Diário do Comércio - novembro 2002

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Ano LXXVIII – Nº 21.241 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 2002

•Conexão ACSP vai mostrar o trabalho da Distrital Tatuapé

Última página

O atual governo e a equipe de transição do presidente eleito devem discutir um cenário econômico moderado com o FMI neste mês. Em meados de novembro, uma missão do Fundo chega ao País para fazer a primeira revisão do acordo firmado neste ano. A previsão é que o desempenho da economia, em 2003, seja pouco melhor do que em 2002. .Página 9

BRADESCO LUCRA R$ 1,3 BI, COM QUEDA DE 15% Em nove meses do ano, o lucro do Bradesco foi de R$ 1,325 bilhão. Isso significa queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda é atribuída pelo banco à retração da atividade econômica do País nos últimos meses, já que caem as vendas do comércio e a demanda por crédito também é afetada. .Página 6

Governo tem superávit Dólar cede de novo e encerra o mês recorde em setembro em queda de 3,45% e cumpre meta com FMI MAS O VOLUME NÃO FOI SUFICIENTE PARA REDUZIR A DÍVIDA PÚBLICA, QUE CHEGOU A 63,9% DO PIB O setor público registrou, em setembro, o seu maior superávit primário desde 1991, quando o Banco Central começou a divulgar esses dados. O saldo foi de R$ 10,3 bilhões, impulsionado por uma arrecadação extraordinário do governo federal e pelo desempe-

nho da Petrobrás, que foi beneficiada pela alta do dólar. Com o resultado, o País cumpriu, com folga, a meta estabelecida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para os nove primeiros meses de 2002. Nesse intervalo, o superávit acumulado estava em R$ 47,6 bilhões, próximo, inclusive, do alvo estabelecido para o ano, que é de R$ 50,3 bilhões, ou 3,88% do Produto Interno Bruto (PIB). Dívida – O superávit recor-

de não foi suficiente, porém, para conter o crescimento da dívida pública. Em setembro, o endividamento totalizou R$ 885,2 bilhões, ou 63,9% do PIB, e ultrapassou a meta indicativa do FMI, que era de US$ 810 bilhões para o mês. A causa desse aumento foi a desvalorização do real frente ao dólar. O setor público engloba as contas do Tesouro Nacional, Previdência, Banco Central, estados, municípios .Página 5 e empresas estatais.

O dólar comercial encerrou o dia de ontem cotado para venda a R$ 3,63, em queda de 2,29% em relação ao fechamento da véspera. No mês, queda é de 3,45%. A tendência da moeda contrariou as perspectivas pessimistas do início de outubro. Mesmo assim, a alta do dólar já supera os 50% (56,87%) no ano. A Bovespa também aproveitou a onda de otimismo para recuperar mais uma parcela das perdas acumuladas desde janeiro, fechando com alta de 0,98% e bom giro financeiro deR$ 672,3 milhões. A Bolsa

O déficit da Previdência pode chegar a R$ 70 bilhões em 2002, segundo o ministro da Previdência Social, José Cechin. A maior parte do rombo (R$ 52 bilhões) é proveniente das aposentadorias de servidores públicos federais, estaduais e municipais. O déficit, no entanto, está controlado, segundo ele, graças às reformas feitas pelo governo. .Página 6

MAIS ALGODÃO, MAS INSUFICIENTE PARA A DEMANDA Apesar do esforço das lideranças dos setor, o aumento da próxima safra de algodão é insuficiente para atender a demanda interna de 800 mil a 850 mil toneladas. Devem ser colhidas 787 mil toneladas. Os produtores estão desestimulados. .Página 12

Terras destinadas à pecuária dobram de preço em doze meses

Procura por painéis publicitários cresce e a Brasil Midia inova

Distrital da Vila Maria já está funcionando em sua nova sede Mais de cem líderes comunitários, empresariais e políticos compareceram na quarta-feira à inauguração da nova Sede Distrital da Vila Maria. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, destacou, na cerimônia, que é possível uma união dos brasileiros que buscam dias melhores para o País. .Última página.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A TERRA TREME – Uma equipe de resgate procura crianças presas nos escombros de uma escola, depois de um terremoto que atingiu a cidadezinha de San Giuliano di Puglia, na Itália. O tremor, de intensidade mediana, ocorreu de manhã e fez a escola desmoronar. .Página 4

Divulgação

A procura por painéis publicitários aumenta num ritmo de 20% ao ano e a Brasil Mídia Exterior vem ganhando mercado em cima da inovação. A empresa elabora painéis que chamam a atenção pelos detalhes, como luzes de um prédio estampado que se acendem pela noite ou ramos de trigo que se sobressaem ao outdoor. Os painéis representam 5% da receita da empresa. .Página 13

termina o mês com ganho de 17,9%, o mais expressivo entre os principais ativos financeiros. Desde o início do ano, no entanto, a Bovespa ainda acumula queda de 25,1%. .Página 7

Previdência: rombo neste ano poderá atingir R$ 70 bilhões

Ciro Fusco/AFP Photo

EQUIPES DISCUTEM CENÁRIO MODESTO COM O FUNDO

ALMODÓVAR BRILHA MAIS UMA VEZ EM "FALE COM ELA" O destaque da semana é a estréia do novo filme do cineasta espanhol Pedro Almodóvar.Diretor e roteirista de Fale com Ela, Almodóvar mais uma vez surpreende por sua habilidade em contar uma história e de retratar fielmente os mais profundos sentimentos das pessoas. Protagonizado por homens, este é o mais feminino dos filmes do diretor. Ao abordar as dores de amores masculinas, ele consegue revelar atitudes e comportamentos da mulher. É preciso ver, para entender. .Página 11

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Agronegócio ..........................................12 Empresas .................................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades............................16 Legais................................................. 5 e 15

A expansão do agronegócio e o desempenho com a exportação de bovinos estão fazendo subir o preço das terras de pastagem nas regiões produtoras de São Paulo. Em Presidente Prudente, os preços dobraram no prazo de um ano. Assis, Presidente Venceslau, Marilia, Orlândia e outras regiões também registraram forte valori.Página 12 zação no período.

PFL e PMDB devem fazer "oposição responsável" O PFL, após uma reunião da Executiva do partido, anunciou que fará uma "oposição responsável" ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a nota divulgada

ontem, vai ser uma oposição "fiscalizadora e guardiã das liberdades individuais e coletivas". O PMDB deve anunciar uma oposição na mesma linha na semana que vem. .Página 3

Recursos são poucos para reduzir déficit de moradia

Rosario Flores, a toureira que se acidenta na arena emFale com Ela

O Brasil tem um déficit habitacional que beira os sete milhões de moradias. O volume de recursos desembolsados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) não é suficiente para atender a deman-

da. Para Décio Tenerello, da Abecip, um dos problemas está nos saldos da poupança, que não estão em níveis adequados para atender a demanda. O dinheiro é usado por bancos para o financiamento. .Página 10

9e0 Esta edição foi fechada às 21h43


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Saudades do pé de valsa

Um ato desastrado Tive pelo marechal Castelo Branco a maior das admirações. Correção, espírito democrático, noção profunda de justiça, interesse pelo Brasil e seu desenvolvimento. Quando, pois, faço críticas ao seu governo, à margem do livro de meu saudoso amigo e confrade na Academia, Luiz Viana Filho, não quero atingí-lo, mas, tão somente, com total espírito democrático, dele discordar, ainda que postumamente, pois, infelizmente ele já se foi e o seu ato, por mim criticado, já deu seus resultados. O presidente Castelo Branco, no dia 27 de outubro de 1967, baixou um ato dissolvendo todos os partidos políticos, inclusive, evidentemente, o PSD e a UDN. Um e outro partidos estavam institucionalizados. Quem era da UDN nela ficava com energia e fé intransigente, quem era do PSD não arredava pé de suas fileiras. Vinham depois os Partidos Trabalhistas, que, infelizmente, se dividiram em três ou quatro, mas o núcleo principal, o PTB, fundado em 1945, esse ficou firme. Não tivesse o presidente, de uma penada, inspirado não sei por quem, liquidado os partidos, para criar dois

avantesmas, a Arena e o MDB, para ter dois partidos, um no governo e outro na oposição, não houvesse praticado esse gesto e, certamente, já teríamos partidos sólidos, com espírito partidário defensivo e ofensivo, para as pugnas democráticas, que os capangas de Vargas, inspirados por algum fâmulo do Catete, quiseram liquidar no atentado de Tonelero. Foi nesse vácuo que se fundou o PT, hoje o partido mais coeso da República, não obstante as alas que dentro dele disputam lugares para expor e defender suas idéias, como já estão fazendo, para perturbar o início do governo de Lula. O problema é, pois, de reforma política, não só partidária, mas política, em geral, que o presidencialismo já se esgotou, o partidarismo está em frangalhos, e a idéia de exercício de mandato uma ambição de ter posição e ganhar um salário – antigamente subsídio. Está aí um trabalho para o presidente iniciar o seu mandato, de par com outras obrigações. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Ser de São Paulo Mário Amato

N

os dias 6 e 27 de outubro passados demos uma demonstração do que é ter nascido em São Paulo, viver em São Paulo, habitar essa cidade cosmopolita, na qual convivem em total harmonia pessoas nascidas nos mais diferentes países. Aqui não se olha a raça, a cor, a religião e respeita-se as tradições, os hábitos e os costumes de todos aqueles que escolhe o Brasil como sua segunda pátria e São Paulo como se fosse sua cidade natal. Mais do que em Nova York, aqui recebemos brasileiros ilustres, que enriquecem a nossa cultura, e também residentes em outros Estados, que para cá vêm à procura de trabalho. Do resultado desse cosmolitismo formamos a nossa riqueza, a nossa maneira de ser, principalmente no campo político. O exemplo maior do que aqui afirmamos foi demonstrado na última eleição, na qual um homem vindo de Garanhuns, cidade do interior do Estado de Pernambuco, lutou, tornou-se um grande líder sindical, defendeu a causa dos necessitados e hoje é o presidente da República Federativa do Brasil, o maior país da América do Sul. E é fantástico que a sua eleição transcorreu na mais perfeita ordem, sem revoltas ou revoluções, mas por um verdadeiro consenso. Devo confessar que muitos paulistas, como eu, duvidávamos que isso acontecesse, mas aconteceu e hoje o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, diplomado pelo Senai, é o presidente de todos os brasileiros, graças particularmente à sua personalidade, porque o resultado da sua eleição revela que os mais de 50 milhões de votos foram dados a ele e não ao seu partido, o PT, cujos candidatos

ao governo de vários Estados perderam ali onde deveriam ganhar. Portanto nós perdedores, que nos aliamos a outros candidatos, também dignos de nos representar e de defender a nossa democracia, que demonstrou grande vitalidade, podemos hoje falar do reconhecimento alcançado em todo o mundo civilizado. Teremos na Presidência da República o líder sindical Lula, com a sua grandeza e personalidade, devemos respeitá-lo como chefe da nação, principalmente porque ele terá oposição de governadores e dos políticos que já se declararam oposicionistas, a começar por São Paulo, onde está a origem do seu prestígio e que já deu ao Brasil grandes homens que fizeram do nosso Estado o que ele é hoje, porque é o homem que deflaga a nação. Podemos criar alguns desses homens, a começar por Prestes Maia, o prefeito que desenhou a nossa cidade, Faria Lima, que executou o Plano Diretor, e governadores que deixaram sua marca de trabalho e honestidade, como Mário Covas e agora Geraldo Alckimin, que seguirá o mesmo exemplo de trabalho e de honestidade, para o bem de São Paulo. O Brasil, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está em suas mãos para passar à História como uma grande nação. Cabenos agora, a nós brasileiros, nos unirmos, trabalhar e colaborar sem adesismo e sem preconceitos. O Brasil merece e São Paulo agradece. Vamos corrigir as injustiças, se possível acabar com a corrupção, para que haja recursos para a execução do seu programa social, para a fidelidade do nosso povo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Mário Amato é presidente emérito da Fiesp

Quando foi eleito presidente da República, o sr. Fernando Henrique Cardoso fez peregrinação cívica a Diamantina, terra de nascimento de Juscelino Kubitschek. Não sei se quis fazer como os espíritas. Invocar o espírito de Juscelino, para que o protegesse no exercício do cargo e o inspirasse no governo, com o entusiasmo, o ânimo, a disposição e a simpatia – embora seja um dom exclusivamente pessoal, não transmissível pela amizade ou a invocação – para realizar um bom governo. O presidente assumiu o cargo, já com o Plano Real em vigor, e essa peça fundamental da política econômi-

co-financeira estava corres- depressa do que desejava, pondendo, como nunca, a Fernando Henrique Cardoponto de animar o chefe do so foi se distanciando de seu governo a pedir ao Congres- guru de imaginação, não so um novo mandato de conseguiu ou não quis ou mais quatro anos, a fim de não teve apoios, para formar realizar a grande obra que ti- uma equipe como havia fornha na cabemado Jusceliça. Foi atendi- Quando Juscelino no no progrado no que pe- prometeu, recrutou ma de metas, diu ao Con- auxiliares e lhes deu o como vem g r e s s o , m a s programa de metas, descrito nas n ã o s e l e m- que foi cumprido M em ó ri a s de brou das pro- rigorosamente Roberto messas de Campos. O campanha. Quando Jusceli- resultado não se fez esperar. no prometeu, recrutou auxi- Tudo foi rodando água abailiares altamente capacita- xo, como se diz vulgarmendos, e lhes entregou o pro- te, e o juscelinismo, que FHC grama de metas, que foi quer vivo, acabou na sepulcumprido, rigorosamente. tura com ele e nos vivos, com Pouco a pouco, ou mais as lembranças de suas fan-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

tásticas realizações. Tem o novo presidente que arranjar uma inspiração como a de Juscelino? Não seria mal, sem dúvida. Mas Juscelino foi um só, como um só foi Rodrigues Alves, como um só foi Vargas, como um só foi Roberto Campos, como um só foi Bulhões, e tantos outros de alto mérito. Onde encontrá-los? Terá o PT ambiente susceptível de tolerar os tecnocratas, de espírito voltado para o desenvolvimento, que necessita do capitalismo, para aceitarem contentes? É esperar para ver. Mas que é necessário, isso, não há dúvida. João de Scantimburgo

Direitos dos lojistas Mario Cerveira Filho

O

artigo 8º da Lei do Inquilinato cuida dos efeitos que a alienação do imóvel locado pode produzir em relação ao contrato de locação ajustado entre o alienante e o locatário. Esse assunto é de suma importância e merece atenção redobrada, pois interfere diretamente no patrimônio do lojista, ou seja, no seu fundo de comércio (ponto comercial). O termo "alienação", de acordo com o meu entendimento e outras doutrinas a respeito do tema, não deve ser considerado, apenas, como venda, mas deve ser compreendido como: cessão, doação, permuta, execução forçada, arrematação em hasta pública, a instituição de usufruto e etc. Logo, quando a lei fala em alienação do imóvel ela quer se referir a qualquer espécie de transferência do imóvel. O adquirente do imóvel locado ao lojista poderá denunciar a locação por prazo determinado, desde que não haja no contrato, cláusula de vigência específica em caso de alienação e estiver averbada junto à matrícula do imóvel. Na hipótese do adquirente denunciar a locação, que vigora por prazo determinado, o alienante responderá por perdas e danos perante ao lojista, pois é direito deste vender o imóvel, mas, também, é sua obrigação respeitar o contrato, sendo certo que as perdas e danos serão mais amplas e possíveis, desde que devidamente comprovadas pelo lojista. A denúncia não será reconhecida, porém, se na escritura de alienação, o adquirente obrigou-se a respeitar os termos do contrato de locação, mesmo se nele não contenha cláusula de vigência. A denúncia da locação, pelo adquirente, só poderá ser exercida se: a) o seu título aquisitivo estiver devidamente registrado junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente e não, simplesmente prenotado; b) no prazo de 90 (noventa)

dias, contados do registro do seu título aquisitivo, proceder a notificação do locatário, concedendo-lhe o mesmo prazo para a desocupação. Tendo em vista a complexidade do tema, hão de ser feitas algumas considerações. Caso o adquirente não providencie a efetivação do registro de seu título no Cartório de Registro de Imóveis competente ou não exerça o seu direito, no prazo supra mencionado, presumir-se-á sua concordância em manter a locação, não podendo, destarte, denunciá-la. Ocorrendo tal situação, o adquirente terá de aguardar o término da locação, para depois denunciá-la, se for de seu interesse. A notificação exigida, não prevendo a lei forma determinada ou especial, tanto pode ser judicial como extrajudicial, ou por qualquer outro meio desde que permita com segurança, saber que o inquilino a recebeu ou tomou conhecimento da denúncia. O que não se poderá admitir é o ajuizamento da ação de despejo sem que o título esteja registrado no Registro de Imóveis competente, cuja ausência importará na extinção do feito, sem julgamento do mérito. Para o lojista salvaguardar seus direitos é evidente que deverá exigir do empreendedor, no momento da assinatura do contrato de locação por prazo determinado, a cláusula de vigência em caso de alienação do imóvel a ele locado, providenciando o seu registro. Conclui-se que se preenchidas estas três condições, ou seja, a locação estiver vigorando por prazo determinado; o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e o contrato estiver registrado no Cartório de Registro de Imóveis competente, assegura-se ao locatário o direito de impor, em face do adquirente, que seja respeitada a locação. Mario Cerveira Filho é advogado especializado em Direito Civil e Comercial

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Transparência total É elogiável a forma como o presidente Fernando Henrique Cardoso vem conduzindo o processo de transição de sua gestão para quem lhe fez oposição sistemática e até cruel em alguns momentos, como aconteceu com o PT nas duas gestões tucanas. Não me canso de elogiar, embora isso deveria – e deve daqui para frente – ser a rotina na passagem do cargo de chefe da Nação. Explicação Vou deixar de lado a tentação de dizer que Fernando Henrique está fazendo isso porque não lhe resta alternativa; afinal, seu partido (nem vou dizer seu candidato) perdeu as eleições. Vou escapar também de dizer que é uma forma de suavizar futuras perseguições ou denúncias contra sua gestão. Prefiro ater-me à condição de grandeza intelectual e de percepção histórica e apegar-me à conclusão de que nenhum outro presidente poderá mais sair pela porta dos fundos ou não passar a faixa simbólica ao seus sucessor. Será um vexame, uma ofensa ao povo brasileiro que elegeu o novo presidente, como o anterior. No figurino Até aqui, também, o que se esperava do presidente eleito vem sendo atendido. Nada diferente do que se imaginava. As promessas de campanha e o comportamento democrático, aberto, quanto mais ostensivamente cumpridos, mais credibilidade trarão. Excesso Em minha opinião, todavia, já está havendo excesso de exposição da figura do presidente eleito, o que poderá causarlhe um desgaste desnecessário neste período pré-posse.

Cordialidade Vamos ver até quando dura a cordialidade entre os presi-

PAULO SAAB

dentes, no cargo e eleito, e as respectivas equipes. Minha expectativa é de que o comportamento civilizado seja tônica permanente. FHC desabafou: espera que o PSDB não trate Lula como o PT o tratou. Cabe o desabafo. Correção Por erro meu, involuntário, na correção ortográfica da coluna pelo programa de computador, na edição do dia 8 de outubro os nomes dos ex-governadores Paulo Maluf e Orestes Quércia saíram desfigurados. Espero que não volte a acontecer, uma vez que meu leitor sabe que, mesmo com opiniões críticas e contrárias às atitudes de nossos homens e mulheres da vida pública, nunca me permitiria faltar com o respeito pessoal. Agradecimento Um coluna viva é assim. Obrigado à gentil leitora que notou o equívoco e me permitiu corrigí-lo agora. Frisson É interessante notar o movimento de bastidores do frisson adesista. Seja por parte de pessoas ligadas ao poder público, seja de integrantes de setores da vida empresarial, social ou mesmo acadêmica. Nunca vi tanta boa vontade de aderir como agora. Até entendo a necessidade de defesa de interesses, preservação de espaços etc e tal. Só acho um erro de avaliação pensar que o PT vai dar o espaço por este caminho. Cabível Serenidade, em qualquer circunstância da vida é cabível. Nem vou dizer dignidade, porque aí já é querer demais. Mas, como tudo na vida se aprende... o aprendizado aqui está começando para os neolulistas. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


sexta-feira, 1 de novembro de 2002

DORA KRAMER

Hora de descer do palanque Que o PT demore um pouco mais para descer do palanque eleitoral, entende-se. Afinal, é preciso completar o ritual das comemorações e deixar o arrebatamento da vitória cumprir seu curso natural. Já aos perdedores não é conferida a mesma prerrogativa. A eles caberia agora, no máximo, uma ordenada, e de preferência bem-educada, retirada dos palanques. Cobranças e julgamentos justificam-se apenas a partir do momento em que o novo governo começar. Por ora, o que temos é um resultado eleitoral em estado de transmutação para um ente oficial, administrativa e politicamente falando. Neste cenário, ao tentarem definir desde já o abecedário completo de suas atuações frente aos novos ocupantes do poder central, os partidos que ainda integram o governo em curso incorrem no equívoco de pôr a carroça à frente dos bois. Não se trata de exigir daqueles que perderam a eleição e que foram mandados pelas urnas à oposição - pelo menos no âmbito nacional -, uma atitude de paralisia, muito menos de adesão. Os preparativos para assumir a condição de estilingue, entretanto, não precisam acontecer num diapasão eleitoral, como se a próxima disputa de votos estivesse para acontecer depois de amanhã. Entre outros motivos, porque é contraproducente. No momento em que a maioria dança ao ritmo da valsa dos vitoriosos, a picuinha é a pior das conselheiras. As pessoas estão pouquíssimo interessadas em ouvir que o PT pregava isso e aquilo e agora está obrigado a agir com coerência sob pena de ter sua legitimidade contestada. O eleitorado não é tão desprovido assim de percepção cognitiva para desconhecer as realidades passadas e presentes. Quando se decidiu majoritariamente pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva não ignorava as diferenças entre o que era dito e o que passou a ser falado. As inconsistências que tiverem de vir à tona, portanto, virão por si. Dispensam o exercício ginasiano do cotejo de obviedades, tais como a diferença entre o salário mínimo que o PT exigia quando na oposição e o aumento que o partido, uma vez governo, proporá. Se forem por esse caminho, nossos candidatos a oposicionistas estarão, eles mesmos, dando uma grande demonstração de incoerência. Afinal, se governo eram até anteontem, por que não apoiaram o salário mínimo que agora se dispõem a apoiar? Dirão que os limites do Orçamento os impediam. Pois muito bem, considerando que tanto os limites quanto o Orçamento continuam os mesmos, a mudança repentina deixa-os, perante a opinião pública, com a desqualificadora marca de vivandeiras da derrota. Francamente, quem foi poder durante tanto tempo sabe, pode e deve fazer melhor. Senão, como diz o deputado do PFL Ney Lopes, preocupado com certos descompassos na construção da trilha oposicionista, é como brigar com o piloto quando o avião balança: "Melhor ajudar a evitar o desastre que, por vingança, incentivar o erro que levará todos à morte."

Substantivo singular Nestes tempos de pasteurização ideológica, o que diferencia governos de oposições é justamente a responsabilidade orçamentária. Por isso mesmo configura-se uma abissal tolice a expressão "governadores de oposição". Isso não existe. Da mesma forma que os chefes de governos estaduais petistas não eram oposicionistas no sentido estrito do termo, os governadores de PSDB, PFL e PMDB não o serão em relação aos futuros ocupantes do Palácio do Planalto. À exceção das exacerbações de temperamento de Itamar Franco, qual foi mesmo o problema que Fernando Henrique Cardoso teve com os governadores de partidos não integrantes da aliança que o elegeu? Nenhum. Ao contrário, com Zeca do PT (MS) e Jorge Viana (AC) deu-se a infinitas maravilhas. Destreinado, quando ainda era candidato Lula enveredou pela lógica equivocada, prometendo a Aécio Neves tratá-lo como a um "governador do PT". Logo verá, se é que ainda não viu, quão desnecessário e impróprio foi o adendo da qualificação partidária. Por essas e por outras é que esbarrarão nas contingências da realidade algumas análises segundo as quais o futuro presidente teria dificuldades para governar porque seu partido não logrou êxito nos Estados.

Fúria divina É possível que a Igreja Universal do Reino de Deus, proprietária de emissoras de rádio e televisão, não esteja particularmente feliz com a demonstrada predileção do presidente eleito pela TV Globo. O argumento da audiência talvez seja insuficiente para a Universal, cujo braço partidário, o PL, não apenas apoiou como forneceu o vice ao candidato do PT. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PFL diz que fará oposição responsável ao governo Lula O PFL ratificou ontem sua decisão de fazer uma oposição "responsável" ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas deve insistir em pleitear o aumento do salário mínimo de 200 para 240 reais no próximo ano. O partido também assumiu compromisso com a execução das reformas anunciadas pelo presidente eleito em seu pronunciamento no dia 29. Após reunião da Executiva do partido na manhã de ontem, que reuniu as principais lideranças do partido, incluindo o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o vice-presidente da República Marco Maciel, o PFL divulgou uma nota em que felicita Lula por sua "legítima e democrática vitória". "O PFL, fiel ao seu programa, fará uma oposição responsável, fiscalizadora e guardiã das liberdades individuais e coletivas, em que os maiores interesses do Brasil sempre prevalecerão", afirma nota do partido assinada pelo presidente Jorge Bornhausen (SC). Do pronunciamento de Lula, o presidente do PFL destacou como positivos os compromissos com a responsabilidade fiscal, o controle da inflação, a soberania do país nas negociações internacionais e com as principais reformas. Unidade partidária –Para Marco Maciel, o importante neste momento é mostrar "a unidade do partido". O vicepresidente referia-se à divisão interna durante a campanha presidencial, onde parte do PFL, como ele, apoiou o candi-

dato José Serra e outras lideranças, como ACM, preferiram dar apoio a Lula, além dos apoios a Ciro Gomes, do PPS no primeiro turno. Outros, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o vice-governador eleito de Minas Gerais Clésio Andrade, que apoiaram a eleição de Lula, também estão de acordo com a nota divulgada e com "unidade partidária", segundo Bornhausen. "Vamos apoiar a execução do programa anunciado pelo presidente eleito, faremos uma oposição responsável e pontual, jamais uma oposição rancorosa", disse Bornhausen a jornalistas. Bornhausen foi reticente ao ser perguntado sobre projeção de aumento de salário mínimo

para o próximo ano, afirmando que essa discussão será feita quando o PT apresentar uma proposta. Ele sinalizou, porém, que assim como as outras lideranças do partido, aprova um aumento maior do que os 11 reais (ou 5% de aumento) previstos atualmente do Orçamento de 2003. "Acho isso perfeitamente possível (aumento do mínimo). Mas tem que se tirar de um ponto para colocar no outro", afirmou. "Mão fechada" –Ele ressaltou, porém, que o PFL aprova qualquer corte de gastos na proposta orçamentária com o objetivo de repassar verbas para esse aumento e para os programas sociais previstos pelo novo governo, como o combate à fome. "Cortar gastos é ação

PMDB VAI DECLARAR OPOSIÇÃO NA TERÇA O PMDB divulgará, na próxima terça-feira, em Brasília, documento anunciando compromisso do partido com o exercício de uma oposição (também) responsável ao PT. Independente, porém comprometida com a governabilidade. O compromisso será firmado em um documento assinado pela direção do partido e divulgado em evento que reunirá todos os governadores eleitos do partido, exceção para Roberto Requião, do Paraná.

O governador eleito no Paraná adotou uma postura dissidente dentro do partido na tentativa de construir um canal privilegiado de interlocução com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que o apoiou no Estado contra o candidato derrotado, senador Álvaro Dias. Segundo fonte da cúpula do PMDB, o mais provável é que o partido tente construir uma bloco majoritário com o PSDB para conduzir as negociações em torno das presidências da Câmara e do Senado. (AE)

Singer anuncia mais dois nomes O porta-voz do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, André Singer, anunciou na tarde de ontem mais dois nomes que vão integrar a equipe de transição do governo. São eles: José Graziano da Silva, que já atua na coordenação do programa Fome Zero, anunciado como prioridade do próximo governo, e Dilma Rousseff, atual secretária de Energia do governo do Rio Grande do Sul. Ontem, o coordenador da equipe de transição Antônio

Palocci Filho, já havia anunciado o nome de Luiz Gushiken, que será o coordenador-adjunto da equipe de transição. Singer disse que hoje, e também ao longo dos próximos dias, serão anunciados novos nomes. "Conforme as equipes forem sendo montadas, os nomes serão anunciados até chegarmos aos 51 nomes que completarão toda a equipe de transição." Hoje, a partir das 11h, o presidente eleito e o comando de

sua equipe estará reunida com os líderes dos partidos que compõem a frente de apoio a Lula e partidos que deram apoio à sua candidatura no segundo turno – PC do B, PMN, PL, PDT, PPS, PSB, PV, PGT, PSBC e PTB. Participarão da reunião o senador Roberto Freire (PPS), Miguel Arraes (PSDB), Renato Rabelo (PC do B), Valdemar Costa Netto (PL) e José Carlos Martinez (PTB), entre outros. (AE)

Alckmin sugere encontro único entre governadores do PSDB SOBRE UM ENCONTRO COM LULA, ALCKMIN DISSE QUE É O PRESIDENTE QUEM DEVE FAZER O CONVITE O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sugeriu ontem que seja realizada um único encontro reunindo os sete governadores eleitos e os membros da executiva nacional do partido. A data ainda não foi definida, mas deve ser na próxima semana, em Brasília. De acordo com a previsão inicial, seriam realizadas duas reuniões. "O Aécio me ligou ontem (quarta-feira), convidando para o almoço dos sete governadores. E o Zé Aníbal também ligou para tratar do encontro com a executiva", disse Alckmin, referindo-se ao governador eleito, Aécio Neves (MG) e ao presidente nacional do PSDB, José Aníbal. "Sugeri que se fizesse um almoço só, reunindo todos." Sobre um encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alckmin afirmou que o convite deve partir do petista. "Liguei na última segunda-feira para cumprimentá-lo pela vitória e de-

sejar felicidades. Mas, encontro com o presidente quem marca é ele." Para Alckmin, a partir de agora, se inicia uma nova etapa. "Acabou a eleição, acabou a briga. Não tem terceiro turno, agora é retomar o trabalho e manter aberto um canal de diálogo", disse Alckmin. O governador paulista aposta na descentralização, ponto que, na sua avaliação, é fundamental na relação entre os governos federal, estaduais, municipais e a sociedade civil. "O Brasil é um país de dimensões continentais, a gente tem que descentralizar, isso quer dizer que o governo federal tem que fazer parcerias com os Estados que por sua vez devem fazer parcerias com os municípios e todos com a sociedade organizada", disse Alckmin. "É com diálogo que se toma medidas efetivas, em parcerias." Alckmin falou também sobre o "pacto" proposto por Lula aos governadores, que projetos de interesse público devam ser aprovados, independente da origem. "O presidente Fernando Henrique Cardoso sintetizou bem, nós não vamos fazer com o PT a oposição que o PT

fez conosco. Acho que esse não é um bom caminho", disse. Moradias populares – Ontem, em seu primeiro compromisso externo depois de ter sido reeleito, Alckmin participou do sorteio de moradias populares, em Bragança Paulista, no interior do Estado. Sob sistema de construção em mutirão, foram sorteadas 650 casas. Com 42,71 metros quadrados de área, cada unidade prevê dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O modelo adotado é o Habiteto: a prefeitura cedeu o terreno e o governo estadual o material de construção, um kit no valor de R$ 7,4 mil, além de fazer a supervisão das obras, via CDHU. Família com renda mensal entre um e dez salário mínimos poderão ser inscritas no programa. Alckmin disse ainda que está prevista a construção de um novo lote de moradias populares em Bragança. Serão mais 224 apartamentos, que já estão em licitação e outras 750 unidades, que estão na dependência da prefeitura arranjar um terreno para a construção. O déficit habitacional em Bragança é de cerca de sete mil unidades. (AE)

governamental produtiva, mas aumento de tributos não terá a aprovação do partido", disse o presidente do PFL referindo-se à possível manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda para o próximo ano. O PT ainda não se definiu por isso, mas já deixou claro que não pode sofrer perda de arrecadação. Para ACM, o PT tem que ser cauteloso e não assumir esse Orçamento, que é do governo Fernando Henrique, e não do governo Lula. "Pode ser uma armadilha", disse ACM, já que a cobrança será grande, acredita o ex-senador. Para Bornhausen, o ideal seria o novo governo trabalhar no seu primeiro ano "com a mão fechada". Ele sugeriu, por exemplo, cortes de gastos com a diminuição do número de ministérios, de autarquias, de cargos de comissão e redução das verbas de publicidade. Ele acrescentou também desaprovar a renegociação de dívidas por parte dos Estados com o governo federal num primeiro momento, até porque isso descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele acrescentou que os governadores eleitos pelo PFL (Bahia, Maranhão, Tocantins e Sergipe) não farão essa exigência. Prejuízo –Segundo interlocutores, o PFL está correndo atrás do prejuízo que teve nessas eleições, quando não conseguiu lançar nenhum candidato à Presidência e ainda viu suas bancadas no Congresso reduzidas. Segundo ACM, o partido não quer fazer uma oposição radical a Lula, até porque não quer ser responsabilizado por um possível fracasso neste governo. (Reuters)

NOTA PRIMEIRA VIAGEM DE LULA SERÁ PARA A ARGENTINA A primeira viagem internacional que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, fará será para a Argentina agora em novembro. A informação foi confirmada nesta quinta-feira pela Secretaria de Relações Internacionais do PT. Na viagem, Lula se encontrará com o presidente daquele país, Eduardo Duhalde. Ainda segundo o PT, Lula não vai participar de nenhuma viagem ao Exterior acompanhado do presidente Fernando Henrique Cardoso. O cronograma de viagens que Lula poderá fazer a diferentes países estrangeiros, atendendo a convites recebidos, deverá ser definido apenas na próxima semana. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Fraga: inflação precisa continuar baixa O PRESIDENTE DO BC SE RECUSOU A COMENTAR O IGP-M RECORDE, MAS DISSE QUE A QUESTÃO É "SÉRIA" O presidente do Banco Central, Arminio Fraga, mostrouse ontem preocupado com o aumento da da inflação, afirmando se tratar de uma "questão séria, mas "que temos condições de administrar". Ele alertou para o risco de se aceitarem taxas mais elevadas de

inflação a partir do próximo ano. "Talvez não seja necessário convergir rapidamente para os níveis internacionais (segundo ele, de zero a 2% ao ano), mas o que não pode é ter um nível de 10%", avaliou. O presidente do BC afirmou que, reforçado pela memória inflacionária do País, a economia reagiria negativamente ao menor sinal sobre a possibilidade da volta da inflação. "Isso poderia até gerar algum alívio nos primeiros meses, mas de-

pois seria perigosíssimo", disse Fraga, descartando qualquer benefício para o crescimento econômico em função de uma inflação mais elevada que os níveis atuais de 6% a 7%. "Não sejamos tão radicais que não se tenham alguma flexibilidade para os choques de oferta a que estamos submetidos, mas com responsabilidade". Fraga negou-se a comentar a inflação recorde do Plano Real medida pelo IGP-M de outubro, de 3,87%, que foi divulga-

Não haverá explosão de preços em 2003, diz assessor de Malan Apesar da aceleração da inflação em razão da alta do dólar, o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias, não vê risco de uma explosão inflacionária em 2003. O combate à indexação dos salários e contratos e o controle do aumento da demanda na economia por meio da taxa de juros terão, na sua avaliação, papel decisivo para que o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, consiga manter o controle da inflação. Iglesias disse que, à medida que o novo governo recupere a confiança no País e na sua economia e comece a construir um cenário de credibilidade, a

taxa de câmbio vai recuar, assegurando condições para a queda da inflação. Segundo o secretário, existe hoje um cenário em que as expectativas em relação ao futuro da economia também contribuem para alimentar as pressões por aumentos de preços. "Há um elemento de expectativas, derivado de incertezas quanto à possibilidade de uma política mais frouxa pelo novo governo, que contamina os preços", disse o secretário, que acredita, porém, que confiança poderá derrubar essas expectativas negativas, trazendo reflexos positivos para barrar as pressões por novos aumento de preços.

"Estamos numa situação especial, mas a situação vai se estabilizar", disse, confiante. O novo governo, porém, não poderá descuidar em nenhum momento do controle da inflação, ressaltou. "O controle da inflação é uma tarefa permanente até que tenhamos uma economia mais sólida que não seja tão afetada pelos choques externos", ponderou. Segundo Iglesias, além do controle da indexação dos salários, o próximo governo não poderá deixar que as tarifas dos preços administrados, como de telefonia e energia elétrica, sejam reajustadas em prazos inferiores a 12 meses, o que é proibido pela legislação vigente. (AE)

do na quarta-feira. "Leia a ata do Copom", limitou-se a dizer. De acordo com a ata, vários aumentos de preços controlados pelo governo ocorrerão ainda este ano, como a gasolina e o gás de cozinha. Poupança – O presidente do Banco Central voltou a defender o aumento da poupança interna, especialmente no atual momento em que o ajuste das contas externas leva a uma natural redução da poupança externa. "Para mantermos e até aumentarmos o nível de investimentos no País, é preciso uma melhor formação dessa poupança interna", disse Fraga, destacando a questão da governança e da transparência dos fundos de pensão e das empresas. "Parece claro que para atingir nossos potenciais de crescimento, hoje em torno de 4,5%, temos que cuidar dessa HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

formação de poupança, sobretudo a interna". Sobre o setor externo, do qual elogiou o papel do câmbio flutuante como instrumento de ajuste, Fraga disse que o crédito internacional deverá voltar com os sinais de manutenção de alguns alicerces que vêm sendo dados tanto pelo governo atual quanto pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Menos volatilidade – Fraga afirmou que será divulgado em breve um estudo feito pelo Banco Central que apontará uma queda na volatilidade do Produto Interno Bruto (PIB), dos juros e da inflação nos últimos anos. "O estudo mostrará, inclusive, que o PIB e a inflação têm caminhado em direções contrárias, o que em boa parte pode ser explicado pelo ganho de credibilidade do regime de metas". De acordo com o presidente

do BC, o estudo mostrará que o grau de inércia inflacionária no País vem caindo ao longo do tempo. E também que o repasse cambial para os preços vem registrando tendência de queda. FMI – Fraga afirmou que os trabalhos de revisão do acordo com o FMI, em novembro, não serão tratados como se o novo governo já estivesse empossado e trabalhando. "Quando desenhamos este acordo, tínhamos como objetivo construir uma ponte para a travessia em que estamos", disse. Ele disse que o BC sabia que o acordo "seria aprimorado com aspectos qualitativos que se encaixassem nas propostas do novo governo eleito", mas destacou que não é intenção dele "tratar esta revisão como se o governo já estivesse empossado". (AE)

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SÓ NO NATAL A Toyota não pode reclamar do desempenho do novo Corolla no mercado interno. Quase não há unidades para pronta entrega, apesar da drástica evolução da produção a partir da chegada da nova geração

nas concessionárias, no fim do primeiro semestre. A produção média mensal de julho a setembro esteve acima de 2,5 mil unidades, mas o consumidor que quiser passar o natal de Corolla novo deve comprá-lo agora, pois a média na-

cional da fila de espera chega a 45 dias. Em 2001, considerando as vendas no atacado, a Toyota vendeu 13 mil 521 unidades de seu único modelo nacional. Este ano, até setembro, já chegou a 11 mil 342, incluindo a antiga ver-

são. As filas devem diminuir a partir de janeiro, quando a fábrica de Indaiatuba, SP, iniciará mais um turno de produção, o segundo, e crescerá o volume mensal em cerca de 50%, passando para 3,7 mil unidades por mês.

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nada afeta as operações da International Engines South America, fabricante independente de motores diesel, instalado em Canoas, RS. A unidade é lucrativa e encaminha programa de investimentos de US$ 200 milhões desde 1999.

pela operação no Brasil e assumiu a Customer Service em toda a América Latina, diz que a empresa objetiva padronizar o atendimento de pós-venda em toda a região.

novos e usados é o mote do livro “Automóvel. Quer vender? Como vender o que todo mundo quer comprar”, de Amos Lee Harris Júnior.

O fim das operações da International Caminhões no Brasil, anunciado no dia 29 de outubro, pela International Truck and Engine Corporation, nos Estados Unidos, não surpreendeu. INTERNATIONAL 2

MAIS UM

Com a produção calcada em modelos dependentes de muitos componentes importados, os custos foram para o espaço. Desde que iniciou suas atividades aqui, em 1998, a empresa vinha acumulando sucessivos prejuízos. É uma repetição do que ocorreu com a Chrysler.

O ano com maior número de lançamentos da história do setor automotivo ainda não acabou. A Fiat prepara mais uma novidade, que será apresentada ainda em novembro.

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O grupo, entretanto, enfatiza que a decisão em

IVECO

Toda a operação de pósvenda da Iveco na América Latina passa a ser feita de uma só base, a unidade brasileira da empresa. Ricardo Juncker, que até agora respondia

FEIRA

Uma das maiores exposições mundiais da indústria do ônibus, a FIAA, Feria Internacional del Autobus y el Autocar, realizada neste fim de outubro em Madri, Espanha, contou com a participação de 240 expositores de dezoito países, dentre eles, a brasileira Marcopolo. LIVRO 1

Os bastidores e o funcionamento dos negócios que envolvem a comercialização de veículos

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Na obra, Harris Júnior, consultor de empresas com mais de trinta anos no setor automotivo brasileiro, disseca como uma concessionária pode aumentar receita e rentabilidade, reduzir custos, enxugar a estrutura e agregar valor a cada uma das atividades. VAI BEM

A Ferrari não só está se dando bem dentro das pistas. A montadora de carros esportivos espera aumento de 10% nos lucros em 2002.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Rússia acusa líder checheno por ataque Segundo o Kremlin, há várias provas de que o líder separatista da Chechênia, Aslan Maskhadov, esteja por trás do sequestro do teatro em Moscou Autoridades russas apresentaram ontem para jornalistas gravações de conversas telefônicas interceptadas que, segundo o Kremlin, provariam que o líder separatista checheno Aslan Maskhadov esteve por trás da tomada de reféns na semana passada num teatro de Moscou – e que ele não pode ser um parceiro confiável em conversações de paz. O porta-voz do Kremlin, Sergei Yastrzhembsky, disse que Maskhadov foi desacreditado, e não resta ninguém com quem Moscou possa negociar a crise na Chechênia. Em um dos telefonemas, em língua chechena, apresentado com uma tradução russa, um homem identificado como o líder dos seqüestradores, Movsar Barayev, diz "Shamil", o que pode significar que o senhor da guerra checheno Shamil Basayev esteve presente nas preparações do assalto. "Shamil estava atuando sob instruções de Aslan", afirma a voz na gravação.

"Existem outras claras evidências de que o senhor Maskhadov estava plenamente consciente dos acontecimentos e as pessoas no teatro agiram com seu conhecimento", garantiu Yastrzhembsky, apesar de não ter oferecido outras provas do envolvimento de Maskhadov na ação que deixou pelo menos 160 mortos. Moscou tem buscado apagar a distinção feita por governos estrangeiros entre comandantes rebeldes, como Basayev, e aqueles que atuam como representantes políticos, como Maskhadov e seus assessores. Ontem, a Dinamarca deteve o enviado estrangeiro de Maskhadov, Akhmed Zakayev, a pedido de Moscou. "Podemos ver que a imagem de Maskhadov – mesmo aos olhos daqueles que pressionaram Moscou para negociar com ele – foi seriamente comp r o m e t i d a " , d i s s e Y a s t rzhembsky. No começo do mês, entre-

tanto, o Kremlin anunciou que da Chechênia. Líder – Maskhadov, que foi desejava negociar com Maskhadov. Em 9 de outubro, eleito presidente da Chechênia Yastrzhembsky disse, num fó- em 1997, depois que os rebelrum na Internet, que "nin- des conquistaram, de fato, a inguém fechou a porta das nego- dependência, numa devastaciações de paz". Ele apontou dora guerra de dois anos e combatentes que apóiam meio, tem sido visto como o Maskhadov – em oposição a mais moderado dos líderes re"terroristas internacionais", beldes chechenos. Entretanto, "islâmicos radicais" e "elemen- alguns observadores consideram que recent o s c r i m i n otemente ele se s o s " – c o m o Apenas uma tentativa tornou mais potenciais par- pública de negociação radical. ceiros nas ne- com a Chechênia foi Em outro tegociações. feita pelo Kremlin lefonema inApenas uma durante os três terceptado tentativa pú- anos de guerra blica de negoapresentado na ciação foi feita pelo Kremlin entrevista coletiva, Abu Bakar, durante os três anos de guerra. anteriormente identificado na Em novembro de 2001, um en- mídia como vice de Barayev, viado do presidente Vladimir afirma que seu bando tinha Putin, Viktor Kazantsev, reu- mais de 100 cúmplices, pronniu-se com Zakayev, mas as tos para promover atentados conversações fracassaram por- suicidas na capital russa. que o Kremlin insistia em disYastrzhembsky disse que a cutir apenas procedimentos ameaça poderia ser falsa e uma para o desarmamento dos re- tentativa de amedrontar autobeldes, enquanto os separatis- ridades, já que os seqüestradotas queriam falar sobre o status res tinham consciência de que

pedidos de Terremoto deixa nove mortos e Crescem auxílio-desemprego apovora cidade do sul da Itália nos Estados Unidos

Um terremoto de 5,4 graus na escala Richter matou ontem pelo menos nove pessoas na vila de San Giuliano Di Puglia – seis delas crianças de um jardim da infância que participavam de um Halloween –, informaram as autoridades italianas. Havia mais de 50 menores no interior do edifício de três andares (cujo teto de madeira desabou) e 7 professores. Cerca de 23 crianças, entre 3 e 9 anos, foram resgatadas com vida dos escombros do prédio de três andares, cujo teto de madeira ruiu. Pelo menos 20 continuavam soterradas até a noite de ontem. Os socorristas chegaram a entrar em contato com algumas delas. "Achamos

porque, neste caso cada minuto é uma eternidade", disse um bombeiro. Tonino Scarlatelli, porta-voz do governo de Molise (província à qual pertence San Giuliano), definiu a situação como "extremamente grave e desoladora". Segundo ele, praticamente todas as crianças estavam juntas porque participavam da festa de Halloween. "Um pequeno grupo estava nos jardins do prédio e escapou ileso", disse. San Giuliano, um pequeno povoado de 1,2 mil habitantes, está coberto de dor enquanto a Itália ainda se recupera dos danos causados pela atividade do vulcão Etna, na Sicília. O drama começou pela manhã de ontem, quando um tremor de intensidade mediana provocou o desmoronamento do único edifício moderno desta localidade medieval: a escola, construída há 50 anos. (Agências)

Confiança econômica da zona do euro ultrapassa previsões A confiança econômica da zona do euro caiu menos que o esperado em outubro, oscilando de 99,0 em setembro para 98,9 este mês. Os dados divulgados ontem pela Comissão Européia mostraram também uma diferença entre a confiança do consumidor e a empresarial. A confiança do consumidor recuou ao menor patamar em 11 meses, caindo de -9 em setembro para -11 em outubro. Já a confiança empresarial

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cresceu para o mais alto nível em cinco meses, subindo de 12 para -10. Economistas previam uma leitura de 98,5 para o índice geral, de -10,1 para a confiança do consumidor e de -13,1 para a confiança empresarial. Antes de ser revisado para cima, o índice de setembro foi divulgado em 98,9. A Comissão informou que um aumento das expectativas com a produção e com as encomendas e uma queda nos esto-

ques de alguns bens foram os responsáveis pela alta na confiança empresarial. Por outro lado, a deterioração no desenvolvimento da situação econômica prevista pelos consumidores derrubou confiança desse setor. "A maioria dos consumidores europeus prevê um aumento das pressões inflacionárias", afirmou a Comissão. Inflação –A taxa de inflação da zona do euro elevou-se para 2,2% em outubro, após registrar 2,1% em setembro. A agência de estatísticas da União Européia informou ontem que pelo terceiro mês consecutivo a inflação ficou acima do teto de dois por cento do Banco Central Europeu (BCE). O número ficou em linha com as expectativas de analistas. Os dados deverão levar o BCE, cuja prioridade é a estabilidade dos preços, a não ouvir os pedidos por um corte na taxa básica de juros de políticos e empresas, que temem a atual fraqueza nas condições econômicas. A taxa divulgada nesta quinta-feira é uma estimativa preliminar da inflação. A Eurostat irá divulgar no próximo mês dados mais detalhados de outubro. (Reuters)

Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentaram acima das expectativas na última semana. O relatório divulgado pelo governo norte-americano ontem mostra que o mercado de trabalho ainda está fraco, em meio à fragilidade econômica. O número de pedidos iniciais – uma medida do ritmo de demissões na economia – subiu para 410 mil pedidos na semana encerrada em 26 de outubro, segundo dados com ajustes sazonais. Na semana anterior, foram 394 mil pedidos, de acordo com dados revisados do Departamento de Trabalho dos EUA. Analistas de Wall Street previam uma leitura de 399 mil pedidos iniciais, após o número divulgado anteriormente, de 389 mil para a semana anterior. Cortes de gastos – Empresários norte-americanos não esperam aumentar contratações nos próximos meses e afirmam terem cortado planos de gastos, apesar da recuperação da demanda no último trimestre, mostrou uma pesquisa divulgada ontem. A importante pesquisa trimestral da Associação Nacional de Assuntos Econômicos mostrou que a maioria dos empresários reduziu suas previsões de crescimento econômico para o segundo semestre deste ano. Dos 108 empresários consultados, a maioria deles realizou mais demissões do que contratações no terceiro trimestre. (Reuters)

morreram vítimas de um gás opiáceo, fentanila, lançado no teatro através do sistema de ventilação antes que forças especiais invadissem o local na madrugada de sábado. Cerca de 184 ex-reféns continuam hospitalizados, oito em condições graves. Perseguição – Enquanto isso, chechenos em Moscou reclamaram que estão sendo perseguidos pela polícia, que faz visitas não anunciadas a suas casas. Elita Usmanova, 33 anos, disse que policiais com fuzis automáticos apareceram em seu apartamento e levaram seus dois filhos adolescentes para a delegacia. Lá, eles foram fotografados e tiveram suas impressões digitais colhidas. Após várias horas de interrogatório, os adolescentes foram libertados. Também ontem, a polícia anunciou ter prendido há alguns dias Sergei Krym-Gerei, suposto membro da gangue de Basayev. (AE)

Yasser Arafat alerta para risco de mais violência O líder palestino Yasser Ara- sessor de Sharon, Arnon Perlfat alertou que o conflito no man, disse que Mofaz aceitou o Oriente Médio ficará ainda convite. pior, agora que o primeiro-miArafat, que várias vezes critinistro israelense, Ariel Sharon, cou Mofaz, advertiu Israel sodependerá de partidos da ex- bre as conseqüências da notrema direita e religiosos para meação. "Mofaz de um lado, (o se manter no poder. Sharon, atual comandante do Estadoenquanto isso, escolheu um li- Maior Moshe) Yaalon de outro, nha-dura como seu novo mi- Sharon acima deles... imagine nistro da Defesa e se esforçava como esta região virá a ser", dispara rearrumar o governo, de- se Arafat. "Espero uma escalada pois que o moderado Partido contra nós, especialmente se esTrabalhista abandonou a coa- tamos falando de um tal novo lizão governista. governo", acrescentou. A renúncia do ministro da A dependência de Sharon da Defesa Binyamin Ben-Eliezer, direita provavelmente matará do ministro do Exterior Shi- qualquer chance de um plano mon Peres e de de paz apoiado quatro outros A dependência de pelos EUA, que ministros tra- Sharon da direita exige que o Esbalhistas entra provavelmente matará tado judeu em vigor no sá- qualquer chance de um congele a consbado, mas exis- plano de paz apoiado trução de colôte uma concor- pelos Estados Unidos nias, retire suas dância generatropas de cidalizada de que o "governo de des palestinas e aceite o estabeunidade", de 20 meses, de Sha- lecimento de um Estado palesron chegou ao fim. tino com fronteiras provisóSharon disse que não convo- rias no ano que vem. cará eleições antecipadas, o A posição política de Sharon que o obrigará a buscar o apoio está longe de ser segura, já que a de legisladores ultranaciona- partida dos trabalhistas o deixa listas. As eleições em Israel es- com o apoio de apenas 55 legistão marcadas para novembro ladores no Parlamento de 120 de 2003. cadeiras. Num sinal do esperado giro Seu novo teste ocorrerá na para a direita, Sharon ofereceu segunda-feira, quando o Para crítica pasta da Defesa para lamento votará uma série de Shaul Mofaz, que como co- moções de censura. Entretanmandante do Estado-Maior to, não está claro se a oposição, até quatro meses atrás cons- formada por diversas facções truiu uma reputação de duras com diferentes ideologias, políticas e defendeu publica- conseguirá juntar 61 legisladomente a expulsão de Arafat dos res necessários para derrubar territórios palestinos. Um as- Sharon. (AE)

Reuters/Toshiyuki Aizawa

COM O TREMOR, O TETO DE UMA ESCOLA CAIU, DEIXANDO 50 CRIANÇAS SOB OS ESCOMBROS

que a armação de madeira do telhado acabou criando um bolsão que as mantém vivas", disse um deles. As crianças resgatadas, todas com ferimentos generalizados, foram levadas a hospitais de região. O estado de oito delas é muito grave, informou a RAI (rede estatal de rádio e televisão). A emissora mostrou cenas do resgate das últimas três, cobertas de poeira, ocorrido oito horas após o início do trabalho da equipe de resgate, reforçada por 200 carabineiros. As câmeras registraram também cenas de desespero dos pais dos soterrados, que tentavam romper o cordão de isolamento, mantido pelos policiais. Os trabalhos prosseguiam na noite de ontem com potentes holofotes. Escavadeiras removiam entulho sem cessar. "A escuridão dificulta nossa tarefa, mas não podemos parar,

suas ligações estavam sendo interceptadas. O porta-voz do Kremlin pediu a colaboração de governos estrangeiros na repressão aos rebeldes. Ele adiantou que Moscou irá pedir ao Catar para extraditar outro destacado representante político checheno, Zelimkhan Yandarbiyev, e criticou a Turquia por permitir coletas de fundos para os rebeldes. Yastrzhembsky também garantiu que os seqüestradores tinham ligações com o Movimento Islâmico do Usbequistão, que Washington considera um grupo terrorista. O procurador de Moscou, Mikhail Avdyukov, anunciou que entre os 41 seqüestradores cujos corpos foram resgatados do local estavam estrangeiros, de ex-repúblicas soviéticas e outros lugares. Ele informou que dois seqüestradores que sobreviveram estão sob custódia. Autoridades afirmam que 117 pessoas, fora os atacantes,

TRICICLO – Em Tóquio, no Japão, uma companhia de táxi inovou ao colocar uma pequena frota de dez triciclos nas ruas da cidade. Além de não poluir o ar, pois é movido pela força humana, o triciclo virou uma opção diferenciada de transporte.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Próximo ano pode ser melhor do que 2002, diz analista

O Brasil está vivendo um mo- americana, afetou negativamenmento de grande oportunidade te o fluxo mundial de capitais papara promover mudanças posi- ra o Brasil. "Deveremos ter uma tivas no seu cenário econômico e queda de 25% este ano, em relasocial, a partir de 2003, ainda que ção a 2001", disse. Os investias condições econômicas mun- mentos globais também recuadiais permaneçam adversas. E ram de US$ 1,5 trilhões, em mesmo que o candidato eleito 2000, para US$ 750 bilhões em pelo PT para presidente da Re- 2001 e devem fechar 2002 em pública, Luiz Inacio Lula da Sil- US$ 550 bilhões. va, vacile em sua ação pela muContudo, mesmo com esses dança, a pressão social nesse sen- problemas e outras indefinições tido será muito grande. Por isso, externas – como a guerra contra o o professor de economia Antô- Iraque – o presidente da Sobeet nio Corrêa de Lacerda, presi- continua otimista em relação ao dente da Sociedade Brasileira de desempenho da economia brasiEstudos de Empresas Transna- leira para 2003. Ele explica por alcionais e da Globalização Eco- guns dados que considera "positinômica (Sobeet) fez projeções vos", especialmente: a captação de positivas para 2003, com uma recursos externos que poderá cheeconomia crescendo gar até US$ 17 bilhões ao redor dos 2%, em Para Antônio este ano e o superávit comparação a uma Corrêa de de até US$ 11 bilhões projeção inferior a Lacerda, da na balança comercial. 1% para este ano. Ele Sobeet, o País "Podemos prever um vive um não acredita, inclusi- momento de superávit ainda maior ve, que o novo gover- oportunidades em 2003, suficiente no vá abandonar o para reduzir o déficit regime de metas inflacionarias em conta corrente". em nome de um crescimento O desafio adicional fica por econômico mais acelerado. conta de uma política mais Como Lacerda acredita que o agressiva de comércio exterior, sistema de câmbio livre e a Lei de suficiente para garantir um cresResponsabilidade Fiscal são prá- cimento das exportações acima ticas consolidadas no Brasil, o da média mundial de 7,8% em grande desafio para 2003 será 2002 – a previsão para o Brasil é contornar a contaminação dos de 3,9% para este ano, graças à reajustes das tarifas públicas, in- acentuada desvalorização do dexadas contratualmente pelo real. Nessa "política agressiva", IGP-M, para a inflação. "Parte Lacerda sugere medidas de polípoderá ser absorvida pela desva- tica industrial concentradas em lorização cambial". Em decor- três áreas – máquinas e equiparência disso, ele não vê possibi- mentos, química fina e compolidade de um crescimento mais nentes eletrônicos – que, juntas, acentuado para o próximo ano. acumulam um déficit comercial Falando ontem em São Paulo de US$ 18 bilhões por ano. Ele para empresários na Associação acha possível que o dólar recue de Empresas Brasileiras para a até o início de 2003 para a marca Integração de Mercados (Ade- dos R$ 3, "sem que isso deixe de bim), Lacerda lembrou que a estimular as exportações". Sergio Leopoldo Rodrigues economia mundial, sobretudo

Aneel autoriza reajustes em 4 empresas do Norte

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem reajustes nas tarifas de energia de quatro distribuidoras da Região Norte. Foram autorizados reajustes de 2l,21% para as tarifas da Manaus Energia; de 18,84% para a Boa Vista Energia; de 17,22% para a Companhia Energética de Rondônia (CER) e de 15,79% para as tarifas da Companhia Energética do Amazonas (Ceam). As novas tarifas entram em vigor hoje. A Manaus Energia abastece 350.380 unidades consumidoras em Manaus. A Boa Vista Energia atende 53.443 unidades consumidoras na capital de Roraima, Boa Vista. A CER fornece ener-

gia para 19.398 unidades consumidoras em 15 municípios de Roraima e a Ceam atende 151.291 unidades em 63 municípios do Amazonas. Para o cálculo do reajuste anual, a Aneel leva em conta a variação dos custos que as empresas tiveram nos últimos 12 meses. São considerados os custos não gerenciáveis, como a energia comprada de geradoras, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a Reserva Global de Reversão (RGR), a taxa de fiscalização e os encargos de transmissão. Também são levados em conta os custos gerenciáveis, sobre os quais incido o Índice Geral de PreçosMercado (IGP-M). (AE)

Força deve parar 100 mil metalúrgicos de SP hoje

A Força Sindical informou ontem que convocou os metalúrgicos vinculados à entidade a paralisarem seus serviços hoje. Pelos cálculos da entidade, cerca de 100 mil metalúrgicos da Grande São Paulo devem aderir à greve de um dia. Segundo a assessoria de imprensa da Força, o ato é decorrência da falta de acordo com os sindicatos patronais nas negociações sobre a reposição salarial da categoria. A reivindicação inclui: reajuste de 15%, manutenção das cláusulas so-

ciais, participação nos lucros e resultados (PLR), garantia de emprego e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Além da paralisação, uma passeata sairá da estação Paraíso do Metrô, por volta das 9 horas de hoje, em direção à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, vai estar às 6 horas da manhã dessa sexta-feira comandando a greve na Monark. (AE)

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.CONJUNTURA.- 9

Brasil irá discutir cenário moderado com o Fundo PRIMEIRA REVISÃO DO ACORDO COM O FMI OCORRE EM NOVEMBRO; NOVO GOVERNO PARTICIPA A continuidade da crise na economia mundial e a perspectiva de uma inflação mais alta em 2003 devem tornar o primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva parecido com aqueles menos brilhantes do governo Fernando Henrique Cardoso. As projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano que vem estão entre 2% e 2,5%, nas contas da área econômica do governo. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é estimada em 6%. Em compensação, as contas externas tendem a continuar bem. Espera-se um superávit comercial próximo de US$ 15 bilhões em 2003, superior aos US$ 11 bi-

lhões projetados para este ano. Esse é o cenário econômico que será discutido com a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que deverá chegar ao País em meados de novembro. Será a primeira rodada de discussões com o Fundo a contar com a participação de integrantes do futuro governo. O objetivo principal da missão é analisar o cumprimento das metas fixadas para o terceiro trimestre deste ano. Mas também serão analisadas as perspectivas para a economia brasileira em 2003. Após essa avaliação, o Brasil terá direito a uma nova parcela de aproximadamente US$ 3 bilhões do empréstimo de US$ 30 bilhões concedido pelo organismo ao País. O dinheiro deverá ser liberado em meados de dezembro, o que significa que, provavelmente, ficará no caixa para a próxima administração. O que os economistas do governo estão

esperando para 2003 é um cenário de volta à normalidade. Em comparação com 2002, é uma melhora significativa. A taxa de crescimento do PIB para este ano está, nas contas do governo, variando entre 1% e 1,3%. Passada a eleição, os técnicos apostam na gradual volta das engrenagens econômicas ao seu eixo. No entanto, as turbulências de 2002 deixarão uma herança inflacionária para 2003 que tornará mais difícil o reaquecimento da atividade. Além disso, a crise da economia mundial não dá mostras de que se reduzirá no ano que vem. Portanto, a tendência é que o crédito e o investimento externos ao Brasil continuem modestos. Por isso, acreditam os técnicos, 2003 tem tudo para ser mais um daqueles anos em que o País crescerá menos do que pode. Eles calculam que o Brasil tem condições de expandir o PIB a taxas de 3,5% a 4%.

Esse foi o nível registrado em 2000, um ano em que não houve grandes choques econômicos, nem externos, nem internos. A discussão sobre as perspectivas da economia em 2003 poderão dominar a pauta nas conversas com o FMI, principalmente se não estiver claro, até lá, quem serão os interlocutores do organismo internacional na equipe do novo governo. Embora haja expectativas em torno da elevação da meta do superávit primário de 2003, atualmente de 3,75% do PIB, é desejo da atual equipe econômica deixar essa discussão para a próxima revisão do acordo em fevereiro. Os técnicos acham que isso será mais razoável também para o FMI, que acertará o compromisso com quem realmente ficará responsável por cumpri-lo. Além disso, a atual equipe sustenta que a meta não precisa ser alterada. (AE)

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15700-000 - JALES SP AR AR AQUAR A AR AR AQUAR A AR AR AQUAR A/SP. BAU RU - S P BIRIGUI/SP BRAGANÇA PAULISTA C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS FERRAZ DE VASCONCELOS FERRAZ DE VASCONCELOS FERRAZ DE VASCONCELOS FERRAZ DE VASCONCELOS FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA GUAR ATINGUETA I T U / S P. MOGI DAS CRUZES -SP MOGI MIRIM OURINHOS OURINHOS-SP OURINHOS-SP OURINHOS-SP REGISTR O/SP REGISTR O/SP. REGISTR O/SP. SAO JOSE DOS CAMPOS S/P SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SAO PAULO SP TAU BAT E

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Superávit primário é o maior da história O saldo foi de R$ 10,3 bilhões em setembro. Com isso, o volume acumulado no ano cumpre, com folga, a meta firmada com o Fundo Monetário. O setor público registrou em setembro o maior superávit primário desde o início da série histórica do governo, em 1991, o que garantiu o cumprimento com folga da meta estabelecida no acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A dívida pública, no entanto, disparou sob a influência do câmbio e extrapolou o limite fixado pelo Fundo como um dos critérios de desempenho para o período. Impulsionado por uma arrecadação extraordinária do governo federal e pelo bom desempenho da Petrobrás, que é beneficiada pela valorização do dólar, o superávit primário brasileiro atingiu em setembro R$ 10,25 bilhões. Em agosto, o saldo positivo havia sido de R$ 4,48 bilhões. Com os números de setembro, o resultado acumulado no ano alcançou R$ 47,62 bilhões em valores correntes, R$ 6,62 bilhões acima da meta de R$ 41 bilhões acordada com o FMI para os primeiros nove meses do ano. O resultado corresponde a 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Essa folga mostra a conti- lhão, respectivamente (leia nuidade do comprometimen- mais detalhes sobre a Previdênto com a questão fiscal e dá cia Social na página 6). Os estados fizeram um supemargem a resultados menores até o final do ano", afirmou o rávit primário de R$ 1,174 bichefe do Departamento Eco- lhão enquanto os municípios nômico do Banco Central, Al- tiveram, no mesmo período, tamir Lopes, ao divulgar os nú- um déficit de R$ 140 milhões. As companhias estatais tivemeros fiscais ontem. No ano, o País se compro- ram um superávit de R$ 3,175 meteu com o FMI a obter um bilhões. Nesse caso, apenas as empresas ligasuperávit de R$ das aos muni50,3 bilhões, o Mas o recorde não foi equivalente a suficiente para reduzir a cípios registraram déficit em 3,88% do PIB. relação entre a dívida setembro, no Para cumprir pública e o PIB, que valor de R$ 20 essa meta, por- chegou a 63,9% e milhões. As estanto, o Brasil passou a meta do FMI precisa obter tatais estaduais um saldo de R$ 2,68 bilhões no fizeram um superávit primário último trimestre. de R$ 167 milhões e as federais, Componentes – O governo de R$ 3,175 bilhões. central (que engloba o TesouDívida passa meta – O supero Nacional, a Previdência So- rávit primário cresceu, mas cial e o Banco Central) contri- ainda não foi suficiente para buiu para o bom desempenho estabilizar a relação entre a dídas contas do setor público vida pública e o PIB. Em seconsolidado no mês passado tembro, a dívida líquida total registrando um superávit pri- do setor público alcançou R$ mário de R$ 6,044 bilhões – o 885,191 bilhões. O volume Tesouro apurou saldo de R$ corresponde a 63,9% do PIB – 7,541 bilhões e o Banco Cen- maior porcentual já registrado tral e o INSS tiveram déficits de na história do País. A razão, seR$ 87 milhões e R$ 1,411 bi- gundo o governo, foi a alta de

28,9% do dólar frente ao real no mês. Com esse resultado, o País estourou a meta indicativa acertada com o FMI, que era de dívida de R$ 810 bilhões em setembro. O descumprimento, no entanto, não tem implicações práticas para o Brasil, pois, ao contrário do superávit primário, a dívida é apenas um parâmetro indicativo do acordo e não condiciona a liberação de recursos. Altamir Lopes considerou que o dólar deve recuar até o final do ano, reduzindo a pressão sobre a dívida. "O câmbio já está caindo um pouco. Levando em consideração o câmbio de ontem, de R$ 3,7, e levando em consideração que o PIB nominal está um pouco acima do previsto, por causa da inflação, a relação dívida/PIB deve ficar inferior a 63% em outubro", previu. O chefe do Departamento Econômico do BC acrescentou que a expectativa do governo é chegar até o final do ano com essa relação abaixo de 62%. Apesar da queda, a dívida total deverá superar o limite de R$

Resultado surpreendeu o mercado APESAR DA ALTA DA DÍVIDA, OS ANALISTAS NÃO ACHAM NECESSÁRIA A ELEVAÇÃO DO ALVO DE SUPERÁVIT

O superávit primário de setembro surpreendeu o mercado. A maioria dos analistas esperava um superávit primário entre R$ 8 bilhões e R$ 9,6 bilhões. O BankBoston, segundo seu economista sênior, Marcelo Cypriano, é o que tinha a previsão maior. "Trabalhávamos com a previsão de um superávit primário de R$ 9,6 bilhões para setembro por causa da boa arrecadação no período", diz Cypriano. O desempenho de setembro também superou a expectativa do economista-chefe do HSBC,

Alexandre Bassoli, que esperava um superávit de R$ 8 bilhões. O economista lembra que o superávit de setembro tem como base fundamental a arrecadação federal, que teve a contribuição da arrecadação extraordinária estimulada pela Medida Provisória 75, que estabeleceu condições especiais para as empresas estatais acertarem seus débitos com o governo federal. Para Bassoli, não há mais dúvida de que a meta de superávit primário para este ano será cumprida. "O foco agora está nas discussões sobre o Orçamento para 2003, que provocam incertezas sobre a consistência do Orçamento que será aprovado, diante da dívida pública". O economista Fábio Akira Hashizume, do JP

Morgan, lamenta, no entanto, o fato de o superávit recorde de setembro ainda não ser suficiente para estabilizar a relação dívida/PIB. "O resultado mostra que as medidas do governo estão na direção correta, mas, se o câmbio continuar se desvalorizando, será preciso intensificar o esforço fiscal para o próximo ano". O economista-chefe do BicBanco, Luiz Rabi, concorda. "O que preocupa é que, mesmo que a relação dívida/PIB recue para 61%, a sua trajetória ainda é de alta, uma vez que em dezembro ela era de 53%". Igual –Apesar disso, os economistas não concordam que seja necessário que a meta do próximo ano seja elevada para algo entre 5% e 6% do PIB. Se-

“ALEXANDRINO IMÓVEIS”

ALUGA-SE A R P E

gundo Cypriano, uma meta de 4,25% do PIB no ano que vem já agüentaria uma taxa de juro real de 8% e um crescimento modesto do PIB, sem contar com a apreciação esperada para o câmbio. "O bom resultado das empresas estatais mostra que ter preços adequados é o caminho certo para se obter bons superávits primários em 2003". Para Luiz Rabi, apenas elevar o superávit não resolve o problema. "A medida deve ser acompanhada das reformas da Previdência e tributária, o que sinalizaria para os investidores que o País está resolvendo seus problemas no longo prazo. Imposição de superávits são medidas de curto prazo e é o que a Argentina fazia". (AE)

830 bilhões acertado com o Fundo Monetário, admitiu o executivo. Em agosto, a dívida estava em R$ 784,056 bilhões, ou 58,1% do PIB. Em setembro, o resultado nominal do setor público sem câmbio foi um déficit de R$ 1,501 bilhão, após um déficit de R$ 4,71 bilhões registrado em agosto. Nos 12 meses encerrados em setembro, o déficit nominal atingiu R$ 47,087 bilhões, ou 3,75% do PIB, comparado a um déficit de R$ 47,053 bilhões, ou 3,79% do PIB, nos 12 meses até agosto. O déficit nominal do setor com a variação do câmbio foi de R$ 44,846 bilhões em setembro. O resultado é pior que

o superávit de R$ 17,581 bilhões de agosto e do que o déficit de R$ 9,653 bilhões de setembro do ano passado. No período de 12 meses até setembro último, o déficit nominal com câmbio está acumulado em R$ 114,187 bilhões e corresponde a 8,74% do PIB. (Agências) GLOSSÁRIO O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento dos juros da dívida) é a principal meta do acordo entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional, o FMI.

DECLARAÇÃO ABANDONO DE EMPREGO Conforme Art. 482 Letra I da CLT, convocamos a Sra. Shirley Nunes Fonseca, CTPS nº 29770 Série 00163 - Guarulhos/SP, residente em Guarulhos/ SP a retornar ao trabalho no prazo de 03 dias, caso não compareça será caracterizado abandono de emprego. Kossil Comercial e Distribuidora Ltda. - CNPJ 60.852.621/0001-25. Luiz Koki Ikeda.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Uma festa que mobilizou mais de cem líderes comunitários, empresariais e políticos da cidade: a inauguração da nova Sede Distrital da Vila Maria, na noite de quarta-feira, mostrou "que é possível uma união dos brasileiros que buscam dias melhores para o País", disse durante a cerimônia, Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo. Burti destacou que a nova sede é fruto do esforço conjunto de pessoas empenhadas em prol de objetivos comuns para a comunidade, liderados pelo diretor-superintendente da Sede Distrital da Vila Maria, José Bueno de Souza, seus conselheiros e com o apoio do vice-presidente coordenador das Sedes Distritais, Valmir Madázio. "Fico feliz ao ver que a nova sede já é pequena para tanta gente com tanta força de trabalho", disse. Para Burti, o esforço de Bueno de Souza, o crescimento e a união mostrada pela Distrital Vila Maria servem como um exemplo para o novo momento que começa para o Brasil, com a eleição de um novo presidente, governador e Câmara dos Deputados. "Todos precisam entender que a nossa sociedade mudou e que temos hoje cidadãos mais atentos, vigilantes e exigentes, seja em relação à política ou ao consumo de bens", destacou. União – O presidente da Fe-

José Bueno de Souza, Alencar Burti e Valmir Madázio durante solenidade de inauguração da nova sede

deração e Associação Comercial voltou a insistir que os empresários precisam assumir definitivamente sua parcela de responsabilidade política e social: "Temos que tomar posição na defesa dos legítimos interesses da livre iniciativa como a maior geradora de riquezas, renda e empregos", afirmou. Burti acrescentou que está convencido de que "se todos fizerem sua parte e se o governo cumprir suas promessas de campanha, poderemos conseguir um futuro melhor para o Brasil." José Bueno de Souza, diretor-superintendente da Distrital Vila Maria, destacou a importância da liderança de Alencar Burti para o crescimento da Distrital na região. Criada em 1992, a Distrital da Vila Maria "tem agora um espaço mais compatível com sua crescente atuação na defesa, sobretudo, do desenvolvimento econômico e social da re-

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Cláudio Salvador Lembo Reitor da Universidade Mackenzie, Presidente do Diretório Regional do PFL e Vice-Governador eleito do Estado de São Paulo

TEMA “O Brasil do Futuro”

DIA E HORÁRIO 04 de novembro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. TICIPE! PAR ARTICIPE!

gião, que engloba também a Vila Guilherme e Vila Medeiros", salientou. Valmir Madázio observou que a nova Sede Distrital é uma resposta às demandas dos associados e empresários, sobretudo os micro, pequenos e mé-

dios da região, por mais espaço e autonomia para desenvolver novos projetos e melhorar a qualidade dos serviços prestados. "Além disso, tudo indica que com a disposição do nosso superintendente vamos aumentar rapidamente o núme-

ro de associados", previu. Elogios – O presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman (PSDB), eleito deputado federal, elogiou a gestão de Burti à frente da Associaçãol "que tem garantido uma enorme visibilidade e presença dessa Entidade centenária no quadro político e social nacional." Ele também destacou a importância do trabalho de Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME) para o desenvolvimento das empresas em São Paulo. Feldman disse ainda que as micro e pequenas empresas de São Paulo devem ao trabalho de apoio que a Associação dá ao setor. Ele participou, ao lado de Burti, Bueno de Souza, Madázio e outras autoridades dos descerramento da placa comemorativa à inauguração. O conselheiro da Distrital da Viva Maria, Fernando Cambler, entregou uma placa ao diretor-superintendente pela comemoração de seu aniversá-

rio. "Agora teremos mais espaço para desenvolver aqui projetos cívicos e assistenciais, entre eles, o Degrau", disse. Em nome de Cambler, foram homenageados os outros dois exdiretores-superintendentes da Distrital, Norival Cunha e Ilzo Antunes de Oliveira. A coronel da PM Laudinea Pessan de Oliveira, diretora de Assuntos Municipais e Comunitários, homenageou dona Norma Burti pelo seu trabalho junto ao CME, enquanto dona Maria Aldana Bueno de Souza ofereceu flores à coronel Pessan de Oliveira pela participação nos projetos sociais da região. Participaram ainda da cerimônia os diretores-superintendentes das Sedes Distritais de Santana, Calos De Lena, do Tatuapé, Ricardo Pereira Thomaz e da Penha, Ivan Lorena Vitale, o subprefeito de Vila Maria, Carlos Valdir Ayudarte, entre autoridades políticas e representanteas de entidades como Lyon e Rotary. Sergio Leopoldo Rodrigues

CET monta esquema para o feriado Aproximadamente um milhão de veículos, ou 20% da frota atual, deverão deixar a Capital em razão do feriado do Dia de Finados, comemorado amanhã. Os dados são da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que implantou ontem à tarde a Operação Estrada nas ruas e avenidas que dão acesso às rodovias, com o objetivo de tentar garantir fluidez no trânsito. No domingo, dia a CET vai implantar o mesmo esquema para o retorno, a partir das 13h. Para proporcionar atendimento rápido às vítimas de acidentes de trânsito, a CET montou, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, o Serviço Integrado de Atendimento às Vítimas. Os postos estão situados em dois pontos da marginal Tietê (junto à avenida Gastão Vidigal e junto à

ponte Tatuapé), na marginal Pinheiros (junto à ponte João Dias), na avenida dos Bandeirantes (sob o viaduto Engenheiro Ary Torres) e na rua Francisco Marengo, na região do Tatuapé. O movimento nas estradas já começou a ficar intenso no final da tarde de ontemporque as repartições públicas estaduais e federais não funcionam hoje, devido ao ponto facultativo pelas comemorações do Dia do Funcionário Público, na última segunda-feira. O ponto facultativo foi transferido para amanhã por causa do feriado de sábado. Cemitérios – Amanhão, os cemitérios municipais administrados pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo deverão receber a visita de cerca de 1,5 milhão de pessoas.Para dar atendimento a esse nú-

mero de visitantes, estão sendo mobilizados 600 servidores do Serviço Funerário do Município de São Paulo. O órgão montou uma grande operação com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar, secretarias municipais das Subprefeituras, de Abastecimento e da Saúde, Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo Transportes (SPTrans), CET e Sabesp. Ato – A principal atividade doi dia está programada para o cemitério São Luiz, na zona Sul da cidade. Será realizado, às10h, um Ato Ecumênico que será celebrado pelo padre Jaime, da paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela. Antes do ato acontece a 7ª Caminhada Pela Vida e Pela Paz, que sairá do Jardim Ânge-

Conexão traz entrevista com superintendente do Tatuapé No programa Conexão ACSP de amanhã, o apresentador Arnédio Oliveira faz uma entrevista especial com Ricardo Pereira Thomaz, diretorsuperintendente da Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo. Ele destacou as atividades desenvolvidas pela entidade naquele bairro da zona Leste. O programa destaca ainda o chá e desfile promovido pelo Conselho da Mulher Empresária (CME) que arrecadou fundos para a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O tradicional hospital enfrenta sérias dificuldades para continuar prestando assistência à famílias carentes. O Conexão mostra também o perfil de trabalho do Conselho Consultivo do SCPC, que busca o aprimoramento e novas formas de atendimento aos

la, um dos mais violentos da cidade, em direção ao cemitério São Luiz. Missas e atos – A programação se estenderá a outros cemitérios. No Tremenbé acontecem duas missas na capela, às 10h e às 16h. No Araçá a missa na capela é às 10h. No São Pedro será realizado um ato cívico religioso no mausoléu da FEB, às10h, e missas às 10h e 16h. Já no da Consolação a missa celebrada pelo monsenhor Marcos será às 10h. No Dom Bosco, uma missa com a presença de Dom Paulo Evaristo Arns será celebrada às 9h em frente à Vala de Perus e ainda a celebração de cultos evangélicos. No Cemitério da Quarta Parada haverá celebração da eucaristia das 9h às 15h; no Chora Menino acontece missa às 14h e no de Vila Nova Cachoeirinha, às 16h. (SM)

AGENDA Hoje Aniversário – O 1º vicesuperintendente da Distrital Centro, Marcelo Flora Stockler, participa de comemoração do 13º aniversário da diretoria de Assuntos Municipais e Comunitários da PM. Às 16h, rua Jorge Miranda, 264.

Divulgação

INAUGURAÇÃO, NA QUARTA-FEIRA, CONTOU COM A PRESENÇA DE MAIS DE CEM PESSOAS

Alexandre Meneghini

Distrital Vila Maria está em casa nova

Sábado

Arnédio Oliveira e Ricardo Pereira Thomaz na gravação do programa

Espéria – O diretor-superintendente da Distrital Santana, Carlos de Lena, participa de hasteamento das bandeiras com execução do Hino Nacional pelos103 anos do Clube Esperia. Às 17h, avenida Santos Dumont, 1.313.

Domingo associados. Daniel Marcantonio, gerente de operações Pessoa Física, mostrou todos os detalhes desse departamento da Associação. Já Carlos Celso Orcesi, superindente do Instituto Jurídico da entidade, explica leis e regulamentos de proteção ao

consumidor. O Conexão ACSP vai ao ar, amnhã, a partir das 11h, pelo Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras às 22h30 horas. Sugestões para o e-mail: conexao@acsp.com.br

Festividade – O diretorsuperintendente da Distrital Santana , Carlos de Lena, participa da comemoração aos 103 anos do Clube Esperia. Às 10h, avenida Santos Dumont, 1.313.

Dora Carvalho

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jo

Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 1/11/2002 (19:51) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 1/11/2002 (19:51) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Lucro do Bradesco cai 15% e fica em R$ 1,3 bilhão no ano RETRAÇÃO ECONÔMICA REDUZIU A PROCURA POR CRÉDITO E AFETOU O BALANÇO DA INSTITUIÇÃO O Bradesco, maior banco privado do País, teve lucro líquido de R$ 1,325 bilhão nos nove primeiros meses deste ano, com queda de 15,06% em relação a igual período do ano passado. No terceiro trimestre de 2002, o lucro foi de R$ 420 milhões, 12,31% inferior ao resultado de R$ 479 milhões registrado no trimestre anterior. Os dados fazem parte do balanço trimestral do banco divulgado ontem. De acordo com Luiz Carlos Trabuco Cappi, vice-presidente do Bradesco, a redução do lucro líquido é reflexo principalmente da retração da ati-

vidade econômica nos últimos meses. "A desaceleração da economia diminui o ritmo de vendas do comércio e também afeta a demanda por crédito bancário", afirmou o executivo em teleconferência com jornalistas. Crédito cresce pouco – Entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, a carteira de crédito não chegou a cair, mas teve um desempenho bastante discreto: aumentou apenas 1,94%, passando de R$ 52,576 bilhões no fim de junho para R$ 53,599 bilhões em setembro. Já nos nove primeiros meses do ano, em relação ao período de janeiro a setembro de 2001, a carteira de crédito teve crescimento de 18,41%. A expectativa do banco é de um crescimento entre 10% e 11% da carteira de crédito no

Banco de Santa Catarina vai a leilão por R$ 398,1 milhões O leilão de privatização do Banco do Estado de Santa Catarina, Besc, que está sob controle do governo federal, ocorrerá no dia 16 de dezembro na Bovespa, de acordo com o edital de venda publicado ontem no Diário Oficial da União. O preço mínimo de venda das ações do Besc pertencentes à União será de R$ 398,175 milhões e o preço mínimo de alienação das ações da Besc Crédito Imobiliário será de R$ 149,967 milhões. Estão na disputa pelo controle das duas instituições o Bradesco, Itaú, Unibanco e o ABN Amro. Governo com pressa – Nos últimos dias, a equipe econômica tem publicado vários atos para a venda dos bancos estaduais. A intenção é leiloar todos os bancos estaduais que estão sob sua administração ainda este ano. Na quarta-feira, o Conselho Monetário Nacional, CMN, fi-

xou em R$ 38,322 milhões o preço mínimo de venda das ações do Banco do Estado do Piauí que pertencem à União. Para a venda de ações aos empregados da instituição, o Banco Central espera arrecadar mais R$ 2,017 milhões. A data do leilão do banco piauiense será fixada em edital a ser publicado. O Bradesco e o Itaú são os dois bancos já pré-qualificados a participarem da disputa. Estadual do Maranhão – No dia 15 de outubro o BC decidiu adiar, de 31 de outubro para 3 de dezembro deste ano, o leilão de privatização do Banco do Estado do Maranhão. Em setembro, o governo já havia decidido adiar para 12 de novembro a privatização do Banco do Estado do Ceará, inicialmente marcada para 3 de outubro, e reduzir seu preço de venda de R$ 344 milhões para R$ 268 milhões. (AE)

ano. Essa previsão não inclui os números dos bancos adquiridos este ano pelo Bradesco (Mercantil de São Paulo e Banco do Estado do Amazonas). Com as aquisições, a carteira de crédito do Bradesco deve aumentar em torno de 20% no ano. Embora a economia esteja desaquecida, o Bradesco mantém a aposta na tradicional melhora da demanda por crédito no último trimestre do ano. Desafio – O segmento de grandes empresas apresentou um aumento de 41% para 45% no total da carteira de crédito do banco, entre o período de janeiro a setembro de 2001 e os nove primeiros meses deste ano. Esse crescimento é creditado à forte valorização do dólar, que criou dificuldades para as grandes companhias captarem recursos no Exterior. A participação de pequenas e médias empresas caiu de 32% para 29% e a de pessoas físicas, de 27% para 26% do total de crédito. "Nosso desafio no terceiro trimestre foi trabalhar em um ambiente econômico desfavorável mantendo o nível de rentabilidade", disse Cappi. O banco encerrou o terceiro trimestre com rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 17%. Ao fim do segundo trimestre, o indicador estava em 20,3%. Volatilidade – Cappi também citou como dificuldade do terceiro trimestre a alta volatilidade dos ativos no mercado financeiro. Foi por causa desta instabilidade que o Bradesco decidiu reforçar as provisões, as reservas de recursos do banco. Só para evitar perdas com o recente sobe-e-desce do dólar, o Bradesco provisionou R$ 948 milhões nos nove primeiros meses do ano, sendo R$ 819 milhões apenas no terceiro trimestre. Se não fossem essas reservas, o lucro do Bradesco po-

ABN recomenda o aumento de posições na dívida do Brasil Apesar de manter a recomendação para a dívida brasileira em neutral (peso na média), na sua revisão de carteira recomendada para mercados emergentes, o banco ABN Amro está encorajando investidores com fortes posições u nderweight (peso abaixo da média) a começar a aumentar suas posições na dívida do Brasil. "O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva permanece o centro das atenções dos mercados emergentes. Seu primeiro pronunciamento, a nomeação de Antonio Palocci para chefiar a equipe de transição e suas prioridades legislativas

são encorajadoras", afirmaram o diretor de Pesquisa para Mercados Emergentes, Arturo Porzecanski, e o estrategista de Renda Fixa para Mercados Emergentes do ABN Amro, James Sha, em nota distribuída a clientes. Sentimento melhora – Os analistas do ABN Amro observaram que o sentimento dos investidores em relação ao Brasil melhorou significativamente nas últimas duas semanas. Eles consideram bastante positivo o foco do PT para as prioridades no Congresso, como a aprovação do Orçamento para 2003, de uma mini-refor-

ma tributária e da emenda que garante independência ao Banco Central, BC. "Tudo isso é positivo, mas uma maior alta nos preços dos ativos brasileiros não ocorrerá provavelmente antes do anúncio de nomes para o governo, especialmente o nome do sucessor de Armínio Fraga", disseram Porzecanski e Sha. Além de manter a recomendação para o Brasil, o ABN Amro elevou a recomendação para a dívida da Argentina para neutral com a expectativa de que um acordo com o Fundo Monetário Internacional é iminente. (Agências)

EDITAL 34ª Vara Cível da Capital Edital de Intimação de Gaivota Veículos Ltda., na pessoa de seu representante legal, e para conhecimento de terceiros interessados. Prazo 30 dias. Proc. nº 000.02.196484-0. O Dr. Ricardo Pessoa de Mello Belli, Juiz de Direito da 34ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, e especialmente a Gaivota Veículos Ltda., na pessoa de seu representante legal que, Banco Volkswagen S/A. lhe ajuizou uma Medida Cautelar, bem como contra Volkswagen do Brasil Ltda., constando da inicial que o autor é instituição financeira, autorizada a funcionar nos termos da legislação específica que rege a matéria, sendo que um dos produtos que disponibiliza é o financiamento de estoque das concessionárias da marca VW, fabricados pela montadora Volkswagen do Brasil Ltda.; ocorre que, a ré inadimpliu o Contrato de Financiamento Rotativo firmado com o autor, o qual tem a montadora na qualidade de anuente; que além do inadimplemento do contrato, o autor, na qualidade de fiador da ré, honrou Carta de Fiança concedida à mesma, quitando importes junto a montadora, considerado título executivo extrajudicial, sendo executado nos autos da ação executiva a qual a presente foi distribuída por dependência e por tais motivos o autor é credor da ré do montante aproximado de R$ 1.003.263,27 (Um milhão, três mil, duzentos e sessenta e três reais e vinte e sete centavos), valor que é objeto, repita-se, das seguintes ações: ação de Execução 34ª VC Central de São Paulo - Proc. nº 000.02.072286-9, no qual são partes o ora autor e a ré e Angelo Lincoln Della Gatta, no valor de R$ 475.545,19; ação Ordinária de Cobrança - 19ª VC Central de São Paulo Proc. nº 000.01.0994602, no qual são partes o ora autor e a ré e Angelo Lincoln Della Gatta, no valor de R$ 572.718,08. Ocorre que, em face da frágil situação econômicafinanceira, a ré além destes representativos débitos, possui outros, motivo pelo qual seu representante legal não é facilmente encontrado, pois se tenta há meses a citação da mesma em ambas as demandas ajuizadas. Afora o acima exposto, a ré tem diversos processos ajuizados contra si, situação que pode ser comprovada pelo extrato emitido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo através da internet. Ademais, conforme é de inteiro conhecimento da montadora após o ajuizamento da ação de cobrança acima mencionada, o Contrato de Concessão Comercial firmado entre a montadora e a ré foi rescindido, uma vez que esta última vendeu o imóvel no qual estava sediada, além de restar inoperante por vários meses. Outrossim, com a alienação do imóvel, os credores da ré, de forma geral, e o autor em particular passaram a não ter nenhuma garantia efetiva ao pagamento de seus créditos, restando pendente a situação de devedora da ré, há mais de dois anos. Entretanto, o autor tomou conhecimento que a ré impetrou Mandado de Segurança proc. nº 23.788/99, tendo obtido liminar para assegurar a mesma o direito de utilizar os créditos retidos a maior em operações preterias e futuras de ICMS sem as restrições estabelecidas no Decreto Estadual nº 41.653/97, desde que documentalmente comprovadas perante o Fisco. Ocorre que, a ré trabalhando no regime de substituição tributária, deverá obter a efetividade da liminar acima, através da montadora, pois é esta quem recolhe o referido tributo, além do fato da ré não mais operar como concessionária da Marca VW, não tendo mais fato gerador a amparar o recolhimento de ICMS, devendo a montadora ter que liberar em espécie os valores acima, os quais importam em aproximadamente de R$ 559.000,00 (Quinhentos e cinqüenta e nove mil reais), a serem liberados nos próximos dias e R$ 800.000,00 (Oitocentos mil reais) a serem liberados em novembro de 2002. Ademais, ainda segundo informações extrajudiciais a primeira parcela de R$ 559.000,00 será objeto de acordo entre a ré e a montadora sendo que esta liberará dessa forma o montante aproximado de R$ 195.000,00, nos próximos dias à ré, além da parcela a ser liberada em novembro. Portanto, em face da flagrante situação de inadimplência e insolvência da ré, esta liberação de recursos é eventualmente a última pseudo garantia e a única real possibilidade de pagamento em favor de quem quer que seja, pois a ré protela a citação e seqüência dos processos, aguardando a liberação dos recursos para definitivamente dissipar todo o patrimônio até então existente. Ocorre, no presente caso a impossibilidade do autor, nos autos da execução em curso, arrestar bens da ré, pois esta não os possui, afora o montante a ser liberado pela montadora, além do que não foram cumpridas naqueles autos as exigências do artigo 652 e seguintes do CPC, conforme fatos acima narrados. Assim sendo, requer a intimação da ré Gaivota Veículos Ltda., para tomar conhecimento da presente oposição que o autor faz em relação a todo e qualquer pagamento a ser feito pela montadora em favor da mesma e que estes devem ser depositados em Juízo em conta vinculada a ação de Execução supra mencionada. Encontrando-se a ré em local incerto e não sabido, foi determinada sua intimação por edital para conhecimento do procedimento realizado, sendo este com prazo de 30 dias, o qual será por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/outubro/2.002.

deria ter sido maior. Também por causa das provisões, o ganho líquido do Bradesco com a recente desvalorização cambial foi de apenas R$ 10 milhões nos nove primeiros meses de 2002. Dólar a R$ 2,90 – Por considerar que a atual cotação da moeda americana não reflete a realidade econômica brasileira, o Bradesco considerou o dólar a R$ 2,88 para fechar seu balanço do período de julho a setembro. Para o presidente do banco, Márcio Cypriano, o dólar vai encerrar o ano em R$ 2,90, o que permitiria a redução da taxa básica de juros para a casa dos 18% anuais. Cypriano diz que a expectativa é de que a situação da economia melhore com o novo governo, principalmente por causa do discurso favorável ao crescimento econômico de Luiz Inácio Lula da Silva. "E o Bradesco está preparado para acompanhar uma eventual retomada do crescimento da economia", disse Cypriano.

Previdência Social fechará o ano com déficit de R$ 70 bi O déficit da Previdência So- mato de um livro, é permitir cial deve atingir R$ 70 bilhões que os trabalhadores da ecoeste ano. A previsão foi feita nomia informal contribuam ontem pelo ministro da Previ- com a metade do exigido por dência Social, José Cechin, du- lei, mas que também demorem rante I Fórum Nacional de Vi- um tempo maior para se apoda e Previdência. Grande parte sentarem. "Como a expectatido déficit, R$ 52 bilhões, são va de vida do brasileiro sobe provenientes de pagamentos dois meses e quinze dias ao ano de aposentadorias de servido- é preciso que os trabalhadores res públicos federais, estaduais contribuam por um tempo e municipais, enquanto o res- maior para que o déficit não tante, R$ 17 bilhões, provém aumente", diz. dos benefícios pagos por meio Mínimo – O ministro diz do INSS. que será necessário também O déficit atual, porém, está uma política responsável para controlado, segundo Cechin, o aumento do salário mínimo. graças às reformas feitas pelo Dos 21 milhões de benefícios governo Fernando Henrique pagos ao mês pela Previdência Cardoso, entre elas a diminui- Social, 13,5 milhões são do vação do número de servidores lor de um salário mínimo. públicos que se apo"Cada R$ 1 de aus e n t a m t o d o s o s Grande parte do mento do salário meses (até 1998 a déficit (R$ 52 mínimo implica média mensal era de bilhões) provém imediatamente em do pagamento de 35 mil, enquanto um aumento menaposentadorias hoje a média agora de servidores sal de R$ 13,5 miestá em 10 mil). lhões gastos com o públicos Fraudes – E, tampagamento de benebém, à realização de uma for- fícios", explica Cechin. ça-tarefa para combater apoNa outra ponta, o aumento sentadorias fraudulentas, que de R$ 1 no salário mínimo auconseguiram estancar parte do menta em apenas R$ 1 milhão problema. Só nos últimos dois ao mês as contribuições. anos, as investigações feitas peConta – O ministro diz que la Previdência resultaram na a conta é feita com base nos 4 anulação de 3 mil aposentado- milhões de trabalhadores que rias, que juntas somavam cerca contribuem com a Previdênde R$ 3 milhões ao mês. Mes- cia, com base no salário mínimo sob controle, o déficit na mo e, também, nos cerca de Previdência Social é um dos 700 mil trabalhadores com maiores desafios, na opinião carteira assinada que recede Cechin, que o novo governo bem um salário mínimo por terá pela frente. Ele acredita mês. Como a contribuição que será necessário principal- mensal é de 20% do salário, ismente convencer os contri- so significa que para cada R$ 1 buintes a se aposentarem mais de aumento do salário, a arretarde e criar produtos diferen- cadação sobe em R$ 0,20. "O ciados, de acordo com o perfil que no final dá algo próximo de cada trabalhador. de R$ 1 milhão de arrecadaInformais – Uma das pro- ção a mais, contra R$ 13,5 mipostas do ministro e que será lhões a mais nos gastos", exapresentada à equipe de transi- plica. Adriana Gavaça ção do governo Lula, no for-

SEGUROS: RAMO VIDA PODE CRESCER 72%

Rejane Aguiar

Banco do Brasil : modelo de venda de ações está pronto O processo técnico necessário para a venda das ações do Banco do Brasil está praticamente concluído, segundo fontes do BNDES. Falta apenas marcar a data e expor os detalhes da licitação. A exatos dois meses da mudança de governo, o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho, voltou a afirmar ontem que "é possível" a venda ocorra ainda na gestão Fernando Henrique. (AE)

A Federação Nacional das Seguradoras, Fenaseg, estima que o ramo Vida cresça 72% este ano, em comparação com 2001, o que representará um faturamento de R$ 7,4 bilhões. A criação do Vida Gerador de Benefícios Livros, VGBL, uma espécie de seguro com características de plano de previdência, é que impulsionou as vendas nesse ano, no entendimento da Federação. Em apenas seis meses de comercialização ele já responde por 20% de toda a receita do ramo Vida.

O assunto foi um dos principais temas discutidos no I Fórum Nacional de Vida e Previdência, realizado pela Federação Nacional das Seguradoras, Fenaseg, e pela Fundação Escola Nacional de Seguros, Funenseg, que discutiu por três dias os rumos do mercado de vida e previdência no Brasil. Atualmente, de acordo com a Fenaseg, o mercado de Vida e Previdência responde por 31% de todo o faturamento do mercado segurador do País. (AG)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.AGRONEGÓCIO.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Terras de pecuária dobram de preço

A expansão acelerada do agronegócio no País somada aos bons resultados com a exportação de bovinos, que este ano já chega a US$ 2,57 bilhões, estão elevando o preço das terras de pastagem nas regiões produtoras do estado de São Paulo. De acordo com o último levantamento do Instituto de Economia Agrícola, órgão da Secretaria Estadual de Agricultura, a região de Presidente Prudente é a primeira do ranking, com uma valorização de 103,78% em doze meses. O mesmo fenômeno ocorre em outras regiões que mantêm criação de gado, tais como Assis (+70,49%), Presidente Venceslau (+47,02%), Marília (+46,02%), Orlândia (+43, 63%), Barretos (+42,98%) e Araçatuba (+34,15%). Em Presidente Prudente, o preço do hectare de terra para pastagem, que em junho de 2001 custava em média R$ 811,88, passou para R$ 1.654,47 no mesmo mês de 2002. Em Assis passou de R$ 2.369,14 para R$ 4.039,26 e em Presidente Venceslau de R$ 590,50 para R$ 868,18 no mesmo período. Para o corretor Vicente Cidene Salerno Junior, sócio-diretor da imobiliária Terras do Brasil, uma das maiores do País especializada em imóveis rurais, há muitos investidores optando pela pecuária. "Recebemos muitos industriais interessados em entrar para o ramo. A pecuária não tem muito segredo se comparada à agricultura. Não necessita de in-

vestimentos em maquinários, por exemplo. Basta contratar gente que entenda da área", afirma Salerno Junior. A comercialização de terras está abaixo das expectativas, segundo o corretor porque estão sobrevalorizadas. "É um momento de muita especulação. Leigos estão entrando no segmento atraídos pelos resultados do agronegócio", afirma. "Mas quem entende de pecuária sabe que elas não estão valendo tanto", diz Junior. Nas regiões onde há predominância de atividade mista (lavoura e pecuária), a cotação das terras também aumentou. Pecuária – O Interior Paulista é dono de um rebanho de 12 milhões de cabeças. As raças zebuínas se adaptaram bem à região e a criação do gado de corte é a principal atividade com 6,7 milhões de cabeças. O gado misto hoje soma 4,4 milhões de cabeças e o gado leiteiro 1,7 milhão de cabeças. Esse imenso rebanho está distribuído em uma área de 10,2 milhões de hectares, divididos em 1,7 milhão de hectares com pasto natural e 8,5 milhões de hectares de pasto cultivado. As principais regiões de criação de gado são Andradina com 5,46 milhões de arrobas (mas que está saturada), Presidente Prudente com 4,97 milhões de arrobas e a cidade de Presidente Venceslau com 4,20 milhões de arrobas. A atratividade do estado ocorre pela proximidade da capital e ainda porque todos os

municípios do Interior paulista têm o status de "área livre de aftosa com vacinação", concedido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE). O estado de São Paulo é considerado também uma zona livre de peste suína clássica. Estado – São Paulo responde atualmente por 59,65% das exportações brasileiras de carne e 42,9% das exportações de leite. No ano passado, o estado vendeu ao Exterior US$ 11 milhões em derivados e manufaturados de leite e US$ 379,5 milhões em couro. Dos R$ 2,32 bilhões concedidos a produtores do Interior como crédito rural no ano de 1999, R$ 400,1 milhões tiveram como destino o segmento pecuário. Tsuli Narimatsu

Milton Michida/Digna Imagem

Em regiões como Presidente Prudente, a cotação do hectare passou de R$ 811 na metade do ano passado para R$ 1.654 este ano

Salerno Junior, sócio-diretor da imobiliária Terras do Brasil: as terras estão sobrevalorizadas

Desempenho da soja valoriza lavouras Nas regiões onde produtos agrícolas como cana-de-açúcar, laranja, algodão e soja obtiveram os maiores ganhos, também houve valorização das terras destinadas ao cultivo. Em Orlândia, onde a soja, a cana e o algodão são as principais atividades, a valorização da terra de primeira (com qualidade maior) chegou a 46,2%. Passou de R$ 5.440 o hectare para R$ 7.954 em um ano. As cidades de Assis e Barretos, que além de trabalharem com pecuária são produtoras de soja, registraram uma elevação expressiva nos preços das

terras. Em Assis, o hectare das terras de primeira passou de R$ 4.274,28 para R$ 6.275,83 (+46,83%) enquanto nas terras de segunda passou de R$ 3.254,18 para R$ 4.984,50. Se a recessão for mantida e o impacto da desvalorização do real frente ao dólar for absorvido pelo mercado, a elevação do preço da terra ficará localizada apenas nessas regiões exportadoras, prevê o diretor do Instituto de Economia Agrícola (IEA), Nelson Martin. Números – Os preços médios das terras agrícolas de primeira, segunda e para pasta-

gem do estado de São Paulo, contabilizando todas as regiões, subiram 24,6% no levantamento realizado de junho de 2001 a junho de 2002. São Paulo – As exportações totais paulistas (não apenas agropecuária) recuaram cerca de 7,14 % , nos primeiros nove meses de 2002 em relação ao mesmo período de 2001, mas as importações também diminuíram (- 23,34%), o que terminou por aumentar o saldo de menos US$ 3,86 bilhões, no período de janeiro a setembro de 2001, para menos US$ 44 milhões este ano. Já o agrone-

gócio paulista apresentou exportações crescentes no período (+3,30%), enquanto as importações foram reduzidas (16,79%), aumentando assim o saldo comercial das atividades primárias em 33,70%, para US$ 2,42 bilhões. No mesmo período, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 7,86 bilhões. No agronegócio, o saldo entre importações e exportações alcançou US$ 13,11 bilhões. Esse montante é cerca de 4,55% superior ao desempenho observado no mesmo período do ano passado. (TN)

AS 787 MIL TONELADAS QUE DEVEM SER COLHIDAS EM 2003 NÃO ATENDERÃO O CONSUMO INTERNO Apesar do esforço das lideranças do setor para aumentar a produção nacional de algodão, a próxima safra nacional (2002/2003), que começa a ser plantada, deve ter um aumento mínimo em relação à última colheita. Os cotonicultores devem produzir 787,3 mil toneladas de algodão, volume ligeiramente superior às 766 mil toneladas da safra 2001/2002. Além de não chegar a suprir a demanda interna nacional, atualmente em 800 mil toneladas, o setor ainda está longe de recuperar os volumes de produção do período 2000/2001, quando foram colhidas 938 mil toneladas de algodão. A falta de estímulo dos agricultores para plantar algodão é justamente conseqüência dos preços baixos obtidos no ano passado, quando foi comercializada a safra recorde do período 2000/2001. O crescimento da safra mundial, de 19,4 milhões de toneladas na safra 2000/2001 para 21,4 milhões de toneladas em 2001/2002 causou um aumento na oferta global e acabou jogando os preços da commodity para baixo. No mercado interno, o reflexo foi a queda na área destinada ao produto, que passou de 750 mil hectares no ano passado para 718 mil este ano. "No período de comercialização dessa safra recorde os preços obtidos pelos produtores ficaram pouco acima dos preços mínimos e isso deixou os agricultores insatisfeitos", explica o técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuá-

Arquivo/Digna Imagem

Aumento da safra de algodão Problemas climáticos derrubam previsão de não supre demanda interna safra agrícola do IBGE

No ano passado, a produção nacional de algodão alcançou um volume de apenas 766 mil toneladas

ria e Abastecimento, Djalma Fernandes de Aquino. Recuperação – Os preços no mercado interno, porém, começaram a subir neste segundo semestre do ano. A arroba está sendo negociada em São Paulo por R$ 48,90, contra R$ 34,73 no mês de julho. Os preços vinham subindo desde agosto, em função da entressafra, mas os leilões prometidos pelo governo contribuíram para sua estabilização esta semana. As vendas dos estoques do governo foram adiados do final do mês de outubro para os dias 6 e 8 de novembro, na próxima semana, nos quais serão ofertadas 13 mil toneladas do produto em cada um deles. O aumento de preços também é reflexo da previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) de que a safra mundial de algodão 2002/2003 será de 19,2 milhões de toneladas, abaixo dos 21,4 milhões de 2001/2002. Plantio – O plantio da próxima safra começa neste mês

A safra 2002 deverá ser menor do que a colhida no ano passado, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na projeção de setembro, o instituto aponta uma queda de 0,72% na colheita atual em comparação à anterior, caindo de 98,544 milhões de toneladas para 97,832 milhões de toneladas. Problemas climáticos levaram a várias revisões nas estimativas no decorrer deste ano, mas ontem foi divulgada a primeira projeção de queda. O chefe do departamento de agropecuária do instituto, Carlos Alberto Lauria, explicou que as únicas perspectivas de mudança na projeção, que são o restante da colheita do trigo no Paraná e a quase totalidade colheita do produto no Rio Grande do Sul, tendem a apresentar até o fim do ano alguma queda em relação às estimativas de setembro, já que problemas climáticos estão prejudicando produtores de ambas as regiões sulinas.

Em agosto, o IBGE previa uma safra de 98 625 milhões de toneladas, 0,81% superior, portanto, à projeção de setembro. A revisão foi provocada pelas quedas nas estimativas do algodão herbáceo em caroço (-4,49%) e do trigo (13,94%) de agosto para setembro. A queda do algodão foi provocada pelas revisões dos dados da colheita em Mato Grosso, maior produtor nacional. Segundo Lauria, as condições climáticas adversas na região tiveram impacto negativo na produtividade. O clima também foi responsável pela revisão do trigo, já que a safra do Paraná deverá ser reduzida por causa das geadas ocorridas em importantes centros produtores desse Estado em setembro. No RS também estão ocorrendo problemas climáticos e a colheita só deve ser concluída em novembro. Apesar das revisões de projeção, a colheita de trigo desta safra 2002 será 5% superior à safra anterior. (AE)

Estado de Alagoas Encontra dá impulso promove cultivo local à produção pesqueira de flores tropicais em água doce nas regiões produtoras de São Paulo, do Paraná e do Mato Grosso do Sul e a sua colheita ocorrerá somente em março. Atualmente, as grandes indústrias do setor têxtil, que têm o algodão como matéria-prima, estão abastecidas. Entretanto, as pequenas e médias empresas estão com estoques reduzidos do produto para continuar suas atividades. Elas devem ser favorecidas pelos leilões promovidos pelo governo. Consumo interno – O consumo de algodão no País está

avaliado entre 800 mil e 850 mil toneladas. A expectativa é de que a produção que será obtida na próxima colheita ainda não será suficiente para atender esta demanda. O Brasil terá que continuar importando o produto. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Hélio Tollini, o governo conta atualmente com 90 mil toneladas para colocar nos leilões marcados para o início deste mês. Paula Cunha

No próximo domingo será lançado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em Alagoas, o Catálogo de Flores Tropicais do Estado. A publicação é voltado para a divulgação da produção alagoana de flores ornamentais, com padrão internacional, junto ao exigente consumidor externo. O catálogo pretende contribuir para a revitalização da agroindústria no estado. Diagnósticos do setor, regiões produtoras, produtos e insumos deram base ao catálogo. (Agência Sebrae)

Mostrar que a piscicultura na Paraíba é uma atividade viável. Esse é um dos propósitos do Torneio de Pescadores Artesanais do Vale do Piancó, que vai reunir 50 pescadores paraibanos da região esta semana, no município de Itaporanga, na Paraíba. O Torneio é promovido pelo Sebrae, e entidades locais com o objetivo de incentivar a produção pesqueira em água doce. Cerca de 150 pessoas são esperadas para palestras onde será discutido o cultivo nos padrões técnicos nacionais. (Agência Sebrae)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Outdoors especiais impulsionam negócios da Brasil Mídia Exterior A EMPRESA CUIDA DA ELABORAÇÃO DE PAINÉIS CRIATIVOS, COM DETALHES QUE "SAEM" DA PEÇA Eles foram programados para chamar a atenção. Podem ter dimensões superiores a 10 metros de comprimento e trazer detalhes como flores artificiais ou imitação de trigo. Depende do produto. E da intenção do cliente. Os chamados painéis especiais, versão incrementada dos tradicionais outdoors, são os produtos de maior crescimento na carteira de serviços da Brasil Mídia Exterior. A procura pelos painéis começou a ganhar força nos últimos dois anos e desde então tem apresentado um crescimento médio anual de 20%. A Brasil Mídia Exterior é re-

sultado da fusão, realizada há dois anos, de quatro empresas do setor de outdoors e painéis. O empreendimento tem como acionistas o Deutsch Bank, a AIG Seguros e a Mídia Investimentos. "A tendência é de que as grandes empresas invistam cada vez mais em anúncios diferenciados", explica a diretora de Marketing da Brasil Mídia Exterior, Miriam Garrido. Apliques – Os painéis especiais elaborados pela empresa normalmente incluem movimento ou detalhes que "saem" da peça. Há pouco menos de uma semana, era possível encontrar pela cidade um painel da Adria com uma espécie de plantação de trigo simulada. Já a incorporadora Inpar encomendou uma peça onde são exibidas flores artificais na fachada da pintura de um edifí-

.EMPRESAS.- 13

Fernando Antonhy/Digna Imagem

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

No outdoor da Inpar, a fachada do edifício apresentado traz flores artificiais e as luzes do prédio parecem estar acesas durante a noite. O painel foi feito pela empresa Brasil Mídia Exterior, que atua num setor que registra crescimento anual médio de 20%.

cio, com luzes acesas nas janelas do prédio durante a noite. "As grandes agências de propaganda já estão orientando seus clientes a investirem no formato", explica Miriam. Via de regra, os modelos dos painéis são elaborados pelas agências de publicidade, com execução a cargo da Brasil Mídia Exterior. "Fazemos toda a engenharia de medir as dimensões e checar a viabilidade dos projetos propostos", informa.

Entre os clientes da empresa estão nomes como a Unilever, Nestlé e Caixa Econômica Federal e Cervejaria Xingu. "Os painéis especiais contam com recursos extra para chamar a atenção do consumidor, são lembrados com maior facilidade", diz Miriam Garrido. Os preços para a instalação e permanência dos painéis por duas semanas nas ruas da cidade de São Paulo vão de R$ 4 mil a R$ 25 mil. Já serviços como os

outdoors simples saem, em média, por R$ 1,6 mil. Empresa - Na Brasil Mídia Exterior, os painéis especiais respondem por 5% da receita da empresa. Ao todo, 130 funcionários trabalham nas empresas do grupo. Somadas todas as suas atividades, a Brasil Mídia Exterior é líder no segmento no estado, com 34% de participação no mercado. Os quatro empreendimentos da carteira do grupo são: Pintex,

Publix, Local e Adver. A Pintex foi pioneira na produção dos painéis especiais com movimento e textura em São Paulo, sendo até hoje o mais forte braço do grupo no segmento. A empresa terceiriza a execução de seus projetos especiais, se encarregando de apresentar o modelo dos painéis com suas orientações de construção, materiais utilizados, movimento e tamanho. Isabela Barros

exporta 100 mil BNDES avaliará caso da Varig este mês Volks Golf para EUA e Canadá O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eleazar de Carvalho, informou ontem que a equipe do banco analisará em novembro o pedido de financiamento feito pelo Grupo Varig. A empresa está em meio a um processo de reestruturação para se capitalizar e reduzir o elevado peso do endividamento de US$ 900 milhões em suas contas. A Varig deverá ainda apresentar aos credores e potenciais investidores os estudos de

auditoria de suas finanças a cargo da KPMG, e o planejamento estratégico, encomendado à Bain & Company. A presidente do Sindicato Nacional de Aeronautas (SNA), Graziella Baggio, disse que se reuniu no dia 23 com o presidente do BNDES e o ministrochefe da Casa Civil, Pedro Parente, em Brasília, e foi informada de que o banco receberia os estudos até o dia 15 e os analisaria até 30 de novembro. Capitalização – Inicialmente, o valor da capitalização da

Varig foi estimado em torno de US$ 300 milhões pela própria empresa aérea. No período, o dólar estava abaixo de R$ 3,00. As primeiras versões para o negócio davam conta de que o BNDES poderia participar com um terço do valor total a ser definido para o negócio, por meio da compra de debêntures conversíveis em ações. O restante se completaria com a entrada de investidores na companhia aérea e eventuais conversões de créditos de fornecedores em participação

Coca-Cola já pode distribuir água de coco para Amacoco

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições um acordo comercial assinado no dia 9 de julho entre a Coca-Cola Indústria Ltda. e a Amacoco Água de Coco da Amazônia. Pelo acordo, a Amacoco poderá colocar no mercado a água de coco da marca Kero Coco por meio da rede de distribuição da Coca-Cola em regiões como Distrito Federal, Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Bahia, Goiás e Mato Grosso. O Cade entendeu que a ope-

ração não eleva o grau de concentração e poder e não altera a estrutura concorrencial dos mercados envolvidos. Contrato – Pelo contrato, a Amacoco garante aos fabricantes de Coca Cola exclusividade na distribuição da água da marca Kero Coco e se compromete a não vender produtos similares nessas regiões. A Coca-Cola recebe uma remuneração R$ 1,00 para cada cinco litros e meio do produto comercializados junto aos fabricantes autorizados. O acordo prevê ainda a negociação, ao longo dos seis primeiros meses de sua vigência, em regime de exclusividade, da

aquisição da marca Kero Coco pela Coca-Cola, que também terá preferência na aquisição de cotas do capital da Amacoco por um prazo de três anos. A Amacoco é uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, criada durante o ano passado. A empresa comercializa água de coco sob as marcas Kero Coco e Trop Coco. Suas instalações estão localizadas na região amazônica do Brasil. A Coca-Cola Indústria Ltda., empresa não operacional do grupo Coca-Cola, atua na estratégia nacionais e também macrorregional de marketing do Sistema Coca-Cola no Brasil. (Agência Estado)

BOEING PODE DEMITIR 700 FUNCIONÁRIOS EM UNIDADE DE JATOS

SUPERIG OFERECE SERVIÇO INÉDITO DE VIDEOMAIL

CST TEM PREJUÍZO DE R$ 62 MILHÕES NO TERCEIRO TRIMESTRE

A Boeing pode demitir metade dos 1.400 funcionários da unidade que fabrica aviões 767, resultado de uma desaceleração da produção causada pela queda na demanda das empresas aéreas. A Boeing está reavaliando todos os programas de aeronaves e até dezembro deve anunciar planos para novas demissões, que se acrescentam a outros 30 mil cortes na semana após os ataques de 11 de setembro, afirmou o porta-voz da companhia, Craig Martin. "Esta indústria está em uma terrível condição", diz. No início de outubro deste ano, a Boeing tinha 168 mil funcionários, enquanto antes dos ataques tinha 199 mil empregados. (Reuters)

A partir de segunda-feira, os assinantes do SuperiG, serviço de acesso à internet em banda larga do iG, poderão enviar mensagens em formato de vídeo, em vez de textos exclusivamente escritos. O Videomail, primeiro serviço de envio de mensagens multimídia, o internauta poderá gravar suas mensagens, utilizando uma webcam e microfone, e enviar para outros usuários, não necessariamente assinantes do SuperiG. "Na primeira vez em que o usuário acessar o videomail, será instalado um plug in que automaticamente se conectará à webcam", diz o gerente de desenvolvimento de negócios do SuperiG, Francisco Cisneiros. (Agência Estado)

A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) amargou um prejuízo de R$ 62 milhões no terceiro trimestre do ano. Apesar de negativo, o resultado é melhor do que os R$ 101 milhões de prejuízo do mesmo período de 2001. E a empresa já trabalha com números próximos do azul para os últimos meses do ano. "Existe uma tendência de recuperação nos preços internacionais", diz o diretor de Relações com Investidores da CST, Leonardo Horta. O executivo lembra que o aumento de preços no terceiro trimestre, aliado a melhora no mix de produtos da companhia conseguiu amenizar o impacto do dólar sobre a dívida da companhia. (AE)

NOTAS

acionária. Na última sexta-feira à noite, a Varig fechou uma renegociação de US$ 118 milhões com um grupo de seis credores, formado por instituições como Unibanco, BR Distribuidora, Banco do Brasil, Infraero, GE e também o Banespa/Santander. A operação, segundo a companhia aérea, dá fôlego para gerenciar seu caixa até o fim de novembro. O BNDES vem acompanhando de perto as negociações da Varig com as empresas credores. (AE)

Klabin anuncia perdas às vésperas de prazo para pagar dívidas A maior produtora integrada de celulose, papel e produtos de papel no Brasil, a centenária Klabin, teve um prejuízo de R$ 609 milhões nos primeiros nove meses do ano, às vésperas de vencimentos de dívidas que o mercado não sabe como serão solucionados. No mesmo período do ano passado, a empresa havia registrado perdas de R$ 176 milhões. "O resultado operacional veio forte, bem acima do que eu esperava, mas a desvalorização (do real) agrava a pesada dívida da empresa", disse o analista do setor da BBA Corretora, Daniel Vidal. O Ebtida, que mede o lucro antes das obrigações financeiras, subiu para R$ 262 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 205 milhões do mesmo período do ano passado. (AE)

A Volkswagen do Brasil atingiu em outubro a produção de 100 mil unidades do modelo Golf destinados aos Estados Unidos e Canadá. A exportação para esses dois países, iniciada em 2000, é uma das principais estratégias da montadora para reduzir a ociosidade da produção frente à queda das vendas internas. A Volks, maior exportadora do setor e quinta empresa que mais exporta no País, prevê enviar cerca de 138 mil veículos ao Exterior este ano. Deste total, 53 mil são unidades do Golf. Somente o mercado norte-americano receberá 40 mil unidades do modelo em 2002.

Das seis fábricas da montadora alemã que produzem o Golf no mundo, a unidade de São José dos Pinhais (PR) é a única a enviar o Golf para os Estados Unidos e Canadá. A fábrica também exporta para o mercado latino-americano. Exterior –De janeiro a setembro, as vendas externas da Volkswagen totalizaram US$ 942,5 milhões, uma redução de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A montadora quer alcançar US$ 1,27 bilhão em vendas externas este ano e prevê saldo positivo de US$ 677 milhões. (AE)

Carrefour espera término de estoque para elevar preços A ameaça feita pelo Grupo Pão de Açúcar de anexar avisos nos supermercados, recomendando ao consumidor não comprar produtos com preços remarcados, não será seguida pelo Carrefour. A rede francesa alega que não enfrenta problemas com nenhum produto porque seus estoques garantem o abastecimento ainda por algum período de tempo. No caso do açúcar, cujo mercado é dominado por três grandes empresas, os estoques devem durar cerca de 30 dias, de acordo com o diretor de compras nacionais, João Alvetti. Ao final deste prazo, segundo ele, quando tiver de ne-

gociar novamente, o Carrefour provavelmente deverá aceitar os aumentos, "até o limite de não prejudicar o cliente". A esta altura, acredita a empresa, toda a concorrência já terá corrigido seus preços. "A idéia é ser o último a aumentar", disse. O diretor explicou que, assim que este cenário econômico começou a se desenhar, o Carrefour passou a reforçar seus estoques, o que o está deixando agora em uma "situação confortável". Além disso, a rede tem recorrido à substituição de marcas. No começo do ano, a empresa deflagrou um projeto de busca de fornecedores regionais. (AE)

Compagás vai investir em ampliação de rede

Movimento na ponte aérea volta ao mesmo nível do início de 1999

O gás natural está expandindo-se de forma acelerada no Paraná, apesar das dificuldades que enfrenta na competição com outras fontes de energia na indústria. A distribuidora de gás canalizado Companhia Paranaense de Gás (Compagás) projeta uma receita operacional líquida de mais de R$ 100 milhões para este ano, mais que o dobro dos R$ 49,6 milhões registrados em 2001. E planeja investir R$ 25 milhões, nos próximos dois anos na ampliação em 180 km de sua rede de distribuição, que deverá terminar este ano com cerca de 400 km de extensão. O crescimento exponencial do faturamento reflete, contu-

O movimento de passageiros na ponte aérea Rio-São Paulo, considerada uma espécie de termômetro da economia do Brasil, encolheu no primeiro semestre e retornou ao nível dos primeiros seis meses do ano de 1999. Foram 1,456 milhão de passageiros embarcados no trimestre, 9,2% a menos do que no ano passado. Em outro sinal da crise econômica, a capital da Argentina, Buenos Aires perdeu o posto de primeiro destino de vôos brasileiros para o exterior no semestre. O recuo de tráfego na ponte aérea representa um sinal de desaquecimento econômico, dizem executivos e especialistas do setor. (AE)

do, a pequena base de comparação, segundo o presidente da Compagás, Antônio Fernando Krempel. "É como o crescimento de uma criança, em que a idade dobra rapidamente", disse ele. "Estamos sacrificando muito nossa margem de comercialização para captar clientes e viabilizar o gás no Paraná", disse o executivo. Segundo ele, por conta da vinculação do preço do gás natural às cotações internacionais do petróleo e ao dólar, há uma defasagem de 30% a 35% nos preços do combustível que a empresa procura compensar com a redução de sua margem e com o aumento de produtividade. (Agência Estado)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Europa: bolsas sobem à espera de corte de juros nos EUA

A maioria das bolsas de valores da Europa fechou em alta ontem, em decorrência das expectativas de corte nas taxas de juros dos Estados Unidos. Operadores acreditam que o Federal Reserve, o banco central americano, pode reduzir o juro para animar a economia, após uma série de dados econômicos ruins divulgados ontem. Além disso, o resultado financeiro da petrolífera angloholandesa Royal Dutch/Shell também trouxe ânimo para o mercado. Entretanto, especialistas não apostavam na sustentabilidade dessas altas. O mercado londrino apontou uma valorização de 0,92%. Entre as ações que mais subiram estavam as da Shell, do setor de petróleo, e as da ICI, do setor químico, depois da divulgação dos resultados de ambas no terceiro trimestre (Shell: +4,52%, ICI: +10,21%). Paris –Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 2,13%. Operadores atribuíram a alta a uma recuperação técnica do mercado. A Bolsa de Madri acompanhou os outros mercados e registrou ganho de 1,68%. O grupo Telefónica teve um bom desempenho, com Telefónica subindo 1,05% e Telefónica Móviles avançando 1,84%. BBVA fechou em alta de 3,33% e SCH registrou ganho de 1,81%. (Agências)

.FINANÇAS.- 7

Dólar fecha o mês com baixa de 3,4% OTIMISMO NO MERCADO DERRUBA EXPECTATIVAS PESSIMISTAS DO INÍCIO DE OUTUBRO O mercado financeiro brasileiro teve mais um dia de otimismo ontem. A reação tranqüila dos investidores ao início da transição de governo e a trégua dos mercados internacionais favorecem os ativos no Brasil. O dólar fechou em baixa, a bolsa de valores subiu e os indicadores de risco tiveram nova rodada de melhora. O dólar comercial encerrou os negócios ontem cotado a R$ 3,62 para compra e a R$ 3,63 para venda, com desvalorização de 2,29% em relação ao fechamento da véspera. Contrariando as expectativas pessimistas do início do mês, o dólar comercial terminou outubro com queda acumulada de 3,45%. No ano, porém, a alta da moeda americana ainda chega a 56,87%. Rolagem favorece queda – A rolagem integral dos cerca de US$ 2 bilhões em papéis cambiais do Banco Central, BC, que vencem hoje, feita na quarta-feira, continuou tendo reflexos positivos sobre o mercado de câmbio ontem. A troca desses papéis por outros de prazo mais longo deixou os investidores livres para fazer os tradicionais ajustes de fim de mês. Até mesmo o vencimento de contratos de dólar futuro

na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, foi mais tranqüilo ontem. Além do leilão de rolagem de títulos cambiais, contribuiu para a queda do dólar ontem a injeção, pelo BC, de recursos no mercado de câmbio por meio de um leilão de US$ 200 milhões em linhas externas. Nessa modalidade de intervenção, o BC vende dólares no mercado com o compromisso de recomprá-los depois de um determinado período a uma taxa de câmbio prefixada. Conservadorismo – "O reforço do conservadorismo nos discursos de integrantes do PT e a postura mais positiva do partido em relação à definição da pauta de votação no Congresso até o fim do ano fizeram o mercado retomar o voto de confiança no governo Lula", afirma a economista da Tendências Consultoria Maristella Ansanelli, referindo-se às falas do coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, e do presidente do PT, José Dirceu. A maior confiança dos investidores no governo petista favorece também os indicadores de risco do Brasil. Os CBonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 1,95% às 18 horas, cotados a 58,87% do valor de face, segundo a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase caía 2,53% no horário, para 1.737 pontos-

base, também de acordo com a Enfoque Sistemas. O comportamento dos indicadores de risco nos últimos dias mostra que os investidores externos também estão acreditando no cumprimento das promessas do governo Lula. Bolsa sobe mais – Co mo tem acontecido freqüentemente, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, aproveita a onda de otimismo para recuperar mais uma parcela das perdas dos últimos meses. A Bolsa fechou com alta de 0,98%, Ibovespa em 10.167 pontos e giro financeiro de

R$ 672,3 milhões. Foi o terceiro pregão consecutivo de alta. Com o resultado de ontem, a Bovespa termina o mês de outubro com valorização de 17,9%, a mais expressiva entre os principais ativos financeiros. Desde o início do ano, no entanto, a Bovespa ainda tem queda acumulada de 25,1%. Nova York – Se não ajudaram, os mercados de ações americanos também não atrapalharam o desempenho da Bovespa ontem. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York caiu 0,36% e a Nasdaq fechou com leve alta de 0,22%.

Os gestores de fundos de investimento em ações evitaram vender papéis ontem, na tentativa de ampliar ao máximo os ganhos acumulados no mês. Afinal, em 2002 raramente os fundos de ações terminaram um mês com variação positiva. Na Bovespa, entre as ações mais negociadas destacaramse Telemar PN (1,98%), Bradesco PN (0,94%, refletindo o lucro líquido de R$ 1,3 bilhão até setembro) e Petrobrás PN (1,83%). A maior alta do índice foi Celesc PNB (6,1%) e a maior baixa, Net (-7,1%). Rejane Aguiar

Moeda "nunca mais valerá menos do que R$ 3", prevê economista A consolidação política com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva não deverá provocar uma queda muito acentuada na cotação do dólar, afirmou ontem o economista Joseph Tutundjian. "O câmbio nunca mais ficará abaixo dos R$ 3." Para ele, a alta da moeda americana pode até ser vista como um bom fator para o exportador. "Mas estraga a estratégia e isso não é positivo. Preferia um patamar estável do que esta volatilidade e loucura que foi nestes últimos três meses", afirmou. Normalização em 2003 – Ele acredita que as linhas de fi-

nanciamento para comércio exterior só deverão ser normalizadas em meados do primeiro trimestre do próximo ano, após a posse do novo governo. De acordo com o economista, em termos de fundamentos, não havia razão lógica para o mercado passar pelas turbulências dos últimos meses. Porém, ele está confiante de que, com o fim das eleições, isso tende a se amenizar, como mostrou a rolagem integral da dívida cambial nesta semana. Aversão dificulta – T utundjian lembrou que a grande aversão do mercado internacional para investimentos é

o que dificulta a oferta de recursos. Mas acredita que a maior demanda para linhas de antecipação de crédito já passou. "Nos dois últimos meses do ano as importações são pouco maiores que as exportações. Mesmo assim teremos a necessidade de US$ 1 bilhão por mês." Tutundjian avalia que o dólar a R$ 3 é um nível razoável para a exportação. "Isso pode ser visto quando buscamos o início da alta da moeda. Quando era R$ 2,75 já começou a sinalizar a reviravolta do setor, com uma maior rentabilidade para os exportadores."(AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Melhoria do SFH depende de recursos Volume de dinheiro desembolsado hoje pelos agentes financeiros ainda é insuficiente para atender ao déficit habitacional de 6,6 milhões de moradias

Lopes Consultoria bate recorde de vendas

A Lopes Consultoria de Imóveis conseguiu, no último dia 27 de outubro, bater seu próprio recorde de vendas em seus 67 anos de mercado como uma das maiores empresas do setor imobiliário do País. Vendeu 196 unidades, entre bens de loteamento até imóveis de um, dois, três e quatro dormitórios. O valor médio das operações foi de R$ 150 mil. O volume representa 50% mais do que a média de negócios realizados nos demais finais de semana do ano. Crescimento de 40% – "Foi nosso melhor final de semana do ano de 2002", disse Tomas Sales, diretor de Novos Negócios da Lopes. Na opinião de

Sales, as pessoas têm procurado um ativo real para investir seu dinheiro até por causa da instabilidade atual no mercado financeiro. Outro aspecto levantado por Sales para os bons negócios é que o imóvel estaria muito barato em dólar. O resultado conseguido pela Lopes Consultoria no último final de semana de outubro, num momento em que o mercado imobiliário ensaia um reaquecimento, animou a empresa. "Esperamos fechar o ano de 2002 com um faturamento 40% maior do que o registrado no ano passado", diz o diretor de Novos Negócios da empresa. Os números, no entanto, a Lopes não revela.

Inadimplente pode evitar a perda de seu imóvel

Muitos mutuários que deixaram de pagar as prestações acabam vendo seu imóvel ser levado a leilão pelo agente financeiro. O advogado Sebastião Rangel, do escritório S.F. Araújo de Castro Rangel Advogados diz que, em alguns casos, essa situação pode ser evitada. Basta que o mutuário inadimplente entre com ação judicial questionando as cláusulas do contrato feito pelo agente financeiro, em geral os bancos privados. "Muitas vezes os contratos de financiamento da casa própria contêm cláusulas ilegais",

diz Rangel. Entre elas estaria, por exemplo, a cobrança de juros sobre juros sobre o saldo devedor das prestações, que é proibido por lei. Revisão – O advogado insiste que vale a pena uma revisão feita com base numa análise do contrato não apenas pelos mutuários inadimplentes, mas também por aqueles que estão pagando em dia as prestações. "Em alguns casos o valor recalculado chega a ser dez vezes menor", diz o advogado. A redução é ainda maior para os contratos anteriores ao Plano Collor.

Nenhum executivo gosta de ter seu nome ligado a uma empresa que dá problema no mercado. Especialmente quando se trata da área de construção civil. É com esse pensamento que o engenheiro civil Yorki Estefan dirige, há 12 anos, a Tecnum Construtora. Como diretor de construção da empresa, Estefan tem uma maneira própria de trabalhar: "Foco toda a minha atuação na qualidade e na segurança do trabalho", diz ele. O início foi há quase 15 anos, quando Estefan, então recém-formado, foi fazer um estágio na Construtora Construarc. A partir desse começo, bastou um ano para que esse engenheiro civil de 39 anos, natural de São Paulo, casado e pai de três filhos, encontrasse seu próprio caminho.

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"Batemos o recorde mundial em residências de concreto", diz Estefan

Sucesso – Começou fazendo algumas reformas, até o dia em que, junto com o administrador de empresas Ricardo Luna e o também engenheiro civil Jorge Batlouni Neto, lançou o primeiro edifício, na Chácara

Kablin. "Foi um verdadeiro sucesso", diz Estefan. Os três criaram a Tecnum. Para a empresa, Estefan levou aquilo que considera o princípio básico de quem quer ser reconhecido no mercado não co-

mo o maior, mas entre os melhores: a qualidade e a segurança no trabalho. Essa característica de Estefan deu à empresa boa parte do reconhecimento que tem no mercado. Prêmio Master – A Tecnum ganhou o Prêmio Master 2002, no dia 23 de setembro, uma espécie de Oscar do setor imobiliário, promovido pela Federação Internacional das Profissões Imobiliárias, Fiabci, em duas modalidades. "Batemos o recorde mundial em residências de concreto e ainda fomos reconhecidos como uma empresa de responsabilidade social", diz Estefan. Como diretor de construção da Tecnum, Estefan contabiliza 300 mil metros quadrados construídos, entre prédios residenciais, comerciais, indústrias, flats e residências.

Itaú fará leilão para investidores O Banco Itaú irá promover na próxima quarta e quinta-feira (dias 6 e 7) dois leilões de imóveis para investidores. Estarão à venda 50 imóveis, localizados na cidade de São Paulo, na Grande São Paulo e também no Interior do Estado. Nesses imóveis funcionam hoje agências do banco e deverão continuar sendo ocupados pelo Itaú, que pagará ao comprador aluguel. Os contratos de locação terão prazo de 20 anos, com prazo mínimo de garantia igual a 10 anos.

Investimento – Na opinião de analistas, os leilões de imóveis com essa característica são uma oportunidade a mais de investimento. No leilão do Itaú, o investidor pode optar pela compra com pagamento à vista com 5% de desconto, parcelado diretamente com o leiloeiro ou financiado pelo Itaú (ver condições no quadro). Se a opção for pelo financiamento, é preciso que o interessado, no dia do leilão, esteja com o crédito aprovado pelo banco, no caso o próprio Itaú.

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tanto para o empresário quanto para o mutuário, diz ele. A morosidade da Justiça, que leva até cinco anos para julgar um processo, também é apon-

tada como o principal entrave ao crescimento do volume de crédito habitacional. "Os processos que envolvem os mutuários inadimplentes são muito demorados e dificilmente uma ação termina em menos de cinco anos", diz Tenerello. Reformulação – Ele lembra que é preciso uma reformulação do sistema judiciário para que os credores possam ter a garantia dentro da normalidade da lei. Outra saída apontada pela Abecip é um plano do governo voltado para atender a demanda por meio de um programa de maior liberação de recursos. "Dentro do déficit habitacional está o déficit social, que precisa ser resolvido", diz Tenerello, que defende a criação de linhas especiais para consumidores de menor renda. A deterioração do SFH abriu espaço para outros tipos de financiamento, como os sistemas de financiamento direto com a construtora e os consórcios de imóveis (ver quadro). Analistas do mercado são unânimes em afirmar que o aumento do volume de crédito depende de um projeto do governo quanto a uma nova política habitacional.

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continuam com as carteiras de crédito imobiliário abertas. "Mas a inadimplência não tem sido um fator positivo para o aumento da oferta de crédito

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O Brasil tem, hoje, um déficit acumulado até setembro sohabitacional que beira os sete mou R$ 110,809 milhões. Em milhões de casas. O Sistema Fi- todo o ano passado, o saldo financeiro da Habitação, SFH, cou em R$ 97,1 milhões. Uma criado na década de 60 com a diferença de 14% a mais neste proposta de financiar a compra ano. Mas ainda assim o volume de imóveis para os que não con- disponível é baixo quando seguem pagar à vista, financiou, comparado à demanda do nos últimos 12 meses, 27,4 mil mercado. "Os saldos das cadernetas de unidades. Cerca de dez mil a menos em comparação a igual poupança, utilizados pelos bancos comerciais período de 2001. O descompasso A inadimplência privados que captam recursos através entre oferta e pro- ainda funciona dos depósitos para o cura é antigo, vem como um financiamento de desde a década de empecilho ao crescimento do imóveis, não têm se 80. O financiamen- volume de mantido em níveis to habitacional ain- crédito suficientes para suda é um dos empréstimos mais baratos do merca- prir os pedidos do mercado", do financeiro. A correção das diz Décio Tenerello, presidenprestações é feita pelo mesmo te do Comitê Executivo da Asíndice de atualização das ca- sociação Brasileira das Entidadernetas de poupança. O que des de Crédito Imobiliário e equivale à Taxa Referencial Poupança, Abecip. Sem o aumento dos saldos mais juros de 12% ao ano (0,2% em média ao mês). Mas das cadernetas, diz Tenerello, o volume de recursos disponí- não haverá aumento da oferta vel hoje cresce de forma tímida de dinheiro disponível para o e por isso ainda é baixo em financiamento. comparação à demanda. É preciso lembrar que parte Poupança – O saldo das ca- do crescimento desse saldo em dernetas de poupança vêm 2002 é fruto da fuga dos invescrescendo. Em 2002, o saldo tidores dos fundos de investi-

mentos com a crise na indústria de fundos devido à marcação a mercado e não por incentivo do governo à poupança. Resolução 3005 – No mês de setembro, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos financiou 3.266 unidades, com um desembolso de R$ 212,1 milhões. Desse total, R$ 118 milhões foram utilizados nas compras com financiamentos realizados pelo SFH. Segundo Tenerello, esse resultado é reflexo da aplicação da Resolução número 3.005, que fez com que o valor disponível para crédito imobiliário dos bancos aumentasse em R$ 180 milhões no sistema como um todo. "A expectativa do mercado é de que esse volume de oferta de crédito continue", diz. Inadimplência – A inadimplência também é apontada como um empecilho para o crescimento do crédito no Brasil. O número de contratos com mais de três prestações em atraso representa hoje 28% do total de financiamentos. Número considerado elevado pelos agentes financeiros, que assim reduzem ainda mais o volume de crédito disponível. Segundo a Abecip, os bancos

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

.LAZER.- 11

MAIS UMA VEZ O CINEASTA ESPANHOL CONSEGUE RETRATAR FIELMENTE DORES DE AMORES

Cores de Almodóvar ocupam as telas do cinema neste fim de semana. Entre as estréias previstas para esta sextafeira, o grande destaque é Fale com Ela (Hable con Ella), a mais nova produção do brilhante cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Diretor e roteirista, mais uma vez ele se supera. É um filme belíssimo em todos os sentidos: da história à fotografia. Almodóvar sabe, como ninguém, abordar sentimentos humanos. Fale com Ela centra-se em dois personagens masculinos, mas consegue ser o mais feminino dos trabalhos do diretor. Outro aspecto que vai agradar ao espectador brasileiro é que o cineasta está encantado com o país e deixa esse fato transparecer no filme. Não só pela participação de Caetano Veloso cantando Cucurrucucú paloma, mas também por Elis Regina na trilha sonora e a citação de Tom Jobim por um dos personagens. O forte de Almodóvar é a sua capacidade de colocar pessoas comuns no centro da trama, fazendo o espectador se reconhecer nelas. Benigno (Javier Câmara, de Lúcia e o Sexo), um jovem enfermeiro, e Marco (o ator argentino Dario Grandinetti), um jornalista e escritor, são os protagonistas da história. Eles se encontram, quando a namorada de Marco, a toureira Lydia (Rosario Flores) acidenta-se na arena e entra em coma. Ela vai para o hospital onde Benigno trabalha e cuida da bailarina Alicia (Leonor Watling), também em coma após um acidente. O enfermeiro defende a tese que é preciso falar o tempo todo com elas. Apaixonado pela moça, Benigno toma atitudes condenáveis mas que, ao final, resultam positivas. É um belíssimo trabalho. Mais do mesmo – Outra estréia prevista é a dePequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos (Spy Kids 2: The Island of Lost Dreams), seqüência que traz de volta a dupla de irmãos

BETH ANDALAFT

8 MULHERES ½

Fotos: Divulgação

Almodóvar, o melhor das estréias

DVD/VÍDEO

Carla, Antonio, Alexa e Daryl de volta em "Pequenos Espiões 2"

Carlos Gregório interpreta Drummond em "O Poeta de Sete Faces"

Cate Blanchett e Giovanni Ribisi fazem o casal fugitivo de "Paraíso"

William H. Macy é Bill Porter em "De Porta em Porta", na TV paga

Dario Grandinetti e Javier Camara protagonizam "Fale com Ela", o novo filme de Pedro Almodóvar

Carmen (Alexa Vega) e Juni (Daryl Sabara) em divertida aventura escrita e dirigida por Robert Rodriguez. Filhos do casal de espiões Gregório (Antonio Banderas) e Ingrid (Carla Gugino), desta vez são eles que estão em perigo e são socorridos pelos pais. Para dar mais ação à história, há uma dupla mirim rival e mais uma parafernália de equipamentos eletrônicos e bichos. Até um escorpião rei desfila pela tela. É um bom programa pipoca.

Inde ciso – P araíso (H e aven), que marca a estréia internacional de Tom Tykwer (Corra Lola, Corra) na direção, é um drama indeciso. Roteiro do diretor polonês Krzysztof Kieslowski, conta a história do jovem policial Filippo (Giovanni Ribisi, 60 Segundos) que se apaixona pela professora Filipa (Cate Blanchett, O Senhor dos Anéis), acusada de assassinato. Ao tentar matar um traficante de drogas, com uma bomba, ela ocasiona a morte de

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quatro inocentes. Apesar de apenas insinuada, a cena da explosão é chocante. Mas o centro da trama é mesmo a história de amor do casal e a incrível fuga que eles realizam. Drummond – Também chega às telas a produção nacional Poeta de Sete Faces, em comemoração ao centenário de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade. Documentário dirigido por Paulo Thiago, mostra não só a evolução da obra de Drummond co-

Beth Andalaft

Parceria da Universal faz ET ajudar a Gol de Letra Mais uma vez ET – O Extraterrestre, o monstrengo simpático volta à Terra. Lançado nos cinemas em 1982, o filme foi relançado neste ano, com adição de cenas e remasterizado. Agora, ele retorna em DVD e VHS, com mais uma missão: contribuir para a Fundação Gol de Letra, administrada pelos atletas Raí e Leonardo, que atende crianças carentes em São Paulo e no Rio de Janeiro. A contribuição se dará de três formas: cada DVD ou vídeo vendido gera R$ 0,10 para a Gol de Letra, o DVD traz um folheto divulgando a entidade e convidando o consumidor a se associar e contribuir para a

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mo a sua vida pessoal. Intercala análise de críticos com imagens de época e arquivo e ficção, tendo o ator Carlos Gregório no papel do poeta. As poesias são apresentadas por atores como Paulo José, Paulo Autran e Zezé Motta. Dessa maneira, torna-se menos cansativo que os tradicionais documentários. Em casa – Neste domingo, 3, às 19h30, estréia na TNT, emissora de TV Paga, a produção original de De Porta em Porta (Door to Door). Drama baseado em história real, traz William H. Macy (Magnólia) no papel de Bill Porter, que tinha problemas de fala e locomoção, por ter nascido com paralisia cerebral. Apesar disso, incentivado por sua mãe (Helen Mirren, Assassinato em Gosford Park), ele insiste em trabalhar como vendedor da empresa Watkins. Embora seja mais uma história de superação de obstáculos, é tocante ver Bill assumir as rédeas da vida quando a mãe adoece e após a morte dela. Haverá reprises nos dia 6 e 14 às 17h30 e no dia 22 às 19h30.

Já é possíve levar ET para casa

causa e na versão VHS há um clip da fundação, mostrando seu funcionamento. É a primeira vez que a Universal Pictures faz uma parceria do gênero. João Queiroz, diretor de marketing da empresa, diz que no lançamento, no próximo dia 6, chegam ao mercado 170 mil unidades do filme (entre DVD e VHS). A expectativa é que até o final do ano, com as vendas de Natal, sejam comercializadas cerca de 190 mil unidades. ET é, ainda, o nono filme mais visto no mundo, com uma bilheteria de US$ 700 milhões para uma produção que custou apenas US$ 10 milhões. E, até hoje, o consumidor não podia adquiri-lo, pois a versão em vídeo era apenas para locação. Raí diz que mais do que a ajuda financeira, o importante da parceria é a divulgação da Gol de Letra. Ao atingir um público amplo, aumentam as possibilidades de conseguir mais ajuda. A versão VHS custa R$ 19,90 e o DVD duplo, R$ 39,90. Neste último, estão vários extras, como documentário com o diretor e os atores, trilha sonora ao vivo, cenas inéditas e em DVD Rom o total axess, que permite ao consumidor acesso, via internet, a outras produções da Universal. (BA)

Filme do consagrado e polêmico diretor Peter Greenway, homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini. Após a morte da mulher, um magnata reencontra-se com o filho e tranca-se com ele numa luxuosa casa em Genebra. Eles pretendem realizar todas as fantasias sexuais e levam para lá oito mulheres. O autor e diretor recorre a pintores, músicos e filósofos para desenvolver sua história, com cenas como citações a esses profissionais. Um tanto cansativo. Com John Standing, Mattew Delamare, Vivian Wu, Toni Colette e Amanda Plummer. Duração: 120 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras) 0

A RAINHA DOS CONDENADOS

Segunda versão cinematográfica da obra de Anne Rice, a mesma de Entrevista com o Vampiro, esta produção traz Lestat, agora interpretado por Stuart Townsend, acordando após dois séculos de sono. Ele descobre que o melhor local para seres de sua espécie são os shows de rock. Sim, ele se torna um astro. Mas os vampiros agora atacam também seus semelhantes e não apenas os humanos. Akasha (a cantora Aaliya, que faleceria logo depois em acidente aéreo), é a rainha que quer dominar o mundo. Inferior ao primeiro filme. Direção: Michael Rymer. Duração: 102 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0

O CONFRONTO

Filme de ação que se apoia na tese da existência de universos paralelos, nos quais existem as mesmas pessoas que estão na Terra. O policial Gabriel (o astro asiático Jet Li) descobre isso quando sua réplica quer matá-lo, já que ele absorve as forças dos que são eliminados. Trava-se, então, a luta entre o bem e o mal. As seqüências de lutas marciais, sempre o forte dos filmes de Li, repetem-se no transcorrer da ação. É uma das mais fracas histórias do astro. Com Carla Gugino, Jason Statham e Delroy Lindo. Direção: James Wong. Duração: 87 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras) 0


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

Empresas enquadradas no Simples não podem comercializar brindes PELA LEGISLAÇÃO, AS PEQUENAS EMPRESAS SÓ PODEM VENDER PARA O USUÁRIO FINAL A distribuição de brindes é uma prática comum adotada pelas empresas para estreitar o relacionamento com clientes e fornecedores. Com a proximidade do final de ano, cresce o movimento das companhias em busca de novidades, preços e fornecedores. A compra dessas "lembrancinhas", no en-

tanto, exige cuidado. "A encomenda de brindes de micro e pequenas empresas pode acarretar em autuação fiscal pelo Estado de São Paulo" , alerta a tributarista Cíntia Ladoani, consultora da área de Impostos da IOB Thomson. Segundo a consultora, a encomenda de brindes de empresas enquadradas em regimes tributários especiais, como o Simples, pode prejudicar o fornecedor (microempresa ou empresa de pequeno porte) e a pessoa jurídica que está adqui-

Contribuinte vai receber dados através de e-mail

Os contribuintes vão poder receber via e-mail informações sobre o andamento da restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2002, ano-base 2001. O novo serviço, já disponível, só será oferecido a quem fizer a adesão por meio da página da Receita na Internet www.receita.fazenda.gov.br), no link "Cadastramento/atualização de e-mail para informações da declaração IRPF/2002". Ao fazer a opção, o contribuinte passará a receber informações mensais sobre o andamento da declaração. Ou seja, se o documento está sendo analisado, se foi liberado ou se não consta na base de dados da Receita Federal. De acordo com o Supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o novo serviço "representa um avanço na relação do fisco com o contribuinte". O site da Receita Federal recebe, em média, 23 milhões de acessos por ano somente para consulta ao andamento da restituição. Isento - Quem não paga Imposto de Renda e ainda não entregou a declaração deve começar a se preocupar com o as-

sunto. O prazo final de entrega vence no dia 29 de novembro. O contribuinte que deixar de apresentar o documento esse ano terá o CPF (Cadastro de Pessoa Física) suspenso a partir do ano que vem. O mesmo vale para quem está obrigado a entregar a declaração de ajuste anual. A nãoapresentação de ambas as declarações (isento e ajuste anual) por dois anos seguidos leva a Receita a cancelar a inscrição no cadastro. Sem o CPF, a pessoa fica impedida de realizar várias operações no mercado, como abrir conta em bancos, pedir crediário, tirar passaporte, participar de concurso público ou mesmo fazer transações em cartório. Mais da metade dos contribuintes isentos já prestaram suas contas com a Receita, que estima receber este ano cerca de 45 milhões de documentos. A declaração de isento é exigida de quem teve rendimento tributável inferior a R$ 10.800 no ano passado. Há três formas de entregar a declaração: Intern e t ( w w w . r e c e i t a . f a z e nda.gov.br), telefone ((030078-0300) e nas agências do Banco do Brasil. (SP)

Prorrogado o prazo para quitar dívida com o INSS

O Ministério da Previdência e Assistência Social prorrogou o prazo para pagamento de dívidas com o INSS com redução de juros e multas até o dia 29 de novembro. A prorrogação consta da Medida Provisória nº 75, de 24 de outubro, que reabre, assim, o prazo da MP nº 66. Todos os débitos com competência até abril 2002 poderão ser pagos e os juros só serão devidos a partir de fevereiro de 1999, segundo a MP. O diretor de Arrecadação do INSS, Valdir Moysés Simão, esclarece que quanto mais an-

tiga a dívida maior será a redução, caso o contribuinte faça a opção pelo pagamento a vista. Dívida - A dívida ativa com a Previdência Social é de R$ 140 bilhões. Se forem retiradas as dívidas do setor público e do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), ainda restam cerca de R$ 60 bilhões em dívidas. Com a prorrogação do prazo, o contribuinte precisa procurar uma agência da Previdência Social para obter informações, calcular o valor da guia e pagar os débitos no banco. (Agência Brasil)

rindo as mercadorias. A explicação é simples. Uma das exigências para o enquadramento e permanência no Simples Paulista é que as empresas realizem apenas operações com consumidor ou usuário final da mercadoria. Dessa forma, as microempresas e as empresas de pequeno porte enquadradas no regime simplificado não podem vender mercadorias que servirão como brindes aos seus destinatários. Isso porque a distribuição do brinde é entendida co-

mo uma nova circulação de mercadoria e, portanto, estaria sujeita ao pagamento normal do imposto estadual. Sanções - Caso sejam apanhadas pela fiscalização, tanto a empresa que vendeu como a que comprou sofrerão sanções. A primeira será excluída do Simples e vai recolher o ICMS sobre a venda efetuada sem o benefício tributário, ou seja, com uma alíquota de 18%. Dentro do regime, as empresas de pequeno porte pagam alíquotas de 2,15% ou

3,10% sobre o faturamento. Já aquela que comprou pode ser autuada juntamente com a fornecedora dos brindes. E tem mais. Não terá direito ao crédito do imposto estadual na transação de compra, já que a empresa vendedora não pode transferir tais créditos na nota fiscal. "A empresa não recebe o crédito, porém está sujeita a pagar o ICMS na hora de distribuir os brindes", explica a consultora. Dúvidas - A não-transferência de créditos nessas opera-

ções é uma das principais dúvidas que chegam à área de consultoria do Grupo IOB Thomson nessa época do ano. Atraídas por preços mais em conta, muitas empresas acabam fechando negócio com outras incluídas no Simples. "As grandes empresas, potenciais compradoras de brindes, não conhecem a legislação do Simples Paulista e acabam comprando sem saber que estão realizando uma operação irregular", diz. Sílvia Pimentel

Judiciário: reforma gera polêmica A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votou essa semana as 133 emendas apresentadas em plenário à PEC 29/2000, a chamada Reforma do Judiciário. O texto tramita há quase nove anos no Congresso Nacional por conter assuntos complexos e polêmicos. Ainda não há consenso no meio jurídico sobre os principais pontos da reforma. Os senadores votaram 42 destaques e agora o texto segue para votação em plenário. A instituição da súmula vinculante foi mantida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. De acordo com o texto, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá, mediante decisão de dois terços de seus membros, após reiteradas decisões sobre um mesmo tema, aprovar súmula com efeito vinculante para os demais órgãos do Poder Judiciário em todos os níveis da administração pública. O instrumento

impede a reabertura de discus- ção da jurisprudência com a são de matéria jurídica já paci- incorporação de novas idéias, ficada nos tribunais superiores compatíveis com a dinâmica e no STF. da realidade", justifica o presiAvaliação - A Associação dente da AMB, Claudio Mados Magistrados Brasileiros ciel. (AMB) avalia que houve avanPara Maciel também foi imços nas votações, mas defende portante a aprovação da emeno debate aprofundado de te- da que garante a eleição de memas prioritátade dos interios no plená- A Associação dos grantes do Órrio. gão Especial, Magistrados Brasileiros A comissão (AMB) pede cautela responsável também apro- na votação da reforma por decisões vou destaque do Judiciário no a d m i n is t r a t iq u e m a n t é m plenário do Senado vas dos tribuem 70 anos a nais. Hoje os idade para a aposentadoria órgãos especiais são formados compulsória dos servidores pelos juízes mais antigos, nem públicos. Emenda apresentada sempre com vocação adminispelos senadores Maria do Car- trativa. Outra decisão necessámo Alves e Romero Jucá pre- ria foi a extinção dos Tribunais tendia ampliar para 75 anos a de Alçada. Os tribunais foram idade-limite para a permanên- criados para auxiliar os Tribucia dos servidores públicos em nais de Justiça em matérias de atividade. A AMB é favorável à pequeno valor e em crimes de m a n u t e n ç ã o d o s l i m i t e s menor potencial ofensivo, mas atuais. "Na área jurídica, prin- acabaram por exceder o órgão cipalmente, é salutar a renova- principal em competência e ta-

manho. A AMB avalia, no entanto, que ainda é necessário discutir melhor no plenário parte das emendas votadas. Para Claudio Maciel, os senadores ainda precisam de mais informações sobre a súmula impeditiva de recursos, alternativa à súmula vinculante que foi aprovada. Recurso - A súmula impeditiva permite ao juiz julgar cada processo separadamente. Se a decisão for idêntica à súmula, fica impedido o recurso ao tribunal. Uma votação apressada, reforça a AMB, pode comprometer os quase nove anos de tramitação da Reforma do Judiciário, já que ainda restam pontos polêmicos até mesmo entre a magistratura. "A comissão cumpriu sua tarefa, como esperávamos, de discutir cada uma das emendas, o que deve se repetir no plenário", analisa Claudio Maciel. (Ag. Câmara/AMB)

Como reajustar débito trabalhista LEI ASSEGURA AO EMPREGADOR A EFETUAR O PAGAMENTO ATÉ O QUINTO DIA ÚTIL DO MÊS Não há motivo para que o índice de correção monetária a ser aplicado sobre o débito trabalhista corresponda ao mês da prestação do serviço. A própria lei assegura ao empregador a prerrogativa de efetuar o pagamento até o quinto dia útil subseqüente à prestação do trabalho. Esse posicionamento foi adotado pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho em exame e deferimento de um recurso de revista de uma instituição financeira. O relator da questão foi o juiz convocado Horácio Pires. A defesa do Banco América do Sul S/A ingressou no TST

contra decisão tomada anteriormente pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) durante exame de processo judicial envolvendo a instituição financeira e um ex-digitador. Na oportunidade, o TRT paranaense deferiu pedido do trabalhador no sentido de determinar a aplicação da correção monetária sobre o próprio mês da prestação de serviço. Índices - Em sua decisão, o TRT-PR argumentou que “a aplicação dos índices de atualização monetária deve ser feita no próprio mês em que ocorreu a prestação do trabalho, sob pena de suprimir-se um mês de correção, sem qualquer fundamento plausível”. A orientação adotada pelo Tribunal Regional, contudo, foi afastada pelo TST. Para tanto, o juiz Horácio Pires invo-

cou o art. 39 da Lei nº 8.177/91 para resolver a controvérsia. De acordo com o dispositivo, “os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não satisfeitos pelo empregador nas épocas assim definidas em lei, acordo ou convenção coletiva, sentença normativa ou cláusula contratual, sofrerão juros de mora equivalentes à TRD acumulada no período compreendido entre a data de vencimento da obrigação e seu efetivo pagamento”. Conceito -A interpretação da norma, segundo o relator da questão no TST, leva à conclusão do momento adequado para a aplicação do índice de atualização do valor do débito trabalhista. “Portanto, de acordo com o dispositivo legal ora em exame, o conceito de época própria define-se pela data em que o empregador de-

veria pagar a obrigação, incidindo, a partir daí, a correção monetária”, explicou Horácio Pires. Em seguida, o juiz convocado mencionou o art. 459 da CLT, onde é dito que o pagamento mensal “deverá ser efetuado, no mais tardar, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido”. Para finalizar a análise do tema, foi citada a Orientação Jurisprudencial nº 124 do TST. Ela diz que o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido não está sujeito à correção monetária. De acordo com a mesma orientação, somente se a data-limite (quinto dia útil do mês subseqüente) for ultrapassada, “incidirá o índice de correção monetária do mês subseqüente ao da prestação dos serviços”. (TST)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. – Requerida: Keiko Yogi Teruya SM Ltda. – Pça. Santa Clara de Assis, 02 – 03ª Vara Cível Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. – Requerida: All Service Pioneer Engenharia Ltda. – Av. Roque Petrone Junior, 557 – 24ª Vara Cível Requerente: BRB - Banco de Brasília S/A – Requerida: Tropical Aviamentos Ltda. – Rua Rodrigues dos Santos, 631 – 27ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Com. Indústria e Participações Ltda. – Requerido: Refripenha Comercial LtdaME – Rua Francisco Coimbra, 511 – 25ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Com. Indústria e Participações Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Construtora Inde-

pendência Ltda. – Requerida: Souza Galasso Engenharia e Construções Ltda. – Rua Prof. Carlos Reis, 46 – 28ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Alvo Comercial Serviços Gerais Ltda. – Rua Rosálio José da Conceição, 534 – 22ª Vara Cível Requerente:Toalheiro São Paulo Ltda. – Requerido: Companhia Gráfica Sarcinelli – Rua Cesário Ramalho, 237 – 13ª Vara Cível Requerente: Zogbi Import Ltda. – Requerido: Albaplast Plásticos Industriais Ltda. – Rua Alba, 263 – 38ª Vara Cível Requerente: Aços Sigma Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerido: R S Indústria e Comércio de Fixadores

Ltda-ME – Rua Bombaim, 34 – 39ª Vara Cível Requerente: Univerv União de Serviços Ltda. – Requerida: Ausbras Engenharia Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 2º andar – 25ª Vara Cível Requerente: Univerv União de Serviços Ltda. – Requerida: Terra Arquitetura Engenharia Ltda. – Rua dos Três Irmãos, 201 - cj. 46 – 11ª Vara Cível Requerente: Tecnotainer Comercial Ltda. – Requerida: Rod Fort Rodízios Carrinhos Manutenção Ltda. – Rua Amaro Luz, 284 – 09ª Vara Cível Requerente: Ingram Micro do Brasil Ltda. – Requerido: CLF Computadores e Suprimentos Ltda. – Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, 305 – 36ª Vara Cível Requerente: Thay-Mar Comércio de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça/Embracil – Rua Dr. Re-

nato Paes de Barros, 714 conj. 23 - 2º andar – 01ª Vara Cível Requerente: Cipatex Sintéticos Vinílicos Ltda. – Requerido: Displ’art Merchandising, Ind. e Comércio Ltda. – Rua Edimburgo, 20 B – 40ª Vara Cível Requerente: Matadouro Avícola Flamboia Ltda. – Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 – 9º andar, conj. 91 – 30ª Vara Cível Requerente: Paulo Ferreira Santos – Requerido: Conserta Comércio e Construção Ltda. – Rua Dr. Ariosto Buller Souto, 134 – 20ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Indústria Com. Confecções RR Olandette’s Ltda. – Av. Monte Azul, 105 – 30ª Vara Cível Requerente: Antonio José Dias – Requerida: Prodotti Química Farmacêutica Ltda. –

Av. João Dias, 1084 – 37ª Vara Cível Requerente: Doo Moon Choo – Requerido: Apace Incorporações e Participações Ltda. – Rua Apace, 457 casa 01 – 33ª Vara Cível Requerente: Schiper Distribuidora de Carnes Ltda. – Requerida: Gula Indústria e Com. de Carnes e Derivados Ltda. – Av. Emília Marengo, 1250 – 30ª Vara Cível Requerente: JR Ferramentas e Acessórios Industriais Ltda. – Requerida: Quality Fix Indústria e Comércio Ltda. – Rua Dr. Horácio da Costa, 03-A – 18ª Vara Cível Requerente: Santista Têxtil S/A – Requerida: Xodozinho Confecção Infantil Ltda. – Rua Morada Nova de Minas, 933 – 17ª Vara Cível Requerente: F-Pel Comércio e Distribuição de Papel Ltda. – Requerida: Laserpan Fotolito e Editora Ltda-ME – Rua João Anes, 46 – 16ª

Vara Cível Requerente: Michelgraf Artes Gráficas Ltda-ME – Requerida: Vila Mar Transportadora de Águas Potáveis Minerais – Rua Diamantina, 56 – 31ª Vara Cível Requerente: Michelgraf Artes Gráficas Ltda-ME – Requerido: SIS Sistema Interativo de Saúde Ltda. – Av. Paulista, 171 - 8º andar – 14ª Vara Cível Requerente: JL Comércio de Peças para Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Comércio de Tecidos Silva Santos Ltda. – Requerido: Sinequanon Confecções Ltda-ME – Rua Iaia, 40 – 32ª Vara Cível Requerente: Comércio de Tecidos Silva Santos Ltda. – Requerida: Confecções Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: Comercial Cibra-

dis de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: GBL Engenharia e Construções Ltda. – Av. Lavandisca, 741 - conj. 32 – 01ª Vara Cível Requerente: Cimentec SP Com. de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Thermo Engenharia Ltda. – Rua Domingos Rodrigues, 341 - sala 13 – 01ª Vara Cível Requerente: Cerviflan Industrial e Comercial Ltda. – Requerida: Revenil Tinta e Textura Ltda. – Rua Sebastião de Castro, 47 – 38ª Vara Cível Requerente: Michelgraf Artes Gráficas Ltda-ME – Requerida: GL Indústria Com. de Vedações Ltda. – Rua Bresser, 1091 – 27ª Vara Cível Requerente: PSN Comercial Ltda. – Requerida: Comercial Higimax Ltda-EPP – Av. Dona Belmira Marin, 936 – 19ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 1/11/2002 (19:53) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 1/11/2002 (20:47) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de novembro de 2002

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A Toyota não pode reclamar do desempenho do novo Corolla no mercado interno. Quase não há unidades para pronta entrega, apesar da drástica evolução da produção a partir da chegada da nova geração

nas concessionárias, no fim do primeiro semestre. A produção média mensal de julho a setembro esteve acima de 2,5 mil unidades, mas o consumidor que quiser passar o natal de Corolla novo deve comprá-lo agora, pois a média na-

cional da fila de espera chega a 45 dias. Em 2001, considerando as vendas no atacado, a Toyota vendeu 13 mil 521 unidades de seu único modelo nacional. Este ano, até setembro, já chegou a 11 mil 342, incluindo a antiga ver-

são. As filas devem diminuir a partir de janeiro, quando a fábrica de Indaiatuba, SP, iniciará mais um turno de produção, o segundo, e crescerá o volume mensal em cerca de 50%, passando para 3,7 mil unidades por mês.

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INTERNATIONAL 1

nada afeta as operações da International Engines South America, fabricante independente de motores diesel, instalado em Canoas, RS. A unidade é lucrativa e encaminha programa de investimentos de US$ 200 milhões desde 1999.

pela operação no Brasil e assumiu a Customer Service em toda a América Latina, diz que a empresa objetiva padronizar o atendimento de pós-venda em toda a região.

novos e usados é o mote do livro “Automóvel. Quer vender? Como vender o que todo mundo quer comprar”, de Amos Lee Harris Júnior.

O fim das operações da International Caminhões no Brasil, anunciado no dia 29 de outubro, pela International Truck and Engine Corporation, nos Estados Unidos, não surpreendeu. INTERNATIONAL 2

MAIS UM

Com a produção calcada em modelos dependentes de muitos componentes importados, os custos foram para o espaço. Desde que iniciou suas atividades aqui, em 1998, a empresa vinha acumulando sucessivos prejuízos. É uma repetição do que ocorreu com a Chrysler.

O ano com maior número de lançamentos da história do setor automotivo ainda não acabou. A Fiat prepara mais uma novidade, que será apresentada ainda em novembro.

INTERNATIONAL 3

O grupo, entretanto, enfatiza que a decisão em

IVECO

Toda a operação de pósvenda da Iveco na América Latina passa a ser feita de uma só base, a unidade brasileira da empresa. Ricardo Juncker, que até agora respondia

FEIRA

Uma das maiores exposições mundiais da indústria do ônibus, a FIAA, Feria Internacional del Autobus y el Autocar, realizada neste fim de outubro em Madri, Espanha, contou com a participação de 240 expositores de dezoito países, dentre eles, a brasileira Marcopolo. LIVRO 1

Os bastidores e o funcionamento dos negócios que envolvem a comercialização de veículos

&

LIVRO 2

Na obra, Harris Júnior, consultor de empresas com mais de trinta anos no setor automotivo brasileiro, disseca como uma concessionária pode aumentar receita e rentabilidade, reduzir custos, enxugar a estrutura e agregar valor a cada uma das atividades. VAI BEM

A Ferrari não só está se dando bem dentro das pistas. A montadora de carros esportivos espera aumento de 10% nos lucros em 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 1/11/2002 (19:52) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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LULA NOVO PRESIDENTE LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA LULA

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8 -.FINANÇAS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Debêntures da Petrobrás fazem sucesso no varejo Todo o lote de R$ 50 milhões em papéis destinado às pessoas físicas foi reservado Os investidores estão pegando o gosto de aplicar no mercado de capitais. A distribuição das debêntures da Petrobrás a pessoas físicas foi considerada um sucesso, segundo os bancos coordenadores da operação – ABN Amro, Itaú e Unibanco. Todo o lote de R$ 50 milhões alocado para a oferta não-institucional foi reservado pelos investidores, que mostraram grande apetite pelos papéis. A operação bem-sucedida abre caminho para que outras grandes empresas se utilizem da emissão de debêntures para captar recursos, já que aumentou a dificuldade para emissões internacionais. Rentabilidade – As debêntures lançadas pela Petrobrás têm prazo de resgate de oito anos e vão pagar ao investidor a correção do IGP-M mais juros de 10,3% ao ano. A captação global da empresa foi de R$ 775 milhões, sendo R$ 725 milhões no mercado institucional e os R$ 50 milhões restantes junto ao investidor pessoa física. "Essa forte demanda apresentada pelo mercado comprova que estava correta a nossa estratégia de acessar o segmento de pessoas físicas, ainda pouco explorado no mercado de capitais doméstico", afirma João Nogueira Batista, diretor financeiro da Petrobrás. Critério – A pulverização da oferta dos títulos, ressalta Nogueira, foi um dos critérios estabelecidos pela Petrobrás para selecionar os bancos coordenadores da emissão. Tam-

b é m e s t a v a n o a l v o d a pulverizada, pois quase 75% companhia, desde o início, o das ordens foram de até R$ 150 mercado secundário. mil, enquanto o restante ficou "Temos que destacar o apoio acima desse valor", diz Marceda Comissão de Valores Mobi- lo Felberg, diretor de Distriliários, CVM, em todo o pro- buição de Renda Fixa Global cesso, que garantiu o sucesso e do Unibanco. a realização em prazo tão curto SP liderou – Do total de dede uma emissão diferenciada, bêntures ofertadas pelo Univoltada em parte para um pú- banco, 63% foram colocadas blico não-institucional", diz o junto a investidores de São diretor da Petrobrás. Paulo, 23% aos do Rio de Ja"A demanda foi surpreen- neiro, 12% em Minas Gerais e dente, sobretudo nas agên- o restante em outros estados. cias", afirma Antônio Miran- No Itaú, mais da metade da deda, diretor da área de Mercado manda veio através de canais de Capitais do Unibanco. eletrônicos. Pela Web – O Itaú, além dos Segundo Miranda, o resultacanais tradicionais de venda, do dessa oferta comprova que utilizou-se da há espaço para Web na distri- A pulverização da as empresas de buição da ofer- oferta foi um dos primeira linha ta. "Isso propi- critérios da Petrobrás captarem no c i o u u m a para selecionar os m e r c a d o d omaior pulveri- bancos coordenadores méstico, por zação na distri- da emissão dos títulos meio do lançabuição dos tímento de detulos, um dos objetivos dos co- bêntures ou outros papéis de ordenadores e da própria com- renda fixa. panhia", afirma Luiz Antônio A operação, avalia o diretor França, diretor gerente do do Unibanco, também serve Banco Itaú, responsável pelo como forte sinalizador de que banco de Investimento. "Em os bancos querem incentivar a todos os sentidos, foi uma expansão do mercado secunoferta pioneira no País", co- dário no Brasil, ainda limitado mentou o executivo. pelo fato de que os títulos de Do volume de R$ 50 milhões renda fixa estão concentrados em debêntures destinadas aos na carteira de investidores insinvestidores não-institucio- titucionais. nais, o Unibanco e o Itaú foram Expansão – "À medida que responsáveis pela colocação de ocorrerem mais vendas pulveaproximadamente 70% da rizadas no varejo de papéis seoferta. No Unibanco, as de- melhantes aos colocados pela bêntures foram vendidas para Petrobrás, o mercado secunmais de 100 clientes pessoas fí- dário poderá se expandir e firsicas. mar-se como uma alternativa "A distribuição foi bastante de liqüidez para os investido-

res", comenta Miranda. Segundo Fernando Iunes, diretor de Mercado de Capitais do Itaú, "o desenvolvimento do mercado secundário para títulos privados é uma das prioridades dos coordenadores. O Itaú também participou da emissão anterior da companhia e está negociando ativamente esses papéis no mercado secundário. Os últimos negócios realizados pelo banco foram pelo IGP-M mais 10%, para uma emissão dois anos mais longa". Nessa oferta, o mercado secundário já se mostra bastante promissor, segundo Felberg. "Observamos o interesse de investidores institucionais para aquisição no mercado secundário a preços próximos de 10% acima do IGP-M, contra 10,3% na emissão", diz o diretor do Unibanco. Bom volume – "Como a demanda na oferta não-institucional também foi superior à própria oferta e muitos investidores não foram atendidos, o mercado secundário para essa emissão deverá ter um bom volume de negócios", comenta Fernando Iunes, do Itaú. Segundo Fernando Iunes, a oferta demonstra que a Petrobrás tem condições de acessar diversos mercados, com prazos longos e taxas competitivas, para financiar a sua expansão, não limitando-se ao mercado internacional. O Bradesco e o Banco do Brasil atuaram na operação como coordenadores contratados. (MM/Agências)

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Bancos mantêm corte de linhas de crédito para o Brasil NÍVEL DE RENOVAÇÃO AINDA É MUITO BAIXO E NORMALIZAÇÃO SÓ DEVE OCORRER EM 2003 A melhora de humor do mercado financeiro em relação à vitória da oposição na eleição presidencial não se traduziu ainda em um aumento da oferta de linhas de crédito externo para o País. Segundo bancos locais e estrangeiros consultados pela Agência Estado, o nível de rolagem dessas linhas caiu para algo entre 10% e 15%, um nível muito baixo. Em setembro, por exemplo, no auge do período de tensão eleitoral antes do primeiro turno, essas renovações estavam em torno de 30%. "Não está havendo retomada", afirma Angelo Vasconcellos, diretor de Câmbio do Unibanco. Curtíssimo prazo – "As poucas ofertas no mercado são de curtíssimo prazo, a maior parte com vencimento antes do fim do ano, e com um custo irreal em relação ao que estamos vivendo e ao custo das linhas ofertadas pelo Banco Central", diz Vasconcellos. De acordo com o responsável pela captação de linhas externas de um grande banco estrangeiro, é natural que nos últimos meses do ano ocorra uma redução dessa oferta de linhas, em parte pelos financiadores já terem atingido seus objetivos de exposição nos mercados em que atuam. Conjugação ruim – O período atual pós-eleitoral, no

entanto, carrega, segundo os profissionais do mercado, uma conjunção de fatores perversos que tem reforçado essa secura das linhas externas. Os problemas envolvendo as relações dos bancos com empresas nos Estados Unidos e Europa, as incertezas sobre o comportamento da economia em diferentes regiões do mundo e ainda o impacto da crise argentina têm reforçado o ceticismo quanto à recuperação da oferta nos níveis normais. Mercados próximos – Em alguns casos, tem sido dada prioridade à alocação de recursos para mercados próximos – por exemplo, os bancos da Europa atuando com maior ênfase nos países do Leste Europeu. Ainda que os grandes financiadores tenham firmado o compromisso de manutenção do crédito nos níveis de setembro, os analistas detectam um movimento de forte redução da disponibilidade de linhas dos bancos de menor porte. É consensual entre as fontes ouvidas pela Agência Estadoque a retomada da oferta não ocorrerá até o fim deste ano. Só em 2003 – Se o cenário se confirmar positivo, as apostas são de que o retorno ocorra somente a partir do primeiro ou segundo trimestre do próximo ano. Até lá, o mercado interno trabalhará com as linhas oferecidas pelo Banco Central, BC, sobre as quais há demanda de alongamento de prazos. (AE)


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10 -.EMPRESAS.

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Há uma semana o Pão de Açúcar vem ameaçando colocar cartazes nas prateleiras avisando os clientes do problema. O Carrefour também decidiu que vai aumentar o volume de compras de final de ano para obter preços mais baixos junto aos fornecedores. A questão só não é tão simples para os supermercados de pequeno porte, mais afetados pela guerra de preços com a indústria, deflagrada nas duas últimas semanas. Na queda de braço com as grandes marcas, a estratégia é comprar em grupo, buscando outros truques para convencer as empresas líderes do mercado da importância de seus consumidores de vizinhança. "Quem é pequeno não tem muita escolha. Na maioria das vezes a lógica é a do aceita ou aceita", afirma a proprietária do supermercado Portal Super Vizinho, Lúcia Morita. Grupo – A rede Super Vizinho consiste num grupo de 50 supermercados independentes que negociam suas compras em conjunto. Todos os estabelecimentos estão espalhados pelo estado de São Paulo e preservam a sua marca ao lado

da denominação do grupo. De acordo com Lúcia Morita, alguns estabelecimentos de pequeno porte têm conseguido fechar, no máximo, mais uma compra preservando os preços antigos. "Quem está com estoque deve esperar para comprar depois", explica. Nas prateleiras, o açúcar e os derivados da carne são os itens que tiveram os maiores reajustes nas últimas semanas. "Há 15 dias paguei R$ 0,8 pelo quilo do açúcar. Na semana passada o preço subiu para R$ 1,2", diz Lúcia. "A indústria argumenta que a tabela de preços é a mesma, com mudanças apenas nos descontos oferecidos", afirma. Peito de peru – No caso do peito de peru, o preço do quilo saltou de R$ 8,5 para R$ 11 há 15 dias. "As margens de lucro para os artigos mais procurados pelos consumidores estão achatadas", explica Lúcia. Para não perder espaço no Portal Super Vizinho, o Frigorífico Hans, de São Paulo, fornecedor de embutidos em geral, decidiu rever suas tabelas de preços no período. "Eles sabiam que a marca seria atingida pelos reajustes e resolveram apresentar uma nova tabela de preços para as lojas", afirma. As estratégias de barganha dos pequenos incluem ainda o truque mais utilizado pelas grandes redes nesses casos. "Favorecemos a exposição, nas prateleiras, de quem nos permite uma política de preços mais flexível sim", diz Lúcia. P a ne t o ne s – A guerra de preços entre a indústria e o varejo está atrasando as negociações de fornecimento de produtos natalinos, como os panetones, frutas secas, queijos,

Os supermercados de pequeno porte vêm encontrando dificuldade de negociar preços com a indústria, que não costuma dar concessões a quem compra volumes baixos. A proprietária do Portal Super Vizinho, Lúcia, diz que, para os pequenos empresários, a saída, muitas vezes, é aceitar o aumento. Na semana passada, Lúcia pagou R$ 1,2 pelo quilo de açúcar. Há quinze dias, o produto havia sido adquirido por R$ 0,80. E as avisam que o aumento não vai parar por aí.

vinhos e frios de modo geral. "De cara é possível prever que não haverá melhora no desempenho do setor em relação ao ano passado", explica o diretor da Federação do Comércio do estado de São Paulo (Fecomércio) e presidente do Sindicato do Comércio de Gêneros Alimentícios (Sincovaga), Wilson Tanaka.

Infidelidade do consumidor às marcas favorece redes de varejo

Indústria seguirá remarcando mercadorias até final do ano

O varejo vai continuar resistindo até quando puder. Mas ainda deve gastar muita garganta com a indústria para bater o martelo quanto ao equilíbrio dos preços nas prateleiras nesse final de ano. De acordo com o professor de Economia da USP e da PUC - SP Gilson de Lima Garofalo, o varejo já vinha optando por estoques baixos há algum tempo. "Não há pressão de demanda. Os consumidores estão arredios", afirma o professor. Segundo Garofalo, o declínio do consumidor à chamada fidelidade às marcas líderes é um elemento a favor do varejo na hora de negociar preços com a indústria. "O componente preço é uma variável importante, sobretudo depois do advento das chamadas marcas próprias nas prateleiras das lojas", diz Lima Garofalo. Nesse contexto, a pressão de custos sobre a indústria somente seria aliviada mais perto do final do ano, quando o dólar deve estacionar na casa dos R$ 3,2 a R$ 3,4. "A pressão é grande, mas o dólar já começou a cair nos últimos dias", explica. Inflação – Segundo Garofalo, a inflação anual no Brasil deve fechar 2002 em torno de 8% ou 9 %, com impactos nos primeiros meses de 2003. "É possível que tenhamos de novo taxas de inflação de dois dígitos no ano que vem", diz. De acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, o nível de demanda avançou em relação ao último mês de julho, mesmo situando-se no patamar negativo de três pontos. A expectativa para os próximos dois meses é de alguma reativação da demanda, mesmo que sob ritmo lento.

OS FABRICANTES DE ELETROELETRÔNICOS PROMETEM AUMENTAR OS PREÇOS EM 20%

O principal fator de pressão de custos na Festiva em 2002 foi o trigo importado, que responde por 40% dos insumos que a empresa usa para produzir seus biscoitos recheados. "Isso para não falar da alta no preço do açúcar e na importação de cacau", afirma Cohen. Queijos – Cada segmento da indústria alimentícia tem seus motivos para reclamar do desempenho dos negócios em 2002. No caso da Tiroleza, líder no mercado nacional de queijos especiais com 20% de participação, falta leite no mercado. "A ausência das chuvas elevou os custos de produção do leite no Brasil, já que o gado não teve condições de se alimentar de pasto natural nas fazendas, mas de ração", explica o diretor de marketing da empresa, Disney Criscione. No acumulado do ano, o aumento dos preços dos queijos da Tirolez foi de 20%, com novas pressões de custos previstas para as vendas de final de ano. "As pessoas deixam de consumir queijo diante de tantos aumentos", diz Criscione.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Do outro lado da trincheira, a indústria afirma se defender como pode, estando amarrada pelas pressões de custos que vem sofrendo nos últimos meses, sobretudo devido à valorização do dólar. De acordo com o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Paulo Saab, os aumentos de preço ficaram evidentes porque foram adiados por conta das eleições. "As negociações só começaram a ganhar força agora, é por isso que o varejo tem feito tanto alarde nos últimos dias", explica. A valorização do dólar foi responsável por 36% de achatamento das margens de lucro da indústria de eletroeletrônicos em 2002. "A expectativa é de que fechemos o ano com mais reajustes. No mínimo mais 20% de aumento para equilibrar as contas do setor",

diz o presidente da Eletros. Segundo a entidade, o faturamento do setor de eletroeletrônicos foi de R$ 13 bilhões em 2001. Em 2002, a associação espera obter empate em termos de volume de vendas de seus itens e prejuízo em relação à receita do ano passado. De acordo com Saab, as negociações com o varejo dependem mais da relação da indústria com a empresa do que do porte dos pontos-de-venda. Biscoitos – No caso da Festiva, fabricante de biscoitos de São Paulo, os reajustes foram de 35% nos últimos dois meses. A empresa é uma das cinco marcas mais vendidas do segmento no estado e cresceu na metrópole vendendo com exclusividade para as pequenas redes de supermercados. "Entendo a postura do pequeno varejo e sei que os consumidores não tiveram aumento de salário ao longo do ano, mas não tenho outra coisa a fazer senão repassar as tabelas de reajustes para os supermercados", afirma o presidente da Festiva, Daniel Cohen.

Paulo Saab, presidente da Eletros: aumentos foram adiados por conta das eleições presidenciais

Segundo Tanaka, os aumentos médios de preço nos supermercados ficaram entre 7% e 10% nos últimos dias. "A indústria está sufocada pelas pressões de custo nos últimos meses, sobretudo devido à alta do dólar", afirma Tanaka. "As negociações das compras para o Natal terão que ser feitas em conjunto para aliviar

o impacto da alta dos preços". Estabilização – Para Tanaka, os próximos 20 dias ainda serão turbulentos. "Tudo depende da retomada do equilíbrio na cotação do dólar", diz. Até lá, a saída é gerenciar a troca do mix de acordo com os reajustes de cada produto. "Estamos falando de itens básicos, como arroz e açúcar", explica.

Substituição de itens ajuda a combater alta Paulo Pampolin/Digna Imagem

Isabela Barros

Sem grandes volumes de compras como Pão de Açúcar ou Carrefour, o varejo de pequeno porte deve ser a maior vítima dos recentes aumentos de preços. Economistas da área ensinam como negociar com fornecedores para evitar repasses exorbitantes.

Fernando Antonhy/Digna Imagem

Pequenos amargam maior reajuste

ESPECIAL

Honda, da Apas: pequeno varejo enfrenta maiores dificuldades

O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Sussumu Honda, acredita que o grande varejo de supermercados é, na verdade, um forte aliado dos estabelecimentos de pequeno porte. Para o empresário, as grandes redes ajudam a equilibrar as negociações de preço no setor, o que beneficia os pequenos. "O pequeno varejo isolado é que enfrenta maiores dificuldades. Nesses casos, resta torcer para que o atacado negocie bem com a indústria", afirma. O investimento em mercadorias substitutas dos produtos reajustados é outra carta na manga dos supermercados de vizinhança. "Se o café teve aumento, vale fazer promoção com as principais marcas de chá e assim por diante", diz. A estratégia de deixar claro para o consumidor que marcas promoveram os maiores aumentos seria um estímulo à compra de itens similares. De acordo com Honda, os atuais reajustes não devem se

estender até o final do ano. "São medidas que já estavam para explodir no mercado, resultado das pressões de custo enfrentadas pela indústria com o dólar perto dos R$ 4". Para o executivo, os consumidores estão atentos à questão e devem racionalizar a lista de compras para o Natal. "Não apostamos em práticas como os estoques de produtos em casa, por exemplo", diz Honda. Pesquisa – A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) deve divulgar, hoje, pesquisa sobre as expectativas dos supermercadistas brasileiros para o próximo Natal. Na edição do estudo apresentada em 2001, 65% dos empreendedores optaram por manter suas encomendas nos mesmos níveis do exercício anterior. De todos os entrevistados, apenas 20% afirmaram ter intenção de ampliar seus estoques naquele momento. No item bebidas, a cerveja foi o produto mais citado nas intenções de venda.


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.FINANÇAS.- 9

Após uma semana de tranqüilidade, mercado fica na expectativa política

A primeira semana pós-eleições foi bastante tranqüila no mercado financeiro brasileiro. Os investidores aproveitaram a melhora do cenário para ajustar os preços dos ativos, que estavam fora da realidade por causa da especulação que marcou os meses que antecederam as eleições. A expectativa daqui para a frente é de que os preços continuem se acomodando em patamares mais realistas, principalmente por causa da reação favorável dos agentes econômicos às primeiras ações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Porém, a trégua do mercado pode terminar se não forem bem recebidos os nomes da nova equipe de governo. Nova equipe – Lula faz mistério por enquanto e o mercado já parece se conformar em esperar até o próximo mês para conhecer os novos responsáveis pelos ministérios e pelas principais secretarias do governo petista. Alguns analistas até concordam que Lula está sendo prudente em postergar o anúncio dos nomes, porque desta forma evita julgamentos antecipados por parte do mercado. Até o

anúncio, o mercado tenta identificar o perfil da nova equipe econômica com base na equipe de transição. A postura conservadora dessa equipe, traduzida nas declarações de seu coordenador, Antônio Palocci, tem agradado os investidores. Diferentemente do que se imagina-

Bolsa: opção indexada ao IGP-M Depois de fundos de investimentos e debêntures, agora ativos financeiros negociados em bolsa também já têm correção pelo IGP-M, um dos índices de inflação calculados pela Fundação Getúlio Vargas, FGV. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, lançou na última sexta-feira contratos de opção de compra e venda de ações indexados ao IGP-M. De acordo com a bolsa paulista, a criação de contratos atrelados a um índice de preços oferece mais uma oportunida-

de de negócios no mercado de opções, que já conta com contratos atrelados à taxa de câmbio e às taxas de juros dos Depósitos Interbancários. Preço – O preço de exercício das séries de opções será corrigido com base na variação do IGP-M do mês anterior, levando-se em consideração o número de dias úteis do mês até o vencimento. As corretoras de valores interessadas no novo produto devem solicitar a abertura das séries de opções de IGP-M à Companhia Brasileira de Liqui-

dação e Custódia, CBLC. Futuros – Na semana passada, a Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, também colocou em negociação contratos futuros de IGP-M. Na sexta-feira, primeiro dia de negócios do novo contrato, a BM&F registrou 2.715 transações com o futuro de IGP-M. Para dezembro, por exemplo, a previsão do mercado futuro é de uma taxa de inflação de 1,56%. Para novembro, a projeção é de uma taxa de 3,14%. (RA)

va, o PT tem sido bem menos rígido em suas posições. As discussões a respeito do aumento do salário mínimo e da mudança na alíquota de Imposto de Renda dão pistas sobre essa nova postura. O PT já fala em conceder um reajuste menor do que imaginava para não prejudicar o Orçamento e em manter as atuais alíquotas do Imposto de Renda para garantir receitas no ano que vem. Dólar a R$ 2,90 – Na semana passada, o dólar comercial voltou para patamares de um mês atrás – encerrou a sexta-feira cotado a R$ 3,60 na ponta de venda. Mas esse nível de preço ainda é considerado incompatível com a realidade brasileira por pesos-pesados do setor financeiro. O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, por exemplo, disse na última quinta-feira acreditar que o dólar termine o ano cotado a R$ 2,90. Para que essa previsão se concretize, o dólar precisa cair

19,4% em pouco menos de dois meses. Se os nomes do governo Lula agradarem, essa queda é quase certa. Recuperação – Já no caso do mercado de ações, a expectativa é de que, salvo piora significativa dos mercados internacionais, mantenha a consistente recuperação que apresenta desde meados de outubro. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, terminou o mês passado com ganhos reais (descontada a inflação

pelo IGP-M) de 13,53%. A bolsa foi a melhor aplicação financeira do mês, batendo dólar, fundos de renda fixa, poupança, ouro e CDBs. Os analistas apostam na continuidade da recuperação da bolsa até o fim de 2002, porque ela ainda tem perdas acumuladas de 25,3% desde janeiro para compensar. Se conseguir manter a atual tendência de alta, é possível que a Bovespa encerre o ano pelo menos no zero a zero. Rejane Aguiar

AGENDA 2ª feira: O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio divulga o resultado da balança comercial em outubro. 3ª feira: O Dieese divulga o Índice de Custo de Vida, ICV, de outubro. Também sai o IPC-Fipe de outubro. O Tesouro faz leilão de títulos. 4ª feira: Acontece a reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, em que deve ser discutida a taxa de juros do país. 5ª feira: A Anfavea, associação que reúne as montado-

ras de veículos, divulga os números de produção e vendas em outubro. Será divulgada a pesquisa do IBGE sobre produção física da indústria nacional, no mês de setembro. 6ª feira: A Confederação Nacional da Indústria, CNI, divulga os indicadores da indústria de transformação de setembro. A Fecomércio divulga dados preliminares, referentes a outubro, das vendas físicas e faturamento do comércio varejista na região metropolitana de São Paulo.


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.EMPRESAS.- 11

Os estilistas que viraram empresários Paulo Pampolin/Digna Imagem

Cansados de desenvolver peças anônimas para grandes confecções, os estilistas estão partindo para o mundo dos negócios e abrindo lojas próprias Em busca de uma identidade perdida entre milhões de peças sem assinatura comercializadas por confeccionistas e magazines, muitos estilistas estão partindo para a abertura de lojas próprias. Eles procuram endereços nobres da cidade, investem suas economias pessoais ou realizam parcerias para viabilizar a empreitada. Os argumentos econômicos que poderiam amedrontar estes novos empreendedores do comércio não se sobrepõem ao desejo de mostrar a cara. Eles querem reconhecimento e dinheiro expondo seu próprio design nas roupas, modelos, o tecidos e o corte perfeito. "Sei que esse não é o melhor momento para abrir uma loja, mas preciso mostrar a minha moda", diz o estilista Fernando Aidar. Na semana passada ele inaugurou com sua irmã, Bia Aidar, a Funny Girls, na esquina da Consolação com a Oscar

O estilista Fernando Aidar abriu a loja Funny Girls, na esquina da rua da Consolação com a Oscar Freire, bem ao lado de grandes grifes já estabelecidas no mercado

Independência! Com este grito de guerra, a estilista e confeccionista Eloá Martinez Fernandez está deixando de priorizar o atendimento às grandes marcas do mercado, como Valisère, para apostar no desafio de consolidar sua própria marca, a Di Versus. Durante oito anos Eloá Fernandez viveu no anonimato, desenhando produtos, escolhendo matérias-primas, produzindo moda íntima e underwear em confecção e trabalhando exclusivamente para as grandes fábricas de lingerie. "Fiquei dependente das grandes e à mercê do processo de coreanização da moda. Ou seja, cada vez mais tinha que reduzir preços, prazos de entrega, diminuindo muito as margens", diz ela. "Não sobrava mais nada. Não tinha mais

como investir e ser competitiva", desabafa. Somado a isso, está a exigência dos grandes compradores por preços cada vez mais baixos. O processo criativo da estilista foi ficando cada vez mais comprometido. Isso sem contar com a queda da qualidade das peças. A empresária lamenta que a globalização tenha imposto padrões de tempo e preço tão rígidos. Ela defende o ingresso no negócio próprio como única saída para estilistas e confeccionistas que, como ela, vêm sendo cada vez mais achatados pelas grandes empresas. "O desafio é grande. Estou dando passo de gigante, mas tenho que tentar. Quero sobreviver e manter o mesmo padrão de qualidade em tudo o que faço", diz a proprietária da Di Versus. (TN)

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Do anonimato ao mundo dos negócios

Desapropriação - Direito Administrativo Tributário - Civil - Família - Trabalhista Assessoria Empresarial

Eloá Martinez Fernandez abriu a Di Versus na última semana

Feira de helicópteros começa amanhã no Campo de Marte A HELITECH SOUTH AMERICA É REPRODUÇÃO DA FEIRA INGLESA E TERÁ 120 EXPOSITORES

Começa amanhã, na cidade de São Paulo, a primeira feira voltada para o setor de helicópteros no Brasil e na América Latina. A Helitech South America 2002 abrirá suas portas no Campo de Marte, com cerca de 120 expositores de 15 países. A meta dos expositores é de ampliar sua participação no mercado civil brasileiro, cujo faturamento previsto para este ano é de US$ 96 milhões, contra os US$ 102 milhões obtidos durante o ano passado. A Helitech brasileira é uma reprodução da feira de mesmo nome que acontece na Inglaterra desde 1986. A empresa organizadora da versão britânica é a Spearhead Exhibitions Ltd. Esta se associou à brasileira Certame para tornar a feira possível na América do Sul. O consultor da Helitech South America, Cláudio Agostini, diz que o investimento na mostra é de US$ 1 milhão. A expectativa é de que a periodicidade seja bianual. O público

visitante esperado é de cinco mil a seis mil visitantes em cada um dos três dias de exposição. "Precisamos explorar este mercado que conta com a sexta maior frota civil do mundo. Não poderíamos ter escolhido melhor local porque São Paulo concentra metade da frota brasileira", diz Agostini. Atualmente, 77% dos serviços do setor estão na região Sudeste. Além disso, a capital paulista conta com a segunda maior frota de helicópteros do mundo. A primeira está em Nova York e a terceira em Tóquio. Segundo os números oficiais do Departamento de Aviação Civil (DAC), a frota brasileira é composta de 915 helicópteros. Este total confere ao País o sexto lugar em relação ao total mundial de unidades. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela totaliza 11.858 aeronaves. Os norte-americanos têm 48% da frota mundial e aos brasileiros cabe 3,7% deste total. Brasileiros – Além de diversos modelos nacionais e internacionais de helicópteros, os participantes brasileiros poderão apresentar os produtos ligados à indústria do setor. Serão 20 empresas brasileiras, o

Freire. O espaço tem apenas 27 Jardim Paulistano ou o Itaim metros quadrados, mas fica não sai por menos de R$ 2 mil. bem do lado de grifes interna- Todos os dias, milhares de pescionais Miss Sixty e Diesel. soas com poder de compra, viA inauguração teve direito a sitam estes bairros, que já se uísque grátis, luzes de discote- consagraram por suas grifes. ca e som na rua. A proposta da Marcelo Sommer – A pouloja é trabalhar com moda fe- cos metros da loja de Fernando minina diferente, artesanal, ri- Aidar será aberta mais uma loca em detalhes, miçangas, bri- ja do estilista que despontou lhos e cores. E mais acessível do no Mercado Mundo Mix e hoque as grifes vizinhas. je já têm peças expostas em araVersus – Na ras de grandes mesma sema- O uso de economias magazines euna, Eloá Marti- pessoais ou a parceria ropeus. Somnez Fernandez, com investidores são as mer supreenestilista e con- formas encontradas deu o mercado feccionista es- pelos estilistas para a ao divulgar a pecializada em abertura das lojas realização de moda íntima, uma parceria que trabalhou para marcas co- inédita no mundo da moda mo Tickets, Companhia das com o herdeiro do Grupo Pão Flores (pertencente ao Grupo de Açúcar, João Paulo Diniz. Valisère) e Standart & Col A parceria com Diniz impliabriu, na esquina da rua Mario ca em investimentos que coFerraz com a Adolpho Taba- meçam na produção de uma licow, a loja Di Versus. nha streetwear até sua comerA empresária cansou de de- cialização. Inclui verbas em pender das grandes marcas, publicidade, a abertura de uma desenhar projetos e entregar os nova loja e a montagem de louros de seu trabalho. Além uma estrutura nacional de codisso, diz Eloá, a pressão dos mercialização, que já conta grandes varejistas na negocia- com doze representantes e ção de preço comprometia a atinge 70 pontos-de-venda. O qualidade de seu trabalho. objetivo é ampliar esse canal Vitrine – Um endereço vis- para 400 distribuidores nos toso e elegante pode fazer mui- próximos dois anos. to mais por estes estilistas, que A nova linha de Sommer esultrapassaram a fase de assinar tréia com 45 mil peças. Mas a a coleção de uma grande mar- previsão é aumentar 25% na ca. Talento e know-how eles já quantidade de peças a cada estêm, o que falta mesmo é visi- tação. "O objetivo é oferecer bilidade e difusão. A estratégia peças de design a preços acesentão é investir na localização síveis e também roupas feitas do ponto-de-venda. com exclusividade", diz o estiA poderosa vitrine é o que lista, que já tem mais três lojas requer mais gastos. Eles se ne- próprias e que poderá, no furgam a revelar valores, mas sa- turo, vender suas peças nas rebe-se que o aluguel do metro des Pão de Açúcar e Extra. Tsuli Narimatsu quadrado em bairros como o

que equivale pouco mais de 10% do total de expositores. Os organizadores esperam que a feira atraia representantes de diversos setores que utilizam helicópteros como meio de transporte. Entre eles destacam-se os de segurança pública e defesa civil, transporte individual, os órgãos oficiais de defesa (em especial o Exército), de fiscalização geral e do meio ambiente, as prestadoras de serviços médicos e de manutenção de linhas de transmissão de energia. Por ser uma exposição o para um segmento especializado, o seu acesso será restrito ao público que atua no ramo. As inscrições podem ser efetuadas através do site www.helitechsouthamerica.com. Paula Cunha

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Alca pode ameaçar agricultura do País PARA ISSO NÃO OCORRER, OS EUA TÊM DE ACABAR COM OS SUBSÍDIOS AOS PRODUTORES, DIZ ALADI A criação da Alca poderá representar uma ameaça para o setor agrícola brasileiro se os Estados Unidos não acabarem com os subsídios que dão aos seus produtores. Essa é uma das principais conclusões de um estudo de mais de cem páginas feito pela Aladi (Associação Latino-Americana de Integração) para avaliar o impacto da criação do bloco para o setor agrícola. Segundo o estudo, produtos que o Brasil exporta para os demais países do Mercosul, que até agora contavam com tarifas reduzidas, terão que enfrentar a concorrência dos Estados Unidos que, com a Alca, também terão tarifas reduzidas para a região. A diferença é que a concorrência, segundo o estudo, não ocorrerá nas mesmas bases. Os norte-americanos subsidiam

e, portanto, poderão ganhar mercados que até agora era dominado pelo Brasil. "As políticas dos Estados Unidos podem desequilibrar a competição a favor dos norte-americanos", diz a Aladi. Frango – Uma das exportações brasileiras ameaçadas é a de carne de frango. O Brasil é um dos principais fornecedores do produto para o mercado argentino, uruguaio e paraguaio. Mas, com a criação do bloco hemisférico, os exportadores brasileiros terão que enfrentar o frango dos Estados Unidos. O problema, segundo a Aladi, é que o milho e a soja usados para alimentar os animais são subsidiados e o frango norte-americano acaba sendo comercializado com preços inferiores aos brasileiros. O resultado poderá ser o deslocamento do Brasil desses mercados tradicionais. O Brasil não será o único que sofrerá com a abertura do mercado aos produtos subsidiados dos Estados Unidos. Segundo o estudo, as exportações de tri-

go argentino para o Brasil acabariam sendo afetadas pela entrada do trigo subsidiado dos Estados Unidos. Já as exportações de arroz do Uruguai sofreriam com a concorrência do produto norte-americano, também altamente subsidiado. Produtores – Os efeitos de uma Alca que não trate dos subsídios norte-americanos

também seriam sentidos entre os setores agrícolas que, sem condições de exportarem, ainda lutam para sobreviver no Brasil. Produtores de grãos, lácteos e arroz no País podem acabar sendo obrigados a abandonar o cultivo desses produtos diante da concorrência desleal norte-americana. Apesar de os subsídios norte-americanos afetarem dire-

subsídios devem ser eliminados". Uma das formas de tratar do assunto seria criar um cronograma de desgravacão tarifária, que seria acompanhada por um cronograma de eliminação da ajuda estatal norteamericana. "Ou se negociam os subsídios, ou os países estarão importando subsídios", completa a Aladi. (AE)

Retorna importação de trigo da Ucrânia O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, informou que o governo decidiu retomar as importação de trigo dos Estados Unidos e da Ucrânia, para garantir o abastecimento. As importações de trigo da Ucrânia encontram-se suspensas desde o dia três deste mês, devido à contaminação do produto pelo fungo Alternaria triticina, e a dos Estados Unidos desde a sexta-feira passada, pela presença da erva-daninha Cirsium arvence.

Ambas as pragas inexistem no Brasil e poderiam contaminar as lavouras brasileiras, incluindo outras culturas como a soja, no caso da praga encontrada no trigo norte-americano. No caso da Ucrânia, Pratini disse que as importações serão retomada porque a fumigação com o agrotóxico brometo de metila comprovou ser eficiente para matar o fungo Alternaria triticina. No caso dos Estados Unidos,

Moda, jóias e cosméticos no Chile Empresários brasileiros desses setores se uniram para organizar uma feira de negócios naquele país O Chile é o alvo da primeira investida conjunta dos setores de vestuário, calçados, jóias e cosméticos para a promoção da "marca Brasil" no exterior. Entre os dias 19 e 21 de novembro, o Comitê de Moda da Agência de Promoção de Exportações, Apex, realizará a Moda Brasil Chile, uma feira de negócios de moda brasileira em Santiago, Chile. O país foi escolhido por apresentar um grande potencial para o crescimento das exportações brasileiras. Atualmente, apenas 9,29% das importações chilenas são de produtos do Brasil. Em 2001, isso representou US$ 1,5 bilhão para o País. Enquanto o total de importações no Chile chegou aos US$ 16,15 bilhões. Só o mercado chileno de produtos de higiene pessoal,

tamente as exportações e produção do Mercosul, Washington se nega a discutir o assunto no âmbito da Alca. A Casa Branca insiste em tratar do assunto apenas na Organização Mundial do Comércio, OMC, já que os subsídios não afetam apenas a região americana. Segundo a Aladi, "para que a integração seja justa com os países que são competitivos, os

perfumaria e cosméticos, que por ano, com 170 milhões destambém fará parte da Moda tinados ao mercado internaBrasil Chile, movimentou US$ cional. 957,7 milhões em 2001. No seA produção poderia ser contor, o país é um dos poucos da siderada pequena se comparaAmérica do Sul em que as ex- da à da China, que fica entre portações brasileiras apresen- seis e oito bilhões de pares por taram crescimento no último ano, mas o calçado brasileiro ano. De janeiro a juapresenta excelente nho de 2002 foram O mercado desempenho no US$ 7,6 milhões, chileno foi mercado interna13,9% a mais do que escolhido por cional. Nossos pares ter potencial no mesmo período são exportados para para expansão do ano passado. mais de 90 países e das vendas Calçados – Ape- nacionais têm qualidade e sar da grande persconforto compropectiva do setor de cosmética, vados por selos e certificações. higiene pessoal e perfumaria, a Segundo a Associação Brasiindústria calçadista é uma das leira da Indústria de Calçados, que teve maior crescimento Abicalçados, que também parnos últimos 20 anos. Hoje há ticipará da feira no Chile, o no País mais de seis mil indús- grande desafio do setor agora é trias de calçados, com uma fortalecer os produtos com a produção de aproximada- "marca Brasil". mente 600 milhões de pares Indústria têxtil – Estabele-

cer o nome do País no mercado internacional é um trabalho que as empresas da cadeia têxtil estão desenvolvendo já há algum tempo. O destaque dos estilistas e modelos brasileiros são alguns exemplos do reconhecimento mundial da indústria do setor. De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Abit, nos últimos cinco anos, a cadeia têxtil fez investimentos no valor de US$ 8 bilhões. São 30 mil empresas, cerca de 1,5 milhão de trabalhadores e faturamento na ordem de US$ 22 bilhões em 2001, que fizeram do Brasil o sétimo maior produtor têxtil do mundo. A meta agora é elevar as exportações de US$ 1,3 bilhão para US$ 4 bilhões até o ano de 2007.

o trigo poderá ser importado desde que as autoridades sanitárias norte-americanas façam uma análise laboratorial antes dos embarques e emitam uma declaração garantindo que o produto está livre da Cirsium arvence. Com a medida, os sete navios, com 120 mil toneladas de trigo procedentes da Ucrânia, que se encontram retidos nos portos de Fortaleza, Salvador e São Paulo poderão ser liberadas.

R is co – Esta medida será aceita até que o governo brasileiro coloque em prática a exigência de análise de risco para qualquer produto de origem vegetal importado pelo Brasil. Inicialmente, esta exigência seria feita a partir do dia 27 de novembro próximo. Mas a data deverá ser ampliada, porque a maioria das empresas exportadoras ainda não encaminhou a documentação necessária ao Ministério da Agricultura. (AE)

EMPRESA ALEMÃ DE EVENTOS NO BRASIL A participação e o interesse de empresas brasileiras em feiras de negócios internacionais é um mercado que cresce a cada ano e já chama a atenção dos organizadores de eventos de diversas partes do mundo. Um exemplo é a presença da Messe Frankfurt no Brasil. A empresa, que organiza eventos comerciais em várias cidades do mundo, estabeleceu um escritório de representações no País em 1993. Cinco anos depois, abriu mais duas novas empresas: a Messe Frankfurt do Brasil e a Guazelli Feiras Messe Frankfurt. Elas têm os objetivos de propiciar a participação e a visita de empresas brasileiras a feiras fora do País, além de ampliar e internacionalizar os eventos realizados no Brasil. A idéia é

cuidar de todos os detalhes a respeito dos eventos, desde fornecer informações sobre eles e os respectivos mercados até a prestação de toda a consultoria no planejamento e realização das feiras. Só entre janeiro e outubro de 2002, a empresa viabilizou a participação e visita de brasileiros em 10 feiras em várias cidades do mundo. Foram 140 expositores e mais de 700 visitantes que estiveram em eventos sobre diversos setores. Entre eles, Heimtextil, Techtextil e Texcare na área têxtil; AutoMechanika na área automotiva; BeautyWorld, de cosmética; PaperWorld, papelaria, materiais de escritório e escolares; e ChristmasWorld, de artigos decorativos para Natal e festas, entre outros. (EC)

Estela Cangerana

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Empresas dos EUA fazem feira de catálogos em São Paulo O Departamento de Comércio e o Departamento de Agricultura do Consulado Geral dos Estados Unidos, em parceria com a Câmara de Comércio Americana, Amcham, reali-

zam, neste mês, a Exposição de Catálogos de Empresas NorteAmericanas. O objetivo é promover o comércio entre empresas do Brasil e dos EUA. O evento acontece no próxi-

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL TURQUIA 466 - Artigos para o lar: varal, tábua de passar roupa, escadas de ferro, cabideiros, produtos para bebês (carrinhos, berços, andadores, triciclos), etc. ÍNDIA

467 - Tapetes tipo capachos, capas de almofadas, cortinas, toalhas, artigos têxteis para cozinha e mesa, roupa de cama, colchas e travesseiros BANGLADESH 468 - Camisetas, camisas polo, suéteres, cardigans, tops

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ESPANHA 460 - Escovas industriais para máquinas 461 - Bombas de injeção diesel, injetores diesel e gasolina, banco de provas para bombas de injeção e injetores diesel e gasolina, ferramentas para equipamentos de injeção, filtros e parte elétrica, turbocompressores AUSTRÁLIA 462 - Caminhões usados de 13 a 15 toneladas; guindastes novos e usados; motores, cai-

x a d e c â m b i o, b r e q u e s e pneus para caminhões; filtros de ar, molas, cilindro-mestre para caminhões; EQUADOR 463 - Molas espirais para encadernação de folhas 464 - Cápsulas de coroa para garrafas de bebidas PERU 465 - Produtos químicos orgânicos: ácido fosfórico 85 (alimentício); cloruro de cálcio 78-80 grado, alimentício, em escamas; ácido cítrico

mo dia 8, sexta-feira, das 14 horas às 18 horas, no Hotel Renaissance (al. Jaú, 1620), com entrada franca. São 144 empresas divididas em 28 setores: alimentos e bebidas, ar condicionado e equipamentos de refrigeração, componentes eletrônicos, equipamentos e materiais para geração de energia, telecomunicações, equipamentos para indústrias em geral, equipamentos para aeroportos, embalagem e processamento de alimentos, impressão gráfica, segurança e proteção pessoal, máquinas para construção, produtos e materiais médicos, produtos para proteção do meio-ambiente, produtos para indústria têxtil, máquinas para plásticos e resinas, máquinas e equipamentos agrícolas, máquinas e equipamentos para postos de gasolina e refinarias, equipamentos para mineração, produtos farmacêuticos, softwares, franquias e serviços de engenharia, arquitetura e construção. A lista com todas as empresas participantes está disponível no site www.focusbrazil.org.br. Outras informações podem ser solicitadas pelo tel.: (11) 3897-4037.

Câmara coreana vai selecionar brasileiros para visitar o país A Korea Trade Investment Promotion Agency, Kotra (Divisão Comercial do Consulado Geral da República da Coréia), organização governamental, sem fins lucrativos, que tem como finalidade promover o intercâmbio comercial entre empresas coreanas e estrangeiras, está incumbida de selecionar duas empresas brasileiras para visitar a Coréia entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro próximos. A iniciativa faz parte do projeto "Reunião de Negócios com os Empresários da América do Sul e Central", que levará um grupo de empresas dos setores automobilístico e de autopeças, eletrodomésticos, informática e máquinas e equipamentos interessadas em reunirem-se com contrapartes coreanas, nas cidades de Seul e Incheon, para estabelecerem parcerias tecnológicas e comerciais. Às empresas escolhidas para a viagem serão oferecidas: cortesia em hotéis em todo o itinerário, passagem aérea Brasil / Coréia / Brasil, traslados e intérpretes. Inscrições deverão ser feitas com a maior urgência no escritório da Kotra em São Paulo (av. Paulista, 1842, conj. 97). Maiores informações pelo tel.: (11) 289-4200 ou e-mail: kotrasp@uol.com.br.

Tropical Spice ganha homenagem por exportações O consórcio de exportação barques na ordem de US$ 50 Tropical Spice, formado den- mil, de empresas que até aquetro do programa setorial inte- le momento nada exportavam. grado da cadeia têxtil da Asso- Em 2001, os embarques quaciação Brasileira da Indústria druplicaram, atingindo US$ Têxti, Abit, e com o apoio da 200 mil. O mesmo deve aconAgência de Promoção de Ex- tecer neste ano, com as exporportações, Apex, foi homena- tações alcançando US$ 900 geado no 22.º Encontro Nacio- mil. Para 2003, o objetivo é nal de Comérchegar a US$ c i o E x t e r i o r Consórcio, formado por 1,5 nilhão. (Enaex), que 19 empresas de E l i s e u S iaconteceu na confecções do Bom mões Neto, disemana retra- Retiro, recebeu prêmio retor de Relasada, no Rio de na categoria pequeno e ções InternaJaneiro. O con- médio exportador cionais, lembra sórcio recebeu também que as o Prêmio Destaque de Comér- premiações internacionais recio Exterior – Categoria Pe- cebidas pelo design das peças queno e Médio Exportador, da apresentadas quando da partida Associação de Comércio cipação em eventos de moda Exterior do Brasil (AEB). no exterior, tem ajudado a diDe acordo com o seu presi- vulgar a Marca Brasil e incendente, André Lee, o Tropical tivado a formação de novos Spice reúne atualmente 19 em- consórcios exportadores por presas fabricantes de confec- todo o Brasil. ções femininas localizadas no Bom Retiro, em São Paulo e Departamento de ilustra as oportunidades e posComércio Exterior da sibilidades de exportação que Associação Comercial estão disponíveis para as peGerente: Sidnei Docal quenas empresas. R. Boa Vista, 51 – 8º andar O consórcio foi constituido Telefones: 3244-3500 e no ano de 2000, ocasião em que 3244-3397 ocorreram os primeiros em-


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

ESPECIAL

A alta da inflação e a preocupação com o cumprimento de acordos com o FMI fazem da cautela a palavra de ordem entre os investidores

Cenário melhorou, mas a ordem é ter cautela na hora de investir Adriana Gavaça e Rejane Aguiar A definição do quadro eleitoral serviu para que o mercado financeiro voltasse a respirar com mais calma. Os negócios em bolsa fecharam outubro com um desempenho extraordinário. O Ibovespa, que reúne os principais papéis negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o mês com ganho de 13,53%, já descontada a inflação. O alívio, porém, ainda não foi na proporção desejada. Os juros cobrados no Brasil são hoje os mais altos do mundo e ameaçam subir mais, caso a inflação volte a ficar pressionada. O dólar já recuou, mas, na avaliação de analistas da área financeira, tem poucas chances de cair abaixo de R$ 3,50. São esses fatores que fazem da cautela a palavra de ordem entre analistas para os investidores. Fatores – Vários são os motivos que contribuem para essa postura. Primeiro, porque ainda não se sabe quais medidas

serão adotadas para conter a alta da inflação, que já ameaça superar o teto da meta para 2003. Também há preocupação com o cumprimento dos acordos firmados com o Fundo Monetário Internacional, FMI. Qualquer notícia contrária pode causar aumento do risco-país e, por consequência, do dólar. "Ainda não sabemos os nomes que farão parte da nova equipe e como o governo Lula irá enfrentar as dificuldades na área econômica", diz o profes-

sor de Finanças, Ricardo Humberto Rocha, do Laboratório de Finanças da USP. Cautela – Para Cláudio Lellis, diretor do BNL Asset Management, mesmo que a transição de governo seja tranqüila o suficiente para baixar o risco-país e diminuir a desvalorização cambial, ainda assim o investidor deverá continuar conservador em 2003, preferindo aplicações de menor risco, como os Fundos DI, que acompanham a variação da taxa básica de juros, e até mesmo a caderneta de poupança. "Essa é uma postura mun-

O fim do suspense eleitoral e o comportamento dos integrantes do PT no início da transição do governo federal têm beneficiado o mercado de ações nos últimos dias. E a expectativa dos analistas é de que a bolsa de valores continue aproveitando a melhora do cenário para recuperar as perdas que ainda acumula no ano. Por isso, esse pode ser um bom momento para aplicação de recursos em ações. Medo diminuiu – O que os analistas notaram no desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, ao longo de outubro é que, gradativamente, o medo em relação a

dial. Os investidores em toda parte do mundo perderam muito dinheiro este ano, quer seja com papéis em bolsa, quer seja investindo em países emergentes. Internamente, até os investidores de renda fixa tiveram perdas com a exigência da marcação diária dos títulos públicos", diz Lellis. A postura de ser conservador, segundo ele, é encontrada até mesmo entre investidores de ações. "Quem aplica em papéis de empresas sólidas como o Bradesco, Petrobrás e Vale do Rio Doce, também está sendo conservador", explica. Juros – Um problema que ainda deve assombrar os investidores em 2003 é a alta da inflação, que pode provocar

mais aumento de juros. Isso prejudicaria as aplicações em bolsa e poderia trazer prejuízos para quem investe em aplicações com juros prefixados. "Quem ainda está em uma aplicação prefixada deve migrar para os pós-fixados", aconselha Lellis. Alguns bancos, atentos ao aumento da inflação, já criaram inclusive aplicações que acompanham a variação da inflação. Esse é o caso do Citibank, que lançou o Citinflation FAQ - IGP-M, que busca investir no mínimo 95% de seus recursos em títulos cuja rentabilidade esteja atrelada ao IGP-M. Em apenas uma semana, o capital investido no fundo ultrapassa R$ 25 milhões.

Aplicação em dólar é apenas para especialistas

Definição eleitoral favorece bolsa Fim do suspense eleitoral provoca correção dos preços de ações que foram muito castigadas nos últimos meses. Idéias do governo Lula para fortalecer o mercado também ajudam a bolsa

.FINANÇAS.- 7

um governo do PT foi diminuindo, até chegar ao ponto de os investidores darem um voto de confiança a Lula. "O que acontece hoje no mercado de ações é uma correção da especulação e do pessimismo exagerados que afetaram a bolsa nos últimos meses", afirma Alexandre Carneiro, analista da consultoria Adinvest, do Rio de Janeiro. Para ele, esse movimento de ajuste de preços pode levar o Ibovespa ao patamar de 13.500, 14.000 pontos, o que representa uma valorização em torno de 40%. Preços baixos – O investimento em ações neste momento pode ser compensador, pois o aplicador vai comprar ações que ainda estão com preços baixos com perspectiva de valorização. Carneiro observa, no entanto, que o investidor precisa ser seletivo na hora de escolher as ações. Papéis de empresas do setor elétrico, por exemplo, estão com preços bastante convidativos, mas podem cair dependendo das ações do governo Lula em relação às companhias de energia. Há pontos no plano

do novo governo que podem mexer com a rentabilidade das empresas do setor. Na outra ponta, chama a atenção o setor de telecomunicações, que, apesar de enfrentar algumas dificuldades, tem empresas cada vez mais consolidadas. Além disso, depois de passado o período de expansão, as teles devem desviar o foco para o aumento de produtividade. Construção – Há, ainda, perspectivas de ganhos com empresas ligadas ao setor de construção civil (como Gerdau, Belgo Mineira e Duratex), já que o novo governo pretende dar especial atenção para o crescimento com base na produção. O que também anima o mercado acionário é a disposição do PT para fortalecer o mercado de capitais. Projetos como a autorização para a compra de ações com recursos do FGTS, restrito para empresas que se melhorarem o relacionamento com os acionistas, e transformação do mercado em efetiva fonte de financiamento para as empresas. Se essas idéias forem postas em prática, o mercado acionário pode ter um ano bem melhor em 2003.

A valorização de 55,5% que o dólar acumula este ano impressiona e pode levar alguns pequenos e médios investidores a destinar suas economias para a moeda americana. Embora, à primeira vista, o ganho com dólar pareça garantido, os analistas não recomendam a aplicação. Costumam dizer que dólar é coisa para especialistas. Nos últimos meses, os bancos e grandes investidores aproveitaram a tensão eleitoral, a piora do cenário externo e as ações desencontradas do Banco Central para especular e obter ganhos com a moeda americana. Risco – Esses grandes agentes do mercado normalmente sabem a hora certa para comprar e vender dólares para garantir a rentabilidade. Sabem, ainda, proteger-se das oscilações do câmbio por meio de operações no mercado futuro. Já os pequenos e médios inves-

tidores não contam com esses instrumentos e, por isso, correm risco bem maior de perder dinheiro. Os analistas continuam recomendando que os pequenos e médios investidores só comprem dólares – no mercado ou por meio de fundos cambiais – se estiverem programando viagem ao Exterior ou se encararem o dólar como patrimônio, como o ouro. Antecipar – No primeiro caso, o investimento antecipado em dólar impede que o investidor tenha surpresas desagradáveis na hora de comprar a moeda americana para a viagem. Se compra antes, fica praticamente imune às oscilações da taxa de câmbio – não perde o poder de compra em dólares nem se a moeda cair nem se subir. No caso do investimento como patrimônio, o aplicador precisa conhecer o risco de perdas em caso de desvalorização da moeda frente ao real.

Fundos DI são indicados para quem quer ficar na renda fixa

Saldo da poupança deve crescer ainda mais em 2003

Mesmo após a marcação a mercado – atualização diária dos títulos públicos presentes em aplicações de renda fixa – ter provocado prejuízo para muitos investidores, analistas da área financeira ainda vêem nos fundos DI a melhor alternativa para quem deseja minimizar os riscos de perder dinheiro, já que eles acompanham a variação da taxa básica de juros, a Selic. O principal motivo para isso, segundo os analistas, é que qualquer pressão sobre a inflação pode resultar em novo aumento dos juros. "Nessa hora, quem tiver investido em uma aplicação com juros prefixados poderá perder dinheiro", explica Cláudio Lellis, diretor do BNL Asset Management. Acima de R$ 10 mil – O professor de Finanças, Ricardo Humberto Rocha, do Laboratório de Finanças da USP, Labfin, só indica a aplicação em fundos DI para quem tem ca-

A caderneta de poupança pode ter uma das rentabilidades mais baixas do mercado, mas continua sendo indicada principalmente para quem não tem conhecimento de como funciona outras aplicações financeiras. Ou dispõe de pouco dinheiro para investir. No ano, o rendimento da caderneta ficou abaixo da inflação. Enquanto a inflação, medida pelo Índice Geral de Preços ao Mercado, IGP-M, registrou variação de 14,82% no ano (até outubro), a caderneta rendeu 7,38%. A baixa rentabilidade, porém, não impediu que o saldo aplicado em caderneta no País subisse R$ 23 bilhões de janeiro a outubro. Só nos últimos cinco meses o saldo engordou em R$ 18 bilhões. A previsão de analistas da área financeira é de que esse saldo continue crescendo, principalmente no início do novo governo, quando as pes-

pacidade de investir acima de R$ 10 mil. Abaixo desse valor, Rocha aconselha a alocação dos recursos em poupança. "As taxas de administração, CPMF e Imposto de Renda podem engolir o lucro de quem investe pouco em um fundo", explica. CDB – Para investidores com capacidade maior de poupança, acima de R$ 30 mil, por exemplo, o diretor do BNL indica ainda a destinação dos recursos para um CDB, Certificado de Depósito Bancário. "É uma maneira de o investidor conseguir lucro em momentos de crise. Só que para o pequeno investidor a aplicação pode não ser muito vanta-

josa, por causa da CPMF", diz. No ano, os CDB’s acumulam valorização de 15,31%, acima do que rendeu em média os fundos DI (13,35%) e da inflação. O Índice Geral de Preços ao Mercado, IGP-M, acumula variação de 14,82% no ano, de acordo com a EFC Engenheiros Financeiros & Consultores. Prefixados – Os fundos prefixados não são indicados para quem vai iniciar uma aplicação agora. "A inflação está pressionada, o que não afasta um novo aumento dos juros nos próximos meses. Por isso, o melhor é preferir aplicações que acompanhem essa variação", explica Lellis, do BNL.

soas ainda estarão desconfiadas e preferirão guardar o dinheiro em vez de gastá-lo. Favorável – A marcação a mercado nos fundos de renda fixa – atualização diária dos títulos que fazem parte dessas carteiras – que provocou per-

das estimadas em R$ 5 bilhões e a instabilidade econômica, que inibiu o consumo, foram os fatores que contribuíram para que os brasileiros poupassem mais e por meio da caderneta neste ano. Mas não foi só isso. A aplicação tem ainda como ponto favorável o fato de os bancos devolverem, após 90 dias de aplicação, o valor da CPMF. A caderneta também é isenta do Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, e do Imposto de Renda. Além desses fatores, ninguém mais acredita que o governo bloqueará a poupança para viabilizar algum plano econômico. "Abaixo de R$ 10 mil a indicação para o investidor é preferir a poupança, porque os riscos de perdas com o pagamento de impostos e taxas são menores", explica o professor de Finanças, Ricardo Humberto Rocha, do Laboratório de Finanças da USP.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Contratação de temporário pede atenção de empreendedor ESTADO DE SÃO PAULO DEVE CONTRATAR 15 MIL TEMPORÁRIOS ATÉ O FINAL DESTE ANO

Final de ano. Chegou a hora de contratar os trabalhadores temporários para reforçar as equipes de vendas. Segundo a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), até o fim deste ano, devem ser contratos cerca de sete mil profissionais em São Paulo. No Estado, o número esperado é de 15 mil pessoas. E quem optar por essa mão-de-obra tem de tomar alguns cuidados (ver quadro ao lado). Escolher a empresa de consultoria correta está entre essas precauções. "A contratação de trabalho temporário só pode ser feita por meio de uma companhia terceira, apta para administrar e gerenciar esse tipo de mão-

de-obra. Ela tem de ser especializada e autorizada a contratar os profissionais", afirma Marcelo Augusto Scalabrini, diretor da consultoria SLRH, de São Paulo. Para administrar os funcionários terceirizados, a SLRH cobra 90% sobre o salário do trabalhador. Se o funcionário ganha R$ 1.000 por mês, a empresa cliente tem de pagar para a terceira R$ 1.900. Com esse valor são pagos os salários, todos os encargos sociais (55,19%) e tributários (18,34%) e debitada a taxa administrativa da consultoria. Na SLRH, essa tarifa é de 16,46%. Nesse valor está incluso o vale-transporte. Outros benefícios como valerefeição e cesta básica não entram na conta. "São itens que os empresários oferecem se eles quiserem", diz Scalabrini. Checagem – Para o lojista ter certeza da idoneidade da

empresa terceira, ele deve pedir atestados, principalmente do pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). A consulta pode ser feita on-line, pelo site do Ministério do Trabalho. Outra questão que merece atenção dos comerciantes é o perfil dos trabalhadores. Segundo Mônica Chaves, do departamento de terceirização da Alshop, o lojista tem duas alternativas para não errar no perfil do candidato. A primeira é indicar as pessoas que já trabalharam com ele à consultoria. Nesse caso, não é feito nenhum processo de seleção de pessoal. A empresa terceira apenas administra os profissionais. Fazer uma pesquisa, detalhar o tipo de comportamento que se espera do funcionário e passar esses dados à empresa terceira é a segunda opção.

"Em geral, são selecionadas pessoas entre 17 e 45 anos, com o segundo grau completo, desembaraçado, pois vai vender e ter total disponibilidade de horário", conta Mônica. Vantagens – Além de diminuir as dores de cabeça com a administração dos funcionários, o empresário que contrata temporários pode desligar o profissional antes do cumprimento do prazo de três meses estabelecido no contrato. No caso de rescisão, as únicas despesas dos lojistas são o pagamento proporcional de férias e décimo terceiro salário. Cláudia Marques

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Fórum discute sistema de gestão

Orientar os empresários na escolha do melhor sistema de gestão para a empresa. Esse foi o tema do último Fórum de Jovens Empresários da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) apresentado pelo diretor de marketing da Microsiga Cláudio Bessa Sacramento, de São Paulo. O encontro aconteceu no último dia 30 e reuniu cerca de 50 pessoas. "A maioria dos jovens empreendedores têm dúvidas na hora de optar por um sistema. Muitos dão uma olhada no que existe no mercado e quanto custa. Isso é errado, pois os empreendedores acabam comprando programas que não são adequados à empresa", afirma Marcus Abdo Hadade, coordenador do Fórum. Segundo Sacramento, antes de implantar um sistema, é preciso saber exatamente quais são as necessidades da companhia "Há uma infinidade de produtos no mercado,

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por isso é preciso avaliar qual serve melhor à empresa. Os sistemas muito genéricos podem não ajudar o empresário", afirma o executivo. Para o analista de investimento Amadeu Zamboni, de São Paulo, as palestras do Fórum têm sido muito úteis aos participantes. "Os encontros nos ensinam como fugir do jargão: pai rico, filho nobre, neto pobre. É conhecendo as novas tecnologias, novas formas de administração e gestão que vamos conseguir promo-

ver o crescimento das empresas", conta ele. Fomento – Hadade, que assumiu o Fórum há dois anos, conta que o objetivo das palestras é formas novas lideranças empresariais. "Procuramos sempre trazer pessoas que contem sua experiência aos mais jovens. Afinal, sabedoria é aprender com os erros dos outros", brinca ele. Os palestrantes não cobram pelo curso. Para Hadade, a melhor forma para ensinar os empresários é promover as discussões

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PABX: 6567-2003/6963-8441 *PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2003.

RUA BARÃO DE ALAGOAS, 288 ITAIM PAULISTA-SP

sobre vários assuntos, por isso, os temas dos encontros são bem variados. "Já trouxemos psicólogos, políticos, marqueteiros para falar aos participantes", diz. O presidente da ACSP, Alencar Burti, presente na reunião, citou o exemplo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para falar sobre a importância de aprender ouvir e debater com outras pessoas. Segundo Burti, Lula não estudou, mas aprendeu muito convivendo com estudiosos e intelectuais. (CM)

Loja deve aumentar em 25% quadro de funcionários O empresário Eduardo Rosemberg, dono da rede de lojas de artigos esportivos Roxos e Doentes, de São Paulo, iniciou na semana passada a contratação de temporários para ajudar a atender os clientes do Natal. Este ano, ele deve aumentar em 25% o quadro de funcionários no mês de dezembro. Atualmente, Rosemberg tem 60 profissionais espalhados pelas 12 unidades da rede. A contratação do pessoal vai ser feita pela Alshop. Este é o primeiro ano que a entidade oferece esse serviço. A Alshop faz o recrutamento e a seleção dos profissionais. A última palavra é de Rosemberg, que faz uma entrevista pessoal com os candidatos. "Para nós é importante fazer a avaliação final, pois nossos funcionários têm de ter uma característica particular: serem apaixonados por futebol", conta o empresário. Rosemberg diz ainda que é

comum os contratados serem efetivados. "Quando temos vaga e o funcionário tem um desempenho muito bom, ele é efetivado", diz ele. A empresa não coloca restrições a quem nunca trabalhou. "Muitas vezes eu prefiro pessoas sem experiência, pois elas não têm manias e é mais fácil adequálas ao perfil da loja", conta o empresário. Cobertura de férias – Na rede de lojas Santa Marinella, que tem dez unidades em São Paulo, o trabalho temporário é usado no período de férias das funcionárias efetivas. No início do ano, a empresa planeja as férias dos empregados e já estima quantos temporários vai precisar. Em geral, eles são contratados por três meses e cobrem férias de três funcionários. "Faço uma escala para aproveitar a mão-de-obra", diz Leandro Donizete de Andrade, da Santa Marinella. (CM)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Tributação na rede é tema de evento Especialistas vão abordar durante Congresso esse mês, em São Paulo, a incidência dos impostos no Brasil sobre as transações feitas via Internet Acontece em novembro em São Paulo um encontro para discutir um tema de momento na área dos impostos: a tributação dos negócios feitos via Internet. Segundo o coordenador do Congresso Internacional sobre Negócios Jurídicos e Internet, Heleno Torres, membro do IDTEcom (Instituto Brasileiro de Direito Tributário e Empresarial Comparado), a falta de definição de um sistema tributário adequa-

do ao ambiente de comércio eletrônico já representa uma ameaça à saúde financeira da União, Estados e Municípios e pode se tornar uma porta para a fraude fiscal. A Câmara Federal recebeu nos últimos anos mais de cem propostas envolvendo de alguma forma a Internet. Sobre a tributação dos negócios realizados via rede mundial, já existe Projeto de Lei tramitando no Congresso para regula-

mentar o tema, mas há grandes dificuldades em equacionar, por exemplo, a forma de fiscalização de transações que acontecem via Internet. "Um exemplo típico dessa dificuldade está na compra de serviços e de propriedade intelectual. Pode-se por exemplo, adquirir um software via internet e simplesmente "baixá-lo" no computador do cliente sem qualquer circulação física de produto, o que impede a fisca-

lização e elimina os tributos", afirma Torres. Segundo ele, mesmo em caso de produtos materiais há sérias dúvidas pairando sobre a tributação de transações via Internet. "Enquanto uma loja ’real’ paga ICMS para a prefeitura do endereço sede, as lojas via internet podem se instalar em cidades com ICMS menor e fazer vendas à distância para qualquer município da União", exemplifica.

Evento - O Congresso irá reunir autoridades do Supremo Tribunal Federal, além de vários juízes, representantes do Ministério Público, deputados e especialistas de vários países para discutir temas como a interpretação dos contratos formalizados eletronicamente envolvendo aspectos de defesa do consumidor, defesa da concorrência e lavagem de internacional de dinheiro do crime, entre outros.

Internet já alcança 1 bilhão de pessoas A tributação na Internet é uma questão polêmica e tem mobilizado tributaristas por todo o mundo. Calcula-se que, hoje, cerca de um bilhão de cidadãos têm acesso à rede mundial. Ela abriu a possibilidade para que pequenas empresas tenham acesso a informações e negócios que antes só eram disponíveis às grandes corporações. Isso sem contar com o número de usuários que compram através da rede. Com o crescimento do comércio eletrônico, aumentaram também as dúvidas no campo da tributação. Qual o território que tem a competência para tributar, onde é o local da prestação de serviços, quando é fato gerador do ICMS e quando é do ISS, o que é na verdade o software para fins de tributação, tributação de estabelecimento virtual - titularidade do site e hospedagem, são alguns exemplos. No Brasil, a natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da obrigação, sendo irrelevantes a denominação e demais características formais adotadas por lei e a destinação da arrecadação. A forma eletrônica de comércio não modifica a sua natureza, ou seja, a compra e venda de

bens e serviços. Segundo estudo sobre o assunto da Secretaria da Receita Federal, não tributar as transações efetuadas por meio do comércio eletrônico significaria: G Renunciar à soberania do País, pois transações equivalentes à compra e venda de mercadorias deixariam de ser tributadas pelo fisco. G Comprometer o princípio da neutralidade da tributação. A legislação tributária deve ser neutra do ponto de vista da atividade econômica. O pagamento do imposto não deve ser o fator-chave de influência na decisão de um agente econômico. A isenção do e-commerce afetaria a neutralidade da tributação. Isso porque transações da mesma natureza (operações comerciais) seriam tributadas ou não, dependendo da forma adotada (o comércio de mercadorias e serviços via estabelecimentos comerciais seria tributado, enquanto o comércio de mercadorias e serviços via Internet não seria alcançado pelos impostos). G Afetar a eqüidade da tributação. Os contribuintes devem ser tributados na proporção da sua capacidade econômica, o que não ocorreria se o comércio via Internet fosse isento do

pagamento de impostos. Con- da Internet nos EUA da ordem tribuintes com a mesma capa- de US$ 13 bilhões em 1999. As cidade econômica pagariam perdas de arrecadação dos diuma tributação diferenciada, ferentes níveis de governo aldependendo da forma de ope- cançaram US$ 525 milhões. ração comercial adotada (via Cartões - Atualmente, as internet ou via estabelecimen- transações comerciais via Into comercial). Num quadro ternet, quando pagas por meio como esse, o poder competiti- de cartão de crédito ou de devo da firma no mercado seria pósitos bancários, já estão senem função, em grande parte, do parcialmente tributadas no da sua habilidade em vender o Brasil, pois incide sobre todas produto ou serviço via Inter- as transações financeiras realinet, com a disputa zadas por qualquer sendo também defi- O comércio pessoa física ou juríe l e t r ô n i co nida pela proporção dica a CPMF (Conde transações ele- trouxe várias tribuição Provisória trônicas efetuadas, e implicações no sobre a Movimentacampo da não apenas pelo seu tributação no ção Financeira). A esforço em produ- Brasil alíquota é de 0,38%. zir com eficácia e Os bens não-digitais ou físicos vendidos através da eficiência. Moratória - O consultor rede também não oferecem Marcos Boucinhas informa maiores problemas para tribuque nos Estados Unidos o tação. Produtos - Quando um braCongresso prorrogou por mais cinco anos a moratória sileiro compra um CD pela Insobre a tributação na Internet. ternet de uma loja nos EUA, Pode-se mensurar o impacto por exemplo, os impostos feda medida, tanto do ponto de derais e estaduais são recolhivista do tamanho do incentivo dos no momento em que o dado à iniciativa privada, co- produto chega ao País e passa mo da perda de arrecadação pela alfândega. Também a dos governos estaduais e locais compra e venda de ações pela nos EUA. Estudo realizado pe- Internet não é um problema lo Forrester Research, em ja- no Brasil, porque as transações neiro de 2000 apontou um ní- passam por corretoras, de movel de vendas no varejo através do que há controle sobre os ga-

nhos. Para Boucinhas, os problemas surgem com a comercialização de bens e serviços virtuais, tais como softwares, músicas e livros em formato digital, a prestação de serviços de consultoria on-line, ou mesmo os cursos ministrados à distância. "Em todos esses casos, não se vislumbrou ainda uma forma eficaz de tributação que atenda satisfatoriamente aos anseios arrecadatórios do Fisco", diz. Estados - No âmbito de competência estadual os problemas relacionados à tributação na Internet são ainda mais graves. Isso porque cada um dos 27 Estados brasileiros possui legislação própria para o ICMS ( imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), o que tem levado alguns deles a temerem a perda na arrecadação decorrente do crescimento do comércio eletrônico no país. "O sistema tributário brasileiro é baseado nos conceitos de mercadoria e serviço, que geram o ICMS e o Imposto sobre Serviços (ISS). A questão atual é se os bens virtuais são considerados mercadorias ou não e, além disso, o que será definido como serviço", diz. (SP)

Na abertura do evento, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardemberg fará uma explanação sobre a atual situação do Projeto de Lei para o Comércio Eletrônico no Brasil. Depois, vai falar o deputado Júlio Semeghini, relator do Projeto mais detalhado existente na Câmara dos Deputados. Também participam do Congresso alguns dos mais renomados juristas do País e autoridades como o Procurador Geral da República, Geraldo Brindeiro; a presidente da COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Adrienne Giannetti Nelson de Senna; o presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários, Luiz Leonardo Cantidiano e uma dezena de outros juízes, acadêmicos e empresários do setor de comércio eletrônico. Os interessados podem buscar estudo sobre o tema no site da Receita Federal, na Internet ( w w w . r e c e i t a . f a z e nda.gov.br). Sua conclusão: "Talvez a maneira mais eficaz, do ponto de vista dos governos, seja uma ação coordenada para ganhar controle sobre o mundo on-line. O modo mais rápido e direto para evitar conflitos seria definir uma legislação internacionalmente aceita. Há necessidade de promover uma grande articulação no sentido da promoção de parcerias permanentes entre os Fiscos de todos os países. Sem isso, as ações perdem seus efeitos e o Fisco não será capaz de cumprir com a sua missão institucional". Sílvia Pimentel/Agências

SERVIÇO SERVIÇO Congresso Sobre Negócios Jurídicos e Internet Data: Dias 19,20 e 21 de novembro de 2002 Local: Hotel Transamérica Informações: 3129-3854

AGENDA TRIBUTÁRIA

Novembro/1ª semana DIA 04 OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelas distribuidoras de combustíveis. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) - Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Outubro / 2002, devidas pelas empresas, inclusive da retida sobre cessão de mão-de-obra (11%). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. Produção Rural - Recolhimento - Veja arts. 22A, 22B, 25, 25A e 30, incisos III, IV e X, todos da Lei no.

8.212/91, na redação das Leis nºs 9.528/97 e 10.256/2001. DIA 05 ICMS/SP - Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002.CNAE’S 15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978 e 36994; 40100, 40207 e 40304; 51217 a 51926; 60267 a 60305, 61115 a 61239, 62103 a 62308, 64114 e 64122; 92215, 92223 e 92401. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, cimento, refrigerante, cerveja, chope e água – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Outubro/ 2002. OPERAÇÕES INTERESTA-

DUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelas distribuidoras de combustíveis. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 3º decêndio de Outubro / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DIA 06 SALÁRIO OUTUBRO/ 2002 O pagamento mensal dos salários efetua-se até o 5º dia útil do mês

subseqüente ao vencido. Na contagem dos dias incluir o sábado e excluir domingos e feriados, inclusive municipais. Nota: Na ocorrência de feriado municipal no dia 02.11 (Finados), o prazo se estenderá até o dia 07.11.2002. IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 27.10 a 02.11.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. DIA 07 ISS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - último dia para o recolhimento do imposto sobre as prestações efetuadas em Outubro / 2002 e o devido na fonte no referido mês. ISS/TAXAS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO –Último dia para recolher a 5ª parcela do ISS devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal e pelas sociedades de profissionais, da Taxa de Fiscalização de Localização, Instalação e Funcionamento, assim como da Taxa de Fiscalização de Anúncios (com perí-

odo de incidência anual). O Decreto nº 37.889/99 baixou disposições relacionadas ao lançamento de ofício dos citados tributos. Caso o contribuinte não receba a notificação do lançamento até 02.07.2002, deverá efetuar o recolhimento por meio de autolançamento, observadas as instruções de que trata a Portaria SF nº 83/95, alterada pelas Portarias SF nºs 51/96, 55/97, 37/98, 37/99, 24/ 2000 e 37/2001. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelos importadores e formuladores de combustíveis.

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS - Enviar ao Ministério do Trabalho e Emprego a relação de admissões e desligamentos ocorridos em Outubro / 2002. FGTS - Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Outubro / 2002. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento. DIA 08 INSS - GPS - ENVIO AO SINDICATO - Encaminhar cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência Outubro / 2002 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 3º. decêndio de Outubro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.

Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 31 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Lamiprint Com. e Serviços Ltda. – Requerida: Laser Pan Fotolito e Editora Ltda-ME – Rua João Anes, 46 – 16ª Vara Cível Requerente: Águia Fer Ind. Comércio Prod. Siderúrgicos Ltda. – Requerida: Wagmar Ind. e Com. de Moldes e Usinagens em Geral Ltda. – Rua Cachoeira Escura, 63 – 22ª Vara Cível Requerente: Posto de Serviço Paraná Ltda. – Requerido: Teor Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 - 5º andar – 17ª Vara Cível Requerente: Diplomata Comercial e Representações Ltda.

– Requerido: Lidera Comercial Ltda. – Rua João Elias Calache, 124 – 31ª Vara Cível Requerente: Real Comercial de Alimentos Ltda.-ME – Requerida: Exclusiva Com. e Representações Ltda. – Rua Com. Assad Abdalla, 76 – 14ª Vara Cível Requerente: SGL Acotec Ltda. – Requerido: Karrena do Brasil Ltda. – Rua Guararapes, 1855 - 4º andar – 20ª Vara Cível Requerente: Cel Cobranças Especiais S/C Ltda. – Requerida: Ital Bombas Comercial Ltda. – Rua Mont’Alverne,

282 - fundos – 35ª Vara Cível Requerente: Antonio da Silva Reis – Requerido: Fernando Rodrigues Com. e Exportação Ltda. – Rua Ererê, 121/157 – 29ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Galvila Pães e Doces Ltda-ME – Rua Flor de Ouro, 306 – 26ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Hudtelfa Ltda. – Requerido: Punto K Confecções Ltda-ME – Av. Ibirapuera, 3452 – 39ª Vara Cível Requerente: Salute Ind. de Papelão Ondulado Ltda. – Re-

querida: Confecções Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: Santex Factoring FM Ltda. – Requerida: Termotec Combustão Industrial Ltda. – Rua Sargento João Lopes Filho, 269 – 32ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Gilson Gomes Novo – Requerido: Nacional Transportes Áereos Ltda. – Rua Sete de Abril, 230 - 10º andar - cj. 101 –

29ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Bebidas Jardim América Ltda. – Requerida: Piranha Restaurante e Bar LtdaEPP – Rua Turiassu, 928 – 19ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Bebidas Jardim América Ltda. – Requerido: Pães e Doces Pérola do Jaguaré – Av. Jaguaré, 277 – 24ª Vara Cível Requerente: Pezpan Comércio Internacional Ltda. – Requerida: Lanchonete Pauler Ltda. – Rua Maria Cândida, 1813 – 23ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Ind.

e Comércio S/A – Requerido: Amplos Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. – Rua Caramuru, 573 – 03ª Vara Cível Requerente: Alexandre Steagall do Valle – Requerida: Auto Posto Rosemary Ltda. – Estrada M Boi Mirim, 992 – 14ª Vara Cível Requerente: Wega Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Casal’s Comercial Ltda. – Rua Monte Serrat, 143-A – 27ª Vara Cível Requerente: Kitchenware Com. Imp. e Exp. Ltda. – Requerida: Life Style Ltda. – Rua Augusta, 2685 – 08ª Vara

Cível Requerente: Miner Mineração Hotelaria e Turismo Ltda. – Requerida: Boa Nova Distribuidora de Água Ltda. – Rua Amorim Diniz, 176 – 25ª Vara Cível Requerente: Scava Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerido: Distribuidora e Comercial de Auto Peças Bonadio Ltda. – Rua Rio Bonito, 1785 – 23ª Vara Cível Requerente: Miner Mineração Hotelaria e Turismo Ltda. – Requerido: Ricardo Griecco-ME – Rua Olavo Egídio, 699 – 07ª Vara Cível


Ano LXXVIII – Nº 21.242 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

•Mulheres ganham destaque

em evento do CME e do Sebrae

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Com juro elevado, caem as vendas a prazo em São Paulo

Supermercados resistem à alta de preços da indústria

Depois de um desempenho positivo na primeira quinzena de outubro, os negócios a prazo no comércio varejista da cidade de São Paulo voltaram a cair, segundo a Associação Comercial de São Paulo . As consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que mede as intenções de compra no crediário, terminaram o mês passado com queda de 4,2% frente a setembro e redução de 1,6% ante outubro de 2001. O presidente da entidade, Alencar Burti, atribui o fato às medidas adotadas recentemente pelo BC: a alta da taxa

Os pequenos estabelecimentos têm menor poder de barganha, mas procuram negociação em grupos

As primeiras ações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva causaram reação favorável no mercado, que deve respeitar a trégua dos últimos dias nesta semana, com realização de ajustes nos preços das ações e no mercado de câmbio e juros. Mas continua a expectativa em torno dos nomes que comporão a futura equipe econômica do governo, o que pode não acontecer tão depressa quanto o mercado desejaria. .Página 9

TRIBUTAÇÃO NA INTERNET ENTRA EM DISCUSSÃO A falta de definição de um sistema tributário adequado ao ambiente de comércio eletrônico já representa ameaça à saúde financeira da União, dos estados e dos municípios e pode se tornar uma porta para a fraude fiscal. Por isso, a tributação na Internet será tema de um congresso que será realizado ainda este mês, em São Paulo, com representantes do STF, juízes e especilistas internacionais. .Página 15

FÓRUM ENSINA A ESCOLHER SISTEMA DE GESTÃO Cerca de 50 jovens empresários participaram na semana passada de um encontro realizado na Associação Comercial de São Paulo sobre a implantação de sistemas de gestão na empresa. O evento faz parte do Fórum de Jovens Empresários da ACSP e acontece a cada 30 dias. .Página 14

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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cados. A indústria, por seu lado, defende-se alegando que não há como suportar os custos dos últimos meses sem fazer repasses. A fabricante de biscoitos Festiva, por exemplo, já enfrenta 35% de alta nos últimos dois meses. Na guerra dos preços, as grandes redes levam vantagem sobre as pequenas, pelo maior poder de barganha e de pressão. O Pão de Açúcar vem até ameaçando colocar cartazes nas prateleiras avisando os consumidores do problema

com as indústrias. Já os pequenos se viram como podem para conseguir melhores preços. A melhor alternativa ainda é negociar em grupos. Lúcia Morita, da rede Super Vizinho (grupo que faz compras em conjunto), diz que está difícil fechar negócios a preços antigos. "Quem tem estoque, deve esperar para comprar depois, quando baixar a turbulência do dólar", aconselha ela. Já o poderoso Carrefour fará o inverso: vai aumentar agora as compras de fim

de ano para segurar os preços. Novas pressões – O custo médio da cesta básica subiu 1,19% em outubro, segundo o Dieese. Dos 13 produtos da cesta, 8 aumentaram. O óleo de soja subiu 11,76%, a farinha de trigo, 9,57% e o arroz , 6,96%. Sexta-feira, o governo anunciou nova alta dos combustíveis nas refinarias, o que elevará os preços da gasolina e gáspara o consumidor. E as empresas aéreas falam em subir 6% nas passagens, por causa da alta do querosene. .Página 10

Investimento conservador ainda Novo governo é o mais indicado no momento mostra interesse O quadro desenhado por analistas da área econômica para quem deseja iniciar uma aplicação financeira é de cautela, embora o fim do suspense eleitoral tenha servido para que o mercado voltasse a respi-

rar com mais calma. Os negócios em bolsa, por exemplo, atingiram em outubro o melhor resultado do ano, com valorização de 13,53%, descontada a inflação. Só que o alívio ainda não veio na dose deseja-

da. Os analistas ressaltam que os juros ainda são os mais altos do mundo, podendo subir mais se a inflação voltar a pressionar. E o dólar, apesar do recuo nos últimos dias, não deve cair abaixo de R$ 3,50. .Página 7 Paulo Pampolin/Digna Imagem

MERCADO DEVE MANTER TRÉGUA NESTA SEMANA

básica de juro para 21% ao ano e a elevação dos compulsórios dos bancos. As vendas a vista não foram afetadas: as consultas ao UseCheque cresceram 6,4% sobre setembro e 3,4% ante outubro de 2001. .Página 12

A alta da inflação está trazendo de volta a velha quedade-braço entre indústria e supermercados. Pressionados pelo câmbio, os fornecedores tentam repassar os custos, mas os varejistas resistem, até porque o consumidor, por causa da inflação, do salário achatado e do juro alto, tende a reduzir as compras. Em média, as altas para os supermercadistas ficaram entre 7% e 10% nos últimos dias, diz Wilson Tanaka, presidente do sindicato que reúne os pequenos supermer-

AGORA, ELES FAZEM MODA PARA SUAS PRÓPRIAS EMPRESAS Cansados de desenvolver peças anônimas para as grandes confecções, os estilistas brasileiros resolveram ser também donos de negócios. O estilista Fernando Aidar acaba de inaugurar a loja Funny Girls e Eloá Martinez Fernandez abriu a Di Versus. A possibilidade de assinar peças desenvolvidas ao sabor da própria imaginação, sem ter de atender às exigências de corte de custos das confecções, é uma das motivações dos novos empresários. O uso das economias pessoais ou a corrida atrás de investidores são comuns nesses casos. A localização da loja é prioridade para os estilistas, que normalmente instalam seus pontos-de-venda no Itaim ou nos Jardins, zonas nobres da cidade. .Página 11

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior.............................5 e 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades............................16 Legais................................................. 3 e 12 Classificados ...........................................12

A VII Reunião Ministerial da Área de Livre Comércio entre as Américas (Alca), em Quito, no Equador, contou com a presença de um representante do PT, indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. A participação do petista foi uma mostra de que o novo governo está disposto a negociar a formação da área de livre comércio no hemisfério, apesar das afirmações contrárias à assinatura do acordo, nos moldes atuais, fei-

tas por Lula durante a campanha eleitoral. A demonstração de interesse na negociação é fundamental para definir se o Brasil participará ou não da Alca, que deverá ser implantada ainda durante o mandato de Lula. O Brasil é uma das principais lideranças no processo de criação do bloco, ao lado dos Estados Unidos. Os dois países até dividirão a presidência do organismo durante a reta final das negociações. .Página 5

Entenda e acompanhe Debêntures da o trabalho dos Petrobrás a pessoas deputados federais físicas são um sucesso

Eloá Martinez Fernandez, ex-Valisére, abriu a loja Di Versus

Empresa terceira deve ser checada na hora de contratar temporários Com a aproximação do final do ano, os lojistas que apostam no aumento das vendas iniciam a contratação de temporários para reforçar as equipes. Até o fim deste ano, segundo

em negociar a Alca

dados da Alshop, cerca de sete mil trabalhadores devem ser contratados em São Paulo. Para quem vai usar essa mão-deobra, a recomendação dos especialistas é tomar cuidado na

hora de contratar a empresa terceira. Uma forma de checar a idoneidade da companhia é checar se ela paga corretamente o Fundo de Garantia dos .Página 14 seus funcionários.

Após as eleições, é hora de entender o funcionamento do Congresso Nacional e acompanhar o trabalho dos parlamentares. Saiba como os deputados federais eleitos, representantes do cidadão brasileiro, se organizarão na Câmara dos Deputados a partir do dia 1º de fevereiro e também como é possível participar do proces.Página 3 so legislativo.

Os investidores estão pegando o gosto de aplicar em papéis. A distribuição das debêntures da Petrobrás a pessoas físicas foi considerada um sucesso. Todo o lote de R$ 50 milhões foi reservado por esses investidores. A operação bemsucedida abre caminho para que outras empresas também se utilizem desse mecanismo para captar recursos. .Página 8

Abandono tira clientes dos hotéis do centro da cidade

Feira vai reunir vários setores da economia brasileira no Chile

Camelôs, sujeira e falta de segurança estão afastando os hóspedes dos hotéis da região central. É o caso do Excelsior, o primeiro a ter o "status" de presidencial na cidade, e que hoje luta contra o abandono. Os clientes tradicionais estão deixando de se hospedar da região da avenida Ipiranga e procurando acomodações na marginal Pinheiros. .Última página

Empresários brasileiros dos setores de vestuário, calçados, jóias e cosméticos se uniram pela primeira vez para promover uma feira de negócios conjunta no Chile. O evento, Moda Brasil Chile, será neste mês e tem o apoio do governo. A intenção é promover a "marca Brasil", em segmentos em que o País tem se mostrado cada vez mais competitivo. .Página 6

1e2 Esta edição foi fechada às 22h25


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A Imprensa inteira

Ministro preparado Depois de 1847, quando foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, por sugestão do ilustre paulista Paula Souza, uns três ou quatro, já não me lembro, e não tenho tempo para consulta, ministros, dos 30 que ocuparam a pasta, deixaram de ser titulares da Fazenda. E vinham ministros, presidentes do Conselho de Ministros, e ministros da Fazenda, pela importância que têm a economia e as finanças no funcionamento das instituições políticas. Não fosse a guerra do Paraguai, que exauriu o Tesouro do Império e, certamente, o regime teria deslanchado o desenvolvimento, tal o conhecimento que Dom Pedro II tinha da evolução econômica americana, o surto de progresso da Argentina e até a França, pôs napoleônica, e apesar da sangria que o corso fez no país com suas guerras sem fim, sobretudo a última, que o levou a abdicar e a ir preso para Santa Helena, no meio do Atlântico. O presidente eleito, Lula da Silva. sabe perfeitamente que o cargo de ministro da Fazenda, como os que forma

a sua galáxia, presidente do Banco Central e outros, eminentemente técnicos, são necessários ao bom funcionamento da máquina politicoadministrativa. Daí o seu cuidado em escolher os seus colaboradores nessa área, para não ter problemas, como os tiveram muitos presidentes, que chegaram, mesmo, a demitir titulares que os prejudicavam. É esse um delicado problema, que confirma a opinião por mim expressa aqui, que é difícil governar o Brasil, sobretudo por faltar aqui partidos institucionalizados, de que falei em artigo passado, e dotados de disciplina férrea, com seus membros, todos eles, coesos em torno da chefia suprema, que nada faz sem a aprovação da maioria, como era no velho PRP, que dominou o Brasil, durante 40 anos, os anos da Constituição de 1891. Tenha-se, pois, sempre um ministro da Fazenda altamente preparado. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Transição e compromissos Antonio Delfim Netto

A

volatilidade dos mercakdos no período que antecedeu o segundo turno das eleições foi impulsionada por três motivos: o primeiro e mais importante desses motivos foi a percepção da soma de dificuldades de ordem econômica que o atual governo transfere para o próximo. São problemas derivados dos erros de política econômica que conduziram o país a uma sufocante dependência dos mercados financeiros internacionais, obrigando o governo a contratar três empréstimos de emergência junto ao FMI no valor de 90 bilhões de dólares. O segundo motivo é de origem externa e deriva basicamente do fato que a economia americana continua flertando com a recessão, depois do ataque terrorista e do aparecimento das fraudes contábeis que abalaram o mercado de capitais. Isso criou um clima de insegurança para os investimentos, aumentando a aversão ao risco nas aplicações, tanto internamente nos EUA como em relação aos mercados dos países chamados de emergentes. Um terceiro fator do aumento da volatilidade – o terrorismo político – foi "deletado" no dia 27 de outubro na urna eletrônica. Era um falso motivo e os eleitores simplesmente ignoraram a tentativa de constrangê-los com a alegoria da catástrofe. O próprio "mercado" uma semana antes

já tinha se convencido da vitória do candidato da oposição e se manteve calmo. A "aposta" no desastre perdeu o sentido. Abandonada aquela motivação, restam os dois outros fatores que obviamente vão continuar influindo no comportamento dos agentes. Devido ao fato que chegamos ao final desse segundo mandato com a economia brasileira extremamente vulnerável no exterior, é fundamental prosseguir no esforço de ampliar as exportações e os saldos comerciais. Isso dará ao próximo governo algum tempo e melhores condições para realizar a tarefa de recuperar a credibilidade do país no exterior, como preliminar para a retomada do crescimento e a ampliação do emprego, que são duas propostas centrais da campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva. Conhecido o resultado, o presidente eleito reafirmou os compromissos da "Carta de Ribeirão Preto", que permitiram ao PT participar do processo político em sua plenitude, sem tergiversações quanto aos princípios da ordem econômica, jurídica e social consagrados na Constituição de 1988. Isso é importante porque facilita a compreensão interna e externa em relação ao nosso processo político e aos objetivos econômicos do próximo governo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

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Antonio Delfim Netto é deputado federal

Os jornais brasileiros estão reproduzindo matérias ilustradas, ante a repercussão da vitória de Lula no último pleito. Foi, que me lembre, o único triunfo das esquerdas no mundo inteiro, com tanta liberdade de expressão, livre manifestação do pensamento e pleitos tranqüilos, como se fosse um piquenique organizado para uma comemoração de aniversário do nascimento de um bebê ou o nonagésimo aniversário do vovô. O presidente eleito Lula da Silva foi extremamente favorecido por alguns fatores que é preciso salientar: a sua tena-

cidade, dispondo-se a dispu- tamanha, por não contar netar o cargo pela quarta vez, nhum jornal com a sua vitómesmo com a incerteza de ria, depois de um governo do perder mais uma vez, que, se- presidente Fernando Henrigundo declarou, seria a últi- que Cardoso, que, aparentema. Repetiu a façanha de mente, controlava a situação Mitterrand na França, que política e tinha a capacidade de articulação foi derrotado dos partidos três ou quatro Lula foi ajudado pelas políticos em vezes, e aca- circunstâncias, pela favor de seu bou ganhan- crise do Real, pela inflação e pela candidato, Jodo para ficar perturbação sé Serra. Não na presidência econômico-financeira tinha e, o que é d u r a n t e c ade se assinalar, torze anos, um rei republicano que ele embora dotado de predicaincarnou muito bem, como dos que o capacita para a prese fosse Luís XIV ou Luís sidência, o candidato José Serra não dispõe de carisma, XV. A repercussão de Lula foi e isso pesa no caso.

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Já Lula foi ajudado pelas circunstâncias, pela conjuntura, pela crise do Real, pela inflação que começou a voltar, pela perturbação econômico-financeira, que a área econômica não teve forças ou disposição ou capacidade para controlar. Enfim, Lula ganhou, sem dúvida, graças aos seus dotes pessoais, mas, também, pela ajuda dos amigos e dos inimigos, o que é paradoxal, mas ganhou, sobretudo, por suas qualidades de lutador como se vê pouco no mundo político e dos negócios. Agora é trabalhar. João de Scantimburgo

Guerreiro da Educação Arnaldo Niskier

C

omo faz todos os anos, o CIEE/SP, em parceria com o jornal "O Estado de São Paulo", entrega a uma personalidad e b ra s i l e i ra o t ro f é u "Guerreiro da Educação". Este ano, a láurea coube ao professor Hélio Guerra, ex-reitor da Universidade de São Paulo e figura eminente da Escola Politécnica da USP. Na sessão solene, falaram diversos reitores de universidades públicas e particulares, abordando temas da nossa atualidade pedagógica. Tive o ensejo de sintetizar algumas das expressões utilizadas, a pedido do meu amigo Luiz Gonzaga Bertelli. Por elas é possível sentir a preocupação dos educadores: 1) O estágio é uma solução engenhosa; 2) O desenvolvimento não acontece por acaso; 3) O magistério é a mais nobre de todas as profissões; 4) A expansão de matrículas precisa ser acompanhada da qualidade indispensável; 5) A avaliação deve ser aperfeiçoada; 6) O Enem deve ser universalizado; 7) O ensino público é o nosso referencial, por isso precisa crescer de forma ordenada; 8) Há hoje uma forte inadimplência, o que exige um mecanismo inteligente de financiamento do ensino superior; 9) Queremos chegar a 2007 com um novo processo de pós-graduação; 10) A autonomia universitária é fundamental, como se provou com o modelo de São Paulo. Os temas surgiram ao longo da manhã, abrangendo todos os graus de ensino. Tanto se afirmou que a pós-graduação é uma necessidade para a pesquisa de qualidade,

quanto se criticou o assistencialismo dos dias atuais, sem deixar de reconhecer que, nos últimos anos, ocorreu uma verdadeira metamor fose na educação brasileira. Vejamos mais algumas das "pérolas" recolhidas: 11) De 1994 a 2000 a matrícula do ensino superior subiu de 1,4 para 2,7 milhões de estudantes; 12) A oferta de matrículas no ensino público reduziu-se nos últimos seis anos, o que não é saudável; 13) A avaliação deve ser sempre formativa e não somativa; 14) Deve-se cobrar a responsabilidade do aluno no "provão"; 15) Por que não usar parcela do FGTS no financiamento do ensino superior? 16) O Banco Mundial tem deixado claro que é preciso haver mais investimento em educação e tecnologia; 17) Cresceu o ensino médio, mas ainda existe um espaço para ele – e a qualidade tem sido sofrível; 18) A expansão depende também de bons projetos pedagógicos; 19 Por que não são ampliadas as oportunidades nos cursos noturnos? 20) Defende-se um modelo de mudança com a ampla participação da sociedade. Discutiu-se também a idéia de cotas para determinados segmentos sociais, a ausência de políticas públicas adequadas, a necessidade imperiosa de valorizar a carreira do magistério. Se estamos vivendo a hora de investir na qualidade, não existe outra saída senão cuidar de um bem elaborado plano de carreira dos professores e especialistas brasileiros. De outra forma, não chegaremos lá. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Tabuleiro de xadrez Para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a compatibilização de todos os interesses que cercaram sua candidatura e vitória será um verdadeiro jogo de xadrez onde as peças deverão ser sempre movidas pensando em lances mais à frente. Na verdade, mesmo entre os eleitores do próprio Lula, que votaram mais no candidato do que no partido, o assunto da semana passada que se estenderá ainda até depois da posse, é como o novo presidente vai contentar tantos e tão díspares interesses, a começar das próprias divergências internas entre as alas radicais e moderadas do PT. Cautela excessiva Observa-se a cautela com que José Dirceu, certamente muito mais do que o próprio Lula, vem tratando as questões de indicação de nomes e temas polêmicos dentro e fora do partido. Dirceu é a eminência parda de Lula, embora seja um erro admitir-se que por isso detém a última palavra. Sabe-se que não, mas sua opinião tem muito peso. Para ser mais correto, ambos estão pisando em ovos desde a confirmação da vitória para não descontentar antes da posses alhos e bugalhos, na expressão popular, que fizeram parte da campanha que o elegeu. Desgaste natural O governo de Lula sofrerá certamente o desgaste natural do exercício do poder a começar das nomeações. Por isso, tanto cuidado. Acho correto não se divulgar agora nomes de futuros ministros. Chegariam à posse já queimados. É de se notar, entretanto, que muitos deles sairão da equipe de transição, ainda que no presente, por questão estratégica inteligente, isso seja desmentido com veemência.

PAULO SAAB

Prioridades na escolha O presidente eleito vai privilegiar os companheiros mais próximos, de maior confiança, nos cargos de maior responsabilidade e confiança. É natural que seja assim. Fernando Henrique, Collor, Itamar, Sarney, para citar os mais recentes, agiram desta maneira . Para os partidos aliados da campanha e adesistas do último trem para a vitória, sobrarão os chamados ministérios e cargos de segunda linha. Mas, para a maioria destes, certamente, será um presentão. Companheiros de sempre Virou jargão até na chamada boca do povo todos agora se tratarem por companheiro. Ninguém acredita em uso do camarada. O termo morreu na história e ficou anacrônico e não se tem notícia de que tenha sido empregado no PT. Talvez em alguns dos partidos aliados, mas isso já faz parte do passado. O ideal é que todos sejam tratados e deverão ser, certamente, como estão sendo, como cidadãos brasileiros. De sinuca mesmo Uma coisa é certa. Misturando xadrez com jogo de bilhar, o novo presidente está numa boa sinuca. Vai desagradar com suas ações e decisões, à esquerda e à direita, pela diversidade da população que embalou sua campanha. Sua propagada fama de negociador começará dentro do próprio governo. Ainda há o ingrediente do atendimento à expectativa popular. Aqui a sinuca será mesmo de bico. Protesto A leitora MJA reclama da prefeita, que alega não haver recursos para nada mas põe granito no Cebolinha. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Não basta votar: acompanhe o trabalho dos deputados federais no Congresso Conheça o funcionamento da Câmara dos Deputados, que representa os interesses do cidadão, e saiba como participar do processo legislativo

Ao assumirem seus mandatos em Brasília, no primeiro dia de fevereiro, os deputados federais terão como primeira tarefa a organização dos cargos dentro da Câmara dos Deputados. Além de decidir a Mesa, hoje presidida pelo deputado mineiro Aécio Neves (PSDB), que foi eleito governador de Minas Gerais, os deputados precisarão se organizar em torno das 18 comissões permanentes e de comissões temporárias. A Mesa, eleita no dia 2 de fevereiro e com duração de dois anos, é composta pelo presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, quatro secretários, quatro suplentes de secretários e ainda um procurador parlamentar e um ouvidor-geral. Toda essa aparente burocracia é, na verdade, a forma encontrada para pôr ordem na casa. Dividir os parlamentares por assuntos (comissões) também agiliza o trâmite legislativo. Tanto os cargos da Mesa como a presidência das comissões são escolhidos de acordo com a representatividade dos

partidos. O PT, que no próximo ano terá a maior bancada na Câmara, é o primeiro a escolher o cargo. Em geral, o partido costuma escolher o cargo mais importante da Mesa, a presidência. Definida a mesa, o presidente pede a cada líder de partido que escolha um deputado para para presidir uma comissão. O ideal é que o presidente de uma comissão entenda do assunto a ser tratado. Por exemplo: um advogado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, CCJR. O atual presidente dessa comissão, Ney Lopes (PFL-RN), é advogado. Por fim, o presidente da comissão escolhe o seu relator. A CCJR é, aliás, uma das comissões mais importantes pois é a que avalia se a lei que está sendo proposta é constitucional. As comissões temporárias são aquelas relativas a assuntos emergenciais, como as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), e as Comissões Especiais. As Especiais são formadas quando um determinado assunto reúne temas ligados a pelo menos três comissões per-

Conferência vai avaliar qualidade da educação Por que ainda há quem não aprende? Para responder a esta pergunta, a Conferência Nacional de Educação, Cultura e Desporto, que a Câmara dos Deputados realiza entre os dias 2 e 6 de dezembro, vai ser transformada num grande júri. Durante esses dias, vão estar no banco dos réus a própria pedagogia, a política econômica e a mídia. A presidente da Comissão de Educação, deputada Esther Grossi (PT-RS), que organiza a Conferência, diz que os três acusados englobam vários outros fatores que contribuem para que alguém não aprenda. "A pedagogia é a atividade mais próxima dentro da responsabilidade de ensinar as pessoas, mas não existe possibilidade de ser eficaz se não há uma infraestrutura econômica determinada por uma política de Governo. Por outro lado, tam-

bém a mídia tem um papel muito importante porque avaliza, dá status aos fatos, transformando-os em notícia". Funcionamento – O papel de juiz, advogados de defesa e acusação e corpo do jurados será desempenhado por convidados pela Comissão de Educação, cujos nomes ainda não foram definidos. As sessões de julgamento serão assistidas pelo público. Ao final, haverá um veredicto que, segundo a deputada Esther Grossi, deverá ser o da reversão do quadro de não aprendizagem no Brasil. Os interessados em participar da Conferência Nacional de Educação podem se inscrever pelos telefones (0xx61) 318-7012, 318-7013 ou 0800619-619; pelo fax (0xx61) 3182149; ou pelo endereço eletrônico coecd.decom@camara.gov.br. O prazo para inscrições vai até o dia 20. (AC)

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias. Proc. 00.574134-3. O Dr. Fernando Bueno Maia Giorgi, Juiz de Direito da 32ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Reginaldo de Souza Oliveira (CPF 782.733.583-72) que Unibanco Leasing S/A Arrendamento Mercantil, ajuizou uma ação de Reintegração de Posse, relativo ao veículo marca GM, Corsa Super, ano 97/98, cor verde, placa CCX 5853, chassi 9BGSC08WTSC671225, arrendado ao réu, sendo que o réu não pagou as prestações avençadas. Ajuizada a ação, reintegrado o bem na posse da autora e estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena de serem aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 18/09/2002.

31ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 31º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação de Júlio Bertozzi e 000.99.033104-0. O Dr. Luís Fernando Cirillo Cirillo, Juiz de Direito da 31ª Lazinha Bertozzi. Prazo: 20 dias. Proc. nº 000.99.033104-0 Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei. etc. Faz Saber a Júlio Bertozzi (RG 2.560.328; CPF 006.471.018-15) e sua mulher Lazinha Bertozzi (CPF 006.471.018-15), que o Banco do Brasil S/A. lhes move uma ação Monitória Monitória, na qual figuram como co-réus Proaço Comércio de Aço Ltda., Emanuel Francisco Fernandes Gomes e Dirce Teixeira Gomes Gomes, objetivando a cobrança de R$217.263,73, mais atualização monetária e juros de mora, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas na concessão de uma linha de crédito para descontos de duplicatas concedida à empresa executada, operação nº 10/36973-X Ag. 0635-1 - Cambuci, avalizada pelos réus. Encontrando-se os réus em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 15 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito, isento de custas e Embargos, sob pena de constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, honorários ou ofereçam Embargos convertendo-se o mandados inicial em mandado executivo, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente datilografei. Eu, a) Escrivão(a) Diretor, subscrevi. a) Luiz Fernando Cirillo - Juiz de Direito.

Edital de Praça Única de Bens Imóveis e para intimação do executado JURANDIR PAVANI (CPF 189.214.008-00), expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida por BANCO ITAÚ S/A - Proc. nº 000.98.833103-9 (Controle 4625/98).(O)A Dr(a). Fernando Luiz Sastre Redondo, MM(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Comarca da Capital, na forma da lei, etcFAZ SABER que no dia 27.11.2002, às 15:00 horas, no Edifício do Fórum Regional da Penha de França, sito à Rua Dr. João Ribeiro, 433, nesta Capital, o Oficial de Justiça de Plantão, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em PRAÇA ÚNICA o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor de R$ 236.950,37 atualizado até 10/09/02, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que o executado poderá purgar a mora no valor de R$ 161.115,66 atualizado até 10/09/02, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente fica o executado intimado da designação supra, se não localizado para intimação pessoal. BEM: Um prédio à Rua Mandú, 242, antiga Rua Vera, mais antiga Rua 10, destacados dos lotes 1 a 4, quadra 4, Vila Ackel no 3º Subdistrito Penha de França e seu terreno, medindo 6,00m de frente, distante 10,00m da esquina formada pelas ruas Mandú e Santa Cirila, antiga Rua Waldemar Boemer, por 20,00m de frente aos fundos, em ambos os lados, medindo nos fundos a largura de 5,25m, encerrando a área total de 112,50m2, confrontando do lado direito de quem de fronte da citada rua, olha para o imóvel com propriedade de Benedito Duarte Sobrinho, do lado esquerdo com o prédio nº 244 da Rua Mandú, e nos fundos com o imóvel de propriedade de Maria Pissaro. Contribuinte 059.041.0069-8. Objeto da matrícula nº 43.578 do 12º CRI/SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de outubro de 2002. 1ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 1º OFÍCIO - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados IVO BIADENE e MARIA DE LOURDES BIADENE, bem como da co-proprietária CREMILDA DELL'ABADIA BIADENE BIADENE, expedido nos autos da EXECUÇÃO movida pelo BANCO DO BRASIL S.A S.A. - Proc. nº 3101/95 - O Dr. LEONEL CARLOS DA COSTA COSTA, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Santana, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 06/12/2002, às 14:30 hs hs, no Fórum Regional de Santana, situado na Av. Engenheiro Caetano Álvares, 707, nesta Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a 1ª PRAÇA PRAÇA, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 16/12/2002, às 14:30 hs hs., para a 2ª PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados e a condômina em epígrafe nomeada, intimados das designações supra, não sendo localizados para aintimação pessoal. BEM BEM: Imóvel situado à Rua Conchilia, nº 729, antigo 637, lote 05 da quadra G do Jardim Bibi, medindo o terreno 15,00m de frente para a Rua Conchilia, antiga Rua 6, por 16,00m da frente aos fundos do lado esquerdo de quem do terreno olha p/ a rua confrontando c/ o lote 04, de Ecio Pilli, atual casa nº 711; 21,50m do lado direito onde confronta c/ o lote 06 de Moacyr Brotto, atual casa nº 737, esta e aquela da citada R. Concilia, antiga Rua 06, e nos fundos mede 15,28m, confrontando c/ os fundos do lote 02, de Paulo Reinhardt Santana, onde existe a casa nº 130 da Rua 5, atual R. Maestro Pedro Jatobá, encerrando a área de 281,80m² mais ou menos, sendo os lotes confrontantes todos da mesma quadra G, antes de propriedade de José Portes Monteiro. Sobre o terreno acha-se edificada uma residência contendo acomodações devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$120.600,00 (JAN/97) (JAN/97), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 15º CRI da Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 87.415, constando da mesma conforme Av. 4, a edificação de uma residência com a área contruída de 130,00m²; conforme R.8, uma hipoteca em favor do Banco Noroeste S.A.; e conforme R.9, a penhora procedida nos autos da Execução nº 1812/96, movida pelo Banco Noroeste S.A., em trâmite na 4ª Vara Cível deste Foro Regional, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/10/2002.

manentes. Já a CPI investiga denúncias. Uma vez resolvido o problema, a comissão temporária se desfaz. É o caso da CPI da CBF/Nike, encerrada em 2001. Conhecida como a "CPI do futebol", a Comissão denunciou 34 pessoas envolvidas em esquemas de corrupção entre Confederação Brasileira de Futebol, CBF, e a Nike. Participação –Apesar de ser "a casa do povo" e representar o cidadão, a Câmara parece afastar a população das decisões que ali são tomadas e que têm impacto direto na vida de todos os brasileiros. Mas há, embora muita gente não saiba, algumas formas de participar do trabalho legislativo. Uma delas é ajudar como especialista na elaboração do trabalho das comissões. Um educador pode dar uma idéia para aprimorar uma determinada proposta da Comissão de Educação, Cultura e Desporto CECD, por exemplo. Outra maneira de participar é fazendo parte de uma associação, organização não-governamental, ou outras entidades do gênero. Um grupo

pode apresentar seu projeto e enviar para a Comissão de Legislação Participativa (CLP). Segundo o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna de Paiva, a CLP foi criada porque a Constituição dificulta muito a participação popular no processo legislativo. Entre as exigências, a Constituição pede que a lei seja subscrita por pelo menos 1% da população. Ou seja, hoje seriam necessárias 1,7 milhões de pessoas para que um projeto de lei fosse aceito. A CLP recebe as mais variadas propostas: desde a de uma entidade que cuida de crianças de rua, cujo objetivo é receber apoio financeiro, até a de uma associação comunitária que deseja mudar o nome de uma rodovia. Outra criação recente, feita durante a gestão Aécio Neves na presidência da Mesa, foi a Ouvidoria Parlamentar. O ouvidor-geral é o ex-governador de São Paulo, o deputado Luiz Antônio Fleury Filho. A Ouvidoria tem uma estrutura de funcionamento mais simples que a CLP. Serve para auxiliar o cida-

dão – sem que ele precise pertencer a uma entidade – a resolver um problema, qualquer que seja. Entre os casos resolvidos pela Ouvidoria tem o de uma senhora de 60 anos que queria ajuda para arrumar emprego. A Câmara realiza com uma certa frequência reuniões de audiência pública, das quais qualquer pessoa pode participar. "Há todo um processo riquíssimo antes da pauta ser

apresentada em Plenário", diz Mozart, o secretário-geral da Mesa. Para quem não mora em Brasília mas gosta de acompanhar o trabalho dos parlamentares, é só acessar o site da Câmara Federal: www.camara.gov.br. Há também a TV Câmara (exibida em TV fechada), onde é possível assistir às sessões plenárias. Débora Rubin

Partidos divergem sobre valor do salário mínimo para 2003 A proposta do Orçamento para 2003 prevê reajuste de 5,5% para o salário mínimo, que passaria dos atuais R$ 200 para R$ 211 em maio, mas os partidos já estão se mobilizando para aumentar esse valor. A definição sobre o novo valor do mínimo vai depender do comportamento da economia nos próximos meses. Foi o que disse o líder do PT na Câmara, deputado João Paulo (SP). Além disso, o deputado afirmou que o valor do novo mínimo vai depender também das negociações futuras com o FMI sobre o ajuste fiscal das contas públicas que foi acertado com o atual Governo. O PT já anunciou que o aumento do mínimo acima de R$ 211, como proposto pelo governo Fernando Henrique Cardoso, vai estar condicionado ainda à prorrogação da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda. João Paulo reconhece que as pressões para o anúncio do salário mínimo de 2003 são grandes, mas disse que este não é o momento certo para discutir o tema. "Na hora de apreciar o Orçamento, vamos verificar qual é o valor mais adequado para o salário mínimo. Certamente o nosso desejo seria dar um valor bem generoso, mas evidentemente não é prudente

antecipá-lo agora, pois o Orçamento só vai ser votado em dezembro. Vamos aguardar dezembro para avaliar". Histórico –A polêmica em torno do valor do salário mínimo para 2003 começou em junho passado, na discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano. O PT, PMDB e PFL fecharam um acordo na Comissão Mista do Orçamento, aumentando a reserva de contingência em R$ 5 bilhões para que o aumento do mínimo chegasse a R$ 240. Mas o governo vetou a proposta e propôs R$ 211.

O PSDB, que na época não participou do acordo, agora afirma que não vota um mínimo abaixo dos R$ 240; e o PT, que criticou o veto do Governo, condiciona o aumento ao desempenho da economia e à manutenção de receitas. Pressa –Enquanto o PT quer esperar até o fim do ano para definir o novo salário mínimo, os principais partidos políticos começam a se articular para defender a proposta do próprio PT na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. PSDB, PMDB e PFL decidiram que vão cobrar dos petistas

coerência em relação ao próximo piso. O PFL anunciou que fará oposição ao futuro governo petista e que o aumento do salário mínimo será umas das bandeiras do partido. Segundo o líder na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), o partido vai reapresentar a proposta do mínimo de R$ 240. Já o líder do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ), diz que o aumento do mínimo no ano que vem deve ser o maior possível. O PMDB, que ainda não se manifestou em relação a valores, poderá decidir a batalha. (AC)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Vendas a prazo voltam a cair em outubro DEPOIS DE SUBIR MAIS DE 7% NA 1ª QUINZENA, NEGÓCIOS DIMINUÍRAM COM AUMENTO DO JURO Depois de um desempenho positivo na primeira quinzena de outubro, os negócios a prazo no comércio varejista da cidade de São Paulo voltaram a cair. As consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), serviço da Associação Comercial de São Paulo que mede as intenções de compra no crediário, terminaram o mês passado com queda de 4,2% frente a setembro e redução de 1,6% ante outubro de 2001. Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti, a baixa se deve às medidas adotadas recentemente pelo Banco Central: o aumento da taxa básica de juro de 18% para 21% ao ano e a elevação dos compulsórios dos bancos. Isso porque, nos primeiros 15 dias de outubro, as consultas

ao SCPC apresentavam alta de 7,7% em relação ao ano passado e de 0,9% frente ao mês anterior. Na segunda quinzena, já sob a influência das medidas do BC, houve queda de 9,4% sobre 2001, informou o economista da Associação Comercial, Emilio Alfieri. "Outubro não foi homogêneo", declarou ele. "O começo indicava uma recuperação dos negócios, mas terminamos o mês com um desempenho bastante fraco". Segundo os cálculos do economista, em nenhum mês de outubro dos últimos seis anos houve diminuição de movimento no crediário na comparação com setembro. "Outubro tem uma data positiva, que é o Dia da Criança, mas isso foi suficiente neste ano", disse. Nem mesmo o término do racionamento de energia elétrica ajudou. "Esse efeito foi anulado pelas demais medidas restritivas do BC". Alfieri destacou também a turbulência do período eleito-

Após eleição, Petrobrás reajusta combustíveis A Petrobrás anunciou na sex- riscos e a possibilidade de uma ta-feira, cinco dias após o fim da nova guerra no Golfo. Especiacampanha eleitoral, um pacote listas do setor, porém, atribuem de reajustes nos preços dos com- às eleições um peso bem supebustíveis com reflexos que vão rior na decisão de segurar os predesde o gás de cozinha às passa- ços da gasolina e do diesel. "Figens aéreas, passando pela pres- cou claro para o mercado que a são de preços no atacado para o liberdade de preços sinalizada repasse do aumento de custos em janeiro era fachada e que o com insumos como óleo com- controle teve finalidade explicibustível e diesel. A dois meses do tamente política", comentou o fim do ano, os reajustes também consultor Adriano Pires, do terão impacto negativo na infla- Centro Brasileiro de Infra-Esção deste ano. trutura (CBIE). A gasolina ganhou um reajusMais receita – Os reajustes te de 12,09%, o que pode repre- anunciados hoje representam sentar um aumento na bomba, a um aumento no faturamento da partir de hoje, entre 10% e 11% Petrobrás com a venda de gasoem São Paulo, segundo empre- lina e diesel de 19,13% e 23,25%, sas distribuidoras. A Petrobrás respectivamente. Isso ocorre estimou um repasse médio de porque, como o imposto federal 9% no País. O óleo sobre os combustíd i e s e l , p r i n c i p a l Estatal veis – conhecido cocombustível usado promoveu mo Cide – tem um para o transporte de aumento geral valor fixo, ele dilui o cargas, foi reajustado de preços: porcentual de repasse gasolina subiu em 20,50%, com 12,09%; gás de ao consumidor. Ou possível repasse de cozinha, 22,8% seja, a Petrobrás, na cerca de 18% aos verdade, aumenta consumidores e transportadores seus ganhos em um porcentual no Estado de São Paulo. maior do que o reajuste que proAlém disso, a estatal voltou a move para o consumidor. Mesreajustar o preço do gás liqüe- mo assim, os preços praticados feito de petróleo (GLP), o gás pela estatal ainda estão defasados de cozinha, para uso comer- em relação ao mercado externo, cial. Este produto, vendido em diz Manso. Isso não quer dizer, botijões de 13 quilos, estava porém, que haverá novos ausob intervenção da Agência mentos, ressalta o executivo. Nacional do Petróleo (ANP) e O reajuste foi discutido na será aumentado em 22,8% na reunião do Conselho de Admisegunda-feira. O mercado es- nistração da estatal na quintapera um repasse de até 12% pa- feira, com a presença do minisra o consumidor. tro-chefe da Casa Civil, Pedro Gasolina e diesel estavam com Parente. Também foram reajusseus preços represados desde o tados os preços do óleo combusinício de julho, quando a Petro- t í v e l ( 1 1 % ) , g á s n a t u r a l brás fez o último reajuste. Se- (21,05%), GLP para uso indusgundo o diretor de abastecimen- trial (14,8%), nafta (8,75%), e to da estatal, Rogério Manso, a querosene de aviação (14,8%). empresa esperava a redução das Este último reajuste deve chegar incertezas do mercado, provo- integralmente às companhias cadas pelo processo eleitoral, a aéreas e provocar nova alta no maior aversão dos investidores a valor das tarifas. (AE)

NOS SHOPPINGS, MOVIMENTO CRESCEU 5% Nos shopping centers do País, as vendas cresceram 5% em outubro, frente ao mesmo mês de 2001, segundo pesquisa realizada pela DMV Comunicação, agência de publicidade especializada em varejo. Para o diretor presidente da empresa, Sergio Molina, o desempenho foi "bom". "São tantos os fatores negativos que poderíamos ter tido um resultado muito pior". Para o Natal, Molina

espera uma aumento de até 14% nas vendas frente ao ano passado. "Passadas as eleições, a população tende a ficar mais animada com uma perspectiva positiva para o próximo ano", acredita. A variável negativa, segundo ele, seria um aumento de preços. "Se houve um forte reajuste de preços, o cenário pode mudar, porque as pessoas não estão dispostas a pagar mais caro". (GN)

ral como fator negativo. "Para comprar a prazo, o consumidor precisa ter algum grau de confiança no futuro, e isso estava comprometido". As vendas a vista, no entanto, registraram crescimento no mês passado. As consultas ao UseCheque, que funcionam como um indicador dos negócios a vista, subiram 6,4% so-

bre setembro e 3,4% ante outubro de 2001. "Essa alta frente a setembro é sazonal, motivada pelo Dia da Criança. Normalmente, porém, temos uma expansão de 7% a 7,5%, ou seja, o movimento foi um pouco pior", afirma Alfieri. Menos inadimplência – Como aspecto positivo, o Alencar Burti destacou a queda da ina-

dimplência. A renegociação dos débitos apresentou aumento de 37,4% em outubro, enquanto os registros negativos no SCPC cresceram apenas 14,9% na comparação com o mesmo período o de 2001. "É um fato positivo e que pode contribuir para um desempenho melhor do varejo no final do ano, uma vez que os consumidores que limpam o nome se habilitam para realizar novas compras a prazo", disse. Segundo Alfieri, isso se deve à liberação dos recursos do FGTS e à antecipação do 13º salário. O economista disse disse que, para os próximos meses até o Natal, a tendência é haver um empate no nível de vendas em relação a 2001. "O cenário vem mudando bastante, então não conseguimos fazer projeções precisas. Mas, ao que tudo indica, teremos um empate, pelo menos", ponderou. Ele explicou que o único fator favorável é mesmo a diminuição da inadimplência. "O juro

3ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital para conhecimento de terceiros terceiros. Proc. nº 000.02.193007-4. A Dra. Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber que por parte de Projeto Acqua Comércio e Serviço Ltda. ajuizou uma medida de Protesto Contra Alienação de Bens contra Leda Aparecida Moretti, Marta Brasilia Moretti e André Venturini Moretti Rondenelli, relativamente a um prédio e seu terreno sito na Passagem Particular nº 13, c/ entrada pelo nº 499 da R. Min. Jesuino Cardoso, antiga R. Amélia, matriculado sob nº 19.479 no 4º CRI desta Capital, contribuinte nº 016.148.0169-1; ao apartamento nº 92, localizado no 9º andar do Edif. Brasília, situado na R. dos Autonomistas, 140, São Caetano do Sul, matriculado sob nº 4.783 no 2º CRI daquela Comarca; e o imóvel descrito na matrícula nº 48.668 no 1º CRI da Comarca de Santo André/SP. Alega a reqte. em resumo, que a ré Leda Aparecida Moretti prestou serviços de gerente administrativa da autora, sendo destituída das funções em 18.07.2002, por desconfiar de possíveis irregularidades cometidas; que os demais réus são respectivamente irmã e filho da ré; que verificou a falta de vários cheques pré-datados, dados por alunos dela autor, para pagamento dos planos de ginástica; que a ré Leda confessou na presença de testemunhas, ter endossado para sí e procedido o depósito de vários cheques nas contas correntes dos demais réus, do Banco Sudameris, Ag. 620, conta corrente nº 10813-9 e que há tempos vinha apoderando-se de valores equivalentes a R$3.000,00 mensais, provenientes da receita do estacionamento explorado pela autora, nas dependências da sede desta; que foi aberto o competente Inquérito Policial para a apuração dos atos cometidos; que em apuração, ainda parcial, a auditoria apurou irregularidades no período da gerência já citada, cujos valores faltantes somam R$342.335,30; e que os precedentes da conduta da primeira ré e associação dos outros dois réus, que ao cederem suas contas correntes levam a acreditar que os mesmos serão chamados a responder diante da responsabilidade civil e criminal. Assim, para evitar que os réus dissipem/desviem o patrimônio e fique a autora sem ter do que valer-se para ressarcimento de danos, assim como para prevenir responsabilidades, prover a conservação e ressalva de seus direitos e manifestar de modo formal a intenção de de usar de ações cabíveis para evitar e anular quaisquer atos dos devedores que possam importar em fraude contra credores, ajuizou a presente medida, sendo determinada a expedição de edital para conhecimento de terceiros, os quais, no futuro, não poderão alegar ignorância. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes - Juíza de Direito.

Giuliana Napolitano

1ª feira de nãotecidos começa hoje PRODUTO É FEITO COM NOVA TÉCNICA E ESTÁ SE TORNANDO OPÇÃO PARA A INDÚSTRIA CONVENCIONAL O Primeiro Seminário Techtextil South America 2002 Nãotecidos e Tecidos Técnicos reunirá hoje, em São Paulo, 300 profissionais e técnicos do setor têxtil no ITM Expo, na zona Oeste. Nele, serão apresentadas novas tecnologias e produtos para este segmento que movimenta anualmente entre R$ 960 milhões e R$ 1 bilhão. O evento foi organizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abinti). O diretor executivo da entidade, Jorge Saito, informa que o encontro é importante para o segmento, pois pode contribuir para o aumento das vendas. Ele lembra que, hoje, o setor produz apenas o equivalente ao consumo nacional de nãotecidos e tecidos técnicos, que é baixo: está em 120 mil to-

neladas por ano. Segundo Saito, o consumo per capita é de 0,45 kg enquanto nos Estados Unidos atinge a marca de 2 kg per capita. Ele diz ainda que os produtos já estão se tornando uma nova opção para a indústria têxtil. Segundo os números da Abinti, este mercado registrou crescimento médio de 8% a 10% nos últimos cinco anos e a expectativa para 2002 é manutenção deste resultado. Material – Os nãotecidos (escreve-se junto) são elaborados a partir de técnicas diferentes da producão têxtil convencional. Eles não passam pelo processo tradicional de tecelagem onde os fios são urdidos em uma trama até formarem o tecido, mas em um sistema onde as fibras são dispostas em esteiras e unidas, ou consolidadas, tecnicamente. O processo de consolidação podem ser o químico, que utiliza resinas para unir as fibras, o mecânico, com a ajuda de agulhas ou jatos d’água, e o térmico, submetendo-as a uma

Inflação pode ter maior alta do ano em novembro Os reajustes dos combustíveis deverão ter forte impacto sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, meta de inflação do governo), que deverá registrar em novembro a maior alta do ano. A expectativa de economistas é que a inflação medida pelo índice fique em torno de 1,5% no mês, resultado superior ao de julho (1,19%), quando os aumentos dos preços administrados provocaram a maior alta inflacionária do ano até o momento. Além

dos impactos previstos para os preços ao consumidor, haverá também efeitos no atacado. O economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-RJ, disse que o impacto dos reajustes na inflação estará concentrado em novembro, com efeitos "marginais" em dezembro. Ele projeta um IPCA em torno de 1,5% em novembro, e desse total 0,58 ponto porcentual será impacto do reajuste da gasolina (0,36 ponto porcentual), do GLP (0,21) e do diesel (0,01). (AE)

determinada temperatura. Durante o encontro, estarão presentes executivos e técnicos brasileiros e de países como Alemanha, França e Áustria. Estes profissionais são representantes de empresas líderes mundiais no fornecimento e fabricação de matérias-primas para os fabricantes de nãotecidos e tecidos técnicos. Atualmente, esses produtos são utilizados em diversos setores. Cerca de 35% da produção anual de nãotecidos são destinados para o setor de higiene (fraldas descartáveis e absorventes femininos), 9% são utilizados para a fabricação de solas para calçados, 8% na construção civil (impermeabilização de casas e subcobertura de telhados) e na construção pesada, que engloba estradas de rodagem, aterro sanitário, barragens, contenção de encostas, abertura de canais de irrigação ou escoamento e na drenagem de campos de futebol. Outros 5% são destinados

à fabricação de material médico-hospitalar, panos de limpeza e mecânica de construção, 3% no campo de filtros para aparelhos de ar condicionado e 4% na manufatura de lenços umedecidos. Já os tecidos técnicos são os utilizados na elaboração de lonas para cobertura de caminhões e aterro sanitários e na confecção de piscinas infantis. Eles ainda não fazem parte de peças de roupas comuns utilizadas no dia-adia no Brasil, mas na Europa os fabricantes de vestuário esportivo já estão utilizando esta nova matéria-prima. Paula Cunha

SERVIÇO 1º Seminário Techtextil South America 2002 Nãotecidos e tecidos técnicos Hoje a partir das 8h30 ITM Expo – Av. Eng. Roberto Zuccolo, 555 (São Paulo) O evento é exclusivo para profissionais do ramo. As inscrições são gratuitas, através do site www.techtextil.com.br

ATAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS REVENDEDORES DE PNEUS CNPJ (MF) Nº 49.923.113/0001-58 Edital de Convocação – Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca os integrantes da categoria econômica por ela representada, para participar da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 07 de novembro de 2002, às 09:00 horas, em sua sede social, à Avenida Paulista, nº 1.499 - 5º andar - Conjunto 506, nesta cidade, a fim de deliberar, por escrutínio secreto, sobre a seguinte “Ordem do Dia”: Discussão e aprovação da contribuição associativa. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em 1ª (primeira) convocação, a Assembléia Geral será realizada 01 (uma) hora após, em 2ª (segunda) convocação, com o “quorum” legal. São Paulo, 01/11/02. Márcio Olívio Fernandes da Costa - Presidente.

MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE CNPJ 86.532.538/0001-62 RCA N° 541 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Aos sete (7) dias do mês de outubro (10) de dois mil de dois (2002), às nove (9:00) horas, reuniram-se na sede da Sociedade, à Avenida Brasil, 1693, sala 02, Jardim América, em São Paulo, SP, a maioria dos membros do Conselho de Administração, a fim de elegerem a Diretoria da empresa Maximiliano Gaidzinski S/A - Indústria de Azulejos Eliane, pelo período de um (01) ano. Foram reeleitos os Diretores: Leandro Rosa Medeiros, brasileiro, casado, eng° químico, inscrito no CPF sob n° 341.302.769-72 e Carteira de Identidade n° 512.222/SSI-SC, residente e domiciliado à Rua Eng° Fiuza da Rocha, 215/703, em Criciúma, SC e Antônio Carlos Loução, brasileiro, casado, administrador, inscrito no CPF sob n° 322.255.809-44 e Carteira de Identidade n° 1.432.587/SSP-PR, residente e domiciliado à Rua Eng° Fiuza da Rocha, 215/201, em Criciúma, SC. A presente ata vai assinada pelos Conselheiros presentes, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos. São Paulo, SP, 07 de outubro de 2002. aa. Edson Gaidzinski - Presidente do Conselho de Administração; Vicente Gaidzinski; Aristorides Vieira Stadler e Edson Vieira Bastos Conselheiros. A presente Ata da Reunião do Conselho de Administração confere com a original arquivada na empresa. São Paulo, SP, 07.outubro.2002. Edson Gaidzinski-Presidente Conselho de Administração. JUCESP: sob n° 244.104/02-5 em 31.10.02.

CLASSIFICADOS PRECISAM-SE

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 652287-4/00. O Dr. Marcos Roberto de Souza Bernicchi, Juiz de Direito da 24ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Eliane Rodrigues de Paula que Cond. Centro Comercial Grandes Galerias, ajuizou uma ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, bem como contra Benedito Eduardo de Paula, para cobrança de R$ 31.688,18 (04/02). Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre 50% cabente a executada da unidade autônoma nº 214 da Galeria Paissandu, ou 1º andar ou 4º pavimento do Centro Comercial Grandes Galerias, sito à Av. São João, 439, no 5º Subdistrito Santa Efigênia, com um área construída de 24,08m2 e uma quota ideal de 0,2320% do terreno (matrícula nº 10.966 do 5º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/10/2002.

continua alto, o aumento do compulsório bancário já tirou R$ 14,2 bilhões da economia. A turbulência cambial parece estar mais calma, mas ainda assim prejudica. O que deve ajudar é a volta desses consumidor que estava inadimplente ao mercado. Isso limpa um pouco o cenário". Co nfia nça – Para Alencar Burti, na medida que o presidente eleito ratificar as suas propostas, cria-se uma expectativa positiva para o mercado, que deverá apresentar menos incerteza e volatilidade, dando mais tranqüilidade aos consumidores para assumirem novos compromissos e ao varejo para alongar os prazos do crediário. "Embora a situação de crédito difícil e juros elevados sejam desfavoráveis para as vendas, se houver um clima de confiança em relação ao próximo ano o comércio pode ter um resultado igual ou até ligeiramente superior ao do final de 2001".

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Mais vagas para estrangeiros no Brasil Essa é a reivindicação dos Estados Unidos, do Japão e da União Européia na OMC, e que pode agravar ainda mais a situação do desemprego no País Estados Unidos, Japão e União Européia (UE) pressionam o Brasil para que o mercado de trabalho para estrangeiros no País seja aberto ao setor de serviços. O pedido foi feito nesta semana em reuniões na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra. Nos encontros, os países desenvolvidos foram claros: querem liberdade para que seus

executivos e técnicos possam atuar no Brasil em setores como telecomunicações, energia e bancos. Segundo a lei brasileira, uma empresa que atue no País deve ter pelo menos dois terços dos empregados e da massa salarial destinada aos brasileiros. Mas os norte-americanos e europeus indicaram que querem que a lei seja abolida para faci-

litar o acesso de seus profissionais no mercado brasileiro. Em Genebra, representantes do governo brasileiro já reagiram ao pedido. "Nosso compromisso e mandato é defender o mercado de trabalho brasileiro e assim o faremos", afirmou um representante do Ministério do Trabalho. A delegação brasileira argumenta que a lei dá a possibili-

dade para que um terço de uma empresa destine os postos aos estrangeiros. "Trata-se de uma quantidade de postos suficientes para atender às necessidades das empresas multinacionais no Brasil", afirma um funcionário do governo. Desde a entrada de multinacionais no País na primeira metade dos anos 90, o número de estrangeiros aumentou sig-

nificativamente. Estima-se que 7 mil estrangeiros foram contratados por empresas entre 1998 e 1999, principalmente nos setores de telecomunicações, energia e saneamento. Desemprego –A tendência chegou a mobilizar o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) do Rio de Janeiro, preocupado com a existência de 25% de profissionais

desempregados no Rio. Segundo o Crea, ao invés de importarem profissionais, essas empresas deveriam empregar os brasileiros. Apesar da rejeição das propostas pelo Brasil, as negociações ainda continuam por outros dois anos e os países desenvolvidos não devem retirar o pedido de liberalização dos serviços da agenda da OMC. (AE)

o FBI, Al Qaeda ainda Coréia insiste em programa nuclear Para é capaz de grande ataque

Acusando os Estados Unidos de usarem táticas de "gângsteres", o embaixador da Coréia do Norte na China reiterou na semana passada o direito de Pyongyang de desenvolver armas nucleares. O embaixador Choe Jin Su disse que um enviado americano "assegurou sem evidências" no mês passado que a Coréia do Norte está ativamente engajada num programa de enriquecimento de urânio e buscando desenvolver armas atômicas. O subsecretário de Estado dos EUA James Kelly "chegou mesmo a intimidar o lado norte-coreano ao afirmar que, a

menos que a Coréia do Norte a Coréia do Norte". As declarações prepararadas suspenda (o programa), não haverá diálogo com os EUA e de Choe coincidem com um que as relações entre a Coréia comunicado divulgado pelo do Norte e Japão e as duas Co- Ministério do Exterior nortecoreano em 25 de réias estariam em outubro em resposperigo", disse Choe. "Os EUA estão ta a garantias dos "O unilateralismo enganados se EUA de que Pyone arrogância dos pensam que o gyang admitiu que EUA pegaram a Co- estilo gângster vai funcionar estava levando à r é i a d o N o r t e d e com a Coréia do frente um programa surpresa", afirmou Norte" de desenvolvimento o embaixador numa concorrida entrevista coletiva de armas nucleares. O embaixador foi evasivo na Embaixada norte-coreana em Pequim. "Os EUA estão quando questionado se Pyonterrivelmente enganados se gyang tem realmente tal propensam que tal lógica de estilo grama. "A Coréia do Norte não de gângster vão funcionar com tem nem a necessidade nem a

Segundo a ONU, aumentou o número de imigrantes no mundo

O número de imigrantes no mundo mais que duplicou desde 1975. Hoje há cerca de 175 milhões de pessoas (pouco mais que a população brasileira) vivendo fora de seu país de origem, segundo dados da Divisão de População das Nações Unidas. A Europa é o principal destino de imigrantes, tendo atraído um total de 56 milhões de pessoas, com Alemanha, França e Grã-Bretanha como os maiores receptores. Em segundo lugar figuram a Ásia e o Oriente Médio, com Índia, Arábia Saudita, Paquistão, Casaquistão,

Hong Kong, Irã e Israel como os principais destinos. Em terceiro lugar encontrase a América do Norte, com os Estados Unidos como principal destino da região. Segundo a ONU, em 2000, 35 milhões de imigrantes viviam nos Estados Unidos e quase 6 milhões, no Canadá. Joseph Chamie, diretor da Divisão de População, disse que se espera que a imigração aumente ainda mais nos próximos 50 anos, já que a população de países como Canadá, Japão, Itália, Alemanha e Espanha está em processo de dimi-

nuição e de envelhecimento. "Como conseqüência, países como o Canadá tentam atrair cerca de 300.000 imigrantes por ano. Os Estados Unidos recebem também um grande número de imigrantes e algumas nações européias, como a Alemanha, reformaram suas políticas migratórias para atrair imigrantes altamente capacitados. Por outro lado, países como Espanha, Portugal e Grã-Bretanha procuram braços para trabalhos agrícolas e outras atividades que seus próprios cidadãos evitam", afirmou Chamie. (AE)

obrigação de explicar alguma coisa para os EUA", reagiu. A administração do presidente George W. Bush exige que a Coréia do Norte abandone o programa, que é considerado uma violação de seus compromissos com tratados internacionais de não-proliferação. Mas, estimou Choe, Pyongyang não está mais obrigado por tais compromissos desde que Bush incluiu o país num "eixo do mal" com o Irã e Iraque. "Obviamente, aquilo foi uma declaração de guerra contra a Coréia do Norte", entendeu Choe. Segundo ele, autoridades norte-coreanas disseram a Kelly "que a Coréia do Norte tem o direito de possuir não apenas armas nucleares mas qualquer tipo de arma mais poderosa do que essa". Estratégia –Alguns especialistas consideram a admissão por parte de Pyongyang uma estratégia para conseguir concessões econômicas e de outros tipos para a empobrecida nação, e os Estados Unidos e outras potências têm aceitado tratar diplomaticamente da questão. Choe acrescentou que a Coréia do Norte poderá se abrir para negociações. "Temos deixado claro", disse, "que se os EUA puderem garantir nossa soberania e nosso direito à subsistência, também estamos prontos para remover a preocupação de segurança". (AE)

O diretor do FBI (polícia federal dos Estados Unidos), Robert Mueller, disse, na semana passada, acreditar que a rede Al Qaeda se desintegrou, mas ainda é capaz de levar a cabo ataques em massa coordenados. Mueller, que recebe dois comunicados por dia sobre as investigações que estão sendo feitas nos EUA, disse que a Al Qaeda tem potencial para comandar futuros ataques dentro e fora dos Estados Unidos. Os EUA culpam Osama bin Laden e sua Al Qaeda pelos ataques aéreos ao World Trade Center e ao Pentágono, que

mataram 3.000 pessoas em 11 de setembro do ano passado. Depois dos ataques, os EUA lançaram uma campanha para desintegrar a Al Qaeda, interromper seu programa de treinamento e arruinar seu apoio financeiro. "Acho que temos tido sucesso em destruir os santuários da Al Qaeda no Afeganistão, e a rede se dispersou pelo mundo", disse. "Acho que interrompemos a comunicação, viagens e mecanismos financeiros", afirmou. "Interrompemos, o que não quer dizer eliminamos. Então, ainda há potencial lá fora." (Reuters)

Patrimônio histórico foi danificado por terremoto O terremoto que aconteceu na semana passada na região italiana de Molise causou danos gravíssimos ao patrimônio histórico-artístico dos vilarejos locais. Dora Catalano, funcionária da Superintendência de Bens Arquitetônicos de Molise, encarregada de redigir a lista das igrejas, monumentos, campanários e outras estruturas afetadas, disse que alguns bens sofreram grandes danos. Segundo ela, há igrejas do século 18 cujas cúpulas caíram completamente, outras que sofreram desabamentos parciais de seus campanários e várias cujas obras pictóricas

foram danificadas. Moradores de San Giuliano Di Puglia, onde o teto de uma escola desabou matando mais de 20 crianças, disseram que a tragédia podia ter sido evitada. A polêmica tomou conta do pequeno povoado e muitos disseram que o elevado número de mortos foi provocado pela negligência. O prédio da escola era velho, tinha mais de 40 anos, e seu estado era precário. "O teto era muito pesado para as paredes e não estava sustentado por nenhuma viga de aço", disse um dos membros das equipes de resgate. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

ESPECIAL

Presença de um representante do partido na VII Reunião Ministerial do bloco comercial foi uma prova de que há abertura para conversas. Mas a posição de Lula, principalmente em relação aos EUA, deve ser mais dura do que a do atual governo.

Apesar de bate-boca, PT mostra disposição para negociar a Alca Estela Cangerana Na última sexta-feira, dia 1º de novembro, aconteceu na cidade de Quito, no Equador, a VII Reunião Ministerial da Área de Livre Comércio entre as Américas, Alca. Estiveram presentes os ministros representantes dos 34 países que negociam a criação do bloco hemisférico. Pela delegação brasileira, participaram do encontro o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, e um representante indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Paulo Delgado (PT-MG). O deputado foi escolhido pelo novo presidente por ter trânsito constante nos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento. Delgado foi na condição de negociador, para participar de todos os encontros da delegação. Mas, além do papel de estar presente às reuniões e se inteirar das discussões, a ida do representante de Lula foi importante para mostrar a intenção do novo presidente em negociar a criação da Alca. Para o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral isso foi motivo de elogios. "Vejo com satisfação que há indicações do novo governo que temos que estar presentes na negociação para avaliar se ela interessa ao País", disse ele, antes da viagem. Resistência – Durante toda a campanha eleitoral, Lula afirmou várias vezes que, em seu mandato, o Brasil não assinaria o acordo de livre comér-

REUNIÃO NO EQUADOR REPETE IMPASSES A VII Reunião Ministerial das Américas, em Quito, no Equador, mostrou mais uma vez os mesmos impasses que marcam as negociações desde seu início. Uma das questões mais delicadas continuou sendo a da agricultura. Brasil e Argentina, fortes no setor, querem que o tema seja incluído nas negociações. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos insiste em apenas discutir a questão dos subsídios agrícolas na Organização Mundial do Comércio, OMC. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, os esforços do governo foram concentrados para que todos os documentos de interesse brasileiro fossem assinados no mesmo ritmo que os outros temas, com a preocupação de conservar

margens de autonomia para o novo governo. Lafer ainda destacou a preocupação com a questão do dumping. O ministro quer impedir que o instrumento seja usado de forma abusiva por países desenvolvidos, como as barreiras que os Estados Unidos aplicam no setor siderúrgico. Outro tema para as discussões proposto pelo Brasil foi o impacto da Alca sobre o emprego. Na semana que antecedeu a reunião dos ministros também aconteceram em Quito, Equador, vários outros encontros. Entre eles, a reunião dos vice-ministros, o Fórum Empresarial e o Fórum Social. Ao final de todas as reuniões, Brasil e Estados Unidos tomaram posse como co-presidentes da Alca.

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cio caso fossem mantidas as atuais condições de negociação. A intenção consta, inclusive, do programa de governo de Lula, no capítulo sobre Política Externa para Integração Regional e Negociação Global. O documento realça a importância de uma política de regionalização, com o fortalecimento ao Mercosul e apoio à Argentina. "O governo brasileiro não poderá assinar o acordo da Alca se persistirem as medidas protecionistas extra-alfandegárias, impostas há muitos anos pelos Estados Unidos. Essas medidas foram agravadas recentemente pelas condições definidas no Senado norteamericano para a assinatura do tratado e pela proteção à agricultura dos Estados Unidos", diz o documento. O programa ainda vai além, ao comparar o atual processo para a formação da área de livre comércio a uma anexação econômica. "A persistirem essas

sões, além da estrutura geral do acordo e questões institucionais. Eles se reúnem duas vezes por ano. Além do CNC, há nove grupos de negociação com mandados específicos para discussões de setores pré-estabelecidos (veja quadro). Os integrantes desses grupos encontram-se regularmente durante o ano. Apoio – Uma Comissão Tripartite foi formada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, a Organização dos Estados Americanos, OEA, e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal. A equipe dá apoio analítico, técnico e financeiro para o processo, além de manter o site oficial da Alca. A Comissão Tripartite ainda financia a Secretaria Administrativa da Alca, que ofe-

condições, a Alca não será um acordo de livre comércio, mas um processo de anexação econômica do continente, com gravíssimas conseqüências para a estrutura produtiva de nossos países, especialmente para o Brasil, que tem uma economia mais complexa. (...) o Brasil deverá propor aos países do continente relações fundadas no equilíbrio, na cooperação e em mecanismos compensatórios que favoreçam um desenvolvimento harmônico". Em seu compromisso com a soberania, o emprego e a segurança do povo brasileiro, Lula reafirmou a intenção de estabelecer uma postura mais dura com relação às negociações internacionais. "A população exige que recuperemos a soberania para decidir de modo autônomo a política econômica e os destinos do País. O governo cedeu a absurdas exigências externas e deixou o País estagnado. Não fez o que era necessário e possível para proteger a

população, sobretudo os segmentos de baixa renda, dos efeitos perversos da globalização", afirmou o texto. Flexibilidade – Mas, apesar da aparente dureza de posições, o novo governo fez recentes demonstrações de estar aberto às discussões. Além da ida do deputado Paulo Delgado à Reunião Ministerial em Quito, o vice-presidente eleito, senador José Alencar, afirmou há poucos dias que o governo petista prosseguirá nas negociações da Alca. Alencar deixou claro, no entanto, que não será aceita uma "competição desigual". "Temos que aprender a defender a economia brasileira, o que não significa uma aversão sistemática ou ideológica a propostas de integração comercial", disse o vice-presidente. De acordo com o vice-presidente eleito, a sociedade brasileira precisa entender o que é a Alca e também as enormes diferenças que existem entre os países que irão formar a área de livre comércio. "Não podemos aceitar uma competição desigual, inclusive porque há países ocupando posição hegemônica econômica e bélica." No entanto a intenção de prosseguir com as negociações também ficou clara por parte dos Estados Unidos. Logo após as eleições, a troca de afirmações ásperas entre o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Zoellick, e Lula chegou a causar um "mal-estar" diplomático entre os dois países, às vésperas do encontro de Quito. Mas, rapidamente, os norte-americanos adotaram um tom mais ameno. O negociador Peter Allgeier

deixou claro que o governo dos Estados Unidos pretende esperar para conferir as posições de Lula a respeito do comércio internacional e Alca. Para ele, ainda é cedo para falar sobre isolamento brasileiro nas negociações. "Vamos dar um tempo ao novo presidente. Ele nem tomou posse", afirmou. Lula também recebeu a visita da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak. Para ela, as dificuldades serão inevitáveis devido à extensão da área de interesses, mas as expectativas são as "melhores" do ponto de vista do governo norte-americano. A embaixadora chegou até a convidar o presidente eleito a uma visita aos Estados Unidos antes mesmo de sua posse.

Bloco começou a ser discutido em 94 O passo inicial para a criação da Alca foi dado em dezembro de 1994, com a realização da Cúpula das Américas, em Miami, nos Estados Unidos. O encontro, que contou com a participação de 34 chefes de Estado das Américas, foi uma iniciativa do então presidente americano, Bill Clinton. O único país do continente que não participou foi Cuba, por exigência dos EUA. Na reunião, o Brasil foi o único governo a ter dupla representação: a de Itamar Franco, presidente em exercício, e a de Fernando Henrique Cardoso, na época presidente eleito. As decisões da Cúpula das Américas formaram a Declaração de Princípios e do Plano de Ação. O documento estabelecia a criação da área de livre comércio entre os países participantes, com a eliminação progressiva das barrei-

Coordenação é feita em rodízio As negociações para a criação da Alca são feitas em uma estrutura flexível, com esquema de rodízio entre os países participantes para a presidência do processo, local das negociações, e para presidência e vice-presidência de grupos e comitês setoriais. Desde o início de novembro, na semana passada, Brasil e Estados Unidos passaram a dividir a presidência das negociações do bloco, uma situação que deve durar até o final do processo de implantação da área. Os ministros do comércio dos países participantes supervisionam e gerenciam as discussões, em reuniões a cada 18 meses. Os viceministros, representantes do Comitê de Negociações Comerciais, CNC, coordenam o trabalho dos grupos de negociação e das comis-

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rece apoio administrativo, logístico, controla o arquivo oficial das negociações e fornece serviços de tradução e interpretação. Todo esse esforço é feito para que possam ser cumpridos os princípios acordados para as negociações. Eles definem que todas as decisões devem ser tomadas por consenso e o single undertaking, ou seja, nada estará acordado até que tudo esteja acordado. Isso significa que tudo será definido paralelamente e não podem haver acordos colocados em prática antes que todos os temas estejam resolvidos. Os princípios ainda exigem o respeito às regras da Organização Mundial do Comércio, OMC e permitem a coexistência com acordos bilaterais ou sub-regionais.

ras ao comércio e ao investimenDe lá para cá, os ministros do to, com a conclusão das negocia- Comércio Exterior do hemisfério ções até 2005. A entrada em vi- já realizaram diversas reuniões gor está prevista para dezembro anuais para formular e executar do mesmo ano. planos de ação para o estabeleciProjeto ambicioso – Na mento da Alca. Todas elas foram época, a implantação da área antecedidas por um Fórum Emparecia um projeto audacioso. presarial, que apresentou subsí"Parecia algo extremamente dios aos negociadores governadifícil, tendo em vismentais. Os encontros ta as dificuldades Por exigência ministeriais e os fóruns para a aprovação do dos EUA, o aconteceram em Denúnico país das Nafta (Acordo de liver (EUA – 1995), v r e c o m é r c i o d a Américas a ficar Cartagena (Colômbia fora da área de América do Norte)e livre comércio – 1996), Belo Horios desafios de con- foi Cuba zonte (Brasil – 1997) e solidação do MerSão José (Costa Rica – cosul", explica o vice-presi- 1998). Ainda em 1998, aconteceu dente do Centro Brasileiro de em Santiago, no Chile, a Segunda Relações Internacionais, Ce- Cúpula das Américas. Na reunião, bri, Roberto Teixeira da Costa. os líderes dos países concordaram Segundo ele, a posição brasilei- que o processo de formação da Alra era a de um regionalismo ca seria transparente e deveria levar aberto, observando-se os com- em conta as diferenças de desenpromissos multilaterais. volvimento e tamanho das econo-

mias, para facilitar a participação de todos os países. Depois aconteceram as reuniões ministeriais de Toronto (Canadá – 1999) e a de Buenos Aires (Argentina – 2001). A Terceira Cúpula das Américas foi em Quebec, no Canadá, em 2001. Nela, foram tomadas decisões consideradas importantes para a criação do bloco, como a divulgação pública da minuta do acordo da Alca, que foi colocada à disposição do público em quatro idiomas oficiais no dia 03 de julho de 2001. O documento pode ser visto no site oficial da Alca na internet, no endereço www.alca-ftaa.org . Na atual fase do processo, uma segunda versão da minuta do Acordo da Alca foi planejada para ser concluída durante a VII Reunião Ministerial, que foi realizada na última sexta-feira.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de novembro de 2002

Hotéis perdem hóspedes por Mulheres de destaque participam de evento conta do abandono do Centro do CME e do Sebrae

O Hotel Excelsior, um dos poucos remanescentes do período áureo dos hotéis da avenida Ipiranga, Centro da Capital, está lutando contra o excesso de camelôs, a sujeira e a falta de segurança no entorno do prédio. É que, desestimulados pelo aspecto decadente e a insegurança do local, clientes tradicionais estão deixando de se hospedar da região. De acordo com Nelma Galli, gerente do Hotel Excelsior, a empresa já registra queda de faturamento de R$ 100 mil, se comparado com o mesmo período do ano passado, em razão do sumiço de vários clientes, que estão desestimulados em se hospedar no Centro. "Muitos preferem ficar em hotéis na Marginal Pinheiros, que é longe, do que ficar na região central", diz. Apesar de a Prefeitura ter recuperado as calçadas e feito algumas obras de reurbanização da região, nada foi feito ainda para regulamentar a ocupação dos camelôs. Segundo Nelma, a cada dia o número de ambulantes vem aumentando mais. Embora a Prefeitura faça a varrição das ruas até mais de uma vez por dia, acaba sendo insuficiente já que os camelôs deixam muita sujeira no final do dia. "As calçadas estão mais estreitas e deixam os passantes mais suscetíveis à assaltos", explica a gerente do Excelsior. Segundo ela, vários hotéis da região já sucumbiram ao processo de abandono e decadência de algumas ruas do Centro, como foi o caso do Plaza Ma-

Dudu Cavalcanti?N-Imagens

Camelôs, sujeira, falta de segurança e de investimentos colaboram no processo de fechamento de hotéis

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) promove, na próxima quarta-feira, o evento Mulheres que Fazem a Diferença. O principai tema do encontro será a discussão de experiências de mulheres empreendedoras em seus segmentos de atuação profissional. Serão convidadas profissionais que atuam em três focos diferentes: empreendedorismo no jornalismo e no campo social, empreendedorismo na Educação e Oportunidade de Negócios.

Irão proferir palestras Heloisa de Freitas Valle, criadora do Projeto Pró-Banana Verde, a jornalista Dorrit Harazim, além de Eda Castro Lucas Souza, coordenadora do Centro de Apoio do Desenvolvimento Tecnológico e de Empreendedorismo da Universidade de Brasília. O evento acontece das 8h30 às 13h30, no auditório do Sebrae-SP, que fica na rua Vergueiro, 117, 6º andar, Paraíso. Para participar basta fazer a doação de material escolar, como lápis, borrachas, cadernos, lápis de cor, giz de cera, tesouras, colas e apontadores. Confirmação de presença pelo telefone: 0800-780202.(DC)

ACONTECE NAS DISTRIAIS Nelma Galli: "Antigos clientes hoje se hospedam em hotéis da região da Marginal Pinheiros, na zona Oeste"

rabá. Outros pequenos proprietários estão preocupados com a queda de ocupação dos apartamentos ocorrida nos últimos meses. Nelma Galli acredita ser injusto o tratamento dado pela Prefeitura aos donos de imóveis na região. Conforme ela, todos os meses o hotel paga em torno de R$ 9 mil de IPTU (Imposto Territorial Urbano), embora tenha 40% de isenção por ter restaurado o prédio. Foram investidos no edifício em torno de R$ 5 milhões na realização de obras de restauro do prédio, em um período de quatro anos. Todos os 200 apartamentos, fachada e áreas comuns do prédio foram recuperadas. "É preciso levar em conside-

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Cláudio Salvador Lembo Reitor da Universidade Mackenzie, Presidente do Diretório Regional do PFL e Vice-Governador eleito do Estado de São Paulo

TEMA “O Brasil do Futuro”

DIA E HORÁRIO 04 de novembro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

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ração que oferecemos 90 empregados diretos, que atendem a pelo menos 3,6 mil clientes. Sem contar os empregos indiretos, como é o caso dos taxistas que levam os hóspedes até o hotel", diz Nelma Galli. A gerente do Hotel diz que está resistindo muito para não demitir funcionários, mas caso a situação continue dessa forma não haverá outra alternativa a não ser dispensar pessoal. Hoje, o índice de ocupação do Hotel Excelsior está na casa dos 60% de quartos ocupados todos os meses. História - O Hotel Excelsior foi inaugurado em 1941 e é considerado o primeiro hotel com "status" presidencial da cidade. Já hospedou de Getúlio Vargas a Juscelino Kubitscheck. Foi projetado pelo arquite-

to Rino Levi todo em estilo artdecó e foi também o primeiro a ser construído sobre vão livre na América Latina. Já o projeto de restauração do estabelecimento foi elaborado pela arquiteta Janete Costa. Apesar das adaptações, os banheiros continuam com os revestimentos em mármore italiano, o mobiliário de época e o restaurante ainda guarda o glamour da primeira metade do século passado. Uma das maiores relíquias está na sala de convenções do 5º andar. É um espelho de cristal bisotée com seis metros de altura e seis metros de largura. É um dos poucos edifícios que permitem uma vista panorâmica de 360 graus da cidade, do alto do 23º andar.

Hoje Pinheiros – A diretoria abre o 15º Salão de Artes. Às 19h30, no Shopping Frei Caneca, rua Frei Caneca, 569/3º andar.

Terça Pirituba – A diretoria realiza reunião. Às 19h30.

Quarta Santo Amaro – A diretoria promove reunião-chá com a artista Vera Malta, que fará uma mostra de pintura mediúnica em porcelana. Às 14h, no Kolphinghaus, rua Barão do triunfo, 1.213 Ipiranga – A diretoria realiza reunião. Às 19h. Mooca – A diretoria realiza reunião, com palestra do professor Miguel Bijjeni, sobre o tema Gerando dinheiro para a sua empresa e seus c li e n te s e do conselheiro

Cássio Arouca, que apresentará a sessão Meu negócio. Às 19h. Vila Maria– A diretoria realiza reunião. Às 19h30. Sudeste – A diretoria realiza reunião. Às 19h45.

Quinta Santo Amaro – A diretoria promove café manhã para apresentação do Projeto Degrau. Às 8h30. L apa – A diretoria realiza reunião. Às 19h30. Santana – A diretoria realiza reunião. Às 19h45. Penha – Reunião e palestra do diretor da Fatec Zona Leste, Geraldo da Silva, e do coordenador dos cursos de 3º grau, José Angelo Bortoloto, sobre o tema Formação profissional de 3º grau no Centro Tecnológico da Zona Leste. Às 19h30.

Dora Carvalho

AGENDA Hoje D istritais – Reunião do Conselho das Sedes das Distritais, coordenada pelo vice-presidente Valmir Madázio. Às 14h, na sede, rua Boa Vista, 51/11º andar Borin. CME – Reunião de diretoria e coordenadoras do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação, coordenada pela diretora-superintendente, Norma Burti, com avaliação parcial da Campanha do Material Escolar 2002/03 e almoço de encerramento das atividades do grupo. Às 11h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai. Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com palestra do reitor da Universidade Mackenzie e vice-governador eleito do Estado de São Paulo, Cláudio Salvador Lembo, sobre O Brasil do Futuro. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar – plenária.

sociação. Às 8h, na sede da entidade, rua Alvarenga, 415. Cívico – Reunião da Comissão de Eventos Cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.

Quarta Mulheres – A diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária, Norma Burti, participa do evento Mulheres que fazem diferença, promovido pelo Sebrae-SP, com o apoio do CME. Às 8h30, no auditório do Sebrae-SP, rua Vergueiro, 1.117/6º andar. Exp osição – O coordenador- geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da abertura da exposição Eva Perón – Imagens de uma paixão. Às 20h, no Memorial da América Latina, galeria Marta Traba, av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portão 6.

Terça

Quinta

Negócios – O coordenadorgeral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa do encontro Café com negócios, promovido pela Distrital Butantã da As-

Congresso – A Facesp, o Sebrae-SP e a Associação Comercial e Empresarial do Guarujá realizam a abertura oficial do 3º Congresso Estadual da Federação das Asso-

ciações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paul o e o 31º Seminário dos SCPCs. Às 20h, no Casa Grande Hotel, av. Miguel Estefano, 1001, Enseada, Guarujá. Facesp – Reunião conjunta do conselho diretor e gestor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp). Às 15h, no Casa Grande Hotel, avenida Miguel Estefano, 1001, Enseada, Guarujá. Porto – O conselheiro da Associação José Cândido de Almeida Senna coordena visita técnica ao Porto de Santos para verificação do funcionamento e das melhorias ocorridas no embarque e desembarque de mercadorias. Às 17h, saída da Associação em ônibus fretado. Co quetel – O conselheiro da Associação Dimitrie Josif Gheorghiu, participa do coquetel de lançamento da exposição A Riqueza da Arte Sacra promovida pelo Central Plaza Shopping. Às 19h30, no Atrium Cultural, avenida Dr. Francisco Mesquita, 1000, Vila Prudente. Câmara – O Diretor-superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa da sessão so-

lene de entrega do troféu São Paulo Capital Mundial da Gastronomia / 2002 e da Solenidade em homenagem ao Dia do Hoteleiro. Às 19h, na Câmara Municipal, Viaduto Jacareí, 100/8º andar, Palácio Anchieta.

Sexta Parlamento – O conselheiro Gilberto Kfouri participa da abertura da XIX Assembléia Ordinária do Parlamento Latino-Americano. Às 9h, no Parlamento, av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Barra Funda. Solenidade – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da Comemoração ao 70º Aniversário do 21º Depósito de Suprimentos da Organização Militar de São Paulo . Às 10h, na sede da organização, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 147, Vila Anastácio. Câmara – O diretor-superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa da sessão solene de lançamento da cartilha da comissão extraordinária permanente de legislação par ticipativa da Câmara Municipal. Às 19h, na Câmara, viaduto Jacareí, 100/1º andar.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 5/11/2002 (20:26) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Balanço númérico

Contra a guerra A conceituada revista inglesa The Economist publicou uma capa, faz dois ou três números, em que multidão nas ruas, muito do gosto e dos costumes americanos, reprovava a guerra contra o Iraque. Ninguém quer a guerra, ainda que o presidente George Bush afirme e reafirme que Saddam Hussein possui laboratórios para a fabricação de armas letais, nucleares, biológicas e outras. Apesar da advertência do presidente, o povo demonstra não querer a guerra. Depois do assassínio do rei Faiçal, no Iraque, assumiu o general Nagib. Saddam aplicou-lhe um golpe e o depôs, fazendo sua primeira guerra, essa internamente. Depois iniciou a guerra de oito anos contra o Irã, guerra que terminou o com muitos mortos de ambos os lados. Terminada essa guerra, ele invadiu Kuwait, tendo dado ordem às suas tropas para devastarem o que fosse possível do país do sul. Os americanos entraram na guerra e salvaram o Kuwait, expulsando as tropas de Saddam. Pela primeira vez na História, um vencido, vergonhosamente, ficou no poder, com mais força da qual já dispu-

nha, tendo aumentado as dimensões de sua tirania. A ONU resolveu inspecionar seus palácios, para ver se ele não produzia artefatos letais, para uma outra guerra, porquanto é somente o que ele sabe fazer. O trabalho dos delegados da ONU foi perturbado e acabaram todos deixando o Iraque. Não era possível lidar com um truculento ditador como Saddam Hussein, um selvagem nos métodos. Os Estados Unidos têm, ou supõem ter, informações seguras que Saddam fabrica bombas atômicas, e de outras espécies, para enfrentar os países do Oriente e, provavelmente, do mundo, com seu exército, embora diminuído. Por esse motivo os Estados Unidos querem a guerra, ou a quer George Bush. Mas a opinião pública não a quer e o presidente não sabe o que fazer, deixando para a ONU descascar esse terrível abacaxi. De nossa parte, somos contra a guerra, mas contra Saddam também. Resolva-se o impasse. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Alternativa para a geração de empregos Pedro Cavalcanti Freire

E

nquanto o mercado automobilístico vem enfrentando uma crise, o segmento das motocicletas está em plena ascensão. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas, no acumulado de 2002, o volume comercializado foi de 588.573 motocicletas e a previsão é que até o fim do ano sejam produzidas 860 mil unidades. Já estamos tão acostumados com a presença da motocicleta nas ruas das cidades, que nem nos damos conta de que este é um fato recente. Só para se ter uma idéia, na década de 80, o volume médio de produção era de 50 mil motocicletas por ano. Em apenas 20 anos, este número apresentou um crescimento de aproximadamente 1.620%. Então surge a pergunta: qual o motivo deste crescimento tão rápido? Primeiro, porque a motocicleta é um meio de transporte econômico, ágil e com preços mais acessíveis em relação aos automóveis. Segundo, e o principal motivo, é que estão sendo descobertas, a cada dia, novas utilidades para este veículo. A motocicleta deixou de ser apenas um instrumento de locomoção para se tornar um instrumento de trabalho eficiente e econômico. Para detectar estes novos usos da motocicleta, a Assohonda está desenvolvendo uma pesquisa junto à sua rede que poderá propor-

cionar um aumento ainda maior na venda deste veículo para a geração de renda. Em São Paulo, várias empresas adotaram o serviço de motofrete na rotina de trabalho. Oportunidade para empresas e para milhares de profissionais. De acordo com informações do Setcesp (Sindicato das Transportadoras de Carga do Estado de São Paulo), somente na capital existem 3 mil empresas especializadas em motofrete que empregam 100 mil motociclistas. Em todo o Brasil, a motocicleta já é responsável pela geração de cerca de 1 milhão de novos empregos. Engana-se, porém, quem pensa que a motocicleta só é usada como motofrete. No campo, a moto está substituindo o cavalo. Os fazendeiros optaram por trocar o uso do animal para percorrer as fazendas pela rapidez deste veículo. O número dos motociclistas também é grande no Nordeste. Em Mossoró (RN), segundo informações do Detran, existem 16 mil motos cadastradas no município para um total de 15 mil veículos. Grande parte dessa frota é usada em uma profissão surgida recentemente: os mototáxis. Captadores de imóveis, representantes comerciais de atacadistas e mantenedores da rede elétrica são outras atividades que vêm colaborando para o aumento na utilização de motos. Pedro Cavalcanti Freire é presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores Honda

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Para a presidência, do total de 115 milhões de votos, Lula obteve 53 milhões (46%), dos quais 28 milhões (53%) atribuíveis ao PT e coligados e 25,0 milhões (47%) a eleitores que Lula conseguiu, filiados ou não a outros partidos. Dos 27 estados brasileiros, o PT conseguiu eleger 3 governadores (11%) – Acre, Piauí, Mato Grosso do Sul, só reelegendo o deste último estado e perdendo no Rio Grande do Sul, considerado sua vitrine governamental. Para o Congresso, entre os 81 senadores, o PT elegeu 14 (17%). Dos 513 deputados federais, o PT fez 91 (17%); dos 1.059 deputados estaduais elegeu 147 (14%). A primeira observação imposta pelos números é que esta

foi uma vitória de Lula e não do PT. Com Duda, Lula teria vencido a eleição sob qualquer legenda. Pois Collor venceu mesmo tendo de inventar um partido. Vários corolários decorrem desta primeira conclusão fundamental. O primeiro, é que sendo minoritário e perdedor entre todas as outras apurações eleitorais, para o Congresso, as Câmaras e governos estaduais, é tolice afirmar que esta eleição representa uma opção do Brasil pela esquerda. A maioria esmagadora das posições eleitorais continua com os outros partidos e a porcentagem petista e de seus aliados não chega a 20% do eleitorado total. A segunda é que a eleição de Lula não evidencia nenhuma

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Nivaldo Cordeiro

O

P r o j e t o Fo m e Z e r o, anunciado pelo presidente-eleito, padece dos mesmos pecados de seus demais projetos: ao colocar o Estado como sujeito do processo econômico, algo que nem é da sua vocação e nem da sua competência, enganando a sociedade e gerando falsas expectativas, impossíveis de serem cumpridas. Politizam todas as instâncias da esfera privada, que não deveriam ser politizadas. As pessoas medianamente informadas sabem que só a iniciativa privada e a economia de mercado é que podem produzir e distribuir adequadamente, com justiça, as riquezas e, portanto, eliminar a fome e demais males derivados da pobreza. O pouco que temos ainda no Brasil se deve à porfia e à determinação dos líderes empresariais que, a despeito do Estado, cumprem o seu papel. Não casualmente que o projeto começa criando mais um órgão burocrático. Da mesma forma, como outro projeto anunciado pretende criar outro órgão para estimular o comércio exterior. De órgão em órgão criados, possivelmente não se resolverá problema algum, mas se criará – e se desperdiçará – com mais uma legião de burocratas, preciosos e escassos recursos, que deveriam financiar os investimentos das empresas. Aumentar impostos será o segundo momento, que tornará o Estado mais rico e poderoso e todo o povo mais pobre. O estatismo praticado no Brasil, traduzido na imensa e crescente carga tributária, em primeiro lugar, e no excesso de regulamentos sobre os mercados, em segundo, é que está na raiz de todos os nossos males, a começar pela estagnação, pela crise cambial, pela volta da inflação, pelo desemprego e pela fome também. A primeira forma de estatismo existe para locupletar uma imensa legião de parasitas, impedindo a formação de poupança. A segunda tem como conseqüência mais nefas-

ta a insegurança dos contratos, impedindo que a iniciativa privada dê os seus melhores frutos. Isso sem esquecer ainda o imenso setor produtivo, como o de petróleo e de geração de energia elétrica, que ainda se encontra em poder de empresas estatais, sacrificando toda economia pela prática dos abusivos preços de monopólio. É mais do que evidente o engodo dessas propostas inspiradas no coletivismo. Ouvi Lula, o presidente-eleito, dizer à TV Record que, para o exercício do cargo, não é necessário ter nem diploma e nem experiência administrativa, mas "saber de que lado está". É uma frase ameaçadora e sinistra, que está na boca de todos os socialistas. E ele sempre disse qual é o seu lado e o que significa a expressão: está do lado dos burocratas por ideologia, dos militantes niilistas, dos iludidos com a promessa de superação das dificuldades naturais da vida mediante a ação estatal, dos vagabundos profissionais travestidos de ativistas políticos, dos sacerdotes pregadores do falso cristianismo, de todos aqueles que desejam exercer poder sobre os verdadeiros produtores de riqueza, os empresários e seus colaboradores. Definitivamente, Lula e seus seguidores não estão do lado dos que trabalham e, muito menos, dos que têm fome. Querem apenas o poder pelo poder. Sua indignação moral com a fome não passa de fingida estratégia política. É por isso que a crise que está em curso deverá agravar-se em proporções dramáticas. Os novos governantes nem sabem e nem querem saber quais são os verdadeiros caminhos do desenvolvimento e da estabilidade econômica. Tomarão decisões as mais erradas, ainda que supostamente na melhor das intenções. O delírio coletivo brasileiro, traduzido na eleição de Lula, poderá custar muito caro à Nação brasileira. Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

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mudança global nas disposições do eleitorado brasileiro. Ele tem consistentemente votado pelos mudancistas que combatem "isso que aí está", desde Jango, Jânio e Collor. Com essa mesma consistência tem ignorado os partidos, que nada significam e optado por pessoas carismáticas, messiânicas. As únicas que acredita capazes de milagrosamente salvá-lo do Estado, dos políticos ordinários e da situação em que o País e o povo se encontram. Nisto a população se acha em perfeita sintonia com a maioria dos pensadores que identificam como o maior problema da nação a estrutura arcaica e parasitária de seu Estado e seus políticos. Todos os avanços gigan-

tescos que o Brasil e sua população têm feito em todas as áreas de atividade são insuficientes para garantir o desenvolvimento potencial acelerado de que a nação é capaz. Pelo simples fato de que seu Estado e seus políticos corporativistas governam em benefício próprio e não da nação. Assim, de um modo geral, ao contrário do que se apregoa, esta eleição não trouxe nenhuma novidade maior, quer no que se refere ao comportamento do eleitorado, quer na estrutura composta pelos eleitos. O próprio Enéas não passa de reedição do fenômeno Cacareco. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

A fome e o mercado

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 5 de novembro de 2002

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Excesso de exposição O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem excelentes profissionais de comunicação ao seu lado. Tanto que foi eleito montado numa campanha de adequação de sua imagem ao perfil desejado pelo eleitor de fazer inveja a qualquer produto de marca mundial. Pode ser, todavia, é mera suposição, que igualmente embalados pelo êxito de venda do produto, não estejam percebendo o excesso de exposição a que o mesmo está submetido. Com o desnecessários e conseqüente desgaste natural. Ausente presente Mesmo no último final de semana, quando o presidente eleito recolheu-se até então em local incerto não sabido para um pequeno e merecido repouso, as emissoras de televisão reprisaram à exaustão entrevistas, depoimentos e "flashes" de declarações e da vida do ex-metalúrgico que chegou lá. Super dose Só na Globo, além do Fantástico do domingo da eleição, do Jornal Nacional quase patético em que Lula ficou mais de uma hora sentado na bancada dos apresentadores, como mero convidado especial, ainda o Globo Repórter da sexta-feira passada cuidou de mais uma vez dar um chá de Lula no Brasil, contribuindo para: ou mitificar o novo presidente ou dar-lhe um período de poder sem trégua no início das cobranças, tamanha é a expectativa criada. Silêncio rompido Havia me prometido não comentar esse excesso de exposição para não parecer cobrança antecipada. Mas desde o dia daquele Jornal Nacional, se não extravagante, no mínimo estranho para um presidente da República,

PAULO SAAB

estava engasgado. Ainda mais, quando eufórico pela vitória, Lula disse perante 60 milhões de brasileiros (audiência estimada), que quando tivesse nomes de ministros daria em primeira mão à apresentadora Fátima Bernardes. Uma atitude entusiasmada de "benefício’ à uma emissora em detrimento aos demais jornalistas de todo o país (alguém merece privilégios?). Críticas vieram Neste final de semana que passou houve uma reação bastante acentuada contra a situação e a super exposição ficou evidente, porque a massificação da propaganda pessoal não perdeu intensidade. Os jornais e revistas notaram isso. É preciso que a equipe vitoriosa de comunicação do presidente eleito acorde da euforia para pisar novamente no chão e trazer todos de volta à realidade dos problemas a enfrentar. Fatura virá A cobrança que virá, e rapidamente, será proporcional à expectativa criada com o clima de conquista de Copa do Mundo e comemoração semelhante. Só que a Copa é de 4 em 4 anos e o eleito de agora terá esses 4 anos para fazer gol todo dia. Ou ser derrotado no final do jogo. Usando a metáfora futebolística de comparação que tem incomodado alguns países afora. Respeitoso cargo A origem humilde do eleito não elimina o respeito que o cargo de presidente da República exige. Ao contrário. O comedimento não impede a comemoração. O excesso envolve e alimenta a esperança dos que vão cobrar amanhã o prometido na euforia. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 5/11/2002 (20:17) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de novembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Lula articula maior base no Congresso LOJA VIRTUAL DO PT ARRECADOU R$ 2 MILHÕES

Lula entre a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o governador reeleito do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT

do presidente Fernando Henrique Cardoso ver aprovadas. Um segundo grupo é aquele que interessa ao PT e que entra na negociação junto com o primeiro grupo de medidas. A reunião da Executiva contou também com a presença de governadores eleitos e candidatos derrotados ao governo, além de presidentes de diretórios estaduais. Entre as cerca de 120 pessoas presentes, estavam o coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, os governadores reeleitos e eleitos Zeca do PT (MS), Jorge Viana (AC) e Wellignton Dias (PI), a governadora do Rio, Benedita da Silva, e a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Brasília –Pouco antes do início da reunião, Dirceu disse que, para garantir ampla base

de sustentação do governo, o PT está aberto a negociações sobre as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado em 2003. "Nosso objetivo não é a presidência desta ou daquela Casa, evidentemente é direito nosso no caso da Câmara", disse Dirceu, referindo-se à tradição da Câmara de ter como presidente um deputado do partido com a maior bancada, no caso do próximo ano, o PT, que elegeu 91 deputados em 6 de outubro. "Nosso objetivo é formar uma maioria e sustentar as propostas que nós apresentamos à sociedade". Na quarta-feira e na quinta, Lula vai a Brasília para se reunir com representantes de partidos que não o apoiaram na campanha presidencial, como o PMDB, PFL e PSDB. Terá

outros encontros, incluindo uma reunião com todos os parlamentares eleitos pelo PT no mês passado. Sobre a formação do futuro governo, Dirceu explicou que a única pessoa que pode falar sobre o assunto é o próprio presidente eleito. "Quem fala sobre ministérios, perfis, designações é o presidente eleito". Mas deixou claro que o futuro governo não terá apenas a cor do PT. "(O governo será) mais amplo que o PT e mais amplo que a esquerda." Hoje, Lula vai para o Rio de Janeiro se encontrar com "velhos companheiros", entre os quais devem estar Celso Furtado e Maria Amélia Buarque de Holanda, viúva de Sérgio Buarque de Holanda, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. (Agências)

Com mais de 16 mil camisetas e mais de 20 mil bonés vendidos pela internet, a campanha do PT conseguiu arrecadar quase R$ 2 milhões desde que a lojinha virtual do PT abriu suas "portas", no dia nove de agosto. O feito foi noticiado pelo "The New York Times" na edição de domingo. Segundo o jornal americano, foi a segunda maior fonte de renda da campanha de petista, atrás apenas de José Alencar, industrial mineiro o vicepresidente de Luiz Inácio Lula da Silva. A Lojinha do PT surgiu de uma parceria com a Miracula, empresa de tecnologia do Grupo Nexxy. Em três meses foram vendidos quase 200 mil ítens. Os sucessos de venda foram os bonés e camisetas. Mas os que realmente engrossaram a receita da lojinha foram os produtos da Grife PT, como um relógio vendido por R$ 90. Há também o famoso broche do partido, mas em vez de ser vermelho, é banhado a ouro (R$ 50). A loja continua funcionando no site do presidente eleito (www.lulapresidente.org.br) e é possível que, em breve, mais produtos sejam colocados na "vitrine", como panetone para o Natal e ovos de Páscoa. (DR)

Pesquisa revela que elite quer redução das desigualdades A MAIORIA DEFENDE AS CONQUISTAS DE FHC, MAS QUEREM MELHOR DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Pesquisa do Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp) mostra que a elite brasileira transmite uma grande ansiedade por manter o que foi conquistado nos oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso. Mas, ao mesmo tempo, tem a percepção de que é necessário reduzir as desigualdades sociais no País. Ao fazer uma avaliação sobre a agenda de reformas implementadas nos últimos oito anos do governo FHC, o estudo "As Elites Brasileiras e o Desenvolvimento Nacional", do Idesp, revela ainda que a maioria (de 62% a 83%) de 500 líderes de vários setores nacionais consultados em cinco grandes regiões brasileira

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O PT inicia nesta semana ne- bancada, dentro do partido", gociações para garantir uma afirmou Valente. ampla base de sustentação no Ele disse que questões como Congresso ao governo do pre- o cumprimento da meta de susidente eleito, Luiz Inácio Lula perávit primário e demais da Silva. E trabalha para man- compromissos assumidos pelo ter a unidade interna exibida partido ainda na campanha durante a campanha eleitoral. eleitoral serão tema de discusUnidade e disciplina parti- sões. "Todas as questões que dária foram as palavras mais implicam em mudanças no utilizadas pelos representantes modelo econômico serão amdo PT nos intervalos de uma plamente debatidas no intereunião da Executiva Nacional rior do partido", afirmou Vado partido, realizada ontem lente, lembrando que é preciso em São Paulo, com a presença reservar recursos para cumprir de Lula. A reunião foi feita nu- também os compromissos soma tentativa de traçar metas ciais. "É esse equilíbrio que será comuns, tentando evitar di- buscado no partido." vergências. O líder do PT na Câmara, "O governo precisa ter uni- deputado João Paulo Cunha, dade, precisa ter bastante uni- ressaltou que a idéia do partido dade porque é garantir a govamos ter de Durante a semana, Lula vernabilidade e resolver pro- se encontrará com a tranqüilidade blemas graves representantes do da gestão Lula. do país", disse PMDB, PFL e PSDB e "É para isso que o deputado Jo- com deputados eleitos estamos trabalhando. A insé Dirceu, pre- pelo PT em outubro tenção é agresidente do PT. O deputado federal José Ge- gar parlamentares e partidos. noino e candidato derrotado Preferencialmente, queremos ao governo de São Paulo lem- o apoio institucional, com o brou das divergências internas partido integrando a base de do PT: "O poder exige discipli- sustentação do novo governo", na (...) O partido está unido. disse Cunha, referindo-se a Assim como esteve unido na um provável acordo com o campanha e ganhamos, vamos PMDB. "Tenho bastante simestar unidos no governo. Com patia pelo PMDB; é possível direito a divergências, mas a que o partido integre a base de unidade será fundamental", apoio parlamentar." Cunha disse que a composidisse Genoino. Minoria radical –Já o depu- ção da base de sustentação de tado federal Ivan Valente Lula não está vinculada à agen(SP), representante da ala ra- da que está sendo negociada dical do partido, afirmou que para ser votada no Congresso as minorias do PT também Nacional. Ele explicou que o participarão das consultas. PT está separando as votações "Todas as divergências que em duas fases. A primeira é possivelmente existam serão chamada de responsabilidade discutidas amplamente em fó- compartilhada; são medidas runs adequados, dentro da que também são do interesse

AE/José Luiz da Conceição

Unidade e disciplina partidária foram as palavras de ordem mais faladas na reunião da Executiva Nacional do PT realizada ontem, em São Paulo

concordou plenamente com as privatizações, com a abertura ao capital estrangeiro, com a proteção à propriedade intelectual e com a abertura comercial, entre outras. Distribuição de renda –Ao mesmo tempo, porém, 74% dos consultados acreditam que é necessário implementar uma política de redistribuição de renda e patrimônio. Apenas 14% desses 500 líderes de diferentes segmentos, como grandes empresas, sindicatos, imprensa, intelectuais e políticos, afirmaram que uma vigorosa melhoria educacional é suficiente para reduzir efetivamente a pobreza e as desigualdades sociais. "Esse é o grande desafio nos próximos anos", disse Armando Castelar Pinheiro, representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao comentar a pesquisa do Idesp divulgada durante o seminário so-

bre as elites brasileiras e o desenvolvimento nacional. O Idesp perguntou também a esses líderes sobre quais as chances do Brasil nos próximos 10 anos em diferentes aspectos sobre a situação econômica e social do País. Os entrevistados foram questionados para avaliar se existia alguma chance ou muita chance sobre esses temas. De acordo com a pesquisa, 73% responderam que o Brasil tem condições de sustentar um crescimento econômico em um patamar entre 4% e 5% ao ano. Outros 88% afirmaram que os próximos governos têm chance de manter a inflação abaixo de 10% a o ano. Para 59% dos entrevistados, é possível a redução das desigualdades de renda entre o Norte/Nordeste e o Centro-Sul do País. E 73% afirmaram também que é possível reduzir o desemprego dos atuais 8% para um patamar de 5%. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 5/11/2002 (20:22) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Argentina está mais próxima do calote O ministro da economia, Roberto Lavagna, ainda tenta fechar um acordo de rolagem antes de decretar o default com os organismos multilaterais A Argentina entrou em uma semana chave para definir sua situação junto aos organismos multilaterais de crédito. Depois de uma semana fracassada de negociações com o Fundo Monetário Internacional, FMI, o ministro da Economia, Roberto Lavagna, tentará suas últimas chances de fechar um acordo de rolagem antes de entrar em default (calote) com os organismos multilaterais. A data máxima para o governo de Eduardo Duhalde é 14 de novembro, quando vencem US$ 805 milhões com o Banco Mundial. Não há o menor sinal de que o acordo saia, já que ambos lados voltaram a endurecer suas posições. Um novo rascunho de carta de intenção estará sendo elaborado pelo FMI, nos próximos dias, no qual deverá contar com os pontos negociados na semana passada pelo próprio ministro Lavagna, em Washington. A partir deste do-

cumento, o governo saberá em que posição concreta se encontra junto ao FMI: se estará mais perto do acordo ou do default com organismos multilaterais de crédito. Fracasso – A viagem do ministro foi curta, rápida e considerada um fracasso por fontes do próprio governo. O vicechefe de gabinete Eduardo Amadeo, quem tem participado das negociações em Washington, admitiu que a conversa endureceu novamente e que o governo "somente assinará aquilo que nos permitam manter a estabilidade econômica". A equipe econômica está confiante em que é melhor apostar no chamado "veranito econômico", ou seja, na relativa estabilidade alcançada pela economia, já que esta deixou de cair e vem apresentando números favoráveis em vários setores, do que num acordo que coloque o país

num arrocho ainda maior. Social – A maior preocupação do governo é com a questão social, já que o ajuste exigido pelo FMI inclui o corte da assistência social que tem sido prestada às camadas de miseráveis do país. "Sem nosso programa social, o caos e a desordem se instalariam de volta ao país, como estava no início de nosso governo, como os saques aos supermercados", confessou uma alta fonte da Casa Rosada. A equipe econômica está confiante, como último recurso, num apoio mais visível do governo dos Estados Unidos, para que o acordo seja finalmente concluído. Lavagna, no entanto, anda queixoso contra o FMI que "tem introduzido temas novos o tempo todo e não enxerga os números positivos e a situação real que lhes apresentamos", disse o ministro a um pequeno grupo de jornalistas.

Segundo ele, o FMI reconhecia antes que a situação fiscal estava sobre controle, agora pensa que não e começaram até a duvidar disso. Eleições – O ministro reclamou também da exigência do FMI de que haja um consenso político entre os candidatos à Presidência sobre o acordo. Ele argumenta que não há acordo e nem candidatos porque são todos pré-candidatos. Lavagna se mostra irritado com o assunto. "O Fundo tem a idéia de que é preciso buscar um consenso em torno do acordo e eu lhes respondi o que disse até cansar-me; a gente não pode pedir consenso sobre algo que ainda não existe. Em todo caso, primeiro se tem que chegar a um pré-acordo, depois pedir o consenso", disse. Nesta semana haverá contatos telefônicos entre a equipe econômica e o FMI. Mas, no governo, já se trabalha com a hipótese de um calote. (AE)

MINISTRO DESCARTA O USO DE RESERVAS O ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, confirmou que o governo do presidente Eduardo Duhalde não pretende utilizar as reservas do Banco Central para pagar a dívida de US$ 850 milhões que possui com o Banco Mundial, Bird, e que vencem no dia 14. Nos últimos dias, especulações em Buenos Aires indicavam que o governo poderia pagar uma parte do vencimento, por meio das reservas, como sinal de boa vontade para com este organismo financeiro. No entanto, no final de semana, Lavagna disse que o compromisso de não utilizar as reservas será mantido. O ministro argumentou que o atual governo precisa

A atenção dos eleitores nos Estados Unidos está mais concentrada em questões internas do que em temas de política externa. Mas isso não está dando aos democratas ampla vantagem que eles esperavam nas eleições de hoje para o Senado, Câmara e governo de 36 estados, para as quais há um empate com os republicanos, partido do presidente George W. Bush. Perguntados sobre quais temas consideram mais importantes para a definição do voto, os eleitores americanos citaram temas econômicos como recessão, emprego, impostos e déficit do orçamento duas vezes mais do que questões de política internacional como Iraque, terrorismo e segurança nacional, segundo pesquisa di-

J.Scott Apllewhit/AE

Americanos voltam às urnas hoje

O presidente George W. Bush faz campanha para os republicanos

vulgada ontem pelo Pew Research Centrar for the People & the Press. "Não há tendência nacional aparente nesta pesquisa ou qualquer outra", disse Andrew Kohut, diretor do Pew Research Center. O resultado da elei-

ção, segundo ele, será determinado caso a caso com base nas qualidades do candidato. Equilíbrio – A pesquisa do Pew mostrou que a corrida pelo Congresso continua equilibrada, enquanto pesquisas da CBS-New York Times e CNN-

USA Today-Gallup divulgadas no fim de semana deram aos republicanos uma leve vantagem fora da margem de erro. Pesquisas recentes mostraram democratas e republicanos em geral empatados na questão sobre qual partido poderia administrar melhor a economia, embora os democratas tenham apresentado leve vantagem em algumas sondagens. "Dado o fato de que a confiança dos consumidores está nos níveis mais baixos em 9 anos, esperava-se que isso ajudaria os democratas", disse Kohut. "Mas não há clara margem de vantagem para os democratas sobre os republicanos na questão econômica". Sete em dez dos entrevistados pelo Gallup classificaram a economia como "apenas ra-

zoável" ou "fraca". Alguns analistas políticos sugerem que os democratas não têm vantagem porque não apresentaram uma clara alternativa econômica. Os homens se inclinam pelos republicanos por 55% a 38%, enquanto as mulheres inclinam pelos democratas por margem semelhante, segundo a pesquisa do Pew. Os casados tendem a votar pelo republicanos e os solteiros, pelos democratas. A pesquisa com 1.018 pessoas realizada entre 30 de outubro e 2 de novembro tem uma margem de erro que pode chegar a 3,5 pontos porcentuais. A pesquisa Gallup foi realizada junto a 715 pessoas entre 31 de outubro e 3 de novembro e tem margem de erro de 4 pontos porcentuais. (AE)

Eleição na Turquia é vista Israel é alvo de novos atentados com cautela no Ocidente A explosão de um homem- disse o comandante de polícia resposta a ataques terroristas Líderes ocidentais parabenizaram ontem, ainda que com cautela, o partido de raízes islâmicas que venceu as eleições de domingo na Turquia. Muitos pareceram aliviados com as promessas da facção política de não mudar drasticamente os rumos atuais da nação euroasiática. O Partido da Justiça e Desenvolvimento obteve uma votação histórica, ganhando 60% das cadeiras do parlamento turco. Recep Tayyip Erdogan, o líder do partido, prometeu apoiar o secularismo, a tentativa turca de aderir à União Européia e o programa de austeridade do Fundo Monetário Internacional, FMI.

George Papandreou, ministro de Relações Exteriores da Grécia, uma tradicional rival da Turquia, disse esperar uma reviravolta nas relações entre os países, "para que possamos resolver antigos problemas". Na Alemanha, que possui laços significantes com a Turquia devido à sua enorme população de imigrantes turcos, o governo comentou: "Vemos os primeiros sinais como favoráveis. A cooperação com o Fundo continuará, assim como a atual conduta pró-européia", disse Thomas Steg, porta-voz do chanceler Gerhard Schroeder. O FMI emprestou recentemente à Turquia US$ 31 bilhões. (AE-AP)

bomba, supostamente um palestino, deixou uma pessoa morta e outras 15 feridas ontem em um shopping center em Kfar Saba, na região central de Israel. Horas mais cedo, numa aparente retomada da política israelense de assassinatos seletivos, dois palestinos morreram quando o carro no qual viajavam explodiu numa rua da cidade cisjordaniana de Nablus. O estado judeu não se pronunciou sobre o caso. No atentado ao shopping, a polícia informou que o suicida provocou a explosão em uma loja de eletrônicos, a cerca de 10 quilômetros de Telaviv. "Foi um ataque de um terrorista suicida. Há dois corpos no local, um deles é do terrorista",

Amichai Shai à rádio Israel. Não houve reivindicações imediatas pela responsabilidade do ataque. O último ataque suicida palestino ocorreu em 21 de outubro, quando 14 pessoas morreram assim que um carro cheio de explosivos bateu na traseira de um ônibus. Anúncio – O mais novos atentados coincidiram com o anúncio da Anistia Internacional, que divulgou ontem que Israel cometeu "crimes de guerra", inclusive assassinatos ilegais, em Jenin e Nablus durante a grande ofensiva militar nessas cidades em abril. As Forças de Defesa de Israel, FDI, afirmaram que a ofensiva foi lançada em autodefesa, em

palestinos contra civis. Em julho, a Anistia havia emitido um relatório que considerava que os ataques suicidas palestinos eram "crimes contra a humanidade". Relatório – Em seu último relatório, intitulado "Israel e os Territórios Ocupados: Protegido de Investigação - Violações das FDI em Jenin e Nablus", a Anistia disse existirem claras evidências de que alguns atos cometidos por Israel foram crimes de guerra. Jenin foi um dos palcos de combates, com mais de 50 palestinos e 23 soldados israelenses mortos. Ainda existe uma discussão sobre quantos palestinos eram civis e quantos eram combatentes. (Reuters/AE/AP)

"proteger as reservas para manter a estabilidade, em outras palavras, o preço do dólar. Além disso, tem que deixar reservas ao novo governo". Lavagna sustenta que o presidente Duhalde não pode deixar que o novo presidente da República, que será eleito em março do ano que vem, assuma com o BC com reservas esquálidas. Desde meados do ano passado, as reservas do BC caíram para um terço do que eram originalmente. Lavagna afirma que não usará as reservas do BC, mas prefere omitir qualquer comentário sobre a conseqüência deste ato. "No dia 14 veremos. Para quê vamos fazer hipóteses sobre isto agora?", disse. (AE)

Mercado acredita em corte dos juros básicos nos EUA O mercado financeiro já começa a trabalhar com a hipótese de redução dos juros básicos nos Estados Unidos, amanhã durante a reunião do Federal Reserve, Fed (o banco central americano). É aguardado um corte de até 0,50 pontos porcentuais, sobre a taxa básica de juros americana, atualmente em 1,75% ao ano. Segundo relatório do BBV Banco, divulgado ontem, o mais provável é um corte de 0,25 pontos porcentuais. Apesar de a matriz do banco em Madri aguardar a manutenção da taxa, a equipe econômica do banco no Brasil vê espaço para a taxa ser reduzida para 1,50% ao ano. O banco atribuiu à piora nos últimos indicadores divulgados nos Estados Unidos o espaço para um corte dos juros agora. "Este novo relaxamento na política monetária seria plenamente justificado se considerarmos a piora expressiva no nível de atividade presente nas condições de mercado de trabalho e na confiança dos consumidores", diz a equipe do BBV Banco, chefiada pelo economista Octávio de Barros. Um indicador que mostra a deterioração do cenário americano é o Índice ISM (Institute for Supply Management) do setor manufatureiro, que apresentou retração pelo segundo mês consecutivo. No período, foram fechados 49 mil postos de trabalho. A Tendências Consultoria também divulgou ontem boletim, no qual diz que é esperado um corte de 0,25 pontos porcentuais da taxa básica de juros americana. (AG)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 5/11/2002 (20:17) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONJUNTURA.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Natal: 50% dos supermercados Telefônicas devem influenciar cálculo podem aumentar encomendas de tarifa, diz Anatel EM PESQUISA DA ABRAS, 14% DAS LOJAS DISSERAM QUE VÃO DIMINUIR AS COMPRAS FRENTE A 2001 A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou ontem pesquisa sobre o comportamento do consumidor neste fim de ano e as decisões do próprio varejo para dezembro, como o tipo de produto encomendados. De acordo com o levantamento, neste Natal, 50% das redes de supermercados pretendem fazer encomendas acima das efetuadas no mesmo período do ano passado. Já 27%,

deverão, no geral, manter suas encomendas nos mesmos patamares das praticadas em 2001. E apenas 14% disseram que suas compras de Natal devem ficar abaixo dos níveis praticados no ano passado. Por produtos, o cenário é o seguinte. No segmento de bebidas natalinas nacionais (filtrados doces, champanhes, sidras), 60% dos pesquisados informaram manter os mesmos níveis de compras praticados em 2001; em frutas nacionais frescas, 25% dos entrevistados disseram que irão fazer compras 20% maiores; 20% vão comprar 5% a mais decarnes

(lombo, tender). No caso dos panetones, o nível de encomendas será o mesmo do ano passado para 60% dos supermercados. Outros 27%, no entanto, comprarão, em média, 10% mais panetones que no ano anterior. Para aves (chester, peru, frango temperado), as encomendas de Natal 15% acima das praticadas no ano passado para mais de 60% dos entrevistados; vinhos nacionais, 47% dos pesquisados comprarão 5% acima de 2001; de cerveja e refrigerante: 40% dos respondentes comprarão, em média, 10% a mais. Contratação – A pesquisa

mostrou ainda que o setor de supermercados deverá contratar 15 mil trabalhadores temporários neste Natal. Os requisitos mínimos necessários para contratação serão escolaridade, experiência no varejo e testes para admissão. Em relação à remuneração, 12% das empresas pesquisadas pretendem oferecer um salário mínimo para os temporários. A grande maioria dos pesquisados (80%), entretanto, deve pagar salários superiores a esse valor, podendo chegar até a dois salários mínimos. Outros 8% pagarão vencimentos entre dois e quatro salários mínimos. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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OC 090158000012002OC00036 080295000012002OC00023 080297000012002OC00050 080303000012002OC00065 090142000012002OC00229 080313000012002OC00058 380160000012002OC00053 080319000012002OC00011 080319000012002OC00012 080319000012002OC00013 080319000012002OC00014 080319000012002OC00015 080283000012002OC00038 080261000012002OC00033 090149000012002OC00016 090149000012002OC00017 090158000012002OC00040 090177000012002OC00072 090177000012002OC00073 090177000012002OC00074 080345000012002OC00047 080345000012002OC00049 080345000012002OC00052

Final Proposta 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002

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06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002 06/11/2002

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

O presidente da Agência Na- que se tenha claro quais são as cional de Telecomunicações fontes de receita", afirmou. (Anatel), Luiz Guilherme "Quando se tem dinheiro, tuSchymura, disse ontem que do é possível", acrescentou. Ele qualquer proposta para rever a lembrou que a obrigação das fórmula de cálculo das tarifas empresas com a universalizade telefonia tem que levar em ção dos serviços termina em conta a situação financeira das 2005 juntamente com os atuais empresas. "Temos que tomar contratos de concessão. Renovação – A Anatel tamum cuidado tremendo para que as tarifas não fiquem mui- bém começou a discutir ontem to defasadas para as empresas, com as concessionárias de teleporque isso significaria queda fonia local (Telefônica, Telede investimento e sucatea- mar e Brasil Telecom) a renomento das redes instaladas", vação dos contratos de concesafirmou Schymura, depois de são que vencem em 2005. Separticipar da abertura do Co- g u n d o S c h y m u r a , s e r ã o discutidos mitê Consultipontos como vo Permanente Para a Agência, as metas de da Comissão qualquer proposta para qualidade e a In te ra me ri ca- rever a fórmula de u n i v e rs a l i z ana de Teleco- reajuste precisa levar ção dos servim u n i c a ç õ e s em conta a situação financeira das empresas ços. "Devemos (Cipel). pensar em meNa semana passada, o coordenador de in- tas que não onerem tanto as fra-estrutura do PT, deputado empresas e, ao mesmo tempo, Jorge Bittar, defendeu a revi- beneficiem o consumidor", são do modelo tarifário na re- afirmou. O superintendente de Servinovação dos contratos de concessão, que começa a ser discu- ços Públicos da Anatel, Marcos tida ainda este ano. Bittar de- Bafutto, disse que as empresas fendeu, também, a criação de deveriam apresentar, a conseuma tarifa social para as cama- lheiros e superintendentes da das de baixa renda. "Tem que Agência, a visão delas sobre alver exatamente qual é a suges- guns pontos do questionário tão", disse Schymura. Ele afir- elaborado pela agência com 16 mou que não há uma discussão perguntas sobre a revisão dos nesse sentido na Anatel e que, contratos. Um desses pontos é para tanto, é importante a de- o indexador das tarifas. Schyfinição de fontes de recursos. mura defendeu a manutenção "A proposta é possível, desde do IGP-DI. (AE)

Baixo consumo leva Chesf a reduzir investimentos Com uma sobra de energia de cerca de 400 megawatts (MW) prevista para este ano, devido principalmente à manutenção de um nível baixo de consumo de energia no pós-racionamento nos Estados nordestinos, a Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco, Chesf, deverá investir neste ano apenas 80% dos R$ 770 milhões previstos. A geradora do grupo Eletrobrás manterá os investimentos previstos de R$ 365 milhões em transmissão de energia, dando seqüência a um ambicioso programa de ampliação e aumento de capacidade de suas linhas e subestações, iniciado em 1995. Mas está reduzindo os investimentos na área de geração, postergando, por exemplo, o desembolso de recursos para a repotenciação (aumento da capacidade de geração) e conversão ao gás natural da termelétrica de Bongi. "Esse adiamento ocorre de forma compatível com a evo-

lução do mercado", explicou o presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos. A permanência de um consumo retraído no Nordeste produz sobra de 400 MW, volume que será vendido pela empresa a clientes nas regiões Sudeste e Sul. Siqueira atribui a retração do consumo tanto à absorção de tecnologias de uso mais eficiente de energia, quanto à redução do ritmo da economia. Com esse quadro, a Chesf deu seqüência, em 2002, a seu programa de investimentos na área de transmissão, por meio do qual já desembolsou R$ 2 bilhões desde 1995. Os recursos foram investidos na construção de 5,4 mil km de novas linhas, ampliando a extensão da malha da geradora nordestina em cerca de 18 mil km. "Estamos executando um amplo programa de ampliação de nossa rede de transmissão de 500 quilovolts (kV)", conta Siqueira Campos. (AE)

EDITAIS DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE PIRACICABA EDITAL Acha-se aberta a Tomada de Preços nº 001/2002 - Proc. 086/2002 - Tipo Menor Preço - Objeto: fornecimento de combustíveis às viaturas pertencentes ao município de Piracicaba - desta Unidade de Despesa (UGE-180131).Encerramento / abertura Envelope 1 - Documentação: dia 22-11-2002, às 10:00 horas na sede da Delegacia Seccional de Polícia de Piracicaba - Av. Itália, 213 - Cidade Jardim - Piracicaba-SP - fone/fax: (19) 3434-4133/3434-4006. Informações e Edital poderão ser obtidos no local acima – horário comercial.

3ª Vara Cível - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação da executada Espólio de Edna Rodrigues de Oliveira (na pessoa de sua inventariante Rita de Cassia Rodrigues), expedido nos autos da Ação de Cobrança, no Proc. Sumário, ora em fase de execução, requerida por Condomínio Edifício Rapyo. Proc. nº000.92.7413579(antigo nº2032/92).O Dr.Airton Pinheiro de Castro, Juiz de Direito da 3ªVara Cível, Capital, na forma da lei, etc…Faz Saber que no dia 05/12/2002, às 14:00hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 17/12/2002, às 14:00hs, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), ficando a executada, na pessoa de sua inventariante, intimada das designações, se não intimada pessoalmente. Bem: Apartamento nº26, do 2ºandar do Edifício Rapyo, situado à R. Abelardo Pinto, nº73, 5ºSubdistrito-Santa Efigênia, com a área construída de 116,80m²., e a área útil de 98,00m²., cabendo-lhe no terreno e nas demais coisas de uso e serventia comuns do condomínio e quota parte ideal de 5,0880/100 ávos. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 38.894, do 5ºC.R.I. desta Capital. Avaliação: R$87.761,31(junho/01), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 21/10/2002.

35ª VARA CÍVEL - 35º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de VICTOR CEZAR DOS SANTOS, expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhe requer UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. - Prazo de 60 dias. PROC. 99.045461-4. O Dr. Luiz Fernando Salles Rossi, Juiz de Direito da 35ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Victor Cezar dos Santos, que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. lhe ajuizou ação Monitória para cobrança de R$ 4.775,14, dívida esta oriunda do Borderô de Desconto nº 423039-1, datado de 24/09/97. Não tendo o réu honrado o compromisso no vencimento, foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se o réu em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 60 dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereça embargos, sob pena de, não o fazendo, constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2002.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 5/11/2002 (19:40) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Balança tem superávit de US$ 2,2 bi VENDAS PARA OS EUA SE RECUPERAM: DE JULHO A OUTUBRO, HOUVE ALTA DE 22% EM RELAÇÃO A 2001 A balança comercial apresentou superávit de US$ 2,204 bilhões em outubro, elevando o saldo acumulado no ano para US$ 10,06 bilhões, informou o Ministério do Desenvolvimento ontem. O bom desempenho do mês, apesar de inferior ao registrado em setembro, levou o governo, ainda na

quarta semana do mês, a revisar a expectativa para o saldo deste ano de US$ 10 bilhões para US$ 11 bilhões. No mês, com 23 dias úteis, as exportações totalizaram US$ 6,47 bilhões, com média diária de US$ 281,5 milhões. As importações foram de US$ 4,27 bilhões, com média diária de US$ 185,7 milhões. Neste ano, a balança comercial tem sido beneficiada pela desvalorização do real frente ao dólar – que torna os produtos brasileiros mais competiti-

vos no exterior e encarece as importações – e pelo baixo crescimento econômico do País, que inibe as compras extermas. Em outubro do ano passado, o saldo tinha sido positivo em US$ 246 milhões. Para o economista Fernando Pinto Ferreira, da Global Invest, "os dados estão dentro do que se pode esperar, depois de toda a alta do dólar". Em setembro, a balança registrou superávit recorde de US$ 2,48 bilhões, com média diária de exportações de US$

309,1 milhões e de importações de US$ 191 milhões. Entre janeiro e outubro deste ano, as exportações somam US$ 49,992 bilhões, 1,2% superior ao total acumulado no mesmo período do ano passado. As importações alcançam US$ 39,932 bilhões, com queda de 16,6% sobre 2001. EUA – As exportações brasileiras para os Estados Unidos estão mostrando recuperação no segundo semestre deste ano, de acordo com os dados divulgados ontem pela secretária de Comér-

cio Exterior, Lytha Spíndola. No primeiro semestre, as vendas brasileiras caíram 13,4%, na comparação com os seis primeiros meses de 2001. De julho a outubro, o crescimento chegou a 22% ante o ano passado. No acumulado do ano, as exportações atingiram US$ 12,746 bilhões – um crescimento de 7,9%. O saldo comercial até outubro com os EUA é de US$ 3,919 bilhões. Os principais produtos da pauta exportadora são telefones celulares, automóveis, mo-

tores para veículos, semimanufaturados de ferro e aço, gasolina e petróleo em bruto. As vendas para o mercado norteamericano representam 25,5% do total de exportações brasileiras. As importações dos EUA caíram até outubro 20,3% – um porcentual maior que a queda geral das importações nos dez primeiros meses do ano, que foi de 16,6%. Com a Argentina, a balança comercial brasileira apresenta no ano um déficit de US$ 2,106 bilhões. (Agências)

Petrobrás não é do Mercado eleva previsão para IPCA "A governo", afirma Gros Com expectativas negativas sobre a evolução da inflação, o mercado financeiro aumentou para 8,42% a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2002. A estimativa foi captada pelo Banco Central, na semana passada, na pesquisa semanal que realiza entre instituições financeiras e empresas de consultoria. Na semana anterior, o mercado acreditava que o IPCA deste ano ficaria em 8,07%. No mesmo levantamento, o BC constatou que a estimativa média do mercado para o IPCA de 2003 subiu de 7,10% para 8,20%, ficando ainda mais distante do teto de 6,5% da meta de inflação fixada pelo governo para o ano que vem. A projeção para o IPCA de outubro e novembro deste ano fo-

ram elevadas de 0,88% para levantamento, a estimativa de 0,98% e de 0,80% para 0,90%, superávit da balança para 2002 respectivamente. subiu de US$ 10,5 bilhões para Boa parte desses dados foi US$ 11,3 bilhões, ficando já colhida ao longo da semana acima da projeção oficial, de passada, antes, portanto, do US$ 11 bilhões. A estimativa forte aumento dos combustí- para 2003 subiu de US$ 13 biveis, anunciado na sexta-feira lhões para US$ 15 bilhões, alpela Petrobrás. No cançando o mesmo entanto, é possível Analistas valor da projeção dique o reajuste dos pioraram vulgada pelo BC no expec tativa derivados já tenha dia 24 de outubro. sido embutida nas antes mesmo do Com a melhora anúncio do previsões, uma vez reajuste dos na conta de comérque as instituições combustíveis cio exterior, tamnormalmente inbém ficaram mais cluem nos seus cálculos estima- favoráveis as previsões para o tivas sobre a variação dos pre- déficit em conta corrente (baços de produtos com grande lança comercial mais serviços). O mercado aposta agora peso nos índices de inflação. O mercado reajustou tam- em um déficit de US$ 11,85 bibém sua previsão para o saldo lhões em 2002, valor bastante da balança comercial, mas nes- próximo à estimativa do BC. se caso para melhor. No último Na semana anterior, a proje-

Passagens aéreas já subiram mais de 7% desde domingo As companhias aéreas Varig, TAM e Vasp elevaram no domingo, dia 3, os preços das passagens, em razão do aumento de 14% no valor do querosene de aviação, anunciado na sexta-feira pela Petrobrás. A Varig e a TAM aumentaram as tarifas e, 7,5%. A Vasp, em 7,4%. Os executivos da Gol não confirmaram o reajuste e informaram que estão estudando formas de evitar o repasse. A companhia de "baixo preço e baixa tarifa" costuma adiar os reajustes.

Os aumentos já estavam previstos desde sexta-feira. No mês passado, a Petrobrás já havia aumentado o preço do querosene de aviação em 16% e as empresas repassaram para o consumidor o reajuste integral. Desta vez, temendo o impacto dos preços na alta temporada (que se inicia em dezembro), decidiram repassar metade do aumento. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) calcula que o querosene de aviação subiu 137% de janeiro

a novembro. No mesmo período, o preço da gasolina aumentou 46,7% e o diesel, 58%. De acordo com o sindicato, de janeiro de 1999 a novembro de 2002 o preço do querosene de aviação subiu 838%. No período, os reajustes para a gasolina e o diesel foram de 316% e 317%, respectivamente. O Snea entrou com representação na Secretaria de Direito Econômico (SDE) contra a Petrobrás por aumento "abusivo" do querosene, mas até agora não teve resposta. (AE)

ção estava em US$ 13 bilhões de déficit. Para 2003, a previsão do mercado caiu de US$ 10 bilhões para US$ 9 bilhões. Permaneceu estável – em R$ 3,50 por dólar – a previsão do mercado para a taxa de câmbio no fim deste ano. Para o fim de 2003, as instituições aumentaram sua estimativa de R$ 3,50 para R$ 3,55. Também ficaram inalteradas as previsões para a taxa Selic no fim de 2002 e de 2003, em 21% e 17%, respectivamente. Já em relação ao ritmo da atividade econômica, o sentimento do mercado continua negativo. As instituições calculam que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá neste ano apenas 1,20%. Na semana anterior, acreditavase em uma taxa de 1,25%. Para 2003, a estimativa recuou de 2,10% para 2,00%. (AE)

CESTA BÁSICA TEM MAIOR ALTA DESDE FEVEREIRO DE 99 O preço da cesta básica na cidade de São Paulo aumentou 5,88% em outubro, para R$ 184,83, segundo a Fundação Procon e o Dieese. Esse é o maior reajuste desde fevereiro de 1999, um mês após a desvalorização do real. Também é o terceiro maior aumento desde o início do real, em 1994. Somente nos últimos três meses, a cesta ficou 18% mais cara, em razão da alta dos alimentos. (AE)

GL S/A PARTICIPAÇÕES CNPJ 53.728.895/0001-41 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Apresentamos as Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001, comparativamente com o exercício de 2000, compreendendo: Balanço Patrimonial, Resultado, Mutações do Patrimônio Líquido e Origens e Aplicações de Recursos do Exercício, acompanhadas das pertinentes Notas Explicativas. São Paulo, setembro 2002. A Administração BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 2001 2000 ATIVO 2001 2000 CIRCULANTE CIRCULANTE EXIGÍVEL A CURTO PRAZO Caixa e Bancos 160.650 462.957 Fornecedores 2.417 2.952 Aplicações Financeiras — 1.006.531 Obrigações Sociais a Recolher 12.593 24.205 Impostos a Recuperar 274.290 225.232 Impostos a Recolher 2.033 3.767 Contas a Receber 366.131 2.364.801 Dividendos a Pagar 1.802.820 107.483 Dividendos a Receber 2 187.819 Credores Diversos 6.037 64.739 Despesas Antecipadas 6.695 30.195 1.825.900 203.146 Outras Contas 3.100 6.700 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 810.868 4.284.235 Débitos c/Sócios 135.793 67.299 REALIZÁVEL LONGO PRAZO Contas a pagar - Coligadas 13.468 20.519 Fundo Nacional Desenvolvimento 29.503 29.503 149.261 87.818 Empresas Colig./Controladas 1.528.906 1.245.271 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.558.409 1.274.774 Capital Social 29.828.483 29.828.483 PERMANENTE Reserva de Capital 3.095.781 3.095.781 INVESTIMENTOS Reserva de Reavaliação 116.306 309.116 Empresas Controladas 16.341.926 17.478.316 Reserva de Lucros 3.851.695 3.827.319 Empresas Coligadas 42.599.797 46.207.895 Lucros Acumulados 37.018.150 45.070.678 Empresas Diversas 11.604.059 10.478.550 73.910.415 82.131.377 Outros Investimentos 2.387.848 2.387.848 IMOBILIZADO 582.669 310.723 73.516.299 76.863.332 TOTAL DO PASSIVO 75.885.576 82.422.341 TOTAL DO ATIVO 75.885.576 82.422.341

O presidente da Petrobrás, Francisco Gros, afirmou ontem que o programa de investimentos da companhia, com um orçamento anual em torno de US$ 7,2 bilhões, depende da definição de uma política de preços para os combustíveis. "A viabilização do programa depende essencialmente da capacidade de geração de recursos da companhia. E esta depende dessa discussão atual sobre preços de derivados. É daí que vem nossa geração de caixa", explicou o executivo. Segundo Gros, a Petrobrás tem 2/3 do seu capital nas mãos de investidores privados, o que impõe limites à maneira de ser administrada. "A Petrobrás não é uma empresa do governo. Ela é controlada pelo governo", destacou. Os preços dos combustíveis foram liberados em janeiro e deveriam acompanhar a cotação dos produtos no mercado externo. Devido à desvalorização cambial e às turbulências no mercado de petróleo, a Petrobrás passou a segurar os preços dos dois principais derivados –

gasolina e diesel – desde o último mês de junho. Para piorar, o gás liqüefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, sofreu intervenção do governo, que determinou à estatal que reduzisse seu preço de venda do produto. Na última sexta-feira, após o fim da campanha eleitoral, a empresa anunciou reajustes em praticamente todos os seu produtos incluindo gasolina, diesel e GLP. Especialistas do setor estimam que a Petrobrás deixou de faturar até US$ 300 milhões por mês durante o período sem reajustes. Francisco Gros informou que 86% dos recursos a serem investidos são provenientes do caixa da companhia. A empresa está trabalhando em uma ampliação do planejamento estratégico, que ia até 2005, para os dois anos seguintes. O executivo disse que a carteira de investimentos, que ultrapassa os US$ 30 bilhões, não contempla projetos com "razões sociais" e é trabalhada segundo a rentabilidade dos investimentos. (AE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (EM REAIS) RECEITAS 2001 2000 Receitas Financeiras 396.544 220.730 Equivalência Patrimonial 1.476.591 9.308.326 Dividendos 294.460 840.711 Outras Receitas — 624 2.167.595 10.370.391 DESPESAS Administrativas 1.667.337 1.364.400 Financeiras 79.958 43.748 Depreciação 89.830 73.792 1.837.125 1.481.940 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 330.470 8.888.451 RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS Outras receitas não operacionais 157.062 1.042.309 LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 487.532 9.930.760 LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO 0,02 0,33 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (EM REAIS) ORIGENS DE RECURSOS Das Operações Sociais 2001 2000 Lucro Líquido (prejuízo) do Exercício 487.532 9.930.760 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante: • Resultado na venda do Permanente (157.062) (1.042.309) • Depreciações 89.830 73.792 • Equivalência patrimonial (1.476.591) (9.308.326) Total dos recursos próprios (1.056.291) (346.083) De Terceiros Ingressos de recursos no longo prazo 375.076 562.261 Dividendos de controladas e coligadas 2.404.582 4.162.664 Venda de investimentos 2.192.024 2.584.350 Baixa de bem do imobilizado (valor de venda) 238.000 — TOTAL DAS ORIGENS 4.153.391 6.963.192 APLICAÇÕES DE RECURSOS Redução do exigível a longo prazo 313.633 497.806 No realizável a longo prazo • Empresas controladas e coligadas 283.634 746.656 • Empréstimos compulsórios — 2.339 No ativo permanente • Investimentos 800.125 1.107.108 • Imobilizado 312.120 108.714 Dividendos distribuídos 7.540.000 1.000.000 TOTAL DAS APLICAÇÕES 9.249.512 3.462.623 Aumento (Redução) do Capital Circulante (5.096.121) 3.500.569

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 20001 E 2000 - (EM REAIS) Reserva de Capital Reserva Especial Capital Reserva de Coligadas Controladas Reserva de Reserva de Lucros Social Inc. Fiscais Lei 8200 Lei 8200 Reavaliação Lucros Acumulados Total Saldo em 31 de dezembro de 1999 29.828.483 249 3.095.532 1.595.546 2.041.307 3.330.781 36.636.455 76.528.353 Realização da Reserva — — — (1.595.546) (1.732.191) — — (3.327.737) Lucro Líquido do Exercício — — — — — — 9.930.761 9.930.761 Apuração do Lucro: • Distribuição de Dividendos — — — — — — (1.000.000) (1.000.000) • Reserva Legal — — — — — 496.538 (496.538) — Saldo em 31 de dezembro de 2000 29.828.483 249 3.095.532 — 309.116 3.827.319 45.070.678 82.131.377 Realização da Reserva — — — — (192.810) — — (192.810) Lucro Líquido do Exercício — — — — — — 487.532 487.532 Ajuste de Exercício Anterior — — — — — — (975.684) (975.684) Reserva Legal — — — — — 24.376 (24.376) — Distribuição de Dividendos — — — — — — (7.540.000) (7.540.000) VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Saldo em 31 de dezembro de 2001 29.828.483 249 3.095.532 — 116.306 3.851.695 37.018.150 73.910.415 Ativo Circulante No Final do Exercício 810.868 4.284.235 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 No Início do Exercício 4.284.235 584.714 1. CONTEXTO OPERACIONAL - A companhia tem por objeto a administração de bens próprios e participação em outras empresas. Suas controladas atuam nos segmentos de (3.473.367) 3.699.521 papel e celulose, agropecuário e farmacêutico. 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - A) Apuração do Resultado - O Resultado é apurado pelo regime de competência de Passivo Circulante No Final do Exercício 1.825.900 203.146 exercícios. B) Permanente - Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As participações dos investimentos em controladas e coligadas são No Início do Exercício 203.146 4.194 demonstradas em proporção ao valor do patrimônio líquido das sociedades investidas, pelo método da equivalência patrimonial. As depreciações do imobilizado são feitas pelo 1.622.754 198.952 método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens, segundo parâmetros estabelecidos pela legislação tributária. C) Passivos circulante e exigível Aumento (Redução) do Capital Circulante (5.096.121) 3.500.569 a longo prazo - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos financeiros. 3. INVESTIMENTOS 2001 2000 a) Participações em Empresas Empresas Controladas Empresas Coligadas Empresas Controladas Empresas Coligadas Controladas/Coligadas GL Kassa-SP Sogemar Niblak Klabin GL Kassa-SP Niblak Klabin Agrop. Ltda. Particip. Ltda. Marcas Ltda. Particip. S/A Irmãos & Cia. Drogasil S/A Agrop. Ltda. Particip. Ltda. Particip. S/A Irmãos & Cia. Drogasil S/A Saldo Início do Exercício 11.836.243 100.712 — 5.541.362 34.467.653 11.740.244 12.775.855 101.020 — 29.478.088 11.731.838 Aumento de Capital 800.000 — 12.521 — — — — — — — — Variações Patrimoniais 406.615 (3.828) 1.111.961 (2.425.667) (2.504.365) 262.858 (939.612) (308) 5.717.049 8.976.541 8.406 Dividendos — — (972.953) (65.040) (1.363.633) (2.956) — — (175.687) (3.986.976) — Saldo Final do Exercício 13.042.858 96.884 151.529 3.050.655 30.599.655 12.000.146 11.836.243 100.712 5.541.362 34.467.653 11.740.244 b) Particip. e Posições em 31/12 Capital Social 8.300.000 0,46 98.332 24.263.522 1.000.000 18.480.000 7.500.000 0,46 44.183.400 1.000.000 18.480.000 % de Participação no Capital 99,99 25,00 12,521045 12,521045 12,521045 13,780600 99,99 25,00 12,521045 12,521045 13,780600 Patrimônio Líquido 13.044.161 387.536 1.210.187 24.364.710 244.385.756 87.080.000 11.837.425 402.850 44.257.248 275.277.745 85.194.000 Participação Patrimônio Líquido 13.042.858 96.884 151.529 3.050.655 30.599.655 12.000.146 11.836.243 100.712 5.541.362 34.467.653 11.740.244 4. IMOBILIZADO

2001 2000 Custo Corrigido Depreciação Líquido Líquido 160.123 (131.301) 28.822 24.511 733.654 (179.807) 553.847 276.212 893.777 (311.108) 582.669 300.723 5. CAPITAL SOCIAL - É composto de 29.907.530 ações, sendo 9.969.178 ações ordinárias e 19.938.352 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Móveis, Utensílios e Equipamentos de Escritório Bens de Transporte

DIRETORIA Graziela Lafer Galvão Paulo Sergio Coutinho Galvão Filho Maria Eugênia Lafer Galvão CONTADOR Mario Antonio Luiz Corrêa - CT CRC 1 SP 100.260/0-6


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terça-feira, 5 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 11

Venda de veículos no varejo cresce 6% NO ACUMULADO DO ANO, PORÉM, AINDA HÁ QUEDA DE 8,5% FRENTE A 2001, SEGUNDO A FENABRAVE Pelo quinto mês consecutivo, as vendas de veículos no varejo registraram crescimento, de acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O volume comercializado de automóveis e veículos comerciais leves alcançou 109,2 mil unidades em outubro total 6,1% superior ao de setembro e 10,1% maior que o de outubro de 2001.

A recuperação já era prevista pelo setor, que acreditava num desempenho melhor das vendas de veículos a partir do segundo semestre do ano, principalmente em relação aos volumes do ano passado, já que a retração da indústria automotiva teve início no segundo semestre de 2001. No acumulado do ano, o volume comercializado de automóveis e comerciais leves, entretanto, é 8,5% menor que o do mesmo período do ano passado: 1,160 milhão de unidades de janeiro a outubro ante 1,268 milhão de unidades nos primeiros dez meses de 2001. As vendas totais de automó-

veis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 137,8 mil unidades em outubro, volume 6,5% superior ao de setembro e 9,6% maior que o de outubro do ano passado. No acumulado do ano, entretanto, as vendas de automóveis e veículos comerciais – sem incluir máquinas agrícolas – continuam em queda, segundo a Fenabrave. O volume comercializado de 1,222 milhão de unidades de automóveis e veículos comerciais leves e pesados, é 8,5% menor que o dos primeiros dez meses de 2001, de 1,336 milhão de unidades. Populares em queda – De-

pois de manter a participação nas vendas até setembro, os veículos "populares" apresentaram redução em sua fatia no mercado em outubro em relação ao mês anterior. O volume de automóveis com motor 1.0 comercializado no varejo alcançou 70.972 unidades no mês passado, segundo a Fenabrave. Apesar do crescimento de 1,3% nas vendas, o total comercializado equivale a uma participação de 65% no mercado, ante um market share de 68,3% dos "populares" em setembro. Os "não populares", em contrapartida, tiveram sua fatia aumentada de 31,7% (32.481 uni-

dades) para 35% (38.244 veículos) em outubro. A mudança no mercado é resultado das alterações no mix de produção das montadoras, incentivadas pela redução em agosto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mais significativa no segmento dos automóveis com motorização acima de 1.0 litro e abaixo de 2.0 litros. A queda na participação dos veículos "populares" já havia sido sinalizada nos dados do atacado da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em setembro. A participação dos carros 1.0 havia caído de

67,2% em agosto para 58,6% em setembro e a dos veículos médios tinha aumentado de 31,6% para 40,8% no período, indicando que as montadoras se preparam para o aumento de vendas de veículos "não populares" nos próximos meses. Ranking– No acumulado dos primeiros do ano, a Fiat lidera as vendas de automóveis e comerciais leves, com 25 7%; seguida pela Volkswagen, com market share de 25,2%. A General Motors ficou com uma fatia de 23,6%; seguida pela Ford, com 9%. A Renault obteve a quinta colocação, com 4,4%; seguida pela Peugeot, com 3,3%. (AE)

Daimler vai produzir Smart em Minas Mesmo sem acordo, O presidente da Daimler Chrysler do Brasil, Ben van Schaik, confirmou ontem que a unidade de Juiz de Fora será a primeira unidade da montadora fora da Europa a receber a marca Smart. Sem revelar detalhes em relação aos investimentos que serão feitos na linha de montagem, Schaik informou que a produção será iniciada no começo de 2005 e irá preencher toda ociosidade da fábrica em Minas. O detalhamento do aporte de investimentos deve ser feito dentro de sete ou oito meses e poderão ser "superiores" a R$100 milhões. A fábrica da Mercedes Benz no estado foi inaugurada em abril de 1999 com uma capacidade instalada para produção de 70 mil veículos. Neste ano, no entanto, a unidade produzirá 8,5 mil veículos do modelo Classe A e outras 6 mil unidades do Classe C, esses últimos são exportados para os Estados Unidos.

De acordo com o presidente, tem participação acionária de os novos modelos serão forne- 50% nessa empresa. "Esta decicidos para o Brasil e América são permitirá não só a ocupaLatina, com previsão para ex- ção total da capacidade instalaportação para Europa e Estados da como um possível aumento Unidos. Schaik afirmou que o na produção em Juiz de Fora e produto será uma nova versão nos livrará da incerteza quanto do modelo que já é produzido ao futuro da fábrica." O governador de Minas, Itapela companhia na França e na Holanda. "Todos os três pro- mar Franco (sem partido), e o governador dutos (França, eleito Aécio Holanda e Bra- Unidade de Juiz de Fora sil) serão dife- será a primeira fora da Neves (PSDB), estiveram prer e n t e s , m a s Europa a receber a sentes ao evencom a marca marca; medida foi to que anunSmart." tomada para reduzir a ciou a decisão Schaik não ociosidade da fábrica revelou mais da fábrica. Aédetalhes dos novos veículos cio já tinha se reunido na semaque serão produzidos, mas in- na passada com representantes formou que o grau de naciona- da Mercedes, em Belo Horilização deverá gerar em torno zonte. Itamar disse que o code 70% e que a montadora está municado da nova produção avaliando a possibilidade de da fábrica já foi feito ao presiutilizar o motor produzido no dente Fernando Henrique Brasil, o equipamento no caso Cardoso e ao presidente eleito, seria da fábrica de Tritec, loca- Luiz Inácio Lula da Silva. lizada no Paraná. A Mercedes De acordo com o governa-

dor, os incentivos que poderão ser dados pelo governo do estado ainda dependem de análise e a expectativa é que estejam fechados dentro de dois dias. Quando foi instalada, a Mercedes Benz obteve recursos da ordem de R$ 112 milhões do Programa de Indução à Modernização (Proim), outros R$1,569 bilhão do Fundo de Desenvolvimento das Indústrias Estratégicas (Fundiest) e mais R$ 325 milhões repassados pelo Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG). Atualmente a unidade possui 1.200 funcionários. A decisão de produzir o modelo no Brasil foi tomada há quatro dias, na Alemanha. Antes disso, as negociações envolveram representantes do governo mineiro. O presidente da montadora no Brasil comunicou a decisão hoje aos funcionários da fábrica, que comemoraram a notícia. (AE)

fábrica da Fiat em Betim volta a operar NA SEXTA-FEIRA, 5,5 MIL FUNCIONÁRIOS FORAM DISPENSADOS POR IMPASSE COM FORNECEDORES A produção da Fiat Automóveis foi retomada nesta segunda-feira na fábrica de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, embora a montadora e os fornecedores de autopeças não tenham chegado a um acordo. O impasse nas negociações levou a Fiat a dispensar na última sexta-feira, dia 1º de novembro, 5,5 mil funcionários da linha de montagem por falta de componentes. Com a paralisação, 1,8 mil carros deixaram de ser produzidos. A assessoria de imprensa da

montadora confirmou ontem que o processo de negociação levou a uma redução no ritmo de entrega dos componentes. Caso não haja acordo, não estão descartadas outras paralisações. Desabastecimento – A Fiat resiste aos reajustes reivindicados pelas empresas fornecedoras. Na sexta-feira, não haviam peças de acabamento dos veículos, como rodas, retrovisores e lanternas traseiras, entre outros componentes. Atualmente, o estoque no pátio da montadora chega a 20 mil veículos. A retomada da normalidade na produção da fábrica em Betim foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas, Marcelino da Rocha. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Indústria de cartões Lucro do Banco do Brasil espera faturar R$ 7 dispara e cresce mais de 90% bi em dezembro A maior instituição financeira do País, com ativos de R$ 213 bilhões, teve um ganho líquido de R$ 1,4 bilhão O lucro do Banco do Brasil, maior banco de varejo do País por ativos totais, cresceu 90,4% de janeiro a setembro deste ano, para R$ 1,428 bilhão, na comparação com igual período do ano passado, o correspondente a um ganho de R$ 1,92 por ação. No terceiro trimestre deste ano, o resultado foi de R$ 605 milhões, 35,7% superior ao obtido no terceiro trimestre de 2001. Até setembro, o Banco do Brasil registrou patrimônio líquido de R$ 8,410 bilhões, uma redução de 2,7% em rela-

ção à posição de setembro de 2001, que era de R$ 8,639 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 22,8%. Operações de crédito – As receitas de operações de crédito avançaram 31,3% nos primeiros nove meses deste ano e totalizaram R$ 10,416 bilhões. A evolução dessas receitas veio principalmente de operações comerciais e de varejo, que respondem por mais de 50% do volume de crédito do Banco do Brasil no País. Líder em crédito no Brasil, a

ABN AMRO SURPREENDE COM RESULTADO O maior banco holandês, o ABN Amro, divulgou ontem um crescimento de 24% em seu lucro líquido, cifra que superou as expectativas dos analistas. A instituição, que no Brasil controla o Banco Real, ultrapassou as expectativas de analistas ao divulgar lucro líquido no terceiro trimestre de 591 milhões de euros (US$ 589,2 milhões). "Esses números são realmente bons", afirmou Paulo Nunes, operador do Delta Lloyd. No Brasil, as operações do terceiro trimestre foram fortemente influenciadas pela desvalorização do real em relação ao euro, e pelas reações do mercado antes das eleições presidenciais, de acordo com a instituição financeira. As receitas brasileiras no período caíram 17,5%, para 386 milhões de euros. Em reais, no entanto, o faturamento cresceu 12,2%, graças ao forte aumento de ganhos com juros. As despesas do ABN no

Brasil recuaram 22,7% em euros, para 256 milhões de euros, mas subiram 6,3% em reais no trimestre. Com isso, o lucro líquido do ABN no Brasil no terceiro trimestre caiu 15,4%, para 121 milhões de euros. A previsão de economistas ouvidos pela Agência Reuters era, em média, de lucro de 564 milhões de euros para o grupo, com variação de 484 milhões de euros a 600 milhões de euros. Apesar das altas provisões que fez no primeiro semestre, quando gigantes como a Enron e a WorldCom afundavam em meio a escândalos corporativos, o foco do ABN Amro no sistema bancário varejista o salvou do impacto que rivais, como o Deutsche Bank, tiveram. O banco também cortou milhares de empregos em seus negócios no varejo e fechou operações relacionadas a ações nos Estados Unidos e Japão, tentando reduzir despesas. (Reuters)

instituição informou que sua carteira totalizava R$ 63 bilhões em setembro – com crescimento de 30,3% em relação ao mesmo mês de 2001. Essa carteira compreende, além de operações de crédito, Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE). As operações de crédito de varejo atingiram R$ 12,4 bilhões em setembro, o que indica aumento de 8,4% frente ao mesmo período do ano passado. Serviços – As receitas com prestação de serviços alcançaram R$ 3,285 bilhões nos nove primeiros meses do ano, com elevação de 20,7% diante do mesmo período do ano passado. Os ativos totais somaram R$ 213,412 bilhões, com incremento de 35,7% em comparação ao ano anterior. Ao final de setembro, o Banco do Brasil contava com 9.220 pontos de atendimento (3.134 agências e 6.086 outros pontos), quantidade 10,8% maior do que a observada em setembro de 2001. Provisionamento – Segundo o Banco do Brasil, aumentaram as provisões para créditos de liquidação duvidosa em 23,3%, chegando a R$ 3,369 bilhões. Os depósitos totais subiram 30,3%, para R$ 96,238 bilhões. O resultado da intermediação financeira cresceu 53,9%, chegando a R$ 4,253 bilhões, entre janeiro e setembro deste ano. Cresceram também as despesas com pessoal em 2,1%, no total de R$ 4,030 bilhões, e as despesas administrativas expandiram-se em 7,1%, para R$ 2,884 bilhões. Fundos – O Banco do Brasil, porém, perdeu terreno na administração de recursos de terceiros, que apresentou queda

de 5,3%, registrando um total de R$ 57,3 bilhões contra R$ 60,5 bilhões em setembro de 2001. Entra aí o efeito com a perda com a marcação a mercado determinada pelo Banco Central, em junho deste ano, que obrigou os fundos a atualizar diariamente o valor dos títulos em carteira, provocando a fuga dos investidores. Em meados do ano passado, o banco passou por um ajuste com o Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras, implementado pelo governo. O "saneamento" no balanço incluiu a transferência de alguns créditos para o Tesouro. (Agências)

Oferta de ações tem início hoje O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, marcou para hoje o início da oferta pública das ações ordinárias do Banco do Brasil, contrariando expectativa de analistas do mercado de que a operação poderia ser adiada. Serão ofertadas no total 132,3 bilhões de ações ordinárias (ou 132,3 milhões de lotes de mil ações), equivalentes a 17,8% do capital do Banco. Conforme a cotação do papel ontem na Bovespa, a operação arrecadaria quase R$ 1,4 bilhão, se feita ontem. O objetivo da oferta, que tem prazo para conclusão no dia 22 de novembro, é viabilizar a entrada do Banco do Brasil no Novo Mercado da Bovespa, já que para isso a instituição precisa ter 25% das ações ordinárias em poder do público. Uso do FGTS – A previsão é que do total ofertado cerca de

R$ 500 milhões serão direcionados a pessoas físicas, que poderão utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS. "Já está tudo pronto e a idéia de comprar com o FGTS já criou um público", disse o analista da Sirotsky & Associados Carlos Antônio Magalhães. Os interessados em utilizar o FGTS pela primeira vez para a compra das ações só poderão usar no máximo 50% do saldo existente e disponível, por conta vinculada, na data da aquisição das cotas. Tipos de fundos – Serão oferecidos três tipos de fundos de investimento e, em todos, o valor mínimo para aplicação será de R$ 300 e o máximo de R$ 100 mil. No fundo com recursos próprios, o investidor terá um desconto de 5% sobre o preço final da operação e não poderá se desfazer dos papéis por oito meses.

Para os outros dois fundos com utilização recursos do FGTS não serão concedidos descontos, e os recursos ficarão indisponíveis por seis meses. Quem quiser retornar os recursos do fundo à conta do FGTS só poderá fazê-lo depois de 12 meses contados da saída dos recursos. Caixa cobra mais – A decisão da Caixa Econômica Federal de taxar em 0,3% ao ano o patrimônio dos fundos de investimento com recursos do FGTS elevou o custo dos produtos criados para a oferta pública de ações ordinárias do Banco do Brasil. Segundo a superintendente de Desestatização do BNDES, Thereza Cristina, a Caixa presta serviços para os bancos na transferência de recursos e na consulta de extratos do FGTS. Quem paga a conta, no entanto, é o cotista. A Credit Lyonnais DTVM, por exem-

plo, cobrava na oferta pública das ações excedentes ao controle da Vale 0,55% para administrar o patrimônio dos cotistas. Nesta operação, elevou a taxa de fundos com recursos do FGTS para 0,85% ao ano. Ainda assim, o fundo tem a taxa de administração mais barata, dentre as aplicações criadas até então. A mais alta é a de um fundo do Unibanco, que cobra 2,3% ao ano, vindo em seguida a própria Caixa, cujo fundo cobra 2,2% ao ano sobre o patrimônio. Para os fundos de investimentos com recursos próprios as taxas variam de 1,4% (da corretora do Banco do Brasil, a BB DTVM) a 3% (do Banco Itaú). E para os fundos que aceitam a migração de recursos depositados em fundos de FGTS formados em ofertas anteriores, as taxas variam de 1,4% (BB DTVM) a 1,8% (Itaú e Bradesco). (Agências)

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Na contramão de outros lhões de cartões emitidos e um segmentos, a indústria de car- faturamento de R$ 17 bilhões tões de crédito aposta que o em 2001, o número de transaNatal de 2002 deverá ser o me- ções em outubro também delhor de sua história. As empre- verá ser bem maior. sas do segmento esperam conA expectativa é de que fique seguir juntas uma receita de em 87 milhões de operações, R$ 7,39 bilhões apenas no mês com valor de compra médio de de dezembro, historicamente R$ 72,00. O destaque é para o o melhor do ano. segmento de alimentação, cuja Se confirmado, esse fatura- participação nas transações mento representaria o melhor deverá passar para 27% do toresultado do ano para o merca- tal de operações com cartão. do de cartões de crédito. Eleva- Há cinco anos, esse porcentual ria, ainda, para 10,8% a parti- não chegava a 10%. cipação do mês de dezembro O levantamento da Credino faturamento total de 2002. card mostra que o número de Representaria, também, um transações realizadas em decrescimento de 18% sobre de- zembro deverão corresponder zembro de 2001, quando o a 1% do total de consumo primercado faturou R$ 6,3 bi- vado do País. Acima do 0,9% lhões. de dezembro do ano passado e Recorde no ano – O fatura- d o 0 , 8 % d e d e z e m b r o d e mento do mês de outubro, que 2000. deverá ser conhecido nos próParcelamento maior – O fiximos dias, deverá ser recor- nal do ano vai trazer uma node, com R$ 6,3 bividade para o merlhões de vendas, es- As transações cado de cartões de em outubro tima a Credicard. O crédito. Além do fimaior entre os dez devem chegar a nanciamento atual primeiros meses do 87 milhões, com em seis vezes, alvalor de compra ano. O resultado médio de g u n s e s t a b e l e c iequivaleria a um R$ 72,00 mentos vão estar dicrescimento de vidindo em até 12 19,9% comparado ao mês de parcelas, sem juros, o valor da outubro de 2001. Em relação compra feita no cartão, com o ao mês passado, o avanço pre- objetivo de impulsionar as visto será de 9,5%. Em setem- vendas. bro, o mercado de cartões de "O aumento do prazo para o crédito faturou R$ 5,7 bi- parcelamento das compras no lhões. cartão foi um pedido de alA previsão do segmento ele- guns estabelecimentos que va ainda a previsão de fatura- hoje estão autorizados a recemento acumulado no ano pa- ber cartões de crédito", disse ra R$ 55,3 bilhões entre janei- Chacon. Segundo ele, essa ro e outubro de 2002. Em todo elasticidade no prazo pode coo ano passado, o mercado de meçar a vigorar já neste mês. cartões faturou R$ 58,6 bi- Mas a previsão é de que ele terlhões. As previsões de cresci- mine com o final das festas de mento foram feitas ontem por fim de ano, diz o executivo da Fernando Chacon, vice-presi- empresa. dente de Marketing da CrediO estudo da Credicard indicard, durante a divulgação do ca que o número de cartões de estudo Indicadores do Merca- crédito em circulação no País do Brasileiro de Meios Eletrôni- tende a crescer neste ano. Escos de Pagamento, realizado tima-se um crescimento de mensalmente pela adminis- 17,5% na base, passando a tradora. 41,5 milhões. Um volume Transações – Segundo a também recorde, segundo a Credicard, que detém hoje Credicard. Roseli Lopes 30% do mercado com 8,3 mi-

Capitalização: vendas atingem R$ 3,7 bilhões O mercado de títulos de capitalização segue crescendo mês a mês e já acumula um faturamento de R$ 3,73 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 6,6% comparativamente ao mesmo período de 2001, quando as vendas foram de R$ 3,48 bilhões. De acordo com a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, Fenaseg, que divulgou os números do segmento ontem, a meta, impulsionada pelos lançamentos de novos produtos das empresas do segmento, é fechar 2002 com uma receita de R$ 5,1 bilhões. Reservas – As reservas de capitalização também estão crescendo e atingiram os R$ 6,66 bilhões em setembro. Esse total é 10,10% superior ao nível obtido no mesmo mês do ano passado (R$ 5,94 bilhões).

“O constante aumento das reservas caracteriza que os clientes estão permanecendo mais tempo dentro do prazo de vigência estabelecido nos títulos”, comenta Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Fenaseg. A executiva reforça ainda que os consumidores estão cada vez mais interessados nessa forma de guardar dinheiro. “Atualmente são mais de 97 milhões de títulos no mercado, entre os de pagamento único e mensal. Esse interesse se deve ao formato diversificado dos produtos oferecidos pelas empresas, que devem apresentar novidades ainda este ano”, observa Rita. O consumidor que quiser mais informações ou solucionar suas dúvidas tem à disposição a Cartilha de Capitalização no site da entidade (www.fenaseg.org.br). (MM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 5/11/2002 (20:19) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Dólar recua para o nível de setembro MERCADOS INICIAM A SEMANA OTIMISTAS; COTAÇÃO DA MOEDA AMERICANA CAI 1,67% O mercado financeiro financeiro brasileiro manteve o otimismo no primeiro dia de negócios da semana. A reação favorável dos investidores à transição do governo federal, mais um bom resultado da balança comercial e a melhora dos mercados internacionais fizeram o dólar e a taxa de risco brasileira retornarem a patamares de dois meses atrás. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,53 para compra e a R$ 3,54 para venda, com desvalorização de 1,67% em rela-

ção ao fechamento de sextafeira. A moeda americana não fechava na casa dos R$ 3,50 desde o último dia 20 de setembro. A ausência de vencimento de papéis cambiais ou de contratos futuros esta semana, além do início tranqüilo da transição de governo, deixa os investidores sem motivos para especulação com a taxa de câmbio. Balança ajuda – De acordo com operadores, o ótimo resultado da balança comercial foi um dos motivos que favoreceu a valorização do real ontem. O Ministério do Desenvolvimento anunciou que, no ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 10,060 bilhões. O saldo positivo favorece o mercado de

câmbio porque aumenta a quantidade de dólares disponíveis. A oferta de moeda americana deixa de depender somente das tesourarias bancárias ou do Banco Central, BC. Leia mais sobre o assunto na página 5 Mais do que o recuo de ontem, é significativo o fato de o dólar comercial apresentar uma tendência consistente de queda desde a definição do quadro eleitoral. A apresentação de propostas para votação no Congresso Nacional pelo PT tem agradado os investidores. Esperase que até o fim do ano já estejam encaminhadas e acertadas entre os partidos as votações de matérias como o próximo reajuste do salário míni-

Bolsas da Europa fecham em alta As bolsas de valores da Europa fecharam em alta ontem, influenciadas por ações de bancos e do setor de tecnologia. Investidores também se animaram com as expectativas de corte na taxa básica de juros pelo Federal Reserve (Fed), que tem reunião agendada para amanhã. Profissionais acreditam que existe mais espaço para valorização, mas não vêem nada além do que um rali com a melhora de humor do mercado. Londres – A bolsa londrina

encerrou com ganho de 3,62%, com a valorização liderada pelas ações do setor de tecnologia. Os papéis dos bancos foram beneficiados pela convicção crescente de que o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu (BCE), acompanhem um corte de juros do Fed. Analistas da Nomura Securities, porém, advertiram contra o otimismo excessivo. "Se uma redução das taxas de juro não conseguir inspirar confiança no mercado, o risco-

-chave é uma nova fase de vendas, contrariando as esperanças de um movimento sólido de alta que duraria até o fim do ano", escreveram os analistas. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com ganho de 3,51%. A alta foi liderada por ações que haviam sofrido quedas fortes nas últimas semanas. As ações dos bancos também subiram (BNP Paribas: +5,58% e Crédit Lyonnais: +4,15%). Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX registrou valorização de 5,14%. (Agências)

mo e as alíquotas do Imposto de Renda. Inflação – Também anima os investidores a provável desaceleração da inflação com a queda do dólar. Se a tendência de baixa da moeda americana for mantida, mesmo que com alguns intervalos, até o fim do mês é possível que índices que captam influência do câmbio sobre os preços, como o IGP-M, reduzam o ritmo de alta. A forte queda do dólar ontem influenciou positivamente os indicadores de risco brasileiros. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, tinham alta de 0,41% às 18 horas, negociados a 60% do valor de face. Risco – A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase caía 0,89% no horário, para 1.678 pontos-base, segundo a Enfoque Sistemas. Trata-se do patamar mais baixo da taxa de risco desde 9 de setembro passado, quando estava em 1.667 pontos-base. "O comportamento do mercado de câmbio nos últimos dias mostra que o dólar pode encerrar o ano entre R$ 3 e R$ 3,20. Os indicadores de risco também devem melhorar, atingindo, no caso dos C-Bonds, nível entre 64% e 67% do valor de face e no caso da taxa de risco, de 1.000 a 1.200 pontos-base", diz Ofir Elias, diretor da área internacional

da corretora Liquidez. Bolsa realiza lucro – Na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, os investidores deram continuidade ao movimento de realização de lucros verificado na sexta-feira. No pregão de ontem, a bolsa paulista teve queda de 2,24% e fechou com Ibovespa em 9.912 pontos e volume financeiro de R$ 556,9 milhões. Com este resultado, a Bovespa passa a acumular quedas de 2,5% no mês e de 26,9% desde o início do ano. A Bovespa caiu apesar do bom desempenho dos mercados de ações nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com alta de 1,06% e o Nasdaq subiu 3,18%. Os mercados americanos operam na expectativa de novo corte de juros na reunião desta semana do Federal Reserve, Fed, o Banco Central dos Estados Unidos. Rumores – Rumores a respeito da saúde financeira de algumas empresas, iniciados com o anúncio da reestruturação da dívida da Globopar, na

semana passada, afetam o mercado acionário. Também prejudicou os negócios ontem o fato de o senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) ter dito que o governo poderia ter esperado uma melhora mais consistente dos mercados para começar a oferta pública de venda de ações do Banco do Brasil. O BNDES anunciou ontem que a operação vai de hoje ao próximo dia 22. Entre as ações mais negociadas destacaram-se Telemar PN (-1,04%) e Petrobrás PN (-3,12%). A maior alta do Ibovespa foi VCP PN (2,3%) e a maior baixa, AmBev PN (-5,4%). Mesmo com o anúncio do calendário para a venda pulverizada de ações do Banco do Brasil, as ações ordinárias do banco tiveram queda ontem. Banco do Brasil ON fechou com baixa de 0,99%, cotada a R$ 10. A oferta de ações do banco que estão em poder da União terá como prioridade os pequenos investidores Leia mais sobre o assunto na página 6. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 5/11/2002 (20:15) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

O trabalho desenvolvido pelo Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial e de suas 15 distritais já resultou em milhares de cadernos, lápis, borrachas e réguas. Mesmo assim o trabalho de arrecadação continua, inclusive junto a empresas. Todo o material escolar será distribuído para crianças de famílias carentes que moram perto das distritais.

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo e as 15 distritais da entidade já estão arrecadando material escolar para a campanha de 2002. A arrecadação será entregue no início do ano letivo de 2003. Até agora, foram arrecadados, somente na sede aproximadamente 18.332 itens, como cadernos, lápis, canetas, apontadores, réguas, colas, dentre outros artigos, de acordo com Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária. Várias empresas de grande porte já se dispuseram a fazer doações, como é o caso das Casas Bahia. As coordenadores dos CMEs das distritais também iniciaram a arrecadação do material escolar, com pedidos para empresas fabricantes, papelarias e distribuidoras. Elas deverão contar ainda com o apoio das conselheiras, entidades de bairro e colaboradadoras de cada uma das distritais para superar a arrecadação do ano passado. O material será

Ricardo Lui/Pool 7

Campanha arrecada mais de 18 mil itens

Norma Burti e coordenadoras de CMEs fazem um balanço parcial da campanha e preparam novas ações

entregue para crianças de famílias carentes de escolas próximas à região de atuação das distritais. O CME também já está organizando o almoço de encerramento das atividades deste ano. Palestras – O CME também

está organizando, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), o seminário Mulheres que Fazem a Diferença. São palestras com profissionais que tiveram grande destaque

nas áreas profissionais em que atuam. O evento acontece amanhã, das 8h30 às 13h30, na sede do Sebrae-SP. Os assuntos que entrarão em discussão são as experiências de mulheres empreendedoras, independente da área de traba-

Fábio Caramuru e Beth Bento estão lançando o CD com 27cantigas

O músico Fábio Caramuru e a artista multimídia Beth Bento criaram uma forma diferente de entretenimento para crianças e adultos. O CD 27 Cantigas brasileiras gravadas ao piano, com sons especiais pra ouvir e cantar relembra as canções que faziam a alegria da criançada no passado mas que, aos poucos, caíram no esquecimento. Enquanto ouve as músicas, a criançada aproveita para brincar com um jogo da me-

mória. O trabalho recebe o apoio institucional da Associação Comercial de São Paulo. "Misturamos a idéia do jogo da memória com uma forma de reavivar as lembranças das antigas canções infantis", disse Fábio Caramuru. O CD vem com um encarte com todas as letras das cantigas. Já o jogo, tem varias figuras com desenhos correspondentes ao que é dito nas canções. Só para ter uma idéia, a

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música Peixe Vivo, tem como cartela correspondente o desenho de um peixe. Piano – As canções foram reinterpretadas no piano, com sons de chuva, orquestra e animais ao fundo, criados pela artista multimídia Beth Bento. Direcionado para crianças a partir dos três anos, pode e deve ser acompanhado pelos adultos, diz Fábio Caramuru. O músico é sócio-gerente da Echo Promoções Artísticas e cria brindes culturais com recursos fonográficos. " O projeto é feito sob encomenda e de acordo com o perfil da empresa", destaca Caramuru. Um trabalho semelhante ao CD de cantigas vem sendo desenvolvido por Beth Bento para pessoas da terceira idade em alguns espaços culturais da Prefeitura. O CD 27 Cantigas brasileiras já está disponível em livrarias pelo preço médio de R$ 27,00. Mais informações sobre brindes culturais podem ser obtidas no telefone 5084-4985.

Mais um fiscal envolvido em esquema de recebimento de propina foi demitido pela prefeita Marta Suplicy (PT). Segundo a prefeitura, o servidor Agnaldo Fuentes foi preso em flagrante quando solicitava a "caixinha" de camelôs instalados irregularmente na área da atual subprefeitura da Lapa, na zona Oeste. O despacho da demissão já foi publicado no Diário Oficial do Município. O fatos envolvendo o fiscal demitido ocorreu em 1995, quando Agnaldo trabalhava como agente vistor na regional da Lapa. Na ocasião ele foi acionado pelo pelo Ministério Público (27ª Vara Criminal da Capital) por crime de concussão, com condenação em primeira instância. Até o momento, já são 46 os servidores punidos pela administração da prefeita Marta Suplicy. A maioria foi submetida à pena de demissão a bem do serviço público, por envolvimento no esquema conhecido nas gestões passadas por Máfia dos Fiscais. (SM)

Dora Carvalho

Burti participa de júri do Top de Vendas ADVB 2002 O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, participou do júri do prêmio Top de Vendas ADVB 2002, da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil. O júri formado para a escolha dos melhores de 2002 também foi composto por Ademar Seródio, presidente da Jafra Cosméticos do Brasil

Ltda; João Dória Jr., presidente da Dória Associados Consultoria e Comércio Ltda.; Luiz Fernando Furquim de Campos, diretor da Elefe S/C Ltda. e Nelson Baeta Neves, presidente da Capital Center Hotéis S/A. Entre os vencedores do prêmio estão o Banco Nossa Caixa, Bradesco Vida e Previdência Privada, Redecard, Telesp Celular, Unibanco, Lucília Diniz e Sodexho Pass.(DC)

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Divulgação

demite Associação apóia lançamento Prefeitura mais um agente da de CD com 27 cantigas infantis Máfia dos Fiscais

lho. Serão convidadas profissionais que atuam em três focos diferentes: empreendedorismo no jornalismo e no campo social, empreendedorismo na Educação e Oportunidade de Negócios. As palestras ficarão por conta de Heloisa de Freitas Valle, criadora do Projeto Pró-Banana Verde, a jornalista Dorrit Harazim, além de Eda Castro Lucas Souza, coordenadora do Centro de Apoio do Desenvolvimento Tecnológico e de empreendedorismo da Universidade de Brasília. O evento acontece das 8h30 às 13h30, no auditório do Sebrae-SP, que fica na rua Vergueiro, 117, 6º andar, Paraíso. Todos os participantes do evento também poderão colaborar com a campanha do material escolar deste ano. Para participar basta fazer a doação de lápis, borrachas, cadernos, lápis de cor, giz de cera, tesouras, colas e apontadores, formando um kit de material escolar. Confirmação de presença pelo telefone: 0800-780202.

Gilmar Tatto, José Zetune e Alencar Burti na entrega do prêmio ADVB

NOTAS SEM TETO INVADEM DOIS PRÉDIOS NA REGIÃO CENTRAL

QUALIDADE DO AR MELHORA E ESTADO DE ATENÇÃO É SUSPENSO

POLÍCIA ENCONTRA CELULAR E DROGAS EM DELEGACIA

SEMINÁRIO DISCUTE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA

Pelo menos mil pessoas invadiram, no noite de domingo, dois prédios da rua Brigadeiro Tobias, região central. Os invasores integram o Movimento Pró-Moradia de Sem Teto da Capital Paulista. Os dois edifícios invadidos são particulares e, de acordo com integrantes do movimento, estavam abandonados há mais de seis meses e um dos proprietários destes edifícios deve cerca de R$ 1,3 mil à Prefeitura de São Paulo em impostos.

A qualidade do ar melhorou ontem em São Paulo e a Secretaria de Meio Ambiente suspendeu o "estado de atenção" que havia sido declarado domingo nas estações de São Miguel Paulista, São Caetano e Diadema. Em nenhuma das estações a qualidade do ar foi classificada como má ou inadequada ontem. Sendo considerada regular no Parque Dom Pedro, Santana, Mooca, Ibirapuera, São Caetano, Congonhas e Cerqueira César.

Policiais militares realizaram ontem uma revista na carceragem do 4º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo, com o objetivo de apreender celulares, armas e drogas. Foram encontrados seis celulares, oito carregadores, 65 papelotes de cocaína, dez "trouxinhas" de maconha, 24 pedras de crack, 19 espetos, quatro serras, duas brocas, duas máquinas de tatuar e R$ 298,00 em dinheiro. A operação contou com 50 policiais.

Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados realiza hoje o seminário Atendimento e proteção às vítimas de violência com o objetivo levar sugestões para o governo eleito. A intenção é conseguir recursos e assumir um compromisso voltado para o atendimento das vítimas, como uma política pública permanente e acessível à população, segundo informações do Ministério da Justiça, que também participa do encontro.

TIRAMOS TODAS AS CERTIDÕES ● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal ● Certidão Negativa: INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União ● Certidão: Justiça Federal – Falências e Concordatas ● Certidão: 10 Cartórios Protestos – Executivos Fiscais Cadastramos sua Empresa: SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual

CONTABILIDADE & REPARTIÇÕES EM GERAL ABERTURA – ALTERAÇÃO – BAIXA e PARCELAMENTO ● Arquivamentos: Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria e Prefeitura ● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C ● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal

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TELEFONE: 11 - 3311-6750 Rua Brigadeiro Tobias, 669 – Lj. 33 – Metrô Luz São Paulo SP E-mail. worldsystem@uol.com.br – Site: www.worldsystemassessoria.com.br

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

de se planejar Começa amanhã em São Paulo A importância as viagens corporativas feira direcionada a executivos

gastos com passagens aéreas, hospedagem, locação a última década, houve de veículos, refeições ou reum acréscimo significa- presentações e outras despetivo no número de empresas sas como táxis, estacionaque passaram a realizar via- mentos, lavanderias, telefogens corporativas. Empresas nemas e até mesmos as gorjá enxergam que viajar é uma jetas dadas aos garçons. necessidade intrínseca à atiNo caso das passagens aévidade empresarial. Com isso, reas, com a entrada de novas cada vez mais as companhias companhias aéreas no merestão desenvolvendo ou sen- cado, a crise cambial no Brasil, tindo a necessidade de im- além de todo o trauma causaplantar uma política formal do no setor após o fatídico 11 de viagens. de setembro, há no mercado A razão é bem simples: re- preços e serviços bastante vadução de custos, aquisição riados. Isso permite que as adequada de serviços e dis- empresas estabeleçam políposição de recursos. Isso ticas de viagens determinavem sendo muito notado pe- das por teto para gastos com las agências associadas ao passagens, classes de vôos Favecc (Fórum das Agências (econômicas, executivas ou de Viagens Especializadas primeira classe), únicas ou diem Contas Comerciais) junto ferenciadas por cargos hieao seus clientes. Além de ser rárquicos, vôos noturnos ou um ponto bastante aborda- diurnos e vôos com ou sem do pelos maiores clientes de escalas. pacotes comerciais de viaNo caso de hotéis e locação gens nas reuniões da nossa de automóveis, o planejaentidade. mento também funciona de Viagens acontecem para o maneira similar. Em quais hoestabelecimento de parce- téis hospedar os viajantes, rias com outras empresas, fe- que modelo de carro alugar? chamento de novos negócios Que parâmetro deve-se usar com clientes e fornecedores, apenas preço, localização ou para participar de reuniões por grau de hierarquia dentro na matriz ou filiais ou sim- empresa? Tudo isso deve ser plesmente para estar presen- pensado na elaboração. te em feiras e eventos. Enfim, Os procedimentos geralsão inúmeras as atividades mente são um ponto crítico que fazem parte do cotidiano no processo de controle do das viagens de negócios dos gerenciamento dessas emexecutivos. presas. Deve-se especificar P l a n e j atodos os promento – Uma Viagem mal planejada cedimentos viagem de ne- pode inviabilizar o para a solicitag ó c i o s m a l fechamento de bons ção dos serviplanejada po- negócios e ser ços à agência de se tornar a dispendiosa para a contratada, única, inviabi- companhia além dos forlizando negómulários e cios presentes ou futuros. Es- aprovações necessárias patar mal hospedado ou levar ra cada requisição de servium cliente para almoçar em ços. um restaurante inadequado Outro ponto que deve mepara o fechamento de um recer atenção das empresas contrato podem significar o na hora de estabelecer uma fim de um relacionamento no política de viagens são os sismundo dos negócios. temas de pagamentos. QuesOu, muitas vezes, acontece tões como utilização ou não o oposto. A viagem foi extre- de um cartão empresarial e mamente dispendiosa e a por quem, utilização pela emempresa passa a considerar presa de adiantamento de qualquer viagem como inviá- viagens, além do prazo e convel e secundária. Como con- dições de pagamento aos forseqüência, perdem-se exce- necedores devem também lentes oportunidades de par- estar muito bem claras e esticipação em feiras e eventos pecificadas. Relatórios – Finalmente, a técnicos, situações propícias para ampliar a rede de rela- política de viagens deve estar cionamento, fazer bons con- refletida em um detalhado tatos e fechar negócios. É relatório gerencial. O procesprioritário ter uma boa políti- so que a empresa escolher ca de viagens para não passar para contabilizar suas despesas de viagens e representapor esses inconvenientes. Hoje, um número cada vez ção também irá impactar nos maior de executivos dos Esta- custos administrativos da dos Unidos e da Europa bus- empresa. Esse documento cam uma política formal de deve incluir as despesas que viagens para suas empresas. devem ser relatadas, a freNesses locais, na última déca- qüência na prestação de conda, 64% das empresas im- tas, formulários e instruções plantaram uma política do para o seu preenchimento, gênero. No Brasil, cerca de critérios de aprovação e re37% das pequenas empresas, embolso e documentos com53% das médias e 67% das probatórios. Ao adotar tais procedimengrandes possuem política formal de viagens. No mo- tos e elaborar uma política mento da elaboração dessa formal de viagens – completa política de viagens, elas con- e eficiente –, a empresa podetaram com a ajuda de uma rá otimizar o controle de desagência especializada em pesas nesse setor. A simplificação dos processos admicontas corporativas. As despesas de viagens de nistrativos e operacionais e a uma empresa podem ser dis- melhoria na qualidade das tribuídas da seguinte manei- viagens realizadas também ra: 43% com passagens aé- são outros pontos positivos. reas, 25% com hospedagem, Para tanto, deve-se levar em 15% refeições da viagem, conta que a colaboração de 11% refeições de representa- uma agência de viagem esção, 4% aluguel de veículos e pecializada em contas co2% outros gastos. Uma boa merciais é indispensável para política de viagens precisa le- adequar política de viagens var em conta tudo isso para às especificidades de cada obter bons resultados. empresa. De uma maneira geral, os Goiaci Guimarães critérios a serem consideraé presidente do Favecc (Fórum das dos devem atentar para alAgências de Viagens Especializadas guns itens. Um deles diz resem Contas Comerciais) e diretor peito à distribuição de custos. presidente da Rextur. Aqui deve-se considerar os Goiaci Guimarães

ORGANIZADORES DO EVENTO ESPERAM REUNIR 25 MIL PROFISSIONAIS NA EXPOMANAGEMENT Começa amanhã, em São Paulo, a feira Expomanagement, dirigida a executivos. O evento, organizado pelo grupo HSM, espera reunir mais de 25 mil profissionais em três dias de visitação. Na feira, as pessoas vão encontrar desde vídeos sobre assuntos como o modo de se construir uma marca forte até palestras sobre novos sistemas de telecomunicação e encontros com gurus da gestão de empresas, como o norte-americano Tom Peters, autor, entre outros, do livro Vencendo a crise. Segundo Sandro Magaldi, diretor comercial do HSM, o objetivo do evento é apresentar aos executivos tudo o que existe de novo na gestão e administração de empresas e carreiras, desde ferramentas até idéias. "Os profissionais brasileiros são carentes desse tipo de informação. Muitas vezes, eles têm acesso às ferramentas, mas falta-lhes o pensamento. Então, achamos que teríamos um bom resultado se reuníssemos tudo numa feira", conta. Este ano, há cerca de 180 estandes na exposição. Eles foram divididos por setores: tecnologia, treinamento para executivos e consultoria. Na parte de tecnologia, o executivo vai ver o que as empresas têm de novo para facilitar a vida dos profissionais. Companhias telefônicas como a Portugal Telecom, a BCP e os equipamentos Nextel, vão apresentar soluções em wireless para empresas de todos os portes que querem fortalecer e dar agilidade às equipes de venda. Treinamento – Os executivos que querem melhorar o currículo e, conseqüentemente, a carreira vão encontrar na feira opções para todos os bolsos. Escolas brasileiras como a FGV-EAESP (Fundação Getúlio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo), a Fundação Dom Cabral e o Ibmec vão mostrar aos

participantes os cursos que elas oferecem, quanto custam e o prazo para as inscrições. As universidades americanas, tradicionais na gestão e administração de carreiras e empresas, também estão apresentando seus serviços aos visi-

tantes da Expomanagement. Representantes da Harvard, da Fundação Kellogg e da Universidade de Chicago estão expondo na feira os programas, os pré-requisitos para entrada nessas universidades e as datas para admissão nos cursos.

Empresas de consultoria como a Hay Group, a Neoris do Brasil e a PWC Consulting levaram para os seus estandes cases de serviços prestados a empresas de diferentes setores. Por meio deles, os visitantes podem saber até que ponto uma empresa de consultoria ajuda na solução de um imbróglio administrativo. "A idéia é que o executivo saia de uma palestra e procure, diretamente, uma consultoria para ajudar a implantar o novo conceito na empresa", diz Magaldi. Palestras e gurus – Uma novidade para este ano é o número de palestra. São 120, 30 mais que no ano passado. Os temas (ver quadro) são bem variados, mas o destaque é para a área de tecnologia. Profissionais de empresas como a Oracle e a BCP vão falar sobre redução de custos na implantação de sistema de tecnologia da informação e utilização do sistema wireless para melhorar o desempenho das equipes. Os gurus dos executivos são outro atrativo da exposição. Tom Peters, Paul Krugman, Deepak Chopra e mais nove profissionais vão participar de um congresso que acontece durante todos os dias da feira. Três executivos brasileiros, Robert Wong, da Korn-Ferry International, Júlio Ribeiro, da Talent e Ernesto Heinzelman, presidente da Embraco, também vão dar seus depoimentos. "A participação dos brasileiros não aconteceu no ano passado, mas, este ano, sentimos a necessidade de colocar executivos do Brasil falando das suas experiências. Elas são diferentes das vividas pelos norte-americanos", afirma Magaldi. Cláudia Marques

SERVIÇO Expomanagement Data: 6, 7 e 8 Horário: das 12h às 20h Local: avenida Dr. Mário Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro Preço: R$ 230, com direito a participar dos ciclos de palestras e de vídeo. Telefone: (11) 4689-6666 Site: www.expomanagement.com.br

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 6

Dia 7

Básico em Database – O curso é direcionado a profissionais da área de marketing e a micro e pequenos empreendedores. Duração: quatro horas, das 14h às 18h. O curso acontece na quarta-feira. Local: Edifício Itália, avenida Ipiranga, 344, esquina com a São Luís, 50, 13º andar, Cj. 132B. Preço: Associados da ABEMD não pagam nada, R$ 278 (não associados) e R$ 130 (estudantes não-associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3129-3001 ou pelo e-mail e-mail: atendimento1@abemd.org.br.

As implicações jurídicas dos contratos eletrônicos – A palestra é direcionada a profissionais da área administrativa e do setor de tecnologia. Duração: 18 horas, das 8h às 18h20. O evento acontece na quinta-feira e na sexta-feira. Local: Westside Hotel, na rua Matheus Grou, 109, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Preço: R$ 1.590. As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3031-6777.

Contador 24 horas – Apresentação do portal de comércio eletrônico de contabilidade. O evento é direcionado a contadores e escritórios de contabilidade que tenham interesse em fazer parte do portal. Duração: a partir das 8h45. Local: Ibis Hotel, rua Baronesa de Bela Vista, 801. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo site www.contador24horas.com.

ESTUDE 4 MESES SEM PAGAR MENSALIDADES. INGLÊS, ESPANHOL, FRANCÊS, ALEMÃO, ITALIANO E JAPONÊS. CURSOS COM DURAÇÃO DE 36 MESES. MENSALIDADES A PARTIR DE R$ 57,00.

*PROMOÇÃO: PAGUE A 1ª MENSALIDADE APÓS O 4º (QUARTO) MÊS DE ESTUDO

PABX: 6567-2003/6963-8441 *PROMOÇÃO VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2003.

RUA BARÃO DE ALAGOAS, 288 ITAIM PAULISTA-SP

Folha de pagamento e encargos sociais – O curso é direcionado a profissionais da área administrativa e contábil. Duração: 16 horas, das 8h às 17h30. O evento acontece na quinta-feira e na sexta-feira. Local: Sescon-SP (Sindicato das Empresas dos Serviços Contábeis do Estado de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900 ramal 58 ou 60.

Seminário

COMO FALAR EM PÚBLICO • Causas do medo de falar • Público hostil e indiferente • Argumentação sob pressão • Três maneiras p/ falar de improviso • Comunicação eficaz x eficiente • Melhoramos sua imagem e vendas c/ a comunicação

Orientador: Prof. Francisco Borges Presidente Assoc. Bras. Oratória Jornalista - repórter do SBT Data: 09/11/2002 (sábado) Local: Hotel São Paulo In - 6º andar Horários: das 14 horas às 18 horas últimas vagas

site: www.portalafro.com.br e-mail: comofalarempublico@hotmail.com

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/11/2002 (19:43) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Caneta detecta cheques e tíquetes falsos Depois que a clonagem saiu dos laboratórios e "invadiu" o setor de cheques e cartões bancários com falsificações, o mercado criou mecanismos para se prevenir contra este tipo de fraude. A Flash Cred, empresa que atua há dez anos no setor de cobranças e cadastros comerciais, criou a Magic Pen, uma caneta semelhante a um marca-texto para detectar cheques, tíquetes e notas de real e dólares falsos. O produto pode ser uma opção a mais para o pequeno e médio varejo, além da rede bancária. O produto tem a aparência de um marca-texto, mas no lugar da tinta possui uma substância química especial que detecta a tarja de segurança existente no papel em que são impressos cheques e também tíquetes de alimentação. De acordo com Robson Lopez, diretor comercial da Flash Cred, atualmente apenas 5% dos cheques que circulam em todo o País não são confeccionados com o papel especial

(detectado pela caneta) que possui a marca exigida pela norma ditada pelo Banco Central. Segundo Robson Lopez, a situação é passageira, pois em pouco tempo todas as instituições bancárias do Brasil deverão emitir os seus cheques com o papel de segurança. Operação – O comerciante pode detectar cheques que não seguem esta norma e pedir outros documentos ao cliente, por exemplo. Caso as dúvidas persistam, o empresário pode consultar, então, os serviços de informação de crédito. Segundo o diretor comercial da Flash Cred, quando o usuário passa a caneta sobre o cheque, a palavra Nulo ou Anulado fica impressa e não pode mais ser apagada. Notas falsas também podem ser identificadas, principalmente aquelas que foram lavadas para ser novamente impressas com valores superiores aos originais. O composto químico da caneta reage com a tinta falsa e não com o papel. Se fechada

Divulgação

O produto, semelhante a um marca-texto, foi criado pela empresa Flash Cred para ser utilizado por empresas de varejo e instituições financeiras

A caneta que detecta cheques e tíquetes falsos vai custar R$ 18,50 e deverá ser utilizada principalmente por redes de varejo e bancos

corretamente após a utilização, a Magic Pen pode durar por quatro meses, o equivalente a 1,2 mil aplicações. No caso dos tíquetes, a caneta só funcionará para verificar aqueles documentos fabricados com papel especial, semelhante aos dos cheques. Este é o

caso de empresas como a Tíquete, VR, VC, VA, VL. Quando aplicada sobre o papel, a caneta mostra o nome da companhia fabricante do tíquete. Comercialização – A Magic Pen será comercializada pela Check Ok. O preço da unidade é de R$ 18,50 e os principais

clientes são os bancos, as empresas que recebem vales-alimentação e o comércio varejista em geral. De acordo com informações da Flash Cred, algumas agências do Banco Itaú já estão utilizando a caneta e outras instituições bancárias se mostraram interessadas.

Empresa tem "dia de apagar arquivos" A FABRICANTE DO ANADOR ESTIMULA FUNCIONÁRIOS A LIMPAREM O SISTEMA PERIODICAMENTE A Boehringer Ingelheim, empresa alemã fabricante do adoçante FINN e de remédios como o Anador e o Buscopan, está lançando um programa de otimização do uso da tecnologia entre seus funcionários no Brasil. A estratégia é estimular,

entre os profissionais, os hábitos de deletar periodicamente arquivos desnecessários e restringir o uso das mensagens aos assuntos ligados aos interesses da empresa. O dia de limpeza dos micros, por exemplo, foi batizado de e-clean, com periodicidade instituída de três em três meses. De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Boehringer Adriana Tieppo, a meta é de chegar a 25% de redução

de espaços nos arquivos do sistema da empresa com o programa. "É simplesmente uma questão de hábito. O sistema fica pesado e sujeito a panes muitas vezes por conta de arquivos desnecessários", diz. A primeira edição do e-clean aconteceu no início de outubro. Além da faxina nos micros, os funcionários receberam uma espécie de manual de uso da tecnologia dentro da empresa. "São normas como o

cuidado com o sigilo da senha de acesso ao sistema e o envio de e-mails curtos, sem conteúdos como piadas ou dicas de sites pornográficos, por exemplo", explica Adriana. A empresa diz não controlar os conteúdos dos e-mails de seus funcionários, mas está atenta aos sites que eles acessam durante o expediente. De acordo com Adriana, é preciso racionalizar o uso de cada canal. "As pessoas che-

gam a mandar mensagens perguntando se podem falar com o colega naquele momento. Por que não pegar o telefone e ligar rapidamente?" As limpezas nos micros e as regras de conduta na Internet serão completadas por três canais de informações disponibilizados na rede interna da Boehringer, divulgando as soluções para problemas com o sistema durante o expediente. Isabela Barros

O gerente de distribuição da Check OK, Gustavo Hutter, explica que o principal objetivo da empresa é a conquista das redes brasileiras de varejo, mas a caneta Magic Pen também deverá ser oferecida a consumidores individuais. Paula Cunha

Após acordo, Microsoft está livre para entrar em novos mercados A aprovação do acordo antitruste entre a Microsoft e o governo americano, na sexta-feira, deixa a empresa livre para entrar em novos mercados. Com o crescimento das vendas de computadores pessoais em xeque, a Microsoft, líder no setor, está despejando bilhões de dólares em software para o setor empresarial, jogos de computador, serviços on line e novas tecnologias. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 5/11/2002 (20:20) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Previdência: modelo deve ser revisto Especialistas sugerem mudanças no sistema previdenciário atual para tentar reduzir o déficit R$ 70 bilhões, previsto para o final desse ano A Previdência Social vai fechar 2002 com um déficit de R$ 70 bilhões. O valor foi anunciado semana passada pelo ministro da Previdência Social, José Cechin. Uma das alternativas para reduzir este déficit, segundo o ministro, é incentivar os contribuintes a se aposentarem mais tarde. A outra é aumentar o número de pessoas que contribuem para o sistema. Para convencer o trabalhador a pedir aposentadoria mais tarde, Cechi disse que o valor do benefício tem que aumentar ano a ano. Já para fazer crescer o número de contribuintes, é necessário flexibilizar e diversificar os produtos da previdência social, como acontece no setor privado. Não faltam propostas para resolver a complicada situação previdenciária no Brasil. O professor titular da USP, Cássio Mesquita Barros, especialista em Direito do Trabalho e Previdência Social, do escritório Mesquita Barros Advogados faz uma análise pessimista sobre o assunto. "É o mais grave problema do mundo do tra-

balho e será um dos maiores desafios para o próximo governo", prevê. Ele diz que para para minimizar o rombo, explosivo e crescente, o presidente eleito terá um árduo trabalho pela frente, como negociar com o Congresso nova legislação para o setor público, onde o défict é maior. Outro desafio é dar prosseguimento às reformas no setor privado. No setor público, sem uma solução rápida e mudanças radicais, o especialista diz que o País caminha para uma situação em que os governos federal, estadual e municipal se transformarão em meros pagadores de salários. Isso porque não haverá recursos para investir em saúde, educação e melhoria dos transportes. Aposentados - Os dados coletados pelo professor dão a dimensão do problema. O Brasil tem cerca de 22,5 milhões de aposentados – 19,5 milhões do setor privado e os 3 milhões de funcionários públicos, que incluem os inativos e pensionistas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União,

O problema é que o montandos 27 Estados e dos 5.507 municípios. No setor privado, te destinado para pagar as apomesmo com as reformas apro- sentadorias públicas supera o vadas pelo Congresso, a Previ- que o governo gasta com edudência Social (INSS) deve fe- cação, saúde e segurança. Esses char o ano de 2002 com um dé- setores, por exemplo, consuficit de R$ 17 bilhões, contra miram em 2000 R$ 40 bilhões. R$ 13 bilhões no ano passado. O professor enumera três proNa prática, cada aposentado blemas básicos da Previdência do setor privado custa para o que precisam ser atacados com país mais de R$ 700 milhões urgência. G O ambicioso programa da por ano. O teto da aposentadoria para os trabalhaPrevidência e assisdores da iniciativa Advogado diz tência. No papel, ele p r i v a d a é d e R $ que o sistema é faz inveja aos dede fazer inveja, 1.561,56. mais países. PromePúblico - No se- mas não te-se cerca de 22 beconsegue tor público, onde os cumprir seus nefícios e serviços e f u n c i o n á r i o s s e objetivos larga faixa de assisaposentam com o tência. Nenhum mesmo valor do último salá- país no mundo foi capaz de rio, a situação é ainda mais gra- cumprir programa semelhanve. No ano passado, para pagar te. O problema é que o modelo as aposentadorias dos 3 mi- atual contrasta com a receita lhões de inativos e pensionis- obtida, boa parte dela baseada tas, foram gastos R$ 48,6 bi- no salário mínimo; G A pulverização dos recurlhões, uma média de R$ 14.590,95 mil para cada bene- sos, em dezenas de benefícios e ficiado. Neste ano, este déficit serviços. Essa dispersão acaba deve atingir R$ 53,4 bilhões, de consumindo boa parte dos reacordo com o ministro da Pre- cursos e baixando o valor da vidência e Assistência Social, aposentadoria, objetivo cenJosé Cechin. tral do sistema, a ponto de o

trabalhador não poder se aposentar; G A assistência médica prometida praticamente sem limites é gratuita e está embutida nas contribuições pagas pelas empresas e segurados. Soluções - Para reverter a atual situação, ele tem algumas propostas. A primeira é identificar as prioridades. Depois, racionalizar a distribuição dos benefícios e serviços substituindo as prestações pouco significativas para os segurados ou até mesmo suspendendo temporariamente um ou outro benefício ou serviço. A assistência médica, por exemplo, deve merecer uma contribuição separada, ainda que mínima, de 0,5% (meio por cento) sobre a contribuição, paga pelo segurado. Mesquita Barros defende a tese de que o segmento da assistência médica deve ser adaptado ao sistema privado de livre escolha. "Na Suíça, por exemplo, o sistema é de livre escolha e parcialmente custeado pelo segurado", diz. Desvio - Já o advogado An-

tônio José Arruda Rebouças, também especializado na área previdenciária, credita parte do atual rombo da Previdência ao desvio de recursos. "Desde o governo FHC, não há o devido repasse ao INSS do que se arrecada com a Cofins e a CSLL", diz. Segundo ele, para complicar ainda mais a situação, diversas leis e medidas provisórias também serviram para desviar recursos que originalmente deveriam ir para o INSS, mas foram para as áreas da agricultura, transportes e Forças Armadas. "Ou seja, o dinheiro foi desviado para outras finalidades, menos para a seguridade social". Para reverter a situação, o especialista sugere que sejam restabelecidos com urgência os Conselhos Municipal, Estadual e Nacional da Previdência Social. A gestão administrativa desses conselhos deve ficar a cargo de representantes da sociedade, ou seja, de empresários, trabalhadores e aposentados. "Da forma como prevê a Constituição Federal", diz. Sílvia Pimentel

TST: valor de plano de saúde não é incorporado ao salário

STJ encaminha pedido de intervenção federal em SP

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho isentou o Bradesco da condenação ao pagamento de integração ao salário de ex-funcionária dos valores relativos ao plano de saúde fornecido pelo Banco. A decisão foi tomada em julgamento de recurso de revista movido pelo Banco contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (4ª Região. O tribunal havia mantido decisão de primeira instância que entendia pelo caráter salarial do plano. A decisão recorrida foi resultado de ação trabalhista movida por ex-funcionária do Bradesco na cidade de Lajeado/RS. Admitida em 1985 e demitida em 1996, a funcionária recorreu à Justiça do Trabalho pleiteando o pagamento de horas extras, a devolução de descontos feitos a título de seguro e contribuição a caixa beneficente e de diferença de cai-

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Nilson Naves, vai encaminhar nos próximos dias pedido de intervenção no Estado de São Paulo. O documento será enviado ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. O pedido foi feito pelos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro e Roberto Maia e quer a instauração de processo de intervenção federal no Estado por descumprimento de ordem judicial para pagamento de precatório de natureza alimentar devido aos advogados no valor de R$ 6.086.881,77, segundo cálculo atualizado até julho de 2000. O processo será encaminhado a Brindeiro para que o Ministério Público Federal se pronuncie sobre o assunto. Depois disso, o pedido retorna ao STJ onde será distribuído a um dos ministros integrantes da Corte Especial para relato-

xa e a integração ao salário do valor correspondente ao plano de saúde. A Vara do Trabalho de Lajeado acolheu a maior parte dos pedidos e condenou o Banco ao pagamento de diferenças decorrentes da incorporação à remuneração da exfuncionária do custo médio mensal de plano de saúde conveniado similar e com as mesmas características daquele oferecido pelo Banco. Sentença - O Banco recorreu da decisão no TRT, e este, embora limitando ou excluindo da sentença várias condenações, manteve a incorporação ao salário do plano de saúde. A fundamentação do Regional para considerá-lo como de natureza salarial foi o fato de não haver, nas folhas de pagamento, qualquer referência à contribuição da empregada para o custeio do plano, nem de descontos pela sua utiliza-

ção. O Bradesco entrou então com recurso de revista. O relator do recurso, juiz Altino Pedroso dos Santos, deu provimento ao recurso para excluir da condenação a integração salarial do plano de saúde e seus respectivos reflexos. No entendimento do relator, seguido por unanimidade pela Turma, “a concessão do plano de saúde aos empregados representa uma ação concreta da empresa com vistas a atender ao dever jurídico geral de colaborar com o Estado na concretização do direito à saúde, que lhe é imposto pela Constituição da República”. Concluindo, o juiz convocado observa que “os benefícios proporcionados por essa atuação empresarial benemérita ostentam natureza meramente assistencial, não se constituindo em salário ‘in natura’, haja vista a ausência de caráter contraprestativo ” (TST)

ria. O relatório será então submetido aos membros da Corte que decidirão se decretam ou não a intervenção federal. Títulos - O precatório corresponde aos honorários de sucumbência que o Estado de São Paulo deve a Almeida Castro e Roberto Maia por ter sido derrotado em uma causa representada pelos dois advogados. A Fazenda do Estado de São Paulo perdeu uma ação para a massa falida da empresa Resegue Indústria e Comércio S/A, que tratava da tributação de farelo de soja. Nesta causa, a Fazenda teve de devolver à empresa o montante de R$ 25.742.949,00. O Estado de São Paulo não discute que deixou de pagar o precatório, que deveria ter sido quitado ao longo da execução do orçamento de 2001. O problema é o fato de haver centenas de outros pedidos de intervenção decorrentes de situa-

ções semelhantes. Por isso, o governo paulista diz que é necessário que o Judiciário leve em conta todo o estoque da dívida representada por precatórios, alimentares e não alimentares do Estado. Segundo informações da Procuradoria-Geral de São Paulo, o montante atual de tal dívida é de aproximadamente R$ 9,4 bilhões. Desse total, R$ 5 bilhões correspondem a precatórios não alimentares e o restante de alimentares. Intervenção - Se a Corte Especial decretar a intervenção federal no Estado, o presidente da República terá de nomear um interventor que deverá assumir o governo para cumprir a ordem judicial e pagar o precatório. O despacho do presidente do STJ será publicado nos próximos dias e então o pedido de intervenção será encaminhado à Procuradoria-Geral da República. (AE)

IOB RESPONDE 1) Quais são os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados aos empregados domésticos? Considera-se empregada(o) doméstica(o) aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou a família, no âmbito residencial destas. Até 05.10.88, os empregados domésticos tinham direito apenas a um salário livremente estipulado pelas partes, ou seja, desvinculado do salário mínimo, que podia, inclusive, ser inferior a este e a férias de 20 dias úteis a cada 12 meses de trabalho. A partir de 05.10.88, data de promulgação da Constituição Federal, esta categoria de trabalhadores teve sua condição sensivelmente melhorada, com a extensão de direitos antes somente assegurados aos empregados em empresas em geral. Os direitos assegurados, tanto na vigência do contrato quanto por ocasião da rescisão, são os seguintes: a) salário mínimo fixado em lei; Observar que o atual salário mínimo de R$ 200,00 é fixado para uma jornada mensal de 220 horas ou 30 dias. Como a lei não fixa a jornada do empregado doméstico, esta deverá ser estabelecida pelas partes e o salário será calculado proporcionalmente à jornada fixada. Assim, um empregado doméstico que foi contratado com jornada inferior a 220 horas mensais poderá receber salário inferior ao mínimo legal mensal, desde que no cálculo da sua remuneração seja observado o salário mínimo/dia ou hora. b) irredutibilidade salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo de trabalho; c) 13º salário com base na remuneração integral; d) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; e) gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; O período de gozo de férias da doméstica de acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial predominante

continua sendo de 20 dias úteis, de acordo com o disposto no art. 3º da Lei nº 5.859/72, uma vez que o texto constitucional não faz qualquer menção no sentido de alterar o disposto no referido artigo com o intuito de estender a estes o mesmo período de gozo de férias dos empregados da iniciativa privada (30 dias). Aos domésticos, segundo a legislação vigente, não se assegura o direito às férias proporcionais. Ressalte-se, entretanto, não ser inteiramente pacífico esse entendimento, havendo decisões do Judiciário Trabalhista em sentido diverso. f) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e salário, com duração de 120 dias, paga diretamente pelo INSS; g) licença-paternidade, fixada transitoriamente em 5 dias; h) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias nos termos da lei; i) aposentadoria; j) integração à Previdência Social; l) vale-transporte; m) FGTS, a extensão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ao empregado doméstico não é obrigatória, depende da vontade do empregador; n) seguro-desemprego, somente terá direito a este benefício o doméstico que, por liberalidade do empregador, for incluído no regime do FGTS. (Parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal de 1988, Lei nº 10.208/2001, Decreto nº 95.247/87 e Decreto nº 3.361/2000) 2) Para efeito de cálculo de férias, quando o mês é de 31 dias, o salário do empregado é dividido por 30 ou por 31? Considerando que as férias são pagas em número de dias de gozo, deve-se, primeiramente, encontrar a remuneração diária, dividindo o salário mensal pelo número de dias do mês correspondente (28, 29, 30 ou 31) para assim obter o respectivo salário-dia. O resultado deve ser multiplicado pelo núme-

ro de dias de férias que recaiam no mês e acrescido do terço constitucional. O mesmo salário-dia será multiplicado pelo número de dias restantes do mês a fim de obter o valor do saldo de salário. Portanto, se o mês de gozo de férias tiver 31 dias, a remuneração integral será dividida por 31, obtendo-se o valor da remuneração diária, o qual será multiplicado pelo número de dias de férias do mês. (Incisos I a IV do art. 130 e art. 142 da CLT) 3) O segurado empresário que ficar incapacitado para o trabalho terá direito ao benefício de auxílio-doença concedido pelo INSS? O auxílio-doença será concedido ao segurado da Previdência Social que, após cumprir a carência exigida, quando for o caso, ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos. Assim, todos os segurados do INSS, sejam eles empregados, domésticos, trabalhadores avulsos, contribuintes individuais (empresários, autônomos e equiparados) ou facultativos, desde que atendam aos requisitos legais, farão jus ao benefício do auxílio-doença. A carência exigida para a concessão do benefício é de, no mínimo, 12 meses, entretanto, algumas enfermidades dispensam o segurado do cumprimento da carência. (Caput do art. 26, inciso I do art. 29, inciso III do art. 30 e art. 71 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/99)

Assinaturas: 0800 707 22 44

www.iob.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/11/2002 (20:21) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Bruno Yoshimura é um dos adolescentes brasileiros que transformou diversão em negócios. De tanto brincar na Internet, acabou entendendo do assunto e hoje é praticamente um empresário. Como ele, existem milhares de meninos e meninas no Brasil. Todos decifraram a Web sem cursos ou professores.

Os autodidatas da Internet Tsuli Narimatsu A fascinação pela rede mundial de computadores levou o adolescente Bruno Yoshimura, de 16 anos, a aliar diversão a uma promissora atividade profissional. Há dois anos, o menino criou o site www.linkgratis.com.br, que traz uma seleção apurada dos melhores serviços gratuitos disponíveis na Internet. Sem contar as doze homepages que administra atualmente e outras tantas que ajudou a desenvolver. Bruno faz parte da geração de adolescentes que aprendeu a navegar na rede sem manual de instruções. De link em link, game em game, muitos meninas e meninos brasileiros foram decifrando os segredos do mun do virtual. E para o espanto de muitos pais, acabaram virando precoces empresários. Para Bruno, por exemplo, lidar com o computador sempre foi fácil. Como seu pai trabalhava numa empresa de tecnologia, ele foi um dos primeiros garotos a ter acesso à Web no Brasil. Ele nunca chegou a fazer um curso. Aprendeu sozinho, em livros, a programar páginas na net, a lidar com a linguagem html, exit exchange e com design gráfico. Hoje, Yoshimura comercializa espaços para propaganda na Web e tem até uma empresa constituída (www.diskinternet.com.br) com o pai para fazer web sites. O linkgratis foi o site que mais lhe deu fama e vi-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

.INFORMÁTICA.- 9

Bruno Yoshimura, um dos autodidatas brasileiros, administra 12 homepages, mas nunca chegou a fazer um curso sobre Internet

sibilidade nos negócios. Mas no momento, o que está lhe rendendo bons trocados é o site www.maisvisitas.com.br, que vende links de propaganda de um site para o outro. Com este site, ganhou cerca de R$ 800 no mês passado vendendo banners a cerca de R$ 5. Controle – O grande desafio, porém, para os apaixonados pela Web é não deixar que ela vire a única fonte de comunicação. Bruno admite que a

paixão pela Web é grande, mas sabe bem os limites entre a universo virtual e o mundo físico. O garoto estuda, faz inglês três vezes por semana e joga vôlei às sextas-feiras, sem contar as saídas com os amigos do colégio. E apesar da correria, consegue conciliar bem o dia a dia com a dinâmica de seu trabalho virtual, que é feito na própria casa. Ele gasta por volta de três a quatro horas por dia para responder e-mails, avaliar sites

sugeridos, atualizar páginas e fazer orçamentos. Como vai prestar vestibular em 2003, pôs freio nas atividades relacionadas à Web. Recusou um trabalho de quase R$ 10 mil. Apesar de garoto, ele fala como um empresário entendido no assunto. A propaganda na Internet , segundo Bruno, não deslanchou, mas é benéfica principalmente às pequenas empresas pelo baixo custo e a possibilidade de uma divulga-

ção mais dirigida. "No entanto, não sustenta uma empresa de pequeno porte. Daí a vantagem em trabalhar sozinho". Orientação – A mãe do jovem empreendedor, Elisa Yoshimura, conta que sempre orientou o filho a levar as coisas a sério sem pular uma etapa da vida, que é a adolescência. "Compramos livros e demos suporte técnico, mas eu não imaginava que ele chegaria a tanto", diz ela.

Quando a rede se torna vício Perder madrugadas de sono para navegar na Web, deixar de lado o convívio social para ficar usando o computador ou colocar em risco o próprio emprego por não conseguir controlar o impulso pela máquina podem ser alguns dos sintomas do Transtorno de Dependência à Internet (TDI). O estudante Luiz Carlos Freire, de 19 anos, admite ser um viciado na Internet. "Não saberia viver sem ela", afirma. O que mais lhe fascina são os benefícios proporcionados pela rede mundial de computadores, tais como o pagamento

NOTAS UNICAST CHEGA AO BRASIL PARA FAZER A PROPAGANDA DA WEB

CRÉDITO AGRÍCOLA É ACOMPANHANDO DE FORMA ON LINE

A Unicast, agência de publicidade americana voltada para a Internet, está começando a atuar no Brasil. A empresa já possui escritório em dez países e cria campanhas publicitárias especificamente para veiculação na Internet. A Unicast possui parceria com mais mil sites em todo o mundo e com 150 no Brasil. Entre os principais clientes da empresa estão American Express, Bank of America, Audi e Ford.

O pedido de financiamento agrícola pode ser acompanhado pela Internet. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o Banco do Brasil criaram o programa Agroneg. A proposta é deixar que o produtor acompanhe, de forma on line, a situação do seu pedido de crédito. O programa traz informações sobre linhas de financiamento agrícola como Moderfrota e Proleite.

MERCADOLIVRE.COM QUER FATURAR R$ 312 MILHÕES NO PAÍS

DISPOSITIVO DA INTERNET TRANSMITE TATO E RESISTÊNCIA

O portal de e-commerce MercadoLivre.com deve fechar 2002 com R$ 312 milhões negociados no Brasil. A companhia está no País há três anos e é considerada a maior empresa de comércio eletrônico da América Latina. O Brasil responderá por 60% dos negócios este ano, de acordo com estimativas. O site registrou 31 milhões de pageviews em setembro e possui um milhão de usuários.

Cientistas ingleses e americanos estão experimentando um novo dispositivo na Internet. Parecido a uma alavanca manipulada com a mão, ele permite receber pela rede a sensação de tato, resistência e peso de um material que está sendo manipulado à distância. O dispositivo oferece resistência ao movimento proporcional à textura e dureza do material que é manipulado de forma virtual. (AE)

Sega vai desenvolver jogos para os novos celulares da Nokia A Nokia, maior fabricante de telefones celulares do mundo, e a Sega, empresa que é líder mundial na fabricação de jogos eletrônicos, anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de jogos voltados para aparelhos celulares. A intenção das companhias é fornecer jogos próprios para a nova geração de aparelhos da Nokia. O acordo prevê que a Sega vai desenvolver jogos para o deck de games N-Gage da Nokia, que deverá ser utilizado na plataforma Series 60 e no sistema operacional Symbian. A Nokia acredita que o segmento de games é o próximo grande passo do setor de telefonia móvel. "Estamos animados com a possibilidade de fornecer jogos de alta qualidade de uma companhia tão conceituada como a Sega", afirma o vice-presidente da unidade de entretenimento e mídia da companhia, a Nokia Mobile Phones, Ilkka Raiskinen. O diretor de operações da Sega, Tetsu Kayama, diz que a companhia acredita que a parceria com a Nokia deverá criar um novo gênero de games em celulares. Os jogos atenderão necessidades específicas de usuários de celulares. (AE)

de contas, compras, pesquisas, amizades e informações. "A Web é um mundo à parte", afirma. Freire conta que já ficou 49 horas seguidas batendo papo na net e diz que o hobby muitas vezes acaba atrapalhando o rendimento escolar. Cu ra – Existe tratamento psicológico para superar o problema. A Clínica Psicológica da PUC-SP tem um serviço inédito no País de atendimento para pessoas com distúrbios relacionados ao uso da Web. O grupo, coordenado pelos psicólogos Rosa Farah e Lorival de Campos Novo, foi for-

mado há dois anos para construir uma homepage da clínica, mas, com o passar do tempo, muitos internautas começaram a pedir orientações e até atendimento on line, prática que é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia. O fato chamou a atenção dos psicólogos, que decidiram auxiliar tanto "dependentes" de equipamentos eletrônicos como os que sofrem só de pensar em ligar o computador. Dependência – Além dos fatores psicológicos, a compulsão pelo uso da Internet também está relacionado à sensa-

ção de prazer físico que ela produz. A cada download de um arquivo, a cada e-mail aberto, o cérebro libera dopamina, substância que possibilita uma maior sensação de prazer. O problema se intensifica, segundo especialistas, porque a Internet propicia uma rapidez muito grande nas atividades interativas, aumentando as chances de haver dependência química relacionada à dopamina. Além disso, não é fácil detectar o processo pois a maioria das pessoas não consegue perceber o limiar entre o uso saudável e o patológico. (TN)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO SUPER OFER TAS OFERT DO MÊS Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Caves Velha Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Amarante Verde Tinto Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Italiano Montepulciano D´Abruzzo Doc Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 5/11/2002 (20:52) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.243 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 2002

•Campanha do material escolar arrecadou mais de 18 mil itens

Última página

O mercado financeiro aumentou de 8,07% para 8,42% a previsão para o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. A estimativa consta de pesquisa do Banco Central. O levantamento foi feito na semana passada, antes do anúncio do reajuste dos combustíveis pela Petrobrás. Mas é possível que os aumentos já tenham sido embutidos. .Página 5

PASSAGEM AÉREA JÁ ESTÁ ATÉ 7,5% MAIS CARA As empresas Varig, TAM e Vasp elevaram no último domingo os preços das passagens aéreas. As altasficaram entre 7,4% e 7,5% e foram motivados pelo reajuste do querosene de aviação. .Página 5

SUPERMERCADOS DEVEM AMPLIAR COMPRA DE NATAL Metade dos supermercados do País deve aumentar as encomendas para o Natal deste ano, em relação a 2001, mostra pesquisa da Abras, entidade que representa o setor. As lojas podem contratar 15 mil trabalhadores temporários nesse período. .Página 10

Dólar tem queda de Oferta pública de ações do Banco do 1,67% e volta para Brasil começa hoje os níveis de setembro O dólar comercial caiu pelo quarto dia útil consecutivo e fechou a R$ 3,54, com queda de 1,67%. É o valor mais baixo desde 20 de setembro e a expectativa é de que continue caindo, como projetam os contratos futuros de dólar fechados na BM&F. O ambiente externo positivo e a ausência de notícias desfavoráveis sobre o próximo governo encorajaram vendas de dólar por exportadores e tesourarias de bancos, derrubando a moeda. Já na Bovespa a falta de notícias de impacto sobre o futuro governo levou os investidores a vender mais pesadamente na tarde de ontem e o Ibovespa

fechou em baixa de 2, 25%. No Exterior, a expectativa de corte dos juros nos Estados Unidos e a queda de preço do petróleo sustentaram a alta das bolsas nos EUA e Europa. Em Nova York, o índice Nasdaq subiu 2,97% e o Dow Jones, 0,80%.

Ainda como resposta ao otimismo prolongado com os rumos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os bônus da dívida brasileira tiveram um bom dia. Às 18h, os CBonds subiam 0,41%, ou 60% do valor de face. O risco Brasil caía 0,89%, para 1678 pontosbase. "Há um otimismo pelo possível corte nos juros pelo Fed (o banco central americano) na quarta-feira e uma reavaliação do risco Lula, reduzindo o excesso de pessimismo noBrasil nos últimos meses, justificou Siobhan Manning, estrategista para a América Latina do banco italiano de investimento Caboto. .Página 7

Tem início hoje e termina no próximo dia 22 a oferta pública das ações ordinárias do Banco do Brasil. Serão oferecidas 132,3 bilhões de papéis (equivalentes a 17,8% do capital do Banco), que podem ren-

der cerca de R$ 1,4 bilhão. Ainda ontem o Banco divulgou um lucro líquido de R$ 1,428 bilhão nos primeiros nove meses do ano, um resultado que é 90,4% maior do que no mesmo período de 2001. .Página 6

Superávit vai a US$ 2,2 bi, com mais venda para EUA A balança comercial apresentou superávit de US$ 2,2 bilhões em outubro. Contribuiu para o resultado o aumento das exportações para os Estados Unidos. Depois de cair 13,4% no primeiro semestre deste ano, as vendas para aquele país cresceram 22% entre julho e outubro, frente a 2001. .Página 5

Pesquisa mostra que a elite quer a redução das desigualdades

Jaafar Ashtiyeh/Reuters

MERCADO ELEVA ESTIMATIVA DE INFLAÇÃO NO ANO

Líderes de diversos segmentos da elite entrevistados pelo Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp), desejam que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva mantenha as conquistas do presidente Fernando Henrique, mas esperam que o novo governo reduza as desigualdade sociais. .Página 3

Dívida da Argentina vence dia 14 e governo não descarta calote

Indústria de cartões espera uma receita de R$ 7,3 bi em dezembro

A Argentina tem menos de 10 dias para definir sua situação junto aos organismos de crédito. No dia 14, vencem US$ 805 milhões em empréstimos com o Banco Mundial e, até agora, o governo do presidente Eduardo Duhalde não conseguiu fechar um acordo com o FMI. Caso a negociação não saia, o governo não descarta o calote da dívida. .Página 4

O Natal deste ano deverá ser o melhor de todos para a indústria de cartões de crédito. A expectativa de receita é de R$ 7,39 bilhões só em dezembro, segundo previsão feita pela Credicard. Em outubro, o faturamento previsto pode ter novo recorde: R$ 6,3 bilhões, o que equivaleria a um crescimento de 19,9% em relação .Página 6 a outubro de 2001.

Começa amanhã a II Expomanagement, feira direcionada a executivos. Este ano, os organizadores do evento esperam receber cerca de 25 mil visitantes. Entre as atrações da feira constam as palestras com os gurus mundiais da gestão e administração de empresas, como Tom Peters e Deepak Chopra. Outro atrativo são as soluções tecnológicas que serão apresentadas por empresas de comunicação como a Ora.Página 12 cle, Nextel e BCP.

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acusada pelo atentado, dentro da política de assassinatos seletivos, já que um dos mortos era integrante do Hamas.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Na feira para executivos, soluções tecnológicas e palestras de gurus

MORTES SELETIVAS– Um carro explodiu ontem em Nablus, na Cisjordânia, destruído por uma bomba, matando dois palestinos. Israel é

QUANDO A DIVERSÃO NA INTERNET ACABA POR VIRAR TRABALHO Bruno Yoshimura, de 16 anos, é um dos adolescentes brasileiros que transformou diversão em trabalho. De tanto brincar na Internet, acabou entendendo do assunto e hoje é praticamente um pequeno empresário, que administra 12 homepages. Como ele, existem milhares de meninos e meninas no Brasil. Todos decifraram a Web sem manual de instruções ou professores. .Página 9

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Informática .........................................8 e 9 Conjuntura.....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades............................14 Legais................................................. 5 e 10 Classificados............................................. 4

Bruno, de 16 anos, transformou a diversão na Internet em negócio

.Ver mais na página 4

Apagar arquivos pode ser um modo de evitar panes

Uma caneta que identifica cheques e tíquetes falsificados

A Boehringer Ingelheim, fabricante do Anador e do Buscopan, está fazendo dos funcionários aliados para evitar panes no sistema de informática. A empresa criou o e-clean, dia de apagar arquivos. A cada três meses, os empregados têm data marcada para deletar arquivos inúteis e esvaziar a rede. A medida faz parte de uma política educacional interna para melhorar o aproveitamento dos sistemas de informática internos e da Internet. .Página 8

O varejo e as instituições bancárias já têm um novo aliado no combate às fraudes. Uma caneta, chamada Magic Pen, pode detectar cheques, tíquetes alimentação e notas de real e dólar falsificadas. O produto parece um marca-texto, mas em vez de tinta, possui uma substância química especial que detecta a tarja de segurança do papel em que são impressos tíquetes e cheques. Fabricada pela Flash Cred, será vendida a R$ 18,50. .Página 8

3e4 Esta edição foi fechada às 20h25


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 6/11/2002 (19:30) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Seminário na Abimaq discute falta de segurança na cidade

.CIDADES & ENTIDADES.- 15 Divulgação

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Segundo a PM, bandidos agora preferem sequestrar empresários que têm negócios de médio porte Com a banalização do seqüestro, os empresários donos de negócios considerados de médio porte passaram a ser o alvo preferido dos criminosos. Pela matemática dessas organizações criminosas, é necessário realizar um número maior de seqüestros, mas, em compensação, a liquidez também é maior. Essa constatação foi feita ontem pelo coronel da PM, Wanderley Mascarenhas de Souza, durante o 1º Seminário de Segurança, promovido pela Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos). De acordo com Mascarenhas, em um sequestros de menor porte a vítima fica menos tempo no cativeiro, de 5 a 10 dias, reduzindo assim os riscos para os criminosos. Baseado em sua experiência profissio-

nal, o coronel afirma que, na maioria dos casos, a solução depende das negociações e da disposição da família em pagar o resgate, que varia de R$ 100 mil a R$ 1 milhão. Por essas razões, o especialista aconselhou a adoção de um comportamento de caráter preventivo, que a seu ver é "fundamental. Fronteira – Já para o coronel José Raimundo Castro, que abordou a criminalidade como responsabilidade pessoal e institucional, a cidade de São Paulo "está na fronteira de uma guerra civil aberta". E explicou usando como exemplo a escala do nível de segurança estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas), que adota como ponto de referência a cidade de Nova York. Segundo essa escala, Nova

Arquivado processo contra o ex-vereador Hanna Garib O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou ontem que que seja arquivado o processo no qual o ex-vereador e o ex-deputado Hanna Garib e o advogado Rodrigo Caram são acusados de subornar testemunhas. O processo estava em andamento na 4ª Vara Criminal. Em setembro de 2000, eles teriam oferecido dinheiro a testemunhas para que alterassem seus depoimentos, na ação penal em que Garib é acusado de chefiar a máfia dos fiscais da prefeitura.

O habeas-corpus foi impetrado pelo advogado Laertes de Macedo Torrens em favor de Rodrigo Caran, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele sustentou que o alegado crime de suborno não se configurou, pois as pessoas, às quais teriam sido oferecido dinheiro, não estavam arroladas no processo como testemunhas. A 3ª Câmara Criminal do TJ concedeu o habeas-corpus à Caram, mas estendeu o benefício à Hanna Garib. (AE)

AGENDA Hoje Cerimônia – O conselheiro da Associação Gilber to Kfouri participa da cerimônia de inauguração da sede

do Consulado Geral da República Argentina, às 16h30 na sede da entidade, avenida Paulista, 2313, Cerqueira César.

CONVOCAÇÕES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 52.807.310/0001-16 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca os integrantes da categoria econômica por ela representada, para participar da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 08 (oito) de novembro de 2002, às 14:00 (catorze) horas, na sede do Sindicato na Av. Rangel Pestana, 1292, 1º andar, conjunto 12, São Paulo, Capital, a fim de deliberar sobre: (1) Negociação coletiva com os comerciários em geral; (2) Outorga de poderes ao Presidente para negociar junto à entidade representada da respectiva categoria profissional, em conformidade com o que vier a ser aprovado pela Assembléia; e (3) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, esta última prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada duas horas após, em segunda convocação, com o “quorum” legal. São Paulo (SP), 05 de novembro de 2002. UBIRAJARA CELSO AMARAL GUIMARÃES: Presidente. SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 60.745.932/0001-95 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca os integrantes da categoria econômica por ela representada, para participar da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 11 (onze) de novembro de 2002, às 14:00 (catorze) horas, na sede do Sindicato na Av. Rangel Pestana, 1292, 1º andar, conjunto 12, São Paulo, Capital, a fim de deliberar sobre: (1) Negociação coletiva com os comerciários em geral; (2) Outorga de poderes ao Presidente para negociar junto à entidade representada da respectiva categoria profissional, em conformidade com o que vier a ser aprovado pela Assembléia; e (3) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, esta última prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada duas horas após, em segunda convocação, com o “quorum” legal. São Paulo (SP), 05 de novembro de 2002. NICHAN BERTEZLIAN: Presidente.

ATAS SISCO – Sistemas e Computadores S.A. CNPJ nº 34.265.918/0001-84 – NIRE 35.300.003.047 Ata de Reunião do Conselho de Administração de 25 de maio de 2002 Data, hora e local: 25.05.2002, às 11:00 horas, na sede social sita na Rua Maurício F. Klabin nº 82, na cidade e Estado de São Paulo. Quorum: O previsto no artigo 8º do estatuto social. Mesa: Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Posse: Os conselheiros eleitos na Assembléia Geral Ordinária de 25.04.2002 tomaram posse em seus cargos. Deliberações: Foram aprovadas por unanimidade as seguintes deliberações: 1ª) A eleição com mandato de 1 (um) ano, até a realização da próxima assembléia geral ordinária, dos seguintes diretores: para Diretor Superintendente, Paulo Wanderley Patullo, brasileiro, casado, engenheiro, RG/SSP nº 3.355.272 e CPF nº 323.218.728-53, e para Diretor, Pedro Guilherme Fuzetti, brasileiro, separado, engenheiro, RG/SSP nº 3.540.667, CPF nº 383.228.978-04, ambos domiciliados e residentes na cidade e Estado de São Paulo. 2ª) Os diretores eleitos tomaram posse em seus cargos e declaram para os fins legais, que não estão incursos em qualquer crime que os impeçam de exercer atividades mercantis. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos e determinou a lavratura da presente ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. a) Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Conselheiros: Henry Maksoud, Claudio Denis Maksoud e Paulo Wanderley Patullo. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 25 de maio de 2002. a) Jose Carlos Roselli Beraldi – Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo – Certifico o registro sob o nº 236.847/02-8 em 22/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

SISCO – Sistemas e Computadores S.A. CNPJ nº 34.265.918/0001-84 – NIRE 35.300.003.047 Ata da Assembléia Geral Ordinária de 25 de maio de 2002 Data, hora e local: 25.05.2002, às 10 hs., na sede social na Rua Maurício F. Klabin, 82, SP/SP. Convocação: Editais publicados nos jornais DOE-SP e “O Dia-SP” de 10, 11 e 14.05.2002. Quorum: Acionistas representando a maioria do capital social votante. Mesa: Dr. Henry Maksoud, Presidente, e Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Publicações: As demonstrações financeiras do exercício social de 2001 não foram publicadas, conforme autoriza o art. 294 da Lei 6404/76. Mesa: Dr. Henry Maksoud, Presidente e Sr. Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Ordem do Dia: 1) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, das Demonstrações Financeiras, bem como das contas dos administradores, relativos ao exercício findo em 31.12.2001; b) Eleição dos Membros do Conselho de Administração e respectiva remuneração; c) Outros assuntos de interesse social. Deliberações: Foram aprovadas por unanimidade, inexistindo impedimentos, as seguintes deliberações: 1ª) Sem reservas, as contas dos administradores e as demostrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2001, mantido o capital social; 2ª) A eleição dos seguintes acionistas para integrar o Conselho de Administração, com mandato de 1 ano, até a realização da próxima AGO: Henry Maksoud, brasileiro, casado, engenheiro, RG/SSP 1.320.208-X, CPF 004.376.388-04, Claudio Denis Maksoud, brasileiro, casado, empresário, RG/SSP 3.693.596, CPF 006.240.148-35 e Paulo Wanderley Patullo, brasileiro, casado, engenheiro, RG/SSP 3.355.272, CPF 323.218.728-53, todos estes domiciliados e residentes em SP/SP. Foi designado para Presidente do Conselho o Sr. Henry Maksoud, tendo sido fixada a remuneração anual dos administradores da sociedade em R$ 203.838,00. 3ª) A substituição do jornal Diário de Notícias pelo jornal Diário do Comérico para as publicações legais. 4ª) Para integrarem o Conselho de Administração, os conselheiros eleitos declaram para todos os fins legais, que não estão incursos em qualquer crime que os impeçam de exercer atividades mercantis. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos determinando a lavratura desta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. a) Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Acionistas: Poempra Empreend. e Administração Ltda.: a) Henry Maksoud; Paulo Wanderley Patullo. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. SP, 25.05.2002. a) Jose Carlos Roselli Beraldi – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 236.845/02-0 em 22.10.2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

York tem 10 homicídios para cada 100 mil habitantes e a Bósnia atingia 50 homicídios para cada 100 mil habitantes na época dos conflitos étnicos, configurando uma guerra civil declarada. "O problema é que existem várias São Paulos dentro da cidade. Há o Jardim Ângela, por exemplo, que tem mais de 100 homicídios para cada 100 mil habitantes, enquanto bairros como Pinheiros, com padrões de segurança de Nova York, que tem estatística de 10 para cada100 mil. É só uma questão de região, mas vivemos na fronteira de uma guerra civil declarada", alertou o coronel Castro. Tecnologia – Já o especialista Paulo Roberto Gazani Jr, da faculdade de Direito do Largo São Francisco, falou sobre a prevenção e repressão do cri-

me com a utilização das mais recentes conquistas tecnológicas. Apresentou os equipamentos e as tecnologias de proteção pessoal e patrimonial que são adotados com o objetivo de reduzir a ansiedade da falta de segurança e os níveis de perdas causadas por assaltos e outros tipos de criminalidade. Na sua opinião, "para ter sucesso com esse meio de prevenção é preciso que os recursos já existentes sejam bem aplicados", orientou o especialista. O 1º Seminário de Segurança da Abimaq, que representa 4.500 empresas de máquinas e equipamentos no Brasil, faz parte dos serviços de assessoria e consultoria de segurança física e patrimonial que a entidade oferece aos associados desde o início do ano. (SM/Agências)

Ricardo Pereira Thomaz e Dário Amorim em evendo na distrital

O diretor-superintendente da Distrital Tatuapé, Ricardo Pereira Thomaz, coordenou a palestra Gerando dinheiro para sua empresa e seus

clientes, proferida por Dário Amorim, professor do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho.O evento teve a participação de conselheiros, entidades do bairro, associados, empresários e diretores da entidade, como Affonso Emílio Ferraro, diretor 2º vice-superintendente.

DISTRITAL TATUAPÉ REALIZA PALESTRA COM PROFESSOR

NOTAS DISTRITAIS TERÃO MAIS CURSOS PARA MELHORAR VENDAS

COMEÇA AULA PARA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NO CENTRO

COLÉGIO DE FREIRAS PEGA FOGO NO JARDIM PAULISTA

PREFEITURA RETIRA FAMÍLIAS DE VIADUTO DA ZONA LESTE

A Associação Comercial oferecerá mais cinco encontros para empresários melhorarem o desempenho das vendas de seus estabelecimentos. O curso, promovido pela entidade em parceria com o Instituto Profissionalizante, visa incentivar as empresas a prepararem melhor seus vendedores. A próxima rodadaserá hoje na Distrital Mooca, no dia 13 na Distrital Centro. Na Distrital Vila Maria o curso será no dia 20 e na Distrital Jabaquara, dia 26. Em 4 de dezembro, acontecerá na Distrital Sudeste. Mais informações pelos telefones: 66942730 ( Mooca); 3207-9366 (Centro); 6954-6303 (Vila Maria); 5031-9835 (Jabaquara) e 5585-0160 na Sudeste.

A aula inaugural do Curso de Alfabetização de Adultos realizada pela Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo foi iniciada com a participação de 11 alunos. Os estudantes terão aulas nos próximos seis meses com a estagiária de Letras Alessandra Gomes da Silva. O diretorsuperintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, fez a abertura da aula com frases de incentivos e elogiou o esforço de cada um dos alunos. A primeira aula contou ainda a participação da assistente pedagógica Leda Regina Scire. Quem quiser obter mais informações pode ligar para Distrital Centro, no telefone 3207-936.

Um incêndio atingiu ontem o Colégio Santa Catarina De Sena, na rua Manoel da Nóbrega, 275, uma escola de freiras no Jardim Paulista, zona Sul. Segundo os bombeiros, duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital das Clinicas. Mas eles não souberam informar se as vítimas sofreram intoxicação ou queimadura. Os nomes das pessoas socorridas também não foram informados. O fogo teria começado em um auditório da escola. Sete carros dos bombeiros se dirigiram para controlar o incêndio. O trânsito ficou prejudicado nas proximidades da escola, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Equipes da Prefeitura retiraram ontem 32 famílias ( 80 pessoas) que moravam sob o viaduto Pires do Rio, na alça de acesso para a Radial Leste, região do Tatuapé, zonaLleste. A operação durou cinco horas e 30 habitações foram destruídas. Algumas das pessoas alugaram quartos e outras foram para casas de parentes. Uma família voltou para sua cidade de origem. A operação de retirada dos moradores foi realizada pela subprefeitura da Mooca, contou com o Limpurb e com as secretarias municipais de Habitação e Assistência Social. As famílias receberam assistência social e ajuda financeira para que pudessem deixar as habitações.

EDITAIS All Implastic Indústria e Comércio Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 03.003.965/0001-7, torna público que recebeu da CETESB a licença de funcionamento nº 31000591 para a industrialização de injeção de plástico localizada à Rua da Mooca nº 474 – Mooca – CEP: 03104-000 – São Paulo/SP.

A Empresa TRR Usinagem e Ferramentaria Ltda-ME, torna público que requereu à Cetesb a Licença de Instalação para Usinagem e Montagem de Dispositivos de Controle e Ferramentaria, Molde de Plástico e Prestação de Serviços de Manutenção de Ferramentas em Geral, Try Out e Aprovação de Produtos localizada na R. Itaim, 218 Vl. Vivaldi - SBC/SP - CEP 09615-080. 3º OFÍCIO FORO REG. III JABAQUARA - Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos requeridos SÉRGIO DELLA CROCCI, Beatriz Pereira Della Crocci, Antonio Alberto Saraiva, Claudia Cerqueira Pessoa Saraiva, Maria Julia Pinheiro, Sebastião Honofre Ferreira e Eurides de Mendonça Mattos, expedido nos autos da ação de ALIENAÇÃO JUDICIAL, requerida por JOAQUIM DA CRUZ BALTHAZAR e Ofelia Tomazella Balthazar - PROCESSO Nº 2315/97. A Dra. Ana Lúcia Romanhole Martucci, MM. Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional III - Jabaquara e Saúde, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 18 de novembro de 2002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Regional III Jabaquara e Saúde, sito na Rua Joel Jorge de Melo, 424, 5º andar, Capital/SP., o Sr. Mauro Zukerman, leiloeiro oficial indicado pelas partes, levará à Praça, em ato único, o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der, ainda que inferior ao valor da avaliação atualizada monetariamente, porém não inferior a R$400.000,00 estabelecido como lance inicial, ficando os requeridos intimados da designação supra, se não intimados pessoalmente, à saber: terreno e respectivo edifício em construção, situados à Av. Piassanguaba nº 2677, no 24º Subdistrito-Indianópolis, Município e Comarca desta Capital, 14ª Circunscrição do Registro de Imóveis, onde está matriculado sob nº 15.387, medindo o terreno 14,00m de frente, por 40,00m da frente aos fundos, do lado que confina com Dª Dolores de Melo Pereira, 30,20m do lado que confina com Maria Aparecida Carboni e com o prédio nº 2667, até o ponto onde deflete à esquerda em ângulo reto e mede 6,55m, defletindo à direita e seguindo 10,90m, confrontando aí com a linha de transmissão da Light, tendo nos fundos a largura de 15,80m, onde confronta com Antonio Ribeiro, contendo a área de 593,17m². O edifício em construção é constituído por pavimento térreo destinado ao hall de entrada e garagem, 4 (quatro) pavimentos superiores com 2 (dois) apartamentos por andar e um terraço de cobertura de uso comum, perfazendo um total de 8 (oito) unidades residenciais, servidas por elevador, sendo 4 (quatro) unidades com a área privativa de 106,35m², cada uma, e 4 (quatro) com 88,80m², cada uma, ademais das área comuns. Avaliação: R$ 434.500,00 (março de 2000), cujo valor será corrigido à época da praça. Eventuais taxas e/ou ônus correrão por conta do arrematante. O arrematante pagará a comissão do leiloeiro, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da arrematação. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30 de outubro de 2002.

35ª VARA CÍVEL - 35º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de VICTOR CEZAR DOS SANTOS, expedido nos autos da ação MONITÓRIA que lhe requer UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. - Prazo de 60 dias. PROC. 99.045461-4. O Dr. Luiz Fernando Salles Rossi, Juiz de Direito da 35ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Victor Cezar dos Santos, que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. lhe ajuizou ação Monitória para cobrança de R$ 4.775,14, dívida esta oriunda do Borderô de Desconto nº 423039-1, datado de 24/09/97. Não tendo o réu honrado o compromisso no vencimento, foi ajuizada a presente ação e, encontrando-se o réu em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 60 dias supra, pague o débito livre de custas e honorários, ou ofereça embargos, sob pena de, não o fazendo, constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2002. 2ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado JÚLIO LEITE DE MORAES, bem como de sua mulher, se casado for e dos proprietários do imóvel, ALCIDES SORIANO e sua mulher WILMA SONIA TEIXEIRA SORIANO, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por CECÍLIA MACIEL SIMANAIVICIU - Proc. nº 375/97. O Dr. Lino Manoel Duarte Batista Ribeiro, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga, Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 05 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Rua Agostinho Gomes, nº 1455/1457, Capital-SP, o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 17 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for e os proprietários do imóvel, Alcides Soriano e sua mulher Wilma Sonia Teixeira Soriano, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Uma casa e seu terreno situados à Rua Carutana, s/nº (casa nº 03 do projeto), parte dos lotes 19 e 20, da Vila Formosa, no 46º Subdistrito Vila Formosa, medindo 5,80m de frente, por 31,00m do lado esquerdo de quem da rua olha para o imóvel, confrontando com o prédio s/nº (casa 2 do projeto), da Rua Carutana, e propriedade de Alcides Soriano, por 30,00m do lado direito, confrontando com propriedade de Joaquim de Lima Costa, tendo nos fundos a largura de 6,00m, confrontando com propriedade de Braz Nicolelo, Cia. Melhoramentos do Braz e Maria da Conceição Pinto dos Santos, encerrando a área de 179,69m², e a casa com 278,05m² de área construída, matrícula nº 126.520 do 9º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 242.600,00 (abril/00), que será atualizada para a data da praça. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de outubro de 2.002.

9ª Vara Cível da Capital Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Processo nº 000.00.635309-6. A Dra. Maria Silvia Gomes Sterman, Juíza de Direito da 9ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a João Carlos de Paiva Veríssimo que, Banco Bradesco S/A. lhe ajuizou uma ação de Execução, objetivando a cobrança da quantia de R$ 2.815.326,78 (30.10.00), referente ao Instrumento Particular de Contrato de Financiamento (capital de giro com taxa variável) de nº 351/558.909, celebrado entre as partes aos 30.05.2000, do qual tornou-se o executado inadimplente às obrigações contratuais. Arrestado para garantia da dívida: Lote nº 5, do Loteamento denominado Jardim Toriba Country, com área de 20.149,28m², assim descrito: a linha divisória parte da margem da Estrada de Acesso, do canto de divisa com o lote 6, onde está cravado o marco 58; daí segue pelo alinhamento da referida Estrada no rumo NE 76 graus 10 , medindo 13,80m, até o marco 59, de raio igual a 52,00m; segue pelo arco por 47,65m até o marco 60; dai segue no rumo NE 24 graus 05 e após percorrida a extensão de 36,70m, atinge o marco 61, segue em curva de raio igual a 86,50m, alcançando com a distância de 20,00m, o marco 62, segue no rumo NE 10 graus 55 e mede 39,50m, até o marco 63; P.C., de raio igual a 101,00 metros, segue em curva por 22,92m, até o marco 64, ainda à margem da Estrada de Acesso já mencionada à princípio; toma o rumo NE 24 graus e 10 e com a distância de 26,00m; atinge o marco 38, canto de divisa com o lote 04, totalizando a extensão de 206,57m; deflete à esquerda e passando a confrontar com o lote 04; segue no rumo NW 67 graus 11 , medindo 86,50m, até o marco 57 cravado em outro trecho da já referida estrada de acesso; deixa de confrontar com o lote 4 e segue no rumo SW 80 graus 15 por 21,40m; até o marco 65; segue em curva de raio igual a 9,00 metros; e após percorrida toda a extensão de 6,26 metros, chega ao marco 66, toma o rumo SW 40 graus 30 , medindo 11,15m, até o marco 67, P.C., de raio igual a 23 metros; segue pelo arco 25,36m, até o marco 68; continua pelo alinhamento da Estrada de Acesso no rumo NW 76 graus 05 , percorrendo a extensão de 38,40m, até o marco 69, em outro canto de divisa com o lote 06 já mencionado à princípio, totalizando a extensão de 102,57m, neste trecho da Estrada de Acesso; daí passa a confrontar com o lote 06, e, seguindo no rumo SE 22 graus 36 atinge o ponto de partida, onde fora construída uma casa de alto padrão, com três suítes, sala de jantar, sala de leitura, banheiro, lavabo, cozinha, lavanderia, sala de jantar, dois quartos e banheiros para empregados, garagem interna, há também uma casa de bonecas, com aproximadamente 30,00m², uma casa para caseiros, constituída de sala, cozinha, dois quartos e banheiro e também uma cocheira a metros da casa, matricula nº 16.005 do CRI de Campos do Jordão/SP., de propriedade do executado João Carlos de Paiva Veríssimo. Estando o executado em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que no prazo de 24hs., a fluir após o prazo de 20 dias supra, pague o quantum reclamado, acrescido das cominações legais, ou nomeie bens à penhora, sob pena de não o fazendo, operar-se-à automaticamente a conversão do Arresto em Penhora, passando a fluir independentemente de outra formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecer Embargos à Execução, e para os quais igualmente intimada fica, Maria Silvia Kerr Cavalcante de Queiroz Veríssimo, esposa do executado, na ausência dos quais prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/outubro/2002.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 6/11/2002 (21:5) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

JOEL SANTOS GUIMARÃES

E M L I N H A

Brasil carnívoro O crescimento das exportações brasileiras de carne de frango e suína está levando os especialistas em comércio exterior a rever, para cima, as projeções da participação do País no mercado internacional de carnes. Dados da OMC mostram que até 2005 seremos os maiores exportadores mundiais de carne bovina. Acontece que além do boi, o mercado internacional está de olho também no frango e no suíno made in Brasil. É que, ao contrário dos outros países produtores, o aumento da produção brasileira foi acompanhado pela melhoria da qualidade do produto. Resultado: hoje, a carne brasileira, seja a bovina, de frango ou de porco é considerada pelos nutricionistas das grandes importadoras mundiais com uma das três melhores do mundo. Em função disso é que o Brasil irá reforçar sua presença no mercado global das carnes. As projeções mostram que em 2010 o País estará produzindo 22,4 milhões de toneladas de carnes de aves, bovinos e suínos. Hoje, a produção brasileira é de quase 16 milhões de toneladas.

Se a qualidade melhora, a produção também aumenta. Fato que começa preocupar os produtores mundiais, principalmente os Estados Unidos, que já pensam em adotar novas medidas protecionistas contra o frango brasileiro. Não é para menos: o poderoso Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) calcula que a participação da produção brasileira de carne de frango irá responder por 15% do total mundial. Recente levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostra que em 2003 a participação brasileira na produção mundial de carne de frango será de 15%. No próximo ano, a produção mundial de carne de frango deverá chegar a 49 milhões de toneladas. Hoje, o Brasil só perde em produção e exportação de carne de frango para os Estados Unidos. Fato que os negociadores brasileiros na Alca não podem deixar de considerar quando sentarem na mesa de negociação. Vale lembrar que em setembro, o Brasil passou na frente dos norte-americanos em embarques.

Porco milionário Se o frango brasileiro vai bem, o porco melhor ainda. A carne suína é um dos produtos que mais tem crescido na pauta das exportações brasileiras. O técnico da Conab, Rogério Dias Coimbra, prevê que as vendas externas do produto em 2002 deverão chegar a 442 mil toneladas, gerando uma receita estimada em US$ 470 milhões. Ou seja, um crescimento de 55,79% em volume exportado e de 26,03% na receita gerada. Apesar do quadro otimista, os especialistas em comércio exterior alertam para o fato de que as vendas externas de carne suína estão concentradas em poucos países. Há, portanto, uma urgente a

necessidade de conquistar novos mercados no mundo. Para os especialistas se o aumento das exportações de carne suína é, no curto prazo, positiva, a médio prazo traz um grau de incerteza, decorrente da extrema concentração. Ou seja, nossas vendas são direcionadas há apenas cinco mercados: Rússia, Hong Kong, Argentina, Países Baixos e Uruguai. No ano passado, as vendas para esses cinco países foram responsáveis por 94,6% do volume de exportações brasileiras e resultaram num faturamento de US$ 348,9 milhões. Ou seja, 94% do faturamento total das exportações brasileiras de carne suína naquele ano.

Diversificando Depois da Rússia, o principal mercado importador de carne suína brasileira é Hong Kong, que absorve 11% das exportações brasileiras do produto. Em conjunto com cooperativas agrícolas e a indústria, o Governo Brasileiro tem trabalhado para ampliar os mercados para a carne de porco. Na mira: a União Européia, Japão, China, Filipínas, África do Sul, Chile e México. Este ano, por exemplo, exportadores brasileiros já fecharam vendas para União Européia, com embarque programado para o início de janeiro.

bovina em 2010. Ou seja, a produção de carne de porco chegará a 3, 3 milhões de toneladas, com um aumento de 48% em nove anos, puxada pela redução de custos da cadeia produtiva e crescimento da exportação em 380 mil toneladas. Nesse ano, a exportação de frango estará próxima a 2 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento anual de 5%.

Boifrango De acordo com a Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG), a produção de carne de frango se igualará à de carne

Consumo cai, exportação não O consumo de carne bovina caiu 0,5% ao ano na década de 1990. Apesar disso, em função do alto poder competitivo do Brasil será possível ao País manter um crescimento de 4,8% ao ano nas exportações do produto. Com relação ao mercado interno, a ABAG projeta um crescimento de 3,5% ao ano até 2010.

TROCO CENÁRIO 1 Com o sobe e desce da economia, virou moda os especialistas mudarem suas próprias previsões para a economia brasileira. A Sobeet diminuiu sua estimativa de crescimento do PIB de 1,5% para 1,1% este ano. CENÁRIO 2 O índice Fipe projetado passou para 5,7% contra os 4,8% estimados anteriormente. O aumento, segundo a Sobeet, deve-se à pressão dos preços livres, especialmente dos alimentos.

CENÁRIO 3 Elevou também sua estimativa para a taxa de câmbio para R$ 3,50 no final do ano, o correspondente a uma desvalorização nominal de de 50,9% do real em relação ao dólar. CENÁRIO 4 A Sobeet reduziu também sua estimativa de déficit em conta corrente de US$ 14,9 bilhões para US$ 12,9 bilhões em 2002, 2,8% do PIB. A previsão para 2003 é de um saldo comercial de US$ 12 bilhões e déficit de US$ 11 bilhões (2,06% do PIB).

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Itapuã investe em funcionários para vender mais calçados Rede de sapatarias do Espírito Santo desenvolveu a figura do embaixador em cada uma de suas unidades A rede de lojas de sapatos Itapuã, do Espírito Santo, tem no investimento em Recursos Humanos o principal trunfo de seus planos de expansão no País. O grupo possui hoje 53 lojas instaladas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, além da própria sede no Espírito Santo. Para 2002, a estratégia é fechar o ano com 20% de crescimento sobre o desempenho de 2001, o que foi resultado sa abertura de sete novas lojas ao longo do período. No item quadro de pessoal, as principais ações da Itapuã são a divulgação de uma revista interna para os funcionários e a seleção, em cada unidade, da figura de um embaixador da rede. O embaixador consiste num funcionário escolhido para servir de interlocutor do

grupo perante os colegas. casa. "Esse é de longe o nosso De acordo com a diretora de maior trunfo de expansão das Marketing da Itapuã, Mariluza operações no futuro", afirma. Pontini, as pesquisas de motiEmbaixador - Os embaixavação com funcionários vêm dores da Itapuã são encarregaindicando um aumento da dos de coordenar eventos coprodutividade média por tra- mo aniversários dos colegas e balhador na rede. "A nossa co- outras comemorações nas lolocação no jas. O escolhir a n k i n g d a s Grupo possui 53 lojas do para o cargo 100 Melhores instaladas nos estados é eleito por voEmpresas para do Espírito Santo, Minas tação e tem um Trabalhar da Gerais e Rio de Janeiro. ano de mandaRevista Exame Expansão começará to no posto. em 2002 é parte porMinas Gerais. "Trata-se de desse processo. um leva e traz A nossa expectativa era a de de informações dos funcionáatingir essa meta somente a rios para a direção da rede no partir de 2006", explica. bom sentido, uma forma de esSegundo Mariluza, a avalia- tar perto do cotidiano de cada ção dos funcionários no ran- uma de nossas lojas", afirma. king identificou que os profisCada embaixador tem direisionais costumam tratar a em- to a um vice para ajudar a cumpresa como se fosse a própria prir a função nas unidades.

TIM oferece serviços gratuitos a clientes até final do ano

Governo da Itália pede para Fiat reabrir fábrica na Sicília

A compra de celulares com acesso à tecnologia multimídia superou a expectativa da TIM, que começou a operar neste mês. O gerente de vendas e inovação da operadora, Marcelo Soares, lembra que a meta era que esse segmento representasse até 10% do total das vendas da empresa, mas este porcentual já foi superado. O executivo não quis revelar o resultado da companhia nesse primeiro mês de operação. Como estratégia para ganhar participação no disputado mercado brasileiro de telefonia celular, a TIM anunciou ontem que oferecerá seis serviços gratuitamente aos clientes até o final do ano. A operadora pretende atrair clientes que buscam tecnologia de ponta. Até 31 de dezembro, os assinantes poderão utilizar os serviços de fotomensagem, o TIM Torpedo, a caixa postal com radar, o bate-papo Blah, TIM Conect Fast e o TIM Wap Fast, sem custo. A partir de 31 de dezembro, a companhia anunciará o valor dos serviços, que também devem ser negociados por meio de pacotes . Segundo o gerente, a intenção é familiarizar o cliente com as novas tecnologias e mostrar os benefícios do serviço. A TIM anunciará na próxima semana a estratégia para o mercado corporativo. (AE)

WorldCom e SEC negociam fim do processo de fraude A WorldCom e os reguladores federais norte-americanos estão em negociações para um acordo que encerraria os processos de fraude contra a empresa de telefonia em concordata, enquanto investigadores fazem mais acusações sobre as práticas contábeis da companhia. Um acordo, que poderia ser anunciado em uma ou duas semanas, iria impor multa à WorldCom e exigir que a empresa não viole mais leis de órgãos reguladores no futuro. O valor exato da multa só seria definido após a conclusão de uma série de investigações sobre a gigante norte-americana de telefonia de longa distância. A empresa, que no Brasil controla a Embratel , protagonizou o maior pedido de concordata do mundo em julho, no meio de um escândalo contábil de US$ 7,68 bilhões. A concordata, porém, não foi estendida a subsidiárias internacionais do grupo e não chegou a atingir a Embratel. (Reuters)

milhões (US$ 33,4 milhões) anualmente, já que o governo favorece a reestruturação de companhias quando elas declaram estado de emergência. O ministro disse que essa O governo italiano vai apro- condição não vai se aplicar à fávar o plano de demissões de 8,1 brica Termini Imerese se a Fiat mil empregados da Fiat so- não prometer reabri-la antes mente se o maior grupo indus- que complete 12 meses fechatrial do país garantir a reaber- da. "A Fiat ainda não informou tura da fábrica Termini Imere- sob que condições a fábrica sese, na Sicilia. A informação foi rá reaberta", disse o ministro. Maroni afirmou que o godada pelo ministro do Trabaverno está preocupado com lho, Roberto Maroni. No mês passado, a Fiat en- Termini Imerese, localizada na trou com pedido formal para a região menos desenvolvida da declaração de estado de emer- Itália, porque os 1,8 mil emgência, necessário para que a pregados que perderão o emempresa continue a fazer as de- prego vão enfrentar dificuldamissões da unidade Fiat Auto, des para encontrar outro. Brasil – Apesar da Fiat ter anunciadas no dia 9 de outubro. Maroni disse que o plano um bom desempenho no Brade demissões proposto pela sil e figurar na lideranças de Fiat vai custar ao Estado 33,4 carros populares, a companhia

A VOLTA ÀS ATIVIDADES É CONDIÇÃO PARA QUE A MONTADORA POSSA CONTINUAR DEMITINDO

Outra incumbência desses representantes é alimentar a revista interna da rede de informações. A publicação é hoje bimestral e chega a cada um dos 1,2 mil funcionários da Itapuã. "A idéia é ampliar o alcance da revista e distribuí-la ao público também", explica. Público – O público alvo da Itapuã está nos consumidores da classe C. Para reforçar os cuidados com preço, a rede centraliza a compra dos calçados que vende nos três estados onde está instalada. Hoje, o grupo é líder no varejo de sapatos no Espírito Santo, onde começou suas atividades, em 1956. Para 2003, estão previstas novas lojas sobretudo no mercado mineiro, a curto prazo o principal alvo da rede. Isabela Barros

enfrenta problemas financeiros globais. Desde a metade do ano, a empresa vem discutindo injeção de capital por parte de credores e a compra de uma participação maior na Fiat Auto, divisão de automóveis da companhia, pela General Motors, montadora que já possui parte do capital na empresa. Assim como as demais montadoras estabelecidas no Brasil, a Fiat também convive com a retração no mercado nacional, mas a situação da montadora é muito mais grave em outros países do mundo. O desempenho no Brasil é considerado um dos melhores. Para a Itália, o declínio da companhia vem causando problemas de ordem social, já que a montadora é responsável pela geração de um grande volume de empregos. (Agências)

Treinamento de terceiros deve render R$ 12 milhões à Usiminas A Usiminas deve registrar uma receita entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões neste ano com a prestação de serviços como assistência técnica e treinamento de pessoal. Até agosto, a empresa já acumulava receita de R$ 9 milhões com esse tipo de serviço, segundo o gerentegeral da Usina Intendente Câmara, em Ipatinga, Minas Gerais, Rômel Erwin de Souza. De acordo com o executivo, os funcionários da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), que vão trabalhar na nova linha de laminação a quente da empresa, foram trei-

nados na Usiminas. "Já temos carta de intenção assinada para treinar os funcionários da Vega do Sul", afirma. Também já passaram pelo "banco" da Usiminas funcionários da Açominas e de siderúrgicas da Argentina, Venezuela e Chile. Idioma – O executivo destaca que a Usiminas é muito procurada pelas siderúrgicas brasileiras, até por não ter a barreira da língua. "O treinamento em português faz com que o aproveitamento do funcionário seja muito melhor", avalia. Os funcionários da Usiminas também são submetidos a am-

plos programas de reciclagem. Em 2001 a empresa acumulou 85 horas per capita de treinamento. Até setembro de 2002 já acumulava 60 horas de treinamento por funcionário. N eg ó ci o s – Desde que foi privatizada, a Usiminas elevou sua produtividade sensivelmente. Em 1991, a empresa utilizava em média 7,14 homens por hora para cada tonelada produzida. Em setembro de 2002 esse número caiu para 3,36 homens por hora para cada tonelada . "Tínhamos 13 mil empregados na privatização e hoje temos 8 mil", diz. (AE)

Portugal Telecom e Telefônica solicitam migração para o SMP A Portugal Telecom e a Telefônica Celular entraram com pedido para migrar do atual Serviço Móvel Celular (SMC) para o Serviço Móvel Pessoal (SMP), um sistema mais moderno, com maior velocidade na transmissão de dados e voz. O pedido foi protocolado na última segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), onde está sob análise da Superintendência de Serviços Privados. Atualmente, somente as operadoras TIM (Telecom Italia Mobile) e a Oi (da Telemar) atuam no SMP. O superintendente de Serviços Privados,

Jarbas Valente, confirmou que também recebeu, há duas semanas, o pedido de migração da TIM, que atua na telefonia celular em Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A previsão de Valente é de que até o fim deste mês essas empresas deverão assinar os termos de autorização do SMP. P r a zo – A agência deverá adiar o prazo para que as empresas que migrarem para o SMP se adeqüem às novas regras. O superintendente de Serviços Privados da Anatel disse que as empresas pediram que o prazo seja estendido de 31 de janeiro de 2003 para 30

de junho do mesmo ano. A proposta será discutirá hoje com conselheiros da Anatel e até a próxima semana a decisão deverá ser tomada. Para oferecer o SMP, as empresas têm de se adequar aos planos de serviços e de qualidade e preparar sua rede para a prestação do serviço de telefonia de longa distância, com a seleção do código da prestadora, como ocorre na área de telefonia fixa. O superintendente disse que a Anatel reconhece que as operadoras de telefonia terão pouco tempo para fazer os ajustes exigidos pelo órgão de regulação. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 6/11/2002 (20:38) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

A REDE DE VAREJO DE ROUPAS BRANCAS POSSUI SETE LOJAS, TODAS NA REGIÃO SUDESTE A rede de lojas de vestuário Tutto Bianco, empresa carioca especializada em roupas brancas para profissionais da área de saúde, resolveu se expandir por meio de franquias. Há 20 anos no mercado, a empresa quer fazer dos franqueados uma ponte para chegar até as principais capitais das regiões Sul e do Nordeste do Brasil. A rede conta, atualmente, com sete unidades nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Cinco delas são próprias e duas franqueadas. A clientela já se consolidou entre médicos, dentistas e outros profissionais da área de saúde como fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos. Aqueles que atuam nos ramos da estética e beleza também são cliente fiéis deste tipo de produto. De acordo com o proprietário da Tutto Bianco, Juedir Ventura Teixeira, as lojas também atraem os consumidores das classes A e B que não são necessariamente profissionais da área. De acordo com uma pesquisa encomendada pela rede, 40% dos consumidores da

Tutto Bianco são médicos, 25% dentistas, 10% enfermeiros e o restante são pessoas que apreciam a cor e os modelos oferecidos pela empresa. Para atender este público, que é exigente e deseja adquirir modelos diferenciados, a rede oferece coleções que acompanham as atuais tendências da moda. "Nós mesmos fazemos a pesquisa de tendências junto aos consumidores", diz Teixeira. A cadeia conta também com uma loja virtual na Internet. Diferentemente das demais lojas do segmento, que normalmente são iniciativas isoladas, a Tutto Bianco estabeleceu uma cadeia e já se tornou referência na área no Rio de Janeiro. A empresa é uma das poucas varejistas de vestuário de cor branca a aderir ao formato de franquias. Exigências – O futuro franqueado da Tutto Bianco precisa passar por uma avaliação de seu perfil profissional. Uma entrevista avalia a experiência do candidato e a viabilidade do ponto sugerido por ele, avaliada através de uma pesquisa. Segundo Teixeira, todas as unidades da rede estão localizadas em shopping centers e a expectativa é de manter a estratégia com os novos franqueados que, além de aceitar esta

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Tutto Bianco vai ao Sul com franquias Entre os clientes da Tutto Bianco, 40% são médicos e 25% dentistas. Muitas pessoas que não são da área de saúde, porém, também procuram as roupas brancas oferecidas nas lojas.

pré-condição, deverão dedicar-se plenamente ao novo empreendimento se não possuírem experiência anterior no varejo. Eles devem também ter identificação com o segmento

da moda, ser empreendedores e possuir facilidade para se relacionar com o público. "Se o candidato já possuir alguma vivência no ramo varejista, esta exigência de dedicação exclu-

siva não precisará ser seguida rigidamente, mas todos devem passar pelo treinamento". Depois de aprovado na entrevista, o candidato deverá desembolsar a taxa de franquia no valor de R$ 40 mil. A escolha do ponto, a elaboração do projeto da loja, que deve ser de cerca de 40 metros quadrados, o treinamento do pessoal e a orientação quanto ao estoque inicial e pedidos de compra serão orientados pela franqueadora da Tutto Bianco. Todo o investimento no empreendimento fica em torno de R$ 200 mil, incluindo o ca-

pital de giro necessário, e os custos de implantação dependem do local escolhido. Há, também, uma taxa de 7% equivalente a royalties e 2% destinados a um fundo de promoção, para divulgar os produtos de toda a rede nas publicações específicas dos campos da medicina e da odontologia. A expectativa de faturamento de cada unidade é semelhante ao das unidades próprias, que oscila entre R$ 60 mil e R$ 80 mil mensais, de acordo com a localização. Perspectivas – Para o próximo ano, o as expectativas são positivas para a Tutto Bianco. Na opinião de Juedir Teixeira, o primeiro semestre deverá ser um pouco mais difícil, mas a partir do mês de julho a situação geral deve melhorar. "O atual governo priorizou o setor financeiro e o próximo dará mais atenção a áreas que contribuam mais para o crescimento da economia como um todo. Por isso, temos planos de consolidar a expansão das franquias", diz Teixeira. A empresa, que fabrica as roupas comercializadas em suas próprias lojas, pretende também vender as peças para lojas multimarcas a partir do próximo ano. Paula Cunha

do Rio de Donnelley tem 18% do mercado gráfico Metalúrgicos Janeiro declaram greve Estar à frente quando o assunto é processo de impressão gráfica. Foi esse o lema que deu à R.R. Donnelley, indústria gráfica norte-americana, 18% do mercado de impressão do Brasil. A empresa está no País apenas há quatro anos, mas já ocupa uma fatia importante do mercado nacional em função do pioneirismo na área de impressão e componentes. É o caso dos livros confeccionados com capas flexíveis, tipo de material intermediário entre a brochura e a capa dura. Técnicas utilizadas no mercado externo, como o acabamento de capas com revestimentos em tecidos e verniz, fazem parte da rotina da gráfica. Uma das estratégias adotadas atualmente pela Donnelley é o oferecimento de serviços que vão desde a pré-impressão até a distribuição para que as editoras de pequeno e médio

porte possam concentrar-se enfrentadas no mercado nanas etapas de seleção de auto- cional. O desempenho é resulres, preparação de originais e tado das vendas de livros didápublicação. O negócio vem ticos para os programas ofidando certo. Tanto que a em- ciais do governo federal. Munpresa acaba de abrir uma nova dialmente, o faturamento da unidade gráfica no município empresa atingiu US$ 5,5 bide Barueri, na Grande São lhões em 2001, sendo que US$ Paulo, com capacidade para 550 milhões decorrem da proproduzir mais de dução de livros. quatro milhões de A empresa A companhia insnortelivros ao mês. talou-se no Brasil Este ano, a Don- americana em 1999, com sede nelley espera obter atende editoras em São Paulo. Descomo Saraiva, crescimento de 5% Nova Cultural, de lá, a companhia em suas vendas em Rocco e Ática já adquiriu a Editora relação ao desemCírculo do Livro e a penho de 2001. Vladimir Ra- Hamburg, que eram responsánevski, vice-presidente da veis pela produção de quatro Unidade de Negócios de Livros milhões de livros por mês. para a América Latina da emMais recentemente, compresa, diz que este desempe- prou o bureau Mergulho, que nho é modesto diante do avan- atua no Rio de Janeiro e é espeço de 40% nas vendas registra- cializado em trabalhos de prédo em 2001 sobre o exercício mídia para editoras. Os invesanterior, mas é considerado timentos, a partir de sua entrapositivo devido às dificuldades da no País, estão avaliados em

NOTAS AOL LATIN AMERICA TEM PREJUÍZO DE US$ 35,2 MILHÕES

OUTUBRO: EMPRESAS DA ARGENTINA DEMITEM 50% MENOS

A America Online Latin America teve um prejuízo líquido de US$ 35,2 milhões até setembro, em relação ao prejuízo de US$ 69,1 milhões no mesmo período de 2001. As vendas do terceiro trimestre caíram para US$ 17,55 milhões, de US$ 18,69 milhões em 2001. A empresa atribuiu a queda ao declínio de publicidade e outras receitas e à desvalorização cambial. (Reuters)

As empresas argentinas demitiram 50% menos em outubro em comparação com o mesmo mês de 2001, segundo pesquisa divulgada ontem. Os analistas, porém, acreditam que efetuar novas contratações não faz parte dos planos das corporações. Em outubro foram 6.193 demissões, enquanto no mesmo mês de 2001 foram demitidas 12.380 pessoas. (Reuters)

UNICAMP E EMBRAER FAZEM CONVÊNIO NA ÁREA DE ENGENHARIA

TELEFÓNICA MÓVILES TEM LUCRO LÍQUIDO DE US$ 410 MILHÕES

A Embraer assina hoje um convênio com a Unicamp para participação da instituição de ensino no Programa de Especialização em Engenharia (PEE). O curso é mantido pela empresa para formar engenheiros na área de aeronáutica, uma vez que as universidades brasileiras não formam profissionais em número suficiente para a necessidade da Embraer. (Agência Estado)

A Telefónica Móviles, empresa de telefonia móvel da Espanha, na qual a gigante Telefónica controla 93%, anunciou um lucro líquido de 410,2 milhões de euros (US$ 410,7 milhões) no terceiro trimestre de 2002, uma alta de 41% em relação aos 291,4 milhões de euros em igual período do ano passado. A previsão dos analistas era um lucro de 347 milhões de euros. (Reuters)

cerca de US$ 30 milhões, entre novos equipamentos e compra de unidades industriais. O grupo conta atualmente com 670 funcionários e atende cerca de 70% das editoras brasileiras, entre as quais destacam-se a Companhia das Letras, Moderna, Saraiva, Nova Cultural, Rocco, Ática, Scipione e Nova Fronteira. Mundo – A R.R. Donnelley é o resultado da união de duas grandes indústrias gráficas norte-americanas, a R.R. Donnelleu & Sons Company e a Editorial Lord Cochrane. Atualmente, a empresa é líder no setor de impressão comercial no mercado sul-americano. Está presente em 20 países e emprega 34 mil funcionários em todo o mundo. Além do Brasil, a Donnelley conta com unidades industriais em outros países latinos como Argentina e Chile. (PC)

Claus Vieira assume UOL após saída de diretor geral Caio Túlio Costa, executivo à frente do maior provedor pago de acesso à Internet do País, deixou o Universo Online, o UOL, para se dedicar a novos projetos. Em comunicado interno, o presidente do UOL, Luis Frias, afirma que Caio Túlio Costa decidiu desligar-se da companhia para se dedicar a novos projetos, mas continuará a colaborar com a empresa de Internet como consultor. A direção geral do UOL será assumida por Claus Vieira, atual diretor do UOL Sinectics, braço argentino da empresa

brasileira. A nota sobre a saída de Costa foi distribuída aos funcionários da empresa na noite de segunda-feira. O Universo Online foi lançado em abril de 1996, por meio de uma parceria entre os grupos Folha e Abril. O provedor encerrou o primeiro semestre deste ano com 1,514 milhão de assinantes pagantes. Antes de assumir o comando do UOL, Caio Túlio Costa, considerado um dos pioneiros da Internet brasileira, foi ombudsman do jornal Folha de São Paulo. (Reuters)

Alta de preços na Espanha sustenta lucro da Iberdrola A Iberdrola , segunda maior empresa de energia da Espanha e com ativos no Brasil, divulgou ontem um aumento de 3,2% em seu lucro nos primeiros nove meses do ano, impulsionado sobretudo por altas de preços na Espanha, seu principal mercado no mundo. O lucro líquido cresceu para 673,7 milhões de euros (US$ 670,3 milhões) até setembro.

No mesmo período de 2001, o lucro somou 653,1 milhões de euros. A receita da empresa cresceu de 5,18 bilhões de euros para 7,35 bilhões de euros. O aumento de 25,7% no faturamento da empresa resultou dos maiores preços da eletricidade para grandes consumidores na Espanha. O país responde por 91% do faturamento do grupo. (Reuters)

Os metalúrgicos do Rio de Janeiro decretaram "estado de greve" da categoria ontem. A decisão foi tomada pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, após terminar em impasse reunião realizada com representantes das principais indústrias do estado, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O "estado de greve" deve permanecer até o próximo dia 14, quando a categoria se reúne novamente diretores da Firjan. Uma assembléia está marcada para o final da tarde no mesmo dia. Se a proposta apresentada pelas indústrias não atender as reivindicações, a categoria pode votar a greve no mesmo dia, disse o diretor do sindicato, Luiz Chaves. Para ele, "a categoria está unida no momento, por conta do descontentamento com os recentes reajustes da gasolina e gás de cozinha". Os metalúrgicos do Rio basearam a pauta de reivindicações da negociação de sua data-base numa reposição

salarial de 11%, de acordo com o INPC. Além disso, a categoria quer mais 5% de aumento real, elevação dos pisos de diversos níveis profissionais, fim do banco de horas e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. A contraproposta das indústrias é de um reajuste de 5,5% imediato, mais 1% em janeiro, retroativo a 1º de outubro (data-base). Também terminou em impasse a reunião realizada ontem entre representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e membros da diretoria da Petrobrás para discutir o reajuste salarial da categoria. "Acreditamos que as negociações possam avançar um pouco mais", disse o presidente da FUP, Antônio Carrara. A FUP apresentou uma proposta baseada principalmente no reajuste salarial de 7%, com base no IGPM, mais um aumento real relativo a produtividade de 9,5%, além de uma série de reivindicações relativas a outros benefícios. (AE)

British Airways vai reduzir vôos para Brasil e Argentina

Venda de unidade da ABB para a GE será fechada este mês

A companhia aérea British Airways PLC anunciou que no verão de 2003 aumentará os vôos para quatro destinos na América do Norte e reduzirá a capacidade no Brasil e na Argentina. Nas rotas da América do Sul, o serviço diário da companhia para o Rio de Janeiro, via São Paulo, será reduzido para quatro vôos por semana. Um serviço sem paradas até Buenos Aires, que opera três vezes por semana, voará no futuro via São Paulo. Essas mudanças devem-se ao declínio econômico no Brasil e Argentina, o que resultou em uma queda na demanda de passageiros por essas rotas. Sete vôos adicionais semanais entre o aeroporto de Heathrow em Londres e Chicago serão acrescidos em 2003, além de outros cinco vôos semanais entre Heathrow e Nova York e três vôos adicionais entre o aeroporto de Gatwick e Houston. Haverá mais vôos também para a Austrália. (AE)

O grupo de engenharia ABB deve fechar a venda de sua subsidiária de leasing e finanças para a General Electric (GE) em 29 de novembro. Os US$ 2,3 bilhões arrecadados com o negócio serão usados para reduzir o montante da dívida da companhia suíça. "Estamos no caminho para cumprir a meta de redução da dívida até o final de 2002", disse o chefe de finanças da ABB, Peter Voser, em comunicado, após a Comissão Européia anunciar que o acordo foi aprovado pelos reguladores europeus. O negócio entre ABB e GE foi anunciado em setembro e envolve milhares de contratos de leasing de produtos, incluindo copiadoras Xerox na Europa. O aval do braço executivo da União Européia à transação abre caminho para a entrada de capital na empresa suíça fortemente endividada. A ABB produz desde robôs industriais até drives eletrônicos e softwares. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 6/11/2002 (21:14) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

O CHEF DE COZINHA SÉRGIO ARNO É UM EMPRESÁRIO QUE GOSTA DE INOVAR. FILHO DE UM INDUSTRIAL DO RAMO DE ELETRODOMÉSTICOS, ELE NÃO QUIS ASSUMIR A EMPRESA, PREFERIU APRENDER A COZINHAR Duas vezes por semana o chef de cozinha e empresário Sérgio Arno, filho do industrial Carlos Arno, acorda antes das cinco horas manhã e vai às compras no mercado municipal de São Paulo. Lá ele escolhe os produtos da estação e os peixes frescos para compor o cardápio dos seus quatro restaurantes. Oito da manhã, Arno já está no La Vechia Cucina, sua primeira casa, aberta há 16 anos no bairro do Itaim Bibi. De um pequeno escritório nos fundos do La Vechia, Arno coordena toda a parte administrativa de seus negócios. Exigente com funcionários e fornecedores, Arno não pensa duas vezes antes de demitir profissionais que entram na profissão de chef só em busca do glamour. "Para ser cozinheiro, a pessoa tem que colocar a mão na massa, ficar na cozinha cheirando óleo e tempero, e não ficar desfilando de avental e chapéu de mestre-cuca", diz ele. Com os fornecedores, a relação não é muito diferente. "Eu exijo qualidade. Se o fornecedor entrega um produto ruim, deixo de comprar dele no mesmo dia", afirma. Todos esses cuidados renderam a Arno um dos prêmios mais importantes da culinária mundial. Este ano, ele ganhou o ICIF Awards, do Italian Culinary Institute for Foreigners, dado aos melhores chefs de cozinha italiana que trabalham fora da Itália. Veja o que Arno fala sobre a gastronomia no País. Sobre o dom de cozinhar Cozinhar, antes de qualquer coisa, é um dom. No restaurante, eu recebi muitos estudantes de culinária com currículos ótimos, formados em universidades, que eram péssimos cozinheiros. Eu pedia para eles picarem uns legumes de um jeito ou cozinhar um determinado prato e eles me diziam que não sabiam ou que não queriam fazer. Essas pes-

soas não servem para chefs. Quem quer ser cozinheiro por causa do glamour, provavelmente, não vai se dar bem. Cozinha é um ambiente estressante. Na hora do almoço e do jantar, a gente grita todo o tempo, todo mundo leva bronca, fica cheirando comida, tem de picar legumes e verduras. A pompa e os aplausos dos clientes acontecem somente no fim da noite, quando a gente está super cansado e vai dar uma volta no restaurante para ver se está tudo certo, se as pessoas estão satisfeitas. A dica que dou para quem quer ser chef é que comece a cozinhar e veja se tem jeito para a coisa. O outro ponto é gostar do ambiente da cozinha, das panelas, do barulho, do cheiro. Não é simplesmente gostar de receber as pessoas, de se divertir no restaurante. Isso até é necessário, mas não é o mais importante. O divertimento é última coisa que um chef faz. Melhorar os produtos fabricados no Brasil Existe um movimento forte para melhorar os produtos brasileiros. Muitas empresas já melhoraram a qualidade de seus produtos. Isso acontece por dois motivos. Primeiro, os clientes, que viajam com freqüência e têm acesso a uma boa comida, exigem de nós pratos de boa qualidade. Segundo, para substituir os importados, a gente fica sempre procurando bons produtores nacionais. Quem tem mercadorias boas consegue vender, quem não tem, não vende. Isso pressiona os fornecedores a oferecer artigos de qualidade. Sobre a relação com os fornecedores Minha relação com os fornecedores é dura, como a dos meus clientes comigo. Vou dar um exemplo: descobri em São

Paulo um ótimo produtor de mozarela de búfala. A gente colocava na boca e ela tinha um sabor como o da italiana, muitas vezes, era até melhor que a importada. O que aconteceu foi que, em pouco tempo, o fornecedor ficou conhecido, iniciou a vender, vender e acho que ultrapassou a capacidade produtiva. Para dar conta dos pedidos, acho que ele passou a misturar leite de vaca para fazer a mozarela. Conclusão: o produto ficou ruim. Parei de comprar dele no mesmo dia e disse que só voltava a consumir os produtos quando ele voltasse a ter qualidade. O que muitos produtores não entendem é que eu tenho de ter um padrão de qualidade. Fazer comida é mexer com as emoções das pessoas. Eu não posso servir um prato que hoje é bom e amanhã é péssimo. Se isso acontecer, o cliente não volta mais. Quem tem uma experiência ruim n u m r e s t a u r a n t e , d i f i c i lmente, dá uma segunda chance para a casa. Essa atitude eu tenho de passar para os fornecedores, pois alguns deles agem da seguinte forma: mandam uma amostra e um primeiro pedido maravilhoso. Na segunda vez que o comerciante pede, a mercadoria que é entregue é uma porcaria. A história é antiga: eles querem vender demais. E estão errados. O produtor precisa entender que é sempre melhor vender pouco, mas com qualidade, do que vender muito, sem qualidade. Sobre o cardápio fresco e nacional dos restaurantes Eu mudo o cardápio dos restaurantes a cada 20 dias. Um dos motivos é a falta de padrão de qualidade dos produtos. Como disse, quando o artigo é ruim, eu não compro, então, tenho de comprar outra mercadoria e, conseqüentemente, criar um prato novo. Isso pode parecer complicado, mas não é, principalmente para quem não é sossegado e gosta de inventar. Mas, para isso dar certo, o dono do restaurante tem de fazer as compras, ver se naquela semana a abóbora-me-

Egberto Nogueira

Um chef que coloca a mão na massa muito mais restaurantes com o estilo do La Vechia.

Sérgio Arno: fazer comida é mexer com as emoções das pessoas

nina está melhor que a moranga. Ele tem de escolher e fazer os pratos baseado nessas escolhas. Na Europa, funciona assim. A cozinha é a do que está fresco. No Brasil, não. O pessoal fica anos com o mesmo cardápio. Quando falta o produto fresco no País, eles importam em conserva. E aí quando não têm o importado, dizem para o cliente que não dá para fazer tal prato porque o produto está em falta. Para mim, isso é preguiça. Crise mostra quem sabe cozinhar O dólar alto é preocupante? É, mas no que diz respeito a compra de bebidas importadas, como vinho. Na comida, não. O que conta é a criatividade do chef. E a gente se vira bem com o que tem no Brasil, não precisa importar. São nessas situações que se reconhece o bom cozinheiro. Cozinhar com produtos importados, além mais gostoso, muitas vezes, é melhor, mais fácil. Agora, quero ver fazer uma comida boa com o produto nacional, com as mercadorias tipo, como presunto tipo parma. Dá para fazer um bom prato, mas o cozinheiro tem de ter muito criativo

Eletrodoméstico só na cozinha Sempre gostei de cozinhar. Aos doze anos, eu fiz meus primeiros pratos, mas foi na Itália, quando fiquei desempregado (Arno se casou com uma italiana e foi trabalhar em Milão), que decidi fazer estágio num restaurante. Eu não queria voltar para o Brasil fracassado. Antes de ir para a Itália, meu pai tinha insistido para que eu assumisse os negócios. Eu não quis, então não podia voltar e, simplesmente, pedir a ajuda dele. Então, fiz um estágio em culinária em Florença e depois decidi voltar e abrir um restaurante em São Paulo. Na chegada, contrariei meu pai novamente. Ele queria que eu virasse um executivo da Arno, mas, de novo, eu disse não. Minha intenção era abrir uma casa, mas não tinha dinheiro. Conversei com o meu pai e ele me disse para preparar dois jantares. Se ele gostasse da comida, me emprestaria o dinheiro para abrir o negócio. Eu fiz, ele achou apenas regular, mas, mesmo assim, me emprestou 10 mil dólares. Sobre as oportunidades do Brasil Acho que a gente tem mais chances no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo. Aqui as coisas estão acontecendo, ainda tem muito o que fazer nessa terra, há muitas oportunidades, principalmente na gastronomia. Quando eu estava na Itália, a idéia, como disse, era ficar lá, aprender a cozinhar e depois voltar para o País e montar meu próprio negócio. E o La Vechia foi criado numa boa época. A abertura econômica estava no início e as pessoas tinham vontade de comer aqui o que antes encontravam apenas quando viajavam para o exterior. O modelo do restaurante era uma coisa nova para os paulistanos. Na Europa, talvez eu nunca conseguiria ter o sucesso que eu tenho aqui. A concorrência é maior. Existem

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Pouca estratégia e muita intuição Abri os restaurantes na intuição. No caso do La Vechia, achei um lugar que estava barato e comprei. Eu tinha a idéia, mas não um planejamento estratégico. Depois, senti que era preciso montar uma fábrica de massa. Encontrei uma casa aqui perto e fiz. Acho importante saber o que se quer abrir, como você vai fazer tudo isso e para quem você quer vender. O resto é sorte. Hoje, quem quiser ter sucesso tem que abrir um restaurante pequeno. O ideal é que a casa esteja lotada com 36, 40 pessoas. Essa é a grande sacada. Quem passa na rua, tem uma impressão legal do restaurante, afinal casa lotada é sinal de boa comida. Outro ponto é que as despesas diminuem, são menos funcionários. No La Pasta Gialla (o menor) são 18 funcionários. Já no La Vechia, são 60 profissionais. Expectativas para o próximo ano Vamos ter o sistema de franquia do La Pasta Gialla. Todas as cidades acima de 600 mil habitantes são candidatas a ter o restaurante, mas não quero abrir muitos. Nossa franquia não é como a do Habib’s ou do McDonald’s, que cabe em vários municípios. Na lista das cidades, Curitiba (Paraná) deve ser a primeira, fora de São Paulo, a ter um La Pasta Gialla. Para manter nosso padrão de qualidade nesses locais, vamos fazer o transporte das massas por avião, da mesma maneira que compramos ostras de Santa Catarina. A gente pede de manhã, elas chegam no período da tarde, sem nenhum problema. Outra coisa é criar produtos para a cozinha com a marca Sérgio Arno. Formamos uma parceria com uma empresa da região Sul e estamos desenvolvendo ferramentas para os cozinheiros profissionais ou não. Gestão de uma cozinha, gestão de uma empresa Estou dando palestras para empresários e profissionais da área administrativa. Traço um paralelo entre a gestão de uma cozinha e de uma empresa. Os cursos variam de uma companhia para a outra. A idéia é contar a minha experiência para as pessoas, tanto na área de marketing como na de gerenciamento. Mostro como evito desperdícios na cozinha e como isso pode ser usado nas empresa. A mesma peça de carne, por exemplo, pode ser cortada em vários pedaços, a maior parte vai para filés e as menores para escalopinho e tirar. Essa atitude, no fim do mês, resulta numa economia importante para o restaurante.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 6/11/2002 (17:33) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

Do cardápio do restaurante para casa restaurante acaba de lançar duas linhas de produtos. Produzidas artesanalmente, utilizando a estrutura do próprio restaurante, a linha Eventi é composta por salgadinhos, como canapés, sanduíches frios, quiches, vol-au-vent, folhados e trouxinhas folhadas, entre outros, todos em tamanho mini. Stela explica que estes devem ser pedidos com 24 horas de antecedência. Essa linha tem como marca o nome

Al Forno, salgadinhos do Arábia

Diversificação – O Arábia, conhecido restaurante de comida árabe, é outra casa que também possui linha de produtos para ser adquirida pela clientela. Desde 96, o restaurante comercializa esfihas e quibes, ao preço médio de R$ 3,45 a embalagem com oito unidades. Essa linha está disponível nos supermercados Pão de Açúcar, Extra, Sé e Carrefour, nos empórios Santa Luzia e Santa Maria e no Bar Des Arts. Em agosto passado, a cozinha industrial do restaurante começou a fazer uma linha de salgados fora de sua culinária típica, com a marca Al Forno. Sergio Kuczynski, sócio do Arábia, diz que a boa aceitação de salgados comercializados Guga Abreu/Divulgação

Vários tipos de mini-salgadinhos na linha Eventi, para encomendas

que os sócios usavam num bufê que possuíam anteriormente ao restaurante, agora reativada. Lo jin ha – A linha Vicolo Nostro são aquelas mais solicitadas por gourmets, composta por vinagres, temperos, azeites aromatizados, molhos, pães e doces. São 40 itens, com preços entre R$ 5 e R$ 40, que o consumidor já encontra prontos na lojinha que funciona à entrada do restaurante. As ervas usadas para aromatizar e temperar molhos, vinagres e azeites são produzidas em sítio dos sócios. Por enquanto, os produtos serão comercializados apenas nessa lojinha do próprio restaurante. Dependendo da resposta de consumo, detalha Stela, eles poderão também ser vendidos em supermercados. As vendas iniciaram-se apenas a duas semanas e a casa ainda está informando sua clientela, enviando mala direta a 15 mil clientes cadastrados. A lojinha funciona no período em que o restaurante está aberto. Encomendas podem ser feitas pelo fone 5561-5287 ou pelo site www.vicolo.com.br.

Vários ambientes e novas receitas de pizza para atender o cliente que gosta de variação no programa

Amplo espaço para pizza bar e redondas com novos sabores Um espaço amplo – são 1.500 metros quadrados de área construída –, que se torna aconchegante pela divisão. São três pisos para um dos maiores pizza bar da cidade: o Leona Pizza Bar. A inovação prossegue no cardápio, que permite escolher três sabores, e não apenas dois, para uma pizza grande. Os sócios Márcio Veiga e Renato Lanzuolo trouxeram o projeto de Nápoles, que foi executado pelo arquiteto Eduardo Franco. O bar tem pé direito com mais de oito metros e um balcão de 12 metros de comprimento e dali sai uma escada que leva ao salão principal. Neste se pode ver os pizzaiolos traba-

lhando e tirando de dois fornos a lenha as receitas criadas pelo chefe João Gomes. Nesse piso, também fica o piano de cauda que, a partir das 18 h, alegra o ambiente com MPB, música de cinema e clássica. No piso inferior, fica outro salão. Exclusivas – O Leona Pizza Bar oferece algumas criações exclusivas em pizzas, como cacciatore (pomodoro, alho, parmesão, calabresa de javali e manjericão); manga (massa especial, molho de alho poró, endívias, carpaccio de manga e castanhas) e lisbona (pomodoro, bacalhau, flor de brócolis, alho e azeitonas). As pizzas individuais custam R$ 21 e as grandes, R$ 31. A casa também

oferece calzones, como o lanza (pomodoro, mussarela, ricota temperada e panceta), ao custo de R$ 31. Para petiscos há bruschetta e bolinhos de bacalhau com alcachofras. Como sobremesa, há pizzas doces: de banana, açúcar, canela, rum e sorvete de creme e de abacaxi grelhado, doce de leite, nozes e sorvete de creme, ao preço de R$ 9 cada. A carta de vinhos foi elaborada pela Veuve Clicquot. O coquetel da casa é feito com suco de abacaxi, tangerina, vodca e champanhe. A caipirinha da casa leva morango, maracujá e limão. O Leona Pizza Bar fica na rua Constantino de Souza, 582 – fone 5096-3000. (BA)

GERAÇÃO SAÚDE CONTA COM BARRA DE CEREAL SALGADA

DANONE LANÇA CREME DE LEITE COM SUA MARCA

GOMA DE MASCAR FUNCIONAL GANHA MAIS UM SABOR

As barras de cereal conquistaram o consumidor, principalmente aquele adepto da geração saúde. A Grain Mills fabricante do segmento inova mais uma vez e lança a Trio Salad’s Light, barra cereal salgada. Ela combina croutons, tomate seco e azeitona e supre aquela vontade de comer biscoito, mas sem comprometer a boa forma. Segundo a empresa, a barra possui apenas 50 calorias. A Grain Mills está lançando também novo sabor doce, a Trio Coco Light, que combina coco e chocolate e contém 100 calorias. Detalhes pelo fone 0800-118975. (BA)

Líder no segmento de produtos lácteos frescos, a Danone está lançando um creme de leite com sua marca. Segundo Sandra Rietjens, gerente de assuntos corporativos, o diferencial está na cremosidade do produto. O novo creme de leite serve ao preparo de pratos doces e salgados. Por não conter soro, facilita o cozinhar, pois não "desanda" a receita. Também pode ser consumido ao natural, acrescentado em sobremesas como salada de frutas, morangos, tortas e bolos, tornando-os mais saborosos. Mais informações pelo fone 0800-70177561. (BA)

Happydent White é a goma de mascar da Perfetti Van Melle Brasil que contém flúor e bicarbonato de sódio. Segundo a empresa, por isso, o chiclete integra a linha de produtos funcionais, que auxiliam a manutenção da saúde bucal. A multinacional italiana está lançando a Happydent White sabor ice-cherry e uma nova embalagem: caixinha mini flip top com cinco unidades. A versão sabor menta também ganha a nova embalagem. Mas a empresa mantém no mercado a embalagem blister com 10 unidades. As gomas de mascar não contêm açúcar. (BA)

NOTAS

Biscoitinhos para serem consumidos com café, opção do Vicolo Nostro

pela empresa desde 97 levou à criação da marca. São quatro tipos de salgados: coxinha de frango, empadinha de palmito, bolinho de mandioca com carne seca e croquete de carne. Acondicionados em bandejas de 350 g, contendo oito unidades, já estão prontos, bastando

Gosto picante de culinária mexicana Conhecida por seu tempero picante, a cozinha mexicana não é ainda das mais populares no Brasil. Mas vem conquistando espaço com seus pratos coloridos e aromáticos. Porém, são poucos os restaurantes típicos na cidade e menos ainda a oferta de produtos em supermercados. Para atender esse segmento de consumidor que vem crescendo, a Aurora Bebidas e Alimentos Finos está importando a linha Casa Fiesta, uma das marcas líderes da cozinha Tex-Mex. Essa culinária originou-se da junção das culturas texana e mexicana. Em 1830, o Estado do Texas pertencia ao México e era povoado por índios e descendentes de espanhóis. Em 1836, o Texas declarou-se independente e foi incorporado aos Estados Unidos, mas man-

aquecer no forno para consumir. Os produtos da linha Al Forno são comercializados nos Empório Santa Luiza e na rede Pão de Açúcar de supermercados. A linha de salgados tem preço sugerido de R$ 6,50 a bandeja. Beth Andalaft

Divulgação

A comida é tão boa que o cliente quer levá-la para casa. Em vários restaurantes esse fato já se tornou comum. É o que também aconteceu no Vicolo Nostro, restaurante italiano há quatro anos e meio em funcionamento. Stela Maris Piran, sócia-proprietária da casa, diz que a clientela sempre quis comprar desde os temperos, como vinagre, sal e azeite até os pães e pratos do cardápio. Para atender a esse consumidor, o

Fotos: Divulgação

Atendendo à solicitação de clientes, algumas casas passam a preparar parte de seus pratos para que possam ser adquiridos pelo consumidor

teve a cultura, os costumes e a culinária mexicana. Os produtos da Mais tempero na reunião com amigos e familiares Casa Fiesta são fáceis de preparar, aten- quinhas crocantes feitas à base dendo às necessidades para de milho) servem de acompauma reunião de amigos ou pa- nhamento do guacamole ( crera um almoço ou jantar infor- me salgado de abacate). A Casa Fiesta é uma marca mal. É uma linha com muita va- da empresa americana Bruce riedade e alguns pratos que tra- Foods, fundada em 1828, e enzem todos os ingredientes para tre os produtos que a Aurora o preparo, como o kit Taco está importando estão ainda Dinner. Há ainda produtos co- molhos para taco, temperos mo refried beans (feijões refri- para tacos, fajitas e guacamole. tos), que servem de acompa- Os produtos podem ser enconnhamento para carnes e re- trados em supermercados e cheio para tacos, burritos e fa- delicatessens e têm preço méj i t a s . A s l i c e d j a l a p e ñ o dio que variam de R$ 4,15 (tor(pimenta jalapeño fatiada) po- tillas chips) a R$ 17 (kit taco de ser usada para decorar pra- dinner). Mais informações potos ou tornar recheios mais pi- dem ser obtidas pelo fone cantes. As tortillas chips (las- 3845-2288. (BA)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 6/11/2002 (20:22) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Código Civil será debatido na ACSP A NOVA LEI APRESENTA PONTOS OBSCUROS QUE PODEM GERAR CONFUSÃO NAS EMPRESAS Faltam pouco mais de dois meses para a entrada em vigor do novo Código Civil. A partir do dia 11 do próximo ano, as obrigações e os direitos das empresas, principalmente, estarão sujeitas a novas regras e normas. No entanto, a nova legislação ainda gera muitas dúvidas no meio jurídico. O também chamado NCC criou, por exemplo, uma nova modalidade de empresa. São as chamadas sociedades simples, que deverão ser registradas em cartórios de títulos. O texto, no

entanto, não dá uma definição clara sobre esse novo conceito de empresa. "A lei define o que são as sociedades empresárias mas não fez o mesmo com as sociedades simples, o que deverá gerar muita confusão", diz o advogado da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), João Baptista Morello Netto. Ele explica que já existe um consenso de que as antigas sociedades civis, desde que não sejam empresárias, serão registradas em cartórios e não nas Juntas Comerciais. Apesar desse entendimento, é grande o movimento dos escritórios de advogados e de es-

Tabela médica: aumento é ilegal, diz advogado O reajuste de 232 procedimentos médicos que integram a Tabela Única Nacional de Equivalência de Procedimentos (Tunep), determinado ontem por resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é inconstitucional. O alerta é do advogado José Luiz Toro da Silva, presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar (IBDSS) e titular da Toro & Advogados Associados. Ele diz que a medida pode representar prejuízo financeiro às operadoras de planos médicos e aumento de preços para os usuários. A tabela serve de referência para os pedidos de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), feitos quando hospitais da rede pública atendem usuários de planos de saúde. O advogado explica que a lei que instituiu o ressarcimento ao SUS é ordinária, e não complementar. Dessa forma, não configura-se como o instrumento jurídico adequado para a cobrança. "Além disso, a Tunep não representa ressarci-

mento, pois não equivale ao que o governo paga ao SUS", garante Toro. Em muitos casos, a tabela apresenta um valor superior aos que os planos pagam para a sua rede credenciada ou para a sua rede própria. "Outro motivo para o ressarcimento ao SUS ser considerado inconstitucional é o fato de que toda a sociedade é responsável por financiar a seguridade social, o que já fazemos na condição de empregados e empregadores, além das outras fontes de custeio previstas na Constituição Federal". Contestação - Por não concordarem em pagar os valores cobrados, muitas operadoras estão contestando o ressarcimento na Justiça Federal. Como exemplo o advogado cita a ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde, em 07 de dezembro de 1998. "Até agora, esta ação não foi apreciada pelo STF. Há mais de dois anos temos notícia de que a ação encontra-se parada no gabinete do ministro Nelson Jobim", (SP)

Alíquota do IRPF deverá ser mantida em 2003 O coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, disse ontem que a tendência do futuro governo é insistir na manutenção da alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física em 27,5%, em 2003. De acordo com a legislação vigente, essa alíquota cairia para 25% a partir do dia 1º de janeiro, reduzindo em cerca de R$ 2 bilhões a arrecadação federal. Palocci disse que a proposta do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) de eliminar o incentivo fiscal que permite a dedução dos juros remuneratórios sobre o capital próprio, em vez de insistir na alíquota mais alta do IRPF, é pertinente, mas deverá ser discutida somente no âmbito de uma reforma tributá-

ria. Para o ano que vem, portanto, não haverá tempo de encontrar alternativas que permitam aliviar a carga tributária sobre as pessoas físicas. Saída - O coordenador da equipe de transição informou ainda que deverá ser encontrada uma saída jurídica para um problema criado por um erro de redação, cometido pelo Congresso Nacional. Por causa desse erro, a tabela progressiva do Imposto de Renda das pessoas físicas perderá, a partir de janeiro de 2003 o reajuste de 17,5% concedido pelo Congresso no ano passado. Segundo Palocci dificilmente haverá espaço para discutir o novo reajuste na tabela para o ano que vem. (AE)

pecialistas para decifrar e interpretar os mais de dois mil artigos da nova lei, que tramitou por mais de 25 anos no Congresso Nacional. Seminário - Para discutir as principais mudanças referentes às sociedades limitadas, especialmente - sistema que rege a maioria das empresas brasileiras -, o departamento jurídico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai realizar nos dias 26 de novembro e 3 de dezembro o "Seminário de Estudos sobre o Novo Código Civil Brasileiro". O evento vai contar com a participação dos maiores especialistas no assunto. Entre eles, está confirmada a presença do professor titular de direito civil da USP,

Álvaro Villaça Azevedo e do desembargador federal Newton De Lucca. Limitadas - O novo Código Civil vai alterar, principalmente, a rotina empresarial das sociedades limitadas. Elas passarão a conviver com regras totalmente novas. A necessidade de quóruns mínimos para determinadas deliberações, a obrigatoriedade da realização de assembléias e a possibilidade de instituir um Conselho Fiscal e de nomear um gestor não-sócio são as principais alterações na parte que trata das empresas. Essas mudanças serão amplamente debatidas durante o seminário, já que afetam praticamente as empresas de pequeno e

médio porte. "As diretrizes básicas da lei anterior, de caráter flexível, já estavam pacificadas pela jurisprudência. No novo Código Civil criou obrigações que engessam o funcionamento das sociedades limitadas", diz João Morello. Ele dá um exemplo da burocracia criada com a nova lei: pelas regras, se os sócios optarem pela escolha de um administrador não-sócio, o simples ato da sua nomeação deverá ser registrado na Junta Comercial. O advogado não é o único a criticar alguns aspectos do novo Código. Existe projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que prevê alterações em 188 artigos.

LEIS E DECRETOS QUE FICARÃO PARA TRÁS O Novo Código Civil, lei 10.406/2002, vai regovar por completo o atual Código (lei 3071/1916) e a primeira parte do Código Comercial (lei 5561/1916), que trata sobre as transações comerciais. A partir do dia 11 de janeiro de 2003, também deixam de ter validade a Medida Provisória 167540/98, que alterou alguns artigos do atual Código e o Decreto-Lei 3708, que regula as sociedades limitadas. No Novo Código Civil, as sociedades limitadas serão reguladas pelos artigos 1052 a 1087.

Sílvia Pimentel

PL restringe demissão por empresa com fusão em curso A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deverá ser ouvida sobre a constitucionalidade do projeto de autoria do senador José Eduardo Dutra (PT-SE) que cria mecanismos de proteção do emprego aos trabalhadores de empresas em processo de fusão, incorporação e agrupamento societário. O parecer do senador Waldeck Ornélas (PFL-BA), aprovado ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), reconhece a importância do projeto, mas salienta que as regras propostas em relação à demissão de em-

pregados na fase do processo de fusão “não se encontram plenamente em sintonia com os preceitos constitucionais, no que tange à despedida sem justa causa”. Demissão - O projeto veda a demissão sem justa causa por empresas em processo de fusão e que estejam sob exame do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A proibição é mantida pelo prazo de 18 meses, mesmo após a aprovação da fusão pelo Cade, excetuando apenas as rescisões sem justa causa realizadas por intermédio de programas de

TRT instala núcleo de conciliação para agilizar processos

Livro reúne legislação sobre tráfico de animais silvestres

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região instala hoje seu Núcleo de Conciliação em Segunda Instância, formado por juízes togados do TRT já aposentados. O objetivo é promover acordos entre empregados e patrões. "Vamos aliar a experiência e a neutralidade dos juízes aposentados, que agirão como conciliadores e buscarão acelerar a solução dos processos, sem renúncia dos direitos das partes", explica a Presidente do TRT, Juíza Maria Aparecida Pellegrina. Só na Segunda Instância do Tribunal da 2ª Região existem atualmente 30 mil processos aguardando autuação e distribuição. A Comissão realizará 40 audiências diárias, no edifíciosede do TRT da 2ª Região de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, com a presença de um juiz conciliador, supervisionado por um juiz togado do Tribunal, designado pela Presidência. Quando não houver acordo, o processo seguirá o trâmite normal, sendo distribuído a um Juiz Relator para julgamento. (TRT)

Pela primeira vez no Brasil, uma publicação reúne a opinião de especialistas ligados ao combate, à legislação, aos procedimentos jurídicos, à perícia e ao manejo de animais silvestres vítimas da coleta e do comércio ilegais. O livro “Animais Silvestres – vidas à venda”, organizado pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) foi lançado ontem , na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em Brasília. Há bons motivos para se publicar obra sobre o tema. Primeiro porque o tráfico de animais é a terceira ilegal mais rentável praticada no mundo. Segundo porque há diversas espécies de animais em extinção no País. O livro tem dez capítulos assinados por juristas, biólogos, gestores de fauna, delegados, investidores, especialistas em legislação ambiental e jornalistas, diretamente envolvidos com o combate ao tráfico de animais no Brasil, e mostra como as instituições nacionais

demissão voluntária. Para esses casos, o autor estabelece que a indenização seja, no mínimo, o equivalente a um mês de remuneração por ano de serviço efetivo, “ou por ano e fração igual ou superior a seis meses”. Tributação - Os integrantes da CAE aprovaram também outro parecer do senador Waldeck Ornélas, que recomendou a rejeição do projeto de lei da Câmara que estabelece uma forma diferenciada de tributação na importação de mercadorias realizada pelas micro e pequenas empresas, bem co-

combatem esse crime. “A partir das informações contidas no livro será possível construir políticas para controlar o tráfico”, disse o presidente do Ibama, Rômulo Mello. Espécies - O Brasil possui uma das maiores diversidades de fauna do mundo, ocupa o primeiro lugar em número de espécies, com cerca de três mil variedades de vertebrados terrestres e outras três mil de peixes de água doce. O país possui 438 espécies de mamíferos continentais e 41 marinhas. Ocupa ainda a terceira posição na diversidade de aves, com cerca de 1667 espécies. Em relação aos répteis, são 468 variedades e as espécies de anfíbios chegam a 517. Os números aumentam a cada dia, à medida que os pesquisadores desvendam regiões desconhecidas, principalmente da Amazônia, e cadastram novas espécies. Extinção - Mas essa realidade está em perigo, e ao invés de crescer, o número de espécies brasileiras pode diminuir já que muitas correm o risco de extinção. Os animais mais ra-

mo pelos comerciantes ambulantes. O relator destacou que os empresários que optarem pela nova forma de tributação não poderão se beneficiar das vantagens previstas na legislação do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples). E que, por essa razão, poucos se interessariam em trocar a atual sistemática do Simples, além de ressaltar as dificuldades de fiscalizar o funcionamento do novo mecanismo fiscal. (Ag. Senado)

ros são justamente os que têm o maior valor comercial. Uma arara azul, por exemplo, chega a custar US$ 60 mil no mercado internacional. Depois da perda de habitat, o tráfico de animais é o maior responsável pelo desaparecimento de espécies da natureza. Estima-se que de cada dez animais traficados, apenas um chega ao seu destino vivo, devido ao estresse emocional e aos maus tratos sofridos durante a captura e o transporte. Mercado - De acordo com a Renctas, cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza a cada ano no Brasil, o que movimenta um comércio milionário. Em escala mundial, o tráfico de animais silvestres movimenta entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões por ano. O Brasil participa com cerca de 15% desse total. O tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilegal mais rentável no planeta. Perde apenas para o tráfico de drogas e de armas, segundo a Organização das Nações Unidas. (Ag. Brasil)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 6/11/2002 (20:13) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Tele pede revisão periódica de contrato Proposta de reavaliação definida dos contratos de concessão, apresentada pelas empresas de telefonia fixa, foi bem recebida pela Anatel A proposta das empresas de telecomunicações de haver uma reavaliação periódica nos contratos de concessão – que poderia ocorrer de cinco em cinco anos, por exemplo – foi bem recebida pela maioria dos conselheiros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O presidente da agência, Luis Guilherme Schymura, porém, manteve-se cauteloso sobre o tema. A idéia foi apresentada na segunda-feira pelas concessionárias de telefonia fixa na primeira reunião com a Anatel para discutir a renovação dos contratos, cuja minuta terá de ser colocada em consulta pública até 31 de dezembro.

Segundo o conselheiro da agência José Leite Pereira Filho, a reavaliação periódica é necessária para evitar o engessamento do setor, já que os contratos terão uma duração muito longa, de 20 anos. A reavaliação, no entanto, na opinião de Pereira Filho, não seria por meio de uma revisão de tarifas, mas de uma avaliação do contrato como um todo. "Em 20 anos há inovação tecnológica e de competição e não dá para ficar engessado". As empresas querem a reavaliação para garantir seu equilíbrio econômico e financeiro. Segundo o conselheiro, os contratos atuais já prevêem a possibilidade de as operado-

Anatel avalia lançamento de pré-pago para classe baixa A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avalia a criação da modalidade de pré-pago na telefonia fixa para aumentar o acesso do serviço a camadas mais baixas da população. De acordo com o conselheiro do órgão regulador, Antônio Carlos Valente, seria a extensão de um mecanismo adotado pelas empresas de telefonia celular para ampliar o número de usuários atendidos. Outra possibilidade é flexibilizar a qualidade dos serviços prestados, para que novas faixas sociais sejam contempladas. "É prioridade absoluta idealizar soluções para aumentar o atendimento", disse Valente, nesta terça-feira, acrescentando que dos 45 milhões de domicílios brasileiros apenas 20 milhões são atendidos por serviços de telefonia fixa. A Anatel está no meio de discussões sobre a renovação de contratos das empresas do setor e os termos para revisão devem permanecer em consulta pública até o final do ano.

Na segunda-feira, representantes das concessionárias Telefônica, Telemar e Brasil Telecom estiveram reunidos com a Anatel. Na quarta, o presidente da agência, Luiz Guilherme Schymura, recebe executivos da GVT, Embratel , Intelig, Sercomtel, CTBC e Vésper. A expectativa é que os empresários concordem com a definição de novas metas de universalização, mas se o governo definir de onde virão os recursos para isso. Uma das alternativas para o financiamento é por meio de subsídio direto, com redução das tarifas cobradas pela assinatura básica e pelo pulso telefônico. A fonte de recursos disponível atualmente para esse tipo de financiamento é o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). No entanto, Valente disse que "o Fust tem enormes demandas para serem atendidas. Não dá para achar que ele vai conseguir resolver todos os problemas". (Reuters)

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA F.K. Computação Mirim Serviços e Comércio Ltda., estabelecida na Rua Gil Fernandes, 282, Jd. da Saúde, com inscrição no CNPJ nº 00.566.352/0001-09 e inscrição municipal CCM nº 2.351.079-0, declara extravio de talonários de Notas Fiscais, série A do nº 051 ao nº 250. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (06-07-08/11/2002)

CONVOCAÇÃO ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA INTERAMERICANA A Presidente da Diretoria Executiva da Associação Universitária Interamericana, no exercício de atribuição prevista no artigo 18, letra “c”, dos Estatutos Sociais, CONVOCA os sócios da entidade para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se na sede da entidade, situada à Rua Bernarda Luiz, nº 342, no dia 14 de novembro de 2002, às 17 horas, em primeira convocação, com presença mínima de dois terços dos sócios com direito a comparecer, e às 18 horas, em segunda convocação, com qualquer número, para o fim de deliberar sobre: a. alteração do art. 30 dos Estatutos Sociais da entidade, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos Estatutos; b. outros assuntos de interesse da Associação. Cynira Stocco Fausto Presidente Diretoria Executiva.

FATOS RELEVANTES MEHIR HOLDINGS S.A. Companhia Aberta CVM/SRE/REM/2001/004 - C.N.P.J. n° 04.310.392/0001-46 FATO RELEVANTE A Mehir Holdings S.A. vem a público informar o quanto segue: Conforme “Fato Relevante” divulgado nesta data pelo Banco Itaú S.A. (“ITAÚ”), os controladores indiretos da Companhia acordaram na aquisição, pelo ITAÚ, de 95,75% do capital social total do Banco BBA Creditanstalt S.A. (“BBA”). O fechamento da pretendida associação está sujeito a certas condições precedentes, dentre elas a obtenção da aprovação do Banco Central do Brasil. Não obstante a transação acima mencionada, a Companhia esclarece ao mercado que a participação acionária da Companhia detida pelo acionista BBA Participações S.A., de 33,62% do capital votante e total da Companhia, não integrará o negócio e será transferida oportunamente às atuais pessoas físicas controladoras da BBA Participações S.A. e da Companhia, sem que haja qualquer participação, direta ou indireta, do ITAÚ no capital da Companhia. São Paulo, 4 de novembro de 2002 MEHIR HOLDINGS S.A. Diretor de Relações com Investidores

MEHIR HOLDINGS S.A. Companhia Aberta CVM/SRE/REM/2001/004 - C.N.P.J. n° 04.310.392/0001-46 FATO RELEVANTE A Mehir Holdings S.A. vem a público informar o quanto segue: Conforme “Fato Relevante” divulgado nesta data pelo Banco Itaú S.A. (“ITAÚ”), os controladores indiretos da Companhia acordaram na aquisição, pelo ITAÚ, de 95,75% do capital social total do Banco BBA Creditanstalt S.A. (“BBA”). O fechamento da pretendida associação está sujeito a certas condições precedentes, dentre elas a obtenção da aprovação do Banco Central do Brasil. Não obstante a transação acima mencionada, a Companhia esclarece ao mercado que a participação acionária da Companhia detida pelo acionista BBA Participações S.A., de 33,62% do capital votante e total da Companhia, não integrará o negócio e será transferida oportunamente às atuais pessoas físicas controladoras da BBA Participações S.A. e da Companhia, sem que haja qualquer participação, direta ou indireta, do ITAÚ no capital da Companhia. São Paulo, 4 de novembro de 2002 MEHIR HOLDINGS S.A. Diretor de Relações com Investidores

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Schymura disse, no entanto, ras manifestarem à Anatel, a qualquer momento, dados que que a agência perguntou às comprovem o desequilíbrio operadoras qual era a opinião econômico-financeiro, que delas sobre o período de 20 são avaliados na oportunidade anos para a renovação dos contratos, que deve ser feita até 31 das revisões tarifárias anuais. de dezembro de Schymura tem 2005. Esse tema foi opinião menos oti- Segundo um abordado, juntamista sobre a pro- consultor da mente com outros posta das operado- agência, a nova avaliação não 15 itens, em quesras. "É complicado, veria apenas tionário enviado difícil", disse. "O tarifas, mas que significa uma todo o processo pela Anatel às opereavaliação econôradoras. Na segunmico-financeira?", questio- da-feira, técnicos da Anatel se nou. Segundo ele, a telefonia é reuniram com diretores de três um negócio, e como tal tem concessionárias - Telefônica, perdas e ganhos. "A Anatel não Telemar e Brasil Telecom – e tem obrigação de garantir re- hoje os conselheiros recebem torno nenhum para as empre- representantes da Embratel, sas", afirmou. Intelig, CTBC Telecom, Vés-

per, GVT e Sercontel. Para o vice-presidente da agência, Antônio Carlos Valente, a proposta é "uma medida de bom senso". Segundo ele, o setor de telefonia é diferente de uma concessão de rodovia, por exemplo, porque sofre alterações rápidas e tem um ciclo curto de inovação. "Se viermos a estabelecer etapas intermediárias, ganham a concessionária e os usuários", afirmou. O conselheiro Luiz Tito Cerasoli tem a mesma opinião. Segundo ele, a reavaliação é necessária porque a tecnologia avança com rapidez. Na opinião de Valente, seria muito difícil estabelecer metas de universalização dos serviços,

por exemplo, para um período de 20 anos. A proposta de reavaliação periódica dos contratos, segundo o conselheiro, foi apresentada praticamente por todas as operadoras de telefonia fixa. Valente disse que as concessionárias tem uma forte preocupação com a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro porque fizeram investimentos altos e tiveram de obter financiamentos. Na sua opinião, essa preocupação não tem a ver com a renovação do contrato em si, mas com a característica do regime de concessão, que impõe mais obrigações se comparado ao regime de autorização. (AE)

Brasil ajuda Paraguai com aftosa O governo do Paraguai aceitou a ajuda do Brasil para erradicar a febre aftosa e irá implementar um programa sanitário nos moldes do executado no Brasil, com base nas regras dos países que integram a Bacia do Prata (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile) que, por sua vez, se fundamentam nas normas do Código Zoosanitário Internacional e do Escritório Internacional de Epizootias (OIE). Em reunião realizada ontem, entre o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, e o ministro da Agricultura do Paraguai, Daríu Baungarten, ficou acertado que os técnicos dos dois países que atuam na área de defesa ani-

mal traçarão um plano de emergência para ser implementado naquele país. O programa deverá abranger todo o território paraguaio e não somente as áreas de fronteira, segundo Pratini. O Brasil irá fornecer técnicos, vacinas e atuar no reforço das barreiras sanitárias na região. A intenção é vacinar todo o rebanho bovino do Paraguai, que é de 9 milhões de cabeças, e não apenas os 4 milhões que estão localizados nas áreas de fronteira. Daríu Baungarten disse que por enquanto a aftosa está circunscrita a fazenda São Francisco, no município de Corpus Christi, na província de Ca-

nindeyú. Segundo ele, foram encontrados dois animais soro-positivos no rebanho da propriedade, por meio de teste soroepidemiológico realizado pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa. No total, foram sacrificados 719 animais nessa propriedade, considerando aqueles que tiveram contato com os dois infectados. A preocupação é evitar a propagação da doença, uma vez que existe trânsito de animais em toda a região. As ações a serem adotadas no plano de emergência serão detalhadas em reunião a ser realizada hoje à tarde no Ministério da Agricultura. O diretor de Defesa

Animal do Ministério da Agricultura, João Cavalléro, disse que inicialmente a propriedade onde foi constatada a doença ficará isolada em um raio de até 25 quilômetros, incluindo a zona de foco, a zona de vigilância e a zona de segurança para evitar a contaminação. Pratini de Moraes disse que o fechamento da fronteira do Brasil com o Paraguai , iniciado no dia 23 de setembro passado (quando houve a suspeita do foco), será mantido até que não existam riscos de contaminação. Como conseqüência, não podem ingressar no Brasil animais vivos suscetíveis à aftosa, produtos e subprodutos. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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090182000012002OC00145 090165000012002OC00103 090171000012002OC00103 080333000012002OC00039 090129000012002OC00201 090129000012002OC00202 080264000012002OC00116 090177000012002OC00076 180174000012002OC00091 080288000012002OC00005 080288000012002OC00006

13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002

BAU RU / S P FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S PRESIDENTE VENCESLAU RIBEIRAO PRETO-SP RIBEIRAO PRETO-SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO TABOAO DA SERRA TABOAO DA SERRA

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 6/11/2002 (19:37) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Livre trânsito no Mercosul A exemplo da União Européia, os cidadãos natos dos países integrantes do Mercosul – Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai – poderão ganhar, entre si, direitos civis iguais, residência fixa e visto permanente de trabalho, se os quatro aprovarem um acordo de livre trânsito na reunião dos respectivos ministros da Justiça, sexta-feira em Salvador. A proposta será apresentada pela Argentina e já conta com o aval técnico de Brasil, Paraguai e Uruguai. Bolívia e Chile também estão convidados para o encontro e, caso tenham interesse, poderão participar do acordo. Entre ontem e hoje seriam feitas as sondagens preliminares aos chilenos e bolivianos. Entre os participantes do Mercosul já está tudo praticamente fechado, faltando apenas um acerto político com o Paraguai que, embora tenha avalizado a proposta nas reuniões de nível técnico, opõe resistências em caráter extra-oficial. Uma conseqüência imediata do acordo seria a regularização da situação de 380 mil brasileiros que vivem irregularmente no Paraguai, o que interessa ao Brasil, mas, em princípio, não satisfaz plenamente o parceiro. Os paraguaios têm receio de que a permissão do livre trânsito restrinja seu mercado interno de trabalho. Pois o Brasil tem posição exatamente contrária, notadamente em relação à mão-de-obra argentina, muito mais bem qualificada. Não existe o medo da restrição do mercado de trabalho, exatamente pela contrapartida de abertura de novas frentes para cidadãos brasileiros nos países vizinhos. A única exigência a ser feita para a permanência de um cidadão em outro país seria o atestado de bons antecedentes. Atendido esse pré-requisito, qualquer pessoa nascida nos países signatários ganharia imediatamente visto de permanência definitivo, passando a desfrutar dos direitos locais, como a Previdência, por exemplo. A idéia, inspirada nas regras da União Européia, atende ao objetivo de fortalecer o Mercosul, dado que o fluxo livre de mão-de-obra é um pressuposto evidente da inexistência de barreiras comerciais. A impressão das autoridades brasileiras é de que o governo que tomará posse em janeiro não teria nada a opor, uma vez que, enquanto candidato, o agora presidente eleito manifestou várias vezes a intenção de aperfeiçoar as relações entre os países do Mercosul. Até sexta-feira haverá intenso trabalho diplomático junto aos paraguaios, a fim de que aceitem assinar o acordo. Sem este aval, a proposta não poderá ser aprovada porque a decisão precisa ser, necessariamente, tomada por consenso.

Ajuste na segurança Enquanto na cena principal o PT se move para garantir apoios no Congresso e negociar com os vários setores da sociedade uma certa contenção nas demandas reprimidas, no bastidor o partido se mobiliza para apresentar ao País um plano eficaz de segurança pública o mais rápido possível. Antes do segundo turno da eleição, o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), reuniu-se com o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, e com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Alberto Cardoso. Em princípio, o assunto em pauta seriam as ameaças do narcotráfico à vida da governadora Benedita da Silva. "Até pensei que ele pediria segurança especial para ela", relembra o ministro da Justiça, que ficou favoravelmente surpreso com o interesse de Dirceu pelo tema do combate à criminalidade. Paulo de Tarso e o general Cardoso fizeram minucioso relato sobre o Plano Nacional de Segurança, criado há dois anos e, até o momento, sem resultados práticos. Na visão do ministro da Justiça transmitida a Dirceu, não há outra maneira de melhorar os indicadores de crimes contra a pessoa e contra o patrimônio, a não ser o estabelecimento de regras claras com os Estados, pelas quais o governo federal só libera recursos mediante o cumprimento de compromissos de desempenho. Mais ou menos como foi feito com a renegociação das dívidas dos Estados: quem não paga, não recebe. "Não há outra maneira de induzir o Estado a cumprir o seu dever, que não acenando com prejuízos ou benefícios a seus cofres", considera o ministro. O esboço desse programa está pronto, inclusive com a identificação das fontes de receita para composição de um fundo com algo em torno de R$ 6 bilhões, e dependerá do próximo governo iniciar a execução, chamando cada um dos Estados para estabelecer as respectivas metas a serem cumpridas. José Dirceu, que mais ouviu do que falou, não disse se aprovava ou desaprovava a idéia. Mas saiu do encontro ciente de que o governo federal não dispõe de muita margem de influência no combate à criminalidade. Quando entrou na reunião, Dirceu estava mais confiante no poder de interferência da União. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

"O PT será o PFL amanhã", diz vice-governador de São Paulo CLAUDIO LEMBO, VICE DE GERALDO ALCKMIN, FALOU A EMPRESÁRIOS NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL O vice-governador eleito e presidente do PFL paulista, professor Cláudio Lembo, está convencido que o País inicia um novo e criativo período político da sua história, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República. No entanto, reconhece que além de rico o futuro político do Brasil é também cheio de complexidades, sobretudo, devido às origens de esquerda do Partido dos Trabalhadores. Para ele, a vitória da coligação PSDB+PFL em São Paulo, com a vitória do governador Geraldo Alckmin, garantiu um novo equilíbrio nas forças políticas do Brasil evitando a hegemonia política nas mãos de apenas um partido. Por isso mesmo, Lembro criticou a enorme concentração de mudanças políticas em apenas um dia de eleição e defendeu uma regionalização do processo eleitoral, de dois em dois anos. Além disso, o vice-governador de São Paulo acredita que o novo panorama político nacional e paulista exigirá a presença de "novos grandes operadores políticos", sobretudo, para promover as reformas não realizadas no período do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nesse sentido, "a cada dia que passa estamos vendo crescer em Geraldo Alckmin a figura do grande estadista que daqui a quatro anos será oferecido ao Brasil."

Ricardo Lui/Pool7

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Alencar Burti ao lado de Cláudio Lembo, vice-governador de Geraldo Alckmin e presidente do PFL paulista

Idéias – Na sua primeira palestra pública depois das eleições, Cláudio Lembro – reitor da Universidade Mackenzie – elogiou o procedimento democrático e de alto nível que marcaram as últimas eleições no Brasil, durante concorrida reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na noite da última segunda-feira. Lembo destacou a urgência da aprovação das reformas, especialmente, da política, como vem defendendo Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Nossas estruturas políticas estão muito obsoletas", alertou. Ele se mostrou contrário ao voto distrital e defendeu uma alteração para dar mais equilíbrio ao sistema de voto proporcional em vigência.

Em seguida, o vice-governador eleito sobre o futuro político, econômico e social do Brasil. Elogiou a vitória dos deputados federal e estadual, Gilberto Kassab e Marcos Garcia, que integram os quadros da Facesp e Associação Comercial, a liderança de Alencar Burti e a experiência políticoadministrativa do presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif Domingos. A seguir, alguns de seus pensamentos apresentados na plenária: G "A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva é importante para aprimorar no Brasil o diálogo das diferenças." G "O candidato Lula criou expectativas na campanha que se frustradas podem ser perigosas, embora a democracia esteja consolidada no Brasil." G "Todos devem estar aten-

Para Burti, o eleitor, tal como o consumidor, está mais exigente O atual momento político mostra que a sociedade brasileira precisa estar mobilizada para acompanhar as mudanças que estão em curso na vida brasileira. "É preciso criar e resgatar valores fundamentais, defender a liberdade como forma de realização humana", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante reunião plenária da Entidade, na noite desta segunda-feira. Burti assegurou ao palestrante da noite, Cláudio Lembro, vice-governador eleito de São Paulo, que a Associação Comercial mostrou que, aos 108 anos, "esta Entidade nunca se omitiu nem fugiu de suas responsabilidades, nem hesitou na defesa da liberdade, dos princípios da livre iniciativa e do direito do empresário de correr risco e gerar riquezas." Para Alencar Burti, as eleições de outubro passado mostraram uma evolução notável na qualidade de escolha do cidadão, cada vez mais exigente e atento às suas necessidades e do País. "Essa mudança pode ser observada muito claramente no novo perfil do nosso consumidor que multiplicou várias vezes seu nível de exigência", disse. Burti lembrou que a figura do governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) já aparece "como um novo paradigma no quadro político brasileiro." Afif –Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB),

fez uma análise do quadro político pós-eleições, abrindo o debate com o palestrante Cláudio Lembo. Afif lembrou a brevidade da democracia brasileira, salientando que o resultado das eleições mostra que o eleitor brasileiro tem historicamente pouco de radical e que tende sempre para uma posição política de centro. Guilherme Afif deu como exemplo o perfil udenista (UDN) e que ainda persiste na política brasileira, que sugere "a falta de uma marca ideológica marcante e uma constante rejeição ao processo ideológico radical e uma tendência para a negociação e o entendimento." Um importante exemplo disso é a base "centrista" obtida pelo presindente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao longo de seus dois mandatos. Afif acredita que a escolha do

eleitor este ano foi pela oposição ao optar pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas, segundo o presidente da CACB, para ser eleito Lula teve que dar uma guinada para o centro. "Além de escolher um forte empresário para seu vice, o então candidato do PT teve que almoçar com empresários de peso para quebrar sua imagem de radical, senão jamais seria eleito", ponderou. Em outras palavras, Afif mostrou que o PT teve que negociar, reafirmando uma tradição brasileira. Quanto ao PSDB, parcelas do PMDB e PFL terão agora seu espaço na oposição, evitando qualquer desequilíbrio nas forças democráticas existentes hoje no País. "Esse novo equilíbrio vai permitir que a alternância do poder e conter qualquer tipo de radicalismo", resumiu. (SLR)

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tos para que a liberdade seja sempre preservada." G "O PT será o PFL amanhã e o PSTU será o PT de ontem." G "Conheci poucos estadistas como o Geraldo Alckmin, um homem honesto, de visão clara sobre o futuro, moral irretocável e não usa de demagogia e populismo para avançar na política." G "A Alca foi tratada com muito preconceito. Trata-se de um processo inevitável e o presidente eleito terá que trabalhar o tema." G "Não creio que haja risco de uma moratória." G "Não faltará ao PFL coragem para tomar posições difíceis." G "A Associação Comercial deve manter sua presença constante nos destinos da vida política e econômica de São Paulo e do Brasil." Sergio Leopoldo Rodrigues

PT ficará com a Câmara e o PMDB com o Senado O PT e o PMDB fecharam acordo no início da tarde de ontem para a eleição das presidências da Câmara e do Senado. Segundo o líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha, o acordo prevê que o PT vai indicar o comando da Câmara e o PMDB o do Senado Federal. Ele informou, ao sair da reunião com o presidente do PMDB, Michel Temer, que esse acordo significa a manutenção da prerrogativa segundo a qual a bancada majoritária indica a presidência em cada casa legislativa. O PT é a maior bancada na Câmara com 91 deputados e o PMDB tem 20 senadores. "Neste momento, o que importa é o respeito às instituições e não se chegou a discutir o apoio do PMDB ao governo." Segundo João Paulo, "ficou acordada apenas essa questão da sucessão no Congresso em relação ao governo". (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 6/11/2002 (19:43) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Apuração de votos nos EUA pode demorar vários dias Os americanos podem despertar hoje sem saber quem controlará a Câmara e o Senado nos próximos dois anos e reviver um pesadelo político parecido ao que a Flórida impôs ao país, nas eleições presidenciais de dois anos atrás, que foram decidas não pela contagem dos votos nas urnas, mas na Justiça, 34 dias depois. O pouco progresso feito na modernização dos vários sistemas de votação diferentes usados no país e disputas apertadíssimas na briga entre democratas e republicanos por cerca de 40 das 435 cadeiras da Câmara de Representantes e de meia dúzia das 34 vagas em jogo no Senado, produziram tensões e desavenças durante todo o período pré-eleitoral. Em Arkansas, onde o senador republicano Tim Hutchinson chegou à eleição em-

patado na pesquisa com seu e de treinamento de pessoal desafiante democrata Mark para trabalhar nas seções eleiPryor, os conservadores acusa- torais do que por fraude". ram seus rivais na semana pasE.J. Dionne Jr., um respeitasada de estarem trapaceando do analista político da Fundaao não checar a identidade dos ção Brookings e colunista do eleitores que se apresentaram Washington Post escreveu onnas sessões eleitorais que abri- tem que se a noite da apuração ram com vários dias desbancasse para a de antecipação. trocas de acusações "Muito pouco se "É provável que fez nos últimos de fraude e supresteremos mais Flóri- dois anos para são de votos entre os das este ano", disse modernizar o dois partidos, "nossistema de Dan Gwadosky, se- votação nos sa democracia ficará cretário de Estado Estados Unidos" numa situação aindo Maine que dirige da pior". a Associação Nacional dos SePara tornar as coisas potencretários Estaduais. "Muito cialmente mais complicadas, a pouco se fez nos últimos dois disputa ao senado em Louisiaanos (para modernizar os sis- na pode ajudar a manter o sustemas de votação). Há prova- pense se a atual ocupante da velmente um perigo maior vaga, a democrata Mary Lannesta eleição de as pessoas te- drieau, não conseguir superar rem violado o seu direito de os 50% e tiver que disputar um votar mais por causa da falta de segundo turno com um de seus atualização dos equipamentos três desafiantes republicanos,

no dia 7 de dezembro. Em caso de as urnas confirmarem o empate que prevalece no momento, o país terá que esperar pelo resultado da briga na Louisiana para saber quem terá a maioria no Senado. Tecnicamente, o controle do Senado continua em poder dos democratas. Na Câmara, a vantagem efetiva dos republicanos sobre os democratas na legislatura que está terminando é de apenas seis cadeiras. Além disso, os eleitores votaram para governador em 36 dos 50 estados do país. Os republicanos hoje controlam 27 executivos estaduais e os democratas, 21. Numa má notícia para a democracia, as pesquisas indicam, porém a possibilidade de a votação de ontem marcar um novo recorde de abstenção, acima de 50%. (AE)

Philippe/Reuters

Confronto na Faixa de Gaza deixa dois mortos

Bombeiros apagam as chamas provocadas pelo nitrogênio

ACIDENTE NA FRANÇA MATA SEIS PESSOAS E FERE OUTRAS 33 Seis pessoas morreram, outras 33 ficaram feridas, seis em estado grave, após um múltiplo acidente de veículos na Rodovia A 10, no sul de Poitiers, na França. Momentos depois do acidente, ocorrido por volta de

9h30 da manhã, do horário local, a rodovia foi fechada por horas em ambos os sentidos. No acidente, oito caminhões, entre eles um que carregava nitrogênio líquido, e mais de 30 carros se envolveram na colisão, que foi acompanhada de fogo. Bombeiros foram enviados, logo após a colisão, ao local para apagar as chamas dos caminhão e dos carros envolvidos no engavetamento.(Reuters)

Dois palestinos morreram e 19 ficaram feridos numa operação executada por soldados israelenses ontem na Faixa de Gaza, informaram oficiais de segurança ligados aos dois lados do conflito. Segundo o Exército de Israel, seus soldados foram atacados por dois palestinos armados com metralhadoras que se aproximaram de um posto militar em Rafah, na fronteira com o Egito. O Exército revelou ter alvejado dois palestinos e informou que os palestinos dispararam munições antitanque quando transcorriam as buscas pelo outro. Ali Musa, médico de um hospital de Rafah, disse que um palestino de 20 anos foi assassinado com um tiro na cabeça. Um palestino, de 19 anos, morreu com um tiro no peito. Outros 19 ficaram feri-

dos, dois deles em estado grave. Testemunhas palestinas contaram que os soldados abriram fogo com metralhadoras em tanques. Musa denunciou a ação dos militares, que atiraram contra ambulâncias enquanto as vítimas eram resgatadas. O Exército, por sua vez, alega que chamou uma ambulância para socorrer os feridos. Forças de segurança palestinas disseram ainda que soldados israelenses demoliram uma casa e um túnel em Rafah. Esse tipo de ação vem se tornando comum por parte do Exército do Estado judeu segundo o qual os túneis são utilizados para o tráfico de armas provenientes do Egito. Segundo o Exército, um artefato explosivo conectado a uma casa por um fio foi descoberto numa estrada próxima à fronteira. (AE)

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Governo de Israel antecipa eleições para início de 2003 Numa surpreendente decisão, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, dissolveu ontem o Parlamento depois de não conseguir reconstruir seu cambaleante governo e anunciou a realização de novas eleições nacionais marcadas para o dia 28 de janeiro. Sharon tentará manter o cargo de primeiro-ministro e seu primeiro teste ocorrerá numa disputa com o ex-premier Benjamin Netanyahu pela liderança do direitista Partido Likud antes da eleição. Horas após, o anúncio de Sharon, Netanyahu aceitou ontem o cargo de ministro de Relações Exteriores no governo interino. Crise – Os dramáticos acontecimentos políticos ocorrem no momento em que a nação enfrenta graves problemas – um conflito de dois anos com os palestinos, o aprofundamento da crise econômica e a possibilidade de um ataque iraquiano contra Israel na eventualidade de uma guerra dos Estados Unidos contra Saddam Hussein. O primeiro-ministro disse que tomou a decisão com relutância, mas que ele não teve es-

colha porque a alternativa (sucumbir a chantagens políticas de potenciais parceiros de coalizão de extrema direita) seria ainda pior. "Eleições são a última coisa que este país precisa hoje", disse Sharon numa entrevista coletiva no início da manhã de ontem. Ele criticou seus antigos aliados do moderado Partido Trabalhista e um partido de extrema-direita, o União Nacional Israel Beitenu, culpando-os pelo fim de seu governo. Israel já teve cinco primeiros-ministros nos últimos sete anos. O atual governo deveria ficar em vigor até outubro de 2003. Apesar de terem havido expectativas de que Sharon seria forçado a convocar eleições antecipadas, a velocidade do anúncio pegou muitos de surpresa. Muitos acreditavam que Sharon dedicaria mais tempo tentado atrair a União Nacional para sua coalizão. Com as eleições marcadas para janeiro, haverá menos de três meses para a campanha, e tanto Sharon quanto o principal partido de oposição, o Trabalhista, terão primárias para escolher seus novos líderes ainda este mês. (AE)

Desemprego no Uruguai é o maior em 30 anos O desemprego no Uruguai, abalado por uma grave crise econômica, subiu para 19% da população em condições de trabalhar no terceiro trimestre, maior patamar dos últimos 30 anos. No trimestre anterior o desemprego ficou em 17,2%, enquanto no período de julho a setembro de 2001 foi 15,4%, segundo o Instituto Nacional de Estatística. A economia do país está há quase quatro anos em recessão e foi aprofundada em janeiro

pelo impacto da crise na vizinha Argentina que afetou o comércio, o turismo e acabou causando uma fuga de depósitos do sistema bancário. Europa – Na Europa, segundo a Agência de Estatísticas da União Européia, a taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 8,3%, em setembro, abaixo das projeções dos analistas, que previam alta da taxa para 8,4%. A taxa de desemprego na região tem seguido estável desde o início do ano. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 6/11/2002 (20:5) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

ANP pode voltar a intervir nos preços dos combustíveis A Agência Nacional do Pe- presidente eleito Luiz Inácio Lutróleo (ANP) pode voltar a in- la da Silva – deixará a cargo das tervir no preço dos combustí- empresas o agrupamento das céveis se achar necessário. De lulas exploratórias em blocos. acordo com o diretor-geral da Nos leilões anteriores, a ANP leiagência, Sebastião do Rego loava blocos inteiros de exploraBarros, a intervenção no preço ção de petróleo. As células exploratórias a sedo gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, foi re- rem licitadas, 824 no mar e 298 vogada porque as condições de em terra, ficam em nove bacias mercado permitiram, com dó- sedimentares, em 10 estados lar e petróleo em tendência de do país. Segundo o presidente do Insqueda. Mas o Conselho Nacional de Política Energética (CN- tituto Brasileiro de Petróleo, PE), lembra, mantém a per- João Carlos De Luca, o novo formissão para que a ANP inter- mato "é um avanço para a indústria de petróleo nacional e vai favenha na questão dos preços. Rego Barros, porém, disse zer com que as empresas tenham mais trabalho". Ele que os preços atuais explicou que como as n ã o c o n f i g u r a m Em novo células formarão bloabuso e lembrou modelo, agência vai cos a tendência é que que as práticas antios lances sejam mais concorrenciais po- leiloar mais blocos de gás e altos. dem ser contestadas petróleo no "Se você quiser pelo sistema brasi- próximo ano garantir todas as céleiro de defesa da concorrência. "A ANP vai con- lulas que vão formar o seu blotinuar fazendo o monitora- co, vai ter que valorizar muito mento de preços para verificar mais seu lance para evitar que se há abusos", afirmou o dire- outra empresa ganhe uma cétor-geral, que disse que pre- lula no meio do seu bloco". tende continuar no comando Segundo a ANP, o novo moda agência após a mudança no delo já é adotado com sucesso governo federal. "O mandato é em regiões de grande atividade conferido pelo Senado. Acho exploratória de petróleo no democrático da minha parte mundo. As células a serem licirespeitar o contrato". tadas estão localizadas nas baLicitação – A ANP vai licitar, cias de Pelotas, Santos, Camem junho de 2003, 1.122 células pos, Espírito Santo, Jequitiexploratórias de petróleo, den- nhonha, Recôncavo baiano, tro do novo sistema do órgão re- Potiguar, Barreirinhas e Foz gulador para os leilões de explo- do Amazonas. Apesar do grande número ração do produto. Ao contrário das rodadas an- de células, o diretor da ANP teriores, a quinta licitação pro- John Forman garantiu que o gramada pelo governo Fernan- leilão será feito em dois dias codo Henrique Cardoso – mas que mo aconteceu nas licitações acontecerá já no mandato do anteriores. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CONJUNTURA.- 9

Receita da pequena empresa recua 0,8% durante setembro PARA O SEBRAE, PORÉM, A QUEDA TEM INFLUÊNCIA SAZONAL E O NÚMERO INDICA RECUPERAÇÃO O faturamento de setembro das micros e pequenas empresas paulistas apresentou uma pequena queda em relação a agosto. A retração foi de 0,8%, o mesmo percentual registrado na comparação entre setembro deste ano e do ano anterior. No acumulado dos nove primeiros meses de 2002, houve diminuição das receitas de 17,4%, em relação ao mesmo período de 2001. Os dados constam da Pesquisa de Conjuntura das Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo de setembro, divulgada ontem pelo Sebrae-SP. De acordo com o gerente da Assessoria de Pesquisas do Se-

brae-SP, Marco Aurélio Bedê, a ligeira queda entre agosto e setembro no faturamento das micro e pequenas têm dois motivos: o mês teve um dia a menos e agosto ainda foi favorecido pelo Dia dos Pais. Já sobre o saldo negativo do acumulado do ano, Bedê lembra que o primeiro semestre de 2002 foi muito ruim, mas há indícios de recuperação. "Os primeiros seis meses foram bastante difíceis. Registramos quedas consecutivas e obtivemos os níveis mais baixos de faturamento dos últimos anos. Mesmo assim, observamos uma melhora nesse desempenho a partir do segundo semestre", afirmou o gerente. Para ele, a quase equivalência no faturamento dos meses de setembro de 2002 e 2001 é o sinal mais claro dessa recuperação.

Os resultados da pesquisa do Sebrae-SP ainda evidenciam a questão da sazonalidade. "As micro e pequenas começam a assimilar melhor os efeitos sazonais, que se refletem em um primeiro semestre mais fraco, e um segundo semestre com melhoras", explicou Bedê. Projeções – A partir das informações coletadas, os analistas do Sebrae projetaram possíveis resultados para o final do ano. A expectativa é que o faturamento continue melhorando até o final do ano. O mês de outubro deve apresentar leve crescimento com relação a setembro, mas ainda com números inferiores ao mesmo mês de 2001. Novembro mantém a elevação e empata com o resultado do período no ano passado. E, finalmente, dezembro deve apresentar estatísticas superiores a 2001.

"Para o mês de dezembro temos expectativas de um faturamento 10% maior que o do último mês do ano passado. Mesmo assim, só dezembro não será suficiente para reverter um quadro de um ano inteiro", disse Marco Aurélio Bedê. O gerente do Sebrae estima que no total acumulado, 2002 deve apresentar um desempenho no faturamento 13% menor que 2001. Para o estudo, o Sebrae-SP pesquisou 2.716 micro e pequenas empresas paulistas dos setores de indústria de transformação, comércio e serviços. Em todo o estado de São Paulo há 1,3 milhão de companhias de micro e pequeno portes. Cada uma delas fatura, em média, R$ 15 mil ao mês, e emprega cerca de cinco pessoas. Estela Cangerana

ALF A ALFA Empresários brasileiros querem parceria com Irã em petroquímica CONTABILIDADE Empresários brasileiros do setor petroquímico querem aproveitar a expansão do Irã no setor para tentar estabelecer um novo parceiro comercial e tecnológico. Dono da segunda maior reserva petrolífera entre o grupo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Irã investirá US$ 5 bilhões para tentar deixar de ser apenas fornecedor de petróleo bruto e aproveitar melhor os seus derivados, principalmente o gás, do qual possui a maior reserva do planeta, depois da Rússia. O projeto dos iranianos é

montar vários complexos petroquímicos, que até o final da década deverão somar capacidade instalada para 10 milhões de toneladas/ano de resinas termoplásticas, mais do que o dobro da produção do Brasil, cuja indústria nasceu há 30 anos. Com tamanho projeto, a oportunidade para a indústria brasileira se revela em várias frentes, das quais talvez a principal venha a ser a troca de serviços e conhecimento por derivados de petróleo usados na indústria petroquímica. Para conhecer as oportuni-

dades para a indústria brasileira (principalmente nas áreas de nafta e condensados), a Câmara organizou uma missão de empresários brasileiros ao Irã. A comitiva com nove executivos brasileiros, de empresas como Unipar, Braskem, Agecon Produtos de Petróleo, Alstom, Incepa, Eucatex e Aeromoth, segue nesta quartafeira e retorna na quinta-feira da próxima semana (dia 14). Será a primeira vez que empresários brasileiros seguirão ao Irã, em bloco, para negociações. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 7/11/2002 (19:42) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Prefeitura e Tesouro negam calote Decisão da administração paulistana, de não pagar uma amortização de R$ 3 bilhões da dívida do município com a União, está prevista em contrato A Secretaria Municipal de Finanças confirmou ontem que a Prefeitura paulistana não dispõe de recursos orçamentários para o pagamento da amortização da dívida com a União, referente à parcela de R$ 3,049 bilhões que vence neste mês. Em nota divulgada na terça-feira pela Secretaria, a Prefeitura alega que o não pagamento da parcela “é a decisão que melhor atende aos interesses do município”, já que o pagamento dos R$ 3,049 bilhões implicaria “em perda imediata” do valor aos cofres públicos, o que “paralisaria grande parte dos investimentos e manutenção da cidade”. Segundo o próprio Tesouro Nacional, a decisão não significa que a prefeitura dará um

calote na dívida. O secretário do Tesouro, Eduardo Guardia, enfatizou que a medida está prevista no contrato de refinanciamento com a União. Pelo contrato, a Prefeitura tinha a opção de, decorridos 30 meses da sua assinatura, em 4 de maio de 2000, fazer uma amortização extraordinária de 20% do saldo devedor. Se essa opção fosse exercida, os juros que incidem sobre a dívida permaneceriam em 6%, além da variação captada pelo índice de inflação IGP-DI, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Se a amortização fosse feita em 10% do saldo devedor, os juros subiriam para 7,5%, mas o IGP-DI. Se a amortização não fosse feita, como ocorreu com a Prefeitura de São

Para a oposição, medida é mau exemplo para o País O presidente da Comissão vence neste mês, "beira a irresMista de Orçamento, deputado ponsabilidade e pode desestabiJosé Carlos Aleluia (PFL-BA), lizar as costuras em torno da reafirmou ontem que a prefeita de negociação da dívida pública". São Paulo, Marta Suplicy (PT) Na opinião do vereador, que "pode ser a líder do movimento é um dos líderes da oposição na de desarmonia nacional". Ele fez Câmara Municipal, a medida é tal declaração ao comentar a de- conseqüência dos gastos elevacisão da Prefeitura de não pagar dos praticados pela prefeita. a parcela de R$ 3,04 bilhões de "Ela não deu o exemplo de aussua dívida com a União. teridade em sua administraNa opinião de Aleluia, a deci- ção, está desperdiçando disão de Marta Suplicy foi acorda- nheiro público e, por isso, fica da com a cúpula do governo elei- sem recursos para honrar os to. "Isso está me parecendo algo compromissos." combinado. A Marta está se senNatalini disse que, mesmo tindo respaldada pelo novo go- que a decisão esteja respaldada e verno porque não represente ela é do núcleo Parlamentares dizem um calote, "é desse novo go- que São Paulo pode um péssimo verno", disse. estar antecipando a exemplo para "Se ela tem esse renegociação da dívida um início de godireito, outros e temem inadimplência verno federal do prefeitos tam- em cadeia PT". E contibém terão. Mas nua: "Essa atituo Tesouro não tem condições de de é um mau exemplo de uma arcar com isso", acrescentou. administração petista que não O vice-líder do governo na teve dedicação e cuidado em Câmara, Ricardo Barros (PPB- economizar dinheiro público." PR) também condenou a iniciaO vereador, que na Câmara tiva. "Me parece que ela está com Municipal é um dos críticos a expectativa de que o Lula vai mais ferrenhos da administrarenegociar. Temo que ocorra ção de Marta Suplicy, conta uma inadimpência em cadeia". que já encaminhou alguns peJá o líder do governo na Câmara, didos de investigação ao MiArnaldo Madeira (PSDB-ASP) nistério Público, em razão de observou a decisão com cautela. suspeitas de superfaturamento Na opinião dele, a medida não em alguns contratos da Prefeirepresenta o calote da dívida. tura, principalmente os emerIrresponsabilidade – O ve- genciais. reador Gilberto Natalini (PSDBNatalini cita o gasto de mais SP) afirmou hoje que a decisão de R$ 1 milhão na construção unilateral da Prefeitura de São de um muro de arrimo de 70 Paulo de não pagar a parcela de metros e "a gordura" de R$ 33 R$ 3,049 bilhões da dívida do milhões num contrato para município com a União, que compra de leite. (AE)

Paulo, os juros que incidem so- clo de baixa e fechou cotado a R$ bre a dívida sobem para 9% ao 3,66 para venda, com valorização de 3,82%. Por se tratar de ano, além do IGP-DI. A Prefeitura fez a opção de uma Prefeitura do PT, os invesnão efetuar a amortização ex- tidores temem que a decisão tetraordinária e, com isso, os ju- nha sido tomada já levando-se ros que terá que pagar a partir me conta uma possível renegode agora serão de 9%, retroati- ciação das dívidas de estados e vos à data da municípios no assinatura do A única conseqüência é ano que vem. contrato. "Não a elevação da taxa de "Essa decisão existe calote. juro do endividamento, equivale ao que Não existe des- que passou de 6% para (o governador) c u m p r im e n t o 9%, porque a parcela Itamar Franco d e c o n t r a t o . não foi paga fez em Minas Não existe fleGerais", disse xibilidade do programa. É uma um analista. No início de 1999, a opção prevista no contrato", decisão de Itamar acabou preciafirmou o secretário. pitando a desvalorização do Itamar – Mesmo assim, a me- câmbio (veja detalhes sobre o dida atingiu em cheio o mercado mercado financeiro na página 8). financeiro e teve repercussão no Segundo Guardia, do TeExterior. O dólar rompeu um ci- souro, houve uma interpreta-

ção equivocada sobre o episódio. Ele disse ainda que a Prefeitura de São Paulo está absolutamente adimplente com a União, cumprindo rigorosamente todas as suas obrigações. "Todos os pagamentos estão em dia", afirmou. O secretário classificou de "descabida" qualquer comparação da decisão da prefeitura de São Paulo de não optar em quitar 20% do saldo devedor da sua dívida com a União com "episódios" do passado. "Essa é uma situação de absoluta regularidade", disse ele, referindose à decisão de Itamar Franco. Julio Callegari, da consultoria Tendências, lembra que a decisão da prefeitura de São Paulo "significa apenas que a cidade não irá se beneficiar de

uma taxa de juro mais baixa no futuro, o que deve resultar em maiores dificuldades para a administração da dívida e eventualmente maior pressão para uma flexibilização efetiva do acordo. O estado de São Paulo, por exemplo efetuou o pagamento extraordinário – com a privatização do Banespa – e pôde se beneficiar da taxa de juros mais baixa.” O consultor prossegue: “Deve-se notar que representantes da Prefeitura já haviam dito no passado que não conseguiriam obter os recursos com a vendas de ativos. Portanto, a declaração da Prefeitura de São Paulo não chega a ser uma surpresa e definitivamente não representa um calote, pois não altera as regras do acordo”. (AE)

Marta quer negociar com governo PARA A PREFEITA, A REAÇÃO DO MERCADO AO NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA FOI "PERNICIOSA" A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, disse ontem que espera poder conversar com o novo governo federal sobre a dívida da Prefeitura, propondo os mesmos itens apresentados ao atual governo. A proposta seria devolver aos cofres públicos o valor pago pela Prefeitura, para que se utilize este valor em programas de combate à enchente. A outra providência na proposta de renegociação foi retirar do cálculo da dívida as receitas das Secreta-

rias da Saúde e da Educação. Marta declarou ainda que sua decisão de não pagar a parcela de R$ 3 bilhões da dívida do município, que vence neste mês, não deverá prejudicar o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela não descartou a possibilidade de renegociar a dívida e reiterou que vai negociar com Lula no tempo certo. "São Paulo tem cumprido com o pagamento das parcelas da dívida". Para a prefeita, o mercado "agiu de maneira perniciosa e fez uma interpretação desproporcional, equivocada e desnecessária" da medida. Marta pediu ainda que se tenha cuidado para "não falar bobagens", referindo-

se à imprensa e ao mercado. "Desde que assumi e também durante a campanha eu afirmei que São Paulo não teria condições de pagar o seu compromisso, referente a esta parcela. São Paulo tem honrado seus compromissos e podemos conversar com o novo governo, no tempo certo. Não estamos deixando de pagar, apenas estamos aumentando a incidência de juros de 6% para 9% ao ano", explicou. A prefeita explicou ainda que São Paulo paga R$ 90 milhões todo o mês, o que equivale ao teto de 13% da receita da Prefeitura. Marta também lembrou que a elevação dos juros da dívida terá reflexo no fu-

turo. "O prolongamento desta dívida ficará para os nossos filhos. E eu não concordo". A prefeita descartou a venda de bens da Prefeitura para pagar a dívida com a União. Sobre o Aeroporto do Campo de Marte, porém, ela lembrou que o bem está em disputa entre a Aeronautica e o município. "Seria bom que chegássemos a um acordo e esta seria uma possibilidade interessante", respondeu, ao ser questionada se venderia o aeroporto para amortizar o endividamento. O presidente do PT, José Dirceu, e o coordenador da equipe de transição de governo, Antonio Pallocci, evitaram comentar a decisão da prefeita. (AE)

"Exercemos um direito", diz Sayad O secretário de Finanças da cidade de São Paulo, João Sayad, disse ontem que a veiculação da notícia sobre o calote da Prefeitura de São Paulo – que classificou de "mentirosa" – e o estardalhaço criado no mercado financeiro teria vínculo com "algum tipo de interesse", que não soube determinar. Também enfatizou que não se trata de uma decisão política. "É exclusivamente uma decisão financeira de não exercer um direito". Sayad reafirmou que a decisão da Prefeitura de não pagar uma parcela da dívida com a União não tem "nada a ver com um calote". "Este é um direito de pagar antecipadamente os R$ 3 bilhões até este mês, que

não poderá ser exercido. É uma opção que podemos exercer ou não e há três anos já sabíamos que ele não poderia ser pago", afirmou ele, fazendo menção às restrições orçamentárias do município. "Estamos falando de uma notícia de três anos de idade", acrescentou. Sayad também destacou que a decisão sobre a dívida do município não guarda nenhuma relação com a moratória da dívida mineira decidida por Itamar Franco. "Não estamos rompendo nenhum contrato, estamos exercendo um direito de não exercer uma opção. A decisão de Minas foi radicalmente diferente dessa", disse, lembrando que o município do Rio de Janeiro também não

exerceu essa opção de quitar antecipadamente parte dos pagamentos. O efeito de não exercer esse direito, explicou, é que os juros a serem pagos sobre os pagamentos do fluxo mensal da dívida não serão reduzidos. Renegociação – Sayad negou que a decisão tenha algo contrário aos compromissos assumidos pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva – que assegurou não ter sido consultado nesta caso. "Compromisso é uma obrigação de fazer. Não estamos deixando de fazer algo que somos obrigados, mas que temos o direito de fazer. É bem diferente". O secretário disse ainda que não há a intenção de renego-

ciação da dívida do município com a União. "Não estamos tratando de nenhum tipo de renegociação", disse. Questionado se isso poderia ocorrer com o governo Lula, Sayad disse que a dívida não é com esta ou aquela pessoa, mas sim do Tesouro Municipal com o Tesouro Nacional. O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) descartou a possibilidade de haver uma onda de inadimplência pelas prefeituras que seguiriam o exemplo de São Paulo. "Os contratos terão de ser honrados e o pagamento da parcela é uma opção do contrato; é um direito legal e contratual fazer a opção por não pagar a parcela", disse. (AE)

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.535648-2. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Claudio Herman Rendo que Cond. Edif. Flávia, ajuizou uma ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, bem como contra Joanna Maria Chagas, para cobrança de R$ 12.252,15 (04/02). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre a unidade nº 05-A, do condomínio autor, sito à Rua Augusta, 580, no 7º Subdistrito Consolação, matrícula nº 28.032 do 5º CRI/SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/10/2002. (7-8/11/2002)

Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 000.01.018692-1. O Dr. Fábio Guidi Tabosa Pessoa, Juiz de Direito da 39ª Vara Cível Central, Faz Saber a Panenge Panamericana de Engenharia Ltda. que Polimix Concreto Ltda. lhe ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 7.683,55. Não localizado o representante legal da requerida, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, apresentar defesa ou elidir o pedido (conforme Súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 03 de outubro de 2002. Eu, Antonio Augusto Garuzzi, Escrevente, digitei. Eu, Sonia Regina Sabino, Escrivã-Diretora, conferi e subscrevi. (7-8/11/2002)

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Citação - Prazo 30 dias. Proc. 00.031608-7. O Dr. Júlio César Silva de Mendonça Franco, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional da Lapa. Faz Saber a TNA Comércio e Serviços em Informática Ltda., na pessoa de seu repres. legal, e Antonio Augusto Tameirão Filho, que Banco Citibank S/A, ajuizou uma ação de Execução, p/ cobrança de R$ 61.839,41 (03/02), referente ao Instrumento de Confissão, Consolidação e Renegociação de Dívida. Não localizados os executados, foi deferida a citação por edital, para em 24 hs, a fluir após o prazo supra, paguem a quantia reclamada, acrescida das cominações, ou ofereçam bens à penhora, sob pena de penhora de tantos quantos bastem para garantia da dívida. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 29/10/2002. (7-8/11/2002) Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Kerly Correia Rodrigues Damacena e Claudio Luiz Rosa, expedido na ação de Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A, Proc. nº 02.001653-9. O Dr. Pedro Yukio Kodama, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 26/11/02, às 15:00 horas, no local destinado às hastas públicas desta 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, V. Prudente, sito na Av. Sapopemba 3740, V. Diva, S.Paulo, SP, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará à público em praça única, o imóvel, que corresponde a um apartamento sob nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Acapulco, Bloco B do Condomínio Costa Azul, situado na Rua dos Rainunculos, nº 20, esquina das Ruas Tripui e Bispo Eugênio Demazenod, na Vila Alpina, 26º Subdistrito-Vila Prudente, contendo área útil de 50,20m2, a área comum de garagem de 9,90m2, correspondente a uma vaga indeterminada na garagem coletiva do edifício, sujeita ao uso de manobrista; a área comum do conjunto de 38,77m2, totalizando a área construída de 98,87m2, correspondendo-lhe a fração ideal do terreno de 1,224483% e no seu bloco, a fração ideal de 2,4489666%, tudo nos termos da certidão de propriedade expedida em 16.11.1992, do 6º CRI, matrícula 115.793, no 6º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Imóvel que será entregue a quem mais der acima do saldo devedor, que montava a quantia de R$ 48.388,98 (quarenta e oito mil, trezentos e oitenta e oito reais e noventa e oito centavos), em fevereiro/2002, que será atualizado para a data da praça. Ônus conforme R.05 em 03.04.97, os executados deram em hipoteca o imóvel ao Banco Sudameris Brasil S.A. Ficando ainda os devedores intimados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Será o presente edital, por extrato afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 27/09/2002. (7-8-9/11/2002)

9ª Vara Cível da Capital Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Processo nº 000.00.635309-6. A Dra. Maria Silvia Gomes Sterman, Juíza de Direito da 9ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a João Carlos de Paiva Veríssimo que, Banco Bradesco S/A. lhe ajuizou uma ação de Execução, objetivando a cobrança da quantia de R$ 2.815.326,78 (30.10.00), referente ao Instrumento Particular de Contrato de Financiamento (capital de giro com taxa variável) de nº 351/558.909, celebrado entre as partes aos 30.05.2000, do qual tornou-se o executado inadimplente às obrigações contratuais. Arrestado para garantia da dívida: Lote nº 5, do Loteamento denominado Jardim Toriba Country, com área de 20.149,28m², assim descrito: a linha divisória parte da margem da Estrada de Acesso, do canto de divisa com o lote 6, onde está cravado o marco 58; daí segue pelo alinhamento da referida Estrada no rumo NE 76 graus 10 , medindo 13,80m, até o marco 59, de raio igual a 52,00m; segue pelo arco por 47,65m até o marco 60; dai segue no rumo NE 24 graus 05 e após percorrida a extensão de 36,70m, atinge o marco 61, segue em curva de raio igual a 86,50m, alcançando com a distância de 20,00m, o marco 62, segue no rumo NE 10 graus 55 e mede 39,50m, até o marco 63; P.C., de raio igual a 101,00 metros, segue em curva por 22,92m, até o marco 64, ainda à margem da Estrada de Acesso já mencionada à princípio; toma o rumo NE 24 graus e 10 e com a distância de 26,00m; atinge o marco 38, canto de divisa com o lote 04, totalizando a extensão de 206,57m; deflete à esquerda e passando a confrontar com o lote 04; segue no rumo NW 67 graus 11 , medindo 86,50m, até o marco 57 cravado em outro trecho da já referida estrada de acesso; deixa de confrontar com o lote 4 e segue no rumo SW 80 graus 15 por 21,40m; até o marco 65; segue em curva de raio igual a 9,00 metros; e após percorrida toda a extensão de 6,26 metros, chega ao marco 66, toma o rumo SW 40 graus 30 , medindo 11,15m, até o marco 67, P.C., de raio igual a 23 metros; segue pelo arco 25,36m, até o marco 68; continua pelo alinhamento da Estrada de Acesso no rumo NW 76 graus 05 , percorrendo a extensão de 38,40m, até o marco 69, em outro canto de divisa com o lote 06 já mencionado à princípio, totalizando a extensão de 102,57m, neste trecho da Estrada de Acesso; daí passa a confrontar com o lote 06, e, seguindo no rumo SE 22 graus 36 atinge o ponto de partida, onde fora construída uma casa de alto padrão, com três suítes, sala de jantar, sala de leitura, banheiro, lavabo, cozinha, lavanderia, sala de jantar, dois quartos e banheiros para empregados, garagem interna, há também uma casa de bonecas, com aproximadamente 30,00m², uma casa para caseiros, constituída de sala, cozinha, dois quartos e banheiro e também uma cocheira a metros da casa, matricula nº 16.005 do CRI de Campos do Jordão/SP., de propriedade do executado João Carlos de Paiva Veríssimo. Estando o executado em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que no prazo de 24hs., a fluir após o prazo de 20 dias supra, pague o quantum reclamado, acrescido das cominações legais, ou nomeie bens à penhora, sob pena de não o fazendo, operar-se-à automaticamente a conversão do Arresto em Penhora, passando a fluir independentemente de outra formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecer Embargos à Execução, e para os quais igualmente intimada fica, Maria Silvia Kerr Cavalcante de Queiroz Veríssimo, esposa do executado, na ausência dos quais prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/outubro/2002.

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados LEONEZIO MARTINS DE OLIVEIRA e sua mulher ALDA MARIA ALVES XAVIER OLIVEIRA, expedido nos autos da EXECUÇÃO que lhes requer o ESPÓLIO de OSWALDO AUGUSTO DIAS - Proc. nº 01.046705-1 - O Dr. CARLOS EDUARDO PRATAVIERA, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 13 de novembro de 2002, às 15:45 hs., no Fórum Regional de Santo Amaro, sito à Rua Alexandre Dumas, 206, Capital, no local destinado às hastas públicas, será levado a PRIMEIRA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 26 de novembro de 2002, às 15:45 hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: Imóvel situado à Rua Deocleciano de Oliveira Filho, nº 631, antiga Avenida Um, lote 19 da quadra 61, do Parque Santo Antonio, no 29º Subdistrito - Santo Amaro, de forma retangular, medindo 10m de frente p/ a antiga Av. Um, por 25m da frente aos fundos de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma metragem da frente, encerrando a área de 250m², confrontando visto da avenida, do lado direito c/ o lote 20, do lado esquerdo c/ o lote 18 e nos fundos c/ o lote 30. Sobre o terreno existe uma construção para fins comerciais, devidamente descrita e caracterizada no laudo avaliatório. Contribuinte: 165.235.0065-8 - AVALIAÇÃO: R$270.000,00 (JUL/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 11º C.R.I. da Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 20.431, constando da mesma conforme R.05 (de 27.05.2002), a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem corerrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31 de outubro de 2002.

3ª Vara Cível do Foro Regional XI - Pinheiros/SP - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Mara Stella Graziano Alcantara e Maria Luiza Graziano Facchini, bem como s/cônjuges se casadas forem, expedido nos autos da ação de Cobrança, no Proc. Sumário, ora em fase de Execução, requerida por Condomínio Edifício Everton Teixeira. Proc. nº50/99.A Dra. Viviane Nóbrega Maldonado, Juíza de Direito da 3ªVara Cível do Foro Reg. de Pinheiros, na forma da lei, etc…Faz Saber que no dia 21/11/2002, às 15:30hs, no Foro Reg. Pinheiros, sito à R. Filinto de Almeida, nº69, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 05/12/2002, às 15:30hs, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando as executadas, bem como s/cônjuges, se casadas forem, intimadas das designações, se não intimadas pessoalmente. Bem: Apto. nº11, localizado no 1ºandar do Edifício Everton Teixeira, à R. Henrique Monteiro, nº107, no 45ºSubdistrito-Pinheiros, com a área útil de 174,270m²., a área comum de 52,378m²., e área total de 226,648m²., cabendo-lhe a fração ideal de 33,692m². ou 3,265% no terreno descrito na inscrição de condomínio 583 deste cartório, incluindo o direito de uso sobre 01 vaga na garagem, localizada no subsolo. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº18.413, do 10ºC.R.I. desta Capital. Avaliação: R$160.000,00(junho/02), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 21/10/2002. 1ª Vara Cível do Foro Regional XI Pinheiros Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados COMERCIAL MARTHON DE MÁQUINAS LTDA., na pessoa de seu representante legal; FERNANDO KATSUYUKI ONUKY e sua mulher JULIA YOKOTA ONUKY, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por OTÁVIO JORGE MATEUS E OUTROS Proc. nº 2173/98. A Dra. Thelma Mesquita Garcia e Souza, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional XI - Pinheiros, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 29 de novembro de 2.002, às 14:30 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Cível Local, sito à Rua Filinto de Almeida, nº 69, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 11 de dezembro de 2.002, às 14:30 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio situado à Rua Fernando Portugal, que recebeu o nº 49, edificado em parte do lote 22 da quadra 42, do Jardim Esther Yolanda, no 13º Subdistrito Butantã, com a área construída de 151,48m² e com área de terreno de 153,30m², medindo 6,50m de frente, da frente aos fundos, do lado direito mede 25,75m, onde confronta com a casa nº 53 que foi construída em parte desse mesmo lote nº 22; do lado esquerdo mede 27,00m onde confronta com o lote 21; nos fundos mede 5,00m, confrontando com os lotes 07 e 08, todos da mesma quadra, parte da matrícula nº 119.048 do 18º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 82.000,00 (fevereiro/2001), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: não consta; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado. São Paulo, 25 de setembro de 2.002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 7/11/2002 (19:28) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Congresso estadual da Facesp discute os rumos do comércio ção serão discutidos temas importantes para o desenvolvimento econômico-social brasileiro, como a evolução do sistema financeiro, o mercado de informações na nova economia, programas de crédito empresarial, o Movimento Degrau e o sistema Facesp de informações para a exportação, entre outros. Na ocasião, a Facesp, em parceria com a Bizavista (empresa especializada em negócios entre empresas, o b u s in e ss - t o -b u s i n es s ), divulgará uma nova política de fomento para o uso da Internet para fins comerciais pelas micro e pequenas empresas. A proposta é o uso de uma rede de portais de negócios com abrangência nacional, a Rede Nacional de Portais de Negócios (RNPN). A parceria proverá serviços de bu sin es s-t o- bus in ess pa ra mais de 130 mil empresas no estado. "Será para o micro, pequeno e médio empresário o

Começam hoje o 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e o 31º Seminário dos Serviços Centrais de Proteção ao Crédito. Os eventos devem reunir mais de 1.000 participantes, incluindo representantes das associações comerciais de aproximadamente 400 municípios do interior de São Paulo e de cidades de outros estados brasileiros. Entre as presenças confirmadas estão a do governador Geraldo Alckmin, do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, o presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif Domingos, além de personalidades de destaque do meio empresarial. Evolução – Na programa-

caminho mais curto e mais rápido para ativar negócios", afirma Alencar Burti. O projeto atenderá as 400 Associações Comerciais filiadas no Estado, permitindo que cada uma delas tenha seu portal de negócio integrado à rede. "O potencial é tão grande que, se forem criados 50 portais, dos 400 possíveis, a Facesp teria a maior rede de business-tobusiness da América Latina", explica o diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino. Abertura – Na abertura dos dois eventos, que acontece na noite de hoje, também estarão presentes o presidente da Nossa Caixa, Geraldo Gardenali, o superintendente do SebraeSP, José Luiz Ricca, e o presidente da CACB, Luiz Otávio Gomes. O congresso e o seminário, que acontecem até sábado, serão realizados paralelamente no Casa Grande Hotel, no Guarujá, no litoral. Estela Cangerana

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 11 de novembro, às 17 horas CONVIDADO

Saulo de Castr o Abr eu Filho Castro Abreu Secretário de Estado da Segurança Pública TEMA:

“A Segurança no Estado”

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

As mulheres brasileiras dão exemplo de empreendedorismo Alexandre Meneghini

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Norma Burti, Heloísa de Freitas Valle e Eda Castro Lucas no seminário Mulheres que Fazem a Diferença

As mulheres já representam problemas das empresas da cerca de 38% dos empreende- América Latina e que agravam dores brasileiros. É a participa- os altos índices de mortalidade ção mais elevada entre os 29 entre elas é que há sérios propaíses dos cinco continentes blemas de capacitação admique fazem parte do estudo do nistrativa. Isso compromete a Global Enterpreunership Mo- competitividade, principalnitor. Seis exemplos da partici- mente, das microempresas", pação feminina no empreen- disse. A educadora é autora do dedorismo fizeram parte, on- l i v r o E m p r e e n d e d o r i s m o : tem, do seminário Mu lh e re s Competência Essencial para peque Fazem a Diferença, promo- quenas e médias empresas. vido pelo Conselho da Mulher Analfabetismo – A jornalisEmpresária da Associação Co- ta Dorrit Harazim, por meio mercial e pelo Sebrae-SP. do documentário Travessia do O evento foi dividido em Escuro, destacou a alfabetizaquatro blocos ção de adultos em que foram O seminário realizado na terceira idadestacadas as no Sebrae mostrou de como forma várias tendên- seis exemplos da de empreendecias de empre- participação feminina dorismo. No e n d e d or i s m o no empreendedorismo Brasil, cerca de do Brasil em Negócios, seis em cada no campo Sodez brasileiros cial e em Educação. Esse últi- adultos não aprenderam a ler e mo tema foi um dos mais dis- a escrever. "Essas pessoas reúcutidos em todo o seminário, nem as características pessoais com questões sobre analfabe- do empreendedorismo, que é tismo, promoção social, ali- ser persistente, otimista e sem mentação e formação de pro- medo de correr riscos". fessores. As palestrantes destaApesar de o índice de analfacaram casos de sucesso e ino- betismo ser alto no País, a invações empreendedoras na cidência é maior dentre os hoárea educacional. mens. "Em boa parte das famíEda Castro Lucas, coorde- lias entrevistadas para a realinadora de empreendedorismo zação do documentário, a do Centro de Apoio Tecnoló- esposa era alfabetizada e o magico da Universidade de Brasí- rido não", disse. lia destacou o papel dos profisMeio ambiente – Duas josionais de Educação para a for- vens empresárias de Apiaí, no mação de uma cultura empre- Vale do Ribeira, estão desene n d e d o r a n o P a í s . E l a volvendo projetos para o dedefendeu a união entre empre- senvolvimento do ecoturismo sas e universidade como forma na região. As monitoras amde extensão da educação pro- bientais Sheyla Gouveia e Alifissional. "Um dos principais ne Vidal criaram a empresa

Cia. da Mata para atrair turistas para uma das regiões com maior índice de preservação de Mata Atlântica. "Os turistas vinha até a região mais havia muita pouca estrutura para recebê-los", disse Aline. Após participar da elaboração de um Plano de Desenvolvimento de Turismo Sustentável em Apiái feita pelo SebraeSP e a prefeitura local, elas se voltaram totalmente para o desenvolvimento econômico da cidade por meio do turismo. Apiaí é uma das cidades com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. O município fica distante cerca de 300 quilômetros da Capital e próximo à divisão com o Paraná e tem 27 mil habitantes. Os pontos fortes da região são o grande número de cavernas e vegetação da Mata Atlântica. Outro destaque do seminário foi o depoimento de Doris Ravage, de Presidente Prudente, que teve seus produtos reconhecidos internacionalmente, por transformar a Sumetal Indústria e Comércio de Botões e Fivelas de Metal em exemplo de produto nacional de qualidade. Emprego - Na opinião da diretora-superintendente do CME, Norma Burti, a essência do empreendedorismo é a criação de oportunidades de geração de renda e, principalmente, de novos empregos. "É um propulsor de desenvolvimento", enfatizou. Dora Carvalho

Banana-verde será usada em macarrão Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

A ex-bananicultora Heloísa de Freitas Valle, de 73 anos, descobriu quase por acaso as várias formas de aproveitamento da banana-verde na culinária. Conseguiu desenvolver sozinha receitas de sopa de banana-verde, nhoque, brigadeiro, maionese, macarrão e usa o insumo como base para o preparo de feijão, arroz, dentre outros pratos. A apresentação das várias possibilidades de preparo da banana-verde e uma degustação foram feitas no seminário promovido pelo CME e pelo Sebrae-SP. Quem experimenta uma das receitas de Heloísa Freitas Valle tem dificuldades em acreditar que um dos seus quitutes le-

vem banana-verde, coração de banana ou a casca. Até hoje, Heloísa não entende porque 60% da produção de banana é jogada no lixo. Isso equivale a cerca de 370 milhões de cachos. "Uma tonelada de banana custa apenas R$ 60,00. Suas propriedades nutricionais e o baixo preço ajudariam a matar a fome do País". Nutrientes – A banana-verde é rica em nutrientes como sódio, potássio, cálcio, magnésio, manganês, cobre, ferro, fósforo e iodo. A casca tem 10% de proteínas e a polpa, 1%. "O alimento é considerado de poupança porque, após ingerido, nutre por várias horas", explicou.

A empreendedora está partindo agora para a fabricação de macarrão utilizando a banana-verde como base. Segundo Heloísa, é possível aproveitar na indústria 100% do insumo, como o coração para a preparação de picles, a folha para a produção de papéis, o caule para a produção de telhas. Já a casca é rica em fibras e pode ser utilizada em quibes, cuscuz, bobó de camarão e até vatapá.s "Algumas empresas já utilizam a biomassa da banana-verde para a produção de embutidos, substituindo a proteína vegetal", disse Heloísa, que elaborou o projeto Pró-BananaVerde. Ela chama a fruta de "ouro verde do Brasil".

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 7/11/2002 (20:3) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

8 -.FINANÇAS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Cotação do dólar dispara com as especulações sobre dívida pública Moeda americana subiu 3,69% com a atuação dos especuladores e realização de lucros, e fechou em R$ 3,655 para venda no segmento comercial A cotação do dólar no seg- do tudo", avaliou João Medeimento comercial fechou em ros, diretor de câmbio da Pioalta acentuada ontem, após neer Corretora. uma forte especulação sobre a Lembrando Itamar – A nopossibilidade de renegociação tícia deixou investidores temedas dívidas de Estados e muni- rosos de um default – insolvêncípios com a União, dando fim cia do devedor, decretada pea 5 dias consecutivos de baixa. los credores, quando os juros e A moeda americana encerrou o principal das dívidas não são os negócios vendida a R$ 3,655, pagas nos prazos e nas condicom valorização de 3,69% ções estabelecidas –, semefrente ao real, na cotação máxi- lhante ao declarado pelo goma do dia. vernador de P a r c e l a d e "Ontem era dia de Minas Gerais, R $ 3 b i – A s realizações no mercado Itamar Franco, pr eo cu pa çõ es e se tiver que acontecer em 1999. Mas a em torno da dí- alguma coisa para Prefeitura pauvida de unida- reverter esse quadro lista esclareceu des da Federa- isso acontecerá só hoje" que continua ç ã o c o m e ç acom os pagaram depois que a prefeitura de mentos mensais de sua dívida São Paulo, Marta Suplicy, normalmente. anunciou que não pagaria uma Mais tarde, surgiram espeparcela de R$ 3 bilhões refe- culações de que o governador rente a uma opção prevista em eleito de Santa Catarina, Luiz contrato, para amortizar o en- Henrique da Silveira (PMDB), dividamento do município. estaria defendendo a renego"Tudo começou por causa ciação das dívidas estaduais de notícias feitas e interpreta- com a União. das de forma errada, de tal forMais cautela – "É uma verma a deixar o investidor crente dadeira apoteose da ignorânque era um calote da dívida. O cia. Eu só acho que, agora que o problema é que isso estourou PT está no poder, eles devem como uma verdadeira bomba ser mais cautelosos em seus lá fora e, aliado aos problemas discursos porque o mercado é com as dívidas de empresas bastante sensível", acrescentou brasileiras... acabou estressan- Medeiros.

Na verdade, Luiz Henrique defendeu uma reunião entre os novos governadores e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, antes da posse, para a elaboração de um pacto social a respeito dos projetos de reforma tributária, política e fiscal. Ele garantiu ser contra a suspensão dos pagamentos dos débitos estaduais com o governo federal. E afirmou que "alongar o perfil da dívida não resolve os problemas dos Estados e agrava o da União." Outra desculpa – "O mercado teve que arrumar outra desculpa para continuar realizando, pois essa da Prefeitura já não colava mais. Todos sabem que era uma prerrogativa e não tem nada a ver com default", afirmou um gerente de câmbio de um banco de investimentos em São Paulo. "Mas a verdade é que o dólar caiu bastante nos últimos dias e uma hora ia bater o breque da moçada", acrescentou o profissional. Ao fim da tarde o Banco Central, BC, confirmou que, após uma semana, atuou no mercado de câmbio com a venda de dólares à vista. Profissionais, no entanto, afirmaram que a venda foi inexpressiva e insuficiente, já que a

moeda continuou a subir. Juro nos EUA – O dólar não foi único atingido pela confusão sobre a dívida da prefeitura paulista. Nem mesmo o corte dos juros feito pelo Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) em meio ponto porcentual – acima das expectativas do mercado americano, de 0,25 ponto porcentual –le-

vantou o ânimo dos negócios, nos pregões que ainda estavam abertos. "Não adianta. Hoje(ontem) era dia de realizações e se tiver que acontecer alguma coisa para reverter esse quadro, será só amanhã (hoje)", disse um operador de câmbio de uma corretora paulista. No mercado internacional, o principal título da dívida so-

berana do Brasil, o C-Bond, perdia quase 2% de seu valor de face no horário de fechamento dos negócios no Brasil, às 18 horas, acompanhando a alta do prêmio de risco-Brasil, medido pelo banco JP Morgan, de 66 pontos, para 1.816 pontos-básicos sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos. (MM/Reuters)

Bolsa acompanha e fecha em baixa A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou ontem em baixa, afirmando a tendência que já dura quatro pregões. Segundo operadores, além de um movimento de realização de lucros, houve estresse no mercado com o mal-entendido sobre a decisão da Prefeitura de São Paulo de não amortizar sua dívida com a União. O Ibovespa encerrou o dia a 9.702 pontos, com baixa de 1,60%. Mas chegou a perder 2,82% durante o pregão. O giro foi de R$ 502,903 milhões. Confusão – "Houve uma confusão sobre a Prefeitura de São Paulo, o que piorou tudo... Além disso, tinha também o mau desempenho dos outros mercados locais, sobretudo o

dólar", disse o executivo-chefe de Renda Variável do Lloyds TSB, Pedro Thomazoni. "Aconteceu hoje uma realização de lucros e, quando o mercado quer potencializar, procura uma desculpa", afirmou o diretor de renda variável do HSBC Brain, Lúcio Graccho. Fed ajuda – As perdas na Bovespa só não foram maiores porque, na última hora de negócios, o Federal Reserve (o banco central americano) surpreeendeu com o corte de meio ponto porcentual na taxa básica de juros do país, agora em 1,25% ao ano. Wall Street, que esperava um corte de 0,25 ponto porcentual, se surpreendeu com a iniciativa do Fed e

isso empurrou os pregões de Nova York para o terreno positivo. Com sempre acontece quando o dólar sobe muito, os papéis das exportadoras foram beneficiados. A maior alta ficou com as ações PN da Companhia Vale do Rio Doce, que fecharam com ganho de 4,01%, cotadas a R$ 90,50 a unidade. As preferenciais da Embraer também subiram e encerraram cotadas a R$ 13,90 a unidade, com valorização de 2,21%. Do lado oposto, as maiores baixas ficaram para o setor elétrico. As ações preferenciais da Cesp fecharam cotadas a R$ 6,04 o lote de mil, com queda de 3,51%. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 7/11/2002 (19:47) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Pão de Açúcar vai ensinar a cuidar da casa Rede fez parceria com marcas como Bombril e com o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para lançar programa de capacitação de domésticas O grupo Pão de Açúcar lançou esta semana um série de vídeos, em formato de novela de televisão, para ensinar as pessoas a administrarem suas casas. O projeto foi desenvolvido em parceria com as marcas Cirio, Peixe e Bombril. O guia Lições de casa é dirigido a empregadas domésticas, donas de casa e recém casados. O vídeo explica, passo a passo, como manter o lar organizado, da limpeza até a conservação correta dos alimentos. "O Pão de Açúcar oferece dentro das suas lojas todos os

produtos necessários para os clientes organizarem suas residências. O lançamento do guia é mais uma solução que oferecemos para facilitar a vida desses consumidores", afirma Carla Stinchi, diretora de marketing do grupo. Antes de colocar os vídeos no mercado, os profissionais do Pão de Açúcar fizeram uma série de pesquisas qualitativas com mulheres das classes A e B, com idade entre 25 e 45 anos. Os dados, colhidos durante dois anos, mostraram que a maioria das pessoas ouvidas

Programa vai treinar líderes empresariais O papel crepom é delicado e frágil como as relações humanas. Se não for bem manuseado, rompe-se facilmente e será difícil reatá-lo. É por isso que exige tato e carinho para ser mantido como elo forte, como deve acontecer com as pessoas que buscam trabalhar em equipe e não como um monte de indivíduos dispersos. Ensinar esses princípios de trabalho em equipe para líderes de entidades de micro e pequenas empresas de todo o país é a missão do programa Excelência em Lideranças de Entidades Empresariais, que será lançado hoje na abertura do I Encontro da Micro e Pequena Empresa do Mercosul. O programa será desenvolvido no próximo ano pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pelo Monampe (Movimento Nacional de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas) e pela Abase (Associação Brasileiras dos Sebraes Estaduais). Para o presidente da Abase e diretor-superintendente do Sebrae no Paraná, Hélio Cadore, a intenção do projeto é colocar as pessoas em situações que as façam perceber que estão executando atividades para o desenvolvimento de um determinado setor. “Este é um momento único, de superação, onde o objetivo é colocar as micro e pequenas empresa no centro das discussões estratégicas do País. Começamos aqui, em atividades ecléticas, continuamos lá, na ponta, nos municípios, nas entidades ligadas ao setor”, diz Cadore. O conteúdo do programa foi elaborado com base num trabalho realizado pela Abase em parceria com líderes empresariais de várias entidades nacionais e profissionais do Sebrae. (ASN)

achava que um guia com informações domésticas seriam bem úteis para a administração certa da casa. Empregadas domésticas – As empregadas domésticas, principalmente as sem experiência também podem usar o vídeo para ter um melhor desempenho no trabalho. "Os vídeos poderão ser usados para capacitar as pessoas, já que a maioria dos 5,3 milhões de trabalhadores domésticos brasileiros não são qualificados", afirma Carla. O programa é reconhecido

pelo Ministério do Trabalho e tem o apoio da Força Sindical e do governo, por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Para ser bem aceito pelas pessoas, o vídeo foi desenvolvido em formato de telenovela. "Trabalhamos o imaginário das pessoas e tratamos o assunto de forma lúdica e divertida", diz Carla. Os assuntos são distribuídos em capítulos, como na televisão. Cada capítulo dura cerca de 20 minutos. As fitas tem duração de duas horas. Os roteiros contam a história de Cecí-

lia, uma empregada doméstica exemplar, que acaba de começar num emprego novo na casa de uma família bem convencional. No desenrolar da história, a personagem vai mostrando como fazer as tarefas domésticas e dá as dicas para se cuidar melhor da casa. Entre os temas, estão: a casa – uma visão macro de organização, a cozinha – equipamentos e conservação, o microondas – como usar, conservar e limpar e mesa – como arrumar e servir. A recomendação é que as pessoas assistam aos progra-

mas como se estivessem assistindo uma novela, por capítulos. "Não recomendamos que se veja tudo de uma vez. Eles foram formatados para serem vistos em etapas. A empregada deve escolher um assunto e assistir um por dia, por exemplo", diz Carla. Os vídeos podem ser encontrados em qualquer loja da rede Pão Açúcar. O pacote com as três fitas custa R$ 24,90. O clientes com cartão Mais têm desconto de R$ 5 e pagam R$ 19,90 pelos programas. Cláudia Marques

Começa no Rio feira do empreendedor Começa hoje e termina no domingo (10) a Feira do Empreendedor da Região Sudeste. O evento, direcionado a pequenos e médios empreendedores, acontece no Riocentro, no Rio de Janeiro. Os participantes poderão participar de cursos, ter acesso a assessoria econômica e ver casos de sucesso de pequenos negócios nos salões de artesanato, agronegócios, reciclagem e incubadoras de empresas. Quem quiser pode virar artesão e aprender o caminho do financiamento. Ou degustar uma dose de cachaça fabricada no próprio local. Para variar o cardápio, dá pra experimentar uma boa carne de rã. E ver a criação de cabras e de roedores chinchilas. Ao todo serão oferecidas nos pavilhões do Riocentro cerca de 200 oportunidades de negócios a um público estimado em cerca de 60 mil visitantes. Salão de artesanato – Esse

salão vai divulgar atividades ligadas às etapas da cadeia produtiva do setor e até alternativas para financiar o negócio. Fornecedores de matéria-prima, como essências, parafina, fios e tecidos, lojas e outros locais onde os artesãos podem comercializar seus produtos vão participar do evento. As entidades e escolas que oferecem cursos de artesanato, publicações especializadas e entidades de microcrédito para informar a quem gostaria de se tornar artesão sobre como deve proceder para conseguir crédito para iniciar seu negócio também estarão na feira. No local, vão acontecer oficinas gratuitas onde os interessados poderão iniciar seu aprendizado em técnicas artesanais nas áreas de bijouterias, pintura em tecido, velas, papel marchê, biscuit, cartonagem, bolsas em jornal, tear e bonecas de pano. Outro salão importante é o de agronegócios. Experiências de sucesso em 20 propriedades rurais da região, agroindústrias e empresas de turismo rural serão apresentados nos 120 metros quadrados do salão. A

área foi dividida em cinco setores: fruticultura, floricultura, cachaça, turismo rural, maricultura e aqüicultura (ranicultura e piscicultura). No local, serão feitas degustação de diversos produtos, desde cachaça, suco de maracujá e água de coco a mel, chocolate, leite, queijo e iogurte de cabra. Rãs e tilápias também deverão estar no cardápio da feira. Na área de fruticultura, as agroindústrias Niágara e Bela Joana, localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Estado, vão apresentar suas técnicas de fabricação de suco de maracujá e de água de côco. Incubadoras – Cerca de 400 metros quadrados da Feira do Empreendedor serão destinados a projetos de sucesso apoiados por 10 incubadoras de empresas do Rio de Janeiro e duas de Minas Gerais. O objetivo do espaço é mostrar as ações desenvolvidas dentro da incubadora para permitir um ambiente favorável ao crescimento de um pequeno negócio recém-criado e garantir a sua sobrevida no mercado. O salão também oferece oportunidades para as

empresas incubadas realizarem contatos para futuras parcerias nos negócios. Reciclagem – Os trabalhos feitos por pequenas empresas a partir de material reciclado também terão destaque na Feira. O projeto Recicla Três Rios levará para a feira as vassouras produzidas a partir de embalagens plásticas pet vazias. A mesma matéria-prima é usada por duas comunidades carentes da zona norte do Rio de Janeiro – a CoopManga (Cooperativa de Trabalhadores da Mangueira) e a Usina de Reciclagem e Cultura de Vigário Geral. O programa realizado no Centro Estadual da Reciclagem, na Mangueira, envolve a fábrica de móveis de garrafas pet e o projeto Verde que te quero verde, onde 20 jovens em idade escolar atuam como agentes comunitários em levantamentos de questões ambientais. (ASN) SERVIÇO Sebrae do Rio de Janeiro Site: www.feiradoempreendedorrj.com.br. Telefone: (21) 2215-9241 / 9243

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje As implicações jurídicas dos contratos eletrônicos – A palestra é direcionada a profissionais da área administrativa e do setor de tecnologia. Duração: 18 horas, das 8h às 18h20. O evento acontece na quinta-feira e na sexta-feira. Local: Westside Hotel, na rua Matheus Grou, 109, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Preço: R$ 1.590. As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3031-6777. Folha de pagamento e encargos sociais – O curso é direcionado a profissionais da área administrativa e contábil. Duração: 16 horas, das 8h às 17h30. O evento acontece na quinta-feira e na sexta-feira. Local: Sescon-SP (Sindicato das Empresas dos Serviços Contábeis do Estado de São Paulo), avenida Tiradentes, 960, Luz. Preço: R$ 70 (associados) e R$ 140 (não associados). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 33284900 ramal 58 ou 60. Falando a coisa certa – O seminário será realizado pela Endeavor, ONG de apoio a empreendedores em países emergentes. O evento tem o apoio do Clube do Empreendedor e da assessoria de im-

prensa Máquina da Notícia. O objetivo é mostrar aos empreendedores e executivos como usar as ferramentas de comunicação corporativa (pressrelease, mídia training, clipping, gerenciamento de crise). Duração: três horas, das 9h às 12h. O evento acontece hoje. Local: Clube do Empreendedor, rua Alexandre Dumas, 1.901, bloco A, Chácara Santo Antônio. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no local ou pelo telefone (11) 3049-5502 ou pelo site: http://www.clubedoempreendedor.com.br. Dia Dia99 Como falar em público com sucesso – O seminário será realizado pelo professor Francisco Borges, presidente da Associação Brasileira de Oratória e é direcionado a executivos, responsáveis por departamentos comerciais de jornais, contadores e micro e pequenos empreendedores. Duração: quatro horas, das 14h às 18h. O curso acontece no sábado. Local: Hotel São Paulo In, largo Santa Efigênia, 40, Centro (próximo ao metrô São Bento). Preço: R$ 185. As inscrições devem ser feitas até amanhã pelo telefone (11) 3159-1121.

Seminário

COMO FALAR EM PÚBLICO • Causas do medo de falar • Público hostil e indiferente • Argumentação sob pressão • Três maneiras p/ falar de improviso • Comunicação eficaz x eficiente • Melhoramos sua imagem e vendas c/ a comunicação

Orientador: Prof. Francisco Borges Presidente Assoc. Bras. Oratória Jornalista - repórter do SBT Data: 09/11/2002 (sábado) Local: Hotel São Paulo In - 6º andar Horários: das 14 horas às 18 horas últimas vagas

site: www.portalafro.com.br e-mail: comofalarempublico@hotmail.com

3159-1121 Inscrições: 2 parcelas de R$ 25,00


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 7/11/2002 (20:8) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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6 -.NACIONAL.

Acordo têxtil entre Brasil e UE começa a valer amanhã Acerto é considerado emblemático, porque prevê a abertura do segundo setor mais protegido do mundo O Brasil e a União Européia fecharam um acordo para a eliminação de todas as cotas de importação de produtos têxteis e confecções brasileiras no mercado europeu. O acerto começa a vigorar a partir de amanhã. As regras acertadas permitirão ao setor nacional concorrer em condições mais favoráveis nesse comércio nos próximos dois anos e adicionar cerca de US$ 450 milhões às exportações de têxteis e confecções do País ao bloco europeu. O governo brasileiro, entretanto, estará obrigado a cumprir com seu compromisso de acabar com barreiras

tarifárias sobre os produtos europeus do mesmo setor. A negociação para o acerto se estendeu por cinco meses e somente foi concluída no último dia 8 de agosto. Considerado emblemático, o acordo permite a eliminação de barreiras sobre o segundo setor mais protegido no mundo. O acordo põe fim a todas as dez cotas que vinham limitando o volume de têxteis brasileiros desembarcados na União Européia. Essas cotas atingiam 240 itens tarifárias, divididos em dez categorias – fios e tecidos de algodão, fios e tecidos

sintéticos, camisas, camisetas, calças, toalhas, roupas de cama e roupas de mesa. Em 2001, essas cotas atingiram cerca de US$ 81,5 milhões das exportações brasileiras do setor para o bloco europeu, que totalizaram US$ 239 milhões. No início de outubro, a União Européia decidiu ampliar a cota de 2001 para tecidos denim em mais 1.000 toneladas, como forma de tornar viável importações desembaraçadas antes da vigência do acordo. As regras negociadas, entretanto, prevêem que o acerto será suspenso se o Brasil descumprir

seus compromissos e que, portanto, as dez cotas voltarão imediatamente a vigorar. O governo brasileiro estará obrigado a não elevar as atuais tarifas de importação de produtos do setor têxtil – de 14%, para fibras, de 16% a 18%, para tecidos, e de 20%, para vestuário. Também deverá abolir, a partir de 1º de janeiro de 2003, o adicional de 1,5 ponto porcentual aplicado sobre a Tarifa Externa Comum (TEC) de cada item do setor têxtil. Assim como a própria União Européia, o País não poderá criar restrições não-tarifárias sobre esse comércio. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Cidade

Natureza da Despesa

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ADAMANTINA-SAO PAULO ASSIS/SP BA R R E TO S - S P BOTUCATU - SP BOTUCATU - SP CASA BRANCA J AU J AU JUNDIAI/SP PIR ACICABA/SP PRESIDENTE PRUDENTE-SP SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SUZANO SUZANO SUZANO SUZANO TABOAO DA SERRA

OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES OLEO DIESEL SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

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Natureza da Despesa

080289000012002OC00043 080290000012002OC00048 090121000012002OC00226 350121000012002OC00024 180263000012002OC00018 180263000012002OC00021 180310000012002OC00083 180310000012002OC00082 180310000012002OC00085 180310000012002OC00084 180250000012002OC00104 080307000012002OC00026 350135000012002OC00026 080308000012002OC00020 380157000012002OC00055 130154000012002OC00014 130154000012002OC00012 130154000012002OC00013 130154000012002OC00011 180233000012002OC00053 080318000012002OC00039 080283000012002OC00040 090175000012002OC00182 180275000012002OC00029 080283000012002OC00039 180236000012002OC00012 080327000012002OC00036 080327000012002OC00035 180267000012002OC00084 090122000012002OC00194 180292000012002OC00020 080333000012002OC00040 200158000012002OC00103 200158000012002OC00111 180314000012002OC00025 180278000012002OC00070 080286000012002OC00025 180278000012002OC00069 180278000012002OC00071 080336000012002OC00048 180235000012002OC00017 280104000012002OC00053 180188000012002OC00234 080268000012002OC00073 180188000012002OC00233 180186000012002OC00070 180187000012002OC00091 180187000012002OC00090 180189000012002OC00033 180102000012002OC00267 180189000012002OC00032 180189000012002OC00034 200158000012002OC00110 180186000012002OC00069 180188000012002OC00235 180186000012002OC00068 180187000012002OC00092 080268000012002OC00074 090170000012002OC00004 380182000012002OC00046 180186000012002OC00071 380198000012002OC00044 080343000012002OC00050 080345000012002OC00053

08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002 08/11/2002

ADAMANTINA - SAO PAULO AMERIC ANA ASSIS BAU RU / S P. BOTUC ATU BOTUC ATU/SP C ATANDUVA/SP C ATANDUVA/SP C ATANDUVA/SP C ATANDUVA/SP DR ACENA/SP FR ANCA FRANCO DA ROCHA GUAR ATINGUETA IPERó / SP JALES JALES JALES JALES JUNDIAI/SP JUNDIAI/SP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES MOGI GUAÇU/SP PIR ACICABA PIR ACICABA PRAIA GRANDE - SP PRESIDENTE PRUDENTE RIO CLARO/SP SANTO ANASTACIO SANTO ANDRE SANTO ANDRE S A N TO S SÃO BERANRDO DO CAMPO SAO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOAO DA BOA VISTA - SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SAOP AULO SERRA AZUL/SP. SOROC ABA TAQ UA R I T I N G A

SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Empresas investem US$ 3,9 bilhões em marketing externo OS RAMOS DE VESTUÁRIO E MÁQUINAS FORAM OS QUE MAIS GASTARAM COM PROMOÇÃO NESTE ANO As empresas brasileiras estão investindo mais em promoção comercial no exterior: de janeiro a setembro US$ 3,947 milhões foram remetidos ao mercado externo em pagamento de gastos com publicidade e propaganda dos produtos e empresas nacionais, durante a realização de feiras e outros eventos internacionais. Nos últimos nove meses, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior concedeu 131 autorizações de remessas com isenção de impostos. Os gastos com promoção comercial no mercado internacional, vinculados a eventos, são isentos do pagamento do Imposto de Renda, desde que devidamente autorizados pela Secex. O setor de máquinas e equipamentos foi o que mais investiu em promoção comercial externa: foram 25 autorizações da Secex, que resultaram em investimentos de US$ 1,082

milhão. Em seguida, vem o setor têxtil e de vestuário, com 35 autorizações e remessas de US$ 698 mil a diversos países, onde participou de atividades para a divulgação dos produtos nacionais. O setor de couros e calçados, que recebeu 31 autorizações, investiu US$ 606 mil. De acordo com a Secex, destacam-se ainda os investimentos dos setores automobilístico, de perfumaria e cosméticos, de agronegócios, de alimentos, aeronáutico, moveleiro, farmacêutico, de material de construção, de editoras, de flores e de equipamentos médicos e odontológicos. Das 131 concessões, 125 foram para participação em feiras e eventos. As empresas brasileiras investiram também em pesquisas, com o objetivo de aumentar ou descobrir novos nichos de mercado para seus produtos. Gastaram US$ 261 mil nessa área. É de se supor que, com a efervescência do comércio exterior brasileiro e a maior agressividade das empresas em procurar negócios, esses números devam, nos próximos meses elevar-se substancialmente.

Estudo apura se queda de importação é sustentável O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) divulga nesta semana um estudo das importações brasileiras entre 1995 e 2002 no qual investiga se a grande redução das importações ocorrida neste ano é sustentável. Ou seja, se com a possibilidade de crescimento econômico e o recuo do dólar não haverá nova disparada das compras no exterior em 2003. O estudo apura se a queda já reflete o processo em curso da substituição de importações. O Iedi sustenta previamente que a queda nas importações, de US$ 43 bilhões de janeiro a setembro de 2001 para US$ 35,7 bilhões em igual período deste ano, reflete a estagnação econômica de 2002 e a desvalorização do real. A redução das importações foi influenciada fortemente, segundo o Iedi, pela retração

de setores dependentes de componentes e equipamentos importados, como os de telecomunicações, informática e eletrônica. O Iedi afirma que alguns segmentos conseguem promover a substituição de importações apenas a partir do incentivo cambial. Em outros, isso não se verifica. "Nos que constituem a maioria e são os mais importantes em termos dos valores de importação, especialmente nos segmentos de bens intermediários e em bens de capital, será necessário a complementação de políticas para incentivar investimentos e atrair empresas, incluindo grandes empresas globais", diz o instituto. Segundo as evidências reunidas na pesquisa do Iedi, a substituição de importações "mais fácil", em bens de consumo, já se esgotou, com exceção do segmento de automóveis. (AE)

FATO RELEVANTE FINÁUSTRIA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. Companhia Aberta - C.N.P.J. n° 47.178.918/0001-99 FATO RELEVANTE A Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. vem a público informar o quanto segue: 1. - Conforme “Fato Relevante” divulgado nesta data pelo Banco Itaú S.A., instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100, Torre Itaúsa, inscrita no C.N.P.J. sob nº 60.701.190/0001-04 (“ITAÚ”), os controladores indiretos da Companhia acordaram na aquisição, pelo ITAÚ, de 95,75% do capital social total do Banco BBA Creditanstalt S.A. (“BBA”), sociedade controladora indireta da Companhia. O controle da BBA Participações S.A., controladora do BBA, deverá ser compartilhado entre o ITAÚ e os atuais controladores do BBA. 2. - O ITAÚ também contratou, nesta data, a compra de 28,0007% do capital social total da Fináustria Participações Ltda., sociedade que detém 95,56% das ações da Companhia, transação essa que se insere no contexto da associação mencionada no parágrafo acima e está condicionada ao seu fechamento. 3. - O negócio inclui o BBA e suas subsidiárias no País e no exterior, bem como a totalidade da participação minoritária detida pelos acionistas estrangeiros no BBA e a totalidade da participação minoritária detida por terceiros na sociedade Fináustria Participações Ltda., controladora direta da Companhia. As demais ações da Companhia são e permanecerão de titularidade dos seus atuais controladores, pelo que não existem ações em circulação ou acionistas minoritários da Companhia excluídos do bloco de controle. 4. - O fechamento da pretendida associação está sujeito a certas condições precedentes, dentre elas a obtenção da aprovação do Banco Central do Brasil. 5. - A gestão da Fináustria Participações e suas subsidiárias, bem como sua carteira de crédito ao consumidor, deverão passar integralmente para o ITAÚ em momento oportuno. São Paulo, 4 de novembro de 2002 FINÁUSTRIA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. Diretor de Relações com Investidores

CONVOCAÇÕES SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE SACARIA EM GERAL DO EST. DE SP CNPJ (MF) nº 62.650.981/0001-70 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca os integrantes da categoria econômica por ela representada, para participar da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 12 (doze) de novembro de 2002, às 14:00 (catorze) horas, na sede do Sindicato na Av. Rangel Pestana, 1292, 1º andar, conjunto 12, São Paulo, Capital, a fim de deliberar sobre: (1) Negociação coletiva com os comerciários em geral; (2) Outorga de poderes ao Presidente para negociar junto à entidade representada da respectiva categoria profissional, em conformidade com o que vier a ser aprovado pela Assembléia; e (3) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, esta última prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada duas horas após, em segunda convocação, com o “quorum” legal. São Paulo (SP), 06 de novembro de 2002. NELSON TAVARES: Presidente.

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE COUROS E PELES DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 60.746.419/0001-19 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca os integrantes da categoria econômica por ela representada, para participar da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 13 (treze) de novembro de 2002, às 14:00 (catorze) horas, na sede do Sindicato na Av. Rangel Pestana, 1292, 1º andar, conjunto 12, São Paulo, Capital, a fim de deliberar sobre: (1) Negociação coletiva com os comerciários em geral; (2) Outorga de poderes ao Presidente para negociar junto à entidade representada da respectiva categoria profissional, em conformidade com o que vier a ser aprovado pela Assembléia; e (3) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, esta última prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada duas horas após, em segunda convocação, com o “quorum” legal. São Paulo (SP), 06 de novembro de 2002. LUDGERO MIGLIAVACCA: Presidente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 7/11/2002 (19:46) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Como contratar um seguro residencial ANTES DE ASSINAR O CONTRATO, TIRE TODAS AS DÚVIDAS COM O CORRETOR No Brasil ainda é bastante baixo o percentual de pessoas que fazem seguro residencial. As razões para isso são a pouca incidência de catástrofes naturais e a cultura do brasileiro. "Para cada dez automóveis com cobertura, apenas uma residência é segurada", compara o consultor de seguros, José Adalber Alencar. Mas isso está mudando, já que o seguro residencial é relativamente simples e barato. Ao contratar seguro residencial, o consumidor deve ficar atento às coberturas: embora as apó-

lices contemplem queda de raio, muitas restringem o pagamento de indenização nos casos em que a descarga elétrica atinge diretamente o imóvel segurado. Além disso, a cobertura contra roubo, por exemplo, abrange apenas o praticado com violência ou grave ameaça. Quanto ao furto, só o qualificado (que deixa vestígios: arrombamento, quebra de vidros, etc.), e não o simples (quando o bem simplesmente desaparece) costuma ser coberto pelas seguradoras. A maioria das seguradoras também não indeniza nos casos de roubo e furto de bens "especialíssimos", como jóias, obras de arte, etc., sendo necessária a contratação de cobertura específica. Por isso, antes de

fechar o negócio, é preciso avaliar se a cobertura oferecida é adequada. Condomínio - Antes de contratar o seguro, é recomendável conhecer um pouco sobre a legislação. Quem mora em apartamento, por exemplo, deve saber que, por lei, o condomínio tem de ter seguro, com coberturas contra incêndio e responsabilidade civil (indenização contra prejuízos a terceiros), as quais, se excluídas do seguro individual, reduz bastante o valor do prêmio (custo do seguro). Também é aconselhável consultar um corretor. Segundo o advogado especialista em seguros, Gastão Meirelles Pereira, da Viseu, Castro, Cunha e Oricchio Advogados, a ele compete esclare-

cer a diferença entre os produtos e acompanhar as ocorrências da apólice até o seu vencimento. "E é quem junto com a seguradora vai responder civil e criminalmente por tudo o que prometer ou deixar de informar ao consumidor, como determina o artigo 34 do CDC", completa Oliveira. O caminho para a contratação de um seguro residencial é o seguinte: G Defina o que você quer cobrir. Os planos de seguros residenciais geralmente se subdividem em duas categorias: o básico que cobre incêndio, raio e explosão e o completo onde o cliente pode fazer outras opções como roubo, alagamento, desmoronamento, queda de aeronave e impacto

Receita libera dia 22 lote residual A Receita Federal vai depositar no dia 22 a restituição das declarações incluídas no lote residual do Imposto de Renda de 2001 (ano-base 2000). Os valores serão corrigidos em 26,72%, correspondentes à variação da taxa Selic de maio de 2001 a outubro de 2002, mais 1% de novembro. A data de consulta ao lote da malha fina, o número de declarações e o valor total ainda serão divulgados pela Receita. Lotes - Além das declarações incluídas na malha fina de 2001, a Receita libera este mês mais dois lotes residuais de restituições referentes a exercícios fiscais passados. No dia 25 serão liberadas as restituições de 2000 (ano-base 1999), corrigidas em 41,99%. A correção

corresponde à variação da Selic de maio de 2000 a outubro de 2002, mais 1% de novembro. As restituições de 1999 (ano-base 1998) sairão no dia 26, com correção de 60,43%. Isentos - O contribuinte isento que ainda não entregou a declaração do Imposto de Renda poderá ter problemas se deixar para a última hora o envio do documento. O prazo encerra-se no próximo dia 29. O alerta é do supervisor do programa nacional de Imposto de Renda, Joaquim Figueiredo. Das 45 milhões de declarações previstas pela Receita, apenas 58,9% (26,5 milhões) já foram enviadas à Receita. ’’Quem deixar para entregar a declaração no último dia acabará encontrando congestio-

namento nos sistemas de recepção das informações’’, disse Figueiredo. Ele ressalta que quanto mais cedo for enviado o documento, menos problemas o contribuinte terá, principalmente se optar pela entrega via Internet. Declaração - Devem declarar na condição de isentos aqueles que tiveram rendimento tributável inferior a R$ 10.800 no ano passado. Quem deixar de apresentar o documento terá o CPF (Cadastro de Pessoa Física) suspenso a partir do ano que vem. A mesma punição será aplicada para quem está obrigado a entregar a declaração de ajuste anual. A não-apresentação de ambas as declarações (isento e ajuste anual) por dois anos se-

guidos leva a Receita a cancelar a inscrição do CPF do contribuinte. Cancelamento - Segundo a Receita, 19,1 de contribuintes estão com CPFs em situação irregular. São os documentos que estão classificados como pendentes de declaração no banco de dados da Receita. No ano passado, cerca de 10 milhões de pessoas tiveram o CPF cancelado por não terem entregue a declaração de renda ou de isento de 2000 e 2001. Sem o CPF, a pessoa fica impedida de realizar várias operações no mercado, como abrir conta em bancos, pedir crediário, tirar passaporte, participar de concurso público ou mesmo fazer transações em cartório. (Agências)

UOL é alvo de ação civil pública O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) informou ter ingressado com uma ação civil pública com pedido de liminar para evitar que o provedor de acesso à Internet Universo Online (UOL) imponha aos consumidores o uso do Discador UOL 10.0 e a consequente adesão a um novo contrato padrão.

Reclamações - O Idec tomou a iniciativa devido ao grande número de reclamações de usuários, que vêm sendo avisados pelo UOL que o acesso ao serviço ficará condicionado ao uso do Discador UOL 10.0. "Ao aceitar a mudança, o usuário automaticamente fará a adesão ao novo contrato, que traz cláusulas

abusivas", diz Dulce Soares Pontes Lima, coordenadora do Departamento Jurídico. O pedido de liminar visa suspender os efeitos da cláusulas consideradas abusivas e garantir a continuidade na prestação de serviços aos consumidores independentemente do uso do Discador 10.0 e da adesão ao novo contrato. Pretende-se

também que, no final da ação, sejam declaradas nulas e ineficazes essas cláusulas, e que seja proibida a sua inserção nos contratos futuros. A ação também prevê que o UOL seja condenado ao pagamento de indenização, por eventuais perdas e danos, caso o serviço venha a ser efetivamente interrompido. (Agências)

de veículos e cobertura de eletrodomésticos. G É possível contratar o seguro individualmente com corretores ou aderir a uma proposta oferecida coletivamente por uma instituição financeira a seus correntistas. G O seguro de casas é mais caro do que o de apartamentos. O preço também varia conforme a localização. G Para calcular o valor da apólice, considere quanto custaria a reconstrução do imóvel e não o seu valor de venda atual. G Faça uma pesquisa de preços e planos entre diferentes seguradoras. G Leia atentamente o contrato e antes de assinar tire todas as suas dúvidas com o seu corretor.

G Verifique se os valores de cobertura correspondem à realidade. G Conheça toda e qualquer exclusão a que sua apólice está sujeita e analise se estas são razoáveis. G Verifique se há franquia a ser paga e, se houver, qual é seu valor. G É possível contratar cobertura especial para jóias e obras de arte dentro do seguro residencial, sem necessidade de uma apólice extra. O usuário que tiver qualquer problema ou dúvida deve entrar em contato com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que presta atendimento ao público pelo telefone 0800-21-8484.

Sílvia Pimentel/Agências

STJ: Gol vai poder usar o serviço 0300 para cliente O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves, manteve decisão anterior que garantiu à Gol Transportes Aéreos Ltda o direito de utilizar o serviço 0300 para atendimento de seus clientes. No entendimento do ministro, o uso público de serviço oferecido por empresa privada, mesmo que de alto custo, não tem a magnitude de causar qualquer dano às finanças públicas. Por meio de ação civil pública, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pede que a Gol seja obrigada a implantar um serviço gratuito 0800 ou um número de telefone fixo convencional para contato com os clientes que desejam obter informações de preços de passagens, horários de vôos e emissão de bilhetes. Concedida antecipação de tutela à Alerj, a medida foi reformada pelo TJ/RJ. A Gol disponibiliza a seus clientes a central 03007892121. O serviço é tarifado em R$ 0,29 por minuto, mais tributos. Este produto da Embratel se diferencia do sistema gratuito 0800 pelo pagamento da chamada que é feito pelo originador, com tarifa

única nacional independente da distância, dia ou hora. O juiz José Carlos Maldonado de Carvalho, da 5ª Vara Empresarial da comarca do Rio de Janeiro, havia concedido antecipação de tutela ao Legislativo fluminense, com efeitos de determinar à Gol que substituísse o serviço 0300 por um número fixo ou por uma central de atendimento gratuito (0800). Mas a Gol conseguiu uma liminar no TJ/RJ que suspendeu os efeitos da antecipação de tutela. A empresa ressalta que o serviço 0300 é objeto de contrato “típico e legal” com a Embratel e argumenta que seria impossível criar uma central em cada município brasileiro. Logo, o consumidor teria de realizar uma ligação por discagem direta à distância (DDD), cujo custo é bem superior à tarifa do serviço 0300. Para o ministro Nilson Naves, as questões referentes ao mérito da controvérsia devem ser debatidas nas vias ordinárias, e não por meio de pedido de suspensão de segurança, como é o caso. O presidente do STJ ressaltou que o pedido da Alerj tem como propósito substituir recurso para reformar a decisão do TJ-RJ que lhe foi desfavorável. (STJ)

LIVROS Aspectos Jurídicos da Licitação Autor: Adilson Abreu Dallari Editora: Saraiva, 215 páginas O tema licitações continua apresentando enormes dificuldades, tanto para os estudiosos da matéria quanto, principalmente, para aqueles que lidam com os processos na atividade pública. Isso porque a legislação não pode prever as infinitas peculiaridades dos contratantes públicos. Atento a essa realidade, o autor pretende com a obra indicar o caminho a seguir, apesar das peculiaridades e alterações nas leis. Trata-se de uma abordagem teórica e, ao mesmo tempo, prática feita de forma a não se afetada pelo tempo ou pelas alterações na legislação ordinária. O livro é indispensável para todos aqueles que, de alguma forma, devem enfrentar os problemas suscitados pelas licitações.

A Lei do Rito Sumaríssimo e das Comissões de Conciliação Prévia na Justiça do Trabalho

Direito à Imagem no Direito Civil Contemporâneo

Coordenador: Mário Antonio Lobato de Paiva. A obra reúne comentários de juristas sobre um assunto atual e polêmico: as Comissões de Conciliação Prévia. "Os autores entram no circuito das Comissões e do Rito Sumaríssimo com altura suficiente para demonstrar que referidas leis não são uma bula de remédio, mas um poderoso princípio ativo para a reconstrução da cidadania, numa sociedade livre, justa e solidária", diz o coordenador do livro, que é advogado titular do escritório Paiva & Borges, de Belém do Pará. Os tema são tratados com tamanha veemência e maestria que tornam-se facilmente assimiláveis a ponto de matéria tão difícil transformar-se em leitura de simples compreensão para os leigos no assunto.

Autora: Regina Sahm Editora: Atlas, 284 páginas O Direito à Imagem foi a tese defendida pela autora e que lhe concedeu o título de Doutora em Direito pelo Departamento de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em fevereiro de 2002. N a p re s e n t a o b ra , e l a aborda o tema sob várias óticas. No século em que se objetiva consolidar a evolução dos direitos fundamentais da personalidade, a autora, sempre com o intuito de conciliar o direito individual com o coletivo, disserta sobre o direito à informação, à educação, à cultura, à segurança. Ao mesmo tempo, disponibiliza o conhecimento de vários sistemas jurídicos que lançaram luz a respeito da controvertida natureza jurídica dos direitos da personalidade.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 05 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Brapame Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Lampadin Comércio Importação e Exportação Ltda. – Av. do Cursino, 3.741 - conj. 04 – 09ª Vara Cível Requerente: MDC Produtos Gráficos Ltda. – Requerido: JR Artes Gráficas Ltda. – Rua Coriolano Durand, 539 – 20ª Vara Cível Requerente: Elétrica Diswal Ltda. – Requerida: M. Redona Engenharia e Construção Ltda. – Rua São Nicas-

sio, 42 – conj. 01 – 21ª Vara Cível Requerente: Arlindo Carlos da Silva – Requerida: NHTP Assessoria Aduaneira Ltda. – Av. Fagundes Filho, 252 conj. 125/127 – 24ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerido: Happen Pizza Restaurante Ltda-ME – Av. Dona Joaquina Ramalho, 521 – 28ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerido: Frimax Comercial Ltda. – Rua

Bramantino, 60 – 18ª Vara Cível Requerente: Joaquim Carlos Zaragoza Repres. Firma Individual – Requerido: Brainstore Serviços Editoriais Ltda. – Rua Cristiano Viana, 185/12 – 18ª Vara Cível Requerente: Isabella WhitakerEPP – Requerida: Agibras Assessoria e Comércio Ltda. – Rua Martins Fontes, 368 – 17ª Vara Cível Requerente: Retificadora Circle – Requerida: Scac Fundações e Estruturas Ltda. –

Av. Eng. Billings, 2403 – 04ª Vara Cível Requerente: Celina Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: Consórcio Embracil Markka – Rua Bernardo Sanches, 248 – 09ª Vara Cível Requerente: Sinapar Parafusos e Peças Ltda. – Requerida: Atual Dis. Ind. e Com. Artigo Ar Ltda. – Rua Bicuituba, 530 – 32ª Vara Cível Requerente: C C Comércio Ltda. – Requerido: Só Cartuchos do Brasil Ltda-ME – Rua

Vieira Martins, 59 – 16ª Vara Cível Requerente: Renner Sayerlack S/A – Requerida: CL Tintas Com. de Tintas e Ferragens Ltda. – Rua São Gonçalo do Abaeté, 309 – 31ª Vara Cível Requerente: Linarte Artes Gráficas Ltda. – Requerida: Maqsil Com. e Assist. Técnica de Máquinas p/ Escritório Ltda. – Av. Adolfo Coelho, 183 – 27ª Vara Cível Requerente: Bio Medix Diagnóstica Ltda. – Requerida:

BMC Biolab Medical Company Ltda. – Rua Azevedo Soares, 2105 – 12ª Vara Cível Requerente: Bio Medix Diagnóstica Ltda. – Requerida: Rhesus Medicina Auxiliar S/C Ltda. – Av. Eduardo Cotching, 804 –25ª Vara Cível Requerente: Tramontina São Paulo Ltda. – Requerido: Silva e Higa Distr. de Utensílios e Equipamentos Ltda. – Rua Caetano Pinto, 233 – 40ª Vara Cível Requerente: Pallon Termoplásticos Ltda. – Requerida: In-

dústria Metalúrgica André Fodor – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Pinturas Fiorentino Ltda. – Requerido: B. Reit S/A – Rua Funchal, 513 - 5º andar 1 – 37ª Vara Cível Requerente: Cambuci S/A – Requerido: TG Sports LtdaME – Av. Guarapiranga, 752 - loja 110 – 28ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Supermercado Seremos Ltda. – Av. Nossa Sra. da Assunção, 860 – 35ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 7/11/2002 (20:26) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

14 -.LEGAIS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

ATAS

CDP PARTICIPAÇÃO, EMPREENDIMENTOS E ASSESSORIA S/A CNPJ/MF nº 60.890.456/0001-04 – NIRE nº 35.300.063.864 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de Abril de 2002 Data e Horário: 30/04/2002, às 10:30 horas. Local: Sede Social na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. Convocação: conforme edital de convocação publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, nos dias 20, 23 e 24/04/ 2002. Presença: Presentes acionistas representando a totalidade do Capital Social. Mesa: Presidente da Reunião: Sr. Alexandre do Nascimento Gonçalves e Secretário da Reunião: Sr. Asato Massahe. Assembléia Geral Ordinária: Ordem do Dia: (a) Deliberar sobre o exame, leitura, discussão e votação do relatório da Diretoria, do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Financeiras da sociedade, referentes ao exercício findo em 31/12/2001 documentos estes todos publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio em 24/04/2002, os quais estiveram à disposição dos senhores acionistas, com a antecedência legal; (b) definição da destinação dos resultados da sociedade apurados no balanço encerrado em 31/12/2001; (c) constituição do Conselho Fiscal e eleição de seus membros, se for o caso; (d) outros assuntos de interesse social. Deliberações por Unanimidade: (a) iniciados os trabalhos, o Sr. Presidente franqueou aos acionistas para exame, leitura, discussão e votação do relatório da Diretoria e das Demonstrações Financeiras da sociedade, relativas ao exercício findo em 31/12/2001. Examinados, discutidos e a seguir submetidos à votação, foram os referidos documentos aprovados por unanimidade dos acionistas, sem restrições de nenhum dos presentes; (b) em razão do interesse dos acionistas, foi aprovada a retenção dos dividendos apurados pela sociedade no exercício encerrado em 31/12/2001, os quais não serão distribuídos; (c) por unanimidade de votos decidiu-se pela não instalação do Conselho Fiscal. Assembléia Geral Extraordinária: Ordem do Dia: (a) Deliberar sobre a reforma e consolidação do estatuto social da sociedade. Deliberações por Unanimidade: (a) aprovar a reforma do estatuto social da sociedade, com a alteração de vários de seus artigos e a consequente consolidação, passando o estatuto social a ter a seguinte redação: Estatuto Social - Capítulo I Denominação, Sede, Objeto e Duração. Art. 1º: A sociedade anônima denominada CDP Participação, Empreendimentos e Assessoria S/A., constituída inicialmente sob forma de sociedade por cotas de responsabilidade limitada em 13/01/1950, reger-seá por estes estatutos e pela legislação que lhe for aplicável. Art. 2º: A sociedade terá sede administrativa e foro jurídico no município de São Paulo, Estado de São Paulo. Art. 3º: A sociedade terá por objeto a participação em empreendimentos, na qualidade de sócia, quotista ou acionista, bem como prestar serviços de assessoria de mercado a empresas nos ramos de marketing, logística e desenvolvimento de novos produtos. Art. 4º: O prazo de duração da sociedade é por tempo indeterminado. Capítulo II - Do Capital e das Ações. Art. 5º: O capital social é de R$ 4.544.385,00 (quatro milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil trezentos e oitenta e cinco reais), dividido em 168.748 (cento e sessenta e oito mil e setecentos e quarenta e oito) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, totalmente integralizadas e indivisíveis em relação à sociedade. Art. 6º: As ações, os títulos múltiplos ou as cautelas que as representem serão sempre assinadas por 2 (dois) diretores. Art. 7º: Cada ação nominativa dá direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Art. 8º: No caso de venda de ações nominativas os demais acionistas terão preferência em relação a terceiros, em igualdade de condições. Capítulo III - Da Administração. Art. 9º: A sociedade será administrada por uma Diretoria composta por 7 (sete) Diretores, assim designados: Diretor Presidente, Diretor Administrativo e os demais, Diretor, sem qualquer outra denominação específica sempre acionistas e residentes no país, eleitos pela Assembléia Geral com mandato de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. § Único: Os honorários dos diretores serão fixados pela Assembléia Geral dos Acionistas. Art. 10º: Compete à Diretoria: (a) O exercício das atribuições e poderes que a lei e este estatuto lhe conferem para assegurar o funcionamento regular da sociedade, podendo entretanto, constituir mandatários que os representem, com poderes “ad-negotia” ou “ad-judicia”. (b) Apresentar anualmente à Assembléia Geral o relatório e demais documentos do movimento do exercício. § Único: Todos os diretores poderão representar a sociedade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante as repartições públicas federais, estaduais, municipais e autarquias e terceiros em geral. Art. 11º: Todos os documentos relativos às obrigações ou que

possam gerar compromissos à sociedade, tais como: títulos de crédito, contratos, escrituras públicas e quaisquer instrumentos particulares, deverão sempre ser firmados em conjunto por dois diretores. Art. 12º: Substituirá o Diretor Presidente em suas faltas ou impedimentos temporários, o Diretor que o mesmo ou a Diretoria indicar. Art. 13º: Não é permitido o uso da denominação social em documentos e negócios estranhos aos fins da sociedade. Art. 14º: A diretoria reunir-se-á todas as vezes que for necessário ou conveniente, lavrando-se atas das suas deliberações no livro competente. Capítulo IV - Do Conselho Fiscal. Art. 15º: O Conselho Fiscal não terá funcionamento de forma permanente e quando instalado, a pedido de acionistas, compor-se-á de três membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. Art. 16º: O Conselho Fiscal terá as suas funções e poderes que a lei lhe confere e sua remuneração será fixada pela Assembléia que o eleger. Capítulo V - Da Assembléia Geral. Art. 17º: A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á anualmente, dentro dos quatro primeiros meses após o término do exercício social para discutir e deliberar sobre: (a) relatórios e contas da Diretoria; (b) as demonstrações financeiras; (c) a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos, relativos ao exercício findo; (d) eleger os membros da Diretoria e os do Conselho Fiscal, quando for o caso; (e) aprovar a correção monetária da expressão monetária do capital social prevista no Art. 167 da Lei nº 6.404/76; (f) opinar sobre o parecer do Conselho Fiscal referente ao exercício findo, quando for o caso. Art. 18º: A Assembléia Geral Extraordinária será convocada sempre que necessária, em todos os casos para fins previstos na lei. Art. 19º: As Assembléias Gerais serão instaladas e presididas pelo Diretor Presidente, que convocará para secretário um dos acionistas presentes e no caso de ausência do Presidente, por quem a Assembléia designar. Capítulo VI - Do Exercício Social, Lucros e sua Distribuição. Art. 20º: O exercício social terminará em 31 de dezembro de cada ano. Art. 21º: Anualmente, por ocasião do término do exercício social, serão levantadas e elaboradas as Demonstrações Financeiras previstas no Art. 176, da Lei nº 6.404/76, e feitas as compensações e o registro das provisões legais devidamente indicadas na contabilidade, o lucro líquido apurado terá o seguinte destino: (a) 5% (cinco por cento) para a formação da “Reserva Legal” destinada a assegurar a integridade do capital social; (b) 25% (vinte e cinco por cento) aos acionistas, a título de dividendos calculados sobre os lucros líquidos apurados depois de apropriados as previsões legais, consoante o Art. 202, da Lei nº 6.404/76 de 15/12/1976; (c) o saldo terá o destino que for determinado pela Assembléia Geral mediante proposta da Diretoria e parecer do Conselho Fiscal, quando este estiver funcionando. § Único: Fica facultado à Assembléia Geral, em não havendo oposição de qualquer acionista, deliberar sobre a distribuição de dividendos inferior ao obrigatório ou a retenção de todo o lucro. Art. 22º: Os dividendos não reclamados no prazo de três anos a contar da data de sua distribuição prescreverão a favor da sociedade e não renderão juros aos acionistas que os reclamarem antes da prescrição. Capítulo VII - Da Dissolução, Extinção e Liquidação da Sociedade. Art. 23º: A dissolução e extinção da sociedade se verificará nas hipóteses previstas na legislação vigente. Art. 24º: Ressalvada a eventualidade de decisão judicial a respeito, a Assembléia Geral deliberará sobre o modo de liquidação, e nomeação de um ou mais liquidantes e a instalação e funcionamento do Conselho Fiscal, fixando os respectivos honorários. Capítulo VIII - Disposições Gerais e Transitórias. Art. 25º: As questões omissas nos Estatutos Sociais serão resolvidas de acordo com o disposto da Lei nº 6.404 de 15/12/1976, suas alterações posteriores e demais disposições legais então em vigor aplicáveis à matéria. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, foi suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Reaberta a sessão foi a ata lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos membros componentes da mesa diretiva e os acionistas. (aa) Presidente: Sr. Alexandre do Nascimento Gonçalves; Secretário: Sr. Asato Massahe. Acionistas: Alexandre do Nascimento Gonçalves, Asato Massahe, Takamitsu Sato, Jorge Hattori, Luís Roberto Gonçalves, Norival Gama Corrêa, Auro Fumio Sato, Hélio Akinaga Hattori, Tânia Maria Pereira Asato. A presente Ata confere com a original lavrada em livro próprio e os Acionistas autorizam desde já, o registro desta ata perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo. São Paulo, 30/04/2002. (aa) Alexandre do Nascimento Gonçalves: Presidente da Assembléia; Asato Massahe: Secretário. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 116.588/02-0 em sessão de 06 de junho de 2002. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

BRASMETAL WAELZHOLZ S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ nº 43.798.594/0001-30 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 08 DE OUTUBRO DE 2002 Data: 08 de outubro de 2002. Local: Rua Goiás, 501 - Diadema - Estado de São Paulo. Presença: Presentes deliberações foram tomadas por unanimidade e que nelas não votaram os impedidos por lei. Os membros do Conselho Acionistas da Sociedade, representando a totalidade do Capital Social com direito a voto, conforme assinaturas de Administração ora eleitos declararam que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei constantes do livro de presença dos Acionistas, aplicando-se o disposto no parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº que os impeçam de exercer a atividade mercantil. O Estatuto Social consolidado da Sociedade fica fazendo parte 6404/76. Ordem do Dia: (i) Leitura e discussão de proposta de alteração do Estatuto Social da Companhia, a fim integrante da presente, para fins de arquivamento no Registro do Comércio. Aprovação da Ata: Lida e votada a de extinguir o Conselho Consultivo e deliberar a respeito da criação do Conselho de Administração; (ii) Deliberação presente Ata foi aprovada por todos os presentes, devendo sua publicação e a dos avisos exigidos por lei ser feita acerca da consolidação do Estatuto Social; e (iii) Eleição dos membros do Conselho de Administração e revisão nos jornais Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Assinaturas: Presidente - Luis Roberto da verba para os honorários globais anuais da administração. Mesa: Presidente: Luis Roberto Souto Vidigal; Souto Vidigal, Secretário - Domício Pacheco e Silva Neto. a) Brasmetal Industrial S.A. - Domício Pacheco e Silva Secretário: Domício Pacheco e Silva Neto. Deliberações: 1) Os Acionistas deliberaram por unanimidade extinguir Neto, por procuração. a) C.D. Waelzholz Trading GmbH. a) Tânia Assistência Técnica e Representações Ltda o Conselho Consultivo da Companhia e criar o Conselho de Administração, o qual será composto por 7 (sete) membros Marius Baarsch. a) Luis Roberto Souto Vidigal. a) Dario Ferreira Guarita Filho. a) Ingeborg Waelzholz-Junius, a) efetivos, todos Acionistas, com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Em decorrência da deliberação acima, Hans Toni Junius; a) Hermann Wever; a) Rolf Leewen; a) Alcides Lopes Tápias. A presente é cópia autêntica da os Acionistas aprovaram a alteração dos arts. 3º, 11 a 17, 21 e 22 do Estatuto Social da Companhia, bem como Ata Lavrada no livro próprio. Diadema, 08 de outubro de 2002. Presidente - a) Luis Roberto Souto Vidigal; Secretário a criação dos novos Artigos 18, 19 e 20, 23, 24, 25 e 26 os quais passarão a vigorar com a seguinte redação, - a) Domício Pacheco e Silva Neto. Anexo I - Estatuto Social - Capítulo I - Da Denominação, Sede, Foro, Objeto renumerando-se os demais artigos: Artigo 3º - A Sociedade tem sede, foro e administração na cidade de Diadema, Social e Prazo de duração: Artigo 1º - Sob a denominação de Brasmetal Waelzholz S.A. - Indústria e Comércio, Estado de São Paulo, podendo abrir e extinguir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Território fica constituída uma Sociedade Anônima que se regerá por este Estatuto Social e pelas disposições legais Nacional a critério do Conselho de Administração; Artigo 11 - A Sociedade será administrada por um Conselho de aplicáveis. Artigo 2º - A Sociedade tem por objeto a indústria, o comércio, a representação, a importação e a Administração e por uma Diretoria, Parágrafo único - Cabe à Assembléia Geral fixar a remuneração global anual exportação de metais ferrosos em geral e seus derivados, podendo, ainda, participar de outras Sociedades como dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, cabendo então ao Conselho de Administração deliberar Sócio ou Acionista. Artigo 3º - A Sociedade tem sede, foro e administração na cidade de Diadema, Estado de São sobre a sua distribuição; Artigo 12 - O Conselho de Administração será composto de 7 (sete) membros, todos Paulo, podendo abrir e extinguir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Território Nacional Acionistas, eleitos pela Assembléia Geral para mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Os membros do a critério do Conselho de Administração. Artigo 4º - O prazo de duração é indeterminado. Capítulo II - Do Capital Conselho de Administração poderão ou não ser residentes no Brasil. A Assembléia Geral designará, entre os Social e das Ações: Artigo 5º - O capital social é de R$ 41.000.000,00 (Quarenta e Um Milhões de Reais), Conselheiros eleitos, o Presidente do Conselho de Administração; Artigo 13 - Os membros do Conselho de representado por 130.000.000 (Cento e Trinta Milhões) de ações ordinárias nominativas sem valor nominal. - Artigo Administração tomarão posse mediante a assinatura dos respectivos termos lavrados no livro de reuniões do 6º - A cada ação ordinária corresponde um voto nas Assembléias Gerais. Artigo 7º - As ações são indivisíveis Conselho de Administração, e permanecerão em seus cargos até a investidura dos novos Conselheiros eleitos, em relação à Sociedade. Artigo 8º - A Sociedade poderá emitir cautelas representativas e títulos múltiplos de ações, Parágrafo único - Em caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer membro do Conselho de sendo o desdobramento desses títulos efetuado a preço não superior ao custo. Artigo 9º - As ações, cautelas Administração, inclusive do Presidente, o mesmo será substituído interinamente por outro membro por ele indicado e títulos múltiplos serão sempre assinados por dois Diretores. Artigo 10º - A Sociedade completará no prazo máximo para representá-lo, ao qual será atribuído inclusive o direito a voto em seu nome. Em caso de ausência ou impedimento de 15 (quinze) dias do pedido do Acionista ou interessado, os atos de registro, averbação, desdobramento ou permanente de qualquer membro do Conselho de Administração, inclusive do Presidente, o respectivo cargo transferências de ações. Capítulo III - Da Administração: Artigo 11 - A Sociedade será administrada por um permanecerá vago, até a realização de Assembléia Geral da Companhia para eleição do substituto. O membro do Conselho de Administração e por uma Diretoria. Parágrafo único - Cabe à Assembléia Geral fixar a remuneração Conselho de Administração eleito em preenchimento de vaga exercerá o cargo pelo prazo restante do mandato global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, cabendo então ao Conselho de Administração do substituído; Artigo 14 - As reuniões do Conselho de Administração realizar-se-ão, ordinariamente, a cada 6 (seis) deliberar sobre a sua distribuição. Seção I - Do Conselho de Administração: Artigo 12 - O Conselho de Administração meses, e extraordinariamente sempre que houver necessidade, mediante convocação do Presidente, ou, na sua será composto de 7 (sete) membros, todos Acionistas, eleitos pela Assembléia Geral para mandato de 1 (um) ano, ausência, por pelo menos 3 (três) de seus membros, a qual deverá ser efetuada por escrito e enviada com no mínimo permitida a reeleição. Os membros do Conselho de Administração poderão ou não ser residentes no Brasil. A 15 (quinze) dias de antecedência da data da reunião. As reuniões instalar-se-ão com a presença de, no mínimo, Assembléia Geral designará, entre os Conselheiros eleitos, o Presidente do Conselho de Administração. Artigo 4 (quatro) Conselheiros. A convocação será dispensada para a reunião em que todos os Conselheiros estiverem 13 - Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante a assinatura dos respectivos termos presentes ou tiverem enviado seus votos nos termos do parágrafo 1º abaixo, Parágrafo 1º - As reuniões do Conselho lavrados no livro de reuniões do Conselho de Administração, e permanecerão em seus cargos até a investidura de Administração serão sempre realizadas na sede da Sociedade. Os membros do Conselho de Administração que dos novos Conselheiros eleitos. Parágrafo único - Em caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer não puderem estar presentes poderão participar da reunião por conferência telefônica ou por videoconferência, membro do Conselho de Administração, inclusive do Presidente, o mesmo será substituído interinamente por outro e seus votos serão considerados válidos, se enviados por fac-símile ou outro meio eletrônico seguro, caso já não membro por ele indicado para representá-lo, ao qual será atribuído inclusive o direito a voto em seu nome. Em caso tenham sido enviados por carta, Parágrafo 2º - As deliberações do Conselho de Administração serão aprovadas de ausência ou impedimento permanente de qualquer membro do Conselho de Administração, inclusive do por voto favorável de, pelo menos, 4 (quatro) de seus membros, Parágrafo 3º - Das reuniões do Conselho de Presidente, o respectivo cargo permanecerá vago, até a realização de Assembléia Geral da Companhia para eleição Administração serão lavradas Atas, as quais serão assinadas pelos Conselheiros presentes à reunião e arquivadas do substituto. O membro do Conselho de Administração eleito em preenchimento de vaga exercerá o cargo pelo na Sociedade; Artigo 15 - O Conselho de Administração terá as atribuições previstas em lei; Artigo 16 - A Diretoria prazo restante do mandato do substituído. Artigo 14 - As reuniões do Conselho de Administração realizar-se-ão, será composta de 3 (três) a 5 (cinco) membros, residentes no País, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de ordinariamente, a cada 6 (seis) meses, e extraordinariamente sempre que houver necessidade, mediante Administração, sendo 1 (um) Diretor Presidente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente e os demais Diretores sem convocação do Presidente, ou, na sua ausência, por pelo menos 3 (três) de seus membros, a qual deverá ser efetuada designação especial, Parágrafo 1º - O mandato da Diretoria será de 1 (um) ano, permitida a reeleição, Parágrafo por escrito e enviada com no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência da data da reunião. As reuniões instalar2º - Compete ao Diretor Presidente, além das funções, atribuições e poderes a ele atribuídos pelo Conselho de se-ão com a presença de, no mínimo, 4 (quatro) Conselheiros. A convocação será dispensada para a reunião em Administração: (i) convocar e presidir as reuniões de Diretoria; (ii) cumprir e zelar para que sejam cumpridos este que todos os Conselheiros estiverem presentes ou tiverem enviado seus votos nos termos do parágrafo 1º abaixo. Estatuto, as deliberações da Assembléia Geral e as resoluções do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) Parágrafo 1º - As reuniões do Conselho de Administração serão sempre realizadas na sede da Sociedade. Os coordenar e supervisionar as atividades dos membros da Diretoria; e (iv) representar a Companhia ativa e membros do Conselho de Administração que não puderem estar presentes poderão participar da reunião por passivamente, em juízo ou fora dele, perante terceiros e autoridades públicas em geral, observado o disposto no conferência telefônica ou por videoconferência, e seus votos serão considerados válidos, se enviados por facartigo 19 abaixo. O Diretor Vice-Presidente substituirá o Diretor Presidente em seus impedimentos ou ausências símile ou outro meio eletrônico seguro, caso já não tenham sido enviados por carta. Parágrafo 2º - As deliberações temporárias, Parágrafo 3º - As atribuições dos membros da Diretoria serão estabelecidas pelo Conselho de do Conselho de Administração serão aprovadas por voto favorável de, pelo menos, 4 (quatro) de seus membros. Administração; Artigo 17 - A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse lavrado no livro de Atas de reuniões Parágrafo 3º - Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas Atas, as quais serão assinadas pelos da Diretoria, Parágrafo 1º - Nas suas ausências temporárias os Diretores se substituirão mutuamente. Em caso conselheiros presentes à reunião e arquivadas na Sociedade. Artigo 15 - O Conselho de Administração terá as de ausência definitiva, o Conselho de Administração poderá eleger novo Diretor para o seu preenchimento, exercendo atribuições previstas em lei. Seção II - Da Diretoria: Artigo 16 - A Diretoria será composta de 3 (três) a 5 (cinco) o assim eleito o respectivo cargo, pelo prazo restante do mandato do substituído, Parágrafo 2º - Os Diretores membros, residentes no País, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo 1 (um) Diretor permanecerão em seus cargos até a posse dos que forem eleitos para substituí-los; Artigo 18 - A Diretoria reunir- Presidente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente e os demais Diretores sem designação especial. Parágrafo 1º - O mandato se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, ou, em caso de ausência temporária, pelo Diretor da Diretoria será de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Parágrafo 2º - Compete ao Diretor Presidente, além das funções, Vice-Presidente designado, e suas resoluções ou decisões constarão no livro de Atas das reuniões da Diretoria, atribuições e poderes a ele atribuídos pelo Conselho de Administração: (i) convocar e presidir as reuniões de Diretoria; Parágrafo único - As decisões ou resoluções da Diretoria serão tomadas por maioria de votos, devendo estar (ii) cumprir e zelar para que sejam cumpridos este Estatuto, as deliberações da Assembléia Geral e as resoluções presentes pelo menos 3 (três) dos seus membros; Artigo 19 - Compete à Diretoria exercer com os mais amplos do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) coordenar e supervisionar as atividades dos membros da Diretoria; poderes, todas as atribuições necessárias ao funcionamento regular da Sociedade, inclusive propor à Assembléia e (iv) representar a Companhia ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante terceiros e autoridades públicas as importâncias que devam ser distribuídas como dividendos ou bonificações aos Acionistas e as que devam ser em geral, observado o disposto no artigo 19 abaixo. O Diretor Vice-Presidente substituirá o Diretor Presidente em destinadas à formação de reservas, e, ainda, autorizar a aquisição e a alienação de bens do ativo permanente seus impedimentos ou ausências temporárias. Parágrafo 3º - As atribuições dos membros da Diretoria serão que sejam de uso do estabelecimento industrial da Sociedade e cujo valor esteja limitado individualmente a 1% estabelecidas pelo Conselho de Administração. Artigo 17 - A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse do patrimônio líquido da Sociedade, Parágrafo único - A Sociedade será legalmente representada: a) por 2 (dois) lavrado no livro de Atas de reuniões da Diretoria. Parágrafo 1º - Nas suas ausências temporárias os Diretores se Diretores agindo em conjunto; b) por 1 (um) Diretor, agindo em conjunto com 1 (um) Procurador devidamente substituirão mutuamente. Em caso de ausência definitiva, o Conselho de Administração poderá eleger novo Diretor habilitado; Artigo 20 - A remuneração dos Diretores será fixada pelo Conselho de Administração, dentro da verba para o seu preenchimento, exercendo o assim eleito o respectivo cargo, pelo prazo restante do mandato do de remuneração anual global fixada pela Assembléia Geral; Artigo 21 - A Sociedade terá um Conselho Fiscal substituído. Parágrafo 2º - Os Diretores permanecerão em seus cargos até a posse dos que forem eleitos para composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, que funcionará de modo não permanente substituí-los. Artigo 18 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, ou, em caso de e somente será instalado a pedido de Acionistas, presentes em Assembléia Geral, observadas as disposições da ausência temporária, pelo Diretor Vice-Presidente designado, e suas resoluções ou decisões constarão no livro Lei das Sociedades Anônimas; Artigo 22 - A Assembléia Geral dos Acionistas reunir-se-á ordinariamente dentro de Atas das reuniões da Diretoria. Parágrafo único - As decisões ou resoluções da Diretoria serão tomadas por dos primeiros quatro meses de cada ano e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem; Artigo maioria de votos, devendo estar presentes pelo menos 3 (três) dos seus membros. Artigo 19 - Compete à Diretoria 23 - Compete à Assembléia Geral deliberar sobre as contas da administração bem como exercer as suas atribuições exercer com os mais amplos poderes todas as atribuições necessárias ao funcionamento regular da Sociedade, previstas especificamente em lei; Artigo 24 - A Assembléia Geral é órgão soberano da Sociedade com todos os inclusive propor à Assembléia as importâncias que devam ser distribuídas como dividendos ou bonificações aos poderes que a lei lhe oferece, Parágrafo único - As Assembléias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias serão Acionistas e as que devam ser destinadas à formação de reservas, e, ainda, autorizar a aquisição e a alienação convocadas com uma antecedência em primeira convocação, de pelo menos 10 (dez) dias e de 8 (oito) dias em de bens do ativo permanente que sejam de uso do estabelecimento industrial da Sociedade e cujo valor esteja limitado posteriores convocações por editais publicados no Diário Oficial e em outro jornal de grande circulação e individualmente a 1% do patrimônio líquido da Sociedade. Parágrafo único - A Sociedade será legalmente simultaneamente, por convocação particular, mediante carta registrada ou telegrama. Acionistas com domicílio na representada: a) por 2 (dois) Diretores agindo em conjunto; b) por 1 (um) Diretor, agindo em conjunto com 1 (um) sede da Sociedade serão convocados por carta protocolada, entregue por mensageiro; Artigo 25 - O exercício Procurador devidamente habilitado. Artigo 20 - A remuneração dos Diretores será fixada pelo Conselho de social terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando será levantado o balanço anual. Poderão ser levantados Administração, dentro da verba de remuneração anual global fixada pela Assembléia Geral. Capítulo IV - Do balanços semestrais. O lucro líquido apurado, depois de deduzidos os impostos sobre ele incidentes e o percentual Conselho Fiscal: Artigo 21 - A Sociedade terá um Conselho Fiscal composto de 3 (três) membros efetivos e a ser distribuído aos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, na forma estabelecida pela Assembléia 3 (três) membros suplentes, que funcionará de modo não permanente e somente será instalado a pedido de Geral, terá a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para a Reserva Legal, até atingir 20% (vinte por cento) acionistas, presentes em Assembléia Geral, observadas as disposições da Lei das Sociedades Anônimas. do Capital Social; b) 25% (vinte e cinco por cento) no mínimo, para o pagamento de dividendos aos Acionistas, Capítulo V - Das Assembléias Gerais: Artigo 22 - A Assembléia Geral dos Acionistas reunir-se-á ordinariamente observados os critérios estabelecidos pela Lei das Sociedades Anônimas; e c) o saldo será levado a conta de dentro dos primeiros quatro meses de cada ano e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o reserva; Artigo 26 - Os casos omissos do presente estatuto serão regulados de acordo com as disposições da exigirem. Artigo 23 - Compete à Assembléia Geral deliberar sobre as contas da administração bem como exercer Lei das Sociedades Anônimas. 2) Em decorrência da deliberação acima, os acionistas aprovaram consolidar o as suas atribuições previstas especificamente em lei. Artigo 24 - A Assembléia Geral é órgão soberano da Estatuto Social da Sociedade, o qual passará a vigorar com a redação constante do Anexo I à presente. 3) Em sociedade com todos os poderes que a lei lhe oferece. Parágrafo único - As Assembléias Gerais Ordinárias ou decorrência da deliberação de extinção do Conselho Consultivo, os Acionistas prestaram agradecimentos aos seus Extraordinárias serão convocadas com uma antecedência em primeira convocação, de pelo menos 10 (dez) dias membros pelas suas contribuições e serviços prestados à Sociedade. Tendo em vista a aprovação da criação do e de 8 (oito) dias em posteriores convocações por editais publicados no Diário Oficial e em outro jornal de grande Conselho de Administração da Sociedade, os Acionistas deliberaram eleger os seguintes membros para o Conselho circulação e simultaneamente, por convocação particular, mediante carta registrada ou telegrama. Acionistas de Administração, com mandato até a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no ano de 2003: (i) Ingeborg com domicílio na sede da Sociedade serão convocados por carta protocolada, entregue por mensageiro. Capítulo Waelzholz-Junius, residente e domiciliada em Hagen, República Federal da Alemanha, passaporte nº 5.631.124.534; VI - Do Exercício Social e dos Lucros: Artigo 25 - O exercício social terminará em 31 de dezembro de cada (ii) Luis Roberto Souto Vidigal, RG nº 1.952.677-5, CIC nº 006.573.958-20; (iii) Dario Ferreira Guarita Filho, RG nº ano, quando será levantado o balanço anual. Poderão ser levantados balanços semestrais. O lucro líquido 3.290.721, CIC nº 024.233.678-72; (iv) Hans Toni Junius, residente e domiciliado em Hagen, República Federal da apurado, depois de deduzidos os impostos sobre ele incidentes e o percentual a ser distribuído aos membros Alemanha, passaporte nº 5.757.158.451; (v) Hermann Wever, RG nº 024.970.568, CIC nº 003.563.878-87; (vi) Rolf do Conselho de Administração e da Diretoria, na forma estabelecida pela Assembléia Geral, terá a seguinte Leewen, RNE nº W 525.737-S, CIC nº 096.778.548-01; e (vii) Alcides Lopes Tápias, RG nº 3.262.877, CIC nº destinação: a) 5% (cinco por cento) para a Reserva Legal, até atingir 20% (vinte por cento) do Capital Social; 024.054.828-00. O Sr. Luis Roberto Souto Vidigal, acima qualificado, foi eleito para o cargo de Presidente do Conselho b) 25% (vinte e cinco por cento) no mínimo, para o pagamento de dividendos aos acionistas, observados os de Administração. Os Acionistas deliberaram, ainda, pela revisão da verba anual para os honorários da Administração critérios estabelecidos pela Lei das Sociedades Anônimas; e c) o saldo será levado à conta de reserva. Artigo da Sociedade, fixada na Assembléia Geral Ordinária da Sociedade realizada em 12 de março de 2002, sendo que 26 - Os casos omissos do presente estatuto serão regulados de acordo com as disposições da Lei das Sociedades o novo valor da verba anual global da Administração para o exercício de 2002 será de até R$ 3.000.000,00, (três Anônimas. - Diadema, 08 de outubro de 2002. Brasmetal Waelzholz S.A. Indústria e Comércio: a) Luis Roberto milhões de Reais), podendo ser corrigido por índices admitidos oficialmente, sendo que a importância que couber Souto Vidigal - Diretor Presidente; a) Peter Sergio Pondorf - Diretor; a) Osmar Di Angelis - Diretor; a) Antenor individualmente aos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será determinada em reunião do Conselho Ferreira Filho - Diretor. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial de São Paulo. Certifico de Administração. Observações Finais: A Assembléia deliberou ficasse constando em Ata que todas as o registro sob o nº 244.940/02-2 em 04/11/2002. Roberto Muneratti Filho. Secretário Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 7/11/2002 (19:45) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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Fatos ainda não consumados Interlocutor recente do PMDB, é possível que o PT ainda não tenha tido tempo de perceber umas duas ou três coisas a respeito do partido, seus integrantes e suas circunstâncias. A primeira delas é que o senador José Sarney tem plano de vôo próprio. Uma vez eleito presidente do Senado, guardaria peculiar – e por que não dizer, preferencial – apreço por uma parceria com o senador Antonio Carlos Magalhães. Dupla de eficiência ímpar no exercício das artes do poder, e que, na eventualidade de receber adesão do senador Tasso Jereissati, tornar-se-ia uma trinca imbatível. Se o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, quiser, o presidente Fernando Henrique Cardoso, durante o processo de transição, poderá lhe passar boas informações a respeito do tema. FH teve Sarney e ACM, em mandatos sucessivos, no comando do Congresso, e digamos que não sinta exatamente saudades da experiência. A segunda coisa que seria interessante o PT saber – se é que ainda não sabe – sobre o PMDB é que a atual direção nem remotamente considera, de fato, a possibilidade de ver José Sarney no Senado. Se os petistas porventura insistirem, estará de pronto desfeito o acerto de cavalheiros pelo qual os pemedebistas apóiam o PT na eleição da presidência da Câmara. Nesta hipótese, o PMDB não hesitaria um segundo sequer em fazer outro acordo, mas desta vez com o PSDB e o PFL, a fim de desfazer o jogo que, equivocadamente, imagina-se que já esteja sendo jogado em definitivo. Na primeira conversa entre dirigentes petistas e pemedebistas, o assunto não foi tratado assim com tanta clareza. Mas houve franqueza suficiente para que José Dirceu informasse que não há nenhum compromisso firmado com José Sarney. O único pedido que ele fez ao PT foi o de que, durante a campanha eleitoral, no Maranhão o partido preservasse moralmente sua filha, Roseana. Fora isso, nada mais. O que não quer dizer que, no encontro de anteontem, José Dirceu tenha se comprometido a deixar Sarney de lado. Inclusive porque o PMDB não impôs essa condição da mesma forma como não imporá vetos ao nome do senador. E por dois motivos: não dispõe de força para tal – se o PT por acaso resolvesse usar a força de governo e bancar o nome de Sarney no Senado ninguém tem dúvida de que seria ele o presidente da Casa –, e não quer repetir aquele episódio de 2000 quando, por causa de um veto mútuo de Antonio Carlos Magalhães e Jader Barbalho, ambos terminaram perdendo os mandatos. Sem contar o PFL, que perdeu a presidência da Câmara para o PSDB não obstante um acerto como aquele feito terça-feira garantisse o posto para Inocêncio Oliveira. O que a direção do PMDB pretendia de imediato, conseguiu: estancar o ritmo em que a candidatura de José Sarney para a presidência do Senado se encaminhava para se tornar um fato consumado. Embora de forma alguma seja prudente considerá-lo carta fora do baralho.

Discórdia na base Aliado da candidatura petista desde a primeira hora, o senador Jefferson Péres considera que o PT foi, no mínimo, "descortês e deselegante" ao não consultar nem comunicar o PDT sobre o acordo firmado com o PMDB em torno da eleição das presidências de Câmara e Senado. Isto posto, o senador se diz inteiramente à vontade para conversar com outros partidos a respeito do assunto, a fim de articular "uma composição diferente" para o comando das duas Casas. Nas conversas preliminares com senadores do PSDB e do PFL, Péres foi informado de que existe interesse de ambos os partidos numa conversa, não sobre a formação de blocos parlamentares, mas sobre a apresentação de outras candidaturas. Até porque, ressalta o senador pedetista, hoje o PMDB e o PFL têm exatamente o mesmo número de senadores, 19. "Sendo assim, outro tipo de acordo não estaria ferindo a tradição do Parlamento", argumenta ele. O PMDB hoje conta com a filiação do suplente do governador eleito do Espírito Santo, Paulo Hartung, para se consolidar como a maior bancada. Caso isso aconteça, Jefferson Péres avisa que não criará empecilhos ao acordo. Sem prejuízo, porém, de continuar a impor sérios reparos à indiferença petista para com os aliados.

Risco adjetivo Aparentemente é um conforto para qualquer governo a existência de uma oposição adjetivada. É um sinal de que a disposição para o confronto não é permanente nem incondicional. O problema é que quem adjetiva para o bem, adjetiva para o mal. E os que hoje se propõem a fazer oposição "propositiva" podem perfeitamente amanhã se decidir pela adoção de uma postura "destrutiva". E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula reúne governadores para tratar de pacto federativo O futuro governo deverá negociar com os governadores, que também tomam posse em janeiro, um pacto federativo que vai envolver a União e os Estados num compromisso para aprovar, no ano que vem, as reformas tributária, fiscal e política. Ao mesmo tempo, ou logo depois da definição do novo regime tributário do País, poderia ser dado início ao processo de renegociação das dívidas dos Estados, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e sem causar impacto nos cofres do Tesouro. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tratou do assunto ontem, em reunião com os governadores eleitos de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, ambos do PMDB. De acordo com Luiz Henrique, Lula gostou da sugestão que lhe foi entregue de que seja fei-

to um encontro com todos os que tenha por objetivo o pacto governadores ainda este ano, federativo, com uma reforma antes da posse, em conjunto ou tributária e fiscal e uma reforseparados, para tratarem do ma política que aprove o finanpacto federativo. ciamento público de campaLuiz Henrique e Germano nha, a fidelidade partidária e Rigotto reuniram-se com Lula exigências de que a propaganno escritório do governo de da política seja feita ao vivo, transição, no Centro de Trei- para evitar maquiagens" disse namento do Banco do Brasil, Luiz Henrique. Segundo ele, em Brasília. Lula gostou da São os primei- Dívidas estaduais, idéia e reafirros governado- reforma política e mou que preres não-petis- reforma tributária tende reunir os tas a se encon- foram os principais g o v e r na d o r e s trar com o pre- assuntos tratados entre antes e depois sidente eleito Lula e os governadores da posse. depois do seNa semana gundo turno da eleição. Am- passada, o presidente nacional bos ofereceram apoio integral do PT, José Dirceu afirmou ao governo de Lula. Disseram que a despeito dos apelos dos que, se depender deles, o governadores eleitos pela rePMDB dará todo apoio ao no- negociação da dívida, tal decivo governo. são somente poderia ser toma"Sugeri ao presidente Lula da se houvesse um amplo pacque ele reúna antes da posse to- to federativo, com reforma tridos os governadores eleitos pa- butária. Luiz Henrique disse ra propor uma união nacional que concorda com Dirceu.

Afirmou que não quer a renegociação da dívida de seu Estado, porque isso não resolve o problema e cria sérias dificuldades para a União. Estado quebrado – O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, um dos que acham necessário a renegociação das dívidas – e já comunicou a Lula que encontrou um Estado quebrado, herdado do PT – disse que concorda plenamente com seu colega Luiz Henrique de se propor um pacto federativo, com compromissos com a reforma tributária e fiscal. "O Rio Grande do Sul tem um déficit anual de cerca de R$ 1 bilhão. Sei que só poderemos resolver isso com a reforma tributária. Foi isso que disse a Lula e ele respondeu que pretende encaminhar o projeto de reforma tributária para o Congresso no primeiro semestre do ano que vem". (AE)

PT pede união aos parlamentares O PT reuniu ontem sua bancada atual e a recém-eleita na Câmara dos Deputados para fazer uma avaliação do processo de transição e cobrar unidade dos parlamentares nas decisões a serem tomadas nesta e na próxima legislatura. A reunião, à qual a imprensa não teve acesso, foi aberta pelo líder do PT na Câmara, deputado João Paulo Cunha (SP). Em seguida falaram aos parlamentares o presidente do PT,

deputado José Dirceu (SP), e o coordenador da equipe de transição, Antonio Palocci. No final da reunião, João Paulo fez uma avaliação do encontro. "Esperamos que a bancada tenha unidade em suas ações porque disso vai depender a força política do partido. Sempre tivemos, desde a fundação do PT, pessoas com pensamentos diferentes e que agem de formas diferentes, mas reforçamos que temos uma metodologia de funcionamento", disse o líder do PT. O objetivo do PT é tentar diminuir a influência da ala radical do partido, que geralmente discorda das posições da cúpu-

Congresso aprova crédito de R$ 3,2 bi para o pagamento de funcionários

FHC recebe o primeiro título de doutor Honoris Causa no Brasil

O Congresso Nacional aprovou ontem o projeto de lei que concede crédito extra de 3,2 bilhões de reais ao Orçamento deste ano para o pagamento de funcionários de 13 dos 20 Ministérios e também para alguns órgãos do Judiciário. Segundo o deputado João Coser (PT-ES), relator do projeto, a medida, conhecida como "Jumbão" pelos parlamentares, é comum no fim de cada ano. De acordo com ele, dos 3,2 bilhões de reais, 1,17 bilhão será destinado ao pagamento de servidores militares. O Exército foi uma das áreas mais prejudicados pelo Orçamento deste ano, e foi obrigado a dispensar 44 mil recrutas por falta de recursos. Os recursos do crédito suplementar este ano provêm do excesso de arrecadação da Receita Federal e também dos cortes orçamentários que foram feitos dentro dos próprios ministérios. Além do Ministério da Defesa, também estão na lista dos beneficiados pelo crédito extra aprovado ontem pelo Congresso os seguintes ministérios: da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, da Fazenda, da Educação, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Justiça, de Minas e Energia, da Previdência, da Saúde, dos Transportes, da Cultura e do Planejamento. O valor será dividido com o Ministério Público da União, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tribunal de Contas da União, Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal da Justiça.(Reuters)

O presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu ontem, da Universidade Cândido Mendes, o título de doutor Honoris Causa. O presidente disse que aceitou receber pela primeira vez o título no Brasil (o presidente já tem 16 no exterior) porque está no fim do governo. "Nunca aceitei nenhum título no Brasil enquanto presidente, relutei muito (...) estou no fim do governo e ninguém poderia dizer que é por outras razões que o título me é acordado, senão pelas razões que me trouxeram aqui", disse o presidente, aplaudido em pé ao final do discurso. A governadora do Rio, Benedita da Silva, também foi aplaudida durante o evento, no qual também foram homenageados com títulos de doutor Honoris Causa o sociólogo francês

O PARTIDO REUNIU ONTEM SEUS DEPUTADOS E SENADORES PARA PEDIR UNIÃO NA TRANSIÇÃO

la nas decisões futuras. Dirceu fez um balanço dos contatos políticos que o partido vem fazendo nos últimos dias e confirmou que está reforçando esses contatos. Dirceu deve procurar em breve o presidente do PSDB, deputado José Aníbal (SP), e o do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). Ele também confirmou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve se encontrar com membros desses partidos, mas não fixou data. Os dirigentes e líderes do PT acrescentaram que essa conversa com outros partidos já está surtindo efeito na votação

das medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara. Somente na terça-feira foram votadas 14 MPs. Ontem, mais cinco. Ainda faltam mais 20 MPs para serem votadas na próxima semana. A votação das medidas é fundamental para que o PT consiga aprovar projetos que o futuro governo considera importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera o artigo 192 da Constituição – que trata da regulamentação do sistema financeiro. No fim da tarde, o PT fez a mesma reunião com a bancada atual do Senado e com os recém-eleitos. (Reuters)

AE/Fábio Motta

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Fernando Henrique na cerimônia da Universidade Cândido Mendes

Alain Touraine e o ex-presidente e ex-primeiro-ministro de Portugal, Mário Soares. Benedita foi saudada por Fernando Henrique com um beijo na mão. Por sua vez, a governadora, em seu discurso, se referiu aos três homenageados

como "lideranças internacionais, intelectuais e sobretudo defensores dos direitos humanitários". Ela arrancou risadas do presidente e dos acadêmicos ao citar um verso com o comentário de que se sentia "como águia entre tucanos". (AE)

Técnicos do FMI chegam ao Brasil nos próximos dias O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso a informação oficial de que, nos próximos dias, chegará ao Brasil uma missão de técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que fará a primeira revisão do acordo firmado em agosto, segundo informou há pouco o porta-voz de Lula, André Singer. O porta-voz acrescentou que Lula estudará a questão no fim de semana. "Tudo o que diz respeito a essa missão será estudado pelo presidente eleito", disse. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 7/11/2002 (19:44) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

País precisa dobrar Balança do agronegócio tem geração de energia até 2011, diz estudo superávit de US$ 2,4 bilhões O Ministério das Minas e po" para se lançar novos projeEnergia discute hoje o Plano De- tos. "O que não se deve é não ter cenal 2002/11 de expansão do uma definição, pois os investisetor elétrico que prevê aumento mentos no setor exigem quatro de até 92,1% no consumo no pe- ou seis anos para sair do papel até ríodo, conforme projeções pre- o início das operações". O documento que será examiparadas pela Eletrobrás. Pelas estimativas da holding estatal, em nado hoje pelo Ministério foi dez anos o consumo atingirá elaborado sem informações das quase 600 terawatts-hora em 64 concessionárias do País, devi2011 (595,4 TWh), num cenário do às dificuldades de obtenção otimista, ultrapassando a previ- de dados. Além disso, há diversas são de consumo de alguns países questões que dependem de decisões políticas. O diretor do Dedesenvolvidos, como a França. Num cenário menos otimista, partamento Nacional de Política o consumo alcançaria 533 TWh Energética do Ministério das o que, de qualquer forma, impli- Minas e Energia, Sérgio Valdir cará a necessidade investimen- Bajay, deu o exemplo das águas tos maciços na capado Rio São Francisco, cidade de geração. Segundo que devem ser "diviPara atender ao con- projeções da didas" entre a geração E letrobrás, sumo, o Brasil teria de eletricidade e prode quase dobrar o consumo jetos de irrigação. deverá subir atual parque gerador, mais de 90% em Bajay disse que o com a potência insta- dez anos governo vai fazer um lada subindo dos inventário de quatro atuais 68 mil MW para cerca de bacias hidrográficas para anali120 mil MW em 2011. sar qual o melhor uso para o País Em palestra no seminário das águas desses rios. As bacias a "Modelo de previsão de merca- serem estudadas, nessa primeira do de energia elétrica", no Rio, o etapa, serão as do Rio São Franchefe do Departamento de Mer- cisco, Rio Xingu e duas pequenas cado da Eletrobrás, Amílcar no interior de São Paulo (PiraciGuerreiro, disse que isso exigirá caba e Alto Tietê). Dependendo expansão em torno de 3.800 da opção, esses rios poderão geMW por ano, no cenário menos rar mais ou menos energia. otimista, o que é o dobro da méAs mudanças nos hábitos de dia registrada no período 1991 a consumo após o racionamento e 2001, quando a expansão ficou o próprio aumento dos "gatos" em 1.900 MW/ano. Até agora es- (furto de energia) também difitão definidos projetos para au- cultam o planejamento de longo mento de 24.100 MW, o que in- prazo, uma prática interrompidica que ainda falta equacionar da pelo governo brasileiro com o cerca de 14.000 MW na geração. início do programa de privatizaO quadro não é preocupante, ção do setor e que está sendo repara Guerreiro, porque "há tem- tomada pelo ministério. (AE)

SEGMENTO RESPONDEU POR MAIS DE 40% DAS EXPORTAÇÕES TOTAIS DO BRASIL EM OUTUBRO A balança comercial do agronegócio obteve um superávit de US$ 2,448 bilhões em outubro. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura, as exportações do setor foram de US$ 2,816 bilhões no período, enquanto as importações alcançaram US$ 368 milhões. Do total as exportações brasileiras, que foram de US$ 6,474 bilhões no mês passado, o agronegócio teve uma participação de 43,5%. Considerando os últimos 12 meses do ano (novembro de 2001 a outubro de 2002) o va-

lor total das exportações do agronegócio foi de US$ 24,298 bilhões, o que propiciou um superávit acumulado no período de US$ 19,854 bilhões. As importações nesse período foram de US$ 4,444 bilhões. S o j a – As exportações do complexo soja continuaram sendo o carro-chefe das vendas externas do agronegócio em outubro. Segundo o Ministério da Agricultura, os registros do complexo soja alcançaram US$ 801 milhões no mês passado, o que representou um aumento de 91% em relação a igual mês em 2001. Considerando os últimos 12 meses, o valor total das exportações do setor somou US$ 5,824 bilhões, com um crescimento de 11,6% em relação aos 12 meses anteriores.

As receitas de exportações de soja em grão acumuladas no período foram de US$ 2,889 bilhões, enquanto as de farelo de soja alcançaram US$ 2,179 bilhões, o que representou um crescimento de 5,8% e 8,8%, respectivamente na comparação com os 12 meses anteriores. Os técnicos da secretaria destacam ainda o desempenho positivo das exportações de óleo de soja, que passaram de US$ 400 milhões para US$ 660 milhões nesse mesmo período. C ar n e s – Outro setor que continuou com bom desempenho foi o de carnes, apesar da continuidade na queda dos preços no mercado internacional. As receitas do setor obtiveram um crescimento de 18,4%, passando de US$ 280,3 bilhões em outubro de 2001

Preço simplifica imóveis em Minas Pressionados pelo aumento dos preços dos materiais de construção e pela necessidade de ampliar mercado, incorporadores e construtores mineiros cogitam simplificar o padrão de entrega dos imóveis na Grande Belo Horizonte. Em vez de oferecer as unidades com acabamento completo, pensam em passar a entregá-las sem piso nem armários embutidos de cozinha, banheiro e dormitórios. Também se discute a troca do granito, mármore e cerâmica por tinta acrílica nas fachadas. "Só esses itens são capazes de abater até 10% do preço ao comprador", calcula o presidente do

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-MG), Teodomiro Diniz Camargos. "O acabamento é uma das etapas que mais pesam no orçamento", justifica. Com isso, o mercado mineiro aproximaria-se do padrão em São Paulo, onde diversas empresas costumam vender os imóveis sem mobiliário nem revestimento, que fica a cargo e de acordo com a preferência do comprador. Fa cha das – Segundo Camargos, trocar as fachadas de pedras ornamentais e cerâmica por tinta acrílica é a medida que apresenta maior resistência dos compradores, ao passo

que o acabamento interno pode ser modificado por iniciativa própria, ao longo do tempo. Mesmo assim, diante dos reajustes dos materiais, é bem possível que os empreendedores tomem essa decisão. O Sinduscon-MG não dispõe de dados sobre materiais para fachada. Mas o azulejo branco extra 15 x 15 cm, aplicado em paredes, subiu 17,01% no ano, a tinta látex à base de PVA (para ambientes internos) aumentou 3,09%. Embora não seja referência direta, essa diferença serve de exemplo de como essas categorias de produto estão se comportando. (AE)

para US$ 331,8 bilhões em outubro deste ano. Este resultado foi obtido graças ao aumento do volume físico das exportações, que compensou a queda dos preços. Também apresentaram desempenho positivo no mês passado em relação a outubro de 2001 papel e celulose (26,7%); madeira e suas obras (26,8%); café, chá-mate e especiarias (14,9%); sucos de frutas (54,8%); pescados (43,5%) e cacau e seus preparados (53,1%). Com relação às importações realizadas em outubro, que totalizaram US$ 368 milhões, houve uma queda de 8,7% em relação ao mesmo mês de 2001. Entre as compras externas houve maior crescimento nas importações de leite em pó e laticínios. (AE)

NO PAÍS, CUSTO DA CONSTRUÇÃO AUMENTA 0,86% O custo do metro quadrado da construção civil, calculado pelo IBGE, subiu 0,86% em outubro, para R$ 381,89. Desse valor, R$ 216,29 se devem a gastos com materiais e R$ 165,60, à mãode-obra. O preço dos materiais subiu 1,41% no mês passado; os custos de pessoal, 0,16%. Por regiões, o Sudeste continua tendo o maior custo do metro quadrado, de R$ 405,01. O menor é encontrado no Nordeste, de R$ 346,89.

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

O mistério do aumento de preços Os preços dos combustíveis, dos veículos zero quilômetro, das passagens aéreas e, por conseqüência, de diversos outros itens de nosso consumo diário, começam a se suceder em percentuais absurdamente altos para quem informa uma inflação de 8% ao ano. Se somarmos os aumentos dos automóveis, veremos que seus preços subiram 40% acima da inflação. Se, por outro lado, quisermos entender a lógica da elevação dos combustíveis talvez tenhamos que ressuscitar Albert Einstein e sua teoria da relatividade. Ele, provavelmente, seria o único que poderia esclare-

Quando o aumento de preço tira credibilidade O álcool acaba de sofrer um aumento de quase 25%, contra uma elevação de 12,09% da gasolina. Estas alterações não refletem os valores das bombas nos postos, pois os preços apresentam valores ainda maiores que estes percentuais. A postura adotada tira novamente a credibilidade do álcool como combustível alternativo e cria, mais uma vez, a desconfiança sobre qual será na realidade a atitude e o compromisso do

cer como é possível produzir mais de 70% do consumo de petróleo, custeados em reais e ao mesmo tempo custear nosso combustível ao sabor do dólar, considerando para efeito de preço ao consumidor só as altas da moeda norte-americana e nunca suas quedas. Aliás, esta semana é típica, pois esta última vem sistematicamente caindo de cotação e os combustíveis tiveram o aumento mais significativo deste ano. A verdade escondida por trás de cada aumento é a formação de gordura de margem que permite a cada interessado balizar seus preços

em patamares maiores para qualquer eventualidade de ajustes ou contenções compulsórias de preços, criando instrumentos de reajustes através de taxas de juros subsidiadas, ou disfarçadas, bônus comerciais ou então premiações promocionais. A velha tática que teve origem no congelamento de preços do passado, que ainda deixou sua enorme influência no comportamento da determinação dos preços em nossa economia. O governo, agora já no apagar das luzes, deixa de ser atento às conseqüências de um “lasser faire” neste momento de transição.

VW lança o bicombustível

O IPVA em 2003

Passat da VW diminui de preço

VW é premiada por carro de 100 km/l

A VW acaba de lançar na Alemanha o Golf Variant bicombustível movido a gasolina e a gás natural. Os tanques são elaborados com fibra de carbono e instalados no porta-malas do carro. O veículo ganha uma autonomia de 890 quilômetros. A tendência deste tipo de automóvel com duplo combustível vem se consolidando em todas as marcas. Hoje, muitos táxis são movidos a álcool e a gás natural. Este nicho ainda é inexplorado no Brasil.

O IPVA de 2003 será 6% menor nos veículos usados que em 2002. O pagamento será efetuado como sempre através dos finais de placa, sendo dia 8 de janeiro de 2003 para final 1, dia 9 para final 2 e assim sucessivamente até o dia 21 para final 0. O pagamento à vista terá desconto de 3,5%. Entre os dias 10 e 21 de fevereiro, o imposto poderá ser pago em parcela única sem desconto. No parcelamento, o pagamento da primeira parcela é em janeiro.

A VW acaba de reduzir o preço do Passat em US 4 mil em relação ao modelo 2002. Os preços, a partir desta redução, partem de US$ 29.992. O objetivo desta medida é aumentar o número de unidades vendidas, que totalizaram 400 unidades no último ano.

A VW recebeu o prêmio do Clube de Automóvel e dos ciclistas da Áustria pelo protótipo que consome um litro de combustível a cada 100 quilômetros rodados. O protótipo foi construído em fibra de carbono e magnésio, pesando 290 quilos e podendo chegar até 120 km/hora.

governo quanto ao uso deste combustível. Uma dúvida paira no ar a respeito da precificação do álcool: qual sua relação direta com o dólar, ou então qual a real justificativa para um aumento tão absurdo? Mais uma vez, as explicações não são transparentes, o consumidor paga a conta e nós, brasileiros, devemos buscar no fundo de nossos corações ainda mais esperança. Como sempre, estamos procurando por um pou-

co de confiança, um comportamento coerente em relação à realidade que estamos vivendo e a compatibilidade com os números que são divulgados. Não é mais possível se falar de uma inflação de 8% ao ano quando os aumentos atingem 20% ou mais. O engodo e a especulação ainda dominam nosso cotidiano. Vamos esperar que o álcool como combustível alternativo não seja mais uma vez destruído pela falta de credibilidade.

Os automóveis no mês de outubro As vendas a varejo de veículos cresceram 6,5% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, estamos ainda com duzentas mil unidades a menos que em 2001, sinalizando que o mercado continua sofrendo para pelo menos conseguir chegar aos

volumes do ano passado. Em outubro, foram comercializadas 130.801 unidades entre automóveis comerciais e leves e as participações entre as marcas continuam inalteradas. A Fiat vem em primeiro lugar com 25,6%, em seguida a

Volkswagen com 25,1% , em terceiro a General Motors com 23,6%, em quarto a Ford com 8,9%, Renault com 4,4%, Peugeot com 3,3% , Toyota com 1,7%, Citroen 1,6%, Honda 1,5%, Mitsubishi 1% e outras marcas com 3,2%.

NOTAS

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

DaimlerChrysler produzirá o Smart em Minas Gerais Finalmente, a DC conseguiu criar uma forma de viabilizar a ociosidade de sua unidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ela produzirá o modelo Smart de quatro lugares que hoje é só fabricado na Europa.

A decisão já foi compartilhada pelo atual e pelo novo governador de Minas Gerais, Itamar Franco e Aécio Neves, respectivamente. Hoje, a unidade mineira é responsável pela produção do Classe A e do Classe C.

Fiat italiana sofre mais pressão A Fiat italiana continua em dificuldade. O governo italiano não conseguiu participar da operação resgate e os bancos, hoje acionistas da montadora italiana, não conseguiram sensibilizar a General Motors para que esta exer-

ça antecipadamente sua opção. Os sindicatos italianos, por sua vez, pressionam a Fiat e o governo para impedir a demissão em massa que vem sendo anunciada há mais de um mês. O cerco se fecha.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 7/11/2002 (19:38) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Vitória dos republicanos nas urnas aumenta poder de Bush O partido republicano, do com o Iraque. Na Europa houpresidente George W. Bush, ve protestos contra um possíassumiu ontem o controle do vel ataque. Na Arábia, analistas Congresso dos Estados Uni- e autoridades árabes acredidos, ampliando sua vantagem tam que a possibilidade de os na Câmara e revertendo o do- Estados Unidos se lançarem mínio democrata no Senado, em uma guerra contra o Iraque em uma vitória considerada é agora maior do que nunca. No início da histórica. tarde, os EstaO resultado Nas eleições, os das eleições pa- republicanos dos Unidos enra o Senado e disputavam as 435 c a m i nh a r a m para Câmara cadeiras da Câmara, uma nova resop e r m i t i r ã o 34 das 100 do Senado e lução a respeito agora ao presi- 36 governos estaduais d o d e s a r m adente Bush um mento do Iranovo impulso para iniciar uma que para os países membros do campanha militar contra o Ira- conselho a Organização das que e conseguir no Congresso Nações Unidas, ONU, que têm a aprovação da reforma tribu- até amanhã para dar uma restária, da indicação de juízes e posta ao pedido. da criação do Departamento Disputa – Nas eleições, estade Segurança Doméstica. vam em jogo todas as 435 caJustamente por isso, a vitó- deiras da Câmara, 34 das 100 ria do partido de Bush foi vista do Senado e 36 governos estano mundo inteiro como uma duais. Os republicanos haviam ameaça ao processo de paz perdido o controle do Senado

no ano passado, quando James Jefford deixou o partido. Os candidatos republicanos conseguiram impedir a reeleição de democratas na Geórgia e em Missouri, garantindo a vantagem no Senado por pelo menos uma cadeira. A apuração ainda está indefinida em Minnesota e Dakota do Sul, e na Louisiana haverá 2º turno em 7 de dezembro. Na Câmara, a vantagem republicana, que já era de seis deputados, foi ampliada em pelo menos dois, recompensando a maratona de viagens eleitorais feita nos últimos dias por Bush por todo o país. O irmão mais novo de Bush, Jeb, foi reeleito governador da Flórida, enquanto o democrata Gray Davis manteve o cargo na Califórnia. Indefinição – Em Minnesota, a eleição permanece indefinida, mas o republicano Norm

ONU tem até amanhã para aprovar novas inspeções de armas no Iraque Os Estados Unidos apresentaram ontem uma revisão final de sua resolução sobre o Iraque para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ONU, na esperança de obter sua aprovação depois de oito semanas de negociações tumultuadas com aliados preocupados de que isso possa desencadear uma nova guerra contra o presidente iraquiano, Saddam Hussein. Os países membros da ONU têm até amanhã para aprovar ou não o documento. Ao mesmo tempo em que encaminhavam a nova resolução, aviões dos Estados Unidos e da GrãBretanha bombardearam duas bases antiaéreas e um posto de comando militar iraquianos localizados em Kut, na zona de

exclusão aérea no sul do Iraque. De acordo com autoridades, o ataque foi uma resposta a repetidas tentativas de Bagdá de derrubar aeronaves aliadas que patrulham a área. Emenda – O texto da resolução foi alterado significativamente desde a primeira vez que foi apresentado, no mês passado. Contudo, funcionários do governo norte-americano disseram que o teor continua o mesmo: novas inspeções de armas mais rígidas com uma ameaça de sérias conseqüências se o Iraque falhar em seu cumprimento. Minutos após a apresentação oficial da resolução, Richard Grenell, porta-voz do embaixador dos EUA na ONU, John Negroponte, disse que o novo texto

exige inspeções a qualquer hora, sem mais exceções. Embora o texto revisado ofereça algumas concessões aos seus críticos, ainda dá liberdade ao presidente americano George W. Bush de lançar uma ação militar contra o Iraque sem uma segunda resolução da ONU. Numa tentativa de atender às preocupações de Rússia e França, a nova resolução dá a Saddam uma oportunidade final para permitir a ação dos inspetores da ONU. O viceministro de Relações Exteriores da Rússia, Yuri Fedotov, disse que Moscou continua contrário a qualquer palavra que dê a Washington liberdade para lançar uma ação militar unilateralmente. (AE)

Coleman está à frente do ex-vice-presidente e ex-candidato à Casa Branca Walter Mondale, que entrou na disputa na semana passada, no lugar do senador Paul Wellstone, morto em acidente aéreo. Outra vitória importante dos republicanos foi na Carolina do Norte, onde Elizabeth Dole, mulher do ex-ministro e candidato à presidência, Bob Dole, se elegeu. (Agências)

Transportes de Luxemburgo, comentou que aparentemente a maioria das vítimas era composta por alemães que viajavam de Berlim para o grão ducado de Luxemburgo de apenas 380.000 habitantes. Segundo ele, a torre de controle do aeroporto não recebeu nenhum sinal da aeronave reportando problemas antes da perda de contato. O Fokker-50, em atividade de 1991, caiu numa fazenda entre as cidades de Roodt-Syr e Niederanven. O primeiro-ministro de Lixemburgo, Jean-Claude Jun-

Iêmen foi fechada ontem por razões de segurança, depois de revelações de que um míssil americano Hellfire, disparado por um avião da CIA, teria matado um importante membro da rede terrorista Al-Qaeda. O envolvimento da CIA pode provocar retaliações num país onde militantes islâmicos operavam livremente no passado e a maioria da população se opõe a políticas dos Estados Unidos em relação ao Iraque. Funcionários da embaixada disseram que a missão diplomática foi fechada a pedido do governo iemenita para reforçar a segurança do prédio. No domingo, Qaeda Salim Sinan al-Harethi foi morto, junto com cinco outros supostos membros da Al-Qaeda, na província nortista de Marib. Autoridades de Washington confirmaram na terça-feira que o carro em que viajava alHarethi foi atingido por um míssil disparado por um avião não tripulado Predator. Al-Harethi era procurado há mais de um ano por sua suposta participação no atentado de outubro de 2000 contra o navio de guerra USS Cole em Áden, Iêmen, que matou 17 marinheiros. (AE)

cker, seguiu imediatamente para o local da tragédia. A mais provável causa do acidente é a densa neblina que cobria a região no momento da queda, disse a porta-voz do governo do Grão Ducado de Luxemburgo, Anne Weiler. O Aeroporto de Findel foi fechado e outros vôos foram desviados para aeroportos de Alemanha e Bélgica. "Isto é um pesadelo para todos os que estão envolvidos", disse Christian Heinzmann, gerente da Luxair. Este foi o mais grave acidente aéreo da história de Luxemburgo. (AE)

Doze pessoas morreram asfixiadas e pelo menos oito ficaram feridas na madrugada de ontem no incêndio de um vagão de trem que fazia a rota Paris-Viena, informaram autoridades locais. O fogo começou por volta das 2h15 locais, quando o comboio com 150 passageiros passava por Nancy, no nordeste da França, a caminho de Munique, no sul da Alemanha, informou a autoridade ferroviária francesa. O trem deixara Paris três horas antes. Segundo relatos das

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MUITAS PESSOAS TEMEM QUE AGORA BUSH TENHA O CAMINHO LIVRE PARA CONFRONTAR SADDAM A vitória dos republicanos na eleição intermediária dos Estados Unidos deve apressar o dia em que o presidente George W. Bush ordenará uma ação militar contra o Iraque, estimaram analistas e autoridades árabes. "A possibilidade de se lançar uma guerra contra o Iraque é agora maior do que nunca", afirmou o analista político saudita Khaled al-Ghamdi. Entre os árabes, alguns vêem isso como motivo de celebração, enquanto outros acreditam que trata-se da aproximação de um desastre, dependendo se os Estados Unidos usarão força para derrubar o regime de Saddam Hussein. No Kuwait, onde o ódio a Saddam é enraizado devido à invasão iraquiana de 1990, um colunista do jornal Al-Watan, Fouad al-Hashem, disse estar muito feliz com a vitória dos republicanos. Tal opinião, porém, não é compartilhada pela maioria

dos árabes. Para muitos deles, as turbulências econômicas e sociais que uma nova guerra pode causar e o fantasma da dominação do Oriente Médio pelos Estados Unidos suplantam seus temores em relação ao regime iraquiano. "Estamos lidando com uma potência que não tem limites em seu trato com questões internacionais", considerou Mohammed Shaker, líder do Conselho de Relações Externas do Egito. Muitos árabes avaliam que a retórica belicista de Washington contra o Iraque é ou um cínico complô para distrair a opinião pública americana de seus problemas econômicos ou um complô americano para dominar as reservas de petróleo árabes. O Iraque tem a segunda maior reserva comprovada de petróleo entre os países da Opep. O analista político jordaniano Labib Kamhawi disse que em seu país, grande parceiro comercial do Iraque, muitas pessoas estão preocupadas que agora Bush tenha o caminho livre para confrontar Saddam e continuar apoiando Israel contra os palestinos. (AE)

Bombeiro tenta resgatar passageiros feridos do trem

autoridades locais, alertado por um assistente que se encontrava no vagãodormitório, um comissário percebeu o incêndio e acionou o freio de emergência.

Os serviços de resgate chegaram ao local poucos minutos depois e retiram 12 pessoas sem vida, todas aparentemente mortas por asfixia. (AE)

Fed reduz taxa básica de juros para 1,25% ao ano INFORMA:

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guerra no Iraque foi agendado para o sábado na cidade de Florença. A manifestação antiguerra de ontem contou com a participação de ativistas da Grécia, Espanha, Itália e GrãBretanha. Eles carregavam cartazes onde se lia: "Joguem (fora) Bush, e não bombas!", e gritavam "Yankees Go Home!". No lado de fora do Campo Darby, o protesto das cerca de 3 mil pessoas foi pacífico. Os manifestantes pediam, além do fim da ameaça contra o Iraque a criação de um Estado palestino. (AE)

INCÊNDIO EM TREM NA FRANÇA MATA 12 PASSAGEIROS

DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO

Advogados Associados

Mais de 3 mil europeus gritando "Yankees Go Home!" concentraram-se ontem na frente de uma base militar dos Estados Unidos, na Itália, para protestar contra uma possível guerra contra o Iraque, dando início a cinco dias de manifestações antiguerra e antiglobalização. Helicópteros sobrevoavam o local e a tropa de choque da polícia posicionou-se entre os manifestantes e a entrada do Campo Darby, uma base do Exército e da Força Aérea dos EUA nos arredores de Pisa, na Itália. Um novo protesto contra a

Para árabes, EUA já A embaixada americana no podem iniciar guerra

CLASSIFICADOS

LEITE RIBEIRO E PIZZOLITO

EUROPEUS PROTESTAM CONTRA ATAQUE

Americanos decidem baixar portas de sua embaixada no Iêmen

Queda de avião mata 20 pessoas em Luxemburgo Um avião Fokker-50 da companhia Luxair caiu ontem próximo ao Aeroporto de Findel, em Luxemburgo, com 19 passageiros e três tripulantes a bordo. Até o fechamento desta edição, vinte pessoas haviam morrido e mais duas estavam gravemente feridas. O avião decolou do Aeroporto Tempelhof, em Berlim, e caiu por volta das 7h10 de ontem (horário de Brasília), quando faltavam apenas dez quilômetros para a cabeceira da pista e cinco minutos para o horário previsto para o pouso. Henri Grethen, ministro de

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Vincent Kessler/Reuters

4 -.INTERNACIONAL.

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O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) decidiu nesta quarta-feira reduzir o juro básico da economia norte-americana em 0,5 ponto percentual, de 1,75% ao ano para 1,25%, o patamar mais baixo em 40 anos. Analistas de Wall Street já esperavam que o Comitê de Mercado Aberto do Fed cortasse a taxa, mas a maioria esperava uma redução de 0,25 ponto percentual. A redução é mais uma tentativa de conter a desânimo em relação à lenta recuperação que assola a economia dos Estados Unidos. Pesquisa – Uma pesquisa da

Reuters na sexta-feira mostrou que 19 de 20 dealers consultados apostavam que o o banco central americano tentaria dar mais força à economia por meio de crédito mais barato. Entre os profissionais ouvidos, 14 acreditavam em redução de 0,25 ponto percentual, enquanto apenas cinco previam uma redução mais agressiva, de 0,5 ponto percentual. Na última reunião dos formuladores de política monetária dos Estados Unidos, em 24 de setembro, a taxa foi mantida em 1,75% ao ano, mas já naquela ocasião dois membros do Comitê pediam um corte imediato do juro. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 7/11/2002 (19:27) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

O secretário municipal de Serviços e Obras de São Paulo, Jorge Hereda, disse ontem que o plano diretor de resíduos sólidos da cidade deverá ser concluído em fevereiro. A informação foi dada durante na abertura do Encontro Internacional de Gerenciamento Sustentável de Resíduos, no Hilton Hotel, em São Paulo. “Há 25 anos que São Paulo não tem um plano diretor de resíduos sólidos”, criticou a

prefeita Marta Supllicy. Dez secretarias se envolveram na execução do plano diretor, que, de acordo com Hereda, trará um novo modelo de gestão. Seguirá a tendência de descentralização de serviços, buscando minimizar o impacto causado pela geração de resíduos, aumentando a vida útil dos aterros. “Queremos também incorporar os 20 mil catadores que atuam na reciclagem na cidade”, completou. (AE)

NOTAS TARIFA DE ÔNIBUS NA CIDADE CUSTARÁ R$ 1,00 NO DOMINGO

FOGO EM POSTO DE GASOLINA ATINGE TRÊS CARROS

A tarifa de ônibus na cidade vai ser reduzida a R$ 1,00 no domingo para facilitar o acesso ao Parada das Paz, evento que consta do calendário da segunda edição da Semana Jovem, na avenida República do Líbano. A prefeita Marta Suplicy autorizou a redução por decreto publicado no Diário Oficial de ontem.

Um incêndio em um posto de gasolina atingiu três carros na avenida Amador Bueno da Ve i g a , a l t u r a d o n ú m e r o 1.900, na Penha. Não houve feridos. Segundo os bombeiros, a provável causa do fogo foi o vazamento de combustível. Por volta das 16h de ontem, oito carros dos bombeiros trabalhavam no local.

AGENDA

Menos vistorias favorecem epidemia de dengue no Rio Agentes de saúde visitaram apenas a metade das casas cariocas e aumenta a infestação do mosquito Os agentes de saúde responsáveis pelo combate à dengue na cidade do Rio visitaram apenas a metade dos domicílios cariocas este ano, embora seja de 80% o mínimo de cobertura recomendado pelo Ministério da Saúde para evitar uma nova epidemia da doença. O alerta é do coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue da Fundação Nacional de Saúde, Giovanini Coelho. A deficiência no trabalho dos agentes e o aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti aumentam os riscos de o Rio repetir a epidemia do início do ano, com 250 mil doentes e 87 mortes no Estado – a maioria dos casos foi na capital fluminense. "As condições estão colocadas. Se tem mosquito e o trabalho de controle não está bom, a cidade tem grandes possibilidades de ter problemas graves de novo", afirma. O ministério determinou que os municípios devem fazer

seis ciclos de visitas anuais, o ano passado. A cidade tinha, que significa que cada domicí- em setembro, infestação mélio receberia um agente seis ve- dia de 2,35% (de cada cem dozes por ano. Mas até agora, micílios, 2,35 tinham o mosépoca do ano em que os muni- quito), mas o recomendável é cípios deveriam estar comple- de que ela não ultrapasse 1%. tando o quinto Em alguns ciclo do ano, o Secretário de Saúde, bairros, esse Rio só fez dois. Mauro Marzochi, não índice se aproOu seja, além acredita que o Rio de xima dos 5% e é de visitar me- Janeiro enfrentará muito superior nos prédios do grandes problemas ao do mês de que o determi- com a dengue este ano setembro de nado, o núme2001. Esse é o ro das vistorias também é infe- caso de seis bairros da zona rior ao recomendado. norte - Piedade, Riachuelo, PiMosquitos – Além disso, a lares, Engenho de Dentro, EnSecretaria Municipal da Saúde cantado e Maria da Graça. admite que os níveis de infestaTodos tinham índices meção do mosquito na cidade es- nores no ano passado e crescetão acima dos considerados se- ram este ano. A Secretaria não guros e em alguns bairros essa divulgou qual era a taxa média taxa até cresceu em relação ao de infestação na cidade toda no

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Plano diretor de resíduos sólidos sai em fevereiro

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

ano passado. Mas o responsável pelo programa de controle, Mauro Blanco, ressalta que, em algumas regiões, houve queda, o que mostra que o trabalho de combate ao mosquito está funcionando. Um exemplo é a Tijuca, um dos bairros mais afetados pela última epidemia que agora está com infestação abaixo de 1%. "Em vários lugares, a taxa está caindo", afirma Blanco. Para o secretário municipal de Saúde, Mauro Marzochi, não há riscos de o Rio viver uma nova epidemia de dengue. "Não acredito que teremos graves problemas este ano. Nós intensificamos as ações e a infestação está mais controlada", disse o secretário Marzochi. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 8/11/2002 (20:11) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

BB: investidores Bradesco lança cartão Visa precisam pedir logo para apreciadores de vinhos o extrato do FGTS Os investidores que preten- mo 70%, mas pode crescer, a dem usar os recursos do Fundo prioridade é o varejo", disse de Garantia do Tempo de Ser- um assessor do BNDES. viço, FGTS, para a compra de Na avaliação do mercado, a ações do Banco do Brasil de- oferta de ações do Banco do vem, inicialmente, solicitar à Brasil em poder do Tesouro Caixa Econômica Federal o ex- Nacional deverá atrair poucos trato da sua conta no Fundo. investidores institucionais, diPara isso, são necessários a car- ferentemente das ofertas de teira de trabalho e o número do ações da Petrobrás e da ComPIS. Segundo a Caixa, o prazo panhia Vale do Rio Doce, por para a liberação do extrato che- causa das incertezas sobre a adga a cinco dias úteis, mas pode ministração do Banco no próser menor, dependendo do vo- ximo governo. lume de solicitações. Novo governo – "O novo Portanto, quem vai pedir o governo ainda não afirmou se é extrato do FGTS tem até o dia a favor ou contra o banco en14 de novembro para efetuar a trar no Novo Mercado da Bosolicitação, já que o prazo para a vespa, que é o objetivo da opevenda das ações termina no dia ração", disse o diretor da Adin22 e, até lá, o trabalhador já pre- vest Consultoria Financeira, cisa estar com o documento so- Fábio Cardoso. bre o seu saldo no Fundo. A oferta de ações do Banco Contas inativas – A Caixa do Brasil, que começou na últambém esclarece que, para tima terça-feira, tem como obaplicar recursos de contas ina- jetivo alienar 17,8% das ações tivas, o trabalhador deve ter ordinárias do Banco, a fim de em mãos a carteira de trabalho elevar o volume de papéis disem que há o registro da empre- poníveis no mercado. Com issa que efetuou os depósitos so, o Banco garante a sua entranessa conta. O limite mínimo da no Novo Mercado da Bopara investimento é vespa, ambiente que de R$ 300 e o máxi- Muitos bancos exige mais transpamo é de 50% do sal- podem comprar rência das empresas do de cada conta do as ações para e 25% de ações pulguardar em FGTS. verizadas em poder carteira e D i f e r en t e m en t e vender quando do público. Atualda venda das ações o preço subir mente, o Banco do da Petrobrás e da Brasil tem apenas Companhia Vale do Rio Doce, 7,2% das ações ordinárias no os papéis do Banco do Brasil mercado. não serão vendidos com desInstitucionais – O BNDES conto para quem usar recursos não teme falta de investidores do Fundo. Ou seja, a compra institucionais na operação, do papel será feita exatamente apesar de admitir que deverá pelo valor da ação definido ser em menor volume do que após o término do período de nas demais ofertas. Segundo o reserva, em 22 de novembro. Banco, a segurança da colocaAlém da Caixa, outras insti- ção é dada pelos bancos envoltuições estão com produtos vidos na oferta, vários deles de abertos para a captação de re- perfil exclusivo de grandes incursos. Ao escolher em qual vestidores. banco pretende aplicar, a recoAlém de instituições que mendação é de que o investi- atuam no varejo bancário, esdor compare as taxas de admi- tão envolvidos na operação os nistração das carteiras, já que a bancos Safra, Brascan, Citicomposição dos fundos será bank, Sudameris, BES Investisemelhante. mentos, Pactual, Bilbao VisMais de 70% – Os investido- caya, entre outros. A participares individuais poderão com- ção dos investidores instituprar mais do que 70% das cionais é fundamental numa ações oferecidas na operação operação como essa, porque é de venda de ações ordinárias a partir dessas ofertas que será do Banco do Brasil, que deve formado o preço da operação. ser concluída até o início de deGuardar em carteira – De zembro. acordo com o analista da AdinO Banco Nacional de Desen- vest, muitos bancos podem volvimento Econômico e So- comprar as ações para guardar cial, BNDES, espera uma gran- em carteira, e vender no mode procura na oferta de varejo mento que o preço da ação sue, ao contrário das demais ope- bir. "Alguns bancos trabalham rações realizadas pelo mesmo assim, mas na minha avaliamodelo, poderá reduzir o vo- ção, o melhor é investir esses lume de ações destinado aos recursos em outros fundos de investidores institucionais. "A ações", disse Cardoso. (Agênoferta ao varejo é de no míni- cias)

Projeto prevê uso mais amplo do Fundo para compra de ações O trabalhador que quiser investir no mercado de ações poderá ter a possibilidade de utilizar parte dos recursos do FGTS. Projeto nesse sentido, feito em parceria com a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa e Associação dos Analistas do Mercado de Capitais foi apresentado ontem pelo senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (PFL-BA). No projeto, a opção de aplicar em ações é do trabalhador. Para isso ele contará, mensalmente, com um ponto porcentual do total dos depósitos feitos pelo empregador que será apartado da conta principal do Fundo e creditado numa subconta específica. Se o trabalhador não quiser fazer a aplicação ele tem a garantia de obter na sub-conta igual rendimento da conta principal (TR mais 3% ao ano). (AE)

FATO RELEVANTE

O CARTÃO É INÉDITO E FAZ PARTE DA ESTRATÉGIA DO BANCO EM ATENDER PÚBLICOS ESPECÍFICOS Depois de dividir suas várias áreas internas de negócios, o Bradesco parte para a segmentação de seus clientes. Em parceria com a Visa do Brasil, o banco acaba de colocar no mercado o In Visa Veritas Platinum Bradesco, um cartão de crédito exclusivo para um público específico: os apreciadores de vinho. O cartão é resultado da política do Bradesco de identificar em cada um de seus 13 milhões de clientes suas necessidades e desejos. "Faz parte da estratégia de segmentação adotada pelo banco" diz Arnaldo Alves Vieira, vice-presidente do Bradesco. Dez mil cartões – O cartão In Visa Veritas Platinum – nome adaptado da expressão lati-

na In Vino Veritas que traduzida quer dizer "No vinho a verd ad e " , estará disponível inicialmente apenas para os cerca de 20 mil portadores do cartão Platinum, que devem optar pelo novo plástico. O Bradesco prevê a emissão de dez mil cartões In Visa Veritas Platinum no primeiro ano de implantação do produto. Com o novo cartão o cliente do Bradesco ganha vantagens. Entre elas, passa a fazer parte do Programa de Fidelidade desenvolvido pela Visa. A fórmula é conhecida do mercado: todas as despesas pagas com o cartão, tanto no Brasil quanto no Exterior, são transformadas em pontos, que dão direito a troca por prêmios e a descontos na compra de produtos. Pontos em dobro – Se o cartão for utilizado em um dos 50 estabelecimentos que aderiram ao Programa Fidelidade, o portador do cartão ganha pon-

tos em dobro. Dependendo do número de pontos, a vantagem pode se transformar no direito do cliente de participar de degustações, eventos gastronômicos e até mesmo em uma viagem. Para isso, o programa conta com parceiros como a TAM e a empresa Agaxtur, além de restaurantes e lojas especializadas em vinho. Pioneiro – O cartão é o primeiro com essas características, tanto no mercado brasileiro quanto no internacional. "É algo inovador e ao mesmo tempo uma forma agradável de se fazer negócio", diz Ricardo Gribel, presidente da Visa do Brasil. Servirá, também, para expandir a base de clientes não apenas do banco, mas da Visa, completa o executivo. O In Visa Veritas Platinum Bradescoutiliza a tecnologia do chip. Hoje, 600 mil cartões de crédito Bradesco já tiveram a tarja magnética substituídas

pelo chip, que "é mais seguro para os clientes", diz o vice-presidente do banco. Na Internet – Para que o portador do cartão possa acompanhar seu saldo, extrato com sua pontuação ou escolher os prêmios, foi criado um espaço exclusivo no site da Visa (www.visa.com.br). Também vão estar disponíveis na Web informações sobre a história do vinho, as regiões vinícolas com melhor qualidade, além do preparo da bebida. O Bradesco tem, hoje, uma base de 5,3 milhões de usuários de cartões de crédito em todo o País. "Nos últimos quatro anos nosso faturamento quadruplicou", diz Jair Scalco, diretor do Bradesco Cartões. Em 2001, a Visa registrou R$ 4,2 bilhões em vendas. Para este final de ano, a expectativa da Visa é aumentar em 30% os negócios, diz Gribel. Roseli Lopes

Cheque de R$ 5 mil: tarifa em vigor As instituições financeiras já começaram a efetuar depósitos prévios na Câmara de Compensação, referentes a porcentuais sobre DOCs e cheques de valores igual ou acima de R$ 5 mil. Esse dinheiro fica parado e não é remunerado. Para recuperar essa perda, os bancos aplicarão uma porcentagem sobre o valor da operação.

Os juros futuros devolvem parte da alta da véspera Os juros futuros devolveram boa parte da alta da véspera, mas, ainda assim, fecharam ontem ainda acima dos níveis de terça-feira A taxa do contrato de DI futuro para 1º de janeiro voltou para um nível inferior a 23% ao ano, fechando o dia em 22,63%. As instituições estão reduzindo suas posições e estão evitando abrir novas, reduzindo a liquidez. Segundo operadores do mercado, essa situação de baixa liquidez é resultado da combinação de dois fatores: primeiro, a tradicional desaceleração dos negócios a cada final de ano; segundo, o fato de um novo governo, que antes era oposição, assumir o poder. O mercado mostra que não vai dar muito refresco a Lula, ainda que eventualmente um erro possa não ter sido cometido por ele. (AE)

Uso eletrônico – A medida, que cria mais uma tarifa para os clientes, é uma determinação do Banco Central e já estava prevista no processo de reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB, implantado em agosto. O principal objetivo é estimular o uso da Transferência Eletrônica Disponível, TED, para tais operações, que são feitas em tempo real.

Cada banco vai instituir sua própria tarifa, que deve ficar entre 0,038% e 0,2% do valor da operação. No período que teve início ontem e vai até o próximo dia 19, o Banco Itaú cobrará 0,040%, para os DOCs emitidos com valor igual ou superior a R$ 5 mil, e 0,017%, para movimentação com cheques nesta mesma faixa. Para a Transferência Eletrô-

nica Disponível será cobrada a tarifa de emissão, de acordo com o canal utilizado, mas não haverá cobrança de tarifa adicional. A utilização de transferências eletrônicas de fundos entre contas do Itaú (TEFs) e cheques do Itaú depositados por seus favorecidos no próprio Itaú permanece inalterada e sem tarifa adicional. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 8/11/2002 (19:33) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.LAZER.- 11

CINEMA TRAZ MADAME SATÃ, MUHAMMAD ALI E ODETE LARA NAS ESTRÉIAS DESTE FIM DE SEMANA Excelentes produções chegam às telas neste fim de semana. Entre elas, um dos melhores filmes nacionais dos últimos tempos: Madame Satã. Narra um período da vida de uma das mais polêmica figuras da boêmia carioca, o transformista João Francisco dos Santos (1900/1976), conhecido como Madame Satã. Primeiro longa-metragem do diretor Karïm Aïnouz, é um magnífico trabalho cinematográfico. O único senão é abordar apenas 10 anos da vida de Satã e deixar ao final um desejo de quero mais no espectador. Malandro, capoeirista, cozinheiro, presidiário, pai adotivo, Madame Satã vivia na Lapa, onde sonhava ser artista. Em sua estréia como protagonista, o ator Lázaro Ramos domina o filme de ponta a ponta. Ele é perfeito e consegue transmitir todas as nuances da controvertida personalidade de Satã, o mais macho dos homossexuais de que se tem noticia. A produção centra-se no cotidiano domiciliar do personagem, na sua revolta e indignação contra os preconceitos que o cercavam. O elenco conta com Marcélia Cartaxo, Renata Sorrah, Flávio Bauraqui e Emiliano Queiroz. Tradução perfeita – Outra ótima produção que chega às telas é Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding), que se transformou em maior fenômeno do cinema nos últimos tempos. Realizado com apenas US$ 5 milhões, já rendeu mais

Lázaro Ramos impressiona como "Madame Satã", o bôemio da Lapa

John Corbertt e Nia Vardalous fazem humor em "Casamento Grego"

Will Smith convence como o lutador de boxe em "Ali"

de US$ 170 milhões nos Estados Unidos. Produção do casal Tom Hanks/Rita Wilson, é uma das melhores comédias da temporada. Roteiro de Nia Vardalous, baseado em monólogo que ela fazia no teatro, conta a história de Toula (a própria Nia), uma solteirona de 30 anos. Desajeitada, ela preocupa a família grega por não arranjar namorado. Mas ela quer mais que um casamento. Vai estudar e se transforma do patinho feio, não exatamente num belo cisne, mas numa mulher interessante. Então conquista Ian (John Corbertt), um professor secundário. Aí começam outros problemas, ele não é grego e a família não aceita. Nia conseguiu fazer a perfeita tradução

Stefano Accorsi e Giovanna Mezzogiorno estão em "O Último Beijo"

de como são as famílias em geral. Reuniões, com comida farta, gritos, desmaios, correria Clint Eastwood está em "Dívida de Sangue" e muito amor. Todos descendentes de imigran- adotaria o nome de Muhamtes se reconhecerão no filme. O mad Ali. É um bom filme, emelenco, de atores menos co- bora aborde apenas um períonhecidos, está sensacional. do da vida do controvertido Ânsia de viver – Também atleta. Ativista político, quase imperdível é O Último Beijo foi preso por sua posição con(L’Ultimo Bacio), produção trária à Guerra do Vietnã, o italiana que centra-se em per- que quase encerra sua carreira sonagens beirando os 30 anos e antes do tempo. Seu fraco por a ânsia de viver que os domina mulheres e sua crença religiosa nessa fase. São rapazes e moças também prejudicaram seu deque estão se casando e definin- sempenho nos ringues. Will do o rumo de suas vidas, ques- Smith (Homens de Preto I e II), tionando-se sobre o caminho como protagonista, e Jon certo a seguir. Entre eles está Voight (Pearl Harbor), irrecoCarlo (Stefano Accorsi, de O nhecível como o comentarista Quarto do Filho) que ao saber esportivo Howard Cosell, têm que Giulia (Giovanna Mezzo- ótimos desempenhos. giorno, Os Miseráveis) está Dignidade – Dívida de Sangrávida, apavora-se. O temor gue (Blood Work) é aquele filde se prender o faz iniciar um me policial que aborda a relacaso com uma adolescente. Pa- ção detetive/assassino, mosralelamente, mostra-se que es- trando que, muitas vezes, o sese tipo de dúvida acomete as gundo age para chamar a pessoas em várias faixas etá- atenção do primeiro. Seria rias, fazendo-as repudiar o apenas mais um entre muitos, marasmo do cotidiano. não fosse protagonizado, diriRetrato de um ídolo – Ou- gido e produzido por Clint tro filme que traça o retrato de Eastwood (Caubóis do Espaço). uma personalidade é Ali (Ali). Ele é Terry McCaleb aposentaTendo como protagonista o do, após um transplante de colutador de boxe Cassius Clay, ração. Mas se vê obrigado a reque, ao se tornar mulçumano, tornar à ativa, quando a irmã

SÓ BEBIDAS

BETH ANDALAFT

INFIDELIDADE

Fotos: Divulgação

Personagens fortes ocupam a tela

DVD/VÍDEO

de uma jovem assassinada lhe revela que o coração dado a ele é o da morta. Por gratidão, ele vai investigar o caso. Clint dá a maior dignidade à interpretação e vale o ingresso. Angelica Huston e Jeff Daniels são os coadjuvantes perfeitos. Existencial – Uma das musas do cinema novo, a atriz Odete Lara é o tema de Lara, produção nacional dirigida por Ana Maria Magalhães, também co-roteirista com Rita Buzzar. Drama existencial, o filme tem como trama principal a conturbada vida pessoal da atriz. Mostra o suicídio dos pais e seus envolvimentos amorosos, mas não situa o período políticamente, deixando no ar porque diretores e artistas faziam passeatas contra a censura. A carreira da atriz não é detalhada. É apenas um filme regular, que não faz jus à personagem. O elenco conta com Christine Fernandes, Caco Ciocler e Tuca Andrada. Infância perturbada – Para quem gosta de suspense, A Mão do Diabo (Frailty) pode ser uma opção. Narra a infância perturbada dos garotos Adam e Fenton, cujo pai acreditava ser um agente de Deus, que devia eliminar demônios na Terra. Ao cumprir os desígnios, ele matava as pessoas na frente e depois com a colaboração dos filhos. É evidente que crianças criadas num ambiente desses se tornarão adultos problemáticos. Não é um grande filme, dá uma escorregada com a última vítima, mas no geral é aceitável. Com Bill Paxton (estreando como diretor), Matthew McConaughey, Jeremy Sumpter e Matthew O’Leary. Beth Andalaft

A grande metrópole na visão do artista plástico

Típico produto do diretor Adrian Lyne, o mesmo de Atração Fatal e Proposta Indecente, que gosta de combinar amor e punição. Aqui, ele mostra o casal Edward e Connie, feliz até o dia em que ela conhece o jovem Paul. Torna-se amante do rapaz, carregando enorme sentimento de culpa. Ao mesmo tempo não consegue abandonar o caso, inventando desculpas esfarrapadas para o marido. Evidentemente que vai terminar em tragédia. O curioso é ver Richard Gere no papel de marido traído, ele que sempre foi o amante. Com Diane Lane e Paul Martel. Duração: 125 minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras) 0

VALE TUDO 2

O primeiro filme foi estrelado por Paul Newman, em 1977. Agora, o Chiefs, fracassado time de hóquei sobre o gelo, está sendo vendidos para uma liga do interior do país. O pior é que eles farão papel de idiotas, pois a intenção é montar shows para que o outro time sempre vença. No papel do treinador está Stephen Baldwin, obrigado a se tornar apenas o capitão, já que uma mulher foi contratada para treinar a equipe no seu lugar. Humor médio, com muitas cenas de pancadaria nos jogos. Com Jessica Steen e Gray Busey. Direção: Steve Boyum. Duração: 104 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locadoras) 0

A SOMA DE TODOS OS MEDOS

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A praça do Patriarca na ótica de Vincenzo Scarpellini está na mostra

San Paolo – Cidade em Fuga, com obras do artista plástico Vincenzo Scarpellini, traz para o paulistano (nascido ou não na cidade) uma visão diferente da grande metrópole. Diz o artista, italiano há seis anos no Brasil, que o nome da cidade em sua língua natal no título da mostra é justamente para acentuar as visões de alguém de fora. A agitação da cidade, muitas vezes, impede o habitante de olhar para ela com atenção. Talvez, por meio da obra de Vincenzo, ele descubra um pouco mais sobre o próprio espaço que habita. San Paolo – Cidade em Fuga reúne 50 desenhos, em lápis sobre papel, com imagens de

locais e ambientes paulistanos, de edifícios históricos a barbearias e boates do centro; 40 pinturas, óleo sobre tela, e 10 trabalhos em dimensões maiores, feitos a partir de uma nova técnica, na qual os desenhos, depois de digitalizados, são ampliados e impressos numa tela. Vincenzo detalha que os desenhos a lápis são registros imediatos de impressões sobre a cidade, enquanto as pinturas requerem mais meditação sobre a cidade. É também apresentado um vídeo, com imagens e sons da vida paulistana. Até 1/12, de 2ª a 6ª feira, das 10 h às 18 h, no Centro Cultural da Caixa (praça da Sé, 111 – 3º andar). Entrada franca. (BA)

Baseado em romance de Tom Clancy. Apesar de rodado antes do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, que destruiu as torres do World Trade Center, nos Estados Unidos, foi a primeira produção, abordando o assunto, a entrar em cartaz depois do acontecido. Trata de um ataque durante um jogo de futebol. Inicialmente, acredita-se que são os russos os responsáveis. Depois descobre-se que se trata de um grupo de extrema direita que conseguiu comprar uma bomba nuclear israelense. Muita ação e aventura. Com Morgan Freeman e Ben Affleck. Direção: Phil Alden Robinson. Duração: 123 minutos. DVD/VHS. Paramount (19/11) 0


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 8/11/2002 (20:18) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.AGRONEGÓCIO.

Depois de brigar com a praga Vassoura-de-bruxa por mais de uma década, os produtores de cacau começam a comemorar os primeiros sinais de recuperação da cultura no Sul da Bahia. Linhas de financiamento para plantações fazem parte da ofensiva que pretende levar às lavouras de volta aos anos áureos.

Cacau inicia ciclo de recuperação Isabela Barros Era bom demais para ser verdade. E foi durante muito tempo. Do auge ao declínio, a boa notícia é que a produção de cacau no Sul da Bahia começa a retomar suas atividades. Em 1989, a cultura passou a ser devastada por uma praga conhecida como Vassoura-de-bruxa, na verdade um fungo que penetra nos ramos novos do cacaueiro e provoca a formação lateral de outros brotos, num formato semelhante ao de uma vassoura. Nos tempos áureos do cultivo da fruta no estado, sobretudo na década de 70, a produção chegou a 400 mil toneladas de cacau por ano. Hoje, a produção estaria em torno das 100 mil toneladas anuais, de acordo com estimativa da Secretaria de Agricultura da Bahia. Em todo o estado, são 90 municípios envolvidos com a atividade, com geração de 3 milhões de empregos. "A participação do cacau na arrecadação estadual de ICMS já chegou a 22,6% do total, em 1977. Em 1994, por exemplo, o percentual foi de 1,4%", afirma o secretário executivo do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana, Fernando José Ramos Florence.

Juan PratginestósWWF-Brasil/Divulgação

ESPECIAL

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

A Vassoura-de-bruxa é um fungo que penetra nos ramos novos do cacaueiro e provoca a formação lateral de brotos. O cacau acima não foi atingido pela praga. Clonagem de espécies mais resistentes ao fungo é uma das formas que os produtores encontraram para combater o problema.

No item exportações, por exemplo, a fruta representou 76,4% das vendas totais do estado para o Exterior em 1978. Já em 1995, a participação nas exportações foi de 6,2%. Clonagem – As duas principais estratégias de combate à Vassoura-de-bruxa, que atingiu 100% das regiões produtoras, são a clonagem das espécies mais resistentes ao fungo e

A época em que as lavouras jorravam riqueza na Bahia

o plantio de novas mudas na região. "O Programa de Recuperação da Lavoura foi lançado em 1995 e teve as duas técnicas introduzidas em 1998. O plantio ideal por hectare é de 1,1 mil cacaueiros, para apenas 600 árvores plantadas hoje no espaço", afirma Florence. O projeto foi lançado com investimentos de R$ 340 milhões do Governo Federal em linhas de crédito para os produtores. "As grandes dificuldades de combate à praga eram as dificuldades de crédito e a falta de tecnologia adequada contra o fungo", diz Florence.

No último mês de julho, foi lançado um novo projeto para a cultura: o Pró-Cacau, com recursos da ordem de R$ 489 milhões pelo Ministério da Agricultura. Do montante liberado, R$ 230 milhões são destinados à safra 2002/2003. As pesquisas sobre a clonagem das espécies mais resistentes de cacau foram conduzidas em parceria por instituições como a Unicamp, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ce-

plac), entre outras. "A tecnologia é o nosso maior trunfo, junto com a profissionalização dos produtores, que hoje já sabem até os nomes dos clones das árvores", diz Florence. Resultados – A recuperação da lavoura cacaueira está apenas começando. Segundo Florence, só 150 mil dos 500 mil hectares plantados na Bahia estão livres da Vassoura-de bruxa, com espécies resistentes clonadas. "As perdas de produção nas áreas atingidas chegam a 80%", explica. Outro ponto de dificuldade no extermínio da praga está na sua forma de transmissão: pelo vento. "Se os ventos estiverem fortes, a Vassoura-de-bruxa pode se espalhar num raio superior a um quilômetro de distância", diz o presidente da Associação de Apoio à Recuperação da Região Cacaueira (Comacau), Helvécio Starling. Preços – O preço do cacau vem subindo com a escassez da produção. Para se ter uma idéia, o preço da arroba subiu de R$ 14,5 em 1997 para R$ 120 hoje. A Costa do Marfim levou vantagem na disputa, liderando a produção mundial da fruta com 1,7 milhão de toneladas por ano. As maiores perdas são enfrentadas pela indústria de alimentos, sobretudo chocolates e derivados, que muitas vezes precisam importar cacau. "A demanda aumentou no mercado mundial, com recuo da produção", diz Florence.

mônio capaz de garantir a sua sobrevivência nos anos de crise que se seguiriam ao apogeu. "Me desfiz de cinco ou seis imóveis depois que a Vassoura-de-bruxa atingiu as nossas fazendas, abrindo mão até da minha casa em Salvador para me instalar em Itabuna e acompanhar a produção do cacau de perto", diz Tavares. Há 20 anos trabalhando com a fruta, Tavares viu a Vassoura-de-bruxa chegar à sua propriedade em 1989, transmitida de uma fazenda há seis quilômetros de suas terras. "Antes era tudo mais simples. Há menos de 20 anos, era possível trabalhar como engenheiro em Salvador e vir à fazenda em Itabuna umas cinco vezes por ano para tocar o negócio", conta. Para o fazendeiro, a recuperação do plantio está próxima. "Acredito que 80% das minhas

lavouras já estão refeitas, sem falar na valorização dos preços das terras", diz. "Há dois anos, era possível comprar um hectare de cacau por R$ 500. Hoje os preços estão entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil pela mesma área. Ainda é muito barato", diz. Luz no fim do túnel – No caso do fazendeiro Helvécio Starling, presidente da Associação de Apoio à Recuperação da Região Cacaueira (Comacau), os negócios estão começando a voltar ao normal. "Já produzo o equivalente a 18% do que produzia antes da Vassoura-da-bruxa", explica. Para se manter no setor, o produtor vendeu duas fazendas e "algumas cabeças de gado". "Erramos utilizando técnicas caras e sem efeito, como a aplicação de cobre nas lavouras, mas agora estamos no caminho certo", afirma Starling.

"Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fatura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém-abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, as lojas sortidas, (....) o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização". A legitimidade do trecho acima, extraído de G ab ri el a Cravo e Canela, é a do registro

do auge do cacau sob a ótica do mais ilustre baiano do Sul da Bahia: o escritor Jorge Amado. A importância do cacau na obra do autor é tanta que chega a compor um ciclo de livros, entre os quais estão títulos como Cacau, Terras do Sem fim e o próprio Gabriela Cravo e Canela. Mas disso o escritor pode falar melhor: "Na cidade de Ilhéus, em 1925, quando florescia o cacau e imperava o progresso com amores, assassinatos, banquetes, presépios, histórias variadas para todos os gostos, um remoto passado glorioso de nobres soberbos e salafrários, um recente passado de fazendeiros ricos e afa-

mados (...)". O trecho também é de Gabriela Cravo e Canela. Jorge Amado escreveu em Cacau que o termo é o único nome que soa bem no Sul da Bahia. Se ainda andasse por aquelas paragens, o escritor saberia que a regra continua a mesma. A Vassoura-de-bruxa fez dos herdeiros dos fazendeiros ricos homens de negócios de olho no desenvolvimento de novas tecnologias no campo. A esperança é de fartura, mas os empreendedores estão voltados para as roças enfeitadas de frutos amarelos. A Bahia é o objeto de consumo e alvo das atenções dos baianos do Sul, os reis do cacau no Brasil.

QUEM SÃO OS COMPRADORES DA SOJA BRASILEIRA

OS QUATRO MAIORES IMPORTADORES DA OLEAGINOSA

EXPORTAÇÕES DEVEM AUMENTAR NO PRÓXIMO ANO

MUDANÇA DE HÁBITO REDUZ CONSUMO DE FEIJÃO NO PAÍS

INSTITUTO DO PARANÁ CERTIFICA FRUTAS BRASILEIRAS

AS DEZ FRUTAS MAIS EXPORTADAS TERÃO CERTIFICADO

A Holanda é o maior importador da soja brasileira. O país dos moinhos de vento absorve 24% da soja e farelo que o Brasil exporta anualmente. No ano passado, os holandeses compraram do Brasil 6,5 milhões de toneladas de soja e farelo. O segundo maior comprador é a China, cuja mercado recebe 12% dos grãos e do farelo de soja que o Brasil vende ao ano no mercado internacional.

Outros grandes importadores da soja em grão e do farelo produzidos por agricultores brasileiros estão no continente europeu: são Alemanha e Espanha. Junto com a Holanda e a China, esses dois países compraram no ano passado 9,2 milhões de toneladas de um total de 26,9 milhões de toneladas de grãos e farelo que o Brasil comercializou no mercado internacional.

Dados do USDA mostram que apesar da desarticulação econômica da Argentina, há perspectiva favorável de que o país de Carlos Gardel e o Brasil elevem suas partipações no mercado mundial de grãos e farelo de soja. Redução das exportações dos EUA de 57% na safra 2000 para 46% em 2001/02 serão compesadas por menor produção americana e maior demanda interna.

Nos últimos anos, a área cultivada com feijão no País ficou em 4,0 milhões de hectares. O consumo per capita da leguminosa registra declínio. Tal fato se deve à urbanização, que mudou hábitos alimentares, e ao aumento da participação da mulher no mercado de trabalho. O feijão está sendo substituído por congelados. A produção brasileira 2002/2003 será de 3.011,3 mil toneladas.

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está iniciando um novo serviço de certificação, para garantir a qualidade das frutas brasileiras. Trata-se do programa de Produção Integrada de Frutas, do Ministério da Agricultura. "O objetivo é identificar a origem, os procedimentos de cultivo e a limitação do uso de agrotóxicos nas frutas", diz o diretor de certificação do Tecpar, Júlio Félix.

Tecpar é um dos três organismos nacionais credenciados para a rastreabilidade da produção de frutas. O trabalho começou com a certificação da maçã, com produção concentrada na região Sul . Depois, será a vez da uva. A meta é certificar as dez frutas mais exportadas, como uva, manga e mamão. A produção brasileira de maçã deverá chegar a 825 mil toneladas na safra 2002/2003.

PRODUTO RASTREADO CONSEGUE MAIOR CREDIBILIDADE

FRUTICULTURA DO BRASIL: EMPREGOS DOCES

AGRICULTURA FAMILIAR: SUGESTÕES AO PRESIDENTE LULA

LEITE EM PÓ BATE RECORDE DE IMPORTAÇÕES

LEITE IMPORTADO VEM DO URUGUAI E DA ARGENTINA

CAMPO CONTINUARÁ SEGURANDO A ECONOMIA NACIONAL

Com a rastreabilidade das frutas, o Tecpar vai proporcionar maior credibilidade dos produtos brasileiros no mercado externo, contribuindo para o aumento das exportações e, em conseqüência, para a ampliação da competitividade das empresas nacionais. Todas as frutas só sairão do Brasil com um selo de qualidade e segurança emitido pelo Ministério da Agricultura.

O Brasil é um dos três maiores produtores de frutas do mundo, junto com a China e a Índia, produzindo 42 milhões de toneladas em 2,2 milhões de hectares e gerando cerca de 4 milhões de empregos diretos. Nos últimos 12 meses, o País teve crescimento de 20% na exportação em relação ao ano anterior. A meta do Governo é exportar US$ 1 bilhão em frutas nos próximos 5 anos.

A Frente Sul da Agricultura Familiar – formada por associações, cooperativas de crédito e de produção, ONGs, igrejas, Fetraf-Sul/CUT e sindicatos de trabalhadores rurais (STRs) e de trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintrafs) – vem realizando reuniões para elaborar um documento de propostas para subsidiar o governo Lula na implementação das políticas públicas para este setor.

As importações de leite em pó alcançaram 8,2 mil toneladas em outubro, volume 227% superior ao mesmo período de 2001, segundo revelam os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). No acumulado de janeiro a outubro, as compras externas cresceram 81,8% em volume, para 90,8 mil toneladas, e 38,2% em valor, com US$ 142,3 milhões.

A Argentina e o Uruguai seguem sendo os principais exportadores de leite em pó para o Brasil. No total, as importações globais de produtos lácteos chegaram a 179,9 mil toneladas, somando US$ 205,2 milhões (+25,4%) entre janeiro e outubro deste ano. O aumento é de 37,2% em volume. Já as compras do soro de leite recuaram pelo terceiro mês consecutivo neste ano.

Em 2003, as exportações do agronegócio brasileiro continuarão crescendo. A previsão é que no próximo ano as vendas externas do setor aumentem pelo menos 8% em relação a 2002. Este ano, a balança comercial do agronegócio deverá registrar um superávit de US$ 21 bilhões. Até 2010 , as exportações do agronegócio devem registrar crescimento médio anual de 4,3%.

OS PRODUTORES AINDA FALAM COM SAUDADES SOBRE AS ANTIGAS FAZENDAS DE CACAU "Foi um sonho que passou. A lavoura era um prodígio e os fazendeiros, fossem bons ou fossem ruins, tinham sempre lucro". As lembranças do produtor de cacau Romildo Fernandes, 64 anos, são as mais românticas possíveis quando o assunto é o auge da cultura nas cidades do Sul da Bahia. Segundo Fernandes, "o cacau era uma árvore tão maravilhosa que até mesmo um pequeno fazendeiro podia matricular três filhos no Colégio Marista de Salvador, na década de 50". Mais que garantir as melhores escolas para os herdeiros, os empreendedores do cacau conseguiram formar um patri-

Coronéis do cacau são tema de obras do escritor Jorge Amado

PAIOL


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 8/11/2002 (20:48) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Venda de moeda força queda do dólar COTAÇÃO RETOMA A TENDÊNCIA DE BAIXA E RECUA 1,64% NO HORÁRIO DE ENCERRAMENTO O dólar fechou em forte queda ontem e devolveu boa parte do avanço registrado na véspera (3,69%), com o mal-entendido sobre a dívida da Prefeitura de São Paulo. Em um dia de poucas notícias de impacto e fraco volume

de negócios, a moeda estrangeira registrou poucas oscilações. Mas, segundo operadores, uma expressiva venda de dólares por parte de um grande banco estrangeiro, em um horário em que a liquidez é ainda mais reduzida – quinze minutos antes do fechamento – fez a cotação cair com força. A moeda americana fechou em baixa de 1,64%, no segmento comercial, vendida a R$ 3,595, bem próxima da co-

tação mínima do dia, que foi de R$ 3,585. Fluxo positivo – "O que aconteceu foi que um grande banco estrangeiro entrou forte no mercado no fim, provavelmente por algum fluxo, e com isso o dólar desabou", disse Júlio César Vogeler, operador de Câmbio da Bittencourt Corretora. Alguns operadores também afirmaram que o Banco Central, BC, no mesmo horário, te-

Câmbio melhora e BC recupera R$ 1 bi A valorização do real frente ao dólar nos últimos dias de outubro ajudou o Banco Central, BC, a recuperar parte das perdas registradas em setembro nas operações com contratos especiais de câmbio, chamados de swap cambial. Depois de contabilizar um prejuízo de quase R$ 9 bilhões no caixa do BC em setembro, os ajustes referentes aos contratos negociados no mês passado resultaram num ganho de cerca de R$ 1,1 bilhão. Isso ocorreu porque, ao contrário da desvalorização de 28,9% verificada em setembro, em outubro, o real se valorizou 5,43%. Correção diária – Como as operações de swap são corrigidas diariamente a partir da taxa de câmbio vigente, o sobe e desce da cotação do dólar gera

perdas e ganhos ao governo. Esse instrumento foi uma alternativa encontrada pelo BC para rolar as dívidas cambiais que estão vencendo sem a necessidade de vender novos papéis. A grande diferença é que em vez de entregar aos investidores um título público corrigido pela variação do dólar que deve ser resgatado pelo seu valor original mais uma remuneração determinada no seu vencimento, o BC negocia contratos especiais de câmbio e faz ajustes diários referentes apenas à variação da taxa de câmbio. Fuga – A alta do dólar verificada no mercado de câmbio brasileiro, especialmente em setembro e nos primeiros dias de outubro, foi reflexo direto da falta de moeda estrangeira no mercado.

Por causa das perspectivas ruins em relação ao futuro da economia, o Brasil não estava conseguindo crédito no Exterior num momento em que as empresas precisavam renovar dívidas lá fora que estavam vencendo. Para completar, muitos investidores que estavam com dinheiro aplicado no mercado doméstico deixaram o País. Saídas no ano – Desde e o início deste ano, as contas de não-residentes, conhecidas como contas CC-5, registraram uma saída de US$ 8,6 bilhões. Somente em outubro foram US$ 1,7 bilhão. Essa fuga de recursos se intensificou a partir de julho, quando o volume de saídas pelas CC-5 dobrou, passando de US$ 605 milhões para US$ 1,2 bilhão. (AE)

ria entrado em contato com operadores para uma possível venda de dólares no mercado à vista, mas não conseguiram identificar se a operação foi realizada ou se tratou-se apenas de uma consulta aos bancos. "Ontem (q uarta -feir a)o mercado estava apenas querendo uma desculpa para dar uma realizada e assim como o dólar acabou subindo muito, é normal que ele caia. Mas não tiveram novas notícias e o mercado esteve bem de lado (parado)", afirmou Marco Antônio Azevedo, gerente de Câmbio do Banco Brascan, no Rio de Janeiro. Emergentes – Superado o mal-entendido sobre a dívida da Prefeitura de São Paulo, o mercado de títulos da dívida externa da América Latina pode se beneficiar do corte de juros feito pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos. A avaliação foi feita ontem por Marcelo Fleury, diretor da Sterling Financial Investment. Na quarta-feira, o Fed reduziu a taxa de juro do país em 0,5 ponto porcentual, para 1,25% ao ano, para impulsionar a recuperação da economia. "A correlação entre a decisão do Fed e os investimentos em mercados emergentes é imediata. Os emergentes ganham com ajustes adotados sobre a parcela de dívida que está atre-

lada aos cupons fixo e flutuante e a conseqüência é que o serviço da dívida deixa de ser tão alto. Além disso, deve ocorrer uma migração para esse bradies, que têm taxas mais elevadas", avaliou Fleury. Klabin e Globopar – De acordo com ele, não foi só o receio de "calote" que influenciou negativamente o mercado de títulos dos emergentes nos últimos dias. Pesaram, por exemplo, as dificuldades da Klabin e da Globopar. Mas, para o analista, ainda prevalece um ambiente de lua-de-mel do mercado com o governo Lula. "E isso deve permanecer até a definição dos ministé-

rios", afirmou. Segundo o analista, os papéis brasileiros não vão cair mais, mas a volatilidade deve continuar alta no curto prazo. Ele trabalha com uma banda de preços para o C-Bond 0 principal título da dívida externa brasileira – que oscila entre o piso de 50 centavos por dólar e o teto entre 55 a 60 centavos por dólar. Ontem, de acordo com a Enfoque Sistemas, o C-Bond registrava alta de 3,55%, cotado a 58,37% de seu valor de face, enquanto o risco do Brasil, medido pelo banco JP Morgan, cedia 2,30%, para 1.785 pontos-base. (MM/Agências)

BOLSA PAULISTA SOBE QUASE 1% Mesmo com as fortes quedas em Nova York, a Bovespa conseguiu fechar com alta de 0,99% e volume financeiro de R$ 416 milhões. Corrigiu-se parte do exagero registrado na véspera, quando o mercado reagiu intempestivamente ao episódio da dívida do município de São Paulo. Em Wall Street, os investidores estranharam o fato de o Federal Reserve ter reduzido os juros em 0,5 ponto, imaginando que Alan Greenspan tem um cenário econômico em mente pior do

que o mercado. As ações da Bombril sofreram porque sua controladora, a Cirio, não honrou o pagamento de 150 milhões de eurobônus. Bombril PN fechou em queda de 1,09%. Os piores desempenhos do Ibovespa foram de AES Elpa (-18,47%), Eletrobrás ON (-3,84%) e Aracruz PNB (-3,63%). As maiores altas foram de Net PN (23,08%), Braskem PNA (5,56%), Tele Centro Oeste Celular PN (5,35%) e Light ON (3,75%). (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 8/11/2002 (20:29) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

UE proíbe entrada de carne brasileira Decisão foi motivada pela descoberta de casos de febre aftosa na na província paraguaia de Canindeyú, que faz divisa com o Mato Grosso do Sul A Comissão Européia anunciou, ontem, a suspensão das importações de carne bovina desossada e maturada da região de Sete Quedas, no Mato Grosso do Sul. A decisão foi votada pelo Comitê de cadeia alimentar e saúde animal, formado por técnicos veterinários, prevendo ser revisada em dois meses. O comunicado da UE diz que casos de febre aftosa na província paraguaia de Canin-

deyú foram notificados pelas autoridades daquela país à União Européia, mas nenhuma medida de "segurança alimentar foi necessária, porque a região não tem autorização para exportar carne à Europa". No entanto, reforça o comunicado, apesar do governo brasileiro "ter tomado medidas imediatas para evitar a propagação da doença", a UE é forçada a suspender a importação de carne do território brasilei-

ro na área da fronteira com o Paraguai. Os técnicos comunitários, atuantes na área de defesa animal, alegam que a região brasileira de Sete Quedas está dentro do perímetro de segurança previsto pelas normas do Código Zoosanitário Internacional e do Escritório Internacional de Epizootias (OIE). A fronteira brasileira com o Paraguai está fechada desde o dia 23 de setembro, quando

houve a suspeita do foco de aftosa, para evitar o risco de contaminação. Está proibida a circulação de animais vivos suscetíveis à aftosa, produtos e subprodutos. A importação da carne desossada da região de Sete Quedas (MS) à União Européia, produzida antes de 31 de outubro continua autorizada. Rotina – A decisão da UE não surpreendeu o governo brasileiro. Segundo o diretor

Brasil pode questionar discriminação O governo brasileiro avalia a possibilidade de questionar na Organização Mundial do Comércio (OMC) o Sistema Geral de Preferências adotado pela União Européia para países que se comprometam a combater o narcotráfico. O entendimento do governo é de que é discriminatório o tratamento dado pela União Européia às exportações da Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Peru, Paquistão, El Salvador e Venezuela, que recebem vantagens tarifárias a produtos que possam substituir as plantações de coca. " A União Européia não pode fazer discriminação entre os países em desenvolvimento", argumentou uma fonte do Ministério do Desenvolvimento brasileiro. Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior publicou no Diário Oficial da União

circular solicitando às empresas que se sintam prejudicadas o envio à Secretaria de Comércio Exterior (Secex) de informações sobre produção e exportações realizadas desde 1998, que possam subsidiar eventuais ações para a manutenção dos mercados atendidos pelos exportadores brasileiros. A partir dos dados recebidos, a Secex tentará identificar se os benefícios concedidos a esses países estão promovendo um desvio das exportações do Brasil no mercado europeu. "Se constatarmos prejuízos às nossas exportações, iremos avaliar com o Itamaraty qual o fórum adequado para questionarmos estas preferências tarifárias. Se vamos pedir consultas na OMC ou se vamos discutir na Comissão Mista (Mercosul e União Européia)", explicou a fonte. No ano passado, o Brasil conseguiu uma vitória impor-

EUA: vitória republicana favorece Alca, diz Lafer A vitória do Partido RepuApesar do relativo otimismo blicano nas eleições legislativas em relação aos Estados Unidos, nos Estados Unidos poderá fa- Lafer aponta que a falta de ação cilitar as negociações comer- dos europeus nos temas agrícociais para a criação da Área de las na OMC é uma fonte de preoLivre Comércio das Américas cupação para o Brasil. Segundo o (Alca) e na Organização Mun- ministro, Bruxelas ainda não dial do Comércio (OMC). A deu um passo para reformar o avaliação é do ministro das Re- sistema de subsídios à agricultulações Exteriores, Celso Lafer, ra, o que poderá comprometer que esteve ontem em Genebra as negociações na OMC. "Ao para reuniões na OMC. não tomar iniciativas, a UE perNa avaliação do chanceler, mite que outros países proteciocom a maioria no Senado e na nistas, como o Japão e Coréia, Câmara, o presidente George continuem sem tocar na questão W. Bush terá o poder de execu- agrícola". tar suas políticas sem enfrentar Para piorar ainda mais o cegrandes obstánário, um culos. acordo fechaPara o chanceler, com S e g u n d o o maioria no Senado e na do entre os paíItamaraty, as Câmara, o presidente ses europeus, p o l í t i c a s c o- George W. Bush poderá há uma semamerciais nor- executar suas políticas na, estabelece te-americanas sem obstáculos que os subsíestão apontandios somente do para a liberalização dos serão revistos em 2006. "Isso mercados, apesar de sempre nos preocupa", afirmou o terem como objetivo atender chanceler. "Se o tema agrícola os seus interesses. Mas o Ita- não avançar, outros setores de maraty e mesmo produtores interesse dos europeus, como brasileiros ressaltam que, em serviços e bens manufaturaalguns pontos, como a agricul- dos, também não avançarão", tura, os interesses brasileiros e disse Lafer. norte-americanos não estaOutro problema enfrentado riam tão distantes. pelos europeus é a ampliação "Os Estados Unidos deram do bloco para o leste. Lafer reindicações de que podem estar conhece que a inclusão de noindo na mesma direção que vos países afetaria o acesso dos gostaríamos na abertura dos produtos agrícolas do Brasil ao mercados agrícolas", afirmou mercado europeu. Os exportaLafer. Ele lembra que, se no dores nacionais teriam que campo militar a Casa Branca competir com produtores de está adotando uma postura de peso significativo, como os da força, no setor comercial ainda Polônia e da Hungria, que teestá tentando negociar dentro riam livre acesso ao mercado dos acordos internacionais. europeu. (AE)

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tante ao questionar a preferência tarifária concedida pela UE, dentro do Sistema de Geral de Preferências, ao café solúvel da Colômbia. Depois de mais de um ano de negociação, a UE abriu uma cota especial de 9 mil toneladas por ano para as exportações brasileiras de café solúvel com tarifa zero. O Ministério já recebeu reclamações de dois setores cujas exportações estão sendo preju-

dicadas: o de palmito e o de purê de banana. No entanto, a lista de produtos beneficiados pelo Regime Especial de Luta Contra à Produção e o Tráfico de Drogas da UE inclui quase 300 itens, não só alimentícios, mas também têxteis, animais vivos, automóveis e máquinas e equipamentos. As empresas têm até 5 de dezembro para enviarem as informações ao governo. (AE)

do Departamento de Inspeção léro, disse que a medida tem de Produtos de Origem Ani- pouco impacto sob o ponto de mal (DIPOA), do Ministério vista econômico, porque não da Agricultura, Rui Vargas, o existem frigoríficos em Sete próprio Ministério da Agricul- Quedas. Além disso, há sotura, em conjunto com o go- mente cerca de 100 mil animais verno do Mato Grosso do Sul já em 160 propriedades cadastrahavia proibido a saída de ani- das. O Mato Grosso do Sul mais e produtos de Sete Que- possui um rebanho bovino de das destinados para exporta- 23 milhões de cabeças, ou seja, ção e para outros estados bra- é o maior rebanho do mundo sileiros. para gado de corte, segundo V a r g a s e xele. plicou que esta Técnicos do Ministério Vargas e Caé uma medida da Agricultura, porém, valléro inforde rotina, con- disseram que já maram que o forme as regras esperavam a medida. governo brasido Código Zo- Segundo eles, o leiro tomou toosanitário In- procedimento é rotina. das as medidas ternacional, na necessárias pamedida em que parte da loca- ra evitar o ingresso do vírus da lidade brasileira encontra-se aftosa no Brasil, procedente do dentro do raio de 25 quilôme- Paraguai. tros delimitado como zona de Segundo eles, além da vigisegurança máxima – a partir da lância das Forças Armadas na fazenda onde foi detectado o fronteira com o Mato Grosso foco de aftosa – para evitar do Sul e com o Paraná, existem qualquer risco de contamina- barreiras sanitárias para conção pelo vírus da doença. trolar o trânsito de animais e O diretor do Departamento produtos originados em Sete de Defesa Animal do Ministé- Quedas, e postos de desinfecrio da Agricultura, João Caval- ção na região. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

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090136000012002OC00108 080300000012002OC00047 080312000012002OC00058 080265000012002OC00074 080329000012002OC00036 090126000012002OC00260 090102000012002OC00147 090109000012002OC00047 090177000012002OC00080 090183000012002OC00074 180153000012002OC00389 080343000012002OC00051

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BOTUC ATU BRAGANCA PAULISTA ITU MPENHO - DIRETORIA LESTE-SP PIR ASSUNUNGA RIBEIRÃO PRETO/SP SÃO PAILO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SOROC ABA

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180253000012002OC00049 090136000012002OC00105 090136000012002OC00106 080300000012002OC00049 080300000012002OC00048 130034000012002OC00004 180157000012002OC00128 180231000012002OC00085 180157000012002OC00129 130127000012002OC00025 130127000012002OC00026 090131000012002OC00076 080304000012002OC00004 130148000012002OC00027 130152000012002OC00040 180255000012002OC00043 180248000012002OC00030 090116000012002OC00097 080323000012002OC00018 090151000012002OC00088 080329000012002OC00038 080329000012002OC00035 080329000012002OC00037 090117000012002OC00145 090117000012002OC00144 180249000012002OC00014 080331000012002OC00051 180108000012002OC00020 080333000012002OC00041 180173000012002OC00203 090160000012002OC00066 180173000012002OC00202 180173000012002OC00201 180186000012002OC00075 180184000012002OC00106 180186000012002OC00072 180186000012002OC00073 180185000012002OC00060 090178000012002OC00004 370104000012002OC00008 130035000012002OC00059 180167000012002OC00116 080265000012002OC00075 380169000012002OC00060 381101380452002OC00027 410102000012002OC00220 102401100632002OC00073 380193000012002OC00025 392101390552002OC00134 392101390552002OC00138 090104000012002OC00112 090104000012002OC00114 100102000012002OC00055 090104000012002OC00115 090104000012002OC00113 090104000012002OC00116 172101170552002OC00109 180106000012002OC00120 180106000012002OC00121 180106000012002OC00122 080346000012002OC00005 080346000012002OC00006 380188000012002OC00072 380188000012002OC00073 380188000012002OC00074 380188000012002OC00076 380188000012002OC00077 080347000012002OC00039 080347000012002OC00038

11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002 11/11/2002

ASSIS/SP BOTUC ATU BOTUC ATU BRAGANCA PAULISTA BRAGANCA PAULISTA C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS CAMPINAS - SP. CAMPINAS - SP. CAMPINAS - SP. CAR AGUATATUBA FR ANCA ITAPE VA LINS MARILIA / SP M A R Í L I A- S P MIRANTE DO PARANAPANEMA O S A S CO PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE/SP REGISTR O RIBEIRAO PRETO/SP. SANTO ANASTACIO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SAO PAULO/SP SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E T U PA T U PA

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 8/11/2002 (19:48) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.CONSULTORIA.- 9

Rede leva clientes a parque de diversão Marabraz cria um dia especial para o consumidor e leva 75 mil pessoas para brincar no Playcenter. Estratégia é passar imagem de marca simpática Ser uma marca simpática. Esse é o objetivo da campanha Dia do Cliente Marabraz, criada pela rede em parceria com o Playcenter, que leva os consumidores ao parque de diversão. "Nossos clientes têm uma renda baixa que, quase sempre, não permite comprar um ingresso para se divertir em parques", afirma Luciano de Moura, assessor de marketing da Marabraz. Segundo ele, foram distribuídos cerca de 75 mil ingressos. Todos os clientes que fizeram compra, independente-

mente do valor, em uma das lojas da rede entre os dias primeiro e 15 de outubro receberam os convites para ir ao parque. "Para evitar as filas, foram escolhidos cinco dias para as pessoas irem ao Playcenter", conta Moura. Durante os dias de visita dos clientes Marabraz, o parque funciona das 12h às 20h e fica fechado para os outros visitantes. A próxima e última data da campanha será na terça-feira (12). A estratégia de dar ingressos aos consumidores foi definida depois de uma pesquisa sobre a

renda das pessoas. "Muitos dos nossos clientes ganham cerca de R$ 200 por mês e nunca têm dinheiro para a diversão. Um par de ingressos para o Playcenter custa cerca de R$ 60. Esse valor faz falta para eles. Com base nessas informações, achamos que, se proporcionássemos alegria para as pessoas, elas passariam a enxergar a marca com simpatia", afirma Moura. A dona-de-casa Ana Esmeralda Farias, de São Paulo, foi uma das ganhadoras dos convites. Os ingressos foram para

Associativismo é receita de sucesso de donas-de-casa Um caso de sucesso de sabor adocicado. Assim o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) define o trabalho realizado pela Adoce (Associação das Doceiras da Massagueira), em Alagoas, entidade formada por mulheres que aliaram a vocação turística da Massagueira, povoado localizado às margens da lagoa Mundaú, com o talento de produzir vários tipos de doces como cocadas, suspiros e broas de goma. O trabalho na associação teve início há dois anos e começou de forma desorganizada e sem grandes indicativos de sucesso no futuro. Só após a implantação do DLIS (Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável) do Sebrae, as doceiras ganharam incentivo e capacitação técnica e conseguiram melhorar a produção e a comercialização dos produtos. Os doces caseiros que deram fama ao povoado são comercializados há mais de 20 anos em barracas na rodovia AL101 Sul e necessitavam passar por um processo de revitalização, melhorando os processos de produção, de qualidade e de comercialização. Segundo Fátima Santos, técnica do Sebrae Alagoas, o primeiro passo foi conscientizar as doceiras sobre a importância do associativismo e a necessidade de padronizar e melhorar a qualidade dos

Seminário

COMO FALAR EM PÚBLICO • Causas do medo de falar • Público hostil e indiferente • Argumentação sob pressão • Três maneiras p/ falar de improviso • Comunicação eficaz x eficiente • Melhoramos sua imagem e vendas c/ a comunicação

Orientador: Prof. Francisco Borges Presidente Assoc. Bras. Oratória Jornalista - repórter do SBT Data: 09/11/2002 (sábado) Local: Hotel São Paulo In - 6º andar Horários: das 14 horas às 18 horas últimas vagas

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3159-1121 Inscrições: 2 parcelas de R$ 25,00

doces. “Foi um trabalho difícil, porque envolveu mudanças no perfil empreendedor, na forma de pensar, de agir, de produzir e de comercializar”, declara Fátima. Depois de dois anos de atividades, a Associação das Doceiras da Massagueira já conta com 33 associados que se esforçam em solidificar a entidade, oferecendo produtos de ótima qualidade em embalagens personalizadas e desenvolvidas artesanalmente com matérias-primas da própria região, como a palha da bananeira e resíduos do coqueiro, mantendo dessa forma uma tradição que é transmitida de mãe para filha. “Nossa preocupação é preservar a identidade cultural da Massagueira”, afirma Joseni Gouveia, presidente da entidade. Desemprego – Segundo Joseni, muitas doceiras começaram a procurar a associação para driblar o desemprego, aperfeiçoando a produção dos quitutes caseiros e criando uma forma alternativa para auxiliar no sustento da família. “Enquanto os homens do povoado se dedicam à pesca artesanal, as mulheres trabalham horas à fio nas instalações da associação para dar conta da produção mensal de 10 mil unidades de doces, que mais tarde serão comercializados em barracas ao ar livre de Massagueira”, diz a presidente.

Resultados – Os resultados alcançados com a parceria do Sebrae são positivos para o planejamento de metas que visam, por exemplo, o mercado consumidor de todo o Estado e a comercialização dos doces em supermercados e hotéis. Dona Creuza Rodrigues da Silva, associada à Adoce, está animada com as novas perspectivas. Segundo ela, a qualidade dos doces foi melhorada e o reflexo pode ser percebido no aumento da produção e das vendas. Cada doceira produzia cerca de 120 cocadas por semana e atualmente estão produzindo 240 unidades para conseguir atender a demanda. Isso representa um aumento nos lucros de 100%. Numa região como Marechal Deodoro, onde o turismo cultural é altamente promissor, mas ainda pouco valorizado, os doces de Massagueira tornaram-se uma atração para turistas e consumidores locais. Os doces que eram comercializados apenas nos fins de semana passaram a atrair compradores de segunda a domingo, mobilizando a economia do pequeno povoado e incentivando novos investidores. A próxima ação da associação, em parceria com o Sebrae, será a de melhorar a apresentação final do produto para torná-lo mais competitivo no mercado consumidor. (ASN)

os dois netos de Ana, que se divertiram no parque. Foi a primeira vez que Ana comprou na Marabraz. "Fiquei muito satisfeita, pois, de cara, já ganhei algum presente", diz ela. Outras campanhas – A rede Marabraz é conhecida por fazer campanhas de forte apelo popular. Outro exemplo de sucesso foi a campanha Presente para mães, que distribuiu semi-jóias preparadas com exclusividade para a ocasião aos clientes que passavam pelas lojas. "Sabemos das dificuldades que as pessoas enfrentam e

que, por vezes, não têm como presentar pessoas em datas importantes. Então, resolvemos dar a eles essa alegria", afirma Nasser Fares, diretor da rede. Segundo ele, o resultado da campanha foi um sucesso e deve ser repetido em outros anos. "Em todas as lojas, foram formadas filas para a retirada dos brindes", afirma. A promoção Ganhe 50 Tvs sem comprar nada, com o sorteio de 50 aparelhos de TV 20 polegadas, também é outro exemplo de promoção popular. Para participar, bastava ao

Livro conta histórias de empreendedores brasileiros de sucesso

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Livro: Empreendedores brasileiros – vivendo e aprendendo com grandes nomes Preço: R$ 35 Lançamento: dia 12, no Empório Santa Maria, na avenida Cidade Jardim, 700, às 19h

Cláudia Marques

Dia 11

Empresários que deram certo vão compartilhar as suas experiências com o público no livro Empreendedores brasileiros – vivendo e aprendendo com grandes nomes, da Negócio Editora. No volume, o leitor vai encontrar relatos de gente como Luiz Seabra, da Natura, Washington Olivetto, da agência de publicidade W/Brasil, Roberto Klabin, da Fundação SOS Mata Atlântica e Alberto Carneiro, da rede Casa do Pão de Queijo. Segundo os autores do livro, os consultores Francisco Brito e Luiz Wever, o objetivo é mostrar aos empreendedores de todos os portes os caminhos seguidos por alguns empresários, mostrando seus erros e acertos, desafios e conquistas. "Tivemos a preocupação de reunir depoimentos que pudessem transmitir, a partir da vivência desses empresários, o espírito do empreendedorismo para aqueles que iniciam uma carreira profissional ou pretendem assumir novos desafios", diz Brito. Rico em depoimentos, frases, pensamentos e opiniões, o livro pretende motivar os empreendedores que ainda estudam abrir um negócio próprio a não desistir da empreitada. "É uma excelente leitura para quem pretende conhecer um pouco melhor o mundo dos negócios e como seus personagens se comportam diante de cada situação", diz Wever. Persistência – Para o primeiro capítulo, os autores contaram com a colaboração de Eduardo Bom Ângelo, presidente da Cigna Previdência e professor titular de empreendedorismo da escola Ibmec. No final da edição, o leitor vai encontrar os Dez Mandamentos do Empreendedor. "São lições que devem ser seguidas por quem pretende ser senhor de sua própria história", concluem os consultores. (CM) SERVIÇO

cliente retirar um cupom na loja, preenchê-lo e depositar em uma das urnas espalhadas em todos os pontos de venda. No total foram preenchidos quatro milhões de cupons. "Isso mostra a abrangência da campanha", afirma Fares. Marabraz – A rede é formada por 85 lojas, com cerca de dois mil funcionários. As unidades estão espalhadas por São Paulo, Vale do Paraíba, Franco da Rocha entre outras. A empresa nasceu em 1987 e é focada nos públicos C, D e E.

Administração de estoques: mais qualidade e produtividade – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segundafeira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequena empresa) e R$ 150 (média e grande empresa). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Vendas externas: visitando o que se vende – O curso é dirigido a micro e pequenos empresários. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequena empresa) e R$ 150 (média e grande empresa). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Orientação ao crédito – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que precisam pedir empréstimos bancários para alavancarem seus negócios. Duração: duas horas, das 15h30 às 17h30. O curso acontece na terça-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Arnaldo Vallardi Portilho, 185, Penha. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. A missão da consultoria – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores que querem saber como funciona uma consultoria interna. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 20. As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Meu negócio: o que é preciso conhecer para ter sucesso – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores que estão iniciando um novo negócio. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, avenida Barão de Limeira, 425, auditório centro. Preço: R$ 20. As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Recursos humanos: departamento pessoal na prática – O curso é dirigido a micro e pequenos empresários e profissionais da área de recursos humanos que administram pessoas. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, avenida Adolfo Pinheiro, 712, Santo Amaro. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequena empresa) e R$ 150 (média e grande empresa). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 12 Orientação ao crédito – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que precisam pedir empréstimos bancários para alavancarem seus negócios. Duração: duas horas, das 10h às 12h. O curso acontece na terça-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Pio XI, 675, Alto da Lapa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 13 Abertura de empresas: aspectos legais e tributários – O curso é direcionado aos micro e pequenos empreendedores e profissionais liberais que precisam saber o que é necessário para abrir um negócio. Duração: duas horas, das 15h às 17h. O curso acontece na quarta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Arnaldo Vallardi Portilho, 185, Penha. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

BALANÇO FORTEC S/A PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS - CNPJ Nº 50.615.301/0001-06 RELATÓRIO DA DIRETORIA: Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias temos a satisfação de submeter à V.Sas., as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, bem como, convocá-los para assembléia geral ordinária e extraordinária para aprovação das demonstrações financeiras e outros assuntos de interesse da sociedade, que será realizada na sede social no dia 19 de dezembro de 2002 às 14:00 horas. Colocamo-nos à disposição dos Srs. acionistas para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 06 de novembro de 2002. BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 PASSIVO 31/12/2001 31/12/2000 ATIVO 31/12/2001 31/12/2000 CIRCULANTE R$ MIL R$ MIL CIRCULANTE R$ MIL R$ MIL Obrigações Diversas 5 12 Disponibilidade 3 13 EXIGÍVEL A L.P. Dupl. a Receber 0 0 Obrigações Diversas 0 2.631 Outros Créditos 314 18 PATRIMÔNIO LÍQUIDO REAL. LONGO PRAZO Capital Social 7.600 7.600 Cred. Soc. Contr. Coligada 853 0 Reservas de Capital 3.241 3.241 PERMANENTE Res de Reavaliação 2.392 2.392 Investimentos 3.151 3.008 Reservas de Lucros (8.912) (12.833) Imobilizado 4 4 TOTAL DO PASSIVO 4.326 3.043 TOTAL DO ATIVO 4.326 3.043 NOTAS EXPLICATIVAS DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUM. - (R$ MIL) As Demonstrações Financeiras estão de acordo com os princípios contábeis previstos na 31.12.01 31.12.00 legislação societária. As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método Saldo Inicial (12.924) (13.033) de equivalência patrimonial e correspondem aos investimentos nas seguintes empresas: MUTAÇÕES NO EXERCÍCIO Empresa Cap. Social - R$ Particip. - % Lucro(Prej.) do Exercício 3.921 109 Combustol Ind. e Com. Ltda 7.130.000,00 97,00% Saldo Final (9.003) (12.924) Brastempera Benef. de Metais Ltda. 580.000,00 99,99% DIRETORIA Metalpo Ind. e Com. Ltda 3.700.000,00 90,62% THALES LOBO PEÇANHA - DIRETOR PRESIDENTE Pillard do Brasil Ind. e Com. Ltda 3.100.000,00 99,99% Combustol Tecnaer Cer Avançadas Ltda 1.800.000,00 99,99% CARLYLE SALORNO O Capital Subscrito e Integralizado de R$ 7.600.000 é representado por 49.517.164 ações, TEC. CONTÁBIL - CRC-1SP080566/O-2 sendo 24.000.000 ações ordinárias e 25.517.164 ações preferenciais sem valor nominal.

DEM. DE RESULT. DO PERÍODO ENCERRADO EM 31/12/2001- (R$ MIL) Despesas Operacionais Outras Rec./Desp. Operac. Resultado Operacional Desp./Rec. Não Operac. Lucro Antes IR e CS Imp. Renda/Contr. Social Lucro do Exercício

31/12/2001 (161) 4.116 3.955 0 3.955 (34) 3.921

31/12/2000 (96) 206 110 8 118 (9) 109

DEMON. DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - (R$ MIL) ORIGENS DE RECURSOS Res. Líquido do Exercício Result. Equiv. Patrimonial Redução Ativo Permanente Acréscimo Exig. Longo Prazo TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES DE RECURSOS Aquis. Investimento Red. Exig. Longo Prazo Acréscimo Real. L. Prazo TOTAL DAS APLICAÇÕES AUMENTO CAP. CIRC. LÍQUIDO Variação do Ativo Circulante Variação do Passivo Circulante VAR. CAPITAL CIRC. LÍQUIDO

31/12/2001 3.921 (3.768) 3.625 0 3.778

31/12/2000 109 (67) 0 1.257 1.299

0 2.631 853 3.484 294 287 (7) 294

1.284 0 1.284 15 15 0 15


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 8/11/2002 (20:31) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Advogados e juízes criticam proposta para desafogar a Justiça do Trabalho Especialistas apontam alternativas para diminuir o número de recursos e dizem que a proposta de selecionar matérias contida em MP não vai funcionar Advogados especializados na área do Direito do Trabalho criticam o processo seletivo a que poderão estar sujeitas as ações que chegam ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, no linguajar jurídico, vem sendo chamado de "instituto" da transcendência. O instrumento serve como uma espécie de peneira dos recursos que chegam ao TST. Na prática, os seus ministros poderão decidir se julgam ou não determinada ação trabalhista com base na repercussão social, política ou econômica da matéria. A intenção é diminuir o número de recursos, mas há dúvidas se o mecanismo vai mesmo funcionar. O assunto é polêmico e ganha destaque no meio jurídico, a ponto de o

Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra a Medida Provisória 2.226, que prevê a transcendência. No Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento da ação está suspenso devido a um pedido de vista do ministro Sepúlveda Pertence. Dúvidas - Advogados trabalhistas ouvidos pelo Diário do Comércio duvidam da eficácia desse instrumento. "A transcendência dá margem à arbitrariedade e isso é muito ruim, já que o juiz deve basear suas decisões em leis ou jurisprudência", diz o advogado Otávio Magano. Ele ressalta que há outros caminhos a se perseguir para aliviar a carga da Justiça do Trabalho, com resultados

Promissória sem data não é título de execução Ausência da data de emissão TJDFT foi parcialmente favoe do local descaracteriza a nota rável, com a Cia Itauleasing promissória como título exe- sendo excluída da relação procutivo. Com este entendimen- cessual e a execução prosseto, a Quarta Turma do Supe- guindo somente com o banco rior Tribunal de Justiça (STJ) Itaú, na condição de exeqüenexcluiu nota promissória no te. Ao julgar apelação, o TJDFT valor de R$ 78,04 mil da ação entendeu que a ausência dos de execução movida pelo Ban- requisitos local e data não desco Itaú contra a Zambrotti naturam a nota promissória. Veículos e Rodas e seus sócios. De acordo com o Tribunal, a No entanto, o tribunal decidiu nota promissória sem indicaque a execução poderá prosse- ção da data do pagamento será guir com base em contrato de considerada à vista, faltando o confissão de dívida. lugar, será considerado o do Valor - O banco pretende re- local do pagamento, conforme ceber R$ 81.942,09 (valores de dispõe o artigo 76 do Decreto julho de 1996). O pedido de 57.663/66. execução está baseado na nota Recurso - No julgamento do promissória e em contrato de recurso a esta decisão, o relator confissão de no STJ, minisdívida, no va- O tribunal decidiu, no tro Ruy Rosado l o r d e R $ entanto, que a de Aguiar, aco68.851,92, com execução poderá lheu os arguindicação de prosseguir com base em m e n t o s i mparcelas men- contrato de confissão pugnando a de dívida sais e demais nota promisencargos. sória, que não Este documento, conforme consigna data nem lugar de esclareceu o ministro Ruy Ro- emissão. Nesse sentido, o relasado de Aguiar, é título execu- tor citou decisões anteriores tivo porque atende a todos os do STJ. Uma delas, por exemrequisitos da lei. plo, diz que a ausência da data Ilegitimidade - Diante da da emissão e do local na nota ação de execução, a Zambrotti promissória constitui irreguVeículos e Rodas, Rodolpho laridade capaz de impedir a coZambrotti Gomes e Rodolpho brança do valor respectivo pela Zambrotti Gomes Júnior re- via executiva. correram ao TJDFT. Eles aleExecução - Por outro lado, garam ilegitimidade da Cia o relator esclareceu que mesItauleasing para figurar no mo com a descaracterização processo, por não ser credora. da nota promissória, a ação Eles também solicitaram a de- de execução não poderia ser claração de inexistência de tí- extinta. A ação também está tulo de execução, pela ausência aparelhada em contrato banda data de emissão na nota cário de confissão de dívida, promissória. garantida por penhor merSegundo afirmam, a nota te- cantil, subscrito por duas ria sido assinada em branco e testemunhas, com plena exehouve abuso no preenchimen- cutividade. Sendo assim, to do contrato e da promissó- acolheu parcialmente o reria, sendo incluídos valores já curso, apenas para excluir a pagos, além de multas e encar- nota promissória da ação de gos superiores aos constantes execução, que terá prossedo contrato. guimento fundada no conP a r c i a l - A d e c i s ã o d o trato. (STJ)

dos muito mais satisfatórios. É o caso da Lei que criou as Comissões de Conciliação Prévia. Outra alternativa viável para desatolar a Justiça do Trabalho são os procedimentos de arbitragem, também previstos em Lei, mas ainda muito pouco utilizados nesse campo. "Para que a arbitragem pudesse ser mais utilizada na área trabalhista é necessário alterar a Lei de Arbitragem", explica. O advogado Cássio Mesquita Barros, professor da USP e especialista em Direito do Trabalho do Mesquita Barros Advogados, também é contrário à aplicação do princípio da transcendência, principalmente em decorrência da sua "subjetividade". "O requisito da transcen-

dência como pressuposto do recurso de revista depende da Emenda Constitucional em tramitação na Câmara dos Deputados sobre a reforma do Poder Judiciário. A transcendência significa alguma coisa que ultrapassa a capacidade comum de conhecimento", diz o especialista. Ele reconhece ser grande a quantidade de processos que chegam ao TST (são cerca de 130 mil por ano), mas põe em xeque o novo conceito de julgamento. "Será que a transcendência, com o seu subjetivismo, é medida adequada para deter a massa de processos, de volume incontrolável e reflexo dos problemas sociais e econômicos do país?", questiona. Para o advogado o instru-

mento não vai estancar o volume de processos e sim permitir que julgamentos subjetivos posterguem direitos legítimos. "A diminuição do prazo de prescrição, que na Espanha é de seis meses, é uma das medidas aptas em alcançar melhor resultado", sugere. O secretário geral da OABSP, Valter Uzzo classifica a proposta como absurda, pois cria um conceito subjetivo como requisito para o recurso. "Ela viola o princípio de que os requisitos processuais devem ser sempre objetivos e não subjetivos", diz. Se aplicada, os juízes, na prática, vão escolher o que querem julgar. TST - O próprio ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) vem se pronuncian-

do contra esse instrumento. Para ele, a sua aplicação poderia até aumentar o volume de processos. Ele ressalta que uma matéria tão polêmica como esta, com vários ministros pedindo vista para melhor analisar a questão, demonstra claramente que a transcendência jamais poderia ter sido introduzida por meio de uma medida provisória. Outro crítico é o advogado José Francisco Siqueira Neto. Para ele, a diminuição da quantidade de processos somente é possível através de diálogo social, criação de mecanismos alternativos de negociação e adoção de medidas energéticas no tratamento de recursos protelatórios. Sílvia Pimentel

Impostos municipais em atraso somam R$ 6 bilhões Por falta de mecanismos legais para fazer a cobrança da dívida ativa tributária de contribuintes inadimplentes, 644 municípios paulistas acumulam um prejuízo de R$ 6 bilhões referentes a impostos atrasados. Cerca de 95% da dívida, segundo levantamento da Associação Paulista de Municípios (APM), refere-se ao não pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Para se livrar do possível calote, vários municípios estão realizando licitações de obras e serviços e oferecendo como pagamento certidões da dívida ativa. Processos - Segundo a APM, os processos estão sendo barrados pelo Tribunal de Contas do Estado, sob a argumentação de estar ocorrendo quebra do sigilo fiscal do contribuinte. "Isso é uma incoerência, já que não existe segredo de justiça na

execução fiscal", afirma o presidente da associação e prefeito de Osasco Celso Giglio. Na prática, segundo ele, todo cidadão pode obter informações fiscais sobre um determinado imóvel em qualquer Prefeitura do País. "Nos casos de aquisição de imóveis, a certidão informa se há débitos pendentes", explica o prefeito. Na avaliação de Giglio, as prefeituras precisam de mecanismos de defesa das suas receitas para cumprirem o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Listas - A situação de inadimplência dos contribuintes é crítica e preocupa a maioria das prefeituras. Outro ponto defendido por prefeitos e especialistas em direito público, segundo o presidente da APM, é a possibilidade de disponibilizar dados dos contribuintes inadimplentes em listas de

consulta que poderiam se assemelhar aos serviços oferecidos pelos bancos e associações comerciais, através da Serasa e do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Débitos - O levantamento dos débitos que os municípios têm a receber com impostos atrasados, feito por consultoria especializada, exclui apenas os números da capital, conforme balanço do Tribunal de Contas do Estado, no período de 1996 a 2000. "As cobranças devem ser feitas e nosso desafio será impedir manobras e artifícios judiciais adotados por parte dos contribuintes", destaca o presidente da APM. As dívidas ativas tributárias são compostas por impostos, taxas e contribuições de melhoria. Conforme o levantamento, no Estado, 79 municípios têm dívida ativa acima de R$ 10 mi-

lhões, sendo que em 10 cidades a inadimplência de contribuintes ultrapassa R$ 100 milhões. Cidades - No saldo a receber Guarulhos vem à frente, com créditos pendentes que somam R$ 593.950,00 para uma receita anual de R$ 592.180,00, seguida pelos municípios de Guarujá (R$ 315.800,00), Santos (R$ 255.501,00), São José dos Campos (R$ 242.250,00), São Bernardo do Campo (R$ 227.229,00), Praia Grande (R$ 206.942,00), Osasco (R$ 140.550,00), Santo André (R$ 136.157,00), Sorocaba (R$ 113.236,00) e São José do Rio Preto (R$ 109.444,00). Em alguns municípios, a dívida ativa supera a receita arrecadada. Bertioga, no litoral paulista, por exemplo, com receita de R$ 46.048,00, acumula inadimplência de R$ 87.339,00. (AE)

Processo trabalhista contra Xuxa vira novela

PFL quer modificar MP da minirreforma tributária

Está longe do fim o processo trabalhista que está sendo movido contra Xuxa por seu exsegurança Leonílson Vieira de Oliveira. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília anulou acórdão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro e determinou o retorno de processo - movido por Leonílson contra a Xuxa e duas de suas empresas, a Beijinho Beijinho Promoções Artísticas e Xuxa Promoções Produções Artísticas - para nova apreciação pelo Tribunal estadual Caso - Leonílson afirmou que começou a trabalhar como

O PFL decidiu ontem, em reunião de sua executiva nacional, não aceitar o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de 8% para 9%, previsto na Medida Provisória 66, que propõe uma minirreforma tributária. Se a proposta de reajuste para 9% for mantida, o aumento da alíquota proporcionará um acréscimo de R$ 2 bilhões ao ano na arrecadação de tributos federais. De acordo com o deputado Roberto Brant (PFL-MG), o aumento de carga tributária vai contra a linha programática do PFL. Por isso, o partido

segurança pessoal da apresentadora em 1988, mas só teve a carteira de trabalho assinada a partir de janeiro de 1989. Ele disse trabalhava nas residências, locais de trabalho, de shows e onde quer que Xuxa se encontrasse. Embora sua jornada de trabalho oficial fosse das 9h às 18h, afirmou que ficava 24 horas à disposição de Xuxa. Leonílson alegou que acompanhava a apresentadora como guarda-costas em excursões e turnês por todo o País e a compromissos por ela agendados no exterior, sem jamais ter sido remunerado pelos serviços extraordinários. (AE)

defende a aprovação da MP 66, mas desde que suprimidos os artigos referentes à CSLL. Brant ressaltou, também, que o partido tampouco aceita reajuste da alíquota do PIS-Pasep, de 0,65% para 1,65%. Projeto - Na opinião do deputado mineiro, esses pontos devem ser tratados separadamente, num projeto de lei a ser apresentado no ano que vem, no âmbito da reforma tributária. Brant disse que já conversou sobre o assunto com representantes do PSDB e PMDB, mas não quis dizer qual foi a postura desses parlamentares sobre o assunto. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 06 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Braswey S/A Ind. e Comércio – Requerido: Fábrica de Biscoitos Felippe Ltda. – Rua Antonio Bandeira, 145 – 04ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Panamericana Ltda. – Requerido: Confecções Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Kasma Com. de Peças para Veículos Ltda. – Rua Comendador Feiz Zarzur, 897 - Fundos – 06ª Vara Cível Requerente: Cone Sul Importação e Com. de Autopeças Ltda. – Requerido: Rold Mek Rolamentos Ltda. – Rua Bom Pastor, 2901 – 22ª Vara Cível Requerente: Willian Denis

Rosset – Requerido: TKA Central Station Monitoramento Ltda. – Rua Luís Botta, 979 – 29ª Vara Cível Requerente: Welia Ramos Rabelo – Requerida: THS Traveling Holistics System Assessoria e Consultoria Ltda. – Rua XV de Novembro, 228 - 1º andar – 15ª Vara Cível Requerente: Pneulinhares Com. de Pneus Ltda. – Requerido: Mercadinho Carumbé Ltda. – Rua Manoel Bolivar, 225 – 40ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Control Solutions Equipamentos Ltda. – Rua Despraiado, 173 – 11ª Vara Cível Requerente: Pass-Sim Comércio de Prods. de Limpeza

Ltda-ME – Requerido: Supermercado Yervant Ltda. – Rua Estanislau Moniusko, 300 – 22ª Vara Cível Requerente: London Factoring Sociedade de Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: D’Aosta Alimentos Ltda. – Av. Henry Ford, 2095 – 39ª Vara Cível Requerente: London Factoring Sociedade de Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Maison Mirage Buffet Ltda. – Av. Álvaro Ramos, 2038 – 02ª Vara Cível Requerente: RZN 01 Auto Posto Ltda. – Requerido: Auto Posto Rottweiller Ltda. – Av. Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 9002 – 30ª Vara Cível Requerente: Carlos Eduardo Parisoto Bauru-ME – Re-

querido: Isatech Com. e Mat. de Cop. Ltda. – Alameda dos Guaramomis, 343 – 30ª Vara Cível Requerente: Açúcar Guarani S/A – Requerido: Comercial de Gêneros Alimentícios EG Ltda. – Av. João Rodrigues Ruiz, 109/129 – 16ª Vara Cível Requerente: Frontall Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Ikonfoto Indústria e Comércio Ltda. – Rua Benedito Coelho Neto, 211 – 38ª Vara Cível Requerente: Distr. Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. – Requerido: Autel S/A Telecomunicações – Av. Nossa Senhora do Sabará, 1764 – 07ª Vara Cível

Requerente: Brand Rex do Brasil Ltda. – Requerido: Onze e Onze Distr. de Prods. p/ Comunicação Ltda. – Av. Ministro Laudo Ferreira de Camargo, 42 – 20ª Vara Cível Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Austrália Confecções Ltda.– Requerida: MAM Indústria e Com. de Confecções Ltda. – Av. Ibirapuera, 3103 - loja 81 – 21ª Vara Cível Requerente: Verônica Elizabete Neves Costa – Requerida: Setorial Imóveis S/C Ltda. – Rua Apucarana, 1067 – 24ª Vara Cível Requerente: Revenda Com. de

Papéis Ltda. – Requerida: Débora Aparecida de Souza Araújo Ramos-ME – Av. Cangaíba, 2434 - subsolo – 18ª Vara Cível Requerente: Comercial Batista de Alimentos Ltda. – Requerida: Hidreletric Elétrica e Hidráulica Comercial Ltda. – Rua Monte Serrat, 407 – 36ª Vara Cível Requerente: DC Diagnostic Center S/C Ltda. – Requerido: Centro Médico Moura Baccini S/C Ltda. – Rua Fernandes Pinheiro, 449 – 17ª Vara Cível Requerente: JSF Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: PP Pavão Propaganda e Associados Ltda. – Rua Rafael Clark, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Valdir Marques –

Requerida: Columbia Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda. – Rua Tabor, 762 – 37ª Vara Cível Requerente: Apollo Telecomunicações Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: NGA Representações Comerciais Ltda. – Rua Vapabussu, 770 – 14ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Panificadora e Confeitaria IV - D Ltda. – Rua Gonçalves de Andrade, 09 – 32ª Vara Cível Requerente: Microteste Informática e Serviços Ltda. - Autofalência – Requerido: Microteste Informática e Serviços Ltda. - Autofalência – Rua Fernando Falcão, 843 – 23ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 8/11/2002 (20:35) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Indústria reage e cresce em setembro A produção aumentou 1% ante agosto e 5,6% frente a 2001. Exportações, agricultura e petróleo foram os destaques, mas houve mais demanda interna. A indústria brasileira reagiu e, após três meses de estagnação, apresentou uma "suave recuperação" na produção em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve crescimento de 5,6% na produção ante igual mês do ano passado e, ainda, aumento de 1% ante agosto, a quarta expansão consecutiva em ambas as bases de comparação. De janeiro a setembro, o crescimento é de 1,1%. A reação foi motivada por setores impulsionados pelas exportações, investimentos na agroindústria, produção de petróleo e, ainda, "sinais discretos" de recuperação da demanda interna. O aumento ante setembro de 2001 sofreu também forte impacto da base de comparação deprimida do ano passado, quando o racionamento energético reduziu a

atividade do setor produtivo. Além disso, o mês neste ano apresentou dois dias úteis a mais do que setembro do ano passado. O chefe do departamento de indústria do IBGE, Silvio Sales, considera que os sinais da recuperação vão além dos efeitos estatísticos e já podem ser considerados como tendência do setor produtivo no País. Ele explica que houve uma "suave elevação" do nível de produção da indústria em setembro, "condizente com a crescente redução dos estoques" do setor no decorrer do ano. Desse modo, segundo Sales, "a demanda interna das encomendas de fim de ano encontrou a indústria com baixos estoques e isso levou a um incremento na produção". Ele considera "de certa forma surpreendente" que a indústria tenha apresentado

Estrangeiros discutem o Brasil no Financial Times A seção de cartas do jornal Financial Times está servindo ao longo dos últimos dias de palco para um debate acadêmico sobre como se gerenciar a dívida pública brasileira. O mentor do Consenso de Washington, o economista inglês radicado nos Estados Unidos John Williamson, em carta publicada ontem pelo diário britânico, afirma que "realmente há uma necessidade de se ajustar a estrutura da dívida brasileira, mas que tentar ajustar isso por meio de decreto, ao invés da aprovação dos investidores, irá simplesmente perpetuar a vulnerabilidade do Brasil às crises". Williamson, ligado ao Institute for International Economics de Washington, respondeu assim a uma outra carta, publicada na terça-feira passada, do professor Michael Pettis, do departamento de economia Universidade de Tsinghua, em Pequim. Petti sugeriu que a única forma de persuadir os credores a rolarem os papéis brasileiros com taxas de juros menores "seria provavelmente por meio de uma reestruturação forçada da dívida

interna". A carta de Pettis, por sua vez, foi uma crítica ao colunista do FT, Martin Wolf, que defendeu na semana passada o aumento do superávit primário brasileiro e o convencimento das instituições financeiras para que elas rolem voluntariamente as dívidas com "taxas razoáveis". Segundo Williamson, é difícil discordar que a estrutura da dívida herdada pelo Brasil "boa parte dela de curto prazo, boa parte vinculada a taxas de juros, boa parte indexada ao dólar – torna o País vulnerável a crises". Entrentanto, ele não concorda com aqueles que afirmam que a saída "seria uma troca (swap) por obrigações denominadas em real, com taxa fixa, de médio prazo". "Para começar, será que alguém realmente quer forçar os investidores a trocarem ativos indexados ao dólar por outros denominados ao real quando a moeda está tão desvalorizada?", questionou. Segundo Williamson, os investidores iriam reclamar disso, "mas acabariam no final certamente ganhando muito dinheiro às custas do público brasileiro". (AE)

um crescimento de 2,6% na pro- material de transporte (10%). dução de maio para setembro, No caso da mecânica, o auoutro resultado positivo divul- mento foi impulsionado pelos gado pelo IBGE. "Essa foi uma equipamentos agrícolas e, ainfase de dificuldades muito gran- da, pela produção de aparelhos des e o setor produtivo atraves- de ar condicionado central sou essa situação com desempe- (nesse caso sob efeito da base nho relativamente favorável. de comparação deprimida do Nesse contexto, o saldo é positi- ano passado, quando houve vo", disse. No r a c i o na m e n t o ano, a indústria Para o IBGE, os sinais da energético). acumulou au- recuperação vão além A extrativa mento de 1,1% dos efeitos estatísticos mineral contina produção até e já podem ser nua sendo besetembro e em considerados tendência neficiada pelos 12 meses ficou do setor no País segmentos de pr at ic am en te petróleo e gás estável (-0,1%). natural, enquanto a indústria Destaques – O crescimento alimentícia prossegue sob efeitos da produção industrial em se- positivos dos produtos voltados tembro em comparação a igual para exportação, como suco de mês de 2001 foi incentivado es- laranja e açúcar. Na indústria pecialmente pelas indústrias metalúrgica, os destaques foram mecânica (19,4%), extrativa os segmentos de ferro e aço funmineral (11,4%), alimentos dido, bobinas e chapas grossas, (7,7%), metalúrgica (7,6%) e inclusive para exportação. No

caso de material de transporte, cresceu a produção de automóveis, na maior parte para o mercado interno, e vagões ferroviários, especialmente para exportações. O "discreto" aquecimento do mercado interno foi revelado, segundo Sales, por segmentos como insumos para construção civil (3%) e embalagens (3,9%), que apresentaram expansão na comparação com igual período do ano passado. Mas o principal destaque foram os automóveis. Os sinais de recuperação da indústria automobilística, já revelados pelos indicadores de vendas no varejo, ficaram mais acentuados com a divulgação da pesquisa do IBGE. Os dados mostraram que a produção do setor cresceu 12,6% em setembro ante igual mês do ano anterior, após oito meses consecutivos de queda.

Sales disse que esse bom resultado deve-se especialmente a dois fatores: a deprimida base de comparação de igual mês do ano passado e o fato de a indústria de automóveis estar com estoques baixos no momento em que houve alguma reação nas vendas no varejo. O ajuste de estoques que ocorreu no setor foi tão forte que as quedas no decorrer do ano, na comparação com iguais períodos do ano passado, foram na maior parte de dois dígitos: 13,9% em agosto; 8,8% em julho; 14,3% em junho; 21,5% em maio; 13,4% em março e 12,7% em fevereiro. Somente em janeiro houve um leve crescimento na produção, de 0,3%. Sales disse que a reação do setor foi provocada sobretudo pelo aumento da demanda no mercado interno, já que apenas 20% da produção são exportados. (AE)

Retomada deve continuar, diz CNI VENDAS REAIS, SALÁRIO E EMPREGO DA INDÚSTRIA TIVERAM AUMENTO NO MÊS DE SETEMBRO As vendas industriais reverteram em setembro a queda que vinham acumulando no ano e a recuperação deverá se manter nos próximos meses. A conclusão consta do boletim "Indicadores Industriais", divulgado nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em setembro, as vendas avançaram 1,69% na comparação com agosto. Depois de queda nos dois primeiros trimestres do ano, as vendas fecharam o terceiro trimestre com avanço de 4,01% sobre o resultado de 2001. A recuperação foi generalizada nos outros itens pesquisados no mês: nas horas trabalhadas (0,68%), salários reais (0,16%) e pessoal empregado (0,08%). Com isso, o desempenho de vendas no acumulado deste ano passou de uma retração de 0,78%, até agosto, para crescimento de vendas de 0,20%, até setembro.

Para o coordenador de Política Econômica da CNI, Flávio Catelo Branco, "não há motivos no horizonte para reverter o quadro de recuperação". O principal motivo do avanço das vendas no trimestre, segundo Castelo Branco, foram as exportações, além de fatores mais pontuais, como os gastos das campanhas eleitorais e os desembolsos de parcelas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que estimularam parcialmente a demanda interna. "A economia está mostrando sinais de recuperação. AgoHI SERVICE CAR LOCAÇÃO DEVEÍCULOS NACIONAISEIMPORTADOS BLINDADOS,AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

ra precisa de um combustível mais forte para um crescimento mais sustentável" afirmou. Juros – Na avaliação do economista, a retomada continuará, mas ainda não é possível antever com que intensidade. Castelo Branco avalia que a elevação da taxa básica de juro, a Selic, para 21% a ano, é um fator inibidor do crescimento da atividade, mas deverá ter um impacto mais reduzido que no passado recente. Este efeito poderá, ainda, ser compensado com a recuperação da confiança dos consumidores, decorrente da "definição do qua-

dro eleitoral", e redução das incertezas, disse ele. O nível de utilização da capacidade instalada foi de 81 1% em setembro, o mais alto do ano, se retirados os efeitos sazonais. Na prática, este nível de utilização da capacidade instalada se aproxima do nível alcançado na virada de 2000 para 2001, quando a produção industrial estava aquecida. Em janeiro de 2001, a taxa de utilização foi de 81,8%. O crescimento de vendas acima das horas trabalhadas aponta para um movimento de ajuste de estoques. (AE)

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14,1 milhões de unidades, 2,3% a menos do que em idêntico período do ano passado.

ropa: Opel Vectra, Honda Jazz, Mercedes-Benz Classe E, Mazda 6, Citroën C3, Renault Mégane e Ford Fiesta.

Grupo Stoneridge, produz para a DaimlerChrysler seu painel de instrumentos número 100 mil.

AUDI

TOYOTA

A Audi nunca vendeu tanto carro na Europa Ocidental: no período janeiro- setembro sua participação foi recorde histórico, 3,8% do total.

O lucro líquido da Toyota Motor Corporation no primeiro semestre fiscal deste ano, encerrado em setembro, foi 90,2% maior do registrado em idêntico período de 2001: US$ 4,5 bilhões.

A DaimlerChrysler lança, no fim deste mês, seu novo caminhão médio Mercedes-Benz, que concorrerá com os Volkswagen 13.180 e 13.190. Para entregas urbanas e transporte rodoviário em rotas curtas.

MOVICARGA

A Movicarga, de São Paulo, já utiliza GNV, gás natural veicular, como combustível para empilhadeiras. ALL E MAXION

DAIMLER CHRYSLER 2

A DaimlerChrysler deve investir cerca de US$ 150 milhões na produção de novo carro em sua fábrica de Juiz de Fora, MG. Será novo modelo da família Smart, desenvolvido em conjunto com a Mitsubishi, um quatro portas para quatro passageiros. Perspectiva: 70% da produção serão exportados. VOCÊ SABIA?

O mercado dos Estados Unidos consumiu, em outubro, 1,3 milhão de veículos, queda de 24,5% com relação ao total comercializado em setembro. No acumulado do ano as vendas somam

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ALL, de América Latina Logística, e Maxion se unem na produção de vagões ferroviários em Curitiba, PR. Clientes preferenciais: os exportadores de grãos clientes da ALL.

VW-C

A Volkswagen Caminhões e Ônibus vendeu 54 unidades de caminhões 8.150 e 13.180 para a Schincariol, produtora de bebidas de Itu, SP.

CARRO DO ANO

São estes os finalistas do Carro do Ano na Eu-

PST

A PST Eletrônica, do

SCANIA

A Scania anuncia lucro 87% maior no terceiro trimestre do ano com relação ao anterior: US$ 40 milhões.

PARANÁ AUTOMOTIVO A AutoData Editora realiza, na terça-feira, 26 de novembro, o seminário Paraná Automotivo: Perspectivas 2003, emparceriacomoSindimetal PR, do Sebrae PR e da Tecpar e organização da AllRight!. Palestrantes: Roberto

Sotomaior Karam, do SindimetalPR,ÉlcioRimi, coordenador do programa Paraná Automotivo, José Guillon, do Sindimetal, Fred Carvalho, de AutoData, Carlos Morassutti, da Volvo, Paulo Nunes, da Dana, Mário Massagardi, daBosch,RicardoCipullo,

da Brose, Mário Burlac,daRenault,Martin Fries, da Volkswagen, Victor Barreto, da Volvo, Kátia da Costa, da Nissan, e Pierre Poupel, da Renault.A partir das 8h30, no auditório do Sebrae, em Curitiba.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 8/11/2002 (21:2) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Quem pactua não reivindica O entendimento entre governo e sociedade proposto pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, cairá no vazio se não ficar desde o início consignado que pacto nacional e pauta de reivindicações são coisas bem diferentes. Dependendo da situação, opostas até. Ou as conversas levam em conta essa distinção como pré-requisito, ou o fórum de debates imaginado para sustentar decisões compartilhadas de governo rápido se transformará num altar em intenção das causas impossíveis. Não sem antes passar pelo estágio de grande arena dos lobbies corporativos, cujo interesse de colaboração não vai além dos limites do atendimento de suas demandas específicas. A tratativa global dos problemas nacionais pressupõe muito mais disposição para perdas que as contidas nas manifestações vistas até agora. Todos se dizem dispostos a participar, desde que a contrapartida não implique sacrifícios. Empresários afirmam que nada mais têm a oferecer a não ser a contenção dos preços em troca de congelamento de salários. Trabalhadores respondem no mesmo tom, afirmando que, se é para abrir mão de reajustes, não há diálogo possível. Numa outra mesa de conversa, desta vez no escritório de transição, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra avisa que já não considera o governo como inimigo, mas informa que "trégua" não é palavra integrante do vocabulário do MST. E diz mais: no início, os sem-terra não pedirão ao presidente que desaproprie terras produtivas. Ou seja, do meio para o fim, tudo pode acontecer. É possível que o eleito tenha posto o projeto do combate à fome no centro da discussão do primeiro encontro exatamente para evitar a eclosão de desentendimentos antes da hora. Afinal, quando se fala em debelar a fome há risco zero de alguém se manifestar contra. Com propriedade, Lula não abriu a discussão de ontem para reivindicações. Buscou a reafirmação do referendo político que obteve nas urnas e, da parte de quem governará apenas a partir de janeiro próximo, cumpriu o seu papel. Não se questiona, portanto, a disposição do eleito em abrir o diálogo, mas sim o que já se vislumbra como absoluta falta de compreensão do que sejam soluções pactuadas. Quando o novo governo de fato começar e, mantida a proposta de sentar os vários setores à mesa para a combinação de uma agenda mínima de urgências nacionais, tanto maiores serão as chances de sucesso quanto mais desprendidos estiverem os espíritos dos respectivos umbigos. Os primeiros acordes, porém, não são animadores. A impressão que se tem é a de que os partícipes aguardam apenas a entrada em vigor da nova caneta oficial para a ela apresentar sua pauta de reivindicações. Isso nota-se claramente na concepção que cada um deles tem do que seria o pacto nacional. Tirando os interesses pontuais, há consenso em torno da necessidade da conclusão de reformas como a tributária, a previdenciária e a política. Considerando que as reformas são tarefa do Congresso, que recebeu para isso delegação popular no dia 6 de outubro, sobram para a mesa de conversação apenas as demandas setoriais. A menos que a idéia seja a de substituir o Parlamento na sua função de legislar, o que não parece institucionalmente adequado. Nem adequado nem possível porque, por mais poder de fogo que entidades ou movimentos tenham para pressionar deputados e senadores, ao fim e ao cabo são eles que decidem. Da mesma forma que o presidente eleito rejeita pressões para compor seu Ministério – e ontem ele renovou publicamente essa posição –, o Poder Legislativo não abrirá mão de sua prerrogativa de negociar, encaminhar e votar as reformas de acordo com as regras vigentes. Depois da posse, já arrefecido o entusiasmo inicial que por vezes instala uma certa confusão entre vontades e possibilidades, é de se esperar que as bases do entendimento estejam mais bem definidas. Até para que aquilo que foi concebido para permitir a manifestação de convergências não se transforme numa grande, inútil e inócua exposição de divergências.

Saída constitucional Instalada a comissão que vai cuidar da emenda constitucional que muda a data das posses do presidente da República e dos governadores, o relator da proposta avalia que não haverá tempo hábil para a votação. Se for isso mesmo, vale uma olhada no artigo 78 da Constituição, que abre uma brecha de dez dias entre a data marcada para a posse e o dia para os eleitos assumirem os cargos. No caso da Presidência da República, objetivamente, Luiz Inácio Lula da Silva poderia tomar posse no Congresso no dia 1.º e assumir o cargo em solenidade posterior. Estaria, assim, solucionado o problema das presenças dos chefes de Estado e governo estrangeiros. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Pacto social proposto por Lula agrada empresariado A criação de um conselho de desenvolvimento, formado por associações empresariais da indústria, comércio e sistema financeiro, além de representantes dos trabalhadores e da sociedade civil, foi sugerida ontem pelo presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, a uma platéia de mais de 150 empresários em São Paulo. Segundo Lula, a proposta do conselho é abrir espaço para o diálogo entre governo e a sociedade civil, além de apresentar propostas diferenciadas para combater os problemas que o País enfrenta hoje, que vão desde o combate da fome e da miséria até sugestões para a realização das reformas tributária, fiscal e previdenciária. O conselho poderá ter até 60 membros de associações e deverá se parecer muito com fóruns que já atuam com sucesso em outros países, como na França, em que o trabalho é feito há mais de 50 anos e é reconhecido por todos. Os representantes que farão parte do conselho serão escolhidos pelo próprio presidente eleito, já a partir das próximas semanas. A idéia, diz Lula, é fazer com que o conselho comece a funcionar imediatamente. "Não precisamos esperar a posse em janeiro, podemos começar a trabalhar desde já", disse. Lula voltou a defender que a saída para a crise atual está nas mãos da produção. O vice-presidente de Lula, José Alencar, concorda: "Não é possível construir uma economia forte se as frações estão enfraquecidas. E as frações são as empresas". Suporte e cobrança – O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, presente ao encontro, disse que viu com satisfação o fato de que o discurso do presidente eleito é o mesmo do candidato. "Entendo que a trajetória de Lula faz dele um homem preparado para entender as necessidades de toda a população, incluídas aí a classe média e a elite empresarial. E ele está dando uma oportunidade aos empresários que crê-

Paulo Pampolim/Digna Imagem

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

O presidente eleito reuniu mais de 150 empresários e líderes sociais para discutir o pacto social proposto durante a campanha. Alencar Burti (abaixo) foi um dos convidados

em na livre iniciativa de apresentar suas idéias e propostas para o país". Segundo Burti, é a chance de toda a sociedade se organizar em torno de um projeto maior, que é o desenvolvimento do País. "Cabe a nós, empresários, dar o suporte necessário ao governo para que ele possa implantar as reformas necessárias, assim como cobrar a realização dessas propostas, sem perder de vista as normas da lei de responsabilidade fiscal. Autonomia – Para o ex-ministro Delfim Neto, o papel do conselho não deve ser confundido com o do Congresso. Ele defendeu ainda a total autonomia e independência do conselho, para que ele não acabe incorporado ao governo.

Na opinião dos empresários Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria, CNI, e Jorge Gerdau Jonhanpetter, do Grupo Gerdau, a criação do conselho é muito bem recebida porque finalmente permitirá um diálogo direto com o presidente da república, o que até então não acontecia. Gerdau Jonhanpetter disse que o último governo trabalhou muito a questão do desenvolvimento sustentável. Mas que é preciso mais: "ainda estamos atrás de países como o Equador", ressaltou. O empresário defendeu o uso da inteligência para unir forças e transformar a sociedade brasileira. Apoio – Do sistema financeiro, Lula recebeu apoio do

presidente da Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, Gabriel Jorge Ferreira. "O que o sistema financeiro puder fazer para contribuir com o conselho ele fará", disse. Ferreira disse ainda que esse apoio não virá apenas da Febraban. Ele citou o nome de Roberto Setubal, presidente do Itaú, Márcio Cypriano, presidente do Bradesco, e de Raymundo Magliano Filho, presidente da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, como "homens" que irão trabalhar em prol do conselho. O presidente da Febraban, no entanto, acha que o número de membros pode ser menor. Propostas – Manoel Felix Cintra Neto, presidente da Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, entregou ao coordenador da equipe de transição do PT, Antônio Palocci, uma proposta de incentivar o mercado de agronegócios na bolsa. De acordo com cálculos da bolsa, esse mercado poderia gerar recursos da ordem de US$ 9 bilhões, destinados a agricultores, exportadores e até mesmo para ajudar o governo a fazer a reforma agrária. Adriana Gavaça

Sindicalistas exigem Escolha do ministério é salário mínimo de R$ 240 uma "questão pessoal" Os trabalhadores não estão que se fosse fácil, já teriam sido dispostos a mais sacrifícios e feitas por outros governos. vão exigir que o salário míniCompromisso – O presimo seja reajustado para pelo dente eleito Luís Inácio Lula da menos R$ 240. Essa foi a posi- Silva, durante a reunião de onção defendida pelo presidente tem com empresários, não disda Central Única dos Traba- se para quanto pretende aulhadores, CUT, João Felício, e mentar o salário mínimo. Mas pelo presidente da Força Sin- rebateu as críticas assumindo dical, Paulo Pereira da Silva, o mais uma vez o compromisso Paulinho. de, ao final dos quatro anos de Minutos antes de começar a seu governo, ter um salário míreunião com o nimo que corPT ontem, Fe- "Um salário de R$ 210, responda ao lício afirmou a R$ 220 ou R$ 240 não dobro de poder jornalistas que resolve o problema. É de compra de a CUT apoiou preciso aumentar o hoje. o tempo todo a poder de compra do "Um salário eleição de Lula, trabalhador", disse Lula de R$ 210, R$ mas que não é 220 ou R$ 240 governo. "Não vamos aceitar não resolve o problema. Por ismais perdas para os trabalha- so, defendo um trabalho de dores. Exigimos pelo menos quatro anos para aumentar o um salário de R$ 240", disse. poder de compra do trabalhaA Força Sindical também de- dor", explicou. clarou que se for preciso irá Quanto à realização das reapelar ao PT para que o mínimo formas tributária e previdensuba para R$ 240. "Só as refor- ciária, Lula acredita que faltou mas da Previdência e tributária vontade política para aprovápoderiam permitir a volta do las. Ele disse que é preciso lemcrescimento ao País, com a di- brar ainda que o País é formaminuição do desemprego e do do por 27 governos estaduais aumento do mínimo", disse o que também devem mostrar presidente da Força, Paulinho. vontade política para aprovar a Ele defendeu que está mais reforma. "Cada governo tem o do que na hora de as reformas seu ICMS e nenhum parece tributária e previdenciária se- querer abrir mão disso", disse rem feitas, mas reconheceu Lula. (AG)

O presidente Luís Inácio Lula da Silva voltou a dizer, durante encontro ontem com empresários, que não irá ceder às pressões e que só anunciará os nomes que farão parte de seus ministérios quando tiver a equipe completa em sua cabeça. A escolha de quem fará parte de cada ministério é tratada por Lula como uma questão pessoal. Ele diz que a coordenação da equipe de transição e das políticas do partido foram atribuídas a terceiros justamente para que tivesse mais tempo para pensar com calma como irá formar cada ministério. "Muita gente se perguntou: por que a preocupação com a fome e não em divulgar o nome do presidente do Banco Central?", indagou Lula. "Pois eu digo: se eu cedesse às pressões e anunciasse o nome do presidente do Banco Central, no outro dia haveriam pressões para eu anunciar o nome do ministro da Fazenda e assim por diante. A criação de ministérios é algo muito sério, por isso é preciso resistir às pressões", disse. Sobre a escolha do tema fome como prioridade de governo, Lula disse que esse é um problema que nem deveria ser colocado como prioridade por

governo algum, mas sim fazer parte de uma lei. "Se a pessoa não comer ela não tem como estudar, nem produzir", disse. Lula não confirmou se as pessoas que fizerem parte da equipe de transição terá um cargo em seu governo. Ele explicou apenas que a equipe de transição não tem poder político e que está sendo escolhida com o objetivo de "radiografar" cada segmento do governo. (AG)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 8/11/2002 (20:3) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

"Toque de recolher" fecha o comércio Os comerciantes do quadri- as portas abaixadas, temendo látero conhecido como Baixa- represálias quando o policiado do Glicério, no Centro, mento for reduzido. mantiveram as portas fechadas Segundo o capitão Alberto durante todo o dia de ontem, Tamashiro, da 1ª Cia do 7º Baapesar do reforço do policia- talhão da PM, aproximadamento que foi enviado para a mente 120 homens foram desárea. Eles teriam abaixado as- locados para manter a seguportas após receberem ordens rança na região. Em média, 15 de traficantes. O "toque de re- policiais fazem a ronda na área colher", muito comum no Rio diariamente. No entanto, o de Janeiro, teria ocorrido em número de policiais será redusinal de luto zido. "Estamos pela morte de O fechamento das lojas adequando o dois homens na área central atingiu número de policiais", disse. em confronto principalmente as Conforme ele, com a PM, na ruas Conde de a situação é de quarta-feira. Sarzedas e Oscar aparente tranEssa foi a pri- Cintra Gordinho quilidade no meira vez que o crime decretou o "toque de re- bairro. Nenhum incidente foi colher" na região central, fato registrado. Ordens – As ordens para que mais comum em bairros distantes, na periferia. O fecha- o comércio ficasse fechado onmento ontem atingiu as ruas tem teriam sido dadas entre a Conde de Sarzedas e Oscar noite de quarta e a madrugada Cintra Gordinho, onde ocor- de quinta. ontem e a madrugada de hoje. "Os comerciantes reu a operação policial. O setor de Comunicação So- ficaram assustados", afirmou o cial da PM informou que "boa- capitão. Um suspeito chegou a tos" provocaram o fechamento ser detido hoje, mas foi liberadas lojas e que a decisão de do após interrogatório. Um comerciante, que não se abrir as portas depende de cada comerciante. Os lojistas, por identificou, disse que na quarsua vez, preferiram ficar com ta à noite uma pessoa esteve em

Sebastião Moreira/AE

Lojas da região do Glicério ficaram fechadas ontem por ordem de traficantes. Governador disse que não irá tolerar novas atitudes semelhantes.

Com medo de represálias, comerciantes permaneceram com as lojas fechadas apesar da presença da PM

seu comércio e pediu para que não abrissem as portas. A notícia se espalhou e, num efeito dominó, fez com que os outros comerciantes também aderissem. O Supermercado Barateiro, localizado na rua do Glicério também não abriu.

Governador – O governador Geraldo Alckmin afirmou que o governo de São Paulo não vai tolerar a atitude do crime organizado de tentar impor um "toque de recolher" no Estado, como ocorreu ontem. "A Rota não vai permitir isso.

NOTAS FEIRA DAS NAÇÕES ACONTECE NO SALÃO DO PALMEIRAS

POLÍCIA ACHA PISTOLA COM MENINO DE 9 ANOS EM CAMPINAS

HOSPITAL ESTADUAL TERÁ DE FAZER TESTE DE AIDS EM GESTANTE

GRUPO ARMADO ASSALTA BANCO NA TV BANDEIRANTES

Comidas típicas de vários países, shows de danças folclóricas e música são os destaques da 5º Festa da Nações, que acontece amanhã e domingo no salão do Palmeiras, na avenida Francisco Matarazzo, 1705. O ingresso custa R$ 2,00 para os dois dias, segundo Nilton Martins Gimenes, organizador do evento. A festa será das 13h às 22h no sábado e das 11h às 19h no domingo.

Uma pistola calibre 380 foi achada ontem com um garoto de 9 anos na escola municipal Violeta Dória Lins, em Campinas. A Guarda Municipal recebeu uma denúncia anônima e localizou o menino com a arma. Ele disse que a encontrou na rua e a levou para a escola para mostrar aos amigos. O garoto, estudante da segunda série do ensino fundamental, foi levado ao Conselho Tutelar.

O juiz Marco Aurélio Paioletti, da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, concedeuontem tutela antecipada (uma espécie de liminar) que obriga todos os hospitais e maternidades da rede estadua, incluindo os conveniados que fazem partos, a fornecerem às gestantes testes rápidos de HIV. A exigência deve ser cumprida em 70 dias, sob pena de e multa diária de R$ 5 mil.

Um grupo armado rendeu funcionários e assaltou o posto bancário do Bradesco no prédio da rádio e TV Bandeirantes, na rua Radiantes, Morumbi. Ninguém se feriu. A PM foi acionada por volta das 12h, mas os assaltantes (quatro homens) já haviam fugido em um Golf preto. Os criminosos estavam bem vestidos e tiveram acesso ao prédio por uma entrada lateral.

DECLARAÇÃO

COMUNICADOS

DECLARAÇÃO À PRAÇA F.K. Computação Mirim Serviços e Comércio Ltda., estabelecida na Rua Gil Fernandes, 282, Jd. da Saúde, com inscrição no CNPJ nº 00.566.352/0001-09 e inscrição municipal CCM nº 2.351.079-0, declara extravio de talonários de Notas Fiscais, série A do nº 051 ao nº 250. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (06-07-08/11/2002)

PGP INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA - EPP torna público que recebeu da CETESB/Osasco, a Licença de Funcionamento nº 32001143 para Fabricação de Embalagens Plásticas, sito à Rua São João do Araguaia, nº 280. Jardim Califórnia. Município de Baruerí. SP.

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 000.01.018692-1. O Dr. Fábio Guidi Tabosa Pessoa, Juiz de Direito da 39ª Vara Cível Central, Faz Saber a Panenge Panamericana de Engenharia Ltda. que Polimix Concreto Ltda. lhe ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 7.683,55. Não localizado o representante legal da requerida, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, apresentar defesa ou elidir o pedido (conforme Súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 03 de outubro de 2002. Eu, Antonio Augusto Garuzzi, Escrevente, digitei. Eu, Sonia Regina Sabino, Escrivã-Diretora, conferi e subscrevi. (7-8/11/2002)

Citação - Prazo 30 dias. Proc. 00.031608-7. O Dr. Júlio César Silva de Mendonça Franco, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional da Lapa. Faz Saber a TNA Comércio e Serviços em Informática Ltda., na pessoa de seu repres. legal, e Antonio Augusto Tameirão Filho, que Banco Citibank S/A, ajuizou uma ação de Execução, p/ cobrança de R$ 61.839,41 (03/02), referente ao Instrumento de Confissão, Consolidação e Renegociação de Dívida. Não localizados os executados, foi deferida a citação por edital, para em 24 hs, a fluir após o prazo supra, paguem a quantia reclamada, acrescida das cominações, ou ofereçam bens à penhora, sob pena de penhora de tantos quantos bastem para garantia da dívida. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 29/10/2002. (7-8/11/2002)

Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.535648-2. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Claudio Herman Rendo que Cond. Edif. Flávia, ajuizou uma ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, bem como contra Joanna Maria Chagas, para cobrança de R$ 12.252,15 (04/02). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre a unidade nº 05-A, do condomínio autor, sito à Rua Augusta, 580, no 7º Subdistrito Consolação, matrícula nº 28.032 do 5º CRI/SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/10/2002. (7-8/11/2002)

DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE AMERICANA EDITAL Acha-se aberta a Tomada de Preços nº 01/2002 - Proc. 060/2002 - Tipo Menor Preço - fornecimento de combustíveis - Álcool Etílico Hidratado e Gasolina Comum, para as viaturas da Polícia Civil do Município de Americana. Entrega/abertura Envelope 1-Documentação: dia 25/11/2002, às 10hs., na sede da Delegacia Seccional de Polícia de Americana - Av. Brasil, 104 - Centro - fones: (19) 3406-5444/34619096. Informações e Edital poderão ser obtidos no local acima.

Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Kerly Correia Rodrigues Damacena e Claudio Luiz Rosa, expedido na ação de Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A, Proc. nº 02.001653-9. O Dr. Pedro Yukio Kodama, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 26/11/02, às 15:00 horas, no local destinado às hastas públicas desta 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, V. Prudente, sito na Av. Sapopemba 3740, V. Diva, S.Paulo, SP, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará à público em praça única, o imóvel, que corresponde a um apartamento sob nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Acapulco, Bloco B do Condomínio Costa Azul, situado na Rua dos Rainunculos, nº 20, esquina das Ruas Tripui e Bispo Eugênio Demazenod, na Vila Alpina, 26º Subdistrito-Vila Prudente, contendo área útil de 50,20m2, a área comum de garagem de 9,90m2, correspondente a uma vaga indeterminada na garagem coletiva do edifício, sujeita ao uso de manobrista; a área comum do conjunto de 38,77m2, totalizando a área construída de 98,87m2, correspondendo-lhe a fração ideal do terreno de 1,224483% e no seu bloco, a fração ideal de 2,4489666%, tudo nos termos da certidão de propriedade expedida em 16.11.1992, do 6º CRI, matrícula 115.793, no 6º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Imóvel que será entregue a quem mais der acima do saldo devedor, que montava a quantia de R$ 48.388,98 (quarenta e oito mil, trezentos e oitenta e oito reais e noventa e oito centavos), em fevereiro/2002, que será atualizado para a data da praça. Ônus conforme R.05 em 03.04.97, os executados deram em hipoteca o imóvel ao Banco Sudameris Brasil S.A. Ficando ainda os devedores intimados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Será o presente edital, por extrato afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 27/09/2002. (7-8-9/11/2002)

Vai agir e prender imediatamente. Quem fizer isso vai para a cadeia", disse ele. Segundo ele, a Rota está orientada para não permitir a repetição de tais atitudes. O governador relatou que houve uma ação em Osasco em que

seis suspeitos foram presos. Alckmin destacou que a orientação é agir sempre que se tentar impor o toque de recolher. Ele lembrou que São Paulo conta hoje com 130 mil policiais, um número maior que o efetivo da Marinha e Aeronáutica. Dentro de pouco tempo, acrescentou, o número de policiais do Estado será maior que o total do Exército Brasileiro. Operação – A operação da PM que resultou no "toque de recolher" ocorreu no início da tarde de quarta-feira. Policiais da Rota apuravam uma denúncia de que pessoas ligadas à facção PCC (Primeiro Comando da Capital) ocupavam um apartamento da rua Oscar Cintra Gordinho. No local foram apreendidos um fuzil HK 762, uma metralhadora 9mm, duas pistolas calibre 380 e um revólver calibre 38. Dois pares de placas de um veículo Vectra e uma moto roubada também foram encontrados.Os dois homens mortos foram baleados ao tentar fugir. Outras cinco pessoas foram detidas e levadas ao 1º DP(Centro). (Agências)

Marta recebe prefeitos de Guarulhos e do ABC A prefeita Marta Suplicy recebe hoje, no Palácio das Indústrias, os prefeitos de Guarulhos e do ABC para discutir uma pauta em comum com relação aos investimentos do governo estadual na região Leste. As emendas ao Orçamento estadual em pauta podem resultar num eixo de desenvolvimento na porção leste da Região Metropolitana. O objetivo do encontro entre os prefeitos é criar uma relação de sinergia entre três dos mais inovadores parques in-

dustriais do Brasil e melhorar o fluxo entre o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, e o porto de Santos, no Litoral do Estado. A reunião fechada, no gabinete da prefeita, deverá terminar por voltas das 17h30. Foram convidados para participar das dicussões, os prefeitos de Guarulhos, de Santo André, de São Bernardo do Campo, de São Caetano do Sul, de Diadema, de Mauá, de Ribeirão Pires e também do município de Rio Grande da Serra.

ATAS

SHIGEO AOKI - EPP torna público que recebeu da Cetesb/Santo André, a Licença de Instalação nº 16002035 e requereu a Licença de Funcionamento para Montagem de Equipamentos Eletrônicos, situada à Avenida Varsóvia, nº 1080. Vila Metalúrgica. Município de Santo André. SP. ALUMILESSO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - ME Torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para exercer a atividade de Fabricação de Panelas em Geral, localizada à Rua Guaracica, nº 42-A. Vila Curuçá. Município de São Paulo. PROLAB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA - EPP Torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para atividade de Fabricação de Artigos de Perfumaria e Cosméticos, sito à Rua Caramurú, nº234. Vila Conceição. Município de Diadema. SP. Metal Härte Tratamento Térmico Ltda torna público que requereu junto à Cetesb, a Licença de Instalação para têmpera de peças de aço e ferro e fabricação de resistência/elétricas e bobinas p/máquinas de indução, sito à Rua Ptolomeu, nº108. Vl. Socorro. Município de São Paulo. IBC - Indústria Brasileira de Cosméticos Ltda, torna público que recebeu da Cetesb, a Lic. de Instalação nº 16002027, e requereu a Lic. de Funcionamento p/a atividade de ind. e comércio de cosméticos, produtos de higiêne e perfumaria em geral, R. Pernambuco, 76. S. Caetano do Sul/SP.

CONVOCAÇÕES

PEM ENGENHARIA S/A CNPJ: 62.458.088/0001-47 – NIRE 35300106989 Extrato de Ata de AGE Realizada em 16/10/2002 Às 10 horas na sede social à Rua Luiz Goes, 1.780 - São Paulo, Capital. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do Capital Social. MESA DE TRABALHO: Presidente: Edson Simões Secretário: Augusto Ribeiro de Mendonça Neto. DELIBERAÇÕES: Colocadas as matérias em votação, foram aprovadas, por unanimidade dos acionistas, a prestação de garantias desta sociedade na forma de aval e fiança em favor da SETAL TELECOM S/A, no processo da receita federal n° 11831 001689/2001-12 de parcelamento em 30 meses do Cofins de R$ 100.393,79 registrado na Dívida Ativa da União. Nada mais havendo a tratar, lavrou a presente ata , que lida e aprovada foi assinada por todos os acionistas presentes. São Paulo, 16 de Outubro de 2.002. aa) Edson Simões - Presidente e aa) Augusto Ribeiro de Mendonça Neto - Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o n° 238.112/02-0 em 23/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral

PEM ENGENHARIA S/A CNPJ: 62.458.088/0001-47NIRE: 35300106989 Extrato de Ata de AGE Realizada em 17/10/2002 Às 08 horas na sede social à Rua Luiz Goes, 1.780 - São Paulo, Capital. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do Capital Social. MESA DE TRABALHO: Presidente: Augusto Ribeiro de Mendonça Neto Secretário: Edson Simões. DELIBERAÇÕES: Colocadas as matérias em votação, foram aprovadas, por unanimidade dos acionistas. I) A nova redação do capitulo IV- artigo 8° do Estatuto SocialA sociedade será representada por uma Diretoria de três diretores no mínimo e seis no máximo, eleitos a cada dois anos, podendo ser reeleitos, os quais exercerão seus mandatos até a eleição e posse de seus sucessores. §1° - A investidura dos Diretores em seus cargos far-se á mediante termo lavrado no livro de “Atas de Reuniões de Diretoria”, na Assembléia Geral que os eleger. §2° - A remuneração de cada diretor será fixada pela Assembléia Geral de Acionistas que o eleger. §3° - A Diretoria reunir-se-á sempre que for necessário mediante convocação de qualquer Diretor e se instalará sempre que houver “Quorum” de pelo menos a maioria dos Diretores eleitos e empossados. As decisões serão transcritas nos livros próprios que valerão desde que contem com a aprovação da maioria. II) Inclusão no objeto social da filial IV situada no Setor Terminal Sul- Canteiro do Metrô/Parte Bloco 2-Brasília-DF as atividades de compra de peças e partes para instalações e manutenções elétricas, edificações, incêndio, elevadores e escadas rolantes. Nada mais havendo a tratar, lavrou a presente ata , que lida e aprovada foi assinada por todos os acionistas presentes. São Paulo, 17 de Outubro de 2.002. aa) Augusto de Ribeiro de Mendonça Neto - Presidente e aa) Edson Simões- Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o n° 244.048/02-2 em 30/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

XTAL FIBERCORE BRASIL S.A.

Associação Brasileira das Classes Profissionais. CNPJ nº 43.949.148/0001-80 – Edital de Convocação. Pelo presente edital ficam convocados os associados desta Associação para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 14 de novembro de 2002 às 17:00 horas em sua sede social, à Avenida das Nações Unidas nº 7001 – Pinheiros – São Paulo-SP. A fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) incluir em seu objeto social temas relacionados às questões de transporte e educação no trânsito; b) consolidação do Estatuto Social; c) Outros assuntos de interesse da Associação. Alfredo Arias Villanueva – Presidente. (07, 08 e 09/11/2002) COOPERATIVA DE TRABALHO, PESQUISAS E PLANEJAMENTO DE VENDAS - COOPERPLAN CNPJ/MF.: 03.881.434/0001-36 - NIRE.: 35400062789 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1ª, 2ª, 3ª - CONVOCAÇÃO EDITAL DE CONVOCAÇÃO Convocamos os associados da Cooperativa de Trabalho, Pesquisas e Planejamento de Vendas COOPERPLAN, para a Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar no dia 25 de novembro de 2002, às 9:00 horas em 1ª Convocação, às 10:00 horas em 2ª Convocação e às 11:00 horas em 3ª e última Convocação, à Rua Olímpia, 121 - Vila Alpina - CEP 03211-070 - São Paulo - Capital, para apreciarem a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Dissolução ou Liquidação da Sociedade conforme Lei 5.764 de 16/12/ 1971, Capítulo XI, Artigo 63, Itens V e VII. Lembramos ainda aos senhores associados que a Assembléia se instala e funciona com 2/3 (dois terços) dos associados em condições de votar, em 1ª Convocação, 1/2 (metade) mais um, em 2ª Convocação, e com um número mínimo de 10 (dez) associados em 3ª e última Convocação. Comunicamos ainda que para efeito de quorum é de 65 (sessenta e cinco) o número de associados devidamente inscritos nesta data. Observação: Em virtude do espaço físico da sede, a A.G.E., será realizada na Rua Gaspar Fernandes, 67 - CEP 01549-000 - Vila Monumento - São Paulo - SP. São Paulo, 08 de novembro de 2002. a) Anderson do Carmo Carobressi - Presidente.

CNPJ/MF nº 71.340.707/0001-95 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 25 de outubro de 2002 1. Data, Horário e Local: Realizada aos 25 dias do mês de outubro de 2002, às 10:00 hs., na sede da Xtal FiberCore Brasil S.A. (doravante "Sociedade"), localizada na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, Rodovia SP-340, Campinas-Mogi Mirim, Km 118. 2. Convocação: Dispensada a convocação, nos termos do Artigo 15, parágrafo 1º do Estatuto Social da Sociedade. 3. Presença: Todos os membros do Conselho estavam presentes. 4. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Mohd A. Aslami e secretariados pelo Sr. Nelson Cascelli Reis. 5. Deliberações: Após os necessários esclarecimentos, foram tomadas as seguintes deliberações por unanimidade dos votos dos membros do Conselho presentes: a) Tendo em vista o afastamento temporário do atual Diretor Financeiro da Sociedade, Sr. Aristeu da Silva Grillo, devido a problemas de saúde, e a conseqüente impossibilidade de administração regular dos negócios da Sociedade por apenas um Diretor, o Conselho decidiu eleger dois "Diretores em caráter interino" para substituí-lo durante sua ausência. Os "diretores interinos" deverão agir dentro dos limites determinados no Estatuto Social da Sociedade e estão autorizados a representar a Sociedade perante terceiros, conforme estipula os artigos 21 e 22. b) Desta forma, o Conselho indica: Diretora Interina: Sra. Ana Maria Cajueiro Toffolo, brasileira, casada, economista, residente e domiciliada na Avenida Francisco Glicério, 467, apto. 201, Centro, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, portadora da Cédula de Identidade RG nº 17.760.976-x e do CPF nº 066.287.178-28 e Diretora Interina: Srta. Flávia Regina Trevisan, brasileira, solteira, advogada, residente e domiciliada na Rua Andiroba, 112, Residencial Alphaville, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, portadora da Cédula de Identidade RG nº 30.552.476-8 e do CPF nº 271.165.178-98. c) Na próxima reunião do Conselho de Administração, os Conselheiros deverão reavaliar a situação. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrada a Reunião, da qual se lavrou a presente ata que foi por todos os presentes lida, aprovada e assinada. Campinas, 25 de outubro de 2002. Membros do Conselho: Dr. Mohd Aslami, Ali Seraj, Nelson Cascelli Reis. Confere com o original lavrada em livro próprio. (ass.) Nelson Cascelli Reis – Secretário. Declaração de Desimpedimento: (ass.) Ana Maria Cajueiro Toffolo; Flávia Regina Trevisan. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 249.741/02-7 em 07/11/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 8/11/2002 (21:0) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

Montadoras começam Habib’s promete levar kibes a disputar o consumo e esfihas à Europa em 2003 dos desportistas A tendência crescente da prática de trilhas e esportes off road (fora de estrada) é a principal alavanca para as vendas de veículos 4x4 no País. A Land Rover, por exemplo, espera alcançar 2 mil unidades este ano, resultado 46% maior que o registrado em 2001. O nicho tem atraído também novas marcas para o Brasil, como a Cross Lander, que até o fim do ano deve lançar o primeiro modelo feito em Manaus (AM), e a Fabral, que vai produzir o jipe Jalapão, em Palmas (TO), a partir de 2003. "Há um ano observamos um aumento da tendência do público em aderir ao off road e a praticar atividades que permitam contato maior com a natureza", diz o diretor da Land Rover, John Peart. O volume comercializado pela marca inglesa, pertencente ao grupo Ford, até outubro foi de 1.314 unidades. Outro fator que explica a ampliação das vendas de veículos com tração nas quatro rodas, segundo ele, é a questão da segurança nos centros urbanos. "Alguns clientes compram o

modelo Defender, por exemplo, porque não é tão visado quanto os luxuosos utilitários esportivos", observou. A Land Rover foi uma das montadoras presentes na Adventure Fair, feira de esporte, turismo e aventura, realizada na semana passada em São Paulo, que recebeu milhares de interessados em veículos off road. Empresas como Fiat, Nissan, Troller, BMW, Cross Landers e Jeep Jalapão também tinham estandes no principal andar do evento. Novidades - Com o aumento das vendas no segmento, a Land Rover prepara lançamentos para o próximo ano. Em março, a montadora deve iniciar as importações do utilitário-esportivo de médio porte Freelander. A nova versão foi apresentada em outubro no 22º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. O veículo é hoje o mais vendido da marca em todo o mundo, com participação de 55% nos negócios da empresa. A Land Rover quer elevar sua participação da linha de utilitários. (AE)

Wal-Mart vende 3,7% mais e consegue atingir metas A rede de supermercados norte-americana Wal-Mart teve alta de 3,7% nas vendas de outubro de lojas abertas há pelo menos um ano, atingindo sua meta, e previu resultados semelhantes para novembro. O maior varejista do mundo afirmou que as vendas líquidas no período de quatro semanas, que terminou em 1º de novembro, foram de US$ 18,497 bilhões, uma alta de 11,3% em relação ao mesmo período de 2001. O Wal-Mart esperava

que as vendas nas lojas crescessem de 2% para 4% em outubro. Embora as baixas temperaturas tenham estimulado as vendas de roupas, a companhia alertou que a demanda por fantasias, doces e artigos para festa no Dia das Bruxas foi menor do que o esperado. A cadeia espera o mesmo aumento de 2% a 4% em novembro. Nas lojas de descontos, as vendas se cresceram 4,8% em outubro, enquanto nas Sam’s Club caíram 1,6%. (Reuters)

A cadeia negocia a abertura de lojas em Portugal, França e Espanha. E ainda tem planos para o Chile O projeto de abertura de restaurantes nos Estados Unidos está engavetado, mas o Habib’s promete inaugurar lojas em, no mínimo, três novos países em 2003. Os alvos das rede são os mercados de Portugal, França, Espanha e Chile. A decisão foi tomada depois do cancelamento da abertura das franquias americanas, em função dos ataques terroristas de 11 de Setembro. Naquele contexto, não valia a pena espalhar restaurantes cujo principal símbolo é um árabe sorridente pelas cidades daquele país. "Logo após o projeto americano recebemos propostas em Portugal e no Chile, hoje um dos melhores mercados para se investir na América Latina", afirma o presidente do Habib’s, Alberto Saraiva.

No momento, a rede está ne- Cidade do México, no país de gociando com alguns investi- mesmo nome, em 2000. O pladores desses quatro países. no mexicano da rede envolve a "São duas empresas, um grupo instalação de 100 lojas no dee investidores e um empresário correr dos próximos seis anos. isolado", explica Saraiva. "EsMc Donald’s – Ao contrário tamos procurando parceiros do que se possa imaginar, o dentro e fora do Brasil", diz. Habib’s tem todo interesse em O plano de abrir suas lojas e x p a n s ã o d o O projeto de inaugurar nos mercados grupo prevê a restaurantes nos onde a presenabertura de até Estados Unidos foi ça da rede ame8 0 l o j a s e m engavetado depois dos ricana é forte. Portugal, 130 ataques terroristas de "O nosso cardápio de comn a E s p a n h a , 11 de Setembro plementa o de100 na França e les e vice-versa, isso nos ajuda a 35 no mercado do Chile. No caso do mercado portu- abrir espaço", diz Saraiva. O projeto de abertura de resguês, as adaptações do cardápio seriam mais simples que taurantes nos Estados Unidos, nas demais praças da relação. inclusive, já contava com reMéxico - A primeira opera- cursos de US$ 15 milhões ção internacional do Habib’s quando foi parar na gaveta. foi a abertura de sete lojas na "Não temos expectativas a cur-

STJ autoriza Brasil Telecom a cobrar dívida da Embratel

TCO pede que Embratel postergue leilão de licenças para uso de SMP

Os ministros da quarta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram ontem que a Brasil Telecom tem direito de receber uma dívida de R$ 47 milhões da Embratel, referente a interconexão de redes de telefonia. Segundo nota à imprensa distribuída pela assessoria do STJ, os ministros julgaram recurso apresentado pela Brasil Telecom contra medida cautelar que sustava o pagamento da dívida. O valor refere-se aos custos do mês de setembro deste ano. A Brasil Telecom ainda quer receber da Embratel outra dívida referente aos custos de interconexão, de maio de 2000 a agosto de 2002, estimada pela operadora local em R$ 252 milhões. (AE)

COMPANHIA AFIRMA QUE O ÓRGÃO PRECISA DEFINIR MELHOR AS REGRAS DOS SERVIÇOS DE SMP A Tele Centro Oeste Celular (TCO) apresentou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um pedido para que seja adiado o leilão das licenças do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que está marcado para o dia 19 deste mês. Segundo o presidente da empresa, Mario César Pereira de Araújo, a Anatel precisa definir, ainda, algumas regras para a prestação do SMP, que é o sucessor da telefonia celular. "Precisamos de definições cla-

ras para que a empresa possa analisar os custos que vai ter", disse ele. "Qualquer empresa que presta um serviço sério e tem que evoluir tecnologicamente tem que analisar a rentabilidade dela", diz. De acordo com o presidente da TCO, três pontos principais precisam ser esclarecidos. O primeiro deles é a portabilidade, ou seja, a manutenção do mesmo número de telefone dos clientes, quando migrarem para o novo serviço. Segundo ele, isto pode ser feito "com pouco custo ou com um enorme custo", dependendo dos critérios que ainda terão que ser definidos pela Anatel, em regulamentação futura,

to prazo quanto a isso", explica o presidente do Habib’s. A rede possui hoje 200 lojas no País, das quais 32 inauguradas em 2002. A média de expansão das lojas da marca segue esse ritmo: entre 25 e 30 novas unidades por ano. O primeiro restaurante do grupo foi aberto em 1988, no bairro da Lapa, em São Paulo. Nas lojas, a freqüência de clientes é de 8 milhões de consumidores todos os meses. Toda a produção do cardápio é feita em oito centrais de manipulação e distribuição abertas Brasil e no México. O forte das vendas da rede no País está nos seus itens mais populares e baratos, como as esfihas e kibes com preços inferiores a R$ 1. Isabela Barros

conforme previsto no edital de licitação do SMP. O segundo ponto é a metodologia de aferição dos índices de qualidade dos serviços. Segundo Araújo, somente agora a Anatel pediu que a Fundação CPqD elabore essa metodologia. O terceiro ponto são as regras para migração da tecnologia do SMP para a terceira geração de telefonia, ainda mais moderna, que deverá começar a ser implantada dentro de aproximadamente dois anos. "Entrar no SMP com essas condições é praticamente assinar um cheque em branco", disse Araújo, referindo-se às condições hoje estabelecidas. "O momento é de a Anatel esclarecer essas regras". (AE)

Movimento na aviação cai 9,1% Lucro da Petrobrás aumenta em outubro no mercado interno 48% no terceiro trimestre Cenário ruim para as companhias aéreas nacionais. No mês de outubro, o movimento de passageiros na aviação doméstica caiu 9,1%, em relação ao mesmo mês de 2001. A demanda no tráfego internacional diminuiu menos, 0,8%. No acumulado de janeiro a outubro, a aviação doméstica manteve ligeira expansão de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a internacional teve queda de 4,3%. Os números foram divulgados ontem pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). No ano passado, a aviação doméstica

havia crescido 8,6% durante o mês de outubro. Atingida pelos atentados terroristas de setembro, a demanda na área internacional encolheu 18% em outubro do ano passado. Gol – Os números do Snea de outubro revelam que a Gol perdeu mercado em relação a setembro. A Vasp teve 12,92% de fatia, enquanto a Gol caiu de 12% em setembro para 10,99% no mês de outubro. O Grupo Varig mantém a liderança do setor, com 39,41% do mercado . A TAM teve em outubro 35,34% de market-share. A Varig teve em outubro 87,12% de mercado no trans-

porte internacional de passageiros. A TAM ganhou mercado em relação a setembro, passando de 9,94% para 12,83% em outubro. Os números do Snea incluem apenas as companhias de transporte de passageiros nacionais que voam para o Exterior. Preço – As companhias aéreas nacionais foram desfavorecidas pelo aumento do preço dos combustíveis e tiveram que fazer um forte reajuste no último mês. A alta no valor das passagens já teve repercussão na queda do movimento. No mês de novembro, porém, o reflexo deve ser maior. (AE)

A Petrobrás teve um aumento de 48% no lucro consolidado no terceiro trimestre. Os ganhos ocorreram apesar de a estatal ter segurado os reajustes de combustíveis no período que antecedeu as eleições. Entre julho e setembro, a maior companhia brasileira registrou lucro consolidado de US$ 2,37 bilhões, em relação ao lucro de US$ 1,6 bilhão obtido no mesmo período de 2001. O lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações, conhecido como Ebitda, foi de US$ 5,7 bilhões no terceiro trimestre, frente aos US$ 4,5 bilhões obtidos em

NOTAS ADIDAS ANUNCIA LUCRO LÍQUIDO 15% MAIOR

DIAGEO PODE REVISAR TERMOS DE VENDA DA BURGER KING

GANHOS DA GAS NATURAL SALTAM 81,5% ATÉ SETEMBRO

OLIVETTI CONSEGUE REDUZIR PREJUÍZO ESTE ANO

A fabricante alemã de artigos esportivos Adidas-Salomon AG anunciou um lucro líquido de US$ 131,2 milhões no terceiro trimestre, encerrado em 30 de setembro de 2002, uma alta de 15,2% ante os 114 milhões de euros em igual período do ano passado. As vendas no trimestre subiram 4,4% para US$ 1,86 bilhão. Com base no maior número de encomendas de calçados e acessórios, a Adidas prevê vendas 5% maiores no ano. O crescimento na Ásia e o bom desempenho dos tênis de futebol, basquetebol e de corrida contribuíram para o lucro maior. (AE)

A Diageo, do Reino Unido, vai revisar os termos de venda de sua cadeia de fast food Burger King. A empresa pode ser forçada a aceitar um corte de preço devido ao mau desempenho das lanchonetes. A Diageo disse que as negociações com os compradores da Burger King - o consórcio formado pelo Texas Pacific Group, Bain Capital e Goldman Sachs Capital Partners - poderiam conduzir até mesmo ao cancelamento da venda. A expectativa, porém, é de que o acordo seja fechado até o final do ano, a um preço inferior aos US$ 2,26 bilhões acertados. (Reuters)

A empresa espanhola de distribuição de gás Gas Natural teve lucro 81,5% maior nos primeiros nove meses do ano, apesar de uma leve queda na receita, auxiliado pela venda da sua unidade Enagás . Já a receita caiu 1,4%, para 3,94 bilhões de euros. A empresa acrescentou que, excluindo a venda de sua parte na Enagás e na Gas Natural México e o impacto das diferenças de câmbio em sua unidade na Argentina, cuja dívida está em dólar, o lucro seria apenas 16,6% maior. A venda da Enagás levantou mais de 917 milhões de euros para a empresa. (Reuters)

A companhia italiana Olivetti SpA, acionista controladora da Telecom Italia SpA, anunciou um prejuízo líquido de 860 milhões de euros (US$ 849,51 milhões) nos nove primeiros meses do ano, após ter registrado um prejuízo de 2,18 bilhões de euros em igual período do ano passado. O endividamento financeiro líquido caiu 4,4 bilhões de euros, totalizando 33,96 bilhões de euros (US$ 33,54 bilhões). A Olivetti espera ter lucro em 2002, impulsionada pelo pagamento de dividendos da Telecom Italia, que a companhia vai registrar em dezembro. (AE)

igual período de 2001. A expectativa dos analistas é de que, no quarto trimestre, o lucro seja beneficiado ainda mais pelo aumento dos combustíveis da última segunda-feira, o primeiro desde julho. Cerca de uma semana após o segundo turno das eleições, a estatal aumentou a gasolina em 12,09% e o diesel em 20,5%. Perez – Já empresa argentina de petróleo Perez Companc, que foi adquirida pela Petrobrás, teve prejuízo de 47 milhões de pesos, igual a US$ 13,2 milhões, no terceiro trimestre do ano. No mesmo período do ano passado, a em-

presa obteve lucro de 59 milhões de pesos. A Perez Companc detém 98,21% da Pecom Energía, que opera campos de exploração de gás natural e petróleo na América do Sul, o que a torna uma das maiores companhias do setor na região. Com patrimônio líquido de 4,953 bilhões de pesos, a Perez Companc registra até setembro, no acumulado do ano, perdas de US$ 310 milhões. A Petrobrás fez um acordo para comprar 58,6% da Perez Companc Holding em outubro. A estatal pagou US$ 689,2 milhões em dinheiro e US$ 338,4 em títulos de dívida. (Reuters)

Analistas acreditam que Kablin pode superar crise O grupo Klabin tem boas condições de superar os problemas de caixa que a empresa está registrando nos últimos meses, na avaliação de analistas que acompanham a empresa regularmente. "A Klabin tem ótimos ativos que, mesmo em condições adversas, podem ser vendidos com alguma facilidade", comentou um desses analistas ouvidos. Uma das opções do grupo é vender os 50% de participação que ainda mantém na empresa Klabin Kimberley, em associação ao grupo norte-americano Kimberly Clark. A empresa tem uma opção de vender os outros 50% de participação nessa empresa até maio de 2003. Outro bom ativo da em-

presa que pode ser vendido é a Riocell, fábrica de celulose no Rio Grande do Sul. Um "ponto forte" do grupo é que o BNDES é um dos maiores sócios da empresa, com quase um terço das ações preferenciais. E o banco está ativamente envolvido em buscar uma solução para a empresa, inclusive com aporte de novos recursos. A empresa está tentando renegociar cerca de R$ 1,2 bilhão em dívidas que vencem nos próximos seis meses. A avaliação de técnicos da instituição é que os problemas de caixa da Klabin resultam dos problemas brasileiros. O grupo realizou pesados investimentos nos últimos anos através de endividamento em dólar. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 8/11/2002 (20:1) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

premiando as ações de sucesso no combate à criminalidade. Aos 40 anos de idade o Promotor de Justiça Abreu Filho assumiu a secretaria no dia 22 de janeiro passado, no meio de saraivadas de críticas à atuação do governo no combate à criminalidade crescente, sobretudo, devido ao avanço do número de seqüestros no Estado de São Paulo. Em menos de seis meses conseguiu reverter os indicadores do crime em São Paulo, o suficiente para quebrar junto à população, como ele mesmo diz, a sensação de insegurança. Sério – Nesta próxima segunda feira, a partir das 17h, o secretário estará falando para empresários e profissionais liberais durante reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) sobre os planos que tem para sua pasta, na sede da Entidade. No seu gabinete, na nova sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), onde recebeu a reportagem do Diário do Comércio, Saulo de Castro Abreu Filho desfez a imagem de quem sorri e fala pouco. Ao contrário, conta casos e não esconde sua crítica à forma como as po-

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA, SAULO DE CASTRO ABREU FILHO, PROMETE MAIS EMPENHO O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, é um dos que deverá se manter firme no cargo após a reforma do secretariado, que será promovida pelo governador Geraldo Alckimin (PSDB) no máximo até o final deste ano. Nos bastidores políticos, Saulo é considerado uma peça-chave para garantir ao governo novos avanços positivos no combate à violência, uma das áreas mais abordadas durante a campanha eleitoral e das mais sensíveis junto à opinião pública. O lastro dessa popularidade no Palácio dos Bandeirantes e entre as lideranças políticas deve-se, sobretudo, ao fato de ter obtido resultados contra o crime num espaço curto de tempo, alavancando, inclusive, a campanha da coligação PSDBPFL, em São Paulo. Além da simpatia popular, o secretário obteve apoio das polícias Civil e Militar, ao levantar a moral da corporação enaltecendo e

lícias são estruturadas no Brasil – "igual numa grande cidade como São Paulo, a confusão legislativa e numa pequenina cidade do interior" – e a estrutura judicial considerada ainda muito precária. De outro lado, o secretário reconhece as causas sociais que induzem ao crime, sobretudo, nas cidades onde a urbanização ocorreu de forma desordenada (como em São Paulo) e onde há ausência de políticas públicas como saneamento, lazer, educação e por aí a fora. No entanto, faz questão de deixar bem claro que somente políticas públicas feitas em parceria entre União, Estados e Municípios poderão trazer resultados na área social. "Essa é uma alternativa para reduzir o problema da violência. O problema da criminalidade é outra coisa e faz parte das atribuições da Secretaria de Segurança", salienta. Nesse sentido, Saulo de Abreu é pragmático, em relação à própria opção feita pelo legislador brasileiro em relação à pena a ser adotada: "A polícia prende ou não prende". Essa opção é semelhante à feita pelos Estados Unidos (EUA), que tem hoje a

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 11 de novembro, às 17 horas CONVIDADO

Saulo de Castr o Abr eu Filho Castro Abreu Secretário de Estado da Segurança Pública TEMA:

“A Segurança no Estado” Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

maior população carcerária do mundo, com mais de 2 milhões de presos. O secretário acha importante o governo Federal atuar em conjunto com Estados e Municípios e liberar os recursos do Fundo Nacional de Segurança. Além disso, defende uma ampliação dos quadros da Polícia Federal e sua atuação na região de fronteiras, portos e aeroportos, se preciso, com apoio das Forças Armadas e Receita Federal. Finalmente, fez um desabafo: "Hoje tem muito curioso e palpiteiro de plantão na discussão sobre segurança pública no Brasil."

Alexandre Meneghini

Secretaria amplia o combate ao crime

Sergio Leopoldo Rodrigues

O secretário Abreu Filho, que dará palestra na plenária, defende a ampliação dos quadros da Polícia Federal e sua atuação na região de fronteira, portos e aeroportos

Abreu Filho elogia trabalho em equipe O secretário Saulo de Castro Abreu Filho gosta de falar no trabalho de equipe como uma forma para mirar e acertar no alvo desejado. Lembra sua trajetória desde 95, ainda no governo Mário Covas, como Corregedor-geral do Estado e depois à frente da Febem, de janeiro de 2001 até deixar o cargo para assumir a secretaria, a pedido do governador. Foi na restruturação da Febem que sua figura entrou para o rol dos nomes públicos de destaque., Com exceção da unidade de Franco da Rocha, onde estão os casos mais graves, conseguiu reverter uma sucessão de rebeliões, ações judiciais e denúncias de tortura. Para obter esses resultados montou uma nova equipe de aproximadamente 30 auxiliares, dos quais apenas quatro ou cinco estão com ele hoje na secretaria mais visada pela imprensa paulista. "Aqui encontrei duas polícias bem estruturadas (PM e Polícia Civil) e uma terceira, a Polícia Científica, muito frágil ainda na área administrativa", explica. A primeira ação foi atacar essa debilidade, ao mesmo tempo investir no novo Instituto Médico Legal e humanizar rapidamente seu atendimento. Também apoiou a modernização do Instituto de Criminalística (IC) e o trabalho do Denarc, disponibilizando novos meios e instrumentos para o combate ao tráfico de drogas. Nesse sentido, foi decisivo aos olhos da população o programa Escola Segura que já retirou de circulação, em menos de cinco meses, mais de 300 traficantes que atuavam próximos às escolas. O projeto incluiu 600 novos veículos e quatro mil PMs, o que deu visibilidade pública ao programa. Temporário – "Criamos o Soldado Temporário, jovens de 18 a 23 anos que são treinados, uniformizados, alimentados e ganham dois salários mí-

nimos por dois anos para ocupar lugares nas áreas burocráticas, liberando esses PMs para atuar nas escolas", esclarece. Foi por esse caminho que, segundo ele, a segurança tomou uma nova direção e dá resultados cada vez mais rápidos. Outra iniciativa, salienta o secretário, foi "motivar" as polícias. Para isso, conta que tomou duas decisões: pegou o que havia de melhor na PM e combinou com o que havia de melhor na Polícia Civil. Trocou os comandos da PM da Capital, da Região Metropolitana e do Choque. "As mudanças deram mais mobilidade", diz, sem criticar os antecessores. Paralelamente, Abreu Filho, com o apoio do governador Geraldo Alckmin, começou uma nova etapa para equipar melhor as polícias: armas mais novas e mais potentes, coletes, viaturas e ênfase ao uso das motocicletas. Também mexeu no perfil de algumas áreas. Por exemplo, a TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) – a chamada Rota das Estradas – passou a intensificar o combate ao roubo de carga. A Polícia Ambiental também entrou na dança. Reaparelhada com novas viaturas passou a cuidar não apenas de coisas como o desmatamento,

O secretrário Saulo de Castro Abreu Filho garante que a população paulista sentirá novas melhorias na segurança pública a partir de 2003 e que continuará valorizando tudo o que a polícia tem de bom."O que não é pouco", afirma ele.

mas também patrulhar a zona rural do Interior paulista, onde o número de roubos vinha numa trajetória crescente. O DEIC passou a ter uma nova estrutura distribuída em sete regiões, o que representou numa maior eficácia no combate ao crime interestadual. Salário – Quanto ao salário dos policiais, o secretário não esconde que é impossível prometer milagres, sobretudo, com a vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, garante que houve um saldo positivo desde o início do governo Covas, quando um soldado entrava na corporação com um salário médio de R$ 320 e hoje já está em R$ 1,2 mil. Apenas as Secretarias da Saúde, Educação e universidades estaduais têm verba contingenciada no orçamento. "Nós temos que disputar o que sobra", observa. Para contornar essa restrição, o secretário diz que o governo agregou valor nos salários dos policiais, garantindo financiamento para aquisição da casa própria pela CDHU, seguro de vida de R$ 100 mil, auxílio ensino para filhos de policiais, cesta básica e de medicamentos, investindo no Hospital Militar (zona norte de São Paulo), crédito pessoal a juros menores na NossaCaixa, entre outras coisas. Otimista, Abreu Filho acredita que a população sentirá novas melhorias na segurança pública a partir de 2003. Reconhece que ainda há muito por fazer, mas aposta que está no caminho certo. "Fizemos muito e agora as coisas estão acontecendo cada vez mais", diz. Ele garante que continuará incentivando o que a polícia tem de bom, "o que não é pouco." Também não hesitará em usar a Via Rápida, lei que permite demitir rapidamente o mal policial, quando for preciso, sobretudo, para proteger a maioria de bons policiais. (SLR)

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 8/11/2002 (21:30) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Netanyahu critica governo de Sharon O ministro do Exterior Benjamin Netanyahu criticou seu novo chefe, o primeiro-ministro Ariel Sharon, em seu primeiro dia completo ontem no cargo, dizendo que Israel entrou numa "situação pavorosa" sob a liderança de Sharon.

Netanyahu e Sharon estão envolvidos numa complexa batalha política – estão trabalhando juntos num governo interino ao mesmo tempo em que são rivais na busca da liderança do Partido Likud na eleição nacional de janeiro. Numa entrevista publicada no "The Jerusalem Post", Netanyahu criticou os 20 meses de governo Sharon, dizendo que ele foi incapaz de pôr fim aos ataques palestinos.

"Penso que o que estamos vendo é a tremenda escalada do terror", teria dito Netanyahu. "A economia está em má situação. E muito disso advém não tanto da falta de segurança, mas da falta de uma coerente política econômica". "O país está numa situação pavorosa e temos de resgatá-lo", acrescentou. Netanyahu foi empossado como chanceler na quarta-feira, uma semana depois que o

está revisando Produtividade nos EUA se FMI novas propostas recupera no 3º trimestre da Argentina A produtividade do traba- no período. A remuneração lhador norte-americano mos- por hora trabalhada, entretantrou recuperação no terceiro to, subiu 4,8% no trimestre, trimestre e os empregados re- maior ganho trimestral desde ceberam a maior remuneração o terceiro trimestre de 2000. por hora em dois anos, disse o Na quarta-feira o Fed mengoverno ontem em um relató- cionou que o forte crescimento rio que deve deixar o Federal da produtividade foi um estíReserve (banco central dos Es- mulo positivo em sua decisão de tado Unidos) preocupado so- cortar em meio ponto percenbre a inflação após o corte da tual a taxa de juros, para 1,25%, taxa de juros. de modo a manter a recuperaO Departamento de Traba- ção em andamento. lho disse que a produtividade Estoques –O governo amenão-agrícola, ou a produção de ricano informou também que bens e serviços pelo trabalha- os estoques dos atacadistas sudor por hora fora do biram mais que o essetor agrícola, cres- O aumento da perado em setemceu a uma taxa anual produtividade bro, impulsionados de 4% no terceiro foi um estímulo em parte por um aupara o Fed trimestre, após ter mento dos estoques baixar a taxa de a v a n ç a d o f r a c o s juros para de carros. 1,7% no segundo 1,25% Os estoques no trimestre. atacado tiveram um Mesmo assim, o aumento da avanço de 0,5% em setembro, produtividade no último tri- o mais acentuado desde julho, mestre foi um pouco menor do acrescentou o Departamento que o esperado. Economistas de Comércio. Analistas preesperavam, em média, que a viam alta de 0,2%. produtividade subisse a uma Na liderança ficou o aumentaxa anual de 4,3%. to de 2,7% nos estoques de auO custo unitário de traba- tomóveis, revertendo a queda lho, uma medida das pressões de 2,4% em agosto. Este foi o sobre os salários, avançou a maior aumento desde dezemuma taxa de 0,8% durante o bro de 1998. As vendas de bens trimestre, após um aumento tiveram um avanço modesto de 2,2% no segundo trimestre. de 0,1% em setembro, após a Economistas previam uma alta robusta de 0,9% no mês queda para uma taxa de 0,6% anterior. (Reuters)

O Fundo Monetário Internacional afirmou ontem que está revisando as últimas propostas feitas pela Argentina e que continua se esforçando para reiniciar um programa de ajuda financeira para o país. "Nós recebemos na noite passada uma resposta do ministro (da Economia, Roberto) Lavagna a respeito do esboço da Carta de Intenções que enviamos (a Buenos Aires) na segunda à noite", disse o portavoz do FMI, Tom Dawson, durante uma entrevista coletiva. "Nós vamos analisar intensamente a carta de intenção", disse Dawson. "Estamos em contato próximo e contínuo com as autoridades da Argentina e estamos trabalhando duro com elas". O porta-voz afirmou que existem assuntos pendentes entre o Fundo e a Argentina, incluindo a maneira de o país conseguir excendentes fiscais e resolver o congelamento dos depósitos no sistema bancário. Dawson não quis especular sobre o impacto que um possível calote da Argentina nos débitos com o Banco Mundial – que pode acontecer caso o país não efetue o pagamento de uma dívida de mais de 800 milhões de dólares – teria nas negociações. (Reuters)

Estudo mostra que a pobreza aumentou na AL

Mais de 770 são internados com disenteria da Rússia

A América Latina fechará o ano com mais 7 milhões de pobres, com uma dramática contribuição da Argentina, e elevará a a 44% de seus habitantes o número de pessoas sem posses, o que significa 221 milhões de latino-americanos. A projeção pessimista foi formulada ontem pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Numa entrevista coletiva, o secretário-executivo da entidade, José Antonio Ocampo, disse ainda que Paraguai, Uruguai e Venezuela registrarão uma piora significativa. Apesar de Ocampo ter ressaltado que os dados de 2002 ainda não

Um surto de disenteria causou a internação de pelo menos 775 pessoas no sul da Rússia, informaram autoridades dos serviços locais de emergência ontem. As autoridades atribuíram o surto a produtos provenientes de um laticínio em Kropotkin, na região de Krasnodar, cerca de 1.200 quilômetros ao sul de Moscou. O laticínio teve suas portas fechadas pelas autoridades sanitárias, e a venda de produtos está proibida. O governador da região, Alexander Tkachev, informou que o diretor do laticínio, Alexander Lasukov, foi demitido, segundo a agência de notícias ITAR-Tass. (AE)

estão disponíveis, ele disse estar prevista uma retração econômica de 0,85% na região. As projeções da Cepal dão conta de que em 2002 haverá "um aumento da pobreza em cerca de 7 milhões de pessoas, das quais cerca de 6 milhões corresponderão a indigentes". Indigentes são as pessoas que carecem de recursos para satisfazer suas necessidades mínimas, tais como alimento, vestuário e moradia. "Se as previsões se confirmarem, o número de pobres na região terá aumentado em 15 milhões entre 2000 e 2002", indica o estudo. No total, serão 221 milhões de pobres na América Latina. (AE)

Partido Trabalhista abandonou a coalizão de Sharon numa disputa sobre financiamento de assentamentos judeus na Cisjordânia e Faixa de Gaza. A saída levou ao colapso do governo e à decisão de Sharon de convocar eleições antecipadas, que devem ser realizadas em 28 de janeiro. Sharon esperava manter a coalizão viva mesmo sem os trabalhistas, mas um partidochave de extrema-direita, a

União Nacional, recusou-se a participar sem que houvesse profundas mudanças na política do governo. Sharon se recusou e, sem maioria, convocou eleições antecipadas. Pesquisas mostraram esta semana que o bloco direitista liderado pelo Likud provavelmente terá ganhos na eleição – e Sharon desfruta de uma pequena dianteira sobre Netanyahu para as primárias entre os partidários do Likud.

Sharon e Netanyahu se reuniram na noite de quarta-feira, logo depois da posse de Netanyahu. Sharon reclamou do desdém com que Netanyahu trata o plano apoiado pelos EUA que prevê um Estado provisório palestino no ano que vem e independência completa em 2005. Netanyahu disse que o plano de paz é irrelevante enquanto estiver pendente uma ação militar dos EUA contra o Iraque. (AE)

Professor universitário é condenado à morte no Irã Um destacado intelectual sentenças múltiplas em proreformista iraniano foi conde- cessos nos quais pretende-se nado à morte, acusado de in- transformar o réu num exemsultar o profeta do Islã e ques- plo para o resto da sociedade. tionar a interpretação dos clé- Quando a pena de morte é imrigos conservadores do Corão. posta, outras punições de lonUma corte de Hamedan, no go prazo não são aplicadas. oeste do Irã, emitiu a sentença Aghajari, um professor de contra o professor história na Univeru n i v e r s i t á r i o Hashem sidade Tabiat-eHashem Aghajari, Aghajari, Modarres, em Teeintelec tual informou Saleh rã, foi detido em Nikbakht, advoga- reformista, foi agosto, após uma acusado de do do professor. audiência a portas insultar o Nikbakht disse profeta Maomé fechadas em Hameque Aghajari, aliado dan. Ele havia profedo presidente Mohammad rido um discurso, em junho, Khatami, e diversos líderes do no qual questionava as interpartido reformista Organiza- pretações conservadoras dos ção Revolucionária Islâmica clérigos no poder. Nikbakht insiste que seu Mujahedeen, também foram condenados a 74 chibatadas, cliente não disse nenhuma paproibidos de lecionar por 10 lavra ofensiva ao profeta Maoanos e exilados a três remotas mé. "Não foi dita nenhuma palavra de insulto ao profeta no cidades do Irã por oito anos. No Irã, são comuns casos de discurso de Aghajari. O vere-

dicto não passa de uma decisão contra os interesses nacionais do Irã", denunciou. Nikbakht informou ainda que pode apelar da decisão nos próximos 20 dias. De acordo com o advogado de defesa, o veredicto foi "tão insano" que a Suprema Corte deverá derrubar a sentença de morte. Os membros do partido de Aghajari apóiam Khatami e seus programas de reforma política e social, transformando-se em alvo dos clérigos conservadores que controlam o Poder Judiciário. Em seu discurso, Aghajari diz que os ensinamentos dos clérigos sobre o Islã são considerados sacros simplesmente porque fazem parte da história. Para ele, cada nova geração deveria ter o direito de interpretar sua fé, e não seguir cegamente os clérigos. (AE)

Reuters/Bobby Yip

O MINISTRO DO EXTERIOR DE ISRAEL ACUSA SHARON DE TER DEIXADO O PAÍS EM "SITUAÇÃO PAVOROSA"

A segurança foi reforçada para o Congresso do partido fundado por Mao Tsé-Tung (em foto ao fundo)

PARTIDO COMUNISTA CHINÊS ABRE HOJE SEU 16º CONGRESSO Começa hoje o Congresso do Partido Comunista Chinês. No encontro que durará sete dias, o atual presidente Jiang Zemin de 76 anos, deve deixar o cargo. Seu vice, Hu Jintao, de 59 anos, é o mais cotado para assumir o cargo no ano que

vem. O Congresso discutirá os novos rumos do país, como os laços com os EUA, desenvolvimento econômico e a questão de Taiwan. Jiang chegou ao topo do partido em 1989 com a bênção de Deng Xiaoping, que deu início às reformas econômicas do país depois que Mao Tsétung, fundador da China comunista, morreu em 1976. O Congresso é realizado no

momento em que a China se encontra em uma transição sistêmica de uma economia planejada comunista para uma outra, movida pelo lucro, e empenhada na extensão das reformas introduzidas duas décadas atrás por Deng. Alguns chineses são hoje muito mais ricos do que antes, mas muitos outros perderam empregos que tinham por uma geração. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 8/11/2002 (21:2) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Congresso da Facesp destaca crédito AS ALTERNATIVAS PARA AS PEQUENAS EMPRESAS DEVEM SER O TEMA CENTRAL DO EVENTO Nem o tempo nublado ou a garoa fina que caiu sobre o Guarujá (litoral paulista) desanimaram os presidentes e representantes de quase 400 Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) de todo o estado de São Paulo de marcarem presença no 3º Congresso Estadual da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e 31º Seminário dos SCPCs (Serviço Central Proteção ao Crédito) de 2002, no Casagrande Hotel, ontem. Os organizadores acreditam que, neste ano, os eventos poderão reunir mais de mil empreendedores, num dos maiores eventos de negócios do País, com foco centrado na micro, pequena e média empresa. Nesse sentido, o presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, destaca a importância de direcionar os debates deste ano para as novas alternativas de crédito para o setor e na nova política da Facesp de incentivar a inclusão dessas empresas no mundo do comércio eletrô-

nico. "De um lado o alto custo do capital estrangula os planos de crescimento das MPEs e, de outro, o excesso de sofisticação das soluções de tecnologias da informação do mercado acabam afugentando o pequeno empresário dos benefícios da internet, o que gera um fosso indesejável entre este estrato da economia e as novas oportunidades de negócios abertas pelo e-business", disse Burti. A Facesp é hoje a maior entidade empresarial independente do País. Fundada em 1963, congrega associados que representam um largo leque da economia, desde empreendedores das áreas da indústria, comércio e serviço, até profissionais liberais, num total de 130 mil, no Estado. O primeiro vice-presidente da Facesp, Marco Aurélio Bertaiolli, diz que os dois eventos vão representar uma enorme alavanca para o desenvolvimento das Associações filiadas à Facesp. "Trata-se de uma grande oportunidade não apenas de estimular o associativismo no estado e no Brasil, como também de buscar um caminho para conscientizar todos nossos associados das possibilidades que as nossas entidades representam para o desenvolvimento de suas atividades".

Segundo Bertaiolli, os empreendedores precisam entender que as entidades de classe, como a Facesp e suas filiadas, vão desempenhar cada vez mais o papel de grandes terceirizadores de serviços para as micro, pequenas e médias empresas. "Isso vai representar um enorme salto de capacitação e competitividade no trabalho dos associados", salientou. Natanael Miranda dos Anjos, secretário executivo da Facesp, acrescentou que os

eventos deste ano deverão bater todos os recordes de participação registrados até agora. Para Natanael dos Anjos, os debates que ocorrerão até a tarde deste sábado têm como objetivo ajudar o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas que produzem mais de 80% dos empregos no estado e no País. "Também temos que mostrar aos empreendedores os valores e as vantagens desenvolvidas a partir do associativismo", dis-

se. Ele lembrou que "muitas vezes o empreendedor não usufrui desses benefícios por até mesmo desconhecer o trabalho das entidades, daí a importância adicional destes eventos." O vice-presidente de Comércio Exterior da Facesp, empresário Robert Shoueri, presente no evento, destacou a importância do associativismo, como um caminho para dar mais segurança às micro, pequenas e médias empresas, inclusive, àquelas que es-

tão dispostas a se engajar no esforço exportador. A abertura solene do 3º Congresso Estadual da Facesp e do 31º Seminário dos SCPCs será feita pelo governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta sextafeira. Os trabalhos e palestras ocorrerão até o início da tarde deste sábado, quando haverá uma festa de encerramento e a eleição da cidade que deverá sediar os eventos, em 2003. Sergio Leopoldo Rodrigues

Portal de negócios ajuda empreendedor Os empreendedores do estado de São Paulo agora podem contar com o mais eficiente meio de fazer negócios utilizando a internet. Acaba de ser lançada a Rede Nacional de Portais de Negócios (RNPN), a maior rede de negócios entre empresas, conhecidos como business-to-business, da América Latina. O anúncio foi feito ontem, na abertura do 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs. A Rede, que nasceu da parceria da Facesp com a Associação Comercial de São Paulo e a empresa de tecnologia Bizavista, irá agregar as micro, pequenas e médias em-

presas de todo o estado, filiadas às que inaugurou a Rede Nacional, Associações Comerciais, em um está no ar desde o primeiro semesúnico grande portal, subdividido tre deste ano. Segundo o diretor de tecnoloem centenas de portais menores. "Foi com base nestes preceitos bá- gia da Bizavista, Mário Firmino, a previsão é de que, sicos, adaptação à tecnos próximos 12 menologia já disponível Projeto da ses, a Rede seja comnos estabelecimentos e Facesp deve posta por cerca de facilidade máxima de facilitar 100 portais de assoativação e manuten- transações comerciais ciações comerciais de ção que criamos o entre pequenas cidades do estado de projeto da Rede Na- empresas São Paulo. A idéia é cional de Portais de Negócios", diz Alencar Burti, pre- que, a médio prazo, todas as 400 sidente da Facesp e da Associação associações comerciais filiadas à Comercial de São Paulo. A entida- Facesp possam participar da Rede paulistana, inclusive, serviu co- de Nacional. "Estamos oferecenmo base de testes da nova tecno- do soluções coletivas e cumprinlogia. O portal ACSP Negócios, do nossa missão de dar capacita-

ção técnica e instrumentos para os empreendedores", afirma Marco Aurélio Bertaiolli, vicepresidente da Facesp. O cadastro na Rede de negócios será gratuito, através do portal de cada Associação Comercial. A partir dele, o estabelecimento poderá divulgar seus dados, produtos e serviços na internet, além poder fazer até 20 cotações de preços por mês e encaminhar resposta para uma cotação de terceiros. Se desejar ter acesso a outros serviços, o empreendedor poderá optar por pacotes com preços que variam entre R$ 5 e R$ 250 mensais. Estela Cangerana

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/11/2002 (19:56) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Santander muda o foco na A. Latina Presidente do grupo financeiro confirma reestruturação dos negócios na região, mas nega saída do banco de algum país O presidente do grupo financeiro Santander Central Hispano, SCH, Emilio Botín, afirmou que o banco espanhol está reajustando algumas de suas operações na América Latina, economicamente fragilizada, mas negou estar planejando sair de qualquer país da região. O Santander, que tem fortes investimentos na região, passou a ocupar a quarta posição entre os maiores bancos privados do Brasil, depois que adquiriu o Banespa, no final de 2000. "Não é verdade que estamos saindo (de alguns países

da América Latina), estamos focando em alguns países mais do que em outros e não estamos deixando nenhum", disse o executivo. A Imprensa do Peru informou que o SCH estaria em conversações com o maior banco do país, o Banco de Crédito , para vender sua unidade local. Mudanças – "Estamos mudando nossos objetivos, reestruturando nossos negócios, que são muito variados... Em uma série de lugares nós fazemos isso, às vezes fechamos marcas no setor de banco comercial da Espanha", afirmou Botín.

O SCH, maior banco espanhol por ativos, teve seu lucro prejudicado pela depreciação das moedas da América Latina, particularmente do Brasil. Isso fez surgir as especulações de que o banco diminuiria sua exposição na América Latina. O grupo espanhol tem unidades em todo o continente, mas agora está voltando as atenções para Brasil, México, Porto Rico, Venezuela e Chile, onde o SCH prevê uma maior rentabilidade – o que tem aumentado dúvidas sobre o futuro das operações menos rentáveis. Este seria o caso de países como Peru, Bo-

lívia, Uruguai, Paraguai e Colômbia. Na Argentina, a cautela com suas estratégias é ainda maior, devido à grave crise econômica do país. Banespa – No Brasil, o Banespa, arrematado em leilão realizado em novembro de 2000 pelo Santander pelo valor de R$ 7,05 bilhões, teve receitas de intermediação financeira de R$ 3,709 bilhões de janeiro a setembro deste ano. E multiplicou por cinco o seu lucro acumulado no mesmo período, que passou de R$ 460,4 milhões (de janeiro a setembro de 2001) para R$ 2,32 bilhões, nos nove pri-

SPB: empresas já conhecem mais O diretor de Política Monetária do Banco Central, BC, Luiz Fernando Figueiredo, apresentou pesquisa inédita da Federação das Indústrias de São Paulo, Fiesp, que mostra um maior grau de conhecimento das empresas sobre o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB. De acordo com o levantamento, 81% das empresas de grande porte em São Paulo afirmam ter conhecimento sobre o novo sistema e as mudanças de gestão de caixa que ele impõe. Em fevereiro deste ano, apenas 43% das empresas sabiam do que se tratava o novo sistema. Pequenas – Entre as de pequeno porte, o nível de conhecimento do sistema passou de 33% em fevereiro para 77% em outubro e entre as médias esse nível passou de 61% para 94%. Outro dado relevante, segundo o diretor do BC, é o elevado nível de empresas que não en-

contraram dificuldades relevantes na adaptação de suas formas de pagamento ao novo SPB: 84%. A pesquisa envolveu um universo de mais de 1.300 empresas. Tarifa – Desde a última quinta-feira, as instituições financeiras estão autorizadas a cobrar uma tarifa sobre cheques e documentos de ordem de crédito (DOC), de valor igual ou superior a R$ 5 mil. O objetivo da medida é desestimular o uso de cheques e DOCs e fazer com que aumente as operações através da transferência eletrônica disponível (TED), dentro do SPB, que é feita on-line. Figueiredo avaliou, na última sexta-feira, que a recente melhora dos mercados financeiros decorre de um restabelecimento da confiança dos investidores, ligada entre outras coisas à reafirmação de "fun-

damentos" econômicos pelo governo eleito. Novo governo – "Restabelecendo a confiança, todo o quadro melhora. E ela é estabelecida justamente na segurança que se tem em relação ao futuro. O novo governo reafirmou coisas básicas, de fundamento", afirmou Figueiredo. Ele citou como exemplos o compromisso reafirmado pelo novo governo em relação ao câmbio flutuante e ao controle fiscal. Figueiredo indicou que ainda haverá uma reavaliação sobre a oferta das linhas de exportação que o Banco Central tem disponibilizado ao mercado, como forma de aliviar a escassez de financiamento ao país nos últimos meses. "Paramos um pouco (com os leilões de linha) até mesmo porque a demanda caiu. Hoje está (no mercado) perto de US$ 1,5 bilhão e vai até US$ 2

bilhões", disse o diretor do Banco Central a jornalistas. Segundo ele, depois que o total de linhas concedidas atingir o valor de US$ 2 bilhões, a manutenção da política de oferta de linhas de crédito para exportação deverá ser reavaliada. Ganho de confiança – O diretor de Política Monetária do Banco Central negou que as linhas de crédito privadas tenham diminuído nos "últimos tempos". E relacionou a volta do crédito para empresas brasileiras mais uma vez à questão do "ganho de confiança". Sobre as reuniões agendadas com o Fundo Monetário Internacional, FMI, Figueiredo preferiu não tecer qualquer comentário a respeito do assunto. O diretor do Banco Central somente afirmou que "com certeza haverá algumas reuniões só com a equipe atual." (MM/Agências)

meiros meses de 2002. Somente no terceiro trimestre deste ano, o lucro do Banespa ficou em R$ 1,082 bilhão, quase cinco vezes mais do que o lucro de R$ 225,086 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Lucro menor – Já o Santander Central Hispano, apresentou uma queda de mais de 13% no lucro líquido das operações globais nos primeiros nove meses do ano. Segundo o banco, o lucro do banco nos primeiros nove meses ficou em 1,72 bilhão de euro, uma queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No total, os lucros atribuídos à região caíram 14,5% para 1,06 bilhão de euros, resultado da depreciação monetária na região e fragilidade da saúde financeira na Argentina. Uma teoria é a de que o SCH irá reduzir sua exposição no setor de banco de varejo em cinco mercados menos cruciais, concentrando seus esforços nos clientes corporativos. Botín foi questionado se o banco tinha dificuldade em separar seus interesses corporativos do setor de investimento. "O Banco Santander é fundamentalmente um banco varejista; 85% de nossas operações são de varejo", respondeu. (MM/Agências)

BBV Banco facilita a operação do pequeno investidor na Bolsa Apostando na popularização do mercado de ações no Brasil, o BBV Banco decidiu facilitar a operação de compra e venda de ações por meio do Home Broker, sistema da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, voltado para pequenos investidores pessoas físicas. A intenção do banco é atrair o público que investe em ações principalmente fora do eixo Rio-São Paulo. Pelo BBV Net Broker é possível realizar uma operação no mercado acionário com apenas R$ 100. O produto está disponível para clientes e não-clientes do banco. O BBV Banco oferece um desconto de 30% no valor da corretagem (comissão que se paga ao intermediário para a conclusão de uma operação na Bolsa). Serviços – O cliente do BBV Net Broker também contará com cotações on-line, guia do investidor, teste de perfil e simulador. Além disso, o banco vai presentear, com bolsas de viagem, os 300 primeiros correntistas que realizarem operação no novo sistema até o próximo dia 13 de dezembro. Quem se interessar pelo produto deve acessar o site do banco (www.bbvbanco.com.br), preencher o formulário de adesão, entregar em qualquer agência da instituição e aguardar a aprovação do cadastro. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 11/11/2002 (21:58) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Lei municipal quer incentivar adição de vitamina aos pães

ESPECIAL Além do projeto de lei aprovado recentemente na Câmara Municipal, existem outras propostas, em nível nacional, para tornar obrigatória a inclusão do ácido fólico na farinha de trigo e milho.

Sílvia Pimentel A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na semana passada um projeto de lei que prevê a adição de ácido fólico na massa utilizada na fabricação do pão francês. O ácido fólico é uma vitamina que previne diversos tipos de má formações no feto e a sua adição nos cereais e na farinha é obrigatória nos Estados Unidos desde 1998. No Chile, a substância também é adicionada na farinha de trigo pela indústria. Para virar lei, o projeto paulistano deve ser sancionado pela Prefeita Marta Suplicy e regulamentado através de decreto. O PL 276/2002 também institui o Programa Municipal de Prevenção e Má formações Congênitas e Outras Doenças. O autor da proposta, o vereador Carlos Alberto Bezzerra Jr (PSDB), que é médico ginecologista, explica que a intenção é conscientizar a população sobre a importância

dessa vitamina. "A melhor forma de trabalhar com os pequenos comerciantes, nesse caso as padarias, é estimulando uma atitude", diz. Na prática, os estabelecimentos que acrescentarem o ácido fólico na massa do pão francês receberão um selo de qualidade. A quantidade e a forma de adicionar a substância serão detalhadas depois que a lei for regulamentada através de decreto. Ele acredita que a inclusão da vitamina não deverá provocar aumento no preço do pão, já que o custo é muito baixo. Segundo estudo da Embrapa, para cada tonelada farinha, gastaria-se R$ 10,00 para incluir o ácido fólico. O cálculo desse custo foi feito recentemente porque até o final do ano deve sair a publicação de uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), prevendo a adição, nesse caso obrigatória, do ácido fólico nas fari-

SUBSTÂNCIA PREVINE DOENÇAS O ácido fólico é uma substância encontrada em verduras, como alface e agrião. Porém, a quantidade encontrada na natureza é muito menor do que o necessário para prevenir algumas doenças. A sua adição na farinha, por exemplo, não altera o sabor do alimento e não causa efeitos colaterais. Além da comprovação científica de que é importante na prevenção das má formações, há indícios de que a suplementação pode

ser benéfica para evitar a Síndrome de Down, doenças doenças cardiovasculares e problemas renais. A vitamina também é importante para prevenir o nascimento de crianças com lábio leporino e má formação renal. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a mulheres em idade fértil a ingestão diária de 0,4 miligramas. Para aquelas que já tiveram filhos como problema, a dose indicada é de 4 miligramas.

nhas de trigo, milho pela indústria. Depois de publicada, a indústria terá um prazo de 18 meses para se adaptar à regra. As pressões para que a portaria saia até o final desse ano estão sendo feitas pela Associação de Assistência à Criança Defi-

ciente (AACD), o maior centro de referência da América Latina no tratamento de deficiências físicas. "Existe comprovação científica de que a substância é preventiva, portanto não há motivos para adiar a obrigatoriedade, já que

o custo para adicionar a substância é baixo, diz o diretor clínico da AACD, Antonio Carlos Fernandes. Doença - No mundo inteiro, estima-se que para cada 1.000 crianças, uma nasça com problema de má formação no fechamento do tubo neural (coluna). A mielomeningocele ou a espinha bífida é uma das anomalias mais comuns nesse grupo. Segundo a Associação Americana de Espinha Bífida, depois das campanhas de prevenção e da adição do ácido fólico nos cereais daquele país, houve uma redução de 75% de novos casos. O uso do ácido fólico é ainda mais indicado para prevenir o nascimento de um segundo filho com a doença. Pesquisas na área da genética apontam que mães que tiveram bebês portadores da doença têm 10% de chances de gerarem o próximo com o mesmo problema. Mais um motivo para prevenir. Sílvia Pimentel

Especialistas apóiam a iniciativa Especialistas em saúde elogiam o projeto, mas dizem que muito ainda precisa ser feito na área de prevenção a problemas relacionados à má formação fetal. Nesse campo, o Brasil está muito atrasado. Primeiro porque não há estatísticas nacionais sobre o número de crianças que nascem com essas anomalias congênitas. A falta de dados e de conscientização contribui para a inexistência de campanhas e iniciativas preventivas. "Ainda não há uma conscientização sobre a importância do ácido fólico, apesar do reconhecimento na

literatura médica", diz o neurocirurgião Ítalo Suriano. Outro problema é a falta de dinheiro para financiar estudos e pesquisas. "O Brasil está relativamente adiantado na parte teórica. No campo da pesquisa genética, deixa a desejar", diz o geneticista da Escola Paulista de Medicina (EPM) Luis Garcia Alonso. Ele ressalta, no entanto, que para prevenir de forma mais abrangente esses problemas, é preciso realizar um grande estudo no País a fim de identificar qual o tipo de alimento consumido pela maioria da

população. "O Brasil tem muitas diferenças regionais, tanto que em alguns Estados, o consumo de farinha é baixo, o que acaba restringe a prevenção", explica. De qualquer forma, ele vê com bons olhos as iniciativas. "É o primeiro passo para se tentar diminuir o número de crianças que nascem com problemas de má formação, principalmente a chamada mielomeningocele ", diz. AACD - Uma simples visita à AACD e uma certa dose de curiosidade é o suficiente para se ter uma idéia de que essa doença congênita não é tão ra-

ra quanto se imagina. Pelo menos 15% dos pacientes tratados na instituição são portadores. Como a maioria deles têm algum tipo de deficiência motora, é comum a associação com a paralisia infantil, que é menos grave e complexa. Graças aos avanços na área de tratamento, no entanto, a qualidade e expectativa de vida dos portadores aumentou nos últimos anos. Pesquisas - O custo do tratamento é outra questão a ser pensada no Brasil. Se houvesse investimento em pesquisa e prevenção, os impactos eco-

CAMPANHA VAI INFORMAR POPULAÇÃO

nômicos que estão por trás do problema seriam minimizados. Hoje, custa muito caro tratar a doença. O engenheiro mineiro Hermano Campos, não têm dúvidas disso. Ele tem um filho de oito anos com a doença e já gastou cerca de R$ 200 mil desde o nascimento. No cálculo, estão embutidos os gastos com aparelhos ortopédicos, cirurgias, sessões de fisioterapia etc. Sobre o projeto de lei diz ele: "Não deixa de ser uma iniciativa louvável, num País que ainda não se preocupou em conhecer direito a doença", diz. (SP)

O projeto de lei municipal também prevê a realização frequente de campanhas educativas de prevenção a doenças congênitas. A idéia é conscientizar a população sobre o problema e como ele pode ser evitado em muitos casos. A inspiração virá de iniciativas já realizadas no Brasil para prevenir o diabetes e as doenças cardiovasculares. Estas últimas são uma das principais causas de mortes no mundo inteiro

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 07 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerida: Itala Industrial Ltda. – Av. Deputado Cantídio Sampaio, 4555 Sala 01 – 30ª Vara Cível Requerente: Santa Flora Cotton Comercial Ltda. – Requerida: Tecelagem Manaus Ltda. – Rua Manaus, 226 – 18ª Vara Cível Requerente: Marajó Fomento Comercial e Participações Ltda. – Requerida: Assumpção Brinquedos Gráfica e Editora Ltda. – Rua Alegria, 238 – 31ª Vara Cível Requerente: Francisco Braz Neto – Requerida: All Servi-

ce Pioneer Engenharia Ltda. – Av. Roque Petrone Junior, 565 – 24ª Vara Cível Requerente: TBW Alimentos Ltda. – Requerido: Comercial Francisco Morato Ltda. – Rua Dr. Abílio Sampaio, 563 – 23ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Ferrame Ltda. – Requerida: Ki Ferro Comercial Ltda. – Rua Herison, 318 – 25ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Farmacêutica Panarello Ltda. – Requerido: Farmácia Doraci Ltda. – Rua Careiro, 34 – 19ª Vara Cível

Requerente: Universo do Papel Comercial Ltda. – Requerido: Promocional Gráfica e Editora Ltda. – Rua Anhaia, 1039 – 15ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Ronaldo Ribeiro Antunes-ME – Rua Fruta do Paraíso, 417 – 13ª Vara Cível Requerente: Ferro IM - Und Export GMBH – Requerida: Proquimed Produtos Químicos Ltda. – Rua Roberto Koch, 222 – 04ª Vara Cível Requerente: Lair Antonio de Souza – Requerida: Califa

Restaurante e Buffet Ltda. – Rua Dr. Cândido Espinheira, 43 – 03ª Vara Cível Requerente: Still Comércio de Tecidos Ltda. – Requerido: Confecções Key Collection Ltda. – Pça. Julio Prestes, 29137 - Loja 04 -- 34ª Vara Cível Requerente: Tecline Comercial Importadora Exportadora Ltda. – Requerido: Casa Fretin S/A Com. e Indústria – Alameda dos Arapanés, 1100 – 39ª Vara Cível Requerente: Celina Ind. e Comércio de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerida:

Embracil Incorporação e Construção Ltda. – Av. Vereador José Diniz, 3300 11º and. - conj. 1107 a 1110 – 01ª Vara Cível Requerente: White Martins Gases Industriais S/A – Requerido: Edda Indústria e Comércio Ltda. – Rua Quatro, 128 – 10ª Vara Cível Requerente: Indústria Metalúrgica São João Ltda. – Requerida: Scala D’Art Indústria Têxtil Ltda. – Av. de Pinedo, 877 – 15ª Vara Cível Requerente: Interfood Importação Ltda. – Requerida: Capal Comercial Aranha Pro-

dutos Alimentícios Ltda. – Rua Maurício Castilho, 237/ 243 – 35ª Vara Cível Requerente: TLCK Comunicações Ltda. – Requerido: Wayup Software Ltda. – Rua Teixeira da Silva, 660 - conj. 71 – 29ª Vara Cível Requerente: Creditum Participações e Fomento Ltda. – Requerido: Jun InoharaME – Rua Dr. Mário Vicente, 1065 – 29ª Vara Cível Requerente: Etelbras Eletrônica e Telecomunicações S/A – Requerido: Intercontinental Telecom Corporation do Brasil Ltda. – Av. do Café,

277 - Torre A - 5º andar – 27ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Velarte Produtos Artísticos Ltda. – Av. do Rio Branco, 1021 - conj. 39 – 12ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: JR Express Ltda-ME – Rua Bergal, 32 – 05ª Vara Cível Requerente: Prosider Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Sermang Ind. Com. de Conexões e Mangueiras Ltda. – Rua Guaranésia, 394/404 – 09ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Novembro/3ª semana DIA 11 ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP - CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS/SP – Industriais ou Ata-

cadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000 - último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS/SP - CNAE´S - 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. DIA 11 - CONTINUAÇÃO OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com

nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido. IPI (DIPI - BEBIDAS) - Entrega, à unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da DIPI-Bebidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Outubro / 2002. SIMPLES - Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Outubro / 2002. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - (PJ) - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Outubro / 2002. DIA 13 IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte corres-

pondente a fatos geradores ocorridos no período de 03.11 a 09.11.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DIA 14 PIS/ PASEP - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Outubro / 2002. COFINS - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Outubro / 2002. DCTF - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, exceto: a) microempresas e empresas de pequeno porte submetidas ao

regime do SIMPLES; b) pessoas jurídicas imunes ou isentas cujo valor mensal de impostos e contribuições a declarar seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); c) pessoas jurídicas inativas, assim consideradas as que não realizaram, durante o ano-calendário, qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial; d) órgãos públicos, autarquias e fundações públicas. Notas: 1ª) A DCTF deverá ser transmitida pela Internet, com utilização do programa ReceitaNET. 2ª) No caso de pessoa jurídica que tiver mais de um estabelecimento, a DCTF deverá ser apresentada de forma centralizada, pela matriz. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em Outubro/2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a forneci-

mento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes; Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide – Combustíveis). DIA 16 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Outubro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1. DIA 17 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Outubro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/11/2002 (19:6) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

.EMPRESAS.- 11

A FABRICANTE DE PNEUS ESTÁ MELHORANDO O VISUAL E O ATENDIMENTO NAS REVENDAS DA MARCA A rede Bridgestone Firestone vem trabalhando para tornar suas lojas mais atraentes. A fabricante de pneus está investindo R$ 22 milhões na reforma dos 600 pontos-de-venda que possui no Brasil. Até o final deste ano, 370 unidades passam a contar com equipamentos de alta tecnologia e salas de espera com televisão, revistas, brinquedos e bebidas. Segundo o presidente da Bridgestone Firestone, Eugênio Deliberato, primeiro brasileiro a ocupar o cargo, a mudança marca a nova fase de comando da empresa, e inclui, além da reorganização do visual das lojas, a melhoria no atendimento. "Queremos garantir a satisfação e a fidelização de nossos clientes", diz. Atendimento – Deliberato lembra que a frota de carros dirigida por mulheres aumentou nos últimos anos, o que obrigou oficinas mecânicas e autocenters a reforçarem a apresentação do ambiente e o treinamento dos funcionários. "O público está cada vez mais exigente e por isso esse trabalho de renovação visual nas reven-

das não tem prazo para acabar". Iniciado em 1997, o programa de renovação nos pontos-de-venda começou pela reforma das fachadas e hoje abrange os ambientes internos, incluindo a simplificação da logística no atendimento . As revendas da rede trabalham com diversos segmentos do mercado automotivo, com o c a m i n h o n e t a s , c a m inhões, ônibus, automóveis, veículos industriais, agrícolas e máquinas fora de estrada (tratores). A empresa mantém sua produção de pneus no complexo industrial de Santo André, na Grande São Paulo, atendendo tanto o mercado interno quanto o externo. Fábrica – A Bridgestone Firestone conseguiu desviar a crise econômica este ano ampliando as exportações. Além dos Estados Unidos, que representam 85% das vendas ao Exterior, a empresa está fornecendo pneus comerciais de carga para o México, graças ao acordo de redução tarifária. Por causa das exportações para o México, o faturamento da empresa vai saltar de R$ 966 milhões em 2001 para R$ 1,015 bilhão este ano. A Brigestone Firestone tem capacidade de produzir 30 mil pneus por dia no País. "O mercado mexicano é uma alternativa ao argentino

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Firestone renova 370 lojas até final do ano

Deliberato, presidente da Bridgestone Firestone: rede (que tem como carro-chefe a venda de pneus) quer garantir a fidelização dos clientes

para onde não exportamos nada este ano", diz Deliberato. Fusão – A ampliação dos negócios no mercado externo foi possível a partir da fusão em 1988, com a aquisição da cen-

tenária norte-americana Firestone, pela Bridgestone, tradicional fabricante de pneus no Japão. O nome Bridgestone Firestone, no entanto, só passou a ser adotado no Brasil no

ano de 1992. Nos últimos três anos, depois de receber o aval da companhia japonesa, a subsidiária brasileira direcionou US$ 100 milhões para modernizar a fábrica de Santo André.

Os investimentos foram feitos para que fosse possível incluir no mix de produção o pneu Bridgestone para utilização em ônibus e caminhões. Tsuli Narimatsu

Bauru tem feira para artesãos Produtores rurais e artesãos da região de Bauru participam até o domingo da 29ª Grand Expo Bauru 2002. As inúmeras atrações incluem exposição de animais de raça, aves e avestruzes, flores da Holambra e de carros antigos, desfile de cavalos em carruagem francesa do século 19, banda e canil da PM e shows com artistas como

Clube da Viola e Falamansa. O SEBRAE-SP, que apoia a exposição, conta com um espaço no pavilhão da Expotécnica, onde apresenta casos de produtores que obtiveram sucesso com agronegócio, por meio do SAI (Sistema Agroindustrial Integrado) e com apoio do Sindicato Rural de Bauru. Também estão expos-

tos produtos que resultaram do Programa SEBRAE de Artesanato na região. Na Expotécnica, de hoje até quinta-feira, acontecem ainda palestras, com temas como alimentação alternativa para suínos, tendências no artesanato e produção de hortaliças. A feira ocorre no Recinto Mello de Moraes. (Agência Sebrae)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 11/11/2002 (22:9) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Lei polêmica obriga produtor IR: benefício fiscal deve ser analisado cultural a contratar seguro até o final do ano O Diário Oficial deve publicar nos próximos dias o texto de uma nova lei que obriga os produtores culturais no Estado de São Paulo (da pequena peça de teatro ao rodeio de peão de boiadeiro) a pagar um seguro de cobertura de acidentes para cada pessoa da platéia de espectadores. O projeto, de autoria do deputado estadual José Carlos Stangarlini (PSDB), tinha sido rejeitado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas voltou à Assembléia e o veto foi derrubado anteontem. Ou seja: o texto volta à sanção do governador, que não pode mais vetá-lo. Se tornará lei 60 dias após sua publicação. Pelo projeto, o espectador

ou freqüentador de cinemas, espetáculos teatrais, circenses e de dança, parques de diversões, rodeios, torneios esportivos, feiras, salões e exposições terá direito ao seguro, que deverá ser pago pelos promotores dos eventos. A multa pelo não-cumprimento da lei é alta. Será de cerca de R$ 100 mil. Polêmica - O projeto é controverso, mesmo na Assembléia. Há quem diga que é um grande negócio, mas só para as seguradoras. Vai começar uma corrida de empresas de seguros pelo novo filão e, ao mesmo tempo, pequenos produtores podem ir à falência com essa obrigatoriedade, avaliam os críticos da lei. As grandes redes exibidoras

de cinema tendem a repassar o custo do seguro aos ingressos, segundo afirmou Walmir Fernandes, diretor da Cinemark (que administra 264 salas de cinema no Brasil e 160 em São Paulo). "Mais uma vez aparece uma lei que vem do nada e com a qual a gente tem de lidar", disse Fernandes. "Provavelmente, é o próprio espectador que vai arcar com isso." Negócio - "É um grande negócio para as seguradoras, mas vai encarecer os espetáculos", disse o deputado César Calegari (PSB), que votou contra o projeto. "Vai complicar não só do ponto de vista financeiro, mas também vai burocratizar um pouco mais a produção cultural." Calegari acha que o

projeto deveria ter sido objeto de uma maior discussão e tem a opinião de que seria mais correto se o Estado pagasse o seguro. "Não devíamos impor mais esse ônus ao produtor", diz. Regra - Segundo informou a a Corporación Interamerica de Entretenimiento (CIE), empresa de show biz (proprietária de cacas como Credicard Hall, Directv Music Hall e gestora do Teatro Abril), as grandes casas de espetáculos já têm o costume de fazer um seguro de responsabilidade civil, tanto para grandes shows em estádios quanto para óperas e musicais. Para a empresa, a nova lei deverá valer sobretudo para grupos que não cumprem essa regra. (AE)

CD ganha campanha contra pirata O governo do Paraná lançou a Operação Sigla, com o intuito de unir forças para o combate à fabricação e comércio de produtos falsificados, sobretudo CDs. Com apoio do Ministério da Justiça, que destinou inicialmente R$ 550 mil, o programa será estendido para outros Estados. A operação terá a participação das polícias federal, militar e civil, polícias rodoviárias federal e estadual, receitas federal e estadual e Instituto de Criminalística. Além do esforço concentrado de repressão, haverá campanhas de conscientização da população. Cultura - "Não é apenas uma operação policial, mas um movimento de conscienti-

zação no sentido de que, ao comprar um CD legal, está se garantindo emprego aos artistas e dezenas de pessoas, prestigiando a produção nacional e preservando a cultura nacional", disse o governador Jaime Lerner (PFL). Segundo o líder do grupo Harmonia do Samba, Xandy, a falsificação é responsável pelo fechamento de várias lojas de discos. "Tem que pôr na cabeça que isso é um problema sério", afirmou o cantor. Além de empregos que deixaram de existir, ele reclama da perda de espaço dos artistas. Entre 2000 e 2001, seu grupo diminuiu em 500 mil o número de CDs legais vendidos. O diretor-geral da Associa-

ção Brasileira de Produtores de Discos, Márcio Gonçalves, disse que 53% dos CDs vendidos no País são falsificados, o que acarreta prejuízo de R$ 700 milhões para o mercado fonográfico e de R$ 200 milhões em sonegação de impostos. Para ele, é importante que o projeto comece pelo Paraná, visto que o Porto de Paranaguá é uma das principais entradas de CDs virgens, que depois vão para o Paraguai, sendo Foz do Iguaçu uma das portas para o produto falsificado. Segundo ele, os mais prejudicados são os artistas brasileiros, visto que 80% do mercado de música é de artistas nacionais. A falsificação também coloca em risco o emprego direto

de 57 mil pessoas ligadas à indústria fonográfica. Combate - Márcio Gonçalves acredita que, a longo prazo, o combate à falsificação pode ajudar na diminuição do preço dos CDs, em razão da maior procura. Mas ele ressalta, no entanto, que antes de se pensar em reduzir o preço é preciso combater com urgência a pirataria. Atrás da falsificação de CDs estão a máfia e o crime organizado. O Brasil é o terceiro país em volume de falsificação, ficando atrás da China e da Rússia. Recentemente o Brasil entrou numa espécie de lista negra mundial, por causa do grande número de produtos falsificados (AE)

É POSSÍVEL DESTINAR PARTE DO IMPOSTO A PAGAR PARA PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS A aproximação com o fim de ano é o momento em que o contribuinte deve começar a fazer o planejamento tributário para pagar menos Imposto de Renda ou ampliar o valor da restituição na declaração de 2003, ano-base 2002. Uma estratégia é tirar proveito de alguns benefícios fiscais. Todos os contribuintes que apresentam a declaração no formulário completo têm a possibilidade de reduzir o IR com doações a projetos culturais e ações sociais. Mas para ter direito à dedução no próximo ano, as contribuições aos projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e ao Fundo de Assistência à Criança e ao Adolescente (Funcad) devem ser feitas até 30 de dezembro. Incentivo - Em vigor desde 1991, a Lei n.º 8.069, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente, possibilita a dedução de até 6% do valor devi-

do à Receita ao contribuinte que fizer donativos aos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. No site www.crcsp.org.br, é possível obter o número da conta corrente de vários fundos. A Lei n.º 8.313/91 possibilita a dedução de até 6% do valor devido, para quem colaborar com projetos culturais. O contribuinte tem dois caminhos para aplicar o dinheiro: fazer o depósito diretamente no Fundo Nacional de Cultura ou em projeto específico aprovado pelo Ministério da Cultura. Vale lembrar que em ambos os casos o contribuinte precisa fazer as doações neste ano fiscal para que possa valer-se do benefício em 2003. "A vantagem é que parte do imposto que iria direto para o Leão poderá ser usada para beneficiar programas socioculturais escolhidos pelo contribuinte", diz Pedro Ernesto Fabri, presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-SP), que está promovendo campanha sobre o assunto. (AE)

Receita alerta sobre prazo O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda de isentos vence no dia 29 desse mês e quem deixar para o último terá dificuldades para enviar o documento. Até sextafeira a Receita Federal havia recebido 27, 3 milhões de declarações, das 45 milhões previstas para este ano. Pelo menos 14 milhões de

pessoas correm o risco de ter o CPF (Cadastro de Pessoa Física) cancelado a partir do ano que vem, caso não declarem este ano. Quem deixar de declarar por um ano tem o CPF suspenso. A não-entrega por dois anos seguidos leva ao cancelamento da inscrição no cadastro, hoje com 130 milhões de documentos. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 11/11/2002 (20:46) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Ministério Público está mais politizado Para o cientista político Rogério Bastos Arantes os membros da instituição têm, hoje, mais instrumentos para fazer política que os próprios políticos Nos últimos trinta anos, o Ministério Público passou por um processo de independência do Judiciário e é, hoje, um instrumento político tão ou mais poderoso que os próprios orgãos políticos. A conclusão é do cientista político Rogério Bastos Arantes, cuja tese de doutorado foi transformada em livro, que será lançado hoje na Livraria Cultura. Em "Ministério Público e Política no Brasil", Arantes conta como se deu o processo de politização do Ministério Público brasileiro. Por definição, sua função é a de representar o Estado e exercer a função penal. Hoje, porém, a institui-

ção é conhecida por defender os interesses coletivos da sociedade. Principalmente em áreas como a do meio-ambiente e de direito do consumidor. O processo de independência do Judiciário começou, conta Arantes, em 1973, com uma lei que distanciou o Ministério do poder público e o aproximou do cidadão. "A lei foi uma semente promissora, pois ampliou o sentido de ação pública para a sociedade", explica Arantes, que é professor na PUC-SP. Então passou de representante do Judiciário perante o poder público para defensor de causas sociais.

Essa aproximação se consolidou em 1985, com a criação da Lei de Ação Civil Pública (Lei 7347). "Com essa lei, criou-se uma nova categoria de direito, que é a do direito coletivo, formado por direitos individuais somados", explica o autor do livro. Um exemplo recente do uso da lei: na semana passada o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Idec, entrou com uma ação civil pública com pedido de liminar contra o Universo Online, Uol, que vem exigindo que seus clientes instalem um novo discador e, com isso, um novo contrato padrão. O Idec tomou a iniciativa porque vinha

recebendo muitas reclamações do usuário. Por fim, em 1988, com a Constituição Federal, o Ministério Público, tendo tomado para si a responsabilidade sobre a Lei de Ação Civil Pública já em 85, tornou-se uma instituição independente do Judiciário e, para alguns, representa hoje o "quarto poder". Essa aproximação com a sociedade e a possibilidade de fazer valer os direitos coletivos são, para Arantes, as características que fazem do Ministério Público uma instituição que faz política. Para a tese, foram entrevistados 763 promotores em sete

Promotores são os algozes dos políticos O Ministério Público também está sempre presente em casos que envolvem corrupção política e institucional. Antes das últimas eleições, um verdadeiro batalhão de promotores e procuradores se mobilizaram para para expor aos eleitores os riscos que corriam com alguns candidatos. Ao trabalho do Ministério

Público se deve, por exemplo, a queda de quatro senadores – entre eles Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhães. Fora a quebra de sigilo bancário de diversas autoridades. O caso mais famoso préeleitoral, o da candidatura frustrada de Roseana Sarney (PFL) à presidência da República, se deve ao procurador-

Pesquisa tenta mostrar a razão da vitória de Lula A vitória de Lula nas eleições presidenciais pode ser reflexo da falta de confiança dos latino-americanos nas instituições democráticas e no desempenhos dos políticos. Segundo um estudo preparado pela Gallup e World Economic Fórum sobre a confiança no mundo, 78% dos latino-americanos não acreditam que seus governos representam o povo e a tendência para a substituição dos políticos no poder na região é uma reação ao clima de desconfiança dos últimos anos. O documento foi preparado a partir de entrevistas com 36 mil pessoas de 46 países e mostra que, no mundo, os latinoamericanos apenas perdem

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para a população do Oriente Médio no que se refere ao seus ceticismo em relação ao governo. "Há uma grande desilusão na América Latina em relação à política e essa tendência é gerada principalmente pela corrupção. A vitória de Lula, portanto, é uma manifestação sintomática da vontade da população de mudar o cenário e substituir aqueles que estão no poder", explica a secretária-geral da Gallup, Meril James. Um resultado do estudo considerado preocupante pelos pesquisadores é que em países como a Argentina, Bolívia, Guatemala e Panamá, o poder legislativo, um dos pilares dos regimes democráticos, está totalmente desacreditado pela população. Em geral, a pesquisa mostra que os congressos em todos os países estão entre as instituições que menos recebem a confiança de suas populações. Já organizações não-governamentais, a ONU e a Forças Armadas, recebem ainda o voto de confiança da população na maioria dos países. No caso das Forças Armadas, os altos índices de confiança foram identificados em países como Israel, EUA e Paquistão. Já na América Latina, que por muitos anos foi comandada por militares, a situação é bem diferente. Apenas 25% dos latino-americanos confiam nos militares das Forças Armadas, o mais baixo índice registrado no mundo. (AE)

chefe da República, Mário Lúcio de Avelar, que revelou o esquema de desvio de verba pública para a empresa do marido de Roseana, Jorge Murad. Luiz Francisco de Souza, um dos mais polêmicos procuradores brasileiros, foi o responsável pela prisão do ex-deputado Hildebrando Pascoal (o que matava seus desafetos com

motoserra) e pela passagem de Luiz Estevão pela cadeia. Em São Paulo, um nome famoso do Ministério Público é José Carlos Blat, que ficou conhecido pelos casos de investigação do abuso de poder cometido pelos policiais da Favela Naval em 1997 e também por ser a pedra no sapato de Paulo Maluf e Celso Pitta. (DR)

Estados brasileiros. Arantes fez também entrevistas qualitativas com 27 pessoas, entre promotores, juízes e políticos. Na visão dos promotores, quanto mais política é a instituição (como o Legislativo, por exemplo), mais responsável pela crise na Justiça ela é. E é também as que menos proporcionam a cidadania. É como se tivesse ocorrido uma inversão dos papéis: os promotores fazem política ao executar a lei, enquanto os políticos apenas fazem as leis. "Hoje os instrumentos que o promotor tem para fazer política são maiores que o dos próprios políticos", acredita Arantes. "É como se o Ministério Público fosse um ombudsman do Brasil, e com um representante em cada Comarca do País". Apesar de ser um orgão apolítico – os promotores de justiça e procuradores do Estado e da República não são eleitos pelo voto popular, mas sim concursados – é ele que vem conseguindo responder aos anseios do cidadão. O Ministério Público não pode atender casos individuais e sua atuação na defesa dos di-

reitos coletivos valorizou, nas últimas décadas, o papel político do cidadão. Este percebeu que um grupo tem mais força que o indivíduo na hora de reivindicar seus direitos. Autocontrole –S e g un d o Arantes, atualmente o Ministério Público tem um autocontrole que permite o bom uso do poder que seus membros têm. Embora exista alguns casos de promotores ou procuradores que extrapolaram as regras da instituição. No entanto, o cientista político alerta para o lado negativo da politização do "quarto poder". Por ser uma instituição independente de partidos, mas com um leque de atribuições políticas, o Ministério Público corre o risco de se aproximar do universo político. Resultado: o orgão que defende os interesses públicos pode deixar de defender o todo em prol de causas particulares. Débora Rubin

SERVIÇO "Ministério Público e Política no Brasil", de Rogério Bastos Arantes. Educ/Fapesp, 328 páginas, R$ 30.

CPI da Tortura começa a funcionar A Comissão da Câmara dos Deputados vai apurar casos de maus-tratos praticados por civis e militares Denúncias de violência praticada por agentes públicos foram o principal motivo para que 201 deputados propusessem a criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito. Criada em setembro por ato do presidente da Câmara, Aécio Neves, a nova CPI, que será instalada na quarta-feira, investigará sobretudo casos de tortura e maus-tratos praticados por agentes públicos civis e militares ao longo dos últimos dez anos. "De todas as violações de direitos humanos, a tortura é a prática mais repugnante", afirma o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), primeiro subscritor do requerimento pela criação da CPI. O parlamentar argumenta que, apesar da existência de um vasto ordenamento regulamentando o crime de tortura, a prática ainda está institucionalizada e continua sendo a base dos interrogatórios policiais para milhares de agentes. "As instituições judiciárias parecem tolerar essa prática, pois a condenação por crime de tortura raramente acontece", afirma. Excesso de normas –Nilmário Miranda ressalta o arcabouço jurídico existente contra a prática de tortura: a Declaração Universal dos Direitos do Homem; a convenção contra tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, adotada pela Assembléia das Nações Uni-

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das, em 1984; a Convenção In- cias de violações aos direitos teramericana para Prevenir e humanos na Comissão InteraPunir a Tortura; diversas reso- mericana da Organização dos luções da ONU; além da pró- Estados Americanos e o númepria Constituição Federal. No ro de condenações envolvendo entanto, o deputado afirma o estado brasileiro. que "não basta a norma jurídiDenúncias –De acordo com ca. É preciso vontade política o documento "A Tortura no para que o EsBrasil", da Cotado respeite a Cerca de 15 mil missão de Diintegridade fí- policiais, 3% do efetivo reitos Humas i c a e m o r a l da polícia brasileira, são nos da Câmara, dos detidos e acusados de homicídio 3% do efetivo condenados". das forças poliou graves lesões a M i r a n d a cidadãos ciais no Brasil avalia que a imsão acusados punidade dessas graves viola- de homicídio ou graves lesões a ções de direitos humanos cau- cidadãos. São cerca de 15 mil sam prejuízos irreparáveis pa- policiais nessa situação. ra o Brasil perante a comuniSegundo a Ouvidoria da Podade internacional. lícia do Estado de São Paulo, a O parlamentar calcula que a maior parte das denúncias encada ano aumentam as denún- volve torturas cometidas den-

tro de delegacias da Polícia Civil, responsáveis pela investigação. As pessoas vítimas de tortura são, em geral, pobres e sem influência econômica, social ou política, submetidas à tortura muitas vezes durante os interrogatórios ou mesmo no ato da prisão. O maior estudo sobre tortura no Brasil foi realizado pelas Nações Unidas, há dois anos. O relator das Nações Unidas, Nigel Rodley, visitou dezenas de delegacias, prisões, penitenciárias e casas de detenção juvenis e concluiu que a tortura e tratamentos de crueldade são realizados na maioria das localidades do País. A Comissão terá 17 integrantes e 120 dias para concluir os trabalhos. (AC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 11/11/2002 (21:29) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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12 -.CONJUNTURA.

Sergio Leopoldo Rodrigues

mentar nossas exportações e ajudar a reduzir a dependência externa do País", relatou. Desenvolvimento –Geraldo Alckmin anunciou ainda um esforço adicional para o setor habitacional, por meio de recursos do Banco do Povo, Banco NossaCaixa e CDHU. Trata-se do Projeto Pró-Lar que financiará, em até R$ 5 mil, o término da casa própria feita pela família ou em mutirão. "Isso irá alavancar o setor da construção civil no Estado e a venda de material de construção irá mexer com as empresas comerciais do setor", disse. Para isso, cerca de R$ 700 milhões serão adicionados, até o início de 2003, aos R$ 3 bilhões do caixa da CDHU. Soma-se a esse esforço desenvolvimentista um novo esforço da NossaCaixa para ampliar o volume de crédito para as micro e pequenas empresas. "Nesse sentido o nosso governo está aberto a boas propostas", disse Alckmin a Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, que homenageou o governador pelo seu aniversário de 50 anos, completados dia 7 de novembro último. Burti também reiterou ao governador Alckmin a importância das parcerias do setor privado com o público, "especialmente quando visa fortalecer as micro e pequenas empresas." Ele lembrou que é preciso reverter urgentemente o quadro de mortalidade precoce das empresas do setor, em média 18 meses de vida. O presidente da Facesp e da Associação Comercial lembrou que nos últimos anos o povo brasileiro tem votado contra muitos candidatos. "Mas neste ano o povo de São Paulo votou a favor de uma gestão que acredita", disse, referindo-se a Alckmin. "Isso porque sua firmeza, sua determinação, ética e transparência administrativa aparecem no dia-a-dia de seu trabalho e de sua vida", salientou. Para Burti, o governador reeleito

O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que está aberto a sugestões das Associações Comerciais para iniciativas e parcerias que possam gerar renda e empregos no Estado. "A idéia da Associação Comercial de São Paulo do Simples Paulista é um exemplo de proposta bem sucedida, que estamos ampliando com novas reduções de alíquotas do ICMS, que irão beneficiar a micro e a pequena empresa e o consumidor paulista", afirmou, na manhã da sexta-feira passada, para uma platéia de mais de mil pessoas, entre líderes empresariais e políticos, reunidos na abertura solene do 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCSPs, no Hotel Casa Grande, no Guarujá, litoral paulista. Alckmin enfatizou que o desafio do Brasil é crescer a taxas anuais de 4% a 5% para garantir a geração de empregos. Nesse sentido, destacou o papel das micro e pequenas empresas, sobretudo, dos setores do comércio e de serviços. O governador acrescentou que, além da redução da carga tributária para o setor, por meio da ampliação do Simples, "estamos acelerando o desenvolvimento de São Paulo, com a criação de uma Agência de Fomento do Turismo." Outra iniciativa, segundo o governador, será ampliar os mecanismos de incentivo às exportações de São Paulo, que representam 40% das vendas externas do Brasil. O governador enumerou os vários investimentos feitos no estado, para estimular as exportações, entre eles, a ampliação de aeroportos (Guarulhos, Viracopos e Ribeirão Preto), a regionalização do Porto de Santos, o PoupaTempo da Exportação e a formação de uma agência de fomento às exportações. "Também vamos abrir mão de R$ 1,6 bilhão da nossa arrecadação, depois do fim da Lei Kandir, em 31 de dezembro deste ano, para manter e au-

O governador Geraldo Alckmin falou para uma platéia de mais de mil pessoas, no Guarujá, na sexta-feira

representa o político com "P" maiúsculo, "que representa um exemplo a ser cultivado no quadro institucional nacional." O governador chegou ao Guarujá acompanhado de vários secretários, entre eles, Rui Altenfelder, da Ciência Tecnologia e Desenvolvimento e Rubens Lara, da Casa Civil. Aos líderes empresariais, Altenfelder revelou que já está em estudo uma política industrial para São Paulo, a ser apresentada, no mais tardar, no início do próximo ano. Segundo o secretário, essa política estudará como ajudar no desenvolvimento de setores e beneficiar as exportações paulista, seja por meio de benefícios

Burti recebe homenagem por atuação junto a empresariado

fiscais seletivos, seja por meio de parcerias que permitam o aprimoramento tecnológico, como forma de aumentar a produtividade e a competitividade dos produtos. O presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif Domingos, elogiou a iniciativa do governo Alckmin de ampliar os limites de isenção do Simples Paulista. "O Estado sábio é aquele que retira o máximo possível os ônus que pesam sobre as empresas e empreendedores econômicos para que possam cumprir seu papel de agentes do desenvolvimento", disse. Afif defendeu que é preciso dar

maior liberdade ao empreendedor, para que ele tenha condições de crescer e gerar renda e empregos. Até a manhã de sexta-feira o 3º Congresso e o 31º Seminário dos SCPCs já registravam a presença de quase 1,2 mil participantes, com 280 representantes de Associações Comerciais Empresariais (ACEs), das 398 que integram o universo da Facesp, em todo o Estado de São Paulo. Isso representa não apenas o maior evento realizado pela Entidade, como o maior Congresso de uma entidade associativa já ocorrido no Brasil. Cerca de 100 pessoas trabalharam na organização dos dois eventos.

Alexandre Meneghini/N-Imagens

No 3º Congresso Estadual da Facesp, o governador disse que o projeto do Simples Paulista, da Associação Comercial de São Paulo, é "um exemplo de proposta bem sucedida". Para ele, os empreendimentos de menor porte são a chave para fazer o País crescer de 4% a 5% ao ano.

Alckmin defende a redução de imposto para pequena empresa Douglas Vaz

ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Alexandre Meneghini/N-Imagens

Para o presidente da Facesp, a união dos empreendedores é fundamental para garantir um futuro melhor

Alencar Burti com o presidente da Nossa Caixa, Geraldo Gardenali

"Acredito no Brasil e tenho a certeza de que juntos, como esta família reunida aqui agora, podemos construir um grande País", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, para mais de mil pessoas, presidentes e representantes das 400 Associações Comerciais Empresariais (ACEs) de todo o estado, além de autoridades do mundo político, lideranças empresariais e assistenciais. Emocionado, sob aplausos, Burti abriu o 3º Congresso Estadual da Facesp e o 31º Seminário dos SCPCs, na noite de quinta-feira passada, no Hotel Casa Grande, no Guarujá. Na verdade, ele acabou sendo o grande homenageado da noite, por sua liderança que tornou realidade não apenas um aprofundamento da rede de Associações formada pela Facesp, mas também como um defensor incansável da unidade empresarial e da livre iniciativa em todo o País. Os elogios a essa liderança

partiram de todas as autoridades presentes no encontro. Ao retribuir cada palavra proferida, Burti deixou claro que ao superar a marca de 1,1 mil participantes o 3º Congresso dava o exemplo de que a união dos empreendedores é capaz de criar uma vida melhor para os brasileiros no futuro. "Para isso todos temos que exercer nossa cidadania na sua plenitude e não transferir responsabilidades", disse. S on ha r – Alencar Burti acrescentou que é preciso aproveitar o atual momento de esperança no Brasil para manter os sonhos vivos. "Mas mantendo os pés colados na realidade", alertou. Ele elogiou o Conselho de Desenvolvimento Social proposto aos brasileiros pelo presidente-eleito, Luis Inácio Lula da Silva (PT), mas enfatizando: "Nós empreendedores, nós da livre iniciativa, não podemos deixar passar em branco este momento." Disse que o presidente-eleito "dá a todos nós a expectativa de que se participarmos com coragem, princípios e determina-

Norma Burti e Alzira Aliprandi na abertura do Congresso

ção poderemos chegar a um País melhor." Acrescentou: "Não podemos permitir que ocupem nosso lugar." No entanto, Burti deixou claro que o processo de crescimento sustentado, de justiça social e solidariedade "só poderá ser feito por meio da iniciativa privada, que permite a realização de criar do indivíduo, para gerar renda e empregos." Nesse sentido, destacou a importância não apenas do associativismo, mas igualmente de ações conjuntas, como as

que já existem, por exemplo, entre as Associações Comerciais e o Sebrae. "Unidos poderemos marcar nossa presença", resumiu Burti, que foi convidado pelo presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Luiz Otavio Gomes, para assumir uma recém criada vice-presidência na Entidade nacional, como reconhecimento seu pelo trabalho em prol da união dos empresários em torno do fortalecimento da CACB. (SLR)


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 11/11/2002 (19:7) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Iraque recebe última chance Palestinos devem apresentar plano de da ONU para se desarmar paz nesta semana O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ONU, pretende enviar equipes para desarmar o Iraque a partir desta semana. Na última sexta-feira, a ONU aprovou por 15 votos a 0 uma resolução mais rígida contra o Iraque, que obriga Saddam Hussein a se desarmar ou enfrentar "graves conseqüências", o que quase certamente significa guerra. O chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, diz que eles estão preparados para enviar uma equipe ao Iraque. Segundo ele, o retorno dos inspetores de armas a Bagdá está previsto para a próxima segunda-feira, dia 18. Tumulto – A votação foi realizada após oito semanas de negociações tumultuadas e no final foi vista como uma vitória dos Estados Unidos, EUA, que prepararam a resolução ao lado da Grã-Bretanha. A resolução envia uma dura mensagem a Bagdá, dizendo que o conselho espera total cooperação com as resoluções das Nações Unidas. Embora a resolução faça concessões a algumas críticas, atende às principais demandas

dos EUA: inspeções mais rígidas e liberdade para que os EUA decidam por ação militar contra o Iraque se os inspetores constatarem que Bagdá não está cooperando. Ao mesmo tempo, a resolução oferece a Saddam uma oportunidade final para cooperar com os inspetores de armas, mantém a possibilidade de suspensão das sanções impostas há 12 anos, após a invasão do Iraque ao Kuwait, e reafirma a soberania do país. Voto – Todos os 15 integrantes do Conselho votaram a favor do texto (Bulgária, Camarões, China, Cingapura, Colômbia, Estados Unidos, França, Guiné, Ilhas Maurício, Irlanda, México, Noruega, Reino Unido, Rússia e Síria). Pouco após a divulgação do resultado da votação, o presidente dos Estado Unidos, George W. Bush, afirmou que a nova resolução da ONU significa que o governo de Bagdá deverá desmantelar todo o seu arsenal de armas de destruição em massa ou estará sujeito a "conseqüências mais severas". "Ele (Saddam Hussein) deve se submeter a todos os métodos para verificação de seu

cumprimento com a resolução. A sua colaboração deve ser rápida e incondicional ou ele enfrentará as conseqüências mais severas", afirmou Bush. O presidente elogiou a ONU pela votação, afirmando que o organismo exibiu coragem e enalteceu suas responsabilidades. No entanto, Bush fez um alerta velado ao afirmar que o Conselho de Segurança deve agir se o Iraque recusar-se, no-

Atenção!!!

Bueno & Siqueira

vamente, em colaborar com o sistema de inspeção de armas. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, também manifestou-se sobre o assunto. Ele alertou a Saddam Hussein que este enfrentará uma ação militar em caso de desobediência. "Desafie a ONU e nós vamos desarmar você pela força", disse Blair de sua residência oficial na Downing Street. (AE)

EUA barram fiscalização de armas biológicas Apesar de insistir que o governo do Iraque deve aceitar as inspeções da ONU, os Estados Unidos continuam bloqueando a tentativa da comunidade internacional de criar um mecanismo para verificar a produção de armas biológicas no mundo. Nesta segunda-feira, a ONU se reúne em Genebra para tratar do assunto, mas por pressão de Washington, um debate sobre a criação do organismo de verificação poderá ser feito somente em 2006. No ano passado, os países

estiveram próximos de um acordo para a criação de um instrumento para monitorar a que produção de armas biológicas. Esse tipo de arma é proibido desde 1972, mas até agora a comunidade internacional não havia debatido formas para controlar e punir os países que as produzissem. Em novembro do ano passado, os Estados Unidos declararam que não aceitariam que suas empresas fossem fiscalizadas por funcionários internacionais. (AE)

Os palestinos apresentarão esta semana sua resposta a um plano de paz para o Oriente Médio proposto pelos Estados Unidos. O plano pede reformas profundas na Autoridade Palestina, um recuo militar israelense, o congelamento de construções judaicas e a criação de um Estado palestino provisório já em 2003, seguida pela independência em 2005. O líder palestino Yasser Arafat diz que Israel não pode rejeitar o plano de paz, numa resposta ao recém-empossado ministro de Relações Exterio-

res Benjamin Netanyahu, segundo o qual um plano norteamericano de paz é irrelevante enquanto estiver pendente uma guerra com o Iraque. Israel declarou que não pode aceitar o chamado "guia" para a paz em sua versão atual, argumentando que o progresso do plano não exige dos palestinos duros esforços para evitar atentados contra israelenses. Os palestinos pedem mais garantias na transição entre uma fase e outra e ainda estão barrando construções de assentamentos judaicos. (AE)

Empresários voltam a confiar na Argentina Uma pesquisa realizada entre os empresários que participam do Colóquio do Idea (Instituto de Desenvolvimento Empresarial Argentino) revelou que 57% dos 287 empresários mais importantes da Argentina acreditam que a situação econômica atual esta melhor que há seis meses. Esses mesmos empresários disseram que o atual governo

deveria dar prioridade à solução de problemas emergenciais como a desnutrição, a insegurança e a indigência, deixando as reformas estruturais para o próximo governo. O Brasil também foi tema da pesquisa, na qual os empresários se mostram convencidos de que a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva será benéfica para a Argentina. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 11/11/2002 (21:56) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Sergio Leopoldo Rodrigues A liderança de São Paulo na defesa das micro, pequenas e médias empresas em todo o País e os mecanismos para desenvolver esse setor por meio do associativismo foram o foco central das palestras da primeira noite do 3º Congresso Estadual da Facesp e do 3º Seminário dos SCPCs, no Guarujá. O prefeito da cidade, Maurici Mariano, não apenas saudou os participantes. Destacou a liderança de Alencar Burti, presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, na defesa dos que produzem e geram riquezas no País. "O Alencar lidera homens e mulheres, micro, pequenos e médios empreendedores que sustentam a economia nacional", afirmou. Acy Leite, presidente da Associação Comercial do Guarujá (ACG), reafirmou a importância dos novos rumos implementados por Burti para dar maior amplitude aos trabalhos e serviços prestados pela Facesp. Vinícius Lummertz, diretor-técnico do Sebrae-Nacional, disse que os mais de mil líderes empresariais reunidos nos dois eventos servem como um exemplo de São Paulo para todo o País. "Um exemplo disso é o sucesso do Projeto Em-

Alencar Burti (centro): promoção do associativismo entre os empreendimentos de menor porte vem garantindo o desenvolvimento

Douglas Vaz

Palestras da primeira noite dos eventos no Guarujá mostraram a importância da união dos empresários para o debate e a defesa dos interesses do grupo

Congresso destaca liderança das micro e pequenas de SP Douglas Vaz

ESPECIAL

.CONJUNTURA.- 13

Parcerias cada vez mais Para o presidente emérito da constantes entre o Banco Nos- CBAC, o mais importante no sa Caixa e as Associações Co- momento é que os eventos da merciais, promete o presiden- Facesp consigam sedimentar o te do banco, Geraldo Gardena- conceito de rede criado pela li. Ampliar o conceito de rede entidade. Mas Afif acredita que da Facesp e defender bandeiras o trabalho não deve estar vininstitucionais, como a liberda- culado apenas à prestação de de de iniciativa, prega Guilher- serviço, fator essencial para me Afif Domingos, presidente abrir espaço para o fortaleciemérito da Confederação Bra- mento das micro, pequenas e sileira das Associações Comer- médias empresas. "Não podeciais (CACB), mos perder de durante a aber- Necessidade foi vista a defesa tura do 3º Con- enfatizada por Geraldo das nossas bangresso e 31º Se- Gardenali; Afif deiras institum i n á r i o d o s Domingos pregou a cionais, entre SCPCs. elas, o princídefesa das bandeiras S e g u n d o institucionais pio fundamenGardenali, a tal da liberdade NossaCaixa estabeleceu parce- de iniciativa", esclareceu. rias importantes com a AssoPara Guilherme Afif, a rede ciação Comercial na área de formada pelas Associações Cocrédito – AutoCaixa com o ob- merciais está dando, no Guajetivo de fortalecer a micro, pe- rujá, uma demonstração de sua quena e média empresa no Es- força, porque representam os tado de São Paulo. Para ele, o empreendedores econômicos sucesso da iniciativa deve-se de todos os tamanhos. "ao esforço de Alencar Burti "No entanto, a maior ou a (presidente da Facesp e ACSP) menor empresa, a maior ou na defesa desse setor e da livre menor Associação Comercial iniciativa como um todo." têm aqui a mesma importânGardenali enfatizou que "foi cia, pois todas fazem parte desesse espírito que promete in- sa rede", explicou. Creditou a tensificar ainda mais as parce- Burti o fortalecimento dessa rias com a Associação, para rede, que deve ser um espelho tornar a NossaCaixa um banco para uma nova sociedade brado comércio de São Paulo." sileira.

Douglas Vaz

Nossa Caixa terá mais parcerias com as Associações

Associações Comerciais, não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil. "Burti deu novo e vigoroso impulso esse trabalho que vem desde os tempos do nosso presidente-emérito Guilherme Afif Domingos, que unificou o sistema, prestando um grande serviço ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas", disse. Otavio Gomes observou que esse trabalho deu um novo foco à CACB e um exemplo para de unidade para todo o País. Élvio Aliprandi, ex-presidente da Facesp e da Associação Comercial, ao lado de sua esposa, Alzira Aliprandi, lembrou que os dois eventos da Federação integram não apenas os ideais maiores dos empreendedores, mas também os

serviços que permitem às micro e pequenas deslanchar numa economia competitiva e internacionalizada. "Elas representam um salto do empreendedor para gerar produtividade e qualidade para seus produtos", explicou Aliprandi. Ele acredita que isso levará as empresas a terem melhores condições de colocar seus produtos no mercado interno e externo. Valmir Madázio, vice-presidente coordenador institucional das Sedes Distritais da Associação Comercial, destacou os debates do 3º Congresso vão ajudar a solidificar a estrutura da Facesp e a ampliar e melhorar a qualidade dos serviços prestados pela Em tidade. "Além de estimular o associativismo em torno de bandeiras

históricas, como a defesa da livre iniciativa", salientou. O trabalho desenvolvido pelo Conselho da Mulher Empresária (CME), presidido por dona Norma Burti, foi tema de destaque durante a abertura dos eventos. Estavam presentes ainda o prefeito de Ribeirão Preto, Gilberto Magioni, o vice-presidente da Facesp para o Litoral, Roberto Pereira da Silva, o presidente da Associação Comercial de Campinas, Guilherme Campos, o superintendente geral da Associação Comercial de São Paulo, Marcio Aranha, o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, Marcel Solimeo, o superintendente de Serviços da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar.

Alexandre Meneghini/N-Imagens

Vinícius Lummertz, do Sebrae: sucesso do Projeto Empreendedor

preendedor neste Estado", declarou ele. Foco correto – Para José Luis Rica, presidente do Sebrae-SP, os eventos da Facesp mostram que Burti investiu no foco correto, ao direcionar o associativismo para a defesa das micro, pequenas e médias empresas. "Afinal elas representam 67% da mão de obra e 98% dos empreendedores do Brasil", salientou. Segundo Rica, é sobre as micro e pequenas que o País precisa construir um novo modelo de empresa e sociedade. Luiz Otávio Gomes, presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), não poupou elogios ao presidente da Facesp e da Associação Comercial pelo trabalho de consolidação das

Ivan Lorena Vitale, diretor superintendente da Distrital Penha, Guilherme Afif Domingos e Valmir Madázio (acima, da esq. p/ a dir.); ao lado, participantes durante o coquetel de abertura do Congresso, na quinta-feira


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/11/2002 (19:45) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Distrital Lapa realiza jantar de 51 anos e entrega prêmios a personalidades Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080293000012002OC00057 080294000012002OC00050 080294000012002OC00051 090123000012002OC00041 080295000012002OC00024 090114000012002OC00172 090114000012002OC00173 090136000012002OC00110 090136000012002OC00111 090136000012002OC00112 380147000012002OC00037 080301000012002OC00032 080301000012002OC00033 080276000012002OC00053 080276000012002OC00054 080307000012002OC00027 080307000012002OC00028 090153000012002OC00035 090153000012002OC00036 090165000012002OC00105 380153000012002OC00072 380153000012002OC00073 080277000012002OC00038 080277000012002OC00039 380200000012002OC00001 090122000012002OC00202 090122000012002OC00203 080335000012002OC00002 090127000012002OC00092 090127000012002OC00093 090127000012002OC00094 090127000012002OC00095 380106000012002OC00018 080264000012002OC00120 080272000012002OC00022 090163000012002OC00019 130035000012002OC00060 170102000012002OC00033 170102000012002OC00034 170102000012002OC00035 170102000012002OC00036 170102000012002OC00037 260109000012002OC00035 270102000012002OC00036 090105000012002OC00021 080264000012002OC00119

19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002 19/11/2002

AR ACATUBA AR AR AQUAR A AR AR AQUAR A ARARAQUARA - SP. ASSIS ASSIS/SP ASSIS/SP BOTUC ATU BOTUC ATU BOTUC ATU/SP C AMPINAS/PS C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP DIADEMA DIADEMA FRANCA - SP FRANCA - SP FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA - S.P. FRANCO DA ROCHA - S.P. G UA RU L H O S G UA RU L H O S PRACINHA - SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE SAO CARLOS SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO -SP

MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO GASOLINA OLEO DIESEL MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OLEO DIESEL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL

Co nv i te

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

080293000012002OC00056 380151000012002OC00039 380151000012002OC00040 090182000012002OC00156 380142000012002OC00049 380142000012002OC00047 380142000012002OC00048 090131000012002OC00078 090131000012002OC00079 080276000012002OC00052 130148000012002OC00028 130148000012002OC00029 080307000012002OC00029 080278000012002OC00039 180269000012002OC00050 180319000012002OC00125 180319000012002OC00124 080312000012002OC00069 090147000012002OC00126 090147000012002OC00127 080320000012002OC00039 130032000012002OC00363 392101390552002OC00137 392101390552002OC00136 380202000012002OC00005 180305000012002OC00099 080329000012002OC00039 080330000012002OC00039 080330000012002OC00040 090122000012002OC00201 090122000012002OC00200 130032000012002OC00360 130032000012002OC00361 130032000012002OC00362 130167000012002OC00032 180137000012002OC00111 130032000012002OC00364 130032000012002OC00366 130032000012002OC00365 180108000012002OC00021 380175000012002OC00036 380175000012002OC00035 080336000012002OC00050 180258000012002OC00010 180258000012002OC00011 090163000012002OC00018 290105000012002OC00045 180163000012002OC00031 080271000012002OC00064 290105000012002OC00046 180188000012002OC00236 180184000012002OC00107 180163000012002OC00032 380132000012002OC00004 392101390552002OC00135 280105000012002OC00090 130131000012002OC00038 380132000012002OC00003 180321000012002OC00020 180321000012002OC00015 180223000012002OC00138 130030000012002OC00089 130030000012002OC00088 080343000012002OC00053 080345000012002OC00057 080347000012002OC00041

12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002 12/11/2002

AR ACATUBA AVA R E / S P. AVA R E / S P. BAU RU / S P C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS CAMPINAS - S.PAULO CAMPINAS - SPAULO DIADEMA FR ANCA FR ANCA FRANCA - SP G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A / S P I TA P E T I N I N G A / S P ITU LINS LINS LINS MANDURI - SP O S A S CO O S A S CO OSVALDO CRUZ OURINHOS SP PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE - SP PRESIDENTE PRUDENTE - SP PRESIDENTE PRUDENTE - SP REGISTR O REGISTR O/SP. RIBEIRAO PRETO - SP RIBEIRAO PRETO - SP RIBEIRAO PRETO - SP RIBEIRAO PRETO/SP. SANTO ANDRE SANTO ANDRE SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP SOROC ABA TAQ UA R I T I N G A T U PA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Moacir Boscolo apresentou lista de homenageados de 2002

A Distrital Lapa da Associação Comercial de são Paulo realiza hoje a festa de comemoração dos 51 anos da entidade. O jantar comemorativo acontece esta noite na casa de espetáculos Olympia. O diretor-superintendente da casa, Moacir Roberto Boscolo, já apresentou em reunião solene da entidade as empresas e personalidades empresariais que mais se destacaram em 2002 e quereceberão homenageadas durante o jantar desta noite. Premiados – As homenagens às personalidades de maior destaque em 2002 fazem parte de vários setores econômicos, de educação, medicina e atendimento ao público, por exemplo. Todas elas tem forte atuação na comunidade em vivem e atuam. Na categoria menção honrosa receberá homenagem Líbero Francisco Bruno. O título de cidadão lapeano vai para Guilherme Afif Domingos. O médico de maior destaque é Aldo Antonio Sylvio Miguel Guida. Já o advogado homenageado será Darcio Pedro Antiquera. Os outros homenageados são o bancário Rubens Neco da Silva, da Nossa Caixa e, na categoria contador, será Euclides

Martins Balaguer. Como dentista de 2002, a homenagem vai para Theophanes Batista Duarte. O corretor de imóveis do ano é Luis Pasetti. Beatriz Muzi foi eleita a professora deste ano assim como o comerciante Paulo Roberto Próspero, da Lapapel Comércio de Papéis Ltda. Já os destaques do ano são: Faculdade Rio Branco, Universidade Mogi das Cruzes, Associação Paulista de Supermercados (Apas), Antônio Carlos Barbosa, o Ponto Frio (Globex Utilidades S.A.) e a cientista Rosemeire Zanella Ramos. A entidade também está promovendo o lançamento do livro Distrital Lapa 50 Anos do Sonho à Realidade. A publicação narra os fatos que marcaram a história do bairro, reuniões realizadas na entidade, personalidades que visitaram a casa. A história da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo está diretamente ligada ao desenvolvimento social e econômico do bairro. Além disso, o livro chama a atenção para acontecimentos curiosos nesse mais de meio século de existência daquela distrital da Associação. Dora Carvalho

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BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

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A lista das pessoas que foram destaque em 2002 já foi divulgada em sessão solene na sede da Distrital Lapa. A solenidade acontece no Olympia.

Cícero Farias, Ricardo Thomaz e Dirceu Paula Brasil na Distrital

COOPERATIVAS É TEMA DE PALESTRA NO TATUAPÉ O presidente do Grupo Copercill Cícero Farias apresentou a palestra Cooperativismo com segurança, eficiência e qualidade tranforme seu fim

de ano em vendas na Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo. O evento, que foi coordenado pelo diretorsuperintendente da casa Ricardo Pereira Thomaz, teve a participação de empresários, associados e conselheiros da Distrital, como Dirceu de Paula Brasil.

NOTAS E-POUPATEMPO OFERECE 60 SERVIÇOS VIA INTERNET

DISTRITAL PIRITUBA PROMOVE PALESTRA COM O IPEB

O e-poupatempo, implantado no Poupatempo de Guarulhos, já contabiliza cerca de 4 mil atendimentos. O projeto é a primeira experiência para a futura implantação do Poupatempo Virtual. Estão disponíveis mais de 60 serviços públicos estaduais. Dentre eles, o Boletim de Ocorrência Eletrônico, da Secretaria de Segurança Pública, e a Declaração Anual de Isento junto à Receita Federal. O prazo de cadastramento vai até o dia 29.

Empresários e conselheiros da Distrital Pirituba da Associação participaram da palestra Gerando Dinheiro para sua Empresa e seus Clientes, com o professor Eduardo Botelho, do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho. O evento foi coordenado pelo diretor-superintendente da entidade Bortolo Calovinie teve a presença do diretor 1º vice superintendente Afonso Polly Jr e o diretor 1º secretário Ricardo da Silva.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 12/11/2002 (19:17) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

terça-feira, 12 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 17

ATAS JEMF PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 – NIRE N.º 35 3 0019102 1 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 28 de outubro de 2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 16º andar, Capital de São Paulo. 2. Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada a alteração do artigo 5º do Estatuto Social para constar que o Capital Social passe a ser dividido em ações ordinárias e preferenciais todas nominativas e sem valor nominal. b) Foi aprovado, ainda, o aumento do Capital Social de R$ 10.000,00 para R$ 10.512,00, mediante a emissão de 512 novas ações, sendo 500 ordinárias e 12 preferenciais, todas nominativas e totalmente subscritas e integralizadas, neste ato, em moeda corrente nacional, pelos acionistas, conforme boletim de subscrição em anexo. c) Foi aprovada, finalmente, a reforma do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte nova redação: JEMF PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 – NIRE N.º 35 3 0019102 1 Capítulo I - Denominação, Tipo, Sede, Objeto e Prazo de Duração - Artigo 1° - Com a denominação de JEMF Participações S/A é criada uma sociedade anônima, daqui por diante designada simplesmente por Companhia, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, onde tem endereço na Rua Amauri nº 255, 16º andar, sendo expressamente vedada a criação de filiais, sucursais, escritórios, representações ou qualquer outra espécie de estabelecimento, no país ou no exterior, tendo prazo de duração indeterminado. Artigo 2° - A Companhia terá por objeto única e exclusivamente a participação no capital social das seguintes sociedades anônimas: a) Hejoassu Administração S/A, sociedade por ações com sede na Praça Ramos de Azevedo n° 254, 7° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 2 0208340 2, inscrita no CNPJ sob nº 61.194.148/0001-07; b) AEM Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 13° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00191013, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.403/0001-89; c) Erman Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 15° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00191005, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.376/0001-44 e d) MRC Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 14° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00190998, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.355/0001-92. Capítulo II - Capital Social - Artigo 3° - O capital social integralmente realizado é de R$ 10.512,00 (dez mil, quinhentos e doze reais) dividido em 10.500 (dez mil e quinhentas) ações ordinárias e 12 (doze) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. § 1° - A Companhia não emitirá cautelas, títulos ou certificados representativos de ações, comprovando-se a propriedade do acionista pela inscrição de seu nome no Livro de Registro de Ações Nominativas. § 2° - Todas as ações, sejam ordinárias ou preferenciais, são inconversíveis umas nas outras e não será permitida a criação de qualquer outra classe de ações. § 3° - Cada ação ordinária dará direito a um voto em todas as deliberações da Assembléia Geral; cada ação preferencial dará direito a um voto apenas nas matérias indicadas no artigo 5o deste Estatuto a serem deliberadas em Assembléia Especial. Artigo 4º - As ações preferenciais gozarão do direito àpercepção de dividendos cumulativos de 10% (dez por cento) superiores aos que forem atribuídos às ações ordinárias. Artigo 5° - A decisão sobre as seguintes matérias, ainda que aprovadas em Assembléia Geral, na forma estabelecida no artigo 9o deste Estatuto, terá sua validade e eficácia subordinadas a sua aprovação em Assembléia Especial por 2/3 (dois terços) dos votos dos titulares das ações preferenciais: a) - alteração do objeto social da Companhia; b) - alteração da vedação à conversibilidade das ações; c) - criação de qualquer outra classe de ações; d) - modificação dos direitos, vantagens e preferências conferidas às ações preferenciais; e) - reforma ou alteração estatutária da qual resulte ou possa resultar modificação dos direitos sociais conferidos às ações preferenciais; f) - incorporação de outra sociedade pela Companhia ou desta por outra sociedade, sua fusão, cisão, liquidação ou dissolução; g) - modificação do tipo societário e abertura do capital; h) - reforma ou alteração estatutária visando o estabelecimento de “quorum” de deliberação que implique, ainda que indiretamente, a necessidade, em relação à aprovação de qualquer matéria, do voto unânime das ações ordinárias; i) - celebração de acordo de acionistas em sociedade da qual a Companhia participe, bem como a resilição, denúncia ou alteração de acordo de acionistas do qual a Companhia seja parte. § 1° - Sempre que a Assembléia Geral for convocada para deliberar sobre qualquer das matérias relacionadas neste artigo ou sobre assunto que, indiretamente, possa resultar em prejuízo dos direitos assegurados às ações preferenciais, deverá ser também convocada a Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais para votar a mesma matéria. A convocação deverá ser para realização no mesmo local da Assembléia Geral e em igual hora do primeiro dia útil seguinte ao da realização da Assembléia Geral. A Assembléia Especial será presidida e secretariada por quem para essa finalidade for eleito pela maioria de votos dos acionistas presentes. § 2° - Os representantes dos acionistas titulares de ações preferenciais poderão assistir à discussão e votação dessas matérias na Assembléia Geral, mas nela não terão direito a voz nem a voto. Artigo 6° - O acionista que, por qualquer forma, desejar alienar, ceder ou transferir, ainda que a título gratuito, suas respectivas ações, no todo ou em parte, deverá previamente oferecê-las à aquisição preferencial dos demais acionistas, na forma disciplinada em acordo de acionistas celebrado nos termos do art. 118, da Lei 6.404, de 1976, arquivado na Companhia, o qual não poderá estabelecer prazo inferior a 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência. Capítulo III - Assembléias - Artigo 7° - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir. § 1o - A Assembléia Geral será convocada, na forma prevista em lei, por qualquer diretor, presidida e secretariada por quem para essa finalidade for eleito pela maioria de votos dos acionistas presentes. Não o fazendo, ou retardando-a injustificadamente, a convocação far-se-á por qualquer acionista que represente, no mínimo, 10 % (dez por cento) das ações ordinárias. § 2o - O prazo para os acionistas exercerem direito de preferência à subscrição de novas ações ou de quaisquer títulos, valores mobiliários, papéis ou direitos nelas conversíveis não será inferior a 60 (sessenta) dias. § 3° - A Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, quando necessária, será convocada, na forma prevista em lei, por qualquer diretor. Não o fazendo, ou retardando-a injustificadamente, a convocação far-se-á por qualquer acionista que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações preferenciais. Artigo 8° - As deliberações da Assembléia Geral sobre matérias não previstas no artigo 9o serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes. Artigo 9o - As deliberações da Assembléia Geral, que tiverem por objeto as matérias abaixo relacionadas, somente serão validamente aprovadas se contarem com o voto favorável de acionistas que representem 2/3 (dois terços) do capital social votante: a) - qualquer das matérias previstas no art. 5o deste Estatuto; b) - qualquer outra alteração deste Estatuto; c) - alienação, aquisição ou oneração de participações societárias de qualquer valor; d) - aprovação das demonstrações financeiras; e) - fixação da remuneração dos diretores; f) - distribuição de dividendos diferentes do mínimo estabelecido por este Estatuto; g) - criação de partes beneficiárias, bônus de subscrição, debêntures conversíveis ou não em ações, opções ou quaisquer outros valores mobiliários; h) - escolha e contratação de auditores independentes, se for o caso.

Capítulo IV - Da Administração Social - Artigo 10 - A Companhia será administrada por uma Diretoria integrada por 2 (dois) membros, acionistas ou não, sem designação especial, eleitos pela Assembléia Geral, cujo mandato terá a duração de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. § 1o - Os diretores eleitos serão investidos em seus cargos mediante assinatura do termo de posse no livro de atas de reuniões da Diretoria, estando dispensados de prestar caução. O diretor que for reeleito será considerado empossado no ato da reeleição, dispensada qualquer outra formalidade. § 2o - Os diretores permanecerão no exercício de seus cargos até a posse dos eleitos em substituição. § 3o - Os diretores perceberão a remuneração que for fixada pela Assembléia Geral. Artigo 11 - Em caso de vaga de um dos cargos da Diretoria, a Assembléia Geral elegerá novo diretor para completar o mandato do substituído. Artigo 12 - A Diretoria reunirse-á sempre que exigido pelos interesses da Companhia, devendo suas deliberações serem tomadas por unanimidade dos diretores. Em caso de empate, a matéria deverá ser submetida à apreciação da Assembléia Geral. §1o - As reuniões da Diretoria serão convocadas por qualquer diretor por carta, fax, telegrama, correio eletrônico ou outro meio de comprovada eficácia de comunicação, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias da data fixada e se realizarão na sede social, sendo dispensada a convocação se presentes ambos os diretores. § 2o - As reuniões da Diretoria somente se instalarão com a presença de ambos os diretores, observado o disposto no § 3º deste artigo. Sendo impossível a instalação por 3 (três) vezes consecutivas, a matéria deverá ser submetida à apreciação da Assembléia Geral. § 3o - Será válido o voto proferido por diretor através de carta, fax, telegrama ou correio eletrônico, desde que recebido na sede social antes do término da reunião. O diretor que votar por uma das formas admitidas será considerado presente à reunião. § 4º - Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, assinadas pelos diretores. Artigo 13 - Precedida, sob pena de invalidade e ineficácia do ato em relação à Companhia, de prévia deliberação da Assembléia Geral nas hipóteses em que exigida por lei ou por este Estatuto Social, a Diretoria é investida dos poderes necessários à administração e gestão dos negócios sociais, cabendolhe a prática de todos os atos a tanto necessários e a deliberação sobre todos os demais assuntos, notadamente: a) - a nomeação do(s) representante(s) e a definição do(s) voto(s) a ser(em) proferido(s) nas Assembléias Gerais das sociedades de cujo capital participe a Companhia; b) - a prestação de fianças, avais ou outras garantias reais, cambiais, fidejussórias ou de qualquer outra natureza em favor das sociedades de cujo capital a Companhia participe e desde que se refiram a negócios de seu interesse; c) - a celebração de contratos, inclusive referentes a empréstimos ou financiamentos; d) - a proposta sobre a destinação do resultado do exercício a ser submetida à Assembléia Geral e de pagamento de juros sobre o capital; e) - a nomeação de procuradores. Artigo 14 - Ressalvado o disposto nos parágrafos 3o e 4o deste artigo, a Companhia somente se obrigará validamente e apenas exonerará terceiro de obrigações para com ela mediante a assinatura conjunta de 2 (dois) diretores, ou de um diretor e um procurador ou de 2 (dois) procuradores, obedecidas sempre as autorizações prévias da Assembléia Geral, nos casos exigidos por lei ou por este Estatuto, e os limites dos poderes de gestão estabelecidos por lei, por este Estatuto e pelos mandatos outorgados. § 1º- As procurações “ad negotia” outorgadas pela Companhia serão assinadas por 2 (dois) diretores, especificarão os poderes conferidos ao mandatário e a forma de sua atuação e, sob pena invalidade e ineficácia em relação à Companhia, fixarão o prazo de sua validade, que não excederá a um ano, e conterão cláusula que vede o substabelecimento. § 2o - A Diretoria poderá, em casos específicos e obedecido o disposto no § 1o deste artigo, nomear procurador com os poderes necessários para praticar, sozinho e em nome da Companhia, os atos para os quais tenha sido constituído, exaurindose o mandato com a consecução de seu objeto. As procurações outorgadas a advogados para a representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos, também assinadas por 2 (dois) diretores, poderão sê-lo por prazo indeterminado, autorizar a atuação isolada dos mandatários e o substabelecimento dos poderes conferidos. § 3o - Isoladamente, qualquer diretor tem poderes para representar a Companhia judicialmente, em qualquer foro e em qualquer grau e jurisdição, inclusive para fins de citação, intimação, notificação e depoimento pessoal. § 4o - Isoladamente, qualquer diretor ou qualquer procurador, cujo mandato lhe confira poderes explícitos para atuação individual, tem poderes para: a) - receber e dar quitação de qualquer valor pago à Companhia através de cheque ou outro título de crédito idôneo a ela nominativo, bem assim o respectivo endosso para depósito bancário em conta da Companhia; b) - admitir e demitir empregado, assinando os documentos correspondentes; c) - praticar atos de rotina perante órgãos públicos federais, estaduais e municipais, suas autarquias, inclusive a Secretaria da Receita Federal e o Banco Central do Brasil. § 5o - São expressamente proibidos e, conseqüentemente nulos e ineficazes perante a Companhia, quaisquer atos praticados por diretores, procuradores, empregados e prepostos estranhos ao objeto e aos negócios sociais, tais como avais, fianças, endossos, garantias de qualquer natureza e atos de mero favor ou de liberalidade. Capítulo V - Do Conselho Fiscal - Artigo 15 - O Conselho Fiscal, de funcionamento não permanente, com as funções previstas em lei, será integrado por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. O Conselho Fiscal será instalado no exercício em que seu funcionamento for requerido, na forma e condições previstas em lei, e cada período de funcionamento terminará na data da primeira Assembléia Geral Ordinária após sua instalação. Capítulo VI - Do Exercício Social, Lucros e sua Distribuição - Artigo 16 - O exercício social encerrase em 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras previstas em lei. § Único - A Companhia poderá, por deliberação da Diretoria, levantar balanços intermediários em qualquer mês do exercício social e, ouvido o Conselho Fiscal se em funcionamento, distribuir dividendos intermediários com base nos lucros apurados no período, ou dividendos intercalares à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros registradas no último balanço. Artigo 17 - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social, ressalvadas as disposições legais pertinentes. § 1º- A Assembléia Geral poderá destinar parte do lucro líquido do exercício para a constituição de reserva para contingências e reserva para investimentos. § 2o - As reservas a serem constituídas serão objeto de proposta da Diretoria, que indicará os motivos justificadores de sua constituição e estimará o montante necessário. § 3o - A reserva para contingências, salvo hipótese excepcional devidamente comprovada, não deverá absorver mais de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e seu montante acumulado não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social. § 4o - A reserva para investimentos será constituída por até 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício, salvo se os investimentos aprovados demandarem importância superior, não devendo seu montante acumulado exceder a 30% (trinta por cento) do capital social. § 5o - As ações representativas do capital social receberão como dividendo obrigatório, em cada exercício social, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado na forma da lei. § 6o - O saldo do lucro terá a destinação que lhe der a Assembléia Geral, mediante proposta da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento. Capítulo VII - Dissolução e Liquidação - Artigo 18 - A Companhia se dissolverá nos casos previstos em lei, ou em virtude deliberação da Assembléia Geral, a quem compete estabelecer o modo de liquidação, nomear o liquidante e, se for o caso, os membros do Conselho Fiscal, fixando-lhes a remuneração respectiva. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 28/10/2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Registrada sob o nº 243.988/02-3 em 30/10/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 – NIRE nº 35 3 0019100 5 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de outubro de 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 30 de outubro de 2002, às 09 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 15º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente - Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada a alteração do artigo 5º do Estatuto Social para constar que o Capital Social passa a ser dividido em ações ordinárias e preferenciais todas nominativas e sem valor nominal. b) Foi aprovado, ainda, o aumento do Capital Social de R$ 10.000,00 para R$ 10.012,00, mediante a emissão de 12 novas ações preferenciais nominativas totalmente subscritas e integralizadas, neste ato, em moeda corrente nacional, pelo acionista Marcus Olyntho de Camargo Arruda, conforme boletim de subscrição em anexo, renunciando os demais acionistas ao direito de preferência. c) Foi aprovada, finalmente, a reforma do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte nova redação: ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 – NIRE nº 35 3 0019100 5 Capítulo I - Da Denominação, Sede, Objeto e Prazo - Artigo 1º - Erman Participações S.A., registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE nº 35 3 0019100 5, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob o nº 05.062.376/0001-44, é uma sociedade anônima que se rege por este Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis. Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro jurídico na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Amauri, nº 255, 15º andar, sendo vedada a criação de filiais, sucursais, escritórios, representações ou qualquer outra espécie de estabelecimento no país ou no exterior. Artigo 3º - A Companhia tem por único objeto a exclusiva participação no capital social de: a) Hejoassu Administração S/A, sociedade por ações, com sede nesta Capital, na praça Ramos de Azevedo, nº 254, 7º andar, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE nº 35 3 0019255 9, inscrita no CNPJ sob nº 61.194.148/0001-07; b) JEMF Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri, nº 155, 16º andar, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE nº 35 3 0019102 1, inscrita no CNPJ sob o nº 05.062.394/0001-26; c) AEM Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 13° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 0019101 3, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.403/0001-89; d) MRC Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 14° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 0019099 8, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.355/ 0001-92. Artigo 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e Ações - Artigo 5º - O capital social integralmente realizado é de R$ 10.012,00 (dez mil e doze reais, dividido em 10.000 (dez mil) ações ordinárias e 12 (doze) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. § 1° - A Companhia não emitirá cautelas, títulos ou certificados representativos de ações, comprovando-se a propriedade do acionista pela inscrição de seu nome no Livro de Registro de Ações Nominativas. § 2° Todas as ações, sejam ordinárias ou preferenciais, são inconversíveis umas nas outras e não será permitida a criação de qualquer outra classe de ações. § 3° - Cada ação ordinária dará direito a um voto em todas as deliberações da Assembléia Geral; cada ação preferencial dará direito a um voto apenas nas matérias indicadas no artigo 6° deste Estatuto a serem deliberadas em Assembléia Especial. § 4º - As ações preferenciais gozarão do direito à percepção de dividendos cumulativos de 10% (dez por cento) superiores aos que forem atribuídos às ações ordinárias. Artigo 6º - A decisão sobre as seguintes matérias, ainda que aprovadas em Assembléia Geral, na forma estabelecida no artigo 10o deste Estatuto, terá sua validade e eficácia subordinadas a sua aprovação em Assembléia Especial por 2/ 3 (dois terços) dos votos dos titulares das ações preferenciais: a) alteração do objeto social da Companhia; b) alteração da vedação à conversibilidade das ações; c) criação de qualquer outra classe de ações; d) modificação dos direitos, vantagens e preferências conferidas às ações preferenciais; e) reforma ou alteração estatutária da qual resulte ou possa resultar modificação dos direitos sociais conferidos às ações preferenciais; f) incorporação de outra sociedade pela Companhia ou desta por outra sociedade, sua fusão, cisão, liquidação ou dissolução; g) modificação do tipo societário e abertura do capital; h) reforma ou alteração estatutária visando o estabelecimento de “quorum” de deliberação que implique, ainda que indiretamente, a necessidade, em relação à aprovação de qualquer matéria, do voto unânime dos titulares de ações ordinárias; i ) celebração, resilição, denúncia e alteração de acordo de acionistas em sociedade da qual a Companhia participe. § 1° - Sempre que a Assembléia Geral for convocada para deliberar sobre qualquer das matérias relacionadas neste artigo ou sobre assunto que, indiretamente, possa resultar em prejuízo dos direitos assegurados às ações preferenciais, deverá ser também convocada a Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais para votar a mesma matéria. A convocação deverá ser para realização no mesmo local da Assembléia Geral e em igual hora do primeiro dia útil seguinte ao da realização da Assembléia Geral. A Assembléia Especial será presidida e secretariada na forma prevista no art. 8°, § 2°, deste Estatuto. § 2° - Os representantes dos acionistas titulares de ações preferenciais poderão assistir à discussão e votação dessas matérias na Assembléia Geral, mas nela não terão direito a voz nem a voto. Artigo 7º - O acionista que, por qualquer forma, desejar alienar, ceder ou transferir, ainda que a título gratuito, suas respectivas ações, no todo ou em parte, deverá previamente oferecê-las à aquisição preferencial dos demais acionistas, na forma disciplinada em acordo de acionistas celebrado nos termos do art. 118, da Lei 6.404, de 1976, arquivado na Companhia, o qual não poderá estabelecer prazo inferior a 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência. Capítulo III - Das Assembléias - Artigo 8º - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social e extraordinariamente sempre que o interesse social o exigir. § 1º - A Assembléia Geral será convocada pelo Presidente do Conselho de Administração, na forma prevista em lei, instalada e presidida por ele, que indicará o secretário. Ausente ou impedido o Presidente, será presidida e secretariada conforme indicação da maioria dos acionistas presentes. § 2° - Se o Presidente do Conselho de Administração não a convocar ou a retardar injustificadamente, a convocação poderá ser feita por qualquer acionista, ou grupo de acionistas, que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações ordinárias e neste último caso o seu presidente será escolhido pelos presentes. § 3º - A Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, quando necessária em razão da matéria a ser deliberada será convocada na forma do § 1°, presidida por acionista da mesma classe, que escolherá o secretário. Não efetuada ou retardada injustificadamente, a convocação far-se-á por qualquer acionista que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações preferenciais. Artigo 9º - As deliberações da Assembléia Geral sobre matérias não previstas no art. 10º serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes. § Único - A ata relatando os trabalhos e deliberações da Assembléia Geral será lavrada em livro próprio, assinada pelos membros da mesa e acionistas presentes. Artigo 10 - As deliberações da Assembléia Geral que tiverem por objeto as matérias abaixo relacionadas, somente serão validamente aprovadas se contarem com o voto favorável de acionistas que representem 2/3 (dois terços) do capital social votante: a) qualquer das matérias previstas no art. 6º deste Estatuto; b) qualquer outra alteração deste Estatuto; c) alienação, aquisição ou oneração de participações societárias de qualquer valor; d) aprovação das demonstrações financeiras; e) fixação da remuneração dos diretores; f) distribuição de dividendos diferentes do mínimo estabelecido por este Estatuto; g) criação de partes beneficiárias, bônus de subscrição, debêntures conversíveis ou não em ações, opções ou quaisquer outros valores mobiliários; h) escolha e contratação de auditores independentes, se for o caso. Capítulo IV- Da Administração - Artigo 11 - A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração, como órgão de deliberação colegiada e pela Diretoria, como órgão executivo. § 1º - Os administradores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou de atas da Diretoria, conforme o caso, sendo dispensável qualquer tipo de garantia para o exercício do cargo, o qual será considerado vago se o administrador para ele eleito não tomar posse nos 30 (trinta) dias seguintes à data de sua eleição. O administrador reeleito será considerado empossado no ato da reeleição, dispensada qualquer outra formalidade. § 2º - É permitida a eleição de até um terço dos membros do Conselho de Administração para cargos na Diretoria, observadas as disposições legais pertinentes. Seção I - Conselho de Administração - Artigo 12 - O Conselho de Administração é composto por até 08 (oito) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos pela Assembléia Geral para mandato de 3 (três) anos,

permitida a reeleição por número indeterminado de vezes, os quais permanecerão no exercício de seus cargos até a posse de novos membros eleitos. § 1º - Dentre os membros, a Assembléia Geral indicará o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho. § 2º - Na ausência ou impedimento temporários do Presidente, a presidência será exercida pelo Vice-Presidente, para a normal administração de ERMAN. § 3º - Na ausência ou no impedimento temporários simultâneos do Presidente e do Vice-Presidente, e a reunião do Conselho for inadiável para resguardo e salvaguarda de interesses da Companhia, serão eles substituídos apenas para esse efeito exclusivo, por escolha dos demais membros, cabendo a presidência do Conselho ao mais idoso. Artigo 13 -A Assembléia Geral fixará a remuneração global do Conselho de Administração, a ser distribuída entre os membros pelo seu Presidente. Artigo 14 - Convocado pelo Presidente mediante carta, fac-símile, e-mail ou qualquer outro meio válido, o Conselho de Administração reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem, na sede da Companhia, ou em outro local, nesse último caso se três quartos de seus membros manifestarem prévia concordância. § 1º - A convocação do Conselho de Administração indicará a pauta da reunião e com antecedência mínima de 08 (oito) dias; dispensada a formalidade se comparecerem todos os conselheiros em exercício. § 2º - As reuniões do Conselho de Administração serão presididas por seu Presidente, ao qual se atribui voto de desempate, e que escolherá, dentre os presentes, um secretário. § 3º - Competirá ao secretário lavrar a ata da reunião, com a indicação, ainda que sob a forma de sumário, dos assuntos tratados e das resoluções tomadas para registro na Junta Comercial e publicação se tiver de produzir efeito em relação a terceiros. Artigo 15 -Além de outras matérias de sua competência privativa por força de lei ou deste estatuto, compete ao Conselho de Administração: I - eleger e destituir os diretores da Companhia e lhes dar posse e fixar a remuneração; II - deliberar sobre voto único a ser emitido nas sociedades das quais participe a Companhia indicadas no art. 3° deste Estatuto; III - resolver sobre as demais questões, na esfera de sua competência não deferidas privativamente à assembléia geral; § 1º - O quorum para determinação do voto em ato a ser praticado nas sociedades indicadas no art. 3° deste Estatuto bem como da indicação do representante de ERMAN para esses eventos, será de, no mínimo, cinco conselheiros. § 2º - O quorum para votação de matérias de ordem administrativa de ERMAN será no mínimo de quatro conselheiros. Seção II - Diretoria - Artigo 16 - A Diretoria será composta de um mínimo de 02 (dois) e um máximo de 05 (cinco) membros, acionistas ou não, residentes no País, eleitos pelo Conselho de Administração, para mandato de 03 (três) anos, admitida a reeleição. § Único - No impedimento de qualquer diretor caberá ao Consellho de Administração designar o substituto e, na vacância, eleger novo diretor. Artigo 17 - Ressalvadas as competências próprias da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, a Diretoria fica investida dos poderes necessários para a prática dos atos de administração no interesse social e para a representação da Companhia perante quaisquer repartições e órgãos públicos federais, estaduais e municipais, entidades financeiras e terceiros em geral, especialmente para os seguintes atos: a) a prestação de fianças, avais ou outras garantias reais, cambiais, fidejussórias ou de qualquer outra natureza em favor de sociedade de cujo capital a Companhia participe e desde que se refiram a negócios de seu interesse; b) a celebração de contratos, inclusive referentes a empréstimos ou financiamentos; c) a nomeação de procuradores. § Único - O voto proferido por diretor através de carta, fax, e-mail, telegrama ou correio eletrônico, recebido na sede social antes do término da reunião, será válido, considerado presente o diretor assim votante. Artigo 18 - Todo documento para vincular juridicamente a Companhia, inclusive cheques e saques, deverá conter a assinatura de dois Diretores ou de um Diretor conjuntamente com um procurador, ou de dois procuradores nomeados consoante o disposto no § 4º deste artigo, com poderes específicos e forma de atuação. § 1º - A emissão de duplicatas e seu endosso para cobrança bancária, caução ou desconto, e o endosso de cheques para depósito em conta bancária da Companhia, terão validade com apenas uma assinatura, seja de um Diretor, seja de um procurador bastante, especificamente constituído nos termos do § 3º deste artigo. § 2º - Qualquer Diretor tem poder para receber citação, notificação ou intimação, mas quando, por força de lei ou decisão judicial, for exigível o depoimento pessoal ou o interrogatório de representante legal da Companhia, esta será representada por um de seus Diretores, isoladamente, podendo credenciar preposto, com conhecimento dos fatos, para representar a Companhia. § 3º - A nomeação de procuradores “ad negotia”, para agir em nome da Companhia, será feita por dois Diretores, que assinarão o respectivo instrumento de outorga, fixando os poderes conferidos, o modo de exercê-los, estabelecendo o prazo de duração do respectivo mandato, vedado o substabelecimento, ressalvadas, quanto ao prazo, as procurações “ad judicia”. Artigo 19 - Qualquer ato praticado por diretores, procuradores, empregados e prepostos estranho ao objeto e aos negócios sociais, tais como aval, fiança, endosso ou garantia de qualquer natureza, atos de mero favor ou liberalidade é de efeitos nulos e ineficazes em face da Companhia, sendo terminantemente proibido. Capítulo V - Do Conselho Fiscal. - Artigo 20 - O Conselho Fiscal, de funcionamento não permanente, com as funções previstas em lei, será integrado por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. O Conselho Fiscal será instalado no exercício em que seu funcionamento for requerido, na forma e condições previstas em lei, e cada período de funcionamento terminará na data da primeira Assembléia Geral Ordinária após sua instalação. Capítulo VI - Do Exercício Social, Lucros e sua Distribuição - Artigo 21 - O exercício social encerra-se em 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras previstas em lei. § Único - A Companhia poderá, por deliberação da Diretoria, levantar balanços intermediários em qualquer mês do exercício social e, ouvido o Conselho Fiscal se em funcionamento, distribuir dividendos intermediários com base nos lucros apurados no período, ou dividendos intercalares à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros registradas no último balanço. Artigo 22 - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social, ressalvadas as disposições legais pertinentes. § 1o - A Assembléia Geral poderá destinar parte do lucro líquido do exercício para a constituição de reserva para contingências e reserva para investimentos. § 2o - As reservas a serem constituídas serão objeto de proposta da Diretoria, que indicará os motivos justificadores de sua constituição e estimará o montante necessário. § 3o- A reserva para contingências, salvo hipótese excepcional devidamente comprovada, não deverá absorver mais de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e seu montante acumulado não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social. § 4o - A reserva para investimentos será constituída por até 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício, salvo se os investimentos aprovados demandarem importância superior, não devendo seu montante acumulado exceder a 30% (trinta por cento) do capital social. § 5o - As ações representativas do capital social receberão como dividendo obrigatório, em cada exercício social, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado na forma da lei. § 6o - O saldo do lucro terá a destinação que lhe der a Assembléia Geral, mediante proposta da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento. Capítulo VII - Dissolução e Liquidação - Artigo 23 - A Companhia se dissolverá nos casos previstos em lei, ou em virtude deliberação da Assembléia Geral, a quem compete estabelecer o modo de liquidação, nomear o liquidante e, se for o caso, os membros do Conselho Fiscal, fixandolhes a remuneração respectiva. 6. Eleição do Conselho de Administração - Foram eleitos para compor o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 (três) anos os senhores: Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF. nº 067.020.15887; José Luiz Gimenes Caiafa, brasileiro, casado, advogado, domiciliado em São Paulo-SP, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 6.059.054-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 011.062.678-85 e Rufino Armando Pereira Passos, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 3.716.978 e do CPF.MF. sob nº 645.333.958-72. Ficam vagos cinco cargos do Conselho de Administração. Foram indicados para Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração os Conselheiros Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa, respectivamente. 7. Remuneração do Conselho de Administração: Foi fixada a verba global anual de R$ 10.000,00 (dez mil reais) atribuída ao Conselho de Administração, para distribuição aos seus componentes, na forma do art. 13 dos Estatutos. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Rufino Armando Pereira Passos e José Luiz Gimenes Caiafa, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30/10/2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Registrada sob o nº 245.756/02-4 em 05/11/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

EDITAIS Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.005015-7. O Dr. Pedro Luiz Baccarat da Silva, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Pinheiros. Faz Saber aos executados e usufrutuários Edgard de Mello Netto e s.m. Maria Flora Silveira Leite de Mello, que nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida por Cond. Edif. Ana Silvia, bem como contra Gabriela Silveira Leite de Mello, foi procedida a penhora sobre a nu-propriedade da co-executada Gabriela Silveira Leite de Mello e os direitos de usufruto do apartamento nº 22, localizado no 2º andar, do Edif. Ana Silvia, situado na Av. Barão de Melgaço, 377, Real Parque, 30º Subdistrito Ibirapuera (matrícula nº 140.567 do 15º CRI/SP). Estando os executados e usufrutuários em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, e na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/10/2002. (12-13/11/2002)

Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo. Edital para Intimação dos Agravados Jandelso Gonçalves Silva e s/m, com o prazo de 20 (vinte) dias, expedido nos autos de agravo de instrumento nº 1.120.000-9, da Comarca de São Paulo, em que é agravante Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, e agravados Jandelso Gonçalves Silva e s/m. O Excelentíssimo Senhor José Reynaldo Peixoto de Souza, Juiz do Egrégio Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, relator nos autos supramencionados: Faz Saber, a todos os que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa que tramita perante a D.T.S. do Segundo Cartório do Primeiro Tribunal de Alçada Civil, o agravo de instrumento nº 1.120.000-9, interposto por Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, que inconformado com o despacho de fls. 167 (execução Hipotecária nº 20949/2001 que indeferiu o pedido de anulação dos atos processuais efetivados em desacordo com o procedimento de execução e avaliação e posterior praceamento do imóvel penhorado. Intimados os agravados. Verificou-se que o patrono dos mesmos encontra-se suspenso pela OAB, por 30 dias prorrogáveis até prestação de contas, o que levou os agravados a serem intimados pessoalmente a constituir novo advogado, intimação esta que restou infrutífera conforme certifica a senhora Oficiala de Justiça a fl. 50, que os agravados desapareceram, motivo pelo qual foi determinado às fl. 64, pelo Exmo. Senhor Relator, a intimação dos agravados por Edital a constituir novo patrono com prazo de 20 dias, correndo a despesa por conta do agravante (art. 19 § 2º do CPC). E para que chegue ao conhecimento de terceiros e eventuais interessados expediu-se o presente edital. O Agravo de Instrumento processa-se pela Secretaria do Egrégio Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, sito no Pátio do Colégio, n. 73, onde poderá ser encontrado na D.T.S. do Segundo Cartório, 2º andar, sala 205. (fls. 02: referente a Edital de Intimação do processo nº 1.120.000-9). São Paulo, 31 de outubro de 2002. 1ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 1º OFÍCIO - Edital de citação de Americo Vanucci, David Koppel, s.m., se casados forem; Murillo Rebouças Ribeiro e s.m. Maria Esmeralda Ramires Ribeiro; eventuais herdeiros ou sucessores; e Companhia Territorial Franco Paulista de Água Fria, na pessoa de seu representante legal; e réus ausentes, incertos, desconhecidos e interessados interessados. Prazo: 20 dias. Proc. nº 000.01.072281-5 (PJV 181). A Dra. Tânia Mara Ahualli, Juíza de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos da Capital, na forma da lei. Faz Saber que por parte de Durval Sanches Galo, Arilda Camargo Sanches,Carlos Alberto de Almeida Martins, Katia Cilene Rodrigo de Sousa, Renata de Cassia Melin, Horácio Américo Campos Pinto, Beatriz Silva Campos Pinto, Maurício Carleti Bruçó, Patricy Milena Sanches, Reinaldo Theocharis Papaiordanou, Sandra Mariani Papaiordanou, Hermínio Martins Matos Silva, Darci Lopes de Matos Silva, José Antonio Coelho Mendes Duarte e Maria Lúcia Jordão Duarte, ajuizaram um pedido de Retificação de Área c/ Unificação de Matrículas Matrículas, alegando serem titulares de domínio dos imóveis objeto das matrículas nºs 71.974 e 73.139 do 3º S.R.I. desta Capital, localizados na R. Maestro João Gomes de Araújo, nº 94 (antigo 2-A), 104 e 106 (antigo 20), antiga Rua Gralha e outrora Rua 02, Chácara Água Fria, 8º Subdistrito Santana; que nos registros nº 5 da matrícula 71.974 e nº 6 da matrícula 73.139, consta que os reqtes. Hermínio Martins Matos Silva e sua mulher venderam 1/8 da parte ideal dos imóveis, o que está incorreto, pois venderam apenas 1/16 da parte ideal dos imóveis; e que vêm enfrentando dificuldades para o registro de incorporação de prédio comercial, face às omissões de metragem além das incorreções supra mencionadas, que impossibilitam a unificação. Ajuizada o presente, apresentou o Sr. Perito Judicial o memorial descritivo - Imóvel localizado na R. Maestro João Gomes de Araújo (antiga R. Gralha, antes Rua Dois), nº 106, antigos 94 e 104, antes 2-A e 20, lotes 0040-2 e 0041-0, da quadra 174: A divisa se inicia no ponto A, na lateral direita da R. Maestro João Gomes de Araújo, junto da divisa do imóvel nº 76 da mesma rua e distante 87,86m da Av. Nova Cantareira; daí segue em linha reta c/ azimute 343º47'52"e distância de 19,849m, acompanhando o alinhamento da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto B; daí segue em linha reta à direita c/ azimute 73º36'24"e distância de 43,294m, confrontando c/ o imóvel nº 116 da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto C; daí segue em linha reta à direita com o azimute 164º01'55"e distância total de 19,955m até encontrar o ponto D, confrontando neste trecho em 0,485m c/ o imóvel nº 129 da R. Franco Paulista; em 4,20m c/ o imóvel nº 125 da R. Franco Paulista; em 4,22m c/ o imóvel nº 121 da R. Franco Paulista; em 4,23m c/ o imóvel nº 117 da R. Franco Paulista; e em 6,82m c/ o imóvel sem número (lote 0154 da quadra 174 do setor fiscal 070, da planta cadastral da Municipalidade) da R. Franco Paulista; daí segue em linha reta à direita c/ o azimute 253º44'44" e distância de 43,212m, confrontando c/ o imóvel nº 76 da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto A, início da descrição, encerrando a área de 860,820m². Nestas condições, encontrando-se os interessados mencionados em epígrafe, em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 10 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, impugnem o pedido, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30/10/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Belª Ruth Mazzacoratti da Silva, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Tânia Mara Ahualli - Juíza de Direito.

Citação. Prazo 03 dias. Proc. 02.104696-4. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível. Faz Saber a Tend Tudo Comercial Ltda, que De Millus S/A Indústria e Comércio, ajuizou Pedido de Falência, por ser credora de R$ 5.489,58. Deferido edital, para que em 24 hs, após os 03 dias supra, pague conf. Súmula 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. S. Paulo, 23/10/2002. (12-13/11/2002)

Edital de citação de Elisa Calenta, Maria Antonia Calenta e s.m. Caetano Veneroso, Amélia Calenta e s.m. Joaquim Domingos de Oliveira, Gelsomina Calenta e s.m. Clementino Toledo, Ida Calenta e s.m. Antonio Correa Janeiro, Renato Calenta e s.m. Magdalena de Paula, José Calenta e s.m. Adelina Folino Calenta, Antonio Calenta e s.m. Egide Salani, Brasilina Calenta, Júlio Calenta, herdeiros ou sucessores, réus em lugar incerto, desconhecidos e eventuais interessados - Prazo 20 dias. Proc. 000.99.097483-9 (392/99). O Dr. José Paulo Camargo Magano, Juiz de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital. Faz Saber que Edson da Silva e s.m. Francisca Ramos da Silva, Orlando da Silva Marcondes e s.m. Áurea Lucia Leoi Marcondes e Sérgio Mussolini Júnior e s.m. Teresa Cristina de Oliveira Mussolini, movem uma ação de Usucapião, tendo por objeto uma casa e respectivo terreno, situados nesta Capital na Rua Heitor Peixoto, nº 894, no 12º Subdistrito Cambuci, com a área de 448,00m2, contribuinte nº 035.034.0029-1, alegando os requerentes possuí-lo mansa, pacífica e ininterruptamente há mais de 20 anos. Estando em termos foi deferida a citação por edital, dos supra mencionados, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/10/02. (12-13/11/2002)

Citação - Prazo 10 dias. Proc. 612.026-1/00. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros. Faz Saber a Douglas Rogério Zapelini e s.m. Tania Aparecida Duarte Zapelini que Banco Itaú S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que os executados adquiriram o apto. nº 54, localizado no 5º andar ou 7º pavimento do Edif. Ilha de Creta Bloco II, integrante do Conj. Resid. Ilhas Gregas, situado à Rua Engenheiro Affonso Bauer, 199, esquina com a Rua Amélia Correa Fontes Guimarães, fundos com a Rua Professor Arnaldo Laurindo, no 13º Subdistrito Butantã, com direito a 01 vaga indeterminada na garagem (matrícula 98.698 do 18º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca para garantia da divida. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo do edital, paguem a importância de R$ 146.973,72 (08/00), ou igual prazo purguem a mora no valor de R$ 4.515,87 (08/00), atualizáveis na data do pagamento, acrescida das cominações legais, sob pena de penhora do imóvel hipotecado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/10/2002. (12/13/11/2002)

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 1º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 2725/99. O Dr. José Paulo Coutinho de Arruda, Juiz de Direito da 1ªVara Cível de Santo Amaro/ SP. Faz Saber a Amilton Antonio Salgueiro Marques (CPF/MF 187.836.198-87), que Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou ação de Execução de R$ 83.797,69 (set/99), também em face de Manuel Fernandes de Araújo, em razão do Termo de Renegociação de Operações de Crédito, firmado em 1º/04/98. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24 hs, a fluir após o prazo supra, pague o débito atualizado ou nomeie bens, sob pena de converterse em penhora, o arresto procedido sobre: Parte Ideal do Apto 11-1º andar, à Rua Maranhão, 192, objeto da matrícula 59.235 do 5ºCRI/SP. Convertido, terá o executado 10 dias, independente de nova intimação, para oferecer embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. SP, 29/10/02.

Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Roberto da Silva Reis e Marta Frederico, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Fraiha Incorporadora Ltda. - Proc. 96.736969-9 (2751/96).O Dr. Benjamim Simão Junior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 03/04/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 23/04/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Prédio situado à Rua Cabeceira de Ouro s/nº, antiga Rua 6, e seu terreno parte do lote 8 da quadra 8, da Vila América, Bairro do Campo Limpo, 29º Subdistrito Santo Amaro, medindo 5m de frente, igual medida nos fundos, confrontando com propriedade de Giacomo Pazzini, sua mulher e outros, 18,25m da frente aos fundos de ambos lados, confrontando do lado direito de quem da rua olha para o imóvel com Giazomo Pazzini s/m e outros, do lado esquerdo com o remanescente do lote 08, encerrando a área de 91,25m2. Contribuinte: 169.115.0013-2. Objeto da matrícula nº 107.768 do 11º CRI/SP. Constando conforme R.11, hipoteca em favor da autora, e no R.12, a penhora exequenda. Avaliação: R$ 35.000,00 (04/02). Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04/11/2002.

COMPANHIA NÍQUEL TOCANTINS CNPJ. MF. N.º 61.594.065/0001-05 - NIRE N.º 35 3 0003982 3 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 11/11/ 2002 1. Data, Horário e Local - Dia 11 de setembro de 2002, às 11 h., na sede social, na Av. Dr. José Arthur Nova, 1.309, São Miguel Paulista, Capital de São Paulo. 2. Convocação - “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, dias 30 e 31 de agosto e 03 de setembro de 2002. 3. Presença - Acionistas totalizando número superior ao quorum legal e estatutário exigido, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente - Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Carlos Ermírio de Moraes, Secretário. 5. Deliberações - a) Foi eleito para o cargo de Diretor, com mandato até 31.05.2003, o Sr. Álvaro Luis Veloso, brasileiro, casado, economista, domiciliado nesta Capital na Praça Ramos de Azevedo nº 254, 6º andar, portador da cédula de identidade RG. nº M.2.583.646-SSP/MG e do CPF.MF. nº 456.921.636-34 6. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não tendo havido, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. a.a.) Antonio Ermírio de Moraes, Presidente; Carlos Ermírio de Moraes, Secretário; p. Companhia Mineira de Metais, Antonio Ermírio de Moraes e João Bosco Silva; p. Votorantim Mineração e Metalurgia Ltda., Carlos Ermírio de Moraes e João Bosco Silva; p. Cia. Nitro Química Brasileira, Mário Bavaresco Júnior e Ivan Alves p. Hejoassú Administração Ltda. Antonio Ermírio de Moraes e Ermírio Pereira de Moraes; Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada; Maria Helena Moraes Scripilliti, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 11/11/ 2002. JUCESP n° 226.288/02-0 em 09.10.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

VISTAVERDE S/A. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS CNPJ (MF) Nº 43.952.654/0001-28 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2002 DATA, HORA E LOCAL: 30/04/2002, às 10:00 horas, na sede social. Quorum de Instalação: Acionistas detentores da totalidade das ações representativas do capital social, conforme assinaturas no Livro de Presença. MESA DOS TRABALHOS: Mário Salazar Gouvêa, Presidente da Assembléia, e Antonio Carlos Lopes Alvares, Secretário da Assembléia. Aviso AOS ACIONISTAS E EDITAL DE CONVOCAÇÃO: Dispensadas as publicações. DELIBERAÇÕES: ITEM A: Aprovados os Relatórios da Diretoria, os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações Financeiras, referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/1997, 31/12/1998, 31/12/1999, 31/12/2000 e 31/12/2001, sem restrições, e anexos a presente ata para arquivamento e registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo. Os mencionados documentos contábeis, deixaram de ser publicados em decorrência do Patrimônio Líquido da empresa, no período de 1997 a 2001, estar abaixo de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais), conforme dispositivos contidos na atual redação do artigo 294 da Lei 6404 de 15/12/1976. ITEM B: A companhia deixa de proceder a atualização do capital social pela correção monetária, atendendo ao disposto na Lei 9249, de 26/12/1995, a qual, dentre outras determinações, eliminou, a partir de 1996, a adoção de qualquer sistema de correção monetária para fins fiscais e societários. Em decorrência permanece inalterada a redação do Artigo 5º: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 1.389.000,00 (hum milhão, trezentos e oitenta e nove mil reais) representado por 9.000.000 (nove milhões) de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Parágrafo Único: A sociedade poderá emitir cautelas provisórias ou certificados representativos das ações, que deverão ser assinados por 2 (dois) diretores, ou por 1 (hum) diretor conjuntamente com 1 (hum) procurador, ou por 2 (dois) procuradores em conjunto, observadas as exigências legais quanto à outorga dos mandatos. Fica consignado em ata a atual composição acionária da empresa : Nº ACIONISTAS AÇÕES ORDINÁRIAS % 01 Antonio Carlos Lopes Alvares 3.600.000 40% 02 Mário Salazar Gouvêa 3.600.000 40% 03 Fausto Penna Moreira 1.800.000 20% TOTAIS 9.000.000 100% ITEM C: Reeleita, com mandato de 3 (três) anos, a seguinte Diretoria: Diretores: Antonio Carlos Lopes Alvares, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG nº 4.395.001 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 044.351.17800, residente e domiciliado nesta Capital, e Mário Salazar, brasileiro, casado, advogado, OAB/SP 12041, portador da cédula de identidade RG nº 1.963.791 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 006.833.378-15, residente e domiciliado nesta Capital. Permanecem vagos 1 (hum) cargo de Diretor Presidente e 3 (três) de Diretor s/designação específica. ITEM D: Declaração de Desimpedimento e Posse: Os Diretores declaram expressamente que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos na legislação em vigor ou nas restrições legais que possam impedi-los de exercerem as atividades mercantis. Ato contínuo assinam o termo de posse lavrado no Livro de Atas de Reunião da Diretoria. ITEM E: Fixada a remuneração mensal e individual dos diretores em até o máximo permitido pela legislação do imposto de renda. CONSELHO FISCAL: Dispensada sua instalação conforme facultam a lei e o estatuto social. OBSERVAÇÕES FINAIS: 1) Redação da ata pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações unânimes, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. 3) Ratificados todos os atos e resoluções da Diretoria concernentes aos exercícios sociais de 1997 a 2001. 4) Ficam arquivados na sede da companhia os documentos citados. ENCERRAMENTO: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada para o devido arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 30/4/2002. (aa) Mário Salazar Gouvêa: Presidente da Assembléia. Antonio Carlos Lopes Alvares: Secretário da Assembléia. ACIONISTAS: (aa) Antonio Carlos Lopes Alvares. Mário Salazar Gouvêa. Fausto Penna Moreira. Cópia fiel da Ata lavrada em livro próprio. Antonio Carlos Lopes Alvares: Secretário da Assembléia. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 154.237/02-4 em 25/07/2002. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 12/11/2002 (20:13) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 13

ESPECIAL

Alencar Burti, presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo está em pé sozinho no palco do anfiteatro do Casa Grande Hotel, no Guarujá. Ele tinha acabado de assistir, inquieto, a um vídeo fazendo um resumo de sua vida, desde a infância no Cambuci, até os dias de hoje, repleto de imagens, depoimentos da família, dos amigos. Emocionado, é aplaudido em pé pelos presidentes e representantes de mais de 280 Associações Comerciais do estado de São Paulo e por todos os vicepresidentes da Facesp. Tenta agradecer, ensaia um elogio à esposa, dona Norma, mas com a voz embargada não consegue falar. Dona Norma sobe no palco e se põe ao lado do marido, com quem está casada há mais de 40 anos. Os aplausos continuam ao presidente que completará, em 2003, quatro anos, dois mandatos, à frente da Facesp e da Associação Comercial. Ao contrário de seu estilo prolixo, Burti agradece a todos com brevidade: "Aos 72 anos de vida nunca imaginei que seria tão bem pago pelo pouco que fiz até agora." Ele chama de "família das Associações Comerciais" os par-

Vídeo mostrou a trajetória de Alencar Burti, desde sua infância até sua ascensão como líder empresarial.

ticipantes do 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs e acrescenta: "Tenho dito sempre que o pagamento do voluntário é ter o reconhecimento dos seus iguais, como somos aqui agora." E, finalmente, encerra sua fala: "Não há um pagamento maior do que ver reconhecido seu esforço pelos seus companheiros." A homenagem a Alencar Burti incluiu uma raquete de tênis oficial do tenista Gustavo Kuerten, o Guga, com direito a autógrafo. Mas o vídeo começou a ser feito 45 dias antes, com o apoio de todos os vicepresidentes da Facesp, incluindo o orador da sexta-feira, o primeiro vice Marco Aurélio Bertaiolli e do secretário-executivo da Facesp, Natanael Miranda dos Anjos. Marcaram presença ainda: Carlos Monteiro, vice-presidente da Associação Comercial, Valmir Madázio, vice-presidente coordenador institucional das Sedes Distritais da Associação Comercial, e Marcio Aranha, superintendente geral da Associação Comercial. O resultado é um trabalho colorido, musicado e com di-

Douglas Vaz

Associações Comerciais de SP prestam homenagem a Burti

Presidente da Facesp recebeu raquete de tênis do Guga, autografada

reito a direção e roteiro de Atílio Bari, junto com a equipe da produção do programa Conexão-ACSP (vai ao ar pela TV

Comunitária), comandado por Arnédio de Oliveira, que fez a narração. Ele mostra, com fotos e depoimentos, a trajetó-

sários que sejam também agentes sociais." No caso específico das entidades que integram sistemas de proteção ao crédito, como o SCPC, é preciso considerar que os avanços tecnológicos, softwares, hardwares etc, se modernizam dia-a-dia, além das novas possibilidades que surgem via comércio eletrônico. Somese a isso, uma legislação cada vez mais restritiva por parte do Código de Defesa do Consumidor. Crédito – Além disso, nota-se uma mudança na estrutura de oferta de crédito, deslocando-se, cada vez mais, do varejo e das financeiras para os bancos, que

Douglas Vaz

ainda mais com seus custos", esclareceu. Também acabou levando à maior predominância dos agentes mais eficientes e não dos maiores ou menores. Para enfrentar esses dilemas, Solimeo propõe que a velha economia, além de incluir os instrumentais da nova economia, tenha mais flexibilidade, escala, visão estratégica, parcerias e saber se antecipar aos fatos e às necessidades dos clientes, cada vez mais exigentes. "É preciso também agregar valor às operações, pois a própria sociedade está exigindo cada vez mais das empresas e dos empre-

O economista Marcel Solimeo: redução de custos e também de lucros

trabalham com taxas menores, mas precisam reduzir seus riscos com uma taxa menor de inadimplência. "Isso resulta numa certa centralização do crédito nos bancos, numa redução dos clientes das entidades de informação de crédito negativo ou positivo e maior pressão por um custo menor pela informação". O resultado dessa trajetória é nova busca por redução de custos na área de informação. Solimeo ainda ofereceu duas "notícias" aos ouvintes. Uma boa e uma ruim. A boa notícia é que as pesquisas e dados mostram que a informação negativa não irá desaparecer do sistema de proteção ao crédito, apesar do avanço do cadastro positivo em alguns países. A má notícia é que o mercado de informação continuará sofrendo fortes pressões dos clientes, por dados cada vez mais completos, inclusive, no fornecimento de critérios de decisão para concessão de crédito. As estratégias que se apresentam podem ser resumidas, segundo Solimeo, na agregação de mais valor aos produtos, aprofundamento das relações de parceria com os clientes e uma relação pró-ativa com as exigências do mercado. (SLR)

O 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo e o 31º Seminário dos Serviços Centrais de Proteção ao Crédito, no Hotel Casa Grande, no Guarujá (litoral de São Paulo), teve participação recorde. Entre os dias 7 e 9 de novembro, aproximadamente 1.200 pessoas assistiram a 13 palestras e painéis. Já no primeiro dia do evento, 20 associações comerciais aderiram à recém lançada Rede Nacional de Portais de Negócios. No encerramento dos trabalhos do Congresso e do Seminário, foram sorteados diversos brindes e distribuídos prêmios. A Associação Comercial e Empresarial de Marília, que já sediou o 8º e o 25º seminários dos SCPCs, foi escolhida como anfitriã do próximo encontro, em 2003. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Lopes Sobrinho, os preparativos para o evento começarão já em janeiro do próximo ano. "Estaremos aguardando as 400 associações comerciais de todo o estado com muito entusiasmo, qualidade de atendimento e organização", disse Lopes Sobrinho. Marília coordena a 11ª região administrativa da Facesp, que conta com 56 cidades e 22 associações comerciais. Para o secretário municipal da Indústria e Comércio de Marília, Hélio Benetti, o evento será muito importante para o desenvolvimento da economia de toda a região, além de estreitar o relacionamento das empresas com o município, que atualmente conta com 205 mil

pois já leva em consideração os tornar ilimitada a responsabiliavanços da biotecnologia gené- dade dos sócios de uma empresa, tica. Também mexe com direi- "pois altera a concepção de restos mais prosaicos, como os de ponsabilidade limitada." Da um condômino. mesma maneira, o advogado No seu polêmico artigo 1.336, considera inadequada a mudanfixa a multa para os inadimplen- ça de prazo para três anos para tes em até 2% ao mês, fora os ju- prescrição de cobranças de créros de mora, dito. "Estamos ac omp anh an- O advogado Carlos tentando sensido uma tendên- Celso Orcesi da Costa bilizar o legislacia expressa no criticou a redução do tivo para alterar Código de De- prazo de prescrição das esse prazo para fesa do Consu- cobranças de crédito e a cinco anos". midor. No en- lacuna sobre internet Lacuna – Patanto, esclarece ra Orcesi, uma Orcesi, o legislador impôs multa lacuna no novo Código Civil é de até cinco vezes o valor do con- não ter entrado na área de condomínio ao inadimplente con- tratos eletrônicos pela internet e tumaz, ou até 10 vezes para o de certificações eletrônicas. "Cocondômino que tenha compor- mo a lei nada fala desses assuntamento anti-social. "Da mesma tos, a jurisprudência vai ter que maneira, a cada artigo que se lê construir regras no dia-a-dia". nota-se uma grande ingerência Ele lembrou que a Facesp organa nossa vida e nos contratos". nizará dois seminários, com Outro artigo polêmico é o mestres do direito, para estudar 1.080, que abre uma brecha para em detalhes o novo Código. Elas

ocorrerão dias 26 deste mês e 3 de dezembro, na sede da Associação Comercial de São Paulo. O advogado João Batista Morello, superintendente do departamento Jurídico da Facesp, lamentou "o que o novo Código está fazendo com as sociedades limitadas." Para ele, "o novo texto engessa a matéria" e dá pouco tempo de prazo para as empresas se adaptarem às regras. Luiz Antônio Alves de Souza, advogado consultor do Sebrae, também deu ênfase ao prazo de um ano, findo em 11 de janeiro de 2004, para as empresas se ajustarem aos novos dispositivos do código. "É uma tarefa difícil, complexa e que requer muitos cuidados". O advogado Paulo Melchor, do Sebrae, lembra que o novo Código vai acabar revogando praticamente toda a primeira parte do Código Comercial, "o que poderá facilitar a vida do operador do Direito." (SLR)

SEGUIR MUDANÇA É FUNDAMENTAL, DIZ PALESTRANTE Depois de dois dias de trabalhos intensos, a última palestra do 3º Congresso Estadual da Facesp, do consultor de empresas Max Gehringer, prendeu a atenção dos mais de 1.200 participantes. Segundo o ele, o modo de encarar as mudanças e capacidade de se adaptar a elas é um dos elementos vitais para a sobrevivência no mundo dos negócios. "O importante é perceber as mudanças enquanto elas ocorrem e interagir da maneira adequada", afirmou. A receita do sucesso, para Gehringer, está em quem apresenta dois diferenciais: talento e criatividade. Ele finalizou sua apresentação com uma frase do palhaço Arrelia: "O sucesso é saber a hora de recusar". (EC)

habitantes e 8 mil empresas. De acordo com o secretário, Marília é hoje apontada como a primeira cidade no ranking de desenvolvimento do estado de São Paulo, com um crescimento de 9,9% no ano de 2001, segundo pesquisa da FIPEUSP. O município ainda é a capital nacional dos alimentos e tem o título de cidade amiga da criança. Na noite de sábado, o Congresso foi encerrados com um luau de confraternização no Hotel Casa Grande. Estela Cangerana

Douglas Vaz

Código Civil ainda gera polêmica "As qualidades do novo Código Civil se sobrepõem aos seus pequenos defeitos", disse o advogado Carlos Celso Orcesi da Costa, superintendente jurídico da Associação Comercial de São Paulo, durante palestra para presidentes e representantes de 280 Associações Comerciais de São Paulo, no Guarujá. O Código, aprovado dia 10 de janeiro de 2001, entrará em vigor no dia 11 de janeiro de 2003 e é consenso entre especialistas que trará muitas mudanças e até complicações para a vida das empresas, sobretudo, das limitadas, no Brasil. Orcesi da Costa destacou que o novo código, com seus 2.046 artigos, é o segundo corpo de lei mais importante, depois da Constituição Federal. E acrescentou que sua vigência afetará não apenas o dia-a-dia das empresas, mas dos cidadãos, ao prever a questão da sucessão até para o filho que ainda não nasceu,

Sergio Leopoldo Rodrigues

Marília é escolhida para sediar próximo evento

Empresas devem abraçar tecnologia "Hoje vale quem é eficiente e não o grande ou o pequeno", resumiu o economista Marcel Solimeo, superintendente técnico do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs, ao explicar as relações entre a chamada nova e a velha economia. "A velha economia sempre se aproveitou dos avanços tecnológicos. E não é diferente agora, quando ela se apropria dos instrumentais da área de informática e comunicação", disse. Em outras palavras, Solimeo procurou mostrar que o novo salto é de velocidade: "As mesmas transações agora são feitas em segundos, com o fim da barreira das distâncias e das barreiras geográficas." Isso representou uma redução das intermediações em todo o mundo e no Brasil e a ampliação das escalas de operação. Lucros menores – O economista argumentou, porém, que se, por um lado, houve redução dos custos, por outro, também houve redução das margens de lucro. "Isso levou as empresas, sobretudo na nossa área de informação, a se preocuparem

ria de Burti desde a sua infância até hoje, mostrando sua ascensão como líder empresarial, escolhido três vezes como empresário nacional pelo Fórum Gazeta Mercantil, tendo passado por entidades como a Fenabrav, ADVB, Fundação Zerbine, entre outras. No vídeo estão os depoimentos dos quatro filhos: Renata, Cecília, Paulo e Marcelo, e da esposa Norma, que fala sobre a personalidade do marido: "É um homem duro, mas com uma sensibilidade muito grande." Seguem-se uma seqüência de fotos familiares, de encontros marcantes com líderes políticos e empresariais e de seus hobbies. Depois vêm os amigos mais próximos: o médico da família, dr. José Pinus; o vice da Facesp, Renato Ferrari e Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Afif credita a Burti a realização da RIPC, "essa enorme rede de proteção ao crédito e faz coro com os demais, ao destacar a liderança e tenacidade como uma marca da personalidade de Burti.

Alcy Leite, presidente da Associação do Guarujá, Burti e Lopes Sobrinho


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 12/11/2002 (19:43) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

CAMPANHA PRETENDE MOBILIZAR EMPRESAS E ENSINAR A POPULAÇÃO A ELIMINAR O MOSQUITO

Ricardo Lui/Pool 7

Associação na luta contra a dengue A Associação Comercial de São Paulo já começa a mobilizar outras entidades e empresas para o início das campanhas de conscientização da população no combate à dengue. O objetivo é evitar uma epidemia da doença no próximo verão. O principal foco da campanha será orientar a população a eliminar os focos do mosquito dentro de suas próprias residências ou estabelecimentos comerciais. A Secretaria Municipal de Saúde aponta que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue, estão dentro das casas. A expectativa da entidade é realizar uma caminhada nas ruas do Centro, distribuindo panfletos e chamar a atenção dos paulistanos para a importância da prevenção. "Não existe outra forma de evitar uma epidemia de dengue sem a

Reunião na Assocaição Comercial traçou os principais passos da campanha de combate ao mosquito

ajuda da população", ressaltou Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo. Gincana – De acordo com Regina Stroebel, veterinária da subprefeitura da Sé, no início do ano letivo de 2003 deverá

Conselho Cívico prepara festa do Dia da Bandeira Vários eventos marcarão as comemorações do próximo Dia da Bandeira. A Associação Comercial já preparou uma série de ações alusivas à data que acontecerão na sede da entidade e nas suas 15 distritais. No dia 18, o tema central da reunião plenária da Associação Comercial será o Dia da Bandeira. O evento terá a presença de autoridades militares e palestras com estudiosos e professores. Entre os convidados estão Luiz Gonzaga Bertelli, do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), Ruy Cardoso de Mello Tucunduva e José Sebastião Witter da Universidade de São Paulo. Concurso – Na ocasião, será realizada a premiação dos alunos participantes do concurso de redação com o tema 9 de Julho, data que marca o Movimento Constitucionalista de

1932. Os prêmios serão entregues para estudantes da 8º série do ensino fundamental e do ensino médio. "A qualidade dos trabalhos impressionou os juízes. Por isso, decidimos criar mais uma premiação, que foi a menção honrosa", disse Francisco Giannoccaro, coordenador do Conselho Cívico e Cultural e vice-presidente da Associação. Escolas – Cada uma das distritais da Associação irá participar do Dia da Bandeira escolhendo uma escola para a realização dos festejos. Será entregue para o estabelecimento de ensino uma nova bandeira para ser hasteada na data. O Conselho Cívico preparou ainda cartazes, folders e adesivos alusivos à data que serão distribuídos pelas distritais no comércio e shoppings da Capital. (DC)

ser realizada uma gincana com as escolas da região central. A escola que conseguir coletar o maior número de pneus, latas, plásticos e vidro poderá ganhar um computador. Todas as campanhas de esclarecimento sobre a dengue deverão reforçar que a respon-

sabilidade no combate à doença também é da população, disse Antonio Célio Camargo Moreno, médico do trabalho da Associação Comercial que faz parte do Comitê Estadual de Mobilização Contra a Dengue, representando a Federação das Associações Comer-

Dora Carvalho

Cidade ganha uma árvore de 50 metros de presente de Natal COM 250 BOLAS TRANSPARENTES E 950 MIL LÂMPADAS, A ARVORE SERÁ INSTALADA NO IBIRAPUERA O Banespa resolveu dar um presente de Natal à cidade. No dia 1º de dezembro, será inaugurada a maior árvore de Natal da cidade, com 50 metros de altura, na praça AldoChioratto, em frente ao Obelisco, no Ibirapuera. Ela permanecerá no local até dia 6 de janeiro do próximo ano. O projeto da árvore foi entregue ontem à prefeita Marta Suplicy, em solenidade no Palácio das Indústrias, sede da Prefeitura. "É com imenso prazer que recebemos esta árvore de Natal do Banespa", disse a prefeita. Marta classificou o projeto de grandioso e frisou

que é necessário realizar parcerias para melhorar a cidade. "Com parcerias é possível tornar a cidade mais alegre e com mais opções de lazer para o paulistano", disse. A árvore – Com uma forma cônico e com um tamanho equivalente a um prédio de 15 andares, a árvore tem 95 toneladas, 4.500 metros de tecido e será composta por 30 quilômetros de ferro, dispostos em anéis tubulares verde-metálico, bastões de neon branco e 250 bolas transparentes de acrílico. Sua base tem25 metros de diâmetro e será rodeada por um chafariz de 74 metros. A instalação será iluminada por 950 mil microlâmpadas, 300 strobos, 200 refletores de 1000 watts, mais quatrocanhões que iluminarão o céu sobre a praça do Obelisco.

ATAS TAMET S.A. - ESTAMPARIA PESADA C.N.P.J. nº 61.800.454/0001-31 – NIRE nº 35.300.098.871 Ata de Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Transformação em Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada Data, Horário e Local: 12 de setembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Damásio Pinto, nº 47, Vila Brasil, CEP 08250-000. Mesa: Presidente, Sr. Antonio Augusto Delgado Júnior; Secretária, Sra. Maria Ione Victtolo Delgado. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação e Publicação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, conforme facultado pelo parágrafo 4º do artigo 124 da lei nº 6.404/ 76. O balanço patrimonial levantado em 31/12/2001 e as demais demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2001, foram publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, nas edições de 07/08/2002. Ordem do Dia: (A) Assembléia Geral Ordinária: (i) exame e aprovação dos relatórios da diretoria, do balanço patrimonial e das demais demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2001; e (ii) destinação do lucro líquido do exercício, se apurado, e eventual distribuição de dividendos pela companhia. (B) Assembléia Geral Extraordinária: (i) redução do capital social da companhia de R$ 5.005.000,00 (cinco milhões e cinco mil reais), para R$ 704.000,00 (setecentos e quatro mil reais), com uma redução portanto de R$ 4.301.000,00 (quatro milhões, trezentos e um mil reais), mediante ajuste contábil para a compensação dos prejuízos acumulados da companhia; (ii) a transformação da companhia em sociedade por quotas de responsabilidade limitada; e (iii) aprovação do contrato social, se aprovada a deliberação supra. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (A) Assembléia Geral Ordinária: (i) observado o disposto em lei, foram aprovados, por unanimidade dos presentes, os relatórios da diretoria, o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2001; e (ii) não houve distribuição de lucros, uma vez que não foram apurados no exercício ora aprovado. (B) Assembléia Geral Extraordinária: (i) a unanimidade dos presentes aprovou a redução do capital social da companhia de R$ 5.005.000,00 (cinco milhões e cinco mil reais), para R$ 704.000,00 (setecentos e quatro mil reais), com uma redução portanto de R$ 4.301.000,00 (quatro milhões, trezentos e um mil reais), compensando desta forma os prejuízos acumulados da companhia proporcionalmente à participação de cada acionista no capital social, cancelando desta forma 391.000.000 (trezentos e noventa e um milhões) de ações, sendo 195.500.000 (cento e noventa e cinco milhões e quinhentas mil) ações ordinárias e 195.500.000 (cento e noventa e cinco milhões e quinhentas mil) ações preferenciais, proporcionalmente à participação de cada acionista no capital social; em virtude da deliberação tomada, fica alterado o artigo 5º do estatuto social da companhia, que passa vigorar com a seguinte e nova redação: “Artigo 5º. O Capital Social, totalmente integralizado, é de R$ 704.000,00 (setecentos e quatro mil reais), dividido em 32.000.000 (trinta e dois milhões) de ações ordinárias nominativas e 32.000.000 (trinta e dois milhões) de ações preferenciais nominativas, totalizando 64.000.000 (sessenta e quatro milhões) de ações nominativas, com valor nominal de R$ 0,011 (onze milésimos de real) cada uma.”; (ii) foi aprovada, pela unanimidade dos presentes, a transformação da companhia em uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, passando, assim, a denominar-se Tamet Estamparia Pesada Ltda. Em decorrência da transformação acima aprovada, são, neste ato, substituídas as 32.000.000 (trinta e dois milhões) de ações ordinárias nominativas e as 32.000.000 (trinta e dois milhões) ações preferenciais nominativas, por 704.000 (setecentas e quatro mil) quotas, com valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, a serem atribuídas aos acionistas em proporções iguais à participação de cada um no capital social da companhia; e (iii) foi aprovado, pela unanimidade dos presentes, o contrato social da Tamet Estamparia Pesada Ltda., que passa a fazer parte desta ata como Anexo. Lavratura e Leitura da Ata: nada mais havendo a tratar, encerrou-se a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Data: São Paulo, 12 de setembro de 2002. Mesa: (aa) Presidente, Sr. Antonio Augusto Delgado Júnior; Secretária da Mesa, Sra. Maria Ione Victtolo Delgado. Acionistas Presentes: (aa) Delga Participações S.A. (P. Antonio Augusto Delgado Júnior e Maria Ione Victtolo Delgado); e Maria Ione Victtolo Delgado. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrada em livro próprio. Presidente da Mesa - Antonio Augusto Delgado Júnior. Secretária da Mesa - Maria Ione Victtolo Delgado. Acionistas Presentes: P. Delga Participações S.A. Antonio Augusto Delgado Júnior/Maria Ione Victtolo Delgado. Maria Ione Victtolo Delgado. Visto: Ricardo Lacaz Martins - OAB/SP nº 113.694.

ciais do Estado, a Facesp. Segundo Huda Farah Siqueira Cunha, diretora do Distrito de Saúde da Sé, técnicos da Prefeitura estão a disposição dos interessados em promover palestras informativas sobre o tema. Para isso, é preciso fazer a solicitação em um distrito de Saúde da região de abrangência do bairro onde será promovida a palestra. Riscos – As campanhas deverão mobilizar cada um dos segmentos que apresentem riscos de proliferação dos focos do mosquito. Serão mobilizadas lojas de material de construção, desmanches de carros, restaurantes, construtoras e setores passíveis de manter estoques ao ar livre. O combate à dengue vai enfatizar ainda a importância dos cuidados com as casas de veraneio. É que, até o início deste ano, boa parte dos focos do mosquito foram encontrados dentro dessas casas, que passam boa parte do ano fechadas e apresentam um grande acúmulo de água parada.

TELEVISÃO CIDADE S/A CNPJ nº 01.673.744/0001-30 – NIRE 3530017050-4 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 31 DE JANEIRO DE 2001. Aos 31/01/01, às 11:00 horas, realizou-se na sede social da Televisão Cidade S.A., situada na Rua Helena nº 260, 1º andar, sala 11/13 e 12/14, Vila Olímpia, São Paulo – SP. CONVOCAÇÃO: Dispensada, na forma do disposto no parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas com direito a voto, representando a totalidade do capital social, conforme se verifica no livro de presença de acionistas que se encontrava sobre a mesa. MESA: Presidente – Dr. Luiz Sebastião Sandoval; Secretário: Sr. Walmor Bergesch. ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES: Por unanimidade de votos dos acionistas presentes, foram tomadas as seguintes deliberações: (a) aprovar, depois de examinado e discutido, o Instrumento Particular de Justificação e Protocolo de Cisão Parcial, que constitui o Anexo I à presente ata a que se refere esta Assembléia Geral Extraordinária, referente à cisão parcial da empresa Televisão Cidade S.A., cujo patrimônio líquido será apurado através de Laudo de Avaliação a ser elaborado por peritos contábeis nomeados e aprovados nesta Assembléia Geral; (b) aprovar a indicação dos Srs. Leonildo Rossini Júnior, brasileiro, casado, contador, portador do CRC nº 1SP188158/0-8, e do CPF nº 086.098.138-00, com endereço profissional à Rua Sebastião de Souza, nº 205, 15º andar, Conjuntos 151/152 na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, Ari Braz Soares, brasileiro, casado, contador, portador do CRC nº 1SP184.629/O-5, e do CPF nº 048.662.708-02, com endereço residencial na Rua Presidente Castelo Branco, nº 165, na Cidade de Artur Nogueira, no Estado de São Paulo, e André Ricardo Carli, brasileiro, casado, contador, portador do CRC nº 1SP208.047/ P-7, e do CPF nº 047.111.608-41, com endereço na Rua Pinheiros, nº 200, apartamento 62-A, na Cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, devidamente aptos e habilitados, na condição de peritos contábeis, para proceder à avaliação contábil do patrimônio líquido de Televisão Cidade S.A.; (c) aprovar, depois de lido e discutido, o Laudo de Avaliação apresentado à Assembléia Geral, elaborado pelos peritos contábeis, que constitui o Anexo II a esta ata, segundo o qual o valor do patrimônio líquido da sociedade CINDIDA a ser vertido para a sociedade CABLE BAHIA LTDA., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, com sede na Rua Benjoim, 688, 1º andar – parte, Pituba, Salvador, Estado da Bahia, com seu contrato social registrado na Junta Comercial do Estado da Bahia em 23 de outubro de 2000, sob o nº 29202272316, inscrita no CNPJ sob o nº 04.110.695/0001-15 é estimado em R$ 55.298.554,93 (cinqüenta e cinco milhões, duzentos e noventa e oito mil, quinhentos e cinqüenta e quatro reais e noventa e três centavos) na data-base constante do Instrumento Particular de Justificação e Protocolo de Cisão Parcial, ficando consignado que o controle da sociedade CABLE BAHIA LTDA. pertence à TELEVISÃO CIDADE S/A, que detém 99,9% do seu capital; (d) foi aprovado que o capital social da empresa será mantido, sendo que a quantia vertida para a sociedade CABLE BAHIA LTDA., constará em seus registros contábeis na conta de investimento; (e) autorizar a administração da companhia a praticar todos os atos necessários à implementação da cisão parcial ora aprovada; (f) autorizar a lavratura desta ata em forma de sumário nos termos do parágrafo 1º, do artigo 130, da Lei nº 6.404/76; (g) aprovar a publicação desta ata com omissão das assinaturas dos acionistas, na forma do artigo 130, parágrafo 2º, da Lei nº 6.404/76. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi a Assembléia encerrada, da qual lavrei a presente ata, que, depois de lida e aprovada, foi transcrita no livro próprio e assinada pelos acionistas presentes. Luiz Sebastião Sandoval – Presidente; Walmor Bergesch - Secretário; Cabo Brasil S/A; SBC– Sistema Brasileiro de Comunicações Ltda.; Band Cabo S/A; Rede Brasil S/A; Rede Cidade S/A; Televisão Itapuca S/A; Luiz Sebastião Sandoval; Walmor Bergesch; Everett John Santos; Adrian Gustavo Becher; João Carlos Saad; Julio Cesar Gutierrez; Paul Burton Savoldelli; Wadico Waldir Bucchi; João Augusto Cabral de Araújo; Correio Braziliense S/A. Declaro que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 31 de janeiro de 2001. Walmor Bergesch - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 38.446/01-7 em 02/03/01. Arlete S. Faria Lima - Secretária Geral. Junta Comercial do Estado da Bahia. Certifico o registro em 12/06/01 sob nº96318236. Protocolo nº 010951121. Fidelis Rocco Sarno - Secretário Geral.

Para completar o cenário natalino, no pé da árvore estarão dois cartões luminosos do Banespa, de 5 metros de alturacada, com uma dedicatória do banco à cidade. O evento de inauguração da árvore será aberto ao público e terá uma programação especial que será divulgada posteriormente. O projeto é resultado de uma parceria da empresa com a Prefeitura e é assinado pela DreamFactory em conjunto com a J.W. Thompson, agência que atende o Banespa. Campanha – Além de oferecer este símbolo de Natal, O Banespa vai promover uma campanha de arrecadação de alimentos e brinquedos nas 980 agências do Estado. Os donativos serão entregues em orfanatos, asilos e outras instituições de assistência. (SM)

NOTAS FUMAR E BEBER SÃO HÁBITOS ENTRE OS JOVENS BRASILEIROS Pesquisa realizada pela Unesco mostra que 30% dos entrevistados com idades entre 10 e 12 anos bebem eventualmente ou regularmente. O índice sobe para 52% entre 13 e 15 anos, e para 66,4% dos 16 aos 18 anos. Segundo o levantamento, 10, 8% fumam eventualmente ou regularmente. Ainda segundo a pesquisa, drogas ilícitas, como maconha e cocaína, já foram usadas ou ainda são usadas por 7,9% dos jovens entre 10 e 24 anos. (AE)

REBELIÃO EM FRANCO DA ROCHA DEIXA 10 MORTOS Dez presos foram mortos e 35 feridos na rebelião na Penitenciária 1 de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. A briga começou às 18h de domingo e terminou às 10h40 de ontem, com a entrada de 100 homens do 3.º Batalhão da Tropa de Choque da Polícia Militar. Os três reféns foram libertados. Também foram encontrados dois telefones celulares, 330 facas e estiletes, 14 tesouras, duas pistolas de calibre 635 e sete cartuchos do mesmo calibre.

DISTRITAL DA LAPA REALIZA JANTAR DE 51 ANOS O jantar comemorativo dos 51 anos da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo acontece no próximo dia 18, a par tir das 19h30, na casa de espetáculos Olympia. Os convites serão vendidos por R$ 40,00 na Distrital Lapa até sexta-feira. A festa de aniversário da entidade vai contar com a premiação de personalidades que se destacaram na região no ano de 2002. Deverão ser premiados médicos, professores e comerciantes.

Reconstituição de morte de casal será esta semana Deverá acontecer ainda esta semana, provavelmente na quarta-feira, a reconstituição do assassinato do casal Marisia e Manfred Albert Von Richthofen, mortos no último dia 31 de outubro com golpes na cabeça enquanto dormiam. A filha do casal, Suzane, o namorado dela, Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian Cravinhos, estarão juntos pela primeira vez desde que confessaram ter planejado o crime. Na reconstituição, a polícia espera poder esclarecer se Suzane teve ou não participação direta no assassinato, ou seja, se também agrediu os pais. Segundo a promotoria, Suzane planejou o crime junto com o namorado e o irmão dele e ajudou a limpar a cena do crime. Namorada – Ontem à tarde prestou depoimento Carolina,

namorada de Cristian. No fim de semana a polícia encontrou na chácara da família dela jóias roubadas da casa do casal Richthofen. Carolina é menor e não falou com a imprensa. Hipótese – O promotor Virgílio Antônio Ferraz do Amaral afirmou ontem que não descarta a hipótese de Suzane ter participado das agressões contra os pais. "Essa hipótese não pode ser totalmente descartada. No entanto, também não há uma confirmação", afirmou o promotor. Amaral afirmou que a prisão temporária dos envolvidos pode ser prorrogada por dez dias para a finalização das investigações. Depois de o inquérito ser concluído, o Ministério Público terá cinco dias para apresentar a denúncia à Justiça.(Agências)

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 12/11/2002 (20:17) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

14 -.CONSULTORIA.

Planejamento sucessório reduz riscos às empresas providências devem ser tomadas. Uma delas refere-se à e hoje uma fatalidade sua profissionalização. Num q u a l q u e r o b r i g á - l o a primeiro momento, os cargos abandonar definitivamente estratégicos ou de confiança seu cargo na direção de sua comumente são ocupados empresa, o que aconteceria pelos sócios ou por seus famicom ela? A resposta ideal pa- liares. A manutenção dessa ra essa pergunta é que a com- política baseada no parentespanhia não seria afetada de co e não na competência, pomaneira alguma, pois sua su- rém, pode prejudicar seriacessão já havia sido devida- mente a competitividade da mente planejada. Porém, ao empresa. A solução, nesse case confrontarem com esse ti- so, é buscar no mercado propo de situação, muitas em- fissionais capacitados a exerpresas vivem uma realidade cer tais funções. Esse é, sem bem diferente, que pode en- dúvida, um momento delicavolvê-las em desgastantes do na vida das empresas e, contendas judiciais ou até le- para superá-lo, a contratação vá-las ao encerramento de de consultorias ou de advosuas atividades. gados especializados em Casos de empresas que não gestão sucessória pode ser sobrevivem ao fim do casa- uma prática fundamental. mento de seus proprietários A profissionalização é um são bastante conhecidos. instrumento muito útil para Também não são raros os pro- combater outra tendência blemas ocasionados por her- bastante nociva aos negódeiros que disputam o con- cios: a concentração do cotrole da sociedade depois do mando e das informações viafastamento do familiar que tais em uma única pessoa. comandava a companhia, ou Quanto mais descentralizapela inclusão do patrimônio dos forem a administração e da empresa na divisão de os processos operacionais, bens decorrente do divórcio menor será o impacto sofrido de um de seus sócios. Indese- pela empresa por conta da jadas, mas não imprevisíveis, ausência de qualquer um de essas situações geseus membros. Orralmente aconte- Quanto mais ganizações que alcem por inexpe- descentralizada, mejam a longeviriência e desinfor- menor o dade não podem impacto sofrido mação, pois exister administradopela empresa tem várias formas na ausência de res ou funcionários de se evitá-las. insubstituíveis. Os seus membros Assim como a manuais de proceelaboração de um plano de dimentos, nos quais são detanegócios antes da abertura lhadas as diversas funções, de uma empresa reduz os ris- devem ser elaborados por cos do empreendimento, o qualquer empresa, mesmo planejamento sucessório é por aquelas que não pretenessencial para assegurar sua dam obter uma certificação continuidade por mais de de qualidade. uma geração. Por isso, é aconOutra maneira de se evitar selhável inseri-lo na formula- conflitos sucessórios é a criação do estatuto social. ção de uma holding familiar Além das cláusulas que (sociedade que tem por objeidentificam os sócios e defi- to a sua participação no capinem os objetivos da nova em- tal de outras) que se tornará a presa, o contrato também en- proprietária de todos os bens foca a dissolução da socieda- da família, inclusive das cotas de e eventual morte de al- pessoais do sócio da empreg u m d o s s ó c i o s , m a s sa. Em outras palavras, a holfreqüentemente esses tópi- ding – e não mais um memcos não recebem a devida bro da família – passa a ser a atenção. É importante que sócia do empreendimento. essas cláusulas prevejam to- Com isso, o estatuto da holdos os possíveis problemas, ding fará as vezes do inventácomo também invalidez de rio familiar e nele serão defium dos titulares, divórcio, di- nidas, entre outras coisas, a vergências entre sócios, etc. participação no capital social Elas também devem nomear e a função de cada sucessor os sucessores dos atuais diri- na hipótese de afastamento gentes na eventualidade de dos atuais dirigentes. seu afastamento ou, ao mePor fim, conhecer a tributanos, indicar um mediador de- ção de heranças e doações, cisório para essa ocasião. bem como o Imposto de RenComo, normalmente, a em- da incidente sobre os patripresa conta com a assessoria mônios, é imprescindível pade uma empresa contábil pa- ra que o empresário possa asra a elaboração de seu estatu- segurar a continuidade de to, ela pode se valer da expe- seus negócios e proteger o riência desses assessores pa- patrimônio de sua família. ra ser corretamente orientaReinaldo Domingos da nesse aspecto. é bacharel em Ciências Contábeis e À medida que o empreenempresário contábil dimento se solidifica, outras Reinaldo Domingos

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CURSOS E SEMINÁRIOS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Marisol investe em amplo programa de qualificação Empresa catarinense vai treinar seus 16 mil clientes varejistas de confecções e 60 mil balconistas no País A Marisol, segunda maior empresa brasileira de artigos de vestuário, está preocupada não apenas em produzir bons produtos como também em capacitar melhor seus clientes varejistas de confecção. Para tanto, acaba de lançar um projeto, batizado de Academia do Varejo Marisol, por onde pretende qualificar 16 mil varejistas e 60 mil balconistas que trabalham diretamente com as marcas da empresa, Marisol, Lilica Ripilica, Tigor T.Tigre, Criativa, Mineral e Maju. Inicialmente, a Marisol pretende estruturar uma universidade corporativa, nos moldes dos centros de capacitação já criados por outras companhias brasileiras. "A diferença é que não vamos focar apenas o público interno. A academia abrange balconistas, franqueados, representantes e vendedores", explica o presi-

Dia 13 Negociação em compras- O curso promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) ensina os empresários a identificar o perfil do comprador e negociador estreitando o contato com fornecedores para obter bons resultados. Carga horária: 8 horas (8h30 às 17h30). Preço: R$ 320,00. Informações: (11) 3284-4044 ou pelo e-mail: treinamento@advb.org.br Leis federais de incentivo à cultura-A delegada do Ministério da Cultura, Valéria Zorgno Vorländer, explica as principais leis de incentivo à cultura baseadas na renúncia fiscal na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham-SP). Gratuito. Horário: 9h às 11h30. Local: Rua da Paz, 1431. Informações: (11) 5180-3743.

dente da Marisol, Vicente Do- dez e otimizarem as vendas. Na nini. O treinamento será dado seção de saúde, exercícios e por meio de cursos e palestras posturas para conter dores nas nas principais cidades do País pernas e costas. Franquias – Os 21 franqueae também a distância, por meio de jornais informativos e dos da rede Lilica & Tigor terão pelo site exclusivo (www.aca- tratamento próprio na Academia do Varejo Marisol. Recedemiamarisol.com.br). berão materiais esCanais de comupecíficos relativos nicação - Para faci- A academia ao setor de franchilitar o contato com abrange sing, contendo malojistas e atenden- balconistas, neiras de manter o tes, foi criado um franqueados, representantes visual das lojas, a "call center" e o in- e vendedores disposição dos proformativo bimensal de todo o País dutos e os tipos de da empresa foi adaptado e transformado no promoções ideais para cada canal de comunicação da aca- período do varejo, como o Nademia. O boletim informativo, tal. Sem contar com palestras com tiragem de 60 mil exem- sobre administração financeiplares, ganhou um suplemen- ra do empreendimento. O próximo passo, segundo o to destinado às balconistas das lojas que revendem os produ- presidente, é criar um banco de tos Marisol. Dentre os assun- dados com informações de vatos da primeira edição do in- rejo para todos os públicos a formativo estão dicas para as qual a academia se destina. O balconistas vencerem a timi- acesso será feito pela Internet,

Escola ensina inglês durante malhação diária A Bridge Sistema de Inglês Personalizado criou um curso de manutenção de inglês para executivos e profissionais liberais que precisam otimizar seu tempo. Em 50 minutos de aula, ministradas enquanto se caminha por parques como o do Ibirapuera, na zona Sul, e da Água Branca, na zona Oeste, a escola une o útil ao agradável. O programa chamado Fitness English coordena exercícios aeróbicos ao mesmo tempo em que o professor de inglês trabalha a proficiência no idioma. " É um estímulo a mais para o aprendizado", afirma o diretor de marketing da Bridge , Paulo Sanchez. A aula pode ser ministrada individualmente ou em dupla e é dividida em quatro partes.Cinco minutos de aquecimento e alongamento (warmup), seguidos de cinco minutos de caminhada normal, com mais 35 minutos de caminhada acelerada (brisk walking) e relaxamento no final. A atividade física varia conforme o ritmo de cada aluno. E as aulas de inglês também. Por isso mesmo a escola optou por trabalhar com um número menor de alunos mas de forma personalizada. A Bridge não atende grupos. No máximo duas pessoas. Segundo Sanchez, há vários elementos interagindo no momento da aula: o incentivo, a

mas será controlado mediante senha eletrônica. Concorrência – Muitas empresas estão sentindo que precisam ir além de simplesmente fabricar e colocar no mercado seus produtos. "É preciso criar, inovar e dar sustentação também às vendas no comércio. Bons produtos não são garantia de venda. O ambiente concorrencial é muito dinâmico e vai aumentar. Por isso transmitir novas técnicas e informações aos varejistas é muito importante", diz Donini. Empresa – A catarinense Marisol tem 38 anos e é hoje uma das maiores indústrias do vestuário do Brasil, com faturamento de R$ 311 milhões em 2001. Possui capacidade instalada para produzir mais de 30 milhões de peças de roupas por ano, que são comercializadas no País e no Exterior. Tsuli Narimatsu

Ouvir franqueados pode salvar rede de franquias

companhia do professor, o fator saúde, a otimização do tempo, a dedicação a si mesmo e a coordenação de duas atividades importantes para quem vive na correria do dia-a-dia. Concorrência- O mercado de idiomas está cada vez mais acirrado. Cerca de 20 milhões de brasileiros estudam inglês atualmente, o que eleva o Brasil à sexta colocação no ranking de países com maior número de alunos. É por isso que a Bridge vem criando novas estratégias para conquistar alunos. O Fitness English é uma delas, que já está atraindo estudantes e até donas-de-casa. Outra iniciativa inovadora é a parceria realizada com a Jaime Administradora de Bens e Condomínios para dar aulas nos salões de festas em prédios da cidade. Empresa- A Bridge está há 16 anos no mercado. Faz traduções, acompanha estrangeiros no Brasil e presta serviços de consultoria linguística voltado para empresas interessadas em avaliar o desempenho dos funcionários no idioma. O inglês é a língua oficial no mundo dos negócios. Cerca de 85% das ligações internacionais são feitas em inglês, 3/4 da correspondência mundial são escritas em inglês e 80% dos livros científicos publicados no mundo são no idioma. Tsuli Narimatsu

FRANQUEADORES SE RENDEM À CRIAÇÃO DE CONSELHO DE FRANQUEADOS Na relação entre franqueados e franqueadores, a criação de um conselho reunindo representantes dos dois lados pode ser a solução para evitar prejuízos e desgastes de imagem causados por conflitos internos. Um levantamento realizado pela Vecchi & Ancona Consulting com 110 franqueadores associados à Associação Brasileira de Franchising (ABF), detectou que o sistema de conselho de franqueados é apontado por 79% dos entrevistados como principal ferramenta para garantir o bom gerenciamento das redes. Para a consultora Ana Vecchi, os franqueadores perderam o medo de ouvir a opinião dos franqueados. "Eles descobriram que as sugestões e questionamentos são fundamentais na decisão das diretrizesdos negócios", afirma. A atitude de ouvir os franqueados, apesar da divergência de opiniões, foi o que tirou a Casa do Pão de Queijo da beira do buraco. Em 1988, com a crise que assolava o País, muitos franqueados da rede se rebelaram com o desempenho dos negócios, lembra o empresário Albero Carneiro.

Foi quando ele resolveu abrir uma loja sob um novo conceito concentrando o negócio na venda exclusiva de pão de queijo e reduzindo o espaço interno das lojas para diminuir os gastos. "Tivemos problemas com franqueados , então criamos na época um embrião do que hoje é o conselho de franqueados", afirma. O modelo salvou a empresa. Hoje a rede conta com 350 pontos-de-venda pelo País. Pesquisa- O levantamento da consultoria aponta que o conselho de franqueados já é adotado por 29% dos entrevistados, 23% declararam que tem interesse em adotar o conselho de franqueados mas ainda não tem estrutura pronta, 23% deu certeza de que ainda vai adotar e 7% respondeu que está em estruturação. Apenas 14% dos franqueadores disseram que precisam de mais informações para se decidir e 4% ainda não se definiram sobre o assunto. Segundo Ana Vecchi, o resultado indica que os franqueadores chegaram à conclusão da importância do papel do conselho para diminuir conflitos, agilizar decisões, obter informações e trazer os franqueados para a co-geração da rede, tirando a idéia de que o único responsável pelo sucesso do negócio é o franqueador. Tsuli Narimatsu

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Hoje Finanças internacionais- A Universidade de Pittsburgh, que dirige o Katz Graduate School of Business, traz ao Brasil o professor Kuldeep Shastri, considerado um dos principais estudiosos da área de finanças internacionais. PhD pela University of California-Los Angeles (UCLA), Shastri fará palestras nesta terça-feira, em São Paulo (SP) e quarta-feira, em Porto Alegre (RS). Informações pelos telefones: (11) 5180-3639 e (51) 3325-6771.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 12/11/2002 (19:55) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

PT e PSDB disputam Assembléia paulista O PT TEM A MAIOR BANCADA, MAS OS TUCANOS ALEGAM "AMPLA MAIORIA" NA ASSEMBLÉIA A disputa travada entre PT e PSDB nas eleições estaduais em São Paulo não terminou no dia 27 de outubro com a reeleição do governador tucano, Geraldo Alckmin, e a derrota do petista José Genoíno. Agora, o palco da disputa entre as duas legendas é a Assembléia Legislativa do Estado e o motivo é a presidência da Casa, reivindicada pelas lideranças dos dois partidos. O embate já começa a agitar os gabinetes dos deputados estaduais e a previsão é que o acirramento permaneça até a votação dos novos nomes que irão compor a mesa diretora, na segunda quinzena de março. É praxe que a maior bancada eleita fique com a presidência.

O PT conquistou nessas eleições a maior bancada da Casa, totalizando 23 deputados contra 14 da atual legislatura, enquanto o PSDB, que detêm a presidência da atual legislatura, teve o número de suas cadeiras reduzido de 24 para 18. Apesar de o Partido dos Trabalhadores contar com o maior número de deputados, os tucanos alegam que a vinculação da direção da Casa com a maior bancada eleita não consta do regimento e, portanto, garantem que também estão na briga para manter a presidência. O presidente do PSDB de São Paulo e deputado estadual reeleito, Edson Aparecido, garante que a aglutinação de forças em torno da reeleição do governador Geraldo Alckmin dá ao partido uma base de apoio na nova composição da Assembléia de cerca de 65 deputados. "Temos ampla maio-

Lula passa o dia na Bahia e se encontra com ACM Em viagem à Bahia, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou nesta segunda-feira com o ex-governador do Estado e senador eleito Antônio Carlos Magalhães (PFL). Após o encontro, Lula visitou obras sociais construídas pela irmã Dulce, freira conhecida por seus trabalhos beneficentes, na Cidade Baixa, em Salvador. Ainda ontem, o presidente eleito abriu a 18ª Conferência Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro de Convenções da Bahia. Nesse evento, também estavam presentes o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, representando o presidente

PL consegue, pela primeira vez, liderança no Senado O PL dará início hoje ao seu projeto de ampliação no Congresso. O suplente do vice-presidente da República eleito, senador José Alencar (MG), Aelton Freitas, deixará o PMDB para se filiar ao PL. A filiação está sendo comemorada como uma conquista para o partido, porque permitirá que o PL tenha direito a uma liderança no Senado, marcando um fato inédito na sua história de 17 anos. Com a filiação de Aelton Freitas a bancada do Senado será composta por três parlamentares, além de Aelton, os recém-eleitos Marcelo Crivella (RJ) e Magno Malta (ES). Atualmente o PL é representado no Senado apenas por José Alencar. O presidente nacional do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), disse que o objetivo é aumentar também a bancada na Câmara, elevando de 26 (o número de eleitos em outubro) para 50. (AE)

Fernando Henrique Cardoso, em viagem à Europa, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. "Maravilhoso" –ACM qualificou de "maravilhoso" o encontro com o presidente eleito. Ao sair da reunião, que durou cerca de uma hora, no Palácio de Ondina, residência oficial do governador baiano, ACM reafirmou que a bancada do PFL baiano fará oposição "construtiva" ao novo governo, votando de acordo com o "interesse nacional". De acordo com ACM, Lula lhe disse que haverá mais diálogo entre seu governo e o Congresso. Indagado se concordava que não havia diálogo no governo Fernando Henrique, Antonio Carlos Magalhães declarou que o atual presidente deveria ter dialogado com "pessoas melhores". Além de ACM, Lula foi recebido pelo governador em exercício, Otto Alencar (PL) e pelo governador eleito Paulo Souto (PFL). (Agências)

ria na Assembléia e é natural que a presidência reflita essa composição". Além disso, o deputado reforça a teoria de que não é regimental que a maior bancada eleita indique o presidente da Casa e assegura: "Não tem sentido que a oposição tenha a presidência, já que temos um amplo leque de alianças em torno do governador". Um dos líderes do PT na Assembléia, deputado Hamilton Pereira, também reeleito e que na atual legislatura ocupa o cargo de primeiro-secretário da mesa diretora, refuta os argumentos do presidente do PSDB estadual. "É muita presunção deles garantir que já dispõem de 65 aliados. Nós já começamos as articulações e vamos conversar com todos os partidos, inclusive com os tucanos", garantiu. E completou: "É importante destacar, ainda,

O presidente Fernando Henrique Cardoso transmitiu ontem ao primeiro ministro de Portugal, José Manoel Durão Barroso, sua expectativa de que o próximo governo irá manter os contratos em vigor e todos os compromissos internacionais. "Os governos, tanto este como o próximo, têm coincidência plena nesta matéria de que todos os contratos devem ser respeitados assim como Lei de Responsabilidade Fiscal e todos os compromissos externos do Brasil", disse Fernando Henrique respaldado, segundo ele, em declarações que ouviu do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto Fernando Henrique como Durão Barroso manifestaram sua confiança na manutenção das relações entre Brasil e Portugal a partir de 1º de janeiro apesar da mudança de governo. Durão Barroso acrescentou que Portugal confia nas instituições democráticas brasileiras e na solidez da economia do Brasil e que acredita

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pressivos depois do PT e PSDB na atual composição da Assembléia, PTB (13 deputados), PFL (9 deputados) perderam cadeiras para os partidos menores. O PTB perdeu sete cadeiras e o PFL perdeu três. Em contrapartida, partidos como PV e PDT saem fortalecidos. O PV, que tinha apenas um deputado, vai contar em 2003 com cinco e o PDT que tinha um vai contar com quatro. Com essa pulverização, os tucanos e petistas têm pela frente um trabalho árduo para conquistar aliados e garantir o direito de presidir a Assembléia Legislativa. O deputado estadual Cândido Vaccarezza (PT), também reeleito, acredita que não é mais possível a Casa atuar como uma "extensão do Palácio dos Bandeirantes", numa referência ao fato de que a direção ser do mesmo partido do governador. Segundo o

deputado, será muito saudável para a democracia que o PT obtenha a presidência Oposição propositiva – A respeito do relacionamento que o partido terá com o governador tucano, caso tenha êxito nessa disputa, Vaccarezza destaca que o PT não vai agir como oposição ferrenha, vai apenas atuar no sentido de dar independência à Casa, discutir os projetos essenciais para o Estado, fiscalizar os atos do executivo e contribuir para o exercício da democracia. Na definição do deputado Hamilton Pereira, será uma "oposição propositiva". Muito semelhante à linha que o atual presidente da Assembléia, o tucano Walter Feldman, eleito para a Câmara dos Deputados, diz que vai adotar em relação ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva: "Uma oposição paz e amor". (AE)

FHC é homenageado em Portugal

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que isso não se resume apenas à matemática (quem somar mais votos), mas depende basicamente de negociações e espero que a representatividade, definida pelo eleitor, seja levada em conta." Pulverização –Apesar de terem as maiores bancadas eleitas, o PT e o PSDB juntos não somam 50% dos deputados. Do total de cadeiras do parlamento estadual, que é 94, os dois partidos ocupam 41. O restante está pulverizado em 14 partidos, sendo que três deles, o PTN, PGT e PRP contam com apenas um parlamentar eleito. Há ainda o caso do Prona, que não tem representação na atual legislatura, mas na que foi eleita no dia 6 de outubro elegeu quatro deputados, inclusive a deputada estadual mais votada da Assembléia, Doutora Havanir. Mesmo os partidos mais ex-

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que a mudança de governo não afetará as relações e investimentos portugueses no Brasil. Fernando Henrique e Durão Barroso participaram ontem da reunião plenária da VI Cimeira Luso-Brasileira no hotel Palácio de Seteais. O presidente brasileiro foi homenageado com um almoço no Palácio da Vila de Sintra. A noite, Fernando Henrique foi homenageado com um jantar pelo presidente português, Jorge Sampaio, em Lisboa. Investimentos –O primeiro ministro de Portugal, José Manoel Durão Barroso, observou que pode haver uma redução nos investimentos portugue-

ses no Brasil em função da política a ser adotada por aquele País para que haja uma diversificação nos investimentos de suas empresas. "Mas isso não é contra o Brasil. Trata-se de uma política de diversificar nossas relações comerciais", afirmou Durão. Atualmente, Portugal é o terceiro maior investidor no Brasil depois dos Estados Unidos e Espanha. Mais de 50% dos investimentos portugueses estão concentrados no Brasil, de acordo com dado do Ministério das Finanças de Portugal para respaldar a necessidade de diversificação. Após uma manifestação do

primeiro ministro de Portugal, de que não pretende alterar a política de apoio aos subsídios agrícolas adotada pelos países da União Européia, o presidente Fernando Henrique Cardoso ressaltou que a despeito das barreiras, o Brasil tem conseguido aumentar suas exportações. "Nós vamos continuar no lema de ’água mole em pedra dura tanto bate até que fura’. Parece que não é tão dura assim porque já estamos furando mesmo sem uma revisão da politica de subsídios", disse o presidente ao destacar o aumento das exportações agrícolas brasileiras. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 12/11/2002 (18:52) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Iraque condena resolução da ONU Parlamentares iraquianos condenaram ontem a nova resolução de inspeção de armas da Organização das Nações Unidas, ONU. Os parlamentares recomendaram que ela seja rejeitada, o que provavelmente pode provocar uma guerra. O presidente Saddam Hussein ordenou ao Parlamento que recomende uma resposta formal do Iraque, mas os legisladores só deverão promover uma votação final hoje. O Iraque tem até sexta-feira para aceitar a resolução, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU. Ataque – Enquanto o Parlamento iraquiano estava reuni-

do, aviões militares dos Estados Unidos atacaram instalações no sul do Iraque. O anúncio foi feito pelo comandante do porta-aviões USS Abraham Lincoln, capitão Kendall Card, pelo sistema de alto-falantes da embarcação, que está no Golfo Pérsico. O Comando Central dos EUA informou que os alvos eram duas instalações de mísseis terra-ar iraquianas perto de Talil, cerca de 280 quilômetros a sudeste de Bagdá. Além do atentado, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, voltou a reafirmar ontem, durante encontro de veteranos de guerra na Casa Branca que, se o uso da força contra o Iraque for necessário, os EUA utilizarão "o total de sua força" e prevalecerão. "O momento para enfrentar esta ameaça é antes que ela chegue, não no dia seguinte.

Israel diz que ataque palestino terá resposta O primeiro-ministro Ariel Sharon e seu novo ministro da Defesa estudam uma retaliação ao ataque palestino a tiros num kibbutz que deixou cinco israelenses mortos, no final de semana. O atirador das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, uma milícia vinculada ao movimento Fatah, do líder palestino Yasser Arafat, pulou uma cerca de segurança no kibbutz Metzer, pouco antes da meianoite de domingo e promoveu disparos por 20 minutos antes de desaparecer. Sharon e o ministro da Defesa Shaul Mofaz discutiram uma resposta ao ataque e depois visitaram o kibbutz, inclusive o quarto onde morreram, com a mãe, as duas crianças. Um assessor de Sharon, Raanan Gissin, adiantou que a

resposta será "dentro dos parâmetros das ações que temos tomado nos últimos meses". Isso parece descartar a possibilidade de expulsão de Arafat dos territórios palestinos, apesar de os principais formuladores de política do governo apoiarem a idéia. Netanyahu repetiu hoje seu antigo pedido de "expulsão do regime de terror de Arafat". O maior obstáculo à expulsão de Arafat é a oposição dos Estados Unidos, num momento em que Washington se prepara para uma possível guerra contra o Iraque. O ataque elevou a tensão antes da chegada do enviado norte-americano David Satterfield, que planeja discutir um plano de paz para o Oriente Médio. (AE)

Não tenho outra responsabilidade além de proteger o povo norte-americano", disse Bush. Reunião –Na reunião do Parlamento iraquiano, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Salim al-Koubaisi, recomendou que a resolução fosse rejeitada, o último de vários esforços para conseguir que o Iraque elimine suas armas de destruição em massa. "A comissão recomenda a rejeição da Resolução 1.441 do Conselho de Segurança e não concorda com ela em resposta à opinião de nosso povo, que confia em nós", disse al-Koubaisi aos parlamentares. A recomedação do Parlamento a respeito da nova resolução, segundo qual o Iraque deve cooperar com os inspetores de armas da ONU ou enfrentar "sérias conseqüências" será enviada ao Conselho do

Comando Revolucionário, o mais alto órgão executivo do Iraque, encabeçado por Saddam Hussein. Caso o Parlamento recomende a aceitação, Saddam poderá apresentar a decisão

Um dos sites sobre assuntos militares mais famosos do mundo, Global Security.org, reviu neste final de semana sua contagem regressiva para o início da guerra contra o Iraque a fim de dar conta dos últimos passos da Organização das Nações Unidas, ONU. Esses passos, somados à declaração de que os Estados Unidos haviam decidido usar uma grande força, ao invés de uma pequena, em um eventual ataque contra o governo ira-

Barcos da marina e de pescadores resgataram os sobreviventes

ACIDENTE DE AVIÃO NAS FILIPINAS DEIXA 10 MORTOS Pelo menos dez pessoas morreram, 17 ficaram feridas e sete estava desaparecidas até ontem em um acidente com um avião Fokker 27, na baía de Manila, nas Filipinas minutos depois de decolar

AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 – NIRE N.º 35 3 0019101 3 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 30 de Outubro de 2002 1.Data, Horário e Local - Dia 30/10/2002, às 08 h., na sede social, Rua Amauri n.º 255, 13º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente - Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 5. Deliberações: - a) Foi aprovada a alteração do artigo 5º do Estatuto Social para constar que o Capital Social passa a ser dividido em ações ordinárias e preferenciais todas nominativas e sem valor nominal. b) Foi aprovado, ainda, o aumento do Capital Social de R$ 10.000,00 para R$ 10.012,00, mediante a emissão de 12 novas ações preferenciais nominativas totalmente subscritas e integralizadas, neste ato, em moeda corrente nacional, pelo acionista Marcus Olyntho de Camargo Arruda, conforme boletim de subscrição em anexo, renunciando os demais acionistas ao direito de preferência. c) Foi aprovada, finalmente, a reforma do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte nova redação: AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 – NIRE N.º 35 3 0019101 3 Capítulo I - Denominação, Tipo, Sede, Objeto e Prazo de Duração - Artigo 1° - Com a denominação de AEM Participações S/A é criada uma sociedade por ações com sede, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, onde tem endereço na Rua Amauri n° 255, 13° andar, daqui por diante designada simplesmente Companhia, sendo expressamente vedada a criação de filiais, sucursais, escritórios, representações ou qualquer outra espécie de estabelecimento, no país ou no exterior, tendo prazo de duração indeterminado. Artigo 2° - A Companhia terá por objeto única e exclusivamente a participação no capital social das seguintes sociedades anônimas: a) Hejoassu Administração S/A, sociedade por ações com sede na Praça Ramos de Azevedo n° 254, 7° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 0019255 9, inscrita no CNPJ sob nº 61.194.148/0001-07; b) JEMF Participações S/A, sociedade por ações, com sede na Rua Amauri nº 255, 16º andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE 35 300191021, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob o nº 05.062.394/0001-26, c) ERMAN Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 15° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo Nire N° 35 3 00191005, em 14.05.2002, Inscrita no CNPJ sob N° 05.062.376/0001-44 e d) MRC Participações S/A, sociedade por ações com sede na Rua Amauri n° 255, 14° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo NIRE n° 35 3 00190998, em 14.05.2002, inscrita no CNPJ sob n° 05.062.355/0001-92. Capítulo II - Capital Social - Artigo 3° - O capital social integralmente realizado é de R$ 10.012,00 (dez mil e doze reais), dividido em 10.000 (dez mil) ações ordinárias e 12 (doze) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. § 1° - A Companhia não emitirá cautelas, títulos ou certificados representativos de ações, comprovando-se a propriedade do acionista pela inscrição de seu nome no Livro de Registro de Ações Nominativas. § 2° Todas as ações, sejam ordinárias ou preferenciais, são inconversíveis umas nas outras e não será permitida a criação de qualquer outra classe de ações. § 3° - Cada ação ordinária dará direito a um voto em todas as deliberações da Assembléia Geral; cada ação preferencial dará direito a um voto apenas nas matérias indicadas no artigo 5° deste Estatuto a serem deliberadas em Assembléia Especial. Artigo 4º - As ações preferenciais gozarão do direito à percepção de dividendos cumulativos de 10% (dez por cento) superiores aos que forem atribuídos às ações ordinárias. Artigo 5° - A decisão sobre as seguintes matérias, ainda que aprovadas em Assembléia Geral, na forma estabelecida no artigo 9° deste Estatuto, terá sua validade e eficácia subordinadas a sua aprovação em Assembléia Especial por 2/3 (dois terços) dos votos dos titulares das ações preferenciais: a) - alteração do objeto social da Companhia; b) - alteração da vedação à conversibilidade das ações; c) - criação de qualquer outra classe de ações; d) - modificação dos direitos, vantagens e preferências conferidas às ações preferenciais; e) - reforma ou alteração estatutária da qual resulte ou possa resultar modificação dos direitos sociais conferidos às ações preferenciais; f) - incorporação de outra sociedade pela Companhia ou desta por outra sociedade, sua fusão, cisão, liquidação ou dissolução; g) - modificação do tipo societário e abertura do capital; h) - reforma ou alteração estatutária visando o estabelecimento de “quorum” de deliberação que implique, ainda que indiretamente, a necessidade, em relação à aprovação de qualquer matéria, do voto unânime das ações ordinárias; i) - celebração de acordo de acionistas em sociedade da qual a Companhia participe, bem como a resilição, denúncia ou alteração de acordo de acionistas do qual a Companhia seja parte. § 1° - Sempre que a Assembléia Geral for convocada para deliberar sobre qualquer das matérias relacionadas neste artigo ou sobre assunto que, indiretamente, possa resultar em prejuízo dos direitos assegurados às ações preferenciais, deverá ser também convocada a Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais para votar a mesma matéria. A convocação deverá ser para realização no mesmo local da Assembléia Geral e em igual hora do primeiro dia útil seguinte ao da realização da Assembléia Geral. A Assembléia Especial será presidida e secretariada por quem para essa finalidade for eleito pela maioria de votos dos acionistas presentes. § 2° - Os representantes dos acionistas titulares de ações preferenciais poderão assistir à discussão e votação dessas matérias na Assembléia Geral, mas nela não terão direito a voz nem a voto. Artigo 6° - O acionista que, por qualquer forma, desejar alienar, ceder ou transferir, ainda que a título gratuito, suas respectivas ações, no todo ou em parte, deverá previamente oferecê-las à aquisição preferencial dos demais acionistas, na forma disciplinada em acordo de acionistas celebrado nos termos do art. 118, da Lei 6.404, de 1976, arquivado na Companhia, o qual não poderá estabelecer prazo inferior a 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência. Capítulo III - ASSEMBLÉIAS - Artigo 7° - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social o exigir. § 1º - A Assembléia Geral será convocada pelo presidente do Conselho de Administração, na forma prevista em lei, e pelo mesmo será presidida e que também escolherá o secretário dentre os presentes. § 2º - Se o presidente do Conselho de Administração não a convocar ou a retardar injustificadamente, a convocação poderá ser feita por qualquer acionista, ou grupo de acionistas, que represente, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações ordinárias e neste último caso o seu presidente será escolhido pelos presentes. § 3º - Ocorrendo mais de uma convocação para um mesmo assunto, realizar-se-á, validamente, somente aquela cuja designação de dia e hora tiver a precedência. § 4º - A Assembléia Especial dos acionistas titulares de ações preferenciais, quando necessária em razão da matéria a ser deliberada, será convocada pela mesma forma estabelecida nos parágrafos supra. O seu presidente será o acionista escolhido pelos presentes. § 5º - O prazo para os acionistas exercerem o direito de preferência à subscrição de novas ações ou de quaisquer títulos, valores mobiliários, papéis ou direitos nelas conversíveis não será inferior a 60 (sessenta) dias. Artigo 8º As deliberações da Assembléia Geral sobre matérias não previstas no artigo 9° serão tomadas por maioria de votos dos acionistas presentes. Artigo 9° - As deliberações da Assembléia Geral que tiverem por objeto as matérias abaixo relacionadas somente serão validamente aprovadas se contarem com o voto favorável de acionistas que representem 2/3 (dois terços) do capital social votante: a) - qualquer das matérias previstas no artigo 5° deste Estatuto; b) - qualquer outra alteração deste Estatuto; c) - alienação, aquisição ou oneração de participações societárias de qualquer valor; d) - aprovação das demonstrações financeiras; e) - fixação da remuneração dos diretores; f) - distribuição de dividendos diferentes do mínimo estabelecido por este Estatuto; g) - criação de partes beneficiárias, bônus de subscrição, debêntures conversíveis ou não em ações, opções ou quaisquer outros valores mobiliários; h) - escolha e contratação de auditores independentes, se for o caso. Capítulo IV - Administração Social - Artigo 10 - A administração da Companhia compete ao Conselho de Administração, como órgão de deliberação colegiada, e à Diretoria, como órgão executivo. § 1° - Os administradores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso, sendo dispensável qualquer tipo de garantia para o exercício do cargo, o qual será considerado vago se o administrador para ele eleito não tomar posse nos 30 (trinta) dias seguintes à data de sua eleição. O administrador reeleito será considerado empossado no ato da reeleição, dispensada qualquer outra formalidade. § 2° - É permitida a acumulação de cargos de membro do Conselho de Administração e da Diretoria, observadas as disposições legais pertinentes. Seção I - Conselho de Administração - Artigo 11 - O Conselho de Administração é composto por um mínimo de 3 (três) e um máximo de 5 (cinco) membros titulares e igual número de respectivos suplentes, todos acionistas da Companhia, eleitos pela Assembléia Geral para mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição por número indeterminado de vezes, os quais permanecerão no exercício de seus cargos até a posse de novos membros eleitos. A cada período de mandato a Assembléia Geral fixará o número de conselheiros e seus suplentes. § 1º Dentre os membros titulares, a Assembléia Geral indicará o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho. § 2º - Nas hipóteses de ausência, impedimento temporário ou vacância de cargo, observar-se-ão as seguintes regras: a) - na ausência ou impedimento temporários do Presidente, a presidência será exercida pelo Vice-Presidente; o suplente do Presidente desempenhará o cargo de membro titular do Conselho; b) - na vacância do cargo de Presidente, a presidência passará a ser exercida, pelo restante do mandato, pelo Vice-Presidente; o suplente do Presidente assumirá, pelo restante do mandato, o cargo de membro titular do Conselho e deverá ser convocada Assembléia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias, para eleger seu respectivo suplente e indicar, dentre os membros titulares, novo Vice-Presidente, para completarem os mandatos; c) - se a ausência ou impedimento temporários forem do VicePresidente, seu suplente desempenhará o cargo de membro titular do Conselho, mas não as funções da vice-presidência; se vagar o cargo de Vice-Presidente, seu suplente assumirá, pelo restante do mandato, o cargo de membro titular do Conselho, devendo ser convocada Assembléia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias, para eleger novo suplente para completar o mandato e indicar, dentre os membros titulares, novo Vice-Presidente; d) - se ocorrer simultânea ausência ou impedimento temporários do Presidente e do VicePresidente e a reunião do Conselho for inadiável para resguardo e salvaguarda de interesses da Companhia, serão eles substituídos, como membros, pelos respectivos suplentes e a presidência do Conselho será exercida pelo membro mais idoso; e) - se, simultaneamente, vagarem os cargos de Presidente e Vice-Presidente, seus respectivos suplentes assumirão, pelo restante dos mandatos, como membros titulares e a Assembléia Geral deverá ser convocada, no prazo de 15 (quinze) dias, pelo mais idoso, ou, omitindo-se esse, por qualquer dos membros titulares, para eleger os substitutos desses suplentes e indicar os novos Presidente e VicePresidente do Conselho, que completarão os mandatos; f) - se ocorrer ausência ou impedimento temporários de qualquer outro membro do Conselho, seu respectivo suplente substituí-lo-á pelo tempo correspondente, mas na vacância o suplente assumirá, pelo restante do mandato, como titular, e será convocada Assembléia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias, para eleger novo suplente, que completará o mandato. Artigo 12 - A Assembléia Geral fixará a remuneração individual dos Conselheiros ou a global do Conselho de Administração,

como desejo do povo iraquiano e recuar com mais tranqüilidade de objeções anteriores, estabelecendo regras para as inspeções do Conselho de Segurança da ONU. A resolução dá aos inspeto-

res acesso irrestrito a qualquer local suspeito de abrigar armas de destruição em massa e o direito de entrevistar cientistas iraquianos fora do país e sem a presença de nenhuma autoridade do Iraque. (AE)

Ofensiva só deve ter início em 90 dias

Erik de Castro/Reuters

ENQUANTO O PARLAMENTO IRAQUIANO ESTAVA REUNIDO, AVIÕES DOS EUA ATACARAM SUL DO IRAQUE

rumo a cidade de Laoag, a 400 km ao norte da Manila. Vinte e nove passageiros, entre eles oito estrangeiros, e cinco tripulantes estavam no avião. Os sobreviventes resgatados por barcos da marina e de pescadores foram levados ao Hospital de Manila e ao centro de saúde San Juan de Dios, também na capital filipina. (AE)

quiano, levaram o site a prever que a ação militar comece dentro de três meses. A Global Security.org, uma empresa com base nos EUA, calcula que uma invasão, se ordenada pelo presidente norteamericano, George W. Bush, começará até 22 de fevereiro, ou seja, em no máximo 102 dias a contar de hoje. A contagem leva em conta a aprovação, na sexta, da Resolução 1441 pelo Conselho de Segurança da ONU, que esta-

belece que o Iraque reconheça a validade da resolução até 15 de novembro e apresente um relatório sobre seu programa de armas até 9 de dezembro. A resolução ainda fixa um prazo de 60 dias para que os inspetores de armas informem sobre o resultado de suas operações. Se os inspetores disserem que o Iraque não cooperou, a ONU discutirá a situação. Para os EUA, uma nova resolução não seria necessária para o início de uma ofensiva. (Reuters)

Tornado nos EUA deixa 33 mortos e cerca de 200 feridos

Bancos centrais de Taiwan e Turquia decidem baixar juros

Equipes de emergência passaram o dia de ontem em busca de sobreviventes nas comunidades arrasadas pelas violentas tempestades que atingiram diversos estados americanos na noite de domingo, deixando um rastro de pelo menos 33 mortos e mais de 200 feridos. A intensa série de tempestades, que incluiu alguns tornados, atingiu uma faixa de terra que vai da Louisiana até a Pensilvânia. Os Estados de Tennesse e Alabama foram os mais afetados. Em Ohio, um tornado destruiu uma sala de cinema após o fim da sessão. Segundo as autoridades locais, havia 55 feridos no Tennesse e 50 no Alabama. O número total de feridos somados os outros Estados da região ultrapassa 200. (AE)

O Banco Central de Taiwan e da Turquia decidiram baixar os juros ontem. Em Taiwan a iniciativa tem como objetivo estimular a demanda. O corte das taxas em Taiwam foi de 25 pontos-básicos e entra em vigor hoje. A taxa de desconto passou para 1,6%; a taxa para empréstimos securitizados (garantidos) caiu para 2%, enquanto a taxa para empréstimos não-garantidos recuou para 3,8%. Turquia – Em Turquia a taxa de juros overnight foi cortada em dois pontos percentuais, de 46% para 44%. A taxa para bancos comerciais tomarem empréstimo passou de 53% para 51%, enquanto a taxa de uma semana para o BC tomar recursos no mercado caiu de 46% para 44%. (AE)

a ser por ele distribuída entre os seus membros. Artigo 13 - Convocado pelo Presidente, o Conselho de Administração reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem, na sede da Companhia, ou em outro local, nesse último caso se todos os seus membros manifestarem prévia concordância. O Conselho também poderá ser convocado por qualquer de seu membros em exercício, se seu Presidente não o convocar no prazo de 5 (cinco) dias depois de solicitado a fazê-lo. § 1º - A convocação dos membros titulares e suplentes do Conselho de Administração será feita por carta, fac-símile ou por qualquer outro meio válido de comprovada comunicação pessoal e escrita, com indicação da pauta da reunião e com antecedência mínima de 8 (oito) dias; independentemente desta formalidade, será considerada regular a reunião a que comparecerem todos os conselheiros em exercício. Os suplentes apenas participarão das reuniões nas hipóteses previstas no § 2º, do artigo 11. § 2º - As reuniões do Conselho de Administração serão presididas por seu Presidente, ao qual não se atribui voto de desempate, e que escolherá, dentre os presentes, um secretário. § 3º - Observado o quorum mínimo de 3 (três) conselheiros para a instalação válida da reunião, as resoluções do Conselho de Administração serão tomadas por 2/3 (dois terços) de votos da totalidade de seus membros, não se admitindo voto por procuração ou delegação. § 4º - Em caso de empate não haverá deliberação válida, não obstante a matéria possa ser renovada em subseqüente reunião do Conselho de Administração, desde que prevista na respectiva ordem do dia. Sem observância desta formalidade, todavia, e por iniciativa de qualquer conselheiro, essa deliberação poderá ser novamente submetida ao Conselho de Administração que se reunir com a presença da totalidade de seus membros. § 5º - A deliberação do Conselho de Administração sobre as demonstrações financeiras e o dividendo obrigatório será encaminhada à apreciação e decisão da Assembléia Geral mesmo que pelo voto de apenas dois conselheiros. § 6º - Competirá ao secretário lavrar a ata da reunião, com a indicação, ainda que sob a forma de sumário, dos assuntos tratados e das resoluções tomadas, sem prejuízo de eventual justificação por escrito de voto, a qual ficará arquivada na Companhia, sendo um exemplar autenticado pela mesa entregue ao interessado. A ata será arquivada no registro do comércio e devidamente publicada, quando contiver deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros. Artigo 14 - É da competência do Conselho de Administração toda e qualquer matéria que não seja privativa da Assembléia Geral. Diretoria - Artigo 15 - A representação ativa e passiva da Companhia compete à Diretoria, composta por 2 (dois) membros designados simplesmente diretores, residentes no país e acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração para mandato de 2 (dois) anos, permitida a reeleição por número indeterminado de vezes, os quais permanecerão no exercício de seus cargos até a posse de novos membros eleitos. § 1º - O Conselho de Administração fixará as atribuições dos diretores e os respectivos honorários. § 2º - Se ficar vago cargo de diretor, o Conselho de Administração elegerá o substituto. Até que ocorra a eleição de novo diretor, e quando se verificar ausência ou impedimento temporários de diretor, as funções correspondentes serão acumuladas pelo membro remanescente da Diretoria. Artigo 16 - A Diretoria é investida dos poderes necessários à administração e gestão ordinária dos negócios sociais, salvo quanto às matérias e hipóteses para as quais a lei ou este estatuto exigem prévia deliberação da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração, sem a qual os atos dos diretores são inválidos e ineficazes e relação à Companhia. § 1º - Salvo se previamente autorizados pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração, conforme o caso, é vedado aos diretores, conseqüentemente não obrigando a Companhia, a prática de atos estranhos ao respectivo objeto social, ou de atos de favor em nome dela, tais como, mas não exclusivamente, a prestação de fiança, aval ou de qualquer outro tipo de garantia em benefício pessoal de qualquer de seus acionistas ou administradores, ou de terceiro. § 2º - Ressalvado o disposto nos parágrafos 4º e 5º deste artigo, a Companhia somente se obrigará validamente, e apenas exonerará terceiro de obrigações para com ela, mediante a assinatura simultânea de 2 (dois) diretores, ou de um diretor e um procurador, ou de 2 (dois) procuradores, obedecidas sempre as autorizações e aprovações prévias da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração, conforme a hipótese e nos casos exigidos por este estatuto, e os limites dos poderes de gestão estabelecidos por lei, por este estatuto e pelos mandatos outorgados. § 3º - Os procuradores da Companhia, a serem constituídos por ato de 2 (dois) diretores, serão previamente indicados pelo Conselho de Administração, que definirá os poderes a lhes serem conferidos, devendo as procurações, salvo as previstas no § subseqüente, serem outorgadas por prazo determinado não excedente a um ano. § 4º - A Diretoria, se houver prévia autorização do Conselho de Administração, poderá nomear, em casos específicos, um ou mais procuradores com os poderes necessários para, atuando conjunta ou separadamente e independentemente da ordem de nomeação, praticarem os atos para os quais tenha sido constituídos, exaurindose o mandato com a consecução de seu objeto. As procurações “ad judicia”, além de igualmente dispensarem a fixação de prazo de duração, também poderão ser outorgadas com cláusula que permita a atuação individual de cada um dos mandatários. § 5º Isoladamente, qualquer diretor tem poderes para: a) - representar a Companhia judicialmente, em qualquer foro e em qualquer grau de jurisdição, inclusive para fins de citação, intimação, notificação e depoimento pessoal; b) - receber e dar quitação de qualquer valor pago à Companhia através de cheque ou de outro título de crédito idôneo a ela nominativo, bem assim realizar o respectivo endosso para depósito bancário em conta da Companhia; c) - admitir e demitir empregados, assinando os documentos correspondentes. § 6º - A representação da Companhia perante qualquer das sociedades de que faça parte, tanto no que se refere à designação do representante como na orientação do voto a ser proferido será decidida: a) - em Assembléia Geral quando a matéria a ser deliberada na sociedade de que faça parte for correspondente a qualquer uma das estabelecidas nos Artigos 5º (quinto) e 8º (oitavo) deste Estatuto Social; b) - em reunião do Conselho de Administração quando for qualquer outra matéria. Conselho Fiscal - Artigo 17 - A Companhia tem Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, com as funções definidas em lei, composto de 3 (três) membros efetivos e igual número de respectivos suplentes, acionistas ou não e eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. O Conselho Fiscal será instalado no exercício em que seu funcionamento for requerido, a pedido de acionistas que representem, pelos menos, um décimo do capital social, e cada período de funcionamento terminará na data da primeira Assembléia Geral Ordinária após sua instalação. § 1º O pedido de funcionamento do Conselho Fiscal poderá ser formulado em qualquer Assembléia Geral, que elegerá os seus membros e regulamentará a atuação do órgão, ainda que a matéria não conste do anúncio de convocação. § 2º - A remuneração dos membros efetivos do Conselho Fiscal, quando em funcionamento, será fixada pela Assembléia Geral, respeitado o mínimo legal. § 3º - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e consignadas em ata. Exercício Social, Lucros e Distribuição - Artigo 18 - O exercício social compreende o período de 1º (primeiro) de janeiro a 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, quando são levantados o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras previstas em lei. § único - A Companhia poderá levantar balanços intermediários em qualquer mês do exercício social, por deliberação do Conselho de Administração após ouvido o Conselho Fiscal, se instalado, e distribuir dividendos intermediários com base nos lucros apurados no período, ou dividendos intercalares à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros registrados no último balanço. Artigo 19 - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social, ressalvadas as disposições legais pertinentes. § 1º - A Assembléia Geral poderá destinar parte do lucro líquido do exercício para a constituição de reserva para contingências, reserva para investimentos de capital e reserva para novos negócios. § 2º - Para ser constituída, qualquer das reservas previstas no § antecedente deverá ser objeto de proposta aprovada pelo Conselho de Administração, contendo, inclusive, os motivos que a justificam e o montante estimado para sua constituição. § 3º - A reserva para contingências, salvo hipótese excepcional devidamente comprovada, não poderá absorver mais de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício e seu montante total não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social. § 4º - A reserva para investimentos de capital, destinada ao custeio de projetos de ampliação e modernização das unidades industriais e construção de novas plantas, absorverá valor de até 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício, salvo se os investimentos aprovados demandarem importância superior, não devendo seu montante acumulado, todavia exceder a 30% (trinta por cento) do capital social. § 5º - a reserva para novos negócios atenderá aos planos de diversificação das atividades da Companhia e de suas controladas, podendo a ela ser destinados até 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício, percentual esse que poderá ser superado para atender obrigações que excedam ao montante acumulado provisionado, o qual não poderá suplantar a 30% (trinta por cento) do capital social. § 6º - O saldo terá a destinação que lhe der a Assembléia Geral, mediante proposta do Conselho de Administração, após ouvido o Conselho Fiscal se em funcionamento. Artigo 20 - As ações representativas do capital social receberão como dividendo obrigatório, em cada exercício social, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado na forma da lei. Dissolução e Liquidação - Artigo 21 - A Companhia se dissolverá nos casos previstos em lei, ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, a quem compete estabelecer o modo de liquidação, nomear o liquidante e, opcionalmente, os membros do Conselho Fiscal que deverão funcionar durante a liquidação, fixandolhes a remuneração respectiva. 6. Eleição do Conselho de Administração - Foram eleitos para compor o Conselho de Administração da Companhia, com mandato de 03 (três) anos os senhores: Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri n.º 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. n.º 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF. n.º 067.020.158-87, como titular e, na qualidade de seu suplente o Sr. Wladimir Cassani, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 2.951.150 e do CPF.MF. sob nº 207.222.148-04; José Luiz Gimenes Caiafa, brasileiro, casado, advogado, domiciliado em São Paulo-SP, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 6.059.054-SSP/SP e do CPF.MF. sob nº 011.062.678-85, como titular e, na qualidade de seu suplente o Sr. Jorge Juliano de Oliveira, brasileiro, casado, contador, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255, 11º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 12.469.399-4 e do CPF.MF. nº 036.002.768-75 e Rufino Armando Pereira Passos, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 - 10º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 3.716.978 e do CPF.MF. sob nº 645.333.958-72, como titular e, na qualidade de seu suplente o Sr. Alfredo Chiarelli, brasileiro, casado, contador, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 - 13º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 14.414.416 e do CPF.MF. sob nº 030.575.868-30. Ficam vagos dois cargos do Conselho de Administração. Foram indicados para Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração os Conselheiros Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa, respectivamente. 7. Remuneração do Conselho de Administração - Foi fixada a verba global de R$ 10.000,00. 8. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Rufino Armando Pereira Passos, Wladimir Cassani, Jorge Juliano de Oliveira, Alfredo Chiarelli e José Luiz Gimenes Caiafa, Acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30/10/2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Registrada sob n° 245.754/02-7 em 05/11/2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 12/11/2002 (20:2) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Equipe econômica recebe hoje o FMI A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que chegou ontem ao País para fazer a revisão do pacote de financiamento de US$ 30 bilhões, terá sua primeira reunião com a equipe econômica do atual governo hoje à tarde, no Ministério da Fazenda. No encontro, o grupo, chefiado pelo argentino Jorge Marquez-Ruarte, começará a verificar o cumprimento das metas econômicas estabelecidas no acordo até setembro. Há possibilidade também que se discutam as metas para o próximo ano, apesar do atual governo e de representantes do governo eleito já terem manifestado que não pretendem fazer qualquer alteração nesta revisão. A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que a missão do Fundo esteve reunida ontem com instituições financeiras em São Paulo. Novo governo – O encontro com técnicos do Ministério da Fazenda está marcado para hoje, mas ainda não foi confirmado se o ministro Pedro Malan participará dessas primeiras reuniões. Embora o atual governo do presidente Fernando Henri-

que Cardoso vá liderar as discussões com o Fundo, um representante do governo eleito – provalmente Antônio Palocci, o coordenador da equipe de transição – também irá encontrar-se com os negociadores do FMI, que ficam no país até o dia 20 de novembro. O Fundo tem interesse em estabelecer já relações de trabalho com membros do novo governo que devem ter um papel de destaque à frente do Ministério da Fazenda e do Banco Central a partir de janeiro de 2003, quando o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tomará posse. Representantes do governo eleito já deixaram claro, no entanto, que, ainda que aceitem participar de reuniões com o FMI, não pretendem apresentar propostas à missão ou negociar mudanças nas metas estabelecidas para o ano que vem. "Não parece apropriado que o futuro governo apresente propostas para a missão do Fundo", disse Palocci, na sexta-feira. De Portugal, para onde viajou no sábado, Fernando Henrique Cardoso também disse considerar desnecessária uma revisão do acordo. "Nós atendemos todos os objetivos. Não

China rejeita acordo comercial com o Brasil A proposta do governo de negociar um acordo comercial com vistas ao livre comércio e um acordo automotivo foi rejeitada pelo governo chinês. O secretário de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Reginaldo Arcuri, disse ontem que, com isso, a estratégia brasileira será fortalecer as relações econômicas com China para depois se beneficiar dessa aproximação quando o governo chinês decidir negociar. Segundo Arcuri, o governo chinês acha prematuro um acordo de livre comércio, considerando que passou a integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC) no ano passado, e se recusa a fazer acordos setoriais como o automotivo. Na sexta-feira, o ministro do

Planejamento da China, Zhang Bobao, esteve com o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e teve reuniões com técnicos do ministério e representantes da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea). O governo entregou ao ministro chinês uma minuta de memorando de entendimento para desenvolvimento da cooperação em vários setores, principalmente álcool e automotivo. "Estar no mercado chinês é mais importante que continuarmos lutando por um acordo de livre comércio", disse Arcuri. O governo espera assinar ainda este ano o memorando. Segundo Arcuri, governo e empresários irão se reunir para traçar uma agenda de trabalho para todos os setores incluídos no documento. (AE)

Balança abre o mês com superávit de US$ 371 mi A balança comercial manteve a tendência dos últimos meses e abriu novembro com um superávit de US$ 371 milhões. Entre os dias 1 e 10, foi exportado US$ 1,455 bilhão em produtos, com média diária de US$ 242,5 milhões. No mesmo período, as importações somaram US$ 1,084 bilhão, com média diária de US$ 180,7 milhões. Com os números divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit acumulado no ano atingiu US$ 10 431 bilhões. Em 12 meses, o saldo comercial é de US$ 11,585 bilhões. As exportações registraram aumento de 7,8% na comparação com o mesmo período de novembro de 2001. Segundo o ministério, as vendas de semimanufaturados cresceram

50,6%, incluindo principalmente ferro e aço, alumínio em bruto, couros e peles, celulose e madeira serrada. As vendas de produtos básicos, outro destaque, subiram 21,8%, puxadas por farelo de soja, soja em grão, fumo em folhas, petróleo em bruto e café em grão. A exportação de manufaturados caiu 8,7%, como resultado da queda das vendas de aparelhos transmissores e receptores, calçados, açúcar refinado, aviões e automóveis de passageiros. As exportações acumuladas até a segunda semana de novembro cresceram 1,5%, ante o mesmo período de 2001. Elas totalizaram US$ 51,447 bilhões, com média diária de US$ 236 milhões. Já as importações registraram queda de 14,3% nos dez primeiros dias do mês de novembro. (AE)

há urgência para a revisão", disse o presidente. Dívida em pauta – O País cumpriu com folga de R$ 6,62 bilhões a meta de superávit primário de R$ 41 bilhões estabelecida com o Fundo no acumulado do ano até setembro mas, por causa da pressão do câmbio, a dívida estourou no pe-

ríodo, superando o limite de R$ 810 bilhões que também constava do acordo. A liberação da segunda parcela de recursos do Fundo, no valor de US$ 3 bilhões, não está condicionada, no entanto, ao comportamento da dívida, que é apenas uma meta indicativa do acordo.

Ainda assim, investidores internacionais estarão atentos às negociações à procura de sinais de que o Brasil possa optar pela elevação da meta do superávit primário de 2003, fixada em 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB), para diminuir a relação dívida/PIB. No ano que vem está prevista a libera-

ção da maior parte – US$ 24 bilhões de dólares – do empréstimo do FMI. Os mercados também avaliarão o compromisso do PT em levar as reformas estruturais adiante, principalmente nas áreas da Previdência e tributos para aumentar as receitas do governo. (Reuters)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: .

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A M E R I CO B R A S I L I E N S E A M é R I CO B R A S I L I E N S E AR AC ATUBA AR AC ATUBA-SP AR AC ATUBA-SP AR AC ATUBA-SP AR AC ATUBA-SP A R A R AQUAR A - S P. BIRIGUI B OT U C AT U / S P B OT U C AT U / S P CAMPINAS CASA BRANCA CASA BRANCA CASA BRANCA F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E T I N I N G A I TA P E V I - S P M I R AC AT U M I R A N T E D O PA R A N A PA N E M A MOGI DAS CRUZ ES MOGI DAS CRUZ ES MOGI DAS CRUZ ES - SP P R O M I S S AO REGISTRO REGISTR O S A N TO S S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO / S P SOROCABA SOROCABA SOROC ABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA TAU BAT E T U PA

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Natureza da Despesa

090121000012002OC00234 090115000012002OC00214 090115000012002OC00196 180159000012002OC00167 090115000012002OC00195 080299000012002OC00035 080299000012002OC00036 180237000012002OC00113 080274000012002OC00037 080302000012002OC00028 080302000012002OC00029 080303000012002OC00068 080303000012002OC00072 080303000012002OC00071 080303000012002OC00069 080303000012002OC00067 080303000012002OC00070 080303000012002OC00073 080303000012002OC00066 130150000012002OC00018 180204000012002OC00030 380187000012002OC00048 130152000012002OC00041 080280000012002OC00028 180283000012002OC00019 180283000012002OC00018 180239000012002OC00002 180239000012002OC00001 180236000012002OC00016 180236000012002OC00015 180265000012002OC00030 130036000012002OC00032 180179000012002OC00060 180179000012002OC00061 180252000012002OC00069 090122000012002OC00205 200156000012002OC00076 180254000012002OC00043 090137000012002OC00113 090137000012002OC00112 090130000012002OC00054 380175000012002OC00037 090141000012002OC00297 180278000012002OC00076 180278000012002OC00075 080335000012002OC00003 080335000012002OC00004 350122000012002OC00002 130171000012002OC00015 260110000012002OC00032 180188000012002OC00238 130030000012002OC00090 180188000012002OC00237 180187000012002OC00107 260110000012002OC00049 100107000012002OC00045 180102000012002OC00270 090163000012002OC00020 100104000012002OC00010 080264000012002OC00122 080268000012002OC00079 100107000012002OC00046 180203000012002OC00083 260110000012002OC00034 180187000012002OC00110 180187000012002OC00109 180187000012002OC00108 260110000012002OC00048 260110000012002OC00035 260110000012002OC00033 282101280572002OC00048 090162000012002OC00174 090162000012002OC00173 100104000012002OC00007 090104000012002OC00117 180185000012002OC00061 130030000012002OC00093 180170000012002OC00047 130030000012002OC00091 130030000012002OC00092 130101000012002OC00150 180170000012002OC00046 380198000012002OC00050 380198000012002OC00048 380198000012002OC00049 102401100632002OC00075 180166000012002OC00074 080345000012002OC00059 080345000012002OC00058 380188000012002OC00078 080347000012002OC00044

13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002 13/11/2002

ASSIS BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU B OT U C ATU B OT U C AT U / S P B R AG A N Ç A PAU L I S TA / S P CAIEIRAS CAMPINAS / SP CAMPINAS / SP C APIVARI C A P I VA R I C A P I VA R I C A P I VA R I C APIVARI C A P I VA R I C A P I VA R I C A P I VA R I - S P G UA R AT I N G U E T Á G UA R U L H O S G UA RU L H O S I TA P E VA I TA P E V I - S P J AC A R E I JAC AREI LIMEIRA/SP LIMEIRA/SP M O G I G UA Ç U / S P M O G I G UA Ç U / S P M O N G AG UA NOVA ODESSA - SP O S A S CO O S A S CO OURINHOS SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P REGISTR O REGISTRO S A N TA R I TA D O PA S S A Q UATR O S A N TO A N D R E S A N TO S SÃO BERANRDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO S AO C A R LO S S AO C A R LO S S Ã O J O S É D O R I O P R E TO S Ã O J O S É D O R I O P R E TO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SÃO PAULO S Ã O PAU LO SãO PAULO S ã O PAU LO S AO PAU LO - S P S AO PAU LO / S P SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP SAO PAULO/SP S AO PAU LO / S P S AO PAU LO / S P S E R R A A Z U L / S P. S E R R A A Z U L / S P. S E R R A A Z U L / S P. SOROCABA SP TAQ UA R I T I N G A TAQ UA R I T I N G A TAU BAT E T U PA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A SUPRIMENTO DE INFORMATICA M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MATERIAL DE CONSTRUCAO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O GENEROS ALIMENTICIOS M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A F E R R A M . AV U L S A S N AO AC I O N . P / F O R C A M OT R I Z P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O MAT E R I A L D E CO N S T R U C AO P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/11/2002 (20:2) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Mercado vê pouco espaço para corte no juro básico

Leasing: equipamentos impulsionam os negócios O mercado de leasing recuperou espaço no mês de setembro. O volume de novos negócios cresceu 41,3% comparado a agosto, num total de R$ 361 milhões. O destaque no aquecimento das vendas é a opção de muitas empresas pelo sistema de leasing na hora de comprar bens de produção, como máquinas e equipamentos. Hoje, 5% das vendas de máquinas e equipamentos para empresas têm sido feitos por meio do sistema de leasing. A participação do setor de máquinas e equipamentos nas carteiras de leasing cresceu de 12,2% para 19,6% no primeiro semestre do ano, comparado a 2001, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Leasing, Abel. Na carteira de leasing, máquinas e equipamentos parti-

cipam com R$ 2,28 bilhões. parcela inicial, no leasing, as Do total de vendas de má- empresas em especial, não prequinas e equipamentos feitas cisam dispor desse valor inino mercado no período de ja- cial, que pode ser mantido na neiro a agosto deste ano, o sis- carteira para giro de capital patema de leasing respondeu por ra a produção. R$ 21,2 bilhões. Confiança do mercado – Instrumento adequado – Um sinal de que o leasing tem "Esse movimento é sido visto como duplamente impor- A participação uma opção vantajotante, primeiro por- de máquinas e sa está no crescique sinaliza uma re- equipamentos mento da procura cuperação da eco- nas carteiras de de recursos do Finaleasing cresceu nomia e segundo de 12,2% para me Leasing do Banporque o leasing es- 19,6% em 2002 co Nacional de Detá se mostrando um senvolvimento Ecoinstrumento adequado à em- nômico e Social, BNDES. De presa que precisa de máquinas janeiro a agosto deste ano, o para sua produção, mas não número de operações de requer imobilizar seu capital de cursos pelo Finame Leasing do giro", diz Antônio Bornia, pre- banco cresceu 107,4%, tamsidente da Associação. bém segundo Abel. Enquanto no sistema de fiNo segmento de veículos, nanciamento tradicional o também o número de negócios cliente é obrigado a pagar uma foi maior. Especialmente na

compra de tratores e máquinas agrícolas. Em 2002, o volume já registra em crescimento de 5% sobre o ano passado. Esse porcentual de crescimento também é superior à expansão de 2001 sobre 2000, que foi de 3%. "Ainda que o crescimento seja menor que o apresentado pelo setor em 1997 e 1998, consideramos a expansão muito boa", diz José Romélio, diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras, Anef, que representa os bancos, as empresas arrendadoras e as administradoras de consórcios ligadas às montadoras. Para Romélio, o resultado é uma prova de que o sistema de leasing voltou a ganhar a preferência do consumidor. Roseli Lopes

Banco do Brasil: prazo até dia 22 Os investidores ainda têm até o próximo dia 22 para analisar se vale a pena ou não entrar em um dos fundos mútuos criados para adquirir as ações do Banco Brasil. Alguns analistas têm afirmado que os aplicadores não devem buscar esse investimento esperando obter o mesmo desempenho apurado pelos fundos de privatização formados pelas ações da Petrobrás e da Companhia Vale do Rio Doce. Além de uma perspectiva mais incerta em relação às projeções de valorização para as ações do Banco do Brasil, também as condições para a compra dos papéis não são tão vantajosas. FGTS sem desconto – Para a aquisição das ações com recursos do Fundo do Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, não

será concedido nenhum desconto, como aconteceu na operação com ações da Petrobrás e da Vale. Já a aplicação de recursos próprios receberá um desconto de 5% sobre o valor da ação – porcentual menor do que o concedido para as ofertas públicas anteriores. No caso da aplicação de recursos do FGTS, vale destacar que o dinheiro permanecerá no fundo formado por ações ordinárias (ON, com direito a voto) do Banco do Brasil por, no mínimo, seis meses. Só a partir de então, vencido o prazo de carência, será possível transferir os recursos para um outro fundo de privatização e, a partir de 12 meses, poderá retornar à conta do FGTS. Qualquer antecipação desses prazos só será permitida para as condições

normais de resgate do Fundo. Incertezas – Analistas destacam que o maior foco de incertezas para o desempenho das ações do Banco do Brasil é a administração da instituição. Isso porque, com a mudança de governo, não é possível ter clareza sobre como será a política de gestão de ativos da instituição. O analista da Socopa Corretora, Gregório Mancebo, avalia que a principal restrição está na possibilidade de uso do Banco para a adoção de uma política econômica de crédito farto pelo próximo governo. O risco é de que a instituição fique mais exposta à inadimplência, afetando os resultados. Alta – De qualquer forma, há quem projete uma alta de 40% para o preço da ação, o

que ficaria bem acima do rendimento do FGTS – variação da Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ao ano. Mas, como são formados por ações, esses fundos podem apresentar desempenho negativo. O investidor, de todo modo, tem amparo na adesão do Banco do Brasil ao Novo Mercado da Bovespa. Isso significa que o banco terá de respeitar regras de governança corporativa que oferecem mais garantias ao acionista. Por aí, será difícil ao governo negligenciar o lucro da instituição e interesses dos aplicadores. Os trabalhadores interessado em utilizar o dinheiro do FGTS precisam ter em mãos o extrato do Fundo, cuja solicitação deve ser feita à Caixa Econômica Federal. (AE)

ATAS AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 – NIRE N.º 35 3 0019101 3 Ata de Reunião dos Membros do Conselho de Administração, Realizada em 30 de Outubro de 2002 1. Data, Horário e Local - Dia 30 de outubro de 2002, às 11 h., na sede social, Rua Amauri nº 255 – 13º andar, Capital de São Paulo. 2. Presença - Totalidade dos Membros do Conselho de Administração. 3. Mesa Dirigente – Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 4. Deliberações - Nos termos do Artigo 15, do Estatuto Social, foram eleitos para compor a Diretoria da sociedade, com mandato de 02 (dois) anos os Srs.: Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 10º andar, portador da cédula de identidade RG nº 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF nº 067.020.15887 e Luiz Carlos Gama de Revoredo Barros, brasileiro, casado, advogado, domiciliado em São Paulo-SP, na Av. Roque Petroni Júnior nº 999, 15º andar, portador da cédula de identidade RG nº 9.560.107-SSP/SP e do CPF.MF sob nº 077.651.978-60. 5. Observações Finais - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente e demais Conselheiros presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Vice Presidente e Rufino Armando Pereira Passos, Conselheiro. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de outubro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – JUCESP – Certidão – Certifico o Registro sob o n° 245.755/02-0 em 05.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

ERMAN PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nº 05.062.376/0001-44 - NIRE nº 35 3 0019100 5 Ata de Reunião dos Membros do Conselho de Administração, realizada em 30/10/2002 1. Data, Horário e Local - Dia 30 de outubro de 2002, às 10 h., na sede social, Rua Amauri nº 255 – 15º andar, Capital de São Paulo. 2. Presença - Totalidade dos Membros do Conselho de Administração. 3. Mesa Dirigente – Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário. 4. Deliberações - Nos termos do Artigo 16 do Estatuto Social foram eleitos para compor a Diretoria da sociedade, com mandato de 03 (três) anos, os Srs.: Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri n.º 255 – 10º andar, portador da cédula de identidade RG nº 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF nº 067.020.15887 e Wladimir Cassani, brasileiro, casado, advogado, domiciliado nesta Capital, na Rua Amauri nº 255 – 10º andar, portador da cédula de identidade RG nº 2.951.150 e do CPF.MF. sob nº 207.222.148-04, Diretores. 5. Observações Finais - Nada mais havendo a se tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente e demais Conselheiros presentes. (a.a.) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Secretário; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; José Luiz Gimenes Caiafa, Vice Presidente e Rufino Armando Pereira Passos, Conselheiro. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de outubro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – JUCESP – Certidão – Certifico o Registro sob o n° 245.757/02-8 em 05.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

JEMF PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 – NIRE N.º 35 3 0019102 1 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 30/10/2002 1.Data, Horário e Local - Dia 30 de outubro de 2002, às 09 h., na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, Capital de São Paulo. 2.Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. Deliberações: - a) Considerando a renúncia dos Diretores Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e José Luiz Gimenes Caiafa, e conforme o disposto no artigo 10 do Estatuto Social da sociedade, foram eleitos para um mandato de 02 (dois) anos os Srs. José Ermírio de Moraes Neto, brasileiro, casado, industrial, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255 – 16º andar, portador da Cédula de Identidade RG. nº 4.432.222-SSP/SP, CPF.MF. nº 817.568.288-49 e José Roberto Ermírio de Moraes, brasileiro, casado, industrial, domiciliado nesta Capital na Rua Amauri nº 255 – 16º andar, portador da cédula de identidade RG. nº 4.960.820-SSP/ SP e do CPF/MF. nº 029.080.178-81. 6. Observações Finais - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. José Ermírio de Moraes Neto, José Roberto Ermírio de Moraes e Neide Helena de Moraes, acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de outubro de 2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – JUCESP – Certidão – Certifico o Registro sob o n° 245.904/02-5 em 05.11.2002, Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

MAYUTA S.A. CNPJ Nº: 57.912.412/0001-15

NIRE: 35.300.116.330

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 29 DE JULHO DE 2002. DATA, HORA E LOCAL - Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de julho de 2.002, às 10:00 horas, na sede social, no Estado de São Paulo, na Cidade de São Paulo, na Rua Cincinato Braga, 340, 4º andar. EDITAL DE CONVOCAÇÃO - Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edições de 20, 23 e 24 de julho de 2002, Caderno Empresarial, fls. 10, 11 e 06, respectivamente, e no Diário do Comércio, edições de 20, 24 e 25 de julho de 2.002, fls. 15 (Cidades & Entidades), 15 (Cidades & Entidades) e 15 (Legais), respectivamente. LIVRO DE PRESENÇA - Assina o Livro de Presença a acionista Ezibrás Imóveis e Representações Ltda., que detém a totalidade do capital votante, neste ato representada por seu Diretor Juan González Lucas e por seu procurador, Johan Albino Ribeiro, presente também na condição de advogado desta Companhia. Presentes, ainda, Miguel Burgos Neto e Marcelo de Araujo Noronha, Diretores da Companhia. COMPOSIÇÃO DA MESA - Presidente: Juan González Lucas; Secretário: Johan Albino Ribeiro. ORDEM DO DIA: 1) Dissolução e extinção da Companhia. DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidente convidou a mim, Johan Albino Ribeiro para secretariar os trabalhos, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Em seguida, passaram a examinar a pauta do dia, ficando deliberado o que se segue. 1) Pela unanimidade dos acionistas presentes, tendo em vista o desinteresse dos acionistas em manter as atividades da Companhia, que já se encontram paralisadas desde agosto de 1.998, foi aprovada a dissolução e extinção da companhia, nos termos do artigo 206, inciso I, alínea c, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, ficando nomeado este Secretário, para exercer as funções de Liqüidante, ficando responsável pela apresentação do relatório e do balanço patrimonial da companhia, na forma do artigo 210 da Lei nº 6.404, de 15.12.1976. Pela unanimidade dos acionistas presentes, foi aprovada a adoção dos seguintes critérios para a liquidação, ou seja: (i) pagamento de todas as obrigações da Companhia, levantadas em balanço patrimonial desta data; (ii) transformação dos ativos em Caixa, e (iii) rateio do saldo em dinheiro aos acionistas, na proporção das ações que detiverem. Passada a palavra a este Secretário, na condição de Liqüidante, foi esclarecido aos presentes terem essas providências sido previamente adotadas, esclarecendo, ainda, os seguintes aspectos: (i) que previamente, foram arrecadados os bens, livros e documentos da companhia; (ii) que conforme declaração dos administradores da companhia e do exame dos documentos da companhia, constatou-se que todas as suas obrigações estão devidamente cumpridas, não sendo de conhecimento deles a existência de qualquer passivo superveniente; (iii) que foi levantado o balanço patrimonial da companhia, para a presente data; (iv) que verifica-se do balanço, que ora se submete à Assembléia, que o ativo está representado apenas por depósitos bancários, que montam a importância de R$ 1.969.106,62, (v) que estão ultimados todos os negócios da companhia, realizado o ativo e pago o passivo; (vi) que o capital da Companhia está distribuído em 144.894.000 ações, sendo 141.894.000 ações ordinárias e 3.000.000 ações preferenciais, sendo que a Sócia Ezibrás Imóveis e Representações Ltda. é titular de 99,9803% do capital, com 141.894.000 ações ordinárias e 2.971.458 ações preferenciais, enquanto outros acionistas detém 28.542 ações preferenciais; (vii) que a distribuição do saldo de caixa, confere a cada acionista, sem distinção de classes, vez que não prevista em estatuto, o valor de R$ 0,01359 para cada ação; (viii) que por liberalidade, a acionista controladora, atribuiu o valor de R$ 0,02, por ação, para efeito de cálculo do valor a ser distribuído aos demais acionistas, cabendo-lhes, portanto, do saldo de caixa, o valor de R$ 570,84 (quinhentos e setenta reais, e oitenta e quatro centavos), valor este que ficará à disposição dos outros acionistas, para o efetivo pagamento pela Ezibrás Imóveis e Representações Ltda., na forma da Lei, cabendo o valor restante, no montante de R$ 1.968.535,78 (um milhão, novecentos e sessenta e oito mil, quinhentos e trinta e cinco reais e setenta e oito centavos), à acionista Ezibrás Imóveis e Representações Ltda. Neste momento, foram entregues a todos os presentes, cópias do “Balanço Patrimonial” e do “Relatório dos atos e operações da liquidação e contas finais do Liqüidante” que, para todos os efeitos de direito, ficam anexados a esta ata, passando a fazer parte desta como se aqui estivessem transcritos (Anexos I e II). Na seqüência, o Sr. Presidente determinou a suspensão dos trabalhos para análise dos documentos. Reiniciados os trabalhos, após exame e discussão dos documentos, foram aprovados, pela unanimidade dos acionistas presentes, o Balanço Patrimonial e o Relatório do Liquidante. Dando prosseguimento, o Sr. Presidente colocou em votação a proposta de encerramento da liquidação e a extinção da companhia, o que foi aprovado pela unanimidade dos acionistas presentes. Por fim, pela unanimidade dos presentes, foi aprovado que a acionista EZIBRÁS IMÓVEIS E REPRESENTAÇÕES LTDA. ficará responsável por ativo e passivo eventual e superveniente, devendo tomar as providências finais para a extinção da sociedade, promovendo as conseqüentes baixas em todas as repartições e órgãos nos quais a Companhia estiver inscrita, bem como encarregando-se da guarda e conservação dos livros, papéis e documentos da Companhia, pelo prazo legalmente previsto, documentos esses que foram entregues em boa ordem pelo Liqüidante, neste ato. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ATA que depois de lida foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. São Paulo, 29 de julho de 2002. Assinaturas: Presidente: Juan González Lucas e Secretário: Johan Albino Ribeiro. Acionistas: Ezibrás Imóveis e Representações Ltda., neste ato representada por seu Diretor Juan González Lucas e por seu procurador, Johan Albino Ribeiro. Diretores da Companhia: Miguel Burgos Neto e Marcelo de Araujo Noronha. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata transcrita em livro próprio. São Paulo, 29 de julho de 2002. Johan Albino Ribeiro - Secretário. CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 247.134/02-8, em 06.11.2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

PESQUISA DO BC REVELA CETICISMO DA ÁREA FINANCEIRA QUANTO A UMA BAIXA DA SELIC O mercado financeiro está bastante cético em relação a uma queda da taxa básica da economia, a Selic. A pesquisa semanal feita pelo Banco Central, BC, e divulgada ontem, revela que os profissionais da área vêem pouco espaço de manobra para o governo Lula para promover uma redução dos juros mais acentuada em seu primeiro ano de mandato. A expectativa do mercado é de que a taxa Selic chegue ao final de 2003 na casa dos 18% ao ano, um valor apenas 3 pontos porcentuais menor do que os 21% projetados para o fechamento do corrente ano. Inflação – As expectativas de mercado em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesse e no próximo ano continuam piorando. Para 2002 elas aumentaram de 8,42% para 8,76% na pesquisa do BC, com um grupo de 100 instituições financeiras e empresas de consultorias. A piora ocorreu na semana em que a possibilidade de guerra dos Estados Unidos contra o Iraque aumentou e os preços do petróleo no mercado internacional, em conseqüência, subiram. O pessimis-

mo também atingiu as projeções para o próximo ano e as expectativas de IPCA saltaram de 8,20% para 9%. Crescimento – As estimativas de crescimento para a economia em 2003 também não são nada animadoras. As projeções caíram de 2% para 1,9%, reforçando um cenário de dificuldades no campo econômico para o primeiro ano de mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Já em relação ao nível de expansão da atividade econômica no corrente ano, entretanto, ficaram estáveis nos mesmos 1,2% do levantamento realizado pelo BC na semana entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro. O porcentual, no entanto, é menor que os 1,4% projetados pelo BC no Relatório de Inflação divulgado ao final do terceiro trimestre do ano. Déficit – As estimativas de déficit nominal do setor público sem câmbio para 2002 e 2003, em contrapartida, recuaram de 3,65% do Produto Interno Bruto, PIB, para 3,50%, e de 3,30% do PIB para 3,20% do PIB, respectivamente. A diminuição pode indicar uma perspectiva melhor em relação a trajetória de crescimento da dívida líquida do setor público, que girava em torno de 63,9% do PIB ao final de setembro. (AE)

PROJEÇÕES DE TAXAS RECUAM NA BM&F O mercado de juros futuros não se impressionou – pelo menos por enquanto – com a alta do petróleo (de 1,09% em Nova York, com o barril cotado a US$ 0,28), resultado da ameaça de guerra dos Estados Unidos contra o Iraque. Falou mais alto a queda do dólar no campo doméstico, ainda que a cotação estivesse mais baixa durante a manhã e tenha subido um pouco à tarde. Por isso, as projeções de taxas também caíram na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. Mas o que continua caracterizando o mercado é a pouca disposição para negócios. Pressão – O mercado pode abrir hoje com alguma reação à primeira prévia do IGP-M (2,31%). Mas operadores acreditam que uma eventual alta nos juros futuros por causa disso pode não se sustentar. Ainda sobre inflação: hoje serão

divulgados o IPCA, INPC e IGP-DI fechados de outubro, além da primeira prévia de novembro do IPC-Fipe. Na BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 (que ontem foi o mais negociado e é o primeiro a vencer no governo Lula) encerrou o dia a 22,70% ao ano. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 25,05%, ante 25,42% de sexta-feira. Leilão – O Tesouro faz hoje seu tradicional leilão semanal das terças-feiras. Ofertará até 4,5 milhões de LFTs (quantidade válida para cada vencimento ou para a soma deles) que vencem em 19/02/2003 e 18/06/2003. A emissão dos papéis e a liquidação financeira da operação ocorrem amanhã. O Tesouro Nacional também vai emitir até 2 milhões de títulos com as mesmas características para a carteira do Banco Central, BC. (AE)

Merril Lynch aponta valorização de moedas A Merrill Lynch está prevendo o fortalecimento das moedas da América Latina e a desvalorização das asiáticas no curto prazo. "Na América Latina, depois de uma forte onda de vendas nos últimos dois anos, nós esperamos uma fase mais benigna pra o câmbio", afirma a equipe de estrategistas de câmbio do banco de investimentos, em relatório sobre as perspectivas para as moedas dos mercados emergentes. Segundo os analistas da Merril Lynch, o real vai subir a R$ 3,05 por dólar em três meses, ante uma previsão do mercado de R$ 3,48. Desvalorização – A moeda brasileira perdeu 35% de seu valor frente ao dólar este ano, atingida por temores sobre a

dívida do País e as incertezas políticas, diz o documento. Nas últimas semanas, o real subiu, com alguns investidores avaliando que os temores iniciais eram exagerados. Mas a Merril também prevê que o real estará sendo negociado em R$ 3,55 em 12 meses, ante o consenso do mercado d R$ 3,44 por dólar. O banco de investimentos prevê ainda que o peso mexicano vai subir a 10,15 por dólar em três meses, antes de recuar a 10,75 em 12 meses. O consenso do mercado aponta para o peso mexicano sendo negociado em 10,23 por dólar em três meses e 10,48 em 12 meses, acrescenta. O peso fechou na sexta-feira em 10,3250 por dólar, seu menor nível em quase quatro anos. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 12/11/2002 (19:43) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Empresa de serviço Lançado serviço que reúne tem de recolher as legislações atualizadas contribuição A 6ª Turma do Tribunal Re- sindical. Assim sendo, a degional Federal da 3ª Região de- sembargadora afirmou que a cidiu por unanimidade que a obrigatoriedade das contriempresa prestadora de serviço buições, previstas no artigo 3º Saudades Patrimônio com Se- do Decreto-Lei n.º 9.853/49 gurança e Vigilância Ltda" de- (Sesc) e no artigo 4º do Decreve pagar as contribuições ao to-Lei n.º 8.621/46 (Senac) estão mantidas pela ConstituiSesc, Senac e Sebrae. Apelação - A empresa do ra- ção. Quanto à contribuição ao mo de segurança e vigilância pretendia eximir-se dos reco- Sebrae, a desembargadora lhimentos dessas contribui- afirmou que ela foi instituída ções sob o argumento de tra- nos termos do artigo 8º, parátar-se de empresa prestadora grafo 3º da Lei n.º 8.029/90, alde serviço e não de estabeleci- terada pela Lei n.º 8154/90. Ela ressaltou ainda que não mento comercial. Apelaram da sentença de Primeira Ins- se justifica "subtrair dos emtância, que exonerou a empre- pregados de empresas prestadoras de servis a d o p a g aço a possibilimento respec- Desembargadora dade de se betivo, o Institu- federal baseou sua neficiarem dos to Nacional do decisão no novo serviços do Seguro Social Código Civil e em Sesc e do Senac, (INSS), o Ser- artigos da pelo simples viço Social do Constituição fato de se não Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de constituírem elas ’estabeleciAprendizagem Comercial (Se- mentos comerciais’ em sentinac) e o Serviço Brasileiro de do estrito". Salientou, ainda, Apoio as Micro e Pequenas que o novo Código Civil (art. 966) refere-se a "empresário", Empresas (Sebrae). A relatora do processo, de- conceito mais abrangente do sembargadora federal Con- que o do antigo "comerciante". suelo Yoshida, considerou que Votaram com a relatora, as deas empresas prestadoras de sembargadoras federais Marli serviço enquadradas nas enti- Ferreira e Salette Nascimento. No mesmo sentido foi a dedades sindicais subordinadas à Confederação Nacional do cisão unânime da 1ª Seção do Comércio, sujeitam-se, igual- Superior Tribunal de Justiça, mente, ao recolhimento das em julgamento recente, no dia contribuições ao Senac, Sesc e 23 de outubro, ao apreciar recurso especial de uma entidade Sebrae. Artigos - Em sua decisão, a prestadora de serviço na área desembargadora federal re- de saúde. É antiga a resistência das emportou-se aos artigos 149 e 240, da Constituição Federal. presas prestadoras de serviços Os artigos prevêem a compul- em recolherem as contribuisoriedade das contribuições ções destinadas ao Sesc, Senai e dos empregadores destinadas Sebrae. Muitas obtiveram liàs entidades privadas de servi- minares na Justiça que as liço social e de formação profis- vram de pagar a contribuição. sional vinculadas ao sistema (TRT- 3a Região)

Usuário terá acesso às alterações nas leis num prazo de até 48 após a publicação no Diário Oficial Acompanhar as mudanças na legislação é uma tarefa difícil no Brasil. Além de complexas, as leis brasileiras mudam com muita frequência, exigindo dos contabilistas e advogados uma atualização constante. Para facilitar o trabalho de quem lida com o assunto diariamente, acaba de ser lançado no mercado um novo serviço de informações jurídicas e contábeis, o Caminho Legal. Trata-se de um informativo eletrônico que traz ao usuário todas as legislações (federal, estadual e municipal) em até 48 horas depois da sua publicação oficial. "Com um minuto de acesso

à Internet, o usuário tem 24 horas de informação completa e atualizada", compara o presidente do Grupo Caminho, Adermir Ramos da Silva Filho. A empresa trabalha desde 1983 na área de consultoria tributária e edita o informativo Caminho Legal. Agora, resolveu ingressar nesse mercado, que tem a Internet como principal ferramenta. Assinantes - Pesquisa encomendada pelo Grupo antes do lançamento do produto mostrou que existem no Brasil perto de 200 mil assinantes de serviços de informações nas áreas jurídica e contábil. No curto prazo, o objetivo da empresa é

Página da Receita Federal é eleita a melhor do governo

Multas: Denatran explica nova regra para julgar recursos

O site da Receita foi eleito o melhor do Governo federal e recebeu o Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa, criado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para eleger os melhores sites de divulgação. A página da Receita foi eleita a melhor na categoria Governo. O prêmio foi criado com o objetivo de incentivar a discussão sobre direitos e deveres do cidadão. O site do fisco recebeu 47% dos votos, seguido pelo Rede Governo, com 33%. A página do Ministério da Previdência Social ficou com o terceiro lugar, com 21% dos votos. A entrega dos prêmios foi realizada durante o II Seminário Internacional de Comunicação, que reuniu profissionais de comunicação do país e exterior. (SP)

As freqüentes consultas ao Ministério da Justiça sobre a Medida Provisória 75, que regulamenta os recursos de multas de trânsito, levaram ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) a divulgar Nota Jurídica que esclarece as dúvidas dos usuários. As explicações são as seguintes: G O órgão de trânsito deverá encaminhar o recurso da multa às Juntas Administrativas de Recurso de Infração (Jari) no prazo de 10 dias, a partir da data em que o infrator entrou com o pedido. A Jari, então, terá 30 dias para julgamento do recurso. G Após esse prazo de 30 dias, caso a Jari não consiga julgar o recurso, por motivo de força maior, o órgão de trânsito deverá conceder o efeito suspen-

abocanhar 1% desse mercado. "Independentemente do tamanho, todas as empresas dependem de informações jurídicas e contábeis. Além disso, as mudanças nas leis afetam basicamente as empresas e os profissionais que lidam com a matéria ou os departamentos jurídicos precisam estar constantemente acompanhando as alterações", diz Ardemir. CD - Através do serviço, os profissionais que lidam com estas informações podem consultar todos os textos legais, além de explicações e comentários feitos por especialistas. Os textos ficam arquivados no computador do usuário, que

sivo da multa, ou seja, o usuário poderá regularizar o veículo junto ao órgão de trânsito. G Se após 30 dias do efeito suspensivo ser concedido, o julgamento não tiver sido efetivado, a multa será cancelada e seu registro arquivado. G Os recursos que já se encontravam em trâmite na Jari antes da publicação da MP, em 25 de outubro, seguem a mesma regra. Eles deverão ser julgados no prazo de 30 dias, a contar do dia 25, ou em 60 dias, caso seja concedido o efeito

pode consultar as legislações anteriores através de um mecanismo de busca, mesmo sem estar conectado à Internet. A atualização pode ser feita em tempo real. Para isso, é preciso conectar o software à Internet e o programa baixa os arquivos com as leis mais recentemente publicadas. O sistema ainda traz uma Agenda Prática Tributária, com as datas dos recolhimentos de impostos, e um resumo das leis publicadas nos últimos 15 dias. Mais informações sobre o novo serviço podem ser obtidas através do site www.caminholegal.com.br. Sílvia Pimentel

suspensivo. G Já se recursos pendentes na Jari estavam em efeito suspensivo, o julgamento deverá ocorrer em 30 dias, ou seja, até 24 de novembro, sob pena de cancelamento da infração. A MP 75 disciplina também o prazo para o julgamento do recurso em segunda instância, que deverá ocorrer em 90 dias a partir do recebimento pelo órgão julgador. Para recorrer em segunda instância, o infrator não precisa pagar a multa. (Agência Brasil)

EDITAL Citação - Prazo 20 dias. Proc. 000.02.060728-8. O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Laticínios Almeida Indústria e Comércio Ltda., na pessoa de seu representante legal; Francisco Ferraresi do Fojo, Edmir Ferraresi Fojo, Selma Atti Ricci Fojo e Dorcelina Norvina Batista Fojo que Banco do Brasil S/A lhes ajuizou uma ação de Cobrança, pelo rito Ordinário, objetivando que seja a mesma julgada procedente, condenado os réus ao pagamento de R$ 249.025,97 (atualizado até 01/03/2002), referente ao Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente para Descontos de Duplicatas “Cláusulas Especiais”, firmado em 31/08/2000. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo do edital, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados pelo autor. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/10/2002. 12-13/11/02

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 08 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Megatrust Banco Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Alloy Metais Produtos e Insumos Metalúrgicos Ltda. – Rua Rui Martins, 312 – 36ª Vara Cível Requerente: Megatrust Banco Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Kardin Com. de Artefatos de Cimento e Hidráulica Ltda. – Rua Hiroshima, 109 – 36ª Vara Cível Requerente: Disport do Brasil Ltda. – Requerida: Ação Com. de Equipamentos Esportes Ltda. – Rua São Gualter, 294 – 36ª Vara Cível Requerente: Securicenter Equipamentos Eletrônicos Ltda. – Requerido: Nolitel Sistemas de Segurança Ltda. – Rua Caetés, 601 –

21ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Aços e Metais Tubometal Ltda. – Requerida: All Service Pioneer Engenharia Ltda. – Av. Roque Petrone Júnior, 557 – 24ª Vara Cível Requerente: Securicenter Equipamentos Eletrônicos Ltda. – Requerida: MB Sistemas de Segurança Ltda. – Rua dos Macunis, 227 – 11ª Vara Cível Requerente: Engebus Com. e Assistência Técnica Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: Engebus Com. e Assistência Técnica Ltda. – Requerido: Transportes Coletivos Santo Amaro

Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 03ª Vara Cível Requerente: Engebus Com. e Assistência Técnica Ltda. – Requerida: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada do Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: Produtora de Charque Alvorada Ltda. – Requerido: Comércio de Carnes Adalmar Ltda. – Av. Mendes da Rocha, 278 – 38ª Vara Cível Requerente: Ronaldo da Costa Oliveira – Requerido: Joilmar Rosa de Almeida-ME – Rua 25 de Março, 1081 loja B 50A – 20ª Vara Cível Requerente: Solange Aparecida Melo Garcia Lima – Requerida: BR Trade Im-

portação Exportação e Distribuição Ltda. – Rua João Cachoeira, 1337 – 17ª Vara Cível Requerente: Léo Madeiras, Máquinas e Ferragens Ltda. – Requerida: FT Vieira Cia Ltda. – Av. dos Bandeirantes, 4563 – 14ª Vara Cível Requerente: Div-Term Indústria e Com. de Isolantes Térmicos Ltda. – Requerido: Hold Serviços Especiais de Engenharia Ltda. – Rua Canário, 1369 – 32ª Vara Cível Requerente: N. Namura Tecidos Ltda. – Requerida: Newforme Ind. Com. Roupas Ltda. – Rua Victor Losaco, 60 – 16ª Vara Cível Requerente: N. Namura Tecidos Ltda. – Requerida: BSO En-

genharia de Montagens Ltda. – Rua Jandaia, 64 Cj.02 - Sala 02 – 23ª Vara Cível Requerente: Kalimo Têxtil Ltda. – Requerido: Amaretto Indústria e Comércio de Confecções Ltda. – Av. Jequitibás, 373 – 34ª Vara Cível Requerente: Britar Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerido: J. Ferreira Engenharia e Construções Ltda. – Rua Tuiuti, 2009 – 31ª Vara Cível Requerente: Factorinvest Sociedade de Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Restaurante Questão de Gosto Ltda-ME – Rua Turiassu, 502 – 34ª Vara Cível Requerente: F. Gonçalves e

Cia Ltda. – Requerido: Abe Sydel Telecom Ltda. – Av. Rouxinol, 55 - conj. 810 – 06ª Vara Cível Requerente: Frigocal Distribuidora de Carnes Ltda. – Requerido: Açougue Astor Ltda. – Rua Martins Francisco, 752 – 32ª Vara Cível Requerente: Aquarius Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Armarinhos Fernando Ltda. – Rua 25 de Março, 830 – 14ª Vara Cível Requerente: ANR Transportes Rodoviários Ltda. – Requerida: Scac Fundações e Estruturas Ltda. – Av. Eng. Billings, 2300 – 04ª Vara Cível Requerente: Cardans Guaru

Comercial de Peças Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: Campos Sales Comércio de Auto Peças e Acessórios Ltda. – Requerido: Expresso Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 29ª Vara Cível Requerente: Cardans Guaru Comercial de Peças Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: Cardans Guaru Comercial de Peças Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) O que são despesas incorridas e despesas diferidas? Despesas incorridas são aquelas de competência do período de apuração, relativas a bens empregados ou serviços consumidos nas transações ou operações exigidas pela atividade da empresa, que tenham sido pagas ou não. De acordo com o Parecer Normativo CST nº 58/77, a obrigação de pagar determinada despesa (enquadrável como operacional) nasce quando, em face da relação jurídica que lhe deu causa, já se verificaram todos os pressupostos materiais que a tornaram incondicional, vale dizer, exigível independentemente de qualquer prestação por parte do respectivo credor. Dessa forma, despesas incorridas são aquelas que, embora nascida a obrigação correspondente, o momento ajustado para pagá-las, ou seu vencimento, ou outra circunstância qualquer, determinam que o respectivo pagamento venha a ocorrer em período subseqüente. Despesas diferidas são aquelas que, embora registradas no período de apuração, devem ser transferidas (diferidas) para apropriação ou amortização em períodos de apuração futuros por não competirem ao período em que foram registradas (regime de competência), ou que devam influenciar resultados de períodos subseqüentes, como por exemplo: despesas préoperacionais, despesas pré-industriais etc., devendo ser classificadas no Ativo Permanente, subgrupo do diferido. 2) Quem está obrigado à escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e como ele é composto? Todas as pessoas jurídicas contribuintes do Imposto de Renda com base no lucro real, inclusive aquelas que espontaneamen-

te optarem por esta forma de apuração, estão obrigadas à escrituração do Lalur (art. 246 do RIR/99). O livro terá duas partes, com igual quantidade de folhas cada uma, numeradas tipograficamente e reunidas em um só volume encadernado: Parte A: destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do período (adições, exclusões e compensações), tendo como fecho a transcrição da demonstração do lucro real; e Parte B: destinada exclusivamente ao controle dos valores que não constem da escrituração comercial, mas que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros. (Perguntas e Respostas IRPJ - Resposta às questões nºs 221 e 222) 3) O que deve ser escriturado na Parte A do Lalur? Na Parte A do Lalur devem ser escriturados (IN SRF nº 28/78): a) Os lançamentos de ajuste do lucro líquido do período, que serão feitos com individuação e clareza, indicando, quando for o caso, a conta ou a subconta em que os valores tenham sido registrados na escrituração comercial (assim como o livro e a data em que foram efetuados os respectivos lançamentos), ou os valores sobre os quais a adição ou a exclusão foi calculada, quando se tratar de ajuste que não tenha registro correspondente na escrituração comercial. Observe-se que o lançamento feito indevidamente será estornado mediante lançamento subtrativo na própria coluna em que foi lançado, com o valor indicado entre parênteses, de tal forma que a soma das colunas Adições e Exclusões coincida com

o total registrado nos itens de Adições e Exclusões + Compensações da demonstração do lucro real. b) Após o último lançamento de ajuste do lucro líquido do período, necessariamente na data de encerramento deste (seja trimestral ou anual), será transcrita a demonstração do lucro real, que deverá conter: b.1) o lucro ou o prejuízo líquido constante da escrituração comercial, apurado no período de incidência; b.2) as adições ao lucro líquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com sua natureza, e a soma das adições; b.3) as exclusões do lucro líquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com sua natureza, e a soma das exclusões; b.4) o subtotal, obtido pela soma algébrica do lucro ou do prejuízo líquido do período com as adições e as exclusões; b.5) as compensações que estejam sendo efetivadas no período e cuja soma não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do valor positivo do subitem b.4; b.6) o lucro real do período ou o prejuízo do período a compensar em períodos subseqüentes.

Assinaturas: 0800 707 22 44

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 12/11/2002 (19:57) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Simples: votação sai até o final do ano O projeto de lei que amplia o limite de faturamento para a isenção do ICMS, de R$ 120 mil para R$ 150 mil, deverá ser votado nos próximos dias A pouco mais de três meses do encerramento da atual legislatura, a bancada do governo na Assembléia Legislativa se esforça para acelerar a aprovação de um pacote de projetos considerados prioritários pelo Executivo. Nos próximos dias, os deputados estaduais devem votar a ampliação do Sistema de Tributação Simplificado para Pequenas Empresas, o Simples. Pelo novo projeto, o limite máximo de faturamento para isenção das empresas passa de R$ 120 mil para R$ 150 mil. Quando o faturamento ultra-

passar o novo teto, a alíquota de 2,2% incidirá apenas sobre o valor excedente e não mais sobre o total. Além disso, abrese a possibilidade de as empresas agrícolas poderem se cadastrar no sistema. Água - Outra prioridade dos deputados estaduais é a fixação da taxa de cobrança pelo uso da água no Estado. Caso se confirmem as expectativas do líder do PSDB na Casa, Sidney Beraldo, o projeto que trata sobre o tema não deverá encontrar grandes dificuldades para ser aprovado. Isso porque a proposta já conta com o apoio

de boa parte dos parlamentares da oposição. O projeto está tramitando há mais de dois anos e figura como item primeiro da ordem do dia das sessões ordinárias. Também está prestes a ser votado o projeto de lei que autoriza o governo a alterar a ordem de precedência no pagamento de precatórios e priorizar o pagamento de precatórios alimentares cujos valores não ultrapassem R$ 12 mil. A medida poderá beneficiar cerca de 100 mil servidores. Álcool -Outro tipo de tratamento será dispensado pela

oposição ao projeto que reduz de 25% para 12% a alíquota do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o álcool combustível. O governo espera que a aprovação estimule o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro em todo o Estado. Os petistas, no entanto, querem debater melhor o assunto, inclusive com a participação de representantes dos consumidores. Na opinião do deputado Carlinhos Almeida, líder do PT, os produtores de álcool ainda precisam explicar por-

que resolveram elevar em 25% o preço do combustível, apesar dos muitos benefícios fiscais já recebidos pelo setor. "Queremos ter a garantia de que os preços vão baixar se reduzirmos a carga de ICMS sobre o produto", disse Almeida. Sustentação - Os parlamentares que dão sustentação ao governo pretendem aprovar até o final do ano dois projetos autorizando o Executivo a contrair financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com valor previsto de US$ 20 milhões cada. Um desses empréstimos

será destinado à modernização da Secretaria da Fazenda. Orçamento - O Legislativo também deverá votar o Orçamento para 2003 e o dispositivo legal que determina a destinação de 1% do ICMS para a área habitacional popular. O repasse de verbas para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) perdeu a vinculação constitucional e deve ser regulamentado anualmente pela Assembléia. Quanto à peça orçamentária, os deputados são obrigados a votá-la antes do recesso parlamentar. (Agências)

TST: ausência de empregado à INSS promete intensificar audiência equivale à confissão fiscalização no próximo ano

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso de um ex-bancário que buscava descaracterizar sua demissão por justa causa. Com essa decisão, ficou mantido o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais de que a ausência não justificada do empregado reclamante à audiência de instrução do processo na Vara do Trabalho pode ser interpretada como confissão, de sua parte, de procedimentos que teriam dado motivo à justa causa. O processo era um recurso de revista de ex-empregado do Banco do Estado de Minas Gerais S/A (Bemge). O bancário

trabalhou no Bemge de 1982 a 1996, passando de escriturário a chefe de serviços, gerente administrativo e gerente de negócios. Em abril de 1996, o Banco o demitiu por justa causa alegando falta grave, constatada em auditoria interna, e quebra de confiança. O Banco sustentou que o gerente movimentava indevidamente dez contas correntes, aumentou seus limites de cheque-especial em valores acima dos permitidos e, dias depois da demissão, ainda teria realizado transferências e saques irregulares de valores. A Vara do Trabalho de Pirapora ouviu diversas testemunhas de ambas as partes. Na audiência marcada para o depoimento do ex-empregado, este não compareceu, apresentando posteriormente atestado médico informando

que, naquele dia, esteve em hospital municipal para tratamento de seu filho. O juiz presidente da Vara observou em sua sentença que, estando ausente à audiência em que deveria prestar depoimento pessoal, era inevitável tê-lo como confesso, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados pelo Bemge para a demissão por justa causa. “O atestado não diz o horário em que esteve no hospital, e portanto não esclarece se houve coincidência de horários impeditiva do comparecimento", frisou. Assim, rejeitou os demais pedidos da reclamação, à exceção da multa pelo atraso no pagamento das verbas rescisórias. Tanto o Bemge quanto seu ex-empregado entraram com recurso ordinário junto ao TRT/MG, que os rejeitou. (TST)

Fiscais da Diretoria de Arrecadação do INSS reuniram-se ontem para estabelecer o planejamento das ações de fiscalização da previdência social para o próximo ano. O combate à sonegação será uma das prioridades, segundo afirmou o coordenador geral de fiscalização, Luís Henrique Fanan. As ações serão direcionadas aos órgãos públicos, em especial às divergências encontradas no confronto com a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informação à Previdência Social (GFIP) e a Guia da Previdência Social (GPS), entregues pelas empresas. No trabalho de fiscalização, segundo Fanan, além do papel social orientador, o principal foco é auditar. “Fazemos auditoria via sistema, por meio dos bancos de dados e pessoalmente nas empresas, fiscalizando a

contabilidade e a documentação para saber se está dentro dos aspectos legais”, disse. Explicou ainda que a fiscalização dentro das empresas atinge apenas 2% delas. "O restante fazemos via sistemas. Mas auditamos 100% das empresas em todo o país”, destacou o coordenador. Agentes - }Em 2003, a fiscalização terá 4.500 agentes. Perto de 500 concursados serão chamados ainda neste mês para integrar o quadro a partir de janeiro. Também está previsto para o no que vem a realização de mais um concurso, com 800 vagas a serem preenchidas. O coordenador disse achar difícil uma alteração nas ações com a mudança de governo, porque o planejamento atende a questão legal e as ações visam a arrecadação para que a Previdência pague os benefícios aos

segurados. Essas mudanças estão na agenda dos 100 dias da transição. (Ag. Brasil)

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TRIBUNAL REJEITA RECURSO DE EXBANCÁRIO, DEMITIDO POR JUSTA CAUSA


Jornal Diário do Comércio - CAD - 12/11/2002 (19:25) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

8 -..

DIÁRIO DO COMÉRCIO

A vida financeira das empresas é um livro-caixa aberto. A Imprensa Oficial tomou mais uma atitude na busca de cumprir o seu papel de instrumento da informação pública. Através do endereço eletrônico www.e-diariooficial.com.br, a Imprensa Oficial está garantindo a todo e qualquer cidadão brasileiro acesso livre aos balanços publicados no Diário Oficial nos últimos 10 anos. Vamos colocar à sua inteira disposição a única fonte segura do país para consultas oficiais de demonstrações financeiras: os arquivos do Diário Oficial. Sem dúvida, esse é um enorme passo na missão da Imprensa Oficial de garantir lisura e transparência ao mundo das finanças. Mas o passo foi ainda maior do que você está imaginando. Pelo mesmo endereço eletrônico, os usuários da Internet poderão imprimir cópias dos balanços com certificação digital. Cópias essas que terão o seu valor legal intacto, funcionando normalmente como documento. Tudo isso sem que você registre nenhuma saída no seu caixa: é inteiramente grátis. Por mais que essa notícia possa soar como um avanço da tecnologia, nós ainda preferimos considerar um avanço muito maior da cidadania.

w w w. e - d i a r i o o f i c i a l . c o m . b r

terça-feira, 12 de novembro de 2002


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/11/2002 (19:22) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

País cai em ranking de competitividade Classificação elaborada pelo Fórum Econômico Mundial coloca o Brasil na 46ª posição, de um total de 80 países. Os Estados Unidos estão em primeiro. O Brasil caiu dois pontos no ranking das economias mais competitivas do mundo e ocupa a posição de número 46 na classificação elaborada pelo Fórum Econômico Mundial. No ano passado, o País estava em 44º lugar. O ranking, que foi divulgado ontem e mede a capacidade de 80 países de crescerem nos próximos anos, informa que é o ambiente macroeconômico ainda frágil que impede o Brasil de ocupar um lugar mais alto na lista. Os Estados Unidos são os líderes do ranking de competitividade e, neste ano, ultrapassaram a Finlândia que ocupava a primeira colocação em 2001. Para Michael Portes, diretor do Instituto de Competitividade da Harvard Business School, os países em desenvolvimento tiveram um pior desempenho em comparação aos países ricos na criação de condições favoráveis para o crescimento econômico. "O ‘gap’ de competitividade entre as economias está aumentando", afirma. O índice de crescimento de competitividade é estabelecido a partir de três critérios que,

segundo analistas, são os motores do crescimento econômico: tecnologia, instituições públicas e ambiente macroeconômico. Para os pesquisadores, tecnologia é o que possibilita manutenção do crescimento e, segundo esse critério, o Brasil ocupa a posição de número 35, uma evolução em relação ao ano passado. A posição, porém, ainda não é suficiente para que o País esteja na lista das economias inovadoras de tecnologia. No que se refere às instituições públicas, o Fórum acredita que a transparência e garantia de leis, como a da propriedade privada, são elementos fundamentais para o funcionamento da economia. Nesse quesito, o Brasil é o 45.º colocado na classificação, abaixo de países como Trinidad e Tobago e Ilhas Maurício. Instável – No que se refere à estabilidade, o Brasil está apenas em 67.º lugar de uma lista de 80 países. A classificação do País é inferior a da Namíbia, Siri Lanka e Argentina. Em apenas um ano, o Brasil sofreu uma queda de mais de 30 posições, a maior do mundo, pas-

Brasil evolui em liberdade econômica, aponta estudo king, na 16ª posição. O México está na 56ª e a Argentina na 68ª. Os países classificados com a menor liberdade econômica são Cuba e Coréia do Norte. Para elaborar o estudo, são consideO Brasil ocupa a 72ª posição no rados dez critérios, como a polí"Índice de Liberdade Econômica tica comercial, carga fiscal, inter2003" (ILE), um estudo anual ela- venção governamental, política borado pela Fundação Heritage, monetária, investimentos esdos Estados Unidos, em parceria trangeiros, direitos de propriecom o The Wall Street Journal, que dade e regulamentação. No ranabrange 161 países. Em 2001, o king que abrange apenas a AméPaís ocupava a 79ª posição. Apesar rica Latina, o Brasil também da melhora na classificação, a ILE ocupa um modesto 16º lugar. Segundo os autores do estudo, qualifica o Brasil como uma economia "predominantemente não- o governo FHC implementou livre”, que precisa ainda avançar as uma série de leis para avançar as reformas iniciadas no governo de reformas econômicas, mas "é necessário que mais seja feito". A Fernando Henrique Cardoso. Hong Kong lidera o ranking, economia brasileira, dizem, é sendo considerada a economia "marcada por problemas estrumais livre do mundo devido às turais que prejudicam as perssuas poucas barreiras tarifárias, pectivas de crescimento de longo baixa carga tributária e fortes ga- prazo, incluindo um intricado rantias de direito à propriedade. sistema tributário, barreiras para Em segundo lugar vem Cinga- o investimento estrangeiro em pura, seguida por Luxemburgo, alguns setores, gerenciamento Nova Zelândia, República da Ir- governamental da maior parte landa, Dinamarca, Estônia, Es- dos setores petrolífero e energétados Unidos, Austrália, e Reino tico e também de uma substancial parte do sistema bancário, Unido. O Chile é o pais latino-ameri- um judiciário fraco e excessiva cano melhor colocado no ran- burocracia". (Reuters)

PAÍS OCUPA O 72º LUGAR EM ÍNDICE DO WALL STREET JOURNAL; PAÍS É "NÃOLIVRE", DIZEM AUTORES

Para o diretor da OMC, negociação deve avançar O diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Supachai Panitchpakdi, tem confiança que o prazo de negociação de acordos sobre as questões mais importantes para os países em desenvolvimento possa ser cumprido até o final do ano, estimulando as diálogos mundiais de livre comércio. "Acredito que possamos estar ganhando força, estamos caminhando nessa direção", disse. Suprachai ressaltou especialmente que percebe "verdadeira urgência" na busca por um acordo quanto ao acesso a medicamentos baratos para os países pobres que enfrentam emergências de saúde como a Aids. A questão dos remédios, somada à discussão de termos comerciais mais confortáveis para os países pobres, para ajudá-los a se adaptar a normas mais severas, precisa ser resolvida até o final de dezembro, se for respeitado o prazo para conclusão das negociações mundiais de comércio, que vence no final de 2004.

As negociações foram lançadas em Doha, em novembro do ano passado, e o desenvolvimento é o ponto central da agenda. A verdadeira discussão está apenas começando. Além do prazo até o final deste ano quanto aos remédios e ao "tratamento especial e diferenciado" aos países mais pobres, os 145 países membros da OMC precisam fechar até março de 2003 um acordo sobre a estrutura de negociações para questões espinhosas como o comércio de produtos agrícolas. "O pacote do final do ano, se formos capazes de concluí-lo, nos dará ímpeto para cumprir o prazo do final de março para áreas como agricultura e serviços". Ele afirmou, porém, que os países membros não podem deixar-se desviar por uma série de acordos bilaterais e regionais de livre comércio que também estão em negociação. "É preciso cuidado com o que estamos fazendo", disse. Muitos dos acordos bilaterais envolvem os Estados Unidos. (Reuters)

sando da 33.ª colocação para passado, a Argentina ocupava uma das piores do ranking. a 49.ª posição. "Essa posição reflete a percepSegundo o relatório, a Améção ainda negativa dos investi- rica Latina é, hoje, a região dores com relação à economia mais vulnerável do mundo. brasileira", exPara os pesquiplica um por- No quesito sadores, os ta-voz do Fó- estabilidade, o Brasil problemas firum. nanceiros do está em 67º lugar, atrás Argentina – de nações como a continente não Apesar de esta- Namíbia, a Argentina são cíclicos, rem à frente do e o Sri Lanka mas de longo Brasil no que se prazo, o que refere ao ambiente macroeco- exige políticas sólidas e munômico, os argentinos estão danças significativas. Enquanentre os 20 países menos com- to a América Latina continua petitivos do mundo. No ran- apresentando um desempeking geral, os argentinos apa- nho sofrível, a China continua recem na 63.ª posição. No ano a subir no ranking e hoje ocupa

a 33.ª posição entre as nações mais competitivas. Em 2001, o país era apenas o 39.º. Potencial produtivo – O Fórum ainda apresenta um segundo ranking sobre o potencial produtivo dos países. O índice de competitividade microeconômica, como o ranking é conhecido, coloca o Brasil na 33.ª posição, o que representa uma queda de três colocações entre 2001 e 2002. O ranking é estabelecido a partir do nível de sofisticação das empresas e do ambiente para negócios no país. Nessa classificação, os Estados Unidos também são os primeiros,

seguidos pela Finlândia. Apesar das incertezas sobre a economia norte-americana, o Fórum Econômico Mundial explica que os motivos que o levou a colocar os Estados Unidos como o país mais competitivo são o desempenho em tecnologia, a pesquisa e o nível de educação. As inovações no mercado de capitais e no setor de tecnologia da informação também são fatores que levaram os norte-americanos a ocupar o primeiro lugar na lista. Apesar do primeiro posto, Washington ocupa apenas a 16.ª posição no que se refere às instituições públicas. (AE)

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21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002

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Natureza da Despesa

180259000012002OC00049 090121000012002OC00241 080297000012002OC00057 080297000012002OC00056 090182000012002OC00153 130142000012002OC00036 180263000012002OC00025 090145000012002OC00091 380172000012002OC00036 380172000012002OC00035 180250000012002OC00106 130032000012002OC00368 130032000012002OC00367 380159000012002OC00010 130153000012002OC00098 130153000012002OC00097 080318000012002OC00042 090120000012002OC00082 130036000012002OC00033 080284000012002OC00025 080284000012002OC00027 080284000012002OC00024 080327000012002OC00054 080327000012002OC00053 080327000012002OC00055 080327000012002OC00052 080327000012002OC00051 080327000012002OC00056 080328000012002OC00096 080328000012002OC00095 080328000012002OC00094 090117000012002OC00147 090122000012002OC00208 090122000012002OC00210 090122000012002OC00209 090117000012002OC00146 380191000012002OC00025 180240000012002OC00031 180235000012002OC00021 080337000012002OC00021 080338000012002OC00049 400117000012002OC00006 090127000012002OC00096 280106000012002OC00161 400109000012002OC00010 280106000012002OC00162 180194000012002OC00131 280106000012002OC00160 080267000012002OC00055 090179000012002OC00035 090177000012002OC00087 180188000012002OC00239 090179000012002OC00036 090177000012002OC00084 180322000012002OC00005 180186000012002OC00087 400109000012002OC00009 180337000012002OC00055 090179000012002OC00038 090179000012002OC00037 090170000012002OC00006 281101280472002OC00013 170104000012002OC00036 180223000012002OC00142 380141000012002OC00019 080265000012002OC00078 130174000012002OC00010

14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002 14/11/2002

ANDR ADINA/SP ASSIS BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BOTUC ATU BOTUC ATU BOTUCATU SP C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP DR ACENA/SP IBITINGA - SP IBITINGA - SP ITIR APINA/SP JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JUNDIAI/SP MIR ANDOPOLIS NOVA ODESSA - SP O S A S CO O S A S CO O S A S CO PIR ACICABA PIR ACICABA PIR ACICABA PIR ACICABA PIR ACICABA PIR ACICABA PIR AJU PIR AJU PIR AJU PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE RIBEIRÃO PRETO / SP RIO CLARO SAO JOAO DA BOA VISTA - SP SÃO JOAQUIM DA BARRA SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO - SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO - SP TREMEMBE UNIDADES ESCOLARES EM S.P. VOTUPOR ANGA-SP

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

B A T E P A P O

Uma história de inovações Cláudia Marques

O EMPRESÁRIO NASSER FARES É PROPRIETÁRIO DE UMA DAS MAIORES REDES DE VAREJO DO PAÍS, A MARABRAZ, ESPECIALIZADA EM MÓVEIS PARA CLASSES POPULARES Motivado pela vontade de virar o jogo da concorrência na disputa pela preferência dos consumidores de renda mais baixa, o empresário Nasser Fares, herdeiro da Credi-Fares, mudou de marca e também de estratégia. Em 1987, abriu a primeira loja com o nome Marabraz, dando início à construção da rede que conta atualmente com 85 lojas e 4 pontas de estoque, na Grande São Paulo. Além de figurar entre as maiores anunciantes do País. Foram R$ 43 milhões destinados à divulgação só no ano passado. Há quatro anos a rede paulistana contratou a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano para fazer propaganda. Rrecentemente passou a oferecer 2 anos de garantia em todos os móveis e vem protagonizando uma intensa batalha publicitária com a Casas Bahia, baseado na valorização dos princípios básicos da venda popular. Com foco no atendimento, confiança, segurança, garantia, parcelas a perder de vista e propaganda intensiva, Fares acabou incorporando uma agressiva estratégia de comunicação. Veja o que ele conta sobre sua trajetória. Sobre ser empreendedor Para ser empresário no Brasil é preciso agir com bastante cautela. As crises econômicas geram expectativas e devem ser observadas atentamente para que os negócios não decaiam. Portanto, é preciso estar totalmente voltado ao foco de atuação, no caso da Marabraz, no

nosso público-alvo. O mais importante para uma empresa de varejo manter-se viva e sadia diante de tantas oscilações econômicas é falar a mesma língua do cliente e estar sempre pronta para atendê-lo, conhecendo bem suas necessidades. Como sobreviver aos problemas econômicos A Marabraz atravessou dificuldades mas sempre trabalhou muito para reverter a situação. Da abertura da primeira loja em 1987, até hoje, superamos diversas crises. Nos últimos dois anos, por exemplo, a empresa enfrentou uma queda de 20% em suas vendas, resultado da situação vivida pelo mercado. Os clientes não podiam pagar o valor das mercadorias. Para mudar esse quadro tivemos de negociar arduamente com os nosso fornecedores pois a matériaprima estava aumentando muito. O momento era muito complicado, pois era impossível repassar o aumento para os clientes, as vendas iriam cair ainda mais. Então, tivemos de adequar os planos de financiamento para o bolso do consumidor. No segundo semestre do ano 2000, lançamos campanhas com parcelamento entre 24 e 36 meses e, nas compras à vista, passamos a dar 50% de desconto. Com essa estratégia, conseguimos reverter a queda nas vendas conquistando novos clientes e fidelizando a carteira dos já existentes.

Expansão da rede Para manter o slogan "Lojas Marabraz preço menor ninguém faz", a empresa botou freio, ao menos por enquanto, nos planos de expansão para novas unidades. Devido a crise gerada pela alta do dólar, o custo da matéria-prima subiu muito, com aumento variando entre 20% e 40%. Além disso, todo o mercado tem sofrido com as especulações. A Marabraz, por sua vez, tem se empenhado em evitar o repasse de custos para seus clientes mantendo as mesmas ações nos próximos períodos, já que o salário não sofreu nenhum acréscimo. Sobre a política de preços Apostamos em três frentes: a primeira é negociar com os fornecedores. Colocamos a situação de forma aberta e em geral conseguimos bons preços. O outro ponto é a substituição de alguns itens de linha. Quando eles ficam muito caros, a gente troca mesmo. Por último, vem o lançamento de novos produtos. Essas mercadorias sempre chegam com preços promocionais, pois querem entrar no mercado, então, aproveitamos isso e colocamos elas nas lojas. Treinamento de funcionários Capacitar os profissionais é muito importante para uma empresa de varejo. Os funcionários das lojas têm de ser simpáticos, atender bem, afinal, estão lidando com emoções. Estão lidando por exemplo como gente que vai se casar e vai comprar os móveis para o quarto, para a cozinha. Então, priorizamos os treinamentos pensando tanto na satisfação do cliente como no profissional. O objetivo é despertar nos

funcionários o desejo de se empenhar para crescer. Desde o montador, o gerente de loja, os auxiliares, até a equipe administrativa, todos passam regularmente por treinamentos que visam a otimizar o desempenho, incentivar o espírito de equipe e melhorar o atendimento ao cliente.

felizes, enfim, colaborar para a melhoria de todos.

Campanhas populares A Marabraz tem um histórico de inovação. A rede foi uma das primeiras a movimentar o mercado de venda de móveis domésticos, estático até então. Assim passou a ditar as regras no mercado. Em 1998 optou Responsabilidade social por uma nova maneira de Uma das grandes preocupa- abordar os consumidores conções da Marabraz é a participa- tratando a dupla Zezé Di Cação na comunidade margo & Luciano onde está inserida e "Os para estrelar seus a s a ç õ e s s o c i a i s . funcionários comerciais de TV. têm que Apontados como Com base na missão um ícone de identida empresa, que é atender bem, afinal, estão ficação popular e ínrealizar sonhos, a lidando com dice de rejeição zeMarabraz atua ati- emoções" ro, os cantores pasvamente na concepção e divulgação de campa- saram a protagonizar as camnhas com fundo social. Um panhas publicitárias. Logo bom exemplo foi a Campanha depois percebemos que o púda Primavera, que distribuiu blico entrou em sintonia com a gratuitamente 28 milhões de proposta, que alia campanhas sementes de flores na cidade. que difundem a preocupação Antes de estarem atreladas à com a cidadania e aproximavenda, as campanhas com foco ção com a realidade do dia- ana responsabilidade social fo- dia dos clientes, tão carentes de ram concebidas para despertar ações desta natureza. a cidadania nas pessoas e semear entre elas o desejo de par- O que esperar do presidente ticipar para conquistar uma ci- Luís Inácio Lula da Silva O presidente FHC teve um dade mais bonita, pessoas mais

bom governo e esperamos que o eleito, Lula, também tenha êxito. Para nós, é fundamental que a população desvaforecida tenha melhoria no nível de renda. Outra frente onde é preciso atuar é a inflação, que já mostra suas garras. Para o comércio, é essencial que ele faça a reforma tributária, reduza as alíquotas de impostos e contenha, de alguma forma, a especulação do mercado. Profissionalização de empresa familiar A empresa nasceu do pioneirismo do imigrante libanês Abdul Hadi Mohammed Fares, que veio para o Brasil na década de 50 tentar a sorte. O negócio teve início em 1965, com lojas conhecidas como Credi-Fares. Até a abertura da primeira unidade Marabraz em 87, muito foi feito. Esta lição de empenho e garra foi transmitida aos quatro filhos que após o falecimento do pai decidiram levar adiante o ideal de realizar sonhos por meio da profissionalização de sua gestão e descentralização das atividades administrativas por meio de gerências competentes para cada área.

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje Aposentadoria- A IOB Thompson promove o curso “Aposentadoria – Reflexos Para as Empresas”, com um panorama atual sobre essa legislação e orientações às empresas e trabalhadores sobre os procedimentos para aquisição do direito a um benefício justo, principalmente em situações de idade avançada e tempo de contribuição. O conteúdo programático será ministrado pelo especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário, Lincoln Eduardo C. Ferrarezi, e terá os seguintes tópicos: Conceitos, Inscrição, Segurado, Direito, Contagem do Tempo de Contribuição, Período Básico de Cálculo, Cálculo do Fator Previdenciário, Salário de Benefício, Múltipla Atividade, Data de Início do Benefício, Renda Mensal Inicial – Percentual dos Salários de Benefício, Reajustamento do Valor do Benefício, Cancelamento ou Suspensão do Benefício. O curso acontece na Rua Corrêa Dias, 184, das 9h às 12h e 13h às 16h. A carga horária é de 6 horas. Assinantes IOB pagam R$ 210,00 e não ass i n a n te s p a g a m R $ 2 4 0 , 0 0 . I n fo r m a ç õ e s : 0800782755.

Dia 18 Dia18 Curso sobre Lei Rouanet- A delegacia do Ministério da Cultura realiza o "Curso sobre a Lei Rouanet para Empresas, com ênfase no social". A programação é fruto de uma parceria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com entidades como a Câmara Americana de Comércio (Amcham), a Fiesp, A Fundação Armando Álvares Penteado (Faap); o PNBE e os Intitutos Alfa Cultural, Ethos, Gife e Ta

ALF A ALFA

CONTABILIDADE Microempresa e médio porte Aberturas, Baixas e Alterações Contrato em 48 horas Assessoria mensal

20 anos de Tradição Sede Própria Rua Gil de Oliveira, 185 Metrô Vila Matilde

Fone:

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kano. O curso será ministrado no salão nobre da Fundação Getúlio Vargas. Horário: 9h às 13h. Endereço: Avenida 9 de julho, 2029. Gratuito. Informações: (11) 5539-6304 ou pela Internet, no email: cursos-dr@dialdata.com.br DDia ia2020 Gerenciamento de outsourcing- O seminário "Outsourcing e Governança Tecnológica", realizado pela IDG WorldSeminars, tem o objetivo de mostrar como é possível a superação dos fatores que comprometem o sucesso na administração de outsourcing em TI. Os participantes conhecerão os aspectos críticos que norteiam as relações entre as empresas e as prestadoras de serviços, além de como se prevenir das constantes mudanças tecnológicas . O público-alvo é composto por CIO´s, diretores, gerentes e analistas de tecnologia da informação. O evento acontece no Paulista Plaza Hotel, na Alameda Santos, 85. MBA em gestão ambiental- Estão abertas até o próximo dia 20 de dezembro as inscrições para a quinta turma do MBA Internacional em Gestão Ambiental. O curso é promovido pela Proenco Brasil em convênio com o Instituto Tecnológico Brasil-Alemanha e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), organismo de pesquisa e ensino em nível de pós-graduação, do Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela certificação dos alunos. Em São Paulo, o curso será realizado no Instituto Tecnológico Brasil-Alemanha, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e terá início no dia 21 de março de 2003. Informações: 0800 28 20 704.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 13/11/2002 (19:17) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

PROJETO DE PUBLICITÁRIA LEVA AULAS DE CULINÁRIA A PONTOS MAIS DISTANTES DAS GRANDES CIDADES

Fotos: Divulgação

Cozinha sobre rodas no supermercado Definitivamente a culinária é uma das ferramentas de marketing mais utilizadas pela indústria, principalmente alimentícia. Oferecer receitas, aulas e degustação faz com que a consumidora vincule-se à marca. Sabedora disso, a publicitária Adriana Ferreira, da DM Promoções e Eventos, resolveu criar uma cozinha itinerante. Segundo ela, o projeto Culinária Até Você é uma promoção que une ponto de venda, indústria, comércio e consumidor. A dificuldade era a falta de acesso a consumidores de pontos mais distantes, diz Adriana. Quase sempre, os cursos de culinária se realizam nos supermercados ou shopping centers das grandes cidades, atingindo sempre os mesmos consumidores. Com a cozinha itinerante será possível chegar a pontos mais remotos. Para a publicitária, a culinária é atraente porque as pessoas adoram inovar em receitas. Atualmente, tornou-se co-

Dentro da carreta está montada a cozinha com todos os equipamentos necessários. Fechada, se desloca pela cidade.

mum reunir amigos em casa e preparar a refeição, é a chamada cozinha do gourmet. Além disso, o homem se voltou para a gastronomia, obrigando a mulher a saber tanto ou mais que ele sobre o assunto. Esses são os motivos que levam a indústria alimentícia a oferecer produtos cada vez mais práticos e que permitam um toque do consumidor para torná-lo uma receita diferenciada.

Adriana destaca ainda ter apurado que o interesse por culinária e novidades na área são comuns tanto na mulher jovem quanto na mais velha. Carreta é cozinha – Na montagem do projeto Culinária até Você, Adriana investiu R$ 400 mil na transformação de uma carreta na cozinha itinerante. Uma das laterais do baú abre-se, mostrando a cozinha ali montada. Com fogão,

Está aberta a temporada dos sorvetes, o calor da primavera prenuncia o verão, a principal época de vendas do produto. As empresas do segmento estão com seus lançamentos prontos, porque o consumidor busca algum refresco para amenizar as altas temperaturas. No segmento industrial, a Kibon é líder de mercado com 57% de participação. Mais de 138 milhões de litros de sorvetes são vendidos anualmente no Brasil, movimentando R$ 814 milhões. As crianças são um dos principais mercados. Segundo a Kibon, elas representam 30% da população brasileira, correspondendo a 50 milhões de consumidores, que movimentam R$ 200 bilhões. Para ampliar sua participação nesse segmento, a empresa está lançando três sorvetes: Kripton, Splod e Cop Game. Em formato cilíndrico, nos sabores groselha e abacaxi, Kripton tem três camadas de cores diferentes (vermelho, amarelo e azul) e traz palitos colecionáveis, com símbolos secretos que representam as letras do alfabeto. Splod é sorvete de baunilha com cobertura de chocolate branco. Como novidade, esse picolé traz o açúcar que "explode" na boca ao ser consumido. O Cop Game é um sorvete de

Divulgação

Novos sabores de sorvetes para refrescar o próximo verão

A Sottozero lança opções light

baunilha com calda de morango, que traz um chiclete no final do copo. A tampa é a surpresa, ela vira um clips com formato de carinha para anotar recados. Para os adultos, volta o Fruttare tangerina e chega o novo Cornetto caramelo, que já tinha os sabores brigadeiro e crocante. No segmento pote de 2 litros, há novos sabores: Chococo (chocolate e coco, mesclado com flocos de chocolate), Baunilha & Frutas Vermelhas e Pavê (sorvete de baunilha mesclado com sorvete e biscoitos de chocolate). Light – Quem se preocupa em manter a forma e prefere

sorvete mais lights tem a linha lançada pela Gelateria Sottozero que não contém açúcar e nem gordura. Segundo a rede, cada grama de sorvete possui menos de 1 kcal. Para que tivessem sabor e textura muito próximos ao do sorvete tradicional, as versões light são produzidas com frutas 100% naturais. Chegam ao mercado nos sabores café, chocolate, creme, frutas vermelhas, iogurte de morango, iogurte natural, limão ao leite, morango ao leite, maracujá ao leite, manga, papaia e morango sorbet. Os preços variam de R$ 4 (pequeno, dois sabores) a R$ 5 (médio, três sabores) e o quilo custa R$ 24. Com 7 anos de mercado, a Sottozero possui uma fábrica própria no bairro do Bom Retiro. A produção é 100% natural, com importação da Itália apenas da matéria-prima, exceto as frutas tropicais brasileiras. Atualmente, a gelateria produz 120 sabores de sorvetes, que vão do tradicional chocolate ao leite, passando pelo pistache, gianduia, merengue, a combinações como iogurte com amora e goiabada com queijo. A Sottozero oferece ainda uma linha exclusiva para hotéis e restaurantes. Há gelaterias nos shoppings Ibirapuera e Morumbi, na av. Sumaré e na r. Augusta. (BA)

Cachaça especial para drinques Duas novas versões da cachaça 100 Limite estão sendo lançadas: a rótulo preto e a rótulo prata. Uma das mais tradicionais produzidas no sul de Minas Gerais, a 100 Limite está há 10 anos no mercado e, segundo os produtores, é a única envelhecida em tonéis de madeira de amendoim. Produzida em região demarcada, detentora do selo de qualidade da Ampaq (Associação Mineira dos Produtores de Aguardente de Qualidade), pode ser consumida pura ou em drinques e coquetéis. As versões prata e preto têm, respectivamente, um ano e oito anos de envelhecimento. A ouro, que já existia, continua no mercado. Todas estão disponíveis em embalagens de 700 ml, com 43% de graduação alcoólica. A versão ouro pode

ser bebida pura ou em coquetéis. A prata, de coloração mais transparente, é própria para drinques com frutas e caipirinha. Já a preto, de coloração ouro escuro, é a indicada aos

apreciadores de cachaça pura ou com gelo. O preço médio é de R$ 12 (prata), R$ 17 (ouro) e R$ 33 (preto) A 100 Limite é distribuída pela La Pastina (fone 3315-7400). (BA)

geladeira, microondas e demais equipamentos, tem espaço para acomodar 50 pessoas para as aulas de culinária. Entre estudos, pesquisa e desenvolvimento do projeto gastouse um ano. A publicitária explica que o projeto pode ser contratado por indústrias alimentícias, de eletrodomésticos e de utensílios de cozinha. A primeira participante é a Adria Alimentos, que investiu R$ 600 mil no projeto pelo período de um ano. Adriana detalha que os contratos com as empresas devem ser de, no mínimo, seis meses. As duplas de culinaristas que ministram as aulas, ensinam receitas usando os produtos da empresa. As aulas têm duração de uma hora e meia, ministradas nos períodos matutino, vespertino e noturno. É montado um cardá-

pio, com entrada, dois pratos principais e sobremesa, degustados ao final da aula. Nos pátios – A partir da segunda quinzena deste mês, o projeto Culinária até Você começa a funcionar, já voltado para receitas natalinas. Adriana ainda não definiu o local onde a carreta vai ficar, mas explica que ela estará sempre no pátio de um supermercado. Pode ficar até cinco dias em cada local, dependendo da quantidade de alunos interessados. Inicialmente, o projeto circulará pela capital paulista, mas deverá percorrer o Brasil todo. As aulas são gratuitas e a consumidora vai receber apostilas com as receitas. Haverá ainda um canal de comunicação por meio do fone 0800-8811313 e também o site www.culinariaatevoce.com.br, que em

breve estará no ar. Outras opções – Outras empresas que usam a culinária como ferramenta de marketing registram alto interesse das consumidoras. A sucos Del Valle que no ano passado lançou um kit com receitas à base de suco pronto, faz uma segunda etapa do projeto, com sugestões à base de suco light. São 10 receitas de sobremesas, como maria mole, arroz doce, pudins e bolos, além de coquetéis. Os interessados em receber as receitas, gratuitamente, devem solicitá-las pelo fone 0800-7040444 ou pelo site www.delvalle.com.br. O Shopping Plaza Sul realiza, até o final deste mês, cursos voltados para o Natal, com receitas de ceias e almoços. Inscrições pelo fone 0800-7715066. Beth Andalaft

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED LABEL SÓ R$ 49,90 49,90 R$ Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Champagne Francês Veuve Clicquot

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 13/11/2002 (20:23) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Melhora da economia Arrecadação de impostos depende da redução bate novo recorde: R$ 23,9 bi da carga tributária Disparada do dólar e alta dos juros nas operações financeiras contribuíram para esse resultado histórico A disparada do dólar e a alta dos juros nas operações financeiras nos últimos dois meses contribuíram para o aumento da arrecadação da Receita Federal no mês passado, que somou R$ 23,924 bilhões. Esse é o melhor resultado da história para meses de outubro e o terceiro maior do Plano Real. Por causa das turbulências na economia, o rendimento dos fundos de renda fixa subiu. A procura por proteção cresceu e, com isso, a negociação de contratos especiais de câmbio (swap), também elevou a receita com Imposto de Renda. "Não é uma situação que se deve comemorar, mas ao menos minimiza o impacto das turbulências", disse o secretárioadjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro. A arrecadação obtida com as operações de swap chegou em outubro a R$ 801 milhões, contra R$ 181 milhões em se-

tembro. Já a receita com a tributação dos fundos de renda fixa atingiu no mês passado R$ 991 milhões. Em setembro, havia sido de R$ 424 milhões. Variação - Segundo o secretário-adjunto, a variação cambial só impactou a arrecadação por causa de mudanças na legislação feitas pela Receita Federal em 1997 e 1998. A partir daí, a cobrança do imposto passou a ser mensal e não mais no vencimento das operações. Apesar de o real ter apresentado uma valorização em outubro, a Receita leva em conta a variação cambial dos 30 dias que antecedem o aniversário das operações para cobrar o imposto. Com isso, a arrecadação do mês passado ainda foi diretamente influenciada pela forte desvalorização registrada no mês de setembro. Receitas - A desvalorização cambial também favoreceu o aumento das receitas obtidas

com tributos pagos pelas instituições financeiras. Segundo os dados da Receita Federal, a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica do setor financeiro cresceu 165% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado. No mesmo período comparativo, a arrecadação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve um crescimento de 109,91%, a da Cofins, 113,80%, e a do PIS/Pasep, 91,03%. "É natural que toda repercussão monetária e cambial tenha reflexo no mercado financeiro, no qual a mercadoria, a matéria-prima é a moeda", disse. Ele criticou a idéia de tributação diferenciada para os bancos. "É balela essa discussão de que tem que tributar mais os bancos, porque eles ganham mais. Sabe o que acontece? Aumentam o juros para o consumidor. É repercutido no preço do produto."

O desempenho da arrecadação em outubro ficou R$ 3,7 bilhões acima do previsto pela Receita Federal. Isso significa um crescimento real de 12,19%, levando em conta a variação do IGP-DI, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Em relação a setembro deste ano, o crescimento é de 0,85%. No acumulado do ano, a arrecadação total já chega a R$ 199,455 bilhões, apresentando um crescimento real de 10,58%. Dívidas - Pela primeira fvez, a Receita incluiu no relatório da arrecadação um demonstrativo dos créditos tributários da União, que somam R$ 330,225 bilhões. Contribuintes que parcelaram suas dívidas devem R$ 99,808 bilhões. Outros R$ 73,16 bilhões já estão em processo de cobrança, e R$ 157,255 bilhões são de dívidas em julgamento pela Justiça. (Agências)

O secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, Márcio Pochmann, defendeu ontem que o sucesso das políticas de desenvolvimento social passa pela correção dos erros da política econômica adotada nos últimos anos. Um exemplo claro disso, segundo ele, é a cidade de São Paulo. "Nos anos 90, a cidade perdeu 4 mil empreendimentos industriais e 570 mil empregos. E o desemprego subiu de 180 mil no final dos ano 80 para mais de 1 milhão hoje", afirmou. Para reverter essa situação só há um caminho: a diminuição da carga tributária. Salto - A carga tributária passou de 26,5% do PIB em 1991 para 36% neste ano. "Em São Paulo, a carga fiscal passou de 26,8% para 52%. Isso é próximo dos países escandinavos", afirmou. Apesar do aumento da carga tributária paulistana na década passada, o repasse dos valores arrecadados

com impostos e tributos ficou menor. Segundo Pochmann, em 1991, a cada R$ 10,00 arrecadados, R$ 2,00 ficavam no município. Hoje, a cada R$ 10,00, apenas R$ 0,95 são repassados ao Município. Pochmann defendeu ainda gestões públicas diferenciadas para combater o que ele chama de "indústria da pobreza", que são entidades e pessoas que vivem dos repasses de verbas públicas. Em São Paulo, segundo ele, já há uma diferenciação da gestão dos programas sociais. "Tanto que o custo meio, que são os gastos administrativos, de cadastramento, fiscalização, entre outros, em São Paulo é de 6% (do total destinado aos programas) hoje, contra uma média nacional de 53%", disse. O secretário participou do seminário Políticas Sociais e Sustentabilidade, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) .(AE)

Alckmin veta projeto de lei que amplia horário dos bancos Instituto Jurídico Coordenação - Carlos Celso Orcesi da Costa Superintendente Jurídico

SEMINÁRIO ESTUDOS SOBRE O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DIAS 26 DE NOVEMBRO E 03 DE DEZEMBRO, DAS 9:00 ÀS 13:30h PROGRAMA DIA 26 DE NOVEMBRO 9 horas – Abertura pelo sr. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. 9:10 horas - Palestra Inaugural pelo Prof. Álvaro Villaça de Azevedo, professor titular de Direito Civil da Universidade de São Paulo, versando o tema “PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES DO NOVO CÓDIGO CIVIL”, que entrará em vigor no próximo dia 11 de janeiro de 2003; 10:30 horas – Palestra do Prof. Mario Delgado Régis, professor e assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiuza, versando o tema “DISPOSITIVOS POLÊMICOS DO NOVO CÓDIGO E PRINCIPAIS PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO NO CONGRESSO NACIONAL VISANDO ALTERAR O CÓDIGO”. 11:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. DIA 3 DE DEZEMBRO 9 horas - Palestra do Prof. Newton De Lucca, professor associado de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e desembargador Federal, sobre o tema “ATIVIDADE EMPRESARIAL NO NOVO CÓDIGO CIVIL”; 10:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. EXPOSITORES: • Alexandre Lima • Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira • Antonio Celso Fonseca Pugliese • Carlos Alberto Moreira Lima Jr. • Carlos Celso Orcesi da Costa • Cesar Ciampolini Neto • Elias Farah • Ivan Lorena Vitale Junior • João Baptista Morello Netto • José Ernesto de Lemos Chagas

LOCAL INSCRIÇÕES CUSTO

• José Mansur • Luiz Antonio Sampaio Gouvêa • Patrícia Martinez Duarte Tavolaro • Paulo Melchor • Roberto Horta • Roberto Matheus Ordine • Roberto Viegas Calvo • Rodrigo Rodrigues Pedroso • Sergio Schlang • Vanessa Mascaro Paciello

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O Projeto de Lei 806/99, que amplia o horário de atendimento bancário para oito horas diárias, de autoria do deputado Vanderlei Siraque (PT), foi vetado pelo governador do Estado de São Paulo. O veto é baseado no fato de que legislar sobre área financeira não é competência da Assembléia Legislativa, mas do Congresso Nacional. Para o autor do projeto, o governador cometeu um grande erro, pois o projeto legisla sobre os direitos dos consumidores. E esses direitos também são de

competência do Estado. Empregos - Hoje, a maioria dos bancos fica aberta diariamente por seis horas e este curto espaço de tempo é um dos fatores que causam as grandes filas, justifica Siraque. "O objetivo da proposta é tornar o atendimento ao público digno, especialmente para os consumidores de menor poder aquisitivo, que ficam horas na fila e nem sempre conseguem ser atendidos", diz. Além de melhorar a qualidade do atendimento, o deputado afirma que a proposta cria

25 mil novos empregos. Isso porque com a ampliação do horário de funcionamento, os bancos têm de contratar mais funcionários. Veto - A Assembléia Legislativa ainda pode derrubar o veto do governador e obrigar o cumprimento da lei. No mês de setembro, os 94 deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, a ampliação do horário de atendimento bancário. "Vamos conversar com as lideranças dos outros partidos para derrubar o veto", disse o deputado. (Agências)

Uso de coleira em cão poderá ser obrigatório

TST vai regulamentar em breve o uso do correio eletrônico

Depois de vetar o Projeto de Lei 55/1999, que proíbe a comercialização, criação e reprodução de cães das raças pitt bull, rottweiller e mastim napolitano no Estado e determina a castração desses animais, o governador Geraldo Alckmin enviou à Assembléia Legislativa outro projeto de lei que estabelece regras de segurança para posse e condução dessas raças de cães. Regras -De acordo com o PL 667/002, a condução em vias públicas de cães das raças pitt bul, rotweiller e mastim napolitano deverá ser feita sempre com a utilização de coleira e guia de condução. O uso da guia curta de condução, enforcador e focinheira será definido na regulamentação da lei. Segurança - De acordo com o texto do novo projeto, os proprietários dos animais deverão mantê-los em condições adequadas de segurança. Isso significa que qualquer pessoa

O uso de correio eletrônico para ajuizamento de recursos no Tribunal Superior do Trabalho deverá ser regulamentado em breve. A transmissão de mensagens pelo computador já está sendo utilizada pelas partes na Corte trabalhista, embora em pequena escala. Assim como ocorre com o aparelho de fax, é necessário apresentar o original do documento em até cinco dias após o envio da mensagem. Inovações - O reconhecimento da utilização das inovações tecnológicas para a proposição de causas judiciais já está previsto na legislação processual brasileira. Desde 1999, está em vigor a Lei nº 9.800, que permite o uso de sistema de transmissão de dados para a prática de atos processuais que dependem de petição escrita. De acordo com a norma, os recursos podem ser ajuizados via e-mail e serão válidos desde que petição escrita original seja entregue depois. (TST)

poderá solicitar a ação policial quando verificada a condução irregular dos animais ou o descumprimento das regras em relação ao confinamento desses cães. Para quem infringir as regras de segurança será aplicada uma multa no valor de cinco UFESPs, o que equivale a R$ 52,60. Veto - Ao justificar o veto ao projeto original, o governador Geraldo Akckmin disse que a proposta aprovada pela Assembléia Legislativa, embora "imperativa diante da importância da matéria", é inconstitucional quando proíbe a reprodução desses cães. Ele citou o artigo 225 da Constituição da República, "que assegura a todos o meio ambiente ecologicamente equilibrado, vedando, na forma da lei, a prática de medidas que impliquem a extinção das espécies". Se o projeto original fosse aprovado sem alteração, a extinção desses cães ocorreria em poucos anos. (Agências)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Marcelo Appolonio – Requerida: Colúmbia Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda. – Rua Cajuru, 501 – 37ª Vara Cível Requerente: Telecivil Engenharia de Estruturas S/C Ltda. – Requerida: Instaeléctric Brasil Ltda. – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2894 - conj. 81 – 08ª Vara Cível Requerente: Novo Cruzeiro Materiais p/ Construção Ltda. – Requerida: Spin Engenharia. – Av. Nova Cantareira, 4354 – 14ª Vara Cível Requerente: Astra Assessoria Segurança e Medicina do Trabalho S/C Ltda. – Reque-

rida: Distribuidora de Bebidas Monumento Ltda. – Rua José Raimundo Nogueira, 97 – 17ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Mercearia e Açougue Martini Ltda. – Rua Embaixador Dora de Vasconcelos, 482 – 27ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Mercado Trio Ltda-EPP – Rua Prof. Rodão Barros, 437 – 17ª Vara Cível Requerente: Disbra Diesel Com. de Derivados de Petróleo Ltda. – Requerido: Djalma Fogaça Promo-

ções e Competições – Rua Nossa Senhora Operária, 485 – 28ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drog. Perf. Nova São Miguel LtdaME – Rua Mohamad Ibraim Saleh, 627 – 05ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Pacheco e Pacheco Com. de Escadas Ltda. – Rua Antonio Sobreba, 18 – 19ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerido: Glass Film Película Polyester Importação Exportação Ltda. – Rua

Anhaia, 453 – 13ª Vara Cível Requerente: Produplast Ind. e Com. de Produtos Plásticos Ltda. – Requerido: Euroflex Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Mayer, 75 – 12ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Bar e Empório Seixas Ltda. ME – Rua Rodrigues Seixas, 17 – 28ª Vara Cível Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerida: Master Line Com. e Serviços Ltda. – Rua Gonçalves Ledo, 418A – 35ª Vara Cível

Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: Nicolas e Angélica S/C Ltda. ME – Av. Bernardino de Campos, 327 - conj. 33 – 25ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: P D Conveniência Flor do Grajau LtdaME – Av. Dona Belmira Marin, 2452 – 40ª Vara Cível Requerente: Taasa Indústria do Vestuário Ltda. – Requerida: Chriale Comércio Ltda. – Rua Antonio Afonso, 19 – 30ª Vara Cível Requerente: Etil Com. de Materiais Elétricos Ltda. – Reque-

rido: Mastercon Engenharia e Construções Ltda. – Av. São João, 802 - conj. 21 – 14ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Tarsício e Joana Pães e Doces Ltda. – Rua Participação, 202 – 17ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerido: Comércio de Materiais p/ Construção Abad Ltda. – Rua Helena Maria Silva, 110 – 26ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerido: Francisco Erismar Sales de Oliveira Ltda. –

Rua Relíquia, 470 – 10ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerida: Ponte Rasa Comércio de Materiais p/ Construção Ltda. – Av. São Miguel, 4735 – 37ª Vara Cível Requerente: Nova Athena Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: La So Doce Comércio Importação Ltda. – Rua General Lecor, 614 – 22ª Vara Cível Requerente: BIC Brasil S/A – Requerida: Distribuidora K. X. Ltda. – Rua Virgílio do Nascimento, 445 – 11ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 13/11/2002 (20:37) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

.LEGAIS.- 15

EDITAIS Citação. Prazo 03 dias. Proc. 02.104696-4. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível. Faz Saber a Tend Tudo Comercial Ltda, que De Millus S/A Indústria e Comércio, ajuizou Pedido de Falência, por ser credora de R$ 5.489,58. Deferido edital, para que em 24 hs, após os 03 dias supra, pague conf. Súmula 29 do STJ, ou apresente defesa, sob pena de quebra. S. Paulo, 23/10/2002. (12-13/11/2002) Edital de intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.005015-7. O Dr. Pedro Luiz Baccarat da Silva, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Pinheiros. Faz Saber aos executados e usufrutuários Edgard de Mello Netto e s.m. Maria Flora Silveira Leite de Mello, que nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida por Cond. Edif. Ana Silvia, bem como contra Gabriela Silveira Leite de Mello, foi procedida a penhora sobre a nu-propriedade da co-executada Gabriela Silveira Leite de Mello e os direitos de usufruto do apartamento nº 22, localizado no 2º andar, do Edif. Ana Silvia, situado na Av. Barão de Melgaço, 377, Real Parque, 30º Subdistrito Ibirapuera (matrícula nº 140.567 do 15º CRI/SP). Estando os executados e usufrutuários em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, e na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/10/2002. (12-13/11/2002)

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 000.02.060728-8. O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Laticínios Almeida Indústria e Comércio Ltda., na pessoa de seu representante legal; Francisco Ferraresi do Fojo, Edmir Ferraresi Fojo, Selma Atti Ricci Fojo e Dorcelina Norvina Batista Fojo que Banco do Brasil S/A lhes ajuizou uma ação de Cobrança, pelo rito Ordinário, objetivando que seja a mesma julgada procedente, condenado os réus ao pagamento de R$ 249.025,97 (atualizado até 01/03/2002), referente ao Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente para Descontos de Duplicatas “Cláusulas Especiais”, firmado em 31/08/2000. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo do edital, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados pelo autor. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/10/2002. 12-13/11/02 Edital de citação de Elisa Calenta, Maria Antonia Calenta e s.m. Caetano Veneroso, Amélia Calenta e s.m. Joaquim Domingos de Oliveira, Gelsomina Calenta e s.m. Clementino Toledo, Ida Calenta e s.m. Antonio Correa Janeiro, Renato Calenta e s.m. Magdalena de Paula, José Calenta e s.m. Adelina Folino Calenta, Antonio Calenta e s.m. Egide Salani, Brasilina Calenta, Júlio Calenta, herdeiros ou sucessores, réus em lugar incerto, desconhecidos e eventuais interessados - Prazo 20 dias. Proc. 000.99.097483-9 (392/99). O Dr. José Paulo Camargo Magano, Juiz de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital. Faz Saber que Edson da Silva e s.m. Francisca Ramos da Silva, Orlando da Silva Marcondes e s.m. Áurea Lucia Leoi Marcondes e Sérgio Mussolini Júnior e s.m. Teresa Cristina de Oliveira Mussolini, movem uma ação de Usucapião, tendo por objeto uma casa e respectivo terreno, situados nesta Capital na Rua Heitor Peixoto, nº 894, no 12º Subdistrito Cambuci, com a área de 448,00m2, contribuinte nº 035.034.0029-1, alegando os requerentes possuí-lo mansa, pacífica e ininterruptamente há mais de 20 anos. Estando em termos foi deferida a citação por edital, dos supra mencionados, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/10/02. (12-13/11/2002)

Citação - Prazo 10 dias. Proc. 612.026-1/00. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros. Faz Saber a Douglas Rogério Zapelini e s.m. Tania Aparecida Duarte Zapelini que Banco Itaú S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que os executados adquiriram o apto. nº 54, localizado no 5º andar ou 7º pavimento do Edif. Ilha de Creta Bloco II, integrante do Conj. Resid. Ilhas Gregas, situado à Rua Engenheiro Affonso Bauer, 199, esquina com a Rua Amélia Correa Fontes Guimarães, fundos com a Rua Professor Arnaldo Laurindo, no 13º Subdistrito Butantã, com direito a 01 vaga indeterminada na garagem (matrícula 98.698 do 18º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca para garantia da divida. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo do edital, paguem a importância de R$ 146.973,72 (08/00), ou igual prazo purguem a mora no valor de R$ 4.515,87 (08/00), atualizáveis na data do pagamento, acrescida das cominações legais, sob pena de penhora do imóvel hipotecado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/10/2002. (12/13/11/2002) 15ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados VANIUS EMILIO BIANCHESE COVOLATO e sua mulher NANCY LUCIA COVOLATO, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por IMOBILIÁRIA SANTA THEREZINHA S/A., EMPREENDIMENTOS LOMA ADMINISTRAÇÃO e AGRICULTURA LTDA. e EMPREENDIMENTOS RI-JA ADMINISTRAÇÃO e CULTURA LTDA. - Proc. nº 000.98.733979-9. O Dr. Marcelo Sergio, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Capital-SP., na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 13 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 01 de abril de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio situado na Rua Tucuna, nº 147, no 19º Subdistrito - Perdizes, e seu respectivo terreno medindo 6,00m de frente por 50,00m da frente aos fundos, do lado em que divide com o prédio nº 139 de Paulo A. Wenzel, de outro lado, em direção à linha dos fundos, divide com o prédio nº 153, de José Plancher, acompanhando-o na extensão de 41,54m, defletindo desse ponto, em ângulo reto, na extensão de 6,00m, acompanha a linha dos fundos da casa nº 153, de José Plancher e divide com Anastácio Pereira, em linha de 8,46m de extensão em direção aos fundos que se alarga para 12,00m, confinando nessa extensão com propriedade que é ou foi de João Pedro Cardoso, encerrando a área de 350,76m², mais ou menos; adquirido conforme R.05/matr. nº 7.772 do 2º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 519.955,12 (outubro/02), conforme atualização apresentada às fls. 627 dos autos, que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.08/matr. nº 7.772, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante . Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2.002.

24ª Vara Cível-Citação e Intimação.Prazo 20 dias.Proc.nº000.02.062378-0.O Dr.Marcio Teixeira Laranjo,Juiz de Direito da 24ªVara Cível, Capital.Faz Saber a Albano Ferreira Costa e s/m Maria Luiza Costa, que Maria Magalhães de Paiva Meira Lourenço e s/m João Carlos Lourenço, lhes ajuizaram uma ação Cominatória, rito Ordinário, objetivando o cancelamento da hipoteca relativa ao Apto. nº102, 10ºandar, Ed. Sandra, à R. Melo Alves, nº731, matrícula nº16.417, do 13ºC.R.I./SP,adquirido através de Escritura de Venda e Compra com Pacto Adjeto de Hipoteca, de 02/01/1978, devidamente quitado. Estando os mesmos em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designando-se o dia 12/12/2002, às 14:40 hs, p/ audiência de conciliação, ficando intimados a nela comparecerem acompanhados de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei.SP, 11/11/2002.

CAMADA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA., torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação Nº 29001319, e requereu a Licença de Funcionamento p/ a atividade de indústria e comércio de sacos plásticos, bobinas e películas plásticas em geral, sito à R. Friedrich Von Voith, 896 - Pq. Nações Unidadas - SP/SP.

Edital de 1ª e 2ª Praça de Bem Imóvel e para intimação dos executados Edmar Grum Jaremciuc e s.m. Creusa Maria de Almeida Jaremciuc, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Edifício Morada Marajoara I - Proc. 99.705362-5 (Contr. 295).O Dr. José Paulo Coutinho de Arruda, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 01/04/2003, às 14:30 horas, no Fórum Regional de Santo Amaro, sito à Rua Alexandre Dumas, 206, no local destinado às hastas públicas, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 15/04/2003, às 14:30 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: a parte cabente do apartamento nº 91, localizado no 9º andar do empreendimento denominado Morada Marajoara I, situado na Rua José Jardim da Silveira, nº 160, no 29º Subdistrito Santo Amaro, com área privativa de 86,00m2, a área de garagem de 23,62m, correspondente a 01 vaga indeterminada na garagem e a área comum proporcional de 39,77m2, perfazendo a área total construída de 149,39m2, correspondendo-lhe a fração ideal de 1,8281% no terreno. Referido empreendimento foi submetido ao regime de condomínio conforme o registro nº 5 feito na matrícula nº 193.594. Contribuinte: 090.094.0789-6 em área maior. Objeto da matrícula nº 226.509 no 11º CRI/SP. Avaliação: R$ 96.400,00 (07/02). Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31/10/2002.

SIEMENS LTDA. torna público que recebeu da CETESB a licença de funcionamento nº 45001040 para Indústria de Material Elétricoeletrônico à Rua Coronel Bento Bicudo nº 111 - Lapa - São Paulo.

Edital de intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.045887-5. O Dr. Francisco Antonio Bianco Neto, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Antonio Carlos Alvim Coelho (CPF 003.819.368-05), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeuse a penhora sobre o Apartamento nº 123, localizado no 12º andar ou 13º pavimento do Cond. Edif. Maison Fontainebleau, situado à Rua Nilza Medeiros Martins e Rua Angel Dias Mazza, s/nº, no 13º Subdistrito Butantã, com direito a uma vaga descoberta, em lugar indeterminado no referido edifício, para carro de passeio (matrícula nº 73.543 do 18º CRI/SP). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereça Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado (13-14/11/2002) na forma da lei. São Paulo, 21/10/2002.

2ª Vara Civel Regional do Tatuapé. 2º Oficio Civel Regional do Tatuapé. Edital de 1º e 2º Praça de bem imóvel para intimação dos executados expedido nos autos de ação da execução movida por Banco do Brasil SA contra Eduardo Ramos Cerqueira e outros - Processo 2104/96. O Jose Poltronieri de Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Civel Regional do Tatuapé, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz saber que no dia 20.11.02, ás 14:00 horas, no Forum Regional do Tatuapé, sito a R. Santa Maria, 257 - Tatuapé, o leiloeiro levará a 1º praça, o bem abaixo descrito, ficando desde já designado o dia 10.12.02, ás 14:00 horas para a 2º praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados das designações supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal, a saber: Trata-se de uma vaga de garagem sob nº 16, situada no sub-solo do Edificio Cuiabá, com acesso pelo nº 329 da Rua Paschoal Moreira, no 33º Subdistrito Alto da Mooca, contendo a área construida de 18,46m² e fração ideal de 2,56m² ou 0,534% no terreno devidamente registrado no 7º Cartório do Registro de Imoveis de São Paulo. Avaliação do Imovel: R$.7.200,00 (mai/99). Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Caso os executados Eduardo Ramos Cerqueira, Jose Moura Cerqueira e Celia Ramos Cerqueira não sejam encontrados pessoalmente pelo Oficial de Justiça, ficarão pelo presente devidamente intimados das designações supra. E, para que no futuro não aleguem ignorancia, expediu-se o presente edital que será publicado e afixado na forma da lei. São Paulo, 03 de outubro de 2002.

11ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 11º OFÍCIO CÍVEL - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA LTDA., PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação da executada BENEFICIADORA DE CAFÉ BEOLCHI LTDA na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos do PROC. SUMÁRIO (em fase de EXECUÇÃO EXECUÇÃO) que lhe requer CONDOMÍNIO CONJUNTO RIVIERA - Proc. nº 000.96.745334-9 - O Dr. LUIZ SÉRGIO DE MELLO PINTO PINTO, Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 05 de dezembro de 2002, às 14:00 hs hs., no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, será levado a PRIMEIRA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 17 de dezembro de 2002, às 14:00 hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, fica a executada, na pessoa de seu representante legal, intimada das designações supra, na hipótese de não ser localizada para a intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento nº B-62, localizado no 6º andar do Edifício Minorca, bloco B do Conjunto Riviera, situado na Alameda Barros, nº 423, no 11º Subdistrito - Santa Cecília, nesta Capital, com a área útil construída de 155,43m², a área comum de 25,31m², totalizando a área vendável de 180,74m², correspondendo-lhe no terreno a fração idedal de 22,943m², equivalente a 0,5814%. O apartamento contém acomodações devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$163.000,00 (ago/02) (ago/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 2º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 25.533, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pela executada, por escritura de 26.04.79 do 23º Cartório de Notas desta Capital (livro 1376, fls. 85); e conforme R.2, a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 08 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Luiz Sérgio de Mello Pinto - Juiz de Direito.

COMUNICADO

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO À PRAÇA “Ana Cláudia de Freitas, declara haver perdido seu Histórico Escolar de 2º Grau da 13, 14 e 15/11/02 Escola Profº Luiz Amaral Wagner.” DECLARAÇÃO À PRAÇA ANTONIO ALVES, português, viúvo, aposentado, cédula de identidade, RNE nº W 373.298-M SE/DPMF, C.P.F. nº 086.206.958/00, residente à Rua Barão de Iguape nº 901, apto 510, declara à praça em geral que foi vítima de uma pessoa de nome Manuel Victor Vieira Guilherme, que se apresentando como corretor de um ponto comercial que o mesmo estava adquirindo, devido à sua idade avançada e sua pouca cultura, o fez assinar vários papéis em branco, e os mesmos estão trazendo uma série de problemas, assim declara para que produza todos os feitos legais, que não se responsabiliza por qualquer documento assinado por mim que porventura possa surgir na praça, estando providenciando todas as medidas judiciais cabíveis no caso. São Paulo, 11 de novembro de 2002. (a) ANTONIO ALVES

ATAS Interclínicas - Planos de Saúde S.A.

CNPJ/MF nº 60.680.865/0001-78 93ª Ata da RCA Realizada em 09/10/2002 Data/Hora/Local: 09/10/2002, às 17h00, na sede social, na Av. Netuno, 32 - 1º and. - Centro de Apoio I - Alphaville, em Santana de Parnaíba - SP. Presenças: Totalidade dos Conselheiros, conforme comprovam as assinaturas colhidas no livro próprio. Composição da Mesa: Marco Aurélio de Campos - Presidente; Luiz Antonio Rivetti - Secretário. Deliberações: Os Conselheiros, por unanimidade de votos, deliberaram retificar e ratificar o teor da 75ª e 77ª Atas de RCA, realizadas, respectivamente, nos dias 03 e 24/04/2002, que deliberaram a indicação dos Srs. Marco Aurélio de Campos e Luiz Cesar Ambrogi Gonçalves para ocuparem os cargos de Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente da Cia., respectivamente, para que delas fiquem constando que os administradores eleitos preenchem as condições previstas na RN nº 11, de 22/07/2002, da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Encerramento da Reunião: Lida a ata, é a mesma aprovada unanimemente e vai por todos assinada. Dr. Marco Aurélio de Campos - Presidente da Reunião; Dr. Luiz Antonio Rivetti - Secretário da Reunião. Conselheiros: Dr. Marco Aurélio de Campos,Dr. Luiz Antonio Rivetti, Dr. José Perez Rial,Dr. José Fadul Neto,Dr. João Carlos Campagnari. JUCESP 247.156/02-4 em 06/11/02.Roberto Muneratti Filho-Secr. Geral.

ITOCHU Brasil S.A. CNPJ/MF nº 61.274.155/0001-00 - NIRE 35.300.014.723 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 04 de novembro de 2002 Data e Local: Em 04 de novembro de 2002, às 10:00 horas, em sua sede social, na Avenida Paulista, nº 1274 - 18º ao 19º andares, na Capital do Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do Capital Social, conforme se verificou, pelas assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme disposto no artigo 124, § 4º da Lei 6.404/76. Mesa Diretora: Presidente da Mesa: Masahiro Kanaoka. Secretário da Mesa: Yoshio Hirata. Ordem do Dia: a) Destituição do Sr. Hiroki Takashima do cargo de Diretor Gerente; e, b) Outros assuntos de interesse da sociedade. Deliberações: Foram aprovados por unanimidade de votos de todos os acionistas, com exceção dos legalmente impedidos, a destituição do Sr. Hiroki Takashima do cargo de Diretor Gerente a partir de 20/11/2002, em virtude de seu retorno ao Japão, permanecendo vago este cargo, até futura nomeação. Encerramento: Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestasse, declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata em livro próprio, a qual foi lida, aprovada e por todos assinada. São Paulo, 04 de novembro de 2002. Presidente da Mesa - Masahiro Kanaoka e Secretário da Mesa - Yoshio Hirata. (Aa) Itochu Corporation - Pp. Masahiro Kanaoka; Itochu Latin America S.A. Pp. Masahiro Kanoka e Masahiro Kanaoka. A presente é cópia fiel do original. São Paulo, 04 de novembro de 2002. (aa) Masahiro Kanaoka - Presidente da Mesa. Yoshio Hirata - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 249.739/02-1 em 07/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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CNPJ/MF nº 60.680.865/0001-78 94ª Ata da RCA Realizada em 23/10/2002 Data/Hora/Local: 23/10/2002, às 17h00, na sede social, na Av. Netuno, 32 - 1º and. - Centro de Apoio I - Alphaville, em Santana de Parnaíba - SP. Presenças: Totalidade dos Conselheiros, conforme comprovam as assinaturas colhidas no livro próprio. Composição da Mesa: Marco Aurélio de Campos - Presidente; Luiz Antonio Rivetti Secretário. Deliberações: Os Conselheiros, por unanimidade de votos, deliberaram: (1) eleger o Dr. Reinaldo Fernandes Campos para ocupar o cargo de Diretor de Planejamento e Marketing; (2) o cargo de Diretor Presidente permanece ocupado pelo Dr. Marco Aurélio de Campos; (3) o cargo de Diretor Vice-Presidente permanece ocupado pelo Sr. Luiz Cesar Ambrogi Gonçalves; (4) mantendo ainda vago o 4º cargo da Diretoria, como já vinha ocorrendo. Dessa forma, a Diretoria da Cia. fica assim constituída para cumprimento do período restante do mandato que se encerra em abril de 2003: como Diretor Presidente o Dr. Marco Aurélio de Campos, brasileiro, casado, médico, RG nº 4.935.983-SSP/SP, CPF/MF nº 690.605.338-97; como Diretor Vice-Presidente o Sr. Luiz Cesar Ambrogi Gonçalves, brasileiro, casado, economista, RG nº 3.903.212-SSP/SP, CPF/MF nº 213.037.038-15; e como Diretor de Planejamento e Marketing o Dr. Reinaldo Fernandes Campos, brasileiro, casado, médico, RG nº 3.302.258SSP/SP, CPF/MF nº 902.673.548-00, todos residentes e domiciliados na Capital do Estado de São Paulo. Os Diretores declaram que não estão incursos em qualquer das restrições que os impossibilitem de exercer atividade comercial. Os eleitos preenchem as condições previstas na Resolução Normativa - RN nº 1, de 22/07/2002, da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Encerramento da Reunião: Lida a ata, é a mesma aprovada unanimemente e vai por todos assinada. Dr. Marco Aurélio de Campos, Presidente da Reunião; Dr. Luiz Antonio Rivetti, Secretário da Reunião. Conselho de Administração: Dr. Marco Aurélio de Campos, Presidente; Dr. Luiz Antonio Rivetti, Vice-Presidente; Dr. José Fadul Neto, Dr. José Perez Rial, Dr. João Carlos Campagnari, Conselheiros. JUCESP nº 247.155/02-0 em 06/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secr. Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 13/11/2002 (20:45) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

DORA KRAMER

Ao vencedor, a vitória A fim de não se confundir com oportunismo, convém ao senso de oportunidade a companhia constante do comedimento e da noção de limite. Em mais de uma ocasião nos últimos oito anos, o presidente Fernando Henrique Cardoso provou-se dono de ambos os atributos. Por isso mesmo nada justifica, nem o afã de dar um fecho grandioso aos seus dois mandatos presidenciais, atos que soam como tentativa de dividir com Luiz Inácio Lula da Silva as glórias da vitória eleitoral. Em alguns casos, mais: uma certa postura tutelar de quem no fundo da alma se considera superior. Um desavisado cujo único contato com a eleição que acabou de ocorrer no Brasil fossem as últimas declarações de Fernando Henrique haveria de concluir que Lula não apenas foi eleito com apoio do presidente, como dele necessita para obter salvoconduto ao êxito governamental. Uma espécie de selo de qualidade interno e externo. Cumpre não perder de vista, porém, que este carimbo foi conferido em dois turnos de votação. E em manifestação - justa ou injusta, agora já não importa - de franco estado de fadiga no que tange ao material por oito anos produzido sob a chancela de Fernando Henrique. Não se trata de esperar que o presidente saia por aí a bradar os louros da derrota, muito menos a ressaltar as negatividades do eleito. A eleição é uma etapa superada desde a promulgação do resultado que, no entanto, não pode ser subtraído de quem realmente o conquistou. E a realidade é uma só: o PT acertou em sua estratégia de campanha, não cometeu equívoco algum no que disse respeito à expectativa do eleitor, enquanto a aliança governista submergiu a todos os erros a que tinha direito. E também a alguns que não tinha. Avalista da candidatura vencida, o presidente da República não presta exatamente uma homenagem aos fatos quando se conduz como se fosse porta-voz da vitória alheia. Uma coisa é saudar o vencedor - o mínimo que se espera de um governante à altura do cargo -, outra é ignorar a ocorrência da derrota como se, esta sim, pertencesse ao adversário. Elogiado por seu comportamento durante a eleição e depois dela, Fernando Henrique - todos viram - estabeleceu um novo padrão de conduta eleitoral, transmissão de poder e trato da alternância política. Ia muito bem, até que começou a ceder às tentações do excesso que, como se sabe, senta praça na ante-sala da inadequação.

Óleo sobre água Soma rigorosamente zero qualquer conta que venha a ser feita a respeito da visita de Luiz Inácio Lula da Silva à Bahia, ciceroniada por Antonio Carlos Magalhães, e as futuras relações entre PT e PFL. Ambos têm projetos próprios e a noção perfeita de que pertencem a campos ideológicos opostos. Nem o PT precisa, ou deseja, que o PFL venha a integrar sua base de sustentação, nem os pefelistas desconhecem a necessidade de reconstruir sua identidade partidária. Ou encerra aqui sua carreira de anexo do poder, ou o pefelê estará fadado a uma trajetória de lenta e longa agonia política. Na eleição municipal de 2004, por exemplo, o partido investirá na recuperação de forças no Sul e no Sudeste, onde teve suas perdas mais significativas, ficando bem caracterizado como uma legenda nordestina. Nada demais, se o projeto do PFL não fosse adquirir caráter nacional com presença forte em São Paulo, Rio, Minas e no Sul do País. Regiões onde agora teve suas maiores derrotas.

Brizola na cabeça Ao lado de Leonel Brizola, o presidente eleito anunciou ontem a decisão de convidar o PDT para integrar sua equipe de governo. Disse que isso dependeria ainda de uma decisão do partido e da indicação de um representante. Considerando o apreço de Brizola pelo Poder Executivo - e o arquivamento do desapreço que há muito dedica ao PT -, convenhamos, não há mais mistérios a serem revelados sobre o tema.

Na esquiva Entusiasmado com a capacidade do presidente eleito de se esquivar de comprometimentos verbais antes do início efetivo do governo, o deputado Miro Teixeira acha que, nessa arte, Lula anda mais eficaz que Tancredo Neves, o rei da esquiva. "Mas Tancredo precisou viajar para preencher o tempo da eleição até a posse, e Lula está fazendo isso por aqui mesmo." Além disso, o eleito vai deixando correr a transição como se, desde sempre, o PT não tivesse presença na máquina administrativa e informações bem precisas sobre os meandros do governo. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Palocci diz que inflação será combatida pelo novo governo A crescente inflação que vem preocupando o brasileiro vai ser combatida de "forma implacável" pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo afirmou ontem o coordenador da transição do governo PT, Antônio Palocci. Ele ressaltou, porém, que isso não significa soluções mirabolantes. Fazer com que a economia volte a crescer, e de forma saudável, é uma das formas de se controlar a inflação, disse Palocci. Sobre o salário mínimo, ainda que o Congresso Nacional encontre meios de fixar o valor de R$ 240,00 no Orçamento de 2003, o governo de Lula só vai fixar o novo valor após analisar as perspectivas da economia. Ele lembrou que o Orçamento não é impositivo, mas uma "peça de previsão". Ou se-

ja, uma coisa é o Congresso fi- menos nebuloso que começou xar valores na lei orçamentá- a se instalar no País após as eleiria, outra é o governo efetivar o ções se consolidar, é possível gasto, definindo como se dará que haja condições de aumena execução do Orçamento em tar o mínimo. Se, por outro la2003. Palocci afirmou que a do, os sinais de problemas no definição sobre o mínimo "é front internacional, como a decisão exclusiva do presiden- ameaça de guerra no Oriente te" e levará em Médio e as baiconta o quadro Sobre o salário mínimo, xas taxas de e c o n ô m i c o . Palocci disse que o crescimento Essa foi a for- aumento depende do nos países dema encontrada cenário econômico s e n v o lv i d o s , pela nova equi- que o PT encontrará afetarem a ecope de governo em 2003 nomia brasileipara sair do ra, o mínimo corner criado pelos parlamen- "será limitado ao Orçamento tares da atual base governista, ou até mais apertado." Ele reaao tentar fixar, no Orçamento, firmou que "o compromisso um mínimo maior do que o de Lula é fazer o melhor possíprevisto na proposta elabora- vel. " No entanto, segundo inda pelo próprio governo. dicou, há limites para elevar o O coordenador explicou mínimo, atualmente fixado que, se o cenário econômico em R$ 211 no Orçamento.

Com bancada menor, PMDB disputa o Senado com o PFL

Havanir é acusada de exigir dinheiro de candidatos do Prona

O PL conseguiu aumentar sua bancada no Senado ontem, com a filiação do senador Aelton Freitas (MG), suplente do vice-presidente eleito José Alencar (MG). Com a filiação do senador, que deixa o PMDB, fica ainda mais complicada a disputa pela indicação do candidato à Presidência do Senado no ano que vem. Freitas vai substituir Alencar no Senado na próxima legislatura. Se permanecesse no PMDB, daria ao partido um total de 20 senadores, formando a maior bancada da Casa. Pela tradição, a maior bancada indica o presidente. Com a saída de Freitas, porém, o PMDB terá 19 senadores, o mesmo número do PFL, que também postula o cargo para o atual vice-presidente da República, Marco Maciel. No PMDB, a disputa principal será entre os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP), sendo que este apoiou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "O jogo está empatado no Senado, ainda haverá muita discussão sobre o assunto", disse o presidente do PL, deputado Waldemar Costa Neto (SP). Com a filiação de Freitas, o PL soma três senadores no próximo ano, sem contar Alencar. Segundo Neto, porém, a idéia é chegar a cinco ou até seis senadores. Na Câmara, o objetivo é aumentar a bancada de 26 para 55 deputados. Após reunião na semana passada, PT e PMDB deram a entender que poderiam se apoiar mutuamente para eleger um petista para a Câmara e um peemedebista para o Senado. Neto acredita que o PT, que terá a maior bancada na Casa em 2003, não deve abrir mão da presidência da Câmara. (Reuters)

MICROEMPRESÁRIO DIZ QUE TERIA QUE DESEMBOLSAR R$ 5 MIL PARA SE CANDIDATAR A deputada estadual Havanir Nimitiz (Prona), a mais votada do País, é acusada por um microempresário de exigir dinheiro de quem queria se candidatar pelo Prona à Assembléia Legislativa. Jorge, que produz lápides em uma oficina de Santos, gravou uma conversa com a deputada, na qual ela pede R$ 5 mil para que ele pudesse se candidatar a deputado estadual, segundo reportagem do SPTV, da Rede Globo. Não seria a primeira vez que Havanir teria exigido dinheiro para esse fim, disse Jorge. Ele já havia sido candidato a vereador há dois anos e que, naquela época, teve que aceitar algumas regras do Prona, tais como comprar livretos do Dr. Enéas, por cerca de R$ 700.

Jorge contou que, quando decidiu se candidatar este ano, conversou pessoalmente com Havanir. E, desta vez, decidiu levar um gravador. Pelo diálogo da fita, Havanir pediu R$ 5 mil e tentou negociar. Segundo a reportagem da Globo, as fitas gravadas por Jorge foram analisadas pelo perito em fonética da Unicamp, Ricardo Molina. Segundo o especialista não há dúvidas. "Verificamos que a fita não tem nenhuma montagem. Ela flui normalmente, é contínua. A voz efetivamente é da Dra. Havanir", afirmou Molina. Jorge decidiu não pagar o valor pedido por Havanir. Desistiu da candidatura a deputado e avisou o partido que tinha gravado as conversas. Na última hora o nome dele foi incluído na chapa, mas ele diz que não fez campanha e, por isso, não se elegeu. O mestre de obras Agenor Pinto Araújo fez a mesma de-

PDT –Em encontro com Leonel Brizola, Lula fez o convite formal para que o PDT participe de seu novo governo. Brizola afirmou que o convite será discutido com o partido, mas antecipou que o PDT já está decidido a apoiar "sem restrições e sem negociar cargos" o governo Lula. "Nós fazemos parte de uma geração que espera há muito tempo que o povo brasileiro mostre a sua cara (no poder), e isso está acontecendo agora", afirmou Brizola. O ex-governador do Rio de Janeiro disse também que, no parlamento, o PDT também vai dar todo o apoio necessário ao governo Lula e antecipou que o partido vai fechar posição com o PT na decisão sobre o aumento do salário mínimo e da alíquota de 27,5% do IR. (AE)

núncia. Para se filiar ao Prona e ser candidato a deputado estadual, ele disse que Havanir também pediu a quantia de R$ 5 mil, em troca de quinhentas cartilhas, assinadas pelo presidente nacional do partido, Enéas Carneiro. Segundo Araújo, todos os candidatos teriam de comprar as cartilhas. Havanir não quis dar entrevistas à TV Globo e nem quis ouvir a denúncia feita contra ela. Um advogado especialista em Direito Eleitoral disse que a legislação brasileira não considera crime pedir dinheiro em troca de uma vaga de candidato, mas considera imoral a proposta de Havanir. O Ministério Público Eleitoral quer mais tempo para dizer se há alguma ilegalidade. Por enquanto, a procuradora-eleitoral não quer dar entrevistas sobre o assunto, mas adiantou que, em tese, casos como esses podem levar até a cassação do mandato. (AE)

Força vai exigir salário mínimo de R$ 240 e prevê greves A Força Sindical definiu ontem que vai lutar pelo salário mínimo de R$ 240,00. Essa foi uma das propostas da plenária dos dirigentes estaduais da entidade, realizada ontem, na Praia Grande, litoral Sul de São Paulo, e que fixou os pontos para o encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, previsto para o dia 26. Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, Lula poderá ter problemas no início de seu governo caso a inflação cresça. "Se isso ocorrer, e é o que estamos prevendo, vamos ter um começo

de governo com muita paralisação", disse ele. Gatilho salarial – Essa questão foi discutida ontem e a entidade não vai pedir a adoção do gatilho salarial, que é acionado quando a inflação acumule um determinado percentual. "Já tivemos uma experiência ruim com o gatilho no governo Sarney e o trabalhador perdeu muito", comentou, ressaltando que essa é uma medida responsável e "também para evitar que sejamos acusados de provocar problemas para o governo Lula". Entretanto, ressaltou que

quando as perdas acumularem "oito ou dez por cento, vamos exigir a reposição em negociações ou com as greves". Essa previsão de aumento da inflação reforça também a reivindicação do salário mínimo de R$ 240,00. "É provável que a inflação atinja 18% até abril e, assim, só haveria a reposição das perdas". Na expectativa do encontro com Lula, Paulinho evitou definir a posição da entidade em relação ao próximo governo. "A Força não é situação nem oposição e quem faz oposição são os partidos políticos". (AE)

Sites de política fizeram sucesso durante eleições As eleições 2002 foram responsáveis pelo deslocamento de 1,7 milhão de internautas residenciais, ao longo de outubro, para sites criados especialmente para acompanhar o pleito. Além dos espaços abertos por portais de conteúdo, figuram no ranking de mais acessados pelo Ibope eRatings, naquele mês e nessa categoria, o www.pt.org.br e o www.lula.org.br. "É difícil determinar o comportamento dos internautas, mas o fato de Lula já estar à frente pode ter puxado a audiência daqueles sites", afirma o analista de Internet do institu-

to, Alexandre Magalhães. Em setembro, o campeão de visitas, 75 mil, foi o de Ciro Gomes (www.ciro23.com.br). No mês seguinte, saiu do ranking do instituto e deu lugar à página do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu 112 mil visitantes únicos. Em outubro, o site do PT registrou a visita de 136 mil usuários únicos. Segundo Magalhães, os sites de notícias também receberam mais visitantes ao longo de outubro em decorrência das eleições. Foram mais de 3 milhões de usuários únicos. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 13/11/2002 (19:16) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Bush quer resposta direta de Saddam A Casa Branca classificou sexta-feira para indicar se aceiontem como "puro teatro" a ta ou não a iniciativa. rejeição do parlamento iraBush – O presidente nortequiano em acatar uma resolu- americano, George W. Bush, ção da Organização das Na- também disse que não vai levar ções Unidas, ONU, relativa ao em conta a decisão do parladesarmamento do país e disse mento iraquiano de rejeitar a que esperaria pela decisão do resolução da ONU, pois, segundo ele, cabe a Saddam Huspresidente Saddam Hussein. "Não há ninguém que leve a sein decidir se vai se desarmar ou se prefere ensério a voz do parlafrentar uma ação mento iraquiano", A ação militar militar. disse o porta-voz do dos Estados "O parlamento Conselho Nacional Unidos contra iraquiano se limita a de Segurança dos o Iraque pode envolver carimbar o que diz EUA, Sean McCor- até 200 mil Saddam Hussein," mack. "Há apenas soldados afirmou Bush. "Não uma voz que conta no Iraque sob o regime de Sad- há democracia. O cara é um didam Hussein, e esta é a de Sad- tador, então queremos ver o dam Hussein. Isso é puro tea- que ele diz". Bush disse ainda que não estro", afirmou. O parlamento iraquiano re- tá disposto a negociar com o jeitou por unanimidade on- Iraque, que ainda não apresentem uma nova resolução do tou nenhuma posição oficial Conselho de Segurança da sobre o assunto. "Se Saddam ONU exigindo que o Iraque se Hussein não cumprir todos os desarme ou enfrente "sérias detalhes da resolução, vamos consequências". O país tem até comandar uma coalizão para

Larry Downing/Reuters

EUA não levam em conta a decisão do parlamento iraquiano, que rejeitou por unanimidade a nova resolução do Conselho de Segurança da ONU

Bush disse que se Saddam não cumprir resolução os EUA irão desarmá-lo

desarmá-lo," disse Bush ontem durante visita à sede da polícia de Washington. Exército – A ação militar norte-americana pode envolver até 200 mil soldados, segundo os planos divulgados até agora. Ontem, o jornal The New York Times disse que o Iraque encomendou grandes

Guerra pode matar até 4 milhões Uma guerra contra o Iraque pode virar um conflito nuclear com capacidade para matar até 4 milhões de pessoas, com trágicas consequências sanitárias e ambientais, alertaram ontem especialistas da área médica, que fazem parte da organização de saúde Medact. Mesmo sem armas nucleares, até meio milhão de pessoas poderia morrer e muitas outras pessoas poderiam ficar desabrigadas. Pode haver uma guerra civil, uma onda de fome, epidemias, incêndios de campos petrolíferos e turbulências em toda a região, que

elevariam preços do petróleo e provocariam uma crise econômica mundial, segundo a análise elaborada pela Medact. A Medact avalia que se o Iraque lançar armas químicas ou biológicas contra Israel, por exemplo, poderia haver uma retaliação nuclear por parte dos Estados Unidos, da GrãBretanha ou dos próprios israelenses. A diretora-assistente da entidade, Gill Reeve, disse que o relatório é um esforço da Medact "para que as pessoas vejam a razão, pensem nas consequências", alerta.

"O objetivo dos Estados Unidos de promover uma mudança no regime (iraquiano) é contrabalançado pelo objetivo de Saddam Hussein de sobreviver, portanto uma campanha militar curta, clínica, é provavelmente excessivamente otimista," disse. A Medact, com sede na GrãBretanha, faz parte da rede Médicos Internacionais pela Prevenção da Guerra Nuclear, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1985. O grupo estimou ainda que uma guerra contra o Iraque poderia custar US$ 200 bilhões. (Reuters)

Ano VI nº 340

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

ASPECTOS DO NOVO CÓDIGO CIVIL No dia 14 de novembro, quinta-feira, das 9 horas às 12h30min., nos auditórios do CIEE/ SP, após um café da manhã, será realizado o Seminário: “Responsabilidade de sócios, acionistas, diretores e gerentes pelos débitos das empresas - Aspectos do novo Código Civil”. As palestras serão proferidas pelo professor da FGV/SP e presidente do Conselho de Administração do CIEE/SP, Antônio Jacinto Caleiro Palma; pelo professor e conselheiro do Instituto de Direito do Trabalho do

Mercosul, Ari Possidonio Beltran; pelo professor da Universidade do Rio de Janeiro Uni-Rio e da Universidade Cândido Mendes, José Gabriel Assis de Almeida e pelo professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da PUC/RJ, Carlos Roberto Siqueira Castro. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 30409945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

PALESTRANTES

Antônio Jacinto Caleiro Palma

Ari Possidonio Beltran

OBTENÇÃO DE EMPREGO O professor Idalberto Chiavenato, um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados na área de Administração de Empresas e RH, realiza a palestra: “Como conquistar um excelente emprego”, no dia 10 de dezembro, terça-feira, a partir das 8h30min., nos auditórios do CIEE/SP, após um café da manhã. Os participantes receberão, gratuitamente, o livro de autoria do palestrante, intitulado: “Carreira e competência gerenciando o seu maior capital”. Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 30409851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

Carlos Roberto Siqueira Castro

José Gabriel Assis de Almeida

AGENDA MERCADO E CONJUNTURA ECONÔMICA O consultor Simon Franco e o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, efetuam, no dia 3 de dezembro, terça-feira, a partir das 19 horas, as palestras: A conjuntura econômica do Brasil e suas perspectivas no novo governo e O mercado de trabalho e o novo perfil profissional , respectivamente. As exposições, promovidas pelo CIEE de Presidente Prudente, serão realizadas na Casa do Médico, localizada na rua Napoleão Antunes Ribeiro Homem, 432, Presidente Prudente (SP). As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelo fone (18) 222-9733, pelo fax (18) 222-5477 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

quantidades de um antídoto contra armas químicas, possivelmente para proteger a população de ataques contra as tropas norte-americanas. Segundo o jornal, o antídoto está sendo comprado da Turquia, país que estaria sendo pressionado pelos EUA a parar a entrega. A Casa Branca não

comentou a informação. O presidente dos EUA disse que os generais iraquianos serão processados por crimes de guerra se cumprirem ordens de Saddam para usar armas químicas e biológicas contra soldados dos EUA. Inspeção – As inspeções de armas começaram no Iraque depois da Guerra do Golfo (1991), quando uma coalizão liderada pelos EUA expulsou do Kuweit as tropas iraquianas, estacionadas ali desde o ano anterior. Os inspetores deixaram o Iraque em 1998 devido a desavenças com o governo do país sobre a entrada nos palácios de Saddam. As autoridades da ONU disseram na segunda-feira que uma equipe avançada de inspetores e técnicos partiria para Chipre na sexta-feira à noite caso o Iraque aceitasse a resolução. A equipe, com uma lista de

Portos europeus continuam em estado de alerta total Muitos portos europeus permaneceram em alto estado de alerta durante todo o dia de ontem. Funcionários britânicos disseram que efetuaram vistorias ao acaso em caminhões e interrogando motoristas em portos como Dover, na costa sul da Inglaterra. A segurança também foi reforçada em portos do Mar Báltico, na Escandinávia. A BBC divulgou que os serviços de segurança dinamarquês e francês advertiram que terroristas poderiam tentar entrar com um caminhão carregado de explosivos num ferryboat rumando para a GrãBretanha. Segundo a BBC, os portos foram colocados no mais alto estado de alerta desde que o sistema foi implantado. "Recebemos várias trechos de informação indicando que portos ao redor do país, incluindo Dover, necessitam intensificar ainda mais sua segurança ao nos aproximarmos do Natal", disse o chefe de segurança do Porto de Dover, Robin Dodridge, à rádio BBC.

O governo britânico anunciou que o alerta de segurança não era resultado de uma advertência específica. Ontem, o Departamento de Transporte divulgou o texto de uma nota enviada na sexta-feira pela Seção de Segurança do Transporte para a indústria marítima. "Apesar de recentes advertências das autoridades dinamarquesas e francesas sobre um possível ato terrorista contra ferryboats, não avaliamos que exista qualquer informação crível ou de inteligência que as apóiem", explicou o órgão de segurança. O primeiro-ministro Tony Blair declarou que os britânicos deveriam ficar atentos contra o terrorismo, mas não deveriam permitir que o medo comprometesse a vida normal. "Se um terrorista pensa que tudo que deve fazer para fechar a indústria de turismo, por exemplo, é emitir uma ameaça contra nossos aeroportos, iríamos na verdade reconhecer a derrota na guerra contra o terrorismo." (AE)

cem locais prioritários, chegaria a Bagdá (capital iraquiana) no dia 18 de novembro. A Rússia, que ao lado da França e da China pressionou por mudanças no projeto de resolução apresentado inicialmente pelos Estados Unidos disse esperar que o Iraque cumpra as novas determinações, argumentando que esse era o caminho para se evitar uma guerra. (Reuters)

Pesquisa mostra que americanos apóiam ataque ao Iraque A maioria dos americanos apóia o presidente George W. Bush, o Partido Republicano e uma eventual guerra contra o Iraque, de acordo com pesquisa realizada pela Gallup para a rede CNN e o jornal USA Today, publicada ontem. Dois terços dos entrevistados aprovam o desempenho de Bush no cargo, enquanto seis em cada 10 apóiam tanto sua maneira de administrar a economia como uma possível invasão do Iraque. Quatro em cada 10 disseram que os EUA só deveriam invadir o Iraque se as Nações Unidas autorizarem o uso da força contra este país, e três em cada 10 disseram que a invasão deveria ocorrer mesmo sem o aval da ONU. A pesquisa indicou que dois terços dos americanos acham que os democratas não são suficientemente duros para lidar com o terrorismo, contra apenas um terço que considera os democratas capacitados. Pouco mais da metade, 55%, disseram que apoiariam a reeleição de Bush, enquanto quatro em cada 10 demonstraram preferência por um candidato democrata. Al Gore, o candidato à presidência indicado pelo Partido Democrata em 2000, ainda supera qualquer outro rival dentro do partido, com 38% das preferências. A sondagem ouviu 1.014 eleitores americanos adultos entre 8 e 10 de novembro e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. (AE)

México e Chile conseguiram se isolar de crises, diz Greenspan O presidente do Federal Reserve, Fed, Alan Greenspan, afirmou que os países da América Latina como o México, que se empenharam com determinação em manter a inflação baixa, sistemas de câmbio livres e a liberalizaçao do comércio, conseguiram se isolar dos contratempos das crises periódicas da região e do contágio financeiro. Em sua participação em uma conferência na Cidade do México, capital mexicana, Greenspan destacou que as

performances diferentes dos países latino-americanos ilustram os benefícios da manutenção de políticas saudáveis. "Enquanto o Brasil, a Argentina e vários outros países passaram por transtornos econômicos, o México e o Chile continuaram relativamente isolados, refletindo a confiança do mercado com o compromisso desses países com políticas saudáveis", afirmou. "O México é um caso interessante", ponderou Greenspan. "Nas duas décadas antes

de 1995, a economia mexicana sofreu crises severas. Mas, recentemente, com a implementação do Nafta, a adoção de regimes de câmbio livre, com políticas fiscais relativamente estáveis e variações baixas de inflação, a vulnerabilidade do México registrou uma marcante redução", declarou. "Esse país parece agora para os investidores um relativo porto seguro na região", afirmou. O presidente do Fed não fez observações sobre a política monetária dos EUA. (AE)

Netanyahu promete expulsar líder palestino do poder O ministro do Exterior de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu ontem que se for eleito primeiro-ministro irá expulsar o líder Yasser Arafat dos territórios palestinos. A ameaça aconteceu na sequência da declaração do atual primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que postergou uma resposta ao plano de paz para o Oriente Médio proposto pelos Estados Unidos.

Segundo o jornal israelense Haaretz, Sharon pediu uma "pausa diplomática" com a desculpa de que no fim do mês terá de participar das eleições primárias do Likud, seu partido, com vistas às eleições gerais de janeiro de 2003. Já o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, reuniu-se em Ramallah com o enviado russo Andrei Vdovin e anunciou que "aceita em prin-

cípio" o plano norte-americano, mas que precisa consultar outros países árabes. Invasão – Ainda ontem, tropas israelenses invadiram a cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, em busca do assassino de cinco civis israelenses. Israel tem ameaçado desde o início da semana uma dura resposta aos assassinatos, que ocorreram no domingo num kibbutz no norte de Israel. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 13/11/2002 (20:17) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Venda de carros importados já caiu 37% durante o ano As vendas de carros importa- tros – estão inseridos na faixa da dos deste ano foram as piores nova alíquota do imposto", codesde a abertura das importa- mentou André Carioba, presições, em 1990, segundo a Asso- dente da entidade. Carioba está em contato com ciação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Auto- o governo eleito para explicar a motores (Abeiva). Nos primei- situação do setor, que vem soros dez meses do ano, foram frendo com a alta do dólar e com vendidas 7.821 veículos ante as a reduzida rede de concessioná12.408 unidades comercializa- rias, que até o mês passado era de das no mesmo período do ano cerca de 200 lojas. Ele afirma passado, o que representa uma que, apesar das vendas reduzidas, o setor gera emqueda de 37%. No pregos e recolhe immês passado foram Para e entidade que representa postos com os servivendidas 465 unidaços de pós vendas, des, volume 10,4% o setor, "e menor que o regis- melhor como a manutenção esquecer o trado em setembro. segundo dos 1,075 milhão de A previsão de vendas, semestre" carros importados. que era de 10 mil uni"É melhor esquecer o dades, caiu para 9 mil. segundo semestre. Não é possíEm outubro, o setor de im- vel suportar a alíquota de imporportação de veículos em geral – tação de 35% e o dólar e o euro incluindo as marcas que não são acima de R$ 3,60". filiadas à Abeiva – vendeu 7.383 Ranking – A marca mais venunidades, resultado ainda 6,4% dida em outubro foi a Kia, com superior ao de setembro. No 315 unidades, seguida pela acumulado de 2002, porém, a BMW (71) e Suzuki (56). O priqueda é de 40,5%, para um total meiro lugar na lista dos modelos de 91.842 unidades. O ano, de- mais vendidos no mês passado é finitivamente, não foi favorável da van Kia Besta (158), com os ao setor que não foi beneficiado utilitário-esportivos Sportage com a redução do IPI. "Apenas (107) e Suzuki Grand Vitara (56) 24% dos veículos importados – em segundo e terceiro lugares. com motores de 1.0 litro a 2.0 liRicardo Ribas

.CONJUNTURA.- 9

Indústria de S. Paulo demite 8,9 mil, maior taxa desde 98 O nível de emprego na indústria paulista caiu 0,58% em outubro, a queda mais acentuada para um mês de outubro desde 1995. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), não há expectativa de recuperação antes do segundo semestre do ano que vem. Essa queda significou um corte de 8.906 postos de trabalho – a redução mais drástica para um mês de outubro desde 1998 em números absolutos. No final do mês passado, o total de postos de trabalho na indústria de São Paulo ficou em 1,526 milhão.

"Estamos na bacia das almas, não vejo mudança de patamar tão cedo. Mas há percepções positivas dentro disso tudo", comentou Clarice Messer, economista da Fiesp. A principal preocupação, segundo ela, veio do segmento de máquinas e equipamentos. Até setembro, esse grupo apresentava expansão, ainda que pequena, dos postos de trabalho. Em outubro, houve uma contração de 0,25%. "Esse é o setor que temos que acompanhar passo a passo, devido ao seu peso (no total de empregos gerados pela indústria) e porque por

trás dele está uma coisa de se chama decisão de investimento". Segundo Clarice, uma nova virada no segmento não ocorre em menos de seis ou sete meses. Tampouco a recuperação do emprego na indústria paulista, como um todo. "A recuperação só virá no segundo semestre (de 2003), se vier". A oscilação negativa do emprego entre as fabricantes de máquinas e equipamentos em outubro levou a economista a rever sua previsão de queda do emprego na indústria para este ano, de aproximadamente 65 mil postos para 70 mil

postos. Até outubro, já foram 60.618 empregos a menos. Apesar do quadro melancólico do emprego na indústria, Clarice procurou pincelar alguns sinais positivos verificados em um ou outro segmento. No setor de bebidas, por exemplo, outubro confirmou uma expansão de postos de trabalho. No mês passado, a elevação foi de 0,27% e, no ano, de 3,07%. No segmento de massas alimentícias e biscoitos houve sinal de recuperação, com alta de 0,54% em outubro, dentro de uma queda acumulada de 14,1%. (Reuters)

59% das estradas são ruins, diz CNT A qualidade das estradas brasileiras teve uma ligeira melhora nos últimos 12 meses, mas a maioria continua em estado precário, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Pelo levantamento, 59,1% das rodovias federais e estaduais – de um total de 47.103 quilômetros avaliados – são consideradas deficientes, ruins ou péssimas, 35,8% boas e apenas 5,1% ótimas.

Em relação à pesquisa feita no ano passado, houve uma ligeira melhora (2,2%) na avaliação ótimas e de 7,4% na boas. O total das rodovias avaliadas como deficientes caiu 8,7% e o das ruins 1%, enquanto o conceito de péssimas se manteve em 0,3%. Este ano, a CNT incluiu também as rodovias terceirizadas, que somam 4.927 km. Pelo levantamento, essas rodovias se encontram em estado de conservação muito melhor do que as estradas

sob administração pública. Das rodovias terceirizadas, 40,2% estão em ótimo estado, 49,1% em bom estado, 10,5% foram considerados deficientes e 0,2% ruins. No entanto, para o presidente da CNT, Clésio Andrade, o modelo de privatização adotado pelo atual governo é ruim, pois encarece o custo do frete. Melhores e piores – Segundo a pesquisa, a melhor estrada do País é a que liga São Paulo a Uberada (BR 050 e SP 330). Em se-

guida vem a rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Em terceiro lugar está a ligação Belo Horizonte-São Paulo (BR 381). O trecho São Paulo-Curitiba (BR 116) continuou em quarto lugar. As dez piores estão principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A pior é a ligação Teresina-Barreiras (BA). Em segundo, está o trecho Salvador-Paulo Afonso (BA); em terceiro, Poços de Caldas (MG)-Lorena (SP). (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 13/11/2002 (19:40) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Secretário defende audiência virtual A fala do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, na lotada reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, nesta segunda-feira à noite, foi incisiva: uma defesa intransigente da motivação e da modernização das polícias paulista, inclusive, das audiências criminais por videoconferência, que ainda encontram resistência em alguns setores, entre eles a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O discurso do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial também na plenária desta segunda foi direto: o destaque para a força da Facesp e da Associação Comercial na defesa dos princípios da livre iniciativa, assumindo responsabilidades, e até mesmo participando do esforço do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para estabelecer um pacto social pelo desenvolvimento do Brasil.

Ambos reconheceram que o País vive um novo momento político e institucional. O secretário deu uma demonstração de confiança nas mudanças que o governador reeleito Geraldo Alckmin vem promovendo na área de segurança pública, estimulando parcerias, e garantiu que em São Paulo não existe área onde a polícia não entre, que os líderes do crime organizado estão na cadeia, criticou a glamurização de criminosos e insistiu que não vê razões para resistências contra as audiências virtuais. Segurança – Acompanhado pelo delegado Massilon José Bernardes Filho, diretor do departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), Saulo de Castro Abreu Filho fez, durante uma hora, um balanço da sua gestão à frente da secretaria, iniciada em janeiro de 2002. Além dos vários programas desenvolvidos por sua gestão, destacou que o policial, civil e militar, sente-se hoje mais estimulado e prestigiado.

COORDENADOR LEMBRA ATO PELA BANDEIRA O coordenador do Conselho Cívico e Cultural da Associação Comercial, Francisco Giannoccaro, comunicou aos empresários presentes à reunião plenária, na segunda-feira, que está marcada para o próximo dia 18, às 17h, na sede da Associação, uma sessão solene de homenagem à

bandeira brasileira. Ao convocar os presentes para o evento, Giannoccaro destacou a importância de resgatar os valores cívicos do Brasil e o relevante papel da Associação nesse sentido. "É preciso que todos prestigiem iniciativas como esta, tão importante para a nossa história", disse. (SLR)

Ricardo Lui/Pool 7

Em participação na plenária da Associação Comercial, Saulo de Castro Abreu Filho fez um balanço do seu trabalho à frente da pasta da Segurança

Saulo de Castro Abreu Filho e Alencar Burti durante a reunião plenária, realizada na segunda-feira à noite

Fez críticas à ênfase que se dá na mídia às ações policiais e até ao próprio secretário "que eu debito na conta da ideologia." Também criticou o viés puramente sociológico das críticas ao comportamento das polícias, observando que, em último caso, elas cumprem uma decisão do legislador que fez uma opção da ação punitiva ao crime pela prisão. Saulo assegurou aos empresários na Associação: "Não existe toque de recolher em São Paulo; entramos em qualquer lugar e ficamos." Quanto ao ocorrido na semana passada na baixada do Glicério – quando comerciantes ameaçados fecharam suas portas – o secretário foi direto: "A polícia foi para o Glicério e nada aconteceu de lá (quintafeira passada) para cá."

Em seguida, Saulo de Castro mostrou os gastos de dinheiro e o uso do efetivo que a secretaria tem com as escoltas de presos, para justificar a necessidade da aceitação das audiências criminais via videoconferências. São 7.151 escoltas por semana (para levar e trazer presos aos fóruns) que usam 4,8 mil policiais, 1,8 mil viaturas, que rodam 267 mil quilômetros. "Tudo isso sai do bolso do contribuinte, além de tirar policiais das ruas e aumentar o risco de resgates e rebeliões", enfatizou. Burti – O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, disse que é preciso olhar com atenção para a área de segurança pública, seus problemas e suas limitações, "para que não se pratique apenas cri-

tica pela crítica." Para ele, a missão da secretaria e das polícias é enorme numa cidade como São Paulo, "maior do que muitos países da América do Sul." Acrescentou que o problema da segurança e do crime organizado se tornou é internacional, que deveria ter até a atenção da ONU. Alencar Burti observou que os empresários precisam entender as questões do seu tempo e por a mão na massa para mudar o Brasil para uma sociedade mais justa e com menores desigualdades, "uma maneira também de reduzir a violência e a criminalidade." Nesse sentido, disse que é preciso apoiar sem preconceitos as ações que agem nesse sentido. Elogiou o empenho do governador reeleito Geraldo Al-

ckmin (PSDB) em São Paulo e a busca do candidato eleito a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de buscar o entendimento ouvindo todas as forças vivas que integram a nossa sociedade. Para Burti, assim como é preciso ouvir atentamente as angústias e as dificuldades enfrentadas pelo Secretário de Segurança Pública no combate diário ao crime, é também preciso saber ouvir as propostas do presidente eleito. "Mais que isso se for preciso participar para conhecer de perto cada uma de suas ações", disse. Segundo Burti, o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPs – realizados de quinta-feira a sábado passado, no Guarujá, com mais de 1,2 mil participantes – revelam a força da Entidade, especialmente, dos micro, pequenos e médios empresários. "Força essa que precisa se fazer ouvir neste momento rico de mudanças políticas e econômicas", enfatizou Burti. Ele acrescentou que "nossa presença é a mostra que estamos dispostos a colaborar para resolver os problemas do País." Disse ainda que, pelo menos por enquanto, está havendo um encontro do candidato Lula e o presidente eleito. Concluiu suas palavras ao dizer que a livre iniciativa precisa ter uma participação efetiva na vida nacional, porque cabe a ela o papel de agente primeiro na geração de riqueza, renda e trabalho no País. Sergio Leopoldo Rodrigues

O OBJETIVO DO ENCONTRO FOI A DICULGAÇÃO DE TRABALHOS E A TROCA DE INFORMAÇÕES

Ricardo Lui/Pool 7

CME de São Paulo recebe visita Tempo: cidade pára e chuva continua de conselhos nacional e de Minas

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo recebeu ontem a visita da presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e de representantes do Conselho Estadual da Mulher Empreendedora da Associação Comercial de Minas Gerais. O objetivo da visita foi divulgar o trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional em vários estados e trocar informações com o CME de São Paulo. Na opinião de Maria Auxiliadora Chaer Lopes, presidente do Conselho Nacional, é preciso que os modelos de trabalho e atuação dos CME´s que oferecem resultados positivos sejam disseminados no País. Ela ressaltou que as visitas a vários estados procurará incentivar a criação de novos conselhos onde não existem. O Conselho Nacional da Mulher Empreendedora está desenvolvendo um plano estrátegico de expansão em várias cidades do Brasil, conforme Maria Auxiliadora. "Estamos trabalhando com quatro focos principais: desenvolvimento pessoal, marketing,

Lília Mascarenhas, Maria Auxiliadora Chaer Lopes e Norma Burti

produtos e serviços e terceirização", disse. Por enquanto, o principal objetivo é estimular o desenvolvimento profissional da empreendedora. Minas – É o caso da Conselho Estadual da Mulher Empreendedora de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A presidente do conselho, Lília Mascarenhas, e outras integrantes, como Rita Delgado, Nilza Dorothéia da Cunha, Márcia Pace Tavares, Carmen Eugênia Barroso (presentes à reunião do CME), estão promovendo cursos de capacitação. Ao longo do ano já foram realizados três cursos voltados para comunicação, apresentações em público e neurolingüística aplicada a vendas, disse Lília Mascarenhas. A entidade de Minas Gerais está formando parcerias com

universidades para a realização de cursos. "Em uma delas, 62% dos estudantes são mulheres", complementou a presidente do CME de Minas. Participação – A diretorasuperintendente do CME da Associação, Norma Burti, ressaltou o trabalho feito pelas coordenadoras que atuam nas 15 distritais, as palestras mensais e seminários promovidos pelo CME. Durante a reunião, cada uma das diretoras fez um balanço das atividades de 2002. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e da Associação Comercial, Alencar Burti, parabenizou o trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional pelo Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial. Dora Carvalho

A frente fria que provocou a forte chuva da madrugada e manhã de ontem na Capital está estacionada na região Sudeste do País. Oo tempo ficará nublado, com pancadas apenas no final do dia de hoje. Essa previsão segue até a próxima sexta-feira, feriado de Proclamação da República. Hoje, deve chover um pouco mais forte em Campinas e outros pontos isolados do Estado. "Até o final de semana prolongado, o tempo deverá manter clima típico de verão: calor durante o dia e chuvas no final da tarde", disse Kátia Fernandes, meteorologista do Weather Channel/Canal do Tempo. Co nges tion amen to – Já a chuva de ontem, que começou

por volta das 8h, ocasionou um congestionamento de 146 quilômetros nas ruas da cidade, o segundo maior do ano. Só perdeu para o dia 14 de março, que, às 9h, registrou 148 quilômetros de engarrafamentos, também em razão da chuva. O temporal prejudicou o sistema ferroviário da cidade. Conforme a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a ocorrência de alagamentos entre as estações Luz, no Centro, e a Barra Funda, na zona Oeste, interrompeu a circulação de trens. As composições que fazem a linha D (Barra Funda-Rio Grande da Serra) ficaram interrompidas durante 20 minutos. O sistema telefônico do Ae-

roporto de Congonhas sofreu uma pane, depois que um raio atingiu o local. Algumas residências próximas também foram afetadas. A forte nebulosidade suspendeu as operações de pouso e decolagem em Congonhas, o que provocou atrasos de até 40 minutos. Alagamentos - O Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Prefeitura chegou a decretar estado de atenção nas zonas Sul, Oeste, Leste e Sudeste de São Paulo. Foram registrados 40 pontos de alagamentos em toda a cidade. Os locais mais afetados foram a Marginal Pinheiros, na zona Oeste e os corredores que fazem a ligação da zona Norte à zona Sul da Capital. (DC)

Ambulante sequestra avião Passageiros do vôo 1701 da Gol frustraram o seqüestro do avião que fazia a linha CuiabáCampo Grande, na madrugada de ontem. Havia 76 pessoas a bordo. O vendedor de churrasquinho Clodovel Dantas Lacerda, de 56 anos, levava uma garrafa plástica de refrigerante com gasolina, espalhou o produto entre os passageiros e na porta da cabine do comando, ameaçando colocar fogo. Ele queria que a rota fosse desviada para Brasília, onde pretendia "fazer um protesto". A ameaça começou 15 minutos após a decolagem, em

Cuiabá. Lacerda, sentado ao lado do jornalista de Campo Grande Walfrido Silva, levantou e começou a derramar a gasolina por onde passava. Uma passageira, que preferiu não ser identificada, derrubou Lacerda e outras pessoas o imobilizaram, usando toalhas para amarrá-lo. Ele foi colocado no chão no fundo do corredor do Boeing até chegar a Campo Grande. Em seguida foi entregue à Polícia Federal. Lacerda prestou depoimento e foi indiciado pelo artigo 261 do Código Penal, por atentado contra a segurança do

transporte aéreo, com pena prevista de dois a cinco anos de cadeia. Ele seqüestrar um boeing lotado para sobrevoar o Senado, protestando contra o fato de que aos 56 anos ainda não era aposentado, "enquanto pessoas mais jovens têm até três aposentadorias". O acusado reside em Campo Grande e vende espetinhos. Estava guardando dinheiro para comprar a passagem e embarcou no vôo que saiu da capital do Mato Grosso às 3h30. Disse que trabalhou como gerente de uma fábrica de pré-moldados. (AE)

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 13/11/2002 (21:12) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Shopping SP Market investe R$ 16 milhões em projeto de expansão O shopping paulistano SP Market, localizado no bairro de Interlagos, está investindo R$ 16 milhões em um projeto de expansão. O objetivo é abrir 35 novas lojas no próximo ano. A primeira fase deste processo já foi implementada com a inauguração de nove lojas em outubro, além de uma unidade da Centauro, rede de varejo de artigos esportivos. O SP Market quer fazer com que as vendas cresçam 15% em dezembro, igualando o desempenho do mesmo mês no ano passado. O mesmo deve acontecer com o faturamento de 2002, que deve crescer os mesmos 15% observados em 2001. O empreendimento optou por iniciar o processo em expansão no período pré-natalino, época em que os shop-

pings normalmente são mais procurados pelos consumidores e ganham visibilidade. A gerente de marketing do SP Market, Maria Eugênia Sirur, diz que o objetivo a ser atingido com as medidas é ampliar o público freqüentador do espaço. Entre as novas lojas

O shopping pretende abrir 35 novas lojas no próximo ano. O faturamento do SP Market deve registrar um crescimento de 15% este ano, o mesmo percentual de 2001

estarão nomes como Centauro Esportes, Datelli, Gelateria Parmalat e Chilli Beans. Maria Eugênia explica que a expectativa é aumentar em 20% a circulação média de público, avaliada em mais de um milhão de pessoas ao mês. Estes visitantes pertencem às classes A, B e C, com maior concentração na B, de acordo com a avaliação da administração do shopping. "É para fidelizar e conquistar ainda mais freqüentadores que o shopping está investindo nesta expansão", acrescenta. O Shopping SP Market é considerado o terceiro maior do setor em área bruta locável da Grande São Paulo. Por isso, está destinando metade de toda a verba destinada à expansão, ou seja R$ 8 milhões, para

Morris reduz Kodak deve demitir 1.700 Philip projeções de lucro pessoas para cortar custos para o próximo ano

A companhia Eastman Kodak planeja demitir 2% de sua força de trabalho no mundo, algo entre 1,3 mil e 1,7 mil empregados, como parte de um plano de cortar custos em meio a contínuas pressões de preços. A companhia anunciou o plano pela primeira vez no dia 24 de outubro, quando disse que iria reduzir 1,7 mil posições. Na época, a Kodak estimava encargos entre US$ 130 milhões e US$ 170 milhões, US$ 120 milhões dos quais no quarto trimestre, que termina no dia 31 do mês de dezembro. Ontem, a companhia disse que os cortes vão contribuir com a maior parte dos US$ 200 milhões em economias anuais que espera atingir quando o plano for completamente im-

plementado no ano de 2004. Pesquisa – A Kodak deverá cortar cerca de 150 posições em suas organizações de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos, de acordo com a empresa, para manter o portfólio de pesquisa alinhado com as mudanças das condições atuais de mercado. Há cerca de cinco mil empregados envolvidos em atividades de desenvolvimento e pesquisa em todo o mundo. A companhia também vai realinhar a unidade de logística e de produção global, resultando em reduções de cerca de 400 posições. As operações de produção de câmeras descartáveis da unidade Kodak Park em Rochester serão fechadas em julho, afetando cerca de 500 empregados. A produção ser á transferida para unidades na China e no México, que já abastecem os mercados dos Estados Unidos e mundiais. (Agência Estado)

A norte-americana Philip Morris , maior fabricante de cigarros do mundo, reduziu sua previsão de lucro para 2003, citando o influxo de cigarros estrangeiros baratos, o que gerou queda acentuada das ações da empresa. As ações da Philip Morris, que produz os cigarros Marlboro, caíram mais de 13%, no último sinal de que a indústria norte-americana do tabaco está enfrentando pressões por altos impostos e economia desacelerada. A notícia também derrubou os papéis de rivais da Philip Morris, incluindo a R.J. Reynolds Tobacco Holdings, segunda maior empresa do setor nos EUA. O vice-presidente de finanças da Philip Morris, Dinyar Devitre, disse que mais detalhes sobre a revisão de crescimento serão fornecidos no final de janeiro. Anteriormente, a Philip Morris esperava crescimento de 8% a 10% no lucro por ação. (Reuters)

SHARP DESENVOLVE PDA COM CARA DE LAPTOP A Sharp desenvolveu um novo produto eletrônico chamado SL-C7000 Zaurus. É um assistente pessoal (PDA) que tem o formato de um minúsculo laptop e se diferencia da maioria dos PDAs distribuídos no mercado mundial. Os assistentes pessoais convencionais normalmente possuem o monitor e o teclado integrados. A novidade foi apresentada ontem em Tóquio, no Japão. O monitor pode ser movimentado, assumindo tanto a posição vertical quanto

Monitor do novo assistente pessoal pode ser movimentado

a horizontal. O assistente pessoal pode processar tanto o software Java quanto o Linux. O equipamento será

vendido por cerca de US$ 503. No Japão o pequeno aparelho terá preço de cerca de 60 mil ienes. (Reuters)

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O Shopping SP Market, no bairro Interlagos, quer aumentar em 20% o fluxo de público com a expansão

a criação de um parque indoor, o Parque da Xuxa, com inauguração prevista para o próximo ano. Este investimento é um reforço na estratégia de destinação de verbas às áreas de lazer do shopping. Ele já conta com 11 salas Stadium da Cinemark, praça de cultura com 400 metros quadrados, a Academia Cia. Atlética, 20 pistas de boliche, além de duas

praças de alimentação. Eventos – Para este final de ano, o SP Marketing decidiu escolher como tema de decoração os animais ameaçados de extinção. O investimento de R$ 1,2 milhão inclui 10 apresentações do musical Dois Mundos e palestras ministradas por Organizações Não Governamentais (ONGs) sobre animais em extinção, com a

parceria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A estratégia de divulgação da expansão do shopping e suas atividades nas festas natalinas inclui a inserção de comerciais no horário nobre na Rede Globo. Com isso, espera-se um aumento significativo no público freqüentador do espaço no período de final do ano. Paula Cunha

Brasileiro não pretende comprar bens duráveis no próximo Natal

Issei Kato/Reuters

A MEDIDA DEVE ATINGIR 2% DA FORÇA DE TRABALHO DA COMPANHIA EM TODO O MUNDO

.EMPRESAS.- 13

Milton Michida/Digna Imagem

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Quase a metade dos consumidores do Estado de São Paulo não pretende adquirir bens duráveis neste fim de ano. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) para estabelecer o índice de intenções do consumidor (ICC). De acordo com o estudo, 48,22% dos entrevistados não demonstraram interesse em

comprar bens como geladeiras, freezers, fogões, aparelhos de som celulares e automóveis até o fim do ano. Dentro da cesta de produtos avaliada, composta por 11bens duráveis, o computador e o videocassete/DVD foram osdestaques: ambos os itens apareceram com um índice de intençãode compra de 8,11%, os maiores detectados pela pesquisa da Fecomércio.

Os economistas da Fecomercio apontam, contudo, que o fato de o computador figurar com destaque na lista se deve mais à sua necessidade cotidiana do que à vontade de consumir. Com os bens duráveis em baixa, a maior parte dos recursos que estão aquecendo a economia neste fim de ano deve se destinar ao setor de não duráveis, o que favorecerá os supermercados. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/11/2002 (20:28) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Inflação alta derruba os mercados ÍNDICES COM ALTAS ACIMA DO ESPERADO CAUSAM TEMOR DE AUMENTO DO JURO; DÓLAR SOBE 2,47% Depois de alguns dias de trégua, o mercado financeiro brasileiro voltou a ter um dia de instabilidade ontem. O dólar fechou em forte alta, a bolsa de valores caiu e os indicadores de risco tiveram uma rodada de piora. Os investidores não gos-

taram dos recentes dados de inflação, temendo nova elevação do juro básico da economia. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,595 para compra e a R$ 3,605 para venda, com valorização de 2,47% sobre o fechamento de segunda-feira. A alta interrompeu uma seqüência de três quedas da moeda americana. Os investidores encontraram ontem novos motivos e

preocupações para justificar a alta do dólar no segmento comercial. O primeiro deles foi a procura de dólares por empresas que precisam pagar dívidas em moeda estrangeira e aproveitaram a recente queda das cotações para comprar. O segundo motivo é o aumento maior do que o esperado da inflação. O salto do IGPM em outubro, divulgado no início do mês, já havia levantado a possibilidade de nova

Certificação de analistas em debate Para melhorar os padrões brasileiros de análise de investimentos, a Associação Nacional dos Analistas de Mercado de Capitais, Abamec, prepara um sistema de certificação nacional e internacional de profissionais do setor. O trabalho é feito em conjunto com a Association of Certified International Investment Analysts, Aciia, que reúne associações representativas de analistas de mercado da Ásia e da Europa, além do Brasil. Em reunião realizada ontem em São Paulo, representantes da Abamec e da Aciia discutiram pontos do programa de certificação para analistas brasileiros. Por meio de parceria com as associações locais, a Aciia já certificou 1.400 profissionais em todo o

mundo. A expectativa é de que, no Brasil, a primeira certificação nesses moldes saia em setembro de 2003, de acordo com Haroldo Reginaldo Levy Neto, diretor executivo da área técnica da Abamec São Paulo. Mercados locais — O presidente do Comitê Internacional de Exames da Aciia, Michael Theobald, explicou que a idéia do trabalho conjunto é certificar os analistas tendo como ponto de partida as experiências em seus próprios países. Ou seja, o analista faz exames genéricos que tratam da economia mundial, comuns em todos os países, mas também passa por testes de avaliação sobre seu próprio país de origem. "A certificação deve respeitar as diferenças dos

mercados locais, que vão de cultura e ética a legislação", disse Theobald. Os exames locais também podem ser feitos por analistas de outros países que queiram aprofundar o conhecimento de outros mercados. "Esse ponto é especialmente importante para evitar análises distorcidas a respeito da economia dos países", afirmou Ronaldo Nogueira, diretor de certificação da Abamec nacional. De acordo com Theobald, por enquanto os exames de certificação já são feitos em nove idiomas e a intenção é atingir ainda mais línguas diferentes. Desta forma, espera-se eliminar uma das barreiras para a certificação internacional de analistas. (RA)

alta da taxa de juros. Os indicadores de inflação divulgados ontem confirmaram essa suspeita. O IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, FGV, subiu 4,21% em outubro (a maior taxa registrada desde fevereiro de 1999). O IPCA do IBGE, índice que serve de base para o sistema de metas de inflação, ficou em 1,31% no mês passado. O IBGE não apurava taxa tão elevada há mais de um ano (desde julho de 2001). Copom – A leitura que o mercado faz dos números é a seguinte: como o Comitê de Política Monetária, Copom, elevou em três pontos porcentuais os juros básicos da economia em sua reunião extraordinária do início de outubro para tentar barrar a escalada dos preços, é possível que faça o mesmo desta vez. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 19 e 20 de novembro. Uma elevação de juros neste momento seria especialmente ruim para a bolsa de valores, que tenta recuperar pelo menos parte das perdas do ano. Rolagem – Também contribuiu para a alta do dólar ontem a frustração dos investidores em relação à rolagem da dívida de US$ 1,9 bilhão do Banco Centra, BC, que vence amanhã. Ao contrário do que se esperava na última semana, o BC

encontrou dificuldades para trocar os papéis por outros de prazo mais longo. Em leilão realizado ontem, o BC não vendeu a quantidade de contratos que desejava em função de juros muito altos. Até agora, por isso, o BC conseguiu rolar apenas 58,5% do passivo. Se não conseguir postergar todo o vencimento, terá que resgatar os títulos e contratos cambiais, pagando em reais aos investidores o valor correspondente em dólares. Foi a primeira vez desde o segundo turno das eleições que o BC encontrou obstáculos para rolar dívida. Risco maior – Depois de um dia sem cotações por causa de um meio-feriado nos Estados Unidos, os indicadores de risco brasileiros pioraram ontem. A taxa de risco do Brasil calculada pelo JP Morgan Chase estava em 1.798 pontos-base às 18 horas, com alta de 4,29%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, caíam 2,97% no horário, negociados a 57,25% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bovespa em baixa – Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, caiu ontem, em dia de alta nos mercados de ações nos Estados Unidos. As preocupações com

a alta da inflação e com um possível aumento de juros fizeram a Bolsa cair depois de três pregões consecutivos de alta. A Bovespa fechou com baixa de 1,67%, Ibovespa em 9.720 pontos e giro de R$ 493 milhões. Com este resultado, passa a acumular quedas de 4,3% no mês e de 28,4% no ano. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York teve alta de 0,22% e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 2,15%. Na Bovespa, os destaques do pregão foram Telemar PN (-1,86%) e Petrobrás PN (-1,86%). A maior alta foi Net PN (25%) e a maior baixa, AES Eletropaulo ON (-13,2%). Itaú – As ações do Itaú não foram afetadas pela notícia de que o banco não vai mais comprar o Sudameris (leia mais na página 7). Os papéis preferenciais do Itaú fecharam em leve alta de 0,32%. O banco brasileiro negociava desde dezembro passado a compra do Sudameris com o italiano Intesa. Com os sucessivos adiamentos para a conclusão do negócio (inicialmente prevista para fevereiro deste ano), os analistas já previam a possibilidade de fracasso da operação. A compra do banco BBA pelo Itaú, na semana passada, reforçou essa expectativa. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 14/11/2002 (20:28) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Negada liminar ao Idec sobre Justiça determina fechamento da os fundos de investimentos fábrica da Tabacow POR ENQUANTO, INVESTIDOR NÃO PODERÁ RECUPERAR PERDAS NAS APLICAÇÕES O juiz federal Djalma Moreira Gomes, da 7.ª Vara Cível de São Paulo, indeferiu pedido de liminar (decisão provisória) do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) para que seus associados recu-

perassem as perdas sofridas nos fundos de investimento. As perdas foram provocadas entre os meses de maio e junho de 2002, devido à nova regra de marcação a mercado dos fundos, determinada pelo Banco Central. Ação - O Idec entrou com uma ação coletiva contra o Banco Central do Brasil (Bacen) e a Nossa Caixa Nosso Banco e alegou que, embora a

regra de marcação a mercado existisse desde 1996, não vinha sendo observada. Com isso, segundo o Instituto, criou-se uma situação ilusória, uma vez que o valor dos títulos que lastreavam as aplicações dos investidores dos fundos de investimento não correspondia ao valor de mercado daqueles títulos. E, por essa razão, ao resgatar os recursos, os investidores

perceberam que havia menos dinheiro aplicado do que sugeriam as informações prestadas pela instituição financeira. O juiz indeferiu o pedido de liminar e a imediata recomposição dos danos. Mas determinou que a Nossa Caixa Nosso Banco preservasse todos os documentos referentes às aplicações. Do contrário, ficariam valendo as provas apresentadas pelo Idec . (AE)

Empresa é reintegrada ao Simples A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito da empreiteira Irmãos Fornek a integrar o regime simplificado de tributação Simples no exercício de 1997. Com a Medida Provisória 1.523/97, a execução de obra de construção civil foi incluída na atividade de construção de imóveis. Com isso, as empresas do ramo perderam o direito de optar pelo Simples. No entanto, a empresa já se enquadrava no sistema antes da modificação introduzida pela MP, posteriormente convertida na Lei 9.528/97. Assim, conforme decidiu o STJ, a restrição ao direito do contribuinte é inaplicável a fatos ocorridos no passado. Alegação - A empresa de São Leopoldo (RS) atua como empreiteira, prestando mão-de-

obra na construção civil e comércio de materiais para construção. Ingressou no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (Simples), de acordo com a previsão da Lei 9.317/96, criada por conversão da MP 1.526/96, que regulamentava o funcionamento das empresas de pequeno porte. A Irmãos Fornek alega que o INSS, seguindo interpretação da Lei 9.317/96, passou a negar o enquadramento no Simples. Autorização - Diante disso, a empresa pediu liminarmente autorização para depósito judicial para permanecer como optante do Simples até o julgamento da ação pleiteando seu enquadramento. O juiz de primeira instância indeferiu a antecipação de tutela. Segundo a empresa, a sen-

tença entendeu que as micro e pequenas empresas, “ao contrário do disposto no artigo 47, parágrafo 1º ADCT e artigo 179 da Constituição Federal, podem ser diferenciadas utilizando-se outros parâmetros desde que previstos em lei, que não os fixados nestes dispositivos, ou seja, limite quanto à receita anual”. Ao julgar recurso da empresa, o TRF 4ª Região negou inclusive o enquadramento da empresa no período de competência da Lei 9.317/96. No recurso ao STJ a empresa sustentou que o fato de a MP 1.523/97, convertida na Lei 9.528/97, ter excluído definitivamente as empreiteiras da opção pelo Simples, não quer dizer que a ação pedindo o enquadramento possa ser considerada improcedente, uma vez

que teria direito a ser enquadrada no período abrangido pela Lei 9.317/96 até a entrada em vigor da MP 1.523/97, de acordo com princípio da legalidade. Voto - Seguido em seu voto pelos demais integrantes da Primeira Turma, o ministrorelator Humberto Gomes de Barros entendeu ser direito da empresa optar pelo Simples no exercício de 1997. O relator citou decisão anterior do STJ. Ela diz que “a modificação introduzida na Lei 9.317/96, em seu artigo 9º, pela MP 1.523/97, convertida na Lei 9.528/97, ao conceituar a atividade de construção de imóveis, estabeleceu norma restritiva ao direito do contribuinte inaplicando-se a fatos pretéritos, consoante o artigo 106, inciso I do CTN”. (STJ)

INSS: segurados terão cartão Assim como os aposentados e pensionistas, os contribuintes individuais da Previdência Social também terão o seu cartão magnético para fazer o recolhimento automático das contribuições mensais ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Cartão de Arrecadação do Contribuinte Individual, Doméstico e Facultativo substituirá a Guia da Previdência Social (GPS) impressa. O cartão será fornecido aos autônomos, empresários, empregadas domésticas, donas de casa, estudantes, desempregados e de-

mais pessoas inscritas. O superintendente do INSS em São Paulo, José Serapião Júnior, explica que no cartão constará o nome do segurado, o Número de Identificação do Contribuinte (NIT) e o código de pagamento. Caixa - "Para pagar a contribuição, bastará o segurado apresentar o cartão no caixa, que estará interligado com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), da Previdência Social, em que constam os dados dos contribuintes, como o número do cadastro no INSS e o valor da

contribuição. Automaticamente, no ato do pagamento, será emitido um comprovante com todas as informações sobre o trabalhador e o valor do recolhimento", explica o superintendente. Se o segurado quiser mudar de classe ou, então, elevar o valor do recolhimento, basta comunicar os novos dados ao caixa no ato do pagamento. As alterações serão feitas automaticamente. Distribuição - Ao todo, serão fornecidos 5,3 milhões de cartões. Serão entregues, de início, 120 mil cartões por mês,

começando pelos contribuintes que residem nas regiões Norte e Nordeste. Nesta primeira etapa, os segurados dessas regiões poderão fazer o pagamento com o uso do cartão apenas nas agências dos Correios. O INSS informa que no Estado de São Paulo e nas demais regiões do País, o cartão começará a ser distribuído a partir de fevereiro. O cartão também poderá ser solicitado por meio da página da Previdência na internet (www.mpas.gov.br) ou pelo Prevfone (0800-780191). (AE)

A indústria têxtil Tabacow S.A. foi lacrada ontem por determinação da 31.ª Vara Cível de São Paulo. Os advogados da empresa recorreram da decisão, com pedido de liminar, para tentar a reabertura da fábrica. Até o fechamento dessa edição, a liminar não havia sido concedida pela Justiça. Os cerca de 350 funcionários foram dispensados com a recomendação de que telefonassem para a empresa para verificar o reinício das atividades. Concordata - A Tabacow está em processo de concordata há dois anos e negociou as dívidas com os credores. A Justiça determinou que a fábrica fosse lacrada porque algumas parcelas da renegociação não foram quitadas. Ninguém da empresa foi encontrado para falar a respeito, mas o Sindicato das Indústrias Têxteis de Americana e Região informou que houve um equívoco porque as parcelas foram pagas,

mas o pagamento não foi informado à Justiça. Para reforçar o pedido de reabertura da empresa, o sindicato juntou ao processo ofício informando que os 350 empregados são pagos em dia, a fábrica está em processo de recuperação e os acordos trabalhistas estão sendo respeitados integralmente. No ano passado, a Tabacow demitiu quase metade de seu quadro de funcionários em conseqüência do processo de concordata. Bens - A fábrica da Tabacow foi lacrada por oficiais da 1.ª Vara Cível de Americana, que obedeceram à decisão do juiz Luis Fernando Cirillo, de São Paulo, que decretou falência da empresa e solicitou a arrecadação de bens e livros encontrados na fábrica. Apenas os vigilantes permaneciam na empresa ontem e ninguém foi encontrado no escritório de São Paulo. (AE)

Município questiona isenção do IPTU A prefeitura de Santa Bárbara Do Oeste, a 150 quilômetros de São Paulo, entrou na Justiça contra um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que isenta aposentados e pensionistas, donos de um só imóvel na cidade, do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A prefeitura alegou inconstitucionalidade e obteve uma liminar do Tribunal de Justiça que anula os efeitos da lei até que o mérito da ação seja julgado. A lei, que prevê isenção para os aposentados a partir do próximo ano, foi aprovada pelos vereadores em agosto deste ano. O prefeito Álvaro Alves Corrêa (PMDB) vetou o projeto e a Câmara derrubou o veto em setembro. Segundo argumento do prefeito, o projeto é inconstitucional porque desrespeita a Lei de Responsabilidade Fiscal já que caracteriza renúncia de receita. Carnês - De acordo com a assessoria de imprensa da pre-

feitura, este ano Santa Bárbara distribuiu 37.069 carnês e deverá arrecadar pouco mais de R$ 9,7 milhões de IPTU. Ainda conforme a assessoria, seis mil aposentados entraram com pedido de isenção, o que representaria perda de receita de cerca de R$ 1 milhão. A assessoria informou que o prefeito não é contrário à isenção, desde que a família comprovadamente não possa pagar o imposto. Estudo - Corrêa solicitou levantamento sobre o número de famílias carentes do município. Ele pretende apresentar um novo projeto de isenção de IPTU, que deverá beneficiar os moradores de baixa renda. Segundo a assessoria, há aposentados na cidade cuja renda mensal é maior que de outras famílias, que pagam IPTU. As famílias carentes serão avaliadas pelo Fundo Social de Solidariedade. Não há prazo para a conclusão dos estudos e apresentação do projeto. (AE)

LIVROS Principais Inovações no Código Civil de 2002

Dos Crimes Contra as Relações de Consumo

Autor: Carlos Roberto Gonçalves Editora: Saraiva 120 páginas O assunto é atual, interessa a todos e está movimentando o meio jurídico. A partir do dia 11 de janeiro de 2003, entrará em vigor o novo Código Civil, afetando a vida dos cidadãos e das empresas. O livro contém informações fundamentais para o leitor se situar em relação às mais importantes mudanças ocorridas no direito privado. O autor, mestre em Direito Civil pela PUC-SP e desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo, disserta de forma objetiva sobre as novas regras. Nenhuma das principais mudanças ficou de fora da exposição, como os institutos da lesão, estado de perigo, sociedades simples, união estável e poder familiar.

Autora: Eliana Passarelli Editora: Saraiva 200 páginas A autora é professora de Direito Penal na PUC-SP e promotora de justiça criminal em São Paulo. De forma clara e didática, a jurista procura demonstrar em que medida o direito criminal no século XXI deve ser interpretado à luz da ordem econômica do capitalismo. O livro é organizado a partir de princípios constitucionais e estabelece as regras mais importantes que norteiam as relações jurídicas de consumo. São analisadas, na obra, cada um dos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor vinculados ao direito criminal, assim como cada uma das penas fixadas pelo legislador. Trata-se de um verdadeiro guia para todos aqueles que militam no mundo jurídico.

O Estatuto da Cidade e Seus Instrumentos Ubanísticos Autores: João Carlos Macruz, José Carlos Macruz e Mariana Moreira Editora: LTr, 184 páginas Passados mais de dez anos de trâmite pelo Senado e Câmara Federais, o Estatuto da Cidade ingressa no ordenamento jurídico, estabelecendo as diretrizes da política urbana. Em linguagem clara e objetiva, os autores abordam os diferentes instrumentos urbanísticos previstos pelo Estatuto da Cidade: plano diretor, parcelamento, edificação, IPTU progressivo, desapropriação, operações urbanas consorciadas e o polêmico usucapião especial de imóveis urbanos. Na abordagem deste último, os autores dão enfoque à Medida Provisória 2.220, que confere direito subjetivo de uso especial a ocupantes de áreas públicas, para fins de moradia.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda. – Requerida: Confecções Dog Indústria e Comércio Ltda. – Pça. Conceição do Herval, 01 – 39ª Vara Cível Requerente: Citimat Materiais de Construção Ltda. – Requerido: Apservice Materiais de Construção Manutenção e Limpeza Ltda. – Av. Deputado Emílio Carlos, 674 – 38ª Vara Cível

Requerente: R. J. Medeiros Churrascaria-ME – Requerido:Teor Empreendimentos e Participações Ltda. – Rua Gaspar Moreira, 927 – 36ª Vara Cível Requerente: Four Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 07ª Vara Cível Requerente: Embrara Empresa Brasileira de Radiadores

Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: Alfa Invest Factoring Ltda. – Requerido: Hidroseal do Brasil Ind. Com. Prods. Químicos Prest. Serviços Ltda. – Av. Cabrália Paulista, 07 – 09ª Vara Cível Requerente: Stark Serviço de Guincho Sociedade Civil

Ltda.-ME – Requerido: Demolitec Demolições Técnicas Ltda. – Rua Albino Boldasso Gabriel, 77 – 01ª Vara Cível Requerente: New Shop Informática Ltda. – Requerida: Microtec Sistemas Indústria e Comércio S/A – Av. do Café, 277 - bloco B 4º andar – 02ª Vara Cível Requerente: Cruzeiro / Newmarc Patentes e Marcas

Ltda. – Requerido: Admarcon Comércio de Calçados Ltda. – Rua Fagundes Filho, 622 - cj.13 – 29ª Vara Cível Requerente: Queen Lavanderia Ltda. – Requerida: Importadora e Exportadora Ocean Bronze Ltda. – Rua Sorocabanos, 401 – 20ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Esperança Ltda. – Requerida:

Aliança Express Cargo Ltda. – Rua Salma Kenji, 5-A – 08ª Vara Cível Requerente: Crystal Fylmes Embalagens Ltda. – Requerida: Royal Comercial Ltda. – Rua Helena, 218 conj. 208 – 21ª Vara Cível Requerente: Mário Pereira Mauro e Cia. Ltda. – Requerida: Sondasa Engenharia Geotécnica e Fundações Ltda. – Rua Funchal, 203 -

3º andar – 18ª Vara Cível Requerente: Gumaplastic Artefatos de Borracha e Plásticos Ltda. – Requerida: Carmelita Pacífico dos Santos-ME – Rua Ida da Silva, 541 – 17ª Vara Cível Requerente: RDC Tubos Comércio de Tubos de Ferro e Aço Ltda. – Requerido: Toldos Guarani Ltda. – Rua Mariano de Souza, 110 – 16ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 14/11/2002 (19:28) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

Dirceu diz que será difícil elevar piso para R$ 240 agora O presidente do PT, deputa- em 1995, quando governadodo José Dirceu (SP), admitiu res recém-eleitos compromeque será muito difícil aumen- teram-se a dar aumentos salatar o valor do salário mínimo riais de 40% a 50% e, depois, a para R$ 240. Para Dirceu, não inflação caiu para a faixa de se pode contar com o dinheiro 4%. "O que aconteceu? Eles extra que viria da reestimativa nunca mais puderam governar da inflação de 2003. A Comis- e quebraram." O fato servirá de exemplo no são Mista de Orçamento encontrou receitas adicionais governo Lula. Dirceu obserque podem chegar a R$ 9 bi- vou ainda que qualquer aulhões. Só que a maior parte dos mento salarial pode ter efeito recursos sairia da correção do cascata. "Isso tem de ser visto e discutido com muita responOrçamento pela inflação. "Não se deve contar com re- sabilidade e firmeza". Espera – Para o coordenacursos inflacionários que não existem", afirmou. "Vocês dor da equipe de transição, acham que vamos falar isso pa- Antônio Palocci Filho, mesmo ra o mundo, que vamos dar au- que o Congresso encontre mento em cima de recursos in- meios de fixar um salário míniflacionários? Então, vamos mo de R$ 240 no Orçamento atear fogo, é isso?", irritou-se o de 2003, o futuro governo só fideputado, ao ser questionado xará o novo valor após analisar sobre a mudança de posição de as perspectivas da economia. "Se o quadro seu partido em estiver melhor, relação ao au- Segundo Palocci, vamos fazer mento do mí- mesmo no próximo mais. Se estiver nimo depois da ano, o governo só fixará pior, vamos faeleição de Luiz o novo valor após zer menos", Inácio Lula da analisar as perspectivas da economia afirmou, acresSilva. centando que a Dirceu insistiu no argumento de que foi o decisão é "exclusiva do presicenário econômico que mu- dente". Esta foi a forma encontrada dou, não o PT. "Definindo-se os recursos, podemos aumen- pela equipe petista para sair do tar as despesas, mas não se po- impasse criado por parlamende trabalhar com inflação co- tares da base governista, ao mo fonte de orçamento", argu- tentar fixar no Orçamento um mentou. Coordenador políti- mínimo maior do que o preco do processo de transição, ele visto inicialmente. Palocci disse que, se um ceinsistiu em que a economia está parada e os juros chegaram à nário econômico menos nebuloso se consolidar, será possícasa dos 21%. De qualquer forma, Dirceu vel aumentar os gastos do gogarantiu que conversará com o verno e elevar o mínimo. "Ninrelator-geral do Orçamento, guém está proibido de ser s e n a d o r S é r g i o M a c h a d o otimista", afirmou. "O presi(PMDB-CE) – um dos que vi- dente pode até conceder um ram na receita extra a possibi- aumento maior, se houver lidade de aumentar o mínimo eventual crescimento na arrepara R$ 240 – e também com cadação". Mas, se os sinais de probletodos os líderes. "Vamos ver o que podemos fazer, mas quero mas internacionais – como a ressaltar que este é o Orçamen- ameaça de guerra no Oriente to do governo Fernando Hen- Médio e as baixas taxas de cresrique Cardoso, não o do Lula", cimento nos países desenvoldisse. vidos – afetarem a economia Exemplo – O deputado ci- brasileira, o salário mínimo setou os problemas ocorridos rá limitado. (AE)

Déficit da Previdência recua 20% em outubro O déficit da Previdência Social caiu de R$ 1,41 bilhão em setembro para R$ 1,14 bilhão em outubro, segundo informou o Ministério da Previdência na noite desta quarta-feira . Isso representou uma queda nominal (incluída a inflação pelo IPCA do IBGE) de 19,29%. A redução real foi de 20,34%. Segundo o site do Ministério, a arrecadação líquida da Previdência atingiu o valor recorde de R$ 6,091 bilhões, com crescimento nominal de 20,1% e real de 10,74% em comparação com igual mês do ano passado. Em comparação com setem-

bro último, a arrecadação líquida de outubro cresceu 5,82% em termos nominais e 4,51% em termos reais. Com o resultado de outubro, a arrecadação líquida da Previdência acumulada no ano soma R$ 55,124 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 12,94% e real de 4,58% sobre igual período do ano passado. Também com o resultado de outubro, o déficit acumulado da Previdência, de janeiro a outubro deste ano, foi de R$ 11,966 bilhões. O site não fornece o dado comparativo de igual período de 2001. (AE)

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quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Inflação maior pede aumento do mínimo, afirma ministro PARA GUILHERME DIAS, DO PLANEJAMENTO, VALOR PRECISA CHEGAR A, PELO MENOS, R$ 220 EM 2003 O aumento da inflação em 2002 já cria a necessidade de uma revisão da proposta de elevação do salário mínimo para pelo menos R$ 220 no próximo ano, segundo avaliação do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guilherme Dias. De acordo com a proposta orçamentária para 2003, atualmente tramitando no Congresso, o aumento previsto é de 5,5%, o que elevaria o valor do mínimo dos atuais R$ 200 para R$ 211. O ministro, porém, ressaltou ontem que a projeção de

julho a dezembro utilizada para a elaboração da proposta já foi ultrapassada. "Se já houve inflação adicional gera a necessidade de reestimar a recomposição do mínimo. Com esses efeitos, poderia se considerar uma correção adicional para R$ 220". A inflação deu um salto nos últimos meses, contaminada pela alta do dólar. A alta dos preços acumulada este ano já chega a 6,98% pelo IPCA, acima do teto da meta de inflação fixada pelo governo em 2002, de 5,5%. Dias destacou, no entanto, que essa nova estimativa por causa da inflação não é suficiente para projetar novos gastos no Orçamento. "Inflação não é demanda para projetar, por exemplo, gastos sociais", disse, acrescentando que é

importante ter em perspectiva o real poder de compra. "Temos que manter a inflação sob controle e não projetar aumento de receita com base nisso." Sobra – Nesta semana, o relator da comissão de Orçamento, senador Sérgio Machado (PMDB-CE), chegou a afirmar que a comissão tinha encontrado no Orçamento uma receita adicional em torno de R$ 11 bilhões para o próximo ano, o que possibilitaria financiar não só o aumento do mínimo para R$ 240, valor que vem sendo discutido no Congresso, mas também emendas de parlamentares. Só para custear o pagamento do mínimo de R$ 240, o PT calcula que são necessários R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões.

O representante do PT na comissão, deputado Jorge Bittar (PT-RJ), disse que é preciso cautela e que ainda não há nenhuma projeção de receita adicional a ser confirmada. Ele disse que ainda espera receber do governo uma nova previsão de despesas para o próximo ano. Segundo a última estimativa do Tesouro, só os gastos que não foram executados este ano e que serão transferidos para 2003, incluindo sobretudo verbas referentes a emendas de parlamentares, somariam cerca de R$ 10 bilhões. "Estamos com uma verdadeira saia justa. Temos que identificar as despesas extra com precisão antes de fazer qualquer projeção de aumento", disse. (Reuters)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: .

Dispensa de Licitação

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Cidade

Natureza da Despesa

080292000012002OC00024 090121000012002OC00242 080296000012002OC00029 080296000012002OC00030 080274000012002OC00044 080274000012002OC00045 080274000012002OC00046 080305000012002OC00029 090125000012002OC00103 080277000012002OC00042 380135000012002OC00001 080280000012002OC00029 080281000012002OC00059 130037000012002OC00036 090147000012002OC00137 090147000012002OC00138 090147000012002OC00139 090116000012002OC00100 080322000012002OC00041 080322000012002OC00043 080322000012002OC00042 080325000012002OC00036 080325000012002OC00037 080326000012002OC00018 180112000012002OC00123 380165000012002OC00027 180158000012002OC00108 090150000012002OC00082 090141000012002OC00299 080335000012002OC00005 080338000012002OC00052 180153000012002OC00390 180153000012002OC00394 170102000012002OC00038 080265000012002OC00079 090149000012002OC00018 090149000012002OC00019 090149000012002OC00020 090104000012002OC00118 090104000012002OC00126 380193000012002OC00031 380193000012002OC00032 090168000012002OC00011 090139000012002OC00025 080287000012002OC00078 080345000012002OC00060 080345000012002OC00063 .

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APIAI ASSIS BA R R E TO S BA R R E TO S CAIEIRAS CAIEIRAS CAIEIRAS C ATA N D U VA FRANCA SP G UA R U L H O S I TA P E T I N I N G A / S P I TA P E V I - S P I TAQ UAQ U E C E T U BA JARDIM CHAPADAO LINS LINS LINS MARILIA M I R AC ATU M I R AC ATU M I R AC AT U . OURINHOS OURINHOS P I N D A M O N H A N G A BA- S P. PRESIDENTE PRUDENTE P R E S I D E N T E V E N C E S L AU / S P R I B E I R AO P R E TO / S P S A N TO A N D R E S A N TO S S AO C A R LO S S AO J O S E D O R I O P R E TO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO SÃO PAULO - SP SOROCABA SUZANO TAQ UA R I T I N G A TAQ UA R I T I N G A

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18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002 18/11/2002

A D A M A N T I N A - S AO PAU LO A R AC AT U B A A R AC AT U B A A R A R AQUA R A / S P. AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. A R A R AQUA R A / S P. ASSIS ASSIS/SP AVA R é C ATA N D U VA DR ACENA-SP DR ACENA-SP DR ACENA-SP FRANCASP G UA R U J A G UA R U L H O S G UA R U L H O S G UA RU L H O S GUR ATINGUETA H O R TOL A N D I A - S P I TAQ UAQ U E C E T U BA I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A J AC A R E I J AC A R E I J AU J AU / S P LIMEIRA MARILIA / SP MARILIA/SP MOGI DAS CRUZ ES MOGI DAS CRUZ ES M O G I G UACU O S A S CO OURINHOS OURINHOS - SP P I N D A M O N H A N G A B A - S P. PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE R I B E I R AO P R E TO - S P R I B E I R Ã O P R E TO - S P RIBEIRÃO PRETO-SP R I B E I R AO P R E TO / S P. R I B E I R AO P R E TO / S P. S A N TO A N A S TAC I O S A N TO S S AO A P U LO S AO J OAO D A B OA V I S TA SAO JOSE DO RIOPRETO S AO J O S E D O R I O P R E TO S AO J O S E D O R I O P R E TO S AO J O S E D O S C A M P O S S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO SOROCABA SOROCABA S P. TAQ UA R I T I N G A VOTOR ANTIM VOTOR ANTIM/SP

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 14/11/2002 (19:8) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Iraque recua e Israel promove uma das decide aceitar maiores invasões em Nablus inspeção da ONU Membros ultraconservadores do Gabinete de Segurança de Israel pediram ontem que o líder palestino Yasser Arafat seja enviado ao exílio, mas foram incapazes de obter apoio à proposta. Com o dedo em riste, Yasser Arafat alertou contra qualquer tentativa de expulsálo da região. "Netanyahu deve se lembrar de que eu sou Yasser Arafat e que esta é a minha terra e a terra dos meus tataravós", disse ele nos degraus que levam a seu gabinete na cidade cisjordaniana de Ramallah, ao norte de Jerusalém. Enquanto isso, soldados israelenses promoviam uma das maiores incursões dos últimos meses, invadindo Nablus com dezenas de tanques e veículos blindados e prendendo cerca de 30 supostos militantes palestinos. Segundo o Exército de Israel, a maior cidade da Cisjordânia é um santuário de extremistas de onde seus soldados entraram e saíram constantemente durante os últimos sete meses. Pelo segundo dia consecutivo, o novo ministro israelense das Relações Exteriores, Benjamin Netanyahu, repetiu que Arafat deve ser expulso dos territórios palestinos. Num discurso na noite anterior, Netanyahu prometeu que, se eleito primeiro-ministro nas eleições de janeiro de 2003, sua primeira medida será exilar o líder palestino.

Abed Omar Qusini/Reuters

Membros ultraconservadores de Israel pediram ontem o exílio imediato do líder palestino Yasser Arafat

Escoltados por helicópteros, tanques israelenses invadiram a cidade

O primeiro-ministro Ariel Sharon já havia buscado reduzir a influência de Arafat, mas faz muito tempo que membros de seu governo não têm autorização para negociar diretamente com o líder palestino. Entretanto, recomendações dos Estados Unidos e dos ser-

viços israelenses de segurança contra a expulsão de Arafat influenciaram Sharon a não pôr a idéia em prática. Retaliação – A invasão de Nablus pelos soldados de Israel foi um retaliação a um ataque contra um kibutz que deixou cinco mortos no último do-

mingo, incluindo duas crianças. O atentado foi perpetrado por um militante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, uma milícia ligada ao movimento político Fatah, liderado por Arafat. O autor do ataque conseguiu escapar. Oficiais israelenses identificaram o militante suspeito de promover o atentado como Sirhan Sirhan, de 19 anos, morador do campo de refugiados de Tulkarem. O suspeito, no entanto, continua foragido. Invasão – Escoltados por helicópteros artilhados, veículos blindados entraram na cidade durante a madrugada de ontem. Enquanto os veículos vasculhavam as ruas semidesertas, alguns jovens atiravam pedras e bombas de gasolina. O foco do ataque de hoje era composto por supostas fortalezas de militantes: a cidade velha de Nablus, dois bairros nos arredores da Universidade AnNajah e os campos de refugiados e Balata e Askar. Houve tiroteios, mas não havia informações referentes a feridos. A invasão ocorre num momento no qual o enviado especial norte-americano David Satterfield se reunia com negociadores palestinos. Ele está em busca de opiniões sobre o plano de paz proposto pelos EUA, que abrange reformas administrativas no governo palestino, recuo do Exército de Israel e a criação de um Estado palestino em 2003. (AE)

Fita reacende medo de atentados Autoridades antiterroristas gurança Nacional mostraram acreditam que a nova fita de que Bin Laden provavelmente áudio atribuída a Osama bin gravou a fita, mas oficiais disLaden é autêntica e a estão con- seram que ainda estão sendo siderando como uma evidên- promovidas comparações cia de que o líder terrorista ain- com gravações anteriores do da está vivo. líder terrorista para se chegar a O presidente George W. uma conclusão. Bush afirmou que está levando Alerta – Não houve mudan"muito a sério" a fita, apesar de ça hoje no nível de alerta de esperar uma palavra ameaça nacional, oficial sobre sua au- A voz, atribuída que continua no cóa Bin Laden, tenticidade. digo amarelo, que é "Quem quer que elogiou os o meio do caminho atentados de tenha liberado a fita de uma escala de outubro em Bali lembrou mais uma e Moscou, e cinco. vez ao mundo que advertiu EUA Na fita de áudio, estamos em guerra", divulgada na terçaafirmou o presidente a repór- feira pela Al-Jazira, uma tevê teres depois de uma reunião de por satélite árabe, uma voz elogabinete na Casa Branca. giou os atentados terroristas de O presidente se mostrou in- outubro em Bali e Moscou, e comodado quando lhe per- advertiu aliados dos EUA para guntaram se Bin Laden já não cancelarem planos de ataque deveria ter sido capturado por ao Iraque. forças dos EUA. "Estamos faA voz ameaçou com novos zendo grande progresso na ataques e advertiu os aliados de guerra contra o terror. Deva- Washington para se distanciagar, mas definitivamente esta- rem dos EUA. Nomeou Grãmos desmantelando a rede ter- Bretanha, França, Itália, Canarorista", considerou. dá, Alemanha e Austrália. Se Análises técnicas já realiza- for confirmada que a voz é de das pela CIA e a Agência de Se- Bin Laden, esta seria a primeira

evidência em um ano de que o terrorista sobreviveu aos bombardeios dos EUA no Afeganistão. Procurado – Apesar de Bin Laden estar no topo da lista dos mais procurados pelo Pentágano na guerra contra o terrorismo, oficiais tentaram dar pouca importância à fita, dizendo que ela não irá mudar a forma como estão operando. "Sempre dissemos que se Bin Laden estivesse morto hoje, isso não mudaria o que estamos fazendo; de modo que, se ele

estiver vivo, isso também não muda o que fazemos porque nosso objetivo é encontrar e destruir terroristas e suas redes", explicou o tenente-coronel Dave Lapan, um porta-voz do Departamento de Estado. A fita de áudio foi tocada tendo como imagem uma antiga foto do líder da Al-Qaeda. A Al-Jazira informou que a fita não foi acompanhada por novas imagens do terrorista Osama Bin Laden e que a recebeu no mesmo dia em que ela foi divulgada. (AE)

A mensagem de Osama bin Laden, divulgada pela televisão árabe Al-Jazira, confirma que a guerrilha islâmica dos separatistas chechenos "faz parte de uma rede terrorista internacional" ligada ao milionário saudita, afirmou o Kremlin. "As ameaças de Bin Laden à coalizão antiterrorista, in-

cluindo a Rússia, soam como uma última advertência aos ambientes que no Ocidente continuam sendo prisioneiros de suas próprias ilusões e sugerem que a Rússia inicie negociações políticas na Chechênia com os envolvidos em crimes contra a humanidade", disse Sergei Iastrzhembski, portaCEI 3SP 018904/O-7

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O Iraque decidiu aceitar ontem a nova resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ONU, que exige o desarmamento do país e a cooperação com inspetores de armas. Os Estados Unidos se pronunciaram logo em seguida, através do porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan. Ele disse que os EUA ainda exigem que o Iraque pare de atirar contra os aviões norte-americanos e britânicos que fazem o patrulhamento das "zonas de exclusão aérea" no sul e norte do país, que é uma das primeiras exigências da resolução. A notícia do acato do Iraque à resolução da ONU foi bem recebida pelos mercados financeiros do mundo inteiro. (ver mais na Página 9). "Entreguei uma carta ao ga-

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binete do secretário-geral", disse a repórteres o embaixador do Iraque na ONU, Mohammed Aldouri. "Foi uma resposta positiva." Aldouri descreveu a carta de seis páginas como "incondicional, sem questionamentos" e disse que "estamos esperando os inspetores irem (ao Iraque) como foi agendado. Estamos ansiosos para ver os inspetores realizarem sua tarefa de acordo com a lei internacional". "Esta é uma parte de nossa política destinada a proteger nosso país e também proteger nossa região da ameaça de uma guerra que é real", declarou. A carta foi assinada pelo ministro das Relações Exteriores Naji Sabri, que afirma que o Iraque não possui armas de destruição em massa. O Conselho da ONU deu ao Iraque o prazo de uma semana para aceitar a resolução e prometer cumprir seus termos. Aldouri disse que seu país aceita a resolução a fim de evitar um ataque liderado pelos EUA. (Reuters)

Greenspan não garante novo corte dos juros O presidente do Federal Reserve, Fed (o Banco Central americano), Alan Greenspan, afirmou que o mais recente corte nas taxas de juro norteamericanos deverá "mostrarse útil", mas não assegurou se será capaz de gerar recuperação econômica. Greenspan afirmou que o juro foi reduzido porque a economia atingiu "ritmo lento", mas indicou que não deverá cortar as taxas novamente. "A incerteza em relação à perspectiva econômica e os elevados riscos políticos fizeram as companhias evitarem expandir suas operações, contratar novos trabalhadores e adquirir novos equipamentos", afirmou. No entanto, "assim que o nível atual de risco diminuir, os empresários aproveitarão para explorar oportunidades lucrativas de investimento, disponíveis pelos atuais avanços tecnológicos".

Rússia: incidente em teatro tem ligação com milionário saudita

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EUA AINDA EXIGEM QUE O IRAQUE PARE DE ATIRAR CONTRA AVIÕES QUE PATRULHAM O PAÍS

voz do presidente Vladimir Putin para o tema checheno. Na fita casssete atribuída a Bin Laden, o líder saudita elogiou o seqüestro no mês passado de centenas de pessoas perpetrado por um comando checheno em um teatro de Moscou e condenou a atuação do Exército russo na Chechênia. A suposta mensagem de Bin Laden despertou reações adversas na Câmara de Deputados (Duma) russa. O presidente da Duam, Guennadi Selezniov, propôs uma resposta comum entre os serviços secretos de todos os países. Já o presidente da comissão de Defesa, Andrei Nikolaiev, advertiu que Bin Laden é o símbolo de "um fenômeno novo, uma guerra terrorista mundial que tem todos os elementos e as conseqüências próprias de uma guerra". O deputado Dmitri Rogozin, que preside a comissão de Relações Exteriores, expressou preocupação de que o milionário saudita "ainda esteja livre", embora tenha admitido que sua captura apresenta enormes dificuldades. (AE)

Segundo Greenspan, a economia dos EUA atingiu um "ritmo lento" porque a confiança das empresas e dos consumidores está abalada. Greenspan não ofereceu nenhuma indicação sobre sua avaliação em relação às perspectivas de recuperação da atividade no país. Em depoimento ao Comitê Conjunto de Economia do Congresso, Greenspan afirmou que "várias forças continuaram a pesar sobre a economia", inclusive perdas nos mercados de ações, o efeito desfavorável dos escândalos contábeis, o enfraquecimento nos investimentos de capitale os "elevados riscos geopolíticos", como a possibilidade de uma guerra com o Iraque. Os consumidores tornaram-se "mais cautelosos em suas compras" e os investimentos empresarias "ainda têm de mostrar vigor", disse Greenspan. (AE)

Bin Laden está vivo e pronto para novo ataque, dizem talebans Osama bin Laden está vivo. É o que dizem talebans escondidos, que asseguram ainda que ele irá aparecer depois do próximo grande ataque, que, segundo eles, vai suplantar a tragédia de 11 de setembro. Até ontem, não havia notícias críveis sobre o homem que os EUA acreditam que planejou os ataques de 11 de setembro. Na terça-feira, uma tevê árabe divulgou uma fita de áudio com uma voz que parece ser, segundo autoridades dos EUA, de Bin Laden. No Afeganistão, a maioria das autoridades diz que Bin Laden está escondido em regiões fronteiriças tribais do Paquistão, acessíveis a centenas de combatentes que conseguiram transpor a região e encontrar abrigo numa terra sem lei. Antes de a fita ser divulgada, oficiais do Taleban entrevistados em locais secretos do Paquistão disseram à imprensa local que Bin Laden estava vivo. Um homem chamado Obeidullah, assessor do chefe de inteligência do Taleban Qari Ahmadullah, afirma que Bin Laden iria se mostrar depois do próximo grande ataque. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 14/11/2002 (19:51) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Na presença da velha senhora À primeira vista, de fato pareceu que o Congresso havia dado um salto de qualidade nas urnas. Os primeiros movimentos de muitos que integrarão a base parlamentar governista, porém, indicam a necessidade de imprimir prudência a qualquer conclusão a fim que de não venha, em breve, a se configurar precipitada. A expectativa de todos os que se pautam pelo desejo genuíno de renovação das relações entre Executivo e Legislativo – e, diga-se, a legião dos bem-intencionados não é pequena – é a de que o Congresso volte a ser uma Casa de debates, transparência e, ao menos, relativa altivez de conduta. Que deixe de lado o caráter de balcão de negócios – supra e intrapartidários – adquirido mais fortemente durante o império da Aliança Democrática (PMDB, incluído o atual PSDB, e PFL), para retomar sua natureza de espaço de representação popular. O cumprimento dessa vontade que, como desejo, se afirma majoritária não é impossível, embora se vislumbre improvável. A menos que a área política do novo governo encontre uma forma de, desde já, enquadrar suas ovelhas mais ambiciosas. É injusto atribuir exclusivamente aos chamados setores radicais do PT o condão de criar dificuldades a Luiz Inácio Lula da Silva. Quando temos partidos ditos progressistas a falar aberta e descontraidamente em cargo 45 dias antes da posse, realmente, não é animadora a perspectiva de aposentadoria daquela velha senhora de nome prática e sobrenome fisiológica. Não seria justo deixar de conferir ao PL um destaque especial na abordagem do tema. Inclusive porque o partido faz por merecer a honraria, ao se conduzir como verdadeiro carro alegórico de um enredo por todos amplamente conhecido. Tivesse o leitor oportunidade de circular pelo plenário da Câmara dos Deputados num dia de grandes votações e muitas presenças, como a última terça-feira, por exemplo, veria os movimentos do líder da bancada evangélica, deputado Bispo Rodrigues a transitar, laborioso e aos cochichos, de um ouvido para o outro. Em geral, ouvidos experientes no que tange às velhas práticas. A alguns deles Bispo Rodrigues pediu conselhos mais que objetivos: quer saber como se organiza, por Estados, a partilha – desde o comando aos critérios de distribuição propriamente ditos. Não obstante a evidência de que, por aliado formal e ocupante da Vice-Presidência, o PL seria o único partido, fora o PT, de quem se esperaria apoio incondicional ao governo, as coisas não se darão bem assim. Bispo Rodrigues afirma que não haverá alinhamento automático, mas decisões pontuais. No idioma da velha senhora, isso quer dizer negociação caso a caso. Está bastante claro? Pois se ainda não estiver, tomemos a posição do presidente do partido, que não permite tergiversações: vem a público exigir do PT uma pasta "de projeção" para o PL. Nada de miudezas como Ciência e Tecnologia, mas sim de robustezas como Transportes e Comunicações, por exemplo. É bastante razoável o argumento de que quem ajudou a eleger ajude também a governar. Isso é uma coisa. A outra se verá quando os trabalhos legislativos recomeçarem, já sob a égide de um novo Executivo e de um Legislativo em boa parte também renovado. Se as propostas de governo pertinentes e de interesse nacional forem deste modo tratadas pela maioria do Parlamento, tanto melhor porque aí, e só então, de fato, poderemos comemorar o sepultamento da provecta, indesejável, mas ainda tão cortejada senhora.

Divisão de ônus O silêncio do governo brasileiro a respeito da cada vez mais iminente declaração de guerra dos Estados Unidos contra o Iraque criará dificuldades ao eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Se não estourar antes, a guerra pode acontecer nos primeiros momentos do novo governo, o que implicará, necessariamente, uma manifestação pública de Lula. Considerando que no discurso que Lula fez no dia seguinte à eleição a única referência à política externa foi uma saudação à paz mundial, é de se supor que sua posição seja de condenação expressa ao belicismo dos EUA. Como FH vem se mantendo distante do assunto, a ponto de ter orientado o candidato José Serra a evitar declarações a respeito durante a campanha, ao externar opinião, o sucessor terá evidentes e exclusivos ônus junto ao governo Bush. O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Delgado (PT-MG), sugere que a boa vontade presidencial no que diz respeito à transição estenda-se ao tema. "A manifestação do presidente ajudaria a romper com essa negligência amistosa diante na beligerância americana e, ao dividir responsabilidades, permitiria a Lula adotar uma posição de continuidade diplomática." E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Desenvolvimento regional será levado em conta, diz Lula PARA O PRESIDENTE ELEITO, ENTENDIMENTOS COM OS GOVERNOS DOS ESTADOS SERÃO ESSENCIAIS Em encontro com os governadores eleitos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, Blairo Maggi (PPS) e Zeca do PT, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que está abolindo a idéia de "os burocratas de Brasília" determinarem o modelo de desenvolvimento do País sem levar em conta o desenvolvimento regional. O encontro com Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo, foi um prosseguimento do programa de reuniões que Lula vem mantendo com os governadores. Para Lula, toda e qualquer reforma que o governo federal venha a fazer passará por acordos e entendimentos com os governos. "Quero levar isso muito a sé-

Bush receberá novo presidente brasileiro em dezembro O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva será recebido pelo presidente George W. Bush na Casa Branca no dia 10 de dezembro. Segundo o porta-voz de Lula, André Singer, ainda não está definido com quais outras autoridades Lula se encontrará em sua visita aos EUA, que deve durar "poucos dias". Antes, no entanto, o presidente eleito visitará a Argentina e o Chile, possivelmente entre 25 de novembro e 9 de dezembro. Segundo André Singer, a decisão de Lula de visitar os Estados Unidos reflete o fato de o país ser o principal parceiro comercial do Brasil e o fato de o governo Lula buscar "uma melhor relação possível com os Estados Unidos". Em relação à escolha da Argentina, o portavoz explicou que trata-se de um parceiro fundamental na reconstrução do Mercosul, "um país irmão e próximo". O objetivo é reforçar a amizade entre os dois países e a reconstrução do bloco econômico. O Chile, segundo Singer, está na agenda de viagens anteriores à posse porque o governo Lula pretende trazer o país para o Mercosul. Hoje, o Chile é membro associado do bloco. Isso quer dizer que pratica tarifa zero com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, mas não adota a tarifa externa comum (TEC). O porta-voz informou ainda que Lula poderá visitar a Europa antes da posse, o que depende apenas da agenda do presidente eleito. Eventuais países europeus a serem visitados ainda não foram avaliados. (AE)

Eduardo Nicolau/AE

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Blairo Maggi, do Mato Grosso, Lula, e Zeca do PT, do Mato Grosso do Sul

rio porque nos comprometemos a fazer as reformas tributária, fiscal e da previdência, e sobretudo traçar um novo modelo de desenvolvimento baseado no desenvolvimento regional", afirmou Lula. O presidente eleito ressaltou que Maggi já é um parceiro de toda hora na construção do novo País. Na reunião de on-

tem, Lula assumiu com o governador eleito do Mato Grosso os compromissos que pretende levar a diante em relação aos estados. Maggi afirmou que seu partido e toda a bancada estão alinhados com Lula, incluindo votações do Congresso anteriores à posse, como o salário mínimo e a alíquota do imposto de renda.

O governador eleito pelo Mato Grosso defendeu subsídios aos pequenos agricultores, que praticam a agricultura familiar, pois não há outra solução para impedir que abandonem as terras e se tornem favelados rurais ou urbanos. Zeca do PT –O governador reeleito do Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, defendeu um tratamento "igualitário" para todos os Estados no comprometimento de recursos para o pagamento das dívidas com o governo federal. Segundo Zeca do PT, depois da posse de Lula, é "fundamental" que se discuta os débitos estaduais e o volume de obrigação de receitas com a dívida e a Lei Kandir. Para ele, depois da solenidade de 1.º de janeiro, é preciso discutir a renegociação da dívida do Mato Grosso do Sul. O Estado, segundo Zeca do PT, deve R$ 4,7 bilhões à União. (AE)

PSB declara apoio a Lula, mas diz que manterá bandeiras Mínimo – Um dos pontos de O PSB declarou nesta quarta-feira apoio ao presidente discordância refere-se ao aueleito, Luiz Inácio Lula da Sil- mento do salário mínimo. O va, mas advertiu que preserva- presidenciável derrotado pelo rá sua identidade não abrindo partido, Anthony Garotinho, mão das posições que vêm sen- defendeu em sua campanha do defendidas pelo partido, um aumento dos atuais 200 reais para 280 reais mesmo que estas sejam contrárias às do Garotinho disse no ano que vem. Luque o PSB la tem dito que prepróximo governo. fere esperar até Depois de reunir insistirá no maio para definir o sua executiva nacio- mínimo de R$ 280, seu ajuste. Garotinho, nal ontem em Brasí- principal mote que participou da lia para decidir que de campanha tipo de posição toreunião da Comismaria no futuro governo, o são Executiva do partido, disse partido divulgou uma nota em que mantém a proposta. "Conque diz que as convergências tinuamos defendendo o mínientre o PT e o PSB "não impli- mo de 280 reais". cam dizer que não temos diO partido não descarta, no vergências... continuamos entanto, a hipótese de entrar com nossas bandeiras, nem em negociação para votar um que seja necessário exibi-las a outro valor para o mínimo. todo momento." Nestas eleições, o PSB man-

teve três representantes no Senado e elevou sua bancada na Câmara de 17 para 22 deputados. Para o presidente nacional do partido, Miguel Arraes, não há contradição no tipo de apoio definido pela executiva. "São dois partidos diferentes, o PT e o PSB. Se fosse tudo igual, fazia-se um partido só", disse o ex-governador de Pernambuco, arrancando risos dos presentes à reunião. O deputado Eduardo Campos, neto de Arraes, entende que esta é uma forma de preservar a identidade do PSB. "Desde a primeira hora colocamos que não iríamos votar o mínimo de 211 reais. Admitimos discussão, mas não dá para admitir apoio, porque aí a gente se anula como partido", disse. (Reuters)

FHC defende autonomia da ONU Em conferência na Universidade de Oxford, onde recebeu o título de doutor honoris causa, o presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu um esforço da comunidade internacional para evitar uma maior concentração do poder norte-americano na tomada de decisões no mundo. Em uma aula magna proferida para cerca de 500 pessoas na, o presidente defendeu novamente a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas como forma de aumentar a participação de outros países na tomada de decisões. Segundo o presidente, o Conselho da ONU não pode ter um papel de apenas refe-

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rendar as vontades dos EUA. "Se não houver uma mudança, o Conselho ficará limitado a dizer sim às vontades de Washington", disse. Durante seu discurso, Fernando Henrique mencionou a transição política no Brasil, lembrando a história do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-líder sindical, que não fazia parte do status e que vai assumir o poder no País. O presidente ressaltou também a importância da quebra de barreiras agrícolas nos Estados Unidos e Europa e disse que o Brasil continuará comprometido a aprofundar os acordos multilaterais, bilaterais e também o Mercosul.

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Fracasso –Após sua palestra, o presidente respondeu a perguntas de alunos da Universidade de Oxford. Perguntado sobre qual teria sido o principal fracasso de seu governo, Fernando Henrique mencionou a não realização por completo da reforma na Previdência Social. "Não fizemos essa reforma por causa da oposição, daqueles que agora estão nos sucedendo e que passaram agora a apoiar essa reforma. Eu vou continuar apoiando", afirmou. Entre os participantes da palestra estavam a filha do expresidente norte-americano, Bill Clinton, Chelsea Clinton, e André Lara Rezende. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 14/11/2002 (19:2) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LAZER.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Cinema traz humor negro inglês Neste fim de semana com feriado, estão programados para chegar às telas do cinema: A Isca Perfeita (Birthday Girl), Fixação (Swimfan), Vida que Segue (Moonlight Mile) e Corrando Atrás do Diploma (Orange County). Por falha de comunicação da distribuidora, este último já havia sido anunciado aqui anteriormente, mas teve sua estréia adiada para esta sexta-feira. Esperemos que desta vez não seja novamente transferido. Trata-se de uma comédia adolescente, estrelada por Colin Hanks e Schuyler Fisk, respectivamente, filhos dos astros Tom Hanks e Sissy Spacek. Produção dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, A Isca Perfeita é uma comédia de humor negro, típico dos britânicos e, por isso, soa um tanto estranha para o público brasileiro. Renderia mais se o roteiro não fosse tão previsível e o final tão inverossímil. A trama cen-

Jake Gyllenhall, Dustin Hoffman e Susan Sarandon em Vida que Segue

Ben Chaplin e Nicole Kidman formam o casal protagonista de "A Isca Perfeita", humor negro inglês

Atleta da natação tem uma chance de conseguir uma bolsa de estudos para a universidade. A namorada Shiri Appleby (da série Roswell) tem sido seu maior apoio. Até que Madison Bell (Erika Christensen, Traffic – Ninguém Está Limpo) chega à escola. Ela é aquela garota que "vira" a cabeça dos meninos. Porém, o seu interesse é por Ben. Como sempre acontece, ele não resiste à tentação. Mas o que para ele foi apenas um escorregão, para ela é sinal de amor. Madison passa a perseguir o rapaz e seu arsenal de maldades não tem limites. Glen Cloose, que fez a megera de Atração Fatal, perde de longe para a vilã adolescente. Evidentemente, que o final é para lá de trágico. A direção é do ator John Polson. Humor e drama – Vida Que Segue é um misto de drama com humor ao abordar uma

BETH ANDALAFT

OS IMPERDOÁVEIS

Fotos: Divulgação

ENTRE AS ESTRÉIAS ESTÁ "A ISCA PERFEITA", FILME COM NICOLE KIDMAN, COMÉDIA DIFERENTE DAS USUAIS

tra-se na história do solitário bancário John (Ben Chaplin, de Cálculo Mortal) que encomenda uma noiva russa pela internet. Quando Nadia (Nicole Kidman, Os Outros e Moulin Rouge) chega e não fala uma palavra de inglês, ele resolve devolvê-la. Porém, ela tem um poder convencimento que John não imaginava e instala-se em sua casa. Inesperadamente, surgem dois amigos de Nadia, interpretados por Vincente Cassel (O Pacto dos Lobos) e Mathieu Kassovitz (O Fabuloso Destino de Amelie Poulan). A partir daí, o filme entra num clima de violência. John tem sua pacata vida virada de ponta cabeça, já que Nadia revela-se uma grande golpista. O problema é que o casal não convence como apaixonado e o final é inaceitável. Fatal adolescente – Mais uma versão de Atração Fatal chega às telas. Desta vez, voltada para o público adolescente. Fixação conta a história de Ben (Jesse Bradford, Hackers – Piratas de Computador), um rapaz que refez sua vida após abandonar o vício das drogas.

DVD/VÍDEO

Um dos clássicos da atualidade do gênero faroeste, esta produção, vencedora de quatro Oscar (filme, diretor, montagem e ator coadjuvante para Gene Hackman), ganha uma edição em DVD duplo, comemorando seus 10 anos. Clint Eastwood é William Munny, um pistoleiro que, após casar, regenera-se, para de beber e cria porcos para sobreviver. Quando a mulher morre e a febre suína destrói sua criação, ele se vê obrigado a retornar à antiga profissão para sustentar os filhos. Só não conta com a perseguição do desonesto xerife Little Bill Daggett (Hackman). Com Morgan Freeman e Richard Harris. Duração: 131 minutos. DVD. Warner (nas locadoras) 0

O CASAMENTO DE LOUISE Erika Christensen e Jesse Bradford enfrentam-se em "Fixação"

situação vivida por seu diretor e roteirista Brad Silberling (Cidade dos Anjos). A trama centra-se no relacionamento entre o jovem Joe (Jake Gyllenhaal (Por Um Sentido na Vida) e o casal Ben (Dustin Hoffman, Herói por Acidente) e JoJo (Susan Sarandon, O Poder Vai Dançar). Eles eram os pais da jovem com quem Ben

iria se casar. Mas ela sofre um acidente fatal e ele vai morar com os ex-futuros sogros. Desenvolve-se entre eles uma estranha relação, com o rapaz substituindo a filha. Até o dia em que ele conhece outra jovem e se apaixona. E agora? Como fica relação deles? É isso que o filme vai responder. Beth Andalaft

DVD tem que oferecer atrações além do filme OS LANÇAMENTOS TEM SE ESMERADO EM TRAZER ATIVIDADES DIVERSAS, AGREGANDO VALOR. Não basta conter o filme e nem trazer extras com cenas cortadas na versão final ou making of, os DVDs precisam oferecer muito mais para atrair o público, principalmente quando são produções infantis. Talvez porque, em geral, eles são adquiridos pelo consumidor e não apenas alugados. O fato é que as produtoras têm incluído jogos e passatempos no menu de atrações. A inovação maior está chegando com o DVD de Spirit – O Corcel Indom á v el , desenho animado da DreamWorks, empresa de Steven Spielberg, que permite a realização de um filme. Por meio de uma nova tecnologia, a criança pode cortar, editar, combinar e reorganizar cenas, colocar fotos e trilha sonora, enfim, fazer seu próprio filme. Outras atividades contidas no DVD de Spirit são programa para medir altura e cres-

cimento das crianças, calendário e imagens de filmes para estampar camisetas. Quem tem computador e DVD Rom poderá brincar com vários jogos, muitos deles, obviamente, incluindo cavalos. Há ainda imagens de cavalos para serem coloridas no computador e aula passo-a-passo ensinando a desenhar cavalos. Aventura – Spirit narra a colonização dos Estados Unidos pela ótica de um cavalo. A ação se passa no velho oeste e Spirit é o cavalo selvagem, livre, que vai sofrer a opressão do colonizador, que chega para dominar a região. Na versão legendada, a narração coube ao ator Matt Damon. As músicas foram compostas e interpretadas por Bryan Adams. Na versão dublada, o cantor Paulo Ricardo é o intérprete. Ivan De La Sela, diretor da DreamWorks para a América Latina, diz que Spirit é um filme para a família, que fez no Brasil uma bilheteria de R$ 1,5 milhão. As versões DVD e VHS de Spirit chegam às lojas e às locadoras no próximo dia 27 de novembro. (BA)

Além do filme e de jogos, o DVD também permite à criança, ou ao adulto, criar seu próprio filme, combinando cenas, colocando fotos e som.

Despretensiosa produção nacional, mas muito divertida. Comédia leve, com roteiro de José Roberto Torero. Por meio da comparação entre duas mulheres – Louise (Sílvia Buarque) e Luzia (Dira Paes) – revelam-se as desigualdades sociais. Uma é a teoria; a outra, a prática. No fundo, ambas querem a mesma coisa: encontrar o homem certo. Circulando entre as duas estão os ex-maridos e o candidato a príncipe. Com Marcos Palmeira, Murilo Grossi e Mark Hopkins. Direção: Betse de Paula (irmã de Marcos). Duração: 80 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras) 0

13 FANTASMAS

Não dá para encarar como terror. É mais divertido que assustador. Uma família perde tudo num incêndio. O pai e os filhos que sobrevivem recebem uma herança deixada por um tio que não viam há anos. A casa que eles recebem é uma armadilha, assolada por... 13 fantasmas. Cabe a eles e a um caça-fantasmas a tarefa de libertar os espíritos aprisionados. Curioso é ver F. Murray Abraham, de Mozart, no tolo papel de colecionador de almas. O pai caçador é Tony Shalhoub, o Mo nk do seriado. Com Shannon Elizabeth e Mattew Lillard. Direção: Steve Beck. Duração: 90 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras) 0


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 14/11/2002 (19:47) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Mantega mantém otimismo para 2003 Assessor econômico do PT projeta crescimento do PIB de 3,5%, inflação em queda e dólar próximo a R$ 3 durante o primeiro ano do governo Lula O assessor econômico do Partido dos Trabalhadores, Guido Mantega, trabalha com um cenário econômico que ele mesmo classificou de "discretamente otimista" para o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele estima queda do dólar e da inflação e crescimento econômico de até 3,5%. O otimismo de Mantega é partilhado em menor grau por expoentes do setor produtivo, como o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, e o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, que participaram ontem com o economista do PT de um seminário sobre a economia em 2003, organizado pela revista Exame. "A minha visão é o que chamaria de discretamente otimista, e não é por dever de ofício", disse Mantega no seminário.

Ele estimou crescimento "mo- mou. "Isso nos próximos três desto" do Produto Interno Bru- ou quatro meses, que é o temto (PIB) de 2% a 3,5% do PIB no po do próximo governo mospróximo ano, antevendo um trar a sua cara, fazer as articucenário econômico internacio- lações políticas e começar a gonal adverso. Mantega avalia que vernar", disse o economista. o mercado financeiro começa a "Porque é aí que o mercado vai se convencer dos compromis- observar que tudo o que foi sos do presidente eleito com a prometido vai ser cumprido e estabilidade, o que tem levado o então se acalma definitivadólar a ceder, embora ainda mente, não tenho dúvida", c o m o s c i l aacrescentou. ções. O economis"A minha visão é o Dólar e in- que chamaria de ta também preflação – A pre- discretamente otimista, viu que a inflavisão mais oti- e não é por dever de ção medida pemista de Man- ofício", declarou o los Índices Gee co n o m i s t a tega é que o dórais de Preços lar chegue aos (IGP-M, IGPR$ 3 nos primeiros meses do DI e IGP-10), calculados pela governo Lula. Ontem, a moeda Fundação Getúlio Vargas, deamericana fechou com alta de va terminar o próximo ano en0,7%, a R$ 3,63 para venda. tre 10% e 12%. Os IGPs absor"Acredito que o dólar vá para vem com mais força as variaum patamar inferior. Eu diria ções do dólar. Neste ano, os ínque algum intervalo entre R$ dices – acumulados apenas até 3,00 e R$ 3,50. Mais para R$ outubro – já passaram os 15%. 3,00 do que para R$ 3,5", afir- "Acredito que a inflação de

ICMS leva a novo reajuste dos combustíveis em 18 estados Os combustíveis estarão mais caros a partir deste sábado em 18 estados e no Distrito Federal. O novo aumento é resultado de reajuste na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – o chamado Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF). O valor é divulgado quinzenalmente pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No estado de São Paulo, o

valor de referência para a cobrança de ICMS já foi reajustado, de R$ 2,08 para R$ 2,35 o litro, na semana em que a Petrobrás repassou o aumento nos preços dos derivados de petróleo. O anúncio foi feito no dia 1º de novembro, sexta-feira – para a gasolina nas refinarias, o aumento foi de 12,9%. No Rio de Janeiro, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindcomb), acredita que o reajuste será de

R$ 0,05 sobre o preço da gasolina na bomba e de R$ 0,04 no litro do diesel. O preço médio da gasolina no estado passou de R$ 1,726 para R$ 1,8927. Além do Rio, terão reajustes em seus preços médios ponderados os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhã, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. (AE)

2003 será muito menor do que a de 2002", estimou. Tranquilidade no início – "O primeiro mês do novo governo vai ser uma tranquilidade", aposta Mantega. Nem mesmo a inflação é preocupante. Ele se mostrou convicto de que a queda do dólar vai diminuir a pressão inflacionária, mas admitiu que será necessário renegociar contratos com empresas que têm tarifas de serviços indiretamente indexadas ao dólar, como é caso da telefonia e da energia. "Acho que tem volta. A economia não está indexada. Existe a indexação dos preços administrados (controlados pelo governo, como as tarifas de energia elétrica e telefonia)", disse Mantega, admitindo que entre 1,5 e 2 pontos porcentuais da inflação deste ano serão transferidos para 2003, vindos justamente dessas tarifas de serviços. (Reuters)

Depois de 8 meses de queda em SP, aluguel comercial aumenta O valor dos aluguéis comerciais na cidade de São Paulo aumentou 0,2%, em média, em outubro. A alta interrompeu oito meses de queda, segundo pesquisa da Hubert Imóveis. Apesar do aumento, no acumulado, o valor dos aluguéis apresenta deflação, de 5,34%. Para Hubert Gebara, diretor da Hubert Imóveis, a valorização dos aluguéis no mês passado pode ser o início de um novo ciclo de altas. Ele acredita que o cenário de incertezas deve elevar a procura por escritórios.

HÁ ESPECULAÇÃO NA ALTA DOS PREÇOS O economista da PUC do Rio de Janeiro Luiz Roberto Cunha acredita que em 2003 a inflação ao consumidor ficará entre 8% e 10%, desde que mantida a rigidez sob o ponto de vista fiscal e a desindexação de salários. Segundo o economista existem produtos que são influenciados diretamente pela alta do dólar, como os derivados de soja e de trigo. "Mas há um pouco de especulação em alguns desses segmentos", admitiu. "A variável crítica é o câmbio. Na verdade nós tivemos pela primeira vez uma alta prolongada e nos últimos dois meses ela se sustentou num

patamar de R$ 3,80 com perspectivas mais altas. Aí, de fato, os diques romperam e algumas altas que não têm a ver com o câmbio começaram a pressionar", observou. Cunha definiu como ruim a atual situação da economia, com a alta taxa dos juros, que deveria estar controlando a inflação, a demanda em baixa e a inflação subindo. Para o economista, assim que forem definidos os nomes do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central o câmbio deverá voltar para R$ 3,30 ou R$ 3,40. "Abaixo disso parece difícil", prevê. (AE)

FMI vai ao Banco Central, ao Planejamento e INSS A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que chegou na segunda-feira ao País, teve ontem reuniões no Banco Central, no Ministério do Planejamento e da Previdência. Ontem, houve reunião na Fazenda. No BC, a missão, chefiada pelo argentino Jorge MarquezRuarte, passou pelas áreas da Diretoria de Fiscalização e Departamento Econômico (Depec). Na Previdência, o encontro foi com o ministro José Cechin. No Planejamento, a reunião aconteceu com o também ministro Guilherme Dias. Na rodada de conversações de ontem, a equipe do FMI não

teve como se reunir com o presidente do BC, Armínio Fraga, porque ele estava retornando de uma viagem ao México. Hoje, a missão vai ao Rio de Janeiro, pela manhã, para uma reunião com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga e outros diretores do BC. Na última, a reunião com o ministro da Fazenda, Pedro Malan e outros diretores da pasta, durou quatro horas e meia, durante a qual foi feita uma apresentação com cerca de 40 transparências sobre a situação da economia brasileira. Até o início da noite de ontem, não havia informações concretas sobre as discussões. (AE)

Instituto Jurídico Coordenação - Carlos Celso Orcesi da Costa Superintendente Jurídico

SEMINÁRIO ESTUDOS SOBRE O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DIAS 26 DE NOVEMBRO E 03 DE DEZEMBRO, DAS 9:00 ÀS 13:30h PROGRAMA DIA 26 DE NOVEMBRO 9 horas – Abertura pelo sr. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. 9:10 horas - Palestra Inaugural pelo Prof. Álvaro Villaça de Azevedo, professor titular de Direito Civil da Universidade de São Paulo, versando o tema “PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES DO NOVO CÓDIGO CIVIL”, que entrará em vigor no próximo dia 11 de janeiro de 2003; 10:30 horas – Palestra do Prof. Mario Delgado Régis, professor e assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiuza, versando o tema “DISPOSITIVOS POLÊMICOS DO NOVO CÓDIGO E PRINCIPAIS PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO NO CONGRESSO NACIONAL VISANDO ALTERAR O CÓDIGO”. 11:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. DIA 3 DE DEZEMBRO 9 horas - Palestra do Prof. Newton De Lucca, professor associado de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e desembargador Federal, sobre o tema “ATIVIDADE EMPRESARIAL NO NOVO CÓDIGO CIVIL”; 10:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. EXPOSITORES: • Alexandre Lima • Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira • Antonio Celso Fonseca Pugliese • Carlos Alberto Moreira Lima Jr. • Carlos Celso Orcesi da Costa • Cesar Ciampolini Neto • Elias Farah • Ivan Lorena Vitale Junior • João Baptista Morello Netto • José Ernesto de Lemos Chagas

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 14/11/2002 (19:50) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

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ATAS REFINARIA NACIONAL DE SAL S/A CNPJ/MF nº 60.560.349/0001-00 - NIRE nº 353.0002424-9 Ata de Reunião da Diretoria, realizada em 06.11.02 Data, Hora e Local: - 06/11/02, às 9:00 hs., na sede social, na avenida Paulista, 352, 12º andar, sala 124, nesta Capital. Presença: - os membros da Diretoria Infra-assinados. Deliberação: aprova a instalação de filial da sociedade, destinada a extração de sal marinho, à Estrada do Mossoró s/nº, município de São Pedro da Aldeia, Estado do Rio de Janeiro, ficando a Diretoria autorizada a praticar todos os atos necessários perante os Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal, com vistas a abertura da mencionada filial. Encerramento: nada mais havendo a tratar foi declarada encerrada a reunião, dela se lavrando esta ata que, lida e conferida, é assinada pelos diretores presentes.- São Paulo, 06 de novembro de 2002. (aa.) Guilherme Azevedo Soares Giorgi; João de Lacerda Soares Neto; Roberto Azevedo Soares Giorgi; Luís Eduardo de Moraes Giorgi; Rogério Giorgi Pagliari; e, Luiz Césio de Souza Caetano Alves. A presente é cópia fiel da original. São Paulo, 06/11/2002. (a) Guilherme Azevedo Soares Giorgi - Diretor Presidente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 253.702/02-1 em 12/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAL Edital de intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.045887-5. O Dr. Francisco Antonio Bianco Neto, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Antonio Carlos Alvim Coelho (CPF 003.819.368-05), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeuse a penhora sobre o Apartamento nº 123, localizado no 12º andar ou 13º pavimento do Cond. Edif. Maison Fontainebleau, situado à Rua Nilza Medeiros Martins e Rua Angel Dias Mazza, s/nº, no 13º Subdistrito Butantã, com direito a uma vaga descoberta, em lugar indeterminado no referido edifício, para carro de passeio (matrícula nº 73.543 do 18º CRI/SP). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereça Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21/10/2002. (13-14/11/2002)

AVG SEGURADORA S/A Em transformação para AVS SEGURADORA S/A CNPJ nº 96.328.372/0001-10 – NIRE nº 35.300.135.695 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 18.09.2001 Data, Hora e Local: 18 de setembro de 2001, às 15:00 hs., em sua sede, na Av. das Nações Unidas, 7001 – Pinheiros – São Paulo-SP. Convocação: Dispensadas as convocações, conforme faculta o artigo 124, parágrafo 4º da Lei nº 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto. Mesa: Presidindo – Luis Roberto Silveira Pinto, membro do Conselho de Administração; Secretariando Osvaldo Silveira Correa. Assuntos Discutidos e Deliberações Tomadas: Por unanimidade de votos, excluídos os impedidos por lei, a Assembléia deliberou a seguinte ordem do dia: 1. Alterar a denominação social de AVG Seguradora S/A para AVS Seguradora S/A. 2. Em conseqüência o artigo 1º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “A sociedade tem a denominação de AVS Seguradora S/A, sendo uma sociedade seguradora que se regerá pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe foram aplicáveis”. 3. Ratificar os demais artigos de Estatuto Social, os quais permanecem inalterados, aprovando a Consolidação Estatutária em anexo. Encerramento: Não foram tratados outros assuntos. Ninguém mais se manifestando, foram encerrados os trabalhos, antes lavrando-se esta ata, na forma sumária, conforme faculta o art. 130 da Lei nº 6.404/76. Acionistas presentes: Luiz Roberto Silveira Pinto, Luiz Roberto Horst Silveira Pinto, Ricardo Silveira de Paula, Fernando Silveira de Paula, Mauro Jorge Gomes Bernacchio, Aníbal Carvalho Braga, Osvaldo Silveira Correa, João José Storarri, p. Fortaleza Empreendimentos Gerais Ltda., Luis Roberto Silveira Pinto, SAMCIL S/A – Serviços de Assistência Médica ao Comércio e Indústria - Luiz Roberto Silveira Pinto, Ananias Prudente Ramos e Daniel Eugenio Siqueira. Confere com o original lavrado em livro próprio. (aa) Luis Roberto Silveira Pinto – Presidente da Mesa. Osvaldo Silveira Correa – Secretário da Mesa.Visto: Marco Antonio Santos Vicente – OAB nº 140.527. Ananias Prudente Ramos – Diretor Presidente. Daniel Eugenio Siqueira – Diretor Superintendente. JUCESP – Certifico o registro sob nº 199.181/01-9 em 28/09/2001. Arlete S. Faria Lima, Secretária Geral.

CONVOCAÇÃO BRASILIT S.A. CNPJ: 61.064.838/0001-33 NIRE: 35.300.033.876

COMUNICADOS

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO

Panambra Industrial e Técnica S/A - CNPJ nº 61.380.473/0001-56 Comunicamos que foi extraviada a NF nº 061189 emitida em 26/09/2002 no valor de R$ 3.948,87 destinada à Philips Eletrônica da Amazônia Ltda.

A Empresa TRR USINAGEM E FERRAMENTARIA LTDA-ME, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação nº 16002067 e que requereu a Licença de Funcionamento para usinagem e montagem de dispositivos de controle, ferramentaria, molde plástico e prestação de serviços de manutenção de ferramentas em geral try out e aprovação de produtos, localizada na Rua Itaim, 218 - Vila Vivaldi - SB. Campo/SP - CEP 09615-080.

INPLAS Comercial Importação e Exportação de Plásticos Ltda.,torna público que requereu à CETESB a Licença de Instalação para o comércio, importação, exportação e recuperação de plásticos à Rua da Primavera,171, Jardim Ruyce-Diadema - SP.

São convocados os Srs. Acionistas a participarem da Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no próximo dia 28 de novembro de 2002, às 09:00h, na Av. Santa Marina, 482, 1º andar, Água Branca, São Paulo, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a)- Aprovação da proposta de resgate de ações ordinárias e preferenciais, em circulação, emitidas pela Companhia, nos termos do § 5º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/2001, sem redução do capital social e; b)- Alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social da Companhia, em observância ao § 3º do artigo 135 da Lei nº 6.404/76, cópia das Propostas da Administração referente à alteração do Estatuto Social. São Paulo, 13 de novembro de 2002. O Conselho de Administração (14, 15 e 19/11/2002)

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D&F ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 68.969.377/0001-97 N.I.R.E. 35300145623 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 2002 Dia, Local , Hora e Presença: Em 29 de outubro de 2002, às 10 horas da manhã, na sede da companhia, comparecendo a totalidade dos acionistas, conforme lista de presenças em anexo, a saber: (1) Thais Racy, (ii) Tania Racy, (iii) Telma Racy, (iv) Omar Karam Simão Racy, (v) Deyse Simão Racy, dispensando-se as formalidades previstas no art. 124 e parágrafos da Lei nº 6.404/76. Composição da Mesa: Presidente: Deyse Simão Racy; Secretária - Thais Racy. Ordem do Dia: i) Retificação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001, através de ajuste na conta de lucros acumulados; ii) Redução do capital social da companhia e conseqüente alteração do caput do Artigo 5º do Estatuto Social; iii) Outros assuntos relacionados com a ordem do dia. Deliberações: (i) Os acionistas, considerando ponderações da administração da companhia, que levaram em conta a evolução atípica da variação cambial no período, sem qualquer correspondência com os demais índices de desempenho da economia brasileira, que evidenciou o caráter essencialmente variável e submetido às circunstâncias de momento do mercado; e considerando ainda o disposto nas letras “a” e “b” do inciso III do art. 248 da Lei nº 6.404/76, deliberaram, por unanimidade, retificar a decisão anterior de distribuição de dividendos de R$ 5.000.000,00 ainda não pagos, em decorrência do ajuste do patrimônio da companhia, em função dos efeitos dos lançamentos contábeis que obedeceram aos princípios acima. Conseqüentemente, os acionistas, em face da inexistência de lucros suficientes, deliberaram por unanimidade desconsiderar a distribuição de dividendos anteriormente aprovada. (ii) Em seguida, foi apresentado pela administração o balanço da companhia em 31 de dezembro de 2001, com as alterações decorrentes dos ajustes contábeis acima mencionados, o qual mostra um Patrimônio Líquido de R$ 34.687.586,00, distribuído pelas seguintes contas: Capital Social: R$ 32.270.000,00; Reserva Legal: R$ 756.857,24; Reserva para Futuro Aumento de Capital: R$ 296.500,00; Saldo de Lucros Acumulados: R$ 1.364.228,88. Por unanimidade, os acionistas deliberaram aprovar esta nova posição do Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2001. (iii) Os acionistas, por unanimidade, deliberaram aprovar a redução do capital social da companhia, no valor de R$ 24.126.706,70, passando dos atuais R$ 32.270.000,00 para R$ 8.143.293,30, sem a redução do número de ações, retornando aos acionistas Thais Racy, Tania Racy, Telma Racy e Omar Karam Simão Racy em idênticas proporções, a participação total no capital social correspondente a 13.179.500 ações da ZACRON HOLDINGS LTD, sociedade com sede em Tortola, Ilhas Virgens Britânicas.Todavia, em razão desta redução do capital social, a totalidade das ações da ZACRON HOLDINGS LTD fica sujeita aos vínculos de inalienabilidade, impenhorabilidade, incomunicabilidade e usufruto vitalícios, que recaiam sobre todos os rendimentos e direitos deles provenientes, sempre em favor da acionista Deyse Simão Racy. (iv) Em conseqüência desta deliberação, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto Social da companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º. O capital social é de R$ 8.143.293,30, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, dividido em 28.030.545 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal”. (v) Ficam os diretores da companhia autorizados a tomar todas as providências necessárias para efetivar a transferência, para os acionistas, dos valores mobiliários retornados a estes, em virtude da redução do capital social da companhia. Encerramento: Aprovadas por unanimidade todas as matérias, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando e nada mais havendo a deliberar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a respectiva Ata em livro próprio, onde constam as assinaturas de todos os acionistas. Presidente da Mesa - Deyse Simão Racy; Secretária - Thais Racy. Acionistas: (i) Thais Racy, (ii) Tania Racy, (iii) Telma Racy, (iv) Omar Karam Simão Racy, (v) Deyse Simão Racy. Declara-se para os devidos fins que a presente Ata confere com a original lavrada no livro próprio em poder da companhia. São Paulo, 29 de outubro de 2002. Deyse Simão Racy - Presidente. Thais Racy - Secretária.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA “Ana Cláudia de Freitas, declara haver perdido seu Histórico Escolar de 2º Grau da Escola Profº Luiz Amaral Wagner.” 13, 14 e 15/11/02


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 14/11/2002 (19:49) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Petrobrás pode perder mais com térmica REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA DEVE GERAR PREJUÍZO DE R$ 1 BILHÃO À COMPANHIA NESTE ANO A crise no setor elétrico brasileiro vai continuar gerando prejuízos para a Petrobrás, uma das maiores investidoras do setor depois da instituição do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Em 2002, a empresa já perdeu R$ 430 milhões garantindo a ren-

tabilidade das térmicas Eletrobolt e Macaé Merchant, ambas no Rio, e estima-se no mercado que a estatal desembolse, em 2002, cerca de R$ 1 bilhão com o pagamento pela compra e transporte do gás importado da Bolívia que não é vendido no Brasil por falta de mercado. O programa térmico, principal âncora para o consumo de gás no País, ficou antes da metade do caminho: segundo a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),

2/3 das 74 usinas autorizadas estavam com o cronograma atrasado em outubro. Destas, 39 sequer tiveram as obras iniciadas. Para o vice-presidente comercial e de novos negócios da El Paso, uma grande investidora em térmicas, Eduardo Karrer, dos 15 mil megawatts (MW) previstos no PPT, só cerca de 6 ou 7 mil sairão do papel. "E parte destas só foi concluída por que não havia como voltar atrás", disse. A redução do consumo de

energia depois do racionamento foi uma das principais causas da suspensão dos investimentos em térmicas. "O mercado sumiu", destaca Karrer. A própria Petrobrás, que tinha um amplo programa de investimentos, pisou no freio. Agora, assume os prejuízos. A Petrobrás não quis falar sobre o assunto, mas em teleconferência com analistas, o diretor financeiro da estatal, João Nogueira Batista, admitiu que os prejuízos com as tér-

micas serão "recorrentes" nos balanços da companhia. "Esse mercado de energia é muito confuso", anotou. Gás – Até 2005, 10% da matriz energética do País será suprida pelo gás natural. A previsão foi feita ontem pelo diretor-gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobrás, Rui Fonseca, que lembrou que assim, haverá impacto positivo na preservação ambiental. Ele informou ainda que a Petrobrás trabalha para

viabilizar fontes alternativas de energia, como a biomassa, os biocombustíveis, a energia solar e a energia eólica. De acordo com Fonseca, a estatal vem desenvolvendo projetos para a utilização do bagaço de cana. Fonseca explicou que, como existe o período de entressafra, nos meses em que não houver bagaço de cana suficiente, as usinas que usam esse material como fonte de geração de energia utilizariam o gás natural. (AE)

com a PDVSA, da Setor de alimentos prevê expansão Associação Venezuela, gera especulação Depois da queda registrada nos últimos meses, empresários esperam crescimento recorde em novembro A indústria de alimentos deve se recuperar em novembro e fechar com resultados recordes, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia). A projeção tem como base os números de setembro, que mostram produção e vendas em queda por conta de um consumo retraído em face das preocupações com o futuro político e econômico do País. A mesma situação possivelmente se repetirá nos números de outubro. O raciocínio é que o represamento desses dois meses pode desaguar agora. A última pesquisa feita pela Abia mostra que em setembro a produção caiu 6,88% sobre agosto e aumentou 0,35% em comparação a setembro de 2001. Se a produção não deslanchou, as vendas reais ao varejo também não, tendo em vista que a indústria evita estocar mercadoria para cortar custos. As vendas caíram 2% sobre agosto, mas su-

biram 4,1% sobre setembro de recordes. "O clima já está desa2001. É a primeira vez neste ano nuviado com a definição do que a indústria alimentícia, que novo governo", disse. vem num crescente desde junho Natal – A aproximação do de 1999, registra índices negati- Natal também garante ao ecovos expressivos na pesquisa nomista da Abia o otimismo. mensal. "O Natal da indústria é em no"O câmbio desvairado e o ce- vembro", lembrou. Ele prevê nário de eleições afetaram pro- que a produção da indústria dução e vendas da indústria em alimentícia em novembro posetembro e incidirão ainda so- derá ultrapassar crescimento bre outubro", de 11,3% (reafirmou o eco- "O Natal da indústria é corde obtido n o m i s t a d a em novembro", disse o em março desAbia, Dênis Ri- economista Dênis te ano sobre febeiro. Outu- Ribeiro, da Abia, vereiro) e ficar bro, segundo entidade que acima das venele, ainda teve representa o segmento das de agosto um fator negapassado, quantivo a mais: "A elevação dos ju- do houve um acréscimo de ros anunciada pelo Banco 15,4% sobre julho. Apesar da Central é mais um entrave nos compensação nos negócios, negócios." Ribeiro mantém a projeção Mas, na opinião de Ribeiro, anual do começo do ano: cresa turbulência, pelo menos no cimento de 2% em volume e mercado interno, já aquietou- entre 2,4% e 2,9% no faturase e a tendência é de novembro mento (comparação de 2001). registrar a retomada dos negó"Os números no acumulado cios com perspectivas de bater do ano apontam nessa dire-

ção" explicou. A pesquisa da Abia mostra que de janeiro a setembro a produção acumula aumento de 1,6% e as vendas, de 2,4%, isso comparado ao mesmo período de 2001. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro a produção cresceu, 2,6%, e as vendas, 2 9%, em relação ao período imediatamente anterior. Reajustes – Questionado sobre o impasse entre indústria e varejo sobre reajustes de preços, Ribeiro lembrou que a pressão começou em agosto. "A indústria decidiu por uma negociação caso a caso", disse. Ele afirmou que boa parte dos reajustes já está em vigor e a inflação de outubro, medida pela Fipe, comprova. A Fipe elevou em um ponto porcentual, de 5,5% para 6,5%, a sua previsão de inflação para o ano depois de o índice de outubro ter fechado em 1,28%, pressionado pelos alimentos, que tiveram o maior peso, de 2,28%. (AE)

A crise política e econômica na Venezuela inspira apostas de executivos da área petroquímica sobre uma associação entre a estatal Petroleos de Venezuela, a PDVSA, e a Petrobrás. "Em um primeiro momento, será a união por meio de gasodutos, pois toda a América do Sul se integrará em gás dentro de 20 anos", prevê o diretor de Vendas para a região da Chevron Philips Chemical, Alberto Morales. O segundo passo da associação, segundo ele, seria no sentido do refino na Venezuela do petróleo pesado produzido no Brasil. "Assim, a Petrobrás não precisará investir na conversão de suas refinarias para processar o óleo pesado", explica. Embora a maior parte das reservas brasileiras contenham petróleo pesado, as refinarias da Petrobrás foram projetadas para o óleo leve. Por isso, a estatal planeja a conversão. Da Venezuela, os derivados poderão retornar ao Brasil ou serem exportados – inclusive para os Estados Unidos.

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Setor automotivo aposta no novo presidente O segmento da indústria automobilística conta com o fato de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ter sido um dos importantes articuladores da primeira câmara setorial, onde foi criado o carro popular que alcançou enorme sucesso através da redução de impostos e que demonstrou que menor imposto significa vendas maiores, mais empregos e economia crescendo. Esta experiência marcante deverá servir de base a toda equipe do novo governo, que busca desesperadamente medidas que possam a prazo breve apresentar resposta às promessas de campanha de obses-

são pelo emprego. O dólar, por um lado, atormenta a todos e transforma-se em referência e índice de consulta diária em função de suas cotações especulativas. Porém, o outro lado da moeda é o forte impulso que vem dando às exportações, batendo o recorde do superávit comercial. Alegria de uns, tristeza de outros. O importante é que o mercado começa a trabalhar com cenários positivos e os últimos meses ajudaram para criar uma projeção de crescimento. O fator que impede a consolidação da perspectiva otimista é um só: a taxa de juro absurda que vem se mantendo até aqui. Todos

sabemos que o instrumento de política econômica que a taxa de juro representa está intimamente ligado à necessidade de controle inflacionário. Assim, seria ingenuidade acreditar que a redução destas taxas de juros possa ocorrer de forma abrupta ou não planejada. Desta forma, fica claro que todo o desejo de crescimento econômico virá gradativamente e de forma planejada e setorizada, com o objetivo de manter sob controle as bases fundamentais da estabilidade econômica essencial para o crédito e a rolagem de compromissos internacionais.

O Corolla da Toyota tem espera de mais de 45 dias O novo Corolla da Toyota caiu no gosto do consumidor deste segmento e a crítica tem apontado o carro como a melhor relação preço-produto do mercado. O sucesso trouxe uma espera de mais de um mês e meio para receber o veículo, fato que já não se via há muito tempo. Os distribuidores estão felizes e pedem à fábrica aumento de produção. Vamos torcer para que a moda pegue, pois será uma forte demonstração de que o mercado existe, mas exige bom produto com preço atrativo. Parece incrível, mas a fórmula é antiga. É um pecado que tenhamos esquecido dos velhos ensinamentos básicos tentando tirar o máximo a curto prazo.

NOTAS

A corrente da A Pirelli também felicidade dos aumentos promete demissões

O popular cada vez menos popular

O mercado de carros importados despenca

Voltamos a viver a famosa corrente da felicidade só que agora com os aumentos de preços. Depois da gasolina, do trigo e outros tantos surge agora a elevação dos fretes, justificado pelo o crescimento dos preços dos combustíveis. É uma corrente sem fim cujo final acaba sempre num só lugar: o bolso do consumidor. O novo governo que fique atento, pois desta forma acaba por receber uma bomba fabricada no último minuto da prorrogação.

Como já adiantamos anteriormente, a participação dos carros populares no total das vendas vem diminuindo de forma constante e sensível. Os antigos 70% chegam perto dos 50% e com a prorrogação do IPI esta tendência tende a ser cada vez mais forte. Os lançamentos de todas as montadoras vêm cerrando fileiras em motores acima dos famosos de categoria mil, consolidando assim a força dos mais potentes.

O dólar trouxe uma enorme crise para os carros importados. Mesmo tentando subsidiar cotações e procurando prorrogar o impacto, o mercado não vem respondendo a promoções ejá caiu mais de 37% em relação ao ano anterior. Este segmento está torcendo pelo termino de 2002 na esperança que o novo governo traga maior estabilidade à moeda norteamericana. É esperar para ver. Mesmo sabendo que milagre só Santo.

A onda de crise vem pegando em cheio as empresas italianas. Agora é a vez da Pirelli, que anunciou números pífios em seus resultados e, como conseqüência, apresentou imediatamente planos de reestruturação de custos em todas as suas unidades, principalmente as que estão fora do território italiano. São momentos difíceis nas principais economias mundiais. De um lado os Estados Unidos, que não conseguem decolar e de outro a Europa que vem se arrastando.

As petrolíferas Chevron Texaco e Conoco Philips possuem joint venture com a PDVSA em exploração, produção e refino. Por isso, Alberto Morales acredita que a estatal brasileira e a venezuelana poderão fechar um acordo parecido, ainda que exclua exploração e produção. A Chevron Philips é o braço químico do conglomerado petrolífero norte-americano. "Esse é o momento da Petrobras investir, pois tem boas condições ante empresas afetadas pela recessão, e precisa se expandir", ressalta o executivo. A PDVSA está firmando parceria com a Shell e a Mitsubishi para extração de gás na Venezuela, o que demonstra a disposição da empresa para outras associações que injetem capital na empresa. Um um executivo da Venezuela, que recentemente desligou-se da PDVSA, afirma que desde 1999 dos dois países vinham negociando uma associação entre as petrolíferas estatais. (AE)

Família Agnelli pode ceder participação aos bancos A pressão sobre a montadora italiana cresce a cada dia. As demissões colocaram o governo da Itália em cheque. Agora, o governo Berlusconi exige ainda maiores esforços da Fiat para manter o compromisso com os funcionários demitidos. A manutenção das unidades industriais no sul da Itália é uma imposição política que custará caro aos executivos que lutam desesperadamente pela recuperação de resultados e de participação de mercado. A venda de empresas do grupo, principalmente do nicho financeiro, continuam a todo vapor, uma vez que são empresas lucrativas que encontram facilmente candidatos para compra. A Fiat brasi-

leira procura se manter distante ao máximo de todo este processo desgastante e seu posicionamento tem sido muito eficiente uma vez que tem mantido o primeiro lugar emvendas, com uma administração muito eficiente e profissional que procura passar ao mercado decisões rápidas e criativas e principalmente alta agressividade comercial. Se os bancos italianos assumirem uma participação maior que a da família Agnelli será um momento jamais esperado ou pensado por qualquer italiano no passado. Entretanto, poderá ser um novo início de uma nova era, onde o poder de uma das mais influentes famílias italianas cede lugar ao novo poder dos bancos.

Na Venezuela, a venda de carros cai 57,5% Mais uma nação da América Latina demonstra uma retração enorme no mercado automobilístico. Depois de a Argentina surpreender a todos com uma diminuição sem precedentes no mercado de veículos, surge a Venezuela. Devemos, no entanto, examinar algumas diferenças fundamentais entre os dois países. A Argentina, embora auto-suficiente em petróleo, não é uma expor-

tadora importante. Assim, não tem possibilidade de tirar proveito das altas cotações do barril de petróleo. Porém, a Venezuela é, ao lado dos países árabes, um dos grandes exportadores do ouro negro. Em outras palavras, uma queda desta natureza do mercado venezuelano é muito mais grave e de conseqüências muito mais funestas que a própria situação já desgastada da Argentina.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Suzane, acompanhada de uma advogada, chega à casa da família

A universitária Suzane von Richthofe, de 19 anos, presa sob acusação de envolvimento no assassinato dos pais, Marísia e Manfred von Richthofen, chorou durante a reconstituição do crime que foi realizada na casa da família, na região do Brooklin, zona Sul. Informações divulgadas no início da noite de ontem, dão conta também de que ela não teria participado do espancamento durante a reconstituição. Os trabalhos começaram por volta das 11h30. Além de Suzane, os outros dois acusados (seu namorado Daniel Cravinhos, 21, e o irmão dele, Cristian, 26) estão na casa. Andreas, 15, irmão de Suzane, também participa da reconstituição. Cristian foi o primeiro e encenar o crime, e Daniel começou a sua participação após Suzane. Cristian também teria chorado muito ao entrar no quarto do casal assassinado. Cerca de 30 pessoas, entre advogados, policiais e promotores, participaram da recons-

tituição na rua Zacarias de Góis, no Brooklin. Houve tumulto na chegada dos três acusados ao local do crime. Um grande grupo de pessoas se aglomerava na porta da casa e Suzane foi chamada de assassina. Só mais tarde a polícia isolou a área, mantendo os populares a uma distância de cerca de 50 metros. O crime – Os corpos de Manfred e Marísia foram descobertos na cama, na madrugada de 31 de outubro. O engenheiro tinha uma toalha branca no rosto e Marísia estava com um saco plástico na cabeça. Na sexta-feira, dia 8, após depoimentos que se estenderam pela madrugada, a Polícia Civil anunciou ter desvendado o crime. Suzane, Daniel e Cristian planejaram e executaram o assassinato. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e Daniel e a consequente herança deixada pelo casal. Suzane afirmou que planejou a morte dos pais ’por amor’ ao namorado. (Agências)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMAS Homenagem à Bandeira Nacional Premiação dos vencedores do Concurso de Redação sobre o “ 9 de Julho”

DIA E HORÁRIO 18 de novembro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 11o andar - Auditório

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

sita de 100 mil pessoas. Neve – A neve artificial será um dos principais atrativos. Quatro máquinas irão produzir floquinhos brancos que, na verdade, são produzidos a partir de um xampu especial não tóxico, explicou Kika Barreto. A inauguração da decoração natalina do Normandia Street Shopping, como é chamada a região, vai contar com a apresentação da Banda do Chiquinho Lira. Até o dia 23

A TRADICIONAL DECORAÇÃO DE NATAL TERÁ NEVE ARTIFICIAL, LUMINÁRIAS E ANJOS A tradicional rua Normandia, em Moema, inaugura amanhã, a partir das 20h, a decoração Natal Encantado. Este já é o sexto ano em que os 31 lojistas da região apostam nos enfeites natalinos para atrair a clientela, que chega a atingir a marca das 2 mil pessoas nos finais de semana que antecedem às festas de final de ano. Pelo menos 100 holofotes nas cores verde e azul deverão iluminar as copas das árvores da rua Normandia e da rua Gaivota. Nos primeiros vinte dias será escolhida a cor verde para atrair a atenção do público, conforme Kika Barreto, lojista da região que faz parte da comissão organizadora dos eventos. Já nos últimos 20 dias, o tom predominante será o azul. Está sendo esperada a vi-

de dezembro, o local terá apresentação de 26 bandas, cantores e corais. "A expectativa é de que mais músicos façam apresentações, já que todos os anos vários instrumentistas e corais acabam se oferecendo para participar da festa", disse a lojista. A decoração deste ano vai contar com centenas de microlâmpadas, luminárias em forma de estrela, papais noéis e anjos. Quatro pórticos com

Divulgação

José Luis da Conceição/AE

Em reconstituição, Na rua Normandia o clima de Suzane não participa de agressão aos pais Natal vai chegar mais cedo

Montagem feita em computador mostra a decoração na Normandia

árvores de natal estilizadas e um paredão para escalada são as principais novidades deste ano. O Papai Noel vai receber a criançada em uma tenda construída só para ele, todos os sábados e domingos das 19 horas às 22 horas. As crianças serão recebidas pela Noelete e poderão degustar pedaços de panetone. Já os floquinhos de neve começarão a cair a partir das 20 horas até às 22 horas. Campanha - Todos os visitantes da rua Normandia também poderão participar de uma campanha de arrecadação de alimentos. É só levar um quilo de alimento não perecível e entregar em uma das lojas do Normandia Street Shopping. Tudo o que for arrecado será entregue para a organização não-governamental SOS Comunidade e para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Dora Carvalho

Feriadão terá esquema especial Aproximadamente 1,1 milhão de veículos deverão deixar a cidade no feriado prolongado da Proclamação da República. A previsão é da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que estará monitorando o trânsito a partir das 13h de hoje, quando será implantada a chamada Operação Estrada. Os principais acessos às rodovias vão ser fiscalizados por agentes. O motorista deve evitar viajar entre 14h e 22h de hoje e das 8h às 12h de amanhã. A CET volta a implantar a operação no domingo, para garantir o retorno tranquilo do feriado. A fiscalização será rigorosa principalmente nas marginais, para coibir o excesso de velocidade e o tráfego de caminhões pela faixa esquerda. Rodoviárias – A previsão da Socicam (empresa que, sob concessão do Metrô, administra os terminais Tietê, Jabaquara e Barra Funda) é que em torno de 600 mil pessoas deverão embarcar e desembarcar nas rodoviárias de São Paulo no feriado. Só entre hoje e amanhã, a estimativa é que 170 mil pessoas deixem a cidade pelos terminais

O movimento de embarque e desembarque deverá ser 10% maior em comparação ao feriado do ano passado. Segundo a Socicam, já foram reservados ônibus extras para os locais mais procurados. Entre as cidades mais requisitadas estão as do Litoral Norte de São Paulo (São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba), do Litoral Fluminense, do Litoral Catarinense (Florianópolis e Balneário Camboriú), sul de Minas Gerais (Pouso Alegre, Mariana, Divinópolis e São João del Rey, e Curitiba e Belo Horizonte. A Socicam realizará operações especiais, visando o conforto e a segurança dos usuários. Por isso, os terminais contarão com um aumento de 20% no quadro de funcionários das áreas de limpeza, segurança e atendimento. A Socicam recomenda adquirir a passagem antecipadamente, chegar ao terminal 30 minutos antes do embarque, não descuidar das bagagens, não aceitar ajuda de pessoas estranhas, procurar sempre um funcionário ou segurança devidamente identificado, ou ainda, dirigir-se ao balcão de

informações para o esclarecimento de eventuais dúvidas. Pela Dutra – Aproximadamente 185 mil veículos devem deixar São Paulo pela via Dutra, conforme estimativa da concessionária Nova Dutra. Os horários previstos de maior movimento são das 17h às 20h de hoje, das 7h às 10h de amanhã, das 16h às 20h de domingo e das 6h às 9h de segunda. Alguns trechos da rodovia vão continuar parcialmente interditados durante o feriado por causa de obras. Informa-

Começa a funcionar hoje a Operação 15 de Novembro no Metrô de São Paulo. Objetivo do esquema especial é facilitar a circulação dos passageiros durante o feriado. A frota será reforçada hoje, nos períodos da tarde e noite, para atender às pessoas que estiverem a caminho dos terminais rodoviários Tietê, Jabaquara e Barra Funda. Amanhã, a oferta de trens será semelhante à de um sábado

(50% da frota de um dia útil). No sábado e no domingo, a oferta de trens será como em um fim de semana normal. Haverá um reforço na frota de trens na noite de domingo, para garantir a volta do feriado. A operação comercialdo Metrô será antecipada na segunda-feira. As linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha) atenderão a partir das 4h. A linha 2 (Verde) terá sua operação antecipada para as 4h30. (SM)

FACULDADE DE MEDICINA DA USP TEM NOVO DIRETOR

POLÍCIA ACHA DOIS TÚNEIS EM CADEIA DA PRAIA GRANDE

FAIXAS DA SÃO JOÃO FICAM FECHADAS POR 30 DIAS PARA OBRAS

CONTRU FISCALIZA ESCADAS ROLANTES DE SHOPPINGS

Modernizar o Hospital das Clínicas para torná-lo um hospital de nível tecnológico internacional, discutir a integração do Hospital da Mulher ao HC e promover ações culturais e educativas de saúde junto à comunidade. Essas são as principais metas do novo diretor da Faculdade de Medicina da USP, Giovanni Guido Cerri, que tomou posse ontem.

Policiais do 3º Batalhão de Choque da PM encontraram ontem dois túneis quase prontos durante revista no Cadeião da Praia Grande. Foram apreendidos nas celas nove telefones celulares, 25 carregadores, duas baterias, 47 estiletes, três cordas (as teresas), oito cachimbos usados para fumar crack, 54 trouxinhas de maconha e uma tesoura.

As faixas centrais da avenida São João, no Centro, vão ficar interditadas por aproximadamente 30 dias entre a avenida Duque de Caxias e a alameda Nothman para a realização de obras. O bloqueio começou ontem. As obras fazem parte do corredor São João e são realizadas pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade).

O Contru iniciou ontem uma série de vistorias em escadas rolantes de shoppings, como parte da Operação Natal. O objetivo é garantir a segurança da população, que, com a proximidade das festas de fim de ano, superlotam esses centros de compras. Neste ano, a previsão do Contru é visitar 43 shoppings. No ano passado foram vistoriados 36.

ções sobre as condições do tráfego ou comunicação sobre emergências podem ser feitas pelo 0800-17-35-36. Entre 190 mil e 295 mil veículos devem seguir para o litoral de São Paulo pelas pistas do sistema Anchieta-Imigrantes, conforme previsão da concessionária Ecovias. O movimento é esperado das 12h de hoje às 12h de domingo. Mais informações ou comunicação de emergências podem ser feitas pelo telefone 0800-19-78-78. (SM/AE)

Metrô reforça frota de trens e muda o horário das estações

NOTAS

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 14/11/2002 (17:33) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

Dono da Casas Bahia, Samuel Klein, que chegou ao Brasil há mais de meio século, construiu uma empresa sólida que conserva o que há de bom na sua tradição, mas se aprimora cada vez mais no sistema de crédito e no atendimento aos clientes. Pelos 50 anos da Casas Bahia, o empresário recebeu homenagem da Associação Comercial.

Samuel Klein: 50 anos de dedicação Sérgio Leopoldo Rodrigues Uma homenagem sincera e significativa não apenas pelo aniversário de 50 anos da Casas Bahia, comemorado neste 15 de novembro. Também um reconhecimento ao mérito pessoal de seu criador e dono, empresário Samuel Klein, que recebeu de Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), uma placa da paz, cujos dizeres expressam esse sentimento: "Semeador de esperança, empresário de fé, símbolo da paz" Klein agradeceu a presença de Burti na sede da Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP), com uma palavra de apreço: "É uma satisfação receber meu amigo Burti e esta homenagem é uma honra para mim e para a minha empresa". Mostrando com orgulho uma miniatura da charrete que foi seu primeiro ponto-de-venda, Samuel Klein lembrou que está há mais de 50 anos no Brasil, onde construiu uma sólida empresa, conservando o que há de bom na sua tradição, mas aprimorando sempre o seu sistema de crédito e atendimento aos clientes. Tempo real – Klein salientou a complexidade das operações da Casas Bahia hoje, seu sofisticado sistema IBM de informática que permite à empresa operar em tempo real em oito Estados, além de avançar a cada dia seja na área administrativa, de vendas, depósitos, informações e logística. "A ponto de termos 100% de satisfação do cliente na entrega das mercadorias", afirma, orgulhoso. Toda essa eficiência resultou num cliente cada vez mais fidelizado. Isso porque as inovações tecnológicas introduzidas no crediário deram à Casa Bahia uma enorme agilidade e competitividade na área de concessão de crédito, considerada um orgulho do dono da empresa. No momento da compra o cliente já sai com o seu "carnezinho" em mãos. So-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ESPECIAL

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

me-se a isso a prioridade máxima dada à qualidade do atendimento. Essa conjugação resultou excelentes avaliações por parte da clientela. Encontro – Participaram do encontro de Burti com Klein, o diretor de Informática Frederico Wanderley e o gerente de crédito, Celso Amâncio, da Casas Bahia. Depois de entregar a placa, o presidente da Associação Comercial disse: "Fiquei sensibilizado pelo carinho e empatia com que fui recebido pelo senhor Samuel Klein." Segundo Alencar Burti, "ele representa todos aqueles valores fundamentais indispensáveis que o ser humano tem que preservar no coração e na inteligência para ser um homem de sucesso." Mais que isso, "para as nossas Entidades a palavra do senhor Samuel tem mais valor do que um contrato reconhecido." Para Burti, o empresário e dono da Casas Bahia mostra hoje que é um homem realizado depois de 50 anos de trabalho duro no comando de uma empresa que gera renda para,

aproximadamente, 100 mil pessoas, a partir dos seus 18 mil empregos diretos. "Mesmo assim, não se cansa de sonhar. E ao tornar realidade um sonho, já se prepara imediatamente para outro, sem descanso", afirmou. Por isso, salientou Burti, a homenagem é também para "o homem que não desanima, que vence porque acredita na livre iniciativa." O presidente da Associação Comercial destacou que Samuel Klein é um exemplo de trabalho para o "momento mágico que estamos vivendo hoje." Acrescentou ainda que o "seu Samuel é um vencedor porque chegou aqui sem falar português e enfrentando todo o tipo de dificuldades." Klein, enfatizou Burti, conseguiu construir sua empresa "ao perceber que havia uma população de migrantes que precisavam de atenção especial como consumidores." Além disso, Alencar Burti lembra que Klein sempre foi muito criativo e talentoso na busca de estratégias para alavancar seu negócio. "Um bom

Samuel Klein recebe a placa da paz das mãos de Alencar Burti, que fez um elogio dizendo que o empresário sempre manteve o olho no balcão exemplo é que sempre se manteve de olho atento no balcão para entender os anseios e necessidades de seus clientes". Otimista – O dono da Casas Bahia disse que pretende manter sua política de bom relacionamento, de proximidade, e de absoluto respeito com o cliente. Klein acrescentou que está otimista com o futuro do Brasil. Destacou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem se mostrado interessado em atuar com firmeza na área social, melhorando a vida das pessoas que ainda não têm pleno acesso ao consumo. "O importante é viver e deixar que os outros também possam vi-

ver", resumiu em tom de esperança. Klein também elogiou a parceria da Casas Bahia com a Associação Comercial, na área de informação de crédito. "Somos parceiros na área de proteção ao crédito que tem funcionado maravilhosamente bem", destacou. Graças ao cuidado com o cliente, com a agilidade na área de informática e informação de crédito, "podemos também ter gente feliz trabalhando aqui dentro na empresa." O resultado conjunto de todas essas ações empresariais, resumiu Klein, faz com que a empresa possa ter lucro, pagar impostos e gerar mais empregos.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 14/11/2002 (20:27) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Shopping Light tenta atrair mais lojas O Shopping Light, localiza- setembro deste ano atingiu a do no Centro da cidade de São marca de seis milhões de visiPaulo, está fazendo uma série tantes. A expectativa é de supede ações para atrair mais lojis- rar este total, até dezembro, em tas. A taxa de ocupação atual é 20% a 25%. "Nosso público de oitenta pontos-de-venda. não é o mesmo dos outros 20% dos espaços do shopping shoppings que se dirigem a eles com o principal objetivo de se encontram-se desocupados. Para preencher estas lacu- divertir e comprar. Aqui no nas, a estratégia será atrair, centro da cidade, todos estão após uma reforma que inclui a de passagem para o trabalho construção de um estaciona- ou voltando para casa", diz. Segundo ele, a estratégia de mento e restauração do prédio, estabelecimentos comer- crescimento será implementaciais interessada em etapas dos em vender O Shopping Light bem definidas para o público caracteriza-se pelo e, inicialmente, do centro da ci- público de passagem, serão feitas redade, que se di- que faz compras formas da praferencia por ser rápidas no local, no ça de alimentaum consumi- intervalo do trabalho ção e instaladas dor de passanovas escadas gem, que utiliza o espaço ape- rolantes. "Estas medidas visam nas para fazer refeições e com- ampliar a área de circulação pras rápidas, normalmente no dos freqüentadores do shopintervalo do trabalho. ping e proporcionar a eles mais A administração do Shop- conforto. Queremos que eles ping Light espera alcançar fiquem mais tempo dentro de crescimento de 10% a 12% nas nossas instalações. A reforma vendas neste ano, que até se- está orçada em R$ 2 milhões", tembro deste ano totalizaram explica. O aumento do público R$ 28,5 milhões, contra o que deve ocorrer por conta das montante de R$ 38,7 milhões modificações será o pontapé obtidos todo o ano passado. para atrair mais lojistas. Seu superintendente, Luiz Estas obras iniciais devem Vaz, informa que o shopping estar concluídas no final do recebeu sete milhões de fre- primeiro semestre do próximo qüentadores em 2001 e que até ano. O objetivo da direção do

Tommy Vercetti/Digna Imagem

O empreendimento pretende fazer reformas e restaurações do prédio na tentativa de diminuir a taxa de desocupação, atualmente em 20%

O Shopping Light está com 20% dos espaços vazios e tem como público principal as pessoas que trabalham no centro da cidade de São Paulo

shopping é iniciar os estudos para a expansão da cadeia de lojas no segundo semestre. O r ie n t a çã o – A primeira etapa das reformas será efetuada com a supervisão e orientação do Patrimônio Histórico,

já que o prédio é tombado, e de uma equipe de arquitetos canadenses. Eles pretendem ressaltar as qualidades das características históricas do edifício. A conservação deste perfil será mantida no processo de ex-

pansão do shopping, na qual o investimento oscilará entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. Natal – Para atrair mais consumidores neste final de ano, o Shopping Light inaugurou no início da semana a decoração

natalina externa e interna. Ela faz parte do processo de revitalização do centro da cidade e terá apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da direção do Teatro Municipal. Paula Cunha

vai vender ativos El Paso começa a procurar gás no País Klabin para pagar suas dívidas

A companhia energética norte-americana El Paso vai apostar na procura por gás natural no País para consolidar a integração de seus negócios na área de energia. A empresa inicia nos próximos meses o que considera a segunda fase de sua expansão no mercado brasileiro, com a perfuração de poços

exploratórios em blocos arrematados nas licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Seremos uma das empresas mais ativas na área de exploração e produção de petróleo nos próximos meses", diz o vice-presidente comercial e de desenvolvimento de negócios, Eduardo Karrer. Ontem, a companhia convocou a imprensa para reforçar seu interesse no mercado brasileiro, abalado por notícias truncadas vindas da matriz no Texas. Há na empresa o

receio de que a situação da El Paso americana leve os brasileiros a prever uma redução dos investimentos da empresa no Brasil. Até agora, a El Paso já colocou US$ 1,5 bilhão no País, principalmente em térmicas. "Estamos concluindo todos os projetos em que nos comprometemos", diz. Indefinição – Há algumas usinas que estão temporariamente suspensas, admite Karrer, mas apenas enquanto não há definições sobre o modelo regulatório que será adotado Issei Kato/Digna Imagem

A EMPRESA NORTEAMERICANA VAI INICIAR A PERFURAÇÃO DE POÇOS OBTIDOS EM LICITAÇÕES

MÁQUINA UTILIZA ENERGIA DO MOVIMENTO DA MÃO Um funcionário da fabricante Seiko Epson apresentou ontem um equipamento compacto que utiliza energia gerada pelo movimento das mãos do portador para girar. A novidade foi apresentada durante uma exposição de micro máquinas na cidade de Tóquio, capital do Japão. A iniciativa faz parte da ofensiva das fábricas japonesas rumo aos novos desdobramentos do setor de tecnologia. O Japão, que sempre foi referência de ponta na indústria mundial, agora investe em áreas como a nanotecnologia, criação de produtos minúsculos. O país foi base da fabricação de automóveis quando o setor despontava. (Reuters)

Equipamento compacto utiliza energia que vem do próprio usuário

pelo setor. "O novo governo tem um mérito importantíssimo, que é pensar em um planejamento de longo prazo", diz. Para ele, é necessária uma política para o gás natural, que incentive o uso industrial do produto e viabilize a geração térmica a gás. A El Paso chegou ao Brasil com o objetivo de atuar em um incipiente mercado de comercialização de energia, que se iniciava com o Mercado Atacadista de Energia e tinha boas perspectivas com o racionamento. (AE)

Cirio pode vender a Bombril em processo de reestruturação A fabricante italiana de alimentos enlatados Cirio anunciou ontem que pode vender seu time italiano de futebol, a Lazio, como parte de uma reestruturação emergencial depois que a empresa entrou em "default" por sua dívida na semana passada. A empresa afirmou também que espera vender outros ativos como a brasileira Bombril e a Del Monte Pacific dentro do projeto. A companhia acrescentou também que o plano, desenhado em conjunto com o pequeno banco de investimentos italiano Livolsi & Partners, deve buscar dinheiro de parceiros que ofereçam sinergia industrial à empresa. As ações da Bombril encerraram o pregão da Bovespa em baixa de 7,60%, cotadas a R$ 7,90. (Reuters)

Corus desfaz negócio e CSN poderá procurar nova parceria internacional A siderúrgica alemã ThyssenKrupp é a candidata natural para uma futura parceria com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), após anúncio formal feito ontem sobre o rompimento do acordo de fusão com a companhia anglo-holandesa Corus. A opinião é do economista e professor da Universidade Federal de Uberlândia, Ger-

mano Mendes de Paula, especialista em siderurgia. Mendes de Paula afirmou, porém, que essa não é a única opção da CSN. "Nem sei se a Thyssen teria interesse no momento, mas caso o caminho pretendido pela CSN for de novo uma associação com uma grande empresa, é natural que as atenções se voltem para a Europa", avaliou o economista.

A Corus já havia anunciado que o negócio poderia não ser concretizado de acordo com o panorama nacional. Na época, fontes do mercado afirmaram que a decisão dependia do resultado das eleições presidenciais brasileiras. A ThyssenKrupp já tem com a CSN uma joint venture, na qual toma parte dos aços básicos e processados da com-

panhia para produzir laminados de alta qualidade destinados a cliente na América do Sul. O economista lembrou que o mercado fala há muito tempo de uma reestruturação no setor siderúrgico que contemple empresas sediadas no Brasil, como Usiminas, Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e CSN. Qualquer operação nesse sentido seria

A Klabin tranquilizou o mercado ontem ao informar que fechou uma operação financeira para o pagamento de dívidas de curto prazo. A maior empresa de papel e celulose integrada do País também informou que vai vender ativos para aliviar os débitos. Investidores e analistas aguardavam com ansiedade informações de como a empresa pretendia diminuir a carga dos US$ 3,2 bilhões em dívidas que acumulava ao final do terceiro trimestre, dois terços desse total em moeda americana. Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) e de

um grupo de bancos privados, a Klabin assegurou recursos de cerca de R$ 1,2 bilhão por meio da emissão de debêntures nãoconversíveis em ações. Do total, R$ 575 milhões já estão no caixa da companhia, na forma de um empréstimo-ponte, chamado bridge-loan. O restante do financiamento deve estar concluído em meados de dezembro. Na primeira etapa, participaram, além do BNDES, Unibanco, Bradesco, Itaú , Banco BBA, J.P. Morgan e ABM Amro. Na próxima fase, ainda está prevista a entrada de mais duas instituições no grupo de bancos privados. (Reuters)

Sabonete hidratante já tem 6,7% do consumo O interesse do consumidor em cuidar mais da saúde e da aparência está fazendo crescer o mercado de sabonetes hidratantes. Apesar do custo cerca de 50% acima da média dos sabonetes comuns, mais pessoas estão comprando estes produtos. No último ano, o mercado ficou mais concorrido. Alguns fabricantes passaram a desenvolver produtos ou agregar a característica "hidratante" a suas marcas já consagradas. Com mais opções, o preço também caiu. Está em cerca de R$ 0,96 (100g), mais de 50% acima da média de preços dos sabonetes em geral.

Um ano antes, era quase o dobro. O Dove, da Unilever, foi o pioneiro e ainda é um dos mais caros. Concorrem com ele pelo menos três grandes marcas, além de outras regionais. Uma pesquisa realizada pelo instituto Latin Panel indicou que a participação de mercado dos sabonetes hidratantes cresceu 2,9 pontos porcentuais de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Eles representavam 3,8 % da produção total de sabonetes e agora respondem por 6,7%. O consumo passou de 5,8 unidades para 6 unidades por pessoa/ano. (AE)

Economistas dizem que a tendência natural é que a CSN procure novas companhias para colocar em pé o seu projeto de expansão internacional bastante complexa, levandose em consideração os interesses não convergentes dos acionistas dessas empresas. Tendência - Para Mendes de Paula, a tendência de fusão entre siderúrgicas é natural. "Com a estagnação de demanda ao longo do tempo, as empresas têm cada vez mais buscado reduzir seus custos através de processos de fusão e

aquisição. Essa não é uma tendência apenas local, mas mundial", disse Paula. O especialista citou a Companhia Belgo-Mineira e a Acesita, que fazem parte do maior grupo siderúrgico do mundo, a Arcelor, e a Aços Villares, que faz parte do grupo espanhol Sidenor e a Gerdau, com processo de internacionalização antigo. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Adriana Gavaça

PARA O NOVO GOVERNO VENCER A QUESTÃO DA VULNERABILIDADE EXTERNA, ELE TERÁ QUE CUIDAR NÃO SÓ DA ESTABILIDADE ECONÔMICA, MAS TAMBÉM DE CRIAR UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A equipe econômica do governo do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, que chega ao poder em janeiro, terá pela frente muitos desafios. O maior deles, porém, será encontrar uma solução para baixar o nível de endividamento do Brasil. Mais que isso: encontrar uma saída viável para diminuir a enorme vulnerabilidade externa que essa dívida provoca, encontrando formas de financiá-la, sem fazer com que ela cresça ainda mais. Em outras palavras, o novo governo terá de vencer a dificuldade que o País tem hoje para fechar as contas no fim do ano. Como a conta-corrente de um país é muito semelhante ao funcionamento de uma conta-corrente bancária comum, significa que o Brasil tem tido um volume de dólares em caixa inferior ao que deve, o que cria a dependência por recursos externos. O quadro acima foi traçado por um dos mais conceituados acadêmicos da área financeira, Antonio Corrêa de Lacerda, professor e pesquisador do Departamento de Economia da PUC de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica, Sobeet. Em entrevista exclusiva para o Diário do Comércio, Lacerda disse que, nos últimos anos, essa dificuldade em fechar as contas foi perfeitamente suprida pela entrada de capitais externos. O problema é que esses investimentos estão cada vez mais escassos. "O desafio para o novo governo está lançado. Para vencê-lo, entre outras coisas, ele precisará articular a ação das empresas com um ativismo do estado no sentido de elaborar planos de expansão para as exportações", acredita. O aumento do saldo comercial é apontado como uma das principais saídas para tornar as contas do Brasil menos vulneráveis. Mas não é o único. O economista cita a criação de instrumentos de financiamento doméstico, como o melhor aproveitamento do mercado de capitais, a redução dos juros e o aumento do crescimento da economia, além da realização de reformas – como a tributária – como outros caminhos que devem ser percorridos pelo próximo governo. "Se nós reduzirmos a vulnerabilidade externa e adotarmos um plano de desenvolvimento sustentável, o Brasil tem todas as condições de ser um país com um forte potencial de crescimento", diz. O ponto de partida para o novo governo Como já dissemos, o principal desafio para o novo presidente será reduzir a vulnerabilidade externa do País. O Brasil ampliou muito, durante os anos 90, sua necessidade de financiamento externo, em decorrência do aumento do déficit externo. Esse déficit foi gerado principalmente em virtude do resultado negativo da balança comercial (exportações menos importações). Nos últimos anos conseguimos reduzir o déficit em conta-corrente, que chegou a US$ 34 bilhões em 1998, e que esse ano já deve fechar perto de US$ 12 bilhões de déficit. É uma redução expressiva, mas as condições de financiamento no mercado internacional também mudaram muito.

Hoje há uma contração do crédito e do financiamento do mercado internacional. Por isso eu acho que o principal desafio para o novo governo será de início tentar diminuir a nossa vulnerabilidade externa. É isso que vai abrir espaço para um maior manejo para a política econômica interna, menor pressão sobre o câmbio, sobre os juros e sobre a inflação. Projeto para o desenvolvimento Para resolver essa questão, o governo terá que cuidar não só da estabilidade econômica, mas também de criar um projeto de desenvolvimento. É preciso articular a ação das empresas com um ativismo do Estado no sentido de elaborar planos de expansão das exportações. Isso envolve a política industrial, a política comercial e a política científica e tecnológica. É preciso usar esse arcabouço integrado para viabilizar a substituição competitiva das importações, geração de centros de desenvolvimento tecnológico no Brasil e a ampliação das exportações. Balança comercial é saída para fim da vulnerabilidade Esse ano o superávit da balança comercial já deverá fechar próximo de US$ 12 bilhões. Se o mercado internacional ajudar um pouco e o Brasil adotar um maior ativismo na área de exportações, nós poderemos gerar um superávit próximo de US$ 14 bilhões, US$ 15 bilhões, no ano que vem. Isso é necessário em função do quadro de retração que temos no fluxo de investimentos e financiamentos no cenário internacional. Como manter o saldo da balança sempre positivo O problema é que o saldo desse ano é muito mais reflexo da desvalorização frente ao dólar, e do baixo nível da atividade, do que da expansão das exportações. Percebemos que no meio disso tudo muita coisa é conjuntural. Qual é o desafio então? A resposta é: transformar um movimento que é conjuntural em algo estrutural. É verdade que grande parte do nosso saldo comercial desse ano não é devido à expansão das exportações. Mas ele foi possível também em virtude da redução das importações, gerada pelo baixo nível de atividade. Precisamos agora tornar essa redução permanente via substituição de importações e, é claro, expandir as exportações, tanto de novos produtos como para novos mercados. Nós já começamos a assistir nos últimos meses uma melhora da quantidade exportada, o que tem sido favorecido também por uma melhora dos preços dos produtos. Então é preciso aproveitar essa experiência para ampliar nosso potencial exportador. Dólar tende a recuar ainda mais até final do ano O ideal seria ter o dólar voltando para um patamar próximo de R$ 3. Com esse patamar, eu imagino que seria possível aumentar a competitividade das exportações, sem gerar grandes pressões sobre a dívida pública. A dívida pública tem hoje muita influência da variação cambial que, por sua vez, tem gerado muita variação sobre a inflação.

Volatilidade faz parte do jogo em câmbio flutuante Mas é preciso lembrar que em um mecanismo de câmbio flutuante a volatilidade faz parte do jogo. O que ocorreu nos últimos meses foi a combinação de um cenário internacional seco, de baixa liquidez, com um processo de transição de governo no Brasil. Isso ampliou o espaço para a especulação com o câmbio, que já se amenizou e deve melhorar ainda mais nas próximas semanas. Só que ainda acho que viveremos processos de grande volatilidade, porque esses dois fatores, tanto o cenário externo, quanto interno, ainda necessitam de definições. Brasil ainda atrai grande número de investidores Um ponto positivo para o Brasil, e que o ajuda com a questão da vulnerabilidade, é que ele ainda é o 2º país em desenvolvimento que mais recebe investimentos externos. O problema é que o fluxo de investimentos global caiu 50% no ano passado e vai cair mais 25% esse ano. Então a conclusão que chegamos é que o Brasil foi um dos países que menos perdeu participação. Pelo contrário, ele até ganhou participação no fluxo global. Esse ano devemos receber de investimento externo direto algo próximo de US$ 15 bilhões. E podemos repetir isso ano que vem, dentro de um cenário externo favorável. A economia brasileira continua muito atrativa para esses investidores. Basta ver que esses investimentos foram muito pouco afetados pela histeria que se observou no mercado financeiro, no cenário pré-eleição presidencial. Déficit de 2003 deverá ser financiado com acordo O déficit em conta-corrente de deve ficar abaixo de US$ 9 bilhões para o ano que vem. O Brasil vai precisar de US$ 37 bilhões para fechar as suas contas, já que teremos U$ 28 bilhões de vencimentos da dívida em 2003. Nesse cenário é fundamental fechar um acordo com o Fundo Monetário Internacional, principalmente porque o cenário internacional está muito retraído. É preciso então reafirmar o acordo com o FMI para garantir fluxo de recursos. Superávit fiscal pode subir O melhor é que o superávit fiscal não precisasse subir. Mas, se for necessário, não teremos muita alternativa, porque a prioridade é cuidar da vulnerabilidade externa. Temos que resolver essa questão. É muito importante controlar a inflação mas, mais importante, é evitar uma crise cambial, que pode ser criada com a continuidade da vulnerabilidade. Crise internacional deve diminuir investimentos A crise norte-americana ainda é forte e está longe da solução. Apesar da redução recente das taxas de juros dos Estados Unidos, ainda temos lá um quadro de demanda desaquecida. E isso vai afetar muito o fluxo de financiamento para países em desenvolvimento. Esse quadro deve piorar ainda mais se houver uma guerra, porque evidentemente teríamos um aumento do preço do petróleo, que tenderia a dificultar as coisas por aqui. São por esses motivos que o Brasil precisa criar instrumentos de financiamento, como o mercado de capitais e o mercado financeiro, voltados para o longo prazo, e com menores taxas de juros. Esse é o outro la-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Equilibrar contas é desafio para 2003

Lacerda: o mais importante é que utilizemos esse bom momento de transição para avançar em questões estruturais, como a reforma tributária, para garantir um crescimento sustentável a partir de 2004 do da questão. O Brasil precisa buscar fontes internas de financiamento. Mercado de capitais como aliado do governo O mercado de capitais, a exemplo do que acontece em quase todos os países desenvolvidos do mundo, é um instrumento de capitalização das empresas e uma alternativa de poupança por parte das famílias. Na maior parte dos países desenvolvidos ele é ainda um instrumento muito utilizado. No caso brasileiro, esse é ainda um mercado muito pouco explorado, por conta das altas taxas de juros, da legislação e da pouca visibilidade que esse mercado tem. O que sugiro para mudar esse quadro atual é um plano para expandir o mercado de capitais. Instrumentos para atrair investidores em bolsa A venda de ações de forma pulverizada, em que é possível utilizar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, é apenas uma parte da questão. Na verdade ela é importante porque colabora para a cultura da popularização do mercado de capitais. Mas é preciso criar outros instrumentos. É preciso incentivar as empresas a abrirem o seu capital, colocarem seus papéis em bolsa. E é preciso popularizar ainda mais a aplicação espontânea das pessoas, mas não vinculadas a recolhimento compulsório, como o uso de parte do Fundo. Dívida pública é administrável A dívida pública é perfeitamente administrável. Essa trajetória de incertezas que vivemos nos últimos meses é que era insustentável. Eu não acredito que essa trajetória irá continuar, porque o dólar já começou a recuar e devemos melhorar nosso desempenho econômico. Papéis indexados ao dólar devem ser substituídos Um fator que ainda preocupa são os papéis da dívida indexados ao dólar. Só que esses papéis tendem a ser substituídos naturalmente, na medida em que as incertezas diminuírem. As pessoas vão para o câmbio exatamente em virtude de incertezas. Então, se o governo conseguir menor volatilidade na taxa de câmbio, automaticamente diminuiremos a demanda por papéis atrelados ao câmbio. Além disso, é preciso abrir espaço para a redução dos juros e para o crescimento da economia. Assim você consegue melhorar a relação dívida/PIB.

Há espaço para os juros caírem já nos próximos meses Existe espaço sim para a redução de juros porque os nossos juros internos são excessivamente elevados. Não vejo no curto prazo espaço para a redução, mas no médio prazo, daqui a dois, três meses, eu acho que isso será possível, dependendo do cenário externo e interno. Eu acho que é perfeitamente razoável chegar a uma taxa de juros interna de 16% ou 17% no final de 2003, principalmente se a gente não tiver uma grande conturbação internacional, e se nós avançarmos nesse projeto de desenvolvimento e reformas estruturais. Crescimento limitado também em 2003 Com o crescimento econômico é outra história. Eu acho que no ano que vem, na melhor das hipóteses, vamos crescer de 1% a 2%. Porque o Brasil precisa se financiar vai ter que fechar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, e isso impõe alguns constrangimentos, como o cumprimento da meta de superávit fiscal. Então, no curto prazo, eu acho que o espaço para o crescimento econômico ficará limitado. O mais importante, porém, é que utilizemos esse bom momento de transição de mudança de governo para avançar em questões estruturais (como diminuir a vulnerabilidade externa, por exemplo) e acrescentaria a questão da reforma tributária para garantir que a partir de 2004 o Brasil atinja um crescimento sustentável. País tem grande potencial de crescer no médio prazo O Brasil tem uma tendência natural para o crescimento e ele pode crescer tranquilamente de 3% a 4% ao ano de uma forma sustentável. O crescimento nos últimos anos tem sido pífio, por conta das crises internacionais e por conta de nossa vulnerabilidade externa. Se nós reduzirmos essa vulnerabilidade e adotarmos um plano de desenvolvimento sustentável, o Brasil tem todas as condições (pelo seu mercado interno e pela sua competitividade na área agrícola e em alguns setores industriais) de ser um país com forte potencial de crescimento. Aumento da demanda não prejudica inflação Não existe uma divergência, um conflito, entre crescimento e inflação. É perfeitamente possível combinar as duas coisas: crescimento mais alto e inflação mais baixa.

Dizer que o crescimento da economia cria inflação é uma idéia equivocada no Brasil. O caso é que no Brasil não temos uma inflação de demanda, mas sim uma inflação de custos. Por isso, ao contrário do que se possa imaginar, o crescimento econômico não é um problema, mas sim uma solução para o Brasil. Inflação não deve explodir no próximo ano Esse ano, tivemos a influência de uma bolha especulativa que agiu sobre a inflação e que, ao meu ver, não se repete no ano que vem. Acho que o cenário de inflação é declinante, principalmente a inflação ao consumidor. Poderemos ter uma inflação em 2003 abaixo de 10%. Eventualmente acima da meta, mas plenamente administrável . Aumento dos preços está relacionado à especulação Nós ainda estamos sob o efeito de uma bolha especulativa. A pressão sobre a inflação decorre principalmente da taxa de câmbio e das tarifas públicas, devido ao erro do governo de indexar as tarifas ao IGP- M (Índice Geral de Preços ao Mercado). Foi um grande erro que ele cometeu. Mas é possível rever esses contratos sim, só que mediante a pactos. Por exemplo: eu já vi uma declaração do presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que disse que eles pensam em rever a indexação das tarifas dos telefones, porque eles repassaram o IGP-M para os preços, mas não estão tendo demanda. Hoje assistimos a uma queda muito forte na demanda, porque não adianta ter preços muito elevados. O estrago que se comete com a indexação das tarifas é algo muito prejudicial para a economia. Principalmente quando esse indexador é o IGP-M, porque ele tende a inflar muito os preços por conta das distorções do seu cálculo, já que ele tem uma forte influência dos preços de atacado e, também, por espelhar mais os preços listados do que os preços praticados. Ele não capta, por exemplo, o volume de descontos que há nas negociações entre o mercado atacadista e o mercado industrial. Reajuste do mínimo depende do tamanho do Orçamento O aumento do salário mínimo depende de remanejar o Orçamento. O aumento deve ser feito dentro dos limites impostos pelo Orçamento. Não basta aumentar o mínimo, apesar de ser o que todos desejam. Tem que deixar claro de onde sairão os recursos.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.EMPRESAS.- 11

C&A testa venda por catálogo no Brasil A rede está avaliando o desempenho do novo canal de distribuição, que é discutido desde 1999 e traz roupas diferentes das comercializadas nas lojas A rede de lojas de vestuário C&A está avaliando o mercado brasileiro para consolidar sua estratégia de venda por catálogo. Os materiais não são muito divulgados, mas estão nos planos da companhia desde 1999, quando teve início o projeto. O objetivo é seguir o bom desempenho das empresas de venda direta no Brasil, mesmo que as compras sejam feitas sempre diretamente entre cliente e empresa, sem o suporte dos vendedores porta-a-porta.

Ao todo, são lançados seis catálogos diferentes por ano. Os canais de distribuição são variados: revistas femininas, jornais, mala direta para alguns clientes e entrega nas próprias unidades da marca. A tiragem é de 2 milhões de exemplares a cada nova edição. "Queremos atingir os clientes que, alguma forma, não podem ir às lojas, seja porque moram longe, porque não têm tempo ou porque não existem lojas da marca nas suas cida-

des", explica o executivo da oferecidas nas lojas muitas veC&A, Marcelo Rayol. A rede já zes exigem prova para verificar conta, inclusive, com um de- o caimento no corpo", diz. As entregas partamento esdas aquisições pecífico para Os catálogos são pelo canal são levar adiante as entregues nas lojas, feitas num praoperações com enviados por mala zo de sete dias os catálogos. direta e distribuídos de em todo o BraAs peças de forma conjunta com sil, com pagaroupas ofereci- revistas e jornais mento de frete das não são necessariamente as mesmas ven- feito pelo cliente, sempre de didas nas unidades do grupo. acordo com a localização. Segundo Rayol, as vendas "São itens mais adequados à venda por catálogo. As peças por catálogo estão crescendo

de acordo com o cronograma estabelecido pela empresa. "Os resultados são muito positivos, mas ainda não atingimos 100% das nossas metas com o projeto no País", avalia. Testes – Os testes do formato no País incluem a avaliação das melhores formas de fazer chegar os catálogos até os clientes. "Estamos descobrindo se é mais interessante investir em marketing direto ou no repasse dos catálogos entre os próprios consumidores", diz.

Os catálogos da C&A oferecem peças de moda feminina e masculina, incluindo roupas íntimas para mulheres. Cada exemplar do projeto pode voltar suas atenções para determinado mercado do País, de acordo com os interesses estratégicos da rede de varejo. A experiência com a venda por catálogo é única na rede C&A em todo o mundo. Além do Brasil, existem unidades da marca também na Europa. Isabela Barros

terá montadora Panashop cresce como multimarca Rondônia de microcomputadores A rede de varejo Panashop começa neste final de ano a colher os frutos da decisão de diversificar os produtos em seus pontos-de-venda. Até o mês de julho, a empresa vendia apenas artigos da marca Panasonic, quando passou a comercializar também produtos Philips. A estratégia deve ser uma das principais causas do crescimento da empresa neste ano. A rede de varejo deve alcançar um faturamento 20% a 22% maior até o final do ano, contra os 15% de avanço obtidos durante todo o ano passado. Esta é a expectativa do diretor de marketing da empresa, Roberto Brentzel. Segundo ele, a medida de vender produtos da Philips foi adotada em razão das dificuldades provocadas pelas elevações do dólar nos últimos meses, que inviabilizaram as importações dos produtos Panasonic. A marca não tem produção própria no Brasil. "Nossa opção foi escolher um parceiro com tecnologia avançada para suprir as neces-

sidades dos clientes", explica. equipes de instalação. Assim De acordo com Brentzel, a que um técnico termina de insPhilips conta com uma linha talar um aparelho em uma recompleta de televisores, além sidência, envia uma mensados modelos mais atualizados gem à empresa por bip. O aviso de DVD, aparelhos de som e chega à companhia antes do eletroeletrônicos portáteis pa- profissional deixar a casa do ra atender os consumidores cliente. Imediatamente, um que já estavam acostumados funcionário da Panashop, de com os produtos de qualidade posse de uma lista de técnicos e da Panasonic. dos telefones A parceria A rede passou a vender onde estão entre as duas produtos Philips em prestando serempresas foi julho. Até então, as lojas viços, liga para bem sucedida, comercializavam a casa do contambém, por- apenas a marca sumidor e perque a Philips Panasonic gunta se ele está estava interessatisfeito. Se sada em se associar com uma ainda houver qualquer dúvida rede que tivesse prestação de quanto ao funcionamento do serviços especializados. aparelho instalado, o técnico A Panashop oferece aos seus pode esclarecê-la antes de sair clientes entrega e instalação para atender outro cliente. em até 24 horas, orientação paPerspectivas – Para 2003, a ra instalação, serviço de aten- Panashop pretende reformar dimento ininterrupto, equipe todas as suas 26 unidades, locade técnicos especializados e lizadas na cidade de São Paulo, plantão para tirar dúvidas. nos municípios do ABC e na Além disso, instituiu um sis- Baixada Santista. Roberto tema de verificação de todos Brentzel informa que a rede esestes serviços efetuados pelas tá dividida em 20 lojas da Pa-

nasonic e seis da Best Mix, cadeia paulista especializada na comercialização da linha branca da Brastemp (lavadoras de roupa e de louça, fogões, geladeiras, etc), que foi incorporada pela Panashop em 1998. Todas terão um novo padrão visual e de distribuição do produto para estimular a interatividade dos consumidores com os produtos oferecidos. Além disso, em dezembro deste ano será inaugurada mais uma loja da Panashop no Shopping Frei Caneca, localizado próximo à avenida Paulista, na cidade de São Paulo. A expectativa é atrair o público das classes A e B, que normalmente freqüenta o espaço. A rede de lojas Panashop surgiu em 1990. Até o ano de 1993 eram apenas quatro as unidades do grupo. No ano seguinte, porém, com uma reestruturação na administração, foi iniciado um processo de expansão, que culminou com a aquisição da Best Mix. Paula Cunha

A partir do próximo ano, o rondoniense poderá comprar diversos tipos de microcomputadores fabricados no próprio Estado. Em janeiro, começa a funcionar no microdistrito industrial de Tancredo Neves, bairro da zona leste de Porto Velho, a empresa Wingate da Amazônia Ltda, que se instala no Estado por conta do incentivo fiscal concedido pelo governo de Rondônia. A empresa atualmente encontra-se em fase de obras. Do local deverão sair, inicialmente, cinco modelos de computadores, segundo o proprietário da empresa, Tércio Ricardo Domingos de Camargo, grande avanço no setor produtivo de Rondônia, especialmente na adesão da inclusão digital. Tércio Ricardo de Camargo diz que os computadores montados pela Wingate contarão com o que há de mais moderno em tecnologia de computação, a exemplo da tecnologia Wirelles (sem fio). Os

componentes a serem trabalhados virão da mesma origem dos que integram os equipamentos mais modernos atualmente disponíveis no mercado, disponibilizando ao usuário acesso a TV, DVD etc. O empresário assegura que, dentro de um ano e meio, a indústria estará também fazendo a injeção plástica (caixa que envolve os microsistemas da computação), com design moderno e funcional. Isso vai gerar 200 empregos, 53 dos quais diretos, com mão-de-obra totalmente contratada em Porto Velho, à exceção de um engenheiro de computação, cuja formação acadêmica ainda não há em Rondônia. A Wingate será pioneira em Rondônia no setor de montagem de computadores, com capital e sócios brasileiros. Para seu funcionamento, estão sendo investidos inicialmente R$ 1,5 milhão, devendo chegar aos R$ 3 milhões no início de 2003. (Agência Sebrae)

Moveleiros se juntam para exportar A união dos Estados da Amazônia para competir no mercado internacional e fortalecer o segmento madeireiro e moveleiro foi a proposta que finalizou a Segunda Convenção de Presidentes de Sindicatos Moveleiros/Madeireiros da Amazônia, realizada na Federação de Comércio do Amapá, na última semana.

A informalidade do setor, a desorganização , a falta de mão-de-obra qualificada, a dificuldade de aquisição de madeira e a legislação ambiental que precisa se adequar a outras realidades da exploração racional da floresta foram alguns pontos levantados nos dois dias do encontro. Durante as exposições foram relatados

ainda casos de sucesso no setor de exportação, como o do consórcio exportador de Brasília. O presidente do Sindicato da Indústria de Móveis e Madeiras de Brasília, Roberto Alves Moraes, mostrou como indicador da força da indústria a participação do segmento nas feiras de Dubai, México e Canadá. (Agência Sebrae)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Empresariado marca presença na Alca Representantes do comércio, indústria e serviços dão suporte de informações setoriais aos integrantes do governo, e firmam as suas posições

As posições do Brasil nas negociações para a formação da Área de Livre Comércio entre as Américas, Alca, apresentam um elemento que não esteve presente na criação do Mercosul: a participação efetiva do empresariado. Liderados pela Confederação Nacional da Indústria, CNI, através da Coalizão Empresarial, os representantes do comércio, indústria e serviços, dão suporte de informações setoriais aos integrantes do governo. "Dessa forma, os negociadores governamentais passaram a saber quais os setores mais sensíveis, os que necessitam de prazos maiores de adaptação e quais os mais preparados, bem como as perspectivas de exportação", diz o diretor executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, IED, Júlio Gomes de Almeida. "Agora, do ponto de vista econômico, o governo sabe muito bem onde aperta o calo", brinca. Presença intensiva – A par-

ticipação dos empresários brasileiros na Alca se intensificou a partir de 1997, ano em que Belo Horizonte (MG) sediou a quarta Reunião Ministerial para a formação do bloco. "Temos de destacar a atuação importantíssima da CNI e a efetivação da Coalizão Empresarial em 1996, que foi o ponto de partida para firmar as posições brasileiras", explica o vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Roberto Teixeira da Costa. Segundo ele, as iniciativas mostraram um avanço muito grande para a classe empresarial, que percebeu a importância de sua participação, e para o governo, que entendeu a relevância de ouvir os empresários. "Até o início da década de 90, nós estávamos isolados, com o mercado fechado e empresários focando o curto prazo. Não havia estímulo para olhar para o exterior e as companhias só tinham interesse no mercado interno." Esses foram, para Teixeira

UNIÃO ADUANEIRA X LIVRE COMÉRCIO

vos antes, talvez nossa situação fosse melhor, mas ficamos nos resguardando", critica ele. Já para o diretor executivo do IED, Júlio Gomes de Almeida, apesar de uma posição às vezes tímida e insegura de alguns integrantes do governo, deve-se destacar os grandes avanços obtidos nos últimos anos. "Precisamos aprender a pedir coisas em troca, além de apenas ceder. Mas, de uma maneira geral, o Brasil tem se posicionado de acordo com o seu porte. Nossa negociação é nota 10", afirma Almeida. Pontos estratégicos – Para ele, hoje há três pontos estratégicos para o empresariado que devem ser defendidos nas negociações. "Não dá para ter uma Alca sem abertura para nossos produtos de siderurgia, agropecuária e agroindústria; os setores mais sensíveis precisam ser tratados dentro de sua excepcionalidade e temos de preservar nossas políticas industriais."

Zona de livre comércio: É o que se pretende estabelecer com a formação da Alca. Caracteriza-se pelo comércio livre, sem nenhuma barreira, entre os países participantes. Cada nação, no entanto, define suas próprias tarifas para comércio fora do bloco.

União Aduaneira:É o caso do Mercosul. Não há barreiras para o comércio dentro da região. Já no caso de negociação com países que estão fora do bloco, fica estabelecida uma tarifa externa comum, conhecida como TEC. Fonte: IED

da Costa, os elementos que formaram um Mercosul distante das necessidades dos mercados. "As negociações do Mercosul foram feitas em um projeto essencialmente político, praticamente sem nenhuma participação do empresariado", afirma. Orientação – Uma situação bem diferente da que tem acontecido com a Alca. Todas as reuniões ministeriais para a criação da área de livre comércio são precedidas de fóruns empresariais, que apresentam

subsídios aos negociadores governamentais. Esses encontros, muitas vezes, antecipam e refletem os avanços e impasses das discussões oficiais. "Os fóruns de empresários servem de fator de orientação para os governantes. Precisamos saber o quê queremos e como", diz Teixeira da Costa. O vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais acredita ainda que as posições brasileiras precisam ser mais firmes e decididas. "Se tivessemos sido mais agressi-

Câmara do México presta homenagem às exportadoras

Paraguai expõe projeto na Associação Comercial

Como já se tornou tradicional, a Câmara de Indústria, Comércio e Turismo Brasil México, homenageará na próxima 5a.feira, dia 21, com o entrega do VII Prêmio Bramex, as empresas que mais se destacaram no comércio bilateral. Neste ano as empresas ganhadoras foram: Bridgestone Firestone do Brasil Ind. e Com., Carlson Wagonlit Travel, DaimlerChrysler do Brasil, Ford Motor Company do Brasil, Fritz do Brasil Transportes Internacionais, Gali Fortini, Microsica Software, Pirelli Pneus, Prensas Schuler, Servimex Logística, Strategic Aviation Planning Brasil e Volkswagen do Brasil. A cerimônia acontece no Salão Promocional da Fiesp, à av. Paulista, 1313 - 16º andar, a partir das 19h00, quando será servido um coquetel.

OBJETIVO É CONVIDAR AS EMPRESAS BRASILEIRAS A PARTICIPAR DAS LICITAÇÕES

Estela Cangerana

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Consulado da Índia promove encontro com o setor têxtil O Consulado Geral da Índia em São Paulo, está organizando no próximo dia 22, sextafeira, no Hotel Blue Tree Towers, à alameda Campinas, 540, um encontro entre empresas brasileiras do setor têxtil e vestuário, com a delegação indiana composta por 37 empresas do mesmo segmento, que vem a São Paulo participar da "Índia Tex 2002" nos dias 25 e 26. O evento terá inicio às

11h00, com uma apresentação aos brasileiros, da indústria têxtil daquele país e dos componentes da delegação indiana. Às 12h30 os visitantes oferecem almoço no mesmo local e entre as 14h30 e 17h00 estarão disponíveis para reuniões individuais e mostra dos produtos que desejam exportar. Alguns dos produtos oferecidos: · Confecções: echarpes, cachecóis, sweaters, jaquetas,

EUA aceitam revisar o SGP As autoridades norte-americanas deram inicio ao processo de revisão anual de 2002, do Sistema Geral de Preferências (SGP). Os setores brasileiros interessados poderão entregar ao escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) petições para inclusão de produtos no SGP ou para concessão de "waiver" dos limites de competitividade. As petições devem ser encaminhadas diretamente às autoridades norte-americanas, no idioma inglês, tomando-se como base, para o fornecimento das informações, o modelo de petição extraído do guia norte-americano sobre SGP, Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

disponível, no idioma português, no Manual do Exportador para o SGP dos EUA, elaborado pela Embaixada do Brasil em Washington e disponível no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo. As petições deverão ser encaminhadas diretamente ao Presidente do "GSP Subcommittee, Trade Policy Staff Committee of Officce of the United States Trade Representative" em Washington, EUA, no mais tardar até as 17 horas do dia 2 de dezembro. As petições poderão ser transmitidas para o correio eletrônico fr005@ustr.gov, até o máximo de 3 megabytes, ou para o fax número 00 xx 1202 395-9481, cujo total de páginas não poderá ultrapassar 50, em espaço simples. É importante observar que as autoridades somente aceitarão para exame as petições que apresentarem todas as informações exigidas.

calças, camisas, saias, ternos e roupas em poliéster/viscose e outras misturas, · Diversos: sacos de dormir · Acessórios: cintos, bijuterias · Tecidos: de seda exóticos, jacquard, bordados, malharia, sintéticos, poliéster/viscose, poliéster/algodão, poliéster/viscose/lycra, poliéster/lã, poliéster/lã/lycra para ternos, mesclados com linho, lycra, nylon medidas 12’s-60’s cru e tinto, veludo, lãs, crepes, cetins, twill, oxford, flanelas, voiles/mull, sarees, canvas, camisaria listrada e xadrez, gauze e cambraia, seda. Informações e confirmações de presença devem ser feitas no Consulado da Índia em São Paulo, com Márcio Faveri, pelo tel. 11-3171-0016 ou e-mail: t ra d ep ro m ot i on @ in di a co nsulate.org.br.

A Associação Comercial de São Paulo recebe nesta segunda-feira em sua sede central, à rua Boa Vista, 51 - 9º andar, às 14h30, o prefeito da cidade de Assunção, Paraguai, Enrique Riera, que fará uma apresentação do projeto denominado "Franja Costera". Envolvendo em sua fase inicial investimentos da ordem de

Câmara Portuguesa comemora 90 anos A Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil em comemoração aos 90 anos de fundação realiza no próximo dia 20, quarta-feira, a partir das 20 horas, jantar comemorativo na Estação Júlio Prestes. Na ocasião, a Câmara fará entrega da distinção "Personalidade do Ano 2002" ao presidente do Grupo Sonae, Engº Belmiro de Azevedo. Serão também homenageados: Jorge da Conceição Lopes (Casa San-

ta Luzia), Júlio Portugal da Nave Bizarro (Soc.Beneficência Portuguesa), Manuel Correia Botelho (Empresas Pires), Manuel Tavares de Almeida (Grupo Tavares de Almeida) e Valentim dos Santos Diniz (Grupo Pão de Açúcar).Estará sendo lançado também o Anuário da Câmara, edição 2003. Adesões pelos tels. 32087875, 3272-9872 e e-mail: port u g a l @ c a m a r a p o r t u g u esa.com.br.

US$ 160 milhões o projeto contempla obras de dragagem, terraplanagem, saneamento básico, implantação de clubes náuticos, construção de avenidas, prédios residenciais e comerciais, shopping, hotéis e áreas de lazer. O objetivo da reunião, além do detalhamento do projeto, é convidar empresas brasileiras a participarem das licitações. Os interessados em assistir a apresentação devem confirmar presença pelos tels.113244-3500, 3454 ou 3986. Não há custo.

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ISRAEL 484 - Presentes e souvenirs da Terra Santa para lojas especializadas. 485 -Linha completa de software e hardware para administração física em tempo real e produtos para cabeamento e gerenciamento de redes. PAQUISTÃO 486 - Têxteis. 487 - Instrumentos cirúrgicos, veterinários, odontológicos e

para manicuras. ÍNDIA 488 - Utensílios de cozinha em aço inox, produtos anti-aderentes e anodizados. 489 - Tecidos 100% algodão; tecidos para decoração e produtos acabados para o lar. ESPANHA 490 - Óleo de oliva e de girassol. 491 - Bombons, tabletes de chocolates, caramelos e mel.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL REPÚBLICA DE BENIN 492 - Confecções, camisetas, roupa intima feminina, roupas usadas, medicamentos, arroz e outros alimentos. KUWAIT 493 - Cabos de vassoura, de madeira.

CORÉIA 494 - Café solúvel. 495 - Suco de lara.nja concentrado CHILE 496 - Papel, cartão, filmes e outros materiais de uso na indústria gráfica.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 18/11/2002 (20:6) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Animais de estimação: donos Extravio de mala gera indenização de devem seguir leis e normas R$ 10 mil a médica Quem mora em condomínio, deve se informar sobre as restrições impostas aos bichos de estimação Estima-se a existência hoje, no Brasil, de 25 milhões de cães de estimação. Sem falar em outros animais, eles consomem quase 900.000 toneladas de ração por ano, o que movimenta cerca de R$ 2 bilhões. Estas são informações curiosas do ponto de vista de comportamento e da economia do País. Há outras, que dizem respeito à legislação. E com o número de animais domésticos crescendo rapidamente nas grandes cidades, é bom que as pessoas conheçam as leis e normas que existem nesta área. Projeto - Na Assembléia Legislativa de São Paulo, por exemplo, há um projeto de lei enviado pelo Executivo, que estabelece normas de segurança que deverão ser seguidas pelos proprietários de cães considerados perigosos. A proposta, na verdade, foi elaborada em substituição ao polêmico projeto, vetado pelo governador, que proibia a comercialização e criação de cães das raças pittbul, rotweiller e mastin napolitano. Caso o projeto substituto seja realmente aprovado, esses animais deverão usar, obrigatoriamente, coleira, enforcador e focinheira quando estiverem em vias públicas. Quem não cumprir as regras poderá pagar multa de cinco UFESPs, o que equivale a R$ 52,60. Lei municipal - A Constituição Federal, em seu artigo quinto, garante a todos o direito de possuir animais de estimação. Mas há limites. Em São Paulo, por exemplo, existe uma lei municipal que restringe o número por residência.

Não pode haver mais de dez ca- que podem ser movidos contra chorros ou gatos em uma casa. os vendedores no Juizado esE todos devem estar vacinados, pecial cível ou criminal (antigo registrados e sob a supervisão Fórum de Pequenas Causas ). de um veterinário. Alguns Reclamações também podem condomínios proíbem a cria- ser feitas no Procon. G O artigo 31 da Lei de Conção de animais domésticos. E há dicas interessantes para travenções Penais prevê pena quem enfrenta problemas na de prisão simples de 10 dias a 2 compra ou manutenção de meses ou multa para aquele seus bichinhos. Do ponto de que deixar em liberdade, convista prático, o que se deve sa- fiar à guarda de pessoa ineperiente ou não guardar com ber é o seguinte: G A lei 4.591, de 10 de dezema devida cautela animal peribro de 1964, que trata de con- goso. Está sujeito à mesma pedomínios, dispõe que "cada na quem conduz animal em unidade é auvia pública tônoma e su- Constituição garante pondo em pejeita às limita- direito à posse de rigo a seguranções que im- animal, mas lei ça alheia. E põe" - o artigo municipal fixa limite mais. Em São 1 9 c o m p l e- de cães e gatos numa Paulo, a Lei menta que "ca- residência municipal da condômino 10.309 de 1987 tem o direito de usar e usufruir (que trata do controle de zoocom exclusividade de sua uni- noses) prevê ainda que "Os dade autônoma segundo suas cães mordedores e bravios soconveniências e interesses, mente poderão sair às ruas decondicionais às normas de boa v i d a m e n t e a m o r d a ç a d o s vizinhança". Então, quem vive (com focinheira)". E a apreenem condomínios deve tomar são de cão mordedor após 2 alguns cuidados. O primeiro é ataques comprovados por boverificar quais são as restrições letim de ocorrência. G Segundo a lei, "Os atos daimpostas pela assembléia de condôminos em relação a ani- nosos cometidos pelos animais domésticos. Não haven- mais são de inteira responsabido proibição formal, para evi- lidade dos seus donos e, quantar problemas é recomendável do o ato danoso for cometido sempre levar o animal para estando o animal sob a guarda passear usando o elevador de de outra pessoa, se estenderá a esta a responsabilidade pelos serviço, se possível no colo. G Quem compra um animal danos causados." Portanto, ter com pedigree e depois descon- um cão de guarda requer alfia da pureza de sua raça tem guns cuidados. Ele deve ser onde reclamar. Há um labora- adestrado, só sair à rua com tório, em São Paulo, o Cepav guia curta e focinheira, e a área (fone 11 38729553) que faz o de que ele cuidar deve ter muro exame de DNA do bichinho. alto e placas advertindo sobre a Seu laudo orienta processos presença de cão de guarda e do

perigo que ele representa. G O proprietário de um cão poderá ser multado se transportar o cão no colo enquanto dirige ou levá-lo solto na caçamba de veículos utilitários. G Para viajar com cão ou gato, é necessário ter a GTA (guia de trânsito animal), um documento que pode ser obtido junto ao Ministério da Agricultura, mediante a apresentação de um atestado de saúde e do atestado de vacinação antirábica. Alguns veterinários credenciados pelo Ministério da Agricultura têm autorização para emitir o GTA. G Pela resolução 451 da Secretaria de Segurança Pública, é proibido o trânsito e permanência de animais na praia. Eles podem transitar em calçadões e vias públicas, desde que estejam presos na coleira. Na areia, de forma alguma. G Um animal de origem silvestre só pode ser vendido por entidade credenciada pelo Ibama. A empresa deve ter este credenciamento no "Quadro de Documentos", que deve estar afixado em lugar visível. E deve exigir que uma ficha de responsabilidade seja preenchida e assinada pelo comprador. Na dúvida, cheque a empresa com o Ibama e pergunte se o animal em questão está liberado para venda. G De acordo com a lei 9.605, de fevereiro de 1998, a Lei do meio Ambiente, a prática de atos de abuso e maus-tratos contra animais silvestres ou domésticos é considerada crime e é punível com penas de três meses a um ano de detenção e multa. (Agências)

O VALOR INICIAL DA INDENIZAÇÃO FOI FIXADO EM R$ 400 MIL, MAS FOI REVISTO NO STJ A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou a United Airlines a pagar uma indenização correspondente a 50 salários mínimos (R$ 10 mil), a título de danos morais, para a médica Marília de Brito Gomes. O motivo foi o extravio da bagagem da passageira. Além de roupas e objetos pessoais, ela alegou ter perdido trabalhos científicos de fundamental importância para sua vida profissional. A médica ajuizou ação de indenização em 1998. Ela conta que permaneceu três dias em Nova York apenas com a roupa que trajava, aguardando a localização da bagagem. Como isso não ocorreu, a médica, que viajou aos Estados Unidos para participar de congressos, retornou ao Rio de Janeiro, onde mora, e nunca mais conseguiu reaver seus pertences. Depois de muita insistência, ela, acabou ouvindo da United que as malas haviam extraviado e não se tinha idéia de seu paradeiro. A médica, então, pediu à empresa o ressarcimento pelos prejuízos e foi informada de que seria indenizada dentro dos limites da Convenção de Varsóvia, ou seja, no montante de US$ 400, correspondentes a US$ 20 por quilo de bagagem, o que não foi aceito. A empresa também ofereceu US$ 169,51, para ressarcir as despesas com roupas e higiene pessoal. Danos - Em primeiro grau, o

Juízo fixou a indenização em 2000 salários mínimos vigentes à época do pagamento da obrigação, acrescidos de juros moratórios a partir da citação. A United apelou e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reduziu o valor para 150 salários mínimos. Foi então que a companhia aérea apresentou Recurso Especial para reduzir o montante arbitrado pelo TJ/RJ, baseando-se em processos julgados pelo STJ que fixam indenização por danos morais em casos semelhantes em 50 salários mínimos. A empresa alega que não houve culpa grave, nem dolo pelo desaparecimento das malas que justifique uma condenação elevada. Fixo - O relator, ministro Ruy Rosado, propôs a manutenção da quantia de 150 salários mínimos, levando em consideração a particularidade do caso e a gravidade do dano, já que a médica diz ter perdido estudos científicos importantes para a sua atividade profissional. Mas a maioria entendeu mais conveniente seguir os precedentes que fixam em não mais do que 50 salários mínimos o valor correspondente ao dano moral pelo extravio de bagagem em vôo aéreo. Atendendo a essa decisão e reconhecendo a divergência demonstrada pela United a outros casos semelhantes julgados pelo STJ, o ministro concordou com a Turma. Dessa forma, por unanimidade, os ministros deram provimento ao recurso da empresa e fixaram a indenização em 50 salários mínimos. (STJ)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Dalila Ind. e Com. de Calçados Ltda. – Requerida: Simone Gomes de Moraes Calçados-ME – Estrada do Lageado Velho, 968 – 27ª Vara Cível Requerente: A Grings e Cia Ltda. – Requerido: Magazine Sanches Ltda. – Av. Sapopemba, 7952 - loja 02 – 06ª Vara Cível Requerente: Hidroconsult Consultoria Estudos e Projetos S/A – Requerido: Endonucleum Serviços S/C Ltda. – Rua Estela, 515 - bloco D - 9º andar – 23ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Ana Neri Pães e Doces Ltda. – Rua Dona Ana Neri, 938 – 40ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Trigoville Pães e Doces Ltda – Rua Marinho Jacob Kremer, 639 – 19ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Mercado Servidão Ltda. – Rua Marinho Jacob Kremer, 590 – 31ª Vara Cível

Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora Flor da Suissa Ltda. – Rua Prof. Syllas Matos, 766 – 35ª Vara Cível Requerente: Rochetec Tecnologia em Rochas Ornamentais Ltda. – Requerida: Itagran Mármores e Granitos Ltda. – Rua Cabo José da Silva, 11 – 23ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerida: Panificadora e Confeitaria Vera Lúcia Ltda. – Av. Cupecê, 3884 – 26ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Mercado Trio Ltda – Rua Prof. Roldão de Barros, 437 – 17ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Mercadinho Se Ri Ltda-ME – Rua Major Lúcio Dias Ramos, 463 – 31ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: E R Trindade PadariaME – Rua Itajuibe, 1819 casa 02 – 16ª Vara Cível Requerente: Maria Aparecida

Carmello-ME – Requerido: IPEC - Instituto Paulista de Ensino e Cultura – Rua Humaitá, 450 – 19ª Vara Cível Requerente: Malhasil Têxtil Ltda. – Requerido: Ducatex Tecidos Ltda. – Rua da Graça, 745 – 34ª Vara Cível Requerente: Elaine Cristina de Souza – Requerida: Metropolitana Distribuidora de Veículos e Peças Ltda. – Rua Olímpia de Almeida Prado, 37 sl. A – 28ª Vara Cível Requerente: Marinalva Alves Gouvea – Requerida: Metropolitana Distribuidora de Veículos e Peças Ltda. – Rua Olímpia de Almeida Prado, 37 sl. A – 28ª Vara Cível Requerente: Blocosul - Blocos de Concreto Sumaré Ltda. – Requerido: IPEC - Instituto Paulista de Ensino e Cultura – Rua Humaitá, 450 – 19ª Vara Cível Requerente: SC Confecções Ltda. – Requerida: Revardage Confecções Ltda. – Rua Augusta, 2999 – 13ª Vara Cível

Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Mundial Diesel C Auto Peças Ltda. – Alameda 2º Sgt. Névio B, 90 1 – 40ª Vara Cível Requerente: ABC Pneus Ltda. – Requerido: Transportes Urbanos Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 - Anexo 1 – 33ª Vara Cível Requerente: Mar Girius Continental Ind. de Controles Elétricos Ltda. – Requerida: Ceswal Comercial Elétrica Super Watts Ltda. – Av. Álvaro Ramos, 2222 – 39ª Vara Cível Requerente: Revenaco Com. de Indústria de Aços Ltda. – Requerido: Aços Sigma Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Manuel de Ávila, 222 – 19ª Vara Cível Requerente: Dollen Ind. e Com. Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Vulnorte Com. de Representação Ltda. – Av. Guilherme, 323 – 37ª Vara Cível Requerente: Universo União de Cobranças Vencidas Ltda. – Requerida:Guarujá Com. de

Frios Laticinios Ltda. – Rua Mapua, 114 – 04ª Vara Cível Requerente: Impakto Produtos de Higiene e Limpeza Ltda. – Requerida: Super 11.Net do Brasil Ltda. – Rua Tabapuã, 827 - conj.127 – 01ª Vara Cível Requerente: Proda Comercial Ltda. – Requerida: Frota Diesel Com. de Auto Peças Ltda. – Av. Otaviano Alves de Lima, 3600 – 35ª Vara Cível Requerente: Proda Comercial Ltda. – Requerido: Mad Sound Comércio de Acessórios e Peças para Veículos Ltda. – Av. Conselheiro Carrão, 1744 – 25ª Vara Cível Requerente: Proda Comercial Ltda. – Requerido: Ryck Comércio de Lâmpadas Ltda. – Rua Arquiteto Francisco Beck, 285 – 06ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Leonardo Calçados Modas Ltda-ME – Av. Fuad Lutfalla, 668 – 27ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: Márcia Tarcha Roupas-ME – Rua Dr. Campo Moura, 459 – 22ª Vara Cível

Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Calçados Landi Ltda-ME – Av. São Lucas, 62 – 26ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Edisu Comércio de Calçados Ltda-ME – Av. Cangaíba, 2610 – 25ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerido: Araújo e Mendonça Ltda-ME – Rua Prof. Carlos Assis Figueiredo, 48 – 22ª Vara Cível Requerente: Motobici Acessórios Sociedade Limitada. – Requerida: Helmet Motopeças Ltda. – Rua dos Gusmões, 666 - Box 3 – 13ª Vara Cível Requerente: CBM Central Brasileira de Madeiras Ltda. – Requerida: Enge Onix Engenharia Gerenciamento e Projetos Ltda. – Rua Eng. Francisco Azevedo, 378 – 07ª Vara Cível Requerente: Alta Serviços Comerciais Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 Anexo 1 – 12ª Vara Cível Requerente: Alta Serviços Co-

merciais Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: L.M.G. Assessoria Médica Ocupacional S/C Ltda. – Requerido: Confecções Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: Francisco Bruno Frutas-ME – Requerido: Tropeiro Churrascaria Ltda. – Rua Valdemar Ferreira, 93 – 26ª Vara Cível Requerente: Maria Fernanda Cantisani Mazzuco ME – Requerida: Associação dos Importadores de Perfumes, Cosméticos e Similares – Rua Tabapuã, 649 Conj.74 – 28ª Vara Cível Requerente: MV Produtos Alimentícios Ltda-ME – Requerido: Buffet Infantil Arca de Noé Ltda. – Rua Gabriel dos Santos, 167 – 39ª Vara Cível Requerente: Santa Helena Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Plato News Recuperadora de Embreagens Ltda. – Rua Laurindo Sampaio, 325 – 12ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Novembro/4ª semana DIA 18 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Outubro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7. ICMS - CNAE - 64203 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Outubro / 2002. ICMS/SP - DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) - Último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apre-

sentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA). ICMS/SP - PRODUTOR - RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR - Último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Outubro / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE - O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Ane-

xos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/ SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/ 2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Outubro / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. DIA 19 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - Último dia para a apresentação da

GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Outubro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8 e 9. DIA 20 ICMS/SP - 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IRRF - Pagamento do Imposto

de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 10.11 a 16.11.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários, residentes ou domiciliados no País. DIA 21 ICMS/SP SIMPLES PAULISTA – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s. DIA 25 ICMS/SP - CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259 - último dia para

recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro / 2002. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DCIDE COMBUSTÍVEIS – Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente a dedução efetuada no mês de Novembro/ 2002.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 18/11/2002 (19:46) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Há cem anos, ACM inaugurava sua primeira sede na cidade A ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS SE INSTALOU PRIMEIRAMENTE NO RIO DE JANEIRO, EM 1893 A ACM-SP , entidade voltada para o desenvolvimento da prática esportiva, completa 100 anos de instalação na cidade de São Paulo . É uma das mais tradicionais instituições esportiva e responsável pela implantação no País de esportes como o voleibol, basquete e o futsal. A ACM ou Associação Cristã de Moços, chegou ao Brasil em 1893 e se instalou na cidade do Rio de Janeiro. A primeira unidade paulista foi inaugurada em 1902. Hoje, a entidade conta com 60 mil associados. A trajetória da ACM no Bra-

sil foi marcada pelo pionerismo da implantação de diversas modalidades esportivas no País. Ela foi a primeira a adaptar o já famoso futebol de campo para quadras e ginásios fechados. Nascia assim o futebol de salão, que hoje é chamado de futsal. A entidade foi a primeira no mundo a criar o basquete, popularizando o esporte a partir de 1891. O vôlei foi criado em 1895 nos Estados Unidos. História – A ACM surgiu em 1844, em Londres, Inglaterra, a partir de um grupo de jovens que gostavam de se reunir para ler a Bíblia, discutir os problemas daquele período e tomar chá. "Eles estavam em plena Revolução Industrial. Eram tempos muitos difíceis para a juventude da época", conta

Marísia Donatelli, secretáriageral da ACM-SP. Ela é uma das que acompanhou grande parte da trajetória da ACM no País. Trabalha na entidade há 41 anos. "Foi o meu primeiro emprego", relembra. No mundo a entidade está presente em 125 países, reúne 40 milhões de participantes em 12 mil sedes. Prêmios – Nesses anos de atuação, a ACM já foi premiada por suas ações voltadas para o atendimento de crianças e adolescentes carentes. Recebeu prêmios, em 1997 e 2000. Foi vencedora do Prêmio Bem Eficiente, realizado pelo Instituto Kanitz. Também foi Destaque Social, em prêmiação conferida pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Lapa – A diretoria da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo realiza jantar em comemoração ao aniversário de 412 anos do bairro da Lapa e 51 anos da distrital. Às 19h30, na casa de shows Olympia, rua Clélia, 1.517.

Terça Centro – A diretoria da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo realiza doação da bandeira nacional para a EEPSG Presidente Roosevelt, com cerimônia de hasteamento em comemoração ao Dia da Bandeira. Às 13h, na rua São Joaquim, 320. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo realiza doação da Bandeira Nacional para a escola EE Afrânio Peixoto, com cerimônia de hasteamento em comemoração ao Dia da Bandeira. Às 13h30, na rua

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Tel.: (0xx15) 3299-5850

Quarta Centro – A diretoria da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião com representantes de entidades da região para tratar da promoção da campanha Natal Iluminado 2002. Às 18h. Mooca – A diretoria da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião com palestra de José Eduardo Marino e Magali Marino sobre o tema Aprendendo a viver melhor e apresentação da parceria do Banco Nossa Caixa com a Associação. Às 19h. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião com palestra do professor Mario Bijieni, sobre o tema Geran-

Lapa – A diretoria da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião. Às 19h30. São Miguel – A diretoria da Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião para apresentação do Por tal ACSP. Às 19h30, no anfiteatro do Colégio Dom Pedro I, rua Américo Gomes da Costa, 59. Penha – A diretoria da Distrital Penha da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião. Às 19h30. S antana – A diretoria da Distrital Santana da Associação Comercial realiza reunião para apresentação do Portal da ACSP e Programa Empreender. Às 19h45.

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Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Surgida na Inglaterra em 1844, a ACM chegou a São Paulo em 1902, trazendo o pioneirismo na área esportiva. Foi a instituição, por exemplo, que levou o futebol de campo para as quadras e para os ginásios cobertos.

Atualmente, a ACM-SP atende a 17 mil pessoas nos programas sociais desenvolvidos pela entidade. Elas são beneficiadas com refeições, atendimetno de saúde, acompanhamento escolar, além de participar de atividades recreativas e esportivas. Agrega mais de dois mil voluntários, além dos 700 profissionais que trabalham na entidade. Livro – A ACM realiza este mês os festejos de 100 anos da entidade. De amanhã até o dia

Quinta

Hoje Paraguai – O vice-presidente de Comércio Exterior da Associação, Renato Abucham, recebe o prefeito da cidade de Assunção, da República do Paraguai, Enrique Riera, que virá acompanhado pelo cônsul-geral do Paraguai em São Paulo, Gerónimo Narváez Torres e do presidente da Câmara do Comércio Brasil-Paraguai, Reinaldo Abbate. Às 14h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9ºandar. Plenária– Reunião plenária da Associação com homenagem à Bandeira Nacional e premiação do concurso de redação sobre o 9 de Julho. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

18 de novembro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 11o andar - Auditório

ordenada pelo conselheiro Edy Luiz Kogut. Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º andar, no Espaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre). México – O coordenadorgeral executivo das Distritais da Associação Comercialde São Paulo, Gaetano Brancati Luigi, participa da solenidade de entrega do VII Prêmio Bramex, promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Turismo Brasil-México. Às 19h, no salão promocional da Fiesp, avenida Paulista, 1.313/16º andar. Portal – O coordenador-geral executivo das Distritais da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi, participa da apresentação do Portal de negócios da ACSP e do programa Empreender - Unir Para Crescer na Distrital Santana. Às 19h45, na sede da distrital, rua Jovita, 309.

Dora Carvalho

Quarta

Terça Urbana – Reunião-almoço da Câmara de Política Urbana (CPU) da Associação coordenada pelo vice-presidente e coordenador da

Conjuntura – Reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo co-

Quinta

S IÇÕE R C S IN IS! GRÁT

FAZENDO MAIS DINHEIRO COM SUA EQUIPE DE VENDAS

Venha assistir uma apresentação de grande sucesso, que mostra as necessidades atuais do mercado para o profissional de vendas. Uma nova visão das oportunidades e desafios que se apresentam. Essa palestra será realizada pela equipe IPEB (Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho) em parceria com a ACSP.

ASSUNTOS ABORDADOS: ✵ SER E ESTAR VENDEDOR ✵ A NECESSIDADE DE ESTUDAR ESTA MARAVILHOSA PROFISSÃO ✵ AS NECESSIDADES DO MERCADO EMPREGADOR ✵ COMO VENCER OS OBSTÁCULOS DESTA CARREIRA ✵ COMO SER RESPEITADO PELA CONCORRÊNCIA INTERNA E EXTERNA DA SUA EMPRESA ✵ COMO MANTER SUA AUTO ESTIMA ✵ COMO VENCER A CRISE As palestras, com duração de 1 hora, são direcionadas aos associados, sendo que cada associado, tem o privilégio de trazer um convidado.

DATAS E LOCAIS: 20/11 - 19h30 Distrital V. Maria

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

CPU, Luciano Wertheim. Às 12h30, na sede da entidade - rua Boa Vista, 51/12º andar. SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. S eminário – O vice-presidente de Comércio Exterior da Associação, Renato Abucham, faz a abertura do seminário Hong Kong: Sua plataforma de negócios na China após entrada da OMC, promovido pelo Hong Kong Trade Development Council. Às 16h30, no Hotel Renaissance, alameda Santos, 2.233, sala Amazônia.

Homenagem à Bandeira Nacional

DIA E HORÁRIO

SP e o primeiro exemplar será entregue para o governador Geraldo Alckmin. A publicação que retrata a trajetória da entidade foi produzido por Maria Elisabeth Totini. Os textos são de Francisco Teixeira.

UMA PALESTRA MOTIVADORA PARA QUEM BUSCA RESULTADOS TRANSFORMADORES ...

TEMAS Premiação dos vencedores do Concurso de Redação sobre o “ 9 de Julho”

24 de novembro, a Associação realizará diversos eventos, contando com a participação das delegações internacionais e nacionais. No dia 20, no Palácio do Governo, acontece o lançamento do livro Centenário da ACM –

AGENDA do dinheiro para sua empresa e seus clientes. Às 19h30. S udeste – A diretoria da Distrital Sudeste da Associação Comercial realiza reunião. Às 19h45.

Maria Cândida, 1.936, Vila Guilherme. Pi ri t u b a – A diretoria da Distrital Pirituba realiza reunião. Às 19h30.

Divulgação

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Rua Imperador, 1660 Fones: 6954-6303 / 6967-5686

26/11 - 19h45 Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 Fones: 5031-3613 / 5031- 9835

27/11 - 20h Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 Fone: 3032-8878

04/12 - 19h30 Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1659 Fones: 276-3930 / 5585-0160

FAÇA SUA INCRIÇÃO! ESCOLHA O MELHOR DIA E O LOCAL DE SUA PREFERÊNCIA.

As inscrições devem ser feitas por telefone, com a distrital mais conveniente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 18/11/2002 (19:40) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Em silêncio, os EUA preparam Quarta geração do comunismo chinês combate contra o terrorismo chega ao poder O lado secreto da guerra militar dos Estados Unidos contra o terrorismo está crescendo em silêncio. O Departamento de Defesa planeja expandir o uso de tropas de operações especiais, incluindo aquelas que operam secretamente em conjunto com a força paramilitar da CIA, disseram autoridades e especialistas privados. Forças de operações especiais tiveram um papel determinante na derrubada do regime Taleban no Afeganistão no ano passado e eles certamente irão figurar nos primeiros estágios de uma ação militar dos EUA no Iraque, em coordenação com forças locais opostas ao presidente Saddam Hussein. O secretário de Defesa, Donald H. Rumsfeld, acredita que os militares precisam aperfeiçoar sua capacidade de encontrar e perseguir terroristas em todo o mundo e empreender ações decisivas contra eles. Suas iniciativas nesse sentido têm causado atritos com a CIA e despertado entre alguns a preocupação de que os líderes civis do Pentágono só irão juntar informações de inteligência e atuar em cima de questões que tiverem interesse

em ouvir e transmitir ao presi- mente nos próximos meses. dente George W. Bush. Tendo expulsado a Al-QaeAções secretas – Ofi cial- da do Afeganistão – sua princimente, o Pentágono não dis- pal base de operação –, os EUA cute sua capacidade de promo- e seus parceiros de coalizão ver ações secretas, mas as indi- precisam usar mais forças nãocações sobre o interesse de convencionais para perseguir Rumsfeld nessa área obscura indivíduos fugitivos em todo o são aparentes num estudo de globo. "É uma indústria em um grupo de assessoramento. crescimento", disse Vickers, O estudo sugere que o Pen- agora um analista no Centro tágono e a Agência Central de para Assessoramento EstratéInteligência (CIA) desenvol- gico e Orçamentário. vam novos meios de "provocar O ataque de mísseis da CIA respostas" de que matou um grupos terro- Frustrado com as ações suposto líder ristas para que da CIA e de outros da Al-Qaeda eles possam ser serviços de Inteligência, n o I ê m e n n a atacados pre- o Pentágono está semana passaventivamente. fortalecendo seu da é a maior A ç õ e s e n c o- "exército de elite" evidência de bertas, operaque os métoções psicológicas, ataques ci- dos usados para alvejar terrobernéticos, operações de for- ristas estão mudando. Foi o tiças especiais e "operações que po da ação preventiva fora de provocam distração" seriam uma tradicional zona de guercombinadas para desempe- ra que Rumsfeld quer que os militares assumam. nhar esse papel. Orçamento –Rumsfeld Michael Vickers, um ex-soldado das Forças Especiais e ex- pensa em adicionar bilhões de oficial da CIA, disse que, levan- dólares ao orçamento de US$ 5 do em conta a natureza da bilhões do Comando de Opeguerra contra o terrorismo, é rações Especiais – o QG baseabem provável que operações do na Flórida responsável por militares encobertas venham a todas as forças de operações esser usadas mais freqüente- peciais das Forças Armadas –,

os Rangers e os Boinas Verdes do Exército, os Seals da Marinha e os comandos de operações especiais da Força Aérea. Ele também pode aprovar o aumento do número de tais tropas, hoje totalizando 45 mil, incluindo reservistas. O secretário de Defesa também tem pedido ao Comando de Operações Especiais para assumir a liderança em algumas operações antiterroristas. Trata-se de uma mudança no arranjo usual de ter um comando regional, como o Comando Central orientado para o Oriente Médio, na liderança das operações. O Comando de Operações Especiais é tão secreto que o site na Internet do Departamento de Defesa não oferece informação sobre ele. William Arkin, um especialista de inteligência que tem escrito sobre o esforço do Pentágono para expandir suas capacidades de ações encobertas, diz que Rumsfeld está construindo "um Exército secreto de elite" e que sua ênfase em tais operações reflete a frustração do Pentágono com o desempenho da CIA e de outras agências de inteligência americanas. (AE-AP)

Hu Jintao, amante de literatura e do pingue-pongue, nascido em 1942 como filho de uma família de comerciantes em Anhui, uma região pobre do centro da China, torna-se agora chefe do Estado chinês após ter-se mantido nas sombras nos últimos 10 anos. Estudou na Faculdade de Hidráulica da Politécnica de Tsinghua, onde foi aluno do velho líder comunista de linha conservadora Song Ping; mais tarde, Jintao freqüentou a escola do Partido Comunista após a revolução de Deng Xiaoping. Em 1982, tornou-se membro suplente do Comitê Central do partido e foi durante três anos secretário da Liga da Juventude, que era então controlada pelo reformista Hu Yaobang – único líder chinês admirado pelos intelectuais, cuja morte em 1989 desencadeou as manifestações violentamente reprimidas em 4 de

junho do mesmo ano na Praça da Paz Celestial. Em 1985, Hu se tornou secretário do comitê do partido na região de Guizhou, uma das mais pobres do oeste do país, e três anos depois ocupou esse cargo no Tibete – onde não deixou boas lembranças. Em 1992, Deng, já cansado de um Jiang Zemin (o último chefe de Estado) demasiado tímido nas reformas e muito burocrata, elegeu-o como o "coração" da quarta geração de dirigentes da China comunista (a primeira foi a de Mao, a segunda de Deng, a terceira de Jiang). Hu se tornou assim o mais jovem membro do comitê permanente do Politburo e da secretaria. Quando morreu Deng, sua vontade não foi esquecida: em 1998, Hu foi eleito vice-chefe de Estado e, um ano depois, vice-presidente da Comissão Central militar. Analistas políticos chineses asseguram que Hu tem dois pontos a seu favor: sempre se ocupou de regiões pobres e não pertence à "banda de Xangai" que Deng impôs no governo. Hu Jintao é casado e tem dois filhos. (AE- Ansa)

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HU JINTAO, CHEFE DO ESTADO CHINÊS, PASSOU POR DIVERSOS CARGOS DA HIERARQUIA DO PARTIDO

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 18/11/2002 (19:56) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Aluguel de imóveis para temporada nas férias requer vários cuidados DE ACORDO COM A LEI DO INQUILINATO, O PRAZO DE LOCAÇÃO NÃO PODE SER SUPERIOR A 90 DIAS O final do ano está próximo e a maioria das pessoas aproveita esse período, especialmente por causa do verão e do recesso escolar, para tirar férias e viajar. Aqueles que pretendem alugar imóveis para passar uma temporada fora da cidade já podem começar a se programar. Mas devem tomar alguns cuidados. Segundo o Procon, em São Paulo, são raras as reclamações tanto de locatários como de locadores, pelo menos na capital, envol-

vendo locação de imóveis para temporada. Mesmo assim, o órgão faz algumas recomendações para evitar problemas. Contrato – A elaboração de contrato de locação é uma delas. O contrato é importante para garantir os direitos dos dois lados. O documento pode ser feito por meio de imobiliária ou direto com o locador. O contrato deve conter cláusulas de tudo o que foi tratado verbalmente entre as partes. É bom especificar, por exemplo, a data de entrada saída do imóvel, nome e endereço do proprietário, preço e forma de pagamento, local de retirada das chaves, número de cômodos e a existência ou não de gara-

gem. Se o imóvel estiver equipado com móveis, panelas, fogão ou aparelho de televisão, tudo deverá ser mencionado no acordo: o estado em que as coisas estão e como devem ser entregues. Inquilinato – De acordo com a Lei do Inquilinato (8.245/91) o prazo da locação de imóveis para temporada não pode ultrapassar 90 dias. Em geral, o proprietário pede o pagamento antecipado do valor do aluguel, e numa única parcela. O procedimento é permitido, mas não obrigatório pela legislação. Se o pagamento for feito dessa forma, a recomendação dos especialistas é exigir recibo discrimina-

do dos valores desembolsados. Vistoria – Para evitar a cobrança de despesas por danos que não provocou, o inquilino deve vistoriar o local na companhia do proprietário ou de seu representante. Se isso não for possível, o consumidor deve procurar obter informações com pessoas conhecidas que já tenham ocupado o imóvel. Segundo o advogado e diretor de legislação do Inquilinato do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) Jaques Bushatsky, o tempo dispensado nas vistorias é bem investido. "Grande parte das reclamações envolvendo este tipo de locação, quando acontecem, referemse a surpresas nos momentos

do recebimento e da devolução dos imóveis", diz. Equipamentos - Se o imóvel for mobiliado, os cuidados devem ser redobrados. Para evitar problemas, os equipamentos devem estar discriminados no contrato, bem como o seu estado de conservação. Ao final da locação, o Procon recomenda, ainda, que se faça uma nova vistoria, para relacionar por escrito o estado dos equipamentos da casa, quando ela foi devolvida ao proprietário. O documento deve ser feito em duas vias e protocolado pelo proprietário. Evita-se, assim, reclamações posteriores e as duas partes ficam com seus direitos resguardados.

Condomínio – Outro detalhe importante: quando se aluga uma unidade em condomínios, é bom averiguar se existe algum tipo de proibição de uso de áreas comuns por inquilinos. Ocorre que alguns condomínios possuem regulamentos vedando a locatários a utilização de quadras, piscinas e saunas, por exemplo. A proibição, segundo o Secovi, é ilegal. "Mas por mais ilegal que seja, é óbvio que ninguém pretende dedicar uma temporada a debates jurídicos sobre estes direitos", diz o diretor do Secovi. Para evitar problemas, é bom esclarecer a questão antes de alugar e fazer as malas. Sílvia Pimentel

Contribuição à Previdência Imposto de Renda: Receita pode ser paga hoje, sem multa libera saque da restituição Os contribuintes individuais (empresários e autônomos), os facultativos (donasde-casa e estudantes) e os domésticos podem pagar o INSS referente ao mês de outubro hoje, sem juros ou multas. A data habitual de pagamento é o dia 15, como este mês coincidiu com um feriado (Proclamação da República), os contribuintes poderão pagar no primeiro dia útil seguinte. Para pagar, é preciso utilizar a Guia da Previdência Social (GPS), encontrada nas papelarias ou no site do Ministério (www.mpas.gov.br). Depois

de preencher a Guia, basta ir a uma agência bancária ou casa lotérica. Se o contribuinte tiver acesso aos serviços da Internet pelo banco em que mantém conta, o formulário impresso da GPS não é necessário. Débito - O pagamento pode ser agendado para débito em conta-corrente, mas só valerá para o mês seguinte ao da opção. Para optar pelo serviço, é necessário acessar o site do Ministério (www.mpas.gov.br) e clicar no link "Débito em conta corrente para contribuintes individuais e domésticos" e preencher um termo de auto-

rização. O termo deve ser entregue no banco e, no mês seguinte, a contribuição será debitada automaticamente. Contribuintes - Os domésticos contribuem com percentuais que variam de 7,65% a 11%. Os contribuintes individuais e facultativos inscritos no INSS a partir de 29 de novembro de 1999 pagam o valor correspondente a 20% de sua remuneração. Os que se inscreveram antes desta data também contribuem com 20%, mas devem respeitar a escala de salários-base a que estão sujeitos. (Ag. Brasil)

A Receita Federal libera a das quais 703.052 com impospartir de hoje as restituição do to a restituir, no valor de Imposto de Renda da Pessoa R$ 454 milhões. Serão liberaFísica (IRPF) 2002, ano-base das ainda 591.096 declarações 2001, incluídas no sexto lote. O com imposto a pagar, no mondinheiro será corritante de R$ 581 migido em 9,75%, que Quem está lhões. A Receita é a variação da taxa incluído no apurou também Selic de maio a ou- sexto lote de que outros 205.852 tubro e 1% referen- restituição contribuintes tivepode sacar o te ao mês de novem- dinheiro a ram saldo zero de bro. Mesmo que o partir de hoje imposto. contribuinte demoCrédito - O conre para sacar a restituição no tribuinte que não pediu crédibanco, o valor não será mais to em conta deve procurar o corrigido. Banco do Brasil ou ligar para Foram processadas, nesse 0800-785678 e agendar o crélote, 1,5 milhão de declarações, dito para qualquer banco em

que tenha conta. Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição disponível no banco, poderá recebê-lo agora e reclamar a diferença posteriormente. Isentos - A Receita Federal está recomendando aos contribuintes para não deixarem para a última hora a entrega da declaração de isentos do Imposto de Renda. O prazo termina no próximo dia 29. Devem entregar a declaração de isentos aqueles que tiveram, no ano passado, rendimentos inferiores a R$ 10.800,00 por mês. (SP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 18/11/2002 (22:31) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

ATAS Companhia de Seguros Aliança do Brasil CNPJ nº 28.196.889/0001-43 - NIRE nº 35300182260 Livro Registro de Atas de Assembléias Gerais Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária cumulativas, realizadas em 24 de janeiro de 2002 (Lavrada sob a forma de sumário, de acordo com o disposto no Parágrafo 1º do artigo 130 da Lei 6.404/76 e artigo 5º da Circular SUSEP nº 007, de 05/04/94). 1. Dia, Hora e Local: No dia 24 de janeiro de 2002, às 12:00 horas, na sede social da Companhia, à Rua Manuel da Nóbrega, 1280, 9º andar, na cidade de São Paulo (SP); 2. Quorum: Os acionistas da Companhia representando 100% do capital social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presenças, de acordo com o disposto no artigo 126, § 1º, da Lei nº 6.404/76. Também presentes os membros do Conselho Fiscal e o representante da Auditoria Externa PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes, de acordo com os artigos 134, § 1º e 164 respectivamente, da Lei 6.404/76; 3. Convocação: Desnecessária, em face da presença de todos os acionistas, de acordo com o disposto no artigo 124, parágrafo 4º da Lei 6.404/76; 4. Mesa: Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, Presidente, Cesar Gnoatto; Secretário; 5. Deliberações: 5.1. - Assuntos de Assembléia Geral Ordinária: 5.1.1 Aprovadas, sem reservas, as Contas, as Demonstrações Contábeis e o Balanço Patrimonial referentes ao exercício social findo em 31.12.2001, com base em seus próprios fundamentos e pelos subsídios dos pareceres do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes, tudo em conformidade com as publicações feitas no “Diário Oficial” do Estado de São Paulo e no jornal “Gazeta Mercantil”, edições de 23.01.2002; 5.1.2 Aprovada a seguinte destinação do lucro do exercício de 2001: a) constituição de Reserva Legal no valor de R$ 2.200.605,87, correspondente a 5% do Lucro Líquido; b) distribuição de Dividendos no valor de R$ 20.902.481,60, correspondente a 50% do Lucro Líquido; c) constituição de Reserva de Retenção de Lucros no valor de R$ 20.909.029,93; 5.1.3 Para composição do Conselho de Administração foram reeleitos, para cumprirem mandato de 3 (três) anos, até a realização da Assembléia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício social de 2004: Membros Titulares: Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, brasileiro, solteiro, segurador, portador da Carteira de Identidade nº 322145, expedida pela SSP-BA e CPF/MF nº 000.764.655-00, residente na rua “L”, quadra 01, lote 01, Itapoan - Salvador (BA); Alkimar Ribeiro Moura, brasileiro, separado judicialmente, economista, portador da Carteira de Identidade nº 5342714, expedida pela SSPSP e inscrito no CPF/MF sob o nº 031.077.288-53, residente na Av. Rainha Elizabeth, 129, apartamento 901, Copacabana - Rio de Janeiro (RJ); Carlos Roberto Guimarães Marcial, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 2.127.286, expedida pelo IFPRJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 186.004.687-87, residente no SHIS QL 26, conjunto 07, casa 04, Brasília (DF); Eduardo Augusto de Almeida Guimarães, brasileiro, casado, engenheiro civil e economista, portador da Carteira de Identidade nº 643.582, expedida pelo IPF/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 091.663.357-87, residente na rua Sá Ferreira, 134, apartamento 401, Copacabana - Rio de Janeiro (RJ); João Otávio de Noronha, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº M-692.805, expedida pela SSP-MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 198.209.096-00, residente na SQS 114, bloco I, apartamento 501, Brasília (DF); Raphael Hermeto de Almeida Magalhães, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 10097, expedida pela OAB-RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 007.934.007-59, residente na rua Comendador Gervásio Seaba, 10 - Alto da Boa Vista - Rio de Janeiro (RJ); Ricardo Alves da Conceição, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 386.664, expedida pela SSP-DF, inscrito no CPF/MF sob o nº 010.502.146-68, residente no SQS 303, bloco B, apartamento 201, Brasília (DF); Roberto Figueiredo Guimarães, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 17.906.194, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 221.050.851-72, residente no SHIS QI 09, Conjunto 06, Casa 23, Brasília (DF); Membros Suplentes: Aldo Luiz Mendes, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 468.756, emitida pela SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob

SÃOPAULOTRANS - TRANSPORTES URBANOS S.A. Ata da Assembléia Geral de Constituição Realizada em 28 de outubro de 2002 Aos 28/10/02, às 10:00 horas, em São Paulo, SP, à Rua Nestor de Barros, 289, Tatuapé, com o objetivo de constituir a Sãopaulotrans - Transportes UrbanoS S.A., reuniram-se as partes abaixo assinadas, a saber: José Humberto de Oliveira, brasileiro, casado, do comércio, domiciliado à rua Nestor de Barros, 289, São Paulo, SP, portador do RG 5.814.993 – SSPSP, e inscrito no CPF sob nº 637.858.548-20, Wagner de Almeira Vieira, brasileiro, solteiro, do comércio, domiciliado à Alameda Itu, nº 1.329, São Paulo, SP, portador do RG 28.774.957-5 – SSPSP, e inscrito no CPF sob nº 033.246.737-63, e Felipe Valdir Fernandes, brasileiro, casado, do comércio, domiciliado à rua Iososuke Okaue, nº 1.349, São Paulo, SP, e portador do RG 7.378.215 - SSPSP, e inscrito no CPF sob nº 549.075.788-49, e por aclamação dos presentes, assumiu a presidência da reunião o Sr. Felipe Valdir Fernandes, que convidou a mim, José Humberto de Oliveira, para servir como Secretário, ficando assim constituída a mesa. Ato contínuo, o Sr. Presidente declarou instalada esta Assembléia Geral que tinha por objetivo deliberar sobre a constituição de uma sociedade por ações, regida pela Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e alterações posteriores, sob a denominação de Sãopaulotrans - Tranportes Urbanos S.A., o que era de conhecimento de todos os presentes. Após esses esclarecimentos, o Sr. Presidente solicitou a mim, Secretário, que precedesse à leitura do projeto de Estatuto Social, o que fiz. Feita a leitura do referido Estatuto Social, o Sr. Presidente colocou a matéria, bem como o projeto do Estatuto Social, em discussão e posterior votação, verificando-se sua integral e unânime aprovação. O Estatuto Social, portanto, rubricado pelos presentes, passa a integrar a presente ata como Doc. 1. Ato contínuo, o Sr. Presidente verificou a subscrição do capital social da Sãopaulotrans - Tranportes Urbanos S.A., o que foi feito conforme Boletim de Subscrição e o comprovante de depósito da importância recebida dos subscritores em moeda corrente nacional, feito nesta data junto ao Banco do Brasil S.A., a título de integralização de 10% (dez por cento) do valor do capital social, ou seja, a importância de R$ 300.000,00, documentos esses que passam a fazer parte integrante desta ata. Sendo assim, e tendo sido verificada a observância de todas as formalidades legais e a aprovação, pelos acionistas, de todos os documentos apresentados nesta reunião, o Sr. Presidente declarou definitivamente constituída a Sãopaulotrans - Tranportes Urbanos S.A. para todos os efeitos de direito, tornando-se, pois, indispensável a eleição dos administradores da Companhia. Colocada a matéria em votação, verificou-se a eleição dos Srs. Felippe Valdir Fernandes, para o cargo de Diretor Presidente, Wagner de Almeida Vieira e José Humberto de Oliveira, para o cargo de Diretores. Conhecido o resultado da votação, esclareceu o Sr. Presidente que os membros da Diretoria ora eleitos aceitaram a sua nomeação, declarando ter conhecimento das disposições do artigo 147 da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e alterações posteriores e, conseqüentemente, não estar incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis. Assim sendo, os Diretores foram então investidos em seus cargos, após o cumprimento das formalidades legais, com mandato de 3 (três) anos, estendendo-se o primeiro mandato até a Assembléia Geral Ordinária que examinar as contas relativas ao exercício de 2005. Deliberou que a remuneração anual global dos administradores será estipulada somente após o inicio efetivo das operações da empresa ora constituída, em cumprimento ao artigo 152 da Lei nº 6.404/76. Finalmente, por unanimidade, foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal da Companhia, conforme facultado pelo artigo 161 da acima mencionada Lei. Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestasse, foram declarados encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual após ter sido reaberta a sessão, foi lida, aprovada, e por todos os presentes assinada. Certifico que a presente é cópia fiel da lavrada em livro próprio. SP, 28/10/2002. Felipe Valdir Fernandes - Presidente da Mesa. José Humberto de Oliveira Secretário. Acionistas: Felipe Valdir Fernandes, José Humberto de Oliveira. Felipe Valdir Fernandes - Diretor Presidente. José Humberto de Oliveira - Diretor. Wagner de Almeida Vieira - Diretor. Visto do Advogado: André de Vivo - OAB/SP nº 109.643. Estatuto Social da Sãopaulotrans - Tranportes Urbanos S.A. Aprovado na Assembléia Geral de Constituição da sociedade anônima - Sãopaulotrans - Transportes Urbanos S.A., realizada em 28 de outubro de 2002. Capítulo I - Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duraçao e Objeto - Art. 1º. A Sãopaulotrans-Transportes Urbanos S.A. é uma sociedade por ações, que se regerá pelas leis e usos do comércio, por este Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis. Art. 2º - A Sociedade tem por objeto a exploração de transporte de passageiros regular em todas as suas modalidades. Art. 3º - A Sociedade tem sede e foro comarca de São Paulo, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Nestor de Barros, 289, Jardim Anália Franco, podendo criar e extinguir filiais, sucursais, agências, garagens e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior, mediante deliberação da Diretoria. Art. 4º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capitulo II - Capital Social e Ações - Art. 5º. O Capital Social da Sociedade totalmente subscrito é de R$ 3.000.000,00, divididos em 3.000.000 , sem valor nominal, todas ordinárias. § 1º - As ações da Sociedade serão nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta de depósito mantida em nome de seus titulares, junto à instituição financeira, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o parágrafo 3º. do Art. da Lei nº 6.404/76. § 2º - A cada ação ordinária corresponde um voto nas Assembléias Gerais. § 3º - Na hipótese de retirada de acionistas, o montante a ser pago pela Sociedade à titulo de reembolso pelas ações detidas pelos acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos autorizados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento da avaliação aceita pela Lei nº 9.457/97, sempre que tal valor for inferior ao valor patrimonial apurado de acordo com o Art. 45 da Lei 6.454/76. Capitulo III - Assembléia Geral - Art. 6º - A Assembléia Geral tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da Sociedade e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento, sendo convocada, instalada e realizada para os fins e na forma prevista em Lei, tomando-se as deliberações com o quorum legalmente previsto. Art. 7º - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Diretor Presidente e, em sua falta ou impedimento, por um outro membro da Diretoria ou ainda, na falta destes, por qualquer dos acionistas presentes. § Único - O Presidente da Assembléia escolherá um ou mais secretários. Art. 8º - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á dentro dos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício social, cabendo-lhe decidir sobre as matérias de sua competência, previstas em Lei. Art. 9º - A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas e nos casos previstos em Lei e neste Estatuto. § 1º - As seguintes matérias serão aprovadas somente com o voto favorável de acionistas representando 75% do capital social: (a) transformação do tipo jurídico da Sociedade; (b) fusão, incorporação, cisão; (c) alteração do capital social; (d) admissão de novos sócios; (e) retirada ou exclusão de sócios; (f) alienação ou transferência de ações a terceiros; (g) adesão ou saída da Sociedade de Grupo Empresarial; (h) alteração do objeto social; (i) declaração de insolvência; (j) dissolução e liquidação da Sociedade; (k) normas de administração e poderes de representação e gerência; (l) eleição e destituição de administradores e fixação das remunerações respectivas; (m) nomeação de procuradores; (n) aquisição de novos investimentos e participações societárias; (o) alienação de investimentos e participações societárias; (p) admissão e demissão de parentes de sócios e fixação das remunerações; e (q) assinatura de qualquer contrato, compromisso, instrumento ou documento que importe em obrigação para a sociedade em montante superior a R$ 500.000,00

o nº 210.530.301-34, residente na SQS 102, Bloco K, Apartamento 304, Brasília (DF); Antonio Francisco de Lima Neto, brasileiro, casado, bancário, portador da Carteira de Identidade nº 96002754791, expedida pela SSP/CE, inscrito no CPF/MF sob o nº 231.877.943-00, residente na SQS 303, bloco G, apartamento 606, Brasília (DF); José Alfredo Cruz Guimarães, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 275.553-05, expedida pelo IPM-BA, inscrito no CPF/MF sob o nº 001.141.465-00, residente na Av. Princesa Leopoldina, 316, Edifício Mansão Cons. Luiz Vianna, apartamento 2302, Salvador (BA); José Maria Souza Teixeira Costa, brasileiro, casado, segurador, portador da Carteira de Identidade nº 989.285, expedida pela IFP-RJ, inscrito no CPF/ MF sob o nº 011.051.407-68, residente na Av. Epitácio Pessoa, 2800, apartamento 303, Rio de Janeiro (RJ); Lincoln de Souza Chaves, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 36.910, expedida pela OAB-RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 373.827.567-34, residente no SBS, quadra 4, bloco C, Brasília (DF); Luiz Antonio Leal de Almeida, brasileiro, casado, administrador, portador da Carteira de Identidade nº 730.886-84, expedida pela SSP/BA, inscrito no CPF/MF sob o nº 050.119.145-34, residente na rua Passárgada, 584, condomínio residencial 4 rodas, casa 47 - Itapoan - Salvador (BA); Luiz Augusto Momesso, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade nº 4.149.300, expedida pela SSP-SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 486.242.848-72, residente na Rua Tenente Márcio Pinto, 96, Condomínio Amigos do Parque da Gávea, Gávea - Rio de Janeiro (RJ); Paulo Euclides Bonzanini, brasileiro, casado, bancário, portador da Carteira de Identidade nº 8.902.128-9, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 709.589.71820, residente na Rua Albuquerque Lins, 848, apto. 152, Higienópolis, São Paulo (SP); 5.1.4 Aprovado o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais) como remuneração mensal global dos administradores para o exercício social de 2002; 5.1.5 Para composição do Conselho Fiscal, foram reeleitos, para cumprirem mandato de 1 (um) ano, até a realização da Assembléia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício social de 2002. Membros Titulares: Gil Aurélio Garcia, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade de nº 32134207 expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 047.999.766-72, residente na SQS 211, bloco “A”, apartamento 506, Brasília (DF); José Gilberto Jaloretto, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade nº 574.767, expedida pela SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o nº 177.049.879-68, residente na SHIN QI 14, conjunto 09, casa 07, Brasília (DF); Marco Antonio Meneghetti, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 3.373, expedida pela OAB/DF, inscrito no CPF/ MF sob o nº 198.873.880-68, residente à SHIS, QI 21, conjunto 2, casa 1, Brasília (DF). Membros Suplentes: Ardêmio João Brixner, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade nº 4004730431, expedida pela SSP/RS, inscrito no CPF/MF sob o nº 072.354.450-68, residente à SHIN, QI 12, conjunto 8, casa 5, Brasília (DF); Osmar José Fumagali, brasileiro, separado, contador, portador da Carteira de Identidade nº 1.862.753, expedida pela SSP/ DF, inscrito no CPF/MF sob o nº 029.749.080-04, residente na SQN 315, bloco “J”, apartamento 401, Brasília (DF); Antonio Tavares da Câmara, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 382.298, expedida pelo IPM/BA, inscrito no CPF/MF sob o nº 003.209.355-15, residente à Rua das Hortênsias, 174, Pituba - Salvador (BA); 5.1.6 Aprovado o valor de R$ 6.600,00 (seis mil e seiscentos reais) como remuneração mensal global dos membros em exercício do Conselho Fiscal para o ano 2002. 5.2 - Assuntos de Assembléia Geral Extraordinária: 5.2.1 Aprovada a reeleição do Sr. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho como Presidente do Conselho de Administração e, como seu substituto, o Sr. José Alfredo Cruz Guimarães; 5.2.2 Aprovado o valor de R$ 2.154.000,00 (dois milhões, cento e cinqüenta e quatro mil reais) como participação nos lucros dos empregados e administradores, relativa ao balanço encerrado em 31.12.2001; 6. Emissão e Distribuição: Fica o Secretário autorizado a emitir e distribuir tantas cópias quantas forem necessárias ao fiel cumprimento das disposições legais em vigor; 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente encerrou os trabalhos destas Assembléias Gerais, lavrando-se a presente ata no livro próprio que, depois de lida e aprovada, vai assinada por todos os acionistas presentes. Declaro que a presente é cópia extraída do “Livro Registro de Atas de Assembléias Gerais”, de nº 03, folhas 08 a 12. (a) Cesar Gnoatto - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 252.849/02-4 em 11/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

, seja em uma única transação, seja em uma série de transações correlatas. § 2º - Qualquer acionista que desejar transferir ou de qualquer forma alienar suas ações (a “Parte Ofertante”), direta ou indiretamente, deverá antes oferecê-las aos demais acionistas (as “Partes Ofertadas”, sendo cada qual uma “Parte Ofertada”) (o “Direito de Oferta”), mediante notificação escrita, da qual deverá constar o número de ações que a Parte Ofertante deseja alienar e os termos e condições para tal alienação (as “Ações Ofertadas”) (a “Notificação de Oferta”). No prazo de 30 dias contados do recebimento da Notificação de Oferta, as Partes Ofertadas deverão notificar a Parte Ofertante, por escrito, de seu interesse ou não em adquirir a totalidade das Ações Ofertadas (a “Contra-Notificação de Oferta”). Serão consideradas válidas apenas as Contra-Notificações de Oferta para aquisição da totalidade das Ações Ofertadas. O não envio da Contra-Notificação de Oferta por uma Parte Ofertada, no prazo estabelecido nesta Cláusula, será considerado como renúncia tácita a seu respectivo Direito de Oferta. Na hipótese de nenhuma Parte Ofertada apresentar uma Contra-Notificação de Oferta, a Parte Ofertante estará livre para alienar as Ações Ofertadas a terceiros, desde que nos mesmos termos e condições da Notificação de Oferta. Na hipótese de recebimento de uma Contra-Notificação de Oferta pela Parte Ofertante, esta e a(s) respectiva(s) Parte(s) Ofertada(s) terão 30 dias para concluir o negócio. Tendo sido recebida mais de uma Contra-Notificação de Oferta, as respectivas Partes Ofertadas comprarão a totalidade das Ações Ofertadas na proporção de suas participações no capital da Sociedade, descontadas as participações da Parte Ofertante e de qualquer Parte Ofertada que não tenha apresentado Oferta, ou cuja Oferta não tenha sido aceita. Capitulo IV - Administração da Sociedade - Art. 10º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta de no mínimo 02 e no máximo 4 Diretores, sendo um Diretor Presidente e os demais sem designação especial, todos residentes no Pais, eleitos em Assembléia, com mandato de 03 anos, podendo ser reeleitos. § 1º - Ocorrendo vacância de cargo de Diretor, ou impedimento do titular, caberá à Assembléia eleger o novo Diretor ou designar o substituto, fixando, em qualquer dos casos, o prazo da gestão e respectivos vencimentos. § 2º - A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário. § 3º - As Atas das Reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em Livro próprio. Art. 11º. - A Diretoria terá todos os poderes e atribuições que a Lei, e o Estatuto Social lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Sociedade, podendo decidir da prática de todos os atos e realizações de todas as operações que se relacionarem com o objeto da Sociedade e que não forem da competência privada da Assembléia Geral. § 1º - Observado o disposto acima, compete à Diretoria: I - a representação da Sociedade, na forma estatutária, em juízo e fora dele, observadas as atribuições de Lei, além da nomeação de procuradores “ad negotia” ou “ ad judicia”; II - a elaboração e execução dos planos e da política de investimentos e desenvolvimento, bem como os respectivos orçamentos; III - o controle e análise do comportamento das sociedades controladas, coligadas e subsidiárias, com vistas aos resultados esperados; § 2º - A Diretoria poderá designar um dos seus membros para representar a Sociedade em atos e operações no Pais e no Exterior, ou constituir um procurador apenas para a prática de ato específico, devendo a ata que contiver a resolução de Diretoria ser arquivada na Junta Comercial, se necessário. § 3º - As Atas das Reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em Livro próprio. Art. 12º - As atribuições e poderes privativos do Diretor Presidente da Sociedade são as seguintes: I - convocar e presidir as assembléias gerais, as reuniões de diretoria e fiscalizar o cumprimento das deliberações gerais; II - representar a sociedade em juízo, ativa e passivamente, podendo delegar esta tarefa a qualquer um dos Diretores. Art. 13º - Todos os atos que criarem responsabilidade para com a Sociedade, ou dispensarem obrigações de terceiros para com ela, só serão válidos se tiverem: I - a assinatura conjunta de dois membros da Diretoria, sendo uma das assinaturas obrigatoriamente a do Diretor Presidente em exercício; II - a assinatura conjunta de um membro da Diretoria e de um procurador da Sociedade, desde que um dos dois seja o próprio ou representante do Presidente em exercício; § Único - A Sociedade será representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos casos de recebimento de citações ou notificações judiciais e na prestação de depoimento pessoal. Capítulo V - Conselho Fiscal - Art. 14º - A Sociedade terá um Conselho Fiscal composto de 03 a 05 membros, e suplentes em igual número, não tendo caráter permanente, e só será eleito instalado pela Assembléia Geral a pedido dos acionistas, e nos casos previstos em Lei. Art. 15º - O funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após à sua instalação, podendo os seus membros serem reeleitos. Art. 16º - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. Capítulo VI - Exercicio Social, Balanços e Resultados - Art. 17º - O exercício social terá a duração de um ano, e terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano. Art. 18º - Ao fim de cada exercício social serão elaborados, com base na escritura mercantil da Sociedade, as demonstrações financeiras previstas em Lei. § 1º - A Diretoria poderá determinar o levantamento de balanço semestral ou, respeitados os preceitos legais, em períodos menores, e aprovar a distribuição de dividendos com base nos lucros apurados. § 2º - A qualquer tempo a Diretoria poderá também aprovar a distribuição de dividendos intermediários, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. § 3º - O valor, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio nos temos do Art. 9º., § 7º. da Lei nº 9.249/95 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Sociedade para todos os efeitos legais. § 4º - Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados e considerados como antecipação dos dividendos obrigatórios. Art. 19º - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda. § 1º - Sobre o lucro remanescente apurado na forma do “caput” deste artigo, será calculada a participação estatutária dos Administradores, até o limite máximo legal. § 2º - Do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior, destinar-se-á: I - 5% para a reserva legal, até atingir 20% do capital social integralizado; II - do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior e ajustado na forma do Art. 202 da Lei nº 6.404/76, destinar-se-ão 25% para pagamento de dividendo obrigatório a todos os seus acionistas, respeitado o disposto no parágrafo 5º. do Art. 5º. do presente Estatuto; III - o saldo remanescente terá a destinação que lhe for atribuída pela Diretoria, no pressuposto da aprovação pela Assembléia Geral e caso esta não delibere diversamente. Capítulo VII - Liquidação - Art. 20º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em Lei, ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, e se extinguirá pelo encerramento da liquidação. § Único - A Diretoria nomeará o liquidante, as formas e diretrizes a seguir e fixará os seus honorários. Capítulo VIII - Disposições Gerais - Art. 21º - Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de 03 (três) anos, contando da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, e reverterão em favor da Sociedade. Art. 22º - A Sociedade observará os acordos de acionistas registrados na forma do Art. 118 da Lei nº 6.404/76, cabendo à respectiva Administração abster-se de registrar transferência de ações contrárias aos respectivos termos, e ao Presidente da Assembléia Geral abster-se de computar os votos lançados contra os mesmos acordos. Estatuto Social aprovado na Assembléia Geral de Constituição da Sãopaulotrans – Transportes Urbanos S.A., realizada nesta data. São Paulo, 28/10/2002. Presidente da Mesa: Felipe Valdir Fernandes. Secretário: José Humberto de Oliveira. Acionistas: Felipe Valdir Fernandes, José Humberto de Oliveira e Wagner de Almeida Vieira. Visto do Advogado: André de Vivo - OAB/SP nº:109.643. Jucesp. Registrado sob número 35.300.193.288 em 31/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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SÃOPAULOTRANS TRANSPORTES URBANOS S.A.

MARTREX S.A.

CNPJ nº 28.196.889/0001-43 - NIRE nº 35300182260 Livro Registro de Atas de Reunião do Conselho de Administração Ata da Reunião Realizada em 21 de agosto de 2002 1. Local, Data e Hora: Na sede da Companhia, Rua Manuel da Nóbrega, 1280, 9º andar, São Paulo, no dia 21 de agosto de 2002, às 15:00 horas; 2. Composição da Mesa: Sr. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, Presidente e Cesar Gnoatto, Secretário; 3. Presenças: O Sr. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, Presidente e os membros do Conselho de Administração Srs. Alkimar Ribeiro Moura, Carlos Roberto Guimarães Marcial, Eduardo Augusto de Almeida Guimarães, João Otávio de Noronha, Luciano Corrêa Gomes, Raphael Hermeto de Almeida Magalhães e Roberto Figueiredo Guimarães. 4. Deliberações: Para composição da Diretoria Executiva, em substituição ao Diretor Comercial Sr. José Maria Rabelo, desligado em 18.08.2002, foi eleito o Sr. José Araujo Costa, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade de nº 2.954.399, expedida pela SSP/ SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 045.184.898-53, residente na Rua Corgie Assad Abdalla, 610, Morumbi, São Paulo (SP) que, após sua homologação pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, tomará posse para cumprir mandato complementar até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2005. 5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos, lavrandose a presente Ata, que depois de lida e aprovada, vai assinada pelos Conselheiros presentes. Eu, Cesar Gnoatto, secretário, declaro que a presente é cópia fiel extraída do Livro Registro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração, de nº 2, folha nº 19. (a) Cesar Gnoatto - CPF 134.668.790-00. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 252.850/02-6 em 11/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ nº 05.359.660/0001-87 Extrato da AGE Realizada em 01 de novembro de 2002 Ao 01/11/2002, às 10:00 horas, na Cidade de São Paulo, SP, à Rua Nestor de Barros, 289, Tatuapé, reuniram a totalidade dos acionistas da Sãopaulotrans - Transportes Urbanos S.A., abaixo assinados, a saber: José Humberto de Oliveira, brasileiro, casado, do comércio, domiciliado à rua Nestor de Barros, 289, SP-SP, RG 5.814.993 - SSP/SP, e inscrito no CPF sob nº 637.858.548-20; Wagner de Almeida Vieira, brasileiro, solteiro, do comércio, domiciliado à Alameda Itú, nº 1.329, SP-SP, RG 28.774.957-5 - SSP/SP, e inscrito no CPF sob nº 033.246.737-63, e Felipe Valdir Fernandes, brasileiro, casado, do comércio, domiciliado à rua Iososuke Okaue, nº 488, SP-SP, RG 7.378.215 - SSP/SP, e inscrito no CPF sob nº 549.075.788-49, em atendimento à Convocação via Fax, devidamente registrada, emitida pelo Presidente com o seguinte conteúdo: Sãopaulotrans Transportes Urbanos S.A. - Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária - AGE - 01/11/2002. Na forma dos Estatutos da Companhia, a Presidência convoca os Senhores Acionistas para uma Assembléia Geral Extraordinária nos termos abaixo: Pauta 1 - Criação de Filiais. 2 - Integralização de Capital. 3 - Outros Assuntos de Interesse da Companhia. Data da Assembléia: 01/11/2002. Local: sede social da Companhia Rua Nestor de Barros, 489 - SP-SP. Em 1ª Convocação - 10:00 horas. Em 2ª Convocação - 11:00 horas. Esta Convocação será realizada via fax, com a respectiva confirmação de recebimento, tendo em vista a urgência da AGE. São Paulo, 29/10/2002. Felipe Valdir Fernandes - Diretor Presidente. Iniciando os trabalhos assumiu a presidência da reunião o Sr. Felippe Valdir Fernandes, que convidou a mim, José Humberto de Oliveira, para servir como Secretário, ficando assim constituída a mesa. Ato contínuo, o Sr. Presidente declarou instalada esta Assembléia Geral Extraordinária, passando a discutir a pauta. Pauta 1: os presentes autorizaram a Administração desta Companhia a criar 02 (duas) filiais, sendo a 1ª, à rua Iososuke Okaue, nº 488, no bairro de Jardim Helian, CEP 08265-150, na cidade de São Paulo, SP, de ora em diante denominada “Filial Parque do Carmo” e a 2ª, à Estrada do Santo Inácio, no 74, no bairro de Cidade Tiradentes, CEP 08485-465, na cidade de São Paulo, SP, de ora em diante denominada “Filial Cidade Tiradentes”. Em seguida foi apreciada a Pauta 2: Os acionistas presentes concordaram em integralizar o capital em mais R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais) em moeda corrente nacional, ficando desta forma nesta data integralizado o volume total de R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais), na proporção do capital inicialmente subscrito. Passando para o 2º Item da pauta. Franqueada a palavra aos presentes e nada mais tendo a declarar, deu-se esta AGE por encerrada, solicitando a mim secretário que lavrasse esta Ata, que lida e achada conforme por todos, aprovou-se por unanimidade, e transcrita no Livro de Atas da Sociedade, e seu registro na JUCESP. São Paulo, 01/11/2002. Presidente da Mesa: Felipe Valdir Fernandes; Secretário: José Humberto de Oliveira. ACIONISTAS: Felipe Valdir Fernandes; José Humberto de Oliveira; Wagner de Almeida Vieira. Certidão: Jucesp - Certifico o registro sob o nº 252.457/02-0 em 08/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral

C.N.P.J. nº 56.021.785/0001-33 – N.I.R.E. 35300111877 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 4.10.2002 Data, horário e local: 4.10.2002, às 10 h., na sede social na Rua Catarina Braida, nº 61, parte, SP/SP. Presença: acionistas representando mais de 2/3 do capital social. Mesa: Srs. Jorge José Stroeymeyte, Presidente; e Agustin Manuel Gasalla, Secretário. Convocação: Editais publicados dias 26, 27 e 28.9.2002 no Diário do Comércio e no D.O.E.S.P. Deliberações da Ordem do Dia tomadas por unanimidade: tendo em vista que o arquivamento, pela JUCESP, dos atos societários relativos à incorporação da Martrex Ltda., pela sociedade, realizada em 30.1.2001, foi cancelado pela JUCESP, que detectou algumas falhas no processo de arquivamento, deliberaram os acionistas ratificar a incorporação ocorrida em 30.1.2001, nos seguintes termos: (i) foi ratificada a aprovação do Protocolo de Incorporação e Justificação ("Protocolo"), firmado em 30.1.2001 pelas administrações da sociedade e da Martrex Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, então sediada em SP/SP, na Rua Catarina Braida, nº 79, parte, à época inscrita no CNPJ/MF sob nº 60.629.284/0001-01, NIRE 352.010.360.01 ("Limitada"), cuja cópia passa a integrar a presente ata para todos os fins de direito como Anexo 1; (ii) foi ratificada a escolha da ETCA – Auditores e Consultores S/C, sociedade com sede em SP/SP, na Rua Senador Feijó, nº 176, 1º andar, inscrita no CRC/SP sob nº 000067/O-0 e no CNPJ/MF sob nº 61.066.114/0001-29, efetuada conjuntamente pelos administradores da sociedade e da Limitada, conforme consta do Protocolo, e ratificada pela AGE de 30.1.2001, para proceder à avaliação do patrimônio líquido da Limitada, incorporado pela sociedade, e para a elaboração do Laudo de Avaliação e Verificação do patrimônio líquido da Limitada ("Laudo"); (iii) foi ratificada a aprovação do Laudo, cuja cópia segue anexa à presente ata como Anexo 2; (iv) foi ratificada a aprovação da incorporação da Limitada pela sociedade, mediante versão à sociedade do patrimônio líquido da Limitada, no valor, à época, de R$ 3.341.802,57, nos termos do Protocolo e do Laudo; (v) foi ratificada a extinção da limitada, e sua sucessão pela sociedade em todos os seus direitos e obrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem qualquer solução de continuidade; (vi) foi ratificada a atribuição de 1 ação à então quotista da limitada Nistrex Participações e Serviços Ltda., em substituição à quota da Limitada na época por ela detida, bem como sua imediata cessão e transferência ao Sr. José Jorge Stroymeyte, conforme previsto no Protocolo, o qual passou, então, a deter 210.220.950 ações de emissão da sociedade; e (vii) foram autorizados os administradores da sociedade a praticar todo e qualquer ato necessário, bem como a assinar todo e qualquer documento necessário, à cabal implementação das deliberações aqui tomadas. Lavratura e leitura da ata: nada mais havendo a ser tratado, foi suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Local e data: SP, 4.10.2002. Mesa: (aa) Srs. Jorge José Stroeymeyte, Presidente; e Agustin Manuel Gasalla, Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Jorge José Stroeymeyte, Agustin Manuel Gasalla, Jorge Benjamin Rosas e Carlos Seixas. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (aa) Agustin Manuel Gasalla, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 234.885/02-6 em 21/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A CNPJ n. 60.518.222/0001-22 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 18/10/2002 Aos 18/10/2002, às 10:00 (dez) horas, na sede social, situada na Capital do Estado de São Paulo, à Av. Paulista, nº 37 - 11º andar, reuniram-se, devidamente convocados, os Senhores acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A, representando a totalidade do capital social, conforme se verifica das assinaturas inseridas no livro de “Presença dos Acionistas”. Por aclamação dos senhores acionistas, assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Hitoshi Suyama, que convidou o acionista Sr. Eiji Nakajima, para servir de secretário. Constituída, assim, a mesa dos trabalhos, esclareceu o Sr. Presidente que fora dispensada a publicação de editais de convocação pela imprensa, nos termos do § 4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976. Prosseguindo, disse o Sr. Presidente que, como já era de conhecimento dos senhores acionistas, cabia à assembléia manifestar-se sobre o pedido de exoneração do cargo de Diretor, apresentado pelo Sr. Kazubumi Fuse, conforme carta datada de 17/10/2002, que se encontrava sobre a mesa dos trabalhos, à disposição dos senhores acionistas, alegando que havia recebido determinação do Sumitomo Mitsui Banking Corporation, de cujo corpo de funcionários fazia parte, para passar a exercer nova função no Japão. Submetido o pedido à deliberação, este foi aprovado por unanimidade de votos, ficando consignado um voto de louvor pelos relevantes serviços prestados à sociedade pelo Sr. Kazubumi Fuse, em toda sua profícua gestão. Nada mais havendo a tratar nem discutir, após agradecer a presença e a colaboração dos senhores acionistas, o Sr. Presidente encerrou a sessão, pelo que se lavrou esta ata, que depois de lida, conferida e achada em ordem, vai assinada pela mesa e pelos senhores acionistas, aa. Hitoshi Suyama, Presidente - EIJI NAKAJIMA, Secretário Sumitomo Mitsui Banking Corporation (a) Hitoshi Suyama, Procurador - Hitoshi Suyama - Eiji Nakajima. Esta é cópia autêntica da Ata de Assembléia Geral Extraordinária do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A, realizada em 18/10/2002. São Paulo, 18 de outubro de 2002. Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro SA. Jorge Satoshi Takahata Segawa - Diretor Superintendente. Takumi Kamijo - Diretor. JUCESP Nº 249.474/02-5 em 07/11/2002.Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Citrosuco Paulista S/A CNPJ nº 52.311.529/0001-20 - NIRE nº 35.300.021.703 Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 29 de outubro de 2002 Data, Horário e Local: 29 de outubro de 2002, às 10:00 horas, na sede social, na Rua João Pessoa, 305, Matão (SP). Presença: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. Mesa: Presidenta - Maria do Rosário Fischer; e Secretário - Sérgio Adriano Gomes Machado. Deliberações: Nos termos do Estatuto Social, os Conselheiros deliberaram, por unanimidade: a) Considerando que em 04.01.2002, às 10:00 horas, foi realizada reunião deste Conselho, na qual foi aprovada a operação a ser firmada com o BNDES, referente a O.N. 223 de 08.07.1999; b) Considerando ainda, que através da decisão nº DIR 691/2002 do BNDES, foram aprovadas as alterações propostas pela sociedade; c) Ficam ratificadas as deliberações tomadas na reunião deste Conselho de 04.01.2002, conforme transcrição abaixo, bem como a deliberação acima do item “b”, nos seguintes termos: I - Aprovar a operação a ser firmada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, referente a O.N. 223 de 08.07.1999 e todas as condições nela estipuladas, bem como as alterações propostas e aprovadas pela decisão nº DIR 691/2002 - BNDES na Reunião realizada em 21 de outubro de 2002, na obtenção de crédito no valor de R$ 79.268.800,00 (setenta e nove milhões, duzentos e sessenta e oito mil e oitocentos reais), equivalente a US$ 31,332,779,95 (trinta e um milhões, trezentos e trinta e dois mil, setecentos e setenta e nove dólares norte-americanos e noventa e cinco centavos), dividido em 2 (dois) subcréditos, considerada a taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil para a data-base de 15 (quinze) de novembro de 2001, a ser provido com recursos da Cesta de Moedas, aprovada pela Resolução nº 635/87, de 13.01.87, e na forma da Resolução nº 966/2000, de 22.08.2000, ambas da Diretoria do BNDES. I.I - Atualização do Valor do Crédito: a partir da data-base de 15 (quinze) de novembro de 2001, pelo índice de variação da taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil e disponível no SISBACEN (transação “consultas às taxas de câmbio”, opção “cotações para contabilidade”), incidente sobre a parcela do crédito não utilizada. I.II - A atualização do valor da Dívida: o saldo devedor da sociedade, aí incluídos o principal, juros compensatórios e moratórios, despesas, comissões e demais encargos, será atualizado diariamente pelo índice de variação da taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil e disponível no SISBACEN (transação “consultas às taxas de câmbio”, opção “cotações para contabilidade”). Juros: Serão de 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos por cento) ao ano (a título de “spread’), acima da taxa variável reajustada trimestralmente no dia 16 (dezesseis) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas pelo BNDES na captação de recursos em moeda estrangeira, sem vinculação e repasse específico, no trimestre civil imediatamente anterior ao mês de reajuste da referida taxa de juros. I. III - Os juros serão calculados dia a dia, pelo sistema proporcional, sobre o saldo devedor atualizado, exigíveis no dia 15 (quinze) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, durante o prazo de carência, e, mensalmente, durante o período de amortização, juntamente com as prestações do principal, e no vencimento ou liquidação da dívida. I. IV - A taxa variável reajustada trimestralmente referida na Condição Geral nº 10 será publicada, pelo BNDES, no Diário Oficial da União (seção 3), no dia 25 (vinte e cinco) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano ou na primeira edição subseqüente àquele dia, se a referida publicação oficial não for editada naquela data; II - Aprovar a alienação fiduciária em garantia dos Evaporadores e Centrífugas e eventualmente de outro equipamento pertencente ao ativo imobilizado da sociedade, instalados nas unidades industriais localizadas na sede e em Limeira-SP, a fim de garantir até o limite de 130% do valor liberado pela operação deliberada; III - Autoriza a Diretoria a outorgar procuração recíproca em favor da Fischer Participações e Empreendimentos S.A. de forma irrevogável e irretratável, até solução final da dívida, compreendendo os poderes para receber citações, notificações e intimações e, ainda, os poderes “ad judicia” para o foro em geral, que poderão ser substabelecidos para advogado, tudo com relação com quaisquer procedimentos judiciais ou extrajudiciais que contra eles forem promovidos pelo BNDES em decorrência do contrato mencionado, podendo praticar todos os atos necessários ao desempenho do mandato; IV - Autorizar a Diretoria a praticar todos e quaisquer atos necessários para a implementação das deliberações ora aprovadas. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e aprovada vai assinada pelos presentes: (aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário. Maria do Rosário Fischer - Conselheira; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira; Harry Eugen Schleifer - Conselheiro. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. (aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF nº 023.417.617-20; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF nº 150.845.818-96. Certidão: JUCESP - Certifico o registro sob o nº 253.975/02-5 em 12/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Fischer S.a. - Comércio, Indústria E Agricultura CNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE nº 35300040724 Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 29 de outubro de 2002 Data, Horário e Local: 29 de outubro de 2002, às 11:00 horas, na sede social, na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho, nº 966, na cidade de Matão (SP). Presença: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. Mesa: Presidente - Maria do Rosário Fischer; Secretário - Sérgio Adriano Gomes Machado. Deliberações: Para atender ao disposto no Artigo 14 do Estatuto Social, os Conselheiros deliberaram, por unanimidade: a) Considerando que em 01.07.2002, às 10:00 horas, foi realizada reunião deste Conselho, na qual foi autorizada a Diretoria, em nome da sociedade, prestar fiança, aval e/ou outras garantias a favor da Citrosuco Paulista S/A, em operação a ser firmada com o BNDES, referente a O.N. 223 de 08.07.1999; b) Considerando ainda, que através da decisão nº DIR 691/ 2002 do BNDES, foram aprovadas as alterações propostas pela referida sociedade; c) Ficam ratificadas as deliberações tomadas na reunião deste Conselho de 01.07.2002, conforme transcrição abaixo, bem como a deliberação acima do item “b”, nos seguintes termos: I - Autorizada a Diretoria a, em nome da sociedade, prestar fiança, aval e/ou outras garantias a favor da Citrosuco Paulista S/A, inclusive podendo assumir condição de devedora solidária e principal pagadora de todas as obrigações do contrato a ser firmado com a Instituição Financeira até sua final liquidação com renúncia expressa aos benefícios dos artigos 1.491, 1.499 e 1.503 do Código Civil e 261 e 262 do Código Comercial em operação de financiamento para abertura de crédito a ser firmada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES, referente a O.N. 223 de 08.07.1999 e todas as condições nela estipuladas, bem como as alterações propostas e aprovadas pela decisão nº DIR 691/2002 - BNDES na Reunião realizada em 21 de outubro de 2002, na obtenção de crédito no valor de R$ 79.268.800,00 (setenta e nove milhões, duzentos e sessenta e oito mil e oitocentos reais), equivalente a US$ 31,332,779,95 (trinta e um milhões, trezentos e trinta e dois mil, setecentos e setenta e nove dólares norte-americanos e noventa e cinco centavos), dividido em 2 (dois) subcréditos, considerada a taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil para a data-base de 15 (quinze) de novembro de 2001, a ser provido com recursos da Cesta de Moedas, aprovada pela Resolução nº 635/87, de 13.01.87, e na forma da Resolução nº 966/2000, de 22.08.2000, ambas da Diretoria do BNDES. I.I Atualização do Valor do Crédito: a partir da data-base de 15 (quinze) de novembro de 2001, pelo índice de variação da taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil e disponível no SISBACEN (transação “consultas às taxas de câmbio”, opção “cotações para contabilidade”), incidente sobre a parcela do crédito não utilizada. I.II - A atualização do valor da Dívida: o saldo devedor da sociedade, aí incluídos o principal, juros compensatórios e moratórios, despesas, comissões e demais encargos, será atualizado diariamente pelo índice de variação da taxa de câmbio, para venda, do dólar norte-americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil e disponível no SISBACEN (transação “consultas às taxas de câmbio”, opção “cotações para contabilidade”). Juros: Serão de 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos por cento) ao ano (a título de “spread”), acima da taxa variável reajustada trimestralmente no dia 16 (dezesseis) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas pelo BNDES na captação de recursos em moeda estrangeira, sem vinculação e repasse específico, no trimestre civil imediatamente anterior ao mês de reajuste da referida taxa de juros. I. III - Os juros serão calculados dia a dia, pelo sistema proporcional, sobre o saldo devedor atualizado, exigíveis no dia 15 (quinze) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, durante o prazo de carência, e, mensalmente, durante o período de amortização, juntamente com as prestações do principal, e no vencimento ou liquidação da dívida. I. IV - A taxa variável reajustada trimestralmente referida na Condição Geral nº 10 será publicada, pelo BNDES, no Diário Oficial da União (seção 3), no dia 25 (vinte e cinco) dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano ou na primeira edição subseqüente àquele dia, se a referida publicação oficial não for editada naquela data; II - Autoriza a Diretoria a outorgar procuração recíproca em favor da Citrosuco Paulista S/A de forma irrevogável e irretratável, até solução final da dívida, compreendendo os poderes para receber citações, notificações e intimações e, ainda, os poderes “ad judicia” para o foro em geral, que poderão ser substabelecido para advogado, tudo com relação com quaisquer procedimentos judiciais ou extrajudiciais que contra eles forem promovidos pelo BNDES em decorrência do contrato mencionado, podendo praticar todos os atos necessários ao desempenho do mandato; III - Autorizar a Diretoria a praticar todos e quaisquer atos necessários para a implementação da deliberação ora aprovada. Encerramento: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes: (aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Sérgio Adriano Gomes Machado Secretário. Conselheiras: Maria do Rosário Fischer; Bianca Helena Fischer de Moraes; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz e Alessandra Fischer de Souza Santos. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. (aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF nº 023.417.617-20; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário - CPF nº 150.845.818-96. Certidão: JUCESP - Certifico o registro sob o nº 253.976/02-9 em 12/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA “Ana Cláudia de Freitas, declara haver perdido seu Histórico Escolar de 2º Grau da Escola Profº Luiz Amaral Wagner.” 13, 14 e 15/11/02

Fischer S/A - Agropecuária CNPJ nº 50.897.875/0001-06 – NIRE nº 35.300.091.949 Ata Sumária da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 09 de outubro de 2002 Dia, Hora e Local: 09 de outubro de 2002, às 11:00 horas, na sede social localizada na Rodovia Deputado Victor Maida s/nº, SP 331, Km 5, Gavião Peixoto-SP. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Maria do Rosário Fischer, Presidenta; Noberto Farina, Secretário. Convocação: Suprida na forma do artigo 124, § 4º da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: a) Pedido de renúncia apresentado pelo Sr. Ricardo Ermírio de Moraes, membro do Conselho de Administração, e b) eleição de novo membro para compor o Conselho de Administração. Deliberações Tomadas por Unanimidade: a) Aceito o pedido de renúncia do Sr. Ricardo Ermírio de Moraes ao cargo de Membro do Conselho de Administração, conforme carta datada de 09 de setembro de 2002. b) Nos termos do Artigo 14, parágrafo segundo do Estatuto Social, decidiu-se, eleger a Sra. Bianca Helena Fischer de Moraes, brasileira, casada, Administradora, portadora da Carteira de Identidade do IFP/RJ nº 074704719 e do CPF nº 928.171.817-00, com domicílio na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, Km 297, s/nº, Matão-SP, para ocupar cargo de Conselheira no Conselho de Administração. A eleita toma posse de seu cargo no ato da lavratura desta ata em livro próprio. Permanecem no cargo todos os demais Conselheiros, inclusive a Conselheira ora eleita, e exercerão seus mandatos até a próxima Assembléia Geral que elegerá o novo Conselho de Administração. Declarações: A Conselheira eleita nesta Assembléia declara, sob as penas da lei, que não está sendo processada e nem foi condenada por crimes que impeçam o exercício das atividades mercantis. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, dos quais se lavrou, de forma sumária, conforme faculta o parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei nº 6.404/76, a presente ata que lida e aprovada pela unanimidade, vai assinada pelos presentes. (aa) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Norberto Farina - Secretário; Acionistas presentes: Fischer S/A - Comércio, Indústria e Agricultura, por seu Diretor Presidente Norberto Farina e por seu Diretor Tales Lemos Cubero; Maria do Rosário Fischer; Bianca Helena Fischer de Moraes; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; Alessandra Fischer de Souza Santos; e Renata Fischer; Conselheira eleita: Bianca Helena Fischer de Moraes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Gavião Peixoto-SP, 09 de outubro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta - CPF Nº 023.417.617-20. Norberto Farina - Secretário - CPF Nº 005.709.580-91. Certidão: JUCESP Certifico o registro sob o nº 253.324/02-6 em 11/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A CNPJ nº 60.518.222/0001-22 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 12/09/2002 Aos 12/09/2002, às 10:00 (dez) horas, na sede social, situada na Capital do Estado de São Paulo, à Avenida Paulista, nº 37, 11° andar, reuniram-se, devidamente convocados, os senhores acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A, representando a totalidade do capital social, conforme se verifica das assinaturas inseridas no livro de “Presença dos Acionistas”. Por aclamação dos senhores acionistas, assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Hitoshi Suyama, que convidou o acionista Sr. Eiji Nakajima, para servir de Secretário. Constituída assim, a mesa dos trabalhos, esclareceu o Sr. Presidente que fora dispensada a publicação dos editais de convocação pela imprensa, nos termos do § 4º, do art. 124, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976. Prosseguindo, disse o Sr. Presidente que, como já era de conhecimento de todos os senhores acionistas, cabia à Assembléia proceder a retificação e ratificação das condições exigidas para a indicação dos senhores Hitoshi Suyama, Iwao Kato, Hajime Uchida e Eiji Nakajima, para preenchimento de vagas na Diretoria, deliberada nas Assembléias Gerais Extraordinárias, realizadas em 26/07/2002 e 13/ 08/2002. Após acurado exame e ampla discussão da matéria, os senhores acionistas retificam e ratificam, afinal, por unanimidade de votos, a indicação do Sr. Hitoshi Suyama, japonês, casado, bancário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº V285319-2 SRE/DPMAF/DPF e do CPF nº 222.120.62826, residente nesta Capital, à Alameda Lorena, nº 509, apto 51, Jardim Paulista, para ser eleito Diretor da sociedade, os Srs. Iwao Kato, japonês, casado, bancário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº V082519-N SRE/DPMAF/DPF e do CPF nº 679.036.656-34, residente nesta Capital, à Rua Carlos Steinen, nº 335, apto 102, Paraíso, e Hajime Uchida, japonês, casado, bancário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº V317763-8 SRE/DPMAF/DPF e do CPF nº 227.606.078-60, residente nesta Capital, à Rua Dr. Rafael de Barros, nº 387, apto 182, Paraíso, para serem eleitos Diretores-Adjuntos da sociedade, após a obtenção de visto para sua permanência definitiva no país, declarando que os mesmos preenchem desde já, as exigências prescritas na Resolução n.º 2645, de 22.09.1999, do Conselho Monetário Nacional. Retificam e ratificam também que o Sr. Eiji Nakajima, japonês, casado, bancário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº V218775-3 SRE/DPMAF/DPF e do CPF nº 216.366.378-76, residente nesta Capital, à Rua Sampaio Viana, nº 323, apto 42, Paraíso, já com visto permanente, será eleito Diretor-Adjunto em Assembléia em que forem eleitos os membros supra referidos, declarando ainda os senhores acionistas que, ele também preenche desde já, todas as exigências prescritas na Resolução nº 2645, de 22/09/1999, do Conselho Monetário Nacional. Nada mais havendo a tratar e ninguém mais tendo pedido a palavra, o Sr. Presidente encerrou a sessão, e determinou que se procedesse à lavratura desta ata, que depois de lida, conferida e achada em ordem, vai assinada pela mesa e pelos senhores acionistas, para constar e produzir os efeitos legais colimados. a.a. Hitoshi Suyama, Presidente - Eiji Nakajima, Secretário - Sumitomo Mitsui Banking Corporation (a) Hitoshi Suyama, Procurador Hitoshi Suyama - Eiji Nakajima. Esta é cópia autêntica da Ata da Assembléia Geral Extraordinária do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S/A, realizada em 12/09/2002. São Paulo, 12/09/2002. Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro SA. Jorge Satoshi Takahata Segawa - Diretor Superintendente. Takimi Kamijo - Diretor. JUCESP Nº 249.734/02-3 em 07/11/2002.Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 18/11/2002 (20:6) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

Os planos de seis empresas para o primeiro ano de governo Lula

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Aposta em expansão do consumo

Luís Ivan de Brito, superintendente do Shopping D: deve haver expansão do consumo e o comércio deve melhorar to nos shoppings da cidade pode aumentar ainda no início de 2003. "Deve haver expansão do consumo. Não sei até que ponto isso pode gerar inflação, mas o comércio deve melhorar".

O Shopping D possui 320 lojas e 10 salas de cinemas da rede Cinemark. A expectativa do centro de compras é de fechar o ano com 14% de crescimento sobre o desempenho de 2001.

U. Dettmar/Digna Imagem

Com o PT, haverá menos importação

Neto, da Salton: sintonia com o novo presidente sobre ênfase na produção nacional O presidente da indústria de vinhos e champagne Salton, Ângelo Salton Neto, se sente em "total sintonia com o presidente Lula" no que se refere à ênfase na produção nacional em 2003. "O mercado estará mais aberto às bebidas brasileiras no ano que vem. Já perdemos muito tempo importando da Europa produtos de qualidade inferior aos similares na-

cionais. Vamos deixar de manda dinheiro para fora", diz. Segundo Salton Neto, o prometido aumento na capacidade de consumo dos brasileiros deve vir a médio prazo. "Vamos esperar um pouco até que isso aconteça, mas estamos confiantes", afirma. Para 2003, os dois principais projetos da Salton são a construção de uma cantina de 27

mil metros quadrados na sede da empresa em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul e a inauguração de uma área de 90 hectares para o plantio de uva em Bagé, também no estado. "Os dois projetos devem garantir um crescimento de 20% nos resultados de 2003", diz. A Salton é a segunda maior produtora nacional de champagne, com 27% do mercado.

O diretor geral da Impsat, Célio Bozola, votou no candidato José Serra, do PSDB, nas últimas eleições, mas diz já ter mudado de opinião quanto aos rumos do governo Lula. "O clima positivo dos últimos dias é muito importante para o desenvolvimento de novos negócios no Brasil", afirma. A Impsat é uma empresa de atuação em toda a América Latina nos segmentos de transmissão de dados, acesso à Internet de banda larga e soluções de voz para o mercado corporativo. "O respeito à figura de Lula aumenta as chances de realização de reformas fundamentais para o País, com a tributária e a fiscal", afirma. Segundo Bozola, a expectativa é de que haja um aumento

Divulgação

Impsat: esperança na reforma fiscal

Bozola, da Impsat: o respeito à figura de Lula aumenta as chances de realização de reformas fundamentais da capacidade produtiva no Brasil, "mesmo que isso exija uma certa ginástica". "O maior investimento aumenta a demanda das empresas nacionais

por serviços de alta tecnologia. Nessa linha, estaremos lançando o nosso serviço de comunicação de voz no Brasil já em 2003", afirma o executivo.

A geração de empregos e o combate à fome são duas das medidas diretas mais citadas. Empresas – No Shopping D, em São Paulo, a ampliação da capacidade do consumo no País seria a base do crescimento e da reestruturação dos negócios ao longo do ano. Entre as empresas, a Salton, produtora de vinhos e champagne, é uma das mais animadas com a anunciada tentativa

de valorização dos produtos nacionais. "Chegou a hora das bebidas nacionais. Estamos em perfeita sintonia com o discurso do novo presidente", diz o presidente da empresa, Ângelo Salton Neto. Já no Submarino, site de compras na Internet, a medida mais esperada é a redução na taxa de juros, o que ampliaria a capacidade de financiamento da empresa para os clientes em todo o País.

A mineira Agrofruit, de polpas de frutas, se prepara para exportar a partir do próximo mês de janeiro, acreditando no fim da burocracia na hora de vender seus produtos para o mercado externo. Ambas ligadas ao setor de tecnologia, a CPM e a Impsat também apostam na exportação, aliada à maior procura por serviços especializados pelas empresas brasileiras.

CPM: exportar mais software O planejamento estratégico da CPM para 2003 inclui a elaboração de um projeto específico de exportação de softwares. A empresa, especializada em integração independente de tecnologia e desenvolvimento de programas, aposta no estímulo às vendas externas e no dólar em torno de R$ 3 em 2003. A expectativa é de exportar US$ 10 milhões em software no primeiro ano do Governo Lula. "Estamos diante de uma coincidência de fatores muito interessante para o ano que vem. O PT vem se manifestando a favor da geração de riqueza nacional, sobretudo entre as empresas exportadoras", explica o vice-presidente da CPM, Maurício Minas. Nos últimos quatro anos, a empresa consolidou a sua base de atuação fora do País, incluindo a abertura de um escritório nos Estados Unidos. A

CPM presta serviços para clientes estrangeiros, como o Citibank. Segundo Minas, o novo presidente deve estar atento à manutenção de programas de estímulo ao setor, como os

consórcios de exportação do software brasileiro criados pelo governo de FHC. "O governo soube utilizar sua estrutura diplomática para promover o software nacional", explica.

Maurício Minas, vice-presidente da CPM: o PT vem se manifestando a favor das empresas brasileiras exportadoras

Agrofruit vai ao mercado externo O empresário Maurício Campos está esperançoso quanto ao incremento das exportações brasileiras durante o governo Lula. Tanto que a sua Agrofruit, de produção de polpa de frutas para o Exterior, começa a operar até o final de novembro, com as primeiras entregas para os Estados Unidos, Japão e Itália previstas para o próximo mês de janeiro.

"As condições são muito favoráveis. Já dá para sentir que as prioridades serão diferentes, com mais ênfase no setor produtivo da economia que nas questões financeiras", explica. A Agrofruit vai exportar as polpas das principais frutas tropicais brasileiras nas chamadas embalagens assépticas, que não exigem refrigeração. "Estamos aguardando um

apoio maior do novo governo no que se refere às exportações, com a diminuição da burocracia nos programas oficiais de auxílio ao setor", diz Campos. A Agrofruit vai funcionar na cidade de Visconde do Rio Branco, no interior de Minas Gerais, gerando 150 empregos diretos. "A manutenção dos trabalhadores no campo também deve ser incentivada". Arquivo Pessoal

Elas têm interesses diversos. E as mais diversas razões para apostar no cumprimento das principais promessas de campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência. De um a forma ou de outra, estão otimistas. A ampliação da capacidade de consumo do brasileiro é a principal aposta das empresas nacionais para 2003.

No ranking das expectativas, também merecem destaque a redução da atual taxa básica de juros e os programas de incentivo às exportações. Conforme anunciado até o momento, o novo governo pretende centralizar suas atenções na retomada da capacidade produtiva do Brasil, sobretudo através da redução da taxa básica de juros e do aumento da renda da classe de trabalhadores.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Isabela Barros

Parte das empresas brasileiras está otimista quanto ao governo Lula. Quem exporta crê no incentivo prometido ao setor e quem trabalha com classes populares acredita que vai vender mais.

Maurício Campos, da Agrofruit: esperança no incremento das exportações no governo Lula

Juro menor para dar mais crédito Para o presidente do site de compras Submarino (www. submarino.com.br), Murilo Tavares, o primeiro bom resultado da eleição de Lula foi o simples fato de a campanha ter acabado, levando junto toda a instabilidade que atrapalhou o consumo no período pré-eleitoral. "A nossa média de vendas era de R$ 500 mil por dia antes das eleições. Há duas semanas, chegamos à média de R$ 700 mil todos os dias", explica Murilo Tavares. De acordo com o executivo, a redução das taxas de juros é o grande pedido que a empresa faz ao Governo Lula. "Com juros mais baixos podemos fazer compras maiores, além de aumentar a nossa capacidade de financiar os consumidores".

Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

As promessas de combate à fome e ao desemprego são as duas das principais esperanças dos empreendedores do Shopping D, na Zona Norte da capital paulista, para o governo Lula. "A nossa aposta está na geração de mais atividade econômica, de mais estímulo ao comércio em 2003", explica o superintendente do Shopping D, Luís Ivan de Brito. O incremento da atividade econômica seria o suporte necessário à reestruturação do mix de lojas do centro de compras. Desde sua abertura, o shopping é visto como espaço de consumo e lazer popular. Agora, a estratégia é tentar atrair as grandes marcas para o estabelecimento, o que vem sendo feito continuamente. "Temos mantido uma média de 50 novas lojas abertas todos os anos", afirma Ivan de Brito. Para o executivo, o movimen-

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Murilo Tavares, do Submarino: vendas já aumentaram após o término da campanha presidencial Natal - Hoje, os clientes do Submarino têm suas compras financiadas pela Finasa ou através da aquisição com cartão de crédito. Para o próximo Natal, por exemplo, a empresa está lançando uma campanha

de pagamento das compras em até 18 vezes para valores acima de R$ 150, com taxa de R$ 3,9% ao mês. O Submarino deve fechar o ano com um faturamento de R$ 130 milhões, com metas de crescer 50% em 2003.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 18/11/2002 (19:43) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

Brasil terá reação "exaltada" à rejeição do frango, avisa FHC PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ QUE O BRASIL ATENDEU A TODOS OS ACORDOS SANITÁRIOS EXIGIDOS A decisão dos Estados Unidos de impedir o Canadá, seu parceiro no Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), de importar frango brasileiro, poderá levar o Brasil a formalizar mais uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC), disse o presidente Fernando Henrique Cardoso. Indagado sobre qual seria a reação do governo a mais esta imposição de barreiras a produtos brasileiros. "Será a mais enérgica. É só ver a reação do ministro Pratini (de

Moraes, da Agricultura), que vai dar a média da reação brasileira. Vai ser bastante exaltada", afirmou. Para o presidente, "não tem cabimento" o comportamento dos Estados Unidos e do Canadá, porque o Brasil fez todos os acordos fito-sanitários exigidos, além de ter uma produção de carne de frango de boa qualidade e barata. "Então nós vamos reclamar, se for o caso, na OMC. E nós temos ganho muito dessas matérias. A gente reclama, reclama e acaba ganhando", afirmou FHC. Fernando Henrique disse que este tipo de comportamento só dificulta a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). "A Alca desse

jeito não sai, já disse isso em Québec (Canadá). A Alca não pode ser a continuidade do unilateralismo. Então para quê a Alca?", criticou o presidente. Desmentido – Embaixada do Canadá divulgou nota negando que o governo canadense tenha devolvido ao Brasil 50 mil toneladas de frango. "A mercadoria não chegou ao Canadá e não foi retornada ao Brasil", afirma a nota, acrescentando que o produto foi "redirecionado" por decisão das empresas envolvidas "sem prejuízo financeiro para o exportador brasileiro". A denúncia da devolução da mercadoria foi feita pela Associação Brasileira das Empresas Exportadoras de Frango. (AE)

CONVOCAÇÕES

Estagnação pode fortalecer barreiras na União Européia O desempenho sofrível da economia européia em 2002 poderá fortalecer a onda protecionista no continente. A avaliação é da Comissão da ONU para a Europa, que alerta que, diante de um baixo crescimento, os setores privados vão pressionar seus governos para manter as medidas que impeçam a concorrência externa. Segundo os dados da União Européia (UE) e da própria ONU, o crescimento da economia da Europa ficará abaixo do esperado. Segundo a Comissão da ONU, a França deve apresentar um aumento de 1% em seu PIB. Já a Alemanha, terá sua economia praticamente estagnada, com crescimento de apenas 0,4%. Na média, o crescimento da UE será de 1%, um dos mais baixos dos últimos anos. O pior é que nem mesmo as perspectivas para 2003 apontam uma recuperação significativa. (AE)

Produção industrial brasileira cresce em nove regiões A produção industrial cresceu em nove das doze regiões pesquisadas pelo IBGE em setembro na comparação com igual mês do ano passado. O resultado confirma a trajetória de recuperação da indústria, já que em agosto apenas seis locais haviam apresentado crescimento na produção. Em setembro, as elevações ocorreram no Rio de Janeiro (13,5%), Pernambuco (12,9%), Rio Grande do Sul (10,3%), Espírito Santo (10%), Paraná (9,6%), Ceará (9,2%), Minas Gerais (7,3%), Região Sul (7,3%) e Região Nordeste (2,3%). As quedas na produção no mês, ocorreram na Bahia (-6,2%), Santa Catarina (-2%) e São Paulo (1,6%). São Paulo - A indústria de São Paulo apresentou em se-

tembro a quinta queda consecutiva na produção na comparação com igual mês do ano passado, segundo o IBGE. A produção no Estado caiu 1,6% ante setembro de 2001 e mantém os sinais negativos também nos indicadores acumulado no ano até setembro (-2,9%) e nos últimos 12 meses (-2,7%). A redução da produção paulista em setembro foi resultado especialmente dos maus desempenhos das indústrias de material elétrico e comunicações (-27%) e na química (6%). São Paulo foi uma das três regiões entre as 12 pesquisadas pelo IBGE a apresentar queda na produção em setembro, mês no qual a produção da indústria em geral no País cresceu 5,6% ante igual período do ano passado, segundo divulgou o instituto na semana passada. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

TEKNO S.A. Construções, Indústria e Comércio CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 Companhia Aberta ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os Senhores Acionistas a se reunirem em AGE, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 03/12/2002, às 14:00 horas, na sede social situada na Rua Alfredo Mario Pizzotti, 51, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:(a) adequação e adaptação da redação dos seguintes artigos do Estatuto Social, em cumprimento ao artigo 6º da Lei 10.303/2001: (a.1.) artigo 8º, para adequar as preferências ou vantagens das ações preferenciais da empresa, ao disposto no artigo 17 da Lei 6.404/76. (a.2) parágrafo 3º do artigo 33 para adaptá-lo à alteração feita no artigo 8º. Poderão participar desta Assembléia os Senhores Acionistas titulares de ações que estiverem escrituradas em seus respectivos nomes junto à instituição depositária, pelo menos 3 (três) dias antes de sua realização, conforme dispõe o artigo 16 do Estatuto Social. Os instrumentos de mandato deverão ser depositados na sede da Sociedade, com antecedência de 03 (três) dias da realização da Assembléia, conforme determina o Parágrafo Único do mesmo artigo 16, do Estatuto Social. São Paulo, 14 de novembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração (15-19-20/11/2002)

BRASILIT S.A. CNPJ: 61.064.838/0001-33 NIRE: 35.300.033.876

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO São convocados os Srs. Acionistas a participarem da Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no próximo dia 28 de novembro de 2002, às 09:00h, na Av. Santa Marina, 482, 1º andar, Água Branca, São Paulo, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a)- Aprovação da proposta de resgate de ações ordinárias e preferenciais, em circulação, emitidas pela Companhia, nos termos do § 5º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/2001, sem redução do capital social e; b)- Alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social da Companhia, em observância ao § 3º do artigo 135 da Lei nº 6.404/76, cópia das Propostas da Administração referente à alteração do Estatuto Social. São Paulo, 13 de novembro de 2002. O Conselho de Administração (14, 15 e 19/11/2002)

ATA Citrosuco Paulista S.A. CNPJ nº 52.311.529/0001-20 - NIRE nº 35300021703 Ata de Reunião da Diretoria realizada em 14 de outubro de 2002 Data e Horário: 14 de outubro de 2002, às 10:00 horas. Local: Na sede social na Rua João Pessoa, 305, na cidade de Matão (SP). Presença: A totalidade dos membros da Diretoria Executiva. Mesa: Presidente - Norberto Farina, e Secretário - Sérgio Adriano Gomes Machado. Deliberações: Por unanimidade, foi aprovado o que segue: a) Alteração do endereço da filial situada na cidade de Catanduva-SP: de Rodovia Washington Luiz, Km 387, Bairro Jardim Imperial, para Rua Catiguá, nº 20, Vila Celso Mouad. Código de Atividade 74.15-2/00 - Sedes de Empresas e Unidades Administrativas Locais. b) Atribuir, para efeitos legais, o Capital de R$ 1.000,00 (Um mil reais) para a filial; c) Autorizar a Diretoria a praticar todos e quaisquer atos necessários para a implementação e execução das deliberações ora aprovadas. Encerramento: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes. (a.a.) Norberto Farina - Presidente da Reunião; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário da Reunião; Norberto Farina; Tales Lemos Cubero; Benedito Francisco Jorge; Rui Lacerda Ferraz; e Antonio Francisco Armelin Gomes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. (a.a.) Norberto Farina - Presidente da Reunião - CPF nº 005.709.580-91; Sérgio Adriano Gomes Machado - Secretário da Reunião - CPF nº 150.845.818-96. Certidão: JUCESP Certifico o registro sob o nº 240.288/02-6 em 25/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

AVISO VOTORANTIM FINANÇAS S.A. CNPJ/MF no. 01.386.256/0001-41 – NIRE no 3530018054-2 “AVISO AOS DEBENTURISTAS DA PRIMEIRA SÉRIE DA TERCEIRA EMISSÃO” Nos termos da “Terceira Rerratificação da Escritura Particular de Emissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em Ações da Terceira Emissão de Votorantim Finanças S.A.” (“Escritura de Emissão”), os membros do Conselho de Administração da Emissora, em reunião realizada em 14 de novembro 2002, aprovaram, na forma prevista no item 4.5. “Repactuação”, da Cláusula IV da já citada escritura, as novas condições para o segundo Período de Remuneração da Primeira Série, nos seguintes termos: I) A Taxa Fixa anual, a que se refere a cláusula 4.4.3.2. da Cláusula IV da Escritura de Emissão, para cálculo dos Juros, para o segundo Período de Remuneração da Primeira Série será de 7,00% (sete por cento). Não haverá pagamento de qualquer tipo de prêmio no segundo Período de Remuneração da Primeira Série. II) Os debenturistas da Primeira Série possuem o prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar desta data, ou seja, até o dia 25 de novembro inclusive, para se manifestarem quanto às novas condições ora fixadas. Os debenturistas da Primeira Série que não aceitarem as novas condições deverão manifestar-se perante o Sistema Nacional de Debêntures SND, dentro do período acima especificado. A Emissora obriga-se a adquirir ou resgatar as Debêntures da Primeira Série da Terceira Emissão de titularidade dos debenturistas que não aceitarem as condições de repactuação fixadas pelo Conselho, pelo saldo do valor nominal, acrescido da Remuneração devida até a data de encerramento do primeiro Período de Remuneração da Primeira Série, ou seja, em 1o de dezembro de 2002. A data para o pagamento das Debêntures da Primeira Série adquiridas ou resgatadas pela Emissora será 02 de dezembro de 2002. A não manifestação dos debenturistas da Primeira Série no prazo fixado, ou a manifestação relativa a somente parte das Debêntures da Primeira Série de que forem titulares, será considerada como aceitação das novas condições de remuneração das debêntures, relativamente às Debêntures da Primeira Série que não forem indicadas, ficando a Emissora liberada da obrigação de adquirir as debêntures de que referidos debenturistas forem titulares. III) A próxima repactuação ocorrerá quando do término do segundo Período de Remuneração da Primeira Série, ou seja, em 1o de dezembro de 2003. São Paulo, -18 de novembro de 2002 - VOTORANTIM FINANÇAS S.A.

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25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002 25/11/2002

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MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O GENEROS ALIMENTICIOS M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O OLEO DIESEL SUPRIMENTO DE INFORMATICA O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O MATERIAL DE CONSTRUCAO MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL MOBILIARIO EM GERAL MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OLEO DIESEL A LCO O L S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A

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AR AC ATUBA AR AC ATUBA-SP AR AC ATUBA-SP ASSIS ASSIS AVA R é BAURU - SP BAU RU / S P BAU RU / S P C AMPINAS CAMPINAS S.P C ATA N D U VA FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S FRANCA G UA R AT I N G U E T á G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A / S P JALES JALES J A L E S - S P. J A L E S - S P. LIMEIRA LIMEIRA LIMEIRA LINS LINS-SP M A R Í L I A- S P MARILIA/SP M AUA OURINHOS OURINHOS P I N D A M O N H A N G A BA- S P. P I N D A M O N H A N G A BA- S P. P I N D A M O N H A N G A BA- S P. REGISTRO (SP) S A N TO A N A S TAC I O SANTO ANASTACIO S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N A S TAC I O S A N TO A N D R E S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S / S P S A N TO S / S P S AO J O S E D O R I O P R E TO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S ã O PAU LO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO S ã O PAU LO SãO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SãO PAULO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO - C A P I TA L S AO PAU LO - S P S AO PAU LO - S P S AO PAU LO - S P SAO PAULO- SP S AO V I C E N T E S AO V I C E N T E SOROCABA SOROCABA T U PA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MOBILIARIO EM GERAL O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O GENEROS ALIMENTICIOS S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S SUPRIMENTO DE INFORMATICA S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S OLEO DIESEL MATERIAL DE CONSTRUCAO E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 19/11/2002 (20:34) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 19 de novembro de 2002

Rolagem de dívida garante queda de 3,39% do dólar BC CONSEGUE POSTERGAR O VENCIMENTO DE 80% DE TÍTULOS, REDUZINDO A PRESSÃO SOBRE A MOEDA O mercado financeiro brasileiro retomou os negócios depois do feriado prolongado corrigindo os exageros dos últimos dias. O relativo sucesso do Banco Central, BC, na rolagem de papéis cambiais garantiu queda do dólar, alta da bolsa de valores e queda do risco brasileiro. O dólar comercial fechou a segunda-feira valendo R$ 3,55 para compra e R$ 3,56 para venda, com desvalorização de 3,39% em relação ao fechamento anterior. Com essa forte queda, a moeda americana voltou aos patamares de uma semana atrás, o que significa que realmente houve ajuste das recentes altas. O dólar comercial acumula queda de 1,92% em novembro. Contrariando as expectativas, o BC conseguiu, sem grandes dificuldades, trocar parte dos US$ 2,5 bilhões em papéis cambiais que vencem amanhã por outros com prazo de vencimento mais longo, entre dezembro deste ano e abril de 2003. Com o leilão realizado ontem, o BC elevou de 40% para

cerca de 80% a porcentagem da dívida rolada, resultado que reduz a pressão sobre as cotações do dólar no mercado à vista. Risco cai – Na reabertura dos negócios no mercado brasileiro, os indicadores de risco tiveram nova rodada de melhora. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 6,21% às 18 horas, para 1.647 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, subiam 3,20% no horário, negociados a 60,25% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa: alta – A exemplo do que vem acontecendo nos últimos meses, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, mais uma vez aproveitou a melhora do cenário para recuperar nova parcela das perdas acumuladas desde janeiro. A bolsa paulista operou em alta durante todo o dia e encerrou o pregão com valorização de 0,87%, Ibovespa em 9.970 pontos e volume financeiro de R$ 992,7 milhões, giro inflado pelo vencimento de contratos de opções. Com este resultado, a Bovespa agora acumula quedas de 1,9% no mês e de 26,5% no ano. Nos Estados Unidos, o

índice Dow Jones caiu 0,91% e a Nasdaq, 0,66%. Liminar – A notícia de que uma liminar obtida por acionistas minoritários do Banco do Brasil impede a venda pulverizada de ações do banco (leia mais nesta página) chamou a atenção dos investidores, mas não chegou a derrubar os papéis da instituição na bolsa. Banco do Brasil ON fechou estável, valendo R$ 10,20 por lote de mil ações. Como o BNDES, coordenador da operação, ainda pode tentar cassar essa liminar, não houve razão para um movimento de venda das ações no pregão de ontem. Mas se a pendência judicial se arrastar os papéis podem ser prejudicados.

A maior alta do Ibovespa ontem foi Embratel Participações ON (7,8%) e a maior baixa, Net PN (-8,5%). Opções – Na estréia do vencimento de contratos de opções sobre ações em um mês ímpar, a Bovespa registrou R$ 147,6 milhões em exercícios de opções de compra. Em mais uma tentativa de recuperar a liquidez do mercado de ações, a Bovespa determinou, em setembro passado, que haveria vencimento de opções em todos os meses do ano e não apenas nos meses pares, como acontecia até então. No mercado de opções, os investidores negociam o direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura. Rejane Aguiar

BB: OFERTA PODERÁ SER SUSPENSA A oferta pública de ações do Banco do Brasil, BB, corre o risco de ser suspensa. A 14ª Vara da Justiça Federal de Brasília concedeu ontem liminar suspendendo a venda. O pedido foi feito pela União Nacional dos Acionistas Minoritários do Banco do Brasil. A liminar foi concedida no âmbito de uma ação impetrada em 1998

contra o aumento de capital do Banco, realizado pela União em 1996, e que reduziu a participação dos acionistas minoritários de 49% para 6% do capital. O BNDES informou à noite que não recebeu nenhum comunicado oficial da Justiça sobre a liminar e que a operação prossegue normalmente. (Agências)

Próximo governo precisa resgatar o mercado de capitais POLÍTICA DE JUROS ALTOS DO GOVENRO FHC PREJUDICOU O DESENVOLVIMENTO O presidente nacional da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais, Abamec, Humberto Casagrande Neto, voltou a repetir ontem a necessidade de o próximo governo manter ações que permitam o aumento do volume de investimentos no mercado de capitais. Para Casagrande, que participou ontem do seminário O Mercado e o Novo Governo, na Bovespa, "lamentavelmente o mercado de capitais brasileiro passou, nos últimos anos, por um processo de perda de valor". Reflexo – Parte dessa perda teria sido reflexo, segundo o presidente da Associação, da política de juros altos do governo. Isso mostra, na opinião de Casagrande, que, nos últimos oito anos, o mercado de capitais não fez parte da agenda do atual governo. "O governo de Fernando Henrique Cardoso preferiu se voltar para o mercado externo e hoje nosso mercado de capitais vive na penumbra", diz.

Reforma tributária – Entre as alternativas relembradas durante o seminário para a retomada do volume de investimentos está a reforma tributária. Uma reforma que eliminasse, por exemplo, a bitributação sobre as aplicações em bolsa feitas pelos fundos de previdência. Que também aplicasse tributações diferenciadas para os fundos de renda fixa e as aplicações em ações, a sujeitas à alíquota de 20%. Foi lembrada, ainda, a importância do mercado de capitais para o crescimento do País. "Hoje, há um entendimento quase que nacional de que o País precisa crescer entre 4% e 5% ao ano", diz Humberto Casagrande. Mínimo – Para essa expansão anual são necessários investimentos anuais equivalentes a 18% do Produto Interno Bruto, PIB, no mínimo. Ou algo em torno de R$ 230 bilhões. Hoje, o País conta, para investir, entre R$ 60 e R$ 80 bilhões de recursos do BNDES. O incentivo ao mercado de capitais ajudaria, na opinião de Casagrande, a ampliar o volume de recursos necessários para financiar as empresas e, conseqüentemente, a produção. Roseli Lopes


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

Como os setores podem enfrentar as dificuldades dução de CIs: é altamente recomendável a instalação de s possibilidades de inser- um processo produtivo de cição da indústria brasilei- clo completo, pois apenas a ra nas cadeias produtivas realização das etapas chamamais modernas e dinâmicas das de back end (encapsulada nova economia digital é mento e testes) ou, mesmo a um tema de grande relevân- realização do projeto no Bracia. Dentre os vários setores sil não garantirão necessariadinâmicos da indústria mo- mente a superação de proderna destacam-se aqueles blemas na nossa balança corelacionados ao chamado mercial. complexo eletrônico, que Medidas institucionais – compreende segmentos al- Algumas condições requeritamente intensivos em co- das à implantação dessa innhecimento tecnológico, tais dústria no Brasil referem-se à como telecomunicações, in- adoção de medidas instituformática, eletrônica de con- cionais, muitas delas já em sumo, eletrônica embarcada, discussão no Fórum de Comautomação industrial, entre petitividade do Complexo outros. Eletrônico, iniciativa do MiDentre o conjunto de elos nistério do Desenvolvimenque compõem as várias ca- to, Industria e Comércio Extedeias produtivas deste com- rior, tais como a reforma triplexo industrial, cabe espe- butária, utilização criteriosa cial destaque ao segmento da Nova Lei da Informática dos componentes semicon- (que ainda carece de disposidutores (representado pelos tivos regulatórios mais sofischips de silício), que é consi- ticados), regulamentação derado altamente estratégi- das compras governamenco para todo este complexo. tais, estabelecimento de reComponentes eletrôni- gras mais claras e eficazes cos – O segmento de compo- quanto a utilização de patennentes eletrônicos no Brasil tes, critérios de normatização vem apresentando um eleva- técnica e regras antidumping do e crescente déficit comer- mais sérias. cial, calculado na ordem de A questão do financiamenUS$ 8 bilhões, em 2001, sen- to tem merecido especial do que o item semiconduto- destaque por parte de emres tem representado de 15 a presários, entidades de classe 20% deste valor. O aspecto e pelos diversos órgãos gomais notável do déficit na ba- vernamentais. lança comercial de compoAs perspectivas para a insnentes eletrônicos é, sem dú- talação de uma indústria de vida, o seu caráter s e m i co n d u to re s estrutural, decor- O Brasil está no Brasil pode se rente da quase ine- prestes a definir justificar não soxistente fabricação o padrão mente pelos requiinterna desses pro- tecnológico da sitos convencioTV digital. Uma dutos. nais de elevada esoportunidade Portanto, o prin- para a indústria. c a l a , v i s a n d o a cipal foco de atuacompetição no ção em termos de política pú- mercado global, mas pela blicas visando atração de in- perspectiva de se criar as mívestimentos no setor e, con- nimas condições para o deseqüentemente, um maior senvolvimento de uma comadensamento nas cadeias do petência tecnológica (formacomplexo eletrônico deverá ção de técnicos de elevado ser o segmento de compo- nível, incluindo engenheiros nentes semicondutores, cer- de produto e, principalmentamente o de maior dinamis- te, de processos microeletrômo e complexidade. nicos) e de um plano de deA título de ilustração vale senvolvimento econômico ressaltar um mercado já tradi- auto-sustentado de longo cionalmente usuário dos prazo, como fizeram na histócomponentes eletrônico, ria recente países asiáticos que é o de produtos da ele- c o m o a C o r é i a d o S u l e trônica de consumo. Trata-se Taiwan. Neste último país, de um mercado importante, por exemplo, houve um deciprincipalmente para o Brasil sivo apoio do governo em dique está prestes a definir o versas frentes. Primeiro, trapadrão tecnológico da TV di- tou-se de instalar diversos gital, o que provocará efeitos institutos de pesquisa voltadiretos à montante na cadeia dos à geração de tecnologia produtiva, afetando direta- de ponta. Em segundo lugar, mente a produção de semi- houve um conjunto de incencondutores. tivos para atrair mão-de-obra Neste segmento projeta-se altamente especializada (coum crescimento de 10 a 12% mo a dispensa do serviço miao ano. A transição de produ- litar para engenheiros que se tos analógicos para digitais, dispusessem a trabalhar nas como DVDs e DTVs, a conver- empresas dessa indústria). gência tecnológica entre PCs Também foram abertas lie produtos de eletrônica de nhas de crédito especiais paconsumo digitais, dentre ou- ra investimentos à expansão, tros, constituem-se na base modernização e capacitação para o crescimento desse tecnológica de plantas ou mercado. empresas já existentes no Pote de ouro – Outros mer- país nestas empresas. cados promissores para a inPortanto, é necessário um dústria de semicondutores aprofundamento das discussão: os de cartões inteligen- sões em torno das condições tes (smart-cards), equipa- de inserção competitiva da mentos e dispositivos para indústria brasileira na cadeia automação industrial, auto- produtiva global de produtos mação predial e residencial, eletrônicos, a partir de invesequipamentos médico-hos- timentos em seu elo nevrálgipitalares, instrumentação co que é o da fabricação de médico-odontológica, in- semicondutores. É preciso dústria de brinquedos e até debater e tomar algumas atimesmo em setores mais tra- tudes para mudar o atual dicionais da economia como quadro do setor. na agropecuária, onde já é João Amato Neto possível a utilização de chips é professor livre-docente e para a identificação de gado e coordenador do de outros animais. Núcleo de Pesquisa em Redes de Um ponto importante, que Cooperação e Gestão do merece destaque na perspectiva de se implantar uma Conhecimento, no Departamento de Engenharia de indústria de semicondutores Produção da Escola Politécnica da no Brasil, refere-se à imporUSP (Universidade de São Paulo). tância de cada etapa na proJoão Amato Neto

A

terça-feira, 19 de novembro de 2002

Kibon desenvolve loja para empregar deficientes físicos A empresa criou, em parceria com a AACD, quiosques com portas leves, balcões mais baixos e pisos especiais As pessoas portadoras de deficiência física poderão trabalhar em quiosques especiais desenvolvidos pela Kibon em parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). As primeiras unidades estão sendo instaladas em praias do litoral norte de São Paulo. Inicialmente, dez quiosques serão implantados. O objetivo da empresa é instalar cerca de 100 em todo o País. A Kibon investiu cerca de R$ 20 mil reais no desenvolvimento do projeto. Para viabilizar o trabalho das pessoas portadoras de deficiência física, foram feitas mudanças estruturais nos quiosques. Na porta de entrada, por exemplo, foi feita uma alteração no design. "Ela ficou mais leve, é mais fácil para o deficiente empurrá-la", diz Waldomiro Carvas Júnior, vicepresidente voluntário da AACD. Outra mudança foi no piso, que foi reforçado para facilitar o trânsito de cadeiras de roda. Os balcões também foram remodelados. "Tivemos

de adequar eles para que os os palitos de sorvetes Frutilly, portadores de deficiência pos- que são de plásticos, possuem sam atender os clientes confor- encaixes, dobram e podem ser quebrados sem que a criança se tavelmente", diz Carvas. Entre 50 e 80 deficientes se- machuque. Este ano, a empresa também rão recrutados para trabalhar nos quiosques durante o verão implantou o De coração a coradeste ano. Cada unidade deve ção. O projeto vai beneficiar ter três funcionários que se re- três hospitais do País – em São vezarão em três turnos. "Eles Paulo, Recife e no Rio de Janeiterão total independência. ro. As entidades estão recebendo da Kibon Não precisarão materiais e da ajuda de um Ação faz parte de brinquedos outro funcio- programa de inclusão para a montan á r i o " , d i z social da companhia e gem de salas de Carvas. O pro- deve empregar entre 50 recreação incesso de sele- e 80 pessoas durante fantil para ajução já está em todo o verão andamento. dar na recupeResponsabilidade social – ração de crianças internadas. Há dez anos, a Kibon desen- Em São Paulo, o hospital escovolveu o projeto Criando com lhido foi o da Beneficiência Palitos. O projeto já atendeu Portuguesa. As salas recebem cerca de um milhão de crianças mobiliário específico, videoda escola básica até a quarta sé- game, jogos infantis, fantorie do ensino fundamental. O ches, fantasias e livros. História – A empresa iniCriando com Palitos funciona da seguinte forma: a Kibon ciou a operar na China, na décontrata e treina profissionais cada de 30. A companhia foi para que eles promovam na sa- criada pelo norte-americano la de aula atividades em que os U l y s e s s H a r k s o n . C o m a alunos construam objetos com ameaça da Segunda Guerra

Mundial, o empreendedor decidiu mudar a empresa para um país longe das áreas de conflitos. Resultado: a Kibon veio para o Brasil. Em 1942, os primeiros carrinhos de sorvete circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro. Os primeiros sorvetes da empresa, o Eskibon e o Chicabon, foram campeões de venda durante décadas. Em 1953, a empresa entrou para valer no mundo infantil patrocinando os episódios do Sítio do Pica-pau Amarelo na televisão. Ela também foi responsável por uma das primeiras ações de merchandising da TV promovendo um programa de calouros infantil com o nome de Grande Gincana Kibon. No ano de 1985, a empresa foi vendida para a Phillip Morris, companhia norte-americana do ramo de fumo. Em 1997, a empresa mudou de mãos novamente. A norteamericana Unilever compra a Kibon. Atualmente, a empresa tem cerca de 60% do mercado brasileiro de sorvetes. Cláudia Marques

Começa ciclo de palestras de moda Começa hoje a 5º Semana Senai Sebrae Fashion Design que vai oferecer palestras, oficinas de trabalho, mesas-redondas e desfiles até quintafeira (21). O evento acontece na Escola Senai Engenheiro Adriano José Marchini, no Bom Retiro, em São Paulo, das 14h às 22h. O seminário é dirigido a empresários, profissionais e estudantes dos setores têxtil, moda e vestuário.

Consultores do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em São Paulo estarão ministrando palestras na quarta e na quintafeira. Entre os temas, estão qualidade na terceirização, pesquisa de mercado, exportação, divulgação, marcas e patentes, marketing de relacionamento e sites de negócios. Os consultores do Sebrae, do Senai (Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial) e da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) estarão também oferecendo mini-consultorias. A programação inclui ainda desfiles dos alunos de moda da Faculdade Senai de São Paulo e das lojas instaladas na região do Bom Retiro, ponto de referência no que se refere à moda no Estado. Entre os palestrantes estão o psicanalista Roberto

Shinyashiki (ver Cursos e Seminários), que falará sobre a motivação profissional do mercado têxtil e o estilista Ronaldo Fraga, que abordará o elo entre a criação e o consumo. As inscrições são gratuitas. (ASN) SERVIÇO 5º Semana Senai Sebrae Fashion Design Telefone: (11) 3338-1080

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje Rumo ao ISO 9000 – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que querem obter o certificado de qualidade ISO 9000. Duração: três horas, das 19h às 22h. A palestra acontece hoje. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade, São Paulo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje no local ou pelo telefone 0800-780202. Dia Dia 20 20 A revolução dos campeões – A palestra será ministrada pelo psiquiatra, escritor e consultor empresarial Roberto Shinyashiki. Ele vai abordar o tema gestão empresarial. Duração: uma hora e meia, das 19h às 20h30. O evento acontece na quarta-feira, durante a Quinta Semana Senai Sebrae Fashion Design. Local: Escola Senai Engenheiro Adriano José Marchini, na rua Anhaia 1.321, Bom Retiro. As inscrições são gratuitas e devem feitas até hoje pelos telefones (11) 33381080 e (11) 221-7819. XI Fórum Provar de Varejo: o varejo e o desafio da inclusão social – O evento vai discutir temas sociais sob a ótica do varejo brasileiro

em quatro painéis. O primeiro deles abordará o marketing do varejo de consumo de massa e a inclusão social. Entre os debatedores estão Paulo Feldmann (BearingPoint), Ricardo Jacob (Grupo Pão de Açúcar) e Manuel Paiva (D’Avó Supermercados). No segundo painel, o enfoque será na logística empregada no varejo, importante elo de ligação entre o mercado de consumo e o consumidor final. Marco Antonio Saidel (Poli/USP), Alexandre Cecolim (DHL) e Eduardo Nader (Mercado Eletrônico) são os executivos convidados para debater este tema. No terceiro painel estão em pauta as questões relacionadas a preços, tributos e ação social distributiva. Neste caso, o objetivo é aprofundar a análise sobre a carga tributária, como ela se distribui, quais os impactos sobre o consumo e como pode ser modificada. O tema do quarto painel é Empregabilidade e o varejo: as empresas varejistas como os maiores empregadores do País e será conduzido por Heitor Bergamini (Comercial Gerdau), Nabil Sahyoun (Alshop) e Paul Levison (Korn/Ferry Brasil). Duração: nove horas e meia, das 8h30 às 19h. Local: FEA/USP, avenida Professor Luciano Gualberto, 908, prédio FEA 5, Cidade Universitária, São Paulo. Preço: R$ 390. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3091-6045, pelo e-mail provar@fia.com.br ou pelo site www.provar.org.

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6 -.NACIONAL.

Empresas do Brasil podem participar de obras no Paraguai PREFEITO DE ASSUNÇÃO ESTEVE EM SÃO PAULO PARA DIVULGAR PLANO DE REVITALIZAÇÃO DA CIDADE O prefeito da cidade de Assunção, no Paraguai, Enrique Riera, esteve ontem na Associação Comercial de São Paulo para oferecer aos empresários brasileiros oportunidades de novos negócios na região da capital paraguaia. Através do projeto Franja Costera, o prefeito espera revitalizar o centro da cidade, com a recuperação da baía de Assunção, em um projeto urbanístico, ambiental, de trânsito e econômico. Na primeira etapa do projeto, as oportunidades para os empresários brasileiros se concentram em obras de infra-estrutura. "Nessa primeira fase iremos investir US$ 55 milhões na região do Porto de Assunção e arredores. O projeto piloto estará concluído até maio do próximo ano", disse Riera. A verba, de acordo com o prefeito, já foi garantida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID. O projeto todo deve consumir aproximadamente US$ 160 milhões, em três etapas. A etapa inicial deve incluir o aterro da região e a implementação de infra-estrutura básica para futuras construções de shoppings, residências, hotéis, prédios comerciais e até clubes. "Esperamos urbanizar a área, proteger a população local contra enchentes e melhorar a qualidade de vida na cidade", afirmou o prefeito. Benefícios – Para os empresários brasileiros interessados no projeto, Enrique Riera assegurou que o Franja Costera será um investimento rentável, executado em um regime de esta-

bilidade política – ele ressaltou que permanecerá como prefeito de Assunção nos próximos quatro anos. O governante ainda garantiu que as empresas brasileiras concorrerão em igualdade de informações e participação com as empresas paraguaias, em processos de licitação inspirados nos modelos das empresas privadas. Após a implantação da Franja Costera, as companhias brasileiras também terão oportunidades em projetos futuros, como o mercado metropolitano de abastecimento, obras de asfaltamento de ruas, abastecimento de água e no segmento de transporte urbano, entre outros. Integração – Para o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, a proposta do governo paraguaio representa uma oportunidade de avanço nas relações entre os países da região. "É um importante passo na integração da América do Sul. Com esforço, dedicação e abertura, estamos buscando atenuar as grandes assimetrias que dominam nosso continente", afirmou Burti, durante a apresentação do prefeito de Assunção na sede da Associação Comercial de São Paulo. O encontro reuniu diversos empresários e foi coordenado pelo vice-presidente de Comércio Exterior da Associação, Renato Abucham, que destacou a relevância do desenvolvimento e modernização das cidades para o crescimento econômico. Também participaram da reunião, o cônsul geral do Paraguai em São Paulo, Gerónimo Narvaéz Torres, e o presidente da Câmara do Comércio Brasil-Paraguai, Reinaldo Abbate. Estela Cangerana

Azaléia abre subsidiária para operar no México Em fato relevante divulgado ontem, a Calçados Azaléia informa que assinou acordo com a Francisco Agustin Coppel Luken para a criação da Azaléia México S/A, que estará sediada na Cidade do México. O motivo da criação da empresa, explica o comunicado, é que o México é um dos principais mercados de consumo de calçados da América Latina e encontrase em um momento de estabilidade política e econômica. O investimento está relacionado à estratégia da Azaléia de desenvolver suas marcas global-

mente, interagindo com maior eficácia em cada mercado e com vistas à criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), informa o fato relevante. A meta da companhia é atingir uma participação relevante de mercado com as marcas Azaléia (calçados femi ninos) e Olympikus (produtos esportivos). O valor total do investimento será de US$ 1,2 milhão e a participação acionária da Azaléia será de 51%, enquanto a Francisco Agustin Coppel Luken ficará com 49%, diz o comunicado. (AE)

Ao FMI, Everardo Maciel defende IR de 27,5% O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, defendeu ontem, em encontro com a missão do Fundo Monetário Internacional, FMI, a necessidade de manutenção das alíquotas de 27,5% do Imposto de Renda e de 9% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). "São duas peças indispensáveis. Toda a atenção do Congresso deve ser dada na avaliação da manutenção destas alíquotas", disse Everardo a jornalistas, após a reunião no Ministério da Fazenda. A atual legislação prevê que, a partir de janeiro, a alíquota mais alta do IR sobre pessoas físicas seja reduzida para 25% e a alíquota da CSLL, para 8%. A matéria está sendo discutida juntamente com a análise do Orçamento da União para o

próximo ano. O argentino Jorge Huarte, chefe da missão do FMI – que está no país para avaliar o acordo de US$ 30 bilhões da instituição com o Brasil –, classificou o encontro desta manhã como "muito bom", mas reafirmou que fará um balanço geral da missão apenas mais adiante. Palocci – Huarte e outros representantes do Fundo confirmaram o encontro com o coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci, marcado para hoje, mas não informaram o horário. Além das alíquotas do Imposto de Renda e da CSLL, Everardo disse que discutiu também com o pessoal do FMI sobre reforma tributária em geral e as medidas em análise no Congresso. (Reuters)

terça-feira, 19 de novembro de 2002

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: .Dispensa de Licitação Inicio Cidade Natureza da Despesa 080290000012002OC00055 080291000012002OC00025 080291000012002OC00026 080293000012002OC00064 080297000012002OC00059 080297000012002OC00060 080298000012002OC00034 080298000012002OC00035 080298000012002OC00036 080298000012002OC00037 080274000012002OC00049 380183000012002OC00019 200151000012002OC00184 200151000012002OC00185 380147000012002OC00046 380147000012002OC00047 080301000012002OC00036 080301000012002OC00037 080301000012002OC00038 080275000012002OC00002 080275000012002OC00003 080275000012002OC00004 080275000012002OC00005 180250000012002OC00107 080307000012002OC00032 090165000012002OC00114 090165000012002OC00115 090165000012002OC00116 350135000012002OC00028 350135000012002OC00029 380119000012002OC00082 380186000012002OC00036 080277000012002OC00044 080280000012002OC00030 080280000012002OC00031 080280000012002OC00032 080281000012002OC00062 080281000012002OC00063 080281000012002OC00064 080281000012002OC00065 080281000012002OC00066 080281000012002OC00067 080313000012002OC00070 080313000012002OC00071 180248000012002OC00040 080321000012002OC00017 080321000012002OC00018 080321000012002OC00019 080283000012002OC00047 080283000012002OC00048 130036000012002OC00054 130036000012002OC00051 130036000012002OC00052 080331000012002OC00057 080331000012002OC00058 200152000012002OC00129 080341000012002OC00022 090150000012002OC00089 080285000012002OC00038 080285000012002OC00039 080285000012002OC00040 080334000012002OC00073 080334000012002OC00074 080337000012002OC00026 090154000012002OC00016 090154000012002OC00017 090154000012002OC00018 090154000012002OC00019 090154000012002OC00020 090154000012002OC00021 090154000012002OC00022 090155000012002OC00060 090161000012002OC00037 090161000012002OC00038 090161000012002OC00039 090162000012002OC00186 090162000012002OC00187 090162000012002OC00188 080101000012002OC00001 080261000012002OC00034 080261000012002OC00035 080268000012002OC00093 080271000012002OC00065 080272000012002OC00029 090104000012002OC00132 090104000012002OC00133 090104000012002OC00134 090104000012002OC00135 270102000012002OC00039 120030000012002OC00028 120030000012002OC00029 120105000012002OC00001 180151000012002OC00043 180151000012002OC00044 180170000012002OC00051 180170000012002OC00052 180170000012002OC00053 180170000012002OC00057 380193000012002OC00034 380103000012002OC00074 380103000012002OC00075 170104000012002OC00037 170104000012002OC00038 102401100632002OC00087 090102000012002OC00153 090102000012002OC00154 090102000012002OC00155 090102000012002OC00156 090102000012002OC00157 090104000012002OC00129 090104000012002OC00130 090176000012002OC00093 090176000012002OC00092 090176000012002OC00091 130036000012002OC00053 090032000012002OC00539 090032000012002OC00540 090032000012002OC00541 090032000012002OC00542 090032000012002OC00543 090032000012002OC00544 080347000012002OC00055 .

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AMERICANA ANDRADINA ANDRADINA A R AC AT U B A B AU R U / S P B AU R U / S P BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP CAIEIRAS CAMPINAS CAMPINAS S.P CAMPINAS S.P CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP CAMPINAS/SP CARAPICUIBA CARAPICUIBA CARAPICUIBA CARAPICUIBA D R AC E N A / S P FRANCA F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A G UA R U L H O S G UA R U L H O S I TA P E V I - S P I TA P E V I - S P I TA P E V I - S P I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A I TAQ UAQ U E C E T U B A J A B OT I C A B A L J A B OT I C A B A L MARILIA / SP MARILIA/SP MARILIA/SP MARILIA/SP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES N O VA O D E S S A - S P N O VA O D E S S A - S P N O VA O D E S S A - S P REGISTRO REGISTRO R I B E I R Ã O P R E TO S.VICENTE,PG.MONGAGUA,ITANHAEM,PERUIBE S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO A N D R E S A N TO S S A N TO S S Ã O J OAQ U I M D A B A R R A S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S AO PAU LO - CO N V E N I O P P I / 2 0 0 2 C V E S AO PAU LO - I T E M 2 CO N V E N I O 4 4 7 2 2 - 6 S AO PAU LO - CO N V E N I O 4 4 7 2 2 6 S E R TAO Z I N H O - S P SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA SOROCABA T U PA

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AMERICANA A R A R AQ UA R A ASSIS B A R R E TO S / S P B A R R E TO S / S P B AU R U - S P B OT U C AT U / S P CAMPINAS C A M P I N A S - S P. FRANCA FRANCA/SP FRANCA/SP FRANCA/SP FRANCA/SP G E N E R A L S A LG A D O G E N E R A L S A LG A D O G UA R U L H O S G UA R U L H O S G UA R U L H O S - S P G UA R U L H O S - S P G UA R U L H O S - S P H O R TO L A N D I A S P I TAQ UAQ U E C E T U B A J AC A R E I J A L E S - S P. J A L E S - S P. J A L E S - S P. JUNDIAI/SP MARILIA/SP M I R AC AT U . MIRANDOPOLIS MIRANDOPOLIS MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES O S A S CO - S P PINDAMONHANGABA PINDAMONHANGABA P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. P I N D A M O N H A N G A B A - S P. PRAIA GRANDE/SP PRAIA GRANDE/SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTRO REGISTRO REGISTRO R E G I S T R O / S P. R I B E I R AO P R E TO SÃO BERNARDO DO CAMPO S AO J O S E D O S C A M P O S SãO JOSE DOS CAMPOS S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S ã O PAU LO S AO PAU LO - S P S AO V I C E N T E S AO V I C E N T E SERTÃOZINHO TAQ UA R I T I N G A TAQ UA R I T I N G A TAU B AT É - S P T U PA T U PA V OTO R A N T I M

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E GENEROS ALIMENTICIOS E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S GENEROS ALIMENTICIOS O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT E R I A L D E CO N S T R U C AO E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MOBILIARIO EM GERAL M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S GENEROS ALIMENTICIOS O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 19/11/2002 (19:58) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Alemanha vai tributar ganhos de capital para reforçar caixa

Seguros: nova regra para contrato

O aumento ou a criação de impostos para equilibrar o caixa parece não ser uma alternativa usada apenas pelo governo brasileiro. A coalizão governista alemã fechou um acordo para impor uma tributação de até 15% sobre os ganhos com capital. O objetivo é obter recursos para cobrir o rombo no orçamento federal para 2003, causado pelo fraco crescimento da atividade econômica. Caso seja aprovado pelo parlamento, o novo tributo incidirá sobre os lucros dos investidores com ações, fundos mútuos e propriedades. O porta-voz do Ministério das Finanças, Joerg Müller, afirmou que apenas metade dos ganhos obtidos com fundos mútuos e ações estará sujeita à tributação de 15%, conforme prevê a legislação sobre renda. "O imposto efetivo será de apenas 7,5%", disse Müller. A taxa de 15% incidirá totalmente sobre vendas de propriedades. A tributação deverá garantir uma receita de 325 milhões de euros em 2004 e 600 milhões em 2005 e 2006. Isenção - A introdução de um tributo geral para ganhos de capital colocará um fim à situação atual, que isenta os ganhos com ações mantidas por pelo menos um ano pelos investidores. De acordo com o sistema atual, os lucros com ações vendidas em um período inferior a um ano são tributados de acordo com a renda pessoal. O porcentual do tributo varia de 19,9% a 48,5%, conforme a renda. Pela lei atual, os ganhos com venda de propriedades mantidas há 10 anos também estão isentos. (AE)

O Novo Código Civil vai alterar profundamente a relação das seguradoras com os seus consumidores. Com a nova legislação, que vai entrar em vigor a partir de janeiro de 2003, os contratos de seguros não poderão ser mais renovados a perder de vista. O artigo 774 estabelece que a renovação somente será feita por mais um período, quando nenhuma das partes se manifestar. Exemplo: contratos com prazo de validade de um ano serão renovados de forma automática por mais um ano nas mesmas bases, caso não haja manifestação das partes. Terminado esse período, seguradora e segurado voltam à mesa para discutir as cláusulas do contrato. "Isso é bom para o consumidor. Hoje, é grande o número de pessoas que pagam seguro, via débito bancário, têm seus contratos renovados às vezes

Novo Código Civil traz novas normas para a renovação de contratos, que deixará de ser automática como ocorre hoje até sem saber", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro, Ernesto Tzirulnik. Seguradoras - Outra mudança significativa diz respeito ao contrato de co-seguro, aquele feito com várias seguradoras, que assumem determinadas cotas de risco. Atualmente, quando o consumidor ingressa na Justiça reclamando algum direito, a ré na ação é apenas a seguradora que emitiu a apólice do seguro. Com o novo Código, além da empresa que emitiu o documento, responderão pela ação as outras empresas envolvidas. "A alteração vai equilibrar a relação, aumentando a responsabilidade das empresas e facilitando a vida do contratante que quiser ir atrás de algum direito no Judiciário", diz Tzirulnik. Pagamento - Outra norma estabelecida pelo novo código

para regular o setor está previs- explica que detalhes como esta no artigo 763. O artigo deso- ses estão previstos na legislação briga o segurador de pagar a in- de países como a Espanha e denização se, no momento do Bélgica, entre outros. sinistro, o segurado estiver em Polêmica - Apesar de defenatraso no pagamento das par- der a necessidade na reformucelas do seguro. O presidente lação de alguns dispositivos na do IBDS faz algumas ressalvas área de contratos de seguro, o ao dispositivo e defende que a IBDS não encaminhou nenhunorma deveria ser tratada de ma sugestão de emenda para forma mais minumodificar o novo ciosa, a exemplo do Segurado que Código Civil. O moque ocorre nos ou- atrasar parcela tivo é simples: o inscorre o risco tros países. tituto está comeDetalhes - O ideal de não receber çando a se mobilizar indenização seria acrescentar ao em caso de para elaborar um dispositivo norma sinistro projeto de lei sobre o obrigando a seguracontrato de seguro. dora a emitir comunicado ao "O Brasil é um dos únicos paísegurando, estabelecendo pra- ses no mundo que não tem zo a partir do qual haverá a sus- uma legislação específica, que pensão caso a parcela do segu- atenda de forma satisfatória as ro não seja acertada. "Se não peculiaridades do mercado e for modificado, caberá aos juí- da relação seguradora-segurazes estudarem caso a caso", diz. do", diz Tzirulnik. O advogado, que é especialista A elaboração de uma legislana área do Direito do Seguro, ção específica será um dos

pontos altos do III Fórum de Direito do Seguro, que o IBDS vai realizar nos dias 25, 26 e 27 de novembro, em São Paulo. A idéia é reunir todas as legislações existentes no mundo e adequar as normas que funcionam bem em outras nações ao Brasil. Para isso, o evento vai contar com a presença de especialistas alemães, italianos, argentinos, espanhóis, franceses e mexicanos. Participarão do evento o jurista Miguel Reale, supervisor da Comissão Elaboradora e Revisora, e a jurista Judith Martins Costa, que publicou estudos sobre a lei. Sílvia Pimentel

SERVIÇO Serviço III Fórum de Direito do Seguro Data: 25, 26 e 27 de novembro Informações: 3267-3367/3362 ou através do site (www.ibds.com.br)

STJ suspende falência da Telemar O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves, aceitou o pedido de liminar em medida cautelar ajuizada pela Telemar Norte Leste Ltda. para suspender a decisão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), que decretou a falência da empresa de telefonia. Falência - A empresa Informador de Pernambuco Ltda., com sede em Recife (PE), que realiza o serviço de informação à lista telefônica (102), requereu a falência da Telemar, que tem sede no Rio de Janeiro (RJ). O Juízo de Primeiro Grau

julgou improcedente o pedido. A empresa apelou e o TJPB deu provimento ao recurso. A Telemar recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a decisão do Tribunal estadual, ainda não publicada, seja suspensa. A empresa argumenta tratar-se de decisão que coloca em risco a continuidade da prestação de serviço público essencial. Lei - A defesa da empresa de telefonia lembrou que a Lei Geral de Telecomunicações consagra como entre os princípios a serem observados na prestação dos serviços de telecomunicações o da continui-

dade do serviço. “A decretação de falência da concessionária representa risco efetivo de paralisação dos serviços de telefonia fixa nos dezesseis estados da federação em que ela opera. Isso porque todas as filiais da empresa falida deverão ser lacradas, isto é, fechadas, no prazo de 24 horas, o que por si só, gerará sérios prejuízos de ordem material e moral para a Telemar e seus investidores”, disse o ministro. A Telemar argumenta, também, que a decisão é nula, pois foi proferida por Tribunal absolutamente incompetente, visto que tem sede e principal

estabelecimento na cidade do Rio de Janeiro. Economia - O ministro Nilson Naves deferiu o pedido liminar considerando que a manutenção da decisão impugnada repercute diretamente no mercado mobiliário. Na decisão, ele ressalta: “Defiro o pedido, pois a decisão tem potencial suficiente para provocar maior instabilidade na já abalada economia nacional, o que recomenda a atuação do Superior Tribunal em momento anterior a abertura dos negócios em bolsa na segunda-feira" , afirmou o presidente do STJ. (Ag. Brasil)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Larbac Comércio e Representações Ltda. – Requerida: Gluton Bar e Lanches Ltda. – Rua 7 de Abril, 38 – 10ª Vara Cível Requerente: Larbac Comércio e Representações Ltda. – Requerido: Celso Luís Fernandes de Souza-ME – Rua Pastoril de Itapetininga, 529 – 30ª Vara Cível Requerente: Faer Serviços Temporários Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça/Embracil Ltda. – Rua Dr. Renato Paes Barros, 714 - conj. 23 – 01ª Vara Cível Requerente: Larbac Comércio e Representações Ltda. – Requerida: Pizzaria La Carol Ltda. – Rua Malacacheta, 121 – 30ª Vara Cível Requerente: Etil Com. de Materiais Elétricos Ltda. – Reque-

rido: Araújo Júnior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Sul Fabril S/A – Requerida: Loja de Roupas Elive Ltda-ME – Av. Mutinga, 4996 – 05ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerido: Radiante Bancas Ind. e Comércio Ltda. – Rua Romanzeiras, 221 – 03ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerida: BP Steelmann Ind. e Comércio Ltda. – Rua São Felipe, 445 – 29ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerido: Tag System Com. Importação e Exportação Ltda. – Rua Caio Graco, 574 – 05ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria Sidney Farma Ltda-ME – Av. Baronesa de Muritiba, 439 – 36ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drogaria Maria Izabel Ltda-ME – Av. Santos Dumont, 395 – 10ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Comércio, Ind. e Participações Ltda. – Requerida: D. de Freitas – Rua Manuel Alvares, 556 – 03ª Vara Cível Requerente: Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS – Requerido: Saúde Unicor Assistência Médica Ltda. – Rua Tenente Negrão, 90 - 14º andar – 24ª Vara Cível Requerente: Márcio de Araújo Moreira Plásticos – Requerido: Euroflex Ind. e Co-

mércio Ltda. – Rua João Serrano, 230 – 12ª Vara Cível Requerente: Pharmaspecial Impor tação e Comércio Ltda. – Requerida: Distriforte Distribuidora de Utilidades Gerais Ltda. – Av. Senador Teotônio Vilela, 8785 – 18ª Vara Cível Requerente: Zé Bettio Propaganda e Promoções Artísticas Ltda. – Requerido: Oliveira e Matsubara Ltda. – Rua Domingos de Morais, 620 – 08ª Vara Cível Requerente: Prodomus Com. de Equipamentos para Automação Ltda. – Requerido: Vibracon Máquinas e Balanceamento Ltda. – Rua Araguaia Vieira Ribeiro, 150 – 38ª Vara Cível Requerente: Prodomus Com. de Equipamentos para

Automação Ltda. – Requerido: Autmac Automação Industrial Ltda. – Rua Antonio Mariano, 656 – 08ª Vara Cível Requerente: Nacelle Comércio Ltda. – Requerida: Ultimato Creações Indústria e Comércio Ltda. – Rua Leopoldo Machado, 270 – 38ª Vara Cível Requerente: Watertec Bombas e Motores Ltda. – Requerido: Rafael J. Carrao Fogões – Av. Celso Garcia, 986 – 11ª Vara Cível Requerente: Gelson de Stéfano – Requerida: CDT Serviços Ltda. – Rua Abílio Soares, 227 - 4º andar – 27ª Vara Cível Requerente: Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda. – Requerido: GRA Empreiteira, Reforma

e Construção S/C Ltda. – Rua Bueno de Andrade, 718 apto. 05 – 21ª Vara Cível Requerente: Dura - Line do Brasil Ltda. – Requerida: Tandem Telecomunicações Ltda. – Alameda das Boninas, 149 – 32ª Vara Cível Requerente: Prodomus Com. de Equipamentos para Automação Ltda. – Requerido: Vibracon Ind. e Com. Ltda. – Rua Araguaia Vieira Ribeiro, 150 – 38ª Vara Cível Requerente: BJ Forte Materiais p/ Construção Ltda. – Requerido: GBL Engenharia e Construções Ltda. – Av. Lavandisca, 741 conj. 32 – 01ª Vara Cível Requerente: Pollybril Filmes Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Plastificadora Renascer Ltda. – Av. João Pau-

lo I, 1654 – 20ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerido: Auco Componentes Automobilísticos Ltda. – Rua Alto Belo, 1070 – 01ª Vara Cível Requerente: Terramaq Terraplenagem e Construções Ltda. – Requerida: Construtora BS de Marília Ltda. – Rua Santanésia, 578 - conj. 21 2º andar – 24ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerida: GoldSeal J. O. Indústria e Comércio Ltda. – Rua Saveiro Mercadante, 55 – 09ª Vara Cível Requerente: Indústria Olearia Biagio Mataluni do Brasil Ltda. – Requerido: CM Comércio de Doces e Salgados Ltda. – Rua Isabel Shimit, 199 – 32ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) Quais são os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados aos empregados domésticos? Considera-se empregada(o) doméstica(o) aquela que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou a família, no âmbito residencial destas. Até 05.10.88, os empregados domésticos tinham direito apenas a um salário livremente estipulado pelas partes, ou seja, desvinculado do salário mínimo, que podia, inclusive, ser inferior a este e a férias de 20 dias úteis a cada 12 meses de trabalho. A partir de 05.10.88, data de promulgação da Constituição Federal, esta categoria de trabalhadores teve sua condição sensivelmente melhorada, com a extensão de direitos antes somente assegurados aos empregados em empresas em geral. Os direitos assegurados, tanto na vigência do contrato quanto por ocasião da rescisão, são os seguintes: a) salário mínimo fixado em lei; Observar que o atual salário mínimo de R$ 200,00 é fixado para uma jornada mensal de 220 horas ou 30 dias. Como a lei não fixa a jornada do empregado doméstico, esta deverá ser estabelecida pelas partes e o salário será calculado proporcionalmente à jornada fixada. Assim, um empregado doméstico que foi contratado com jornada inferior a 220 horas mensais poderá receber salário inferior ao mínimo legal mensal, desde que no cálculo da sua remuneração seja observado o salário mínimo/dia ou hora. b) irredutibilidade salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo de trabalho; c) 13º salário com base na remuneração integral; d) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; e) gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; O período de gozo de férias da doméstica de acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial predominante conti-

nua sendo de 20 dias úteis, de acordo com o disposto no art. 3º da Lei nº 5.859/72, uma vez que o texto constitucional não faz qualquer menção no sentido de alterar o disposto no referido artigo com o intuito de estender a estes o mesmo período de gozo de férias dos empregados da iniciativa privada (30 dias). Aos domésticos, segundo a legislação vigente, não se assegura o direito às férias proporcionais. Ressalte-se, entretanto, não ser inteiramente pacífico esse entendimento, havendo decisões do Judiciário Trabalhista em sentido diverso. f) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e salário, com duração de 120 dias, paga diretamente pelo INSS; g) licença-paternidade, fixada transitoriamente em 5 dias; h) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias nos termos da lei; i) aposentadoria; j) integração à Previdência Social; l) vale-transporte; m) FGTS, a extensão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ao empregado doméstico não é obrigatória, depende da vontade do empregador; n) seguro-desemprego, somente terá direito a este benefício o doméstico que, por liberalidade do empregador, for incluído no regime do FGTS. (Parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal de 1988, Lei nº 10.208/2001, Decreto nº 95.247/87 e Decreto nº 3.361/2000) 2) Para efeito de cálculo de férias, quando o mês é de 31 dias, o salário do empregado é dividido por 30 ou por 31? Considerando que as férias são pagas em número de dias de gozo, deve-se, primeiramente, encontrar a remuneração diária, dividindo o salário mensal pelo número de dias do mês correspondente (28, 29, 30 ou 31) para assim obter o respectivo salário-dia. O resultado deve

ser multiplicado pelo número de dias de férias que recaiam no mês e acrescido do terço constitucional. Omesmo salário-dia será multiplicado pelo número de dias restantes do mês a fim de obter o valor do saldo de salário. Portanto, se o mês de gozo de férias tiver 31 dias, a remuneração integral será dividida por 31, obtendo-se o valor da remuneração diária, o qual será multiplicado pelo número de dias de férias do mês. (Incisos I a IV do art. 130 e art. 142 da CLT) 3) O segurado empresário que ficar incapacitado para o trabalho terá direito ao benefício de auxílio-doença concedido pelo INSS? O auxílio-doença será concedido ao segurado da Previdência Social que, após cumprir a carência exigida, quando for o caso, ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos. Assim, todos os segurados do INSS, sejam eles empregados, domésticos, trabalhadores avulsos, contribuintes individuais (empresários, autônomos e equiparados) ou facultativos, desde que atendam aos requisitos legais, farão jus ao benefício do auxílio-doença. A carência exigida para a concessão do benefício é de, no mínimo, 12 meses, entretanto, algumas enfermidades dispensam o segurado do cumprimento da carência. (Caput do art. 26, inciso I do art. 29, inciso III do art. 30 e art. 71 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/99)

Assinaturas: 0800 707 22 44

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 19/11/2002 (19:58) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 19 de novembro de 2002

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Prefeitura regulamenta serviços de ambulantes DECRETO Nº 42.600, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2002 Regulamenta a Lei n° 11.039, de 23 de agosto de 1991, que disciplina o exercício do comércio e a prestação de serviços ambulantes nas vias e logradouros públicos do Município de São Paulo, de acordo com o disposto na Lei n° 13.399, de 1º de agosto de 2002, que dispôs sobre a criação das Subprefeituras. MARTA SUPLICY, prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO a necessidade de adequação da regulamentação da Lei n° 11.039, de 23 de agosto de 1991, que disciplina o exercício do comércio e a prestação de serviços ambulantes nas vias e logradouros públicos do Município de São Paulo, às normas constantes da Lei n° 13.399, de 1° de agosto de 2002, que dispôs sobre a criação das Subprefeituras, DECRETA: CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO E ATRIBUIÇÕES Art. 1º – O comércio e a prestação de serviços nas vias e logradouros públicos poderão ser exercidos, em caráter precário e de forma regular, por profissional autônomo, obedecido o disposto na Lei n° 11.039, de 23 de agosto de 1991, com as alterações posteriores, neste decreto e nas demais disposições legais e regulamentares. Art. 2º – Para os efeitos deste decreto, considera-se ambulante a pessoa física, civilmente capaz, que exerça atividade lícita por conta própria ou mediante relação de emprego, desde que devidamente autorizada pelo Poder Público. Art. 3º – Quanto à condição física, os ambulantes ficam classificados nas seguintes categorias: a) Deficiente Físico de Natureza Grave (DFNG); b) Deficiente Físico de Capacidade Reduzida (DFCR) e sexagenário; c) Fisicamente Capaz (FC). § 1º – Enquadram-se na categoria “a” as pessoas portadoras de cegueira, paralisia, falta de membros inferiores ou superiores e outras deficiências equiparáveis, conforme definido no artigo 1° da Lei n° 5.440, de 20 de dezembro de 1957. § 2º – Enquadram-se na categoria “b” as pessoas que, não abrangidas pelo disposto no parágrafo anterior, sejam portadoras de deficiências físicas que as impossibilitem de exercer atividades normais de trabalho, atestadas por laudo médico expedido por órgão municipal, e aquelas que, mesmo fisicamente capazes, tenham mais de 60 (sessenta) anos de idade. § 3º – Enquadram-se na categoria “c” as pessoas fisicamente capazes. Art. 4º – Quanto à forma pela qual a atividade é exercida, os ambulantes classificam-se em: a) efetivos – os que exercem suas atividades carregando junto ao corpo a sua mercadoria ou equipamento e em circulação, respeitados os locais permitidos pela respectiva Subprefeitura, segundo critérios de estética e funcionalidade do meio urbano local; b) de ponto móvel – os que exercem suas atividades com auxílio de veículos automotivos, de propulsão humana ou similar, ou, ainda, equipamentos desmontáveis e removíveis, em modelos fixados segundo critérios de estética, funcionalidade e segurança urbana, parando em locais permitidos pela respectiva Subprefeitura, nas vias e logradouros públicos, observadas as

especificações definidas em lei e neste decreto, no que diz respeito ao equipamento; c) de ponto fixo – os que exercem suas atividades em barracas não removíveis, em locais designados e com equipamentos previamente determinados pela respectiva Subprefeitura, segundo critérios de estética, funcionalidade e segurança urbana, observadas as especificações definidas em lei e neste decreto, no que diz respeito ao equipamento. Parágrafo único – A permissão aos ambulantes que exerçam a sua atividade mediante veículos automotivos deverá ser regulamentada por meio de portaria da Secretaria Municipal das Subprefeituras, ouvida previamente a Secretaria Municipal de Transportes. Art. 5º – Os ambulantes efetivos, os de ponto móvel e os de ponto fixo poderão comercializar produtos alimentícios e não-alimentícios adquiridos legalmente. Parágrafo único – A comercialização dos produtos alimentícios será regulamentada no âmbito de cada Subprefeitura. CAPÍTULO II DA LOCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE E IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS FIXOS E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Art. 6º – Para os fins deste decreto, os ambulantes poderão exercer suas atividades na forma a ser definida pela Subprefeitura, observadas as diretrizes específicas estabelecidas pela Secretaria Municipal das Subprefeituras – SMSP em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano – SEMPLA, ouvida a Comissão Permanente de Ambulantes, nos seguintes locais: a) Áreas de Atuação – os bairros onde a atividade for regulamentada; b) Praças de Atuação e Ruas de Atuação – os logradouros e vias públicas onde a atividade for regulamentada; c) Bolsões de Comércio (Shopping Popular) – as áreas de comercialização com real viabilidade econômica para sua implantação pela Subprefeitura, com infra-estrutura adequada, dotada de equipamentos instalados, lado a lado ou separadamente, que atendam objetivos turísticos e urbanísticos do local e da cidade; d) Bolsões Lineares – as áreas de comercialização com real viabilidade econômica, que poderão ser implantadas em ruas ou praças, dotadas de equipamentos padronizados e individuais. Art. 7º – Uma vez escolhidas, em cada Subprefeitura, as Áreas de Atuação e, em cada uma, as Praças e Ruas de Atuação, os pontos fixos resultantes da aplicação dos dispositivos da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991, serão identificados por códigos numéricos, contendo os seguintes campos de identificação: a) da Subprefeitura; b) da Área de Atuação; c) da Praça ou Rua de Atuação; d) do Ponto Fixo. § 1º – A Secretaria Municipal das Subprefeituras observará a seqüência numérica das Subprefeituras já estabelecida no campo destinado à identificação constante da alínea “a”. § 2º – Cada Subprefeitura estabelecerá a seqüência numérica das Áreas de Atuação e, dentro de cada uma, das Praças e Ruas de Atuação e, dentro destas, dos Pontos Fixos, criando e mantendo atualizado o registro competente. Art. 8º – Os ambulantes poderão exercer suas atividades nos horários estabelecidos pela Subprefeitura, ouvida a respec-

tiva Comissão Permanente de Ambulantes e observada a legislação referente à poluição sonora. CAPÍTULO III DAS COMISSÕES PERMANENTES DE AMBULANTES Art. 9º – As Comissões Permanentes de Ambulantes, criadas pelo artigo 7º da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991, sob a coordenação do Subprefeito, serão constituídas por: I – no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) membros de entidades representativas do comércio estabelecido; II – no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) membros de entidades representativas do comércio ambulante, de natureza sindical ou não, que tenham, pelo menos, 70 (setenta) associados; III – no mínimo 3 (três) e no máximo 6 (seis) representantes da sociedade civil ou movimentos populares; IV – no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) representantes da Administração Municipal. § 1º – Cada membro titular das Comissões Permanentes de Ambulantes terá um suplente da mesma categoria representada. § 2º – Os representantes das entidades do comércio estabelecido e do comércio ambulante deverão comprovar que: a) são a elas associados ou filiados há, pelo menos, um ano; b) atuam como comerciantes ou ambulantes; c) participam de sua diretoria ou foram por ela indicados para representá-las; d) representam entidades legalmente constituídas. § 3º – Na hipótese de existirem várias associações representativas de cada categoria, serão escolhidas as que tiverem maior número de associados ou filiados e, no caso de empate, a mais antiga. § 4º – As representações de comerciantes e ambulantes deverão sempre ser paritárias. Art. 10 – Poderão ser convidados, para as reuniões das Comissões Permanentes de Ambulantes, representantes da Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Estado da Fazenda, Ministério Público do Estado e demais órgãos municipais, de acordo com a temática em discussão. Art. 11 – As Comissões Permanentes de Ambulantes contarão com suporte técnico dos diversos órgãos municipais, em especial das Secretarias Municipais de Transportes – SMT, de Planejamento Urbano – SEMPLA e da Segurança Urbana – SMSU, incluindo a Guarda Civil Metropolitana. Art. 12 – As Comissões Permanentes de Ambulantes deverão manifestar-se sobre aspectos relativos ao comércio ambulante em locais que, devido à sua importância cultural, urbanística, histórica, econômica ou social, estejam englobados na política geral sobre a matéria, compreendendo: a) Áreas, Praças e Ruas de Atuação; b) produtos e serviços comercializados e tipos de equipamentos utilizados; c) expedição dos Termos de Permissão de Uso. Art. 13 – As Comissões Permanentes de Ambulantes serão regradas por regimento interno, a ser expedido pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. Art. 14 – A participação dos membros das Comissões Permanentes de Ambulantes constituirá serviço público relevante, não gerando direitos ou benefícios de qualquer natureza.

Art. 15 – As Comissões Permanentes de Ambulantes já constituídas e em funcionamento deverão adequar-se às disposições deste decreto. CAPÍTULO IV DOS CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOs Art. 16 – A distribuição dos pontos será determinada no âmbito de cada Subprefeitura, observando-se, pela ordem, os seguintes critérios: I – condição física; II – antigüidade no exercício do comércio ambulante, a ser comprovada mediante critérios estabelecidos por ato do Subprefeito. Art. 17 – Os pontos fixos estabelecidos em cada Área de Atuação serão destinados preferentemente aos ambulantes das categorias “a” e “b”, definidos no artigo 3º deste decreto, até o limite máximo de 2/3 (dois terços), ficando o 1/3 (um terço) restante destinado aos ambulantes da categoria “c”. Parágrafo único – Não havendo número suficiente de interessados das categorias “a” e “b”, o total de pontos restantes de cada área de atuação poderá ser preenchido pelos ambulantes da categoria “c”. Art. 18 – Quando o número de ambulantes for superior ao de pontos disponíveis, a Subprefeitura manterá cadastro dos interessados, divididos por categoria e classificados de acordo com o critério de antigüidade, os quais serão convocados, observada a ordem de classificação, para escolha e ocupação dos pontos que se vagarem. CAPÍTULO V DA PERMISSÃO DE USO Art. 19 – A atividade de ambulante, qualquer que seja a categoria, só poderá ser exercida mediante a emissão, pela respectiva Subprefeitura, de Termo de Permissão de Uso, a título precário, oneroso, pessoal e intransferível, podendo ser revogado a qualquer tempo, sem que assista ao interessado qualquer direito à indenização. Parágrafo único – Todos os Termos de Permissão de Uso (TPUs) emitidos deverão estar disponíveis, para consulta, no site da Prefeitura do Município de São Paulo. Art. 20 – Os pedidos de permissão deverão ser instruídos com os documentos relacionados no artigo 14 da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991, fazendose constar do respectivo termo os elementos discriminados no artigo 16 da mesma lei, com as modificações posteriores. Art. 21 – As revogações e as cassações de Termos de Permissão de Uso se darão por despacho fundamentado do Subprefeito, ouvida previamente a Comissão Permanente de Ambulantes nas hipóteses de cassação. Art. 22 – Será revogado o Termo de Permissão de Uso concedido a ambulante que, sem motivo justificado e aceito pela Subprefeitura, deixar de iniciar a atividade no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de expedição do TPU. Art. 23 – Revogada a Permissão de Uso, o permissionário será notificado para a desocupação do local no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Art. 24 – O permissionário poderá requerer a mudança do ramo de atividade ou a alteração da localização do ponto fixo, ficando a decisão do pedido a cargo do Subprefeito, no prazo de 30 (trinta) dias, mediante verificação de que a medida não afeta o interesse público e ouvida previamente a Comissão Permanente de Ambulantes. Art. 25 – Os Termos de Per-

missão de Uso terão os prazos de validade determinados no artigo 17 da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991. CAPÍTULO VI DA FIXAÇÃO DO PREÇO PÚBLICO Art. 26 – O preço público a ser cobrado pela permissão de uso será definido por portaria da Secretaria Municipal das Subprefeituras, de acordo com o valor do metro quadrado da Planta Genérica de Valores. CAPÍTULO VII DO AUXILIAR Art. 27 – Os ambulantes compreendidos na categoria “a” poderão ter até 2 (dois) auxiliares e os ambulantes da categoria “b” apenas 1 (um). Art. 28 – Para registro do auxiliar na Subprefeitura, deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) requerimento do permissionário indicando o auxiliar; b) cédula de identidade do auxiliar; c) ficha de saúde do auxiliar, nos termos do artigo 14, alínea “f”, da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991. CAPÍTULO VIII DO EQUIPAMENTO Art. 29 – Os equipamentos utilizados no exercício da atividade ora regulamentada, além das restrições impostas no Capítulo IV da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991, com as alterações posteriores, observarão, ainda, as seguintes disposições: a) não poderão ser instalados sobre calçadas com largura inferior a 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros); b) não poderão avançar no espaço reservado à circulação de pedestres; c) a face lateral do equipamento, transversal à via pública, não poderá exceder a1,20 m (um metro e vinte centímetros) de comprimento, bem como a área total não poderá ultrapassar 1,20 m2 (um metro e vinte centímetros quadrados), no equipamento de modelo “A”, e 2,00 m² (dois metros quadrados), no equipamento do modelo “B”; d) as mercadorias não poderão ser expostas em área cuja projeção horizontal seja maior do que a área autorizada para o equipamento; e) a projeção horizontal da eventual cobertura para proteção solar ou de chuva não poderá ultrapassar 110% (cento e dez por cento) da área autorizada para o equipamento; f) deverão possuir recipientes adequados para coleta de lixo resultante da atividade; g) deverão manter o entorno de 5 m² (cinco metros quadrados) em perfeitas condições de higiene, durante e ao final da atividade. Art. 30 – Fica vedada a instalação de equipamentos: a) a menos de 5 m (cinco metros) do cruzamento de vias, faixas de travessia de pedestres, pontos de ônibus e de táxis; b) a menos de 5 m (cinco metros) de equipamentos públicos, tais como hidrantes e válvulas de incêndio, orelhões e cabines telefônicas, tampas de limpeza de bueiros e poços de visita; c) a menos de 20 m (vinte metros) de entradas e saídas de estações de metrô e de trem, rodoviárias e aeroportos; d) a menos de 20 m (vinte metros) de monumentos e bens tombados; e) a menos de 20 m (vinte metros) dos portões de acesso a qualquer estabelecimento de ensino; f) em frente a estabelecimento que venda o mesmo artigo; g) em frente a guias rebaixadas;

h) em frente a residências, farmácias, bancos e hotéis; i) no perímetro de 50 m (cinqüenta metros) de distância, contados a partir do ponto mais próximo de hospitais, casas de saúde, prontos-socorros e ambulatórios públicos ou particulares; j) em frente a portões de acesso a edifícios e repartições públicas e quartéis. Art. 31 – O padrão do equipamento para a venda de produtos alimentícios será definido pela Subprefeitura, ouvida a Comissão Permanente de Ambulantes. CAPÍTULO IX DOS DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES Art. 32 – Os deveres e proibições a que estão sujeitos os permissionários são aqueles definidos nos artigos 32 e 33 da Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991. Art. 33 – Pela inobservância de suas disposições, serão aplicadas as sanções previstas na Lei nº 11.039, de 23 de agosto de 1991, com as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.111 e nº 11.112, ambas de 31 de outubro de 1991. Art. 34 – Além dos deveres e proibições expressos na lei, não poderão os permissionários: a) utilizar aparelhos sonoros de qualquer tipo para promover a venda ou divulgação de seus produtos; b) trabalhar sem camisa; c) praticar qualquer tipo de jogo no local de trabalho. Parágrafo único – Os permissionários que infringirem o disposto neste artigo terão seus Termos de Permissão de Uso revogados. CAPÍTULO X DA FISCALIZAÇÃO Art. 35 – A fiscalização do comércio ambulante será regulamentada por portaria da Secretaria Municipal das Subprefeituras – SMSP. CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 36 – Os casos omissos serão decididos pelo Subprefeito, ouvidas as Comissões Permanentes de Ambulantes e, quando for o caso, a Procuradoria Geral do Município. Art. 37 – Cabe às Subprefeituras e à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, por meio de ato conjunto, definir os logradouros públicos nos quais, em razão de sua relevância histórica, cultural, econômica ou social, não será permitida, em nenhuma hipótese, a atividade de comércio ambulante. Art. 38 – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto n° 40.342, de 21 março de 2001. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 11 de novembro de 2002, 449º da fundação de São Paulo. MARTA SUPLICY, prefeita ANNA EMILIA CORDELLI ALVES, secretária dos Negócios Jurídicos JOÃO SAYAD, secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico CARLOS ALBERTO ROLIM ZARATTINI, secretário Municipal de Transportes JILMAR AUGUSTINHO TATTO, secretário Municipal das Subprefeituras ELIZABETH BELLO, Respondendo pelo Expediente da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano BENEDITO DOMINGOS MARIANO, secretário municipal de Segurança Urbana. Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 11 de novembro de 2002. RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, secretário do Governo Municipal DOM - 12/11/2002


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Pressionado, secretário pede demissão A PREFEITA MARTA SUPLICY ACEITOU "COM PESAR" A SAÍDA DO SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES, ZARATTINI Após sofrer um forte processo de pressão, o secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini, resolveu pedir "demissão em caráter irrevogável", que foi aceita pela prefeita Marta Suplicy (PT), e voltará a assumir sua cadeira de deputado estadual na Assembléia Legislativa. Segundo Zarattini, que jun-

to com a Secretaria está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), as denúncias contra a Secretaria tiveram peso em sua decisão. Em entrevista coletiva, ele culpou "alguns" vereadores da base governista, empresários do setor de ônibus, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus e o presidente do Grupo Niquini e militante do PT, William Ali Chaim, por sua saída do comando da Secretaria. Chaim foi o autor da denúncias contra Zarattini e a Secretaria a nas últimas semanas.

Zarattini prometeu processar Chaim e ainda pedirá a abertura de um processo contra ele no Diretório Municipal do PT por "ter prejudicado a administração da prefeita". No lugar de Zarattini assumirá interinamente o atual chefe de gabinete da Secretaria, o engenheiro agrônomo Luiz Silveira Rangel, de 43 anos. O anúncio formal da demissão de Zarattini foi feito pela prefeita em seu gabinete. Ela estava acompanhada de Zarattini e de seu secretário de Governo, Rui Falcão. "O secretário me

colocou o seu pedido de demissão de maneira irrevogável", disse a prefeita. "É com pesar que eu aceito essa demissão, mas sinto que não há condições de demovê-lo da idéia." Desgaste –Após o pronunciamento da prefeita, o ex-secretário concedeu uma entrevista no Salão Azul do Palácio das Indústrias, onde disse que as denúncias movidas contra a secretaria o teriam desgastado. "As denúncias fazem parte de um processo de desgaste comandado pelo grupo Niquini, cujas empresas são as piores de

São Paulo", afirmou. Zarattini disse que abrirá seu sigilo fiscal e bancário dos últimos 43 anos e sugeriu que a imprensa investigue a vida pessoal dele, de Chaim e do proprietário do Grupo Niquini, o empresário Romero Teixeira Niquini. "Verifique a vida pessoal, entreviste os vizinhos. Seria muito esclarecedor". Apesar de não dar nomes, Zarattini afirmou que "existem vereadores" que vêm trabalhando para que nada mude no transporte de São Paulo. "Esses vereadores já pediram a minha

demissão. Agora querem transformar essas supostas denúncias numa CPI." Sindicato –O pedido de demissão foi comemorado pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus. "O sindicato está feliz, pois o secretário sempre teve uma postura inflexível e desrespeitou os trabalhadores. Não nos atendia, nunca aceitou nenhum tipo de sugestão sugerida por nós. Não havia acordo com ele", disse o diretor executivo do sindicato, Francisco Xavier da Silva Filho. (AE)

convida Palocci para PT quer agrupar programas sociais Lula fazer parte do governo Uma das decisões a serem tomadas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro, quando estiverem prontos os relatórios da equipe de transição, será o que fazer para agrupar melhor os vários programas sociais atualmente divididos em diversos ministérios. O projeto de governo do PT critica a "dispersão e fragmentação que atingem os programas sociais do governo federal" e prevê a criação de um conselho de desenvolvimento social para coordenar as ações.

Não deixa claro, porém, se as propostas serão retiradas dos atuais ministérios e concentradas num só. Atualmente, o Ministério da Educação (MEC) é responsável pelo Bolsa-Escola, o da Saúde cuida do Bolsa-Alimentação, o de Minas e Energia administra o auxílio-gás e a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) dirige idéias como os Programas de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Agente Jovem e de transferência de renda para idosos e portadores de deficiência.

programas dos ministérios. O Ministério da Saúde, por exemplo, tem o Bolsa-Alimentação, mas também programas de saúde da mulher da criança, prevenção de doenças", diz ele, que tem prazo até domingo para concluir o documento. Segundo Costa, esta semana será dedicada a obter com funcionários das pastas informações que não estavam disponíveis nas páginas na internet nem na "Agenda dos Cem Dias", que informa sobre todos os compromissos a serem honrados no início do ano. (AE)

"Vamos apresentar o diagnóstico. A decisão será do presidente", diz o responsável pela área social na equipe de transição, o ex-deputado federal e atual vereador Humberto Costa (PT), do Recife. Costa informa que o parecer social terá dados sobre cada um dos planos dos Ministérios da Saúde, Educação, Trabalho, Previdência Social, Cultura e Esporte e Turismo, mas não fará proposições para o futuro. "Não vamos nos posicionar. O relatório vai destrinchar não só os benefícios, mas todos os

Jamil Bittar/Reuters

quer apoio do Índios ainda são poucos na política PPS novo presidente aos

Evilasio Caroba, presidente da Federação Indígena, durante o Seminário realizado ontem em Brasília

A participação e a defesa de reivindicações dos povos indígenas no Congresso Nacional são os principais temas de discussão do seminário "Índios e Parlamento", que começou ontem e termina hoje, no Senado Federal, em Brasília. Durante a abertura do evento, o senador Tião Viana (PT-AC) disse não ter dúvidas de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva irá imprimir um novo modelo de pactuação e responsabilidade no tratamento da causa indígena. Para se enfrentar a dívida social do país com esses povos, Viana defende a implementação de políticas públicas que propiciem uma "discrimina-

ção positiva". A exemplo do projeto do senador José Sarney (PMDB-AP), que cria cotas para a população afrodescendente nas universidades públicas, o senador petista diz que tramita, com esse mesmo espírito, projeto de sua autoria que destaca 1% das vagas dessas instituições para estudantes de origem indígena. Sobre a representação dos índios no Congresso Nacional, a coordenadora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Iara Pietricovsky, lembrou que o cacique Mário Juruna foi o único índio eleito deputado federal na história da República. Segundo Iara, a questão indígena ainda não

possui identificação partidária e vem sendo abraçada, ao longo da trajetória política brasileira, mais por lideranças de centrodireita que de esquerda. "Isso é um passivo político que temos de mudar para melhorar o parâmetro democrático brasileiro", afirmou Iara. Embora não existam parlamentares índios no Congresso Nacional, já há prefeito, viceprefeito e vereadores com essa origem atuando no país. Além do desafio de construir sua representação legislativa, esse povos têm pela frente a tarefa de cobrar de seus eleitos, sejam índios ou não, o compromisso de defender a causa indígena. (AS)

seus governadores O PPS quer que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ouça os apelos dos dois governadores eleitos pelo partido: Blairo Maggi, de Mato Grosso, e Eduardo Braga, do Amazonas. "Os dois governadores eleitos vão administrar áreas que têm dificuldades específicas e precisam apoio do governo federal em várias ações que deverão ser implementadas", disse o líder do PPS na Câmara, João Herrmann (SP). Herrmann se reúne hoje com o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), e o líder petista na Câmara, João Paulo Cunha (SP), em Brasília. Segundo o líder do PPS, é necessário definir estratégias para execução de políticas de desenvolvimento agrícola, de fronteiras e de repressão ao tráfico de drogas, além de incentivos para Zona Franca de Manaus e a área de ciência e tecnologia. "Queremos fazer uma grande reunião com o Lula e os governadores eleitos", acrescentou Herrmann. Segundo ele, a idéia é de que a reunião ocorra até o começo da próxima semana, pois Eduardo Braga viajará no dia 25, voltando só em 11 de dezembro. "Estou confiante em que isso será possível, pois o Lula honrará todos os seus compromissos", disse o líder do PPS na Câmara. (AE)

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ANTES, PORÉM, PALOCCI VAI CONSULTAR A POPULAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO SOBRE SUA SAÍDA O coordenador da equipe de transição do novo governo, Antônio Palocci Filho, disse ter sido convidado "oficialmente" nesta segunda-feira a participar do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Palocci, que reassumiu a prefeitura de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) nesta segunda, afirmou em entrevista coletiva, no entanto, que ainda vai contratar um instituto de pesquisa para verificar se a população da cidade é favorável à sua mudança para Brasília. Em visita de algumas horas de duração a Ribeirão Preto, Lula afirmou que o coordenador da equipe de transição dificilmente permanecerá na prefeitura. "Não posso dizer para vocês a função (que ele ocupará), mas posso garantir a vocês que o companheiro Palocci dificilmente voltará a ser prefeito de Ribeirão Preto", disse Lula durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto.

Data da posse tem de ser decidida logo, diz Tebet O presidente do Senado, Ramez Tebet, disse ontem que só espera até amanhã por uma definição da Câmara quanto à mudança da data da posse do presidente da República, porque depois dessa data já não haveria mais prazo para tramitação da emenda constitucional que propõe a alteração. "Como presidente do Congresso Nacional, vou cumprir o meu dever. Se a Câmara dos Deputados não se pronunciar nesta semana, não haverá mais tempo. Eu já estou organizando a posse, e quarta-feira vou bater o martelo: preparem tudo para o dia primeiro" enfatizou. Tebet explicou que provocou o assunto para estimular uma tomada de decisão, preocupado com a falta de tempo

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Em breve discurso às centenas de pessoas presentes, o presidente eleito afirmou que a cidade estará contribuindo muito para com o Brasil e voltou a comparar a formação do ministério à convocação da seleção brasileira. Lula, que chegou à cidade por volta das 11h15, participou da inauguração, almoçou com o prefeito Palocci em um hotel e partiu para São Paulo no início da tarde. Palocci licenciou-se da prefeitura para coordenar o programa de governo do então candidato Lula e depois para coordenar a equipe de transição. A última licença venceu na sexta-feira. Nos próximos dias, deverá acumular as duas funções, e fazer, em suas próprias palavras, uma "ponte-aérea" entre Ribeirão Preto e Brasília. Pela Lei Orgânica do Município de Ribeirão Preto, ele poderá ficar até 15 dias afastado da cidade, mas não pode pedir mais nenhuma licença. Pesquisas anteriores mostraram que a maioria da população é favorável que ele assuma um cargo no governo eleito. (AE)

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terça-feira, 19 de novembro de 2002

Desde de domingo, pelotões do Exército, apoiados por carros blindados, ocuparam dez delegacias da Polícia Metropolitana, em Caracas

Exército reprime manifestações contra presidente na Venezuela Os cerca de 9 mil membros da Polícia Metropolitana, PM, de Caracas permaneciam dividos ontem enquanto a Guarda Nacional dispersava com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha opositores do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que bloquearam as principais avenidas do leste da cidade em protesto contra a intervenção militar no comando da PM. Apesar da intervenção da Polícia Metropolitana, o novo chefe designado da PM, Gonzalo Sánchez, não havia conseguido convencer os policiais a reconhecerem sua autoridade. Grande parte do comando policial insistia em atender somente a Henry Vivas como

o verdadeiro chefe da PM. Exército – Desde a noite de domingo, pelotões do Exército, apoiados por carros blindados, ocuparam dez delegacias da Polícia Metropolitana, mas Vivas continuava hoje dando ordens aos policiais desde uma unidade móvel que percorria as ruas de Caracas. O prefeito metropolitano de Caracas e líder opositor, Alfredo Peña, apresentou hoje um recurso legal pedindo a anulação da intervenção da PM. Ele alega que é a principal autoridade civil da capital, portanto o responsável pela polícia. A intervenção ocorreu após a decisão do governo, adotada na semana passada, de aumentar a vigilância em Caracas .

Atentado – O vice-presidente José Vicente Rangel condenou hoje o atentado de domingo à noite contra a rede de notícias Globovisión, oposta ao presidente Chávez, e anunciou que será feita uma investigação para encontrar os responsáveis. O diretor da TV, Alberto Federico Ravell, atribuiu rapidamente o incidente, a explosão de um artefato que atingiu três veículos que estavam no estacionamento da sede, à política adotada pela Globovisión e advertiu: "Não nos assustarão". A Venezuela enfrenta uma grave crise política, com uma extrema polarização a favor e contra Chávez. Os meios privados de comunicação locais

mantêm uma dura confrontação com o presidente que, por sua vez, manteve fortes discussões com os proprietários dos meios de comunicação e seus opositores. O atentado de domingo é o segundo contra a Globovisión e o quarto em menos de uma semana em Caracas. Os três artefatos anteriores explodiram nas sedes de grupos opositores como a Central Trabalhista Venezuelana e a organização empresarial Fedecámaras. Em meio à agitação social 3 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas por causa de um incêndio no centro de Caracas provocado pela explosão de fogos de artifício, segundo o Corpo de Bombeiros. (AE)

Inteligência americana diz que voz na fita é de Osama bin Laden

Instituto Jurídico Coordenação - Carlos Celso Orcesi da Costa Superintendente Jurídico

SEMINÁRIO ESTUDOS SOBRE O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DIAS 26 DE NOVEMBRO E 03 DE DEZEMBRO, DAS 9:00 ÀS 13:30h PROGRAMA DIA 26 DE NOVEMBRO 9 horas – Abertura pelo sr. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. 9:10 horas - Palestra Inaugural pelo Prof. Álvaro Villaça de Azevedo, professor titular de Direito Civil da Universidade de São Paulo, versando o tema “PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES DO NOVO CÓDIGO CIVIL”, que entrará em vigor no próximo dia 11 de janeiro de 2003; 10:30 horas – Palestra do Prof. Mario Delgado Régis, professor e assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiuza, versando o tema “DISPOSITIVOS POLÊMICOS DO NOVO CÓDIGO E PRINCIPAIS PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO NO CONGRESSO NACIONAL VISANDO ALTERAR O CÓDIGO”. 11:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. DIA 3 DE DEZEMBRO 9 horas - Palestra do Prof. Newton De Lucca, professor associado de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e desembargador Federal, sobre o tema “ATIVIDADE EMPRESARIAL NO NOVO CÓDIGO CIVIL”; 10:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. EXPOSITORES: • Alexandre Lima • Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira • Antonio Celso Fonseca Pugliese • Carlos Alberto Moreira Lima Jr. • Carlos Celso Orcesi da Costa • Cesar Ciampolini Neto • Elias Farah • Ivan Lorena Vitale Junior • João Baptista Morello Netto • José Ernesto de Lemos Chagas

LOCAL INSCRIÇÕES CUSTO

• José Mansur • Luiz Antonio Sampaio Gouvêa • Patrícia Martinez Duarte Tavolaro • Paulo Melchor • Roberto Horta • Roberto Matheus Ordine • Roberto Viegas Calvo • Rodrigo Rodrigues Pedroso • Sergio Schlang • Vanessa Mascaro Paciello

– Plenária da Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 9° andar – Fones: 3244 3306 / 3244 3318 / 3244 3319 – R$ 20,00, unicamente para associados.

A inteligência americana concluiu que é realmente de Osama bin Laden a voz numa fita de áudio divulgada na semana passada. Trata-se da primeira evidência em quase um ano que o líder da Al-Qaeda está vivo. A fita, divulgada pela tevê árabe Al Jazira, não parece ter sido alterada ou editada, sugerindo que ela é realmente o que parece ser: o próprio Bin Laden lendo uma declaração preparada prometendo novos ataques terroristas contra os EUA e seus aliados, afirmou um oficial americano, que pediu para não ser identificado. A análise da fita foi feita por técnicos, linguistas e tradutores da CIA e da Agência de Segurança Nacional, que compararam a mensagem com gravações anteriores do terrorista. Pelo fato de mencionar recentes ataques terroristas, autoridades norte-americanas concluíram que ela foi feita em semanas recentes. (AE)

Tensão na chegada de inspetores da ONU ao Iraque A chegada do inspetor chefe glo-americana ocorridos no de armas da Organização das norte do Iraque desde que SadNações Unidas, ONU, Hans dam Hussein concordou em Blix, e uma equipe de 30 pes- receber os inspetores de armas soas ontem ao Iraque foi mar- da Organização das Nações cada por momentos de tensão. Unidas (ONU). O comando militar norteA equipe tem a dura missão de retomar a busca por armas de americano não informou com destruição em massa no país, exatidão o local dos bombarapós uma ausência de 4 anos. deios. Fontes comentaram que Enquanto os inspetores da o alvo de ontem situava-se nos ONU desembarcavam no país, arredores de Mosul. O Iraque ainda não se a coalizão de manifestou soaviões liderada Pelo segundo dia, bre os bombarp e l o s E U A , aviões americanos deios. bo mba rde ou bombardeiam um Pó – Os atapelo segundo suposto sistema de ques acontecedia consecuti- defesa aérea no norte ram ainda em vo um suposto do Iraque meio ao recosistema de defesa aérea no norte do Iraque nhecimento de que cientistas depois de tiros terem sido dis- iraquianos sabem como proparados contra os aviões que duzir armas químicas capazes realizavam patrulha na cha- de penetrar através dos uniformada "zona de exclusão aérea", mes e equipamentos dos solsegundo informou o Coman- dados americanos. O Pentágono está convencido Europeu dos EUA. No domingo, a coalizão do disso, embora os especialistambém promoveu ataques tas do governo norte-americacontra um suposto sistema de no citados pela imprensa amedefesa aérea iraquiano na re- ricana não estejam convencigião. Estes foram os primeiros dos de que Bagdá disponha do ataques aéreos da coalizão an- "pó mortífero". (Agências)

Israel ataca Cidade de Gaza e impõe toque de recolher Helicópteros e tanques israelenses atacaram ontem o principal complexo governamental palestino na Cidade de Gaza, demolindo diversos prédios, enquanto a polícia vasculhava a casa de Tawfiq Fukra, de 23 anos, acusado de tentar seqüestrar um avião israelense de passageiros que seguia para a Turquia, no final de semana. Na Cisjordânia, forças israelenses impuseram um toque de recolher num bairro de Ramallah e procuraram supostos militantes palestinos ao mes-

mo tempo em que autoridades israelenses aparentemente analisavam uma proposta para a anexação de enclaves judaicos em Hebron após uma emboscada que deixou 12 soldados e seguranças mortos na última sexta-feira. Mais tarde, um palestino disparou contra motoristas nos arredores da colônia judaica de Rimmonim, 20 quilômetros a nordeste de Jerusalém. Segundo militares, uma mulher israelense morreu durante o ataque. (AE)

Coréia do Norte nega que possui armas nucleares Um dia depois de a rádio Pyongyang alardear que a Coréia do Norte possuía armas nucleares, a mídia estatal retratou-se ontem do anúncio. Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap o país "tem o direito" de possuir armas nucleares, o que não quer quiser que o país já possui esse tipo de armamento. A declaração da agência foi uma maneira de corrigir a no-

tícia dada pela rádio Pyongyang, no domingo, de que o país havia desenvolvido "armas nucleares". Algumas autoridades da Coréia do Sul chegaram a questionar a notícia. "Na Coréia do Norte, tal notícia seria acompanhada de declaração oficial do governo", explicou Choi Young-joon, analista do Ministério da Unificação da Coréia do Sul. (AE)

Shah Marai/Reuters

Kimberly White/Reuters

4 -.INTERNACIONAL.

Guerra: prejuízo sobre ações nos EUA pode ser de 30% Uma eventual guerra dos Estados Unidos contra o Iraque poderá ter um impacto negativo entre 10% a 35% sobre o mercado de ações, disse o exdiretor do Federal Reserve Laurence Myers. "Nós projetamos impacto sobre o mercado de ações, talvez entre 10% a 15% num caso intermediário, mas de 35% ou mais no pior dos cenários", disse Myers. O pior dos cenários inclui o uso de armas de destruição em massa sobre as tropas americanas ou Israel e danos às instalações petrolíferas. (AE)

EX-BOXEADOR EM MISSÃO DE PAZ – Estudantes de uma escola em Cabul receberam o ex-campeão mundial de boxe Mohammed Ali, que executa missão de paz no no país pela ONU.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 19/11/2002 (19:52) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Venda a prazo volta a subir em S. Paulo CONSULTAS AO SCPC AUMENTARAM 1,5% NESTE MÊS. PARA ECONOMISTA, O CRESCIMENTO É MODESTO As vendas a prazo do comércio varejista da cidade de São Paulo tiveram leve crescimento neste mês, depois de fecharem outubro em queda, informou ontem a Associação Comercial de São Paulo. Na primeira quinzena de novembro, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que sinalizam as intenções de compras no crediário, aumentaram 1,5% em relação ao mesmo período de 2001. Em outubro, o indicador havia ficado negativo em 1,6%.

O economista da entidade Marcel Solimeo destacou a recuperação, mas afirmou que o crescimento foi "mínimo". "É um número positivo, porque o movimentado vinha caindo em outubro. Mas, ainda assim, é um aumento modesto, que pode ter sido provocado pelo fato de o feriado, neste ano, não ter sido tão prolongado quando em 2001", avaliou. No ano passado, o feriado do dia 15 de novembro caiu numa quinta-feira. As consultas ao UseCheque, que indicam as possíveis compras a vista, subiram 4,6% nos primeiros 15 dias deste mês, ante 2001. O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, lembra, no entanto, que

a alta foi motivada, em parte, pelo ingresso de novos associados, que passaram a utilizar o serviço. Segundo Burti, a ligeira recuperação se deve ao grande esforço promocional que o varejo vem realizando no sentido de ampliar as vendas. Marcel Solimeo acrescenta que "as condições facilitadas de pagamento e a concessão de crédito via cheque pelo varejo também têm contribuído para melhorar o desempenho". Para ele, o crescimento das vendas a vista "foi razoável, tendo em vista toda a instabilidade do momento, mas com certeza ficou abaixo do desejável". "É preciso lembrar que a base de comparação é fraca, porque em novembro de 2001 já vivíamos

o racionamento de energia". Depende dos juros – Para o final do ano, Burti espera um resultado igual ou pouco superior ao do ano passado, desde que seja possível manter ou alongar os prazos do crediário e desde que não haja nova elevação da taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje e termina amanhã. Caso contrário, diz ele, "a previsão será prejudicada, o que poderá levar a um encurtamento dos prazos e redução de vendas num período crucial para o resultado do setor". O presidente da Associação Comercial disse que não há pressão de demanda que justi-

fique a elevação da Selic e que a alta da inflação foi motivada pela desvalorização cambial e pelo aumento dos preços administrados. "Na medida em que as definições do novo governo acalmarem os mercados a situação poderá se reverter", avalia. Marcel Solimeo diz que, se a Selic for mantida e "se o novo governo conseguir transmitir tranquilidade", pode haver um aumento de vendas de 2% a 3% frente a 2001. "Mas, se o Copom resolver mexer nos juros, podemos ter um desempenho até mesmo abaixo do ano passado, que já não foi bom", pondera. "O varejo a prazo atua em função das expectativas do que pode ocorrer. E um aumento

de juros sinaliza problema". Inadimplência cai – Para o economista, a notícia positiva vem sendo a diminuição da inadimplência, causada. principalmente, pelo pagamento das correções do FGTS. "Isso coloca mais pessoas em condição de comprar, o que pode ajudar as vendas". Na primeira quinzena de novembro, os registros de inadimplentes recebidos pela Associação Comercial caíram 12,1% em relação a 2001. Os cancelamentos (quando o inadimplente paga o que deve) subiram 4,1%. Em outubro, os registros recebidos aumentaram 14,9%, mas os cancelamentos cresceram 37,4%. Giuliana Napolitano

Utilização de energia elétrica na Exportar é saída também em indústria sobe 13% em setembro 2003, diz presidente da Ford O consumo de energia elétrica na indústria cresceu 13% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, elevando o acumulado deste ano para 1,2% em comparação aos primeiros nove meses de 2001. É a primeira vez este ano que o setor registra resultados superiores. Até agora, a indústria é o único setor com taxa positiva no ano, revertendo as quedas do racionamento, mostram dados divulgados ontem pela Eletrobrás, holding estatal de energia elétrica. O consumo global, incluindo o residencial e o comercial, registrou aumento de 14,2% em setembro, em relação a setembro do ano passado, mas o acumulado do ano ainda é negativo, em 1,9%. A Eletrobrás continua projetando que o País encerrará

o ano com aumento de 3% a 4% no consumo em relação ao ano passado. Esse patamar, que significa a geração anual em torno de 280 mil GWh, indica que o consumo deste ano está equiparado ao observado em 1999, o que representa um "recuo" de três anos no patamar de consumo de energia elétrica no País. Sudeste – A região Sudeste continua sendo a mais afetada pela redução do consumo de energia elétrica este ano, inclusive pelo setor industrial. A indústria regional ainda registra taxa negativa no ano, ao contrário do observado nas demais regiões do País. Segundo a Eletrobrás, até setembro, o Sudeste teve queda de 4,7% no consumo de energia elétrica em relação a igual período do ano passado. Esses dados

são bem piores do que a média nacional, que registrou queda de 1,9% em nove meses. A região Norte, que não participou do racionamento no ano passado, é a que apresenta os melhores indicadores em termos de consumo de energia elétrica neste ano. Até setembro, a região Norte isolada (não interligada ao sistema nacional), teve expansão de 7,3% no consumo. A região do sistema interligado registrou aumento de 7,6%. A região Sul, que também ficou fora do racionamento em 2001, teve taxa de crescimento de 1,5% no consumo até setembro. Já o Nordeste, que também passou pelo racionamento a exemplo do Sudeste e do Centro-Oeste, registrou queda de 2,1% em nove meses. (AE)

VENDA DE VEÍCULOS NO PRÓXIMO ANO DEVE FICAR NO MESMO PATAMAR DE 2002, PREVÊ O EXECUTIVO A ampliação das exportações de veículos é o melhor caminho para compensar a provável manutenção do mercado doméstico no mesmo patamar deste ano em 2003 e até uma eventual queda nas vendas provocada pela inflação. A opinião é do presidente da Ford Motor Company Brasil, Antonio Maciel Neto. "Temos uma base pronta para aumentar as exportações, o que pode compensar as dificuldades no mercado interno". Maciel projeta dois cenários para 2003. A primeira expectativa é otimista e aposta num ambiente externo sem guerras e

economicamente mais favorável acrescido de um cenário interno marcado por uma boa governabilidade. "A lua-de-mel entre o novo governo e a sociedade se mantém ao longo do próximo ano, contribuindo para as expectativas otimistas". Mas Maciel também advertiu para a possibilidade de um quadro pessimista, caracterizado pela alta dos preços de commodities como o petróleo no mercado externo e pela menor governabilidade interna. "O grande risco é a inflação. Ele observou que a tendência de alta de preços já foi iniciada. "A mudança de preços é uma realidade; a questão é saber se essa onda vai passar". De acordo com Maciel, a indústria automotiva vem sofrendo o impacto da alta dos preços de matérias-primas nos últimos me-

ses. "Materiais como papel e celulose subiram de 50% a 80%; matérias plásticos, de 35% a 50%; borracha, 26%; aço, 40%; alumínio, 34% e eletricidade, 33%". Diante das expectativas para o próximo ano, o executivo projeta vendas internas de veículos em torno de 1,5 milhão de unidades, repetindo o total esperado para este ano. "Podemos ter, no máximo, um crescimento de 5%". Para as exportações, entretanto, a previsão é de um aumento de 100 mil veículos, com o volume subindo para 400 mil unidades comercializadas no exterior. "Impulsionada pelas exportações, a produção deve crescer, para 1,9 milhão de veículos em 2003". Em 2002, o setor automotivo deve fabricar 1,8 milhão de unidades. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 19/11/2002 (20:1) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

25 de Março tem esquema de trânsito Apesar da operação montada pela CET, trânsito na região permaneceu ruim ontem. Camelôs tomam conta das vias e pioram ainda mais a situação. Apesar do esquema montado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para tentar melhorar o tráfego na região comercial da rua 25 de Março, no Centro, ontem o trânsito permaneceu intenso em boa parte do dia. Caminhões descarregavam mercadorias, por volta das 13h, e pedestres atravessavam fora da faixa. Sem contar os camelôs que já saíram das calçadas e ocupam quase um metro na própria via. O esquema especial de trânsito na 25 de Março começou a funcionar na sexta-feira devendo ficar em vigor até de-

zembro. O principal objetivo é diminuir o impacto que o intenso movimento de público e tráfego de veículos causam no sistema viário da cidade nesse época do ano. A CET pretende intensificar a fiscalização, coibindo a formação de filas duplas e o estacionamento irregular, além de disciplinar o embarque e desembarque, operação de semáforos e orientação na travessia de pedestres. Travessia – Durante a operação, orientadores de pedestres, contratados pela iniciativa privada e treinados pela CET, estarão atuando para re-

forçar a segurança de motoris- de segunda à sábado, das 9h às tas e pedestres. A CET vai man- 19h, visando proporcionar alter pontos para a travessias de ternativa ao trânsito de passapedestres com orientadores gem, com destino ao Parque nos cruzamentos das ruas Car- Dom Pedro II e avenida do Eslos de Souza tado. Será imNazareth com Agentes da CET querem plantada faixa 25 de Março, evitar a formação exclusiva de Barão de Du- de filas duplas, o ônibus nas ruas prat com Cava- estacionamento Carlos de Souleiro Basílio Ja- em local proibido e za Nazareth e fet, Barão de orientar os pedestres 25 de Março. Duprat com O trânsito Comendador Afonso Kher- será acompanhado, através lakhian e Barão de Duprat com dos monitores com imagens Carlos de Souza Nazareth. on-line e da operação, pela EnA CET montou faixa reversí- genharia de Campo de duas rovel na rua Carlos de Souza Na- tas especiais de orientação e zareth, sentido rua Cantareira, fiscalização, montagem de

AGENDA

Estado lança amanhã programa de coleta seletiva em escolas

Aumentam as mortes nas estradas

Hoje B andeira - O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil oferecida pela Distrital Pirituba para a EMEF Mário Kosel Filho. Às 11h30, na rua Urutinga, 144, Pirituba. Urbana – Reunião-almoço da Câmara de Política Urbana (CPU) coordenada pelo vice-presidente e coordenador da CPU, Luciano Wertheim. Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º andar.

As secretarias estaduais de Educação e Meio Ambiente lançam amanhã um projeto de coleta seletiva de lixo em 390 escolas do Estado. O Programa de Coleta Seletiva e Educação Ambiental pretende incentivar ações educativas de meio ambiente dentro do cotidiano escolar de jovens de 18 municípios. A idéia é que as atividades e projetos desenvolvidos nas escolas sejam aproveitados para a melhoria da comunidade local. O programa será posteriormente estendido para outras cidades do Estado.

CONVOCAÇÕES TEKNO S.A. Construções, Indústria e Comércio CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 Companhia Aberta ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os Senhores Acionistas a se reunirem em AGE, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 03/12/2002, às 14:00 horas, na sede social situada na Rua Alfredo Mario Pizzotti, 51, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:(a) adequação e adaptação da redação dos seguintes artigos do Estatuto Social, em cumprimento ao artigo 6º da Lei 10.303/2001: (a.1.) artigo 8º, para adequar as preferências ou vantagens das ações preferenciais da empresa, ao disposto no artigo 17 da Lei 6.404/76. (a.2) parágrafo 3º do artigo 33 para adaptá-lo à alteração feita no artigo 8º. Poderão participar desta Assembléia os Senhores Acionistas titulares de ações que estiverem escrituradas em seus respectivos nomes junto à instituição depositária, pelo menos 3 (três) dias antes de sua realização, conforme dispõe o artigo 16 do Estatuto Social. Os instrumentos de mandato deverão ser depositados na sede da Sociedade, com antecedência de 03 (três) dias da realização da Assembléia, conforme determina o Parágrafo Único do mesmo artigo 16, do Estatuto Social. São Paulo, 14 de novembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração (15-19-20/11/2002)

BRASILIT S.A.

O número de mortos, feridos e de acidentes aumentou nas estradas estaduais de São Paulo no feriado da Proclamação da República, com em relação ao mesmo período do ano passado. Trinta e nove pessoas morreram este ano contra 34 em 2001. Desde 0h de quinta-feira até 24h de domingo, foram registrados 952 acidentes, sendo 341 com vítimas e 611 sem vítimas.Em 2001 ocorreram 856 acidentes, sendo que 249 delesde deixaram feridos. Neste ano, 589 pessoas ficaram feridas em consequência

de acidentes nas estradas. Do total, 445 sofreram ferimentos leves e 144 ficaram em estado grave. Em 2001, segundo balanço da Polícia Rodoviária Estadual, 440 pessoas ficaram feridas, sendo 332 em estado leve e 108, grave. Federais – Ao contrário das estaduais, as estradas federais que atravessam São Paulo registraram queda no número de mortos e feridos no feriado. Uma pessoa morreu e 38 ficaram feridas em 104 acidentes. Em 2001 ocorreram 119 acidentes que deixaram quatro mortos e 44 feridos.

bloqueios, além da atuação de técnicos em trabalho de ponto fixo, ordenando o trânsito e operando semáforos nos seguintes cruzamentos: rua Carlos de Souza Nazareth com rua Barão de Duprat, rua Barão de Duprat com rua Comendador Afonso Kherlakhian, rua 25 de Março com ladeira Porto Geral, rua Carlos de Souza Nazareth x rua 25 de Março, rua Carlos de Souza Nazareth com rua da Cantareira, rua da Cantareira com Comendador Afonso Kherlakhian, rua da Cantareira com Itapura de Miranda, rua 25 de Março com rua Comendador Afonso

Segundo a Polícia Rodoviária Federal foram feitas 1.564 autuações. Em 2001 foram registradas 1.095 infrações. Sergipe – Vinte e duas pessoas morreram em um acidente entre dois ônibus de turismo, na noite de domingo, na BR-101, que liga Aracaju a Maceió. Mais de 30 pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais de Sergipe. Entre os mortos estão uma criança de três anos e cinco integrantes de uma mesma família. Uma criança também perdeu o pai e a mãe. Quinze pessoas morreram no local do acidente e as

Kherlakhian, parque Dom Pedro com praça Ragueb Choffi, rua Cavaleiro Basílio Jafet com rua Barão de Duprat e avenida Prestes Maia com Carlos de Souza Nazareth. Camelôs – A Prefeitura não divulgou esquema especial para tentar colocar ordem nos camelôs que atuam na região da 25 de Março. Ontem, por exemplo, eles tomavam conta de quase um metro da via e das ruas próximas, prejudicando o trânsito. Sem contar que ocupavam também as calçadas, tornando quase inviável o tráfego de pedestres. Sandra Manfredini

demais, nos hospitais. O acidente ocorreu em Laranjeiras, a 15 km de Aracaju. Dois ônibus colidiram frontalmente. Um dos veículos seguia sentido Aracaju-Recife e o outro, que levava estudantes de um colégio de Aracaju, seguia de Maceió para a capital de Sergipe. Suspeita-se que o motorista do ônibus de estudantes dirigia em alta velocidade e teria causado a tragédia. O motorista morreu. Policiais passaram a madrugada realizando o resgate das vítimas, já que a maioria ficou presa nas ferragens. (SM/Agências)

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Essa palestra será realizada pela equipe IPEB (Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho) em parceria com a ACSP.

São convocados os Srs. Acionistas a participarem da Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no próximo dia 28 de novembro de 2002, às 09:00h, na Av. Santa Marina, 482, 1º andar, Água Branca, São Paulo, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

ASSUNTOS ABORDADOS:

a)- Aprovação da proposta de resgate de ações ordinárias e preferenciais, em circulação, emitidas pela Companhia, nos termos do § 5º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/2001, sem redução do capital social e; b)- Alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia.

✵ SER E ESTAR VENDEDOR

Encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social da Companhia, em observância ao § 3º do artigo 135 da Lei nº 6.404/76, cópia das Propostas da Administração referente à alteração do Estatuto Social.

✵ A NECESSIDADE DE ESTUDAR ESTA MARAVILHOSA PROFISSÃO

São Paulo, 13 de novembro de 2002. O Conselho de Administração

✵ AS NECESSIDADES DO MERCADO EMPREGADOR

(14, 15 e 19/11/2002)

✵ COMO VENCER OS OBSTÁCULOS DESTA CARREIRA

ATAS AMS - ADMINISTRAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E INVESTIMENTOS S/A CNPJ/MF nº 69.122.521/0001-18 – NIRE 35300154533 Extrato da Ata da Assembléia Geral Ordinária DATA, HORA E LOCAL: Realizada em 25.04.02, às 20:00 horas na Av. Vereador José Diniz, 3505 - 2º andar, Estado de São Paulo. 1) QUORUM DE PRESENÇA: Acionistas representando a maioria do capital social com direito a voto, que assinaram o Livro de Presença. 2) MESA: Presidente: Dr. Luiz Arnaldo Szutan. Secretário: Dr. Rubens Aldo Sargaço. 3) Publicações: Edital de Convocação publicado no D.O.E/SP e no D.C. nas edições dos dias 17, 18 e 19/04/02. 4) ORDEM DO DIA: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir, votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31.12.01; b) deliberar sobre o resultado do exercício; e c) outros assuntos de interesse social. 5) DELIBERAÇÕES: Foram aprovados, por maioria: a) o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras da sociedade levantadas em 31.12.01, publicadas no D.O.E/SP e no D.C no dia 19.04.02. Por unanimidade, foram aprovados: b) o Parecer do Conselho de Administração e Relatório da Diretoria que dispõe sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo. 6) ASSINATURAS: Foram apostas as assinaturas de acionistas representando quorum suficiente para as deliberações. Certidão - Jucesp reg. sob o nº 115.141/02-9 em 04.06.02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

BANCO ALFA S.A. CNPJ nº 03.323.840/0001-83 - NIRE 35 3 0017275 2 Ata da Assembléia Geral Extraordinária DATA: 21 de agosto de 2002. HORÁRIO: 10:00 horas. LOCAL: Sede Social - Alameda Santos nº 466 - 4º andar, São Paulo - SP. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do capital social. MESA: Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente. Flávio Márcio Passos Barreto Secretário. Rene Aduan - Secretário. DELIBERAÇAO TOMADA POR UNANIMIDADE: 1. elegeu para Diretor, o Dr. Christophe Yvan François Cadier (CPF nº 128.492.178-67 - RG nº 9.895.807- SSPSP), brasileiro, casado, advogado, domiciliado e residente nesta Capital, na Rua Jacques Félix, 76 apto. 131, com mandato até a Assembléia Geral Ordinária de 2003; 2. declarou que o Diretor ora eleito preenche os requisitos previstos na Resolução nº 2.645, do Banco Central do Brasil; 3. declarou que o aludido Diretor não está incurso em crime previsto em lei, que o impeça de exercer atividades mercantis. Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes. São Paulo, 21 de agosto de 2.002. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa. Flávio Márcio Passos Barreto Secretário. Rene Aduan - Secretário. Acionistas: Administradora Fortaleza Ltda. a.a.) Aloysio de Andrade Faria. Flávio Márcio Passos Barreto. Alfa Holdings S.A. a.a.) Aloysio de Andrade Faria. Flávio Márcio Passos Barreto. Consórcio Alfa de Administração S.A. a.a.) Aloysio de Andrade Faria. Flávio Márcio Passos Barreto. Metro-Tecnologia Ltda. a.a.) Adilson Herrero. Rene Aduan. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Rene Aduan - Secretário. CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o Registro sob o número 255.392/02-3, em 14.11.02. Roberto Muneratti Filho. Secretário Geral.

✵ COMO SER RESPEITADO PELA CONCORRÊNCIA INTERNA E EXTERNA DA SUA EMPRESA ✵ COMO MANTER SUA AUTO ESTIMA ✵ COMO VENCER A CRISE As palestras, com duração de 1 hora, são direcionadas aos associados, sendo que cada associado, tem o privilégio de trazer um convidado.

DATAS E LOCAIS: 20/11 - 19h30 Distrital V. Maria Rua Imperador, 1660 Fones: 6954-6303 / 6967-5686

26/11 - 19h45 Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 Fones: 5031-3613 / 5031- 9835

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As inscrições devem ser feitas por telefone, com a distrital mais conveniente.

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 99.945291-5. O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Abatijé Comercial de Alimentos Importação e Exportação Ltda., na pessoa de seu repres. legal, e Eduardo Coin Martin que Maria Cecília de Almeida Ferraz e outras, ajuizaram uma ação de Despejo, em fase de Execução, para cobrança de R$ 22.319,18 (05/01). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereçam bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o prédio situado à Rua Paula Souza, 175/181 no 7º Subdistrito Consolação e respectivo terreno (matrícula nº 13478 do 5º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31/10/2002. (15-19-11/2002) Citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.002024-4. O Dr. José Manoel Ribeiro de Paula, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga, na forma da lei. Faz Saber a Sibracon Administradora de Consórcios S/C Ltda., na pessoa de seu representante legal, e Roberto Mendes de Andrade que SBC - Sistema Brasileiro de Consórcio S/C Ltda., ajuizou uma ação Monitória, para o recebimento da quantia de R$ 613.416,40 (03/02), representado pelo Instrumento Particular de Confissão de Dívida, celebrado em 02/12/97. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após o prazo do edital, efetuem o pagamento da quantia reclamada ou apresentem embargos, sob pena de constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se a ação, na forma prevista no Livro II, Título II, Capítulo IV, do CPC. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/10/2002. (15-19/11/2002)

CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO GLOBOSAT PROGRAMADORA LTDA., com sua sede social à Rua Itapiru nº 1209 - parte - Rio de Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ nº 00.811.990/0001-48 e NIRE nº 33.205.360.731 e NET BRASIL S/A com sua sede social na Avenida Brasil nº 1612 - 1º andar - São Paulo/SP inscrito no CNPJ nº 01.007.021/000100 e NIRE nº 35.300.144.074. Constituição do Consórcio Pay-Per-View - Lutas -Registrada na Junta Comercial de São Paulo sob o número 35.500036453 em sessão de 13 de novembro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 3º Ofício Cível. Intimação. Prazo 10 dias. Proc. 002.00.560714-0. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Santo Amaro/SP. Faz Saber a Celso da Silva Ferreira (CPF/MF 074.787.418-27) e Sandra de Souza Schadt Ferreira (CPF/MF 104.781.048-47), que nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora sobre a Residência nº F-05, com frente para a VCV4, localizada na quadra F, integrante do Condomínio Quintas Marajoara, à Rua João da Rocha, 220, no 29º Subd. Santo Amaro, matrícula 275.340, do 11º CRI/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, p/ que em 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam os executados, pelo presente, constituídos depositários do bem (art. 659, § 5º do CPC). Será o presente, afixado e publicado. SP, 05/11/02.

6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIOEdital de intimação intimação. Prazo: 20 dias dias. Proc. nº 000.98.909067-9 000.98.909067-9. A Dra. Gabriela Fragoso Calasso Costa, Juíza de Direito da 6ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Wakabayashi Participações Ltda. (CGC 00.499.008/0001-44) e Angulo Agro Industrial Ltda. (CGC 00.625.722/0001-31), na pessoa de seus representantes legais; e Massafumi Wakabayashi (RG RE-W 623367-1 SPMAF; CPF 030.070.238-02), que nos autos da Execução movida pelo Banco Sudameris Brasil S.A. S.A., procedeu-se a penhora do escritório nº 51, do 22º pavimento do Edif. Asahi, sito à Av. Paulista, nº 1274, no 17º Subd. Bela Vista, c/ a área útil de 192,82m², comum de 89,48m², total de 282,30m², e fração ideal de 1,175% do terreno e coisas comuns (matr. 117.662 do 4º CRI da Capital); e apto. nº 13 do 13º andar ou 15º pavimento do Edif. D. Pedro I, do Cond. Paço Imperial, sito à R. da Consolação, nº 3574, no 34º Subd. Cerqueira Cesar, c/ a área útil de 374,68m², comum de 126,60m², na qual está incluída a correspondente a 03 vagas na garagem, a área total de 501,28m², e a fração ideal de 2,7041% no terreno e demais partes e coisas de uso comum (matr. 1077 do 13º CRI da Capital). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no prazo de 10 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereçam Embargos Embargos, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Gabriela Fragoso Calasso Costa - Juíza de Direito.

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de José Anderson de Moraes, com prazo de vinte (20) dias, expedido nos autos de nº 00.014966-5, ação de Despejo por Falta de Pagamento Moraes requerida por Paschoal Cascello contra José Anderson de Moraes. O Doutor Pedro Yukio Kodama, MM Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber ao réu José Anderson de Moraes Moraes, brasileiro, solteiro, motorista, RG 8.675.292-1 e CPF/MF 033.422.039-43, que lhe foi ajuizada a presente ação de Despejo por Falta de Pagamento objetivando o despejo do réu do imóvel situado na Rua Solidônio Leite, 2694, apto. 23, Condomínio Beverly Hills, Edifício Century, Vl. Ema, São Paulo/SP, em face do não pagamento dos aluguéis vencidos a partir de 05.05.2000. Achando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, pelo presente edital fica o mesmo citado para os termos da ação e de que no prazo de 15 dia dias, contados do término do prazo de vinte dias supra, deverá apresentar defesa (contestação e/ou efetuar o pagamento do débito reclamado - art. 285, 2ª parte do CPC c/c art. 62, III da Lei 8245/ 91). Em caso de purgação da mora restam fixados os honorários advocatícios em 20% sobre o valor do débito. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2002. Eu, a) Kátia Gomes Fialho, Escrevente, digitei. E eu, a) Marcos Antonio Sene da Costa, Escrevente-Chefe, conferi. Eu, a) Ingrid Margareth Cantero Pohling, Diretora de Divisão, subscrevo e assino. a) Pedro Yukio Kodama - Juiz de Direito.

40ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 40º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de Júlio Bertozzi. Prazo de 20 dias - Proc. nº 99.032090 99.032090-1. A Dra. Lília Lúcia Pellegrini Venosa, Juíza de Direito da 40ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Julio Bertozzi (RG 2.560.328; CPF 006.471.018-15), que nos autos da ação Monitória ajuizada pelo Banco do Brasil S.A S.A., na qual figura como co-executado Emanuel Francisco Fernandes Gomes Gomes, lhe foi determinada a citação para a execução da quantia de R$194.492,72 (apurada até 22 de julho de 2002), acrecida das cominações legais. Estando o executado em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de novembro de 2.002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Lília Lúcia Pellegrini Venosa - Juíza de Direito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 19/11/2002 (20:10) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

Brasil será o centro das atenções do mercado global Os primeiros cem dias de governo Luiz Inácio Lula da Silva vão ser o foco das atenções dos mercados globais na virada do ano, disse o presidente da NWI Management, Hari N. Hariharan, que administra US$ 500 milhões em fundos de mercados emergentes. "Os mercados globais praticamente estão esquecidos do Brasil e estão focados em outros problemas. Mas o Brasil vai estar no palco central das preocupações dos investidores globais, e não apenas dos dedicados a mercados emergentes, em janeiro ou fevereiro", disse Hariharan, em entrevista à Agência Estado. Para ele, os primeiros cem dias do novo governo vão definir se o mercado de dívida dos países emergentes terão um ano bom. "Diria até que Lula será não somente o fator principal que determinará o desempenho do Embi (o chamado risco-país, índice calculado pelo JP Morgan que reflete os preços dos títulos da dívida de países emergentes) em 2003, mas também influenciará os mercados globais pois se ele (Lula) for bem sucedido nos primeiros meses de governo, haverá um impacto positivo", disse o investidor. Crucial – Para o mercado de dívida de emergentes, o que acontecerá no Brasil, que representa uma grande parcela do índice Embi+, será crucial. De janeiro até sextafeira, o Embi+ acumulou um retorno positivo de 9,14% e deverá fechar o ano, "salvo alguma catástrofe ou acontecimento muito negativo", com um retorno superior a 10% ou 11%. "Para 2003, o desempenho inteiro do ano será ditado pelo que acontecerá com os 100 primeiros dias de Lula", afirmou. Hariharan traçou quatro cenários para o mercado de dívida de emergentes em 2003. No cenário positivo, Lula será bem sucedido e não haverá guerra contra o Iraque. "Então teremos mais um ano bom para o Embi, que poderá ter um retorno de 20% no ano", disse. Petróleo – Em outro, Lula

não consegue ter sucesso, mas a guerra contra o Iraque também não acontece. "Nesse caso, o preço do petróleo cairá e afetará negativamente países emergentes como Rússia e México, o que prejudicaria o retorno do Embi. Além disso, com Lula não se dando bem, o Brasil afetará o Embi mais ainda, ou seja, também não é um cenário bom para o mercado de dívida de emergentes", afirmou. No terceiro cenário, Lula se dá bem nos primeiros cem dias de governo, mas a guerra contra o Iraque acaba acontecendo. Nesse caso, o petróleo dispara e os mercados globais entram em pânico, o que também não será positivo para o Embi, pois agravará o sentimento de aversão ao risco. E, no quarto cenário, Lula não se dá bem e a guerra contra o Iraque é declarada. Nível sustentável – O maior desafio dos primeiros cem dias do governo de Lula será o de baixar os juros para um nível sustentável, disse Hariharan. "As taxas de juros refletidas nos contratos futuros não são sustentáveis em termos de equilíbrio da dinâmica da dívida. Ou elas refletem as expectativas de inflação do mercado ou o nível de confiança que os participantes do mercado têm de comprar qualquer tipo de título ou papel do governo em moeda local. Se for o segundo caso o próximo governo terá problemas", disse. No entanto, até o final deste ano, Hariharan acredita que o Brasil irá se beneficiar da combinação de dois fatores, que deverão influenciar o mercado brasileiro no curto prazo: o ambiente externo que, na opinião dele, está favorável, é o primeiro deles. O outro fator está ligado ao mercado doméstico, referindo-se às notícias sobre a nomeação da equipe de governo de Lula. "Há uma ausência de notícias nesse sentido, então não há um catalisador doméstico, o que sugere que o câmbio poderá oscilar num nível de R$ 3,50 por dólar", disse. (AE)

Pesquisa: otimismo quanto a novo governo A taxa básica de juros da economia brasileira, hoje em 21% ao ano, deverá ser diminuída no governo Lula, segundo apontam 60% de um universo de 313 empresários consultados em uma pesquisa realizada pela TCA Consultores sob tema "Perspectivas do Empresariado Sobre o Governo Lula". A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de outubro e 6 de novembro. Para os que apostam na redução de juros, esta seria a forma que o futuro governo teria para retomar o crescimento econômico proposto durante a campanha. Mas como juros menores incentivam o consumo e estimulam a inflação, 40% dos consultados esperam mais aperto monetário. Perfil – Entre os dirigentes empresariais consultados, 7% são do setor atacadista, 12% do comércio varejista, 25% da indústria e 56% do setor de serviços. Ainda segundo a pesquisa, 52% dos dirigentes esperam que o futuro governo aumente seus gastos, enquanto 48% estão prevendo redução dos gastos públicos. A perspectiva para a política cambial quase que dividiu as opiniões dos empresários. Para 57% deles, a taxa de câmbio

deverá ser reduzida a partir do início do próximo governo. Na outra ponta, 43% acreditam que o dólar continuará sua escalada de alta. De um lado estão os que acreditam no incentivo às exportações e, do outro, os que prevêem dificuldades para a renegociação do futuro governo com as instituições financeiras internacionais, para a renegociação e obtenção de novos empréstimos, o que pressionará o câmbio. Desemprego estável – Considerando estas variáveis, os empresários esperam que no primeiro semestre de 2003 o nível de desemprego seja mantido: 69% apostam nisso. Outros 13% trabalham com a possibilidade de o nível de desemprego se elevar. Os demais 18% estão mais otimistas, projetando que da do desemprego já no primeiro semestre do ano que vem. Para cerca de 24% dos 313 empresários e dirigentes de empresas consultados entre os dias 29 de outubro e 6 de novembro, o governo de Lula terá que renegociar os acordos internacionais firmados pelo governo atual. Desta forma, o País enfrentará maiores dificuldades para obter novas linhas de financiamentos estrangeiros. (Agências)

.FINANÇAS.- 7

Decisão do Copom sobre juro básico divide os analistas O mercado financeiro continua sem uma aposta majoritária a respeito de qual será a decisão a ser tomada amanhã, pelo Comitê de Política Monetária, Copom, sobre a nova taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 21%). Alguns analistas apontam a necessidade de aumento da taxa, para conter a pressão inflacionária. Mas, outros, acreditam em manutenção do juro, considerando que a alta dos índices foi provocada por uma bolha cambial, que deve ser revertida sem que seja necessário um ajuste de juro. Operadores – Entre operadores e economistas há previsões entre 0,5 ponto e dois pontos porcentuais de elevação, assim como de manutenção da taxa. A aposta mais freqüente é de que o Copom elevará o juro em um ponto porcentual. Mas o que é comum a esses profissionais é a idéia de que, mais do que encarecer o custo do dinheiro a ponto de conter crédito e demanda, o que o Banco Central precisa é dar um sinal de que está atento à alta inflacionária e, com isso, reverter o movimento de repasses de custo que se verifica em toda a cadeia produtiva. Além dos índices de inflação divulgados nos últimos dias apontando taxas recordes, justifica a aposta em alta de juros

algumas outras questões. Uma elevada para conter o crescidelas é a expectativa dos eco- mento das expectativas inflanomistas – verificada na pes- cionárias de 2003, evitando asquisa feita pelo Banco Central sim o que eles consideram um entre as instituições financei- arranhão na credibilidade da ras – para o IPCA de 2003, que política monetária. Outros já atingiu 9%, acima, portanto, apostam na manutenção da tada previsão para a inflação des- xa em 21% ao ano, pois entente ano, de 8,75%. dem que o juro já está muito Ritmo ascendente – Es sa elevado e a recuperação do perspectiva do mercado de que câmbio poderá ser retomada a inflação deve subir ainda após os vencimentos dos títumais no próximo ano é que im- los cambiais desta semana. põe, na avaliação de profissioManutenção – O economisnais, uma ação monetária com ta-chefe para Mercados Emero objetivo de reverter essa ex- gentes do banco ING Barings, pectativa, que acaba Philip Poole, prevê por alimentar o rit- Economistas que o Copom irá mo ascendente de europeus manter inalterado apostam na alta de preços. os juros. "Já tivemos A dúvida sobre a manutenção da uma alta significatitaxa pois acham capacidade do Ban- que o juro já va no mês passado e, co Central em con- está muito alto desde então, o real trolar a inflação fica apresentou uma mais clara quando se vê as pro- boa recuperação", disse. jeções do mercado para o IP"Não vemos uma forte justiCA de 2003. As estimativas va- ficativa para um aumento dos riam de 3,5% a 15%. "O que fi- juros nesse momento e faltam cou claro é que a política mo- menos de 45 dias para a posse n e t á r i a n ã o e s t á f a z e n d o da futura administração." Seconvergir as expectativas", gundo Poole, caso o futuro goafirma um profissional. Uma verno "faça as indicações certas maneira de corrigir esse am- para a equipe econômica e biente de dúvidas, na opinião continue emitindo os sinais de economistas, é elevar o juro corretos o real poderá apresenmais uma vez. tar algum avanço, diminuindo Europa – A decisão do Co- a pressão sobre os preços". pom sobre os juros, a ser anunMédio prazo – Poole obserciada amanhã, está dividindo vou que as preocupações com os analistas europeus. Alguns o País se concentram mais no acreditam que a taxa Selic será médio prazo, a partir do próxi-

PROJEÇÕES RECUAM MAIS NA BM&F

mo ano. "O governo de Luiz Inácio Lula da Silva terá que agir com decisão para enfrentar uma série de desafios, como a implementação de reformas, o contínuo combate à inflação e, na minha opinião, o fatorchave para a sua credibilidade: a pressão do funcionalismo público por aumentos salariais." Acima das metas – Já o chefe de Pesquisa do banco de investimentos Dresdner Kleinwort Wasserstein, Neil Dougall, acredita que o Copom poderá anunciar um aumento. "As expectativas inflacionárias para 2003 estão muito acima das metas", disse. "Nesse clima de incerteza, acreditamos que BC deverá enviar neste momento uma mensagem clara a fim de tranqüilizar o mercado." O analista-chefe do fundo de investimentos Ashmore Investment Management, Jerome Booth, aposta na manutenção dos juros em 21% ao ano. "O aumento dos juros em outubro foi provocado pelos aumentos dos preços desde então. Apesar das expectativas inflacionárias terem piorado, o câmbio apresentou uma recuperação e poderá melhorar ainda mais", disse. "Eu não vejo necessidade de aumento nesse momento. A economia já está desaquecida", analisou Booth. (MM/Agências)

FATO RELEVANTE VICUNHA SIDERURGIA S.A.

Os juros futuros recuaram bastante ontem, embalados pela queda significativa do dólar comercial. Mas os contratos de DI futuro mantiveram prêmios suficientemente confortáveis para bancar uma elevação da taxa Selic, em pelo menos um ponto porcentual. A maioria das instituições financeiras acredita que o Copom decidirá pela alta do juro básico para tentar quebrar expectativas de repasse de preços, motivadas pelos últimos índices elevados de inflação. O juro do contrato de DI

futuro que vence em 1º de dezembro fechou o dia a 22,10%, ante 22,15% da última quinta-feira. Este contrato mantém o nível de juros a 22% desde a quartafeira passada, quando a discussão sobre inflação tomou corpo, e é o que melhor reflete a expectativa das instituições financeiras para a Selic. Um dos argumentos para a manutenção da Selic seria a expectativa de que o presidente eleito anuncie os principais nomes de seu governo até a segunda quinzena de dezembro. (AE)

Mantega critica modelo do BC para definição da Selic O economista Guido Mantega, assessor do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, usou ontem de boa dose de sarcasmo ao comentar a política do Banco Central de definição das taxas de juros. E criticou também a diretriz que o atual governo deu no combate à inflação. Mantega acredita que o Comitê de Política Monetária, Copom, decidirá esta semana pela elevação da taxa de juros para conter a inflação com base em modelos econométricos "burros", que não contemplam uma situação como a atual, em que a alta de preços agora é decorrente da valorização do dólar frente ao real. Sem eficácia – "Temos inflação que provém do câmbio, portanto, não é de demanda. Nesse cenário, a elevação da taxa de juros não tem muita eficácia", afirmou Mantega a jornalistas, após ter participado de evento provomido pela Câmara Americana de Comércio de São Paulo, AmCham. "Pelo que conheço do BC, acho que vai elevar a taxa de juros, que seja, em 0,5%, para seguir o modelinho. A menos que também estejam abandonando o modelinho", comentou. Segundo o economista do

PT, a alta da taxa Selic nesta semana, se ocorrer, seguirá modelo criado por Ilan Goldfjan, diretor de Política Econômica do BC, que atrela os juros a variáveis como PIB, inflação e câmbio. "Talvez por esse modelinho a taxa de juros tenha que subir um pouco. Mas não nos esqueçamos que modelinho econométrico é burro", afirmou. Crédito – O futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva conta com a recuperação do nível do crédito para impulsionar a economia em 2003, com o setor privado fazendo investimentos produtivos enquanto o Estado se concentrará nos projetos sociais. Guido Mantega, assessor econômico do presidente eleito, estima que a recuperação do crédito demore alguns meses. A recuperação do crédito está sendo discutida entre a equipe de Lula e uma comissão da Federação Brasileira dos Bancos, Febraban. "Não estamos sentados vendo a coisa acontecer", disse Mantega a jornalistas. "À medida que os bancos tiverem certeza da nossa atitude responsável, com orçamento e tudo o mais, isso vai estimular o aumento do crédito." (Reuters)

CNPJ Nº 02.871.007/0001-04 FATO RELEVANTE A VICUNHA SIDERURGIA S.A., sociedade por ações, com sede na Rua Lauro Müller, nº 116, 36º andar - parte, na Cidade do Rio de Janeiro/RJ, inscrita no CNPJ sob o nº 02.871.007/0001-04 (“Vicunha Siderurgia”), vem comunicar que, em vista das grandes dificuldades e incertezas atualmente existentes no cenário econômico mundial e nos mercados financeiros internacionais, identificadas pelo Board da Corus Group plc, e da decisão da Companhia Siderúrgica Nacional, a transação anunciada no Fato Relevante de 17/07/2002, sujeita a uma série de condições, não será mais levada adiante. Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2002. Rubens dos Santos Diretor de Relação com Investidores

ATAS BTM Participações e Empreendimentos S/A C.N.P.J./M.F. nº 61.359.154/0001-69 - NIRE nº 35300127111 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 03 DE OUTUBRO DE 2002. Realizada em 03 de outubro de 2002, às 17 hs, à Av. Paulista 949-8º andar, s/ 12, na Cidade e Estado de São Paulo.Presentes acionistas representando a totalidade do capital social. Presidente: Hiroyuki Kudo, Secretário: Hiroshi Harada. Dispensada nos termos do artigo 124, § 4º da Lei 6404/76. Deliberações conforme ordem do dia: Aprovada as contas da Sociedade, no período de 01.01.2002 até a presente data; Aprovada a nomeação do liquidante Hiroshi Harada, japonês, casado, banqueiro, RNE V021122-H, CPF/MF 091.243.09826, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo. Aprovada a dissolução da sociedade, de conformidade com artigo 206, da Lei 6404/76; Tendo em vista que de acordo com as demonstrações financeiras contábeis desta data: a) Inexiste passivo a ser liquidado; b) O total do patrimônio líquido de R$ 7.112.682,24 é entregue nesta data aos seguintes acionistas da companhia: The Bank of Tokyo-Mitsubishi, Ltd. - R$ 7.112.682,14 e: Hiroshi Harada R$ 0,10. Foi deliberada a extinção e dissolução da Sociedade, de conformidade com o artigo 219, da Lei 6404/76. O liquidante Hiroshi Harada, ficará encarregado da guarda dos livros, documentos fiscais e contábeis da Companhia que ora se extingue, ficando investido de todos os poderes para , isoladamente, assinar quaisquer documentos de baixa e cancelamento dos registros e inscrições junto às repartições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive o recebimento ou pagamento de créditos fiscais ou outros créditos, se houver, podendo praticar todos atos necessários, inclusive outorga procurações, com ou sem reserva de poderes “ad judicia” e “ad negatia”. Todas as despesas a serem pagas para a baixa dos registros da Companhia serão cobrados dos acionistas da Sociedade; Em hipótese de recebimento de eventuais créditos fiscais ou outros créditos, a importância recebida será devolvida aos acionistas, na proporção do número de ações. Todos os acionistas da Companhia dão, plena, geral e irrevogável quitação aos atos praticados pela administração da Companhia, nada mais tendo a reclamar, com fundamento na existência da Companhia. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata, lida e achada conforme e assinada pelos acionistas presentes. Presidente: Hiroyuki Kudo, Secretário: Hiroshi Harada. Acionistas Presentes: The Bank of Tokyo-Mitsubishi. LTD., representada por Hiroshi Harada. Certificamos que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio. São Paulo ,3/10/2002. Secretário: Hiroshi Harada. JUCESP 253.693/02-0 em 12.11.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

FCI S/A CNPJ / MF n.º 04.797.899/0001-76 – NIRE n° 35.300.188.446 Ata da AGE realizada em 09/10/02, lavrada sob a forma sumária, nos termos do § 1º do Art. 130 da Lei N.º 6.404/76 Data, Local e Hora: 9/10/2002, às 10 hs., na sede social da sociedade, localizada na Av. das Nações Unidas, n° 11.633, 14°, conj. 141-B, SP-SP. Quorum: Presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assentamentos constantes do Livro de Presença de Acionistas. Publicações: Dispensadas na forma do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Mesa: Presidente: Toshio Murao e Secretário designado: Julio Umada. Ordem do Dia: a) Resgate do total de ações ordinárias nominativas de classe “B”, sem valor nominal, de emissão da Companhia; b) Conversão das ações ordinárias nominativas de classe “A”, sem valor nominal, emitidas pela Companhia até esta data, em ações ordinárias nominativas, sem valor nominal; c) Nova composição da Diretoria da Companhia; d) Deliberar sobre a adoção de disposições estatutárias complementares, necessárias à implementação das questões assentadas e adequação do Estatuto Social da Companhia; e) Outros assuntos de interesse da Companhia. Deliberações: As matérias constantes da Ordem do Dia foram colocadas em discussão e votação, tendo sido tomadas, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, as seguintes deliberações: a) o resgate e conseqüente cancelamento de todas as 1.001 (mil e uma) ações ordinárias nominativas de classe “B”, sem valor nominal, de emissão da Companhia, sem redução do capital social, e correspondente quitação, pelos respectivos titulares das ações resgatadas, dos direitos decorrentes do resgate; b) a conversão das ações ordinárias nominativas de classe “A”, sem valor nominal, emitidas pela Companhia até esta data, em ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem classe especial, as quais conferirão aos seus titulares o direito a voto nas deliberações da Assembléia Geral; c) alterar a composição da Diretoria, que, com a saída do Sr. Júlio Umada, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade R.G. n° 7.593.939 SSP-SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 048.422.978-83, residente na Capital, passará agora a contar com 03 (três) cargos vagos, permanecendo o Sr. Toshio Murao no cargo de Diretor-Presidente e o Sr. Foad Shaikhzahdeh no cargo de Diretor sem designação específica, continuando ambos pelo mesmo mandato para o qual foram eleitos anteriormente; d) promover as alterações no Estatuto Social da Companhia, como conseqüência das deliberações acima: (i) o artigo 5° passa a ter a seguinte redação: “Artigo 5° - O capital social da sociedade é de R$ 993.192,20 (novecentos e noventa e três mil, cento e noventa e dois reais e vinte centavos), dividido em 1.001 (mil e uma) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas.”; (ii) o artigo 6° passa a ter a seguinte redação – “Artigo 6° - Cada ação ordinária nominativa dá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral.”; (iii) exclusão do artigo 7°; (iv) correspondente renumeração dos artigos 8° a 16, que passam a ter, respectivamente, a numeração de 7° a 15; (v) alteração da redação e da numeração do antigo artigo 17, bem como a exclusão de parágrafo, pelo que passará, doravante, a ser redigido como artigo 16, da seguinte forma: “Artigo 16 - A Diretoria da Companhia eleita pela Assembléia Geral, com mandato de 2 (dois) anos, será composta de, no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) membros, sendo um DiretorPresidente e os demais sem designação específica, acionistas ou não, residentes no País, podendo ser reeleitos. § 1° - No impedimento, ausência temporária, ou caso de vaga do cargo, por qualquer motivo, de qualquer Diretor, competirá ao Diretor-Presidente indicar o substituto, o qual exercerá o mandato até a realização da primeira Assembléia Geral, a ser realizada no prazo de 30 (trinta) dias, que deliberará sobre o provimento definitivo do cargo. O substituto eleito exercerá o cargo até o término do mandato do substituído. § 2° - Se a vaga, por qualquer motivo, for a de Diretor-Presidente, será imediatamente convocada uma Assembléia Geral pelos demais Diretores, para provimento do cargo até o término do mandato do substituído.”; (vi) conseqüente renumeração dos artigos 18 a 29, que passam a ter, respectivamente, a numeração de 17 a 28; (vii) Alteração da numeração e da redação do antigo artigo 30 – “Artigo 29 -A Companhia se dissolverá nos casos previstos em lei”; (x) conseqüente renumeração dos artigos 31 e 32, que passam a ter, respectivamente, a numeração de 30 e 31. Aprovação e Assinatura da Ata: Lavrada na forma sumária e lida, foi a Ata aprovada por todos os acionistas, indo por eles assinada. SP, 9/10/02. Acionistas: Furukawa Industrial S/A Produtos Elétricos: p/ Toshio Murao. Foad Shaikhzahdeh. Construtora Casablanca Ltda. p/ Julio Umada. Janice Lia Nishimura Umada. A presente e cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. SP, 9/10/02. Toshio Murao - Presid. Julio Umada - Sec. Certidão: Jucep sob nº 244.929/02 de 04/11/2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 19/11/2002 (19:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 19 de novembro de 2002

Poluição interna pode ser 50 Programa municipal de formação atende vezes maior do que nas ruas 3 mil professores GRANDES VILÕES, EM CASA E NOS ESCRITÓRIOS, SÃO PRODUTOS DE LIMPEZA E AR- CONDICIONADO

no ambiente. Boa parte da poluição doméstica pode vir ainda de aquecedores de gás malregulados, desifetantes, desodorizadores de ar, cêras para o chão, aerossóis e cristais antitraças que, se usados em excesso, podem provocar alergias. Vale lembrar que esses produtos são perigosos pois possuem compostos inflamáveis. No serviço – Ns escritórios, o principal vilão é o aparelho de ar-condicionado que, sem a limpeza adequada, emite para o ambiente uma grande carga de poluentes, como poeira, gás carbônico, dentre outros componentes orgânicos. "Quando uma empresa começa a verificar que seus funcionários estão apresentando resfriados constantes, conjuntivites ou alergias, é bom fazer a limpeza do aparelho de arcondicionado", ressaltou Luciano Garcia Silva. Dentro do ambiente de trabalho, é bom prestar atenção ainda à vasos de plantas com

Divulgação

A poluição em ambientes internos, como casas e escritórios, pode ser 50 vezes maior do que a de áreas externas das grandes cidades. A falta de limpeza de aparelhos de arcondicionado e o uso de substâncias limpadoras em excesso podem contribuir para uma maior ocorrência de problemas respiratórios, resfriados freqüentes, conjuntivites e alergias. A situação é apontada, por exemplo, pelo estudo do American College of Chest Physicians. As casas e estabelecimentos comerciais que ficam próximas a grandes avenidas com fluxo intenso de carros são as mais vulneráveis à presença de agentes causadores de alergias. Isso porque a suspensão da poeira provocada pela

alta circulação de carros faz com que a sujeira entre com facilidade nesses ambientes, diz Luciano Garcia Silva, sócio-diretor da empresa de limpeza Jani-King. Dentro de casa, a sujeira pode vir ainda de tapetes e cortinas e seus efeitos são ainda piores caso a limpeza não seja feita de forma adequada ou se o ambiente ficar muito tempo fechado. Apesar disso, carpetes e cortinas não são os principais causadores das alergias. Até a forma com que a limpeza da casa é realizada pode implicar diretamente no aumento da poluição interna. Quando a dona-de-casa mistura agentes como amoníaco com outros produtos de limpeza, pode acabar transformando a solução em um gás altamente tóxico, disse Luciano Garcia Silva. A solução para minimizar a poluição dentro de casa é manter sempre as janelas abertas para facilitar a circulação de ar

água parada, além da bandeja de ar-condicionado. Nesses locais, além de ser um possível criadouro do mosquito da dengue, pode ser o ambiente perfeito para a formação de algas, fungos e bactérias. Limpeza - Para solucionar o problema em casa, medidas simples, como a limpeza do chão e móveis com um pano úmido já ameniza o problema. No caso de tapetes, estofados e cortinas, uma boa aspiragem é suficiente. No escritório, a limpeza do do piso, telefones e mesas, por exemplo, devem ser diárias. "É preciso fazer uma análise do fluxo de pessoas que entram e saem do local todos os dias, as fontes que trazem mais sujeiras e das atividades realizadas no local. Só assim, é possível fazer um planejamento do processo de limpeza e a freqüência que tem de ser feitas nos estabelecimentos comerciais", finalizou Garcia Silva.

Foi apresentado ontem, pela prefeita Marta Suplicy e pela secretária municipal de Educação, Eny, o Programa Especial de Formação de Professores em Nível Superior, dirigido para mais de 3 mil docentes domunicípio. O programa é destinado aos professores efetivos de educação infantil e ensino fundamental da rede municipal de ensino que possuem somente formação em nível médio. "Estamos dando partida a mais um programa de capacitação profissional. Ao término do curso, vocês terão alcançado um patamar mais elevadona carreira do magistério e teremos cumprido uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que permite que essa readequação curricular sejafeita até o ano de 2006", disse a prefeita durante seu discurso. O curso vai garantir aos participantes certificado de Licenciatura Plena para o exercício de docência. No total, 3.019 professores da Secretaria Municipal de Educação participarão do programa, que terá duração de dois anos, totalizando cerca de 3.100 horas-aula. O curso está distribuído em 1.600 horas de aula presencial, 400 horas de atividades complementares,300 horas de prática de ensino em atividades de recuperação de alunos ou outras atividades especiais e 800 horas de aproveitamento da formação e experiências anteriores Mí dia s – O programa do curso é apoiado em mídias interativas: um ambiente virtual,

Dora Carvalho

Sem verba, hospital São Associação Comercial de São Paulo Paulo atende só urgência REUNIÃO PLENÁRIA Desde ontem, o Hospital pacientes já internados. INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA Conjuntura econômica - Perspectivas CONVIDADO

Antoninho Marmo Trevisan Presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação. Diretor da Faculdade Trevisan Vice-Presidente da ACSP DIA E HORÁRIO 25 de novembro - 17h30 LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

São Paulo, que pertende à Universidade Federal Paulista (Unifesp), antiga Escola Paulista de Medicina, só está atendendo aos casos de emergência. Pelo hospital, localizado na Vila Clementino, na zona Sul da cidade, passam milhares de pessoas por dia, vindas, inclusive, de outros estados. Por causa da falta de verbas, estarão mantidas apenas as consultas que estavam previamente agendadas nos ambulatório de todas as especialidades e também o atendimentos aos

Dinhe iro – O diretor do Hospital São Paulo, José Roberto Ferraro, disse ontem, em entrevista a uma emissora de TV, que estava aguardando a chegada de R$ 11,5 milhões do Governo Federal para saldar as dívidas da instituição. Os problemas financeiros do Hospital São Paulo incluem o pagamento dos salários dos funcionários, o pagamento do 13º sálário e também as dívidas com os fornecedores. Até o final da tarde, o dinheiro não havia sido liberado.

Contra a fome: Banespa arrecada 30 toneladas O Grupo Santander Banespa arrecadou, em um único dia, 30 toneladas de alimentos que serão encaminhados para a campanha Natal sem Fome, promovida pela Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida. O apoio do banco à campanha teve início na sexta-feira, feriado da Proclamação da República, durante a 25ª Integração Esportiva e Cultural Banespa, realizada em São Paulo. Até o dia 15 de dezembro a ins-

tituição espera arrecadar ainda mais 20 toneladas de produtos não perecíveis. Agências – Do total arrecadado no feriado, 20 toneladas foram doadas pelo próprio banco e as outras 10 toneladas foram arrecadadas entre os 10 mil participantes do evento. Cada um deles doou um quilo de alimento não-perecível. Agora, as agências do banco também participarão da arrecadação, envolvendo funcionários e clientes do banco.

Sérgio Castro/AE

ALMOÇO – A Distrital Pirituba reuniu empresários, associados, diretores e conselheiros no 79º Almoço Mensal de Confraternização no Restaurante Casablanca, na Casa de Nassau. Participaram representantes do Conselho Local do Movimento Degrau, como o coordenador Francisco Ferreira de Abreu, Wilson Malandrino, Marli F. da Costa e Luiz Henrique R. de Araújo, além do diretor da distrital, João José Pires, e do superintendente, Bortolo Calovini.

especialmente adaptado para o programa (LearningSpace), o uso de videoconferências interativas e uma matriz curricular diferenciada que trabalha com eixos temáticos e não com disciplinas. Todo o conteúdo pedagógico está sob responsabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)e,em sua primeira edição, o programa foi oferecido para cerca de 7 milprofessores da rede estadual de ensino. As aulas serão diárias e terãoduração de quatro horas. O módulo de Capacitação em Informática abre o curso, com início já neste mês e término previsto para janeiro. O objetivo é adaptar o alunoprofessor às novas mídias que serão utilizadas durante todo o programa. Convênio – O Programa de Formação Especial de Professores é resultado de convênio firmado entre a União Nacional dos Dirigentes Municipais/ Seccional São Paulo (Undime) e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), da Secretaria Estadual da Educação, e conta com a coordenação executiva da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, da Universidade de São Paulo. O Programa Especial de Formação de Professores que começa agora tem como objetivo principal capacitar os profissionais da Educação e garantir um ensino de melhor qualidade para os alunos que freqquentam as escolas do município de São Paulo. (Agências)

Policial carrega menino resgatado na mata do Cabuçu, em Guarulhos

Policiais resgatam grupo que se perdeu em mata Equipes de resgate encontraram, ontem à tarde, o grupo que se perdeu domingo em uma mata do bairro Cabuçu, em Guarulhos, na Grande São Paulo, segundo o Corpo de Bombeiros. Foram localizadas seis pessoas. Informações iniciais apontavam que o grupo era formado por oito pessoas, entre crianças e adolescentes. As outras duas pessoas já estariam fora da mata. No final da tarde de ontem, os afirmaram que todos estavam bem. Cerca de 20 policiais do COE (Comando de Opera-

ções Especiais da Polícia Militar) participam do resgate. O helicóptero Águia, da PM, sobrevoou a área pela manhã. A área é de difícil acesso e as equipes tiveram dificuldade. Parentes das vítimas disseram que o grupo já havia entrado na mata outras vezes. A polícia foi acionada domingo à noite porque o grupo não havia retornado para casa. A mata do bairro Cabuçu é caracterizada pela vegetação densa e fechada, com alguns riachos. Ela fica entre Guarulhos e Mairiporã. (Agências)

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/11/2002 (19:56) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

A Pratic Vídeo promete fazer forte concorrência às locadoras de video tradicionais. Não mais é preciso sair de casa para alugar aquele filme de vídeo ou DVD. Basta entrar na Internet ou passar a mão no telefone, consultar o catálogo, entrar no estoque, ver o que está disponível e fazer a encomenda. Os pedidos são entregues na casa do cliente sem taxas adicionais. Aberta há apenas um ano, a locadora virtual já é sucesso nos bairros de Pinheiros e Itaim, localizados na zona Oeste da cidade. Com custos reduzidos e uma operação extremamente enxuta (apenas atendentes e entregadores), a Pratic Video consegue manter os preços de mercado sem cobrar taxa de entrega, conquistando os consumidores pela comodidade. O aluguel de um lançamento em video, de quinta a domingo entregue em casa, custa R$

Fitas são alugadas pela Internet ou por telefone, sempre entregues nas residências dos clientes

4,50. Os demais filmes custam R$ 3,50. Nos dias de procura menor, segunda a quarta, há um desconto de R$ 1,00 para cada fita. São mais de 500 títu-

los à disposição dos clientes, listados no site www. praticvideo.com.br. Divulgação- Como a empresa trabalha com custos re-

Lexmark premia revendedores no País A divisão brasileira da Lexmark, fabricante norte-americana de impressoras a laser e a jato de tinta, está lançando uma campanha para incentivar as vendas destes produtos até o dia 31 de dezembro deste ano. Denominado Gira Brasil, o projeto é destinado às revendas e vendedores de todo o País. O objetivo é obter crescimento de até 20% na comercialização destes produtos nas lojas em comparação com o mesmo período de 2001. O diretor de Desenvolvimento de Canais da empresa, Américo Ribeiro, informa que

esta promoção destinada especialmente às revendas também foi desenvolvida no ano passado. Entretanto, a diferença fundamental entre as duas é a adoção, em 2002, de uma estratégia especial batizada de "Cliente Misterioso". Durante a campanha, as revendas poderão receber ligações ou visitas de funcionários sem identificação. Se o vendedor oferecer as impressoras da Lexmark como primeira opção a estes clientes disfarçados, ganhará imediatamente R$ 100. Prêmios - Assim como ocorreu em 2001, a iniciativa

Gira Brasil deste ano atribui pontos às revendas que adquirem as impressoras Lexmark do distribuidor. Os prêmios selecionados para a promoção incluem um automóvel zero quilômetro, uma motocicleta de 125 cilindradas, aparelhos de DVD e câmeras digitais, além de impressoras e multifuncionais Lexmark. Segundo Ribeiro Neto, a expectativa é atingir 90% das bases de revenda e incentivar o desempenho destas últimas em todo o País. As unidades estão divididas em quatro regiões principais: Norte e Nor-

deste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. As bases concorrerão a prêmios de melhor revenda regional. Em cada uma delas serão escolhidas as três unidades que mais se destacaram. Desempenho - As revendas que obtiverem melhor desempenho receberão um kit de produtos da Lexmark. De acordo com o resultado obtido, o prêmio poderá ser o Ouro (composto de quatro itens), Prata (três) e Bronze (dois). As vencedoras farão parte do Clube Diamante da empresa e adquirir seus produtos em uma distribuidora autorizada da fabricante. Estes prêmios serão entregues na segunda quinzena de janeiro. A Lexmark ainda não divulgou as suas previsões quanto ao desempenho da empresa neste ano. Seu faturamento em 2001 foi ligeiramente superior a US$ 4 bilhões. No segundo semestre deste ano, ela consolidou sua posição de segundo lugar no mercado brasileiro de impressoras a jato de tinta e de primeiro na categoria laser.

duzidos e não tem loja física , a divulgação dos serviços, sem contar com a Internet, é feita por meio de panfletos distribuídos nos bairros onde atua.

Dessa forma, a Pratic chamou atenção de clientes e também de empresários dispostos a investir na idéia . "Recebemos muitos interessados em abrir franquias. Por isso depois de seis meses começamos a planejar a estrutura do franchising", explica o diretor Renato Ferreira de Rosa. Em janeiro está prevista a inauguração da primeira franquia, em Alphaville. O diretor da Pratic diz que a proposta atrai pelo baixo investimento e pelo raio de atuação que é bem delimitado, uma vez que as entregas são feitas de bicicleta. São cobrados R$10.000 pela taxa de franquia, que inclui software/site, treinamento e acompanhamento pré-operacional, R$15.000 de estoque inicial, equipamentos, mobília e materiais e R$1.000 de manuteção mensal com hospedagem, suporte técnico e assessoria nas compras de filmes. Tsuli Narimatsu

Reuters/Handout

Locadora ganha a atenção dos clientes pela praticidade na escolha e entrega dos filmes. Modelo será transformado em franquia nos próximos meses. A ausência de base física para o atendimento ajuda a reduzir custos operacionais e garantir as encomendas sem custos adicionais para os consumidores paulistanos.

Divulgação

Pratic Vídeo aluga filmes pela Internet

Acessório será vendido a partir de 2003, com preços até US$ 300

RELÓGIO PODE EXIBIR DADOS EXTRAÍDOS DE PC O novo relógio de pulso desenvolvido pela Fossil em parceria com a fabricante de computadores de mão Palm é

uma das novidades da última edição da Comdex nos Estados Unidos. A feira foi aberta no domingo 17, em Las Vegas. O acessório começa a ser vendido em 2003 nos Estados Unidos e pode exibir informações transmitidas direto de um PC. (Reuters)

Paula Cunha

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED LABEL LABEL SÓ SÓ RED R$ 49,90 Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Champagne Francês Veuve Clicquot

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16 -.LEGAIS.

ATAS

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

OPORTUNIDADES AUTOVIAS S.A.

DEMAK

CNPJ nº 02.679.185/0001-38 - NIRE: 35.300.156.625 Extrato da Ata da Reunião do Conselho de Administração em 14/10/2002 às 10 hs. Local: Sede social, Rib. Preto-SP. Presenças: Totalidade. Mesa: Presidente - Felipe Ezquerra Plasencia; Secretário - Antonio Isaac Issa. Deliberação unânime:Integralização do capital social subscrito da Cia. correspondente a 3.595.315,87 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalizando R$ 3.595.315,87, tendo em vista a retenção de 20% do valor das medições efetuadas nos meses de julho, agosto e setembro de 2002, dos contratos de prestação de serviços firmados com o Consórcio Construtor Paulista e Aditivos, em atendimento ao “Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito” celebrado com o BNDES, e ao “Contrato de Financiamento Operação com Recursos do BNDES”, celebrado com a CEF; e previsto no “Contrato de Reserva de Meios de Pagamento, Caução de Ações e Outros Pactos firmados entre Autovias x BNDES x CEF, com a interveniência de terceiros”. Nada mais. Rib. Preto-SP, 14/10/2002. Felipe E. Plasencia - Pres. Jucesp nº 245.917/02-0 em 5/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secr. Geral.

USINAGEM

Banco DaimlerChrysler S.A. CNPJ/MF nº 02.831.756/0001-08 - NIRE nº 35.300.157.478 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada aos 13 (treze) dias do mês de Setembro de 2002, às 11 horas, na sede social à Av. Maria Coelho Aguiar, nº 215, bloco E, 1º andar - parte, São Paulo - Capital. Presença: Acionista representando a totalidade do capital social, conforme se verifica da assinatura constante do Livro de Presença de Acionistas. Presidente: Sr. Mario Cláudio Carneiro Vargas; Secretário: Ruth Petrocelle. Ordem do Dia: Assembléia Geral Extraordinária: (a) eleição de novo membro da Diretoria para ocupar a função de Diretor sem designação especial. Quorum das Deliberações: As deliberações foram tomadas por unanimidade de votos dos acionistas presentes. Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária: Foi eleito para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier a deliberar sobre as contas do exercício social que se encerrar em 31/12/2002: o Sr. Bernhard Kochanneck, alemão, solteiro, administrador de empresas, portador do RNE V 190387-B e do CPF nº 214.203.108-01 para o cargo de Diretor sem designação específica, o qual tomará posse após a homologação do respectivo nome pelo Banco Central do Brasil. Foi consignado que a remuneração do novo membro será fixada em Reunião da Diretoria, consoante a política da companhia adotada para este fim. Declaração: O membro eleito para integrar o orgão estatutário atende os requisitos previstos na Resolução do CMN nº 2.645 de 22/09/99. Nada mais havendo a tratar, deram os acionistas por encerrada a presente reunião, dela lavrando-se a presente ata sob a forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme autorizado pelo § 1 º letra “a” do artigo 130 da Lei nº 6.404 de 15/12/76, a qual lida e aprovada foi assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente: Mario Cláudio Carneiro Vargas; Secretário: Ruth Petrocelle; Starexport Trading S.A. Mario Cláudio Carneiro Vargas e Toshihiro Yamamoto. Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 253.354/02-0 em 11/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ/MF nº 60.814.191/0001-57 - NIRE nº 35.300.010.752 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada aos 13 (treze) dias do mês de Setembro de 2002, às 09 horas, na sede social à Av. Alfred Jurzykowski, 562, parte, São Bernardo do Campo - Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços) do capital social, conforme se verifica das assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Publicações Prévias: O Edital de Convocação foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio nos dias 04, 05 e 06/09/2002. Mesa: Presidente: Sr. Mario Cláudio Carneiro Vargas; Secretário: Ruth Petrocelle. Ordem do Dia: Assembléia Geral Extraordinária: (a) eleição de novo membro da Diretoria para ocupar a função de Diretor sem designação especial. Quorum das Deliberações: As deliberações foram tomadas por unanimidade de votos dos acionistas presentes. Deliberações da Assembléia Geral Extraordinária: Foi eleito para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier a deliberar sobre as contas do exercício social que se encerrar em 31/12/2002: o Sr. Bernhard Kochanneck, alemão, solteiro, administrador de empresas, portador do RNE V 190387-B e do CPF nº 214.203.108-01 para o cargo de Diretor sem designação específica, o qual tomará posse após a homologação do respectivo nome pelo Banco Central do Brasil. Foi consignado que a remuneração do novo membro será fixada em Reunião da Diretoria, consoante a política da companhia adotada para este fim. Declaração: O membro eleito para integrar o orgão estatutário atende os requisitos previstos na Resolução do CMN nº 2.645 de 22/09/99. Nada mais havendo a tratar, deram os acionistas por encerrada a presente reunião, dela lavrando-se a presente ata sob a forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme autorizado pelo § 1º letra “a” do artigo 130 da Lei nº 6.404 de 15/12/76, a qual lida e aprovada foi assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente: Mario Cláudio Carneiro Vargas; Secretário: Ruth Petrocelle; Starexport Trading S.A. Mario Cláudio Carneiro Vargas e Toshihiro Yamamoto. Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 253.353/02-6 em 11/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Portal do Campo S.A.

Clariant S.A. CNPJ/MF nº 31.452.113/0001-51 - NIRE nº 35 3 001 722 72 Ata da Assembléia Geral Extrordinária Realizada em 24 de Outubro de 2002 Data e horário: 24 de outubro de 2002, às 10:00 horas. Local: Sede social da empresa, localizada na Avenida das Nações Unidas 18001, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas apostas no “Livro de Presença”. Convocação: Dispensada a publicação de convocação, em face do facultado no artigo 124, § 4º da Lei 6404/76. Mesa: Presidente: Sr. Günter Artur Martin; Secretário: Dr. Cicero Carlos Bucci Junior. Ordem do Dia: Alteração da composição da Diretoria. Deliberação: Foi tomada, por unanimidade de votos, a seguinte deliberação: Aprovada a alteração da composição da Diretoria. O cargo de Diretor, ora ocupado por Sr. Peter Arnold Christen, será ocupado, a partir da presente data, pelo Sr. Matthias Töpelmann, alemão, casado, portador do passaporte alemão nº 4.189.063.467, do RNE V353351-R e do CPF/MF nº 229.272.218-63, com mandato de 1 (um) ano. Declarase, por derradeiro, que o Diretor ora eleito não está incurso em qualquer penalidade de lei que o impeça de exercer a atividade mercantil. Face à deliberação supra, ficará a Diretoria da sociedade, a partir da presente data, assim composta. Sr. Günter Artur Martin, Sr. Matthias Töpelmann. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como ninguém mais desejasse fazer uso da palavra, foi suspensa a Assembléia para lavratura desta ata no livro próprio, a qual, reaberta a sessão, foi lida, achada conforme e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas. Clariant International Aktiengesellschaft. pp. (ass) Sr. Günter Artur Martin Clariant Consulting Aktiengesellschaft. pp. (ass) Sr. Günter Artur Martin; Hoechst Aktiengesellschaft pp. (ass) Dra. Sonia Maria Giannini Marques Döbler. A presente é cópia fiel lavrada em livro próprio. Presidente da Mesa: Sr. Günter Artur Martin, Secretário da Mesa: Dr. Cicero Carlos Bucci Junior. Advogado Responsável: Dr. Cicero Carlos Bucci Junior OAB/SP 162.249. Jucesp nº 255.554/02-3 em 14.11.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS Citação - Prazo 10 dias. Proc. 02.013917-0. O Dr. Mário Carlos de Oliveira, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Santana. Faz Saber a Wanderley Pereira de Macedo, RG 17.434.301-2 e CPF 076.651.698-99, que Banco Sudameris Brasil S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Contrato Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. 41, 4º andar, com área útil de 67,850m2, área comum de 37,759m2 e área total de 105,609m2 e vagas de garagem nºs 49 e 50, 2º andar do subsolo, cada uma com área útil de 8,400m2, área comum de 16,217m2 e área total de 24,617m2, Cond. Moradas de Santana, sito à Rua ou Av. Daniel Malettini, 545, 8º Subdistrito-Santana, matrículas 92.525, 92.526 e 92.527, respectivamente do 3º CRI/SP. Ocorre que o executado deixou de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24h, a fluir após os 10 dias supra, pague o saldo devedor no valor de R$ 70.558,91 (18.03.02), ou purgue a mora no importe de R$ 7.018,73 (18.03.02), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora dos imóveis hipotecados, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002. 20-21/11/02

7ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 7º Ofício Cível. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Carlos Alberto Quintanilha (CPF/MF 531.673.507-25) e Elizete da Silva Quintanilha (CPF/MF 463.364.787-34), expedido nos autos da Execução Hipotecária, que lhes requer Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. - Lei 5741/71. Proc. 00.576956-6. O Dr. Alexandre David Malfatti, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 29/11/2002, às 14:30 hs, no Foro Regional de Santo Amaro, à R. Alexandre Dumas, 206, Capital, no local destinado às hastas públicas, o porteiro dos auditórios levará em Praça Única, o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$75.773,76 (junho/00), o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. Bem: Apto 48, no 4º andar ou 7º pavimento do Edifício Porto Principe, à Rua Dr. José Carlos de Toledo Piza, 175, Parque Bairro Morumby, 29º Subd. Santo Amaro, c/ a área privativa real de 52,86m², área de uso comum real na garagem de 23,20m², correspondente a uma vaga em lugar indeterminado, uma área de uso comum proporcional de 27,317m², totalizando uma área construída de 103,377m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,2903% no terreno e nas coisas comuns, objeto da matrícula nº 176.424, do 11º CRI/SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. Consta informação sobre débito condominial do período de setembro/97 à fevereiro/01. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/11/2002.

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CNPJ no 03.733.571/0001-23 - NIRE 35.300.177.126 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15.10.2002. Data, Hora e Local: Aos 15 dias do mês de outubro de 2002, às 13h, na sede social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.064, 6o andar, parte, Jardim Paulistano, São Paulo, SP. Quorum: Acionistas da Sociedade representando a totalidade do Capital Social. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia. Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76, com a seguinte ordem do dia: Examinar propostas do Conselho de Administração para: a) aumentar o Capital Social em R$2.150.000,00, elevando-o de R$147.918,00 para R$2.297.918,00, mediante a emissão de 2.150.000 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, ao preço de R$1,00 cada uma; b) reduzir o capital social, de conformidade com o disposto no Artigo 173 da Lei no 6.404/76, no valor de R$2.247.918,00, mediante absorção do prejuízo acumulado do exercício de 2000, no valor de R$811.363,84, e de parte do prejuízo acumulado do exercício de 2001, no montante de R$1.436.554,16. Deliberações: aprovadas, sem qualquer alteração ou ressalva, as propostas do Conselho de Administração, registradas na Reunião Extraordinária daquele Órgão, de 9.10.2002, a seguir transcritas: “a) aumentar o Capital Social no valor de R$2.150.000,00, elevando-o de R$147.918,00 para R$2.297.918,00, mediante a emissão de 2.150.000 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, ao preço de R$1,00 cada uma, a serem subscritas pelos acionistas na proporção de suas participações no Capital Social na data da Assembléia, com integralização à vista, no ato da subscrição. O preço de emissão foi fixado com base no valor de referência das ações da Sociedade, quando da sua constituição. As ações subscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados a partir da data de homologação do referido aumento de capital, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações a partir daquela data.”. Em face da aprovação da proposta do referido aumento do capital social, disse o senhor Presidente que a Diretoria estava autorizada a dar andamento normal àquele processo, na forma exposta, abrindo a subscrição de ações, na qual a acionista controladora, Scopus Tecnologia S.A., manifestou o interesse no exercício do direito de preferência na subscrição da totalidade das ações referente ao aumento, assinando, por seus representantes legais, o respectivo Boletim de Subscrição, com a concordância dos demais acionistas, que abriram mão do direito à subscrição em favor da referida acionista, que o integralizou da seguinte forma: R$2.149.690,66 mediante a utilização do saldo da conta “Adiantamento para Futuro Aumento de Capital”, registrado no Balanço Patrimonial da Sociedade, e R$309,34 em moeda corrente nacional. Em seguida, o senhor Presidente comunicou aos presentes o seguinte: 1 - ter sido totalmente subscrito o aumento de capital no valor de R$2.150.000,00, consistente de 2.150.000 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal; 2 – que o valor de R$2.149.690,66 foi integralizado mediante a utilização do saldo da conta “Adiantamento para Futuro Aumento de Capital”, registrado no Balanço Patrimonial da Sociedade, e será incorporado ao Capital Social; 3 - que o valor de R$309,34 foi pago integralmente neste ato, em moeda corrente nacional, e será incorporado ao Capital Social; 4 - que as ações subscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações a partir desta data; “b) com fundamento no disposto no Artigo 173 da Lei no 6.404/76, reduzir o Capital Social no valor de R$2.247.918,00, mediante absorção do prejuízo acumulado do exercício de 2000, no valor de R$811.363,84, e de parte do prejuízo acumulado do exercício de 2001, no montante de R$1.436.554,16, sem modificação da quantidade de ações.”. Na seqüência dos trabalhos, tendo em vista a aprovação das propostas acima mencionadas, procedeu-se à alteração do “caput” do Artigo 5o do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5o) O Capital Social subscrito e integralizado é de R$50.000,00 (cinqüenta mil reais), dividido em 2.297.918 (dois milhões, duzentas e noventa e sete mil, novecentas e dezoito) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Disse o senhor Presidente que toda a matéria ora aprovada somente entrará em vigor e se tornará efetiva depois de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial e publicação. Quorum das Deliberações: unanimidade de votos dos acionistas. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes, que a subscrevem. Assinaturas: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia; Acionistas: Lázaro de Mello Brandão; Antônio Bornia; Dorival Antônio Bianchi; Mário da Silveira Teixeira Júnior; Márcio Artur Laurelli Cypriano; Décio Tenerello; Laércio Albino Cezar; Arnaldo Alves Vieira; Luiz Carlos Trabuco Cappi; Sérgio Socha; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Milton Almicar Silva Vargas e Scopus Tecnologia S.A., neste ato representada por seus Diretores, senhores Wilson Vicente Ruggiero e José Afonso Filho. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata original lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Portal do Campo S.A. aa) Wilson Vicente Ruggiero, José Afonso Filho.

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CONVOCAÇÕES SINDICON - SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 62.812.524/0001-34 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital, ficam os associados quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, convocados para a Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 25 (vinte e cinco) de novembro de 2002, na sede social situada à Avenida República do Líbano, nº 1.204, Jardim Paulista/SP, às 17:00 (dezessete) horas em 1ª (primeira) convocação ou às 17:30 (dezessete e trinta) horas em 2ª (segunda) convocação para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para o exercício de 2003, com o respectivo Parecer do Conselho Fiscal. São Paulo, 19/novembro/2002. GILBERTO GARCIA PARRA - Presidente. SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE DROGAS E MEDICAMENTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 52.806.460/0001-05 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 28/11/2002, às 09:00 horas, em 1ª convocação em sua sede à Rua Leonardo Nunes, 194 - Vila Mariana, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 19/11/2002. JOÃO FRANCO DE GODOY - Presidente.

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA TATINI PROMOÇÕES S/C. LTDA., estabelecida à Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1674, casa 7 - São Paulo-SP, inscrita no CNPJ sob o n° 69.099.737/0001-00, declara que foi extraviado Livro Diário n° 4 do exercício de 1998, época em que a empresa era denominada TATINI & ASSOCIADOS S/C. LTDA.

SINDICATO DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS CINEMATOGRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 53.054.193/0001-20 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 27 de novembro de 2002, às 10:00 horas, em 1ª convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar - conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 02 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 19 de novembro de 2002. ALBERTO BITELLI - Presidente. SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO E PAPELARIA DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 52.082.004/0001-22 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 28 de novembro de 2002, às 09:00 horas, em 1ª convocação em sua sede Rua Barão de Itapetininga, nº 255, 12º andar - conjs.1211/1212, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 19 de novembro de 2002. ARLETTE CANGERO DE PAULA CAMPOS - Presidente.

COMUNICADO INPLAS COMERCIAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PLÁSTICOS LTDA, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação nº 31000820 e que requereu a Licença de Funcionamento para o comércio, importação, exportação e recuperação de plásticos à Rua da Primavera, 171, Jardim Ruyce - Diadema-SP.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 20/11/2002 (21:9) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

DORA KRAMER

Posse cria atrito na transição Há outros, mas a data da posse nos últimos dias vem se transformando no atrito mais vistoso entre o governo que sai e o que entra. Como bem deve ter notado o arguto leitor, o que era um assunto lateral, quase secundário, passou a ser questão de honra. A ponto de a Advocacia-Geral da União ter decidido recorrer ao Supremo Tribunal Federal, caso o Congresso mude a data de 1.º para 6 de janeiro. O PT, que até há pouco tratava o tema na base do tanto faz como tanto fez, agora diz que vai insistir na mudança. Ou seja, de um lado e de outro, as coisas assumiram contornos de sangria desatada. E por que mesmo, alguém notou o que aconteceu? Apenas para facilitar a identificação, rotulemos as pessoas de lulistas e fernandistas. Pois tanto estes como aqueles de repente começaram a alimentar a mútua suspeita de que o parceiro de transição pudesse ter a alma plena de segundas intenções. Fernandistas acham que, ao se preocupar com a grandiosidade da festa e das presenças internacionais, os lulistas querem dar à sua chegada ao poder um caráter de reinvenção da história universal. Não consideram justo para com o ocupante do Palácio do Planalto nos últimos oito anos. Que, afinal, se esmerou na fidalguia da transposição do poder para dividir a pompa, e não para ser vítima das circunstâncias. Tucanos que preservam a majestade de sua passagem pelo comando do País não vêem nenhuma graça nessa conversa de que o presidente do Senado, Ramez Tebet, poderia passar a faixa a Luiz Inácio Lula da Silva em solenidade meramente formal, cinco dias depois de Fernando Henrique Cardoso dei xar o posto. De resto, foi mais ou menos por ocasião dos primeiros comentários - há cerca de uns dez dias - a respeito dessa possibilidade que Fernando Henrique começou a endurecer o tom contra a mudança a data da posse. Até então, dizia-se constrangido por ficar mais uns dias à frente do governo, mas não dava sinais de que considerava a questão gravíssima, como agora é tratada por tucanos de boa linhagem. A exceção é o presidente da Câmara, Aécio Neves. Ele continua na tese da mudança, mas, de acordo com a nova palavra de ordem, está sendo tratado como um rebelde. O que se diz, inclusive, é que lá atrás, quando levou a proposta pela primeira vez a FH, Aécio foi firmemente desencorajado. À época faltou então a divulgação dessa versão, porque a que circulou rezava ser o assunto de exclusiva competência do Legislativo e nada mais. Mas, como andamos vendo e mestre Agenor de Oliveira há muito dizia, o mundo é um moinho. Tanto é que o PT já nada em outras águas também no que tange à posse. Lulistas que até outro dia se diziam dispostos a aceitar a data que fosse, agora fazem questão absoluta da mudança. Desconfiam fortemente de que Fernando Henrique esteja interessado numa subida de rampa menos concorrida para Lula. Perceberam que os dividendos da transição compartilhada não estavam previstos para contabilização exclusiva na conta do vencedor. E eis que, de repente, temos um problema de boa monta de onde menos se esperava que surgisse. Depois de ultrapassados tantos percalços políticos e econômicos, a maturidade de suas excelências claudica e transforma a posse numa questão pessoal. Como se vê, a natureza humana tarda, mas não falha.

Nova data O ex-ministro e deputado Pimenta da Veiga tentará dirimir as querelas em torno da posse. Pimenta tem pronto o texto de uma emenda constitucional, propondo a mudança da data para dezembro. Dia 14, governadores, e 15, o presidente. O deputado já falou com o relator da comissão especial que trata do assunto, pedindo para ser convocado a dar um depoimento quando, então, apresentará sua sugestão. Constituinte de 1988, Pimenta lembra da discussão e reconhece o erro. "Queríamos garantir ao governante eleito a execução do Orçamento por inteiro, mas não pensamos na inconveniência da data sob o ponto de vista da comemoração." A correção, na opinião dele, não pode implicar prorrogação de mandato. "No dia 15 de dezembro fica perfeito, porque o antecessor não terá poderes sobre o novo Orçamento e o eleito ainda ganha duas semanas para se familiarizar com as contas antes de fazer as primeiras despesas." Como o pagamento do funcionalismo público, por exemplo. Pimenta da Veiga considera mais adequado aprovar a nova data para o presidente a ser empossado em 2006, mas não rejeita a hipótese de abrir uma exceção desde já. Como isso implicaria um acerto não apenas no Congresso, mas também com Fernando Henrique, o deputado ficou de tratar o assunto com ele hoje ou amanhã. Sinceramente? Vai dar problema. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Empresariado fará pressão por reformas no governo Lula Numa espécie de ensaio do que pode vir a ser o pacto social proposto pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, encerrou ontem a a série de debates "O Brasil de Todos Nós" com o seminário "Ambiente Institucional e Reformas". Foram quatro painéis sobre os temas que foram exaustivamente tratados pelos candidatos à presidência durante as eleições: as reformas da Previdência, trabalhista e tributária, e ainda como a gestão pública pode se tornar mais eficiente e menos corrupta. Ao abrir o último seminário da série, o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, salientou que o papel da Federação em relação ao novo governo será de pressão. Mas a pressão, disse, é para ajudar. "Nós (Fiesp) temos pensando de maneira obsessiva no crescimento da indústria", disse Piva. O deputado federal Roberto Brant (PFL-MG), ex-ministro da Previdência e Assistência Social, abriu o painel sobre a reforma da Previdência dizendo que o novo governo, que privilegia o papel do Estado, poderá se confrontar com essa questão – que exige um papel menos assistencialista do governo. Por

outro lado, Brant acredita que de uma categoria, como é que Lula terá mais condições de fa- esse sindicato pode represenzer a reforma que Fernando tar o todo?", questiona Felício. Henrique Cardoso, por ter "leSobre as relações no trabagitimidade e capital político". lho, Felício diz que a CUT de"Lula tem o apoio da população fende a redução da jornada de para isso", disse. trabalho. "Além de ser saudáTrabalho –Um represen- vel para as pessoas, aumentaria tante da área jurídica, o advo- o número de empregos", acregado trabalhista Amauri Mas- dita. "É claro que isso não recaro Nascimento, um da área solve o problema do desemsindical, o presidente da Cen- prego, mas é um caminho." tral Única dos Trabalhadores, Para Scheuer, da DaimlerCUT, João Felício, e um da área Chrysler, muitas vezes a justiça patronal, Luiz trabalhista A d e l a r Para o ex-ministro da atrapalha e buScheuer, dire- Previdência, Lula tem rocratiza os tor de Recursos "capital político" e acordos feitos Humanos da apoio da população com os sindiD a i m l e r C h- para fazer a reforma catos. Para evirysler, deram previdenciária tar problemas d ep o i me n to s c o m o s p r óde como a área trabalhista po- prios funcionários, a empresa derá evoluir no governo Lula. para a qual ele trabalha criou Para Felício, uma reforma um departamento no qual o trabalhista é tão importante trabalhador resolve seus proquanto uma reforma sindical. blemas com a empresa (horaPor ele, o sistema sindical bra- extra e outros direitos trabasileiro poderia ser implodido, lhistas) sem ter que passar pela mesmo que, a princípio, cause esfera judiciária. uma certa anarquia. Corrupção –A corrupção O presidente da CUT acredi- política é, talvez, um dos prota que as altas taxas e os sindi- blemas que será mais difícil de catos que funcionam como pe- combater nos próximos quaquenas empresas são alguns tro anos. Políticos e funcionádos componentes que afastam rios públicos corruptos estão o trabalhador dos sindicatos. em todas as esferas e, na maio"Existem sindicatos que têm ria dos casos, conseguem caapenas 5% dos trabalhadores muflar suas transações ilícitas.

O conselho do presidente da Trevisan Auditoria, Antoninho Marmo Trevisan, e da diretora da Promon Intelligens, Cláudia Costin (ex-ministra da Administração Federal e Reformas do Estado) é simples: a população deve vigiar de perto, seja por meio da imprensa ou de organizações não-governamentais, a utilização da verba pública. Para mostrar como isso é possível, Trevisan contou a história da cidade onde nasceu, Ribeirão Bonito, interior do Estado. Denúncias feitas pela população sobre mau uso da verba pública foram investigados por uma ONG da qual Trevisan faz parte. Como a cidade é pequena, não foi difícil checar que o uso do dinheiro público não ia para a população. "Vimos que a prefeitura gastava uma fortuna com carnes para a merenda escolar. Fomos perguntar para as merendeiras se as crianças comiam carne nas escolas", conta. "Elas responderam que não". As denúncias, que resultaram na descoberta de uma quadrilha da qual fazia parte um dos vereadores da cidade, serviram para que a população ficasse ainda mais atenta aos gastos da prefeitura. Débora Rubin

Dirceu diz que Parlamentares discutem como José não quer ser o contribuir para a criação da Alca presidente da Câmara A forma como o poder Legislativo poderá contribuir para a participação brasileira na criação da Área de Livre Comércio das Américas, Alca, é o tema da Cúpula Parlamentar de Integração Continental. O evento foi iniciado ontem, em Brasília, e conta com a presença de chefes de parlamentos de 35 países. Durante a abertura, o presidente da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), falou sobre a importância da participação dos parlamentos nas discussões para criação da Alca. Para Aécio, "os legislativos se apresentam como instrumentos singulares para dar legitimidade a esse tipo de decisão, garantindo para os agentes governamentais o respaldo do conjunto e não apenas de segmentos da sociedade". O presidente do Congresso, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), reforçou o discurso de Aécio e lembrou que a Alca não é a primeira tentativa de integração política e econômica dos países americanos.

"Espero que tenhamos aprendido com o que as experiências passadas têm a nos ensinar para que possamos construir um continente mais justo e solidário", afirmou. Tebet destacou, ainda, a importância de os países em desenvolvimento lutarem contra o subsídios agrícolas, sobretaxas e cotas, que, segundo ele, "servem apenas para perpetuar os privilégios dos países mais ricos". "Se a Alca pretende ser o foro de defesa do livre comércio e do progresso de todos, teremos de enfrentar, sem vãos temores, o pernicioso protecionismo dos países ricos na agricultura", afirmou. FHC –O presidente Fernando Henrique Cardoso, em discurso feito durante almoço oferecido aos participantes da Cúpula, disse que o mundo está marchando para a reorganização, não só do comércio mundial, mas também das formas de solidariedade. O Brasil, disse, tem sido desafiado a tomar decisões sobre a forma como vai participar dessa reorga-

Lula diz que anunciará ministério até dia 15 O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou ontem que anunciará todo o ministério até o dia 15, estipulando, pela primeira vez, uma data limite para a apresentação da equipe. "Acho que, no mais tardar, no final da primeira quinzena de dezembro, todos nós já estaremos com os nossos governos prontos", disse Lula, referindo-se também aos governadores eleitos. Segundo ele, o principal esforço no momento é o de montar um governo com "o máximo" de representação política. Mantendo seu esforço de afastar problemas, o presidente eleito disse não estar recebendo pressões por cargos. "Estamos vivendo um momento importante de maturidade entre as forças políticas que me apoiaram e estou tendo

toda a tranqüilidade possível, não estou recebendo nenhuma pressão de quem quer que seja", afirmou Lula. PMDB –O esforço de buscar novos aliados inclui o PMDB, partido que está rachado quanto ao apoio ao novo governo. "Eu, particularmente, gostaria de ter setores do PMDB com quem me dou e trabalho há muitos anos", disse Lula, ao lado do governador eleito do Paraná e antigo aliado peemedebista, Roberto Requião, com quem se reuniu ontem. Mas antes de tentar trazer o partido para a base aliada, Lula vai esperar suas definições internas. "Tudo vai depender das conversas que terei com governadores, com a direção", disse Lula. "Vamos esperar eles resolverem esses problemas para a gente conversar". (AE)

nização mundial. Nesse sentido, segundo o presidente, é fundamental que esse processo não se faça no isolamento dos escritórios, e não só a partir dos interesses econômicos, mas com o espírito de aproximação política e com o apoio da população. Fernando Henrique disse também que o Brasil tem um comprometimento sólido com as Américas, a começar pelo Mercosul. Segundo ele, o Brasil tem um grande empenho, apesar das dificuldades, mas com persistência e boa vontade em reforçar os laços com o Mercosul e com crença "é que as coisas vão marchar para o bom caminho". O presidente disse ainda que considera a Alca uma negociação importante. "A Alca para uns é o demônio, para outros é o céu. Para nós é nenhuma coisa e nem outra. Não é também o purgatório. É alguma coisa positiva, dependendo muito da forma como encaramos essas negociações em defesa do interesse nacional", afirmou. "É nesse espírito que o meu governo está trabalhando nesta matéria e que tenho certeza que o governo vindouro deverá seguir no mesmo caminho para a ampliação de mercado com equanimidade", disse. (AE)

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O presidente nacional do PT, deputado José Dirceu (SP), comunicou ontem aos presidentes e líderes de oito partidos que apóiam o governo Lula que não deseja disputar a presidência da Câmara. "Eu prefiro ficar no governo. Não quero ser presidente da Câmara. Mas quem decide é o presidente Lula", disse ele, após a reunião. No encontro, foi mantido o acordo já firmado com o PMDB pelo qual caberá à maior bancada indicar os presidentes das duas casas. José Dirceu afirmou que o nome a ser indicado pelo PT para o comando da Câmara será escolhido pela bancada do partido. Mercadante – O senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que não deve assumir um cargo no futuro governo. "Gostaria muito de iniciar a próxima legislatura como senador", afirmou, ao chegar para a reunião com Dirceu. Mercadante, como Dirceu, ressaltou que a decisão sobre a composição do governo cabe a Lula. "A decisão será tomada em comum acordo com Lula", disse, adiantando que pretende se empenhar em trabalhar para o futuro governo no Senado. Indagado se tratou desse assunto com Lula, ele esquivou-se: "Nossas conversas são reservadas". (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Um petroleiro transportando 70 mil toneladas de óleo combustível se rompeu em dois ontem na costa oeste da Espanha, provocando danos aos pescadores locais. Os temores são de um desastre ambiental de dimensões alarmantes, principalmente na costa de Portugal, onde os danos ecológicos devem ser maiores. "O navio se partiu em dois às 8h (5h em Brasília)", disse um porta-voz do governo central espanhol na Galícia. Um porta-voz da empresa holandesa Smit Salvage afirmou que o navio estava no processo de se romper. A popa e a proa ainda estavam acima do nível da água, mas o meio da embarcação já afundava. "Ela vai afundar", disse Lars Walder, cuja companhia foi contratada para resgatar o navio. Segundo ele, o Prestige, que já derramou óleo na costa da Galícia, estava 214 quilômetros sudoeste de Finisterre, em águas profundas.

Pool/Reuters

Petroleiro pode espalhar 70 mil toneladas de óleo na Europa

O petroleiro partiu no início da manhã de ontem. Temor é de prejuízos ambientais para Espanha e Portugal.

Walder disse que poderia levar dias para o navio afundar completamente e que uma grande quantidade de combustível pode ir água abaixo com o petroleiro. Ele espera que a maior parte do combus-

tível não saia dos contêiners. O petroleiro começou a ter problemas na última quartafeira, durante uma tempestade e despejou 5 mil toneladas de óleo em uma área de pesca. O acidente deixou cerca de

mil pescadores sem trabalho. Ambientalistas acreditam que os danos poderão ser maiores do que o de Exxon Valdez, em 1989, no Alasca, em que foram espalhados 42 mil toneladas de óleo. (Reuters)

Manifestantes voltaram a ocupar ruas da Venezuela A Guarda Nacional expulsou ontem de uma praça no centro de Caracas com bombas de gás lacrimogêneo centenas de manifestantes opositores que participaram de uma gigantesca marcha em protesto contra a intervenção militar da Polícia Metropolitana, decretada pelo governo do presidente Hugo Chávez no fim de semana. Em meio a um mar de bandeiras, cartazes e panelas, dezenas os manifestantes, vindos de vários Estados do país, cruzaram a capital venezuelana gritando: "Chega de abusos e arbitrariedades" e "Chávez, vá embora já". A marcha organizada pelos prefeitos de oposição já estava virtualmente concluída, com a entrega de um documento à Assembléia Nacional, quando ocorreram os incidentes nas avenidas Universidad e Bolívar. Vários manifestantes responderam lançando garrafas e

pedras contra efetivos da Guarda Nacional. A marcha realizou-se em meio a grande tensão por causa dos distúrbios ocorridos nos últimos dias na capital, que culminaram com violentos choques entre opositores e a Guarda Nacional. A mobilização contou com a participação de mais de 200 prefeitos e governadores que protestaram contra a "violação da autonomia" metropolitana pela medida do governo. Chávez, irritado com o que ele chamou de repetidas repressões de manifestações "chavistas" pela Polícia Metropolitana, ordenou a intervenção do Exército em mais de dez delegacias no fim de semana. Chávez alegou que Peña fracassou em resolver uma disputa trabalhista envolvendo dezenas de policiais. O presidente também disse que a disputa pôs em risco a segurança pública de Caracas. (AE)

Arábia quer diminuir produção de petróleo

Iraque deve declarar se possui armas de destruição em massa

A Arábia Saudita alterou o curso de sua política de produção de petróleo e pretende liderar uma campanha na Organização dos Países Produtores de Petróleo, Opep, para atacar a superprodução da commodity e com isso evitar a queda brusca dos preços no mercado internacional. Segundo autoridades do país, o governo saudita já teria informado diversos consumidores sobre cortes no forneci-

O Iraque prometeu cumprir o prazo de 8 de dezembro para entrega da declaração que irá dizer se ainda mantém algum tipo de arma de destruição em massa, disse ontem o chefe da agência de controle nuclear da Organização das Nações Unidas, ONU. Mohamed el-Baradei, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse que oficiais iraquianos fizeram a promessa durante reunião realizada na segunda-feira à noite com o chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, e outros membros da equipe. "O Iraque está comprometido a declarar tudo que possui com relação a armas de destruição em massa, se ainda possui alguma, e também irá declarar todas as suas atividades nas áreas química biológica e nuclear, mesmo aquelas de uso civil", disse El-Baradei. "O Iraque está comprometido a entregar esse relatório antes do dia 8 de dezembro. Nós

mento de dezembro, dentro dos termos dos contratos, depois de muitos meses excedendo as cotas da Opep. "Já começou a redução da produção por parte dos países da Organização", disse uma fonte familiar com a estratégia da Arábia Saudita, completando que membros do cartel discutem agora maneiras de controlar a superprodução. "Essa redução seguramente irá se intensificar nas próximas

Ano VI nº 341

semanas, especialmente diante da possibilidade de um inverno mais brando e, consequentemente, uma demanda menor do que a estimada", declarou a fonte, sem se identificar. Volume – O informante não especificou o volume que a Organização dos Produtores de Petróleo pretende retirar do mercado. O p resid ente d o cartel, Rilwanu Lukman, disse na segunda-feira que o grupo estava

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955

preocupado com a superprodução. A pergunta a ser respondida agora é quando os outros membros do cartel irão seguir os passos da Arábia. Ontem o barril de petróleo tipo Brent negociado em Londres, registrava alta de US$ 0,21 e era cotado a US$ 24,49. Em Nova York, o barril do petróleo bruto, para entrega em dezembro, era negociado em alta de US$ 0,07 e era cotado a US$ 26,78. (Reuters)

Novo líder trabalhista de Israel é mais flexível, diz pesquisa

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

DISCUSSÕES SOBRE O 3º SETOR No dia 29 de novembro, sexta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, será realizado, nos auditórios do CIEE/SP, o XIII Encontro CIEE do 3º Setor. As convidadas são a procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luiza Nagib Eluf e a especialista psicossocial do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância - CRAMI, Norma Cristina Penha. As palestras abordarão, respectivamen-

te, os temas: “Crimes contra os Costumes e Assédio Sexual” e “CRAMI - um ‘case’ de sucesso na prevenção e proteção à criança e adolescentes vítimas da violência”. Os participantes receberão, gratuitamente, o livro: “Crimes contra os costumes e assédio sexual”, de autoria de Luiza Nagib Eluf. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, deverão ser efetuadas pelos fones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

TRABALHO EM PRESIDENTE PRUDENTE Os temas: “A conjuntura econômica empresarial do Brasil e suas perspectivas no novo governo” e “O mercado de trabalho e o novo perfil profissional” serão abordados nas palestras que serão realizadas pelo presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli e pelo consultor e professor da FGV, Simon Franco, respectivamente. As exposições serão promovidas no dia 3 de dezem-

bro, terça-feira, a partir das 19 horas, na Casa do Médico, localizada na rua Napoleão Antunes Ribeiro Homem, 432, Presidente Prudente (SP). Após as palestras, serão entregues, graciosamente, livros dos palestrantes sobre os temas abordados. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelo telefone (18) 222-9733, pelo fax (18) 222-5477 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

O Partido Trabalhista de Israel elegeu ontem como seu novo líder Amram Mitzna, um ex-general e novato na política que é favorável a uma atitude mais flexível para com os palestinos, segundo uma pesquisa divulgada ontem. Caso o resultado do levantamento seja confirmado Mitzna concorrerá nas eleições de janeiro do próximo ano com o primeiro ministro Ariel Sharon, do Partido Likud. Pesquisa – Segundo a pesquisa, realizada com 1.000 filiados ao Partido Trabalhista, Mitzna obteve 57% dos votos nas primárias do partido, à frente, portanto, do atual líder partidário Binyamin Ben-Eliezer. Em terceiro lugar aparece o deputado Haim Ramon, com 5%. Amram Mitzna, de 57 anos, ocupava há mais de dez anos o cargo de prefeito da cidade de Haifa. Ele havia prometido que se chegasse a ser eleito chefe de governo, um de seus primeiros atos seria retirar os colonos israelenses e os soldados da Faixa de Gaza. (AE)

discutimos essa questão com oficiais iraquianos e dissemos a eles que essa declaração deve ser ampla e clara, como menciona o Conselho de Segurança, e deve incluir todos os fatores que o Conselho de Segurança exige", acrescentou ElBaradei. Pessimismo – Mas, um dia depois de o chefe dos inspetores, Hans Blix, e de sua equipe de 30 especialistas terem chegado a Bagdá, meios de comunicação do país, dirigidos pelo governo, mostraram-se pessimistas em relação à missão. Segundo esses meios, os esforços dos inspetores não impediriam os Estados Unidos de lançarem uma investida militar contra o Iraque. "O problema não se relaciona com a chegada dos inspetores ou o início do trabalho deles no Iraque", afirmou o jornal Al Iraq em um editorial. "O regime americano deseja lançar uma agressão sob o pretexto de que o Iraque possui armas de destruição." (Agências)

EUA: resolução da ONU foi violada O governo norte-americano insiste na tese de que os disparos contra aviões dos EUA e da Grã-Bretanha na chamada zona de exclusão aérea já representam uma violação à nova resolução da Organização das Nações Unidas, ONU. Ontem o presidente dos EUA, George W. Bush, viajou para Praga, onde pretende conseguir apoio para uma guerra contra o Iraque, durante reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan. Só que os outros 14 países que participam do Conselho da ONU discordaram da interpretação feita pelos EUA, pois

entendem que a resolução não tratou das regiões no norte e no sul nas quais os aviões iraquianos estão proibidos de voar. Um porta-voz das Forças Armadas do Iraque declarou ontem que aviões militares haviam atacado zonas áreas em Wassit e em Dhi Qar, deixando 4 civis feridos. Os EUA não confirmaram a notícia. Na segunda-feira, tropas iraquianas dispararam contra aviões aliados que patrulhavam a região. Incidentes como esse são comuns, e até agora o caso está sendo deixado de lado pelos diplomatas do Conselho da ONU. (AE)

FUNDO EXIGE CUMPRIMENTO DE METAS DA ARGENTINA

PIB DO JAPÃO PODE CRESCER MENOS, DIZ RELATÓRIO DA OCDE

FED: PAÍS ESTÁ LONGE DE PERDER CONTROLE SOBRE A INFLAÇÃO

O Fundo Monetário Internacional, FMI, disse ontem que a Argentina precisa mostrar consenso político e necessita implementar certas políticas econômicas, como o apoio das províncias ao cumprimento de superávit fiscal e da aprovação do orçamento de 2003, antes de pensar em qualquer acordo para retomada de ajuda. (Reuters)

Em relatório anual sobre o Japão, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, diz que o PIB do país deve crescer entre 0,5% a 1% ao ano até 2004. "Mas há riscos de revisão para baixo diante de sinais de crescimento menor nas economias mundiais e da possibilidade de deterioração nas condições financeiras", disse. (AE)

O chairman do Federal Reserve, Fed, Alan Greenspan, disse ontem que o banco central do país está longe de esgotar as ferramentas para impulsionar a economia e manter a inflação sob controle. Muitos economistas estão preocupados que, com o juro em seu menor patamar em 40 anos, o Fed tenha menos poder de controlar a inflação. (Reuters)

NOTAS AGENDA OPÇÕES DE CARREIRAS

SUCESSO PROFISSIONAL

O diretor de redação da Revista Superinteressante, Adriano Silva, fala sobre: Indicações de como escolher uma profissão , no dia 12 de dezembro, quinta-feira, às 8h30min., nos auditórios do CIEE/ SP, após um café da manhã. O livro: E agora, o que é que eu faço?! , de autoria do palestrante, será distribuído gratuitamente.

O prof. Idalberto Chiavenato, um dos autores mais respeitados na área de administração, fala sobre: Como conquistar um excelente emprego , no dia 10 de dezembro, terça-feira, às 8h30min., após um café da manhã. O livro: Carreira e competência - gerenciando o seu maior capital , de autoria do palestrante, será distribuído, graciosamente.

Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 e pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.


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quarta-feira, 20 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Proposta do PT é "prudente", diz FMI NOVO GOVERNO RECEBEU, ONTEM, O PRIMEIRO AVAL INFORMAL DA MISSÃO DO FUNDO QUE ESTÁ NO PAÍS O futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem o primeiro aval informal da missão do Fundo Monetário Internacional, FMI. O organismo classificou como "prudentes e apropriadas" as propostas econômicas apresentadas pela equipe de transição. "Foi uma primeira discussão sobre o programa econômico do novo governo, e

sobre o programa do Fundo, e existem muitas afinidades", disse a jornalistas Lorenzo Perez, diretor-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, depois de encontro com o chefe da equipe de transição do governo Lula, Antônio Palocci. Ao deixar o encontro, o chefe da missão do Fundo no país, Jorge Marquez-Ruarte, disse que o mercado internacional está respondendo positivamente às políticas do futuro governo do Brasil. "Os mercados internacionais estão respondendo muito bem ao go-

Inflação gera receita extra de R$ 16 bi no Orçamento Novas estimativas de inflação para este ano pelo comitê de receitas da Comissão Mista do Orçamento elevaram a projeção de receitas extras para 2003 em R$ 16,7 bilhões, o que dá novos recursos para o aumento do salário mínimo. O comitê revisou a previsão de uma inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) de janeiro a outubro deste ano, de 8,12% para 16,3%, taxa efetivamente registrada. Com base no relatório Focus do Banco Central, que coleta expectativas médias do mercado para a inflação, o comitê projeta uma inflação anual de cerca de 22%. Respondendo a críticas de que a comissão estaria buscando recursos para aumentar o mínimo com a elevação de projeções da inflação, o relator do Orçamento, senador Sérgio Machado (PMDB-CE), afirmou que houve uma má interpretação do trabalho que está sendo feito. "Nós

não estamos gerando receita inflacionária. Machado insistiu no fato de que a metodologia usada pelo comitê é a mesma do Ministério do Planejamento. Segundo ele, o que houve foi apenas uma adequação para a inflação efetivamente registrada no período. Do total das novas receitas, o senador lembrou que algumas têm uma vinculação obrigatória. Descontadas, ele concluiu que sobram apenas cerca de R$ 5,5 bilhões para conceder o aumento do salário mínimo e atender às emendas dos parlamentares. O relator destacou, porém, que este valor não comporta outros recursos que podem ser adicionados, como a manutenção da alíquota do Imposto de Renda em 27,5%. Segundo a atual proposta orçamentária, está previsto um aumento do mínimo de R$ 200 para R$ 211. Com as receitas extras, ele acredita que será possível um aumento, mas o cálculo ainda não foi feito. (Reuters)

verno do presidente Lula. As propostas econômicas que eles estão propondo são políticas muito prudentes e apropriadas", declarou. A missão do Fundo está no Brasil fazendo a primeira avaliação do acordo fechado em meados do ano para a ajuda financeira de US$ 30,4 bilhões. Conversa concreta – Havia a expectativa que nesta visita o FMI discutisse com o atual governo brasileiro e com a equipe de transição alteração da meta de superávit primário do setor público consolidado para o próximo ano. Perez negou no

entanto que o assunto esteja na pauta. "Essa conversa mais concreta de política econômica vai ser feita na próxima missão na segunda revisão do acordo. É muito cedo para falar sobre isso", disse Perez. A segunda revisão está marcada para fevereiro. "Eles nos explicaram o programa de governo, tivemos uma boa impressão, estamos muito contentes com esse primeiro contato com o novo governo", acrescentou. Quanto à aceleração da inflação nos últimos meses, Perez disse que o Fundo está

preocupado, mas acredita que já estão sendo tomadas as providências necessárias para melhorar as expectativas inflacionárias. Além do encontro com Antônio Palocci, na tarde de ontem, o FMI se reuniu também com integrantes do Banco Central, entre eles, o presidente da autoridade monetária, Arminio Fraga, durante a manhã. Mais um dia – Ao deixar essa audiência no BC, Lorenzo Perez disse que a missão do Fundo ficará mais um dia no País para concluir seu relatório.

Anteriormente, a previsão era de que os representantes do FMI ficariam no País apenas até hoje, dia 20. Lorenzo acrescentou que a equipe deverá dar uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, no escritório de representação do Fundo, em Brasília, para falar sobre os encontros mantidos no País. Perguntado se achava que seria necessário a elevação da taxa de juro pelo BC, Perez respondeu: "Para isso vocês têm um BC autonômo". Ao ser questionado sobre a alta da inflação, Perez evitou fazer comentários. (Agências)

Brasil influencia A. Latina em 2003 O Brasil será o fiel da balança que vai determinar o desempenho econômico da América Latina em 2003. Essa foi a conclusão de analistas de Wall Street no seminário "A América Latina Crescerá em 2003?", promovido pelo Conselho das Américas (Council of the Americas), em Nova York. Praticamente todos os participantes estão confiantes em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva irá perseguir medidas corretas em termos de política econômica. Na opinião do economistachefe para América Latina do Banco Morgan Stanley Dean Witter, Gray Newman, o governo Lula irá surpreender o mercado ao adotar medidas econômicas mais austeras e favoráveis ao mercado). Para ele, o País aprendeu lições importantes durante as crises de 98 e 99 quando foi forçado a desvalorizar a moeda, e os parlamentares seguiram adiante, aprovando medidas importantes quando con-

No mês de novembro deste ano, uma importante delegação de fabricantes e exportadores indianos, dos setores de fios e tecidos sintéticos, de algodão, de seda e de lã, estará visitando São Paulo e participando da Índia Tex 2002, que será uma grande Feira Têxtil Indiana, a ser realizada no World Trade Center São Paulo (WTC), nos dias 25 e 26 de novembro de 2002. A delegação será composta por 37 empresas indianas, representando o que há de melhor no setor têxtil da Índia. No dia 22 de novembro, o Consulado Geral da Índia, realizará um encontro empresarial/almoço, no Hotel Blue Tree Towers, Alameda Campinas, 540 – Jardim Paulista – São Paulo – SP, para antecipar os contatos entre empresas brasileiras e a delegação indiana, fazendo uma espécie de aquecimento para o que será a Índia Tex 2002. Este encontro será das 11 às 17 horas, com pausa para o almoço oferecido pela delegação indiana. Maiores informações sobre a Índia Tex 2002, bem como detalhes da delegação indiana, contatar o Sr. Marcio Faveri, Assessor Comercial do Consulado Geral da Índia, fones: 11-3171-0016, 3171-0340, fax: 3171-0342, ou e-mail: tradepromotion@indiaconsulate.org.br. Os interessados também poderão acessar o site www.indiaconsulate.org.br, que traz todas as informações sobre a Índia Tex 2002.

correta em termos de controle frontados com situação difícil. Newman estima que o Brasil de gastos, eliminação de corrupdeverá crescer 2% em 2003 e ção e avanço em reformas, espeque o câmbio fechará o próxi- cialmente a tributária. "O mercado vai gostar do que mo ano ao redor de R$ 2,80. "Estamos apostando forte- verá em relação a medidas do mente na apreciação do real", novo governo. E com isso o fluxo de capitais voltará à América Laafirmou Newman. Também projeta um cenário tina e 2003 será um ano melhor", afirmou Porzepositivo para o kanski. Ele estiBrasil o diretor Avaliação foi feita por ma um crescide pesquisas pa- analistas de Wall Street mento do PIB r a m e r c a d o s durante seminário do Brasil no emergentes do promovido pelo próximo ano de ABN Amro, Ar- Conselho das Américas, 2,3%. Segundo t u r o P o r z e- em Nova York ele, a atividade kanski. "O desempenho econômico da Amé- econômica deverá melhorar rica Latina em 2003 dependerá mais nitidamente no segundo do que vai acontecer com o Bra- semestre de 2003. Pessimismo – Já o economissil. Eu também acho que o Brasil surpreenderá a todos nós com ta-chefe da BCP Securities, Walações políticas razoáveis por ter Molano, está pessimista em parte do novo governo", afir- relação ao Brasil, embora esteja mou. Ele disse estar confiante, otimista em relação à América dado o histórico das administra- Latina como um todo. Enquanções do PT em Estados e muni- to ele espera uma contração de cípios. De acordo com ele, o pre- 1% para o PIB brasileiro em sidente eleito adotará a postura 2003, Molano estima um cresci-

mento de 1,1% para a América Latina. De acordo com ele, o Brasil acabará adotando mecanismos de controle de capitais. Molano também acredita que a situação da dívida brasileira é insustentável. Em relação à Argentina, porém, ele acredita que a economia daquele país já tenha atingido o fundo do poço e que há um potencial para uma recuperação rápida em 2003. Outro participante que traçou um cenário dividido para a América Latina em 2003 foi o economista-chefe para América Latina do banco JP Morgan, Alfredo Thorne. Segundo ele, haverá países que terão desempenho positivo em 2003, entre eles México, Chile, Peru e Colômbia, que deverão crescer 3,3% em conjunto. Já Brasil, Argentina e Venezuela deverão registrar uma recessão em 2003. Em relação ao Brasil, Thorne disse que as chances de a situação piorar ou melhorar daqui por diante é de 50% para cada caso. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

mostra que também é preciso preservar valores como a fraternidade", disse. Ele elogiou o trabalho feito pela Distrital da Lapa junto às autoridades e outras entidades do bairro, na pessoa do seu diretor-superintendente, Moacir Roberto Boscolo. O superintendente não escondeu sua alegria de ver a história da Distrital se confundir com a do bairro da Lapa. Boscolo destacou os principais projetos que vêm sendo implementados na sua distrital, entre eles, o Projeto Empreendedor, o Programa Degrau e o

Guilherme Afif Domingos recebeu o título de cidadão lapeano

Sérgio Castro/AE

O associativismo é a grande oportunidade para firmar os ideais da livre iniciativa e promover o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas no Brasil, defendeu Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Burti deu como exemplo da viabilidade de sua proposta a própria platéia de mais de 1,2 mil pessoas, entre empreendedores, políticos e dirigentes de entidades assistenciais, reunidos na noite de segunda feira, no Olympia, para comemorar os 51 anos da Distrital da Lapa da Associação Comercial e os 412 anos do bairro. Para Alencar Burti, o associativismo é o caminho para o empreendedor enfrentar as dificuldades impostas pela globalização da economia. "Além disso, uma festa como esta

Projeto Marco da Paz na Lapa. Ele agradeceu o apoio recebido do presidente Alencar Burti "e aos colegas da Distrital que ajudaram a organizar esta grande festa." CME – Em seguida Boscolo destacou o trabalho desempenhado por dona Norme Burti, superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação e anunciou os homenageados como melhores em sua área de atuação. São eles: Darcio Pedro Antiquera (advogado), Rubens Neco da Silva (bancário), Paulo Roberto Próspero (comerciante),

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

COMEMORAÇÃO DOS 51 ANOS DA ENTIDADE FOI SEGUNDA-FEIRA NO OLYMPIA, NA ZONA OESTE

Alencar Burti, Walter Feldman e Moacir Roberto Boscolo durante a comemoração do aniversário da distrital

Taxistas fazem protesto Um grupo de taxistas se concentrou ontem em frente àCâmara Municipal de São Paulo, no centro da cidade. O objetivo da manfestação, que reuniu por volta de 50 táxis, é pressionar vereadores a aprovarem um projeto de lei que tira a concessão das frotas e concede alvará para pessoas físicas.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os taxistas também saíram da avenida Santos Dumont, perto da praça Heróis da FEB, em Santana, zona Norte, e seguiram para a Câmara passando pela Paulista. O trânsito ficou complicado durante o trajeto e na região da Câmara.

Os comerciantes da rua 25 de Março, centro comercial da cidade, só reabriram as portas de seus estabelecionamentos por volta das 15 de ontem. No início da tarde, camelôs da região entraram em confronto com policiais militares, guardas municipais e fiscais da Prefeitura. Um ambulante, um fiscal e pelo menos um PM ficaram feridos. A PM usou até bombas de gás lacrimogêneo. O tumulto começou quando a GCM (Guarda Civil Metropolitana) e fiscais chegaram ao local para retirar os ambulantes ilegais. Revoltados, eles resistiram e tentaram incendiar um carro da fiscalização. A PM foi acionada. Os ambulantes fizeram um apitaço e, com medo, os comerciantes fecharam as portas. Policiais militares foram recebidos a pedradas e revidaram com as bombas. O Corpo de Bombeiros atirou jatos de água para dispersar os cerca de 800 manifestantes. Na confusão, o fiscal João Barsosa, da Subprefeitura da Sé, levou uma paulada na nuca de um

camelô. Um PM foi ferido com pedras. Ninguém foi detido. Cerca de 150 guardas e pelos menos 60 policiais estiveram no local. Tensão – A operação para a retirada dos ambulantes na região acontece desde. Segundo a GCM, ontem foi o dia mais tenso da operação. O oficial de gabinete da Subprefeitura da Sé, Márcio Dellabella, afirmou que o objetivo da blitz é organizar a situação dos camelôs na região."Se a administração recuar, os baderneiros vão voltar. Se preciso, ficaremos aqui 24 horas por dia", afirmou. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foi obrigada a interditar algumas ruas da região. No entanto, segundo a companhia, não houve registro de congestionamento. Para evitar novos confrontos entre ambulantes e fiscais da Prefeitura, o policiamento poderá ser reforçado hoje com equipes da cavalaria, da Polícia Militar. Guardas civis deverão usar capacetes e escudos para proteger os fiscais. (Agências)

eles, Ivan Lorena Vitale (Penha), Reinaldo Bittar (Ipiranga), José Carlos Pomarico (Butantã), Bortolo Calovini (Pirituba), Carlos de Lena (Santana), José Frederico Athia (Sudeste), Alfredo Bruno Jr. (Santo Amaro), Roberto Matheus Ordine (centro) e Enrico Francesco Cirillo (Pinheiros) Valmir Madázio, vicei-presidente coordenador das sedes distritais, salientou a forte integração da Distrital Lapa na vida da comunidade, "ajudando a fortalecer a presença e identidade da Associação na região. " Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais, disse que a festa mostra a pujança da Associação. Sergio Leopoldo Rodrigues

Reunião da CPU foi realizada ontem na sede da Associação Comercial Ricardo Lui/Poolt

Policiais Militares fazem cordão para evitar protesto dos ambulantes

Retirada de camelôs da 25 de Março acaba em briga

a Distrital da Lapa mostra que prestigia a vontade da base, fundamental para garantir a força do empreendedor", disse. Afif observou que, na verdade, a festa de 51 anos da Distrital e 412 anos do bairro "é uma homenagem ao empreendedor de sucesso." Muitas personalidades marcaram presença na festa da Lapa. Destaque para o prefeito de Assunção (Paraguai), Enrique Riera Escudero e do presidente da Câmara de Comércio Brasil-Paraguai, Reinaldo Abbate. além do vice-presidente da Associação, Carlos Monteiro e do diretor Alvaro Mortari e sua esposa Lucia Vivaldi Mortari. Compareceram praticamente todos os superintedentes de sedes Distritais, entre

Theophanes Batista Duarte (dentista), Beatriz Muzi (professora), Euclides Balaguer (contador), Aldo Antonio Sylvio Miguel Guida (médico), Luiz Pasetti (corretor de imóveis). Foi oferecida também uma menção honrosa para Líbero Bruno. Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), acompanhado de dona Silvia Maria, recebeu o título de cidadão lapeano. Ele salientou a importância da Lapa na história de São Paulo e como prova de um "bairrismo sadio". Para Guilherme Afif, as Distritais da Associação Comercial representam a força da comunidade empreendedora. "E Ricardo Lui/Pool 7

Alencar Burti defende a livre iniciativa em festa da Distrital Lapa

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Grupos da Associação irão discutir os planos regionais

Paraguai – O prefeito da cidade de Assunção, capital do Paraguai, Enrique Riera, esteve na Associação Comercial para apresentar o projeto Franja Costera aos empresários brasileiros. A proposta é recuperar a região da baía do Rio Paraguai, através de obras de infra-estrutura e, futuramente, a construção de shoppings, residências, comércio e serviços. Na ocasião, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, presenteou o prefeito com uma miniatura do Marco da Paz e um livro contando a história da entidade.

AGENDA Hoje Admi nistra ção – O vicepresidente da Associação, Renato Abucham, participa de homenagem ao empresário Jorge Gerdau Johannpeter para outorga do título de Administrador Eméritopelo Conselho Regional de Administração. Às 12h, na Man-

são Cidade Jardim, rua Des. Armando Fairbanks, 142. Prêmio – O vice-presidente da Associação, Carlos R.P. Monteiro, participa dehomenagem aos vencedores do 1º Prêmio Balanço Social – Abamec, Aberje, Ethos, Fides, Ibase. Às 19h30, na rua XV de novembro, 275.

A Câmara de Política Urba- e Ocupação do Solo, além dos na (CPU) da Associação Co- planos diretores regionais. mercial de São Paulo está forOs principais pontos que os mando grupos de trabalho pa- representantes das distritais ra a discussão dos Planos Dire- deverão enfatizar são as distores Regionais. O objetivo é cussões sobre IPTU (Imposto que cada uma das 15 distritais Predial Territorial Urbano) e da entidade participem ativa- formação de novos usos e ocumente da elaboração do docu- pação de solo. "É preciso levar mento nos bairros em que elas em consideração como os plaatuam. nos poderão contribuir para a O vice-presidente da Asso- geração de emprego, ampliaciação Comercial de ção do comércio, São Paulo e coorde- As distritais irão habitação e consnador da CPU, Lu- indicar no trução de indústrias ciano Wertheim, mínimo três não poluentes", resdisse ontem, duran- representantes saltou Luciano para terem te reunião na enti- contato com as Wertheim. dade, que as distri- subprefeituras A entidade já entais irão indicar no viou requerimentos mínimo três representantes para o secretário de Implepara terem contato direto com mentação das Subprefeituras as subprefeituras. Até a próxi- Jilmar Tatto. Em carta de resma semana deverá ser realiza- posta, a assessoria de Tatto inda uma reunião com os inte- formou que as distritais devegrantes das comissões locais rão procurar as subprefeituras. indicadas pelos diretores-su- "A expectativa agora é que seja perintendentes das distritais. elaborado um programa de Será realizada ainda uma pa- trabalho com temas relativos lestra explicativa de todos os às questões urbanas da cidade pontos do Plano Diretor e da em conjunto com as subprefeiimportância da discussão da turas", finalizou Wertheim. Dora Carvalho Lei de Zoneamento, Lei de Uso

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 20/11/2002 (19:49) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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18 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

DURANTE O EVENTO, ESTUDANTES RECEBERAM PRÊMIOS DE CONCURSO DE REDAÇÃO A reunião plenária solene da Associação Comercial de São Paulo, na segunda-feira, foi marcada por manifestações de civismo e discursos acalorados de revalorização dos símbolos nacionais. Militares, historiadores, professores, estudantes e empresários compareceram em peso ao evento de comemoração do Dia da Bandeira promovido pela entidade e organizado pelo Conselho Cívico Cultural. A cerimônia teve ainda a premiação dos alunos participantes do concurso de redação 9 de Julho que tratou do Movimento Constitucionalista de 1932. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, ressaltou a importância da realização de eventos, como o organizado pelo Conselho Cívico, que estimulam os jovens a conhecerem a história e os símbolos brasileiros. "A entidade tem a responsabilidade de defender os interesses dos empresários e discutir as questões econômicas mais importantes para o Brasil. Mas temos também o dever de restaurar os valores que norteiam a juventude do País", destacou. Dia da Bandeira – Os palestrantes convidados para falar sobre a importância das comemorações do Dia da Bandeira relembraram os principais fa-

Ademar Gardiman/Pool 7

Associação comemora Dia da Bandeira em plenária solene

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA Conjuntura econômica - Perspectivas CONVIDADO

Antoninho Marmo Trevisan Presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação. Diretor da Faculdade Trevisan Vice-Presidente da ACSP

General Francisco Roberto de Albuquerque, do Comando Militar do Sudeste, parabeniza os estudantes

tos históricos que simbolizaram o surgimento da bandeira brasileira como ela é atualmente. Falaram sobre o tema Og Pozzoli, conselheiro da casa, Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), José Sebastião Witter, professor doutor da cadeira de história do Brasil da Universidade de São Paulo (USP), Ruy Cardoso de Melo Tucunduva, advogado e historiador e a professora Edimara de Lima, responsável pela comissão julgadora do concurso de redação 9 de Julho. Exérc ito – O evento teve ainda a participação do general do exército Francisco Roberto de Albuquerque, do Comando Militar do Sudeste, que parabenizou a iniciativa da Associação Comercial em promo-

ver eventos que dão destaque à memória histórica do País. Em seu discurso, o general do exército expressou a satisfação em participar do evento cívico promovido pela entidade e lembrou uma frase do poeta e pensador alemão Johann Wolfgang von Goethe: "Pobre do povo que não se apercebe de seus valores morais, cívicos, tradições e tudo aquilo que represente seu passado. Esse povo será fadado à perda de sua memória e terá poucas possibilidades de sucesso", parafraseou. A reunião plenária solene teve as presenças do general de Divisão do Comando Militar do Sudeste Marco Antônio Tilscher Saraiva e do general de Divisão Francisco José da Silva Fernandes. Premiação – Os estudantes vencedores do concurso de re-

dação 9 de Julho foram premiados com troféus e livros, durante a plenária. Eles receberam os prêmios da professora Edimara de Lima, do vice-presidente da Associação e coordenador do Conselho Cívico Cultural, Francisco Giannoccaro, de Alencar Burti e do general Francisco Roberto de Albuquerque. Os professores dos estudantes também receberam certificados. Francisco Giannocaro ressaltou o sucesso do concurso e o reconhecimento das autoridades presentes no evento. Já o general Osvaldo Muniz Oliva, que também faz parte do Conselho Cívico e Cultural, chamou a atenção para a originalidade e o estilo dos trabalhos apresentados pelos estudantes. Dora Carvalho

DIA E HORÁRIO 25 de novembro - 17h30 LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária Após a Sessão Plenária, realizar-se-á, no 12o andar, o lançamento do livro “Negócio Fechado” de David Gorodovits e Sílvio Acherboim

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 20/11/2002 (21:25) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Pão de Açúcar lança 30 itens de marca própria para classes A/B Rede quer competir com artigos importados e de maior valor agregado, como vinhos e champignon Se antes os produtos de marca própria eram lançados para concorrer com as marcas líderes e fortalecer os supermercados durante as negociações de preços com a indústria, hoje o Pão de Açúcar mostra que a estratégia não é mais a mesma. A maior rede de supermercados do País está lançando nesta semana 30 produtos exclusivos e sofisticados. Muitos não têm qualquer concorrente similiar, caso do quiche de tomate seco e das bananas caramelizadas. O diretor de marcas próprias do Grupo Pão de Açúcar, Rodolpho de Freitas Neto, explica que a estratégia visa fidelizar os consumidores. "Depois de experimentar nossos produtos pela primeira vez, é certo que os clientes vão voltar às nossas lojas. Como só encontrarão os itens aqui, a consequência disso é a fidelização", afirma. A entrada do Pão de Açúcar no segmento de marcas próprias vem ocorrendo de forma gradativa. Primeiro, a rede lan-

çou a linha Goodlight , há pouco mais de um ano, para os adeptos das dietas calóricas. E agora lança uma sofisticada linha de produtos com o próprio nome: Pão de Açúcar. O diretor do Pão de Açúcar diz que a rede está dando um passo à frente da concorrência, ao lançar produtos diferenciados não apenas em preço como também em qualidade. "É uma alternativa aos nossos clientes A/B, ávidos por novidades e praticidade", diz Freitas. Inicialmente estão sendo co-

Segmento de marcas próprias cresceu 51% em 2001. A estimativa é de que existam 10 mil itens do tipo à disposição no mercado brasileiro.

locados no mercado 30 produtos entre cafés especiais, massas, vinhos franceses, azeite português, palmitos e pêssegos, além de congelados e pratos prontos. Mas a quantidade de itens deve dobrar até o fim do ano. E em 2003, o portfólio de itens próprios do supermercado deve chegar a um total de 150 mercadorias. Importados- Parte dos produtos com a marca Pão de Açúcar é importada, caso dos vinhos e pêssegos. Por isso o lançamento dos produtos, segundo a direção da rede, foi adiado em seis meses, devido à alta desenfreada do dólar. Mas apesar da moeda americana ainda figurar num patamar elevado, a rede supermercadista garante que seus itens de marca própria terão, em média, preços 15% mais baratos. Marca própria- O mercado varejista vive uma verdadeira enxurrada de marcas próprias. São supermercados dos mais variados tamanhos, atacadis-

tas e até farmácias ostentando produtos de marca própria. Todos estão atrás da estratégia, que teoricamente provocaria a fidelização de consumidores, mas nenhum deles até agora lançou produtos inéditos como o Pão de Açúcar. Por enquanto a briga é para não ficar para trás em itens alimentícios da cesta básica e em produtos de limpeza. O supérfluo ainda é pouco explorado. Mercado-No Brasil, a participação dos produtos de marca própria não passa de 5% das vendas globais das empresas. Na Europa, esses produtos chegam a representar 30% das vendas. Pesquisa realizada pela ACNielsen, aponta para um crescimento de 51% no número de mercadorias com marca própria no comparativo entre 2000 e 2001. São mais de 10 mil itens de marca própria à disposição dos consumidores, número que segundo a consultoria, só tende a aumentar. Tsuli Narimatsu

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Tio Sam preocupado O crescimento da agricultura e, por conseqüência, da cadeia do agronegócio brasileiro, assusta e preocupa o grande irmão do norte. Foi o que seis representantes do poderoso USDA, o Departamento de Agricultura do governo norte-americano, admitiram ontem ao serem recebidos para um almoço na residência, em São Paulo, do ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Luiz Hafers. Os técnicos, que estão no Brasil visitando as principais regiões agrícolas do País e conhecendo a cadeia produtiva do agronegócio, se disseram impressionados com o desenvolvimento da nossa agricultura, reconhecendo-a como um das mais modernas e competitivas do mundo. A agricultura brasileira tem, entre outros atributos, condições de, em um período inferior a doze anos, ultrapassar os Estados Unidos como o maior produtor agrícola do mundo. Essa possibilidade concreta é admitida em estudos de mer-

cado feitos por grandes multinacionais americanas que atuam na área do agronenegócio e têm filiais em vários estados brasileiros. Mais: os estudos mostram que o Brasil também vai desbancar os norteamericanos do pódio de maior produtor mundial de carne. A previsão é de que em quatro anos nós estaremos ocupando essa posição. Hoje, a produção brasileira de carnes é de quase 16 milhões de toneladas. Durante o almoço com Hafers, os norte-americanos confessaram que até bem pouco tempo em seu país o crescimento da produção e das exportações agrícolas brasileiras era atribuído apenas à desvalorização do real frente ao dólar. E como tal, o bom desempenho do agronegócio brasileiro, liderado pelo complexo soja (grão, farelo e óleo), no mercado internacional não passava de um fenômeno passageiro. No almoço, se a soja não fez parte do cardápio, ao menos foi um dos principais assuntos da conversa.

Brasil Telecom vai para área móvel Goela abaixo A Brasil Telecom comprou nesta terça-feira suas primeiras licenças de telefonia móvel, gastando R$ 191,5 milhões para poder atuar na região Centro-Sul, onde já presta o serviço de telefonia fixa. A empresa pagou R$ 74 milhões de reais pela licença do Paraná e Santa Catarina, disputando com a Telecom Americas, do grupo America Móvil , o que significou ágio de sete % sobre o preço mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pela licença do Rio Grande do Sul não houve disputa, mas

a Brasil Telecom ofereceu ágio irrisório de 1,5 %, pagando R$ 48,2 milhões. Finalmente, apresentou sozinha proposta de R$ 69,3 milhões pela licença que cobre o Centro-Oeste, com ágio de 1,5 %. "A Brasil Telecom será uma das grandes ’players’ do país, com certeza, na área fixa, móvel e de dados", disse o superintendente de operações, Manoel Ribeiro, a jornalistas ao final do leilão. "A prioridade é a região (da Brasil Telecom), mas o mercado corporativo tem que ser atendido em qualquer lugar",

disse ele, explicando que "a idéia é compartilhar com as outras operadoras móveis onde não houver cobertura". A previsão da empresa é de só implantar o serviço em dezembro de 2003, quando vence o prazo estabalecido pela Anatel. Ribeiro evitou, porém, fazer qualquer previsão de investimento para o ano que vem. A Brasil Telecom até agora não antecipou as metas de universalização do serviço fixo previstas para o final de 2003. Só quando tiver cumprido essas metas, a empresa --controlada indiretamente pelo grupo

Opportunity e fundos de pensão-- poderá usar as licenças. A Telecom Italia deixou este ano o grupo de controle da operadora brasileira, embora continue sócia da empresa, para que sua subsidiária Telecom Italia Mobile (TIM) pudesse lançar operação própria de telefonia móvel em todo o país. Como um só grupo de acionistas não pode ter mais do que uma operação do mesmo serviço, a aquisição das novas licenças pela Brasil Telecom abre a possibilidade de a Telecom Italia não mais voltar à telefonia fixa. (Reuters)

obtém um Gol é o veículo mais exportado Nissan lucro operacional do Brasil com 300 mil unidades recorde: 85% maior O VEÍCULO ULTRAPASSOU AS VENDAS DO FOX E DO PASSAT, AMBOS DA VOLKSWAGEN O Gol, o carro mais vendido no País, também é o modelo brasileiro mais exportado. Em outubro, a Volkswagen atingiu a marca de 300 mil unidades comercializadas no exterior a partir de 1991, ultrapassando as vendas do Fox (200 mil unidades) e do Passat (170 mil), ambos da própria marca. A empresa também atingiu exportações de US$ 1 bilhão no acumulado do ano e deve encerrar 2002 com superávit de US$ 700 milhões, o equivalente a 6% do valor previsto para a balança comercial brasileira. O maior comprador de Gol

é o México, onde recebe o nome de Pointer e é o terceiro carro mais vendido no mercado. No início do próximo ano começará a ser exportado para a China em forma de CKD (desmontado). A fábrica brasileira enviará o equivalente a 60% dos componentes e o restante será produzido e montado por fabricantes locais. O contrato deve render cerca de US$ 100 milhões ao ano para a fabricante, a Volkswagen. Antigo – Lançado em 1980 e há 15 anos consecutivos na liderança do mercado nacional de automóveis, o Gol já passou por três mudanças de design e vendeu, até agora, mais de 3,3 milhões de unidades. Nos últimos dois anos, o modelo vem resistindo a boatos do fim de sua produção, sempre negados

pela montadora. No mês passado a Volks também atingiu a marca de 100 mil unidades de Golf exportadas para os EUA e o Canadá. A montadora é a única do País a vender carros prontos para o mercado norteamericano. Até dezembro, a previsão da Volks é de exportar US$ 1,27 bilhão. Além de Gol e Golf, a empresa deve intensificar as exportações do Polo. Tu pi – As exportações da marca podem aumentar ainda mais nos próximos anos caso a fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, ganhe, na matriz, a disputa para a produção do projeto Tupi Europa, modelo de pequeno porte cuja versão para exportação está sendo disputada por fábricas do grupo de outros quatro países do mundo. (AE)

Ford quer manter US$ 3 bilhões em contratos de financiamento A divisão de financiamento da Ford Motor anunciou, ontem, planos para vender US$ 3 bilhões em contratos de financiamento de automóveis ao Bear, Stearns, numa transação que ajudará a capitalizar as operações principais da montadora e reduzirá seu risco de crédito. A Ford Motor Credit continuará a cuidar da administração dos contratos de financiamento automobilístico de varejo, recebendo honorários por isso, anunciou a empresa em comunicado.

Mas ao contrário de um acordo estruturado na forma de "títulos lastreados por ativos", a venda de "empréstimos integrais" anunciada na terça significa que a Ford Credit não reterá interesse direto ou qualquer passivo relacionado aos contratos em vigor. "Estamos satisfeitos com o desenvolvimento de fonte adicional de liquidez, que complementa as fontes de capital já disponíveis para a Ford Credit", disse Malcolm Macdonald, tesoureiro da

Ford, em declaração. Causando expectativas quanto a uma nova venda de "empréstimos integrais", o comunicado informava que a Ford Credit e suas afiliadas financeiras pretendiam vender empréstimos automobilísticos em base recorrente a bancos e seguradoras. A Ford e sua divisão financeira são os maiores vendedores de títulos de dívida corporativa dos Estados Unidos, com US$ 63 bilhões de bônus em circulação. (Reuters)

A Nissan Motor, a terceira maior montadora de carros do Japão, registrou um lucro operacional recorde no semestre fiscal de abril a setembro deste ano, atribuindo o resultado ao maior volume de vendas e à contínua redução de custos. O lucro operacional da empresa subiu 85% para US$ 2,8 bilhões no primeiro semestre fiscal deste ano em relação ao lucro obtido em igual período do ano passado. O lucro líquido cresceu 25% para US$ 2,4 bilhões. Já as vendas do período subiram um pouco menos: 10% para US$ 27,1 bilhões. Enfatizando uma mudança do foco de negócios da empresa, de corte de custos para expansão das vendas, as vendas globais de carros da Nissan aumentaram 7,5% para 1,39 milhão de unidades. Para o ano fiscal até março do próximo ano, a montadora japonesa prevê um lucro líquido do grupo de US$ 4,04 bilhões, sobre vendas de US$ 56,1 bilhões. A Nissan disse que fez um pedido para deslistar suas ações das bolsas de valores de Osaka, Nagoya, Fukuoka e Sapporo, devido a um giro de negócios muito baixo. A Nissan espera que suas ações sejam deslistadas dessas bolsas de valores em três meses, com a bolsa de Tóquio sendo a única a negociar seus papéis. A empresa vem reforçando sua presença no Brasil nos últimos anos. Apesar disso, a empresa não figura entre as principais marcas do mercado nacional, estando presente num segmento mais elitizado. (AE)

Embora cautelosos em seus comentários, os norteamericanos que almoçaram com Hafers, entre uma garfada e outra, deixaram claro que estão convencidos de que o crescimento da agricultura brasileira é real, pois está calcado em bases sólidas. ´´Eles admitiram que o nosso potencial de produtividade é muito maior do que o Departamento de Agricultura imaginava, sobretudo com a soja´´,contou Hafers. É que o crescimento da participação brasileira no mercado internacional da oleoginosa, apesar da política de protecionismo agrícola dos países ricos, já preocupa e assusta os norte-americanos. O próprio USDA reconhece que ,nos últimos anos, os Estados Unidos vêm perdendo terreno no confronto com a soja brasia

leira e argentina. Dados Departamento de Agricultura mostram que, nos últimos cinco anos, os Estados Unidos, o maior produtor mundial de soja, reduziram muito sua participação no mercado global da oleoginosa. Os números oficiais do USDA revelam que, se em 1997 a participação americana no mercado internacional da soja era de 73%, este ano ela deve ficar em torno de 50%. No mesmo período, as vendas externas da soja brasileira saltaram de 11% para 28%. Além disso, a tendência é de que a produção de soja continue crescendo no Brasil, sem que necessariamente haja uma expansão da área de plantio da lavoura. É que a produtividade da soja brasileira por hectare cultivado é a maior do mundo.

Fogo caro A cada ano, as queimadas na Amazônia causam prejuízos estimados em US$ 102 milhões, o que corresponde a 2% do PIB da região. Os danos podem chegar a 9% do PIB regional se considerada a quantidade máxima de carbono liberado pelas queimadas. Esta é uma das conclusões do estudo ´´O custo econômico do Fogo na Amazonia´´ do Ipea. Os pesquisadores do Ipea mostram os danos provocados pelas queimadas entre 1996 e 1999. As perdas econômicas resultantes das queimas de pastagens e cercas variam de US$ 12 milhões a US$ 97 milhões ao ano.

Assim caminha a humanidade Exemplo da crueldade humana e da insensatez das guerras: as minas. A cada ano, elas matam ou mutilam de 15.000 a 20.000 pessoas em 70 países. Nas guerras ocorridas no século XX, os exércitos de várias partes do planeta utilizaram mais de 400 milhões de minas. A ONU estima que pelo 110 milhões desses artefatos continuem enterrados. Isso significa que no Afeganistão, Angola , Camboja, Nicarágua, Honduras, Costa Rica e Guatemala, os países onde existe o maior número de minas enterradas, centenas de milhares inocentes podem ser atingidos por elas.

TROCO REMÉDIOS 1 Nas famílias com renda mensal superior a 30 salários mínimos, os gastos com remédios representam 2,1% do orçamento familiar. É o que mostra estudo do Ipea que será lançado no final do ano. A pesquisa mostra a evolução dos preços dos medicamentos no Brasil entre os anos de 1996 e 1998. REMÉDIOS 2 Nesse período, o preço dos medicamentos registraram um aumento médio de 29,60%, com impacto sobre o orçamen-

to das famílias de baixa renda. REMÉDIOS 3 O item medicamentos responde por dois terços do gasto total com saúde nas famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, residentes nas principais regiões urbanas do País. REMÉDIOS 4 A carga média tributária dos remédios gira em torno de 26%. O ICMS é o imposto que mais conta na composição da carga tributária dos medicamentos. * da Agência Meios

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br


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10 -.CONSULTORIA.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

O EMPRESÁRIO MARCELO PONZONI, DA RAE,MP TEM UMA RECEITA PARA ENFRENTAR DIFICULDADES. ELE APOSTA NO BOM HUMOR E NUMA RELAÇÃO TRANSPARENTE COM OS FUNCIONÁRIOS PARA SOLUCIONAR OS IMBRÓGLIOS DIÁRIOS. Há dois anos, nessa mesma época, meados de novembro, Ponzoni, dono da agência de publicidade Rae, passava por uma experiência ruim. A empresa não ia nada bem. A companhia fechou o ano de 2000 descapitalizada e com um prejuízo de R$ 200 mil. Esse fato levou Ponzoni a pensar em desistir do negócio. Mas, no meio da turbulência, o empresário renasceu. Decidiu que não ia abandonar o barco e iniciou um processo de virada de mesa. Sem ajuda de consultores, passou a estudar os problemas da empresa. Identificou pessoas que atravancavam o crescimento da Rae e passou a aplicar na empresa o que aprendia nos cursos. Quatro meses depois dessa decisão, a empresa estava saneada. Hoje, Ponzoni contabiliza bons resultados e com a campanha do Sorriso, na qual estimula as pessoas a sorrir, cativa mais clientes a cada mês. Entre eles, a rede de concessionários da Peugeot. A grande virada Aprendi que tudo o que acon-

tece de errado, e certo, é culpa da gente. Quando a Rae estava em crise e eu quase desistindo de tudo, iniciei a procurar o que tinha causado aquela situação. Descobri que eu estava fazendo cursos demais, lendo em demasia e executando pouco. Não estava aplicando o meu conhecimento na empresa. Também tinha me distanciado dos funcionários e, por isso, não conseguia saber quem, realmente, contribuia para o crescimento da agência. Depois que identifiquei os erros, comecei a agir. Parei de fazer cursos por um determinado tempo e iniciei a aplicar na empresa o que tinha aprendido na teoria. Comecei a compartilhar com as pessoas o meu conhecimento. Procurei me aproximar mais dos meus funcionários. Passamos a conversar mais. A minha sala, por exemplo, não tem mais porta, a passagem fica sempre livre para as pessoas entrarem e conversarem. Afastei da empresa funcionários que não estavam comprometidos, trouxe para a Rae pessoas que ti-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O empresário que investe no bom humor rios. Na Rae, por exemplo, temos um quadro que informa o prêmio que cada profissional ganha quando a empresa alcança um determinado faturamento. O lucro e as despesas também são informados a eles todos os meses. Sobre o novo consumidor Marcelo Ponzoni e a equipe da agência de publicidade Rae,MP: xô baixo astral Hoje, a compra não é mais um nham mais o perfil da agência. Sobre a campanha do Sorriso acontecimento. Ela é um proA campanha começou há um cesso. O consumidor não acorSobre estabelecer metas ano e meio. A primeira ação foi da, olha um anúncio e sai para As metas estabelecidas têm colocar cartazes na recepção di- comprar. A compra é um prode ser atingíveis. Elas podem zendo que a Rae é uma empresa cesso formatado por ações insser audaciosas, mas têm de ser feliz. Depois, fizemos os choco- titucionais e varejistas. Eu tepróximas da realidade do ne- lates. Até agora distribuímos nho de convencer o cliente que gócio. Dentro dessa filosofia, cerca de mil tabletes. A mais no- eu tenho uma marca boa, coneu consegui superar muitas ex- va tacada é a máscara do sorriso, fiável, que se pode consumir. pectativas. Outra coisa impor- que vai ser dada para os clientes Isso é uma etapa. A outra é levar tante é que, além de ter inicia- e fornecedores. Agora, essa ação o cliente a consumir esse protiva para fazer uma coisa, cum- só foi possível porque temos, duto. São dois desafios. E tem prir uma meta, o empreende- dentro da agência, um clima um agravante, o imediatismo dor tem de ter também uma muito bom, as pessoas sorriem do consumo está conflitando acabativa. As idéias têm que ser de verdade e trabalham felizes. entre essas duas coisas. Hoje, não dá tempo de formatar a começadas e acabadas. O emimagem da marca, pois o varejo presário precisa pensar em co- Política com funcionários Para dar certo, ter uma equi- não pode esperar, ele tem de mo vai concluir o que ele pensa em iniciar. Se ele não fizer isso, pe vencedora e unida, uma vender, de ter fluxo de loja. Envai começar um monte de coi- empresa tem de ser transpa- tão, a gente tem de fazer uma rente com os seus funcioná- comunicação que gera a intensas e não acabar nenhuma.

ção de compra e que, ao mesmo tempo, formata o conceito do produto e convence o cliente a consumir a mercadoria, ou seja, tem se que provar que o artigo é bom e que o consumidor pode consumir, pois cabe no bolso dele. Isso tudo sem esquecer a concorrência. A gente tem de encontrar uma diferença para ser explorada. No caso da Peugeot, o apelo é o design. Se comparado com os carros como o Gol, da Volks, o design do 206 é muito mais moderno. Crescimento conjunto Comecei na empresa muito jovem, aos 22 anos (a Rae nasceu há 14 anos) e logo aprendi que o crescimento da companhia tem de ser conjunto. O atendimento, a administração, o departamento financeiro precisam andar no mesmo passo. Se um deles se desenvolve mais que o outro, dá problema. Decisões rápidas Muitos empresários ficam pensando semanas, meses antes de decidir um assunto importante. Essa postura é ruim. Todo mundo perde. Agora, se ele decide rápido, ele ganha ou ganha. Se a decisão for acertada, ótimo, a empresa vai crescer. Se a decisão for errada, ele ganha experiência, aprende com o erro.


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quarta-feira, 20 de novembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

Empresa organiza listas de presentes Quem já se viu na situação da cidade de São Paulo, o que desesperadora de, às vésperas se tornou uma referência para do Natal ou de outra data im- os amigos, que passaram a enportante, não ter tempo e não comendar presentes para seus saber que presente comprar, parentes e funcionários nessa reconhece o quanto uma ajuda época do ano", informa. externa é importante. A emListas - A Lekadô aceita enpresária Leny Pripas resolveu comendas para listas a partir sofisticar o serviço de elabora- de 20 pessoas e oferece opções ção e compra de listas de pre- de presentes masculinos, femisentes e fundou, há ninos, infantis e três meses, a Leka- Pedidos são adolescentes já emdô. A estratégia foi encomendados balados a partir de investir nas empre- a partir de 20 R$ 10. Segundo Lesas, nos executivos pessoas. Preço ny, o cliente descremínimo por estressados e em presente é de ve o tipo de presente grandes famílias co- R$ 10. que pretende oferemo um nicho de cer e o seu presenmercado pouco explorado por teado, especificando se é famiprestadores deste tipo de servi- liar, amigo, funcionário ou ço. A empresa elabora cerca de cliente e, o mais importante, o oito listas por mês e a expecta- limite estabelecido para os gastiva é de elevar este número à tos. Os presentes podem ser medida que as festas de confra- personalizados conforme o ternização se aproximam. número de unidades solicitaLeny e seu sócio, o marido das pelo interessado. Jacques, utilizam sua expeCom a lista em mãos, Leny e riência como proprietários de duas funcionárias treinadas uma fábrica de bijuterias e os efetuam uma pesquisa no mercontatos que estabeleceram cado, via Internet, telefone ou em 12 anos de atividade neste pessoalmente, e encontram os ramo. Ela explica que iniciou produtos com os melhores esta atividade ajudando ami- preços para seus clientes. Os gos e familiares. "Minha em- presentes escolhidos podem presa está localizada no centro ser acessórios de moda, objetos

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Lekadô oferece serviços de compra de listas de presentes para famílias e funcionários de empresas na cidade de São Paulo em datas comemorativas Leny: idéia das listas veio dos pedidos de amigos e parentes, que solicitavam a compra de lembranças no Centro de São Paulo no final do ano

de escritório, itens de uso pessoal, decoração ou brinquedos. A Lekadô os fornece aos solicitantes mediante um prazo estabelecido com antecedência. Já a entrega direta para os presenteados será oferecido a médio prazo. A empresa está estudando um meio de oferecer este serviço sem encarecer demais os preços finais das listas encomendadas.

Catálogo – A empresa elaborou catálogos com opções de presentes para todos os tipos de clientes e está se preparando para atender pedidos em datas específicas, como Dia da Secretária e das Crianças, por exemplo. No caso desta última, Leny pretende divulgar seus serviços em escolas e em empresas que costumam presentear os filhos de seus fun-

cionários. Segundo a empresária, outras datas serão exploradas com mais antecedência no próximo ano. Neste campo de comemorações específicas, o Ano Novo Judaico foi outra festa em que a Lekadô conseguiu oferecer presentes para consumidores interessados em não passar o feriado religioso em branco. Para aproveitar este tipo de

ocasião, a empresa treinou suas funcionárias para visitar empresas, associações e clubes para oferecer os serviços de elaboração de listas. Preços - Os preços cobrados para a compra das listas dependem do tamanho das encomendas, dos tipos de presentes solicitados, do grau de dificuldade para a aquisição e dos prazos de entrega escolhidos. Para 2003, os planos são de consolidar o projeto no mercado paulistano, sem perspectivas de abertura de filiais da Lekadô em outros estados. "Vamos investir na clientela local", diz Leny. Paula Cunha

Boeing não aceita converter dívida da Varig em ações

Crise no setor aéreo nacional é mais um desafio para Lula

A Boeing, uma das principais credoras da Varig, não pretende converter parte da dívida que lhe cabe em participação na companhia aérea. A afirmação é do vice-presidente de Vendas para a América Latina e Caribe da Boeing, John Wojick. O executivo disse que a fabricante de aeronaves acompanha o processo de reestruturação da empresa e está disposta a negociar as dívidas, mas não tem intenção de investir na companhia áerea. "Não há planos para adquirir participação" disse o executivo. Wojick não revelou o montante exato da dívida da Varig, dizendo apenas que estão envolvidos "milhões de dólares" no negócio. Além de principal compradora dos aviões Boeing na

Projetos como a criação da Anac ficaram pendentes para o próximo governo. Proar não obteve resultado esperado.

América Latina, a Varig tem com a companhia norte-americana negócios na área de peças, reposição e manutenção. Os rumores sobre a possibilidade de a Boeing injetar dinheiro na Varig começaram em dezembro, quando a companhia aérea anunciou um acordo de lease-back com a Boeing para diminuir seu patamar de endividamento. Isso permitiu a devolução de seis aeronaves, num total de US$ 370 milhões, que inclusive tiveram impacto na balança comercial. Wojick afirmou que este foi o último acordo negociado entre as duas empresas. Diplomático, o executivo se mostrou confiante de que a companhia aérea vai finalizar "com sucesso" o seu plano de reestruturação.

O executivo aproveitou para elogiar a decisão da Varig de unificar as operações das marcas Varig, Rio Sul e Nordeste. "Isso garantiu uma importante redução de custos, afirmou". A Varig segue a procura de um sócio e leva adiante a negociação de suas dívidas, avaliadas em US$ 900 milhões. TAM- Embora permaneça de olho na Varig, a Boeing confirmou que mantém negociações com a segunda A Tam maior companhia do País, a TAM. Wojick quer vender Boeings 717 para substituir os antigos Fokker 100 da empresa. "Estamos em negociação, mas a TAM está vendo as opções dos concorrentes", disse. A TAM é tradicional cliente da Airbus, principal concorrente da Boeing. (AE)

O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá um grande desafio para enfrentar: a crise do setor aéreo nacional. Mesmo com o pacote de medidas lançado pelo governo Fernando Henrique Cardoso e batizado de Proar, que contemplou, entre outros débitos, o perdão de dívidas de PIS e Cofins contraídas pelas empresas aéreas entre o período de 1989 a 1999, as companhias do setor ainda enfrentam sérias dificuldades financeiras em seus balanços. Na opinião do consultor Luis Nelson Porto Araújo, só-

Swiss tem prejuízo e demite 300 A Swiss International Air Lines Ltd., conhecida como Swiss, anunciou que cortará 300 postos de trabalho e reduzirá sua frota, retirando oito de suas 128 aeronaves da ativa. O objetivo é economizar 400 milhões de francos suíços (US$ 276,1 milhões) no próximo ano e cumprir sua meta de atingir o equilíbrio financeiro projetado ainda em 2003. A companhia disse que planeja suspender um serviço de longo alcance, um de curto alcance, três vôos fretados e três vôos regionais até o início da sua

programação do verão de 2003. A Swiss não informou quais rotas serão cortadas. Parte da redução de empregos será contrabalançada por 200 novas posições que serão preenchidas em serviços técnicos e de tecnologia da informação. A companhia prometeu fornecer mais detalhes de seu processo de reestruturação mais adiante, anunciando novas mudanças em suas rotas. Bancos - Na formação acionária da empresa, o banco suíço UBS AG detém uma participação de 10,5% na Swiss, o Credit Suisse Group possui

10%, enquanto o governo mantém 20, 5%. A companhia aérea também anunciou um prejuízo líquido de 135 milhões de francos suíços (US$ 93,2 milhões) no terceiro trimestre de 2002, sobre vendas de 1,38 bilhão de francos suíços (US$ 952, 7milhões). Nos primeiros nove meses de 2002, a Swiss teve um prejuízo líquido de 582 milhões de francos suíços (US$ 401,8 milhões), em relação ao prejuízo de 48 milhões de francos suíços em igual período de 2001. As vendas em nove meses foram de de 3,13 bilhões de francos

suíços (US$ 2,16 bilhões). A companhia é mais uma empresa abalada pela crise da aviação mundial, sobretudo depois dos atentados terroristas de 11 de setembro contra os Estados Unidos. No mercado americano, inclusive, o governo local precisou intervir com subsídios para garantir o desempenho do setor em 2001. Brasil - A situação não é das mais simples no País. As principais companhias aéreas estão envolvidas com o pagamento de dívidas e leasing de aeronaves, caso das líderes do setor, Varig e Tam. (AE)

XEROX DEMITE FUNCIONÁRIOS PARA REDUZIR CUSTOS

NORTHROP QUER VENDER UNIDADE DE CARROS DA TRW

CECRISA OBTÉM CRESCIMENTO DE 28,8% EM 2002

AON ESPERA FECHAR O ANO EM ALTA DE 80% COM SEGUROS

A fabricante de equipamentos para escritório e copiadoras Xerox vai demitir mais empregados em um esforço para reduzir custos em 2002. Ao todo, serão 915 novas demissões. As dívidas assumidas no quarto trimestre do ano serão de US$ 400 milhões. No início do mês, a companhia já tinha anunciado o corte de 750 funcionários para reduzir custos. (Reuters)

A companhia de defesa norte-americana Northrop Grumman , que pretende comprar a TRW , disse, ontem, que assinou um acordo para vender a unidade de peças automotivas da TRW para a empresa privada de investimentos Blackstone Group, de Nova York, por cerca de US$ 4,73 bilhões. A compra envolve US$ 6,5 bilhões em ações. (Reuters)

A Cecrisa S.A., fabricante de pisos, azulejos e cerâmicas com sede em Criciúma (SC), registrou um crescimento de 28,8% em seu faturamento bruto (R$ 92, 7 milhões ) no terceiro trimestre deste ano, comparado a igual período do ano anterior (R$ 72 milhões). A empresa atribui o desempenho ao cumprimento de metas ligadas ao incremento de seu mix de produtos.

A Aon Affinity, maior corretora de seguros massificados do Brasil e do mundo, espera fechar 2002 com um total de R$ 200 milhões em prêmios, valor 80% superior a 2001. O crescimento da empresa é alimentado pela entrada das classes C, D e E nesse mercado, representado pela venda, à R$ 3,00 em média, do seguro contra o desemprego, um dos mais procurados.

NOTAS

cio-diretor da empresa Trevisan Auditores e Consultores, o novo governo não deveria optar simplesmente pela política de salvação dessas companhias. "Isso poderia funcionar a curto prazo, mas não vai res olver o problema do setor", afirma. Para o consultor, o ideal seria o reposicionamento desse mercado: "O modelo do setor não foi repensado na última década e o mercado tem mais companhia aérea do que o necessário", afirma. Segundo Porto Araújo, a saída para a crise tem de passar, necessariamente, pela fusão de empresas. "Tentar salvar o setor do jeito que está só vai jogar o problema para a frente". Porto Araújo lembra que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) tem, há cerca de um ano, um trabalho sobre o setor aéreo no qual destaca a necessidade de reposicionamento do setor. Além da mudança do atual modelo, que implica enxugamento das empresas, o consultor acredita que é fundamental a criação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que já foi proposta, mas ainda não aprovada. Especialista em privatizações, Luis Nelson Porto Araújo ressalta que o governo do presidente eleito não terá muito com o que se preocupar neste segmento. "A era das privatizações já passou. O processo teve início no governo de Fernando Collor de Mello e foi impulsionado no governo FHC. A questão maior é mesmo a reestruturação das empresas". (AE)

Philips se recupera e apresenta alta nas ações - A principal fabricante de As ações do grupo caíram 60% produtos eletrônicos da Euro- este ano, até agora, já que a repa, a Philips , satisfez os inves- cuperação esperada nas ventidores, ontem, com previsões das de semicondutores deve positivas sobre o mercado e demorar até 2003. metas ambiciosas para alguA Philips discutiu a situação mas de suas subsidiárias pro- de quase todas as suas subsiblemáticas, gerando alta para diárias, exceto a da unidade de suas ações. semicondutores, a terceira O conglomerado, que fabri- maior da Europa, que vem senca de barbeadores elétricos e do acompanhada de muito televisores a chips e equipa- perto. A empresa afirmou que mentos médicos, esperava que sua manteve a maior A empresa é unidade de compoparte de suas previ- líder na nentes, que produz sões anteriores, e os fabricação de telas para celulares e investidores fica- eletrônicos na drives de DVD, saísEuropa e ram satisfeitos por surpreendeu os se do vermelho em não terem surgido investidores 2003. números piores. A maior de suas "Eles têm a maior parte de divisões, a de bens de consumo seus negócios sob controle, ex- eletrônico, quase não gera luceto os semicondutores, a des- cros mas vem aumentando sua peito do ambiente de negócios fatia de mercado nos Estados negativo. Nossas estimativas Unidos com DVDs e televiso(para o ano de 2003) serão re- res de tela plana e deve ter bons duzidas, ligeiramente, mas resultados no quarto trimesnão de maneira dramática", tre. Outubro foi um mês recordisse Eric de Graaf, analista do de e novembro até agora pareING, que recomenda a compra ce forte, segundo a Philips. das ações da empresa e estima Para a divisão de sistemas seu valor em 20 euros. médicos, a empresa alertou As ações da Philips subiram que as vendas seriam de 7,3 biem 3%, cotadas a 18,85 euros, lhões de euros, em lugar dos 8 contrariando a tendência de bilhões de euros previstos anqueda do setor de tecnologia, teriormente, devido à depreàs 14h58. O índice de tecnolo- ciação do dólar --75% das vengia europeu DJ Stoxx <.SX8P> das dessa subsidiária são realicaiu 2,94% no mesmo horário. zadas em dólares. (Reuters)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Dudu Cavalcanti/N-imagens

Walter Feldman promete levar à discussão projeto sobre o Simples PROMESSA FOI FEITA ONTEM DURANTE REUNIÃO DE LÍDERES NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Walter Feldman (PSDB), deu ontem um importante passo para aprovar o projeto do Simples paulista, que amplia o limite máximo de faturamento para isenção para empresas. O projeto amplia de R$ 120 mil para R$ 150 mil esse limite, cria uma alíquota de 2,2% que incidirá apenas sobre o que exceder esse valor e abre espaço para que as pequenas empresas agrícolas possam se cadastrar no sistema. Em reunião ontem à tarde com o Colégio de Líderes da Assembléia, Walter Feldman disse que vai por o projeto em pauta para debates, provavelmente hoje, e que lutará pela sua aprovação ainda esta semana. Feldman lembrou aos líderes dos partidos que a aprovação deverá beneficiar pelo menos 500 mil empresas no Estado, além de gerar forte inclusão de micro empresários rurais na economia formal. Feldman também relatou

Feldman: esforço para aprovação sair ainda essa semana

aos líderes que vem sofrendo forte pressão da sociedade para por o projeto em votação o quanto antes, especialmente, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Decisão - "Depois disso caberá ao plenário da Assembléia decidir", enfatizou Walter Feldman. Ele acredita que o

projeto poderá ter que enfrentar as 12 horas de discussões previstas no regimento da Casa, "mas estou confiante na sensibilidade dos nossos parlamentares para a importância da matéria para o desenvolvimento do Estado", resumiu. O projeto está parado na pauta de votações porque a oposição quer saber com mais exatidão quais serão as perdas de arrecadação, estimadas em

R$ 87 milhões, segundo rela- negação, reduzir a informalitou ontem na Assembléia, o se- dade e dar novas oportunidacretário da Fazenda, Fernando des para o micro empresário Dall’Aqua. O Partido dos Tra- agrícola." Em outras palavras, balhadores (PT) argumenta Alencar Burti, presidente da que pretende discutir mais o Facesp e ACSP, acredita que o item do projeto que reduz de projeto do Simples é tão im25% para 12% o ICMS sobre o portante para toda a sociedade álcool combustível, de modo a que deverá eliminar a resistêngarantir o repasse do benefício cia da oposição, "pois reprepara o consumidor final do pr- senta menos informalidade e toduto. Procurado pelo DC, o mais emprego para os trabadeputado Cândido Vacarezza lhadores." Para Burti, a Federação das (PT), da Comissão de Finanças, não pode falar ontem, por- Associações Comerciais e a Associação Comercial que estava acompavai mobilizar seus nhando um familiar A aprovação do associados, inclusiem tratamento no projeto deverá beneficiar pelo ve, aqueles com hospital. trânsito na oposiO líder do PSDB menos 500 empresas no ção, para mostrar na Assembléia, de- Estado de São que os benefícios da putado Sydnei Be- Paulo ampliação da isenraldo, qualificou de "absurda" a obstrução que vem ção do Simples representa um sendo feita à aprovação do enorme impulso para a econoprojeto do Simples, "que acaba mia paulista. Além disso, a pertambém obstruindo toda a da de arrecadação acabará senpauta da Casa." Beraldo res- do compensada com o cresciponsabilizou o PT, "que ao fa- mento das empresas que paszer isso vai contra suas pro- sarão para a formalidade e que messas de campanha de criar passarão a pagar impostos. "Mostrando isso com clareza empregos no Estado." Sydnei Beraldo acrescentou temos certeza que as resistênque o PSDB quer aprovar o cias vão desaparecer e o projeto projeto o mais rápido possível poderá ser votado o quanto anpor vários motivos: "Porque tes", enfatizou Burti. Sergio Leopoldo Rodrigues vai gerar empregos, evitar a so-

Justiça concede liminar parcial ao Idec em ação contra a UOL Após parecer favorável do Ministério Público, o Juiz da 34ª Vara Cível Central Dr. Luiz Fernando Pinto Arcuri, concedeu liminar parcial à ação civil pública proposta pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) contra o provedor de acesso à Internet Universo Online (UOL) para suspender os efeitos de cláusulas contratuais consideradas abusivas. A liminar concedida proíbe o UOL de: estabelecer qualquer prazo para os efeitos de cancelamento do contrato feito pelo usuário; estabelecer forma de correção que não observe o prazo mínimo de um ano; alterar unilateralmente qualquer cláusula do contrato vigente e vincular o acesso aos serviços à assinatura de novos contratos, diferente do já existente, sem a concordância prévia e expressa do usuário. O UOL deve cumprir a medida a partir de sua intimação, expedida pelo correio no último dia 18, sob pena de pagar multa diária de R$ 1.000,00 por usuário. A ação com pedido de liminar tem como objetivo evitar que o provedor imponha aos consumidores a adesão a um novo contrato padrão. A ação beneficiará todos os assinantes do UOL. (Agências)

Alckmin aprova proposta de simplificação do ICMS O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concorda com a proposta de simplificação da legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sugerida pelo coordenador-geral da equipe de transição do PT, Antônio Palocci Filho. "Nós estamos abertos ao debate e a simplificação do modelo tributário é um ponto importante que deve ser buscado", afirmou. Sugestão - Palocci sugeriu que uma legislação única de ICMS com cinco ou seis alíquotas substitua às atuais 27 leis (uma para cada Estado) e as 44 alíquotas. A simplificação, ao seu ver, aumentaria substancialmente a arrecadação atual, que é de cerca de R$ 92 bilhões. Alckmin lembra que a questão do ICMS entraria na reforma tributária. "É esse um dos objetivos de se simplificar o modelo tributário, o outro é reduzir o custo Brasil para melhorar a competitividade e outro é acabar com a guerra fiscal", disse. Ele lembrou que a Fazenda paulista tem vários estudos de simplificação elaborados. O governador destacou que, até o momento, São Paulo tem respeitado a lei estadual de ICMS e, para fazer reduções de alíquotas, espera a aprovação na Assembléia Legislativa e no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne as secretarias de Fazenda de todo o País.

Sobre a possibilidade de se estabelecer uma legislação de ICMS única para todos os Estados, Alckmin disse que o tema deve ser muito bem discutido, uma vez que esse não é um tributo federal. "São Paulo vive, basicamente, da arrecadação, não do repasse, e o ICMS representa 88% da receita tributária paulista. Então, qualquer alteração terá um impacto importante, mas reafirmo que estamos abertos ao debate e a simplificação ao modelo tributário." Da arrecadação total obtida com o ICMS, 75% são destinados aos Estados e 25% aos municípios. Redução - Ontem pela manhã, Alckmin assinou lei para redução de ICMS - de 18% para 12% - de produtos da indústria farmacêutica destinados a hospitais. Entre os produtos beneficiados, estão as soluções parenterais como à Solução Glicofisiológica, Solução de Cloreto de Sódio, Bicarbonato de Sódio, Cloreto e Fosfato de Potássio, Sulfato de Magnésio, Glicerina, Flutose e Aminoácidos, entre outros. Carga - Alckmin explicou que o objetivo da redução do imposto estadual nas operações realizadas dentro do Estado é diminuir a carga tributária do setor. Com isso, diminuiria-se o custo de medicamentos usados em toda rede hospitalar e, consequentemente, o custo da internação para os pacientes. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rosset e Cia Ltda. – Requerida: A Ferro Indústria e Comércio Ltda. – Rua Dr. José Elias, 167/231 – 21ª Vara Cível Requerente: MNS Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Spina Com. e Representações Ltda. – Rua Viena, 97 – 37ª Vara Cível Requerente: AMC Engenharia Ltda. – Requerida: TWS do Brasil Ltda. - Av. Dr. Cardoso de Melo, 1855 - Térreo – 22ª Vara Cível Requerente: Fire Max Com. de Auto Peças Ltda. – Requerido: Orfanato Pneus Reparação Automotiva Ltda. – Rua Orfanato, 665 – 18ª Vara Cível

Requerente: Fire Max Com. de Auto Peças Ltda. – Requerido: Auto Center William’s Ltda-ME – Av. Mateo Bei, 1137 – 17ª Vara Cível Requerente: Trans-Rodrigues Transpor tes Ltda. – Requerida: Tagon Presentes e Decorações Ltda. – Rua Dom Sebastião do Rego, 503 – 31ª Vara Cível Requerente: Fire Max Com. de Auto Peças Ltda. – Requerida: JBLJ Peças e Serviços Automotivos Ltda. – Rua Orfanato, 665 – 16ª Vara Cível Requerente: Alcoa Alumínio S/ A – Requerido: MFF Ferramentas e Fixação Ltda. – Rua Silveira Bueno, 03 – 25ª

Vara Cível Requerente: Cernet Tecnologia Sistemas Importação Exportação Ltda. e Outro. – Requerente: Cernet Serviços S/C Ltda. – Requerida: Intercon Telecomunicações Corp do Brasil Ltda. – Av. do Café, 227 - 5º andar - Torre A – 27ª Vara Cível Requerente: Borrachas Vipal S/ A – Requerida: Borracharia Duas Pistas Ltda. – Av. São Miguel, 9069 – 33ª Vara Cível Requerente: Luís Carlos Januário – Requerida: Força e Ação Valente Segurança Ltda. – Rua do Imperador, 1390 – 28ª Vara Cível Requerente: FM Distribuidora Industrial Ltda. – Requerido:

Rol Lex S/A Indústria e Comércio. – Rua Cantagalo, 976 – 39ª Vara Cível Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: Teleg SP Telecomunicações Ltda. – Rua Topázio, 980 – 40ª Vara Cível Requerente: Bio Express Com. de Produtos Médicos Hospitalares Ltda. – Requerida: Donner Comércio e Indústria Ltda. – Rua Dr. Luiz Arrobas Martins, 98 – 33ª Vara Cível Requerente: Transpascon Locação de Máquinas e Serviços Ltda. – Requerida: Conlaje Construtora Ltda. – Av. Moema, 94 - conj. 34 – 34ª Vara Cível

Requerente: Bio Medix Diagnóstica Ltda. – Requerido: Endocenter S/C Ltda. – Av. Brig. Luiz Antonio, 4201 – 35ª Vara Cível Requerente: Smep Indústria de Embalagens Ltda. – Requerido: Assistec Com. e Serviços Ltda. – Rua Alfredo Ferreira de Carvalho, 164 – 03ª Vara Cível Requerente: SM Assessoria Técnica para Laboratórios – Requerido: Clam Assistência Médica S/C Ltda. – Rua Antônio de Godoy, 88 – 13ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerido: Tomino Materiais para Construção Ltda. – Av.

Botuquara, 31 – 10ª Vara Cível Requerente: Pecon Com. de Peças e Serviços Ltda. – Requerido: Viação Vitória SP Ltda. – Rua Iososuke Okaue, 488 – 02ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerida: Sanlu Industrial Com. Dec de Móveis Ltda. – Av. Santa Inês, 3530 – 39ª Vara Cível Requerente: Paníficio Humari Ltda. – Requerida: LIK Pães e Doces Ltda. – Rua Cachoeira dos Índios, 331 – 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerida: JW Transp. Constr. Com. Ltda-EPP – Av. João

Paulo I, 1700 – 11ª Vara Cível Requerente: José Alberto Veiga de Alencar – Requerida: Conauto Administradora de Consórcios S/C Ltda. – Av. Paes de Barros, 3369 – 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Hidráulica Dourado Ltda. – Requerido: Ao Ganha Pouco Materiais para Construção Ltda. – Rua Dr. Miranda de Azevedo, 1064 – 23ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Nassau Confecções e Comércio de Tecidos Ltda. – Requerida: Nassau Confecções e Comércio de Tecidos Ltda. – Rua Major Ângelo Zanchi, 725 – 28ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 20/11/2002 (19:55) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Brasil contesta subsídio agrícola da UE PAÍS INICIA, AMANHÃ, NA OMC, PROCESSO CONTRA A POLÍTICA EUROPÉIA NO SETOR DE AÇÚCAR O Brasil inicia amanhã uma das disputas comerciais mais importantes e polêmicas da história da participação do País no sistema comercial multilateral. Em uma reunião em Genebra, diplomatas e advogados brasileiros, apoiados pela Austrália, vão contestar os subsídios dados pela União Européia aos seus produtores de açúcar e que afetam as exportações nacionais em cerca de US$ 1 bilhão por ano.

Para o Brasil, os europeus violam as regras internacionais ao darem subsídios aos seus produtores, o que afeta de forma negativa os preços internacionais do açúcar, além de competir em terceiros mercados de forma desleal. Caso não haja uma solução mutuamente aceitável na reunião dos próximos dias, o Brasil pedirá que os árbitros da OMC investiguem possíveis violações às regras da entidade e determinem uma reforma do regime da União Européia. "Essa é uma disputa que será tão ou mais importante que as negociações que ocorrem na OMC para a liberalização do

Governo vai aguardar para reagir a barreiras ao frango

setor agrícola a partir de 2005", afirma o secretário de Produção do Ministério da Agricultura, Pedro Camargo Neto. "A estratégia brasileira é brilhante e poderá obrigar os países desenvolvidos a fazerem o que não fariam se estivessem apenas negociando um acordo na OMC: reformar seus sistemas de subsídios", avalia Richard Steinberg, especialista da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos. Política – Mas a reunião de amanhã, que normalmente ocorre entre técnicos dos países envolvidos na disputa, promete se tornar um evento político. Mais de 70 negociadores deverão estar em Genebra entre quinta e sexta-feira para

participar da reunião. Do lado do Brasil estarão canadenses indianos e colombianos. Já os mais de 20 países do bloco ACP (ex-colônias da Europa na Ásia, Caribe e Pacífico) deixaram claro que irão se pronunciar contra a iniciativa do Brasil, alegando que uma vitória do País contra o regime do açúcar europeu afetaria suas economias já frágeis. Esses países contam com preferências para exportar açúcar à UE e temem que a queixa do Itamaraty afete o fluxo de suas vendas. "Teremos vários países em desenvolvimento ao nosso lado na reunião", afirmou uma diplomata européia. Nos corredores da OMC, porém, o comentário é de que os discursos

desses países teriam sido fortemente "inspirados" nos argumentos europeus. Camargo Neto explica que a ação do País não irá afetar as economias dos países pobres. "Nosso interesse não é prejudicar o acesso desses países ao mercado europeu. O que queremos é que haja uma igualdade entre europeus e o resto do mundo para competir no mercado internacional", afirmou. Pioneirismo – Para o economista Timothy Josling, da Universidade de Stanford, o Brasil está tendo o papel de pioneiro nas disputas agrícolas na OMC e poderá abrir caminho para que outros países também entrem com queixas. Ele identificou cerca de 40 ca-

sos contra os subsídios dados por europeus e pelos Estados Unidos aos produtores de arroz, soja, milho e carne que poderiam ser levados à OMC a partir de 2004 pelos países em desenvolvimento. Em 2004, termina a validade da Cláusula da Paz, estabelecida em 1995 e que impede que países questionem os subsídios agrícolas na OMC. "O Brasil precisa montar uma estratégia para formar alianças e preparar processos contra os países que dão subsídios a partir de 2004. Somente assim conseguiremos forçar os europeus e americanos a modificarem seus esquemas que distorcem o comércio", propõe o secretário de Produção. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

O governo preferiu aguar- Canadá importa do produto dar mais alguns dias para ado- ameaçaram vetar o ingresso de tar alguma medida comercial frango canadense em territómais drástica em relação aos rio americano, caso o Canadá Estados Unidos devido à pres- continuasse com as importasão que aquele país está fazen- ções do Brasil. A alegação foi a do para que o Canadá não im- de que a doença de "new castle" porte frango brasileiro. Segun- ainda não foi erradicada no do o ministro da Agricultura, País, apresentando, portanto, Marcus Vinícius Pratini de risco sanitário não só para o Moraes, a "trégua" foi concedi- Canadá como para os EUA. da depois da conversa com o Milho –O ministro também vice-representante de Comér- informou que o governo brasicio dos EUA, embaixador Pe- leiro irá submeter a redução da ter Allgeier, em audiência na Tarifa Externa Comum (TEC) terça-feira no Ministério da para importações de milho de Agricultura. países de fora do Bloco à CoDurante a audiência, Pratini missão de Comércio do Merse comprometeu a enviar ain- cosul, marcada para os dias 25 da hoje informações comple- e 26 próximos. A proposta é mentares sobre o controle sa- para reduzir a TEC dos atuais nitário adotado para combater 9,5% para 2% para importaa doença de ções de um mi" n e w c a s t l e " Pratini de Moraes disse lhão de tonela(febre que ata- que o País deu uma das de milho ca as aves) no "trégua" aos EUA, até o dia 28 de País. Allgeier depois da conversa fevereiro próp r o m e t e u s e com o embaixador ximo. Os EstaPeter Allgeier empenhar para dos Unidos seque o governo rão um dos americano acelere a retirada mercados beneficiados com a das restrições à importação do medida, uma vez que são um frango brasileiro. dos poucos países a possuírem Pratini disse ainda ter solici- oferta do produto. tado que as autoridades sanitáA redução da TEC foi a alterrias americanas usem as infor- nativa encontrada para garanmações contidas na análise de tir o suprimento das regiões risco feita pelo Canadá junto produtoras de carne de frango aos frigoríficos brasileiros, há e suína. A redução da TEC será cerca de dois anos, sobre a in- tomada com base na resolução cidência de "new castle" no número 69/96, do Mercosul, País, para que a decisão dos que permite a diminuição da EUA possa ser acelerada. "En- tarifa, para importação deterquanto essas informações esti- minada e por prazo específico verem sendo analisadas não com a concordância de todos tomaremos nenhuma medida os países -, quando houver decontra os EUA. Mas se demo- sabastecimento grave para alrar muito e acharmos que a de- gum tipo de produto. mora configura protecionisCaso a Comissão de Comérmo, vamos adotar outra posi- cio do Mercosul não aprove a ção. Recorrer à OMC (Organi- redução da TEC, a medida será zação Mundial do Comércio) submetida a próxima reunião pode ser uma boa saída", afir- da Câmara de Comércio Extemou. rior (Camex), prevista para o Desde o dia 12, o Canadá final deste mês. A proposta, suspendeu as importações de então, será para que o milho sepeito de frango brasileiro, por- ja incluído na lista de exceção que os EUA - que fornecem do Brasil no Mercosul, para quase integralmente a cota que a TEC possa ser reduzida. anual de 75 mil toneladas que o (AE)

Lafer discorda de Mantega sobre os prazos para Alca O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, discordou da posição do assessor econômico do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Guido Mantega, de que devem ser revistos os prazos de negociação da Alca. Lafer disse que não deseja entrar em polêmica com a equipe de Lula, mas que ele próprio teria pedido mais tempo, se os prazos acertados até agora fossem insuficientes. "Creio que os prazos previstos, sejam das ofertas iniciais, sejam das ofertas melhoradas, são factíveis", argumentou. "Se eu não achasse que fossem factíveis, não os teria aceito." Mantega opinou na segunda-feira sobre os prazo da Alca.

Segundo o ministro Lafer, o esforço do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso é o de dar à equipe de Lula "ampla oportunidade para fazer sua própria avaliação e o de deixar condições em aberto, com prazos viáveis". "Não quero fazer avaliação nem positiva nem negativa sobre a decisão que caberá ao novo governo", disse. "Mas o próximo governo terá elementos adicionais para fazer uma avaliação cuidadosa da situação." Segundo Lafer, para ser coerente com o conselho de FHC, de que não cabe ao atual governo aconselhar o próximo, não se estenderia mais sobre o assunto.(AE)

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Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080289000012002OC00050 080294000012002OC00060 080294000012002OC00061 080294000012002OC00062 080296000012002OC00034 080296000012002OC00035 080298000012002OC00038 080298000012002OC00039 080300000012002OC00053 080301000012002OC00041 080301000012002OC00042 080301000012002OC00043 080302000012002OC00032 080303000012002OC00086 080303000012002OC00087 080275000012002OC00006 080305000012002OC00032 080340000012002OC00053 090166000012002OC00080 080308000012002OC00032 080309000012002OC00036 080310000012002OC00011 080310000012002OC00012 080312000012002OC00073 080312000012002OC00074 080316000012002OC00028 080316000012002OC00029 090152000012002OC00132 090152000012002OC00131 080324000012002OC00042 080325000012002OC00040 080326000012002OC00027 080327000012002OC00057 080328000012002OC00097 080328000012002OC00098 080285000012002OC00041 080336000012002OC00062 080338000012002OC00058 080339000012002OC00063 080262000012002OC00089 090164000012002OC00022 090164000012002OC00023 090164000012002OC00024 170104000012002OC00039 080342000012002OC00084 080343000012002OC00063 080344000012002OC00028 080345000012002OC00069 080345000012002OC00070 080349000012002OC00046 .

27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002 27/11/2002

ADAMANTINA - S.P. A R A R AQUA R A A R A R AQUA R A A R A R AQUA R A / S P. BARRETOS - SP B A R R E TO S - S P BIRIGUI/SP BIRIGUI/SP B R AG A N Ç A PAU L I S TA C AMPINAS C AMPINAS CAMPINAS CAMPINAS / SP C APIVARI C A P I VA R I CARAPICUIBA C ATA N D U VA CENTRO F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S G UA R AT I N G U E TA I TA P E T I N I N G A I TA P E VA- S P ITAPE VA-SP ITU ITU J AU J AU MOGI DAS CRUZ ES MOGI DAS CRUZ ES/SP MOGI MIRIM OURINHOS P I N D A M O N H A N G A BA- S P. P I R AC I C A B A PIR AJU PIRAJU SANTO ANDRE SAO JOAO DA BOA VISTA S AO J O S E D O R I O P R E TO S AO J O S E D O S C A M P O S S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S Ã O PAU LO S E R TAO Z I N H O / S P SOROCABA SUMARE - SP. TAQ UA R I T I N G A TAQ UA R I T I N G A VOTUPOR ANGA

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090185000012002OC00050 200153000012002OC00040 180299000012002OC00048 180299000012002OC00047 180231000012002OC00091 080301000012002OC00039 080304000012002OC00019 080304000012002OC00020 080304000012002OC00021 180260000012002OC00069 080305000012002OC00031 080276000012002OC00056 080276000012002OC00060 080276000012002OC00059 080276000012002OC00057 080276000012002OC00058 350135000012002OC00031 380154000012002OC00107 080308000012002OC00031 090171000012002OC00105 080279000012002OC00107 080279000012002OC00106 080279000012002OC00105 080279000012002OC00109 080279000012002OC00108 080279000012002OC00104 180269000012002OC00053 080310000012002OC00014 080310000012002OC00013 080311000012002OC00026 080315000012002OC00044 080320000012002OC00041 090152000012002OC00134 100111000012002OC00002 090122000012002OC00225 080330000012002OC00047 200156000012002OC00081 130167000012002OC00035 090126000012002OC00261 090141000012002OC00300 380132000012002OC00009 080286000012002OC00028 080336000012002OC00060 380106000012002OC00021 080338000012002OC00059 350122000012002OC00006 350122000012002OC00007 090127000012002OC00105 090134000012002OC00101 090134000012002OC00102 090154000012002OC00023 080108000012002OC00013 180102000012002OC00273 080264000012002OC00131 260101000012002OC00076 180198000012002OC00029 220101000012002OC00034 090161000012002OC00041 080108000012002OC00014 180188000012002OC00266 090161000012002OC00040 080272000012002OC00030 080267000012002OC00060 280106000012002OC00173 280106000012002OC00172 102401100632002OC00092 280102000012002OC00076 280102000012002OC00075 380132000012002OC00014 180123000012002OC00100 180123000012002OC00101 080343000012002OC00062 102401100632002OC00093 080344000012002OC00027 120107000012002OC00050 120107000012002OC00053 380146000012002OC00099 380146000012002OC00098 080347000012002OC00057 080348000012002OC00050 080348000012002OC00049 080348000012002OC00052 080348000012002OC00051

21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002 21/11/2002

72 BAU RU BAU RU BAU RU / S P CAMPINAS CAMPINAS/SP C A R AG G UATAT U B A C A R AGUATAT U B A CAR AGUATATUBA-SP C ATA N D U VA C ATA N D U VA DIADEMA DIADEMA DIADEMA DIADEMA DIADEMA F R A N CO D A R O C H A F R A N CO D A R O C H A G UA R AT I N G U E TA G UA RU L H O S I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E C E R I C A D A S E R R A I TA P E T I N I N G A I TA P E VA I TA P E VA ITAR ARÉ J A L E S - S P. LINS MOGI DAS CRUZ ES P I N D A M O N H A N G A BA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTRO (SP) RIBEIRÃO PRETO/SP S A N TO S SãO APULO S AO B E R N A R D O D O C A M P O S AO J OAO D A B OA V I S TA SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP S AO J O S E D O R I O P R E TO / S P SÃO JOSE DOS CAMPOS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SAO PAULO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SáO PAULO S Ã O PAU LO SÃO PAULO SãO PAULO S Ã O PAU LO S Ã O PAU LO S ã O PAU LO S AO PAU LO S AO PAU LO SOROCABA SOROCABA S U M A R E - S P. TAT U I - S P TAT U I - S P TREMEMBE-SP-B.UNA-V. PARAIBA T R E M E M B E - S P - B. U N A . V. PAR A I B A T U PA VOTOR ANTIM VOTOR ANTIM VOTOR ANTIM VOTOR ANTIM

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A SUPRIMENTO DE INFORMATICA S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A A LCO O L S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S D E R E P O S I C AO E AC E S S O R I O S MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S GENEROS ALIMENTICIOS MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO E Q U I PA M E N TO S PAR A I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S P E C A S E AC E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S MAT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT E R I A L D E CO N S T R U C AO MOBILIARIO EM GERAL O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSO S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 20/11/2002 (18:32) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

Fotos: Divulgação

Saladas e risotos para os dias quentes ba, acompanhadas de fatias bem finas de quibe cru. A fatuche é feita somente com vegetais picados, tendo Apesar dos dias chuvosos, a a tradicional kafta temperatura tem estado alta e para completar o prenuncia um forte verão. A prato. As saboropedida para os dias quentes são s a s s o b r e m e s a s os pratos leves. Principalmen- árabes são substite, se a idéia for perder os qui- tuídas por saladas linhos a mais ganhos no inver- de frutas e sorvetes, no. As saladas são as mais indi- mais leves. Lindinha Sayon, cadas para a temporada. A maior parte dos restaurantes já chefe-proprietária as incluiu em seus cardápios, do restaurante e Crocantes de Chèvre, queijo de cabra crocante com gergelim, prato do Dolce Villa incrementando-as com varie- doçaria Dolce Villa dade de folhas e acompanha- (fone 3167-0007) criou o cro- folhas verdes com tomates, cos ou coco. O Marcel (fone mentos, para que fiquem mais cantes de chèvre, salada com azeitonas e parmesão (R$ 19) 3064-3089) criou o Formule saborosas. Confira as possibi- folhas da estação, pêras frescas ou com atum, cenoura e queijo de degustation, com receitas e queijo de cabra quente e cro- branco (R$ 15). francesas mais leves, que se allidades. O Esquina Boteco Paulista teram a cada 10 dias. São pratos O Arabesco (fone 3872- cante, envolto em sementes de 8164), especializado em cozi- gergelim (R$ 18). Outra opção (fone 3898-1234) inclui em que levam frutas, verduras e lenha árabe, oferece a salada que é a "tagliata" de mignon, feita seu cardápio a salada alcacho- gumes, ao custo de R$ 46 por leva o nome da casa, preparada com fatias finas de filé mignon, fra, feita com miolo de alca- pessoa, incluindo couvert, com alface, cenoura e beterra- muito levemente grelhado, so- chofra, alface, nozes, salsão, la- dois pratos e sobremesa. bre rúcula fresca com ranja, melão e maçã, cobertos Risotos – Muito apreciado molho de tomate se- com creme de leite (R$12,90). pelos brasileiros, o prato tipico, azeitonas, tempe- O drinque "Doce Primavera" le- camente italiano, está sendo rado com aceto bal- va suco de abacaxi, leite de coco, objeto de festival em duas casâmico (R$ 30,80). vodca e leite condensado, servi- sas: no Bellalluna (fone 5041Vale uma refeição do no coco verde (R$ 8,90). No 3939) e no Vila Conte Caffé. – As opções do chefe Dell’Arte Ristorante (fone No primeiro, o Festival di RiGuilherme Graef, do 5054-0046), a salada também é sotti inclui pratos com peixes, restaurante Sapore Primavera, com alface, salmão crustáceos, queijos, folhas e veAlla Griglia (fone marinado, camarão e flores co- getais e frutas. Entre eles está o 3044-1291), valem mestíveis (R$ 16). risoto de coco (R$ 23), arroz uma refeição. A salaPorções leves – A lanchone- arbório, vinho branco, parmeda que leva o nome da te Milk & Mellow (fone 3168- são ralado, coco ralado e finacasa é feita com pal- 4516) aposta nos pratos leves, lizado com lascas de coco queimito, kani kama, ce- como Beirute Stam, que leva mado e damasco. Acompanha noura, alface, rúcula, alface, tomate, orégano, ovo, salada de folhas verdes. No Viagrião, tomate seco e tártaro, queijo e filé mignon la Conte Caffé (fone 5055mussarela de búfala (R$ 20,35). Para beber, oferece 6822) são 13 tipos de risoto no (R$ 12,90). No Jose- o refrescante suco com sorvete cardápio, como o de rúcula e phine (fone 3842- (R$ 5,50), nos sabores de mo- tomate seco (R$ 17,80). Risoto de coco, sabor diferenciado Beth Andalaft 5891), combinam-se rango, chocolate, creme, flo-

CALOR PEDE PRATOS MAIS LEVES, INDICADOS TAMBÉM PARA QUEM RECUPERAR A BOA FORMA PARA O VERÃO

Tradicionais biscoitos de Natal enfeitam e dão sabor à festa Diz a história que uma casa se transforma em lar quando o perfume de biscoitos invade o ambiente. Nos países europeus, é tradição preparar e depois pendurar biscoitos decorados na árvore de Natal. Explica-se, a Europa, em razão das guerras, passou por períodos em que as famílias só podiam comprar um pouco de canela, cravo, gengibre e noz moscada, uma vez por ano, geralmente, próximo ao Natal. Essas especiarias passaram a ser misturadas à massa dos bicoitos, transformando-os em algo muito especial. Confeccionando-os em formatos variados, como estrela, anjos e sinos, eles se tor-

nam um atrativo a mais. Esse é o clima que toma a Escola de Culinária do Shopping Plaza Sul. Em parceria com o Atelier Gourmand, ela promove o evento Biscoitinho Encantado. São oficinas de culinária, nas quais crianças de creches da região do shopping, aprendem a confeccionar tradicionais biscoitinhos de Natal, que depois levarão para casa. As aulas serão ministradas por chefes do atelier. Receita – Para fazer os bicoitinhos do chefe Roberto Strongoli são necessários: 650 g de farinha de trigo, 2 g de canela em pó, 1 g de cravo em pó, 1,5 g de bicarbonato de sódio, 100 g

Panetone renova-se para manter-se à mesa Nem mesmo produtos tradicionais resistem ao apetite do consumidor por novidades. Até o panetone, o produto mais associado a Natal, renova-se todo ano para se manter à mesa. A Visconti sai na frente, criando para este ano o Chocottone Brigadeiro, recheado de chocolate, que vem com um sachê com cobertura de chocolate e outro de chocolate granulado. O alvo é o público jovem e infantil, que não aprecia muito frutas cristalizadas. Por isso mesmo, outra novidade da empresa é o Visconti Uvas Passas, que traz quantidade maior e exclusiva de passas. Na medida do apetite infantil foi lançado mini-chocottone Sítio do Picapau Amarelo, que vem acompanhado de sachê de leite condensado e chocolate granulado para a cobertura. Gotas de chocolate – A Arcor também renova sua linha de panetones com o lançamento do Panetone com Gotas de Chocolate, disponível em

caixas de 500 g. Outra opção da empresa é o Panetone Premium de 1 kg, acondicionado numa lata decorada, ideal para presentear. A Arcor oferece também a embalagem do tipo poli, um saco laminado hermeticamente fechado. As opções tradicionais, de panetones de frutas, continuam disponíveis em vários tamanhos e embalagens. (BA)

de açúcar mascavo, 240 g de mel, 8 g de gengibre em pó, 1 g de noz moscada em pó, 1 g de sal, 250 g de manteiga, 2 ovos. Misture os ingredientes secos numa tigela. Bata na batedeira os ovos, adicionando-os um a um, e a manteiga, mantendo a emulsão. Abaixe a velocidade e junte a metade da farinha. Junte o mel. Coloque o restante da farinha e misture com uma espátula. Coloque a massa num recipiente coberto por filme e leve à geladeira por três horas. Abra em superfície enfarinhada, corte nos formatos desejados e asse em forno médio. Pronto – Já quem prefere dar um gostinho europeu ao Natal, mas sem qualquer trabalho, pode contar com a Aurora Bebidas e Alimentos Finos, que está importando bolos e biscoitos natalinos da marca alemã Bahlsen. O destaque da linha é o sofisticado biscoito Pflumlis. Temperados com cravo, canela, gengibre e essência de frutas, são recheados com geléia de ameixa e rum e têm formatos de sinos, pinheiros, luas e estrelas, servindo também à decoração das mesas natalinas. A embalagem de 150 g de Pflumlis custa R$ 9,60. Mais detalhes pelo telefone 3845-2288. (BA)

Salada Sapore Alla Griglia é o prato leve que vale por uma refeição

Jantar e aula teórica para degustação de uísque Degustação de uísque com jantar e aula teórica sobre a bebida é o programa que o Club Transatlântico realiza no próximo dia 28 de novembro, às 19 h. Entre os temas a serem abordados na palestra estão: Escócia, o lugar único para a produção de uísque; leis que regulamentam a produção da bebida; etapas de produção; diferenças entre os vários tipos

de uísque; e as diferentes bebidas de diferentes regiões. O jantar inclui entrada (tomate recheado), prato principal (medalhão de filé em crosta de mostarda e panachê de legumes) e sobremesa (savarin na calda de uísque com frutas tropicais). O custo é de R$ 38 por pessoa, incluindo a degustação. Informações e reservas pelo fone 5181-8600. (BA)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED LABEL SÓ R$ 49,90 49,90 R$ Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Champagne Francês Veuve Clicquot

R$ 89,90 R$ 9,90 R$ 11,90 R$ 13,95 R$ 11,90 R$ 15,50 R$ 7,50 R$ 5,50 R$ 19,90 R$ 11,90 R$ 39,90 R$ 99,00

ENTREGA GRÁTIS PARA CAIXA

3106-9898 / 3105-7319 / 3112-0398 www.sobebidas.com.br Pça. João Mendes, esquina c/ rua Quintino Bocaiúva, 309 - Centro

Tradicional Cantina Italiana no Centro de São Paulo Nossas massas são preparadas artesanalmente e servidas com deliciosos molhos, como ao sugo, 4 queijos, bolonhesa, etc. Às 2ª-feiras a sobremesa é por nossa conta Aberto de Segunda a Sexta das 11h30 até 16h Rua Roberto Simonsen, 98 - Tel: 3104-7564 (próximo da Praça da Sé - Centro)

Perna de Cabrito Corada e Brócolis

R$ 36,00 Linguado a Belle Meuniere (batata saute, alcaparras e camarão)

R$ 23,00 (3 pessoas)

Macalu de Frutos do Mar

R$ 22,00 Agnolotti c/ molho branco e passas

R$ 16,50


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 21/11/2002 (20:32) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Mercadoria devolvida por defeito gera emissão de nota fiscal de entrada Consultor tributário explica como contabilizar a devolução para evitar pagamento indevido do imposto estadual e problemas com fiscalização O cliente compra determinada mercadoria e, depois de alguns dias, volta à loja para trocar o produto que está com defeito. A situação é comum e poderá ser ainda mais corriqueira com a proximidade do Natal. Em termos contábeis, existem alguns detalhes importantes que nem sempre são observados, principalmente pelas empresas de pequeno porte.

Embora o procedimento seja um tanto burocrático e, aparentemente desnecessário, é importante contabilizar de forma adequada a troca da mercadoria. Quando ocorre uma devolução, o contribuinte do ICMS, ou seja, quem vendeu o produto, precisa emitir uma nota fiscal de entrada. "A emissão é necessária, pois a pessoa que está devolvendo a mercadoria não é obrigada a

emitir Nota Fiscal por não ser contribuinte do ICMS”, explica o consultor do Caminho Legal, André Kapritchkoff. De acordo com o regulamento do ICMS, válido para todo o Estado de São Paulo, a emissão deve ser feita num prazo de 45 dias a contar da data da saída da mercadoria. Economia - O procedimento, além de obrigatório do ponto de vista contábil e fiscal,

é importante para evitar o pagamento da alíquota do imposto estadual sem que, na prática, a venda tenha sido concretizada. Dependendo do preço da mercadoria que está sendo devolvida, o valor do imposto pago de forma indevida pode ser expressivo. Exemplo: para uma mercadoria vendida a R$ 100,00, a empresa paga R$ 18,00 (18%) de ICMS na saída do produto.

STJ: Conselho Regional tem poder para autuar farmácia A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso da Farmahellen Farmácia e Perfumaria, de Curitiba (PR), contra decisão do TRF 4ª Região (Porto Alegre). A empresa pretendia obter na Justiça a declaração de ilegalidade de multas aplicadas pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF-PR). Segundo o ministro-relator no STJ, Luiz Fux, o TRF tem razão ao reconhecer a competência do conselho para exercer a fiscalização de farmácias e drogarias, verificar a presença de farmacêutico durante todo o período de funcionamento dos estabelecimentos e impor a aplicação de multa. A empresa exerce o comércio varejista de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais. Na ação

movida contra o CRF-PR, alegou ter recebido multas, no valor de 222,08 Ufirs, sob o pretexto de que não possui profissional responsável técnico durante o todo seu horário de funcionamento. A empresa disse possuir um profissional substituto e um responsável técnico, devidamente inscrito, que lhe presta serviços de segunda-feira a sexta-feira, das 8 h às 19 h, com intervalo de duas horas para descanso e alimentação. Alegação - Segundo alegou a empresa, os conselhos regionais de farmácia foram criados a fim de fiscalizar os profissionais farmacêuticos. “Trata-se, portanto, de órgão corporativista destinado a zelar pelos princípios da ética e da disciplina dos profissionais de farmácia (farmacêuticos e oficiais de farmácia), não lhe atribuin-

do a lei competência para fiscalizar, licenciar ou incursionar sobre os estabelecimentos”. Para a defesa da empresa, a Lei 3.820/60 não prevê a fiscalização entre as atribuições dos conselhos regionais e federal de farmácia. Ao julgar recurso da Farmahellen, o ministro Luiz Fux disse que “não merece censura a fundamentação da decisão do TRF. O Conselho Regional de Farmácia é competente para a fiscalização e imposição de multa às farmácias e drogarias, incumbindo ao estabelecimento comprovar à autarquia que possui, em tempo integral, farmacêutico legalmente habilitado e registrado para o exercício de tais atividades”. O relator esclareceu também que a atribuição dos órgãos de fiscalização sanitária é diferente. De acordo com a Lei

5.991/73, regulamentada pelo Decreto 74.170/74, órgãos de vigilância sanitária são competentes para licenciar e fiscalizar as condições de funcionamento das drogarias e farmácias, bem como o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Para o ministro, as atribuições não se confundem com as incumbências do CRF de empreender a fiscalização dos estabelecimentos quanto à obediência às exigências legais de possuírem, durante todo o tempo de funcionamento, profissional legalmente habilitado junto àquela autarquia. O ministro afirmou não ter havido qualquer abuso de poder ou ilegalidade na aplicação das multas, uma vez verificada a ausência de farmacêutico no estabelecimento. (STJ)

Fisco - Contabilizar de forma adequada a devolução é importante também para evitar problemas com a fiscalização. Segundo o consultor, a não emissão de nota fiscal de entrada implica no pagamento de multa correspondente a 50% sobre o valor da operação. " Muitas vezes o contribuinte infringe a legislação e é autuado por procedimento irregular”, diz o consultor.

Como fazer - Ao escriturar a nota fiscal, é necessário especificar no campo “Informações Complementares” que se trata de mercadoria vendida a consumidor não-contribuinte do imposto, além do número da Nota Fiscal de venda. É preciso também escriturar a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas contendo todas as especificações. Sílvia Pimentel

Seguro-apagão: Justiça suspende a cobrança A juíza federal Cristiane Farias Rodrigues dos Santos, da 17ª Vara Cível Federal, concedeu liminar para impedir que o rateio relativo aos custos decorrentes da contratação da capacidade e potência de energia emergencial (seguro-apagão) seja lançado nas contas de energia elétrica dos consumidores. A Ação Civil Pública foi proposta pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Pro Teste contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e a União Federal. Em sua decisão, a juíza afirma que "o denominado "encargo de capacidade emergencial" não se reveste de natureza de preço público ou tarifa que tem por característica ser uma contraprestação por um serviço facultativo. Outrossim, constato que o denominado "encargo" identifica-se com a

taxa de serviço, tendo em vista que a sua fruição é compulsória, efetiva e impositiva. Portanto, não obstante a alegação das rés de que se trata de preço público, entendo que sua verdadeira natureza é de taxa. Para a juíza federal, a regulamentação do referido encargo por meio de Resolução da Annatel violou garantia fundamental do cidadão, porque a "fixação do tributo só poderia ser viabilizada através de lei. A juíza observou ainda que "todos os encargos repassados ao cidadão, desde a privatização do setor elétrico, representam o total afastamento do risco da atividade econômica praticada pelas distribuidoras e pelas geradoras. E o aumento acentuado das tarifas, a criação de verdadeiros tributos disfarçados de tarifas acabam desencadeando o aumento exagerado na contas dos consumidores residenciais e rurais de energia elétrica. (Agências)

LIVROS Direito Digital Autora: Patrícia Peck Editora: Saraiva 304 páginas Há trinta anos, a Internet não passava de um projeto. A informação era um item caro, pouco acessível e centralizado. O cotidiano do mundo jurídico resumia-se a papéis, burocracia e prazos. Nesta obra, a autora faz uma análise das transformações jurídica e econômica da sociedade até a chegada do direito digital. Discute as relações de empresas virtuais, provedores, a questão dos direitos autorais, marcas e domínios, correio eletrônico e assinatura, certificação. Num dos capítulos, apresenta um conjunto de soluções e estratégias, além de modelos de minutas de contratos. Leitura imperdível para quem quer compreender melhor o universo digital e suas implicações jurídicas.

A Família à Luz do Concubinato e da União Estável

Fusões e Aquisições: Aspectos Jurídicos e Econômicos

Autor: Helder Martinez Dal Col Editora: Forense 168 páginas A obra propõe uma investigação profunda acerca de temas que sempre ganharam destaque e voltam a ser debatidos com mais fervor por conta da vigência iminente do Novo Código Civil: formação da família, casamento, união estável e concubinato. Sob a ótica do Direito Civil Constitucional, o autor analisa a união estável, a proteção aos filhos oriundos dessa relação, o regime de bens, a sucessão e pensão alimentícia. Por se tratar de assunto que interessa a todos, o livro tem uma linguagem clara e simples. É indicado tanto para os profissionais do Direito como para aqueles que têm curiosidade em se aprofundar no assunto.

Coordenador: Jairo Saddi Editora: IOB e IbmecLaw 484 páginas. A obra está saindo do forno e foi elaborada para orientar os profissionais sobre as recentes mudanças introduzidas no ordenamento jurídico, relacionadas às fusões e aquisições de empresas. É uma coletânea de artigos técnicos dos mais reconhecidos nomes do Direito Comercial e do Direito Econômico, que tem por objetivo fornecer subsídios a serem aplicados no dia-a-dia das empresas. É leitura indispensável para os estudantes da matéria e indicada também para os operadores do Direito. O coordenador da obra, Jairo Saddi, é advogado, doutor em Direito Econômico, professor e coordenador do Centro de Estudos de Direito do IbmecLaw.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Dismed Distribuidora de Medicamentos Olímpia Ltda. – Requerida: Drogaria Ribeirão Claro Ltda-ME – Rua Ribeirão Claro, 525 – 15ª Vara Cível Requerente: Sistema Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Noa Car Mecânica Funilaria e Pintura Ltda. – Rua Pinto da Luz, 518 – 05ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerida: Peixaria Aclimação Ltda. –

Rua Cons. Furtado, 1302 – 38ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. – Requerido: RB Buffet Coml. Ltda. – Al. Campinas, 540 – 30ª Vara Cível Requerente: Sirtel Centrotel Distribuidora Ltda. – Requerido: Moiséis Moreira Leite Partes-ME – Rua Sofia Castelane, 306 – 04ª Vara Cível Requerente: Priscila CarvalhoME – Requerido: Alencar Com. de Sacarias Ltda. –

Av. Assis Ribeiro, 3497 – 29ª Vara Cível Requerente: Hidro Elétrica do Brasil Ltda. – Requerido: Hidrossil Instalações Hidráulicas Ltda. – Av. Santo Amaro, 537 - conj. 6 s/loja – 12ª Vara Cível Requerente: Belgo-Mineira Participação Indústria e Comércio S/A – Requerido: Aços Sigma Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Manuel de Ávila, 222 – 19ª Vara Cível Requerente: Interfood Importa-

ção Ltda. – Requerido: JEA Restaurante Ltda-EPP – Rua Mário Ferraz, 351 – 03ª Vara Cível Requerente: CSW Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos Ltda. – Requerido: Engefone Comercial Ltda. – Av. Fagundes Filho, 361 - 5º andar – 21ª Vara Cível Requerente: Super Elétrica Comercial de Eletricidade Ltda. – Requerido: Cetroni Construtora e Incorporadora Ltda. – Rua Maestro João

Gomes Araújo, 50 - sala 82 – 10ª Vara Cível Requerente: Kid Art Gráfica Ltda. – Requerida: Excelsior Distribuidora de Papelaria e Miudezas Ltda. – Rua Thiers, 550 – 08ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: TAM Ferro e Aço Ltda. – Rua Nicolau Nasani, 50 – 09ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: FCK Construções Ltda. – Rua Comendador Elias Zarzur, 954 –

25ª Vara Cível Requerente: Açocil Comércio e Indústria de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: AM Karff Flanges e Conexões Ltda. – Rua Dom Sebastião do Rego, 518 – 29ª Vara Cível Requerente: Fortymil Indústria de Plásticos Ltda. – Requerida: Novaflex Embalagens Ltda. – Rua Itapura, 1609 – 26ª Vara Cível Requerente: Fundação Cásper Líbero – Requerida: Tenkey Comércio de Borracha

Ltda. – Rua General Salema, 59 – 26ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Santa Cláudia Com. de Materiais para Escritório Ltda-EPP – Requerida: Santa Cláudia Com. de Materiais para Escritório Ltda-Epp – Rua Maria Paula, 120 – 12ª Vara Cível Requerente: Flexicon Construtora Ltda. – Requerido: Flexicon Construtora Ltda. – Rua Pássaros e Flores, 328 – 13ª Vara Cível

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 21/11/2002 (20:33) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Aprovado na Assembléia projeto que cancela multa pelo atraso do IPVA A ANISTIA VAI BENEFICIAR CERCA DE 2,5 MILHÕES DE MOTORISTAS QUE ESTAVAM EM ATRASO Os juros e multas de todas as dívidas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), vencidas até 31 de dezembro de 1998 e com valores de até R$ 1 mil, estão cancelados. A anistia está prevista no Projeto de Lei 390/02, do Executivo, aprovado ontem, na Assembléia Legislativa de São Paulo. A medida vai beneficiar cerca de 2,5

milhões de proprietários de carros que estavam com o imposto atrasado. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Fernando Dall’Acqua, a anistia deve-se "ao elevado custo da cobrança judicial. Para ele, "não há renúncia efetiva de receita, já que os valores são incobráveis" por vários motivos: dificuldade de definição do devedor, necessidade de realizar autos de infração e erros de cadastro. "O período abrangido pelo cancelamento antecede a modernização da administração tributária da secretaria, por

meio da qual foi instituído o sistema eletrônico de cobrança do IPVA", acrescentou Dall’Acqua. Original - O projeto original enviado pelo governador incluía a anistia de juros e multas de débitos relacionados ao ICMS existentes até 31 de março deste ano. No entanto, toda a parte relativa ao cancelamento dessas dívidas foi rejeitada pelos deputados em plenário. Bolsa - Em segunda sessão extraordinária realizada ontem, os deputados aprovaram a criação da Bolsa Paulista. Trata-se de um fundo de crédi-

to educativo para financiar mensalidades de alunos de universidades e escolas técnicas particulares. O Projeto de Lei 37/2002 pretende, segundo seu autor, o deputado Caldini Crespo (PFL), combater a evasão escolar provocada "pelo elevado valor das mensalidades em relação à renda familiar dos estudantes". O Fundo de Crédito Educativo - nome oficial do programa - será vinculado à Secretaria da Fazenda e terá como agente financeiro o Banco Nossa Caixa. Juros, prazos, valores-limite para a concessão

Assistência à Criança e ao Adolescente), possibilidade criada pela Lei 8069, de 1991, do Estatuto da Criança e do Adolescente. No caso das pessoas físicas, a lei permite dedução de até 6% do imposto devido. Para as empresas tributadas pelo regime de lucro real, é permitida a dedução de até 1%. Desconhecimento - Mas a complexidade da nossa legislação e a falta de conhecimento sobre essa possibilidade legal têm impedido a maior utilização desses incentivos fiscais por parte dos contribuintes. O alerta é do presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP), Pe-

dro Ernesto Fabri. Campanha - Para conscientizar a população sobre como destinar esses recursos para essas entidades, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo lançou no dia 16 de outubro, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) , a campanha social “Uma Ação Que Vale Um Milhão”. A intenção é incentivar as empresas e pessoas físicas a destinarem parte do Imposto de Renda devido (1% IRPJ e 6% IRPF) aos projetos sociais

desenvolvimento racional e ambientalmente correto das atividades portuárias. O terceiro projeto aprovado na Casa no final da noite de ontem institui a Semana de Preservação do Rio Tietê. Ela será comemorada anualmente a partir do dia 22 de setembro. O projeto de autoria do deputado João Caramez (PSDB) tem por objetivo contribuir para conscientizar os moradores dos cerca de 80 municípios banhados pelo Tietê da importância ambiental e histórica da preservação do rio. (Agências)

Receita Federal lança site para jovens

Vence em dezembro prazo para aproveitar incentivo As empresas e pessoas físicas que pretendem destinar parte de seu Imposto de Renda a pagar para projetos sociais ou culturais já podem começar a se programar. Para que as contribuições tenham efeito na declaração do próximo ano, elas devem ser realizadas até 31 de dezembro deste ano. Leis - Todos os contribuintes que apresentam a declaração de Imposto de Renda no formulário completo podem reduzir o IR fazendo doações aos projetos culturais, aprovados pelo Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet. Outra opção é destinar recursos ao Funcad (Fundo de

de financiamento e contrapartida das escolas serão regulamentados pelo Poder Executivo. Polo - Foi aprovado ainda na Assembléia Legislativa, o Projeto de Lei 492/2001, que cria o Pólo Tecnológico Portuário e Industrial da Região Metropolitana da Baixada Santista, que tem por objetivo incentivar a pesquisa e o desenvolvimento científico de atividades ligadas ao setor portuário, com intercâmbio de ações entre o poder público e a iniciativa privada. Uma das principais metas do pólo é gerar empregos, com o

aprovados e inscritos no Funcad ou culturais aprovados. "A vantagem é que com essa possibilidade parte do imposto que iria direto para o Leão poderá ser usada para beneficiar programas socioculturais escolhidos pelo próprio contribuinte", diz Fabri. A campanha consiste na distribuição de cartilhas explicativas sobre o assunto a empresários. O livreto aborda toda a legislação a respeito dos incentivos e os procedimentos para realizar as doações. Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas através do site www.crcsp.org.br. Sílvia Pimentel

A Receita Federal lançou ontem o site "Leãozinho", voltado ao público de 7 a 14 anos. O lançamento faz parte da comemoração dos 34 anos de existência da Receita. O site integra o Programa Nacional de Educação Fiscal, coordenado pela Esaf (Escola de Administração Fazendária). Página - Participam do programa, além da Receita, Ministério da Educação e Tesouro Nacional, as secretarias de Fazenda e de Educação dos Estados e municípios. A nova página já pode ser acessada por meio do endereço www.leaozinho.receita.fazenda.gov.br. De acordo com a coordenadora de Integração Fisco-Contribuinte da Receita Federal, Cláudia Leal, o "Leãozinho"

tem o objetivo de "propiciar a participação consciente do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado". Histórias - As histórias do site "Leãozinho" ocorrem em uma cidade, com praça, escola, biblioteca, cineteatro, parque, Receita Federal, entre outros órgãos e instituições. A página possui um link com vários jogos, como caça-palavras, memória e palavras cruzadas. "O objetivo é mostrar para os jovens que lição de cidadania pode ser dada de forma divertida e agradável", diz a coordenadora. Na próxima semana, a Receita vai apresentar o site nas principais escolas do Distrito Federal. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 21/11/2002 (19:22) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

"Rabo-de-galo" amplia venda de álcool PARA REDUZIR CUSTOS, CONSUMIDORES VÊM ACRESCENTANDO ÁLCOOL HIDRATADO À GASOLINA O "rabo-de-galo", nome emprestado de uma bebida popular para designar a prática crescente entre os consumidores de usar álcool hidratado em veículos a gasolina, está levando o setor sucro-alcooleiro a rever suas projeções para o consumo na safra 2002/03. A disseminação da prosaica mistura deve-se ao bai-

xo custo ostentado pelo álcool hidratado e à tolerância dos motores a gasolina – que normalmente já recebem 25% de mistura de álcool anidro – ao combustível da cana-de-açúcar. A expectativa inicial do setor era de que o consumo de álcool hidratado, que alcançou 5,4 bilhões de litros no ano agrícola 2001/02, recuasse para 4,8 bilhões na safra atual, acompanhando o sucateamento da frota de veículos a álcool. Mas, com a disseminação da prática do "rabo-de-galo", o setor já

Capacidade de ferrovias chega ao limite em 2005 As ferrovias de carga devem chegar ao limite da sua capacidade de transporte em 2005 caso não haja investimentos na ampliação da sua infra-estrutura. A estimativa é do diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Bernardo Figueiredo. De acordo com ele, o País não tem novos projetos de construção de ferrovias. Além disso, segundo ele, os investimentos das concessionárias serão limitados, já que elas estão cada vez mais "com a corda no pescoço" pela dificuldade de financiamento e pela alta do dólar. O setor discute a formação de um fundo de aval para facilitar as garantias para obtenção de crédito e financiamentos. De acordo com a ANTF, sucessivas crises econômicas dificultaram o crescimento das concessionárias da malha da Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA) a partir de 1996,

quando a rede foi divida para começar a ser privatizada. Segundo Figueiredo, o setor se expandiu menos do que o desejável, tanto que ainda trabalha com um terço da produtividade das ferrovias dos EUA. Os trens nacionais andam a velocidades médias de 20 km por hora, enquanto os americanos chegam a 80 km/hora. Mesmo assim, o setor tem crescido 6% ao ano em termos de volume transportado. Ou seja, mais do que a economia brasileira. "Se for mantido esse ritmo, já em 2005 as ferrovias vão bater no teto", afirma. Segundo Figueiredo, 90% da infra-estrutura ferroviária de carga do Brasil é do século 19 e o governo não tem planos de ampliação da malha. Atualmente, há apenas duas ferrovias de carga em construção: a Ferronorte, ligando o Mato Grosso a São Paulo; e a Ferrovia Norte Sul, entre o Maranhão e Tocantins. (AE)

considera que o consumo de hidratado deverá ser de cerca de 5 bilhões de litros nesta safra. Na opinião do diretor-presidente da Companhia Energética Santa Elisa, Maurílio Biagi Filho, o "rabo-de-galo" é uma decorrência dos preços baixos apresentados pelo álcool hidratado neste ano. "O consumidor, ao colocar 10% ou 20% de álcool hidratado no tanque do carro a gasolina, além dos 25% de álcool anidro previstos pelo governo, reduz o gasto na compra de combustíveis", disse ele.

Neste ano, de acordo com dados do setor, o álcool hidratado chegou a ostentar preço correspondente a 40% do valor de bomba da gasolina. Postos – Outra fonte do setor lembra que não foi só a reação espontânea do consumidor que ampliou o uso de álcool hidratado em carros a gasolina. Há postos revendedores que estão oferecendo o "rabode-galo" pronto, independentemente da vontade do consumidor. "Tem sido constatada, em fiscalizações realizadas pela

Setor de construção civil paulista volta a demitir em outubro

Brasil modernizou-se nos últimos oito anos, avalia FHC

Após um breve respiro em setembro, quando a construção civil paulista abriu 2.658 vagas, aumentando o contingente empregado em 0,74%, o setor voltou a cortar postos de trabalho em outubro. Foram fechados 450 postos, indicando queda de 0,12% no nível de emprego na comparação com o mês retrasado. Com isso, a construção paulista encerrou outubro com 358,8 mil trabalhadores. O volume é 2% menor que os 366,3 mil de outubro de 2001, equivalente ao fechamento de 7,5 mil vagas. No acumulado de janeiro a outubro, porém, registra-se uma expansão de 1,98% em relação a igual período do ano passado. Segundo o Sindicato da Indústria d a Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP), o desempenho de 2002 é sustentado pelos quatro meses em que a força de trabalho aumentou: janeiro, março, abril e setembro. (AE)

ANP (Agência Nacional do Petróleo), a presença de álcool hidratado nas bombas de gasolina", disse a fonte. A mistura encontra respaldo na grande tolerância do motor a gasolina ao álcool. Biagi relata que tem feito demonstrações a visitantes com veículos a gasolina que rodam com o tanque cheio de álcool hidratado, "sem prejuízos para o motor". Técnicos das distribuidoras de combustíveis advertem, porém, que a mistura pode provocar a perda de potência do

O presidente Fernando Hen- res da coisa pública, não poderique Cardoso pregou uma rela- mos ficar rígidos, dando ordens. ção mais estreita entre a iniciati- É melhor segurar a tentação e va privada e o setor público, no deixar que ocorra uma outra que tange a estimular a criativi- forma de convencimento, de tal dade de seus empregados e ser- maneira que as pessoas colabovidores. Também elogiou os rem na gestão da coisa pública." avanços na área de competitivi- A prefeita não respondeu, apedade obtidos pelo Brasil durante nas elogiou o trabalho realizado seus dois mandatos. "Fico orgu- pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualilhoso ao constatar dade (FPNQ). que o Brasil avançou Para Alencar Alencar Burti, prena modernidade, na Burti, o País sidente da Federação capacitação tecnoló- deve incentivar das Associações Cogica e na competivi- a iniciativa privada para merciais do Estado dade", disse na noite elevar a desta terça-feira, no competitividade de São Paulo (Facesp) e Associação Palácio dos Bandeirantes, durante a cerimônia de Comercial de São Paulo, disse, entrega do Prêmio Nacional da durante a cerimônia, que o Brasil precisa, cada vez mais, incentivar Qualidade 2002. Bem humorado, o presidente a iniciativa privada na busca de voltou a falar em hierarquia, re- qualidade, como forma de elevar ferindo-se diretamente à prefei- a competitividade do produto ta de São Paulo, Marta Suplicy brasileiro. "Com isso a iniciativa (PT): "E isto vale para nós tam- privada cumprirá sua missão de bém, prefeita, que somos gesto- produzir mais, vender mais aqui

motor e o aumento do consumo. Além disso, a presença de quase 8% de água no álcool hidratado tende a provocar a corrosão das peças do motor. Apesar da popularidade do “rabo-de-galo”, Biagi acredita que, com os aumentos dos preços do álcool hidratado e anidro, que saltaram cerca de 25% entre 22 de setembro e 27 de outubro nas usinas, a prática tanto a mistura espontânea como a induzida pelos postos tende a diminuir por perder a viabilidade econômica. (AE)

e no Exterior, gerando riqueza, renda e empregos no País". O governador reeleito Geraldo Alckmin destacou a importância da Fundação para a melhoria da qualidade, fator fundamental para o incrementar o desenvolvimento no Brasil. Alckmin lembrou que o seu governo está empenhado em investir nos instrumentos que ajudem a aprimorar a competitividade do nosso produto. O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Walter Feldman (PSDB), disse que a fala de FHC mostrou a importância das novas técnicas de administração pública. "Especialmente mostrando que é fundamental desenvolver um trabalho em equipe". O secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Turismo, Ruy Martins Altenfelder Silva, destacou o estímulo que o Prêmio de Qualidade representa para a iniciativa privada. (SLR/AE)

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

A importância da taxa de juros O aumento de preço pago pela distribuição A decisão a respeito da taxa referencial de juros tem gerado pouquíssimas alterações nos juros praticados na ponta do crédito direto ao consumidor. Os financiamentos de veículos têm enfrentado um importante recuo em seus volumes e a modalidade de pagamento à vista tem ampliado sua participação nas vendas globais. Na verdade, a taxa de juros praticada atualmente pelos bancos representa uma taxa real extremamente elevada, muito acima do suportável para um consumidor que já enfrenta desafios e dúvidas em relação à manutenção de seu emprego. A taxa referencial de juros tornou-se um dos ins-

trumentos de sintonia mais fina e delicada do mercado, pois se utilizada em excesso traz a diminuição da atividade econômica e se por outro lado for administrada de forma irresponsável faz reaparecer a inflação. A especulação com o câmbio durante o período pré-eleitoral trouxe conseqüências enormes ao mercado, que se refletem por um período longo. Os aumentos de preço não só dos veículos, mas em geral de toda a economia, passaram a ter uma justificativa quase que unânime, colocando a moeda norteamericana como responsável direta pelos reajustes observados. A inflação chega ao final

de 2002 perto dos 10% contra uma projeção que vinha sendo mantida até meados do ano em 6%. Cada movimento da taxa de juro implica em mais custo para a dívida brasileira já pesada de ser administrada. Assim, nossa esperança é que este instrumento tão delicado seja usado com parcimônia, controle e sabedoria pelos atuais e pelos próximos responsáveis por nossa política econômica e que o governo, preferencialmente, se preocupe com a necessária retomada da atividade econômica e como conseqüência permita o acesso a taxas reais de juros mais responsáveis.

As intenções de compra estão crescendo

A VW vem demonstrando força

Os aumentos de preços promovidos pela indústria automobilística não chegaram ainda ao consumidor, pois a prática de descontos e promoções reteve este custo. Estratégias como a diminuição de margem do distribuidor que é ajustada de acordo com as possibilidades do consumidor em aceitar o novo preço estão sendo utilizadas. Este processo de ajuste ocorre sempre, pois, uma vez decretado o aumento, o veículo já sai da fábrica para o distribuidor com o novo preço. Isso não significa que

necessariamente o mercado aceite este reajuste. Assim, descontos e promoções se fazem necessárias para manter o ritmo de vendas e, neste momento, é a margem do distribuidor que entra em cena para acertar as diferenças impostas pelo mercado. A indústria, no primeiro momento, cria os chamados bônus, porém ela controla como ninguém a eficiência e o período de vigência de tais promoções. O mercado tem registrado mais volume de entrada de veículos e como tal a manutenção de um

número significativo de unidades é primordial para manter o ritmo de comercialização, assim o custo do ajuste está diretamente ligado ao resultado do volume de vendas. Não devemos esquecer que se os preços dos carros aumentaram em função da alta do dólar e das matérias-primas o mesmo não ocorreu com os salários que continuam nos mesmos patamares. Isto vale dizer que ocorre diminuição no número de compradores em potencial a cada aumento de preço.

Montezemolo, da Ferrari, pode ser o próximo presidente da Fiat A Fiat dá sinais ao mercado de que vem pressionando pela saída de Paolo Fresco e utiliza o nome do presidente da Ferrari, Luca de Montezemolo. A ligação entre presidente da Ferrari com o clã Agnelli é muito forte e, assim, sua

indicação seria mais uma prova da influência enorme que ainda exerce a família Agelli sobre o processo de ajuste da montadora italiana. A cada dia são anunciados novos cortes de pessoal, de custos e investimentos. Trata-se de uma

A nova legislação automotiva européia

Menos álcool na gasolina

verdadeira corrida contra o tempo e Motezemolo é muito próximo a Gabriele Galatieri, hoje diretor geral de operações e talvez o homem mais forte do processo de reforma. O quadro ainda está indefinido e é preciso esperar.

NOTAS A Ford acerta em cheio O novo Fiesta da Ford registrou recorde de vendas em outubro mostrando que a montadora acertou em cheio no produto. O volume de produção já ultrapassou as 10 mil unidades, o que vem permitindo um aumento expressivo de participação de mercado da montadora. Em outubro, a marca dos 11% de penetração de mercado foi atingida, mostrando que produto novo com qualidade e preço ainda é sinônimo de ganho de mercado. O que é importante o tempo não modifica.

Pesquisa do Provar (Programa de Administração do Varejo), da Fundação Instituto de Administração da USP, mostra que nos últimos três meses a intenção de compra de automóveis aumentou em relação ao mesmo período do ano anterior. A intenção de compra subiu de 6,8% para 15,9%, sendo que os automóveis superaram os índices dos produtos básicos de uso doméstico. Talvez o fato de o carro ser uma reserva de valor no momento de transição pode justificar o comportamento.

A consolidação do primeiro lugar tem sido um objetivo primordial na montadora alemã. A renovação de produtos que vem sendo implementada, iniciada com o Polo, vem agora reforçada com o Tupi. Este será o novo modelo para concorrer no mercado dos populares. Derivado do Polo, ele também será responsável por um volume considerável de exportação.

O medo do desabastecimento em 2003 está levando o governo a estudar a redução do índice atual de 25% para 20% de presença de álcool na gasolina. Se, por um lado, esta mudança diminui o risco de abastecimento, por outro implica em aumento de preço da

gasolina, que já se encontra em patamares altos. A gangorra é de difícil ajuste, porém o que nos dá tristeza é constatar que um país como o nosso, privilegiado em território, enfrente problemas no campo da produção agrícola e da geração de álcool.

Sabendo que a nova legislação européia para o setor automotivo poderá trazer para o Brasil enormes influências, o escritório especializado no setor automotivo Lopes de Silva, Guimarães e Associados acaba de abrir representação em Paris. Avanços imAgora é a vez da Renault res. As montadoras estão amportantes foram dados pela constatar a importância da pliando os veículos comerciaComunidade Européia que Internet. Atualmente, 13% das lizados pela Internet e esta mudeveriam ser copiados.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

A Internet vem confirmando sua importância

vendas são fechadas através deste canal de distribuição. O primeiro sucesso foi o Clio Yahoo. Hoje, praticamente 98% da produção deste modelo é vendido pela rede de computado-

dança de perfil trará modificações para o modelo de distribuição, principalmente no que diz respeito à redução de estoques e ao planejamento da produção.


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 7/11/2002 (22:48) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

.ESTILO.- 11

Vários motivos para porta-copos que também têm seus brilhos

Almofada com plumas, um toque diferente numa peça usual

produzidas em grande escala. Mas há um detalhe – tudo é bordado com pedras. Miçangas, contas, cristais, pérolas, conchas, madeira, penas, flores artificiais de resina, além de pedras desenvolvidas pelas empresas são aplicadas em tecidos nobres importados, como veludo, linho, tule e seda pura. Peças – E o que se faz tão brilhante? São peças para casa, responde Lúcia, como jogos americanos, porta-guardanapos, tules, capas para bandejas de colo, toalhas para lavabo, almofadas, boleiros, sacolas porta-vinho, caminhos de mesa, toalhas de mesa, enfim, tudo que sirva de adereço a uma residência. O preço? Lúcia diz que se inicia em R$ 5 e pode chegar a R$ 150, caso da almofada de couro bordada a mão. Quem compra? Quase sempre mulheres da classe média e classe média alta, que valorizam trabalhos artesanais e que querem resgatar valores do passado. Walter de Souza, proprietário da Walter e Nádia Presentes, cliente da Luan que fica em

Lúcia e Maria Ângela descobriram um nicho de mercado, criam os motivos e as bordadeiras executam

Florianópolis, diz que sua clientela é formada por pessoas de alto poder aquisitivo. São mulheres que gostam de coisas tradicionais, mas com muito brilho. Entre as peças mais consumidas em sua loja, Walter diz que estão tapa copos, tapa jarras e tapa saladeiras (feitos em tule), toalhas para lavabos, jogos americanos e portaguardanapos. A loja de Walter trabalha com listas de casamento, comercializando também prataria, presentes, cristais, tapetes, utilidades domésticas e louças. Brilho atrai – A Zoe Casa, de Fernanda Borges, loja que fica num bairro chique de Campinas, correspondente aos Jardins da capital paulista, é também cliente da Luan Bordados em Pedra. Fernanda diz que há 10 meses compra peças bordadas e tem nos tules com miçangas para cobrir copos e jarras o

Paulo Pampolin/Digna Imagem

de trabalhar no segmento surgiu porque eles perceberam que no mercado só havia produtos made in China, Taiwan ou Índia e quase nada de artesanal, produzido aqui mesmo. Passaram então a desenvolver a linha que ofereceriam na loja. Lúcia diz que ela e a sócia desenham os temas e o bordado é feito por equipes contratadas para desempenhar o trabalho. Embora seja tudo artesanal, bordado a mão, as peças são Paulo Pampolin/Digna Imagem

Bordar era fundamental para as moças "casadoiras". Elas passavam anos bordando o enxoval: lençóis, toalhas, panos de prato, almofadas, entre outros itens. Mas, os tempos mudaram. Compra-se tudo pronto num piscar de olhos. A mulher também não se dedica mais às artes domésticas. Num mercado de trabalho competitivo, em que ela ocupa cada vez mais espaço, é preciso atualização constante. E o bordado, certamente, não está entre os conhecimentos necessários. Porém, essa atividade artesanal tem muito mais apreciadores do que se imagina. É o que garante Lúcia Choma Dall’Stella que, com a sócia Maria Ângela Choma, há um ano e meio abriu a Luan Bordados em Pedra. Trabalhando no atacado, Lúcia comercializa peças em todo o Brasil. A idéia

Paulo Pampolin/Digna Imagem

CONSUMIDORA RECUPERA VALORES DO PASSADO AO ABRIR ESPAÇO PARA O BORDADO NA DECORAÇÃO

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Com brilhos, bordado retoma espaço

Jogo americano e guardanapo ganham realce com bordado de pedras

item preferido de suas clientes. Traça o perfil dessa clientela como essencialmente feminina, de classe média e média alta, com idade acima de 35 anos. Elas adquirem as peças tanto para uso próprio quanto para presentear, diz Fernanda, destacando que qualquer produto com miçangas encanta as mulheres. Elas adoram um brilho

e o bordado tem espaço garantido. Acrescente-se ainda que o artesanato está de novo na moda. É considerado bonito, delicado, por isso conquista facilmente a preferência feminina. Em sua loja, Fernanda comercializa acessórios de decoração variados, que dão um toque diferenciado à casa. Beth Andalaft

Bordar estimula aperfeiçoamento Já que ela não conseguiu formar turmas para o curso, ela ministra palestras para o público em geral e nelas salienta que o bordado ajuda o aperfeiçoamento. Como? Por que a pessoa acredita que não tem jeito para o artesanal, mas vai se exercitando, fazendo, melhorando, enfim, se aprimorando. Afinal, o bordado é uma arte antiga, usada por povos da China, Índia e Egito, entre outros. Elza escreveu o livro "Como Sophia educa suas crianças", lançado pela Nova Acrópole, com o objetivo de Divulgação

O bordado desenvolve a atenção, a harmonia, a busca pelo aperfeiçoamento e ainda ajuda a relaxar, diz a pedagoga Elza Pastrello. Educadora há 20 anos, ela tentou abrir um curso de bordado para crianças entre 7 e 12 anos de idade, como ferramenta de educação. Não conseguiu. Diz que não houve interesse na região de Osasco, onde pretendia desenvolvê-lo. Elza, que borda, faz crochê e tricô como hobby, considera o bordado um componente para o desenvolvimento do ser humano.

Divulgação

Porta vinho ganha brilho das pedras e ocupa espaço na decoração

Almofadas transformam-se com o uso de motivos e pedras variadas

ajudar os pais na melhor forma de orientar os filhos. Retratos bordados – Vera Maria Barros Costa, diretora do Artmaya Atelier Artístico, com sete anos de existência, diz que ensina a bordar ponto cruz, muito usado em panos de prato, toalhas de mão e roupas de crianças. Ela revela que esse tipo de curso é muito procurado por pessoas mais humildes, em busca de uma fonte de renda. Elas querem produzir e comercializar as peças. O curso é dado em oito aulas, com duas horas de duração cada, ao custo de R$ 240 incluindo material. No atelier de Vera o curso mais procurado é o que ensina a bordar quadros. Exatamente, a partir de uma fotografia borda-se um retrato. Vera detalha que são mulheres da classe média que mais têm interesse nesse tipo de artesanato. Elas fazem para si próprias ou para presentear, porque é um trabalho extremamente demorado. Pode levar um ano para ficar pronto. Vera que fez um quadro do neto, demorou 14 meses bordando 180 mil pontos. O curso é ministrado em três aulas, também com duas horas de duração cada, ao custo de R$ 120 incluindo material. Associações – O bordado é uma das atividades artesanais que mais tem servido de fonte de renda para inúmeras comunidades. O Sebrae que incentiva a formação de associações, por meio do programa Parceiros do Brasil, registra vários grupos que se tornaram rentáveis. No Rio Grande do Norte, por exemplo, 100 bordadeiras formaram uma associação e produzem lençóis e colchas bordadas, comercializadas na região Sul do país. No Piauí, também há um grupo de bordadeiras da caatinga que produziram cerca de

12 mil peças e as expuseram na mostra Brasil + 500 anos, realizada no Ibirapuera. Em Curitiba, no ano passado, foi realizada a primeira Festa do Bordado e Sabores, promovida pela associação de bordadeiras de Jundiaí do Sul. Não faltam exemplos que comprovam o resgate do bordado como artesanato presente no cotidiano das pessoas. (BA)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 21/11/2002 (20:5) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Lula joga duro com os Estados É prudente que os governadores do PSDB presentes ao encontro com Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira não se deixem impressionar com o sorriso permanente, o tom de voz ameno e as palavras amigáveis do presidente eleito. Nada indica, ao contrário, que ele cogite, ainda que remotamente, a possibilidade de aceitar a renegociação do pagamento das dívidas dos Estados, hoje no patamar de 13% das respectivas receitas. Há dez dias Lula disse, e há dois repetiu, que só conversa sobre o assunto depois de aprovada a reforma tributária. Em Araxá (MG), onde se reunirá com os tucanos, o presidente eleito reafirmará o pedido – cujo sentido real é o de exigência como precondição – de apoio dos governadores à proposta. Com isso, no mínimo, conseguirá um adiamento de seis meses a um ano na discussão das dívidas. Intenção de renegociar, o governo do PT não tem a menor. Já ouviu detalhadamente da atual equipe econômica como foi o processo de reordenamento financeiro dos Estados, iniciado em 1997, e o quanto a organização dos pagamentos foi favorável a eles. Como também naquele primeiro encontro no Palácio do Planalto, depois da eleição, Lula e Antônio Palocci ouviram de Pedro Malan que em reunião de governadores só quem sai perdendo é a União, já estão devidamente vacinados pelo soro antidemandas. Isto posto, quem no grupo de governadores estiver alimentando expectativas de benefícios imediatos sairá decepcionado. E não apenas de mãos vazias, como ainda devendo apoio à aprovação da reforma tributária no ano que vem. Mineiro esperto (às vezes em excesso), o organizador do evento de segunda em Araxá, Aécio Neves, já abandonou o discurso adotado em seguida à eleição. Dono de planos altos para futuro próximo, Aécio sabe que lhe será mais útil mostrar eficiência no governo de Minas do que perder tempo com a mão estendida no ar feito pedinte de mau favor. Herdeiro de um déficit de R$ 2 bilhões/ano, Aécio vai gerir a escassez começando por uma radical reforma administrativa. Planeja enxugar a máquina do Estado – hoje composta por 22 secretarias, 14 autarquias e 16 fundações – em 70%. Ambicioso, engendra também um choque de eficiência na arrecadação estadual a fim de aumentar a receita e, para isso, arquiteta a arregimentação de craques do setor no âmbito federal. É provável que Aécio não revele seus planos na reunião de Araxá, mas a realidade aconselharia que seus companheiros de mesa atinassem para a possibilidade de seguir-lhe o exemplo. Porque se da União são favores imediatos que esperam, convém que o façam sentados.

Via transversa A rigor, as reclamações do senador José Sarney a respeito do que dele se publicou aqui na terça-feira não careceriam de resposta, já que no lugar de fazê-las diretamente, o senador pemedebista encaminha suas queixas por interpostas instâncias. Mas, considerando-se a notoriedade do personagem e em reconhecimento à evidência de que o estilo faz o homem, vale a quebra na tradição de procedimentos. Sarney qualifica como "falsa" e fruto de "especulações" a afirmação de que ele articula convocação de convenção extraordinária do PMDB com vistas a provocar a interrupção dos mandatos da atual direção partidária. Argumenta que a pauta de convocação não faz referência a nova eleição de executiva nacional, mas apenas à necessidade de o partido tomar uma decisão: apoiar o governo Lula, integrar a oposição ou permanecer "no muro da governabilidade". De fato, a troca do comando não está explicitada no pedido oficial e reside exatamente aí um dos motivos da abordagem do tema, a ausência de nitidez de propósitos. A pauta oficial é desprovida de sentido, uma vez que na conversa entre as direções do PT e do PMDB ficou acertado que os pemedebistas darão apoio às propostas governistas no Congresso, sempre que forem condizentes com o pensamento partidário. É possível que o ex-presidente da República se refira a isso quando fala em "muro da governabilidade". Considerando que o único ponto que ficou de fora do acerto foi a ocupação de cargos pelo PMDB, lícito concluir que o senador Sarney baliza a firmeza do apoio pela quantidade de postos a serem ocupados. Ao que se saiba, até agora o PT não apresentou nenhuma proposta concreta nesse sentido. De objetivo, apenas, a intenção do novo governo de só conversar com as direções partidárias formalmente constituídas. No caso do PMDB, para se credenciar como interlocutor do PT, o grupo de Sarney precisa do comando formal. É disso, e nada mais, que trata quando pede convenção. E-mail: dkramer@terra.com.br

Lula sugere criação de um Parlamento das Américas A IDÉIA É A DE QUE OS PAÍSES AMERICANOS DEBATAM ENTRE SI A ELABORAÇÃO DA ALCA O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a criação de um Parlamento das Américas como um primeiro passo em direção a uma maior integração entre os países que no futuro farão parte da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). A idéia foi exposta durante um café da manhã aos representantes dos 34 países da região e de Cuba que estão participando da Cúpula Interamericana Parlamentar, realizada em Brasília no Congresso Nacional. Lula não conversou com a imprensa mas declarações suas foram transmitidas após a reunião por seu porta-voz, André Singer. "Lula acredita que se a integração política for bem realizada, isso é um passo fundamental para chegar a uma integração econômica. Ele expôs que durante seu mandato vai se esforçar para constituir um Parlamento Americano assim como existe o Parlamento Europeu", afirmou. O objetivo, segundo o porta-voz, é constituir um fórum para discutir os problemas dos países antes do início de integração, prevista para 2005, que deve permitir a livre circulação de mercadorias do Alasca à Terra do Fogo, com exceção de Cuba. A reunião ocorreu na casa do presidente da Câmara, Aécio Neves, e contou com a presença de líderes de todos os partidos. Aécio disse a jornalistas

após o encontro que a idéia foi bem recebida pelos parlamentares presentes. "Isso poderia atrasar um pouco a implantação da Alca, mas acredito que todos concordam que temos que nos mover também pelas nossas conveniências", disse ele, acrescentando que com a criação de um parlamento único, as questões individuais de cada país poderiam ser aprofundadas. "É preciso desmistificar a questão da Alca e essa proposta vai contribuir para isso". Idéia interessante –A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, classificou a idéia como interessante e ressaltou que não se pode descartar toda a negociação em andamento que vem ocorrendo desde a Cúpula das Américas realizada em Miami em 1994. "Nós não podemos desprezar oito anos de negociação, mas acredito que todos concordam que há um interesse de

Reuters/Jamil Bittar

DORA KRAMER

.POLÍTICA.- 3

O presidente da Cãmara, Aécio Neves, elogiou a proposta de Lula

Lula em aprofundar as conversações". Após o evento, Lula fez reuniões com lideranças políticas. Novela da Posse –O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira, disse ao sair da reunião na manhã de ontem que conversou com Lu-

PETISTAS SE MOBILIZAM CONTRA A ALCA O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) anunciou ontem que os integrantes da Campanha Nacional contra a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) iniciarão nos próximos dias a coleta de um milhão de assinaturas. A mobilização visa subsidiar a emenda de iniciativa parlamentar que será apresentada no próximo ano legislativo, propondo um plebiscito oficial, em todo o País, sobre a participação ou não do Brasil no futuro bloco econômico.

A entidade contrária a Alca aproveitou a Cúpula que está sendo realizada no Congresso Nacional para distribuir uma nota, na qual afirma que o futuro bloco econômico "é um projeto estratégico que afetará todas as dimensões da vida dos brasileiros". "A Alca é de fato uma proposta de submissão da vida, da política, das relações sociais e da cultura dos nossos países aos interesses das multinacionais e do governo dos Estados Unidos", afirma a nota. (AE)

la sobre a alteração da data da posse e que o presidente eleito lhe garantiu que a da data não deve mais ser alterada. "Lula me disse que a posse e os atos festivos devem ser mesmo no dia 1º", afirmou Inocêncio, acrescentando ter dito a Lula que considera inconstitucional fazer uma alteração que prorrogue o mandato do atual presidente. A emenda constitucional que tramita no Congresso prevê a alteração da posse do novo presidente para o dia 6 de janeiro. O presidente da Câmara, Aécio, que foi o primeiro defensor da idéia, acrescentou nesta manhã que também está ficando mais distante a possibilidade de fazer a alteração neste momento. Aécio afirmou que se as lideranças do Congresso não chegarem a um acordo até terça-feira da semana que vem, a posse ficará para dia 1º de janeiro. "O que vamos tentar fazer é aprovar a alteração para vigorar a partir da próxima posse (em 2006)", disse ele.(Reuters)

Palocci poderá ser o Dirceu volta a dizer que ministro do Planejamento Fraga não ficará no BC O coordenador da equipe de transição do novo governo, Antonio Palocci Filho, deixou escapar que uma nomeação dele para o Ministério do Planejamento seria uma possibilidade mais realista. Palocci renunciou ontem à Prefeitura de Ribeirão Preto. Palocci fez o comentário ontem, em entrevista à TV Clube, de Ribeirão Preto. Ao comentar questões econômicas, Palocci citou algumas mudanças estruturais necessárias, como a redução do desequilíbrio social do País. O âncora do programa comentou que esta era uma atribuição mais de Ministério do Planejamento do que o da Fazenda, ao que Palocci respondeu: "Planejamento é uma possibilidade mais real". Ele disse que as especulações sobre sua provável indicação para a Fazenda vêm do fato de ele ter conversado com muitos

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banqueiros. O coordenador disse que levou aos banqueiros a realidade do País, que não pode crescer beneficiando apenas uma parte da população e continuar com grande desequilíbrio social. Palocci afirmou que suas idéias foram bem recebidas, mas que isso não indica que ele possa ser ministro da Fazenda. "Lula (presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva) vai me indicar para onde for preciso". Taxa de juros –Palocci disse que a redução da taxa de juros no Brasil é um desejo do governo eleito, mas acrescentou que a queda dos juros terá também que ser possível de ser realizada. Ele não quis arriscar de quanto seria o nível desejado para os juros no próximo governo, mas afirmou que o aceitável seria uma taxa "um pouco acima da inflação". (AE)

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O PRESIDENTE DO PT DISSE QUE A ESPECULAÇÃO SOBRE O BANCO CENTRAL NÃO FAZ BEM AO PAÍS O presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), negou notícias publicadas na imprensa ontem de que Armínio Fraga permanecerá à frente do Banco Central no início do novo governo. No escritório de transição, Dirceu foi categórico. Apesar dos elogios a Fraga, ele disse a jornalistas: "Novo governo, novos homens e novas mulheres". Já ao chegar para um almoço com o governador Itamar Franco (sem partido), em um hotel, Dirceu afirmou que estava apenas reproduzindo a posição que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, havia manifestado durante a campanha, de que Fraga não

permaneceria nem mais um dia na presidência do BC. "O que eu falei é o que o Lula já vinha falando na campanha. Não acrescentei nada a isso", disse Dirceu a jornalistas, aproveitando para criticar as especulações a esse respeito. "Essa discussão sobre o Banco Central não é boa para o país, porque produz oscilações na bolsa e no dólar, e o presidente do Banco Central tem que ter sossego para continuar trabalhando (...) quem será ou não será é decisão do presidente eleito. Vamos esperar e deixar o presidente eleito tomar sua decisão, que será no momento apropriado." Na manhã de ontem, uma das justificativas para a piora dos mercados financeiros no país foi a declaração de Dirceu descartando a possibilidade de permanência de Fraga no BC. (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/11/2002 (19:26) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

.LEGAIS.- 15

ATA DE CONSTITUIÇÃO Nova Ester Agroindustrial S.A. (Em Organização) Assembléia Geral de Constituição Ata da Assembléia dos Subscritores do Capital Social com que se Constitui a Nova Ester Agroindustrial S.A. Aos 21/10/2002, às 10:00 hs., na forma do Art. 88 e seu § 1º da Lei 6.404/76, reuniram-se no Conjunto Industrial –Usina Ester, sala 01, Município de Cosmópolis/SP, os subscritores da totalidade do Capital Social com que se constitui a Sociedade por Ações, em organização, Nova Ester Agroindustrial S.A., a saber: Companhia Agrícola Nogueirápis, com sede em Anhumas, Município de Campinas/SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 46.018.495/0001-87, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o nº 35.300.122.372, neste ato representada por seu Diretor, conforme Ata de Reunião da Diretoria datada de 29/ 08/2002, o Sr. Paulo Nogueira Neto, brasileiro, viúvo, professor universitário, portador do CI/RG nº 482.890-SSP/SP e CPF/MF nº 000.559.138-49, residente em São Paulo/SP; Anhumas S.A., com sede na Granja São Quirino, Bairro Anhumas, Município de Campinas/SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 52.830.114/0001-62, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o nº 35.300.096.932, neste ato representada por seus Diretores, Srs. Sérgio Luiz Coutinho Nogueira, brasileiro, divorciado, portador da CI/RG nº 3.751.659-SSP/SP e CPF/MF sob o nº 193.736.358-91, residente e domiciliado na cidade de Campinas/ SP, e Antônio Carlos Coutinho Nogueira, brasileiro, casado, advogado, portador da CI/RG nº 6.167.067-SSP/SP e CPF/MF sob o nº 049.682.388-43, residente e domiciliado em Campinas/SP. Assumiu a Presidência dos trabalhos, o Sr. Felício Cintra do Prado Júnior, que convidou a mim, Thiago Sousa Barros dos Santos, para secretariá-lo. Declarou o Sr. Presidente que a Assembléia tinha por objetivo deliberar sobre a constituição definitiva da Sociedade por Ações denominada Nova Ester Agroindustrial S.A., com sede no Conjunto Industrial - Usina Ester, sala 01, Município de Cosmópolis/SP, e com o Capital Social de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 Ações Ordinárias Nominativas, todas sem valor nominal, que foram integralmente subscritas e integralizadas, ao preço de R$ 1,00 cada uma, em moeda corrente nacional, conforme Boletim de Subscrição e recibos de depósitos do Banco do Brasil S.A., dos valores correspondentes a integralização, cujo teor foi lido por mim, Secretário desta Assembléia. Os referidos documentos encontram-se anexos, e passam a fazer parte integrante da presente ata. Prosseguindo, o Sr. Presidente informou que se encontrava sobre a mesa um projeto do Estatuto Social da Sociedade, de pleno conhecimento dos subscritores, que o aprovaram por unanimidade, solicitando a mim, Secretário, que procedesse à leitura do mesmo, o que passei a fazer, sendo ele do seguinte teor: Estatuto Social - Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto, Prazo - Art. 1º -A Sociedade denominada Nova Ester Agroindustrial S.A., reger-se-á pelo presente Estatuto e pela legislação aplicável. Art. 2º - A Sociedade tem sede e foro no Conjunto Industrial - Usina Ester, sala 01, Município de Cosmópolis/SP, podendo ser criadas filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do território nacional e no exterior, por deliberação de seus acionistas. Art. 3º - A Sociedade tem por objeto social: a) a indústria, o comércio e a exportação de açúcar, álcool e respectivos subprodutos e afins; b) a agricultura relacionada com a sua atividade industrial e demais lavouras; c) a importação de máquinas, equipamentos e insumos, destinados a agroindústria açucareira; d) a produção e comércio de excedentes de energia elétrica. § 1º - Subsidiariamente, a Sociedade exercerá a atividade de compra e venda de terras e loteamento de terras, em zona rurais e urbanas, em glebas adquiridas para essa finalidade, ou desmembradas de seu conjunto industrial. § 2º - A Sociedade poderá participar de outras empresas, como acionista ou quotista. Art. 4º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capítulo II - Capital e Ações - Art. 5º - O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal, sendo permitida a conversão de ações ordinárias em ações preferenciais e vice versa. § 1º - A Sociedade poderá emitir certificados e títulos simples ou múltiplos, os quais quando emitidos, serão assinados por 2 Diretores em conjunto. § 2º - As ações da Sociedade são indivisíveis e a cada ação ordinária caberá o direito de 01 voto nas deliberações das Assembléias Gerais. § 3º - Observadas as disposições legais aplicáveis, a Sociedade poderá emitir ações preferenciais que, se e quando emitidas, não terão direito a voto, sendolhes assegurada prioridade no reembolso do Capital Social, sem prêmio, em caso de liquidação da Sociedade e direito a dividendo mínimo equivalente ao montante previsto, no Art. 13º deste Estatuto Social. § 4º - O acionista que pretender ceder ou transferir qualquer de suas ações com as quais participa no Capital Social, deverá oferecê-las inicialmente aos demais acionistas, por escrito, através de uma notificação, estipulando o número de ações colocadas à venda, preço, condição de pagamento e um prazo, nunca inferior a 30 dias, para que os demais acionistas exerçam o direito de preferência na aquisição. O prazo, nunca inferior a 30 dias, será contado a partir do recebimento da notificação. A todos os acionistas será assegurado o direito de preferência na aquisição das ações, de forma proporcional a participação detida no Capital Social. Após este prazo, sem que haja interesse de qualquer dos acionistas na aquisição das ações, as mesmas poderão ser oferecidas a terceiros nas mesmas condições, dentro de até 60 dias, após este prazo, o procedimento acima indicado, deverá ser novamente observado, e assim sucessivamente até que todas as ações sejam vendidas, cedidas ou transferidas, em conformidade com a intenção de seu proprietário. § 5º - Toda e qualquer venda, cessão ou transferência de ações, que for realizada sem a observância do estabelecido no § 3º desta cláusula, será considerada nula de pleno direito e sem qualquer efeito. § 6º - Será facultado às partes ceder e transferir suas ações a outra sociedade do mesmo grupo econômico a que pertençam, e que seja efetivamente controlada pelos atuais acionistas, desde que tal cessão não prejudique os termos e condições estabelecidos neste Estatuto. Caso ocorra a cessão, obriga-se a cessionária a aderir ao presente Estatuto, bem como subscrever todos os documentos societários necessários, como condição para a efetivação da transferência das ações, sendo essa transferência excluída das normas previstas no § 4º supra. Capítulo III – Da Administração - Art. 6º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta de 2 membros, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral dos Acionistas, podendo ser reeleitos. A mesma Assembléia que eleger os membros da Diretoria fixará a remuneração dos mesmos. § 1º - Os membros da Diretoria permanecerão no exercício de seus cargos, até a eleição e posse de seus sucessores. § 2º - Os Diretores serão investidos em seus respectivos cargos, mediante a assinatura de Termo de Posse no “Livro de Atas de Reuniões de Diretoria”. § 3º - Em caso de vacância ou impedimento do cargo de qualquer Diretor, o substituto será eleito pela Assembléia Geral, e servirá até a próxima reunião dos acionistas, destinada a eleger a nova Diretoria. § 4º - A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário para tratar de assuntos relativos às operações da Sociedade. De cada reunião far-seá ata, a qual será encaminhada aos acionistas. Art. 7º - A Diretoria terá os poderes que a Lei e este Estatuto lhe conferem para administração dos negócios sociais, podendo seus integrantes representar a Sociedade em juízo e fora dele, nas relações com terceiros, perante órgãos e repartições públicas, federais, estaduais e municipais, ministérios, autarquias, empresas de economia mista e paraestatais. Observadas as disposições contidas neste Estatuto a prática de todos os atos relativos à gerência de seus negócios em

geral, caberá a 2 Diretores sempre em conjunto, ou um Diretor em conjunto com um procurador com poderes especiais, os quais poderão assinar todos e quaisquer documentos pertinentes, certificados, faturas, duplicatas, requerimentos, recibos, quitações, promissórias, cartas, petições, guias, defesas e contratos, e outros documentos não especificados, bem como abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, realizar depósitos em pagamentos, emitir, assinar e endossar cheques, ordem de pagamentos duplicatas e conhecimentos de depósitos, junto a quaisquer estabelecimentos bancários, privados e oficiais. A nomeação dos procuradores obedecerá a forma estabelecida no § 1º abaixo. § 1º - A nomeação de mandatários por procuração “ad judicia” com ou sem prazo determinado e “ad negocia”, sempre com poderes expressamente declarados e prazo máximo estipulado, competirá a 2 Diretores, sempre em conjunto. § 2º Obedecidas as demais formalidades previstas neste Estatuto, a prestação de fianças e avais a empresas coligadas, a assinatura de escrituras públicas ou particulares de qualquer natureza, a assinatura de escrituras públicas ou particulares de garantia hipotecária, fiduciária, pignoratícia ou cedular, a celebração de empréstimos junto a quaisquer estabelecimentos bancários, privados e oficiais; a alienação de bens do ativo permanente e a constituição de garantias em favor de terceiros, bem como a assunção de obrigações de fiel depositário e outras afins ou similares, far-se-á mediante a assinatura de 2 Diretores, sempre em conjunto, sempre mediante prévia autorização da Assembléia Geral dos acionistas. § 3º - Fica expressamente proibido aos Diretores o uso da denominação social em negócios e documentos alheios ou estranhos aos interesses da Sociedade. Art. 8º - A prática, eficácia e validade dos atos e das decisões abaixo relacionados, exigirão a aprovação prévia, expressa e por escrita, de acionistas que representem a maioria do Capital Social: a. Aquisição ou alienação de bens imóveis ou da participação da Sociedade em outras sociedades; b. Alienação de outros bens do ativo permanente da Sociedade; c. Constituição de ônus reais, a prestação de garantias, ambas, em favor de terceiros; d. Contratação de obrigações da Sociedade, em valor superior a R$ 100.000,00; e. Contratação de empréstimos ou financeiros com terceiros, exceto para as suas empresas coligadas ou controladas; f. Assinatura de contratos de qualquer natureza a ser celebrado entre a Sociedade com quaisquer dos seus Diretores, excetuando-se aqueles relativos aos seus vínculos de trabalho. Capítulo IV - Conselho Fiscal - Art. 9º - O Conselho Fiscal será composto de 3 membros efetivos e de igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral. O Conselho Fiscal terá seu funcionamento em caráter não permanente e será eleito e instalado se necessário, a pedido dos acionistas ou nos casos previstos em Lei. Capítulo V - Assembléias Gerais - Art. 10º - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente dentro dos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício social, e, extraordinariamente, sempre que os interesses da Sociedade o exigirem. § 1º - As Assembléias Gerais serão convocadas pela Diretoria ou na forma da Lei. § 2º - As deliberações da Assembléia Geral, ressalvadas as exceções previstas em Lei, serão sempre tomadas por voto de acionistas que representem a maioria absoluta do capital votante, não se computando os votos em branco. § 3º - As Assembléias Gerais serão presididas por um dos Diretores, ou em sua ausência pelo acionista indicado na Assembléia. O Presidente da Assembléia indicará um profissional técnico de sua preferência para secretariar os trabalhos. § 4º - Os acionistas presentes se identificarão e assinarão o “Livro de Presença de Acionistas”. Capítulo VI - Exercício Social e Lucros - Art. 11º - O exercício social será encerrado em 31 de dezembro de cada ano. Art. 12º - O Balanço Geral, a Demonstração de Lucros e Perdas e as demais Demonstrações Financeiras exigidas pela Lei, serão encerradas regularmente no último dia útil do mês de dezembro de cada ano, podendo, no entanto, serem levantados balanços e elaboradas demonstrações financeiras intermediárias, a critério dos acionistas, para atender aos interesses dos negócios sociais e legislação pertinente. Art. 13º - Do Lucro Líquido do exercício, 5% será aplicado, antes de qualquer outra destinação, na constituição de reserva legal, que não excederá de 20% do Capital Social, e o saldo remanescente, após deduzido o percentual de 25% para distribuição aos acionistas a título de dividendo mínimo obrigatório, terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembléia Geral. § Único - Os dividendos atribuídos não vencerão juros e, caso não sejam reclamados no prazo de 3 anos, contados da data em que tenham sido colocados à disposição dos acionistas, reverterão em benefício da Sociedade. Capítulo VII - Liquidação da Sociedade - Art. 14º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos e na forma prevista em Lei, competindo à Assembléia Geral eleger o liquidante e o Conselho Fiscal, que deverá funcionar no período da liquidação, fixando-lhes a remuneração. Capítulo VIII - Disposições Finais - Art. 15º - O valor de reembolso das ações de eventuais acionistas dissidentes será estipulado com base no valor patrimonial da Sociedade, a ser apurado em avaliação, nos termos da Lei. Art. 16º - Os casos omissos serão regulados pela legislação aplicável. Art. 17º - Para todas as questões oriundas do presente, fica eleito o foro da Comarca de Cosmópolis, Estado de São Paulo, renunciando a qualquer outro por mais privilegiado que seja. Tendo o Sr. Presidente verificado o atendimento de todas as formalidades legais, proclamou definitivamente constituída a Nova Ester Agroindustrial S.A. Em prosseguimento, o Sr. Presidente esclareceu que, como providência final da reunião, era necessário que se procedesse à eleição dos membros da Diretoria. Verificou-se, em seguida, por unanimidade, a eleição dos Srs. Felício Cintra do Prado Júnior, brasileiro, casado, engenheiro de produção, portador do RG nº 4.712.376-SSP/SP e CPF/MF nº 898.043.258-53, residente em Cosmópolis/SP, e Thiago Sousa Barros dos Santos, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, portador do RG nº 27.925.701-6-SSP/SP e CPF/MF nº 192.885.248-35, residente em Cosmópolis/ SP, para ocuparem os cargos de Diretores, os quais declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes que possam privá-los do exercício de suas funções. Os membros da Diretoria, serão investidos em seus respectivos cargos, mediante assinatura de Termo de Posse, lavrado em livro próprio, pelo prazo de 2 anos, tão logo a Sociedade obtenha os seus registros nos órgãos competentes. Fica estabelecido uma remuneração global anual aos membros da Diretoria de R$ 1.000,00, que deverão ser pagos ao final de cada exercício. Deliberaram os presentes o não funcionamento do Conselho Fiscal no presente exercício, até decisão em contrário dos interessados. Finalmente foi concedida autorização para que a administração da Sociedade tomasse as providências necessárias ao arquivamento dos atos constitutivos onde seu registro se fizer necessário. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou, deu por encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme foi por todos assinada. São Paulo, 21/10/2002. Confere com a original lavrada em livro próprio. Felício Cintra do Prado Júnior - Presidente da Mesa, Thiago Sousa Barros dos Santos - Secretário da Mesa. Acionistas: Companhia Agrícola Nogueirápis, Anhumas S.A. Diretores Eleitos: Felício Cintra do Prado Júnior, Thiago Sousa Barros dos Santos. JUCESP/NIRE 35.300.193.270 em 31/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS Citação - Prazo 10 dias. Proc. 02.013917-0. O Dr. Mário Carlos de Oliveira, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Santana. Faz Saber a Wanderley Pereira de Macedo, RG 17.434.301-2 e CPF 076.651.698-99, que Banco Sudameris Brasil S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Contrato Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. 41, 4º andar, com área útil de 67,850m2, área comum de 37,759m2 e área total de 105,609m2 e vagas de garagem nºs 49 e 50, 2º andar do subsolo, cada uma com área útil de 8,400m2, área comum de 16,217m2 e área total de 24,617m2, Cond. Moradas de Santana, sito à Rua ou Av. Daniel Malettini, 545, 8º Subdistrito-Santana, matrículas 92.525, 92.526 e 92.527, respectivamente do 3º CRI/SP. Ocorre que o executado deixou de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24h, a fluir após os 10 dias supra, pague o saldo devedor no valor de R$ 70.558,91 (18.03.02), ou purgue a mora no importe de R$ 7.018,73 (18.03.02), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora dos imóveis hipotecados, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06/11/2002. 20-21/11/02

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PINHEIROS - 1º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 01.020858-6 (2343). A Dra. Thelma de Mesquita Garcia e Souza, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Nivaldo Alves Querino (CPF 086.399.208-00), que o Banco Bradesco S.A. lhe move uma ação de Depósito tendo por objeto o veículo GM, Omega CD, cor cinza, chassi nº 9BGVR19LTTB210056, ano 1996, havido com alienação fiduciária por contrato de 21.09.00, face ao não pagamento das parcelas avençadas. Convertida a ação de Busca e Apreensão em Depósito e estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem ou o equivalente em dinheiro (art. 902 do CPC), ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivão, Diretor, subscrevi. a) Thelma de Mesquita Garcia e Souza - Juíza de Direito.

Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados, Mauro Orlando Santos e Silvana Maria Crug Santos, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária movida por Banco América do Sul S/A, Processo nº 2246/ 99. O Dr. Paulo Roberto Fadigas César, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 03/dezembro/2002, às 14:00 horas, no Foro Regional de Penha de França, sito à Rua Dr. João Ribeiro, nº 433, nesta Capital, o leiloeiro oficial, levará em Praça Única o bem abaixo descrito entregando-o a quem mais der acima do valor do saldo devedor, ficando pelo presente edital intimados os executados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal, a saber: Bens: “Imóvel: - Apartamento nº 32, localizado no 3º andar do “Edifício Fontana Di Trevi”, situado na Rua Dona Matilde nº 349, no 38º Subdistrito-Vila Matilde, possuindo a área privativa de 63,18m2, a área comum de 55,014m2, na qual se acha incluída a área de 9,90m2, relativa a uma vaga indeterminada para estacionamento de um veículo de passeio, localizada no subsolo ou no andar térreo, perfazendo a área total de 118,1940m2 correspondendo-lhe a fração ideal de 2,47% no terreno e demais coisas de uso e propriedade comuns do condomínio. Dito imóvel encontra-se retratado no livro nº 2, matrícula nº 85.877 do 16º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Valor do Saldo Devedor: R$ 63.692,68 (agosto de 1999 - conforme petição inicial de fls. 02/04), cujo valor deverá ser atualizado por ocasião da praça. Não havendo licitantes na praça pública o referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do artigo 7º Lei nº 5.741/71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será este edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de São Paulo, aos 16 de outubro de 2002. (21-22-23/11/02).

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PINHEIROS - 3º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 011.00.015124-7. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Suely Campos Prado (RG 843.459-ES; CPF 327.424.447-34), que BB Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento lhe move uma Execução, sendo co-executados Loredana Ind. e Com. de Artefatos de Metais e Adirson Mendes Coelho, objetivando a cobrança de R$11.768,85 (apurada até 31.08.00), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no contrato firmado entre as partes em 01.11.95. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, fica também intimada da penhora procedida sobre os lotes de terreno nºs 06 e 08 da quadra 11, do loteamento São Conrado, sito em Barra do Jucu, no município e Comarca de Vila Velha/ES, c/ a área de 300,00m² cada, ambos c/ frente para a Rua Ita, confinando o lote 6 nos fundos c/ o lote 31, nos lados c/ os lotes 07 e 05; e o lote 08 confina nos fundos c/ o lote 29 e nos lados c/ os lotes 07 e 09 (matricula 13.137 do 1º CRI daquela Comarca), devendo a executada, no prazo de 10 dias, a fluir também após o prazo do edital, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) João Carlos Calmon Ribeiro - Juiz de Direito.

11ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação ora-executada, AÇOS SÃO PAULO LTDA., na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos da ação rito Sumário, ora em fase de execução, que a mesma moveu contra a ora-exequente MULTI CONSULTING FACTORING E PARCERIAS LTDA. - Proc. nº 000.97.814590-9. O Dr. Luiz Sérgio de Mello Pinto, Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Capital-SP., na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 05 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 17 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica a ora-executada, na pessoa de seu representante legal INTIMADA das designações supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. IMÓVEL: Um prédio residencial e seu respectivo terreno, situado a Rua dos Camarés, nº 241, 47º Subdistrito Vila Guilherme, medindo 5,50m de frente para a citada Rua dos Camarés, por 40,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando uma área de 220,00m mais ou menos, confrontando de um lado com o prédio nº 243, de outro com o prédio nº 235, ambos da mesma rua, e nos fundos com o prédio nº 210, da Rua Amanages; adquirido conforme R.05/matr.nº 7.511 do 17º CRI da Capital/SP. AVALIAÇÃO: R$ 217.400,00 (julho/02), cujo valor deverá ser atualizado para a data da praça. ÔNUS: Não consta; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de novembro de 2.002.

7ª Vara Cível do Foro Regional I Santana Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados TEMVIDRO DISTRIBUIDORA LTDA., na pessoa de seu representante legal; JOSÉ FRANCISCO SÁ ANTÔNIO e SÔNIA REGINA FERREIRA, bem como da esposa do executado, se casado for, expedido na carta de sentença, extraída nos autos da ação de Execução, requerida por BANCO BRADESCO S/A. Proc. nº 4261-8/00. O Dr. Antônio Jeová da Silva Santos, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível do Foro Regional I - Santana, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 02 de dezembro de 2.002, às 15:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível local, sito à Rua Darzan, nº 208, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 16 de dezembro de 2.002, às 15:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, bem como a esposa do executado José Francisco Sá Antônio, se casado for, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Apartamento nº 18, localizado no 18º andar ou 19º pavimento do Edifício The Crystal House, situado na Rua Bartira, nº 1.222, no 19º Subdistrito - Perdizes, possuindo a área privativa de 207,71m², a área comum de 190,91m², da qual 97,44m² correspondem ao direito de uso dos espaços duplos nºs 12-A e 12-B, ambos no 1º subsolo, destinados ao estacionamento de 04 (quatro) automóveis de passeio, e 93,47m² de área comum proporcional, totalizando a área construída de 398,62m², correspondendo-lhe a fração ideal de 5,1610% no terreno e coisas comuns do edifício; adquirido conforme R.01/matr. nº 83.041 do 2º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 445.000,00 (maio/01), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.03/matr. nº 83.041, consta hipoteca em favor do autor; Conforme R.06/matr. nº 83.041, consta a penhora exequenda; consta dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28 de outubro de 2.002.

FORO REGIONAL DE SANTANA - 6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIO CÍVEL - 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados RENALUBRI COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES E PEÇAS LTDA., Sérgio Aparecido Palmieri e Maria Aparecida da Silva Palmieri, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer MOBIL OIL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - PROC. Nº 3214/ 95. O Dr. José Augusto Genofre Martins, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER que no dia 03/12/2002, às 14:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional de Santana, à Avenida Engenheiro Caetano Álvares, nº 707, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 17/12/2002, às 14:30 hs, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como Manuel Antonio Novoa Duran, Maria da Gloria de Moraes Novoa (co-proprietários do imóvel), pelo presente, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. BEM: parte ideal pertencente aos executados no imóvel à Rua Clementino, nº 121, antigo nº 21, e seu terreno, parte do lote 14 da quadra I, da Vila Mazzei, Santana, com a área de 294,12m². Referido imóvel contém acomodações descritas no laudo avaliatório. Avaliação total: R$ 293.000,00 (julho/2002), que será atualizada à época da alienação. Será levada à Praça tão somente a parte ideal dos executados. Imóvel matriculado sob nº 73.796 no 3º CRI desta Capital, constando conforme R.5 hipoteca em favor de Texaco Brasil S/A. - Produtos de Petróleo. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 14 de novembro de 2002.

7ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 7º Ofício Cível. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Carlos Alberto Quintanilha (CPF/MF 531.673.507-25) e Elizete da Silva Quintanilha (CPF/MF 463.364.787-34), expedido nos autos da Execução Hipotecária, que lhes requer Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. - Lei 5741/71. Proc. 00.576956-6. O Dr. Alexandre David Malfatti, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 29/11/2002, às 14:30 hs, no Foro Regional de Santo Amaro, à R. Alexandre Dumas, 206, Capital, no local destinado às hastas públicas, o porteiro dos auditórios levará em Praça Única, o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$75.773,76 (junho/00), o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. Bem: Apto 48, no 4º andar ou 7º pavimento do Edifício Porto Principe, à Rua Dr. José Carlos de Toledo Piza, 175, Parque Bairro Morumby, 29º Subd. Santo Amaro, c/ a área privativa real de 52,86m², área de uso comum real na garagem de 23,20m², correspondente a uma vaga em lugar indeterminado, uma área de uso comum proporcional de 27,317m², totalizando uma área construída de 103,377m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,2903% no terreno e nas coisas comuns, objeto da matrícula nº 176.424, do 11º CRI/SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. Consta informação sobre débito condominial do período de setembro/97 à fevereiro/01. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/11/2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 01.3339524. A Dra. Berenice Marcondes César, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Sergio Ricardo Sá Barbosa Pelegrini, CPF/MF 100.613.548-05, que BANCO DO BRASIL S/A., lhe ajuizou, bem como a BLACK E PELEGRINI ARQUITETURA E CONSTRUTORA LTDA. e Marcelo Gersztel Black, ação ORDINÁRIA, para cobrança da quantia de R$ 12.950,01, dívida esta oriunda do Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente Cheque Ouro Empresarial - contrato nº 97/00073-6. Estando o réu Sergio Ricardo Sá Barbosa Pelegrini em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, a fim de que o mesmo no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de ser condenado ao pagamento da mencionada quantia, além de custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002.

26ª VARA CÍVEL - 26º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 00.578173-6 (CONTR. 1460). A Dra. Jane Franco Martins Bertolini Serra, Juíza de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a MARIETTA SILVA CLETO e a Carlos Saad Fraiha que CONDOMÍNIO EDIFÍCIO APOLO lhes ajuizou ação de PROCEDIMENTO SUMÁRIO, na qual figuram como so-réus Alberto Khalil, Alexandre Fraiha Filho, Gladys Atallah Fraiha, Daisy Soares de Almeida, Roberto Fraiha, Salwa Rayes Fraiha e Ivone Fraiha, para cobrança da quantia de R$ 3.718,64 (a ser atualizada), a título de despesas condominiais da unidade 25 do condomínio autor, à Alameda Glete, nº 667, Santa Cecília, nesta Capital. Estando os réus em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, designado o dia 18/02/2003 às 15:15 hs, para audiência de conciliação, ficando os réus intimados a nela comparecerem, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas e também para fins de conciliação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06 de novembro de 2002.

FORO REGIONAL DE SANTANA 7ª VARA CÍVEL - 7º OFÍCIO CÍVEL 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados EDMILSON VIEIRA DA COSTA e Agenor Tavares Dias, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer LUIZ DE OLIVEIRA MATOS - PROC. Nº 2200/97. O Dr. Eneas Costa Garcia, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER que no dia 02/12/ 2002, às 15:00h, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional de Santana, à Av. Engenheiro Caetano Álvares, 707, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 16/12/2002, às 15:00h, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como Lucimeire Martins Tavares da Costa e Teresa Maria Martins Tavares (co-proprietárias do imóvel), pelo presente, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. BEM: parte ideal dos direitos que os executados possuem sobre a casa à Rua Venâncio Lisboa, 347, antiga Rua D-1 e G-1, lote 06 da quadra 08, Jardim Nossa Senhora do Carmo, Itaquera, e seu terreno encerrando a área total de 191,00m². Avaliação total: R$ 77.000,00 (ago/02), que será atualizada à época da alienação. Será levada à praça, tão somente a parte ideal pertencente aos executados. Imóvel matriculado sob nº 127.948 no 9º CRI desta Capital, inexistindo ônus. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 11 de novembro de 2002.

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e Intimação - Prazo de 20 dias - PROC. Nº 00.6073212. O Doutor Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível, Faz Saber a LOURENÇO BARBATO JUNIOR que nos autos do PROCEDIMENTO SUMÁRIO que lhe requer CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ESPLANADA MORUMBI, lhe foi determinada a citação para execução da quantia de R$ 56.727,60. Encontrando-se o executado em local ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para no prazo de 24h, a fluir após os 20 dias supra, pagar o débito atualizado, ou oferecer bens à penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto (procedido sobre o aptº 81 do Edif. Esplanada Morumbi, à Rua Samia Haddad, 150, Butantã, matrícula nº 111.444 do 18º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 12 de novembro de 2002.

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CONVOCAÇÕES SINDICATO DA INDÚSTRIA DA MANDIOCA DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 62.803.051/0001-10 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 28 de novembro de 2002, às 15:00 horas, em 1ª (primeira) convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 20 de novembro de 2002. JOSÉ REYNALDO BASTOS DA SILVA - Presidente SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE SACARIA EM GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 62.650.981/0001-70 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 28 de novembro de 2002, às 10:00 horas, em 1ª (primeira) convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 20 de novembro de 2002. NELSON TAVARES - Presidente

8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados UNICAR (sucessora de FLOW VEÍCULOS LTDA.), Arilton de Oliveira, Mario Veronese Filho e Américo Monteiro, expedido nos autos da ação ORDINÁRIA que lhes requer AUTO SERVICE GRANJA VIANA LTDA. e Rubens da Silva Abreu Jr. - PROC. Nº 93.624702-9 (ANTIGO 1065/93-2). A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER que no dia 10/04/2003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Forum João Mendes Júnior, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 24/04/2003, às 14:00 horas, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, pelo presente, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. BEM: parte ideal correspondente a 1/6 do aptº 31, no 3º andar do Edifício Sane, à Rua Barão de Bocaina, 63, com área construída de 190,00m². Avaliação total: R$ 253.800,00. Avaliação de 1/6: R$ 42.300,00 (julho/2002), que será atualizada à época da alienação. Imóvel transcrito sob nº 22.045 no 5º CRI desta Capital, inexistindo ônus. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de novembro de 2002.

3ª Vara Cível da Capital Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.95.904853-9. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Antonio Georgios Mavros, que nos autos da ação de Execução, requerida por Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora de um terreno à Estrada da Conceição, Rua Projetada Particular denominada nº 1, na Vila Santa Catarina, Vila Guilherme, e respectivo prédio construído, nº 884, transcrição nº 83.092 (Imóvel havido pelas transcrições nºs 77.481 e 78.138) do 3º CRI da Capital/SP. Estando o executado em local ignorado, foi deferida sua intimação por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos à Execução, e para os quais igualmente intimada fica, sua mulher, se casado for, e na ausência dos quais, prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2.002. 22ª VARA CÍVEL - 22º OFÍCIO CÍVEL - 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados ALCY DE ALBUQUERQUE VIDAL FILHO e Alcy de Albuquerque Vidal, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer BANCO SAFRA S/ A. - PROC. Nº 1193/93. O Dr. Irineu Jorge Fava, Juiz de Direito da 22ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER que no dia 02/12/2002, às 14:00 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum João Mendes Júnior, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 12/12/2002, às 14:00 hs, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como Vera Lúcia Vallim de Albuquerque Vidal (esposa do executado), pelo presente, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. BEM: vaga indeterminada e que corresponde a 1/39 do todo da garagem localizada no andar térreo, do Edifício Iporanga, Bloco A, à Rua Refinaria Mataripe, antiga Rua Onze, nº 136, Vila Antonieta, Tatuapé. Avaliação: R$ 7.815,00 (dez/00), que será atualizada à época da alienação. Imóvel matriculado sob nº 66.377 do 9º CRI desta Capital, inexistindo ônus. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06 de novembro de 2002.

22ª VARA CÍVEL - 22º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª Praça da parte ideal de bem imóvel e para intimação dos executados MARCO ANTONIO UEMURA e Silvia Uemura, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A. - PROC. Nº 592/97. O Dr. Irineu Jorge Fava, Juiz de Direito da 22ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04 de dezembro de 2002, às 14:00 hs, no Forum João Mendes Júnior, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 16 de dezembro de 2002, às 14:00 hs, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na Primeira, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como os demais donatários infra mencionados, pelo presente edital, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. Bem: parte ideal (25%) que os executados possuem sobre um terreno situado na Rua Afonso Camargo, nº 94 (antiga Rua D), na Vila Costa Brito, lugar anteriormente denominado Chácara São João, bairro do Jaçanã, no 22º Subdistrito-Tucuruvi, sendo o terreno parte de maior área constituída dos lotes nºs 230 e 257 da Vila Costa Brito, medindo 8,00m de frente, por 22,00m da frente aos fundos de ambos os lados, tendo nos fundos a largura de 8,00m, encerrando a área de 176,00m². Referido imóvel contém acomodações descritas no laudo avaliatório. Avaliação de 25%: R$ 18.753,88 (outubro/02), que será atualizada à época da alienação. Conforme certidão fornecida pelo 15º CRI desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº131.426, constando conforme R.2 e Av.3, doação efetuada à Mara Uehara Obeidi e s/m Mitri Miguel Obeidi, Silvia Uemura e s/m Marco Antonio Uemura, Vera Uehara, Marcia Uehara Yamaguchi e s/m Roberto Yamaguchi. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002.

AVISO AOS ACIONISTAS Liberty Paulista Seguros S.A. nova denominação social da Companhia Paulista de Seguros CNPJ/MF nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196 87 EDITAL PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA AVISO AOS ACIONISTAS Subscrição de Ações em Aumento de Capital Social Liberty Paulista Seguros S.A. avisa aos seus acionistas que a Assembléia Geral Extraordinária de 07/11/2002, propôs re-ratificar os aumentos de capital aprovados pelas Assembléias Gerais Extraordinárias de 24/08/2001, 22/10/2001, 14/06/2002 e 05/08/2002, que deliberaram sobre os aumentos de capitais de R$ 10.000.000,00 e R$ 22.000.000,00, passando-o de R$ 69.470.940,00 para R$ 101.470.940,00, para adaptação do preço de emissão ao disposto no art. 170 da Lei das S.A.. Portanto, foi proposta a emissão de 2.726.000 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 5,92 (cinco reais e noventa e dois centavos) cada e 1.689.189 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 4,79 (quatro reais e setenta e nove centavos) cada uma, tendo os Srs. Acionistas o prazo de 30 (trinta) dias a partir do presente aviso para o exercício do direito de preferência, inclusive manifestação sobre a reserva das sobras das ações não subscritas, cuja integralização far-se-á à vista, pagando-se diretamente à companhia na forma do parágrafo 4º do artigo 17 da Lei das Sociedades Anônimas. A subscrição das ações e o pagamento respectivo deverão ser efetivados no local abaixo indicado durante o período do exercício do direito de preferência, bem como a subscrição e integralização das sobras reservadas. Liberty Paulista Seguros S.A., com sede na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, 9º andar, na cidade de São Paulo - SP, 04571-020, Fone (11) 5503-4000. São Paulo (SP), 19 de novembro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente.

COMUNICADOS SIEMENS LTDA. Torna público que requereu na Cetesb, a licença de instalação para fabricação de Materiais Elétricos Eletrônicos e Eletromedicina à rua Coronel Bento Bicudo nº 111 - Lapa - São Paulo. COMUNICADO Em atenção à decisão judicial comunicamos que as parcelas devidas, decorrentes dos contratos de Sociedade em Conta de Participação, deverão ser depositadas em conta vinculada à 18ª Vara Cível da Comarca de São Paulo junto aos autos do processo nº 02.187.745-9. Redecon Administração e Participação Ltda. - CNPJ 04.457.828/0001-24

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 21/11/2002 (19:48) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

EUA buscam apoio da Otan contra Iraque Larry Dawning/Reuters

ONU diz que Iraque concordou com vistorias de surpresa a locais "especiais" de Saddam Hussein, mas que haverá limites para essas inspeções

Bush faz palestra em Praga, enquanto aguarda início da reunião da Otan

Os Estados Unidos continuam em uma empreitada em busca de apoio para uma eventual ação militar contra o Iraque. Ontem, o presidente dos EUA, George W. Bush, participou de palestra para estudantes em Praga, onde recebeu a notícia de que legisladores dinamarqueses aprovaram a participação de soldados da Dinamarca em qualquer força internacional no Iraque, se necessário e se aprovada pela Organização das Nações Unidas. O anúncio ocorreu ao mesmo tempo em que a equipe de inspetores da Organização das Nações Unidas, ONU, terminava a missão de dois dias no Iraque. Segundo o chefe dos inspetores da ONU, Hans Blix, afirmou que o Iraque concordou até mesmo com vistorias de surpresa a locais "especiais" do presidente Saddam Hussein, mas o vice-presidente ira-

quiano adiantou que haverá limites para as inspeções. Guerra – A partir de hoje, Bush deve intensificar a busca por alianças, ao participar da reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, em Praga, na República Checa. O primeiro-ministro australiano, John Howard, num discurso feito ontem a um grupo de economistas em Camberra, disse que oficiais de defesa australianos têm tido discussões de contingência com seus colegas americanos sobre um possível ataque a Bagdá. Ele não detalhou qual pode ser a contribuição australiana. Em Londres, o secretário de Defesa britânico, Geoff Hoon, afirmou que os EUA requisitaram tropas da Grã-Bretanha para se unirem a uma possível guerra no Iraque. Hoon informou que Londres ainda não

decidiu que resposta dará, e adiantou que o pedido não significa que uma guerra contra Saddam Hussein seja inevitável. "Recebemos um pedido dos EUA para o envio de forças, mas devo deixar claro que nenhuma decisão foi tomada ainda nesse sentido", explicou. ONU – O vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan, disse ontem que o Iraque irá cooperar plenamente com os inspetores de armas da Organização das Nações Unidas, ONU, mas ele garantiu que não permitirá que eles colham informações de "inteligência". "Qualquer exigência ou pergunta ou uma maneira de trabalho que esteja em conformidade com o objetivo dos inspetores que querem verificar se o Iraque não mais dispõe de armas de destruição em massa será recebida com plena coo-

peração", afirmou Ramadan numa entrevista de Bagdá à privada Lebanese Broadcasting Corporation. "Mas para exigências que visam claramente inteligência ou outros objetivos que não têm nada a ver com armas de destruição em massa, vamos agir de forma a resguardar a soberania e segurança do país." O Iraque levantou a questão da soberania na década de 90 para impedir que inspetores entrassem nos palácios de Saddam. O assessor presidencial iraquiano Amir al-Saadi confirmou que Bagdá irá entregar no prazo uma lista de seus programas de armas. Mas não deu indicação se ela irá conter algo além do inventário para o uso de materiais nucleares. A resolução da ONU exige que o Iraque inclua qualquer trabalho de desenvolvimento de armas nucleares. (Agências)

de Israel matam Manifestantes protestam contra reunião Soldados adolescente palestino Joguem Bush!" Militantes do Partido Comunista Checo reuniram-se na Praça da Cidade Velha sob um céu nublado para expressar seu descontentamento com a existência da aliança atlântica e a reunião de cúpula de dois dias. Marta Semelova, uma secretária do partido em Praga, ressaltou que os comunistas sempre foram contra a existência

da Otan e a participação da República Checa na entidade. O país ingressou na aliança em 1999, ao lado de Hungria e Polônia. "Após o fim do Pacto de Varsóvia, consideramos a Otan uma organização absolutamente desnecessária", explicou Semelova. Segundo ela, o dinheiro gasto para organizar a reunião de cúpula poderia ter sido melhor empregado nos esforços de re-

construção após as devastadoras enchentes que afetaram a capital checa e outras partes do país em agosto último. A polícia estimou em 400 os manifestantes presentes, número bem inferior ao que as autoridades esperavam. Porém, os manifestantes planejam outros eventos, inclusive um protesto numa região de Praga onde os líder pretendem jantar. (AE)

voltam a Americanos não sabem onde fica o Iraque Problemas ocorrer na fronteira É provável que os jovens norte-americanos venham a lutar em breve em uma guerra no Iraque, mas a maioria deles nem sequer imagina em que lugar do mapa fica o país governado por Saddam Hussein. Isso foi o que informou a National Gepgraphic Society, que realizou pesquisa, na qual apenas um em cada sete norteamericanos (aproximada-

mente 13%), entre 18 e 24 anos, foi capaz de encontrar o Iraque no mapa. O índice de acerto foi o mesmo para o Irã, vizinho iraquiano apontado pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, como membro de um suposto "eixo do mal" ao lado de Coréia e Iraque. Apesar de 58% dos jovens norte-americanos saber que o

Taleban e a Al-Qaeda tinham o Afeganistão como base, apenas 17% sabiam indicar onde fica a nação centro-asiática atacada em 2001 pelos EUA. A pesquisa envolveu 56 questões sobre geografia e atualidades que foram respondidas por jovens de nove países. Os norte-americanos tiraram "D", com média de 23 acertos. (AE)

Argentina: governo tenta acordo com FMI em meio a protestos A tensão no governo argentino era grande ontem, já que o Fundo Monetário Internacional, FMI, havia afirmado na véspera que, se o governo não implementasse as medidasprometidas, não haveria acordo com o organismo financeiro. Visivelmente irritado com as exigências provenientes desde Washington, o ministro da Produção, Aníbal Fernández, afirmou que "o acordo com o Fundo é necessário, mas não é suficiente. Enquanto a indefinição pre-

valecia dentro do edifício doCongresso Nacional, do lado de fora, os protestos tomavam conta das ruas do centro de Buenos Aires. Milhares de desempregados, pedindo trabalho e comida, bloquearam as principais avenidas da capital argentina. Os piqueteiros, como são conhecidos estes desempregados, preparavam-se no fim do dia para marchar entre o Congresso Nacional e a Praça de Mayo, na frente da Casa Rosada, a sede do Congresso. Este seria o ponto culminante de

três jornadas nacionais de protestos organizados pelos piqueteiros. Na segunda-feira, o presidente Eduardo Duhalde conseguiu o apoio por escrito da maioria dos governadores e lideranças parlamentares para aprovar as exigências do FMI. No entanto, ontem, este apoio já não parecia tão consistente. A sessão para debater as medidas deveria ter começado no início da tarde, mas até as primeiras horas da noite os parlamentares não haviam descido ao plenário. (AE)

entre as duas Coréias Um navio de guerra sul-coreano lançou ontem dois tiros de advertência contra um barco da Marinha da Coréia do Norte que transpôs uma fronteira marítima em disputa, afirmou um oficial da defesa sul-coreana. O incidente ocorre em meio às tensões causadas pelo programa norte-coreano de armas nucleares, que deu origem a uma campanha diplomática liderada pelos EUA para pressionar o Norte comunista a abandonar armas nucleares. A junta do Estado Maior sulcoreano disse que o barco patrulheiro norte-coreano havia penetrado 2,4 km ao sul da fronteira marítima diante da costa ocidental das duas Coréias. Acrescentou que a embarcação ali permaneceu durante 14 minutos, mas se retirou imediatamente depois que um barco sul-coreano, acompanhado por lanchas patrulheiras, se aproximou e efetuou disparos de advertência. A fronteira naval intercoreana diante da costa ocidental tem sido alvo de tensões e choques entre os dois países. (AE)

CLASSIFICADOS DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO COMERCIAL DIREITO SOCIETÁRIO

Soldados israelenses assassinaram ontem um adolescente palestino num choque ocorrido em Tulkarem, na Cisjordânia, um dia depois de duros confrontos terem custado a vida de cinco palestinos na mesma cidade. Em Ellar, uma aldeia próxima, um palestino morreu quando a bomba que ele preparava explodiu, informaram fontes palestinas. Médicos do Hospital de Tulkarem disseram que Amr Qudsi, de 15 anos, foi mortalmente ferido quando ele e outros jovens atiravam pedras contra jipes e tanques do Exér-

cito do Estado judeu que patrulhavam a cidade. O Exército alega que o rapaz lançou um coquetel molotov contra os soldados. Um guarda noturno de um prédio próximo morreu em sua guarita, aparentemente atingido por uma bala perdida, disseram palestinos. O Exército não confirmou o incidente Na saída da cidade, dois palestinos foram assassinados por soldados israelenses que abriram fogo contra o carro no qual passavam por um bloqueio rodoviário. O Exército alega que o veículo tentou escapar da blitz. (AE)

PaulHanna/Reuters

Centenas de manifestantes reuniram-se ontem no centro de Praga para protestarem contra a reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, que tem início hoje. Dezenas de manifestantes esquerdistas pertencentes aos grupos REVO e Iniciativa Contra a Guerra carregavam faixas com os dizeres "Não à guerra em nome da democracia" e "Não joguem bombas!

ESPANHA– Equipes começam a limpar praias contaminadas pelo óleo derramado do Prestige, que partiu em dois na terça-feira

NOTAS CAI O NÚMERO DE CONSTRUÇÕES RESIDENCIAIS NOS EUA

ENCONTRADO MOSQUITO DA DENGUE NO URUGUAI

O segmento de construção de residências nos Estados Unidos mostrou enfraquecimento maior do que se esperava em outubro, informou o Departamento do Comércio. Segundo dados divulgados, o número de obras de imóveis residenciais iniciadas no mês passado caiu 11,4%, à média anual sazonalmente ajustada de 1,603 milhão. (AE)

O Uruguai detectou, pela primeira vez, a presença em seu território de mosquitos aedes aegypti, transmissores da dengue, disseram autoridades sanitárias. Segundo essas fontes, foram detectados seis focos de contaminação da dengue no departamento (província) de Artigas, a 600 km ao norte de Montevidéu, na fronteira com o Brasil. (AE)

DÉFICIT ALEMÃO DEVERÁ SER DE 3,8% DO PIB EM 2003

INDÚSTRIA VOLTA A REGISTRAR QUEDA DE 3,4% NA ARGENTINA

O Conselho de Ministros da União Européia recebeu a confirmação da Comissão Européia de que o déficit alemão ficará este ano em 3,8% do Produto Interno Bruto, PIB, superando o limite de 3%, fixado pelo pacto dos países da zona euro (União Européia, exceto Reino Unido, Suécia e Dinamarca). (AE)

A produção industrial argentina caiu 3,4% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2001. A queda foi menor do que a registrada em meses atrás e mostra que o processo recessivo começa a se estabilizar. Dados mostraram que a produção cresceu 0,7% em outubro comparado com setembro. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Camelôs irregulares causam mais tumultos na rua 25 de Março voltou a baixar as portas. Policiais, com escudo e cacetetes, fizeram um cordão de isolamento e a situação voltou ao normal. À tarde, por volta das 15h30, os camelôs voltaram a promover um apitaço, obrigando os comerciantes a baixarem as portas. Policiais militares lançaram bombas de efeito moral e usaram gás de pimenta para dispersar os ambulantes. No total, 110 policiais militares, 130 guardas civis metropolitanos além de 100 fiscais municipais trabalharam na região ontem. Uma pessoa foi detida. Até o final da tarde não havia notícias sobre feridos.

HOUVE CONFRONTO COM A PM E, MAIS UMA VEZ, OS COMERCIANTES TIVERAM DE BAIXAR AS PORTAS Lojistas e clientes da rua 25 de Março, no Centro da cidade, viveram mais um dia tenso ontem. Por duas vezes, de manhã e à tarde, as lojas tiveram de ser fechadas em razão de conflito entre os ambulantes irregulares, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e fiscais da Prefeitura. Pela manhã houve um princípio de tumulto quando 200 camelôs irregulares tentaram fazer um protesto e o comércio

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Sérgio Castro/AE

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Fiscais da Prefeitura formam barreira na rua 25 de Março para evitar a entrada de ambulantes sem autorização

A po io – Apesar de serem obrigados a fechar as portas, como aconteceu ontem e na terça-feira, os comerciantes da rua 25 de Março apoiam integralmente a ação de repressão feita pela PM aos camelôs irregulares. "Não existe espaço para tanta gente, os próprios am-

bulantes credenciados não querem a presença dos irregulares", afirmou Miriam Rodrigues do Ouro, diretora social da Univinco (União dos Lojistas da rua 25 de Março e adjacências). "Se a PM a guarda municipal e a CET continuarem dando

O Instituto de Cidadania começa a divulgar hoje as escolas vencedoras do concurso que premia os melhores projetos elaborados por estudantes do ensino médio voltados para o desenvolvimento social. É a segunda edição do prêmio, que este ano quase dobrou o número de estabelecimentos de ensino participantes. A grande vencedora de 2002 é a Escola Estadual Professor Gabriel Ortiz, que participou do concurso com o Projeto de Educação Política - O Poder que Você Tem. Este ano, 17 escolas tiveram seus trabalhos escolhidos. São projetos que foram desenvolvidos ao longo de 2002. Segundo Márcia Vasconcellos, diretora-executiva do Instituto de Cidadania, antes da escolha dos trabalhos foi feita uma avaliação dos efeitos práticos que o projeto implantado provocou na comunidade em que foi desenvolvido. Participaram do corpo de jurados Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial de São

Ricardo Lui/Pool7

Instituto de Cidadania premia escola

camelôs e a polícia entraram em confronto naquela região da cidade. Três pessoas ficaram feridas. Ambulantes que trabalham irregularmente pedras nos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. Desde a última sexta-feira a Prefeitura está realizando operações na região para apreender mercadorias de camelôs irregulares. Ainda não foi divulgado o total de material apreendido. Assim como ontem, a PM deve chegar por volta das 7h de hoje à rua 25 de Março para evitarque camelôs montem suas barracas. Sandra Manfredini

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA Conjuntura econômica - Perspectivas

Reunião da comissão julgadora, na sede da Associação Comercial, escolheu o trabalho vencedor

Paulo, Regina Giannoccaro, vice-diretora superintendente e Francisco Giannoccaro, vicepresidente da entidade. "A Associação é uma das principais apoiadoras do Instituto da Cidadania", destacou Márcia Vasconcellos. A Colméia realizou o trabalho pedagógico de apoio às escolas que necessitaram de ajuda na elaboração dos trabalhos. Participação - Este ano, 135

Livro relaciona vendas e ensinamentos judaicos A Associação Comercial de São Paulo promove na próxima segunda-feira, às 19h, no salão nobre da entidade, o lançamento do livro Negócio Fechado – Parábolas da Cultura Judaica e sua Luz sobre a Arte de Vender (Editora & Livraria Sêfer) dos autores David Gorodovits e Silvio Acherboim. David, que é engenheiro, e Silvio, que atua na área de vendas, convidam os leitores para uma reflexão sobre suas atitudes no dia-a-dia, a arte de vender bem e o senso de ética no trabalho e nas relações comerciais, tendo como base os ensinamentos judaicos. A publicação tem a resenha de Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Pau-

apoio e evitando que os camelôs irregulares invadam a rua, haverá tranquilidade para comerciantes e lojistas", explicou Miriam. A rua 25 de Março tem recebido em torno de 700 mil pessoas por dia. A previsão para dezembro é que 1,1 milhão de clientes passem por lá todos os dias. Segundo ela, os camelôs vêm de outras regiões da cidade para tentar aproveitar o movimento da 25 de Março nessa época do ano. Além de não haver espaço para todos, os irregulares montam suas barracas no meio das ruas, interrompendo o tráfego. Operações – Na terça-feira,

lo (Facesp)e da Associação Comercial de São Paulo. "... Aprendi que o ’olho no olho’ e o aperto de mão sincero valem muito mais do que um contrato formal...", escreveu Burti.

escolas da rede pública e privada fizeram a inscrição de trabalhos. "O número de participantes chegou perto do dobro. No ano passado, o concurso teve a participação de 77 escolas", disse a diretora-executiva do Instituto de Cidadania. O aumento no número de participantes fez com que a comissão julgadora também escolhesse mais escolas para a premiação. Em 2001, foram

escolhidos 11 trabalhos. Os projetos serão divulgados em uma publicação especial em março do ano que vem, quando serão concedidas as premiações aos estudantes. Márcia Vasconcellos ressaltou que as escolas do Interior Paulista, do Litoral e Grande São Paulo foram as que tiveram a maior participação no concurso deste ano.

CONVIDADO

Antoninho Marmo Trevisan Presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação. Diretor da Faculdade Trevisan Vice-Presidente da ACSP

Dora Carvalho

DIA E HORÁRIO 25 de novembro - 17h30

AGENDA Hoje Seminário – O economista do Instituto de Economia "Gastão Vidigal" da Associação, Olézio Sole, participa do Seminário A Opção Alca. Às 8h30, no Sheraton Mofarrej Hotel, alameda Santos, 1.437. Subprefeitura – O diretor superintendente da Distrital Centro da Associação, Roberto Mateus Ordine, participa do 2º Seminário Construindo a Subprefeitura Sé". Às 14h, na avenida Tiradentes, 960 – Luz. Homenagem – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de homenagem ao responsável pela regional da Embratur em São Paulo, Sérgio Belleza. Às 19h, no edifício sede do

SPC&VB, alameda Ribeirão Preto, 130/13º andar. Sebrae – O vice-presidente da Associação, Carlos R.P. Monteiro, participa do lançamento do projeto Turismo: Negócio coletivo, integrante do programa Sebrae-SP de desenvolvimento do turismo receptivo. Às 19h30, na rua Oscar Freire, 1.375, Jardim América. Itália – O coordenador-geral executivo das distritais da Associação, Gaetano Brancati Luigi, participa de jantar da Cibus Brasil promovido pela câmara dos deputados da República Italiana, embaixada da Itália e pelo Instituto Italiano para o Comércio Exterior. Às 20h30, na Casa das Caldeiras, avenida Francisco Matarazzo, 2.000.

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária Após a Sessão Plenária, realizar-se-á, no 12o andar, o lançamento do livro “Negócio Fechado” de David Gorodovits e Sílvio Acherboim

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. TICIPE! PAR ARTICIPE!

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 21/11/2002 (21:17) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Magazine Luiza consolida expansão com abertura de 40 lojas no próximo ano Rede do interior de São Paulo quer consolidar sua atuação nos mercados onde já está instalada. Vinda do grupo para a capital paulista não deve demorar.

A rede Magazine Luiza, da cidade de Franca, no interior de São Paulo, vai abrir 40 novas lojas em 2003. A expansão será feita com uma linha de crédito de R$ 12 milhões obtida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O grupo espera consolidar sua atuação nos mercados onde já está instalado: interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. A vinda para a capital paulista ainda não está confirmada, mas deve aconte-

cer a curto prazo. Hoje, a rede possui 126 lojas abertas. Virtual - "Serão inauguradas lojas convencionais e unidades do tipo virtual", explica o gerente financeiro do Magazine Luiza Carlos Donzelli. As unidades virtuais são aquelas em que os clientes escolhem os produtos através de terminais de acesso, sem a exposição tradicional dos itens. "É um formato adequado para praças que não comportam uma loja convencional. São normalmente aquelas com

menos de 50 mil habitantes", afirma Donzelli. A rede possui 25 lojas virtuais em todas as suas praças. Site - As compras feitas nessas unidades são entregues num prazo médio de 48 horas na residência do cliente. A empresa também vende seus produtos pelo site www.magazineluiza.com.br. Nesse caso, as entregas podem levar até uma semana, em todo o País. Em 2001, o faturamento das vendas no site da empresa foi de R$ 48 milhões.

O Magazine Luiza pretende fechar o ano com 10% de crescimento sobre o desempenho de 2001, quando foi obtido um faturamento de R$ 593 milhões. A rede está entre as maiores no atual quadro do varejo brasileiro, sobretudo depois do colapso de redes tradicionais como o Mapping ou a Mesbla, entre outros grupos. Para as vendas de final de ano, a expectativa é de seguir investindo na chamada agressividade na relação com os consumidores. "Somos conhe-

cidos pela nossa política de ofertas e até o momento não tivemos necessidade de reduzir estoques, muito pelo contrário", explica Donzelli. Liquidação - A rede Magazine Luiza foi inaugurada em 1957, na própria cidade de Franca, no interior paulista. O grupo ficou conhecido sobretudo pelas liquidações realizadas no mês de janeiro, quando os consumidores fazem filas nas portas das lojas ainda de madrugada. Isabela Barros

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau, foi homenageado ontem, em São Paulo, com o título de Administrador Emérito, conferido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA), no seu vigésimo primeiro ano consecutivo. "O setor empresarial conseguiu aumentar em 100% sua produtividade nos últimos 10 anos", disse. Gerdau se mostrou preocupado com a persistência das altas taxas de juros, mas disse que está otimista. O Grupo Gerdau manterá o cronograma de investimentos de US$ 200 milhões para os próximos 12 meses. Jorge Gerdau agradeceu o CRA-SP pela homenagem, com a presença de grandes nomes do empresariado. O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rena-

to Abucham, representou o presidente da entidade, Alencar Burti. Gerdau acrescentou que o Brasil precisa agora ter uma empresa que participe cada vez mais na vida da sociedade e que a experiência de gestão acumulada no setor privado ao longo da última década seja transferida para o primeiro (governo) e terceiro (assistencial e filantrópico) setores. O presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif Domingos, lembrou que o Programa Degrau – apoiado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial – é exatamente essa união entre segundo e terceiro setor. Alencar Burti, presidente da Facesp e Associação Comer-

Dudu Cavalcanti / N-Imagens

abre fábricas Jorge Gerdau é homenageado em SP Sinimplast no México e na Argentina

Abucham representou a ACSP na cerimônia de premiação no CRA

cial, elogiou a homenagem feita ao empresário Jorge Gerdau. "Além de competente, é um homem de determinação e que acredita na livre iniciativa como forma de gerar riquezas e empregos", disse. Para Burti, neste momento de globalização da economia o Brasil precisa de exemplos como o de

Gerdau. O presidente do CRA-SP, Roberto Carvalho Cardoso, lembrou a trajetória da homenagem que inclui nomes como Alcides Tápias, Abílio Diniz (Pão de Açúcar), Eugênio Staub (Gradiente) e Antônio Ermírio de Moraes (Votorantin). Sérgio Leopoldo Rodrigues

Globopar apresentou prejuízo cinco vezes maior: R$ 1,9 bilhão A Globopar, holding das Organizações Globo para a área de televisão a cabo e novas tecnologias, registrou prejuízo de R$ 1,9 bilhão nos primeiros seis meses do ano, segundo o balanço da empresa apresentado no seu site (www.globopar.com). A cifra representa um aumento de quase cinco vezes em relação aos R$ 400,4 milhões observados em igual período do ano passado. As participações acionárias, especialmente na Net Serviços (antiga Globo Cabo) continuam gerando as maiores perdas, mas os juros também estão castigando a empresa controlada pela família Marinho. Em seis meses, as despesas financeiras líquidas somaram R$ 640 milhões, valor quase três vezes superior ao registrado nos seis primeiros meses de 2001, quando as despesas financeiras líquidas somaram um total de R$ 230 milhões. Por atuar quase como "holding" pura (sem atividades operacionais), a Globopar praticamente não tem receitas de vendas, contabilizando apenas R$ 13,8 milhões dessas receitas no semestre, com queda de 84% em relação ao primeiro semestre de 2001. A redução resultou basicamente do fato de a TV Globo não ter pago os aluguéis referentes às suas instalações, como ocorreu em 2001, quando a emissora de tevê pagou R$ 89 milhões à holding coligada. Além de atuar como holding, a Globopar é dona de alguns ativos da TV Globo, incluindo as instalações em Jacarepaguá (Projac). Outra ligação forte entre a Globopar e a TV Globo está no fato de que a emissora é avalista de parte das dívidas da Globopar. (AE)

A Sinimplast, empresa pau- passado, quando seu faturalista do setor de embalagens, mento registrou crescimento está consolidando sua posição de 34,8% sobre o resultado de de líder deste mercado com o 2000. O desempenho foi coninvestimento de R$ 1,5 milhão seqüência do fechamento de para atender a nova demanda um contrato de fornecimento de frascos do achocolatado exclusivo dos frascos de Toddy Toddy, da Quaker, um de seus para a Quacker. Em 1999, esta principais clientes. Com o au- última adquiria as embalagens mento nos investimentos no do achocolatado de quatro forsetor alimentício, o grupo es- necedores. A partir de 2000, espera ampliar seu campo de tes quatro se reduziram a dois atuação e inaugurar, no próxi- e, em seguida, a Sinimplast asmo ano, duas filiais: uma no sumiu a exclusividade no forMéxico e outra na capital da necimento dos frascos. Argentina, Buenos Aires. Glaxo - Além destes empreEm razão destes investimen- endimentos no setor alimentítos e da inauguração de duas cio, a Sinimplast acaba de fefábricas no País em 2002, uma char um contrato de fornecino Rio de Janeiro e outra em mento de embalagens para a a Abreu e Lima, indústria farem Pernambu- Empresa ganhou força macêutica Glaco, a perspecti- no mercado fornecendo xo-Smith. va é de fechar o embalagens para a Além da a n o c o m u m Quaker. Ao todo, Quacker, os f a tu r a m en t o já são seis unidades principais conde R$ 160 mi- de produção. sumidores das lhões. Com esembalagens da tas duas novas filiais, que con- Sinimplast são os segmentos sumiram investimentos da or- alimentício, de higiene pesdem de R$ 8 milhões, o núme- soal, cosméticos, limpeza, inro de unidades da empresa dústria farmacêutica e de dechega a seis neste final de ano. fensivos agrícolas. Fazem parNo caso da Argentina, a es- te do grupo a Arisco, Avon, tratégia é investir na atual AmBev, Ceras, Johnson, Uniabertura do mercado para ob- lever, Bestfood, L’Oreal e ter resultados a longo prazo. A Johnson&Johnson, entre ouempresa já é parceira de um fa- tras. A produção de frascos pabricante local. Já o mercado ra todos estes compradores mexicano interessa pelo po- deve alcançar um bilhão de tencial de crescimento na re- unidades neste ano. gião. A superintendente da História – A Sinimplast iniunidade de Osasco, Vanda Ga- ciou as suas atividades em lacci Saraiva, informa que a 1984. A empresa adquiriu a diempresa segue investindo no visão de embalagens da Orsetor alimentício e que acaba niex, fabricante de detergende instalar uma unidade in- tes. Na época, eram apenas 52 dustrial dentro da fazenda Mi- funcionários e um milhão de nalice, situada no interior pau- frascos por mês produzidos lista, de propriedade de um de para um único cliente. seus clientes. O objetivo da asDez anos depois, adquire sociação com este parceiro é sua segunda máquina para fafornecer embalagens para a bricação de embalagens do tiágua mineral extraída da pro- po PET. Em 1998, nasce o propriedade. Segundo ela, todos jeto de desenvolvimento de estes investimentos são conse- um centro de tecnologia na qüência do bom desempenho empresa. Paula Cunha obtido pela empresa no ano

Governo italiano deve apoiar demissões na Fiat O ministro da Indústria da Itália afirmou, ontem, que deve apoiar a proposta de conceder à Fiat o direito de dispensar temporariamente funcionários. "Dizer não à sugestão de dispensa temporária significa demitir trabalhadores a curto prazo", disse Antonio Marzano nos bastidores de uma reunião realizada em seu país. A montadora italiana Fiat, abalada por um crise, planeja cortar cerca de 8 mil funcionários. Do total, 7 mil serão dispensas temporárias, segundo as normas estabelecidas pela lei de trabalho italiana. O governo tem discutido se deve dar à Fiat o "status de crise", o que lhe daria o direito de

fazer dispensas temporárias. A crise da empresa não é nova e, desde o seu início, o mercado vem cogitando a possibilidade de compra da montadora pela americana GM. Na Itália, as perspectivas de apoio do governo à multinacional dividem opiniões e não são poucos os cidadãos que simplesmente passaram a rejeitar os carros da empresa. No Brasil, a montadora é dona de três das principais posições de venda no mercado, sobretudo no segmento de veículos populares, como os tradicionais Fiat Palio e Uno Mille. A empresa vem investindo ainda em modelos de maior valor agregado. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 21/11/2002 (19:38) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

UE faz novas exigências ao Mercosul Negociadores europeus esclarecem, a conta-contas, o que querem do bloco, para que as regiões fechem um acordo de livre comércio em 2003 A União Européia está esclarecendo, a conta-gotas, o que exatamente exige do Mercosul para que ambos os blocos possam concluir um acordo de livre comércio até o final de 2003. Ontem, em Bruxelas, o principal negociador europeu, Karl Falkenberg, acrescentou mais duas exigências às que já havia tornado públicas na semana passada, em Brasília. Recomendou que o Mercosul não só apresente uma proposta "mais consistente" de liberalização do comércio bilateral, em fevereiro de 2003, como previamente consolide sua Tarifa Externa Comum (TEC). Falkenberg, que havia sugerido o aprofundamento da in-

tegração sul-americana, desta vez deixou claro seu recado para que a Argentina não caia na tentação de abandonar o Mercosul e para que o bloco, se possível, agregue mais parceiros efetivos. "Um dos pré-requisitos (para o Mercosul apresentar sua oferta) será encontrar uma solução para a TEC. Esperamos que isso ocorra até fevereiro", afirmou Falkenberg, diretor do Departamento de Comércio da Comissão da UE. "Esperamos ainda que a Argentina compreenda que esse é o melhor caminho para enfrentar a sua crise e para desenvolver seus setores industrial e de serviços de novo. E se o Mercosul puder

Canadá quer brecar venda da Embraer à Polônia CANADENSES AMEAÇAM TIRAR OS INVESTIMENTOS DO PAÍS, CASO A LOT COMPRE AVIÕES DO BRASIL O Canadá ameaça retirar investimentos da Polônia se a empresa aérea do país, a Lot, continuar com a estratégia de comprar aeronaves do Brasil. O conselho executivo da Lot já havia tomado a decisão interna de comprar os aviões da Embraer. Mas a pressão dos canadenses, que lutam para garantir as vendas da companhia Bombardier, fez com que a empresa polonesa voltasse a debater a compra. A exportação envolveria uma transferência de US$ 500 milhões na aquisição de 21 jatos ERJ 170/190 da Embraer, produto considerado pelos próprios poloneses como mais adequado às suas necessidades. A empresa polonesa promete tomar a decisão até o próximo dia 27. Os canadenses não pouparam esforços e pediram a intervenção até mesmo do governo polonês no caso. Há cerca de dez dias, o Brasil mandou carta pedindo explicações aos canadenses sobre o que está sendo considerado pelo governo como uma ma-

nobra pouco ética por parte dos representantes de Ottawa. Até agora, os canadenses não se pronunciaram e apenas indicaram que estão avaliando o pedido de explicação do Brasil. A pressão de Ottawa estaria ocorrendo por meio da empresa AD Tranz, com sede na Alemanha e de capital canadenses. A empresa é a principal investidora estrangeira no setor de transporte na Polônia e gera um número importante de empregos no país. A nova disputa ocorre a poucos dias do anúncio da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o valor que o Brasil estaria autorizado a retaliar os canadenses por causa de vendas irregulares da Bombardier. No início do ano, os árbitros da entidade entenderam que a venda de jatos da empresa canadense contava com a ajuda ilegal dos subsídios de Ottawa, o que prejudicou a Embraer. Diante da condenação das vendas, o Brasil pediu autorização para retaliar o Canadá em US$ 3,36 bilhões. Já os representantes de Ottawa acreditam que o valor da compensação seja apenas 10% do que o Brasil quer. (AE)

agregar outros países, além dos para 90% dos itens comercialiquatro, melhor ainda", com- zados. Mas, desses 90%, cerca de 45% dos produtos já estão pletou. Por enquanto, as exigências ingressando no mercado euromais claras da União Européia peu com tarifa zero. O pior, panesse processo de negociação ra o Mercosul, é que os 10% excluídos pelos podem ser res u m i d a e m Agora, a União Européia europeus reúnem os itens quatro pontos. pede que os países do agrícolas de seu O primeiro – e Cone Sul consolidem a maior interesmais polêmico Tarifa Externa Comum – é que o Mer- (TEC) e que a Argentina se. cosul apresen- não abandone o bloco OMC plus – te uma nova O segundo reoferta de liberalização que cu- cado, na verdade, é um esclarebra, pelo menos, 90% do co- cimento. Falkenberg deixou mércio bilateral. A anterior, claro que a União Européia nas contas dos europeus, co- pretende conseguir na negobriria cerca de 40%. Do lado do ciação com o Mercosul um Mercosul, a argumentação é grau de liberalização do coque a UE enviou uma proposta mércio de bens e de serviços e

um arcabouço de regras e disciplinas para investimentos, propriedade intelectual, meio ambiente, defesa da concorrência que vão além do que está atualmente previsto pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Em jargão diplomático, trata-se do "OMC plus". Este ponto alimenta uma nova polêmica. Em princípio, o Mercosul se mostra aberto a um OMC plus para o comércio de bens, em especial os agrícolas. Mas está bem reticente com relação a normas ambiciosas para os demais temas – até porque não sabe ainda o quanto tem a receber em troca em acesso ao mercado agrícola europeu.

A terceira exigência da União Européia diz respeito ao rumo que os quatro parceiros darão ao Mercosul – o que ficará mais claro na reunião de cúpula que ocorrerá entre os dias 5 e 6 de dezembro, em Brasília. Por princípio, a UE aposta na negociação bilateral com blocos comerciais e não com países, individualmente. Trata-se de uma estratégia que, na base, está ligada à tentativa de se contrapor à tática americana unilateral de abocanhar novos mercados. Por conta disso, Bruxelas insiste para que o Mercosul aprofunde sua integração – daí a mensagem para que a TEC seja consolidada. (AE)

A. Latina precisa de avanço social Tema foi debatido na cúpula empresarial do Fórum Econômico Social, que começou ontem no Rio A necessidade de avanços sociais para garantir a democracia e o desenvolvimento econômico na América Latina foi defendida ontem por representantes do México, Argentina e Brasil na cúpula empresarial do Fórum Econômico Mundial, no Rio. A avaliação é que não há como viabilizar uma democracia na região sem redução das desigualdades sociais. O subsecretário de Economia, Comércio e Agricultura dos Estados Unidos, Alan Larson, que participou do painel que suscitou o debate, admitiu que será necessária uma "segunda geração" de reformas nos países latino-americanos. Para ele, é preciso "aumentar o potencial de crescimento das economias, ir além da estabilidade para um crescimento com maior competição na economia mundial". Do ponto de vista social, Larson, ao contrário dos demais colegas de painel, entende que houve avanços na região na década de 90. "É preciso manter os ganhos já obtidos nos anos 90, que não foram perfeitos, mas houve progresso na luta contra a inflação, um dos piores inimigos do povo", disse. Mas para o prefeito de Buenos Aires, Anibal Ibarra, esses avan-

ços não ocorreram, pelo menos no seu país. Para ele, a década de 90 foi perdida em termos sociais na Argentina e, na América Latina, houve crescimento macroeconômico, mas "sem benefícios sociais". Ele acredita que "não há viabilidade em democracia apenas formal sem desenvolvimento econômico que se traduza em maior bem-estar para a sociedade". O executivo mexicano David Konzevik alertou que é irreversível a tendência de crescimento das cobranças sociais da população da região. Seu argumento é que o nível de informação da camada mais pobre da população vem crescendo a passos largos e, com ele, as expectativas de acesso a consumo e outros benefícios disseminados nos meios de comunicação. "O desafio hoje não é vencer as eleições na América Latina, mas ser capaz de fazer as reformas necessárias para aliviar a pobreza", afirmou. Para isso, a participação do setor privado será fundamental, segundo avalia o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young. Para ele, as empresas têm um crescente papel no desenvolvimento de políticas sociais eficientes numa sociedade demo-

crática. Young acredita que as empresas terão que incorporar a responsabilidade social na sua própria gestão e estrutura organizacional. "Estamos entrando no estágio do mercado socialmente responsável, sem mera filantropia", acredita. Segundo ele, hoje no Brasil 59% das empresas privadas estão contribuindo voluntariamente com alguma ação social. "Cada vez mais a solução das crises econômicas passa pelo pacto social. O grau de consciência dos empresários irá determinar o grau possível de avanços nas democracias latino-americanas", disse. Poucos protestos – Ao con-

trário da maior parte de eventos recentes desse tipo realizados no mundo, os protestos sociais foram praticamente nulos no Rio no primeiro dia do Fórum Econômico. No final da manhã, apenas um grupo de cerca de 40 manifestantes, com bandeiras do PSTU, gritavam "fora já, fora já daqui, fora Alca e o FMI". Mas logo se dispersaram. O presidente do PSTU no Rio, Ciro Garcia, disse que novas manifestações não deverão ocorrer até amanhã, quando o Fórum será encerrado. Segundo ele, o protesto de hoje teve como objetivo "registrar a nossa insatisfação com a globalização excludente". (AE)

Negociador americano critica ida do Brasil à OMC O principal negociador agrícola dos Estados Unidos, embaixador Allen Johnson, criticou a iniciativa do Brasil de se queixar na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as supostas práticas desleais da União Européia, no setor de açúcar, e dos norte-americanos no comércio de algodão. Segundo Johnson, é de inte-

resse do Brasil que a atenção dos governos fique concentrada nas negociações, e não em disputas. "Uma prova da prioridade que estamos dando à OMC é a proposta que estamos fazendo para a liberalização do mercado agrícola. Sabemos que sem um avanço neste setor, as implicações para a rodada da OMC poderão ser sérias". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 21/11/2002 (20:47) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Quando a ação social faz a diferença Natura, Itaú, Gerdau, Banco do Brasil, Petrobras, Celpe e a editora Palavra Mágica receberam prêmios pelos relatórios de suas atividades sociais As empresas com os melhores balanços sociais do País receberam ontem, em São Paulo, o prêmio Balanço Social promovido pela Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais), Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), Instituto Ethos, Fides (Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social) e o Ibase (Instituto Brasileiros de Análises Sociais e Econômicas). O balanço da Natura foi a escolhido como destaque nacional. Esta foi a primeira edição da premiação. Para chegar aos vencedores, foram avaliadas 170 companhias de todos os portes e setores que publicaram seu balanço social este ano, com base em 2000. Os relatórios foram julgados con-

forme os seguintes critérios: abrangência e integridade, consistência e credibilidade e comunicação. O prêmio foi dividido em três categorias: destaque nacional, regionais e São Paulo e destaque micro e pequena empresa. Os vencedores regionais foram: Itaú (São Paulo), Banco do Brasil (Centro-oeste), Gerdau (Sul), Petrobras (Sudeste) e Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) (Norte-Nordeste). Na categoria micro e pequenas, a ganhadora foi a editora Palavra Mágica, de Ribeirão Preto. Segundo Rodolfo Gutillha, diretor de assuntos corporativos da Natura, a premiação foi uma surpresa para a companhia, pois este é o segundo ano que a empresa publica o balanço social. Gutilla diz que a de-

mora aconteceu porque havia uma preocupação com os concorrentes, que não divulgam seus relatórios. "Foi um trabalho dos diabos fazer o balanço social. Nós tínhamos medos de sermos muito transparentes e, com isso, mostrar para concorrência nossas estratégias. Depois descobrimos que isso era uma bobagem", conta. Aprendizado – Uma das ações mostrada no relatório de responsabilidade corporativa da Natura é o caso dos estojos de imbuia. Gutilla conta que em abril de 2001 uma consumidora ligou para a empresa alertando que os estojos de chás que a Natura tinha feito para o Dia das Mães eram de imbuia, uma madeira ameaçada de extinção. A companhia investigou a origem da matéria-prima e constatou irregu-

laridades na extração por parte dos fornecedores. Então, decidiu realizar uma ação compensatória, com o plantio da espécie em volume duas vezes maior do que a quantidade de madeira utilizada nos estojos. Também destinou os recursos conseguidos com a venda do produto para ONGs selecionadas entre as que atuam na recuperação ambiental. Este ano, a Natura está investindo num software para medir o ciclo de vida dos produtos. Ele vai levar em conta três pontos: saúde humana, recursos não renováveis e impacto no descarte. "Atualmente, não podemos dizer que o papel é melhor que o plástico avaliando apenas o tempo que cada um deles demora para ser destruído pelo meio ambiente. Temos de levar em conta toda a

Relatórios ajudam a conseguir empréstimos Veja o que são e para que servem os relatórios das atividades sociais das empresas, segundo informações do Ibase (Instituto Brasileiros de Análises Sociais e Econômicas). O que é o balanço social? É um demonstrativo, publicado anualmente de forma voluntária, que reúne um conjunto de informações sobre os projetos, os benefícios e as ações sociais promovidas pela empresa dirigidas a funcionários, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. O relatório dá transparência às atividades corporativas. Nele a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade. O balanço tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da compa-

nhia com as pessoas e a vida no planeta. Sua principal função é tornar pública a responsabilidade social empresarial, fortalecendo os vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente. Os motivos que levam as empresas a fazerem balanços sociais? O balanço agrega valor a empresa e aos produtos que ela faz. Ele traz um diferencial para a imagem da companhia que vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo. Outro fator importante é que ele diminui riscos. No mundo global, em minutos informações sobre empresas circulam em mercados internacionais. Uma conduta ética e transparente, exposta por

meio de um balanço social, pode ser estratégica paras as companhias escaparem de difamações no mercado. O balanço também pode ser usado como ferramenta de gestão. Ele é um instrumento que ajuda a empresa a gerir, medir e divulgar as atividades de responsabilidade social dos empreendimentos. Ele ainda é usado como ferramenta de avaliação. Analistas de mercado, investidores e órgãos de financiamento – como BNDES, BID e IFC – já incluem o balanço social na lista de documentos necessários para avaliar os riscos e as projeções de uma empresa. Como as pessoas se beneficiam com os relatórios? O balanço pode favorecer todos os grupos que interagem

com a empresa. Para os empresários e dirigentes, fornece informações úteis à tomada de decisões relativas aos programas sociais que a empresa desenvolve. O processo de realização do relatório estimula a participação de funcionários na escolha das ações e projetos sociais, melhorando a comunicação interna e a integração nas relações com os empregados. Fornecedores e investidores também são beneficiados, pois ficam sabendo como a companhia assume suas responsabilidades em relação aos recursos humanos e à natureza. Enfim, é um bom indicador de como a empresa é administrada. Para os consumidores, o balanço mostra a qualidade do produto ou do serviço que a companhia está oferecendo. (CM)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 25 Novo Código Civil Brasileiro – O curso é direcionado a empresários e pessoas da área jurídica. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na segunda-feira. Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 50 (empresas associadas ao Sescon e a Aescon) e R$ 240 (empresas não vinculadas às entidades). As inscrições devem ser feitas até sexta-feira pelo telefone (11) 3328-4900.

Planejamento para encerramento de balanço – O curso é direcionado a empresários e pessoas da área jurídica, administrativa e financeira. Duração: 15 horas, das 19h às 22h. O curso inicia na segundafeira e termina na quarta-feira. Local: Sindcont (Sindicato dos Contabilistas de São Paulo), praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas até sexta-feira pelo telefone (11) 3224-5124.

cadeia usada para se fazer o plástico e o papel", afirma Gutilla. Com esse sistema, a Natura descobriu, por exemplo, que o papel branco é mais agressivo à saúde humana que o plástico. De olho no cliente – Outro ponto fundamental que vem sendo observado pelas empresas socialmente responsáveis, que publicam seus balanços sociais, é a receptividade dos consumidores e do mercado para os produtos e serviços delas. Um estudo feito pelo Instituto Ethos mostrou que, no Brasil, 16% das pessoas penalizariam empresas que não têm uma gestão correta deixando de comprar seus produtos e serviços. "Isso mostra que o consumidor começa a perceber as ações sociais e atribuir valores a elas", afima Gutilla. O banco Itaú é outra empre-

sa que divulga o seu balanço social de olho na opinião pública. "No caso de um banco, a transparência do balanço aumenta a confiança dos clientes e a credibilidade do mercado na entidade. Então, ser socialmente responsável passou a ser um diferencial competitivo da empresa", diz Antonio Matias, vice-presidente de Programas Sociais da Fundação Itaú. O Itaú vem estruturando seus programas sociais desde 1993. "Passamos a focar em determinadas ações e informar o que estávamos fazendo", conta. O banco prioriza programas na área de educação. "Estabelecemos uma meta: enquanto o ensino público, fundamental e médio, for ruim no País, vamos ter programas nesse setor", afirma Matias. Cláudia Marques

Microempresa doou 150 mil livros em sete anos A editora Palavra Mágica foi a vencedora do prêmio Balanço Social na categoria micro e pequeno negócio. A empresa de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, tem um catálogo de cerca de 30 títulos, mas já conseguiu distribuir, gratuitamente, para crianças carentes, 150 mil unidades desde a sua abertura, em 1995. A ação, que parece surpreendente para uma micro empresa, foi feita graças aos esforços do diretor da editora e dos funcionários em contatar parceiros. "Primeiro a gente mostra os resultados, depois, os parceiros aparecem", conta Galeno Amorim. A empresa fez seu primeiro balanço social em 1999. De lá pra cá, só aumentou as ações sociais. Atualmente, Amorim e sua equipe de sete funcionários (ou colaboradores como ele prefere chamar) apoiam cinco projetos, entre eles o programa A Palavra é Mágica. Por meio dele, a cada ano é doada uma nova biblioteca em bairros carentes da cidade ou doados livros para melhorálas. No ano passado, como mostra o balanço, foram dados 910 volumes editados

pela Palavra Mágica para 24 bibliotecas públicas recém abertas em Ribeirão. Outro projeto que faz sucesso com a comunidade é o Bolsa de Estudo. Por meio dele, a empresa consegue vagas para crianças carentes em escolas privadas. "Selecionamos alunos que consideramos muito bons e, a partir daí, vamos as escolas pleitear as vagas. Já conseguimos garantir o estudo de várias crianças", afirma Amorim. Para os pequenos empresários que querem fazer ações sociais e, conseqüentemente, publicar os balanços, a dica de Amorim é focar em atividades ligadas ao negócio. "Se for uma loja de tinta, por exemplo, pode-se fornecer tinta para pintar as escolas", diz ele. Segundo o empresário, o importante é evitar ações completamente fora da área de domínio. "O pequeno empreendedor não pode esquecer da empresa dele, afinal, em geral, ele não tem um gerente. Então para casar a ação social e a administração da empresa, ele tem de fazer uma atividade dentro do negócio dele", diz. (CM)

Livro mostra casos de sucessos de cooperativas

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A CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou ontem em Brasília, o livro A Comercialização na Economia Solidária, editado com a ajuda do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O lançamento ocorreu durante a celebração de um protocolo de intenções entre a Central e o Sebrae que prevê o aumento das cooperativas de trabalho em nove estados brasileiros. A assinatura do protocolo integrou as atividades do evento Expo Brasil de Desenvolvimento Local. Coube ao secretário-executivo da CUT, Reginaldo Magalhães, apresentar a obra com as experiências da ADS (Agência de Desenvolvimento Solidário), entidade vinculada à Central. Cinco casos foram detalhados como experiências de sucesso: um no Pará, outro no Ceará, outro na Bahia e dois em São Paulo. “Todos revelam uma nova estratégia de desenvolvimento, focada nas cooperativas de trabalho. A finalidade principal é melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores”, afirma Magalhães. Catadores de lixo – O trabalho de Petrolina, na Bahia, aju-

dou trabalhadores de assentamentos rurais a buscar alternativas para beneficiar seus produtos e atingir o mercado. Em São Paulo, uma das experiências foi com cooperativas de catadores de lixo, que já estão negociando seus produtos com grandes indústrias. Outro projeto paulista cria um produto têxtil com algodão orgânico, produzido por agricultores pobres do Ceará. “O processo educativo fortalece a capacidade de organização e capacidade econômica desses empreendimentos”, avalia o secretário-executivo da Central. Para Antonio Lomanto Neto, articulador das redes de micro e pequenas empresas no Sebrae, o trabalho da CUT merece um registro histórico, por seu caráter propositivo. Ele lembrou de uma frase do presidente da Central, João Felício, que comparou o momento da CUT à reinvenção do Sebrae, realizada em 1999, quando o sistema trocou o atendimento individualizado aos pequenos empresário pela criação de ambientes favoráveis ao desenvolvimento local. (ASN)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 6/11/2002 (22:18) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

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Inflação em SP supera expectativas IPC-FIPE CHEGOU A 1,28% EM OUTUBRO, MAIOR TAXA DESDE 2000; PREVISÃO PARA O ANO FOI ELEVADA Absorvendo o impacto da escalada do dólar, a inflação na cidade de São Paulo subiu mais do que o esperado em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe, chegou a 1,28% no mês passado. Essa é a maior taxa desde agosto de 2000, quando o indicador estava em 1,55%. A previsão inicial da entidade era de uma taxa de 0,6% para outubro. Heron do Carmo, coordenador do IPC, revisou a estimativa para 0,8% e, depois, para 1,1%, em razão dos efeitos do câmbio sobre os preços.

Segundo Heron, o mês passado foi o pior momento para a inflação no ano. Ele ponderou, no entanto, que o grande impacto do dólar sobre a inflação já ocorreu em 2002. Para dezembro, o economista estima que o IPC deverá retornar para o patamar de 0,5%. Ainda assim, a Fipe elevou em um ponto porcentual, de 5,5% para 6,5%, a previsão de inflação para o ano. Segundo Heron, a decisão resulta, em parte, do impacto de 0,31 ponto porcentual que o aumento da gasolina e do gás de cozinha vai exercer sobre o IPC-Fipe de novembro. A estimativa inicial da Fipe para a inflação deste mês é de 1%. "O impacto já era previsto porque, quando a Petrobrás

sugere um determinado reajuste, os postos, de início, elevam os preços acima do esperado. Só depois de algum tempo, pela queda na demanda e por força da concorrência é que os preços se ajustam", afirmou Heron. A inflação acumulada no ano, até outubro, já está em 5,14%. De acordo com o economista da Fipe, por mais contraditório que possa parecer, o aumento dos combustíveis agora deve acabar facilitando as coisas para o próximo governo, uma vez que o aumento agora reflete uma taxa de câmbio na ponta de R$ 3,15. "Isso mostra que, se o dólar recuar para cerca de R$ 3,20 em dezembro, o próximo governo não precisará aumentar os pre-

ços dos combustíveis", diz. Alta também em 2003 – A valorização do dólar levou a Fipe a rever a previsão de inflação para 2003. A taxa inicialmente esperada de 3% foi revista para 5%. Para Heron, em razão do repasse defasado da variação cambial para os preços no varejo, o IPCFipe no ano que vem vai receber uma carga da desvalorização ainda de deste ano. Na opinião dele, os IPCs deverão ser mais pressionados pelo câmbio no ano que vem do que os próprios IGPs, uma vez que estes reagem quase que simultaneamente às altas do dólar (veja as diferenças entre os índices no quadro). Contudo, reafirma Heron, a não ser que ocorra algo de muito extremo na economia, a inflação não vai atingir os dois dígitos em 2003. "No ponta a ponta, o dólar se desvalorizou em 100% desde o ano passado. E nem por isso a inflação atingiu os dois dígitos", diz. Ainda segundo o economista, ninguém pensaria em mais uma desvalorização de 40% agora. "Além disso, o câmbio está ajustando as contas externas, o que reduz a vulnerabilidade do Brasil ao mercado externo e, por conseqüência, reduz também a volatilidade do próprio cambio no futuro", diz ele, acrescentando que o déficit em conta corrente este ano já cairá para algo em torno de 3% do PIB. Grupos – No mês passado, o segmento que mais pressionou o IPC foi o de produtos alimentícios, que registrou infla-

Pedro Parente, IPCA acima de 10% fere barreira Para alta do IPC da Fipe é psicológica, afirmam analistas "bolha inflacionária" A escalada da inflação brasileira, reforçada pela divulgação, do IPC-Fipe para outubro é um tema que cada vez mais preocupa analistas e investidores. Apesar da expectativa média do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), coletada pelo Banco Central, ser de 8,2% em 2003, algumas instituições já acreditam que a taxa deverá ultrapassar a barreira psicológica dos 10%. Para reverter essa tendência enquanto ainda há tempo, cresce a expectativa de que o futuro governo seja obrigado a promover um aperto monetário aliado a um política fiscal ainda mais rigorosa. Para o economista do banco britânico Moscow Narodny Bank Limited, Paul Timmons, a recente escalada inflacionária reduziu o espaço de manobra do próximo governo. "Havia uma expectativa de que o governo petista poderia ter uma posição mais flexível em relação à meta inflacionária", disse. "Mas o problema é que a escalada dos preços nos últimos meses têm sido muito forte, com o índice se aproximando dois dígitos, ou seja, o espaço para um eventual aumento da flexibilidade praticamente acabou." Segundo Timmons, uma

eventual taxa de dois dígitos teria superávit primário, além de "um impacto psicológico muito promover novas reformas", negativo", pois colocaria um avaliou. "Com um choque desenorme ponto de interrogação sa magnitude, o real poderá rena política de meta inflacionária cuperar terreno e diluindo esse adotada pelo país nos últimos fator de pressão nos preços". anos. "Isso é um pilar da credibiSegundo o analista, apesar de lidade da condução política ma- um aumento dos juros não ter croeconômica brasileira, e se co- um impacto no curto prazo, "ele meçar a ser questionado, poderá seria importante para manipular ter repercussões muito sérias, positivamente as expectativas e o tanto internas como externas". sentimento" dos mercados. "LíO economista Nuderes do PT vêm no Camara, do banco Bancos dando os sinais corde investimentos europeus dizem retos no que se refere Dresdner Kleinwort que o próximo ao lado fiscal, mas Wasserstein, salien- governo deverá acho que precisam fazer um aperto tou que o aumento monetário mais ser mais taxativos no da inflação é hoje um rigoroso que se refere a possidos principais ponbilidade de promotos de preocupação relacionados ver ações ortodoxas na política à economia brasileira". O Brasil monetária", disse Camara. não pode retornar aos tempos O diretor do departamento de nos quais a inflação era sacrifica- economia internacional do banda para criar a ilusão de cresci- co espanhol Caja Madrid, José mento econômico", disse. "A in- Ramón Díez, também acredita flação ainda faz parte da memó- que os primeiros passos do prória recente do país e sua ameaça ximo governo serão fundamennão pode ser subestimada. tais para uma eventual reversão Camara acredita que, com a dos fatores de pressão inflaciocontinuidade da atual tendên- nária, principalmente o câmbio. cia, o próximo governo terá "O espaço de manobra é limitaque promover um "choque de do e poderá ficar ainda menor se confiança" para poder garantir vermos uma conjuntura intera manutenção de um quadro nacional agravada por um conde controle inflacionário. ´Terá flito no Iraque, com impacto nos que elevar os juros e reforçar o preços do petróleo." (AE)

O ministro-chefe da Casa Civil e coordenador das ações do governo na transição, Pedro Parente, disse ontem que a inflação mensal de 1,28% divulgada pela Fipe deve ser vista como uma "bolha inflacionária", e não como uma tendência. "Se continuar esta trajetória de redução da taxa de câmbio, a inflação vai ser apenas uma bolha e depois retoma a taxa adequada", avaliou. Parente proferiu uma palestra de balanço dos 8 anos do governo Fernando Henrique Cardoso para associados do Centro de Integração emprresa-Escola (CIEE). Em entrevista, ele criticou a estratégia de campanha do candidato derrotado do PSDB à Presidência da República, senador José Serra, por não ter destacado as conquistas da administração de Fernando Henrique. O ministro sustentou que a venda das ações do Banco do Brasil será mantida, apesar das restrições manifestadas por representantes do Partido dos Trabalhadores (PT). Pedro Parente também criticou a mobilização de alguns governadores eleitos pela renegociação das dívidas dos estados e municípios com a União. (AE)

PT terá de conter pressão de preços PARA O ECONOMISTA LUCIANO COUTINHO, JÁ EXISTE UMA EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO ALTA Um dos grandes desafios do novo governo deverá ser o de segurar a pressão inflacionária. Isso porque o câmbio alto dos últimos meses elevou os preços de forma geral e criou uma expectativa de inflação ascendente. A análise é do consultor econômico Luciano Coutinho, sócio-diretor da LCA Consultores. O repasse cambial, que já ocorreu no atacado, deve atingir

o varejo de forma mais lenta, diz Coutinho. "O IGP-M já está refletindo um choque de preços forte. O IPCA também vai subir inevitavelmente, mas, se tudo correr bem, deve voltar para a meta". O consultor diz, porém, que a situação pode ser controlada. "Lula já deu todos os sinais de que pode montar uma equipe econômica eficiente. O novo governo deve cumprir as metas com o FMI, contendo despesas e implementando medidas para ampliar a arrecadação". Segundo Coutinho, uma queda no dólar ajudará a segurar a inflação, que deve desacelerar.

"No curto prazo, até o final do ano, o câmbio deve ceder um pouco, mas ainda permanece alto, em média de R$ 3,50. A partir de fevereiro, pode ficar entre R$ 3,20 e R$ 3,30". Já a taxa básica de juros, a Selic, deve permanecer por mais tempo no patamar atual. "Só deve começar a cair a partir de março, quando o câmbio também estiver cedendo". Na análise do consultor, apenas no final de 2003 ela deve ficar em torno de 17,5%. PIB – No próximo ano, ainda segundo Coutinho, o PIB deverá ter um crescimento de 1,8%, contido, principalmente, pela

pressão inflacionária, juros altos e restrições fiscais. A balança comercial também poderá ter um saldo positivo de US$ 14,8 bilhões em 2003, contra os US$ 10, 8 bilhões de 2002. Para que as estimativas possam ser cumpridas, o cenário macroeconômico precisa colaborar, diz o economista. "Outubro já ensaiou uma pequena melhora tanto no ambiente interno quanto no externo. Para que esse ambiente favorável prossiga, o Banco Central precisará administrar bem a queda de braço com o mercado de câmbio". Estela Cangerana

ção média de 2,86%. Algumas das maiores altas foram as dos preços do óleo de soja, que subiu 11%, farinha de trigo, também 11%, arroz (9,9%), açúcar (8,5%), frango (7,7%), frutas em geral (6,8%) e pão francês (6,1%), Outro grupo a apresentar elevação significativa dos preços foi despesas pessoais, com alta de 1,56%. Nesse setor, o item de mais influência foi bebidas e fumo, com aumento de 2,6%. O item recreação e cultura subiu apenas 1,6% e higiene e beleza, 1,0%. Nenhum setor apresentou queda de preços em outubro. (Agências)

ICV, DO DIEESE, SOBE PARA 1,13% EM OUTUBRO O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese para o município de São Paulo, ficou em 1,13% em outubro. É a segunda maior taxa do ano, superada apenas pela de julho, de 1,34%. O aumento nos produtos alimentícios foi, mais uma vez, a principal pressão. As famílias mais atingidas foram as de menor poder aquisitivo, que destinam grande parte dos ganhos a essa despesa. (AE)

PIB deve crescer 3,5% em 2003, diz assessor de Lula Ao contrário das previsões visão do economista do PT é de pessimistas, o coordenador- que o IPCA em 2003 chegue a executivo do programa econô- 8% a 8,5%. mico do PT economista AntôBalança – Prado destacou o nio Prado, projeta um cresci- desempenho da balança comento de 3,5% do Produto In- mercial brasileira neste ano coterno Bruto (PIB) em 2003. Se- mo "excepcional". Ele comgundo ele, o mercado fez partilha a expectativa do merprojeções negativas a partir do cado de um saldo comercial de cenário de turbulência que an- US$ 11,5 bilhões neste ano. Patecedeu a eleição presidencial. ra 2003, projeta um saldo de "Nossa expectativa, que está US$ 16 bilhões, com a entrada gradualmente se realizando, é de, pelo menos, US$ 13 bilhões que haverá recuo na cotação em investimento direto esdo dólar", disse, prevendo que, trangeiro. "Número que pode ao longo do primeiro semestre ser superior", disse. O déficit de 2003, o dólar se estabilize em conta corrente em 2003, seentre R$ 3,00 e R$ 3,25. gundo Prado, deve ficar em A partir deste cenário de cres- US$ 9 bilhões, tido por ele, cocimento e de estabilização do mo "facilmente financiável". A câmbio em torno de R$ 3, Prado expectativa do PT é de que as lidescartou a necessidade de ele- nhas de crédito a o País sejam var a meta de superávit primário recompostas ao longo do próem 2003, como propõem analis- ximo ano. tas do mercado fiReformas – A denanceiro. "A proje- Segundo o terminação do PT de ção de 3,75% é razoá- coordenador do aprovar as reformas vel e coloca a relação programa tributária e previdendívida/PIB em traje- econômico do ciária no primeiro PT, a projeção tória declinante", do mercado é ano de governo deve afirmou. compensar, segundo pessimista Juro menor – Prado, a manutenção Prevendo uma política mone- da meta de superávit primário tária "menos austera", Prado em 3,75% do PIB. Mesmo com a acredita que a taxa de juro real aprovação das reformas no pripoderá cair para 8% a 9% até o meiro ano de governo Lula, o final de 2003. A redução da ta- economista descarta totalmente xa não virá, no entanto, no iní- a renegociação da dívida dos escio do governo de Luiz Inácio tados e municípios em 2003. A Lula da Silva. "O primeiro se- partir do segundo ano, dependemestre vai ser de um ajuste ria das condições fiscais da mais difícil", disse, ponderan- União. do que o PT está "herdando Além disso, apesar da manuuma economia com dificulda- tenção das alíquotas de 27,5% des". Assim, uma aceleração da do Imposto de Renda e da queda dos juros só viria, de Contribuição sobre Lucro Líacordo com Prado, a partir do quido das empresas em 2003, o segundo semestre. economista não assegura que Mesmo admitindo preocu- seja possível elevar o salário pação com a pressão inflacio- mínimo para R$ 240 a partir de nária, Prado aposta no recuo 1º de maio. "Não creio que a do dólar como fator de alívio soma desses dois recursos seja para a alta dos preços. Segundo suficiente para garantir o auele, a revisão já proposta pelo mento do salário mínimo (pagoverno FHC para o núcleo da ra esse nível)", disse Prado. De meta de inflação de 4% para acordo com ele, o salário míni6% em 2003, com margem de mo será "o mais próximo postolerência de 2,5 pontos por- sível" de R$ 240, como defencentuais, é suficiente para o dem deputados do próprio PT cumprimento da política de e de partidos de oposição, com metas no próximo ano. A pre- o o PSDB. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Klabin: BNDES pode Caixa entra no segmento adquirir R$ 450 mi de consórcio de imóveis em debêntures A Klabin , maior empresa de rolagem de dívida é ruim para a papel e celulose integrada do empresa, "porque só adia o País, conseguiu o apoio do problema", e o melhor seria a Banco Nacional de Desenvol- companhia vender ativos. vimento Econômico e Social, Venda de ativos – Ele sugeBNDES, para a emissão de de- riu a venda de três ativos da bêntures no mercado interno. empresa: a fábrica de celulose Segundo fontes envolvidas Riocell, avaliada em US$ 400 no processo, a diretoria do milhões; a venda da fábrica da Banco aprovou a subscrição de Basel, por US$ 115 milhões, e a R$ 450 milhões em debêntures planta de descartáveis da empara resolver o endividamento presa (papel higiênico, guarde curto prazo da empresa, danapo), que está avaliada em que, somadas à garantia de ou- US$ 140 milhões, segundo o tros bancos privados, atingirá analista. "A ( Klabin) não pode a soma de R$ 1,2 bilhão, o ne- entrar em um ano (2003) que cessário para a empresa honrar pode ter volatilidade com a seus vencimentos deste ano. A corda no pescoço, porque pooperação será feita por meio de de voltar a ter problemas... o subscrição de debêntures e, se- melhor é vender ativos", recogundo a fonte, será anunciada mendou. A Klabin é a maior fabricanem breve. Falto relevante – Ontem, a te de embalagens da América Klabin publicou fato relevante Latina e a maior produtora informando ao mercado que brasileira de papel e celulose, chegou a um entendimento com produção de 1,7 mil tonecom o BNDES e bancos priva- ladas de papel e celulose por dos, mas não informou os va- ano. Resistência – Assim como lores da operação. Aempresa afirmou que só se pronunciará BCP, Eletropaulo, Varig e Globopar, a Klabin tendepois de fechada a tava há meses uma operação. Analistas dizem solução junto aos A Klabin integra o que a rolagem grupo de empresas de dívida é ruim seus credores para não ser obrigada a brasileiras endivi- e que o melhor para a empresa, declarar incapacidadas em dólar e seria vender dade de pagamento. que encontram difi- seus ativos Como alguns creculdades em fazer seus pagamentos, diante da dores resistiram à renegociaforte alta da moeda americana ção, a solução foi obter recurnos últimos meses. Em setem- sos com apoio do BNDES. No últimos anos, apesar das bro, a dívida da Klabin alcançou R$ 3,2 bilhões, sendo 67% sucessivas declarações dos seus dirigentes de que o banco não é atrelada ao dólar. Eurobônus – Na semana "hospital de empresas", o BNpassada venceram R$ 115 mi- DES tem participado de operalhões em debêntures e no últi- ções parecidas, mas nem semmo dia 4 mais US$ 50 milhões pre com apoio do mercado. Net e Varig – Uma das mais em eurobônus. A empresa conseguiu rolar o vencimento polêmicas foi o anúncio de das debêntures para o dia 8 de participação no aumento de novembro, mas não obteve su- capital da Net neste ano. Outro cesso na renegociação dos títu- que se arrasta desde o início do los externos. Segundo o fato ano é o aporte na Varig , maior relevante, a empresa fará o res- companhia aérea do país, mas gate desses eurobônus, que também a mais endividada, venceram na segunda-feira e com patrimônio negativo de pagará outros que vencem em 1,5 bilhão de reais e dívidas de dezembro deste ano. mais de 3 bilhões de reais. Na terça-feira, a Standard & No caso da Klabin, porém, Poor’s voltou a reduzir a classi- analistas consideram uma ficação de crédito da Klabin, operação garantida para o BNtanto em moeda local como em DES. "A Klabin está muito bem moeda estrangeira, de "CCC+" operacionalmente e precisa para "SD" (default seletivo) no- apenas solucionar esse endivita que indica que, do ponto de damento de curto prazo, que é vista da agência, a inadimplên- muito grande para o porte decia não implica em insolvência la", disse a analista do Banco porque a empresa continua a Brascan, Clarissa Saldanha. honrar outros tipos de dívida. A analista avaliou que para O analista da corretora Fator alongar sua dívida, a empresa Dória Atherino, Luiz Paulo também deverá vender ativos. Foggetti, disse que qualquer (Reuters)

Febre de IGP-M poderá prejudicar os fundos A febre pelos contratos indexados pelo IGP-M pode ter como conseqüência prejuízo nos fundos de investimento, principalmente se for confirmada a previsão de recuo do índice. A afirmação foi feita ontem pelo consultor e professor do Ibmec de São Paulo, Paulo Beltrão Fraletti. Para ele, a rentabilidade dos títulos está elevada no momento porque a inflação medida pelo IGP-M, mais vulnerável ao movimento do dólar, está alta. Mas ela tende a cair à medida que a taxa de câmbio recuar. Como em 99 – "O que está ocorrendo é uma corrida aos fundos aos títulos indexados ao IGP-M, um pouco por conta do momento, como ocorreu em 99. Na época, a taxa de inflação estava alta, mas a pressão se manifestou com certo atraso com relação ao fenômenos econômicos que geraram este avanço. Isso ocor-

reu, no entanto, quando os especialistas já diziam que essa onda estava passando e realmente passou. Nessa época, os IGPs demonstraram ser um mau investimento. Isso pode ocorrer agora em um prazo não muito longo. Pode gerar até um arrependimento", explicou. Incerteza – De acordo com ele, no entanto, os contratos futuros de IGP-M, negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, e na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, podem ser interessantes neste momento de incertezas, e enquanto o índice que mede a inflação segue pressionado. "Os contratos indexados ao IGP-M podem servir como hedge (proteção) aos movimentos bruscos da inflação e também como ferramenta de especulação apenas no curto prazo. Até podem ser um bom negócios neste momento", avaliou. (AE)

Interessados podem financiar de R$ 15 mil a R$ 150 mil, além de quitar o saldo devedor A partir de hoje, as cerca de duas mil agências da Caixa Econômica Federal, CEF, começam a vender o consórcio de imóveis do banco, lançado ontem em todo o País. O Consórcio Imobiliário da Caixa tem a parceria da Caixa Seguros e será administrado pela Caixa Consórcios, empresa criada pelo banco. Além da compra de imóveis prontos, novos ou usados, residenciais ou comerciais, e de lotes urbanizados, o consórcio vai permitir ao participante sorteado quitar o saldo devedor de financiamento já contratado. Tradição – Com a tradição do banco no mercado de financiamento habitacional – cerca de 80% dos financiamentos feitos hoje pelo Sistema Financeiro da Habitação, SFH, têm por intermediário a Caixa – o banco quer ampliar a participação do segmento consórcio no mercado de vendas de imóveis.

"Com a experiência da Caixa Cerca de 120 mil pessoas pare sua larga rede de agências, es- ticipam hoje de um consórcio peramos ampliar a participa- de imóveis, mercado que moção do consórcio no mercado vimenta quase R$ 12 milhões, de venda de imóveis", disse ao segundo o Banco Central. Grupos – No Consórcio Diário do Comércio Alda Lúcia Amaral Lopes, superinten- Imobiliário da Caixa, os grudente de Negócios da Caixa em pos terão duração mínima de 60 meses e máxima de 120 meSão Paulo. Custo menor – Para Con- ses. O prazo será fixado de suelo Amorim, presidente da acordo com o valor da carta de crédito, que vai vaAssociação Brasileira de Administra- A taxa de riar de R$ 15 mil a a d m i n i s t ra ç ã o doras de Consórcio, R$ 150 mil. O núA b a c , " q u a l q u e r deve ficar entre mero de participanempresa do porte e 13% e 17%, tes de cada grupo contra uma da credibilidade da média de 20% não poderá ser suCaixa que ingressar no mercado perior a três vezes o no mercado de imónúmero de meses do veis é bem-vinda, na medida prazo do consórcio. Grupos de em que a opção de compra de 60 meses, por exemplo, terão imóveis aumenta para o con- um máximo de 180 particisumidor." pantes. Consuelo lembra que os Tanto o crédito quanto a consórcios são uma alternativa prestação serão atualizados de compra de imóvel mais ba- pelo INPC, uma vez por ano. A rata do que os financiamentos taxa de administração deverá tradicionais, com regras mais ficar, segundo o banco, entre flexíveis, para quem não preci- 13% e 17%. A média do mersa do imóvel no curto prazo. cado é, hoje, de 20% para gru-

pos de 120 meses. O que dá uma taxa anual próxima de 2% para o consorciado. Adesão – Segundo Consuelo Amorim, o interesse de grandes grupos pelo consórcio de imóveis cresce no mercado. Tanto o Bradesco quanto o Itaú – respectivamente primeiro e segundo maiores bancos privados do País – já anunciaram sua intenção de atuar também no segmento de consórcios de imóveis. Em janeiro de 2002, o Grupo Silvio Santos lançou no mercado o Plano Minha Casa, consórcio de imóveis que conta com a parceria do Consórcio Nacional PanAmericano, do SBT e da PanAmericana de Seguros. A adesão ao Consórcio Imobiliário da Caixa precisa ser feita em uma das agências do banco. Já o acompanhamento do andamento do grupo e os lances poderão ser feitos via Internet. Roseli Lopes

do BNP Paribas Captação da poupança cai, mas Lucro recua 23% e fica o saldo avança para R$ 138 bi em US$ 571 milhões Os números do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, SBPE, pioraram em outubro, com queda na captação líquida e um aumento no ritmo de saques, comparativamente a setembro. Segundo os dados divulgados pelo Banco Central, BC, ontem, a captação líquida – depósitos menos retiradas, mais rendimentos creditados – da poupança recuou R$ 1,112 bilhão, passando de R$ 1,878 bilhão para R$ 766 milhões, um queda expressiva de 40,7%. Mesmo assim, esse resultado é mais do que o dobro registrado no mesmo período de 2001, quando a captação foi de apenas R$ 309 milhões. Saldo cresce –Além disso, com a ajuda dos rendimentos creditados, o saldo total do sistema cresceu, ultrapassando, pela primeira vez no ano, o nível de R$ 138 bilhões. O volume fechou o mês com elevação de 0,5%, em R$ 138,159 bilhões, ante os R$ 137,393 bilhões verificados em setembro, com um acréscimo de R$ 766,030 milhões. Este total inclui a poupança rural (R$ 26,957 bilhões), mas não contabiliza a caderneta vinculada (R$ 785,722 milhões). Os depósitos em conta de poupança ao longo do mês passado foram de R$ 45,955 bilhões e os saques ficaram em R$ 46,104 bilhões. Os rendimentos creditados somaram o equivalente a R$ 915,343 milhões, total pouco inferior ao

verificado em setembro (R$ 932,446 milhões). No mês passado, tanto o volume de depósitos quanto o de retiradas foram menores: R$ 43,562 bilhões e R$ 42,616 bilhões, respectivamente. Sem surpresa – A piora dos números da poupança não causaram muita surpresa no mercado, já que, historicamente, outubro não é um mês forte na captação de recursos. Além disso, o movimento recente da fuga dos investidores dos fundos para as cadernetas, em busca de um porto seguro para os seus recursos, depois da exigência da marcação a mercado feita pelo BC, meses atrás – e que causou perda para os cotistas –, já refluiu a partir de setembro. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, que detém 30% de todo o volume do sistema (R$ 42,6 bilhões), aconteceu o mesmo movimento dos poupadores. A instituição fechou outubro com captação líquida de R$ 74,2 milhões, comparativa-

mente com os R$ 357,62 milhões de setembro. Entretanto, a média de aberturas de cadernetas continua constante na Caixa, no nível de 300 mil por mês. Depósitos mantidos – De acordo com uma fonte da Caixa, o volume de entrada de recursos também vem se mantendo – apontando até um ligeiro crescimento no último mês –, o que reforçaria a indicação de que não há um fuga de investidores. Em setembro, a instituição registrou depósitos da ordem de R$ 5,508 bilhões, que passaram para R$ 5,544 bilhões em outubro. Os saques, por sua vez, assim como no restante do mercado, subiram, e passaram de R$ 5,444 bilhões para R$ 5,762 bilhões no último mês. Mas a expectativa continua positiva para os meses de novembro e dezembro, historicamente os mais fortes em captação, pelo ingresso de recursos extraordinários por conta do fim de ano, tais como 13º e férias. Marcos Menichetti

O BNP Paribas S/A, um dos maiores bancos da zona do euro por capitalização de mercado, anunciou uma queda de quase 23% em seu lucro líquido no terceiro trimestre, após contabilizar uma baixa contábil inesperada de 244 milhões de euros (US$ 243,1 milhões) contra perdas em investimentos acionários. O lucro líquido caiu para 573 milhões de euros (US$ 571,0 milhões) no terceiro trimestre, em relação aos 743 milhões de euros em igual período do ano passado. A previsão dos analistas era de um lucro de 559 milhões de euros. Operacional – O lucro operacional bruto, uma clara indicação do desempenho do banco, também recuou 13,5% para 1,31 bilhão de euro (US$ 1,30 bilhão) no trimestre, de 1,52 bilhão de euros em 2001. Os resultados do período também foram afetados por uma brusca queda nos ganhos de capital e uma queda de 18,5% na receita em sua unidade de banco corporativo e de investimento. O banco francês disse que o lucro em sua divisão de banco corporativo e de investimento caiu 28%, para 611 milhões de euros (US$ 608,9 milhões), contrabalançando uma retração de 11% nos custos, já que o BNP cortou os gastos. O lucro líquido da divisão teve queda de 47% para 201 milhões de euros (US$ 200,3 milhões) no terceiro trimestre, de 380 milhões de euros em 2001. (Dow Jones)

CONVOCAÇÃO

DECLARAÇÃO

Associação Brasileira das Classes Profissionais. CNPJ nº 43.949.148/0001-80 – Edital de Convocação. Pelo presente edital ficam convocados os associados desta Associação para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 14 de novembro de 2002 às 17:00 horas em sua sede social, à Avenida das Nações Unidas nº 7001 – Pinheiros – São Paulo-SP. A fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) incluir em seu objeto social temas relacionados às questões de transporte e educação no trânsito; b) consolidação do Estatuto Social; c) Outros assuntos de interesse da Associação. Alfredo Arias Villanueva – Presidente. (07, 08 e 09/11/2002)

DECLARAÇÃO À PRAÇA F.K. Computação Mirim Serviços e Comércio Ltda., estabelecida na Rua Gil Fernandes, 282, Jd. da Saúde, com inscrição no CNPJ nº 00.566.352/0001-09 e inscrição municipal CCM nº 2.351.079-0, declara extravio de talonários de Notas Fiscais, série A do nº 051 ao nº 250. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (06-07-08/11/2002)

EDITAL 1ª Vara Cível do Foro Regional IV Lapa Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado ALEXANDRE JOSÉ GASPAR, bem como de sua mulher, se casado for, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de execução, requerida por CONDOMÍNIOS EDIFÍCIOS FIRENZE E VERONA Proc. nº 004.01.002727-4. O Dr. Julio Cesar Silva de Mendonça Franco, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional IV Lapa, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 05 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Cível Local, sito à Rua Clemente Álvares, nº 120, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 19 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Apartamento nº 45, localizado no 4º andar do Edifício Firenze, integrante do Conjunto Residencial constituído também pelo Edifício Verona, situado na Rua Brito Peixoto, nº 294, na Vila primavera, no 4º Subdistrito Nossa Senhora do Ó, contendo a área privativa de 50,8367m² e área comum de 58,9469m² (inclui garagem coletiva), com a área total construída de 109,7836m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,041667% no terreno condominial e nas demais coisas comuns, cabendo-lhe ainda o direito a uma vaga na garagem coletiva, para um automóvel de passeio, de forma indeterminada; adquirido conforme R.01/matr. nº 117.828 do 8º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 58.413,87 (agosto/02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.02/matr. nº 117.828, consta hipoteca em favor do Banco Bradesco S/A; Conforme R.03/matr. nº 117.828, consta penhora do referido imóvel perante a 1ª Vara Cível do Foro Regional IV Lapa, nos autos da ação de execução, proc. nº 2577/98, movida por Paulista S/A Comércio Participações e Empreendimentos; Conforme R.04/matr. nº 117.828, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24/10/2002.

ATA HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 – NIRE nº 35300044924 ATA DA REUNIÃO DA DIRETORIA REALIZADA EM 21 DE OUTUBRO DE 2002 DATA: 21/10/2002. HORA: 10:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Felix Martin Altorfer - Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE: Alteração de endereço da filial situada na Rodovia BR 262, Km 4, Bairro Caiçara, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 31950-640, para a mesma Rodovia BR 262, s/nº, Km 14.400, Anel Rodoviário, Bairro Jardim Montanhez, CEP 31950-640, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, conforme determinação da Secretaria Municipal de Regulação Urbana de Belo Horizonte. Esta filial foi criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 31/08/1999, registrada na Jucesp sob o nº 154.611/99-2, na sessão de 13/09/1999, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0142-58. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o artº 21, letra “e” do Estatuto Social da companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Simone Galante Alves - Secretária. Confere com o original lavrado em Livro próprio. (a) SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 244.109/02-3 em 31/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


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8 -.FINANÇAS.

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Cenário é de manutenção da Selic Apesar da alta da inflação verificada em novembro, a pressão sobre os preços deverá desacelerar, na opinião de alguns economistas Começa amanhã a penúltima reunião oficial do Comitê de Política Monetária, Copom, sob o comando da atual equipe do Banco Central, BC. A manutenção da taxa básica da economia em 21% parece ser o resultado mais provável. Nas últimas vezes em que elevou a taxa o governo justificou o aumento com o argumento de segurar a inflação. Foi assim na reunião extraordinária do Copom, em 14 de outubro, quando a Selic subiutrês pontos porcentuais. O motivo, explicou o Banco Central na época, é que os preços haviam subido muito. Os índices de preços divulgados na semana passada apontam para uma inflação em ascenção em novembro. O que poderia, num primeiro momento, ser um sinal de que um novo aumento da taxa poderá vir. Entretanto, os números não justificariam nova alta dos juros. Sem efeito – A inflação medida pelo governo em novembro tem mais a ver com a pressão do dólar sobre os preços finais e menos com o aumento do consumo. Portanto, qual-

quer ajuste para cima da Selic neste momento não surtiria nenhum efeito no mercado, na visão de alguns analistas ouvidos pelo Diário do Comércio . Outro ponto a ser considerado é que, apesar da subida dos indicadores, a inflação está controlada, lembra o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. A idéia de que os preços tenderiam a disparar diante dos índices de inflação divulgados pode ser descartada. Assim como a inflação, também os preços não estão fora de controle. Pouca pressão – À exceção do açúcar e do arroz, além dos aumentos dos derivados do trigo e do petróleo neste mês, os reajustes no varejo devem diminuir em dezembro, segundo a Associação Brasileira dos Supermercados, Abras. Historicamente, dezembro não é um mês de fortes pressões sobre os preços. O que, de certa forma, poderia inibir uma possível elevação da taxa básica de juros por parte do Banco Central. O próprio Antônio Palocci, coordenador da equipe de transição do governo de Luiz

Inácio Lula da Silva, já ressaltou a necessidade de controle da inflação. Porém, ele deverá ser feito via crescimento econômico e não com restrições. Juros elevados, é sabido, inibem o crescimento da produção, das vendas e do crédito. Tudo como antes – Na semana passada, Palocci afirmou em Brasília que vê a alta da inflação como resultado da depreciação do real diante do dólar. A opinião é compartilhada pelo principal assessor econômico do presidente eleito do PT, Guido Mantega, para

quem o Banco Central não deveria elevar os juros na próxima reunião do Copom. Para Mantega, um aumento da Selic não teria nenhum efeito sobre o controle da inflação. O que deverá, então, fazer o Banco Central às vésperas do apagar das luzes do atual governo? Manter a taxa básica de juros em 21%, diz o economista Alberto Furuguem, da MacroAnálise Consultoria Econômica. Imagem arranhada – Na opinião do economista, "se o governo subir a taxa para esca-

par dos efeitos que o aumentos dos índices de preços poderiam trazer para o mercado interno, o tiro pode sair pela culatra e ele cairia na armadilha do mercado internacional". Para Furuguem, ao elevar mais uma vez a Selic o País corre o risco de passar uma imagem, junto aos credores externos, de que não consegue controlar sua dívida. É preciso lembrar que as contas do governo continuam na mira do mercado externo. Em especial a relação dívida/PIB. Sob medida – Muitos eco-

nomistas afirmam que juros de 21% já são elevados, mesmo considerando-se uma inflação na casa dos 10%. Para o economista José Nicolau Pompeo, professor das PUC-SP, "se os juros forem mantidos não será nenhuma surpresa, uma vez que já se verificou que o recuo da inflação independe da alta da Selic", diz. A questão da redução dos juros está entre as que serão discutidas hoje no seminário "O mercado e o novo governo", Bolsa de Valores de São Paulo. Roseli Lopes

Provisões crescem e lucros caem A estratégia de aumentar o volume provisões, em meio às incertezas atuais e com a política econômica do novo governo, fez com que os resultados dos principais bancos brasileiros se mostrassem aquém do esperado nos primeiros nove meses do ano. Sem o crescimento expressivo dos provisionamentos para liquidação de créditos duvidosos os ganhos das maiores instituições financeiras de varejo teriam ter sido bem maiores. "Os bancos estão adotando uma política muito conservadora, com provisões altíssimas para crédito e títulos mobiliários. Elas foram cerca de 50% maiores agora do que em outros anos", disse o sócio-diretor da consultoria Austin Asis, Erivelto Rodrigues. Câmbio – Na avaliação do consultor, as instituições estão aumentando as margens de segurança, basicamente, por conta do câmbio mais pressionado e das incertezas com o fu-

turo da política econômica durante o governo do PT. Levantamento da consultoria mostra que, nos primeiros nove meses deste ano, a soma do lucro líquido de cinco dos maiores bancos brasileiros – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa – recuou 0,3%, para pouco mais de R$ 5 bilhões. Itaú – O Itaú , por exemplo, viu seu lucro líquido cair 21,7% no acumulado no ano, para R$ 1,68 bilhão. O banco, no entanto, já fez provisões de mais de R$ 2 bilhões, tanto em crédito quanto em títulos. O mesmo fez o Bradesco, que divulgou no terceiro trimestre provisões de quase R$ 1 bilhão para se defender da acelaração do dólar, prevendo que a moeda americana pode recuar até o fim do ano e reverter os ganhos financeiros com câmbio. Resultado: no ano, o lucro líquido do maior banco privado do País recuou 15,1%, somando R$ 1,32 bilhão.

BB: excessão – Os ganhos somados dos cinco bancos só não foram piores por conta do Banco do Brasil, que acumulou lucro líquido de R$ 1,42 bilhão nos primeiros nove meses de 2002, ou 90,5% a mais do que no mesmo período de 2001. "O Banco do Brasil foi saneado no ano passado e os resultados agora foram operacionais", disse Rodrigues. O provisionamento mais agressivo também se refletiu na rentabilidade desses bancos no trimestre passado. Somadas, a rentabilidade média dos bancos em setembro estava em 18%, 2,1 ponto porcentual a menos do que a do mesmo mês de 2001. "Acredito que os bancos, no quarto trimestre, vão manter esse nível de provisões. No final, eles devem repetir os resultados de 2001", avaliou o consultor. Depósitos – Nas variáveis que independem do nível de provisões, os bancos continuam bem. O destaque ficou

para o volume de depósitos que, somados, chegam a R$ 220,1 bilhões entre janeiro e setembro – 31,6% a mais do que nos nove primeiros meses de 2001. O Unibanco foi o que teve maior expansão no período ( 49,1%). Ao todo, o banco contava com uma carteira de depósitos de R$ 24,55 bilhões em setembro, segundo os resultados divulgados na última semana. Crédito – A carteira de crédito dos cinco principais bancos somava pouco mais de R$ 185 bilhões no final de setembro, crescimento de 16,8% na comparação anual. No quesito ativos, os bancos também apresentaram um desempenho expressivo, com um crescimento de 28,3% no mesmo período, chegando a R$ 555,64 bilhões, segundo a Austin Asis. A menor evolução fou a do Banespa, que em setembro tinha ativos de R$ 29,62 bilhões, ou 4% a mais do que em 2001. (MM/Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 14/11/2002 (20:10) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

ACSP promove seminário para discutir principais pontos do novo Código Civil O Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai promover nos dias 26 de novembro e 3 de dezembro um seminário para esmiuçar as principais mudanças do novo Código Civil, que vai entrar em vigor no dia 10 de janeiro de 2003. O também chamado NCC tem mais de dois mil artigos e vai alterar a rotina das empresas. A partir de janeiro, elas passam a conviver com regras completamente novas. As chamadas sociedades limitadas, modalidade utilizada pela maioria das empresas no Brasil, serão as mais afetadas com a vigência da nova lei. A partir do próximo ano, por exemplo, todos os trâmites para registro e controle de suas atividades serão escriturados e arquivados nas Juntas Comerciais. Essa é apenas uma das alterações introduzidas e que serão debatidas durante o seminário "Estudos sobre o Novo Código Civil Brasileiro", dirigido aos associados da ACSP. Lei - "O Novo Código Civil é a segunda lei mais importante de um País, depois da Constituição Federal, pois disciplina as obrigações dos cidadãos e das empresas desde o nascimento até a morte", diz o superintendente do Instituto Jurídico da ACSP, Carlos Orcesi da Costa. Ele destaca que a principal inovação é a inclusão do Direito das Empresas. Atualmente, as sociedades por cotas limitadas são regidas pelo Código Comercial, de 1950, que terá a sua primeira parte revogada a partir de 11 de janeiro

do próximo ano. No novo Có- ção é muito boa, mas pode fidigo, essas empresas serão re- car ainda melhor", diz. Demora - Depois de quase guladas pelos artigos 1052 a 1087. Como se vê, as alterações trinta anos em tramitação pesão profundas e quem não se las comissões da Câmara dos atualizar poderá enfrentar Deputados, é natural a defasagem de alguns de seus dispoproblemas no futuro. Especialistas - Participarão sitivos. Nesse período, ocordo Seminário "Estudos sobre o reram mudanças na vida das Novo Código Civil Brasileiro" pessoas e das empresas e as pesos pesados da área jurídica. novas práticas de "convivênUm deles é o professor titular cia" ficaram de fora do texto. de Direito Civil da Universida- As dúvidas e os principais de de São Paulo, Álvaro Villaça pontos polêmicos são mais vide Azevedo, que vai abordar, síveis na parte do Código destinada justamente no dia 26 de novemàs sociedades limibro, as suas princi- As empresas tadas. Para essas pais modificações. terão prazo de empresas, as alteraJá no dia 3 de de- um ano para ções são profundas zembro, haverá pa- adaptar seus contratos às e levarão ainda lestra do desembar- novas regras do muito tempo para g a d o r f e d e r a l Código Civil serem completaNewton de Lucca. O desembargador vai falar sobre mente assimiladas. Vale lema atividade empresarial frente brar que o novo código estabelece um prazo de adaptaao novo Código Civil. Projetos - Já o professor e ção. Na prática, as empresas advogado Mário Delgado Ré- terão um tempo para reavaliar gis, assessor do Deputado Ri- seus contratos. Portanto, não cardo Fiúza, vai falar sobre os há motivo para adiar a entraprojetos de lei em andamento da em vigor do Código, como no Congresso Nacional que vi- vêm defendendo os principais sam modificar vários artigos críticos da lei. Recado - O advogado dá um na nova lei. Dois projetos nesse sentido, de autoria do parla- recado às empresas que ainda mentar, propõem mudanças não conseguiram assimilar as mudanças: "É um equívoco em cerca de 260 artigos. "Os dois projetos englobam achar que o novo Código vai todas as críticas e sugestões vindas de diversos segmentos SERVIÇO Estudos sobre o Novo Código da sociedade, que sejam pertiCivil Brasileiro nentes no sentido de aprimoLocal: ACSP - Rua Boa Vista, 51 rar a legislação", diz o advoga9º andar do. Ele ressalta que a quantidaPreço - R$ 20,00 de artigos sujeitos a alterações Informações: 3244não significa que o Código seja 3306/3318/3319 ruim. "Ao contrário, a legisla-

complicar a vida das pessoas jurídicas, pois estabelece um prazo de um ano a partir de 11 de janeiro de 2003 para que os contratos sociais sejam alterados e adaptados às novas regras", explica. Expositores - No seminário, cerca de 20 advogados vão expor durante 15 minutos os principais tópicos do novo Código Civil, como contratos, prazos de prescrição e decadência, Direito de Família, herança e sucessão, etc. Sílvia Pimentel

Algumas mudanças em andamento na Câmara dos Deputados Um dos projetos de lei (6969/02) apresentado pelo pelo deputado Ricardo Fiúza (PPB-PE) propõe 188 alterações ao texto do novo Código Civil. As mudanças são abrangentes e tratam dos seguintes temas: G direitos do embrião e do nascituro; G integridade física; G honra e imagem; G responsabilidade civil de pessoas jurídicas de direito público e privado; G dívidas e contratos; G denunciação imotivada; G empresas prestadoras de serviços; G seguros; G indenizações por danos morais e materiais; G organização de sociedades limitadas e cooperativas;

direito de propriedade; condomínios; G casamento civil e religioso; G separação judicial, divórcio e partilha de bens; G paternidade e adoção; G pensões alimentícias; G direito de herança. Aperfeiçoamento - O parlamentar faz questão de ressaltar que a proposta "não tem por objetivo reformar o Código Civil", o que seria uma contradição, pois ele exerceu até janeiro deste ano a relatoria-geral do Projeto 634/75, que promoveu a reforma do Código. "Na verdade, o que se pretende é a complementação de alguns dispositivos, cuja modificação não foi possível fazer anteriormente, em face de impedimentos regimentais", esclarece. Fiúza lembra que alterações G G

dessa natureza visando o aperfeiçoamento das normas ocorreram também com o Código Civil de 1916, que será revogado. Pouco tempo após a sua entrada em vigor, foi aprovado o Decreto Legislativo 3.725, de 15 de janeiro de 1919, que modificou a redação de mais de 200 dispositivos do código anterior. Seminários - A Câmara dos Deputados deverá realizar mais um seminário para discutir o direito das obrigações e os projetos apresentados pelo deputado Ricardo Fiúza. O encontro que reunirá advogados e juristas será realizado a partir do dia 11 de janeiro. O segundo seminário foi promovido há duas semanas e tratou dos direitos reais e sucessões e das disposições transitórias. (SP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/11/2002 (23:11) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

ESPECIAL

Sistema de premiação tem-se mostrado uma estratégia bemsucedida no mercado financeiro. Depois dos bancos, é a vez das empresas de cartões de crédito aderirem às promoções para engordar o volume de vendas neste final de ano

.FINANÇAS.- 7

Mercado financeiro consolida estratégia de premiar clientes Roseli Lopes Compre um título de capitalização do Banco Real e concorra, todos os dias, a um carro zero quilômetro, no valor de R$ 20 mil. É pouco? Então adquira um seguro de vida no BCN e todo mês estará disputando R$ 200 mil. Não tem imóvel próprio? Faça uma poupança no Santander. Você pode ser um dos premiados com uma casa no valor de R$ 50 mil. Prêmio. Essa é a palavra do momento no mercado financeiro. Se os produtos bancários ficaram parecidos e concorrem em termos de preço, a saída é diferenciá-los com algo mais. Esse algo mais pode ser uma casa, um Peugeot, uma viagem com acompanhante para a Costa do Sauípe ou simplesmente um par de ingressos para o cinema. Vale tudo. Despertar interesse – "Todo mundo gosta de ganhar alguma coisa", diz Marcio Mar-

chesi, diretor de Promoção e Negócios de Pessoas Físicas do BBV Banco. No Brasil, o espanhol BBV fornece produtos com valor agregado desde 1998, quando desembarcou no País, com a política de premiação na mala. "Os prêmios ajudam a despertar o interesse do cliente pelo produto", diz. Mas não é só isso. "A competitividade do mercado hoje é muito grande e por isso é preciso oferecer vantagens aos clientes", diz Luis Pasteur, diretor-executivo do Bradesco. O banco aderiu em outubro ao sistema de prêmios. Resultados – O fato é que os consumidores ficaram atraídos por esses mimos. Em agosto, a Real Seguros, braço do Banco Real, lançou no mercado o RealCap20, título de capitalização que sorteia um carro por dia. "O número de títulos que planejamos vender em

cinco meses de campanha se esgotou em 30 dias", diz Patrícia Feltrin, diretora de Capitalização da Real Seguros. O Itaú, que premia os clientes do seu seguro de automóveis, também comemora. O número de segurados aumentou 10% apenas em um mês de promoção, segundo Fernando Reinhardt, gerente-executivo da área de Produtos Automóvel. E o veterano BBV nessa estratégia já conquistou mais de 400 mil novos clientes, nos últimos quatro anos, com o sorteio de prêmios para os adquirentes do seu seguro de carro. Saída para o calote – Os prêmios ajudam as instituições financeiras a aumentar seus ganhos e a ampliar sua carteira de clientes. Mas há os vêm nessa dinâmica uma saída para reduzir o número de inadimplentes. "Queremos incentivar nossos clientes a manter sempre os pagamentos em dia", diz Reinhardt, do Itaú.

Quem quiser concorrer toda semana ao prêmio de R$ 15 mil que o banco está sorteando entre os clientes do seu seguro de automóvel tem de estar com as prestações em dia. "Acabamos tendo ganhos adicionais", festeja Reinhardt. Atração – Todos concordam em que as chances de ganhar prêmios aumentam a atração do consumidor por determinado produto. Com essa convicção, a indústria de cartões de crédito vem se rendendo à tática de prêmios há pelo menos três anos. "Começamos distribuindo ingressos para o cinema ou para shows e hoje deveremos distribuir R$ 2,25 milhões em prêmios até janeiro de 2003", conta Luis Cassio de Oliveira, vice-presidente adjunto de Marketing da Visa do Brasil. A empresa está com promoções junto a vários bancos. Cartões – Em parceria com a Credicard – maior emissora de cartões do Brasil, com 8,3 mi-

lhões de plásticos – Visa e Mastercard querem incentivar os usuários de cartões a intensificar o seu uso como meio de pagamento. O mercado de cartões de crédito quer faturar apenas no mês de dezembro R$ 7,3 bilhões. A Visa trouxe de volta a promoção Momento Mágico, com R$ 500 mil em prêmios, até dezembro. A Mastercard promove, pela segunda vez, a campanha R$ 25 Mil em Uma Hora, com término previsto para 31 de dezembro. Com as duas promoções, a indústria de cartões pretende conseguir chegar à expansão de 18% prevista para este ano. "Nossa idéia é fazer com que o produto cartão seja bem percebido pelo cliente com uma forma vantajosa de se pagar as compras", diz Fernando Chacon, vice-presidente de Marketing da Credicard. Assim como os consumidores, bancos e empresas também se renderam aos prêmios.

De carros a casas, o cliente escolhe o que quer ganhar Prêmios, prêmios e mais prê- vembro, a um carro zero no mios aguardam pelos consu- valor de R$ 21 mil e a dez prêmidores no mercado financei- mios de R$ 500. Em dezembro, ro. As ofertas são tentadoras. os prêmios serão um carro zeQuem poupa no Santander ro no valor de R$ 31 mil, uma concorre todo mês a um carro casa no valor de R$ 50 mil e da marca Peugeot 206, 1.0, en- mais R$ 3 mil em dinheiro. quanto durar a campanha. Em "Não queremos que o conabril, quando chega ao fim a sumidor mude de hábito, mas Poupança Premiada Santan- que concentre suas compras der, o investidor ainda tem a nos nossos cartões", diz Jair chance de ganhar uma casa no Scalco, diretor do Bradesco valor de R$ 50 mil. Cartões. "O cliente vai poder A cada R$ 100 de saldo na começar o ano com um carro conta, o invesnovo, uma casa t i d o r g a n h a No Banespa, o e com dinheiro um cupom que poupador concorre a 18 na mão", comd á d i r e i t o a carros Peugeot 206 e a pleta Scalco. concorrer aos uma casa no valor de O cliente vai sorteios, reali- R$ 90 mil até janeiro do poder começar zados com ba- próximo ano o ano com se no resultado Prêmio no da Loteria Federal. Quem op- crédito – O BCN tem duas tar pela poupança programa- campanhas. No Super Vida da recebe mais cinco cupons. Premiável, seguro de vida, Saldos de R$ 700 dão direito a o cliente concorre todo mês a sete cupons. R$ 200 mil em dinheiro. Tem Banespa – No Banespa, o ainda o Financiamento Prepoupador concorre a 18 carros miável. Quem pegar um emPeugeot 206 e a uma casa no préstimo concorre a prêmios valor de R$ 90 mil até janeiro mensais de R$ 10 mil, se pagar do próximo ano. Cada R$ 100 as parcelas em dia. aplicados dão direito a um cuCom apenas R$ 20 por mês é pom para concorrer. possível concorrer a um carro O Bradesco lançou a com- no valor de R$ 20 mil todos os pra premiável Bradesco. Os dias. É a promoção da Real Segastos feitos no cartão de cré- guros com o título de capitalidito Bradesco Visa dão direito zação RealCap20. O plano tem a concorrer, no mês de no- duração menor que outros tí-

tulos de capitalização, de 12 meses. Se o participante não for sorteado no período recebe de volta R$ 200. Seguro – O Itaú lançou em outubro o Itaucar Premiado, o seguro de automóvel que dá direito ao participante de concorrer a R$ 15 mil toda semana. Quem contratar um seguro ou renovar já estará concorrendo. Além do segurado, a Itaú Seguros também vai premiar os corretores dos clientes que forem sorteados, com prêmio de valor igual R$ 10 mil, também toda semana. O HiperAuto BBV, do BBV Banco, também na área de seguros de automóveis, sorteia 10 barras de ouro (não físico) todo mês entre seus segurados que mantiverem o pagamento das prestações em dia. Além do HiperAuto, o banco premia, até o final de novembro, os portadores do cartão de débito BBV Visa Eletron com um carro Polo zero quilômetro, home theater, DVDs, motos e computadores, entre outros. Serão duas premiações. Para os 50 primeiros clientes com maior volume de gastos, em reais, e os 50 clientes com maior número de utilização do cartão de débito no mercado, Marcio Marchesi, da área de Produtos do banco.

Capitalização: novidade na HiperFundo BBV: único fundo indústria de cartões de crédito DI do mercado a dar prêmios A Credicard, maior emissora de cartões de crédito brasileira, entrou no mercado de títulos de capitalização. Também vai dar prêmios aos participantes. O produto será oferecido para os clientes da Credicard. O produto é distribuído em dois formatos: VIP 200, que, unitariamente, vai sortear até R$ 200 mil, e o VIP 300, que prevê entregar até R$ 300 mil em prêmios. A expectativa é distribuir, em um ano, R$ 7,2 milhões aos portadores dos títulos da Credicard no formato VIP 200 e R$ 14 milhões no formato VIP 300. Ao todo, serão distribuídos R$ 21 milhões, segundo Fernando Chacoin, vice-presidente de Marketing da Credicard. Concorre aos prêmios o portador dos cartões Credi-

card. Já quem não é cliente da Credicard, comprar o título de capitalização e quiser ter o cartão da empresa ganha a anuidade do cartão. A administradora é a única empresa de cartões de crédito a trabalhar hoje com capitalização. Parceria – Junto com as bandeiras Visa e Mastercard, a Credicard desenvolveu as campanhas "Momento Mágico" e "R$ 25 mil Em Uma Hora". O "Momento Mágico Visa" vai distribuir um total de R$ 2,25 milhões em prêmios até janeiro de 2003 para quem pagar as compras com o cartão Visa ou Visa Eletron. A cada compra paga com o cartão os clientes concorrem a R$ 500 mil em prêmios, em sorteios realizados ao vivo, no programa Domingo Legal, do SBT, no mês de novembro. Os

próximos sorteios serão nos dias 15 e 19 do mês. A campanha "R$ 25 mil Em Uma Hora" vai até o dia 31 de dezembro. A promoção vai sortear 50 vales-compra no valor de R$ 25 mil que devem ser gastos em uma hora, além de 50 Chevrolet Meriva. Seguro – Para concorrer, o usuário do cartão Mastercard Eletronic e Maestro devem se cadastrar pela central 0800 da bandeira ou pela Internet (www.mastercard.com.br). As compras viram pontos. A Credicard também lançou recentemente o segurodesemprego, com prêmios. É o Seguro Renda Premiada. Além de garantir uma renda durante o período em que estiver desempregado, o segurado ainda concorre a prêmios em dinheiro.

Voltado para o investidor pessoa física, o HiperFundo do BBV Banco, é o único fundo de investimento DI do mercado brasileiro que sorteia um carro zero quilômetro por dia útil a seus participantes. Também sorteia prêmios extras entre seus investidores. Entre eles estão viagens com direito a acompanhante, telefones sem fio, CDs Players, microsystems, televisores, aparelhos de chá e de jantar, bicicletas entre outros. Condições – Os sorteios são realizados com base no resultado da Loteria Federal, todas as quintas-feiras. Para concorrer basta que o investidor mantenha no fundo um saldo médio semanal de R$ 1 mil. A cada R$ 250 que o investidor aplicar, além do saldo médio mínimo exigido pelo ban-

co, aumentará suas chances de ganhar, na medida em que passará a concorrer com mais números. "Queremos fidelizar nosso cliente não apenas com a boa rentabilidade, mas também com prêmios", diz Márcio Marchesi, diretor de Promoção de Produtos da Área de Pessoa Física do BBV. A premiação é uma política mundial do banco, que já fez ações semelhantes em outros países, como Espanha e Venezuela. Simplicidade – Para aplicar no HiperFundo BBV não é necessário ser cliente ou correntista do banco. O interessado precisa apenas se cadastrar na Linha BBV (0800-78-1212) ou no BBV Net (ww w.b bvb anco.com.br). Desde que foi lançado, em maio de 2000, até o final do mês de outubro deste

ano, o HiperFundo BBV já distribuiu 625 carros zero, sendo duas caminhonetes Blazer, R$ 200 mil em barras de ouro e 75 pacotes de viagem para a Costa do Sauípe, na Bahia. Além desses prêmios, foram distribuídos milhares de brincos, colares e pulseiras de ouro 18K, além de milhares de bicicletas, faqueiros, televisores, entre outros prêmios. Marca – O volume de premiações garantiu ao banco a marca de instituição financeira que mais premia os clientes. "Como pioneiro nesse mercado de premiação, ficamos contentes em ver hoje que essa é uma estratégia que dá resultados em termos de captação de negócios e em fidelização de clientes", diz Marchesi. O patrimônio atual do fundo é de R$ 700 milhões.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 14/11/2002 (20:49) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.250 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 2002

•Decoração faz o Natal chegar mais cedo na rua Normandia

Página 17

Mantega prevê crescimento de Melhoria dos serviços pode 3,5% e inflação menor em 2003 reduzir riscos do crédito

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

O crédito ao consumidor foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da indústria de bens de consumo do País, como a automobilística, a eletro-eletrônica, a de móveis e muitas outras. Nos congresso e seminário realizados pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no Guarujá, na semana, passada, ficou evidenciado que três fatores são importantes para o cresci-

mento do crédito: a estabilidade monetária, a renda da população e a redução das taxas de juros. No tocante à taxa de juros, além dos fatores macroeconômicos que influenciam sua trajetória, existe uma margem significativa de sua composição relativa ao risco e à inadimplência, a qual pode ser reduzida mediante o aprimoramento dos serviços de informações creditícias, possibilitadas pelo avanço das telecomunicações e da informática. .Página 2

duto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, taxas que considerou "modestas" em razão da situação mundial adversa. Em relação ao câmbio, Mantega disse esperar que o dólar recue e fique entre R$ 3 e R$ 3,5 nos primeiros meses de 2003. "Mais para R$ 3 do que para R$ 3,5", enfatizou. O economista afirmou ainda que a inflação medida pelos Índices Gerais de Preços (como o IGP-M,o IGP-DI e o IGP-10 , indicado-

ASSESSOR ECONÔMICO DO PT SE DIZ "DISCRETAMENTE OTIMISTA" EM RELAÇÃO AO PRIMEIRO ANO DE LULA O assessor econômico do PT, Guido Mantega, projeta um cenário que ele mesmo classificou de "discretamente otimista" para o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele espera um crescimento entre 2% e 3,5% do Pro-

res calculados pela Fundação Getúlio Vargas) absorvem com maior força as variações cambiais. Para ele, os IGPs devem terminar 2003 entre 10% e 12%. Neste ano, até outubro, os índices acumulam altas acima de 15%. "Acredito que a inflação em 2003 será muito menor do que a de 2002", avalia. O assessor do PT também entende que o primeiro mês do governo Lula será "uma tranquilidade". Nem mesmo a

Custo de vida já Caixa reverte perdas e tem lucro exige um mínimo de líquido de R$ 1 bilhão em 9 meses R$ 220, diz ministro

Israel invade Nablus; Iraque cede e aceita ultraconservadores que a ONU envie pedem exílio de Arafat inspetores ao país O Iraque voltou atrás e decidiu aceitar incondicionalmente a resolução da ONU que prevê o desarmamento do País. Mesmo depois da declaração de cooperação, os EUA exigiram que o Iraque pare de atirar contra aviões norte-americanos que patrulham as zonas de exclusões do país. .Página 4

Divulgação

Soldados israelenses invadiram ontem com tanques de guerra a cidade de Nablus, em uma das maiores incursões dos últimos meses. Ninguém ficou ferido, mas a ação resultou na prisão de 30 palestinos. Ainda ontem, políticos ultraconservadores de Israel pediram o exílio de Arafat. .Página 4

O romantismo resiste com Lupicínio Lupicínio Rodrigues é considerado o compositor que melhor traduziu a boemia e o romantismo das décadas de 40 e 50. Os anos passaram, as letras apaixonadas deram lugar ao som eletrônico, mas Lupicínio continua cantando a fossa e a paixão na "vitrola" de muitos brasileiros. São homens e mulheres que guardam os discos de vinil, compram os CDs com as novas interpretações e não esquecem da época em que o gaúcho era voz certa na programação da Rádio Nacional. Canções como Felicidade e Cadeira Vazia se tornaram imortais na voz de diversos intér.Página 11 pretes da MPB.

Seminário discute principais pontos do novo Código Civil

Nicole Kidman até aprendeu russo para fazer o papel

NICOLE KIDMAN, A ISCA PARA IR AO CINEMA Ir ao cinema no fim de semana prolongado pode ser uma boa opção de programa, com destaque para A Isca Perfeita, com Nicole Kidman.

COMUNICADO Informamos aos nossos leitores e anunciantes que, em virtude do feriado desta sexta-feira, o Diário do Comércio voltará a circular normalmente na segunda-feira, dia 18. Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

A ex-senhora Tom Cruise vem revelando talento e nesse filme, de exemplar humor negro inglês, ela mais uma vez dá conta do recado como uma russa que arruma casamento pela Internet e se instala na casa do bancário vivido por Ben Chaplin e vira sua vida do avesso. .Página 10

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Lazer.......................................................... 10 Estilo.......................................................... 11 Empresas .................................................12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ...........14 e 15 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais........................................................ 16 Classificados............................................. 8

e as vendas de aviões da Embraer elevaram os empréstimos do BNDES para R$ 29 bilhões até outubro, aumento de 51% em relação a igual perío do de 2001. Em outubro, o Banco liberou mais R$ 4,37 bilhões, o maior volume em um único mês neste ano. .Página 8

As principais mudanças do novo Código Civil serão discutidas em seminário promovido pelo Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo. Afinal, o código tem mais de dois mil artigos e muitos deles vão alterar a rotina das empresas, que passam a conviver com as nova regras a partir do dia 10 de janeiro. As mais afetadas deverão ser as sociedades limitadas. O seminário será realizado nos dias 26 de novembro e 3 de dezembro, na sede da Associação Comercial. Mais de 20 advogados vão fazer exposições. .Página 15

Lupicínio Rodrigues, em foto de 1978: paixão, fossa e boemia

LULA SE REUNIRÁ COM BUSH EM DEZEMBRO O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva será recebido pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, no dia 10 de dezembro, segundo informou o porta-voz de Lula, André Singer. Antes, Lula visitará a Argentina e o Chile. Segundo Singer, a decisão de visitar os EUA foi tomada no intuito de já buscar a "melhor relação possível" com o país..Página 3

CORUS E CSN DESFAZEM NEGÓCIO A CSN e a angloholandesa Corus desfizeram o acordo de fusão. A Corus havia anunciado que o negócio poderia não ser concretizado se o cenário político e econômico brasileiro. O aviso foi dado antes das eleições presidenciais. Agora, a CSN deve partir em busca de novos parceiros para colocar de pé seu projeto de expansão internacional. A ThyssenKrupp é citada como candidata. .Página 12

Samuel Klein homenageado por 50 anos à frente da Casas Bahia O empresário Samuel Klein, dono da Casas Bahia, recebeu uma placa da paz das mãos do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti. A justa homenagem, como disse Burti, foi para comemorar os 50 anos da fundação da empresa, umas das líderes de mercado no seu segmento. O crescimento das suas lojas, segundo o próprio Klein, tem uma receita simples: conservar o que há de bom na tradição, mas sempre de olho no sistema de crédito e no bom atendimento ao cliente. .Última página

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

José Dirceu, e o coordenador da equipe de transição do partido, Antônio Palocci Filho, argumentaram que é impossível fixar o salário mínimo de R$ 240 já. Dirceu enfatizou que foi o cenário econômico que mudou e não o PT – reagindo à lembrança de que uma das propostas de campanha era a .Página 6 elevação salarial.

sultado da instituição foi positivo em R$ 456 milhões. A captação líquida de poupança chegou a R$ 2,1 bilhões entre julho e setembro, com crescimento de 254% sobre o resultado de igual período de 2001. BNDES – As operações de crédito para o setor de energia

Arquivo AE

O aumento da inflação neste ano já cria a necessidade de reajuste do salário mínimo para, pelo menos, R$ 220 no próximo ano, afirmou ontem o ministro do Planejamento, Guilherme Dias. A proposta orçamentária para 2003, que tramita agora no Congresso, prevê reajuste para R$ 211. O presidente do PT, deputado

Pela primeira vez, a Caixa Econômica Federal, conseguiu, em apenas nove meses, apresentar um lucro líquido de R$ 1,020 bilhão. E com esse desempenho reverteu o prejuízo de R$ 4,3 bilhões entre janeiro e setembro de 2001. No terceiro trimestre do ano o re-

inflação é preocupante. Mantega avalia que a queda do dólar reduzirá a pressão sobre os preços. "Tem volta. A economia não está indexada", diz. E sp e cu la ç ão – Para o eco nomista Luiz Roberto Cunha, da PUC - Rio, a escalada recente da inflação embute "alguma especulação". Ele não decarta a influência do câmbio, mas afirma que produtos sem relação com o dólar também co.Página 5 meçaram a subir.

Alencar Burti entrega placa da paz ao empresário Samuel Klein

7e8 Esta edição foi fechada às 20h48


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 18/11/2002 (22:18) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

ESPECIAL Os shoppings centers estão saíndo do modelo tradicional de centros de compra e mudando o seu apelo, em direção a uma identidade própria que os diferencie. Afinal, segundo a consultoria Gouveia de Souza & MD, não há no mundo uma cidade com tantos shoppings como São Paulo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Shoppings buscam identidade Tsuli Narimatsu Não basta mais concentrar um número expressivo de lojas e serviços, vagas no estacionamento, segurança e ambiente refrigerado. A concorrência exige diferenciação. Os shoppings Iguatemi, Eldorado e Villa-Lobos saíram na frente e são exemplos da nova tendência dos shoppings em busca de uma nova identidade. O Iguatemi optou por abrigar grifes estrangeiras. Louis Vuitton, Emporio Armani, Tiffany & Co, La Perla, Gucci, são algumas dentre as 22 marcas internacionais que tornam o templo de consumo referência no País e também o 14º metro quadrado mais caro do mundo. Já o Villa-Lobos saiu por outra vertente. Ao invés das pessoas ávidas por luxo, quer conquistar os intelectuais. Por isso elegeu a Livraria Cultura como loja âncora. O Eldorado, de olho no perfil das pessoas que freqüentam o bairro da Vila Madalena, concentrou o seu foco no segmento alternativo. Criou um espaço para a abertura de oito lojas consagradas no circuito do Mercado Mundo Mix, com

marcas como Chilli Beans (óculos), Virgem Santa, Elemento Vazado e Terra Madre, sucesso na Praça Benedito Calixto por suas bugigangas. Análise – Na opinião do consultor de varejo da Gouvêa de Souza & MD, Alberto Serrentino, a concorrência acirrada vem obrigando os shoppings a buscar um público de identificação. "Não há no mundo uma cidade com tantos shoppings centers como São Paulo", diz ele. A capital paulista abriga 35 shoppings no modelo tradicional, sem contar os 37 outros empreendimentos, entre temáticos e outlets. Três shoppings – Eldorado, Iguatemi e Villa-Lobos – exemplificam bem o que vai acontecer com o setor nos próximos anos. Localizados na Zona Oeste da Cidade, disputam o público de uma mesma região geográfica e classe social. Tendência – "A segmentação é uma tendência irreversível. Os shoppings estão muito iguais", afirma o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, Nabil Sahyoun. "Por isso estão bus-

Pesquisa aponta um público com alto poder aquisitivo De acordo com o estudo feito pelo Programa de Administração de Varejo da Universidade de São Paulo, Provar, na capital paulista, a maioria do público que frequenta os shoppings pertence às classes A e B e tem renda média de R$ 2 mil. A renda mensal do brasileiro, para se ter uma idéia, é de apenas R$ 600. Outro dado apontado pela pesquisa é que 75% do público de shopping tem celular, enquanto a média nacional é de 18,5%. Na Europa, os shoppings representam 45% das vendas de todo o varejo. No Brasil, correspondem a apenas 18% do total. É de olho nesse potencial de vendas e de renda do consumidor que vai aos shoppings centers que os investimentos no setor não páram de crescer. O grupo português Sonae in-

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cluiu o Brasil como plataforma de expansão internacional e já anunciou investimentos de R$ 700 milhões, dos quais R$ 200 milhões já foram gastos no shopping D. Pedro, na cidade de Campinas. Curitiba – Este ano o Sonae está investindo R$ 60 milhões na construção do Shopping Jockey Club do Paraná, na cidade de Curitiba, que já nascerá com 75 mil metros quadrados de área e já tem expansão futura prevista para mais 85 mil metros quadrados. Em São Paulo, o foco será para o Boa Vista Shopping, na Zona Sul da Cidade, também com investimentos de R$ 60 milhões. O presidente da Sonae Imobiliária no Brasil, João Pessoa Jorge, tem dito que pretende construir um shopping novo a cada ano, a maior parte em re-

giões do Interior. Paes Mendonça – O empresário João Carlos Paes Mendonça, depois de vender a rede de super e hipermercados com o mesmo Paes Mendonça para a holandesa Royal Ahold, está investindo em shoppings centers. No último mês, o empresário adquiriu 20% de participação no Shopping Villa Lobos. Sem contar que já possui 60% do controle acionário do Shopping Tacaruna, no Recife, e 33% do Shopping Center Recife. O empresário ainda planeja fazer parte da construção de um mega shopping no Nordeste, empreendimento de R$ 500 milhões que está em busca de investidores. A prefeitura de Salvador já ofereceu um terreno mas o projeto não saiu do papel.

cando uma forma de ganhar identidade do público onde estão localizados", diz. Entretenimento – Com a padronização das mercadorias e dos centros de compras, o entretenimento tornou-se indispensável para atrair e manter a freqüência dos consumidores nas lojas dos shoppings. Cinco anos depois da inauguração das primeiras salas de cinema Multiplex, este tipo de atração já está presente em mais de um terço dos shop-

pings brasileiros de grande porte. Destes, 67% teve que fazer reformas para incluí-lo em seu mix , segundo dados da Associação Brasileira dos Shppings Centers, Abrasce. Sonae avança – É baseado na filosofia do entretenimento que o grupo Sonae anunciou que vai abrir um shopping por ano no País, sem prazo final. A empresa portuguesa, especializada na construção e administração de centros de compras na Europa e Brasil, inves-

tiu recentemente R$ 200 milhões na construção do Shopping Parque D.Pedro, em Campinas, com 105 mil metros quadrados de área. É o maior do País e tem toda a decoração tematizada. Em São Paulo, o grupo está gastando R$ 60 milhões na reforma de um pequeno shopping localizado na av. Santo Amaro, Zona Sul da Cidade. "A área de entretenimento tende a crescer, sobretudo as praças de alimentação e cinemas", afirma o especialista em varejo José Carlos de Souza Filho, técnico do Programa de Administração de Varejo da USP, Provar. Para ele, o aumento da concorrência exige que os shoppings criem alternativas de atração. Interior – Não há mais espaço para os shoppings crescerem nas zonas urbanas. Por isso o grande foco de investimentos é o interior paulista, que já concentra 31% dos novos empreendimentos. O Sonae vai investir no Interior. Em Taubaté, no Vale do Paraíba, o Consórcio Nacional Tedesco, Barnet Factoring e Multibank acabam de inaugurar um shopping de US$ 20 milhões.

Redes de lojas dão preferência a shoppings

Os centros especializados ainda mantêm público fiel

Os shoppings ganham das ruas em conforto. Por isso muitos comerciantes estão optando por se estabelecerem nos centros de compras com mais segurança, refrigeração, banheiros e praça de alimentação. É o caso da Zêlo, rede de 21 lojas que tem 40 anos no mercado de cama, mesa e banho. Em 1989, a rede tinha 5 lojas de rua. Foi quando abriu sua primeira loja no Shopping Center Paulista. De lá pra cá, a Zêlo optou por fechar 3 lojas de rua, ficou apenas com duas, uma no Brás e outra em Pinheiros, localidades de muito movimento. Em contrapartida, abriu 18 lojas só em shoppings. O diretor da Zêlo, Horácio Razuk, conta que apesar do custo no shopping ser maior, o público é mais seleto e não têm tanta pressa. "Nossos cálculos

Os shoppings temáticos tendem a crescer. Eles têm um público específico, fiel e já se estabeleceram como o primeiro endereço do consumidor na hora de comprar itens de decoração e móveis. Já existem 14 temáticos no País. Segundo o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, os segmentos mais estabelecidos para desenvolver shoppings específicos são o automotivo e de móveis. É o caso do Autoshopping Aricanduva e das dezenas de empreendimentos voltados para decoração. O Lar Center foi o primeiro temático de decoração e móveis do País, inaugurado há 15 anos. Localizado em frente ao Shopping Center Norte, recebe 1,5 milhão de pessoas por mês. Possui uma área de 45 mil metros quadrados e um mix de 120 lojas.

indicam que 70% das nossas vendas são feitas por impulso", diz ele. Daí a importância de estar num lugar melhor e sem os problemas que ocorrem nas ruas. Segundo Razuk, ter uma loja na rua implica em custos com estacionamento e segurança, além dos inconvenientes com os camelôs. Para ele, a equação rua e shopping está quase equivalente, se levados em conta custos e faturamento. Vendas – Os shoppings ganham em segurança e conforto mas não em faturamento. As vendas nos centros de compras respondem apenas por 18% do varejo brasileiro. Segundo o consultor de varejo Mário de Almeida, da Self Service Suppliers, o varejo de rua não vai acabar. Para ele, o crescimento dos shoppings centers tem limite e já está quase lá.

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 99.945291-5. O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Abatijé Comercial de Alimentos Importação e Exportação Ltda., na pessoa de seu repres. legal, e Eduardo Coin Martin que Maria Cecília de Almeida Ferraz e outras, ajuizaram uma ação de Despejo, em fase de Execução, para cobrança de R$ 22.319,18 (05/01). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereçam bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o prédio situado à Rua Paula Souza, 175/181 no 7º Subdistrito Consolação e respectivo terreno (matrícula nº 13478 do 5º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31/10/2002. (15-19-11/2002)

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de José Anderson de Moraes Moraes, com prazo de vinte (20) dias, expedido nos autos de nº 00.014966-5, ação de Despejo por Falta de Pagamento requerida por Paschoal Cascello contra José Anderson de Moraes. O Doutor Pedro Yukio Kodama, MM Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber ao réu José Anderson de Moraes Moraes, brasileiro, solteiro, motorista, RG 8.675.292-1 e CPF/MF 033.422.039-43, que lhe foi ajuizada a presente ação de Despejo por Falta de Pagamento objetivando o despejo do réu do imóvel situado na Rua Solidônio Leite, 2694, apto. 23, Condomínio Beverly Hills, Edifício Century, Vl. Ema, São Paulo/SP, em face do não pagamento dos aluguéis vencidos a partir de 05.05.2000. Achando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, pelo presente edital fica o mesmo citado para os termos da ação e de que no prazo de 15 dia dias, contados do término do prazo de vinte dias supra, deverá apresentar defesa (contestação e/ou efetuar o pagamento do débito reclamado - art. 285, 2ª parte do CPC c/c art. 62, III da Lei 8245/ 91). Em caso de purgação da mora restam fixados os honorários advocatícios em 20% sobre o valor do débito. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2002. Eu, a) Kátia Gomes Fialho, Escrevente, digitei. E eu, a) Marcos Antonio Sene da Costa, Escrevente-Chefe, conferi. Eu, a) Ingrid Margareth Cantero Pohling, Diretora de Divisão, subscrevo e assino. a) Pedro Yukio Kodama - Juiz de Direito.

3ª Vara Cível da Capital Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.95.904853-9. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Antonio Georgios Mavros, que nos autos da ação de Execução, requerida por Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora de um terreno à Estrada da Conceição, Rua Projetada Particular denominada nº 1, na Vila Santa Catarina, Vila Guilherme, e respectivo prédio construído, nº 884, transcrição nº 83.092 (Imóvel havido pelas transcrições nºs 77.481 e 78.138) do 3º CRI da Capital/SP. Estando o executado em local ignorado, foi deferida sua intimação por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereça Embargos à Execução, e para os quais igualmente intimada fica, sua mulher, se casado for, e na ausência dos quais, prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2.002. 38ª VARA CÍVEL CENTRAL - 38º OF. - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação da executada MARIA CLÉCIA BENTO DE OLIVEIRA (RG 5.272.410; CPF 760.486.088-53), expedido nos autos do PROC. SUMÁRIO (em fase de EXECUÇÃO EXECUÇÃO) que lhe requer CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BARÃO DE ITARARÉ - Proc. nº 000.98.705466-9 - O Dr. ADHERBAL DOS SANTOS ACQUATI, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 12 de março de 2003, às 14:00 hs., no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 26 de março de 2003, às 14:00 hs hs., para a SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, fica a executada intimada das designações supra, na hipótese de não ser localizada para a intimação pessoal. BEM BEM: Apartamento nº 41, localizado no 4º andar do Edifício Barão de Itararé, situado na Rua Itararé, nº 96, no 34º Subdistrito - Cerqueira Cesar, nesta Capital, com a área útil de 34,640m², área comum de 14,724m², área de garagem de 23,080m², cabendo-lhe o direito ao uso de uma vaga indeterminada, com auxílio de manobrista, localizada nos 1º, 2º e 3º subsolos, a área total construída de 72,444m², e a fração ideal no terreno e demais coisas comuns de 1,1364%. AVALIAÇÃO: R$62.571,27 (ago/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 13º CRI da Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 69.319, constando da mesma conforme R.1, a aquisição pela executada, por instrumento particular de venda e compra e hipoteca de 24.02.1997; e conforme R.2, uma hipoteca em favor do Banco do Estado de São Paulo S.A.; e conforme R.3, a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 12 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Adherbal dos Santos Acquati - Juiz de Direito.

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6ª VARA CÍVEL - 6º OFÍCIOEdital de intimação intimação. Prazo: 20 dias dias. Proc. nº 000.98.909067-9 000.98.909067-9. A Dra. Gabriela Fragoso Calasso Costa, Juíza de Direito da 6ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Wakabayashi Participações Ltda. (CGC 00.499.008/0001-44) e Angulo Agro Industrial Ltda. (CGC 00.625.722/0001-31), na pessoa de seus representantes legais; e Massafumi Wakabayashi (RG RE-W 623367-1 SPMAF; CPF 030.070.238-02), que nos autos da Execução movida pelo Banco Sudameris Brasil S.A. S.A., procedeu-se a penhora do escritório nº 51, do 22º pavimento do Edif. Asahi, sito à Av. Paulista, nº 1274, no 17º Subd. Bela Vista, c/ a área útil de 192,82m², comum de 89,48m², total de 282,30m², e fração ideal de 1,175% do terreno e coisas comuns (matr. 117.662 do 4º CRI da Capital); e apto. nº 13 do 13º andar ou 15º pavimento do Edif. D. Pedro I, do Cond. Paço Imperial, sito à R. da Consolação, nº 3574, no 34º Subd. Cerqueira Cesar, c/ a área útil de 374,68m², comum de 126,60m², na qual está incluída a correspondente a 03 vagas na garagem, a área total de 501,28m², e a fração ideal de 2,7041% no terreno e demais partes e coisas de uso comum (matr. 1077 do 13º CRI da Capital). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereçam Embargos Embargos, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus prazo de 10 dias ulteriores termos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Gabriela Fragoso Calasso Costa - Juíza de Direito.

5º Ofício Cível do Foro Regional II de Santo Amaro Edital de Praça e Intimação 1ª e 2ª Praça Ação de Procedimento Sumário, ora na fase executiva, movida por CONDOMÍNIO EDIFÍCIO CANNES em face de CARLOS ALBERTO NEVES e MARILENE LOPES GARCIA NEVES Proc. nº 2494/98. O Dr. Valdecir José do Nascimento, MM. Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 04 de dezembro de 2002, às 14:30 horas, no átrio do Foro Regional II de Santo Amaro, localizado na Rua Alexandre Dumas, 206, o Oficial de Justiça de Plantão, levará a público pregão de venda e arrematação, em 1ª Praça, entregando a quem mais der, acima de sua avaliação, que será atualizada até a data da venda, de acordo com os índices oficiais, os bens penhorados nos autos em epígrafe, ficando desde logo designado o dia 18 de dezembro de 2002, às 14:30 horas para a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª , quando o bem será entregue pelo maior lance, desprezando-se a avaliação. DESCRIÇÃO DO BEM: os direitos relativos ao apartamento nº 21, localizado no 2º andar do Edifício Cannes, situado na Rua Professor Djalma Bento, nº 206, na Vila Tapera, 29º Subdistrito Santo Amaro, com a área útil de 87,5925m² e a área comum de 55,6075m² já incluída a correspondente a 1 vaga indeterminada no estacionamento coletivo para a guarda de 1 automóvel de passeio de pequeno ou médio porte, perfazendo a área total construída de 143,20m², correspondendo-lhe a fração ideal de 2,5000% no terreno do condomínio e demais coisas comuns. Referido edifício foi submetido ao regime de condomínio conforme o registro nº 16 na matrícula nº 130.004 do 11º CRI da Capital-SP. Contribuinte 090.425.0039-5 área maior, objeto da matrícula 321.309, avaliados em R$ 82.000,00 (12/2000). Figura como credor hipotecário o Banco Bradesco S.A. Pelo presente ficam intimados, CARLOS ALBERTO NEVES, brasileiro, casado, portador do RG. nº 8.890.385 e CPF/MF 011.961.838-99 e MARILENE LOPES GARCIA NEVES, brasileira, casada, portadora do RG. nº 5.460.890-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o nº 560.485.568-53, caso não seja localizada quando da realização das diligências por meio de mandado a ser cumprido por oficial de justiça. E para que produza seus efeitos de direito será o presente edital, por extrato, publicado e afixado na forma da lei. São Paulo, 11 de setembro de 2002. 3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro Edital de 1ª e 2ª Praça de bens imóveis e para intimação dos executados OSVALDO ALVES e APARECIDA MARIANO CAMARGO, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por SILVA SOLAR COMÉRCIO E INCORPORAÇÕES LTDA. Proc. nº 2457/99. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 26 de novembro de 2.002, às 16:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Cível Local, sito à Rua Alexandre Dumas, nº 206, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, os imóveis abaixo descritos, entregando-os a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 12 de dezembro de 2.002, às 16:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com os imóveis desta vez entregues a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: A cessão de direitos que os executados possuem sobre os seguintes imóveis: apartamento nº 45, localizado no 4º andar do Edifício Brilhantes Bloco C , integrante do Conjunto Residencial Pedras Raras , situado à Rua Padre José Antonio Romano, nº 300, e Rua Celidonio, no 29º Subdistrito Santo Amaro, com a área privativa de 66,800m² e a área comum de 25,121m², perfazendo a área total de 91,921m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 0,2257% no terreno e uma vaga de garagem coberta nº 124, localizada na garagem inferior do Conjunto Residencial Pedras Raras , com a área privativa de 10,000m², área comum de divisão não proporcional de 7,360m² e a área de uso comum de divisão proporcional de 3,027m², perfazendo a área total de 20,387m², correspondendolhe uma fração ideal de 0,0272% no terreno, matrículas nºs 271.283 e 271.506 do 11º CRI da Capital-SP., respectivamente. AVALIAÇÃO TOTAL DO IMÓVEIS: R$ 70.000,00 (julho/02), tendo os direitos pertencentes aos executados o valor de R$ 43.000,00, que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: não consta; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis, correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30/10/2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.002024-4. O Dr. José Manoel Ribeiro de Paula, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Ipiranga, na forma da lei. Faz Saber a Sibracon Administradora de Consórcios S/C Ltda., na pessoa de seu representante legal, e Roberto Mendes de Andrade que SBC - Sistema Brasileiro de Consórcio S/C Ltda., ajuizou uma ação Monitória, para o recebimento da quantia de R$ 613.416,40 (03/02), representado pelo Instrumento Particular de Confissão de Dívida, celebrado em 02/12/97. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após o prazo do edital, efetuem o pagamento da quantia reclamada ou apresentem embargos, sob pena de constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se a ação, na forma prevista no Livro II, Título II, Capítulo IV, do CPC. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/10/2002. (15-19/11/2002)

40ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 40º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de Júlio Bertozzi. Prazo de 20 dias - Proc. nº 99.032090 99.032090-1. A Dra. Lília Lúcia Pellegrini Venosa, Juíza de Direito da 40ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Julio Bertozzi (RG 2.560.328; CPF 006.471.018-15), que nos autos da ação Monitória ajuizada pelo Banco do Brasil S.A S.A., na qual figura como co-executado Emanuel Francisco Fernandes Gomes Gomes, lhe foi determinada a citação para a execução da quantia de R$194.492,72 (apurada até 22 de julho de 2002), acrecida das cominações legais. Estando o executado em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de novembro de 2.002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Lília Lúcia Pellegrini Venosa - Juíza de Direito.

3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 3º Ofício Cível. Intimação. Prazo 10 dias. Proc. 002.00.560714-0. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Santo Amaro/SP. Faz Saber a Celso da Silva Ferreira (CPF/MF 074.787.418-27) e Sandra de Souza Schadt Ferreira (CPF/MF 104.781.048-47), que nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora sobre a Residência nº F-05, com frente para a VCV4, localizada na quadra F, integrante do Condomínio Quintas Marajoara, à Rua João da Rocha, 220, no 29º Subd. Santo Amaro, matrícula 275.340, do 11º CRI/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, p/ que em 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam os executados, pelo presente, constituídos depositários do bem (art. 659, § 5º do CPC). Será o presente, afixado e publicado. SP, 05/11/02.

18ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de Metade Ideal de Bem Imóvel e para intimação do executado João Affonso Monegaglia, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por K-3 Importação e Comércio Ltda. - Proc. 98.912010-9 (458/ 98).O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 04 de dezembro de 2002, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça a Metade Ideal do bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 18 de dezembro de 2002, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimado o executado das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Metade Ideal de um armazém e seu respectivo terreno, situados à Rua Silvano de Almeida, 153, esquina com a Rua Estela Borges Morato, no 44º Subdistrito Limão, medindo 40,00m de frente para a Rua Estela Borges Morato, por 99,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, confrontando do lado esquerdo de quem da Rua olha, com a Silvano de Almeida, do lado direito com a Fazenda do Estado, tendo nos fundos 37,00m, confrontando com a propriedade de Joaquim Monteiro Saraiva, encerrando a área de 3.440,00m2. Inscrito no cadastro dos contribuintes da Prefeitura Municipal sob números 076.741.0005-7/0006-5. Objeto da matrícula nº 114.836 do 8º CRI/SP. Avaliação da Metade Ideal: R$ 1.157.181,00 (04/2002). Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31/10/2002.


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Ano LXXVIII – Nº 21.246 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 2002

•Bradesco lança cartãopara os apreciadores de vinho

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O dólar fechou em queda ontem e devolveu parte da alta da véspera, de 3,69%. Uma expressiva venda de dólares por parte de um grande banco estrangeiro, no fim dos negócios, forçou a baixa de de 1,64% na cotação da moeda. E a Bovespa, por seu lado, ignorou as baixas na Bolsa de Nova York e subiu 0,99%. .Página 8

HABIBS PRETENDE VENDER SUAS ESFIHAS NA EUROPA A rede de restaurantes Habib’s engavetou o projeto de abertura de lojas nos Estados Unidos, mas promete vender esfihas e kibes na Europa no próximo ano. França, Espanha, Portugal estão na mira. O Chile também é cogitado. A rede está negociando com investidores dos países, mas já definiu os planos: 80 lojas em Portugal, 130 na Espanha, 100 na França e 35 no Chile. A rede já está no México. .Página 13

IMÓVEL: CONSÓRCIO É BOM PARA QUEM NÃO TEM PRESSA A entrada da Caixa Econômica Federal no segmento de consórcio de imóveis foi recebida bem pelo mercado, que vê na iniciativa a abertura de mais uma chance de aquisição da casa própria. Mas esta alternativa de financiamento é mais atrativa para quem não têm pressa em adquirir o imóvel. .Página 10

Pacto social proposto por Lula é bem-recebido por empresários Presidente eleito propõe a criação do Conselho de Desenvolvimento, que discutirá caminhos para o crescimento do País bases mínimas de consenso para as reformas que serão levadas ao novo Congresso. O encontro foi recebido bem pelos participantes. Lula ressaltou que o problema do Brasil é político e não econômico e pediu o envolvimento de todos no combate à fome.

Em discurso ontem a cerca de 150 empresários e sindicalistas, em São Paulo, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que pretende conceber um pacto social para o País e definir as

O presidente eleito disse ainda que o conselho não será um "clube de amigos", assinalando as responsabilidades que cada um terá na busca pelo pacto social. Segundo ele, a proposta do futuro conselho é resolver os problemas do País e não os problemas de grupos.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, presente ao encontro, se disse confiante na possibilidade de um entendimento. "É uma oportunidade que nós, empresários, temos para nos organizar em torno de idéias para defender o Brasil, cujas

dificuldades são sobejamente conhecidas", disse. Burti ressaltou que cabe ao empresariado dar suporte ao governo no sentido de reduzir as assimetrias e desigualdades sociais, assim como também deve cobrar a implantação das idéias propostas e aceitas. .Página 3

O futuro do comércio em discussão ACESSO DAS EMPRESAS DE MENOR PORTE AO CRÉDITO É UM DOS TEMAS DO CONGRESSO DA FACESP Começou ontem, no Guarujá, litoral paulista, o 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e 31º Seminário dos SCPCs (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Os organizadores acreditam que, neste ano, os encontros poderão reunir mais mil empreendedores, num dos maiores eventos de negócio do País voltados às micro, pequenas e médias empresas. As alternativas de crédito para as firmas de menor porte são um dos temas centrais. Na abertura do evento, Alencar Burti, presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, ressaltou sua confiança no empreendedorismo e no futuro do País. .Página 5

Alexandre Meneghini/N-Imagens

DÓLAR RETOMA TENDÊNCIA E CAI 1,64%; BOLSA SOBE

Grupo de empresários discute o comércio: Congresso da Facesp é um dos maiores eventos de negócios para o pequeno empreendedor

Madame Satã e Muhammad Ali estão nas telas no fim de semana

Produção industrial mostra A dura luta da Secretaria de Segurança no combate ao crime sinais de reaquecimento

Uma das mais polêmicas figuras da vida carioca virou tema de filme que leva seu nome: Madame Satã, transformista, malandro, capoeirista, presidiário, é um excelente trabalho, que se destaca pela atuação do ator Lázaro Ramos, um estreante como protagonista.O filme aborda apenas dez anos da vida de Madame Satã, que vivia na Lapa boêmia e sonhava ser artista. Outro personagem forte abordado nas estréias da semana é uma das lendas do box: Cassius Clay, que depois de se tornar muçulmano virou Muhammad Ali. Will Smith vive o controvertido lutador em Ali , com ótimo desempenho.Já a diversão leve fica garantida com Casamento Grego, uma das melhores comédias da temporada. .Página 11

O secretário de Segurança, Saulo de astro Abreu Filho, já está praticamente confirmado entre o novo secretariado do governo Alckmin, onde é tido como uma peça-chave. Aos 40 anos, Abreu Filho conseguiu avanços significativos contra o crime em São Paulo, aumentando a popularidade do próprio governo e a confiabilidade da população. Além disso, o secretário também tem o apoio das polícias Civil e Militar, onde fez grandes mudanças. Em entrevista ao repórter Sérgio Leopoldo, do Diário do Comércio, Abreu Filho criticou a maneira como as polícias são estruturadas no Brasil e defendeu a ampliação dos quadros da Polícia Federal e sua atuação nas regiões de fronteira, portos e aeroportos, com o

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Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................7 e 8 Consultoria ............................................... 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Agronegócio ..........................................12 Empresas .................................................13 Conjuntura.....................................14 e 15 Leis, Tribunais e Tributos ....................16 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais................................................. 9 e 17

Alexandre Meneghini/N-Imagens

A indústria brasileira cresceu 1% em setembro, com relação a agosto, e 5,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. É a quarta alta consecutiva do setor, nas duas bases, de acordo com os dados do IBGE. De janeiro a setembro, o crescimento é de 1,1%. Para o IBGE, os sinais de rea-

quecimento representam uma tendência. Também no relatório da CNI relativo a setembro os dados apontam para uma continuidade da retomada. As vendas no mês subiram 1,69% em comparação a agosto e fecharam o trimestre com elevação de 4,01% sobre o mesmo .Página 14 período em 2001.

Cacau começa a reagir, depois de combate a praga Abreu Filho diz que população sentirá melhorias na área em 2003

apoio das Forças Armadas e Receita Federal. Abreu Filho se mostrou otimista e disse que a população sentirá novas melhorias na área de segurança a partir de 2003. "Continuarei incentivando o que a polícia

tem de bom ", afirmou o secretário. Na segunda-feira, Abreu Filho falará a uma platéia de empresários e profissionais liberais durante a reunião plenária da Associação Comercial .Última página de São Paulo.

A produção de cacau, responsável por todo um ciclo de crescimento e riqueza no Sul da Bahia, está retomando suas atividades. A cultura foi dizimada pela praga da Vassourade-bruxa, um fungo que atingiu 80% das áreas produtoras do estado. A expectativa é de que a produção, que já foi de

400 mil toneladas por ano na região, esteja em torno de 100 mil toneladas anuais. O combate à Vassoura-de-bruxa está sendo feito através da clonagem das espécies resistentes à praga e do plantio de novas mudas. Entre os produtores, o sentimento é de nostalgia em relação ao passado. .Página 12

9e0 Esta edição foi fechada às 22h20


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 11/11/2002 (23:13) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Santo Amaro sedia o SebraeCidade Evento do Sebrae, feito em parceria com a ACSP, o IPT e a Cidade do Conhecimento, vai promover o acesso à tecnologia a empreendedores carentes Levar aos empreendedores novidades em sistema de gestão de empresas e promover o acesso às novas tecnologias. Essa é a proposta do programa SebraeCidade, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) que acontece esta semana na zona Sul da capital. "Queremos motivar os empresários e fazê-los se aproximar mais de institutos de pesquisas, universidades e entidades empresariais", afirma Gerson Braz, gerente de desenvolvimento regional do Sebrae de São Paulo. O programa foi formatado pela Cidade do Conhecimento, da USP (Universidade de São Paulo) e tem o apoio da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado. O programa, ainda em fase de teste, está dividido em duas etapas. Primeiro, os consultores do Sebrae vão até a comu-

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nidade empresarial escolhida para ver as necessidades das pessoas. Em geral, as equipes são formadas por dez profissionais. Eles também sensibilizam os empresários para participarem do evento. "Esse é o diferencial da ação, pois o Sebrae é que vai até os empreendedores e se apresenta a eles de uma forma amigável, simpática. Até agora, foram as pessoas que procuraram a entidade", afirma Gilson Schwartz, diretor acadêmico da Cidade do Conhecimento. Necessidades – A sondagem com a comunidade serve para identificar que cursos e palestras serão importantes para os empresários. "Existem carências que são comuns, como o acesso à tencologia via Internet, mas cada comunidade tem suas necessidades específicas que tem de ser trabalhadas para ajudar os empreendedores a melhorarem seus negócios", afirma Braz. Na zona Sul, os participantes vão poder assistir, entre outras, a palestras sobre a organização de vitrines, o uso da Internet, como trabalhar a criatividade e o uso racional de energia elétrica. "Como na região existem muitos vendedores ambulantes, o SebraeCidade preparou um curso para

EDITAIS

atendê-los. O seminário Boas práticas de higiene é direcionado aos camelôs", diz Braz. Na segunda etapa, todas as

pessoas que participaram do ciclo de palestras, que não têm e-mail, recebem um endereço na Internet. O objetivo é inte-

grar a comunidade à Rede. Por meio do e-mail, os profissionais do Sebrae e das outras organizações envolvidas vão passar informações para os empreendedores. "Queremos mantê-los informados. Então, todos as notícias sobre as novidades tecnológicas, os cursos interessantes serão passados para os empresários. Eles não vão mais precisar ligar no Sebrae para saber essas informações", afirma Braz. A cidade de Iguape e os empresários da zona Leste de São Paulo foram os primeiros a participarem do SebraeCidade. Como são áreas carentes, onde nem todas as pessoas têm computador, os equipamentos foram colocados nos prédios dos parceiros. Em Iguape, há dois computadores disponíveis para os empresários, um na sede da associação de bairro Barra do Ribeira e outro no Fórum de DLIS (Desenvolvimento Local Integral e Sustentável). Na zona Leste, o acesso a Web pode ser feito na Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo). Lá há sete equipamentos. Conteúdo, acesso e meio – O SebraeCidade nasceu depois que a entidade constatou que era preciso inovar para chegar

aos empresários. Um dos problemas notados foi que a linguagem dos profissionais estava um pouco superada. "Atualmente, para chamar a atenção das pessoas para um curso é preciso criar momentos lúdicos, por isso, a estratégia foi formatar o evento como um grande show, o show do conhecimento", afirma Schwartz. Outra questão, resolvida no SebraeCidade, é o valor dos cursos. "Muitos micro empreendedores não podem pagar R$ 100 numa palestra, então deixam de ir. Como o programa é gratuito, eles vão", conta Braz. A próxima cidade visitada pela caravana será Rosana, no Pontal do Paranapanema. No próximo ano, depois de apurar os resultados dos testes, o SebraeCidade deve acontecer em outras cidades do Estado. "A idéia é que todos os cerca de 600 municípios possam participar do programa", diz Braz. Cláudia Marques

SERVIÇO SebraeCidade Local para inscrição: Sebrae Móvel, na praça Floriano Peixoto ou na unidade de Santo Amaro, na avenida Adolfo Pinheiro, 712. Telefone: 5522-0500

CURSOS E SEMINÁRIOS

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 1º Ofício Cível. Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 2725/99. O Dr. José Paulo Coutinho de Arruda, Juiz de Direito da 1ªVara Cível de Santo Amaro/ SP. Faz Saber a Amilton Antonio Salgueiro Marques (CPF/MF 187.836.198-87), que Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou ação de Execução de R$ 83.797,69 (set/99), também em face de Manuel Fernandes de Araújo, em razão do Termo de Renegociação de Operações de Crédito, firmado em 1º/04/98. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, p/ que em 24 hs, a fluir após o prazo supra, pague o débito atualizado ou nomeie bens, sob pena de converterse em penhora, o arresto procedido sobre: Parte Ideal do Apto 11-1º andar, à Rua Maranhão, 192, objeto da matrícula 59.235 do 5ºCRI/SP. Convertido, terá o executado 10 dias, independente de nova intimação, para oferecer embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado. SP, 29/10/02. Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo. Edital para Intimação dos Agravados Jandelso Gonçalves Silva e s/m, com o prazo de 20 (vinte) dias, expedido nos autos de agravo de instrumento nº 1.120.000-9, da Comarca de São Paulo, em que é agravante Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, e agravados Jandelso Gonçalves Silva e s/m. O Excelentíssimo Senhor José Reynaldo Peixoto de Souza, Juiz do Egrégio Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, relator nos autos supramencionados: Faz Saber, a todos os que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa que tramita perante a D.T.S. do Segundo Cartório do Primeiro Tribunal de Alçada Civil, o agravo de instrumento nº 1.120.000-9, interposto por Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A, que inconformado com o despacho de fls. 167 (execução Hipotecária nº 20949/2001 que indeferiu o pedido de anulação dos atos processuais efetivados em desacordo com o procedimento de execução e avaliação e posterior praceamento do imóvel penhorado. Intimados os agravados. Verificou-se que o patrono dos mesmos encontra-se suspenso pela OAB, por 30 dias prorrogáveis até prestação de contas, o que levou os agravados a serem intimados pessoalmente a constituir novo advogado, intimação esta que restou infrutífera conforme certifica a senhora Oficiala de Justiça a fl. 50, que os agravados desapareceram, motivo pelo qual foi determinado às fl. 64, pelo Exmo. Senhor Relator, a intimação dos agravados por Edital a constituir novo patrono com prazo de 20 dias, correndo a despesa por conta do agravante (art. 19 § 2º do CPC). E para que chegue ao conhecimento de terceiros e eventuais interessados expediu-se o presente edital. O Agravo de Instrumento processa-se pela Secretaria do Egrégio Primeiro Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, sito no Pátio do Colégio, n. 73, onde poderá ser encontrado na D.T.S. do Segundo Cartório, 2º andar, sala 205. (fls. 02: referente a Edital de Intimação do processo nº 1.120.000-9). São Paulo, 31 de outubro de 2002.

Dia 12

Dia 13

Orientação ao crédito – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que precisam pedir empréstimos bancários para alavancarem seus negócios. Duração: duas horas, das 10h às 12h. O curso acontece na terça-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Pio XI, 675, Alto da Lapa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Abertura de empresas: aspectos legais e tributários – O curso é direcionado aos micro e pequenos empreendedores e profissionais liberais que precisam saber o que é necessário para abrir um negócio. Duração: duas horas, das 15h às 17h. O curso acontece na quarta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Arnaldo Vallardi Portilho, 185, Penha. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Gestão de contratos administrativos de terceirização – O curso é direcionado a profissionais da área de recursos humanos. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O curso acontece na terça-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 330 (assinantes IOB) e R$ 380 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Estratégia e inovação – O curso é direcionado a empresários de micro, pequeno e grande porte que precisam pensar estrategicamente. Duração: duas horas, das 19h30 às 21h30. O curso acontece na quarta-feira. Local: Clube do Empreendedor, rua Alexandre Dumas, 1.901, Bloco A, Santo Amaro. Preço: R$ 69. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 5181-6080 ou pelo site www.clubedoempreendedor.com.br.

EDITAIS

ATA

Associação Brasileira das Classes Profissionais. CNPJ nº 43.949.148/0001-80 – Edital de Convocação. Pelo presente edital ficam convocados os associados desta Associação para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 14 de novembro de 2002 às 17:00 horas em sua sede social, à Avenida das Nações Unidas nº 7001 – Pinheiros – São Paulo-SP. A fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) incluir em seu objeto social temas relacionados às questões de transporte e educação no trânsito; b) consolidação do Estatuto Social; c) Outros assuntos de interesse da Associação. Alfredo Arias Villanueva – Presidente. (07, 08 e 09/11/2002)

Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Kerly Correia Rodrigues Damacena e Claudio Luiz Rosa, expedido na ação de Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A, Proc. nº 02.001653-9. O Dr. Pedro Yukio Kodama, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 26/11/02, às 15:00 horas, no local destinado às hastas públicas desta 3ª Vara Cível do Foro Reg. IX, V. Prudente, sito na Av. Sapopemba 3740, V. Diva, S.Paulo, SP, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará à público em praça única, o imóvel, que corresponde a um apartamento sob nº 53, localizado no 5º andar do Edifício Acapulco, Bloco B do Condomínio Costa Azul, situado na Rua dos Rainunculos, nº 20, esquina das Ruas Tripui e Bispo Eugênio Demazenod, na Vila Alpina, 26º Subdistrito-Vila Prudente, contendo área útil de 50,20m2, a área comum de garagem de 9,90m2, correspondente a uma vaga indeterminada na garagem coletiva do edifício, sujeita ao uso de manobrista; a área comum do conjunto de 38,77m2, totalizando a área construída de 98,87m2, correspondendo-lhe a fração ideal do terreno de 1,224483% e no seu bloco, a fração ideal de 2,4489666%, tudo nos termos da certidão de propriedade expedida em 16.11.1992, do 6º CRI, matrícula 115.793, no 6º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Imóvel que será entregue a quem mais der acima do saldo devedor, que montava a quantia de R$ 48.388,98 (quarenta e oito mil, trezentos e oitenta e oito reais e noventa e oito centavos), em fevereiro/2002, que será atualizado para a data da praça. Ônus conforme R.05 em 03.04.97, os executados deram em hipoteca o imóvel ao Banco Sudameris Brasil S.A. Ficando ainda os devedores intimados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Será o presente edital, por extrato afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 27/09/2002. (7-8-9/11/2002)

2ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de Metade Ideal (50%) de bem imóvel e para intimação dos executados F. RAZZO COMÉRCIO DE CARNES LTDA., na pessoa de seu representante legal, e NELSON RAZZO, bem como de sua mulher Dulce Antunes Razzo, expedido nos autos da Carta de Sentença, extraída dos autos da ação de Execução, requerida por BANCO NOROESTE S/A Proc. nº 000.96.836486-9 (2461/96). O Dr. Fernando Sebastião Gomes, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 06 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, a Metade Ideal (50%) do imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 18 de 12 de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com a Metade Ideal (50%) do imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, bem como Dulce Antunes Razzo, esposa do executado Nelson Razzo, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Metade Ideal (50%) de uma casa e respectivo terreno, situados à Rua Caramuru, nº 87, antigo nº 7, esquina da Rua Acarapé, que mede 11,00m de frente para a Rua Caramuru, por 40,00m da frente aos fundos, com a área de 440,00m², confinando de um lado com a Rua Acarapé, de outro com Antonio Stabile, e nos fundos com Hipolito Bolognani ou sucessores desses confinantes, transcrição nº 47.506 do 14º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO TOTAL DO IMÓVEL: R$ 292.550,00 (setembro/00), tendo a Metade Ideal (50%) do imóvel o valor de R$ 146.275,00, cujo valor deverá ser atualizado para a data da praça. ÔNUS: Consta dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de novembro de 2.002.

1ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 1º OFÍCIO - Edital de citação de Americo Vanucci, David Koppel, s.m., se casados forem; Murillo Rebouças Ribeiro e s.m. Maria Esmeralda Ramires Ribeiro; eventuais herdeiros ou sucessores; e Companhia Territorial Franco Paulista de Água Fria, na pessoa de seu representante legal; e réus ausentes, incertos, desconhecidos e interessados interessados. Prazo: 20 dias. Proc. nº 000.01.072281-5 (PJV 181). A Dra. Tânia Mara Ahualli, Juíza de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos da Capital, na forma da lei. Faz Saber que por parte de Durval Sanches Galo, Arilda Camargo Sanches,Carlos Alberto de Almeida Martins, Katia Cilene Rodrigo de Sousa, Renata de Cassia Melin, Horácio Américo Campos Pinto, Beatriz Silva Campos Pinto, Maurício Carleti Bruçó, Patricy Milena Sanches, Reinaldo Theocharis Papaiordanou, Sandra Mariani Papaiordanou, Hermínio Martins Matos Silva, Darci Lopes de Matos Silva, José Antonio Coelho Mendes Duarte e Maria Lúcia Jordão Duarte, ajuizaram um pedido de Retificação de Área c/ Unificação de Matrículas Matrículas, alegando serem titulares de domínio dos imóveis objeto das matrículas nºs 71.974 e 73.139 do 3º S.R.I. desta Capital, localizados na R. Maestro João Gomes de Araújo, nº 94 (antigo 2-A), 104 e 106 (antigo 20), antiga Rua Gralha e outrora Rua 02, Chácara Água Fria, 8º Subdistrito Santana; que nos registros nº 5 da matrícula 71.974 e nº 6 da matrícula 73.139, consta que os reqtes. Hermínio Martins Matos Silva e sua mulher venderam 1/8 da parte ideal dos imóveis, o que está incorreto, pois venderam apenas 1/16 da parte ideal dos imóveis; e que vêm enfrentando dificuldades para o registro de incorporação de prédio comercial, face às omissões de metragem além das incorreções supra mencionadas, que impossibilitam a unificação. Ajuizada o presente, apresentou o Sr. Perito Judicial o memorial descritivo - Imóvel localizado na R. Maestro João Gomes de Araújo (antiga R. Gralha, antes Rua Dois), nº 106, antigos 94 e 104, antes 2-A e 20, lotes 0040-2 e 0041-0, da quadra 174: A divisa se inicia no ponto A, na lateral direita da R. Maestro João Gomes de Araújo, junto da divisa do imóvel nº 76 da mesma rua e distante 87,86m da Av. Nova Cantareira; daí segue em linha reta c/ azimute 343º47'52"e distância de 19,849m, acompanhando o alinhamento da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto B; daí segue em linha reta à direita c/ azimute 73º36'24"e distância de 43,294m, confrontando c/ o imóvel nº 116 da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto C; daí segue em linha reta à direita com o azimute 164º01'55"e distância total de 19,955m até encontrar o ponto D, confrontando neste trecho em 0,485m c/ o imóvel nº 129 da R. Franco Paulista; em 4,20m c/ o imóvel nº 125 da R. Franco Paulista; em 4,22m c/ o imóvel nº 121 da R. Franco Paulista; em 4,23m c/ o imóvel nº 117 da R. Franco Paulista; e em 6,82m c/ o imóvel sem número (lote 0154 da quadra 174 do setor fiscal 070, da planta cadastral da Municipalidade) da R. Franco Paulista; daí segue em linha reta à direita c/ o azimute 253º44'44" e distância de 43,212m, confrontando c/ o imóvel nº 76 da R. Maestro João Gomes de Araújo até encontrar o ponto A, início da descrição, encerrando a área de 860,820m². Nestas condições, encontrando-se os interessados mencionados em epígrafe, em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 10 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, impugnem o pedido, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30/10/2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Belª Ruth Mazzacoratti da Silva, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Tânia Mara Ahualli - Juíza de Direito.

CONVOCAÇÃO ABRAFORM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE FORMULÁRIOS, DOCUMENTOS E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA - EDITAL - Convocamos os associados desta entidade, quites e em pleno gozo de seus direitos para a A.G.O. a ser realizada no dia 05 de dezembro de 2002, às 16 horas em primeira convocação, na sede social, situada à Rua do Paraíso, 533, a fim de deliberar sobre as seguintes matérias da ordem do dia: a) Aprovação do orçamento para 2003; b) Outros assuntos de interesse geral. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de associados para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia será realizada uma hora após, ou seja, às 17 horas do mesmo dia e local, em segunda convocação, com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 06 de novembro de 2002. Ernesto O. Simões - Presidente.

Companhia Paulista de Seguros atualmente denominada

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196 87 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 27 de Março de 2002 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00h do dia 27/03/2002, na sede social da empresa, na R. Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, SP/SP. Quorum: Presente o acionista representando a maioria do capital social com direito a voto, conforme assinatura constante no Livro de Presença de acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados mediante publicação nos jornais “DOESP” e “Diário do Comércio”, edições dos dias 19, 20 e 21/03/2002, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: A Assembléia foi instalada e presidida, nos termos do § 1º do art. 19 do Estatuto Social, pelo Presidente Sr. Luciano Suzuki, que convidou a mim, Michal Jerzy Swierczynski, dentre os presentes, para Secretário da Assembléia.Ordem do Dia: Deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2001; b) Proposta da Diretoria sobre a destinação a ser dada ao resultado do exercício; c) Eleição dos membros da Diretoria; d) Fixar a remuneração dos Administradores. Deliberações: Foram aprovadas por unanimidade dos acionistas presentes e sem reservas: a) as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial referente ao exercício social encerrado em 31/12/2001, de conformidade com a publicação efetivada nos jornais “DOESP” e “Diário do Comércio”, ambas na edição relativa ao dia 26/02/2002; b) o resultado negativo do exercício foi no montante de R$ 962.628,87 (novecentos e sessenta e dois mil, seiscentos e vinte e oito reais e oitenta e sete centavos), sendo lançado em conta contábil própria de prejuízos acumulados; c) a eleição da Diretoria da Cia., para um mandato de um ano que terminará na AGO que vier a deliberar sobre as contas do exercício social a se encerrar em 31/12/2002, ficando eleitos novamente o Sr. Luciano Suzuki, brasileiro, solteiro, segurador, portador da C.I. RG nº 10.210.078 e inscrito no CPF sob o nº 027.288.818-47, domiciliado na R. Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, SP/SP, para ocupar o cargo de Presidente, o Sr. Michal Jerzy Swierczynski, brasileiro, casado, segurador, portador da C.I. RG nº 6.999.707 (SSP/SP) e inscrito no CPF sob o nº 464.721.188-68, domiciliado na R. Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, SP/SP, para o cargo de Vice-Presidente e Diretor de Relações com a Susep; e a indicação do Sr. Daniel Martin Bridger, argentino, casado, portador da C.I. RNE V224515-6 e inscrito no CPF sob o nº 217.208.888-92, domiciliado na R. Dr. Geraldo Campos Moreira, 110, SP/SP, para o cargo de Diretor, ficando, nos termos da legislação em vigor, condicionada sua posse após homologação de seu nome pela Susep e obtenção de seu visto permanente; d) foi aprovada, por unanimidade, a remuneração global e anual de R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais) para a Diretoria, cuja distribuição dar-se-á conforme disposição dos mesmos, com vigência até o término do mandato supracitado. O Presidente, Vice-Presidente e Diretor ora nomeados, presentes no recinto da reunião, tomando a palavra consecutivamente, declaram não estarem incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis. Por fim, o Sr. Presidente esclareceu que o Cons. Fiscal não foi instalado por não ter sido requisitada pelos acionistas a sua instalação, na forma do § único do art. 23 dos estatutos sociais da Cia. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembléia, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se manifestando, o Sr. Presidente esclareceu que o Cons. Fiscal da Cia. não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta AGO, lavrando-se no livro próprio, a presente ata que, lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. SP/SP, 27/03/2002. (aa) Luciano Suzuki - Presidente da Mesa; Michal Jerzy Swierczynski - Secretário da Mesa e Vice-Presidente. Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu representante legal, Sr. Antônio José Mattos Morello, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nº 98.594 e no CPF sob nº 118.258.138-25, domiciliado em SP/SP, na R. Boa Vista, 254, 9º and. Declaração: Declaramos, para os devidos fins que a presente é cópia fiel da ata original lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Luciano Suzuki, Presidente; Daniel Martin Bridger, Diretor. JUCESP nº 243.412/02-2 em 30/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secr. Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 18/11/2002 (22:20) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.251 – R$ 0,60

São Paulo, sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

•Associação Cristã de Moços

completa 100 anos na cidade

Página 17

Diferentemente do que aconteceu na criação do Mercosul, representantes dos setores da indústria, comércio e serviços do Brasil estão muito presentes nas negociações da implantação da Alca. Desde 1997 o empresariado nacional começou a discutir a questão. Atualmente, todas as reuniões ministeriais para a criação da área de livre comércio são precedidas de encontros empresariais, que apresentam subsídios aos negociadores governamentais. Os encontros são importantes até porque antecipam e refletem os avanços e impasses das discussões oficiais. .Página 5

LEIS PARA BICHOS DE ESTIMAÇÃO SÃO POUCO CONHECIDAS A Constituição Federal garante a todos o direito de possuir animais de estimação. Mas existem normas e regras a serem seguidas pelos seus donos e que muita gente desconhece. Há uma Lei Municipal, por exemplo, que não permite que uma residência tenha mais de dez cachorros ou gatos. Por isso, para evitar problemas, os moradores de apartamentos devem se informar antecipadamente sobre as restrições ao uso de elevadores sociais com os animais no colo ou coleira. Vale lembrar que alguns condomínios chegam até mesmo a proibir a criação de animais domésticos. .Página 14

Como evitar problemas com aluguel de imóvel para temporada Até que não há muitas reclamações no Procon-SP envolvendo locatários e locadores de imóveis para temporada. Mas com o final de ano próximo, época em que muita gente aluga casas na praia ou campo, é bom tomar alguns cuidados para não ter problemas. A elaboração de um contrato de locação é muito importante para garantir os direitos de ambos os lados. Tudo que foi tratado verbalmente deve constar do mesmo. No caso do inquilino, uma visita prévia é importante, pois boa parte das reclamações dizem respeito a surpresas no recebimento do imóvel. Se isso não for possível, o interessado deve buscar informações com quem conheça ou já tenha ocupado o imóvel. .Página 15

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Empresas acreditam em consumo maior e mais exportação em 2003 O GOVERNO LULA VEM PRECEDIDO DE UMA EXPECTATIVA DE MAIOR CAPACIDADE DE COMPRA Empresas de diversos setores entrevistadas pelo Diário do Comércio mostraram uma expectativa otimista em relação a 2003, com o País já sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva. A principal aposta das empresas é um aumento da capacidade de consumo dos brasileiros, considerando que a geração de emprego e a retomada da capacidade produtiva estão entre as prioridades do novo governo, assim como a redução da taxa de juro. Uma outra expectativa diz respeito ao incentivo para as exportações e a diminuição das importações. A ênfase nas vendas externas é o motivo do otimismo

da CPM, empresa da área de informática, que está elaborando um projeto para exportação de softwares. Ainda no primeiro ano do governo Lula, a empresa pretende exportar US$ 10 milhões em softwares, segundo o vice-presidente Maurício Minas. Já o presidente da Salton, indústria fabricante de vinhos e champanhe, Ângelo Salton Neto, acredita que o mercado estará mais aberto às bebidas nacionais com o governo Lula. Segundo ele, já se perdeu muito tempo importando da Europa produtos de qualidade inferior aos fabricados aqui. REAQUECIMENTO – Na área do comércio, o Shopping D está otimista com relação ao próximo ano."Nossa aposta é a geração de maior atividade econômica", destaca Luís Ivan de Brito, superintendente do

centro comercial. Para ele, o movimento nos shopping centers pode aumentar já no início do 2003. No entanto, para que ocorra um reaquecimento das vendas, é preciso que seja promovida brevemente uma redução na taxa de juro básico , ressalta o presidente do site de compras Submarino, Murilo Tavares. "Com taxas menores, podemos fazer compras maiores, além de aumentar a nossa capacidade de financiar nossos consumidores", argumenta o empresário. .Página 10

Maurício Minas, vice -presidente da CPM, está confiante no apoio do novo governo à política de exportação

Desafio do novo governo é reduzir dependência externa A equipe econômica do novo governo, que chega ao poder em janeiro, terá pela frente muitos desafios. O principal deles será encontrar uma solução para diminuir o nível de endividamento e da dependência externa de capitais do Brasil. Esta é a opinião de Antonio Corrêa de Lacerda, professor e pesquisador do Departamento de Economia da PUC de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacio-

nais e da Globalização Econômica. "Hoje há uma contração do crédito e do financiamento internacional. Por isso, entendo que o principal desafio para o novo governo será, de início, tentar diminuir a nossa vulnerabilidade externa", diz ele. No entender de Lacerda, o novo governo precisará articular a ação das empresas com um ativismo do Estado, no sentido de buscar a expansão das exportações. Para ele, "se reduzirmos a vulnerabilidade

Tendência no mercado ainda é de instabilidade As dificuldades encontradas pelo Banco Central em antecipar a rolagem de uma dívida cambial da ordem deUS$ 2,5 bilhões, que vence nesta quarta-feira, gerou pressões sobre a taxa de câmbio que devem permanecer neste início da semana. O Banco Central só conseguiu rolar pouco mais de 40% do total dos vencimentos, pois não aceitou os altos prêmios pedidos pelo mercado. A piora do cenário econômico, principalmente em decorrência do aumento das taxas de inflação, influenciou negativamente os mercados, e impediu uma rolagem maior da dívida cambial. Apenas na quinta-feira a moeda americana registrou uma elevação de 1,52%, para R$ 3,685 na ponta de venda do segmento

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Nacional..................................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ...........14 e 15 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais.......................................... 6, 13 e 16 Classificados ...........................................15

Paulo Pampolim/Digna Imagem

EMPRESARIADO ESTÁ PRESENTE NA CRIAÇÃO DA ALCA

externa e adotarmos um plano de desenvolvimento sustentável, o Brasil tem todas as condições de ser um país com um forte potencial de crescimento. Entre outras medidas defendidas pelo professor para o País constam a criação de instrumentos de financiamento doméstico, a diminuição dos juros e o crescimento da economia, além da realização da reforma tributária. Ver matéria de Adriana Gavaça na página 7

Juro tende a ser mantido em 21% na reunião do Copom Apesar da inflação elevada em novembro, como mostram os índices de inflação divulgados na na semana passada, boa parte dos economistas aposta na manutenção da taxa básica de juros, a Selic, nos atuais 21%. De acordo com Alberto Furuguem, da MacroAnálise Consultoria Econômica, se o governo aumentar a Selic, como forma de escapar dos efei-

tos que a alta dos índices pode levar para o mercado interno, correrá o risco de passar uma imagem no Exterior de não conseguir controlar sua dívida. O economista José Nicolau Pompeo destaca que o recuo da inflação independe da elevação do juro, pois a inflação atual é fruto mais da alta do dólar e menos do crescimen.Página 8 to do consumo.

Álcool ainda é a melhor opção em combustíveis alternativos São muitas as discussões em torno de combustíveis alternativos em substituição ao petróleo. Fala-se em gás natural, energia solar, hidrogênio e bio-diesel, mas ao menos em termos de Brasil, a melhor al-

ternativa ainda é o álcool, pois as demais estão distantes do uso no dia-a-dia. O governo voltou a incentivar, recentemente, os carros a álcool, com redução de impostos. E uma ajuda para o aumento do uso

desse combustível poderá chegar ao mercado nacional já no ano que vem: a fabricação de veículos com motores flex fuel, ou multi-combustível, que permitem o uso alternado do álcool e da gasolina. .Página 12

Rede C&A começa Shopping centers vão a trabalhar com em busca das suas tribos vendas por catálogo comercial. E tudo indica que nesta semana o ambiente continue desfavorável para o BC. As projeções para os juros futuros também sofreram elevação na semana e só apresentaram uma ligeira retração no encerramento dos negócios na última quinta-feira. .Página 9

Os shopping centers descobriram que não basta ter um grande número de lojas. É preciso especialização. Empreendimentos como o Eldorado e o Iguatemi já perceberam o fenômeno, determinado pelo acirramento da concorrência no setor. O Shopping Eldorado vem procurando atender às

necessidades de consumo do público alternativo da Vila Madalena, com abertura de lojas consagradas no Mercado Mix. O Iguatemi já sabe que o seu negócio são as grandes grifes. Quem entende da área diz que a segmentação é premissa básica para o resultado desses empreendimentos. .Página 13

A rede C&A está testando a venda por catálogo no País. O formato vinha sendo discutido desde 1999. As roupas oferecidas são diferentes das comercializadas nas lojas. A empresa trabalha com tiragem de dois milhões de catálogos e quer chegar aos brasileiros que não freqüentam as lojas. .Página 11

1e2 Esta edição foi fechada às22h20


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 8/11/2002 (22:59) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Embora pareça bastante atraente – não há cobrança de juros, por exemplo – o consórcio de imóveis pode não ser vantajoso para todos os candidatos à compra da casa própria. É mais indicado para quem tem condições de esperar.

Rejane Aguiar A criação do consórcio de imóveis da Caixa Econômica Federal, anunciada na última quarta-feira, abriu mais uma atraente possibilidade para quem deseja conseguir recursos para comprar a casa própria. Oferece condições melhores em termos de juros, conta com a tradição e o nome da Caixa e aumenta o poder de barganha na hora da compra. A linha de crédito, porém, não é adequada para todos os interessados em adquirir um imóvel próprio. Quem não se enquadrar em alguns requisitos básicos pode ter uma grande frustração. O alerta é do professor universitário e consultor de finanças pessoais Mauro Halfeld, autor do livro Seu Imóvel - como comprar bem.

Segundo ele, antes de optar pela adesão ao consórcio, quem quer comprar a casa própria deve calcular quanto tempo está disposto a esperar para comprar o imóvel e, mais importante, estimar por quanto tempo conseguirá pagar um aluguel enquanto não saem os recursos. "As pessoas precisam ter em mente que o consórcio não é financiamento imobiliário. No consórcio, primeiro a pessoa paga e depois recebe os recursos. No financiamento, acontece exatamente o contrário: o banco libera o dinheiro antes de o mutuário pagar as prestações", explica Halfeld. Paciência – Com base nessa definição, ele elegeu a principal característica que um consorciado de imóveis deve ter: paciência. "Quem não tem dinheiro mas tem pressa opta pelo financiamento, pois não pode ou não quer esperar pelos recursos do consórcio. Por isso, o consórcio é mais indicado para quem pode esperar." Neste caso, obtém-se o crédito por sorteio ou por lances. O consorciado precisa, portanto, também contar com a sorte para conseguir os recursos o quanto antes. "Quem entra em um consórcio de imóveis normalmente não pensa

que pode ser o último contemplado, mas precisa se preparar para essa possibilidade", diz. Pessoas com renda suficiente para as prestações do consórcio e um aluguel ao mesmo tempo ou que não têm gastos com habitação (jovens que moram com pais ou parentes, por exemplo) têm o perfil adequado para o consórcio. Sucesso – Apesar das restrições de perfil do consorciado, Halfeld diz acreditar que o consórcio de imóveis da Caixa será um grande sucesso, pois é uma nova opção para a classe média comprar a casa própria. Além disso, conta com a credibilidade da Caixa para a manutenção dos grupos em caso de inadimplência de consorciados. Experiências ruins de consórcios que encerraram atividades no passado são um entrave para o crescimento desse sistema de crédito no Brasil, situação que pode mudar com a chegada da Caixa a esse mercado. Poupança interna – Halfeld destaca ainda que o crescimento dos consórcios imobiliários é fundamental para o desenvolvimento de poupança interna no Brasil. "Pagando as prestações do consórcio, as pessoas se obrigam a guardar dinheiro para poder usá-lo mais adiante. Isso é bastante positivo para a criação de uma cultura de poupança no País."

Nossa Caixa leiloa 186 unidades denciais e 41 não-residenciais. A maior parte dos imóveis disponíveis para leilão está localizada na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo, mas também há imóveis na Baixada Santista, no litoral e em alguns municípios do interior do Estado. Financiamento – No caso de imóveis residenciais, para pessoas físicas, a Nossa Caixa financia o valor mínimo da unidade em até 15 anos, pelo Sistema Financeiro da Habita-

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A Nossa Caixa realiza amanhã seu primeiro leilão de imóveis, em que serão ofertadas 186 unidades residenciais e comerciais no Estado de São Paulo. O valor mínimo para leilão desses imóveis soma R$ 21,6 milhões. Todos as unidades que serão leiloadas pela Nossa Caixa estão desocupadas e podem ser adquiridas com pagamento à vista, de forma parcelada ou por meio de financiamento do banco. São 145 imóveis resi-

ção, SFH. A taxa de juros é de 12% ao ano e as prestações têm reajuste mensal pelo índice da poupança. O interessado pode utilizar recursos do FGTS, desde que atenda às exigências da legislação do fundo. A diferença entre o preço mínimo e o preço final do imóvel no leilão (o lance oferecido pelo interessado) é considerada a entrada no financiamento. O banco recomenda que os interessados que pretendam fazer o financiamento apro-

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Obter recursos em consórcio Experiência alemã no mercado de imobiliário exige paciência imóveis brasileiro

Michael Bamberg: 22 anos em construção e venda no Brasil

Filho e neto de engenheiros que sempre trabalharam no setor imobiliário, o alemão Michael Bamberg trouxe há mais de 20 anos a experiência da família para o Brasil. Diretor-técnico da subsidiária brasileira da maior incorporadora alemã da época, a Neue Heimat, Bamberg apaixonou-se pelo Brasil, casou-se com uma brasileira e resolveu ficar. Desde 1980 dedica-se a conhecer melhor o setor no País. Imobiliária própria – Com a venda da incorporadora alemã para a multinacional Siemens, Bamberg decidiu fundar, em 1986, uma imobiliária em São Paulo. "Depois de ter trabalhado tanto tempo apenas com incorporação e construção, achei que também poderia me aventurar do outro lado do balcão, comprando e vendendo imóveis", conta Bamberg, arquiteto e engenheiro formado em universidades alemãs. Conhecimento adicional – Ele acredita que o trabalho na incorporadora garantiu conhecimento adicional para atuar na venda de imóveis. "Já tinha uma visão diferente do mercado imobiliário. Eu podia falar como era construído um

prédio, qual era o real preço do metro quadrado. Tinha mais conhecimento que qualquer corretor e isso ajudou bastante no início", diz Bamberg. A experiência deu certo. Hoje, aos 56 anos, o empresário é dono de uma das maiores imobiliárias de São Paulo, que se destaca principalmente na intermediação da venda de imóveis de terceiros no segmento de alto padrão. Diferencial – A procura de um diferencial para a imobiliária é preocupação constante de Bamberg, já que a concorrência é muito grande. Além do trabalho com escritórios de alto padrão para grandes empresas, a Bamberg Imóveis investe também na comercialização de condomínios de casas dentro da cidade, nicho de mercado que tem crescido com o aumento da preocupação dos paulistanos com segurança. Nascido na Alemanha logo depois do fim da Segunda Guerra, Bamberg diz ter adquirido a capacidade de enfrentar momentos de crise com as dificuldades de seu país naquela época. "Acredito que uma empresa que tem diferenciais sempre supera os períodos de crise econômica."

Índice de Velocidade de Vendas sobe para 10% O Secovi, sindicato da habitação de São Paulo, registrou aumento na velocidade de vendas de imóveis em setembro. O Índice de Velocidade de Vendas, IVV (quantidade de imóveis comercializados em relação ao total colocado a venda em um mês) ficou em 10% em setembro, contra 8,4% em agosto. Nos nove primeiros meses do ano, o IVV médio foi de 8,1%, um pouco superior ao índice de 7,9% registrado em igual período do ano passado. Mais uma vez, o segmento que teve melhor desempenho em setembro foi o de alto padrão (apartamentos de quatro dormitórios), que encerrou o mês com IVV de 13,4%. Em seguida, vieram apartamentos de três dormitórios (10,2%), dois dormitórios (9,1%) e um dormitório (3,1%). Recuperação esperada – A melhora do desempenho do mercado imobiliário em setembro já era esperada, segundo Romeu Chap Chap, presidente do Secovi-SP. "Diante da incerteza econômica, o investidor busca segurança para seus ativos e isso beneficia o mercado imobiliário, principalmente no segmento de alto padrão", diz Chap Chap. Por faixas de preço, as unidades com valor acima de R$ 250 mil tiveram o maior IVV de setembro, de 12,6%. Em seguida, vieram as unidades entre R$ 50 mil e R$ 75 mil, com IVV de 11,4%. De acordo com a pesquisa, em setembro foram vendidas 1.433 unidades de imóveis,

23,42% a mais que em agosto (1.161). Na comparação dos nove primeiros meses deste ano (10.855 unidade vendidas) com o período de janeiro a setembro de 2001 (11.008), a queda atingiu 1,4%. Novos projetos – O levantamento também registrou um crescimento de 73,5% no total de novos projetos aprovados de janeiro a agosto em relação a igual período do ano passado. Nos nove primeiros meses deste ano, foram 20.164 as unidades aprovadas em projeto. Este dado sinaliza, segundo o Secovi-SP, a possibilidade de aumento no número de lançamentos nos próximos meses. De janeiro a setembro, a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio, Embraesp, verificou queda de 14% nos lançamentos, de 16.046 unidades para 13.802 unidades.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 18/11/2002 (19:44) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

ESPECIAL

Álcool ainda é a melhor opção

Na busca de novos combustíveis para uso veícular, o álcool continua sendo a alternativa mais viável, tanto técnica quanto economicamente

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

A recente alta no preço dos combustíveis para veículos automotivos traz à tona a velha discussão da possibilidade de desenvolvimento e uso de combustíveis alternativos em substituição aos tradicionais de origem fóssil, como o petróleo. No Brasil, o governo voltou a incentivar os carros a álcool, com redução de impostos. Também vêm sendo produzidos veículos que podem ser abastecidos com gás natural, o GNV, e há pesquisas com automóveis movidos a hidrogênio, energia solar e até bio-diesel. Mas, apesar da aparente variedade de opções, o uso de boa parte desses combustíveis ainda está longe da prática do dia-a-dia. O mais provável é mesmo a volta dos carros movidos a álcool, com um diferencial: a fabricação de motores flex fuel, que permitem o uso alternado tanto do álcool como da gasolina. O álcool, que já foi a vedete dos anos 80, no auge do Proál-

cool, ensaia uma participação maior no mercado brasileiro. As vendas de automóveis a álcool chegaram a representar, em 1985, 96% do total de veículos comercializados no País. Em 1996, a fatia caiu para 0,5% e, depois voltou a subir. Hoje, está em 3,9%. Apenas no mês de outubro esse percentual chegou a 6,4%. Ao mesmo tempo, estão sendo postos em prática um conjunto de programas de internacionalização do álcool. Empresas que integram toda a cadeia produtiva do álcool, entidades do setor e representantes do governo se uniram em ações para a promoção do combustível no Exterior Atualmente, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de cana, álcool e açúcar e sua tecnologia já está sendo levada aos mercados indiano, chinês, tailandês e japonês. Em 2002, as exportações do produto chegaram a 620 milhões de litros. A expectativa é que esse número atinja os 6 bilhões de litros em um prazo de cinco anos. Economia – Um dos argumentos mais fortes para o uso do álcool é a economia que esse combustível proporciona ao País. Em substituição à gasolina, o produto permitiu que o Brasil deixasse de gastar US$ 104,5 bilhões entre os anos de 1975 e 2001. Para o economista Plínio Nastari, presidente da Datagro (empresa de consultoria especializada nesse mercado) e um dos maiores defensores do produto, também deve-se considerar que o combustível, além ser ecologicamente cor-

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E FRANÇA no mesmo janeiro-outubro, de 68 mil unidades, caíram 56% diante do resultado do ano passado. Também caem as vendas na França nos primeiros dez meses do ano: 5% a menos do que em 2001, ou 2 milhões 160 mil unidades novas emplacadas.

Assis Augusto Pires, presidente da Fenabrave, acumula agora a presidência da Fenacodiv, federação nacional de cunho sindical que representa os Sincodiv, que são os sindicatos estaduais.

MOTOS

a produção/dia de 10 mil unidades. VENEZUELA

ITÁLIA 1

As vendas de veículos na Venezuela nos primeiros dez meses do ano, 118,2 mil unidades, caíram 32,6% diante dos resultados do mesmo período do ano passado.

Na Itália as vendas de veículos de passageiros produzidos no país, no

&

FENACODIV

cedes-Benz, em regime de CKD, para o governo de Cuba. Serão encarroçados pela Transbus, a empresa da Busscar na Ilha. Valor: US$ 12,5 milhões. As unidades atenderão a operações de transporte urbano de passageiros. As vendas de motos, de janeiro a outubro, que somaram 661,4 mil unidades, são 13,6% superiores ao do mesmo período de 2001.

ON OFF

TRATORES

O setor de máquinas agrícolas registra, no Brasil, vendas acumuladas, este ano, de 36,7 mil unidades, tratores e máquinas. Ou 23,4% a mais do que no janeiro-outubro do ano passado.

CELTA

FORD

DC

A fábrica Ford de Camaçari, BA, ultrapassa

A DaimlerChrysler vendeu 297 chassis Mer-

O caso Celta deve servir para algum tipo de reflexão da parte dos executivos da indústria automobilística: com o preço mantido em outubro bateu seu recorde de vendas.

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS TERCEIRIZAÇÃO DE FROTAS Tel: (0xx11) 3825-2010 Santanalocadora@aol.com

&

MÉXICO, ARGENTINA As vendas de veículos no México, da indústria para as concessionárias, chegaram a 794,7 mil unidades neste janeirooutubro, resultado 10,88% superior ao do mesmo período de 2001, e a produção cresceu 0,4%, num total de 1 milhão 544 mil unidades. Na Argentina as vendas,

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

período janeiro-outubro, alcançaram 583,6 mil unidades, 30,86% do total das unidades comercializadas, 1 milhão 891 mil, e 11,23% a menos do que em idêntico período do ano passado. Ou seja: de janeiro a outubro 69,14% dos veículos comercializados na Itália foram produzidos em outros países. ITÁLIA 2

No acumulado do ano a Fiat vendeu 430,6 mil unidades, 19,5% a menos do que no janeiro-outubro de 2001. Sua participação é de 22,77%.

SEMINÁRIO NO PARANÁ O Seminário Paraná Automotivo: Perspectivas 2003, promovido pela AutoData Editora, será realizado em Curitiba na terça-feira, 26 de novembro, em parceria com o Sindimetal PR, o Sebrae PR e da Tecpar e com organização da AllRight! Palestrantes: Roberto Sotomaior Karam, do Sindimetal PR, Élcio Rimi, coordenador do programa Paraná Automotivo, José

Guillon, do Sindimetal, Fred Carvalho, de AutoData, Carlos Morassuti, da Volvo, Paulo Nunes, da Dana, Mário Massagardi, da Bosch, Ricardo Cipullo, do Brose, Mário Burlac, da Renault, Martin Fries, da Volkswagen, Victor Barreto, da Volvo, Kátia da Costa, da Nissan, e Pierre Poupel, da Renault. Inscrições: tel 41 264 3935.

reto, gera milhares de postos de trabalho. São aproximadamente 1, 1 milhão de pessoas em mais de 300 usinas espalhadas pelo País. Protótipos – Mas, apesar de todos os esforços internacionalização, o maior aliado da volta do álcool combustível deve vir das montadoras e pode chegar ao mercado no próximo ano. São os motores flex fuel, ou multi-combustível, que permitem o uso tanto do álcool como da gasolina, de acordo com a preferência do consumidor. Esses motores já estão sendo testados em protótipos por montadoras como a Fiat e a Ford. Apesar das recentes declarações de executivos das montadoras sobre um possível lançamento de veículos com esse tipo de motor ainda em 2003, as assessorias das companhias não confirmam oficialmente a data, mas admitem que os motores estão em fase de experimentação. O benefício vai além da múltipla escolha do consumidor. A indústria do álcool poderá usar esse mercado para equilibrar eventuais problemas com a produção. "Como é um produto agrícola, a produção está sujeita a alterações de clima e sazonalidade. Pode sofrer com problemas de estoque, mas para que possa ser exportado, há necessidade de garantir o abastecimento internacional", diz o professor Francisco Nigro, diretor técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, da USP. Com o uso dos novos motores, uma queda na produção poderia ser suportada interna-

CARRO A ENERGIA SOLAR NÃO É VIÁVEL Você sabia que um carro pode ser movido a partir da energia solar? Nada de gasolina, álcool ou gases combustíveis, o Poli Solar converte a energia do Sol em eletricidade, através de células de silício monocristalino, o mesmo material dos chips de computadores. O veículo foi projetado e construído por alunos e professores do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP. A idéia era participar do World Solar Challenge, na Austrália. O automóvel brasileiro foi para a prova, mas não conseguiu concluir a competição devido a panes

elétricas. O Poli Solar anda em uma velocidade de 75 km/h e transporta até duas pessoas. Mas o veículo não é viável para a produção comercial. Isso porque ele necessita de uma área de captação de energia muito grande para poder funcionar. O modelo construído na universidade tem 10 metros quadrados de placas de captação de energia, e ainda assim, dificilmente alcança sua potência máxima. Apenas para acender uma lâmpada de 150 watts é necessário uma área útil de um metro quadrado de células solares recebendo a máxima intensidade de energia solar. (EC)

mente, sem diminuir a quantidade exportada, explica Nigro. Passado – Mesmo assim, o medo do consumidor, que ainda lembra a crise de falta do produto no final da década de 80 e início dos anos 90, ainda freia os lançamentos das montadoras. Mas, segundo o presidente da Datagro, Plínio Nastari, os argumentos contra o uso do álcool combustível não se justificam. Para ele, a possibilidade da produção ser afetada por problemas climáticos é remota. "A cana-de-açúcar é um produto agrícola muito resistente. Além disso, hoje temos safras complementares no Norte-Nordeste e no Centro-

Sul do País", afirma. Nastari também lembra que, na época da crise do álcool, o mercado, os preços e o estoque eram controlados pelo governo, o que não acontece mais hoje em dia. "O mercado livre afasta a hipótese de falta. O produtor não quer perder mercado, então, havendo aumento de consumo, a produção também cresce." Segundo as estatísticas da Datagro, a indústria de álcool trabalha atualmente com 78% da capacidade instalada de produção, que é de 16,2 bilhões de litros por ano. Em 2002, o consumo de álcool deve alcançar os 12,7 bilhões de litros. Estela Cangerana

Gás para uso veícular ganha terreno, mas limita-se a poucas aplicações O Brasil tem hoje a segunda maior frota de veículos movidos a gás natural veicular (GNV) do mundo, atrás apenas da Argentina. Há cerca de 350 mil unidades que circulam com esse combustível no País. E estimativa da Fundação Getúlio Vargas é que esse número possa ultrapassar 1 milhão de veículos até o ano de 2005. Apesar do crescimento, a expectativa é que o gás natural se estabeleça apenas em segmentos específicos, como no caso das frotas de táxis e de empresas – tendência que já se verifica atualmente. "Não é rentável a produção desse tipo de veículo em escala industrial", explica diretor técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, da USP, professor Francisco Nigro. Isso porque, para o uso do GNV, é necessária a instalação de um tanque de gás, o que ocupa muito espaço nos automóveis e prejudica, por exemplo, seu uso em viagens fami-

liares. Além disso, ainda há a explosivo e inflamável. desvantagem da perda de "Protótipos com hidrogênio aproximadamente 8% no de- já existem, mas eles ainda não sempenho do automóvel. estão prontos para produção Hidrogênio – Já um outro em escala industrial", afirma gás, o hidrogênio, parece ainda Nigro. Para ele, a novidade demais distante de ser comercia- ve começar a ser usada nos Eslizado como combustível. "O tados Unidos, em centros mais hidrogênio é o combustível do poluídos, nós próximos anos, futuro, mas ainda deve levar mas demorará para chegar ao pelo menos uns 15 Brasil. anos para começar a O GNV deve Difícil de substiavançar em ser comercializado tui r – No entanto, no Brasil", afirma frotas de táxis e Francisco Nigro, do Nigro. O uso do gás de empresas – IPT, pondera que, tendência que é visto pelos espe- já se verifica embora haja diverc i a l i s t a s c o m o o atualmente sas alternativas, o mais adequado ammundo continuará bientalmente, por não causar dependendo do petróleo por nenhum tipo de poluição – di- muito tempo. Segundo Nigro, ferentemente dos demais dificilmente, um combustível combustíveis, o único resíduo alternativo conseguirá deso uso do hidrogênio gera é bancar o petróleo. "Seu custo é água. baixo e a margem de lucro alNo entanto, lembra o dire- tíssima: isso dá uma margem tor do IPT, o produto ainda é de flexibilização de preço caro e difícil de ser armazena- enorme, capaz de derrubar do e transportado. Isso porque quem quiser ameaçar sua heé um combustível altamente gemonia." (EC)

Empresas mantêm as pesquisas Enquanto as montadoras aguardam para verificar se realmente vale a pena lançar veículos com motores multicombustível, os flex fuel, algumas empresas saem na frente no lançamento de alternativas para setores específicos. A partir de 2003, a DaimlerChrysler colocará no mercado europeu trinta ônibus urbanos Mercedez-Benz Citaro com células de combustível. Os veículos circularão comercialmente em dez cidades: Amsterdã, Barcelona, Hamburgo, Londres, Luxemburgo, Madri, Porto, Reykjavik, Estocolmo e Stuttgart. Ao mesmo tempo, 60 automóveis Mercedes-Benz Classe A "F-Cell", com o mesmo siste-

ma de alimentação de energia, serão testados por clientes em países da Europa, Estados Unidos, Japão e Singapura. A intenção é "vencer a dependência do petróleo e encontrar soluções para os problemas de energia do futuro", segundo o responsável por pesquisas na DaimlerChrysler, Klaus-Dieter Vöhringer. A célula de combustível equivale a um conversor de energia eletroquímica, a partir do hidrogênio, para um motor elétrico. Entrave – Ao mesmo tempo em que a Europa testa uma nova forma de combustível em seu transporte coletivo, São Paulo enfrenta problemas para colocar na prática o uso do gás natural veicular (GNV) nos

ônibus daqui. A lei municipal n° 12.140/96 prevê um cronograma gradativo para a conversão da frota paulistana de ônibus. O cumprimento da lei encontra dois entraves: o preço do diesel (40% mais barato que o gás natural) e a resistência à troca pela falta de eficiência no desempenho dos ônibus convertidos. De acordo com a gerente regional de gás da Petrobrás, Márcia Cerihal, o grande problema é que os ônibus que usam o GNV mostraram perda significativa de potência conforme testes realizados no início dos anos 90, chegando até a prejudicar ainda mais o já complicado tráfego paulistano.(EC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 19/11/2002 (20:36) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.252 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 2002

•Maciel defende IR de 27,5% perante a missão do FMI

Página 6

O Comitê de Política Monetária, Copom, dá início hoje à reunião que vai decidir sobre a nova taxa básica de juros. Alguns analistas apontam a necessidade de aumento da taxa, para conter a pressão inflacionária. Mas, outros, acreditam em manutenção do juro, considerando que a alta da inflação foi provocada por uma bolha cambial. .Página 7

TAXAS FUTURAS MANTÊM O RITMO DE QUEDA Os juros futuros recuaram bastante ontem, embalados pela queda significativa do dólar comercial. Mas os contratos de DI futuro mantiveram prêmios confortáveis para bancar uma elevação da Selic. .Página 7

UM BOM DIA PARA OS MERCADOS FINANCEIROS O mercado financeiro iniciou a semana com tranqülidade, graças ao sucesso da rolagem de papéis cambiais feita pelo BC. O dólar comercial fechou com baixa de 3,39%, cotado a R$ 3,56 para venda, enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo subiu 0,87%. A taxa de risco do País caiu mais de 6%.Página 8

Inflação deve superar os 9% neste ano e em 2003 MERCADO FINANCEIRO ESPERA UM IPCA DE 9,39% EM 2002 E DE 9,81% EM 2003, MOSTRA PESQUISA A inflação deve passar dos 9% neste ano e no próximo, prevêem analistas do mercado financeiro. Segundo pesquisa do Banco Central, feita na semana passada com 100 instituições financeiras, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo

(IPCA) pode fechar 2002 em 9,39%. Na semana anterior, a expectativa era de 8,76%. Para 2003, a previsão é de alta de 9,81% – no final de outubro, a estimativa estava em 7,10%. As projeções estão bem acima das metas firmadas com o Fundo Monetário Internacional, FMI. Para este ano, o teto da meta é de 5,5%. Para 2003, está em 6,5%. O IPCA é o indicador usado pelo governo para avaliar essas metas. .Página 5

Déficit em conta corrente deve cair O Banco Central reduziu, novamente, a estimativa de déficit em conta corrente do País neste ano. Pela nova projeção, divulgada ontem pelo diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, o déficit deverá fechar 2002 entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões. A previsão anterior era de US$ 11 bilhões e, no começo do ano, estava em mais de US$ 15 bilhões. Segundo Goldfajn, o

motivo da revisão das expectativas são os altos superávits registrados pela balança comer-

cial. Ontem, o Ministério do Desenvolvimento informou que o saldo comercial na terceira semana de novembro foi de US$ 444 milhões. Com isso, o volume acumulado no ano praticamente já atingiu a estimativa de superávit de US$ 11 bilhões para todo o ano, feita semanas atrás pelo governo. A conta corrente inclui os resultados da balança comercial (exportações e importações),

Caos aumenta na Venezuela Kimberly White/Reuters

COMEÇA REUNIÃO QUE DECIDIRÁ O JURO BÁSICO

Apesar de esquema especial, trânsito fica ruim na 25 de Março O esquema implantado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para melhorar o tráfego na região da rua 25 de Março começou a funcionar ontem. Apesar dele, o trânsito permaneceu intenso. Caminhões descarregavam mercadorias e pedestres atravessavam fora da faixa. Sem contar os camelôs, que saíram das calçadas e ocuparam a própria via. A CET pretende orientar pedestres e impedir estacionamento em fila dupla. .Página 15

Pressionado, secretário de Marta pede demissão Alegando pressão por parte de empresários e trabalhadores do setor de transportes, Carlos Zarattini, secretário dos Transportes de São Paulo, pediu demissão ontem. A prefeita Marta Suplicy aceitou a decisão de Zarattini, que voltará a assumir sua cadeira de deputado estadual na Assembléia Le.Página 3 gislativa.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Manifestantes opositores ao governo de Hugo Cháves bloquearam avenidas e foram reprimidos

Cerca de duzentos opositores do presidente venezuelano, Hugo Chávez, bloquearam as principais avenidas do país durante todo o dia de ontem. A Guarda Nacional foi acionada e dispersou o grupo com

o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Em meio à agitação social, três pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas por causa de um incêndio no centro de Caracas, provocado por fogos

de artifício, informou o Corpo de Bombeiros. A Venezuela enfrenta uma grave crise, com uma extrema polarização a favor e contra Chávez. No domingo,uma bomba explodiu naTV Globovisión. .Página 4

BB: LIMINAR COMPLICA OFERTA A oferta pública de ações do Banco do Brasil corre o risco de ser suspensa, em decorrência de uma liminar concedida ontem pela 14ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 44 Internacional............................................ Nacional.....................................................e 56 Nacional...............................................5 Finanças ...............................................6 e 7 Finanças ...............................................7 e 8 Vitrine ...................................................8 e 9 Conjuntura................................................ 9 Empresas & Informática.............10 e 11 Empresas & Informática.............10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria Consultoria .............................................12 .............................................13 Leis, e 14 Leis, Tribunais Tribunais ee Tributos Tributos ...........13 ....................14 Cidades & Entidades...................15 e Cidades & Entidades...................15 e 16 16 Classificados e Legais ............ ....3, 5, 7, 6, 12 13 e 15

A liminar foi concedida no âmbito de uma ação impetrada em 1998 contra o aumento de capital do Banco, realizado pela União em 1996, e que reduziu a participação dos minori-

tários de 49% para 6% do capital. O BNDES disse que não recebeu nenhum comunicado oficial da Justiça sobre a liminar e que a operação prossegue .Página 8 normalmente.

pagamentos e receitas de serviços, além das transferências unilaterais. Goldfajn admitiu que a melhora dos números referentes à conta corrente se deve, em grande parte, à desvalorização do real frente ao dólar, que encarece os produtos importados e favorece as exportações. Mas sustentou que esse tipo de reação pode ser saudável. "Pior seria se não houvesse reação alguma", disse. .Página 5

Varejo registra ligeira expansão nas vendas a prazo na Capital O movimento do varejo na Capital apresentou crescimento de 1,5% na primeira quinzena do mês, em relação a igual período do ano passado, de acordo com de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Este resultado indica um ligeira recuperação das vendas a prazo, após forte queda verificada na segunda quinzena de outubro. Já o UseCheque contabilizou crescimento de 4,6% no mesmo período, mas parte dessa expansão é atribuída a uma maior utilização do serviço por parte dos usuário, devido às melhorias recentemente introduzidas. De acordo com Alencar Burti, presidente da ACSP, a recuperação das vendas se deve ao esforço do varejo de ampliar o faturamento por meio de promoções. Burti espera para o final do ano um resultado igual ou ligeiramente superior ao do ano passado, desde que seja possível manter ou alongar os prazos do crediário e desde que não haja nova elevação da taxa .Página 9 Selic.

Site preservará idiomas ameaçados de extinção A fundação americana Long Now está desenvolvendo o projeto de criação de um site para armazenar informações sobre mais de 4 mil idiomas falados no mundo hoje. O projeto é conhecido como Rosetta Project e está disponível no site www.rosettaproject.org. O grupo estima que, até 2199, entre 50% e 90% das línguas utilizadas hoje entrarão em desuso. O site terá informações relativas à gramática, vocabulário

e textos em todos os idiomas armazenados. Será possível ainda encontrar trechos traduzidos da Bíblia em todas as línguas envolvidas no projeto. Os colaboradores do Rosetta são linguistas e pesquisadores de todo o mundo que se comunicam através da web. Também fazem parte do projeto representantes de etnias donas de idiomas pouco conhecidos. No caso do Brasil, por exemplo, são 28 colaboradores na .Página 10 iniciativa.

Kibon faz quiosque para empregar portador de deficiência

OPINIÃO

A Kibon, em parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), desenvolveu quiosques especiais para empregar portadores de deficiência física. As primeiras dez unidades serão instaladas em praias do litoral norte de São Paulo e vão funcionar durante o verão. O projeto faz parte do programa de inclusão social da Kibon e deve empregar cerca de 80 pessoas. As mudanças nos quiosques foram estruturais. O piso foi reforçado para suportar o trânsito de cadeiras de roda, os balcões ficaram mais baixos e a porta de entrada mais leve. No programa, foram investidos .Página 12 R$ 20 mil.

Lula pode dar início à reforma O aumento da carga tributária no Brasil tem se dado sobre uma mesma base de arrecadação – os que já pagam os impostos. A questão da reforma tributária se apresenta como um dos principais desafios a serem enfrentados pelo novo governo. A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, com amplo leque de apoios e base política significativa no Congresso, abre a possibilidade do inicio do processo de negociação nesse sentido. Antônio Correa de Lacerda escreve na página 2

13ee 42 Esta edição foi fechada às às XXhXX 20h35


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 12/11/2002 (20:12) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

ESPECIAL

Comércio aprova serviços de proteção ao crédito, diz estudo O crédito ao consumidor é o grande combustível que movimenta a economia. Mais: quase a totalidade (98%) dos principais varejistas e empresas financeiras do País está satisfeita com os serviços de proteção ao crédito, segundo pesquisa realizada pela Partner Consultoria. As afirmações foram dadas pelo consultor econômico Álvaro Musa, da empresa que realizou a pesquisa, durante sua palestra Crédito ao Consumidor no Brasil e o Papel do Serviço de Proteção ao Crédito na sua Garantia, no 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs, na última sexta-feira no Guarujá, litoral de São Paulo. Durante seu painel, mediado pelo presidente da Facesp e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, o consultor econômico explicou por que o crédito é fundamental para o crescimento econômico e como ele é influenciado por momentos de instabilidade.

"Na década de 70, o saldo do crédito ao consumidor chegou a equivaler a quase 6% do Produto Interni Bruto (PIB). Nos anos 90, esse percentual caiu para 0,4% e hoje voltou ao patamar da época do milagre econômico", afirmou Musa. Em 2002, o saldo de crédito ao consumidor ficou em 6,1% do PIB, atingindo R$ 76,2 bilhões. Isso significa uma expansão de 5,2% em relação ao ano passado. "A estabilidade é fundamental. Não podemos abandonar essa conquista, pois nossa história recente mostra que bastou entrarmos em um regime de maior estabilidade, com uma taxa básica de juros se mantendo, para o crédito disparar no Brasil", disse o consultor. De acordo com Musa, três fatores são vitais para o crescimento do crédito: estabilidade, rendimento e taxa de juros. Essa última poderá baixar se seu custo de gestão e a inadimplência diminuírem, o

que só deve ocorrer com servi- do processo de transformação ço de proteção ao crédito mo- econômica, estaremos imperdernos e eficientes. rando o crescimento do País", A partir dessa realidade, Ál- disse. Burti ainda conclamou a varo Musa apresentou expecta- união e participação de todos tivas otimistas. "Prevemos para nesse processo. "A inteligêna próxima década um cresci- cia, a informação, vivência e a mento contínuo no crédito ao experiência são os elementos consumidor, o que incentivará para transformar o fato real", a movimentação do mercado." concluiu. Sua projeção mostra que daqui Evolução – A relevância da há oito anos, o atuação das saldo de crédito Na década de 70, o empresas para alterar os cenáao consumidor crédito ao consumidor rios do mercapoderá obter chegou a quase 6% do do também fium crescimen- PIB. Nos anos 90, caiu cou clara com o to de 164%, al- para 0,4% e hoje voltou painel com o cançando o pa- ao nível do "milagre" tema a evolutamar de R$ ção do sistema financeiro em 125 bilhões anuais. Para o presidente da Facesp e detrimento do crédito direto da Associação Comercial de ao consumidor, do diretor da São Paulo, Alencar Burti, as empresa Alberto Rios e Assodeclarações do consultor com- ciados e diretor da Associação provam mais uma vez o im- Comercial de São Paulo, Alportante papel das entidades. berto Rios. Ele mostrou os fa"Podemos ter consciência do tores que influenciaram o deque representa o crédito ao senvolvimento do sistema de consumidor. Se fugirmos da crédito no Brasil. O crédito, que nasceu com a responsabilidade de participar Douglas Vaz

Para o consultor Álvaro Musa, da Partner Consultoria, o acesso a financiamento é essencial para o crescimento econômico.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Alguns dos maiores usuários da rede integrada do SCPC participaram do Congresso no Guarujá: elogios aos serviços e às empresas

Facesp tem maior banco de dados A evolução dos produtos e serviços oferecidos pela Rede de Informações e Proteção ao Crédito (RIPC) da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) foi o grande destaque do painel mediado pelo superintendente de Serviços da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar, no último sábado pela manhã durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs, no Guarujá, litoral de São Paulo. A Rede, que é hoje o maior banco de dados de crédito de pessoa física do Brasil, oferece informações comerciais abrangentes, com um tempo de resposta de, no máximo, três segundos. "Hoje, com uma média de 18 milhões de transações, 93% delas são processadas em até um segundo", afirmou Nelson Gonçalves Castilho, superintendente de Informática da Associação Comercial de São Paulo.

Dedicação – Para o coordenador do Sistema de Informações Integradas da Facesp,

João Martinez Vargas, essa excelência nos serviços alcançada atualmente é o resultado da

Associações divulgam produtos O 3º Congresso da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs abriu espaço para que associações comerciais de todas as regiões do estado de São Paulo apresentassem produtos e serviços inovadores desenvolvidos em suas cidades. A oportunidade aconteceu durante o painel Alternativas de Serviços para as Associações Comerciais – ACE, moderado pelo vice-presidente da Facesp, Marco Aurélio Bertaiolli. Quatro associações explica-

ram como desenvolveram e como funcionam soluções de sucesso em sua região. Na cidade de Peruíbe, litoral sul de São Paulo, convênio amplia, barateia e facilita as opções de lazer local. Através de descontos, o objetivo é fomentar o turismo no estado. A Associação Comercial de Mogi das Cruzes apresentou um vídeo com a evolução de seu departamento médico, que se transformou em plano de saú-

de. Já as cidades de São José do Rio Preto e São Caetano do Sul mostraram projetos nas áreas de certificação de origem para produtos e regularização de estacionamento em via pública (zona azul), respectivamente. As atividades do dia foram encerradas com uma homenagem ao presidente da Facesp e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, e o sorteio de diversos brindes. (EC)

dedicação contínua. "A evolução obtida nos últimos três anos em benefício da coletividade, dos clientes e do mercado é o resultado so sonho de Alencar Burti", destacou. A comprovação da eficiência dos serviços e produtos desenvolvidos através da Facesp ficou clara com as apresentações feitas pelo gerente da Unidade de Negócios de Pessoa Jurídica UNPJ-ACSP, Agostinho do Couto Sacramento, e da gerente da Unidade de Negócios de Pessoa Física UNPF-ACSP, Roseli Garcia. Eles falaram sobre a Síntese Cadastral, Serviço Central de Proteção ao Crédito, tanto consumidor quanto empresarial, Alerta Cadastral, Pesquisa Auxiliar ao Crédito, UseCheque, Serviço de Garantia ao Crédito Mercantil de Serviços, UseAuto e do Movimento de Apoio ao Consumidor. "No dia do lançamento do UseFone, nosso serviço mais recente, recebemos milhares de consultas já nas primeiras horas de funcionamento", disse a gerente da Unidade de Negócios de Pessoa Física. Roseli Garcia ainda fez uma homenagem aos grandes usuários dos serviços oferecidos pela Facesp (veja relação completa desses usuários no quadro). Representando essas empresas, o coordenador do Conselho de Usuários, Celso Amâncio, elogiou a eficiência e a eficácia dos serviços e analisou a importância do crediário como fator de contribuição para o desenvolvimento do País e a geração de empregos. (EC)

velha caderneta das vendas do bairro, passou para o sistema rotativo com os mascates pelo interior e chegou ao conhecido carnê. O sistema também foi influenciado pela excelente aceitação do cheque como instrumento de compra no País e pela internacionalização do cartão de crédito. As mudanças e inovações tecnológicas que alteraram o crédito direto ao consumidor, ao mesmo tempo em que trouxeram riscos, também podem apresentar oportunidades. Os grandes bancos mostram interesse no negócio, mas ainda precisam absorver a cultura da rapidez das financiadoras. Já o comércio eletrônico, que movimentou R$ 2,3 bilhões em 2002, de acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. O público-alvo do crédito direto, as classes D e E, representam 6% do total de internautas, o que significa aproximadamente 780 mil pessoas no Brasil. Estela Cangerana

Evento traz exposição sobre história do varejo na cidade A história do comércio da cidade de São Paulo também pôde ser conferida durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs. A exposição itinerante Histórias do Comércio – Associação Comercial de São Paulo Faz e Conta é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo, com a curadoria, produção e concepção da empresa Arquiprom. Os mais de 1.100 participantes puderam apreciar documentos, fotografias, objetos e depoimentos de personagens, que contam de maneira resumida a evolução do comércio na capital paulista, incluindo suas inúmeras formas de expressão. Entre elas, as galerias, outlets, lojas de rua, shopping centers, fast foods, camelôs, franquias, televendas e o recente comércio eletrônico. Também é possível conhecer

um pouco melhor a trajetória da centenária associação comercial paulistana, que nasceu em 1894. Ao todo, a exposição apresentou quatro temas, divididos em painéis informativos e vitrines personalizadas. O primeiro traz as lojas de rua do Centro da cidade, o segundo remete aos grandes magazines, como o Mappin, e os shopping centers, incluindo o primeiro a ser inaugurado, o Iguatemi. A terceira etapa da mostra apresenta as feiras de negócios, franquias e os fast foods. E, finalizando, surgem as televendas e o comércio eletrônico. Além da exposição sobre a história do comércio de São Paulo, os congressistas ainda puderam conhecer melhor alguns produtos e serviços mostrados em estandes. Entre eles, o do Banco Nossa Caixa, do Sebrae, da empresa de tecnologia Bizavista e de associações comerciais. (EC)

Sistema de informações para a exportação IDÉIA É VIABILIZAR AS VENDAS EXTERNAS DE PEQUENOS LOTES, ENTRE US$ 3 MIL E US$ 10 MIL O Sistema Facesp de Informações para a Exportação é mais uma solução apresentada durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e o 31º Seminário dos SCPCs. O sistema irá viabilizar as exportações de pequenos lotes, entre US$ 3 mil e US$ 10 mil, de empresas de pequeno e médio portes, conforme explicou José Cândido Senna, diretor do projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras. A idéia é facilitar o agrupamento desses lotes através do conceito de famílias de produtos similares nos mesmos canais de distribuição. "Isso possibilitará grandes ganhos de escala e a redução dos custos de operações de exportação", afirmou Senna. Para que isso seja possível, as empresas participarão de um banco de dados com informações compartilhadas entre as associações comerciais de todo o estado de São Paulo. O sistema ainda dará maior visibilidade às companhias,

tanto àquelas que já exportam quanto às que não o fazem, mas gostariam. "A Confederação Nacional da Indústria, CNI, mantém um catálogo com exportadoras, mas ele contempla apenas 6.100 empresas. Há ainda aproximadamente outras 11 mil que exportam e não foram incluídas no material", disse. O diretor citou também uma pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo, Fiesp, que mostra que 83% das pequenas e médias empresas consultadas gostariam fazer comércio com o exterior. Proje to – de Informações para a Exportação faz parte do projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras, da Facesp. A primeira fase do programa já cadastrou 600 produtos de 150 empresas paulistas e levou seminários itinerantes para diversas cidades do estado. Na segunda etapa está acontecendo a montagem estrutural, com conclusão prevista para fevereiro de 2003. O sistema entrará em operação em março do próximo ano. E sua extensão para outros estados brasileiros está prevista para março de 2004. (EC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 11/11/2002 (23:6) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.247 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

•Pesquisa mostra que 81% das empresas conhecem bem SPB

Página 8

A FEBRE DOS PRÊMIOS NÃO PÁRA DE SUBIR A tendência dos bancos e das administradoras de cartões de crédito de sortear prêmios entre os seus clientes ganha cada vez mais força. Fundos de Investimento, títulos de capitalização, seguros de carro e vida, poupança e cartões estão entre os produtos que dão direito a concorrer. Os prêmios são vários e também tentadores: vão de um simples par de ingressos para o cinema a viagens, carros e casas. Além de aumentar o volume de negócios neste final de ano, a idéia da premiação é a de fidelizar os clientes e, principalmente, conquistar novos. .Página 7

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ MAIS POLITIZADO Para o cientista político Rogério Bastos Arantes, nos últimos trinta anos o Ministério Público se tornou independente do Judiciário e é hoje uma poderosa instituição política. Seus membros, promotores e procuradores, têm mais instrumentos para defender a sociedade do que os próprios políticos. .Página 3

GOVERNADOR DESTACA PAPEL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NA OFERTA DE EMPREGO O governador Geraldo Alckmin, ao participar da abertura solene do 3º Congresso Estadual da Facesp, no Guarujá, disse que está aberto a sugestões por parte das associações comerciais para iniciativas e parcerias que venham a gerar renda e emprego. Alckmin deu como exemplo de proposta bem-sucedida o Simples Paulista, idéia que partiu da Associação Comercial de São Paulo e que, segundo ele, deverá ser ampliada com novas reduções de alíquotas do ICMS para a micro e pequena empresa. Haverá ainda um esforço da NossaCaixa para aumentar o volu-

me de crédito para o setor. Isso deverá beneficiar tanto as empresas como os consumidores e certamente estimulará a criação de novos empregos. Além da diminuição da carga tributária, o governador adiantou que entre seus planos para acelerar o desenvolvimento de São Paulo constam a criação de uma agência de fomento do turismo e a ampliação dos mecanismos de incentivo à exportação no estado. União – O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São paulo (ACSP), Alencar Burti, reiterou ao governador a importância das parcerias do setor público com o privado e destacou a necessidade de reverter urgentemente o quadro de

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O presidente da Facesp, Alencar Burti, e o governador Geraldo Alckmin abrem o congresso das associações comerciais, em encontro ocorrido no Guarujá

Inflação não deve disparar, mas preços ao consumidor vão subir Analistas de mercado são quase unânimes: a inflação não deve disparar em 2003, mas os preços ao consumidor vão aumentar. Segundo eles, o repasse dos reajustes dos preços no atacado, que não foram repassados ao varejo neste ano em razão da fraca demanda, ocorrerão de maneira diluída nos próximos meses. "Essa defasagem se deve à baixa atividade econômica, que inviabiliza o reajuste total dos produtos nas prateleiras", afirma o economista sênior do BBV Banco,

Luiz Afonso Lima. Outro perigo para a inflação ao consumidor em 2003 são as tarifas públicas. A maioria dos contratos de concessão assinados entre as empresas e o governo prevê

aumentos anuais, baseados no IGP-M dos 12 meses anteriores. "Ou seja, isso traz a inflação passada, que foi bastante pressionada pelo câmbio", diz o economista Wilson Ramião,

do Lloyds TSB. Em razão desses fatores, a previsão média do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, em 2003, é de 8,2%, acima do teto da meta de 6,5% com o Fundo Monetário Internacional, o FMI. Diante desse cenário, alguns sindicatos chegaram a sugerir a volta da indexação salarial. Mas segundo a maioria dos economistas, indexar significa abrir a porta para a disparada da inflação, como aconteceu nos anos 70, 80 e 90. .Página 6

Pequenos ainda estão despreparados para a Alca Pesquisa realizada pelo Sebrae-SP mostra que os micro e pequenos empresários brasileiros ainda não estão preparados para a incorporação da Área de Livre Comércio entre as Américas, Alca. A grande maioria, 93%, têm pouca ou

PREFEITURA TENTA EVITAR DENGUE NO VERÃO Cerca de 800 agentes de controle de zoonoses estão realizando vistorias nos bairros onde ocorreram casos de dengue em maior volume. O objetivo é prevenir uma epidemia no verão, eliminando os ovos do mosquito causador da dengue, que chegam a sobreviver em água por até um ano e meio. .Última página

mortalidade das micro e pequenas empresas. Mais de mil pessoas estavam presentes ao evento, incluindo representantes das 400 associações comerciais do estado e autoridades do mundo político e empresarial. Na noite de abertura do Congresso, Alencar Burti foi o grande homenageado, tanto pelo espírito de liderança como por sua defesa da unidade empresarial e da livre iniciativa. " Precisamos manter os sonhos vivos, mas com os pés colados na realidade", afirmou ele na ocasião. .Páginas 12 e 13

Douglas Vaz

Considerando o cenário interno, até que não há motivos para sobressaltos no mercado financeiro nesta semana. Mas tanto no Brasil como no Exterior, as atenções devem estar dirigidas para os desdobramentos da crise entre Estados Unidos e Iraque, especialmente se o governo de Saddam Hussein decidir não receber as equipes de inspetores de armas, conforme foi aprovado na sexta-feira pela ONU. No plano interno, as condições continuam favoráveis para a correção dos exageros do pe.Página 9 ríodo pré-eleitoral.

Alckmin acena com nova redução de imposto para pequena empresa

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Mercado inicia semana com os olhos voltados para o Exterior

Terra Junior, vice presidente no País: otimizando os custos

MC DONALD’S PROCURA SAÍDAS PARA CRESCER Encontrar meios para continuar crescendo. Esse é o grande desafio da rede Mc Donald’s. Na sexta-feira, a gigante mundial do

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Nacional..................................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.....................................12 e 13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ...........15 e 16 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais e classificados...........................14

hambúrguer anunciou que vai fechar 175 restaurantes no mundo. No Brasil serão abertas apenas 20 lojas em 2003, número bem inferior aos anos anteriores. "Não há muito mais espaço para crescer", diz o vice-presidente da rede no Brasil, Alcides de Mattos Terra Junior. .Página 10

nenhuma informação sobre o assunto. O desconhecimento sobre a Alca fez com que a Federação das Associações Comerciais de São Paulo, Facesp, criasse uma série de projetos estratégicos de apoio às firmas .Página 5 de menor porte.

Secretário fala hoje sobre segurança pública na reunião plenária O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, participa hoje, às 17horas, da reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, na sede da entidade. Em sua palestra, ele destacará os principais pontos de atuação das polícias cívil e militar do estado e as melhorias alcançadas nos últimos meses, principalmente na redução das estatísticas de crimes. Uma delas é a diminuição, em seis meses, do número de casos de seqüestros. Abreu Filho tem 40 anos, é promotor de Justiça, já foi corregedor-geral do estado e comandou a Febem. Ele assumiu a Secretaria da Segurança no dia 22 de janeiro, mudou os comandos da polícia e conseguiu ganhar a simpatia de uma boa parcela da população. É considerado peça-chave do governo Geraldo Alckmin.

SebraeCidade promove cursos para empreendedores

De hoje até quinta-feira, os Firestone investe em nova empreendedores de Santo Amaro que quiserem particicara e melhor atendimento par de cursos e palestras graA rede Bridgestone Firestone vai terminar o ano com 370 revendas reformuladas. O objetivo é melhorar o atendimento e o visual das 600 lojas da marca no Brasil, o que deve implicar gastos de R$ 22 milhões. Fabricante e varejista do setor

de pneus, a empresa driblou a crise, este ano, exportando. Os Estados Unidos levaram 85% dos pneus remetidos ao Exterior. A fábrica brasileira, em Santo André, recebeu investimentos de US$ 100 milhões nos últimos três anos. .Página 11

tuitos podem se inscrever no SebraeCidade. O evento, promovido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), tem o objetivo de levar aos empresários novidades em sistema de gestão e promover o acesso a .Página 14 novas tecnologias.

1e2 Esta edição foi fechada às 23h25


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 20/11/2002 (21:42) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.253 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 2002

•Brasil aguarda, mas reagirá a barreiras contra o frango

Será lançada oficialmente hoje, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a versão nacional do Serviço de Garantia ao Crédito Mercantil de Serviços – o Segam. O serviço existe desde 1976 mas oferecia apenas informações em nível estadual às imobiliárias e empresas de consórcios, principalmente. Agora com uma maior abrangência territorial, o usuário poderá escolher a melhor opção na hora de fechar negócios. Outra novidade é a possibilidade de confirmar o endereço de instalação do telefone fornecido pelo cliente. Com a versão estadual, será possível também, a partir do CPF, pesquisar se a pessoa é sócia ou não de algum empreen.Página 15 dimento.

OPINIÃO

Sem o Mercosul, a Alca é capenga Os empresários apostam suas fichas agora no êxito dos entendimentos para a formação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), mas não se pode chegar à mesa de negociação com alguma perspectiva positiva sem pensar no fortalecimento do Mercosul. Este é outro, entre tantos, desafio para o futuro governo brasileiro. Uma Alca sem uma forte participação Brasil e a Argentina e outras economias menores da sub-região será um mecanismo capenga ou inútil. Paulo Tavares escreve na página 2

EM LINHA

Agronegócio impressiona Os americanos estão preocupados com o bom desempenho do nosso agronegócio. Durante almoço com o ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, alguns empreendedores da área nos EUA afirmaram estar impressionados com o andamento de culturas como a soja, por exemplo. Se antes o aumento nas exportações era atribuído à desvalorização do real, hoje a aposta está na produtividade da nossa lavoura. Os americanos vêm perdendo espaço no agronegócio. Joel Santos Guimarães escreve na página 12

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Assembléia pode aprovar novo Simples ainda nesta semana ESFORÇO CONCENTRADO E APOIO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL APRESSAM A TRAMITAÇÃO DO PROJETO O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Walter Feldman (PSDB), deu ontem um importante passo para aprovar o projeto do Simples paulista, que amplia o limite máximo de faturamento para isenção do imposto estadual (ICMS). O projeto eleva de R$ 120 mil para R$ 150 mil o limite de faturamento, cria uma alíquota de

2,2% que incidirá apenas sobre o que exceder esse valor e abre espaço para que as pequenas empresas agrícolas possam se cadastrar no sistema. Walter Feldman disse que vai pôr o projeto em pauta para debates provavelmente hoje e que lutará pela sua aprovação ainda esta semana. Ele lembrou aos líderes dos partidos que a aprovação vai beneficiar pelo menos 500 mil empresas no Estado de São Paulo. Pressão - Há fortes pressões para a votação do projeto, especialmente da Federação das Associações Comerciais do Es-

tado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para que isso aconteça o mais rápido possível, Alencar Burti, presidente da Facesp e ACSP, se comprometeu em mobilizar seus associados, inclusive aqueles com trânsito na oposição, numa tentativa de mostrar os benefícios da ampliação da isenção do Simples para impulsionar a economia paulista. "Mostrando isso com clareza, temos certeza que as resistências vão desaparecer e o projeto será votado o quanto antes", disse Alencar Burti. .Página 14

Feldman: 500 mil empresas no Estado de São Paulo serão beneficiadas

Negros ganham menos e Bancos apontam estabilidade ocupam empregos piores para juro básico até dezembro A situação dos negros no mercado de trabalho continua mais precária do que a dos brancos. Segundo estudo do Dieese e do Seade, a população negra apresenta uma taxa de desemprego maior e, quando ocupada, fica com os postos mais "vulneráveis" (como os empregados domésticos e aqueles sem carteira assinada). Além disso, o rendimento médio também é menor. .Página 7

Para 62 bancos, entre nacionais e estrangeiros com presença no País, a taxa básica de juros, a Selic, deverá ser mantida pelo Banco Central nos atuais 21% até dezembro, revela pesquisa feita pela Federação Brasileira dos Bancos, Febraban. O Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, decide hoje qual será a nova taxa.

Para o FMI, propostas do PT são "apropriadas"

Petroleiro afunda com 70 mil toneladas de óleo

O futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem o primeiro aval informal da missão do Fundo Monetário Internacional, FMI, que está no País. "As propostas econômicas que estão sendo apresentadas são muito

O petroleiro Prestige, com 70 mil toneladas de óleo, que partiu-se em dois ontem na costa oeste da Espanha, pode se transformar no maior acidente ambiental dos últimos anos. O acidente com o petroleiro Exxon Valdez em 1989, no Alasca,

Empresariado vai pressionar Lula por reformas básicas Em seminário realizado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, o presidente da entidade, Horácio Lafer Piva, disse que o empresariado fará pressão ao novo governo pelas reformas básicas: previdenciária, trabalhista e tributária. Em uma espécie de ensaio do que pode vir a ser o pacto social proposto pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o seminário, que fechou a série "O Brasil de Todos Nós", reuniu representantes de diferentes setores para debater o que pode ser feito pelo País no pró.Página 3 ximo governo.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ...........14 e 15 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais.............................................7, 8 e 16

prudentes e apropriadas", declarou o chefe da missão, Jorge Marquez-Ruarte. O diretoradjunto para o Hemisfério Ocidental do Fundo, Lorenzo Perez, disse que "existem afinidades" entre o programa do novo governo e o FMI. .Página 5

Essa expectativa de manutenção dos juros é compartilhada por muitos economistas e analistas do mercado, para os quais não há, no momento, por que a Selic subir. "Os recentes números da economia brasileira dão sinais de que a taxa de juros deverá ser mantida no atual patamar até o final deste ano", declara Roberto Luis Troster, econo-

lançou 42 mil toneladas de óleo na zona pesqueira e era considerado até agora a pior catástrofe ecológica. O petroleiro Prestige derramou cerca de 5 mil toneladas de óleo, deixando mais de mil pescadores .Página 4 sem trabalho.

Ricardo Lui/Pool 7

ACSP lança hoje versão nacional de serviço de informação

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Página 6

mista-chefe da Febraban. Mas, no mercado, cresceram ontem as apostas de que pode ser anunciado um reajuste de até um ponto porcentual hoje. Em conseqüência disso, o juro futuro do contrato de vencimento mais próximo, o DI de dezembro, fechou negociado a uma taxa de 22,19%, frente aos 22,10% da véspera e aos 21% ao ano da atual Selic. .Página 8

DÓLAR SOBE 0,28% EM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS O dia foi de volatilidade no mercado brasileiro ontem, que apresentou baixo volume de negócios. Na falta de notícias relevantes a cotação do dólar oscilou bastante, para fechar com valorização de 0,28%, a R$ 3,57 para venda no segmento comercial. A Bovespa também experimentou um pregão de volatilidade, oscilando entre queda de 1,32% e alta de 0,82%. No final, a bolsa paulista encerrou os negócios estável e com giro de R$ 565 milhões. .Página 9

CAIXA: FUNDO IMOBILIÁRIO TERÁ COTA DE R$ 1 MIL

DIA DA BANDEIRA – A plenária solene da Associação Comercial esta semana foi dedicada ao Dia da Bandeira e contou com manifestações de civismo e discursos de revalorização dos símbolos nacionais. Estiveram presentes militares, empresários e diretores da Associação e distritais. .Última página

A Caixa Econômica Federal lançou ontem seu primeiro fundo de investimento imobiliário, com cotas de R$ 1 mil. O objetivo é atrair pequenos investidores interessados em aplicações financeiras de longo prazo. .Página 9

5e6 Esta edição foi fechada às 21h40


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 20/11/2002 (20:42) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Negros ganham menos do que brancos PESQUISA MOSTRA AINDA QUE O DESEMPREGO É MAIOR ENTRE A POPULAÇÃO NEGRA A situação dos negros no mercado de trabalho continua mais precária do que a dos brancos. É o que mostra a edição especial da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SócioEconômicos (Dieese), divulgada ontem. Segundo o estudo, o desemprego no Brasil afeta mais a população negra. Além disso, os negros empregados estão em postos considerados "mais vulneráveis" pelos institutos e ganham, em média, salários menores. A população negra e parda no Brasil, segundo a pesquisa, representava em 2001 46% do total, ante pouco mais de 53% da população branca. Em Sal-

* Amarelos, indígenas e sem declaração

vador (BA), de cada 100 negros, 29 estão desempregados. Entre os não-negros, a taxa cai para 21,9. Na região metropolitana de São Paulo, 23,9% dos negros são afetados pelo desemprego, ante 16,7% dos não-negros. Renda – Em todo o País, independentemente da cor, o rendimento médio dos ocupados em 2001 foi de 2,9 salários mínimos. Esse valor aumenta

Fonte: Dieese/IBGE

para 3,8 salários mínimos quando o trabalhador é branco e cai para 2 salários quando é negro e para 1,8 salário quando é pardo, segundo a pesquisa. Além disso, são os negros que estão em maior proporção nos postos de trabalho mais vulneráveis: são assalariados sem carteira de trabalho assinada, autônomos que trabalham para o público, trabalhadores familiares não remune-

rados e empregados domésticos (principalmente mulheres). A proporção de trabalhadores negros em postos de trabalho precários vão de 33,9% no Distrito Federal (DF) a 44,5% no Recife. Segundo o estudo, entre os trabalhadores domésticos, 13,7% são negros, 9,1%, pardos e apenas 6,3%, brancos. No caso dos empregadores, a situação se inverte: 5,8% são

Emprego industrial cresce no País

brancos, enquanto 2,3% são pardos e 1,3%, negros (veja outros detalhes no quadro). A incorporação do negro no mercado de trabalho das regiões metropolitanas é maior, segundo PED. A maior diferença se dá em Salvador (BA), onde 62,1% da população negra está incorporada ao mercado, ante 59% da não-negra. No Distrito Federal (DF), ocorre a maior participação dos negros:

64,9% estão incorporados ao mercado (ante 62,2% dos nãonegros). Menores – Os negros também começam a trabalhar mais cedo. No Distrito Federal, a taxa de participação dos negros de 10 a 17 anos no mercado de trabalho é de 16,6%, ante 12,2% dos não-negros. Em São Paulo, quase um quarto dos jovens negros (23,3%) participa do mercado. Essa é a maior taxa apurada no País. Das seis capitais brasileiras pesquisadas, apenas Porto Alegre (RS) apresenta participação maior para trabalhadores negros de 10 a 17 anos – a taxa é de 11,9% entre a população negra e de 13,8% entre os não-negros. Segundo a assessoria de imprensa do Dieese, o instituto e a Fundação Seade divulgaram a pesquisa em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, que é comemorado hoje em todo o País. (GN/AE)

CERTIDÃO

Alta foi de 1,3% em setembro, mas, para o IBGE, a recuperação foi pontual. A renda continua em queda. A leve recuperação da produção industrial em setembro ajudou a melhorar o nível do emprego no setor. A taxa de ocupação industrial cresceu 1,3% em setembro em relação a agosto, a maior alta nessa base de comparação desde setembro de 2000, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a fazer a pesquisa. Também foi a primeira elevação depois de três meses de baixa (veja quadro). Além disso, a queda frente a setembro de 2001 (de 0,3%) foi menos acentuada do que a ocorrida em agosto ante agosto do ano passado (1,3%). A recuperação é confirmada também pelos dados trimestrais. A ocupação caiu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período do ano passado. A queda nessa base de comparação desacelerou para 1,2% no segundo trimestre e para 0,8% no terceiro trimestre. "Ou seja, a criação de postos de trabalho permanece inferior ao ano passado, mas há uma suave recuperação", disse a economista do IB-

GE, Isabela Nunes Pereira. No entanto, ela avalia que a reação de setembro foi "pontual". Segundo Isabela, a expansão no mês ante agosto foi viabilizada quase integralmente pela safra de cana-de-açúcar em Pernambuco, que aumentou em 7,4% a ocupação naquele Estado, devido à colheita, beneficiada pela alta dos preços do açúcar no mercado internacional. A economista afirmou que o indicador de média trimestral, considerado o principal termômetro de tendência do emprego

industrial, indica estabilidade no emprego do setor. Para ela, é natural que o emprego tenha revelado estabilidade em setembro após uma trajetória de queda, enquanto no mesmo mês a produção industrial apontou aumento após um trimestre estável. "Se a produção indica ligeira recuperação, o emprego espera um pouco mais, aguarda uma seqüência de crescimento mais firme e sustentado". No que diz respeito à comparação com setembro do ano passado, a queda na ocupação foi

Venda de carros e comerciais leves sobe 14,7% neste mês EM RELAÇÃO A OUTUBRO, PORÉM, A EXPECTATIVA É NEGATIVA. A FENABRAVE ESPERA QUEDA DE 1%. As vendas de automóveis e veículos comerciais leves no varejo aumentaram 14,7% na primeira quinzena de novembro, em relação ao mesmo período do mês passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veí-

culos Automotores (Fenabrave), o volume comercializado somou 63.040 unidades nos primeiros quinze dias do mês. Os dados divulgados se baseiam no total de veículos emplacados (Renavam). Apesar do aumento, a Fenabrave ainda trabalha com previsão de queda de 1% nas vendas de automóveis e comerciais leves e de 7,8% na comercialização de motos no fechamento de novembro,

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frente ao mês anterior já que o mês tem três dias úteis a menos que outubro. As vendas totais de veículos em novembro, entretanto, devem crescer 13% em relação ao mesmo mês do ano passado. No segundo semestre de 2001, o País já vivia o racionamento de energia elétrica. Os resultados iniciais deste mês indicaram também um aumento nos segmentos de caminhões (de 19,4%, para 2.780 unidades), ônibus (de 4,9%, para 579 unidades) e de motos (de 7,5%, para 30.861 unidades) em relação aos primeiros quinze dias de outubro. Já os veículos 1.0, os chamados "populares", tiveram sua participação de mercado diminuída de 68,3% na primeira quinzena de outubro para 63,3% no mesmo período deste mês, refletindo a redução diminuição das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros entre 1.0 e 2.0 litros. As vendas destes modelos aumentaram 36% nos primeiros quinze dias úteis do mês e devem fechar novembro com uma participação de 37% no volume de automóveis, índice superior aos 35% registrados em outubro. (AE)

mais uma vez puxada especialmente por São Paulo (3,3%). O Estado responde por 38% do emprego industrial do País e tem refletido na ocupação as dificuldades na recuperação local da produção. Mas a indústria paulista teve desempenho positivo (0,4%) no emprego ante agosto, puxada especialmente por equipamentos de informática. Também nesse caso Isabela avalia que o resultado foi "pontual". Os dados de comparação com igual mês do ano passado são considerados mais eficientes pelos técnicos do IBGE para avaliação do mercado de trabalho na pesquisa de emprego industrial. O indicador de comparação com mês imediatamente anterior não são dessazonalizados e, portanto, refletem com menor clareza a situação do mercado. Renda – O IBGE informou ainda que a folha de pagamento na indústria caiu 0,3% em setembro ante agosto e 1,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano, a queda acumulada é de 2,3%. (AE)

CONVOCAÇÕES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 60.745.932/0001-95 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 27 de novembro de 2002, às 15:00 horas, em 1ª convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar - conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para o exercício de 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 19 de novembro de 2002. NAZARETH DANIELIAN - Presidente.

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL MÉDICO, HOSPITALAR E CIENTÍFICO NO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 62.803.069/0001-00 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 28 de novembro de 2002, às 09:00 (nove) horas, em 1ª (primeira) convocação em sua sede Rua dos Otonis, nº 662, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para o exercício de 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 1/2 (meia) hora após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 19 de novembro de 2002. LUIZ ANTONIO SILVA - Presidente.

TEKNO S.A. Construções, Indústria e Comércio CNPJ/MF n.º 33.467.572/0001-34 – NIRE 35.300.007.514 Companhia Aberta ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os Senhores Acionistas a se reunirem em AGE, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 03/12/2002, às 14:00 horas, na sede social situada na Rua Alfredo Mario Pizzotti, 51, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:(a) adequação e adaptação da redação dos seguintes artigos do Estatuto Social, em cumprimento ao artigo 6º da Lei 10.303/2001: (a.1.) artigo 8º, para adequar as preferências ou vantagens das ações preferenciais da empresa, ao disposto no artigo 17 da Lei 6.404/76. (a.2) parágrafo 3º do artigo 33 para adaptá-lo à alteração feita no artigo 8º. Poderão participar desta Assembléia os Senhores Acionistas titulares de ações que estiverem escrituradas em seus respectivos nomes junto à instituição depositária, pelo menos 3 (três) dias antes de sua realização, conforme dispõe o artigo 16 do Estatuto Social. Os instrumentos de mandato deverão ser depositados na sede da Sociedade, com antecedência de 03 (três) dias da realização da Assembléia, conforme determina o Parágrafo Único do mesmo artigo 16, do Estatuto Social. São Paulo, 14 de novembro de 2002. José Lyra David de Madeira - Presidente do Conselho de Administração (15-19-20/11/2002)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 12/11/2002 (20:56) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.248 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 12 de novembro de 2002

•Conselho Cívico prepara

a festa do Dia da Bandeira

Última página

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), reúne-se hoje com a equipe econômica do atual governo para fazer a revisão do pacote de financiamento de US$ 30 bilhões. No encontro, que será realizado pela tarde no Ministério da Fazenda, o chefe da missão, Jorge Marquez-Ruarte, verificará o cumprimento das metas econômicas estabelecidas no acordo. As metas para o próximo ano poderão ser discutidas também. .Página 5

EM PORTUGAL, FHC DIZ QUE LULA VAI MANTER ACORDOS Durante a VI Cimeira Luso-Brasileira, na qual Fernando Henrique Cardoso foi homenageado pelo governo português, o presidente transmitiu ao primeiro ministro de Portugal, José Manoel Durão, sua expectativa de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deva manter os contratos em vigor e os compromissos internacionais. .Página 3

IGP-M tem alta de 2,31% na primeira prévia de novembro Preços no atacado pressionam a inflação no período, por conta da alta do dólar, mas tendem a diminuir A primeira prévia do Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M) para o mês de novembro apontou inflação de 2,31% no período, segundo a Fundação Getúlio Vargas, que calcula a taxa. No mês passado, a primeira prévia subiu 1,57%. É a maior primeira prévia desde agosto de 1994, início do Plano Real.Os preços de novembro foram coletados entre os dias 21 e 31 de outubro. No ano, o IGP-M, principal

índice usado para reajustes de contratos, acumula alta de 17,47%. O IGP-M fechado de outubro, de 3,87%, já tinha sido recorde no Plano Real. Na primeira medição deste mês, os preços no atacado, que representam 60% no cálculo do índice geral, foram a maior pressão, com alta de 2,94%, enquanto os preços ao consumidor subiram 1,22%. . Para o economista Marcel Solimeo, da Associação Co-

mercial de São Paulo, o índice ainda reflete as recentes altas do dólar. Ele ressalta que já está ocorrendo uma reversão nas cotações do dólar, o que o faz avaliar que nos próximos meses as taxas inflacionárias comecem a retroceder. Ainda ontem, o BC divulgou pesquisa feita junto ao mercado financeiro que aponta previsão de alta do IPCA e ceticismo quanto a uma possivel queda do juro. .Ver mais na página 6

Dólar cai e bolsa sobe, em um dia de tranquilidade nos mercados O dólar comercial encerrou em baixa pela terceira vez seguida, cotado a R$ 3,518 para venda, com queda de 0,76% em relação ao fechamento de sexta-feira. O dia, de poucos negócios em razão de feriado nos Estados Unidos, foi tranqüilo nos mercados. O Banco Central, BC, conseguiu rolar mais uma parcela da dívida cambial que vence nesta quinta-feira. A Bovespa, que passou boa parte do dia oscilando próxima da estabilidade, encerrou o pregão com alta de 0,25%, mas baixo giro, de apenas R$ 276 milhões. .Página 7

Microsoft anuncia programa para as pequenas empresas

Hamad Mohammed/Reuters

FMI SE REÚNE HOJE COM EQUIPE ECONÔMICA ATUAL

A Microsoft Brasil e o Bradesco anunciaram ontem a liberação de R$ 100 milhões para informatização de micro, pequenas e médias empresas. É o primeiro programa de finan-ciamento da Microsoft fora dos Estados Unidos. Os créditos poderão ser pagos em até 12 vezes com juros de 1,99% ao mês. A quantia mínima de financiamento é R$ 2 mil e a máxima R$ 500 mil. Podem se habilitar empresas com até 100 funcionários. .Página 10

TORNADO NOS EUA MATA 33 E DEIXA 200 FERIDOS Equipes de resgate trabalharam durante todo o dia de ontem na busca por vítimas da série de tempestades, seguidas de tornados, que atingiram diversos estados americanos no último domingo. Até o final da tarde de ontem, as violentas tempestades já haviam ocasionado a morte de 33 pessoas e deixado mais de 200 feridos na faixa que vai do estado da Louisiana até a Pensilvânia. Os estados de Tenessee e do Alabama foram os mais afetados pelo tornado. .Página 4.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou ontem que o país está pronto para usar de "força total" em um eventual ataque militar

Leasing mostra sinais de recuperação e fatura R$ 361 milhões no mês de setembro

Campanha contra o mosquito da dengue recebe apoio da Associação Comercial

eletrônico No congresso da Facesp, mais Serviço ajuda a acompanhar três novos serviços anunciados mudança nas leis

O mercado de leasing está mostrando alguns sinais de recuperação. O volume de novos negócios cresceu 41,3% em setembro, comparado a agosto, num total de R$ 361 milhões. O destaque é que cada vez mais empresas encontram no leasing uma alternativa na hora de comprar bens de produção. Máquinas e equipamentos respondem por 5% das vendas e uma participação de 19,6% nas carteiras de leasing, de acordo com Associação Brasileira das Empresas de Leasing. .Página 6

A Associação Comercial entrou na luta contra a dengue e já começa a mobilizar outras entidades e empresas. A idéia principal é realizar campanhas de conscientização da população para evitar uma epidemia da doença no próximo verão. O objetivo é orientar na eliminação dos focos do mosquito dentro de casa ou nos estabelecimentos comerciais. A Secretaria Municipal de Saúde revela que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das .Última página residências.

Foram anunciados, durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminários dos SCPCs, mais três serviços de proteção ao crédito: o UseCheque Manager, o UseCrédito e o UseCrédito Easy. Os produtos estarão disponíveis para os filiados às Associações Comerciais paulistas no início de 2003. Para o presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, os lançamentos confirmam a vocação da entidade de atender à demanda. .Páginas 11,12 e 13

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

Antena substitui os cabos de conexão dos computadores Um F-14D Tomcat decola do porta-aviões U.S.S Abraham Lincoln, no Golfo Árabe, para um ataque a instalações no sul do Iraque

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Informática ...................................... 9 e 10 Conjuntura..............................11, 12 e 13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ...........15 e 16 Cidades & Entidades............................18 Legais.......................................... 6, 15 e 17 Classificados ...........................................14

contra o Iraque. A declaração de Bush foi feita na sequência do anúncio vindo do Golfo Pérsico de que aviões americanos haviam atacado o sul do Iraque. O Comando Central dos Estados Unidos informou que os alvos eram duas instalações de mísseis iraquianos, localizadas em

Talil, a cerca de 280 quilômetros de Bagdá. O ataque aconteceu no mesmo dia em que o Parlamento iraquiano, em reunião extraordinária, condenou a nova resolução da Organização das Nações Unidas, ONU, que prevê o envio de equipes de inspetores

de armas ao Iraque até o próximo dia 15. Os parlamentares sugeriram inclusive que o governo iraquiano deveria rejeitar a resolução. O presidente do Iraque, Saddam Hussein, tem até sexta-feira para apresentar uma resposta formal ao Conselho da ONU. .Página 4.

Douglas Vaz

BUSH PODE USAR FORÇA TOTAL CONTRA 0 IRAQUE

Alencar Burti: emoção na homenagem recebida durante o congresso

Os velhos cabos de conexão de redes de computadores podem ser trocados agora por antenas. A Enterasys Network desenvolveu uma antena para interligar até 40 computadores. O novo sistema dispensa a utilização dos fios, que normalmente ocupam muito espaço no interior das empresas. As antenas são conectadas a placas intaladas nos próprios .Página 9 computadores.

Acaba de ser lançado um novo serviço de informações jurídicas e contábeis, que permitirá ao usuário ter acesso às alterações nas leis num prazo de até 48 horas após a publicação no Diário Oficial.Chamado Caminho Legal, o o informativofoi desenvolvido pelo Grupo Caminho, que trabalha desde 1983 na área de consultoria tributária. O serviço pode ser acessado via Internet e segundo a expectativa dos criadores, deve atender a empresas de todo porte, já que a necessidade de informação é geral. .Página 15

3e4 Esta edição foi fechada às 20h56


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/11/2002 (19:57) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de novembro de 2002

A EMPRESA FEZ UMA PARCERIA COM O BRADESCO PARA LIBERAR R$ 100 MILHÕES

Valle, esta exposição conta com a assessoria voluntária da Microcamp, escola especializada no ensino de informática. A instituição treinou uma equipe para fornecer atendimento aos visitantes da mostra. São três turmas, que dão informações sobre a história e a evolução dos computadores desde a sua criação até os dias de hoje e explicam o funcionamento de cada um. Raridades – Além das peças mais antigas já citadas, a mostra apresentará uma impressora da década de 30, que pesa 500 kg e que funciona com cartões perfurados da Remington Rand. Os visitantes poderão conhecer, também, uma perfuradora de cartão do modelo 026, movida à válvula, fabricada pela IBM e que pesa 100 kg. O modelo da década de 60 é menor, pois pesa "só" 30 kg e tem capacidade de 512 kb. Além da mostra, o Museu do Computador organizou a projeção de filmes sobre a evolução tecnológica, como o clássico "2001, Uma Odisséia no Espaço", "Hackers" e "Ameaça Virtual" no local. O Museu do Computador pertence à Associação Cultural dos Amigos da Informática, filantrópica. Paula Cunha

Divulgação

O Museu do Computador, instituição sem fins lucrativos que trata do desenvolvimento tecnológico, está apresentando desde o final da semana passada a exposição "Do passado ao presente num piscar de olhos", no Sesc Campinas. Até o dia 24 deste mês, os visitantes que estiverem no município do interior paulista conhecerão 50 equipamentos que ilustram a evolução da tecnologia no País. Desde as velhas calculadoras à manivela até os primeiros computadores e os modernos palm tops estão expostos no local. Uma das curiosidades é o primeiro computador da prefeitura de São Paulo, o IBM 1401, que pesa 800 kg e ocupa uma área de seis metros quadrados. Até mesmo componentes, como um mouse que pesa um quilo e um computador 386 preto e que emite sons, fazem parte da mostra. Ele é equipado com fax, impressora, telefone, copiadora, secretária eletrônica. A mostra, organizada em ordem cronológica, prossegue até chegar ao atual palm top do tamanho de um aparelho de telefone celular. De acordo com o curador da mostra e fundador do Museu do Computador, José Carlos

A Microsoft Brasil e o Bradesco anunciaram, ontem, a liberação de uma linha de crédito de R$ 100 milhões para a informatização de micro, pequenas e médias empresas. A iniciativa é o primeiro programa de financiamento da Microsoft fora dos Estados Unidos. Os softwares da marca serão oferecidos com pagamento em até 12 parcelas e juros de 1,99% ao mês. O projeto é válido para limites mínimos de R$ 2 mil e máximos de R$ 500 mil para a aquisição dos programas da Microsoft no País. Segundo informações daMicrosoft, mais de 40% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras não possuem computadores em suas sedes. O financiamento será focado nas empresas com até 100 funcionários e deve começar a ser liberado nos próximos 15 dias. O acesso ao programa será feito através das revendedoras cadastradas da marca no País, para onde os empreendedores interessados devem se dirigir em busca de informações. "O cadastro das empresas será feito nas revendedoras, que devem conferir os dados numa central de informações e imprimir o contrato de financiamento num prazo estimado de quatro horas", explica o diretor financeiro da Microsoft no Brasil, Roberto Palmaka. Somente após essa etapa, seriam enviado documentos pa-

Hewlett-Packard anuncia saída de seu presidente As máquinas registradoras são consideradas avós dos computadores

As calculadoras funcionavam à manivela, antes da era eletrônica

A Hewlett-Packard anunciou ontem que Michael Capellas, seu presidente e ex-presidente-executivo da Compaq Computer, sairá da companhia para buscar outras oportunidades de carreira. Jornais, como o Wall Street Journal, publicaram ontem que Capellas é um dos candidatos favoritos para assumir a WorldCom, que atualmente está em meio a procedimentos de concordata, no lugar de John Sidgmore. O anúncio da HP ajudou a baixar em mais de 10% o preço de suas ações na manhã de ontem, na Bolsa de Valores de Nova York. Segundo a companhia, Capellas também sairá da diretoria da empresa e a posição de presidente, ocupada por ele, vai deixar de existir na HP. (Reuters)

Americanas.com oferece prêmios em campanha de Natal

Os primeiros computadores eram pesados e semelhantes às televisões

Os computadores foram ultrapassados pelos compactos laptops

A Americanas.com está fazendo uma grande campanha de Natal desde a última sextafeira. A empresa quer despertar o consumo para os 55 mil itens disponibilizados para comercialização no site. A grande promoção é o pagamento em até 10 vezes sem juros em parcelas mínimas de R$ 60. Há também prêmios. A empresa fechou um acordo com a Philips para oferecer R$ 80 mil em prêmios. A cada compra de R$ 200, o consumidor ganha um cupom virtual e passa a concorrer a valores de R$ 10 mil, em oito sorteios semanais, para serem gastos no site. A campanha vai destacar também a vantagem do comércio eletrônico, que é a compra em qualquer horário e sem as filas das lojas.

Manoel Marques/Digna Imagem

Mostra conta história Microsoft dá crédito a pequenas do computador no empresas para informatização Sesc de Campinas

Marcelo Moncau, diretor de marketing, Umeoka e Palmaka, da Microsoft, anunciaram o programa ontem

ra a conclusão do processo, com o crédito liberado dentro de 30 dias. A operacionalização direta da liberação do crédito será feita pela financeira Finasa, com o suporte e orientação da rede Bradesco. Segundo Palmaka, as micro, pequenas e médias empresas são hoje o segmento de maior potencial de expansão dos negócios da multinacional americana no País. "Os empreendedores demonstram muito interesse em investir em informatização", afirma Palmaka. Bradesco - Os R$ 100 milhões em financiamento a serem liberados pelo Bradesco e pela Microsoft devem ser aplicados num prazo de um ano. "O montante pode ser ampliado de acordo com a demanda das pequenas empresas por essa modalidade de crédi-

to", explica o vice-presidente do Bradesco, Décio Tenerello. Segundo Tenerello, 30% dos R$ 140,1 bilhões de ativos do banco estão nas mãos das micro e pequenas empresas. Regras - Os critérios para o acesso ao crédito serão os mesmos adotados pelo Bradesco em suas linhas de financiamento. No caso dos softwares, somente pessoas jurídicas poderão ter acesso ao projeto. De acordo com o diretor geral da Microsoft no Brasil, Emílio Umeoka, o programa

pode ter como impacto o acréscimo de R$ 100 milhões sobre os R$ 880 milhões de faturamento obtidos pela empresa em 2002. "A estratégia é abrir novas oportunidades de negócios entre os pequenos empresários brasileiros", diz. A Microsoft é líder mundial na produção de softwares. A subsidiária brasileira foi criada há 13 anos e possui 5 mil revendedores. A Microsoft do Brasil é a quarta do mundo em doação de software. Isabela Barros


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/11/2002 (20:26) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de novembro de 2002

Site preserva 4 mil línguas até 2199 A fundação norte-americana Long Now está criando um banco de palavras em mais de 4 mil idiomas para preservar o vocabulário das línguas atuais, das mais difundidas às ameaçadas de extinção. Intitulado de Rosetta Project, o trabalho será documentado em três mídias: uma obra de referência, um banco de dados digital, que já parcialmente disponível na Inte rnet(ww w.rosett aproject.org) e um disco de níquel de 2 mil anos de vida útil e 7,5 cm de diâmetro, no qual serão escritos e traduzidos ao todo 30 mil páginas de texto. Para dar corpo ao projeto, a fundação Long Now conta

Quem utiliza o seu Palm no trabalho para transmitir dados, armazená-los ou utilizálos em conferências e palestras tem agora mais uma opção para explorar ainda mais os recursos do equipamento. O Presenter-to-Go SD, da Margi Systems, permite que apresentações criadas no PowerPoint ou em outras aplicações do Windows sejam transferidas para o computador de mão e as imagens podem ser disponibilizadas em um monitor VGA ou em um projetor digital. Segundo Alexandre Szapiro, gerente geral da Palm, esta é uma solução composta de um cabo que conecta o Palm a um projetor multimídia e de um cartão do tipo SD para a criação de apresentações de aplicações do Windows, além de um espelho, batizado Margi Mirror, para a visualização do conteúdo do computador. Este último é semelhante a uma tela de tamanho médio, dispensando o uso do laptop convencional nesse tipo de evento corporativo. "Trata-se de uma solução que transforma o Palm em um notebook completo", informa. Para os profissionais que fazem apresentações criadas no PowerPoint ou em aplicações do Windows há a possibilidade de ocultar ou mostrar slides, ver o texto e as anotações de um slide e visualizar a apresentação. O equipamento conta com um controle remoto infravermelho de 14 botões, um adaptador do tipo A/C e um

Divulgação

ainda é Palm oferece transmissão de dados E-Commerce baixo nos países em

Aparelho pode ser usado com programas como o Powerpoint

desenvolvimento

Gl obo - O disco de níquel contendo os dados recolhidos pelos pesquisadores será encapsulado dentro de um globo. As oito línguas mais usadas no mundo- inglês, hindi, espanhola, hebreu, mandarim,árabe e swahili- começarão sua participação no globo em traduções dos três primeiros capítulos do livro de Gênesis, da Bíblia. E servirão como ponto de partida para as outras, que só serão visualizadas com um microscópio com capacidade de aumento de mil vezes. Todas as línguas terão, além da tradução do Gênesis, vocabulários, fonoaudiologia, sistemas de escrita e números, textos em geral e gramática. Dentre as línguas brasileiras, consta a uma língua falada por apenas 350 índios do Pará, o apalaí, com descrição geral, vocabulário e fonologia.

Pedra de Rosetta- O nome do projeto faz referência à Pedra de Rosetta, achado arqueológico que permitiu a JeanFrançois Champollion, em 1822, compreender a escrita hieroglífica. A pedra de Rosetta foi um pedaço de granito encontrado por Napoleão Bonaparte, em 1799, que continha textos do Egito traduzidos em duas línguas (egípcio e grego) e em três escritas diferentes (grego, hieróglifos e demótico). A descoberta ajudou a desvendar mil anos de história antiga. A pedra está exposta atualmente no Museu Britânico, em Londres. Extinção-Os pesquisadores do projeto estimam que entre 50% e 90% das línguas faladas no mundo irão desaparecer no próximo século, possivelmente até 2199. Tsuli Narimatsu

Haruyoshi Yamaguchi/Reuters

com a ajuda de colaboradores linguistas profissionais e conhecedores nativos de dialetos em todo o mundo. A troca de informações entre eles é toda feita pela web. A iniciativa, segundo seus criadores, pode ser considerada o "Linux da linguística". Como num código de software aberto, as pessoas colaboram com informações que aos poucos vão gerando um grande arquivo público. C o l a b or a d o r e s - E xi s t e m atualmente mais de mil colaboradores no site, que comentam, corrigem e inserem textos para a inclusão no banco de dados. Muitos dos usuários são nativos de línguas em extinção, como o Igo, dialeto falado em uma região no Togo e o Meite, falado em uma região de Bangladesh e Índia. Do Brasil, existem cerca de 28 estudiosos colaboradores.

PROJETO TERÁ A TRADUÇÃO DE TRECHOS DA BÍBLIA, ALÉM DE GRAMÁTICA E TEXTOS

Apesar do número de usuários de Internet no Brasil ter crescido 60% entre 2000 e 2001, o comércio eletrônico não tem acompanhado o mesmo ritmo. Segundo relatório divulgado hoje (18) pela Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), entre 50% e 70% das empresas já contam com Internet no País. O problema é que, por enquanto, a tecnologia é pouco empregada para a compra e venda de produtos. A falta de impulso ao "ecommerce" não ocorre apenas no Brasil e ameaça, segundo a entidade, deixar os países pobres ainda mais marginalizados do comércio internacional se medidas não forem tomadas para reverter o quadro a curto prazo. "O Brasil não está em uma situação extrema como a da África, onde praticamente o comércio eletrônico não existe. Mesmo assim, a tecnologia no País ainda não consegue apresentar um crescimento como o da Ásia", afirma um especialista da Unctad. Hoje, um terço dos usuários de internet já está nos países em desenvolvimento. Somente no Brasil, o número de usuários passou de 5 milhões, em 2000, para 8 milhões em 2001. O crescimento foi o dobro da média mundial e quatro vezes a dos Estados Unidos, que já conta com 142 milhões de usuários. Até dezembro, 655 milhões de pessoas no mundo terão acesso à web. (AE)

O prejuízo da TV por assinatura das Organizações Globo, a NET , cresceu 56% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado em meio à desvalorização do real, sobretudo entre julho e setembro. O prejuízo da NET no período atingiu R$ 422,4 milhões, contra os R$ 270 milhões entre julho e setembro de 2001. Com isso, as perdas acumuladas nos primeiros nove meses do ano sobem para R$

818,3 milhões, 24,1% a mais do que no mesmo período do ano passado. Além de impactar a pesada dívida em dólar da companhia, a desvalorização do real afetou também os custos da empresa nos contratos de programação internacional. De acordo com o diretor financeiro da NET, reduzir esse custo é prioridade. A Net precisa rolar uma dívida de R$ 314 milhões no quarto trimestre de 2002. (Reuters)

cabo adaptador para o uso do palm ligado diretamente ao projetor escolhido. A solução foi criada pela Margi Systems, empresa norte-americana especializada no fornecimento de produtos de multimídia para sistemas móveis. Ela já está sendo vendida em lojas de acessórios da Palm ao preço médio de R$ 850. Além de executivos e diretores de empresas que ministram palestras e conferências, o aparelho também pode ser uitilizado por profissionais da área de educação, além das aplicações para os ramos de vendas e marketing em geral. Parceria – A associação entre a Margi Systems e a Palm para criar e desenvolver a solução rendeu um prêmio para esta última concedido pelo Latin

Channel, que avalia inovações nesta área específica. Margi - A Margi Systems atua no campo de fornecimento de produtos multimídia para sistemas móveis. De origem norte-americana, seus principais escritórios localizam-se na cidade californiana de Fremont. Fundada nesta cidade em 1994, ela especializou-se na elaboração de equipamentos multimídia para apresentações de palestras e conferências para as empresas. Palm - Já a Palm é considerada a principal fabricante mundial de computadores de mão. Ela é responsável por 78,4% deste mercado, sendo a pioneira no setor de soluções para Internet móvel e sem fio no mundo todo.

GRUPO ENVIA RESULTADOS DE EXAMES POR E-MAIL

METRON PARTICIPA DE CAMPANHA DE INCLUSÃO DIGITAL

BRASIL E ARGENTINA DISCUTEM TECNOLOGIA

CADASTRA PROMETE VISIBILIDADE ÀS EMPRESAS NA WEB

MICROSIGA TEM 31% DE CLIENTES NO MÉXICO

REDE SHOPTIME SORTEIA AUTOMÓVEL PARA O NATAL

O centro de Medicina Diagnóstica Fleury, de São Paulo, está lançando um novo serviço de envio on line de resultados de exames para seus clientes em São Paulo. Os freqüentadores da rede de laboratórios podem optar pelo recebimento eletrônico durante a realização do exame, encaminhado para o email pessoal do paciente. O acesso às informações será feito com uma senha.

A campanha de inclusão digital promovida pelo Governo do estado de São Paulo conta agora com o apoio da Metron, uma das maiores fabricantes de computadores do País. A participação inclui a venda de PCs da marca com preços mais baixos para professores da rede estadual. O governo entrará com um subsídio de R$ 900 por máquina e a Metron oferecer[a descontos em sua linha.

Será realizada, nos próximos dias 20 e 21 de novembro, a Rodada de Negócios Brasil-Argentina em Tecnologia da Informação. O evento acontece no Hotel Crowne Plaza, na capital paulista. A estratégia é estimular as exportações de serviços em TI entre empresas dos dois países e terá a participação de instituições como a Agência de Exportações de Tecnologia da República Argentina (ETICA), entre outras.

O site Cadastra (www.cadastra.com.br) promete otimizar a visibilidade das empresas em sites de busca na Internet. O serviço tem como objetivo colocar as instituições conveniadas nos primeiros lugares nos instrumento de busca de sites co m o o Ca d ê , A l t a V i s t a e Yahoo, entre outros. A estratégia é utilizar um software específico para localizar com maior precisão a atividade de cada empresa.

A Microsiga Software, empresa nacional especializada em tecnologia e sistemas de gestão empresarial, foi a escolhida da última edição do prêmio Bramex como uma das instituições que mais incentivaram o intercâmbio de tecnologia entre o Brasil e o México. A empresa tem 31% de seus clientes internacionais no México. Nos últimos anos, o crescimento de negócios naquele país foi de 78%.

O grupo Shoptime, dono de um canal de TV, catálogo e site de mesmo nome, vai sortear prêmios entre seus clientes para estimular as vendas de final de ano. O principal item oferecido será um carro modelo Fiat Stilo para os consumidores que fizerem compras acima de R$ 250 em algum dos canais. A expectativa é de ampliar as vendas em 70% em relação ao desempenho obtido no ano passado.

Paula Cunha

CELULAR COM SOM E IMAGEM – O novo modelo A5303H de telefone permite ver imagens e ouvir músicas de sua tela. (Reuters)

Prejuízo da Net aumenta 56%

NOTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 12/11/2002 (19:50) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

ESPECIAL

Facesp anuncia novos serviços durante Congresso no Guarujá Um clima de total descontração marcou as primeiras palestras do 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e 31º Seminário dos SCPCs (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que aconteceu entre os dias 7 e 10 de novembro no Guarujá, litoral paulista. As mais de 1.100 pessoas que lotaram o auditório do Hotel Casa Grande puderam conferir uma paródia dos programas de entrevistas da televisão, os famosos talk shows, além de encenações com simulações de situações do dia-a-dia do comércio, que apresentaram as vantagens do uso dos serviços de consultas de crédito e cheque de pessoas físicas, oferecidos pelas associações comerciais paulistas. Os participantes dos eventos também acompanharam o anúncio do lançamento para o primeiro trimestre do ano de 2003 de mais três serviços que facilitarão e agilizarão as transações comerciais: o

UseCheque Manager, o UseCrédito e o UseCrédito Easy. Para o presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, os novos serviços que entrarão em funcionamento no próximo ano confirmam a vocação da entidade em atender as demandas do mercado. "Nossa base operadora tem se mostrado uma fonte inesgotável de novos produtos. Através dela, temos procurado responder ao chamamento da sociedade para suas necessidades", disse. O presidente explica que a receita para a criação de soluções de sucesso está centrada em três condições básicas. "Criatividade, ética e responsabilidades são essenciais", afirmou. Durante o talk show, o superintendente de serviços da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar, confirmou a necessidade constante de "caminhar para o futuro", antevendo as solicitações do mercado e providenciando soluções inovadoras para aten-

dê-las. "No mercado cada vez mais competitivo, o poder da informação é fundamental para a tomada de decisão na hora de conceder o crédito", disse. Atualmente, a Facesp, com a Rede de Informações de Proteção ao Crédito (RIPC), possui o maior banco de dados com informações de crédito de pessoa física do País.

Confiança – O superintendente ainda lembrou que hoje, o dinheiro disponibilizado para o crédito corresponde a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, enquanto, em países desenvolvidos, esse valor muitas vezes ultrapassa os 100%. Para melhorar esse índice, os dados confiáveis são fundamentais como apoio e meio de segurança Douglas Vaz

Três produtos começam a operar a partir do próximo ano: UseCheque Manager, UseCrédito e UseCrédito Easy. Os empresários destacaram a necessidade de inovar para acompanhar o mercado.

.CONJUNTURA.- 11

endedores. Amato acrescentou que a inclusão social é cada vez mais um instrumento indispensável na luta contra o chamado quarto-setor, o crime organizado. Ele lembrou que aos 10% mais ricos da nação – que detém 50% da renda nacional – "cabem mais deveres do que direitos". Origens – O presidente da Rebraf explicou ainda as origens do Degraus, baseada em 220 mil entidades do terceiro setor (o assistencial e filantrópico) que mobilizam 12 milhões de voluntários e gera mais de 2 milhões de empregos formais no País. Para Amato, a missão da Rebraf foi reunir todos os recursos já existentes, "para que um não faça o que o outro já faz." O projeto Convivência e Aprendizado no Trabalho visa criar 120 mil empregos de aprendizes no Estado, para jovens entre 14 e 18 anos. "E isso vai ser feito por meio das entidades certificadoras", disse Rogério Amato. Sergio Leopoldo Rodrigues

Parceria com Nossa Caixa prevê crédito com juros menores

Douglas Vaz

Projeto Degrau deve ter mais de 150 conselhos até junho (RIPC). No entanto, destacou para ser levada a todo o País. que a Facesp precisa ser "tamRecado – "Isso deixa claro bém uma rede de ideais basea- que a nossa rede formada pelas da em valores." Isso implica Associações Comerciais é a que as lideranças empresariais mais autêntica representante devem ser agentes sociais, ou da base de empreendedores do empresários sociais, capazes de Estado de São Paulo", disse antecipar mudanças e necessi- Afif. Ele lembrou que o povo dades. deu um recado para as elites Guilherme Afif alertou que nas urnas, nas últimas eleições. uma entidade que presta ape- Sobretudo, a de que o estado já nas serviços poderá, amanhã, não pode mais resolver os proser vítima da b l e m a s s o z ivoracidade do Programa representa a nho e que prefisco. "Por isso "aliança de entidades cisa dos empreprecisamos de assistenciais com endedores souma ação que empreendedores para ciais. "Temos d e m o n s t r e a promover a inclusão que ocupar esforça de nossa social do nosso jovem" se espaço, teluta e de nossos mos que venideiais", enfatizou. E o Progra- der todos os dias um desafio e ma Degrau representa exata- essa tarefa será mais fácil se fimente essa "aliança das entida- zermos as coisas juntos". des assistenciais com os emRogério Amato, presidente preendedores para promover a da Rebraf, e Afif agradeceram o inclusão social do nosso jovem apoio dado ao Degrau pelo de 14 a 18 anos pela escola do presidente da Facesp e da Assotrabalho." Afif relatou que o ciação Comercial de São Paulo, Programa Degrau já transcen- Alencar Burti. O próprio Burti deu o estado de São Paulo e ho- lembrou que o apelo social je é uma referência, inclusive cresceu no País e deve ser respara o Ministério do Trabalho, pondido a altura pelos empre-

Estela Cangerana

A parceria entre a Federação veículos, como IPVA e licenciadas Associações Comerciais e mento, entre outros. Na terceira Empresariais do Estado de São etapa, a idéia é que o atendimenPaulo (Facesp) e a Associação to seja parecido com o de uma Comercial de São Paulo com o agência convencional, com proBanco Nossa Caixa já rendeu postas de abertura de contas, dedois bons produtos tanto para os pósitos, recebimentos e pagaempresários quanto para as as- mentos, aplicações, pedidos de sociações comerciais. O Auto empréstimos e análises de crédiCaixa – Correspondente Bancá- to e cadastro. rio e o Programa de Crédito EmCrédito empresarial – Já o presarial estão disponíveis e de- Programa de Crédito Empresavem beneficiar vários empreen- rial, que também já está disponídimentos ainda este ano, de vel para as empresas filiadas às acordo com o diretor de Crédito associações comerciais paulistas, à Pessoa Jurídica do banco, Ita- é um convênio da Facesp que mar Mortágua, durante palestra prevê linhas de crédito especiais no 3º Congresso Estadual da Fa- a juros baixos. Pelo programa, as cesp e 31º Seminário dos SCPCs, entidades indicam as associadas no sábado. para a obtenção O diretor es- O Banco anunciou do crédito e fatima que pelo ainda o programa de zem o pré-atenmenos 10 mil correspondente dimento. estabelecimen- bancário, que deve São duas faitos espalhados atingir 10 mil xas de linhas, por todo o esta- estabelecimentos uma para valodo deverão aderes até R$ 10 mil rir ao AutoCaixa. No começo e outra entre R$ 10 mil e R$ 100 poderão ser feitos pagamentos mil, com prazo de até 24 meses. de contas como água, luz, telefo- Há ainda a possibilidade de opene e gás, entre outras, a partir de rações especiais, com créditos de equipamentos específicos. até R$ 100 mil e prazo de até 60 "Em um futuro próximo, os meses para pagamento. Os emassociados estarão também ofe- preendedores que desejarem recendo todos os serviços dos comprar ou modernizar equibancos, com benefícios para os pamentos também poderão clientes", disse. Segundo João contar com um sistema de BNVieira de Carvalho, diretor de DES automático para pagamenServiços Bancários e Banco Vir- to em até seis anos. tual da Nossa Caixa, o projeto Para o presidente da Facesp e acontecerá em três fases. Na pri- da Associação Comercial de São meira, já em execução, os estabe- Paulo, Alencar Burti, as possibilecimentos receberão as contas lidades abertas pela parceira com das concessionárias públicas e são inúmeras. "Com esses serviempresas privadas em cheque ços estaremos aproximando ou dinheiro. ainda mais as associações coCom a segunda fase, os servi- merciais e a comunidade empreços serão ampliados para o rece- sarial, com grandes benefícios bimento de taxas de serviços a para ambos", afirmou. (EC)

Guilherme Afif Domingos e Rogério Amato: Facesp precisa ser uma rede de ideais baseada em valores, e não apenas de serviços

O movimento Degrau (Desenvolvimento e Geração de Redes) e o seu primeiro programa – Convivência e Aprendizado no Trabalho – mobilizaram os mais de 1,2 mil participantes do 3º Congresso Estadual da Facesp e 3º Seminário dos SCPCs. Os coordenadores do Degrau, Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da CACB, e Rogério Amato, presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), anunciaram, na última sexta-feira, dia 8 de novembro, que já existem 84 conselhos formados e em formação no estado e que a meta de 150 conselhos do Degrau até junho de 2003 deverá ser ultrapassada, apenas no projeto piloto. "Isso mostra a força e o potencial futuro da nossa rede", disse Afif. Ele lembrou que a rede de negócios desenvolvida pela Facesp e Associação Comercial está consagrada no sucesso que é a Rede de Informações e Proteção ao Crédito

nas compras efetuadas a prazo ou com pagamento em cheque. Para que o empresário possa ter acesso às informações, são oferecidos vários serviços para cada tipo de necessidade. Entre eles, os de consulta sobre pessoa física, como o cadastro de mal pagadores (SCPC), o UseCheque, o UseAuto, UseFone e a central de crédito. Sobre a pessoa jurídica, a síntese cadastral, o alerta cadastral, informações internacionais e o SCPC empresarial, entre outros. Além do UseCheque Manager, UseCrédito e UseCrédito Easy, também está previsto para o próximo ano, o lançamento do UseScore. Será uma ferramenta para análise rápida e eficaz do comportamento dos consumidores, através de um mecanismo de graduação. O objetivo é possibilitar a tomada de decisões certas no momento de concessão do crédito não somente com informações pontuais, mas considerando também a exposição cronológica do cliente.

João Vieira de Carvalho, Alencar Burti e Itamar Mortágua


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/11/2002 (20:0) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.INFORMÁTICA.- 9

Troque os cabos por uma antena A Enterasys Network, empresa de tecnologia, desenvolveu uma antena capaz de interligar 40 computadores. Ela substitui a utilização de cabos tagem é a possibilidade de utilizar melhor o espaço destinado aos computadores. Ele pode ser ampliado ou diminuído, sem as dificuldades que o transporte de cabos traria aos técnicos. No segundo, serve para companhias com sede em um município e diversas filiais em outros Estados e cidades. Ma ck en zie – Ele dá um exemplo de solução externa. A Universidade Mackenzie, cujo campus está localizado em São Paulo, optou pela solução sem fio por temer que o grande número de cabos externos poderia atrair a atenção de predadores em potencial. O problema foi resolvido com uma integração sem fio, através de uma antena central que transmite à central de computadores informações recolhidas de ou-

As empresas que possuem redes de computadores ligadas via cabo enfrentam grandes dificuldades quando precisam amplia-las ou transferi-las. Foi pensando nisso que a Enterasys Network, empresa de tecnologia, desenvolveu uma antena central que interliga diversos computadores e dispensa a utilização dos fios. A antena é conectada a placas instaladas nos próprios computadores e, além de economizar espaço nos prédios, evitar reformas no local na hora de instalar as redes. O diretor de tecnologia da empresa, José Leal Júnior, informa que a antena pode ser instalada tanto no interior (indoor) quanto no exterior de edifícios (outdoor). No primeiro caso, sua principal van-

tras antenas instaladas em cada um dos mais de 30 prédios do complexo, que abriga mais de 35 mil alunos e funcionários. Todo o trabalho de instalação, na universidade, durou seis meses e a empresa que efetuou o trabalho foi a TDec. Há outro modelo de antena adequado para médias e grandes empresas. Ela já foi utilizada, por exemplo, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para evitar a evasão de renda obtidas com a venda de ingressos nas partidas, pois controla o número de pessoas no estádio e compara com os ingressos vendidos. Ela está sendo instalada também no Estádio do Morumbi. Nesse caso, a antena trabalha com outro tipo de aplicação, que é a contagem do número de pessoas.

Disquetes são substituídos por equipamentos de bolso Depois de passar um longo período sofrendo para transportar dados de casa para o trabalho em disquetes, o analista de negócios Marco Aurélio Sousa, de São Paulo, abandonou de vez a antiga mídia e optou por algo bem mais moderno: uma memória de bolso. Pequenas, mas eficientes, as memory keys têm se tornado uma das mais vantajosas formas de se armazenar informa-

ções, deixando muito atrás os disquetes, CDs e discos virtuais. Além de sua incrível capacidade de armazenamento até 1 GB, a memory key conquista os usuários graças ao seu tamanho, parecido com um chaveiro, que cabe no bolso de qualquer roupa. É só plugar na porta USB e pronto. "Eu sempre usava disquetes para levar trabalho para casa ou gravar algumas apresenta-

ções que faço. Mas sempre tinha aquele problema de erro de armazenamento. Quando chegava no quinto disquete, dava erro", comenta. O analista carrega sua memory key de 64 MB em sua pasta. O mercado de memórias de bolso ainda é tímido, mas crescente. Preços e capacidades variam bastante. O modelo mais em conta é o Cig@r Pro de 16 Mb, com preço de R$ 99. (AE)

ROBERTO CARLOS AJUDOU A DESENVOLVER A VERSÃO 2003 DO JOGO, COM EDGAR DAVIDS E RYAN GIGGS Que tal encarnar o lateral esquerdo Roberto Carlos diante da bola por alguns minutos, meia hora ou até uma hora. A Fifa diz que é possível. Pelo menos diante da tela do computador. A entidade acaba de lançar o Fifa Football 2003, um game para quem quer jogar futebol no computador. Mas é preciso saber as regras de uma partida de verdade para se dar bem com o mouse. Fica na mão do usuário desde a definição do esquema tático da equipe até os lances individuais de cada atleta. Quem já experimentou games semelhantes vai perceber que há profundas melhorias nos atributos reais dos jogadores. É possível trocar passes rápidos como num campo de verdade. O time adversário aumenta a pressão quando está perdendo o jogo, levando todos os joga-

Divulgação

Jogadores brasileiros estão no novo game de futebol da Fifa

Paula Cunha

estúdios de Metron dá mais um passo Grandes Hollywood vão locar nas vendas para a Europa filmes na Internet A Metron, uma das maiores fabricantes nacionais de computadores pessoais, está prestes a dar mais um passo rumo à sua expansão na Europa. Depois da primeira remessa de dois mil PCs para Portugal, em setembro, a empresa se prepara para enviar o segundo lote, com o mesmo número de equipamentos, para prateleiras portuguesas. Em paralelo, a empresa estuda o início das exportações para a Espanha. Em Portugal, o primeiro mercado internacional da Metron, as máquinas são comercializadas pelo grupo Sonae, que representa no país um dos maiores compradores da empresa no segmento varejista. Se as exportações continuarem nesse ritmo, afirma o diretor

comercial da fabricante, Paulo Bucaresky, a meta de 10 mil máquinas embarcadas até dezembro será cumprida. "Se não atingirmos o volume, chegaremos muito perto", afirma Bucareski. Um dos reforços da Metron para as exportações neste ano seria a linha de notebooks, lançada em maio. "Nosso objetivo era exportar também os notebooks, porém tivemos de frear a produção por conta da alta do dólar", explica Bucaresky. Para evitar o desabastecimento do mercado brasileiro, a empresa adiou os planos de exportação. Na América Latina, a fabricante deve voltar a sondar a Argentina. "Ali temos o Wal-Mart, com o qual já temos contato", diz. (AE)

O cinema chegou à Internet e desta vez longe da informalidade. Os cinco maiores estúdios de Hollywood lançaram ontem um projeto para alugar seus filmes na rede, incluindo produções recentes. A iniciativa, batizada Movielink, permite que o internauta baixe os filmes em conexão de alta velocidade. É a tentativa da grande indústria de brecar a pirataria e o avanço de sites gratuitos de troca de arquivos digitais. A proposta é inovadora por apresentar uma seleção de hits e não apenas filmes de catálogo. A qualidade do filme na tela é similar à do vídeo. Como em VHS, o usuário pode interromper a sessão ou reprisá-la. O filme fica no computador por 24 horas. (AE)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED LABEL SÓ R$ 49,90 49,90 R$ Game possibilita simulação de campeonato entre 18 grandes clubes

dores ao ataque. Portanto, controle emocional faz parte da partida. Os passes podem ser desviados, além de cabeceadas perdidas e gols inusitados, refletindo a natureza real dos campos de futebol. Parada – Como os lances de bola parada são fundamentais para a decisão de um jogo real, eles mereceram especial atenção na versão 2003. Para isso, foi desenhada uma interface contemplando as habilidades individuais de estrelas do fute-

PARA PILOTAR FERRARI E PORSCHE A Electronic Arts, que lançou o Fifa 2003, também colocou no mercado o Need for Speed: Hot Pursuit 2, um game de corrida. O usuário tem possibilidade de pilotar os mais cobiçados automóveis. São mais de 20 carros dos grandes fabricantes, como Ferrari,

Preços e aplicações – Para instalar o equipamento, a Enterasys Networks faz uma avaliação das necessidades da empresa contratante dos serviços. Ela dimensiona o número necessário de bases e as instala de acordo com o total de computadores. Outra aplicação para o equipamento é o controle de estoques e armazenagem de produtos. O inventário de estoques pode ser automatizado através de um palm top conectado com a antena. Uma antena está avaliada em US$ 1.100 e a placa a ser instalada em cada um dos computadores está estimada em US$ 200. A economia que o equipamento proporciona é o custo de instalação dos cabos tradicionais, que exige reformas.

Lamborghini, Porsche, BMW e Jaguar. O jogador poderá fugir da polícia ou assumir o volante e tentar prender os infratores das leis de trânsito. As pistas estão em ambientes abertos com travessias de rios, cachoeiras, praias, vulcões e incêndios em florestas. (RR)

bol mundial como Roberto Carlos. É possível realizar um campeonato com 18 dos grandes clubes europeus, com os jogadores, os estádios, as estatísticas reais e até mesmo com o coro das torcidas. A foto da caixa traz os jogadores Roberto Carlos (atualmente no Real Madri, da Espanha), Edgar Davids (do Juventus, da Itália) e Ryan Giggs (do Manchester United, da Inglaterra), que fizeram parte do conselho de desenvolvimento do jogo, passando suas idéias e experiências para aperfeiçoar o game. Todos os grandes jogadores têm aparência e comportamento semelhantes ao da vida real. Totalmente em português, o Fifa 2003 é narrado e comentado. No intervalo e final do jogo são exibidos os melhores momentos da partida. É preciso Windows 98/2000 /ME/XP, processador Pentium III 450 Mhz ou Athlon equivalente para jogar. Ricardo Ribas

Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Champagne Francês Veuve Clicquot

R$ 89,90 R$ 9,90 R$ 11,90 R$ 13,95 R$ 11,90 R$ 15,50 R$ 7,50 R$ 5,50 R$ 19,90 R$ 11,90 R$ 39,90 R$ 99,00

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 21/11/2002 (19:12) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Diálogo e consenso A intenção do presidente eleito de criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, não como um órgão decisório, mas como um fórum que permita debater com os diversos segmentos da economia os temas relevantes antes de seu encaminhamento ao Legislativo, ou deliberação do Executivo, merece aplausos por revelar a disposição do futuro governo de ouvir a sociedade antes da tomada de decisões. Com isso pode-se avaliar mais amplamente as propostas, ouvindo as posições de diferentes setores, permitindo o confronto de idéias e a apresentação de sugestões que possam contribuir para o aprimoramento das proposições, além de evitar a surpresa dos "pacotes fiscais", que, muitas vezes, foram utilizados pelo governo mais para resolver seus problemas do que os da sociedade. A participação de empresários e trabalhadores nesse Conselho permitirá que assuntos relevantes das relações capital-trabalho possam ser discutidos em seus vários aspectos, possibilitando a busca da convergência ou, pelo menos, reduzir as divergências. Um dos grandes problemas da participação dos empresários nesse Conselho, no entanto, é a falta de unidade da classe em-

presarial e de consenso dentro da mesma sobre temas muito importantes que deverão ser debatidos no Conselho, como a reforma tributária e a flexibilização da legislação trabalhista, por exemplo, em relação aos quais têm prevalecido, até agora, muito mais visões setoriais do que gerais. O setor privado se revelou incapaz de superar a fragmentação da representação empresarial, que resultou legislação editada por Getúlio Vargas, que visava "dividir para governar". As várias tentativas de se criar uma entidade, ou um Fórum, mesmo informal, capaz de representar toda classe empresarial, apenas funcionaram em períodos de crises institucionais, como em 1964, na Constituinte, ou no período da revisão constitucional, dispersando-se depois. Vaidades pessoais, interesses setoriais ou regionais, ou inércia, fizeram com que os empresários se mantivessem desunidos e que sua voz se perdesse no confronto com organizações mais coesas e determinadas. A baixa participação dos empresários em suas entidades, a sua aversão à política e a sua ausência no debate de

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Lula e a lenda do sebastianismo Visualizei a vitória de Lula como manifestação do sebastianismo, como vem o fenômeno estudado por J. Lúcio Azevedo, Antônio Sardinha e outros. No Brasil, apenas Euclides da Cunha situou Antônio Conselheiro dentro das promessas do Esperado, pois Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, para citar dois expoentes, não deram importância a essa legenda de uma civilização, que se espalhou pelo mundo em caravelas e naus. Agora, tenho companheiros em José Neumane e J.O. de Meira Penna, mas acentuo que venho estudando o fenômeno e já publiquei ensaios a respeito, há muitos anos, inclusive atribuindo a Getúlio Vargas, Jânio Quadros e, recentemente, ao playb oy F e rnando Collor de Mello, aspectos sebastianistas, sobretudo Jânio Quadros, com sua vassoura, sua teatralidade, seu sotaque criado e apurado por ele mesmo, para impressionar as massas. O caso Lula é, sem dúvida, singular, por ter atraído uma enorme massa de votos, quando o seu partido

não passa de uma aglomeração média, acima da qual se encontram outros partidos nacionais. Quem manda e comanda politicamente é, portanto, Lula, o Esperado da lenda sebastianista, que acompanha a História de Portugal desde séculos e se consolidou com a morte do jovem rei Dom Sebastião nos areais de Alcácer Kibir, no Marrocos, em guerra contra os inimigos de Portugal. Por esse e outros motivos, mas, principalmente, por esse, Lula está na obrigação de fazer tudo quando lhe for possível, para exercer bem o poder supremo da República, ascensão que Rui Barbosa veria de outra ótica, como se expressa ano prefácio de A Queda do Império. O presidente é, portanto, Lula e de Lula devemos esperar que faça um bom governo, que redima, efetivamente, o povo, sobretudo o nordestino, do sofrimento em que o têm mantido sucessivos governos da República.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

muitos assuntos relevantes, mas que não eram de interesse direto ou imediato das empresas, agravaram esse quadro e reduziram a capacidade da classe empresarial de influir em decisões relevantes, tanto para os destinos do País como para a categoria. Em algumas oportunidades, os empresários procuraram definir

posições comuns por meio da realização da Conclap–Conferência das Classes Produtoras, quando se posicionavam sobre os grandes temas nacionais, com o respaldo de todas suas entidades, e cujas conclusões e recomendações serviam por algum tempo para assegurar a unidade do discurso empresarial.

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

diálogo franco, os representantes do setor privado devem procurar substituir a vaidade pela humildade, os interesses pelos ideais, as conveniências pelas convicções, a omissão pela ação, as palavras pelos atos, a apatia pelo dinamismo. A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo – Facesp e a Associação Comercial de São Paulo – ACSP sempre defenderam a união dos empresários e estão abertas ao diálogo com demais entidades, na certeza de que suas características de multisetorialidade, de congregar um vasto universo de micro e pequenas empresas, além das médias e grandes, e sua capilaridade lhes permitem oferecer importante contribuição para a tomada de posição da classe empresarial sobre os temas relevantes para o desenvolvimento nacional. Esta é a grande oportunidade para que a classe empresarial, com a visão voltada para os interesses superiores do País, busque a unidade de posições, a qual não conflita com a individualidade de cada uma ou com a diversidade de atuação. Em caso contrário, os empresários continuarão à margem das grandes decisões que afetam a vida política, econômica e social do Brasil.

Um olhar sobre o Brasil Arnaldo Jardim

E

u vejo o povo brasileiro esperançoso. Embora machucado e judiado, forjou uma mudança que nela acredita. Esta expectativa, mesmo que contida e levemente desconfiada, está presente. Percebo sonhos maldisfarçados, travestidos de um orgulho reconquistado. O povo desta vez não sufocou o grito de gol na garganta. Embalado pela conquista do penta, auto-estima revigorada, não se atemorizou por receios exógenos e não teve medo de ser feliz. Não tomou dor alheia, ignorou os fantasmas e pagou para ver. No show democrático das eleições presidenciais, o Brasil com "s" mostrou sua cara preta, branca, parda, mulata, índia, oriental neste tropical miscigenar de raças que tecem a genuína alma brasileira. O povo que saiu energizado do apagão é um povo que acredita e não se ilude. Sabe que as nuvens continuam negras e que os obstáculos são consideráveis: dólar, inflação, dívida externa, falta de recursos, esgotamento dos mecanismos arrecadatórios. Tudo isso a ameaçar legítimos anseios: emprego, salário, educação, saúde, alimentação e, sobretudo, vida digna. A serenidade é própria de quem aprendeu a acreditar nas próprias forças e abrir a picada sob a mata densa. Ninguém entende mais de sobrevivência do que o povo brasileiro e ao seu lado joga um País dono de um potencial singular: uma sólida estrutura industrial, uma

terra fértil de fazer inveja e seres humanos inventivos capazes dos dribles mais ousados e dos gols mais espetaculares. Querem apenas que as regras não mudem e que possam competir em igualdade de condições nesse mundo de uma globalização de uma via só. Dê-nos a outra via e verão um Brasil gigante capaz de apequenar os problemas e fazer da felicidade do seu povo uma contagiante onda capaz de ajudar o mundo a perseguir caminhos mais pacíficos e igualitários. Não quero parecer Poliana ou fazer "o jogo do contente", mas estou muito confiante: 2003 haverá de ser um ano de grande aprendizado e de belos começos. E estou propondo uma ação imediata, com um engajamento ativo e mobilizador para fazer deste Natal um momento de confraternização. Não nos cabe apenas ficar ansiosos aguardando o primeiro de janeiro. Podemos todos fazer deste Natal o Natal da solidariedade e dar um primeiro passo importante para que haja consciência e ação coletiva. Da minha parte, estou engajado na campanha do Centro de Estudos Raduan e do Grupo Novo Ideal que irá, neste ano, arrecadar alimentos não perecíveis, brinquedos roupas e gibis para as crianças da Associação Comunitária da Vila Clara, na capital paulista. Acreditar é o prenúncio do acontecer. Viva o Brasil e os brasileiros. Arnaldo Jardim é deputado estadual

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

Com a oportunidade de participar do debate sobre as mudanças que se espera sejam realizadas no País no próximo governo, é preciso que o empresariado busque obter consenso não apenas sobre os assuntos que mais diretamente afetam a atividade empresarial, como em relação às reformas política e do judiciário, os projetos na área de educação, saúde e combate à pobreza, que são fundamentais para a definição de um "ambiente institucional" favorável ao desenvolvimento econômico e social do País. Se não conseguir uniformizar suas posições no tocante aos temas que serão debatidos no Conselho, a classe empresarial dificilmente terá condições de influir nas suas conclusões e, também, de influenciar o Congresso quando da votação das propostas. É preciso que os empresários busquem essa unidade de pensamento e de ação a partir daqueles valores que são comuns a todos os segmentos da classe empresarial, como a defesa da liberdade de empreender, mercado competitivo, respeito aos contratos, regras estáveis e responsabilidade social. Para que possa haver um

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Estilo de Lula Tenho ouvido muita conversa a respeito do que deverá ser o estilo de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Como hoje em dia já há uma vasta camada de especialistas em entender o eleito, ouço-os com atenção e concluo que estão divididos. Não sabem ao certo ou, ao menos, não têm unanimidade sobre o tema. Messianismo Uns entendem que o futuro presidente da República assumirá uma atitude messiânica, reservando a maior parte de seu tempo para peregrinações e contatos com a população, explorando o prestígio obtido com a eleição e o carisma de líder popular que chega ao Planalto. Deixaria, assim, a José Dirceu, Antônio Palocci e outros de confiança a tarefa da administração do país, evitando também contágio com o natural desgaste que o exercício do poder provoca. Condução pessoal Outros já consideram que a experiência política do presidente eleito o levará a chamar a si as principais decisões que o país terá que enfrentar, nas mãos da administração petista. Entendem que Lula não se afastará das questões do cotidiano nacional e usará, justamente, o prestígio hoje em alta

PAULO SAAB

para explicar as dificuldades à população quando expectativas ou promessas não puderem corresponder na prática às promessas de campanha. Distinção Como se observa, são duas linhas bem distintas para a atuação da mesma pessoa. O futuro presidente da República, cargo que no Brasil ainda carrega em si contornos da realeza, a partir da eleição, é observado em cada gesto, palavra, atitude. A presença de Lula na Granja do Torto, no feriadão da semana passada, jogando futebol com a família e mostrando-se bem descontraído, pode sugerir que seu estilo de gestão deverá um misto das duas correntes acima expostas. Exigências do cargo Nunca é demais lembrar, entretanto, que as exigências do cargo acabam mudando o estilo das pessoas. O próprio presidente Fernando Henrique, diz a lenda, pediu, ao assumir, que esquecessem o que havia escrito antes, como sociólogo de esquerda. E virou "neo-liberal". Se o presidente Lula vai ser imperial ou informal,apegado à formalidade ou quebrador de protocolo, messiânico ou administrador, só o tempo dirá. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 6/11/2002 (22:20) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Itaú anuncia compra do BBA em operação de R$ 3,3 bi Entram na transação as subsidiárias do BBA no Brasil e Exterior além da financeira Finaustria O Banco Itaú, segundo maior banco privado do País, anunciou ontem a criação do Itaú BBA S/A. A nova instituição nasceu da associação entre o Itaú e o grupo controlador do Banco BBA-Creditanstalt S/A, com forte atuação no segmento corporate. Na transação, o Itaú ficará com 95,75% do capital total do BBA, que inclui o BBA, os cerca de 48% de participação que o banco alemão HVB Group mantinha no banco, as subsidiárias do BBA no Brasil e no Exterior, além da participação que o banco tem na financeira Finaustria Participações. Gigante no atacado – Pelo conjunto de empresas, o Itaú deverá desembolsar R$ 3,3 bilhões. O montante envolve recursos financeiros em reais, ações do Banco Ítaú e títulos de dívida subordinada (ações preferenciais resgatáveis em 12 anos). Com a associação, o Itaú BBA tende a ser o maior banco de atacado do País. Os ativos e passivos que hoje estão vinculados às operações corporate e de banco de investimento do Itaú serão transferidos para o Itaú BBA.

Já a área de administração de compartilhado pelos dois banfundos e as carteiras de private cos, na proporção de 50% das bank do BBA passarão a ser fei- ações ordinárias para cada instas pelo Banco Itaú, após a con- tituição. O Itaú BBA é mais clusão da operação. Também uma ação do Itaú dentro de sua passarão integralmente para o proposta de segmentação inItaú o controle e a gestão da Fi- terna de seus negócios. naustria. Para o presidente do Itaú, Itaú Holding – A associação Roberto Setubal, é uma oporentre os dois bancos resultará tunidade de a instituição aunuma reorganização societá- mentar suas unidades indepenria. Uma vez efetivada a opera- dentes e assim crescer mais ração, Itaú BBA e Itaú pidamente. "A assoS/A ficarão sob o O Itaú BBA é ciação com o BBA controle do Banco mais uma ação vai permitir que teItaú Holding Finan- do banco nhamos uma preceira S/A. Os dois dentro de sua sença mais focada proposta de bancos passarão, no segmentação no mercado de atamédio prazo, a tra- de negócios cado e com mais aubalhar como subsitonomia, desvincudiárias. A autorização para o lada do banco de varejo", diz. funcionamento da holding fiCapital adicional – Para nanceira ainda depende de au- Fernão Bracher, presidente do torização do Banco Central. Banco BBA, a junção das duas A criação da Itaú Holding instituições "dará mais agilidanão deverá, segundo o banco, de às operações de crédito de alterar a participação da Itaúsa longo prazo, tradição do BBA. no Itaú. O capital do Itaú BBA "Há 14 anos no mercado, o será acrescido em R$ 1,2 bi- BBA figura em 10º lugar no lhão. Desse total, o Itaú res- ranking dos maiores bancos ponderá por 95,75% e os de- privados do País. mais acionistas, por 4,25%. O banco BBA tem um patriReforço na segmentação – mônio R$ 200 milhões, cerca de O controle do Itaú BBA será R$ 20 bilhões em ativos, 450

funcionários e outros 450 clientes corporate. Na Finaustria tem 700 funcionários e 240 mil clientes. Registrou um lucro líquido no primeiro semestre de 2002 de R$ 170 milhões. O Itaú tem hoje R$ 99,014 bilhões de ativos, administra R$ 54,89 bilhões em fundos de investimento e tem um total de depósitos no valor de R$ 32,49 bilhões. Com a operação, o Itaú levará para o BBA um volume de capital adicional significativo, fazendo do Itaú o conglomerado financeiro com a maior base de capital no País. Otimismo – Após a operação, a substituição das ações do Itaú por ações do Itaú Holding será feita na proporção de um para um. A emissão de ações preferenciais deverá corresponder a 3% do total de ações do Itaú. A divulgação da transação foi cercada de otimismo. "Estamos confiantes quanto ao cenário econômico para 2003, com a retomada do crescimento e a volta das linhas de financiamento externo", disse Roberto Setubal. Roseli Lopes

O lucro da instituição encolheu 8,6%, entre julho e setembro O lucro do Itaú, segundo maior banco privado brasileiro, recuou 8,6% no terceiro trimestre frente ao mesmo período de 2001, ficando em R$ 639 milhões, abaixo dos R$ 699 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado por um ganho extraordinário de R$ 69 milhões. Entre janeiro e setembro deste ano, o lucro atingiu 1,687 bilhão, também inferior ao exibido em igual período de 2001, quando foi de R$ 2,156 bilhões. Dólar – Ao relatar os números do último trimestre, a instituição voltou a ressaltar a recente volatilidade dos mercados e o forte avanço do dólar diante do real – de mais de 30%

apenas entre julho e setembro. Nos nove primeiros meses deste ano, a rubrica outras despesas operacionais cresceu para R$ 852,6 milhões, frente aos R$ 279,1 milhões do mesmo período de 2001. Intermediação – O Itaú também informou em seu comunicado que as receitas de intermediação financeira alcançaram R$ 11,557 bilhões no trimestre, sendo a maior parcela, de R$ 5,816 bilhões, referente a operações de crédito. No ano, as receitas da intermediação financeira do Itaú totalizaram R$ 22,367 bilhões no período. A instituição teve resultado operacional de R$ 2,811 bilhões no acumula-

do do ano. Em 30 de setembro, o patrimônio líquido do banco Itaú somava R$ 8,56 bilhões. Provisões – O provisionamento do Itaú para créditos de liquidação duvidosa, no período de janeiro a setembro deste ano, ficou em R$ 1,625 bilhão. Nos primeiros nove meses de 2001 a mesma conta era de R$ 1,010 bilhão. Logo após a divulgação dos resultados, o Itaú anunciou que comprará o BBA-Creditanstalt, o 10º no ranking das maiores instituições financeiras elaborado pelo Banco Central, BC. A operação, que envolve R$ 3,3 bilhões, dará origem à maior instituição de atacado do País. (MM/Agências)

BNDES: R$ 7 bi para as pequenas A participação das pequenas e médias empresas nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, cresceu 59% nos últimos três anos e deverá atingir R$ 7 bilhões em créditos este ano – ou cerca de 25% do total de desembolsos da instituição. O resultado crescente na carteira desse segmento vem acorrendo, mais acentuadamente, desde 2000, quando o Banco firmou parceria com federações de indústrias como a Fiesp e Fiemg, de Minas Ge-

rais, para montar postos avançados do banco com a intenção de divulgar aos empresários as possibilidades de negócios. Em 2000, foram financiados R$ 4,4 bilhões às pequenas e médias, volume que passou para R$ 5,8 bilhões em 2001, crescimento de 31,8%. Este ano, o crescimento do crédito para este segmento está projetado em 20,6%. Desconhecimento – "Muitas empresas pequenas e médias ainda não sabiam que poderiam tomar empréstimos do banco ou acreditavam que a

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operação fosse trabalhosa", diz o gerente-executivo da área de Relacionamento do BNDES, Guillermo Graziani. "Ajudamos a derrubar o mito de que o banco só atende grandes empresas." Já foram contatadas 15 mil pequenas e médias empresas desde a instalação dos postos. Elas tinham teto de crédito de R$ 7 milhões, volume que passou agora para R$ 10 milhões. Mas os financiamentos podem ser obtidos desde R$ 100 mil. Mais postos – Segundo Graziani, o BNDES já tem 33 postos avançados em todo o País e deverá chegar a 39 até o fim do ano. O Banco vai inaugurar, em Ribeirão Preto, seu 34º posto, o quinto no Estado. A unidade será instalada na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Ciesp, seguindo o modelo adotado nas cidades paulistas de São José do Rio Preto e Bauru. Em São Paulo, o BNDES também tem postos funcionando na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, e Associação Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica, Abinee. Em Minas, a parceria com a Fiemg deve somar 11 postos este ano, o maior número en-

tre os 20 Estados já atendidos. Tradição – " Tradicionalmente, a indústria é a maior tomadora de empréstimos junto ao BNDES", diz Graziani explicando a parceria com as federações e associações industriais. O trabalho em conjunto do banco com o segmento industrial "já traz o cliente filtrado, sabendo o que quer", justifica Graziani. O banco poderá repetir esta parceria em outros setores da economia. Apesar de apostar no segmento de pequenas e médias, o BNDES não empresta diretamente para essas empresas. Os créditos são obtidos via agentes financeiros credenciados pelo Banco, no chamado crédito automático. O banco cobrava 2,5% de spread– diferença entre o custo dos recursos tomados pelos agentes financeiros e aquele cobrado dos tomadores finais – nesses financiamentos, taxa que caiu para 1% este ano. Em 2002, os empréstimos foram tomados com juros entre 16% e 17% ao ano, já incluídos a Taxa de Juros de Longo Prazo, TJLP, e o spread, disse Graziani. Para as pequenas e médias empresas, o BNDES empresta até 90% da necessidade de crédito. (AE)

Aplicação em Banco do Brasil depende do prazo de resgate DINHEIRO QUE FOR INVESTIDO VAI FICAR BLOQUEADO POR PELO MENOS SEIS MESES Estar atento ao prazo que o investidor pretende resgatar as ações e principalmente às taxas de administração são as dicas de analistas da área financeira para quem pretende se tornar acionista do Banco do Brasil, BB, por meio da oferta pública de ações, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Social, BNDES, realiza até o próximo dia 22. Para se ter uma idéia, a taxa de administração para quem pretende investir em ações do banco, com recursos do FGTS, varia de 0,85% ao ano, no Lyonnais, até 2,3% ao ano, no Unibanco. Caixa – Na Caixa Econômica Federal, que na venda das ações da Petrobrás e da Vale do Rio Doce (feitas nos mesmos moldes da oferta do Banco do Brasil) foi a responsável por cerca de 40% do total vendido, a taxa de administração é de 2,2% ao ano para o público em geral, inclusive não-correntistas do banco. Quem pretende comprar ações do Banco do Brasil com recursos próprios deve ter a atenção redobrada quando o assunto é taxa de administração. A oferta pública prevê desconto de 5% sobre o preço da ação para quem comprar com dinheiro os papéis. No entanto, alguns bancos, como o Itaú, cobram 3% ao ano de taxa de administração. Ou seja, parte do lucro adquirido com o desconto pode ser completamente engolido pela taxa. Prazos – O investidor deve estar atento ainda ao prazo de carência para o saque da aplicação, que varia de seis meses (para quem for investir através

Tipo de aplicação Fundos BB

do FGTS ou migrar de um fundo mútuo Petrobrás ou Vale do Rio Doce) a até oito meses, para quem adquirir os papéis com recursos próprios. "O investimento em ações nunca é de curto prazo. Mesmo assim, é possível que já nesses seis primeiros meses as ações se valorizem como aconteceu com a Vale", diz o analista Mauro Giorgi. Valorização – O analista aguarda uma valorização de até 40% para as ações do Banco do Brasil, com o preço alcançando R$ 14 em dezembro de 2003. Ontem, as ações ordinários do Banco eram negociadas a R$ 10,39 na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. Giorgi acredita que a compra de ações com o uso de parte do Fundo é muito positiva. "A rentabilidade do FGTS é a pior opção", diz o analista. Para quem pretende comprar ações do Banco do Brasil, usando recursos próprios, o analista diz que é preciso cautela. Em sua opinião há na Bovespa outras ações com potencial de valorização até maior do que o previsto para a instituição. "Esse é o caso das empresas de telefonia celular. Eu indicaria as ações da Telesp Celular, Telemig Celular e TeleNorte Celular", diz. Vale e Petrobrás – Quem está ainda em um fundo da Vale do Rio Doce, o analista acredita que é hora de migrar: "A Vale já teve uma valorização extraordinária, enquanto o Banco do Brasil está com os papéis em baixa. Além disso, o Banco deve entrar para o Novo Mercado, da Bovespa, o que deverá beneficiar o preço das ações", diz. No caso da Petrobrás, a indicação é outra. "A Petrobrás teve perdas nos últimos meses e, por isso, tem chances de valorizar-se no próximo ano", explica. Adriana Gavaça

Desconto Mínimo 5%

Máximo

Carência

R$ 300

R$ 100 mil oito meses

Clube de Investimento BB

5%

R$ 300

R$ 100 mil

oito meses

Compra direta

5%

R$ 1,5 mil R$ 100 mil

seis meses

Fundos FGTS-BB

não tem

R$ 300 50% do saldo seis meses

Fundos de Migração (Petrobrás/Vale)

não tem

R$ 300

R$ 100 mil

seis meses

Fazenda rebate as críticas feitas pelo PT O Ministério da Fazenda rebateu, em nota oficial divulgada ontem, as críticas do senador eleito Aloízio Mercadante (PT-SP) sobre o processo de venda pulverizada de 17,8% das ações do Banco do Brasil. "Não se trata de decisão tomada de última hora. É um processo do mais amplo conhecimento público, exaustivamente noticiado pela Imprensa, e não uma novidade que de repente possa causar surpresa e estranheza. É uma decisão amadurecida no atual governo, que tem legitimidade para implementá-la", diz a nota. Mercadante disse, na segunda-feira, que a venda das ações seria "inoportuna" no momento em que o mercado acionário está "em baixa". Para ele, a oferta deveria ser feita num outro momento, quando o valor das ações se recuperasse. PT sabia – O texto da nota confirma que a venda pulverizada das ações do Banco foi comunicada à equipe de transição, como havia afirmado na segunda-feira o coordenador

de transição pelo PT, Antonio Palocci. A nota da Fazenda, no entanto, deixa claro que, "como em toda operação desta natureza", o Tesouro Nacional se reserva o direito de reavaliar a decisão de venda até a data da conclusão da oferta, de acordo com as condições de mercado. Discurso em 2001 – O ministério aproveita o texto para apresentar um histórico do processo que culminou com a decisão de pôr em oferta pública as ações, remontando ao discurso de posse do presidente do banco, Eduardo Guimarães, em março de 2001. Além disso, lembra, o próprio ministro Pedro Malan e Guimarães, em entrevista coletiva em abril deste ano, anunciaram a venda pulverizada como um passo importante para a adesão do banco ao Novo Mercado da Bovespa. Segundo a Fazenda, o uso do FGTS vai permitir que "uma imensa legião de trabalhadores brasileiros se torne acionista da maior instituição bancária da América Latina." (Reuters)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Mercados: cautela e poucos negócios COTAÇÃO DO DÓLAR COMERCIAL RECUA PELO QUINTO DIA SEGUIDO E FECHA EM R$ 3,53 O mercado financeiro brasileiro teve mais um dia tranqüilo ontem, apesar de os investidores terem adotado uma postura mais cautelosa. O reduzido volume de negócios provocou fortes oscilações, especialmente nos mercados de câmbio e ações. Depois de iniciar o dia em alta, o dólar comercial inverteu a tendência no meio da tarde e encerrou os negócios com desvalorização de 0,28%, cotado a R$ 3,52 para compra e a R$ 3,53 para venda. Foi a quinta baixa consecutiva da moeda americana. Importadores: pressão – De acordo com operadores, a pressão sobre o dólar na parte da manhã foi resultado de uma maior procura de importado-

res pela moeda americana. Quando o dólar tem tendência constante de baixa, quem precisa importar produtos ou insumos aproveita a baixa das cotações para comprar a moeda, o que acaba empurrando para cima as cotações. No campo político, o dia teve poucas novidades capazes de influenciar os negócios. Os investidores continuam na expectativa da divulgação da equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e acompanhando as articulações para a formação da base de apoio do novo governo no Congresso Nacional. Risco cai – Assim como aconteceu nos demais mercados, o dia também foi de volatilidade para os indicadores de risco brasileiros. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, tinham queda de 1,05% às 18 horas de ontem, negociados a 58,75% do valor de face, segundo a Enfoque Sis-

Embratel pode sair de NY A Embratel pode ser obrigada a retirar suas ADRs da Bolsa de Nova York devido aos baixos preços dos papéis. Ontem, às 16 horas (horário de Brasília), as ADRs da companhia eram cotadas a 61 centavos de dólar, em queda de 6,15%. A Bolsa de Nova York exige que todas as ações lista-

das no pregão mantenham durante os últimos 30 dias um preço médio de pelo menos 1 dólar por papel. A Embratel declarou estar "discutindo" o assunto com a Bolsa e ressaltou o trabalho realizado para "melhorar o desempenho operacional" da companhia. (Reuters)

temas. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase caía 0,58% no horário, para 1.711 pontos-base, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa em baixa – Na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, a terça-feira também foi de sobe-e-desce. Depois de ter operado com valorização de

1,23% no melhor momento do dia, a bolsa paulista terminou o pregão com queda de 0,51%, Ibovespa em 9.861 pontos e volume financeiro de R$ 404,4 milhões. Com o resultado de ontem, a Bovespa agora acumula perdas de 3% no mês e de 27,3% no ano. A Bovespa acompanhou o comportamento instável dos

mercados de ações nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com alta de 1,24% e o Nasdaq subiu 0,33%, também depois de bastante oscilação. Na Bovespa, destacaram-se entre as ações mais negociadas Telemar PN (0,28%), Petrobrás PN (-1,42%) e Brasil Telecom Participações PN (-1,04%).

No primeiro dia da oferta de venda de ações do Banco do Brasil, os papéis do banco tiveram bom desempenho na Bovespa, encerrando o pregão com a alta mais expressiva do Ibovespa. Banco do Brasil ON fechou com ganhos de 4%, cotada a R$ 10,40 por lote de mil ações.

gócios para 31.159. O mercado à vista respondeu por 89,97% das operações. Do total de negócios registrados em outubro, 4,61% foram fechados no pregão viva-voz e 95,39% no sistema eletrônico de negociação. Destaque: pequenos – Um dos destaques do mês passado foi o crescimento do h o m ebroker, ambiente de negociação da Bovespa direcionado para pequenos investidores.

O giro aumentou 45,10%, de R$ 340,5 milhões em setembro para R$ 494,1 milhões em outubro. As instituições financeiras foram responsáveis pelo maior volume de aplicações no mês passado, com 32,6% do total. Em seguida, vieram investidores estrangeiros (23,3%), pessoas físicas (22,9%), investidores institucionais (17,7%), empresas (3,3%) e outros (0,1%). (RA)

Rejane Aguiar

Estrangeiros voltam a investir na bolsa paulista A melhora do cenário em outubro estimulou a volta dos investidores estrangeiros para a Bovespa. De acordo com balanço divulgado ontem, no mês passado o saldo de investimentos estrangeiros no mercado de ações brasileiro ficou positivo em R$ 165,4 milhões. Foi a primeira vez desde abril que a Bolsa registrou entrada recursos externos. O saldo positivo de outubro foi resultado de compra de ações por investidores estrangeiros, de R$ 2,981 bilhões, superiores às vendas, que somaram R$ 2,815 bilhões. O saldo negativo acumulado no ano fica em R$ 1,997 bilhão, contra R$ 2,163 bilhões no fim do mês de setembro. Preços baixos – Os baixos preços das ações, principal-

mente quando cotadas em dólar, e o fim do suspense eleitoral, contribuíram para atrair novamente os investidores externos para a Bovespa. Até o fim da próxima semana a bolsa deve divulgar o primeiro balanço parcial de novembro, que deve mostrar se esse retorno dos estrangeiros é consistente. Volume maior – A Bovespa também divulgou ontem seu balanço mensal de negócios referente a outubro. A média diária de volume de negócios passou de R$ 485,04 milhões em setembro para R$ 543,70 milhões no mês passado, o que representa um crescimento de 12,09%. Em outubro, a Bovespa movimentou, no total, R$ 12,5 bilhões. A média diária de operações cresceu 23,22%, de 25.287 ne-


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 13/11/2002 (22:1) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.249 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 2002

•Itaú desiste da compra do

Sudameris por causa do preço

Página 7

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deverá crescer 1,5% neste ano. "A taxa não é muito ruim. É sinal de uma economia vibrante e de que o setor privado sobreviveu a um período intenso de dificuldades", disse. Fraga afirmou ainda que o déficit em conta corrente continuará a recuar. Para ele, não seria surpresa se o déficit caísse para US$ 10 bilhões até dezembro. Em 2001, o volume foi negativo em US$ 23 bilhões. .Página 5

EUA QUEREM RESPOSTA DIRETA DE SADDAM HUSSEIN Os Estados Unidos não levaram em conta a decisão do parlamento iraquiano, que rejeitou ontem por unanimidade a resolução da Organização das Nações Unidas, ONU, que prevê o desarmamento do país. O presidente dos EUA, George W. Bush, comentou que no Iraque não há democracia e que, portanto, cabe a Saddam Hussein decidir se vai se desarmar ou se prefere enfrentar uma ação militar. A ofensiva militar norte-americana ao Iraque pode envolver até 200 mil soldados. .Página 4

Índices de inflação disparam e PT promete "combate implacável" Taxas estão acima do esperado pelos analistas e já preocupam o futuro governo. No dia, dólar sobe e a Bolsa tem queda. A divulgação de novos índices de inflação, ontem, apontando para uma alta dos preços acima da esperada pelos analistas, provocou inquietação no mercado financeiro e levou o coordenador da equipe de transição do PT, Antônio Palocci, a afirmar que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva fará um "combate implacável" ao crescimento das taxas, sem que isso signifique, porém, "soluções mirabolantes." Considerando o acumulado do ano, os principais índices já

estouraram o teto da meta estabelecida pelo governo para 2002, que era 5,5%. O IPCA (que é o indicador oficial da meta com o FMI), divulgado ontem, soma 6,68% no ano e, apenas em outubro, ficou em 1,31%, pressionado pelo aumento do dólar. O IGP-DI do mês , pelo mesmo motivo, fechou em 4,21%. Na primeira medição de novembro da Fipe, a variação foi de 1,55%, também acima do esperado pelos economistas. Anteontem, o IGP-M já havia mostra-

do alta de 2,31%. O problema é que em novembro as taxas devem ser ainda maiores, segundo especialistas, uma vez que novos fatores devem se somar à pressão do dólar, como

o reajuste dos combustíveis promovido pelo governo e o aumento dos remédios. MERCA DOS – O repique da inflação foi um dos principais fatores que fizeram a Bol-

O castigo das águas Jonne Roriz/AE

FRAGA MANTÉM PREVISÃO DE PIB DE 1,5% NO ANO

sa cair1,67% e levaram o dólar a subir 2,47%, ontem, cotado a R$ 3,605 para venda. Além da inflação, as preocupações com a rolagem da dívida do BC e o crescente clima de guerra entre os EUA e Iraque também influenciaram o dólar. Ainda segundo a leitura do mercado, tornou-se possível um novo aumento do juro, pois o Copom adotou essa medida recentemente como meio de conter a inflação. O risco do País subiu e os C-Bonds fecharam em queda. .Páginas 3,5,7 e 8

Novo recorde em arrecadação de impostos em outubro: R$ 23,9 bi A Receita Federal obteve arrecadação de R$ 23,942 bilhões em outubro. A alta do dólar e dos juros nos últimos dois meses contribuíram para o resultado, que é recorde histórico para o mês de outubro e o terceiro melhor desempenho desde o início do Plano Real. O resultado ficou R$ 3,7 bilhões acima do esperado pela Receita para o período e significa aumento real de 12,19% em relação ao ano passado. .Página 14

EM LINHA

OPINIÃO

Miséria continental

Criar emprego é com o patronato

Não só o Brasil, mas toda América Latina e o Caribe precisam de programas de combate à fome. Apenas na América Latina morrem 30 crianças de até dois anos de idade a cada duas horas. Segundo estudos, além de programas sociais emergenciais,porém, é preciso aumentar o emprego e a renda.

Economistas e sociólogos ligados à questão social sugerem que, para reduzir a exclusão social, é preciso o pleno emprego, com postos estáveis e seguros e não em base temporária. No caso brasileiro, com orçamentos públicos que deixam muito pouco para investimentos, a solução do problema fica para a iniciativa privada.

Na Marginal Pinheiros, um dos locais mais afetados pela chuva, o trânsito ficou completamente paralisado durante boa parte do dia

Metropolitanos (CPTM) e um raio atingiu o Aeroporto de Congonhas, danificando o sistema telefônico. Foram registrados 40 pontos de alagamento em toda a cidade de São Paulo.Os locais mais

afetados foram a Marginal Pinheiros, na zona Oeste e os corredores que ligam a zona Norte à zona Sul. A previsão para hoje é de mais chuva à tarde. O tempo continua assim até sexta-feira. .Ùltima página

Secretário da Segurança defende modernização

Empresa paulista leva Lucro do Unibanco macadâmia para é 10% menor no o mercado exterior terceiro trimestre

Marabraz, uma história de inovações e boa comunicação

Desde 1990 vendas de carros importados não iam tão mal

O secretário de Segurança do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, fez uma palestra na Associação Comercial, na segunda-feira, durante a reunião plenária. Na ocasião, o títular de uma das pastas mais importantes do governo Alckmin fez um balanço do seu trabalho, defendeu a modernização e a motivação das polícias Militar e Civil e a realização das

A empresa QueenNut, de Dois Córregos, interior paulista, é uma das principais responsáveis por levar a macadâmia produzida no Brasil para o Exterior. A empresa responde por 36% da produção da noz e exporta 80% da sua produçã, que é de 970 toneladas este ano. O produto é usado na fabricação de doces e snack, além de cosméticos. .Página 12

Proprietário da Marabraz, uma das maiores redes de varejo do País, Nasser Fares conta em Bate Papo sua trajetória , em que as inovações e uma agressiva estratégia de comunicação foram essenciais para o sucesso do empreendimento. Conhecer bem sua clientela e estar sempre pronta a atender suas necessidades é uma das receitas do empresário. .Página 10

O setor de carros importados teve, em 2002, o pior ano desde a abertura comercial, em 1990. Dados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores, Abeiva, mostram que, de janeiro a outubro, foram vendidas apenas 7,8 mil unidades, com queda de 37% em relação ao mesmo período de 2001. .Página 9

Joel Santos Guimarães, página 12

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A chuva que castigou a cidade na madrugada e manhã de ontem provocou um congestionamento de 146 quilômetros nas ruas da Capital, o segundo maior do ano. Só perdeu para o dia 14

videoconferências para o depoimento de presos. Segundo ele, o Estado realiza mais de 7 mil escoltas de presos por mês, envolvendo 4,8 mil policiais e 1,8 mil viaturas. O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, elogiou a atuação do secretário e disse que o problema da segurança e do crime organizado deveria ter a atenção da ONU. .Última página

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades............................16 Legais........................................................ 15

de março quando, também em razão das chuvas, foram registrados 148 quilômetros de engarrafamento. O temporal prejudicou o sistema ferroviário, segundo a Companhia Paulista de Trens

O Unibanco teve uma queda de 10% no lucro líquido no terceiro trimestre do ano, em comparação a igual período de 2001. O lucro foi de R$ 269 milhões, enquanto o ganho foi de R$ 300 milhões na mesma época do ano passado. No acumulado do ano, porém, obteve lucro líquido de R$ 744 milhões, com crescimento de 1,8% ante igual período de 2001. .Página 7

Paulo Tavares, página 2

5e6 Esta edição foi fechada às 22h04


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 6/11/2002 (22:12) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.244 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 2002

•Meteorologia prevê mais chuva e frio em São Paulo

Última página

O Banco Itaú anunciou ontem a compra de 95,75% do capital total do Banco BBACreditanstalt. A operação terá valor aproximado de US$ 3,3 bilhões e fará do Itaú o maior banco do atacado no País. Segundo oItaú, o novo banco a ser criado, e que se chamará Itaú BBA S.A, teráum aporte de 1,2 bilhão de reais. Ainda ontem, o Itaú divulgou seu balanço, que registra uma redução de 8,6% no lucro do terceiro trimestre do ano. .Página 6

Fipe registra a maior taxa de inflação em 27 meses e já projeta 6,5% no ano ECONOMISTAS ALERTAM PARA A POSSIBILIDADE DO IPCA FICAR ACIMA DE 10% NO PRÓXIMO ANO O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe na cidade de São Paulo, subiu para 1,28% em outubro, em razão do impacto da escalada do dólar. A taxa é a maior desde agosto de 2000, quando

PT será o PFL amanhã, diz vice-governador em reunião plenária Em reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, realizada na segundafeira, o vice-governador eleito e presidente do PFL paulista, Cláudio Lembo, fez uma análise sobre os rumos políticos do País, dizendo que o PT será o PFL amanhã e que o PSTU substituirá o Partido dos Trabalhadores no futuro. Lembo destacou a figura do governador reeleito, Geraldo Alckmin,

estava em 1,55%, e superou as expectativas da entidade. A previsão inicial era de uma inflação de 0,6% no mês, elevada para 0,8% e, mais recentemente, para 1,1%. Com isso, a Fipe subiu a projeção do IPC, no ano, de 5,5% para 6,5%. Segundo o coordenador de índice, Heron do Carmo, a decisão resulta, em parte, do impacto que o reajuste dos combustíveis deve exercer sobre a

inflação. A Fipe elevou também a estimativa para 2003 de 3% para 5%, devido à expectativa de repasse da variação cambial para o varejo.

Para o economista Luciano Coutinho, da LCA Consultores Associados, conter a alta dos preços ao consumidor é justamente o maior desafio do

próximo governo. Ele afirma que já existe uma expectativa de inflação ascendente. Analistas de instituições financeiras européias alertam para a possibilidade de o IPCA, índice usado para a meta de inflação, superar a barreira psicológica dos 10% no próximo ano. Isso, segundo eles, colocaria um enorme ponto de interrogação na política de metas adotada pelo governo. .Página 5

Receita das pequenas empresas tem queda, mas indica retomada

Chris Helegren/Reuters

Itaú compra BBA por R$3,3 bilhões e deve ser o maior banco do atacado

O faturamento das micro e pequenas empresas paulistas recuou 0,8% em setembro, tanto na comparação com agosto, quanto frente ao mesmo mês de 2001. Mas segundo o Sebrae, a retração se deve a fatores sazonais. A entidade afirma que a pequena queda indica um movimento de recuperação do setor. A previsão é que os níveis continuem melhorando até dezembro. Ainda assim, a receita deve fechar 13% abaixo de 2001. .Págna 9

como a de um grande estadista "que daqui a quatro anos será oferecido ao Brasil." Alencar Burti, presidente da Associação, destacou na oportunidade que agora é hora "de resgatar valores e defender a liberdade como forma de realização humana". Segundo Burti, as eleições de outubro demonstram que o eleitor, assim como o consumidor, está cada vez mais exigente. .Página 3

OPINIÃO

Egberto Nogueira

De olho nos amigos do rei Diz o ditado que mais importante que ser rei é ser amigo do rei. Manda quem pode, mas manda mais quem influencia. A esses, convencionou-se chamar de eminências pardas, que não são necessariamente ruins. Elas podem conter o messianismo e mesmo dar significação a lideranças. É uma questão de sorte. Do rei, das eminências e dos súditos. Paulo Tavares, página 2

EM LINHA Sérgio Arno: "Só trabalho com quem tem artigo de qualidade"

O EMPRESÁRIO QUE PREFERIU A COZINHA À INDÚSTRIA O empresário Sérgio Arno é um chef de cozinha que coloca a mão na massa. Filho do industrial Carlos Arno, dono da empresa de eletrodomésticos Arno, ele não quis trabalhar com o pai. Preferiu ir para a Itália aprender a cozinhar para depois abrir um restaurante no Brasil. Hoje, Arno tem quatro marcas fortes na cidade. A

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Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 8 e 15

SUCATA NO DESERTO – Helicópteros do Kuwait patrulham área no deserto repleta de sucata de armamentos iraquianos destruídos durante a Guerra do Golfo. O Kuwait anunciou anteontem que permitirá que forças dos EUA usem as bases existentes no país para possíveis ataques contra o Iraque.

EUA podem reviver Crédito do BNDES PT e PMDB : acordo o problema das para pequenas cresce para a presidência da eleições presidenciais 59% em três anos Câmara e do Senado Os americanos podem levar vários dias para saber quem fará parte da Câmara e do Senado, além dos 36 governadores escolhidos ontem por meio de eleições. A preocupação é com o pouco progresso no sistema de votação, que poderá repetir o pesadelo da apuração da eleição presidencial. .Página 4.

O crescimento da participação das pequenas e médias empresas nos financiamentos oferecidos pelo BNDES aumentou 59% em 3 anos. Hoje, elas representam 25% do total de desembolso do banco. Até o final do ano, haverá 39 postos avançados em todo o País, .Página 6 contra os 33 atuais.

O PT e o PMDB chegaram a um acordo com relação ao lançamento das candidaturas às presidências da Câmara e do Senado no próximo ano. Decidiu-se que os dois partidos terão candidatos: o PT lançará um nome para a Câmara, onde possui a maior bancada, e o PMDB, ao Senado. .Página 3

Brasil carnívoro Os especialistas em comércio exterior estão revendo para cima a participação do País no mercado internacional de carnes. É que o aumento da produção brasileira foi acompanhado pela melhoria de qualidade do produto, seja do boi, porco ou frango. As projeções mostram que em 2.010 o Brasil estará produzindo 22,4 milhões de toneladas de carnes. Joel Santos Guimarães, página 12

5e6 Esta edição foi fechada às 21h35


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 21/11/2002 (19:22) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

.ESTILO.- 11

Rogério Voltan/Divulgação

Torna-se cada vez mais comum que o homem reserve espaço em sua agenda para tratar de beleza. Sim, beleza não é mais assunto exclusivamente feminino. Tanto isso é verdade que a cidade acaba de ganhar um salão de beleza masculino. Ok, eles preferem chamar de centro de estética masculina. Mas que os homens vão lá para cuidar da pele, dos cabelos, mãos e pés, entre tantos outros tratamentos, ah! vão mesmo! São verdadeiros clubes do bolinha, nos quais os homens fazem o mesmo que as luluzinhas costumam fazer. Marcos Rothenberg, proprietário do recém-inaugura-

do Io (fone 3082-5070), diz que resolveu abrir o centro masculino de cuidados pessoais ao perceber que 27% da clientela de sua clínica La Prairie, destinada a mulheres, eram de homens. Por falta de opção, eles freqüentavam o salão feminino mesmo. Celso Forster, sócio-proprietário de A Garagem Estética Masculina (fone 5052-7511), aberto há um ano, diz que pensou em abrir o negócio ao verificar que não havia nada parecido no Brasil, mas já existiam salões masculinos em Paris e Milão. Pouco tempo depois, também em Nova York. Vaidade normal – O empresário Reginaldo Celso da Silva, 34 anos, cliente do Io, que usa o centro para cuidar da barba, fazer as unhas, tratamento de pele e shiatsu, considera necessário um local específico para

Vários profissionais atendem o cliente, num espaço que é sódele

Milton Michida/Digna Imagem

CHAMADOS DE CENTROS ESTÉTICOS MASCULINOS, ESSES LOCAIS COMEÇAM A SURGIR NA CIDADE

Milton Michida/Digna Imagem

Salão de beleza é lugar para homem

Cuidar dos pés é dos tratamentos mais procurados pelos homens no Io

Shiatsu no Io, um dos serviços mais procurados pela clientela

homens, pois é desagradável freqüentar o salão feminino. Diz que não fica à vontade ao dividir espaço com as mulheres. Com ele concorda o designer Carlos Roberto Figueira, de 25 anos. Ele ia a salões de cabeleireiro, mas não usava outros serviços porque não eram oferecidos. No Io, Reginaldo faz tratamento de pele e massagem. É usuário de cremes faciais, protetor solar e creme para as mãos diariamente e considera que vaidade não é só feminina. Ambos, homem e mulher têm que se cuidar, diz. Foster, de A Garagem, considera que foram as academias de ginástica que estimularam o interesse do homem por cuidados de beleza. Manter a boa forma e a saúde levou a outros cuidados. Foster ressalta que são os homens de maior poder aquisitivo que aderem mais, porque estão na mídia, dão valor à aparência e ela é importante em seu meio social e de trabalho. Classes A e B – O sócio-proprietário de A Garagem detalha que o cliente do centro estético é o homem na faixa dos 30 aos 45 anos de idade, das classes A e B. Rothenberg aponta a clientela do Io formada por homens das classes A e B+, com idades entre 25 e 50

Cliente exigente e tranqüilo

Cabelos, pele e massagem entre os serviços mais usados E quando o homem vai ao salão, qual o serviço mais procurado? Na Garagem, diz Celso Foster, é o revés, nome dado a técnica de redução de cabelos grisalhos. Sim, o homem não tinge totalmente os cabelos brancos como faz a mulher. Ele recorre a uma técnica que puxa os fios por meio de furos numa touca (da mesma forma que se faz reflexos e luzes) e escurece parte dos fios grisalhos. A massagem atrai 40% da clientela, porque o stress tem sido alto, diz o sócio-proprietário do centro estético masculino. Mas limpeza e tratamentos de pele têm sido bastante procurados também. Até mesmo botox, para eliminar sinais de idade, é um serviço a que os homens recorrem. A lista de serviços dos centros masculinos de cuidados pessoais não difere muito dos salões de beleza femininos. Estão ali cortes de cabelos, limpeza de pele, depilação, massagem etc. Marcos Rothenberg, do Io, diz que o cliente pode fazer apenas um ou alguns dos serviços oferecidos ou optar por pacotes. Na Garagem ocorre o mesmo. Entre os pacotes criados

pela casa estão o Dia do Executivo, que pode ter de 5 a 7 horas de duração. Nesse período, o cliente faz pé, mão, cabelo, massagem, toma um lanche, toma uma ducha e finaliza com hidratação facial. Um pacote desses, com duração de seis ho-

ras, custa R$ 350. Se for acrescentado o revés, o preço sobe para R$ 450. O pit stop é o pacote realizado em apenas uma hora, incluindo pé, mão e corte de cabelo, ao custo de R$ 90. Am bi en te s – Inaugurado em outubro último, o Io Centro Masculino de Cuidados Pessoais ocupa um espaço de 300 m2, divididos entre a clínica de cuidados pessoais, espaço masculino e a clínica de serviços, com profissionais como cirurgião plástico, dermatologista, nutricionista, fisioterapeuta e personal stylist. No espaço masculino, explica Rothenberg, o cliente pode encontrar amigos para fumar um charuto, beber um uísque ou simplesmente ler jornal e revistas. Ali também encontra cosméticos masculinos, como a marca americana Zirh. A Garagem Estética Masculina ocupa 400 m2, oferecendo salão de cabeleireiro, área de podologia, vestiário, duas salas de massagem, sala de estética corporal e facial, sala de prótese capilar e também um bar, onde os clientes podem tomar uísque e fumar charuto. Tanto Rothenberg quanto Foster consideram o segmento de beleza masculina um mercado bastante promissor. (BA)

anos, executivos ou profissionais liberais, que lidam com o público. Além de preocupados com a aparência, eles também valorizam o bem-estar. Ele considera ainda que os homens gostam de lugares onde são bem tratados e podem permanecer ali com tranqüilidade, sem serem incomodados. Foster aponta ainda mais um fator para justificar a vaidade masculina. Com o aumento da longevidade, o homem continua no mercado de trabalho numa idade em que antes já estava de pijama em casa. Para manter-se competitivo precisa de boa aparência. Menos paciência – Tanto Rothenberg quanto Foster ressaltam que os homens têm menos paciência e disponibilidade de tempo que as mulheres para permanecer num salão. Ressaltam ainda que o homem prefere fazer tudo num só local, por isso eles oferecem de cabeleireiros a massagem, passando por depilação e limpeza de pele. Na Garagem, o cliente começa fazendo corte de cabelo e barba e aos poucos se interessa por outros serviços. Ele pergunta sobre cada uma das modalidades. A procura é gradual, até que ele se acostume com o ambiente. Beth Andalaft

O homem é um cliente exi- Eles buscam adiar ao máximo a gente, mas mais tranqüilo que cirurgia, mas fazem o que for a mulher, diz Maria José San- necessário para manter a apatos da Silva, esteticista há três rência jovem. Bem-estar – Mas num munanos e agora trabalhando no Io Centro Masculino de Cuida- do tão agitado como o atual, dos Pessoais. Ela, que antes tra- outro desejo comum entre hobalhara apenas em locais de mens e mulheres é o bem-estar atendimento exclusivamente físico e mental. Luiz Carlos Mifeminino, conta ainda que os nami, massoterapeuta da Io, homens ficam nervosos no iní- diz que a massagem é procuracio, depois relaxam e aceitam da igualmente por homens e mulheres, em busca de alívio bem os tratamentos. Quase sempre, fazem limpe- para o stress. Ele, que já trabaza de pele no rosto e hidrata- lhou em clínicas que atendem ção. Querem tirar marcas, cra- ambos os sexos, diz que esse vos, manchas e deimal moderno atinge xar a pele mais viço- No início, os i n d i s c r i m i n a d asa. São homens com homens ficam mente as pessoas. idades variando de nervosos, mas Minami trabalha 20 a 60 anos e que- depois relaxam com massagem e aceitam bem rem mesmo é ficar os tratamentos oriental, acupuntubonitos, diz Maria determinados ra, shiatsu e tui-ná, José. Também peuma massagem chidem conselhos. Querem saber nesa que trabalha os mesmos quantas vezes devem voltar à pontos da acupuntura, mas disclínica para refazer os trata- pensa o uso de agulhas, indicamentos e pedem indicação de do para quem as teme. O masprodutos a serem usados em soterapeuta detalha que a mascasa, à noite. sagem é preventiva, indicada Hoje o homem quer rejuve- para vários males, sendo um nescer tanto quanto a mulher. alívio para dores, como tendiMaria José diz que eles pensam nite e problemas de coluna enna possibilidade de fazer plás- tre outros. Ressalta apenas que tica, mas desejam mesmo um pessoas com inflamação na pele tratamento que retarde a ne- ou feridas não podem se subcessidade de entrar no bisturi. meter a massagens. (BA)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 13/11/2002 (20:50) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Não é só o Brasil, mas toda a América Latina e o Caribe que precisam implementar em regime de urgência programas de combate à fome, sob o risco de vermos centenas de milhares de seres humanos morrendo por falta de comida ou de doenças provocadas pela desnutrição. Atualmente, apenas na América Latina, a desnutrição mata 30 crianças de até dois anos de idade a cada duas horas. Este é um dos milhares de exemplos citados por especialistas para mostrar que a América Latina está se transformando lentamente em um continente de indigentes. Há décadas especialistas da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e da Organização das Nações Unidas (ONU), têm alertado sobre a gravidade do problema. Os estudos desses órgãos mostram também que, se além de

programas sociais emergenciais, não houver simultaneamente a implantação de políticas econômicas que aumentem a oferta de emprego e a renda, em menos de dez anos as populações da maioria dos países da América Latina e Caribe serão formadas por cidadãos vivendo abaixo na linha da pobreza ou na mais absoluta miséria. Nos últimos dois anos, a crise econômica vivida pela região só tem feito aumentar o desemprego e reduzir ainda mais a já parca renda da população mais pobre. Resultado: a fome, a cada dia, ronda um número cada vez maior de homens e mulheres. Estudo da Cepal, divulgado na semana passada, revela que apenas este ano o aumento da pobreza nestes países atingirá mais sete milhões de pessoas, das quais seis milhões irão engrossar o já o numeroso bloco de indigentes.

Empresa paulista detém 36% da Miséria continental produção de macadâmia no País A QueenNut exporta 80% das nozes que produz em Dois Córregos. O produto é usado para fabricar doces A macadâmia vem se destacando entre as diversas variedades de nozes produzidas no Brasil. O aumento da procura está ocorrendo em função da demanda por parte da indústria, que a utiliza para a fabricação de doces, snacks e cosméticos. Os brasileiros produziram neste ano 2.700 toneladas do produto em casca, com um aumento de 37,7% sobre o resultado do ano passado. O desempenho é conseqüência de diversos fatores favoráveis à cultura. Entre eles, destacam-se o clima e o solo com propriedades positivas e as estratégias adequadas de exploração da cultura por parte das empresas do setor. Uma delas é a QueenNut, situada no município paulista de Dois Córregos. A empresa exporta 80% de sua produção e vende o restante aos compradores locais. A diretora da companhia, Maria Tereza Camargo, diz que uma das estratégias da empresa neste ano foi a de divulgar as propriedades

do produto para ampliar seu campo de atuação no mercado interno. A QueenNut é responsável por 36% da produção nacional deste ano. Entre os clientes no mercado interno destacam-se a fabricante de chocolates Godiva e a confeitaria paulista Cristal. Além disso, fabricantes de Gramado, no Rio Grande do Sul, e de Campos do Jordão, no interior de São Paulo, são compradores da noz da empresa. Energia e calor – Para ampliar seu campo de atuação, a QueenNut está iniciando pesquisas para a utilização de todos os componentes da macadâmia. A empresa pretende pesquisar a viabilidade da utilização das suas cascas em usinas como combustível para produzir energia e calor. Além disso, já iniciou estudos para a utilização da noz na fabricação de bolachas e biscoitos. A macadâmia é originária da Austrália e foi desenvolvida como cultura no estado norteamericano do Havaí. No Bra-

sil, ela é cultivada em diversos estados como São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Santa Catarina também cultivam o produto em pequena escala. Normalmente, a colheita nas regiões produtoras inicia-se em fevereiro e segue até meados de maio. A diretora da QueenNut explica que, em razão da baixa produção da noz no Brasil e da sua lucratividade, ela e sua família decidiram no final da década de 80 destinar uma área

Quatro grupos de telefonia disputam licenças para SMP Após três tentativas frustradas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu atrair interessados para as licenças do Serviço Móvel Pessoal (SMP), o sucessor tecnológico do atual serviço móvel celular, em 21 Estados, inclusive em São Paulo. Sete empresas, representando quatro grupos, apresentaram ontem suas propostas de preço para participar na próxima terça-feira do leilão de 10 licenças no novo serviço. O SMP, só oferecido atualmente pela TIM e pela Oi, utiliza uma tecnologia mais moderna que a do celular e tem capacidade para transmitir voz e dados com mais velocidade. As sete empresas representam a

Telemar, a Vésper, a Américas Telecom e a Brasil Telecom. A maior disputa deverá ser pelo lote número 1, que engloba a cidade de São Paulo e 63 municípios da região metropolitana. A licença dessa área deverá ser disputada pelo menos por três dos quatro grupos que se credenciaram. Segundo o presidente da Comissão de Licitação das licenças do SMP, Jarbas Valente, o preço de venda desta licença deverá superar o mínimo de R$ 124,3 milhões estabelecido pela Anatel. Ele acredita que todas as dez licenças receberão propostas de compra. Valente informou que no início de dezembro as empresas vencedoras do leilão deverão assinar os termos de

autorização que vão permitir a operação do serviço. As propostas de preço das empresas foram apresentadas em envelopes lacrados, que serão abertos somente no dia do leilão, quando será possível saber quais áreas receberam propostas e em quais haverá disputa. Também deverão ser muito concorridos os leilões dos lotes de número 2, que corresponde ao interior do Estado de São Paulo e de número 3, do Estado de Minas Gerais. Nessas áreas já atuam três operadoras, nas bandas A, B e D. A Anatel está licitando a quarta licença, na banda E. No Paraná e em Santa Catarina há duas licenças para serem licitadas, nas bandas D e E. (AE)

de cerca de 350 hectares de sua propriedade ao seu cultivo. A dedicação integral ao novo empreendimento alçou a QueenNut ao segundo lugar na produção e exportação de macadâmia, ficando atrás apenas da Samac, uma cooperativa localizada no Espírito Santo. A empresa não apenas produz a noz como também a processa e beneficia. Para dominar todas estas etapas da produção, adquiriu equipamentos especiais como torrefadoras. Perspectivas – Para o próximo ano, a expectativa da empresa é dobrar a produção da macadâmia, continuar as pesquisas e incrementar os negócios com as indústrias de cosméticos e farmacêutica. Hoje, a QueenNut conta apenas com um comprador que extrai o óleo da semente e a distribui para o setor farmacêutico. "Nosso objetivo é iniciar contatos diretos com os fabricantes de cosméticos", conclui Maria Tereza Camargo. Paula Cunha

Vodafone surpreende mercado com forte desempenho A Vodafone, maior operadora de telefonia móvel da Europa, superou todas as previsões, com forte alta no lucro e na receita dos negócios principais da empresa no primeiro semestre de seu ano fiscal, o que ajudou a reduzir para menos da metade o prejuízo. A gigante britânica, que se envolveu em uma série de aquisições e está negociando a compra da operadora francesa de telefonia móvel Cegetel, disse que o sucesso na França reforçaria seus resultados, mas alertou que seu desempenho no segundo semestre talvez não seja tão bom quanto no primeiro, devido a gastos mais elevados. As ações da Vodafone registram queda de 38% nos últimos 12 meses. (Reuters)

Repsol consegue evitar Eletrobrás vai renegociar mais perdas na Argentina dívidas da Celg, de Goiás A empresa hispano-argentina Repsol-YPF, uma das maiores do segmento de energia no mundo, superou a expectativa de analistas após anunciar elevação do lucro líquido nos nove primeiros meses do ano, o que deu novo alento às operações da companhia na Argentina. O lucro líquido da empresa, turbinado por vendas de ativos que geraram mais de 1 bilhão de euros, subiu 5,1%, para 1,76 bilhão de euros. Analistas esperavam que o resultado chegasse a 1,63 bilhão de euros, de acordo com

levantamento feito com sete analistas da indústria. O lucro operacional nos primeiros nove meses do ano, porém, ficou em 2,445 bilhões de euros, o que representa queda de 41% em relação ao mesmo período de 2001. Apesar da queda, o resultado operacional ultrapassou as expectativas. Os resultados foram bem recebidos, com o mercado considerando positivo o fato de o grupo, dono da segunda ação mais negociada de Madri, ter conseguido evitar novas perdas na Argentina. (Reuters)

Depois de ver negada sua proposta de federalização da Companhia Energética de Goiás (Celg), a Eletrobrás decidiu renegociar a dívida de R$ 800 milhões que a empresa mantém. "Vamos redefinir o perfil da dívida que a Celg tem", disse o presidente da estatal, Altino Ventura Filho. Segundo ele, a federalização da Celg, que vinha sendo negociada pela Eletrobrás até o início do mês, foi completamente descartada. O motivo foi a negativa do governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo,

de transferir o controle acionário da Celg à Eletrobrás pelo valor de R$ 126 milhões. O valor, considerado irrisório pelo governador, foi sugerido por avaliação do Unibanco, contratado pela Eletrobrás. Segundo o governador, a Eletrobrás havia definido um preço de R$ 350 milhões. Segundo Ventura Filho, além da renegociação da dívida, a Eletrobrás vai definir junto com a empresa um cronograma de obras prioritárias para o Estado de Goiás, que terá recursos da estatal. (AE)

O rastro da fome O novo contingente de deserdados econômicos, ressalva o estudo da Cepal, não traduz o aumento proporcional da pobreza nos 18 países da América Latina e Caribe. O crescimento do número de pobres na Argentina contribuiu efetivamente para a deterioração no nível de vida da região. Hoje, 53% da população argentina é pobre, com recursos suficientes apenas para a compra da cesta básica. Tal qual um rastilho de pólvora, a fome se espalha pelos países da América Latina e do Caribe. A esperança acaba dando lugar à sobrevivência. Mais importante que sonhar com o futuro, a prioridade é colocar ao menos um pouco de coa

mida na boca dos filhos. Mas como alimentar a família, se não há empregos? Se a economia não cresce? Enquanto os governos não respondem essas questões, a realidade vira sinônimo de pesadelo. Segundo a Cepal, este ano a pobreza nos países da América Latina e do Caribe deve crescer 44% enquanto a indigência aumenta em 20% considerando que a retração econômica de toda a região ficará em torno de 0,8%. Para inverter o quadro, restaurar a esperança e diminuir os índices de pobreza em 50% até 2015, o estudo da Cepal mostra que o PIB total da região terá que crescer pelo menos 2,7% ao ano em 13 anos seguidos.

Rumo à China Mesmo antes da formalização de um acordo comercial, que vem sendo negociado entre os dois países, as relações comerciais do Brasil com a China estão crescendo. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que, de janeiro a setembro deste ano, as exportações brasileiras para o país de Mao Tsé-Tung cresceram 16,24% e a China passou a ser o terceiro principal mercado de destino dos produtos nacionais. No mesmo período do ano passado, o país ocupava a quinta posição. O aumento de nossas exportações para a China em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado foi de 170,31%.

neste último trimestre de 2002 em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento dos últimos três meses desse ano será liderado por bens intermediários e bens duráveis de consumo. Diante desse quadro de recuperação de final de ano, o Iedi projeta que 2002 fechará o ano com um crescimento industrial de 1,8%.

Aos trancos e barrancos Apesar das idas e vindas da economia brasileira neste ano de eleições, o Iedi está prevendo um crescimento de 3,3%

2003 promete Ao que tudo indica, 2003 será o ano da retomada do crescimento. Para o Iedi, existe um grande potencial de crescimento não só da indústria mas de outros importantes setores da economia, seja em conseqüência do represamento dos investimentos e do consumo de bens duráveis registrados em 2001/02, seja em função das exportações e da substituição de importações incentivados pela desvalorização da moeda este ano.

TROCO

NOTAS EMPRESA AMERICANA FAZ ACORDO DE CORTE DE SALÁRIOS

RECEITA DA AIR FRANCE SOBE 0,9% NO TRIMESTRE

PREÇOS BAIXOS DE ENERGIA DERRUBAM LUCRO DE ENEL

MITSUBISHI TEM PRIMEIRO LUCRO DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

A controladora da United Airlines, a UAL , fez um acordo de corte de salário com os funcionários. Os atendentes de vôo terão os salários cortados em US$ 412 milhões e os pilotos em US$ 2,2 bilhões, em cinco anos e meio. Os acordos ajudarão a companhia americana a assegurar apoio federal para um empréstimo de US$ 1,8 bilhão, o que ajudaria a evitar pedido de concordata. (Reuters)

A companhia aérea Air France registrou faturamento de 3,23 bilhões de euros (US$ 3,26 bilhões) no segundo trimestre terminado em 30 de setembro. A receita é 0,9% maior do que a anunciada em igual período do ano passado. A greve dos pilotos da companhia, em setembro, teve um impacto negativo de 80 milhões de euros, em operações com passageiros e transporte de carga. (AE)

A companhia de energia italiana Enel anunciou um lucro líquido de 18 milhões de euros (US$ 18,17 milhões) no terceiro trimestre deste ano, após ter registrado lucro líquido de 536 milhões de euros em igual período de 2001. O encolhimento foi causado por alterações tarifárias desfavoráveis, preços mais baixos de energia, aumento de impostos e um encargo extraordinário. (AE)

A Mitsubishi Motors teve um lucro líquido de de 6,64 bilhões de ienes (US$ 55,5 milhões) no período de abril a setembro, uma recuperação notável em relação ao prejuízo de 31,5 bilhões de ienes registrado em igual período do ano passado. Trata-se do primeiro lucro líquido divulgado desde quando a empresa começou a anunciar balanços trimestrais, em setembro de 1999. (AE)

BOVINOS 1 As exportações de carne bovina somaram US$ 869,7 milhões entre janeiro e outubro deste ano, um desempenho 6,5% superior ao do mesmo período de 2001. Em volume, as vendas externas cresceram 14,7%, para 760 mil toneladas.

BOVINOS 3 Os maiores compradores de carne fresca resfriada foram Chile e Holanda. No caso da carne in natura congelada, os grandes importadores foram Arábia Saudita, Egito, Rússia, Filipinas, Itália, Holanda e Reino Unido.

BOVINOS 2 Na comparação entre outubro deste ano e o mesmo mês de 2001, as exportações cresceram 4,5% em valor, para US$ 114 milhões, e 16,5% em volume, para 106,5 mil toneladas.

BOVINOS 4 De acordo com a CNA, os resultados dos dez primeiros meses do ano apontam para um volume de exportações de 1 milhão de toneladas de carne bovina.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 7/11/2002 (22:36) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.245 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 2002

•Supermercado lança vídeo para treinar domésticas

Página 12

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Austeridade fiscal não pode correr riscos

PARA REATIVAR ECONOMIA, EUA TERÁ JURO DE 1,25%

receita para encontrar no orçamento "recursos" que permitam aumentar o salário-mínimo acima do previsto inicialmente e, de outro, a pressão de diversos governadores eleitos para que se renegocie a dívida dos estados, reduzindo-se o percentual de pagamento devido à União. Para que o País possa voltar a crescer é preciso aprofundar o ajuste fiscal, desta vez pelo lado da despesa, para que se possa reduzir os juros e estimular a produção. .Página 2

O próprio Tesouro Nacional afirmou, porém, que a decisão da prefeitura de São Paulo não significa calote A forte especulação sobre uma possível renegociação das dívidas de estados e municípios com a União levou o dólar a fechar em alta de 3,69%, ontem, vendido a R$ 3,655. A especulação começou depois que a prefeitura de São Paulo anunciou que não pagará uma parcela de R$ 3 bilhões referente a uma opção prevista em

contrato para amortizar o endividamento do município. Os investidores ficaram temerosos de uma moratória, mas o próprio Tesouro Nacional explicou que a medida não significa que a administração paulistana dará o calote na dívida. Segundo o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia, a decisão está prevista no contrato

de refinanciamento com a União. A única conseqüência do não pagamento é a elevação da taxa de juro que incide sobre a dívida, que passou de 6% para 9%. O secretário-adjunto do Tesouro, Renato Villela, ressaltou que em março a prefeitura do Rio de Janeiro tomou a mesma atitude e "não houve celeuma". .Páginas 5 e 8

Congresso da Facesp discute no Guarujá os novos rumos do comércio

AP Photo

Com a posse, em breve, dos novos governantes e parlamentares, verificam-se pressões com vistas à ampliação dos gastos públicos, seja para atender promessas de campanha, ou em função de dificuldades efetivas enfrentadas por alguns estados, o que pode por em risco a Lei de Responsabilidade Fiscal e os resultados das contas públicas. Dois tipos de ameaça vêm sendo detectados: de um lado, a possibilidade de que se possa inflar as estimativas de

Especulação sobre dívida faz dólar subir 3,69% no dia

O Federal Reserve (Banco Central dos EUA) reduziu o juro básico do país em 0,5 ponto percentual, para 1,25% ano. A maioria dos especialistas defendia a medida para tentar reaquecer a economia do país, que se encontra relativamente estagnada. No entanto, a expectativa maior era de uma redução de 0,25 ponto porcentual da taxa. .Página 4

CAI A CAPTAÇÃO DA POUPANÇA; SALDO SUPERA R$ 138 BI

NO MEIO DA NÉVOA – Equipe de resgate busca sobreviventes no local onde o Fokker-50 caiu, na manhã de ontem, em meio a uma forte névoa, perto do aeroporto de Luxemburgo. Das 22 pessoas a bordo, 20 morreram.O avião, da companhia Luxair, partiu de Berlim. .Página 4

Caixa Econômica Federal lança consórcio de imóveis

Paulo pampolim/Digna Imagem

Os números da poupança pioraram em outubro, com queda 40% na captação líquida, que recuou de R$ 1,878 bilhão para R$ 766 milhões. Mas, com a ajuda dos rendimentos creditados, o saldo total do sistema cresceu e ultrapassou a marca dos R$ 138 bilhões. O volume fechou o mês com elevação de 0,5%, em R$ 138,159 bilhões, ante os R$ 137,393 bilhões verificados no mês de setembro, com um acréscimo de R$ 766,030 milhões. .Página 7

UMA AMOSTRA DO EMPREENDEDORISMO DAS MULHERES O seminário Mulheres que Fazem a Diferença, promovido pelo Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial de São Paulo e pelo SebraeSP, mostrou ontem exemplos da participação feminina no empreendedorismo do País. Segundo pesquisa internacional, as brasileiras representam 38% dos empreendedores, com a posição mais elevada entre 29 países dos cinco continentes. .Última página

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e o 31º Seminário dos Serviços Centrais de Proteção ao Crédito começam hoje no Guarujá. Estarão presentes associações comerciais de aproximadamente 400 municípios do Interior de São Paulo e de cidades de outros estados. O governador Geraldo Alckmin também confirmou presença. Serão discutidos temas como a evolução do sistema financeiro, o mercado de informações na nova economia, programas de crédito empresarial e uma nova política de fomento para o uso da Internet para fins comerciais pelas micro e peque.Última página nas empresas.

Lúcia e Maria Ângela: bordados, plumas e pedrarias nas almofadas atraem as consumidoras

O VELHO BORDADO GANHA BRILHO E NOVAS ADEPTAS Bordar enxoval é coisa que as jovens de hoje nem sonham. Mas ainda persiste o charme das peças enfeitadas a

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Empresas .................................................10 Estilo.......................................................... 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.........................................5, 6, 7 e 14 Classificados............................................. 4

mão, como toalhas, jogos americanos, guardanapos, almofadas e outros acessórios. A clientela não quer saber de fazer ela mesma as peças, mas compra bastante, como comprovaram as sócias Lúcia Choma Dall’Stella e Maria Lúcia Choma, que há ano e

meio trabalham no atacado com a Luan Bordados, presente em todo o País. Fernanda Borges, dona de uma loja sofisiticada em Campinas e que é cliente da dupla, diz que as consumidoras são atraídas pelo brilho das peças. .Página 11

A Caixa Econômica Federal também ingressou no consórcio de imóveis. O Consórcio Imobiliário da Caixa, lançado ontem em todo o País, tem a parceria da Caixa Seguros e será administrado pela Caixa Consórcios, empresa criada pelo banco. Além da compra de imóveis prontos, novos ou usados, residenciais ou comer-

ciais e de lotes urbanizados, o consórcio permitirá ao participante sorteado quitar o saldo devedor de financiamento já contratado. No consórcio da Caixa Econômica, os grupos deverão ter a duração mínima de 60 meses e máxima de 120 meses, de acordo com o valor da carta de crédito, que vai de R$ 15 mil a R$ 150 mil. ..Página 7

Sabão também é um produto que ganha com modernização

Vitória do partido republicano dará mais poder a Bush

A União Fabril Exportadora (UFE), empresa brasileira do setor de limpeza, aderiu à modernização. A empresa, que é conhecida pelo sabão Portuguez, abriu as suas portas para a gestão profissional, incluiu produtos como álcool em gel e sabão em pó no mix de produtos e vem ganhando mercado, deixando de ser marca regional. Este ano serão faturados R$ 56 milhões . .Página 10

A vitória do partido republicano americano, que agora tem maioria no Senado, além de ter ampliado sua participação na Câmara, garantiu um maior poder ao presidente George W. Bush. Manifestantes europeus e autoridades árabes temem que, a partir de agora, fique mais fácil para Bush conseguir apoio do Congresso para uma ofensiva militar contra o Iraque. .Página 4.

7e8 Esta edição foi fechada às 20h30


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 14/11/2002 (20:20) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.ESTILO.- 11

Lupicínio ainda canta paixão e fossa nas vitrolas do Brasil Milhares de fãs mantêm imortais as letras do cantor e compositor, que inventou o termo dor de cotovelo teria afirmado que "a garotada de hoje não pode mais fazer música de cotovelo. O camarada chega para a namorada e só sabe dizer: "Oi, bicho! Como é que é?" Assim não pode ser. Antes, a gente estudava palavras bonitas para dizer pras namoradas. Agora, os namorados nem se olham mais". Biografia - Lupicínio Rodrigues nasceu em setembro de 1914 e morreu em agosto de 1974. O envolvimento com a música teve início aos 12 anos, quando o artista começou a escrever marchinhas de Carnaval no Rio Grande do Sul. Desde cedo, Lupicínio passou a frequentar a vida boêmia dos bares de Porto Alegre.

Casório - Ao longo da vida, teve várias mulheres. Diz a lenda que, às vésperas de seu casamento com Cerenita, o artista bebeu até de manhã. Na hora do casório, não teria conseguido acordar, acabando com o anel de marido colocado no dedo pela própria noiva. Antes do episódio, o primeiro amor da vida de Lupicínio, uma mulher chamada Inah, havia sido frustrado justamente pela vida boêmia do compositor, jamais aceita pela namorada ciumenta. As biografias do cantor afirmam que o caso marcou a sua obra durante anos e anos de fossa, saudade e samba canção. Isabela Barros

Cadeira Vazia no acervo de Napolitano A MÚSICA É A PREFERIDA DO CONTADOR MARCOS NAPOLITANO, QUE É FÃ DO CANTOR DESDE OS ANOS 60 O contador Marcos Napolitano acompanha o trabalho de Lupicínio Rodrigues desde a década de 60. Com direito a discos de vinil no acervo e tudo. As gravações de artistas contemporâneos da obra do cantor também não passam despercebidas. "O último CD que comprei foi um especial da Joana só com músicas dele", afirma Napolitano. Para o fã, as letras são de longe o ponto alto da música de Lupicínio. "São canções que enfocam bem a dor de cotovelo. Ele não era nenhum intelectual, mas tinha talento para escrever as músicas com sentimento próprio. Estava tudo

Canções chegavam pela Rádio Nacional à família Solimeo

dentro dele", explica. Almoço das Estrelas – Uma das melhores lembranças que Napolitano tem de Lupicínio Rodrigues são as aparições do artista nos programas Almoço das Estrelas e Clube dos Artistas , ambos exibidos na TV Tupi. "O Almoço ia ao ar às 12h dos sábados e ele sempre aparecia por lá quando estava de passagem por São Paulo, normalmente acompanhado por outros artistas, como o Jamelão", afirma Napolitano. No item música predileta, o clássico Cadeira Vazia é de longe o primeiro colocado. "A música é linda, conta a estória de um abandono e do arrependimento que a mulher que foi embora sentiu depois, das lembranças trazidas por essa fuga. Sempre gostei muito dessa canção", diz o contador. Truque – Apreciador incodicional da obra do cantor, Napolitano tem lá os seus truques para driblar a resistência da família na hora de ouvir música. "Ouço até determinado momento, quando começam a esconder os meus CDs. Normalmente levo para ouvir no escritório", conta.

Fotos: Paulo Pampolin/Digna Image

Dizem que ele inventou o escrever e cantar as músicas. termo "dor de cotovelo". A ex- "Vingança, por exemplo, foi pressão viria do ato de descan- feita para uma prostituta casar os braços no balcão do bar e rioca que ele conheceu", diz. A música relata o sentimensimplesmente pedir um uísque duplo para afogar as mágoas. to de alma lavada diante da Ao som, claro, um samba can- descoberta de que a ex-amante ção que falasse de vingança, foi vista com remorso na mesa paixão ou amores frustrados. do bar, desesperada diante do Lupicínio Rodrigues é lem- amor perdido: "Eu gostei tanto, brado por seus admiradores tanto quando me contaram, que como um dos composito- lhe encontraram chorando e beres/cantores que melhor con- bendo, na mesa de um bar. E que seguiu ambientar em suas mú- quando os amigos do peito, por sicas a boemia e o romantismo mim perguntaram, um soluço das décadas de 40 e 50. Gaúcho cortou sua voz" , diz a letra. Em algumas biografias de de Porto Alegre, Lupicínio também foi um dos poucos ar- Lupicínio Rodrigues, chega-se tistas de sua época a alcançar a especular a existência de careconhecimento nacional fora sos de suicídios com cartas do Estado do Rio de Janeiro, afirmando o uso de suas músicenário dos grandes nomes do c a s c o m o f u n d o m u s i c a l . "Uma mulher teria se matado samba canção brasileiro. As canções mais populares enquanto ouvia os versos de do cantor, como Felicidade, Vingança", afirma Cátia. A passionaliCadeira Vazia, dade é uma das Volta, Vingan- Lupicínio Rodrigues marcas mais ça e Nervos de é lembrado como o fortes das múAço, ficaram cantor que melhor sicas do artista. famosas sobre- traduziu o romantismo São sempre letudo na voz de e a boemia das décadas tras que se refenomes como de 40 e 50 rem a paixões Francisco Alves, Orlando Silva e Jamelão, frustradas, desencantos, fossa três das mais potentes vozes da e reviravolta. Tudo embalado a arranjos encorpados, na interMúsica Popular Brasileira. Federal – De acordo com a pretação de vozes fortes, típijornalista Cátia Luz, uma das cas do auge do samba canção. responsáveis pelo extinto proVolta – Apagada pelo adgrama Calçada Brasileira na vento da Bossa Nova, a obra de Rádio Santé de Belo Horizonte Lupicínio voltou a ser popular (MG), o artista era dono de um através da gravação de suas humor fino, muito particular. músicas por artistas contem"Lupicínio classificava a dor de porâneos, como Caetano Vecotovelo em três modalidades: loso e Rita Lee, com Felicidade, a federal, que rendia música, a Elis Regina com Cadeira Vazia estadual, perfeitamente su- e Arnaldo Antunes com Judiaportável e a municipal, que não ria , entre outros nomes. valia nada", afirma Cátia. O compositor, inclusive, teSegundo Cátia, o cantor e ve dificuldade para aceitar o compositor usava muito de declínio do samba canção no sua experiência pessoal para País. Em entrevistas, Lupicínio

Napolitano leva os CDs de Lupicínio para ouvir no escritório. Ele não perdia as aparições do cantor no programa Almoço das Estrelas.

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A FAMÍLIA DO ECONOMISTA MARCEL OUVIA AS MÚSICAS PELA RÁDIO NOS ALMOÇOS DE DOMINGO Os almoços de domingo em Duartina não teriam sido os mesmos sem a presença de Lupicínio Rodrigues. O cantor costumava embalar as refeições dos Solimeo, que aproveitavam a ocasião para ouvir os programas de música da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com boa freqüência na cidade do interior de São Paulo. Adolescente na época, o economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) Marcel Solimeo, nunca mais deixou de ouvir as melodias do cantor.

"São músicas que contam estórias, falando sobre encontros e desencontros", afirma. Para o economista, as letras do artista vieram antes de sua voz. "A atuação dele como cantor não era muito conhecida. Na maioria das vezes, os grandes nomes da época do rádio, como Francisco Alves, gravavam as canções", afirma. "Ele não tinha mesmo um vozeirão, mas cantava com tanto sentimento que transformava as músicas que escrevia", diz. Entre tantas estórias cantadas, Cadeira Vazia é a mais bonita para Solimeo. "Sigo ouvindo. Elis Regina, inclusive, deixou uma gravação muito inspirada da música", afirma. Rádio - De acordo com Solimeo, é lamentável que as novas gerações de brasileiros não

Solimeo, fã do cantor: Lupicínio Rodrigues cantava com tanto sentimento que transformava as músicas tenham acesso ao repertório de artistas como Lupicínio Rodrigues. "Não existem programas que toquem as canções da época. É mais fácil ouvir música americana desse período nas rádios que obras de compositores brasileiros", afirma. Longe das rádios, a saída é seguir ouvindo Lupicínio no som do carro, em casa ou em qualquer outro lugar onde se possa ter saudade dos almoços de domingo em Duartina.

Whisky Black Label Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002 Champagne Francês Veuve Clicquot

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 6/11/2002 (22:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Frente fria provoca chuvas fortes em SP e ressaca no Rio

MÊS DE NOVEMBRO COMEÇA FRIO COM TEMPERATURAS MÍNIMAS DE 9 GRAUS NO ESTADO A frente fria que chegou à região Sudeste deverá provocar uma queda mais acentuada na temperatura até o final dessa semana. No Leste do Estado de São Paulo a temperatura mínima será de 9 graus e, na Capital, irá variar entre 15 graus e 21 graus, nos próximos dois dias. As chuvas deverão ser mais fortes também no Leste de São Paulo e no Litoral. A partir de sexta-feira, as chuvas deverão diminuir e ocorrerão apenas chuviscos em pontos isolados do Estado, com prognósticos de final de semana com tempo bom. A previsão é de que novas chuvas e queda de temperatura só ocorram no início da próxima semana. Frio – Por enquanto, os meteorologistas apontam que as noites serão um pouco mais frias, com temperatura mínima na marca dos 15 graus. O

tempo melhora mais perto do final de semana com máximas, no sábado e domingo, de até 30 graus. Em algumas cidades do Norte e Centro do Estado a média poderá alcançar os 34 graus, de acordo com Maria da Dores de Azevedo Meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia,o Inmet. A forte frente fria que está na região Sudeste, considerada forte para essa época do ano, também está provocando fortes chuvas em outros estados da região Sudeste. A chuva diminuiu em São Paulo, mas deverá ser mais intensa em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ressaca – No Rio de Janeiro, a Defesa Civil e a Marinha já alertaram para a possibilidade de ocorrência de ressacas no mar, com ondas de até 2,5 metros de altura, durante todo o dia de hoje. O mar também deverá ficar bastante agitado a partir do litoral de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Kátia Fernandes, meteorologista do Weather Channel/Canal do

Tempo explica que ventos fortes vindos do Leste da costa brasileira associados à frente fria é que estão provocando o fenômeno chamado de "mar grosso". As chuvas na região Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País, que chegaram a ter temperaturas até 5 graus acima do normal para essa época do ano, aliviarão, pelo menos temporariamente, os riscos de racionamento de água. A previsão de chuvas nos próximos dez dias em todas essas regiões e deverão minimizar os problemas causados pela estiagem do mês de outubro. Transtornos - As chuvas de ontem provocaram trânsito e lentidão nas linhas de Metrô da Capital. Os trens seguiram com velocidade reduzida durante a manhã nas linhas LesteOeste (Barra Funda-Corinthians/Itaquera) e Norte-Sul (Jabaquara-Tucuruvi). O intervalo entre os trens, que costuma ser de um minuto e meio, passou para dois minutos. O congestionamento registrado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foi de 120 quilômetros, na manhã de ontem. Apesar da chuva, a CET não detectou pontos de alagamento. O motorista encontrou lentidão na Avenida Radial Leste, Aricanduva até o entroncamento com a 23 de Maio. A Marginal Pinheiros teve trânsito ruim na região próxima à rodovia Castello Branco até a Ponte Cidade Jardim, na zona Sul. Dora Carvalho

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 11 de novembro, às 17 horas CONVIDADO

Saulo de Castr o Abr eu Filho Castro Abreu Secretário de Estado da Segurança Pública TEMA:

“A Segurança no Estado” Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 14/11/2002 (20:7) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Crédito e desenvolvimento Foi realizado no Guarujá nos dias 7 a 9 últimos, o 3º Congresso Estadual da Facesp, em conjunto com o 31º Seminário dos SCPCs do Estado, evento presidido por Alencar Burti, que contou com as presenças do governador Geraldo Alckmin, do presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, Luiz Otávio Gomes Silva, do presidente do Banco Nossa Caixa, Geraldo Gardenali, do diretor-técnico do Sebrae Nacional, Vinicius Lummertz, e do diretor-superintendente do SebraeSP, parceiro na organização do encontro, José Luiz Ricca, expresidentes, vice-presidentes e superintendentes da Federação e da ACSP. Estiveram presentes mais de 1.200 participantes, representando 400 Associações Comerciais do nosso Estado e outras entidades vinculadas à RIPC - Rede de Informações e Proteção ao Crédito, além de quatro membros do Instituto de Informaciones Comerciales, de Salta, Argentina. O temário central do Congresso, "Associativismo, Caminho Seguro para a Micro e Pequena Empresa", foi complementado pelas apresentações sobre o crédito ao consumidor no Brasil e a importância dos serviços de proteção ao crédito para seu desenvolvimento.

Conforme ressaltado pelos expositores do evento, o crédito se constitui em uma ferramenta indispensável para o crescimento da economia, sendo que no Brasil a sua proporção em relação ao PIB, menos de 30%, é extremamente baixa comparada com países desenvolvidos, onde atinge mais de 70% do Produto, o que representa um fator inibidor do desenvolvimento nacional. Apesar disso, o crédito ao consumidor foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da indústria de bens de consumo do País, como a automobilística, a eletro-eletrônica, a de móveis e muitas outras. Tendo em vista o baixo poder aquisitivo de larga camada da população brasileira, tais produtos somente puderam expandir seus mercados, ganhando escala e competitividade, graças ao financiamento de sua vendas ao consumidor por meio do crediário. O volume do crédito ao consumidor atingiu mais de 7% do PIB na década de 70, período do "milagre econômico", alavancando a produção industrial, o emprego, a renda e a receita governamental. Com o crescimento da inflação, que chegou à beira da hipe-

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

rinflação, destruindo os mecanismos de crédito, esse volume foi caindo fortemente, abaixo de 1% do PIB na década de 90, explicando, ao menos em parte, o crescimento medíocre da economia no período. Com a estabilidade, os mecanismos de financiamento da economia foram se recuperando e o crédito

Unidos e, com seus governos, as grandes corporações econômicas, assim como as financeiras. Não se briga com os mais fortes, pois o risco de perder é certo, como já ficou provado com os próprios Estados Unidos e os demais países. Não temos dúvidas em afirmá-lo, pois acompanhamos a posição da grande potência do norte há muitas décadas e temos a história de sua economia ao alcance de consultas comprobatórias. As ONGs vão protestar, como em Vancouver, como em Quito e como em qualquer cidade onde se reunam os delegados incumbidos de preparar a efetivação da Alca, acrônimo maldito para os nostálgicos da extinta URSS, que lhes servia de escoadouro de suas frustrações e golpes em seus sonhos políticos e ideológicos. Tudo em vão, pois a Alca surgirá por necessidade dos próprios países que se reúnem periodicamente para a formação da entidade. Quem viver, verá.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Benedicto Ferri de Barros

É

universalmente sabido que as escolas públicas primárias deixaram de cumprir sua função mínima, que é a de alfabetizar. Pela famigerada doutrina pedagógica do ensino por ciclos (seja lá o que for que isso queira dizer), as crianças são automaticamente empurradas para fora da escola pela aprovação automática e daí, pelo mesmo sistema, para o curso secundário, até chegar a hora da verdade dos exames vestibulares para os cursos universitários. Então a imensa maioria dos jovens se dá conta de que a sociedade lhes cobra um conhecimento que não lhes proporcionou. Numa palavra, a escola os ludibriou, deixando de cumprir seu papel de ensinar. O irrecuperável tempo de infância e adolescência gasto com ela foi perdido. Com tais bases primária e secundária, o descalabro se propaga para os cursos superiores, de tal forma que também a maioria dos formados se dá conta que não obteve os conhecimentos que a sociedade exige para dar empregos e exercer funções para os quais acreditavam estar se preparando nas escolas. Pois o que os concursos e exames de habilitação têm demonstrado, em geral, é que a maioria dos universitários diplomados continuam ignorantes, quando não analfabetos. Isto foi resumido pela mãe de uma vestibulanda reprovada com quatro simples pala-

vras: "ela não sabe nada". E essas simples palavras resumem todo a pedante discussão que vem sendo travada ao diagnóstico simples de que o ensino está falido. Pois se as escolas não ensinam, para o que mais servem? Como sucede com a maioria das mudanças sociais macroscópicas, os fatos têm sua origem em idéias que entraram em voga e se tornaram dominantes. No caso das escolas e do ensino elas têm origem e data marcada. Decorrem da "revolução dos jovens" de 1968, um dos muitos episódios da "guerra fria", quando o revolucionarismo marxista utópico dominava as elites intelectuais do Ocidente sob a influência episódica, mas avassaladora, de "mestres do pensamento", como Sartre e Marcuse. Em nome da "liberdade de cátedra" e da "liberdadade de aprender" o "é proibido proibir" se passou sem a maior dificuldade para o "é proibido ensinar". Toda a pedagogia, didática, hierarquia e ordem da escola e do ensino foram levadas de roldão pela mirífica ideologia da libertação e convertidas em práticas de libertinagem, para gáudio dos mestres relapsos e dos alunos vagabundos. O regime da aprovação automática foi pioneiramente adotado na rede municipal de São Paulo sob a gestão do educador petista Paulo Freire. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

ACSP, para o desenvolvimento do crédito ao consumidor, ao se constituirem em um mecanismo fundamental para a prevenção da inadimplência e em um instrumento efetivo de cobrança dos débitos. Como destacou um dos palestrantes do evento, três fatores são importantes para o crescimento do crédito: a estabilidade monetária, a renda da população e a redução das taxas de juros. No tocante à taxa de juros, além dos fatores macroeconômicos que influenciam sua trajetória, existe uma margem significativa de sua composição relativa ao risco e à inadimplência, a qual pode ser reduzida mediante o aprimoramento dos serviços de informações creditícias, possibilitadas pelo avanço das telecomunicações e da informática. Com a criação da RIPC, ampliando a abrangência territorial das informações em nível nacional, e a utilização de novas ferramentas, que permitam aumentar a segurança da concessão do crédito, como a informação positiva, o autorizador de crédito, o "credit score e o behavior", entre outras inovações, pode-se diminuir a inadimplência e, com isso, as taxas

de juros. Pode-se, ainda, criar taxas diferenciadas em função do risco, premiando os bons pagadores que atualmente subsidiam os inadimplentes, e, ao mesmo tempo, desestimularia os "golpistas", que encontrariam maiores dificuldades para agir. Infelizmente, muitas vezes, medidas são adotadas visando a proteção da privacidade dos cidadãos, objetivo altamente louvável que sempre foi apoiada pela Facesp e pela ACSP, mas, por desconhecimento do funcionamento do mercado, essas medidas acabam por favorecer os maus pagadores, em detrimento dos bons, que, por serem corretos, não costumam opor-se à circulação de informações sobre sua pessoa para uso exclusivo dos fornecedores de crédito, pois sabem que seu histórico apenas irá beneficiá-los para obter mais rapidez e melhores condições. O Congresso demonstrou que os esforços da Facesp e da ACSP, bem como dos demais participantes da RIPC, para aprimorar seus serviços de informações, estão na direção correta, acompanhando a tendência verificada nos países mais desenvolvidos, pois produzem resultados favoráveis, que vêm sendo atestados pelos usuários e pelos consumidores, os beneficiários finais do progresso alcançado.

Qualidade do ensino

O poderio americano Queira-se ou não, os Estados Unidos ditam a política econômico-financeira do mundo, inclusive a da já orgulhosa União Européia, na qual tem efetivo peso a Alemanha, com um pouco menos a França e a Inglaterra. A esquerda, que dá notícia de sua existência nos encontros preparatórios para formação da Alca, essa teimosa desordeira, manifestou-se em Quito e vai manifestar-se onde se reunirem os tecnocratas incumbidos de planejar o organismo. Não sabem, evidentemente, os adeptos da desordem, inimigos da Alca, considerada um apêndice do poderio americano, que o mundo já teve Alcas, sem esse ou outro rótulo, quando prevalecia o padrão ouro, como acentuou, em número recente a revista The Economist. Era, então, livre o curso das mercadorias importadas e exportadas, não prevalecendo os entraves que vieram a impedir as trocas continuas entre as duas guerras e, principalmente, depois. Mas, a Alca virá a ser uma realidade, por assim o quererem os Estados

ao consumidor voltou a patamares próximos aos da década de 70, na casa dos 7% do PIB, o qual ainda é baixo comparado a outros países, existindo um campo bastante amplo para seu crescimento. Foi evidenciada a importância dos SCPCs, o primeiro dos quais criado em 1956 pela

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Até tu, Havanir? A acusação que pesa, documentada, contra a vereadora e recém eleita deputada estadual mais votada de São Paulo, dra. Havanir, do Prona, é muito séria. Ela "vendeu" legenda para interessados em ser candidatos pelo partido na eleição passada. A denúncia feita por um pretendente que, de alguma maneira, também chantageou a direção do Prona após gravar o pedido de dinheiro feito pela vereadora, foi fartamente divulgada pela televisão, rádio e jornais. E revela que não é só no reino da Dinamarca, no dizer de Shakespeare, que há algo de podre. Prática condenável Ouvi discussões sobre a ilegalidade ou imoralidade do procedimento. Fora de qualquer aspecto jurídico ou moral, penso que a nobre vereadora viu vir à público prática condenável que torna a participação da população, das pessoas comuns, na vida política, um exercício de deseducação. Penso que cada um dos eleitores de Havanir e, mesmo, do dr. Enéas, deve estar preocupado com o destino de seu voto. Defesa Todo direito de defesa deve ser dado à gritante vereadora. Todos os seus argumentos devem ser ouvidos. E, a seguir, é obrigação do Ministério Pú-

PAULO SAAB

blico e das duas Casas, a Câmara Municipal e a Assembléia Legislativa, instaurarem processos para que a Justiça e a defesa dos interesses da democracia representativa sejam preservados. E os eleitores do partido por ela dirigido em São Paulo não se sintam lesados. Mancha Mesmo que a vereadora tenha seus argumentos de defesa acatados, mesmo que ela consiga se justificar, mesmo que ela assuma sua cadeira de deputada estadual, nunca mais, seu grito desafinado de guerra no horário eleitoral será ouvido como antes. E sua voz na Assembléia será sempre permeada por um pedágio de cinco mil reais. Lapela de Lula O presidente eleito disse mais de uma vez que será o presidente de todos os brasileiros. Reafirmou publicamente que esqueceu o passado e não fará uma administração sectária, mas aberta a todos que desejem colaborar. Então, por que o broche estrelado do PT permanece em sua lapela? Por que a bandeira do Brasil, que é verde-amarela e não vermelha, ainda não repousa, orgulhosa, no paletó do presidente eleito pelo voto direto do povo? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 7/11/2002 (22:47) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

UFE se moderniza e ganha mercado A União Fabril Exportadora (UFE), uma das maiores fabricantes nacionais de produtos de limpeza doméstica, decidiu que é hora de rejuvenescer a marca e expandir sua atuação pelo Brasil. Do tradicional sabão de coco em pedra, a empresa passou a vender sabão de coco nas versões pó e pasta, além de produtos como álcool em gel e limpador multiuso. A comercialização de produtos de maior valor agregado está fazendo a UFE crescer. O faturamento, que no ano passado chegou aos R$ 46 milhões, este ano deve passar para R$ 56 milhões, acima das expectativas projetadas para o ano. Além dos lançamentos, a empresa está investindo R$ 1 milhão na mudança visual dos produtos já existentes. Dos novos produtos que a empresa lançou, o que mais se destaca é o sabão de coco em pó produzido com óleo de coco de babaçu, indicado para pessoas de pele sensível como bebês, crianças, queimados ou pessoas que são alérgicas a detergentes em pó comuns.

Divulgação

A empresa, que ficou famosa com o sabão Portuguez, ampliou o mix de produtos, avançou em novas regiões e passou da gestão familiar à profissional

D’ Aprile, ex-presidente da Bombril, tem a missão de expandir a participação da UFE no mercado nacional

Expansão – O novo portfólio está ajudando a UFE a transpor as longas distâncias que inviabilizavam a distribuição de seus produtos pelo território nacional. "Existe um ditado no setor que diz: sabão não viaja porque é muito pesado e barato", lembra o gerente

MD Comunicações cria divisão para atender franquias A MD Comunicações, agência especializada em assessoria de comunicação para empresas, acaba de lançar oficialmente uma divisão de atendimento exclusivo ao setor de franchising. A criação da MD Franchising Solution é conseqüência do crescimento da procura por serviços especializados por parte de franqueadoras e franqueados. O lançamento da divisão ocorreu no início de novembro e é resultado de um longo trabalho de pesquisa sobre o setor de franchising, seu funcionamento e o relacionamento entre franqueadoras e franqueadas. A MD tem sede em São Paulo. "Desde 1996 desenvolvemos soluções para o segmento. Após uma exaustiva pesquisa, decidimos que este é o momento certo para ’franquear’ este know-how para redes que necessitam da assessoria de uma empresa que conhece as vantagens e desvantagens deste tipo de empreendimento", explica o diretor da MD Comunicações, Denis Santini.

Nestes últimos cinco anos, a MD já atendeu mais de 30 clientes deste segmento, mas agora resolveu criar uma divisão que atenda apenas redes e empreendedores da área. A assessoria pretende dobrar o número de empresas de franquia atendidas até o final de 2003. Serviços – Os serviços da empresa incluem desde estudo de ponto até a elaboração de manuais de comunicação, treinamento, assessoria de imprensa, pesquisa, propaganda, uso da Internet e newsletter. Além disso, a MD desenvolve calendários de marketing especiais para cada modalidade de franquia, com definição de eventos em que franqueadores e franqueados devem participar, como feiras, eventos para divulgação e ações de marketing em veículos específicos. A estrutura não é rígida. Os serviços podem ser utilizados de acordo com as necessidades das empresas. A remuneração do trabalho sai do fundo de propaganda das redes. Paula Cunha

TAM recebe mais aviões e vai retomar antigos vôos A TAM, segunda maior empresa aérea brasileira, retomará a partir de segunda-feira vôos que abandonou em setembro e lançará novas rotas, na tentativa de conquistar a liderança no mercado nacional. Para atender o aumento da oferta, a empresa está recebendo mais quatro Airbus 319, com capacidade para 122 passageiros, elevando a sua frota para 78 aeronaves, sendo 49 Airbus e 29 Fokker 100. A TAM

havia reduzido a oferta de assentos em 12% por conta da retração do mercado. A medida adiou os planos da empresa de se tornar líder do mercado de aviação civil no Brasil, posto hoje ocupado pela Varig . A TAM voltará a voar para Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, Florianópolis, em Santa Catarina, e entre Belo Horizonte e Uberlândia. Na rota SP-Brasília, volta o vôo de 17h, de domingo a sexta. (Reuters)

de marketing da UFE, Carlos Fernandes. Daí a estratégia de crescer com os novos produtos. Entre as marcas que pertencem à empresa estão as de sabões UFE, Ruth, Cristal e Rio, produzidos em uma unidade fabril no Rio de Janeiro. No Nordeste, onde a empresa

detém a fábrica Oleaginosas do Maranhão (Oleama s/a), com sede em São Luiz, a UFE trabalha com as marcas Real e Polar (sabão), União (desinfetantes) e Flores de Serra (sabonetes). Fernandes admite que depois de terminado o processo de modernização do portfólio

e consolidação das novas linhas de produtos, a UFE deve unificar as marcas da região Nordeste às do Sudeste para atingir todo o Brasil com uma visibilidade maior. A UFE completa 80 anos este ano e fez história com o lançamento do sabão marmorizado

Portuguez, o primeiro sabão em pedra vendido no País. Gestão – A UFE é mais uma empresa familiar que se rendeu à administração profissionalizada. Nos anos 80, contraída em dívidas, esteve à beira da falência até contratar o ex-vice-presidente do Banco Real, Juarez Soares, que enxugou o quadro de funcionários, os gastos internos e conseguiu colocar a empresa no azul. Agora, numa nova fase, com José Roberto D’ Aprile (expresidente da Bombril, ex- Reckit e Atlantis) na presidência, a UFE se prepara para entrar com força em outras cidades do País e em novos segmentos do ramo de limpeza. D’Aprile foi responsável pela inserção de produtos multiuso no País. A UFE já está presente em 95% dos estados brasileiros e em breve deve figurar como a única empresa nacional com força no ramo de higiene e limpeza, mercado tão pulverizado entre empresas regionais de pequeno porte. A Unilever é uma das gigantes do setor. Tsuli Narimatsu

Jerónimo Caloi deixa de ser apenas marca de Grupo Martins, ex-dono do bicicletas e entra em acessórios Sé, abandona Brasil A EMPRESA, QUE VENDERÁ LUVAS E CAMISETAS, VAI TERMINAR O ANO COM A MESMA RECEITA DE 2001 A Caloi está investindo na venda de acessórios esportivos para diversificar seus negócios no Brasil. A empresa lançou, no início do mês, uma linha com seis itens ligados ao ciclismo, como capacetes, luvas, bermudas e camisetas da equipe Caloi do esporte. A estratégia é avaliar o mercado para depois ampliar o mix de artigos, inclusive saindo do foco específico no hábito de andar de bicicleta. "A intenção é ampliar a linha para todo o segmento esportivo, incluindo as roupas de ginástica, por exemplo", afirma o gerente de Marketing da Caloi, Igor Marto Reis. De acordo com Reis, as expectativas da empresa seguem o desempenho das vendas de

acessórios nas lojas especializadas em bicicletas. "A estimativa é de que os acessórios e peças de reposição representem 40% do faturamento nesse segmento de varejo", explica. Conforme o andamento do mercado, a ampliação da nova linha aconteceria já no primeiro semestre de 2003. "São itens de preços mais baixos, entre R$ 25 e R$ 70, que vendem bem. A avaliação dos lançamentos será bem rápida", afirma Reis. Final de Ano – Além da nova linha, a Caloi aposta no lançamento de novas bicicletas para ampliar as vendas no final do ano. A empresa tem 70% de seus custos atrelados ao dólar, seja pela importação de insumos ou pelo uso de matériaprima cotada na moeda internacional, como o alumínio e o aço. Nesse contexto, a expectativa é de fechar 2002 com os números empatados em relação ao desempenho de 2001.

"O crescimento obtido ao longo do ano está ligado ao lançamento de itens específicos, como, por exemplo, a bicicleta infantil das Meninas Superpoderosas", afirma Reis. Confort Bike – Segundo Reis, o mercado de bicicletas é baseado em tendências que se renovam ao longo das décadas. "A década de 60 foi a das bicicletas com marcha, a de 80 a das bicicletas inspiradas no filme ET e a da 90 a das chamadas Moutain Bikes, mais resistentes, ideais para a realização de trilhas e esportes. Hoje, a tendência é investir nas chamadas confort bikes, mais focadas no lazer, com ênfase no conforto dos bancos e guidon", explica. Para o Natal, os dois principais lançamentos são os modelos Caloi 200 e Caloi Easy Rider, focadas na linha de conforto. Em 2001, a empresa faturou R$ 150 milhões no País. Isabela Barros

O grupo português Jerónimo Martins, que vendeu a rede Sé Supermercados para o Pão de Açúcar no mês de julho, vai deixar de ter qualquer ativo no Brasil. A empresa fechou um acordo para se desfazer dos 50% que detinha na JM&M Atacado. A JM&M é uma joint venture com o grupo brasileiro Martins e opera duas lojas no sistema "pague e leve". A transação não terá qualquer impacto nas finanças da Jerónimo Martins, que já tinha feito uma provisão de seis milhões de euros nas contas do terceiro trimestre, relativa ao investimento na JM&M. "Desde setembro, a Jerónimo Martins deixou de relevar nas suas contas consolidadas quaisquer receitas ou resultados provenientes da JM&M", informou a empresa em comunicado. A Jerónimo Martins vendeu a rede Sé para o grupo Pão de Açúcar em uma operação avaliada em R$ 400 milhões. (Reuters)

Varejo on line fatura R$ 471 milhões O comércio on line brasileiro movimentou R$ 471,1 milhões no mês de setembro, de acordo com o índice de varejo on line (VOL) divulgado pela E-Consulting, empresa especializada em serviços de tecnologia da informação (TI), em parceria com a Câmara-e.net. O valor corresponde a incremento de 1,85% em relação

aos R$ 462,5 milhões registrados no mês anterior. De acordo com a pesquisa, o total movimentado pelo comércio eletrônico em setembro corresponde a 3,37% do montante gerado pelo varejo físico. As montadoras e revendedoras de veículos responderam, no mês passado, por 78,7% do total movimentado

nas transações on line. Sem considerar o valor gerado pelo segmento, o VOL de setembro foi de R$ 100,2 milhões. O levantamento, realizado com base nas 25 maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil, tem por objetivo indicar o volume mensal comercializado eletronicamente no País. "Vale ressaltar que todo e-

commerce é varejo on line, mas nem todo varejo online é e-commerce. Varejo online é o volume vendido pelo varejo a partir da Web e não necessariamente por meio de transação ou pagamento pela Internet", ressalta o diretor de estratégia da E-Consulting, André Domeneghetti, um dos responsáveis pela pesquisa. (AE)

LUCRO DA CERVEJARIA MOLSON SUBIU 35% NO ÚLTIMO TRIMESTRE

FRAUDE PODE TER CHEGADO A US$ 9 BI NA WORLDCOM

ACCOR FORTALECE AÇÕES DE TURISMO DE LAZER NO BRASIL

GROS CONFIRMA INTERESSE DA PETROBRÁS EM ANCAP

A Molson , cervejaria canadense que detém as marcas Bavaria e Kaiser no Brasil, teve um aumento de lucro de 35% no seu segundo trimestre fiscal, impulsionada pelo grande volume de vendas. A empresa, a mais antiga fabricante de cerveja do Canadá, teve lucro de US$ 53,4 milhões no trimestre encerrado em setembro. A receita da companhia no trimestre cresceu 22%. A Molson entrou no Brasil em 2000, ao comprar a Bavaria. Em março de 2002, ampliou sua presença ao adquirir a Kaiser. (Reuters)

A gigante das telecomunicações WorldCom, que controla a Embratel no Brasil, admitiu mais fraudes na companhia, conforme a SEC, órgão regulador americano dos mercados. A empresa escondeu US$ 9 bilhões em gastos, que foram convertidos em falsos lucros. A WorldCom vai recalcular ganhos, o que pode levar o rombo para mais do que o dobro do montante estimado originalmente. Em junho, a empresa, agora sob proteção contra credores, anunciou um erro de quase US$ 4 bilhões.

O Grupo Accor, que atua nos mercados de viagens, hotelaria e serviços, está fortalecendo suas operações no Brasil em turismo de lazer. A Accor Brasil, maior filial da companhia francesa, com 3.700 hotéis no mundo, criou a Accor Top, joint venture com a Top Atlântico, uma das maiores empresas de turismo de Portugal. A Accor Top vai administrar a Accor Tour Operadora de Turismo, responsável pelo desenvolvimento de pacotes de viagens que serão vendidos em agências espalhadas pelo país. (AE)

O presidente da Petrobrás, Francisco Gros, confirma o interesse da Petrobrás por uma associação com a Administração Nacional de Combustível, Álcool e Portland (Ancap), empresa petrolífera uruguaia. Mas ele destaca que a estatal ainda está analisando as condições deste negócio e não tem nenhuma definição até o momento sobre a atratividade do negócio. A Ancap iniciou processo para a atração de um sócio, coordenado pela Merril Lynch. A estatal está analisando os números da Ancap. (AE)

NOTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 8/11/2002 (23:0) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 15

Vendas de veículos aumentam 33,4% Desempenho de outubro é o melhor dos últimos 17 meses. No ano, porém, o resultado continua negativo, mas o setor está otimista em relação a 2003.

As vendas de veículos novos no atacado (das montadoras para as concessionárias) no mercado doméstico cresceram 33,4% no mês passado em relação a outubro de 2001, para 149,1 mil unidades. Frente a setembro, o aumento foi de 16,5%. É o terceiro mês consecutivo de recuperação das vendas e o melhor dos últimos 17 meses, após as turbulências econômicas que prejudicaram o setor automotivo. No acumulado do ano, no entanto, foram comercializadas 1,237 milhão de unidades, com redução de 8% sobre igual período de 2001, quando foram vendidos 1,345 milhão de veículos, segundo os dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas no varejo (das concessionárias para os consu-

midores) subiram para 138,4 mil unidades em outubro, uma alta de 2% ante setembro. A produção de veículos em outubro atingiu o total de 169,9 mil unidades, ante 150,4 mil do mês anterior, o que representou uma elevação de 12,9% ante setembro e de 30,1% frente a outubro do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro, foram produzidos 1,481 milhão de veículos, queda de 5,5%, na comparação com 2001. O presidente da entidade Ricardo Carvalho, creditou o ótimo resultado obtido em outubro ao maior número de dias úteis de comercialização. Além disso, a definição do quadro político trouxe tranqüilidade ao consumidor, que "por precaução ou não, investiu num bem durável a segurança para o seu dinheiro". As exportações das monta-

Comercialização de carro a álcool bate recorde no mês As vendas de veículos a álcool registraram recorde em outubro. O volume comercializado, de 8.844 automóveis e veículos comerciais leves, foi o maior desde agosto de 1994, segundo a Anfavea. A tendência de crescimento, entretanto, pode ser interrompida nos próximos meses, depois do recente reajuste no preço do álcool combustível, de 22%, em média. As vendas de outubro representaram um aumento de 51,5% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2001, o crescimento foi de 417%. No acumulado do ano, as vendas de carros a álcool to-

talizam 42,3 mil unidades, volume 264% superior ao do ano passado. Migração – A venda de automóveis de mil cilindradas teve um incremento de 5,6% em outubro, quando foram comercializadas 67.975 unidades. No entanto, com a mudança do regime de cobrança do IPI (veja quadro), a participação dos carros populares no total das vendas de veículos nacionais caiu para 56,6% em outubro. Em outubro do ano passado, a fatia era de 77,6%. A faixa dos carros na faixa com motorização de 1.0 a 2.0, a mais beneficiada, atingiu 42,8% no mês passado. (RR/AE)

doras também aumentaram. Alcançaram US$ 382 milhões em outubro, um aumento de 4,1% em relação a setembro e de 0,8% na comparação com outubro de 2001. O resultado é o maior dos últimos 17 meses. No acumulado do ano, no entanto, as exportações totalizaram US$ 3,228 bilhões, valor 8,7% menor que os primeiros dez meses do ano passado. Promoções e estoques – Carvalho ponderou, no entanto, que as montadoras vêm baseando as suas vendas em promoções, o que permitiu a setor atravessar o período de turbulências. Mas também admitiu que as promoções, que eram esporádicas, tenham se tornado regra para incentivar as vendas. Além disso, o total de veículos em estoque nos pátios das concessionárias e fábricas, no final de outubro, aumentou para 129,5 mil unidades. O volume é suficiente para 29 dias de vendas. Em setembro, estava em 126,3 mil unidades. Assim, mesmo com o bom desempenho do mês passado, a Anfavea manteve as metas para o ano. Para a produção, o alvo é de 1,8 milhão unidades e, para vendas, de 1,5 milhão de veículos, o que representa uma queda 6% em relação ao ano passado. Preços – Os reajustes aplicados pelas montadoras não devem impedir recuperação das vendas até o fim do ano, disse Carvalho. "Os reajustes foram muito abaixo da inflação e as promoções vão continuar" , destacou. Segundo ele, " o limite dos aumentos é o mercado " e ressaltou que as montadoras estão fazendo repasses porque a pressão dos custos está " insuportável " , mas não tem muita

margem de manobra por causa da elevada ociosidade da indústria. A maior dificuldade, sinalizou Carvalho, é a alta do dólar. O índice médio de nacionalização dos veículos produzidos no país é de 60%. O presidente da Anfavea manifestou não ter conhecimento de que a elevação dos custos estaria provocando uma guerra entre montadoras e fornecedores que poderia culminar na parada da produção. "Algumas empresas

estão mais comprometidas do que outras, mas não vejo paralisação de tal ordem que prejudique o bloco inteiro", ponderou. Nem mesmo a redução de 3,5% nas vendas de máquinas agrícolas tirou a confiança do setor. "Estamos otimistas com a abertura às negociações propostas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, porque ele é capaz de entender os problemas do setor uma vez que já trabalhou nele", frisou. Ricardo Ribas

Pagamento do 13% deve injetar Empresas estatais de energia R$ 30,5 bilhões na economia voltam a contratar funcionários COMÉRCIO APOSTA QUE O VALOR, 9% SUPERIOR AO DE 2001, BENEFICIARÁ O O MOVIMENTO DE NATAL A economia deverá receber uma injeção extra de R$ 30,5 bilhões este ano por conta do pagamento do 13.º salário, mostra estudo divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Esse valor corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), estimado em R$ 1,2 trilhão para este ano. Além disso, mostra um crescimento nominal de 8,9% em relação a 2001, ou R$ 2,5 bilhões a mais de recursos. Para o comércio, esse dinheiro deverá estimular as vendas deste Natal. Do total, cerca de R$ 21,3 bilhões (70%) devem entrar no mercado até 20 de dezembro, prazo legal para o pagamento do abono. De acordo com o Dieese, os outros 30% já foram absorvidos dado que muitas empresas adiantam a primeira parcela no meio do ano ou nas férias dos empregados.

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, acredita que a maior parcela do dinheiro do 13.º deverá ser destinada para compras de fim de ano. Segundo ele, boa parte dos consumidores pagou suas dívidas com o dinheiro dos expurgos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Até o mês passado, 2,131 milhões de consumidores inadimplentes na cidade de São Paulo haviam conseguido renegociar ou quitar suas dívidas, reabilitando-se para novas compras a prazo. O número é 26,6% maior do que o registrado nos dez primeiros meses do ano passado. Nesse mesmo período, o registro de novos carnês com atraso superior a 30 dias cresceu bem menos, apenas 8,2%. "Além disso, o clima de otimismo em torno do novo governo deve funcionar como um incentivo a mais. Por isso, as previsões, que eram de repetir os resultados do ano passado, devem acabar se convertendo num ganho de pelo menos 2%", diz Burti.

A Lojas Riachuelo, por exemplo, prevê vender este ano 20% mais do que no último trimestre de 2001, de acordo com o vice-presidente da empresa, Flávio Rocha. Na Lojas Cem, a expectativa é de faturar 15% mais do que no Natal do ano passado. Segundo o Dieese, 47,8 milhões de pessoas devem receber o 13.º salário este ano. Destes, 20,8 milhões são beneficiários da Previdência Social. O valor médio do abono é estimado em R$ 639. Entre as unidades da Federação, Brasília é a que apresenta a maior média, de R$ 1.315, seguida por São Paulo, com R$ 845. No entanto, a economia paulista deve ficar com o maior quinhão quase R$ 11 bilhões, o equivalente a 36% de todos os recursos do 13.º salário. Para calcular o ingresso desses valores na economia do País, o Dieese utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e do Emprego, e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social. (AE)

DEPOIS DE SETE ANOS IMPEDIDAS DE AMPLIAR QUADROS, COMPANHIAS REALIZAM CONCURSOS As empresas federais do setor elétrico estão em pleno período de realização de concursos para a contratação de funcionários, após quase sete anos impedidas de ampliar os seus quadros. Os concursos deverão ser realizados até o início do próximo ano e a contratação efetiva só deverá ocorrer em 2003. Além da Eletrobras, "holding" estatal de energia elétrica, algumas de suas subsidiárias, como Furnas e Eletronuclear, também já anunciaram concursos. Outras empresas, como a Centrais Elétricas do Rio São Francisco (Chesf) fizeram o processo no primeiro semestre deste ano. As empresas federais do setor elétrico estavam impedidas de contratar desde 1995, quando foram incluídas no Plano Nacional de Desestatização (PND), mas o governo revogou a proibição em dezembro do ano passado, durante o ra-

cionamento de energia elétrica. A liberação dos concursos foi vinculada à limitação do número máximo de funcionários de cada empresa. Algumas estatais, além de mais funcionários, receberam autorização para realizar novos investimentos visando a aumentar a oferta de energia. Uma das estatais que mais pretende contratar é Furnas, a segunda maior empresa de geração de energia elétrica do País, com nove usinas hidrelétricas com capacidade de geração de 9.000 MW. Segundo Roberto Mansur, da superintendência de recursos humanos da estatal, a previsão é que a empresa fará até mil contratações no ano que vem. Esses novos profissionais irão preencher as atuais 340 vagas que a empresa já dispõe e outras 550 que deverão ser abertas em dezembro, com a aposentadoria de profissionais que irão aproveitar o Plano de Demissão Voluntária (PDV) preparado pela estatal. Ao todo a estatal foi autorizada a manter um quadro de até 4.143 profissionais. A remuneração para os

candidatos aprovados para o nível superior varia de R$ 1.277 45 a R$ 2.679,34, segundo informações de Furnas, com vagas para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A "holding" Eletrobrás dispõe de cerca de 100 vagas para um quadro geral de cerca de 700 profissionais. A Eletronuclear, por sua vez, pretende fazer um "banco de reservas", especialmente devido à iminência do início de operações da usina nuclear de Angra 3. A empresa dispõe de cerca de 60 vagas atualmente para um quadro geral de 1.990 funcionários e estima que vá precisar "entre 250 e 300" novos profissionais se a nova usina nuclear for aprovada, conforme explica o diretor financeiro da estatal, Geraldo Mota. Os salários iniciais variam de R$ 651 para auxiliar administrativo a R$ 1.800 para engenheiros. Além disso, a empresa oferece ticket-refeição de R$ 14,00 por dia e assistência médica e odontológica completa, inclusive dependentes. Quem passar no concurso poderá ficar no "banco de reservas" por até quatro anos. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 18/11/2002 (19:54) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Instabilidade deve marcar a semana Câmbio será um dos destaques, já que o Banco Central conseguiu rolar menos da metade da dívida cambial que vence nesta quarta-feira As dificuldades encontradas pelo Banco Central, BC, na última semana, para rolar papéis cambiais, e o susto dos analistas com a forte alta da inflação, provocaram a piora dos ativos no mercado financeiro brasileiro. A boa notícia da semana veio de onde menos se esperava. Na quarta-feira, a decisão do Iraque de aceitar a resolução da Organização das Nações Unidas, ONU, sobre o desarmamento do país beneficiou os mercados mundiais e também o brasileiro. Esta semana, no entanto,

promete instabilidade por causa da expectativa em torno da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, sobre o juro básico da economia. O encontro ordinário do mês de novembro começa amanhã e termina na quartafeira, quando o mercado saberá se o governo vai ou não mexer na Selic, atualmente em 21% anuais. Inflação – Discussões sobre juros haviam sido deixadas de lado pelos investidores, mas ressurgiram com a continuidade do repique inflacionário

AGENDA DA SEMANA Principais indicadores 2ª feira: A Associação Comercial de São Paulo divulga os números de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, e ao Usecheque, referentes à primeira quinzena de novembro. Sai o resultado da balança comercial da terceira semana de novembro (Ministério do Desenvolvimento). 3ª feira: Começa a reunião de novembro do Comitê de Política Monetária, Copom. O Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. Nos Estados Unidos, sai o índice

de preços ao consumidor (CPI) de outubro. 4ª feira: Termina a reunião do Copom, com a divulgação da taxa básica de juros, a Selic. O Banco Central divulga a nota de mercado aberto de outubro. Sai o IPC-Fipe da segunda quadrissemana de novembro. 5ª feira: A Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulga a segunda prévia de novembro do IGP-M. Sai o resultado da pesquisa mensal de emprego de outubro, feita pelo IBGE. 6ª feira: A FGV divulga o IGP-10 de novembro.

captado pelos índices divulgados na semana passada. Em geral, os indicadores tiveram as maiores altas, em pelo menos um ano. O IPCA, índice que serve de base para o sistema de metas de inflação, por exemplo, teve em outubro a maior alta desde julho do ano passado. "A expectativa é de alta dos juros por causa do aumento da inflação. A situação, no entanto, é transitória, pois o dólar está com cotações irreais e tende a ceder. Por isso, é possível que a pressão sobre os preços diminua", avalia Fabrício Garcia, diretor da corretora Liquidez. Copom deu pistas – O mercado voltou a discutir a possibilidade de nova elevação do juro básico da economia porque na reunião extraordinária, convocada no início de outubro, o Copom determinou uma alta de três pontos porcentuais da Selic, na tentativa de barrar o aumento do custo de vida, de acordo com a ata do encontro. Os números do mercado mostram que a aposta é de novo aumento da taxa básica. No mercado futuro de juros, que reflete as projeções dos investidores, os contratos para dezembro (que projetam as taxas de novembro) estão entre 22% e 23% ao ano, acima da atual Selic de 21% anuais.

Dificuldades para o BC – Além da possibilidade de alta dos juros, que afeta principalmente a bolsa de valores, há esta semana mais um vencimento de papéis do governo atrelados à variação cambial. São US$ 2,5 bilhões que vencem na quarta-feira, dos quais o BC conseguiu rolar, antecipada- resgate dos títulos na quintafeira, e pressionaram as cotamente, apenas 44%. Depois de enfrentar grandes ções do dólar no mercado à visdificuldades para rolar passi- ta: nos três últimos dias de nevos por causa da incerteza elei- gócios da semana passada o toral, o BC encontrou um am- dólar subiu quase 5%. Apenas biente menos hostil, passado o na sexta-feira, a moeda amerisegundo turno das eleições. A cana teve alta de 1,52%, para reação favorável dos investi- R$ 3,685 na ponta de venda do dores à eleição de Luiz Inácio segmento comercial. Tudo indica Lula da Silva que esta semaajudou o Ban- "O dólar está com na o ambiente c o C e n t r a l a cotações irreais e tende continue desp o s t e r g a r o a ceder. É possível que a favorável para vencimento de pressão sobre os preços seus compro- diminua", diz Garcia, o Banco Cenmissos sem so- da corretora Liquidez tral. A não ser bressaltos. que saia uma Juros altos – A situação mu- notícia muito boa para o merdou na semana passada. A re- cado – como o improvável cusa dos investidores em com- a n ú n c i o d e n o m e s p a r a a prar contratos mais longos equipe econômica do goversem o pagamento de juros al- no Lula – ou que o mercado tos – sob a alegação de piora no externo apresente significaticenário econômico com a alta va melhora. da inflação – impediu que o Notícias de empresas – A Banco Central continuasse ro- Bolsa de Valores de São Paulo, lando suas dívidas integral- Bovespa, continua tentando mente. aproveitar os momentos de Os investidores não perde- calmaria para recuperar as perram a oportunidade de garan- das que acumula no ano. Foi tir um rendimento maior no assim na semana passada, mas

uma elevação de juros pode prejudicar o mercado acionário esta semana. Além do cenário externo, do comportamento do dólar no Brasil e das oscilações dos indicadores de risco, também têm influenciado a bolsa de valores notícias a respeito de empresas. E o noticiário corporativo está recheado este mês. Somente na semana passada, houve o anúncio de dois negócios esperados que não chegaram a se concretizar: a compra do banco Sudameris pelo Itaú e a fusão da Companhia Siderúrgica Nacional, CSN, com a anglo-holandesa Corus. Nesses dois casos, a repercussão nos negócios com as ações das empresas brasileiras foi positiva, porque o suspense em torno das operações travava os negócios. Há, ainda, a safra de divulgação de balanços do terceiro trimestre do ano, que mexe com os papéis de muitas companhiaslistadas no Ibovespa. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 18/11/2002 (21:28) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Federalismo no Brasil Uso o título do excelente livro de meu saudoso amigo e companheiro João Camilo de Oliveira Pena, incluído por Américo Jacobina Lacombe na Brasiliana da Companhia Editora Nacional. O Brasil iniciou-se, a rigor, federativo, com as capitanias hereditárias, mas o malogro do sistema, do qual se salvaram São Paulo e Bahia, levou Portugal a criar o governo geral, tendo Tomé de Souza sido o primeiro governador geral, com poderes constantes de uma espécie de Constituição, que ele observou. No Império, quem mais se bateu, com o fogoso atributo de que era portador, foi Rui Barbosa, o federalista de maior expressão que tivemos. Mas Joaquim Nabuco também foi federalista e o visconde de Ouro Preto estava prestes a adotar o federalismo quando Deodoro, montado num pangaré aposentado, foi depô-lo e acabou extinguindo a existência do Império. A primeira Constituição foi rigorosamente federalista, tão federalista que, segundo Oliveira Viana, tornou-se inaplicável. Foi essa inaplicabilidade da Constituição, exageradamente federalista, que obrigou Campos Salles a compor a po-

lítica dos Estados, mais conhecida como política dos governadores. A Constituição foi posta praticamente de lado, tendo até Rui Barbosa concordado com sua reforma, que só foi objeto de legislação no governo Arthur Bernardes, depois da morte de seu autor principal, o grande baiano que chamará a si a paternidade da primeira Carta Magna republicana do país. Vêem estas considerações sobre os artigos que o professor Miguel Reale publicou no O Estado de S. Paulo, sobre o federalismo, colocando a tese em termos definitivos, ao menos para mim. Eu lhe dediquei atenciosa leitura, principalmente por não ser, a rigor, republicano de convicções políticas. O professor Reale definiu com precisão o federalismo, defendendo-o como imprescindível ao Brasil, com o que concordo, pela extensão territorial do país e pela formação antropológica de nossa gente. Sejamos, pois, federalistas, que esse é o nosso dever, mas prevenidos contra excessos divisionistas. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Oposição de S. Majestade Como se a memória histórica inexistisse, está se apresentando como fremente novidade a proposta pelo PT de um pacto social destinado a garantir a governabilidade e a promover a salvação nacional. Ora, este é um dos mais antigos cacoetes das oposições vencedoras, que chegando ao poder desejam retirar dos vencidos o instrumento que utilizaram para derrotálos. Quando a vitória é alcançada pela subversão violenta o que se faz é decapitar os vencidos. Quando se faz pela via eleitoral, o recurso é cooptar os vencidos, pela velha fórmula do "é dando que se leva". O adesismo compensatório é uma das mais velhas fórmulas políticas de todos os tempos. Entretanto,

nada é mais indispensável, não apenas para a democracia, mas para qualquer governo, do que uma oposição que faça o contraponto crítico indispensável ao monolitismo da "unanimidade burra". Por isso na Inglaterra se fala em "a oposição de Sua Majestade" e lembro-me de ter lido que um sábio califa considerava a oposição como uma contribuição que só seus inimigos podiam apresentar. Assim, todo partido que pretenda uma participação mais ampla de todas as forças sociais em seu governo deve, antes de mais nada, se assegurar de que pode contar com a vigilância e a colaboração crítica de uma oposição independente, em lugar de pretender substituí-la

por um pacto de adesismo qualquer. Tem razão o PT em reivindicar que essa seja uma oposição construtiva, voltada para a defesa dos interesses gerais da população e não a oposição intransigente, radical e obtusa que praticou quando não era poder. Mas isto não legitima sua pretensão de substituir uma indispensável oposição crítica por um pretenso pacto social que legitime o velho e indecente adesismo político. Locke deixou claro que a crítica é o único caminho que a mente humana dispõe para se aproximar da racionalidade. E Jefferson declarou que a liberdade de pensamento (referia-se especificamente à de imprensa) era o mais

importantes instrumentos de um governo democrático. Qualquer progresso na "justiça social pretendida pressupõe se não um máximo de oposição, pelo menos um mínimo de governabilidade. Isto pode colidir com o ideologismo pétreo de gurus intelectuais que pespegaram a estrela vermelha na lapela de Lula. Mas Lula que já começa a aparecer sem o símbolo que ostentou durante toda a campanha, e declara que acima de um governo partidário pretende ser presidente para todos os brasileiros, e isso certamente inclui entre eles a maioria que integra a "oposição a Sua Majestade". Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

CARTAS Reforma editorial Sr. Diretor Estou gostando com o que está acontecendo com o nosso Diário do Comércio – bom conteúdo em todas as edições, primeira página atrativa, belas ilustrações, enfim, um jornal dinâmico. Também muito me agrada a reformualção na pá-

gina de editoriais, com a manifestação dos editores e dos colaboradores, mostrando que o jornal está presente e tem opinião sobre todos os assuntos. Isso é bom e faz uma grande diferença. Parabéns a todos pelo trabalho. Sérgio Gentile São Paulo - Capital

A vitória de Lula ou da esperança? Francisco José de Toledo

D

iz-se, muito justamente, que os governos não são derrubados, e sim que eles se suicidam (Gustave Le Bon). A eleição de Lula para a Presidência da República desafia, de certo modo, a compreensão de muitos brasileiros e estrangeiros e, até mesmo, de alguns analistas políticos, quando não chamados de cientistas políticos. Vários têm arriscado suas opiniões sobre esta robusta vitória de Lula sobre José Serra. Então, tendo em vista minha condição de pesquisador de mercado e opinião pública vou, também, arriscar minha opinião. Informo que minha opinião é quase toda baseada nas teorias de Gustave Le Bon, genial autor francês, que me foi revelado em 1966, quando cursava a Escola Superior de Propaganda, por outro autor genial – Serge Tchakhotine. A vitória de Lula em 2002 começou a ser desenhada em 1989, quando ele foi derrotado por Fernando Collor. Em 1994 e 1998 alguns contornos foram acrescentados para que esta vitória saísse nas proporções que saiu. Em 1989 havia diversos candidatos à Presidência da República. Alguns deles eram políticos consagrados, como Ulisses Guimarães, Aureliano Chave s, M a r i o Cova s, Le o n e l Brizola, entre os doze candidatos. Havia também o grupo dos novos, no qual despontavam Fernando Collor, Guilherme Afif Domingos e Luiz Inácio Lula da Silva. Naquela ocasião, realizamos pesquisas para identificar quais eram os candidatos da crença e os do conhecimento,

segundo a teoria de Gustave Le Bon. Segundo ele, a crença e o conhecimento constituem dois modos de atividade mentais muito distintos e de origem muito diferentes. Uma crença é um ato de fé, de origem inconsciente, que nos força a admitir, sem discussão, uma idéia, uma opinião, uma doutrina. As crenças religiosas e ideológicas são exemplos permanentes. Tudo que é aceito com fé, e por fé, pode ser qualificado como crença. Por sua vez, o conhecimento representa uma aquisição consciente, construída por métodos exclusivamente racionais, como a experiência, a observação, a prática. A experiência político/administrativa é, neste caso, uma expressão do conhecimento. Nas pesquisas realizadas em 1989 os candidatos da crença eram Fernando Collor, Lula e Guilherme Afif Domingos e, até certo ponto, Ronaldo Caiado. Os candidatos do conhecimento eram, principalmente, Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Aureliano Chaves e Mario Covas. Vivendo as mazelas do governo Sarney, os eleitores, portanto o povo brasileiro, optaram pela esperança de um governo sem os problemas criados pelos políticos tradicionais. Portanto, as opiniões racionais ou irracionais revelam o estágio em que a pessoa que as expressa está: estágio do conhecimento ou da crença. Gustave Le Bom ainda lembra que as opiniões são pequenas crenças, mais ou menos transitórias. Vale lembrar as variações que ocorrem nas pesquisas de opinião em espaços pe-

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CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

quenos de tempo. Em 1994 e 1998 os candidatos da crença eram Fernando Henrique Cardoso e Lula, com uma pequena diferença: Fernando Henrique era também, embora em parte, candidato do conhecimento, em vista da sua notável formação escolar e sua experiência nos Ministérios do Exterior e, principalmente, no Ministério da Fazenda onde, em parte, foi elaborado o Plano Real. Agora em 2002 a situação de Lula ficou consolidada. Tornou-se a única candidato da crença. Sobre sua candidatura caiu a marca da esp erança, uma crença fortíssima. Diante de um povo que amarga um desemprego familiar de 38% (com 50% no Norte e Nordeste), ameaçado pelos fantasmas da recessão, da guerra no Iraque e que nos afetará, na violência que atinge milhares de cidades do Brasil, independentemente do seu tamanho, a crença ganhou força inigualável e, creio eu, levou Lula à vitória. Como todos sabem, a recente contabilidade eleitoral sempre creditou um terço dos votos para o PT e, quase sempre, dois terços para outros candidatos. A marca histórica de 38,0% de rejeição à Lula dilui-se frente a esperança e ele ganhou mais um terço do eleitorado que não rejeitava seu nome de modo absoluto, perfazendo 60,0% dos votos. Cabe a pergunta: José Serra, sendo o candidato do conhecimento não poderia, também, ser o candidato da crença? Creio que sim, mas o que sua equipe de comunicação, enfim, o comando da campanha fez foi errar mais do que nunca. Primeiro: foram incapazes

de criar mensagens e programas que falassem ao coração, a emoção das pessoas. Segundo: não souberam, ou não quiseram, colocar José Serra como candidato do governo, da situação. Aliás, um governo com 57,7 de avaliação positiva (de ótimo a regular para bom). Portanto um governo que poderia acrescentar algo no seu desempenho eleitoral. Terceiro: por seu turno, o presidente Fernando Henrique Cardoso também se manteve distante do processo eleitoral, dizendo sem qualquer ênfase, que José Serra era seu candidato. Penso que o presidente da República pode ter um candidato e dizer isto claramente, atuar na campanha sem ferir a lei. O presidente da República não é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, este sim, o guardião e executor da lei eleitoral, que não pode declarar preferências eleitorais. Diante deste quadro se projetou a vitória de Lula. Não valorizo tanto sua campanha de comunicação, nem sua nova imagem. Prefiro a imagem do Lula sem artifícios de maquiagem, tipo Armani, impostos pelo modelo Duda Mendonça. Ninguém pode se esquecer de que o PSDB foi o principal responsável pela derrota de José Serra, sem desmerecer os acertos da campanha petista. É evidente que a crença sem comunicação eficaz não é suficiente para se obter a vitória. Então, Lula, montado na esperança, uma das filhas mais eficazes da crença, e o PT não fizeram mais do que derrubar o que, sabidamente, ia cair. Francisco José de Toledo é diretor da Toledo & Associados

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P.S. Baixaria e cidadania Ouvi do jornalista José Paulo de Andrade, da Rádio Bandeirantes, um comentário interessante que merece reflexão. Ele comentava notícia de um movimento na Câmara dos Deputados calcado num slo gan parecido com isso: "quem financia baixaria é contra a cidadania" ou algo semelhante, destinado a combater as baixarias da programação das emissoras de televisão. O jornalista, ressalvando que não fazia a defesa dos abusos praticados e lembrando a existência do Conar, na área de propaganda como referência de auto-regulamentação, sugeriu uma pesquisa para ver se a população acha mais baixaria certos programas de televisão ou a falta de decoro de muitos parlamentares. A sugestão merece reflexão quanto ao que pretende comparar, porque há situações, como a recente, envolvendo o Prona, só para situar num exemplo atual, que são tão ou mais imorais que a exploração da violência, da miséria, do sexo, na televisão. Intervenção desastrada Toda vez que o Poder Público tenta chamar a si a responsabilidade de tutelar a sociedade acaba fazendo besteira. Como a lei aprovada que impõe a existência, em todos os aparelhos de televisão, de um sistema de bloqueio de cenas de sexo e violência. Tira do cidadão o direito de decidir o que ele deseja assistir em sua TV. É a intervenção de sempre nos direitos e liberdades básicas. Sem falar, claro, no aumento de preço que as imposições de sistemas geram. A lei é inexeqüível até tecnicamente, sem necessidade de se analisar o mérito que pode até ser bem intencionado.

PAULO SAAB

Auto-regulamentação Aqui entra a menção ao Conar-Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária. As emissoras geradoras de programação estão esperando, parece, que a mão pesada do Estado intervenha cada vez mais, aproximando-se da detestável e inaceitável censura, no controle dos abusos que seus produtores e autores colocam no ar sem nenhum critério. Com a responsabilidade Em vez de chamar a si a responsabilidade pela definição de critérios, em nome do conhecimento da audiência, as emissoras deixam o assunto solto, à mercê de parlamentares que visam às vezes mais a notoriedade do que atender a interesses ditos sociais na elaboração de leis. O Conar é uma referência vitoriosa na qual as emissoras deveriam basear sua auto-regulamentação, antes que as intervenções externas se tornem mais acentuadas. Uso indevido Outro registro que faço é do uso abusivo, indiscriminado, diria até manipulado, do termo cidadania. Serve para tudo e para todos hoje em dia. Dá cobertura a qualquer atitude que precisa ser justificada. Como presidente do Instituto da Cidadania, uma organização civil, apartidária, sem fins lucrativos e voltada para o desenvolvimento da cidadania pela educação, alerto os leitores e eleitores. Cuidados com as promessas vãs e os falsos defensores dos direitos dos cidadãos. Os deveres também devem ser enfatizados. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 8/11/2002 (22:57) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Chassez la realité...

Perfil psicológico De Portugal herdamos o governo geral, com Tomé de Souza, verificado o malogro das Capitanias Hereditárias, com as únicas exceções de Bahia e São Paulo. Herdamos a religião, a Companhia de Jesus em primeiro lugar e sua gigantesca fusão com a nova terra. Herdamos a língua, que, depois de 500 anos constitui o idioma da Comunidade Portuguesa, embora não seja uma língua universal, como o inglês, o francês, o alemão e o italiano, as quatro grandes línguas da cultura. Mas, herdamos, também, profunda contribuição psicológica, o sebastianismo, a espera constante do Encoberto, o grande rei que iria dar ao povo o leite e o mel, aos quais ele tanto aspirava. Gilberto Freire nunca acreditou na legenda do sebastianismo, como também Sérgio Buarque de Holanda. Falamos muitas vezes a respeito, mas um e outro eram irredutíveis na posição que assumiram perante esse Encoberto, no qual não acreditavam. O único intelectual de peso a me dar razão foi Celso Furtado, a quem dei meu livro Tratado Geral do Brasil, onde dedico uma página ao Enco-

berto, citando, mesmo, Euclides da Cunha, que adota a legenda ao estudar o fenômeno de Canudos e de Antônio Conselheiro como típico exemplar do mito do Encoberto ou do sebastianismo. Discorro sobre essa questão de psicologia histórica para chegar a Lula da Silva, um nordestino de Garanhuns. Não tenho dúvida em colocar o antigo torneiro mecânico, o pau-de-arara, o agitador sindical, o tenaz candidato à presidência da República na galeria dos sebastianistas. Lula, como está sendo visto, como penetrou em áreas que lhe eram hostis até há pouco tempo, converteu-se num exemplar histórico do Encoberto, o herói que virá redimir o povo de seus sofrimentos, de suas crises, sobretudo de sua fome, a primeira expressão, numa frase que ele proferiu. Lula é, portanto, mais do que uma pessoa, é um dos paradigmas do Encoberto, já muito estudado em Portugal, inclusive pelo poeta maior, Fernando Pessoa. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Euforia prematura Reynaldo Farah

O

momento político brasileiro é um exemplo de euforia prematura da maior parte da população, que ostenta a estrela vermelha por convicção ou por conveniência e influenciando alto porcentual de cidadãos de outras "estrelas", esclarecidos, estudados, ricos que não votaram no Lula. A exaltação pela vitória, somada à onda de populismo e carisma do presidente eleito, criou um clima de confiança e esperanças pelo seu comportamento messiânico, que promete pôr a casa em ordem, a qual exige reformas urgentes das fundações ao teto. O que não pode faltar, é uma maior dose de realismo aos deslumbrados do PT, quanto ao organismo debilitado e vulnerável do País, representado não só pela vergonhosa pobreza, como pelas reformas urgentes, cujos planos estão engavetados em Brasília. Por outro lado, o clima de vitória e de mudanças pode gerar uma onda de reivindicações e novo comportamento da massa de eleitores, convictos dos milagres impossíveis a curto prazo. Sintomático também foi um fato que aconteceu nas comemorações na av. Paulista pela vitória do PT, quando em grupo de militantes com bandeiras vermelhas, atacou um carro importado que passava pelo local, como se o veículo representasse o símbolo do capitalismo. Não seria este simples episódio uma amostra do que poderá ocorrer em maior escala, com a evolução dos fatos, a contaminação pela ideologia comunista que permanece em estado

latente e se as promessas de campanha não forem cumpridas em prazo razoável?. Acrescente-se a isto, uma eventual inflação sem controle, com a queda do poder aquisitivo dos assalariados, juros elevados e seculares carências sociais. O perigo é que, aos olhos dos petistas de carterinha e esquerdistas de carona, todos que aparentam riquezas, são "tubarões", exploradores, capitalistas frios etc. Não costumam pensar que o cidadão nestas condições, estudou, ou lutou arduamente, trabalha 10-12 horas por dia, paga impostos, promove empregos, tem participação em programas sociais e é um cidadão útil ao País, quando não, indispensável. Como a segunda profissão mais antiga do mundo, a política sempre segue o ritual nas democracias, em cujas eleições prevalece o festival de promessas, demagogia, alianças espúrias, mercado do tomo-lá-dá-cá, bajulações, exploração dos anseios da população, não faltando, evidentemente, a honestidade e a sinceridade de poucos candidatos, mas que, para conseguirem concretizar seus objetivos, é preciso vencer obstáculos e dificuldades impostos pela oposição, e pelas baterias antiaéreas dos grandes interesses. O que os vitoriosos do PT devem acrescentar aos seus currículos é o talento político de "saber prever com exatidão tudo o que vai acontecer, e depois saber explicar porquê nada daquilo aconteceu", como disse Winston Churchill.

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Reynaldo Farah é empresário

Expulse a realidade – ela voltará a galope, reza o ditado francês. Nada mais capaz de converter um revolucionário à circunspecção do que a realidade. Ao subir ao poder o oposicionista leva esse tranco. A realidade que ele expulsou na qualidade de estilingue, assim que ele se transforma em vidraça espelha a carantonha que suas críticas e promessas eleitorais apresentaram como verdades. E então, ou o onipotente cai na real e assume sua fraqueza, ou o missionário, rejeitando a conversão aos fatos, permanece em seu utópico delírio de grandeza salvacionista. Ou alguém assumirá a realidade dos fatos e exercerá na sombra o poder necessário dentro

dos limites da realidade. Ou a realidade voltará pela janela para tragá-lo pelo vácuo incompatível com o exercício do poder. A conversão à realidade dependerá do grau de messsianismo e primarismo de quem foi investido do poder. Pois o poder, ao contrário da crença generalizada, que contamina o eleitorado nas campanhas, não se caracteriza pela onipotência, mas, ao contrário, pela fraqueza das dívidas, em face das promessas feitas e das esperanças despertadas. Diante da dureza inexorável dos fatos todo poder é sempre insuficiente. Sequer a violência ilimitada garante a superação dos limites que eles impõem. Nem mesmo os déspotas tota-

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litários que foram Hitler e Stalin conseguiram superar a realidade e seus limites. A realidade expulsa volta a galope. Tais reflexões não devem ser confundidas com profecias. Destinam-se apenas a enquadrar cenários possíveis. Fala-se em governo de união e de salvação nacional. Eles foram experimentados em numerosas nações da Europa no após guerra. Mas os fronts populares duraram pouco, diante da inconfiabilidade das esquerdas que ludibriavam todas as combinações. O PT é minoritário nas duas casas do Congresso, assim como no governo da maioria dos estados, principalmente dos maiores. E tem na sua bancada de 91 de-

putados uma minoria de 26 radicais. E, de sobra, a CUT e o MST. Além da maioria dos excluídos esperançados com suas promessas. Estamos todos, é claro, torcendo pelo Brasil. Mas não é prudente esquecer e ser surpreendido pela força de todos os fatos e fatores acima apresentados. Tais são os riscos da democracia manipulada por marqueteiros. É o Bush lá e o Lula cá. Sem fazer pouco caso da Marta, que já está acampada por aqui. Mas este é um país continental com um povo gigantesco, além de que, como é sabido, Deus é brasileiro. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Sobrevivência do mercado livre Maurício J. S. B. de Moura

"

Se Lula ganhar, o mercado livre irá sobreviver". Com esta frase estampada no título de sua coluna na Business Week, o economista e professor da Universidade de Chicago Gary Becker definiu o que pensava sobre a vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a visão do Becker sobre o cenário da economia brasileira é muito mais racional e profunda do que sugere a afirmação em si. A situação herdada pelo sucessor do presidente Fernando Henrique Cardoso é objeto de estudos dos mais eminentes analistas em todo o mundo, entre os quais Gary Becker tem posição de destaque. Embora não se atenha à retórica salvacionista da campanha, ele acredita que chegou a hora de se encarar a realidade dos fatos. "A classe média acredita que Lula possa lidar com os problemas sociais do país sem sacrificar as conquistas econômicas dos anos 90", afirma o Prêmio Nobel de Economia de 1992. Sem dúvida foi esse o diferencial que fez crescer em proporções nunca vistas a campanha do PT em 2002. O envolvimento de setores da sociedade que antes rejeitavam suas idéias tornou viável a superação do tradicional patamar de 30% dos votos. Sua vitória marca a consolidação da democracia brasileira e a inédita eleição de um ex-operário para a Presidência da República. Todavia, o pacote petista que o conduziu a vitória tem como arcabouço a certeza que o líder maior do PT está plenamente adaptado aos princípios de administração pública. Isso significa gastar menos do que arrecada, aceitar os acordos e metas econômicas fixados pelo FMI, buscar a ampliação do intercâmbio comercial e também não apelar para moratória ou qualquer termo como "renegociação unilateral da dívida". Isso tudo se faz necessário diante de um cenário pouco otimista da economia mundial

e também da necessidade de o Brasil ampliar sua credibilidade para que os investimentos possam ser intensificados. Essa realidade certamente dificultará as promessas mágicas de campanha, como baixar os juros rapidamente, fazer reforma tributária a toque de caixa, acabar com rombo na previdência, elevar salário-mínimo, fazer ampla reforma agrária e gerar milhões de empregos. Muito disso não foi feito na gestão FHC porque não foi possível, não por negligência do governo. Até agora não está claro até que ponto o PT estará disposto a contrariar os interesses de setores que sempre o apoiaram. Um exemplo disso é como Lula vai resolver o rombo na previdência sem atacar os privilégios dos servidores públicos, atual alma do PT. A realidade é que não será fácil para Lula convencer todas as alas do partido a contrariar grande parte dos interesses que marcaram sua história. Como será ainda mais difícil mostrar que o Lula da campanha era apenas um símbolo de esperança criado pelo publicitário Duda Mendonça. Resta saber também se o novo governo federal terá a flexibilidade necessária para negociar com o Congresso, diferentemente do que apresentou quando era oposição, e como será a reação de partidos levados à oposição, como PSDB, PMDB e PFL. O espaço para governar com medidas provisórias está cada vez menor e esse relacionamento com a Câmara e Senado será fundamental. Torço para que Gary Becker esteja certo quando ao final de seu artigo compara Lula ao primeiro-ministro britânico Tony Blair. "Os brasileiros, assim como os ingleses, querem alguém que encare os problemas do país de forma diferente mas que não jogue fora todas as conquistas e progressos atingidos no passado". Faço minhas as palavras dele. Maurício José S, Barros de Moura é mestrando da Universidade de Chicago

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. O que vem por aí Compilando aqui e ali as opiniões de analistas disponíveis no mercado podemos observar algumas condições que cercam o ambiente nacional e internacional e que estarão influenciando o desempenho do futuro presidente da República, quando não já estejam interferindo nessa fase de transição romântica pós-vitória. Existem alguns fatos que estão presentes e parecem com pouca probabilidade de mudar a curto prazo. Exemplos de situações O ambiente econômico geral será difícil porque as condições internacionais assim estão. Nada indica que haverá um súbita recuperação externa. Nem mesmo ou até por isso, com a vitória dos republicanos de Bush nos Estados Unidos. O controle do setor público a partir da "sanha" (sem malícia) dos neo-governistas de todas as matizes será (já é?) um fato. O nível de demandas existente só tende a ampliar na medida em que o novo presidente conversa e negocia com todos os partidos aliados e os adesistas pósurnas. E as condições de crédito no mercado internacional. Nada disso depende da vontade do governante. Chance de êxito O galicismo cabe aqui. A possibilidade de êxito do futuro presidente da República depende, por exemplo, dos investimentos estrangeiros crescentes ou pelo menos estabilizados no mercado brasileiro. Hoje o PT tem um discurso afinado, mas já foi inimigo do capital estrangeiro. É preciso também que o panorama internacional de certa maneira se mantenha fora de guerras e intempéries que abalam as economias.

PAULO SAAB

Igualmente é necessário que não haja ataques especulativos ao Real, nossa gloriosa moeda, e que a inflação seja mantida baixa. Nos últimos dias as prateleiras dos supermercados andam mostrando preços crescentes como há muito não se via. Caldeirão efervescente Cá entre nós, a conjugação positiva de todos esses fatores é muito difícil de acontecer. No que depender de cada um de nós, brasileiros, eleitores ou não de Lula, deve haver um esforço de apoio para o ambiente geral permita um bom governo. Caso contrário todos pagaremos a conta. É de bom senso, todavia, olhando sem paixão, vislumbrar nuvens menos claras no horizonte, neste cenários amplo. Questões finais Para acompanhar o raciocínio dos entendidos em macropolítica, cabem indagações sobre como ficarão as privatizações e desregulamentações, o aumento do déficit público pelo crescimento das despesas sociais, a questão do protecionismo e as relações com o governo de direita dos Estados Unidos, agora fortalecido nas eleições legislativas, o comportamento da buro-tecnocracia estável do governo e outras indagações mais que pululam por aí. Tudo isto, claro, desejando, sem ironias, muita saúde ao novo presidente. Até porque ninguém fala de José Alencar, o vice, se esquecendo de que Sarney e Itamar eram vices e viraram presidentes da República. Se por qualquer motivo o vice de Lula assumir, muda tudo da água para o vinho. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/11/2002 (17:4) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Tsuli Narimatsu e Isabela Barros

Encontrar meios para continuar crescendo. Esse é o maior desafio da gigante do hambúrguer. Nas lojas, o ordem é otimizar custos. Em 2003, a rede vai abrir 600 novas unidades no mundo, metade de anos anteriores

Os efeitos da globalização chegaram ao seu ícone, o Mc Donald’s, maior rede de fast food do mundo. Na última sexta-feira, a gigante do hambúrger anunciou que vai fechar 175 restaurantes e demitir 600 funcionários em todo o mundo. Nos Estados Unidos, os acionistas reclamam da desvalorização das ações (-27% este ano). No Brasil, a rede vem perdendo mercado para os concorrentes populares e enfrenta o descontentamento dos franqueados, que já levaram suas reivindicações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para contornar a fase turbulenta, a corporação vem seguindo uma receita amarga, que implica em corte de custos e freio na abertura de novas unidades. "A ordem é otimizar os lucros onde existem restaurantes abertos, estratégia que implica no lançamento de novos produtos e promoções que atraiam os consumidores", explica o vice-presidente do Mc Donald’s no País, Alcides de Mattos Terra Junior. No Brasil, os reflexos desta reestruturação estão cada vez mais visíveis. A rede baixou os preços em alguns dias da semana, criou a promoção "barato da tarde" com preços mais acessíveis das 15h às 18h e lançou novidades como o pavê

bombom, torta de abacaxi, sanduíche grelhado de peru e a venda de cerveja. Sem contar que em algumas unidades passou a fazer entregas a domicílio, implantou cafés e computadores ligados à Internet. Previsões – Por causa da recessão econômica mundial, os gastos com novos restaurantes vão cair 40%, de US$ 875 milhões para US$ 500 milhões. E os cortes praticados vão reduzir os lucros do quarto trimestre entre US$ 350 milhões e US$ 425 milhões. A previsão para 2003 é inaugurar 600 novos restaurantes, metade do que a rede abria em anos anteriores. Destes, 100 serão abertos na China e o restante em mercados de economia estável. "Não há muito mais espaço para crescer", afirma Terra. No Brasil, segundo ele, a previsão é de abrir apenas 20 novas unidades, pouco se comparado a anos anteriores quando eram inaugurados entre 60 a 70 novos restaurantes por ano. A expansão, no entanto, só será possível se os 143 franqueados que detêm as 250 franquias do Mc Donald’s no Brasil quiserem se lançar na empreitada mais uma vez. A rede não treina mais nenhum novo candidato à franquia desde maio de 2000 devido aos questionamentos de contrato que tramitam na Justiça.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Mc Donald’s se reestrutura no Brasil

ESPECIAL

Alcides de Mattos Terra Junior, vicepresidente do Mc Donald’s no País: a ordem é otimizar custos nas lojas Franquias – Hoje a rede tem mais lojas próprias no País do que franquias. São 324 contra 250. "A situação é incomum. Geralmente as redes têm mais franquias do que unidades próprias", diz a consultora Ana

Vecchi, da Vecchi & Ancona Consulting. O que chama a atenção é a turbulenta relação da rede com seus parceiros. Um grupo de 21 franqueados em litígio formou a Associação de Franqueados Independentes do Mc Donald’s. As queixas deles vão da cobrança de aluguel das lojas a preços acima do mercado à abertura desenfreada de restaurantes em locais que competem com outros próximos. O barulho do grupo foi tanto que chegou à Comissão de As-

EMPREENDEDORES DIZEM QUE ABERTURA DE GRANDE NÚMERO DE LOJAS ATRAPALHA NEGÓCIOS "Parei tudo para me dedicar integralmente ao Mc Donald’s em janeiro de 1996, quando comecei o treinamento para tentar uma vaga como franqueado. Estava completamente envolvido no projeto e não tinha noção das falhas de gestão no modelo de negócios da rede". O empresário Carlos Henrique Aragão é um dos mais de vinte franqueados do Mc Donald’s que procuraram a Justiça para resolver seus problemas com o grupo. Responsável por um restaurante da Avenida Beira Mar de Fortaleza (CE) desde novembro de 1996, Aragão está afastado de sua loja há nove meses. "Fui despejado por não pagamento de aluguel, quando vinha tentando negociar o valor da taxa com a rede menos de um ano depois que comecei a tocar o negócio", explica. Segundo Aragão, o valor do aluguel estabelecido em contrato era de 18% do faturamento. "Esse valor podia ser de menos de 10% do faturamento em outras lojas, não existem critérios transparentes na relação com os franqueados", afirma. "Em menos de um ano eu já não conseguia mais pagar o aluguel. Ao todo, tive mais de 15 reuniões com altos executi-

Arquivo Pessoal

Franqueados questionam taxas de aluguel e formas de expansão Carlos Henrique Aragão, franqueado, tentou negociar taxas com a rede antes de discutir o caso na Justiça

vos do grupo para tentar negociar sem precisar recorrer à Justiça". Em maio de 1999, o aluguel foi reduzido para 9%. "Deixei claro que ainda era muito alto diante dos resultados e segui tentando negociar um novo valor", afirma. De acordo com Aragão, o modelo de negócios do Mc Donald’s se inviabilizou no País pelas altas taxas cobradas aos franqueados e pela abertura desenfreada de restaurantes com a marca. "Não tinha problemas com concorrência

quando abri a loja. Pouco mais de um ano depois, já eram quatro unidades na minha área de atuação. A casa podia até estar cheia, mas não era suficiente para compensar os encargos". Ações – O advogado de Aragão, Alexandre Letízio Vieira, explica que a ação movida pelo empresário contra o Mc Donald’s pede a rescisão do contrato de franquia sob a alegação de que a rede descumpriu diversas condições contratuais. "A principal delas é a sublocação dos imóveis por valo-

res mais altos que no contrato original, que fere a Lei do Inquilinato no Brasil". Abertura de lojas – Outro argumento utilizado no processo é o da chamada canibalização das lojas da rede. "O meu cliente tinha quatro lojas em sua área de influência", afirma Vieira. "A abertura desmedida de franquias é boa para a rede, mas trágica para os franquedos", diz o advogado. No caso do processo de Aragão, a ação referente à rescisão do contrato envolve um pedido de indenização de R$ 5,3 milhões e está tramitando em Primeira Instância na 29ª Vara Cível do Rio de Janeiro. A ação de despejo movida pelo Mc Donald’s contra o empresário foi julgada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e foi favorável à rede. O franqueado está entrando com recurso no Superior Tribunal de Justiça. Em resposta às acusações, o vice-presidente do Mc Donald’s no Brasil, Alcides Terra, confirma que as taxas de aluguel variam de uma loja para a outra, mas diz que a rede segue critérios como o fluxo de pessoas em cada região ou o tamanho do restaurante para justificar a flexibilidade. "O

grupo faz a oferta e explica as condições. Ninguém é bobo de assinar um contrato discordando das normas", afirma. Sobre a sublocação, Terra diz que a Justiça entende que o contrato de franquia é o elo principal que se estabelece entre a rede e o franqueado. "Já tivemos seis ações julgadas em primeira instância a nosso favor sob esse entendimento. A sublocação é um item acessório diante do contrato superior de franquia", explica. Osc ar – Franqueado com quatro lojas em Curitiba, no Paraná, o empresário e vicepresidente da Associação dos Franqueados Independentes do Mc Donald’s (Afim), Jacques Riegler, foi um dos 20 ganhadores mundiais do prêmio Golden Arcs Awards em 1997, considerado o oscar do grupo. O reconhecimento, no entanto, não o impede de fazer suas críticas à rede. Riegler está movendo uma ação contra o grupo questionando a sublocação dos pontos onde instalou suas lojas. "Mesmo depois de anos de dedicação à marca continuo pagando aluguéis entre 18% e 23% do meu faturamento. Me sinto usado e estou disposto até a abandonar o negócio", diz. Segundo Terra, Riegler sempre foi um bom franqueado. "Não entendo porque ele se voltou contra a marca", diz. Riegler criou o Mc Donald’s Cultural nas suas lojas, espaço de mostra de artes.

suntos Econômicos do Senado, onde foi aberta uma representação de livre concorrência junto ao Cade para investigar se as lojas próprias da rede concorrem de fato com as unidades dos franqueados. Enquanto a rede tenta driblar a crise, a Mc Donald’s Corporation, a holding, se lança em outros negócio. Este ano, adquiriu o controle de outras cadeias de fast food: Chipotle (comida mexicana), Boston Market (frango com salada) e Donatos Pizzeria (pizza).

Os métodos da concorrência para definir localização de novas lojas A concorrência é unânime em afirmar que procura fazer diferente do Mc Donald’s na hora de se relacionar com os franqueados brasileiros. De acordo com o presidente do Habib’s, Alberto Saraiva, a rede possui uma área delimitada para cada uma de suas lojas. "Só abrimos uma segunda unidade na região se o próprio franqueado decidir tocar o novo negócio", explica. O aluguel dos pontos comerciais é outra diferença básica entre o modelo adotado pelo Habib’s e o Mc Donald´s. "O contrato é feito entre o franqueado e o dono do ponto. O nosso objetivo é ganhar dinheiro com os restaurantes e não com os aluguéis", afirma. Segundo o executivo, o aluguel médio das lojas da rede costuma representar entre 3% e 4% do faturamento da unidade. No caso do Mc Donald’s, chega a até 23% das vendas. No Bob’s, segundo o diretor de franquia, Flávio Maia, os contratos de aluguel são sublocados, mas praticados com base no valor de mercado. Não há delimitação de área, mas os franqueados têm preferência na abertura de lojas próximas. "Não colocamos novas para canibalizar outras", afirma. A preocupação com os pontos-de-venda não tem impedido o Bob’s de crescer. Este ano a rede abriu 52 lojas e prevê abrir 65 por ano até o ano de 2005. Todos os franqueados estão satisfeitos, não há litígios nem ações na Justiça, informa a direção da rede.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 18/11/2002 (19:45) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Deputados correm contra o tempo Antes de votarem projetos de Lei com urgência constitucional que trancam a pauta, os deputados federais precisam votar quatro Medidas Provisórias O Plenário volta a se reunir ria, já estão trancando as votaamanhã, às 16 horas, para dar ções. Outras Medidas que tamcontinuidade à votação das bém estão obstruindo a pauta proposições com prazos de vo- são a MP 70/02, que dispõe sotação vencidos. "É grande a bre a participação de capital esperspectiva de concluir na se- trangeiro nas empresas jornamana que vem a votação de to- lísticas e de radiodifusão sonodas as matérias ra e de sons e que estão tran- Entre as Medidas imagens, e a cando a pauta", Provisórias que exigirão MP 71/02, que prevê o presi- muita negociação está a trata sobre o dente da Câ- 66/02, que prevê o fim funcionamenmara dos de- da cobrança em cascata to da Advocaputados, Aécio do PIS/Pasep cia-Geral da Neves. União e da SeAté lá estarão sobrestando as cretaria da Receita Federal, deliberações do Plenário da passar a trancar as votações da Casa quatro medidas provisó- Casa. rias e quatro projetos de lei Energia Elétrica –As lidecom urgência constitucional. ranças partidárias tentam um A MP 64/02, que trata do setor acordo que viabilize a liberaelétrico, e a MP 66/02, que aca- ção da pauta do Plenário. O PT ba com a cumulatividade da trabalha pela rejeição da MP cobrança do PIS/Pasep, a cha- que trata do setor elétrico, caso mada minirreforma tributá- as mudanças propostas pelo

Partido não forem aceitas pelo relator, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA). Entre as alterações, o PT quer que o subsídio ao gás natural não seja exclusivo para geração de energia termelétrica e que os leilões para venda de energia não ocor-

ram até o próximo ano. O deputado Luciano Zica (PT-SP), um dos articuladores da Bancada, afirma que a Medida precisa de mudanças para que não se consolide um modelo energético fracassado, que levou, e pode voltar a levar,

o Brasil ao "apagão". O deputado ressalta que o texto tira o poder de definição da política do setor do Conselho de Política Energética e o transfere para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que tem papel fiscalizador. Zica destaca ainda um aspecto negociável que é a transferência de recursos de fontes alternativas para tarifas de baixa renda. PIS/Pasep –Essa é uma Medida Provisória que também vai exigir muita negociação para permitir sua votação. Ela põe fim à cobrança em cascata do PIS/Pasep. A MP prevê a manutenção do aumento da alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido das empresas de 8% para 9%, tratamento diferenciado para o setor agrícola, estímulo à im-

plantação de empresas brasileiras no Mercosul e sistema tributário especial para o mercado atacadista de energia. Segundo o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), a matéria tem muitos pontos divergentes, entre eles, o artigo que concede sistema de tributação especial ao mercado atacadista de energia. De acordo com o parlamentar, o PT ainda não definiu posição, mas vai reunir-se com líderes governistas na próxima semana para tratar do assunto. O vice-líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PPBPR), também diz que ainda não existe acordo sobre as duas matérias, mas afirmou estar confiante de que as lideranças cheguem a um consenso para a votação das medidas provisórias. (AC)

Brasileiro que vive no exterior Fome Zero: dinheiro seria poderá ter apoio do Congresso melhor recebido que cupons Os cidadãos brasileiros que vierem a ter problemas no exterior, mesmo em viagens turísticas, poderão estar respaldados pela Subcomissão Permanente na Câmara dos Deputados. A proposta foi do deputado Waldir Pires (PT-BA) e obteve total aprovação, na semana passada, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Com o requerimento 83/02, o autor pretende dar atenção permanente aos problemas dos emigrantes brasileiros, propondo e discutindo medidas que protejam sua vida e seus direitos quando residentes ou mesmo que em viagem, fora do País.

“A economia globalizada, que trouxe o fenômeno da migração da mão-de-obra nas mais variadas direções, vem transformando, infelizmente, o Brasil, país tradicionalmente de imigrantes, em pólo de emigração, pela inexistência de oportunidade de trabalho e emprego", explicou o parlamentar baiano. "Uma série de encontros nacionais e internacionais discutem o tema com o propósito de avaliar e sugerir melhorias na atuação dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo brasileiros e possíveis medidas que protejam os brasileiros no exterior, assim como ações de fomento das relações

entre os emigrantes e a Nação brasileira”, disse Pires, solicitando o apoio da comissão nesse aspecto. Waldir Pires considera premente que a Câmara dos Deputados, no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, instaure e promova a discussão propositiva do que é possível fazer para melhorar a vida de concidadãos residentes, ou em viagem, no exterior. “Entendo que uma Subcomissão Permanente pode, perfeitamente, preencher essa lacuna e trazer para o Legislativo este tão importante tema, de forma profícua e definitiva”, reiterou. (AC)

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renda, Suplicy disse ser unânime a opinião de todos em defesa de um bônus-alimentação na forma de dinheiro. O senador informou que essa mesma opinião ele colheu, também, no encontro do qual participou com 200 mães reunidas na Escola Maria Montessori, em Itaquera (SP), juntamente com Ana Fonseca, coordenadora do Programa Renda Mínima Associado à Educação. Ali, observou, houve também unanimidade na defesa da forma monetária como o melhor meio de distribuição da ajuda do governo. Suplicy procurou destacar o acerto do futuro governo ao definir o combate à fome como sua maior prioridade. (AS)

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou na semana passada um comunicado ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e a seus assessores Antonio Palocci e José Graziano (coordenador do programa Fome Zero). Segundo o senador, no comunicado ele relata o resultado de contatos que fez em diversas comunidades carentes no interior de São Paulo, onde colheu informações sobre a preferência absoluta das pessoas pelo bônus-alimentação,

a ser concedido pelo novo governo, na forma de dinheiro e não por meio de tíquetes. Suplicy disse, inclusive, que visitou no bairro Castro Alves, na cidade de Tiradentes (SP), o catador de papéis Francisco Aparecido Vicente, que participou de documentários feitos para a televisão veiculados pelo PT durante a última campanha presidencial. O catador, com uma renda de R$ 5,00 por dia, vive com a esposa, Maria José Pedrosa Silva, e cinco filhos, o mais velho com 8 anos e a mais nova com apenas um mês de idade. Após conversar com o catador, sua esposa e vários vizinhos que se encontram praticamente na mesma situação de

Eleição é realizada fora de hora no interior do Ceará

Palocci deve renunciar ao cargo de prefeito amanhã

Uma eleição para prefeito foi realizada na última sexta-feira na cidade de Coreaú, no Ceará. Os 15.093 eleitores da cidade, a 284 quilômetros de Fortaleza, votaram em pleno feriado (dia 15), quando, para todo Brasil, ainda faltam dois anos para as eleições municipais. A eleição, única no Brasil, foi determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) porque tanto o prefeito Luiz Carneiro Albuquerque (PMDB) como o vice dele, Bernardone Pinto (PSDB), eleitos em 2000, morreram. Albuquerque faleceu em janeiro do ano passado e Pinto em agosto. O presidente da Câmara Municipal, José Adson Gomes Albuquerque, exerceu o cargo interinamente. Três candidatos disputaram o cargo. Até o fechamento dessa edição, o resultado ainda não tinha saído.

O coordenador da equipe de transição do governo eleito, Antônio Palocci Filho, deve renunciar ao cargo de prefeito de Ribeirão Preto na sessão da Câmara de Vereadores de amanhã. A licença de Palocci terminou na última sexta-feira e ele esgotou o período de 90 dias que poderia tirar durante os quatro anos de mandato. Antes de ser nomeado coordenador da equipe de transição, Palocci havia retirado licenças num total de 75 dias para participar da campanha do PT à presidência da República, como coordenador do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão é de que o prefeito reassuma o cargo hoje, para quando estão planejadas inaugurações de obras na cidade, entre elas a segunda fase da Estação de Tratamento de Esgoto

É O QUE ALEGA EDUARDO SUPLICY, QUE DISSE TER CONVERSADO COM COMUNIDADES CARENTES

(ETE), principal obra iniciada ainda em seu primeiro mandato na administração de Ribeirão, entre 1993 e 1996, e concluída somente nesta gestão. Os assessores mais próximos de Palocci admitem extra-oficialmente que sua renúncia deve ocorrer em discurso realizado na sessão ordinária da Câmara amanhã. Com a renúncia de Palocci, assume a prefeitura de Ribeirão Preto, o vice Gilberto Maggioni, do PMN, conhecido empresário na cidade e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), espécie de Fiesp local. A coligação entre o PT de Palocci e o PMN de Magioni para as eleições municipais de 2000, consideram analistas, foi uma antecipação do que viria a ser a chapa de Lula com o empresário José Alencar, do PL. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 18/11/2002 (19:48) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

ESPECIAL

sexta, sábado, domingo e segunda-feira, 15, 16, 17 e 18 de novembro de 2002

Redações vencedoras do 9 de Julho

Quatro estudantes venceram o concurso de redação 9 de Julho. Os trabalhos escolhidos são de Patrícia Alves dos Santos, da 8º série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cassiano Ricardo. Também foi premiado Régis Reginaldo Correa, da 1ª série do ensino médio da Escola Estadual Doutor Herculano Pimentel. Os outros premiados são Matheus Martins Lopes dos Santos, da 2ª série do ensino médio do Colégio Athenas, de Itararé e Denise Augusta Pereira de Souza, da 3ª série do ensino médio da Escola Estadual Professor Francisco Balduíno de Souza "Chiquinho". Os alunos receberão um troféu na tarde de hoje, durante plenária solene. Os professores/orientadores também serão homenageados. O concurso foi iniciado durante as comemorações do Movimento Constitucionalista de 32 e foi promovido pelo Conselho Cívico Cultural da Associação, com o objetivo de resgatar a importância das datas históricas e estimular os estudantes a reconhecer os símbolos da história nacional.

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Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 20/11/2002 (21:32) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Fim de festa

O fantasma O competente Guido Mantega, o economista do PT, declarou, com a responsabilidade de seu nome e seu renome, que a bolha inflacionária desfar-se-á dentro de pouco tempo. É, tipicamente, não obstante se trate de conceituado economista, de um exercício de futurologia, a ser ou não confirmado, como tantas vezes, em tempos idos, quando as afirmações dessa espécie malogravam em poucos dias e a inflação ia subindo até atingir três mil por cento. Reconhecemos que em país como o Brasil, com tantas despesas e receitas inadequadas, a inflação tem porta aberta por onde passar e introduzir a perturbação na política econômico-financeira, como nos governos que a sofreram faz muito pouco tempo. Mas é possível combatê-la e segurá-la, operando a política econômicofinanceira com austeridade, reduzindo despesas, fazendo funcionar a máquina arrecadadora muito bem, e dando providências complementares. O governo conta com instrumentos bem lubrificados para enfrentar o fantasma,

como seja a Lei de Responsabilidade Fiscal, sua parceria de crimes contra o fisco, mas falta à estrutura do Estado um sistema tributário digno desse nome, um sistema que honre a nação, sujeita, como sabemos, a improvisos, a leis que deveriam integrar o sistema e não funcionarem como policiamento marginal da tentativa de reaparecimento inflacionário, que ninguém deseja, nem mesmo os assalariados. Temos relativa confiança no economista Guido Mantega, relativa por ter ele emitido opinião sem poder pôr a mão no leme da nau do organismo econômico-financeiro, e seu funcionamento correspondente aos interesses do país, a começar pelas classes menos favorecidas, exatamente os operários, os lavradores pequenos e outros assemelhados. Mas, em todo o caso, o presidente Lula da Silva vai se esforçar para que a bolha estoure e nos deixe livres do fantasma, que tanto nos apavora. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Disputa desleal Geraldo Santo Mauro

U

ma discussão que já se prolonga por mais de 15 anos é o preço que as companhias seguradoras impõem de forma unilateral e arbitrária ao setor da reparação independente de veículos. O caso já tomou tal proporção que as oficinas independentes, por meio da Abrive (Associação Brasileira da Reparação Independente de Veículos), viramse obrigadas a recorrerem à Secretaria de Direito Econômico, com sede em Brasília. O processo está aberto desde 1998, mas nenhum parecer definitivo ainda foi determinado pelas autoridades competentes. Na visão do setor da reparação independente, a pressão das seguradoras caracteriza abuso do poder econômico, o que é condenado pela legislação comercial brasileira. Estudos feitos por economistas mostram que o valor pago pelas companhias de seguro, no que se refere à mão-de-obra, é 60% menor do que as oficinas precisam para arcar com suas despesas básicas, como salários, contas e manutenção de equipamentos. Como pode uma oficina ter um custo de R$ 40,00 e receber R$ 12,00 e R$ 14,00, respectivamente, das seguradoras xis e ipsílon? O resultado desse déficit aparece em forma de desemprego e crise no setor da reparação automotiva independente. Outro tema que está em discussão é quanto ao fornecimento de autopeças. As seguradoras insistem em comprar o material, provocando outra tragédia. Não são raros os ca-

sos de autopeças de segunda linha, falsificadas e até mesmo vindas de desmanches que chegam nas mãos do mecânico. No entanto, é válido ressaltar que não são todas as companhias que agem dessa maneira. Com uma peça de procedência ruim nas mãos, o reparador acaba manchando a sua imagem e põe em risco a integridade física do proprietário do carro. O Código de Defesa do Consumidor diz que "é de responsabilidade do aplicador a qualidade da autopeça". Por isso, é de fundamental importância que o reparador a compre, pois só assim ele estará certo que a autopeça é de boa qualidade. Outras companhias de seguro, no entanto, permitem o fornecimento das peças pelas oficinas, mas exigem descontos além dos praticados no mercado. Esses reparadores, além de não ganharem nada, ainda arcam com despesas de tributos. A conclusão que se chega é a seguinte: o segurado sempre é a principal vítima da política adotada pelas seguradoras. É ele quem paga a conta e, além disso, fica impossibilitado de contratar um serviço de boa qualidade. É sabido que um carro batido sempre perde valor de revenda, ainda mais se for reparado de maneira inadequada. O consumidor precisa fazer valer o seu direito, indicando a oficina de sua confiança para o reparo e acompanhando de perto a execução do trabalho.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Geraldo Santo Mauro é presidente da Abrive

Em todas as áreas os comensais dos diferentes poderes do Estado se preparam para levar para casa o resto do banquete. O Senado irá gastar 2 milhões para a compra de carros novos, o sr. Severino de tal propõe aumento dos magros proventos dos deputados, o senhor FHC edita medida provisória aumentando as mordomias já concedidas a ex-presidentes. Governadores e prefeitos reivindicam a exumação e renegociação de esqueletos produzidos por seus antecessores e o afrouxamento da disciplina da Lei da Responsabilidade Fiscal, na qual já está potencialmente incurso o governador de Minas, que ultrapassa o limite de gastos com funcionalismo que

vem sendo obedecido pela imensa maioria das unidades estaduais e municipais. O novo governador eleito por Minas encampa seu pleito. Pudera! Tudo isso se faz envolto na harmonia do regime de transição inventado pelo ainda atual presidente, sob o olhar dos novos e futuros comensais da República. Os mandatos de FHC se caracterizaram por grande austeridade no que se refere aos recursos à disposição do setor privado, empresas e consumidores. Mas não evidenciaram austeridade alguma para racionalizar e moralizar os gastos públicos, à exceção, talvez, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Parece ocioso recapitular quanto a estatização, entendi-

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da como crescimento da participação do governo e da classe política, cresceu nesses mandatos. A despeito do enorme montante de recursos obtidos com as privatizações, do aumento da imposição fiscal e da drenagem pelos leilões de recursos existentes nas instituições e fundos financeiros, os orçamentos públicos devorados em até 60% com o pagamento do funcionalismo se mostram insuficientes para encher o saco sem fundo dos gastos feitos pelos políticos e suas perdulárias e incompetentes administrações. Daí, e não de outra parte, vem o marasmo e lassitude do desenvolvimento nacional, estrangulado pela voracidade fis-

cal, pela ausência de recursos disponíveis para investimentos privados, pelas absurdas taxas de juros impostas oficialmente à economia, pela progressiva perda de poder aquisitivo do mercado. E a inflação começa a mostrar sua carantonha. Inobstante, a classe política permanece como sempre, coriácea, surda e muda aos reclamos dos seus eleitores e não se vê nenhum sinal de transição na filosofia e prática corporativista do Estado brasileiro, posto que os próprios mudancistas se mostram obstinados em manter o status quo da drenagem hoje praticada. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

E o Mercosul? soma de dificuldades e pobrezas". Segundo o presiscreveu certa vez Francis dente uruguaio, o Mercosul Bacon que a esperança é "carece de forças internas" um bom aperitivo, mas não para impulsionar as reforbasta para o jantar. A lem- mas de Estado e a transforbrança vem a propósito de mação do setor privado que negociações que o Brasil se necessitam para tornar terá de realizar, forçosamen- seus membros países mote, nos próximos meses, na dernos. Aí está o busílis. Neste moárea das relações comerciais. Os Estados Unidos es- mento, os países do Mercotão impondo a criação da Al- sul enfrentam surpreendenca (Área de Livre Comércio te paralelismo de probledas Américas) que, com seu mas: de como conciliar a respeso de maior economia do tauração da estabilidade mundo, confere ao futuro econômica com a retomada organismo o epíteto de do desenvolvimento, e de maior bloco comercial do como manter ou restaurar a planeta. Pouco importam os normalidade do processo demais países, que em ter- político, sem recair no popumos numéricos nada signifi- lismo e na descontinuidade cam, salvo o Canadá, que há administrativa. O falecido ex-ministro Romuito é economia complementar da estadunidense, o berto Campos dizia que não México, economia em as- se exige grande imaginação censão, e o Brasil, camba- para desenhar as dificuldaleante mas capaz, parece, de des e perigos da integração de economias dar um novo hetero gênas salto. Da Ar- Uma Alca sem forte como as nosgentina nem participação do Brasil e sas. E lamense pode falar, a Argentina e outras tava dispenjá que a ruína economias menores sar-se tão é evidente. será um mecanismo capenga ou inútil pouca atenOs empreção às sólidas sários apostam suas fichas agora no êxi- evidências que precederam to das negociações para a à criação do antigo Mercado formação da Alca, que os Comum Europeu, hoje a americanos já avisaram que consagrada União Européia, sai de qualquer forma, pou- e do Mercado Comum Cenco se importando com as tro-Americano, na sua opiadesões nacionais. É difícil nião também outro exemenfrentar um parceiro de ta- plo de integração. O Brasil vai ter de negociar manho peso, mas também uma Alca sem o Brasil e a Ar- a Alca, não resta dúvida. Mas gentina e outras economias não pode esquecer o Mermenores será um mecanis- cosul, que é uma realidade mo capenga ou inútil. E não econômica a ser construída se pode chegar à mesa de aqui – Brasil, Argentina, Urunegociação com alguma guai e Paraguai, apesar das perspectiva positiva sem diferenças de cada um. Bem pensar no Mercosul (Merca- se sabe, desde Maquiavel, do Comum do Cone Sul). Es- que a política não se guia te é outro, entre tantos, de- por modelos rígidos, mas se safio para o futuro governo inventa a cada passo, confrontando a teoria com a brasileiro. O presidente do Uruguai, prática. Batlle pode até ter Jorge Batlle, disse dias atrás razão, mas não se pode deique está na contramão dos xar morrer a integração subprojetos que o presidente regional. eleito do Brasil, Luiz Inácio Paulo Tavares Lula da Silva, tem para revié Editor Sênior do Diário do talizar e reforçar o Mercosul. Comércio Para Batlle, o "Mercosul é a Paulo Tavares

E

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Escolas da cidadania Divulgo em primeira mão o nome da escola vencedora do Segundo Prêmio Construindo a Nação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania (Instituto da Cidadania), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo, da Colméia e apoio das Secretarias de Estado da Cultura e da Educação, do Fundo Social de Solidariedade e Imprensa Oficial de São Paulo. A grande campeã de 20020 é a Escola Estadual Professor Gabriel Ortiz, da Capital. Escolas interessadas O Prêmio Construindo a Nação nasceu no ano passado para premiar as escolas públicas e particulares do ensino médio que atuam, com seus alunos, em projetos educativos e de cidadania que envolvam as comunidades onde as escolas se situam. Foram 77 escolas inscritas em 2001 e 11 premiadas, em cerimônia na Sala São Paulo da Estação Júlio Prestes. Neste ano foram 135 escolas inscritas com 16 premiadas, além da vencedora Gabriel Ortiz, com o projeto "A Força que Você Tem", de educação política. A escola captou recursos para o projeto junto à iniciativa privada da região leste da capital, onde se situa, (Sakura e Ivan Artes Gráficas) e contou com o apoio de associações de moradores, outras escolas que foram envolvidas e bancas de jornal .

PAULO SAAB

jetos premiados, formado por representantes dos organizadores e apoiadores do evento teve dificuldades para escolher os melhores trabalhos pelo alto nível dos projetos apresentados. Premiação A partir da próxima sextafeira o resultado com todas as escolas premiadas estará no site do Instituto da Cidadania ( w w w . i n s t i t u t o c i d a d ania.org.br). A cerimônia de premiação será dia 17 de março de 2003, às 16 horas na Sala São Paulo da Estação Júlio Prestes . Os convites estarão à disposição dos interessados a partir da primeira semana de fevereiro no Instituto. As escolas premiadas receberão comunicação oficial e terão convites para seus representantes. Construindo a Nação Como presidente voluntário do Instituto da Cidadania estou encaminhando o vitorioso projeto iniciado em São Paulo para outros Estados da Federação, porque a tarefa de construir a Nação é de cada brasileiro em todo o país. Cumprimento os participantes, organizadores e julgadores, entre os quais a Associação Comercial de São Paulo, pela qualidade e importância do trabalho efetuado. Resultados assim estimulam a continuidade da participação voluntária. Conheça, leitor, o trabalho do Instituto da Cidadania no endereço acima mencionado na Internet.

Públicas e privadas Das 135 escolas que se inscreveram, 105 pertencem à rede pública do Estado de São Paulo e 30 são particulares. É crescente o envolvimento dos educadores e dos próprios alunos nos projetos educativos, de cidadania e mesmo sociais de suas comunidades.

Apoio empresarial As empresas estão entendendo a importância de seu papel no apoio a projetos que visam dar ao Brasil maior e melhor educação para sustentar, na qualidade de sua gente, o crescimento do próprio país.

Dificuldade O júri que escolheu os pro-

E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 11/11/2002 (23:7) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Uma no cravo...

A vitória de Bush Não é só no Brasil que a infiltração da esquerda na imprensa é realidade. Também nos Estados Unidos, baluarte do liberalismo de centro, os órgãos de informação ainda não se conformaram com a queda do império soviético e a derrocada da URSS, depois da queda do muro de Berlim. Fazem de tudo para engendrar notícias que favoreçam a manutenção viva do suporte ideológico do marxismo-leninismo, ainda que o façam contra os próprios interesses, isto é, do jornal onde trabalham. Temos, como exemplo, George W. Bush, que foi jogado às feras da mídia, por ser mais ou menos rústico, por ter um ar de cowboy e por defender a herança democrática dos Estados Unidos, contra os sobreviventes do Império do Mal, da expressão veiculada por Ronald Reagan. Bush tem, ou deve ter, elementos seguros de informação sobre os planos belicosos de Saddam Hussein, que pretende, a todo custo, manterse na vanguarda dos desordeiros do mundo. Não se tenha dúvida que uma quadrilha de comunistas, ou como Saddam, sim-

plesmente ditador socialista, pretende ameaçar o mundo com um apocalipse atômico. Temos a Coréia do Norte, que mantém seu povo na fome, na desnutrição, mas possui a bomba atômica, evidentemente para usá-la no terror internacional. O Paquistão e a Índia também possuem a bomba atômica, como Israel, que tem de se preocupar com sua defesa e, provavelmente, outros países a possuem. Estamos, enfim, vivendo ameaçadoramente, e a vitória de um presidente da potência americana, que enfrenta esses perigos com a disposição de um c ow bo y como John Wayne, filmado por John Ford, tem de atrair confiança e simpatia, não obstante as passeatas preparadas com antecedência, tal a profusão de cartazes empunhados pelos militantes, arrebanhados pela esquerda nostálgica da finada URSS. A vitória de Bush tem fácil explicação. Ele compreende as preocupações dos americanos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Emprego é o que importa Antonio Delfim Netto

A

geração de empregos foi um dos itens centrais da pregação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha. O compromisso de criar empregos significa que sua política econômica terá que encontrar os caminhos para a aceleração do crescimento, porque só o desenvolvimento aumenta a demanda por mão-de-obra. Também me pareceu claro o seu entendimento, aliás explícito mais de uma vez nos programas do horário eleitoral, que é o emprego do chefe de família que vai dar à todas as crianças brasileiras a possibilidade de receber três refeições por dia. E ele espera alcançar esse objetivo até o final do quadriênio. Os programas de combate à fome, ou "fome zero" são muito importantes, mas eles existem para enfrentar situações de emergência, como a que foi produzida entre nós depois de oito anos de políticas prisioneiras de um viés anticrescimento. Muitos países já realizaram programas de combate à fome e todos tiveram duração limitada, extingüindo-se naturalmente na medida em que a economia retoma o rumo do crescimento e, com ele, se recuperam os empregos que matam a fome. Não há dúvida que um programa destes é necessário agora. Ele certamente será realizado após superadas algumas dificuldades para contar os que têm fome e se organizarem

os mecanismos eficazes para atender à população realmente carente. Deve-se mesmo aproveitar os programas emergenciais já iniciados, alguns deles com sistemas qualitativamente melhores do que os propostos pelo PT. O programa permanente é o da criação de empregos, que se realiza do lado da demanda pela via do crescimento da economia e do lado da oferta pela flexibilização do mercado de trabalho. Flexibilizar não significa retirar garantias ou reduzir os direitos do trabalhador. Não tem nada a ver com as tolices que vêm sendo divulgadas: ninguém está propondo eliminar direitos trabalhistas, pois isso seria violar a Constituição. Mas há muito espaço para retirar as restrições que dificultam as contratações, que impõem altos custos aos empregos formais e que acrescentam encargos nas folhas de pagamento na expectativa de benefícios que nunca retornam aos trabalhadores. É preciso que as lideranças que vão assumir as responsabilidades de governo – com a obrigação de honrar o compromisso de criar empregos – tenham a compreensão adequada do problema e cuidem de convencer as pessoas que o engessamento da legislação, tal como ele existe, conspira contra a ampliação do mercado de trabalho.

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CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

....outra na ferradura. FHC conseguiu realizar o minestrone de aspirar a ser um estadista sem abdicar das taras que caracterizam o político brasileiro ordinário. Comparado a nulidades calamitosas como Sarney e Itamar ele será, sem dúvida, classificado como um dos bons presidentes que o Brasil teve. Mas ficará à léguas de Juscelino Kubitschek, que pretendeu emular. Conseguiu o prodígio das privatizações, mas fugiu às tarefas que demandariam a visão e a coragem de um verdadeiro estadista, tais como as reformas política, previdenciária e fiscal. Sua derrota na sucessão, que realizou o prodígio de eleger Lula, não se deve exclusivamente ao talento de Duda, mas à ambi-

güidade e duplicidade que caracterizou todo seu mandato, com os pés em duas canoas. É verdade que seus dois mandatos se encerram sob a pecha de uma nova "década perdida" – e a derrota de Serra foi em grande parte a vitória de uma campanha conduzida contra o governo FHC. Deve-se reconhecer que esse governo enfrentou três ou quatro crises internacionais sem descambar para o descalabro que destruiu a Argentina. É também um fato que o extraordinário endividamento externo e interno acumulado em seus mandatos foi decorrente do acolhimento pelo cemitério do Tesouro Nacional dos esqueletos que governantes dos estados e municípios originaram, devo-

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mandatos a chamar de leniência à moleza e falta de assunção de responsabilidade que marcou toda sua atitude com relação a atos de extremismo terrorista praticados pela CUT e MST, em flagrante ultraje à manutenção da ordem e do regime constitucional. Não há nada que mais descaracterize um estadista do que a aceitação de ultrajes dessa natureza. O que prevaleceu em tais casos não foi a tolerância política sempre oportuna, mas a moleza do oportunismo político sempre maléfico. Os mandatos FHC se encerram como uma talvez injusta, mas grande decepção. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

A volta ao Brasil Arnaldo Niskier

É

impressionante o trabalho a que se devota, em Pernambuco, a Fundação Ricardo Brennand. Numa área imensa (antiga usina de açúcar) foi construído um palácio de características medievais e, dentro dele, montou-se a Exposição Albert Eckhout, grande pintor da miscigenação brasileira. Num espaço de enlevo, com todos os aparatos modernos para desumidificação e refrigeração das peças, a FRB obteve um fato inédito e que provavelmente nunca mais se repetirá. Trazer os quadros da Dinamarca, para onde foram enviados como presente pelo príncipe Maurício de Nassau, depois da sua estada no Brasil, nos idos de 1637/44, foi uma verdadeira odisséia, até mesmo pelo preço do seguro e os riscos de qualquer acidente com os mesmos. Tudo deu certo. Na visita que fizemos, passamos horas examinando pormenores da Mulher Tupinambá, da Negra, da Mameluca, das Cabaças Finas, das Cabaças, Frutas e Cactos, do Embaixador do Congo, do Servo com Presa. Uma pintura suave, figurativa, em que se misturam também elementos típicos da África, além de um céu normalmente carregado, fruto da própria imaginação do pintor. Depois de uma permanência de oito anos no Brasil, Eckhout voltou à Holanda com 26 quadros especialmente dedicados aos nativos e às frutas da região. Assim foram feitos os registros de um novo e surpreendente mundo, com as pinturas dos habitantes da colônia se destacando pelo seu colorido e a expressividade dos seus rostos. Segundo o presidente d a M o s t ra , a c a d ê m i co

Marcos Vinícios Villaça, dos quadros pintados foram trazidos oito para Recife, com vistas a exposições sucessivas em Brasília e São Paulo. O que torna ainda mais atraente a corajosa empreitada é o fato de que ela interage à perfeição com os alunos das escolas públicas e particulares do Recife. Na tarde em que lá estivemos, havia dezenas de estudantes, todos uniformizados, com blocos de papel e lápis na mão, fazendo anotações que despertaram nossa imensa curiosidade, não satisfeita. Professores e guias procuravam estimular os alunos a perceber aqui ou ali a intenção do artista, tirando depois suas próprias conclusões. É assim mesmo que se faz cultura, pois esse tipo de orientação é a mesma encontrada nos grandes museus de Nova Iorque, Londres, Tóquio ou Paris. Onde se encontra a presença do aluno é sinal claro do interesse despertado - e de um conhecimento que terá utilidade certa para a vida toda. Vale também fazer uma referência mais calorosa ao príncipe Maurício de Nassau. Ele não se deslocou ao Brasil somente para pisar o solo conquistado aos portugueses. Quis dar um sentido de colonização esclarecida à invasão holandesa, daí ter trazido com ele dois grandes pintores da época, Albert Eckhout e Frans Post, este especializado em lindíssimas paisagens, já expostas por diversas vezes nas capitais brasileiras. Mas a nossa tropicalidade, na verdade, encontrou os seus melhores momentos na inspiração de Eckhout. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

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rando as finanças dos estados e de suas estatais para se elegerem ou simplesmente enriquecer. Tudo isso indica um bom administrador, um bom político mas nenhum estadista. De última hora, ao mesmo tempo que encena uma belíssima mudança no ritual da sucessão, promulga por medida provisória que passou desapercebida à maioria da mídia um extraordinário aumento das modormias já não pequenas que gozam os ex-presidentes e que virão a beneficiá-lo pessoalmente. É um ato de pouca grandeza, se não de muita mesquinharia, como depois de um banquete meter doces no bolso para levar para casa. Passou-se no final de seus

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Até aqui, tudo bem As atitudes e palavras do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, até aqui, têm sido politicamente corretas e mantêm acesa a chama de lua-de-mel que estabeleceu com a sociedade brasileira, envolvendo, inclusive, aqueles que nele não votaram. A reunião da semana passada destinada a dar o passo inicial de criação de um Conselho Consultivo para o governo situa-se neste diapasão. Enamorados Os presentes aos encontros com Lula têm se mostrado encantados. Não poderia ser diferente pelo tom adotado nos discursos, com a conclamação de cada brasileiro, que não será discriminado, para participar de seu governo. Sem querer tirar o entusiasmo de ninguém, lembrando que todos devemos colaborar com o presidente eleito, até prova em contrário – tomara não haja – é sempre bom lembrar que o governo ainda não começou. Será dificil, depois, agradar a gregos e troianos. As diásporas virão. Pré-condições As pré-condições para busca de um pacto, o que sempre defendi aqui, em todos os níveis, há. Até porque a fase é de namoro, conversa, e nenhum direito adquirido ou desejoso de ser adquirido está ainda em jogo. Em princípio, até por interesse de se aproximar do novo presidente, todos apoiam. Oxalá persistam na hora de negociar de verdade. Sem unanimidade Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. A maioria que diz amar Lula agora o faz por dois motivos: interesse em que as coisas dêem certo no Brasil e estar perto do poder. O amor pode se tornar verdadeiro se a execu-

PAULO SAAB

ção prática de seu discurso se confirmar. Por ora, para usar uma figura literária, licenciosa, estão todos encantados pelo olhar da serpente. Mobilidade É de se elogiar, na linha do encantamento, a mobilidade que o presidente eleito e sua equipe tem demonstrado em termos de ganhar a confiança de A a Z no cenário interno e externo do país. De fato as circunstâncias são excepcionais para o Brasil e suas perspectivas futuras. Concretizar isso tudo é o grande desafio. Temos que contribuir, trabalhar, torcer e orar para que na prática possa se confirmar a expectativa positiva que tem se criado. E para que o viés histórico de esquerda superada não embace as ações e intenções do presidente eleito. Sugestão Os parlamentares estão reclamando da baixa remuneração e pedindo o dobro de vencimentos. Para começar a discussão, o leitor FB sugere: os insatisfeitos com o salário de parlamentar devem renunciar, dando oportunidade a outros que queiram se sacrificar para colocar a casa em ordem. A remuneração atual é em torno de R$ 8.000,00 mais os subsídios de moradia, ajuda de custo, passagens aéreas, veículo com motorista e outros benefícios que podem chegar a mais que o dobro do valor nominal. Salário-mínimo O parlamento discute se o salário-mínimo vai subir de R$ 200,00 para R$ 211,00 ou um pouco mais. Que contraste. O Congresso precisa começar a dar exemplo de que está de fato comprometido com as mudanças que o país necessita. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 19/11/2002 (20:5) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Alhos e bugalhos

Más companhias O crime praticado há dias por um casal de assim ditos namorados, quando se tratava de dois amantes, com a agravante de a jovem ser aluna da PUC, foi atribuído por um psiquiatra a resultado de más companhias e do distanciamento de filhos em relação aos país. Enquanto estes ficam em casa, os filhos contraem amizades que, mais cedo ou mais tarde, se faltar atenção e apoio, acabarão levando-os ao vício da droga, ao crime, enfim, à infelicidade própria e dos país. Dir-se-á que inúmeros casais amigos, namorados ou não, freqüentadores ou não dos múltiplos motéis que se espalham pela cidade, inclusive já no centro, não praticam crimes. Sem dúvida. Mas animam o sórdido mercado da droga, que prolifera como planta daninha em todos os bairros, sobretudo nas imediações das escolas, onde é fácil conquistar os adolescentes, que desejam experimentar o envenenamento das substâncias oferecidas por criminosos e malfeitores ignóbeis. O mercado de drogas é dos mais promissores, assim como o número de crimes praticados por traficantes têm

concorrido e muito para povoar as cadeias e para sustentar a crise do sistema penal brasileiro, como, também, de outros países, sobretudo a Colômbia, cujo Estado debate-se em crise, por força da influência desses delinqüentes. Evidentemente, o exemplo influi no tráfico e nos crimes. Pelo exemplo, um adolescente fuma maconha ou rouba para comprar cocaína. É um mal horrendo. A polícia cumpre o seu papel, com sacrifício de numerosos de seus membros abatidos no exercício da perigosíssimo da profissão que escolheram, provavelmente à falta de outra no mercado de trabalho. Mas a polícia não é tudo. A polícia atua na repressão. É preciso atuar na educação, na propaganda intensa, fazendo o governo a sua parte, ao obrigar os veículos da mídia a serem utilizados para advertir os jovens e menos jovens que o tóxico é um terrível mal, que é preciso evitar. É uma forma de combate. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Transição contraditória Nivaldo Cordeiro

É

notável o esforço que os petistas coordenadores da transição têm feito para manter as aparências e acalmar o mercado. Essa calma aparente permitiu até um certo recuo na taxa de câmbio. Os jornais dos últimos dias, todavia, mostram que as alas ditas radicais do PT não esperarão pelo dia da posse: já puseram o time em campo em busca de seus objetivos. Algumas das reivindicações: 1– A ala petista de Igreja Católica exige rompimento com o FMI e a suspensão das negociações para a implantação a Alca; 2 – A ala sindical exige a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução dos salários, e a proibição de se fazer horas extras; 3 – O funcionalismo público pressiona as lideranças petistas por reposição de supostas perdas salariais imediatamente; 4 – Diversas alas pressionam pela elevação do salário-mínimo para, pelo menos, R$ 240,00, independentemente de seu impacto sobre a Previdência. Até quando essa cisão esquizofrênica entre a cúpula que controla a transição e as lideranças do baixo clero petista vai se manter, é difícil de dizer. É de se imaginar que Lula e sua equipe não terão trégua alguma dos "companheiros". Quem acompanha os governos petistas sabe que seus dirigentes assumem e vivem um inferno reivindicatório até o último dia do mandato. Racionalidade nunca foi o forte dos

"companheiros" e, muito menos, a virtude da paciência. O ponto central é que as esferas subnacionais de governo operam dentro de poderes limitados e, por mais asneiras que governantes neófitos venham a cometer, seus impactos são restritos e autocorrigíveis. Não é o caso do Poder Federal, que administra as Forças Armadas, a diplomacia, a moeda, o crédito e o sistema bancário, a Previdência Social e os preços básicos, tais como o salário-mínimo, a taxa de câmbio e a taxa de juros. Cometer imprudências aqui é puro suicídio. O problema é que o PT se elegeu pregando uma estratégia suicida de governabilidade, que gerará o seu oposto: a impossibilidade de governar dentro da ordem democrática. Tumultos políticos serão inevitáveis. Administrar as demandas frustradas não será brincadeira, de forma que os aliados de ontem poderão ser os inimigos de amanhã. Nenhum dos aliados tolerará a Lula uma traição às suas utopias, mesmo aquelas mais estapafúrdias e prejudiciais aos interesses nacionais. Como bem lembrou Gustavo Franco em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo ("A vez deles"), agora é Lula. As contradições do PT são tão absurdas e as suas propostas tão impraticáveis que temo o que virá. Haverá choro e ranger de dentes.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Ignoro se foi uma botânica ou um professor de matemática que do alto de sua prosopopéia enunciou a sapiente observação de que não se deve optar por um Estado minimalitário, posto que o Estado é uma instituição indispensável à manutenção da ordem e à boa administração social. A personagem deve entender tanto de política e ciência social em geral quanto o mortal comum entende de botânica ou de matemática. A idéia do "estado minimalitário" surgiu no século 19 como uma reação liberal à ditadura imperial napoleônica que foi, historicamente, um protótipo que viria a ser desenvolvido no século seguin-

te pelos estados totalitários. Extremados dessa tendência achavam que as funções do Estado deviam ser resumidas à de manter a ordem pela polícia, deixando o resto por conta das demais agências e grupos sociais especiais. Evidentemente, um exagero. A evolução política do meio século do após-guerra para cá não conseguiu, contudo, eliminar a herança do totalitarismo do Estado sobre a sociedade. A intrusão, domínio e ordenha da produção e de toda a vida social simplesmente mudou de formato. Mas não de caráter. Simplesmente deixou de ser "política" para revestir a forma de domínio econômico. Pois o

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

fato é que jamais na história da humanidade (salvo talvez nos períodos do despotismo e imperialismo primordiais) nunca o Estado absorveu tanto os recursos e a administração da vida humana quanto nos dias correntes. Pois, ao drenar a maior parte dos recursos produzidos pela sociedade expressos em termos monetários (% sobre o PIB), na realidade a classe política exerce um domínio universal sobre a nação e a vida de cada cidadão. Pela simples razão de que quem domina os meios delimita os fins. Isto nada tem que ver com capitalismo e muito menos com neo-liberalismo. É praga de outra espécie. Pois a

questão real não está entre Estado minimalitário ou Estado totalitário, mas no fato de que a atividade política, como qualquer outra atividade humana e social, tem uma função a cumprir e não outra. E se o Estado é indispensável para normatizar e fiscalizar todas as relações sociais, é incompetente para exercer outras funções de que se incumbem outros grupos e instituições sociais. Seja em que área for. Tanto na economia como na religião ou nos esportes. Este é o alho – o resto são bugalhos. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Reforma tributária e desenvolvimento Antônio Correa de Lacerda

A

questão da reforma tributária se apresenta como um dos principais problemas a serem enfrentados na agenda do novo governo brasileiro, que toma posse em janeiro de 2003. Essa reforma tem que ter em vista não apenas a questão fiscal e arrecadatória envolvida, mas também e principalmente o ponto de vista da competitividade. Nos últimos anos observou-se na economia brasileira um aumento do poder arrecadatório do Estado, propiciado por uma crescente carga tributária. A carga tributária bruta nas três esferas (União, Estados e Municípios) cresceu de R$ 184 bilhões em 1995, o que equivalia a 28,4% do Produto Interno Bruto (PIB), para R$ 407 bilhões, em 2001, cerca de 34,3% do PIB. As primeiras estimativas para o ano 2002 apontam para um crescimento da carga tributária para algo acima de 35% do PIB. A ampliação do poder de tributação do Estado representa um importante fator que diferencia o Brasil de outros países latino-americanos e que tem propiciado um superávit primário nas contas públicas (despesas menos receitas correntes, sem considerar o efeito dos juros sobre a dívida) de quase 4% ao ano. A geração desse superávit nas contas públicas tem sido importante fator para manter a confiança dos agentes econômicos na saúde econômico-financeira do País, principalmente quanto à preservação dos contratos, notadamente envolvendo a dívida pública. No entanto, se por um lado o aumento da carga tributária do governo denota o funcionamento das instituições e a capacidade arrecadadora, por outro obser-

va-se que, na sua grande maioria, essa ampliação se deu por meio dos impostos em cascata – aqueles que incidem sobre as várias fases da produção. Paralelamente à questão da competitividade, também ocorrem distorções no que se refere à justiça social e tributária. O aumento da carga tributária tem se dado sobre uma mesma base de arrecadação – os que já pagam os impostos. Estima-se que uma parcela crescente dos agentes econômicos fogem da pesada tributação por meio do planejamento tributário, da economia informal ou, ainda, simplesmente pela inadimplência e/ou sonegação fiscal. Assim, a questão da reforma tributária se apresenta como um dos principais desafios a serem enfrentados pelo novo governo. Os esforços devem ser no sentido da maior transparência do sistema, da simplificação da sua estrutura e de um arcabouço tributário que se coadune com os objetivos de geração de valor agregado local, com ampliação do processo de substituição competitiva – sem protecionismo exagerado – das importações, o desenvolvimento de centros de pesquisa e inovação locais, e o aumento das exportações. Um dos entraves para a efetivação da reforma tributária foi sempre a ausência de um claro projeto que abrangesse todo um conjunto de demandas, e a inexequibilidade do acordo político que desse conta da sua viabilização política no Parlamento. A eleição do novo governo, com amplo leque de apoios e base política significativa no Congresso, abre a possibilidade do inicio do processo de negociação nesse sentido. Antônio Correa de Lacerda é professor da PUC-SP

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 19 de novembro de 2002

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Dúvida nos juros Começa hoje nova reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) onde a questão da taxa primária de juros está na pauta uma vez mais. Há correntes distintas em relação à decisão a ser tomada, evidenciando uma dúvida dentre os membros do Conselho. Será uma decisão difícil pelo antagonismo de situações. Cenário Um Há quem defenda uma redução da taxa primária por considerar que o impacto das incertezas pré-eleitorais dissipou-se e houve uma acomodação do chamado mercado, o que estabiliza mais a economia. Ademais, a redução ao menos momentânea do preço do barril de petróleo em face do afastamento a curto prazo de guerra no Iraque também favoreceu a conjuntura interna. A transição política vem se dando de maneira tranqüila e as declarações do presidente eleito e integrantes de sua equipe têm agradado os investidores internacionais e o próprio FMI. Tudo isto colaboraria para uma possível redução da taxa de juros.

PAULO SAAB

a tendência do Copom será a de elevar a taxa em alguma coisa em torno de um por cento. Como sempre o mercado estará de olho na reunião que deverá se estender até amanhã, quarta-feira, quando a ata da reunião indicará o resultado do encontro. Qualquer que seja, como sempre, mexerá com a economia do país. Lindo pendão Salve lindo pendão da esperança, salve símbolo augusto da paz. Houve um tempo em que se comemorava o Dia da Bandeira. Hoje, até o Dia da Proclamação da República, que ocorreu na sexta-feira passada, só é referencia de feriado para congestionamento nas estradas. Resgate de símbolos Os símbolos nacionais, como o nosso Hino e também a bandeira, precisam ser resgatados e cultuados de maneira simples, por respeito e bem querência e não imposição do Estado. Aposto que qualquer pesquisa irá demonstrar que a maioria da população brasileira tem orgulho de seus símbolos nacionais.

Cenário Dois O fantasma da inflação volta a pairar sobre a cabeça de todos. Os números mais recentes indicam que houve um recrudescimento inflacionário e já se fazem projeções para 2003 em números próximo à casa dos dois dígitos, ou seja, inflação próxima de dez por cento no ano que vem. Não há dona de casa ou consumidor que não tenha sentido este mês o efeito da remarcação que andava meio adormecido nos últimos anos. Isto colaboraria para uma possível elevação da taxa de juros, como forma de segurar uma eventual disparada inflacionaria.

Reação interessante Poucas vezes, ao longo dos mais de 20 anos de publicação diária desta coluna, percebi por parte dos leitores reação tão grande quando à coluna intitulada "Até tu, Havanir", publicada na semana passada, sobre a acusação à deputada do Prona de ter pedido dinheiro para dar legenda a possíveis candidatos pelo partido. E todas elas com críticas ao meu comentário. Como a coluna é dos leitores, fica o registro de que minha crítica foi mal recebida por um número que, em termos de mensagens a jornal, se traduz como uma pequena multidão.

Perspectiva Especialistas entendem que

E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 11/11/2002 (23:9) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

ESPECIAL De acordo com uma pesquisa elaborada pelo Sebrae, 93% das micro e pequenas empresas têm pouca ou nenhuma informação sobre o assunto e 97% ainda não realizou nenhuma ação para se adequar à Alca

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Alca é enigma para empresários Estela Cangerana A Área de Livre Comércio entre as Américas, Alca, ainda é um enigma para a grande maioria dos micro e pequenos empresários. Faltam informações, conhecimento, estrutura e estratégia para inserção no mercado internacional. Sobram dúvidas e incertezas. Esse cenário e a necessidade de viabilizar os negócios internacionais para as empresas de menor porte foram confirmados com os resultados da sondagem de opinião "A Alca e as Micro e Pequenas Empresas Paulistas", realizada pelo Sebrae-SP. Apesar de serem expressivas para a economia – representam 90% do total de empresas do País e respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) – as micro e pequenas ainda exportam muito pouco, apenas cerca de 12% do PIB. De acordo com o universo sondado pelo Sebrae, 93% delas têm pouca ou nenhuma informação a respeito da Alca. E,

FACESP OFERECE SERVIÇOS DE APOIO O desconhecimento sobre a Alca e a necessidade de viabilizar os negócios internacionais para as micro e pequenas empresas tem sido alvo de ações de incentivo para as exportações pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp. A entidade desenvolveu uma série de projetos estratégicos de apoio às firmas de menor porte. A idéia é viabilizar as exportações através de informações e aproximação de empresas para a formação de parcerias. Um dos serviços que estará disponível até o final deste ano é o Sistema Facesp de Informações para a

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Exportação que, por meio de um completo banco de dados, permitirá a comercialização internacional de diversos lotes de produtos que, sozinhos, não conseguiriam ser exportados. A entidade ainda promove uma mobilização para as exportações em caráter itinerante pelo estado de São Paulo, através do projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras – Como conseguir US$ 100 bilhões de exportações. O programa já realizou seminários nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Araçatuba, São Bernardo do Campo e Jundiaí. (EC)

enquanto 36% costumam comprar produtos importados, apenas 2% exportam regularmente e 21% vendem produtos e/ou serviços para empresas que exportam. "Isso mostra que essas empresas hoje estão muito mais abertas à importação do que à exportação. Vale ressaltar que os dados também mostram que as micro e pequenas não estão habituadas a concorrer com companhias internacionais", diz o gerente de Assessoria e Planejamento de Pesquisas do Sebrae-SP, Marco Aurélio Bedê. Inércia – A falta de informação não só gera a ausência de opinião sobre o assunto, mas também faz com que as empresas não saibam como se preparar para a nova realidade. Quase a totalidade dos entrevistados pelo Sebrae (97%) até agora não realizou nenhuma ação para se adequar à Alca. A maioria,

59%, não o fez por desconhecer o que poderia ser executado. Atualmente, as indústrias e as empresas do setor de agropecuária são as que apresentam o maior grau de internacionalização. São as que mais têm informação sobre o assunto, tem maior contato e já concorrem ou concorreram com empresas estrangeiras. Muitas delas também mostraram-se preocupadas com a formação da área de livre comércio. Divergências – As respostas à sondagem deixaram claro que não há unanimidade quando o assunto é Alca. Mesmo com pouca informação disponível sobre o assunto, a implementação da área de livre comércio gera diferentes opiniões entre os diversos setores de atuação das micro e pequenas empresas. Uma parcela expressiva delas demonstra intenção de ampliar o forneci-

mento de produtos e serviços para exportadores e passar a vender ao Exterior com regularidade. No entanto, o risco de perder clientela com a entrada de novos concorrentes também foi bastante citado. Segmentos como pecuária de corte, café, flores, frutas, artefatos de couro, indústria de alimentos e serviços afirmaram estar otimistas com a nova possibilidade de negócios. Os prin-

cipais motivos para isso foram os possíveis ganhos com o comércio exterior e novos clientes. Em contrapartida, setores como o de produtos de metal, fundidos, sorvetes, máquinas, móveis e artefatos de madeira, plástico, farmácias e minimercados estão pessimistas. Eles acreditam que poderão perder como o novo comércio e com a entrada no mercado de mais concorrentes.

As diferenças entre o Brasil e os EUA Muitas diferenças conceituais, de benefícios e estrutura criam um abismo entre as pequenas empresas brasileiras e as norte-americanas – que estarão mais integradas com a criação da Alca. A começar pela classificação de porte. "Nos Estados Unidos, são consideradas pequenas as companhias com até 500 empregados", afirma Ricardo José de Oliveira, analista de comércio exterior da Secretaria de Comércio Exterior do governo federal. No Brasil, as pequenas são aquelas que possuem até 49 funcionários nos setores de comércio ou serviços, e até 99 pessoas na indústria, de acordo com a classificação do Sebrae. A participação dessas companhias na economia de seus países é bem diferente. Não só porque possuem estruturas distintas, mas também pelos benefícios e apoio do governo. "No TPA (Trade Promotion

Authority), mandato negociador concedido pelo Congresso ao presidente dos Estados Unidos, há um capítulo específico para defender os interesses das pequenas e médias empresas norte-americanas nas negociações internacionais. Essa será uma das grandes carências do Brasil nas futuras discussões da Alca", explica Amâncio Jorge de Oliveira, professor do Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais da USP.

Nos últimos cinco anos, as micro e pequenas americanas contribuiram para um crescimento de 300% nas exportações e hoje já respondem por 31% do valor exportado. Já as brasileiras do segmento de indústria respondiam apenas por 2% do total enviado para fora do Brasil em 1998, segunda pesquisa do Sebrae. Hoje, englobando comércio, indústria e serviços, essa porcentagem atinge os 12,4%, de acor-

do com dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). No ano passado, elas exportaram um total de US$ 6 bilhões. Governo – Segundo o professor, na questão das compras governamentais, as micro e pequenas americanas também levam vantagem porque se beneficiam de um sistema de quotas. "Nos Estados Unidos, contratos entre US$ 2,5 mil e US$ 100 mil são reservados exclusivamente para esta categoria", diz Oliveira. Para o vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Roberto Teixeira da Costa, a saída para as micro e pequenas empresas brasileiras poderem participar com sucesso do comércio internacional é a atuação em segmentos específicos. "Acho que o ideal é que elas descubram nichos de mercado para atuarem", diz.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Evento apresenta facilidades para investir na China O Hong Kong Trade Development Council e a Associação Comercial de São Paulo promovem seminário conjunto no próximo dia 20, quartafeira, a partir das 16h30, no Hotel Renaissance (al. Santos, 2233). O tema do evento será "Hong Kong: Sua Plataforma de Negócios com a China após a Entrada na Organização Mundial do Comércio, OMC", A recente admissão da China na OMC, somada ao contínuo e expressivo crescimento da sua economia nos últimos 20 Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

anos e uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, tornam o país atrativo para negócios. No entanto, o desconhecimento ainda é um dos entraves para os contatos com empresas locais. Por isso, o objetivo do evento é apresentar as facilidades de Hong Kong como plataforma para fazer negócios com os chineses. O seminário contará com palestras de diretores da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, e uma apresentação do diretor regional para as Américas, do Hong Kong Trade Development Council, Robin Chiu. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até dia 14 de outubro, por telefone (11) 3159-0765 ou e-mail: são.paulo.consultant@tdc.org.hk.

Feiras nos Estados Unidos 4 a 5 de dezembro AMERICAS FOOD & BEVERAGE Feira de Alimentos e Bebidas das Américas Local: Miami, Flórida e-mail: info@worltrade.org homepage: www.worldtrade.org

11 a 13 de dezembro SEED CONFERENCES AND SEED EXPO Feira de sementes Local: Chicago, Illinois e-mail: snicolas@amseed.org homepage: www.amseed.com

Crescem as vendas de cosméticos A maior divulgação em eventos internacionais do setor impulsionou o bom desempenho das exportações As exportações brasileiras de pec, deu início, em 2001, ao deartigos de higiene pessoal, per- senvolvimento de ações prefumaria e cosméticos em geral, vistas no Projeto Setorial Intetiveram um bom desempenho grado (PSI), avaliado em R$ no primeiro semestre deste 4,26 milhões, dos quais 53,7% ano, com uma elevação de custeados pela Agência de Pro14,4% sobre o período equiva- moção de Exportações, Apex. lente de 2001: US$ 59,867 miOs produtos cosméticos polhões contra US$ 52,310 mi- dem ser classificados em cinco lhões. Em contrapartida, as im- categorias: perfumes e fraportações que, entre janeiro e grâncias, produtos para o emjunho de 2001, chegaram a US$ belezamento, cuidados com a 65,022 milhões, no primeiro pele, tratamento do cabelo e semestre deste ano reduziram- cuidados pessoais. Atualmense para US$ 49,370 milhões, te, o Brasil exporta para mais uma qued a exp ressiva d e de 40 países, principalmente 24,1%. Como artigos de hiresultado, a ba- A União Européia é o giene pessoal. lança comer- maior produtor A União Euc i a l s e t o r i a l mundial de artigos ropéia é o passou de um cosméticos e maior produdéficit de US$ movimenta em torno de tor mundial de 11,712 milhões US$ 30 bilhões por ano produtos cospara um supeméticos, movirávit de US$ 10,497 milhões. mentando anualmente em A maior divulgação do pro- torno de US$ 30 bilhões. Estaduto brasileiro em eventos in- dos Unidos e Japão são, a seternacionais é um dos fatores guir, os principais destaques. de maior influência nessa meDicas – Para garantir um lulhora das vendas externas. Os gar no mercado mundial, o exempresários do setor marca- portador deve ter em mente alram presença, no início de guns aspectos fundamentais, 2002, em eventos de grande re- muitos dos quais constituem percussão mundial, como a In- um desafio a ser vencidos: G Estar sempre em busca de ternational Cosmetic Expo – ICE, em Miami, EUA, e a Cos- novas matérias-primas; G Fazer com que sua empresa moprof/Cosmopack, realizada em Bolonha, Itália, em março. seja verdadeiramente globaliEmpenhada em impulsio- zada, em termos de preços, fornar o setor, a Associação Brasi- mulações e exigências legais; G Ter conhecimento dos releira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos, Abih- gulamentos, metodologias e

especificações de produtos em todo o mundo, acompanhando sempre as constantes alterações e acréscimos; G Desenvolver metodologias para atender às diferenças de

cultura, clima, raça e grupos etários; G Estar atento a novas formas de obter informações e comercializar seus produtos, bem como às inovações tecnológicas.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ÍNDIA 469 - Têxteis: tecidos 100% algodão lisos, jacquard, estampados; Artigos têxteis para o lar: panos de prato, guardanapos, caminhos de mesa, jogos americanos, roupas de cama, cortinas, inclusive para box de chuveiros e portas 470 - Brindes corporativos de couro, pvc, nylon e rexin EGITO

471 - Azeitonas (sem químicos ou colorantes); picles e patês de azeitonas; azeite e condimentos TURQUIA 472 - Artigos de vidro para o lar BANGLADESH 473 - Confecções: camisetas T-shirts, camisas polo, tops de malha 474 - Artigos de couro e de juta

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ESPANHA 475 - Maquinaria agrícola, jardinagem e florestal; pulverizadores 476 - Produtos óticos: lentes de contato e soro fisiológico; armações para óculos e itens relacionados com ótica 477 - Equipamentos de parques infantis; construções de madeira ÍNDIA 478 - Botões de osso PAQUISTÃO 479 - Máquinas a óleo ou gás;

máquinas para fabricação de doces; equipamentos médicos; equipamentos de segurança BANGLADESH 480 - Açúcar refinado URUGUAI 481 - Papel crepe 200 x 50 cm. CINGAPURA 482 - Açúcar em bruto e também refinado CORÉIA 483 - Ácido acrílico e ésteres do ácido metacrílico


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/11/2002 (23:12) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Cenário externo traz preocupação A expectativa dos investidores, nesta semana, também vai estar voltada para os novos desdobramentos da crise entre os EUA e o Iraque Mantida a relativa tranqüili- no Brasil com os mercados exdade que marca o início da ternos abertos. transição no governo federal, o No plano interno, as condimercado financeiro pode con- ções continuam favoráveis patinuar operando sem grandes ra a correção dos exageros présobressaltos esta semana. Não eleitorais. A aparente disposise espera oscilações bruscas ção de diversos segmentos da nos ativos brasileiros, a não ser sociedade de negociar com o que o cenário externo piore. novo governo, verificada nos Mas a aprovação, pela Orga- recentes encontros promovinização das Nações Unidas, dos pelo presidente eleito Luiz ONU, do envio de equipes de Inácio Lula da Silva, tem dimiinspetores ao Iraque, trouxe de nuído o estoque de motivos volta o temor de um ataque para a especulação no mercado americano ao país, pois o go- financeiro. Resultado: o Banco Central, BC, verno iraquian o p o d e n ã o A trégua em relação ao tem encontraconcordar em PT não significa que se do uma resistência bem merecebê-los. espere ótimos resultados nor dos invesOs mercados no início do novo mundiais de- governo. As taxas futuras tidores na hora vem acompa- continuam elevadas de renegociar nhar de perto a passivos. Vencimento – O vencimensituação ao longo da semana e os mercados brasileiros não es- to de US$ 1,9 bilhão em contracapam dessa regra. Se houver tos e títulos cambiais na próxiestresse no Exterior, a melhora ma quinta-feira poderia ser do desempenho dos ativos fi- usado como desculpa pelos innanceiros no Brasil verificada vestidores para elevar o dólar – nos últimos dias pode ter inter- ganhariam com cotações mais rupção. A chegada de nova altas da moeda americana se o missão do FMI ao Brasil tam- BC fosse resgatar os papéis. Mas em leilão realizado na bém deve atrair a atenção esta última sexta-feira, o BC já consemana. Liquidez menor – O feriado seguiu postergar o vencimento de sexta-feira (Proclamação da de 34,8% dos títulos e contraRepública) deve encolher a li- tos e tudo indica que nos três quidez no mercado brasileiro e primeiros dias desta semana aumentar a cautela dos inves- consiga trocar os papéis restidores, que não devem querer tantes. Só deve encontrar dificorrer riscos sem poder operar culdades se o cenário externo

piorar ou se houver um mal entendido parecido com o da dívida da prefeitura de São Paulo que, na semana passada, provocou turbulência nos mercados. Dólar pode cair mais – Apesar de o dólar acumular queda de 7% desde o segundo turno das eleições presidenciais, ainda há espaço para novas quedas. Os acertos que têm sido feitos por integrantes do PT para garantir a governabilidade no ano que vem e o discurso moderado dos petistas mais graduados têm garantido a trajetória de queda do dólar, fundamental para o recuo da inflação e para uma redução dos juros. A trégua do mercado não significa, porém, que o mercado espere ótimos resultados já no início. O dólar tem caído e a bolsa sobe, mas as taxas de juros de mercado, por exemplo, continuam em patamares bastante elevados, na casa dos 23% ao ano, segundo os contratos futuros de curto prazo. "Aparentemente, o bom humor dos agentes do mercado

foi substituído por alguma cautela em relação ao futuro. Considerando o déficit de confiança do PT, que ainda é elevado, serão necessários muita austeridade e resultados favoráveis para que a credibilidade da gestão seja construída", avalia Roberto Padovani, economista da Tendências Consultoria Integrada. Risco – O comportamento dos indicadores de risco brasileiro dependerá esta semana principalmente do humor dos investidores no mercado internacional. Se a tensão Estados Unidos-Iraque se acentuar, os investidores podem vender títulos de países emergentes como o Brasil para reduzir ao máximo o risco de suas carteiras. A expectativa é de que, se tudo correr bem, a taxa de risco brasileira encerre o ano na casa dos 1.500 pontos-base, abaixo do patamar de 1.700 pontos-base em que vem operando. Bolsa aproveita trégua – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, continua aproveitando todos os momentos de

melhora do cenário, por mais breves que sejam, para recuperar mais fatias das perdas que acumula no ano, que ainda chegam a 27,3%. Beneficia a Bolsa, além da queda do dólar (que abre espaço para recuo da taxa básica de juros da economia), o discurso desenvolvimentista de Lula e a atenção que o presidente eleito dá à elaboração de planos para fortalecer as empresas nacionais. Espera-se que, com uma nova visão para a política econômica, as empresas sejam capazes de gerar mais benefícios para os acionistas.

Temor de calote – Na outra ponta, prejudica a Bovespa o temor de que mais empresas apresentem dificuldades para pagamento de dívidas, tanto no mercado interno quanto no externo. Nas últimas semanas, notícias a respeito de duas companhias foram mal recebidas pelos investidores. A Globopar anunciou o reescalonamento de parcelas de sua dívida e a Klabin deixou de pagar US$ 60 milhões, depois de tentativa frustrada de renegociar o débito com os credores. Rejane Aguiar

AGENDA DA SEMANA 2ª feira: O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial na segunda semana de novembro. A Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulga a primeira prévia de novembro do IGP-M. 3ª feira: O IBGE divulga dois índices de inflação referentes a outubro: o INPC e o IPCA. Também saem o IPC-Fipe (primeira quadrissemana de novembro) e o IGP-DI de outubro (divulgação da FGV). O Tesouro Nacional faz seu tradicional leilão de títulos públicos. 5ª feira: O IBGE divulga a

pesquisa industrial mensal (produção física regional) do mês de setembro e a pesquisa mensal do comércio referente a outubro. Nos Estados Unidos saem os resultados de vendas no varejo (outubro) e de pedidos de seguro-desemprego do início de novembro. 6ª feira:Saem quatro importantes indicadores da economia americana: o PPI, índice de preços ao produtor (outubro), utilização da capacidade instalada (outubro), produção industrial (outubro) e estoques das empresas (setembro).


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 12/11/2002 (20:3) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Gafes e atos falhos

O país das adesões Dizia o espirituoso Aporeli, barão de Itararé para a imprensa, que no Brasil não só os selos aderem. São os políticos e, no fundo, são todos os brasileiros, se da adesão lhes vierem vantagens. É um costume nacional, que vivo durante décadas e durará, devese prever, enquando durar a nação. A adesão dos partidos se faz em poucos dias, todos os aderentes com sorrisos de propaganda de dentifrício, e os demais com o tempo a ajudar. Nas primeiras e secundárias páginas dos jornais temos políticos em mangas de camisa, sinal de que sentiam calor, aderindo, tendo como companhia a comprovação dos aparelhos fotográficos. Vemos que, não obstante a morte de Aporeli há mais de quarenta anos, o Brasil continua sendo o país das adesões, isto porque ninguém é de ferro e o poder sempre tem capacidade legal para aumentar ganhos e encher despensas. Estava mais ou menos esquecido o Lula das campanhas perdidas, quando o antigo torneiro metalúrgico

deu uma demonstração de pujança política, como raramente se encontra no Brasil, e até no mundo, como acentua um comentarista, dessa fauna de adesistas que acompanha os vencedores. Daí temos Lula beijado na rua, visitado por nomes ilustres e apoiado pela multidão que logo se forma em torno dele, quando ao ar livre. Mas as adesões não têm importância, se não trouxerem dissabores em vez de benefícios. Alguns visitados na semana passada estão fora do jogo político, principalmente dois, Celso Furtado e Evandro Lins e Silva, um e outro preocupados com a Academia Brasileira de Letras, cujas sessões assistem regularmente, todas as semanas de chá e debates de plenário. Enfim, quem está com a razão é o famoso barão de Itararé, no Brasil não só os selos que aderem. É praticamente todo o mundo.

Analisando as dificuldades de uma eventual presidência de Lula enumeramos em diversos artigos, escritos aqui e na pág.2 do JT, de onde viriam os problemas de governabilidade de seu mandato. Citamos como principais o messianismo e despreparo do candidato, sua inexperiência da máquina administrativa, a pobreza e insuficiência de seus quadros, a impossibilidade de recorrer a medidas provisórias, a posição minoritária do PT no Congresso e por fim – mas não em último lugar – o triunfalismo que uma vitória eleitoral pode insuflar em seus aliados extremistas, como os fanáticos da CUT e do MST e seus gurus ideológicos. A tudo

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

ublicada já praticamente em final de mandato pelo excelentíssimo senhor presidente da República, a Medida Provisória nº 69 conseguiu desagradar a todos os setores produtivos do país, compreendendo as indústrias farmacêuticas, agroquímicas e veterinárias, além dos laboratórios prestadores de serviços para o setor. Inequivocamente, após anos de aprimoramentos, o Brasil conseguiu construir uma legislação bastante avançada e condizente com os sistemas de registro e uso destes produtos químicos encontrados em países da Europa e nos Estados Unidos. Com isso, alcançou o nosso país um status muito especial no contexto do Mercosul, onde os rigores das exigências de avaliações de periculosidade, na forma de estudos toxicológicos, ecotoxicológicos e químicos, sempre funcionaram para impedir a entrada em nosso mercado de produtos com qualidade e segurança duvidosas. Agora, por pressão do governo argentino, o Brasil cede, permitindo através da MP 69, o uso de informações técnicas, confidenciais, após cinco anos de concessão de registro. Isto, se não modificado, terá dois impactos em curto prazo: primeiro, para resguardar as informações, as empresas deixarão de investir no Brasil, pela falta de respeito à propriedade intelectual. Em contrapartida, sem qualquer preocupação com a qualidade e a assistência aos agricultores, centenas de empresas terão as portas abertas para inundar o mercado brasileiro, com produtos trazidos principalmente da China, país em que existem mais de 2000 empresas produzindo defensivos agrícolas e cujo excedente é dez vezes maior que toda a produção brasileira. E como tais produtos chegarão no Brasil? Notoriamente através do

Pacto ou contrato social? Nivaldo Cordeiro

A

o ler os documentos oficiais do PT produzidos nos passado recente, é freqüente que o leitor se depare com a expressão "novo contrato social". A expressão foi agora metamorfoseada na idéia de pacto social. O que significa isso? Por que a metamorfose? Não pode escapar ao observador atento que a proposição "novo contrato social" traz latente a idéia de revolução. Contrato social é algo que funda uma sociedade e só muda quando as condições para sua existência desaparecem. Numa palavra, quando acontece uma revolução, trazida por um processo de violência. Novas instituições são assim forjadas, em substituição às antigas. Um novo contrato social gestado pela esquerda socialista teria evidentemente o propósito de anular a estrutura de propriedade e mudar a forma de produção, eliminando ou minimizando o papel da iniciativa privada. É compreensível, portanto, que o presidente eleito tenha abandonado a expressão, interessado que está em tranqüilizar os mais conservadores nesse presente momento. A idéia de pacto social é mais suave e pressupõe o respeito ao status quo. Pode até não ser um jogo de soma zero, como propôs recentemente o presidente da Fiesp, pelo qual ninguém ganharia, mas os participantes não colocariam as instituições em risco. Bem conduzido, pode ser um legítimo processo de tentar superar conflitos e resolver questões sociais e eco-

nômicos. O problema é quando se percebe que um dos lados fala de pacto pensando que estivesse fundando um novo contrato social. Não quer apenas a superação dos conflitos, mas a eliminação das condições em que tais conflitos podem aparecer. Isso pode gerar um diálogo de surdos e, ao invés de minimizar, pode agravar os conflitos, em meio a um assembleísmo que teria inclusive a participação do novo presidente da República. Seria um perigo para a sua autoridade e o desgaste seria inevitável. O drama é que vivemos um momento de agravamento da crise econômica, que impõe decisões rápidas para enfrentar, senão a crise, as suas conseqüências mais imediatas. O que esperar, então, do pacto social nessas condições? Muito pouco, na medida em que administrar a crise impõe eleger setores que fatalmente irão perder. O governo não terá como ser neutro nesse processo. É por isso que imagino que Lula assumirá no olho do furacão e a idéia desses colegiados, do tipo câmaras setoriais, será de pouca serventia para o enfrentamento da crise. O governo terá que governar, o que significa que terá que tomar posições claras diante das dificuldades do dia. Não haverá como tergiversar. Será a hora em que os brasileiros descobrirão quem são os advogados do pacto e quem advoga pelo novo contrato.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

isso se contrapôs a capacidade de liderança carismática do presidenciável, como se messianismo fosse suficiente para suprir exigências da realidade prática. Em várias ocasiões, antes mesmo de eleito e empossado, o candidato e seus quadros confirmaram seu despreparo para lidar com questões correntes, das mais graves às mais comezinhas. Isso foi demonstrado por diferentes gafes e "atos falhos", praticados não só por Lula como pelos quadros incumbidos de cobrir suas deficiências. Antes mesmo de sua posse, a primeira pancada desse tipo foi desferida por ninguém menos do que sua entusiástica

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

companheira de jornada, a prefeita de São Paulo. Não por optar pelo não pagamento ao Tesouro Nacional da amortização antecipada de 20% da dívida do município negociada com a União. Estava no seu direito, mas não poderia ter agido de forma a mais canhestra de fazer a coisa, deixando que parecesse se tratar de um calote. Antes disso, Walter Pinheiro, vice-lider do PT na Câmara dos Deputados, cotado para ministro das Comunicações, sugeriu a auto-demissão dos atuais dirigentes das agências regulatórias, como a CVM, a Anatel, a Aneel, a AMP, cujos mandatos fixos independem dele.

Mas não foi só. No período chamado de transição, os companheiros de jornada da CUT, João Felício e o Paulinho da Força Sindical, exigem o salário-mínimo de no mínimo R$ 240,00 e o MST avisa que "trégua" não é vocábulo usado pelo movimento, embora não reivindique desde já a desapropriação de propriedades produtivas.... Como dissera Lula durante a campanha eleitoral, o MST é autônomo e ele, Lula, não tem controle nem sobre o próprio filho, de 17 anos. E tudo isso, antes de começar. Outras virão na mesma linha. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.brl

Uma medida que desagrada a todos Álvaro Vargas

P

Mercosul, com a participação da Argentina, um país que não tem indústrias para abastecer sequer 30% do mercado brasileiro de defensivos agrícolas, como base para validar as operações. Como uma das conseqüências, o agricultor será prejudicado, mas esta é uma questão que envolve elementos que melhor serão avaliados pelos representantes destes profissionais. O segundo impacto advirá sobre os laboratórios prestadores de serviços no Brasil, pela ausência da necessidade de pesquisas estabelecida na MP 69, entre os quais encontra-se a Bioagri, que possui cerca de 350 funcionários trabalhando no desenvolvimento das pesquisas realizadas sobre a toxicologia de agrotóxicos. Toda uma massa crítica será dispensada, uma vez que os laboratórios serão obrigados a reduzir seus quadros de funcionários, em alguns casos, em até 80%. Por tudo isto, insistimos: a MP 69 conseguiu desagradar a todos os setores produtivos do país e, mais ainda, também não beneficiará a Argentina . Na melhor hipótese, os favorecidos serão alguns exportadores argentinos e a indústria chinesa. Estamos, portanto, diante de um retrocesso para as empresas prestadoras de serviços, para a indústria transnacional há anos estabelecida no país, para as empresas produtoras nacionais, que com muito esforço desenvolveram tecnologia para participar deste mercado, para os agricultores e, principalmente, para os consumidores, que estarão ingerindo alimentos tratados com pesticidas de qualidade duvidosa ou mesmo desconhecida. Tenho certeza de que não é isto que queremos para o Brasil. Álvaro Vargas, Ph.D, é presidente da Associação Brasileira de Laboratórios de Ecotoxicologia e Toxicologia

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Pacto possível Disse o ministro Pedro Malan na Folha de domingo que o PT tem oportunidade de ouro de baixar o dólar porque Lula tem dado ao mercado sinais confiáveis que geram segurança em suas futuras atitudes. A reunião promovida semana passada pelo presidente eleito com diversos setores por ele considerados representativos da sociedade é um desses sinais. Compartilho com a opinião do ministro Malan, com a ressalva de que, no caso do acordo social pretendido, a questão é mais complicada do que aparenta e vai exigir muita habilidade em sua condução. Divergências naturais O próprio presidente eleito – que de alguma maneira já governa – foi obrigado no dia seguinte ao encontro a explicar as críticas sofridas pela reunião pelos que a consideraram sem agenda e com muita gente presente. É um sintoma bastante evidente de como, quando se chegar no conteúdo, as divergências naturais existentes entre todos que vierem a compor o chamado Conselho Consultivo que está sendo formatado, vão subir à tona. Apoio pessoal Particularmente venho defendendo esta idéia desde a campanha para a prefeitura paulistana. Entendo que a cidade de São Paulo, para resgatar sua mínima dignidade, precisa de um amplo pacto onde se encontre agenda mínima de convergências e trabalhe-se nestas de modo intenso. Isto se aplica ao país. Representação É preciso, todavia, que em situações semelhantes, de construção de pactos, as casas legislativas não sejam desqualificadas e menosprezadas pelo contato direto com setores representativos da sociedade.

PAULO SAAB

Até porque cada setor terá dificuldades iniciais de enxergar a necessária amplitude de um acordo social fora do âmbito de sua representação. Existência É necessário também considerar que na democracia representativa o papel do Parlamento é justamente este: representar a sociedade. Como bem lembrou o E s ta d ã o , grande parte dos assuntos que estarão na agenda do Conselho, tramita há anos no Congresso Nacional. É para lá e de lá que se devem voltar as atenções de todos os interessados, reunidos em um Conselho ou não , pelas reformas e acordos que o país precisa. Boa vontade A intenção aparentemente espontânea do presidente eleito de ouvir os chamados representantes do pensamento social, empresarial, e mesmo político do país, fora do âmbito das Casas Legislativas, em nada aparenta ser uma obediência às antigas cartilhas socialistas de esvaziamento da representação constituída. Soa como uma crença de que, como nos tempos das negociações metalúrgicas, "patrões e empregados" sentados em torno de uma mesa, conseguem melhor se entender . O que é natural quando as partes conhecem os limites recíprocos. Sem ingenuidade Se há algo que devemos nos recusar a aceitar é qualquer argumento de ingenuidade por parte de Lula. Está sendo politicamente correto numa fase de transição para desarmar de vez as resistências e atraindo as simpatias de antigos, se não desafetos, resistentes, que hoje são neo-lulistas de carteirinha por óbvios interesses. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 11/11/2002 (23:10) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

ESPECIAL

O repasse da desvalorização do real para o consumidor, que não foi total neste ano, em razão da fraca demanda, poderá ocorrer de forma diluída ao longo de 2003

Inflação não deve explodir, mas preços ao consumidor subirão Giuliana Napolitano A inflação vai voltar a disparar? É possível, mas a maior parte dos analistas do mercado financeiro e alguns economistas acreditam que não. Apesar do impacto que a alta do dólar vem exercendo sobre os preços e de todas as conseqüências que isso traz – pressão por aumento de salários, reajustes de preços etc. –, a avaliação corrente é que será preciso manter pulso firme nas políticas monetária e fiscal, e a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, já deu mostras de que pretende fazê-lo. "É claro que existe a possibilidade, mas é pouco provável que haja uma explosão inflacionária no ano que vem", afirma o economista sênior do BBV Banco, Luis Afonso Lima. Isso não quer dizer, porém, que os preços ficarão absolutamente controlados, nem que estarão dentro dos parâmetros previstos, por exemplo, nas

metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional, FMI. A projeção média do mercado financeiro, coletada pelo Banco Central na última semana de outubro, é de um Índice de Preços ao Consumidor, IPCA, de 8,2% em 2003. E alguns analistas, como o economista-chefe do HSBC, Alexandre Bassoli, esperam algo em torno de 10%. A meta do FMI para 2003 prevê 4%, com margem de tolerância de 2,5 pontos porcentuais. (O IPCA é o indicador usado pelo governo para avaliar o cumprimento dessas metas). Isso sem falar do alvo deste ano, já completamente comprometido. Entre janeiro a setembro, o IPCA já acumulava alta de 5,6% – o teto da meta é de 5,5%. Além disso, devido aos reajustes dos preços dos combustíveis anunciados pela Petrobrás no dia 1º de novembro, o mercado espera uma inflação de cerca de 1,5% para este mês.

Ainda assim, a grande pressão inflacionária em 2002 não veio dos preços ao consumidor, cuja variação é captada pelo IPCA, mas do atacado. Como explica o economista Wilson Ramião, do Lloyds TSB, os preços no atacado "são os mais penalizados, porque estão mais expostos à variação cambial". "O repasse da alta do dólar para esses preços é imediato", diz. Essa inflação é expressa pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), porque esse indicador, além da inflação ao consumidor, mede também a mudança de preços no atacado (veja quadro). Por isso, o IGP-M janeiro a outubro deste ano acumula alta de 14,8% – só no mês passado, a inflação foi de 3,8%. Demanda fraca – Mas, enquanto o repasse da crise cambial para os produtos vendidos no atacado é quase automática, nos preços ao consumidor a situação é outra. "A demanda continua bastante fraca, então

Indexação não é saída, diz economista A possibilidade de o País ter uma inflação maior em 2003 já levou alguns sindicatos a falarem em retomar o gatilho salarial, isto é, o reajuste automático dos salários sempre que a inflação ultrapassar um determinado porcentual. A proposta foi apresentada pelos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Campinas, Limeira e Santos, filiados à Central Única dos Trabalhadores, CUT. As entidades pedem aumento imediato dos salários sempre que a inflação passar 3%. A própria CUT, porém, pede cautela. "Nunca conversamos sobre isso. É uma proposta de alguns sindicatos filiados, não da entidade. É uma idéia que poderá ser debatida, mas nosso primeiro compromisso é contribuir para que a inflação não volte", afirma o presidente da CUT, João Felício, que participou do encontro para a criação do pacto

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

social, proposto pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O que a maioria dos economista argumenta é que a criação de um gatilho salarial, ou o restabelecimento da indexação dos salários, como aconteceu nas décadas de 70, 80 e 90 no País, abre caminho para a volta da inflação. Indexar significa fixar como parâmetro mínimo para aumentos de salários, preços etc. a variação da inflação em determinado período. "Sabemos como essa história termina. A indexação não é saída, é entrada num novo processo inflacionário", afirma o economista Emilio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. A economia brasileira começou a ser indexada no final da década de 60. "Primeiro, foram indexados os ativos dos balanços das empresas, depois a dívida pública e os ativos financeiros e,

por último, os salários, tarifas, preços, até que toda a economia estava indexada", explica Alfieri. "O governo achava que tinha encontrado uma maneira de conviver com a inflação, porque a indexação garantia alguma recuperação das perdas, mas depois vimos as conseqüências". O resultado foi o aumento desenfreado de preços. No início dos anos 70, afirma o economista, a inflação estava em cerca de 20% ao ano. Na década de 80, pulou para 110%, depois para 200%. Nos anos 90, chegou a bater os 2000%. A indexação não foi a única causa – houve, por exemplo, maxidesvalorizações da moeda, além de dois choques do petróleo –, mas contribuiu significativamente. Isso ocorreu porque os reajustes eram automáticos, então já se trabalhava com a expectativa de inflação antes mesmo que ela ocorresse. No caso dos salários,

por exemplo, existia uma lei que previa que as empresas tinham de elevar, obrigatoriamente, a remuneração dos empregados para, no mínimo, repor as perdas da inflação no período. Com isso, crescia o poder de compra do trabalhador. Assim, o comércio aproveitava para também elevar os preços dos produtos, e a indústria idem. O processo foi freado pelo Plano Real. "Paradoxalmente, reindexamos tudo para poder desindexar e brecar a inflação", diz Alfieri. "Deu certo, mas, para isso, o governo teve de fazer o ajuste cambial, praticamente igualando o real ao dólar, o que trouxe mais déficit externo, problema que não tínhamos nas décadas anteriores", lembra. "Ou seja, acabamos trocando inflação por déficit. E, agora, por ironia, para resolver o problema do déficit, o câmbio tem de voltar a subir, o que traz inflação".

o lojista, apesar de estar enfrentando uma pressão de custos muito forte, não consegue repassar esse aumento para a ponta", afirma Ramião. Mas esse represamento não deve se sustentar por muito tempo. Por mais que o varejo esteja tentando segurar os reajustes, em algum momento, eles terão de ocorrer. Para os analistas, os aumentos virão de forma diluída. "Deve haver alguns repasses ainda neste ano, por conta do Natal, mas a maior parte ficará para 2003", diz Afonso Lima, do BBV. Por isso, os economistas prevêem uma inflação um pouco maior ao consumidor no próximo ano, e taxas menores no atacado. "Essa defasagem se deve à baixa atividade econômica, que inviabiliza os reajustes totais dos produtos nas prateleiras", acrescenta Lima. Outro "perigo" para a inflação ao consumidor em 2003 são os reajustes dos preços administrados, isto é, aqueles que

são controlados pelo governo, como as tarifas de energia elétrica e de telefonia. Os contratos de concessão desses serviços, firmados entre as empresas e o governo, prevêem aumentos baseados na inflação medida pelo IGP-M nos 12 meses anteriores. "Ou seja, isso traz essa inflação passada que foi bastante pressionada pelo câmbio", diz Ramião.

BC CRIA NOVA METODOLOGIA DE CÁLCULO O Banco Central criou, em junho, uma nova metodologia para calcular a inflação e, com isso, estabeleceu metas ajustadas para o IPCA. Por esse novo método, o alvo de inflação para 2003, por exemplo, sobe de 4% para 6%. Isso não significa, porém, que a meta firmada com o FMI tenha sido alterada, explica o consultor de Departamento de Estudos e Pesquisas do BC, Paulo Freitas. "É apenas um novo sistema que permite uma análise mais apurada", diz. A nova metodologia permite medir o impacto que choques isolados provocam no IPCA (por exemplo, entressafra e elevação dos preços internacionais do petróleo). Também possibilita calcular o efeito que as inflações passadas exercem sobre o comportamento futuro dos preços. No jargão econômico, esse efeito se chama inércia: isto

é, passa-se a projetar uma inflação para o futuro com base no resultado anterior, e os preços acabam acompanhando essa previsão. Como excluiu esses fatores, o BC elevou seu alvo de inflação para o próximo ano, que subiu para 6%. "Com isso, é possível manter a política monetária, mas dosar o custo dessa política no PIB", afirma Freitas. Ou seja, é possível deixar de elevar a taxa básica de juro quando a inflação for provocada pelos choques ou pela inércia, ampliando a margem de atuação do BC. "Mas é preciso cuidado para não perder a credibilidade", diz Freitas. Isso porque a meta com o FMI continua igual. E, se o BC mostrar que não está comprometido com essa meta, pode ficar desacreditado. "Perder a credibilidade é o maior desastre que pode acontecer com um Banco Central".


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 19/11/2002 (19:33) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Inflação pode passar de 9%, diz mercado PARA ARMINIO FRAGA , PORÉM, AS PERSPECTIVAS PARA IPCA NO PRÓXIMO ANO SÃO POSITIVAS O mercado financeiro elevou, novamente, as expectativas de inflação para este ano e para o próximo. Segundo pesquisa do Banco Central, feita na semana passada com cerca de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, a projeção média para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2002 subiu para 9,39%. Na semana anterior, estava em 8,76% e, no boletim divulgado no final de outubro, era de 8,07%. Para 2003, a estimativa foi ampliada para 9,81%, ante os 9,00% projetados nos sete dias anteriores. No final do mês passado, estava em 7,10%. As previsões estão bem acima das metas firmadas com o

Fundo Monetário Internacional, FMI. Para este ano, o teto da meta é de 5,5%. Para 2003, é de 6,5% As elevações não foram acompanhadas, no entanto, por uma alta das projeções de mercado para a taxa de juros a ser praticada nos finais deste ano e de 2003. As projeções para os juros ao fim de 2002 continuaram estáveis nos 21% do último levantamento e as previsões para o final do próximo ano permaneceram em 18% ao ano. A manutenção das estimativas veio na contramão das expectativas de parte do mercado de uma nova elevação dos juros na reunião do Copom. As projeções para a taxa de câmbio ficaram praticamente estáveis – as estimativas para 2003 subiram de R$ 3,59 para R$ 3,60 e as deste ano ficaram em R$ 3,50 (veja detalhes na página 7). O aumento do pessimismo

em relação aos preços, entretanto, não foi suficiente para reverter a leve melhora das projeções para a taxa de crescimento da economia em 2002 e 2003. As previsões para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) subiram de 1,20% para 1,22%. As projeções para o próximo ano, por sua vez, subiram de 1,90% para 2% de crescimento. Temor infundado – Apesar do aumento das projeções, o presidente do BC, Arminio Fraga, afirmou ontem que já vê alguma mudança positiva em relação ao nível de deterioração das expectativas de inflação do mercado, o que ele chamou de "segunda derivada". "A última expectativa de inflação ainda subiu um pouco. Mas se olharmos alguns sinais, como a taxa de câmbio – que já se apreciou –, eles apontam na direção certa".

Durante seminário em São Paulo, Fraga lembrou que os tempos de inflação elevada criaram um gene de sobrevivência, o que naqueles anos foi positivo, mas hoje representa uma ameaça. "Ele cria um comportamento extremamente arisco que, ao menor sinal de descuido com a inflação, gera-se mais inflação", disse, ressaltando que o BC nunca perdeu de vista o objetivo da estabilidade.

mercial) mais uma vez", justificou. Goldfajn previu um saldo comercial entre US$ 12 e US$ 13 bilhões neste ano, impulsionado, principalmente, pela desvalorização do real que tornou os produtos brasileiros mais competitivos (leia texto ao lado).

Para 2003, Goldfajn disse que "provavelmente vamos ter uma melhora também", mas não indicou nenhum número novo. No final de outubro, o BC já havia reduzido, para US$ 8,958 bilhões, a projeção de déficit corrente no próximo ano.

No mês de novembro deste ano, uma importante delegação de fabricantes e exportadores indianos, dos setores de fios e tecidos sintéticos, de algodão, de seda e de lã, estará visitando São Paulo e participando da Índia Tex 2002, que será uma grande Feira Têxtil Indiana, a ser realizada no World Trade Center São Paulo (WTC), nos dias 25 e 26 de novembro de 2002. A delegação será composta por 37 empresas indianas, representando o que há de melhor no setor têxtil da Índia. No dia 22 de novembro, o Consulado Geral da Índia, realizará um encontro empresarial/almoço, no Hotel Blue Tree Towers, Alameda Campinas, 540 – Jardim Paulista – São Paulo – SP, para antecipar os contatos entre empresas brasileiras e a delegação indiana, fazendo uma espécie de aquecimento para o que será a Índia Tex 2002. Este encontro será das 11 às 17 horas, com pausa para o almoço oferecido pela delegação indiana. Maiores informações sobre a Índia Tex 2002, bem como detalhes da delegação indiana, contatar o Sr. Marcio Faveri, Assessor Comercial do Consulado Geral da Índia, fones: 11-3171-0016, 3171-0340, fax: 3171-0342, ou e-mail: tradepromotion@indiaconsulate.org.br. Os interessados também poderão acessar o site www.indiaconsulate.org.br, que traz todas as informações sobre a Índia Tex 2002.

questão da inflação com preocupação, mas ao mesmo tempo com serenidade. Ele lembrou que é um problema puxado pela depreciação do câmbio e que tem a ver com a falta de crédito, mas afirmou acreditar que a receita de que algumas das políticas econômicas atuais serão mantidas e aprofundadas no próximo governo devem resolver esse tipo de incerteza. (AE)

Tubos de PVC sobem 7% em 2003 Os construtores que reclamam dos reajustes dos materiais de construção podem se preparar: os fabricantes de tubos de PVC devem aumentar em até 7% o preço dos produtos para instalações prediais no início de 2003. Segundo as empresas, não há mais margem para absorver o

Déficit em conta corrente deve cair O Banco Central reduziu a previsão do déficit em conta corrente este ano para algo entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões, devido à melhora no comércio externo, anunciou ontem o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn. A previsão anterior, divulgada pelo BC no final de outubro, era de de que a conta corrente – que incluiu importações, exportações, pagamentos e receitas de serviços, além de transferências unilaterais –fecharia o ano com saldo negativo de US$ 11 bilhões. De janeiro a setembro, o déficit em transações correntes acumulado é de US$ 7,289 bilhões. "Vamos ter provavelmente um bom saldo na balança (co-

Fraga avaliou que o que está acontecendo é um temor, segundo ele infundado, de mudança do regime. "Quando você avalia que existe a probabilidade de mudança de regime, cria-se uma dinâmica extremamente complicada. O desafio que se apresenta ao novo governo eleito é deixar claro que não haverá mudança de regime", afirmou. Fraga também disse que vê a

Goldfajn admitiu que a melhora dos números referentes à conta corrente em boa parte deveu-se à desvalorização do real frente ao dólar, mas sustentou que esse tipo de reação pode ser saudável. "O pior é se não houvesse reação alguma (frente à depreciação do câmbio). O organismo está reagindo e se o câmbio voltar a apreciar no futuro significa que voltamos a recuperar confiança" Neste ano, o dólar acumula alta de mais de 50% frente ao real. Goldfajn previu ainda que o ingresso de investimentos diretos estrangeiros no País deve ficar entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões neste ano – volume suficiente, portante, para financiar o déficit corrente. (Agências)

aumento da resina de PVC (impulsionado pela alta da nafta) e os reajustes efetuados neste ano ainda não teriam repassado toda a pressão dos custos. "O setor de tubos de PVC não tem mais espaço para negociação porque está com as margens apertadíssimas", de-

finiu o diretor do grupo setorial de PVC da Associação dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas), André Fauth. Segundo ele a resina de PVC, principal insumo da fabricação de tubos, acumula um aumento de 56% de janeiro a outubro. (AE)

SALDO COMERCIAL VAI A US$ 10,9 BILHÕES O superávit comercial até a terceira semana de novembro praticamente atingiu a estimativa de US$ 11 bilhões para todo o ano, feita semanas atrás pelo governo. Com o saldo positivo de US$ 444 milhões na semana passada, o acumulado do ano é de US$ 10,875 bilhões. As exportações somam US$ 52,724 bilhões e as importações, US$ 41,849 bilhões. No mesmo período de 2001, o superávit comercial estava em apenas US$ 1,725 bilhões. As vendas externas eram 2% menores, de US$ 51,683 bilhões, mas as compras estavam em US$ 49,958 bilhões, 16,2% maiores. Dados divulgados ontem mostram que, em novembro

deste ano. o superávit está em US$ 815 milhões, resultado de exportações de US$ 2,732 bilhões e importações de US$ 1,917 bilhão. As exportações seguem a tendência de crescimento iniciada no mês de julho. Aumentaram 21,4% na comparação com novembro de 2001. O bom desempenho das exportações, explica o boletim divulgado pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), é ocasionado pelo aumento das vendas em todas as categorias de produtos: básicos (35,3%), semimanufaturados (47,5%) e manufaturados (9,5%). (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/11/2002 (21:13) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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8 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Pesquisa com bancos aponta Lucro do BBV Banco dispara e atinge uma taxa Selic média de 21% os R$ 74 milhões Levantamento pesquisou a opinião de 62 instituições sobre os principais indicadores econômicos Para 62 bancos, entre nacionais e estrangeiros com presença no País, a taxa básica de juros, a Selic, deverá ser mantida pelo Banco Central nos atuais 21% até dezembro. A opinião consta de pesquisa feita pela Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, durante a semana passada. Segundo as instituições financeiras, a Selic deve fechar 2002 em 20,97% ao ano. Esta taxa é praticamente a mesma da atual (21%), que poderá ser revista pelo Comitê de Política Monetária, Copom, cuja penúltima reunião do ano termina hoje. Essa expectativa de manutenção dos juros é compartilhada por muitos economistas e analistas do mercado, para os quais não há, no momento, por que a Selic subir. "Os recentes números da economia dão sinais de que a taxa de juros

deverá ser mantida no atual patamar até o final deste ano", diz Roberto Luis Troster, economista-chefe da Febraban. No limite – "O aumento dos preços foi deflagrado pela pressão cambial e não por um aumento de demanda", diz o economista José Nicolau Pompeo. "Os atuais 21% já são elevados mesmo que a inflação chegue em 10% neste ano." Apesar dos juros elevados, se não houver surpresas no meio do caminho, o próximo ano deverá ser um pouco melhor que 2002 para a economia brasileira, na opinião dos 62 bancos ouvidos pela Febraban. Os juros, apontados como um dos empecilhos para uma retomada mais rápida do crescimento da produção, do crédito e das vendas, serão menores durante o 1º ano do novo governo.

Mas ainda continuarão num patamar elevado. Na média, devem ficar em 19,41% durante o ano de 2003, indicando que, no próximo ano, a economia terá uma política fiscal e monetária apertadas. Câmbio – Embora a pressão do câmbio sobre os preços tenda a se manter em 2003, a economia como um todo deve cresce r 1,94%, mostra a pesquisa da Febraban. Para este ano, a previsão de crescimento é de 1,27%. O dólar, que neste segundo semestre encostou na casa dos R$ 4,00, chegou ontem a R$ 3,55, fechará o ano de 2002 cotado a R$ 3,45%, dizem os bancos. Para o próximo ano, a expectativa das 62 instituições financeiras será um valor médio da moeda de R$ 3,49. O crédito, que ficou praticamente estagnado durante o

Alta do juro agora seria ineficaz A despeito da maioria das apostas do mercado de que o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, elevará a taxa Selic na reunião que termina hoje, o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas, FGV, Salomão Quadros, questiona a eficácia da medida neste momento, considerando o atual quadro de desaceleração econômica e de retração da demanda. "O processo inflacionário que vivemos decorre da alta prolongada do dólar. Acho que a medida seria ineficaz", disse o economista. Quadros descartou também a hipótese de haver uma elevação mais significativa do juro, o que complicaria o cenário para o próximo governo. Inflação – Ele acredita que uma alta de 0,5 ou 1 ponto porcentual tampouco seria suficiente para mexer com as expectativas do mercado, que já projeta um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 9,81% em 2003. "A alta

de 3 pontos da última reunião não produziu queda de inflação e nem mexeu com as expectativas. Na época, o BC reagiu de forma a não deixar a taxa de juro real muito pequena ou até negativa, o que poderia resultar em incentivo ao consumo e outras conseqüências", afirmou. Na opinião do economista, a autoridade monetária tem limitações para reverter esse sentimento em relação à inflação. "Cerca de 1/3 do IPCA é composto por preços administrados que sofrerão reajustes maiores no ano que vem, a não ser que haja mudanças na sua composição. Então, as expectativas embutem essa percepção de que os preços serão corrigidos", observou. Câmbio – Aliada a outros fatores, a alta dos preços administrados poderá resultar em inflação de dois dígitos "em algum momento no ano que vem". Quadros acredita que a melhora do câmbio registrada nos últimos dias não será refletida já nos próximos índices de

preços, disse ele, lembrando que o dólar caiu mas estabilizou-se na casa dos R$ 3,50. "Remédio e combustíveis ainda sofrem com o câmbio." A apreciação gradativa do real, no entanto, poderá favorecer a desaceleração de preços de alguns produtos, mas a inércia dos preços administrados representará um problema. Desaceleração – Ainda assim, o coordenador da FGV acredita que a inflação deve desacelerar nos próximos meses como ocorreu no ano passado, a não ser que sejam lançados mecanismos de realimentação como a indexação salarial e de contratos. Embora o economista não considere que seja o momento para elevação do juro, ele admite que, se houver um descontrole nos próximos meses, então o BC terá de agir não somente subindo a Selic mas tomando outras medidas como o ajuste fiscal. "Um choque de juros, se ocorrer, estaria reservado para o próximo governo", finalizou. (AE)

Procura por títulos surpreende Às vésperas da decisão do sobre a taxa de básica de juros, o Tesouro Nacional conseguiu ser bem-sucedido na venda de 4 milhões de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos pós-fixados corrigidos pela taxa Selic. O secretário-adjunto do Tesouro, Rubens Sardenberg, revelou que a procura dos investidores pelas LFTs no leilão de ontem ficou em cerca de R$ 12,7 bilhões, ou 9,1 milhões de títulos, mais do que o dobro da oferta de 4 milhões de papéis. Redução do risco – Para o secretário, o valor da venda e a demanda pelos títulos do Tesouro são um sinal importante de redução do risco de rolagem

dos papéis. Os recursos obtidos com a venda reforçam também o caixa do Tesouro que será deixado para o próximo governo. Em valor financeiro, a venda de 4 milhões de LFTs somou cerca de R$ 6 bilhões. "Foi uma demanda bastante expressiva, acima do que estávamos esperando" disse ele, que destacou também como importante o fato de a demanda ter sido forte inclusive nos papéis mais longos, com prazo de vencimento em 18 de junho do ano que vem. O Tesouro acabou vendendo, em papéis com este vencimento, mais do que 50% do lote total ofertado. Melhora – Na avaliação do

secretário, o aumento da procura por títulos públicos reflete a melhoria geral do mercado e está em linha com a redução do dólar e do risco-país e com a melhora da Bolsa de Valores de São Paulo. (Leia mais sobre o assunto na página 9) Na direção oposta, ressalvou Sardenberg, estão os juros. Segundo ele, porém, essa situação reflete muito mais uma expectativa de aumento da inflação no curto prazo do que uma resposta de desconfiança. À medida que esta expectativa de inflação diminua os juros vão recuar, acredita o secretário. O Tesouro já vendeu 13 milhões de títulos, o equivalente a cerca de R$ 18,2 bilhões. (AE)

ano de 2002, deve apresentar um crescimento de 12,91%. Expansão tímida, quando comparada aos 12,17% previstos para este ano. O que dá indícios de que a estréia do PT no governo federal pode ser também o início de uma recuperação da economia, na análise de Troster. Investimentos – Na área de investimentos, o País deverá receber, estimam os bancos, US$ 12,74 bilhões em 2003. Valor US$ 5 bilhões maior que o déficit de transações correntes. O que se refletiria numa dívida externa menor. "O resultado da pesquisa mostra que o mercado aposta que o novo governo manterá sua política de compromisso com as metas de inflação e com uma política fiscal conservadora", diz o economista-chefe da Febraban. Roseli Lopes

Juros sobem na BM&F com apostas de elevação da Selic Os investidores passaram a acreditar mais em uma alta da Selic hoje e as projeções de juros subiram, invertendo a tendência dos últimos dias. O movimento foi acompanhado de forte volume de operações. A um dia da decisão do Copom, os contratos para o final do mês indicaram taxa de 22,19%, frente aos 22,10% da véspera e aos 21% ao ano da Selic. "O que esse contrato está mostrando é que há apostas de uma alta de 1 ponto (porcentual)", comentou o operador de renda fixa de uma corretora em São Paulo. "E o que chama atenção é o volume de negócios com esse DI." Esse vencimento contabilizou mais de 104 mil contratos – o que reforça as estimativas de elevação da Selic. Reversão – Até segunda-feira o mercado mostrava-se dividido sobre o rumo do juro básico. Pesquisa da Ag ên ci a Reuters junto a 20 economistas mostrou que dez deles apostavam em manutenção da taxa, enquanto a outra metade acreditava em alta entre 0,5 e 2 pontos porcentuais. A Selic foi mantida em 21% na reunião passada, depois de um aumento extraordinário de três pontos porcentuais cerca de uma semana antes. O repique da inflação, no embalo da alta do dólar, foi o pano de fundo para o movimento. A recente pressão inflacionária voltou a ser a justificativa dos que acreditam em nova rodada de elevação do juro, apesar de comentários do presidente do Banco Central de que vê sinais de melhora. Durante seminário na segunda-feira, Armínio Fraga sustentou que já podem ser observados sinais de que estariam amenizandose as expectativas para a inflação. (Reuters)

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC EDITAL Juizado Especial Cível do Foro Regional do Ipiranga, “X”. Edital de 1º e 2º Leilões do bem móvel, e para a intimação da executada Lourdes Mendes da Silva, nos autos da ação de condenação ao cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer em que figura como exequente Venceslau José da Silva - Processo nº 678/00. A Dra. Lídia Regina Rodrigues Monteiro Cabrini, MMª Juíza de Direito do Juizado Especial Cível do Foro Regional do Ipiranga, desta Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc...Faz saber que no dia 29 de novembro de 2.002, às 15:00 horas, no Foro Regional do Ipiranga, situado na Rua Agostinho Gomes, nº 1.455, o leiloeiro oficial indicado, ou quem legalmente as suas vezes fizer, levará a 1º leilão o bem abaixo descrito, entregando-o a quem oferecer preço superior ao da avaliação, em não havendo licitantes, ficando desde já designado o dia 13 de dezembro de 2.002, às 15:00 horas, para a realização do 2º leilão, ocasião em que o bem será entregue a quem oferecer preço igual ao da avaliação. Pelo presente edital fica a executada intimada das designações acima, caso não seja localizada para a intimação pessoal, a saber: um veiculo VW Logus GL, cor vermelha, placas DGT 2111, chassi n. 9BWZZZ5JZPB412330, gasolina, ano 93/94, amassado no capo, riscos e amassados nas portas, parte interna da porta do motorista estourada, porta luvas estourado, banco do motorista descosturado na lateral, sem os auto falantes, as rodas não são as originais, porta do passageiro (mola) quebrada, sem estepe, antena externa quebrada, lanterna do passageiro quebrada, grade frontal quebrada, vazamento de óleo na parte superior, chave geral não é original, sem o recibo de compra e venda e sem o recibo de quitação, carro entregue pela Sra. Lourdes Mendes da Silva ao Sr. Venceslau José da Silva. Avaliação: R$ 7.656,00 (sete mil, seiscentos e cinqüenta e seis reais) em 29 de setembro de 2.002, que será atualizado até a data do leilão. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. O bem encontrase na Rua Álvaro do Vale, 454, nesta Comarca da Capital do Estado de São Paulo. Será o presente edital, por extrato, afixado na forma da lei. São Paulo, 24 de outubro de 2.002.

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RESULTADO ATÉ SETEMBRO É QUASE QUATRO VEZES MAIOR DO QUE VERIFICADO EM 2001 O BBV Banco divulgou ontem os seus resultados trimestrais e no ano, com destaque para o avanço do lucro líquido nos primeiros nove meses de 2002: R$ 74 milhões, quase quatro vezes maior do que os R$ 19,2 milhões registrados no mesmo período de 2001. No 3º trimestre o lucro foi de R$ 20,6 milhões. Se os ativos totais do banco cresceram 22% e somavam R$ 16,7 bilhões, em 30 de setembro, ante R$ 13,2 bilhões ao final de junho, o patrimônio líquido da instituição financeira recuou no mesmo período, passando de R$ 2,37 bilhões para R$ 2,29 bilhões. De acordo com o balanço, a perda é explicada pelo banco pela queda no valor de títulos públicos da ordem de R$ 164 milhões. Crédito – As operações de crédito, incluindo as de arrendamento mercantil, também registraram perdas e somaram R$ 5,1 bilhões, ante os R$ 5,6 bilhões de 30 de junho passado. A taxa de inadimplência, segundo o BBV Banco, foi mantida em patamar baixo, de 2,57%, inferior as registradas pelo mercado. Ao final do trimestre o volume total dos recursos em depósitos captados pelo conglomerado BBV atingiu a cifra de R$ 6 bilhões. A perspectiva para o final de 2002 é a manutenção do crescimento sem pressão na taxa de inadimplência.

Assim como as demais instituições financeiras, o BBV Banco diz que "adotou uma postura mais cautelosa e, assim, como a maioria dos bancos do sistema, privilegiou a liquidez e a consolidação das atividades de suas agências no país, bem como, exploração do potencial de sua clientela no varejo e de pequenas e médias empresas. Recursos – No segmento de administração de recursos de terceiros, o banco finalizou o trimestre com um total de recursos no montante de R$ 2,5 bilhões. O HiperFundo, que sorteia um carro por dia, acumula um montante de captação superior a R$ 669 milhões. O banco encerrou o trimestre com uma rede de 438 agências, 41 postos de atendimento eletrônico e 35 postos de atendimento bancário. Segundo a instituição, o BBV Brasil possui a segunda maior rede de agências do grupo BBVA fora da Espanha. (MM/Agências)

SANTANDER VÊ MELHORAS PARA 2003

O Santander Central Hispano, maior grupo financeiro espanhol, espera melhores condições de mercado em 2003, depois de um ano em que os problemas econômicos da América Latina reduziram seus lucros. "Mesmo que a situação econômica continue fraca, prevemos que 2003 será um ano bem melhor", disse ontem o vice-presidente financeiro do banco, Francisco Gomez-Roldan, a jornalistas durante conferência. "O pior já passou." O Santander teve queda de 14% no lucro dos nove primeiros meses do ano, devido às desvalorizações das moedas na América

Latina, onde muitos bancos espanhóis têm investimentos. O Santander foi particularmente prejudicado pela exposição ao Brasil, onde controla o Banespa. O real caiu cerca de um terço diante do euro no último trimestre, corroendo a base de capital do Santander. Ainda assim, GomezRoldan mostrou-se confiante nas perspectivas do Banespa, dizendo que o banco deverá ter um nível baixo de empréstimos não pagos. "Os bancos brasileiros estão entre os melhores do continente e eles sempre foram rentáveis", disse Gomez-Roldan em Londres. (Reuters)

Standard & Poor’s eleva nota de risco da Klabin A agência de classificação de risco Standard & Poor´s elevou as notas de crédito corporativo em moedas estrangeira e local da Klabin de "SD" (calote seletivo) para "CCC+". As notas foram colocadas em observação (cr ed i tw a tc h ) em desenvolvimento. A elevação se segue à confirmação feita pela companhia, na semana passada, do pagamento integral do valor de principal de US$ 50 milhões em títulos em euros (eurobônus), que haviam vencido em 4 de novembro. Empréstimo – A agência destacou em comunicado a importância do empréstimoponte contraído pela empresa, de R$ 575 milhões. O BNDES entrará com R$ 250 milhões desse valor. "A conclusão desse pacote fi-

nanceiro é crucial para garantir o pagamento do eurobônus vencendo em dezembro de 2002, e para reduzir o risco de refinanciamento da Klabin", disse a diretora de classificações industriais e de infra-estrutura da Standard & Poor´s, Milena Zaniboni. Segundo a agência, os vencimentos de dívidas estão extremamente concentrados até o final do próximo ano. Fitch – Outra agência, a Fitch, alterou a observação sobre a Companhia Siderúrgica Nacional, MRS Logística e Vicunha Siderúrgica de "em evolução" para "negativo". A agência comunicou que a decisão se segue ao anúncio do fim das negociações acerca da fusão entre Corus e CSN, feito na semana passada. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/11/2002 (21:27) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Mercado financeiro Caixa lança seu primeiro tem um dia de muitas oscilações fundo imobiliário, a R$ 1 mil O dia foi de volatilidade no Risco cai – Os indicadores mercado financeiro brasileiro de risco brasileiros tiveram noontem. A ausência de notícias va rodada de melhora ontem. relevantes para o mercado, a A taxa de risco calculada pelo expectativa em relação à traje- banco americano JP Morgan tória do juros básico da econo- Chase estava em 1.617 pontosmia e o baixo volume de negó- base às 18 horas, com queda de cios impediram que a cotação 2,47%, de acordo com a Enfodo dólar mantivesse uma ten- que Sistemas. dência consistente ao longo do Os C-Bonds, principais títudia. A bolsa de valores fechou los da dívida externa do País, estável e os indicadores de ris- subiam 1,87% no horário, neco melhoraram. gociados a 61,37% do valor de Depois de alternar altas e bai- face, também segundo a Enfoxas durante todo o dia, o dólar que Sistemas. comercial encerrou Bolsa sobe – Na os negócios cotado a A taxa de risco Bolsa de Valores de R$ 3,56 para compra do País caiu São Paulo, Bovespa, e a R$ 3,57 para ven- 2,47%, para o dia também foi de da, com valorização 1.617 pontos, volatilidade. Depois enquanto o Cde 0,28% sobre o fe- Bond valorizou de oscilar entre quechamento de segun- 1,87% da de 1,32% e alta de da-feira. 0,82%, a bolsa pauRolagem – O fato de o Banco lista encerrou os negócios estáCentral, BC, ter conseguido vel, com Ibovespa em 9.971 rolar 80% da dívida cambial pontos e volume financeiro de que vence hoje acabou com R$ 565,2 milhões. Com este reum dos motivos para a especu- sultado, a Bovespa acumula lação no mercado à vista, o que quedas de 1,92% no mês e de impediu uma alta mais expres- 26,5% no ano. A maior alta do siva da moeda americana on- Ibovespa foi Embratel Participatem. Mas a marca do mercado ções PN (8,92%) e a maior baixa, de câmbio foi realmente a vo- AES Eletropaulo PN (-6,54%). latilidade, fruto de baixo voluO mercado americano de me de negócios. Quando a li- ações fechou em queda, preoquidez é estreita, pequenas cupado com o resultado das operações de compra ou venda empresas. O índice Dow Jones de dólares são capazes de in- teve baixa de 0,14%, enquanto fluenciar as cotações. o Nasdaq perdeu 1,38%.(RA)

CUSTO BAIXO DAS COTAS E UMA LIQUIDEZ MAIOR SÃO DOIS DOS ATRATIVOS DO INVESTIMENTO A Caixa Econômica Federal lançou ontem, em evento na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, seu primeiro fundo de investimento imobiliário. O ativo que lastreia esse novo fundo é o edifício Almirante Barroso, localizado no centro do Rio de Janeiro e pertencente à Caixa. O prédio, avaliado em R$ 100 milhões, será vendido ao fundo imobiliário. O valor será dividido em cotas que serão oferecidas por R$ 1 mil a unidade, o equivalente à aplicação mínima necessária para adesão ao fundo. O montante é baixo em comparação com outros fundos semelhantes porque a idéia da Caixa é atrair pequenos investidores interessados em aplicações financeiras de longo prazo. Retorno – Quando entra em um fundo de investimento imobiliário, o aplicador tornase dono de uma fatia de um ou mais imóveis, prontos ou em construção, e recebe os rendimentos de aluguéis proporcionalmente à sua participação no fundo. É como se comprasse um imóvel diretamente, com a diferença que não precisa se

preocupar com escrituras, inquilinos e manutenção, que ficam sob responsabilidade do administrador do fundo. A desvantagem é que pode encontrar dificuldades para se desfazer do investimento, pois a liquidez das cotas ainda é pequena no mercado brasileiro. No caso do fundo imobiliário da Caixa, a estimativa é de um retorno bruto (descontada a taxa de administração mas não a alíquota de 20% de Imposto de Renda sobre o rendimento), entre 11% e 12% ao ano. A taxa de administração cobrada pelo Ourinvest, o banco gestor escolhido pela Caixa, é de 4% da receita líquida do fundo. Atrativos – De acordo com o presidente da Caixa, Valdery Albuquerque, o fundo imobiliário da instituição tem dois atrativos principais, que serão explorados pelos gerentes do banco que vão oferecer o novo produto aos clientes: o aluguel do edifício para a Caixa e o registro para negociação em mercado secundário organizado. Os rendimentos distribuídos aos cotistas virão do aluguel do edifício, ocupado por escritórios da própria Caixa. O contrato é de 10 anos, renováveis por mais 10, período em que a Caixa vai pagar mensalmente ao fundo R$ 1,250 mi-

lhão, valor corrigido anualmente pelo IGP-M. "O aluguel do edifício para a Caixa garante maior segurança para o investidor, pois os riscos de quebra de contrato, danos no imóvel ou inadimplência são muito reduzidos", afirmou Albuquerque. "Além disso, a correção pelo IGP-M garante ao investidor pelo menos a inflação de um determinado período", acrescentou. Soma – O presidente da Caixa também citou como diferencial o fato de o fundo ter cotas registradas para negociação no mercado secundário organizado, na Sociedade Operadora do Mercado de Ativos, Soma. Depois que todas as 104 mil cotas iniciais forem vendidas, poderão ser negociadas na Soma. No mercado secundário da Soma, o investidor poderá encontrar interessados nas cotas e conhecer o valor de mercado de sua participação. Terá também

a possibilidade de comprar mais cotas a valor de mercado, aumentando sua fatia no edifício Almirante Barroso. Liquidez maior – O fundo imobiliário da Caixa é o primeiro dessa categoria a entrar no pregão eletrônico da Soma. A expectativa é que, com a entrada de um grande banco como a Caixa nesse segmento, aumente a liquidez do mercado secundário de cotas de fundos imobiliários no Brasil. Principalmente porque as cotas do fundo da Caixa devem ser vendidas para um grande número de pequenos investidores. Os interessados em comprar as cotas devem procurar, a partir da próxima segunda-feira, qualquer agência da Caixa. Para fazer a aplicação é necessário ter conta no banco, onde serão creditados os rendimentos do fundo. A expectativa do banco é de que em duas ou três semanas todas as cotas estejam vendidas. Rejane Aguiar


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

São Paulo tem maior inflação desde 96 IPC-FIPE FOI A 2,03% NA SEGUNDA PRÉVIA DE NOVEMBRO; ALIMENTOS AUMENTARAM 5,41% O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, na cidade de São Paulo, chegou a 2,03% na segunda quadrissemana de novembro. É a maior taxa desde a mesma quadrissemana de janeiro de 1996, quando o indicador ficou em 2,07%. Na prévia anterior, a inflação estava em

1,55%. Segundo o coordenador da pesquisa, Heron do Carmo, o grupo alimentação foi o principal responsável pela disparada dos preços. O grupo apresentou inflação de 5,41% na segunda quadrissemana deste mês, o maior nível desde novembro de 1994. Só os alimentos responderam por 1,20 ponto porcentual dos 2,03% do IPC. Os produtos que mais subiram foram os que sofrem maior influência da variação cambial. Dentre eles se destacam: pão francês (12,48%), arroz (14,01%), frango

(11,13%), açúcar (32,32%), óleo de soja (13,11%), coxão mole (7,09%), laranja (11,19%) e café em pó (6,73%). De acordo com Heron, além do repasse cambial, muitos destes produtos estão passando pelo seu período de entressafra. "Mas também está ocorrendo uma elevação de preços por parte de setores que estão tentando antecipar uma mudança no condução econômica a partir do início do próximo governo", afirmou. Novas previsões – Com o resultado da segunda quadrissemana de novembro, a Fipe voltou a elevar as expectativas de inflação. Para este mês, o instituto espera um IPC de 1,8%, em vez do 1% projetado anteriormente. "Tem gente projetando altas maiores para frente, mas os preços já subiram o que tinham de subir", explicou Heron, que já prevê recuo da inflação até dezembro. Para o ano, a previsão foi ampliada de 6,5% para 7,5%, devido ao aumento maior que o esperado dos preços de alimentos em decorrência da

pressão cambial e da expectativa com a troca de governo. "Os aumentos foram muito rápidos. Eles (os produtores) acham que é melhor aumentar no final do governo do que no início do (próximo) governo porque o novo governo ficará em cima dos produtores", disse Heron. Culpa do câmbio – O pesquisador da Fipe Juarez Rizzieri afirmou ontem que, apesar de elevado, o IPC divulgado ontem não chegou a surpreender. "Não foi nada de anormal". Ele disse ainda que a inflação ainda deverá se manter elevada até o final do ano. Segundo o pesquisador, mais da metade da inflação que aparece agora, foi causada pela alta do câmbio. "É um a bolha que enfrentamos agora. A inflação vai continuar elevada, mas não subirá muito mais". Ele disse não se recordar de uma quadrissemana tão elevada como esta. "Me lembro apenas do índice cheio de julho de 95, que foi de 3,72%. Um índice alto, mas não me lembro de outro índice próximo aos 2%".

COMBUSTÍVEIS PODEM SUBIR, DIZ GROS O presidente da Petrobrás, Francisco Gros, negou um aumento imediato dos preços dos combustíveis, mas admitiu a possibilidade que isso venha num futuro próximo. "Hoje, posso garantir que não haverá aumento, mas amanhã e depois vai depender da nossa avaliação diária", disse Gros, que participa de seminário promovido pelo Latibex, em Madri. "Os preços são livres e a Petrobrás acompanha diariamente os fatores que

determinam a variação dos custos", acrescentou. O executivo salientou que a estatal produz dezenas de produtos, cada um deles com fatores de preços específicos. Durante a sua palestra no seminário, Gros procurou afastar temores de que a mudança no comando da Petrobrás, no futuro governo, possa prejudicar a empresa. "Tenho absoluta confiança de que a Petrobrás continuará sendo empresa eficiente e rentável para seus acionistas", afirmou. (AE)

Rizzieri salientou que o índice também pode cair com uma definição de política monetária, cambial e assim por diante por parte do novo governo. "Imagine que hoje, mais da metade da inflação é gerada pelo câmbio. Com definições, a inflação deverá cair". A projeção do pesquisador para o próximo ano, porém, é

pessimista. Ele afirma que o IPC deve fechar 2003 em torno de 10%. "Esperamos um maior nível de atividade, o que gera uma maior demanda e pode dar espaço para aumentos de preços. Além disso, teremos a pressão dos preços administrados e o próximo governo deve ser mais condescendente com salários". (GN/Agências)

Lula: FMI demorou para ver afinidade O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou, por meio de seu porta-voz, que pretende fazer um governo austero e de controle da inflação e que estranha que o Fundo tenha percebido só agora as afinidades entre suas propostas de governo e as exigências da instituição. "O presidente eleito comentou que é uma pena que o FMI só tenha percebido isso (as afinidades) agora", disse André Singer a jornalistas na Granja do Torto, re-

sidência oficial usada por Lula no período de transição. Na terça-feita, o diretor-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Lorenzo Perez, classificou como "prudente e apropriadas" as propostas econômicas apresentadas pela equipe de transição do governo Lula, afirmando que há afinidades entre os programas da instituição e o novo governo. Ontem, ao ser perguntado sobre quais seriam essas afinidades,

Perez destacou o "combate à inflação e as políticas fiscais". Em relação ao aumento de 21% para 22% da taxa de juros básica da economia anunciada nesta quarta-feira pelo Banco Central, o porta-voz disse que Lula reafirmou que a responsabilidade pela condução da política econômica é do atual governo até 31 de dezembro deste ano. Disse ainda que em seu programa de governo consta a proposta de redução da taxa.

Fraga– O porta-voz evitou ser taxativo sobre notícias publicadas pela imprensa de que Armínio Fraga permaneceria à frente do Banco Central no início do novo governo. Reiterou que o anúncio da nova equipe será será feito em bloco e que a responsabilidade pela escolha dos integrantes será apenas de Lula. "Para participar do governo dele é necessário ter autorização dele. Ele não discutiu nenhum cargo com ninguém", disse Singer.

Mais cedo, o presidente do PT, José Dirceu, negou as notícias de que Fraga ficará no BC. Hoje pela manhã, Lula tem encontro com o Otto Reich, secretário-adjunto de Estado dos Estados Unidos para assuntos do Hemisfério Ocidental. Ainda pela manhã, Lula recebe na Granja do Torto o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn. À tarde, reúne-se com William Rhodes, presidente mundial do Citibank. (Reuters)

Fundo deve ficar no País até o final de semana, diz Ruarte As conversações entre a missão do FMI e a equipe econômica do governo estão avançando de forma positiva, mas se estenderão um pouco além do previsto inicialmente. "Estamos trabalhando. Tivemos discussões muito boas, mas vamos seguir trabalhando uns dias mais", disse Jorge Marquez-Ruarte, chefe da missão, após encontro com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, ontem. (Reuters)

No mês de novembro deste ano, uma importante delegação de fabricantes e exportadores indianos, dos setores de fios e tecidos sintéticos, de algodão, de seda e de lã, estará visitando São Paulo e participando da Índia Tex 2002, que será uma grande Feira Têxtil Indiana, a ser realizada no World Trade Center São Paulo (WTC), nos dias 25 e 26 de novembro de 2002. A delegação será composta por 37 empresas indianas, representando o que há de melhor no setor têxtil da Índia. No dia 22 de novembro, o Consulado Geral da Índia, realizará um encontro empresarial/almoço, no Hotel Blue Tree Towers, Alameda Campinas, 540 – Jardim Paulista – São Paulo – SP, para antecipar os contatos entre empresas brasileiras e a delegação indiana, fazendo uma espécie de aquecimento para o que será a Índia Tex 2002. Este encontro será das 11 às 17 horas, com pausa para o almoço oferecido pela delegação indiana. Maiores informações sobre a Índia Tex 2002, bem como detalhes da delegação indiana, contatar o Sr. Marcio Faveri, Assessor Comercial do Consulado Geral da Índia, fones: 11-3171-0016, 3171-0340, fax: 3171-0342, ou e-mail: tradepromotion@indiaconsulate.org.br. Os interessados também poderão acessar o site www.indiaconsulate.org.br, que traz todas as informações sobre a Índia Tex 2002.


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8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

Taxa Selic em 22% preocupa o comércio e a indústria ALTA DE UM PONTO PORCENTUAL FOI JUSTIFICADA PELO RECEIO DA INFLAÇÃO EM 2003 O receio de que a inflação suba em 2003 levou o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, a optar pelo aumento da taxa básica de juros em um ponto porcentual, sem viés. Foi essa a justificativa que o Banco Central deu para elevar, ontem, a Selic de 21% para 22% ao ano. Apesar de o aumento ser esperado pelo mercado, juros maiores criam um clima menos favorável para muitos setores da economia. Como a indústria e o comércio. "Embora o cenário político seja de tranqüilidade, para que a alta da Selic não tenha reflexos negativos nas vendas deste final de ano será preciso que o dólar caia", disse Alencar Burti, presidente da Associação

TAXAS FUTURAS RETOMAM A QUEDA NA BM&F Os juros futuros recuaram bastante ontem, em decorrência da decisão do Copom de elevar a taxa Selic em um ponto porcentual, para 22% ao ano, mantendo viés neutro. A decisão ratificou as apostas do mercado, que cravara suas fichas nessa possibilidade justamente por causa do aumento de expectativa para inflação de 2003. A maioria do mercado considera também que a reunião de ontem foi a última "efetiva" do Copom, uma vez que parece ser pouco provável que o BC volte a fazer mudança nos juros em dezembro, 13 dias antes de passar o bastão ao novo governo. Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de janeiro de 2003 voltou a ser o mais negociado (125.460 negócios). A taxa deste contrato caiu abaixo de 23%, o que não ocorria desde o dia 11. Fechou em 22,60% ao ano, ante 23,04% % da véspera. O contrato para abril de 2003 ficou em segundo lugar em liquidez (104.920), fechando com juro de 25,06%, abaixo dos 25,37% da véspera. (AE)

Comercial de São Paulo. Na sua avaliação, se o dólar não recuar, as chances de se ter um crescimento zero são grandes. Alerta – Segundo Burti, o comércio vinha apresentando um crescimento tímido, porém ininterrupto. Mas com a alta dos juros, a expectativa de dias melhores ficou negativa. O presidente da Associação Comercial disse ainda não crer em aumentos de preços por parte dos empresários neste momento. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo preferiu não condenar a decisão do governo. Mas também não aplaudiu o aumento da Selic. "O setor produtivo sofre muito com juros elevados, mas poderia ter sido pior, se o aumento tivesse ficado em três ou quatro pontos porcentuais como chegou a ser cogitado pelo mercado", disse Roberto Falzini, diretor da Fiesp. Para Falzini, a elevação da Selic neste momento foi um aviso do Banco Central ao mercado e aos que pensam em aumentar seus preços. Inócuo – Na opinião de Cláudio Lellis, diretor-executivo do Banco BNL do Brasil, o aumento era desnecessário uma vez que a alta dos juros não terá nenhum efeito sobre a inflação. O executivo repete aquilo que vários economistas já vêm lembrando há alguns meses: a inflação atual tem mais a

ver com a pressão cambial do que com a alta de consumo. O consumo está contido. Dados do IBGE sobre as vendas do comércio mostram que o volume de negócios caiu 1,23% no mês de setembro, comparado a setembro de 2001. O índice acumulado no ano também revela retração das vendas, de 0,23%. Nos últimos 12 meses, a queda é de 0,58%. "Está mais do que provado que a inflação não tem a ver com demanda e sim com a pressão do câmbio sobre os preços", diz o economista Emí lio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Por isso, os efeitos sobre os índices deverão ser praticamente nulos. Governo perde – Com o aumento dos juros, não é apenas

o mercado e a indústria, além dos consumidores, que deixam de ganhar. "O governo será um dos grandes perdedores com o aumento dos juros, uma vez que 50% de sua dívida de quase R$ 800 bilhões é pós-fixada", diz Cláudio Lellis. Com a mexida de ontem, a Selic acumula uma alta de quatro pontos porcentuais em pouco mais de 30 dias. Em 14 de outubro, por meio de uma reunião extraordinária, o BC elevou em três pontos porcentuais a Selic, que passou de 18% para 21%. A ata da reunião de ontem será divulgada na próxima quarta-feira. O Copom se reune nos dias 17 e 18 de dezembro. Será a última reunião, prevista em calendário, da atual equipe à frente do BC. Roseli Lopes

Wall Street elogia, mas teme custos A alta da taxa de juros em 1 ponto porcentual, para 22% ao ano, anunciada ontem pelo Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, foi considerada uma medida correta para o momento pelos analistas em Wall Street. No entanto, o sentimento não é de comemoração, mas de preocupação com as conseqüências de tal decisão, principalmente em relação à dívida interna. Mercado pedia – Segundo o economista-chefe para América Latina do banco ING, Larry Krohn, a decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 100 pontos-base foi na direção do que a esmagadora maioria do mercado pedia. "Como o mercado estava pedindo tal aumento, o Banco Central não teve muita escolha. Eu entendo a decisão do Copom, mas estou muito preocupado com o fardo da dívida que o próximo governo herdará", afirmou Krohn à Agência Estado. "A inflação es-

tava se tornando um problema e o Banco Central tem a obrigação de lidar com tal problema. Mas elevar os juros é uma medida custosa." Miopia – Para ele, é compreensível a necessidade de aliviar a ansiedade do mercado em relação às expectativas de inflação em alta, mas seria preciso manter em mente os custos para a dívida do governo. "Acho que o mercado deverá reagir positivamente a essa decisão, mas acredito que tal reação é um pouco míope porque não acho que o mercado está levando em conta que o próximo governo irá herdar um grande problema fiscal", disse. Na opinião do economistasênior internacional do Bank of America, David Roberts, o aumento adequado, mas ele espera que essa elevação dos juros tenha sido a última no contexto da situação atual. "Esse aumento já era amplamente previsível. Com essa decisão, o BC já atingiu o equilí-

brio necessário para dissipar as expectativas de inflação crescente, que precisavam ser interrompidas", disse Roberts. Contágio – Ele considerou que a alta de 100 pontos-base na situação atual é um aumento significativo, especialmente quando se leva em conta que a taxa de câmbio vem se comportando de forma razoavelmente estável nos últimos dias. "Portanto, o nível de contágio (pass-through) do câmbio para os preços deve ter atingido o seu pico, talvez nem tanto nos dados de inflação ainda", explicou Roberts. Ele considera que o BC deveria dar um sinal forte de que, para o momento, esse aperto monetário deveria ser o suficiente. Para o diretor de Pesquisa para Mercados Emergentes da Credit Sights, Christian Stracke, o BC agiu corretamente. Mas ele considera que o nível atual da taxa de juros real (descontada a inflação) é insustentável no longo prazo. (AE))

Dívida pública em títulos recua 4% A queda de 6,42% da cotação do dólar e o resgate de R$ 27,1 bilhões em títulos feito pelo governo fizeram com que o estoque da dívida pública mobiliária federal recuasse de R$ 658,78 bilhões em setembro para R$ 632,10 bilhões em outubro. A queda de 4,05% do estoque total da dívida equivale a uma redução de R$ 26,68 bilhões, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional e o Banco Central. Essa queda no mês evidencia o chamado "efeito sanfona" da dívida brasileira, provocado pela volatilidade da taxa de câmbio. Em setembro, com a desvalorização de 24,68% do real, a dívida havia crescido 5,78% em relação a agosto, dando um salto de R$ 35,99 bilhões. Queda – Segundo o coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Ronnie Gonzaga Tavares, como o dólar fechou em outubro

a R$ 3,6450, ante os R$ 3,8949 do fim de setembro, a parcela da dívida atrelada à variação cambial também sofreu uma redução – foi de 40,67% para 37,97%. Por outro lado, houve uma pequena elevação na participação dos títulos pós-fixados, atrelados à taxa básica de juros, no estoque total da dívida. Esses papéis passaram a representar 42,86% dos débitos em outubro, ante 41,27% em setembro. Prazo maior – Pela primeira vez desde abril, o Tesouro Nacional registrou uma pequena elevação no prazo médio do estoque da dívida, o que facilita a administração do pagamento. Em outubro, esse estoque estava com um prazo médio de vencimento de 32,77 meses, ante 32,09 meses em setembro. Da mesma forma, em outubro, o governo também conseguiu registrar uma pequena queda no volume de títulos

públicos que vencem no curto prazo, ou seja, nos próximos 12 meses. Dos R$ 632,10 bilhões em dívida mobiliária no mês passado, 40,04% vencem nos próximos 12 meses. Em setembro, a parcela da dívida com vencimento de curto prazo era de 41,10% do total do estoque. Desde março, o governo vinha enfrentando um aumento do volume de papéis de curto prazo. Dificuldades – Esse crescimento foi diretamente proporcional à dificuldade enfrentada pelo Tesouro para colocar papéis com prazo de vencimento mais longo. Em março, apenas 23,62% da dívida pública em títulos vencia no curto prazo. Na medida em que o mercado financeiro foi ficando mais apreensivo ao longo do ano, o Tesouro foi reduzindo o prazo de seus títulos, com efeitos diretos sobre a parcela da dívida de curto prazo.

O Tesouro Nacional e o Banco Central resgataram, em outubro, R$ 27,109 bilhões da dívida mobiliária federal. Ao longo do mês passado, o governo emitiu R$ 19,596 bilhões em títulos da dívida enquanto recomprou no mercado um volume de R$ 46,705 bilhões em papéis. Os vencimentos de títulos públicos previstos para o mês passado somavam R$ 37,3 bilhões. Dezembro – Em dezembro vencem US$ 3,660 bilhões em dívidas cambiais e, em janeiro, esses vencimentos serão de US$ 4,811 bilhões. Além disso, o Banco Central realizou ao longo de outubro uma série de operações de troca de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) com vencimentos entre 2004 e 2006 por títulos pós-fixados com vencimento em 2003. Essas operações somaram R$ 1,8 bilhão. (AE)

Unibanco recebe US$ 1,25 mi e amplia microcrédito O International Finance que "esta iniciativa também esCorporation, IFC, braço de in- tá alinhada com a estratégia do vestimentos do Banco Mun- Banco Mundial para pequenas dial, Bird, e o Unibanco, tercei- empresas, que é baseada na exro maior banco privado de ca- pansão do acesso ao capital, pital nacional do País, selaram aumentando a capacidade das um acordo ontem para criação instituições locais que apóiem de uma empresa de microcré- essas empresas, estimulando o dito, com foco nos empreende- ambiente de negócios em que dores de baixa renda. É o pri- atuam." Moreira Salles disse meiro investimento do Bird na que o esforço de oferecer miárea de microcrédito no Brasil. crocrédito no País é fundaO IFC vai participar do em- mental, porque 50% das pespreendimento destinando até soas que trabalham no Brasil US$ 1,25 milhão, o que equiva- não têm carteira assinada. Em 2003 – A empresa vai inilerá a 25% do capital da Microinvest. O restante do capital ciar suas operações no primeificará nas mãos da Fininvest, ro trimestre de 2003 e deve coempresa de financiamento e meçar a atuar apenas no Rio de crédito 100% controlada pelo Janeiro. A idéia é expandir para outros centros posteriormenUnibanco. A Fininvest já atua no seg- te. O Unibanco pretende ofemento de microcrédito desde recer o microcrédito a taxas de 1998, através de uma operação juros entre 3,5% e 4% ao mês. Segundo o Unibanco, estiespecífica, localizada em regiões de baixa renda, na cidade ma-se que haja 9,5 milhões de do Rio de Janeiro. A financeira micro e pequenas empresas no já fechou 4 mil operações de Brasil. Este segmento representa 90% de todas as crédito, em um empresas no País, montante total de O banco proporcionando f i n a n c i a m e n t o s pretende mais de 35% dos equivalente a R$ 6 oferecer o microcrédito a empregos oferecimilhões. taxas entre dos em serviço, coO po r tu ni d ad e 3,5% e 4% mércio e indústria. única – Ao assinar o ao mês No mundo – O acordo ontem, o Banco Mundial estipresidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, ma que haja mais de 500 midisse que a oportunidade de lhões de micro empreendedooferecer microcrédito no Brasil res ao redor do mundo, quase é única e elogiou a iniciativa do todos sem acesso ao financiaUnibanco de destinar uma par- mento de instituições finante da sua atividade para atingir a ceiras tradicionais. ecentemente, o IFC apoiou a população mais carente. "Nós fazemos muitas opera- maior instituição de micro ções de microcrédito em todo crédito no Peru, Mibanco, o mundo... Nós nos sentimos bem como um importante muito privilegiados de fazer projeto no México, Finaciera parte deste negócio," disse Compartamos. O IFC também Wolfensohn, ao lado do presi- estabeleceu parcerias estratédente do Conselho de Admi- gicas com ACCION Internanistração do Unibanco, Pedro tional para financiar quatro instituições de micro crédito Moreira Salles. Incremento – Para o presi- em Moçambique, Brasil, Guadente do Bird, "este projeto re- temala e África do Sul. Outra parceria estratégica foi presenta um passo importante para incrementar a interme- firmada entre IFC e FINCA Indiação financeira, proporcio- ternational, uma organização nando mecanismos sustentá- não governamental de micro veis de financiamento para pe- crédito, baseada nos Estados quenas e micro empresas, au- Unidos, cujos pequenos emmentando as possibilidades de préstimos ajudam a aumentar a crescimento de renda para a renda de mais de 215.000 pespopulação urbana de baixa soas em 20 países diferentes na África, América Latina e Leste renda." Wolfensohn disse também Europeu. (Agências)

Ações do BB: cronograma de venda é mantido O cronograma da oferta pública de ações do Banco do Brasil, BB está mantido, com o encerramento da oferta no próximo dia 29, comunicou ontem o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, Eleazar de Carvalho Filho. O BNDES, no entanto, determinou aos bancos credenciados a vender as ações a suspensão das reservas de compra. Carvalho mantém o mesmo cronograma porque espera que a Advocacia Geral da União entre com recurso contra a liminar que suspendeu a oferta o mais rápido possível. "Estamos otimistas. Esperamos que a AGU entre com o recurso ainda hoje(ontem)", disse. Liminar – A oferta de ações do BB foi suspensa devido à concessão de liminar à União Nacional dos Acionistas Minoritários do Banco do Brasil. A associação move ação civil pública desde 1998 contra o Banco do Brasil, questionando a legalidade do aumento de capital do banco, realizado naquele ano - que teria prejudicado os acionistas minoritários. "No momento estamos suspendendo a venda em função

de um processo em que existe uma liminar. A AGU vai recorrer, e nós esperamos que tenha sucesso e que a oferta possa voltar ao cronograma que temos", disse Carvalho. Conhecimento – O presidente do banco informou ainda que o BB Investimentos e o Credit Suisse First Bank – coordenadores da oferta, sendo que o BNDES tem função de gestor –, tinham conhecimento da ação civil pública antes do anúncio da oferta, visto que as duas instituições efetuaram processo de auditoria, mas consideraram que a ação não apresentaria obstáculo ao processo. "Eles tinham conhecimento, mas avaliaram que a oferta deveria continuar", disse o presidente do BNDES, considerando ser impossível prever quais ações poderiam originar liminares que poderiam prejudicar a oferta. O executivo se absteve de falar sobre o preço das ações, alegando que a oferta ainda não foi concluída. Esta justificativa também foi usada pelo executivo para se recusar a comentar sobre como andava a procura das ações do banco. (AE)


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quinta-feira, 21 de novembro de 2002

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Mercados mostram recuperação DECISÃO DO COPOM DENTRO DA EXPECTATIVA MOTIVOU INVESTIDORES; DÓLAR RECUA 1,21% A decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, de elevar em um ponto percentual os juros básicos da economia, para 22% ao ano, ficou de acordo com as expectativas dos analistas e, por isso, o mercado financeiro brasileiro teve um dia de recuperação ontem. O real valorizou-se frente ao dólar, os indicadores de risco melhoraram e a bolsa de valores subiu.

O dólar comercial encerrou os negócios ontem com desvalorização de 1,21%, cotado a R$ 3,505 para compra e a R$ 3,515 para venda. Trata-se das cotações de fechamento mais baixas desde 20 de setembro passado, quando o dólar terminou o dia cotado a R$ 3,405 para venda. O volume de negócios continuou reduzido no mercado de câmbio, o que limitou a trajetória de queda da moeda americana ontem. Fim da pressão – O vencimento, ontem, de US$ 2,5 bilhões em papéis cambiais do Banco Central, BC, acabou com um dos fatores que pres-

sionavam o dólar desde a semana passada. O BC resgatou cerca de 20% dos papéis, pois conseguiu trocar o restante por títulos com prazo de vencimento mais longo. Passado o vencimento, os investidores deixam de especular no mercado à vista. O aumento de um ponto percentual da Selic acentuou a tendência de baixa do dólar comercial no meio da tarde de ontem, pois mostra que o governo manteve uma linha clara ao decidir elevar os juros em dois meses consecutivos. A justificativa do Copom, aumento das estimativas de infla-

Europa: Londres e Paris caem As principais ações das bolsas de valores da Europa fecharam o pregão de ontem sem tendência definida. Algumas praças, porém, puxadas pelo bom desempenho de Wall Street e dos papéis do setor bancário, conseguiram reduzir parte das perdas que ocorreram nos últimos dois dias. As ações dos bancos foram influenciadas principalmente pelo bom desempenho do Lloyds TSB. Mesmo com os ganhos registrados nos últimos pregões, analistas acreditam que até o final do ano o mercado não deve apresentar uma tendência definida. Londres – O índice FT-100

da Bolsa de Londres fechou com pequena baixa de 0,04%, recuperando-se da mínima de 4.069,3 pontos depois de os mercados americanos, que abriram em queda, passarem a operar em alta. As ações do banco Lloyds TSB subiram 4,14%, depois de seus diretores dizerem, em reunião com analistas da FoxPitt Kelton, que sua política de dividendos está inalterada e que suas perdas na América Latina serão menores do que se previa. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 0,75%. As ações da Schneider Electric caíram 2,42%,

em meio a uma disputa judicial sobre os termos da proposta de fusão com a Legrand (-0,30%). As da TotalFinaElf caíram 1,29%, devido à realização de lucros, apesar de o resultado da empresa no terceiro trimestre ter superado as previsões. As do grupo financeiro Dexia subiram 2,31%, depois de uma reunião com analistas em que o grupo minimizou os riscos relacionados à sua unidade norte-americana, a Financial Security Assurances. As da Vivendi Environnement subiram 2,19%, em reação a informes d e que a EDF compraria uma participação na empresa. (Agências)

ção para o ano que vem, foi bem aceita pelos investidores. Dólar a R$ 3,50 – Se os cenários interno e externo continuarem sem sobressaltos, é possível que o dólar permaneça na casa dos R$ 3,50 por algum tempo. Mas a moeda pode voltar a subir, pois os investidores que têm compromissos a pagar no exterior (importadores, por exemplo), podem querer aproveitar o recuo para comprar dólares. Há, ainda, as especulações em torno da equipe do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que devem se intensificar em dezembro. O presidente eleito afirmou no início da semana que até o fim da primeira quinzena de dezembro deve anunciar os nomes que vão integrar sua equipe. Risco menor– Além de uma decisão do Copom dentro do esperado, também favoreceu o mercado ontem o fato de o Fundo Monetário Internacional, FMI, ter elogiado a condução da política econômica brasileira. O bom desempenho dos mercados internacionais determinou mais uma rodada de melhora dos indicadores de risco brasileiros ontem. A taxa de risco do País tinha queda de 1,61% às 18 horas, para 1.588 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. O risco não operava em um nível tão baixo desde o último mês de julho. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, ti-

nham valorização de 0,81% no horário, negociados a 61,87% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa fecha em alta – A Bovespa mais uma vez aproveitou a melhora do cenário e retomou a tendência de alta. A bolsa paulista terminou o pregão de ontem com ganhos de 1,16%, Ibovespa em 10.087 pontos (o segundo melhor nível do mês) e volume financeiro de R$ 606,2 milhões, giro superior à média registrada nos últimos dias. Com este resultado, a Bovespa diminui para 0,7% as perdas acumuladas no mês. Desde o início do ano, a queda chega a 25,7%. As altas das bolsas de valores nos Estados Unidos ajudaram a Bovespa a recuperar-se ontem. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York teve alta de 1,75% e a bolsa eletrônica Nasdaq encerrou os negócios com valorização de 3,26%.

Copom não atrapalha – Apesar de aumento de juros ser prejudicial ao mercado de ações– provoca migração de recursos da renda variável para a renda fixa, mais atrativa – a Bovespa teve um desempenho positivo ontem. Isso aconteceu porque uma elevação de um ponto percentual, projetada pelos negócios no mercado futuro de juros, já estava embutida nos preços das ações. Ou seja, os investidores vinham negociando ações levando em conta a possibilidade de novo aumento de juros, reforçada pelo recente salto da inflação. Entre as ações mais negociadas ontem, destacaram-se Telemar PN (3,18%), Petrobrás PN (+2,26%) e Itaubanco PN (1,70%). A maior alta do Ibovespa foi Tele Nordeste Celular PN (6,6%) e a maior baixa, AES Eletropaulo ON (-8,9%). Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/11/2002 (20:18) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Dólar mantém a tendência de queda Em um dia de poucos negócios, moeda inicia a semana em baixa de 0,76%; feriado nos EUA atrapalha e Bovespa sobe apenas 0,25% Apesar da preocupação dos mercados internacionais com o possível agravamento da tensão Estados Unidos-Iraque, o mercado financeiro brasileiro teve um dia relativamente tranqüilo ontem. O dólar manteve a tendência de baixa e a bolsa de valores subiu, como esperavam os analistas no fim da semana passada. O dólar comercial encerrou ontem os negócios cotado a R$ 3,508 para compra e a R$ 3,518 para venda, com queda de 0,76% em relação ao fechamento de sexta-feira. Foi a terceira desvalorização consecutiva da moeda americana. Porém, na mínima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 3,475 (queda de 1,97%), mas depois perdeu o ritmo de de baixa no período da tarde. Rolagem de dívida – O andamento favorável da transição do governo federal garantiu ao Banco Central, BC, a rolagem de mais uma parcela da dívida de cerca de US$ 1,9 bilhão que vence nesta quintafeira. Mas os investidores esperavam um resultado melhor do leilão e, por isso, a moeda americana caiu menos perto do fechamento. Com o leilão realizado ontem, o BC conseguiu postergar o vencimento de pouco menos de 50% do passivo, trocando os papéis que venciam esta se-

mana por outros de prazo mais longo. O BC iniciou a rolagem em leilão na sexta-feira passada e deve fazer novas operações desse tipo hoje e amanhã. Situação melhora – Embora o resultado de ontem tenha ficado abaixo do esperado, a situação para o BC está bem melhor agora, pois os motivos que alimentavam a especulação entre os meses de agosto e outubro – temor de calote na dívida do País e preocupação com uma vitória do PT nas eleições presidenciais – já não fazem parte do dia-a-dia do mercado. No período pré-eleitoral, o BC não conseguia rolar as dívidas por causa das altas taxas de juros pedidas pelos investidores. Era obrigado a resgatar os títulos, pagando a correção pelas altas cotações médias do dólar. Trégua – Na avaliação de Mário Paiva, profissional da área de Câmbio da corretora Liquidez, o mercado financeiro vive um momento de trégua. "O mercado deu um voto de confiança ao governo eleito e isso pode ser verificado na queda do cupom cambial, que serve de referência para a a rolagem da dívida cambial do governo", afirma. Segundo ele, a tendência dólar é de queda, pelo menos por enquanto. Por causa de um meio-feriado nos Estados Unidos, não houve cotações dos indicado-

res de risco brasileiros, que normalmente vêm do mercado americano. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, encerraram a última semana em 58,50% do valor de face, segundo a Enfoque Sistemas. A taxa de risco ficou em 1.724 pontos-base na sexta-feira, também de acordo com a Enfoque Sistemas. Bolsa: poucos negócios – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, teve um dia de baixo volume de negócios, refletindo a redução do giro na Bolsa de Nova York. A bolsa paulista oscilou perto da estabilidade durante a maior parte do pregão e fechou os negócios com leve alta de 0,25%, Ibovespa em 9.885 pontos e volume financeiro de R$ 276,1 milhões. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular quedas de 2,7% no mês e de 27,1% no ano. Temor de guerra – As bolsas de valores americanas refletiram o temor de uma guerra contra o Iraque e fecharam com baixas. O índice Nasdaq da Bolsa de Valores de Nova York fechou com queda de 2,07% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve desvalorização de 2,59%. Essas quedas impediram uma alta mais expressiva da Bovespa. Entre as ações mais negociadas, os destaques ontem foram

Telemar PN (-0,49%), Petrobrás PN (0,77%), Brasil Telecom PN (0,90%) e Vale do Rio Doce PNA (-2,41%). A maior alta do Ibovespa foi Net PN (6,6%) e a maior baixa, AES Eletropaulo PN (-19,1%). As ações da empresa despencaram porque foi cancelada uma assembléia de debenturistas marcada para hoje, em que seriam discutidas condições para renegociação de debêntures. Rejane Aguiar

Bancos puxam as perdas na Europa A maioria das bolsas de valores da Europa encerrou em baixa ontem, pressionadas por ações do setor financeiro e de tecnologia, no começo de uma semana em que resultados de bancos e seguradoras devem concentrar a atenção de investidores. "A pressão vendedora pode ter secado, mas nós vemos cada vez menos entusiasmo para comprar", disse Robert Kerr, estrategista para Europa do Bank of America. O receio de um conflito no Iraque também pesou sobre os negócios. Londres – A Bolsa de Londres encerrou com queda de 0,47%, com um volume reduzido de negócios, por causa do feriado americano do Dia do Veterano. As ações do setor fi-

nanceiro estavam entre as que mais caíram, devido a temores quanto aos vários informes de resultados do terceiro trimestre que saem nesta semana (Abbey National: -3,97% e Lloyds TSB: -1,71%). As ações do setor de seguros também caíram, depois de a Moody’s colocar os ratings das companhias em revisão. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 0,15%. Operadores disseram que o mercado francês caiu pelo quarto dia consecutivo em reação à queda das bolsas dos EUA que se seguiu à decisão do do corte de juros naquele país. Entre as ações que mais caíram estavam as dos setores financeiro e de tecnologia, que haviam subido muito

nas semanas anteriores. Madri – Em Madri, o mercado acionário acompanhou as outras praças e perdeu 0,23%, com a bolsa revertendo parte da recente alta. Além disso, a abertura negativa de Wall Street também pesou sobre as ações espanholas. Entre as blue chips, Repsol fechou em alta de 2,25%, com os investidores se antecipando a divulgação do balanço trimestral da companhia, esperado para hoje. Em Milão, a queda foi de 1,23%, com a bolsa pressionado pelo temor de uma guerra entre EUA e o Iraque. "A iminente guerra no Iraque pressionou o mercado para baixo", disse um operador à Agência Dow Jones. O setor bancário liderou as perdas. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 20/11/2002 (19:2) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Segam passa a ter abrangência nacional O serviço de informações sobre pessoa física, da Associação Comercial de São Paulo, foi renovado e está sendo lançado oficialmente hoje Será lançado oficialmente hoje, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o novo Serviço de Garantia ao Crédito Mercantil de Serviços (Segam), pela Unidade de Negócios Pessoa Jurídica. Na verdade, o serviço existe desde o ano de 1976 e é um dos mais completos no fornecimento de informações sobre pessoas físicas. Isso porque engloba dados do tradicional Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), informações sobre cheques sem fundos e ações civis que estão tramitando na Justiça a respeito de despejo, além de busca e apreensão. A boa notícia são as inovações incorporadas ao Segam, criado especificamente para

atender às necessidades de segurança do segmento imobiliário, de consórcios e outros que precisam de informações completas e atualizadas. A primeira novidade é a abrangência nacional do Segam. Desde o último dia 14, os

Frigorífico Minuano sai do pregão após concordata Desde ontem, as ações do grupo Minupar estão suspensas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em função de um pedido de concordata. O pedido de concordata da Minuano foi deferido pela Justiça de Lajeado, cidade do Rio Grande do Sul, durante a última semana. A empresa tem agora um período de dois anos para pagar a dívida de R$ 22,5 milhões. No primeiro ano, o frigorífico já terá de quitar 40% dessa fatia e no segundo ano ano, os 60% restantes. A Bolsa de Valores de São Paulo afirmou, em comunicado, que está esperando esclarecimentos sobre as notícias de que a sua controlada Companhia Minuano de Alimentos entrou em concordata.

De acordo com o advogado da empresa, Arvidt Froemming, a concordata vai trazer fôlego para o Minuano. Conforme a advogado, as dificuldades para pagar as contas do dia-a-dia devem ser superadas com o parque bem estruturado da companhia e a marca já conhecida no mercado nacional. A empresa fechou as portas de um frigorífico de abate de frangos, em Passo Fundo, e arrendou algumas instalações. Mesmo assim ainda há problemas de caixa. O frigorífico sente, por exemplo, os efeitos da alta do milho, do qual o abastecimento dos animais é dependente. Em outubro, a unidade do Minuano, em Lajeado passou a abater aves para a concorrência. (Agências)

usuários passaram a contar com a versão nacional, que é semelhante à estadual em termos de tecnologia, mas disponibiliza dados de todos os Estados do país. "Esse desmembramento é importante, pois vai permitir ao usuário escolher o serviço que atenda às suas reais necessidades", explica o gerente da Unidade de Negócios Pessoa Física da ACSP, Agostinho Sacramento. Nacional – A versão nacional é mais indicada para as empresas que pretendem fechar negócios com pessoas de outros estados. Através das duas versões, é possível, por exemplo, consultar se o interessado em alugar um imóvel teve cheques devolvidos nos últimos

cinco anos, o nome no SCPC, verá ser estendida em breve à títulos protestados ou foi víti- nacional. Os associados que utilizam o serviço vão notar, ma de alguma ação civil. Telefone - A outra boa notí- no momento da consulta ao cia é a confirmação do endere- CPF , a adição de um módulo ço do telefone fornecido pela denominado "participação". Na prática, o serviço vai inpessoa física que está realizanformar se a do negócios. pessoa física Essa inovação Uma das inovações do possui particiestá presente Segam é a confirmação pação em algutanto na versão do endereço do ma empresa. estadual quan- telefone fornecido pela Em caso positito na nacional pessoa física que está vo, o Segam do serviço. O realizando o negócio fornece o núobjetivo é fechar todas as brechas permissi- mero do CNPJ e a razão social vas para as tão comuns práticas da empresa. Esse tipo de inforde golpes e fraudes no fecha- mação é importante principalmento de negócios. mente para as empresas que A terceira inovação foi in- pretendem fechar um contrato corporada, inicialmente, ape- de longo prazo. Com a entrada nas na versão estadual. Mas de- em vigor do novo Código Ci-

vil, a partir do mês de janeiro do próximo ano, o conhecimento desses dados será ainda mais necessário. Isso porque a nova legislação será mais exigente no sentido de definir os limites e as responsabilidades dos empresários. Há várias maneiras para o associado efetuar uma consulta ao serviço. No entanto, elas são realizadas a partir de quatro dados fundamentais: CPF, nome completo da pessoa a ser consultada, data de nascimento e Registro Geral (RG). Os associados que utilizam o serviço obtêm as respostas online, em tempo real, o que aumenta a segurança no fechamento de novos negócios. Sílvia Pimentel

Loja menor não paga direito autoral ECAD QUERIA COBRAR DE LOJA DE CONFECÇÃO DIREITO PELO USO DE SOM VINDO DE RÁDIO O ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) não pode exigir pagamento de direitos autorais quando a música for executada com alcance limitado, em estabelecimentos comerciais de pequeno porte e de instalações simples, sem que se possa obter benefícios financeiros por meio do som. O entendimento unânime é da Quarta Turma do tribunal e beneficiou a empresa de Confecções Chinty´s Ltda, de São Paulo (SP). A ação de cobrança foi movida pelo ECAD, que exigia direitos autorais pela retransmissão de

música ambiental veiculada por emissoras de rádio. Negativa - A empresa apresentou ação declaratória negativa de obrigação de pagamento de direitos autorais que foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). Empresa industrialcomercial que atua no ramo de fabricação e comercialização de vestuários femininos, a Confecções Chinty´s diz que recebeu notificação do ECAD com pedido de que a situação do estabelecimento fosse regularizada com a obtenção da licença autoral prévia e pagamentos devidos. Rádio - Segundo a empresa, a música tocada no interior da loja é proveniente da sintonização a uma emissora de rádio por meio de um aparelho de

rádio e toca-fitas, com duas caixas acústicas pequenas. De acordo com o proprietário da loja, o som ambiente não é usado para captar clientes. O atrativo da loja, localizada em uma rua do bairro Bom Retiro, seria os baixos preços comuns na região e não as instalações dos estabelecimento. Recurso - O Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que não se trata de execução de música para captação de clientela. Por isso, não se pode cobrar pela retransmissão do som. Dessa forma, o TJ-SP negou provimento ao recurso do ECAD. Inconformado, o ECAD interpôs Recurso Especial contra a decisão, alegando haver no STJ jurisprudência divergente. De fato, a Súmula 63 do STJ diz que são devidos

direitos autorais pela retransmissão radiofônica de músicas em estabelecimentos comerciais. Análise - Mas, segundo o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, deve ser feita uma análise da situação antes da aplicação dessa jurisprudência. Na avaliação do ministro, a existência de um aparelho de rádio-receptor, de limitado alcance, estabelecimentos de “diminuto porte e de instalações simples”, como botequins, casas de suco, casas de pequenos reparos e serviços (sapatarias, chaveiros, fotocopiadoras) confunde-se com o próprio consumo do proprietário do lugar, espécie de distração para ele, não gerando ofensa a direitos autorais. (STJ)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 21/11/2002 (20:53) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.254 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 21 de novembro de 2002

•Lula propõe criação de

Parlamento das Américas

Página 3

Alta do juro básico para Empresariado precisa de união para defender idéias 22% traz preocupação POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Com a oportunidade de participar do debate sobre as mudanças que se espera sejam realizadas no País no próximo governo, é preciso que o empresariado busque obter consenso não apenas sobre os assuntos que mais diretamente afetam a atividade empresarial, como em relação às reformas política e do judiciário, os projetos na área de educação, saúde e combate à pobreza, que

são fundamentais para a definição de um "ambiente institucional" favorável ao desenvolvimento econômico e social do País. Se não conseguir uniformizar suas posições no tocante aos temas que serão debatidos no Conselho, a classe empresarial dificilmente terá condições de influir nas suas conclusões e, também, de influenciar o Congresso quando da votação das propostas. .Página 2

PARA BURTI, PRESIDENTE DA ACSP, DÓLAR PRECISA BAIXAR PARA NÃO ATRAPALHAR VENDAS O receio de que a inflação dispare em 2003 levou o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, a elevar ontem a taxa básica de juros, a Selic, de 21% para 22%

ao ano. O aumento, mesmo estando dentro das previsões dos analistas do mercado, cria um clima menos favorável para muitos setores da economia, principalmente o comércio e a indústria. "Embora o cenário político seja de tranqüilidade, para que a alta da Selic não tenha reflexos negativos nas vendas deste final de ano será preciso que o

dólar caia", disse Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. Segundo Burti, o comércio vinha apresentando um crescimento tímido, porém constante. Mas com a alta do juro a expectativa de dias melhores ficou negativa. O presidente da Associação Comercial afirmou ainda não crer em aumentos de preços por parte dos

empresários neste momento. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo preferiu não condenar a decisão do governo. Mas também não aplaudiu o aumento da Selic. Na opinião de Cláudio Lellis, diretor-executivo do Banco BNL do Brasil, o aumento era desnecessário uma vez que a alta dos juros não terá nenhum efeito sobre a inflação. .Página 8

empresas recebem SP tem maior inflação desde 1996 Sete prêmios por balanço social Só essa taxa foi responsável por 1,2 pontos porcentuais do indicador. Segundo o coordenador da pesquisa, Heron do Carmo, os aumentos foram causados pelo câmbio e também pela entressafra, que afetou alguns produtos. Com o resultado divulgado ontem, a Fipe elevou, novamente, suas expectativas de inflação. Para este mês, o instituto espera

FÓRUM PEDE AVANÇO SOCIAL NO CONTINENTE

Para FHC, Brasil modernizou-se nos últimos oito anos Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Qualidade 2002, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o País avançou na modernidade, na capacitação tecnológica e na competitividade durante os oito anos de seu mandato. O presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, presente no evento, disse que o Brasil precisa, cada vez mais, incentivar a iniciativa privada na busca de qualidade, como forma de elevar a competitividade do produto brasileiro, pois só assim passará a vender mais e empregar mais. O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a prefeita Marta Suplicy elogiaram o trabalho da Fundação para o Prêmio Nacional de .Página 7 Qualidade.

Durante a cúpula empresarial do Fórum Econômico Social, que começou ontem no Rio de Janeiro, representantes do México, da Argentina e do Brasil defenderam que a América Latina precisa de avanços sociais para para garantir o desenvolvimento econômico. .Página 6

CANADÁ QUER BRECAR VENDA DA EMBRAER

Jorge Gerdau recebe homenagem em São Paulo O empresário Jorge Gerdau Johannpeter foi homenageado com o título de Administrador Emérito, conferido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo. Estiveram presentes na solenidade empresários como o presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Guilherme Afif .Página 10 Domingos.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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programas sociais das empresas. Esta foi a primeira edição da premiação. Os relatórios foram julgados conforme os seguintes critérios: abrangência e integridade, consistência e credibilidade e comunicação. O prêmio foi dividido em três categorias: destaque nacional, regionais e São Paulo e destaque micro e pequena empresa. .Página 12

Palocci dá pista sobre ocupação no próximo governo Em entrevista à TV Clube de Ribeirão Preto, o coordenador da equipe de transição do novo governo, Antonio Palocci Filho, deixou escapar que uma nomeação dele para o Ministério do Planejamento seria uma possibilidade mais realista que para o da Fazenda. Palocci, que renunciou à Prefeitura de Ribeirão Preto ontem, disse que as especulações sobre sua provável indicação para a Fazenda vêm do fato de ele ter conversado com muitos banqueiros durante a campanha de Luiz Inácio Lula .Página 3 da Silva.

Duas pessoas morreram e dez ficaram feridas em consequência de um incêndio ocorrido na tarde de ontem no segundo andar do prédio de uma das bases regionais da administração do Banco Itaú, na rua Alfredo Pujol, em Santana, zona norte de São Paulo. Um homem morreu vítima de asfixia e parada cardiorrespiratória a caminho do hospital. Outro morreu no Hospital do Mandaqui.

Jorge Gerdau Johannpeter e Guilherme Afif Domingos

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Empresas .................................................10 Estilo.......................................................... 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ...........13 e 14 Cidades & Entidades............................16 Classificados............................................. 4 Legais........................................................ 15

Sete empresas receberam ontem o prêmio Balanço Social. Natura, Itaú, Banco do Brasil, Petrobras, Gerdau, Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) e a editora Palavra Mágica tiveram seus relatórios de atividades sociais selecionados entre os de 170 companhias brasileiras. O objetivo é medir os resultados dos

Dois mortos em incêndio no Itaú

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

O Canadá ameaça retirar investimentos da Polônia se a empresa aérea do país, a Lot, resolver comprar aeronaves fabricadas pela Embraer. A pressão visa garantir as vendas da companhia canadense Bombadier. .Página 6

uma taxa de 1,8%, e não mais o 1% projetado anteriormente. Para o ano, a previsão foi ampliada de 6,5% para 7,5%. O pesquisador Juarez Rizzieri, também da Fipe, afirmou que, em 2003, a inflação deve subir ainda mais, para cerca de 10%. As razões seriam o crescimento econômico, que gera maior demanda, e os reajustes dos preços administrados. .Página 5

Vidal Cavalcanti/AE

A inflação na cidade de São Paulo atingiu seu maior nível desde janeiro de 1996. Na segunda quadrissemana de novembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe, da USP, chegou a 2,03%, puxado, basicamente, pelos aumentos dos preços dos alimentos. O grupo apresentou inflação de 5,41% no período, a mais alta desde 1994.

Desempregados protestam nas ruas de Buenos Aires

Livro ensina a usar ensinamentos judaicos para vender melhor

Milhares de desempregados tomaram as ruas de Buenos Aires, pedindo trabalho e comida. O grupo marchou na direção do Congresso, onde o presidente Eduardo Duhalde tentava apoio de governadores para aprovar as exigências do FMI. Na segunda-feira, o Fundo disse que o dinheiro só será liberado depois que o país se comprometer com um aperto .Página 4 fiscal.

Será lançado hoje, no salão nobre da Associação Comercial de São Paulo, o livro Negócio Fechado – Parábolas da Cultura Judaica e sua Luz sobre a Arte de Vender (Editora & Livraria Sêfer), de David Gorodovits e Silvio Acherboim. A obra traz um a reflexão sobre a arte de vender bem e o senso de ética no trabalho, tendo como base a cultura e os ensinamen.Última página tos judaicos.

Magazine Luiza abrirá mais 40 lojas no próximo ano A rede de lojas Magazine Luiza, do interior de São Paulo, abrirá 40 novas unidades ao longo de 2003. O objetivo do grupo é se consolidar nos mercados onde já está instalado. Hoje, a rede está presente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. A estratégia é abrir unidades convencionais e do tipo virtual, em que os clientes fazem suas compras através de terminais, com entrega a domicílio dos itens. As expectativas do grupo para as vendas de final de ano são otimistas, com planos de fechar o período com um crescimento de 10% em relação ao desempenho de .Página 10 2001.

7e8 Esta edição foi fechada às 20h50


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 13/11/2002 (20:23) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Nossa questão social

Século da perseguição Quem está no Brasil ou mesmo na América Latina, ou nos Estados Unidos e no Canadá, não sabe o que está se passando com os cristãos em várias partes do mundo. O fundador do movimento de Santo Egídio, Andrea Riccardi, escreveu e publicou um livro sobre as milhares de mortes de cristãos, sem que haja uma repulsa vigorosa dos cristãos ainda não atingidos por uma terrível perseguição, na qual são mortos como animais ferozes, apenas por terem fé em Cristo. Tenho aqui, diante de mim, uma longa reportagem de Le Point, revista semanal parisiense. É de ficar pasmo como no século XXI, com a ONU, a comemoração recente da assinatura da Carta dos Direitos Humanos, cristãos morrem por ter fé e manifestarem publicamente a sua crença no Deus feito homem. No Sudão, na Nigéria, no Paquistão, na Índia, na China, no Vietnã, na Indonésia, os cristãos morrem por serem perseguidos até não poderem mais se defender nem escapar da fúria homicida. A História da Igreja é a História da humanidade, das nações, de sua formação aos nossos dias. História que, no

tempo das humanidades se chamava de História Universal, narra, seja extensa, seja resumidamente, que os cristãos saíram da Europa, em cruzadas, para defender o túmulo de Cristo e a cristandade, em geral. Voltamos ao tempo das perseguições e não se ouve falar de cruzadas, nem de ações decisivas contra os torturadores, os assassinos, os fraudadores dos direitos do homem, contra os cristãos. Pelo que acabo de ler, nunca foi mais necessário uma cruzada do que hoje. Onde, porém, estão os homens de muita fé, como São Luís, rei de França, como Ricardo Coração de Leão e tantos outros, que se bateram contra os inimigos da fé cristã e salvaram o Depósito da Revelação para que os fiéis pudessem orar em paz e em paz viver a sua fé? Se Deus está morto, tudo é permitido, disse Dostoewsky. Pois o que vemos é Deus considerado morto e seu filho perseguido como um cão danado. Os cristãos devem encher-se de coragem e levantarem-se contra seus inimigos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Crimes contra a ordem tributária Ives Gandra da Silva Martins,

O

STF principia a analisar questão relevante sobre os denominados crimes contra a ordem tributária. No Boletim daquela Corte n. 286 (14 a 18/10), há notícia de que, no H.C. 81.611, em que é relator o ministro Sepúlveda Pertence – com pedido de vista da ministra Ellen Gracie – S. Exa. declarou que: "a decisão definitiva do processo administrativo consubstancia uma condição objetiva de punibilidade, sem a qual a denúncia deve ser rejeitada, uma vez que a competência para constituir o crédito tributário é privativa da administração fiscal, cuja existência ou montante não se pode afirmar até que haja o efeito preclusivo da decisão final do processo administrativo" (Informativo STF, 14 a 18/10/02, n. 286, p. 1). A conclusão do eminente ministro relator parece-me correta. Determina o Código Tributário Nacional, em seu artigo 142, que cabe à autoridade administrativa proceder o lançamento, que só será definitivo, no momento em que o processo na Administração Pública tornar-se irrecorrível. Por outro lado, a Lei 9430/96, em seu artigo 83, impõe seja encaminhada ao Ministério Público a notícia do crime tributário apenas após o encerramento das instâncias administrativas. Nada obstante ter o STF entendido, que a procebilidade penal independe do encerramento do processo administrativo (Súmula 609 e julgamentos posteriores), por cau-

tela e prudência, a grande maioria dos juízes vinha aplicando a disposição do artigo 92 do Código de Processo Penal, pela qual poderiam suspender a ação penal até o encerramento do processo administrativo. Ora, o voto do ministro Pertence sinaliza o mesmo caminho, ou seja, de que quem pode dizer se houve ou não sonegação é a Administração Pública e não o "Parquet", visto que, se admitisse condenação penal e "absolvição" administrativa, ter-se-ia "crime fiscal" sem "obrigação tributária". Seria como se um "criminoso" fosse condenado por ter assassinado pessoa, que, olimpicamente, na platéia, assistise a sua condenação... Estou convencido de que o melhor caminho para que a justiça tributária seja feita é deixar, primeiramente, os especialistas tributários – que integram os órgãos administrativos – definirem se há ou não obrigação tributária e se a eventual infração tributário foi dolosa ou não. Apenas após o transito em julgado da decisão administrativa deve caber ao Ministério Público, que – pelas inúmeras funções que exerce, carece da especialização própria da fiscalização – iniciar o processo penal, com o que não haverá risco de injustiças, nem de decisões conflitantes. O voto do ministro Pertence sinaliza na linha acima exposta e me parece hospedar a melhor doutrina a respeito. Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das Universidades Mackenzie e Paulista

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Há algum tempo publicamos nestas colunas informação da ONU segundo a qual o Brasil se situa apenas abaixo da França nas atividades de benemerência social espontânea, exercidas por pessoas para atendimento de carências sociais. É incontável o número de iniciativas brasileiras com essa finalidade, desde as assumidas por pessoas as mais humildes a donativos vultosos e a criação de campanhas, fundos de benemerência e organizações as mais diversas de apoio à infância, adolescência e à velhice carentes. Trata-se de um movimento espontâneo, expansivo e crescente, como uma maré montante, que se alastra por todo o território nacional, sen-

sibilizada pela desigualdade na distribuição da renda e pela "questão social". Essa "questão social" não é, como a enfocam muitos ideólogos, mero resultado perverso do capitalismo, ou de um modelo econômico-político errado. Na sua maior proporção ela é subproduto de dois macro aspectos sociológicos característicos de nosso desenvolvimento demográfico. De um lado a pulverização populacional pela vastidão do País, criando pequenos agrupamentos e até mesmo famílias isoladas, distantes umas das outras e desprovidas dos recursos de infra-estrutura básica: os serviços fundamentais de comunicação, transporte,

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habitação, educação e saúde. De outro, pelo fenômeno inverso da explosiva emigração para os centros urbanos, ocorrida no último meio-século. Nessa fase, a população brasileira passou de 70% rural para mais de 70% urbana, congestionando principalmente a periferia dos grandes centros populacionais do País. Massa nenhuma de recursos poderia em período tão curto de tempo ter implantado a infra-estrutura de facilidades urbanas necessárias. Assim como massa nenhuma de recursos é capaz de resolver o mesmo problema para a população que permanece espalhada pelas vastidões territoriais. O fenômeno da migração

dos campos para a cidade ocorrido no século dezenove na maioria dos países europeus deu origem à "questão social" naquelas nações, e ao desenvolvimento de movimentos socialistas e extremistas como o marxismo, de que resultaram em infinitos conflitos sangrentos. Em nosso País a correção desses problemas vem sendo feita, segundo a tradição de nossas maiores mudanças, e de acordo com a índole bondosa e pacífica da população, de forma mais espontânea e amena. E é possível que se realize em prazo menor do que ocorreu nos países avançados Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Ouçamos Malan rios recursos para, entre outros, a assistência social ara usar o jargão popu- e o número de pessoas lar, o ministro da Fa- sem trabalho aumentará zenda, Pedro Malan, colo- pela incapacidade dos emcou a boca no trombone ao pregadores em suportar criticar, na semana passa- tal ônus fiscal. Os economistas e socióda, a superficialidade do Brasil na discussão sobre as logos que se ocupam da questões sociais, recla- questão social sugerem mando um aprofunda- que, para começar a redumento mais sério ao tema. zir a exclusão social, antes Embora reconhecendo de mais nada a economia que há muito o que fazer do país tem de ser operada para avançar na área social, de tal forma que haja plefoi enfático ao dizer que no emprego. Tendo em "esse muito que há para fa- vista a grande quantidade zer não pode obscurecer o de pobres sem a mínima já feito". Pode-se discordar qualificação, a única saída da gestão do presidente para este contingente é Fernando Henrique Cardo- encontrar ocupação em so, mormente no campo programas oficiais ou não, da valorização humana se como construção de novas assim alguns querem, mas obras – hidrelétricas, estratem de se respeitar o desa- das e empreendimentos correlatos estaduais e mubafo do ministro. nicipais. DuMuitas rante a Granpessoas es- O problema agora é d e D e p r e stão esperan- aumentar a geração de são nos Estado uma gran- empregos estáveis e dos Unidos, de revolução seguros – anos nos anos 30 n o B r a s i l a após anos – e não em base temporária do século par tir de 1º passado, esd e j a n e i r o, com a posse do governo ses programas foram exeLula. Afinal, a maioria do cutados para resolver a eleitorado votou por mu- grave crise do desempredanças, ao escolher o can- go da época, mas sempre didato que representava o tidos como expedientes total rompimento com o temporários. O problema agora, no governo vigente, basicamente empenhado na es- Brasil e em qualquer lugar, é aumentar a geração de tabilidade econômica. Agora o combate à fome empregos estáveis e seguvirou bandeira, o mote é re- ros – anos após anos – e solver a questão social e do não em base temporária. emprego pouco se fala. No caso brasileiro, com orDeixa-se de lado elemen- çamentos – federal, estatar constatação matemáti- duais e municipais - que ca. Poucos se dão conta do deixam muito pouco para insuficiente volume de re- investimentos, a única alceitas públicas dependen- ternativa para a solução do te do nível de emprego e principal problema social, dos salários. Como o futuro o emprego, fica para a inigoverno, pelo menos de ciativa privada. Entretanto, imediato, não terá condi- para esta o silêncio é total. ções de abrir mão da imen- Falta o aprofundamento sa carga tributária, este fa- de que reclamou o ministo acabará por impedir a tro Malan. queda do desemprego. Paulo Tavares Manter-se-á o círculo vicioé Editor Sênior do so – a carga tributária é eleDiário do Comércio vada porque são necessáPaulo Tavares

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quarta-feira, 13 de novembro de 2002

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Começando a temporada Está sendo aberta a temporada das chuvas torrenciais na capital. Ontem foi uma pequena amostra do que vem por aí no verão. Aquele cenário de sempre que atormenta o paulistano. Trânsito interrompido, alagamentos, acidentes, quedas de árvores, enfim, toda sorte de desatino que, entra ano, sai ano, se repete com maior ou menor intensidade em São Paulo. Prevenção necessária Nem culpados se pode achar. A prefeitura, ainda mais na gestão choramingosa atual, põe a culpa no Estado, o Estado põe a culpa na prefeitura, e a população, esta sim, claro, a verdadeira culpada, paga o pato. A população, ironias a parte, tem sua dose de culpa na deseducação. Os bueiros entupidos, os rios utilizados como lixo de coisas velhas, além da poluição, agravam a condições de cidade impermeável, sem rede pluvial satisfatória e com poucas obras eficientes de absorção das águas das chuvas e do reverso dos rios. Fora de foco A cidade de São Paulo e seus monumentais problemas esteve fora do foco da mídia nos últimos seis meses. A campanha eleitoral atraiu as atenções e mesmo o fato de a prefeita ter deixado de administrar muitos dias ao longo da correria eleitoral passou ao largo. A votação do presidente eleito na capital e a derrota do petista José Genoíno para o governo do Estado, evidenciam que na terra bandeirante o desempenho de gestão do PT precisa melhorar. Agradecimentos por lá O presidente eleito foi ao Rio e à Bahia agradecer os votos recebidos. Foram votos para ele, Lula, e não para o PT. Naqueles Estados os candida-

PAULO SAAB

tos petistas foram derrotados. No Rio, inclusive, a candidata do partido era a governadora e perdeu para Rosinha Mateus Garotinho. O que interessa, todavia, agora, é que Lula é o presidente eleito de todo o país e tem que governar com isenção para todos. Ladainha conhecida Voltando às chuvas, de todo modo, é bom o leitor já ficar preparado para a ladainha de sempre e os aborrecimentos que o clima trás quando se aproxima o verão. Vai sobrar alagamento e faltar paciência. Vai sobrar desculpa e faltar ação. Os bueiros da cidade, por exemplo, a estas alturas, já deveriam estar sendo desobstruídos e reformados. Espaço menor As enchentes de São Paulo vão disputar espaço com a posse e início do governo Lula. Entre dezembro e janeiro, meses de maior intensidade, estarão em marcha preparativos para a posse e em seguida os passos da nova gestão, recheada de atrativos. A imprensa adora isso. É manchete nova todo dia. Também no âmbito estadual haverá novidades porque o governador Geraldo Alckmin promete uma gestão com sua marca pessoal. O governador eleito foi ele. Não é mais o vice em exercício. Não será, a partir de janeiro Antes e hoje Antes o petista Lula era contra a aliquota de 27% do Imposto de Renda. O presidente eleito Lula vai pedir a prorrogação da vigência da alíquota, dizem, os jornais. A administração das posições de oposição e de governo será um desafio permanente. A cobrança pela coerência, haverá? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 7/11/2002 (22:38) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 7 de novembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Em defesa da austeridade fiscal A maior conquista do Plano Real foi, sem dúvida, a estabilidade monetária, que restaurou a noção de valor e preços na economia, permitiu o cálculo econômico e propiciou o aumento do poder aquisitivo das camadas de baixa renda, principais vítimas do descontrole inflacionário crônico e explosivo vivido pelo País. Apesar do sucesso obtido na redução da inflação, a estabilização é um processo ainda não consolidado, sujeito a pressões de origem interna e externa, que ameaçam corroer novamente o valor da moeda e com a volta da indexação da economia, o que representaria um retrocesso na luta contra a inflação. Um dos mais importantes pilares de sustentação da estabilidade é, certamente, a política fiscal praticada nos últimos anos, especialmente a partir da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impôs limites aos gastos sem cobertura e ao endividamento do setor público. Embora o ajuste das contas públicas tenha sido obtido pelo aumento da receita, derivado da mais brutal escalada tributária que se tem notícia, e não por redução de gastos, essa Lei

propiciou certa disciplina aos orçamentos da União, estados e municípios, abrindo esperanças de que ela possa conduzir, ao longo do tempo, a práticas administrativas que não se limitem a obedecer aos parâmetros legais, mas, também, conduza a uma melhor utilização dos recursos e, com o tempo, a uma redução dos gastos. Com a posse, em breve, dos novos governantes e parlamentares, verificam-se pressões com vistas à ampliação dos gastos públicos, seja para atender promessas de campanha, ou em função de dificuldades efetivas enfrentadas por alguns estados, o que pode por em risco a Lei de Responsabilidade Fiscal e os resultados das contas públicas. Dois tipos de ameaças vêm sendo detectados nos noticiários da imprensa: de um lado a possibilidade de que se possa inflar as estimativas de receita para encontrar no orçamento "recursos" que permitam aumentar o salário-mínimo acima do previsto inicialmente e, de outro, a pressão de diversos governadores eleitos para que

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

se renegocie, novamente, a dívida dos estados, reduzindo-se o percentual de pagamento devido à União. É evidente que os objetivos visados pelos que defendem essas mudanças são justificáveis, mas não se pode pretender atendê-

tanto eu falava do planeta onde você habita e da cidade de que é prefeita. Não conseguimos ver nada de reconstrução. Tudo mais ou menos abandonado, camelôs, uns parasitas vendedores de bugigangas e contrabandos, as praças abandonadas, as ruas esburacadas, os bairros esquecidos, o crime evoluindo como nunca, e outras mazelas numa cidade de que tanto gostei, quando a visitei, e nela permanecei durante alguns meses. Gostaria que você me definisse o que entende por reconstrução, pois estou com o novo dicionário pronto e a definição de reconstrução não é a que observei. Afinal, Marta, para você, o que é reconstrução, numa cidade que parece ter saído de uma guerra, tão maltratada se encontra? Gostaria muito que você me satisfizesse, porque os meus lexicógrafos estão me amolando com a imagem que lhes vem de seu pais e de sua cidade, com a promessa de reconstrução e o que eles observam são destruições ou aparência de desruições, e uma feiura de alarmar. Desculpe-me se me valho de nossa velha amizade, mas só a você, prefeita da cidade, poderia me dirigir e ser franco. Um dia irei visitá-la, numa noite estrelada, sairei daqui e me encontrarei com você onde você estiver, e falaremos muito sobre tudo quando pouco e você deve pensar. Não preciso dizer que a estimo como uma filha e que a abraço com todo o meu afeto. Seu, George Orwell" Pela autorização para publicar, uma vez que me chegou da Ursa Maior com essa ordem.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

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João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

José Romélio Brasil Ribeiro

A

dquirir um veículo zeroquilômetro é o sonho de milhares de pessoas. Mas, como comprar um automóvel sem comprometer toda a reserva financeira? É melhor dispor de toda reserva e comprar à vista ou financiar? O financiamento pode ser a melhor alternativa. Vamos analisar as vantagens. Com uma pequena entrada, prestação prefixada (o consumidor conhece o valor da 1ª até a última parcela) e prazo longo permitem ao consumidor assumir uma mensalidade adequada ao seu bolso e assim realizar a aquisição do carro novo. Para a compra do automóvel zero, o consumidor pode dispor de uma pequena parte das suas economias para dar de entrada e financiar o restante do valor do carro. Assim, não fica desprovido financeiramente para possíveis eventualidades. Levando em consideração que parte da reserva continuará aplicada no mercado financeiro, o custo do financiamento será ainda menor. Vamos entender melhor: para quem deseja financiar um veículo com valor de R$ 16 mil, paga uma entrada de R$ 3.200,00 - o equivalente a 20% do valor do bem - e, deduzindo daí as despesas iniciais, como licenciamento e seguro do veículo e eventuais acessórios, o consumidor sai de carro novo e ainda mantém aproximadamente 65% ou 70% de suas economias aplicadas. Até aí estamos falando de uma operação normal. Entretanto, as taxas de juros para financiamentos de carro são bem mais acessíveis do que outras modalidades de créditos, como o crédito pessoal, cartão

de crédito, cheque especial (taxa em média 5 ou 6 vezes mais cara) etc. No caso de um financiamento à taxa média mensal de 2,7% e as economias aplicadas a uma taxa 0,9% ao mês, a taxa efetiva do financiamento estaria abaixo dos 2% ao mês e se levarmos em conta o benefício das taxas promocionais, prática muito comum entre os bancos ligados às montadoras, como a taxa de 0,99 % por exemplo, a taxa efetiva da operação seria algo próximo de zero. É notório que esse raciocínio é perfeito para casos em que a reserva acumulada pelo consumidor seja suficiente apenas para comprar o automóvel à vista, ficando o mesmo totalmente descapitalizado nesse caso. Outra alternativa que o consumidor teria é abrir mão do carro zero-quilômetro e partir para um carro usado de menor valor. Entretanto, deve ponderar dois fatores: um, que o custo de manutenção do carro usado é bem mais elevado e não possui a garantia de fábrica, que normalmente é de um ano ou mais, e dois, se necessitar de financiamento deve considerar que as taxas de juros são, via de regra, mais caras que a de veículos novos. Em resumo, a compra do sonhado "zero", mesmo financiado, pode ser, dentro dessa ótica, uma boa alternativa, dando inclusive a chance do consumidor capitalizado aproveitar oportunidade de mercado e ficar seguro em caso de contingências da vida. José Romélio Brasil Ribeiro é diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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Para que o País possa voltar a crescer é necessário aprofundar o ajuste fiscal, desta vez pelo lado da despesa, a fim de que se possa reduzir as taxas de juros e estimular a produção. Ainda estão bem vivos na memória de todos os grandes malefícios acarretados pela inflação e seus efeitos extremamente perversos para as camadas de menor renda, que não contavam com os mecanismos de indexação que protegiam, ao menos parcialmente, os grupos organizados. A necessidade de ajustar o setor externo obrigou o País a conviver com uma forte desvalorização cambial, que vem provocando aumentos de preços e pressões de custos ainda não repassados pelas empresas. Esse é um preço elevado que temos que pagar para reduzir a vulnerabilidade externa, que representa um grande obstáculo à retomada do crescimento. Felizmente os resultados alcançados pela balança comercial vem permitindo significativa melhora nas contas com o exterior, mas a situação do déficit e da dívida in-

terna, por seu impacto sobre as taxas de juros e as expectativas dos agentes econômicos, ainda representam sério entrave para que a economia possa retomar sua trajetória de crescimento. Somente com um esforço fiscal ainda maior, o que implica em reduzir e não em ampliar os gastos, será possível criar as condições para a expansão da economia, aumentando a oferta de emprego, a renda e a arrecadação fiscal, gerando mais recursos para o atendimento da área social. Na posse e em solenidade no início da gestão do atual presidente da Facesp e ACSP, estiveram presentes os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que se comprometeram, e cumpriram, lutar pela aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, queremos cumprimentar e nos colocar à disposição dos consultores do Novo Governo, que defendem a austeridade nos gastos e o cumprimento intransigente da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esta nossa posição serve como convocação de toda a sociedade na defesa da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Bons motivos para financiar um veículo

Carta da Ursa Maior Chegou-me, não sei como, esta carta assinada por George Orwell, autor famoso do livro 84. Creio que foi o habitante planetário Vaq., que habita em Andrômedra, que me mandou. "Minha querida Marta Eu sabia que você, com seu charme, sua inteligência, sua sedução, iria chegar, não só onde chegou, mas irá muito mais longe. Estou aqui torcendo, como vocês dizem e eu mesmo dizia, quando estava em seu planeta, para o seu triunfo, em todos os que quiser, inclusive no amor, você que é dona de um charme irresistível. Espero, quando me sobrar tempo – aqui a noção de tempo é diferente da que eu tinha e você tem no mundo planetário. É tão complexa que, para não ocupá-la com coisas sem importância, não entro no assunto. Vejo que você preferiu a política à sexologia, e embarcou no partido mais popular e populista do Brasil. São coisas que um dia, sairei daqui, tomarei uma nave espacial, e vou ter umas lições com você. Hoje, o que eu quero de você é uma simples explicação. Perdoeme se tomo seu tempo com assuntos que não dizem respeito, aqui na Ursa Maior, onde nem me sinto, pois que não tenho peso. Mas a curiosidade, que foi sempre o meu fraco, me leva a importuná-la. Você fez uma campanha, que eu acompanhei com o maior interesse, que iria reconstruir São Paulo. Considerei uma tarefa dificílima, dessas de provocar o desinteresse no mais resoluto dos cidadãos de seu planeta. Mas você afirma e reafirma na propaganda que faz de seu governo e do governo de seus companheiros, que vai reconstruir São Paulo. Passei por aí, numa caravana de experts, para nos satisfazer de curiosidade,

los por um caminho que, certamente, conduzirá à deterioração das contas públicas, colocando em risco a estabilidade, com o que os enormes sacrifícios suportados pela população brasileira, para se livrar do flagelo inflacionário, terá sido inútil.

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P.S. Composições em anda O PMDB parece ter aprendido com o PFL como se sustentar (quase) permanentemente no poder e ensaia uma participação mais ativa no governo petista do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva. As tratativas em andamento para que o PT presida a Câmara dos Deputados e o PMDB o Senado Federal e, por conseqüência, o Congresso Nacional (a somatória das duas Casas) indicam que a aliança está próxima de ser selada. Já deve estar, aliás. Consultas necessárias As declarações dos dirigentes do PMDB de necessidade de consultas internas e outras medidas, no jogo político brasileiro, são cortinas de fumaça para o desenho já esboçado pelas cúpulas partidárias. O PT tem o máximo interesse, precisa do apoio peemedebista no Congresso e quer a manutenção da tradição da Câmara de que a bancada majoritária, como se tornou a sua agora, preside a Casa. O PMDB leva o Senado e alguns cargos importantes no futuro governo. Semelhança internacional Não se desaponte tanto leitor. Essa prática não é só brasileira. É inerente ao ser humano. A vida política tanto nos países das condições do Brasil

PAULO SAAB

como, por exemplo, nos superdesenvolvidos Estados Unidos da América, é semelhante no domínio e nas negociações. Caso Bush O atual presidente daquele país, por exemplo, é filho de um ex-presidente, irmão de governador de Estado e pertencente à uma família que décadas prevalece na vida política norte-americana. Mal comparando, seria como o ex-presidente Sarney, sua filha, ex-governadora e agora também senadora, o filho, ex-ministro e deputado federal. Cada um em um partido diferente, mas todos na canoa... Só para comparar e mal, repito. Negociações, sempre, lá e cá. PFL de fora Estranho vai ser ver o PFL fora das esferas do governo federal. É inédito. Como se comportará como oposição? Há chances de vir a negociar para apoiar o presidente Lula? Só o tempo dirá. Aqui em São Paulo o PFL coligou com o PSDB e estará no governo de Geraldo Alckmin. Não só pelo presidente regional do partido, Claudio Lembo, eleito vice-governador, mas com cargos garantidos no Executivo.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/11/2002 (19:23) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Alimentos sobem e IPCA vai a 1,31% INFLAÇÃO É A MAIS ALTA DOS ÚLTIMOS 16 MESES. SEGUNDO O IBGE, EFEITO DO DÓLAR SE ESPALHOU A pressão do dólar elevou a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 1,31% em outubro, bem superior ao 0,72% registrado em setembro. A taxa é a maior desde julho de 2001, quando foi de 1,33%. Os produtos alimentícios foram os mais afetados pela moeda norte-americana e registraram variação de 2,79%, a mais alta desde novembro de 1994. O IPCA, meta oficial de inflação do governo, já acumula alta de 6,98% no ano e em 12 meses atinge 8,45%. O teto da meta firmada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para este ano é de 5,5%. O índice de outubro ficou acima da média das previsões do mercado (0,95% a 1,40%) e reforçou o efeito disseminado do dólar sobre os preços. A gerente do Sistema de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, disse que as pressões do câmbio ocorreram não apenas diretamente em produtos cotados em dólar, como trigo e soja,

mas também houve impactos indiretos em todos os demais grupos. "Vários custos vão aumentando em razão do dólar, como energia elétrica e combustíveis, e isso vai se disseminando na inflação. Analisando os resultados de outubro, é difícil distinguir o que é ou não efeito da moeda", disse. O grupo de produtos alimentícios contribuiu sozinho com quase metade (0,62 ponto porcentual) do IPCA de outubro. Os maiores aumentos ocorreram em produtos influenciados diretamente pelo dólar, como farinha de trigo (15,28%), macarrão (5,62%) e

Inflação em São Paulo supera as expectativas O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe no município de São Paulo, subiu 1,55% na primeira quadrissemana de novembro. O porcentual superior ao previsto pelos analistas do mercado financeiro, que apostavam numa variação entre 1,10% e 1,50%. O mercado esperava a elevação do IPC, porque, segundo analistas, a alta do dólar que havia atingido os preços no atacado chegou finalmente ao varejo. Alimentação continua registrando a maior alta do IPC. O item subiu 4,07%, ante 2,86% no fechamento de outubro. O grupo despesas pessoais teve a segunda maior inflação do período, subiu 1,37%, mas apresentou queda em relação à pesquisa divulgada na semana passada, quando teve alta de 1,56%. Transportes, que subiu 0,89% no fechamento de outu-

bro, apresentou variação ainda maior na primeira pesquisa de novembro: 1,15%. Gasolina – Segundo o coordenador do IPC-Fipe, Heron do Carmo, a inflação na cidade de São Paulo deverá sofrer um impacto de 0,31 ponto percentual em decorrência do reajuste do preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP). No dia 1º de novembro, a Petrobrás autorizou aumentos de 12,09% para a gasolina nas refinarias e de 22,8% para o gás de cozinha. Tradicionalmente, 80% do reajuste no atacado é repassado ao varejo, diz Heron. A previsão de impacto feita pelo coordenador da Fipe é menor que as projeções feitas pelo mercado, porque ele acredita que, passado o impacto inicial, como os preços são liberados no varejo, os dois combustíveis poderão recuar por conta da concorrência e da menor demanda. (AE)

PREÇOS DO VAREJO AUMENTAM 3,91% O Índice de Preços no Varejo (IPV), medido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP) na região metropolitana, registrou alta de 3,91% na primeira quadrissemana de novembro. Com esta variação, a taxa acumulada no ano chegou a 17,98%. A maior pressão ainda vem dos bens não-duráveis (5,47%), com destaque para alimentos, que subiram 6,30%. No acumulado do

Plano Real, este segmento está superando de longe a média do índice geral, registrando 227,98% de alta, contra 158,11% do IPV. Os bens duráveis também estão ajudando a forçar o índice para cima na primeira quadrissemana. A variação no período foi de 4,21%. Os semiduráveis registraram alta de 3,04%; o comércio automotivo, de 0,11%, e os materiais de construção, de 3,98%. (AE)

óleo de soja (10,46%). Houve também uma alta expressiva dos não-alimentícios (0,88%), comparativamente ao aumento registrado em setembro (0,37%). Os principais aumentos, nesse grupo, ocorreram no álcool combustível (11%), nas passagens aéreas (11,85%) e nos cigarros (5,26%), todos sob influência do dólar. Baixa renda – A fatia mais pobre da população sofreu ainda mais os impactos do câmbio sobre os preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou alta de 1,57% no mês, a maior desde dezembro de 1995. O INPC re-

fere-se às famílias com rendimento de um a oito salários mínimos, enquanto o IPCA diz respeito às famílias com rendimento maior, de 1 a 40 salários mínimos. Eulina disse que os alimentos têm peso maior no cálculo do INPC (30%) do que no IPCA (22,4%) e, por isso, a pressão do dólar sobre esses produtos acabou sendo maior para os consumidores de menor renda. Cinco grupos de produtos apresentaram os maiores impactos na inflação medida pelo IPCA acumulada até outubro. O índice já atingiu o centro da meta negociada no último acordo estabelecido entre o governo e o Fundo Monetário Internacional (6,5%, com dois pontos e meio de variação para cima ou para baixo) e já superou em muito a meta inicial do ano (3,5%, com teto de 5,5%). Eulina ressaltou que até agosto o principal impacto na inflação era dado pelos preços administrados, mas desde então os alimentícios lideram a lista. O grupo dos produtos alimentícios registrou aumento de 8,62% no período, com impacto de 1,94 ponto porcentual na alta acumulada de 6,98% do IPCA. Os principais produtos com reajuste foram o pão francês (26,24%), leite pasteuriza-

do (15,48%), óleo de soja (51,38%) e arroz (12,15%). A energia elétrica teve aumento acumulado de 17,23%. Outras contribuições foram dadas pelo telefone fixo (11,87%), ônibus urbanos (0,75%) e gás de cozinha (23,57%). Perspectiva de alta – A inflação de novembro deverá ser ainda maior do que a de outubro, esperam economistas, já que novos fatores virão se somar aos efeitos da alta do dólar, tais como o aumento nos preços dos combustíveis no início deste mês e o reajuste nos preços dos remédios em vigor desde ontem. A média das previsões aponta um IPCA em torno de 1,5%. Eulina disse que é difícil avaliar o impacto exato desses aumentos sobre o índice de novembro porque não se sabe quanto dos reajustes oficiais será repassado aos consumi-

dores. No entanto, caso o aumento de 12,09% na gasolina seja integralmente repassado, o impacto na inflação seria de 0,48 ponto porcentual. O gás de cozinha, que aumentou 22,1%, terá impacto de 0,35 ponto porcentual no índice, mais uma vez somente na hipótese de repasse integral. A conta é mais difícil no caso das passagens aéreas, já que haverá tanto um resíduo do reajuste de 16% ocorrido no dia 8 de outubro quanto efeitos do aumento de 7,5% válido a partir do último dia 4. Em relação aos remédios, o reajuste médio de 8,63% poderá ter um impacto de 0,18 ponto porcentual no índice, levando-se em conta que incidirá apenas sobre a metade do período de coleta. Leia sobre a influência dos índices de inflação no mercado financeiro na página 8.(AE)

IGP tem maior taxa desde desvalorização Os preços no atacado também sofreram forte impacto na alta do dólar em outubro e elevaram para 4,21% a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), a maior variação desde fevereiro de 1999, logo após a megadesvalorização do real, quando atingiu 4,44%. Em setembro, a variação do índice divulgado pela Fundação Getúlio Vargas havia sido bem menor, de 2,64%. Assim como ocorreu no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), houve forte aumento dos produtos alimentícios, tanto no atacado quanto no varejo, pressionados pela moeda norte-americana. No ano, o IGP-DI já acumula alta de 16,3% e nos últimos 12 meses, de 17,4%. O responsável pelo índice na FGV, Salomão Quadros, destacou que no Índice de Preços do Atacado (IPA-DI, que tem peso de 60% no IGP-DI e apresentou alta de 6,02% no mês) houve forte impacto dos alimentos, que registraram um aumento de 9,1%, quase o dobro dos 5,23% de setembro. As maiores altas ocorrem em produtos diretamente vinculados ao dólar, como trigo (30,83%), soja (14,15%) e milho (23,46%). Os produtos alimentícios também tiveram alta significativa no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI, alta de 1,14% no mês, com peso de 30% no IGP-DI), passando de 1,51% em setembro para 2,10% em outubro. Nesse caso, os maiores aumentos ocorreram no pão francês (2,76%), óleo de soja (10,72%) e macarrão (4,81%).

Quadros explicou que no acumulado dos últimos três meses até outubro o preço dos alimentos no IPA subiu 18,54% e no IPC, 5,57%, o que revela um repasse de 30% do atacado para o varejo. Mas ele ressalta que os repasses não devem ter terminado por aí. "Não há por que acreditar que o repasse já acabou, o processo pode vir a se arrastar por um tempo, mesmo com o dólar em queda", disse. Segundo Quadros, a valorização de 13% do dólar em ou-

tubro foi o principal impacto para a alta de 4,21% do índice do mês. Para ele, esse efeito fica "evidente" no salto dado pelo IPA, que passou de 3,84% em setembro para 6,02% em outubro. O economista disse também que os resultados do "core inflation" (núcleo da inflação) do IPC-DI de outubro mostram que está ocorrendo uma "disseminação de aumentos de preços" no varejo. O núcleo registrou alta de 0,97%, a maior desde fevereiro de 1999

Após o Ministério da Fazenda, FMI se reúne com a Previdência

Fraga mantém previsão de PIB de 1,5% neste ano

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que está no Brasil para a primeira revisão do novo acordo brasileiro com o Fundo tem hoje, às 15 horas, uma reunião com o ministro da Previdência, José Cechin. Ontem, a missão chefiada pelo argentino Jorge Marquez Ruarte, teve seu primeiro encontro com integrantes do Ministério da Fazenda. A missão ficará no Brasil até o dia 20 de novembro. Antes de iniciar a agenda oficial, Marquez-Ruarte, que chegou a Brasília na segunda-feira, aproveitou para conhecer os principais pontos turísticos da capital federal, como Palácio do Alvorada, Praça dos Três Poderes, Catedral Metropolitana, no Memorial JK e na Quartel-General do Exército. A descontração com que ele transitava pela cidade contrastava com a fama de "linha dura" que ele carrega no Fundo. (AE)

O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem que espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça cerca de 1,5% neste ano, mantendo a previsão feita pelo BC em setembro. "Vamos crescer perto de 1,5%, o que não é muito ruim. É um sinal de uma economia vibrante e e de que o setor privado sobreviveu a um período intenso de dificuldades", disse Fraga, em um encontro de presidentes de bancos centrais na Cidade do México. Em setembro, o BC revisou para 1,4% a sua estimativa para o crescimento econômico brasileiro em 2002, abaixo da previsão de junho, de 2%. Fraga disse que temores de

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(1,02%). O índice elimina os 20% maiores e menores pesos na inflação do mês. "A disseminação vem ocorrendo inclusive por causa dos aumentos dos custos com o dólar", afirmou. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 1,13% em outubro, sob efeito da elevação dos preços de materiais e serviços (1,79%) e, ainda, do aumento da mão-deobra (0,44%), como resultado dos dissídios ocorridos em Pernambuco e no Pará. (AE)

"mudanças drásticas" no regime macroeconômico do Brasil após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições são "vastamente exagerados". "Eventos recentes indicam que existe o poder de recuperação da economia não é desprezível", disse ele. O presidente do BC acrescentou que o atual déficit de conta corrente do Brasil continuará a recuar. Ele afirmou que não ficaria surpreso se o déficit caísse para US$ 10 bilhões neste ano, aproximando-se de 2% do PIB, comparado com os US$ 23 bilhões de 2001. Segundo Fraga, a previsão de investimento estrangeiro direto no Brasil é de US$ 16 bilhões neste ano. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 6/11/2002 (22:16) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Passivo messiânico

O grande perigo Durante décadas, sobretudo a de 80 do século passado, a inflação atormentou diretores de empresas, empresários em geral e os consumidores. Não houve dona-de-casa ou governanta que não se habituasse com os remarcadores de preços, diariamente, marcando e remarcando os preços dos artigos expostos à venda nos supermercados. Chegamos ao recorde de 3.000% de inflação num ano. Uma catástrofe para os salários inelásticos, mesmo com as correções monetárias introduzidas para neutralizar a inflação. Dez anos depois, o mundo inteiro estava livre dessa praga, com moeda estável, a que coincidiu com a ascensão de FHC ao poder. Aproveitou a onda da queda da inflação, pôs em movimento o Plano Real e dele tirou proveito, inclusive para dobrar o tempo de seu mandato. Agiu bem, em seu próprio interesse, embora o país se beneficiasse com a queda do flagelo inflacionário. Mas erros haviam sido praticados, na área cambial, e logo se manifestaram, no segundo mandato conseguido pelo presidente. Caímos na armadilha da deflação, que não foi total,

mas que causou prejuízos enormes à economia do país e dos consumidores, isto é, do povo, em geral. É essa, pois, a deflação, o mal de que estão temerosos os presidentes da América inteira e os chefes de governo da Europa. O Japão já se encontra em fase histórica de deflação, com angústia transpirando como um exsudação malígna em todo o arquipélago, até bem poucos anos antes um dos exemplos de recuperação econômica inédita. É onde vai entrar o presidente Lula da Silva, com seus colaboradores na condução da famosa nau do Estado, nau que pode afundar, pois que enfrentará tempestades, sob o nome de deflação ou, se tiver operadores hábeis, o estrago no barco não será tão grande. Provavelmente os consumidores nem prestarão atenção que estão navegando na deflação, supondo que os preços mudados são obra de uma equipe ultra preparada para bem administrar. Fiquemos, pois, na expectativa. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Financeiras preparadas Ricardo Malcon

O

Crédito Direto ao Consumidor e o mercado financeiro em geral iniciam em janeiro do próximo ano uma nova fase de boas perspectivas operacionais. O programa do futuro governo, explicitado pelas promessas de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, mostram que uma das prioridades básicas será retomada da economia, com aumento do nível de emprego, recuperação do poder de compra e acesso de camadas sociais de menor renda consumo. Essas e outras prioridades enfatizadas pelo presidente eleito implicarão numa demanda maior de crédito para produção, comercialização e para o consumo. Dentro das limitações impostas pela dificuldade em conciliar estabilidade econômica, cumprimento de metas negociadas com FMI e aumento do poder aquisitivo, esperamos que ainda haja espaço para reduzir o custo do crédito. Para isso, será necessário muita negociação entre as partes envolvidas. Para estimular investimentos e consumo é preciso reduzir a taxa básica de juros de 21% expressa pela Selic, baixar os demais custos operacionais do crédito e conter a inadimplência. É fundamental, para isso, uma ação conjunta, com a par ticipação das diversas áreas do governo e das entidades representativas de instituições financeiras. Nos últimos anos já houve um grande avanço nesse sentido, particularmente na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. O diálogo

fluiu de maneira mais ágil e objetiva junto às autoridades monetárias. O Banco Central, sob o comando do economista Armínio Fraga, foi um grande interlocutor das financeiras. Muitos de nossos pleitos foram atendidos. As principais normas baixadas pelo BC resultaram de propostas encaminhadas pelas instituições financeiras ou colocadas previamente em audiência pública para que o setor pudesse analisar e apresentar sugestões. Nas demais áreas do governo também houve avanços expressivos, inclusive junto às autoridades de trânsito, que propiciaram a adoção de medidas destinadas a aumentar a segurança de financiamento de veículos pela modernização dos processos e sistemas de emissão e controle de documentação. Mas em todas as áreas ainda existem bloqueios e obstáculos que podem e devem ser eliminados. As instituições financeiras têm plena consciência do papel que podem exercer nesse processo de retomada da economia e da recuperação do consumo. Foram elas que alavancaram no passado a consolidação da indústria nacional de bens duráveis e de consumo. Com o avanço da informatização, nosso setor desenvolveu novos produtos e serviços e aproximou mais do mercado, procurando se antecipar às novas necessidades dos consumidores. Estamos preparados para contribuir na travessia que o futuro governo promete iniciar para um novo Brasil.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Ricardo Malcon é presidente da Acrefi

Faz parte do folclore político nacional a idéia que Pelé popularizou, de que "o povo não sabe votar, ou escolher." Trata-se de um equívoco simplório. De um lado, porque o povo só pode votar naqueles que são previamente escolhidos pelos políticos. De outro, porque, na sua infinita destituição, a despeito de sua parca instrução, o povo tem revelado uma sabedoria que transcende os manuais e se acha de acordo com o que os melhores pensadores políticos enunciam. O resultado de algumas eleições, como a de Jânio e a de Collor indica com clareza que o povo não dá a menor importância aos partidos, que opta pelo perfil pessoal do candida-

to e exprime sempre a mesma esperança: a de um messias que conserte a política que "aí está" e o redima de sua condição. Talvez sem saber, ele sabe, como a elite intelectual independente, que os partidos não significam nada, que o grande problema nacional é a estrutura de seu Estado e a péssima qualidade de seus políticos. Afinal, ele, o povo, sempre opta pelos candidatos que prometem reformar o Estado e os políticos que exprimem o ideal mais alto da democracia. A saber, que o governo seja feito em benefício de toda a população, e que não se limite a liberdades abstratas mas cuide prioritariamente da liberdade mínima, que é o direito ao pão nos-

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so de cada dia. Possivelmente, nenhuma outra eleição da história republicana deixou isso mais evidente do que a eleição de Lula, que soube exprimir essas necessidades e esperanças. E esta, é, talvez, é a conclusão maior desta eleição. Se de um lado dá maior autoridade e independência a Lula, aumenta sua responsabilidade como messias das esperanças prometidas Um aumento de crédito que corresponde a um débito correspondente. Pois o messianismo proposto e esperado é um gigantesco passivo, tanto para o eleitorado como para o eleito. Diante disto, ou o pragmatismo lulista se compõe com as demais forças e interesses políti-

co-partidários e sociais, para obter condições mínimas de governabilidade, ou se julgará capaz de sozinho reformar tudo o que está aí. Lula se crê capaz (ou pelo menos declarou) de reformar toda a economia e toda a forma de fazer política brasileira. Entretanto, delírios messiânicos não produzem onipotência, como Jânio e Collor vieram a constatar. Mas a redução de ambições e expectativas de reforma radicais certamente produzirá frustrações não apenas na minoria extremista como na maioria dos que nele votaram com a esperança de mudar "isso que aí está". O passivo é esse. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Eminências pardas va o tradicional hábito púrpura, era conhecido como a iz um velho ditado que éminance rouge, enquanto mais importante que père Joseph, por causa da cor ser rei é ser amigo do rei. Os do hábito dos capuchinhos, antigos tinham clareza das era apelidado, um tanto irorelações de poder. Manda nicamente, de éminance griquem pode, mas manda se. Esta expressão serve hoje muito mais quem influencia. para designar qualquer pesGovernos mudam e as pes- soa que se mantém nos bassoas ficam ansiosas em saber tidores da vida pública mas quem vão ser os ministros do exerce secretamente o porei ou os seus assessores di- der. É o que realmente manretos, aqueles mais próxi- da, mas não aparece. A História registra inúmemos, portanto, públicos e notórios. Poucos se dão con- ros casos de eminências parta daqueles amigos que, por das e, entre elas, não se pode relações das mais variadas, esquecer a figura Rasputin, exercem de fato o poder, não ou melhor, Grigory Yefimovipor direito ou por normas ch Novych, monge expulso constitucionais. A esses ami- da Igreja Ortodoxa Russa. gos, ou influentes, conven- Aproveitando-se do misticionou-se chamá-los de emi- cismo da aristocracia, acabou se aproximando da fanências pardas. Eminência parda (em fran- mília real russa, a dinastia do cês, éminance grise) era co- Romanov, em 1905. Usando mo chamavam François Le- de sua fama de homem sanclerc, Marquês de Tremblay to e curandeiro, tornou-se (1577-1638), que se retirou íntimo da czarina Alexandra da vida mundana e ingres- Feodorovna devido aos prosou na Ordem dos Capuchi- blemas de saúde de seu filho nhos, com o nome de père Alexei, herdeiro do trono. Joseph (frei José), tornando- Alexei era hemofílico e Rasse o secretário particular, putin, com o seu poder hipconselheiro e confidente do nótico, era o único capaz de cardeal Richelieu, o verda- amenizar os problemas do deiro homem forte da Fran- futuro czar. Rasputin manteça de Luís XIII. A influência ve inicialmente a imagem de que père Joseph exercia so- homem santo e correto, mas bre o cardeal fez dele uma fora do círculo íntimo do czar das mais poderosas figuras era um sedutor de mulheres do reino, embora não ocu- da aristocracia com a pregapasse nenhum cargo oficial. ção da doutrina de salvação É interessante relembrar o da alma pelo pecado. Aqui mesmo na América que Alexandre Dumas diz sobre ele no primeiro capítu- Latina tivemos o caso de Vlalo de Os Três Mosqueteiros, dimir Montesinos, eminênquando roubam de D’Artag- cia parda de Alberto Fujimonan a carta que ele levava pa- ri, presidente do Peru. Pela ra o Senhor de Tréville, Co- proximidade dos fatos, tomandante dos Mosquetei- dos têm em mente o que ros do Rei: Depois do rei e do aconteceu na república vizisenhor cardeal, era o Sr. de nha. Eminências pardas não Tréville o homem cujo nome talvez fosse mais freqüente- são necessariamente ruins. mente pronunciado pelos mi- Elas podem ser boas e, muilitares e até pelos burgueses. É tas vezes, até indispensáveis. verdade que havia também Elas podem conter o messiaPère Joseph, mas o nome des- nismo e mesmo dar signifite último só era proferido bai- cação a lideranças sem conxinho, tão grande terror inspi- teúdo. É tudo uma questão rava a Eminência Parda, co- de sorte. Do rei, das suas emimo chamavam ao secretário nências e dos súditos. do cardeal. Paulo Tavares Eminência é, até hoje, o é Editor Sênior do Diário do tratamento dispensado aos Comércio cardeais. Richelieu, que usaPaulo Tavares

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Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Fidelidade partidária O leitor FB, da capital, levanta uma tese que acho oportuna e merecedora de reflexão por parte dos leitores. É sobre a questão da fidelidade partidária, inexistente em nossa legislação e que permite aos parlamentares eleitos por uma legenda mudar ao seu bel-prazer para qualquer outra de seu interesse exclusivo. Critério de eleição A legislação proporcional diz que está eleito cada candidato de um partido ou coligação, na ordem de votação individual, conforme o número de votos obtidos no quociente eleitoral pela agremiação. Traduzindo: se um partido obtiver 500 mil votos na soma de todos os votos recebidos e o quociente eleitoral indicar (votos válidos e de legenda divididos pelo número de cadeiras em disputa) cem mil votos, por exemplo, este partido elegerá 5 parlamentares. Os cinco primeiros mais votados, mesmo que nenhum deles tenha individualmente alcançado esses cem mil votos. Com clareza O caso do Prona é típico. Enéas, com seus mais de um milhão e meio de votos garantiu 6 vagas, no quociente eleitoral, para seu partido. Lá foi ele com mais cinco que tiveram votação em torno de 200 votos, enquanto, por exemplo, o ex-prefeito Celso Pitta, com mais de 80 mil votos ficou de fora porque seu partido não alcançou o quociente eleitoral. Grande problema Além da fidelidade em si, veja o leitor o quadro: dos 513 deputados federais eleitos apenas 33 conquistaram as cadeiras da Câmara com seus próprios votos. Os demais foram todos eleitos por votos de colegas mais votados do que o quociente exigido e pe-

PAULO SAAB

los votos só na legenda. O que significa que os votos não são desses assim eleitos. Portanto, eles não poderiam trocar de partido. Cacife próprio Na opinião do leitor, com a qual concordo em princípio para abrir o debate, é de que somente os eleitos com votos próprios poderiam mudar de partido. Os demais seriam obrigados a ficar na legenda pela qual foram eleitos porque os votos não foram para ele próprio. Pense nisso Assim que começar, nos jornais, o noticiário sobre as trocas de partido, especialmente para adesão ao novo governo, reflita sobre o tema leitor. Não existe o mínimo compromisso do eleito com o eleitor, após o voto. Ideais? Programa partidário? Propostas de ação? Ora, bolas.... Reforma política Deverá estar na agenda do novo governo e deveria estar na do Congresso Nacional a importante questão da reforma política. Penso, entretanto, que o governo Lula somente irá mexer na questão se a reforma for necessária para facilitar sua governabilidade. Aos parlamentares (ao menos para muitos) não interessa, por exemplo, a fidelidade partidária e o voto distrital, mesmo que o misto. Quanto mais distantes estiverem do eleitorado, após a eleição, melhor... Devendo O Congresso ainda está devendo uma contribuição mais efetiva ao aprimoramento das instituições das quais ele próprio é fundamental. Mostrar número de leis votadas não quer dizer que elas são úteis aos interesses do Brasil. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/11/2002 (21:31) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Projeções de taxas sobem com temor de elevação do juro A coincidência da proximi- trabalhar não para mexer no dade de mais um vencimento teto, mas para a inflação ficar de títulos cambiais amanhã sob controle", afirmou. Paloccom a divulgação de uma bate- ci descartou ainda a possibiliria de índices de inflação – to- dade de uma indexação da ecodos mais altos do que as expec- nomia, inclusive de salários, tativas ou na banda de cima das durante a próxima gestão. apostas das instituições finanSão palavras que terão boa ceiras – tumultuou o mercado acolhida no mercado, mas que de juros ontem. talvez sejam insuficientes para Os juros futuros dispararam inibir a procura por hedge na BM&F, o volume de negó- (proteção) na BM&F. cios aumentou e o contrato de Contratos – Pelo menos a DI futuro que vence em 1º de julgar pelo pulo dado ontem dezembro de 2002 foi o mais pelas projeções de taxas. O juro procurado, com 133.180 ne- do contrato de DI/dezembrogócios (até a véspera, ele estava 2002, último a vencer ainda no em terceiro lugar em liquidez). governo Fernando Henrique Isso porque as instituições fi- Cardoso (e ontem, excepcionanceiras correram para se nalmente, o primeiro em liquiprotegerem de eventual au- dez, com 133.180 contratos mento da taxa Selic na próxi- negociados), fechou a 21,76% ma semana. Essa hipótese de ao ano, bem acima dos 21,68% aumento de juros, que estava da véspera e da própria taxa báafastada das mesas de opera- sica (21%). ção, voltou ao mercado ontem O juro do contrato de DI fucom força por causa da infla- turo para janeiro de 2003 (o seção. gundo mais negociado ontem, Sustos – D e sd e com 81.990 negóterça-feira, a pri- O vilão de todos cios, e primeiro a meira prévia de no- os índices é o vencer no governo vembro do IGP-M dólar, cuja alta Lula) encerrou o dia deu o sinal de alerta: pressionou os a 23,18%, também preços no ficou em 2,31%, na atacado e, muito acima dos "banda de cima" das agora, no varejo 22,70% de terça-feiprevisões, que estara. vam entre 1% e 2,50%. Abril – O juro do DI que Ontem, foi um susto atrás do vence em abril de 2003 – terceioutro. A primeira prévia de ro mais negociado na Bolsa onnovembro do IPC-Fipe ficou tem, com 65.190 contratos – em 1,55%, acima das apostas, fechou a 25,95%, deixando q u e v a r i a v a m d e 1 , 1 0 % a bem para trás os 25,05% da 1,50%; o IPCA de outubro fe- véspera. chou em 1,31%, na banda suPela manhã, o Banco Cenperior das previsões entre tral trocou 224.650 LFTs de 0,95% e 1,40% (o INPC, divul- 2004 a 2006 por LFTs com vengado simultaneamente, fe- cimento em 15 de outubro de chou em 1,57%); finalmente, à 2003. O deságio do leilão de tarde, veio outro índice "salga- troca, segundo o BC, ficou em do", o IGP-DI de outubro, que 1,86%. O valor financeiro estifechou em 4,21% – colado ao mado da troca foi de R$ 324,5 "teto" das apostas, que varia- milhões. A demanda, de acorvam entre 3,90% e 4,20%. do com o BC, foi por uma troca O vilão de todos os índices é de 284.250 LFTs com um valor o dólar, cuja alta antes das elei- financeiro de R$ 410,4 milhões ções pressionou os preços do e uma taxa médio de deságio de atacado e, agora, mostra a con- 1,89%. taminação no varejo. O Tesouro, por sua vez, oferPT: combate – O coordena- tou ontem, em seu tradicional dor da equipe de transição do leilão semanal das terças-feifuturo governo, Antonio Pa- ras, até 4,5 milhões de LFTs locci, reafirmou ontem o com- (quantidade válida para cada promisso do governo eleito de vencimento ou para a soma detravar uma "luta implacável" les) que vencem em 19/2/2003 pelo controle da inflação. Ele e 18/6/2003. Vendeu 3.320.600 disse que o futuro governo não LFTs de 19/2/2003, com desápretende modificar a meta de gio de 1,9% e vendeu 1.179.400 inflação para 2003, já fixada LFTs de 18/6/2003, com desáem 6,5% pelo IPCA. "Vamos gio de 2,011%. (AE)

Fitch não acredita em uma alta da Selic agora O diretor para Finanças Públicas da agência de classificação de risco Fitch, Richard Fox, acredita que o Banco Central brasileiro irá adotar uma atitude cautelosa diante do aumento da inflação, não promovendo no curto prazo uma elevação da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 21% ao ano. "O aumento da inflação é muito compreensível diante da desvalorização que o real sofreu até a eleição", disse Fox "Mas desde então a moeda brasileira vem se recuperando e acho que as autoridades vão aguardar para ver se essa tendência continua antes de promover um aperto monetário.” Preocupação – Ele alertou, no entanto, que se a inflação começar "a contaminar os reajustes salariais estaremos diante de uma situação muito mais preocupante." Fox salientou que "talvez o pior já tenha passado", no que se refere à desvalorização do real frente ao dólar e o seu impacto na inflação. "Tudo vai depender dos atos do próximo governo e não teremos uma

noção bem clara disso antes de alguns meses", disse. Segundo o diretor da Fitch, o real poderá continuar se recuperando gradativamente, mas "desde que o futuro governo petista continue dando os sinais positivos emitidos até o momento." Cotação do dólar – Fox não acredita, no entanto, que a moeda brasileira volte a ser cotada a cerca de três unidades por dólar no final deste ano, como alguns economistas vêm prevendo. "Eu ficaria muito surpreso com isso, a recuperação está aliada à conquista de confiança no novo governo e isso vai levar algum tempo, será gradual, paralela aos atos do novo presidente." Em contrapartida, Fox acredita que o Banco Central não poderá reduzir os juros nos próximos meses. "Enquanto a trajetória sustentável do câmbio não ficar clara e também não houver um desfecho da situação do Iraque – e o seu impacto nos preços do petróleo – será difícil reduzir os juros", afirmou. (AE)

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Lucro do Unibanco cresce 1,8%, para R$ 744 milhões O PROVISIONAMENTO MAIOR PARA CRÉDITOS DUVIDOSOS ACHATOU O LUCRO DO 3º TRIMESTRE O Unibanco, terceiro maior banco privado do País por ativos, divulgou ontem uma queda de 10% no seu lucro líquido no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, com o aumento de provisões para empréstimos de liquidação duvidosa. Mas, no ano, a instituição obteve lucro líquido de R$ 744 milhões, de janeiro a setembro, com aumento de 1,8% frente a igual período de 2001. No terceiro trimestre, o lucro líquido do Unibanco foi de R$ 269 milhões em relação a um ganho de R$ 300 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano o lucro líquido ficou em R$ 253 milhões. Segundo o banco, a redução do lucro é fruto do aumento (superior a 50%) das provisões para a carteira de empréstimos da instituição, com o objetivo de enfrentar a retração econômica. Receita cai – As receitas líquidas com juros – ganhos que o banco obtém com empréstimos e financiamentos, menos os custos da operação – também recuaram: foram de R$ 948 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 1,2 bilhão no

mesmo período de 2001. Mas embora tenha feito menos dinheiro por meio de operações de empréstimos e transações financeiras, devido às delicadas condições de mercado, o Unibanco aumentou em 209 mil o número de contas, superando a meta trimestral do programa ContAtiva da para atração de 200 mil novos clientes no período. "O ritmo de crescimento consistente indica que os resultados esperados de abertura de 1,8 milhão de contas do projeto, inicialmente previstos para serem atingidos em outubro de 2003, sejam alcançados ainda no primeiro trimestre de 2003", disse o banco em comunicado. Base – A base de clientes do grupo Unibanco – incluindo companhias de crédito ao consumidor – passou de 12,8 milhões no final de junho para 12,9 milhões no final de setembro. As receitas de intermediação financeira cresceram 41,5% em nove meses, para R$ 12,319 bilhões, e o resultado bruto da intermediação fechou em R$ 2,984 bilhões, volume 1,2% menor frente aos nove primeiros meses do ano passado. A receita de prestação de serviços avançou 19,2% e atingiu R$ 1,903 bilhão. O montante de provisão para perdas com créditos aumen-

tou 50,4%, totalizando R$ 1,747 bilhão. Despesas – A instituição registrou R$ 2,123 bilhões como "outras despesas operacionais", com alta de 5,2%. O ganho operacional recuou 14%, para R$ 861 milhões. O lucro por lote de mil ações foi de R$ 5,37 em nove meses de 2002. Em 30 de setembro passado, o patrimônio líquido do banco era de R$ 6,2 bilhões e o valor patrimonial por lote de mil ações estava em R$ 44,77, com uma rentabilidade sobre o patrimônio de 16,5%. Ativos – Os ativos totais do Unibanco atingiram R$ 73,4 bilhões em setembro de 2002, representando um incremento de 26,5% nos últimos 12 meses. Desse total – além da carteira de crédito –, títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (principalmente títulos públicos federais) somavam R$ 21,3 bilhões, e por aplicações interfinanceiras de liquidez totalizavam R$ 8,5 bilhões. Da mesma maneira que seus competidores como Bradesco e Itaú, o Unibanco conseguiu gerar receitas em grande parte devido à desvalorização de 25% do real frente ao dólar no trimestre, o que elevou o valor dos investimentos estrangeiros da instituição. A estratégia elevou a carteira de emprésti-

Preço salgado faz o Banco Itaú desistir da compra do Sudameris O acordo para venda da unidade brasileira do Sudameris ao Itaú foi cancelado porque as instituições financeiras não conseguiram chegar a um consenso sobre o valor do negócio, avaliado inicialmente em cerca de US$ 1,45 bilhão. O banco italiano IntesaBci, que controla o Sudameris, anunciou ontem que rompeu longas conversações para vender a unidade brasileira para o Itaú. O presidente-executivo do Intesa, Corrado Passera, fez da saída da América Latina uma de suas prioridades enquanto a empresa italiana busca centrar esforços nas atividades domésticas de varejo. O executivo já havia afirmado que o preço era o principal obstáculo para o sucesso das negociações, que se arrastavam há meses. Interrupção – "Nós decidimos interromper as discussões com o Itaú porque não atingimos um acordo sobre o preço e nós não esperamos vender a unidade no Brasil até o final do ano", disse Passera a analistas em teleconferência ontem, em Milão, na Itália. O executivo disse também que o banco italiano não mantém conversas com nenhuma outra instituição para vender sua participação no Sudameris Brasil. "Não existe nenhuma outra negociação aberta", dis-

se. Ele acrescentou que o Intesa irá avisar o mercado se, e quando, houver novas negociações para vender o Sudameris Brasil. Nenhum dos bancos sofrerá qualquer tipo de punição por sair do acordo, que havia sido firmado em maio. Cobrir custos – O Intesa, maior banco italiano em termos de ativos, estava contando com o valor obtido com a venda do Sudameris Brasil, avaliado inicialmente em US$ 1,45 bilhão, para cobrir os custos de sua saída de outros países sulamericanos, como o Peru e a Argentina. O banco italiano terá despesas extraordinárias de 450 milhões de euros (US$ 454 milhões) no seu balanço do quarto trimestre pela saída dos mercados peruano e argentino. Dificuldade – Executivos do setor bancário no Brasil disseram que o Intesa terá dificuldade de conseguir um acordo para venda do Sudameris no País, por um valor próximo ao inicialmente esperado, depois do colapso do real em relação ao dólar este ano. Passera disse que ganhos de capital de 200 milhões de euros pela venda de ativos imobiliários, que o banco anunciou junto com os resultados do terceiro trimestre, iriam ajudar a

Commerzbank tem prejuízo de US$ 127,4 mi O Commerzbank AG, terceiro maior banco da Alemanha, anunciou um prejuízo líquido de 129 milhões de euros (US$ 127,4 milhões) no terceiro trimestre até 30 de setembro de 2002, ante o prejuízo líquido de 191 milhões de euros em igual período do ano passado. O resultado do trimestre inclui um prejuízo de 16 milhões de euros (US$ 15,8 milhões) decorrente de participações minoritárias.

A receita líquida de juros caiu para 721 milhões de euros (US$ 712,5 milhões) no terceiro trimestre, de 859 milhões de euros em 2001. O prejuízo operacional recuou para 101 milhões de euros (US$ 99,8 milhões), de 279 milhões de euros em 2001. O banco decidiu encerrar ou restringir as operações em Nova York, Praga, Cingapura e Tóquio, ou restringí-las às áreas (Reuters)

empresa a compensar a falha na venda da unidade brasileira. Fato relevante – O Itaú divulgou ontem um fato relevante informando que as instituições decidiram terminar o contrato de aquisição de 94,58% das ações do Sudameris pelo Itaú, que havia sido assinado em 3 de maio de 2002. Segundo o comunicado, as partes não alcançaram um acordo satisfatório com relação ao ajuste de preço que vinha sendo conduzido conforme previsto no contrato. As partes reconhecem que o distrato é no seu melhor interesse, e que não resultará em penalidade de qualquer natureza para as partes envolvidas. "Depois de agir em boa fé ao longo das negociações, as partes lamentam a oportunidade perdida e reafirmam seu bom relacionamento", diz o fato relevante. O Itaú ressalta, assim, que o fim do acordo com a Intesa não resultará em nenhum impacto no seu lucro nem no patrimônio líquido. O encerramento das negociações também não exigirá nenhuma mudança na posição cambial do Banco Itaú, que se mantém enquadrado nos limites estabelecidos pelo Banco Central. (Agências)

mo do banco em 7,4% no trimestre, para R$ 28,5 bilhões. Recomendação – "É isso que vale", disse Tomas Awad, analista do setor bancário da corretora BBA, acrescentando que mantinha sua recomendação de desempenho de mercado para as ações do Unibanco, pois os resultados estavam em linha com sua expectativa. "Isso mostra que (o banco) é cauteloso com o lado do crédito", disse. (MM/Agências)

BB: PRAZO É PRORROGADO PARA O DIA 29 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, decidiu prorrogar de 22 para 29 de novembro o prazo final para a reserva de ações do Banco do Brasil, na oferta pública que o governo pretende realizar no início de dezembro. A assessoria do BNDES não explicou o motivo da mudança. Para os investidores que quiserem sair dos atuais fundos mútuos FGTS/Petrobrás e FGTS/Vale para os Fundos FGTS/BB, a data final será dia 20 de novembro. Ao todo, serão oferecidas 132,3 bilhões de ações ordinárias (ou 132,3 milhões de lotes de mil ações), equivalentes a 17,8% do capital do banco. Após o término das reservas do varejo, o BNDES receberá as propostas para a oferta institucional, que formará o preço da operação, junto com o valor das ações no mercado. A oferta de ações do Banco do Brasil tem por objetivo viabilizar a entrada do banco no Novo Mercado da Bovespa, ambiente de negociação que exige mais transparência. (Reuters)

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8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

Caixa lucra R$ 1,020 bilhão e reverte prejuízo de 2001 A instituição havia acumulado resultado negativo de R$ 4,3 bilhões, entre janeiro e setembro de 2001 Pela primeira vez, a Caixa Econômica Federal, conseguiu, em apenas nove meses, apresentar um lucro líquido de R$ 1,020 bilhão, o que representa uma rentabilidade de 24,04% sobre o patrimônio líquido acumulado até setembro. No terceiro trimestre do ano o resultado da instituição foi positivo em R$ 456 milhões, ou seja 590% maior que os R$ 66 milhões obtido no mesmo período de 2001. Círculo virtuoso – O presidente do banco, Valdery Albuquerque, disse que o lucro de R$ 1,020 bilhão abre um ciclo virtuoso para a Caixa. Segundo ele, é com resultados dessa magnitude que a instituição vai conseguir devolver à sociedade o montante de R$ 9,3 bilhões aportado em junho passado, a título de capitalização. De janeiro a setembro de 2001 a Caixa acumulou um prejuízo de R$ 4,3 bilhões. O resultado da intermediação financeira alcançado pela Caixa, no terceiro trimestre do ano, foi de R$ 1,4 bilhão. Houve um aumento de 65,7% no resultado obtido pelo banco nas operações realizadas com títulos e valores mobiliários. Receitas de serviços – O valor das receitas sobre serviços atingiu R$ 1,1 bilhão, o que re-

presentou aumento de 31,8% sobre o valor registrado no terceiro trimestre de 2001. A captação líquida de poupança chegou a R$ 2,1 bilhões entre julho e setembro, o que representou crescimento de 254% sobre o resultado de igual período do ano passado. Subsídio – Al bu qu er qu e defendeu que os dividendos pagos pela Caixa – repasse para o Tesouro Nacional, seu único acionista, de no mínimo R$ 250 milhões, correspondentes a 25% do lucro obtido no exercício – sejam usados pelo governo como fonte fiscal dentro do Orçamento Geral da União para o subsídio necessário à habitação. Ele disse que o déficit habitacional está concentrado nas famílias sem renda e que a solução, nesse caso, não é crédito, mas subsídio explícito. "Falta de renda não se resolve com crédito porque a pessoa não tem condições de pagar, mas com subsídios explícitos para propiciar o acesso à moradia", explicou. Caminho certo – Para o presidente da Caixa a instituição está preparada para ser uma ferramenta importante para o próximo governo. "O fato de a Caixa estar dando lucro, sem gerar esqueletos, é uma sinali-

zação concreta de que estamos no caminho certo", argumentou. Ele afirmou que a instituição pode, deve e já vem sendo usada pelo governo como instrumento para a distribuição de políticas sociais. Só com os programas da Rede de Proteção Social, tais como Bolsa-Escola e Bolsa-Alimentação, além do pagamento do crédito complementar do FGTS, a Caixa pagou R$ 34,6 bilhões nos nove meses do ano. Prudência – De acordo com ele a melhor política pública para a instituição é a que obser-

va os parâmetros de prudência na concessão do crédito e da transparência com relação aos recursos fiscais, alocados para fins sociais. No próximo governo, segundo Albuquerque, a CEF deve continuar realizando operações comerciais com retorno certo para o Tesouro Nacional. Passivo – Mesmo com a casa em ordem e preparada para gerar resultados crescentes para a União, o presidente da Caixa alertou para o perigo que representa uma possível decisão do Superior Tribunal de Justiça, STJ, em relação à correção do saldo devedor dos financiamentos habitacionais. O passivo potencial é explosivo, da ordem de R$ 87 bilhões, sendo R$ 61 bilhões de responsabilidade da União. "É um problema do passado, mas que pode fazer um estrago grande em todo o Sistema Financeiro Nacional", disse Albuquerque. Se o STJ acatar a reivindicação dos mutuários de que o índice aplicado na correção do saldo devedor da casa própria foi o dobro do que deveria ter sido, a Caixa sofrerá uma perda de R$ 22 bilhões. "Teremos que recorrer ao acionista controlador", e este, no caso é o Tesouro Nacional." (Agências)

BNDES deve emprestar R$ 32 BC quer manter a data bilhões até o final do ano de venda do Besc As operações de crédito para os setores de energia e vendas de aviões da Embraer elevaram os empréstimos do BNDES para R$ 29 bilhões até outubro, com aumento de 51% em relação a igual período do ano passado. Em outubro, o Banco colocou na economia mais R$ 4,37 bilhões, o maior volume liberado em um único mês este ano. O orçamento inicial do BNDES previa empréstimos de R$ 28 bilhões em 2002. Mas, mantido o ritmo atual, o teto será ultrapassado, aproximando-se dos R$ 32 bilhões. Os técnicos da instituição lembram que os empréstimos maiores refletem as autorizações concedidas pelo governo para apoiar o setor de energia elétrica e a linha de crédito especial para exportações, devido à interrupção das linhas pelos bancos estrangeiros. Em outubro – O BNDES desembolsou R$ 817 milhões em outubro para 36 empresas distribuidoras de energia, elevando o total no ano para R$ 6,429 bilhões. Esses recursos foram liberados como antecipação de receita às distribuidoras de energia elétrica devido ao ra-

CLASSIFICADOS DIREITO TRIBUTÁRIO

cionamento do ano passado. Nos últimos três meses, o Banco acelerou a liberação desses recursos que têm custos equivalentes à taxa Selic mais 1% ao ano, após a homologação do acordo do setor pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel. Até agosto, o total liberado somava R$ 2,5 bilhões, o que indica que entre agosto e outubro os desembolsos ao setor chegaram a quase R$ 4 bilhões. Os empréstimos no mês passado fizeram do setor o que mais recebeu recursos do banco nos dez primeiros meses deste ano, com a participação de 22% no total. Em termos relativos o aumento foi de 764%, já que as empresas de energia quase não tiveram acesso aos recursos do banco em 2001. Embraer – Outro setor que continua recebendo apoio do banco oficial é o de "outros equipamentos de transporte", do qual 90% corresponde a empréstimos a clientes da Embraer, facilitando a venda dos aviões. Só no mês passado, o banco emprestou R$ 591 milhões para essa atividade, elevando o acumulado no ano para R$ 6,1 bilhões, o que representa participação de 21% do "bolo" liberado, com aumento de 124% em relação aos primeiros dez meses de 2001. (AE)

O diretor de Liquidações e Desestatização do Banco Central, BC, Carlos Eduardo de Freitas, disse ontem que ainda é possível manter a data do leilão do Banco do Estado de Santa Catarina, Besc, previsto para o dia 16 de dezembro. Para isso, os procuradores do BC e os advogados da Advocacia Geral da União estão estudando o recurso contra a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal, STF, Ellen Gracie, tomada na sexta-feira, que suspendeu o leilão em liminar concedida na ação cautelar movida pelo governo catarinense. "No leilão do Banespa, nós cassamos uma liminar no STF um dia antes do leilão e não foi necessário mudar a data", disse. O leilão deverá ocorrer na Bovespa. Ainda não há uma previsão para entrada do recurso. "Eles devem entrar com um agravo nos próximos dias. Mas eu não sei dizer se vai ser hoje, amanhã ou depois." Preço mínimo – Ao dar o despacho, a ministra entendeu que a venda deveria ser suspensa porque o preço mínimo de R$ 572,7 milhões, fixado no edital, tem de ser melhor analisado. Além disso, ela concordou com o argumento do Estado de Santa Catarina, segundo o qual haveria risco de lesão à economia estadual

se o leilão fosse realizado de acordo com as condições estabelecidas no edital. O banco estadual foi federalizado em 1999 para evitar que fosse liquidado extra-judicialmente diante das dificuldades administrativas e problemas financeiros que enfrentava na época. No contrato firmado com a União, ficou estabelecido que o banco seria saneado e posteriormente privatizado. O acordo inicial previa a participação do Estado de Santa Catarina em todas as fases de avaliação da instituição, mesmo ele não tendo mais o controle acionário do banco. Duas avaliações – Pelo contrato original, seriam feitas duas avaliações da instituição por empresas especializadas, uma contratada pelo BC e outra pelo Estado de Santa Catarina. Mas um termo aditivo previu a realização das duas avaliações pelo BC. "Ocorre que, saneado o Besc, investido aproximadamente R$ 1,5 bilhão, lançou o Banco Central do Brasil leilão de privatização cuja avaliação fixou preço mínimo em R$ 572,7 milhões, ou seja, pouco mais de um terço do valor investido pelo Estado de Santa Catarina, deixando uma dívida de quase R$ 1 bilhão", argumentaram os procuradores de Santa Catarina na ação entregue ao STF. (AE)

Standard rebaixa a classificação de risco da Sadia A agência de classificação de risco Standard & Poor’s Ratings Services rebaixou ontem seu rating em moeda local atribuído à Sadia, de "BB" para "BB-". O rating em moeda estrangeira foi reafirmado em "B+". A perspectiva do rating em moeda local é estável e a do rating em moeda estrangeira é negativa. O rebaixamento da nota da empresa reflete a exposição da Sadia a um ambiente econômico de crescente risco para as companhias brasileiras, bem como fatores de risco tais como concentração de vendas no mercado interno, piora do perfil de dívida da empresa, e a exposição da Sadia ao risco inerente aos títulos brasileiros em carteira, dentre os quais títulos públicos de grande volatilidade. Resultado operacional – A Sadia registrou fortes resultados operacionais no terceiro trimestre de 2002, em função do maior foco às vendas para o mercado externo. Nesse mesmo período, a empresa direcionou 47% de suas vendas brutas para o mercado internacional, ante 40% no mesmo período de 2001, o que representou um aumento de 42% no volume exportado e de 49% nas vendas em moeda local. A Standard & Poor’s reconhece que a Sadia tem sido capaz de gerenciar com sucesso seu mix de vendas, agregando valor às vendas domésticas e registrando exportações lucrativas. Como resultado, suas margens operacionais são agora mais fortes mesmo diante de condições econômicas adversas. Depreciação do real – Entretanto, o efeito positivo nas receitas e na geração de caixa da empresa resultante do aumento das exportações nos últimos trimestres deve-se mais à forte depreciação do real do que a um fortalecimento sustentável das vendas ao mercado internacional, o que sugere

que a volatilidade da moeda continuará influenciando os resultados futuros da Sadia. A decisão da Comissão da União Européia de aumentar as tarifas de importação sobre cortes de frango salgado (de 15,4% para 75% sobre o tipo específico de produto exportado pela Sadia) praticamente eliminou a competitividade dos exportadores brasileiros. Falta de liquidez – Além disso, a falta de liquidez de crédito que afeta a maior parte das empresas brasileiras também terá um impacto nos indicadores de crédito da Sadia, à medida que o custo médio de captação aumenta, e os prazos mais curtos dos financiamentos impõem um risco de refinanciamento recorrente. No período de 12 meses terminado em setembro de 2002, a dívida bancária total da Sadia em relação ao patrimônio líquido era alta, de 160%, e a geração interna de caixa cobria 18% da dívida da empresa. Desafio –Embora a Sadia seja uma das poucas empresas a ter acesso a linhas de crédito de um ano (a empresa captou US$ 130 milhões em linhas de financiamento de pré-exportação no terceiro trimestre de 2002), o encurtamento dos vencimentos representa um desafio constante para o refinanciamento de dívidas diante de um cenário de contínua escassez de liquidez. Cerca de 63 por cento da dívida bancária total da Sadia em setembro de 2002 (US$ 566 milhões) vencem nos próximos 12 meses, ante 51 por cento em dezembro de 2001. A perspectiva do rating em moeda local reflete a opinião da Standard & Poor’s de que a depreciação do real compensará a desaceleração do mercado doméstico e a queda nos preços de mercado da maior parte dos produtos da Sadia e, ainda, seu forte perfil exportador garantirá seu acesso ao mercado de dívidas internacional. (Reuters)

Retração de 5,6% no crédito Os empréstimos a pessoas físicas feitos por instituições financeiras caíram 5,6% em outubro em relação a setembro. O volume de recursos somou R$ 22,2 bilhões, contra R$ 23,6 bilhões do mês anterior. Em relação a outubro de 2001, este montante registrou recuo de 7,6%. De acordo com a consultoria Partner, que pesquisa mensalmente este indicador, o encolhimento do crédito ao consumidor foi resultado do cenário desfavorável e, principalmente, do aumento do depósito compulsório dos bancos e a elevação da taxa básica de juros (Selic, atualmente em 21% ano ano). Estas duas medidas retiraram cerca deR$ 14,2 bilhões da

economia, na estimativa do Banco Central, BC. Até dezembro – Álvaro Musa, sócio da Partner, acredita que a retração das concessões de crédito ao consumidor deve se manter até o fim do ano. Desde o primeiro trimestre do ano, o montante emprestado vem registrando queda n a c om paraç ão com 2001. Desta forma, o saldo em aberto (emprestado ao consumidor) registrou uma redução de 1,8%, saindo de R$ 76,5 bilhões em setembro para R$ 75,2 bilhões em outubro. Os segmentos cujas concessões de crédito mais caíram foram de veículos e de cartões de crédito, com 17,6% e 8%, respectivamente. (AE)

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quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Decisão do Iraque ajuda os mercados TEMOR DE CONFRONTO IMEDIATO ENTRE EUA E IRAQUE DIMINUI E DÓLAR REDUZ RITMO DE ALTA A decisão do governo iraquiano de aceitar resolução da Organizações das Nações Unidas, ONU, que determina o desarmamento do país trouxe alívio para os mercados mundiais ontem e também beneficiou o mercado financeiro brasileiro. O dólar fechou valorizado, mas o ritmo de alta diminuiu depois de divulgada a notícia. A bolsa de valores voltou a fechar com ganhos. O dólar comercial encerrou os negócios ontem cotado a R$ 3,62 para compra e a R$ 3,63 para venda, com valorização de 0,69% em relação ao fechamento da véspera. Na máxima cotação do dia, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 3,665, com alta de 1,66%. Rolagem difícil – A notícia da decisão do Iraque, que teoricamente diminui a possibilidade de uma ofensiva militar dos Estados Unidos contra o país, reduziu a alta do dólar ontem, mas não foi suficiente para fazer a moeda retomar a trajetória de queda. Pesou mais o novo fracasso do Banco Central, BC, na tentativa de rolar o passivo de US$ 1,9 bilhão que vence hoje. A exemplo do que aconteceu

na terça-feira, o BC não conseguiu vender contratos cambiais de prazo mais longo que substituiriam os que vencem hoje. Novamente o motivo foi a alta taxa de juros pedida pelos investidores interessados em adquirir os contratos. Contando com os leilões feitos na semana passada, o BC rolou pouco menos de 60% da dívida. A parte que deve ser resgatada hoje vai ser corrigida pela Ptax (média ponderada das cotações do dólar), motivo adicional para os detentores dos papéis especularem no mercado ontem para elevar a média e lucrar mais com a operação. Risco aumenta – Os indicadores de risco tiveram nova rodada de piora ontem, mas também apresentaram desempenho melhor depois de conhecida a decisão do Iraque em

relação à resolução da ONU. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase estava em 1.812 pontos-base às 18 horas, com alta de 0,39%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam com queda de 0,87%, negociados a 56,75% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa sobe – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, foi o mercado mais beneficiado com a melhora do quadro externo no período da tarde. Acompanhando a inversão da tendência das bolsas de valores nos Estados Unidos, a Bovespa encerrou os negócios em alta depois de ter caído 1,56% no pior momento do dia. A bolsa paulista fechou o

pregão em alta de 0,44%, com Ibovespa em 9.763 pontos e volume financeiro de R$ 433,3 milhões, giro considerado bom para uma semana de feriado. Com o resultado de ontem, a Bovespa agora acumula quedas de 3,9% no mês e de 28% no ano. Nos Estados Unidos, as bolsas de valores reagiram à decisão do governo iraquiano de aceitar as imposições da ONU. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com leve baixa de 0,29% e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,25 %. CSN: destaque – As ações da Companhia Siderúrgica Nacional, CSN, tiveram destaque no pregão de ontem, concentrando cerca de 7% dos negócios, volume maior que o habitual. O anúncio de que a fusão da empresa com a anglo-holandesa Corus não vai mais acontecer inflou o giro de negócios com as ações ordinárias da CSN. O acordo para a fusão foi anunciado em julho passado e as empresas fixaram um prazo até este mês para confirmar a operação. . Apesar da notícia, as ações ON da CSN tiveram alta de 5% ontem, a quinta maior do Ibovespa, principalmente porque os investidores já contavam com a possibilidade de o negócio não sair do papel. A definição acaba com o suspense, o

que favorece as ações da CSN na bolsa. Com essa pendência a menos, os analistas têm melhores condições para traçar cenários para a empresa. A maior alta do Ibovespa ontem foi AES Eletropaulo (17,2%), compensando as fortes perdas registradas nos últimos pregões. A maior baixa do índice foi Net PN (7,5%), com a correção da alta de 25% da terça-feira. Estrangeiros saem– A Bovespa divulgou ontem o primeiro balanço parcial de investimentos estrangeiros de

novembro. Os números mostraram que a entrada de recursos externos verificada em outubro (R$ 165,4 milhões) não era uma tendência: nos dez primeiros dias deste mês o saldo ficou negativo em R$ 12,128 milhões. O déficit foi resultado de vendas de ações por estrangeiros, de R$ 673,9 milhões, superiores às compras, que somaram R$ 661,8 milhões. No ano, a evasão de recursos de investidores externos atinge R$ 2 bilhões. Rejane Aguiar

BOLSAS EUROPÉIAS FECHAM EM BAIXA As bolsas de valores européias fecharam em baixa ontem, em decorrência da forte queda das ações da Cable & Wireless e da angloholandesa Corus, que anunciou ontem o fim do acordo de fusão com a CSN. As baixas foram amenizadas com a notícia sobre o Iraque, que aceitou incondicionalmente a resolução sobre desarmamento da ONU. Mas um motivo de desânimo foi a notícia de que a Comissão Européia reduziu a perspectiva de crescimento da economia da zona do euro.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 1,36%. Entre as ações que mais caíram estavam as da Cable & Wireless, do setor de telecomunicações, com baixa de 36,28%, depois de a empresa anunciar demissões e a intenção de reduzir seus investimentos. As da Corus, do setor de mineração, caíram 27,27%, depois de a companhia abandonar os planos de fusão com a CSN. Na Bolsa de Paris, a queda foi de 0,97%). As ações da Vivendi Universal perderam 5,03%. Os papéis da TotalFinaElf caíram 1,39%. (MM/Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 14/11/2002 (20:38) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

Teatro e circo para incentivar equipes Ao pensar somente nos lucros e resultados, muitos executivos deixam de considerar que por trás dos números estão as pessoas, cada vez mais pressionadas pelo vaivém do mercado. Em geral, os executivos e diretores de empresas esquecem que lidar com o fator humano pode fazer toda a diferença no desempenho da empresa. E é aí que entram profissionais especializados em

comunicar conceitos como o espírito de equipe, de uma forma bastante eficiente, usando as artes cênica e circense. T ea t ro -A Toque de Areia Produções Artísticas surgiu há 9 anos com a proposta de desenvolver o que chama de "teatro treinamento", no qual transmite conceitos relacionados à temas como "Emoções e comportamento humano", "Paixões", "Qualidade Total", "ISO 9000", "Atendimento ao cliente", "Qualidade de vida", entre outros, em espetáculos teatrais apresentados nas empresas na hora do expediente. O diretor da Toque de Areia,

Reinaldo David Rizk, explica que a produtora surgiu para oferecer uma alternativa a mais às tradicionais palestras, cursos e seminários que buscam aprimorar as relações interpessoais e o desenvolvimento do espírito empreendedor das equipes. Peça exclusiva-A produtora também cria apresentações sob medida para para trabalhar conteúdos exclusivos das corporações. A pedidos, está desenvolvendo atualmente uma peça para estimular o vínculo de funcionários do setor financeiro e administrativo com os clientes finais de uma

Atividades ajudam a superar limites A Cia do Circo faz um trabalho pioneiro empregando técnicas da atividade circense no aprimoramento das relações pessoais entre os funcionários das empresas. "Os trapezistas, por exemplo, nos trazem uma grande lição. Não importa se eles têm problemas ou estão passando dificuldades, no momento da apresentação a concentração e a confiança no outro é essencial", lembra a professora da Cia do Circo, a malabarista Claudia Orteney. Por meio de aulas dinâmicas, brincadeiras e palestras, são transmitidos conceitos de superação de limites, motivação, auto-confiança e disciplina, elementos que ajudam a tornar o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo. Em um dia de atividades, os participantes recebem aulas de diversas modalidades circenses e montam um espetáculo para apresentar aos professores no final do dia.

determinada empresa varejista. O custo destas apresentações varia entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, não importando a quantidade de expectadores. Ainda assim, segundo Rizk, as peças elaboradas pela produtora são as mais procuradas. A recordista em número de apresentações é a peça "Apertem os cintos, o cliente sumiu", encenada mais de 600 vezes que, que entre outros conceitos, procura ensinar técnicas de atendimento ao cliente, sem esquecer dos quesitos aproximação, convencimento e fidelização. O teatro, segundo o diretor

da Toque de Areia, é um dos meios mais completos de comunicação. "O teatro possui uma linguagem com alto poder de síntese que tem a vantagem de atingir em profundidade o espectador, despertando uma imediata identificação e conseqüentemente grande aceitação e envolvimento com os conteúdos trabalhados. O resultado é o alto índice de assimilação e a retenção das informações num curto espaço de tempo", afirma Rizk. Empresas-No portfolio de clientes da produtora constam grandes corporações como Votorantim Papel e Celulose,

Philip Moris, Carrefour, Gessy Lever, Scania e Pfizer,entre outras 650 empresas. C ir c o-Por meio de aulas práticas, brincadeiras e palestras, a Cia do Circo transmite conceitos de desenvolvimento pessoal a executivos e diretores de empresas. "A primeira grande lição é que errar é humano. As apresentações são ao vivo, na frente de milhares de expectadores. A gente têm que conviver com essa exposição e mudar o foco para fazer o nosso melhor, sem medo de errar", diz a professora da Cia do Circo, Claudia Orteney. Tsuli Narimatsu

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 18 O mercado no novo governo- Seminário pretende discutir as medidas que o novo governo deve implantar e como serão feitas as mudanças. Tópicos principais: preço do dólar, risco País, mercado de capitais e espaço para a redução das taxas de juros. Presença confirmada do economista e professor da PUC-SP, José Nicolau Pompeo, do presidente da Abamec, Humberto Casagrande Neto e do gerente de projetos da Bovespa, Sérgio Cerqueira. Horário: 14h30 às 17h30. Local: Auditório da Bovespa, Rua XV de Novembro, 275. Mais informações: (11) 6161-9218, com Adriana. Controle de estoque- O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (SESCON-SP) promove um curso sobre controle de estoque que vai mostrar as últimas novidades em controle e conservação de materiais e produtos. Local: Av. Tiradentes, 960. Horário: 9h às 18hs.

"Em 30 minutos eles têm que desenvolver o espetáculo, o que requer criatividade, liderança, espírito de equipe, improviso e desinibição", diz Claudia Orteney. A professora lembra de um caso curioso, num trabalho desenvolvido junto à diretores da Comgás que ilustra bem a ale-

goria existente entre o circo e o dia-a-dia das corporações . "Enquanto eu ensinava os malabares, tinha um aluno que não fazia nada. Perguntei por que ele não participava da atividade e ele respondeu: eu sou diretor, não posso fazer isso e errar bem na frente da minha equipe de funcionários". (TN)

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CONVOCAÇÕES

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 01.037411-6. A Dra. Berenice Marcondes César, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a JOSELITO FERNANDES DE CERQUEIRA, CPF 115.069.035-68, que BANCO BRADESCO S/A. lhe ajuizou ação de BUSCA E APREENSÃO, referente ao veículo marca Mercedes Benz L 1 418, caminhão/car. aberta, ano de fabr./mod. 91, branco, à diesel, chassi 9BM384024MB906178, placa BMF-7909, vendido ao reqdo. com Alienação Fiduciária, que se encontra em mora com o pagamento das parcelas. Procedida a busca, apreensão e depósito do bem e, encontrando-se o reqdo. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito ou purgue a mora, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 19 de novembro de 2002.

18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação e Intimação - Prazo de 20 dias - PROC. Nº 00.6073212. O Doutor Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível, Faz Saber a LOURENÇO BARBATO JUNIOR que nos autos do PROCEDIMENTO SUMÁRIO que lhe requer CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ESPLANADA MORUMBI, lhe foi determinada a citação para execução da quantia de R$ 56.727,60. Encontrando-se o executado em local ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para no prazo de 24h, a fluir após os 20 dias supra, pagar o débito atualizado, ou oferecer bens à penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto (procedido sobre o aptº 81 do Edif. Esplanada Morumbi, à Rua Samia Haddad, 150, Butantã, matrícula nº 111.444 do 18º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 12 de novembro de 2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.127332-4. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível, FAZ SABER a FAMA REFEIÇÕES INDS. LTDA., que C.D.D. COMERCIAL LTDA., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$ 4.161,23. Deferido edital, para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm. 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 14/11/2002.

26ª VARA CÍVEL - 26º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. 00.578173-6 (CONTR. 1460). A Dra. Jane Franco Martins Bertolini Serra, Juíza de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a MARIETTA SILVA CLETO e a Carlos Saad Fraiha que CONDOMÍNIO EDIFÍCIO APOLO lhes ajuizou ação de PROCEDIMENTO SUMÁRIO, na qual figuram como so-réus Alberto Khalil, Alexandre Fraiha Filho, Gladys Atallah Fraiha, Daisy Soares de Almeida, Roberto Fraiha, Salwa Rayes Fraiha e Ivone Fraiha, para cobrança da quantia de R$ 3.718,64 (a ser atualizada), a título de despesas condominiais da unidade 25 do condomínio autor, à Alameda Glete, nº 667, Santa Cecília, nesta Capital. Estando os réus em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, designado o dia 18/02/2003 às 15:15 hs, para audiência de conciliação, ficando os réus intimados a nela comparecerem, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas e também para fins de conciliação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 06 de novembro de 2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 01.3339524. A Dra. Berenice Marcondes César, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Sergio Ricardo Sá Barbosa Pelegrini, CPF/MF 100.613.548-05, que BANCO DO BRASIL S/A., lhe ajuizou, bem como a BLACK E PELEGRINI ARQUITETURA E CONSTRUTORA LTDA. e Marcelo Gersztel Black, ação ORDINÁRIA, para cobrança da quantia de R$ 12.950,01, dívida esta oriunda do Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente Cheque Ouro Empresarial - contrato nº 97/00073-6. Estando o réu Sergio Ricardo Sá Barbosa Pelegrini em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, a fim de que o mesmo no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de ser condenado ao pagamento da mencionada quantia, além de custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002.

5ª VARA CÍVEL - 5º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.127333-2. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível, FAZ SABER a ESTRELA DO MAR COM. E FORN. DE REF. LTDA., que C.D.D. COMERCIAL LTDA., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$ 11.309,37. Deferido edital, para que 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm. 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 14/11/2002.

COMUNICADOS Mocar Instrumentos Odontológicos e Cirúrgicos Ltda - Me torna público que requereu à Cetesb, a Licença de Instalação para Ampliação e Novos Equipamentos para fabricação de instrumentos odontológicos, sito à Rua Dr. André Costa, nºs. 22 e 24. Vila Hilda. Jaraguá. São Paulo. AUTO POSTO TIO BILY LTDA - EPP Torna público que requereu junto à CETESB/Guarulhos, a Licença de Instalação para atividade de Posto e Abastecimento de Combustível, situada à Rua Cachoeira, nº 344. Picanço. Município de Guarulhos. SP. POLY INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA - EPP torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Instalação nº 31000793 e requereu a Licença de Funcionamento para fabricação de embalagens de plástico, à Rua Alberto Jafet, nº 125. Vl. Ana Sofia. Município de Diadema. SP. KAWATEX COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 33001048 para atividade de Montagem de Artefatos de Borracha, situada à Avenida Danton Jobim, nº 830. Capela do Socorro. Município de São Paulo.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PINHEIROS - 1º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 01.020858-6 (2343). A Dra. Thelma de Mesquita Garcia e Souza, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Nivaldo Alves Querino (CPF 086.399.208-00), que o Banco Bradesco S.A. lhe move uma ação de Depósito tendo por objeto o veículo GM, Omega CD, cor cinza, chassi nº 9BGVR19LTTB210056, ano 1996, havido com alienação fiduciária por contrato de 21.09.00, face ao não pagamento das parcelas avençadas. Convertida a ação de Busca e Apreensão em Depósito e estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem ou o equivalente em dinheiro (art. 902 do CPC), ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivão, Diretor, subscrevi. a) Thelma de Mesquita Garcia e Souza - Juíza de Direito.

30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL - Prazo do Edital: 20 dias. PROC. Nº 02.196156-5. Edital de citação e eventuais detentores e terceiros Interesados. O Doutor Dimas Borelli Thomza Júnior, Juiz de Direito Titular. Faz Saber aos terceiros interessados em epígrafe mencionados que DIONE DE PAULA E SILVA ajuizou ação de ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS, alegando em resumo que é legítima proprietária dos Títulos Múltiplos referentes a ações da Telecominicações de São Paulo S/A, Telesp Celular Participações S/A e Telefônica Data, a saber: títulos múltiplos: nº 100.120.940, tipo OE, quantidade 1.949, seriação 3.432.207.184 a 3.432.209.132; nº 100.228.534, tipo OE, quantidade 194, seriação 4.262.579.224 a 4.262.579.417; nº 400.115.491, tipo PE, quantidade 1.948, seriação 1.362.071.797 a 1.362.073.744; nº 400.223.733, tipo PE, quantidade 194, seriação 1.594.996.059 a 1.594.996.252, que se extraviaram. Assim requer sejam declarados nulos e sem nenhum efeito jurídico, conforme dispõe o art. 911 do C.P.C.e, com o trânsito em julgado, sejam liberados o valor do principal e dividendos das ações, em favor da autora, que encontram-se bloqueados junto ao Banco ABN Amro Real S/A; tendo sido determinada a citação por edital de eventuais terceiros interessados, para que no prazo de dez dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de Outubro de 2002. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados, Mauro Orlando Santos e Silvana Maria Crug Santos, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária movida por Banco América do Sul S/A, Processo nº 2246/ 99. O Dr. Paulo Roberto Fadigas César, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 03/dezembro/2002, às 14:00 horas, no Foro Regional de Penha de França, sito à Rua Dr. João Ribeiro, nº 433, nesta Capital, o leiloeiro oficial, levará em Praça Única o bem abaixo descrito entregando-o a quem mais der acima do valor do saldo devedor, ficando pelo presente edital intimados os executados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal, a saber: Bens: “Imóvel: - Apartamento nº 32, localizado no 3º andar do “Edifício Fontana Di Trevi”, situado na Rua Dona Matilde nº 349, no 38º Subdistrito-Vila Matilde, possuindo a área privativa de 63,18m2, a área comum de 55,014m2, na qual se acha incluída a área de 9,90m2, relativa a uma vaga indeterminada para estacionamento de um veículo de passeio, localizada no subsolo ou no andar térreo, perfazendo a área total de 118,1940m2 correspondendo-lhe a fração ideal de 2,47% no terreno e demais coisas de uso e propriedade comuns do condomínio. Dito imóvel encontra-se retratado no livro nº 2, matrícula nº 85.877 do 16º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Valor do Saldo Devedor: R$ 63.692,68 (agosto de 1999 - conforme petição inicial de fls. 02/04), cujo valor deverá ser atualizado por ocasião da praça. Não havendo licitantes na praça pública o referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do artigo 7º Lei nº 5.741/71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será este edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de São Paulo, aos 16 de outubro de 2002. (21-22-23/11/02).

7ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 7º Ofício Cível. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados Carlos Alberto Quintanilha (CPF/MF 531.673.507-25) e Elizete da Silva Quintanilha (CPF/MF 463.364.787-34), expedido nos autos da Execução Hipotecária, que lhes requer Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. - Lei 5741/71. Proc. 00.576956-6. O Dr. Alexandre David Malfatti, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 29/11/2002, às 14:30 hs, no Foro Regional de Santo Amaro, à R. Alexandre Dumas, 206, Capital, no local destinado às hastas públicas, o porteiro dos auditórios levará em Praça Única, o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$75.773,76 (junho/00), o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. Bem: Apto 48, no 4º andar ou 7º pavimento do Edifício Porto Principe, à Rua Dr. José Carlos de Toledo Piza, 175, Parque Bairro Morumby, 29º Subd. Santo Amaro, c/ a área privativa real de 52,86m², área de uso comum real na garagem de 23,20m², correspondente a uma vaga em lugar indeterminado, uma área de uso comum proporcional de 27,317m², totalizando uma área construída de 103,377m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,2903% no terreno e nas coisas comuns, objeto da matrícula nº 176.424, do 11º CRI/SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. Consta informação sobre débito condominial do período de setembro/97 à fevereiro/01. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/11/2002. 3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PINHEIROS - 3º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 011.00.015124-7. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Suely Campos Prado (RG 843.459-ES; CPF 327.424.447-34), que BB Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento lhe move uma Execução, sendo co-executados Loredana Ind. e Com. de Artefatos de Metais e Adirson Mendes Coelho, objetivando a cobrança de R$11.768,85 (apurada até 31.08.00), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta decorrente do descumprimento das obrigações previstas no contrato firmado entre as partes em 01.11.95. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, fica também intimada da penhora procedida sobre os lotes de terreno nºs 06 e 08 da quadra 11, do loteamento São Conrado, sito em Barra do Jucu, no município e Comarca de Vila Velha/ES, c/ a área de 300,00m² cada, ambos c/ frente para a Rua Ita, confinando o lote 6 nos fundos c/ o lote 31, nos lados c/ os lotes 07 e 05; e o lote 08 confina nos fundos c/ o lote 29 e nos lados c/ os lotes 07 e 09 (matricula 13.137 do 1º CRI daquela Comarca), devendo a executada, no prazo de 10 dias, a fluir também após o prazo do edital, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) João Carlos Calmon Ribeiro - Juiz de Direito.

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE COUROS E PELES DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 60.746.419/0001-19 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 29 de novembro de 2002, às 15:00 horas, em 1ª (primeira) convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 21 de novembro de 2002. LUDGERO MIGLIAVACCA - Presidente

SINDICATO DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS, NO ESTADO DE SÃO PAULO EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Pelo presente “Edital” ficam convocados todos os associados e não associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária, que será realizada no dia 27 de novembro de 2002, às 12:00 horas em 1ª convocação ou em 2ª convocação às 14:00 horas com qualquer número de associados presentes, à Rua Líbero Badaró, 471 - 21º andar, para tratar da seguinte ordem do dia: “Conferir poderes à Diretoria do Sindicato para negociar com o respectivo Sindicato Profissional a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho em forma de conciliação ou através de dissídio coletivo”. São Paulo, 21 de novembro de 2002. NEY CASTRO ALVES - Presidente

Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 15:15 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 2º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 3º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002 Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

FUNDO FORTALEZA DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO CNPJ nº 01.601.918/0001-59 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Srs. Cotistas do Fundo Fortaleza de Investimento Imobiliário, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 29 de novembro de 2002, às 10:30 horas, à Av. Paulista, 1337 - 2º andar - Sala 21 - Cerqueira César - São Paulo/SP, a fim de deliberarem sobre as seguintes ordens do dia: a - Exame do pedido de renúncia do Banco Itaú S.A., da função de Administrador do Fundo. b - Exame e aprovação do substituto do atual administrador. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Banco Itaú S.A. Administrador

COMUNICADO PPALBER VALLOZ-INDL, COMERCIAL E IMPORTADORA LTDA-ME, torna público que recebeu da Cetesb, Licença de Instalação nº 16002074 e requereu Licença de Funcionamento para Comércio e Indústria de produtos eletrometalúrgicos, localizado à Rua Vital Brasil, 1059 - Vila Santa Luzia - Taboão - S.B. Campo - SP.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 22/11/2002 (20:40) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Sobreviver, apesar do poder Segunda-feira é um dia cheio de simbolismo para o PT. Em Araxá (MG), o presidente eleito cumpre agenda de governo, encontrando-se com governadores do PSDB. Em São Paulo, a direção executiva trata do destino do partido, que agora abandona uma longa carreira de serviços prestados à oposição para arcar com ônus e bônus de ser situação. É o resumo, num dia só, do roteiro a ser seguido nos próximos quatro anos, em que o PT terá de compatibilizar suas atividades partidárias e governamentais, preservando a independência de ambas sem que uma prejudique a outra. Em miúdos, a questão central que se apresenta à combativa legenda é: como ser poder sem se deixar engolir por ele, mas também não atrapalhar seu exercício. Qualquer ultrapassagem menos competente dos limites poderá ser fatal para o partido ou para o governo. Não obstante o mesmo cenário já se tenha apresentado outras vezes aos petistas em escala reduzida, nas cidades e Estados que o partido administra, a dimensão nacional do novo quadro cria evidentes complicadores. O primeiro deles é o tema oficial da reunião de segunda-feira: a troca de comando partidário. Depois de quase oito anos na presidência do PT, José Dirceu – eleito no ano passado por voto direto dos militantes – terá de se afastar em virtude das atribuições que terá junto a Luiz Inácio Lula da Silva no Executivo. Dirceu ainda teria mais dois anos de mandato e seu sucessor natural seria o primeiro vice-presidente, José Genoino. Parlamentar de opinião pública,não representante de setor específico, Genoino não é um homem que tenha intimidade com a máquina petista. Além disso, consta que poderá também integrar o governo. O segundo vice-presidente, Luiz Dulci, sim, é que é – sem que vá aí nenhuma avaliação pejorativa – um político afeito ao aparelho. Conhece bastante bem o partido e suas correlações internas e poderá assumir o lugar de José Dirceu, o real artífice da construção da hegemonia dos moderados dentro do PT. Lula mesmo nunca fez esse trabalho braçal de exercício do arbítrio interno, até para se preservar como figura unânime, cujo sentido simbólico sempre uniu o partido em torno de si. Não por outro motivo jamais um postulante a candidato a presidente da República teve, como ele, a concordância das diversas correntes petistas. Agora, no entanto, o partido tem diante de si a contingência de ser governo federal numa concepção de união de forças de centro-esquerda. E aí, nem sempre as circunstâncias partidárias poderão prevalecer. Haverá ocasiões, inclusive, em que elas serão contraditórias com as razões de governo. Nenhum problema, não fosse o PT um partido diferenciado no quadro político nacional. É forte do ponto de vista orgânico e ideológico e não pode arriscar esse patrimônio apenas pela contingência de ter ganho as eleições. O PSDB, por exemplo, pagou o preço do poder. Nos oito anos de Fernando Henrique, teve sua identidade desfigurada e foi mantido boa parte do tempo subjugado ao Palácio do Planalto e aos humores dos aliados integrantes da aliança que sustentou FHC. No fim, perdeu a eleição. O PT obviamente não quer correr o risco. Por mais que se argumente com as evidentes diferenças de formação e conformação entre as duas legendas, a preocupação das lideranças petistas com a convivência entre partido e governo é pertinente. Não são poucos os exemplos de administrações petistas que entraram em conflito com as instâncias partidárias, nem sempre conformadas com as imposições resultantes das novas realidades que passavam a viver seus governantes. Portanto, a reunião da executiva nacional do PT desta segunda-feira tem uma importância muito maior que a mera e formal decisão sobre troca de presidentes. Nela serão delineadas as normas de convivência entre Lula e o PT, numa experiência inédita para o Brasil. Aqui, a fortaleza do presidencialismo sempre se sobrepôs aos partidos, relegando-os ao terreno das figuras quase decorativas, mas satisfeitas desde que algum benefício recebessem. Se os petistas souberem alterar essa lógica e resolver com competência a equação de forma a que não haja submissão nem subtração de poderes, poderão contribuir decisivamente para o início de uma nova era no País: a dos partidos políticos dignos de serem tratados como tal. Terá sido uma perda se, ao final de quatro anos, o PT tiver se adaptado aos vícios e distorções das legendas tradicionais e não aproveitado seu período no poder para imprimir um novo padrão de conduta aos primitivos meios e modos da vida partidária nacional. Isto, sim, seria o início de uma reforma política de verdade. Todo resto, fidelidade imposta por lei, financiamento de campanha, voto distrital, são detalhes que se acertam com o tempo. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Bird poderá emprestar até US$ 10 bilhões para o Brasil O PRESIDENTE DO BIRD, JAMES WOLFENSOHN , FEZ O ANÚNCIO APÓS SE ENCONTRAR COM LULA Após a primeira reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, anunciou que o Banco Mundial (Bird) poderá emprestar entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões adicionais ao Brasil ao longo dos próximos quatro anos para a execução de programas sociais, especialmente o de combate a fome. Segundo ele, a quantidade de dinheiro que vão emprestar não é o mais importante. "Se não houver uma mobilização na sociedade brasileira envolvendo empresas e pessoas ricas, o Banco Mundial poderá emprestar até US$ 20 bilhões que não terá resultado esperado", afirmou. "Acreditamos que a superação da fome e da pobreza são essenciais até mesmo para a manutenção da paz mundial, e o que ouvimos hoje (ontem) foi música para nossos ouvidos", afirmou.

Reuters/Jamil Bittar

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

James Wolfensohn com o presidente eleito: "Lula é uma pessoa autêntica, sonhadora e responsável"

Ele ressaltou, porém, que o Brasil não deve abandonar a postura de preservar a responsabilidade fiscal. Nesse sentido, ele também se disse bem impressionado. Ele elogiou ainda a equipe do presidente Fernando Henrique Cardoso e agradeceu os oito anos de parceria entre Banco Mundial e Brasil. Além do encontro com Lula, Wolfensohn almoçou com o presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio

da Alvorada. Impressões –O presidente do Bird disse ter ficado impressionado com a reunião. Ele afirmou que se sentiu até "mais contente" do que se sentia uma semana antes das eleições por perceber que as propostas sociais de Lula levam em conta a responsabilidade social. Segundo Wolfensohn, Lula e integrantes da equipe de transição lhe garantiram que o Brasil não entrará em colapso

financeiro e que a nova administração trabalhará com responsabilidade social. Wolfensohn classificou Lula como uma pessoa autêntica, sonhadora e responsável. "Isso é uma combinação genial’’, enfatizou. Ele acrescentou que ficou emocionado ao perceber que Lula tem as mesmas atitudes diante e na ausência dos eleitores. ’’Ele é igualzinho. Isso é emocionante’’. (Agências)

EUA prometem apoiar Fome Zero No primeiro encontro com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário-adjunto do Departamento de Estado americano para assuntos do Hemisfério Ocidental, Otto Reich, prometeu apoio dos Estados Unidos para o programa "Fome Zero". Os Estados Unidos também vão usar a sua influência junto aos organismos multilaterais, como principal acionista dessas instituições financeiras, para que colaborem com o primeiro programa do governo Lula. "Nos faremos tudo o que tiver ao nosso alcance, bilateralmente, e com as instituições multilaterais, para ajudar o Brasil", disse Reich, durante entrevista coletiva na Embaixada dos Estados Unidos. O emissário do presidente George Bush disse que a prioridade do programa "Fome Zero" do novo governo, de fazer com

Câmara de SP instala comissão para investigar Havanir Nimtz A Câmara de São Paulo instalou ontem a comissão que vai apurar as supostas irregularidades contra a vereadora e deputado estadual eleita, Havanir Nimtz (Prona). Os nove vereadores vão apurar se houve quebra de decoro parlamentar diante das acusações de venda de vagas para pessoas concorrerem às eleições pelo Prona. Na quarta-feira da semana que vem, serão chamadas as primeiras testemunhas para prestarem depoimento na Câmara. Segundo o presidente da comissão, vereador Eliseu Gabriel (PDT), está sendo elaborada uma lista de pessoas que serão convidadas para depor. Entre elas, as que acusaram a vereadora de tentar vender as vagas, dirigentes do partido e o vereador Antonio Paes da Cruz, o Baratão, que se elegeu pelo Prona, mas saiu da legenda nos primeiros meses do mandato. Havanir também será chamada pelos colegas para apresentar sua versão sobre o caso. Os trabalhos da Comissão devem estar concluídos até dia 20. (AE)

NOVO GOVERNO DIZ QUE VAI "JOGAR DURO" O governo do PT vai jogar duro com o governo norteamericano no que diz respeito as relações internacionais de comércio. O recado foi dado pelo senador eleito por São Paulo, Aloizio Mercadante, que participou da reunião com o secretário americano Otto Reich. Segundo o deputado, o novo governo estará muito mais empenhado na defesa dos interesses nacionais, ao mesmo tempo que está aberto a aprofundar as

relações comerciais, políticas, diplomáticas e institucionais com outras partes do mundo – especialmente com o país economicamente mais importante, que é os Estados Unidos. Mercadante reconheceu que os norte-americanos sempre jogaram duro na defesa dos seus interesses. "Agora eles vão ter um governo (no Brasil) que vai jogar tão duro quanto eles", argumentou. (AE)

que todos os brasileiros façam pelo menos três refeições ao dia, é também "um objetivo de todo cidadão americano". "A luta contra a fome é um elemento essencial para o desen-

volvimento", disse Reich. Segundo Reich, não se pode ter crianças aprendendo na escola, com fome. "Se elas estão com fome, não prestam atenção. Ficam fracas e doentes e

não podem ser membros produtivos da sociedade", afirmou. Ele lembrou que nos Estados Unidos, apesar de ser um país afortunado, também há pobreza, mas lá foi criada uma rede de proteção social para não deixar que os "pobres caiam na fome". O representante do governo americano não falou em recursos, mas não fechou as portas. Reich apontou, no entanto, uma dificuldade para que os Estados Unidos destinem recursos diretamente ao Brasil para combater a fome, que é a renda per capita dos brasileiros. Ele disse, porém, acreditar que esse não é um bom indicador das necessidades de um país. "O Brasil é exemplo perfeito disso. Tem renda relativamente alta e ao mesmo tempo 53 milhões de pessoas vivendo na linha da pobreza", disse. (AE)

Burti pede apoio a José Alencar O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, disse ontem que é preciso apoiar o vice-presidente eleito da República, o empresário José Alencar (PL), na sua defesa intransigente das micro, pequenas e médias empresas, como um importante instrumento para o desenvolvimento do Brasil. Ao chegar de Brasília – onde participou do encontro de representantes da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) – Burti ressaltou que gostou das posições assumidas por José Alencar, "um homem que mostrou ter os pés no chão, sensibilidade para os problemas que assolam as micro, pequenas e médias empresas, pois é um empresário que construiu seu negócio com talento e esforço pessoal." Segundo Alencar Burti, o vice-presidente eleito – que falou durante o encontro da CACB) – mostrou claramente que não acredita em soluções milagrosas para a economia, mas que mostra confiança no futuro do Brasil. "Senti que temos nele um aliado para tentar

tirar os obstáculos que cerceiam o desenvolvimento desse setor sensível da nossa economia", disse. Burti salientou que José Alencar mostrou preocupação com a média empresa brasileira, "que lá fora pode ser considerada pequena e que, por isso mesmo, precisa de um ambiente favorável para poder competir em pé de igualdade

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com as suas concorrentes na economia globalizada. O presidente da ACSP acha que é necessário dar suporte ao vicepresidente eleito para que ele possa ajudar a promover as mudanças necessárias e fundamentais tão esperadas pela sociedade brasileira, como a reforma tributária, trabalhista, previdenciária e política. Sergio Leopoldo Rodrigues

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 22/11/2002 (19:48) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

ATAQUE SUICIDA ABRE ESPAÇO PARA ESTADO JUDEU VOLTAR A OCUPAR CIDADE DA CISJORDÂNIA Um palestino detonou ontem um cinturão de explosivos atado a seu corpo no interior de um ônibus repleto de estudantes e soldados em Jerusalém, matando 11 passageiros e ferindo pelo menos outros 48, oito em estado grave. O militante também morreu. Sete dos mortos eram adultos e os outros quatro, jovens de oito a 16 anos, disse a polícia. Dois grupos militantes islâmicos assumiram a responsabilidade pelo atentado: a Jihad Islâmica e o Hamas. O atacante, vestindo um cinturão-bomba, detonou os explosivos no meio do ônibus por volta das 7h10 (locais), quando ele parou num bairro residencial de Jerusalém, Kiryat Menachem. O coletivo estava cheio de estudantes secundários, solda-

dos e idosos. A polícia identificou o atacante como Nael Abu Hilail, de 23 anos. O extremista era proveniente de Belém, o que voltou a levantar a possibilidade de o Estado judeu ocupar militarmente a cidade da Cisjordânia da qual havia se retirado no mês de agosto. Militantes islâmicos haviam dito que os ataques iriam continuar, apesar de esforços do Egito e da Autoridade Palestina para negociar uma suspensão dos atentados até, pelo menos, a eleição de 28 de janeiro em Israel. A continuidade dos ataques tende a fortalecer os partidos de direita de Israel. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, condenou o atentado, mas sublinhou que continua sendo o objetivo de Washington ver dois Estados independentes e soberanos (Israel e Palestina) vivendo lado a lado e em paz. Restrições – O Exército de Israel tem imposto duras restrições de viagens aos palestinos nos últimos 26 meses de

confrontos e reocupou a maioria das cidades da Cisjordânia numa tentativa de evitar novos ataques. Entretanto, oficiais israelenses disseram continuar recebendo diariamente dezenas de avisos sobre planos de ataques. As opções de resposta de Israel são agora limitadas pela possibilidade de um ataque dos EUA contra o Iraque. Vários líderes conservadores israelenses pedem a expulsão de Arafat dos territórios palestinos em retaliação aos atentados. Mas tal medida sofre forte oposição de Washington, que precisa manter o apoio de governos árabes moderados. Autoridades palestinas receberam com satisfação um pedido do novo líder da oposição israelense, Amram Mitzna, para a retomada das conversações de paz. Eles disseram acreditar ser possível chegar a um acordo de paz com Israel caso o ex-general pacifista seja eleito primeiro-ministro. Mas Arafat e seus principais

Gil Cohen Magen/Reuters

Atentado contra ônibus de Israel mata 11

Equipes de resgate trabalharam durante toda a manhã na retirada dos mortos e dos 48 feridos, 8 em estado grave

assessores não chegaram a endossar a candidatura do trabalhista Mitzna, aparentemente temendo comprometer suas chances na eleição. Mitzna afirmou ter ficado encorajado com a resposta. "Se o maior de nossos inimigos es-

tá me congratulando por minha eleição talvez seja um sinal de que no futuro haverá alguém com quem conversar e algo sobre o que falar", disse ele à Rádio de Israel. Mas o Partido Likud, de Sharon, é franco-favorito para as

eleições gerais de 28 de janeiro, e autoridades palestinas disseram que pouco podem fazer para convencer eleitores israelenses a votarem em Mitzna, que venceu com folga as primárias do Partido Trabalhista na terça-feira. (AE)

em quartel no Otan é a favor de inspeções no Iraque Explosão Equador fere 200 pessoas Bush atingiu seu objetivo com a reunião, que era obter o apoio moral para um eventual ataque a Saddam Os líderes dos 19 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em reunião na capital checa, Praga, emitiram ontem uma declaração expressando apoio aos esforços da ONU para desarmar o Iraque e exigindo que esse país cumpra "integral e imediatamente" as exigências da Resolução 1.441, do Conselho de Segurança. O objetivo do presidente

George W. Bush, na cúpula em Praga, era obter pelo menos o apoio moral do organismo a um eventual ataque ao Iraque, o que conseguiu. Bush reuniu-se durante a cúpula com seu principal aliado, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e os dois voltaram a ameaçar o líder iraquiano, Saddam Hussein, com o uso da força, se não abandonar seu programa de armas de

destruição em massa. Ataque – Enquanto a reunião era realizada, dois soldados americanos foram gravemente feridos a tiros numa estrada ao sul da capital kuwaitiana, o último de uma série de ataques do Iraque contra tropas dos Estados Unidos. Também ontem, aviões militares dos Estados Unidos e da GrãBretanha voltaram a bombardearam uma instalação de ra-

dar da defesa antiaérea do Iraque no sul do país. Apoio – Embora a aliança atlântica tenha endossado a advertência do Conselho a Bagdá sobre "sérias conseqüências", caso o país fuja a suas obrigações, não se comprometeu com ações militares fora do âmbito da ONU. "Os aliados na Otan permanecem unidos em seu compromisso de tomar ações efetivas para assistir e apoiar os esforços da ONU para assegurar o cumprimento imediato e total pelo Iraque, sem condições ou restrições", diz o texto. O chanceler alemão, Joschka Fischer, reafirmou a decisão de seu país de não tomar parte num eventual ataque ao Iraque, mas ressalvou que o governo ainda irá considerar se autoriza os EUA a usarem o espaço aéreo alemão e as bases americanas no país. "Nossa posição é totalmente clara: não tomaremos parte em um ataque militar", frisou Fischer, acrescentando que tal guerra seria "uma catástrofe". Fischer confirmou que a Alemanha foi um dos 52 países que já foram consultados por Washington sobre a ajuda que poderiam dar no caso de uma intervenção militar contra o Iraque . (Agências)

Protesto na Nigéria mata 50 pessoas e deixa outras 200 feridas Pelo menos 50 pessoas morreram e mais de 200 foram gravemente feridas numa série de tumultos de rua na cidade de Kaduna, no norte da Nigéria. Muitas dessas pessoas foram esfaqueadas, espancadas ou queimadas até a morte. Os tumultos começaram com um protesto de integrantes da maioria muçulmana contra um artigo publicado pelo jornal ThisDay sobre o concurso de Miss Nigéria, realizado no último dia 7. O artigo dizia que as concorrentes eram tão bonitas que até mesmo o profeta Maomé, fundador do Islã, se casaria com uma delas. Segundo o presidente da Cruz Vermelha nigeriana, Emmanuel Ijewere, quatro igrejas católicas foram quase que totalmente incendiadas na cidade, assim como algumas residências. A sede do ThisDay foi saqueada e incendiada. (AE)

Pelo menos sete pessoas morreram e 200 ficaram feridas na explosão de um depósito de pólvora num importante quartel militar na cidade equatoriana de Riobamba, a 160 km ao sul de Quito. Um número indeterminado de pessoas ainda estão desaparecidas. O incidente ocorreu na noite de quarta-feira. Aparentemente, houve uma detonação acidental de um granada. A Cruz Vermelha informou em um comunicado que os seis mortos "faleceram fora do recinto militar" e que se desconhece o número de perdas no quartel. Segundo os informes oficiais, dois dos mortos são militares e quatro, civis. Ainda segundo a Cruz Vermelha, há cerca de 200 feridos, em sua maioria atingidos por estilhaços de vidros das janelas. Dos 200, disse, 15 "apresentam ferimentos graves".

Através de canais de rádio e televisão, numerosos habitantes pediam informações sobre familiares ou amigos dos quais ainda não havia notícias após a explosão. "Há consideráveis danos em muitas residências e edifícios", disse o comunicado da Cruz Vermelha. O coronel Artur Cadena, porta-voz do Exército, informou que "a explosão se deveu à ativação de uma granada", no interior da Brigada Blindada Galápagos, sem acrescentar mais detalhes. A cidade, com uma população de 500 mil habitantes, amanheceu com os vidros estilhaçados e com as pessoas percorrendo os hospitais em busca de informações. Forças da polícia e militares impuseram um cerco para impedir a passagem de pessoas e veículos num raio de 4 a 6 km em torno do quartel. (AE)

Fitch rebaixa classificação de dívida soberana do Japão O prestígio econômico do Japão sofreu um novo golpe ontem, quando a agência de classificação Fitch reduziu o rating de dívida soberana em iene do país, dizendo estar preocupada com a alta dívida, a frágil economia e o fraco progresso das reformas. A Fitch cortou o rating da dívida soberana em moeda local de longo prazo de "AA" para "AA-". A perspectiva dos ratings é negativa. Lembrando os mercados financeiros da frágil condição econômica do país, a Fitch dis-

se que seu movimento reflete "a deterioração das finanças públicas do Japão em meio a uma fraqueza econômica". A agência acrescentou que os ratings do país continuarão sob pressão se não houver uma ação mais forte para estabelecer a base para uma recuperação sustentável e se não houver um fim da deflação e a estabilização da dívida do governo. A Fitch confirmou o rating de longo prazo em moeda estrangeira em "AA" e o rating de curto prazo em moeda estrangeira em "F1+". (Reuters)

FMI prorroga pagamento de empréstimo da Argentina O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional, FMI, aprovou, o pedido da Argentina para adiar em um ano o pagamento da parcela de US$ 141 milhões, que venceria hoje, relativa ao empréstimo concedido pela instituição ao país em 12 de janeiro de 2001. Segundo comunicado distribuído no site do FMI, a parcela referia-se à linha de crédito denominada Supplemental Reserve Facility, SRF. Pelos termos de concessão de crédito da SRF, os repagamentos devem ser executados após 1 ano e 1 ano e meio da data da libe-

ração dos recursos. Ao comentar a decisão do conselho, o vice-diretor-gerente do FMI, Shigemitsu Sugisaki, presidente interino da instituição, afirmou que os diretores do fundo reconheceram que a situação argentina continua difícil e que o adiamento sinaliza novamente o compromisso da instituição em ajudar a Argentina. O último desembolso de recursos feito pelo FMI à Argentina foi em 23 de maio de 2001, o que significa que o repagamento pelo país deveria ser executado hoje. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 22/11/2002 (20:13) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Conexão ACSP entrevista governador o futuro, foram apresentados os projetos que estão sendo desenvolvidos na entidade. O programa mostra ainda a homenagem dos vice-presidentes da Facesp à Alencar Burti, em reconhecimento ao seu espírito de liderança e de seu importante trabalho pela unificação das Associações Comerciais do Estado. O Conexãotem depoimentos de Guilherme Afif Domingos e de Marcio Aranha, superintendente-geral, e de Luiz Otávio Gomes, presidente da CACB. O programa vai ao ar amanhã, às 11h, no Canal Comunitário (14 da Net e TVA), com reprise às quintas-feiras, às 22h30. Sugestões para o email: conexao@acsp.com.br.

dio na sede do congresso, onde foram realizadas diversas entrevistas com participantes. Governador – Um dos destaques foi a abertura do congresso que contou com a presença do governador Geraldo Alckimin, que concedeu uma entrevista exclusiva ao Conexão ACSP, juntamente com o presidente da Facesp e da Associação, Alencar Burti. Os pontos principais da entrevista foram as ações realizadas em parceria para o desenvolvimento do Estado , como as da Associação Comercial com o governo. Outro destaque será a palestra de Roberto Haidar em conjunto com um grupo de teatro. Sob o tema Caminhando para Divulgação

O Conexão ACSP desta semana terá uma edição especial totalmente dedicada ao 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e ao 31º Seminário dos SCPCs, realizado no Guarujá. Durante três dias, mais de 1,2 mil representantes das mais de 300 AssociaçõesComerciais e Empresariais de São Paulo e de outros estados estiveram reunidos para conhecer e discutir novos serviços de informações cadastrais, além de trocar experiências para o aperfeiçoamento constante dos trabalhos realizados em cada uma dessas entidades. A equipe do Conexão ACSP montou um verdadeiro estú-

Viotto Neto, Miguel Bijjeni, Vico Manãs, José Paulo Dias e Arouca

Mooca promove palestra e comemora aniversário lhes sobre a empresa Arouca Fechaduras. O evento contou ainda com a comemoração de aniversário dos 49 anos da Distrital Mooca. Os festejos tiveram direito a um bolo, presente do conselheiro Paulo Moreno Giorgini e da Doceria Modelo. Estiveram presentes ao evento comerciantes, empresários e autoridades do bairro interessados no tema exposto. Ricardo Lui/Pool 7

A Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo promoveu a palestra Gerando Dinheiro para sua Empresa e seus Clientes, com o professor Miguel Bijjeni do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho, o Ipeb. Na ocasião, o empresário Cássio Arouca, conselheiro da Distrital Mooca da Associação Comercial, apresentou na Sessão Meu Negócio deta-

Distrital Santo Amaro escolhe coordenador de Conselho Local A Distrital Santo Amaro da Associação Comercial promoveu um café da manhã com os representantes do Conselho Local do Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho. Na ocasião foi definido o coordenador do conselho. O Conselho Local da Distrital Santo Amaro terá como coordenador Genésio Vinanco Solano Sobrinho. Também participam Rita de Cássia Campagnolli Acea e Ângela Simões. Foram escolhidos ainda os grupos de divulgação do programa, empresas e instituições certificadoras. A Distrital Santo Amaro já possui fichas de jovens interessados em participar do programa, que visa inserir adolescentes de 14 a 18 anos no mercado de trabalho. Um dos principais objetivos do projeto é oferecer ensino profissionalizante enquanto os jovens trabalham. A reunião foi coordenada pelo diretor-superintendente da distrital Alfredo Bruno Junior e teve a participação Francisco Wilson Malandrino, secretário executivo do Movimento Degrau e de Gaetano Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das sedes distritais da Associação.

Alencar Burti, Geraldo Alckmin e o apresentador Arnédio de Oliveira durante gravação do progrma

Comerciantes da 25 de Março apóiam ação contra camelôs A Univinco, entidade que congrega os lojistas da rua 25 de Março e Adjacências, informou em nota ontem que, apesar dos tumultos ocorridos nos últimos dias naquela região, a ação contra o comércio ambulante ilegal "foi necessária". "Todos os prejuízos ocorridos são temporários, perto dos benefícios que as mudanças trarão aos frequentadores da região. O acesso à rua 25 de Março ficou mais fácil, tanto para

pedestres como para veículos", afirma o documento. A operação de retirada de camelôs irregulares é realizada há uma semana. Estão participando diariamente da operação policiais militares, 150 guardas civis, 150 agentes da CET e cerca de 100 agentes vistores da Subprefeitura da Sé. Tranquila – Ontem a situação foi mais tranquila na região da 25 de Março. Pela manhã, cinco pessoas foram detidas

após manifestação de camelôs. À tarde, a fiscalização ocorreu sem incidentes e os ambulantes voltaram a montar suas barracas com a saída dos fiscais. Os confrontos entre fiscais e ambulantes começaram terça-feira, deixando três feridos e lojas fechadas. Tumultos voltaram a ser registrados na quarta. Nos dois dias policiais militares utilizaram bombas de efeito moral, gás lacrimogeneo e de pimenta. (SM)

Centro Cultural realiza feira de artes sobre o terceiro setor Terceiro setor – Recursos da Solidariedade é o tema proposto pelo Centro Cultural Vila Mariana que organiza a 7º Feira de Artes do bairro. O evento vai reunir apresentações culturais, música, dança, artistas de circo e performistas. A festa vai ocupar três ruas do bairro com 315 barracas de artesãos, entidades beneficentes, área de lazer para crianças e cinco praças de alimentação, conforme o organizador Jorge Novais. No palco Cinematecaacon-

tecerão apresentações de grupos de MPB, Jazz, Black Music e Rock. A cantora Ana Lee, o jazzista Douglas Las Casas, a Banda Songo e as Bandas Funkacid e Estação Funckalha são algumas das atrações . Os Doutores da Alegria, grupo que faz apresentações para crianças internadas em hospitais, também fará apresentações no evento. Já o terceiro setor será representado pelo estande Tira Dúvidas. São profissionais espe-

cializados em terceiro setor do Sebrae, do Ceats - USP do escritório Franceschini e Sallas Sociedade e Advogados e os diretores do site www.cantocidadao.com.br - Felipe Mello e Roberto Ravagnani . Todos eles irão esclarecer dúvidas dos interessados durante o evento. A festa será realizada no dia 24 de novembro, das 10h às 22h, no largo Senador Raul Cardoso (na altura do 1.100 da rua Sena Madureira). (DC)

Divulgação

NOTAS

Divulgação

Programa traz ainda todos os detalhes do 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais do Estado e do Seminário dos SCPCs

DISQUE-DENGUE PASSA A ATENDER 24 HORAS POR DIA

O auditório da Associação recebeu centenas de funcionários

Funcionários cantam hino pelo Dia da Bandeira Os funcionários da Associação Comercial de São Paulo lotaram o auditório da entidade, no dia 19, para comemorar o Dia da Bandeira. O ato cívico contou com colaboradores de todos os departamentos da entidade. Todos cantaram o Hino Nacional e também o Hino à Bandeira. Durante a solenidade, a bandeira nacional foi hasteada em

frente ao prédio da Associação Comercial de São Paulo, de acordo com o que é determinado pela lei, disse Jandira Câmara, gerente de Serviços Gerais da Associação. Na sua opinião, a partir deste ano, a solenidade deverá se tornar um evento tradicional na entidade, envolvendo cada vez mais um pumero maior de funcionários.

A Secretaria Municipal da Saúde ampliou o horário de atendimento do DisqueDengue. O serviço passou a atender 24 horas pelo telefone é 0800-7020988, que informa sobre modos de contágio e de combate ao Aedes aegypit, além de receber denúncias osbre possíveis criadouros das larvas do mosquito. A partir de amanhã, Dia D de combate à dengue, os agentes de Controle de Zoonoses vão usar novo uniforme. Na cor cáqui, o uniforme traz no bolso da camisa o logo do combate à dengue, para facilitar a identificação.

PALESTRA – Anjos e o trabalho, como atrair e conservar o seu emprego foi o tema da palestra de Moacyr Martins, na Distrital Sudeste da Associação Comercial de São Paulo. O evento, que teve a participação de associados, empresários e conselheiros da entidade, foi o coordenado pelo diretorsuperitendente José Frederico Athia, além de Alfredo Bruzzese, diretor da casa.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Missão do FMI aprova revisão do acordo Jorge Marquez-Ruarte disse que "não há números problemáticos" e que vai recomendar à direção do Fundo a aprovação do programa de empréstimo Terminada a maratona de reuniões com técnicos do governo brasileiro e representantes do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que o País hoje vai recomendar que a direção do Fundo aprove a avaliação do novo acordo com o Brasil. Apesar da turbulência financeira que a economia brasileira atravessou nos últimos me-

ses, o coordenador dos trabalhos, Jorge Marquez-Ruarte, afirmou que "não há números especialmente problemáticos. A avaliação foi muito boa". Para Ruarte, a decisão do Banco Central de elevar a taxa de juros foi altamente positiva. "O BC elevou a taxa de juros justamente para evitar que haja inflação no Brasil". O relatório que será encami-

nhado à direção do FMI será acompanhado de uma carta de intenções assinada pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo presidente do BC, Armínio Fraga. Somente na segunda quinzena de dezembro, a diretoria do FMI deverá analisar a revisão do programa brasileiro. A aprovação dos números entregues pela missão que ficou 12 dias no País permitirá a

liberação de mais uma parcela do empréstimo de US$ 30 bilhões concedido ao Brasil.O governo brasileiro já sacou US$ 3 bilhões e, após a aprovação dessa primeira revisão do novo acordo serão liberados outros US$ 3 bilhões. Segundo o diretor-assistente para o Hemisfério Ocidental Lorenzo Perez, que acompanhou Marquez-Ruarte durante

as reuniões, assim que a diretoria do Fundo avaliar o documento "será divulgada a carta de intenções". Ao contrário das revisões dos acordos anteriores, desta vez, não haverá divulgação de um memorando técnico de entendimentos com novas metas para os próximos meses. Como não há previsão de alterações das metas, serão feitos apenas ajustes nos indicadores

da economia de acordo com o cenário atual brasileiro, não há necessidade de elaborar um novo memorando. "Os parâmetros serão mantidos", explicou uma fonte do governo. O principal ponto, o valor do esforço fiscal para 2003, deverá ser discutido apenas na revisão prevista para fevereiro, quando o presidente eleito já estiver empossado e sua equipe nomeada. (AE)

básica registra Inflação do IGP-M sobe para 3,86% Cesta novo recorde do Real A segunda prévia do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) em novembro foi de 3,86%, maior taxa para uma segunda prévia desde agosto de 1994, quando fechou em 7,12%. A taxa aumentou 1,55 ponto porcentual sobre a mesma prévia de outubro. Houve um ligeiro crescimento da inflação no atacado, mas a maior aceleração comparada ao mês passado ocorreu nos preços ao consumidor, por conta do avanço das tarifas administradas e do repasse do aumento do dólar aos preços livres. De outubro para novembro, a segunda prévia passou de 4,04% para 4,97% no Índice de Preços ao Atacado (IPA) e de 0,66% para 2,07% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). A inflação do índice geral acumula agora 19,26% no ano, até a prévia, e 19,52% nos últimos doze meses. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) foi de 1,36% na segunda prévia de novembro, feita com base no período de 21 de outubro a 10 de novembro. Uma análise feita pela Fun-

PARA PASTORE, INCERTEZA ELEVA PREÇOS A depreciação cambial explica boa parte da pressão inflacionária atual, mas não totalmente, avalia o economista e ex-presidente do BC, Affonso Celso Pastore. Outra parcela dessa pressão vem de expectativas ainda incertas dos agentes financeiros sobre o regime de metas de inflação no próximo governo, além de pequena dose de perda de credibilidade da autoridade monetária nos últimos meses. "Há um pressuposto inicial de que o grau de tolerância com a inflação será maior no governo Lula. Isso produz essa

explosão das expectativas". Pastore lembrou que a maior deterioração das expectativas ocorreu justamente a partir de meados de outubro, quando ficou clara a vitória do PT nas eleições. "A nova administração entra com um déficit de credibilidade nessa área, sobretudo por suas posições históricas em relação à inflação". Somente ações efetivas do novo governo, no sentido de confirmar o compromisso dos discursos de manter os preços estáveis, poderiam eliminar esse tipo de cautela, acredita. (AE)

dação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que, no grupo das quinze maiores contribuições de alta no varejo, o impacto das tarifas superou a inflação dos preços livres. Enquanto a influência dos preços administrados foi de 0,65% nestes produtos, a do conjunto de preços livres analisados ficou em

0,4%. “A evolução da inflação no varejo tem muito a ver com repasse de custos, mas foi incrementada pelas tarifas”, disse o coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros. O economista avaliou que ainda há espaço para o repasse de preços no varejo, principal-

mente por causa do aumento de 10,28% captado no grupo alimentação, no índice do atacado. Houve crescimento significativo de outubro para novembro nos seis conjuntos de produtos no varejo – alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, e transportes. No varejo, a inflação captada no grupo alimentação praticamente triplicou de 1,09% para 3,70% de um mês para o outro. Quadros também destacou que foram constatadas mudanças na aceleração de preços no atacado. Enquanto ainda persiste uma pressão de aumentos nas cadeia intermediária e em produtos finais do atacado, houve um recuo do aumento de preços nas chamadas matérias-primas brutas pesquisadas no IPA. Em outubro, a variação de preços nesta categoria foi de 6,79%, mas de 4,68% em novembro. Por conta disso, o economista acredita que os constantes aumentos de preços no atacado podem ser revertidos. (AE)

O preço da cesta básica do Apesar dos intensos reajuspaulistano registrou alta de tes, o setor de supermercados 0,37% ontem, de acordo com conseguiram reverter, em oupesquisa da Fundação Procon tubro, os resultados negativos e do Dieese. O preço médio, que vinham acumulando este que era de R$ 197,19 na quarta- ano em relação a 2001. Até sefeira, passou para R$ 197,91, o tembro, o faturamento do semaior desde o início do Plano tor estava 0,36% abaixo do ano Real. O grupo Alimentação passado. Com o bom desemapresentou variação de 0,30%; penho em outubro, passou paLimpeza, 1,26% e Higiene Pes- ra 0,55% positivo. soal não houve No mês pasvariação. sado, as vendas Apesar dos seguidos N o m ê s , a reajustes, setor de cresceram, em cesta acumula supermercados voltou a números já dealta de 7,08% e crescer em outubro. flacionados, nos últimos 30 Vendas aumentaram 8,64% em reladias, 12,04%. mais de 8%. ção ao mesmo No ano, a cesta mês de 2001, já subiu 25,10%. A variação segundo a Abras. Em relação a acumulada no Plano Real é de setembro, houve aumento de 86,01%. vendas de 7,93%. Supermercados crescem – A melhora está relacionada ao A cesta de 35 produtos cujos maior número de dias úteis e ao preços são acompanhados pela Dia das Crianças, segundo avaAssociação Brasileira de Su- liação da entidade. Também permercados (Abras registrou contribuíram a base de compaalta de 3,23% em outubro, pas- ração fraca, a liberação da corresando de R$ 154,07 em setem- ção do Fundo de Garantia por bro para R$ 159,05. Em relação Tempo de Serviço (FGTS), as a outubro de 2001, a alta foi de inaugurações de lojas e as pro3,55%. moções das redes. (AE)

Instituto Jurídico Coordenação - Carlos Celso Orcesi da Costa Superintendente Jurídico

SEMINÁRIO ESTUDOS SOBRE O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DIAS 26 DE NOVEMBRO E 03 DE DEZEMBRO, DAS 9:00 ÀS 13:30h PROGRAMA DIA 26 DE NOVEMBRO 9 horas – Abertura pelo sr. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo. 9:10 horas - Palestra Inaugural pelo Prof. Álvaro Villaça de Azevedo, professor titular de Direito Civil da Universidade de São Paulo, versando o tema “PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES DO NOVO CÓDIGO CIVIL”, que entrará em vigor no próximo dia 11 de janeiro de 2003; 10:30 horas – Palestra do Prof. Mario Delgado Régis, professor e assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiuza, versando o tema “DISPOSITIVOS POLÊMICOS DO NOVO CÓDIGO E PRINCIPAIS PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO NO CONGRESSO NACIONAL VISANDO ALTERAR O CÓDIGO”. 11:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. DIA 3 DE DEZEMBRO 9 horas - Palestra do Prof. Newton De Lucca, professor associado de Direito Comercial da Universidade de São Paulo e desembargador Federal, sobre o tema “ATIVIDADE EMPRESARIAL NO NOVO CÓDIGO CIVIL”; 10:30 horas – Apresentação dos expositores e debates. EXPOSITORES: • Alexandre Lima • Ana Flávia Cabrera Biasotti de Oliveira • Antonio Celso Fonseca Pugliese • Carlos Alberto Moreira Lima Jr. • Carlos Celso Orcesi da Costa • Cesar Ciampolini Neto • Elias Farah • Ivan Lorena Vitale Junior • João Baptista Morello Netto • José Ernesto de Lemos Chagas

LOCAL INSCRIÇÕES CUSTO

• José Mansur • Luiz Antonio Sampaio Gouvêa • Patrícia Martinez Duarte Tavolaro • Paulo Melchor • Roberto Horta • Roberto Matheus Ordine • Roberto Viegas Calvo • Rodrigo Rodrigues Pedroso • Sergio Schlang • Vanessa Mascaro Paciello

– Plenária da Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 9° andar – Fones: 3244 3306 / 3244 3318 / 3244 3319 – R$ 20,00, unicamente para associados.

No mês de novembro deste ano, uma importante delegação de fabricantes e exportadores indianos, dos setores de fios e tecidos sintéticos, de algodão, de seda e de lã, estará visitando São Paulo e participando da Índia Tex 2002, que será uma grande Feira Têxtil Indiana, a ser realizada no World Trade Center São Paulo (WTC), nos dias 25 e 26 de novembro de 2002. A delegação será composta por 37 empresas indianas, representando o que há de melhor no setor têxtil da Índia. No dia 22 de novembro, o Consulado Geral da Índia, realizará um encontro empresarial/almoço, no Hotel Blue Tree Towers, Alameda Campinas, 540 – Jardim Paulista – São Paulo – SP, para antecipar os contatos entre empresas brasileiras e a delegação indiana, fazendo uma espécie de aquecimento para o que será a Índia Tex 2002. Este encontro será das 11 às 17 horas, com pausa para o almoço oferecido pela delegação indiana. Maiores informações sobre a Índia Tex 2002, bem como detalhes da delegação indiana, contatar o Sr. Marcio Faveri, Assessor Comercial do Consulado Geral da Índia, fones: 11-3171-0016, 3171-0340, fax: 3171-0342, ou e-mail: tradepromotion@indiaconsulate.org.br. Os interessados também poderão acessar o site www.indiaconsulate.org.br, que traz todas as informações sobre a Índia Tex 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 22/11/2002 (21:15) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Em meados de 2003, o tradicional bairro do Bexiga, na região central de São Paulo, conhecido pelos seus teatros e restaurantes, verá concluída a sede da ONG Saracura do Bixiga. Seu principal objetivo é não apenas incentivar e ajudar todos os planos de recuperação do bairro, mas também tornálo o cartão postal da cidade. O slogan para a promoção já está garantido: "Campanha Bixiga São Paulo, o mais paulistano dos bairros." Para o presidente da ONG Saracura do Bixiga, empresário Jack Strauss, a cidade de Nova York tem o Soho, Buenos Aires o Porto Madeira e a Bahia o Pelourinho como seus marcos turísticos. "Queremos que o Bixiga seja o bairro de São Paulo e da América Latina", diz. Isso porque São Paulo é considerada hoje a capital da América Latina e o Bixiga reúne as condições para ser seu cartão postal. Jack Strauss lembrou que o em torno da rua 13 de Maio – zona central do bairro – tem 11 mil assentos de teatros, cinemas, além de restaurantes e cantinas para todos os gostos. "Depois assistir ao teatro, cinema ou sair de uma das centenas de feiras de negócios que ocorrem na cidade, as milhares de pessoas, muitos turistas, perguntam onde ir ? E o Bixiga é a resposta que está a menos de três minutos de carro de distância", explicou. Parceiro – Pautada em ações e projetos empresariais Jack Straus conta que a ONG procurou o arquiteto Roberto Loebb, que topou na hora fazer

Alexandre Meneghini

ONG de preservação do Bixiga Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA agradece e premia Alencar Burti INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA Conjuntura econômica - Perspectivas CONVIDADO

Antoninho Marmo Trevisan Presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação. Diretor da Faculdade Trevisan Vice-Presidente da ACSP Dalva Christofoletti, Alencar Burti, Roberto Ordine e Jack Straus durante entrega do passaporte azul

o projeto da sede, na 13 de maio 710. "Seremos a primeira ONG a funcionar 24 horas por dia no marketing de projetos para resgatar o Bixiga", relata. Mas o difícil era achar quem acreditasse nessa idéia. Foi quando o diretor-superintendente da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Matheus Ordine, levou esse "sonho" ao conhecimento do presidente Alencar Burti. "Ele adotou a idéia na hora que viu o projeto", disse Ordine. E Strauss acrescenta: "A Associação Comercial foi a primeira entidade a acreditar e apostar no nosso sonho." Para agradecer esse apoio a ONG, junto com outras entidades da região, entre elas, o Rotary, organizaram uma homenagem ao presidente da Associação Comercial e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, na noite desta

última quarta-feira, na cantina do Roperto, uma das mais tradicionais do bairro. A ONG Saracura do Bixiga ofereceu o Passaporte Azul Bixiga para Burti e sua esposa, Norma Burti, superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME). Segundo Strauss, o passaporte representa simbolicamente um reconhecimento pela ação de personalidades interessadas no desenvolvimento da economia, do turismo de São Paulo, da sua imagem e qualidade de vida da população. "E o Burti representa exatamente o empreendedor que acredita no nosso futuro", destacou. Burti, emocionado com a homenagem, agradeceu aos líderes da comunidade lembrando a importância que representa "a crença e a realização de sonhos, quando se tornam realidade." Ele recordou sua ligação pessoal com o Bixiga e acrescentou: "Essa visão de

melhorar a cidade tem um importante caráter social, à medida em que vai gerar riquezas, empregos, por meio da indústria do turismo, uma das que mais cresce no mundo." Vários líderes empresariais e comunitários agradeceram a crença de Alencar Burti no projeto da ONG Saracura. "São homens assim, empreendedores do futuro que precisamos cada vez mais prestigiar neste País", disse o presidente do Rotary da Bela Vista, Lafayette Lage. Dalva Christofoletti Paes da Silva, ex-presidente do Rotary e diretora executiva da Associação Paulista de Municípios (APM), ressaltou a importância do apoio da Associação e o empenho de Burti para dar uma nova dimensão não só ao Bixiga, mas à cidade. "São esses homens que acreditam em sonhos que edificam um mundo melhor para todos", concluiu. Sergio Leopoldo Rodrigues

DIA E HORÁRIO 25 de novembro - 17h30 LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária Após a Sessão Plenária, realizar-se-á, no 12o andar, o lançamento do livro “Negócio Fechado” de David Gorodovits e Sílvio Acherboim

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 22/11/2002 (20:49) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Brasil já vive processo de recuperação da confiança Para o Bradesco, existem indícios no Exterior de que os bancos começam a reabrir linhas de crédito O Bradesco acredita que a economia brasileira já vive um processo de recuperação de confiança dos investidores e poderá ingressar num período de crescimento virtuoso a partir de 2003. Em entrevista à Agência Estado, o vice-presidente executivo do maior banco privado do País, Luiz Carlos Trabuco Cappi, disse que nos seus contatos no Exterior foi possível constatar indícios concretos de que os bancos internacionais se preparam para reabrir as linhas de crédito ao Brasil. "Os bancos estrangeiros estão interessados, pedindo informações, dialogando e isso é um bom sinal", disse. Otrimista – Trabuco, que participa do IV Fórum Europeu de Empresas Latino-americanas promovido pelo Latibex – ambiente de negócios da Bolsa de Madri que negocia

papéis de companhias latinas –, disse estar muito otimista com a perspectiva da administração petista, considerando que ela será marcada pela "austeridade." Segundo ele, a alta da taxa básica da economia para 22% foi um "remédio necessário" para conter as expectativas inflacionárias e cria um "colchão de reserva para o próximo governo reduzir os juros 2003". O executivo garantiu que o Bradesco não está negociando neste momento a aquisição de nenhuma instituição financeira no País, mas está "sempre atento às oportunidades", inclusive a retomada do processo de privatização do Banco do Estado de Santa Catarina. Pior já passou – "Temos certeza que estamos num momento de reversão das expectativas negativas, já vivemos uma recuperação, a fase pior

foi quando o risco Brasil ultrapassou os 2.300 pontos e o dólar atingiu os R$ 4", disse Trabuco. "Naquele momento o mercado acabou exagerando numa crise que não existia nos fundamentos da economia brasileira, que são os melhores possíveis." Crescimento – Trabuco estima que a economia brasileira poderá crescer entre 2% e 2,5% em 2003. "Nós fizemos um estudo, que apresentei aqui em Madri, que mostra que se a economia brasileira crescer ao redor de 2,3% e o volume de exportações crescer US$ 10 bilhões no ano que vem, o Brasil criará tranqüilamente 1,5 milhão de empregos", afirmou. "A retomada dessa renda é que dá a segurança de um futuro mais tranqüilo para o Brasil." Segundo Trabuco, "o Brasil possui uma apólice de seguro que é o seu mercado interno,

Transição política tranqüila ajuda O bom desempenho na condução da transição política para o novo governo está deixando os investidores mais confiantes em relação ao Brasil, segundo Neil Allen, presidente da Allen Global Holdings, empresa que assessora investidores e corporações com foco em fusões e aquisições de empresas na América Latina. "Temos um número de operações em que estamos trabalhando ao longo deste ano e virtualmente quase todas devem avançar, levando ou não à compra de empresas. Ou seja, quem estava interessado no Brasil antes das eleições certamente está mais interessado agora que as perspectivas estão mais claras para o País", afirmou Allen. "E o aumento da taxa de juros em 100 pontos-base (um ponto porcentual) pelo Copom, apesar das preocupações de parcela no mercado com a dívida, não fará os investidores mudarem de opinião em rela-

ção ao País." Fluxo moderado – Allen disse que o fluxo de investimentos diretos de estrangeiros deverá atingir um volume moderado em 2003. "As pessoas perceberam que o Brasil não está nem próximo da mesma situação que a Argentina. Além disso, com o câmbio neste nível, os ativos estão relativamente baratos no Brasil", disse. Allen avalia que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem dois desafios pela frente. O primeiro é continuar construindo a confiança tanto domesticamente quanto dos investidores estrangeiros. Ciclo virtuoso – Ao adotar as medidas corretas, em termos de política econômica, o novo governo ganhará mais confiança, que por sua vez o ajudará a lidar com o câmbio e com a taxa de juros, ao gerar um ciclo virtuoso. Mas, se não adotarem as medidas corretas, então o novo governo terá de enfrentar muita dificuldade

com a dívida do País", comentou Allen. Até o momento, Lula tem realizado um bom trabalho ao não fazer declarações que estressem ou amedrontem os mercados. "Esperamos que a equipe econômica seja composta por nomes respeitados pelo mercado e que criem confiança", afirmou. Agenda econômica – Para Allen, se o novo governo conseguir avançar na agenda econômica, conquistando assim a confiança dos investidores domésticos e estrangeiros, o Brasil poderá enfrentar sem grandes prejuízos um eventual cenário externo adverso, como uma guerra contra o Iraque. "Em 2002, a economia brasileira pagou um preço alto pelos eventos externos e também pela ignorância de investidores e analistas estrangeiros sobre o que estava acontecendo no Brasil no processo político. Houve um exagero", disse Allen. (AE)

imbatível no mundo". Ele observou que a economia brasileira poderá iniciar em breve um círculo virtuoso. "Os fundamentos macroeconômicos brasileiros, com o câmbio flutuante, com o saldo no balanço de pagamentos, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com o combate aos esqueletos, está criando uma infra-estrutura que criará condições para propiciar uma decolagem na economia brasileira", disse. Bolha de inflação – O executivo disse que, "o dólar no patamar de R$ 4 era incompatível, mas acabou criando uma bolha inflacionária que não era justificada pelos fundamentos". Essa bolha "tinha que ser lancetada com a alta dos juros, que é um remédio amargo, mas necessário", afirmou. "O mal menor, diante da ameaça de alta na inflação, é você ter uma taxa de juros um pouco mais aguda – que não é bom para o sistema econômico nem para a área de concessão de crédito. Essa medida do Copom acabou sendo adequada , foi tecnicamente perfeita e necessária, porque ela vai quebrando as expectativas de um eventual movimento especulativo", disse Trabuco. Selic – Para o vice-presidente do Bradesco, a alta da Selic para 22% será suficiente para conter a alta dos preços, "pois os índices de inflação incorporaram aquela esticada do dólar a quatro reais, que já foi parcialmente revertida". Ele disse que o Bradesco está "confiante e otimista" em relação ao novo governo. "O Bradesco é um banco doméstico por excelência, a nossa opção foi pelo Brasil e isso nos faz acreditar num governo que privilegia o mercado interno", disse. O executivo disse que o processo de consolidação no setor bancário brasileiro será mais limitado. "A consolidação já caminhou bastante, num processo quase darwiniano que foi uma seleção dos mais aptos." (AE)

BNDES: mais de R$ 30 bi em 2002 O orçamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, vai passar de R$ 30 bilhões este ano. Cerca de 38% do total ficará com a área de exportações. O presidente do banco, Eleazar de Carvalho, observou que em 2002 o orçamento cresceu com verbas extras, sendo R$ 2 bilhões do Fundo Amparo ao Trabalhador, FAT, como verba especial para operações de exportações e de R$ 7,5 bilhões do Tesouro para o setor elétrico. No entanto, afirmou Carvalho, não se deve esperar que estes valores sejam reduzidos no orçamento do banco para o ano que vem. Segundo o executivo, o orçamento de 2003 será feito somente em dezembro. Consensos – Questionado se seria um dos poucos participantes do Fórum Econômico Mundial, no Rio, que não participou do enterro do Consenso de Washington, Carvalho riu, e afirmou que participa do "Consenso do Rio", seminário internacional sobre desenvolvimento realizado em setembro na sede do banco. De acordo com ele, o Consenso do Rio defende o apoio do Estado a programas sociais e "tem sido importante no País nos últimos anos" para defender a estabilidade e promover a competitividade das compa-

nhias nacionais. Apoio ao emprego – El e afirmou que o banco faz parte de uma rede de apoio também ao emprego e à renda. Carvalho comentou ainda que na semana passada visitou pequenas empresas de funcionários que geram 20 milhões euros de faturamento na Itália. Este modelo italiano é baseado no cooperativismo e nas relações de confiança. O presidente do BNDES de-

fendeu as políticas de estabilização. "Não acho que seja possível o crescimento sustentado sem estabilidade. Não rotulemos estas políticas como sendo impostas de fora", disse. Estabilidade – Ele disse que graças às reformas econômicas que buscam a estabilidade "os países, em muitos casos, são melhor preparados para viver em um mundo incerto e volátil do que estariam sem estas reformas." Ele ressaltou que é ne-

cessário estabilidade inclusive nas regras do jogo para que as empresas possam planejar investimentos. Disse ainda que o banco tem feito uma ação contra-cíclica ao apoiar o investimento. Carvalho encerrou seu discurso afirmando que "é necessário a parceria dos empresários com as instituições públicas para que se saia do passado, dos rótulos, e que se vá para o futuro." (AE)

Indústrias de alimentação retomam pedidos de crédito As indústrias de alimentação retomaram a confiança nos últimos dois meses e voltaram a investir por meio das linhas de crédito oferecidas pelo BNDES. Depois de uma queda de 21,4% no acumulado de janeiro a agosto, o valor desembolsado pelo banco nos últimos dez meses encostou no volume emprestado ao setor no mesmo período do ano passado, com apenas 1% de diferença, chegando a R$ 1,75 bilhão. Carne – O gerente de Estudos de Agroindústria do BNDES, Paulo Faveret, explica que 90% das empresas da área de alimentos que operam com linha de financiamento do

banco são exportadoras de carne. Os números divulgados pelo BNDES apontam que dos R$ 14,17 bilhões destinados à indústria brasileira entre os meses de janeiro e outubro deste ano, 12,3% foram absorvidos pelo setor de alimentos, o segundo que mais recorreu às linhas de financiamento. Liderança – Em primeiro no ranking de indústrias está a categoria "outros equipamentos de transportes", que lidera com R$ 6,11 bilhões, alta de 124% comparado aos mesmos meses de 2001. Apesar de o setor alimentício voltar a tomar dinheiro do

BNDES, segundo Faveret, dificilmente o volume financiado deverá empatar com os R$ 2,233 bilhões, recorde histórico obtido em 2001, contra R$ 1,331 bilhão em 2000. Mesmo ritmo – "A demanda do setor por empréstimos do BNDES no próximo ano deverá manter o ritmo atual", aposta José Milton Dallari, da Decisão Consultores Associados. "O ano de 2003 será levado em banho-maria", prevê o consultor de indústria e varejo, considerando que a política do novo governo ainda demandará tempo, mesmo que o Projeto Fome Zero seja implantado. (AE)

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Para Abrasca, juro precisa cair para fortalecer mercado O crescimento do mercado Plano Diretor do Mercado de de capitais num ritmo mais Capitais, elaborado em conacelerado em 2003 vai depen- junto com 26 associações, ender de uma taxa de juros me- tre elas a Associação Comercial nor e de uma redução da carga de São Paulo, uma das primeitributária incidente sobre os ras a aderir. investimentos em ações. Apoio de Lula – O plano tem Juros altos têm levado os in- o apoio do presidente eleito vestidores em massa para o Luiz Inácio Lula da Silva, que mercado de renda fixa, deses- durante sua campanha presitimulando as operações em dencial assumiu com a Federabolsa, afirmou ontem em São ção das Indústrias do Estado de Paulo Alfried Plöger, presi- São Paulo, Fiesp, o comprodente da Associação Brasileira misso com o mercado. das Companhias Abertas, Entre as propostas está a de o Abrasca, durante evento que trabalhador poder utilizar parcomemorou os 30 anos da As- te do Fundo de Garantia por sociação. Tempo de Serviço, FGTS, para IR prejudicou – a compra de ações Além dos juros ele- Delfim: "O na Bolsa de Valores vados, a mudança governo de São Paulo, Bopatinou durante vespa, que depende da alíquota de Imde aprovação do posto de Renda so- 8 anos e tudo o que conseguiu Congresso. "Hoje o bre as aplicações em foi reduzir o mercado de capitais ações em janeiro de crescimento" voltou a ser pensado 2002 – que passou de 10% para 20% – tem feito pelo governo", diz o presidente com que os investidores prefi- da Abrasca. Críticas – Durante o evenram a renda fixa, afirmou Plöger. "Hoje o custo de uma tran- to, do qual participaram tamsação na bolsa é 7,5% vezes bém o ex-ministro João Paulo maior do que a mesma opera- dos Reis Velloso e o presidenção feita na bolsa de Nova te da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, Delfim Netto York", diz. Para o deputado Antônio voltou a criticar a atuação do Delfim Netto, que conside- governo FHC no mercado firou o aumento da Selic anun- nanceiro. Para o deputado, o Banco ciado pelo Banco Central, BC, na última quarta-feira Central acertou em elevar os como "lógico, necessário, po- juros, pois do contrário perderém doloroso", o sistema tri- ria a credibilidade se abandobutário adotado para o mer- nasse o regime de metas inflacado de capitais é o grande cionárias. Mas cometeu dois responsável pelo seu não grandes equívocos. crescimento. O primeiro foi lançar no "O governo atual patinou mercado um volume muito durante oito anos e tudo o que grande de Letras do Tesouro conseguiu foi reduzir o cresci- Nacional (LFTs), induzindo o mento do País e aumentar suas mercado a acreditar que os judespesas", afirmou o deputa- ros iriam baixar. O segundo foi imaginar que poderia controdo. Plano diretor – Uma das es- lar o câmbio. Roseli Lopes peranças da Abrasca está no

MONTEIRO: UMA JUSTA HOMENAGEM 7O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Carlos Monteiro, representando o presidente Alencar Burti durante a comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Companhias Abertas, Abrasca, ontem na sede da Bovespa, disse que "é muito justa e importante esta homenagem a uma entidade que representa um marco para a história das empresas de capital aberto no Brasil." Carlos Monteiro lembrou que a Abrasca teve um papel muito importante para o desenvolvimento do mercado de capitais. Disse que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, quando ainda era candidato, firmou um compromisso com os agentes do mercado

prometendo implementar medidas para revitalizar e fortalecer o setor como forma de capitalizar as empresas. Esse marco, segundo Monteiro, foi uma clara sinalização de que o mercado de ações será prestigiado na nova gestão, a partir de 2003. "Isso dará à Abrasca uma importância ainda maior, sob a presidência de Alfried Plöger", disse. O vicepresidente da Associação transmitiu a Plöger e ao presidente da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, Raymundo Magliano Filho, os cumprimentos de Burti, também presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp. Sergio Leopoldo Rodrigues

FATO RELEVANTE IVEN S.A. Companhia Aberta CNPJ 97.395.172/0001-43

CALIBRE PARTICIPAÇÕES S.A. Companhia Aberta 02.992.453/0001-77

FATO RELEVANTE A Iven S.A. e a Calibre Participações S.A., vêm pelo presente informar que a EDP Electricidade de Portugal, S.A., controladora indireta das mesmas, deu início à oferta pública de aquisição da totalidade das 10,0% Sênior Notes de emissão da Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - Escelsa, com vencimento em julho de 2007 (“Notes”), nos termos da “Offer to Purchase and Consent Solicitation Statement” (“Aviso de Oferta”) protocolada, nesta data, na Depository Trust Company (“DTC”), em Nova Iorque. Ademais, o Aviso de Oferta informa que a EDP - Electricidade de Portugal, S.A. detêm o equivalente a US$151,58 milhões de dólares norte-americanos de Notes adquiridas no mercado aberto. Por último, ressaltam que ao final da Oferta Pública de Compra pela EDP - Electricidade de Portugal, S.A., ou mediante o advento de quaisquer outros atos ou fatos dignos de nota, voltarão a informar o mercado por meio da publicação de novo fato relevante. São Paulo, 20 de novembro de 2002 Antônio José Sellare Diretor de Relações com Investidores

IVEN S.A. Armando Fernandes Bernardo Diretor de Relações com Investidores

CALIBRE PARTICIPAÇÕES S.A.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 22/11/2002 (21:42) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

ano, a data comemorativa caiu em uma sexta-feira e não numa quinta, como no ano passado, o que reforça a constatação de que o aumento é mais significativo se for levado em conta que houve um dia a menos de descanso. Mesmo assim, um número maior de pessoas decidiu sair de casa no período. Vôos - A empresa está se preparando para atender este aumento de demanda e já reservou o frete de 90 vôos convencionais para a alta temporada, que começa em meados de dezembro e se estende até o final do Carnaval, em fevereiro. Até o momento, os pacotes mais procurados pelos consumidores do Sudeste são para a região Nordeste, principalmente para capitais como Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió. Neste ano, o movimento de reservas está sendo antecipado, com os turistas pesquisando e adquirindo pacotes e passagens para o verão desde o início de outubro, garantindo os preços das viagens. De acordo com a CVC, um pacote para um casal para Porto Seguro, na Bahia, em dezembro, custa R$ 1,5 mil por oito dias, incluindo passagem, traslado, hospedagem, city tour e café da manhã. A expectativa é de levar duas mil pes-

ROTEIROS MAIS PROCURADOS SÃO PARA AS CAPITAIS NORDESTINAS, COMO MACEIÓ E NATAL Pelo segundo ano consecutivo, os turistas brasileiros estão optando por viajar para pontos turísticos nacionais e abandonando os projetos de passeios para o Exterior. A alta do dólar dos últimos meses acabou incentivando como nunca o chamado turismo interno. No setor, a avaliação é de que o medo provocado pelos atentados terroristas nos Estados Unidos, em 2001, ainda permanece, o que também ajuda os negócios locais. A operadora de turismo paulista CVC, por exemplo, líder nacional de mercado, espera aumentar em 30% as vendas de pacotes neste verão contra o resultado obtido no ano passado. A CVC informa que as expectativas são bastante positivas para a temporada de férias que se aproxima. No último feriado de 15 de novembro, considerado uma prévia da alta estação no Brasil, a agência fretou 52 ônibus para excursões, contra 28 veículos reservados no mesmo final de semana prolongado do ano passado. A agência ressalta que, neste

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Procura por pacotes domésticos cresce até 30% com a alta do dólar

Movimento nas unidades da CVC é por viagens dentro do País. Apenas 5% dos pacotes são para o Exterior.

soas por semana para a região. Flytour – Mesmo não trabalhando com pacotes internacionais, a agência paulista também sentiu o aumento do interesse por seus pacotes brasileiros, principalmente os para o Nordeste. Seu representante, Edson Cintra, informa que mais uma vez a preferência é por roteiros especiais para as capitais nordestinas, como

Fortaleza, Natal, Recife e Maceió. A procura neste ano é 20% maior que a registrada no mesmo período de 2001 pelas mesmas opções de viagens. Cintra atribui o resultado às últimas elevações do dólar, que inviabilizaram muitas viagens para o Exterior. Além dos pacotes para as praias nordestinas, a procura é grande por roteiros ecológicos e de aventura.

A mais nova ofensiva do Barateiro rumo à conquista das classes C e D é atrelar sua imagem às ações sociais. Nos meses de novembro e dezembro, 10% do lucro obtido em todas as 122 lojas da rede será destinado a 42 entidades assistenciais. É a campanha "Compre bem fazendo o bem". E para coroar essa estratégia de marketing, a rede foi ainda mais longe: inaugurou 4 lojas com o nome CompreBem Barateiro. As novas unidades, além de prestigiar o conceito atrelado à responsabilidade social, trazem diferenças significativas em relação às demais, como melhoria no atendimento, serviços e a implementação de seções de lanchonete, pratos prontos, peixaria e magazine. A seção de perecíveis nestas lojas ganhou mais espaço e quantidade de itens. E deve ser o principal chamariz, representando 45% das vendas, informa a diretora de marketing do Barateiro, Maria do Carmo Pousada. A disposição dos produtos nas gôndolas também melhorou, facilitando a visualização dos clientes. Mudança- A direção do Barateiro não informou se no longo prazo todas as lojas Barateiro serão transformadas em CompreBem Barateiro, ostentando o novo conceito de loja. Para a inauguração das primeiras 4 bases, a rede inves-

Divulgação

Rede doa 10% do lucro para social

Unidades do CompreBem Barateiro terão tratamento diferenciado em relação às demais lojas da marca

tiu R$ 15 milhões. Elas estão localizadas nos bairros da Vila das Mercês, Vila Gilda (Santo André), Inocêncio Seráfico (Carapicuíba) e Tucuruvi. Ação social-A campanha CompreBem Barateiro já tem garantidas R$ 200 mil em doações pela própria rede. Além disso, todas as lojas estarão promovendo uma ação para arrecadar brinquedos, alimentos e roupas. O forte apelo social incorporado ao nome dos novos pontos é fruto do sucesso do programa de TV Super

Show Barateiro, exibido pela TV Record, que promovia uma gincana social entre os clientes participantes. A partir desta experiência, segundo a diretora de marketing, o Barateiro resolveu ampliar sua ação em prol da causa social. TV-Com duração de 3 meses e investimento de R$ 9,5 milhões, o programa envolveu todas as lojas da rede, divididas em equipes formadas por clientes que representavam uma entidade assistencial escolhida pelos consumidores.

Enquanto as lojas de bairro participavam da arrecadação de produtos definidos pela gincana, 140 voluntários atuavam nas proximidades das lojas pedindo doações em nome do Super Show Barateiro. Assim sendo, ao transmitir a imagem de uma empresa que se preocupa com o social, foram arrecadadas 15 toneladas de alimento, 145 mil peças de agasalho, 266 mil itens de material escolar, 56,5 mil artigos de higiene e 28 mil livros. Tsuli Narimatsu

Montadora aceita milho como moeda na Argentina

Empresas perdem R$ 3 bi com mau uso da Internet

Com o aumento do uso do milho como moeda corrente na Argentina, a montadora DaimlerChrysler lançou um programa que permite aos compradores de veículos pagar suas dívidas com grãos colhidos do produto. Chamado de Plano Grão, a companhia informou que o programa permitirá o pagamento para modelos das marcas MercedesBenz, Chrysler, Jeep e Dodge. Para viabilizar a transação, a Daimler fechou uma parceria com a exportadora de grãos

O uso pessoal da Internet no trabalho custa caro para as empresas no Brasil, segundo relatório divulgado por uma companhia de pesquisa ontem. O valor da conta por ano chega a R$ 3 bilhões. Segundo a Websense, empresa que fornece ferramentas que controlam o acesso à Internet nas corporações, os brasileiros gastam cerca de uma hora e meia por dia consultando a conta bancária na Web, lendo notícias e navegando em outros sites e serviços que nada têm a ver com os

Loius Dreyfus, que venderá a commodity por preços de mercado. Outras montadoras do país, como General Motors e Toyota, estudam criar as mesmas formas de pagamento como meio para desovar os estoques nas concessionárias. A crise pela qual atravessa o País levou à derrocada do setor. No começo deste mês, a Adefa, órgão equivalente à Anfavea no Brasil, disse que a produção do mês passado caiu 11,5% em relação a outubro de 2001. (AE)

assuntos do trabalho. O resultado da pesquisa foi feito com base em dados obtidos nos Estados Unidos e adaptados para a realidade brasileira com a média salarial, de cinco reais por hora, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE). O índice de 1,5 hora desperdiçada na Internet por funcionário no Brasil é semelhante ao dos Estados Unidos, mas, em alguns casos, pode chegar até três horas, dependendo do setor da economia. (Reuters)

Nesta categoria, as excursões para municípios que oferecem passeios em trilhas e escaladas em corredeiras como em Bonito, Itacaré e Lençóis Maranhenses, por exemplo, têm registrado bastante procura, principalmente por adolescentes e praticantes de esportes radicais na faixa dos 20 aos 30 anos de idade.

Turismo interno atraiu recursos de US$ 6 bilhões As agências de turismo que vendem pacotes de viagem para o exterior ainda não se recuperaram do baque provocado pelos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos. A situação foi agravada ao longo do ano pela desvalorização do real frente ao dólar. O presidente da Abav, Amauri Caldeira, informa que o mercado doméstico está em seu sexto ano de crescimento constante, apesar da queda do poder aquisitivo dos salários. Segundo Caldeira, a expectativa é de um aumento de 10% nas vendas de pacotes turísticos internos nesta temporada de verão. O executivo está otimista quanto às perspectivas locais para 2002, já que o País recebeu, nos últimos cinco anos, investimentos de cerca de US$ 6 bilhões em novas cadeias de hotéis e na renovação da infraestrutura da rede já existente, além da criação de parques temáticos. "O mercado como um todo está buscando a recuperação e, apesar de todos os percalços dos últimos dois anos, a perspectiva para o próximo ano é positiva", conclui Caldeira. (PC)

Paula Cunha

Varig compartilha novas rotas com a Air Canada - A companhia aérea Varig , líder do mercado brasileiro, e a Air Canada assinaram acordo para expandir o atendimento às cidades na América do Norte e América do Sul. A partir de 5 dezembro, a rede da Air Canada vai servir às cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, no Brasil, assim como também chegará a Buenos Aires, Argentina, e a Santiago, no Chile, com vôos operados pela Varig. Em contrapartida, a Varig vai levar seus serviços para locais como Montreal, Ottawa, Calgary e Vancouver, em vôos operados pela Air Canada. "Fechar o acordo em sistema de codeshare é uma boa saída em termos empresariais, porque nos permite entrar em novos mercados com custos menores", disse o presidente-executivo da Air Canada em, Robert Milton, em comunicado. Milton está no Rio de Janeiro para reunião de executivos da Star Alliance, entidade que

reúne 14 empresas aéreas do mundo inteiro. Para o presidente da Varig, Arnim Lore, "o crescimento da parceria da Varig com a Air Canada reflete o valor que a Star Alliance possui, ligando os mercados mais significativos do Canadá aos mercados mais significativos da região econômica do Mercosul". A Varig atravessa a pior crise financeira da sua história e, desde de setembro do ano passado, quando aviões destruíram o World Trade Center e parte do Pentágono, nos EUA, já teve sua frota reduzida em 14 aviões para todas as rotas. Integração - Desde o último mês de setembro, a Varig opera integrando as atividades das suas subsidiárias Rio Sul e Nordeste uma frota total de 115 aviões, atendendo a 70 cidades no Brasil e 24 no Exterior. A Air Canada atende a 150 cidades nos cinco continentes, com frota de mais de 300 aeronaves voando hoje. (Reuters)

GE reduz lucro e investe em unidade deficitária A General Electric (GE) reduziu, ontem, suas expectativas de lucro e anunciou uma provisão de US$ 1,4 bilhão para sua deficitária unidade de resseguros, subsidiária que deve ser parcialmente vendida no próximo ano. As notícias foram melhores do que Wall Street esperava e as ações do grupo subiram. "A projeção menor de lucro e o encargo para reestruturação (...) devem aliviar o sério desequilíbrio das ações", disse Jeff Graff, analista da Victory Capital Management, que tem 28 milhões de ações da GE em sua carteira. As ações da GE, que acumulam queda de cerca de 35% em 2002, subiam mais de 6,5 % na bolsa de Nova York por volta das 16h30 (horário de Brasília). Os analistas estavam esperando que a empresa fizesse provisão para sua subsidiária de resseguros e que cortasse as

projeções de lucro para o ano que vem devido aos efeitos da fraqueza nos mercados de turbinas para aviões, plásticos e sistemas de energia. A GE disse também que contribuiria com US$ 4,5 bilhões para que o braço de investimentos do grupo, a GE Capital, reduzisse seu endividamento. O efeito de uma contribuição de capital desse porte pode prejudicar a capacidade da GE de fazer aquisições em dinheiro, disseram analistas. A empresa disse que está comprometida a manter sua alta classificação de crédito. A companhia norte-americana vai realizar uma provisão após impostos da ordem de US$ 1,4 bilhão para elevar as reservas da unidade de resseguros Employers Reinsurance, mencionando prejuízos superiores aos esperados no exercício anterior. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 22/11/2002 (20:48) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Expectativa é desafio de Lula, diz Fórum NOVO PRESIDENTE TERÁ DE ADMINISTRAR PROMESSAS, AVALIAM PARTICIPANTES DA CÚPULA MUNDIAL O gerenciamento das expectativas da população será um dos principais desafios do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva, segundo opinaram em pesquisa interativa 70% dos participantes do seminário que reuniu ontem, no Rio, lideranças empresariais, consultores e autoridades, durante a primeira cúpula empresarial latino-americana do Fórum Econômico Mundial. A pesquisa demonstrou que 76% dos presentes estavam entre muito otimistas e oti-

mistas com as perspectivas do País no futuro governo e 85% disseram acreditar que o Brasil não dará calote nos organismos multilaterais. Apenas 15% consideraram que existe o risco de uma moratória no próximo governo. "O momento (para o Brasil) é cheio de possibilidades e existem probabilidades de que algo novo venha a surgir. Um novo modelo, e não aquela ortodoxia ou heterodoxia (econômica) tradicional", afirmou David Rothkopf, o principal executivo da empresa norteamericana Interbridge Corporation e mediador do debate, onde se traçaram cenários para o Brasil e para a América Latina, num momento de "encru-

zilhada" econômica mundial. Previdência – Além da administração das expectativas da população, os participantes do seminário - entre eles Stephen Kanitz, Henrique Meirelles, Pedro Moreira Salles, Rodrigo Mesquita, Paulo Leme, Horacio Lafer Piva, Luis Fernando Furlan, Cesar Maia destacaram a realização de reformas entre os desafios que o futuro governo terá que enfrentar. "A reforma da Previdência Social é chave para o sucesso do próximo governo", disse Rodrigo Mesquita, diretor da Agência Estado. Para ele, se o presidente eleito tiver coragem de levar adiante a reforma previdenciária poderá, inclusive,

entrar para a história do País como um estadista. "Para fazer outras reformas, é crucial resolver o problema da Previdência. Não é que não se possa fazer o resto, mas, se o novo governo não fizer a da Previdência, nada terá sentido", afirmou Mesquita. Por isso, acrescentou, está “desconfiadamente otimista". O consultor Stephen Kanitz, a exemplo dos demais participantes, concordou com a análise do diretor da Agência Estado. "Se essa reforma não for feita, será uma armadilha para o próximo governo, já que, dentro do PIB, será crucial também para o crescimento econômico do País", afirmou.

Ajuste fiscal e juros – O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, disse que o nó no Brasil é a questão fiscal. "Será uma questão de vida ou morte", afirmou o prefeito. Para ele, se Lula tiver condições de transformar o passado (radical) no presente (moderado), é possível traçar um cenário positivo para o País. Para Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, a questão fiscal também é fundamental, mas acrescentou que o novo governo terá de reduzir a taxa de juros de forma acelerada. Salles considera também fundamental que Lula indique de imediato sua equipe econômica e o presidente do Banco Central. "O

mercado não vai dar ao novo governo muito espaço de manobra", afirmou. David Konzevik, presidente da consultora mexicana Konzevik e Associados, emendou que Lula já conquistou o primeiro tipo de eleitores e agora precisa conquistar o segundo tipo (os voláteis, os investidores). "É preciso recuperar a confiança dos investidores dentro e fora do País e só depois pensar nas questões sociais", recomendou. O analista mexicano encerrou sua participação provocando gargalhadas ao afirmar que "o poder é como o violino, pega-se com a mão esquerda, mas toca-se com a mão direita". (AE)

da Alca será Polônia: escolha de avião é técnica Negociação difícil, diz embaixadora Empresa aérea Lot descarta pressão canadense e afirma que decisão entre Embraer e Bombadier é livre Apesar da pressão política do Canadá para que a empresa aérea Lot, da Polônia, escolha os aviões da canadense Bombardier na compra que fará no final do ano, a companhia garante que a decisão será baseada apenas em aspectos técnicos dos jatos que estão sendo oferecidos. "A Polônia é um país livre e faremos a escolha a partir de nossas necessidades" informou a assessoria de imprensa da Lot. O Brasil alega que a Embraer já havia feito uma proposta sobre a venda de 21 jatos no valor de US$ 500 milhões. A propos-

ta teria sido bem recebida pela Lot, que anunciaria a compra no final do mês. Mas os brasileiros acusam os canadenses de terem pressionado os poloneses a repensarem a decisão, diante de ameaças de retirar investimentos do país. O presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a enviar uma carta ao governo polonês, pedindo que Varsóvia não desistisse da escolha. Os brasileiros ainda alegam que a Lot e a Embraer tem uma relação de mais de três anos e que, portanto, a empresa nacional

teria preferência na venda. Para a Lot, tanto o argumento brasileiro como a pressão canadense não bastarão para influenciar a empresa a optar por um ou outro avião. "O que fará a diferença é qual dos jatos atenderão nossas necessidades", comunicou a empresa, que descarta o argumento de que a Lot já teria tomado uma decisão à favor da Embraer quando a Bombardier entrou no jogo. A Embraer aposta, porém, que seus jatos ERJ 170/190 atendam melhor a necessidade dos poloneses que o modelo

CRJ 700 da Bombardier. A Lot teria confirmado à empresa brasileira que o modelo nacional correspondia às suas exigências no que se refere à segurança e nível tecnológico. Apesar das vantagens da empresa brasileira, a Lot ressalta que o fato de a Embraer ter vendido aviões em 1999 para a empresa não significa que agora também vencerá a concorrência. "Uma compra não tem qualquer relação com outra. Estamos avaliando essa compra de forma totalmente independente", completou a assessoria. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

DONNA HRINAK, DOS EUA, DEU A DECLARAÇÃO AO COMENTAR AFIRMAÇÕES DE ALOIZIO MERCADANTE A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, disse ontem que as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) "serão duras mesmo", até porque "não estamos falando de duas mãos, mas de 34 mãos" (34 países das Américas negociam a criação da Alca). Ela fez as afirmações ao comentar declarações feitas também ontem pelo senador eleito Aloizio Mercadante (PT), de que as conversas da Alca serão difíceis porque a abertura comercial é um jogo de duas mãos. Donna disse, porém, que os comentários de Mercadante não significam que haverá um endurecimento por parte do novo governo brasileiro. Ela afirmou também que o compromisso de Brasil e Estados Unidos atualmente é com a Alca, mas isso não quer dizer que os dois não possam fazer negociações bilaterais. Questionada se o Brasil está procurando fazer essas negociações, a embaixadora disse que as declarações do governo eleito têm sido de mostrar que o compromisso é liderar com os Estados Unidos as discussões da Alca. Cronograma – O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, voltou a falar ontem sobre o cronograma da Alca. Ele lembrou que os prazos estabelecidos coincidiram com o calendário

FATO RELEVANTE

eleitoral brasileiro e com o processo de transição. Segundo Lafer, isso resultou de um esforço negociador do Brasil, que procurou "evitar compromissos que pudessem deixar o próximo governo sem flexibilidade para a tomada de decisões". A afirmação foi uma resposta à declaração do assessor econômico do Partido dos Trabalhadores, Guido Mantega, que disse que a data de 15 de fevereiro para a apresentação de ofertas é um prazo muito apertado e deveria ser revisto. Lafer disse que a apresentação de ofertas deverá obedecer ao seguinte cronograma: no prazo de 15 de dezembro de 2002 a 15 de fevereiro de 2003, deverão ser apresentadas as ofertas iniciais para bens agrícolas, não agrícolas, serviços, investimentos e compras governamentais; de 16 de fevereiro a 15 de junho de 2003, ocorrerá o processo de solicitação de melhorias das ofertas de mercados apresentadas. A partir de 15 de julho de 2003, será iniciado o período de apresentação de ofertas melhoradas. Segundo o ministro, antes da apresentação de ofertas, foi necessário notificar as tarifas-base, sobre as quais incidirão os percentuais de desgravação. Ele observou que essa notificação foi feita pelo Mercosul, em 15 de outubro deste ano, mas no caso das uniões aduaneiras (como o Mercosul), foi excepcionalmente concedida uma flexibilidade adicional que permite alterar a tarifa notificada até 15 de abril do próximo ano. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 22/11/2002 (19:20) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.LAZER.- 11

NA SEGUNDA AVENTURA DO BRUXINHO HÁ MAIS SITUAÇÕES DE PERIGO E MEDO PARA CRIANÇAS Ancorado na cifra de US$ 87,7 milhões que fez na estréia nos Estados Unidos (terceira maior, após Homem Aranha e o primeiro Harry Potter) e em recordes obtidos em vários outros países, na semana passada, Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secrets) chega às telas dos cinemas brasileiros. Segunda adaptação da lucrativa série de livros escrito por J. K. Rowling, que retoma a magia das histórias infantis, o filme vai agradar aos fiéis fãs da saga do bruxinho. A versão cinematográfica é bastante fiel à literatura, acrescentando-se os efeitos visuais, a ação e os cenários grandiosos que dão o tom necessário à nova aventura. Sustos – Mais sombria e assustadora que a primeira, mais uma vez dirigida por Chris Columbus, essa história traz Potter iniciando-se como herói. Ele está mais atuante, enfrentando situações de perigo. Por isso, a Câmara Secreta pode assustar as crianças menores. Depois de passar as férias de verão com os intragáveis tios, Potter voltar a Hogwarts, para o seu segundo ano de aprendizado como bruxo. Mais uma vez o clima que predomina é o de discriminação. Os nobres, aqueles descendentes de uma estirpe pura de bruxos, implicam com os "sangue ruim", filhos de casais formados por trouxa (humano comum) e bruxo. O mistério que vai exigir a

Fotos: Divulgação

Harry Potter volta mais sombrio

Emma, Daniel e Rupert: íntimos dos personagens em "Harry Potter"

atuação de Potter é descobrir quem abriu a câmara secreta e está assombrando Hogwarts, pondo em risco a segurança dos alunos. Para desenvolver essa história, entram em cena carros voadores, aranhas, cobras enormes, animais petrificados e mensagens escritas com sangue. O elenco é o mesmo e o trio principal – Daniel Radcliffe, Em- Dobby, o elfo virtual de "Harry Potter" ma Watson e Rupert Grint –, está mais familiariza- Magic, empresa de George Ludo com os personagens, por- cas. Para o próximo episódio, tanto, com maior desenvoltu- Harry Potter e o Prisioneiro de ra em cena. Entre os novos per- Azkaban, previsto para measonagens estão o professor Gil- dos de 2004, há dois problederoy, um vaidoso fanfarrão mas: as crianças estão crescenmuito bem interpretado por do e será difícil mantê-las no Kenneth Branagh e o vilão Lu- elenco e será preciso substituir cius Malfoy (Jason Isaacs), pai Richard Harris, intérprete do professor Dumbledore, que do esnobe Draco Malfoy. Também há um ser virtual, o faleceu pouco depois de comelfo doméstico Dobby, que pletar suas cenas. Comovente – O Filho da surge na história para alertar Potter sobre os perigos que es- Noiva (El Hijo de La Novia), tão por vir. Ele deveria encan- produção argentina que contar o espectador, mas é chato, correu ao Oscar de melhor filnão tanto quanto Jar Jar Binks me estrangeiro de 2001, tamde Star Wars. Foi criado pela bém chega às telas neste fim de mesma Industrial Light and semana. É uma comédia dramática da melhor qualidade. Tudo funciona bem: a história é interessante, o roteiro é correto e o elenco, perfeito. No centro da trama está o workaholic Rafael (Ricardo Darín, de Nove Rainhas), que cuida do restaurante da família e não tem tempo para mais nada. Nem mesmo para visitar a mãe (Norma Aleandro, A História O f ic i a l) que está internada num asilo, pois sofre do mal de Alzehimer, para cuidar da filha ou conviver com a namorada. Até o dia em que ele sofre um Blair Underwood e Julia Roberts no hermético "Full Frontal" enfarte e começa a questionar

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STAR WARS: EPISÓDIO II ATAQUE DOS CLONES

Ricardo, Héctor e Norma estão perfeitos em "O Filho da Noiva"

participação de ex-militares no elenco. À frente do elenco está James Nesbitt, como Ivan Cooper, um dos líderes da marcha. O outro filme é 11 de Setembro (11’09" 01) que traz 11 curta metragens com duração de 11 minutos, nove segundos e um frame cada um deles, abordando os atentados terroristas do ano passado, nos EstaJames Nesbitt em "Domingo Sangrento" dos Unidos. Entre os diseus valores e comportamen- retores estão Amos Gitaï, tos. Paralelamente, o filme Claude Lelouch, Danis Tanomostra o desejo do pai (Hector vic, Ken Loach, Mira Nair, Altério, A História Oficial) de Sean Penn e Youssef Chahine. se casar na igreja para realizar Cada um deles mostrou sua viuma vontade da mulher, o que são do ataque. Entre as mais innão fizera quando jovem por- teressantes estão a do ator que era comunista. O filho não Penn, que mostra o viúvo cujo entende esse desejo no início e apartamento ficava à sombra a igreja considera que a mãe das duas torres e a de Amos Ginão tem mais poder de decisão. taï sobre o desempenho da míDepois, ele passa a defender o dia na cobertura do caso. desejo do pai. O Filho da Noiva Hermético – Dirigido por é comovente e engraçado, um Steven Soderbergh (Onze Horetrato perfeito de situações mens e Um Segredo, Traffic e comuns na vida de qualquer Erin Brockovich, entre outros) pessoa. um dos queridinhos de HolPolíticos – Outras duas es- lywood, Full Frontal (Full tréias previstas para hoje tra- Frontal) é um daqueles filmes zem filmes políticos. O primei- produzidos para a própria coro deles, Domingo Sangrento munidade cinematográfica. (Bloody Sunday), produzido Dá prestígio aos atores particiem estilo documental, narra os par de produções como esta. É acontecimentos ocorridos em uma comédia, que se passa em 30 de janeiro de 1972, quando Los Angeles, mostrando um soldados britânicos mataram filme dentro do filme. Hermé13 cidadãos desarmados, que tico para o grande público, meparticipavam de uma marcha talinguagem para a categoria, pelos direitos civis em Derry, agrada apenas a cinéfilos ou na Irlanda do Norte. O fato fi- profissionais da área. Mostra cou conhecido como domingo um grupo de amigos, seus ensangrento e estimulou muitos contros e desencontros. Com jovens a se unirem ao Exército Julia Roberts, David DuchovRepublicano Irlandês (Ira). É ny, Nicky Katt, Catherine Keum filme forte que merece ser ener e Blair Underwood. conferido e que contou com a Beth Andalaft

Cinderela em versão modernizada no teatro

ENTREGA GRÁTIS PARA CAIXA

DVD/VÍDEO

O clássico Cinderela está sendo apresentado numa versão modernizada no Teatro Procópio Ferreira. Adaptação do ator José Wilker, também diretor geral, que já o apresentara no Rio de Janeiro, há 12 anos, é um musical. Nesta versão, três bichos – um cachorro, uma gata e um rato –, acham um livro numa lata de lixo. Uma atrapalhada fada os encanta para que eles possam ler o livro e contar a história à sua maneira. A vida da pequena menina orfã, maltratada pela madrasta má e que perde tudo, é contada numa linguagem moderna, com referências ao cotidiano contemporâneo. Com patrocínio de O Boticário, Cinderela tem um elenco formado por 11

atores, entre eles Sandra Barsotti, Liliá Virna, Márcio Barbosa e Paulo Goulart Filho. As sessões realizam-se aos sábados, às 16 h, e domingos, às 15 h. Os ingressos custam de R$ 20 a R$ 30. Informações pelo fone 3083-4475. Musical – Montado por alunos da escola de idiomas CELLEP, o musical English é formado por quadros que mostram a trajetória da língua inglesa por diferentes países, desde sua origem nas regiões da Normandia. Totalmente em inglês, com música ao vivo, o espetáculo será apresentado nos dia 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, no Teatro Hilton. A entrada é franca e os ingressos devem ser reservados no site www.cellep.com. (BA)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED RED LABEL LABEL SÓ SÓ R$ R$ 49,90 49,90

Criada por George Lucas, a saga iniciada em 1977, está na segunda parte do período anterior aos três episódios iniciais. Este se passa 10 anos depois do Episódio I e Anakin Skywalker, o futuro Darth Vader, já é um rapaz. Dedica-se ao estudos para ser jedi e sua primeira tarefa é proteger Padmé Amida, ex-rainha e agora senadora. Aqui há um clima de love story, embora jedis não possam se envolver amorosamente. A República está vivendo uma crise e cria-se um exército de clones para a guerra, que só acontecerá no próximo episódio. Elenco: Hayden Christensen, Ewan McGregor, Natalie Portman. Vários extras renderam DVD duplo. Duração: 143 minutos. Fox (nas locadoras) 0

K-PAX – A CAMINHO DA LUZ

Ao ser preso, o homem se diz extraterrestre, vindo de um planeta chamado K-Pax. Internado numa clínica, ele intriga o psiquiatra com seu amplo conhecimento de física e astronomia. Os demais internos modificam-se com sua presença, ele consegue melhores resultados com eles do que o próprio médico. Drama que usa a ambigüidade para mostrar que é preciso dividir o tempo entre família, trabalho e amigos, não deixando a carreira profissional dominar a vida. Jeff Bridges, que já foi o homem das estrelas, é o médico e Kevin Spacey, o ET. Direção: Iain Softley. Duração: 120 minutos. DVD/VHS. Universal (28/11) 0

A MULHER DO AÇOUGUEIRO

Depois do grande sucesso de Ghost – Do Outro Lado da Vida, Demi Moore tingiu os cabelos de loiro e transformou-se na mulher do açougueiro. Moça do interior, ela se diz vidente. Porém, na cidade começam a surgir histórias sobre uma bruxa, que encanta os homens. O psiquiatra local quer desvendar os mistérios que a cercam, mas passa a sentir grande atração por ela. Este é o papel de Jeff Daniels, num elenco que conta com Frances McDormand, Mary Steenburgen e George Dzundza. Direção: Terry Hughes. Duração: 105 minutos. DVD. Paramount (nas locadoras) 0

O elenco de "Cinderela", versão adaptada pelo ator José Wilker


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 22/11/2002 (20:44) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Salário cai pelo 21º mês consecutivo DESEMPREGO ALTO, DE MAIS DE 7%, DIMINUI O PODER DE BARGANHA DO TRABALHADOR, DIZ IBGE A taxa de desemprego do País ficou em 7,4% em outubro, praticamente estável em relação a setembro (7,5%), bem superior ao nível outubro do ano passado (6,6%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média deste ano é de 7,3%. Em 1994, foi de 5,1%. O desemprego elevado prejudicou também o rendimento dos trabalhadores. Segundo o IBGE, a renda média caiu pelo 21º mês consecutivo em setembro na comparação com igual mês do ano anterior (a

pesquisa de renda tem defasagem). Houve queda de 2,2% ante setembro de 2001 e redução de 0,4% em relação a agosto. A média atual é de R$ 800,29. As seguidas reduções desde janeiro de 2001 estão corroendo os ganhos obtidos desde o início do Plano Real. A analista do departamento de emprego e rendimento do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, disse que a queda no rendimento vem ocorrendo porque os trabalhadores estão "sem poder de barganha" diante de um verdadeiro exército de reserva à procura de uma vaga. Desde o início do Plano Real, em 1994, houve ganho real (descontada a inflação) de 11% nos salários. A maior parte, porém, esteve concentrada nos quatro

UE denuncia subsídio do Brasil à cana-de-açúcar A União Européia acusou on- cos de suas posições e, eventualtem o Brasil de ter subsidiado os mente, tentar encontrar uma soprodutores de cana-de-açúcar lução mutuamente aceitável paem mais de US$ 4 bilhões por ra a queixa do Brasil contra a UE. meio do Proálcool e não descarta Mas a reunião, que normalmenapelar à Organização Mundial te ocorre entre técnicos dos vádo Comércio (OMC) contra as rios governos, ganhou um carápráticas do País. A denúncia foi ter político inédito na OMC. Os europeus conseguiram feita durante a reunião que o Brasil convocou para denunciar trazer para Genebra ministros os subsídios agrícolas da UE ao do Comércio e da Agricultura das ex-colônias da África, Ásia e setor de açúcar. Para a UE, o Brasil aumentou Caribe (ACP) para mostrar que suas exportações de açúcar de a iniciativa do Brasil, apoiada pela Austrália, conta 1,6 milhão de tonelacom a oposição de das, no início dos Acusação foi anos 90, para mais de feita em reunião um grupo significativo de países em de12 milhões neste ano. que o País senvolvimento. CerAlém disso, a produ- convocou na OMC para abrir ca de 15 países do ção nacional teria ação contra os grupo ACP depenquadruplicado desde europeus dem das exportações 1970. "Isso não seria possível sem um grande apoio do açúcar à UE para sobrevivegovernamental", afirmou Mary rem e, na avaliação deles, a queiMinch, principal negociadora xa brasileira acabará com as prede Bruxelas durante o encontro ferências que contam no mercaque reuniu mais de 70 negocia- do europeu. O Brasil, porém, asdores e que termina hoje. O se- segurou que os efeitos negativos cretário de Produção do Minis- não ocorreriam. Segundo o regime da UE, os tério da Agricultura, Pedro Camargo Neto, garante que os úni- preços pagos ao açúcar do ACP cos subsídios que existem no têm como base os preços do açúsetor são destinados ao produto- car europeu. Mas, com os subsíres do Nordeste e que são todos dios dados por Bruxelas, os prenotificados na OMC. ços internos são superiores aos Caráter político– O encontro do mercado mundial e os prode ontem teria como objetivo dutores do ACP acabam recedar a oportunidade para as par- bendo duas vezes e meia o valor tes explicarem os aspectos técni- dos preços mundiais.(AE)

primeiros anos. De 1994 a 1997, houve aumento de 20%, tendência que foi revertida para queda de 11% no período de 1998 até o final do ano passado.

A retração permanece neste ano. O rendimento médio caiu em todas as seis regiões pesquisadas e em todos os setores de atividade. Em São Paulo, a dimi-

nuição foi de 3,9%. Entre os setores de atividade, as maiores quedas ocorreram no comércio (9%) e na construção civil (8%), mas houve redução também em serviços (4,2%) e na indústria de transformação (2,5%). "Melhorou um pouco" – Shyrlene Ramos disse, porém, que a situação do mercado de trabalho "melhorou um pouco". O argumento é de que, entre outubro de 2001 e o mês passado, houve um aumento de 2,2% no total de ocupados, ou seja, um ingresso de 381 mil pessoas no mercado. "Não se pode analisar o mercado de trabalho apenas pela taxa de desemprego". Em relação aos setores de atividades, a ocupação permaneceu praticamente estável no de-

correr do ano na indústria (0,1%) e cresceu apenas em comércio (2,5%) e serviços (2,9%). Houve queda significativa no período do número de ocupados na construção civil (6,9%). A região metropolitana de São Paulo, que tem peso de 45% na pesquisa do IBGE, continua puxando para cima a taxa de desemprego do País. Em outubro, a taxa média atingiu 9,1%. Além disso, a região aumentou em apenas 0,5% o número de ocupados no acumulado de janeiro a outubro deste ano, ante igual período do ano passado. A desocupação apresentou em São Paulo o maior crescimento acumulado do País, atingindo 39,4%, ante uma média geral de 22%. (AE)

Argentina usa know-how do SCPC SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DE CRÉDITO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL SEGUEM NÍVEL MUNDIAL Os serviços de gerenciamento de informações sobre crédito oferecidos pela Associação Comercial de São Paulo refletem as necessidades e as tendências mundiais para esse setor. Segundo Fernando Lima, coordenador executivo do SCPC Brasil, com dois anos de existência, a rede que reúne as informações sobre crédito em caráter nacional é um exemplo de eficiência e evolução. O modelo brasileiro é tão bem sucedido que já está sendo até copiado por países como a Argentina. Essas constatações foram feitas durante a última reunião do ano do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), ocorrida na última quarta-feira. Para o presidente da entidade e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, a receita para esse sucesso inclui união e humildade. "A soma das nossas experiências nos dá um conhecimento que nenhuma universidade pode oferecer. Precisamos manter esse espírito, sermos humildes e permeáveis às críticas, porque elas sempre podem ajudar".

Crédito é fundamental – A confirmação de que os esforços para a modernização dos serviços de informações sobre crédito no País estão em sintonia com as tendências mundiais ocorreu durante um congresso internacional da área. O evento aconteceu em outubro, na Austrália, e teve mais de 130 participantes, de diversos países. O economista Marcel Solimeo representou o Brasil e a Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, entre as conclusões do encontro, podem-se destacar a constatação de que o crédito é importante para a economia e que, quanto mais desenvolvido e amplo o sistema de informações, maior é a expansão do crédito. "No Brasil as verbas destinadas ao crédito representam menos de 30% do HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

PIB. Nos países desenvolvidos, ultrapassa os 80%". Solimeo afirmou, porém, que o sistema de informações brasileiro evoluiu muito nos últimos quatro anos. "Estamos caminhando na direção dos outros países e, em pouco tempo, teremos serviços iguais aos mais sofisticados do mundo, apesar de todas as dificuldades geradas pela instabilidade econômica". O economista ainda lembrou que os cadastros de informações sobre crédito são aliados dos consumidores porque favorecem e facilitam o consumo, além de diminuírem os riscos dos negócios. Outra tendência apontada no congresso australiano e comentada no Conselho do SCPC foi a de agregação dos cadastros positivos aos negativos.

O crescimento e o desempenho da rede brasileira dos SCPCs, que existe há dois anos, também foram analisados pelos membros do Conselho. Segundo o coordenador executivo do SCPC Brasil, Fernando Lima, a comparação entre a situação do cadastro em dezembro de 2001 com o atual mostra avanços significativos. Já o superintendente de Serviços da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar, destacou que a eficácia do modelo brasileiro está servindo de exemplo para outros países. "A Argentina está copiando nosso modelo de rede, centralizando as informações sobre crédito. Uma delegação do país participou, inclusive, de nosso Congresso no Guarujá", afirmou.

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ANO 6 - no 417

Estela Cangerana

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100 MIL E NOVO PRODUTO A Volkswagen Caminhões e Ônibus já tem versão low floor de ônibus. É chassi 17.240 com motor traseiro. A primeira a utilizar a novidade é a Carris Portoalegrense, empresa da capital gaúcha, que encomendou 32 unidades encarroçadas pela Indus-

car, de Botucatu, SP. A adaptação foi realizada pela BMB Modecenter, empresa especializada em implementos próxima à planta da montadora em Resende, RJ. O novo produto integra as comemorações de 100 mil veículos, entre caminhões e ônibus, produzidos na fábrica flu-

minense da VW-C. Inaugurada em 1996, com o revolucionário projeto de Consórcio Modular, a unidade produz hoje 110 veículos por dia, em apenas um turno de trabalho e sem horas extras, ou 24 mil unidades/ano. E sem grandes alterações, estima-se, a linha pode dobrar o ritmo e chegar às 50 mil

unidades/ano – quase o dobro do previsto inicialmente. Aeficiência de Resende pode ser observada ainda pelo quase ausência de estoques de alguns componentes. No caso de pneus e rodas, por exemplo, o fornecimento tem programação de apenas meio dia.

ON OFF

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RENAULT 1

demissões voluntárias ao longo de 2002, reduziu para 2 mil 560 o número dos seus trabalhadores no Brasil.

INIMIGOS 2

revelados apenas no evento.

Até 2004 a Renault do Brasil colocará suas operações em equilíbrio financeiro e estará pronta para voltar à rentabilidade, de acordo como presidente da montadora no País e diretor das operações da Renault no Mercosul, Pierre Poupel. RENAULT 2

A montadora já está em fase de complementação dos seus ajustes no Mercosul: diminuiu para um turno a produção da fábrica de São José dos Pinhais, PR, enxugou a operação na Argentina, onde ainda produz o Mégane para exportação, reduziu o número dos fornecedores e, por meio de 250

RENAULT 3

No Uruguai a Renault decidiu parar com a montagem do Twingo, feita em parceria com a Nordex. “O volume maior de ajustes já foi feito e conseguimos diminuir o prejuízo”, disse o executivo. INIMIGOS 1

Não bastassem a fúria dos verdes e as rigorosas leis antipoluição em alguns estados, as montadoras dos Estados Unidos agora sofrem pressão de grupos religiosos, que organizam campanha em favor do meio ambiente.

Elegeram como um dos alvos o consumo de combustível pelos automóveis. Alguns anúncios perguntam até “O que Jesus dirigiria?”. Representantes do movimento, que se dizem “guardiães fiéis da criação de Deus”, conseguiram até audiência com William Clay Ford Jr. PRÊMIO 1

Acontece em São Paulo na quinta-feira, 28, a entrega do Prêmio AutoData 2002 – Os Melhores do Setor Automotivo. Foram eleitos produtos, empresas e a personalidade do setor, por meio de voto direto de leitores da revista AutoData. Os vencedores, contudo, serão

&

PRÊMIO 2

São dezesseis categorias: montadora, sistemista, fornecedores dos grupos elétrico, metálico, químico, serviços e logística, produtores de motores, encarroçadoras de ônibus, lançamentos, automóvel, comercial leve, comercial pesado, ônibus, responsabilidade social e personalidade. TÍTULO 1

O novo Mégane foi eleito Carro do Ano 2003 por júri de 58 jornalistas especializados em automóveis, representando 22 países europeus.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/11/2002 (18:59) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Vistoria tenta evitar chegada da dengue A Prefeitura de São Paulo tem cerca de 800 agentes de controle de zoonoses fazendo o trabalho de visitas de casa em casa para prevenir uma epidemia de dengue no próximo verão. O objetivo é eliminar os ovos do mosquito Aedes aegypt que chegam a sobreviver sem água por até um ano e meio. O início do período de chuvas aumenta as chances de procriação do vetor da dengue. As visitas estão acontecendo

carros e cemitérios. Até agora a Secretaria de Saúde do município registrou um total de 2.140 casos de dengue. Pelo menos 429 foram contraídos na cidade e 1711 foram "importados"

Hospitais do Tatuapé e do Jabaquara contratam médicos das 8h às 18h, à rua Siqueira Bueno, 628, Belém, com curriculum, CPF e comprovantes de registro e de votação (ou justificativas), além da guia de pagamento do CRM. Os pediatras devem apresentar documentos específicos. Informações no 6692 8447.

As autarquias hospitalares do Tatuapé (até o dia 27) e do Jabaquara (até o dia 18) estão com inscrições abertas para médicos. No Tatuapé são nove vagas de pediatras e 10 de clínicos, com contrato de um ano. . A remuneração é de R$ 2.300. Os interessados devem ir,

No Jabaquara são 24 vagas de clínicos, pediatras e cirurgiões-gerais. Os contratos também são por 12 meses e a remuneração é de R$ 1.911 a R$ 2.100. Os interessados deverão comparecer, das 9h às 15h, à rua Professor Aprígio Gonzaga, 415, 1º andar.

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA

de outras cidades como o Rio de Janeiro e da região da Baixada Santista. Segundo Pedro Bonequini, desde julho deste ano não foi registrado nenhum caso autóctone da doença na cidade ds São Paulo. A maior preocupação até agora é ter novamente um número alto de ocorrência de casos importados. O Rio de Janeiro, por exemplo, já apresenta um índice de infestação média de 2,35 mosquitos em cada 100 domicílios. O gerente de combate à dengue da Prefeitura acredita que o que deverá prevalecer será a prevenção dentro de casa para controlar os focos de mosquito.

liferação do mosquito. Garrafas, pneus, aparadores e pratinhos de plantas, caixas d’águas abertas, calhas com água parada e reservatórios de água limpa são os locais mais prováveis para que as fêmeas depositem seus ovos. "O ideal é manter esses locais sempre bem limpos e tampados", enfatiza Pedro Bonequini. Sintomas – Os primeiros sinais de dengue são febre alta, náuseas, dor de cabeça, muscular e abdominal. A doença não tem tratamento médico. Para obter mais informações é só ligar para o Disque-Dengue: 0800-7720988. Dora Carvalho

ANIVERSÁRIO E APRESENTAÇÃO DE PORTAL NO CENTRO Mais de 60 pessoas participaram do encontro promovido pela Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo para apresentar o Portal de Negócios da ACSP e comemorar o 22º aniversário da entidade. A apresentação do Portal de Negócios foi feita por Mário Firmino, diretor de tecnologia da Bizavista. Participaram do evento Robinson Ares, diretor primeiro secretário, Luiz Eduardo Corrêa Dias, diretor

O evento reuniu empresários e membros da Associação Comercial

segundo vicesuperintendente, Marcelo Flora Stockler, diretor primeiro vice-superintendente, o conselho nato Jorge Sarhan

Salomão. A reunião foi coordenada pelo diretorsuperintendente da Distrital Centro, o empresário Roberto Mateus Ordine.

ACONTECE NAS DISTRITAIS Terça

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 11 de novembro, às 17 horas CONVIDADO

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara tem reunião com palestra da representante da empresa Bel Work Assessoria Técnica em Recursos Humanos, Leda Marina de Paiva Lima, sobre o tema Qual o custo real da mão-de-obra?. Às 19h30.

Quarta

Saulo de Castr o Abr eu Filho Castro Abreu Secretário de Estado da Segurança Pública

Centro – A diretoria da Dis-

TEMA:

“A Segurança no Estado” Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

trital Centro realiza reunião com palestra do professor Ribeiro Souza sobre o tema Gerando dinheiro para a sua empresa e seus clientes. Às 18h. B ut antã – A diretoria da Distrital Butantã realiza reunião. Às 19h. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro realiza reunião. Às 19h30.

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião para apresentação do Projeto Degrau. Às 19h30. Tatu apé – A diretoria da Distrital Tatuapé realiza reunião com palestra do diretor de marketing da Bizavista, Arnaldo Rocha, sobre o tema Portal de Negócios da ACSP. Às 20h.

dine, participa da cerimônia de inauguração da decoração de Natal do Shopping Center Light. Às 19h, no Salão Nobre do Teatro Municipal de São Paulo, praça Ramos de Azevedo, Centro. Happy Hour – O vice-presidente da Associação, Francisco Giannoccaro, participa do happy hour promovido pelas empresas Fispal Tecnologia e Techno Plus para apresentação de projetos para 2003. Às 19h, no Buena Vista Club, rua professor Atílio Innocenti, 780, Vila Olímpia. Solenidade – O conselheiro-deliberativo Milton Bigucci, participa da premiação das Empresas de Engenharia do Ano, promovida pela revista O Empreiteiro. Às 19h, no Hotel Gran Meliá, avenida das Nações Unidas, 12559. Exposição – O diretor-pleno da Associação, Farid Murad, participa da abertura da exposição As Imagens Maravilhosas de Taiwan realizada pelo Escritório Econômico e Cultural de Taipei no Brasil.

Às 19h30, no Espaço Cultural Conjunto Nacional, avenida Paulista, 2073.

AGENDA Hoje

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

Todas as subprefeituras da Capital e seus respectivos comitês de combate à dengueestão realizando encontros com a população. A subprefeitura da Capela do Socorro, por exemplo, realizou um seminário Todos Contra a Dengue, no Sesc Interlagos. Elas estão se preparando para a realização de uma série de campanhas informativas para o Dia "D" Nacional de Combate à Dengue. Prevenção – Cerca de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti aparecem em residências. A única forma de prevenção ainda é a limpeza dos locais onde há maior chance de pro-

Divulgação

nos bairros onde ocorreram o maior número de casos autóctones (quando a doença é contraída no próprio município), segundo Pedro Bonequini Júnior, gerente do projeto de Combate à Dengue da Secretaria Municipal de Saúde. "O trabalho é quase incansável, já que mesmo no inverno a limpeza dos prováveis focos do mosquito e a conscientização da população continuaram", disse ele. Todos os meses a Prefeitura está investindo em torno de R$ 1 milhão no combate à doença na cidade. Casos – Os agentes da Prefeitura visitam principalmente borracharias, desmanches de

PREFEITURA INTENSIFICA VISITAS DE AGENTES PARA PREVENIR EPIDEMIA DE DENGUE NO VERÃO

Dengue – Reunião sobre o Dia Nacional Contra Dengue. Às 10h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, na sala Tadashi Sakurai. Plenária – Reunião plenária da Associação, com palestra do Secretário de Estado da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, sobre A Segurança no Estado. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.

Terça CME– Reunião do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação, coordenada pela diretora-superintendente, Norma Burti. Às 10h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, na sala Abílio Borin. Executiva – Reunião da diretoria executiva da Associação. Às 12h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/12º, no Espaço Nobre de Recepções e Eventos. Inauguração – O Diretorsuperintendente da Distrital Centro da Associação Comercial, Roberto Mateus Or-

Quarta Inauguração – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da inauguração do Shopping do Gesso. Às 10h, na avenida Professor Francisco Morato, 2878, Morumbi. Palestra – O coordenadorgeral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa da palestra Gerando dinheiro para sua empresa e seus clientes promovida pela Distrital Centro. Às 18h, na sede da entidade, rua Galvão Bueno, 83. Tradings – Reunião da Comissão das Comerciais Importadoras e Exportadoras, coordenada pelo conselheiro Carlos A. Nicolini, com palestra do presidente da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento em Intercâmbio Econômico e Comércio Exterior, Sr. Paul Liu, sobre China pós-OMC. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 22/11/2002 (21:17) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Bancos e tecnologia puxam alta na Europa As bolsas de valores da Europa fecharam em alta, com alguns mercados registrando o maior nível nos últimos dois meses, graças ao impulso dado pelas ações do setor de tecnologia e de finanças. A valorização em Wall Street, beneficiada pelo bom resultado após a queda no número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, também contribuiu para puxar os ganhos nos mercados do velho continente. Vivendi – Já pelo lado das ações de tecnologia, a Vivendi era o papel que apresentava o maior avanço. Rumores de que a empresa teria recebido uma proposta de compra no valor de US$ 15 bilhões, mesmo sendo negado pela companhia posteriormente, também mexeu positivamente com os mercados. Mas ainda há cetismo entre os analistas. "O movimento das recentes altas mostra que esse avanço técnico ainda tem fôlego, mas não estou convencido de que esse seja o momento da virada", disse David Thwaites, estrategista para o Mercado Europeu do BNP Paribas. Londres – O índice FT-100 da Bolsa de Valores de Londres fechou em alta de 2,32%), em 4.190,0 pontos. Operadores disseram que os investidores também foram encorajados pelo indicador de vendas no varejo do Reino Unido, que su-

perou as previsões. A alta foi liderada pelas ações de tecnologia e telecomunicações, depois do informe de resultados positivo divulgado na véspera pela Hewlett-Packard (ARM Holdings: +10,68%). No setor financeiro, os destaques foram Amvescap (+9,66%) e Royal & Sun Alliance (+9,40%). No setor de petróleo, as ações da BP Amoco subiram 1,23% e as da Shell avançaram 1,10%. O economista David Brown, da Bear Stearns, disse que a perspectiva de um movimento de alta que dure até o fim do ano poderá não se realizar, por causa da incerteza em relação à possibilidade de uma guerra entre os EUA e seus aliados e o Iraque. Paris – A Bolsa de Paris teve um desempenho ainda melhor do que a de Londres, avançando 136,67 pontos (4,33%), em 3.290,17 pontos, nível mais alto desde 11 de setembro. A alta foi liderada pelas ações de tecnologia e telecomunicações, que subiram em reação ao informe de resultados da Hewllett-Packard (Alcatel: +7,21% e Cap Gemini: +10,27%). Os papéis da Vivendi Universal avançaram 21,16%. A Bolsa de Valores de Madri fechou com alta de 3,75%, em 6.498 90 pontos, acima da resistência dos 6.400 pontos. (MM/Agências)

.FINANÇAS.- 9

Mercados financeiros ainda mantêm o ritmo de melhora DÓLAR TEM DISCRETA ALTA, ENQUANTO A BOVESPA SOBE 2%; RISCO DO PAÍS RECUA AINDA MAIS Favorecido pelo bom desempenho dos mercados internacionais e cenário interno sem novidades, o mercado financeiro brasileiro teve mais um dia tranqüilo ontem. O dólar fechou com discreta alta, os indicadores de risco melhoraram e a bolsa de valores voltou a registrar ganhos. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,520 para compra e a R$ 3,525 para venda, com valorização de 0,28% sobre o fechamento de quarta-feira. A exemplo do que vem acontecendo desde o início da semana, o baixo volume de negócios provocou volatilidade e a moeda americana alternou pequenas altas e baixas ao longo do dia. Na mínima cotação, o dólar chegou a ser negociado a R$ 3,495. Resistência – Embora o cenário para os negócios no mercado continue favorável, o dólar comercial resiste a operar abaixo do patamar de R$ 3,50. Isso acontece principalmente porque as cotações nesse nível são consideradas atraentes por empresas que têm compromissos a honrar em moeda es-

trangeira ou por importadores que precisam pagar, fora do País, por produtos que adquiriram. Esses agentes do mercado voltam, nessas ocasiões, a comprar dólares no mercado, o que pressiona as cotações. Abaixo de R$ 3,50 – A tranqüila transição de governo e a postura moderada dos principais assessores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva geram boas perspectivas, o que leva alguns analistas a apostar em um dólar abaixo de R$ 3,50 em curto prazo. "Até o fim do ano, o dólar deve voltar a operar abaixo desse patamar de R$ 3,50 e o que vai contribuir para a trajetória de baixa é o anúncio dos nomes que vão integrar a equipe econômica do novo governo", avalia Fábio Fender, gerente de Câmbio da corretora Liquidez. Ele observa que o recuo do dólar nas próximas semanas seria fundamental para a queda da inflação, que vem pressionando os custos de muitas empresas. Risco mantém queda – As boas relações entre o atual e o novo governos e dos membros do PT envolvidos na transição com o FMI, favorecem a recuperação dos indicadores de risco brasileiros. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, tinham alta de 1,21% às 18 horas de ontem,

cotados a 62,62% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco JP Morgan Chase caía 4,15%, para 1.524 pontos-base, também segundo aEnfoque Sistemas. Com as quedas registradas desde o início da semana, a taxa de risco voltou ao nível de pontos em que estava em julho. Bolsa sobe mais – As altas das bolsas de valores americanas, a queda do dólar e a melhora dos indicadores de risco fizeram ontem a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechar com ganhos pelo sexto pregão consecutivo, com valorização de 2%. O Ibovespa fechou em 10.289 pontos, nível mais alto desde 2 de setembro passado, quando fechou em 10.378 pon-

tos. O giro somou R$ 587,4 milhões. Com o resultado de ontem, a Bovespa acumula alta de 1,1% no mês e reduziu para 24,2% as perdas no ano. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York subiu 2,58% e a Nasdaq fechou com alta de 3,39%. Estrangeiros de volta – A recente queda da taxa de risco brasileira e a transição sem sobressaltos gradualmente levam de volta à Bovespa os investidores estrangeiros. A entrada de recursos externos é notada pelos operadores. Nos próximos dias, a Bovespa divulga o balanço de investimentos estrangeiros dos 20 primeiros dias de novembro, que pode confirmar, ou não, a percepção dos operadores. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 22/11/2002 (21:50) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Agrupar produtos afins nas prateleiras pode aumentar vendas de supermercados Para ter sucesso, empreendedor tem de organizar as gôndolas por categoria levando em conta os hábitos de consumo e a renda dos clientes da loja Imagine a seguinte cena: um cliente entra no supermercado para comprar leite para o café da manhã. Vai até a gôndola de leite, dá dois passos para o lado e encontra açúcar, achocolatado, adoçante e café. Anda mais um pouco, vê geléias e cereais matinais e se lembra de que tem de comprar tudo isso para incrementar a refeição. Essa estratégia, adotada por grandes redes de supermercados, está sendo usada também por donos de pequenos estabelecimentos para aumentar suas vendas. Os custos são baixos e o retorno, segundo os empreendedores, é rápido. O empresário Geraldo Aniceto, dono do supermercado São Sebastião, de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, conta que suas vendas aumentaram entre 15% e 20% depois que ele reorganizou a loja, usando a lógica do gerenciamento por categoria. Isso a um custo, praticamente, zero e num prazo de um mês. Aniceto não contratou ninguém para fazer a mudança, ele usou os próprios funcionários da loja, que tem apenas cinco caixas e 450 metros quadrados. Depois de fazer alguns cursos de marketing, Aniceto chamou todas as funcionárias e fez

a elas uma pergunta curiosa: o que vocês usam para lavar a roupa? Elas fizeram uma lista de todos os produtos. De posse dos dados, o empreendedor esvaziou uma gôndola do mercado e iniciou a organizar lá toda a mercadoria usada para a lavagem de roupa. "Aí encontramos um problema: que hierarquia usar para ordenar os artigos", conta Aniceto. A saída também veio das respostas das mulheres. O empreendedor quis saber a seqüência do uso dos produtos e objetos na lavagem da roupa. Depois de muita conversa, chegaram a algumas conclusões. Se o consumidor não tem máquina de lavar, primeiro é preciso colocar os baldes e bacias, depois o sabão em pó e em pedra, seguido de amaciante, água sanitária etc. As gôndolas seguintes são de mercadorias para a secagem da roupa: pregadores, varal etc. Aniceto conta que, no início, os clientes acharam a mudança estranha. De olho no que o consumidor pensa, ele colocou um funcionário a disposição das pessoas o tempo todo para orientá-las indicando onde estavam os produtos. Hoje, 11 meses depois da implantação do gerenciamento por ca-

tegoria, a maioria dos artigos do São Sebastião estão organizados no novo padrão. Relatórios – Outra atitude do empresário foi o monitoramento dos resultados. Como a empresa é automatizada – tudo que o cliente leva é registrado –, Aniceto está fazendo um estudo para saber que produtos levam a compra de outros. "A idéia e incluir mais artigos nas categorias", afirma ele. Segundo Cláudio Czapski, superintendente da Associação ECR Brasil, dentro do gerenciamento por categoria é possível fazer várias outras ações para melhorar o desempenho do estabelecimento. Ele sugere, por exemplo, a criação de kits para determinadas ocasiões, um kit churrasco para o fim de semana. "O supermercado pode juntar um determinado número de latas de cerveja, carne, lingüiça, carvão, pinga, limão, sal grosso e vender tudo junto com um preço fechado. Isso facilita a vida do cliente e estimula a venda", afirma Czapski. Um ponto importante para essas ações darem certo é observar o público que freqüenta o mercado, no que diz respeito à renda e aos hábitos. Por exemplo: se os clientes são de

origem estrangeira, acostumados a tomar um café da manhã repleto de produtos como pães, frios, geléias, iogurtes e frutas, todos esses itens têm de estar bem próximos, seguindo uma ordem. Essa categoria torna-se essencial no mercado. Agora, se os consumidores são de classe mais baixa, a categoria café da manhã deixa de ser fundamental e tem de ter coisas mais simples: café, leite, manteiga, pão etc. Gôndola – Czapski diz ainda que o empreendedor tem de estar atento à ordem das marcas nas gôndolas. "Há uma tendência em colocar a marca líder na melhor posição da prateleira, mas nem sempre isso é correto. Na gôndola, o empresário tem de valorizar a marca que mais vende na loja dele, mesmo se ela for a segunda no ranking", afirma ele. Outro cuidado é com o excesso de marcas em exposição no estabelecimento. "O empreendedor deve pesquisar e ver quais as que mais vendem para mantê-las. As que não têm muita saída, não precisam estar nas gôndolas, principalmente em mercados pequenos, que têm pouco espaço físico", diz Czapski. Cláudia Marques

CURSOS E SEMINÁRIOS

CONVOCAÇÕES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS DE SÃO PAULO CNPJ (MF) nº 52.807.310/0001-16 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 29 de novembro de 2002, às 10:00 horas, em 1ª (primeira) convocação em sua sede Avenida Rangel Pestana, nº 1292 - 1º andar conjunto 12 - Brás, nesta cidade de São Paulo. A referida Assembléia deliberará sobre os seguintes assuntos: A) Leitura e aprovação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, discussão e votação da Proposta Orçamentária para 2003, com o Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal de associados para a realização da Assembléia, fica desde já marcada nova convocação para 2 (duas) horas após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 21 de novembro de 2002. UBIRAJARA CELSO AMARAL GUIMARÃES - Presidente

Consórcio Alfa de Administração S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.193.806/0001-46 e NIRE 35 3 0002366 8 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:45 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por Designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Alfa Holdings S.A.

Dia 25 Contabilidade – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais das áreas administrativas e contábil. Duração: 20 horas, das 8h30 às 12h30. O evento começa na segundafeira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoas físicas, micro e pequenas empresas) e R$ 180 (médias e grandes negócios). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Vendas por telefone: dê um alô para este recurso – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores e profissionais da área de telemarketing. Duração: 16 horas, das 8h30 às 12h30. O evento começa na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoas físicas, micro e pequenas empresas) e R$ 150 (médias e grandes negócios). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Novo Código Civil Brasileiro – O curso é direcionado a empresários e pessoas da área jurídica. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na segunda-feira. Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 50 (empresas associadas ao Sescon e a Aescon) e R$ 240 (empresas não vinculadas às entidades). As inscrições devem ser feitas até sexta-feira pelo telefone (11) 3328-4900. Planejamento para encerramento de balanço – O curso é direcionado a empresários e pessoas da área jurídica, administrativa e financeira. Duração: 15 horas, das 19h às 22h. O curso inicia na segundafeira e termina na quarta-feira. Local: Sindcont (Sindicato dos Con-

tabilistas de São Paulo), praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 80. As inscrições devem ser feitas até sexta-feira pelo telefone (11) 3224-5124. Dia Dia2626 1º Workshop POPAI Brasil – A palestra vai divulgar o Código de Ética do Merchandising no ponto-de-venda. O código foi elaborado pelos membros da Diretoria de Normatização da entidade. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O evento acontece na terça-feira. Local: Auditório da ABA, avenida Paulista, 352, 6º andar, conjunto 61. Preço: R$ 80 (sócio POPAI, meio período), R$ 120 (sócio POPAI, período integral), R$ 120 (não sócio, meio período) e R$ 160 (não sócio, período integral). As inscrições podem ser feitas até segunda-feira pelo telefone (11) 3284-6867 ou pelo e-mail eventos@popaibrasil.com.br ou www.popai.com.br. Dia Dia2727 Como licenciar uma empresa na CETESB –A palestra é dirigida a empreendedores que pretendem licenciar a empresa. Duração: duas horas, das 14h às 16h. O evento acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800780202.

(Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.396/0001-69 e NIRE 35 3 0002375 7 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:00 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Banco Alfa de Investimento S.A.

Sociedade Anônima de Capital Aberto C.N.P.J. n.º 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 14:30 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 3º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 4º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

FATO RELEVANTE COMPANHIA CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL COMPANHIA ABERTA CVM 00290-9 CNPJ/MF nº 78.588.415/0001-15 – NIRE nº 41.300.047.316 FATO RELEVANTE 1. A Companhia Cacique Café Solúvel (“Companhia”), em atendimento as disposições contidas na Instrução CVM nº 358/02, com as alterações da Instrução CVM nº 369/02, torna público que o seu Conselho de Administração, reunido em 21 de novembro de 2002, deliberou aprovar plano de reorganização das atividades atualmente desenvolvidas pela Companhia (“Reorganização”), visando à segregação e destinação dos ativos e passivos ligados às suas atuais três divisões (Solúvel, Alimentos e Embalagens), em princípio através da constituição de subsidiárias integrais, ou mesmo através de outra estrutura societária que venha a ser considerada mais adequada aos interesses da Companhia e do conjunto de seus acionistas. Uma maior descrição das atividades dessas Divisões pode ser encontrada no endereço eletrônico www.cacique.com.br. 2. A Reorganização, com segregação das atividades e conferência dos ativos e passivos às novas sociedades, mas sem alteração dos objetos sociais deverá ocorrer, no que se refere à Divisão Solúvel, até o final do corrente exercício e tem por finalidade a melhoria operacional e administrativa, contemplando-se ainda a possibilidade, diante da globalização da economia e da crescente necessidade de investimentos no setor, de eventual formação de parcerias ou associações. 3. O modelo de Reorganização adotado pareceu à Administração da Companhia o mais conveniente ao interesse da própria Companhia e do conjunto dos seus acionistas, pois assegura, em linha com as melhores práticas de governança corporativa, que os recursos oriundos de uma eventual associação ou parceria sejam apropriados exclusivamente pela Companhia, em benefício de seus acionistas, seus empregados e do fortalecimento de suas atividades. 4. A administração adotará os atos necessários à implementação da Reorganização, e fará publicar novos avisos de fatos relevantes, dando conta da conclusão das etapas daquele processo. Londrina, 22 de novembro de 2002 Cesário Coimbra Neto Diretor de Relações com Investidores

ATA

Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Ata da Reunião Extraordinária no 880, do Conselho de Administração, realizada em 1o.11.2002

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO! REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

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No primeiro dia do mês de novembro de 2002, às 7h30min, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Durante a reunião, os Conselheiros deliberaram aprovar a proposta da Diretoria da Sociedade, registrada na reunião no 1.053, de 15.10.2002, daquele Órgão, para pagamento aos acionistas da Sociedade, conforme disposições estatutárias e legais, de Juros sobre o Capital Próprio relativos ao mês de novembro/2002, no valor de R$0,0117650 para as ações ordinárias e R$0,0129415 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, beneficiando os acionistas que se acharem inscritos nos registros da Sociedade nesta data (1o.11.2002). O pagamento será feito em 2.12.2002, pelo valor líquido de R$0,010 para as ações ordinárias e R$0,011 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, àqueles com posições iguais ou superiores a 100.000 ações, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% (quinze porcento), exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, os quais receberão pelo valor declarado. Para os detentores de posições até 99.999 ações, o pagamento será feito em 2.1.2003, podendo ser antecipado desde que haja solicitação por escrito firmada pelo acionista interessado. Os referidos Juros serão computados no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício, previsto no Estatuto Social. Os Juros relativos às ações custodiadas na CBLC - Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia, independentemente da quantidade possuída, serão pagos à referida CBLC, que os repassará aos acionistas titulares por intermédio das Corretoras depositantes. Em seguida, disse o senhor Presidente que: 1) a Diretoria estava autorizada a tomar todas as providências necessárias para que os referidos Juros fossem creditados individualizadamente, a partir desta data, à conta de ações dos acionistas na Sociedade; 2) para os acionistas cujas contas estejam paralisadas, o valor dos Juros deverá ser mantido à disposição na Sociedade, o mesmo ocorrendo no caso daqueles em que nos registros não conste o número do CPF ou CNPJ, até que satisfaçam a exigência legal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente. Declaramos que a presente é cópia fiel. Banco Bradesco S.A. aa) Milton Almicar Silva Vargas, Romulo Nagib Lasmar. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 254.468/02-0, em 13.11.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 22/11/2002 (21:40) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.AGRONEGÓCIO.- 13

Produtores agrícolas esperam maiores investimentos no setor com governo Lula Estudo da Kleffmann ouviu 2,2 mil agricultores das principais regiões produtoras do País sobre expectativas quanto ao governo petista em 2003 Às vésperas da posse do novo da Kleffmann, foram entrevispresidente da república, Luiz tados 2, 2 mil produtores ruInácio Lula da Silva, todos os rais dos mais importantes estasetores do País divulgam suas dos agrícolas do Brasil: Bahia, expectativas e reivindicações Goiás, Minas Gerais, Mato para os próximos quatro anos. Grosso, Mato Grosso do Sul, Os produtores agrícolas tam- Paraná, Rio Grande do Sul, bém já estão se manifestando. Santa Catarina e São Paulo. A Kleffmann, empresa espe- Entre os consultados, estão cializada em economia rural responsáveis pelo cultivo dos desde 1997, com sede no mu- principais produtos agrícolas nicípio paulisnacionais, cota de Campi- Anseios mudam de mo soja, milho, nas, realizou acordo com a região do algodão, café, pesquisa sobre País. Produtores da BA, arroz e trigo, o assunto para por exemplo, se além de cultusaber o que o preocupam menos com ras menores setor que re- subsídios americanos . como mandiopresenta 30% ca, mamona e do Produto Interno Bruto girassol. Os pecuaristas e os ci(PIB) nacional espera do novo tricultores também foram ougoverno a partir de janeiro. A vidos durante o desenvolviconstatação mais importante mento do estudo no campo. do estudo é que o setor tem Perfil - O perfil dos entrevisidéias bem claras sobre os ru- tados é majoritariamente de mos que a atividade deve to- homens entre 20 e 45 anos de mar no País e também sobre idade. O grupo de pesquisadoquestões que atingem toda a res que organizou o estudo população urbana, como in- preocupou-se em entrevistar o vestimentos em saúde, educa- mesmo número de produtores ção, estabilidade da moeda e pequenos, médios e grandes habitação, entre outros pontos para dar equilíbrio ao projeto. levantados. Os pesquisadores da KleffSegundo os pesquisadores mann foram orientados a

apresentar uma pergunta aberta aos entrevistados. Eles pediram aos produtores rurais que enumerassem as três principais prioridades do novo governo. Os resultados apontaram que 17,2% esperam investimentos maiores na agricultura. Entre os produtores consultados, 4,8% esperam que a administração petista mantenha a estabilidade da moeda e 4,3% desejam a definição de uma política agrícola. Outros 3,3% informam que o setor necessita de financiamento e 2,7% preferem a modalidade de subsídio. Mais especificamente em relação à agricultura, alguns produtores lembraram temas bem específicos e que preocupam o setor. Segundo eles, é importante que o futuro presidente da República combata os subsídios agrícolas norte-americanos, faça uma revisão da atual reforma agrária e invista nas pequenas propriedades e no seguro agrícola, além de criar uma regulamentação específica para o cultivo de produtos transgênicos. Além disso, os agricultores solicitaram uma

ampliação das vias de escoamento da produção, o incentivo à pesquisa, a redução da carga tributária do setor e o controle da taxa de juros básica da economia. Outras preocupações – O estudo mostrou ainda que os

produtores possuem uma visão mais ampla sobre os problemas que o País enfrenta. De acordo com a região pesquisada, as prioridades se alternam quanto às expectativas em relação ao novo presidente da República. Os itens mais cita-

dos foram temas como segurança pública (8,9%), saúde (9,2%), educação (6,6%), emprego e habitação, entre outros pontos citados. A prioridade quanto a estes temas é que se altera de acordo com a região pesquisada. O estudo indica que 9% dos entrevistados em São Paulo pensam que a segurança pública deve ser uma das três prioridades do novo presidente. Já em Santa Catarina, que registra índices de criminalidade bem menores, este item fica em sétimo lugar. A população catarinense está mais interessada em investimentos para agricultura, saúde, educação, estabilidade da moeda, criação de uma política agrícola e novas linhas de financiamento para o setor. Na Bahia, 13% dos entrevistados querem financiamentos para a agricultura e apenas 1% afirmam que é importante investir em educação. Na média, 5% desejam mais verbas para a saúde e 6% se preocupam com segurança pública. Apenas 3% dos baianos esperam o combate aos subsídios americanos. Paula Cunha

Agrofruit exporta polpas de frutas Pecuaristas contam A estratégia é crescer produzindo unicamente polpas de frutas tropicais para os estrangeiros. A Agrofruit, empresa mineira instalada na cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata do estado, começa suas atividades até o final do mês com o foco nas exportações. A indústria terá uma produção inicial de 20 toneladas de polpa por hora. Até o momento, estão sendo negociadas vendas dos produtos para mercados como os Estados Unidos, a China e o Japão, entre outros países. A empresa pretende exportar seu primeiro lote de polpas no próximo mês de janeiro. "A demanda pelas polpas fora do Brasil é grande e as multinacionais estão nos nossos projetos", explica o presidente da Agrofruit Maurício Campos. O empresário era o responsável pela fábrica de sucos prontos Tial até a venda da empresa para um grupo de São Paulo, há alguns meses. As exportações das polpas de frutas tropicais serão focadas no segmento de food service internacional, o que justifica o interesse nas multinacionais, hotéis, restaurantes e grandes redes de venda de alimentos. "Queremos trabalhar com empresas interessadas em preparar e embalar os sucos lá fora com as nossas polpas, por

exemplo", explica Maurício. Ao todo, serão oferecidos mais de 10 sabores das polpas, como os de manga, goiaba, graviola, caju e mamão. "Os de manga e goiaba são os mais vendidos", diz Campos. Embalagens - As polpas exportadas serão transportadas nas chamadas embalagens assépticas, que não precisam de refrigeração e normalmente têm durabilidade de um ano. A Agrofruit produzirá embalagens de 1 mil quilos e de 210 quilos de seus produtos.

"O potencial de uso das polpas é muito grande e vai da própria produção de sucos até o preparo de geléias, sorvetes e gelatinas", afirma Campos. "Os estrangeiros estão sempre à procura de parceiros de confiança para investir nas frutas tropicais", explica. Toda a matéria-prima a ser utilizada pela Agrofruit será produzida em Minas Gerais. "Estamos ligados a um projeto mais amplo, envolvendo mil pequenos produtores mineiros", diz o empresário.

O projeto envolve agricultores e entidades de pesquisa ligadas à fruticultura mineira. Ao todo, são 14 municípios ligados à iniciativa no estado, que juntos formam a Associação Intermunicipal de Fruticultores (Assifruit). A Agrofruit terá 150 funcionários diretos para a produção das polpas e está instalada numa área total de 55 mil metros quadrados, dos quais 12 mil metros quadrados de área construída em Minas Gerais.

com novo serviço de informações Projeto tem como meta estimular o consumo e a troca de informações sobre a carne bovina brasileira

de conservação e preparo. Segundo os representantes do SIC, o País conta com o maior rebanho comercial bovino do mundo (estimado em 170 milhões de cabeças) e tem todas as condições para produzir carne saudável e de alta qualidade, que se alimenta apenas de pastagem nas fazendas. A iniciativa contará com um comitê técnico formado por cinco profissionais ligados ao campo da pesquisa científica de ponta, que organizará a edição de documentos, conferências, participação em exposições e a manutenção de um site na Internet, além de uma assessoria de imprensa e uma biblioteca de imagens. De acordo com o presidente do SIC, Antenor Nogueira, a cadeia produtiva de carne bovina emprega, atualmente, 7,2 milhões de trabalhadores no País, da fazenda até os supermercados. Em 2002, a atividade deve movimentar R$ 20,8 bilhões apenas na produção primária. Sua participação na balança comercial brasileira equivale a US$ 1, 1 bilhão exportados. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, atrás dos Estados Unidos. (PC)

O mercado de polpas de frutas cresce junto com o mercado de sucos prontos no Brasil. De acordo com a Associação de Sucos Tropicais do Nordeste (ASTN), o consumo dos dois itens cresceu ao ritmo de 10% ao ano em todo o Brasil entre 1998 e 2002. O consumo per capita é de 2,5 litros anuais por habitante a cada ano. "Um segmento gera negócios para o outro e o mercado interno está aquecido", diz o presidente da ASTN Etério Prado. "Algumas empresas inclusive já trabalham com as duas coisas hoje", diz Prado.

As atuais técnicas de envase das polpas, como a embalagem asséptica, são utilizadas há menos de três anos no mercado nacional. Pelo processo, não é necessário congelar a polpa de fruta para a comercialização. "O uso de embalagens assépticas vem crescendo muito, mas a maior parte das empresas ainda vende as polpas congeladas nos pontos de venda". Distribuição -Entre as empresas que trabalham exclusivamente com a produção de polpas de frutas, existe a divisão entre aquelas que oferecem seus itens para o consumidor

final ou que fornecem só para a indústria de sucos prontos. "A decisão de investir numa área ou na outra depende da logística da empresa: se a distribuição é boa, melhor ficar com o consumidor final. Do contrário, vale a pena fornecer para a indústria de sucos". A polpa do maracujá é uma das mais procuradas no Exterior. "A produção está concentrada na América do Sul". Sabores como caju e manga também são muito solicitados. A ASTN estima que o mercado de sucos movimente R$ 1,6 bilhão por ano no Brasil. (IB)

Os produtores brasileiros de gado bovino lançaram, oficialmente, ontem, o Serviço de Informação da Carne (SIC). Trata-se de uma organização nãogovernamental que tem o objetivo de integrar profissionais do setor, órgãos públicos e consumidores em geral. A iniciativa foi criada por 18 sócios, entre os quais pecuaristas, agroindustriais e dirigentes de associações de criadores de raças bovinas. Órgãos como a Associação Brasileira de Marketing Rural (ABMR), Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária no Estado de São Paulo (ACNB) fazem parte da entidade lançada em São Paulo. O principal objetivo é difundir informações atualizadas sobre características, qualidades e benefícios da carne bovina. Além disso, o projeto pretende orientar os consumidores no momento da escolha da carne e oferecer informações

AGENDA PARA O COOPERATIVISMO BRASILEIRO

AGRICULTURA COM PRODUTIVIDADE DE PRIMEIRO MUNDO

NO PAÍS TROPICAL, CERRADOS AVANÇAM COM GRÃOS

INVESTIMENTO NO AGRONEGÓCIO TUPINIQUIM

JONH DEERE: TECNOLOGIA MADE IN HORIZONTINA

PORCO COM SABOR E SAÚDE, SEM PRECONCEITO

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promoverá, em Brasília , o seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo. O evento pretende, a partir de um preciso diagnóstico sob a ótica sociológica, política e econômica, contribuir apontando os caminhos que serão percorridos pelas cooperativas brasileiras nos próximos anos. O seminário começa no próximo dia 28 e termina no dia 30 de novembro. Ao todo, são 5,1 mil cooperativas rurais no País.

Levantamento do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) revela que os investimentos que o País fez em pesquisa na área permitiram a expansão da produção agrícola nacional, que registrou um crescimento de 74% em 10 anos. Resultado: no ranking mundial, hoje, o Brasil é o primeiro na produção de cana-de açúcar, laranja e café. Também já somos os segundos na produção mundial de soja, carne bovina, carnes de aves e milho.

A pesquisa permitiu que os cerrados brasileiros fossem incorporados à produção agrícola, respondendo, hoje, por mais de 40% da produção nacional de grãos. Na safra 2001/2002, cerca de 38 milhões de toneladas de grãos foram colhidas nos cerrados. Os dados do Mapa mostram ainda que as atividades de pesquisa e transferência de tecnologia realizadas pela Embrapa permitiram ao país ter hoje a mais competitiva agricultura tropical do mundo.

O crescimento do agronegócio brasileiro tem levado as grandes multinacionais a ampliar seus investimentos na cadeia produtiva da agroindústria brasileira. O segmento de máquinas e equipamentos, que cresce a reboque da agricultura, deve investir, até o final de 2006, cerca de US$ 800 milhões destinados à instalação de novas fábricas ou ampliação das plantas existentes. O grupo Jonh Deere, com sua subsidiária local, vem ampliando os negócios no País.

As modernas colhetadeiras Jonh Deere 9650 e 9670 STS já estão sendo fabricadas na unidade brasileira, sediada em Horizontina, dando ao agricultor brasileiro a mesma tecnologia de colheita utilizada pelos produtores nos Estados Unidos e Europa. Apenas nesse projeto, a empresa investiu R$ 56 milhões. A Jonh Deere fatura US$ 13 bilhões anuais e investe em pesquisa cerca de US$ 1,5 milhão por dia, empregando 1,7 mil funcionários.

A Secretaria da Agricultura do Paraná lançou, em parceria com a Associação Paranaense de Suinocultura e supermercados, uma campanha de incentivo ao consumo de carne suína. O projeto quer desmistificar o preconceito que ainda existe em relação à carne de porco. Com o slogan "Sabor e Saúde", a campanha vai destacar as qualidades da carne suína: é a que tem menos gordura e colesterol e maior percentual de carne magra.

Isabela Barros

Novo mercado acompanha o desempenho das vendas de sucos

PAIOL


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 22/11/2002 (20:37) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Novo Simples será votado na segunda LÍDER DO GOVERNO, DEPUTADO DUARTE NOGUEIRA, APOSTA NA APROVAÇÃO UNÂNIME O projeto de lei que prevê a ampliação do limite de faturamento para a isenção do Simples Paulista será votado na próxima segunda-feira. A data foi definida depois de acordo acertado entre os líderes dos partidos na Assembléia Legislativa de São Paulo. O projeto de lei foi enviado em setembro pelo governador Geraldo Alckmin. O PL amplia de R$ 120 mil para R$ 150 mil o limite de faturamento para que as empresas sejam isentas da tributação. A votação, no entanto, não avançava na velocidade prevista pelo governo por causa de resistências dos partidos de oposição. "Tenho confiança na apro-

vação por unanimidade na próxima segunda-feira pela importância do projeto na redução da carga tributária das pequenas empresas, " disse ontem o líder do governo na Assembléia Legislativa, o deputado Duarte Nogueira. Redução - O principal argumento utilizado para apressar a votação é a quantidade de empresas que será beneficiada com a redução da carga tributária: estão incluídas hoje no Simples Paulista 558 mil empresas. Dessas, 15 mil vão passar para a faixa de isenção. O deputado ressaltou, no entanto, que a maior preocupação do governo é com o volume de empresas que sairão da informalidade com o projeto. O governo ainda não fez estimativas sobre o número. Pedido - As alterações no Simples Paulista atendem, em parte, às reivindicações dos

O limite de isenção tributária é ampliado de R$ 120 mil para R$ 150 mil Com o novo teto, cerca de 15 mil microempresas passarão para a faixa de isenção do imposto. As alíquotas do ICMS serão aplicadas sobre o valor que exceder as faixas de classificação. Exemplo: quem faturar R$ 170 mil, vai recolher 2,2% sobre R$ 20 mil e não mais sobre R$ 170 mil. Os produtores rurais artesanais poderão ingressar no regime

empresários que há muito tempo vêm insistindo no aumento da faixa de isenção, congelada desde 1998. Havia um pleito para que o valor fosse ampliado para R$ 240 mil, ou seja, o dobro do atual. De qualquer forma, a ampliação proposta pelo governo vai trazer alívio para as microempresas. O governo vai perder um pouco na arrecadação mas, em

contrapartida, está confiante na diminuição da sonegação. Quando esse limite não acompanha o aumento do faturamento da empresa ou ela é excluída do regime por ter ultrapassado o teto ou muda de classificação, o que aumenta a sua carga tributária. Economia - A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é uma das entidades a

reivindicar a ampliação do Simples Paulista. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da ACSP, Alencar Burti, acredita que ampliação do Simples é uma forma de impulsionar a economia paulista. Sistemática - A empresa enquadrada no Simples paga o imposto estadual (ICMS) de acordo com o seu faturamento. Hoje, o limite para a isenção está fixado em R$ 120 mil/ano. Além de ampliar o valor para R$ 150 mil, o projeto introduz uma nova sistemática de tributação que vai beneficiar empresas com renda bruta anual de até R$ 1,2 milhão. Hoje, quando o faturamento ultrapassa R$ 120 mil, a alíquota do ICMS é aplicada sobre o seu valor cheio. Para as empresas com faturamento anual entre R$ 120 mil a R$ 720 mil, a alí-

quota é de 2,2%. Já os contribuintes com faturamento entre R$ 720 mil a R$ 1,2 milhão, recolhem uma alíquota de 3,2%. Com a provável aprovação do projeto na segunda-feira, as alíquotas do imposto passam a ser aplicadas sobre o valor que exceder esses limites. Exemplo: se a empresa faturar R$ 170 mil, a alíquota (2,2%) será aplicada sobre R$ 20 mil, ou seja, a diferença entre o valor faturado e o limite de isenção (R$ 150 mil). De acordo com a legislação do Simples Paulista, a pequena empresa é dividida em classe A e B. A classe A é a que fatura de R$ 150 mil até R$ 720 mil/ano. A classe B abrange um faturamento anual de R$ 720 mil a R$ 1,2 milhão. As alíquotas de ICMS, dentro do Simples Pau lista são de, respectivamente, 2,2% e 3%. Sílvia Pimentel

STJ: imposto sobre serviços é Projeto na Câmara pretende cobrado no local da prestação adiar entrada do Código Civil O Imposto Sobre Serviços (ISS) deve ser cobrado no local onde os serviços foram prestados. A questão foi debatida e julgada pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que concedeu o pedido do município de Nova Ponte (MG). O município apelou para o STJ com a intenção de obrigar a empresa Ansalvo Coemsa S/A ao pagamento do ISS já que os serviços foram prestados dentro de sua circunscrição. Tributação - A empresa tem sede no município de Canoas (RS) e seu objetivo é a elaboração do projeto, fabricação, industrialização, reparo, recondicionamento e montagem de máquinas hidráulicas, térmicas e elétricas. A partir de março de 1992, Ansalvo Coemsa S/A forneceu equipamentos consistentes nas turbinas da usina hidrelétrica de Nova Ponte (MG), que foi tributado pelo Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços

(ICMS). Também prestou serviços de supervisão de montagem dessas turbinas. O fato implicou na tributação do ISS, o imposto sobre serviços. Intimações - No ano de 1994, Ansalvo Coemsa S/A começou a receber intimações do município de Nova Ponte, em Minas Gerais. O órgão municipal queria esclarecimentos relativos ao não recebimento de valores relativos ao ISS sobre sua atuação no fornecimento para a Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG) de equipamentos destinados à usina hidrelétrica de Nova Ponte. A empresa, no entanto, alegou que o ISS estava sendo destinado ao município de Canoas, no Rio Grande do Sul. Execução - Não satisfeita com a inadimplência, a prefeitura do município entrou em juízo com uma ação de execução fiscal para garantir o pagamento do tributo. Em contrapartida, a empresa recorreu ao Juízo de Direito da 5ª Vara Cí-

vel da Comarca de Canoas (RS) que julgou procedente o pedido. A prefeitura do município de Noa Ponte (MG) então apelou para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS). O tribunal negou a apelação. “A competência para cobrar o ISS é do Município onde se localiza a sede da empresa prestadora de serviços, ainda que estes sejam prestados em outra unidade da federação”. Recurso - Insatisfeita com o resultado da apelação, a prefeitura do município de Minas Gerais interpôs um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Turma, então, concedeu o pedido. No entendimento do relator, o ministro Francisco Peçanha Martins, “o Município competente para cobrar o ISS é o da ocorrência do fato gerador do tributo, ou seja, o local onde os serviços foram prestados”, de acordo com o art. 12 do Decreto-Lei 406/68. (STJ)

O novo Código Civil está correndo o risco de não entrar em vigor na data prevista. Deu entrada no Congresso projeto de lei prorrogando o início da vigência da legislação, marcada para o dia 10 de janeiro de 2003. O autor do projeto de lei é o deputado Luiz Antonio Fleury Filho. “Antes mesmo de entrar em vigor, o Novo Código deve ter vários de seus dispositivos modificados, conforme farta documentação colhida durante os dois seminários promovidos pela Ouvidoria Parlamentar, bem como por correspondência recebida durante sua tramitação final na Câmara dos Deputados”, esclarece Fleury. Polêmica - Por causa da polêmica em torno da necessidade de atualizar alguns dispositivos, o deputado acredita ser necessária a prorrogação do prazo por pelo menos mais um ano. Esse é o tempo para que as mudanças e sugestões propostas sejam analisadas. “A não

prorrogação pode criar uma Seminário Estudos sobre o situação de instabilidade jurí- Novo Código Civil que o Insdica, com um código que deve- tituto Jurídico, da Associação rá ser modificado em curto C o m e r c i a l d e S ã o P a u l o prazo", disse Fleury. (ACSP) vai promover nos dias Contrário - Já o professor e 26 de novembro e 3 de dezemadvogado Mário Delgado Ré- bro. Durante a sua palestra, ele gis, assessor do Deputado Ri- vai falar sobre os projetos de cardo Fiúza, é contra a prorro- lei que estão tramitando no gação. "O código precisa en- Congresso Nacional para motrar em janeiro, dificar alguns dispois não podemos O autor da positivos. continuar com um proposta quer Outro palestrante prorrogar para conjunto de norno seminário da mas do século pas- janeiro de ACSP será o profes2004 a vigência sado", disse. Para o da nova sor titular de Direito a d v o g a d o é u m legislação Civil da Universidaequívoco pensar de de São Paulo, Álque a legislação vai complicar varo Villaça de Azevedo, que a vida das empresas e causar vai abordar os pontos mais poinstabilidade jurídica, pois es- lêmicos da legislação. Haverá tabelece prazo de um ano para também uma palestra do deque os contratos sociais sejam sembargador federal Newton alterados e adaptados às novas de Lucca, que vai abordar a atiregras". A parte do Código vidade empresarial no novo destinada às empresas é a que Código Civil. Inscrições e mais mais recebeu propostas e su- informações sobre o seminágestões. rio poderão ser obtidas através Seminário - Mário Delgado dos telefones 3244-3306/ será um dos palestrantes do 3318/3319. (SP)

Aumento da Cofins é legal, diz STF O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a validade do aumento da alíquota da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 2% para 3% sobre o faturamento. O aumento foi determinado no ajuste fiscal de 1998. O julgamento foi concluído ontem, com a divulgação do voto do presidente do STF, Marco Aurélio Mello. Vista - A votação havia sido interrompida em 23 de outubro por um pedido de vista de Marco Aurélio. O outros dez ministros do Supremo já tinham votado, sendo nove deles favoravelmente ao aumento da alíquota. Além de Marco Aurélio, o ministro Carlos Velloso votou contra a modificação na cobrança. No recurso analisado pelo STF, a empresa Estofados

Grando Ltda., do Rio Grande do Sul, argumentava que o reajuste do índice da Cofins somente poderia ser efetuado por lei complementar e nunca por lei ordinária, como foi feito. No entanto, a maioria dos integrantes do Supremo concluiu que não houve nada de errado com a mudança que possibilitou um aumento de arrecadação de R$ 18 bilhões, em 1998, para R$ 30 bilhões, no ano seguinte. Precedente - A decisão vale apenas para a empresa Grando. No entanto, ela representa um precedente importantíssimo que poderá servir de base para pedidos de cassação de liminares contrárias ao aumento da alíquota. A elevação de 2% para 3% foi estabelecida na Lei 9.718, de 1998. A norma previu também

que a empresa que tiver lucro pagará 2% do seu faturamento, podendo abater 1% com o pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Compensação - No julgamento, os ministros do Supremo também discutiram a possibilidade de as empresas que tiveram prejuízos até 1998 compensarem o aumento de 1% com o pagamento da CSLL. A maioria entendeu que isso não era possível. "Não cabe ao Judiciário conceder benefício fiscal, sob pena de transgredir o princípio da separação dos Poderes e atuar numa inadmissível condição institucional de legislador", afirmou o ministro Celso de Mello. "Acabou-se por tributar o fato negativo, não o lucro", rebateu Marco Aurélio. (STJ)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Cerealista São João Ltda. – Requerido: Mercadinho Paraisópolis Ltda-ME – Rua Pasquali Gallupi, 78-B – 21ª Vara Cível Requerente: PW Hidropneumática Ltda. – Requerida: Tecnodrill Serv. e Repres. Coml. Ltda. – Rua Antonio Estigarriba, 161 – 18ª Vara Cível Requerente: PW Hidropneumática Ltda. – Requerida: Geo Geotécnica Engenharia e Obras Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 1º andar – 38ª Vara Cível Requerente: Grupo Comercial de Cimento Penha Ltda. –

Requerida: Rotini Materiais para Construção Ltda. – Estrada de Itapecerica da Serra, 3914 – 17ª Vara Cível Requerente: Comercial Rio Verde Artigos Esportivos Exportação Ltda. – Requerida: Mabel Artigos de Caça e Pesca Ltda. – Rua Plínio Ramos, 146 – 04ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Djalma Santana Silva - Firma Individual – Rua Soldado Cristovão Morais Garcia, 764 – 16ª Vara Cível Requerente: Dimper Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Recofarma Ltda-ME

– Rua Costa Rego, 25-C – 11ª Vara Cível Requerente: Açobril Comercial de Aços Ltda. – Requerida: PLR - Indústria e Manutenção de Máquinas Hidráulicas Ltda. – Rua Parazinho, 36 – 35ª Vara Cível Requerente: Ottima Alimentos Básicos Ltda. – Requerido: Estacionamento Vida e Luz Ltda. – Rua Cesário Alvim, 726 – 19ª Vara Cível Requerente: Márcio de Araújo Moreira Plásticos – Requerido: Plastic Foil Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. – Rua Quintino Bocaíuva, 71 - 3º andar, sala 302

– 39ª Vara Cível Requerente: Fabrema Empreendimentos, Participações e Comércio Ltda. – Requerido: MSK Participações Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - sl. 1 – 34ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerido: Ravan Ind. e Com. de Prods. Alimentícios Ltda. – Rua Dois de Julho, 499 – 37ª Vara Cível Requerente: Cred Lest Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Soria Comércio, Importação e Exportação Ltda. – Rua Francisco Rodrigues Seckler, 898/900 – 27ª Vara Cível

Requerente: Ibitirama Formulários Ltda. – Requerido: Reliant Unique Tour Câmbio e Turismo Ltda. – Rua Antonio de Macedo Soares, 1427 – 31ª Vara Cível Requerente: Calçados Racket Ltda. – Requerido: Espaço dos Calçados Ltda-ME – Rua Luís Góis, 1548 – 06ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drog. Mariel Ltda. ME – Rua Henrique San Mindlin, 557 – 13ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria e Perfumaria Bibi Ltda. – Av. Carlos Liviero, 1166 –

32ª Vara Cível Requerente: Disbra Diesel Com. de Derivados de Petróleo Ltda. – Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível Requerente: Nante Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Suevia Comercial Importadora Ltda. – Rua João Jacinto, 70 - 2º andar – 21ª Vara Cível Requerente: Laboratórios Calier do Brasil Ltda. – Requerida: Agropan Comércio e Importação S/A – Rua São Caetano, 204/216 – 04ª Vara Cível Requerente: Probel S/A – Re-

querido: Jóia Hotel Ltda. – Rua Capitão Salomão, 92 – 07ª Vara Cível Requerente: Walcon Distribuidora de Peças para Veículos Ltda. – Requerida: Kátia Regina Martim-ME – Av. Pe. Arlindo Vieira, 2292/ 2294 – 40ª Vara Cível Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Real Parts Distribuidora de Peças Ltda. – Rua São José de Serzedelos, 574 – 22ª Vara Cível Requerente: Acessory Têxtil Ltda. – Requerida: Viva Creações Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Boemer, 858 – 26ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 22/11/2002 (21:28) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Os filhos de Marta

Problemas em penca O presidente Lula da Silva não faz idéia dos problemas que terá de enfrentar, quando, em 2 de janeiro, estiver sentado na sua poltrona no Palácio do Planalto. Fernando Henrique Cardoso, que muito o elogiou, deixa-lhe herança pesada, em dívidas, relações internacionais e outros compromissos, com prazos a serem cumpridos. O FMI já está no Brasil, por intermédio de uma missão. Esmiuça as nossas possibilidades e, como seus membros conhecem a nossa situação, vão fazer exigências. O problema, dentre todos importante, é o da divida interna e externa, tão alta que o governo, responsável pelo país e seu desenvolvimento, não terá como resolvê-lo a curto prazo, senão a longo, como acentuou o deputado e ex-ministro Delfim Netto, no erudito, escrituristicamente, artigo de terça-feira passada no Valor. Serão necessários anos de espera e de composições para que a dívida baixe, se baixar, pois o seu volume ultrapassa de muito a capacidade de ser resgatada uniformemente. O problema do MST é outro que vai desafiar Lula

da Silva, pois o que o presidente eleito espera não terá dos líderes dos assim chamados sem terra, que já deram o primeiro aviso com um invasão de propriedade produtiva, prova de que não estão dispostos a brincar ou de colaborar com o novo governo. A estrela do presidente começará a empalidecer e exigirá o desdobramento de seus esforços para solucionar ou eliminar ou reduzir a proporção das crises. Se somarmos a entrevista de Pedro Malan, há dias, os numerosos artigos que estão enchendo as páginas dos jornais especializados ou não, e os resultados evidentes na Bolsa de Valores, que é um barômetro, poderemos presumir que o presidente Lula da Silva vai ter de tomar todos os dias a aspirina que lhe reduzirá a dor de cabeça, pois esta o acompanhará quotidianamente, dando-lhe o gosto do cargo duramente conquistado, depois de anos de disputa. É só esperar para certificar-se destas considerações. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Estado, governo e virtudes da democracia Alfried Karl Plöger

O

fato de o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, chegar ao poder com uma das maiores votações da história mundial lhe impõe responsabilidade superlativa, mas também representa sério compromisso dos setores produtivos. Mesmo os que nele não votaram devem assimilar sua vitória. Isto é menos óbvio do que parece, pois assumir tal posição não pressupõe apenas atitude ordeira perante o resultado das urnas. Muito mais do que isso, implica continuar trabalhando, investindo, gerando empregos, produzindo e contribuindo para o desenvolvimento. O Estado não é de um homem ou de um partido, é o meio que a sociedade tem para se suprir de serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e saneamento ambiental, para regular seus direitos e deveres e normalizar, fomentar e fiscalizar as relações econômicas. No Estado democrático, cabe à sociedade decidir quem fará

tudo isso por ela. E a população elegeu Lula, torneiro mecânico formado no Senai, líder sindical, fundador do PT e da CUT, deputado federal e constituinte. A maioria votou em um programa de governo que prevê a retomada do crescimento, geração de empregos, combate à criminalidade e atenuação da dívida social. Cruzar os braços, contribuir para a fuga de capitais, torcer pelo caos é desrespeitar a democracia. Cidadã e responsável será a manutenção de atitude empreendedora e da normalidade empresarial e profissional. Caso o presidente não corresponda, será submetido à verdade das urnas daqui a quatro anos. Esta é a virtude da democracia. Assim, não há por que temê-la, pois é o único regime que permite a intermitência legítima do poder e oferece à sociedade o direito e o dever de decidir seu próprio destino. Alfried Karl Plöger é presidente da Associação Brasileira de Companhias Abertas

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Atuando como empresário durante a maior parte de minha vida e me dedicando, de outra parte, com intensidade não menor, à vida intelectual, tive a oportunidade de conviver com dois tipos de indivíduos: o teórico e o prático, o intelectual e o doer , o que pensa e o que faz – ou como os chamou Kipling em um poema, os filhos de Marta e os filhos de Maria. Tendo me iniciado como professor universitário, mal me formara, rejeitei de pronto o clima e o tipo de gente que encontrei entre intelectuais, optando por ingressar na "vida prática". E minha conclusão de vida inteira é a de que, mesmo do ponto de

vista intelectual, isto é, de inteligência das coisas e da vida, o homem prático compreende melhor a realidade viva das idéias. Na generalidade dos casos, pelo acanhamento de sua experiência vital, os intelectuais tendem a reduzir as coisas e a realidade a entidades abstratas e as idéias a entes verbais. De outra parte, exercitando como ofício atividades de pensamento durante a maior parte de seu tempo, são inclinados ao vício da hubris, o pecado da soberba, de se crerem donos da verdade. E como a verdade é legitimamente tida como um dos supremos valores humanos, tendem a se ter como supe-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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riores aos outros mortais e a olhar com ciúme semelhantes que exercem o mesmo ofício e sofrem de igual pretensão. Daí resultando inexistir comunidade onde a rivalidade seja mais intensa e a ética da convivência a mais baixa – salvo talvez na comunidade política. Já o homem prático encara as idéias como instrumentos e as julga por sua viabilidade e utilidade. E isto é judicioso e efetivo, se as idéias devam ser, mais do que simples enunciados verbais, meios de construção da realidade. É de minha experiência que enquanto o intelectual demonstra pouco entusiasmo por idéias que não sejam suas, o homem

prático generosamente se encanta com elas e é capaz de compreende o impacto que sua aplicação pode ocasionar sobre a realidade. Assim, embora seja verdade que a civilização avança à medida em que avançam as idéias, não são os filhos de Maria, os homens do espírito que as originam, os que as transformam em realidades, mas os Filhos de Marta, que as adotando, as colocam a serviço dos homens. (O poema escrito por Kipling tem seu ponto de partida no episódio do Evangelho narrado em São Lucas 10:38.) Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Força que vem da união Nabil Sahyoun

A

vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-metalúrgico que alcançou o posto máximo da hierarquia da política brasileira, consolida o período democrático em que vivemos, ratificando a necessidade de maior aperfeiçoamento de nossas instituições. O processo eleitoral, no qual nós, brasileiros, convivemos com a instabilidade econômica e as turbulências do mercado financeiro – dólar batendo a casa dos quatro reais – aponta a vitória de um líder oposicionista que se torna o 39º presidente, com uma votação histórica. Sua vitória foi comemorada pacificamente nas principais capitais do país. Com mais de 52 milhões de votos, Lula mostrou o quanto a organização de uma categoria pode conseguir feitos, como o registrado nos dias 6 e 27 de outubro – primeiro e segundo turno das eleições. Restrito ao pátio das montadoras na década de 80 e com um discurso parcial que beirava, em situações extremas, o radicalismo, o PT ganhou representatividade, mas também sofreu mudanças expressivas. Com o passar dos anos, o partido representado pelo seu expoente principal percebeu a importância do diálogo e aglutinação de forças. Foi com esse objetivo que nesta eleição – após três derrotas consecutivas – o partido propôs na sua plataforma de governo uma aliança nacional. Este posicionamento conquistou apoios revertido nos milhões de votos de confiança e expectativas vindos das mais diferentes direções. A retomada do cresci-

mento econômico, a manutenção do espírito democrático conciliador e principalmente as mudanças e reformas estruturais, como a política, previdenciária, tributária e outras que o país necessita foram a tônica dos discursos de campanha. Este momento de transição ao que tudo indica, deverá transcorrer com mais tranquilidade, haja vista a disposição do governo atual em criar condições para o fortalecimento deste processo. Esta convivência certamente permitirá a retomada do clima de normalidade, já que especulações com a alta do dólar e taxas de juros abusivas não condizem com a estabilização econômica propiciada na era do real. Nestes novos tempos da política brasileira, em que se renovam as Câmaras de Deputados e 2/3 do Senado, além das novas administrações estaduais e federal, o varejo-lojista não pode fiar alheio a essas modificações. Ao contrário, devemos aproveitar o exemplo dado pela vitória de Lula, para mostrar o quanto a indústria de shopping centers pode e deve mostrar a sua força. Representando 26% de todo o varejo brasileiro e considerada uma das maiores geradoras de empregos de todo o país, chegou o momento também de fortalecer a aglutinação de nossas forças a fim de acompanhar de perto as mudanças, buscar influir positivamente na defesa dos interesses do varejo. Um varejo forte é de interesse nacional do Brasil. Vamos consolidar este caminho cada vez mais unidos. Nabil Sahyoun é presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Contra o Brasil O que acontece na região da rua 25 de março, aqui em São Paulo, e que uso como emblema de uma situação alastrada, é um atentado contra o Brasil. Quem olha o movimento dos camelôs de rua e imagina, romanticamente, iludidamente, que se trata de atitude de sobrevivência, na marginalidade, incorre em erro histórico. Isso pode ter sido em tempos idos. Há, ainda, certamente, muitas pessoas que se viram forçadas a virar camelô, como última alternativa (como há outras que fazem disso lucrativa profissão) mas, ainda assim, estão prestando um desserviço ao país. Comércio legal Não pense o leitor que estou me referindo exclusivamente à concorrência desleal que os camelôs fazem contra o comércio legalmente estabelecido, que paga impostos, registra funcionários e tem despesas fixas de manutenção do seu negócio. Isto seria chover no molhado, porque ha décadas o poder público municipal permite esse tipo de aviltamento da atividade econômica, até por sua incapacidade de geração de frentes de trabalho. Contrabando Estou me referindo à verdadeira rede de distribuição de contrabando que se formou a partir da alimentação, com mercadoria ilegal, dos camelôs que pululam nas ruas dos grandes centros urbanos. Não sei se pior do que isso ou tão criminoso quanto isso, os camelôs são alimentados também com mercadorias roubadas dos próprios fabricantes nacionais. É certo que neste caso não é só na marretagem que se encontra receptador, mas aí predomina. Desvios O produto contrabandeado ou mesmo roubado, vendido

PAULO SAAB

nas ruas a preços menores, podem iludir o comprador pelo preço, mas na verdade está atentando contra a economia do país, contra a geração de empregos e arrecadação de impostos e, ainda, lesando o próprio consumidor pela ausência de garantia e qualidade da manutenção. Não há nota fiscal de procedência. Ação eficaz O poder público, seja a prefeitura pela ocupação ilegal das ruas, a Polícia Federal pelo contrabando e roubo de carga e a Receita Federal pela evasão de receita, se limitam a ser burocráticos e não ensejam uma ação coordenada e eficaz para por fim ao descalabro que a conflituosa situação da 25 de março vem expondo, como nervo aberto de uma grande chaga e como ponta de um iceberg que contamina a economia brasileira além daquela tradicional artéria paulistana. Sem explicações Ficou devendo a prefeita Marta Suplicy maiores e melhores explicações sobre a saída do secretário municipal Ricardo Zaratini, envolvido em acusações, denúncias, de comportamento duvidoso, para ser educado, no uso de verba pública junto a empresas de ônibus. O exonerado tem todo o direito, deve ter, de defesa, mas a população merece saber mais a fundo o que se passa nos escaninhos do poder, além das desculpas e agradecimentos formais. Sem Câmara Se São Paulo, a cidade, tivesse uma Câmara Municipal comprometida com os interesses maiores da população que elege dos vereadores, isso não ficaria em branco. Como não tem... E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 22/11/2002 (21:47) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.255 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 2002

•Missão do FMI aprova revisão do acordo com o Brasil

Página 5

A segunda prévia do IGP-M de novembro ficou em 3,86%, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas. Os preços no atacado (IPA) subiram 4,97%. Já índice para o consumidor (IPC) ficou em 2,07%. A inflação na construção civil (INCC) chegou a 1,36%. No acumulado deste ano, o IGPM registra uma taxa de 19,26% e no acumulado em 12 meses .Página 5 está em 19,52%.

Partidos chegam a consenso e marcam votação do Simples O novo Simples Paulista será votado na próxima segundafeira. A data foi definida por meio de um acordo feito entre os líderes dos partidos na Assembléia. Para o deputado Duarte Nogueira (PSDB), a aprovação será unânime, pois o projeto vai beneficiar 558 mil empresas paulistas. .Página 15

Banco Mundial acena com US$ 10 bi para ações sociais O DINHEIRO DEVERÁ SER UTILIZADO EM NOVOS PROGRAMAS, COMO OS DE COMBATE A FOME O anúncio do empréstimo foi feito ontem pelo presidente do Banco Mundial (Bird), James Wolfensohn, após a primeira reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Wolfensohn disse que o valor pode variar de US$ 6 bilhões a US$ 10 bilhões e que deverá ser alocado ao longo dos próximos quatro para a execução de programas sociais, especialmente o de combate a fome.O presidente do Bird, no entanto, ressaltou que a quantidade de dinheiro não é o mais importante. "Se não houver uma mobilização na sociedade brasileira envolvendo empresas e pessoas ricas, o

Banco Mundial poderá emprestar até US$ 20 bilhões que não terá resultado esperado", afirmou. Wolfensohn, que elogiou também o trabalho da equipe de Fernando Henrique Cardoso, se disse surpreso com Lula. Classificou o novo presidente brasileiro como uma pessoa autêntica, sonhadora e responsável. O presidente do Bird confessou que estava tenso uma semana antes das eleições brasileiras, mas que após a reunião com Lula ficou "mais contente". Lula se reuniu também com o secretário-adjunto do Departamento de Estado americano para assuntos do Hemisfério Ocidental, Otto Reich, que prometeu uma ajuda dos Estados Unidos para o programa "Fome Zero". "Nós faremos tudo o que estiver ao nosso alcance", declarou. .Página 3

Reuters/Jamil Bittar

IGP-M registra alta de 3,86% na segunda prévia de novembro

James Wolfensohn, presidente do Bird, com o presidente eleito Lula, após reunião realizada em Brasília

Baixa credibilidade do BC Bolsa: juro e tributos puxa inflação, diz Pastore menores, para crescer

A renda do trabalhador caiu pelo 21º mês consecutivo. Em setembro, o rendimento médio estava em R$ 800,29, valor 2,2% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Segundo o IBGE, a retração se deve ao desemprego elevado, que diminui o poder de barganha. Em outubro, a taxa .Página 7 ficou em 7,4%.

A desvalorização do real frente ao dólar explica boa parte da pressão de preços atual, mas não totalmente. A avaliação é do economista e ex-presidente do Banco Central Afonso Celso Pastore. Para ele, outra parcela significativa desse recente aumento da inflação é gerada pelas incertezas em relação ao próximo governo e

BURTI ELOGIA APOIO ÀS PEEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS O presidente da Facesp e ACSP, Alencar Burti, disse ontem, ao participar de reunião da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, em Brasília, que é preciso apoiar o vicepresidente eleito, José Alencar (PL). Isso, pela defesa intransigente que faz das micro, pequenas e médias empresas brasileiras. .Página 3

Burti com o vice-presidente eleito José Alecar, ontem em Brasília

Mercados financeiros têm um dia tranqüilo

Programa Conexão mostra entrevista com governador

Mesmo com um cenário interno sem novidades e um baixo nível de negócios, o mercado brasileiro teve um dia tranqüilo ontem. O dólar fechou com discreta elevação, de 0,28%, cotado a R$ 3,525 para venda. O quadro externo favorável propiciou a sexta alta consecutiva da Bovespa, que

O Conexão ACSP desta semana mostrará tudo sobre o 3º Congresso Estadual da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e ao 31º Seminário dos SCPCs. Um destaque especial para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que compareceu ao evento. .Página 17

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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ontem subiu 2%. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, subiam 1,21% no encerramento dos negócios no Brasil, cotados a 62,62% do valor de face. A taxa de risco do País manteve a trajetória de queda, voltando ao nível de 1.500 pontos-base (1.524), ve.Página 9 rificado em julho.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Empresas .................................................12 Agronegócio ..........................................13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais...................................... 6, 8, 14 e 16

também por uma pequena perda de credibilidade do BC. Uma das principais dúvidas, diz, é sobre a manutenção do regime de metas inflacionárias. "Há um pressuposto inicial de que o grau de tolerância com a inflação será maior no governo de Lula do que no atual. Isso produz essa explosão de expectativas". .Página 5

PRODUTORES ESPERAM AÇÃO ANTE SUBSÍDIOS Produtores rurais dos principais Estados, consultados em pesquisa, revelaram ser importante que o futuro presidente da República combata os subsídios agrícolas norteamericanos. E, também, que faça uma revisão da reforma agrária. .Página 13

O crescimento do mercado de capitais num ritmo mais acelerado em 2003 vai depender de uma taxa de juros menor e de uma redução da carga tributária sobre os investimentos na bolsa de valores, defendeu Alfried Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas, Abrasca, que ontem comemorou

seus 30 anos de fundação. Para o deputado Antônio Delfim Netto, presente ao evento, que considerou o aumento da Selic para 22% pelo Banco Central como "lógico, necessário, porém doloroso", o sistema tributário adotado para o mercado de capitais é o grande responsável pelo seu .Página 8 não crescimento.

Associação exporta know-how Os serviços de informação sobre crédito da Associação Comercial de São Paulo estão em linha com as tendências mundiais. Prova disso é que alguns países já se interessam pe-

lo sistema. A Argentina está copiando o modelo brasileiro de centralização de dados. Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, a receita do êxito inclui união e humildade. .Página 7

Divulgação

Eugênio Novaes/Imago Imagens

Salários recuam pelo 21º mês consecutivo

UNIÃO EUROPÉIA FAZ ACUSAÇÃO CONTRA O BRASIL A União Européia acusou ontem o Brasil de ter subsidiado os produtores de cana-de-açúcar em mais de US$ 4 bilhões por meio do Proálcool e não descarta apelar à OMC contra as práticas do País. A denúncia foi feita durante a reunião que o Brasil convocou para denunciar os subsídios agrícolas da UE ao setor de açúcar. .Página 7

Daniel Radcliffe está mais desenvolto na segunda aventura

HARRY POTTER VOLTA COM MAIS AÇÃO E AVENTURA Não vai dar para ignorar. Fãs ou não de Harry Potter serão obrigados a se render

ao bruxinho. É que chega às telas a segunda adaptação cinematográfica da série. Harry Potter e a Câmara Secretaé um filme mais sombrio que o anterior. Ação e efeitos especiais garantem a diversão. .Página 11

9e0 Esta edição foi fechada às 21h45


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 22/11/2002 (20:35) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

O MUTUÁRIO PODE PAGAR UM IMÓVEL POR ANOS E DESCOBRIR QUE NO FINAL O SALDO DEVIDO CRESCEU

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Financiamento imobiliário pode transformar sonho em pesadelo Comprar imóvel por meio de um financiamento bancário pode transformar o sonho de adquirir a casa própria ou um imóvel comercial em pesadelo. Dependendo do sistema de amortização do empréstimo escolhido, o saldo devedor pode crescer com o passar dos anos, mesmo com o pagamento pontual das prestações mensais. É que os juros incidentes nos contratos muitas vezes superam o valor da prestação mensal. Resultado: a pessoa pode pagar prestações por anos seguidos e descobrir que no final o saldo devedor cresceu em vez de diminuir. Juro sobre juro – "I sso acontece porque normalmente os bancos e até construtoras usam para calcular prestações e saldo devedor a capitalização de juros, ou seja juros sobre juros, o que é proibido por lei", diz o advogado Sebastião Fernando Araújo de Castro Rangel. Ele afirma que a maioria dos contratos, cerca de 90%, funciona dessa forma.

Pela legislação, a súmula 121 do Supremo Tribunal Federal veda a capitalização de juros, mesmo quando expressamente. Também vigora atualmente o artigo 4º do Decreto nº 22.626/33, denominado Lei da Usura, que diz ser proibido contar juros dos juros, diz o advogado. Também é possível contestar os valores através do Código de Defesa do Consumidor. É preciso ficar atento ainda ao tipo de financiamento escolhido. No sistema Price, por exemplo, o saldo devedor só começa a diminuir no final do contrato. Isso porque o sistema trabalha com juros decres-

Aluguel

ANTECIPAÇÃO DE PARCELAS EXIGE CAUTELA

Variação do aluguel de imóveis residenciais* Outubro No ano

-1% 3,0%

12 meses

3,5%

*variação média dos aluguéis de casas e apartamentos na cidade de São Paulo

Despejos Número de ações locatícias* Setembro 2.108

Outubro

Variação

2.295

8,9%

*ações locatícias distribuídas na comarca da capital paulista

Vendas Índice de Velocidade de Vendas* Setembro 8,4%

Outubro

Variação

10%

+1,6

Sebastião Rangel: "O que as pessoas desconhecem é que muitas vezes já não devem nada para o banco. E mais: o banco é que deve para o mutuário"

Quem tem financiamento imobiliário e pretende antecipar o pagamento do saldo devedor deve estar atento: nem sempre vale a pena adiantar o valor devido por meio do pagamento de prestações extras. Veja o seguinte exemplo: se um mutuário, que financiou R$ 70 mil em 15 anos, decidir pagar 12 parcelas extras todos os anos, ele teoricamente poderá quitar o imóvel na metade do tempo previsto, ou seja, em 7 anos e meio, se o

seu financiamento não tiver problemas de cobrança de juros sobre juros. Considerando uma prestação mensal de R$ 800, ele estaria pagando ao ano R$ 9.600 de prestações extras. Se ele fizesse uma aplicação financeira desse valor anual, ele teria, no mesmo prazo, um valor bruto de R$ 72 mil. Ou seja, mais do que ele precisaria para quitar o imóvel, sem contar as parcelas normais que ele vai pagar no mesmo período. (AG)

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centes e amortização crescente. Em outras palavras, as parcelas no início serão basicamente para cobrir os juros embutidos no contrato. Susto – O problema é que muitas pessoas não sabem disso e tomam um susto ao descobrir que depois de 15 anos, em um contrato de 20 anos, ainda devem o mesmo que solicitaram ao banco quando compraram a casa própria. E se o mutuário ficar inadimplente no meio do caminho corre o risco de perder o bem, já que não terá condições financeiras de quitar o que deve de saldo devedor para ter o imóvel liberado.

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"O que as pessoas desconhecem é que muitas vezes já não devem nada para o banco e mais: o banco é que deve para o mutuário, pois muitas vezes a contabilização de juros sobre juros resulta em pagamento acima do devido", explica Rangel. Contestação – O advogado começou a se interessar pelo assunto quando percebeu que o financiamento que havia feito para adquirir sua casa própria não diminuía com o passar dos anos, pelo menos não na mesma proporção do que ele desembolsava cada vez mais de prestação. "Foi aí que eu decidi contestar na Justiça as prestações e o saldo devedor", diz. A ação do financiamento de Rangel ainda está em andamento, mas o advogado já intermediou outras ações que resultaram na diminuição das prestações. Rangel diz que recentemente ganhou uma ação na qual a cliente, após pagar 171 prestações (atualmente em R$ 420 ao mês), de um contrato de 25 anos, ainda tinha um saldo devedor superior ao que vale o imóvel, de R$ 36 mil. "Essa cliente conseguiu ganhar na Justiça o direito à devolução de R$ 19 mil que ela já tinha pago a mais ao banco, além de quitar as outras 129 prestações em aberto, porque foi constatado que em seu contrato havia a prática da capitalização de juros", diz. Em outro caso, Rangel diz que foi possível baixar a prestação de R$ 1.300 para R$ 180

ao mês, uma redução de 86%. Custo – O custo para entrar na Justiça, pedindo a revisão do valor das prestações e do

saldo devedor, é um porcentual do que o mutuário irá solicitar à Justiça. Adriana Gavaça

Bradesco dá crédito para materiais de construção Como resultado de parceria com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, Anamaco, o Bradesco oferece financiamento para compra de materiais de construção. A linha de crédito aberta pelo banco também vale para reforma e decoração de imóveis residenciais. Valores – Os valores de financiamento vão de R$ 500 a R$ 5 mil, mas podem ser mais altos dependendo de análise de crédito do interessado feita pelo banco. Os pagamentos vão de 13 a 24 vezes, com juros de 2,6% ao mês. A taxa de abertu-

ra de crédito é de 2% do valor do empréstimo (até R$ 120) e o IOF, de 1,5% ao ano. A rede de varejo especializada Casa & Construção, C&C, é uma das lojas que vendem materiais para construção e reforma de residências com o financiamento do Bradesco. Os clientes da rede interessados na linha de financiamento devem ser correntistas do banco. Ela está disponível, inicialmente, em duas filiais da C&C – Miguel Estéfano (na zona sul da capital paulista) e Campinas. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 25/11/2002 (23:0) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CONSULTORIA.- 13

Empresas investem em ações Cresce no Brasil apoio privado a para tirar funcionários da rotina programas sociais Programas desenvolvidos por companhias especializadas criam campanhas temáticas para melhorar vendas Empresas estão usando o marketing de incentivo para motivar suas equipes de venda. As atitudes podem ser simples, como mudar o nome de um determinado setor para valorizar os profissionais, ou mais ousadas, como dar prêmios em dinheiro para serem gastos com o que os funcionários desejarem. Segundo Sandro Ari Pinto, diretor de criação da Cia de Incentivos, de São Paulo, o importante é criar situações que quebrem a rotina vivida pelas pessoas na companhia. No grupo Gerdau, são feitas diversas ações por ano para motivar os profissionais. Cada área da companhia desenvolve programas de acordo com as suas necessidades. Um dos projetos da empresa foi mudar o nome dos compradores de sucata, chamados de sucateiros dentro do grupo, para especialistas na compra de sucata. "Parece bobagem, mas essa alteração ajudou a melhorar o desempenho da equipe. Os profissionais do setor, um grupo de 70, se sentiram reconhecidos pela companhia e passaram a fazer melhores negócios", conta Pinto. Outra empresa que investe em marketing de incentivo é a rede Globo. Cerca de mil funcionários estão envolvidos na campanha Dream Team do grupo. Segundo Marcelo Lyra Amaral, diretor de relações com as afiliadas da Globo, o programa foi criado com dois objetivos. Primeiro, na hora de vender publicidade, estabelecer uma linguagem única em todas as 108 emissoras associadas. O outro ponto é estimular os profissionais a aumentarem as vendas.

O nome da campanha sur- 48 horas, depois do resultado, Este ano o banco fez uma giu depois de uma pesquisa fei- o dinheiro fica disponível campanha com os vendedores ta pela Cia de Incentivos no num cartão de crédito para o de concessionárias. A intenção ambiente de trabalho da Glo- profissional comprar o que era manter a carteira de crédito bo. "Termos do basquete são ele quiser na rede coberta pelo de R$ 1,2 bilhão (número de comuns na área de vendas do cartão, no caso da Globo, Vi- 2001) e estar mais presente nas grupo. Sempre que fechamos sa. Em dezembro, para encer- concessionárias. O programa um bom negócio, dizemos que rar a campanha, será sorteada começou em julho e vai termibasquetiamos", conta Amaral. uma viagem para os Estados nar em dezembro. Licciardi já De posse dessa informação, a Unidos (país do basquetebol) contabiliza os bons resultados. Cia de Incentivos montou o entre os profissionais da equi- Faltando um mês para o encerprograma de marketing de in- pe vencedora. ramento do programas, a carcentivos. Ano difícil – teira já está em R$ 1,06 bilhão. Lúdico – Pa- Rede Globo criou José Licciardi, "Num ano difícil como este, é ra colocar os programa que usa o diretor de mar- uma vitória". O programa do banco distrip r o fi s s i o na i s basquete como tema. keting do bann o c l i m a d o Os vencedores c o D a i m l e r bui raspadinhas para cada venb a s q u e t e , a ganharão uma viagem Chrysler, diz dedor que fecha um contrato Globo montou para os Estados Unidos que os empre- de financiamento pelo Daimuma fita com sários que fo- ler Chrysler. Por meio delas, as um depoimento do jogador rem fazer marketing de incen- pessoas podem ganhar prêde basquete Oscar. Ele dizia tivo devem evitar objetivos mios, como televisores. Deque era difícil vencer, que se muito elevados para as equipes pois, os vendedores colocam tem de lutar muito para conse- de venda. "As metas têm de ser os nomes nas raspadinhas e deguir bons resultados. Oscar atingíveis, se não o efeito pode positam numa urna. Em detambém contou que, muitas ser desmotivador. Antes de fa- zembro, o banco vai sortear vezes, comia só barras de ce- zer uma campanha, é preciso um carro Classe A entre todos reais durante o dia todo, pois avaliar as condições do merca- os participantes. Cláudia Marques não tinha condições de se ali- do", afirma. mentar melhor. Pinto conta que usou esse argumento para CURSOS E SEMINÁRIOS motivar as pessoas. Um dia depois de apresentar a fita às Hoje equipes, supreendeu a todos Prêmio de qualidade em B2B – A premiação acontece hoje e será colocando na mesa deles barconcedida às empresas que implementaram as melhores práticas ras de cereais. em Web e Tecnologia da Informação no Brasil. Estão entre as venceO executivo diz que a exploração do lúdico é importante doras a Multibras, Siemens e a Telesp. Duração: a partir das 19h. Local: para quebrar a rotina dos funEspaço Único, rua Gomes de Carvalho 1.741, Vila Olímpia. cionários. "Não adianta apenas dar prêmio é preciso me1º Workshop POPAI Brasil – A palestra vai divulgar o Código de Ética xer com as pessoas, tirá-las do do Merchandising no ponto-de-venda. O código foi elaborado pelos seu dia a dia", afirma Pinto. As membros da Diretoria de Normatização da entidade. Duração: oito equipes foram divididas em horas, das 8h30 às 18h. O evento acontece na terça-feira. Local: Auseis regiões, o grupo que basditório da ABA, avenida Paulista, 352, 6º andar, conjunto 61. Preço: R$ quetear (superar a meta) re80 (sócio POPAI, meio período), R$ 120 (sócio POPAI, período intecebe o excedente. Se a meta gral), R$ 120 (não sócio, meio período) e R$ 160 (não sócio, período for R$ 1 milhão, e a equipe integral). As inscrições podem ser feitas até segunda-feira pelo televender R$ 1,1 milhão, o valor fone (11) 3284-6867 ou pelo e-mail eventos@popaibrasil.com.br ou de R$ 100 mil é dividido entre www.popai.com.br. os integrantes da equipe. Em

CONVOCAÇÕES

Crescem a cada ano no país os investimentos privados na área social tanto por parte de grandes quanto de pequenos empresários, segundo o advogado Eduardo Sazi, consultor jurídico da Gife, entidade que reúne fundações de empresas. "Seja o empresário ricão, seja um pequeno empresário, a participação social das empresas é crescente porque não se pode ter paz em mundo de milhões de pobres", diz. Somente as 63 fundações e institutos vinculados ao Gife estão alocando neste ano cerca de R$ 800 milhões em projetos sociais de entidades ligadas por representantes de diversas organizações de origem empresarial, como as fundações Bradesco, Kellogg, Ford, Iochpe, Odebrecht e Roberto Marinho, os institutos Alcoa, Itaú Cultural, C&A e a Vitae. Para o consultor, a participação crescente dos empresários não é motivada exclusivamente pelos benefícios fiscais

concedidos às empresas interessadas em colaborar. Segundo ele, a Receita Federal estima em R$ 50 milhões por ano a renúncia fiscal oriunda de deduções do Imposto de Renda e de contribuições sociais relativas a doações de entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. Desde o início dos anos 90, as empresas têm atuação cada vez mais consciente e pró-ativa no setor educacional brasileiro, segundo divulgada pela Gife. Em contraposição ao aspecto meramente filantrópico visto a partir da década de 30, hoje se observa que o setor privado busca melhor articulação e estruturação para o desenvolvimento de projetos. Essas afirmações constam do estudo Empresários e Educação no Brasil, lançado no final de outubro pelo Preal (Programa de Promoção da Reforma Educativa na América Latina e Caribe), com apoio das fundações Ford e Getúlio Vargas. (ASN)

Proteção de informações corporativas na era da Internet e da Globalização – A palestra é direcionada a empresários de médio e grande porte que querem proteger suas informações corporativas. O curso será dado por Yossi Cohen , CEO da Datasec, empresa Israelense do Grupo Adanet, especializada em Segurança de informações. Duração: quatro horas, das 8h30 às 12h30. Local: MAM, parque do Ibirapuera, portão três. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3088-8100 ou pelo e-mail info@secline.com.br.

Dia Dia 2727 Como licenciar uma empresa na CETESB –A palestra é dirigida a empreendedores que pretendem licenciar a empresa. Duração: duas horas, das 14h às 16h. O evento acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800780202.

EDITAL

Consórcio Alfa de Administração S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.193.806/0001-46 e NIRE 35 3 0002366 8 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:45 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por Designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Banco Alfa de Investimento S.A.

Sociedade Anônima de Capital Aberto C.N.P.J. n.º 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 14:30 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 3º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 4º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 15:15 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 2º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 3º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002 Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

DECLARAÇÕES

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE FORJARIA – SINDIFORJA CNPJ (MF) nº 62.470.695/0001-22 EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Realizar-se-á no dia 29 de novembro de 2002, na sede social desta Entidade, à Rua General Furtado do Nascimento nº 684 - 6º andar - Conjuntos nºs 61 e 62, nesta Capital, reunião, a fim de deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Aprovação da previsão orçamentária do exercício de 2003; b) Outros assuntos. Caso não haja número legal na primeira convocação às 09:00 horas, a mesma será realizada às 09:30 horas, com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 22 de novembro de 2002. ARNALDO FREDERICO MESCHNARK – Presidente Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo - SINDIREPA Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Pelo presente edital ficam convocados todos os associados deste Sindicato, quites e pleno gozo de seus direitos sindicais, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 29 de Novembro de 2002 às 10:00 horas, em primeira convocação, a Av. Indianópolis, 2357, nesta cidade, a fim de deliberarem sobre as seguintes matérias da Ordem do Dia: A) Leitura, Discussão e Votação da Ata da Assembléia anterior; B) Leitura, Discussão e Votação da Proposta Orçamentária para Exercício de 2003 e respectivo Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de associados, para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia será realizada duas horas após, no mesmo dia e local, em segunda convocação com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 22 de Novembro de 2002. Geraldo Luiz Santo Mauro - Presidente.

Alfa Holdings S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.396/0001-69 e NIRE 35 3 0002375 7 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:00 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo, com base no art. 22, inciso V, combinado com o art. 23, inciso I, do estatuto social, convoca as empresas associadas no gozo de seus direitos estatutários, para uma Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se na sede da Entidade, na Rua Dona Veridiana, 55, São Paulo, Capital, no dia 28 de novembro de 2002, às 10h00 em primeira convocação e, não havendo número legal, às 10h30 em segunda e última convocação. Ordem do dia: 1 - Leitura e votação da ata de assembléia geral anterior; 2 - Leitura, discussão e aprovação da proposta orçamentária para o exercício de 2003, acompanhada de parecer do Conselho Consultivo; As empresas deverão ser representadas pelos seus diretores ou prepostos devidamente habilitados através de procuração específica para participar da Assembléia e exercer o direito de voto. São Paulo, 23 de novembro de 2002. Artur Rodrigues Quaresma Filho, presidente

DECLARAÇÃO À PRAÇA Roger Marques Chedid-ME, estabelecida na Rua Dr. Rafael de Barros, 639, Paraíso, com inscrição no CNPJ nº 02.507.319/0001-33 e inscrição Municipal nº 2.689.481-5, declara extravio de livros mod. 51 e mod. 57 da PMSP e AIDF nº 919 da Gráfica Jorauque LTDA-ME, e talonários de notas fiscais, série A, do nº 051 ao nº 250, não utilizados. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (25-26-27/11/02)

COMUNICADOS COMUNICADO À PRAÇA A Probiótica Laboratórios Ltda., torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação nº 33001155 e requereu a Licença de Funcionamento para a Fabricação de Alimentos para Fins Especiais, à Av. João Paulo I, nº 765, na Cidade de Embu das Artes - SP.

Auto Posto Tereza Ltda Torna público que requereu na Cetesb a Licença Prévia e de Instalação para Posto de Abastecimento de Combustíveis e Serviços à Av. Ellis Maas, 543 e 565. Bairro Capão Redondo. SP.

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO! REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

CENTRAL DE TELEMARKETING 3244-3030

6ª Vara Cível/SP - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.98.830007-9. A Dra. Gabriela Fragoso Calasso Costa, Juíza de Direito da 6ªVara Cível/SP. Faz Saber a Marão José Abdala e Fátima Coelho Rodrigues Aniceto, bem como s/cônjuges, se casados forem, que Cond. Edif. Villa D’oro, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, Proc. Sumário, em fase Execução, para o recebimento de R$8.736,44(abril/01), ref. ao débito das cotas de despesas condominiais. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, para que em 24hs, após o prazo supra, paguem o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeiem bens, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora o arresto procedido sobre: Apto. nº28, 2ºpavimento do “Edif. Villa D’Oro”, sito à R. Monte Alegre, nº957, c/área de 77,95m.², matr. nº41.304, no 2ºCRI/SP. Convertido, terão os executados o prazo de 10dias, independente de nova intimação, para oferecer embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 31/10/2002.

ATAS METALLO S.A. CNPJ nº 04.540.066/0001-25 - NIRE nº 35.300.185.471 Ata de Reunião da Diretoria Realizada em 30 de Outubro de 2002 Aos 30 dias do mês de outubro de 2002, reuniram-se na sede social na Av. Alcântara Machado, 902, parte, Capital-SP, às 11:00 horas, os membros da Diretoria da Metallo S.A., Srs. Jorge Cláudio Staevie e Andréa Nora Felicitas Gardemann, a fim de deliberarem sobre a mudança de endereço da Filial situada na Rodovia Melo Peixoto nº 592, no Município de Cambé, Estado do Paraná, CEP 86.185-700, CNPJ nº 04.540.066/0002-06, NIRE nº 41.900.733.211 para a Rua Dezenove de Abril nº 2, bairro Jardim União, Município de Cambé, Estado do Paraná, CEP 86.185-620, o que foi aprovado por unanimidade. Nada mais havendo a tratar foi lavrada a presente que lida e achada conforme foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de outubro de 2002. Diretores: Jorge Cláudio Staevie e Andrea Nora Felicitas Gardemann. A presente é conforme o original lavrado em livro próprio. (a) Jorge Cláudio Staevie - Diretor Presidente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 258.404/02-4 em 20/11/2002. Roberto Muneratti Filho Secretário Geral.

HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 12 de novembro de 2002 DATA: 12/11/2002. HORA: 9:30 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Dr. Carlos F. Bühler; Secretário - Dr. Pedro S. C. Zanotta. DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE: Alteração de endereço da filial situada na Rua Walter Rhinow, s/nº - parte, Bairro Laranjeiras, em São Francisco do Sul - Estado de Santa Catarina - CEP 89240-000, para a BR-280, km 11 - Bairro Morro Grande, em São Francisco do Sul - Estado de Santa Catarina - CEP 89240-000, exercendo a mesma atividade de prestação de serviços de concretagem e permanecendo com o capital destacado de R$ 1.000,00 (um mil reais). Esta filial foi criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 22/08/2002, registrada na JUCESP sob o nº 192.992/02-8, na sessão de 03/09/2002, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0179-40. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi Diretores. Pedro S. C. Zanotta - Secretário. Confere com o original lavrado em livro próprio. (a) PEDRO S. C. ZANOTTA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 260.665/02-2 em 21/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center Sociedade Anônima Aberta - CNPJ/MF nº 00.027.742/0001-00 - NIRE nº 35.300.155.882 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 18.11.2002 Data: 18 de novembro de 2002. Hora: 10 hs. Local: Sede Social da empresa, situada na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80 - Bloco B - 3º - V. Cordeiro - Estado de São Paulo. Presença: Presentes acionistas representando 100% (cem por cento) do Capital Social. Edital de Convocação e Aviso: dispensadas (Arts. 124 e 133, § 4º da Lei 6404/76). Mesa: Presidente - Pier Luigi d’Ecclesia Farace; Secretário - Antonio José Rodrigues. Ordem do Dia: A presente reunião tem como objetivo deliberar sobre a re-ratificação das Atas de Reunião da Assembléia Geral Extraordinária referente a abertura das filiais da Cia. constantes abaixo, face a incorporação da Cia. datada de 30.09.2002. Deliberação: Por unanimidade dos Acionistas presentes foi deliberado reratificar a Ata da Reunião da Assembléia Geral Extraordinária datada de 30.09.2002 registrada perante a JUCESP em 09/10/2002 sob nº 226.723/02-1, que trata da incorporação da CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center pela Teletrim Wireless S/A, alterando inclusive a denominação social da companhia para CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center, visando acrescentar à redação do item 4.7 os endereços das filiais incorporadas, face a incorporação como segue: Av. Dr. Chucri Zaidan, nº 80 - Bloco B - 1º, 2º e 4º ands., V. Cordeiro - SP/Capital; R. Vinte e Quatro de Maio, 411 - Conj. 305 - Curitiba/PR; SCS, Quadra 01, Bloco H, Ed. Morro Vermelho, 5º andar - Brasília/DF; R. Mediterrâneo, 290 - unidades 91 à 98 situadas no 9º and., unidades 101 à 108 situadas no 10º andar e unidades 114 à 118 situadas no 11º andarJd. do Mar, São Bernardo do Campo/SP; Av. Presidente Vargas, 824/844, 17º, 18º, 19º e 20º ands. - CentroRio de Janeiro/RJ. As demais condições constantes na Ata permanecem inalteradas. Encerramento: Nada mais a tratar, encerram-se os trabalhos com a lavratura da presente ata, que após lida, aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas representantes da maioria necessária para as deliberações tomadas nesta Assembléia. Acionistas: Victori Telecomunicações S/A. aa) Pier Luigi d’Ecclesia Farace, CSFB International Equity Partners Fund, L.L.C., CSFB Teletrim MD Fund, L.L.C., CSFB Teletrim Co-Investment Fund, L.L.C. aa) João Ricardo de Azevedo Ribeiro, Credit Suisse First Boston International Equity Partners, L.P; Credit Suisse First Boston International Equity Partners (Teletrim), L.P; Ema Private Equity Fund 1998, L.P. aa) João Ricardo de Azevedo Ribeiro; Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Alessandro d’Ecclesia Farace; Roberto Rzezinski; Frederick M. R. Smith; Mario Spínola e Castro e Henio de Alcantara. Confere com o original lavrado em livro próprio. Antonio José Rodrigues - Secretário. JUCESP nº 260.173/02-2 em 21.11.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 25/11/2002 (23:3) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula terá até US$ 26,4 bi para o social O governo eleito só não decidiu ainda quais projetos sociais deverá financiar com os recursos que poderão ser emprestados pelo BID e pelo Bird Os programas sociais do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, poderão ter um reforço internacional de até US$ 26,4 bilhões ao longo dos próximos quatro anos. Essa é a soma dos recursos anunciados pelos Bancos Mundial (Bird) e Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desse total, US$ 16 bilhões foram postos à disposição do Brasil após os presidentes dessas instituições se encontrarem com Lula. O acesso a essas verbas, porém, depende de duas exigências: a elaboração de projetos com boa base técnica que passem pelos critérios de avaliação dessas instituições financeiras e a existência de recursos

nacionais para pagar a contrapartida a esses empréstimos. Na maior parte das propostas que financiam, o BID e o Bird entram com 50% do dinheiro. A outra metade tem de ser bancada pelo tomador – o governo. Considerando um câmbio de 3,50 reais e um nível de contrapartida de 50%, seriam necessários R$ 92,750 bilhões nos próximos quatro anos para ter acesso a toda essa soma oferecida pelos organismos multilaterais, o que resultaria um investimento total de R$ 185,5 bilhões. Onde investir? –O governo eleito ainda não definiu quais idéias pretende financiar. Os empréstimos dessas duas instituições podem ser direciona-

dos para objetivos tão diferen- a trabalhadores que, na maiotes como: obras de infra-estru- ria, não contribuíram para o tura, combate à pobreza nas Instituto Nacional do Seguro áreas rurais ou, simplesmente, Social (INSS) ou o fizeram e reforço no balanço de paga- não têm como comprovar. Em 2003, o governo deverá mentos. Atualmente, o orçamento repassar R$ 17,5 bilhões a 6,5 milhões de pesdos principais soas. Também planos sociais O orçamento para estão nessa lista do governo é programas sociais do o seguro-dede R$ 32,7 bi- governo atual é de R$ semprego, os lhões, segundo 32,7 bilhões, sendo que Bolsas-Escola e dados da pro- o maior gasto é com a A li me n ta çã o p o s t a o r ç a- Previdência Rural (que atende a mentária para 2003 discutida no Congresso. gestantes e crianças até 6 anos), Segundo as estimativas ofi- o Programa de Erradicação do ciais, eles atendem a 31,7 mi- Trabalho Infantil (Peti), os lhões de cidadãos. abonos do PIS/Pasep, o projeO maior empreendimento é to de renda mensal vitalícia e o o da Previdência Rural, que é o benefício de prestação contipagamento de aposentadorias nuada (que beneficiam idosos

Executiva Nacional do PT se reúne para discutir transição A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, PT, reúne-se hoje em São Paulo. Serão discutidas a conjuntura nacional e a transição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro será na sede do PT, no centro da cidade. No fim de semana dos dias 7 e 8 de dezembro será realizada reunião do Diretório Nacional. O local do encontro ainda não foi definido.

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Também hoje, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com os governadores eleitos pelo PSDB, em Araxá, Minas Gerais. Genoino –Na semana passada o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com a cúpula do PT no intuito de começar a traçar o destino de seus principais colaboradores. O deputado José Genoino, derrotado nas eleições para o governo de São Paulo, já tem destino certo: deverá ficar com a Secretaria Nacional de Segurança Pública. A pasta, que será criada no governo Lula, terá status de ministério e vai cuidar de áreas de grande tensão como o crime organizado e o narcotráfico. Durante o encontro, foi dito que os ministérios da Justiça, da Defesa e das Relações Exteriores devem ficar de fora das cotas do PT. A Casa Civil, a ser ocupada pelo presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), terá papel reforçado, cuidando também do Congresso. Lula decidiu criar um núcleo político para assessorá-lo no Planalto. Petistas que tiveram destaque na campanha participarão desse núcleo. É o caso do

dos economistas Guido Mantega e José Graziano da Silva; do secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo, Marco Aurélio Garcia; do coordenador-adjunto da transição, Luiz Gushiken, e do responsável pela agenda de Lula, Gilberto Carvalho, que será uma espécie de chefe de gabinete. O suspense ainda gira em torno do cargo que Palocci assumirá, tanto poderá ir para o Ministério da Fazenda como para o do Planejamento. Embora Palocci diga que "o Planejamento é uma possibilidade mais real", a questão ainda não está fechada. Tudo depende de quem irá para o comando do Banco Central, BC. Fraga – A cúpula do PT chegou a sondar o presidente do BC, Armínio Fraga, sobre a hipótese de sua permanência temporária, até março, mas ele não aceitou. Disse que ou ficaria todo o mandato ou nada feito. Lula, porém, não quer Fraga. Os petistas estão com dificuldades de encontrar alguém que seja bem aceito pelo mercado financeiro. Um dos nomes que voltaram a ser citados é o do ex-ministro e atual secretário de Finanças da Prefeitura, João Sayad. (Agências)

Salário-mínimo será decidido apenas em abril, diz José Dirceu O valor do salário-mínimo será decidido no ano que vem pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e vai entrar em vigor no dia 1º de maio e não mais em 1º de abril. A garantia foi dada pelo presidente do PT, deputado José Dirceu (SP). O PFL e o PSDB, no entanto, insistem para que o Congresso decida, já na discussão do Orçamento de 2003, qual será o aumento do mínimo para o próximo ano. As duas legendas defendem um aumento para R$ 240, um reajuste de 20%. Dirceu, mesmo com a reestimativa da arrecadação prevista para o ano que vem, com um fundo de reserva de R$ 8 bilhões, afirma que não é possível fechar questão em torno dos R$ 240. (AC)

e inválidos de baixa renda). Dispersão –A primeira constatação da equipe de transição do governo Lula é que essas propostas estão muito dispersas pela administração pública. A primeira ação nessa área, segundo anunciou o coordenador da transição do governo eleito, Antônio Palocci Filho, é integrá-las. Após avaliar os programas sociais do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o coordenador de Políticas Sociais do governo de transição petista, Humberto Costa, disse que será possível promover essa integração. Costa disse também que os planos geridos de forma transversal, aqueles que são tocados por

mais de um ministério, foram os mais difíceis de analisar. Um diagnóstico completo sobre o governo FHC deverá ser apresentado pela equipe de transição na próxima semana. Ontem, domingo, terminou o prazo para os técnicos entregarem os relatórios setoriais, que abrangem cinco áreas: gestão e governo desenvolvimento econômico, políticas sociais, infra-estrutura e empresas públicas e instituições financeiras de Estado. Esses documentos serão consolidados num relatório geral que será entregue ao presidente eleito em dezembro. Segundo o secretário-geral do PT, Luiz Dulci, essa avaliação será divulgada ao público. (AE)

Estudantes viram políticos por um dia na Assembléia Há quatro anos a Assembléia Legislativa do estado de São Paulo realiza o Parlamento Jovem. A idéia é introduzir os estudantes paulistas no universo político. Na quarta edição, foram 94 eleitos. Eles mandaram seus projetos, previamente selecionados e debatidos em suas escolas, e foram escolhidos por representantes dos partidos. Os estudantes-deputados participaram de atividades parlamentares durante a última sexta-feira. Apresentaram seus projetos, que depois passaram por votação. Os projetos de lei dos estudantes pareciam ter sido ela-

borados por adultos. Um determinava a construção de presídios em áreas distantes dos centros urbanos e exigia a criação de cursos profissionalizantes para detentos; outro assegurava a todo réu primário o direito de retorno ao emprego que tinha antes de ser condenado; e um terceiro previa a criação de programas municipais de adequação e requalificação profissional para cidadãos acima de 40 anos. Os alunos, com média de idade de 15 anos, realizaram suas atividades na presença do presidente da Assembléia, Walter Feldman. (DR)

No mês de novembro deste ano, uma importante delegação de fabricantes e exportadores indianos, dos setores de fios e tecidos sintéticos, de algodão, de seda e de lã, estará visitando São Paulo e participando da Índia Tex 2002, que será uma grande Feira Têxtil Indiana, a ser realizada no World Trade Center São Paulo (WTC), nos dias 25 e 26 de novembro de 2002. A delegação será composta por 37 empresas indianas, representando o que há de melhor no setor têxtil da Índia. No dia 22 de novembro, o Consulado Geral da Índia, realizará um encontro empresarial/almoço, no Hotel Blue Tree Towers, Alameda Campinas, 540 – Jardim Paulista – São Paulo – SP, para antecipar os contatos entre empresas brasileiras e a delegação indiana, fazendo uma espécie de aquecimento para o que será a Índia Tex 2002. Este encontro será das 11 às 17 horas, com pausa para o almoço oferecido pela delegação indiana. Maiores informações sobre a Índia Tex 2002, bem como detalhes da delegação indiana, contatar o Sr. Marcio Faveri, Assessor Comercial do Consulado Geral da Índia, fones: 11-3171-0016, 3171-0340, fax: 3171-0342, ou e-mail: tradepromotion@indiaconsulate.org.br. Os interessados também poderão acessar o site www.indiaconsulate.org.br, que traz todas as informações sobre a Índia Tex 2002.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 25/11/2002 (22:59) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

Cobrança no caso de extravio de comanda é ilegal, diz o Procon Sair a noite em São Paulo pode se transformar num divertimento caro se o consumidor perder sua comanda de consumação ou tíquete de estacionamento. As casas noturnas e danceterias costumam cobrar multas que podem chegar até R$ 500,00 no caso de perda das comandas de controle de gastos com comidas e bebidas do consumidor. De acordo com a Fundação Procon-SP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual, esta prática é ilegal e abusiva e o consumidor pode ressarcir seu prejuízo na Justiça. Responsabilidade - A diretora de atendimento do Procon-SP, Maria Lumena Sampaio, explica que o estabelecimento não pode transferir ao consumidor a responsabilidade pelo controle do seu consumo. "O risco do negócio deve ficar por conta do estabelecimento", disse. Além da comanda, a empresa deve manter outro tipo de controle para calcular o quanto foi gasto pelo consumidor naquela noite. Maria Lumena ressalta que a multa pela perda da comanda é abusiva porque representa uma vantagem exagerada a favor do estabelecimento. Isto está descrito no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Cobrar multas

exageradas e valores absurdas Ressarcimento como forma de garantir o serAo consumidor que for viço é uma prática abusiva", obrigado a pagar a multa estiavalia. A técnica do Procon pulada na comanda em caso de destaca que o correto é o con- perda, o Procon-SP recomensumidor pagar por aquilo que da procurar os órgãos de defesa realmente consumiu. do consumido ou a Justiça paEstacionamentos -Al ém ra reaver suas perdas. das casas noturnas, os estacioPara aumentar as chances de namentos espalhados pela ci- ganhar causa dessa natureza na dade costumam utilizar a mes- Justiça, o consumidor deve fama tática quando o cliente per- zer o pagamento mediante a de o seu tíquete. uma ressalva na sua própria De acordo com a diretora de comenda ou tíquete. Outra diatendimento do Procon, estes ca é tentar conseguir uma cóestabelecimentos chegam a co- pia deste documento. brar o valor de "O consumiuma diária pra Procon diz que casas dor deve tamos consumido- noturnas e dancetarias bém exigir um res que perdem chegam a cobrar multa recibo ou a noos tíquetes de de R$ 500,00 quando o ta fiscal discric o n t r o l e . " O consumidor perde o minando o vaestacionamen- comprovante lor que foi pago", diz Maria to tem como controlar o horário através de Lumena. Ela ressalta que essas seus registros. E o consumidor, medidas vão facilitar o pedido comprovar que é dono do veí- de ressarcimento. culo pelos documentos do carCausas menores - Pa r a ro", avisa. aqueles que não querem gastar Abuso - Maria Lumena ava- dinheiro com a contração de lia que, apesar de zelar pela se- advogados, vale lembrar que, gurança dos clientes, o estacio- nas ações cujo valor da causa namento não pode impor uma não ultrapasse 40 salários mímulta ao consumidor. "A se- nimos (R$ 8 mil), há o benefígurança não está ameaçada pe- cio do Juizado Especial Cível. la perda do tíquete. E uma Até 20 salários (R$ 4 mil), a multa não resolve o problema. presença do advogado fica disNeste caso a multa também é pensada. Acima destes valores, considerada prática abusiva", o processo é encaminhado à alerta Lumena. Justiça comum. (AE)

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Pirataria tira emprego de 1,5 milhão de pessoas A pirataria e o contrabando no Brasil causam prejuízos anuais de US$ 20 bilhões. A cifra representa um terço das exportações brasileiras. O crime atinge quase todos os setores da economia e é responsável pela não criação de 1,5 milhão de empregos. Apesar dos números assustadores, o ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, admite que a luta para combater a falsificação de produtos está longe de terminar, principalmente por causa da economia informal no país. Em algumas cidades, ela chega a representar 40%. Ao participar do seminário Pirataria, Contrabando e Propriedade Intelectual, promovido pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, o ministro Paulo de Tarso disse que o governo vem coordenando a repressão à pirataria por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Polícia Federal. “A pirataria é nefasta ao desenvolvimento econômico, à defesa da propriedade do país e também ao consumidor”, disse o ministro. Alarmantes - No seminário, foram apresentados dados alarmantes sobre os prejuízos das indústrias com a pirataria: de cada dez programas de computadores instalados no país, seis são pirateados; as indústrias de informática, brinquedos e têxtil avaliam perdas

de US$ 15 bilhões por ano com falsificações; e a indústria fonográfica calcula seus prejuízos em US$ 500 milhões, somente com a cópia de CDs e cassetes. O Brasil ocupa o segundo lugar no "ranking" da pirataria, que corresponde a US$ 300 milhões, ou 70% do total destes produtos. A situação, porém, é mais grave nas indústrias de fumo, onde 47% dos cigarros são pirateados, e no caso das distribuidoras de combustíveis, que adulteram gasolina e álcool. Desemprego - S eg u nd o Paulo de Tarso, ao consumidor que tem o impulso de comprar o mais barato deve ser lembrado que isso pode significar a compra do próprio desemprego. Desse modo, acrescentou o ministro, o consumidor deve raciocinar no sentido da legalidade, pois esse é um momento de conscientização importante para a sociedade e o consumidor, que é o agente econômico mais importante. Participaram também do encontro o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), José Graça Aranha, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Carvalho Vidigal, o futuro secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Josias Quintal, e representantes de indústrias de vários setores da economia. (Ag. Brasil)

Denatran cancela multa irregular emitida por meio de radar eletrônico As multas de trânsito emitidas por radares eletrônicos entre 15/11 e 22/11, baseadas em contratos com empresas que recebem percentual por multa aplicada, serão retiradas do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e do Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach) e devolvidas pelos Detrans aos municípios. A medida consta de portaria assinada na última sexta-feira, proibindo os órgãos de trânsito de registrar nos dois sistemas as multas originárias desses contratos. "Se a multa não tem fundamento legal não será inserida será inserida nos sistemas", disse a diretora do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Rosa Cunha. Segunda ela, haverá um bloqueio no Renavam e no Renach, que passarão a não aceitar as multas oriundas de municípios que não tenham regularizado os contratos com as empresas responsáveis pelos radares. Código - "A infração decorrente de equipamento eletrônico tem uma codificação", explica Rosa. Essa codificação será usada para bloquear o registro nos sistemas, até que o município comprove para o organismo de trânsito que aquele tipo de multa já está adequado à resolução 141. Pela resolução, perdem a validade as multas aplicadas por empresas terceirizadas, que recebem de acordo com a produtividade. (Ag. Brasil)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Silvana Penha Dagnese – Requerido: CHR Construtora e Comercial Ltda. – Al. Santos, 2315 - cj. 42 – 30ª Vara Cível Requerente: Ellofer Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 5ª andar – 29ª Vara Cível Requerente: Ellofer Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerida: Lisret Comercial e Prestadora de Serviços Ltda. – Rua Fortunato, 273 – 13ª Vara Cível Requerente: Ellofer Produtos Siderúrgicos Ltda. – Requerido: Consórcio Embracil Markka – Rua Bernardo Sanches, 248 – 09ª Vara Cível Requerente: Equipe Assessoria

Contábil S/C Ltda. – Requerida: Gift Company Comércio de Produtos Promocionais Ltda. – Rua Força Pública, 206 – 28ª Vara Cível Requerente: Indiana Comércio de Papéis Ltda. – Requerida: Gráfica Yoshida LtdaME – Rua Madre de Deus, 539 – 03ª Vara Cível Requerente: Bollhoff Neumayer Industrial Ltda. – Requerida: FSM Emipa Ltda. – Rua Presidente Batista Pereira, 86/90 – 19ª Vara Cível Requerente: Valdelício da Conceição Silva – Requerida: Anely Baby Confecções Ltda. – Rua Alto do Parnaíba, 192 – 36ª Vara Cível Requerente: Credcorp Fomento Mercantil Ltda. – Reque-

rida: Banvolt Ind. de Chicotes – Rua Ganges, 745 – 05ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Navarro de Medicamentos Ltda. – Requerida: Farmácia e Drogaria São Marcos e Americanópolis Ltda. – Rua Alvares Fagundes, 425 Loja 431 – 20ª Vara Cível Requerente: Confecções Menderee Ltda. – Requerido: Diagonal Construtora S/C Ltda. – Av. Brig. Faria Lima, 1527 - 2ª andar – 08ª Vara Cível Requerente: Círculo Militar de São Paulo – Requerida: Renata Maria Caldas Yoshimura-ME – Av. Dr. Altino Arantes, 1111 – 06ª Vara Cível Requerente: JL Comércio de Peças para Ônibus Ltda. –

Requerida: Viação Cachoeira Ltda. – Rua Andressa, 101 – 24ª Vara Cível Requerente: Dan Hebert Sat S/ A – Requerida: ITC Intercontinental Telecom Corporation Brasil S/C Ltda. – Av. do Café, 277 – 27ª Vara Cível Requerente: JMS Com. de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Cachoeira Ltda. – Rua Andressa, 101 – 24ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Cachoeira Ltda. – Rua Andressa, 101 – 24ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. –

Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: RHM Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Silvana de Souza Ar Condicionado LtdaME – Rua Maciel Baião, 345 – 18ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada do Santo Inácio, 74 – 15ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 07ª Vara Cível Requerente: Golden Service do Brasil Com. Locação e Importação Ltda. – Requerido: Patologistas Associados S/C Ltda. – Rua Ana Pi-

mentel, 282 – 17ª Vara Cível Requerente: Casa Momo Com. de Materiais para Construção Ltda. – Requerida: ACJ Engenharia Construções e Projetos Ltda. – Rua União, 250 – 14ª Vara Cível Requerente: Day Brasil S/A – Requerido: Comércio de Correias São Paulo Ltda. – Av. Álvaro Ramos, 2514 – 16ª Vara Cível Requerente: Day Brasil S/A – Requerida: Merco Belt Com. de Correia Ltda. – Av. Álvaro Ramos, 2514 – 40ª Vara Cível Requerente: Santil Eletro Santa Efigênia Ltda. – Requerida: VTS Engenharia Planejamento Representação Import. Com. Ltda. – Rua Sabatino Nastari, 161

– 33ª Vara Cível Requerente: Banco Daycoval S/ A – Requerida: Indústria e Com. de Colchas WalterRoberto Ltda. – Rua Maria Marcolina, 334 – 34ª Vara Cível Requerente: Mercotextil Comercial Ltda. – Requerido: Confecções Camelo S/A. – Rua Guaranésia, 1418 – 36ª Vara Cível Requerente: Indústria Gráfica Senador Ltda. – Requerido: Ibbit Instituto Brasileiro de Idiomas Ltda. – Alameda Santos, 805 – 31ª Vara Cível Requerente: Record Produções e Gravações Ltda. – Requerida: Grace Comércio de CD’s e DVD’s Ltda. – Rua Conde de Sarzedas, 190 sala 1 – 21ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Novembro/5ª semana DIA 25 ICMS/SP-Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Outubro/2002. CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DCIDE COMBUSTÍVEIS – Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente a dedução efetuada no mês de Novembro/ 2002. DIA 27 IRRF-Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 17.11 a 23.11.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

DIA 29 DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS (DOI) Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas, durante o mês de Outubro / 2002, por pessoas físicas ou jurídicas. IRPJ - APURAÇÃO MENSAL - Pagamento do Imposto de Renda devido, no mês de Outubro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa. IRPJ - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado acrescida de juro de 1%. IRPJ - RENDA VARIÁVEL - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos, no mês de Outubro / 2002, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro e de participações societárias, fora de bolsa. IRPJ - LUCRO INFLACIONÁRIO – a) Pagamento do Imposto de Renda devido sobre a parcela considerada realizada no mês de Outubro / 2002, do lucro inflacionário acumulado existente em 31.12.92, inclusive

o saldo credor da correção monetária complementar pelo IPC/90, pelas pessoas jurídicas que, até 31.12.94, optaram por oferecê-los à tributação de forma antecipada (mediante redução da alíquota do imposto), em 120 parcelas mensais. b) Pagamento da 6ª parcela do Imposto de Renda devido sobre o saldo do lucro inflacionário a tributar, na forma do art. 9º da Lei 9.532/97, caso a empresa tenha optado pela sua liquidação antecipada, em até seis parcelas mensais e sucessivas, apartir de junho/ 2002 (art. 12 da MP nº 38/2002). IRPF - CARNÊ-LEÃO - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior, no mês de Outubro / 2002. IRPF - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIREITOS - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de Outubro / 2002 provenientes de: a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira. IRPF - RENDA VARIÁVEL Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de

ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de Outubro / 2002. IRPJ / SIMPLES - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES, incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de Outubro / 2002. CSL - APURAÇÃO MENSAL Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de Outubro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa. CSL - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ, (com base no lucro real, presumido ou arbitrado) acrecida de 1%. FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de Outubro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). REFIS – Pagamento, pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa

de Recuperação Fiscal (REFIS): I - da parcela mensal devida com base na receita bruta do mês de Outubro / 2002; II - da prestação do parcelamento alternativo em até sessenta prestações (acrescida de juros pela TJLP). DECLARAÇÃO DE ISENTO DE PESSOAS FÍSICAS – Entrega da Declaração de Isento pelas pessoas físicas, inscritas no CPF, dispensadas da apresentação da Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2002, ano calendário de 2001, com a finalidade de manter ativa sua inscrição no CPF. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Novembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (devido por ME ou EPP não optantes do SIMPLES) - Pagamento do IPI apurado no mês de Outubro / 2002 pelo contribuinte enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme definidas no art. 2º da Lei nº 8.864/94, isto é, não optantes pelo SIMPLES (art.2º da Lei nº 9.493/97). DIF - CIGARROS - Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais (DIF-Cigarros), com informações do mês de Outubro / 2002 relativas às obrigações tributárias do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS, pelas empresas fabricantes de cigarros. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (EMPREGADOS) – Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em Outubro / 2002. Consultar o respectivo sindicato, o

qual pode fixar prazo diverso. 13º SALÁRIO – Pagamento da 1º parcela. Nota: O pagamento pode ser efetuado no sábado (dia 30.11.2002), em dinheiro, ou antecipado para 29.11.2002 (6ª feira), se o pagamento for realizado nas instituições financeiras. SALÁRIO-FAMÍLIA (CADERNETA DE VACINAÇÃO E COMPROVANTE DE FREQUÊNCIA À ESCOLA) – Os empregados que recebem salário-família apresentam no mês de novembro/2002, quando o filho ou equiparado for menor de 7 anos, a caderneta de vacinação ou equivalente. A partir dos 7 anos de idade é obrigatória a apresentação de comprovante de frequência à escola. Nota: Tais obrigações poderão ser cumpridas no sábado (dia 30.11.2002), desde que haja expediente normal na empresa. IPI – EMBALAGENS PARA BEBIDAS, CIGARROS ETC – Apresentação do Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Programa Versão 1.1, pelos fabricantes, importadores e distribuidores atacadistas de embalagens para bebidas, cigarros etc. relacionadas no Anexo I da Instrução Normativa nº 63/ 2001, do Secretário da Receita Federal, com informações relativas ao mês de referência Outubro/2002. ITR – Pagamento da 3ª quota ITR relativa ao exercício de 2002.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 25/11/2002 (23:0) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Novas regras para o setor energético As autorizações e concessões de obras de geração de energia terão de ter licença prévia ambiental antes de serem licitadas. A decisão foi tomada na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se reuniu no Palácio do Planalto. A decisão do conselho valerá a partir de 1º de janeiro de 2004. Pouco mais de um mês antes do fim do atual governo, também foi

aprovada a substituição da Câmara de Gestão do Setor Elétrico (CGSE) pela Câmara de Gestão do Setor Energético, que terá uma competência mais ampla, tratando de energia em geral e não apenas do setor elétrico. A atual CGSE se reúne quinzenalmente. Outra decisão do conselho foi determinar que as distribuidoras de energia tenham de fazer contratos de compra com seus fornecedores (no caso as geradoras) para que a entrega de energia comece somente depois de cinco anos. Desta forma, o governo pretende garantir a ampliação do mercado

futuro de energia. A medida também regulamenta os leilões de compra do insumo pelas distribuidoras. Segundo o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, a decisão tem o objetivo de estimular um mercado de contratos futuros. "É o suficiente para alavancar a expansão", afirmou. Ele não detalhou qual o montante de energia que cada distribuidora terá de adquirir dessa forma. O texto final da resolução ficará pronto somente na próxima semana. O CNPE aprovou ainda uma resolução que estabelece uma política de fixação de tarifas de

transmissão. Segundo Gomide, a resolução estabelece diretrizes que orientarão, por exemplo, a construção de usinas termoelétricas, que prioritariamente devem estar próximas dos centros de consumo. O texto recomenda que seja estabelecida uma tarifa média para a energia produzida pelas usinas hidrelétricas, independentemente da distância. Outro ponto da resolução, cujo texto ainda não está concluído, é a necessidade de garantia da estabilidade da tarifa ao longo do funcionamento da usina, ou seja, o preço da tarifa deve ser constante e sobre ele se

haver novo DaimlerChrysler anuncia recall Pode racionamento, diz para mais de quatro mil carros associação do setor A DaimlerChrysler anunciou, na sexta-feira, um recall para os proprietários de veículos Caravan, Grand Caravan, Stratus conversível e PT Cruiser em vários países, inclusive no Brasil, em razão de problemas específicos em cada modelo. A convocação envolve um total de 4.488 veículos importados dos Estados Unidos para o mercado brasileiro, informou a assessoria da Chrysler no País. No caso dos modelos Caravan e Grand Caravan produzi-

dos entre 1996 e 2000, a montadora detectou que o desgaste do anel vedador da galeria de combustível pode causar vazamento. Além disso, os cintos de segurança da terceira fileira de bancos podem travar indevidamente no momento da colocação. O recall atinge 4.145 veículos importados para o Brasil. Os proprietários de 111 unidades do Stratus conversível, com motor 2.5 litros, também foram chamados a comparecer a uma das concessionárias da

marca para reparação do cabo de acionamento do acelerador, que, segundo dados da empresa, pode se romper e se tornar inoperante. No caso do PT Cruiser, o recall envolve 232 unidades produzidas em 2001. Segundo a empresa, há a possibilidade de vazamento de combustível nesses veículos em razão do contato do tubo de alimentação de combustível com a tubulação do ar-condicionado e da má vedação do conjunto bomba-bóia. (AE)

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR - DEINTER 2 CAMPINAS EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 001 / 2002 PROCESSO Nº 0 3 4 / 2 0 0 2 O Senhor Doutor JOSÉ LAERTE GOFFI MACEDO, Delegado de Polícia Diretor do DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO – INTERIOR - DEINTER 2 – CAMPINAS/SP, usando a competência atribuída no Decreto-Lei Estadual nº 233/70 e Resolução SSP 9, de 06.02.90, torna público que se acha aberta nesta Unidade, à Rua Marechal Deodoro nº 135, centro, Campinas SP, licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO – Processo nº 034/2002, objetivando a compra de combustível álcool hidratado carburado, gasolina comum e óleo diesel, para abastecimento das viaturas deste Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior - DEINTER 2 Campinas, Sede, com entrega parcelada, que será regida pela Lei Federal nº 8.666/93, Lei Estadual nº 6.544/89 e alterações posteriores. As propostas deverão obedecer as especificações deste instrumento convocatório e anexos, que dele fazem parte integrante. Os envelopes contendo os documentos de habilitação e proposta serão recebidos no endereço acima mencionado até às 12:00 horas do dia 10 de dezembro de 2002. A sessão de abertura dos Envelopes nº 01 – Habilitação – será realizada no dia 10 de dezembro de 2002 às 15:00 horas, na sede do DEINTER 2, à Rua Marechal Deodoro nº 135, centro, Campinas SP, e será procedida pela Comissão Julgadora de Licitação

EDITAIS 4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.127332-4. A Dra. Berenice Marcondes Cesar, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível, FAZ SABER a FAMA REFEIÇÕES INDS. LTDA., que C.D.D. COMERCIAL LTDA., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$ 4.161,23. Deferido edital, para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm. 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 14/11/2002.

5ª VARA CÍVEL - 5º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 02.127333-2. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível, FAZ SABER a ESTRELA DO MAR COM. E FORN. DE REF. LTDA., que C.D.D. COMERCIAL LTDA., ajuizou PED. FALÊNCIA, por ser credora de R$ 11.309,37. Deferido edital, para que 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm. 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 14/11/2002.

4ª VARA CÍVEL - 4º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo de 20 dias. PROC. Nº 01.037411-6. A Dra. Berenice Marcondes César, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a JOSELITO FERNANDES DE CERQUEIRA, CPF 115.069.035-68, que BANCO BRADESCO S/A. lhe ajuizou ação de BUSCA E APREENSÃO, referente ao veículo marca Mercedes Benz L 1 418, caminhão/car. aberta, ano de fabr./mod. 91, branco, à diesel, chassi 9BM384024MB906178, placa BMF-7909, vendido ao reqdo. com Alienação Fiduciária, que se encontra em mora com o pagamento das parcelas. Procedida a busca, apreensão e depósito do bem e, encontrando-se o reqdo. em lugar ignorado, foi determinada a citação por edital, para que no prazo de 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito ou purgue a mora, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 19 de novembro de 2002.

Edital de intimação - Prazo 10 dias. Proc. 626.145-0/00 (2372). O Dr. Gustavo Santini Teodoro, Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Rita de Cassia Doringon Ferreira da Silva (CPF 039.606.798-07) e Gilberto Ferreira da Silva (CPF 051.064.718-93), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o Apartamento nº 34, localizado no 3º andar do Edif. Villa Perugia, situado à Rua Natal, 243, no 33º Subdistrito Alto da Móoca, com direito ao uso de 1 vaga indeterminada, localizada no subsolo e no pavimento térreo, sujeito ao uso de manobrista (matrícula nº 75.103 do 7º CRI/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de outubro de 2002. (23-26/11/2002) 30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL - Prazo do Edital: 20 dias. PROC. Nº 02.196156-5. Edital de citação e eventuais detentores e terceiros Interesados. O Doutor Dimas Borelli Thomza Júnior, Juiz de Direito Titular. Faz Saber aos terceiros interessados em epígrafe mencionados que DIONE DE PAULA E SILVA ajuizou ação de ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS, alegando em resumo que é legítima proprietária dos Títulos Múltiplos referentes a ações da Telecominicações de São Paulo S/A, Telesp Celular Participações S/A e Telefônica Data, a saber: títulos múltiplos: nº 100.120.940, tipo OE, quantidade 1.949, seriação 3.432.207.184 a 3.432.209.132; nº 100.228.534, tipo OE, quantidade 194, seriação 4.262.579.224 a 4.262.579.417; nº 400.115.491, tipo PE, quantidade 1.948, seriação 1.362.071.797 a 1.362.073.744; nº 400.223.733, tipo PE, quantidade 194, seriação 1.594.996.059 a 1.594.996.252, que se extraviaram. Assim requer sejam declarados nulos e sem nenhum efeito jurídico, conforme dispõe o art. 911 do C.P.C.e, com o trânsito em julgado, sejam liberados o valor do principal e dividendos das ações, em favor da autora, que encontram-se bloqueados junto ao Banco ABN Amro Real S/A; tendo sido determinada a citação por edital de eventuais terceiros interessados, para que no prazo de dez dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de Outubro de 2002. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados, Mauro Orlando Santos e Silvana Maria Crug Santos, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária movida por Banco América do Sul S/A, Processo nº 2246/ 99. O Dr. Paulo Roberto Fadigas César, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber, que no dia 03/dezembro/2002, às 14:00 horas, no Foro Regional de Penha de França, sito à Rua Dr. João Ribeiro, nº 433, nesta Capital, o leiloeiro oficial, levará em Praça Única o bem abaixo descrito entregando-o a quem mais der acima do valor do saldo devedor, ficando pelo presente edital intimados os executados da designação supra, caso não seja possível a intimação pessoal, a saber: Bens: “Imóvel: - Apartamento nº 32, localizado no 3º andar do “Edifício Fontana Di Trevi”, situado na Rua Dona Matilde nº 349, no 38º Subdistrito-Vila Matilde, possuindo a área privativa de 63,18m2, a área comum de 55,014m2, na qual se acha incluída a área de 9,90m2, relativa a uma vaga indeterminada para estacionamento de um veículo de passeio, localizada no subsolo ou no andar térreo, perfazendo a área total de 118,1940m2 correspondendo-lhe a fração ideal de 2,47% no terreno e demais coisas de uso e propriedade comuns do condomínio. Dito imóvel encontra-se retratado no livro nº 2, matrícula nº 85.877 do 16º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Valor do Saldo Devedor: R$ 63.692,68 (agosto de 1999 - conforme petição inicial de fls. 02/04), cujo valor deverá ser atualizado por ocasião da praça. Não havendo licitantes na praça pública o referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do artigo 7º Lei nº 5.741/71. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será este edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de São Paulo, aos 16 de outubro de 2002. (21-22-23/11/02).

27ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 27º OFÍCIO CÍVEL EDITAL DE PRIMEIRA E SEGUNDA PRAÇA DE BEM IMÓVEL E PARA INTIMAÇÃO DOS EXECUTADOS ROGÉRIO BUONANNO COSTA, REGIANE HERNANDEZ PERNIA BUONO COSTA, INÁCIO DE LOIOLA SIMÕES DE ALMEIDA, MARCIA COSTA, BALBINO COSTA E LUZIA BUONANNO COSTA, EXPEDIDO NOS AUTOS DA EXECUÇÃO QUE LHES REQUER O BANCO DO BRASIL S.A. - PROCESSO Nº 000.97.500904-9 - (378/97) - A DRA. MÔNICA LIMA PEREIRA, JUÍZA DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL, NA FORMA DA LEI, ETC. FAZ SABER que no dia 11/02 /2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a público pregão de venda e arrematação em PRIMEIRA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 25/02/2003, às 14:00 horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados INTIMADOS das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: Imóvel situado à Rua João Vieira de Carvalho, nº 28, parte do lote 04 da quadra 27 do Jardim Avelino, no 26º Subdistrito - Vila Prudente, nesta Capital, medindo 6,50 metros de frente para a referida rua por 12,50 metros da frente aos fundos de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma medida da frente, ou seja, 6,50 metros, encerrando uma área de 81,25 metros quadrados, confrontando do lado direito de quem da rua olha para o imóvel com o prédio nº 20, do lado esquerdo, seguindo a mesma orientação, confronta com o prédio nº 36, ambos da Rua João Vieira de Carvalho e nos fundos confronta com o prédio nº 1.104 da Avenida Francisco Falconi. Sobre o terreno acha-se edificada uma residência contendo acomodações devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO - Terreno: R$25.486,00 - Construção: R$66.029,00 - TOTAL: R$91.515,00 (NOV/99), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 6º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 122.475, constando da mesma conforme R.02/M.122.475 (de 26.08.1994), a aquisição pelos executados Rogério Buonanno Costa e s.m. Regiane Hernandez Pernia Buonanno Costa, por escritura de 09.08.1994, do 27º Cartório de Notas desta Capital (livro 1114, fls. 213); e conforne R.03/M.122.475 (de 13.02.1995), uma hipoteca em favor do ora exequente nos termos da Cédula de Crédito Industrial nº 94/00618-00, emitida em 28.12.1994, registrada sob nº 9433, livro 3, Registro Auxiliar do mesmo C.R.I.; conforme R.4/M.122.475 (de 24.09.1997), hipoteca de 2º grau em favor do ora exequente, nos termos da Cédula de Crédito Industrial nº 95/00087-9, emitida em 30.01.1995, registrada no livro 03 de Registro Auxiliar sob o nº 9.962 no mesmo CRI; e conforme AV.5/M.122.475 (de 24.09.1997), a prorrogação de vencimento da cédula objeto do registro nº 04 supra referida. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Mônica Lima Pereira - Juíza de Direito.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia Elétrica (Abrace), José Roberto Gianotti, alertou sobre a possibilidade do racionamento voltar a ocorrer em dois a três anos pelo mesmo motivo do passado: falta de gerenciamento do risco de déficit. "Não foi o modelo do setor elétrico que levou o sistema ao racionamento, mas sim a falta de administração do risco de déficit, que provocou a redução obrigatória do consumo, sob o risco de um apagão", disse. (AE)

aplicará o índice de correção. Para as licenças ambientais, Gomide explicou que será criado um grupo de trabalho para determinar de que forma se dará a obtenção da licença prévia antes dos estudos de viabilidade técnica e econômica. O grupo será formado por integrantes dos Ministérios de Minas e Energia e de Meio Ambiente, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional de Águas (ANA), do Ibama, de órgãos ambientais estaduais e de entidades representativas dos investidores em geração e transmissão. O governo decidiu criar

também o Centro de Estudos e Planejamento Energético (Cepen), que ficará encarregado do planejamento da expansão energética a longo prazo. O objetivo é resgatar a idéia de um planejamento global, com grandes horizontes. O centro de estudos, de acordo com o ministro, terá a obrigação de fazer o planejamento integrado da expansão do setor elétrico, "que olhe as matrizes em sua totalidade" e faça a consolidação técnica e econômica dos projetos. As decisões do Cepen serão determinantes para os projetos de transmissão de energia. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 25/11/2002 (23:3) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

Argentina marca eleições a fim de obter apoio do Fundo Cronograma inclui a renúncia do presidente Eduardo Duhalde, em maio, quando novo presidente deve assumir o cargo O Senado deu o primeiro passo para a implementação do pacto político assinado entre o governo e os governadores das províncias com vistas a atender às exigências do Fundo Monetário Internacional, FMI, para fechar um acordo. Os senadores aprovaram o novo cronograma eleitoral que fixa o primeiro turno das eleições presidenciais para o dia 27 de abril de 2003, e o segundo turno no dia 18 de maio. Também inclui a renúncia do presidente Eduardo Duhalde a partir do dia 25 de maio, data em que o novo presidente eleito deve assumir o cargo, e anula a obrigatoriedade da realização de eleições internas nos partidos para a escolha de seus representantes ao pleito eleitoral. O cronograma será encaminhado à Câmara para ser votado a partir desta semana. Desta forma, o cronograma será convertido em lei e não ditado por um decreto presiden-

cial, portanto, sem o risco de ser anulado pelo Judiciário , como temia o FMI. É o sinal que o organismo esperava para assegurar-se de que o processo eleitoral na Argentina será cumprido. Votação – A matéria deverá passar agora pelo crivo da Câmara dos Deputados, onde a polêmica é um pouco mais complicada, já que a UCR (União Cívica Radical) se nega a apoiar o governo neste assunto antes de votar a prorrogação da execução dos devedores hipotecários. A Câmara é a pedra no caminho do presidente Eduardo Duhalde em seu objetivo de demonstrar ao FMI que há "consenso político" no país. De um lado, o partido do governo, o PJ (Partido Justicialista, também chamado de Peronista) foi dividido pelos menemistas que assumiram uma postura de oposição; de outro , se encontra a UCR, também em cri-

se de identidade entre ser governo ou oposição. O governo terá todo o fim de semana para costurar acordos e tentar colocar o assunto em votação na semana que vem. O presidente Eduardo Duhalde continua correndo contra o relógio, já que, se até dezembro não conseguir aprovar no Congresso todo o pacto político pedido pelo FMI, não haverá acordo e, sem isso, o governo poderá entrar novamente em moratória com os organismos multilaterais de crédito. No último mês do ano, vencerão dívidas com o Banco Mundial (BIRD), com o Banco Interamericano de Desenvolvimen to (BID) e com o FMI. Com o BIRD, a dívida de capital é de US$ 790 milhões de dólares e de US$ 135 milhões de juros mais US$ 250 milhões de garantia por um bônus. Com o BID, a dívida é de US$ 945 milhões de dólares e, com o FMI, a dívida é de US$ 45 milhões.

Uma das opções do governo é pagar somente os juros, como o fez com a dívida de US$ 805 milhões com o Banco Mundial que venceu no último dia 15 de novembro, porque o governo não quer queimar reservas com dívidas para não perder poder de fogo no controle do mercado de câmbio. O presidente Eduardo Duhalde e sua equipe econômica estão convencidos de que o acordo com o Fundo está cada vez mais distante devido às sucessivas exigências feitas pelo organismo na hora de fechar o acordo. Até maio de 2003, data em que Duhalde deixará o governo, a dívida é de US$ 9,5 bilhões e as reservas do BC, de US$ 9,8 bilhões. Sendo assim, a "única alternativa é não pagar, porque o país não pode sobreviver sem suas reservas", disse uma fonte do goveno, completando que ele deve continuar pagando os juros. (AE)

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Crescimento da economia dos EUA é revisto para baixo Economistas do setor privado reduziram suas previsões para o crescimento econômico dos Estados Unidos no quarto trimestre e em 2003, conforme mostrou uma pesquisa do Federal Reserve. A previsão para o quarto trimestre foi reduzida para 1,3% em relação à projeção anterior de 2,6%, feita há três meses. Para 2003, os economistas cortaram suas estimativas de 3% para 2,6%. Os economistas também prevêem uma chance maior de contração do Produto Interno Bruto, PIB, 27% contra 19% na última pesquisa. Os 35 economistas consultados acreditam que o crescimento irá recuperar-se até o final de 2003, passando de uma expansão de 2,6% no primeiro trimestre para 4,2% no último trimestre do ano. A previsão de inflação é de 2,2% para 2002 e 2003, apenas 0,1 ponto porcentual abaixo da projeção anterior.

Revisão – A revisão do crescimento da economia feitas por analistas da área financeira foi contrária ao discurso do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neill, que afirmou na última sexta-feira, que o crescimento econômico anual dos Estados Unidos poderá atingir 4% até meados de 2003. Após um discurso na Confederação da Indústria da Índia (o secretário estava no país para participar da reunião do G 20), ele declarou que vê "uma pequena probabilidade" de um novo declínio econômico norte-americano, mas disse que a performance do quarto trimestre "ainda era uma questão em aberto". O’Neill disse que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está determinando a manter a demanda econômica de seu país nos trilhos para que a economia dos Estados Unidos seja o motor do crescimento global. (Reuters)

de gasoduto Ásia pode ter resultado ruim em 2003 Construção na Bolívia gera polêmica Os países da Ásia voltados à exportação enfrentarão um ano difícil em 2003, mesmo que os consumidores de seu maior mercado, os Estados Unidos, continuem a gastar, porque a China irá aprofundar o problema de deflação da região, afirmou uma pesquisas da Barclays Capital da Ásia. A região irá experimentar um fraco crescimento, mas não uma recessão, à medida

que a China atrai o investimento estrangeiro direito e expande sua base manufatureira em uma região que sofre com o excesso de capacidade, avaliaram os analistas do Barclays. O consumo norte-americano tem sido o pilar da economia dos Estados Unidos este ano e é há muito tempo um propulsor importante da atividade asiática. Mas enquanto os Estados

Unidos são alvo de perspectivas relativamente otimistas do Barclays, a Ásia não desperta a mesma visão, e a razão disso é a China. "Quando eu olho para a Ásia, a deflação é o que me preocupa mais. A maioria dos países da Ásia está enfrentando a deflação", afirmou Desmond Supple, diretor de pesquisa do Barclays Capital na Ásia. A atividade econômica da

China aumentou o excesso de capacidade. "A Ásia é uma economia manufatureira. Você tem cerca de 35 por cento da capacidade manufatureira do mundo inteiro na região, e os países competindo entre si em preços", acrescentou. Com o poder de preços enfraquecido, os volumes de exportação da Ásia podem até aumentar, mas a receita não, diz a pesquisa. (Reuters)

PIB da Coréia do Sul registrou elevação de 5,8% no 3º trimestre A economia sul-coreana cresceu 5,8% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, abaixo do ritmo de expansão de 6,4% do segundo trimestre, com a recuperação das exportações não conseguindo compensar a debilidade do consumo doméstico e do setor de construção. O Banco Central da Coréia do Sul informou que, após os ajustes sazonais, a economia do terceiro trimestre expandiu-se 1,3%, na comparação com o segundo trimestre. No segundo trimestre, o crescimento econômico sul-coreano foi de 1,2%, em relação aos três primeiros meses do ano. Os economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam crescimento de 6,3% na comparação anual e de 1,2% no trimestre. Um sinal de que a economia começou a esfriar, o consumo privado caiu 0,2% no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre. Expansão – Na comparação anualizada, o ritmo de expansão recuou para 6,1% da expansão de 7,6% registrada no segundo trimestre. As exportações de bens e serviços deram um salto de 6,3% no trimestre e de 18,3% ante o terceiro trimestre de 2001, enquanto as importações de bens e serviços aumentaram 6,5% no trimestre e 20,1% no ano. Os dados ainda são preliminares e podem ser revisados. O Produto Interno Bruto, PIB, do segundo trimestre foi revisado de um crescimento de 6,3% divulgado anteriormente. O Banco Central sul-coreanao reiterou que a economia do país deverá crescer cerca de 6% neste ano, enquanto previu expansão de 5% a 5,9% para o ano de 2003. (AE)

A decisão controversa sobre um gasoduto que exportaria bilhões de metros cúbicos de gás a partir da Bolívia ainda está distante, anunciou o ministro da Defesa do país, Freddy Teodovich. A decisão deve se seguir a uma análise estritamente técnica e possíveis rotas de exportação poderiam incluir Brasil, além de Chile e Peru, opções consideradas até o momento, acrescentou. Logo após ser eleito no começo de agosto, o presidente boliviano Gonzalo Sánchez de Losada disse que a decisão poderia ser tomada ainda este ano. As declarações de Teodovich adiam o processo. Originalmente, a Sempra Energy e a Pacific LNG, um consórcio entre a Repsol YPF SA, BG Group PLC e Pan American Energy, afirmaram que

uma decisão precisava ter sido tomada durante o primeiro semestre de 2002 para que o projeto avançasse. Exportações – Caso o projeto seja bem sucedido, a Bolívia poderia no fim exportar uma média de 800 milhões de pés cúbicos por dia de gás natuaral liqüefeito para os Estados Unidos e o México. A questão tem gerado bastante controvérsia. Notícias de que o ex-presidente Jorge Quiroga, que antecedeu Sánchez, já havia feito um acordo secreto para ter o gás exportado pelo Chile provocou protestos na Bolívia, que perdeu a costa do Pacífico para os chilenos numa guerra no final do século passado. Os principais sindicatos trabalhistas bolivianos e outras organizações já se declararam contra a passagem do gasoduto pelo Chile. (AE)

BIN LADEN PODE ESTAMPAR CAPA DA TIME Por incrível que possa parecer Osama Bin Laden pode estampar a capa da revista Time como "Personalidade do Ano". A publicação revelou pela primeira vez a lista de candidatos para o título que a cada ano destaca uma pessoa que "mais condicionou as notícias assim como nossas vidas para o bem ou para o mal". O número da Time com a capa dedicada à "Personalidade do Ano" deve chegar às bancas no dia 23 de dezembro.

A lista inclui o presidente George W. Bush, Bin Laden, Eminem e Saddam Hussein, além do presidente palestino Yasser Arafat, do primeiroministro israelense Ariel Sharon, do vice-presidente norte-americano Dick Cheney e do secretário da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld. Também figuram na lista os camicases palestinos, o presidente afegão Hamid Karzai, o mandatário paquistanês Pervez Musharraf e o agente do FBI Colleen Rowley. (AE)

Ministro da Fazenda do Paraguai decide renunciar O ministro da Fazenda do Paraguai, James Spalding, renunciou na última sexta-feira ao cargo por estar em desacordo com a demora do Congresso em aprovar leis exigidas pelo Fundo Monetário Internacional, FMI, em troca de ajuda financeira. "Apresentei minha renúncia pelos motivos (que já são de) conhecimento público. O acordo ’stand by’ (com o FMI) é necessário para que o país evite danos maiores e vimos que o Parlamento praticamen-

te descartou-o", disse Spalding a jornalistas na sede do Ministério da Fazenda. Spalding era, junto com o presidente do Banco Central, Raúl Vera, o principal apoio da equipe econômico do presidente Luis González Macchi. Os projetos de lei incluem aumentos de impostos, corte de gastos em aposentadorias e medidas de austeridade que a maioria dos parlamentares acredita que intensificariam a recessão que o país sofre desde 1995. (Reuters)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ALCIDES BRÁS NEM PENSA NA APOSENTADORIA E AGORA ESCREVE A HISTÓRIA DA SUA VIDA

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SUDESTE FESTEJA DIA DA BANDEIRA EM ESCOLA MUNICIPAL A Distrital Sudeste da Associação Comercial escolheu a Escola Municipal de Ensino Fundamental Jean Mermoz para realizar as comemorações do Dia da Bandeira. O evento reuniu os alunos, professores, as coordenadoras Sofia e Marta, além do diretorsuperitendente da distrital José Frederico Athia, dos secretários da entidade Alfredo Bruzzese e Silton José Silva, para cantar o Hino Nacional.

Evento aconteceu na escola de ensino fundamental Jean Mermoz

NA MOOCA, EVENTO CÍVICO NO COLÉGIO OSWALDO CRUZ

Em 1959, Alcides teve de se afastar para prestar o serviço militar

bra fatos marcantes dos últimos anos, como a morte de Getúlio Vargas, o incêndio do edifício Joelma e as diversas manifestações populares nas ruas do Centro da cidade, além de relembrar também o nascimento de seus quatro filhos e oito netos.

A Distrital Mooca da Associação Comercial realizou evento cívico comemorativo do Dia da Bandeira no Colégio Oswaldo Cruz. Na ocasião, a escola recebeu a doação de uma nova bandeira. Estiveram presentes os diretores da entidade Antonio Viotto Netto, Isidoro Del Vecchio, Rafael Cardamone, além dos alunos e diretores da escola, que cantaram o hino nacional.

Diretores da distrital, alunos e professores participaram do evento

Dora Carvalho

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tipo de informação. Todos os dias, atendemos a solicitações de vários setores econômicos e instituições, como o Banco Central e o IBGE", disse. História – Brás, que nasceu em Barra Bonita, Interior Paulista, está escrevendo agora a história de seus 50 anos de trabalho. Em seus textos, relem-

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O auxiliar técnico Alcides Brás, que trabalha no Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo, está completando este ano 50 anos de trabalho na entidade. Ele começou na Associação em 1952, aos 13 anos, como office-boy. De lá para cá, trabalhou como auxiliar da biblioteca e bibliotecário até chegar ao cargo atual, que exerce há cerca de 20 anos. Nesses 50 anos, apenas no decorrer de 1959, teve que ficar afastado da casa, para prestar o serviço militar. Formado em contabilidade, Alcides Brás dedica-se agora ao trabalho de elaboração dos dados estatísticos dos boletins econômicos e indicadores da Associação Comercial. "Tenho orgulho desse trabalho, já que somos os únicos a oferecer esse

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Funcionário completa 50 anos de trabalho na Associação Comercial

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

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sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Estudantes lotaram o pátio para participar da cerimônia e cantar os hinos Nacional e da Bandeira Em Pinheiros, solenidade contou com a presença de autoridades locais e de alunos da rede estadual

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A Distrital São Miguel da Associação Comercial promoveu hasteamento das bandeiras Nacional, Estadual e Municipal no Espaço Cívico

Doutor Hélio Tavares no Páteo do 22º DP de São Miguel. O evento, que reuniu diversas entidades, foi coordenado pelo diretor-superintendente da distrital, Luiz Abel Pereira da Rosa. A cerimônia teve a participação do delegado Wagner Lombisani e da presidente do Conseg Maria

de Fátima Bandeira, além do vereador Gilberto Natalini e do delegado seccional Antenor Miranda. Cerca de 200 pessoas compareceram ao evento que reuniu os alunos do Colégio Dom Pedro I, ACAS e Tobias Aguiar. A cantora Jussara Frucchi cantou o Hino Nacional e o Hino da Bandeira.

EM PINHEIROS, ATO CÍVICO REÚNE 300 ESTUDANTES A Distrital Pinheiros da Associação Comercial realizou solenidade em comemoração ao Dia da Bandeira na escola

Estadual Fernão Dias Paes. A entidade doou uma nova bandeira para a escola e reuniu cerca de 300 estudantes e autoridades da região em evento cívico. Participaram o diretorsuperitendente da distrital Enrico Francesco Cirillo e a

PIRITUBA TAMBÉM PROMOVE CERIMÔNIA DO DIA DA BANDEIRA

Alunos seguram bandeiras na hora de cantar o Hino Nacional

ESCOLA ESTADUAL É ESCOLHIDA PELA DISTRITAL CENTRO Alunos da EEPSG Presidente Roosevelt participaram da cerimônia de hasteamento da bandeira promovida pela Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo. Todos os presentes cantaram o Hino Nacional e o

Hino da Bandeira para comemorar a data. O evento teve a presença do diretorsuperintendente da distrital, Roberto Mateus Ordine, e foi coordenado pela diretora da escola, Rosália Giordanelli, e pelo coordenador escolar, Oswaldo César Cruz. A Distrital Centro da Associação realizou ainda solenidade de hastemaento da bandeira na sede da entidade.

Na escola municipal, compareceram autoridades da região

PALESTRA RESSALTA A IMPORTÂNCIA DA CRIATIVIDADE A Distrital Sudeste promoveu a palestra "A importância da criatividade no bom atendimento ao cliente", com Edvaldo Reis da Silva. O superintendente da casa, José Frederico Athia, coordenou o evento, que teve também as presenças de Valdir Garcia Vidal, Maria Auxiliadora Marques, Alfredo Bruzzese e Marcelo André Tomelim.

Encontro reuniu dezenas de empresários na sede da Distrital

NOTAS TELESP CELULAR INCENTIVA DOAÇÃO DE SANGUE A Telesp Celular em parceria com a Fundação Pró-Sangue pretende motivar 3 mil pessoas a doar sangue no Dia Nacional do Doador. A campanha Chamada pela Vida vai incentivar os clientes da Telesp Celular a doar sangue. Mensagens serão enviadas para os clientes da empresa. Os interessados devem ligar para 0800-55 0300 e agendar sua doação.

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A Distrital Pirituba realizou na EMEF Mário Kosel Filho a cerimônia do Dia da Bandeira, junto com estudantes, professores e diretores. O evento teve a presença do superintendente da distrital, Bortolo Calovini, de Gaetano Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das distritais, de Fátima Aparecida Antonio, assessora da coordenação do NAE-4, e de outras autoridades da região.

subprefeita de Pinheiros Beatriz Pardi. Ela foi homenageada pelos serviços prestados à população local. O evento contou ainda com Maria Emília, diretora da escola Fernão Dias Paes, que reuniu as crianças para cantar o hino nacional.

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HASTEAMENTO É REALIZADO EM PÁTIO DE DELEGACIA

PALESTRA NA DISTRITAL CENTRO REÚNE 100 PESSOAS A Distrital Centro promoveu palestra com o professor Ribeiro de Souza do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho com o tema Gerando Dinheiro para sua empresa e seus clientes. A reunião teve a presença de Gaetano Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das distritais da e de Roberto Mateus Ordine, superintendente.


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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Os participantes carregaram faixas e distribuíram panfletos

Alencar Burti participa de festa de 100 anos da ACM O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, participou, na noite da quinta-feira passada, das comemorações dos 100 anos da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, da qual passou a fazer parte da diretoria. Burti estava acompanhado de Norma Burti, superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação. Na cerimônia, Burti elogiou o trabalho social feito pela ACM junto aos jovens. "Estou muito honrado de fazer parte

período de maior incidência de chuvas. É que o acúmulo de água limpa é o ambiente propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus dengue. É preciso estar atento para o armazenamento de água em latas, garrafas, pneus e em construções. Outro perigo é o acúmulo de água nas lajes das casas. Para diminuir os focos dos criadouros do mosquito é necessário que a limpeza dos possíveis criadouros seja feita, no mínimo, uma vez por semana.

O vereador Gilberto Natalini (PSDB) disse que , quartafeira, começam os trabalhos de combate à dengue na Câmara. Neste verão, as campanhas deverão acontecer nos mesmos moldes que no verão passado. "Conseguimos envolver dezenas de entidades, sindicatos. A igreja também nos apoiou. Durante as missas, os padres alertaram a população sobre os perigos dos criadouros do mosquito dentro de casa. Prevenção - A maior preocupação agora é a chegada do

de uma entidade que trabalha pela inclusão social no Brasil", disse. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacou a importância da entidade centenária para para o avanço das ações sociais em São Paulo. O presidente da ACM, Max Mangels, disse que a entidade sempre se pautou não apenas por ações sociais, mas manteve sempre os olhos voltados para o desenvolvimento do esporte no País. A secretária geral da ACM, Marísia Donatelli, acrescentou que a entidade se mantem viva devido ao ideal de homens e mulheres interessados em transformar o Brasil

OBRA USA ENSINAMENTOS JUDAICOS PARA ABORDAR AS RELAÇÕES COMERCIAIS E DO TRABALHO A Associação Comercial de São Paulo promove, hoje, às 19h, no salão nobre da entidade, o lançamento do livro Negócio Fechado – Parábolas da Cultura Judaica e sua Luz sobre a Arte de Vender (Editora & Livraria Sêfer) de David Gorodovits e Silvio Acherboim. Por meio dos ensinamentos judaicos, os autores convidam o leitor a refletir sobre o dia-adia e as decisões difíceis nas relações comerciais e no trabalho. A publicação conta com a resenha de Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial . Leia abaixo: "Senti-me muito honrado ao ser convidado a escrever a

Dora Carvalho

Hoje Cívico – Reunião da comissão de eventos cívicos coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, /11º andar, sala Abílio Borin. Plano – Reunião para discutir o plano diretor estratégico da cidade de São Paulo, com o vice-presidente da Associação, Luciano Wertheim. às 14h30, na sala plenária, 9ª andar. Plenária – Reunião plenária com palestra do presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação, Antoninho Marmo Trevisan, sobre Co n j u n t u ra econômica - Perspectivas. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.

Quarta FJE – Reunião do Fórum de Jovens Empresários (FJE), coordenada pelo diretor Marcus Abdo Hadade, com palestra do Coordenador do Naippe (Núcleo de Análise de Políticas e Estratégia da USP), Braz José de Araujo sobre A importância estratégica do jovem empresário para o futuro do Brasil. Às 17h, 9º andar. Santo Amaro – O conselheiro Teruo Yatabe participa das comemorações pelo

49º aniversário de fundação da distrital Santo Amaro . Às 19h30, na distrital, av. Mário Lopes Leão, 406.

Quinta Alemanha – O vice-presidente, Renato Abucham, participa da reunião-almoço da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, com palestra do presidente da Petrobras, Francisco Gros. Às 12h, no Club Transatlântico, rua José Guerra, 30. Psiquiatria – O conselheiro Dimitrie Josif Gheorghiu participa da apresentação do novo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas, seguida por recepção ao professor Robin Murray, chairman do departamento de psiquiatria do Institute of Psychiatry/Maudsley hospital de Londres. Às 19h, no Centro Brasileiro Britânico, rua Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros.

Sexta Sindic ato – O vice-presidente da Associação Carlos R. P. Monteiro participa do jantar anual promovido pelo Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo. Às 20h, no Buffet Torres, avenida dos Imarés, 182.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Geraldo Alckmin, Max Mangels e Alencar Burti na comemoração

num País melhor para todos. Segundo Donatelli, a ACM está se preparando para os próximos 100 anos de vida, centrando cada vez mais seus trabalhos nas crianças e adolescentes, "que serão os cidadãos do futuro." A ACM-SP tem hoje mais de 60 mil associados,

Presidente da Associação faz resenha de livro sobre comércio resenha deste livro, cujo conteúdo é a essência de uma cultura de 5763 anos. Na sua introdução, aborda-se a verdade na plenitude de sua nudez, raramente aceita porque tem uma só face: a que nos interessa, e não a que nos expõe. Fala do pessimismo mas fala, em seguida, da esperança. Este contraste nos leva a avaliar o que se possuía e o que foi perdido, porém sem jamais duvidar de que a beleza da vida pode sempre ser reencontrada, desde que se tenha dentro de si o Eterno, com a certeza de que a Ele não se pode enganar sem enganar a si próprio. Este livro enfeixa de forma contundente tudo o que a vida me ensinou, pois, como vendedor de jóias, aprendi a ouvir as confissões íntimas sem poder comentá-las; precisei ser solidário sem me tornar cúmplice. Consolidou-se assim em meu espírito e senso ético, e lo-

Casos - Até agora, no Estado, foram notificados 41.871 casos confirmados de doença. Na Capital, foram contabilizadas 429 pessoas infectadas. A Secretaria Municipal da Saúde ampliou o horário de atendimento do Disque-Dengue (0800 70 20 988). O serviço passou a atender todos os dias, 24 horas. Os sintomas da dengue são dor de cabeça e febre alta. Em alguns casos também pode apresentar dor abdominal, erupções pelo corpo, náuse e vômito. Larvicida - O Diflubenzuron 25% é um novo larvicida para combater os focos do mosquito da dengue. O produto é fabricado pelo Laboratório Champion de Anápolis, Goiás. O produto tem efeito de aproximadamente 90 dias e custa 90% mais barato que o usado atualmente. A empresa já está negociando a venda do produto paraos órgãos governamentais e também secretarias de saúde.

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Várias entidades se uniram na sexta-feira para realizar uma caminhada e antecipar as ações de conscientização da população para combater a dengue. Agentes de saúde, médicos, vereadores e voluntários saíram da sede da Distrital Centro, na Galvão Bueno, Liberdade, e seguiram pelas ruas da região Central da cidade. Todos os participantes distribuíram panfletos informativos para as pessoas que transitavam no trajeto da caminhada. Os comerciantes também receberam cartazes para colocar na fachada de seus estabelecimentos. "O combate à dengue tem de começar dentro de casa. Os voluntários das campanhas contra a dengue deve explicar para a população os cuidados básicos que nas residências e envolver os vizinhos na luta contra o mosquito", disse Antônio Célio Camargo Moreno, médico do trabalho da Associação Comercial e que faz parte do Comitê Estadual de Mobilização Contra a Dengue.

Dudu Cavalcanti

Passeata no Centro alerta para o perigo de epidemia da dengue

AGENDA

go aprendi que o "olho no olho" e o aperto de mão sincero valem muito mais do que um contrato formal. Leia, mas leia com atenção e fique mais atento ainda aquilo que lhe pareça óbvio, porque é no aparentemente óbvio, na simplicidade da frase já ouvida que estão as grandes verdades e ensinamentos que as dificuldades da vida, às vezes até por conveniência, nos fazem esquecer. Negócio Fechado levou-me a uma deliciosa viagem retrospectiva no tempo, onde naveguei por minha própria vida. Com certeza, fará igualmente bem a você, leitor. Medite sobre cada detalhe e incorpore à sua alma toda a riqueza e sabedoria que lhe serão proporcionadas. Elas poderão se tornar importantes ferramentas para os seus negócios, para as suas atividades. Mas, acima de tudo, farão de você um ser humano mais feliz."

dois mil voluntários e 700 profissionais, que atendem mais de 16 mil pessoas carentes de baixa renda, em 28 pontos de atuação. A ACM é uma sociedade sem fins lucrativos e reconhecida como de utilidade pública municipal, estadual e federal. (SLR) ACONTECE NAS DISTRITAIS

TEMA Conjuntura econômica - Perspectivas CONVIDADO

Antoninho Marmo Trevisan Presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação. Diretor da Faculdade Trevisan Vice-Presidente da ACSP

Hoje Pinheiros – A diretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião. Às 19h30.

Terça Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião com palestra do professor Ribeiro Souza sobre o tema Gerando dinheiro para a sua empresa e seus clientes. Às 19h30.

Quarta Centro – A diretoria da Distrital Centro realiza reunião. Às 18h. Butantã – A diretoria da Distrital Butantã realiza reunião. Às 19h. Ipiranga – A diretoria da Distrital Ipiranga realiza reunião. Às 19h. Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião extraordinária para apresentação do Projeto Degrau. Às 19h30.

DIA E HORÁRIO 25 de novembro - 17h30 LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária Após a Sessão Plenária, realizar-se-á, no 12o andar, o lançamento do livro “Negócio Fechado” de David Gorodovits e Sílvio Acherboim

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. TICIPE! PAR ARTICIPE!

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Hong Kong: ponte comercial para China O TERRITÓRIO TORNOU-SE PLATAFORMA PARA A REALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS COM EMPRESAS CHINESAS O caminho do comércio com a China passa por Hong Kong. O território pode ser a melhor porta de entrada para os empresários que quiserem negociar com o país. Isso porque, apesar de ter se tornado Região Administrativa Especial da República Popular da China em 1997, Hong Kong é uma economia totalmente orientada para o Exterior e uma das mais abertas do mundo. O território tem, inclusive, normas diferenciadas de comércio e maior autonomia, o que facilita transações externas (leia detalhes no texto abaixo).

"Hong Kong é um facilitador para os negócios com a China porque desempenha a função de escoar a produção do país", afirmou o vice-presidente de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo, Renato Abucham. Ele ressaltou o trânsito facilitado dos empresários de Hong Kong entre os mundos ocidental e oriental. "Eles têm uma cultura ocidental na forma de fazer negócios e, ao mesmo tempo, sabem lidar com as peculiaridades chinesas". Atualmente, Hong Kong é o acesso mais importante para a China fazer negócios com o mundo. Mais de 90% das exportações do território são, na verdade, reexportações de mercadorias chinesas ou vendas desti-

Comércio bilateral é favorável aos brasileiros O Brasil é o 28º maior mercado exportador para Hong Kong e o 23º maior fornecedor, atualmente. O comércio bilateral atingiu os US$ 817 milhões no ano de 2001. De janeiro a outubro de 2002, foram movimentados US$ 681 milhões, com US$ 434 milhões de exportações de mercadorias brasileiras para Hong Kong e US$ 247 milhões de importações, Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Já com a China, as trocas bilaterais econômico-comerciais desenvolveram-se em passos estáveis nos 28 anos de relações diplomáticas entre os dois países. De acordo com a Embaixada da República Popular da China no Brasil, os brasileiros são os maiores par-

ceiros comerciais dos chineses na América Latina. Em contrapartida, a China é o maior parceiro comercial brasileiro no território asiático. O comércio sino-brasileiro movimentou US$ 3,23 bilhões em 2001 e já atingiu os US$ 3,41 bilhões neste ano. Foram US$ 2,12 bilhões em exportações brasileiras e US$ 1,28 em importações neste ano. Os principais produtos do Brasil que a China importa são soja, óleo vegetal, minério de ferro, pasta de papel, couro, aço e plástico. Entre as mercadorias chinesas que entram no Brasil estão produtos têxteis, vestuário, equipamentos de automação, calçados, brinquedos, produtos plásticos e eletro-domésticos. (EC)

nadas àquele país. Aproximadamente 60% de todos os investimentos externos na China vêm do território, que também emprega cerca de 5 milhões de chineses e suporta a operação de 1.800 empresas do país. A participação de Hong Kong na economia chinesa fica ainda mais importante devido às proporções do território chinês. O país é o mais populoso do mundo, com cerca de 22% da população mundial. É também a sétima maior economia do planeta, com PIB de US$ 1 trilhão. Por isso, conhecer esses dados e estabelecer contatos em Hong Kong são os passos essenciais para que os empresários brasileiros possam comercializar com a China, segundo Robin Chiu, diretor regional das Américas do Hong Kong Trade Development Council, uma organização estatuária responsável pela expansão do comércio da região com o mundo. O interesse mútuo de aproximação comercial entre Brasil e China motivou a entidade a realizar o Seminário "Hong Kong: sua plataforma de negócios na China após entrada na OMC", na semana passada em São Paulo. No evento, o diretor conselheiro da Associação Comercial de São Paulo Farid Murad Maynard, que faz negócios com a China desde 1992, deu dicas para o comércio bilateral. "Recomendo até a ida pessoal até lá, e não só a vinda deles até aqui. Deveríamos montar uma missão comercial para o país", disse Farid Murad. Descoberta recente – Apesar de mais de 5 mil anos de história e de seu enorme potencial, só agora a China começou a se abrir para o mundo. Um

dos passos mais significativos foi sua entrada na Organização Mundial do Comércio, OMC, em dezembro de 2001. "A partir daí, o país assumiu compromissos que tornaram seu mercado mais atrativo, como a redução das tarifas para o comércio exterior, a eliminação de cotas e licenças para a importação, barreiras não tarifárias e aceitou os termos do Tratado de Marrakesh da OMC", explicou o vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Renato Abucham. De acordo com o Banco Mundial, a China deve triplicar sua participação no comércio do mundo até 2005, com 10% do volume total de trocas de mercadorias.

TERRITÓRIO FOI ANEXADO HÁ CINCO ANOS As relações entre Hong Kong e China são ainda mais intensas desde 1997, quando o território passou a ser uma Região Administrativa Especial do País. A anexação, porém, não alterou a autonomia local. "Somos parte da China, mas temos características bem distintas, sob o conceito de ’um país, dois sistemas’", afirmou Robin Chiu, diretor regional das Américas do Hong Kong Trade Development Council. Hong Kong mantém liberdade total na economia, negócios e política de investimentos. Bem diferente

do que ocorre na China, a tarifa de importação em Hong Kong é zero, para qualquer produto. "Compramos praticamente tudo o que comemos e bebemos porque nosso forte é a prestação de serviços". A região é a 10ª maior economia do mundo. A renda per capita local é de US$ 25 mil e as empresas se dividem em 86% no setor de serviços e 14% na indústria. Isso explica seus números de comércio exterior. Em 2001, as trocas movimentaram US$ 391 bilhões, sendo US$ 201 bilhões de importações e US$ 190 bilhões de exportações. (EC)

Estela Cangerana

Termina sem acordo disputa entre Brasil e Europa na OMC As consultas entre a União desse oferecer algum tipo de Européia, UE, e o Brasil sobre cota para o açúcar brasileiro. os subsídios ao açúcar termi- "Nosso regime está de acordo naram na última sexta-feira, com a OMC", afirmou a negona sede da Organização Mun- ciadora da UE, Mary Minch. dial do Comércio, OMC, sem A estratégia montada por qualquer sinal de que haverá Bruxelas foi de evitar dar qualum acordo que quer tipo de exp o s s a e v i t a r Troca de acusações plicação sobre uma guerra co- sobre subsídios ao seu regime mercial entre açúcar não açucareiro. O as duas partes. solucionaram impasse embaixador do O B r a s i l e a que pode resultar em Brasil em Genebra, Luis FeAustrália acu- guerra comercial lipe Seixas sam Bruxelas de subsidiar seus produtores, Correa, afirmou que várias prejudicando as exportações questões não foram respondinacionais em US$ 1 bilhão das pelos europeus. No prazo de dez dias, Bruxeanualmente. Já os europeus afirmam que las terá de informar se irá eno Brasil também subsidiou o viar as respostas aos questionasetor, através do Proálcool. mentos. "Saímos com o caso Bruxelas ainda negou que pu- fortalecido diante das incon-

sistências que ficaram claras na reunião", afirmou Correa. Proálcool - Quanto à acusação dos europeus de que o Brasil teria subsidiado seus fazendeiros, o argumento é de que apenas uma intervenção estatal poderia permitir que as exportações crescessem de 3 milhões de toneladas por ano para mais de 12 milhões de toneladas em 2001. Para o secretário de Produção do Ministério da Agricultura, Pedro Camargo Neto, o que ocorreu é que o setor foi liberalizado e cada produtor foi autorizado a vender e exportar o quanto queria. "Foi o fim da intervenção do governo, e não uma maior participação, que permitiu um aumento como o que ocorreu", afirmou. (AE)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES de mármore e Seminário de financiamento e Setor granito eleva venda câmbio para o mercado externo de manufaturados ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO PROMOVE O WORKSHOP NO PRÓXIMO DIA 5 DE DEZEMBRO A Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), dando seqüência ao Projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras, promovem, no próximo dia 5 de dezembro, o workshop "Câmbio e Financiamento das Exportações e Importações". O seminário acontecerá na sede central da Associação (r. Boa Vista, 51 – 11º andar), das 9 horas às 17h30. Serão abordados os seguintes pontos:

· Identificação dos contratos do ponto de vista legal, que podem ser expressos em moeda estrangeira – base no decreto lei 857/69 que trata do "Curso Forçado da Moeda"; · Discussão e análise do momento exato da contratação das linhas de financiamento e dos fluxos das operações de câmbio; · Análise das fontes de financiamento externas · Negociações de saques: discount, forfaiting e factoring; · Adiantamento de Contratos de Câmbio, ACC, e Adiantamento sobre Cambiais Entregues, ACE · Cessão de Créditos à Exportação · Funcionamento do BN-

DES-Exim e do Proex, do Banco do Brasil, com ênfase ao sistema de equalização de taxas; · Financiamento à Importação: garantias, ECA’S e EximBank-USA; · Discussão e análise de casos; A apresentação estará a cargo do diretor executivo do Forex Brasileiro, Alberto Henrique Amorim. Profissional com mais de 20 anos de experiência no setor, Amorim é exgerente geral do Banco do Nordeste do Brasil e autor de trabalhos sobre câmbio e comércio exterior. Informações no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial, tels.: 3244-3454, 3500 e 3986.

Exposição de móveis no México A partir dos entendimentos que o Brasil e o México já iniciaram, visando à formação de uma área de livre comércio, o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, acredita que o setor de móveis, juntamente com o de calçados e de têxteis, serão os primeiros a se envolverem nas negociações. Apesar das tarifas a que os móveis estão sujeitos para entrar no México, tem se observado um aumento considerável nas vendas àquele mercado. A exportação, que em 1999 atingia cerca de US$ 600 mil, ampliou-se para US 3,5 milhões em 2001 e, até agosto deste ano, já ultrapassou os US$ 3,1 milhões. Para alcançar esses resultados, os fabricantes brasileiros tem participado de feiras

especializadas, apresentando sua competitividade em termos de qualidade, design e preço. Em 2000, apenas quatro empresas brasileiras participaram em Guadalajara, Jalisco, da 19ª edição da Expo Mueble Internacional Invierno, um dos mais importantes eventos do setor moveleiro na América Latina. No ano seguinte esse número cresceu para sete e, em fevereiro deste ano foram 27 empresas. As companhias brasileiras reúnem-se no "Pabellón Brasileño", um espaço decorado com as cores nacionais e dispondo de um bar onde os visitantes são recepcionados com uma caipirinha preparada com autêntica cachaça brasileira e que já está criando uma tradição. A Expo Mueble Internacio-

nal Invierno reúne fabricantes de móveis acabados do México e de outros países: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Itália, Colômbia e outros, atraindo compradores de diversos continentes. A 23ª edição da Expo Mueble será realizada de 19 a 22 de fevereiro do próximo ano, no moderno centro Expo-Guadalajara espera-se a visita de mais de 10 mil compradores. O "Pabellón Brasileño" é uma realização conjunta da Câmara de Indústria, Comércio e Turismo Brasil-México e da C&S Associadas Promoções e Eventos. Interessados em participar devem contatar a Câmara pelos tels.: (11) 289-6599 ou 30780419 ou e-mail: bramex@attglobal.net ou a C&S pelo e-mail: mueble@csassociadas.com.br.

Duas boas notícias que o setor brasileiro de mármores e granitos estão revelando. No acumulado do período janeiro a agosto deste ano, comparativamente a 2001, as exportações cresceram 17,1%, atingindo US$ 205 milhões. A segunda boa notícia é que este aumento foi impulsionado pela venda de produtos manufaturados de mármores e granitos, que mostram expansão de 35,7%, ao passo que os blocos apresentam queda de 1,7%. Keith Cattley, diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Mármores e Granitos, Abiemg, atribui a mudança na cultura exportadora do segmento a diversos fatores, como: investimentos feitos pelas indústrias exportadoras, na modernização do maquinário, induzidas pelo regime "ex-tarifário"; participação mais intensa das empresas em feiras nacionais e internacionais, além das ações de marketing promovidas pela Abiemg; "boom" no mercado imobiliário norte-americano, devido a queda da taxa de juros para a casa própria, nos Estados Unidos; e a maior credibilidade nas empresas brasileiras. A Abiemg nasceu em 1999 e reúne 32 empresas de vários estados que representam 80% das exportações de mármores e granitos do Brasil. Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

Feira sobre tecnologia chinesa começa hoje Com o patrocínio do Ministério do Comércio Externo e Cooperação Econômica da República Popular da China, Moftec, inaugura-se hoje, às 17h30 a Feira "China Exposição de Engenharia, Tecnologia e Equipamentos Completos", no Expo Center Norte, Pavilhão Branco. A feira, que vai até o dia 29 (horário das 14 horas às 21 horas), em 4.000 m² de área terá 120 empresas expositoras, lideres na China nas áreas em que atuam, como: construção civil, abastecimento de água, transportes, eletricidade, pe-

troquímica, telecomunicações, metalurgia, ferrovia e aviação, sendo que muitas delas já tem presença em outros países. Os organizadores da mostra ressaltam que os visitantes terão encontros com altos funcionários, responsáveis pela economia e comércio exterior chinês e também com presidentes de cem grandes empresas empreiteiras. Estão programados seminários sobre temas relacionados. Informações: tel.: (11) 30699618, fax 3069-9609 ou e-mail: ucbturismo@yahoo.com.br.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ESPANHA 502 - Feijão branco, lentilha, grão de bico 503 - Azeite de oliva virgem extra ÍNDIA 504 - Lenços, xales, pareôs, saídas de praia. 505 - Têxteis acabados, como panos par cozinha, jogos

americanos, aventais, luvas, toalhas para mesa e para bandejas ÁFRICA DO SUL 506 - Roupas reflexivas, de segurança PAQUISTÃO 507 - Tapetes orientais fabricados a mão 508 - Bolas de futebol

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ISRAEL 497 - Produtos de jardinagem e irrigação, encanamentos em aço e metal, ferramentas, tintas, material de construção e eletricidade, madeira e material de isolamento ESPANHA 498 - Mobiliário de alta qualidade em estilo clássico, rústico e colonial; artigos de presente para o lar; lâmpadas e espelhos

499 - Tonner laser e de fotocopiadora; cartuchos de injeção de tinta; cartuchos de dados (DLT, Travan, DDS); fitas de máquinas e impressora; disquetes; "datacartridges"; discos ópticos; papel de impressão tinta laser 500 - Têxteis, cosméticos, maquiagem e perfumes BANGLADESH 501 - Máquina para fabricação de cabos elétricos


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 25/11/2002 (23:4) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Receitas sem conteúdo

O problema do BC Temos defendido a independência do Banco Central. Sabemos de sobra que essa medida nunca será tomada, pois o presidente e o ministro da Fazenda não cederão nunca, enquanto estiverem no poder, evidentemente, a soberania sobre o órgão da moeda e do crédito, de que depende a política econômico-financeira com acerto ou não, segundo as circunstâncias e as providências adotadas. Está, portanto, em jogo, mais uma vez, o principal órgão da moeda e do crédito. Se o Brasil fosse um país que soubesse estabelecer a relação entre a causa e o efeito, de que já duvidava faz décadas Gilberto Amado e repetiu, várias vezes, a blague o saudoso Roberto Campos, o eficiente Armínio Braga continuaria no cargo, sobretudo agora, que detém uma soma de experiência, que nenhum outro brasileiro possui, muito menos o médico travestido de ministro técnico, sr. Palocci (pronunciar Palotchi), que é de pressupor não entende de economia e finanças. O presidente Lula da Silva deve já ter o presidente do Banco Central no bolsinho da calça. Tra-lo-á daqui alguns dias,

quando anunciar o Ministério, do qual já temos dois nomes, o de Palocci e o de José Dirceu. Teremos os demais, ficaremos decepcionados com alguns nomes e concordaremos com outros. Tudo começará novamente, como tem ocorrido, com a única exceção do segundo mandato de FHC, que, no entanto, mudou tantos ministros, que, certamente, não lhes guardou todos os nomes. A aura de sebastianismo, do qual falei em primeiro lugar, pois é assunto de meu conhecimento antigo, como provam numerosos trabalhos e o Tratado Geral do Brasil, edição de 1970 pela primeira vez, essa aura vai desaparecer, no correr do exercício da presidência, pois o Brasil é país difícil de ser governado, ao contrário do que declarou o presidente FHC e não provou ou, isto sim, provou que é difícil e muito. Enfim, com Armínio Fraga ou sem ele, o Banco Central continuará dependente. Não há o que falar.

Educação a distância Arnaldo Niskier

A

modalidade da educação a distância não é propriamente uma novidade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96). Desde o início da década de 70, por inspiração do então ministro Jarbas Passarinho e as ações objetivas do educador Newton Sucupira, ouve-se falar no assunto, que não escapou à sensibilidade da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Na lei brasileira, entretanto, foi a primeira vez que se fez referência à modalidade, conhecida no mundo desenvolvido desde o século passado. Como sempre, chegamos atrasados. Hoje, o Conselho Nacional de Educação está firmando critérios rigorosos para o credenciamento de instituições capazes de utilizar a educação à distância, procurando valorizar, nesse empenho, a tradição de quem já se encontre no mercado, embora de forma difusa. Fica difícil entender, no mundo caracterizado pelas maravilhas da Sociedade da Informação, possíveis resistências ao emprego da EAD. Só o fato de ainda exibirmos a estatística de 16 milhões de analfabetos seria motivo bastante para a utilização de tecnologias educacionais, hoje disponíveis para a educação, como é o caso dos vídeos, televisões digitais, computadores e a assombrosa Internet. Se fosse necessário um segundo exemplo, citaríamos a reduzida qualificação da nossa força de trabalho. Temos 74 milhões de brasileiros na população economicamente ativa e somente 9% desse total acessa programas de educação profissional de forma regular. O que é pior: com menos de quatro anos de escolaridade média. Deseja-se matricular cerca de

Sobre a reforma tributária li a declaração de um de seus melhores conhecedores que o caminho é aumentar receitas e diminuir despesas. Omito o nome para evitar constrangimento inútil. Mas a declaração me soou como do gênero que os franceses atribuem a La Palisse e Eça imortalizou como as pomposas tiradas do Conselheiro Acácio: bombásticas mas ocas. Posto que isso não é o anúncio da solução mas do problema. A questão rotunda reside no fato de que quem não pagou quer continuar com seus direitos adquiridos de continuar recebendo, ainda que tais direitos tenham sido obtidos ao arrepio da lei e da justiça; e quem paga nau quer pagar

20% da PEA em educação profissional, o que justifica uma grande reforma do ensino médio. A vertente da formação profissional, expressa no Decreto no 2.208/97, apresenta uma incrível potencialidade, tanto mais que cresce enormemente a matrícula no ensino médio, de um modo geral. Nos últimos quatro anos, houve um incremento de 1,5 milhão de estudantes. Já imaginaram o impacto desse número no ensino superior, que se encontrava estagnado desde a década de 80? Temos o Plano Nacional de Educação, uma exigência constitucional que se cumpre, com a participação solidária de estados e municípios. Baseado no projeto de "Educação para Todos", uma iniciativa da Unesco (Declaração de Jomtien, Tailândia), será montado em parceria pelo Conselho Nacional de Educação e Inep, com uma particularidade que é notável: um dos seus temas preferenciais é a educação à distância - e o que ela pode representar para o País como recurso pedagógico nos próximos 10 anos. Na fase de discussão do PNE, sugerimos à professora Eunice Durham, então no CNE, que utilizasse não apenas os recursos da TV Executiva, mas também a rede de televisão educativa hoje vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, além da Rádio MEC. Dando caráter interativo a esse esquema, pode-se conhecer de forma inédita o pensamento de professores e especialistas do Brasil inteiro, com vistas a um planejamento que contemple os anseios e as reivindicações das bases, afastando o indesejável caráter centralizador de outros projetos nacionais. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

mais para beneficiar escandalosamente os políticos que se auto-outorgaram para si e seus apaniguados essas mordomias. Convém repetir aqui, para não perder de mira, o fato de que o desequilíbrio contábil financeiro da Previdência se deve ao fato de 75% do seu déficit resulta de pagamentos feitos ao 1 milhão de beneficiários do setor público e 25% apenas para os 25% (15 milhões) de aposentados do setor privado. E o nó górdio da questão está em que a receita preconizada pelo especialista que não nomeamos omite o fato de que a decisão de aumentar receita só funcionará se complementarmente se reduzir a despesa – o que depende dos políticos que são os beneficiários

U

ma parte importante da carga tributária bruta brasileira destina-se a pagar os juros das dívidas contraídas no atual governo. É preciso que as coisas sejam ditas como elas são, neste final de dois mandatos presidenciais, no momento em que se procura explicar o enorme aumento dos impostos como decorrência do crescimento das demandas sociais. Reivindicações para melhorar educação e saúde tanto existem no México, quanto no Brasil. Aqui, os impostos vão comer 37% do PIB em 2002 , enquanto a carga tributária mexicana é de 22% do PIB e não é muito diferente nos demais países de renda semelhante à nossa. Há, sim, pressões pelo aumento dos gastos sociais que sempre vão continuar a existir, mas isso não serve de justificativa nem para o aumento da carga bruta, nem para a resistência em mexer no sistema tributário que caracterizou a atual administração federal. A carga de impostos aumentou brutalmente dos 23% de 1994 para os atuais níveis porque o governo FHC jamais se preocupou em fazer economia. Enquanto o PIB brasileiro cresceu à taxa de 2.3% nesses oito anos, as despesas cresceram 6% à cada ano. Houve um enorme e constante desperdício, ao mesmo tempo se deixava acumular a maior dívida de toda a história brasileira. O pagamento dos juros dessa dívida já consome uma parte significativa da arrecadação tributária e isso vai continuar a acontecer pelos próximos anos, pois to-

dos sabemos que "a dívida pública de hoje é o imposto de amanhã", como já ensinavam os textos de economia do século 18. O desperdício, a falta de controle nas despesas e a necessidade de honrar as dívidas são as verdadeiras causas que levaram ao aumento da carga tributária. Não há como deixar de pagar os juros, mas pode-se conter o desperdício e melhorar a qualidade das despesas. As reivindicações, que vão continuar existindo, devem servir de estímulo para o próximo governo empenhar-se em fazer a reforma fiscal desde seus primeiros dias. A questão tributária é bem mais complexa do que aparenta quando se abrem as discussões da reforma do sistema. Freqüentemente se esquece que a condição inicial é entender que o Brasil é um país federal. O federalismo domina a construção da sociedade brasileira desde os tempos do Império e essa condição sempre acabou prevalecendo quando confrontada com experiências de centralização tributária na Monarquia e durante a República. O ponto de partida da reforma, então, é o respeito aos princípios federativos, onde os Estados reivindicam sua parcela nas decisões tributárias internas. Um bom caminho seria recuperar o projeto RigottoMussa que já avançou na Câmara dos Deputados e superou muitas dificuldades, com a consciência de que não existe a solução ideal, mas sim uma reforma possível e, sobretudo, inadiável. Antonio Delfim Netto é deputado federal

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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da situação. Esperar que eles pratiquem esse haraquiri contra as próprias tripas parece um delírio psicotrópico, visto que mesmo agora um deputado quer dobrar os proventos de sua classe. O caso do desequilíbrio Previdenciário, apresentado como um dos mais sérios problemas, é apenas um dos problemas que os políticos criaram em benefício próprio e etiquetam como problema da nação e transferem para o povo brasileiro. O que significa que em matéria de mentalidade e costumes políticos ainda estamos naquele fase vivida no século 19 pelos europeus, quando a questão política era posta como a do "Estado contra o cidadão." Sequer no governo de

FHC essa tônica foi mudada. O saneamento das finanças chamadas públicas (governamentais) foi feito mediante o aumento da carga tributária e do encampamento pelo Tesouro das dívidas feitas pelos políticos nos estados e municípios, a prazos de égua e juros de "pai para filho". Em nenhuma circunstância – salvo no caso da Lei da Responsabilidade Fiscal – se cogitou de reduzir gastos públicos. E continuou-se a admitir que até 60% do que é pago pelo contribuinte seja gasto com funcionalismo, quando qualquer um conhece o inchaço e o desperdício das máquinas governamentais. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Reforma possível no sistema federativo Antonio Delfim Netto

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. O "jogando duro" A afirmação do deputado federal e agora senador eleito Aloísio Mercadante, do PT, de que o governo Lula jogará duro com os Estados Unidos precisa ser entendida em sua real dimensão. Não tenho procuração do parlamentar, nem mesmo maior proximidade, embora respeite seu trabalho, mas entendo que a exegese de sua declaração se faz necessária pelo que de bom pode resultar para o Brasil, a se confirmar esse tipo de comportamento a partir de janeiro próximo. Sem ameaças Não vi a fala como uma ameaça ou uma declaração de hostilidade. Nem também a avaliei pelo lado de crítica ao atual governo. Na medida em que o deputado diz que o futuro governo brasileiro fará o mesmo jogo dos Estados Unidos, que jogam duro em suas relações comerciais exteriores, Mercadante não quis dizer que o governo Fernando Henrique joga mole. Mas disse. E não se pode ver também aqui hostilidade porque, fora do "jogo duro" assumido, o comportamento histórico da diplomacia brasileira tem sido "mole", mesmo, no aspecto comercial. Itamaraty Todos reconhecem a excelência do Itamaraty nas questões de relacionamento externo brasileiro. Como todos reconhecem também, exceções talvez à parte, que nunca a diplomacia brasileira foi "comercial", "vendedora" , limitando-se a ser "diplomática" , o que faz com bastante garbo e eficiência. O "jogar duro", então, de Mercadante, para o governo Lula, deve ser entendido nesta ótica. A diplomacia brasileira vai ser mais "comercial", mais "vendedora", como a

PAULO SAAB

norte-americana, onde, por exemplo, o próprio presidente dos Estados Unidos, sempre foi, seja ele quem for, o primeiro e principal vendedor dos produtos e interesses de seu país. Mercado Externo O Brasil precisa de muito mais agressividade no campo das negociações internacionais. Nunca fomos grandes (ainda) o suficiente para sermos gentis e condescendentes, como somos por tradição, nas negociações internacionais. Inclusive, porque quem produz e vende, as empresas, rotineiramente ficam de fora das negociações feitas por representantes do governo que, muitas vezes, nem consultam os produtores e vendedores sobre o que e como está sendo negociado. Mudança Essa atitude, e a ação conhecida como "sala ao lado", onde os representantes empresariais brasileiros ficam confinados nas negociações (quando há a sala ao lado) evoluiu muito, especialmente na gestão Lampreia e com o apoio do ex-ministro Alcides Tápias, do Desenvolvimento. Mas ainda há muito a andar. E, justiça seja feita, o embaixador Mário Vilalva, chefe do Departamento Comercial do Itamaraty, é quem tem jogado duro em favor das exportações brasileiras até agora. Acomodação histórica A maioria da burocracia governamental que trata das negociações e deveria, como o suporte empresarial, fazer o "jogo duro" pregado por Mercadante, acomodou-se no comodismo do cargo burocrático. Redundâncias? Eles sabem do que falo. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 25/11/2002 (23:1) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Investidores ficam de olho na inflação A trajetória da inflação deve monopolizar as atenções no mercado financeiro esta semana. O Comitê de Política Monetária, Copom, já elevou o juro básico de 18% para 22% ao ano nos últimos dois meses na tentativa de conter o dólar e, conseqüentemente, os aumentos de preços. A estratégia, porém, não tem sido bem sucedida e é exatamente isso que preocupa os investidores e que pode causar instabilidade dos ativos esta semana. Em alta – A inflação já vem subindo desde o período elei-

toral, mas foi a divulgação da segunda prévia de novembro do IGP-M, que soou o sinal de alerta. A taxa ficou em 3,86%, bem acima da estimativa de 3,50%, já pessimista, com que o mercado trabalhava. No ano, o IGP-M já acumula alta de quase 20%. Outro dado preocupante: o Índice de Preços ao Consumidor, IPC, um dos indicadores que compõem o IGP-M, pulou de 0,66% no fechamento de outubro para 2,07% na segunda prévia do mês. Isso significa que pressão de alta sobre o IGPM já não vem somente do Índi-

AGENDA DA SEMANA 2ª feira: A Fundação Seade e o Dieese divulgam a pesquisa de emprego e desemprego na região metropolitana de São Paulo referente a outubro. O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial da quarta semana de novembro. Sai o índice de confiança do consumidor americano. 3ª feira: O Banco Central divulga dados sobre as contas externas de outubro. Sai o IPCA-15 de novembro (pesquisa do IBGE). Sai o número do PIB americano do terceiro trimestre. 4ª feira: O Banco Central divulga os agregados monetários de outubro e nota para a Imprensa sobre juros e spread bancário. Sai a ata da última reunião do

Comitê de Política Monetária, Copom. A Fipe divulga o IPC referente à terceira quadrissemana de novembro. 5ª feira: Saem dados do BC sobre necessidade de financiamento e dívida líquida do setor público de outubro. A Fundação Getúlio Vargas divulga o IGP-M de novembro. O IBGE divulga levantamento sistemático da produção agrícola de outubro. Feriado nacional nos Estados Unidos (Dia de Ação de Graças). 6ª feira: A Fiesp divulga indicadores da indústria paulista de outubro. Também saem indicadores de volume do PIB do terceiro trimestre (pesquisa do IBGE)

ce de Preços ao Atacado, IPA, indicador que capta o repasse da alta do dólar para os preços de insumos e comodities, cotados na moeda americana. Mais indicadores – A agenda da semana prevê a divulgação de importantes indicadores de custo de vida, que deve influenciar os negócios no mercado financeiro. Na terça-feira sai o IPCA-15, índice calculado pelo IBGE, espécie de prévia do mês fechado. O IPCA é o índice adotado pelo atual governo como base para o sistema de metas de inflação. Na quarta-feira, é a vez do IPCda Fipe da terceira quadrissemana de novembro e, na quinta-feira, do IGP-M fechado de novembro, o índice mais aguardado. A recente escalada da inflação pode levar a uma nova alta do juro básico em dezembro, o que pode resfriar ainda mais a economia. Transição – A boa notícia é que a transição de governo continua transcorrendo sem grandes perturbações. E esse pode ser um ponto fundamental para a acomodação do dólar, cuja alta é o real motivo da elevação dos indicadores de inflação. Ou seja, se a transição continuar tranqüila, o dólar deve recuar, assim como a inflação. Apoios animam – O governo Luiz Inácio Lula da Silva recebeu importantes apoios na semana passada, o que contribuiu para a significativa me-

lhora de ativos como ações e C-Bonds. Animado com o programa até agora apresentado pelo novo governo, o Banco Mundial anunciou que pretende oferecer novas linhas de crédito para ações sociais do governo Lula nos próximos anos. Os técnicos do Fundo Mo- tos cambiais na segunda-feira, netário Internacional, por sua 2 de dezembro. vez, recomendaram a renovaPressão – Isolados, esses ção do acordo com o Brasil, de- dois eventos já provocam alta pois de análises da situação do dólar. Juntos, pressionam econômica do País e de reu- ainda mais, a não ser que o ceniões com representantes do nário melhore e o Banco CenPT na equipe de transição. tral consiga trocar os contratos Credibilidade – Os analistas por outros de vencimento notaram que a visita dos técni- mais longo. cos do Fundo terminou sem A liquidez deve ser reduzida qualquer incidente nos dois últimos ou atrito com o no- O mercado de dias da semana por vo governo, o que câmbio promete, c a u s a d o D i a d e seria impensável até principalmente Ação de Graças, fehá pouco tempo. na sexta-feira, riado nos EUA, na quando vencem M a i s d o q u e a u- os contratos quinta-feira. Na mento dos juros ou futuros sexta-feira os meroutras medidas de cados americanos política monetária, a recupe- vão operar em meio período. ração da credibilidade do País Trajetória da Bovespa – A tem sido, por enquanto, efi- Bolsa de Valores de São Paulo, ciente para tirar o dólar do pa- Bovespa, continua embalada e tamar de R$ 4. pode manter o patamar de No mercado de câmbio, a se- 10.000 pontos para o Ibovespa mana promete, principalmen- esta semana. Se, no entanto, os te na sexta-feira. Nesse dia ha- números da inflação vierem verá vencimento de contratos muito acima do esperado, é de dólar futuro na Bolsa de possível que a bolsa retome a M e r c a d o r i a s e F u t u r o s , trajetória de baixa. A vantagem BM&F, e formação da Ptax é que, perto do fim do mês, os (média ponderada de cotações gestores de fundos de ações do dólar) para o vencimento que acompanham o Ibovespa de US$ 2,3 bilhões em contra- tentam iniciar um movimento

de compras para terminar novembro com bons números para seus cotistas. Interesse na Embratel — A notícia de que Telefônica, Telemar e Brasil Telecom estão estudando a compra da Embratel deve influenciar a Bolsa – trata-se de vultoso negócio no setor que tem maior peso na composição do Ibovespa. Desde que se tornaram públicos os graves problemas da concordatária WorldCom – controladora da Embratel – circulam rumores de venda da operadora brasileira. A venda seria positiva para a Embratel – que teve prejuízo de R$ 550 milhões apenas no terceiro trimestre– o que fez as ações PN subirem 55,45% na semana passada (20% somente na sexta-feira). Para a concretização da operação, porém, as interessadas precisariam contornar os impedimentos legais impostos pela a Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel. Até lá, o papel ainda tem de recuperar mais de 60% de perdas acumuladas no ano. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 25/11/2002 (22:43) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.256 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

•Crescimento da economia

dos EUA é revisto para baixo

Página 4

Lazer, cultura e serviços seguram alta da inflação

Grandes lojas de varejo não repassam a alta dos juros OBJETIVO É GARANTIR AS VENDAS DE FINAL DE ANO. PRESTAÇÕES SÃO ENCURTADAS Para não comprometer as vendas de final de ano, as grandes empresas de varejo vão segurar as taxas de juros. A estratégia é reduzir a quantidade de prestações no crediário, para

que o cliente não sinta os impactos da Selic a 22% ao ano. A avaliação das redes é que o desempenho das vendas em 2002 não foi dos melhores, dependendo dos resultados do Natal para não fechar no prejuízo. A inadimplência alta ao longo do período é outro motivo de cautela, tendo chegado a 8,5% nas Casas Bahia, por exemplo.

Sobre a Selic, todas as definições ficam adiadas para 2003. Pesquisa do Provar, da USP, afirma que os consumidores estão cautelosos em relação às compras nos próximos dias. Os bens duráveis, como eletroeletrônicos e materiais de construção, lideram a preferência dos paulistanos. Até mesmo a expectativa de consumo médio nesses seg-

mentos diminuiu. De olho na tendência, os sites de compras, como o Submarino e a Americanas.com, estão oferecendo taxas abaixo da média do varejo convencional, sempre em parceria com redes de cartões de crédito. No setor automotivo, a única certeza é de que os custos dos estoques vai ficar mais caro .Página 10 para as revendas.

Deduções ficam maiores Empresas devem evitar na declaração de 2003 tomar empréstimo agora Capital, por exemplo, tiveram deflação de 7,82%. Da mesma forma, um corte de cabelo subiu apenas cerca de 1%. Os custos desses serviços, porém, cresceram: somente as tarifas de energia elétrica aumentaram mais de 9% no período. Para economistas, a explicação para esse desnível é a demanda retraída. .Página 6

Na guerra de preços dos últimos meses, o que vem segurança a inflação são itens considerados supérfluos, como serviços pessoais (cabeleireiros, alfaiates etc.), lazer e cultura. De janeiro a outubro deste ano, enquanto a inflação medida pela Fipe na cidade de São Paulo ficou em 5,14%, as entradas para teatros e shows na

O manual e as instruções para a Declaração de Imposto de Renda 2003, ano-base 2002, vão estar disponíveis apenas em março do próximo ano. Nenhuma mudança está prevista, disse ao Diário do Comércio Luiz Monteiro, auditor da Receita em São Paulo. Mas uma coisa é certa. Os limites de dedução de alguns gastos subiram por causa da

correção de 17,5% da tabela progressiva para pessoa física. Em 2003, o contribuinte que optar pelo modelo completo poderá deduzir R$ 1.272 por dependente legal e até R$ 1.998 com despesas de educação. O desconto-padrão para o modelo simplificado será de R$ 9.400. Para evitar erros, o contribuinte deve começar desde a planejar a declaração. .Página 7

A alta do juro básico para 22% tem tudo para intensificar o temor das empresas em assumir empréstimos juntos aos bancos. Não sem motivo. Para o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial, as altas taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras podem engolir todo o lucro das empresas, se essas dependerem de empréstimos juntos aos ban-

OPINIÃO

Deve-se conter o desperdício O desperdício, a falta de controle nas despesas e o pagamento das dívidas são as causas do aumento da carga tributária. Não há como deixar de pagar os juros, mas pode-se conter o desperdício e melhorar a qualidade das despesas. Delfim Netto escreve na página 2

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A passeata marcou o início das campanhas de combate à dengue e antecipou as ações de limpeza dos focos de proliferação do mosquito

Hong Kong é a porta de entrada de vários produtos para China

Empresas usam o marketing de incentivo para aumentar vendas

Com a abertura econômica da China, Hong Kong se tornou a melhor opção para os empresários brasileiros que querem fazer negócios com o país. A região, anexada há cinco anos, oferece porto livre, sem tarifas de importação, e pode intermediar a entrada de produtos no mercado chinês, esse sim tarifado. Hong Kong está entre as economias mais li.Página 5 berais do mundo.

Empresas estão usando o marketing de incentivo para motivar as equipes de venda. As campanhas podem ser longas, durar um ano, ou curtas, três meses, depende do resultado esperado e da urgência do empreendedor. O banco Daimler Chrysler, por exemplo, fez uma campanha de cinco meses distribuindo raspadinhas com prêmios como TVs para os vendedores. .Página 13

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Nacional..................................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais...............................................12 e 13

Plenária terá palestra de Antoninho Marmo Trevisan A reunião plenária da Associação Comercial desta segunda-feira contará com a presença de Antoninho Marmo Trevisan, presidente da Trevisan Auditores, Consultores e Educação, diretor da Faculdade Trevisan e vice-presidente da entidade. O tema da palestra será Conjuntura Econômica e Perspectivas. A partir das 19 horas, acontece o lançamento do livro Negócio Fechado – Parábolas da Cultura Judaica e sua Luz sobre a Arte de Vender (Editora & Livraria Sêfer), de David Gorodovits e Silvio Acherboim. A publicação tem a resenha (leia na última página) de Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Pau.Ùltima página lo e da ACSP. Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A Associação Comercial de São Paulo e as entidades que integram o Comitê Civil de Combate à Dengue realizaram caminhada nas ruas do Centro da Capital. Vereadores, médicos, agentes de saúde e voluntários distribuíram folhetos explicativos para quem passava pela região no trajeto da passeata. A caminhada marcou o início das campanhas de combate à dengue e antecipou as ações de limpeza dos focos de proliferação do mosquito, antes da chegada do verão e do período de chuvas. Nesta semana, a também a Câmara Municipal de São Paulo da início às ações de combate ao mosquito, por meio da união com outras entidades e igrejas, que irão alertar a população paulistana sobre os perigos da .Última página doença.

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Caminhada alerta para a dengue

cos para financiar a produção. "Esse é o momento de evitar financiamento com os bancos. Quem tiver uma reserva financeira deve usar, ou tentar financiar compras com o próprio fornecedor", diz Alfieri. O clima de otimismo quanto à recuperação da economia foi neutralizado com o aumento do juro, prejudicando a expan.Página 8 são do crédito.

ACM DE SÃO PAULO FESTEJA 100 ANOS DE FUNDAÇÃO O presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, participou das comemorações dos 100 anos da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, da qual passou a fazer parte da diretoria. Burti elogiou o trabalho social feito pela entidade junto aos jovens paulistas. "Estou honrado em fazer parte da entidade", destacou ele. .Última página

O governador Geraldo Alckmin e Alencar Burti na cerimônia

1e2 Esta edição foi fechada às 22h45


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 25/11/2002 (23:2) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

ESPECIAL

Com a fraca demanda, itens considerados supérfluos, como cabeleireiros, alfaiates, cinemas e teatros, aumentam pouco e brecam a disparada de preços

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Reajustes menores em lazer e serviços seguram a inflação Giuliana Napolitano Desde o mês passado, pelo menos, a disparada dos preços já não está mais restrita aos alimentos, que são as mercadorias mais afetadas pela desvalorização cambial. Outros produtos, como eletrodomésticos, artigos de beleza e até móveis, também estão sofrendo reajustes. Nessa guerra de preços, o que vem segurando a inflação são os itens considerados secundários, ou supérfluos, como serviços pessoais (cabeleireiros, alfaiates etc.), lazer e cultura. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fipe na cidade de São Paulo, teve alta de 5,14% entre janeiro e outubro deste ano, os ingressos cobrados nos cinemas da Capital aumentaram, em média, apenas 1,25%. As entradas para shows e peças de teatro chegaram a ter deflação, de 7,82%. Da mesma forma, um corte de cabelo masculino subiu somente 0,95% no

período. O feminino teve reajuste maior, de 1,05%, mas ainda assim bem abaixo da inflação geral (veja quadro ao lado). É o que vem acontecendo no salão de beleza de Luis Soares Nunes, que fica no centro de São Paulo. Ele diz que não reajusta os preços há oito anos. "Nosso corte de cabelo custa R$ 7 desde o começo do Plano Real", afirma. A manicure Maria Auxiliadora Sigos, do mesmo salão, acrescenta que seus preços também não subiram. "E agora ainda fizemos uma promoção". É a mesma situação da Sapataria Centro Velho, também de São Paulo. "Estamos passando apuro", afirma o gerente Fausto Sorello, da Sapataria Centro Velho, também na Capital. Ele diz que a loja mantém há cinco anos o mesmo preço para engraxar sapatos: R$ 3,00. No caso dos consertos, Sorello conta que o preço só não diminuiu porque os valores das solas foram reajustados. "Senão, teríamos baixado". A pergunta é: como essas pequenas empresas conseguem manter – e, em alguns casos, até reduzir – preços, se boa parte dos custos dos serviços que prestam cresceram? Entre janeiro e outubro, somente as tarifas de energia elétrica aumentaram 9,48%. Isso sem contar os reajustes dos alimentos, de 7,84%, dos produtos de limpeza, de 8,17%, dos móveis (8,21%), do xampu (3,46%) etc. A saída é apertar o cinto. "É difícil dar aumento de salário, por exemplo", lamenta Sorello. Os microempresários argumentam ainda que, apesar

de os custos estarem maiores, se aumentarem os preços, correm o risco de perder a freguesia. "Não conseguimos aumentar, porque o cliente pára de vir". "Depende do País" – "Somos obrigado a manter os preços", concorda Luis Soares Nunes. "Talvez a gente aumente mais para o final do ano que vem, mas tudo depende de como o País vai estar". De maneira simplificada, essa é a explicação dos economistas para o desnível de preços. O desemprego alto e a renda em queda vêm diminuindo o poder de compra da população – na semana passada, por exemplo, o IBGE divulgou que o rendimento dos trabalhadores caiu, em setembro, pelo 21º mês consecutivo e que a taxa de desemprego permaneceu acima de 7%. Além disso, os aumentos de juros e as incertezas em relação ao futuro fazem o consumidor pensar duas vezes antes de se endividar no crediário, explica o economista Emilio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. "Alguns setores precisam reajustar, outro não. A concorrência dá o limite e a demanda também. A demanda baixa segura os preços", avalia. Até quando? Segundo o economista Juarez Rizzieri, da Fipe, até o próximo ano. "Não há pressão por aumentos ainda, mas a tendência é aparecer". Para ele, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva "tende a ser mais condescendente com os reajustes salariais, isso gera expectativa de inflação e acaba motivando o aumento de preços".

Dólar influencia de móveis a alimentos O pão francês subiu quase 30% entre janeiro e outubro deste ano, na cidade de São Paulo. Culpa do dólar. No mesmo período, os preços dos móveis residenciais cresceram 8,21%, os jornais aumentaram 10,28% e até os desodorantes tiveram um pesado reajuste, superior a 10%, enquanto a inflação média calculada pela Fipe nesse intervalo foi de 5,14%. Tudo culpa do dólar. Pode parecer exagero justificar as altas de produtos tão diferentes pela desvalorização do real, mas não é. Ao contrário do que diz o senso comum, os preços das mercadorias acima e de muitas outras dependem – e

muito – do que acontece no mercado cambial. O comportamento do dólar influencia os preços de duas formas, explica o economista Juarez Rizzieri, da Fipe. Uma delas é o custo das matérias-primas importadas. A perda de valor do real encarece essas mercadorias e, com isso, aumenta o preço dos produtos no mercado interno. É o que acontece com os equipamentos eletroeletrônicos, que subiram 9,10% neste ano. "Isso ocorre também com alguns produtos de beleza que têm substâncias importadas". Mas mesmo produtos que não têm matérias-primas im-

portadas vêm subindo mais do que a inflação geral. É o caso dos móveis e também de alguns alimentos, que são produzidos internamente. Segundo a Fipe, um jogo de mesa com cadeiras aumentou, em média, 7,32% na desde janeiro. No mesmo período, o óleo de soja foi elevado em 45,52%. A razão, diz Rizzieri, é que essas mercadorias são negociadas no mercado externo. "Com o dólar elevado, o produtor consegue preços melhores vendendo para fora, então prefere exportar. Isso gera desabastecimento no mercado interno. Conclusão: os preços sobem". O economista da Associação

Comercial de São Paulo, Emilio Alfieri, diz ainda que, em produtos cuja matéria-prima é limitada (como a madeira para fabricar móveis) e também no caso dos agrícolas, que dependem da safra, a pressão é maior. "Você tem aquela safra ou aquela quantidade de madeira para trabalhar durante um determinado período, então, se escolher exportar, vai retirar produtos do mercado interno". A solução, segundo ele, pelo menos para os alimentos, é o governo adotar medidas para estimular o plantio. "Assim, é possível acomodar a pressão exportadora e atender ao mercado interno".

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

ESPECIAL

O manual e as instruções para a prestação de contas com o Leão estarão disponíveis apenas em março de 2003. Até lá, o contribuinte deve aproveitar para juntar os documentos para o informe

.FINANÇAS.- 7

É hora de começar a pensar na declaração de IR de 2003 Roseli Lopes A imagem que o contribuinte faz, todo ano, da declaração anual de Imposto de Renda, é de uma tarefa das menos agradáveis. Por isso, o comportamento mais usual do contribuinte é velho conhecido: empurrar a prestação de contas com a Receita Federal até às vésperas do prazo final para a entrega do formulário. Se não dá para escapar do ajuste com o Leão do Fisco, é possível, ao menos, ver essa obrigação por outro ângulo: o do planejamento. Planejar a declaração do Imposto de Renda tem suas vantagens. O contribuinte que começar agora a juntar os documentos necessários para o preenchimento da Declaração Anual tem mais tempo e tranqüilidade para escolher, entre os formulários simplificado e com-

pleto, o modelo que lhe garanta um imposto a pagar menor ou uma restituição maior. Recibos – Mas não é só isso. A praticamente cinco meses da data-limite para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2003, ano-base 2002, o contribuinte terá mais tempo para juntar os recibos de pagamentos efetuados que lhe permitem deduções. Caso dos recibos médicos, de escola, dentistas, entre outros. E se não encontrar algum deles, também terá tempo para solicitar uma cópia. Quem deixou de pegar o recibo de algum pagamento, poderá correr atrás do prejuízo e ainda recuperar o comprovante do pagamento efetuado. Acha tudo isso muito chato? Então pense nas conseqüências de não entregar a declara-

ção. Quem está obrigado a prestar contas com o Fisco e deixar de fazê-lo corre o risco de ter o CPF cancelado. Sem CPF, o contribuinte não poderá abrir conta em banco nem comprar a prazo. Ficará impedido de viajar para o Exterior, pois não conseguirá tirar o passaporte. Se for aposentado e estiver obrigado a declarar, terá dificuldades para receber o benefício do INSS. Portanto, se esconder do Leão pode sair caro. Sem mudanças – A Receita Federal ainda não divulgou as instruções normativas para a declaração de 2003. Os programas estão sendo finalizados. Mas segundo Luís Monteiro, auditor da Receita Federal em São Paulo, nenhuma mudança está prevista. Mas uma coisa é certa. Com o reajuste de 17,5% na tabela progressiva do IR, muitos contribuintes ficarão isentos.

A correção também aumentou os limites de algumas deduções, como a de dependentes, de educação, o descontopadrão para quem opta pelo modelo simplificado e também o teto para os aposentados e pensionistas. Prorrogação– A tabela corrigida em 17,5% vale até o final de dezembro. Para que seja mantida nos porcentuais atuais, depende de votação no Congresso. O atual governo tenta, em conjunto com o Partido dos Trabalhadores, manter a alíquota máxima de Imposto de Renda para pessoas físicas nos atuais 27,5% em vez dos antigos 25%. Quem não teve a sorte de ficar isento mesmo com a elevação do limite de isenção, além de juntar os documentos necessários para a declaração, pode pensar em alternativas para reduzir o imposto. As advogadas tributaristas

Nicole Borger, da Borger Consultores, e Andrea Bazzo Lauletta, da Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. E Quiroga Advogados, dão algumas dicas para os contribuintes. Simulação– "Comece fazendo uma simulação de sua próxima declaração", diz Nicole. Na opinião da tributarista, esse exercício é bom porque o contribuinte pode descobrir que esqueceu de pegar recibos ou procurar comprovantes perdidos em alguma gaveta. Para Andrea Lauletta, antecipar pagamentos para dezembro e adiar recebimentos para janeiro também ajudam a reduzir a parte do Leão. Para o auditor Luiz Monteiro, da Receita, se o contribuinte abrir uma pasta e, dentro dela, puser a cópia da Declaração de 2002, ano-base 2001, além de todos os documentos que serão utilizados, a tarefa será muito mais fácil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 25/11/2002 (23:1) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

ESPECIAL Queda nas compras de Natal seria um golpe pesado demais num ano difícil como foi 2002. Estratégia é reduzir número de prestações do crediário para evitar o repasse das taxas e a inadimplência dos consumidores, que já chega a 8% em algumas redes.

Tsuli Narimatsu As vendas do final de ano são a grande aposta do comércio para gerar caixa e postergar para 2003 qualquer discussão ou repasse dos juros. Apesar do aumento de 21% para 22% da taxa Selic, na semana passada, a tendência do varejo é de manter as taxas atuais e as promoções. Na opinião de Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, não haverá espaço para alterações significativas nos juros finais, uma vez que vender não está fácil e o juro futuro já estava mesmo acima da Selic. Grandes varejistas como as Casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, Lojas Cem, Renner e Marisa confirmam a previsão e informam que não vão repassar, ao menos até dezembro, a elevação dos juros no crediário. "Não se pode afugentar o consumidor no período mais importante do ano", diz o superintendente da Lojas Cem, Odair Packer. Para conquistar o consumidor e minimizar o impacto psicológico deste aumento, a rede está parcelando toda a sua linha de produtos, com preços de tabela, em seis vezes sem juros entre os dias 14 e 25 de dezembro. Casas Bahia-Na maior rede de varejo de eletroeletrônicos e móveis do País, a Casas Bahia, onde as vendas a prazo totalizam 90% dos negócios realiza-

dos, as compras também estão sendo parceladas em até 6 vezes sem juros com entrada no ato da compra. Para pagamentos em 7 ou 11 prestações, as taxas se mantêm, variando entre 3,5% e 5% ao mês. Em meados deste ano, a rede, que no ano passado faturou R$ 3,6 bilhões, foi forçada a diminuir os prazos de pagamento aos clientes, passando de 10 parcelas sem juros a 6 parcelas, para evitar o risco de calote. Tudo sem fazer qualquer alteração nos juros, considerando que a situação já estava crítica para o consumidor. Em agosto, o índice de inadimplência nas Casas Bahia chegou a 8,5% e atualmente gira em torno de 8%, resultado do trabalho da central de cobrança, montada só para negociar os débitos. Promoções- Diante da alta do dólar, elevação das taxas públicas e retração do poder de compra do consumidor, o comércio está cauteloso. As promoções continuam sendo a tônica do varejo. Os preços subiram e a ampliação dos prazos de pagamento implica risco. Apesar disso, há quem aposte nos prazos como forma de aumentar as vendas. É o caso da Renner, onde as condições de pagamento foram esticadas neste final de ano. Renner- A rede antecipou para novembro as formas de pagamento. De 7/11 a 15/12, o cartão da loja terá prazo de 60 dias para o vencimento da primeira parcela. As demais po-

Orlando Araújo/Digna Imagem

Empresas seguram juros para garantir as vendas de final de ano

Movimento no varejo é movido às promoções facilitando o pagamento

dem ser pagas em até 5 vezes sem juros. "A antecipação visa dar mais conforto e possibilidade de compras tanto para os consumidores apressados quanto para aqueles que deixarem as compras para a última hora", explica o diretor comer-

cial da Renner, Luiz Otávio Nascimento. Risco- A estratégia, que visa aliviar o orçamento do consumidor neste de fim de ano, não é nova, mas os grandes varejistas vêm evitando oferecer esse tipo de vantagem por causa do

risco. Na Marisa, apenas algumas lojas estão permitindo o pagamento da primeira parcela do cartão da loja, que não cobra juros, para compras a prazo no mês de janeiro. A promoção varia conforme o tipo de público da região em torno das lojas para minimizar o risco de inadimplência. Previsões- Todos os varejistas consultados não se arriscam comentar o impacto da taxa de juros sobre as vendas do próximo ano, mesmo porque a maioria dos especialistas e analistas financeiros cravam a aposta de que a cotação do dólar vai recuar mais e isso ajuda nas vendas como um todo. Apesar do quadro de incertezas, sabe-se que o aumento da Selic não está sendo repassado aos consumidores, mas influencia quem vai captar dinheiro no mercado, sobretudo as empresas de pequeno porte que dependem de empréstimos para capital de giro. Os confeccionistas do Bom Retiro, por exemplo, estão preocupados com o aumento da taxa básica de juros, pois vêm absorvendo ao longo do ano sucessivos aumentos de preço nas matérias-primas e nos custos finais de produção. O presidente da Câmara dos Lojistas do Bom Retiro, Shlomo Shoel, afirma que os comerciantes de roupas já tiveram que diminuir as margens e manter os preços estáveis . "Este foi o pior ano para os confeccionistas desde 1982", diz.

O consumidor paulistano está pensando duas vezes antes de gastar. E caso tome a decisão, a preferência é por bens de maior valor agregado, pagos no crediário. Nas compras de eletroeletrônicos, 47% dos que pretendem adquirir estes bens vão optar pelos carnês e apenas 23% pagarão à vista. No caso dos móveis, 58,8% farão as compras a prazo e 20,6% farão o pagamento no ato. A constatação é do Programa de Administração de Varejo (Provar) da USP. Segundo a pesquisa, que procurou identificar as expectativas de consumo dos paulistanos nos meses de outubro, novembro e dezembro, os bens com maior disposição para a compra são automóveis, eletroeletrônicos e materiais de construção. "A procura por esses itens reforça o nível de desconfiança

Divulgação

da selic amplia custos Procura é maior por bens duráveis em SP Alta de estoque de veículos

Conz, da Anamaco: materiais de construção estão em alta no varejo

com relação ao futuro. Os consumidores que pretendem gastar estão optando por fazer uma reserva de valor", explica o coordenador do Provar, Claudio Felisoni. Segundo o professor, a especulação com produtos alimentícios como o açúcar, arroz e milho, refor-

çam esta precaução. Construção em alta- O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Elias Conz, confirma que a procura por materiais de construção vêm aumentando este ano. "Esta-

mos mês a mês batendo recorde de vendas. Se continuar assim, pode faltar produto no mercado". Segundo ele, os últimos três meses estão ajudando a equilibrar as vendas, fracas no início do ano. Números-Dados do Provar revelam que os paulistanos estão mais dispostos a gastar com materiais de construção. Em 2001, a pesquisa apontou que o o valor médio disponível para reformar ou construir a casa era de R$ 3,3 mil enquanto que este ano é R$ 4,2 mil. No caso de eletroletrônicos , o valor médio destinado para estes itens diminuiu. No ano passado foi R$ 1 mil e este ano passou para R$ 622 . No caso dos móveis, se antes os consumidores esperavam destinar R$ 2,7 mil para estas compras, hoje estão dispostos a gastar apenas R$ 1,5 mil.

Sites oferecem taxas menores Os juros altos são mais um motivo para aumentar a concorrência no varejo, principalmente quando a guerra é entre lojas virtuais e lojas físicas. Submarino e Americanas.com se uniram numa promoção inédita que prevê ações conjuntas de marketing e o pagamento em até 10 vezes sem juros, com frete gratuito e descontos que vão até 40% nas compras pagas com cartão de crédito Mastercard. O Submarino é o mais agressivo e dentro da atual estratégia, que implica na conquista

dos consumidores de renda mais baixa ( classes C e D) e que não têm cartão de crédito, está oferecendo uma das menores taxas de juros do mercado: 3,9% para compras parceladas em até 24 vezes, com o pagamento da primeira parcela esticado em 45 dias. O valor é bem mais baixo do que o cobrado pelas grandes redes de varejo na venda de eletroeletrônicos ou artigos de informática. "Entramos com força para conquistar um novo público para compras na Internet no Natal", afirma o dire-

tor comercial do Submarino, André Shinohara. A maior loja de varejo da Internet brasileira espera que as vendas on-line financiadas cheguem a 10% do total. Em média são comercializados 4 mil itens por dia no site, mas a expectativa para o período que antecede o Natal é de atingir entre 12 mil e 13 mil itens/dia. Facilidade-Até o dia 31 de dezembro, todas as compras financiadas no Submarino, com valores acima de R$ 150,00, terão frete grátis para qualquer localidade do País.

Para a abertura do crédito, são cobrados R$ 18,00 e IOF de 1,5% ao ano. O site de compras promete aprovar o crédito em menos de 4 horas e a promoção se aplica apenas às compras de eletroeletrônicos e artigos de informática. Não vale para CDs, livros e DVDs. A Americanas.com promete preços e condições especiais de pagamentos, dependendo do tipo de produto. O parcelamento em 10 vezes é válido para compras iguais ou superiores a R$ 600 , desde que feitas com cartão Mastecard.

A decisão do Comitê de PoPara José Romélio Ribeiro, lítica Monetária do Banco diretor-executivo da AssociaCentral de elevar a Selic de 21% ção das Empresas Financeiras para 22%, para conter a dispa- das Montadoras (Anef), a murada da inflação em 2003, foi dança da Selic não provocou recebida sem causar espanto alteração nas projeções das tano mercado de carros zero- xas futuras de juros, "talvez quilômetro. O impacto maior não seja necessário promover será sobre o custo de manuten- um realinhamento agora, pois ção dos estoques, que, em mé- nossas operações são de longo dia, custa 1,8% ao mês para as prazo", afirma o empresário. concessionárias, e também paA alta dos juros verificadara as compras financiadas. Mas nos últimos meses provocou há quem discorde e nem cogita mudanças no comportamento alterar o atual cenário. do mercado de carros novos. Para se prevenir de uma pos- Conforme informou a Anef, sível retração nas vendas, até abril, 70% das vendas eram montadoras como a Volks rea- financiadas, participação que lizaram feirões de fábrica no neste mês está em 55%. Ribeiro último final de semana. A pro- acredita que o quadro de incerdução foi recorde no mês de tezas que vinha predominanoutubro. do na econoP a r a J o ã o Montadoras e mia diminuiu e Batista Simão, concessionárias não se o consumidor presidente da surpreenderam com a voltará a comA s s o c i a ç ã o elevação. Vendas de prar mais a Brasileira das carros serão retomadas prazo. "O comC o nc e s s io n á- a longo prazo. portamento do rias Chevrolet consumidor (Abrac), o impacto do aumen- está diretamente relacionado a to da Selic sobre os financia- redução das expectativas negamentos é imediato, já que os tivas na economia do País". bancos das montadoras ou priO diretor da Anef ressaltou vados vão repassar a alta do ju- que o volume de crédito que os ro para o tomador, desacele- bancos das montadoras colorando as vendas. "Para a con- caria à disposição dos consucessionária, o que interessa é midores neste ano baixou de girar o estoque rapidamente, R$ 8 bilhões para cerca de R$ 7 mantendo as margens de lu- bilhões. Os bancos Volkswacro", diz o empresário. gen, General Motors e Ford Os bancos das montadoras, confirmaram não ter previsões responsáveis por metade dos de mudanças nas taxas cobrafinanciamentos desse setor no das hoje. Os juros cobrados vaPaís, dizem não ter, por en- riam de 2,59% a 3,06%, depenquanto, previsão de repassar o dendo do prazo, mas existem aumento das taxas para os re- promoções para alguns modevendedores autorizados. los com taxas abaixo de 1%, soAnfavea - Os reajustes de bretudo para os carros mais capreços dos carros e o aumento ros. Segundo Simão, as conda selic devem interromper a cessionárias têm estoques de trajetória de recuperação das carros modelo 2002, cujos prevendas de automóveis obser- ços não foram reajustados. vadas nos últimos meses, se- "São carros de menor rotativigundo os dados da pesquisa dade (como os de 3 portas) ou mensal da Associação Nacio- de maior valor agregado", disse nal dos Fabricantes de Veícu- o empresário. Ricardo Ribas e AE los Automotores (Anfavea).


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 25/11/2002 (23:2) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

Aumento da Selic intensifica temor das empresas que necessitam de crédito A alta do juro básico no meio da semana passada tem tudo para intensificar o temor das empresas em assumir empréstimos juntos aos bancos. O temor não é sem motivo. Segundo o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial, as altas taxas de juros praticadas pelos bancos podem engolir todo o lucro das empresas, se essas dependerem de empréstimos juntos aos bancos para financiar a produção. Ele diz que taxas próximas de 10% ao mês, para o desconto de recebíveis, por exemplo, podem levar a empresa a trabalhar apenas para pagar os custos com os bancos. Evitar – "Esse é o momento de evitar financiamento com os bancos. Quem tiver uma reserva financeira deve usar capital próprio ou tentar financiar compras com o próprio fornecedor", diz Alfieri. O economista explica que mesmo as empresas que querem se arriscar contratando linhas de crédito juntos aos bancos, deverão enfrentar restrições, não só porque os juros subiram – o que aumenta as

chances de inadimplência –, mas também porque a elevação em 5% dos depósitos compulsórios enxugou em cerca de R$ 14 bilhões o volume à disposição dos bancos para ser emprestados às empresas. Otimismo – Para o presidente da Associação dos Bancos Comerciais, ABBC, Jorge Prada Levy, antes do aumento dos juros, empresas e pessoas físicas haviam demonstrado otimismo quando à recuperação da economia, mas que esse otimismo foi neutralizado com o aumento de 21% para 22% ao ano da Selic. "Agora imaginamos que a expansão de crédito este ano irá ficar muito próxima da previsão de crescimento para o PIB, de 1,5%." O economista-chefe da Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, Roberto Troster, acredita que este ano não haverá mais espaço para a reversão de expectativas no que se refere à expansão do crédito. Só que ele acredita que em 2003 a expansão poderá ser maior, já que alguns indicadores da economia estão em processo de recuperação. "Esse é o caso do

risco-país que caiu abaixo de 1.600 pontos, coisa que não acontecia há meses", diz. Crescimento – O Banco do Brasil é um dos poucos que quer expandir o volume de crédito emprestado este ano, em meio a toda turbulência econômica e da retração das empresas. A expectativa, de acordo com Geraldo Magela Ribeiro Júnior, gerente da Divisão, é de incremento de até 30%, atingindo um montante de R$ 8 bilhões emprestados. "Estamos orientando nossos 6 mil gerentes para convencer as empresas a emprestar dinheiro, pelo menos para a compra de maquinário, onde os custos são baixos, o que acaba compensando", diz. Mudanças – De acordo com pesquisa mensal sobre o comportamento dos juros cobrados de empresas pelos bancos, realizada pela reportagem do Diário do Comércio, a última alta de taxa básica de juros, a Selic, já provocou impacto sobre algumas taxas. Esse é o caso da Caixa Econômica Federal, que alterou para cima as taxas praticada nos descontos de re-

cebíveis, como cheques e duplicatas. A menor taxa, no caso da antecipação de duplicatas, que era de Taxa Referencial, mais 2,15% ao mês, subiu para TR + 2,85% mensais. O Bradesco também decidiu alterar a taxa para capital de giro, com garantia de duplicata, no mês de novembro. A maior passou de 5,80% para 6% ao mês. Por outro lado, decidiu baixar a mínima de 3,70% para 3,50% ao mês. Adriana Gavaça

Juros futuros sobem após IGP-M O IGP-M 10 bateu nos 4,73%, atingiu o maior nível em mais de oito anos e trouxe sérias preocupações ao mercado de juros. O horizonte, relativamente calmo, voltou a nublar-se. Os contratos de juros futuros negociados no âmbito na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, reagiram em alta e se mantiveram mais ou menos nos mesmos níveis durante toda a sexta-feira. Ou seja, entrou-se numa espécie de ciclo vicioso. Para que

as expectativas de inflação se reduzam, é preciso que o dólar caia mais. Porém, se o dólar sobe com resultado de inflação passada, vai alimentar inflação futura. Dezembro – Na BM&F, o contrato de DI futuro para 1º de dezembro permanece o mais procurado, mas por pouco tempo (83.975 contratos negociados na última sextafeira. A taxa deste contrato fechou a 21,82% ao ano, até o vencimento, ante 21,85% da

véspera. Praticamente uma estabilidade, já que o contrato vence em oito dias corridos. O contrato para abril de 2003 ficou em segundo lugar em liquidez (61.070), mas é o que merece mais atenção do mercado atualmente, fechando com juro de 25,49%, ante 25,29% de quinta-feira. O DI futuro para 1º de janeiro de 2003 manteve-se abaixo de 23%, mas fechou em 22,75%, ante 22,71% da véspera. (AE)

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sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.EMPRESAS.- 11

SEGMENTO DE SABONETES HIDRATANTES CRESCE ACIMA DA MÉDIA DO MERCADO NO PAÍS A estratégia é ganhar espaço num dos segmentos de higiene e beleza que mais crescem no País hoje: o dos sabonetes hidratantes. Nesse contexto, a Unisoap Cosmética pretende ampliar a produção do seu Francis Hydratta das atuais 450 toneladas por mês para 550 toneladas mensais dentro de seis meses. A empresa é dona da marca Francis de sabonetes, presente no mercado brasileiro há 30 anos. No próximo mês de fevereiro, a Unisoap estará lançando uma linha de shampoos, condicionadores e hidratantes com a marca. A Unisoap segue a mesma linha de atuação de sua rival líder de mercado, a Unilever, com o Dove, só que com a preocupação de oferecer preços 20% abaixo da média de mercado. A estratégia de expansão da marca será completada com a divulgação dos produtos nos pontos de venda e a exibição de quatro filmes publicitários para TV nos primeiros seis meses de 2003. Outro projeto é o lançamento de artigos para a venda sazonal, sobretudo no verão. "Se-

rão itens como batons e filtros solares, por exemplo", explica o diretor comercial da Unisoap André Barbieri. A linha Francis Hydratta já responde por 25% do faturamento da Unisoap, com metas de chegar a 30% em 2003. "Parte dos consumidores do Francis tradicional já estão migrando para a versão Hydratta. A relação custo benefício, nesse caso, tem compensado", diz. Os sabonetes da linha Francis Hydratta custam entre R$ 0,95 e R$ 1,05 a unidade nos pontos de venda, para R$ 0,7 cobrados pela versão clássica. Investimentos - Em 2002, a Unisoap investiu R$ 1 milhão em desenvolvimento e pesquisa da linha Francis Hydratta.

Para 2003, está previsto um orçamento de R$ 2 milhões. A empresa também avalia a construção de uma fábrica específica para a produção dos itens da linha Hydratta. Tradicional - Outro projeto para 2003 está no desdobramento da linha Francis convencional, com o desenvolvimento de shampoos, condicionadores e desodorantes da marca, mais conhecida do público brasileiro. A Unisoap é vice-líder de mercado tanto no segmento tradicional quanto no de sabonetes hidratantes. Conar - No início de novembro, a Unilever entrou com ação no Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) contra a Uni-

soap. A multinacional questionou o poder hidratante do Francis Hydratta, divulgado em propagandas para TV. No último dia 14, o Conar deu ganho de causa à Unisoap, com base em avaliações realizadas pelo instituto Elvic Brasil. Mercado - O mercado de sabonetes hidratantes já responde por 6,7% da produção total de sabonetes no Brasil. Em faturamento, a participação saiu de 7,4% para 10,3%. A estimativa é de que o preço médio tenha caído para R$ 0,96 a unidade com o aumento da concorrência entre as empresas. O crescimento médio anual do segmento é de 17%, para 11% nos itens tradicionais. Isabela Barros

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Unisoap amplia linha Hydratta em 2003

Barbieri, da Unisoap: meta é divulgar produtos na TV e varejo

Dove é marca que mais cresce no segmento de beleza da Unilever A Unilever lançou a marca Dove no mercado brasileiro em 2002. Até hoje é líder absoluta no País, com mais de 70% das vendas totais de sabonetes hidratantes. A linha completa com a denominação, que envolve shampoos, hidratantes e condicionadores, soma 23 itens comercializados hoje. A média de crescimento das vendas do grupo é de 25% ao ano em toda a América Latina. A expansão dos negócios no Brasil foi consolidada com a abertura de uma fábrica para a produção local dos sabonetes hidratantes, iniciativa que teve investimentos de R$ 33 milhões. A nova unidade está localizada na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo. Até então, o sabonete era importado da Alemanha. A fábrica brasileira é a terceira base de produção do Dove no mundo,

com outra unidade instalada nos Estados Unidos. "O Dove é a marca que mais cresce no segmento de beleza da Unilever, incluindo os sabonetes, shampoos e demais itens da linha no Brasil", explica a gerente da marca Dove na Unilever Patrícia Aversi. Os sabonetes produzidos no País são distribuídos para toda a América Latina e podem abastecer a Europa e os Estados Unidos se for preciso. "Já somos capazes de desenvolver inovações locais. O Dove Verão, por exemplo, é uma criação da Unilever na América Latina", explica Patrícia. O novo produto tem edição limitada e está restrito às vendas durante a estação. Trata-se de um sabonete com teor hidratante mais forte voltado para o uso nos dias mais quentes do ano. "Devemos ter mais itens sa-

zonais em 2003", afirma. Lançamentos - A Unilever também vai ampliar a linha do Dove em 2003. Fora do Brasil, a marca já possui versões como o Dove Nutrium, voltado para a hidratação e nutrição da pele. "Teremos um ano bem animado para a linha", explica. "Queremos fazer de Dove uma marca completa de cuidados de beleza", afirma Patrícia. O Dove é responsável por 4,3% das vendas totais de sabonetes no Brasil, segundo informações da AC Nielsen referentes ao acumulado de janeiro a agosto de 2002. No item faturamento, a participação é de 8,3% sobre todo o mercado. Os sabonetes hidratantes foram criados para o tratamento nos feridos da Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, sendo aproveitados depois pela indústria de cosméticos. (IB)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 26/11/2002 (19:39) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Tucanos eleitos buscam parceria com governo Lula Os sete governadores eleitos rantir recursos no Orçamento, do PSDB se reuniram ontem medidas que dependem de pela manhã para preparar um aprovação do Congresso. diagnóstico da situação finanPela proposta do Orçamenceira e as demandas de seus Es- to em tramitação, a compensatados que foram levadas ao pre- ção da União aos Estados será sidente eleito, Luiz Inácio Lula de R$ 1,8 bilhão em 2003. Ou da Silva, pela tarde. Foi a pri- seja, para manter os recursos meira reunião de trabalho de em R$ 3,9 bilhões, como queLula com os governadores tu- rem os governadores tucanos e canos. Segundo o governador outros colegas do PMDB, será de São Paulo, Geraldo Alck- necessário um acordo político min, a idéia é desenvolver um entre a base aliada do atual gotrabalho de parceria entre os verno e o PT na votação do Orgovernos estaduais e o federal. çamento, que já está apertado. Alckmin observou, no enJosé Aníbal –A iniciativa do tanto, que o governador t r a b a l h o d e O encontro incomodou eleito Aécio parceria não o presidente do partido, Neves (MG) de s i g n i f i c a o José Aníbal, que realizar o priapoio integral defende uma oposição meiro enconao futuro go- consistente do PSDB ao tro dos sete gov e r n o . " O futuro governo vernadores tuPSDB, respeicanos com o tando o resultado das eleições, presidente eleito incomodou a cumprirá papel na oposição". cúpula do PSDB. Na semana Lei Kandir –Um dos pontos passada, o presidente do particentrais da reunião era o de do, José Aníbal (SP), que debuscar uma solução para os Es- fende uma oposição consistados exportadores que, a par- tente ao futuro governo, teletir de janeiro, terão prejuízos fonou para Aécio e manifestou financeiros com a extinção do preocupação com os desdofundo orçamentário que defi- bramentos políticos da reune as compensações da União nião. O mineiro explicou que o por conta da perda de arreca- objetivo é criar uma atuação dação imposta pela Lei Kandir. articulada dos governadores Os governadores querem do PSDB para manter um camanter o atual repasse de R$ nal de diálogo com o futuro go3,9 bilhões, mas para isso pre- verno, evitando assim ações cisam prorrogar o fundo e ga- isoladas. (AE)

FHC vai escrever um livro sobre sua experiência PARA ELABORAR SEU ENSAIO POLÍTICO, O PRESIDENTE PASSARÁ TRÊS MESES EM PARIS Após o término do mandato, o atual presidente Fernando Henrique Cardoso deverá passar três meses em Paris, onde vai escrever um livro. O ensaio político analisará a sua experiência de oito anos no poder à luz da idéia dos pensadores Alexis de Tocqueville, de Nicolau Maquiavel e do cardeal Mazzarino. A informação foi dada pelo senador Artur da Távola (PSDB-RJ), que participou da visita que FHC fez ao ex-governador do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar. Em conversa informal na casa de Alencar – que se recupera de um acidente vascular cerebral – FHC disse também que o deputado federal José

Dirceu (PT-SP) seria o chefe da Casa Civil ideal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "Não se trata de uma sugestão de Fernando Henrique ao Lula, mas de uma opinião do presidente. Isso é o que ele acha, devido a capacidade de articulação e de realização do José Dirceu", ressaltou Távola. "Mas, para acontecer, tem que ser opinião do Lula também". Sobre o ensaio que o presidente publicará, Távola adiantou que ele já até assinou contrato com uma editora. "Esse livro deve sair em 2003 pela editora Record, que já assinou contrato com Fernando Henrique no primeiro semestre deste ano", afirmou. Távola disse ainda que o presidente deve montar um apartamento no Rio, cidade onde nasceu. "E da qual ele gosta muito", comentou. (AE)

PT do Rio entra hoje com ação contra Garotinho O Diretório Estadual do PT entra hoje na Justiça com pedido de interpelação judicial contra o ex-governador Anthony Garotinho (PSB). Os petistas querem que o ex-governador do Rio confirme a declaração publicada na imprensa sobre o fim do governo Benedita da Silva. No último dia 21, Garotinho disse a jornalistas que iria "desinfetar o Palácio Guanabara antes da Rosinha (sua mulher, a governadora eleita Rosinha Matheus) chegar". O PT considera a frase racista e promete pedir na Justiça indenização por danos morais, assim como processar o ex-governador por crime de racismo. "Essa frase tem um claro viés racista. Ele terá que responder por isso", afirmou o vereador Edson Santos. "O comportamento beligerante de Garotinho em relação ao PT não é novo. Mas agora ele passou do limite", disse o presidente do PT do Estado, Gilberto Palma-

res. Os dois estão organizando a ação contra Garotinho e vão juntos ao Fórum dar entrada no pedido de interpelação. Paulo Cesar Souza, advogado do Diretório Estadual do PT, está confiante que o juiz aceitará o pedido. Se isso acontecer, o ex-governador poderá receber a interpelação ainda hoje, e será obrigado a confirmar ou não as declarações. Segundo Souza, mesmo que Garotinho volte atrás e negue o que disse, o partido não vai desistir da ação contra ele. Durante discurso em um encontro com políticos do PSB, Garotinho disse: "Eu acho que nós já temos que fazer uma grande festa no dia da posse. Vamos desinfetar o Palácio Guanabara antes da Rosinha chegar. Para que o povo possa de novo ir para lá, o povo possa novamente ser atendido no Palácio Guanabara." Procurado sua casa, o ex-governador não foi encontrado. (AE)

.POLÍTICA.- 3

Nome do novo presidente do BC pode sair nesta semana O Senado, que tem que aprovar o nome do novo presidente do Banco Central, entra em recesso no dia 15 O coordenador da equipe de Transição do PT, Antonio Palocci Filho, admitiu ontem a hipótese de o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, antecipar o anúncio da equipe econômica de seu governo, especificamente os nomes que irão compor o Banco Central. "Lula tem consciência dos prazos que têm e vai anunciar os nomes no momento certo", disse numa referência ao prazo de 15 de dezembro (início do recesso do Congresso Nacional) que o novo governo tem para enviar o nome do novo presidente do Banco Central para sabatina no Senado Federal. Como fal-

tam apenas três semanas para o início do recesso, a chance de Lula anunciar os nomes ainda nessa semana é grande. As declarações de Palocci foram feitas ontem, em São Paulo, na reunião da Executiva Nacional do PT. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que também participou da reunião, reforçou a hipótese de Lula encaminhar o nome do novo presidente do Banco Central ao Congresso Nacional ainda nessa semana ou no início da próxima. Reunião –O encontro, que reuniu a cúpula do partido, discutiu, entre outros temas, a

forma como o PT vai se conduzir no governo Lula, já que a legenda esteve 22 anos na oposição. "O desafio do PT é ser governo e oposição. Vamos manter o partido autônomo, independente do governo, até porque o governo é mais amplo do que o PT", disse o presidente nacional da legenda, José Dirceu. Segundo Dirceu, o PT não vai se confundir com o governo. Porém, alegou que a legenda vai continuar com a função de dar as diretrizes gerais do novo governo, porque o programa de Lula é um programa do PT ampliado com as alian-

Fórum para debater Previdência será criado pelo novo governo O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem pela manhã que vai criar um fórum permanente de discussão para tratar da reforma da Previdência, no início de 2003. O fórum será formado por aposentados, trabalhadores e empresários, que vão representar a população. A coordenação desse fórum ficará à cargo do novo governo. Lula foi cauteloso ao dizer que a reforma da Previdência vai levar algum tempo, já que o tema precisa ser discutido com cuidado. "Queremos apresentar ao País uma proposta de uma Previdência que possa atender os aposentados, e criar condições para que a Previdência seja mais forte, organizada e participativa" "O ponto de partida para discutir a reforma é como repor o dinheiro da Previdência", afirmou, citando como exemplo duas formas de aumentar a arrecadação: criar mais empregos e tentar regula-

rizar a economia informal, para que mais pessoas possam contribuir. Ele ressaltou ainda que não vai tomar nenhuma decisão sozinho, por isso conta com a participação do fórum.

O discurso foi feito durante o café da manhã da Associação dos Metalúrgicos Aposentados em São Bernardo do Campo, onde Lula recebeu uma homenagem. (AE)

ças realizadas. Ao chegar para a reunião da Executiva, Dirceu confirmou que está se licenciando do cargo de presidente nacional do partido para assumir outras funções. Ao ser questionado sobre a nova função, ele disse apenas: "A decisão é do presidente Lula". Além de Dirceu, Palocci e Suplicy, outros caciques petistas também participam da reunião da Executiva Nacional do Partido, entre eles o deputado federal José Genoino. A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o secretário-geral do partido, Luiz Dulci, participaram da reunião. O senador eleito Aloizio Mercadante não participou do encontro porque estava definindo a agenda de viagens internacionais do presidente eleito, Lula. Segundo Palocci, o encontro não definiu o nome do novo dirigente nacional do Partido. Isso porque, o PT aguarda primeiro a definição dos nomes que irão compor o governo do presidente eleito.(AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 26/11/2002 (19:26) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Departamento de Segurança ONU dá início à busca por armas químicas e Interna é aprovado por Bush biológicas no Iraque Novo órgão de segurança tem por objetivo impedir atentados terroristas ao país como o de 11 de setembro O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinou ontem a lei que cria o Departamento de Segurança Interna, com o objetivo de impedir atentados terroristas contra o país. O Departamento deverá ser a maior reorganização do governo federal desde 1947. O assessor da Casa Branca, Tom Ridge, foi nomeado para chefiar o novo departamento. Ridge já foi diretor do Departamento de Segurança Interna da Casa Branca e deve aproveitar a experiência para comandar o novo departamento. O Departamento reunirá as 22 agências federais já existentes, com um total de 170 mil funcionários. O FBI e a CIA não serão incorporados ao no-

vo órgão de segurança. de Lwara, 180 km a sudoeste de Atentados – Enquanto o go- Cabul. Os mísseis, que, ao inverno americano instituia o vés de explodirem, espalham Departamento de Segurança um intenso calor químico, Interna, para impedir futuros provocaram vários incêndios atentados terroristas, como o na base de Lwara, que foram de 11 de setembro, desconhe- apagados logo em seguida. cidos voltaram No domina disparar uma Departamento reunirá go, uma base dúzia de mís- as 22 agências federais, das forças ess e i s c o n t r a com um total de 170 mil peciais dos duas bases mi- funcionários. FBI e CIA, EUA em Garlitares dos EUA porém, não farão parte dez, cerca de do novo organismo nas regiões 100 km ao sul central e oriende Cabul, foi tal do Afeganistão, danifican- atacada a tiros. Não houve vído dois caminhões mas não timas e nenhum atacante foi provocando vítimas, confor- localizado. Bases dos EUA no Afeganisme informou o Exército dos tão têm sido atacadas várias veEstados Unidos. Os atacantes lançaram nove zes por semana, normalmente mísseis de fósforo branco con- com mísseis rudimentares distra uma base nas proximidades parados por controle remoto

ou detonador de tempo. Eles raramente atingem o alvo. Nepal – Também ontem, o governo dos Estados Unidos informou que rebeldes maoístas do Nepal ameaçaram atacar missões diplomáticas americanas e alertou seus cidadãos para a possibilidade de perigo no reino himalaio. Em Katmandu, no entanto, funcionários da Embaixada americana afirmaram que não houve nenhuma ameaça específica ou direta. De acordo com um comunicado do Departamento de Estado dos Estados Unidos, os guerrilheiros maoístas lançaram a ameaça através de um comunicado enviado a organizações de imprensa no último dia 15. (Agências)

minhoneiros Base americana é atacada na Coréia Ca bloqueiam várias Vários coquetéis molotov foram lançados ontem contra uma base militar dos Estados Unidos na Coréia do Sul em protesto contra uma sentença que absolveu dois soldados americanos envolvidos num acidente automobilístico no país asiático, no qual duas estudantes sul-coreanas de 14 anos morreram. As explosões não deixaram

feridos, embora a tensão continue alta no país, em particular nos arredores da Embaixada dos EUA em Seul e nas bases militares americanas. Cerca de 20 estudantes universitários fabricaram os coquetéis molotov e os lançaram contra a entrada de Camp Grey, pequena base militar ao sudoeste de Seul que é utilizada como depósito.

Atualmente, 37 mil soldados americanos estão na Coréia do Sul em cumprimento de um acordo entre Seul e Washington estabelecido no final da Guerra da Coréia, em 1953. Segundo o acordo, as forças militares americanas estacionadas no país asiático encontram-se sob a jurisdição dos EUA, inclusive para delitos cometidos fora das bases. (AE)

Confronto na Cisjordânia mata garoto palestino de oito anos lhado as ruas de Nablus, a maior cidade da Cisjordânia, desde junho, mantendo mais de 200.000 pessoas sob toque de recolher. Israel alega que Nablus é um bastião de militantes palestinos e que sua presença militar é necessária para evitar ataques contra civis israelenses. Nos confrontos de ontem,

centenas de jovens a caminho da escola reuniram-se no centro da cidade e passaram a jogar pedras contra um jipe do Exército do Estado judeu. Soldados então abriram fogo matando Jihad Faqeh, de 8 anos, que estava numa viela próxima. Sete palestinos ficaram feridos, entre eles dois adultos em condições graves. (AE) Miguel Vidal/Reuters

Centenas de jovens palestinos desafiaram ontem em Nablus o toque de recolher imposto pelos militares israelenses e jogaram pedras contra soldados que responderam abrindo fogo. Um menino de oito anos foi morto e outras sete pessoas ficaram feridas, disseram testemunhas. Tropas isralenses têm patru-

VAZAMENTO DE ÓLEO FAZ MAIS VÍTIMAS – Voluntários da Espanha, Portugal e de outras localidades da Europa continuam o trabalho de recolher aves contaminadas pelo óleo que vazou do petroleiro Prestige na última semana. Até agora, 90 praias foram contaminadas e especialistas estimam que a mancha já atinge cerca de três quilômetros. Milhares de espécies foram contaminadas pelo óleo, inclusive do Aquário Finisterrae . (Agências)

estradas na França Motoristas de caminhão ergueram ontem bloqueios nas estradas da França em uma disputa sobre o preço do frete, ao mesmo tempo em que várias companhias aéreas cancelavam vôos devido a uma promessa de paralisação de controladores de tráfego aéreo e milhares de funcionários públicos se preparavam para marchas de protesto. A ação dos caminhoneiros, que conseguiram bloquear quase 40 pontos de tráfego em todo o país, logo provocou suas primeiras consequências. A região da baixa Normandia decretou racionamento de combustível. Os caminhoneiros, descontentes com a proposta de elevação dos fretes feita por seus contratadores, eram acompanhados de perto pela polícia, que recebeu ordens de impedir que a ação paralisasse a economia do país. "O direito à greve não deve ser confundido com o direito de bloquear o país todo", afirmou o ministro dos Transportes da França, Gillles de Robien. A empresa British Airways disse ter cancelado 64 vôos entre a Grã-Bretanha e a França na segunda e na terça-feiras. A Air France informou que cancelaria vários vôos domésticos e europeus. Hoje, dezenas de milhares de funcionários de empresas estatais devem realizar passeatas de protesto devido à possibilidade de privatização de vários setores. (Reuters)

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O primeiro grupo de inspetores de armas da Organização das Nações Unidas, ONU, retornou a Bagdá ontem para dar início à busca por armas de destruição em massa, após uma ausência de quatro anos, em uma missão que pode detonar uma guerra liderada pelos Estados Unidos. A missão começa oficialmente amanhã. Dezessete inspetores, vindo de um vôo saído de Larnaca, no Chipre, desembarcaram em Bagdá às 11h55 (horário de Brasília). Onze deles são da Comissão de Monitoramento,

Verificação e Inspeção da ONU (Unmovic), cuja responsabilidade é procurar por mísseis, armas químicas e biológicas. Os outros seis, vão investigar qualquer instalação de armas nucleares que o Iraque possa ter. Os inspetores estão armados com uma dura resolução da ONU exigindo que o Iraque se desarme ou enfrente "sérias consequências". Bagdá prometeu cumprir o prazo até o dia 8 de dezembro para produzir uma lista de seu programa de armas. (Reuters)

Equador está pronto para transição, diz presidente O presidente Gustavo Noboa assegurou ontem que o Equador está em boas condições econômicas e sem problemas na área fiscal e, por isso, prepara-se para uma transição transparente entre seu governo e o do presidente eleito no domingo, Lucio Gutiérrez. "Deixo (o Equador) em boas condições, basta ver que o país está terminando de construir no próximo ano um oleoduto basta esse fato para ver que o país está diferente", disse. Gutiérrez tinha ontem 54,3% dos votos e seu oponente, Alvaro Noboa (que não tem nenhum parentesco com o atual chefe de Estado), 45,6% após serem contados 98% dos sufrágios, o que coloca o excoronel Gutiérrez como virtual presidente eleito do país. "Este ano não há nenhum problema nos cofres fiscais. A

respeito do próximo ano, já manifestei que o orçamento que está sendo elaborado será levado à consideração do presidente eleito", explicou. Primeiro turno – No primeiro turno eleitoral, realizado em outubro, Gutiérrez obteve 20,4% dos votos e Noboa, 17,3%; mas, como nenhum dos candidatos alcançou a maioria, realizou-se no domingo a segunda rodada. Gutiérrez, ex-militar que se define como de centro-esquerda, é conhecido no país por liderar uma rebelião de indígenas e militares que derrubou o presidente Jamil Mahuad em janeiro de 2000. No domingo, Gutiérrez denunciou que Noboa havia "comprado a consciência" das autoridades e pediu que as Forças Armadas impedissem uma possível fraude. (AE)

Paraguai nomeou ontem novo ministro da Fazenda O governo paraguaio nomeou ontem como novo ministro da Fazenda o engenheiro civil e ex-secretário de Obras Públicas Alcides Giménez, em substituição a James Spalding, que renunciou na última sexta-feira. Spalding saiu do cargo porque não concordava com a demora do Congresso em aprovar uma série de leis econômi-

cas que FMI exige para conceder US$ 200 milhões. O governo paraguaio planeja utilizar os recursos do FMI para fortalecer as reservas do BC e frear a queda da moeda local, que se depreciou quase 30% no ano. A economia paraguaia deve recuar este ano 4,4%, segundo um informe do FMI, que estima um desempenho pior em 2003. (Reuters)

NOTAS ECONOMIA CHILENA CRESCEU 1,8% NO 3º TRIMESTRE DO ANO

CIENTISTA BRITÂNICO ANUNCIA QUE IRÁ CLONAR HUMANOS

O PIB do Chile cresceu 1,8% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2001, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central chileno. Nos primeiros nove meses do ano, a economia chilena expandiu-se 1,7%, ante o mesmo período de 2001. Para o ano completo, o BC chileno prevê crescimento de 2%, abaixo da expansão de 2,8% verificado em 2001. (AE)

O cientista britânico Ian Wilmut criador da ovelha clonada Dolly, começou a trabalhar na clonagem de embriões humanos, informou a imprensa da Grã-Bretanha. O cientista ainda aguarda uma permissão especial da Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA) do país antes de dar prosseguimento à conturbada pesquisa que envolve a clonagem humana. (AE)

INFLAÇÃO RECUA 0,4% NA ALEMANHA EM NOVEMBRO

DAIMLERCHRYSLER PODERÁ CORTAR 800 POSTOS DE TRABALHO

Os preços ao consumidor da Alemanha, maior economia da zona do euro, caíram 0,4% em novembro, mais do que o esperado, em relação a igual mês de 2001. A agência federal de estatísticas disse que, na comparação anual, a inflação desacelerou para 1,1%, depois de um resultado de 1,3% em outubro. (Reuters)

A montadora teuto-americana DaimlerChrysler anunciou que está discutindo com representantes dos trabalhadores sobre cortar 800 postos de trabalho, ou um décimo da força de trabalho da fábrica de veículos, na Alemanha. A medida afetará apenas as atividades de cabo da unidade, a qual apresenta elevados custos de produção. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 26/11/2002 (19:27) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Camelôs tiram 6 mil empregos na 25 de Março, diz Associação AÇÃO PARA CONTER INVASÃO DE AMBULANTES ILEGAIS CONTINUARÁ ATÉ O FINAL DOANO Se a Prefeitura conseguisse retirar todos os ambulantes irregulares da rua 25 de Março e região, permintindo o trabalho apenas para os 160 credenciados, iria gerar seis mil novos postos de trabalho no comércio local. A previsão foi feita ontem por Mariana Laskani, presidente da Univinco, entidade que congrega os lojistas da área. Segundo ela, com as calçadas livres, os comerciantes venderiam mais e poderiam empregar mais também. Um outro benefício para a área diz respeito à questão do tráfego de veículos. O fluxo na rua 25 de Março, com a presença dos camelôs irregulares, atualmente, é de 1,5 mil carros por hora. "Esse número poderia chegar a 4 mil, já contando

com a carga e descarga", informou Sebastião Muniz, gerente da área central da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O trânsito poderia, por exemplo, se estender por 15 quilômetros em direção à zona Sul, chegando a Congonhas. Ação – A presidente da Univinco reafirmou ontem que os comerciantes continuam apoiando as ações para a retirada dos camelôs e diz que deveriam ser tomadas atitudes mais rigorosas. "Nós só queremos a aplicação da lei para as duas partes. Tanto para lojistas como para ambulantes. Se é proibido vender comida ou trabalhar na saída do Metrô, por exemplo, a lei deve ser comprida", disse. Na sua opinião, deveriam ser criados bolsões para abrigar os trabalhadores informais. "A situação está caótica na região. E o ambulante não é mais o aposentado ou o deficiente. O perfil mudou muito e

a Prefeitura precisa observar isso", disse ela. Operação – A operação para tentar colocar um pouco de ordem na região da 25 de Março vai continuar até o final do ano. Ontem mesmo fiscais continuavam percorrendo as ruas para evitar a montagem de barracas irregulares. Mas os camelôs agora trabalham com as mercadorias na mão, fugindo da fiscalização. Estão trabalhando na área 130 funcionários das CET, que orientam veículos e pedestres, 150 agentes da regional da Sé e aproximadamente 80 homens da Polícia Militar. A rua 25 de Março está recebendo em torno de 400 mil consumidores por dia, até o final do ano, o número deverá chegar a 800 mil, mesmo número alcançado no ano passado. Em 2001, a rua bateu o recorde, recebendo 1 milhão de pessoas por dia. Sandra Manfredini

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Trabalho do CME estimula criação de conselho estadual

AGENDA Terça ADVB – O superintendente de Recursos Humanos da Associação, Fernando Moya, participa de entrega do Prêmio Supertop de RH ADVB 2002. Às 19h30, no Tom Brasil, rua das Olimpíadas, 66. Pirituba – A diretoria da Distrital Pirituba realiza jantar de confraternização empresarial pelos 11 anos de fundação da Distrital. ÀS 20h, no Olympia, rua Cléia, 1.517 – Lapa.

Ricardo Lui/Pool-7

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Quarta

Norma Burti (direita) foi homenageada pelo trabalho desenvolvido

O trabalho bem-sucedido do Conselho da Mulher Empresária (CME) estimulou a criação do Conselho Estadual da Mulher Empreendedora, que será instituído até o final da gestão de Alencar Burti à frente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo. O Conselho Estadual será vinculado à Facesp e ao recém-criado Conselho Nacional da Mulher Em-

preendedora, conforme anunciaram a diretora-superintendente do CME, Norma Burti, e a diretora da área de filantropia, Maria de Lourdes Vergueiro, ontem, durante almoço de confraternização. No evento, Norma Burti foi homenageada pelo excelente trabalho no CME e parabenizada pela passagem de seu aniversário. As integrantes do CME ainda fizeram um amigo-secreto, que encerrou suas atividades no ano. (EC)

Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro realiza reunião em comemoração aos 49 anos da Distrital. Às 19h30. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria realiza o 1º Encontro do empreendedor da Vila Maria e região. Às 19h30. Tatuapé – A diretoria da Distrital Tatuapé realiza reunião pelos 11 anos da distrital e confraternização com funcionários do Banco do Brasil da Agência Silvio Romero. Às 20h.

Quinta São Miguel– A diretoria da Distrital São Miguel realiza reunião. Às 19h30.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD - 26/11/2002 (18:46) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

10 -..

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/11/2002 (20:19) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Salas de games se proliferam e viram mania entre jovens brasileiros JÁ EXISTEM CERCA DE 600 CASAS DO GÊNERO EM TODO O PAÍS. ELAS DEVEM TRIPLICAR EM DOIS ANOS. A nova mania infanto-juvenil é importada da Coréia do Sul. São casas de jogos equipadas com computadores de última geração interligados em rede de alta velocidade, conhecidas como lan-houses. São como fliperamas modernos. A principal diferença está no ambiente clean e no público seleto, formado por jovens de 13 a 28 anos das classes A e B. Segundo estimativas dos empresários do segmento, existem cerca de 600 casas do gênero do Brasil e a previsão mais modesta indica que elas triplicarão em dois anos.

Pioneira – A maior rede de lan-houses do País, a Monkey, responsável por importar a idéia e adaptar o conceito ao mercado brasileiro (pois aqui é proibido o consumo de álcool e cigarros), estima que o Brasil tenha potencial para abrigar 2.500 lojas do gênero, que poderiam movimentar algo em torno de R$ 1,2 bilhão anualmente. Nada comparado à Coréia do Sul, que tem 26 mil lojas, ou mesmo aos Estados Unidos, onde há 15 mil lojas. No Brasil, a febre é recente e ganhou força este ano com a popularização do game Counter-Strike. O fenômeno já reúne cyber atletas, garotos que estão se profissionalizando no jogo, e é motivo de atenção para investidores, ávidos pelos bons lucros, como também

PARA BRINCAR DE POLÍCIA E LADRÃO O Counter Strike é o game do momento. A febre entre os brasileiros é tanta que, além de estar praticamente esgotado das prateleiras em todo o mundo, o jogo é tema de campeonatos internacionais patrocinados por empresas como Intel e Samsung. Apesar da primeira lan- house brasileira ter sido aberta há quatro anos, já existem brasileiros que se profissionalizaram participando de competições internacionais. Eles são conhecidos como cyberatletas. Um grupo de cinco jovens brasileiros, membros do grupo G3X da Monkey, conquistou no final do ano passado o sétimo lugar em

um torneio na Coréia do Sul, do qual participaram 135 jogadores de 27 países. No próximo fim de semana, termina a Liga Monkey, torneio brasileiro que reúne 324 times, num total de 1.624 jovens competidores. Jogo – O Counter Strike, preferido nas lan-houses, nada mais é do que uma versão moderna da brincadeira de polícia e ladrão, adaptado à realidade atual. Só que no lugar dos ladrões estão terroristas. O jogador é convidado a formar times, comprar armas, matar inimigos e ganhar dinheiro para adquirir mais armas em nome da luta contra o terror. (TN)

para os pais, que podem ter um viciado em games em casa. Como funciona – As lanhouses atendem todo o tipo de usuários de computador. Nessas casas é possível jogar, acessar a Internet, ler e-mails, fazer trabalhos de escola e imprimilos. Mas 99% da ocupação é feita por gamemaníacos, em geral, garotos que passam horas diante do computador se divertindo no papel virtual de policiais, terroristas, deuses, monstros e uma infinidade de personagens típicos de jogos eletrônicos. E o passatempo tem o aprovação da maior parte dos pais dos adolescentes. Aprovação – É comum ver os pais se revezando para levar os filhos até lan-houses. "Eles ficam tranquilos porque sabem que os filhos estão num ambiente sem álcool, drogas e fumo", afirma o vice-presidente da Monkey, Frank Onishi. Segundo ele, o tempo médio de ocupação de cada usuário é de 2 horas. Cada hora na Monkey custa R$ 2,50, mas há casas que cobram até R$ 4 por hora. A mãe de um frequentador de lan-houses, Neusa Hirota, diz que, a princípio, achava ser este um divertimento barato e seguro. "O que meu filho faria em casa, faz aqui com os colegas reunidos. Mas virou febre", afirma. É esta preocupação com o divertimento saudável que tem levado algumas casas a limitar o tempo de jogo de pessoas menores de 18 anos. Conceito – Lan é a abreviação de local área network, que em português quer dizer algo como rede local de computadores. Nestas casas, os jogadores são integrados no mesmo ambiente, se comunicam por

Empresa imprime e entrega fotos digitalizadas fora do País A chegada do Natal faz dos meses de novembro e dezembro os mais concorridos do ano no que se refere ao envio de fotos pela Internet. A PlanetFoto Inc., empresa norte-americana de processamento digital online, atua no segmento com a entrega de impressões digitais elaboradas e reveladas em seus laboratórios localizados em todo o mundo. As cópias são entregues no endereço indicado pelo cliente. O serviço surgiu quando um de seus fundadores buscava uma maneira de imprimir suas fotos digitais durante uma de suas viagens de turismo. O sistema de acesso permite que um estudante brasileiro que estiver fora do Brasil, por exemplo, possa disponibilizar seu álbum de fotos digitais e transformá-lo em um álbum online na Internet. O material pode ser visualizado por amigos e parentes no endereço do site. Outra opção é encaminhar as fotos enviadas por meio di-

gital para a impressão e entrega, como num álbum convencional de fotografia. Como funciona – Os usuários podem participar do projeto criando uma conta na PlanetFoto. Nesse caso, é possível armazenar fotos no local e compartilhar álbuns online. Para atender a todos os usuários, o site discrimina os detalhes do serviço, as datas de vigência e as possíveis modificações nos contratos. Também estão especificadas as normas para rescisão do contrato por ambas as partes, além das taxas, tributos e formas de pagamento. Todas estas informações estão disponíveis no endereço do projeto: www.planetfoto.com.br. Outros pontos, como o monitoramento do conteúdo, direito autoral e marca de comércio também são abordados. As regras de armazenamento e utilização de cópias obtidas através do backup do sistema também são estabele-

.INFORMÁTICA.- 11

Paulo Pampolin/Digna Imagem

terça-feira, 26 de novembro de 2002

cidas no próprio site. Preços - Os preços das fotos e tabelas de fretes em todo o mundo também estão detalhados no site. As imagens são cobradas por tamanho de fotos (10 x 15 cm, 13 x 18 cm e de 20 x 25 cm) e pela moeda escolhida pelo usuário para o pagamento. Já os fretes estão subdivididos em tabelas, uma com os valores dos países da América, outra com os da Europa, África e Oriente Médio e uma última com as nações da Ásia e do Pacífico. De acordo com as informações do site, todos os preços apresentados são estimativas e os custos finais de frete dependem do país do usuário que deseja enviar o material, da opção de moeda e de entrega. A estimativa é de que, mesmo com todos os custos, o serviço seja mais barato que o envio convencional de fotos pelo Correio do Brasil para a Europa ou os Estados Unidos. Paula Cunha

Frank Onishi é vice-presidente da Monkey, empresa pioneira na abertura de lan-houses no Brasil

fones, gritam, vibram e disputam os jogos virtuais entre si. Daí a vantagem de jogar fora de casa, isso sem contar com a rapidez do equipamento. Surgimento – O conceito de lan-house chegou ao País em 1998 pelas mãos do empresário Sunami Chun, brasileiro de ascendência coreana, fundador da Monkey. Durante uma viagem de estudos à Coréia do Sul, Chun percebeu a "febre das lan", fenômeno que pode ser comparado ao que o futebol é para os brasileiros. Em Seul, o empresário chegou a ver seis lojas do gênero numa mesma quadra, todas lotadas. E decidiu investir no negócio. No final do ano de 1998, abriu a primeira loja, em São Paulo. Três anos depois, com sete lojas, iniciou o sistema de franquias. Este ano a Monkey fechou contratos para abrir 44 lojas. E a previsão para o ano que vem é inaugurar duas novas por mês. O investimento mínimo para adquirir uma franquia da Monkey é de R$ 240 mil, incluindo os equipamentos e as taxas. Tsuli Narimatsu

Cientistas: pesquisas com material radioativo nacional Cerca de 1,8 milhão de brasileiros são beneficiados anualmente com os materiais radioativos produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). A matéria-prima utilizada nesses projetos nem sempre é nacional. Para mudar parte dessa realidade, cientistas do instituto realizam, no mês que vem, os últimos testes do gerador via gel de tecnécio-99m, material radioativo utilizado em uma diversidade de diagnósticos, representando cerca de 85% dos exames em Medicina Nuclear. Com a nacionalização da técnica, o Brasil economizará até US$ 300 mil por ano. O novo aparelho, com três litros de volume aproximadamente, gera tecnécio-99m líquido que, associado a diferentes substâncias, produz vários radiofármacos destinados ao diagnóstico médico. "O gerador estará no mercado a partir do primeiro semestre de

2003", prevê o pesquisador do Ipen, João Alberto Osso Júnior, um dos responsáveis pelo projeto. Para dominar a tecnologia, os pesquisadores tiveram de desenvolver uma nova maneira de produzir a matéria-prima do gerador – o composto radioativo molibdênio-99, importado do Canadá. No aparelho nacional, o molibdênio está em estado gel; no similar estrangeiro está incorporado a um sólido, o óxido de alumínio. Essa diferença garante ao produto brasileiro qualidade comparada ao importado, com menor custo. Os trabalhos duraram cinco anos. O Ipen é responsável pelo preparo e distribuição de geradores no Brasil, produzidos a partir do molibdênio-99 importado, abastecendo hospitais e clínicas em todo território nacional. "A demanda cresce entre 10 a 15% a cada ano", conta Alberto. (Agência USP)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

de vislumbrar oportunidades, acreditar na idéia, testar omo pode ainda existir o seu produto, analisar a aceialguém que, ciente de tação financeira e mercadoseus atos, queira iniciar um lógica e, somente depois de negócio na atual situação todas essas etapas, se dirigir econômica do País ? Feliz- definitivamente para a comente existe sim. E não ape- mercialização. nas um, mas as centenas pelo Em nenhum momento a Brasil, como o exemplo que oscilação do dólar foi um obsvou mostrar abaixo. táculo, ou mesmo se um ou Um empreendedor, o se- outro candidato à presidênnhor Paulo, no interior paulis- cia vencesse as eleições. Ou ta após anos de conhecimen- ainda se os EUA atacassem ou to técnico absorvido na área não o Iraque. Esses pontos se de indústria de confecções tornaram fantasmas do pesresolveu, por livre e espontâ- simismo. nea vontade abrir sua empreO senhor Paulo faz parte sa e iniciar as atividades, ain- deste cenário, boa parte deda como teste, no final deste le montado de forma espeano. culativa. E em quase nada Depois de constatar que ele poderia influir a não ser que sua idéia era realmente como mais uma importante boa, visualizando algumas gota real de otimismo pelo oportunidades de negócios, País em um mar virtual de inconsultando amigos, lojistas, cer tezas. distribuidores e alguns estiO que interessava realmenlistas de moda, adequou os te ao senhor Paulo era a anáprodutos e realizou alguns lise constante e objetiva das protótipos. oportunidades de negócios e Enquanto a indústria esta- a aceitação de seus produtos va tomando corpo, ele anali- por parte do nicho de mercasou os custos e os preços de do escolhido. venda que precisavam atenAfinal, os consumidores esder as expectativas do merca- tão por aí querendo encondo e suas necessidades finan- trar os produtos e serviços ceiras e econômicas, visando que atendam as suas necessiquais seriam os valores que o dades. Os fornecedores tamconsumidor realmente acei- bém continuam procurando tasse como justo. parceiros e clientes e o seBem, a indústria está pron- nhor Paulo interessado em ta, os produtos da coleção iniciar um negócio lucrativo e protótipo primavera – verão rentável ao longo do tempo. para teste de mercado tamEm nada os especuladores bém, ainda em da bolsa irão cooquantidades muito A variação do perar para o novo aquém do poten- dólar interfere empreendimento. em alguns itens cial observado. Os A empresa do secustos e preços di- da composição nhor Paulo não prede custos, mas recionados item a de forma quase tende ainda exporitem ao nicho mer- imperceptível tar seus produtos cadológico. Agora para o Iraque, poré vender e analisar a aceita- tanto o que poderia a guerra ção real do mercado e prepa- prejudicar suas atividades dirar a coleção outono – inver- retamente? no, esperando o sucesso que A variação do dólar interfecom toda a certeza irá acon- re em alguns itens dos custos, tecer. mas de forma quase imperDe forma resumida, mas ceptível. real, esta cena poderia aconPalmas e vaias – De forma tecer mais vezes no Brasil. nenhuma o presidente eleito Não a abertura em si do negó- irá torcer contra o sucesso da cio, mas a preocupação com empresa do senhor Paulo. as oportunidades de negó- Portanto, o cenário global faz cios e suas variáveis: merca- parte do show, mas somente do, custo X preço, aceitação e isto. As palmas ou vaias são evolução dos produtos. direcionadas para os atores Estamos passando por que, de alguma forma, desemais um grande teste, que to- jam mostrar o seu produto à dos os empresários estão platéia. A qualquer momento bastante capacitados para outro espetáculo será enceenfrentar. As incertezas de nado, com os mesmos atores um novo ano, que queiramos inseridos em outros cenários, ou não acontecem pela sim- mais caprichados ou toscos, ples passagem de um núme- isto não importa, o que intero para outro, 2002 para 2003, ressa é o desempenho do arincomoda muita gente e col tista e sua interpretação conoca vários profetas de oca- vincente para os seus consusião a postos traçando pers- midores-fãs. pectivas das diversas probaJorge Luiz da Rocha Pereira bilidades sócio-econômicas consultor especialista do Sebrae do país e de seus 170 milhões (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro de habitantes. e Pequenas Empresas) O que precisamos é agir code São Paulo, mo o empreendedor citado e-mail: jorgep@sebraesp.com.br acima, o senhor Paulo. Temos Jorge Luiz da Rocha Pereira

C

Empresas vão poder inserir notícias no cadastro da ACSP A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) lançou ontem um serviço que possibilita às empresas incluírem suas informações no Cadastro de Notícias da entidade. Companhias de todo o País, interessadas em divulgar dados como seu desempenho, planos, projetos em desenvolvimento, inauguração de filiais e lançamento de produtos, podem usar o sistema da ACSP. As informações de pessoas jurídicas da entidade funcionam como uma vitrine para os negócios. O sistema oferece uma oportunidade para micro, pequenos e médios empreendimentos que contam com poucas possibilidades de divulgação de suas atividades nos órgãos de comunicação. Para divulgar seus dados, os interessados não precisam ser filiados à ACSP. Os empresários que desejam utilizar o serviço podem acessar o site www.acsp.com.br e cadastrarse gratuitamente no Cadastro de Notícias. A partir deste cadastramento eles poderão enviar para a ACSP notícias como troca de comando em sua direção, participação no mercado, posição no ranking setorial, fechamento de negócios e parcerias firmadas, ações de

peças para o final do ano. Os lojistas interessados poderão tirar suas dúvidas com consultores de mercado do programa de artesanato do Sebrae, que estarão durante o evento atendendo os participantes de forma dirigida e individual. Os produtos expostos utilizam a cerâmica (crua, monoqueima, preta e vitrificada), trançados, artefatos em fibra (bagaço de cana, bambu, capim amargoso, palha de milho, fibra de banana, piri e taboa), madeira (utilitários e decorativos), fios (amarrio, tecelagem em barbante tingido, tecela-

Sacramento e Vera: sistema garante segurança para fechar negócios

proteção ao meio ambiente e investimentos sociais e culturais. As cartas com as informações devem ser mandadas pelo correio ou entregues, pessoalmetne, no prédio da ACSP. Todas essas informações serão verificadas quanto a sua origem por uma equipe especializada. A responsabilidade pela sua veracidade é da em-

presa fornecedora dos dados. Se for constatado que alguma informação não corresponde à realidade, a companhia terá suas inclusões canceladas. Coleta de notícias – O gerente da Unidade de Negócios da Pessoa Jurídica da ACSP, Agostinho Sacramento, informa que o Cadastro de Notícias já existe há um ano e coleta in-

formações sobre o desempenho de empresas na imprensa escrita e na Internet. Segundo ele, todas as informações que são enviadas pelas empresas são armazenadas em um banco de dados. Elas fazem parte do Alerta Cadastral e que apenas os associados da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) possuem o acesso para consultá-lo. Sacramento acrescenta que esta nova facilidade é mais um beneficio oferecido pela Associação aos comerciantes. A inclusão das informações não tem custo adicional nem para quem envia os dados, nem para quem faz a consulta. Ele afirma que os empresários serão beneficiados com o serviço. "Os empreendedores vão poder fechar seus negócios amparados por informações precisas e corretas sobre seus novos parceiros comerciais", afirma o executivo. Paula Cunha

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Salão mostra pessoas vencedoras Profissionais que passaram pelo desafio de enfrentar e superar obstáculos para montar o seu próprio negócio foram convidados pelo Sebrae (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa) no Amazonas para participarem como palestrantes da Feira do Empreendedor da Região Norte, evento que a instituição promove no período de 27 a 30 de novembro em Manaus. Um mágico, um artista plástico e um grupo musical que têm essa característica em comum estarão participando da Feira. O caso mais emblemático, segundo a consultora de Educação do Sebrae no Amazonas e uma das coordenadoras do evento, Maria José Alves, é o do artista plástico paulista Gonçalo Borges. O artista estará expondo algumas de suas obras plásticas no Salão do Empreendedor, um dos segmentos da Feira. Apesar de ser deficiente físico desde o nascimento, ele conseguiu superar as suas próprias limitações, tornando-se um empresário bem-sucedido, inclusive ministrando palestras de motivação para o trabalho em empresas do porte da cervejaria Kaiser e do Banco Itaú, entre outras. Borges apresentará o seu case de sucesso – Empreendedorismo com Arte –, no último dia da feira, 30 de

Rodada de negócio quer melhorar contato entre lojistas e artesãos Mostra de Artesanato e Rodada de Negócios Arte Terra é o tema do evento que o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) realiza na próxima quinta e sexta-feira para produtores artesanais típicos de 21 municípios do Estado de São Paulo. Entre eles Potim, Iguape, São Sebastião, Silveiras, Bom Sucesso de Itararé, São Miguel Arcanjo, Barretos e Miracatu. O objetivo da rodada é fazer com que os artesãos forneçam seus produtos diretamente aos lojistas facilitando o processo de compras para a reposição de

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Empresário que se planejar vai se sair bem em 2003

.CONSULTORIA.- 13

gem em fibra de banana, tecelagem em lã e fibras), tecidos (fuxico) etc. Os municípios participantes são atendidos pelo Programa Sebrae de Artesanato, que tem como objetivo a profissionalização de grupos de 15 a 25 artesãos, que trabalham com técnicas genuinamente artesanais, típicas de seus municípios, e com uma mesma linha de produtos. (ASN) SERVIÇO Sebrae-SP Tel.: 0800-780202 Site.: www.sebraesp.com.br

novembro, das 19h às 20h30. Maria José Alves explica que os micro e pequenos empresários precisam de exemplos como o de Borges para entender que toda dificuldade pode ser superada com determinação e persistência. Borges conta que sofreu com a rejeição e o preconceito impostos pelos colegas nas escolas públicas e particulares que freqüentou. Internado em um centro de reabilitação para deficientes físicos, conseguiu, com determinação, desenvolver o seu talento artístico. Formou-se na Escola de Belas Artes de São Paulo e é pós-graduado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). “Como microempresário,

sempre tive de quebrar barreiras e superar dificuldades. Tenho compromisso com a qualidade do meu trabalho, tanto artístico como o de motivação, tendo o cuidado de vestir a camisa do cliente que estou atendendo”, orienta. Mágica – Outro convidado para o salão é o mágico paulista Filipe Kardman. Especializado em cartomagia (mágica com cartas) e manipulação de objetos, Kardman, de apenas 21 anos, conquistou vários títulos em competições mundiais, como o Creative Man, do Círculo Mágico de Londres, e o Expert, da cidade de Blackpool, ambos da Inglaterra, e o Prêmio Revelação da Associação dos Mágicos de São Paulo.

Kardman descobriu, por meio da arte da magia, o poder de lidar e conquistar o público através de suas próprias habilidades, qualidade indispensável para o empreendedor. O mágico realizará apresentações durante os quatro dias da feira, com performances especialmente preparadas para o evento e direcionadas para motivar os visitantes. Outro participante vai ser o grupo musical Raízes Caboclas, formado no início da década de 80 com o objetivo de resgatar a cultura amazônica. Eles são exemplo de como os micro e pequenos empresários da região podem atingir clientes e público em qualquer lugar do Brasil e do mundo. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 27 Qualidade moderna: gestão de processos e percepção do cliente – O evento vai abordar como a eficiência na gestão de processos impacta nas emoções positivas do cliente. Duração: quatro horas, das 13h30 às 18h. O evento acontece na quarta-feira. Local: Maksoud Plaza, alameda Campinas, 150, Cerqueira César. Preço: R$ 390. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3887-6565 ou internet: www.universoqualidade.com.br. Planejamento estratégico de vendas corporativas – O curso é direcionado a empresários e profissionais da área de vendas que pretendem reorganizar o setor. Duração: 24 horas, das 8h30 às

17h30. O evento começa na quarta-feira e termina na sexta-feira. Local: IADI (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), rua Bela Cintra, 967, 8º andar, conjunto 81. Preço: R$1.100. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3259-0505 ou pelo e-mail: eventos@iadi.org.br. Como licenciar uma empresa na CETESB –A palestra é dirigida a empreendedores que pretendem licenciar a empresa. Duração: duas horas, das 14h às 16h. O evento acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 26/11/2002 (19:18) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

.LEGAIS.- 7

BALANÇOS GRUPO ASSISTENCIAL CRIANÇA FELIZ - CNPJ: 02.395.205/0001-49 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM DEZEMBRO/2001 ATIVO ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL CAIXA GERAL CAIXA TOTAL DO ATIVO PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE *OBRIG.TRIB.A RECOLHER IRRF TERCEIROS A RECOLHER *OBRIG.TRAB. A RECOLHER SALÁRIOS A PAGAR *OBRIG.PREV.A RECOLHER INSS A RECOLHER FGTS A RECOLHER SINDICAL/ASSIST.A RECOLHER PIS S/ FOLHA DE PGTO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO *PREJUÍZO ACUMULADO PREJUÍZO ACUMULADO PREJUÍZO DO EXERCÍCIO TOTAL DO PASSIVO

SLBN – Sociedade Luso Brasileira de Negócios S.A CNPJ nº 04.516.554/0001-05 – Avenida Antártica, nº 233, sala 06 – São Paulo-SP RELATORIO DA ADMINISTRAÇÃO – Srs. Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas, as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício encerrado em 31/12/2001. Administração.

115,13 115,13 115,13 115,13 115,13 45.865,10 45.865,10 1.050,00 1.050,00 1.870,00 1.870,00 42.945,10 36.004,67 6.536,47 150,99 252,97 -45.749,97 -45.749,97 -45.749,97 -33.587,13 -12.162,84 115,13

DEMONST. DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEZEMBRO/2001 (-) ENCARGOS SOCIAIS 7.971,40 (-) DESP.C/PESSOAL ADMINISTRATIVO 24.334,03 (-) DESP.GERAIS OPERACIONAIS 84.563,65 (-) DESP.TRIBUTÁRIAS 16,99 152,61 (-) DESPESAS FINANCEIRAS 104.875,83 (+) OUTRAS RECEITAS (=) PREJUÍZO OPERACIONAL LÍQUIDO 12.162,84 Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo importam em R$ 115,13 (cento e quinze reais e treze centavos). São Paulo, 31/12/2001. MARISA DA SILVA MACHADO SANTOS ANTONIO ROGERS FERREIRA - CONTADOR C.R.C.SP 1SP.068.607/0-6

EDITAIS Edital de intimação - Prazo 10 dias. Proc. 626.145-0/00 (2372). O Dr. Gustavo Santini Teodoro, Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Rita de Cassia Doringon Ferreira da Silva (CPF 039.606.798-07) e Gilberto Ferreira da Silva (CPF 051.064.718-93), que nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A, procedeu-se a penhora sobre o Apartamento nº 34, localizado no 3º andar do Edif. Villa Perugia, situado à Rua Natal, 243, no 33º Subdistrito Alto da Móoca, com direito ao uso de 1 vaga indeterminada, localizada no subsolo e no pavimento térreo, sujeito ao uso de manobrista (matrícula nº 75.103 do 7º CRI/SP). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo do edital, ofereçam Embargos, sob pena de prosseguir a ação até final arrematação. Será o edital afixado e (23-26/11/2002) publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de outubro de 2002.

6ª Vara Cível/SP - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.98.830007-9. A Dra. Gabriela Fragoso Calasso Costa, Juíza de Direito da 6ªVara Cível/SP. Faz Saber a Marão José Abdala e Fátima Coelho Rodrigues Aniceto, bem como s/cônjuges, se casados forem, que Cond. Edif. Villa D’oro, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, Proc. Sumário, em fase Execução, para o recebimento de R$8.736,44(abril/01), ref. ao débito das cotas de despesas condominiais. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, para que em 24hs, após o prazo supra, paguem o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeiem bens, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora o arresto procedido sobre: Apto. nº28, 2ºpavimento do “Edif. Villa D’Oro”, sito à R. Monte Alegre, nº957, c/área de 77,95m.², matr. nº41.304, no 2ºCRI/SP. Convertido, terão os executados o prazo de 10dias, independente de nova intimação, para oferecer embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 31/10/2002. 4ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação e Intimação Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 1884/98. A Dra. Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Reg. Sto. Amaro/SP. Faz Saber a Izilda Spartano Romano Romano, que Banco Sudameris Brasil S.A. llhe ajuizou uma ação de Execução Execução, bem como a Duarte Chaves e Cia. Ltda. (na pessoa de seu repres. legal), Armando Romano Filho Filho, para o recebimento de R$1.241.404,60 (jun/98), referente a um Instrumento Particular de Renegociação de Operação de Crédito firmado entre as partes, com parcelas vencidas e não pagas. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs., após o prazo supra, pague o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeie bens, sob pena de ser convertido em penhora o arresto realizado sobre a parte ideal a que tem direito dos imóveis objeto das matrículas nºs 15.128, 40.869, 29.697, passando a fluir imediatamente após o prazo para embargos, independente de qualquer outra intimação. Outrossim, fica pelo mesmo, Duarte Chaves e Cia. Ltda. ( na pessoa de seu repres. legal), Armando Romano Filho e Izilda Spartano Romano, intimados da penhora procedida sobre: gleba 2-C da Fazenda Bonito, com 5.000 hectares, Cavalcante/GO, matr. nº 5.929 no 1º CRI local; 1/6 do imóvel sito à R. Três Irmãos, constituído por parte dos lotes 11 e 12, 13º Subdistrito Butantã, matr. nº 15.128 no 8º CRI/SP; 50% de um terreno à R. Senador Otávio Mangabeira, lote 1 e parte dos lotes 3 e 4, quadra 9-A, matr. nº 40.869 no 18º CRI/SP; 50% de um prédio e respectivo terreno, à R. Dr. José de Queiroz Matoso, nº 93, matr. nº 29.697 no 16º CRI/SP; lote nº 5, quadra N, loteamento Jd. Costa Azul, matr. nº 10.909, Cadastrado na Prefeitura municipal de Ubatuba; e 1/3 do imóvel à R. Padre Eugênio de Lima, nº 424, matr. nº 53.355 no 18º CRI/SP., p/ que em 10 dias, após o prazo supra, ofereçam Embargos à Execução, na ausência prosseguirá o feito. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP 20.11.02. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escriva(o( Diretor(a), subscrevi. a) Hertha Hselena Rollemberg Padilha Palermo - Juíza de Direito.

DECLARAÇÕES

ATIVO Circulante Disponibilidade Realizável a Longo Prazo Permanente Investimentos

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DEZEMBRO DE 2001 (Em milhares de reais) 2001 PASSIVO Exigível a Longo Prazo 5 Patrimônio Líquido Capital Social 525 Reserva de Capital Prejuízo Acumulado 1.798

2001 27 2.131 5.884 (5.714) 2.301 2.328

2.328

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 (Em milhares de reais) Capital Reservas Prejuízos social de capital acumulados Saldos em 31/12/2000 Integralização Capital inicial, c/ direito de participação em investimentos e aquisição de quotas em 03/05/2001, e aumento com utilização de ágio em 24/08/2001 2.131 – – Constituição reserva de capital, referente a títulos pagos com ágio em 24/08/2001 – 5.884 – Prejuízo do exercício – – (5.714) Saldos em 31/12/2001 2.131 5.884 (5.714)

Total 2.131 5.884 (5.714) 2.301

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 3. Participações Societárias 1. Contexto operacional - A Sociedade tem por objeto a adminis% participação Patrimônio das tração de bens próprios, a prestação de serviços de consultoria e controladas R$ planejamento na administração de grupos de consórcios, serviços de processamento de dados, atividades correlatas e inerentes ao Sabrico Imports Ltda 100% 70.127,62 funcionamento de agência de viagens, importação e exportação, Sabrico Botucatu Ltda 70% 839.208,11 promoção de eventos, podendo participar, como sócia ou acionisVolpema Veículos Ltda 100% 888.684,01 ta, de qualquer outras sociedades. DIRETORIA 2. Capital Social - O capital social totalmente subscrito e Francisco Toshio Ohno integralizado é representado por 2.131.106 de ações ordinárias e Diretor Presidente composto da seguinte forma: nº ações Valor Arnaldo Bisoni ordinárias subscrito e Diretor subscritas integralizado (R$) Rita de Cásia Carvalho Lopes Nome dos acionistas Diretora Cobrisa Participações Ltda 1.065.552 1.065.552,00 Eduardo Yoiti Shimizu EREI-Excellence Real Estate Diretor Investments B.V. 1.065.553 1.065.553,00 Arnaldo Bisoni 1 1,00 Arnaldo de Moraes Ferreira 2.131.106 2.131.106,00 CPF: 053.928.108-53 – Contador CRC 1SP079456/O-8

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 (Em milhares reais) 2001 Vendas de Serviços – Impostos – Vendas Líquidas – Custos dos serviços – Lucro bruto – Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas (27) Resultado Equivalência Patrimonial (5.667) Financeiras Líquidas (20) (5.714) Prejuízo do Exercício (5.714) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 (Em milhares reais) Origens dos Recursos 2.001 De Acionistas Reservas capital com ágio 5.884 Aumento de capital 2.131 De Terceiros Aumento exigivel a longo prazo 27 Total das origens 8.042 Aplicações dos recursos Prejuízo do exercício 5.714 Recursos aplicados nas operações Aquisição ativo permanente 1.798 Aumento no realizável a longo prazo 525 Total das aplicações recursos 8.037 Diminuição Capital Circulante Líquido 5 Variações capital circulante liquido Ativo Circulante: No fim do exercício – No início do exercício 5 5 Passivo Circulante: No fim do exercício – No início do exercício – – 5

HM HOTÉIS E TURISMO S/A CNPJ nº 47.396.635/0001-13 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas, A Diretoria da HM Hotéis e Turismo S/A., submete à apreciação de V.Sas. de acordo com as disposições legais e Estatutárias, os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações de Resultado, as Mutações do Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de Recursos do exercício encerrado em 31/12/2.001. Colocamo-nos à disposição dos acionistas para quaisquer esclarecimentos. Balanços Patrimoniais – R$ Mil ATIVO Circulante Disponibilidades Clientes/Outras Ctas. a Receber Estoques Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Créditos com Empresas Associadas Depósitos Judiciais Permanente Investimentos Outros Investimentos Imobilizado Imóveis Outras Imobilizações (-) Depreciação Acumulada Total

Discriminação SALDOS EM 31.12.99 (EM R$ MIL) Resultado do Exercício SALDOS EM 31.12.00 (EM R$ MIL) Ajuste Exercícios Anteriores Aumento de Capital Resultado do Exercício SALDOS EM 31.12.01 (EM R$ MIL)

2.001 2.000 5.654.231,39 7.132.565,92 888.209,17 759.694,43 3.067.391,65 4.288.594,20 441.996,47 799.070,92 1.256.634,10 1.285.206,37 1.588.209,96 2.452.709,28 8.611,17 1.269.156,21 1.579.598,79 1.183.553,07 87.422.495,15 87.690.828,20 3.707,53 3.707,53 3.707,53 3.707,53 87.418.787,62 87.687.120,67 108.722.022,01 107.724.235,71 16.538.647,53 16.535.494,26 (37.841.881,92) (36.572.609,30) 94.664.936,50 97.276.103,40

PASSIVO Circulante Fornecedores Salários e Encargos Provisões, Imp. e Outras Ctas a Pagar Exigível a Longo Prazo Provisões, imp. e Outras Ctas a Pagar Financiamentos Imposto de Renda Diferido Empresas Associadas Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Reserva de Reavaliação Lucros (Prejuízos) Acumulados Total

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Correção Capital Monetária Reserva de Social do Capital Reavaliação 19.858.465,00 0,23 68.842.570,97 – – – 19.858.465,00 0,23 68.842.570,97 – – – 1.045.136,00 – – – – – 20.903.601,00 0,23 68.842.570,97

2.001 2.000 5.042.649,73 6.486.137,43 1.119.703,87 1.283.297,02 700.273,69 264.184,55 3.222.672,17 4.938.655,86 31.663.122,77 20.243.393,56 12.722.202,46 3.223.612,92 15.190.303,94 13.897.514,75 – 218.517,66 3.750.616,37 2.903.748,23 57.959.164,00 70.546.572,41 20.903.601,00 19.858.465,00 0,23 0,23 68.842.570,97 68.842.570,97 (31.787.008,20) (18.154.463,79) 94.664.936,50 97.276.103,40

Lucros ou Prejuízos Acumulados (17.099.285,70) (1.055.178,09) (18.154.463,79) (1.553.417,92) – (12.079.126,49) (31.787.008,20)

Total 71.601.750,50 (1.055.178,09) 70.546.572,41 (1.553.417,92) 1.045.136,00 (12.079.126,49) 57.959.164,00

Notas Explicativas 1 – Principais práticas Contábeis: A) As demonstrações financeiras foram lizado estão demonstrados ao custo de aquisição corrigido monetariamenelaboradas de acordo com o que estabelece a Lei nº 6.404/76, que dispõe te até 31/12/1.995 e as depreciações calculadas às cotas máximas permisobre as sociedades por ações e atos legais posteriores; B) Os estoques tidas pela legislação fiscal, pelo método linear; 2 – O Capital Social da Emde bebidas, alimentos e outros estão avaliados ao custo médio de aquisi- presa, subscrito e integralizado está representado por 15.658.977 ações ção que não supera o valor de mercado; C) Os bens integrantes do imobi- sem valor nominal.

Demonstração do Resultado – R$ Mil 2.001 2.000 Receitas Operacionais 21.340.344,11 32.207.818,64 1.389.924,03 2.655.554,11 (-) Impostos sobre Vendas/Descontos Receita Operacional Líquida 19.950.420,08 29.552.264,53 Custos dos Prod. e Serviços Vendidos (15.340.516,91) (19.080.326,35) Lucro Bruto 4.609.903,17 10.471.938,18 Outras Desp. Operacionais Líquidas 17.008.456,38 11.628.025,33 Resultado Operacional (12.398.553,21) (1.156.087,15) Resultado Antes da Contrib. Social e Imposto de Renda (12.398.553,21) (1.156.087,15) Reversão da Prov. do Imp. de Renda 319.426,72 100.909,06 Resultado do Exercício (12.079.126,49) (1.055.178,09) Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – R$ Mil 2.001 2.000 Aplicações dos Recursos (34.846,83) (4.185.701,38) Prejuízo Líquido do exercício (12.079.126,49) (1.055.178,09) Depreciações e Amortizações 1.618.699,43 1.646.943,00 Aumento do Exigível a Longo Prazo 11.419.729,21 (2.083.470,18) Aumento do Realizável a Longo Prazo 864.499,32 (1.592.852,39) Aumento do Permanente (1.000.939,57) 1.101.143,72) Baixa de imobilizado (349.426,81) – Integralização de Capital 1.045.136,00 – Ajuste Exercícios Anteriores (1.553.417,92) – Variação do Capital Circulante Líquido (34.846,83) (4.185.701,38) Ativo Circulante Início do Exercício 7.132.565,92 11.254.547,67 Fim do Exercício 5.654.231,39 7.132.565,92 Variação (1.478.334,53) (4.121.981,75) Passivo Circulante Início do Exercício 6.486.137,43 6.422.417,80 Fim do Exercício 5.042.649,73 6.486.137,43 Variação (1.443.487,70) 63.719,63 Variação do Capital Circulante Líquido (34.846,83) (4.185.701,38) Henry Maksoud Diretor Presidente

Rubens Pardini Contador CRC-1SP075098/0-8

DECLARAÇÃO À PRAÇA Roger Marques Chedid-ME, estabelecida na Rua Dr. Rafael de Barros, 639, Paraíso, com inscrição no CNPJ nº 02.507.319/0001-33 e inscrição Municipal nº 2.689.481-5, declara extravio de livros mod. 51 e mod. 57 da PMSP e AIDF nº 919 da Gráfica Jorauque LTDA-ME, e talonários de notas fiscais, série A, do nº 051 ao nº 250, não utilizados. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (25-26-27/11/02)

SABRICO S.A. C.N.P.J./M.F. nº 61.345.872/0001-86 – Av. Antártica, 233 – São Paulo - SP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2001 e 2000, compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstrações dos Resultados, Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líqui-

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Em milhares de reais)

CONVOCAÇÕES SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE TECIDOS, VESTUÁRIOS E ARMARINHO DO ESTADO DE SÃO PAULO EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Ficam convocados os associados deste Sindicato para a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 29 de novembro de 2002, às 15:00 horas, em sua sede à Rua Paula Souza, 79 - 2º andar - conj. 21, nesta cidade de São Paulo, para deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: -a) Aprovação da Ata da Assembléia anterior; b) Discussão e votação da proposta orçamentária para 2003 com parecer do Conselho Fiscal; c) Discussão e votação da Suplementação de Verbas para 2002, com parecer do Conselho Fiscal. Não havendo número legal, fica marcada nova convocação para duas hora após, no mesmo dia e local, quando será realizada com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 25 de novembro de 2002. - ARINOS DE ALMEIDA BARROS - Presidente.

Consórcio Alfa de Administração S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.193.806/0001-46 e NIRE 35 3 0002366 8 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:45 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por Designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Banco Alfa de Investimento S.A.

Sociedade Anônima de Capital Aberto C.N.P.J. n.º 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 14:30 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 3º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 4º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Alfa Holdings S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.396/0001-69 e NIRE 35 3 0002375 7 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 16:00 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o art. 6º; o art. 17, “caput”; o § 2º do art. 31 e o art. 32, todos do estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002. Waldyr de Campos Andrade Por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. n.º 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1 Assembléia Geral Extraordinária São convidados os acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 10 de dezembro próximo futuro, às 15:15 horas, na sede social, na Alameda Santos, 466 - 4º andar, nesta Capital, a fim deliberarem sobre proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para reformar-se o § 2º do art. 5º do estatuto social e acrescentar-se mais um parágrafo, sob § 3º; o art. 15, “caput”; o § 2º do art. 29 e o art. 30, todos do mesmo estatuto social, dando, assim, cumprimento ao disposto no artigo 6º da Lei nº 10.303, de 31.10.2001. São Paulo, 21 de novembro de 2002 Augusto Esteves de Lima Junior por designação do Presidente do Conselho de Administração (22-23-26)

HM HOTÉIS E TURISMO S/A. – CNPJ nº 47.396.635/0001-13 CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA. Ficam convidados os Srs Acionistas desta Cia. a comparecer em sua sede, na Rua Afonso Celso, 235 – 5º andar, SP-SP no dia 27 de dezembro de 2002 às 10:00 horas, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 do capital social votante, para se reunirem em AGO, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, das Demonstrações Financeiras, bem como das contas dos administradores, relativos ao exercício findo em 31/12/2002; b) Eleição dos Membros do Cons. de Adm. e respectiva remuneração; c) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 25/ 11/2002. Henry Maksoud – Presidente do Cons. de Administração. (26, 27 e 28/11/2002)

DROGASIL S.A. Companhia Aberta

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Os Srs. Acionistas da DROGASIL S.A. ficam convocados a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar dia 18 de dezembro de 2002, às dezesseis horas, em primeira convocação, na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques 3.097, na Capital do Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Alteração do parágrafo 2° do Artigo 4° do Estatuto Social, para adaptação às disposições da Lei n°10.303/01. Nos termos do parágrafo 3° do artigo 135 da Lei n°6.404/76, alterado pela Lei n°10.303/ 01, informamos que se encontram à disposição dos Acionistas na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 3.097, das 8:00 às 16:00 horas a proposta de alteração do Estatuto Social a ser deliberada na Assembléia Geral Extraordinária. São Paulo, 21/11/2002. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente do Conselho de Administração. (26,27,28)

ATIVO Circulante Disponibilidades Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Outras contas a receber Despesas antecipadas

2001 18.825 226 4.668 9.978 1.102 2.112 739

2000 14.681 356 3.050 9.159 806 829 481

PASSIVO Circulante Financiamentos Fornecedores Impostos a recolher Salários, férias e encargos sociais Adiantamento de clientes Provisão para perdas em investimentos Outras contas a pagar

2001 18.192 8.900 4.692 1.833 595 – 413 1.759

2000 13.592 8.345 2.218 522 561 1.281 – 665

Realizável a longo prazo Depósito judicial Cauções Partes relacionadas Outros realizáveis

21.999 2.190 4.923 14.836 50

7.895 2.190 3.837 1.333 535

Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Impostos a recolher Provisão para contingências

9.822 5.717 1.700 2.405

7.986 5.825 – 2.161

Permanente Imobilizado

3.427

2.964

Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Prejuízos acumulados

16.237 38.081 971 654 (23.469)

3.962 17.245 971 654 (14.908)

44.251

25.540

44.251

25.540

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Em milhares de reais) Capital Reservas Reservas Prejuízos social de capital de lucros acumulados Saldos em 1º de janeiro de 2000 17.245 971 654 (12.669) Prejuízo do exercício – – – (2.239) Saldos em 31 de dezembro de 2000 17.245 971 654 (14.908) Aumento de capital em dinheiro, em 30 de novembro de 2001 20.836 – – – Prejuízo do exercício – – – (8.561) Saldos em 31 de dezembro de 2001 38.081 971 654 (23.469)

Total 6.201 (2.239) 3.962 20.836 (8.561) 16.237

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional – A Empresa tem por atividade principal a comercialização de veículos automotores novos e usados, peças e acessórios, bem como a prestação de serviços de oficina autorizada Volkswagen. Em 01 de março de 2001, a Empresa constituiu a Sabrico Rent a Car Ltda., com sede em Barueri no Estado de São Paulo, na qual participa com a totalidade do capital, com o objetivo de ampliar seus serviços aos seus clientes e ao público em geral. Em 02 de julho de 2001, a Empresa constituiu a Sabrico Caminhões e Ônibus Ltda, com sede em Porto Alegre no Estado do Rio Grande do Sul na qual participa com a totalidade do capital. 2. Apresentação das demonstrações financeiras – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira. 3. Resumo das principais práticas contábeis: a. Estoques – Os estoques de veículos são demonstrados pelo custo de aquisição, que não excede o valor de mercado. Os estoques de peças e acessórios são demonstrados pelo custo médio das compras que não excede o valor de reposição; b. Investimentos – Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Provisões para perdas em investimentos são constituídas para cobrir o passivo a descoberto das controladas. Os demais investimentos estão registrados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas; c. Imobilizado – Demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção e corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear a taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens; d. Direitos e obrigações – Apurados quando aplicável considerando-se encargos financeiros, nos termos dos contratos vigentes, de modo que reflitam os valores incorridos até a data do balanço. 4. Estoques Veículos novos Veículos usados Peças e acessórios

2001 4.821 1.955 3.202 9.978

2000 5.697 1.991 1.471 9.159

5. Impostos a recuperar – ICMS por substituição tributária: O valor do crédito a recuperar referente ao processo de ICMS por substituição tributária, em 31 de dezembro de 2001 é de R$ 729 (R$ 520 em 2000). 6. Depósito judicial – O depósito judicial no valor de R$ 2.190 refere-se a Títulos de Dívida Agrária destinadas ao pagamento de PIS e COFINS, para o qual há um passivo correspondente e registrado no exigível a longo prazo.

Arnaldo Bisoni Diretor Presidente

José Laurindo Nogueira Diretor

À Diretoria e aos Acionistas da Sabrico S.A. – São Paulo-SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Sabrico S.A., levantados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Empresa e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

7. Partes relacionadas – O saldo registra o contas a receber da controladora direta Cobrisa Participações Ltda., da controladora indireta SLBN, de suas controladoras Sabrico Rent a Car e Sabrico Caminhões e das empresas relacionadas Sabrico Botucatu, Sabrico Imports e Volpema. 8. Participações societárias Provisão Patrimônio para % de líquido da perdas nos participação controlada investimentos Sabrico Caminhões e ônibus Ltda. 99.99 (365) 365 Sabrico Rent a Car Ltda 99.99 (48) 48 413 9. Imobilizado – Os pontos comerciais referem-se a pagamento de luvas e direitos de utilização pela empresa de showroom e prédios e estão sendo amortizados pela duração dos contratos de aluguéis. As benfeitorias em imóveis de terceiros referem-se principalmente aos custos incorridos na reforma do imóvel utilizado pela matriz, ocorrida durante o exercício de 1998 e está sendo amortizado de acordo com o prazo de vigência do contrato de locação. 10. Empréstimos e financiamentos 2001 2000 Conta garantida 2.757 2.827 Crédito rotativo 6.143 5.518 BNDES – 108 Empréstimo Volkswagen 5.717 5.717 14.617 14.170 Parcela a amortizar de curto prazo (8.900) (8.345) Longo prazo 5.717 5.825 Conta garantida – Os empréstimos em conta garantida estao sujeitas a encargos de 28% a.a. Crédito rotativo – Os créditos rotativos referem-se a empréstimos de curto prazo com Banco VWB. com encargos de 18,5% a.a. para veículos novos e 24% para veículos semi-novos. Empréstimo Volkswagen – A Volkswagen do Brasil moveu ação de recuperação de IPI contra o Governo Federal, e antecipou como forma de empréstimo o repasse desse ganho para as concessionárias. Em outubro de 1998 a Empresa recebeu R$ 3.864, que deverá ser liquidado com a Volkswagen no prazo inicial de 30 meses, repactuado em 30 meses a partir de novembro de 1999. Sobre este empréstimo incide correção monetária pela variação da taxa SELIC e juros de 6% a.a. Em julho de 2000 a Empresa recebeu uma nova antecipação, no valor de R$ 1.853, da Volkswagen do Brasil, relativa a aditamento da ação acima. Até 31 de dezembro de 2001 a Empresa já havia pago R$ 4.923 (R$ 3.837 até 31 de dezembro de 2000) referente a este empréstimo. Por entender que as amortizações do empréstimo

DIRETORIA Francisco Toshio Ohno Diretor

do e Notas Explicativas, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à inteira disposição para maiores esclarecimentos. A Administração DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Em milhares de reais) 2001 2000 Receita bruta de vendas e serviços 136.099 119.777 Deduções e impostos sobre vendas e serviços (7.703) (4.306) Vendas Líquidas 128.396 115.471 Custos dos produtos vendidos e serviços prestados (115.156) (100.450) Lucro Bruto 13.240 15.021 Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas (14.214) (11.528) Despesas gerais e administrativas (4.981) (3.282) Financeiras líquidas (2.093) (2.450) Resultado equivalência patrimonial (100) – (21.388) (17.260) Resultado não operacional Despesas com provisão para perdas em participações societárias (413) – Prejuízo do exercício (8.561) (2.239) Prejuízo do exercício por lote de mil ações (R$) (0,15) (0,08) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Em milhares de reais) 2001 2000 Origens dos recursos De Acionistas Aumento de capital 20.836 – De Terceiros Aumento do exigível a longo prazo 1.836 2.707 Total das origens de recursos 22.672 2.707 Aplicações de recursos Das operações Prejuízo líquido do exercício 8.561 2.239 Depreciações e amortizações (728) (702) Valor residual do ativo permanente baixado (129) (9) Recursos aplicados nas operações 7.704 1.528 Aquisição de ativo permanente 1.320 421 Aumento do realizável a longo prazo 14.104 1.101 Total das aplicações de recursos 23.128 3.050 Diminuição do capital circulante líquido (456) (343) Variações no capital circulante líquido Ativo circulante: No fim do exercício 18.825 14.681 No início do exercício 14.681 18.078 (4.144) (3.397) Passivo circulante: No fim do exercício 18.192 13.592 No início do exercício 13.592 16.646 (4.600) (3.054) (456) (343) efetuado pela Volkswagen do Brasil poderão se reverter a favor da Sabrico S/A no caso de êxito na ação de recuperação dos créditos de IPI, o qual a administração da Empresa entende haver boas chances de ocorrer, e seguindo orientações da Volkswagen do Brasil, a Empresa optou por registrar essas amortizações, que incluem juros incorridos mensalmente, em conta de ativo realizável a longo prazo, apresentada nestas demonstrações financeiras na conta de "Cauções". 11. Capital social – O capital social totalmente subscrito e integralizado é, representado por 55.998.987 ações sendo 28.000.000 de ações ordinárias nominativas, com direito a voto e sem valor nominal e 27.998.987 ações ordinárias classe "B" nominativas com direito a voto e sem valor nominal. 12. Penhora mercantil de estoques – Uma parte do preço da compra da Empresa, devida pelos atuais acionistas à vendedora, é garantida por carta de fiança bancária emitida pelo Banco BBA Creditanstalt S.A. Para emissão da fiança bancária foi fornecida entre outras garantias, o penhor mercantil de estoques de veículos e peças da Empresa no valor máximo de até R$ 5.000 (R$ 6.050 em 2000), que será reduzido gradativamente até o término do contrato em 2004. 13. Alíquota de COFINS – Até 31 de dezembro de 2000 a Empresa calculava e recolhia a COFINS à alíquota de 2% (e não 3%) em virtude de possuir uma liminar, desde junho de 1999, que lhe assegurava este direito. Duranteo exercício de 2001 a Empresa perdeu o processo e, ao mesmo tempo, parcelou junto à Receita os valores referentes à diferença de 1%. O valor global incluindo os encargos montou a R$ 3.366 lançados totalmente aos resultados do exercício. (R$ 1.683 dos quais registrados como Exigível a Longo Prazo).

Rita de Cássia Carvalho Lopes Diretor

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 3. Conforme descrito na nota explicativa 10, Sabrico S.A. recebeu da Volkwagen do Brasil uma antecipação do repasse de eventual ganho em ação de recuperação de IPI movida contra o Governo Federal pela Volkswagen do Brasil. Essa antecipação vem sendo reembolsada pela Sabrico S.A. em 30 meses a partir de novembro de 1999. Por orientação da Volkswagen do Brasil, os valores pagos mensalmente referente ao reembolso dessa antecipação, acrescidos dos juros correspondentes, vêm sendo ativados e apresentados nas demonstrações financeiras na conta "Cauções", no ativo realizável a longo prazo . Por entendermos que essa operação caracteriza um empréstimo efetuado pela Volkswagen do Brasil à Sabrico, somos da opinião de que os juros incidentes sobre esse empréstimo deveriam ter sido reconhecidos no resultado do período em que foram incorridos, e a eventual receita decorrente da sua recuperação deve ser registrada no momento em que houver razoável certeza de sua realização. Caso a Empresa tivesse registrado os juros pagos mensalmente como despesa de acordo com seu período de competência, o saldo inicial do prejuízo

Arnaldo de Moraes Ferreira CPF: 053.928.108-53 Contador CRC 1SP079456/O-8

acumulado de 31 de dezembro de 2001 teria aumentado em R$ 1.286.913 e o prejuízo do exercício de 2001 teria aumentado em R$ 157.588. 4. Em nossa opinião, exceto pelo assunto mencionado no parágrafo 3, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sabrico S.A. em 31 de dezembro de 2001 e 2000, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. São Paulo, 20 de junho de 2002. Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Assembléia aprova o novo Simples Deputados votaram a matéria em menos de um minuto na Assembléia Legislativa, graças a acordo de lideranças dos partidos, incluindo a oposição A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou ontem, em menos de um minuto, por meio de um acordo de lideranças, o projeto de Lei nº 587, de 2002, enviado pelo governador Geraldo Alckmin, que amplia o limite de faturamento de isenção do Simples Paulista de R$ 120 mil para R$ 150 mil. Além disso, o novo Simples estimula as empresas a faturarem mais, ao estabelecer uma alíquota de 2,2% que incide apenas sobre o que exceder os R$ 150 mil até R$ 720 mil e

uma alíquora de 3,2% sobre o faturamento que exceder os R$ 720 mil, até R$ 1,2 milhão anuais. Outra novidade importante: as empresas agrícolas agora podem se cadastrar no Simples Paulista. Desenvolvimento - O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Walter Feldman, qualificou a aprovação de fundamental para o fortalecimento e desenvolvimento da micro e pequena empresa no Estado. "Vai incrementar o crescimento econômico e a

geração de empregos em São Paulo", disse. Feldman elogiou a iniciativa do governador Alckmin de abrir mão da arrecadação, numa demonstração de que está sensível aos apelos da sociedade. Walter Feldman creditou também à pressão da sociedade e, em especial, dos empresários, citando em plenário a participação da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que possibilitaram chamar a atenção dos deputados para a importância da ma-

Leasing: operação livre de ICMS Os ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheram recurso do Laboratório de Análises e Pesquisas Clínicas Gastão Fleury, de São Paulo, contra decisão do TJ-SP, que obrigava a empresa a recolher ICMS sobre operações de leasing internacional. No STJ, o ministro-relator Luiz Fux disse que a Lei complementar 87/96 determina a não incidência de ICMS nas operações de leasing. Operações - O laboratório realizou duas operações de arrendamento mercantil e foi obrigado a recolher o imposto. A empresa entrou com ação ordinária de declaração de inexistência de relação jurídicotributária contra a Fazenda do Estado de São Paulo.

Liminar cassada - A primeira instância da Justiça estadual cassou a liminar e julgou o pedido improcedente. A decisão foi mantida no TJ-SP, que rejeitou apelação proposta pela defesa do contribuinte. Para o TJ-SP não se aplicaria a Lei Complementar 87/96. Recurso - No recurso ao STJ, o laboratório sustentou que a decisão do tribunal estadual violou a Lei Complementar 87/96, que determina a não incidência do ICMS sobre operações de arrendamento mercantil. Assim, o TJ-SP não poderia ter restringido a aplicação do preceito da lei aos contratos de leasing realizados no mercado interno, uma vez que a LC 87/96 não prevê qualquer limitação. A Fazenda, por outro lado,

alegou que a Constituição Federal determina a incidência do imposto sobre produtos importados, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento. Quanto à LC 87/96, a Fazenda insistiu na incidência do imposto sobre a mercadoria importada, no momento do desembaraço aduaneiro. O relator no STJ afastou as alegações. O ministro Luiz Fux apontou citou a súmula pela Corte Especial do Tribunal, segundo a qual é o ISS, e não o ICMS, o tributo incidente nas operações de arrendamento mercantil de coisas móveis. “O contrato de leasing não se caracteriza como de compra e venda, pois não ocorre a transferência do domínio do bem adquirido". (STJ)

téria. "Inclusive as matérias presa, para o desenvolvimento publicadas sobre o tema no econômico e social do Estado. Diário do Comércio ajudaram a "Num momento em que todos esclarecer a todos a necessida- clamam pela Reforma Tribude de aprovar o projeto do tária, o governador reduz imSimples em regime de urgên- postos como forma de increcia", salientou mentar a economia de São Votação rápida - Feldman Paulo", frisou. acrescentou: "Em alguns moBurti também destacou a mentos a Assembléia de São importância da união dos emPaulo mostra um sentimento presários, acima de cargos e inde unidade muito forte. Foi o teresses pessoais, como forma que ocorreu hoje (ontem) ao de obter conquistas que incend a r i n s t r utivem o emprem e n t o s p a r a Uma das inovações do endedorismo e f o r t a l e c e r a s projeto é a aplicação de a livre iniciatinossas micro e alíquotas graduais para va no País. "Espequenas em- o contribuinte que sa visão dos depresas", afir- atingir o limite de putados paumou, lembran- faturamento listas ao aprodo que não se varem um recordava duma votação tão projeto que vai promover a rápida, sobretudo, numa se- melhoria de vida de todos os gunda-feira. Até mesmo o Par- cidadãos, reduzindo as assitido dos Trabalhadores (PT) metrias sociais, deve ser imitavotou em bloco pela aprova- da no Congresso Nacional", salientou. Alencar Burti paração do Projeto. Alencar Burti, presidente da benizou ainda a liderança de Federação das Associações Feldman à frente da AssemComerciais do Estado de São bléia Legislativa. Rumo - O líder do Governo Paulo (Facesp) e Associação C o m e r c i a l d e S ã o P a u l o Alckmin, na Assembléia, de(ACSP), elogiou a postura p u t a d o D u a r t e N o g u e i r a consciente dos deputados (PSDB) disse que a visão de paulistas, lembrando que a estadista do governador está "grande vencedora foi a socie- dando um novo rumo na ecodade paulista, que poderá de- nomia paulista, num mosenvolver seu espírito empre- mento de grandes mudanças. endedor, gerando mais rique- Para ele, está claro que a ampliação do Simples represenzas e empregos". Para Burti, o governador Al- ta uma nova e moderna posckmin também mostrou sua li- tura administrativa no Paláderança e capacidade adminis- cio dos Bandeirantes. O líder do PSDB, deputado trativa ao reconhecer a importância da micro e pequena em- Sidney Beraldo, afirmou que o

novo Simples representa uma forma de dinamizar a economia real do Estado, evitando a sonegação e a informalidade no segmento das micro empresas. Beraldo também destacou que a partir de agora surge um novo horizonte para o micro empresário agrícola paulista, que poderá entrar para a formalidade e ampliar a oferta de produtos no mercado. Bloco - O lider do PFL na Assembléia, deputado Rodrigo Garcia, disse que seu partido estava "fechado em bloco" pela aprovação do Projeto. Segundo Garcia o PFL tem consciência do papel decisivo que as micro e pequenas empresas representam para a economia paulista. Interesses - O deputado Marco Tortorello parabenizou a todos pela aprovação do projeto. O líder do PT, Carlinhos de Almeida, lembrou que o Partido votará sempre com os interesses da população. O presidente do Sindicato da Micro Indústria no Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, agradeceu o o empenho demonstrado pelos deputados estaduais, "pois o Simples é uma conquista da sociedade brasileira." Gaetano Brancati Luigi, coordenador geral executivo das Distritais, presente na votação, elogiou o trabalho do governador e de Feldman, pelo empenho em fortalecer a micro e pequena empresa. Sergio Lepopoldo Rodrigues

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 22 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Magazine Pop Star Ltda-ME – Requerido: M.P.A. Comércio de Confecções e Tecidos Ltda. – Rua Heloísa Moya, 46 – 05ª Vara Cível Requerente: Indústria de Trefilados Precitubos Ltda. – Requerida: N CA Distribuidora de Peças Automotivas Ltda. – Rua Benedito Guedes de Oliveira, 447 – 25ª Vara Cível Requerente: Importadora de Ferramentas Rocha Ltda. – Requerido: Ciba Ltda. – Rua Adriano Bertozzi, 1072 – 02ª Vara Cível Requerente: Importadora de Ferramentas Rocha Ltda. – Requerida: Semper Engenharia Ltda. – Rua Dona Germaine Bourchard, 617 – 16ª Vara Cível Requerente: E M Distribuidor e Representante de Prods. Alimentícios Ltda. – Requerida: Ciro Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Alves Guimarães, 462 - 9º andar, conj. 91 – 30ª Vara Cível

Requerente: Capitalize Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Suevia Comercial Importadora Ltda. – Rua João Jacinto, 70 - 2º andar – 21ª Vara Cível Requerente: Solução Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artefatos de Borracha – Av. Fábio Eduardo Ramos Esquível, 2568 – 13ª Vara Cível Requerente: Remno Equipamentos e Máquinas Ltda. – Requerido: Starke Usinagem S/A – Rua Maria Elce Martins Bertelli, 200 – 35ª Vara Cível Requerente: Infraservice Ambiental Ltda. – Requerida: Flag Restaurante Ltda. – Av. Nove de Julho, 5872 – 28ª Vara Cível Requerente: Comercial Cris Papel Ltda-ME – Requerida: Nina Katinna Indústria de Confecções Ltda. – Rua José Paulino, 623 – 35ª Vara Cível Requerente: FM Distribuidora Industrial Ltda. – Requerido: Diagrama do Brasil Ltda.

– Rua Francisco Xavier de Abreu, 505 – 03ª Vara Cível Requerente: Veiga Filho Imóveis e Administração de Bens S/C Ltda. – Requerido: Feirão Musical Ltda. – Av. Cásper Líbero, 552 – 33ª Vara Cível Requerente: FM Distribuidora Industrial Ltda. – Requerida: Desiner Revestimento Autos Ind. e Comércio Ltda. – Rua Dianópolis, 1319 – 22ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drog. Itapui Ltda-ME – Rua Artur Barreiros, 42 – 10ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. – Requerida: Mastercon Construções e Serviços Ltda. – Av. São João, 802 - 2º andar - conj. 2 – 14ª Vara Cível Requerente: JN Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Easygraf Comercial LtdaME – Rua Domênico de Palma, 640 – 25ª Vara Cível Requerente: Aços Groth Ltda. – Requerido: Futura Produtos Siderúrgicos Ltda. –

Rua Pasteur, 601 – 38ª Vara Cível Requerente: Isapa Importação e Comércio Ltda. – Requerida: Mirzan - Comercial e Distribuidora Ltda. – Rua Carneiro da Cunha, 872 – 07ª Vara Cível Requerente: Companhia Siderúrgica Belgo Mineira – Requerida: Lopes e Toledo Engenharia Ltda. – Rua Dr. Alberto Seabra, 735 – 40ª Vara Cível Requerente: Duratex S/A – Requerida: Estrela de Minas Construção Civil Ltda. – Av. Brig. Luiz Antônio, 1404 21-A – 04ª Vara Cível Requerente: BIC Brasil S/A – Requerida: Papernet Suprimentos de Escritório Ltda. – Rua Emílio Goeldi, 607 Armazém 3 – 39ª Vara Cível Requerente: Referência Locadora de Veículos Ltda. – Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 09 – 18ª Vara Cível Requerente: Duratex S/A – Requerido: Hidro - 9000 Hi-

dráulicos Sanitários Ltda. – Al. Nothmann, 1067 – 25ª Vara Cível Requerente: Teadit Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Tenerife Indl. e Com. Ltda. – Rua Arizona, 1004 – 08ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distribuidora de Peças para Ar Condicionado Ltda. – Requerida: Ando Equipamentos Industriais de Ventilação Ltda. – Rua Alba, 1055 – 05ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distribuidora de Peças para Ar Condicionado Ltda. – Requerida: Ambiencold Ar Condicionado Ltda. – Rua das Uvaias, 65 – 20ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distribuidora de Peças para Ar Condicionado Ltda. – Requerida: Ice Técnica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda-ME – Rua Amaral Gurgel, 520 – 17ª Vara Cível Requerente: Fenac Abrasivos Ltda. – Requerida: Toff Inox Comercial Ltda. – Av. Vila Ema, 5470 – 32ª Vara Cível

Requerente: Atlas Distribuidora de Petróleo Ltda. – Requerido: Auto Posto Rottweiller Ltda. – Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 9022 – 30ª Vara Cível Requerente: Duratex S/A – Requerido: SR Comercial Elétrica e Hidráulica Ltda. – Rua José Maria Ressuto, 108 – 27ª Vara Cível Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerida: Unimetal Esquadrias Metálicas e Vidros Ltda. – Rua Abdom Milanez, 360-B – 39ª Vara Cível Requerente: Fenil Química Ltda. – Requerida: Krill Revestimentos Nobres Ltda. – Rua Elísio Teixeira Leite, 7448 – 27ª Vara Cível Requerente: DM Indústria Farmacêutica Ltda. – Requerida: Ciro - Distribuidora de Alimentos Ltda. – Pça. Francisco Pereira, 80 – 30ª Vara Cível Requerente: Interfood Importação Ltda. – Requerida: Alexandre de Jesus Fernandes Leite-ME – Rua Carde-

al Arco Verde, 796 – 33ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Panificadora Polen Ltda. – Estrada de Itapecerica, 1777 – 34ª Vara Cível Requerente: Robson Alves Santana – Requerida: Lar’s Empreendimentos Ltda. – Av. das Nações Unidas, 22540 – 37ª Vara Cível Requerente: Saraiva S/A Livreiros Editores – Requerida: Livraria EAS Técnicos e Científicos Ltda. – Av. Zumkeller, 975 – 31ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus SL Ltda. – Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível Requerente: SL Tyres Centro de Serviço Ltda. – Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível Requerente: Javi Pneus Ltda. – Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) A empresa que suprimir as horas extraordinárias dos empregados deve pagar a estes algum valor a título de indenização? Dispõe o Enunciado nº 291 do Tribunal Superior do Trabalho (TST): “A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.” Assim, se os empregados realizaram horas extraordinárias por pelo menos 1 ano, ao proceder a supressão das mesmas, o empregador estará obrigado a pagar a indenização correspondente. Exemplo: Empregado presta 2 horas extras diárias há 3 anos e 7 meses, com adicional de horas extraordinárias de 50%. O salário mensal, no momento da supressão, corresponde a R$ 1.100,00 (base de 220 horas/mês). Horas extras realizadas nos últimos 12 meses anteriores à supressão = 496. Cálculo da indenização: 496 ÷ 12 = 41,3333 (média aritmética das horas extras efetuadas nos 12 meses imediatamente anteriores à supressão); Salário/hora normal = R$ 1.100,00 ÷ 220 = R$ 5,00; Salário/hora extra = R$ 5,00 x 1,50 = R$ 7,50; Valor da indenização = R$ 7,50 x 41,3333 x 4 = R$ 1.240,00. Consideram-se 4 anos em virtude de o empregado ter trabalhado 3 anos e 7 meses, ou seja, fração superior 6 meses. (Enunciado nº 291 do Tribunal Superior do Trabalho)

2) O empregado contratado para operar uma empilhadeira motorizada deverá possuir Carteira Nacional de Habilitação? Os empregados contratados para operar equipamento de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se, durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identificação, com nome e fotografia em lugar visível. Esse cartão terá a validade de 1 ano e para a sua revalidação o trabalhador deverá ser submetido a exame de saúde completo, por conta do empregador. A habilitação acima mencionada não se confunde com a Carteira Nacional de Habilitação. Trata-se apenas de um treinamento dado pelo empregador que habilitará o empregado a operar a empilhadeira com segurança e nas dependências da empresa. (Subitens 11.1.6 e 11.1.6.1 da Norma Regulamentadora - NR 11, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/78) 3) O estabelecimento pode contratar quantos empregados estrangeiros quiser ou existe algum limite legalmente estabelecido? Os estabelecimentos que exerçam atividades industriais ou comerciais só poderão contratar estrangeiros em número não superior ao equivalente a 1/3 da totalidade dos seus empregados, portanto 2/3 dos trabalhadores devem ser brasileiros. A proporcionalidade de brasileiros (2/3) é obrigatória não só em relação à totalidade dos empregados, com as exceções acima, como também em relação à correspondente folha de salários. Para este fim, serão equiparados a brasileiro, ressalvado o exercício de profissões reservadas aos brasileiros natos ou aos brasileiros em geral, os estrangeiros que residindo no País há mais de 10 anos tenham filhos ou cônjuges brasileiros e os portugueses. No entanto, poderá ser fixada proporcionalidade inferior em

atenção às circunstâncias especiais de cada atividade, mediante ato do Poder Executivo, e depois de devidamente apurada pela Secretaria de Mão-de-Obra a insuficiência do número de brasileiros na atividade de que se tratar. Ressalte-se que os empregados que exercem funções técnicas especializadas não estarão compreendidos na proporcionalidade, desde que, a juízo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), haja falta de trabalhadores nacionais. (Arts. 352 a 354 e 357 da CLT) 4) Após quantos meses depois do parto a empregada pode ser dispensada sem justa causa? Não é permitida a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Entretanto, alguns sindicatos representativos de categorias profissionais concedem às gestantes por eles representadas estabilidade maior que a legalmente garantida. Assim, se não constar no documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva disposição em contrário e não havendo outra condição legal de estabilidade, a empresa só poderá proceder à rescisão contratual sem justa causa da empregada gestante após decorrido o prazo de cinco meses a contar da data do parto. (Alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT)

Assinaturas: 0800 707 22 44

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Advogados criticam projeto de lei para mudar a vigência do novo Código Civil A menos de dois meses para a nova lei entrar em vigor, chega ao Congresso proposta pedindo mudança no prazo e acirra polêmica no meio jurídico.

A polêmica em torno do novo Código Civil ganha novos ingredientes com a entrada, na Câmara dos Deputados, de um projeto de lei que prevê a prorrogação do início da vigência da legislação, prevista para janeiro de 2003. O autor da proposta é o deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP). O PL 7.347/2002 será discutido na reunião de líderes partidários da Câmara dos Deputados, nesta semana. Fleury afirma que a idéia de adiar a data de vigência surgiu após a realização de dois seminários sobre o assunto, quando foi constatado o elevado grau de desconhecimento da sociedade sobre as mudanças. O deputado argumenta também que projetos de lei apresentados na Câmara sugerem alterações em mais de 10% do texto aprovado no Congresso. Polêmica - A possibilidade, ainda que remota, de adiar por mais um ano o início da vigência do Código não agradou advogados ouvidos pelo Diário do Comércio. “O Projeto de Lei representa um retrocesso. Não há justificativa razoável para impedir a produção dos efeitos da codificação, que vem sendo discutida pelo Congresso Nacional, desde 1975", diz o advogado Cláudio Daólio, do Moraes Pitombo e Pedroso Advogados. Para ele, nem mesmo as alegadas impropriedades da legislação - que são poucas - servem de base ao projeto de lei. A mesma opinião tem o superintendente do Instituo Jurídico da Associação Comer-

cial de São Paulo (ACSP), Carlos Celso Orcesi da Costa. "A esta altura do campeonato, o projeto é inviável e sem sentido, uma vez que o Código possui muito mais qualidades que defeitos", diz. Para ele, um ano a mais para as pessoas e empresas se adaptarem não vai fazer muita diferença. "Há sempre uma expectativa diante da vigência de uma nova legislação, que vai cedendo aos poucos e isso é natural", diz. Insegurança - A proposta, por outro lado, deverá trazer alívio para uma corrente de advogados e especialistas. Desde que foi assinada, a nova legislação divide opiniões. Os mais críticos dizem que um conjunto de leis tão importante para a sociedade como o Código Civil não pode nascer com pontos tão obscuros, sob o risco de se

Associação Comercial realiza seminário hoje O Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realiza hoje o seminário "Estudos Sobre o Novo Código Civil Brasileiro", com a presença de advogados de peso. Um deles é o professor titular de Direito Civil da Universidade de São Paulo, Álvaro Villaça de Azevedo, que vai abrir o evento abordando as principais modificações do

novo Código Civil. A segunda palestra será preferida pelo advogado e assessor do deputado Federal, Ricardo Fiúza, Mário Delgado. Ele vai abordar os artigos polêmicos e os projetos de lei no Congresso Nacional. No dia 3 de dezembro, o desembargador Newton de Lucca faz palestra sobre a atividade empresarial e a nova legislação.

criar uma instabilidade jurídica sem precedentes. Outro argumento é que a matéria demorou tanto tempo para ser discutida nas comissões da Câmara - mais de 26 anos - e agora está prestes a vi-

gorar com tantas propostas e sugestões de aperfeiçoamento. Sugestões - Fora a recente e polêmica proposta pedindo a sua prorrogação, o Código é tema mais de três projetos de

leis que sugerem alterações em pelo menos 260 artigos. A parte que trata do direito comercial é a mais polêmica e a que mais vem recebendo mais crícríticas. A preocupação diz respeito às novas regras para as chamadas sociedades limitadas, modalidade escolhida por cerca de 90% das empresas brasileiras, principalmente pelas pequenas e médias por conter regras mais simples. Como provavelmente não haverá tempo para votar todos os projetos contendo sugestões antes do dia 11 de janeiro, os especialistas recomendam aos advogados, contabilistas e empresários a se prepararem para a nova legislação. A partir de 11 de janeiro, as empresas terão prazo de um ano para se adaptar às regras. Sílvia Pimentel

Principais inovações da legislação Para facilitar a compreensão dos artigos que mais afetarão o cotidiano das pequenas e médias empresas, o advogado Cláudio Daólio enumera as principais inovações do Novo Código Civil. São elas: G A administração deverá ser feita por uma ou mais pessoas. A nomeação de administrador não sócio passa a ser condicionada à aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto não integralizado o capital social, e de no mínimo 2/3 do capital social, após a integralização. G A destituição de sócio nomeado como administrador

somente ocorrerá com a aprovação de 2/3 do capital social, salvo disposição em contrário, inserida no contrato social. G A nova legislação permite a transferência das cotas sociais entre os sócios, independentemente da anuência dos demais sócios. Para a cessão de cotas a terceiros, o sócio cedente deverá obter a aprovação de 75% do capital social. O cedente das cotas ficará responsável por todas as obrigações inerentes à condição de sócio, pelo prazo de dois anos. G O código permite a criação, não obrigatória, de um

conselho fiscal para as sociedades limitadas, nos moldes das sociedades por ações. As atribuições dos membros do conselho fiscal serão: examinar os livros da sociedade; emitir pareceres sobre negócios e operações sociais da sociedade; denunciar crimes, fraudes e erros; convocar a assembléia anual dos sócios, caso a diretoria retarde a convocação. G Todas as deliberações sociais deverão ser tomadas em reunião ou em assembléias. As convocações para as assembléias serão feitas pelos administradores e deverão ser pu-

blicadas em jornal de grande circulação e no órgão oficial da União ou do Estado onde se localiza a sociedade. Porém, a deliberação em assembléia é obrigatória para as sociedades com mais de dez sócios. Fica dispensada a realização de assembléia ou reunião quando todos os sócios decidirem por escrito sobre a matéria objeto de deliberação. G Qualquer alteração nos contratos sociais e as decisões sobre fusão, incorporação ou dissolução da sociedade dependerão da aprovação de 3/4 dos sócios. (SP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 26/11/2002 (19:50) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.CONJUNTURA.

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Presidente da Varig renuncia Exportações de pequenos precisam e deixa dívida de US$ 900 mi crescer, diz Amaral LORE SAIU DA EMPRESA PORQUE CONTROLADORES REJEITARAM PROPOSTA DE ACORDO COM CREDORES O presidente da Varig, Arnim Lore, renunciou ontem ao cargo de presidente executivo da Varig, em meio a discussões sobre a dívida da empresa. No domingo, Lore e os demais conselheiros já haviam deixado a presidência do conselho de administração da Fundação Ruben Berta, holding que controla a Varig. A saída de Lore, que estava no comando da Varig desde agosto, complica a situação da empresa, que carrega dívida de mais de US$ 900 milhões e depende de um acordo com credores para continuar operando. A mudança de rumo leva as negociações para salvar a empresa à estaca zero, segundo analistas de mercado, e não há previsão de qual será o impacto na companhia.

Em nota enviada a jornalistas na noite de domingo, Lore informou que deixaria a companhia porque os controladores da empresa rejeitaram o acordo com credores que vem sendo montado por ele há três meses. Segundo uma fonte ligada à Fundação, o acordo foi rejeitado porque não deixava claro quais as garantias de saneamento da Varig após um eventual aporte de capital pelos credores e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O receio, de acordo com a mesma fonte, é de que os credores recebessem suas dívidas e depois abandonassem a companhia sem recursos para continuar operando. Apesar de alegar não ser credor da Varig, o BNDES representa os interesses do governo na companhia. Também participam do grupo de credores – que é liderado pelo Unibanco – Infraero, BR Distribuidora, Gene-

ral Electric, Banco do Brasil e Banespa. A companhia aérea tem ainda expressivos débitos no INSS e na Receita Federal. O ministro de Desenvolvimento, Sérgio Amaral, disse ontem que o governo apoiará financeiramente a Varig se a companhia e a FRB apresentarem um projeto viável de reestruturação da empresa. Segundo o ministro, a preocupação é que o caminho de viabilização da companhia foi interrompido com a desautorização da fundação à diretoria da Varig. "Estaremos de portas abertas para qualquer proposta que reestruture a empresa", afirmou. Senado – Está marcada para hoje, em Brasília, uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para discutir a reestruturação da Varig. É até agora uma incógnita o nome do representante da empresa que deverá participar, já que Lore renunciou. O reque-

rimento para a realização da audiência partiu do senador petista Roberto Saturnino (RJ). Ele pretende discutir com a companhia o plano de reestruturação proposto pela Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), que tem tido diversos confrontos com a administração da empresa. Foram convidados para a audiência de amanhã o presidente do Conselho Curador da Fundação Ruben Berta e ex-vicepresidente executivo da Varig, Yutaka Imagawa, e o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho. Também deve participar o representante do Comitê dos Credores da Varig, Álvaro de Sá Freire Júnior, que deverá falar sobre as negociações que estão sendo feitas a respeito das condições de pagamento dos débitos da Varig. A Apvar reivindica a inclusão de um representante do fundo de pensão dos funcionários (Aerus) no Comitê de Credores. (Agências)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

O ministro do Desenvolvi- se reproduzem com mais facimento, Sergio Amaral, disse on- lidade". tem, em São Paulo que o grande Burti informou que pretendesafio para as exportações bra- de dar "o chute inicial" para sileiras está no desenvolvimento por em prática a proposta de acordos bilaterais e na capa- apresentada no encontro de cidade do País enfrentar a vola- ontem, de aproximar as petilidade dos mercados, o que quenas e médias brasileiras, acaba dificultando o acesso e en- das suas irmãs italianas. Para carecendo o custo do crédito in- fazer isso, ele pretende reunir ternacional. líderes empresariais, como o Amaral reconheceu ainda presidente da Fiesp, Horácio que, embora o número de em- Lafer Piva, o presidente do presas exportadoras brasilei- Conselho da Sadia, Luiz Ferras tenha crescido muito du- nando Furlan, entre outros, rante os dois mandatos do pre- para criar um escritório cosidente Fernando Henrique mercial em Roma. "Assim vaCardoso – somam hoje 19 mil mos sair da retórica para a prá– ainda persiste uma forte con- tica". centração de grandes corporaO presidente da Editora ções. Para ele, o exemplo ex- Abril, Roberto Civita, lembrou portador da Itália, onde mais ao ministro Sergio Amaral que de 90% das empresas exporta- persiste uma certa dificuldade doras são pequenas e médias, da pequena e média empresa pode e deve ser absorvido pelo em chegar aos canais de venda, Brasil. distribuição e Essa idéia foi Em evento do Comitê crédito desticompartilhada Brasil-Itália, Alencar nados à exporpelos mais de Burti afirmou que "é tação no Brasil. 200 empresá- preferível agilizar (as O ministro resrios, sendo cer- vendas) usando lebres e pondeu que o ca de 180 deles não elefantes" governo, por presidentes e meio da Agênvice-presidentes de empresas cia de Promoção de Exportaitalianas sediadas no Brasil, ções, Apex, e do BNDES, tem durante palestra do ministro criado programas para enfrenno encontro do Brasil e Itália – tar esses problemas. "A idéia do Comitê de Intercâmbio Co- setor privado criar esse escritómercial de Cultural. O embai- rio pode ajudar ao pequeno e xador da Itália no Brasil, Vin- médio empresário saber, cocenzo Petroni, disse que o am- mo, quando e onde processar biente econômico hoje é mais suas exportações", enfatizou propício para incentivas as pe- Alencar Burti. quenas e médias exportadoras Horácio Lafer Piva deixou brasileiras, "pois País reúne ex- claro que ainda não houve a c e l e n t e c o n d i ç õ e s , c o m o "exata compreensão" do papel transparência, abertura inter- da pequena e média empresa nacional e produtos competi- no esforço exportador, lemtivos." brando que a Itália tem um Lebre – Durante o evento, o bom modelo a oferecer para o presidente da Federação das Brasil. Luiz Fernando Furlan Associações Comerciais do Es- explicou que é possível desentado de São Paulo (Facesp) e volver, desde já, pequenos proAssociação Comercial de São jetos exportadores com knowPaulo, Alencar Burti, enfati- how italiano. "Para isso podezou que "é preferível agilizar as mos enviar jovens à Itália para exportações usando lebres e conhecer de perto as várias exnão elefantes", referindo-se às periências de sucesso que eles pequenas e médias empresas, desenvolveram por lá", proem relação às grandes. "Porque pôs. Sergio Leopoldo Rodrigues as pequenas não mais velozes e

Saldo comercial já passa de US$ 11 bilhões no ano AGORA, GOVERNO ESPERA SUPERÁVIT DE US$ 12 BI PARA 2002; MAS NEGÓCIOS CAÍRAM EM NOVEMBRO A balança comercial registrou superávit de US$ 255 milhões na quarta semana deste mês, praticamente o mesmo valor apurado durante todo o mês de novembro de 2001, que foi de US$ 286 milhões. Com isso, no mês, o resultado está positivo em US$ 1,070 bilhão, um recorde para meses de novembro, o que levou o superávit comercial brasileiro a ultrapassar a barreira dos US$ 11 bilhões. O número fez o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, aumentar, novamente, a previsão de saldo comercial para este ano, de US$ 11 bilhões para US$ 12 bilhões. Apesar do crescimento do superávit, o nível de negócios diminuiu. Na quarta semana

de novembro, as exportações somaram US$ 1,186 bilhão, com média diária de US$ 237,2 milhões, 13,2% inferior à média registrada até a terceira semana deste mês. Isso porque houve queda de 43,9% das vendas de semimanufaturados, como açúcar, couros e peles e óleo de soja. As importações totalizaram US$ 931 milhões na quarta semana, com média diária de US$ 186,2 milhões, o que representa retração de 2,9% frente ao restante do mês. No ano, porém, o total exportado é de US$ 53,910 bilhões, 2,3% a mais do que o volume registrado no mesmo período de 2001. Já as importações somam US$ 42,780 bilhões, com queda de 16,2%. O superávit comercial acumulado entre janeiro e a quarta semana de novembro de 2001 estava em US$ 1,679 bilhão. (GN/AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 26/11/2002 (19:59) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Economia e economismo

Opiniões sombrias A revista F orb es , edição brasileira, faz-nos saber, periodicamente, quais os brasileiros mais ricos do país e como figuram entre os mais ricos do mundo. São os portadores de bilhões de dólares, que, em pés-rapados, como, em geral, a maioria dos brasileiros, dão vertigens, pois nem mesmo fazem idéia sobre o que sejam esses bilhões da moeda mais forte do planeta. Mas, essa revista é bem informada e publicada como suas congêneres dos Estados Unidos, por exemplo, Time, Newsweek, U.S. News, longe, porém, da The Economist, da Inglaterra, a mais bem feita de seu gênero, sobretudo a mais bem escrita, num inglês que dá prazer a leitura. Tão bem informada, que ela traz ao conhecimento dos leitores numerosos assuntos que passam despercebidos na leitura da imprensa quotidiana. Tenho aqui diante de mim o último número. Lendo-o, acentuei o estrago que a alta do dólar fez em várias empresas, notadamente na poderosa e gigantesca Rede Globo. Endividada em dólares, está em dificuldades. Não só por

ser confrade de Roberto Marinho na Academia Brasileira de Letras, seu colega de profissão e, em outros tempos, comprador de uma de suas máquinas de imprimir, que eu precisava para o Correio Paulistano, jornal de minha propriedade, lamento e muito sua situação. Mas não é só a Rede Globo de Televisão, são outras firmas, é a aviação comercial do mundo inteiro, com prejuízos, até mesmo uma nova empresa brasileira de aviação já registrou prejuízo. A Volvo fez a Scania jogar a toalha e assim por diante. Direi que é uma revista que cumpre o seu dever, mas que deixa no leitor um gosto amargo na boca, um gosto de decepção, em país que precisa se desenvolver para atender ao desejo do novo presidente, o combate à fome. A revista é boa e bem informada. Lamentável é que não tenha boas notícias em alguns de seus números, como o que tenho diante de mim. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O econômico e o político Nivaldo Cordeiro

L

ula afirmou que o problema do Brasil é político e não econômico. Tenho que concordar com ele, mas por motivos bem diferentes do que aqueles que estão na cabeça do presidente eleito. O problema é político porque: 1- Há uma evidente exorbitância da esfera política sobre o mercado, seja pelo excesso de tributação, seja pelo excesso de regulamentação; 2- Há uma falsa crença de que problemas econômicos podem ser resolvidos pelo ativismo político, o que é rigorosamente falso; 3- Há a falsa convicção em nossas elites de que o poder político deve comandar a economia, estimulando a criação de instituições incompatíveis com o livre mercado; 4- Em decorrência, leis e regulamentos são criados a fim de "aperfeiçoar" o mercado. Um exemplo é o famigerado Projeto Fome Zero; 5- A partir desse ponto de vista, todas as decisões buscam agigantar o Estado, em prejuízo das empresas e das pessoas. Estamos vivendo o ápice desse processo. O problema principal do Brasil é político precisamente porque a esfera política invadiu áreas que não são nem da sua competência e nem do seu escopo, se quisermos construir uma sociedade verdadeiramente livre e democrática. O que está na cabeça de Lula é precisamente o contrário: ele acredita que existem problemas econômicos, seja pela suposta pouca intervenção estatal, seja porque tudo ainda não está devidamente politizado, no sentido de que decisões dos agentes econômi-

cos (ainda) não estão submetidas, todas elas, aos agentes políticos. Até as pedras sabem que a ação estatal sempre provoca má alocação de recursos e também má distribuição de renda. A ação estatal na área econômica se resume em penalizar aqueles que são operantes e produtivos – os que de fato geram riqueza – em benefício de sua clientela parasitária, via de regra consumidora improdutiva dos impostos, gerando uma enorme injustiça distributiva, tão bem espelhada nas estatísticas. Muitos trabalham para que poucos se locupletem. E é aqui que verdadeiramente haverá o confronto entre a realidade dos brasileiros e a fantasia dos novos governantes, recém eleitos. Eles pensam que poderão resolver os desequilíbrios e distorções praticando mais ação estatal, que é política por definição, quando na verdade a origem dos problemas é precisamente a exorbitância política. Por não compreenderem corretamente a realidade, o processo de tomada de decisão levará a tomadas de posição ainda mais equivocadas. Por isso a crise que estamos vivendo não poderá ser superada, tenderá a se agravar. O drama é ainda maior porque os novos governantes não terão tempo para desconfiar de suas convicções falsas, tomando decisões dentro de seu horizonte de consciência distorcida. Será um vôo cego no escuro, em busca do abismo profundo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

A Economia foi convertida em uma especialidade, tanto na prática como na idéia de seus estudiosos, das elites e agora, crescentemente, até mesmo na mentalidade popular. Não foi assim que a viram e descreveram seus fundadores clássicos. A Natureza e Causas da Riqueza das Nações (1776) de Adam Smith é uma vizualização global de como as sociedades se desenvolvem pela divisão do trabalho e a especialização de funções. Os trabalhos de Ricardo, Malthus e do própriuo Marx objetivam uma descrição e compreensão global do funcionamento da sociedade. Todos os grandes economistas tinham como tácito que a atividade econômica se inseria no quadro

geral das ciências humanas, chamadas de "morais", íntima e indissociavelmente ligadas à filosofia, à sociologia, à jurisprudência, entre outras disciplinas. Por outras palavras, a realidade social era vista, como sucede concretamente como a vida coletiva e individual, como um todo . A "divisão do trabalho e a especialização de funções", apontada por Adam Smith como o fator fundamental do progresso humano, produziu no campo das ciências uma inevitável fragmentação dos estudos e essa necessidade de método contaminou erroneamente a visão corrente da unidade que prevalece em todas as atividades e coisas humanas. O "economismo" daí resultante erigiu em en-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

tidades distintas "a conjuntura", "o mercado", "o emprego", "os juros" e todos os aspectos particulares da atividade econômica como entes distintos, que podem ser vistos e tratados isoladamente, independentemente dos demais aspectos da atividade social e humana. Uma das "escolas" modernas do economismo chega ao ponto de postular que toda e qualquer atividade humana pode ser explicada sob o ângulo de paradigmas exclusivamente econômicos – como o parâmetro custo-benefício. A divisão de trabalho e a especialização de funções que se fez necessária para o desenvolvimento dos conhecimentos sobre a economia não mudou, en-

tretanto, a natureza unitária da realidade da vida social e humana. E é nisso que erram pensadores, economistas, a elite, políticos e administradores em geral, ao pensar "economistamente" sobre a Economia, desprezando todas as conexões de que ela depende e todas as conseqüências que ela produz sobre a realidade coletiva e a vida real de cada cidadão. Mesmo em questões de aparência exclusivamente econômica inexiste o "fato econômico puro", que independa das demais realidades sociais e não afete de forma geral e ampla a vida concreta de cada cidadão. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O STF e a reforma do Poder Judiciário Ricardo Nacim Saad

D

e acordo com a Constituição da República, o Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Os ministros do STF são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Porém, essa escolha, em realidade, acaba refletindo a vontade imperial do presidente que, após fixar-se em um determinado nome, obtém do Senado sua aprovação, quase sempre, sem turbulências. Esse sistema não tem sido poupado de críticas que, geralmente, partem de entidades que congregam os magistrados, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil, uma vez que o critério de escolha revela-se pouco ou nada democrático. A questão vem mais uma vez à tona exatamente no momento em que o Congresso Nacional aprecia o projeto de reforma do Poder Judiciário. O Jornal do Advogadoda OAB-SP, deste mês de novembro, ao clamar por mais democracia na Justiça, oferece a seus leitores um debate sobre o sistema de indicações para o STF. Do citado debate se ocuparam o secretário-geral da OAB, Valter Uzzo, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Paulo Sérgio Domingues e o Procurador de Justiça em São Paulo, Antonio Visconti. Registra-se nesse debate convergência de pontos de vistas no que concerne à possibilidade de o atual sistema poder ser aperfeiçoado e, também, que durante um certo período, a chama-

da quarentena, não deveria ser permitida a nomeação de quem exerceu cargo eletivo ou de confiança política no Executivo e Legislativo. Outra das propostas colocadas em discussão: dois terços das onze vagas de ministros do STF deveriam ser preenchidas por juízes de carreira e com mais de dez anos de exercício na magistratura. Concordamos com aqueles que censuram o atual sistema de indicação e nomeação de ministros do STF. Cabe aqui lembrar, que as últimas nomeações foram alvo de muitas críticas, embora os nomes tenham sido aprovados pelo Senado e concretizada suas nomeações pelo presidente da República. Outro aspecto que tem sido focalizado pelos críticos do sistema, diz respeito a certas decisões da Corte Suprema que têm mais de político do que de jurídico, isto quando o Poder Público Central necessita transpor dificuldades extremas, não raro, por ele próprio criadas. A reforma do Poder Judiciário, no qual se insere o papel do STF, tramita no Congresso Nacional há dez anos: oito anos na Câmara dos Deputados e dois no Senado. Há quem diga que agora querem aprovar essa reforma a toque de caixa. Ora, se dez anos não foram suficientes para discussão e aprovação do projeto, cabe indagar : quanto tempo mais seria necessário para essa aprovação: cinco, dez ou quinze anos mais? É por essas e por outras que continuaremos marcando passo, enquanto nossos Tribunais se afogam em processos, cujos números crescem em progressão geométrica, cumprindo à sociedade pagar essa pesada conta. Ricardo Nacim Saad é mestre em Direito do Trabalho

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Cenário econômico As projeções e estudos sobre o cenário macro econômico do Brasil para 2003 andam raras. Estudos existem muitos, mas poucos estão assumindo sua difusão em face da conjuntura deste ano e da mudança de governo a partir de 2003. A pedido meu, o professor Renaldo Gonçalves, da PUC, realizou uma projeção que divido com os leitores. Considerar parâmetros As projeções estão condicionadas a alguns parâmetros apontados pelo economista: a manutenção do superavit fiscal, uma política monetária ativa e conservadora, com juros em tendência de queda, esforço de manutenção de superavit na balança comercial, esforço redistributivo da renda e política ativa de controle de preços. Números Considerados esses dados, Gonçalves estima uma inflação (IGP/DI) para 2003 da ordem de 14,50%, contra a projeção de fechamento de 2002 em 18,30%. Para o câmbio ele prevê uma desvalorização anual (reais sobre dólar) em torno de 5,5% contra os projetados 61,08% deste ano. A carga de impostos no PIB deverá ser de 34% contra 33,50% projetados para o fechamento de 2002. Os juros nominais ao ano, projetados para fechar 2002 em 18,50%, para 2003 são estimados em 16%. Mais números O professor de economia projeta um crescimento de 2,50% do PIB, contrastando com os projetados 1,37% do corrente ano. Prevê um saldo da balança comercial ao final do próximo exercício superavitário. A taxa de desemprego, em sua opinião, percentualmente (População

PAULO SAAB

Economicamente Ativa) cairá dos estimados 7,5% de 2002 para 6,5% em 2003. E as reservas cambiais de 37 bilhões de dólares deste ano cairão para 34 bilhões no próximo ano. As fontes utilizadas para o estudo pedido pela coluna foram o IBGE, IPEA, Fiesp e BC. Fator político Em minha opinião, os números dependem efetivamente dos parâmetros ressalvados e estes, por sua vez, vão depender da forma de condução da economia brasileira pelo próximo governo. Hoje, ao contrário do que poderia indicar o comportamento do PT pré-campanha eleitoral, nada indica que o partido vá criar situações de ruptura ou alteração brusca de rumo. Deverá, até por responsabilidade eleitoral e bom senso, monitorar a economia de maneira diversa, com enfoques alterados aqui e alí, mas dentro da conformidade esperada pelos investidores internacionais e os grupos econômicos e financeiros nacionais. Credibilidade O PT aprendeu muito rapidamente a adequar seu discurso à capacidade do país e da comunidade internacional de entender e atender sua necessidade de governabilidade. Após a posse é que, com a caneta na mão, o novo governo dirá de fato como vai agir. Mas não há muito espaço para manobras mais radicais. A credibilidade vai ser fundamental para a gestão petista firmar-se como pretende o presidente eleito como de sucesso. Contas Até o FMI anda aprovando as contas brasileiras e namorando o futuro governo... E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 26/11/2002 (20:27) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.257 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 2002

•Mulher empresária terá conselho estadual

Ampliação do Simples tem aprovação unânime

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Última página

O limite máximo de faturamento para isenção fiscal das empresas passa de R$ 120 mil para R$ 150 mil Foi aprovada ontem, na Assembléia Legislativa de São Paulo, em menos de um minuto, ampliação do teto de faturamento do Simples Paulista. Agora, microempresas com faturamento anual até R$ 150 mil estão isentas do pagamento do imposto estadual. O limite atual de faturamento está fi-

xado em R$ 120 mil. A aprovação do projeto, enviado pelo Executivo, foi unânime. Segundo o deputado Walter Feldman, presidente da Casa, a ampliação da faixa de isenção vai beneficiar mais de 500 mil empresas paulistas. O projeto inova ao estabelecer a aplicação gradual de alíquotas,

reduzindo a carga tributária. Feldman creditou a aprovação do projeto às pressão da sociedade e, em especial, dos empresários, citando em plenário a participação da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para o presidente da Facesp e ACSP, Alencar Burti, o governador Alckmin mos-

trou capacidade administrativa e liderança. "Num momento em que todos clamam pela Reforma Tributária, o governador reduz impostos como forma de incrementar a economia de São Paulo", disse. O deputado Marco Tortorello parabenizou a todos pela aprova.Página 14 ção do projeto.

Feldman e Tortorello se regozijaram pela aprovação do projeto

renuncia e Mercado prevê IPCA de 10% no ano Presidente priora a crise na Varig

Apesar das turbulências no mercado financeiro e a saída de muitos investidores dessa aplicação a caminho dos fundos de investimento em renda fixa, nos primeiros 19 dias de novembro o saldo total do sistema de poupança se manteve no nível de R$ 138 bilhões (R$ 138,053 bilhões) verificado em outubro. Já a captação líquida recuou em novembro, ficando negativa em R$ 105,8 milhões. Com acontece historicamente no fim do ano, a chegada da primeira parcela do 13º salário deve reverter esse quadro. .Página 8

DÓLAR RECUA APÓS A ROLAGEM PARCIAL DE DÍVIDA O dólar comercial encerrou ontem cotado a R$ 3,542 para venda e iniciou a semana em queda de 0,51%, após uma operação do Banco Central que garantiu a substituição de 24,2% da dívida de US$ 2,3 bilhões em papéis cambiais que vencem dia 2. Sem grandes novidades que pudessem animar os investidores, a Bovespa fechou com baixa de 1,52%, interrompendo uma sequência de sete pregões consecutivos em alta. Os investidores aproveitaram para realizar lucros. .Página 9

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O presidente da Varig, Arnim Lore, renunciou ontem ao cargo. Em nota divulgada à imprensa, o executivo disse que deixaria a empresa porque a Fundação Ruben Berta, holding que controla a companhia, rejeitou o acordo com credores, que vinha sendo costurado por ele há três meses. A

dívida da Varig é estimada em US$ 900 milhões. No domingo, Lore e os demais conselheiros já haviam deixado o conselho de administração da Fundação. Está marcada para hoje, no Senado, uma audiência pública para discutir a reestruturação da dívida da companhia aérea. .Página 6

Associação abre canal de comunicação às empresas

HORA DE JOGAR – As salas de games, chamadas lan-houses, estão se proliferando e já somam 600 em todo o Brasil. Elas atraem jovens de classes altas, apaixonados pelos jogos de computador. .Página 11

Internet firma-se como eficiente meio de vendas de carros A Internet se transformou num importante canal de vendas para as montadoras. Carros como o Chevrolet Celta, da General Motors, tem 80% das sua comercialização feita por meio da Web. Durante o mês de outubro, por exemplo, foram 10.206 automóveis Celta vendidos pela Internet e 2.414 por formas tradicionais. O Celta, na verdade, já nasceu com essa proposta de comercialização. Na Ford, a Web responde por 39% das vendas. A comercialização eletrônica ganhou força depois do lançamento do Novo Ford Fiesta, que é basicamente vendido por .Página 12 meio da Internet.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Conjuntura................................................ 6 Finanças ...............................................8 e 9 Informática ....................................11 e 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ...........14 e 15 Cidades & Entidades............................16 Classificados............................................. 4 Legais....................................................5 e 7

A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) lançou ontem um serviço que vai permitir aos empresários incluírem informações sobre as suas empresas no Cadastro de Notícias da entidade. Companhias de todo o País, interessadas em divulgar dados como desempenho, planos, projetos em desenvolvimento, inauguração de filiais e até lançamento de produtos, podem usar o sistema da ACSP. Para divulgar os dados, os interessados não precisam ser filiados à ACSP. A inclusão das informações é gratuita e pode

Pequeno negócio precisa ter maior presença na exportação As exportações brasileiras, a exemplo do que acontece na Itália, deveriam incluir mais as pequenas e médias empresas. A idéia foi exposta ontem pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, durante palestra no encontro Brasil e Itália – Comitê de Intercâmbio Comercial e Cultural. O presidente da Federação das Associaçãoes Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, presente ao encontro, disse que é preferível agilizar as exportações usando lebres e não elefantes"

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

POUPANÇA: SALDO ESTÁ NO NÍVEL DE R$ 138 BILHÕES

dos dois dígitos, depois dos 15,76% registrados em 1996, quando o Plano Real completou um ano e meio e os preços refletiam, em parte, a indexação da economia. Para 2003, a previsão subiu de 9,81% para 9,96%. Ainda segundo a pesquisa do BC, o crescimento do PIB deve ficar em 1,21% neste ano e em 2% em 2003. .Página 5

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 10% neste ano. Essa é a estimativa do mercado financeiro, coletada pelo Banco Central com 100 instituições financeiras e empresas de consultoria. A projeção anterior era de 9,39%. O novo número indica o risco de a taxa voltar à casa

Alencar Burti e Edoardo Pollastri durante encontro Brasil/Itália

referindo-se às pequenas e médias empresas em relação com as grandes e suas possibilidades. Esteve presente também

ao encontro o presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria, Edoardo .Página 6 Pollastri.

ser feita via correio – o empreendedor envia uma carta informando os dados – ou a entrega, pessoalmente, na entidade. Os empresários que desejam utilizar o serviço podem acessar o site www.acsp.com.br e cadastrar-se no Cadastro de Notícias. A consulta dos dados também não tem custos adicionais para o empresário, mas só pode ser feita pelos associados da ACSP. Para dar credibilidade as informações, existe uma equipe especializada que checa todos os dados antes de disponibilizá-los para os asso.Página 13 ciados.

Confederação admite trocar aumento por mais empregos Se os empresários aumentarem a produção e, em consequência, os postos de trabalho, os trabalhadores poderão parar com as reivindicações salariais. A possibilidade foi admitida ontem pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, CNM, da Central Única dos Trabalhadores, CUT, Heguiberto Navarro, o Guiba. Coordenador do encontro que ocorre hoje entre o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e os sindicalistas, Guiba, acredita que as centrais sindicais, apesar das divergências, farão um esforço para lutar pela reforma trabalhista e .Página 5 sindical.

3e4 Esta edição foi fechada às 20h25


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/11/2002 (20:21) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 26 de novembro de 2002

A Internet continua sendo uma poderosa ferramenta de aproximação entre o setor automotivo e os consumidores no Brasil. A estratégia é facilitar cada vez mais o acesso aos pedidos dos carros via web. Dependendo da marca e do veículo, a participação da venda eletrônica supera 80% do total comercializado, como é o caso do Chevrolet Celta. Essa nova forma de varejo automotivo, na prática, serve de suporte às redes de concessionárias convencionais. O cliente faz o pedido pela Internet, mas escolhe a revenda na qual irá retirar o carro. GM - Atentas ao aumento das vendas, as montadoras estão formando alianças com provedores de acesso à rede, interligando, assim, estratégias comuns. A General Mo-

tors e o Universo On Line (UOL), por exemplo, firmaram um acordo de marketing. É a primeira aliança de Internet implementada pela GM em um de seus mercados. As duas empresas estão trabalhando em iniciativas de marketing off line, de forma que tanto os 14,6 milhões de usuários registrados do UOL quanto os clientes da Chevrolet observem associações entre as duas marcas no Brasil. Celta - Do total de 12, 6 mil unidades do Celta vendidas em outubro, cerca de 80% foram realizadas por meio da internet (10, 2 mil unidades) e 20% pela forma tradicional (2,4 mil unidades). Em relação ao mês de setembro, as vendas via web evoluíram 58,2%, o que é indicativo da familiaridade dos brasileiros com o novo siste-

ma. No atacado, também em outubro, as vendas do Celta atingiram 13 mil unidades. No mesmo período, 31% das vendas do modelo Corsa Classic e 35% das vendas do Novo Corsa também foram realizadas pela Internet. "A América Latina é uma referência no uso da Internet para os nossos negócios. Funcionários e revendas da GM estão abraçando a Internet para aumentar nossa vantagem competitiva na região", disse Mark Hogan, vice-presidente do grupo GM e presidente da eGM, unidade de negócios de Internet da empresa. "Graças ao sucesso do Celta e de seu modelo de vendas online, a GM tornou-se a maior empresa de e-commerce da América Latina, com receita de aproximadamente US$ 250

milhões até agora", disse Walter Wieland, presidente da GM do Brasil. "Esta aliança regional com o UOL endossa os esforços agressivos da GM para ser a empresa líder mundial de e-commerce", acrescentou. Pesquisa - Pesquisa da GM aponta para o fato de que mais de dois terços dos candidatos à compra de novos veículos da marca (compra a ser concretizada num período de três anos) são usuários de Internet e fizeram pelo menos uma compra online de qualquer outro produto nos últimos meses. A GM é a primeira no ranking das vendas de carros pela web no Brasil. O próprio Celta foi desenvolvido e apresentado aos consumidores com o objetivo de consolidar as vendas por esse canal. Ricardo Ribas

já comercializa Renault tem 13% das vendas on line Ford 39% de seus veículos A Renault também já está colhendo os resultados dos investimentos que fez na web. O modelo Clio Yahoo! é o quarto carro mais vendido pela Internet no mercado brasileiro. Responsável por 13% do volume total de vendas de automóveis da empresa, o comércio eletrônico deve gerar à Renault a venda de 10 mil veículos este ano. Em outubro de 2001, apenas 35% das vendas do Clio Yahoo! eram realizadas através da Internet. Um ano depois, as operações de e-commerce da Renault deram um salto e hoje em torno de 98% das vendas do modelo são feitas on line. A Renault encerrou o mês de outubro tendo ultrapassado 8 mil veículos comercializados pela Internet. Isso representa um crescimento de três vezes em relação ao mesmo período de 2001, ano em que a Renault inaugurou o comércio eletrônico no Brasil. Pelos cálculos da empresa, o Clio Yahoo! será responsável por 40% das vendas da linha Clio Hatch em 2002, com 10 mil unidades. Metas - A Renault lançou, na última semana de outubro, o seu segundo veículo comercializado pela Internet, o Kangoo Yahoo! . A empresa espera que

de forma eletrônica

o novo produto amplie em 10% as suas operações no comércio eletrônico. A Renault deverá lançar outros quatro modelos para o comércio eletrônico em 2003. A longo prazo, a meta da empresa é obter 30% do seu faturamento através da Internet. Este ano, o comércio eletrônico deverá render à empresa R$175 milhões, ante os R$ 21 milhões faturados em 2001 com o segmento no Brasil. A concessionária Eurocar, da Bahia, que tem 55% de suas vendas realizadas através da Internet, realizou, em setembro deste ano, a venda do milésimo Clio Yahoo!. "No futu-

ro, todo o comércio de veículos poderia ser eletrônico. Nós eliminaríamos os estoques, reduzindo os custos", afirmou Ademar Martinelli, diretor da Eurocar. Os resultado do comércio eletrônico levou a Renault a introduzir novos conceitos em sua rede comercial. A empresa inaugurou o chamado Ponto de Venda na Internet. Trata-se de uma espécie de loja com um mini show room, dedicado exclusivamente ao comércio eletrônico. O investimento, segundo a montadora, ultrapassa R$1,5 milhão nas 10 unidades do tipo já instaladas em todas as regiões do Brasil. (RR)

As vendas da Ford pela Internet já respondem por 39% do volume total comercializado, somando mais de 28,5 mil veículos até outubro de 2002. O crescimento maior ocorreu a partir de junho, com o lançamento do Novo Ford Fiesta. Hoje, além do Novo Fiesta, a Ford também oferece a venda direta do modelo Ka One pela Internet. Em termos de distribuição das vendas da Ford na web por regiões, no acumulado do ano até outubro, o Nordeste representou 23% dos pedidos, seguido bem de perto por São Paulo, com 22% das solicitações do tipo. O sistema traz uma série de vantagens, tanto para o consumidor como para os distribuidores e a fábrica. O cliente, além de pagar um preço menor e com frete já incluso para todas as regiões do País, pode escolher o carro do modelo e da cor que desejar, sem ficar limitado às unidades disponíveis no estoque dos distribuidores. O sistema também evita o investimento em grandes estoques e facilita o processo de venda para as concessionárias da marca. (RR)

NOTAS SEAGATE LANÇA NOVO MODELO DE ARMAZENAR DADOS

EVENTO DISCUTE SEGURANÇA DE ATIVOS DIGITAIS

OFFICENET CONCENTRA AÇÕES EM B2B NO PAÍS

INTEMOBILE AMPLIA BASE DE ATUAÇÃO NO PAÍS

A Seagate Technology, líder no mercado de fabricação e desenvolvimento de novas tecnologias de armazenamento de dados, acaba de lançar um procedimento de gravação com alta capacidade. A novidade denominada HAMR (Heat Assisted Magnetic Recording), grava dados magneticamente e possibilita comprimir mais bits de informação em um menor espaço.

Hoje, às 11h15, no MAM, o country manager da Gemelo Storage Solutions, Sidney Fabiani, apresentará aos participantes do evento Segurança de Ativos Digitais, a palestra "Disponibilidade e Contingência de Ativos Digitais". Fabiani vai explicar como implementar um projeto de disaster recovery e obter a melhor relação custo-benefício do segmento escolhido.

Ao contrário das empresas fornecedoras tradicionais, que "nascem" no mundo real e depois adotam a Internet para reduzir custos operacionais e de vendas, a OfficeNet (www.officenet.com.br), uma das empresas de produtos e serviços para escritório que mais crescem na América Latina, vem focando suas ações no comércio eletrônico entre empresas (B2B) no Brasil.

A empresa InteMobile, formada por ex-funcionários da Unimicro Brasil, acaba de concretizar uma operação no âmbito dos serviços prestados pela divisão UniMobile, da Unimicro Brasil. Dentre os segmentos em que a nova empresa atuará, destacam-se o de força de vendas, logística, varejo, gerenciamento remoto, comunicação wireless e chão de fábrica.

SUBMARINO DOA LIVROS E BRINQUEDOS

NOVAS SOLUÇÕES PARA ÓRGÃOS DO GOVERNO

3M BRASIL ADOTA NOVO MODELO EMPRESARIAL

BANDA LARGA PROMETE CRESCIMENTO

A maior loja virtual de varejo do País, o Submarino (www.submar ino.com.br), vem consolidando suas ações sociais no País. Desde o Natal de 2000, a empresa doa livros e brinquedos para a Graacc, Casa Hope e Casa Vida, além de outros projetos na linha. O site também promete divulgar ações sobre voluntariado no Brasil para entre seus clientes.

Para atender à demanda do segmento de soluções governamemtais de Internet, a SCI Tecnologia da Informação, com mais de 30 anos de experiência na área de TI em São Paulo, traz para o mercado o e-Government M2M. Trata-se de uma solução completa para gestão eletrônica de compras de órgãos de diversos setores do governo. A estratégia é criar um ambiente de negócios virtual.

A 3M Brasil - unidade de Sumaré (SP), está adotando a Teoria das Restrições (Theory of Constraints - TOC) como filosofia empresarial. Inicialmente,a TOC vem sendo aplicada em seu chão de fábrica e deverá integrar, até 2003, toda a cadeia de suprimentos desta unidade. A empresa garante que já atingiu algumas metas importantes para o processo de renovação.

Apesar dos percalços na economia brasileira, segundo pesquisa realizada pela IDC Brasil (empresa subsidiária da International Data Corporation), o mercado de acesso à banda larga fechou o ano de 2001 com um movimento de US$ 69 milhões. Até 2005 a perspectiva é chegar a 900% de aumento, atingindo cerca de US$ 690 milhões em negócios gerados nesse canal.

Divulgação

Venda de carros pela Web continua a chamar a atenção das empresas no País

GM é a principal montadora a atuar com comércio eletrônico no País

Fiat reforça ações regionais em seu site A Fiat é outra montadora nicação entre as revendedoras que não abre mão da Internet autorizadas e a fábrica em Mipara estreitar seu relaciona- nas Gerais. "A estratégia é voltar cada mento com os consumidores brasileiros. A marca lançou seu vez mais os serviços on line pasite para o comércio eletrônico ra os usuários e revendedores em 1995. O serviço proporcio- da rede autorizada Fiat", diz na a busca dos carros a partir Ciaco, baseado na informação das faixas de preços ou das in- de que não passam de 4% as formações sobre os modelos compras dos carros da marca disponíveis no estoque da fá- realizadas diretamente pelo consumidor em seus compubrica da empresa. A venda de carros da marca tadores pessoais. Assim, o novo site vem carpela Internet regado de inteve início com Primeiro modelo formação e o modelo Bra- vendido pela web foi o mecanismos va. A Fiat se ba- Brava. Metade dos de relacionaseou em pes- consumidores da marca mento com o quisas com os pesquisa suas compras cliente. consumidores pela Internet. Regiões para desenvolver sua concessionária virtual. Um bom exemplo está nos "As pesquisas mostraram que agentes inteligentes regionaliquase 50% dos nossos com- zados. Com essa ferramenta, pradores de carro consultam a no momento em que o usuário Internet antes de definir a sua está consultando uma detercompra no setor", constata o minada página, surgem na tela gerente de Marketing de Rela- informações complementares cionamento da Fiat Automó- àquele conteúdo, de acordo veis, João Batista Ciaco. com a região do País. Hoje, 100% das vendas feitas Quando o cliente está pela Fiat para as suas conces- "montando" o seu carro, o sissionárias são feitas através da tema faz uma varredura imeInternet. Para isso, a montado- diata, dando ao internauta dara fechou contrato com a Em- dos sobre uma possível probratel no valor de R$ 5,6 mi- moção em sua região, cidade lhões anuais, estabelecendo ou até concessionária especíuma infra-estrutura de comu- fica. (RR)

AOL e Time estudam acordo de negócios A America Online, unidade de internet da AOL Time Warner, e a editora de revistas Time estudam um acordo envolvendo o conteúdo das revistas. A negociação prevê a possibilidade de que parte significativa do conteúdo dos web sites gratuitos da Time possa ser transferido para o serviço de uso exclusivo da America Online, segundo informaram ao The Wall Street Journal os executivos da empresa. Discute-se também as chances de que parte das revistas Entertainment Weekly, People e Teen People sejam retiradas da web e reservadas exclu-

sivamente para os 35 milhões de assinantes da America Online, afirma o jornal. As partes estão estudando um plano a ser detalhado em 3 de dezembro, em apresentação aos analistas e investidores, como parte de uma ampla reestruturação da America Online. Mais categorias podem ser acrescentadas e, dentro de um ano, afirmam os executivos, boa parte do atual conteúdo da Time na web poderá ser de exclusividade da America Online. Os porta-vozes da America Online e da Time não quiseram comentar o assunto ontem. (AE)

Ericsson aumenta terceirização de serviços A empresa sueca de telecomunicações Telefon ABLM Ericsson recebeu um contrato de três anos da Brasil Telecom, pelo qual a empresa terceirizará suas operações de rede fixa no Rio Grande do Sul ao grupo sueco. Os termos financeiros da transação não foram divulgados pelos grupos. A Ericsson já assumiu centenas de trabalhadores, bem como a responsabilidade pelas operações rotineiras e manutenção da rede. Este é o segundo grande contrato de terceiri-

zação anunciado pela Ericsson este ano, o que confirma a sólida tendência dentre as operadoras de utilizarem a terceirização como forma de reduzir os custos e melhorar os serviços. Até hoje, a Ericsson assinou 35 contratos de serviços gerenciados no Brasil. "Estamos satisfeitos com o resultado e observado um aumento da eficiência, economizando custos operacionais", afirmou Peter Kaellberg, presidente da Ericsson no Brasil. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 26/11/2002 (19:53) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Confederação quer trégua por emprego METALÚRGICOS LIGADOS À CUT PROPÕEM SUSPENDER NEGOCIAÇÃO SALARIAL SE HOUVER MAIS PRODUÇÃO Os trabalhadores podem dar uma trégua nas reivindicações salariais se houver um comprometimento por parte dos empresários de aumento da produção e de vagas. A possibilidade foi admitida pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da Central Única de Trabalha-

dores (CUT), Heguiberto Navarro, o Guiba. "Em 1992, quando foram implantadas as câmaras setoriais, o governo diminuiu os impostos e as empresas passaram a fabricar produtos mais populares. Na ocasião, a indústria automobilística aumentou sua produção de pouco mais de 900 mil veículos para 2 milhões de unidades. Portanto houve um ganho e os trabalhadores ficaram um período sem fazer reivindicações", exemplificou o sindicalista.

Guiba é o coordenador do encontro, que ocorre hoje em São Paulo entre o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e sindicalistas. "Pretendemos começar a discutir pontos importantes do pacto social. O que for discutido lá e por meio de câmaras poderá ser levado, já em janeiro, para o presidente" disse. Segundo o presidente da CNM, entre os principais pontos da pauta são: reformas trabalhista, sindical, da Previdência e tributária, além da geração de emprego.

Menos divergência – Apesar de, historicamente, as principais centrais sindicais do País terem divergências, Guiba acredita que o encontro será uma forma de unir os trabalhadores. "Pretendemos fazer esforço para juntar todas as centrais sindicais e lutar por estas propostas, principalmente em relação às reformas trabalhista e sindical, que têm que acontecer de forma mais rápida", afirmou. De acordo com Guiba, Lula terá ferramentas para conse-

guir efeitos rápidos para diminuir o desemprego. "Se o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) começar a emprestar dinheiro a micro e pequenos empresários vai haver uma geração de empregos", disse. Mudança na CLT – O presidente da CNM espera que ocorram mudanças nas leis trabalhistas, mas não prevê que tudo seja resolvido no curto prazo. "A mudança na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é urgente. A CLT é uma

lei que está aí e não pode ser rasgada porque garante direitos ao trabalhador até que outra seja formulada." Um dos itens que precisa ser modificado, por exemplo, é a intervenção do Estado para avaliar se a greve é abusiva ou ilegal, afirmou Guiba. "Isso é um direito dos trabalhadores e eles devem discutir seus problemas de conflito diretamente com os sindicatos patronais, mas não sei se vamos fazer a mudança em tempo curto", disse. (AE)

Mercado já espera Desemprego é de 19% em S. Paulo inflação de 2 dígitos no final deste ano O Índice de Preços ao Con- flacionárias do mercado. sumidor Amplo (IPCA), adoEconomia – A pesquisa inditado pelo governo para o siste- cou também a fragilidade da ma de metas de inflação, pode confiança do mercado em relafechar o ano em 10%, de acor- ção ao desempenho da econodo com a previsão média das mia neste ano. A média das esti100 instituições financeiras e mativas de crescimento do Proempresas de consultoria ouvi- duto Interno Bruto (PIB) redas pelo Banco Central. O por- cuou de 1,22% da pesquisa centual configura o risco de a anterior para 1,21%. O porceninflação retornar à casa dos tual ficou mais distante da prodois dígitos depois dos 15,76% jeção oficial de 1,4% feita pelo de 1996, quando o Plano Real BC no último relatório de inflacompletou um ano e meio e os ção, quando os juros ainda eram preços refletiam em parte a in- de 18% ao ano. As previsões para dexação da economia. o próximo ano ficaram estáveis O vilão da alem 2% do PIB, ta novamente Segundo pesquisa do um número foi o dólar, que Banco Central, a também mais s e v a l o r i z o u estimativa média é de pessimista que f o r t e m e n t e 10% para 2002 e de os 2,5% a 3% frente ao real 9,96% para 2003, bem projetados por durante o ano acima das metas assessores ecoem razão de innômicos do certezas externas e internas. O presidente eleito. fôlego da volta das pressões inA pesquisa reforçou a tenflacionárias ficou ainda mais dência de otimismo do mercaevidenciado com o aumento do com o ajuste do déficit da das projeções de IPCA para conta corrente do balanço de 2003 de 9,81% para 9,96%. A pagamento. As projeções para meta de inflação em 2002 é de o déficit este ano caíram, na 3,5%, com intervalo de tole- média, US$ 11 bilhões e foram rância de 2 pontos porcen- para US$ 10,5 bilhões, ficando tuais. Para o próximo ano, a mais próximas dos US$ 10 bimeta é de 4%, com intervalo de lhões projetados pelo Banco 2,5 pontos porcentuais. Central. As previsões para o As elevações das previsões de próximo ano recuaram mais inflação para este e o próximo fortemente e caíram de US$ 8 ano ocorreram justamente na bilhões para US$ 7,05 bilhões, semana em que o Comitê de Po- enquanto as estimativas de sulítica Monetária (Copom) deci- perávit da balança comercial diu elevar juros básicos de 21% para 2003 aumentaram de US$ para 22% ao ano, numa tentati- 15 bilhões para US$ 15,06 biva de mudar as expectativas in- lhões. (AE)

O índice de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu para 19% em outubro, mostra levantamento feito pela Fundação Seade, em parceria com o Dieese. Foi a quarta alta consecutiva – em setembro, a taxa estava em 18,9%. Segundo a pesquisa, o número de desempregados na região é de 1,80 milhão. O crescimento do desemprego foi justificado pelos institutos pela ausência de criação de novos postos de trabalho. Apesar de a indústria ter contratado 12 mil trabalhadores, o comércio – setor que deveria estar mais aquecido com a proximidade do Natal – demitiu 26 mil. "Ao contrário de outros meses, em que vimos o desemprego crescer porque mais gente procurava trabalho, dessa vez tratase da não geração de novos postos, já que o número de pessoas procurando emprego permaneceu estável", explicou a gerente do Seade, Paula Montagner. "A economia está muito lenta e isso pode ser percebido no comércio, que deve ter optado por adiar as contratações para os meses de novembro e dezembro".

Para o diretor Técnico do Dieese, Sérgio Mendonça, a taxa média de desemprego na região deverá fechar 2002 entre 19,3% e 18,2%, respectivamente verificadas nos anos de 1999 e 1998 e que são os dois piores índices registrados desde 1985. "O desempenho desse ano já está comprometido, ainda que tenhamos uma melhora dos índices de novembro e dezembro", estimou. Segundo os dois especialistas, ainda na esteira do resultado de um ano ruim e por conta das projeções divulgadas até o momento, 2003 tende a ser um ano

também de resultados negativos na área de emprego. "Não me lembro, desde 1985, de termos dois anos consecutivos de segundo semestre com atipicidade no desemprego", informou Mendonça. A "atipicidade" surge do fato de historicamente o desemprego cair na segunda metade do ano, o que não aconteceu nos últimos dois anos. A perspectiva é de que apenas uma melhora na economia do País e, conseqüentemente, no índice de emprego, venha a acontecer no segundo semestre do ano que vem. "Em ter-

mos de médias estatísticas, a melhora dos índices só ocorrerá em 2004", adiantou. Menos de um mínimo– O relatório indica que o rendimento médio real recebido pelos ocupados subiu 1,4% entre agosto e setembro, para R$ 864. Em relação a setembro de 2001, porém, houve queda de 5,1%. Na avaliação de Mendonça e de Paula Montagner, o desempenho ruim do mercado de trabalho na região, assim como em todo o País, é motivado principalmente por conta da depreciação de salários. "A massa de renda foi muito reprimida nos últimos quatro anos", explica Paula. Um dado na pesquisa divulgada hoje pelas duas instituições mostra bem a gravidade do momento: os 10% mais pobres da população da região ganham até R$ 181, menos do que o salário mínimo, de R$ 200. Se considerada a massa de trabalhadores da região, estimada em 7,61 milhões de pessoas, os técnicos arriscam dizer que quase 800 mil pessoas dos 39 municípios da região metropolitana ganham menos que um mínimo. (AE)

Anúncio de Início de Distribuição Pública de Ações Ordinárias Nominativas da Emissora INSTITUIÇÃO LÍDER

Comunica o Início de Distribuição Pública de Ações Ordinárias de Emissão de:

EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Avenida Paulista, 467/475 – 7º Andar São Paulo – SP – CEP 01311-000 CNPJ nº 03.701.830/0001-34

No Montante Global de R$ 6.345.700,00 AUTORIZAÇÃO E REGISTRO A presente emissão foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 01/07/2002, complementada pela Assembléia Geral extraordinária de 04/07/02 e reti-ratificada pelas Assembléias Gerais extraordinárias de 02/09/02 e 17.10.02, respectivamente registradas na JUCESP sob nºs 136.156/02-2, 145.472/02-4 198.332/02-6 e 238.605/02-4 publicadas respectivamente nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio em 19/07/02 ,19/09/02 e 29/10/02, e registrada na CVM – Comissão de Valores Mobiliário sob n º CVM/SER/REM/2002/004 em 22.11.2002.

Objeto Social da Emitente

CONVOCAÇÃO

A Sociedade tem por finalidade a participação como acionista na Taípe Trancoso Empreendimentos S/A, sociedade de propósito específico que tem por objeto o desenvolvimento, construção e administração de empreendimento hoteleiro (Resort) em imóvel localizado no município de Porto Seguro - BA.

Capital Social Atual

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Est. S.Paulo Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Pelo presente edital ficam convocados todos os associados deste Sindicato, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 29 de novembro de 2002 às 09h00 em primeira convocação, na Av. Paulista, 1.313 - 10º andar - cj. 1030 - Capital - SP, destinada a atender os fins especificados nos Arts. 612 e 359 da CLT e tendo em vista a aproximação da negociação salarial dos trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Guarulhos e Região, cuja data-base é 1º de dezembro, bem como a apreciação da cláusula da contribuição assistencial patronal, para a instauração de instância ou celebração do acordo observa-se na 1ª ou 2ª convocação do quorum legal. São Paulo, 25 de novembro de 2002. José Roberto Morganti - Presidente

EDITAIS 35ª VARA CÍVEL - 35º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 20 dias.PROC.02.099765-5. O Dr. Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro,Juiz de Direito da 35ª Vara Cível, FAZ SABER a AREMAR MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA., que GERDAU S/A.,ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA,por ser credora de R$ 5.217,69(jul/02). Deferido edital, para que em 03 dias a fluir após os 20 dias supra apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 20/11/2002.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

3ª Vara Cível Central da Capital Edital de Citação e Intimação de Exact Services Consultoria Representanção Comercial Ltda, prazo 20 dias. processo n. 000.00.596884-4. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível Central de São Paulo-SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Exact Services Consultoria Representação Comercial Ltda, que por parte de HSBC - Bank Brasil S/A lhe foi ajuizada ação de Rito Ordinário visando a restituição da importância de R$ 135.229,17, reajustada monetariamente pelo IGPM-FGV, acrescida dos juros de mora de 1% ao mês e multa da 2%, emvirtude de descumprimento do Contrato de Prestação de Serviço de Cobrança (a requerida efetuou cobranças e não repassou os valores ao requerente), bem como em custas e despesas processuais e honorários advocatícios. Esgotados os meios para citação pessoal e encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido foi deferida sua citação por edital para os termos da ação e para que no prazo de (15) dias, a fluir após o prazo de 20 dias deste edital, apresente sua contestação, sob pena de serem tidos como verdadeiros os fatos alegados, tudo de conformidade com os r. despachos de fls. 02 e 802 a seguir transcrito: “R. A cite-se. S.P. 17/08/2000. (a) Luiz Eurico Costa Ferrari - Juiz de Direito”; e, fls. 801. Defiro. S.P. 10/06/2002. (a) Maria Sílvia Gomes Sterman - Juíza de Direito. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. S. Paulo, 04/novembro/02.

40ª VARA CÍVEL - 40º OFÍCIO CÍVEL - Intimação. Prazo 20 dias. PROC. 97.513672-9 (ANTIGO 844/97). O Dr. Maurício Campos da Silva Velho, Juiz de Direito da 40ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a WORK TIME SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA., CGC/MF 71.916.050/0001-61 e a Roberto Nardi, CPF/MF 067.018.508-63, que nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer, bem como a Ana Lúcia Cornachione Lino de Sylos, BANCO BRADESCO S/A., procedeu-se a penhora sobre os seguintes imóveis: 1) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Rua Anatole France, 36-A, antigo 36, antiga Rua das Chácaras, parte dos lotes 20 e 21, da quadra 24, da Vila Moinho Velho, transcrição nº 58.843 do 6º CRI desta Capital; 2) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi no terreno sem benfeitorias, com frente para a Praça Um, na Passagem Um, na Vila Nair, transcrição nº 68.082 do 6º CRI desta Capital; 3) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Rua Anatole France, s/nº, antiga Rua das Chácaras, parte dos lotes nºs 20 e 21, da quadra nº 24, da Vila Moinho Velho, transcrição nº 54.928 do 6º CRI desta Capital; 4) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Travessa Particular da Rua Anatole France, nº 6-A, antiga Rua das Chácaras, Vila Moinho Velho, transcrição nº 80.212 do 6º CRI desta Capital; 5) metade ideal pertencente à executada Ana Lúcia Cornachione Lino de Sylos no imóvel rural, denominado Sítio São João, composto de 5,5 alqueires de terras, ou sejam 13,31 hectares; constituído pelo lote nº 230, da Secção Valesburgo, Núcleo Colonial Negrinha, matrícula nº 567 do CRI da Comarca de Oswaldo Cruz/SP. Encontrando-se os executados Work Time Serviços Temporários Ltda. e Roberto Nardi em lugar ignorado, foi determinada a intimação das penhoras por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam Aparecida Vianna Nardi (esposa do executado) e Carlos Alberto de Sylos (esposo da executada), intimados das referidas constrições. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 13 de novembro de 2002.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 17.10.2002, alterou o regime da Emissora de Capital Subscrito e Integralizado para Capital Autorizado. Assim o Artigo 5º do Estatuto Social passou a ter a seguinte redação: ”O Capital Social, totalmente integralizado é de R$ 966.462,00 (novecentos e sessenta e seis mil, quatrocentos e sessenta e dois reais), dividido em 8.000.000 (oito milhões) de ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro – O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, promover o aumento de capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações ordinária e preferenciais, observadas as proporções legais”.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS AÇÕES A SEREM EMITIDAS CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES 1.1. Emissão: de 2.000.000 (dois milhões) de ações ordinárias ao preço unitário de R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais), perfazendo o montante global de R$ 6.345.700,00 (seis milhões, trezentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais). 1.2. Forma: Ações nominativas e sem a emissão física de certificados. 1.3. Valor nominal unitário: Sem valor nominal 1.4. Preço da subscrição e modo de integralização: R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais), a integralização será de 50% (cinqüenta por cento) no ato da subscrição e o restante em 30 dias, contados da data da subscrição pelo investidor interessado. 1.5. Modo de colocação e subscrição: 1.5.1. A distribuição das ações somente terá início após a concessão do registro de emissão pública das ações pela CVM, e da publicação dos anúncios de início de distribuição pública; 1.5.2. Considerando o regime de Capital Autorizado da Emissora, não foi aberto prazo para o exercício do direito de preferência aos atuais acionistas; 1.5.3. As ações ora emitidas deverão ser subscritas no prazo máximo de até 6 (seis) meses a contar da data da última Assembléia Geral Extraordinária, que deliberou sobre a presente emissão (17/10/2002), portanto até 17/04/2003; 1.5.4. A presente Oferta de Ações, será efetuada sem a emissão física de certificados. 1.5.5. O Departamento de Serviços aos Acionistas da Companhia, efetuará todos os serviços junto aos acionistas, tais como: a) Controle da Titularidade das Ações; e transferência de nova titularidade após a negociações das ações através do processo de “Procuração Bloqueio” (abaixo discriminada); b) Concessão de “Bloqueio” nas procurações para venda de ações; c) Distribuição e Pagamento de Proventos, deliberados pelas Assembléias, aos acionistas; d) Todo e qualquer serviço, no âmbito do Departamento de Acionistas. 1.6. Negociação: Após o registro da emissão na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, a distribuição primária das ações será efetuada no mercado de balcão não organizado, e após sua integralização, as ações da Companhia passarão a ser negociadas no mercado de balcão organizado, através da SOMA – Sociedade Operadora do Mercado Aberto, sendo para tanto, utilizado o processo de “Procuração Bloqueio”, que consiste no “bloqueio das ações” mediante a apresentação de uma procuração de venda, que terá validade pelo prazo de um mês, para a sua negociação, sendo que após decorrido este prazo se as ações não forem comercializadas, será necessária uma nova procuração bloqueio, dando início a um novo processo. 1.7. Dos direitos, vantagens e restrições das ações: As ações objeto da presente distribuição são todas ordinárias, e gozam das seguintes vantagens: 1.7.1 direito a voto nas Assembléias Gerais de Acionistas; 1.7.2 dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento), calculado sobre o lucro liquido ajustado, nos termos do artigo 202, da Lei 6404/76; 1.7.3 as ações objeto da presente emissão, terão direito ao dividendo integral, que vier a ser distribuído pela Companhia, relativo ao exercício de 2002. 1.8. Justificativa do preço de emissão: O preço de emissão das ações ordinárias da EPILIFE Empreendimentos e Participações S.A., foi definido com base no valor econômico do empreendimento hoteleiro (“resort”), que está sendo desenvolvido pela Companhia através de sua controlada, Taípe Trancoso Empreendimentos S.A, quando este estiver em pleno funcionamento. Estudo de viabilidade econômico e financeira realizado pela empresa Appraisail Avaliações e Engenharia S/C Ltda., cujo estudo faz parte do prospecto, apurou como valor total do empreendimento o montante de R$ 57.308.000,00. A EPILIFE Empreendimentos e Participações S.A., detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., sendo-lhe portanto atribuído o valor correspondente à R$ 28.654.000,00. Considerando que o capital subscrito, antes do presente aumento, era representado por 8.000.000 de ações ordinárias, teremos como Valor Econômico/Ação: R$ 3,58175. Como forma de tornar mais atrativa a demanda pelas ações da empresa, foi estipulado um deságio de R$ 0,4089 por ação correspondente à 11,5% do Valor Econômico/Ação, definindo-se o preço de lançamento em R$ 3,17285 por ação. Estima-se que o valor da presente emissão eqüivale a 10% (dez por cento) do valor total do hotel, o que efetivamente corresponde a 20% (vinte por cento) do capital da Companhia, uma vez que a mesma detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da empresa que está desenvolvendo o empreendimento. 1.9. Destinação dos Recursos: Os recursos captados terão a seguinte destinação: a) pagamento do valor contabilizado na conta “Crédito de Acionistas” relativo a Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (visto que os atuais acionistas abriram mão do direito de subscrição das ações do presente aumento) que em 30.09.2002 correspondia a R$6.111.664,81. b) O saldo será destinado a Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., que utilizará os recursos para o início das atividades do “resort” Club Med Trancoso . 1.10. Procedimento de distribuição: Após a concessão de registro pela CVM, a oferta será realizada pela Instituição Líder, no regime de melhores esforços, nos termos e condições descritas abaixo. No processo de distribuição primária as Ações serão colocadas no mercado de balcão não organizado sob a sistemática do procedimento diferenciado prevista no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, e após a sua integralização, passarão a ser negociadas no mercado de balcão organizado, através da SOMA – Sociedade Operadora do Mercado Aberto.; As ações serão destinadas preferencialmente à Investidores Institucionais, dadas as características do empreendimento que está sendo desenvolvido, com expectativas de retorno de longo prazo. Sendo que serão aplicadas as seguintes regras: 1.10.1. Serão atendidos, até o limite da oferta de 2.000.000 de ações ordinárias, os investidores pela ordem de subscrição; 1.10.2. O lote mínimo para subscrição será de 1.000 (mil) ações, correspondendo à R$ 3.172,85 (três mil cento e setenta e dois reais e oitenta e cinco centavos), sendo aceitos para subscrição apenas quantidades múltiplos de 1000 (mil) ações; 1.10.3. O percentual para integralização das ações subscritas será de 50% (cinqüenta por cento) no ato da subscrição e o restante em 30 dias, contados da data da subscrição pelo investidor interessado. 1.10.4. Não está previsto o procedimento de reservas de Ações; 1.10.5. Não será formado consórcio, para a colocação das referidas ações. 1.11. Data do Início de Distribuição: 28/ 11/ 2002. 1.12. Endereço da Instituição Líder: Os interessados em adquirir as ações deverão contatar o Líder da operação, a SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista, na Rua Funchal, 129 – 5º e 6º andar, CEP 04551-060 – Vila Olímpia – São Paulo - SP – Telefone / Fax (11) 3849.6000. 1.13. Departamento de Acionistas: Os acionistas devem dirigir-se à Av. Paulista, nº 467 / 475 – 7º andar – São Paulo - SP, CEP 01311-000 – Telefone/Fax: (11) 287.2522. 1.14. Endereço da CVM – Comissão de Valores Mobiliários: Rio de Janeiro: Rua Sete de Setembro, 111/5º andar – Centro de Consultas – Centro – Rio de Janeiro. São Paulo: Rua Formosa, 367/20º andar – Centro – São Paulo. 1.15. Informações complementares: Quaisquer outras informações complementares sobre a Companhia e a distribuição em questão poderão ser obtidas junto a Instituição Líder da Oferta, na CVM e/ou na sede da Companhia; os interessados na obtenção de exemplares do prospecto deverão dirigir-se à sede da Líder da Oferta ou da Companhia; “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, significa que se encontram em poder da Comissão e do Coordenador da Oferta os documentos e informações necessários à avaliação do investimento, pelo investidor”.

“O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamentos sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as ações a serem distribuídas.”


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 26/11/2002 (19:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Sistema financeiro passa no teste das crises, afirma BC

Poupança mantém saldo total no nível de R$ 138 bi Chegada do 13º salário deve reverter a captação líquida, que está negativa em R$ 105 milhões Momentos de crise na eco- ficou acima do total depositanomia costumam reduzir o vo- do. No período, o total de salume de investimentos por par- ques somou R$ 27,527 bilhões te de consumidores. Mas não é enquanto o de depósitos, o que se vê na caderneta de pou- R$ 26,675 bilhões. Os juros pança. Apesar das turbulências creditados foram de R$ 745,9 no mercado financeiro e a saída milhões. de muitos investidores dessa No período de 1 a 22 de ouaplicação a caminho dos fun- tubro, o total de depósitos foi dos de investimento em renda de R$ 26,004 bilhões. Os safixa, nos primeiros 19 dias de ques registraram um total de novembro o saldo total do sis- R$ 25,616 bilhões. tema de poupança vem se manVolume – O volume de detendo praticamente no mesmo pósitos em novembro, até o dia patamar de outubro. 22, representa um pouco mais No mês de novembro, o sal- da metade do total depositado d o t o t a l f o i d e em todo o mês de outubro, R$ 138,053 bilhões. igual a R$ 45,955 biEm igual período do Historicamente, lhões. De junho a mês de outubro, o é no fim do ano outubro, os depósique os saldo total do sistetos ficaram acima m a f o i d e depósitos em dos R$ 40 bilhões. poupança R$ 138,376 bilhões. costumam Historicamente, é O mês passado fe- crescer mais nos meses de nochou com um saldo vembro e dezembro t o t a l d e em que os depósitos em pouR$ 138,159 bilhões. Já a capta- pança costumam crescer. Parção líquida, que corresponde te desse movimento tem relaaos depósitos menos as retira- ção direta com o pagamento das, mais os juros creditados, do 13º salário. Com mais dinheiro na mão muitos consurecuou em novembro. Saques maiores – Neste midores destinam uma fatia mês, até o dia 19, a captação lí- mais gorda para a caderneta de quida foi negativa em R$ 105,8 poupança. Foi assim em 2000, quando o milhões, segundo levantamento do Banco Central (BC). saldo total saiu de R$ 108 biO volume de recursos sacados l h õ e s e m n o v e m b r o p a r a

R$ 111 bilhões em dezembro. Esse movimento se repetiu no ano seguinte. Em novembro de 2001, o saldo total registrado foi de R$ 116 bilhões. No mês seguinte o saldo do sistema chegou a R$ 118 bilhões. Créditos maiores – Nesse mesmo período, os juros creditados nas cadernetas de poupança representaram R$ 593,6 milhões. Os juros maiores agora neste mês de novembro ajudaram o sistema a manter o saldo total em patamar próximo ao mês de outubro. Nos primeiros 19 dias de outubro, a captação líquida com os juros creditados ficou em R$ 1,089,6 bilhões. Acabou fechando o mês com uma captação de R$ 766,0 milhões. Cerca

Previdência: setor firma um convênio de olho em reformas A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e a Federação Nacional de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) assinaram ontem um acordo de cooperação com o objetivo de preparar o setor para a reforma da Previdência no próximo governo. O acordo entre as duas entidades termina com divergência e acirrada concorrência entre os fundos de pensão fechados (das grandes empresas) e os da previdência aberta. As negociações duraram um ano. Proposta do PT – O presidente da Abrapp, Fernando Pimentel, elogiou a proposta divulgada pelo subcoordenador da equipe de transição do governo eleito, Luiz Gushiken, que apresentou estudos a serem adotados no novo governo, priorizando a reforma da Previdência. Pela proposta de Gushiken, há uma previdência fundamental garantida pelo Estado, em teto a ser definido (entre dez e 20 salários mínimos), enquanto a complementação é feita pela previdência privada (fechada e aberta). Mais poupança – O presidente da Fenaseg, João Elísio Ferraz de Campos, observou que o sistema ampliará a pou-

pança nacional de longo prazo, promotora do desenvolvimento econômico, com a priorização da previdência complementar pelo novo Executivo federal. O diretor da Fenaseg, Nilton Molina, diz que o déficit da Previdência, da ordem de 6% do Produto Interno Bruto (R$ 70 bilhões), é "enorme", se comparado, por exemplo, ao esforço fiscal necessário para ter superávit primário de 3,75% do PIB em 2003. Déficit do INSS – Segundo Molina, o déficit de R$ 17 bilhões na previdência de funcionários de empresas privadas (Instituto Nacional do Seguro Social, INSS) é administrável, enquanto o do setor público precisa de limites para evitar descontrole nas contas públicas. O projeto em análise na equipe do governo Lula, de estabelecer alíquotas de Imposto de Renda da Pessoa Física entre 5% e 35%, pode afetar os recursos disponíveis para aplicações, ao "atingir os maiores salários, mas não inviabiliza o crescimento do sistema de previdência complementar", entende o presidente do Conselho de Ética da Abrapp, Paulo Vales. Potencial – O consultor José

Rossi, da Fenaseg, diz que, atualmente, existem 2 milhões de brasileiros associados aos fundos de pensão e outros 2 milhões ao sistema de previdência aberta, ante 177 milhões de habitantes. O potencial de crescimento da Previdência é "enorme" e, para isso, é preciso estabilidade nas regras tributárias, diz Rossi. Pimentel diz que a portabilidade dos recursos entre fundos de previdência fechados (empresariais) e abertos amplia as possibilidades de crescimento do setor. Associações – A criação de fundos de previdência em instituidores (associações de classe e sindicatos) fornecerá também estímulo ao crescimento setorial, salienta. O presidente da Fenaseg observa que as idéias técnicas são amplas: vão da criação de seguros para carteiras de fundos de pensão a atuações conjuntas na defesa do setor de previdência complementar. O superintendente-geral da Abrapp, Devanir da Silva, diz que o novo governo tem procurado também apoio técnico e estatístico da entidade para formatar a reforma da Previdência em gestação como prioridade do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. (AE)

de R$ 324 milhões a menos. Caixa Econômica – A Caixa Econômica Federal apresenta uma captação negativa em novembro. Entre os dias 1 e 22 do mês, a captação líquida (depósitos menos retiradas, mais os juros creditados) foi negativa em R$ 88 milhões. No mês passado ficou em R$ 74 milhões negativos. Os juros creditados ajudaram a minimizar os resultado. Sem os juros, a captação líquida da Caixa Econômica em novembro (até dia 22) seria igual a R$ 405 milhões e em outubro correesponderia a R$ 218 milhões, segundo José Roberto Borba, gerente nacional de Captação da Caixa Econômica. Roseli Lopes

Merrill Lynch vê alta em títulos de países emergentes A dinâmica atual do mercado sustentará a continuidade de uma alta forte nos preços dos títulos da dívida de mercados emergentes. A opinião é dos analistas da Merrill Lynch, que permanece com recomendação underweight (peso abaixo da média) para a parcela cash (para ativos de curtíssimo prazo) da carteira de títulos de dívida de emergentes. "Enquanto é difícil nesse mercado volátil prever o desempenho das bolsas, do preço do petróleo ou a direção das taxas de juros até o fim de 2003, a dinâmica atual sugere um mercado forte até o fim deste ano. Esperamos que os títulos da dívida de mercados emergentes seja a categoria de ativos financeiros com o retorno mais elevado entre todas as categorias em 2002", afirmam o diretor de Pesquisa de Renda Fixa para Mercados Emergentes da Merrill Lynch, Tulio Vera, e a estrategista de Títulos da Dívida, Jane Brauer. Segundo eles, a alta recente no mercado de dívida de emergentes está amplamente correlacionada (92,5%) com o nível de aversão ao risco do mercado como um todo. "Como a aversão ao risco tem diminuído, os spreads dos títulos da dívida de emergentes também têm caído", disseram. (AE)

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Os bancos brasileiros passa- bancária asiática. ram com louvor no teste do esFortalecimento – De acordo tresse a que foram submetidos com o BC, com base em dados ao longo de 2002, com a forte de junho de 2002, os bancos depreciação cambial, a escala- mostram-se hoje mais capitalida do risco-país e a escassez de zados e fortalecidos, como evicrédito, mostrou um relatório denciam indicadores como a do Banco Central, BC, divul- contínua expansão dos seus atigado ontem. vos totais, tendência declinante De acordo com o Relatório de do custo operacional, estabiliEstabilidade Financeira – o pri- dade da taxa de inadimplência, meiro a traçar um diagnóstico a obtenção de uma taxa de resobre a eficiência e a solvência torno positiva e a manutenção do sistema financeiro nacional de provisões bem acima do mí–, as instituições financeiras nimo exigido. permanecem sólidas apesar dos Outro indicador importancrescentes desafios representa- te da saúde financeira dos bandos pelo menor crescimento cos é o Índice de Basiléia – que econômico global, a contração mede o grau de capitalização dos mercados e o aumento da das instituições, ou seja, o nível aversão ao risco que reduziu os de capital próprio dos bancos – fluxos de capitais para merca- que, em junho de 2002, era de dos emergentes. 16,1%, em média, acima do Nota 10 – "O sistema finan- mínimo exigido pelo BC, de ceiro superou esse grande teste 11%. Internacionalmente, o de estresse com nota 10", disse índice exigido é de 8%. o presidente do Banco Central, Cenários – O BC montou Armínio Fraga, na abertura do cenários para avaliar o desemseminário para penho dos o lançamento Fraga: "Passamos por bancos e condo relatório, esta fase de turbulência cluiu que, mesque será divul- com segurança do m o c o n s i d eg a d o s e m e s- poupador, segurança rando um patralmente, na operacional e um bom norama mais r e p r e s en t a ç ã o índice de capitalização" pessimista, do BC no Rio com aumento de Janeiro. das taxas de juros, câmbio e risSegundo Fraga, os bancos co de crédito, as instituições fienfrentaram um período de nanceiras ainda manteriam cenário de alto risco – que ele um Índice de Basiléia acima espera estar perto do fim – dos padrões internacionais. pior do que o imaginado, Para Fraga, o grau de capitacom o dólar chegando perto lização dos bancos é um sinal de R$ 4 e o risco-país supe- extremamente positivo para a rando os 2.000 pontos no au- economia brasileira. Ele disse ge das turbulências. que, superada a crise de desAlta tensão – Ele disse que os confiança, o sistema financeiúltimos anos foram de alta ten- ro "pode surpreender com a são financeira, com a desvalori- sua capacidade de alavancazação cambial em 1999, as tur- gem e de irrigar a economia", bulências de 2001 agravadas pe- criando espaço para um ciclo lo racionamento de energia e a virtuoso de crescimento. crise de crédito a partir do seProer – Também presente ao gundo trimestre deste ano, e seminário, a diretora de Fiscalique se o sistema bancário não zação do BC, Tereza Grossi, noestivesse saudável os efeitos se- tou que o programa de reestruriam devastadores. turação dos bancos privados, Fraga afirmou que esta ter- conhecido como Proer, e a priceira crise de estresse influen- vatização e saneamento dos ciou uma série de sintomas na bancos estaduais, ajudaram a área de balanço de pagamen- fortalecer o sistema financeiro. tos. "Foi um período em que tiEla disse ainda que a mudanvemos cenários de alto risco", ça do arcabouço regulamentar disse. "Se durante esse perío- e da postura de fiscalização do do... tivéssemos tido qualquer BC também permitiu que o sinal de fragilidade financeira banco se antecipasse aos moviaqui no Brasil, as consequên- mentos de estresse, monitocias teriam sido dramáticas", rando adequadamente o sistedisse Fraga, lembrando a crise ma financeiro. (Agências)

Crédito: normalização externa ainda demora O diretor do Banco Central, Ilan Goldfajn, não está muito otimista quanto à normalização do fluxo de crédito ao Brasil a curto prazo. Em entrevista ontem, Goldfajn disse que a aversão ao risco no mercado internacional "está em seu nível mais elevado" já registrado pelo sistema financeiro internacional, e não há sinais de que essa situação vá se reverter a curto prazo. No caso do Brasil a situação nos últimos seis meses foi mais dramática, porque em paralelo ao aumento do risco no mercado internacional, houve aumento do risco interno. Risco – Isso fez com que o País vivesse um duplo estresse com o aumento do "risco Brasil" no mercado internacional, superior a 2.300 pontos-base (diferença entre os juros pagos pelos títulos do governo brasileiro em relação aos juros pagos pelo Tesouro norte-americano), e aumento do deságio sobre as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que chegou a superar os 2% ao ano. Fatores – Goldfajn conside-

ra que houve "melhoria" para o Brasil nos últimos meses, que ele atribui a dois fatores: 1) havia um claro exagero antes das eleições presidenciais de 27 de outubro e 2) o novo governo tem emitido sinais considerados positivos pelos investidores. Ele considera, porém, que o patamar atual ainda é elevado, mas menos preocupante do que o observado até meados de outubro. Após a redução drástica das linhas de crédito ao Brasil, houve uma interrupção do processo de queda e há sinais de estabilidade no fluxo de recursos ao Brasil, embora em patamar mais baixo. "O pior parece que já passou", disse Goldfajn, ressaltando que o BC não tem precisado mais fazer leilões de crédito para apoiar as atividades de exportação. Segundo ele, "de uma forma ou de outra" os exportadores estão conseguindo se financiar, sem demandar mais recursos do BC. Caso o cenário volte a piorar, porém, ele garante que o governo voltará a adotar a mesma mecânica anterior. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 26/11/2002 (20:17) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Cresce o interesse por aplicação em ações via Internet As pessoas físicas, principalmente da classe média, estão pegando o gosto de investir em ações. O movimento já fez crescer o volume financeiro negociado no âmbito do sistema Home Broker – sistema de negociação, via Internet, da Bovespa, que cresceu 21%, desde que foi lançado (dezembro de 2001), atingindo R$ 340 milhões. O número de negócios teve evolução de 35%. Bancos e corretoras investem em promoções para divulgar ainda mais o sistema, como é o caso do BBV Banco. Campanha – Márcio Marchesi, diretor de Promoção de Negócios para Pessoa Física do BBV, diz que a instituição está fazendo uma campanha para atrair investidores fora do eixo Rio-São Paulo. A partir de R$ 100,00 é possível realizar uma transação com ações na Bovespa, sendo ou não cliente do banco. Uma das vantagens oferecidas pelo BBV Banco é um desconto de 30% no custo de corretagem (incluindo taxa de custódia) para aqueles que usarem o BBV Net Broker e manutenção gratuita. Além disso, o banco presenteará, com bolsas de viagens, os 300 primeiros correntistas que realizarem este tipo de operação, até

o dia 13 de dezembro. Apoio – Quem faz a opção por usar o BBV Net Broker conta ainda com cotações online, guia do investidor, teste de perfil e simulador. Basta o investidor acessar o site do b a n c o ( w w w . b b v b a nco .c om. br), preencher o formulário de adesão, entregar em qualquer agência da instituição ou nos Correios e aguardar a aprovação do cadastro. (sujeito às regras da Bovespa). Carlos Firetti, diretor da BBV Corretora de Valores, diz que o aumento dos negócios pelo Home Broker já é sentido no BBV. Somente este ano, a instituição acumula volume financeiro de R$ 13 milhões em operações na Bolsa, o que resulta em uma média de R$ 1,4 milhão por mês. “Os investimentos em Bolsa estão quebrando antigas resistências. Muitos dos atuais aplicadores são pessoas com pequenas reservas de dinheiro, que até então investiam em poupança ou fundos. Agora, com apenas R$ 100 essas pessoas já podem optar pelo mercado de ações, diversificando os investimentos e tenda a possibilidades de aumentar os ganhos”, diz Firetti. Marcos Menichetti

.FINANÇAS.- 9

Rolagem parcial de dívida garante a queda do dólar O dólar comercial encerrou ontem cotado a R$ 3,542 para venda e iniciou a semana em queda de 0,51%, após uma operação do Banco Central (BC) que garantiu a substituição de 24,2% da dívida de US$ 2,3 bilhões em papéis cambiais que vencem no próximo dia 2. Na máxima da sessão, ainda pela manhã, a moeda estrangeira chegou a exibir um avanço de 0,84%. Na mínima, caiu também 0,84%. Neste mês, o dólar acumula queda de 2,42%. "O leilão não foi 100% positivo pois o mercado acredita que ele vai ter que colocar somente swaps de mais curto prazo para rolar essa dívida na próxima operação, devido à forte demanda por eles nesta. Mas de qualquer forma ele rolou uma boa parte da dívida e o dólar acabou cedendo no fim", resumiu Marco Antônio Azevedo, gerente de Câmbio do Banco Brascan. O BC vendeu US$ 567,2 milhões em contratos de swap cambial – instrumento de troca de rentabilidade entre juros e dólar – de 3 vencimentos distintos: abril e julho do ano que vem e janeiro de 2005. A demanda se concentrou nos contratos de mais curto prazo, onde foram vendidos cerca de US$ 400 milhões em swaps.

Novo leilão – O BC prossegue hoje com a tentativa de substituir mais vencimentos de papéis cambiais. Serão oferecidos US$ 960 milhões em contratos de swap cambial de quatro vencimentos diferentes, na segunda operação para a rolagem de outros swaps que deverão ser resgatados na próxima segunda-feira. Bolsa cai – Sem grandes novidades que pudessem animar os investidores, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou com baixa de 1,52%, interrompendo movimento de sete pregões consecutivos em alta. Os investidores aproveitaram para embolsar parte do lucro acumulado. "Houve uma realização de lucros depois da forte subida

dos últimos dias", afirmou o gestor de Renda Variável da Unibanco Asset Management, Ronaldo Patah. O Ibovespa encerrou a 10.245 pontos, após ter avançado 5,26% na última semana. O índice chegou a galgar ainda mais terreno. Na máxima, chegou a subir 0,41%. O giro financeiro somou R$ 454 milhões. Embratel despenca – Ao contrário do que aconteceu na última sexta-feira, os papéis da Embratel contribuíram para derrubar ainda mais o Ibovespa neste pregão, lembrou o operador da corretora Finabank, Ademir Carvalho. As ações preferenciais da companhia fecharam com baixa de 13,19%, depois de acumularem alta de quase 55%

entre os dias 13 e 22 passados. Já as ordinárias perderam 13,79%. Os investidores repercutiram as afirmações do presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, pela manhã, descartando uma eventual compra da Embratel pelas três maiores operadores de telefonia fixa do país: Telemar, Telefônica e Brasil Telecom. Déficit de investimento estrangeiro na Bovespa sobe em novembro Estrangeiros – A saída de investimentos estrangeiros da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, cresceu em novembro. Entre os dias 11 e 20, as vendas de ações por aplicadores externos superaram as compras em R$ 60,6 milhões, o que elevou a perda no mês a R$ 72,687 milhões, segundo os números divulgados ontem. O déficit é resultado de compras de papéis no valor de R$ 1,382 bilhão e vendas de R$ 1,454 bilhão. No acumulado no ano, até o pregão do dia 20 de novembro, o saldo está negativo em R$ 2,070 bilhões. "Nesses últimos dez dias pode ter tido uma realização de lucro de curto prazo", disse o diretor da Ágora Corretora, Álvaro Bandeira, que ainda acredita em uma tendência de fluxo positivo para a Bovespa. (MM/Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 27/11/2002 (20:50) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Empresa trabalha com três grifes de revestimento européias. Materiais utilizados lembram produtos naturais, como madeira e fibras de modo geral. Estratégia é trazer à tona o estilo hippie e alternativo na decoração dos ambientes. A meta é de ampliar os negócios com papéis de parede para outros mercados na América Latina.

A estratégia é oferecer produtos diferenciados e atendimento exclusivo num segmento em que a maior parte das empresas oferecem os mesmos serviços. A Wallpaper, marca paulistana que comercializa papel de parede e revestimentos especiais, está colhendo os resultados dos investimentos feitos nos últimos dois anos. A expectativa é de encerrar 2002 com crescimento de 50% nas vendas em relação ao ano anterior. O resultado é superior à elevação de 40% no faturamento registrado em 2001 sobre o desempenho de 2000. A empresa planeja expandir seus negócios para outros mercados da América Latina. A supervisora de vendas, Grace Cury, explica que a empresa existe há 15 anos e que a estratégia de oferecer produtos diferenciados surgiu há quatro anos com a reformulação das coleções, cores e padronagens comercializadas. Para atingir a meta, a Wallpaper tornou-se representante de três grifes de revestimento européias: a belga Omexco, a holandesa Vescom e a tcheca Vertex. São texturas que imitam materiais como madeira, por exemplo. Segundo Grace, a escolha foi resultado de uma pesquisa efetuada no mercado europeu.

Representantes da empresa visitaram feiras especializadas em decoração em países como Itália, França e Alemanha. A executiva informa que a proprietária da Wallpaper, Cristina Sabó, já atua no ramo de decoração e que a companhia faz parte do chamado Núcleo Brasileiro de Decoração. Texturas Especiais - Grace Cury enfatiza a diferença entre as linhas de papel de parede comercializadas anteriormente e as novas variedades oferecidas após a parceria com as empresas estrangeiras. "As variedades anteriores baseavam-se em linhas com motivos infantis, xadrezes e com as cores convencionais, como os tons pastéis, muito utilizados nos anos 70 e 80", explica. Já as coleções européias de revestimento valorizam outros materiais que vão além do papel tradicional. São revestimentos texturizados com fibras naturais, como bambu, sisal, palha, seda e veludo, entre outros produtos. Estes materiais são a base da linha de revestimentos produzida pela belga Omexco, que imprime a todas as variedades de revestimento um aspecto de produto natural e que lembra os motivos de decoração do final da década de 60 e início da de 70, ainda influenciada pelo

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Wallpaper investe em papéis de parede com texturas especiais para crescer Grace Cury: clientes paulistanos têm informação sobre decoração e tendências de moda

movimento hippie. Já a Vertex é especializada em revestimentos de fibra de vidro e a Wallpaper adquiriu cinco varieda-

Governo ainda pode ajudar Varig O governo está disposto a continuar estudando um plano de ajuda à Varig , mas vai exigir uma nova proposta de reestruturação, já que o acordo que vinha sendo costurado há três meses para restabelecer a saúde financeira da maior companhia aérea do País foi rejeitado pelos controladores. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, o governo vai aguardar a nova proposta dos controladores, que na última sexta-feira recusaram um plano feito em consenso entre governo, credores e administradores da empresa. "Recebemos com surpresa e perplexidade a rejeição do entendimento que havia sido negociado com a ajuda do BNDES nos últimos meses. O governo está aberto a considerar qualquer tipo de proposta que a Varig venha a fazer", afirmou o ministro na ocasião. Amaral e o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Gentil, se reuniram

ontem com os principais credores da Varig, que são empresas do próprio governo, como o Banco do Brasil, a Infraero, a BR Distribuidora, o INSS e a Receita Federal, entre outros. Dívida - O objetivo é encontrar uma solução para salvar a empresa da maior crise da sua história. A dívida da Varig, que é controlada pela Fundação Ruben Berta, somava US$ 900 milhões até junho deste ano, com patrimônio negativo em torno de R$ 1,5 bilhão. O ministro descartou, no entanto, qualquer ajuda que não leve em conta os mesmos padrões de exigência que fizeram parte das negociações capitaneadas pelo ex-presidente da Varig, Arnim Lore, que renunciou ao cargo na segundafeira, depois ter seu plano rejeitado pelos agentes envolvidos. "Em nenhum momento o governo acenou com a idéia de que poderá prestar apoio à Varig sem que a empresa promova uma reestruturação e demonstre capacidade de recuperação e viabilidade econômico-financeira", disse Amaral. A mudança de rota no destino da Varig --que estava às vésperas de uma capitalização pelos credores e pelo BNDES-- provocou o rebaixamento do rating de uma com-

panhia ligada à Varig, a RG Receivables, pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor’s. Ações - No mercado acionário, os papéis da Varig estavam em queda no pregão da Bovespa. Às 15h31 de ontem, as ações da empresa caiam 18,4%, cotadas a R$ 1,06. No mesmo horário, o Ibovespa recuava, em média, 0,79 %. O analista Maurício Levy, da Fama Investimentos, disse que

A novela do apoio financeiro à Varig não é nova. Desde o início do ano, a companhia sinaliza a intenção de obter apoio do governo através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para sair do vermelho. A situação foi se agravando ao longo dos meses. Na última semana, por exemplo, a Boeing informou que não aceita a conversão das dívidas da empresa em ações, medida proposta no plano de negócios apresentado ao mercado. Em maio de 2002, durante as comemorações de seus 75 anos de atuação no País, a Varig lan-

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o mercado teme que a Varig siga o mesmo caminho da Transbrasil, que faliu há um ano por não ter recursos para manter a operação do dia a dia. "A Fundação (Ruben Berta) está na contramão do mercado, levou a Varig para uma situação bastante complicada, parecida com a que levou a Transbrasil à falência", disse Levy. A expectativa é de que a empresa anuncie hoje o nome de seu novo presidente. (Reuters)

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çou uma campanha que pode ter sido o golpe de misericórdia nas suas finanças: a concessão de 50% de descontos em todas as rotas durante 30 dias. Com dívidas em torno de US$ 900 milhões, a empresa tem como desafio convencer seus credores de que pode voltar ao azul. Outro impasse está nas divergências entre a empresa e seus funcionários, o que inclui planos de greve, até o momento não executados. Parte dos profissionais questiona a participação dos membros na Fundação Rubem Berta na gestão da companhia. Isabela Barros

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des de tramas. Eles são aplicados diretamente na parede, em superfícies de madeira ou fórmica e sobre concreto. No caso

da Vescom, foram importados revestimentos vinílicos de larga escala, utilizados em locais como hotéis, restaurantes, teatros e cinemas. Perfil do consumidor – O público da Wallpaper é variado. Segundo Grace Cury, são pessoas interessadas em decoração e bem informadas sobre tendências de moda. A empresa fornece todo o suporte técnico aos clientes e indica mãode-obra especializada para a instalação de todos os tipos de revestimento vendidos. Além de consumidores interessados em renovar o visual de suas residências e de profissionais dos ramos de hotelaria e decoração, a Wallpaper atende empresas de todos os portes que necessitam de reformas em suas sedes e filiais. As revistas especializadas e a montagem de cenários de programas da Rede Globo, como o da apresentadora Ana Maria Braga, são os principais meios de divulgação da marca entre os clientes paulistanos de todas as classes. Paula Cunha

US Airways demite 2,5 mil funcionários até 2003 A US Airways , que desde os ataques de 11 de setembro opera em concordata, anunciou, ontem, que irá dispensar 2,5 mil funcionários durante os próximos três meses. É uma tentativa de reduzir ainda mais seus custos operacionais. A empresa aérea disse que iniciou reuniões com o sindicato para abrir negociações sobre a possibilidade de mudanças nas leis trabalhistas e outras medidas que resultariam no corte de custos, mas que respeitaria certas cláusulas de proteção depois que funcionários assinaram contratos de trabalho de menor valor.

As dispensas, que afetarão todos os setores da empresa, acontecem em cima do plano de cortes de custos da companhia, que já chegou a US$ 1,3 bilhão desde os ataques. A empresa, baseada em Arlington, no Estado norte-americano da Virgínia, diz que precisa cortar gastos no valor de US$ 1,6 bilhão por ano para compensar o fraco crescimento da receita. Os planos são encerrar a reorganização até meados de dezembro e sair da situação de insolvência em março de 2003. A US Airways disse que irá fechar um hangar de manutenção. (Reuters)

Vivendi teve lucro menor no terceiro trimestre do ano A Vivendi Universal divulgou, ontem, lucro operacional menor que o esperado no terceiro trimestre, apesar de o resultado ser 25% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A empresa de mídia franco-americana, que luta para reduzir seu pesado endividamento, teve lucro operacional de 1,205 bilhão de euros no terceiro trimestre. Analistas esperavam que o

lucro da Vivendi antes de juros e impostos no período ficasse em cerca de 1,4 bilhão de euros. Após a contabilização dos impostos e dos juros, a segunda maior companhia mundial de mídia teve prejuízo líquido de 1,234 bilhão de euros, o equivalente a 1,13 euros por ação. Em igual período de 2001, o prejuízo líquido havia sido de 0,92 euro por papel avaliado. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Exportação não depende só do governo PARA ANTONINHO MARMO TREVISAN, ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS TAMBÉM TERÃO PAPEL IMPORTANTE As associações comerciais, juntamente com as embaixadas, terão um papel importante na promoção de negócios com o Exterior nos próximos anos. "O Itamaraty sofrerá uma mudança de atuação no novo governo. Ele não deve se limitar às questões políticas, mas atuar com as embaixadas e associações no fomento do comércio internacional", afirmou o contabilista, presidente da Trevisan Consultores e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Antoninho Marmo Trevisan, du-

rante a reunião plenária da Associação Comercial, na última segunda-feira. Essa mobilização para ampliar a participação brasileira no comércio mundial já começou. Durante a reunião, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, anunciou a intenção de unir entidades, dentro do espírito de associativismo, para a criação de um escritório comercial na Itália. A idéia surgiu no encontro do Comitê BrasilItália, ocorrido também na segunda-feira, dia 25, e que contou com a participação do ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral.

"É preciso que as pequenas e médias empresas tenham algum lugar como ’campo de pouso’ para a aprendizagem e comercialização com a Itália", afirmou Burti. "A Associação Comercial de São Paulo já tem experiência e está se abrindo para isso. Não há nenhuma dúvida de que não será possível fazer tudo, mas poderemos dar passos importantes nos próximos anos." O presidente da Facesp também se mostrou otimista com as possibilidades que se abrem com o novo governo. "Nós estamos vivendo um novo momento. Se ele será melhor ou pior, depende de nós. É importante discutir e participar das mudanças, e o associativismo é a base para isso", disse.

Prioridades – De acordo com Antoninho Trevisan, que participou da elaboração do programa de governo do Partido dos Trabalhadores, entre as prioridades da administração do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva estará o empenho total às exportações nos próximos quatro anos. "Precisamos neutralizar a dependência externa e isso será feito através de grande estímulo à produção e à exportação", afirmou ele. "É preciso jogar pesado nas negociações internacionais, como na Alca, e intensificar o Mercosul, o que nos fortalecerá nas mesas de negociação." Balança – Os resultados da balança comercial brasileira e da conta corrente, que deve fe-

Manter a estabilidade é desafio de Lula Manter a estabilidade monetária é um dos grandes desafios do novo governo, de acordo com o contabilista e vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo, Antoninho Marmo Trevisan, que participou da elaboração do programa do Partido dos Trabalhadores. "Se tem uma coisa que o novo governo não quer é

criar qualquer instabilidade. Uma administração voltada para a área social se preocupa com a estabilidade da moeda, até porque os maiores prejudicados com a inflação são os mais pobres", disse ele. Decisões conjuntas – S egundo Trevisan a única forma viável de combater as perdas monetárias é a criação de um

amplo pacto social e Lula é a pessoa ideal para conseguir isso. "Só ele pode juntar todos os segmentos. É capaz de sentar com os empresários e também com o integrantes do Movimento dos Sem Terra." Para o contabilista, o relacionamento com os diversos setores será a tônica para a tomada de decisões no novo governo. "A

idéia é prever o impacto que as mudanças causarão." Para isso será criado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e a instauração de Câmaras Setoriais. Problemas para serem resolvidos não faltam. Só a dívida mobiliária federal já alcança os R$ 800 bi, cerca de 60% do PIB brasileiro.

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char o ano com um déficit bastante inferior ao de 2001, não são totalmente positivos. Isso porque, de acordo com Trevisan, os bons números não foram conseguidos com aumento ou melhora nas exportações, mas sim com a diminuição das importações. "Tivemos uma redução drástica das importações, inclusive de itens necessários para o País, porque não havia condições de adquiri-los", explicou ele.

Segundo Trevisan, para resolver problemas como esse, o novo governo terá a missão de fazer mudanças profundas e não adiará as comentadas reformas estruturais. "A falta delas está atrapalhando o crescimento brasileiro", afirmou. Crescimento esse que passa pela diminuição da fragilidade externa do País, elemento essencial para, por exemplo, a redução da taxa de juros. Estela Cangerana

Brasil e Peru começam a discutir acordo comercial Brasil e Peru decidiram sair na frente e iniciar as discussões sobre um acerto bilateral de preferências comerciais, antes mesmo da conclusão de um acordo quadro (mais genérico) entre o Mercosul e a Comunidade Andina de Nações (CAN), prevista para a próxima semana. Os acertos, que envolverão também investimentos em joint ventures e em obras de infra-estrutura para interligar o oceano Pacífico ao Atlântico, foram discutidos ontem pelos ministros do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e do Comércio do Peru, Raúl DíezCanseco. "O Peru quer ser um aliado estratégico do Brasil.

Quer dar toda a facilidade para que o País possa distribuir seus produtos na Ásia", afirmou Díez-Canseco. "Temos hoje um comércio bilateral de US$ 500 milhões, que pode ser duplicado sem maiores esforços". Em princípio, o acordo deverá prever a redução de tarifas de importação no comércio do Brasil com o Peru e estará amparado no acerto maior, em difícil negociação, entre o Mercosul e a CAN. Mas deverá ter um impacto maior na balança comercial brasileira, principalmente porque a estratégia brasileira é utilizar o Peru como trampolim para o mercado americano. (AE)

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quarta-feira, 27 de novembro de 2002

B A T E P A P O

Cláudia Marques

O PILOTO BRASILEIRO RAUL BOESEL TEM MUITA HISTÓRIA PARA CONTAR. AOS 44 ANOS, ELE COMPETIU NAS MAIS IMPORTANTES CATEGORIAS DO AUTOMOBILISMO MUNDIAL. AGORA, A APOSTA É NA CARREIRA DE EMPREENDEDOR. Boesel tem 24 anos de carreira e participou das mais importantes competições de automobilismo: Fórmula Um, Três, Indy e Mundial e Stock Car. Foi campeão mundial de Marcas Sport em 1987. Agora, correndo na IRL (Indy Racing League), da tradicional 500 Milhas de Indianapolis, nos Estados Unidos, o piloto decidiu se dedicar também aos negócios. Uma linha de ceras automotivas e uma série de produtos de limpeza para carros com o nome e o aval de Boesel chega ao mercado brasileiro ainda este mês. Nos planos do piloto, está também o lançamento de óculos de sol. Veja o que Boesel diz sobre a sua nova empreitada, a carreira de piloto e o automobilismo no País.

do que queria o óculos do Raul Boesel. Foi aí que percebi que eu podia usar a minha imagem. Mas o projeto sempre foi adiado. Eu não tinha tempo de me dedicar, ainda estava construindo a carreira, e também queria fazer alguma coisa aqui no Brasil. Agora, acho que chegou o momento. Este ano encontrei uma empresa de licenciamento, a CN (do José da Rocha Neto), de São Paulo, e decidi formatar com eles o tipo de negócio que eu queria. Foi aí que encontramos a Poly Epoxy, detentora da Autoshine, que procurava um esportista como parceiro para lançar uma linha de produtos para carro. Em seis meses, tudo estava formatado.

Sobre o uso da imagem para vender produto Uma vez eu estava correndo nos Estados Unidos, ia largar nas 500 milhas, e estava usando um óculos de sol. É engraçado, mas muita gente foi procurar o produto na loja dizen-

O teste da qualidade Acredito que o esportista tem de tomar cuidado antes de ligar o seu nome a um produto, principalmente no meu caso, que estou fazendo uma linha que vai ser consumida por gente que convive comigo o tempo

todo. Eu, por exemplo, apliquei o teste do Raul em todos os produtos. Assim que o pessoal da Poly Epoxy me deu a mercadoria eu distribui para pessoas conhecidas. Pilotos, motoristas de amigos, equipes de Stock Car etc fizeram o teste. Eles foram o termômetro para o lançamento dos produtos. O sinal verde foi quando as pessoas me pediram mais dizendo que tinham gostado. Marketing esportivo no Brasil No Brasil, no automobilismo, o marketing esportivo ainda é pouco explorado. Nos Estados Unidos, principalmente na IRL, os pilotos e a categoria são usados para promover tudo o que você pensa, de refrigerante a bonés. Aqui não, o mercado brasileiro está mais acostumado a artistas, em geral os globais, para vender mercadorias. Imagino que o motivo seja a dificuldade em contar com os esportistas para divulgar o produto, ir aos eventos. Por isso, decidi fazer isso nesse momento. Agora, tenho como me organizar e dedicar bastante tempo ao projeto. Corrida é a parte mais fácil A parte mais fácil do automobilismo é a corrida. O complicado é a etapa dos contratos,

Egberto Nogueira

Das pistas de corrida para as prateleiras

Raul Boesel: para correr é preciso ser apaixonado e aprender a superar as decepções de uma derrota

de ir procurar patrocinador. Isso é chato de fazer. O que eu gosto é entrar no carro, colocar o capacete e largar. Quando a gente fecha um contrato de três anos, é ótimo. Dá para passar o Natal e o Ano Novo tranqüilo, sem se preocupar. Mas não é sempre que isso acontece. Em geral, a gente passa o fim de ano preocupado com o que vai acontecer no ano seguinte. Eu já devia estar acostumado, pois passei por isso várias vezes, mas ainda fico ansioso nesse período, esperando para ver se alguém vai me convidar, qual será a resposta de tal equipe etc. Essa fase é bem estressante. Quando o corredor é o próprio empresário Muitos atletas tem um empresário, um mannager. Eu não sou o tipo que gosta de ficar em casa esperando o empresário contar as novidades. Eu vou sempre procurar as equipes, faço meus próprios projetos, procuro idéias onde

eu posso me encaixar. Este ano, por exemplo, eu comecei a temporada correndo aqui no Brasil, na Stock Car, mas recebi um convite de uma equipe e decidi ir para os EUA correr na IRL, nas 500 milhas de Indianapolis. Cheguei lá, encontrei o pessoal da equipe, negociei com eles, assinei o contrato e ainda larguei em terceiro lugar no grid. Fiz toda a negociação sozinho. Receita para negociar serve para qualquer ramo A negociação de contratos funciona como numa empresa. A gente tem de analisar se os convites que tem são de equipes boas, se não vai queimar a sua imagem, que é grande parte do que a gente tem. Também é preciso ver se financeiramente compensa. Se a categoria vai te projetar. Este ano em Indianapolis, por exemplo, se eu não aceitasse o contrato para fazer a corrida, ou exigisse muito mais do que eles esta-

vam oferecendo, a equipe tinha mais cinco ou seis pilotos que estavam querendo o mesmo lugar que eu. Então, eu tive de pesar isso na hora da negociação. Muitas vezes, o contrato não é o ideal, mas sim uma aposta: pode se tornar ideal se eu me sair bem. Também pode ser um péssimo negócio. Sobre o automobilismo no Brasil Eu fico muito feliz quando vejo gente como o filho do Nelson Piquet fazendo sucesso no Brasil. Antes era preciso correr no exterior, fazer sucesso lá fora para ser valorizado aqui. Isso está mudando. As competições estão mais organizadas e sérias. Então, quando os pilotos brasileiros vão competir lá fora, estão bem preparados, já têm experiência. Quando eu comecei a correr, até a experiência era preciso buscar em outros países, mais tradicionais em competições automobilísticas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Gastronomia - 27/11/2002 (19:52) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

RESTAURANTES CRIAM CARDÁPIOS FECHADOS, MAS É PRECISO RESERVAR COM ANTECEDÊNCIA Já pensou onde vai se reunir com amigos para a confraternização de final de ano? Nem pensou nisso ainda? Pois deveria, afinal, estamos no fim de novembro. Tradicionalmente, essas festinhas se realizam até meados de dezembro. Colegas de trabalho, clientes, funcionários, amigos secretos, seja qual for o motivo, é bom saber que restaurantes, bares e casas noturnas criaram pacotes para esta temporada. Alguns oferecem cardápios fechados, outros deixam ao gosto do cliente. Confira as opções. O Empório Ravioli (fone

3846-2908) sugere um cardápio fechado com antepasto, duas opções de entrada, sete de pratos principais e duas de sobremesa, ao custo de R$ 45 por pessoa, incluso refrigerante, água e café. A casa oferece cardápio da região da Toscana, no sul da Itália. Outra casa especializada em cozinha italiana, o Il Villaggio d’Italia (fone 50527107) tem oito menus especiais para grupos e empresas. As reservas já podem ser feitas, para grupos com mais de 10 pessoas. O custo é R$ 17,30 para almoço e R$ 21,90 no jantar, com bebidas e taxa de serviço à parte. João Lellis abre as portas tradicional cantina Lellis Trattoria (fone 3064-2727) para um ambiente descontraído de festa. Já na mais nova casa, o Ris-

torante Sta Felicidade (fone 3083-7159), há um salão superior, que comporta 130 pessoas e pode ser fechado para festas. Em ambos, o cardápio é fechado, com antepasto, salada, massas, carnes e sobremesa. Na cantina, custa R$ 28 por pessoa e no restaurante, R$ 25. Bebidas e serviço à parte. Os grupos devem ter no mínimo 30 pessoas. Duas opções para almoço, bufê de salada (R$ 9 por pessoa) ou salada, massa e carne (R$ 14,50) são as sugestões do Ghiottone (fone 5536-0358) para o almoço. No jantar, o cardápio inclui bufê de antepasto e massa interativa (na bancada estão 10 tipos de massas italianas, seis molhos básicos e mais 30 tipos ingredientes) para as mais variadas com-

O jardim da Pizza Bros torna o ambiente mais agradável nas tradicionais confraternizações de fim de ano

NOTAS SABOR RENOVA O TRADICIONAL MINGAU DE AVEIA Em 50 anos de Brasil, a Quaker oferece uma das mais completas linhas de aveia do mercado nacional, com as versões aveia em flocos finos, flocos regulares, oat bran, + sabor (regular e light) e farinha de aveia. O mingau à base de aveia sempre foi item importante do cardápio infantil. Por isso, baseada em sugestões e opiniões de mães, a empresa lança Quaker Meu Mingau que acrescenta os sabores morango e baunilha ao tradicional prato. Assim, as mães podem inovar sem ter mais trabalho, pois o preparo é o mesmo do tradicional. O novo produto tem preço sugerido de R$ 1,90. (BA)

Criatividade faz do pão saborosa sobremesa ENGENHOSA COMBINAÇÃO DE INGREDIENTES FAZ SURGIR DOCE QUE SE ASSEMELHA AO TIRAMISSU A técnica em nutrição e dietética Miriand Teixeira, consultora da Wickbold, criou receitas de sanduíches variados para a temporada de verão e também uma sobremesa que leva pão. Tiramissu é a sugestão de Miriand, preparada com 8 fatias de pão sem casca Nosso Pão, 2 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro, 5 claras batidas em neve, 5 gemas, 2 embalagens de cream cheese, 100 g de ricota fresca, 200 g de chocolate meio amargo derretido, 300 g de creme de leite batido em chantili, 1 xícara (chá)

de café forte, ¼ xícara (chá) de licor marasquino, 2 colheres (sopa) de chocolate em pó e 1 colher (sopa) de canela em pó. Bata as claras em neve e adicione metade do açúcar de confeiteiro. Reserve. Bata o restante do açúcar com as gemas, o cream cheese e a ricota. Misture os dois, juntando a metade do chantili. Misture o chocolate meio amargo derretido com o restante do chantili. Coloque metade do creme de queijo em um refratário. Sobre ele, as fatias de pão umedecidas no café com licor. Espalhe o creme de chocolate e o restante do creme de queijo. Enfeite com a mistura de canela e chocolate em pó. Leve à geladeira por três horas.

Várias opções de saladas fazem parte do cardápio do Ghiottone

de R$ 30 por pessoa, inclui antepastos, corniciones, seis sabores de pizza previamente escolhidos, água, refrigerante e chope. As reservas devem ser de no mínimo 35 pessoas. Música e cardápio variado é a sugestão do bar Legittimo (fone 3044-7780), que oferece pacotes com custos de R$ 35 a R$ 70 por pessoa, para grupos a partir de 50 pessoas. Se o desejo for balada, a dan-

ceteria Klass (fone 38450060), que tem pista, restaurante, bar e varanda, oferece pacotes que vão da consumação livre, que varia de R$ 40 a R$ 100, a camarotes superior ou inferior. No primeiro caso, comporta de 40 a 60 pessoas. No inferior, de 80 a 100 pessoas. O cardápio vai do coquetel, com canapés e salgadinhos, ao jantar. Beth Andalaft

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AULA DE CULINÁRIA PARA PREPARAR CARDÁPIO DE NATAL Pela primeira vez, o chefe Wilson Molina vai revelar seus segredos de cozinha. No próximo dia 17 de dezembro, ele ministra um curso de culinária no Barone Restaurante. Ele vai ensinar e preparar um requintado cardápio de Natal, com blini de chester com folhas verdes, escalope de lombinho em crostas de amêndoas ao molho cítrico, acompanhado de risoto ao champanhe com trouxinhas de legumes e Mont Blanc como sobremesa. A sommeliere Suzette Amoroso indica os vinhos mais adequados para acompanhar cada prato. As vagas são limitadas e as reservas devem ser feitas pelo fone 4195-0400. O curso, que se inicia às 15 h, custa R$ 30 com direito à degustação dos pratos, após a aula, por volta das 19 h. (BA)

binações, ao custo de R$ 23,50 por pessoa. Ambientes – Com uma varanda circundada de parreiras, comportando até 35 pessoas, o restaurante e doçaria Dolce Villa (fone 3167-0007) está disponível para almoços (de terçafeira a sábado) e jantares (segunda a quinta-feira). Entre as sugestões da chefe Lindinha Sayon estão o tre gnocchi (R$ 28) que junta três tipos de nhoque (berinjelas, batatas e tomate seco) e como sobremesa, a torta de pêras, amêndoas e aguardente (R$ 9,80). O Aria (fone 3079-0444), outro novo restaurante da cidade, possui salão principal e superior. Especializado em pratos da cozinha contemporânea, recebe grupos de no mínimo 10 pessoas. O cardápio fechado pode ter duas opções de salada, três de prato principal e três sobremesas, ao custo de R$ 50 por pessoa ou ser mais completo, com três opções de salada, quatro para primeiro prato principal e quatro para segundo e quatro sobremesas, ao custo de R$ 115 por pessoa. Com três ambientes – restaurante, bar e restaurante dançante –, o Apollinari (fone 3061-9965) criou diversos pacotes, com preços que variam de R$ 46 a R$ 115 e tem espaço para atender de 50 a 300 pessoas. Jovens – Para aqueles que preferem festas mais informais também não faltam opções. A Pizza Bros (fone 3822-1374) sugere o longue do terceiro piso de sua unidade da praça Vilaboim, que conta com um jardim. O pacote criado, ao custo

Fotos: Divulgação

Festas de fim de ano pedem reservas

AT ACADO E VAREJO ATACADO WHISKY WHISKY RED RED LABEL LABEL SÓ SÓ R$ R$ 49,90 49,90 Pão, ovos, queijos e chocolate resultam num criativo tiramissu

Tradicional Cantina Italiana no Centro de São Paulo Nossas massas são preparadas artesanalmente e servidas com deliciosos molhos, como ao sugo, 4 queijos, bolonhesa, etc. Às 2ª-feiras a sobremesa é por nossa conta Aberto de Segunda a Sexta das 11h30 até 16h Rua Roberto Simonsen, 98 - Tel: 3104-7564 (próximo da Praça da Sé - Centro)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/11/2002 (20:1) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Para especialistas, novo Código Civil não deve ter vigência adiada para 2004 O projeto de lei enviado à Câmara Federal na semana passada pedindo a prorrogação do prazo de vigência do novo Código Civil, de autoria do Ouvidor-Geral da Câmara, Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), não tem o apoio suficiente dos parlamentares. Mesmo que seja votado na Câmara, não haverá tempo para ser apreciado pelo Senado. Está prevista para o dia 10 de janeiro a entrada em vigor do novo Código Civil. A colocação foi feita ontem pelo assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiúza (PPBPE), autor de três projetos que prevêem alterações em alguns artigos da lei, o advogado Mário Delgado Régis, durante o seminário "Estudos sobre o Novo Código Civil Brasileiro". O evento foi promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sob a coordenação do Instituto Jurídico. "Vamos torcer para que a nova

legislação comece a vigorar em janeiro", disse o advogado para uma platéia de mais de 150 profissionais do Direito. Sorte - Na abertura do evento, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti disse que hoje (ontem) é um dia especial na associação, por discutir assunto tão importante para a sociedade e os empresários. "Às vezes, o comerciante não percebe que a sua sorte e o seu destino podem estar nos artigos do Código Civil. O debate é importante para decodificar a legislação para os homens de negócios, já que suas decisões deverão estar consonância com regras completamente novas", disse Burti. Polêmica - O superintendente do Instituto Jurídico da Associação Comercial de São Paulo, Carlos Celso Orcesi da Costa, coordenador do semi-

nário, classificou o Código Ci- de livros e obras sobre a nova vil como a segunda lei mais im- lei, contando com a entrada portante de um País, depois da em vigor em janeiro do próxiConstituição Federal. "Um có- mo ano", disse. digo é sempre objeto de polêPropostas - Sobre os três mica e não poderia ser diferen- projetos de lei de autoria do dete, já que vai regular a vida da putado Ricardo Fiúza, Mário sociedade e das empresas", dis- Delgado Régis informou que se, referindo-se à proposta de as alterações para aprimorar a última hora para adiar a sua vi- legislação deverão ser votadas gência por no decorrer do mais um ano. próximo ano. Advogados A b s u r d a - aproveitaram o Ele disse que Para o advoga- seminário na ACSP para são poucos os do Mário Del- criticar proposta que ajustes indisgado Régis, a pretende alterar o pensáveis, o proposta é ab- prazo de vigência que demonstra a falta de prosurda e sem fundamento, já que as discus- pósito em alterar a vigência. sões sobre as alterações na lei Ele citou um exemplo. No texnão impedem de forma algu- to atual, há artigo vedando a ma a sua vigência para o próxi- constituição de empresa entre mo ano. "Insegurança jurídica marido e mulher, quando cahaverá se a lei não entrar em vi- sados sob o regime de comugor. Todas as faculdades já es- nhão universal de bens. Uma tão ensinando Direito com ba- das alterações previstas nos se no novo Código. Além dis- projetos é a de permitir a consso, muitas editoras jurídicas tituição de empresas indepenlançaram número expressivo dentemente do regime esco-

lhido. "O fato da alteração passar ser votada depois do início da vigência não vai causar nenhum problema, já que o código permite a possibilidade de se trocar de regime a qualquer momento", explica. Oportunidade - O professor Álvaro Villaça de Azevedo, professor titular de Direito Civil da Universidade São Paulo, presente ao evento, também não concorda com a prorrogação. "Vamos fazer força para a manutenção do prazo atual", disse. O professor defende a necessidade de alterar alguns artigos, mas isso não significa que se deve adiar a sua vigência. "Em geral, as mudanças no Código Civil acontecem de oitenta em oitenta anos e não podemos perder essa oportunidade", disse. Entre as alterações necessárias para aperfeiçoar a lei, ele cita o artigo que trata das indenizações. A novidade é que os valores pagos serão determi-

Projetos visam mudar artigos que regulam a atividade empresarial A parte que trata das empresas é a que mais vem recebendo críticas desde que o novo Código Civil foi sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em janeiro deste ano. As alterações são profundas e vão atingir principalmente as chamadas sociedades limitadas, regime societário escolhido pela maioria das empresas brasileiras. Depois da entrada em vigor, essas empresas serão regidas por regras completamente novas. "O código estabelece um novo conceito para o empresário, que pode ser tanto o comerciante, o industrial e o prestador de serviços", explica o advogado Mário Delgado Régis. Os artigos que disciplinam as sociedades limitadas são os mais polêmicos. Para os críticos que acreditam que a legislação é burocrática e vai enges-

sar a atividade empresarial, há mudanças importantes contidas nos projetos de lei. A obrigação, por exemplo, de se realizar assembléias anuais será prevista apenas para as empresas com mais de vinte sócios. No texto atual, foi estabelecido o limite de dez sócios. "Isso significa que a padaria da esquina não terá que cumprir essa obrigação", exemplifica o advogado. Outro detalhe importante é que a obrigatoriedade da publicação de convocação da assembléia em jornais está prevista somente nos casos de não comparecimento dos sócios. Conselho - Outra novidade é a possibilidade de as empresas criarem um Conselho Fiscal. A finalidade é examinar os livros da sociedade ou denunciar a ocorrência de fraudes e erros. O advogado explica que

a criação desse conselho é facultativa. As empresas que optarem pela criação terão até janeiro de 2004 para alterar o contrato social, que deverá prever essa possibilidade. Minoritários - A fixação de quórum mínimo para aprovar alterações nos contratos sociais, fusões ou incorporações da empresa é outro ponto polêmico da legislação, mas que não deverá ser modificado. O novo Código prevê que decisões como essas só poderão ser tomadas com a aprovação de 75% dos sócios. "Uma das inovações da lei é proteger os sócios minoritários e isso não será alterado", explica. Para ele, sob a ótica dos advogados que representam os controladores, as críticas sempre aparecerão. Já sob a visão dos sócios minoritários, o código é muito bemvindo. (SP)

"Não serei secretário da Receita Federal", diz Trevisan "Leio na imprensa que estou no novo governo, mas de concreto ainda estou e sou da iniciativa privada." Com esta declaração, o contabilista, consultor e especialista em tributação, Antoninho Marmo Trevisan começou sua apresentação na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, na última segundafeira. Trevisan, que participou da elaboração do programa do Partido dos Trabalhadores, confirmou a possibilidade de integrar a equipe do novo governo, mas não especificou o cargo a ser ocupado.

Secretário - "Não serei secretário da Receita Federal. Meu negócio não é tributar, é racionalizar a arrecadação tributária", afirmou. Essa racionalização não deve incluir aumento de alíquotas de tributos. Para Trevisan, aumentar alíquotas não melhora a arrecadação de impostos. Pelo contrário, contribui para aumentar a sonegação. O caminho a ser seguido, para Trevisan, é melhorar a administração do sistema tributário para evitar a concentração de renda. Hoje, essa concentração está instalada

principalmente, na previdência do setor público e nas mãos das pessoas que conseguem poupar seu dinheiro. "O sistema tributário deve ser neutro, com alíquotas harmônicas". Carga - No Brasil, a carga tributária corresponde a 37% do PIB, equivalente a dos países mais ricos do mundo. "Isso indica que temos um Brasil vigoroso, porque consegue arrecadar muito. Mas também mostra o quanto retiramos de ’oxigênio’ da sociedade, porque o dinheiro não é distribuído adequadamente", conclui.

nados de acordo com a extensão do dano. "Se não houver mudanças, a artigo em questão poderá criar situações edruxúlas", disse. Para exemplificar, ele cita a hipótese de um incêndio em um Jaguar causado pela ponta de cigarro jogada de uma janela. Como o crime é considerado leve, o Juiz terá a prerrogativa de reduzir o valor da indenização. "Mas quem vai arcar com o prejuízo do carro?", questiona. Inovações - O Código tem avanços importantes. Um deles é incorporação do conceito da função social. Isso significa que as partes terão a liberdade de discutir as cláusulas com base nesse conceito. Os contratos devem respeitar princípios, como informações claras e objetivas. "A inovação é a real possibilidade de encaixar o Código de Defesa do Consumidor dentro do Código Civil", explica o professor. Sílvia Pimentel

Ano VI nº 342

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929

www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

100 MIL MOTIVOS PARA COMEMORAR Em outubro, o CIEE atingiu um marco na história da organização. Em apenas um mês, foi registrado o pagamento de 100 mil bolsas-auxílio aos estudantes dos ensinos médio e superior, conforme pesquisa efetuada. Tais bolsas possibilitaram à juventude estudantil, na maioria dela, o pagamento das suas mensalidades escolares, vestuário, alimentação e, em muitos casos, a ajuda ao orçamento familiar. A marca foi alcançada pelas unidades do CIEE, que respondem ao sistema gerenciado pela matriz da organização, sediada em São Paulo, capital. Incluindo esta, são 45 unidades, distribuídas no interior de São Paulo e em outras quatro grandes regiões, que compreendem as gerências Nordeste/Sul (sediada em Salvador/BA); CentroOeste (sediada em Brasília/DF); Nordeste (sediada em Fortale-

Sede do CIEE , em São Paulo.

za/CE) e Norte (sediada em Manaus/AM). Além das unidades, o CIEE, em parceria com instituições de ensino superior, Centros das Indústrias, Associações Comerciais e outras entidades, implantou postos avançados de atendimento, que permitem aos estudantes e empresários informarem-se, por meio de atendimento “on-line”, sobre todos os serviços da organização. São 36 postos, 17 de-

les na capital paulista, 11 no interior do Estado e os demais distribuídos pelas quatro regionais. A organização possui, em todo esse sistema, cerca de 800 funcionários e, aproximadamente, 200 estagiários. O CIEE foi fundado há cerca de 40 anos, por um grupo de professores e empresários e, desde a sua fundação já concedeu mais de 3,5 milhões de bolsas-auxílio, para estudantes brasileiros, em todo o País. A organização é uma entidade filantrópica e de assistência social, mantida pelo empresariado brasileiro, sendo que, além das bolsas-auxílio, promove, gratuitamente, cursos de alfabetização e capacitação profissional, campanha antidrogas, seminários e palestras, encaminhamento de portadores de necessidades especiais e outras atividades, voltadas à juventude estudantil.

AGENDA 3º SETOR EM PAUTA

SUCESSO PROFISSIONAL

No dia 29 de novembro, sexta-feira, às 8h30min., após um café da manhã, nos auditórios do CIEE, a procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luiza Nagib Eluf e a especialista psicossocial, Norma Cristina Penha, realizarão palestras dentro do ciclo de Encontros CIEE do 3º Setor.

No dia 10 de dezembro, terça-feira, às 8h30min., o prof. Idalberto Chiavenato, um dos autores mais respeitados na área de administração e RH, faz palestra sobre: Como conquistar um excelente emprego . O livro: Carreira e competência gerenciando o seu maior capital , de autoria do palestrante, será distribuído, graciosamente.

Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 e pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.

Estela Cangerana

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 25 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Beth Neder Com. e Confecções de Roupas Ltda. – Av. Lins de Vasconcelos, 987 – 15ª Vara Cível Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Matco Comercial Ltda. – Av. Henrique Schaumann, 1126 – 06ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerida: Auto Peças Pagevar Ltda. – Rua Miguel Ferraz Trindade, 24 – 03ª Vara Cível

Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Vicarvel Restauradora de Veículos Ltda. – Rua Cel. Gustavo Santiago, 251 – 38ª Vara Cível Requerente: Wagner Akihiro Aoki – Requerido: Portfólio Participações e Empreendimentos Ltda. – Alameda Santos, 2315 – 10ª Vara Cível Requerente: MAF Telecomunicações e Comércio Ltda. – Requerido: MS Souza Telefonia-ME – Av. Mendes da Rocha, 802 – 26ª

Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Com. Ind. e Participações Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: Semp Toshiba Amazonas S/A e outro. – Requerente: Semp Toshiba Informática Ltda. – Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1901 Bloco B - 5ª andar – 10ª Vara Cível Requerente: Bon - Mart Fri-

gorífico Ltda. – Requerido: Boi Nobre Distribuidora de Carnes Ltda. – Rua Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, 318 – 21ª Vara Cível Requerente: Jether Martins de Oliveira – Requerida: Panastar Tecnologia em Segurança e Automação Ltda. – Al. dos Aares, 293 – 22ª Vara Cível Requerente: Dileta Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Requerida: Pracom Ind. e Comércio Ltda-ME – Av. João XXIII, 2200 – 08ª

Vara Cível Requerente: Dileta Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Requerida: Illinóis Produtos Químicos Ltda. – Rua da Paz, 1760/96 – 28ª Vara Cível Requerente: Dileta Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Requerido: Artefatos de Metais Temar Ind. e Comércio Ltda. – Rua Antonio Gomes, 150 – 11ª Vara Cível Requerente: Center Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Elastic S/A

Ind. de Artefatos de Borracha – Rua da Consolação, 331 conj. 210 – 13ª Vara Cível Requerente: Villa Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Irmapec Distribuidora de Peças Ltda. – Rua Basílio Alves Morango, 1895 – 29ª Vara Cível Requerente: Delquímica Comercial Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artigos de Borracha. – Rua da Consolação, 331 - conj. 210 – 13ª Vara Cível Requerente: Millenium Com.

de Água Mineral Ltda. – Requerido: Super Mercado Villis Ltda. – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 390 – 04ª Vara Cível Requerente: Millenium Com. de Água Mineral Ltda. – Requerida: Paraty Gastronomia e Artes Ltda-ME – Rua Fradique Coutinho, 1430 – 09ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Metaliflow Tubos e Conexões Ltda. – Requerido: Metaliflow Tubos e Conexões Ltda. – Rua Visconde de Parnaíba, 619 – 34ª Vara Cível


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

CONVOCAÇÕES

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FATOS RELEVANTES

COMPANHIA NÍQUEL TOCANTINS CNPJ.MF. n.º 61.594.065/0001-05 CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Companhia Níquel Tocantins, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, Av. Dr. José Artur Nova, nº 1.309, nesta Capital, no dia 06 de dezembro de 2002, às 10:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) eleição de Diretor e b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 26 de novembro de 2002. Antonio Ermírio de Moraes - Diretor Presidente. (27-28-29/11/2002)

HM HOTÉIS E TURISMO S/A. – CNPJ nº 47.396.635/0001-13 CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA. Ficam convidados os Srs Acionistas desta Cia. a comparecer em sua sede, na Rua Afonso Celso, 235 – 5º andar, SP-SP no dia 27 de dezembro de 2002 às 10:00 horas, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 do capital social votante, para se reunirem em AGO, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, das Demonstrações Financeiras, bem como das contas dos administradores, relativos ao exercício findo em 31/12/2002; b) Eleição dos Membros do Cons. de Adm. e respectiva remuneração; c) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 25/ 11/2002. Henry Maksoud – Presidente do Cons. de Administração. (26, 27 e 28/11/2002) Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo – SECOVI-SP Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Pelo presente edital, ficam convocados todos os associados deste Sindicato, quites e em pleno gozo de seus direitos sociais, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 02 de dezembro de 2002 às 15h30 (quinze horas e trinta minutos) em primeira convocação, na sede da entidade, na Rua Dr. Bacelar, 1043, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia: Leitura, Discussão e Votação da Proposta Orçamentária para o Exercício de 2003 e respectivo Parecer do Conselho Fiscal. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de associados, para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia será realizada uma hora após, no mesmo dia e local, em segunda convocação, com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 26 de novembro de 2002. ROMEU CHAP CHAP - Presidente do SECOVI-SP.

DROGASIL S.A. Companhia Aberta

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Os Srs. Acionistas da DROGASIL S.A. ficam convocados a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar dia 18 de dezembro de 2002, às dezesseis horas, em primeira convocação, na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques 3.097, na Capital do Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Alteração do parágrafo 2° do Artigo 4° do Estatuto Social, para adaptação às disposições da Lei n°10.303/01. Nos termos do parágrafo 3° do artigo 135 da Lei n°6.404/76, alterado pela Lei n°10.303/ 01, informamos que se encontram à disposição dos Acionistas na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 3.097, das 8:00 às 16:00 horas a proposta de alteração do Estatuto Social a ser deliberada na Assembléia Geral Extraordinária. São Paulo, 21/11/2002. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente do Conselho de Administração. (26,27,28)

Fato Relevante Ata da Reunião Extraordinária no 881, de 26.11.2002, do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. Aos 26 dias do mês de novembro de 2002, às 7h30min, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausente o senhor Antônio Bornia, em férias. De conformidade com o Parágrafo 4o do Artigo 6o do Estatuto Social, e atendidas as exigências previstas nos Parágrafos 1o e 2o do Artigo 30 da Lei no 6.404/76 e nas Instruções CVM números 10 e 268, de 14.2.80 e 13.11.97, respectivamente, os senhores Conselheiros deliberaram:

Eternit S.A.

CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em primeira convocação, no dia 17 de dezembro de 2002, às 11:30 horas, na sede social à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1. Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2. Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3. Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4. Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5. Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6. Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7. Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8. Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9. Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10. Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11. Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 27 de novembro de 2002 Sergio Alexandre Melleiro Presidente do Conselho de Administração (27,28,29)

I) autorizar a Diretoria da Sociedade a adquirir até 40.000.000.000 de ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 13.000.000.000 ordinárias e 27.000.000.000 preferenciais, com o objetivo de permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do Capital Social, competindo à Diretoria definir a oportunidade e a quantidade a ser efetivamente adquirida, dentro dos limites autorizados e do prazo de validade desta deliberação. Para os efeitos do Artigo 8o da Instrução CVM no 10, de 14.2.80, especifica-se que: a) a presente autorização tem por objetivo a aplicação de recursos disponíveis para Investimento, oriundos da conta “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária”; b) vigorará pelo prazo de 50 (cinqüenta) dias, a contar de 27.11.2002; c) segundo a conceituação do Artigo 5 o da Instrução CVM n o 10, existem 916.034.562.188 ações do Banco em circulação no mercado, sendo 233.012.594.154 ordinárias e 683.021.968.034 preferenciais;

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO À PRAÇA Roger Marques Chedid-ME, estabelecida na Rua Dr. Rafael de Barros, 639, Paraíso, com inscrição no CNPJ nº 02.507.319/0001-33 e inscrição Municipal nº 2.689.481-5, declara extravio de livros mod. 51 e mod. 57 da PMSP e AIDF nº 919 da Gráfica Jorauque LTDA-ME, e talonários de notas fiscais, série A, do nº 051 ao nº 250, não utilizados. Gratifica-se a quem entregar no endereço acima. (25-26-27/11/02)

d) as operações de aquisição e/ou alienação dessas ações serão realizadas a preço de mercado e intermediadas pela Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, com sede na Avenida Ipiranga, 282, 11o e 12o andares, São Paulo, SP. II) que no caso de cancelamento das ações adquiridas, caberá ao Conselho de Administração propor à Assembléia Geral a sua aprovação, sem redução do Capital Social. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente.


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16 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

ATAS VOTORANTIM FINANÇAS S.A. COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 01.386.256/0001-41 – NIRE nº 35300180542 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 13 DE NOVEMBRO DE 2002 1. Data, horário e local - Dia 13 de novembro de 2002, às 10:30 horas, na sede social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.954, 10º andar, conjunto 104, na Capital do Estado de São Paulo. 2. Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente – Por designação do Sr. Presidente do Conselho de Administração, os trabalhos foram presididos pelo Conselheiro Sr. Marcus Olyntho de Camargo Arruda e secretariados pelo Sr. Milton Roberto Pereira. 5. Deliberações – a) Foi aprovado propor aos titulares das Debêntures da Primeira Série da Terceira Emissão da Companhia, em Assembléia Geral de Debenturistas a ser realizada em 14 de novembro de 2002, as seguintes alterações nas características da emissão: (i) alteração do indexador de remuneração das Debêntures, passando as mesmas a serem atualizadas pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado (“IGP-M”), apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, acrescido de taxa fixa anual de juros; (ii) antecipação da data de encerramento do Primeiro Período de Remuneração e da primeira Repactuação, para o dia 01 de dezembro de 2002; (iii) alteração do prazo para comunicação aos Debenturistas da Taxa Fixa anual, de 10 (dez) para 06 (seis) dias, que antecederem a data prevista para Repactuação. b) Em virtude das deliberações acima, foi, igualmente, aprovado propor a seguinte nova redação dos itens 4.2, 4.3, 4.4, 4.4.1.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.4.1, 4.5, 4.5.1 e 4.5.2 da Cláusula IV da Escritura Particular de Emissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em ações da Terceira Emissão de Votorantim Finanças, relativas exclusivamente às Características das Debêntures da Primeira Série, dispositivos esses que uma vez aprovados pelos debenturistas em assembléia regularmente instalada, serão objeto de competente Instrumento Particular de Rerratificação da Escritura Particular de Emissão: 4.2. Prazo e Data de Vencimento. As Debêntures da primeira série terão prazo de 47 (quarenta e sete) meses e 11 (onze) dias, contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 1º de dezembro de 2005 (“Data de Vencimento da Primeira Série”). 4.3. Amortização. A amortização das Debêntures da primeira série será feita em 2 (duas) parcelas iguais, sendo o primeiro pagamento efetuado em 1º de dezembro de 2004 e o segundo, em 1º de dezembro de 2005. 4.4.- Remuneração. A partir de 01 de dezembro de 2002, as Debêntures da Primeira Série da presente Emissão terão o seu Valor Nominal Unitário atualizado pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, conforme item 4.4.3.1 (a “Atualização”) e farão jus ao pagamento de juros (os “Juros”) correspondentes a uma taxa fixa anual, conforme item 4.4.3.2 (Atualização e Juros quando mencionados em conjunto, serão denominados, simplesmente, a “Remuneração da Primeira Série”). 4.4.1.1. Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série. O primeiro Período de Remuneração da Primeira Série terá início na Data de Emissão e encerramento no dia 1º de dezembro de 2002 (“Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série”). 4.4.2. Periodicidade de Pagamento da Remuneração da Primeira Série. A Atualização, descrita no item 4.4.3.1 desta Escritura de Emissão, será paga juntamente com o Valor Nominal Unitário, somente nos casos de Resgate Antecipado Facultativo, Amortização, Vencimento Antecipado, se houver, e/ou na Data do Vencimento das Debêntures da Primeira Série. Os Juros, descritos no item 4.4.3.2 desta Escritura de Emissão, serão pagos no último dia do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. 4.4.3. Forma de Cálculo da Remuneração da Primeira Série. A Remuneração da Primeira Série deverá ser calculada da seguinte maneira: 4.4.3.1. Atualização. As Debêntures da Primeira Série terão o seu Valor Nominal Unitário atualizado a partir de 01 de dezembro de 2002, pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (“Valor Nominal Unitário Atualizado”), sendo o produto da atualização incorporado a este automaticamente, segundo a seguinte fórmula:

VNa = VNe × C

onde: VNa = Valor Nominal Unitário atualizado, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento; VNe = Valor Nominal Unitário ou saldo do Valor Nominal Unitário, informado/calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento; C = Fator acumulado das variações mensais dos índices utilizados, calculado com 8 (oito) casas decimais, sem arredondamento, apurado da dup1 dup 2 dup n seguinte forma:

   IGP - M n  dut n   IGP - M 1  dut1  IGP - M 2  dut 2 C =   ×  × ... ×     IGP - M 1   IGP - M n −1    IGP - M 0  

onde: IGP-M0 é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês de início de atualização; IGP-M1 é o valor do número índice do IGP-M do mês de início de atualização; IGP-M2 é o valor do número índice do IGP-M do mês subseqüente ao mês de início de atualização; IGP-Mn é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês de atualização, utilizado até a data de aniversário da debênture. Após a data de aniversário, é o valor do número índice do IGP-M do mês de atualização. Considera-se como data de aniversário o dia 1º de cada mês; IGP-Mn-1 é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês “n”; dup é o número de dias úteis da última data base, sendo esta a data de aniversário da debênture em cada mês, até a data de atualização, sendo “dup” um número inteiro; dut é o número de dias úteis contidos entre a última e a próxima data base, sendo “dut” um número inteiro. Caso no mês de atualização o número índice não esteja ainda disponível, Serpa utilizada a última variação disponível do índice de preços em questão, a ser calculada da seguinte forma:

 IGP − M n −1     IGP − M n − 2 

O número índice do IGP-M deverá ser utilizado considerando-se idêntico número de casas decimais daquele divulgado pelo órgão responsável por seu cálculo. 4.4.3.2. Juros. As Debêntures da Primeira Série farão jus ao pagamento de juros correspondentes a uma VOTORANTIM FINANÇAS S.A. CNPJ nº 01.386.256/0001-41 – NIRE nº 3530018054-2 Ata da Assembléia de Debenturistas da Primeira série da Terceira emissão, Realizada em 14 de Novembro de 2002 Data e Local: 14 de novembro de 2002, às 10:30 horas, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Roque Petroni Júnior, 999, 16º andar. Presença: debenturistas representando 72,29% (setenta e dois vírgula vinte e nove por cento) das debêntures, conforme se verificou das suas assinaturas na Lista de Presença de Debenturistas e Agente Fiduciário. Composição da Mesa: Patrícia Pimenta Barone – Presidente, Luiz Carlos Marinho de Andrade - Secretário. Convocação: dias 30 e 31 de outubro de 2002, e 01 de novembro de 2002, nos jornais “Diário do Comércio”, páginas 15, 08 e 15, respectivamente, e “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 01, 03 e 05, respectivamente. Ordem do Dia: deliberar sobre (i) apresentação e discussão das condições de indexação das debêntures para o próximo Período de Remuneração, previsto na Escritura de Emissão; e (ii) outros assuntos de interesse dos debenturistas. Deliberações: foram aprovadas, por 70,04% (setenta vírgula zero quatro por cento) dos votos, as seguintes deliberações: 1. Utilizar, a partir de 01 de dezembro de 2002, como indexador das Debêntures da primeira série da terceira emissão da Companhia (“Debêntures”), o IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado (“IGP-M”), apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, acrescido de taxa fixa anual de juros, a ser comunicada aos debenturistas com antecedência de 06 (seis) dias úteis da data da primeira Repactuação, que passará a ser, igualmente, em 01 de dezembro de 2002. 2. Em conseqüência da forma e datas de apuração do indexador ora adotado para atualização das Debêntures da Primeira Série, alterar a data de encerramento do Primeiro Período de Remuneração, de 20 de dezembro de 2002, para 01 de dezembro de 2002, permanecendo inalteradas, portanto, as condições de remuneração (percentual da Taxa DI) até a nova data de repactuação, ou seja, 01 de dezembro de 2002. 3. Em virtude das deliberações acima, alterar a redação dos itens 4.2, 4.3, 4.4, 4.4.1.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.4.1, 4.5, 4.5.1 e 4.5.2 da Cláusula IV da Escritura de Emissão, relativas exclusivamente às Características das Debêntures da Primeira Série, que passam a vigorar com a seguinte redação: “4.2. Prazo e Data de Vencimento. As Debêntures da primeira série terão prazo de 47 (quarenta e sete) meses e 11 (onze) dias, contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 1º de dezembro de 2005 (“Data de Vencimento da Primeira Série”). 4.3. Amortização. A amortização do Valor Nominal Unitário das Debêntures da primeira série será feita em 2 (duas) parcelas iguais, sendo o primeiro pagamento efetuado em 1º de dezembro de 2004 e o segundo, em 1º de dezembro de 2005. 4.4. Remuneração. A partir de 01 de dezembro de 2002, as Debêntures da Primeira Série da presente Emissão terão o seu Valor Nominal Unitário atualizado pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, conforme item 4.4.3.1 (a “Atualização”) e farão jus ao pagamento de juros (os “Juros”) correspondentes a uma taxa fixa anual, conforme item 4.4.3.2 (Atualização e Juros quando mencionados em conjunto, serão denominados, simplesmente, a “Remuneração da Primeira Série”). 4.4.1.1. Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série. O primeiro Período de Remuneração da Primeira Série terá início na Data de Emissão e encerramento no dia 1º de dezembro de 2002 (“Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série”). 4.4.2. Periodicidade de Pagamento da Remuneração da Primeira Série. A Atualização, descrita no item 4.4.3.1 desta Escritura de Emissão, será paga, integralmente, somente nos casos de Resgate Antecipado Facultativo, Amortização, Vencimento Antecipado, se houver, e/ou na Data do Vencimento das Debêntures da Primeira Série. Os Juros, descritos no item 4.4.3.2 desta Escritura de Emissão, serão pagos no último dia do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. 4.4.3. Forma de Cálculo da Remuneração da Primeira Série. A Remuneração da Primeira Série deverá ser calculada da seguinte maneira: 4.4.3.1. Atualização. As Debêntures da Primeira Série terão o seu Valor Nominal Unitário atualizado a partir de 01 de dezembro de 2002, pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, apurado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (“Valor Nominal Unitário Atualizado”), sendo o produto da atualização incorporado a este automaticamente, segundo a seguinte fórmula:

VNa = VNe × C onde: VNa = Valor Nominal Unitário atualizado, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento; VNe = Valor Nominal Unitário ou saldo do Valor Nominal Unitário, informado/calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento; C = Fator acumulado das variações mensais dos índices utilizados, calculado com 8 (oito) casas decimais, sem arredondamento, apurado da seguinte forma: 1 2 n    IGP - M n  dut n   IGP - M 1  dut1  IGP - M 2  dut 2 C =   ×  × ... ×     IGP - M 1   IGP - M n −1    IGP - M 0   dup

dup

dup

onde: IGP-M0 é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês de início de atualização; IGP-M1 é o valor do número índice do IGP-M do mês de início de atualização; IGP-M2 é o valor do número índice do IGP-M do mês subseqüente ao mês de início de atualização; IGP-Mn é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês de atualização, utilizado até a data de aniversário da debênture. Após a data de aniversário, é o valor do número índice do IGP-M do mês de atualização. Considera-se como data de aniversário o dia 1º de cada mês; IGP-Mn-1 é o valor do número índice do IGP-M do mês anterior ao mês “n”; dup é o número de dias úteis da última data base, sendo esta a data de aniversário da debênture em cada mês, até a data de atualização, sendo “dup” um número inteiro; dut é o número de dias úteis contidos entre a última e a próxima data base, sendo “dut” um número inteiro. Caso no mês de atualização o número índice não esteja ainda disponível, será utilizada a última variação disponível do índice de preços em questão, a ser calculada da seguinte forma:

IGP − M n −1 IGP − M n − 2

O número índice do IGP-M deverá ser utilizado considerando-se idêntico número de casas decimais daquele divulgado pelo órgão

VOTORANTIM FINANÇAS S.A. COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 01.386.256/0001-41 - NIRE nº 35300180542 Ata de Reunião do Conselho de Administração, Realizada em 14 de Novembro de 2002 1. Data, horário e local - Dia 14 de novembro de 2002, às 15:00 horas, na sede social na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.954, 10º andar, conjunto 104. 2. Presença - José Ermírio de Moraes Neto, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. 3. Mesa dirigente - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 4. Deliberação – Tendo em vista as condições estabelecidas no item 4.5 da Cláusula IV da Terceira Rerratificação da Escritura Particular de Emissão de Debêntures Subordinadas não Conversíveis em Ações da Terceira Emissão de Votorantim Finanças S.A. (“Escritura de Emissão”), por unanimidade de votos, o Conselho fixou os seguintes critérios para o próximo Período de Remuneração das debêntures da 1ª Série: i) a Taxa Fixa anual, a que se refere o item 4.4.3.2. da cláusula IV da Escritura de Emissão, para o segundo período de Remuneração da Primeira Série, que se inicia no dia 01 de dezembro de 2002 e término em 01 de dezembro de 2003, será de 7,00%; ii) para o mesmo segundo período de Remuneração da Primeira Série não haverá a incidência de qualquer tipo de prêmio. 5. Observações finais - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 14 de novembro de 2002. Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário.Registrada na Jucesp sob nº 261.729/02-0, em 25.11.2002. Roberto Muneratti Filho Secretário.

KEY TV COMUNICAÇÕES S/A. CNPJ (MF) nº 56.045.198/0001-84 – NIRE nº 35.300.153.081 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 22 DE NOVEMBRO DE 2001. Data, Hora e Local: 22/11/2001, às 10:00 horas, na sede social da companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum de Instalação: Presentes os acionistas detentores da totalidade das ações representativas do capital social, conforme assinatura no Livro de Presença. Composição da Mesa dos Trabalhos: Rômulo Villar Furtado, Presidente da Assembléia e Flávio Della Nina, Secretário da Assembléia. Edital de Convocação: Dispensada a publicação prévia pela imprensa. Como é facultado por lei, em decorrência do comparecimento de todos os acionistas. Ordem do Dia: A) Eleição do Conselho de Administração; B) Fixação de honorários; C) Declaração de Desimpedimento e Posse; D) Assuntos implícitos ou decorrentes. Deliberações: (Item A) Reeleitos, com mandato de 2 (dois) anos, os seguintes membros do Conselho de Administração: Para Presidente o acionista Rômulo Villar Furtado, brasileiro, casado, engenheiro eletrônico CREA nº 11093-D/RJ, portador da cédula de identidade RG. nº 451.026 SSP/DF e inscrito no CPF/MF sob o nº 043.794.467-00, residente e domiciliado no Rio de Janeiro/RJ. Para Vice-Presidente o acionista Flávio Della Nina, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 3.065.231 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 262.192.048-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP. Para Conselheiros os acionistas: Marcio Machado Rabello, brasileiro, casado, engenheiro CREA nº 15.989-D/RJ, portador da cédula de identidade RG nº 1.619.147 SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob o nº 011.407.957-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, e Cláudio Vilar Furtado, brasileiro, casado, economista CORECON nº 23.685-3, portador da cédula de identidade RG nº 19.201.794 SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob o nº 090.109.807-82, residente e domiciliado em São Paulo/SP. (Item B) Aprovada a fixação dos honorários do Conselho de Administração de acordo com a conveniência da sociedade. (Item C) Declaração de Desimpedimento e Posse: Os conselheiros declaram expressamente que não estão incursos em quaisquer dos crimes previstos em legislação vigente ou às restrições legais que possam impedi-los de exercer a atividade mercantil. Ato contínuo assinaram o termo de posse lavrado no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração. (Item D) Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso para assuntos implícitos ou decorrentes, não houve nenhuma manifestação. Conselho Fiscal: Dispensada sua instalação conforme facultam a lei e o estatuto social. Observações finais: 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadas por unanimidade de votos. 3) Ficam arquivados na sede da companhia os documentos citados. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e por todos assinada para o devido arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo, e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 22 de novembro de 2001. (aa) Rômulo Villar Furtado: Presidente da Assembléia; Flávio Della Nina: Secretário da Assembléia. Acionistas Presentes: (01) Rômulo Villar Furtado; (02) Flávio Della Nina; (03) Guilherme Marcozzi; (04) Marcio Machado Rabello; (05) Cláudio Vilar Furtado; (06) José Luiz Costa Brega; (07) Cleófas Ismael de Medeiros Uchôa. Cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. (a) Flávio Della Nina: Secretário da Assembléia. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 256.845/02-5 em sessão de 18/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. C.N.P.J.M.F. nº 19.900.000/0001-76 - NIRE: 35.300.190.360 Edital de Convocação para Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Senhores Acionistas da CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 05/12/2002, às 10:00 horas, na sede social da sociedade, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, n.º 105/267, 11º e 12º andares, Bairro Brooklin Novo, para deliberar sobre: (i) Abertura de filial na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua André Rocha, n.º 2.299, Taquara, parte; (ii) Abertura de filial na Cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas, Distrito Industrial de Arapiraca, n.º 359 (AL-115), sala 1 e dependências, Zona Rural, CEP 57306-300; (iii) Encerramento da filial da Cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, na Rodovia Washington Luiz, SP 310, s/n.º, km 270,643, parte, inscrita no CNPJ/ MF sob o n.º 19.900.000/0034-34; (iv) Encerramento da filial da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105/267, 11º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n. º 19.900.000/0020-39; (v) Transferências das sete filiais localizadas na Cidade de Santos, Estado de São Paulo para Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; (vi) Ratificar o exercício de voto da Sociedade na Cervejarias Kaiser Nordeste S.A. nas Assembléias ocorridas em 29/04/2002, 20/06/2002, 02/09/2002 e 14/10/2002; (vii) Retificar a deliberação da AGE de 20/09/2002 para constar que o exercício social do ano de 2002 iniciar-se-á em janeiro/2002 até março/2003 e (viii) Outros assuntos de interesse geral. São Paulo, 25 de novembro de 2002. André Luis Rodrigues - Diretor. (27,28 e 29/11)

Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo – SECOVI-SP Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Pelo presente edital, ficam convocados todos os associados e demais integrantes da categoria econômica representada pelo SECOVI-SP, quites e em pleno gozo de seus direitos sociais e sindicais, para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 02 de dezembro de 2002, às 16h00 (dezesseis horas), em primeira convocação, na sede da entidade, na Rua Dr. Bacelar, 1043, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia: a) Proposta para a atualização da tabela de Contribuição Confederativa a viger no exercício do ano 2003, nos termos do Estatuto Social deste Sindicato; b) Proposta de repasse de verba especial à ASSOCIAÇÃO PAULISTA DO PROJETO AMPLIAR, para o exercício de 2003; c) Outros assuntos pertinentes. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de associados e demais integrantes da categoria econômica representada pelo SECOVI-SP, para instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia será realizada uma hora após, no mesmo local, em segunda convocação, com qualquer número de associados e demais integrantes da categoria econômica representada pelo SECOVI-SP, presentes. São Paulo, 26 de novembro de 2002. ROMEU CHAP CHAP - Presidente do SECOVI-SP.

taxa fixa anual (“Taxa Fixa”), base 252 dias úteis, a ser definida nos termos do item 4.5 abaixo. Os Juros serão calculados sobre o Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures da Primeira Série, adotando-se a forma exponencial e cumulativa por dias úteis decorridos, com base em um ano de 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias, desde 01 de dezembro de 2002 e, para os períodos subseqüentes, desde o início do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série até a data de seu vencimento, de acordo com a seguinte fórmula:

J = {VNa × [FatorJuros − 1]}

onde: J = Valor dos Juros devidos na data de seu vencimento, calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento; VNa = Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures da Primeira Série na data de vencimento dos Juros, calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento; Fator Juros = Fator de juros fixos calculado com 9 (nove) casas decimais, com arredondamento, de acordo com a seguinte fórmula: n    taxa  252  FatorJuros =  + 1     100  

onde: taxa = Juros, na forma percentual anual, a ser definida nos termos do item 4.5 abaixo, informado com 2 (duas) casas decimais; n = número de dias úteis entre o último e o próximo evento contidos em cada período de pagamento dos juros, conforme definido em 4.4.2 acima, sendo “n” um número inteiro. 4.4.3.3. Para efeito das demais disposições previstas nesta Escritura de Emissão, fica inalterada a definição de “Período de Capitalização”, como sendo o intervalo de tempo durante o qual a Remuneração será acumulada de forma exponencial. O valor da Remuneração será agregado ao Valor Nominal para efeito de apuração do saldo devedor das Debêntures. 4.4.4. Não divulgação, extinção ou impossibilidade legal de utilização do IGP-M. No caso de indisponibilidade temporária do IGP-M quando do vencimento de quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora, será utilizado, em sua substituição, o último número índice do IGP-M divulgado, calculado pro rata temporis por dias úteis, não sendo devidas quaisquer compensações financeiras entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior do IGP-M que seria aplicável. 4.4.4.1. Na ausência de apuração e/ou divulgação do número índice do IGP-M por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos após a data esperada para sua divulgação, ou, ainda, no caso de sua extinção ou por imposição legal, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do evento, realizar Assembléia Geral de Debenturistas para a deliberação, de comum acordo com a Emissora, do novo parâmetro de Remuneração das Debêntures a ser aplicado. Até a deliberação desse parâmetro, será utilizada, para cálculo do valor de quaisquer obrigações previstas na Escritura de Emissão, a última variação percentual divulgada para o índice. 4.5. Repactuação. O conselho de administração da Emissora deliberará e comunicará aos debenturistas, com antecedência mínima de 6 (seis) dias úteis da data de encerramento de cada Período de Remuneração da Primeira Série, a Taxa Fixa para o Período de Remuneração da Primeira Série subseqüente. A primeira repactuação ocorrerá em 1º de dezembro de 2002, por ocasião do encerramento do Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série, e as demais nas datas de encerramento dos Períodos de Remuneração da Primeira Série subseqüentes. 4.5.1. A Taxa Fixa estabelecida pelo conselho de administração da Emissora de acordo com o disposto na cláusula 4.5 acima, será comunicada aos debenturistas na forma da cláusula 3.24 acima, concedendose prazo de, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis, contados da data de publicação da comunicação, para que os debenturistas que não aceitarem as condições fixadas manifestem sua não aceitação através do SND, cabendo ao conselho de administração da Emissora fixar na referida comunicação o prazo máximo para a manifestação dos debenturistas, que não poderá exceder a data do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. A falta de manifestação por parte dos debenturistas no prazo a que se refere esta cláusula ou a manifestação relativa a somente parte das Debêntures da primeira série de que forem titulares será considerada aceitação, por tais debenturistas, aos termos da repactuação relativamente às Debêntures da primeira série que não forem indicadas nos termos desta cláusula. 4.5.2. A Emissora obriga-se a adquirir ou resgatar as Debêntures da primeira série dos debenturistas que não aceitarem o percentual da Taxa Fixa estabelecida pelo conselho de administração da Emissora e que se manifestarem de acordo com o disposto na cláusula 4.5.1 acima, pelo saldo do Valor Nominal acrescido da Remuneração da Primeira Série devida até a data da efetiva aquisição ou resgate, que deverá ocorrer na data de encerramento do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. A aquisição ou resgate a que se refere esta cláusula não será acrescido de prêmio de qualquer natureza. As Debêntures adquiridas pela Emissora nos termos desta cláusula poderão, a qualquer tempo, por opção da Emissora, ser mantidas em tesouraria, canceladas ou novamente colocadas no mercado. As Debêntures adquiridas pela Emissora para permanência em tesouraria nos termos desta cláusula, se e quando recolocadas no mercado, farão jus à mesma Remuneração da Primeira Série das demais Debêntures da primeira série em circulação. c) Fica delegado ao Conselho de Administração competência para proceder a eventuais alterações e ajustes nas condições de emissão das debêntures, nos termos do art. 59 da Lei nº 6.404/76, especialmente para fixar o valor correspondente às Taxas de Juros anuais para os respectivos Períodos de Remuneração, conforme disposto na Escritura de Emissão e suas rerratificações. 6. Observações finais - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário; Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada, pp. José Ermírio de Moraes Neto, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 13 de novembro de 2002. Marcus Olyntho de Camargo Arruda - Presidente - Milton Roberto Pereira-Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de Sâo Paulo - Certifico o registro sob o nº 261.728/02-7 em 25/11/2002. Roberta Muneratti Filho - Secretário Geral. responsável por seu cálculo. 4.4.3.2. Juros. As Debêntures da Primeira Série farão jus ao pagamento de juros correspondentes a uma taxa fixa anual (“Taxa Fixa”), base 252 dias úteis, a ser definida nos termos do item 4.5 abaixo. Os Juros serão calculados sobre o Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures da Primeira Série, adotando-se a forma exponencial e cumulativa por dias úteis decorridos, com base em um ano de 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias, desde 01 de dezembro de 2002 e, para os períodos subseqüentes, desde o início do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série até a data de seu vencimento, de acordo com a seguinte fórmula:

J = {VNa × [FatorJuros − 1]}

onde: J = Valor dos Juros devidos na data de seu vencimento, calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento; VNa = Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures da Primeira Série na data de vencimento dos Juros, calculado com 6 (seis) casas decimais sem arredondamento; Fator Juros = Fator de juros fixos calculado com 9 (nove) casas decimais, com arredondamento, de acordo com a seguinte fórmula: n     taxa   252  + 1   FatorJuros =        100   onde: taxa = Juros, na forma percentual anual, a ser definida nos termos do item 4.5 abaixo, informado com 2 (duas) casas decimais; n = número de dias úteis entre o último e o próximo evento contidos em cada período de pagamento dos juros, conforme definido em 4.4.2 acima, sendo “n” um número inteiro. 4.4.3.3. Para efeito das demais disposições previstas nesta Escritura de Emissão, fica inalterada a definição de “Período de Capitalização”, como sendo o intervalo de tempo durante o qual a Remuneração será acumulada de forma exponencial. O valor da Remuneração será agregado ao Valor Nominal para efeito de apuração do saldo devedor das Debêntures. 4.4.4. Não divulgação, extinção ou impossibilidade legal de utilização do IGP-M. No caso de indisponibilidade temporária do IGP-M quando do vencimento de quaisquer obrigações pecuniárias da Emissora, será utilizado, em sua substituição, o último número índice do IGP-M divulgado, calculado pro rata temporis por dias úteis, não sendo devidas quaisquer compensações financeiras entre a Emissora e os Debenturistas quando da divulgação posterior do IGP-M que seria aplicável. 4.4.4.1. Na ausência de apuração e/ou divulgação do número índice do IGP-M por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos após a data esperada para sua divulgação, ou, ainda, no caso de sua extinção ou por imposição legal, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do evento, realizar Assembléia Geral de Debenturistas para a deliberação, de comum acordo com a Emissora, do novo parâmetro de Remuneração das Debêntures a ser aplicado. Até a deliberação desse parâmetro, será utilizada, para cálculo do valor de quaisquer obrigações previstas na Escritura de Emissão, a última variação percentual divulgada para o índice. 4.5. Repactuação. O conselho de administração da Emissora deliberará e comunicará aos debenturistas, com antecedência mínima de 6 (seis) dias úteis da data de encerramento de cada Período de Remuneração da Primeira Série, a Taxa Fixa para o Período de Remuneração da Primeira Série subseqüente. A primeira repactuação ocorrerá em 1º de dezembro de 2002, por ocasião do encerramento do Primeiro Período de Remuneração da Primeira Série, e as demais nas datas de encerramento dos Períodos de Remuneração da Primeira Série subseqüentes. 4.5.1. A Taxa Fixa estabelecida pelo conselho de administração da Emissora de acordo com o disposto na cláusula 4.5 acima, será comunicada aos debenturistas na forma da cláusula 3.24 acima, concedendo-se prazo de, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis, contados da data de publicação da comunicação, para que os debenturistas que não aceitarem as condições fixadas manifestem sua não aceitação através do SND, cabendo ao conselho de administração da Emissora fixar na referida comunicação o prazo máximo para a manifestação dos debenturistas, que não poderá exceder a data do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. A falta de manifestação por parte dos debenturistas no prazo a que se refere esta cláusula ou a manifestação relativa a somente parte das Debêntures da primeira série de que forem titulares será considerada aceitação, por tais debenturistas, aos termos da repactuação relativamente às Debêntures da primeira série que não forem indicadas nos termos desta cláusula. 4.5.2. A Emissora obriga-se a adquirir ou resgatar as Debêntures da primeira série dos debenturistas que não aceitarem o percentual da Taxa Fixa estabelecida pelo conselho de administração da Emissora e que se manifestarem de acordo com o disposto na cláusula 4.5.1 acima, pelo saldo do Valor Nominal acrescido da Remuneração da Primeira Série devida até a data da efetiva aquisição ou resgate, que deverá ocorrer na data de encerramento do respectivo Período de Remuneração da Primeira Série. A aquisição ou resgate a que se refere esta cláusula não será acrescido de prêmio de qualquer natureza. As Debêntures adquiridas pela Emissora nos termos desta cláusula poderão, a qualquer tempo, por opção da Emissora, ser mantidas em tesouraria, canceladas ou novamente colocadas no mercado. As Debêntures adquiridas pela Emissora para permanência em tesouraria nos termos desta cláusula, se e quando recolocadas no mercado, farão jus à mesma Remuneração da Primeira Série das demais Debêntures da primeira série em circulação.” 4. Autorizar a Emissora e o Agente Fiduciário a praticar todos os atos necessários ao cumprimento das deliberações ora adotadas, especialmente a celebração da “Terceira Rerratificação da Escritura Particular de Emissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em Ações da Terceira Emissão de Votorantim Finanças S.A.”, que terá por objeto (i) alterar a redação dos itens 4.2, 4.3, 4.4, 4.4.1.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.4.1, 4.5, 4.5.1 e 4.5.2 da Cláusula IV da Escritura de Emissão, relativas exclusivamente às Características das Debêntures da Primeira Série, conforme a redação disposta acima; (ii) ratificar as demais cláusulas da Escritura de Emissão não alteradas por esta assembléia. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi lavrada e lida a presente ata que, achada conforme, vai assinada pelos presentes. São Paulo, 14/novembro/2002. Patrícia Pimenta Barone - Presidente. Luiz Carlos Marinho de Andrade - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 261.730/02-2 em 25/11/2002. Roberto Muneratti Filho.

EDITAIS 8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 02.188352-1. A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da Capital, FAZ SABER a Braz Alamir de Oliveira, RG 407.366.954-3-SSP/RS, CPF/MF 855.757.988-87 e Leisa Mara de Oliveira RG 203.531.536-1-SSP/RS e CPF/MF 409.298.500-25, que o ESPÓLIO DE RUDOLF ERWEIN GRAF VON SCHOENBORN lhes ajuizou ação DECLARATÓRIA, na qual figuram como co-réus VASCO FERNANDES DIAS FILHO e Sandra Inês Fockink, objetivando a declaração de inexistência de negócio jurídico entre as partes, relativo ao aptº 21 do Edifício Monterey, àAlameda Itu, 265, Jardim Paulista, com uma vaga de garagem, tendo em vista que as várias transações efetuadas e relativas ao mencionado imóvel, foram baseadas em procurações e substabelecimentos falsos. Encontrando-se os réus em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de ser declarada a nulidade e o cancelamento das escrituras de venda e compra relativas aos negócios jurídicos realizados, bem como cancelados os registros imobiliários nºs 10, 11 e 12, matrícula nº 36.640 do 4º CRI desta Capital além da condenação nas cominações pedidas, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002. 4ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO - 4º OFÍCIO CÍVEL Citação e Intimação Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 1884/98. A Dra. Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, Juíza de Direito Romano, que Banco Sudameris Brasil S.A. llhe da 4ª Vara Cível do Foro Reg. Sto. Amaro/SP. Faz Saber a Izilda Spartano Romano ajuizou uma ação de Execução Execução, bem como a Duarte Chaves e Cia. Ltda. (na pessoa de seu repres. legal), Armando Romano Filho Filho, para o recebimento de R$1.241.404,60 (jun/98), referente a um Instrumento Particular de Renegociação de Operação de Crédito firmado entre as partes, com parcelas vencidas e não pagas. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs., após o prazo supra, pague o débito atualizado e acrescido das cominações legais, ou nomeie bens, sob pena de ser convertido em penhora o arresto realizado sobre a parte ideal a que tem direito dos imóveis objeto das matrículas nºs 15.128, 40.869, 29.697, passando a fluir imediatamente após o prazo para embargos, independente de qualquer outra intimação. Outrossim, fica pelo mesmo, Duarte Chaves e Cia. Ltda. ( na pessoa de seu repres. legal), Armando Romano Filho e Izilda Spartano Romano, intimados da penhora procedida sobre: gleba 2-C da Fazenda Bonito, com 5.000 hectares, Cavalcante/GO, matr. nº 5.929 no 1º CRI local; 1/6 do imóvel sito à R. Três Irmãos, constituído por parte dos lotes 11 e 12, 13º Subdistrito Butantã, matr. nº 15.128 no 8º CRI/SP; 50% de um terreno à R. Senador Otávio Mangabeira, lote 1 e parte dos lotes 3 e 4, quadra 9-A, matr. nº 40.869 no 18º CRI/SP; 50% de um prédio e respectivo terreno, à R. Dr. José de Queiroz Matoso, nº 93, matr. nº 29.697 no 16º CRI/SP; lote nº 5, quadra N, loteamento Jd. Costa Azul, matr. nº 10.909, Cadastrado na Prefeitura municipal de Ubatuba; e 1/3 do imóvel à R. Padre Eugênio de Lima, nº 424, matr. nº 53.355 no 18º CRI/SP., p/ que em 10 dias, após o prazo supra, ofereçam Embargos à Execução, na ausência prosseguirá o feito. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP 20.11.02. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escriva(o( Diretor(a), subscrevi. a) Hertha Hselena Rollemberg Padilha Palermo - Juíza de Direito.

35ª VARA CÍVEL - 35º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 20 dias.PROC.02.099765-5. O Dr. Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro,Juiz de Direito da 35ª Vara Cível, FAZ SABER a AREMAR MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA., que GERDAU S/A.,ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA,por ser credora de R$ 5.217,69(jul/02). Deferido edital, para que em 03 dias a fluir após os 20 dias supra apresente defesa ou pague conf. súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 20/11/2002.

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3ª Vara Cível Central da Capital Edital de Citação e Intimação de Exact Services Consultoria Representanção Comercial Ltda, prazo 20 dias. processo n. 000.00.596884-4. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível Central de São Paulo-SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Exact Services Consultoria Representação Comercial Ltda, que por parte de HSBC - Bank Brasil S/A lhe foi ajuizada ação de Rito Ordinário visando a restituição da importância de R$ 135.229,17, reajustada monetariamente pelo IGPM-FGV, acrescida dos juros de mora de 1% ao mês e multa da 2%, emvirtude de descumprimento do Contrato de Prestação de Serviço de Cobrança (a requerida efetuou cobranças e não repassou os valores ao requerente), bem como em custas e despesas processuais e honorários advocatícios. Esgotados os meios para citação pessoal e encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido foi deferida sua citação por edital para os termos da ação e para que no prazo de (15) dias, a fluir após o prazo de 20 dias deste edital, apresente sua contestação, sob pena de serem tidos como verdadeiros os fatos alegados, tudo de conformidade com os r. despachos de fls. 02 e 802 a seguir transcrito: “R. A cite-se. S.P. 17/08/2000. (a) Luiz Eurico Costa Ferrari - Juiz de Direito”; e, fls. 801. Defiro. S.P. 10/06/2002. (a) Maria Sílvia Gomes Sterman - Juíza de Direito. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. S. Paulo, 04/novembro/02. Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados MICMAS PEREIRA DA SILVA e s.m. CLAUDIA DE SOUZA PEREIRA DA SILVA, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 003.00.024688-6. Prazo 10 dias.A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 18 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no Fórum Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, no local destinado às Hastas Públicas, o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 04/12/00, importava em R$ 70.621,66, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 10.796,44, base 04/12/00, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 83, localizado no 8º andar do Edifício Opala, Prédio 2, integrante do Cond. Torres dos Ourives, situado à Rua Angelo Bertini, nº 303, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área real de uso privativo de 57,968m2, área real de uso comum de 54,129m2, estando incluída a área de uma vaga indeterminada, área total de 112,097m2, fração ideal no terreno de 0,63426%. Contribuinte 157.229.0032-9 (matrícula nº 124.174 do 14º CRI/SP). Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2002.

STANFIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que rece-beu da CETESB, a Licença de Instalação nº 31000796 e requereu a Licença de Funcionamento para exercer atividade de Estamparia, loca-lizada à Rua Anita, nº 451. Jardim Canhema. Município de Diadema. SP. DACARTO BENVIC S/A torna público que requereu junto à CETESB/Agência Ambiental de Osasco, a Licença de Instalação para Ampliação de Novos Equipamentos para Fabricação de Produtos de PVC, situada à Estrada de Alpina, nº 59. Sítio Cachoeira. Município de Osasco. SP.

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DO JABAQUARA - Edital de citação e intimação de COLÉGIO EXPERT S/C. LTDA. e Levio Oscar Scattolini, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO contra Devedor Solvente que lhes move BANCO BRADESCO S/A. - bem como intimação da co-proprietária Neuza Maria Scattolini - Prazo 20 dias (PROC. Nº 003.99.215183-2). O Doutor Adílson de Andrade, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Colégio Expert S/C. Ltda., CGC nº 38.883.559/0001-80, na pessoa de seu representante legal e Levio Oscar Scattolini, CPF nº 129.019.548-04, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de Execução para cobrança de R$ 80.475,65, dívida esta oriunda de Instrumento Particular de Financiamento de Capital de Giro com Taxa Variável, sob nº 351/164.433, firmado em 11/11/98. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que, no prazo de 24:00 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito (a ser devidamente atualizado), ou nomeiem bens à penhora, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora, o arresto procedido à saber: 50% (cinqüenta por cento) do imóvel sito à Rua das Pitombeiras, matrícula nº 18.579 - 8º CRI, depositado em mãos do Sr. Ademar Pelosi - RG nº 6057821, bem como proceda a intimação da co-proprietária Neuza Maria Scattolini, RG nº 4.546.926 e CPF nº 073.280.468-05, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de novembro de 2002.

40ª VARA CÍVEL - 40º OFÍCIO CÍVEL - Intimação. Prazo 20 dias. PROC. 97.513672-9 (ANTIGO 844/97). O Dr. Maurício Campos da Silva Velho, Juiz de Direito da 40ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a WORK TIME SERVIÇOS TEMPORÁRIOS LTDA., CGC/MF 71.916.050/0001-61 e a Roberto Nardi, CPF/MF 067.018.508-63, que nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer, bem como a Ana Lúcia Cornachione Lino de Sylos, BANCO BRADESCO S/A., procedeu-se a penhora sobre os seguintes imóveis: 1) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Rua Anatole France, 36-A, antigo 36, antiga Rua das Chácaras, parte dos lotes 20 e 21, da quadra 24, da Vila Moinho Velho, transcrição nº 58.843 do 6º CRI desta Capital; 2) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi no terreno sem benfeitorias, com frente para a Praça Um, na Passagem Um, na Vila Nair, transcrição nº 68.082 do 6º CRI desta Capital; 3) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Rua Anatole France, s/nº, antiga Rua das Chácaras, parte dos lotes nºs 20 e 21, da quadra nº 24, da Vila Moinho Velho, transcrição nº 54.928 do 6º CRI desta Capital; 4) metade ideal pertencente ao executado Roberto Nardi na casa e seu respectivo terreno à Travessa Particular da Rua Anatole France, nº 6-A, antiga Rua das Chácaras, Vila Moinho Velho, transcrição nº 80.212 do 6º CRI desta Capital; 5) metade ideal pertencente à executada Ana Lúcia Cornachione Lino de Sylos no imóvel rural, denominado Sítio São João, composto de 5,5 alqueires de terras, ou sejam 13,31 hectares; constituído pelo lote nº 230, da Secção Valesburgo, Núcleo Colonial Negrinha, matrícula nº 567 do CRI da Comarca de Oswaldo Cruz/SP. Encontrando-se os executados Work Time Serviços Temporários Ltda. e Roberto Nardi em lugar ignorado, foi determinada a intimação das penhoras por edital, a fim de que no prazo de 10 dias, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam Aparecida Vianna Nardi (esposa do executado) e Carlos Alberto de Sylos (esposo da executada), intimados das referidas constrições. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 13 de novembro de 2002.

3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação - Prazo de 20 dias - PROC. Nº 02.182347-2. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a TEREZA RUBI FALCO e a José Milton Fernandes que por parte de RONALDO BARBOSA VALENTE e Dircea Benedicta Aquino Fernandes Valente, lhes foi ajuizada ação de EXECUÇÃO para cobrança da quantia de R$805.304,27, representada por Contrato de Compra e Venda e pelas promissórias com vencimentos para 30/11/99 (nº 01/ 06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$135.259,05), promissória com vencimento para 30/12/99 (nº 02/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.842,38), promissória com vencimento para 30/01/00 (nº 03/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.425,71), promissória com vencimento para 28/02/00 (nº 04/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.009,05), promissória com vencimento para 30/03/00 (nº 05/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$133.592,38) e promissória com vencimento para 30/04/ 00 (nº 06/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$133.175,71), sendo que a promissória vencida em 30/11/99 foi devidamente protestada. Nestas condições, ajuizada a ação, e também com a finalidade de interromper a prescrição das mencionadas notas promissórias e encontrando-se os executados em lugar ignorado (arts. 653 e 654 do CPC), foi determinada a citação e intimação por edital, a fim de que os mesmos no prazo de 24 horas, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, paguem o débito (devidamente atualizado) ou ofereçam bens à penhora, sob pena de ser convertido automaticamente em penhora, o arresto procedido sobre os direitos que a executada possui no aptº. duplex nº 17, localizado no 17º/18º andares do Edifício Palácio Bourbon, situado na Av. Ministro Gabriel de Rezende Passos, 300, Indianópolis, com 6 vagas de garagem, matriculado sob nº 117.275 no 14º CRI desta Capital, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos a execução, tendo o presente edital de citação, assim, também a finalidade de interromper a prescrição das notas promissórias retro descritas. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

16ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 16º OFÍCIO CÍVEL - Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de BEM IMÓVEL e para intimação dos executados FERNANDO GAVINO, ALBERTO VERGILIO GAVINO e ANA MARIA GARCIA GAVINO GAVINO, expedido nos autos da CARTA PRECATÓRIA (proc. nº 000.02.127494-0 000.02.127494-0) oriunda da 2ª Vara Cível da Comarca de Ribeirão Pires/SP, extraída da EXECUÇÃO (proc. nº 665/99 665/99) que lhes requerem AGOSTINHO BARREIROS DIAS e MARIA ERNESTINA GARCIA DIAS - O Dr. ALEXANDRE ALVES LAZZARINI LAZZARINI, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 04/02/2003, às 14:00 hs hs., no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levado a PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 20/ 02/2003, às 14:00 hs. hs., para a realização da SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam os executados intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM BEM: Imóvel situado na Rua Dez, nº 239 (atual Rua Titã, nº 185), na Cidade Satélite Santa Bárbara, em Itaquera, nesta Capital, medindo o terreno 8,00m de frente, medindo de um lado 29,50m, do outro 28,30m, medindo nos fundos 11,00m, encerrando a área de 272,06m², confrontando do lado direito com a casa nº 249, do lado esquerdo com a casa nº 229 e nos fundos com o remanescente da quadra 11, de propriedade da Cia. Saad do Brasil. Sobre o terreno acha-se edificada uma residência contendo acomodações devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO - Terreno: R$50.765,34 - Benfeitoria: R$113.093,81 - TOTAL: R$163.859,15 (DEZ/2001) (DEZ/2001), que será atualizada até a data da alienação judicial. Conforme certidão fornecida pelo 9º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 7.080, constando da mesma conforme R.3, a aquisição pelo executado Alberto Vergilio Gavino e s.m. Ana Maria Garcia Gavino, por instrumento particular de 30.09.1980; e conforme R.6, a penhora procedida nos presentes autos, gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arremantate. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Alexandre Alves Lazzarini - Juiz de Direito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 27/11/2002 (20:5) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Venda de eletrônicos aumenta 18,76% Crescimento mostra recuperação lenta da indústria, afirma a associação que representa o setor

As vendas de produtos eletroeletrônicos da indústria para o varejo confirmaram em outubro uma ligeira recuperação. O crescimento foi de 18,76% entre setembro e outubro, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Frente a outubro de 2001, porém, a alta foi de apenas 0,66%. No ano, o aumento também é baixo, de 0,14%. Para o presidente da Eletros, Paulo Saab, "o setor está começando a recuperar lenta-

mente as perdas do ano anterior, embora ainda não tenha sido possível compensá-las integralmente". Em 2001, o recuo nos negócios chegou a 6% em razão, principalmente, do racionamento de energia elétrica. A recuperação de outubro foi puxada pelas vendas da chamada linha branca (geladeira, fogão etc.), que subiram 19,7% ante setembro e 7,5% frente a 2001. Na linha de imagem e som, houve, respectivamente, crescimento de

27,74% e queda de 4,06% e, em eletroportáteis, 11,19% e 0,62%. A queda em relação a 2001 se deve, segundo Saab, à pequena recuperação registrada nos meses de outubro e novembro do ano passado. "Isso acabou gerando alguma distorção". D V D – Por produtos, os aparelhos de DVD continuam puxando os resultados. O volume praticamente dobrou em relação a outubro do ano passado (99,02%) e cresceu 75,67% sobre setembro. No

Indústria de máquinas cresce 22% RECEITAS FORAM PUXADAS PELAS EXPORTAÇÕES E ACOMPANHADAS POR CRIAÇÃO DE EMPREGO As indústrias filiadas à Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) registraram em outubro um crescimento no faturamento de 22,56% comparativamente ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento, segundo o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite, foi puxado pelas exportações e acompanhado por uma melhora no nível de emprego do setor, que há meses vinha reduzindo o ritmo de contratações. O volume de exportações em outubro cresceu 12,48%, para US$ 370,19 milhões, so-

bre o volume embarcado em setembro. No acumulado de janeiro a outubro, as vendas externas subiram 0,79% de US$ 3,01 bilhões em janeiro a outubro de 2001 para US$ 3,04 bilhões este ano. "É importante notar que o bom desempenho das vendas externas de bens de capital mecânicos, que já vinha dando sinais de recuperação ao longo do ano, ocorreu apesar da queda de 71,91% nas vendas para a Argentina", diz Delben Leite. Com isso, o faturamento nominal do setor acumulado no ano foi de R$ 28,28 bilhões, com uma elevação de 11,5% sobre os R$ 25,37 bilhões faturados nos primeiros 10 meses de 2001. No acumulado de 12 meses, o faturamento subiu 8,24%. Quanto ao emprego, a in-

dústria registrou em outubro um aumento de 0,36% na comparação com setembro. Para esse indicador esta é a segunda vez que se verifica crescimento, uma vez que em setembro o nível de emprego já havia aumentado 0,72% sobre agosto. De janeiro a outubro, a indústria de máquinas contratou 2,15% mais que nos mesmos meses do ano passado, o que leva a média de 12 meses a superar em 2,68% a média registrada no mesmo período de 2001. As importações chegaram a outubro registrando uma queda de 13,8% sobre igual período do ano passado. O total de importações acumuladas é de US$ 5,31 bilhões, volume menor que os US$ 6,17 bilhões apurados nos primeiros dez meses de 2001. A Abimaq registrou também queda de 12,69% no volume importado nos últimos 12 meses encerrados em outubro, para US$ 6,40 bilhões. Diante destes números, o saldo deficitário no ano

chega a US$ 2,28 bilhões, que representa uma queda de 27,64% no período de janeiro a outubro de 2001, quando o déficit foi de US$ 3,15 bilhões. As encomendas do setor acumulam no ano até outubro uma queda de 22,4%. Em 2001, o setor possuía uma carteira de pedidos suficiente para trabalhar durante 21,56 semanas, enquanto este ano, no mesmo período, o resultado é de 16,74 semanas. De acordo com a Abimaq, mesmo com a queda apresentada na comparação anual, o resultado de outubro ficou estável. O número de pedidos em carteira até setembro era suficiente para manter as atividades por 16,5 semanas, ante 17 semanas de trabalho em dezembro do ano passado. Ainda segundo a Abimaq, a capacidade instalada manteve-se em 78,9%, mostrando apenas um ligeiro crescimento de 0,2 ponto porcentual na comparação com setembro. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

090125000012002OC00124 090125000012002OC00125 090125000012002OC00126

04/12/2002 04/12/2002 04/12/2002

FRANCA SP FRANCA SP FRANCA SP

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180253000012002OC00055 080297000012002OC00071 080297000012002OC00070 080297000012002OC00069 080297000012002OC00068 350121000012002OC00029 350121000012002OC00030 090136000012002OC00116 090136000012002OC00117 130143000012002OC00013 130143000012002OC00014 180260000012002OC00078 080307000012002OC00046 090125000012002OC00122 090125000012002OC00123 130150000012002OC00024 130150000012002OC00023 180269000012002OC00057 080311000012002OC00029 080311000012002OC00030 080316000012002OC00034 080316000012002OC00033 080317000012002OC00020 090175000012002OC00198 090152000012002OC00145 080324000012002OC00051 080324000012002OC00050 080324000012002OC00048 200156000012002OC00085 180294000012002OC00072 090150000012002OC00090 120030000012002OC00032 080267000012002OC00071 180186000012002OC00107 280102000012002OC00081 080265000012002OC00085 220101000012002OC00037 180337000012002OC00058 280102000012002OC00080 080267000012002OC00073 172101170552002OC00127 080267000012002OC00077 080265000012002OC00086 080267000012002OC00075 090109000012002OC00063 080267000012002OC00076 180180000012002OC00013 130131000012002OC00045 260101000012002OC00078 172101170552002OC00126 180321000012002OC00026 380126000012002OC00012 180266000012002OC00105 180135000012002OC00119 380107000012002OC00104 080347000012002OC00070 080349000012002OC00047

28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002 28/11/2002

ASSIS/SP BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU / S P BAU RU / S P BOTUC ATU BOTUC ATU BRAGANçA PAULISTA BRAGANçA PAULISTA C ATANDUVA/SP FR ANCA-SP FRANCA SP FRANCA SP GUAR ATINGUETA GUAR ATINGUETA I TA P E T I N I N G A ITAR ARÉ ITAR ARÉ J AU J AU JOSE BONIFACIO MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES MOGI MIRIM MOGI MIRIM MOGI MIRIM PRESIDENTE PRUDENTE RIBEIRAO PRETO SANTO ANDRE SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO - SP SAO VICENTE SAO VICENTE SP TAU BAT E T U PA VOTUPOR ANGA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS OLEO DIESEL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

acumulado do ano, as vendas destes produtos subiram 82,36%. A estimativa é de que entre 900 mil a 1 milhão de aparelhos sejam comercializados este ano. A coqueluche do DVD está motivando também o aquecimento das vendas de televisores, especialmente os de tela grande. Os fabricantes estimam vender 5 milhões de unidades em 2002. Até outubro, o volume tinha crescido 10,24%. As variações do segmento de imagem e som estão sendo afe-

tadas também pela base de comparação, pois, segundo a Eletros estes produtos só passaram a vender mais em outubro e setembro do ano passado, comprometendo portanto os resultados de 2002. Com relação à linha branca, a Eletros considera que a demanda neste segmento está sendo retomada agora, passado o susto do apagão. Em relação a outubro do ano passado, houve um avanço de 7,5%. Já a venda de eletroportáteis recuou 0,62%. (AE)

PIB agrícola bate novo recorde até agosto deste ano O Produto Interno Bruto tro de Estudos Avançados em (PIB) da agricultura brasileira Economia Aplicada da Unialcançou mais um crescimen- versidade de São Paulo (Ceto recorde nos oito primeiros pea-USP), mostra também meses deste ano – de 10,56%, que houve recuperação na renante os 9,2% registrados no da do setor pecuário, que devemesmo período do ano passa- rá crescer 0,89% neste ano. do. Segundo o chefe do Depar- Com isso, a pecuária poderá tamento Econômico da Con- registrar um PIB de R$ 45,6 bifederação Nacional da Agri- lhões em 2002, ante os R$ 44,86 cultura (CNA), Getúlio Per- bilhões verificados no ano pasnambuco, esse desempenho, sado. Na soma, os dois setores que vem sustentando o cresci- (agricultura e pecuária) devemento da economia global do rão ter um acréscimo de R$ 6,2 País, ocorreu devido a um au- bilhões, passando dos R$ 99,40 mento de 3,9% bilhões comna produção Crescimento foi de putados em das lavouras e 10,56%, motivado pelo 2001, para R$ de uma evolu- aumento da produção e 105,56 bilhões ção positiva de pela recuperação dos neste ano. 6,4% nos pre- preços dos principais O b o m d epro dutos ços médios sempenho do reais (desconsegmento pritada a inflação) dos principais mário se estendeu, conseqüenprodutos agrícolas, entre ja- temente, ao agronegócio. De neiro e agosto deste ano, em re- janeiro a agosto do ano passalação a 2001. do, o PIB do setor cresceu Os números apurados pela 4,03%. Com isso, a estimativa é CNA nos oito primeiros meses de que até dezembro próximo, do ano indicam que o PIB do se- o PIB do agronegócio alcance tor poderá fechar 2002 em R$ R$ 358,86 bilhões ante os R$ 60,30 bilhões ante os R$ 54,54 344,95 bilhões de 2001. "É um bilhões registrados no ano pas- resultado espetacular, que desado. De janeiro a agosto de verá se estender também para o 2001, o crescimento do PIB da próximo ano, quando mais agricultura foi de 1,34%. uma vez o Brasil obterá uma O levantamento feito pela safra recorde de grãos", disse CNA, em parceria com o Cen- Getúlio Pernambuco. (AE)

Emprego formal tem a maior expansão desde 94 ECONOMISTA ALERTA QUE, EM TERMOS RELATIVOS, O CRESCIMENTO É BAIXO E NÃO COMPENSA PERDAS Pela primeira vez desde 1994, o País criou mais de 1 milhão de empregos formais nos dez primeiros meses do ano. No período de janeiro a outubro, foram criados 1.023.679 postos de trabalho, ou seja, 20,4% a mais que os 849.917 abertos no mesmo período de 2001. Os dados mensais do Cadastro Geral de Empregos (Caged), que contabiliza a diferença entre o número de empregados despedidos e admitidos com carteira assinada, foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Apesar do aumento acumulado no ano e do saldo positivo do mês, as 36.368 vagas abertas em outubro são inferiores ao saldo líquido verificado no mesmo mês de 2001, que foi de 77.187 novas ocupações. Em outubro os setores que mais contribuíram para a elevação da oferta de emprego foram o comércio, os serviços e a indústria de transformação. O melhor desempenho foi verificado no comércio, com a criação de 37.545 oportunidades de trabalho (aumento de 0,85%). Em seguida, estão os serviços e a indústria, ao responderem, respectivamente, pela criação de 20.987 (0,24%) e de 16.739 vagas (0,31%). O setor

agrícola destacou-se por não acompanhar a tendência dos demais e assinalou perda de 38.949 postos (3,26%). As maiores elevações ocorreram nas regiões Sul (mais 21.935 postos) e Nordeste (17.066). Individualmente, foi o Rio de Janeiro, com novos 10.756 assalariados, o Estado que apresentou o melhor desempenho. Em seguida, vêm Santa Catarina (9.385 postos) e no Rio Grande do Sul (7.611 novas vagas). O melhor resultado do governo Fernando Henrique Cardoso na área do emprego não impressiona o professor da PUC do Rio de Janeiro e sócio da consultoria Tendências José Márcio Camargo. Segundo ele, um milhão é pouco em termos relativos. "Os números absolutos são sempre grandes, mas a taxa de crescimento é relativamente pequena, insuficiente para diminuir a taxa de desemprego", explicou. Para Camargo, o ano de 2002 foi ruim para o emprego. Devido aos choques negativos – inflação, câmbio e taxa de juros em alta –, a renda média dos trabalhadores caiu e a taxa de desemprego, apesar do aumento líquido de postos de trabalho, cresceu em um ponto porcentual em relação a 2001. Ele disse que, para a taxa de desemprego cair, era preciso que a taxa de ocupação crescesse pelo menos 2%. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 27/11/2002 (20:32) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Conversa ao pé das bases Sem paletó, cara a cara com a peãozada, Luiz Inácio Lula da Silva avisou qual é o rumo: "Agora, essa moleza vai acabar." E ali, no auditório do hotel de luxo fazendo as vezes de Estádio de Vila Euclides – cenário das históricas assembléias que serviram de embrião ao PT –, o movimento sindical ouviu as poucas e boas que, de outro, talvez não aceitasse ouvir. Os sindicalistas certamente não foram os únicos a se surpreender, mas também com toda certeza foram os primeiros a compreender em toda a sua extensão e profundidade o discurso feito ontem pelo presidente eleito a seu público mais familiar. Cada um dos representantes de sindicatos naquela platéia sabia muito bem a que "moleza" Lula se referia: à mentalidade paternalista e exclusivamente reivindicatória do movimento sindical. Que, antes de se arvorar em pedinte e crítico número um do novo governo, foi logo sendo avisado que não basta pedir, muito menos criticar, tem de participar. "Não pensem que vou aceitar que vocês fiquem na porta das fábricas em cima do caminhão falando mal de mim. Vão ter de dividir responsabilidades e entender que sindicalismo não é pedir aumento de salário, atuar só nas datas-base das categorias." E o que é sindicalismo na visão do companheiro presidente? "É discutir reforma tributária, reforma da Previdência, legislação trabalhista, modernização da estrutura sindical, saber que tudo isso é importante para a vida do trabalhador." Com um adendo: tudo de acordo com as limitações do Orçamento. É possível que, aos ouvidos da platéia, a nova ordem não tenha soado exatamente como música, mas, pelo jeito, é com ela que os sindicatos terão de dançar. Ainda ligadas ao conceito do Estado provedor, as entidades, em sua maioria – aí incluídas as centrais –, sustentam-se a poder de verbas públicas, o que, evidentemente, subtrai delas muita – senão toda – a independência. Ontem Lula deu uma enquadrada geral nos companheiros, com os quais fez ironias a respeito daqueles que "há muito tempo estão distante das bases" e críticas indiretas aos pedintes empedernidos, quando ressaltou a "coragem" dos que abriram mão do imposto sindical. A forma do discurso foi coloquial, como quem faz mesmo uma conversa ao pé das bases, mas o conteúdo, este, para bom entendedor, foi duríssimo, por incontestável. Deixou claro que não aceitará uma relação de conveniência, daquele tipo onde há parceria apenas mediante o atendimento de reivindicações, e exortou, não apenas os sindicatos, mas movimentos como o MST, a definirem "claramente o que querem". Sem esquecer de avisar que o atendimento de demandas está diretamente ligado à capacidade e à disposição de cada um de ajudar a criar condições para tal. Disse com todas as letras, pontos e vírgulas que o MST é hoje sustentado pelo governo. "Se pararem de receber verbas oficiais, 80% dos assentamentos acabam." Imprescindível dedo na ferida. Mas, se posto por outro, seria de imediato interpretado como manifestação de um traidor da classe operária. Sempre haverá, em contraponto à avaliação positiva do discurso de ontem, quem argumente que, quando oposição, Lula tinha posição diferente. Realmente. Mas é verdade também que se configura perda de tempo e estreiteza de visão a paralisia do debate neste ponto que, hoje, perde seu sentido prático. Considerando o inequívoco conhecimento de causa que o presidente eleito tem da causa em questão, o importante aqui não é o que foi, mas o que será. E, se ele agora se apresenta como porta-voz de um diagnóstico que antes não defendia de público, mas sobre o qual é urgente a solução, trata-se, sem sombra de dúvida, de um avanço que não pode ser ignorado nem solapado em nome de argumentos do passado. Em sua vida pública, raros foram os momentos em que Lula exibiu tanta assertividade e autoridade moral na abordagem de um problema que faz parte daquela série de esqueletos entulhados no armário das vivandeiras do atraso. Um alento, de fato.

Patrimônio Governadores tucanos que participaram do encontro com o presidente eleito segunda-feira, em Araxá, atestam: o ato não teve caráter administrativo. Foi político-partidário. Os sete eleitos e reeleitos saíram da reunião com a certeza de que conseguiram passar a Lula o recado: em janeiro ele assumirá a Presidência da República, mas eles tomarão posse no comando de Estados que, juntos, representam 51% do PIB nacional e quase 50% da população. O contraponto de forças não deve servir à retaliação, mas, antes, à preservação de um relacionamento de reciprocidade permanente. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula diz que aumento salarial não é o mais importante agora PARA O PRESIDENTE ELEITO, OS SINDICATOS DEVEM SE PREOCUPAR MAIS COM AS REFORMAS Em encontro com dirigentes sindicais, realizado ontem em São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva disse que é muito mais importante para os sindicatos discutirem, por exemplo, reforma tributária do que reivindicar aumento salarial. E disparou: "Temos que acabar com essa história do movimento sindical funcionar só em época de data-base e depois ficar um ano sem ter mais o que fazer". Para ele, ex-presidente de sindicato, os dirigentes sindicais têm de parar de pedir "o bem bom, onde a situação já está razoavelmente boa" para lutar por causas maiores, tais como as reformas estruturais para o País. Nem mesmo os presidentes da Central Única dos Trabalhadores, CUT, João Felício, e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, escaparam das farpas de Lula. "O João Felício e o Paulinho ficam batendo boca e inundando a imprensa com suas brigas a respeito do imposto sindical". Segundo Lula, esse tipo de discussão é uma coisa menor, e garantiu: "Estamos num momento em que precisamos de menos bravata e muito mais competência", em referência às reformas profundas que o País precisa implantar.

Agliberto Lima/AE

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Lula durante o discurso para os sindicalistas: os dirigentes sindicais têm de parar de pedir "o bem bom"

Lula garantiu que as principais reformas que seu governo pretende fazer – como a tributária, a política, a da Previdência e a trabalhista – não serão feitas a toque de caixa, apesar da necessidade de serem implantadas com certa urgência. "Serão feitas de forma sadia e tranquila", afirmou. "Há sempre um jeito de se fazer as coisas sem uma agressão maior a quem quer que seja. Na política, aprendi que não sai nada na marra. Ou você cria um processo de convencimento ou não faz nada", disse Lula. Mais ação –Ao explicar que seu governo pretende fazer as

reformas de maneira democrática, Lula fez uma crítica aos dirigentes sindicais presentes na reunião de ontem: "Complicado é começar uma greve e não saber como parar", afirmou, para dizer em seguida que o momento não é de enfrentamento, mas de diálogo. "Temos de aproveitar este momento de vontade extraordinária da sociedade brasileira e saber a importância do tamanho do passo que vamos dar para qualquer coisa". Mercadante –Em seu discurso aos sindicalistas, o senador eleito Aloízio Mercadante (PT-SP) defendeu a constru-

Apesar das críticas, CUT e Força se dizem satisfeitas com o encontro Os presidentes das duas maiores centrais sindicais do País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, respectivamente João Felício e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirmaram que saíram satisfeitos do encontro com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Foi tudo como a gente queria. E ficou claro que nada será feito de cima para baixo", afirmou o presidente da Força. Paulinho elogiou o discurso do petista. Durante mais de uma hora, Lula falou da importância de um movimento sindical se unir em torno de temas consensuais. "O Lula sabe

que tem de ser assim. Senão, não se faz nada", comentou. O presidente da CUT, João Felício, também elogiou a postura do presidente eleito. Ele disse concordar com a posição do petista, de que o momento é o de realçar as concordâncias. As críticas feitas por Lula não pareceram, para Felício, "um puxão de orelha" nos dirigentes sindicais. Para o presidente da CUT, o recado do petista não soou como bronca. "O que acontece é que a imprensa, às vezes, provoca um azedume entre nós (sindicalistas de centrais diferentes), como se estivéssemos passando vinagre embaixo do braço".

Para Felício, a prioridade deve ser a garantia de empregos e salários e a realização das reformas tributária, fiscal e previdenciária. Divergência –Apesar de ter dito estar satisfeito com a posição de Lula, o presidente da Força Sindical não perdeu a oportunidade de criticar o petista. Paulinho não concordou com a posição de Lula, que afirmou que a discussão sobre o salário-mínimo foi antecipada. Lula também declarou que o mínimo passará a R$ 240 se for possível. "Ele pode falar abertamente o que pensa sobre essa questão. Mas será alvo de críticas", finalizou. (AE)

Alckmin elogia projeto petista de reforma previdenciária O projeto de reforma previdenciária em análise pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, de adoção de um sistema único de previdência para servidores públicos, autônomos e trabalhadores da iniciativa privada, com a estipulação de tetos para concessão de benefícios, foi bem avaliado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). "Para mim, a previdência tem que ser única, estatal, compulsória e básica. Quem quiser ganhar mais, deve buscar um sistema complementar, onde considerar melhor", disse. Alckmin lembrou ter participado, no período em que foi deputado, da comissão de seguridade social da Câmara e, por ter presenciado as discussões no Poder Legislativo sobre a reforma da Previdência, chegou a conclusão que este é o melhor sistema e deve ser administrado pelo governo federal. Apesar disso, o governador

ressaltou que, independentemente do modelo de reforma que venha a ser discutido pelo governo Lula, Alckmin levará adiante a proposta de remodelação do sistema previdenciário estadual, que foi encaminhado à Assembléia Legislativa pelo seu antecessor Mário Covas. "Nós temos um problema de déficit previdenciário do funcionalismo estadual e que precisa ser corrigido, independentemente da reforma a ser levada adiante pelo governo federal", admitiu. De acordo com o governador, o projeto em apreciação no Poder Legislativo estadual para reforma do sistema previdenciário será aperfeiçoado ou até mesmo substituído pelo Poder Executivo. Ele não descartou, inclusive, a criação de um sistema de cobrança de contribuições por parte dos novos servidores públicos contratados. "Isso tudo será discutido e

corrigido, mas só enviaremos esse novo projeto após o dia 15 de março do ano que vem, quando a nova Assembléia Legislativa toma posse", informou o governador. (AE)

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ção de uma unidade no movimento sindical. Ao falar para uma platéia lotada de representantes dos principais sindicatos e confederações de trabalhadores do País, Mercadante disse: "Fui eleito com uma votação expressiva dos movimentos sindicais, portanto, serei o senador para a unidade no movimento sindical e o meu papel será o de dialogar para reduzir as diferenças e construir essa unidade". Mercadante acrescentou que alguns países como a Itália, França e Portugal já construíram essa unidade sindical com muito sucesso. (AE)

Câmara vai votar minirreforma tributária hoje Apesar de ainda haver muita divergência, líderes partidários chegaram a um acordo para que a MP 66, que trata da minirreforma tributária, seja votada hoje. Durante a reunião dos líderes, feita ontem, o PT defendeu a manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) por tempo ilimitado. O senador Tião Viana (PT-AC) chegou a declarar que o partido defendia a prorrogação por mais dois anos, já que a lei atual prevê a redução da alíquota para 25% a partir de 2003. No projeto de conversão, o relator, deputado Benito Gama (PMDB-BA), no entanto, não pretende atender integralmente ao pleito: estabeleceu o prazo de prorrogação para um ano. "Senão não tem reforma tributária ano que vem". Na carta em que formalizou o pedido de inclusão da prorrogação, o líder do PT, João Paulo Cunha (SP), argumenta que a prorrogação é necessária já que a redução da maior alíquota é decorrente de um erro de redação da lei que alterou a tabela do IRPF. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 27/11/2002 (20:12) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Economia dos EUA surpreende e Tropas israelenses voltam a ocupar cresce 4% no terceiro trimestre Faixa de Gaza A economia dos Estados Unidos cresceu mais do que avaliado anteriormente entre os meses de julho a setembro, refletindo maior acúmulo nos estoques das empresas. Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o PIB do terceiro trimestre cresceu 4% e não 3,1%, conforme havia avaliado anteriormente. A expansão é superior ao crescimento de 1,3% registrado no segundo trimestre e à previsão

Enchentes matam pelo menos 35 pessoas no Marrocos

Manifestação interrompe tráfego aéreo na França

Inspetores da ONU iniciam investigação de armas no Iraque

Pelo menos 35 pessoas morreram nas enchentes provocadas por fortes chuvas no Marrocos, que também causaram danos à principal refinaria de petróleo do país, disseram autoridades marroquinas. Só na região de Settat, as enchentes de segunda-feira deixaram 30 mortos, 19 dos quais na cidade de El-Gara, segundo a agência oficial marroquina, MAP. Outras oito estão desaparecidas na zona agrária a cerca de 70 km de Casablanca. A inundação também provocou um incêndio na refinaria de petróleo SAMIR, na cidade industrial de Mohammedia, localizada entre Rabat e Casablanca, disse o diretor da refinaria, Abderahmmane Saaidi. A refinaria, que processa cerca de 8 milhões de toneladas de combustível ao ano, foi fechada. (AE)

Os controladores de tráfego aéreo da França cruzaram os braços ontem, aderindo ao protesto nacional dos servidores públicos, o que forçou as companhias a cancelarem centenas de vôos. Além dos controladores de vôos, funcionários dos serviços postais, transporte, hospitais e de empresas públicas de abastecimento e fornecimento também aderiram à paralisação convocada para pressionar por melhorias salariais, benefícios para a aposentadoria e pela suspensão dos planos de privatização do governo. Apenas um em cada cinco vôos programados para esta manhã partia dos aeroportos de Orly e Charles de Gaulle, nos arredores de Paris, com as rotas de distâncias curta e média sendo as mais afetadas. Cerca de 100 vôos estavam

O Iraque continuará com suas exportações de petróleo enquanto a Organização das Nações Unidas, ONU, debate uma forma "apropriada" para continuar com o programa humanitário petróleo-por-comida nos próximos nove dias, afirmou um representante da indústria iraquiana. Hoje, os inspetores da ONU começam o trabalho de investigação do tipo de armas que o Iraque possui. O governo iraquiano havia suspendido as exportações de petróleo supervisionadas pela ONU quando o programa foi prorrogado. Os membros do Conselho concordaram em renovar o programa por um período, durante o qual Washington e as outras 14 nações devem chegar a um acordo sobre a lista de produtos que podem entrar no Iraque. (Reuters)

programados para sair de Orly nesta manhã e outros 300 deveriam decolar do Charles de Gaulle. Em razão da greve, a companhia espanhola Ibéria, por exemplo, informou que cancelou 37 vôos da Air Nostrum, empresa responsável pelos vôos regionais do grupo, entre França e Espanha. A greve nacional está prevista para durar 32 horas e só deve terminar amanhã cedo. O poderoso sindicato CGT ajudou a organizar a greve, que tem por objetivo maior protestar contra os planos da administração de centro-direita do primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin de privatizar ou vender participações em empresas públicas. Na segundafeira, caminhoneiros já tinham realizado bloqueios nas rodovias em protesto contra os baixos salários. (AE)

teresse, tendo caído 20,6% no último período. No mês passado, o Departamento havia previsto recuo de 16% nesses investimentos. No entanto, os investimentos em equipamentos e computadores subiram pelo segundo trimestre consecutivo, em 6,6%, após alta de 3,3% no segundo trimestre. O relatório revisado do PIB norte-americano do terceiro trimestre mostrou ainda que a inflação registrou alta inferior ao estimado anteriormente. O índice de preços para compras brutas domésticas subiu 1,2% no terceiro trimestre, abaixo da alta de 1,4% previsto. (AE)

Anúncio de Início de Distribuição Pública de Ações Ordinárias Nominativas da Emissora INSTITUIÇÃO LÍDER

Comunica o Início de Distribuição Pública de Ações Ordinárias de Emissão de:

EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Avenida Paulista, 467/475 – 7º Andar São Paulo – SP – CEP 01311-000 CNPJ nº 03.701.830/0001-34

No Montante Global de R$ 6.345.700,00 AUTORIZAÇÃO E REGISTRO A presente emissão foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 01/07/2002, complementada pela Assembléia Geral extraordinária de 04/07/02 e reti-ratificada pelas Assembléias Gerais extraordinárias de 02/09/02 e 17.10.02, respectivamente registradas na JUCESP sob nºs 136.156/02-2, 145.472/02-4 198.332/02-6 e 238.605/02-4 publicadas respectivamente nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio em 19/07/02 ,19/09/02 e 29/10/02, e registrada na CVM – Comissão de Valores Mobiliário sob n º CVM/SER/REM/2002/004 em 22.11.2002.

Objeto Social da Emitente A Sociedade tem por finalidade a participação como acionista na Taípe Trancoso Empreendimentos S/A, sociedade de propósito específico que tem por objeto o desenvolvimento, construção e administração de empreendimento hoteleiro (Resort) em imóvel localizado no município de Porto Seguro - BA.

Capital Social Atual A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 17.10.2002, alterou o regime da Emissora de Capital Subscrito e Integralizado para Capital Autorizado. Assim o Artigo 5º do Estatuto Social passou a ter a seguinte redação: ”O Capital Social, totalmente integralizado é de R$ 966.462,00 (novecentos e sessenta e seis mil, quatrocentos e sessenta e dois reais), dividido em 8.000.000 (oito milhões) de ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro – O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, promover o aumento de capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações ordinária e preferenciais, observadas as proporções legais”.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS AÇÕES A SEREM EMITIDAS CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES 1.1. Emissão: de 2.000.000 (dois milhões) de ações ordinárias ao preço unitário de R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais), perfazendo o montante global de R$ 6.345.700,00 (seis milhões, trezentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais). 1.2. Forma: Ações nominativas e sem a emissão física de certificados. 1.3. Valor nominal unitário: Sem valor nominal 1.4. Preço da subscrição e modo de integralização: R$ 3,17285 (três reais, dezessete centavos e duzentos e oitenta e cinco milésimos de reais), a integralização será de 50% (cinqüenta por cento) no ato da subscrição e o restante em 30 dias, contados da data da subscrição pelo investidor interessado. 1.5. Modo de colocação e subscrição: 1.5.1. A distribuição das ações somente terá início após a concessão do registro de emissão pública das ações pela CVM, e da publicação dos anúncios de início de distribuição pública; 1.5.2. Considerando o regime de Capital Autorizado da Emissora, não foi aberto prazo para o exercício do direito de preferência aos atuais acionistas; 1.5.3. As ações ora emitidas deverão ser subscritas no prazo máximo de até 6 (seis) meses a contar da data da última Assembléia Geral Extraordinária, que deliberou sobre a presente emissão (17/10/2002), portanto até 17/04/2003; 1.5.4. A presente Oferta de Ações, será efetuada sem a emissão física de certificados. 1.5.5. O Departamento de Serviços aos Acionistas da Companhia, efetuará todos os serviços junto aos acionistas, tais como: a) Controle da Titularidade das Ações; e transferência de nova titularidade após a negociações das ações através do processo de “Procuração Bloqueio” (abaixo discriminada); b) Concessão de “Bloqueio” nas procurações para venda de ações; c) Distribuição e Pagamento de Proventos, deliberados pelas Assembléias, aos acionistas; d) Todo e qualquer serviço, no âmbito do Departamento de Acionistas. 1.6. Negociação: Após o registro da emissão na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, a distribuição primária das ações será efetuada no mercado de balcão não organizado, e após sua integralização, as ações da Companhia passarão a ser negociadas no mercado de balcão organizado, através da SOMA – Sociedade Operadora do Mercado Aberto, sendo para tanto, utilizado o processo de “Procuração Bloqueio”, que consiste no “bloqueio das ações” mediante a apresentação de uma procuração de venda, que terá validade pelo prazo de um mês, para a sua negociação, sendo que após decorrido este prazo se as ações não forem comercializadas, será necessária uma nova procuração bloqueio, dando início a um novo processo. 1.7. Dos direitos, vantagens e restrições das ações: As ações objeto da presente distribuição são todas ordinárias, e gozam das seguintes vantagens: 1.7.1 direito a voto nas Assembléias Gerais de Acionistas; 1.7.2 dividendo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento), calculado sobre o lucro liquido ajustado, nos termos do artigo 202, da Lei 6404/76; 1.7.3 as ações objeto da presente emissão, terão direito ao dividendo integral, que vier a ser distribuído pela Companhia, relativo ao exercício de 2002. 1.8. Justificativa do preço de emissão: O preço de emissão das ações ordinárias da EPILIFE Empreendimentos e Participações S.A., foi definido com base no valor econômico do empreendimento hoteleiro (“resort”), que está sendo desenvolvido pela Companhia através de sua controlada, Taípe Trancoso Empreendimentos S.A, quando este estiver em pleno funcionamento. Estudo de viabilidade econômico e financeira realizado pela empresa Appraisail Avaliações e Engenharia S/C Ltda., cujo estudo faz parte do prospecto, apurou como valor total do empreendimento o montante de R$ 57.308.000,00. A EPILIFE Empreendimentos e Participações S.A., detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., sendo-lhe portanto atribuído o valor correspondente à R$ 28.654.000,00. Considerando que o capital subscrito, antes do presente aumento, era representado por 8.000.000 de ações ordinárias, teremos como Valor Econômico/Ação: R$ 3,58175. Como forma de tornar mais atrativa a demanda pelas ações da empresa, foi estipulado um deságio de R$ 0,4089 por ação correspondente à 11,5% do Valor Econômico/Ação, definindo-se o preço de lançamento em R$ 3,17285 por ação. Estima-se que o valor da presente emissão eqüivale a 10% (dez por cento) do valor total do hotel, o que efetivamente corresponde a 20% (vinte por cento) do capital da Companhia, uma vez que a mesma detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da empresa que está desenvolvendo o empreendimento. 1.9. Destinação dos Recursos: Os recursos captados terão a seguinte destinação: a) pagamento do valor contabilizado na conta “Crédito de Acionistas” relativo a Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (visto que os atuais acionistas abriram mão do direito de subscrição das ações do presente aumento) que em 30.09.2002 correspondia a R$6.111.664,81. b) O saldo será destinado a Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., que utilizará os recursos para o início das atividades do “resort” Club Med Trancoso . 1.10. Procedimento de distribuição: Após a concessão de registro pela CVM, a oferta será realizada pela Instituição Líder, no regime de melhores esforços, nos termos e condições descritas abaixo. No processo de distribuição primária as Ações serão colocadas no mercado de balcão não organizado sob a sistemática do procedimento diferenciado prevista no artigo 33 da Instrução CVM nº 13/80, e após a sua integralização, passarão a ser negociadas no mercado de balcão organizado, através da SOMA – Sociedade Operadora do Mercado Aberto.; As ações serão destinadas preferencialmente à Investidores Institucionais, dadas as características do empreendimento que está sendo desenvolvido, com expectativas de retorno de longo prazo. Sendo que serão aplicadas as seguintes regras: 1.10.1. Serão atendidos, até o limite da oferta de 2.000.000 de ações ordinárias, os investidores pela ordem de subscrição; 1.10.2. O lote mínimo para subscrição será de 1.000 (mil) ações, correspondendo à R$ 3.172,85 (três mil cento e setenta e dois reais e oitenta e cinco centavos), sendo aceitos para subscrição apenas quantidades múltiplos de 1000 (mil) ações; 1.10.3. O percentual para integralização das ações subscritas será de 50% (cinqüenta por cento) no ato da subscrição e o restante em 30 dias, contados da data da subscrição pelo investidor interessado. 1.10.4. Não está previsto o procedimento de reservas de Ações; 1.10.5. Não será formado consórcio, para a colocação das referidas ações. 1.11. Data do Início de Distribuição: 28/ 11/ 2002. 1.12. Endereço da Instituição Líder: Os interessados em adquirir as ações deverão contatar o Líder da operação, a SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista, na Rua Funchal, 129 – 5º e 6º andar, CEP 04551-060 – Vila Olímpia – São Paulo - SP – Telefone / Fax (11) 3849.6000. 1.13. Departamento de Acionistas: Os acionistas devem dirigir-se à Av. Paulista, nº 467 / 475 – 7º andar – São Paulo - SP, CEP 01311-000 – Telefone/Fax: (11) 287.2522. 1.14. Endereço da CVM – Comissão de Valores Mobiliários: Rio de Janeiro: Rua Sete de Setembro, 111/5º andar – Centro de Consultas – Centro – Rio de Janeiro. São Paulo: Rua Formosa, 367/20º andar – Centro – São Paulo. 1.15. Informações complementares: Quaisquer outras informações complementares sobre a Companhia e a distribuição em questão poderão ser obtidas junto a Instituição Líder da Oferta, na CVM e/ou na sede da Companhia; os interessados na obtenção de exemplares do prospecto deverão dirigir-se à sede da Líder da Oferta ou da Companhia; “O registro na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, significa que se encontram em poder da Comissão e do Coordenador da Oferta os documentos e informações necessários à avaliação do investimento, pelo investidor”.

“O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamentos sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as ações a serem distribuídas.”

CERCA DE 25 SUSPEITOS FORAM DETIDOS E MAIS DE 10 PESSOAS FICARAM FERIDAS EM CONFRONTO Tropas israelenses demoliram as residências de dois supostos militantes extremistas e entraram em choque com palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, deixando mais de 10 pessoas feridas, informaram ontem fontes hospitalares da região. O Exército informou ter prendido 11 militantes procurados durante uma operação de buscas na aldeia palestina de Kufr Khalil. Mais 25 suspeitos de militância foram detidos durante a noite em outros ataques na Cisjordâni, entre eles o militante Mohamed Musalma, que é um dos dirigentes da Jihad Islâmica acusada de comandar o atentado suicida a um ônibus, que deixou 12 israelenses mortos. Na região central de Gaza,

soldados demoliram a residência da família de Mahmoud Abu Huli, um suposto militante do Hamas procurado pelo Estado judeu. Pelo menos quatro palestinos, entre eles o condutor de uma ambulância, ficaram feridos nos choques que se seguiram na cidade de Deir al-Balah. A demolição deixou 17 pessoas desabrigadas. Fontes palestinas comentaram que Abu Huli continua à solta. Israel vem seguindo nos últimos meses uma política de demolição das casas de supostos militantes e homens-bomba sob a alegação de que a medida funcionaria como fator de dissuasão entre palestinos eventualmente dispostos a atacar alvos israelenses. Em Kufr Khalil, soldados israelenses demoliram uma casa pertencente à família de Adel Mansour, um militante foragido pertencente às Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, ligada ao líder Yasser Arafat. (AE)

Nigéria quer pena de morte para repórter O governo do Estado de Zamfara, norte da Nigéria, decretou ontem uma fatwa islâmica, ou pena de morte, contra a autora de um artigo sobre o concurso de Miss Universo, que desatou uma onda de distúrbios religiosos na cidade de Kaduna – capital do Estado com o mesmo nome – no qual morreram mais de 200 pessoas. No artigo, a repórter sugeria que o profeta Maomé teria escolhido uma das misses como sua mulher. "O que estamos dizendo é que o sagrado Alcorão deixa claro que todo o que insultar o

profeta do Islã, o grande Maomé, deve morrer", disse Umar Dangaladima Magaji, portavoz do Estado de Zamfara. O governo federal da Nigéria rejeitou a fatwa contra a jornalista Isioma Daniel, que abandonou o país. Ela havia sido demitida do jornal This Day depois dos graves choques entre cristãos e muçulmanos na cidade de Kaduna e na capital do país, Abuja. Várias candidatas do concurso de Miss Mundo, transferido para Londres, decidiram não participar da disputa após as mortes na Nigéria. (AE)

Mulheres já são metade dos infectados pela Aids O rosto da Aids mudou e 20 milhões de pessoas morrerão anos depois que foi descoberta nos próximos 20 anos em decomo uma doença de homos- corrência da Aids. As regiões sexuais masculinos "se poderia mais ameaçadas são África, dizer que houve uma femini- Caribe e Leste Europeu. zação" da síndrome, afirmou A conclusão da Unaids é ontem Peter Piot, diretor exe- que, hoje, não há motivos para cutivo da Organização das Na- otimismo em relação à epideções Unidas para o Combate mia. Em 2002, o mundo gastou da Aids (Unaids). US$ 3 bilhões na prevenção e Agora, as mulheres são me- tratamento da doença. Pelas tade dos 37 miestimativas da lhões de casos Pesquisas feitas em Unaids, seriam de adultos in- todo o mundo dizem necessários pefectados pelo que 68 milhões de lo menos US$ Vírus da Imu- pessoas podem morrer 10,5 bilhões no de fi ciê nc ia nos próximos 20 anos para conseguir H u m a n a , o em decorrência da Aids reverter a siHIV, precurtuação atual da sor da doença, segundo o rela- epidemia. tório Aids Epidemic Update, Hoje, 90% dos casos de Aids elaborado a cada dois anos por concentram-se no mundo em organismos da ONU, pela desenvolvimento. Mas nesses OMS e pela Unaids, e divulga- países apenas 230 mil pessoas do hoje. estão recebendo tratamento O diretor para Américas e com o coquetel. O Brasil conEuropa da Unaids, Luiz Lou- centra a maioria dos tratados res, disse que se nada for feito (170 mil), mas todo o contipara alterar as atuais tendên- nente africano tem só 30 mil cias da epidemia no mundo, 68 pessoas sendo tratadas. (AE) Kyodo/Reuters

crescimento de 2,1%, mas abaixo de elevação de 14,3% no segundo trimestre. Os gastos com consumo foram revisados em leve baixa, para crescimento de 4,1% no terceiro trimestre, de avanço de 4,2% previsto. No segundo trimestre, os gastos subiram apenas 1,8%. O Departamento verificou também que os investimentos das empresas caíram 0,7% no terceiro trimestre, contrariando a avaliação anterior de alta de 0,6%. Este seria o oitavo trimestre consecutivo de retração nos investimentos das empresas. Os investimentos estruturais são os que geraram menor in-

de expansão de 3,8%. De acordo com o Departamento, o principal motivo da revisão em alta do PIB foi crescimento nos estoques acumulados pelas empresas, já que os EUA importaram montante inferior de bens ao que foi estimado no mês passado. As empresas acrescentaram US$ 15,5 bilhões a seus estoques durante o terceiro trimestre, acima dos US$ 1,9 bilhão calculados anteriormente. As importações subiram 2,3% no terceiro trimestre, abaixo da previsão anterior de alta de 2,5%. As exportações avançaram 3,3% no último período, acima da projeção anterio r de

PIB CRESCEU 4% E NÃO 3,1% COMO ERA AGUARDADO PELOS ECONOMISTAS

JAPÃO – Cargueiro, com quase quatro mil veículos em seu interior, pegou fogo e encalhou nas proximidades de Izu-Oshima, uma ilha situada a 130 quilômetros ao sul de Tóquio.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 27/11/2002 (20:25) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Assassinatos levam jovens para o divã A procura por psicólogos para o acompanhamento de adolescentes começou a aumentar depois que a estudante universitária Suzane Louise von Richthofen, de 19 anos, participou do assassinato dos dos pais, e que o Gustavo Pereira Napolitano, de 22 anos, foi preso por matar a avó e a empregada dentro de casa. A recente publicação de uma pesquisa da Unesco que apontou que 10% dos estudantes brasileiros consomem bebidas alcoólicas também motivou uma maior preocupação por parte dos pais. Apesar de estarem sendo mais alardeados pela mídia nas últimas semanas, psicólogos e advogados criminalistas entrevistados pelo Diário do Comércio afirmam que casos de violência doméstica contra os pais são muito mais comuns do que se pode imaginar. "Esses jovens fazem parte de uma cultura em que a ausência física e a falta de afeto são com-

pensadas com bens materiais. Os valores familiares estão ficando cada vez mais em segundo plano", diz a psicóloga Suzy Camacho , autora do livro Guia Prático dos Pais (editora Green Forest do Brasil). O estresse familiar provocado por desemprego e falta de dinheiro pode contribuir para o afastamento dos pais que deixam de acompanhar o dia-adia dos filhos, conforme a psicóloga. "O uso de drogas pode afetar o comportamento do adolescente, mas esse não tem sido o fator determinante para a procura de ajuda de um profissional", diz Suzy Camacho.

Preocupados com os crimes bárbaros cometidos contra familiares, os pais de adolescentes procuram ajuda de profissionais

na Brito Izzo, é preciso que os pais aprendam a motivar os filhos, quando eles acertam. Mas é importante não deixar passar, quando eles erram, evitando o excesso de críticas ou depreciação. "O problema é que, muitas vezes, os pais imaginam que o comportamento é típico da adolescência e que vai passar, quando é um problema

Idade difícil – Segundo ela, é a partir dos 16 anos que o jovem começa a apresentar comportamentos mais agressivos. É nessa fase que o adolescente merece atenção redobrada por parte dos pais. Eles querem ter total independência para sair com os amigos, namorar, viajar, mas não conseguem porque não têm estrutura emocional e financeira. "A revolta começa quando os pais tentam impedi-los", explica. Comportamento – É normal o jovem não aceite críticas ou tente preservar seu espaço. O que deve causar preocupação são comportamentos mais extremos, como a intransigência, agressividade, o afastamento do filho em datas importantesda família, por exemplo. Quando o adolescente só quer ficar trancado no quarto, não come ou está muito melancólico, é um outro extremo que também merece a preocupação dos pais. Para a psicóloga Maria Hele-

emocional que precisa ser tratado o quanto antes", enfatiza. Proibição – Na opinião de Luíz Flávio Borges D’urso, doutor em Direito Penal e presidente da Associação de Advogados Criminalistas, historicamente, a revolta desencadeada pela proibição de namoros, casamentos ou heranças tem sido o motivo predomi-

nante nos casos de violência de filhos contra os pais. Nos últimos 15 anos, a droga tem sido um outro agravante de matricídios ou patricídios. "Pequenos furtos dentro de casa ou agressão à parentes, para manter o vício, são os primeiros alarmes para os pais", finaliza o advogado. Dora Carvalho

Crimes recentes chocam população O assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen suscitou uma série de discussões sobre as razões que poderiam levar Suzane von Richthofen a planejar a morte dos pais. Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que, com Suzane, confessaram o assassinato do casal na noite de 31 de outubro, na residência da família, no Campo Belo), alegaram que o motivo seria a proibição do namoro do Daniel e Suzane. Outro caso que chamou a

atenção da opinião pública foi o de Gustavo Pereira Napolitano, que degolou a avó Vera Kuhn Pereira e esfaqueou a empregada da casa Cleide Ferreira da Silva, no último final de semana. Dessa vez, aparantemente, o motivo teria sido o consumo excessivo e a dependência de cocaína. "São dois casos típicos que ilustram as reações extremas que um adolescente pode ter, quando seus objetivos são frustrados", diz o advogado

Luíz Flávio Borges D’urso. Na opinião dele, caso esses julgamentos sejam encaminhados a júri popular, poderão ser levados em consideração tanto os fatores emocionais, que culminaram no assassinato, como o fato de ter sido planejado um crime doloso contra a vida. "O júri poderá considerar que Suzane foi tão vítima quanto os pais, já que foi influenciada pelo namorado e usava drogas", analisa. (DC)

O tempo continua quente e com períodos de chuvas em pontos isolados da Capital até sexta-feira, segundo a meteorologia. A proximidade do verão aumenta a incidência de pancadas no final do dia. O calor continua forte as temperaturas deverão ficar em torno de 30 graus até o final da semana. A frente fria que está estacionada no Sudeste poderá provocar chuvas mais forte no Leste do Estado e Vale do Pa-

raíba. "A temperatura só vai cair, quando houver períodos de nebulosidade e chuva", diz Kátia Fernandes do Canal do Tempo/Weather Channel. Na Capital, a temperatura durante o dia deverá ser de pelo menos 30 graus. Ontem – A chuva da madrigada e manhã de ontem provocou 116 quilômetros de congestionamento na cidade, por volta das 9h. As Marginais do Tietê e do Pinheiros, a Radial

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Pr oost Rodovalho” Proost ao empresário HORACIO LAFER PIV A PIVA Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30 LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera

Indispensável apresentação do convite

Leste e a região central foram as vias mais afetadas. Na madrugada de ontem, cinco árvores caíram em vias de trânsito em Santo Amaro, Morumbi, Butantã e Centro. A chuva provocou treze pontos de alagamentos na cidade. O Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura (CGE) decretou, às 5h, estado de atenção (quando há possibilidade de ocorrências de alagamentos).

Alexandre Meneghini

Tempo na Capital continuará Governador abre fórum e diz que quente com pancadas de chuva não faltará verba para Educação

Motoristas mantém greve e ônibus parados atrapalham trânsito na cidade Por volta das 19h de ontem, o protesto dos motoristas e cobradores da viação Expresso Paulistano ainda continuava no Centro, prejudicando o trânsito. Cerca de 200 ônibus ainda interditavam os viadutos Jacareí, Dona Paulina, a avenida São Luiz e a rua Maria Paula . No viaduto 9 de Julho, uma faixa havia sido aberta para o tráfego. Esse transtorno todo, pelo segundo dia consecutivo, aconteceu apesar das ameaças do novo secretário dos Transpores, Jilmar Tatto, de guinchar os veículos. Durante a tarde os guinchos tentaram retirar os veículos e alguns motoristas em greve também começaram a remoção. Os motoristas e cobradores, em greve há uma semana, decidiram manter a paralisação. Representantes do sindicato da categoria se reuniram com Jilmar Tatto, mas não houve houve avanço. Tatto avisou que a Prefeitura não assumirá as dívidas da Expresso Paulistano referentes ao pagamento de 13º salário e vales-refeição atrasados. Para garantir o pagamento dos funcionários em 48 horas, o TRT-SP tornou indisponíveis bens da empresa.

O Fórum Permanente A Escola dos Nossos Sonhos começou ontem e prosseguirá até sexta-feira. Abertura do evento contou com a presença de Lu e Geraldo Alckmin, Gabriel Chalita e Alencar Burti.

O governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu ontem que pode faltar dinheiro para tudo, menos para a Educação e Saúde. "Se for preciso, obra de concreto pode esperar um pouco, mas educação e saúde não", disse para uma enorme platéia composta na sua maioria de professores e educadores, além de políticos, representantes de entidades empresariais, entre elas, a Associação Comercial de São Paulo, representantes de ONGs e dos secretários da Justiça, Alexandre Moraes, e da Educação, Gabriel Chalita. Ao abrir o Fórum Permanente A Escola dos Nossos Sonhos e dos Fóruns Regionais Parceiros da Escola", que começou ontem e termina sexta-feira, Alckmin disse que a educação é uma prioridade para gerar desenvolvimento e ampliar a cidadania no País. "E a presença aqui de todos os segmentos é fundamental para discutirmos o que queremos da nossa educação", afirmou. Geraldo Alckmin lembrou aos participantes do evento

que a educação "é hoje uma nova fórmula de colonização no mundo." Argumentou que a educação é o diferencial de um povo: "Até mesmo uma questão de soberania nacional e chave para o desenvolvimento material e humano." Para ele, apesar de ainda ter muito a ser feito em São Paulo, "não há como negar que o sistema educacional melhorou nos últimos dez anos." Burti – Durante a cerimônia de abertura do Fórum A Escola dos nossos Sonhos, o secretário da Educação, Gabriel Chalita, destacou a importância de abrir o debate sobre o futuro da educação para a sociedade. "Esse debate democrático fará avançar o trabalho desenvolvido até agora para aperfeiçoar o sistema de ensino em São Paulo", disse. Chalita garantiu aos professores e educadores que o governo Alckmin "não tem medido esforços para implementar uma escola cada vez melhor no Estado." Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Pau-

lo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, elogiou a estratégia usada pelo governador Alckmin e pelo secretário Chalita , de por em debate as questões educacionais, como forma de atingir metas melhores para o ensino no Estado de São Paulo. Ele destacou também o árduo trabalho cotidiano dos professores e educadores paulistas, "que ajudam no desenvolvimento do cidadão e de uma sociedade melhor e maios justa." Para Burti, nos tempos de globalização o ensino se transformou numa ferramenta ainda mais importante para promover também a melhoria da competitividade de um País, "e ajudar a reduzir as assimetrias sociais ainda existentes no Brasil." Dirigindo-se ao governador Geraldo Alckmin e ao secretário da Educação, Burti disse que a Facesp e Associação Comercial estarão dispostas a ajudar na divulgação, em todo o Estado, de um projeto tão importante como o da A Escola dos Nossos Sonhos. Sergio Leopoldo Rodrigues

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Grupos de trabalho discutirão Conselho elabora regulamento para os planos diretores regionais entrega de prêmio

Reunião da Câmara de Política Urbana aconteceu segunda-feira na sede da Associação Comercial

Oficinas – As subprefeituras da Capital já estão realizando reuniões com a população, as chamadas oficinas, para discutir quais são as diretrizes dos planos diretores de cada distrito da Capital. "A participação das 15 distritais da Associação Comercial é fundamental, já que elas têm uma grande abrangência na cidade", ressaltou Luciano Wertheim. Algumas distritais chegam a englobar mais de uma subprefeitura. É o caso, por exemplo, da Distrital Santo Amaro, que está numa área

que estabelece a criação da Câmara Técnica de Legislação Urbanística. Elas deverão ser compostas por entidades, como a Associação Comercial de São Paulo, representantes do mercado imobiliário, construção civil, organizações não-governamentais e empresas. As distritais e os representantes indicados deverão apresentar suas propostas antes do dia 30 de abril, prazo final estabelecido pelo Executivo para a discussão e elaboração junto à sociedade dos Planos Diretores Regionais.

O sorteio aconteceu durante almoço mensal da Distrital Pirituba

A Central de Turismo Cultural e a Rede Sol Meliá de Hotéis sortearam, durante o 79º Almoço Mensal de Confraternização, um final de semana com direito a acompanhante no Hotel Meliá. O evento foi promovido pela Distrital Pirituba da Associação Comercial de São Paulo e reuniu um grande número de empresários e moradores da-

quela região da cidade. Quem levou o prêmio foi Márcia Cristina Bissoli Oliveira. Participaram ainda do sorteio Cristiane, executiva de negócios do Melía Confort, Moacir Franco, diretor da Central de Turismo Cultural e João José Pires, diretor-conselheiro da Distrital Pirituba da Associação Comercial de São Paulo. (DC)

Cidade de Mogi Mirim Ampliação do leito do enfrenta um apagão rio causa fechamento de 30 minutos de pistas na marginal Por meia hora, grande parte da cidade de Mogi Mirim ficou sem energia elétrica ontem de manhã. O apagão teve início às 8h09 e o fornecimento de eletricidade só foi restabelecido às 8h40. Uma das principais consequências foi a suspensão dos serviços nos sistemas de autoatendimento dos bancos. Todo o sistema de semáforos do trânsito também foi afetado pela interrrupção no fornecimento de energia.

AGENDA Hoje An i ver s á ri o – O conselheiro da Associação Teruo Yatabe participa do 49º aniversário da Distrital Santo Amaro e da cerimônia em homenagem à Empresa do ano da região Sul. Às 19h30, na sede da distrital, avenida Mário Lopes Leão, 406.

A marginal Tietê terá as pistas expressas totalmente interditadas nos dois sentidos, próximo à ponte do Limão, na zona Norte, até o dia 20 de dezembro, da 0h45 à 1h15, para detonações no leito do rio. Os obras fazem parte da ampliação da calha do rio Tietê. O motorista que segue no sentido Penha deverá pegar a pista local, virar à direita no acesso à ponte do Piqueri para acessar a avenida Ermano Marchetti e seguir por avenida Marquês de São Vicente, ruas Norma Pieruccini Giannotti e Sérgio Tomás, voltando à marginal. Para o motorista que segue no sentido Lapa, a melhor opção é subir a ponte da Casa Verde, cruzar o rio, acessar a avenida Doutor Abraão Ribeiro e seguir pela avenida Marquês de São Vicente, avenida Ermano Marchetti e ponte do Piqueri, retornando então à marginal Tietê.

O Poupatempo Santo Amaro inaugura quinta-feira a biblioteca Ler é Saber. O acervo inicial é de 2.600 livros e inclui infantis, infanto-juvenis, edições para necessidades específicas e literatura geral e complementar. Também vai oferecer brinquedoteca e livro virtual. A iniciativa é resultado de

O Conselho Cívico e Cultural da Associação Comercial realizou reunião para estabelecer o regulamento da honraria "Colar Carlos de Souza Nazareth". A homenagem, que ainda está em fase de elaboração, será concedida à personalidades que mais se destacarem na realização de ações de promoção da cidadania. A premiação poderá ser concedida a pessoas ou empresas cujas iniciativas beneficiem a sociedade. O Colar Carlos de Souza Nazareth leva a efígie do ex-presidente que se destacou, em 1932, por suas ações de civismo no Movimento Constitucionalista, conforme Francisco Giannoccaro, coordenador do Conselho Cívico e vice-presidente da entidade.

Nazareth coordenou campanhas, como a que arrecadou ouro para a compra de suprimentos para os soldados que lutaram por São Paulo. Mas o envolvimento do ex-presidente da Associação da Revolução Constitucionalista culminou em seu exílio. Ele foi preso e exilado em Portugal até que o Brasil reestabelecesse o regime democrático. "Não esmorecer para não desmerecer". A frase marca a atuação de Carlos de Souza Nazareth para o restabelecimento da democracia no País. Na época, o governo de Getúlio Vargas nomeou uma série de interventores nos estados e os paulistas reinvidicavam uma nova Constituição. Regulamento – O Conselho Cívico deverá encaminhar para a Assembléia Legislativa de São Paulo o regulamento do processo de escolha dos homenageados para a apreciação do legislativo. (DC)

Dora Carvalho

Poupatempo de Santo Amaro terá biblioteca Divulgação

Pirituba faz sorteio de viagem para Hotel Meliá

que atinge as subprefeituras de Santo Amaro, Campo Limpo e Capela do Socorro. A Câmara de Política Urbana da Associação Comercial deverá promover ainda palestras nas distritais com urbanistas ou especialistas para disvutir o tema. As reuniões deverão ser realizadas de forma conjunta entre três ou mais distritais, conforme Luciano Wertheim. "O objetivo é levar a discussão também de outros temas, como a Lei de Uso e Ocupação do Solo".

COLAR CARLOS DE SOUZA NAZARETH HOMENAGEIA EX-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A Câmara de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo está formando grupos de trabalho, com representantes das 15 distritais da entidade, para a elaboração de propostas para os Planos Diretores Regionais. O coordenador da Câmara de Política Urbana, Luciano Wertheim, fez uma palestra explicativa dos pontos principais do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Ele indicou quais são os artigos que mais interferem no desenvolvimento do comércio e indústria da cidade e os que deverão ser debatidos em reuniões promovidas pelas subprefeituras. Entre os artigos de maior importância para a cidade, estão, por exemplo, aquele que determina o passeio público como área exclusiva de pedestres. "A lei é bastante clara. Devemos nos preocupar em como resolver problemas de ambulantes irregulares", disse Wertheim. Outro problema é o uso das calçadas, principalmente por parte de casas noturnas, que colocam cadeiras e mesas para atender o clientes, como ocorre na Vila Madalena. Imobiliário – O coordenador da CPU chamou a atenção para o artigo do Plano Diretor

Ricardo Lui/Pool 7

CPU está reunindo representantes das distritais para elaborar propostas e discutir artigos mais polêmicos

uma parceria entre o Governo do Estado, a ONG Instituto Brasil Leitor, o Ministério da Cultura e o Barateiro, patrocinador da Biblioteca. A Ler e Saber abrigará ainda um espaço cultural, com o objetivo de levar escritores para o lançamento de livros e promover a leitura de histórias dirigida para as crianças.

General Albuquerque e Alencar Burti, presidente da Associação

BANDA SINFÔNICA DO EXÉRCITO TOCA NO MUNICIPAL O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial ,

Alencar Burti, convidado pelo comandante militar do Sudeste, general-de-exército Francisco Roberto de Albuquerque, participou, no domingo, no Teatro Municipal, da apresentação da Banda Sinfônica do Exército sob a regência do maestro Benito Juarez.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 27/11/2002 (20:43) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Principal grife de cozinhas da Europa abre filial no Brasil PROJETOS SÃO FOCADOS EM PÚBLICO AMANTE DA CULINÁRIA E COM ALTO PODER AQUISITIVO A maior grife de cozinhas residenciais da Europa, a italiana Valcucine, chega ao Brasil para conquistar um seleto grupo de pessoas dispostas a gastar o quanto for para ter em casa os projetos arrojados da marca, feitos sob medida com tecnologia de ponta, matérias-primas recicláveis e design italiano. Os produtos são todos importados e entregues em até 90 dias após o fechamento do negócio. "O que oferecemos são soluções personalizadas que, por serem projetadas de acordo com as necessidades do

cliente, transformam-se em peças únicas", afirma o diretor da Valcucine no Brasil, Luiz Roberto Guimarães. Objeto de desejo de amantes da gastronomia em todo o mundo, as cozinhas Valcucine são conhecidas por alcançarem a harmonia entre a estética, praticidade e tecnologia. Os projetos são desenvolvidos na Itália por arquitetos com especialização em engenharia que têm como hobby cozinhar. Prático - Dessa forma, além de criarem projetos viáveis, esses profissionais desenvolvem armários, gavetas e dispensas sempre preocupados com a praticidade e o conforto de quem está na cozinha. A empresa não faz projeções de preços nem informa quanto

.EMPRESAS.- 13

U.Dettmar/Digna Imagem

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

está investindo no Brasil. Apenas garante que há mercado no País e que seus preços estão bem acima de qualquer fabricante de cozinhas de alto padrão. Em épocas de maior movimento de vendas, a empresa estima produzir até 6 projetos de cozinha por mês. Diferenças- Na procura por soluções inovadoras, a empresa presta atenção aos detalhes, como o resgate dos entalhes artesanais e os materiais naturais. Todos os modelos têm 90% dos materiais recicláveis e são produzidos segundo métodos de pouca emissão de gases e baixa utilização de substâncias químicas poluentes. O diferencial dos produtos e serviços está ainda na formação dos consultores para o

Ambientes são projetados para aliar praticidade e prazer de cozinhar. Perfil dos usuários é considerado.

atendimento ao público, normalmente arquitetos especializados em design e decoração. Já no primeiro contato, é traçado um perfil dos usuários do ambiente para detectar suas necessidades, a forma como a cozinha será utilizada, os eletrodomésticos e até mesmo a altura ideal dos equipamentos de acordo com a estatura dos clientes.

A empresa é pioneira na fabricação de painéis de apenas 2 mm para revestimento de portas e gavetas, fixados sobre chassi de alumínio, o que proporciona maior leveza e durabilidade. A Valcucine foi fundada em 1980, na cidade de Pordenone, norte da Itália e em pouco tempo se tornou referência no mercado europeu de cozinhas.

Fábrica - A empresa possui apenas uma fábrica, na Itália, com 18 mil metros quadrados de área construída e 150 funcionários. Com exceção da África, a empresa está presente em 45 países da Europa, Ásia, Oceania e agora América do Sul. O faturamento da marca no ano passado foi de 35 milhões de euros. Tsuli Narimatsu

adia para 2003 Empresa gaúcha abre fábrica nos EUA Petrobras projetos de plataformas A Cinex, empresa brasileira especializada em divisórias de alumínio e vidro para móveis, com sede em Bento Gonçalves (RS), está abrindo uma fábrica na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, região que abriga o pólo moveleiro norteamericano. A grande aceitação que seus produtos vêm obtendo no país, desde o início das exportações, há dois anos, impulsionou a empresa gaúcha a investir US$ 600 mil na filial. César Cini, diretor da Cinex, explica que a unidade de produção pretende atender às solicitações de clientes que ne-

cessitam de entregas rápidas, em até dez dias úteis. Os demais pedidos feitos pelos americanos continuarão a ser produzidos no Brasil, onde o tempo médio de entrega é de 30 dias, contando com o tempo de produção, transporte e liberação na alfândega local. O foco de atuação da empresa brasileira nos Estados Unidos é a venda de portas e divisórias de alumínio em móveis para escritórios com vidros acidato estampado e metacrilato. “O mercado residencial americano ainda é muito conservador com relação ao de-

Canon diz ter superado expectativas de vendas em 2002

Elektro renegocia dívida de US$ 213 milhões com banco da Itália A distribuidora Elektro, subsidiária da americana Enron, que entrou em processo de falência no ano passado, conseguiu renegociar dívida de US$ 213 milhões com o banco italiano IntesaBCI. O valor principal, previsto para ser pago numa única parcela em dezembro de 2007, foi dividido em 11 parcelas semestrais consecutivas até 2012. Além disso, os juros referentes a 2002, 2003 e dezembro de 2007 terão desconto de 37,6% do valor total estipulado. De acordo com a reestruturação da dívida, a Elektro terá de começar a fazer retenções mensais a partir de dezembro de 2003 para acumular recursos e quitar juros referentes a 2001. Os valores não podem passar de 15% do faturamento mensal da distribuidora. Dívida - O diretor-financeiro da empresa e de Relações com Investidores, Britaldo Pedrosa Soares, explica que a dívida teve origem em dezembro de 1999. Na ocasião, a Elektro fez um empréstimo com uma de suas controladoras, a ETB,

que obteve o recurso da Enron Corp. por meio da emissão de papéis no exterior (Fixed Rate Note). Mais tarde, em julho de 2000, esses papéis foram transferidos ao banco italiano, com a condição de recompra das notas em dezembro de 2006, explica Soares. Com a falência da Enron, em 2001, o banco passou a ficar credor da ETB, que por sua vez era credora da Elektro. A dívida, explica Soares, foi contraída para quitar um débito da Elektro com a Eletrobrás, calculada em R$ 480 milhões. O objetivo era consolidar todos os débitos de modo que os compromissos ficassem dentro do grupo. A operação foi vantajosa para a empresa. No pagamento da Eletrobrás, a Elektro conseguiu um desconto de 20% do valor devido, acrescenta Soares. Banco - O montante hoje em questão, US$ 213 milhões, já havia sido renegociado em dezembro de 2001 entre a Elektro e a ETB. Com isso, o prazo do pagamento dos juros entre dezembro de 2001 e dezembro de

portar mas não tinha dinheiro para entrar como expositora, então eu fui como visitante com uma pasta debaixo do braço, um catálogo dos nossos produtos e ofereci aos expositores”, afirma o executivo. Em apenas dois anos de exportação, a Cinex já vendeu produtos para empresas norte-americanas como Steel Case, Herman Miller, Techline, Nucraft, Krug e Darran. A linha de produtos para o Exterior mantém o design italiano que fez da empresa a dona de 95% do mercado de portas de alumínio no País. (TN)

2002, no valor de US$ 84 milhões, foi estendido para dezembro de 2007. Bastava, porém, renegociar a dívida com o banco italiano, que já vinha em conversação desde dezembro de 2001, completa Soares. Na reestruturação, a Elektro é a garantidora da dívida da ETB. (AE) Sérgio Moraes/Reuters

- A Canon, fabricante japonesa de máquinas fotográficas e equipamentos para escritório, prevê aumento nas vendas deste ano entre 5% e 10%, com expectativa de melhora de 10% em 2003, devido a maior demanda por câmeras digitais e uma recuperação da economia mundial. A empresa, que é a maior fabricante japonesa de copiadoras e impressoras, além de ser grande fornecedora para a norte-americana Hewlett-Packard (HP) , afirmou ter visto uma drástica melhora na demanda por impressoras a laser, por exemplo. "Na performance de outubro e novembro, as vendas de impressoras a laser aumentaram drasticamente", disse o presidente da empresa, Fujio Mitarai, em entrevista coletiva ontem. Sobrinho do fundador da Canon, Mitarai também disse que a empresa continuará a colocar no mercado novos modelos de câmeras digitais na tentativa de melhorar a popularidade desses equipamentos. Segundo o executivo, o desempenho de 2002 foi acima da média. (Reuters)

sign”, diz o empresário. Projeto americano - A estimativa de produção da Cinex América, em seu primeiro ano de atividade, é chegar ao total de 25 mil portas/mês, quantidade superior à produção mensal da empresa no Brasil, que é de 12 mil portas/mês. No Brasil, a empresa faturou R$ 14 milhões no ano passado e pretende atingir, nos Estados Unidos, US$ 3 milhões já em 2003. O empresário lembra que tudo começou depois de visitar uma das maiores feiras do setor moveleiro, a IWF, em Atlanta. “A Cinex queria ex-

A Petrobras adiou para o próximo ano o recebimento de propostas para construção das plataformas de produção de petróleo P-51 e P-52, projetos estimados em US$ 800 milhões e objeto de polêmica durante a campanha eleitoral. Nesta terça-feira, em nota, a estatal informou que o adiamento foi um pedido de sete das 11 empresas concorrentes, "em função do porte das unidades em questão e, por consequência, da grande quantidade de documentos de engenharia". Um pouco antes das eleições presidenciais, a Petrobras escolheu um estaleiro de Cingapura para construir a plataforma P-50. Partidos de esquerda acusaram a empresa de exportar divisas e empregos com a decisão e temiam que a licitação das plataformas P-51 e P-52 seguisse o mesmo caminho dos projetos anteriores. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, utilizou o exemplo para criticar o governo Fernando Henrique Cardoso durante os programas eleitorais na TV. Em virtude da polêmica elei-

toral, o gerente-executivo de engenharia da companhia, Cláudio Nunes, disse, já em setembro, que a decisão sobre a contratação das obras ficaria para o próximo governo, ainda que as propostas fossem entregues ainda neste ano. A licitação das duas plataformas foi dividida em três partes pela companhia petrolífera. Para cada etapa, que correspondem a partes da plataforma, serão recebidas propostas diferentes. Estimativas - A estimativa inicial da companhia era de que o resultado da licitação seria conhecido no primeiro trimestre de 2003, prazo que agora deverá ser prorrogado. A empresa não soube, porém, precisar qual será a nova data. O prazo para entrega da proposta da construção do casco e da planta de processo passou do dia 16 de dezembro deste ano para 27 de janeiro de 2003; do módulo de compressão de gás do dia 3 de dezembro para 13 de janeiro e do módulo de geração de energia do dia 11 de dezembro para o próximo dia 20 de janeiro. (Reuters)

PAPAI NOEL CARIOCA – A réplica da Estátua da

Ex-executivo da Enron deve assumir culpa por sonegação

Liberdade do New York City Shopping Mall, shopping instalado no Rio de Janeiro, foi coberta com a tradicional vestimenta do Papai Noel. A expectativa do centro de compras é de ampliar as vendas em relação ao desempenho do mesmo período do ano passado. Em todo o País, o aumento do público nas lojas já pode ser sentido. O mesmo vale para os estabelecimentos de rua, como a conhecida Rua 25 de Março, na capital paulista.

Um ex-executivo da Enron, que trabalhou para o vice-presidente financeiro da empresa, Andrew Fastow, deve assumir a culpa na acusação de sonegação de impostos, disseram fontes próximas ao caso. As fontes disseram que Larry Lawyer vai declarar culpa por ocultar receitas. Ainda não esta claro se Lawyer vai começar a cooperar com os promotores após declarar culpa. A Justiça norte-americana recomenda uma sentença mais branda para réus confessos que concordam em cooperar. (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 27/11/2002 (20:45) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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quarta-feira, 27 de novembro de 2002

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BC fracassa e dólar sobe mais de 2% Os mercados financeiros brasileiros foram pautados ontem pela expectativa de rolagem de mais de US$ 2 bilhões em dívidas cambiais. O Banco Central, BC, fez duas ofertas, mas ambas foram frustradas, que serviram para que a cotação do dólar subisse acima de 2% e a bolsa de valores fechasse em queda. Os indicadores externos também pioraram. O dólar fechou cotado a R$ 3,615 para venda, com uma elevação de 2,06% frente ao real. "O problema é que o BC veio ao mercado duas vezes e não conseguiu vender nada dos swaps em função dos juros muito altos pedidos pelos investidores", resumiu Luis Antônio Abdo, assessor de câmbio da Pioneer Corretora. Ofertas idênticas – O Banco Central realizou duas ofertas idênticas. Cada uma representou a oferta de US$ 960 milhões em 19,2 mil contratos de swaps cambiais – instrumento de troca de rentabilidade entre juros e dólar –, distribuídos por quatro vencimentos diferentes, entre fevereiro e dezembro de 2003. No primeiro leilão, a demanda pelos swaps foi pouco maior que a oferta. Após o anúncio de que o BC recusou todas as ofertas a cotação do dólar disparou e bateu na máxima, aos R$ 3,620. Na segunda operação a demanda já não chegou a metade

do volume proposto pelo BC. Novamente, foram todas recusadas pela autoridade monetária. As taxas médias pedidas pelos investidores para comprarem os swaps oscilaram de 30% a 38% ao ano e foram consideradas muito altas pelo próprio mercado. Na véspera o BC, em um leilão também de swaps cambiais, garantiu a substituição de 24,4% do montante da dívida. No dia 2 de dezembro vencem US$ 2,3 bilhões. Outras dívidas – C om o, além deste vencimento, o governo tem mais cerca de US$ 1,8 bilhão em dívida cambial vencendo no dia 12 de dezembro e outros US$ 1,8 bilhão no dia 18, a pressão sobre o dólar poderá se acentuar. Até porque não é esperado aumento no fluxo de ingresso de recursos no País e os vencimentos de compromissos privados

em dezembro também são expressivos, de cerca de US$ 3,2 bilhões, de acordo com a MCM Consultores. "O mercado está sem convicção alguma, mesmo porque nem volume há para isso. Mas o dólar vem trabalhando assim: chega perto dos vencimentos cambiais e começa a estressar, mesmo com a rolagem (feita pelo BC)", comentou Guilherme Gaertner, gestor de Renda Fixa da Unibanco Asset Management. Contratos futuros – Um profissional da área de câmbio de um banco de investimentos em São Paulo completou que o mercado já está operando de olho no final do mês, ainda mais porque amanhã é feriado nos Estados Unidos. A rolagem de contratos futuros de dólar na BM&F fez o giro financeiro ontem saltar 53,64%, de US$ 2,2 bilhões (44.252

operações) na segunda-feira para US$ 3,38 bilhões (66.891 operações) ontem. Todos os contratos futuros de dólar negociados projetaram altas de preços. Investidores também acompanharam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como leitura prévia do índice que baliza as metas do governo. A inflação medida pelo indicador disparou 2,08% em novembro. C-Bond cai – Os bônus da dívida brasileira operavam em queda no encerramento dos negócios no Brasil, após o BC recusar todas as propostas em dois leilões de rolagem de dívidas cambiais. Além disso, o fraco desempenho dos índices da Bolsa de Nova York também não ajudavam os mercados. O risco-país medido no índice EMBI+, do banco JP Morgan, avançava 47 pontos, para 1.661 pontos-básicos. Conforme esse índice, quanto maior o número, maior a medida de risco da dívida do Brasil. Os títulos da dívida brasileira mais negociados no Exterior, os C-Bonds, caíam 1,037% e eram cotados a 59,62% do seu valor de face. Bovespa recua– A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, encerrou o pregão de ontem com baixa de 1,11%, aos 10.131 pontos, com os investidores ainda embolsando lucros da se-

mana passada. O mercado também foi influenciado pelas tentativas frustradas do BC em rolar parte da dívida cambial e pela queda em Wall Street. Nos últimos dois pregões, a baixa acumulada é de 2,62%. Com isso, o mercado já devolveu boa parte dos 5,2% ganhos na semana passada. O giro foi de R$ 486,9 milhões. "Os leilões do BC foram o argumento para o mercado continuar realizando. Aliás, se a bolsa recuar mais um pouco não será nada de extraordinário", comentou o operador da corretora Finabank, Ademir Carvalho. Os papéis da Embratel, como tem acontecido desde a semana passada, continuam com forte influência na variação do Ibovespa. Ontem, as ações preferenciais da operadora despencaram 5,65%. Embraer – Na ponta de alta, chamaram a atenção os papéis da Embraer. Segundo operadores, os investidores estão apostando que a empresa conseguirá fechar bons negócios no curto prazo. A expectativa principal é com a alemã Lufthansa, cujos executivos estiveram visitando a Embraer. As ações PN da Embraer subiram 2,84% e as ordinárias, por sua vez, ganharam 2,11%. Foram a segunda e a terceira maiores altas do dia entre papéis que compõem o Ibovespa. Marcos Menichetti/Agências

ÍNDICE DOS EUA FRUSTA E BOLSAS EUROPÉIAS CAEM As principais bolsas de valores da Europa encerraram em queda, com realização de lucros e decepção com a divulgação de dados americanos. O crescimento maior que o esperado no PIB dos EUA foi ofuscado pela decepção com o índice de confiança do consumidor. "Ainda há preocupações de longo prazo sobre quão grande será a recuperação dos lucros das empresas no ano que vem", disse Rupert Thompson, estrategista global da E*TRADE Securities. A Bolsa de Londres fechou com em queda de 1,24%.Entre os destaques da sessão, as ações da Vodafone caíram 4,07% atingidas pelo rebaixamento da recomendação pelo Deutsche Bank. Em Paris, a bolsa recuou 2,44%. Analistas disseram que o mercado foi pressionado pela fraqueza do índice de confiança do consumidor nos EUA, que subiu para 84,1 em novembro, mas ficou abaixo da previsão para 85. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 27/11/2002 (21:6) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Porque me ufano...

Esperança e avesso Todo o sebastianismo, para ficarmos no vocábulo e na crença que o acompanhou durante séculos e ainda está vivo no inconsciente coletivo do povo português e no brasileiro, dele herdado e conservado até hoje, lançou o sr. Lula da Silva às alturas da fama, a um lugar na história, ao comentário de todos os jornais, mais amplamente, toda a mídia do Brasil e do mundo. Não sei se o antigo torneiro mecânico, o antigo pau-dearara se deixa empolgar. É provável que se deixe. Dizia o sábio padre Antônio Vieira, num de seus sermões, que nada muda tanto um homem quanto o subir e o descer e o subir mais do que o descer. Conheci na vida muitos desses exemplos que poderiam completar o sermão do grande jesuíta. Lula da Silva ainda não dá para servir de exemplo, mas dia virá em que ele será uma das personagens do douto padre Vieira e se verá nas alturas vertiginosas das quais acabam, os que não se precatam, a tombar nos abismos da história. Até agora, Lula da Silva mostrou-se o homem simples que ele sempre foi. Mas ele ainda não assumiu a presidência, não tendo, portan-

to, dado a impressão de que mudou, no sentido do sermão do padre Vieira. Como será Lula da Silva daqui a um mês, um ano, dois anos, no poder, cercado de bajuladores por todos os lados e, tão ruim quanto os bajuladores, os exploradores de posições, que o poder estimula e compensa, nessas alturas de Satanás de que falou Rui Barbosa. Como brasileiro, embora não seja republicano, por não ver no regime um fator de progresso, como até ficou demonstrado desde o primeiro dia, desejo que Lula da Silva siga o caminho reto, saiba evitar os golpes que lhe queiram assestar, e resolva alguns dos problemas que desafiam no Brasil, todos excessivamente badalados como o que está findando, com doutorados honoris causa e outros motivos para dar razão ao padre Vieira, que esse também mudou e muito, segundo seus íntimos. Vamos ver, o que sairá disso tudo, desse subir e descer. Razão terá, sem dúvida, o grande jesuíta. Esperemos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Indústria gráfica na Alca Max Schrappe

A

indústria gráfica brasileira, por meio de sua entidade de classe, a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), participa da ação da CNI, de elaboração das listas de produtos, classificando quais devem ter tarifas alfandegárias liberadas logo no início da vigência do acordo (janeiro de 2006), quais precisam ter isenção postergada e quais não devem ter livre circulação. A meta é identificar quais itens são capazes de, sem barreiras, competir com similares dos Estados Unidos e Canadá. As relações de produtos não devem ser fruto do empirismo, mas sim de informações mercadológicas e tecnológicas consistentes, pois serão levadas à mesa de negociação, podendo determinar o grau inicial de vantagens/desvantagens. Nesse sentido, é importante a troca de informações com gráficas latino-americanas, em especial as do México, que já convivem, no Nafta, em concorrência aberta com as norte-americanas e canadenses. Contribuir para este intercâmbio é missão prioritária da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf ), principalmente de seu organismo Cifag (Círculo Interamericano de Formação e Desenvolvimento Tecnológico para a Indústria Gráfica), que tem a coordenação técnica da Escola Senai "Theobaldo

de Nigris", de São Paulo, um dos mais avançados centros mundiais de formação profissional na área. Outro cacife para a competitividade na Alca é a contrapartida do intercâmbio com mercados como União Européia e Ásia. Assim, vale relatar tendência verificada no Estado de São Paulo: relatório da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) demonstra que, a despeito da queda global no primeiro semestre de 2002, alguns países da Europa e a China aumentaram, em relação a igual período de 2001, o volume de investimentos anunciados em São Paulo. Apesar do grande ceticismo com relação à Alca, o acordo deverá mesmo ser implementado. Em 2006, deverão cair as primeiras barreiras alfandegárias e, até 2015, 85% delas deverão estar extintos. As cerca de 42 mil gráficas da América Latina, que empregam 500 mil trabalhadores, não devem temer o livre comércio e a abertura das fronteiras, pois este é o rumo inexorável da economia. Entretanto, precisam preparar-se e caminhar unidas, trocando informações e somando vantagens competitivas. Esta integração é o meio mais eficaz para crescer no novo mercado livre.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Max Schrappe é presidente da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica

Em todas as análises feitas sobre o Brasil comete-se um erro crasso de método, que é o de omitir nas considerações a coordenada do tempo. Daí resulta aparecer um atraso e uma defasagem que distorce o que somos e o que fizemos. Como nação o Brasil não chega a ter dois séculos de idade contados da chegada de D. João IV, quando foi declarado um reino unido a Portugal e Algarves. Até então não passávamos de uma colônia fechada para o mundo e escassamente povoada. Nesses dois séculos, na sucessão de oito gerações apenas, constituímos um povo e criamos uma nação de dimensão continental que já se acha, sob qualquer aspecto, entre as dez mais avançadas do mundo.

Dir-se-á que os Estados Unidos têm idade semelhante a nossa e é a primeira nação do mundo. Sob todos os aspectos, os EUA não passam, porém, de uma colônia transferida pelos ingleses para o além-mar, enquanto aqui criamos não só um povo como uma cultura absolutamente originais a partir de reduzido contingente humano. Com dimensões muito inferiores às nossas, a Argentina recebeu mais imigrantes do que o Brasil e os EUA dez vezes mais. E foi esse escasso contingente humano que produziu no período histórico de oito gerações o que somos. Reproduzo aqui a questão que, a partir da minha mocidade, absorveu grande parte dos

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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meus estudos, voltados para compreender Que País é Este?, que vim a expor em volume editado ela Editora Senac em 2000. Minha conclusão, expressa nesse trabalho, é a de que somos erroneamente injustiçados na avaliação que estrangeiros e brasileiros (dominados por um falso-complexo de inferioridade nacional, mesclado a um complexo pessoal de superioridade intelectual pessoal) fazem do nosso País, de seu povo e de sua cultura. Com raras exceções, a elite brasileira, especialmente a intelectual, ainda se acha mal identificada com uma coisa e outra, isto é, com o povo e a cultura nacionais. E a elite política, acima de todas as outras, é a que permanece mais

distante dessa identificação, como se ainda fosse capitães hereditários de uma antiga colônia. Contudo, mesmo aqui evoluímos muito mais rapidamente do que a maioria dos povos e nações, que levaram milênios para domesticar seus políticos e fundar um Estado estável e decente. Tenho a convicção, por experiência vivida, que foi apenas no período do último meio século que passamos a construir o Brasil moderno e essa mesma experiência me diz que não se passa um dia sem que continuemos a descobrir o Brasil. Daí a fé inabalável que tenho e vejo crescer em nosso País. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Clonagem e ética Paulo Tavares

V

ivemos um tempo de contradições. Se por um lado as técnicas e as ciências produziram desenvolvimentos notáveis no século passado, e que se acentuam neste início de outro milênio, vivese uma profunda crise ética. Os homens que se preocupam com a ciência não estão imunes a esta crise. Ontem os jornais noticiariam que o professor Ian Wilmut, criador da famosa ovelha clonada Dolly, confirmou ter pedido permissão à Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana da Grã-Bretanha para clonar embriões humanos com fins terapêuticos. Quando se fala em clonagem de seres humanos desperta-se imediatamente uma grande variedade de opiniões quanto aos seus aspectos técnicos e éticos. A própria comunidade científica vem se manifestando no sentido de que a produção de clones humanos será realizada, ainda que não viável nas condições científicas atuais. Para muitos cientistas a clonagem de seres humanos ainda não é possível, embora várias comunicações científicas admitam a possibilidade de seu êxito. A investigação científica posta a serviço do homem, como quando se empenha a procurar o remédio para as doenças, o alívio do sofrimento, a solução para os problemas originados pela carência alimentar e o melhor uso dos recursos da terra, representa uma esperança para a humanidade, confiada ao gênio e ao trabalho dos cientistas. A questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um problema técnico. Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a sua própria dignidade enquanto pessoa. Argumentase que ao clonar-se as células de um ser humano, destróise a própria identidade do novo ser. Deixamos de ter indivíduos e, como tais, únicos e irrepetíveis, para termos múltiplos sem dignidade própria.

Para fazer com que a ciência biomédica mantenha e reforce a sua ligação com o verdadeiro bem do homem e da sociedade, é necessário, como destaca o Papa na Encíclica Evangelium vitae, cultivar um olhar contemplativo sobre o próprio homem e sobre o mundo, numa visão da realidade como criação e num contexto de solidariedade entre a ciência, o bem da pessoa e da sociedade. Há que sublinhar, uma vez mais, a diferença que existe entre a concepção da vida como dom de amor e a visão do ser humano considerado como um produto industrial. Para muitos, o projeto da clonagem humana demonstra o desnorteamento terrível a que chega uma ciência sem valores, e é sinal do profundo mal-estar da nossa civilização, que busca na ciência, na técnica e na qualidade da vida os sucedâneos do sentido da vida e da salvação da existência. Para outros, tal experimentação é, em qualquer circunstância, imoral pelo intuito arbitrário de reduzir o corpo humano – decididamente considerado como uma máquina composta de diversas peças – a puro instrumento de investigação. O corpo humano é elemento integrante da dignidade e identidade pessoal de cada um. Dizer que a clonagem é factível é completamente diferente de dizer que ela deve ser aplicada. Este é um tema que demandará por vários anos a avaliação dos prós e contras não só dos cientistas, mas também dos filósofos, dos juristas, dos religiosos e de todos que estudam a evolução humana. Sem entrar em méritos daqui e dali, é oportuno lembrar um ensinamento sempre repetido pelo falecido frei Albino Aresi, carmelita gaúcho que viveu muitos anos em São Paulo. Dizia ele: "Deus sempre perdoa; os homens, às vezes; a natureza, nunca". Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. A praga das ruas Tenho recebido reiterados pedidos de leitores, amigos, no sentido de denunciar, segundo uns, ou protestar, segundo outros, contra a praga que infesta as ruas de São Paulo: as motocicletas pilotadas de forma irresponsável por "pilotos" idem. Já mencionei o assunto na coluna, mas a revolta, especialmente dos motoristas de carros particulares, está atingindo níveis muito elevados. Desrespeito Houve uma vez campanha para os carros usarem adesivos do tipo "respeito motos" ou algo semelhante. O problema é que o número de motos cresceu vertiginosamente e a grita é no sentido de que estas não respeitam as mínimas regras de transito. Entre pistas As motos se movem em velocidade sempre incompatível com a via em que trafegam e enfiam-se entre as vias do carros, esgueirando-se com uma habilidade que o piloto pensa possuir. Agridem os retrovisores, chutam a lataria, xingam quem não os vê sair do nada, costurando as mãos de direção e ofendem quem pede respeito ou ousa reclamar. Formigueiro Se houver um incidente de trânsito envolvendo um motoqueiro, em segundos, dezenas deles, podem chegar a centenas em minutos, formam um círculo de solidariedade e investem com violência, muitas vezes, contra o infeliz motorista do carro envolvido. Formam um formigueiro agressivo e se sentem mais valentes em grupo. Sem fiscalização Os leitores pedem fiscalização por parte das autoridades de trânsito. Muitos motoqueiros podem não ter habilitação ou os documentos da

PAULO SAAB

moto em dia. Ocorrem assaltos diariamente nas ruas com duplas de motoqueiros abordando os carros em congestionamentos. Estes esparramam sobre os que atuam e trabalham honestamente, por falta de polícia que separe os bons dos maus, a suspeição generalizada. Respeito pessoal Não tenho nada contra motoqueiro. Respeito-os no trânsito, embora já tenha perdido dois espelhos laterais sem nem um pedido de desculpas. Mas que viraram uma praga, viraram. Terra de ninguém As grandes capitais, e como sempre São Paulo lidera exponencialmente, são terras de ninguém. A forma agressiva, desregulada e descontrolada, como as motos mandam nas ruas, inclusive, não respeitando sinais de transito, é exemplo típico. Como os camelôs, em outro exemplo, acabam com o comércio regular em ruas tipo 25 de Março por absoluta falta de previdência das autoridades municipais na ocupação desordenada e ilegal das ruas da cidade. Intolerância Ainda há tempo para dizer: simplesmente monstruosa a reação na Nigéria contra um concurso de beleza feminina. Até a bobagem do mérito desse tipo de concurso aponta para a falta de importância que tem e deve merecer evento semelhante. O fanatismo tem acompanhado a história do homem. Diminuiu muito, mas resiste à civilização, ao respeito, à igualdade. Qualquer tipo de fanatismo, intolerância, principalmente quando se abrigam no nome de Deus, envergonham a raça humana. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


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Ano LXXVIII – Nº 21.258 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 27 de novembro de 2002

•Ministro diz que governo ainda pode ajudar a Varig

Página 14

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) subiu para 2,08% em novembro e reforçou os temores de que a taxa possa passar dos dois dígitos neste ano. Nos últimos 12 meses, o índice tem alta de 9,27%. .Página 5

PIB AGRÍCOLA CRESCE 10,56%, NOVO RECORDE O Produto Interno Bruto, PIB, do setor agrícola alcançou mais um crescimento recorde. De janeiro a agosto deste ano, a expansão foi de 10,56%, motivada pelo aumento da produção e também pela recuperação dos preços dos principais produtos. .Página 12

COM DVD, VENDAS DE ELETRÔNICOS AUMENTAM 18% As vendas de eletroletrônicos aumentaram 18,76% entre setembro e outubro deste ano. O principal motor da alta foram os DVDs, que registraram crescimento de 75,67% no período. .Página 12

Para Lula, as reformas são mais importantes que aumento salarial Lula aproveitou para dizer que essas reformas, embora urgentes, não serão feitas a toque de caixa, mas de forma "sadia e tranquila". Os presidentes da Central Única dos Trabalhadores, CUT, João Felício, e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, acharam o encontro positivo, apesar das críticas de Lula. "Foi tudo como a gente queria. E ficou claro que nada será feito de cima para baixo", disse Paulinho. Felício, da CUT, concordou que as prioridades devem ser a garantia de empregos, salários e as reformas. .Página 3

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem ser muito mais importante que os sindicatos discutam a reforma tributária, por exemplo, que aumento salarial. Em discurso feito durante encontro com dirigentes sindicais, realizado em São Paulo, Lula criticou também "essa história de movimento sindical funcionar só em época de data-base e depois ficar um ano sem mais o que fazer". Para o novo presidente, os sindicatos precisam se unir em torno de questões comuns, e urgentes, como as reformas trabalhista e da Previdência.

Agliberto Lima/AE

IPCA-15 VAI A 2% E PODE CHEGAR A DOIS DÍGITOS

Lula discursa para os sindicalistas: "Movimento sindical não pode existir apenas em época de data-base"

Investimentos externos ficam em US$ 1,2 bilhão em outubro O ingresso de capital externo no País foi de US$ 1,245 bilhão em outubro, pouco acima do US$ 1,236 bilhão registrado em setembro. No acumulado do ano, o saldo está em US$ 13,911 bilhões, abaixo dos US$ 16,616 apurados no mesmo período de 2001. Apesar da

queda, o Banco Central enfatiza que os investimentos têm sido suficientes para financiar os déficits em conta corrente. Para novembro, o BC prevê entrada de US$ 1 bilhão de recursos estrangeiros. Se a previsão for confirmada, faltará apenas US$ 1,1 bilhão para que a esti-

Alexandre Meneghini

Câmara marca para Fórum permanente vai hoje a votação discutir escola dos sonhos da minirreforma A votação da Medida Provisória nº 66/02, batizada de minirreforma tributária, que trata da cobrança do PIS/Pasep e a manuetenção da alíquota do IR em 27,5%, entre outros assuntos, foi adiada para hoje. A matéria começou a ser debatida ontem no plenário da Câmara dos Deputados, mas o tempo da prorrogação da alíquota do IR é uma questão que ainda não obteve consenso entre os parlamentares. .Página 3

mativa do governo para o ano – de US$ 16 bilhões – seja atingida. O volume também seria suficiente para cobrir o déficit em conta corrente, estimado em menos de US$ 9 bilhões para 2002. No ano passado, os investimentos externos somaram US$ 22 bilhões. .Página 5

BC não consegue rolar dívida e dólar sobe 2% A rolagem de dívidas cambiais continua sendo a principal referência do mercado financeiro. Se, na segunda-feira, o Banco Central, BC, foi bemsucedido e conseguiu baixar a cotação do dólar, ontem a história foi diferente. O BC falhou nas duas tentativas que fez e provocou a alta do dólar para

Vigência do novo Código Civil não deve ser adiada O advogado Mário Delgado Régis, assessor parlamentar do deputado Ricardo Fiúza, autor de três projetos para aperfeiçoar o novo Código Civil, disse ontem, durante seminário realizado na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que a legislação dificilmente terá o prazo de vigência alterado por mais um ano, a partir de 2003. Apesar da existência de propostas que prevêem alterações nos artigos mais polêmicos, o

advogado não vê necessidade de prorrogar o prazo. Durante o seminário, especialistas abordaram os principais pontos da nova legislação, que vai alterar a rotina das pequenas empresas, em especial. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, abriu o evento, ressaltando a importância do tema. .Página 15

R$ 3,615 no segmento comercial, com elevação de 2,06%. O fracasso do BC contaminou outros mercados: os indicadores externos pioraram e a Bovespa encerrou o pregão de ontem com baixa de 1,11%, aos 10.131 pontos, com os investidores aproveitando para .Página 9 realizar lucros.

OPINIÃO

Dignidade a ser preservada A questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um problema técnico. Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a sua própria dignidade enquanto pessoa. Dizer que a clonagem é factível é diferente de aplicá-la. Paulo Tavares escreve na página 2

O governandor Geraldo Alckmin garantiu ontem, durante a abertura do Fórum Permanente A Escola dos Nossos Sonhos, que não pode faltar dinheiro para a Educação e a

Saúde. A abertura do evento, que prossegue até sexta-feira, contou com a presença do presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, de secretários e educadores. .Última página

Egberto Nogueira

Alencar Burti e o governador Geraldo Alckmin na abertura do fórum

Um piloto que está no comando da carreira e dos negócios

Exportação depende de entidades, diz Trevisan Aumentar as exportações não depende apenas do governo. Para o contabilista Antoninho Marmo Trevisan, presidente da Trevisan Consultores e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, as associações comerciais, junto com as embaixadas, terão papel importante na promoção

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de negócios no Exterior. "O Itamaraty sofrerá uma mudança de atuação no novo governo. Não deve se limitar às questões políticas, mas atuar no fomento do comércio internacional, em conjunto com as associações e embaixadas", afirmou, em reunião plenária .Página 6 da ACSP.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Conjuntura.............................................. 12 Empresas ........................................13 e 14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades...................17 e 18 Legais................................................. 7 e 16

Raul Boesel: negociação de contratos sem a ajuda de mannager e aposta em produtos automotivos

O piloto Raul Boesel competiu nas mais importantes categorias do automobilismo mundial. Tem um autódromo em Curitiba, no Paraná, que leva seu nome. Uma carreira consolidada, negociada de perto por Boesel, que sempre dispensou os chamados mannagers para fechar os contratos com as equipes. Agora, aos 44 anos, 24 deles nas pistas de corrida, Boesel está numa nova empreitada: virou empresário. Este mês, sua linha de produtos automotivos chega ao mer.Página 10 cado brasileiro.

5e6 Esta edição foi fechada às 21h08


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Investimento externo fica em US$ 1,2 bi No acumulado do ano, o volume é menor do que o registrado em 2001, mas, ainda assim, suficiente para financiar o déficit em conta corrente do País Os investimentos diretos estrangeiros em outubro alcançaram US$ 1,245 bilhão, ante US$ 1,236 bilhão em setembro e US$ 1,335 bilhão em outubro do ano passado, informou ontem o Departamento Econômico do Banco Central. No ano, o total acumulado é de US$ 13,911 bilhões, volume menor do que os US$ 16,616 bilhões registrados no mesmo período de 2001. Apesar da queda, o BC fez questão de enfatizar que os ingressos têm sido suficientes para cobrir o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos. Neste mês, por exemplo, o déficit foi de apenas US$

34 milhões (leia detalhes no texto abaixo). No período de 12 meses até outubro, os investimentos diretos acumulam US$ 19,752 bilhões ante US$ 24,643 bilhões acumulados nos 12 meses até outubro do ano passado. Novembro – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, informou que os investimentos estrangeiros diretos no País em novembro até ontem somavam US$ 770 milhões. Para o mês, Lopes projeta investimento de cerca de US$ 1 bilhão. No ano, o BC manteve a projeção de investi-

mento estrangeiro direto de US$ 16 bilhões. Com a previsão de novembro de US$ 1 bilhão faltarão, portanto, cerca de US$ 1,1 bilhão de entrada de investimento em dezembro para que a projeção de US$ 16 bilhão seja

IPCA-15 sobe para 2% e reforça temor de inflação de 2 dígitos Os reajustes nos preços dos alimentos e dos combustíveis fizeram a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15, IPCA-15, subir para 2,08% em novembro, mais que o dobro da variação de 0,90% registrada em outubro. Foi a maior alta desde julho de 1995 (2,25%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Os número engrossaram as apostas de uma inflação de dois dígitos, neste ano, para o IPCA, que é o indicador oficial usado pelo governo para as metas de inflação. No ano, a taxa do IPCA-15 ficou em 8,67% e nos últimos 12 meses, em 9,27%. O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, diferenciando-se apenas no período de coleta. A pesquisa do índice divulgado ontem – consi-

derado um "termômetro" para a inflação oficial do mês – ocorre do dia 15 do mês anterior a igual dia do mês de referência, enquanto a do IPCA é realizada ao longo do mês civil. O economista da PUC-RJ Luiz Roberto Cunha, que é membro do conselho consultivo do IPCA, acredita que a inflação oficial de novembro deverá registrar variação de 2,5%. "Esse será um mês de números ruins de inflação", observou. Ele lembrou que o IPCA do mês, que será divulgado em dezembro, vai captar maior parte dos reajustes dos combustíveis, ocorridos a partir do início de novembro. Cunha disse "não duvidar" de que a inflação medida pelo IPCA neste ano chegará aos dois dígitos, fechando o acumulado de 2002 em torno de 11%. "Dois dí-

gitos pra mim já é um fato consumado", afirmou. Para ele, a alta da inflação é preocupante porque está ocorrendo em cenário de reduzida atividade e fraca demanda. "A incerteza cambial infelizmente está muito forte". Os dados do IPCA-15 de novembro mostraram que a pressão do dólar elevou os preços dos alimentos, com alta de 4,47% em novembro, ante 1,77% em outubro. Os principais destaques de alta foram açúcar cristal (30,83%) e refinado (27,07%), farinha de trigo (22,80%), arroz (11,87%), óleo de soja (10,61%), e pão francês (9,78%). No caso dos combustíveis, a alta foi de 5,23%, refletindo nas bombas o início do repasse do reajuste de 12,09% ocorrido nas refinarias a partir do dia 4 de novembro. (AE)

confirmada. Para 2003, o BC também manteve a estimativa de entrada de investimento direto em US$ 16 bilhões. Em outubro de 2002, a parcela de empréstimos intercompanhias dos investimentos diretos foi de US$ 538 mi-

lhões, enquanto em setembro esta parcela tinha ficado em apenas US$ 42 milhões. De janeiro a outubro deste ano, os empréstimos intercompanhias têm impacto líquido negativo de US$ 598 milhões. Em igual período do

ano passado, foram US$ 3,122 bilhões. Dívida externa – O BC também divulgou ontem informações sobre a dívida externa. O total estava em US$ 214,928 bilhões em agosto último. O valor é superior aos US$ 209,934 bilhões de dezembro de 2001. Em agosto último, a dívida externa de médio e longo prazo estava em US$ 187,517 bilhões e a de curto prazo somava US$ 27,411 bilhões. Em julho, a dívida de médio e longo prazo estava em US$ 187,404 bilhões e a de curto prazo em US$ 29,052 bilhões. (Agências)

Conta corrente volta a ter déficit O Brasil voltou a registrar um ligeiro déficit em suas transações correntes com o exterior em outubro, mês em que há concentração de vencimentos de títulos da dívida externa pública. A previsão do Banco Central, no entanto, é que neste mês a conta volte a ser superavitária. Após dois meses sucessivos de saldos positivos, em outubro a conta corrente – que inclui importações, exportações, pagamentos e receitas de serviços e transferências unilaterais – ficou deficitária em US$ 34 milhões, comparado a um déficit de US$ 2,438 bilhões em outubro do ano passado e a um superávit de US$ 1,221 bilhão em setembro último. Os números do mês passado foram influenciados principalmente pelo pagamento de US$ 2,539 bilhões em juros da dívida externa. Deste total, o governo federal pagou US$ 1,108 bilhão. Apesar do gasto com juros, o re-

sultado foi o melhor já registrado em um mês de outubro desde outubro de 1993, impulsionado principalmente pelo desempenho da balança comercial. Nos 12 meses encerrados em outubro, o déficit em conta corrente brasileiro caiu para US$ 10,658 bilhões, o melhor resultado desde março de 1995, quando o déficit acumulado no período foi de US$ 7,774 bilhões. Em relação ao tamanho da economia brasileira, o déficit nos 12 meses até outubro também apresentou significativa melhora, ficando em 2,31% do Produto Interno Bruto, PIB. Nos 12 meses encerrados em outubro de 2001, o déficit era de US$ 25,327 bilhões, ou 4,83% do PIB. Para novembro, a estimativa do BC é que as contas fechem com um saldo positivo de pelo menos US$ 300 milhões, informou o chefe do Departamento

Econômico, Altamir Lopes. O BC reduziu mais uma vez a previsão de déficit em conta corrente de 2003 de US$ 8,958 bilhões, ou 1,86% do PIB, para US$ 8,158 bilhões, ou 1,69% do PIB. Para este ano, o BC trabalha agora com a estimativa de um déficit em conta corrente de US$ 8,6 bilhões. "Os US$ 8,6 bilhões podem até se revelar conservadores", disse Lopes, lembrando que, para alcançá-lo, o País teria de registrar um déficit de cerca de US$ 1,5 bilhão em dezembro, volume que ele considera "confortável" (leia página 8). Em outubro, o balanço de pagamentos – soma da conta corrente e da conta de capitais, que inclui empréstimos e investimentos externos – teve déficit de US$ 2,982 bilhões. Quando o resultado do balanço é negativo, a diferença é coberta com as reservas internacionais. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 27/11/2002 (20:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

Escassez de crédito Participação estrangeira em externo é a pior em mais de 20 anos bancos cai pela primeira vez A escassez de crédito que mente com os bancos lá fora, atingiu em cheio as empresas subiu de 31%, em outubro, pabrasileiras este ano foi a pior ra 55% este mês. desde a crise da dívida externa "Bônus, notes e commercial no final dos anos 80. papers respondem pela maior A taxa de rolagem de papéis parte das operações. Com isso, como bônus, notes e commer- se a taxa geral subiu é porque a cial papers, emitidos pelas em- taxa de rolagem desses papéis presas brasileiras no Exterior, também está melhorando", exfoi de apenas 7% em outubro, o plicou Altamir Lopes. nível mais baixo da última décaTaxa de rolagem – Ainda asda, segundo o chefe do Depar- sim, o Brasil deverá encerrar tamento Econômico do Banco 2002 com uma taxa de rolagem Central, BC, Altamir Lopes. em torno de 34% para papéis e Pressão – Sem conseguir re- 62% para as operações de emnovar seus compromissos lá préstimos. Para o ano que vem, fora, o setor privado teve que o Banco Central estima que a comprar dólares no mercado dificuldade de renovar crédipara quitar os débitos, o que tos pode ocorrer no início do ajudou a pressionar a cotação ano mas deverá se recuperar do dólar que bateu sucessivos gradualmente. recordes nos últimos meses. A taxa média, no final do Em outubro, US$ 1,3 bilhão ano, deverá ser de 50% para deixou o País por conta desses papéis e 90% no caso de empagamentos, o que reforçou o préstimos. "No início de qualsaldo negativo de US$ 2,3 bi- quer governo é preciso um lhões na conta capital e finan- tempo para as coisas se acomoceira do balandarem", disse. ç o d e p a g a- O Brasil deverá fechar "O importante m e n t o s , n o 2002 com uma taxa de é que, ainda qual são regis- rolagem em torno de com esse cenátrados os in- 34% para papéis e 62% rio conservagressos e saídas para as operações de dor, o Brasil fide emprésti- empréstimos nanciará tranmos, investiqüilamente as mentos diretos e aplicações em suas necessidades." geral. Mais intervenções – A falta Perda cresce – Desde o final de crédito no Exterior para os do segundo semestre essa per- grupos brasileiros, aliada a da de recursos vem se acen- uma posição defensiva dos tuando. O que tem compensa- bancos que acumularam dólado parcialmente as saídas de res nas suas carteiras, obrigou recursos para pagamento de o governo a aumentar as interdívida e também de aplicações venções do BC no mercado de no País é o dinheiro do Fundo câmbio nos últimos meses. Monetário Internacional No entanto, Lopes acredita (FMI) e o ingresso de investi- que essas atuações tendem a mentos estrangeiros diretos. diminuir. Na última projeção "A despeito do ajuste fenome- do BC, por exemplo, vão faltar nal que tivemos em conta cor- US$ 2,1 bilhões para cobrir as rente, o financiamento não se operações do mercado entre ajustou prontamente", obser- novembro e dezembro. Com vou Lopes. isso, as intervenções do BC no Segundo ele, "tivemos as in- período foram estimadas em certezas do processo eleitoral e US$ 1,7 bilhão. um cenário internacional Menos de US$ 100 mi – No ruim com perspectiva de guer- entanto, até ontem, o Banco ra entre os EUA e o Iraque, Central havia vendido apenas fraude na contabilidade de US$ 95 milhões no mercado de grandes corporações america- câmbio, incluindo moeda e linas, a Argentina com proble- nhas de crédito. ma e a economia mundial com "Os bancos estão suprindo fraco crescimento", destacou boa parte da demanda do merLopes. Nesse cenário de maior cado", explica Lopes. Se as próvolatilidade, completa, "quem prias instituições financeiras pode, paga suas dívidas." se encarregam de fornecer os Melhora em novembro – dólares necessários, não é preDe acordo com os dados do ciso que o BC intervenha. Com Banco Central, a taxa de rola- isso, a projeção inicial de que gem já está aumentando em os bancos deverão abastecer o novembro. A taxa global, que mercado com cerca de US$ 400 inclui além dos papéis os em- milhões no último bimestre do préstimos realizados direta- ano deverá ser superada. (AE)

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RECUO DO CAPITAL EXTERNO PODE REVELAR UMA NOVA TENDÊNCIA NO SISTEMA FINANCEIRO Pela primeira vez desde a estabilização da economia, a participação dos bancos de controle estrangeiro no total de ativos do sistema financeiro deverá registrar redução. A queda será pequena, mas representará a primeira interrupção do movimento de crescimento da parcela do capital estrangeiro nos ativos do setor, que foi acelerado especialmente a partir de 1996, quando a reestrutução do setor bancário foi favorecida pela a abertura do mercado ao capital externo. Segundo dados levantados pela ABM Consulting, essa participação deverá passar dos 29,9% em 2001 para 29,6% este ano. Em 1994, essa fatia dos estrangeiros era de apenas 7,16%. Reversão – Ainda que tênue, a redução neste ano pode indicar uma reversão de tendência no setor bancário, especialmente se considerado que os números não incluem as eventuais vendas do Sudameris e do banco Fiat para instituições domésticas, conforme especula parte do mercado. E, também, não detectam as vendas de instituições com grande parcela de capital externo para bancos locais, como a incorporação recente do BBA pelo Itaú. Os dados que mostram o peso menor do capital externo não incluem, ainda, as vendas

das áreas de Asset Management de grandes bancos estrangeiros, como Deutsche Bank e Dresdner, para instituições brasileiras. Maturidade – "Depois de anos representando o maior crescimento de participação no setor bancário, os bancos estrangeiros chegam agora à fase da maturidade, na qual essa participação se estabiliza e se pode até pensar na saída de algumas instituições do País", avalia o professor Alberto Borges Matias, diretor da ABM. "Ao mesmo tempo, os números mostram que o processo de consolidação da indústria nacional no setor é uma realidade." Como não houve aquisições de bancos de controle estrangeiro por bancos domésticos em 2001, o crescimento da participação do segundo grupo e a redução do primeiro deve-se sobretudo ao crescimento orgânico mais forte das instituições locais, explica o analista Alan Marinovic, da ABM. Ativos crescem – Os dados da consultoria mostram uma estimativa de crescimento de 14% dos ativos totais dos bancos privados nacionais entre as 50 maiores instituições financeiras neste ano. Os estrangeiros devem apresentar uma evolução de apenas 6%. Esse ritmo menos acelerado dos estrangeiros é consequência direta das incertezas relacionadas ao futuro da economia neste momento de transição política e do ambiente mundial de aversão ao risco.

PERSPECTIVA É DE CONSOLIDAÇÃO Na opinião de alguns analistas do mercado financeiro, o futuro que se desenha para o setor bancário doméstico é de redução do número de participantes locais e estrangeiros aliado a um aumento dos volumes operados. Os grandes bancos nacionais, sobretudo Bradesco e Itaú, ainda demonstram apetite por novas compras. Dois grupos – Os estrangeiros dividem-se basicamente em dois grupos. O primeiro é composto por aquelas instituições estrangeiras que têm no País um alvo estratégico de negócios – caso por exemplo do Santander e do ABN Amro. O segundo grupo é formado por aqueles grupos financeiros internacionais que ainda não ganharam escala no mercado e que, por isso, devem optar pelo crescimento via aquisições, a

atuação em algum nicho específico de mercado ou então a venda dos ativos para outra instituição. "Essa é uma opção que os participantes com menor exposição terão de tomar em algum momento", avalia Daniel Araújo, da agência Standard & Poor’s. Com menor vínculo geográfico, os bancos que atuam exclusivamente no atacado têm maior facilidade em reduzir ou aumentar sua exposição nos mercados em que atuam. Cautela – Segundo fontes dos bancos estrangeiros, o momento é de extrema cautela, ou seja, de manutenção da exposição atual com algum ajuste pontual para cima ou para baixo. Em alguns casos, temperada com um viés um pouco mais positivo sobre as expectativas em torno da política econômica do novo governo. Em outros, com um viés bastante negativo. (AE)

Depósitos em dólares – Dados coletados pela consultoria Austin Asis mostram uma redução média de 13,7% da exposição em depósitos totais em dólares de 40 bancos estrangeiros com negócios no País, na comparação do segundo com o primeiro trimestre deste ano, uma queda de US$ 32,3 bilhões em março para US$ 27,8 bilhões em junho. Na exposição creditícia, a redução foi de 14,9% no mesmo período, de US$ 32 bilhões para US$ 27,3 bilhões. O único segmento em que a exposição cresceu no período foi a sobre títulos e valores mobiliários, que aumentou 5,2%, de US$ 27 bilhões para US$ 28,4 bilhões. Esse aumento, segundo analistas, deve-se à busca de liquidez dos estrangeiros – embora ressalte-se que dos 15 maiores bancos de capital externo no País, 6 também reduziram sua exposição nesse segmento. Encruzilhada – "Os estran-

geiros ficaram numa encruzilhada. De um lado havia pressão dos bancos centrais lá fora para que não ficassem com uma exposição grande em títulos públicos, ao mesmo tempo em que havia grande preocupação das instituições em ficarem o mais líquidas possível", comenta uma fonte da Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI). Os dados referentes aos balanços dos bancos já divulgados do terceiro trimestre mostram que essa redução do grau de exposição cresceu. "Esse movimento de redução da exposição acentuou-se no terceiro trimestre, quando aumentaram os temores relacionado aos acontecimentos locais e externos", aponta o analista de Instituições Financeiras da Standard & Poor’s, Daniel Araújo. Ele lembra que parte dessa redução da exposição ocorreu naturalmente na esteira da depreciação cambial. (AE)

Prejuízo da Bradespar cresce 8 vezes, para R$ 857 milhões A Bradespar, controladora de participações do Bradesco, encerrou os nove primeiros meses do ano com prejuízo líquido de R$ 857,494 milhões, quase oito vezes superior aos R$ 109,511 milhões perdidos um ano antes. A piora no resultado ocorreu por causa da mudança contábil na equivalência patrimonial, única fonte de recursos da companhia. Também contribuíram para o desempenho negativo os resultados ruins da VBC Participações, da Net e da Companhia Vale do Rio Doce. O prejuízo da Bradespar foi influenciado negativamente pela amortização de ágio de investimentos de R$ 443,0 milhões e pelo resultado financeiro líquido, negativo em R$ 167,4 milhões, segundo a empresa. Despesas explodem – As despesas operacionais alcançaram R$ 868,558 milhões, com elevação de 497,82%. Nessa conta, as despesas financeiras

líquidas cresceram 15,59%, para R$ 90,076 milhões. O resultado da equivalência patrimonial ficou negativo em R$ 768,808 milhões, subindo 1.827% em relação à perda dos nove primeiros meses de 2001. Em 30 de setembro, o patrimônio líquido da Bradespar estava em R$ 580,373 milhões. Equivalência – No terceiro trimestre de 2002, o resultado de equivalência da Bradespar e controladas holdings ficou negativo em R$ 122,1 milhões. A composição veio de R$ 23,8 milhões negativos da Vale, resultado provocado pela desvalorização do real. A VBC Participações teve contribuição negativa de R$ 66,7 milhões, com despesas financeiras e redução de receitas das controladas devido à lenta recuperação do mercado do setor energético após o racionamento. A Net trouxe prejuízo de R$ 31,5 milhões e a Estrutura.Net entrou nessa linha com resultado negativo de R$ 100 mil. (Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Secretário confirma reajuste na tarifa de ônibus da Capital O secretário municipal de da viação Expresso Paulistano Transportes, Jilmar Tatto, estacionados em frente à Câconfirmou ontem que o preço mara. Os veículos tiveram os da tarifa de ônibus deverá mes- pneus furados durante manimo ser reajustado. "É inevitá- festação dos funcionários e fovel", disse ele. Segundo Tatto, ram guinchados. Pela manhã, há um ano e nove meses o valor cerca de cem ônibus estavam da passagem é de R$ 1,40, mas na região. No meio da tarde esos donos das empresas estão se número era de 80. pressionando pelo reajuste. As Os motoristas não ajudaram empresas, que estão pedindo na operação de retirada. Os uma tarifa de R$ 1,91, alegam agentes da CET e da SPTrans que precisam de dinheiro para enchiam os pneus e guinchadar conta de despesas como o vam os veículos. Os motoristas 13º. salário, dois dissídios e o e cobradores retiraram as chaaumento dos combustíveis. ves e as misturaram, dificul"Os empresários apresenta- tando mais o serviço. ram suas planilhas de custos e O promotor de cidadania pediram uma tarifa de R$ 1,91, Sérgio Turra Sobrane afirmou eu achei exagerado. Por isso, que entrará com ação contra o estamos analisando essas pla- Sindicato dos Motoristas e Conilhas com bastante critério. bradores por causa do prejuízo Ninguém gosta de aumento, a causado aos paulistanos. Ele população é penalizada, mas é afirma que será investigada inevitável", afirmou. também a atuação da CET e da O secretário ainda não sabe administração. Ele acredita de quanto será que a Prefeituo a u m e n t o e Empresários pedem ra deveria ter quando ele de- tarifa de R$ 1,91, agido com verá entrar em considerada absurda mais rigor, imvigor. Ele afir- pelo secretário. O pedindo o blomou que uma estudo das planilhas queio das ruas e q u i p e e s t á determinará novo valor. com a presença analisando a da Tropa de questã. Tatto garantiu que um Choque da Polícia Militar. novo modelo vai melhorar em Retorno – Os motoristas e breve a situação do transporte cobradores da Expresso Paucoletivo em São Paulo. listano terminaram ontem de Decreto – "Na semana que madrugada a paralisação que vem, a prefeita assinará o de- durou sete dias consecutivos. creto regulamentando a lei de Eles reclamavam do atraso no concessão que foi aprovada e pagamento do salário. A Exsoltaremos o edital, que irá presso Paulistano opera na zomodernizar a concessão e me- na leste da cidade e transporta lhorar o transporte coletivo . A cerca de cem mil pessoas por partir daí, o empresário que dia, com 328 ônibus. vier aqui para ganhar dinheiro A greve terminou porque a e ir embora não servirá. Em- viação prometeu pagar, até as presário que não tiver uma re- 16h, o adiantamento quinzelação democrática com os tra- nal. O atraso no salário causou balhadores não serve, que não a manifestação dos funcionáprestar um bom serviço para a rios. A empresa também se cidade, não serve. Nós vamos comprometeu em efetuar o tentar eliminar esses maus em- pagamento da primeira parcepresários", afirmou. la do 13° salário até o dia 16 O secretário destacou ainda O Transurb, juntamente que não vai tolerar mais que com algumas empresas e conSão Paulo pare por causa de sórcios, segundo nota divulgauma reivindicação trabalhista da ontem, assumiu o pagalocalizada. Ele entende como mento dos salários atrasados justas as reclamações dos mo- dos trabalhadores da Expresso toristas e cobradores da Viação Paulistano. Quanto ao pagaExpresso Paulistano, mas disse mento da primeira parcela do que pretende evitar paralisa- 13º salário desses trabalhadoções como a que categoria rea- res, o Transurb espera conselizou nos últimos e que parou o guir a aprovação de empréstitrânsito no centro da cidade. mos bancários junto a alguma Remoção – A CET e a SP- instituição financeira para poTrans passaram o dia ontem der viabilizar a operação. Sandra Manfredini/agências tentando remover os ônibus

NOTAS ALUNOS EXPLODEM BOMBA EM ESCOLA DA ZONA LESTE

POLÍCIA MILITAR MONTA ESQUEMA PARA GARANTIR TRANSPLANTE

Três rapazes foram levados ontem para a delegacia por causa da explosão de uma bomba na escola estadual Mário Casa Santa, na Vila Bela, zona Leste. Um garoto de 16 anos se feriu na mão. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, o objetivo da explosão era estourar a porta de uma sala. Além do aluno ferido, outros dois, de 18 anos, foram levados para o 56º DP.

O grupamento aéreo da PM montou um esquema especial ontem para transportar um fígado que seria transplantado em um paciente no Hospital das Clínicas de Campinas. O avião PTWRP, da PM, saiu do Campo de Marte para buscar o órgão em Marília e depois seguiria para Campinas. Nessa cidade, o fígado seria levado pelo helicóptero da PM para o hospital.

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

AVS SEGURADORA S/A CNPJ/MF nº 96.328.372/0001-10 - NIRE 35.300.135.695 Atas das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária relizadas cumulativamente em 21/03/2002 Data, hora e local: Aos 21 de Março de 2002, às 10:30 horas, em sua sede social da companhia na Avenida das Nações Unidas, n.º 7001, São Paulo, Capital. Quorum: Acionistas da seguradora representando a totalidade do capital social com direito a voto e acionistas preferenciais. Convocação: Verificou-se, em 1ª convocação, a presença de acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto e também de todos os detentores de ações preferenciais, o que foi constatado pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”, tornando-se dispensável a Convocação por Editais, conforme autoriza o Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei 6.404/76. Mesa: Presidente: Alfredo Arias Villanueva - Secretário: Ananias Prudente Ramos. Ordem do dia da AGE: 1. Alteração do valor nominal das ações; 2. Aumento do capital social dos atuais R$1.913.000,00 (um milhão, novecentos e treze mil reais) para R$ 6.346.045,00 (seis milhões, trezentos e quarenta e seis mil reais e quarenta e cinco reais); 3. Nova redação do Estatuto Social com a extinção do Conselho de Administração e alteração do objetivo social; 4. Pagamento de acionista dissidente 5. Substituição do bem componente da reserva técnica da Sociedade nos termos do Artigo 85 do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966; e, 6. Outros assuntos de interesse social. Ordem do dia da AGO: 1. Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2001; 2. Eleição dos Diretores; e, 3. Fixação dos honorários dos Diretores. Deliberações da AGE: Iniciados os trabalhos, o Sr. Presidente esclareceu que o objeto da presente Assembléia, pelo conjunto dos itens da ordem do dia, era promover ampla reformulação no quadro societário da Entidade em razão de entendimentos havidos entre os acionistas e os interessados. Assim, passando ao item 1 da ordem do dia, esclareceu que o objetivo da alteração do valor nominal das ações era facilitar os procedimentos a serem deliberados no presente conclave, pelo que deliberou-se, à unanimidade dos presentes, pela alteração do valor nominal das ações de R$ 9.565,00, para R$1,00 (um real), na forma do Artigo 12 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sendo certo que a presente deliberação não modificará a participação proporcional de cada acionista, independentemente do tipo de ação que possua. Outrossim, deliberou-se, igualmente à unanimidade, relegar a nova redação ao Artigo 5º do Estatuto Social, para o momento do conclave em que será tratada a consolidação estatutária. Passando ao item 2 da ordem do dia, foi esclarecido que o seu objetivo era o de incrementar o capital social da Entidade em R$ 4.118.045,00 (quatro milhões, cento e dezoito mil, quarenta e cinco reais), através da capitalização em dinheiro e de incorporação de bem imóvel. Esse aumento se dará através da emissão de 4.118.045 (quatro milhões, cento e dezoito mil, quarenta e cinco) ações ordinárias nominativas, ao preço de emissão equivalente ao valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma. Aprovada a matéria pela unanimidade dos presentes, abriu-se o prazo previsto no Artigo 171, § 4º da Lei 6.404/76, para que os acionistas manifestassem o eventual interesse em exercer os proporcionais direitos de preferência. Nesse momento, cada um de per si, manifestou expressa renúncia ao questionado direito de forma a ensejar a subscrição do capital por terceiro interessado, o que, nessa oportunidade, fazendose presente ao conclave o dr. ALFREDO ARIAS VILLANUEVA, espanhol, advogado, casado, portador da Carteira de Identidade RNE nº W 703.370 H e inscrito no CPF/MF sob o nº 283.465.218-04, residente e domiciliado nesta Capital, à Rua Cardeal Arcoverde nº 840, apartamento 15, Pinheiros, São Paulo, confirmou o seu interesse à subscrição integral do aumento de capital proposto, integralizando-o, pelo valor de R$ 393.045,00 (trezentos e noventa e três mil e quarenta e cinco reais) em moeda corrente nacional e R$ 4.040.000,00 (quatro milhões e quarenta mil reais) através da incorporação à Sociedade de imóvel de sua propriedade que se encontra livre e desembaraçado de quaisquer ônus, a saber: um prédio de 4 pavimentos, à Avenida Nações Unidas,nº 7001, Alto de Pinheiros, no 45º subdistrito-Pinheiros, do distrito, município, comarca e 10ª Circunscrição Imobiliária desta Capital, medindo 13,00m (treze metros) de frente, por 48,03m (quarenta e oito metros e três centímetros) da frente aos fundos do lado direito de quem olha da avenida, 46,37m (quarenta e seis metros e trinta e sete centímetros) do lado esquerdo e 13,87 (treze metros e oitenta e sete centímetros) nos fundos, com área de 630,00m2, (seiscentos e trinta metros), o qual foi por ele havido conforme escritura pública de venda e compra lavrada no livro 1983, fls. 175, no 21º Tabelionato de Notas de São Paulo, Capital, em 19 de fevereiro de 1991 e que foi registrado na matrícula nº 25.409, livro nº 2, do 10º Cartório de Registro de Imóveis da Capital, imóvel esse que se acha cadastrado na Prefeitura do Município de São Paulo sob nº 083.095.0044-0. Atendendo aos termos dos Artigos 170, § 3º, e 8º, ambos da Lei 6.404/76, o Sr. Presidente informou aos presentes que o imóvel foi avaliado pela Empresa Delphos Serviços Técnicos S.A. em 07 de Março de 2002, submetendo, em seguida, à análise do valor relativo ao imóvel. Discutido os seus termos, restou aprovada a avaliação pela unanimidade dos presentes, razão pela qual deu-se por concluído o aumento do capital na forma proposta, elaborandose a seguir, o competente Boletim de Subscrição, que, firmado pelo mencionado subscritor e novo acionista, passa a fazer parte integrante da presente ata, para todos os efeitos de direito, declarandose aumentado o capital social e emitidas as novas ações, deixando-se,entretanto, neste momento, de dar nova redação ao Artigo 5º do Estatuto Social, em razão das demais matérias a serem deliberadas no presente conclave. Restou esclarecido ainda que, com a presente deliberação, ocorreu a transferência de controle acionário da Sociedade, resultando na fiel observância da legislação pertinente. Por fim, o incorporador assume o ônus do preenchimento dos requisitos formais de registro de transmissão objeto da incorporação, declarando-se integralmente responsável pelos tributos incidentes sobre o referido imóvel, conferindo à presente Ata, nos termos do Artigo 98, § 2º, da Lei 6.404/76, o caráter de título translativo de propriedade, ficando autorizados, todos os registros e averbações que sejam pertinentes. Comparece à presente Assembléia, a mulher do referido subscritor, Sra. MARLY VALONGO ARIAS VILLANUEVA, brasileira, médica, portadora da Carteira de Identidade nº 4.494.343SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o nº 874.038.038-68, a qual, nos termos da lei, expressamente manifesta a sua outorga uxória para a transferência de domínio ora manifestada, concordando integralmente com todos os seus termos. Tratando da matéria prevista no item 3 da ordem do dia, o Sr. Presidente esclareceu aos presentes como será a reestruturação do objetivo social da Sociedade, bem como a ampla reforma estatutária. A unanimidade dos presentes, restou deliberado que o objetivo social da Entidade passa a ser o de operar no grupamento de seguro de vida e ramos elementares, podendo ainda participar como sócia, acionista ou cotista de outras sociedades observadas as disposições legais. Na mesma oportunidade, deliberou-se pela extinção do Conselho de Administração e reestruturação da Diretoria Executiva. Os Artigos 3º e Artigos 13º ao 18º do Estatuto Social passarão a ter a seguinte redação: “Artigo 3º - A sociedade tem por objetivo operar no grupamento de seguros de vida e ramos elementares, podendo ainda participar como sócia, acionista ou cotista de outras sociedades observadas as disposições legais.” “Artigo 13º - A sociedade será administrada por uma Diretoria, composta de 4 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no país, sendo designados, respectivamente Diretor Presidente, Diretor Superintendente, Diretor Comercial e Diretor Administrativo/Financeiro e serão eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo Único - Aos membros da Diretoria é vedado, sob pena de perda de mandato, desempenhar atividades ou assumir cargos ou funções estranhas às atividades da sociedade. Artigo 14º - Em caso de vacância de cargo na Diretoria, a AGE proverá a seu critério o cargo vago e mandato do substituto eleito coincidirá como o do seus pares. Artigo 15º - Compete a Diretoria, além das atribuições conferidas por este Estatuto, as seguintes funções: a) Executar os planos, os programas e o orçamento aprovado pela AGE; b) Executar as políticas de produção, administrativa, financeira e técnica, incluindo a aceitação de riscos; c) Admitir e demitir funcionários e representantes, fixando-lhes a remuneração; d) Elaborar a acompanhar o orçamento da sociedade; e) Elaborar o relatório anual e as demonstrações financeiras da sociedade e a proposta de designação dos lucros líquidos do exercício, a serem submetidas à Assembléia Geral; f) A Diretoria fica investida de todos os poderes para contratação de empréstimos em instituições financeiras, podendo para tanto dar em garantia bens imóveis e móveis, mediante hipotecas ou outras garantias reais, adquirir, onerar e alienar bens móveis e imóveis. Parágrafo Único - A válida representação legal da sociedade, no que lhe possa trazer encargos, obrigações ou responsabilidades, em juízo ou fora dele, será exercido exclusivamente pelo Diretor Presidente, facultada a substituição por procuradores com poderes específicos. A representação singular será admitida mediante deliberação expressa da Diretoria para fim específico. Artigo 16º - A Diretoria distribuirá entre si, de comum acordo, os encargos da Gerência Social, competindo especificamente: Parágrafo 1º - Cabe ao Diretor Presidente: a) Manter a coordenação da Diretoria; b) Representação da sociedade, em juízo ou fora dele, ativo ou passivamente; c) Presidir as reuniões da Diretoria; d) Dirigir a elaboração do planejamento geral da sociedade e as relações com o mercado de seguros; e) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as deliberações da Assembléia Geral, respeitadas as normas legais em vigor; Parágrafo 2º - Cabe ao Diretor Superintendente: a) Responsabilidade por toda parte técnica atuarial da sociedade, principalmente no que se refere a aceitação de riscos e liquidação de sinistros; b) Desenvolver a política mercadológica e de produção da sociedade. Parágrafo 3º - É vedado à Diretoria a prática em nome da sociedade de atos de qualquer de seus Diretores ou funcionários que importe em obrigação ou responsabilidade estranha ao objetivo social, tais como fianças, avais ou quaisquer garantias em favor de terceiros, salvo quando expressamente autorizados pela Diretoria, à qual caberá a deliberação sobre a conveniência direta ou indireta à sociedade. DO CONSELHO FISCAL - Artigo 17º - O Conselho Fiscal é o órgão não permanente, que somente será instalado pela Assembléia Geral a pedido dos acionistas, na conformidade legal. Artigo 18º - Quando instalado, o Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes e sua remuneração será fixada pela Assembléia Geral que o eleger. Parágrafo 1º - O Conselho Fiscal terá atribuições e poderes que a Lei confere. Parágrafo 2º - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos nos seus impedimentos, ou faltas ou em caso de vaga, pelos respectivos suplentes.” Passando ao item 4 da ordem do dia, o Sr. Presidente esclareceu que a acionista FORTALEZA EMPREENDIMENTOS GERAIS LTDA., por seu representante legal, dr. LUIZ ROBERTO SILVEIRA PINTO, brasileiro, casado, médico, portador da cédula de identidade RG nº 1.798.607 -SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 006.092.188-91, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, à Rua Horácio Bandieri nº 183 e este igualmente na sua condição de pessoa física acionista manifestaram interesse da suas retiradas do quadro societário da Entidade, nos termos do Artigo 136 da Lei 6.404/76, por não concordarem com as alterações procedidas no item anterior, em especial quanto ao objeto social, o que resultaria no cancelamento de 975.630 (novecentas e setenta e cinco mil, seiscentos e trinta) ações ordinárias nominativas e 841.720 (oitocentas e quarenta uma mil, setecentas e vinte) ações preferenciais nominativas, do valor unitário de R$1,00 (um real) por ação, atualmente possuídas pela acionista dissidente FORTALEZA EMPREENDIMENTOS GERAIS LTDA. e 28.695 (vinte e oito mil, seiscentas e noventa e cinco) ações preferenciais nominais pertencentes ao acionistas dissidente LUIZ ROBERTO SILVEIRA PINTO. À unanimidade dos presentes, restou deliberado o atendimento da solicitação acima referida, tendo como conseqüência o cancelamento e pagamento das ações que os acionistas retirantes detinham, sendo certo que os valores atuais representam, respectivamente, R$ 1.817.350,00 (um milhão, oitocentos e dezessete mil, trezentos e cinqüenta reais) para a acionista retirante FORTALEZA EMPREENDIMENTOS GERAIS, pagos mediante a transferência do domínio do imóvel que assim se descreve e no qual ela é imitada, neste ato, na posse definitiva, livre e desembaraçada, a saber: Um terreno situado no bairro do Felix, perímetro urbano, consistente em parte do “Sítio São José”, contendo duas casas de morada e diversas plantações com a área de 197.814,00m2 com uma frente de 282ms. para a Praia do Félix, no limite dos terrenos de marinha, e, medindo da frente aos fundos do lado direito de quem da praia olha o imóvel, 578ms. dividindo com o João Marcolino, e, do lado esquerdo 654,00ms., confrontando com Celeste Coutinho, Antonio Bernardino Oliveira, Hamilton Prado e Guilherme Pereira e, nos fundos, onde se divide com o remanescente do “Sítio São José”, e tem extensão de 336,00m2. Cadastrado na Prefeitura Municipal desta cidade sob n.º 014.000.251. Este imóvel foi havido pelo outorgante varão por sentença declaratória proferida pelo M.M Juiz desta comarca, nos autos de usucapião por ele promovido pelo Cartório do 1º Ofício, processo n.º 5171-174/69, devidamente transcrita no Registro de Transcrição das Transmissões, em 3 de dezembro de 1970 e atualmente matriculado sob nº 28.882, no Cartório de Registro de Imóveis da comarca de Ubatuba. O imóvel é cadastrado no Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária, sob n.º 4100480001/52, cujo valor atual está contabilizado na conta do ativo imobilizado da Companhia e do qual será reduzido na mesma proporção de R$ 1.817.350,00 (um milhão, oitocentos e dezessete mil, trezentos e cinqüenta reais), implicando na correspondente baixa contábil. Igualmente nos termos do Artigo 98, § 2º, da Lei 6.404/76, atribui-se à ata desta AGE, o caráter de título translativo de propriedade, autorizando-se os registros pertinentes. Para o acionista dissidente dr. LUIZ ROBERTO SILVEIRA PINTO, o valor correspondente às suas ações, de R$ 28.695,00 (vinte e oito mil, seiscentos e noventa e cinco reais) será pago, em moeda corrente nacional, no prazo de 30 (trinta) após a aprovação da presente assembléia pela SUSEP - SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS e seu registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo.Todos os demais acionistas manifestaram seu interesse em ceder e transferir suas ações, como assim o fizeram, dando por quitado os valores de suas ações, assim o quadro acionário que era: Nome do Acionista ON % PN % Total R$ % Fortaleza Empreendimentos Gerais Ltda 975.630 51,00 – – 975.630,00 51,00 Samcil S/A Serv. Assist. Md. ao Com. e Ind. – – 841.730 44,00 841.730,00 44,00 Luiz Roberto Silveira Pinto – – 28.695 1,50 28.695,00 1,50 Luiz Roberto Horst Silveira Pinto – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Ricardo Silveira de Paula – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Fernado Silveira de Paula – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Joo Jos Storarri – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Mauro Jos Gomes Bernacchio – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Osvaldo Silveira Correa – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Anbal Carvalho Braga – – 9.565 0,50 9.565,00 0,50 Totais 975.630 51% 937.380 49% 1.913.000,00 100% Passou a ter a seguinte composição, com a admissão de novos acionistas: Nome do Acionista ON % PN % Total R$ % Alfredo Arias Villanueva 4.430.045 98,32 66.955 1,62 4.497.000,00 99,94 Ananias Prudente Ramos 1.000 0,02 – – 1.000 0,02 Arnaldo Sarjiani 1.000 0,02 – – 1.000 0,02 Nilo Ferrari Neto 1.000 0,02 – – 1.000 0,02 Totais 4.430.045 98,38 66.955 1,62 4.500.000,00 100% A seguir, complementando as deliberações dos itens 2 a 4 da ordem do dia, a Assembléia declarou que, em razão das modificações procedidas no capital social, a referida conta passa a ser de R$

4.500.000,00 (quatro milhõese quinhentos mil reais), divididos em 4.500.000 (quatro milhões, e quinhentas mil) de ações nominativas, sendo 4.430.045 (quatro milhões, quatrocentos e trinta mil e quarenta e cinco) ordinárias e 66.955 (sessenta e seis mil, novecentas e cinqüenta e cinco) preferenciais. Assim, procedeu-se a nova redação ao Artigo 5º do Estatuto Social, nos seguintes termos. “Artigo 5º - O capital social, totalmente integralizado, é de R$ 4.500.000 (quatro milhões e quinhentos mil reais), dividido em 4.500.000 (quatro milhões e quinhentas mil) ações, do valor nominal unitário de R$ 1,00 (um real), sendo 4.430.045 (quatro milhões, quatrocentos e trinta mil e quarenta e cinco) ações ordinárias e 66.955 (sessenta e seis mil, novecentas e cinqüenta e cinco) ações preferenciais. Parágrafo 1º - Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Parágrafo 2º - A ação é indivisível em relação à sociedade, sendo certo que, quando a ação pertencera mais de uma pessoa os direitos por ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio. Parágrafo 3º - As ações poderão ser representadas por títulos unitários ou múltiplos os quais poderão ser reunidos ou desdobrados a pedido de qualquer acionista que pagará as despesas com a transformação. Os certificados das ações ou as cautelas que as representam serão assinados pelos Diretores. Parágrafo 4º - No caso de aumento de capital, será assegurado aos acionistas na proporção das ações que possuírem, o direito de preferência à subscrição de novas ações. Parágrafo 5º As ações preferenciais não tem o direito a voto ou outras vantagens, tendo prioridade no reembolso do capital social, sem prêmio, na proporção de sua participação no capital, em caso de eventual liquidação da sociedade. Parágrafo 6º - O acionista que desejar alienar suas ações, no todo ou em parte, deverá oferecê-lo aos demais acionistas, os quais em igualdade de condições, terão sempre preferência na sua aquisição. Item 6. Que em virtude das MODIFICAÇÕES DO ESTATUTO SOCIAL, fica aprovada a sua nova redação CONSOLIDADA. Deliberações da AGO: Por unanimidade de votos, excluídos os administradores que não podem aprovar as próprias contas, eis que impedidos por lei, a Assembléia deliberou aprovar a seguinte ordem do dia: 1. Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2001, regularmente publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, edições de 28/02/2002, inclusive para os fins do Parágrafo 5º do Artigo 133 da Lei 6.404/76. 2. Nomeação dos novos diretores sociais, sendo eleitos os seguintes membros, a saber: DIRETOR PRESIDENTE: ALFREDO ARIAS VILLANUEVA, espanhol, advogado, casado, portador da cédula de identidade R.G. nº NW 703.370-H - SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 283.465.218-04; DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: ANANIAS PRUDENTE RAMOS, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade R.G. nº 4.850.493 - SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 462.963.288-34, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, à Avenida Marcondes de Brito, nº 844, apartamento 72. DIRETOR COMERCIAL: ARNALDO SARJIANI, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade R.G. nº 3.461.942-2 e inscrito no C.P.F./M.F. sob nº 055.133.758-34, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, à rua Sócrates, nº 853, Bl. A, apartamento 191, Vila Sofia e DIRETOR SUPERINTENDENTE: NILO FERRARI NETO, brasileiro, casado, bacharel em direito, portador da cédula de identidade R.G. nº 3.432.646 - SSP/SP e inscrito no C.P.F./M.F. sob n.º 052.331.358-68, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, à rua Joaquim Gonçalves Andrade, n.º 19. 3. Por outra decisão unânime, a assembléia fixou os seguintes honorários aos membros da Diretora: Diretor Presidente R$ 7.000,00 (sete mil reais) mensais, Diretor Administrativo Financeiro, R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mensais, Diretor Comercial, R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mensais e Diretor Superintendente, R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mensais. Encerramento: Franqueada a palavra, pelos acionistas foi declarado que as deliberações das presentes assembléias tem sua validade e eficácia condicionadas à aprovação da presente ata pela Susep - Superintendência de Seguros Privados, sob pena de não o sendo ficarem elas ineficazes, retornando as partes ao “statu quo ante” das presentes assembléias e como ninguém se manifestasse e nada mais havendo a tratar, encerrou-se os trabalhos de ambas as Assembléias, lavrando-se as presentes atas em livros próprios e de forma sumária conforme faculta o Artigo 130 da Lei 6.404/76 que, lidas e achadas conforme, vão assinadas pelo Sr.Presidente, por mim Secretário e todos os acionistas presentes. ALFREDO ARIAS VILLANUEVA - Presidente; ANANIAS PRUDENTE RAMOS - Secretário. Confere com o original lavrado em livro próprio. ESTATUTO SOCIAL DA SOCIEDADE AVS SEGURADORA S/A - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, PRAZO DE DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL - Artigo 1º - A sociedade tem a denominação AVS SEGURADORA S/A, sendo um sociedade seguradora que se regerá pelo presente estatuto social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A presente sociedade tem sede e foro na Cidade de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas nº 7001, Estado de São Paulo. Parágrafo Único - A critério da diretoria, poderá a sociedade abrir ou extinguir filiais, agências, sucursais e escritórios em qualquer parte do território nacional, respeitadas as prescrições legais destacando uma parcela do capital social para cada um desses estabelecimentos. Artigo 3º - A sociedade tem por objetivo operar no grupamento de seguros de vida e ramos elementares, podendo ainda participar como sócia, acionista ou quotista de outras sociedades observadas as disposições legais. Artigo 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado. DO CAPITAL E DAS AÇÕES - Artigo 5º - O capital social, totalmente integralizado, é de R$ 4.500.000 (quatro milhões e quinhentos mil reais), dividido em 4.500.000 (quatro milhões, quinhentos mil) ações, do valor nominal unitário de R$ 1,00 (um real), sendo 4.433.045 (quatro milhões, quatrocentos e trinta e três mil, quarenta e cinco) ações ordinárias e 66.955 (sessenta e seis, novecentas e cinqüenta e cinco) ações preferenciais. Parágrafo 1º - Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Parágrafo 2º - A ação é indivisível em relação à sociedade, sendo certo que, quando a ação pertencera mais de uma pessoa os direitos por ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio. Parágrafo 3º - As ações poderão ser representadas por títulos unitários ou múltiplos os quais poderão ser reunidos ou desdobrados a pedido de qualquer acionista que pagará as despesas com a transformação. Os certificados das ações ou as cautelas que as representam serão assinados pelos Diretores. Parágrafo 4º - No caso de aumento de capital, será assegurado aos acionistas na proporção das ações que possuírem, o direito de preferência à subscrição de novas ações. Parágrafo 5º - As ações preferenciais não tem o direito a voto ou outras vantagens, tendo prioridade no reembolso do capital social, sem prêmio, na proporção de sua participação no capital, em caso de eventual liquidação da sociedade. Parágrafo 6º - O acionista que desejar alienar suas ações, no todo ou em parte, deverá oferecê-lo aos demais acionistas, os quais em igualdade de condições, terão sempre preferência na sua aquisição. DA ASSEMBLÉIA GERAL - Artigo 6º - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, até 31 de março de cada ano, e extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, obedecidas as prescrições legais. Artigo 7º - A Assembléia Geral será convocada e instalada pelo Presidente da Diretoria ou, na sua ausência, por aquele que o substituir, e será dirigida por um Presidente escolhido de comum acordo pelos acionistas, o qual convidará um dos presidentes para secretariar os trabalhos. Artigo 8º - O acionista poderá ser representado na Assembléia Geral por seus representantes legais, ou por procurador, desde que o instrumento de mandato tenha sido depositado na sede social até 72 (setenta e duas) horas antes da data de sua realização. Artigo 9º Ressalvados as exceções previstas em lei, a Assembléia Geral instalar-se-á em primeira convocação, com a presença de acionista que, representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social com direito a voto, em segunda convocação com qualquer número. DA ADMINISTRAÇÃO - Artigo 10º - A administração da sociedade compete à Diretoria. Artigo 11º - A posse de cada um dos membros eleitos da Diretoria far-se-á mediante termo lavrado no livro de Atas de Reunião do respectivo órgão, após homologação de seus nomes pela Superintendência de Seguros Privados - SISEP, e permanecerão no pleno exercício de suas funções até a investidura de novos eleitos. Artigo 12º - O prazo de gestão dos membros da Diretoria é de 3 (três) anos, admitida a reeleição , podendo ser dispensados os administradores da prestação de garantia da gestão. Parágrafo Único - Os membros da Diretoria terão remuneração mensal, fixada anualmente pela Assembléia Geral, de modo global ou individualizado, observadas as prescrições legais. DA DIRETORIA - Artigo 13º - A sociedade será administrada por uma Diretoria, composta de 4 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no país, sendo designados, respectivamente Diretor Presidente, Diretor Superintendente, Diretor Comercial e Diretor Administrativo/Financeiro e serão eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo Único - Aos membros da Diretoria é vedado, sob pena de perda de mandato, desempenhar atividades ou assumir cargos ou funções estranhas às atividades da sociedade. Artigo 14º - Em caso de vacância de cargo na Diretoria, a AGE proverá a seu critério o cargo vago e mandato do substituto eleito coincidirá como o do seus pares. Artigo 15º - Compete a Diretoria, além das atribuições conferidas por este Estatuto, as seguintes funções: a) Executar os planos, os programas e o orçamento aprovado pela AGE; b) Executar as políticas de produção, administrativa, financeira e técnica, incluindo a aceitação de riscos; c) Admitir e demitir funcionários e representantes, fixando-lhes a remuneração; d) Elaborar a acompanhar o orçamento da sociedade; e) Elaborar o relatório anual e as demonstrações financeiras da sociedade e a proposta de designação dos lucros líquidos do exercício, a serem submetidas à Assembléia Geral. f) A Diretoria fica investida de todos os poderes para contratação de empréstimos em instituições financeiras, podendo para tanto dar em garantia bens imóveis e móveis, mediante hipotecas ou outras garantias reais, adquirir, onerar e alienar bens móveis e imóveis. Parágrafo Único - A válida representação legal da sociedade, no que lhe possa trazer encargos, obrigações ou responsabilidades, em juízo ou fora dele, será exercido exclusivamente pelo Diretor Presidente, facultada a substituição por procuradores com poderes específicos. A representação singular será admitida mediante deliberação expressa da Diretoria para fim específico. Artigo 16º - A Diretoria distribuirá entre si, de comum acordo, os encargos da Gerência Social, competindo especificamente: Parágrafo 1º - Cabe ao Diretor Presidente: a) Manter a coordenação da Diretoria; b) Representação da sociedade, em juízo ou fora dele, ativo ou passivamente; c) Presidir as reuniões da Diretoria; d) Dirigir a elaboração do planejamento geral da sociedade e as relações com o mercado de seguros; e) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as deliberações da Assembléia Geral, respeitadas as normas legais em vigor; Parágrafo 2º - Cabe ao Diretor Superintendente: a) Responsabilidade por toda parte técnica atuarial da sociedade, principalmente no que se refere a aceitação de riscos e liquidação de sinistros. b) Desenvolver a política mercadológica e de produção da sociedade. Parágrafo 3º - É vedado à Diretoria a prática em nome da sociedade de atos de qualquer de seus Diretores ou funcionários que importe em obrigação ou responsabilidade estranha ao objetivo social, tais como fianças, avais ou quaisquer garantias em favor de terceiros, salvo quando expressamenteautorizados pela Diretoria, à qual caberá a deliberação sobre a conveniência direta ou indireta à sociedade. DO CONSELHO FISCAL - Artigo 17º - O Conselho Fiscal é o órgão não permanente, que somente será instalado pela Assembléia Geral a pedido dos acionistas, na conformidade legal. Artigo 18º - Quando instalado, o Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes e sua remuneração será fixada pela Assembléia Geral que o eleger. Parágrafo 1º - O Conselho Fiscal terá atribuições e poderes que a Lei confere. Parágrafo 2º - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos nos seus impedimentos, ou faltas ou em caso de vaga, pelos respectivos suplentes. DO EXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, RESERVAS E APLICAÇÕES - Artigo 19º - O exercício social vai de 1º de Janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Artigo 20º - No fim de cada exercício serão elaboradas, com observância das prescrições legais, as seguintes demonstrações financeiras: a) Balanços Patrimônios; b) Demonstração do resultado do Exercício; c) Demonstrações dos Lucros e Prejuízos Acumulados; d) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Parágrafo 1º - Do resultado do exercício serão deduzidos antes de qualquer outra destinação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucro e pela reserva legal. Parágrafo 2º - Do lucro líquido do exercício, serão destinados: a) 5% (cinco por cento) para a constituição da Reserva Legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social; b) Constituição de Reservas de contingências, na forma autorizada em lei; c) 10% (dez por cento) , no mínimo , a título de dividendos aos acionistas, observando o disposto nos Artigos 201 e 202 da Lei nº 6404/76, pagável no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua declaração, ressalvada a hipótese de deliberação em contrário, da Assembléia Geral, caso em que o pagamento deverá ser efetuado dentro do exercício em que for declarado; Parágrafo 3º - Com o objetivo de compensar eventual diminuição de lucro, em conseqüência da perda provável em período futuro, a Assembléia Geral poderá, por proposta da Diretoria, constituir reserva nos termos do Artigo 196 e Parágrafo da Lei 6404 de 15.12.1976 e, bem assim constituir a reserva que trata o Artigo 197 da mesma lei. Parágrafo 4º - Por voto favorável da unanimidade dos acionistas presentes, a Assembléia Geral, poderá deliberar a distribuição de dividendo inferior àqueles previsto no Parágrafo 2º letra “c“ deste Artigo ou a retenção de todo o lucro. Parágrafo 5º - No exercício em que for distribuído aos acionistas o dividendo mínimo de que trata este Artigo (letra “c” do Parágrafo 2º) poderá ser atribuído aos administradores participação nos lucros da sociedade, desde que o seu total não ultrapasse a remuneração anual dos mesmos ou 10% (dez por cento) dos lucros, prevalecendo o limite que for menor. Parágrafo 6º - A Assembléia Geral decidirá sobre o destino do saldo dos lucros remanescentes, os quais poderão ser total ou parcialmente distribuídos como dividendo suplementar aos acionistas, ou atribuídos a reserva especial para futuro aumento de capital. Parágrafo 7º - Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos, contados da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão e reverterão em benefício da sociedade. DA LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE - Artigo 21º - A sociedade entrará em liquidação nos casos legais, observadas as disposições contidas no Artigo 68 e seguintes do Decreto nº 60.459 de 13 de março de 1967. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS - Artigo 22º - O presente Estatuto passará a vigorar, observadas as prescrições legais. Artigo 23º - A sociedade poderá entesourar as próprias ações desde que atendidas as disposições constantes do Artigo 30 da lei 6404/76. Artigo 24º - As operações de fusão, cisão, ou incorporação da sociedade serão aprovadas pela maioria dos sócios presentes na Assembléia especialmente convocada para este fim. Artigo 25º - É a seguinte a composição dos órgãos de administração da sociedade: DIRETORIA: DIRETOR PRESIDENTE: ALFREDO ARIAS VILLANUEVA, espanhol, advogado, casado, portador da cédula de identidade R.G. n.º identidade R.G. n.º NW 703.370-H - SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 283.465.218-04; DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: ANANIAS PRUDENTE RAMOS, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade R.G. n.º 4.485.493SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n.º 462.963.288-34, residente e domiciliado em São Paulo, Capital na Avenida Marcondes de Brito n.º 844, apartamento 72; DIRETOR COMERCIAL: ARNALDO SARJANI, brasileiro, casado, administrador de empresas/ portador da cédula de identidade R.G. n.º 3.461.942-2-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n.º 055.133.758-34, residente e domiciliado em São Paulo, Capital na rua Sócrates n.º 853, bloco A, apartamento 191, Vila Sofia e DIRETOR SUPERINTENDENTE: NILO FERRARI NETO, brasileiro, casado, bacharel em direito, portador da cédula de identidade R.G. n.º 3.432.646-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n.º 052.331.358-68, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na rua Joaquim Gonçalves Andrade n.º 19. ALFREDO ARIAS VILLANUEVA - Diretor Presidente; NILO FERRARI NETO - Diretor Superintendente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 261.239/02-8, em 22/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 28/11/2002 (19:51) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Inflação pode bater 10% em São Paulo IPC DA FIPE SUBIU PARA 2,4% NA 3ª PRÉVIA DO MÊS, A MAIOR ALTA DESDE 1995. ALIMENTOS SUBIRAM 6,4%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fipe no município de São Paulo, registrou inflação de 2,40% na terceira quadrissemana de novembro. Essa é a maior inflação desde agosto de 1995. O porcentual é superior aos 2,03% da segunda prévia e muito maior do que a inflação

medida na primeira pesquisa do mês, de 1,55%. O grupo alimentação continua liderando o aumento do índice, registrando variação de 6,14%, ante 5,41% da segunda prévia. A taxa da terceira quadrissemana é ainda a mais alta desde novembro de 1994, primeiro ano do Plano Real. Com o resultado, o coordenador-adjunto do IPC-Fipe, Juarez Rizzieri, informou que elevou as suas previsões de inflação. Para novembro, a estimativa subiu de 1,8% para

Sistema de metas precisa mudar, diz assessor do PT O colaborador do programa econômico do PT e professor da Unicamp, Ricardo Carneiro, disse que o sistema de metas de inflação precisa ser mudado. O professor se diz favorável ao sistema de metas, mas adianta que esse regime precisa ser mais flexível. Ele afirma que a inflação atual deriva de preços administrados pelo governo e da desvalorização do real. Segundo Carneiro, um aumento dos juros afeta 22% dos preços da economia. Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, atualmente sócio de uma consultoria, a imagem do regime de metas de inflação está arranhada, pelo não cumprimento do segundo ano consecutivo. De acordo com ele, a expectativa é de que o IPCA chegue a 10% neste ano, bem distante da meta inicial de 4% e

que foi sendo sucessivamente revista durante 2002. Loyola acredita que o regime de metas deve ser mantido, pois permite convergir e conter expectativas. De acordo com o ex-presidente do BC, a inflação atual é de oferta, derivada de uma bolha cambial, e que o juro alto é utilizado para conter o repasse dos preços administrados, por exemplo derivados de petróleo, para o consumo. A inflação de dois dígitos cria uma "situação difícil" para a economia e que o BC deve manter a política monetária rígida para melhorar as expectativas e estourar a bolha cambial", diz Loyola. Ele acrescentou que é importante evitar a indexações dos preços e que os eventuais reajustes salariais deveriam ser negociados caso a caso, sem uma "imposição mandatória". (AE)

Correção do FGTS pode estar puxando preços PARA ECONOMISTAS, ESSES RECURSOS E A PROXIMIDADE DO NATAL PRESSIONAM A INFLAÇÃO A inflação pode estar refletindo agora a entrada na economia do dinheiro extra proveniente do pagamento das parcelas referentes à correção da defasagem sofrida pelos recursos depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos Planos Verão e Collor. Vários analistas passaram a considerar mais esta variável como fator de pressão sobre a inflação nas últimas semanas. O FGTS, defendem os economistas Odair Abate e Wilson Ramião, do Lloyds TSB, e Marcelo Cypriano, do BankBoston, acabou antecipando, em parte, o processo de limpeza dos nomes das pessoas que estavam inadimplentes no sistema financeiro e no comércio. Normalmente o consumidor só começa a se reabilitar para novos financiamentos a partir do momento em que recebe o 13º salário, o que ocorre entre

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novembro e dezembro. Como a reabilitação este ano foi feita antes, o consumidor chega aos dois últimos meses do ano com uma capacidade maior de contrair novos financiamentos e créditos para as compras de final de ano. "O fenômeno de se limpar o nome com o 13º salário já ocorreu, em parte, com o FGTS dos Planos Collor e Verão. Isso poderá até gerar dúvidas no Banco Central quanto à taxa Selic, que no curto prazo não deverá ceder", diz Ramião. Para o economista, o que poderá trazer um certo alívio para a inflação, isso em dezembro, será a ausência de reajustes de preços administrados e o câmbio, que deverá se estabilizar. "Além disso, no decorrer do ano, as pessoas mantiveram-se numa posição mais conservadora em relação ao consumo e menos expostas à inadimplência. Isso faz com que agora elas estejam livres para consumir, o que facilita o repasse de preços", diz o economista-chefe do Lloyds, Odair Abate. No entender do economista sênior do BankBoston, Marcelo Cypriano, a transferência fiscal via FGTS para a população de baixa renda elevou as perspectivas de um bom Natal. "Mas os repasses para os preços com vistas ao Natal ocorreram entre outubro e novembro, o que justifica a inflação que estamos vendo agora", diz Cypriano. Segundo ele, em dezembro normalmente a inflação cai. O impacto do FGTS, segundo o economista do BankBoston, poderá ser sentido com mais intensidade apenas no primeiro trimestre do próximo ano "porque se as perspectivas de um bom Natal forem confirmadas as empresas terão que promover no próximo ano um ajuste de seus estoques, com conseqüências sobre os indicadores de inflação." (AE)

2,5%. Para o ano, passou de 7,5% para 8,5%. De acordo com Rizzieri, a expectativa de inflação para este ano não incorpora o reajuste de 36% das tarifas de ônibus em São Paulo, que o setor vem reivindicando, de R$ 1,40 para R$ 1,91. Na opinião do economista, se a Prefeitura autorizar esse aumento, o IPC-Fipe poderá atingir 10% em 2002. "Há uma expectativa com a mudança de governo e de uma inflação mais alta. Ninguém vende num preço se está espe-

rando um preço maior à frente", disse Rizzieri. A revisão anual é a quinta feita pela Fipe desde o início do ano. Em dezembro de 2001, a entidade projetava um IPC de 4% em 2002. Ainda o dólar – A inflação da terceira quadrissemana de novembro – período de 30 dias encerrado no dia 24 – refletiu mais uma vez a forte velocidade do repasse cambial para os preços ao consumidor final, disse Rizzieri. Os dez produtos que mais subiram responderam por

0,95 ponto porcentual de toda a inflação medida pela Fipe no período. O destaque ficou por conta do grupo alimentação, que respondeu sozinho por 1,36 ponto porcentual da taxa total. Os dez alimentos que mais aumentaram responderam por 0,75 ponto porcentual de toda a inflação. Entre os destaques estão pão francês (12,96%), arroz (15,87%), frango (13,06%), açúcar (44,79%), ovos (14,55%), refeições (3,05%), coxão mole (8,18%), óleo de

soja (11,81%), café em pó (8,11%) e carne de segunda acém (7,53%). Os combustíveis também contribuíram para pressionar a inflação. A gasolina subiu 8,50%, o álcool combustível, 26,56% e o gás de botijão, 8,39%. As altas destes produtos elevaram o grupo habitação de 0,69% na segunda quadrissemana, para 0,89% na quadrissemana em análise. O grupo transportes, que fechou a quadrissemana passada em alta de 2,10%, agora atingiu 2,76%. (Agências)

Ipea projeta IPCA de 10,5% para este ano A edição de outubro do Boletim de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, prevê que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançará 10,5%

este ano e 9% em 2003. Já o IGPDI deve chegar a 21,3% em 2002 e 12% no ano que vem. Segundo o instituto, essa projeção considera uma Selic média de 21,3% em 2003, ante 19% este ano. No último trimestre do ano que vem, a média da Selic deve

estar em 20%, ante os 21% do mesmo período deste ano. O Ipea também prevê que, no mês que vem, a taxa média de câmbio seja de R$ 3,56 por dólar, baixando para R$ 3,31 na média de dezembro de 2003. Para o primeiro trimestre de 2003, o Ipea

prevê uma média de R$ 3,52 por dólar. O instituto também espera um crescimento do PIB de 1,4% este ano e de 1,8% em 2003. O saldo da balança comercial esperado para 2003 é de US$ 15 bilhões, ante US$ 12,6 bilhões neste ano. (AE)

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05/12/2002

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Ci d a d e

Natureza da Despesa

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29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002 29/11/2002

ANDR ADINA APIAI APIAI APIAI ASSIS SP BA R R E TO S BA R R E TO S BAU RU BAU RU BAU RU / S P BAU RU / S P. BOTUC ATU C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS CAR APICUIBA CAR APICUIBA CAR APICUIBA C ATANDUVA C ATANDUVA/SP GUAR ATINGUETA/SP G UA RU L H O S GUARULHOS - SP IAPETININGA IPERó / SP I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A ITAPEVA - SP ITAPEVA - SP ITAR ARE ITAR ARÉ ITAR ARÉ ITAR ARÉ ITU ITU/SP JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JAC AREI J A L E S - S P. JUNDIAI JUNDIAI/SP LINS MARILIA MIRANDOPOLIS - SP MOGI GUAÇU/SP O S A S CO / S P. O S A S CO / S P. O S A S CO / S P. P I N D A M O N H A N G A BA PIR ACICABA PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU-SP REGISTR O REGISTR O REGISTR O REGISTR O RIBEIRAO PRETO - SP S.R OQUE S A N TO S S A N TO S S A N TO S / S P SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SAO PAULO - SP SÃO PAULO - SP TAU BAT é - S P

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 28/11/2002 (19:11) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

ANIVERSÁRIO DE 11 ANOS DA DISTRITAL, NO OLYMPIA, REUNIU EMPRESÁRIOS E COLABORADORES A mais jovem das Sedes Distritais da Associação Comercial de São Paulo, a de Pirituba, comemorou seus 11 anos de vida, na noite desta terça-feira, em alto estilo, lotando a sala de espetáculos Olympia com líderes empresariais, políticos e representantes de inúmeras entidades da sociedade civil. Durante a solenidade, o diretor superintendente da Distrital Pirituba, Bortolo Calovini destacou a importância dos trabalhos realizados pela Distrital em prol do desenvolvimento não apenas da região, mas da cidade e do País. Calovini enfatizou também a importância de todo o setor privado nesse processo de união entre entidades que estão dispostas a trabalhar pelo progresso de São Paulo. Calovini agradeceu a todos os seus colaboradores na Distrital. Estavam presentes praticamente todos os diretores superintendente das sedes distritais, entre eles, Roberto Matheus Ordine (Centro), Carlos De Lena (Santana), Moacyr Roberto Boscolo (Lapa), Ricardo Pereira Thomáz (Tatuapé), Luiz Abel Pereira da Rosa (São Miguel) e o coordenadorgeral executivo das Sedes Distritais da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi. Calovini agradeceu ao apoio

Ducu Cavalcanti/N-Imagens

Pirituba comemora mais de uma década de parceria com a comunidade Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Pr oost Rodovalho” Proost Alencar e Norma Burti e Bortolo Calovini na festa de aniversário da Distrital Pirituba, na noite de terça-feira

dado pelo presidente da Associação Comercial, Alencar Burti à Distrital Pirituba. Valmir Madázio, vice-presidente coordenador Institucional das Sedes Distritais, destacou a atuação da Distrital na vida da comunidade, estimulando parcerias e projetos de interesse da população. "Esse esforço mostra também a unidade que existe entre as sedes distritais", disse Madázio. Burti – O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, foi breve ao falar para as autoridades presentes. "O importante é que essas pessoas da Distrital Piritura trabalham pela comunidade e lutam para

encontrar solução para seus problemas", disse. Alencar Burti acrescentou que esses "verdadeiros heróis" têm aberto espaço para um novo estilo de desenvolvimento econômico. "Cada vez mais humano e solidário voltado para reduzir as assimetrias sociais e dar melhor qualidade de vida a todos os brasileiros", concluiu Burti. O sub-prefeito da Região de Pirituba, Givaldo de Souza Cunha, destacou a importância dos trabalhos da Sede Distrital de Pirituba. "A distrital tem como marca de sua presença um trabalho de cooperação nos projetos coletivos e sociais", disse ele. Em seguida, Alencar Burti, a pedido de Bortolo Calovini,

entregou uma láurea ao escritor Fausto Omar Assan, dando início a homenagem da Distrital Pirituba aos profissionais e empresas que se destacaram na comunidade, em 2002. São eles: Givaldo Cunha (administrador), Sullivan Vazile Pires (serviços), Geraldo Fernandes Chiqueto (bancário), Paulo Jakubówiski (advogado), Júlio Cesar Martins (médico), capitão PM Júlio Carlos Fernandes Santana (menção honrosa), Moisés Elias de Souza (méwrito comunitário) Durante a cerimônia foram homenageadas tambémNorma Burti, superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME), Carla Calovini e Rosana Anicelli. Sergio Leopoldo Rodrigues

ao empresário HORACIO LAFER PIV A PIVA Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30 LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera

Indispensável apresentação do convite


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 28/11/2002 (19:45) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Unidade da GM na Europa demite 1,3 mil para se reestruturar A Saab, unidade da General Motors (GM) , anunciou, ontem, que vai demitir 20% de sua força de trabalho, ou cerca de 1,3 mil pessoas, em uma revisão que tem o objetivo de melhorar a situação financeira da montadora no próximo ano. A Saab afirmou que as demissões, que vão ser feitas principalmente na Suécia, virão acompanhadas de mudanças na organização de engenharia e cooperação de cortes de custos com outras unidades da GM, em uma tentativa de aumentar a eficiência em todas as áreas dos negócios da empresa. "O agressivo programa de eficiência apresentado tem o objetivo de tornar possível que a companhia melhore a sua situação financeira a partir de 2003", disse a empresa em comunicado ontem. A Saab não informou quando deverá voltar a obter lucro e um porta-voz da GM na Europa se recusou fornecer mais detalhes sobre o comunicado . O plano foi batizado de Viggen --palavra sueca para raio e trovão e o nome de um jato aéreo uma vez fabricado pela Saab Aeroespace. (Reuters)

Presidente da Lufthansa pode deixar cargo mais cedo O chefe da companhia aérea alemã Lufthansa , Jurgen Weber, deve deixar o posto de presidente-executivo antes do esperado, disseram fontes próximas à empresa ontem. O contrato de Weber termina no final de 2003, mas fontes disseram que ele gostaria de ser selecionado para o conselho de supervisão da companhia na assembléia anual de acionistas, em junho --o que significa que ele deixaria o cargo de presidente-executivo antes do esperado pelo mercado no país. Wolfgang Mayrhuber, vicepresidente-executivo e no momento também responsável pela unidade de negócios de passageiros no grupo, assumiria a presidência executiva após a aposentadoria de Weber, conforme o planejado. Um porta-voz da Lufthansa disse, no entanto, que a saída antecipada de Weber não passa de especulação. "Não haverá mudança nos quadros do conselho antes do previsto", disse o porta-voz Klaus Walther. "Não está claro se Weber deseja ou não fazer parte do conselho de supervisão. E tudo o mais não passa de especulação infundada", acrescentou o porta-voz. (Reuters)

novos mercados. Atualmente, a KenPack conta com 180 funcionários e sua sede está localizada no município paulista de Diadema. A empresa iniciou suas atividades em 1960, com o nome de Marmitex Embalagens para Refeições, sob a direção de Jorge Humberto Pizarro. O objetivo era atender restaurantes que não dispunham de embalagens adequadas para transportar alimentos até a residência dos clientes. Na década de 70, a razão social da empresa passou para Kentinha Embalagens, que se tornou sinônimo do produto e símbolo da companhia. A partir de 1998, a Varga Empreendimentos associouse à empresa, através da aquisição de 50% de participação, para iniciar o processo de reestruturação da Kentinha, que passou a chamar-se KenPackno ano passado. Paula Cunha

Moreira Filho: exportações da marca serão ampliadas em 2003

Varig apresenta novo presidente O diretor de Controladoria e Relações com Investidores da Varig , Manuel Guedes, foi nomeado, ontem, presidente interino da companhia aérea em substituição ao ex-presidente Arnim Lore, que renunciou ao cargo no início desta semana. O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho de Administração da Varig, Luiz Carlos Vaíni, em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro ontem. Guedes informou que vai retomar imediatamente as negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre um pacote de ajuda à empresa, que atravessa a maior crise de sua história e acumulava dívidas de US$ 900 milhões ao final do primeiro semestre. O executivo disse também que vai apresentar uma nova proposta para a reestruturação da Varig, que é a maior companhia aérea brasileira. "A Varig é viável e vai continuar sendo viável", disse Guedes aos jornalistas na ocasião. O vice-presidente do BNDES, Isac Zagury, reafirmou ontem que o banco está disposto a ajudar a Varig, desde que a empresa apresente um

Reuters

A KenPack, empresa paulista do ramo de embalagens, pretende consolidar o crescimento obtido nos últimos dois anos com a conquista de um novo campo de atuação, o fornecimento de embalagens do tipo blister para o setor farmacêutico. A expectativa de faturamento para 2002 é de R$ 60 milhões, com elevação de 9% sobre os R$ 55 milhões obtidos em 2001. Para 2003, a previsão é de alcançar R$ 100 milhões, com os novos clientes. O diretor-presidente da empresa, José Homero Moreira Filho, informa que a perspectiva é conseqüência da entrada da empresa no setor farmacêutico. A KenPack pretende conquistar 10% deste mercado

nos próximos dois anos. 3,5 mil toneladas de embalaOutro campo que também gens diversas por ano. está alavancando os negócios é Para aumentar a participaa indústria alimentícia. A es- ção nestes setores, a empresa tratégia é abocanhar 15% do está investindo em marketing setor. A KenPack é hoje a ter- tanto no mercado interno ceira maior fabricante de ban- quanto no externo. dejas de alumínio no País. NesAs exportações da marca são te final de ano, Moreira Filho para países da América Cenavalia que 10% do faturamen- tral, Uruguai, Paraguai, Chile, to da empresa Colômbia e corresponde à Faturamento de 2002 México. As venda destes deve chegar a R$ 60 vendas para a produtos para milhões. Meta é chegar Europa serão países da Amé- a R$ 100 milhões no ano feitas em parrica Latina, co- que vem, sobretudo ceria com famo o Chile e o com novos setores. bricantes euroMéxico. peus. Esta políProdução - Segundo o dire- tica de prospecção de mercado tor-presidente da KenPack, o foi iniciada há dois anos e, sesegmento de consumo que uti- gundo a avaliação de Moreira liza luvas de PVC e papel alu- Filho, "os primeiros frutos já mínio descartável representa estão sendo colhidos". 45% do faturamento atual da Perspectivas e história – As companhia e o de alimentação perspectivas para 2003 tamfora do lar abocanha outros bém são positivas, pois a em30%. Atualmente, o volume de presa pretende investir nas exprodução da empresa totaliza portações e na conquista de

Companhia tem dívidas acima de US$ 900 milhões para pagar

plano viável de reestruturação. "Assim, o BNDES poderia eventualmente estar disposto a participar apoiando a Varig. Com a presença dos credores, naturalmente." Ele lembrou

que o BNDES não deve se posicionar sobre o assunto no dia 30 de novembro, pois o documento que seria analisado perdeu sua validade com a rejeição pela Fundação Rubem Berta,

ERA UMA CARTA DE AMOR – As cartas de amor escritas pela lendária cantora de ópera Maria Callas para o bilionário Aristóteles Onassis, seu amante, foram vendidas ontem, num leilão realizado por telefone. Os textos foram adquiridos por aproximadamente US$ 20 mil. São cartas que falam dos sentimentos de amargura e raiva da cantora para com o parceiro, casado com a não menos famosa exprimeira dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy, em 1969.

Anatel conclui parecer das teles A Superintendência de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu o parecer sobre o processo movido pela Embratel e a Intelig contra a Telefônica, a Telemar e a Brasil Telecom, relativo às taxas de interconexão de redes. O conteúdo do parecer não foi divul-

controladora da Varig. "Agora voltamos à estaca zero." Novo relatório - Za gu ry lembrou ainda que o BNDES está aguardando o relatório final feito por auditorias sobre a Varig, e que servirá de base para o banco tomar uma posição a respeito do caso. A crise da aviação brasileira vai além da problemática da Varig. Empresas como a Tam, por exemplo, também estão envolvidas com o pagamento de leasings e outros encargos cotados em dólar. A melhor situação do setor é a da mineira Gol, com menos de dois anos de atuação no mercado nacional. A companhia registrou prejuízo de R$ 5,3 milhões em seu primeiro ano de operação. Ainda entre as quatro maiores, a Vasp se vangloria de não ter mais que pagar dívidas relativas ao pagamento de suas aeronaves. Por outro lado, é dona da mais antiga frota de aviões do País. Os cortes de custos na companhia envolvem até o serviço de 0800 gratuito para as reservas de passagens. O sistema foi substituído pelo 0300, em que os consumidores precisam pagar as ligações. (Reuters/AE)

Siemens pode cortar mais de mil postos de trabalho em 2002 A Siemens AG está considerando cortar mais de mil empregos em sua unidade Power Generation à medida em que procura reduzir custos diante do colapso do mercado de turbinas dos Estados Unidos. Em nota, analistas do J.P. Morgan Chase & Co. afirmaram que os executivos da unidade delinearam planos para demitir um total de 1,1 mil funcionários para diminuir a capacidade de produção de turbinas na unidade. O porta-voz da Siemens, Peter Gottal, confirmou que essa decisão está sendo estudada. "Há discussões para reduzir a força de trabalho nessa magnitude, mas nada foi decidido ainda" disse Gottal. "A Power Generation detalhou um impressionante conjunto de medidas para ajustar a base de custos ao número de entregas em declínio", disseram os analistas do J.P. Morgan. A administração não descartou a possibilidade de medidas adicionais para conter a crise. A Power Generation, grande geradora de caixa para a Siemens, emprega cerca de 27 mil pessoas. (AE)

Montadoras seguem apostando nas exportações

Paolo Cocco/Reuters

EMPRESA PAULISTA COMEÇOU A ATUAR COM EMBALAGENS PARA ALIMENTAÇÃO

Clovis Ferreira/Digna Imagem

KenPack investe em setor farmacêutico

gado pela Anatel. No processo, iniciado em 22 de abril, a Embratel e a Intelig acusam as demais operadoras de infringirem a ordem econômica e de adotarem práticas anti-competitivas na cobrança pela interconexão de redes. O despacho dá um prazo de cinco dias corridos para que a Tele-

fônica, a Telemar e a Brasil Telecom façam suas alegações finais sobre o parecer. Segundo a Anatel, após esse prazo, a Superintendência encaminhará o parecer, com as considerações das empresas, ao conselho diretor da Anatel e depois ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (AE)

A estratégia de ampliar as milhões no período, total 18% vendas externas para aumen- superior ao dos primeiros dez tar a produção e os novos acor- meses de 2001. dos bilaterais do Brasil, princiPara 2003, a meta é de exporpalmente com o México, de- tar US$ 500 milhões. Neste ram novo ânimo às exporta- ano, a fábrica contribuirá com ções das maiores montadoras US$ 100 milhões no resultado instaladas no Brasil. Em outu- da empresa no Brasil. bro, o total comercializado no Volks - A Volks, maior exexterior por Volkswagen, Fiat portadora do setor e quinta no General Motors e Ford cresceu ranking da Secex, manteve 16,7%, para US$ 299,2 mi- praticamente os mesmos relhões, de acordo com os dados sultados este ano. A empresa da Secretaria de Comércio Ex- exportou US$ 1 bilhão em veíterior (Secex). culos e compoO resultado Vendas das quatro nentes até ouconfirma a ten- maiores empresas para tubro, valor dência de recu- o Exterior cresceram pouco inferior peração inicia- 16,7% em outubro de ao registrado da nos últimos 2002, de acordo com no mesmo pemeses, já que, Secex ríodo do ano no primeiro passado. A GM semestre de 2002. Apesar dis- exportou 14,4% a menos, um so, o desempenho ainda está total de US$ 522,1 milhões nos longe dos US$ 4 bilhões proje- primeiros dez meses deste ano, tados pela Associação Nacio- e ficou em segundo lugar entre nal dos Fabricantes de Veícu- as montadoras. A empresa delos Automotores (Anfavea) ve elevar em mais de 40% seus para 2002. volumes de exportação de veíFord - Apenas a Ford per- culos nacionais em 2003. manece em crescimento entre A Fiat é a 38.ª entre as empreas quatro grandes no acumula- sas que mais exportam no Brado de janeiro a outubro. A em- sil e voltou a ter a maior queda presa, terceira maior exporta- entre as montadoras, ocupandora do setor e 12ª no ranking do agora o quinto lugar, tendo das companhias brasileiras, re- sido ultrapassada pela Daimgistrou remessas de US$ 435,2 lerChrysler. (AE)


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quinta-feira, 28 de novembro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 9

Dia de trégua nos mercados; dólar recua 0,55% e a Bovespa sobe 0,94% O feriado de Ação de Graças e q u i v a l e n t e s a c e r c a d e nos Estados Unidos hoje e o US$ 800 milhões. Até agora, o meio-feriado também ama- BC rolou 37,2% ou cerca de nhã serviram de pretexto para US$ 864,4 milhões do próximo as Tesourarias de bancos redu- vencimento de US$ 2,3 bilhões zirem parte da exposição em em swap cambial na próxima dólar por precaução. Segundo segunda-feira. operadores, o mercado reavaTaxas menores – As instiliou que as cotações já estão al- tuições financeiras pediram tas, não há grande demanda ontem no leilão taxas mais baipor hedge e que o Banco Cen- xas do que na operação da véstral tem munição para, se for o pera, mas ainda acima das que foram pagas pelo BC na seguncaso, segurar os preços. Por isso, houve oferta maior da-feira. No caso, por exemde moeda no mercado à vista e plo, dos contratos de swap com pouco interesse dos players pe- vencimento em 1º/4/2003, o BC pagou ontem talo leilão de rolagem xa linear de de swap cambial – O C-Bond subiu 33,490%, ante instrumento de tro- 0,83%, para 37,63% rejeitados ca de rentabilidade 60,75 centavos de dólar. A taxa entre juros e dólar – na véspera. de risco Brasil feito ontem. O baixo volume caiu para 1.647 No fechamento, o pontos-base de negócios no merdólar comercial caiu cado à vista também 0,55%, para R$ 3,59 na ponta facilitou o ajuste das cotações de venda. Durante o dia, a co- do dólar à forte alta de terçatação oscilou 0,75%, entre a es- feira. O Banco Central vendeu tabilidade, em R$ 3,61, e queda US$ 200 milhões em linha exde 0,75%, a R$ 3,583. No mês, a t e r n a p a r a r e c o m p r a e m moeda americana perde 1,10% 4/2/2003, pela cotação de frente o real; mas, no ano o ga- R$ 3,613572. nho ainda é alto, de 55,01%. O dólar à vista beneficiou-se No leilão, o BC só vendeu ainda da rolagem de contratos 12,8% ou 6.400 contratos de futuros na BM&F e das altas swap cambial com giro de das bolsas e dos C-Bonds, no US$ 297,2 milhões, do total de mercado da dívida. 17.500 contratos ofertados Futuros caem – Na BM&F,

todos os contratos futuros de dólar projetaram quedas de preços. O giro financeiro manteve-se em US$ 3,13 bilhões (62.821 negócios). Por causa do feriado americano de hoje, o mercado da dívida brasileira fechou mais cedo. No encerramento, o C-Bond subiu 0,83%, para 60,75 centavos de dólar. Às 18h20, a taxa de risco Brasil caía 15 pontos, para 1.647 pontos-base. A Bovespa aproveitou a trégua do dólar e os bons ventos de Nova York para fechar em alta de 0,94%, com volume financeiro de R$ 374 milhões. O índice futuro com vencimento em dezembro avançou 0,88%, para 10.290 pontos. Otimismo – "O otimismo de hoje veio de fora, com a Bolsa de Nova York", resumiu o diretor de Renda Variável da BNP Asset Management, Jacopo Valentino. A divulgação de importantes dados econômicos nos Estados Unidos foi o principal ingrediente do mercado, impulsionando os índices Dow Jones e Nasdaq. Embratel e Net foram destaque no Ibovespa. Suscetíveis a boatos e com saúde financeira frágil, as ações daquelas companhias dispararam. Net PN

fechou com valorização de 17,14%, Embratel ON subiu 6,06% e Embratel PN ganhou 3,74%, a primeira, quarta e oitava maiores altas do dia.

Banco do Brasil – As ações ordinárias do Banco do Brasil subiram 1,53%. Ontem foi cassada a liminar que impedia a oferta pública das ações do

banco. Com isso, o BNDES liberou os agentes vendedores das ações do BB para receberem, desde já, os pedidos de reserva de papéis. (Agências)

Bolsas européias retomam ganhos As bolsas de valores da Europa ampliaram os ganhos do início do pregão e fecharam a quarta-feira em terreno positivo, animadas com dados sobre a economia dos Estados Unidos. Os ganhos também foram sustentados pelo bom desempenho das ações da France Telecom e do setor petrolífero. Os investidores reagiram positivamente à queda dos pedidos por auxílio-desemprego nos Estados Unidos, para o nível mais baixo em dois anos, ao aumento dos gastos pessoais e ao crescimento da confiança do consumidor. Bons números – "Estes são bons números. A recuperação norte-americana está pulsando e voltou à tona. Isso traz mais evidências de que a economia dos Estados Unidos está se recuperando", disse o economista do Bearn Stearns, David Brown. Londres – Em Londres, o ín-

dice FT-100 fechou em alta de 1,80%. As ações do setor de petróleo subiram, em reação à alta dos preços do produto (BP Amoco: +4,25%, Shell: +3,12%). As do banco Abbey National avançaram 4,46%, recuperando terreno depois da forte queda da véspera. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 3,07%. O volume superou as médias recentes. A alta foi atribuída aos indicadores positivos divulgados nos EUA. Entre as ações que mais subiram estavam as do setor de tecnologia e telecomunicações, em reação ao bom desempenho do índice Nasdaq nos últimos dois dias. Os papéis da France Telecom dispararam 13,14%, enquanto as ações da Orange subiram 5,68%. No setor de petróleo, as ações da TotalFinaElf avançaram 2,56%. As da Lafarge caíram 0,51%, depois de a empre-

sa ser multada em 250 milhões de euros pela União Européia, por manipulação de preços. Frankfurt – O mercado de ações da Alemanha fechou com o índice Xetra-DAX em alta de 4,84%. O mercado reagiu aos indicadores econômicos positivos divulgados nos Estados Uunidos e à forte alta das bolsas norte-americanas. A valorização foi liderada pelos papéis do setor de tecnologia. Madri – A Bolsa de Valores de Madri fechou com o índice Ibex-35 em alta de 3,53%, sustentada pelos ganhos de Wall Street. Entre os destaques da sessão, a blue chip Inditex subiu 4,62% e alcançou o seu valor máximo histórico de 24,00 euros por ação. As principais blue chips também fecharam em alta: Telefónica subiu 2,92%, BBVA valorizou 4,23% e SCH teve alta de 5,50%. (Agências)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

.ESTILO.- 11

PREÇOS DOS CARDÁPIOS COM PRODUTOS IMPORTADOS SERIAM 50% MAIS CAROS EM 2002 Com o dólar nas alturas, a saída encontrada por buffets para manter as produções de festas, eventos e jantares, que normalmente contam com vários itens importados, foi a substituição de ingredientes e a adaptação de receitas tradicionais para abater os custos. Na busca por alternativas viáveis vale tudo, de festa da tapioca à ceia de Natal tropical. No quesito criatividade, o buffet Sabor Del Picchia saiu na frente e está promovendo festas temáticas só de tapioca, omelette e pizza, sem perder o requinte. A banqueteira Sandra Del Picchia, que monta a festa no local escolhido pelo cliente, explica que a utilização de ingredientes nacionais viabiliza a realização de festas em tempos difíceis. "Sem contar que os convidados saem encantados com estas festas temáticas", afirma a empresária. Cada cardápio temático promovido pelo buffet abriga pelo menos 12 variações de recheios e preparos. No caso da tapioca, por exemplo, há versões como carne seca, abóbora, goiabada, côco e banana em calda, entre outras. Nos omelettes, os recheios variam entre alho poró, manteiga com ervas, espinafre, damasco com baunilha, peras e nozes. O valor cobrado pelo Sabor Del Picchia em cada festa gira em torno de R$ 40,00 por pessoa para eventos com até 30 convidados. Apesar dos ingredientes serem relativamente baratos, o custo elevado acontece porque o buffet se responsabiliza pelo serviço, louças e decoração do local. No caso das pizzas, uma festa para 35 pessoas sai por R$ 21,40 cada. Mas na medida em que o nú-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Mesa chique e com tempero brasileiro

mero de presentes aumenta, o preço por convidado diminui. Ceia-A consequência direta do câmbio elevado impulsionou o buffet Petit Comité, um dos mais badalados da cidade, a modificar o cardápio da ceia de Natal e Reveillon. Este ano, o buffet não vai promover a ceia tradicional com ingredientes como ameixas, tâmaras e figos. Todos os ingredientes importados foram substituídos por itens nacionais para evitar o repasse dos preços e a ameaça de perder clientes. A banqueteira Rita Atrib, do Petit Comité, calcula que o custo da ceia Natal tradicional este ano sairia pelo menos 50% mais caro por causa do dólar e da elevação de preços dos itens alimentícios. "Não podíamos repassar este aumento dos preços, então mudamos o cardápio e criamos novos pratos. Assim conseguimos manter os custos no mesmo patamar". Sem perder a sofisticação dos jantares, o buffet criou alternativas para a ceia, caso do filé mignon com molho de carambola, mousse de palmito

Rita Atrib: regra é apostar nos sabores locais, como a abóbora, a carne seca ou o famoso bolo de rolo nordestino. A tapioca é outro destaque nesse fim de ano. Frutas nacionais têm espaço garantido.

ao pesto de rúcula e fricassé de abóbora e gengibre. Como sobremesa, a empresa desenvolveu a torta de castanha do pará com fios de ovos, gateau de côco com goiaba e até bolo de rolo para o café. O preço por pessoa num evento com 50 convidados gira em torno de R$ 75,00. "É uma ceia tropical", define Astrib. Canapés- A substituição de itens não se limita apenas às ceias de Natal. Em pequenas recepções e coquetéis, até os canapés estão ganhando uma versão mais nacional e barata. O Petit Comité criou por exemplo, miniquiches de carne seca com abobrinha, espirais folheados ao vatapá, cones crocantes com pescadinha, minicuscuz e chips de banana com queijo.

As tapiocas que renderam filas na festa do programa de Zeila A apresentadora do programa, Zeila Volpon Marasco, explica que a festa reuniu diversos buffets, numa espécie de vitrine. "Como sou bem eclética, deixei que cada empresa apresentasse seu cardápio para a festa", diz. Mas a proposta do Sabor Del Picchia foi uma surpresa. "A Sandra Del Picchia disse que se inspirou no presidente e em sua origem nordestina ao propor as tapiocas", conta Zeila. O cardápio de tapioca, segundo a apresentadora, foi um sucesso entre os convidados, a maioria gente que está acostumada a promover festas e eventos sociais. "Os convidaU.Dettmar/Digna Imagem

A tapioca preparada em diferentes sabores pelo Buffet Sabor Del Picchia fez parte da comemoração dos 2 meses de sucesso do programa de arquitetura, construção e design, "De A a Zeila", transmitido todas as terças-feiras à noite, em cadeia nacional pela Rede Mulher. A festa contou com cerca de 800 convidados, entre decoradores, arquitetos e formadores de opinião. O cardápio proposto pela empresa homenageou o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e mostrou ao buffet que era possível promover um evento inédito com ingredientes nacionais e relativamente mais baratos .

Zeila: convidados repetiram todos os sabores do prato nordestino

dos adoraram, comeram muita tapioca. Havia uma fila enorme ao redor da mesa", lembra ela. "Agora os convidados estão perguntando quando vai ser a próxima comemoração do programa". Toda a preparação das tapiocas foi feita durante a festa, na frente dos convidados, que escolhiam pessoalmente o recheio e observavam o preparo. Foi a primeira vez que o buffet fez uma festa do gênero. Pr ogra ma- Zeila Volpon Marasco é arquiteta e tem mais de 20 anos de experiência no ramo da construção civil e decoração. Com mais de 800 projetos na área, iniciou a carreirana televisão este ano comandando um programa de Arquitetura, Construção e Design de Interiores na TV Alphaville. Em seguida, graças ao talento frente as câmeras e ao conhecimento no ramo, foi convidada a integrar o quadro de artistas da Rede Mulher com a mesma proposta voltada à decoração. A participação de Zeila no programa não se limita à apresentação. A dedicação profissional é tanta que ela mesma acompanha a edição das matérias, a elaboração das pautas e os contatos com arquitetos. Dessa forma, vem conseguindo trazer notícias em primeira mão, como a entrevista com o diretor da Casa Cor, Roberto Dimbério, que revela: a Casa Cor 2003 será no Hospital Matarazzo. O programa mostra casas de artistas e dá dicas de construção, acabamentos e fornecedores. (TN)

Dácio Santos, do Atelier de Gastronomia, diz que a alta da moeda norte-americana não precisa rebaixar o sonho daqueles que pretendem fazer uma festa ou um jantar sofisticado. "Basta cozinhar com criatividade", afirma. Preços- De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as frutas cristalizadas e importadas, como avelã, damasco, figo e tâmara, estão com preços até 70% mais caros em relação ao ano passado. Por causa disso, os supermercadistas estão importando uma quantidade de menor desses itens. A alternativa é escolher frutas da terra e bebidas nacionais e deixar para comprar os itens mais caros na última hora. "O consumidor deve substituir o máximo que puder os produtos importados pelos nacionais e ficar atento a ofertas", sugere o presidente da Abras, José Humberto Pires Araújo. É o triunfo do Brasil nas mesas mais chiques da cidade. Tsuli Narimatsu

Buffets inspirados em artistas saem mais caro Alternativas econômicas são bem vindas, mas nem sempre é possível driblar os ingredientes importados, principalmente quando a proposta é justamente essa: promover banquetes da cozinha internacional. O Atelier de Gastronomia está se especializando em promover recepções requintadas com base nas preferências de sabores de pintores estrangeiros, povos, ou regiões. Esse tipo de festa não é comum, mas vem ganhando força depois que o chef de cozinha, Dácio Santos, do Ateliê de Gastronomia, passou a desenvolver pratos especiais a partir de pesquisas feitas para identificar os sabores preferidos dos pintores Jack Polock e Salvador Dalí. Como resultado, o gourmet desenvolveu um cardápio baseado no que os artistas mais apreciavam à mesa, aproveitando para decorar os pratos com as cores de referên-

cia da obra de cada um deles. "Fazemos pesquisas e usamos abordagens diferentes para propor novos tipos de banquetes", afirma Santos. O gourmet tem uma recepção cujo cardápio é montado à base dos pratos feitos na antiga União Soviética. Ele pesquisou ingredientes e temperos da cozinha de povos da Ucrânia e Uzbequistão, montando um jantar inspirado nas regiões. Entre as recepções propostas pelo buffet, estão os jantares tailandeses, coreanos e indianos, sem contar os cardápios tradicionais, que ainda são os preferidos dos brasileiros. Preços - No item preço, os convidados dispostos a investir na inovação sempre pagam mais caro. A opção mais simples de buffet do tipo, a mesa de frios convencional, sai por R$ 40 por convidado, o mesmo cobrado por festas completas de outros tipos. (TN)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 28/11/2002 (19:45) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Tesouro deve deixar caixa de R$ 100 bi Superávit primário do governo central ficou em R$ 3,8 bilhões em outubro. No ano, saldo já é de R$ 33,8 bilhões e cumpre com folga a meta prevista. Com o aumento da procura por títulos do governo verificada a partir de setembro, o Tesouro Nacional espera reduzir as despesas para resgatar papéis que estão vencendo e, com isso, encerrar o ano com R$ 100 bilhões em caixa. Desse total, cerca de R$ 45 bilhões estão vinculados diretamente ao pagamento da dívida que vencerá nos primeiros três meses da gestão do próximo governo. Essa projeção leva conta o cumprimento da meta de superávit primário acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2002. Em outubro, somente Tesouro, Banco Central e INSS conseguiram receitas superiores aos gastos do período no montante de R$ 3,8 bilhões. No acumulado do ano, esse ganho chamado de superávit primário já soma R$ 33,8 bilhões e supera em R$ 3,1 bilhões a meta de R$ 30,7 bilhões prevista para o ano. O aperto fiscal imposto pelo governo até agora é bem maior do que o realizado no mesmo período de 2001. O superávit primário entre janeiro e outubro é R$ 8 bilhões maior do que os R$ 25,8 bilhões registrados no ano passado. Boa parte desse crescimento se deve a receitas extraordinárias que somaram cerca de US$ 14 bilhões e não deverão se repetir no ano que vem. Segundo o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia, as receitas do Tesouro, BC e INSS (governo central) cresceram 18,2% no período acumulado até outubro em comparação com 2001. Além dos ganhos extras, o secretário destacou o au-

mento de R$ 1,6 bilhão na arrecadação com royalties e da participação especial da União pela exploração de petróleo e gás natural. Em outubro especificamente foi registrado um crescimento na arrecadação de impostos que incidem sobre operações com contratos especiais de câmbio (swap cambial) e aplicações em fundos de renda fixa. Essas receitas somaram R$ 1,8 bilhão contra R$ 605 milhões verificados em setembro. O aumento das receitas foi acompanhado de um crescimento também nas despesas que chegaram a R$ 180,6 bi-

lhões no acumulado do ano até o mês passado contra R$ 156,8 bilhões do mesmo período de 2001. O fraco nível de atividade econômica que fez subir o índice de desemprego aliado ao aumento do salário mínimo fizeram os gastos com pagamento de seguro desemprego e abono salarial crescerem 21,3%. Além disso, subiram também as despesas com pessoal (13,5%). Novos gastos – Em novembro e dezembro deverá haver uma pressão maior nos gastos. Isso porque os ministérios ainda não consumiram cerca de

R$ 2,3 bilhões que estão liberados no orçamento deste ano. Em outubro, segundo Guardia, a utilização desses recursos aumentou mais R$ 1 bilhão mas ainda há uma sobra considerável. "No acumulado de janeiro a outubro foi autorizada despesa de R$ 41 bilhões mas só R$ 38,7 bilhões foram realizados. Estamos trabalhando para que tudo seja usado", afirmou o secretário. "Temos que criar condições para que o que foi liberado seja usado, mas isso depende do ritmo de cada ministério", completou. Segundo ele, esses gastos não

deverão prejudicar o cumprimento da meta de superávit primário negociada com o FMI. "Não há hipótese de descumprimento da meta", enfatizou. O ajuste fiscal realizado até agora permite um reforço no caixa do Tesouro para pagar dívida que vencerá daqui para frente. Este ano, com a crise de confiança que se abateu sobre a economia, os investidores estavam recusando títulos públicos. No período de janeiro a agosto, a média de venda de papéis do governo federal foi de R$ 600 milhões por semana.

Em setembro, houve uma recuperação e essa média passou para R$ 1,7 bilhão. Em outubro, ela cresceu para R$ 3 bilhões e este mês já está em R$ 6,8 bilhões por semana. Esse aumento na procura por papéis do governo é importante porque evita que a União tenha que usar os recursos em caixa para resgatar os papéis que estão vencendo por falta de demanda. Ao substituir os títulos no vencimento, é possível deixar um colchão maior para que o próximo governo tenha um pouco de tranqüilidade no início da sua gestão. (AE)

Ser competitivo é vital, diz Gerdau PARA BURTI, TANTO NO SETOR PRIVADO COMO NO PÚBLICO, COMPETITIVIDADE É CHAVE PARA EXPANSÃO "Somente com um radical aumento de competitividade das organizações privadas e públicas brasileiras possibilitará uma melhoria na qualidade de vida dos brasileiros", disse ontem o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e do Grupo Gerdau. Durante reunião do MBC, na sede da Serasa, Gerdau lembrou que uma das ações que estão sendo desenvolvidas pelo Movimento – criado em novembro do ano passado – é a mobilização do empresariado

das principais regiões do País, por meio de encontros e debates sobre o tema. Segundo o empresário, é preciso desenvolver competências gerenciais em todo o território brasileiro capazes de aumentar a competitividade não apenas no setor privado como, especialmente, no setor público. Gerdau salientou aos empresários que o Estado brasileiro não terá recursos para cumprir suas funções, a não ser ganhando competitividade e produtividade por meio de novas estratégias de gestão, focadas na inovação, educação, cadeias produtivas entre outras. Participaram da reunião de ontem importantes líderes empresariais, entre eles, o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, da Ford, Antônio Maciel

Neto, da Serasa, Elcio Anibal de Luca, da Trevisan, Antoninho Marmo Trevisan. Burti – Durante o encontro, Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, disse que as entidades que preside apoiam o movimento, porque a luta pela competitividade permitirá promover um salto de qualidade e produtividade na indústria comércio e serviços. "Essa será a chave para enfrentar uma economia globalizada complexa e extremamente competitiva", disse. Alencar Burti acrescentou estar de acordo com os objetivos do MBC, pois a luta pela competitividade também representará a única saída para

EDITAIS

devolver ao Estado sua capacidade de investir nos serviços fundamentais, como educação, saúde e infra-estrutura. "Temos que considerar que a capacidade do setor privado de pagar impostos está exaurida, com uma carga tributária que chegou a mais de 35% do Produto Interno Bruto (PIB)", enfatizou. Para Burti, com a introdução de novas formas de gestão, inspiradas no setor privado, será possível ao Estado brasileiro evitar gastos desnecessários, desperdícios com a máquina administrativa, aumentar a produtividade de seus serviços e garantir seus serviços com os recursos disponíveis. "Porque aumentar a arrecadação agora será uma forma de impedir o crescimento e o de-

senvolvimento do setor privado da economia, a quem cabe a missão de gerar renda e empregos", concluiu. O movimento Brasil Competitivo é reconhecido como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), voltada ao estímulo e ao fomento do desenvolvimento da sociedade. Ela congrega as funções do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBPQ) e do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP). Sergio Leopoldo Rodrigues

SERVIÇO O MBC pode ser conhecido pela Internet: www.mbc.org.br/ www.brasilcompetitivo.com.br

CONVOCAÇÕES

38ª Vara Cível da Capital Citação. Prazo 30 dias. Proc. nº 000.00.620092-3. O Dr. Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Cell Export Indústria e Comércio Ltda., na pessoa de seu representante legal, e a Egle Maria Costa que, Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A. lhes ajuizou uma ação de Busca e Apreensão do veículo marca Subaru, placa CEL 1600, cor prata, ano de fabricação/modelo 92/92, chassi nº JF18FBCL0EH041177, movido à gasolina, objeto de alienação fiduciária em favor do autor, sendo que as rés tornaram-se inadimplentes às obrigações contratuais. Nestas condições, foi ajuizada a presente ação, procedida a apreensão e depósito do bem e, encontrando-se as rés em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 30 dias supra, contestem a presente ação ou requeiram a purgação da mora, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2.002.

8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 02.188352-1. A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da Capital, FAZ SABER a Braz Alamir de Oliveira, RG 407.366.954-3-SSP/RS, CPF/MF 855.757.988-87 e Leisa Mara de Oliveira RG 203.531.536-1-SSP/RS e CPF/MF 409.298.500-25, que o ESPÓLIO DE RUDOLF ERWEIN GRAF VON SCHOENBORN lhes ajuizou ação DECLARATÓRIA, na qual figuram como co-réus VASCO FERNANDES DIAS FILHO e Sandra Inês Fockink, objetivando a declaração de inexistência de negócio jurídico entre as partes, relativo ao aptº 21 do Edifício Monterey, àAlameda Itu, 265, Jardim Paulista, com uma vaga de garagem, tendo em vista que as várias transações efetuadas e relativas ao mencionado imóvel, foram baseadas em procurações e substabelecimentos falsos. Encontrando-se os réus em lugar incerto e não sabido, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de ser declarada a nulidade e o cancelamento das escrituras de venda e compra relativas aos negócios jurídicos realizados, bem como cancelados os registros imobiliários nºs 10, 11 e 12, matrícula nº 36.640 do 4º CRI desta Capital além da condenação nas cominações pedidas, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DO JABAQUARA - Edital de citação e intimação de COLÉGIO EXPERT S/C. LTDA. e Levio Oscar Scattolini, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO contra Devedor Solvente que lhes move BANCO BRADESCO S/A. - bem como intimação da co-proprietária Neuza Maria Scattolini - Prazo 20 dias (PROC. Nº 003.99.215183-2). O Doutor Adílson de Andrade, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Colégio Expert S/C. Ltda., CGC nº 38.883.559/0001-80, na pessoa de seu representante legal e Levio Oscar Scattolini, CPF nº 129.019.548-04, que Banco Bradesco S/A. lhes ajuizou ação de Execução para cobrança de R$ 80.475,65, dívida esta oriunda de Instrumento Particular de Financiamento de Capital de Giro com Taxa Variável, sob nº 351/164.433, firmado em 11/11/98. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que, no prazo de 24:00 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito (a ser devidamente atualizado), ou nomeiem bens à penhora, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora, o arresto procedido à saber: 50% (cinqüenta por cento) do imóvel sito à Rua das Pitombeiras, matrícula nº 18.579 - 8º CRI, depositado em mãos do Sr. Ademar Pelosi - RG nº 6057821, bem como proceda a intimação da co-proprietária Neuza Maria Scattolini, RG nº 4.546.926 e CPF nº 073.280.468-05, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de novembro de 2002. Edital de citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 00.567600-2. Ação Execução Hipotecária. O Dr. Alvaro Augusto dos Passos, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa, na forma da lei. Faz Saber a Sandra Regina Canezim (RG 11.190.605-2-SP, CPF/MF 029.569.658-32) e Silvana Canezim (RG 11.080.840-SP, CPF/MF 076.195.288-81), que Banco Itaú S/A lhes ajuizou uma ação Execução Hipotecária, constando da inicial que as executadas adquiriram o apartamento nº 153, localizado no 15º andar do Bloco B, Edifício Spartacus, integrante do Conjunto Residencial Mirante da Lapa, situado na Rua Coronel Bento Bicudo, nº 1167 e na Rua Salvador Sala, nº 131, no 4º Subdistrito Nossa Senhora do Ó, com a área construída de 91,06m2, fração ideal de 0,20791% no terreno, com direito a uma vaga de tamanho grande na garagem coletiva do conjunto residencial, com a área construída de 20,69m2, fração ideal de 0,04723% no terreno (matrícula nº 108.752 do 8º CRI da Capital). E não tendo sido localizadas as executadas, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo do edital, paguem a importância de R$ 151.712,98 (25/05/2000), ou requeiram a purgação da mora de R$ 71.387,23 (25/05/2000), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de outubro de 2002. (28-29/11/2002)

RETIFICAÇÃO DE ATA FISCHER S.A. COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA CNPJ. 33.010.786/0001-87 - NIRE 35300040724 RETIFICAÇÃO Na publicação do Diário do Comércio de 27/09/2002 da Certidão de Arquivamento da Ata da AGE de 31/ 05/2002, onde se lê Jucesp: 14/09/2002, leia-se Jucesp: 24/09/2002.

Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados MICMAS PEREIRA DA SILVA e s.m. CLAUDIA DE SOUZA PEREIRA DA SILVA, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 003.00.024688-6. Prazo 10 dias.A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 18 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no Fórum Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, no local destinado às Hastas Públicas, o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 04/12/00, importava em R$ 70.621,66, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 10.796,44, base 04/12/00, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 83, localizado no 8º andar do Edifício Opala, Prédio 2, integrante do Cond. Torres dos Ourives, situado à Rua Angelo Bertini, nº 303, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área real de uso privativo de 57,968m2, área real de uso comum de 54,129m2, estando incluída a área de uma vaga indeterminada, área total de 112,097m2, fração ideal no terreno de 0,63426%. Contribuinte 157.229.0032-9 (matrícula nº 124.174 do 14º CRI/SP). Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2002.

3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação - Prazo de 20 dias - PROC. Nº 02.182347-2. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a TEREZA RUBI FALCO e a José Milton Fernandes que por parte de RONALDO BARBOSA VALENTE e Dircea Benedicta Aquino Fernandes Valente, lhes foi ajuizada ação de EXECUÇÃO para cobrança da quantia de R$805.304,27, representada por Contrato de Compra e Venda e pelas promissórias com vencimentos para 30/11/99 (nº 01/ 06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$135.259,05), promissória com vencimento para 30/12/99 (nº 02/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.842,38), promissória com vencimento para 30/01/00 (nº 03/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.425,71), promissória com vencimento para 28/02/00 (nº 04/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$134.009,05), promissória com vencimento para 30/03/00 (nº 05/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$133.592,38) e promissória com vencimento para 30/04/ 00 (nº 06/06), no valor principal de R$83.333,33 (valor total corrigido de R$133.175,71), sendo que a promissória vencida em 30/11/99 foi devidamente protestada. Nestas condições, ajuizada a ação, e também com a finalidade de interromper a prescrição das mencionadas notas promissórias e encontrando-se os executados em lugar ignorado (arts. 653 e 654 do CPC), foi determinada a citação e intimação por edital, a fim de que os mesmos no prazo de 24 horas, a fluir após o decurso do prazo de 20 dias supra, paguem o débito (devidamente atualizado) ou ofereçam bens à penhora, sob pena de ser convertido automaticamente em penhora, o arresto procedido sobre os direitos que a executada possui no aptº. duplex nº 17, localizado no 17º/18º andares do Edifício Palácio Bourbon, situado na Av. Ministro Gabriel de Rezende Passos, 300, Indianópolis, com 6 vagas de garagem, matriculado sob nº 117.275 no 14º CRI desta Capital, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos a execução, tendo o presente edital de citação, assim, também a finalidade de interromper a prescrição das notas promissórias retro descritas. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de novembro de 2002.

2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 2º OFÍCIO - Citação. Prazo 20 dias. PROC. 000.01.0235353 (99/01). A Dra. Ana Luiza Villa Nova, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital, FAZ SABER a Empresa de Terrenos Paiva Ltda., réus ausentes, incertos, desconhecidos e ainda eventuais interessados, que MARLENE DE SOUZA ARAÚJO e outros ajuizaram ação de USUCAPIÃO, relativamente ao imóvel à Rua Dias de Aguiar nºs 179 e 179-A, Vila Paiva, Vila Guilherme. Alegam os reqtes. que estão na posse do imóvel de forma mansa, pacífica e ininterrupta, há mais de 40 anos. E, estando em termos, foi determinada a citação por edital dos supra mencionados, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 09 de outubro de 2002.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

ATA AVS SEGURADORA S/A, atual denominação da SAMCIL SEGURADORA S/A CNPJ (MF) 96.328.372/0001-10 - NIRE nº 35.300.135.695 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 16/05/2002 Data, hora e local: Aos 16 de maio de 2002, às 17:00 horas, na sede social da companhia na Avenida das Nações Unidas, nº 7.001, São Paulo, Capital. Quorum: Acionistas da seguradora representando a totalidade do capital social com direito a voto. Convocação: Verificou-se, em 1ª convocação, a presença de acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto, o que foi constatado pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”, tornando-se dispensável a Convocação por Editais, conforme autoriza o § 4º do art. 124 da Lei 6.404/76. Mesa: Presidente - Alfredo Arias Villanueva; Secretário - Ananias Prudente Ramos. Ordem do dia da AGE: 1. Retificar a deliberação que elegeu a atual Diretoria e ratificar as demais deliberações tomadas na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 21/03/2002, a fim de dar cumprimento ao parecer exarado no processo SUSEP nº 15414.001283/2002-92; 2. Outros assuntos de interesse social. Deliberações: Iniciados os trabalhos informou o Sr. Presidente que a finalidade desta convocação é retificar a deliberação da Assembléia Geral Ordinária realizada cumulativamente em 21/03/2002, tocantemente ao prazo de gestão da Diretoria que é de 03 (três) anos, de acordo com o artigo 12 do Estatuto Social da AVS SEGURADORA S/A, devendo os atuais diretores gerir a sociedade até 15/03/2002. Em seguida, o Sr. Presidente submeteu as matérias, juntamente com as informações prestadas anteriormente a discussão e votação, tendo sido aprovada por unanimidade dos acionistas presentes, com abstenção dos legalmente impedidos, fixando assim, para todos os efeitos de direito, retificadas aquelas deliberações assemblear e ratificar as demais deliberações tomadas na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 21/03/2002, continuando com os trabalhos, o Sr. Presidente passou ao item “2” da Ordem do Dia, franqueando a palavra a quem quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou e nada mais havendo a tratar, encerrou os trabalhos desta assembléia.Encerramento: Lavrando-se a presente ata em livro próprio e de forma sumária conforme faculta o artigo 130 da Lei nº 6.404/76, que, lida e achada conforme, vai assinada pelo Sr. Presidente, por mim, Secretário e todos os acionistas presentes. Alfredo Arias Villanueva Presidente; Ananias Prudente Ramos - Secretário. Confere com o original lavrado em livro próprio. Alfredo Arias Villanueva - Diretor Presidente; Nilo Ferrari Neto - Diretor Superintendente. JUCESP Certifico o registro sob o nº 261.240/02-0 em 22/11/2002. Roberto Muneratti Filho, Secretário Geral.

FORO REGIONAL DE SANTANA - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados PEDRO CARLOS BARCELLA ROTTA e Anna Silvia Bugni Perez Rotta, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA, que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. - Lei 5.741/71 Prazo 10 dias - PROCESSO Nº 2782/98. O Dr. Carlos Ortiz Gomes, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER que no dia 12 de dezembro de 2002, às 13:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional de Santana, à Avenida Engenheiro Caetano Álvares, nº 707, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 370.487,45, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. BEM: aptº 61, 6º andar do Edifício Jardim das Amoreiras, à Rua Capitão Alberto Mendes Junior nº 204, Tucuruvi, contendo a área útil de 158,71m², área de garagem (duas vagas indeterminadas) de 44,08m², área comum de 103,19m², área total de 305,98m², correspondendolhe a fração ideal de terreno de 3,7952%. Imóvel matriculado sob nº 137.943 no 15º CRI desta Capital, constando conforme Av.01 a hipoteca exequente e conforme Av.4 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

36ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados EDUARDO FURINI EBLING e sua mulher MARIA ALICIA TRINCADO TRONCOSO, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086242-9. A Dra. Daise Fajardo Nogueira Jacot, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 06 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 20 de março de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio à Rua Capivari-Mirim, nº 28 e seu respectivo terreno constituído pelo lote 11, no 13º Subdistrito - Butantã, medindo 3,40m de frente, igual largura nos fundos, por 20,92m da frente aos fundos do lado direito, visto da rua, 21,40m do lado esquerdo, encerrando a área de 72,13m², confrontando do lado direito com o lote 12, do lado esquerdo com o lote 10 e nos fundos com o lote 08 da Rua Domingos Machado; adquirido conforme R.01/matr. nº 99.505 do 18º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 60.000,00 (setembro/ 02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.2 e Av. 03/matr. nº 99.505, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário, tendo o saldo devedor o valor correspondente de R$ 71.629,56 (16.07.99); não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2.002.

Eternit S.A.

CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em primeira convocação, no dia 17 de dezembro de 2002, às 11:30 horas, na sede social à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1. Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2. Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3. Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4. Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5. Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6. Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7. Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8. Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9. Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10. Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11. Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 27 de novembro de 2002 Sergio Alexandre Melleiro Presidente do Conselho de Administração (27,28,29)

C.N.P.J. nº 61.194.080/0001-58 - CIA. ABERTA

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO Ficam convidados os Senhores Acionistas da Duratex S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ter lugar na sede social, na Avenida Paulista nº 1938 - 5º andar, nesta Capital, às 16:00 horas, no dia 16 de dezembro de 2002, a fim de deliberarem sobre a seguinte Proposta do Conselho de Administração: 1 - Cancelamento de 400.000.000 de ações preferenciais nominativas emitidas pela Companhia, que se encontram em tesouraria, sem redução do capital social; 2 - Aumento do capital social para R$ 256.313.869,26, mediante capitalização parcial de reservas, sem a emissão de novas ações, mas com aumento do seu valor nominal; 3 - Acrescentar às vantagens atribuídas às ações preferenciais o direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação do controle nas mesmas condições asseguradas por lei às ações ordinárias não integrantes do bloco de controle; 4 - Disciplinar a aquisição do direito de voto pelas ações preferenciais, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6404/76; 5 - Conversão de todas as ações nominativas, representativas do capital social da Companhia, em ações escriturais; 6 - Reforma estatutária visando: a) alterar as redações do “caput” e do parágrafo 4º, e acrescentar parágrafo 6º, ao artigo 4º, para atualizar a expressão do capital social subscrito e ações, e disciplinar a aquisição do direito de voto pelas ações preferenciais; b) acrescentar letra “d” no artigo 5º, com a finalidade de assegurar aos acionistas detentores de ações preferenciais, o direito de inclusão de suas ações no processo de oferta pública de alienação de controle; c) alterar as redações das letras “a” e “c”, do artigo 9º, para ajustar às condições de ações escriturais. Consoante dispõe o artigo 9º do Estatuto Social, poderão participar da Assembléia os titulares de ações nominativas, que tiverem seus nomes inscritos no “Livro de Registro de Ações Nominativas” da Sociedade ou em Instituições Custodiantes autorizadas, pelo menos 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assembléia. Os procuradores ou representantes legais dos acionistas, além de satisfazer os requisitos legais, com relação às ações dos mandantes ou representados, deverão entregar na sede social da Sociedade (Setor de Atendimento a Acionistas), o instrumento do mandato ou os documentos comprobatórios da representação, no mesmo prazo acima. Ficam suspensas as transferências de ações no período de 12 a 16 de dezembro, inclusive. São Paulo, 26 de novembro de 2002. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Olavo Egydio Setubal Presidente

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 28/11/2002 (19:40) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Regras do Simples valem a partir de 2003 As empresas paulistas enquadradas no Simples começam a se beneficiar das mudanças introduzidas no regime a partir de janeiro de 2003. A Assembléia Legislativa aprovou na segunda-feira o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do imposto de R$ 120 para R$ 150 mil e muda a sistemática de recolhimento. Para que as mudanças entrem em vigor, o projeto precisa ser assinado pelo governador Geraldo Alckmin, o que deverá ocorrer nos próximos dias, e publicado no Diário Oficial do Estado. "As mudanças são boas para as pequenas e médias empresas e melhores ainda para as microempresas", avalia a consultora tributária do Grupo IOB Thomson, Luciane Barrense. Atualmente, a isenção do im-

posto estadual é concedida às empresas que faturam por ano até R$ 120 mil. Segundo o governo, com a aumento do limite para R$ 150 mil o universo das microempresas beneficiadas foi ampliado em 24 mil contribuintes, ou seja saltou de 516 para 540 mil microempresas. Hoje, são isentas 543 mil microeempresas. Já a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo calcula que a medida vai implicar numa renúncia fiscal de cerca de R$ 80 milhões. Em contrapartida, o governo está confiante que as mudanças no sistema vão incentivar a formalização de muitas empresas. Alíquotas - O projeto aprovado também introduz um sistema progressivo de recolhimento do ICMS. A intenção é reduzir a carga tributária. A empresa que ultrapassar o novo teto de R$ 150 mil terá aplicação de alíquota de forma gradual. Exemplo: quem fatura por ano entre R$ 120 mil e

Será lançada hoje na Fiesp campanha social Com o objetivo de sensibilizar e orientar os empresários para a correta utilização dos incentivos fiscais, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) apresentará hoje, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as diretrizes da campanha “Uma Ação que Vale Um Milhão”. A campanha está sendo promovido pelo CRC-SP, pela Fiesp e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Participarão do lançamento os presidentes do CRC-SP, Pedro Ernesto Fabri, da Fiesp, Horácio Lafer Piva e da Facesp, Alencar Burti, juntamente com Antonio Carlos de Almeida, representante do Aché Laboratórios, que apresentará o “case” da empresa que já se utiliza desses incentivos. São alguns dos objetivos da campanha: G Conscientizar empresas e pessoas físicas a direcionarem parte do seu imposto de renda

devido (1% do IRPJ ou 6% do IRPF), para o Fundo de Assistência à Criança e ao Adolescente, que envia os recursos diretamente para os Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente. G Incentivar a cultura e as artes através dos incentivos fiscais da Lei Rouanet, que permite abater até 4% do IRPJ, dentro da alíquota de 15% incidente sobre o lucro líquido. G Incentivar a participação voluntária dos contabilistas na prestação de serviços profissionais às entidades e organizações não governamentais de assistência social. Cartilha - Já foram confeccionadas para a campanha cerca de 20 mil cartilhas, com 83 páginas, que explicam de forma didática como devem ser feitas as doações. A cartilha contém toda a legislação a respeito dos incentivos fiscais. Para que as doações produzam efeito na declaração do próximo ano, elas devem ser feitas até 31 de dezembro deste ano.

R$ 720 mil, paga 2,2% sobre o faturamento. Com a alteração, quem faturar R$ 400 mil descontará o limite de isenção de R$ 150 mil e pagará 2,2% sobre os R$ 250 mil restantes. Cálculos - A pedido do Diário do Comércio, a consultora da IOB fez os cálculos de quanto uma empresa paga hoje e quanto vai pagar depois das mudanças. Uma empresa com faturamento mensal de R$ 80 mil (empresa de pequeno porte), pelo sistema atual, recolhe-

ria 3,1008% sobre esse valor, ou seja, R$ 2.460,64. Com a norma sistemática, esse valor cai para R$ 1.605,64. Na prática, a redução acontece por dois motivos. A consultora explica que as empresas enquadradas nessa categoria (classe B) poderão deduzir 1% do faturamento, até o limite de R$ 600,00, e mais R$ 275,00, cujo valor é fixo. Classe A - Já as empresas enquadradas na chamada classe A (aquelas com faturamento

R$ 150.000,01 e R$ 720 mil/ano), poderão deduzir da base de cálculo do imposto mensal apenas R$ 275,00. Segundo os cálculos feitos pela consultora, quem fatura no mês, por exemplo, R$ 50 mil, recolhe atualmente R$ 1.076,30 de ICMS. Com a possibilidade de deduzir R$ 275,00, a mesma empresa vai passar a recolher, a partir de janeiro, R$ 826,30. Atualmente, no Estado de São Paulo estão cadastrados

Acordo prevê reabertura do Refis e ampliação do Simples Federal Líderes dos partidos na Câmara dos Deputados fecharam acordo para votar a ampliação do Simples Federal, sistema simplificado de pagamento de impostos, e a reabertura do Refis (Programa de Recuperação Fiscal). A decisão sobre as duas matérias envolve a votação da medida provisória 66, chamada de minirreforma tributária. A votação da MP, no entanto, foi mais uma vez adiada. O acordo acertado entre os líderes estabeleceu que escritórios de contabilidade, franqueadas dos correios, corretoras de seguro e agências de loteria vão ser também contempladas com

os benefícios do Simples. Pedido - A inclusão de novas atividades empresariais era uma das reivindicações das entidades de micro e pequenas empresas levadas ao Palácio do Planalto em junho do ano passado. Mas o Monampe (Movimento Nacional da Micro e da Pequena Empresa) queria também a ampliação das faixas do Simples, congeladas desde 1996. Há expectativas que essa medida seja adotada no próximo ano durante a discussão da reforma tributária. Pelo acordo acertado, a medida deixou de fora categorias como casas de saúde, estabelecimentos educacio-

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877 mil contribuintes. Desse total, 540 mil estão classificados como microempresas (com faturamento anual até R$150 mil). Já as empresas de pequeno porte (Categoria A com faturamento anual entre R$150 e até R$ 720 mil), somam 16 mil contribuintes. Finalmente, as empresas classificadas como categoria B, cujo faturamento anual é de R$720 mil até R$ 1,2 milhão, representam 2,3 mil contribuintes. Sílvia Pimentel

A decisão sobre as duas matérias envolve a votação da minirreforma

nais e auto-escola. Essas atividades estavam incluídas na proposta da emenda apresentada pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), exlíder do governo e integrante da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas. Ampliação - Para o deputado Augusto Nardes (PPB/RS), a decisão de ampliar o Simples para mais quatro categorias foi um avanço. Nardes é autor de uma emenda que estava para ser incluída na MP 66 sobre a mudança das faixas do Simples. Ele está confiante que a ampliação das faixas deverá ser apresentada na votação da medida provisória 75. Essa

MP também está trancando a pauta de votação na Câmara. Refis - Segundo o acordo firmado entre os líderes, o programa será reaberto seguindo as condições atuais, sem a anistia de multas. Pelas do Refis (Programa de Recuperação Fiscal)atual atual, o parcelamento de débitos fiscais pode ser feito no valor de 0,3% sobre o faturamento da microempresa e 1,2% sobre o faturamento da pequena empresa. Outra opção oferecida para os empresários que não quiserem optar pelo Refis é o parcelamento dos débitos em 150 meses, com acréscimo de juros. (ANS)

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LIVROS Elisão tributária e Sua Regulação Autor: James Marins Editora: Dialética 110 páginas. O autor é professor adjunto de Direito Tributário e Processual da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. No livro, ele examina a possibilidade de desconsideração de atos ou negócios jurídicos para fins fiscais e enfrenta as seguintes questões: cláusula geral antielisão, fraude, abuso de direito e da forma. O assunto é polêmico e ganhou mais destaque com a edição da Medida Provisória 66 (minirreforma tributária), em votação na Câmara dos Deputados. "A eficácia real do sistema tributário não se mede em números. Recordes arrecadatórios - eficácia quantitativa - tomados à custa da estabilidade e da credibilidade do sistema são a corporificação da insegurança e da injustiça e sacrificam dolorosamente a sociedade", conclui o autor.

A Nova Etapa da Reforma do Código de Processo Civil

Comentários ao Novo Código Civil

Autor: vários Editora: Saraiva 530 páginas A obra é fruto do idealismo de dezesseis jovens dispostos a somar talentos e esforços visando contribuir para o aperfeiçoamento das técnicas processuais. Todos os autores são advogados militantes e estudiosos da ciência processual. São, também, ou foram integrantes da Comissão de Novos Advogados do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). O escopo do trabalho é traçar as premissas gerais para a interpretação de cada um dos artigos constantes das Leis 10.352 (recursos e reexame necessário), 10.358 (processo de conhecimento) e 10.444 (alterações diversas). A preocupação central é a de apresentar ao leitor soluções para as dúvidas de aplicação que certamente surgirão na prática forense.

Autor : Eduardo de Oliveira Leite Editora: Forense 825 páginas. A obra é coordenada pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira e aborda assunto que ocupa espaço no meio jurídico e acadêmico: o novo Código Civil, que vai entrar em vigor no dia 10 de janeiro de 2003. Em seus mais de 20 capítulos, o livro detalha as mudanças e inovações da lei, numa linguagem que alcança até os leigos na matéria. Um dos temas centrais do trabalho é o Direito das Sucessões, que sofreu alterações em praticamente todos os títulos e capítulos. Um dado interessante sobre as mudanças introduzidas nessa área do Direito: o novo Código vai incorporar aos 233 artigos da lei de 1916 mais 30 novos dispositivos. Destes, muitos implicaram na criação de novas seções dentro do Direito das Sucessões.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Santa Clara Fabril Ltda. – Requerido: Armac Locação Comércio Transportes Ltda. – Rua Jacupiranga, 107 – 28ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Acrimix Ind. e Comércio Ltda-ME – Av. Álvaro Ramos, 1022 – 36ª Vara Cível Requerente: Bio Express Com. de Produtos Médicos Hospitalares Ltda. – Requerida: Alfredo Soares Neto-ME

(Crystal Lab) – Rua Henrique Sertório, 173 – 24ª Vara Cível Requerente: Nova Imbrizi Mãode-Obra Temporária Ltda. – Requerido: Polypron Ind. e Comércio Ltda. – Rua Arinaia, 81 – 20ª Vara Cível Requerente: Basf S/A – Requerido: Quali Tintas Ltda. – Av. Itaberaba, 2184 – 18ª Vara Cível Requerente: Santo Amaro Caminhões Ltda. – Requerido: Tese Transportes Sensí-

veis Ltda. – Rua Cantagalo, 2.498 – 32ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerida: HTR Bar Sucos e Lanches Ltda. – Av. 9 de Julho, 5871 – 14ª Vara Cível Requerente: Pizzimenti Ferragens e Ferramentas Ltda. – Requerida: M3 Mão-de-Obra Civil Ltda. – Rua Acruas, 72 – 31ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Edson

Lopes da Silva - Fcia-ME – Av. Jardim Japão, 440 – 34ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Nova Colonial Ltda-ME – Av. Furtado Mendonça, 481 – 16ª Vara Cível Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artefatos de Borracha – Rua da Consolação, 331 conj.210 – 13ª Vara Cível Requerente: Plásticos Ruttino

Ltda. – Requerido: Euroflex Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Mayer, 065 – 12ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Ind. e Comércio de Massa Fina Ltda. – Requerido: Nova Brasília Materiais para Construções Ltda. – Av. Baruel, 33 – 37ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Marllins Equipamentos Ltda. – Rua Coronel Carlos Oliva, 250 – 07ª Vara Cível

Requerente: Network Beauty e Fashion Ind. e ComércioEPP – Requerido: Access Hairdresser Comercial e Distribuidora Ltda-ME – Rua Itapeti, 154 – 06ª Vara Cível Requerente: Fiação e Tecelagem Nortista S/A – Requerido: Tiff Ind. e Comércio Ltda. – Rua Helena do Sacramento, 84 – 22ª Vara Cível Requerente: Estilo Fomento Comercial Ltda. – Requeri-

do: Temafer Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Nicolau Nassoni, 50 – 03ª Vara Cível Requerente: JCSP Transportes Express Ltda. – Requerido: First Galpão Ltda. – Rua Ofélia, 278 – 33ª Vara Cível Concordata Requerente: Primus Construções e Terraplenagem Ltda. – Requerido: Primus Construções e Terraplenagem Ltda. – Rua Álvaro do Vale, 454 – 29ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 28/11/2002 (19:42) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Jurisprudência do STJ afasta Trabalho escravo gera pagamento de prisão de empresário falido indenização no Pará A prisão foi decretada por descumprimento de dispositivos legais da concordata preventiva A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas-corpus ao empresário Pedro José Marcon, sócio da empresa Indústria e Comércio de Madeiras Marcon Ltda. Em virtude de constatações de que a empresa descumprira vários dispositivos legais referentes à concordata preventiva, foi decretada antecipadamente a prisão do empresário, representante legal da empresa falida. A ministra-relatora, Nancy Andrighi, concedeu o habeascorpus considerando a jurisprudência do STJ que veda a decretação da prisão administrativa do falido com base do artigo 35 da Lei de Falências, pois contraria os preceitos legais constantes nos incisos LXI e LXVII da Carta Magna. “Dessa forma – afirmou a ministra – afigura-se ilegal a decretação da prisão administrativa do ora paciente, nos termos da jurisprudência assente neste Tri-

bunal e no Supremo Tribunal Juízo. Verificou-se que a emFederal”. presa descumprira vários disEm 30 de agosto de 1999, em positivos legais atinentes à razão da conjuntura da econo- concordata preventiva presenmia, principalmente a crise no tes na Lei de Falência; emitiu setor madeireiro e o pagamen- duplicatas fraudulentas, into de juros elevados decorren- cluiu indevidamente bens para tes de empréstimos bancários, compor o seu ativo, demonsa empresa ajuizou um pedido trou inação na continuidade de concordata preventiva. As dos negócios e alienou o imódívidas seriam pagas no prazo vel sede da empresa a terceiro. de dois anos, Em virtude em duas parce- O habeas-corpus foi dessas constalas, sendo 40% concedido com base no tações, o Juízo n o p r i m e i r o artigo 35 da Lei de de primeiro ano e 60% no Falências, que veda a grau declarou s e g u n d o . O decretação da prisão rescindida a p ro c e ss a me n- administrativa do falido c o n c o r d a t a to da concorpreventiva e data foi deferido pelo Juízo da decretou a falência da empreVara Cível da Comarca de Pal- sa. Também declarou sem efeimas (PR). to em relação a alienação do Pedido - Depois, a empresa imóvel e decretou antecipadarequereu a conversão do pedi- mente a prisão de Pedro José do de concordata preventiva em caso de descumprimento em autofalência, alegando di- do disposto no artigo 34 da Lei ficuldades no cumprimento de Falências, com lastro no ardas obrigações assumidas nos tigo 35 da mesma lei. termos acertados perante o Defesa - A defesa do empre-

sário interpôs um agravo de instrumento (tipo de recurso para que o processo suba para a instância seguinte). O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ/PR) não admitiu o recurso considerando que, “se presentes os requisitos autorizadores para a rescisão da concordata, pode o juiz rescindi-la ex officio, a pedido dos credores ou do comissário, ainda mais quando evidente o intuito da concordatária de tentar elidir o pagamento dos credores”. Particularmente sobre a decretação da prisão do empresário, o Tribunal estadual manteve a sentença. Inconformada, a defesa de Pedro José impetrou habeas-corpus no STJ argumentando que a decretação da sua prisão configura constrangimento ilegal, pois com a promulgação da Constituição Federal de 1988 não se fez mais possível a decretação de prisão administrativa na falência. (STJ)

IR: vence amanhã prazo de entrega Termina amanhã (29) o prazo para a entrega da declaração de isento do Imposto de Renda. Até ontem, a Receita Federal havia recebido 33, 5 milhões de declarações, das 45 milhões previstas para este ano. A Receita já avisou que o prazo não será alterado. O contribuinte que deixar de entregar o documento, corre o risco de risco de ter o CPF (Ca-

dastro de Pessoa Física) suspenso ou cancelado a partir do ano que vem. São obrigados a declarar aqueles que tiveram rendimento tributável inferior a R$ 10.800 no ano passado. O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, adverte que os contribuintes atrasados podem enfrentar dificuldades para entregar a declaração, como con-

gestionamento na internet e filas nas lotéricas e Correios. O meio de entrega preferido dos contribuintes tem sido as lotéricas, com 18,6 milhões de declarações, seguidas da Internet, com 9,8 milhões. Depois, aparecem os Correios, com 2,5 milhões de documentos recebidos. Optarem pela entrega pelo telefone ou no Banco do Brasil 562 mil contribuintes.

Opções - A declaração pode ser enviada até as 20 horas pela Internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo telefone 0300-78-0300 ( ao preço de R$ 0,27 o minuto, se enviada de telefone fixo, e R$ 0,50 o minuto, se de celular). Nas casas lotéricas, o contribuinte vai pagar R$ 0,60, no Banco do Brasil, R$ 0,75, e nos Correios, R$ 2,00. (Agências)

NA AÇÃO PÚBLICA, FAZENDEIRO É CONDENADO A PAGAR R$ 60 MIL DE INDENIZAÇÃO O fazendeiro Osvaldo Saldanha de Almeida foi condenado a pagar R$ 60 mil de indenização por crime de utilização trabalho escravo em Parauapebas, no Pará. A decisão é da Justiça do Trabalho do Pará e Amapá (8ª Região). Esta é a primeira vez que um fazendeiro é condenado em ação civil pública de reparação por dano coletivo, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho. Satisfação - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, disse estar satisfeito com a sentença. “Fico feliz em saber que os infratores estão sendo punidos pelo Poder Judiciário. É importante que esse tipo de sanção prossiga. Se relaxarmos, a incidência desse tipo de prática será cada vez maior”, afirmou Francisco Fausto. Ao fiscalizar a fazenda no dia 13 de setembro de 2001, o Grupo Móvel da Delegacia Regional do Trabalho encontrou trabalhadores expostos a condições degradantes de trabalho e sem poder deixar a propriedade até que sanassem as dívidas contraídas com viagem, alimentação, transporte alimentos adquiridos na cantina do próprio local. Além de não terem a carteira assinada, os empregados trabalhavam sem as mínimas condições de higiene e segurança. Diante do flagrante, o Mi-

nistério Público requereu liminar para que o fazendeiro cumprisse a legislação trabalhista, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 por trabalhador encontrado em situação irregular. Liminar - Desde a concessão da liminar até a data do julgamento não haviam sido encontradas provas de que o fazendeiro tivesse voltado a cometer as irregularidades. Mesmo assim, o juiz Jorge Antônio Ramos Vieira, da Vara da Justiça do Trabalho de Parauapebas, transformou os efeitos da liminar previamente concedida em definitivos. “É necessária sua manutenção para lembrar ao réu, ainda que coercitivamente, a observação da legislação e das obrigações deferidas na liminar”, afirmou, no texto da sentença. Indenização - Ainda no texto, o juiz Jorge Vieira afirmou que era impossível conceber que um rebanho ou qualquer tipo de atividade empresarial justificasse a exploração degradante de seres humanos. “Um animal, que por essência é criado para atender às necessidades humanas, não pode ser considerado mais importante econômica e socialmente do que o trabalhador”, acrescentou. Com a decisão, Osvaldo Saldanha de Almeida foi condenado a pagar R$ 60 mil a título de indenização por danos coletivos causados aos interesses dos trabalhadores. O valor da indenização será revertido em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). (TST)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 28/11/2002 (19:53) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

DORA KRAMER

Pendências antes da posse Dois problemas assolam de maneira particular a alma dos novos donos do poder antes da posse, em 1.º de janeiro: a administração da avidez dos sindicatos e a adaptação do PT à condição de partido governista. Ao primeiro, Luiz Inácio Lula da Silva, deu encaminhamento na terça-feira, ao enquadrar o movimento sindical às novas normas, segundo as quais a colaboração vem antes da reivindicação. Ao segundo problema, o presidente eleito começa a dar atenção mais estreita hoje, quando se reúne com as bancadas na Câmara e no Senado; prossegue no tema durante os próximos dez dias, quando então se reúne o diretório nacional para escolher o substituto de José Dirceu na presidência do PT. Vice de Dirceu, mas provavelmente não seu sucessor, o deputado José Genoino considera pressuposto básico de um bom início de governo a adequação prévia do partido à nova situação. "Sem isso, vamos nos atrapalhar. É preciso que funções e concepções de partido e governo fiquem bastante nítidas e compreendidas a fim de que o PT não tenha o destino de outras legendas populares que, uma vez no poder, terminaram estatizadas sem identidade nem autonomia." Genoino remete-se a alguns exemplos europeus, mas se detém em dois casos familiares à vida brasileira: o PTB e o PMDB. "O PTB surgiu como um partido de massas, mas foi engolido pelo getulismo." Com o PMDB, legenda da causa pela reconquista da democracia, ocorreu o mesmo. "Virou governo na Nova República e perdeu toda a afirmação partidária." Nenhum dos dois preservou seus valores e acabaram sucumbindo às conveniências de Estado que, evidentemente, são muito mais amplas que circunstâncias partidárias. Daí a complexidade da questão. Com uma condição agravante: a preservação da autonomia exclui a hipótese de oposição. "Andaremos num fio de navalha: o partido precisa defender o Estado, mas não deve ter presença preponderante na máquina estatal. A última coisa em que o PT pode se transformar é em administrador de cargos, perderia toda sua função de educação política." Por isso, é tão importante a escolha da pessoa que vocalizará os anseios e norteará os objetivos partidários. "Tem de ser alguém com visibilidade pública suficiente para que seu discurso tenha ressonância partidária na sociedade e, ao mesmo tempo, responsabilidade para com as razões de governo." Um burocrata de aparelho, na opinião de Genoino, poria esses planos a perder. "Isso é coisa de ditadura de esquerda, onde o partido dirige tudo, já que ele mesmo representa o Estado." Uma das características que o PT nem de longe pode cogitar em perder, na visão de José Genoino, é o atrevimento, a "rebeldia cívica". E exatamente por não ser domesticável é que os novos dirigentes - que nessa concepção não fariam parte do governo - precisarão transitar numa delicada linha fina, a fim de evitar que, amanhã, por qualquer descontentamento, a maioria decida se transferir para a oposição. Nessa altura, Genoino faz um raciocínio há bastante tempo defendido pelo hoje senador eleito Cristovam Buarque: "O partido teve seu ciclo sindical, quando da fundação, passou pela fase em que pensou o poder e agora entra no ciclo do exercício do poder." Não é por outro motivo nem por acaso que a composição da nova cabeça partidária está sendo articulada paralelamente à formação do governo. Dá-se ao assunto peso semelhante. E, pela importância do movimento, é crucial que não haja disputa na reunião dos dias 7 e 8 de dezembro. Genoino antecipa que a decisão será por consenso, mas tomada apenas na véspera do encontro. Data coincidente com a ocasião já indicada por Lula para o anúncio do Ministério.

Distensão de ânimos Quando o governador do Acre, Jorge Viana, anunciou na semana passada que a lua-de-mel entre o governo que sai e o que entra iria terminar, antecipavase a eclosão de uma crise. Nos últimos dias, porém, há de parte a parte uma clara intenção de promover uma distensão geral de ânimos. Viana não parece interessado em detalhar a turbulência que antecipou. O Planalto informa que a reunião ministerial de sexta-feira será apenas um balanço de fim de governo, onde não se tratará de combinar possíveis respostas ao PT. Há até a possibilidade de a reunião ser transmitida ao vivo. Lula, por sua vez, disse aos governadores tucanos que não haverá retaliações. O recado chegou a FH. O que o PT fará com os dados obtidos pela equipe de transição é expor as dificuldades que herdará em cada uma das áreas de governo. As tropas petistas e tucanas podem até querer um ajuste de contas. Mas aos comandantes não interessa a guerra de extermínio. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PT deverá perder 1 ano para ganhar outros 3, afirma Piva O PRESIDENTE ELEITO REBATEU A DECLARAÇÃO E DISSE QUE 2003 NÃO SERÁ PERDIDO O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, disse ontem, após encontrar-se com o presidente do PT, José Dirceu, no escritório de transição, em Brasília, que o partido "deverá perder um ano para ter três de tranqüilidade". Ele prevê dificuldades e muito trabalho para o novo governo e considerou indispensável que sejam iniciadas em conjunto as reformas, principalmente a tributária e previdenciária. Para Piva, a reforma tributária sozinha é insuficiente para resolver o problema fiscal do Brasil. Segundo ele, a reforma precisa estar acompanhada da reforma previdenciária. "Senão nós vamos fazer um grande esforço de um lado, que vai se perder totalmente nesse grande buraco ne-

gro que é a Previdência". Ele disse que, se o futuro governo enviar a proposta de reforma tributária no início de sua gestão, terá base para aprová-la. Piva lembrou que já conversou muito com o PT sobre o assunto, quando a reforma foi discutida no Congresso e, na ocasião, a indústria obteve apoio do Partido. Ele acha ainda que a relevância que o tema assumiu na campanha eleitoral auxiliará na sua aprovação. "Está muito claro para todos os agentes econômicos e políticos que não podemos mais continuar retardatários da competitividade", defendeu. Jornada de trabalho –Piva acredita que a proposta de redução da jornada de trabalho também não deve ser discutida separadamente da reforma trabalhista e das demais reformas estruturais em discussão no Congresso. "É excesso de simplismo discutir o tema isoladamente", observou. Segundo o

empresário, uma redução de 10% na jornada de trabalho não aumentará em 10% o emprego. Simplesmente vai onerar em 10% a hora trabalhada. Ele argumentou que o empresário ou pode repassar esse custo para os preços, aumentando a inflação, ou pode automatizar a produção para manter seus custos, o que resultaria na redução do número de empregos. Piva esteve reunido com Dirceu para debater a agenda de reformas e disse que enviará nos próximos dias documentos e técnicos da Fiesp para discutir as propostas da indústria com os técnicos da equipe de transição. Resposta – O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, por meio de seu porta-voz, André Singer, que o primeiro ano de seu mandato não será um "ano perdido", ao contrário do que disse o presidente da Fiesp. Segundo Singer, Lula disse que 2003 será o ano em que se cons-

truirão as bases do crescimento futuro. Singer relatou ainda que Lula reiterou que se empenhará na execução das reformas prometidas durante a campanha, entre elas a da Previdência Social e a tributária e, além disso, buscará promover mudanças que permitam a retomada do crescimento sustentado. Inflação – Lula disse estar confiante em que o repique inflacionário é consequência de uma bolha especulativa que será fácil e rapidamente superada. "O presidente eleito está confiante em que este repique não vai se manter e não representa uma volta da inflação a partir do ano que vem", afirmou Singer. Ele disse ainda ter a impressão de que o presidente eleito está otimista quanto ao quadro econômico brasileiro. "Evidentemente, ele acompanha com atenção e cuidado, mas de modo geral está otimista com os principais indicadores econômicos". (AE)

vai à Argentina Trevisan diz que fará raio-X das Lula no domingo e ao estatais na equipe de transição Chile na terça-feira O empresário e consultor Antoninho Marmo Trevisan informou ontem que seu papel dentro da equipe de transição será o de fazer um raio-X das estatais. Oficialmente, Trevisan iniciou ontem sua participação na equipe. Segundo ele, o objetivo é analisar margem de lucro das empresas e harmonizá-los com os objetivos do governo, por exemplo, avaliar o impacto do câmbio nas tarifas públicas. Trevisan informou que esses estudos serão feitos em São Paulo. Cotado para assumir um ministério no governo Lula, Trevisan disse que não foi convidado, mas acrescentou: "É uma honra e duvido que alguém que seja convidado não aceite, dado o momento histórico em que estamos vivendo". Há rumores de que ele pudesse assumir a Receita Federal ou o Ministério do

Planejamento. O empresário afirmou que a situação econômica brasileira não é tranquila, e que é preciso fazer um pacto social – que já se iniciou. Redução da carga tributária – O desafio imediato, segundo ele, é buscar uma melhoria nas contas públicas, por exemplo, com prioridade para a reforma da Previdência. Essa reforma é essencial, afirmou. Segundo Trevisan, os juros atuais fazem com que, para haver um equilíbrio, seja necessário que a carga tributária passe dos 34% atuais para 40%, o que para ele é inviável. "Quem define o tamanho do Estado é o contribuinte", afirmou. Trevisan não quis adiantar nada sobre o raio-X das estatais, mas disse que, pelo que tem observado, a condição das empresas está melhor agora do que à época em que ele foi se-

cretário de controle das estatais, no governo Sarney. Privatização –Contador e tributarista, Trevisan é sócio da consultoria Trevisan Auditores Independentes e das Faculdades Trevisan. Seu único cargo público até hoje foi o de Secretário de Controle das Estatais, em 1986, durante o governo José Sarney. Depois de voltar à atividade privada, sua empresa ajudou alguns governos em processos de privatização de suas estatais. Só em 1996, por exemplo, a Trevisan participou de 18 privatizações em vários estados. Foi por essas atividades, aliás, que o empresário teve o primeiro contato com Lula, conforme o próprio Trevisan contou aos empresários argentinos. Segundo ele, Lula estava interessado em entender os processos de privatização no País. (AE)

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, desembarcará em Buenos Aires no próximo domingo à noite e, na terça feira pela manhã, viajará para o Chile. A agenda de Lula na Argentina prevê a manhã de segunda-feira, dia 2, dedicada à reunião com o presidente Eduardo Duhalde, seguida por um almoço, na residência oficial da Quinta de Olivos. Lula deverá conceder entrevista coletiva à imprensa antes do almoço. Mas, segundo a assessoria de imprensa da embaixada brasileira, ainda não está confirmado o horário. Logo após, Lula deverá reunir-se com o prefeito da cidade de Buenos Aires, Aníbal Ibarra, amigo da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). No final da tarde, o presidente eleito visitará o Congresso Nacional e, à noite, participará de um coquetel na sede da Embaixada do Brasil, em Buenos Aires. (AE)

MP da minirreforma Área econômica é a tributária é adiada de que mais preocupa, novo, a pedido de FHC admite Palocci O relator da Medida Provisória 66, da minirreforma tributária, deputado Benito Gama (PMDB-BA), disse ontem que recebeu do presidente Fernando Henrique Cardoso um pedido para "estudar melhor" a questão da extinção da cumulatividade na cobrança do PIS/Pasep. Benito disse que o encontro com o presidente durante uma solenidade na manhã de ontem, no Congresso, foi casual e que não influiu na decisão de adiar para a próxima terça-feira a votação da MP 66, que estava marcada para ontem. Segundo Benito, antes do encontro, ele já tinha informações de que os líderes partidários pretendiam rever a decisão tomada ontem. Um parlamentar tucano atribuiu parte do impasse criado em torno da MP 66 à entrevista do deputado Walter Pinheiro (PT-BA) e do líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha, ontem pela manhã. "A entrevista do PT na tevê hoje (ontem) criou dificuldades internas", disse esse parlamentar do PSDB. A mesma fonte disse que interpretou a entrevista concedida ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, como uma intenção do PT de passar a apontar falhas no governo de Fernando Henrique Cardoso, após o fechamento ontem de acordo para aprovar a MP 66. (AE)

O coordenador da equipe de transição do futuro governo, Antônio Palocci, afirmou ontem que, de todos os relatórios que estão sendo elaborados por sua equipe para fazer um diagnóstico do País, o que mais preocupa é a área econômica. "É aquela que traz mais restrições". Segundo Palocci, a área econômica é a que exige maior esforço na busca de um equilíbrio, principalmente para priorizar os programas sociais. Palocci informou que faltam ainda três relatórios para serem concluídos, e que estão passando por alguns ajustes de conteúdo. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 28/11/2002 (20:10) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

País pode ter desabastecimento de aço Empresas do pólo metalmecânico de Caxias do Sul dizem que podem parar de produzir até o final do ano; Cosipa e Usiminas admitem falta de produto Várias empresas do pólo metalmecânico de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, podem parar até o fim do ano por conta da falta de aço no mercado nacional. A afirmação é de João Cláudio Pante, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), que abrange 18 municípios e representa 2,4 mil empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. A Usiminas e a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) admitem o desabastecimento de alguns tipos de aço no mercado doméstico. O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, confirmou que a demanda tem sido maior do que as empresas tinham progra-

mado. O executivo admitiu ainda a possibilidade de faltar aço no mercado brasileiro neste final de ano. "Acredito, porém, que seja mais uma falta para reposição de estoques do que propriamente para a produção", avaliou. O diretor comercial da Cosipa, Renato Vallerini Jr, afirmou que a siderúrgica tem garantido a seus clientes, em geral, a média de compra do ano. A Cosipa é controlada pela Usiminas. "O que tem sido difícil para nós é o atendimento de quantidades maiores que a média de compra das empresas", revelou. Dólar e planejamento – A explicação do executivo para essa aparente falta de alguns itens de produtos de aço é que a demanda no segundo trimes-

tre teria sido mais fraca do que diversos produtos pelos distrias projetadas e as usinas nacio- buidores de aço. "As siderúrginais, visando a compensação cas reduziram os volumes de dos volumes não vendidos in- entrega para o mercado nacioternamente, assumiram com- nal e os distribuidores, apropromissos de exportação. Se- veitando o momento, têm pragundo ele, um dos setores com ticado preços entre 25% e 30% desempenho mais fraco no pe- mais caros", afirma. Mas alguns ríodo foi exataanalistas credimente o auto- As razões seriam a falta tam a falta de m o b i l í s t i c o , de planejamento das aço no mercaincluindo au- companhias e também do nacional à topeças. a maior busca pelo falha no planeJ o ã o C l á u- mercado externo; jamento das sidio Pante afir- preços devem subir derúrgicas. ma que a desvalorização do real estimulou Eles explicam que com o desao redirecionamento de parte quecimento do mercado doda produção das usinas side- méstico, desde o final do prirúrgicas para o mercado inter- meiro semestre, as siderúrginacional, o que estaria ocasio- cas redirecionaram seus pronando a falta de matéria-prima dutos para o mercado externo, no mercado doméstico e tam- sem deixar margens para atenbém o aumento "abusivo" de der uma possível retomada da

demanda no mercado nacional, principalmente por estarem trabalhando no limite de capacidade. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou que o aumento das exportações equivale ao aumento da produção, de 400 mil toneladas, alcançado com a reforma do alto-forno da empresa no ano passado. A empresa ressaltou ainda que as vendas externas continuarão a ser prioridade da empresa, já que servem como hedge natural, mas destacou que elas acontecem em período de baixa demanda no mercado nacional. A empresa informou ainda que as entregas estão sendo feitas normalmente para os clientes brasileiros. Demissões – A fabricante de

carrocerias, reboques e basculantes Guerra S.A. Implementos Rodoviários já pensa em demitir 10% do quadro, sobre o total de 880 funcionários, e adiantar o período de férias coletivas, que normalmente vai de 20 de dezembro a 10 de janeiro em decorrência da falta da matéria-prima em suas linhas de produção. A fabricante de autopeças Fras-Le, controlada pelo grupo Randon, também tem sofrido com o desabastecimento de aço no mercado nacional. Além da dificuldade de encontrar o produto, Evair Augusto Caern, responsável pela compra de aço-ferramenta, utilizada na produção de ferramentaria da empresa, afirma que os preços subiram mais de 20% só nos últimos dois meses. (AE)

da indústria do Teles defendem IGP-DI para reajuste Vendas Rio aumentam 45,5% EMPRESAS ARGUMENTAM QUE TÊM CUSTOS E DÍVIDAS EM DÓLAR, E A TROCA PREJUDICARIA A GESTÃO As concessionárias de telefonia fixa defendem a manutenção do índice de reajuste do preço do serviço aos usuários finais definido nos contratos firmados durante a privatização do sistema Telebrás. A justificativa é que uma mudança do índice IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) para outro indexador possa ferir os planejamentos das empresas, baseados em custos em dólar. A discussão vem sendo avaliada pela comissão de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, que estuda uma troca do índice por entender que

o o IGP-DI pesa em muito no bolso do consumidor por causa da desvalorização do real. "A manutenção das regras do jogo é essencial para garantir a manutenção do negócio ao longo do tempo e tem a ver com a credibilidade do país para atração de investimentos", disse o diretor de regulamentação da Telemar , Ércio Alberto Zilli, durante seminário sobre a prorrogação dos contratos de concessão das empresas de telefonia fixa. O vice-presidente-adjunto de regulamentação da Telefônica, Jonas de Oliveira Junior, acredita ser necessário haver uma discussão técnica sobre o assunto, mas que a análise não deveria existir por um mero interesse pelo fato de o dólar estar em um patamar mais alto. "Após a privatização o índice vinha abaixo

de outros indexadores". A questão da troca do indexador que define o preço da telefonia fixa, para o advogado e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e professor da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Todescan Mattos, pode ser avaliada pela Anatel, órgão que regula o setor, no momento da discussão da prorrogação dos contratos de concessão, que devem ser assinados em junho do próximo ano. "A Anatel tem competência para avaliar a questão. Do ponto de vista jurídico não vejo problema de uma nova política tarifária desde que não afete contratos estabelecidos". Mas ele acrescenta que não é possível baixar o teto de reajuste se isso prejudicar a política de custos das empresas, que acumularam dívidas em dó-

lar e têm gastos cotados na moeda norte-americana. Do lado da Embratel , o assunto não vem sendo analisado profundamente, de acordo com o diretor de regulamentação da operadora de telefonia de longa distância, José Roberto Pinto. Mas o executivo acredita que "não será tomada uma decisão precipitada". Na terça-feira, o conselheiro da Anatel, Antônio Carlos Valente, afirmou que a agência tem intenção de criar mecanismos para que mais usuários façam parte do sistema de telefonia fixa brasileiro e para criar mais competição no setor. O órgão tem até 31 de dezembro para divulgar e colocar em consulta pública os resultados de seus estudos para a definição de novas condições para a prorrogação dos contratos de concessão. (Reuters)

As vendas da indústria fluminense cresceram 45,54% em outubro ante igual mês do ano passado, informou a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A economista da instituição, Luciana de Sá, explicou que a alta é resultado especialmente da base de comparação deprimida de 2001, mas também do bom desempenho de setores como material de transporte (influenciado pelas exportações), químico (beneficiado pelos reajustes de preços) e perfumaria (que teve aumento da demanda). O crescimento das vendas também foi influenciado, segundo a economista, pelas encomendas de fim de ano e a realização das eleições. A expansão levou Luciana a revisar para cima a estimativa de

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

O novo carro popular em discussão O governo eleito já começa a discutir um novo conceito para carro popular, reacendendo as antigas discussões que remontam ao lançamento do “Fusca pé de boi” nos anos setenta. O carro popular vem se caracterizando por ser aquele com menor incidência de imposto, uma vez que o Brasil é um dos campeões mundiais de carga tributária sobre os automóveis. Porém, se analisarmos com mais cuidado o objetivo de produzir carros populares, veremos que sua real finalidade é permitir o acesso a uma solução de transporte àqueles de menor poder aquisitivo. Hoje, carro popular é o que possui motor de mil cilindradas, embora na

prática este último não faça muita diferença na composição de custo real. Alterar a motorização ou não é secundário, pois o que pesa é o imposto. O popular brasileiro só se configurou nesta motorização porque a redução tributária proposta foi única e tão somente na época para os veículos de mil cilindradas. Agora, depois da recente diminuição de carga tributária nos veículos de maior motorização, presenciamos uma enorme modificação no perfil de produção, provando que popular é o que custa menos e não depende em nada da potência do motor. Assim, é necessária a revisão de conceitos, preferencialmente de voltar à idéia

crescimento acumulado nas vendas industriais neste ano, de 11% previstos anteriormente para 14%. Mas, apesar da significativa expansão no mês, Luciana considera que ainda "não há elementos que sustentem uma alta contínua" das vendas, já que os juros permanecem em níveis elevados e "não há nenhum fator" que sustente um aumento da demanda doméstica. Houve crescimento nas vendas reais também na comparação com setembro (11,08% com ajuste sazonal, ou seja, eliminadas as influências do período) e no acumulado de janeiro a outubro (14 53%), ante igual período do ano passado. A utilização da capacidade instalada atingiu 81,51% em outubro, ante 78,85% em setembro. (AE)

básica, que seria como disponibilizar um veículo com preço e principalmente condições de pagamento que permitam o acesso à faixa mais baixa de renda à aquisição de seu próprio automóvel. A indústria já provou por diversas vezes sua capacidade de criação e de viabilizar um produto com preços adequados. Precisamos, agora, identificar formas que venham a permitir o acesso ao bem com sua renda de trabalho. Sem dúvida, este objetivo, se alcançado, promoverá a criação de empregos, ativará a atividade econômica e principalmente terá impacto público. Vamos torcer para que surja logo no início do novo governo.

Inflação e os preços de carros sobem A inflação atinge dois dígitos pela primeira vez desde 1996. Esta escalada inflacionária tem sido muito discutida no tocante às suas causas. A maioria atribui ao descolamento do dólar que acabou por desequilibrar a estrutura de custos de todos os produtos que de alguma forma se relacionam com a moeda norte-americana. É obvio que os veículos se enquadram nesta explicação. Eles vêm sistematicamente apresentando aumentos de preços

nos últimos meses. Devemos ter em mente que estamos trabalhando dentro de um cenário crítico, uma vez que os salários não são reajustados, mas os preços vêm sofrendo alterações constantes. Este fenômeno implica diminuir a cada dia o espectro de consumidores potenciais, pois o preço sobe, os juros encarecem as prestações e a fonte de renda é a mesma. Os homens do novo governo já informam que existe um movimento de redução da taxa de

juros, porém gradativa e responsável, o que de certa forma já ajuda. Quanto ao aumento de preço, o mercado é soberano, ele sempre regula os limites através do volume de vendas. O que preocupa é a tendência a se criar gorduras nos aumentos de preço, com o temor de necessidades futuras de ajustes. As montadoras precisam gerenciar os preços através de um instrumento de alta precisão, de tal forma que as vendas não parem e os estoques se acumulem.

Câmbio altera a competitividade A Ford divulga resultados negativos na Grã-Bretanha em conseqüência da não adoção do Euro pelo Reino Unido. Esta decisão significou uma valorização da moeda inglesa frente ao Euro e conseqüentemente uma perda de competitividade dos produtos da Ford. Estamos

observando no Brasil um processo similar, com as exportações subindo em ritmo significativo exatamente pelo mesmo motivo: a taxa de câmbio sobrevalorizada. O mesmo fenômeno cambial inviabilizou o mercado automobilístico da Argentina porque, tornou

os custos de produção altos demais, e como conseqüência os preços de venda ficaram acima da aceitação do mercado. A mesma causa deixou hoje o automóvel no Brasil muito barato se analisarmos o preço em dólar. Pena que recebemos em reais.

NOTAS

Novembro: o mês dos feirões

Cai o financiamento Milho é aceito como VW anuncia de automóveis pagamento de carro aumento de preços

O mês de novembro registrou uma forte queda nas vendas do varejo de automóveis e comerciais leves, o que obrigou as montadoras a lançar mão do uso dos feirões. Este mecanismo, já velho conhecido do setor, resolve pontualmente o problema da venda, criando uma antecipação de compra. Este ano, ficaremos abaixo das previsões elaboradas para o setor. Apenas a exportação em função de um dólar favorável vem surpreendendo positivamente.

As vendas financiadas devem cair 32% este ano em relação a 2001. As taxas de juros que vêm alcançando patamares recordes em nossa economia representam um papel importante nesta retração. A política de enxugamento da liquidez e, principalmente à medida que se registrou a diminuição da rentabilidade dos fundos, criou uma imediata troca do investimento pelo consumo, incrementando a venda à vista.

A situação difícil acaba sempre por criar alternativas. A DaimlerCrhysler acaba de lançar um plano, chamado de “Grain Plan”, que busca facilitar a venda de veículos mediante a aceitação de grãos. Outras montadoras já aderiram à idéia, criando um novo canal de escoamento de seus estoques. Como grande produtora de grãos, pelo menos nestes centros produtores, as vendas voltaram a existir no país vizinho.

Mais um aumento de preços surge no mercado, agora é a VW anunciando um aumento entre 2% e 4% em toda sua linha de veículos. Os motivos são sempre os mesmos e, mais uma vez, caberá ao mercado determinar seu grau de aceitação. O movimento de aumento de preço nunca é isolado, pois todas as demais montadoras acabam por seguir os mesmo passos. A VW alega que os reajustes já acumulam a taxa de 7,9% neste ano.

Fiat Brasil diz que vai bem A montadora italiana, que possui no Brasil sua maior operação fora do país de origem, vem a público e afirma que a crise profunda que atravessa em sua matriz não afetou sua operação no Brasil, onde a Fiat continua na liderança da penetração de mercado, mantendo o volume de faturamento e conseguindo manter seus obje-

tivos de exportação. Por outro lado, a empresa continua sendo bombardeada na Itália por manifestações públicas de empregados que protestam contra a reestruturação implementada pela montadora. O governo, os bancos e agora os sindicatos cerram fileiras. A verdadeira conseqüência ainda não pode ser medida.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 28/11/2002 (19:15) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Tranquilidade no 1º dia da ONU no Iraque Recuperação dos Os inspetores internacionais de armamentos da Organização das Nações Unidas, ONU, disseram-se satisfeitos com a cooperação das autoridades iraquianas no primeiro dia da nova rodada de inspeções, ontem. Eles não deram detalhes sobre a inspeção e não revelarem se foi encontrada alguma arma de destruição em massa. "A equipe foi capaz de concluir o trabalho de inspeção planejado, com a cooperação da parte iraquiana. Esperamos que a resposta iraquiana do primeiro dia de inspeção represente o padrão de cooperação futura", disse o chefe da equipe de inspetores nucleares, Jacques Baute. Os inspetores da ONU visitaram uma área de testes de mísseis e uma fábrica estatal nos arredores de Bagdá. Se-

Hussein Malla/Reuters

Inspetores visitaram bases militares, mas não revelarem se foi encontrada armas de destruição em massa

Os inspetores da ONU passaram três horas numa fábrica de motores

gundo Dimitri Perricos, líder da equipe de monitoração da ONU, a Unmovic, o fato de o Iraque ter dado acesso imediato às instalações visitadas é "um bom sinal" para as atividades futuras das equipes de inspeção.

Uma das equipes passou cinco horas na área de testes de mísseis de Al-Rafah, 40 km a oeste de Bagdá. Os inspetores checaram arquivos e fotografaram documentos, disse o diretor da instalação, engenheiro Ali Jassam Hussein. "Eles

não encontraram nada, porque não temos nada ilegal aqui", afirmou Hussein. Os inspetores da ONU também passaram três horas numa fábrica de motores para a indústria de cimento em AlTahadi, 10 km a leste da capital iraquiana. Eles não falaram com a imprensa. O diretor da fábrica, Haitham Maamoud, disse à Associated Press que os inspetores visitantes eram da Agência de Energia Atômica da ONU. Horas depois do início das inspeções, as sirenes de defesa antiaérea de Bagdá soaram. Um funcionário da Defesa Civil iraquiana disse que havia "atividade aérea hostil" sobre a cidade. O comando da ForçaTarefa Conjunta dos EUA na base aérea Príncipe Sultan, na Arábia Saudita, recusou-se a comentar a informação. (AE)

Alemanha permite o uso de bases pelos EUA

EUA deve continuar lenta, diz Livro Bege A economia dos Estados Unidos continuou hesitante no final de outubro e início de novembro, com os distritos cautelosamente otimistas sobre a perspectiva, conforme revelou o "livro bege" do Federal Reserve, sumário sobre as condições da economia norteamericana para uso do Banco Central para a próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto, marcado para 10 de dezembro. "A atividade econômica cresceu lentamente, ao todo, no final de outubro e início de novembro", disse o Fed. As condições econômicas foram descritas como fracas ou hesitantes nos distritos de Boston, Atlanta, Chicago, Mineápolis e Dallas. O crescimento foi desigual em Cleveland e St. Louis, enquanto Kansas City, Filadélfia e Nova York reportaram uma melhora "marginal". Os distritos de Richmond e San Francisco reportaram continuidade no crescimento, mas num ritmo mais lento que em setembro e início de outubro. Alguns distritos permaneceram preocupados com relação ao vigor da recuperação econômica e a perspectiva geo-

política. "Há um sentimento geral que o crescimento econômico é frágil e provavelmente permanecerá assim, especialmente enquanto a situação internacional estiver incerta", disse o Federal Reserve Bank da Filadélfia. O mais recente "livro bege" foi preparado pelo Fed da Filadélfia e reflete informações colhidas antes de 18 de novembro. Recuperação – Também ontem, foi divulgado que o número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego pela primeira vez caiu em 17 mil na semana que terminou em 23 de novembro, para 364 mil, menor nível em 21 meses. A variação contrariou as estimativas, que esperavam alta de 9 mil pedidos na semana passada, para 385 mil. A média de pedidos em quatro semanas, que reduz as distorções semanais, também recuou, em 11.250, para 385.750, menor nível em três meses. O Departamento acrescentou que o número de trabalhadores recorrendo ao benefício há mais de uma semana subiu 91 mil, para 3.650 mil, na semana passada. (Agências)

A Alemanha concederá às Forças Armadas dos Estados Unidos direito irrestrito de sobrevôo e uso de suas bases em solo alemão no caso de uma guerra contra o Iraque, informou ontem o chanceler Gerhard Schroeder. O chanceler, no entanto,

continua firme em sua rejeição ao envio de soldados alemães para a frente de batalha. O anúncio faz parte de esforços para amenizar as divergências com o presidente dos EUA, George W. Bush, com relação ao Iraque. Schroeder disse que a Ale-

Bush pede desculpas à Coréia pela morte de duas estudantes

Polícia francesa prende homem Ex-líder é condenado por massacre no Timor Leste acusado de sequestrar avião Um homem que seqüestrou um avião na França em 1999 voltou a atacar. Ontem, ele ameaçou explodir um avião que sobrevoava a Suíça com 64 pessoas a bordo, informou a polícia. O homem rendeu-se após o pouso do avião em Lyon, no sul da França. Ninguém ficou ferido. O homem – identificado pela polícia francesa como Stefano Savorani, um ex-policial italiano com histórico de deficiência mental – dizia pertencer à rede extremista Al-Qaeda e segurava um controle remo-

to de televisão que afirmava estar conectado a uma bomba, informaram as autoridades. O MD-80 da Alitalia, no entanto, pousou em segurança depois de Savorani, de 29 anos, ter exigido que a rota da aeronave fosse desviada rumo a Lyon, a segunda maior cidade da França, e que pudesse conversar com os jornalistas. Autoridades disseram que o seqüestrador libertou seus reféns em duas levas. O avião partiu de Bolonha, na Itália, com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle, nos arredo-

A decisão, anunciada numa entrevista coletiva, é uma resposta a um pedido dos EUA à Alemanha sobre que espécie de apoio daria à campanha militar contra o Iraque. O governo Bush enviou uma pergunta similar a mais 50 países, aproximadamente. (AE)

res de Paris. Não havia explosivos a bordo e Savorani entregou-se as autoridades da polícia francesa. Em 1999, Savorani seqüestrou um avião da Air France que voava de Marselha a Paris com 76 pessoas a bordo e obrigou o piloto a aterrissar a aeronave num outro aeroporto de Paris, onde algumas pessoas foram mantidas reféns. De acordo com a polícia francesa, Savorani foi afastado da força policial italiana no fim dos anos 90 devido a graves problemas mentais. (AE)

Jean Paul Pelissier/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu desculpas pela morte de duas garotas sul-coreanas atropeladas por um veículo militar norte-americano há cerca de cinco meses, disse Thomas Hubbard, embaixador na Coréia do Sul. O pedido de desculpas ocorre em meio a um sentimento generalizado de revolta no país asiático pela absolvição por uma corte militar dos Estados Unidos dos dois soldados norte-americanos acusados de homicídio culposo no atropelamento. "Na manhã de hoje, o presidente enviou-me uma mensagem na qual pediu para que eu transmitisse um pedido de desculpas aos familiares das meninas, ao governo da República da Coréia e ao povo da Coréia", disse Hubbard. "Bush deve desculpar-se pessoal e publicamente, não por meio de seu embaixador", gritavam cerca de 300 ativistas numa manifestação realizada nos arredores de uma base militar no centro de Seul. " Segundo Hubbard, Bush pediu a ele que manifestasse "sua tristeza e reiterrasse o compromisso de trabalhar junto à Coréia para evitar que incidentes voltem a ocorrer. (AE)

manha garantiria "direito de sobrevôo aos Estados Unidos e a outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, assim como o transporte de tropas e o uso de instalações militares na Alemanha pelos Estados Unidos e os membros".

FRANÇA – Vista aérea de casas que foram invadidas pelas águas e que tiveram de ser abandonadas em Saint Gilles, na França, após transbordamento de rio

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pena mínima para os crimes pelos quais Guterres foi julgado. A punição máxima, em contrapartida, é a morte. "A justiça não foi feita", denuncia Silvero Batista Pinto, um defensor dos direitos humanos em Dili, a capital do Timor Leste. "Guterres cometeu torturas e chacinas." Ele é o mais famoso líder dos grupos paramilitares recrutados pelo Exército da Indonésia para combater os partidários no Timor Leste. Apesar de Guterres ter sido condenado à pena mínima para crimes contra a humanidade, sua sentença foi a mais dura de série de julgamentos de militares e milicianos acusados de incitar a violência que abalou o Timor Leste após a aprovação da independência do território em 30 de agosto de 1999. (AE)

Argentina: 63% das crianças pertencem a famílias pobres

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Um tribunal indonésio sentenciou ontem o ex-líder miliciano Eurico Guterres a 10 anos de prisão por crimes cometidos durante a sangrenta independência do Timor Leste em 1999. "O júri considera o réu culpado por graves violações dos direitos humanos e crimes contra a humanidade e o sentencia a 10 anos de reclusão", declarou o juiz Herman Hutapea ao ler o veredicto. Segundo ele, as ações Guterres, líder da milícia Aitarak, resultaram no massacre de civis inocentes. Defensores dos direitos humanos no Timor Leste e na Indonésia rapidamente criticaram a decisão judicial, qualificando-a como leniente demais. Dez anos de detenção são a

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A cada dia na Argentina, três crianças morrem de fome ou de enfermidades ligadas à desnutrição e 63% das crianças nascidas no último ano (cerca de 220.000) pertencem a famílias indigentes, denunciou um informe da organização internacional Save the Children. A organização, que surgiu no pós-guerra em Londres, indicou que 8,6 milhões de crianças e adolescentes argentinos vivem em estado de pobreza. Os dados fornecidos pe-

lo Banco Mundial, afirmou a organização, indicam um empobrecimento rápido e progressivo dos argentinos. Em 1997, a taxa de indigentes no país sul-americano era de 8,3% da população; em outubro de 2001. Isto significa que na Argentina existem atualmente cerca de oito milhões de indigentes, destacou a Save the Children, a Ong que trabalha em defesa dos direitos da criança na cidade de Buenos Aires. (AE)

Acusado de atentado em Bali diz ter ligações com Bin Laden O suposto líder dos terroristas que destruíram um clube noturno em Bali no mês passado admitiu ter vínculos com um dos chefes da rede Al-Qaeda chefiada pelo milionário saudita Osama bin Laden, informou ontem o chefe da polícia indonésia. Imam Samudra, de 40 anos, foi detido na quinta-feira passada e, segundo a polícia, confessou ser o autor intelectual

das explosões que causaram a morte de mais de 190 pessoas, em sua maioria estrangeiros. Horas antes, um funcionário de inteligência disse que Samudra estava cumprindo ordens de Risuan Isamuddin, também conhecido como Hambali, o suposto chefe de operações do grupo terrorista Jemaah Islamiyah, vinculado à Al-Qaeda. Hambali está foragido da Justiça. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 28/11/2002 (20:40) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Juros bancários atingem o maior nível em dois anos RELATÓRIO DO BC APONTA UMA TAXA MÉDIA DE 45,4% EM OUTUBRO; EMPRESAS PAGAM 23% AO ANO Os recentes aumentos da taxa básica de juros, que pulou de 18% para 22% nos últimos dois meses, já chegaram ao consumidor final. Apenas em outubro, quando o juro básico ainda estava em 21%, a taxa média cobrada nas operações de crédito no País atingiu 45,4% ao ano, dois pontos porcentuais acima da média apurada em setembro. Segundo dados do Banco Central (BC), trata-se da maior taxa média desde junho de 2000. "A elevação da Selic, determinada pelo Copom em 14 de outubro afetou as taxas dos empréstimos referenciados em juros prefixados e em juros flutuantes pactuadas na segunda quinzena do mês", afirmaram os técnicos do Depar-

tamento Econômico do BC em documento divulgado ontem sobre as operações de crédito no País. Pessoas físicas – A alta mais expressiva foi registrada nas operações com pessoas físicas. Neste caso, a taxa média de juros subiu de setembro para outubro 4,6 pontos porcentuais, passando de 74,7% para 79,3% ao ano. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, atribuiu o crescimento da taxa também ao crescimento do recolhimento compulsório e ao aumento das taxas negociadas no mercado futuro de juros. Segundo ele, todos esses eventos aumentam o custo operacional dos bancos e já era de se esperar que isso fosse passado ao tomador final. Empresas – A taxa de juros média cobrada nas operações com empresas foi de 23% ao ano em outubro, o que representa uma alta de 0,3 ponto por-

centual em relação à taxa de 22,7% registrada em setembro. Nas operações com juros prefixados, a maior alta foi na taxa cobrada nas operações de financiamento de veículos, que subiram 5,6 pontos porcentuais, passando de 47,4% para 53% ao ano. Cheque especial – O cheque especial ficou praticamente inalterado. A taxa média cobrada pelas instituições financeiras na concessão deste tipo de crédito ficou em 158,5% ao ano em outubro, ante 158,4% registrado em setembro. Já o crédito pessoal (CDC) passou de 85,4% para 88,8%.

Não só os juros finais, mas também a margem cobrada na intermediação financeira pelas instituições financeiras cresceu. Segundo o BC, o spread bancário – diferença entre o custo da captação e aquele cobrado dos tomadores finais – nos empréstimos para pessoa física passou de 50,6 pontos porcentuais para 51,5 pontos, ao ano, entre setembro e outubro. De acordo com Lopes, "o ideal neste momento é que as famílias sejam conservadoras na tomada de empréstimos porque as taxas estão muito altas." (Agências)

Copom: meta pode ser superada A inflação foi a grande responsável pelo aumento da taxa básica de juros, a Selic, que passou de 21% para 22% ao ano, durante a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, na última semana. Os diretores do Banco Central, que formam o Comitê, atribuíram a alta esperada, que pode superar a meta central para a inflação em 2003, de 6%, aos chamados preços livres. Os dados constam da ata sobre a última reunião do Comitê, divulgada ontem. Em outubro, o Copom, em reunião extraordinária, já havia elevado o juro básico da economia, a Selic, de 18% para 21% ao ano. "Só que o que puxou os preços livres também foram os preços administrados. A alta do preço da gasolina, por exemplo, pôs fogo na inflação. Um dia após o aumento da gasolina, os preços nas feiras livres e supermercados subiram, já embutindo o preço maior do combustível", diz o economis-

ta Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Estrago – O aumento dos juros, na semana passada, já provocou um estrago no ritmo das vendas. Nos 26 primeiros dias de novembro, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), registraram queda de 5,6%. "Sendo que nos primeiros 15 dias o Serviço indicava um crescimento de 1,5%, em comparação com igual período do ano passado", diz Alfieri. Para o economista, a reversão dos números se deve principalmente ao aumento de 1 ponto porcentual da taxa Selic. Menor – Na ata divulgada ontem, o Copom projeta uma redução dos preços administrados a partir de 2003. A participação dos administrados sobre o peso total da inflação deve passar de 31,1% para 27,7%. Por isso, "a alta da inflação deve ser atribuída principalmente ao reajuste maior dos preços livres", relata o documento.

Os diretores do Banco Central reforçaram ainda na ata que houve uma generalizada deterioração das expectativas quanto à inflação, principalmente para o próximo ano. O relatório cita que expectativas para a alta dos preços em 2003, coletados pelo Banco Central, já haviam subido de 5,2% em setembro para 7% em outubro. E às vésperas da reunião do colegiado em novembro, atingiu o patamar de 9,8%. Simulação – O Copom realizou ainda, durante a reunião, exercícios de simulação levando em conta uma taxa de juros de 21% (que era o patamar antes da elevação) e uma taxa de câmbio de R$ 3,55, que foi a cotação do dia. O resultado foi uma inflação acima do limite superior do intervalo de tolerância neste e no próximo ano. Positivo – Mesmo colocando a culpa pela alta na projeção de inflação para 2003 nos chamados preços livres, o Copom reviu para cima o reajuste para as tarifas de energia elétrica. O

Estoque de crédito recua 0,8% Com taxas mais altas de juros no mercado, o volume de recursos emprestados no País sofreu uma redução. O estoque total de operações de crédito realizadas fechou outubro com uma retração de 0,8%, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Departamento Econômico do Banco Central. Ao todo, as operações de crédito movimentaram no mês passado R$ 372,863 bilhões, ante R$ 375,8 bilhões registrados em setembro. A queda no volume de recursos utilizados em operações de crédito está diretamente relacionada à flutuação da taxa de câmbio, segundo explicam os técnicos do BC. "Com a apreciação cambial, o total de crédito, que inclui as operações com recursos livres e direcionados, apresentou contração mensal de 0,8%", argumentam.

Recursos livres – A parcela de operações de crédito contratada com recursos livres somou R$ 214,087 bilhões, o que significou uma queda de 2,1% frente ao volume de recursos registrado em setembro. Já as operações com créditos direcionados subiram 2,2%, atingindo o montante de R$ 138,4 bilhões. "O resultado em outubro foi influenciado, basicamente, pelo crescimento sazonal dos financiamentos concedidos ao setor rural, em decorrência da maior demanda por crédito de custeio no período, tendo em vista o plantio da safra agrícola 2002/2003", afirmam os técnicos do Banco Central no documento. As operações realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que fecharam outubro totalizando R$ 84,037 bi-

lhões ante R$ 83,890 bilhões em setembro, também contribuíram para o crescimento do volume de operações de crédito com recursos direcionados. Setor público – O volume de recursos destinados ao setor público teve uma queda de 11% em outubro. Dos R$ 372,863 bilhões de recursos aplicados em operações de crédito no País ao longo do mês passado, apenas R$ 9,935 bilhões foram destinados ao setor público. O volume de crédito direcionado ao governo federal totalizou R$ 3,487 bilhões, uma queda de 12,8% que reflete, segundo os técnicos do BC, o efeito da variação cambial sobre os contratos com empresas estatais de energia. Nas operações com governos estaduais e municipais o estoque de crédito caiu 10%, totalizando R$ 6,448 bilhões. (Agências)

aumento previsto para 2003 passou de 25% para 27%, quando a meta central de inflação para o próximo ano é de 6% ao ano. Para este ano, é aguardado ainda uma elevação nessas tarifas de 2,8%. A boa notícia é que a gasolina e o botijão de gás de cozinha não deverão sofrer novos aumentos em 2002. Para 2003, a projeção para a gasolina é de queda de 1,5% do preço, contra um aumento de 9% previsto pelo Copom em outubro. Já o botijão de gás deverá ficar 6% mais caro no ano que vem. Diante desse quadro, o Copom diz que ainda é possível atingir uma inflação abaixo do que o mercado estima. A projeção do mercado, que é colhida pelo Banco Central junto a 100 instituições, é de uma inflação próxima de 10% em 2002 e 2003.

Fundo de renda fixa capta mais, mas perde da inflação Neste ano, o investidor dos tre os meses de janeiro e outufundos de renda fixa chegou a bro, os fundos de investimento abrir mão dessas aplicações. referenciados ao DI acumulaFoi entre os meses de maio e ju- ram um ganho nominal (sem lho, logo após a marcação a d e s c o n t a r a i n f l a ç ã o ) d e mercado. Mas esse afastamen- 13,35%. Descontada a inflação to durou pouco. A renda fixa de 14,82% no período, medida voltou a chamar a atenção dos pelo IGP-M da Fundação Geinvestidores. No mês de outu- túlio Vargas, a variação cai pabro, os fundos de renda fixa fo- ra menos 1,28%. "Isso significa ram os mais procurados, se- que essa aplicação, aparentegundo levantamento feito pela mente muito boa, ficou negaThomson Financial Brasil. tiva em 1,28% nos primeiros Captaram R$ 633,5 milhões dez meses de 2002, diz Carlos em recursos. A maior entre os Coradi, da EFC. Marcação a mercado – Parfundos de investimento do te dessa perda, lembra o conmercado. sultor, deveu-se à Apesar da captamarcação a mercação elevada, a rentado. Segundo o conbilidade desses fun- As aplicações sultor, a expectativa dos no mesmo mês em fundos de renda fixa de essas aplicações ficou negativa em perderam para apresentarem um 1,92%. No acumu- a inflação, o ganho maior no lado do ano (até o dólar e também próximo ano vai demês de outubro), o para o ouro ganho real (desconpender, primeiro, tada a inflação) dos fundos de de como a inflação irá se comRenda Fixa é de -3,23%. portar. Segundo, da expectatiPerda – Essas aplicações, cu- va de redução da taxa básica de ja rentabilidade são um espe- juros, a Selic pelo novo goverlho do Certificado de Depósito no. Interbancário, o CDI, perde"Em 2003, a inflação deve ser ram para o CDB, que acumula mais baixa, apesar de não acreem igual espaço de tempo um ditar numa redução imediata ganho de 0,43%. Também fi- dos juros. A bolha inflacionácaram bem distantes do ganho ria, hoje, é provocada pela suregistrado pelo dólar e pelo ou- bida do dólar", diz Coradi. ro, cujas variações acumuladas Com uma inflação mais conno ano estão em 36,25% e em trolada, a tendência, diz o consultor, é esses fundos voltarem 42,59%, respectivamente. Fundos DI – com os fundos a ganhar. DI não foi muito diferente. EnRoseli Lopes

Mastercard compra RedeShop por R$ 25 mi

Adriana Gavaça

TRF Brasília cassa suspensão da oferta do Banco do Brasil O Tribunal Regional Federal, TRF, de Brasília cassou ontem a liminar que suspendia a oferta pública de ações ordinárias do Banco do Brasil, o que deve fazer com que a operação seja retomada imediatamente. A liminar, que havia sido concedida aos acionistas minoritários, suspendeu a operação em 19 de novembro. Esses acionistas questionam na Justiça, desde 1998, um aumento de capital realizado pelo banco em 1996. Em virtude da decisão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que coordena a operação, anunciou a prorrogação do prazo para reserva de ações nas agências do BB até 10 de dezembro. O prazo inicial terminava em 29 de novembro. A oferta de ações do BB, referente à venda de 17,8% do capital da instituição, começou nas agências bancárias em 5 de novembro.(Reuters)

A empresa de cartão de crédito Mastercard anunciou ontem a compra da bandeira de débito da Credicard, a RedeShop. O negócio, que representa ao portador a possibilidade de usar o cartão no exterior, ficou na esfera de R$ 25 milhões. De acordo com Roberto Lima, presidente da Credicard, a decisão de se desfazer da marca em pleno momento de expansão dos cartões de débito se deveu à necessidade de internacionalização da bandeira. "Chegamos a um momento em que tínhamos que tomar uma decisão", disse Lima, explicando que para ganhar escala e crescer, a marca necessitava tornar-se mundial. E, para isto, a Credicard teria que desenvolver uma rede específica de aceitação no exterior. Maestro – Com o negócio, a RedeShop utilizará a rede da bandeira Maestro, pertencente à Mastercard, aceita dentro e fora do Brasil. O Visa Electron, de propriedade da concorrente Visa, já é aceita em outros países, mas depende de autorização do banco emissor. Com a negociação, de acor-

do com Lima, a RedeShop ganhará escala e terá ampliada sua penetração. Ele acrescentou que, embora a Credicard tenha sido pioneira na criação do plástico de débito no Brasil, este não é foco da empresa, que continuará brigando para garantir a liderança de mercado no cartão de crédito. Volume – Com a incorporação da RedeShop, a Mastercard alcançará o volume de 44 milhões de cartões de débito, segundo estimativa da empresa -eram 42 milhões de RedeShop e 6 milhões de Maestro. Desta forma, passará a competir mais de perto com a Visa, que informa ter cerca de 52 milhões Visa Electron. Rowan prevê que o faturamento da Mastercard este ano apenas com os cartões de débito deva chegar a R$ 7,5 bilhões. No caso da Visa Electron, segundo balanço divulgado ontem, nos dez primeiros meses de 2002, o faturamento alcança R$ 7,31 bilhões, um crescimento de 58% em relação ao mesmo período de 2001. O mercado total de débito é estimado em cerca de 100 milhões de plásticos. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Monitorar concorrente é bom negócio ESTUDAR A CONCORRÊNCIA, SEM SER DESLEAL, É IMPORTANTE PARA O DESEMPENHO DA EMPRESA Os atentados de 11 de setembro do ano passado, nos Estados Unidos, deixaram as pessoas atônitas, principalmente quem pensava viver num país seguro, inabalável. A pergunta que mais se fez – por gente do mundo todo – foi como o governo americano não fez uso das informações que sabia para evitar os ataques? Muito bem. Essa situação, guardadas as devidas proporções, pode acontecer com as empresas que não se preocupam em observar atentamente – e aprender – com a concorrência. "Para sobreviver, o empresário precisa ficar de olho no que o concorrente está fazendo ou pretende fazer", afirma Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O primeiro passo para os 007 de plantão é identificar quem,

realmente, são os concorrentes do negócio. Segundo Carrer, o empreendedor tem de ter uma visão ampla da concorrência. "Toda empresa que atende às mesmas necessidades humanas do cliente, não importando o porte, são concorrentes", diz o consultor. Dessa forma, um carrinho de hot dog, que fica na mesma calçada de um restaurante francês, concorre com ele. Os dois têm o mesmo objetivo: satisfazer a fome das pessoas. A pesquisa do mercado concorrente faz parte do planejamento estratégico do negócio. Antes de abrir uma empresa ou lançar um produto, os empreendedores devem checar o que os concorrentes andam fazendo. A política de preços da concorrência, o prazo, o crédito, a qualidade e serviços que agregam valor ao negócio, como estacionamento gratuito ou entrega em domicílio são informações fundamentais para o novo empresário. A investigação do vizinho pode ser feita de diversas formas. Uma delas é monitorar o

que sai na Web e nos jornais. O empresário deve, ainda, conversar com os clientes e fornecedores questionando sobre o atendimento do concorrente. Segundo Carrer, ao ouvir os consumidores, o comerciante tem de lembrar que eles têm interesses e, muitas vezes, apre-

sentam uma dose emocional forte. Se foram bem atendidos pelo outro comerciante, vão estar vibrantes, contar maravilhas. Se não, vão xingar o seu concorrente, apontar defeitos que podem não existir. Os fornecedores também têm de ser filtrados, principal-

Empresa cresceu superando falhas de outras companhias Uma das empresas que cresceu monitorando a concorrência foi a americana Mary Kay, de cosméticos. Nos anos 60, Mary Kay Ash abriu uma empresa de vendas diretas de cosméticos, a Mary Kay Cosmetics, que se tornou uma companhia verticalmente integrada com vendas anuais superiores a US$ 950 milhões. Num setor dominado por grandes, como a Avon, a estratégia de Mary Kay foi descobrir onde a Avon falhava com as clientes. A primeira descoberta foi que a companhia não dava muita atenção aos produtos para pele, uma brecha para a Mary Kay. Em segundo lugar, ela concluiu que, nos Estados Unidos, a venda porta a porta já estava meio superada. A decisão foi demonstrar os produtos em reuniões fechadas, chamadas de Mary Kay Beauty Show, com mais de cinco ou seis convidadas por espetáculo. A técnica foi um sucesso. Harley-Davidson – Outro caso similar é o da Harley-Davidson Motors Company. Na décade de 80, passando por problemas de qualidade, a empresa estava chegando perto da falência, empurrada pelas companhias japonesas. Buscando uma saída, os profissionais da Harley investigaram os japoneses e persuadiram o governo americano a impor uma aumento de tarifas sobre as motos importadas. O objetivo era ganhar tempo. Nesse período, a Harley adaptou os métodos de produção e o sistema de qualidade japonês e implantou uma estratégia de marketing para fidelizar os consumidores. Sete anos mais tarde, em 1987, a Harley já havia recuperado a fatia de mercado perdida para os seus concorrentes. (CM)

COMUNICADOS A empresa Conan Indústria e Comércio de Produtos Eletro-Eletrônicos Ltda. torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação nº 16002036 e que requereu a Licença de funcionamento para a atividade, industrialização por terceiros, comércio e manutenção de máquinas, localizada à Av. Capuava, 260 - Vila Homero Thon - Santo André - SP - CEP 09111-000.

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mente quando resolvem falar de prazos e créditos. O lojista precisa tomar cuidado para não entrar num verdadeiro jogo de mentiras. "O ideal é juntar as impressões de todas as fontes. Só assim será possível ter uma opinião mais isenta do concorrente", conta Carrer. Em caso de lojas e restaurantes, as visitas são boas fontes de informação. Se o concorrente for um supermercado, as visitas precisam ser feitas uma vez por semana, pois podem surgir promoções inusitadas. Se for um restaurante, a freqüência pode ser de uma vez por mês. As visitas podem ser feitas pelo próprio empresário ou por uma pessoa de sua confiança. A cordialidade entre os empresários é outra coisa que não deve ser dispensada, mesmo eles sendo competidores. Segundo a consultora Maria Hel e n a M a g a l h ã e s , d o T r e inashop (Departamento de Treinamento da Alshop – Associação dos Lojistas de Shopping), os comerciantes devem tentar conversar e evitar ações de espionagem. "Muitas vezes,

EDITAL DE CITAÇÃO 3º OFÍCIO CÍVEL – FORO REG. JABAQUARA EDITAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO de HANNA AUCHOUE YOUSSEF e VIYOLET HANASI YOUSSEF - Prazo de 20 dias - Processo nº 003.00.004913-4 O Doutor Waldomiro da Silva, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, da Comarca de São Paulo do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz saber a HANNA AUCHOUE YOUSSEF e VIYOLET HANASI YOUSSEF que por parte de VICENZO GUERCIO foi-lhes ajuizada ação de Adjudicação Compulsória - rito Sumário, objetivando que seja a mesma julgada procedente condenando os réus para que no prazo de dez dias outorguem a escritura definitiva ao autor referente ao imóvel situado na Alameda dos Piratinins, nº 952, no loteamento de nº 13 da quadra 114 com área de 430,00m², no 24º Subdistrito de Indianópolis, registrado no 14º Cartório de Registro de Imóveis de SP, matrícula nº 21.923. Encontrando-se os réus em lugar ignorado e expedido o presente edital de citação e intimação, com prazo de 20 dias, ficando intimados para comparecerem pessoalmente a audiência de conciliação, ou nela fazerem-se representar por preposto com poderes para transigir, designada para o dia 19 de dezembro de 2002, às 16:00 horas, na Rua Joel Jorge de Melo, 424, 5º andar, oportunidade em que, frustrada a conciliação, poderão apresentar a defesa que tiverem, por escrito ou oralmente, através de advogado regularmente constituído, querendo, rol de testemunhas e, se requererem a realização de prova pericial, formular quesitos, podendo indicar assistente técnico, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na inicial. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de outubro de 2002. Eu, (a) Leila Yumi Numata). Escrevente, digitei. E Eu, (DALTON SERGIO ROSSI), Escrivão - Diretor, subscrevi. WALDOMIRO DA SILVA - Juiz de Direito.

Cláudia Marques

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 2 Como e por que instalar uma ouvidoria na empresa – O seminário é direcionado a empreendedores que querem implantar um serviço de ouvidoria na empresa. O consultor Alberto Centurião irá ministrar a palestra. Duração: 16 horas, das 8 às 17h30. O curso acontece na segunda e na terça-feira. Local: Paulista Convention Flat, rua Apeninos, 1.070, Paraíso. Preço: R$ 820. As inscrições devem ser feitas até sábado pelo telefone (11) 5573-1233 ou pelo site www.aeducator.com.br. Brasil design diversidade negócios – O seminário é direcionado a empresários que querem investir em design e saber mais informações sobre o programa Sebrae Design. Duração: 10 horas, das 14h às 20h30. O evento acontece na segunda e na terça-feira. Local: Hotel Unique, avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 4.700. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 08007705807 ou (11) 3744-0588.

Dia 5 Seminário para quem quer exportar – O evento vai apresentar os incentivos do governo americano para as empresas se estabelecerem nos Estados Unidos e ensina o caminho das pedras para iniciar e sedimentar atividades na zona livre do parque industrial de Youngstown, Ohio. A palestra dos convidados estrangeiros será traduzida para o português. O evento é promovido pela Intelecto Desenvolvimento Empresarial, braço de eventos da Marcondes Advogados Associados. Duração: quatro horas, das 8h às 12h. A palestra acontece na próxima quinta-feira. Local: Intelecto, avenida Paulista, 949, 9 º andar. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de hoje pelo fone 0800-112042 ou pelo e-mail eventos@intelectoweb.com.br.

CONVOCAÇÕES COMPANHIA NÍQUEL TOCANTINS CNPJ.MF. n.º 61.594.065/0001-05 CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Companhia Níquel Tocantins, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, Av. Dr. José Artur Nova, nº 1.309, nesta Capital, no dia 06 de dezembro de 2002, às 10:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) eleição de Diretor e b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 26 de novembro de 2002. Antonio Ermírio de Moraes - Diretor Presidente. (27-28-29/11/2002)

HM HOTÉIS E TURISMO S/A. – CNPJ nº 47.396.635/0001-13 CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA. Ficam convidados os Srs Acionistas desta Cia. a comparecer em sua sede, na Rua Afonso Celso, 235 – 5º andar, SP-SP no dia 27 de dezembro de 2002 às 10:00 horas, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 do capital social votante, para se reunirem em AGO, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, das Demonstrações Financeiras, bem como das contas dos administradores, relativos ao exercício findo em 31/12/2002; b) Eleição dos Membros do Cons. de Adm. e respectiva remuneração; c) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 25/ 11/2002. Henry Maksoud – Presidente do Cons. de Administração. (26, 27 e 28/11/2002)

CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. C.N.P.J.M.F. nº 19.900.000/0001-76 - NIRE: 35.300.190.360 Edital de Convocação para Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Senhores Acionistas da CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 05/12/2002, às 10:00 horas, na sede social da sociedade, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, n.º 105/267, 11º e 12º andares, Bairro Brooklin Novo, para deliberar sobre: (i) Abertura de filial na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua André Rocha, n.º 2.299, Taquara, parte; (ii) Abertura de filial na Cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas, Distrito Industrial de Arapiraca, n.º 359 (AL-115), sala 1 e dependências, Zona Rural, CEP 57306-300; (iii) Encerramento da filial da Cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, na Rodovia Washington Luiz, SP 310, s/n.º, km 270,643, parte, inscrita no CNPJ/ MF sob o n.º 19.900.000/0034-34; (iv) Encerramento da filial da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105/267, 11º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n. º 19.900.000/0020-39; (v) Transferências das sete filiais localizadas na Cidade de Santos, Estado de São Paulo para Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; (vi) Ratificar o exercício de voto da Sociedade na Cervejarias Kaiser Nordeste S.A. nas Assembléias ocorridas em 29/04/2002, 20/06/2002, 02/09/2002 e 14/10/2002; (vii) Retificar a deliberação da AGE de 20/09/2002 para constar que o exercício social do ano de 2002 iniciar-se-á em janeiro/2002 até março/2003 e (viii) Outros assuntos de interesse geral. São Paulo, 25 de novembro de 2002. André Luis Rodrigues - Diretor. (27,28 e 29/11)

DROGASIL S.A. Companhia Aberta COMUNICADO – A Delcor Tintas Gráficas S/A torna público que requereu junto à Cetesb, a Licença de Instalação para Ampliação de sua área produtiva na fabricação de tintas e vernizes p/ impressão gráfica, à Av. Presidente Altino, 2985 - Jaguaré - São Paulo - SP.

as dificuldades são comuns e a troca de experiência pode ser a solução dos problemas", conta Maria Helena. Meio termo – Há algumas desvantagens na estratégia das empresas que buscam focar as suas forças apenas nos concorrentes. As companhias que têm essa atitude, muitas vezes, esquecem de ouvir os clientes e de desenvolver novos produtos e serviços que agregam valor ao negócio. O empreendedor tem de lembrar que o objetivo do monitoramento é descobrir, principalmente, o que a outra empresa tem que agrada aos consumidores. De posse desses dados, o empresário tem de agir. Ele tem que criar coisas que atraiam o cliente para o negócio dele. "Não adianta olhar, constatar o que o concorrente está fazendo, morrer de inveja e não tomar nenhuma atitude. O monitoramento só funciona se o empreendedor usar as informações que conseguiu para inovar, melhorar o desempenho da empresa", diz Carrer.

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Os Srs. Acionistas da DROGASIL S.A. ficam convocados a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar dia 18 de dezembro de 2002, às dezesseis horas, em primeira convocação, na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques 3.097, na Capital do Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1) Alteração do parágrafo 2° do Artigo 4° do Estatuto Social, para adaptação às disposições da Lei n°10.303/01. Nos termos do parágrafo 3° do artigo 135 da Lei n°6.404/76, alterado pela Lei n°10.303/ 01, informamos que se encontram à disposição dos Acionistas na sede social da Companhia, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 3.097, das 8:00 às 16:00 horas a proposta de alteração do Estatuto Social a ser deliberada na Assembléia Geral Extraordinária. São Paulo, 21/11/2002. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente do Conselho de Administração. (26,27,28)

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO À PRAÇA Playcenter S/A, CNPJ nº 00.643.535/0033-68, Inscrição Estadual nº 113.437.741.116, sito à Av. Aricanduva, 5555 - Arco S - Vila Carrão - SP, declara o extravio dos talões de notas fiscais modelo 1 de nºs 000001 a 000100, 000426 a 000450 e 000651 a 000700.

DECLARAÇÃO À PRAÇA A Asplan Assessoria e Planejamento em Sistemas Ltda, CNPJ 53.757.795/0001-43, IM. 4-26.629-8, declara à Praça em geral que foram roubadas as 1ª e 2ª vias das Notas Fiscais nºs 5910, 5911, 6148, 6288, 6806, 7457, 7626, 7627, 7628 conforme B.O. nº 3551 de 19/08/02, B.O. complementar nº 4076 de 20/09/ 02 e B.O. complementar nº 4425 de 10/10/02 da 97ª Delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo. (28, 29 30/11/02)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 28/11/2002 (20:1) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Educação e desenvolvimento O combate à fome, anunciado pelo presidente eleito como prioridade do novo governo, somente se justifica como parte de um programa mais amplo que permita à população carente a superação, ao longo do tempo, do estado de pobreza que atinge milhares de famílias brasileiras. A insuficiência de renda se constitui na principal causa da fome, salvo nos casos de condições climáticas extremamente adversas, pelo que a forma de sua superação deve ser a de oferecer condições para que essas pessoas possam gerar a renda de que necessitam, a fim de satisfazer às necessidades básicas de suas famílias, eliminando a dependência da assistência governamental ou de outras fontes. É importante que os programas sociais garantam pelo menos que as gerações futuras, isto é, as crianças de hoje, possam ter condições de vida melhores do que as de seus pais, o que exige que lhes sejam oferecidas oportunidades de educação e formação que as tornem produtivas. A educação vem sendo considerada pelos economistas como um dos principais fatores que explicam a diferença de desenvolvimento entre diferentes nações, mesmo quando dotadas de iguais recursos naturais, pois assegura maior produtividade no uso dos recursos disponíveis. Na medida que o mundo caminha

rapidamente em direção à economia do conhecimento o papel da educação se torna ainda mais relevante para que os países possam participar da economia globalizada como atores e não apenas como figurantes. Se a educação explica a diferença de grau de desenvolvimento das nações, ela também pode explicar as desigualdades de renda internas entre as camadas da população, como demonstrado por Langoni em 1973, e comprovado por inúmeros estudos posteriores, os quais revelaram que os retornos econômicos da educação em termos salariais no Brasil se destacam como dos mais elevados do mundo, o que se explica pelo grande desnível educacional ainda existente no País. Quando se fala em distribuição de renda, deve-se ter em mente que a forma mais eficiente de redução das desigualdades é a de oferecer às camadas menos favorecidas condições de acesso a uma educação de qualidade, que as habilite a competir em condições de igualdade no mercado de trabalho. Assim, tanto para aumentar a competitividade do Brasil no mercado internacional, como para reduzir a pobreza e as desigualdades, o investimento em educação, especialmente a básica, é fundamental. Não se pode

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

negar que o País deu grande salto na área educacional nos últimos anos, expandindo fortemente o número de estudantes. Não basta, contudo, apenas aumentar o volume dos recursos dirigidos ao setor educacional, se não houver melhor utilização dos mesmos no sentido de se elevar a qualidade do ensino, com a atualização dos currículos, mo-

tempos. Não tenho conhecimento pessoal do que se passou e se passa em seu interior, na sua administração, no seu corpo médico, enfim, no seu íntimo. Conheço-a apenas de fora, de passar em frente, e de tradição, sobretudo, por saber de sua excelente qualidade como órgão hospitalar de primeira grandeza em São Paulo e, mesmo, no Brasil. Agora vai fechar. Não sei se foi debacle financeiro. A Maternidade não mais pode arcar com os custos de sua manutenção. O recurso é fechar as portas e guardar a saudade dos bons tempos e de um passado rico em notável funcionamento, desses que honram qualquer país. Não direi que o Estado deveria ir em socorro da Maternidade. Não sou adepto de socorros pelo Estado, que acaba estatizando o estabelecimento. Mas que deveria haver um movimento pró-Maternidade e seu funcionamento, isso deveria. É o que penso.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Ruy Martins Altenfelder Silva

D

epois da estabilidade monetária conquistada com o Plano Real e do amadurecimento da democracia nas eleições de 2002, novamente uma proposta de pacto social apresentase à população brasileira. Renovam-se as expectativas positivas, pois, ao contrário das frustradas tentativas anteriores, há bases mais sólidas para o acordo: moeda estável, aporte tecnológico, melhor e disponível infra-estrutura, relações trabalhistas mais harmoniosas e austeridade fiscal do Estado. O pacto, porém, não pode ancorar-se só na conjuntura favorável e na vontade política, pois o empirismo poderia inviabilizálo. É necessário partir de bases de entendimento, parcerias, convênios e protocolos de cooperação já estruturados, capazes de se multiplicar e de oferecer parâmetros ao processo. Alguns exemplos de acordos bem-sucedidos entre governo, empresas e trabalhadores podem ser encontrados em São Paulo: fomento tecnológico nas cadeias produtivas, visan-

do ao desenvolvimento dos c l u s ter s ; implantação do Pólo Aeronáutico da Embraer em Gavião Peixoto; criação do Pólo Aeronáutico de São Carlos e do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, que abriga cerca de 80 novas firmas privadas; implantação do Centro São Paulo Design; criação do Parque Tecnológico na USP e da Rede Paulista de Propriedade Intelectual. Essas ações não foram adotadas de cima para baixo, de forma unilateral ou paternalista. São objeto de negociação entre organismos públicos, iniciativa privada, trabalhadores, cientistas e comunidade universitária. Outros exemplos bem-sucedidos de acordos, em municípios, Estados e União, devem ser focados. Com vontade política, bases econômicas mais favoráveis e exemplos concretos de entendimento, o País poderá sedimentar mais facilmente o tão desejado pacto social. Ruy Martins Altenfelder Silva é secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

trabalho que exige flexibilidade e atualização permanente. Apesar de algum progresso no tocante à qualidade do ensino, as avaliações internas e as comparações internacionais têm revelado que o seu nível ainda é muito baixo, com estudantes capazes de decorar nomes, datas e fórmulas, mas incapazes de entender o seu significado, com dificuldades para interpretar textos elementares, segundo Cláudio Moura Castro, um dos maiores especialistas em educação, para quem "resta aos alunos a lembrança de haver ouvido falar de muitos fatos e teorias", cuja falta de profundid a d e g e r a " u m conhecimento inerte, inútil e que não pode ser mobilizado para entender o mundo e resolver problemas". Melhorar a qualidade do ensino implica também em transmitir ao estudante valores como o patriotismo, a ética, a disciplina, a solidariedade e o civismo para formar cidadãos. A tarefa de mudar essa realidade não é apenas dos governos. É também de toda sociedade, que precisa não só pressionar, mas também contribuir para as mudanças. Os empresários e suas entidades podem colaborar e levar sua experiência administrativa para melhor gestão

dos recursos das escolas, estimulando a organização de mestres, pais e alunos, para integrar a escola com e na comunidade, promovendo concursos para professores e estudantes que incentivem o estudo e a pesquisa, estimulando o empreendedorismo entre os jovens, contribuindo para que os estudantes mais carentes possam usufruir de um ensino de qualidade que os coloque em condições de competir tanto por uma vaga na Universidade, como no mercado de trabalho. O mundo moderno, segundo Bobio, não será dominado nem pelo mais forte, nem pelo mais rico, mas sim pelo povo que detiver o saber e a informação. A Associação Comercial de São Paulo - ACSP sempre procurou apoiar a formação da juventude, seja pelo suporte a escolas, por intermédio de suas sedes distritais, com os CAMP’s Círculos de Amigos do Menor Patrulheiro, que preparam meninos carentes e os auxiliam na busca do primeiro emprego, com o Projeto Degrau, que, baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente, procura colocar jovens de 14 a 18 anos nas empresas para estágio assistido. A ACSP está montando uma escola para a formação de técnicos em comércio, preparando mãode-obra para o setor de varejo. Educar a criança e o jovem é construir o futuro do Brasil.

Bases sólidas para o pacto social

Instituição respeitável Uma das instituições mais respeitáveis e admiradas de São Paulo é a Maternidade São Paulo, edificada há muitos anos na rua Frei Caneca, perto da avenida Paulista. São milhões os brasileiros que nasceram em seus leitos, desde a sua fundação. Altamente conceituada pelo carinho com que sempre foi exercida a profissão de obstetra pelos seus médicos e a enfermagem por suas enfermeiras, a Maternidade São Paulo era intensamente procurada. Não era raro não ter lugar para novas parturientes, que deveriam procurar outras maternidades ou hospitais com dependências maternais. A Maternidade São Paulo estava sempre lotada e dela saiam os brasileiros que iriam aumentar a taxa da população paulista e brasileira, com excelente serviço médico de parto. Daí a preferência que lhe era votada pelas mães em perspectiva. Os seus serviços confirmavam, sempre, essa tendência a buscá-la como maternidade. Os tempos passaram. Não sei se a Maternidade não acompanhou os novos

dernização das técnicas pedagógicas, ampliação do número de horas de aula, melhora das instalações físicas e, principalmente, preparação e valorização do professor, para que possa fazer o aluno " aprender a aprender" e prepará-lo para se inserir no imenso mundo da informação propiciado pela Internet e estar preparado para um mercado de

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Sem briga interna A fonte é confiável. O sempre bem informado repórter Fernando José, da Jovem Pan, informa que não há briga ou disputa de espaço entre o presidente nacional do PT, José Dirceu, e o coordenador da equipe de transição do futuro governo Lula, Antônio Palocci. Mais do que ciúme ou busca de espaço, a suposta divergência teria surgido em torno da manutenção ou não do nome de Armínio Fraga na presidência do Banco Central. Imperialista O próprio jornalista decretou: o futuro presidente da República é imperial... Ele manda. E ele não quer a permanência de Fraga para não dar nenhum tipo de motivo de indicação de continuidade ou continuísmo em seu governo. José alega que o presidente eleito até poderá mudar de estilo em função do tamanho do poder que vai ter pela frente, mas as decisões no momento são todas dele, o que elimina qualquer divergência entre os principais auxiliares. Puxão de orelhas Esse estilo está se desenhando mais para o mão na massa do que para o messiânico, pa-

PAULO SAAB

ra ficar nas duas divisões que apontei aqui na coluna na semana passada. A "dura" que Lula deu nos sindicalistas, pedindo mais participação e menos bravatas, numa área onde ninguém pode negar que Lula seja especialista, deixa evidente que o presidente eleito vai ocupar todo espaço possível no exercício do cargo. Espontaneidade Como orador Lula sempre foi espontâneo demais. Por isso muitos "companheiros" torceram o nariz com a dura e, ainda mais, quando o exmetalúrgico disse que "desta vez vai acabar a moleza (para os sindicalistas), que serão chamados a colaborar nas reformas políticas". Subir no palanque em porta de fábrica e só discursar seria a "moleza". Arrecadação Com a manutenção da alíquota do imposto de renda e declarações de petistas de que no primeiro ano de governo a arrecadação da União precisa ser mantida, a barba dos contribuintes já foi para o molho. Deveria ter ido desde a campanha. No futuro governo a carga tributária, nada indica o contrário, será tão grande ou maior do que a atual.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 28/11/2002 (20:44) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano LXXVIII – Nº 21.259 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 2002

•Distrital de Pirituba

comemora 11º aniversário

Última página

Inflação sobe e previsão Melhorar a educação exige a participação de todos é de mais alta na Capital POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

nos. É também de toda sociedade, que precisa não só pressionar, mas também contribuir para as mudanças. Os empresários e suas entidades, como a Associação Comercial de São Paulo vem fazendo, podem colaborar e levar sua experiência administrativa para melhor gestão dos recursos das escolas, estimulando a organização de mestres, pais e alunos, para integrar a escola com e na comunidade. .Página 2

Lideranças unem-se pela competitividade

IPC-Fipe foi a 2,4% na 3ª prévia deste mês, a taxa mais alta desde 1995. Só os alimentos aumentaram 6,4%. A inflação voltou a disparar em São Paulo. Ontem, a Fipe divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor, IPC, subiu para 2,4% na terceira prévia de novembro, a maior alta registrada desde agosto de 1995. Só os alimentos subiram 6,41%, a taxa mais elevada em oito anos. Com o resultado, a Fipe aumentou, pela quinta

vez desde janeiro, a previsão de inflação para este ano. A nova estimativa é de 8,5%, mas pode chegar a 10% se as tarifas de ônibus forem reajustadas para R$ 1,91, como querem as empresas. Para economistas, além do dólar, o pagamento das correções do FGTS e a proximidade do Natal podem estar pressionando os preços. .Página 5

Dudu Cavalcanti / n imagens

Apesar de algum progresso no tocante à expansão do ensino no Brasil, as avaliações internas e as comparações internacionais têm revelado que o seu nível ainda é muito baixo, com estudantes capazes de decorar nomes, datas e fórmulas, mas incapazes de entender o seu significado e apresentando, com freqüência, dificuldades para interpretar textos elementares. A tarefa de mudar essa realidade não é apenas dos gover-

Em evento realizado ontem pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Superior do MBC, lembrou que uma das principais ações do projeto é mobilizar empresários de diversas regiões do País. Segundo ele, é preciso desenvolver competências gerenciais em todo o território brasileiro para aumentar a competitividade, não apenas no setor privado, mas especialmente no setor público. Durante o encontro, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse que as duas entidades apoiam o movimento porque a luta pela competitividade permitirá promover um salto de qualidade na indústria, no .Página 6 Fernando Pinto de Moura, do Banco Alfa, e Alencar Burti: apoio às ações do MBC comércio e no setor de serviços no País.

A falta de aço no mercaco nacional pode fazer com que várias empresas do pólo metalmecânico de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, interrompam suas atividades até o final do ano. A Usiminas e a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) admitem o desabastecimento. A explicação é que a demanda no segundo semestre teria sido mais fraca do que a projetada e as usinas nacionais assumiram compromissos de exportação. .Página 7

EXPORTAÇÃO DAS MONTADORAS CRESCE 16,7% Em outubro, o total comercializado no exterior pela Volkswagen, Fiat, GM e Ford cresceu 16,7%, situando-se em US$ 299,2 milhões (FOB). O resultado confirma a tendência de recuperação iniciada nos últimos meses, já que, no primeiro semestre de 2002, o total exportado pelas quatro empresas havia caído 20,2%. .Página 10

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Taxa de juro médio dos bancos sobe para 45,4%

A inflação foi apontada pelo Copom como a grande responsável pelo aumento da taxa básica de juros, a Selic, que passou de 21% para 22% ao ano, segundo a ata da reunião divulgada ontem. "Só que o que puxou os preços livres também foram os preços administrados. A alta do preço da gasolina pôs fogo na inflação. Um dia após o aumento da gasolina, os preços nas feiras livres e supermercados subiram", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial. .Página 8

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações de crédito subiram para 45,4%, a maior taxa mensal desde junho de 2000, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). A principal causa apontada foi a elevação do juro básico, que passou de 18% para 21%. A alta mais expressiva foi registrada nas operações com pessoas físicas: a taxa média subiu de 74,7% para 79,3% ao ano. Para as empresas, o juro subiu de 22,7% para .Página 8 23% ao ano.

Novo Simples começa a Renda fixa capta R$ 633 milhões valer em janeiro de 2003 Os fundos de renda fixa, Thomson Financial Brasil. menos 3,23%, de acordo com As mudanças feitas no Simples Paulista começam a produzir efeito na redução da carga tributária das micro e pequenas empresas a partir de janeiro do próximo ano.

O projeto que alterou o regime tributário deverá ser assinado nos próximos dias pelo governador Geraldo Alckmin e publicado em seguida no .Página 13 Diário Oficial.

abandonados por muitos investidores entre os meses de maio e julho deste ano, voltaram a atrair recursos. Em outubro registraram uma captação de R$ 63,5 milhões, segundo levantamento feito pela Clovis Ferreira/Digna Imagem

USINAS ADMITEM ESCASSEZ DE AÇO NO MERCADO

Estimativa de inflação maior em 2003 causou a alta da Selic

KENPACK FORNECERÁ EMBALAGENS DE REMÉDIOS A KenPack, empresa paulista especializada em embalagens de alimentos, pretende crescer em 2003 a partir do fornecimento de seus produtos para a indústria farmacêutica nacional. O grupo espera fechar o ano com um crescimento de 9% em relação ao desempenho obtido em 2001. Para o ano que vem, a meta é de faturar R$ 100 milhões. Os planos incluem ainda a exportação das embalagens para o mercado europeu. A empresa está em busca de parceiros para concluir o projeto. Hoje, as vendas externas são feitas para os países da América do Sul. A KenPack começou suas atividades com o setor de restaurantes. .Página 10

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Empresas .................................................10 Estilo.......................................................... 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ...........13 e 14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Classificados............................................. 4 Legais.......................................... 6, 12 e 15

Apesar da captação elevada, a rentabilidade desses fundos no mesmo mês ficou negativa em 1,92%. No acumulado do ano, também até o mês de outubro, o ganho real – descontada a inflação – da Renda Fixa é igual a

estudo da EFC Engenheiros & Consultores. Para Carlos Coradi, da EFC, as chances de essas aplicações apresentarem um ganho maior no próximo ano vai depender da inflação e .Página 8 da Selic.

Saber o que o concorrente faz também é importante Estudar a concorrência, sem ser desleal, pode ser uma ferramenta eficiente para quem quer abrir uma empresa, lançar um produto ou aumentar as vendas. As técnicas são simples. O primeiro passo dos 007 de plantão é identificar quem são os concorrentes. Em segui-

da, o empresário tem de ouvir clientes, fornecedores, ir a feiras e eventos para ver o que a concorrência está fazendo ou planejando e fazer visitas periódicas ao comerciante No caso de restaurantes, a visita pode ser mensal. Em supermer.Página 12 cado, semanal.

Tapioca e carne seca Economia americana para inovar nas festas segue em ritmo lento, de final de ano na análise do Fed

Moreira Filho: meta é investir no setor farmacêutico

A ordem é investir na tapioca e na carne seca. Com o dólar nas alturas, os buffets da cidade descobriram os ingredientes nacionais como estratégia para baratear e dar charme às festas de final de ano. Quem já testou, afirma que é sucesso garantido, com o direito à fila pa.Página 11 ra repetir o prato.

A economia dos EUA apresentou ritmo mais lento em outubro, do que o observado em setembro, revela o "Livro Bege" do Federal Reserve (Fed - o Banco Central americano). "A atividade econômica cresceu lentamente, ao todo, no final de outubro e início de novembro", disse o Fed. .Página 4

7e8 Esta edição foi fechada às 20h40


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 29/11/2002 (20:2) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

.NACIONAL.- 5

Governo supera meta fiscal deste ano Superávit primário acumulado de janeiro a outubro é de R$ 53,904 bilhões, ou 5,07% do PIB; acerto com o FMI prevê saldo de R$ 50,3 bilhões em 2002 O governo ultrapassou, em outubro, a meta de superávit firmada com o Fundo Monetário Internacional, FMI, para todo o ano. Em outubro, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 6,283 bilhões. O resultado, segundo o Departamento Econômico do Banco Central, é o melhor para os meses de outubro já alcançado desde o início da série, em 1991. Com o resultado, o saldo, no acumulado do ano, subiu para R$ 53,904 bilhões, o que representa 5,07% do Produto Interno Bruto, PIB. O valor é R$ 3,604 bilhões maior do que a meta acertada com o FMI para 2002, que é de de R$ 50,3 bi-

lhões ou 3,88% do PIB. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou ontem que o resultado das contas públicas confirma a consolidação da idéia de saneamento fiscal no País. Ele ressaltou que, apesar de 2002 ser um ano eleitoral, o governo conseguiu cumprir, antecipadamente, a meta fixada com o FMI. "Temos um quadro bastante tranquilizador", disse Lopes. Ele previu que o país deverá cumprir com uma pequena folga as metas para o ano. Para fechar 2002 com o saldo acertado com o Fundo, o setor público poderá registrar um déficit acumulado de R$ 3,6 bi-

lhões no último bimestre. Nes- pais, ficou em R$ 552 milhões, se mesmo período de 2001, o sendo que o das federais foi de país teve um déficit de R$ 500 R$ 377 milhões, o das estaduais milhões. R$ 143 e o das municipais em Todas as esferas – Altamir R$ 32 milhões. Lopes observou também que Apesar do recorde, o saldo todas as esferas de outubro é de governo fo- Altamir Lopes, do BC, menor do que ram superavi- destacou que o saldo foi o de setembro, tárias no mês. obtido em pleno ano que foi de R$ Em outubro, o eleitoral e mostra a 10,258 bilhões. governo cen- consolidação da idéia Mas é superior tral teve em ou- de saneamento fiscal à soma de outubro um sutubro do ano perávit de R$ 4, 313 bilhões. E passado, quando ficou em R$ os governos regionais (gover- 3,028 bilhões. nos estaduais e municipais) reNo período de janeiro a ougistraram um superávit de R$ tubro de 2002, o governo cen1,418 bilhão. O superávit pri- tral acumulou superávit de R$ mário das empresas estatais, 34,725 bilhões (3,29% do PIB) federais, estaduais e munici- e os governos estaduais e mu-

Endividamento cai para 59,9% do PIB A dívida líquida do setor público no mês de outubro caiu para 59,9% do Produto Interno Bruto, PIB, depois de ter chegado em setembro a seu maior nível histórico, de 63,6% do PIB, em setembro. Segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central, a dívida caiu R$ 18,979 bilhões de um mês para outro, passando de R$ 885,191 bilhões para R$ 866,212 bilhões. A queda do estoque da dívida se deve, segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, à valorização do real frente ao dólar no mês de outubro, de 6,42%, que reduziu o estoque da dívida atrelada à taxa de câmbio. Também contribuiu para a redução do estoque da dívida o superávit primário de R$ 6,283 bilhões nas contas do setor público em outubro. "Já estamos abaixo de 60%", comentou. Lopes previu que, com o câmbio no patamar de ontem,

DÍVIDA CRESCEU R$ 205 BI EM 10 MESES Em apenas 10 meses, a dívida líquida do setor público cresceu R$ 205,345 bilhões. Esse aumento corresponde a 6,69% do PIB. De janeiro a outubro deste ano, a dívida saltou de R$ 660,867 bilhões para R$ 866,212 bilhões. A maior parte desse crescimento foi provocada pela desvalorização de 57,1% do real frente ao dólar nesse período. A alta do dólar sozinha foi responsável pelo crescimento de R$ 159,184 bilhões do estoque da dívida, o equivalente 11,01% do PIB. O impacto negativo da alta do dólar sobre as contas

públicas este ano já é três vezes maior do que todo o esforço fiscal do setor público esse ano, que acumula nas suas contas um superávit primário de R$ 53,9 bilhões. O pagamento de juros elevou o estoque da dívida em mais R$ 87,016 bilhões. A dívida também aumentou R$ 12 bilhões com o reconhecimento de dívidas antigas, os chamados esqueletos. Do lado positivo, contribuiu para a redução da dívida durante este ano o pagamento de R$ 3,63 bilhões de parcelas de privatização. (AE)

de R$ 3,58 por dólar, outra redução deverá acontecer no estoque da dívida em novembro. Ele estimou que a dívida deva fechar o mês de novembro em torno de 58% do PIB. "É um

quadro bastante traqüilizador", afirmou. O chefe do Depec também estimou que a dívida deve cair para ao redor de 57% do PIB ao final de 2002. Essa projeção le-

va em conta, segundo ele, uma taxa de câmbio entre R$ 3,50 e R$ 3,58 por dólar. Inflação ajuda – Outro fator que ajudou na diminuição da relação dívida/PIB foi a inflação. O crescimento do PIB nominal no período respondeu por uma queda de nada menos do que 7,5 pontos porcentuais nesta relação. "O crescimento do PIB nominal, que leva a uma queda da relação dívida/PIB, vem basicamente do aumento da inflação", sublinha o economista Fábio Akira, do JP Morgan. O fraco crescimento do PIB real não teve maior influência na relação dívida/PIB. Além da valorização do real, contribuiu para reduzir a dívida em outubro o crescimento do PIB nominal, que foi de 3,95% na comparação de um mês para o outro, refletindo basicamente a inflação de 4,12% do IGP-DI em outubro, quase o dobro dos 2,64% registrados no mês anterior. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Natureza da Despesa

080290000012002OC00067 180159000012002OC00187 080297000012002OC00073 090115000012002OC00232 090115000012002OC00230 090115000012002OC00233 090115000012002OC00231 090115000012002OC00229 090182000012002OC00167 180231000012002OC00095 130127000012002OC00032 180281000012002OC00112 180281000012002OC00111 180257000012002OC00087 080307000012002OC00047 080279000012002OC00130 080279000012002OC00131 080279000012002OC00128 080279000012002OC00127 080279000012002OC00129 130151000012002OC00032 130151000012002OC00031 180269000012002OC00058 180319000012002OC00136 130127000012002OC00034 130161000012002OC00013 080284000012002OC00036 080329000012002OC00055 080329000012002OC00056 080329000012002OC00054 350124000012002OC00001 180137000012002OC00116 080334000012002OC00078 080334000012002OC00077 080334000012002OC00080 080334000012002OC00081 080334000012002OC00079 080334000012002OC00085 080334000012002OC00082 080334000012002OC00083 080334000012002OC00084 230101000012002OC00039 080264000012002OC00138 180102000012002OC00294 380115000012002OC00005 392101390552002OC00149 090173000012002OC00061 380132000012002OC00022 380132000012002OC00023 090106000012002OC00024 180120000012002OC00016 170104000012002OC00046 180227000012002OC00048 380115000012002OC00006 080343000012002OC00079

02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002 02/12/2002

AMERIC ANA BAU RU BAU RU BAURU - SP BAURU - SP BAURU - SP BAURU - SP BAURU SP BAU RU / S P C AMPINAS CAMPINAS - SP. CRUZEIR O/SP CRUZEIR O/SP FERNANDOPOLIS FR ANCA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A / S P JARDIM CHAPADAO ORLÂNDIA - SP O S A S CO PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE-SP REGISTR O/SP. S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO - SP SÃO PAULO - SP SAO SEBASTIAO/SP. S AO PAU LO SOROC ABA

MATERIAL DE CONSTRUCAO GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS FERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MATERIAL DE CONSTRUCAO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

nicipais tiveram no mesmo período superávit de R$ 10,940 bilhões (1,04% do PIB). As empresas estatais, federais e estaduais e municipais, tiveram no mesmo período superávit de R$ 8,239 bilhões (0,74% do PIB). No mesmo intervalo de 2001, o superávit primário total tinha ficado em R$ 44,233 bilhões (4,58% do PIB). Juros – Em outubro, o resultado nominal do setor público (isto é, incluindo o pagamento de juros) foi um déficit de R$ 8,285 bilhões, depois de um déficit de R$ 1,501 bilhão em setembro. O déficit nominal cresceu porque o gasto com juros no mês passado chegou a R$ 14,6 bilhões – o que, segundo Lopes, pode ser atribuído princi-

palmente ao aumento da taxa básica do país, a Selic. No início do mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou de 18% para 21% o juro, em uma reunião extraordinária, o que tem efeito direto sobre a dívida pública. Na semana passada, em nova rodada de aumento, a Selic foi colocada em 22%. (Agências) glossário O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento dos juros da dívida) é a principal meta do acordo entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional, FMI.

ATA TELEVISÃO CIDADE S/A CNPJ nº 01.673.744/0001-30 - NIRE 3530017050-4 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Data, Hora e Local: Aos 21 (vinte e um) dias do mês de outubro do ano de dois mil e dois, às quinze horas, na sede social da Televisão Cidade S.A., situada na Rua Helena nº 260, 1º andar, sala 11/13 e 12/14, Vila Olímpia, São Paulo - SP. Mesa: Presidente - Dr. Luiz Sebastião Sandoval; Secretário: Sr. João Carlos Saad. Ordem do Dia: (a) tomar conhecimento da renúncia do Sr. ORLANDO CARLOS EDITORE, que vinha ocupando o cargo de Diretor da Companhia; (b) deliberar sobre eleição de novos Diretores; (c) outros assuntos de interesse geral. Deliberações: (i) em cumprimento ao disposto na letra “a” da Ordem do Dia, após discussão e votação, o Sr. Presidente, ouvindo os presentes, declarou que o Conselho aceitou o pedido de renúncia do Sr. Orlando Carlos Editore, tendo sido aprovado pelo Conselho um voto de moção para o ex-Diretor, pelos seus relevantes serviços prestados à Companhia; (ii) em atendimento ao disposto na letra “b” da Ordem do Dia, foram eleitos, para ocupar cargos de Diretor, os Srs. FÁBIO PENTEADO DE ARRUDA ZAMITH e MARCOS HENRIQUE MARQUES DA COSTA, os quais, eleitos, nesta data, passaram a compor o quadro de Diretores da Companhia, ficando assim constituída a Diretoria. DIRETOR PRESIDENTE: Sr. HERNAN JORGE REPETTO DIAZ VALDEZ, argentino, casado, executivo, portador do documento de identidade RNE nº V302365-E, expedido pelo SRE/DPMAF/DPF, inscrito no CPF/MF sob o nº 222.207.498-35, residente na Rua Santo Américo nº 38, casa nº 2, Morumbi, na cidade de São Paulo - SP; Diretores: Srs. MARCUS VINICIUS DEL NERO, brasileiro, divorciado, Administrador de Empresas, portador da cédula de identidade RG. nº 5.668.908, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 844.075.228-87, residente e domiciliado na Rua Apiacás, 630, apto. 33, Perdizes, na cidade de São Paulo - SP; FÁBIO PENTEADO DE ARRUDA ZAMITH, brasileiro, casado, Administrador de Empresas, portador da cédula de identidade RG nº 4937322-SSP/SP, CPF nº 586.223.658-91, residente na Al. Bolonha, 186, Alphaville 0, Barueri - SP; e MARCOS HENRIQUE MARQUES DA COSTA, brasileiro, casado, Engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 16520024 - SSP/SP, CPF nº 065.025.538-00, residente na Al. Girassóis, 484 - A, Alphaville 6, Santana de Parnaíba - SP, observando-se no que couber o deliberado na Reunião de Conselheiros realizada em 30 de abril de 2002; (iii) franqueada a palavra e não havendo manifestação de nenhum Conselheiro, o Sr. Presidente deu por encerrada a reunião às dezessete horas, sendo lavrada a presente ata, que, após lida e em tudo achada conforme, foi assinada pelo Sr. Presidente, por mim, Secretário e pelos demais Conselheiros presentes. São Paulo, 21 de outubro de 2002. (aa) Luiz Sebastião Sandoval - Presidente; João Carlos Saad - Secretário; Conselho de Administração presente: Presidente: Luiz Sebastião Sandoval; Vice-Presidente: João Carlos Saad; demais membros: Adrian Gustavo Becher; Hernan Jorge Repetto Diaz Valdez; Paul Burton Savoldelli; José Carlos Rocha Lima. A presente é cópia autêntica e confere com a original lavrada no livro próprio. (a.a.) Luiz Sebastião Sandoval - Presidente da Mesa. João Carlos Saad - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - JUCESP. Certifico o registro sob o número 260.667/02-0 em 21/11/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES

Eternit S.A.

CNPJ/MF nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Companhia Aberta Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Eternit S.A. a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada, em primeira convocação, no dia 17 de dezembro de 2002, às 11:30 horas, na sede social à Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, a fim de, entre outras alterações, adaptá-lo às novas regras introduzidas pela Lei nº 10.303/01, a qual consiste nas seguintes alterações: 1. Alteração do artigo 4º do Estatuto Social para estabelecer que o exercício social coincide com o ano calendário. 2. Adequação do “caput” do artigo 5º e do parágrafo segundo do artigo 7º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, para dispor que o número de ações preferenciais não excederá a 50% (cinqüenta por cento) do total das ações da Companhia. 3. Adequação do parágrafo segundo do artigo 5º do Estatuto Social à Lei nº 10.303/01, a fim de estabelecer que às ações preferenciais também será assegurado o recebimento de dividendos iguais aos atribuídos às ações ordinárias e passarão a fazer jus ao direito de venda conjunta (“tag-along”) no caso de oferta pública de alienação de controle. 4. Exclusão da disposição transitória prevista no parágrafo terceiro do artigo 5º do Estatuto Social. 5. Adequação do artigo 10 do Estatuto Social tendo em vista a atual redação do artigo 78 da Lei nº 6.404/76 que determina que os bônus de subscrição terão a forma nominativa. 6. Alteração da redação do artigo 13 do Estatuto Social para adequação da redação à emissão de novas ações, dentro dos limites do capital autorizado. 7. Adequação do artigo 18 do Estatuto Social ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 (cuja redação foi aprovada pela Lei nº 10.194 de 14/02/2002) que determina que os membros do Conselho de Administração não precisam ser residentes no país. 8. Alteração da redação dos artigos 20, 22, 45 do Estatuto Social, para a extinção do cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração. 9. Alteração da redação dos artigos 27, 30, 31, 33 e parágrafo único do artigo 38, para a extinção do cargo de Vice-Presidente da Diretoria. 10. Adequação dos artigos 48 e 49 do Estatuto Social ao artigo 202 da Lei nº 6.404/76. 11. Consolidação do Estatuto Social da Companhia. A minuta de Estatuto Social a ser debatida na Assembléia ora convocada encontra-se à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia. Os Srs. Acionistas deverão apresentar, na sede social, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, extrato atualizado da conta de depósito das ações escriturais fornecido e autenticado por instituição financeira depositária, nos termos do parágrafo único do artigo 43 do Estatuto Social. São Paulo, 27 de novembro de 2002 Sergio Alexandre Melleiro Presidente do Conselho de Administração (27,28,29)

C.N.P.J. nº 61.194.080/0001-58 - CIA. ABERTA

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO Ficam convidados os Senhores Acionistas da Duratex S.A., a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ter lugar na sede social, na Avenida Paulista nº 1938 - 5º andar, nesta Capital, às 16:00 horas, no dia 16 de dezembro de 2002, a fim de deliberarem sobre a seguinte Proposta do Conselho de Administração: 1 - Cancelamento de 400.000.000 de ações preferenciais nominativas emitidas pela Companhia, que se encontram em tesouraria, sem redução do capital social; 2 - Aumento do capital social para R$ 256.313.869,26, mediante capitalização parcial de reservas, sem a emissão de novas ações, mas com aumento do seu valor nominal; 3 - Acrescentar às vantagens atribuídas às ações preferenciais o direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação do controle nas mesmas condições asseguradas por lei às ações ordinárias não integrantes do bloco de controle; 4 - Disciplinar a aquisição do direito de voto pelas ações preferenciais, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6404/76; 5 - Conversão de todas as ações nominativas, representativas do capital social da Companhia, em ações escriturais; 6 - Reforma estatutária visando: a) alterar as redações do “caput” e do parágrafo 4º, e acrescentar parágrafo 6º, ao artigo 4º, para atualizar a expressão do capital social subscrito e ações, e disciplinar a aquisição do direito de voto pelas ações preferenciais; b) acrescentar letra “d” no artigo 5º, com a finalidade de assegurar aos acionistas detentores de ações preferenciais, o direito de inclusão de suas ações no processo de oferta pública de alienação de controle; c) alterar as redações das letras “a” e “c”, do artigo 9º, para ajustar às condições de ações escriturais. Consoante dispõe o artigo 9º do Estatuto Social, poderão participar da Assembléia os titulares de ações nominativas, que tiverem seus nomes inscritos no “Livro de Registro de Ações Nominativas” da Sociedade ou em Instituições Custodiantes autorizadas, pelo menos 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assembléia. Os procuradores ou representantes legais dos acionistas, além de satisfazer os requisitos legais, com relação às ações dos mandantes ou representados, deverão entregar na sede social da Sociedade (Setor de Atendimento a Acionistas), o instrumento do mandato ou os documentos comprobatórios da representação, no mesmo prazo acima. Ficam suspensas as transferências de ações no período de 12 a 16 de dezembro, inclusive. São Paulo, 26 de novembro de 2002. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Olavo Egydio Setubal Presidente

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Jornal Diário do Comércio - CAD - 29/11/2002 (19:23) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 29/11/2002 (20:36) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

BC será mais exigente na criação de novos bancos Controle das novas instituições será privativo de pessoas físicas, bancos e holding financeiras O Banco Central (BC), vai aumentar as exigências para aprovar a constituição e o funcionamento de novos bancos no País. Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou as mudanças propostas pela diretoria do BC que alteram os regulamentos em vigor. A principal delas, segundo o diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy, é a que trata do controle direto dos bancos, que passa a ser privativo de pessoas físicas, instituições financeiras e holdings financeiras, constituídas especialmente para este fim. Darcy informou ainda que durante os três primeiros anos de funcionamento dessas instituições, o balanço terá que incluir um item, analisando a adequação das operações realizadas durante o ano aos objetivos estratégicos definidos. Montadoras – Dentro desse novo conceito será impossível, por exemplo, a constituição e o funcionamento de um banco cujo controlador seja uma fábrica de veículos. As institui-

ções desse tipo já existentes, como por exemplo, os bancos Fiat e GM, permanecem como estão. Eles só terão que entrar na nova regra se forem vendidos ou sofrerem uma reorganização societária. No caso do controlador não ser pessoa física ou instituição financeira, será preciso a constituição de uma holding financeira. Mais transparência – Darcy argumentou que a nova regra confere maior transparência ao sistema. Para as novas instituições financeiras que aparecerem, bem como para os bancos que resultarem de reorganizações societárias, o BC vai passar a exigir, a partir de junho do ano que vem, estudo de viabilidade econômico-financeira, plano de negócios e definição de padrões de governança. "Queremos enxergar todo o projeto, saber como a instituição pretende operar, inclusive o foco de atuação e a praça", disse Darcy. Ele alegou que a regulamentação anterior era

muito voltada para a análise da capacidade econômica. Segundo Darcy, as informações ficarão sob sigilo no BC. Caso o banco não cumpra o que prometeu, poderá ter as exigências aumentadas pela autoridade monetária. Administradores – O Conselho aumentou também as exigências para que uma pessoa seja aceita como administrador de uma instituição. Até agora, só se exigia curso superior e idoneidade. Agora, o BC vai analisar a formação acadêmica e a experiência profissional, exigindo que ambas sejam relevantes e suficientes para o papel a ser desempenhado pelo funcionário. Além de diretores, passarão pelo crivo também conselheiros de administração e sócios gerentes, inclusive de cooperativas de crédito e sociedades de microcrédito. O nome passará por uma avaliação pelos sistemas da Receita Federal para que se verifique se ele deve impostos. O BC quer que o banco justifique, na hora da apresen-

tação dos nomes, os critérios de escolha. Banco Português – O CMN também aprovou ontem a autorização para que o Banco Português de Negócios S/A (BPN) adquira a totalidade do capital acionário do Itauvest Banco de Investimento. A medida segue agora para aprovação do presidente da República, uma vez que se trata de aumento de capital estrangeiro no setor bancário. Seguro-saúde – As seguradoras especializadas em seguro-saúde vão ter que passar a seguir as regras do Conselho no que diz respeito à aplicação dos seus ativos. Elas estavam de fora da regra geral que determina porcentuais máximos de aplicação em imóveis, diversificação de riscos e porcentuais máximos de aplicação em renda fixa e no mercado de ações. Foi aprovado também o lançamento, pelo BC, até o final de dezembro, de moedas de ouro e prata comemorativas do pentacampeonato mundial de futebol. (Agências)

EMPRESAS Sistema de pagamento entre bancos DUAS DE CONSÓRCIO começa a operar em 6 de dezembro SÃO LIQUIDADAS A Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) inicia suas operações no próximo dia 6 de dezembro. Homologada na quarta-feira pelo Banco Central, a Câmara é considerada o fundo de compensação mais relevante do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Ali será compensada boa parte dos pagamentos interbancários do País, seguindo um modelo em que os débitos e créditos das instituições financeiras – são 48 bancos associados e cerca de 110 bancos e duas administradoras de cartões participantes – vão entrando numa espécie de "fila" durante o dia, até que em determinado momento é calcu-

lado o saldo líquido dessas operações e os bancos fazem o acerto das diferenças. Cautela – Segundo fontes do mercado, essa fase inicial de operações deve primar pela cautela, assim como ocorreu na criação do SPB. Isso significa que os volumes transacionados deverão ser inicialmente menores, ganhando corpo à medida em que os bancos se acostumem com o novo ambiente de liquidação financeira. Na última segunda-feira, os bancos receberam as instruções administrativas para a CIP, que inclui um manual de operações para as compensações efetuadas no ambiente da compensação. O controle da

Câmara será feito através de um Conselho de Administração formado por 12 bancos, mais três comissões – análise contábil e orçamento, riscos operacionais e tecnologia – que contam com 42 representantes de 25 bancos associados. Absorção – De maneira gradual, a compensação deve absorver boa parte das transações interbancárias que vêm sendo liquidadas no Sistema de Transferência de Reservas (STR) em tempo real, administrado pelo Banco Central. Alguns diretores de bancos acreditam que as operações do próprio banco serão compensadas no STR e a dos clientes pela CIP. (AE)

O Banco Central (BC) decretou ontem a liquidação extrajudicial de duas empresas de consórcios, por irregularidades e incapacidade financeira de assumir compromissos. As empresas liquidadas são o Consórcio Nacional Sigae de Pirapora (MG),e a Acauá Administradora de Consórcios de Campo Grande (MT). O BC, ao mesmo tempo, colocou em indisponibilidade os bens de Ivan Alfredo Casali e Eduardo Silveira Moreira Soares do Sigae e de Angelo Lincoln Della Gatta da Acauá. (AE)

Linha exclusiva para pequenas O ministro do Desenvolvimento Sérgio Amaral, anunciou ontem que a linha de crédito Proex-Financiamento – do BNDES – passará a atender exclusivamente as pequenas e médias empresas. Segundo ele, apesar de o programa já atender estas companhias, os bancos preferem, na hora de conceder o empréstimo, realizar a operação com grandes empresas. "Então é uma concorrência desleal com as pequenas e médias empresas", disse. Outra mudança anunciada

ontem por Amaral foi a criação de um fundo de aval, pelo BNDES, para dar garantias também às pequenas e médias empresas. Pela Internet – Segundo ele, num primeiro momento, a solicitação de financiamento do fundo de aval será feita por meio da Internet e depois por cartão de crédito, a exemplo do que o BNDES vem fazendo com o setor de supermercados. Inicialmente, o BNDES destinará ao fundo de aval

US$ 100 milhões. O ministro disse que o Banco vai aumentar os recursos de financiamento para as grandes empresas, já que estas não poderão, a partir de 2003, contar com os recursos do Proex. No entanto, o ministro assegurou que as operações já comprometidas pelo Proex serão honradas. Ele informou que o Proex-Equalização não sofrerá modificações. Estudo de risco – O BNDES realizará um estudo identificando formas de assumir mais

CLASSIFICADOS

Ponto final para o cheque devolvido Pertochek, impressora de cheque com consulta ao banco de dados do USECHEQUE • Lê dados do CMC7 (tarja magnética do cheque); • Rejeita na hora cheques com restrições, falsos ou fotocopiados; • Confirma os dados do emitente (nome, data de nascimento e endereço); • Impressão a jato de tinta e retém o cheque até o final da impressão; • Gera relatórios de cheques impressos e consultados.

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riscos nas operações de financiamento às exportações, segundo solicitação do ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral. Para ele, o banco atualmente assume apenas riscos comerciais. A intenção é que a instituição possa assumir o risco país. O estudo foi solicitado na reunião de quarta-feira da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e deve ser apresentado na próxima reunião dentro de um mês. "Se queremos transformar o BNDES no grande Eximbank das exportações, o BNDES tem que assumir em uma parte de suas operações o risco, enquanto o Tesouro assumirá em outras", disse o ministro. Bens de capital – Ele afirmou que a medida é importante principalmente para as exportações brasileiras de bens de capital e serviço, que são em grande volume e precisam de prazos maiores de financiamento. O ministro disse que o governo está estudando a unificação dos diferentes comitês, que tratam da avaliação de risco país. "Não faz sentido que haja três instâncias de avaliação e definição de risco país", afirmou. "A Camex quer um estudo sobre as implicações jurídicas e sobre os mecanismos legislativos para fazer a unificação." (AE)

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Visa espera faturar R$ 1,1 bi com cartão de débito Electron A Visa espera fechar este mês Agora, unindo as operações da com um faturamento de cerca RedeShop às do Maestro, a de R$ 1,1 bilhão em seu cartão Mastercard passa a ter 44 mide débito Electron. E pretende lhões de plástico de débito. Alintermediar vendas da ordem meida viu com bons olhos a de R$ 1,8 bilhão em dezembro, aquisição, pois ela traria beneencerrando 2002 faturando fícios para o segmento com um R$ 10,5 bilhões, um resultado todo. que representa um crescimenO maior crescimento – Soto acima de 60%, comparati- mando os cartões de crédito e vamente a 2001. de débito, o volume das transaPara 2003, segundo Luiz An- ções realizadas com cartões Vitonio Almeida, vice-presiden- sa no Brasil em outubro atinte de Relacionamento com o giu R$ 3,732 bilhões, ante Mercado da administradora, a R$ 2,827 milhões no mesmo perspectiva é igualmente oti- mês do ano passado. O crescimista: R$ 17 bilhões, somente mento conjunto, de 32,01%, é no Electron. o maior registrado até agora Parcelamento – E uma das em um mês em 2002. estratégias para sustentar esse Considerando-se apenas os crescimento é o lançamento, cartões de crédito Visa, o cresno primeiro trimestre de 2003, cimento em outubro foi de do parcelamento das compras 25,11%. Seu volume de vendas e pagamentos de serviço atra- passou de R$ 2,280 bilhões em vés do cartão de débito, após a outubro de 2001 para R$ 2,852 realização dos projetos-pilotos bilhões em outubro de 2002. em Osasco e Brasília. Mais consiciência – “O púO crescimento vertiginoso blico está cada vez mais consdas transações ciente das facicom plásticos Para 2003 a lidades trazide débito vem administradora está das pelos proocorrendo mês otimista e projeta dutos da Visa e a mês. esses aumentos vendas de R$ 17 Em outubro, bilhões, somente no refletem isso”, o v o l u m e d e caretão Electron declarou o presidente da Visa operações realizadas com os cartões Visa do Brasil, Ricardo Gribel. “Ele Electron no Brasil teve um também é conseqüência de crescimento de 60,79%, em promoções como o Momento comparação com o mesmo Mágico Visa e do forte crescimês do ano passado. Foram mento verificado em setores R$ 880 milhões, contra R$ 547 específicos, como as soluções milhões no mesmo mês de empresariais Visa”, acrescen2001. Entre os bancos emisso- tou. Recorde – O número de res do Electron, a liderança ainda pertence ao Bradesco, transações realizadas com o vindo a seguir o Banco do Bra- Visa Electron ultrapassou, pela sil. Este foi o que mais faturou primeira vez, o total de 20 midentro da bandeira em outu- lhões num único mês em outubro. Foram realizadas 21,59 bro. No ano – O crescimento do milhões de operações com o Visa Electron nos dez primei- plástico no mês passado. O aumento no volume de ros meses de 2002 foi de 58,09%, subindo de R$ 4,62 bi- vendas dos cartões de crédito lhões em janeiro para R$ 7,31 Visa também vem obtendo bilhões em outubro. Em todos números importantes. De jaos meses, segundo a Visa, o au- neiro a outubro, foi de 19,45%, mento do volume de opera- subindo de R$ 21,07 bilhões ções com o Electron, com rela- para R$ 25,17 bilhões. Somanção ao mesmo mês do ano pas- do as duas categorias de carsado, foi inferior a 50%. De tões, o crescimento foi de acordo com Almeida, a base do 26,40%, passando de R$ 25,70 Visa Electron soma hoje 54 mi- bilhões em 2001 para R$ 32,48 bilhões em 2002. lhões de plásticos. De acordo com Luiz AntoO segundo lugar passou a ser ocupado pela Mastercard, que nio Almeida, os mercados de na quarta-feira anunciou a in- crédito e débito vão alcançar corporação da bandeira Re- uma equivalência de faturadeShop, antes pertencente à mento em 2006. Marcos Menichetti Credicard, por R$ 25 milhões.

Oferta do BB: procura é grande, diz Guimarães O presidente do Banco do Brasil, Eduardo Guimarães, afirmou ontem que é grande a procura de ações da instituição, principalmente para pagamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A venda ficou interrompida durante seis dias, por força de uma liminar, que foi cassada na quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal de Brasília. A oferta de ações da instituição, que teve início no dia 5, é referente a 17,8% do capital do banco. Avaliação do Tesouro – Segundo ele, no próximo dia 10 o Tesouro Nacional vai avaliar se o preço alcançado pelas ações colocadas à venda é adequado. "O Tesouro se reserva o direito de vender ou não, ou seja, se o preço não for considerado adequado, simplesmente vai recusar a oferta e morre o assunto", disse o executivo. Por isso, Guimarães acha que a União não terá prejuízo. Integrantes do PT consideraram o momento da venda inadequado, pois a cotação dos

papéis amargou os efeitos da crise financeira dos últimos meses. O presidente do Banco do Brasil acha essa preocupação "procedente", mas ressalta que o Tesouro se reservará o direito de, ao analisar o preço alcançado pelos papéis, colocá-los ou não à venda. Novo Mercado – A venda das ações do Banco do Brasil é o último passo que falta para a instituição ingressar no Novo Mercado, seção de negócios da Bolsa de Valores de São Paulo, que exige mais transparência das empresas. Segundo Guimarães, esse é um projeto no qual o banco vem trabalhando há dois anos. Todos os ajustes referentes à contabilidade e às regras de governança corporativa já foram adotadas. Falta apenas o Banco do Brasil possuir 25% de suas ações no mercado. Hoje, estão em circulação apenas 8% dos papéis. Concluída a venda das ações, esse último critério estará cumprido e, "no dia seguinte", o BB solicitará ingresso no Novo Mercado. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 29/11/2002 (20:59) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

.FINANÇAS.- 9

Juros futuros disparam e cotação do dólar sobe com a alta da inflação Os juros futuros dispararam ontem na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), com o posicionamento geral dos investidores à espera de mais uma alta da taxa Selic (hoje em 22%), na próxima reunião do Copom, a ser realizada nos dias 17 e 18 de dezembro. Os últimos índices de inflação divulgados – todos no teto ou acima das expectativas do mercado – não deram mais margens a dúvidas: a vigorar o padrão técnico das últimas reuniões do Copom, a próxima trará outro aumento de juro, de um a dois pontos porcentuais, estimam operadores, ainda que parte do mercado se questione a eficácia da medida. Mais preocupação – O IGPM, o índice que mais sofre efeito das variações cambiais e que corrige a maioria dos preços administrados, só deu motivos para mais preocupação. O resultado de novembro, divulgado ontem, mostrou alta de 5,19%, no teto das expectativas. As previsões de 11 instituições financeiras ouvidas pela Agência Estado s it u av am -s e entre 4,40% e 5,10%, mas à tarde já apareciam algumas poucas estimativas na casa dos 5,20%. O IGP-M de 5,19%, foi o maior desde agosto de 1994

(7,56%), com o IPA a 6,73%, igualmente o mais elevado desde agosto de 1994 (7,87%). O IPC de novembro também mostrou forte alta (2,51%), a maior desde julho de 1995 (3,12%), influenciada por repasses do atacado. Bolha – Discute-se sobre se a inflação atual é uma "bolha" ou não. Os economistas Affonso Celso Pastore e Carlos Langoni, por exemplo, discordam da tese da "bolha" e recomendam política monetária apertada para enfrentar o problema. Mas, não importa o diagnóstico correto, o mercado corre para se proteger na BM&F e os juros futuros disparam, com alguns contratos de DI futuro rompendo níveis de resistência importantes, como o de 26% para o DI abril, o de 24% para o DI fevereiro e o de 28% para o de julho. Perto das máximas – Os juros futuros fecharam perto das máximas do dia na BM&F. O juro do contrato de DI futuro para 1º de abril de 2003, o mais negociado (75.636 contratos negociados hoje), fechou a 26,01% (a máxima tinha sido de 26,09%), ante 25,50% de quarta-feira. O juro do DI futuro para 1º de janeiro de 2003 (o segundo em liquidez, com

38.685 contratos negociados) subiu para 22,89%, ante 22,74% da véspera. BC: sucesso – O Banco Central foi bem-sucedido nos dois leilões de swap cambial – instrumento de troca de rentabilidade entre juros e dólar – feitos ontem e já conseguiu rolar 71,3% (US$ 1,656 bilhão) do vencimento de US$ 2,3 bilhões na próxima segunda-feira. A expectativa em torno dos pesados vencimentos de dívida cambial pública e privada em dezembro e a preocupação com a inflação provocaram a alta do dólar. No fechamento, o câmbio comercial subiu 0,56%, para R$ 3,61, reduzindo a perda acumulada frente o real neste mês para 0,55%. No ano, a moeda americana acumula ganho de 55,87%. Segundo operadores, o fluxo de recursos foi negativo. Dúvidas – O ex-diretor do BC e consultor para o comércio exterior Emílio Garófalo disse que existem sérias dúvidas sobre a inflação, que já levou a taxa de câmbio para um novo nível. "Se há poucos dias, nós achávamos que R$ 3 era uma taxa muito alta, hoje R$ 3,50 deixou de assustar. O mercado não es-

tá disposto a operar com o dólar abaixo disso", disse Garófalo. O economista acredita que a definição da equipe econômica de Lula, em particular dos nomes para o BC, poderia ajudar a relaxar as expectativas. Bovespa – Foi um quase feriado na Bovespa, por causa do Dia de Ação de Graças americano. A velha máxima se confirmou: quando Wall Street descansa, o mundo inteiro tira o pé do acelerador. O pregão paulista fechou com alta de 0,13% e o volume financeiro somou apenas R$ 163 milhões, o menor desde 6 de setembro de 1999. O burburinho deste dia fraco ficou por conta da Sabesp. A empresa anunciou que registrou o megaprejuízo de R$ 881,610 milhões nos nove primeiros meses do ano, com aumento de 191,6% frente a igual período de 2001. Divulgou ainda que as dívidas que vencem em 2003 somam R$ 1,3 bilhão. Durante toda a tarde, houve rumores de demissão da diretoria da empresa, confirmados depois. A ação ordinária da companhia fechou em alta de 4,06%, sinalizando que a decisão não surpreendeu o mercado.. (AE)

AÇÕES DA GERDAU ESTRÉIAM EM MADRI O grupo Gerdau, um dos maiores e mais antigos produtores de aço do Brasil, começa a negociar na próxima segunda-feira ações preferenciais da Gerdau S/A na Latibex, mercado voltado para paéis de empresas latino-americanas no âmbito da Bolsa de Madri. O objetivo, segundo o vicepresidente executivo de Finanças e diretor de Relações com Investidores do grupo, Osvaldo Schirmer, é dar maior visibilidade aos investidores europeus dos negócios do grupo, mercado que absorve produtos Gerdau feitos no Brasil e na América do Norte. Ontem, o executivo fez uma apresentação para cerca de 50 investidores institucionais em Madri e, amanhã, repete a dose em Barcelona. "Há muitos anos já trabalhamos no mercado europeu e agora os investidores poderão negociar nossos papéis aqui mesmo, é bom para aumentar a nossa

visibilidade", disse Schirmer à Agência Reuters por telefone. Ele explicou que o aumento de liquidez das ações será uma decorrência da maior visibilidade, mas disse que não espera um volume expressivo de negócios, projetando um desempenho parecido ao de outras empresas brasileiras no mesmo mercado. "As outras empresas brasileiras do Latibex negociam normalmente de 1% a 2% do que negociam na Bolsa de Valores de São Paulo", disse o executivo. Cada negócio feito na Latibex movimentará mil ações da empresa na Bovespa. Outra vantagem da entrada da empresa no novo mercado, segundo Schirmer, seria uma futura captação de recursos. A Gerdau S/A será a 18ª empresa brasileira na Latibex, que negocia ainda ações de três empresas mexicanas, três chilenas, duas argentinas, uma peruana e uma portoriquenha. (Agência Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 29/11/2002 (21:5) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.AGRONEGÓCIO.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Em pleno risco de desabastecimento de milho no País, o Brasil está exportando 2 milhões de toneladas do grão e deve importar 600 mil toneladas no ano que vem. A disparidade ocorre porque os produtores estão privilegiando as exportações e o cultivo da soja. E para agravar a situação, a indústria interessada em baixar o preço da commodity vem segurando estoques e forçando a elevação dos preços. Segundo consultores da área, uma das saídas para evitar o desabastecimento, que vai influenciar diretamente o preço dos alimentos, seria deixar o controle dos estoques nas mãos dos próprios produtores. O produtor rural Francisco Salles Abreu Sampaio, diretorgeral da Agromem Sementes, empresa que detém 10% do mercado brasileiro de sementes de milho, afirma que os produtores estão reféns das indústrias por não terem áreas de estocagem. "Com capacidade de armazenagem pequena e uma superoferta de grãos concentrada no verão, os produtores são obrigados a comercializar rápido", afirma Sampaio. Soja-Como os produtores não vendem bem e sofrem com a pressão das indústrias durante a safrinha, que fazem de tudo para jogar o preço para baixo, acabam seduzidos pelo atraente resultado da soja, cul-

tura que além de ter mais liquidez não é tão vulnerável à especulação no agronegócio. Como produtor, Sampaio conta que reduziu a área plantada de sementes de milho de 5,5 mil de hectares no ano passado para 4,5 mil hectares. E aumentou a área de soja de 17 mil hectares para 20,5 mil hectares este ano. "O mercado de milho é manipulável por empresas com grande poder de fogo que compram barato, estocam e depois vendem caro". Estocagem- Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão ligado à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a capacidade de armazenagem dos produtores de milho não ultrapassa mais do que 5% do total de espaço para estocagem. Aos produtores brasileiros restam duas alternativas. A primeira é continuar pagando aluguéis onerosos para a estocagem do grão em armazéns privados, que geralmente pertencem às empresas interessadas na aquisição da commodity. A outra alternativa é fazer a própria estocagem. Para tanto, é necessário que o Governo desenvolva uma linha de crédito específica para a construção de armazéns nas fazendas. Situação- A área plantada na safra de verão (março e abril) vem perdendo espaço para a soja e deve sofrer redução de

New Holland/Divulgação

Estoque de milho na mão do produtor evita escassez

Produtores de milho não estocam mais de 5% da área total do insumo

5%, segundo estimativas do Ministério da Agricultura. André Pessoa, sócio -diretor da Agroconsult, consultoria especializada na área, calcula uma redução de 7% na área plantada e produção de 29,2 milhões de toneladas de milho em 2003. Ele concorda com a idéia de fortalecer o poder de barganha dos produtores como forma de incentivar que eles permaneçam com o milho e não migrem para a soja. "O El Ninõ pode agravar o problema de desabastecimento se comprometer a produção, que já é menor", afirma.

P ro d u ç ão - Segundo o IBGE, a produção de milho este ano deve ficar em torno de 36 milhões de toneladas. As exportações serão de 2,1 milhões, com consumo interno em torno de 37 milhões de toneladas. A oferta de milho está tão reduzida e os preços finais tão elevados que o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, depois de anunciar a realização de mais um leilão de milho para abastecer o Nordeste, não descartou o confisco dos estoques privados, caso a especulação continue. Tsuli Narimatsu

A hora dos executivos do campo Foi-se o tempo em que o principal administrador da fazenda era o filho do fazendeiro, que não quis estudar e preferiu cuidar da lavoura com a família. O crescimento do agronegócio no País vem acompanhado da maior profissionalização dos executivos do campo, que andam cada vez mais preocupados com conceitos como produtividade e melhorias na gestão. No caso da consultoria FranklinCovey, especializada no treinamento em liderança e gerenciamento, 35% dos clientes nacionais já são ligados ao agronegócio. A FranklinCovey tem escritórios em mais de 40 países.

"Os empreendedores do setor já sabem que o crescimento sustentado depende de gestores com maior capacidade de liderança no campo", explica o diretor da FranklinCovey no Brasil Paulo Kretly. Segundo Kretly, o modelo de gestão familiar pouco profissional já não tem espaço. "A qualificação dos profissionais é cada vez maior e foi estimulada, sobretudo, pelo aumento das exportações no agronegócio brasileiro, com a maior competitividade dos nossos produtos no Exterior", diz. Os líderes das empresas agrícolas enfrentam desafios distintos dos executivos das gran-

des corporações, como a necessidade de maior treinamento dos profissionais. "Por outro lado, existe a vantagem de que os agricultores são normalmente muito abertos ao aprendizado", diz Kretly. "Os filhos dos fazendeiros são hoje profissionais com preparo técnico e administrativo, a formação é um requisito básico, ninguém deixa de estudar", afirma o consultor. Fornecedores - A profissionalização do campo vem sendo estimulada, sobretudo, pelas grandes empresas fornecedoras de tecnologia para o campo, o que inclui nomes como a Bayer, Sipcam do Brasil,

Du Pont Agrícola e FMC Química, entre outras. "A parceria envolve até o financiamento de produtos, como fertilizantes, para o retorno do investimento a longo prazo", diz Kretly. Sete Hábitos - O novo conceito de gestão do agronegócio envolve até a observação de normas como o modelo dos Sete Hábitos para Pessoas Altamente Eficazes, desenvolvido pelo americano Stephen Covey, da Franklin Covey nos Estados Unidos. "O primeiro hábito é Seja Proativo, mostrando às empresas agrícolas que é preciso ter objetivos em mente antes de mais nada", afirma.

Safra agrícola de 2002 terá redução de 1,3%, diz IBGE O Instituto Brasileiro de para a produção de trigo, que Geografia e Estatística (IBGE) foi prejudicada por problemas confirmou, ontem, a redução climáticos nos principais Estada safra deste ano em relação dos produtores da região Sul e ao montante colhido em 2001, no Mato Grosso do Sul. Grãos - Lauria disse que esmas apresentou também as primeiras projeções para a sa- ses números deverão apresenfra 2003, que apontam aumen- tar poucas variações daqui por to de 2, 36% na área plantada diante, já que o quadro da prodo País. O chefe do Departa- dução de grãos está praticamento de Agropecuária do IB- mente definido na safra 2002. Para a safra 2003, a área GE, Carlos Alberto Lauria, disse que a expansão da área pro- plantada total passará de 33 vavelmente vai resultar em au- milhões de hectares para 33,7 mento da produção, mas as milhões de hectares. Entre os estimativas de colheita só serão nove produtos analisados pelo instituto, apenas a cebola divulgadas em janeiro. (0,09%) e a soja No que diz (5,7%) aprerespeito à safra Volume colhido deve sentam previatual, a nova ser de 97,2 milhões de são de crescir e v i s ã o p a r a toneladas, diante das mento na área baixo nas pro- 98,5 milhões de plantada. Os jeções é conse- toneladas obtidas no demais produq ü ê n c i a d a ano passado tos pesquisaquebra nas expectativas para o trigo. Segun- dos registram queda na intendo o IBGE, a produção agrícola ção de plantio: algodão herbána safra 2002 deve apresentar ceo (- 0,8%), feijão de primeira redução de 1,3% em relação ao safra (- 0,1%), arroz em casca período anterior, segundo es- (- 0,1%), milho de primeira satimativas de outubro. O volu- fra (- 0,5%), batata inglesa de me colhido deve alcançar 97,2 primeira safra (- 4, 7%), canamilhões de toneladas, ante de-açúcar (- 0,9%) e mandioca (- 9,1%). 98,5 milhões na safra 2001. A soja será mais uma vez o O levantamento estima uma colheita 0,58% inferior à pre- principal produto da safra agrícola no próximo ano. A vista em setembro. Causas - A revisão foi moti- cultura apresentará uma elevavada especialmente por uma ção de 5,7% da área total na saredução de 400 mil toneladas, fra de 2003 contra o desempeou cerca de 12%, na estimativa nho anterior. (AE)

Apicultores terão linha de crédito especial no RN

nos debateram propostas para alavancar o setor. Gabriel Maciel, secretário de Produção Rural e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco, disse que para o sertão nordestino a criação de cabras e bodes é importante no combate à fome e à pobreza da população local. “Temos que incentivar a expansão desse setor com qualidade para criar condições de competir no mercado interno”, afirma.

Sertão - A cidade de Floresta está localizada no sertão pernambucano, a 438 Km do Recife. A região é conhecida por abrigar o chamado polígono da maconha, pólo informal onde se concentram as maiores plantações da erva no país. A estrada de acesso conta com policiamento 24 horas por dia e as blitz são comuns no trecho de pouco mais de 300 quilômetros entre o município de Petrolina e Floresta.

O município possui 254 mil cabeças de caprinos e ovinos, concentrando 23% da criação da região do Xingó, que abrange os Estados de Sergipe, Pernambuco, Bahia e Alagoas. Os bodes e cabras são animais com boa adaptação ao clima quente do Sertão nordestino. A alimentação das espécies é baseada no consumo de folhagens, o que garante a formação de uma carne limpa e sem gordura. (Agência Sebrae)

Os apicultores do município Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, distante 160 quilômetros de Natal, terão acesso a uma linha de crédito diferenciada dentro do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). Para tanto, foi assinada esta semana, na Câmara de Vereadores daquele município, um convênio entre a Federação Apícola do Rio Grande do Norte, Sebrae (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa) estadual, Banco do Brasil e prefeitura. O objetivo é estimular a captação de recursos para investimento em colméias e equipamentos para pequenos apiários no local. Os recursos serão concedidos através do PRONAF-Investimentos a uma taxa anual moderada e sem atualização monetária, além um rebate de R$ 700,00 fixos para o apicultor que pagar suas prestações em dia. Os financiamentos podem ser de até 8 anos. Para ter acesso ao financiamento, é necessário ter participado de um dos cursos de capacitação realizados pelo Sebrae e pelo Ministério da Agricultura. Para o apicultor Cassimiro José Dantas, a concessão do crédito permitirá que o pequeno produtor rural amplie suas

AMAZÔNIA: INCENTIVO PARA PLANTAR AINDA MAIS MANDIOCA

FEIRA DE AVARÉ FARÁ RANKING DA RAÇA DE GADO CANCHIM

TOMATE QUE COMBATE CÂNCER É AVANÇO DA BIOTECNOLOGIA

SOJA TERÁ ÁREA DE PLANTIO 5,7% MAIOR NA SAFRA DE 2003

LEITE PERDE ESPAÇO PARA A SOJA NO INTERIOR GAÚCHO

AGROCERES ABRE INCUBATÓRIO DE AVES EM UBERABA

A Embrapa está apresentando novas formas de utilização de raízes de reservas mandioca, com o objetivo de fomentar o plantio da cultura na região amazônica, onde há plantações. A meta é fazer com que o consumo do produto vá além da tradicional produção de farinha e fécula. A responsável pelo projeto é a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, situada em Brasília, Distrito Federal.

A Feira Agropecuária de Avaré vai ocorrer a partir da próxima sexta-feira, na cidade do interior paulista. A mostra vai receber a elite do gado Canchim e fará o ranking nacional da raça. Serão 150 lotes de animais participando da feira. O gado, de propriedade de 14 agropecuaristas, virá de estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e também Mato Grosso do Sul. A mostra ocorre na sexta e no sábado.

Os norte-americanos consideram as pesquisa com tomate as mais importantes entre as realizadas na área de biotecnologia nos últimos anos. O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CBI) fez um levantamento sobre os cinco avanços da biotecnologia considerados mais importantes pelos americanos. Eles citaram o tomate que previne certos tipos de câncer como a melhor invenção da biotecnologia.

A área com plantio de soja deve aumentar 5,7% no ano de 2003 de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período anterior foram 16 milhões de hectares cultivados com a planta. A valorização do preço da comodity, favorecida pela queda da safra norteamericana, é uma principais explicações do órgão para o aumento do plantio da soja por parte dos produtores.

Além do milho, a leite também vem perdendo espaço para a soja no interior do Rio Grande do Sul. Os altos preços da soja, que ultrapassou os R$ 40, vem chamando a atenção dos produtores agrícolas locais. Os produtores estão substituindo as áreas de pastagens, que alimentam o gado leiteiro, pelas lavouras de soja. Além do bom preço da oleaginosa, há ainda a baixa cotação do leite, o que desincentiva a produção.

A Agroceres Ross, empresa de melhoramento genético de frangos, inaugurou um incubatório na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. A nova unidade vai produzir dois milhões de matrizes de frango de corte por ano. O objetivo é produzir a partir de um local propício para a distribuição na região CentroOeste e nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Agroceres tem 10 anos de mercado.

Isabela Barros

Evento discute criação de bode no NE Cerca de 300 pessoas estiveram reunidas na cidade de Floresta, no interior de Pernambuco, para discutir o desenvolvimento do setor de caprinoovinocultura no Nordeste brasileiro. Especialistas de universidades, representantes do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), da Câmara de Comércio Brasil/Israel e do Institute de L’Elevage da França, além de criadores de caprinos e ovi-

atividades, adquirindo colméias e demais insumos. Para o Superintendente Regional do Banco do Brasil, Eduardo Sant’anna, a concessão do crédito aos pequenos apicultores representa a iniciação do agente financeiro numa atividade bastante promissora. "Este convênio é o ponto de partida para apoiarmos efetivamente a apicultura no Rio Grande do Norte", afirma Sant’anna, informando que embora não haja um montante definido, serão atendidos todos os apicultores em condições de acessar o crédito rural. Banco - O Presidente da Federação Apícola do Rio Grande do Norte, Ediclaiton Batista da Trindade, avalia que a parceria com o Banco do Brasil é essencial para garantir o desenvolvimento da apicultura no Estado, uma vez que mesmo capacitado, o apicultor se ressente do apoio financeiro para equipar seu apiário e desenvolver a atividade. A região de Pedro Avelino é dona de uma das mais altas produtividades de mel do País. A estimativa é de que, em todo o estado, 3 mil famílias sobrevivam da fabricação do mel e seus correlatos, como o mel orgânico. (Agência Sebrae)

PAIOL


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 29/11/2002 (20:31) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

IGP-M mede a maior inflação desde 94 Indicador subiu para 5,19% em novembro. Preços de alguns produtos no atacado recuaram, mas a pressão no varejo ainda preocupa, avalia FGV Pela segunda vez consecutiva, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) atingiu o maior porcentual desde agosto de 1994 (quando ficou em 7,56%). O IGP-M de novembro, que fechou em 5,19%, ainda sofre o efeito do repasse cambial disseminado nos preços do atacado, sendo que a pressão da continuidade na alta do dólar também já pode ser observada nos preços do varejo, segundo o economista da FGV Salomão Quadros. Apesar da disparada dos preços, ele disse que "a inflação não está descontrolada". Em outubro, o IGP-M havia atingido 3,87%. Com os resultados divulgados ontem, o IGP-M passou a acumular uma alta de 20,78% no ano e de 21,05% em 12 meses. Quadros informou que, dentro do Índice de Preços por Atacado (IPA) – que atingiu 6,73% em novembro, também maior alta desde agosto de 1994 (7,87%) – o grupo Alimentação cresceu 12,28%. No IGPM de outubro, o mesmo grupo tinha registrado alta de 6,7%. Segundo Quadros, é importante ressaltar que, dentro do IPA, que representa 60% do resultado total do IGP-M, alguns segmentos mostram recuo de outubro para novembro. É o

caso de itens no início da cadeia produtiva, como matérias-primas brutas que fecharam novembro com alta de 5,85%. No mês passado, este item cresceu 8,46%. Em termos de produtos, as mais expressivas altas foram verificadas nos preços de bovinos (9,06%), ovos (23 79%), milho (24,45%) e óleo diesel (6,9%). O economista observou que pode estar havendo um recuo nos preços de itens menos elaborados, no âmbito do atacado, e

uma aceleração nos preços de itens com maior valor agregado. Isso refletiria a recente desaceleração do dólar. Segundo a FGV, no período de coleta do IGP-M de novembro, que foi do dia 21 de outubro a 20 de novembro, o dólar médio foi de R$ 3,656, o que representa uma queda de 3,36% em comparação com o dólar médio do IGP-M do mês anterior (R$ 3,783). Varejo preocupa – Quadros observou, porém, que a aceleração de preços no varejo é

preocupante. Segundo ele, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu alta de 2,51%, a maior desde julho de 1995, quando o IPC tinha subido 3,12%. Ele explicou que desde 1996 não se via o IPC crescendo acima de 2% no âmbito do IGP-M. "Isso é muito raro", alertou. Mais uma vez o grupo alimentação foi um dos grandes responsáveis pela alta de preços no varejo. Este segmento cresceu 4,73% no IPC de novembro, an-

te a alta de 1,53% registrada no IPC de outubro. Outro grupo que teve alta de preços expressiva foi o de transportes, que subiu 3,93% em novembro, ante 1,10% do mês anterior. Quadros explicou que este resultado foi influenciado pelo reajuste de combustíveis promovido pela Petrobras no início de novembro. Ele acrescentou que, apesar de mais de a metade do impacto destes reajustes já ter sido observada no IGP-M de novembro, ainda haverá resquícios

do aumento no IGP-M de dezembro. Em termos de produtos, no varejo as altas mais expressivas de preços foram registradas em gasolina (8,47%), pão francês (7,93%), álcool combustível (20,14%) e gás de botijão (10,25%). O Índice de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 2,19% em novembro, também pressionado pelo dólar. Leia sobre as conseqüência da inflação para o mercado financeiro na página 9 (AE)

Preço do gás deve cair, afirma ANP O embaixador Sebastião do Rêgo Barros, diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse hoje que "acredita fielmente" na queda no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, no próximo ano. Para ele, a queda no valor do dólar nos últimos dias é um "claro sinalizador" desta tendência de queda no preço. Rêgo Barros lembrou, entretanto, que o Brasil é "extremamente dependente" da importação de GLP para atender à demanda interna. "Pelo menos 30% do GLP consumido no País é importado e não há indicações

de que esta proporção caia ra- anos na área de refino para evitar zoavelmente nos próximos ficar tão dependente de imporanos, porque o Brasil possui pro- tações de demais derivados, dução de gás exclusivamente as- quanto é hoje no segmento de sociada à produção de petróleo. GLP. "Hoje importa em média Isso faz com que 15% de derivao aumento na Sebastião do Rêgo dos para atenprodução fique Barros, diretor da der à demanda, d i r e t a m e n t e agência, disse que mas até 2005, atrelado às no- "acredita fielmente" na quando o País vas descobertas redução dos valores do deverá alcançar GLP no próximo ano que venham a sua autosufiser feitas nos ciência, não tepróximos anos pela Petrobrás e remos condições de processar o pela iniciativa privada". petróleo bruto internamente e O diretor geral da ANP voltou teremos de importar 30% em a ressaltar a necessidade de o média, o que não é estrategicaBrasil investir nos próximos mente favorável".

Petróleo – Segundo o embaixador, o setor de petróleo deve atingir este ano 6% do Produto Interno Bruto, PIB, sem considerar as perdas cambiais, que favorecem a maior valorização do petróleo e dos seus derivados. "Se considerarmos a desvalorização cambial, este percentual ultrapassa muito a estimativa". Rêgo Barros disse que a estimativa é baseada em "estudos confiáveis que vêm sendo feitos pela ANP desde 1998. Naquela época, segundo ele, a participação do setor de petróleo no PIB era de 2,7% e atingiu a 5,4% em 2000.

O crescimento é atribuído pelo embaixador aos investimentos feitos na área de exploração e produção, principalmente da Petrobrás na exploração. "Acreditamos que, com a licitação dos blocos nas quatro rodadas da ANP, os investimentos de empresas estrangeiras na exploração deva aumentar consideravelmente nos próximos anos". Segundo dados da ANP, a participação do setor de exploração e produção em todo o setor de petróleo nacional era de menos de 20% na época da abertura do mercado e hoje supera a 40% do volume movimentado. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 29/11/2002 (20:59) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Incentivo fiscal pode ser utilizado até dezembro

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Varejo tem até dezembro para adaptar registradoras

O prazo final para destinar le um Milhão". Além de inforuma parte do Imposto de Ren- mar sobre a correta utilização da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da da lei que permite deduzir os Pessoa Física (IRPF) para os valores das doações, a campaFundos Municipais da Criança nha tem o objetivo de incentie do Adolescente (Funcad) e var o voluntariado, especialpara projetos culturais, via Lei mente dos contadores para Rouanet, termina no dia 31 de ajudarem a estruturar o balandezembro deste ano. ço das entidades assistenciais e O alerta foi feito ontem pelo a declaração das pessoas físicas presidente do Conselho Re- e jurídicas interessadas em fagional de Contabilidade do zer as contribuições. Estado de São Paulo (CRCDoações - Fabri relatou que SP), Pedro Ernesto Fabri, du- em 2001, por desconhecimenrante apresentação da campa- to, apenas R$ 2,5 milhões, de nha "Uma Ação que Vale Um um orçamento de R$ 20 miMilhão", na sede da Federa- lhões da Secretaria de Assistenção das Indúscia Social, fotrias do Estado Legislação permite r a m p r o v ede São Paulo deduzir do IR a ser pago nientes de doa(Fiesp). ções, dinheiro doações a entidades Fabri disse sociais e projetos insuficiente que a partir de culturais credenciados para atender os 2003 o CRC- pelo governo 54 projetos SP, junto com a aprovados pela Federação das Associações Co- Secretaria. A Lei permite um merciais do Estado de São Pau- abatimento de 6% do IR devilo (Facesp) e Fiesp - parceiras do pela Pessoa Física e de 1% na realização da campanha - para a Pessoa Jurídica. Via lei irão intensificar o trabalho de Rouanet a alíquota é de 4% paconvencimento junto aos De- ra a PJ e de 6% para a PF. putados Federais para alterar o Reuniões - O diretor do Deprazo limite das doações - de- partamento de Integração Reterminado pela Lei 8.069/90 - gional do Ciesp de Campinas, para abril do ano seguinte, Francisco de Oliveira Lima Fiquando é feita a declaração de lho, informou que as reuniões rendas. de esclarecimento da campa"Há dificuldades técnicas nha prosseguirão até o final do para fazer os depósitos para a ano, pelas regionais do Ciesp. Receita Federal ao longo do Esse trabalho contará com a exercício, quando ainda não se enorme capilaridade que ensabe qual será o montante de volve as quase 400 Associações IR a ser pago", explicou. Por es- Comerciais e Empresariais ta razão, muitos empresários (ACEs) da rede Facesp. União - O movimento conta deixam de contribuir, utilizando os benefícios fiscais da legis- o com o apoio integral do presidente da entidade, Alencar lação. Exército - O presidente do Burti, que vem alertando para CRC-SP disse que as três enti- a necessidade de união do setor d a d e s r e ú n e m j u n t a s u m empreendedor como forma de "exército de quase mil pessoas ajudar a reduzir as desigualdaempenhadas em divulgar a des sociais existentes hoje no campanha "Uma Ação que Va- País. (SLR)

A partir de janeiro, o emissor de cupom fiscal (ECF) terá de registrar compras realizadas com cartões A partir do dia 1o de janeiro de 2003, os equipamentos emissores de cupom fiscal (ECP), utilizados pelas empresas do varejo, devem estar adaptados para imprimir também o comprovante de pagamento feito através de cartões de crédito e débito. O equipamento, que detalha os produtos, quantidade e valores das compras dos consumidores, é de uso obrigatório desde 1997 pelas empresas de pequeno porte com faturamento anual até R$ 120 mil. Os usuários que não se adequarem à determinação e forem apanhados pela fiscalização vão pagar multa de cerca de R$ 60,00 por comprovante de

cartão não emitido pelo equipamento. O valor máximo da multa, no entanto, não poderá ser superior ao valor recolhido de ICMS nos últimos doze meses. O alerta é da consultora tributária do Grupo IOB Thomson, Cíntia Ladoani. Consultas - Nos últimos meses, a consultoria vem recebendo número expressivo de consultas de empresários que utilizam essas máquinas registradoras. "Algumas administradoras de cartão informam aos contribuintes que o prazo será prorrogado. Mas até o momento nada foi publicado no Diário Oficial", informa a consultora. A obrigatoriedade desses

equipamentos imprimirem esses comprovantes foi determinada há cerca de anos. A intenção do Fisco, com a obrigação, é controlar também as operações realizadas com os cartões como forma de reduzir a evasão fiscal. Gastos - Em decorrência dos custos envolvidos na compra de um novo equipamento ou na adaptação dos antigos, muitas lojas deixaram de cumprir a exigência. Para contornar a situação, as Secretarias Estaduais, como a de São Paulo, firmaram convênio, exigindo que as operadoras de cartões de crédito enviassem ao Fisco dados sobre o faturamento dos estabelecimento e o

detalhamento de cada compra. O prazo estabelecido para que elas forneçam tais informações, no entanto, se encerra no final de dezembro. Passo - Segundo a consultora, os estabelecimentos que ainda não estão utilizando o equipamento para imprimir os comprovantes de pagamentos feitos com cartões devem entrar em contato com o fornecedor da máquina. Devem ainda chamar um técnico da Secretaria da Fazenda para avaliar a possibilidade de adaptação no equipamento. Se isso não for possível, o usuário terá de adquirir no mercado outra máquina. Sílvia Pimentel

TRT de São Paulo tem novos juízes A presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, juíza Maria Aparecida Pellegrina, deu posse solene, ontem, a quatro novos juízes, sendo que três deles ocuparam vagas abertas pela extinção dos juízes classistas e um por mérito. Durante a cerimônia, Maria Pellegrina agradeceu a presença das autoridades civis e militares, lembrando que a qualidade ética e moral dos novos juízes se soma "a todos os demais que já integram o Tribunal Regional do Trabalho. " Depois da leitura dos termos de posse, o advogado e juiz aposentado Rubens Ferrari falou representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele homenageou "a velha guarda da Justiça do Trabalho", os novos juízes e garantiu que tanto antigos, como novos

integrantes da Casa continuarão a lutar "pela grandeza da Casa". Luta - A procuradora chefe do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, Maria José Sawaia de Castro Pereira do Valle, buscou mostrar a luta dos juízes para melhorar cada vez mais a qualidade das sentenças, sobretudo, porque têm grande repercussão social. A juíza Dora Vaz Treviño, da Seção Especial em Dissidios

Coletivos e Individuais, defendeu, entre outras coisas, uma justiça cada vez mais rápida, que atenda às necessidades da população. Encontro - Participaram do encontro, o juiz Ivan Ricardo Garísio Sartori, do Tribunal de Alçada Civil, representantes de entidades empresariais e de trabalhadores. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associa-

ção Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, elogiou o alto nível intelectual e o profundo conhecimento técnico jurídico dos integrantes do TRT. Os juízes empossados durante a cerimônia são: Yara Ramires da Silva de Castro, Luiz Antônio Moreira Vidigal, Maria Elisabeth Pinto Ferraz Luz Fasanelli e Mariangela de Campos Argento Muraro. Sergio Leopoldo Rodrigues

TRF mantém decisão sobre uso de etiqueta com valor do produto A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu manter decisão de Primeira Instância que, em ação civil pública, determinou aos supermercados fixarem preços nos produtos expostos à venda por meio de etiquetas, independentemente do uso de sistema de código de barras. A decisão deu-se em agravo de instrumento proposto pelos Supermercados Jau Serve Ltda. e outros que pretendiam cancelar decisão da 1ª Vara Federal de Jaú, a fim de ficarem desobrigados de etiquetarem individualmente os produtos colocados à venda em suas lojas. Os proprietários alegaram que os códigos de barras não acarretam prejuízos concretos ou riscos para o consumidor. Não há também fundamentação legal para a exigência de fixação de preços diretamente

nos produtos, além de tal pretensão contrariar a legislação que admitiu o uso de código de barras (lei 10.499/2000). Alegaram ainda que a tutela antecipada foi concedida sem que houvesse fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Existem aparelhos leitores de códigos de barras em seus estabelecimentos para consulta dos consumidores e os caixas são equipados com visor de preço. Disparidades - Segundo a relatora do processo, desembargadora federal Therezinha Cazerta, na petição inicial da ação civil pública "há relatos de disparidades entre os preços fixados nas gôndolas e os efetivamente pagos pelos consumidores que, muitas vezes, nem percebem isso, em razão da grande quantidade de produtos adquiridos em uma única

ida à loja". CDC- A desembargadora federal afirmou que a exigência de fixação de preços diretamente nas mercadorias tem fundamento legal no artigo 31 da Lei n.º 8.078/90 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor. E ressaltou que os terminais de consulta com preços ou visores nos caixas revelaram-se inúteis em termos de segurança para o consumidor. Quanto à Lei n.º 10.499/2000, do Estado de São Paulo, " a existência de lei federal sobre normas gerais (CDC) restringe a atividade dos Estados à sua suplementação (art. 24, parágrafo 2º, CF), nunca à sua derrogação, que resultaria da incompatibilidade da norma estadual com a federal, como aparenta ter acontecido com a citada lei estadual..." (TRF 3a Região)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de novembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: BBL - Sistemas Operacionais Ltda. – Requerida: Elastic S/A Ind. de Artefatos de Borracha – Rua da Consolação, 331 - conj. 210 – 13ª Vara Cível Requerente: Lorenzetti S/A Indústrias Brasileiras Eletrometalúrgicas – Requerido: Superfio Atacadista Ltda. – Rua Euclides Pacheco, 1411 – 23ª Vara Cível Requerente: Rocarplast Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Eltro Equipamentos de Segurança Ltda. – Rua Venda da Esperança, 46 – 05ª Vara Cível Requerente: New Tork Recursos Humanos Ltda. – Requerido: MGS Construções e Com. de Materiais Ltda. – Rua Afonso Celso, 1076 -

sala 03 – 35ª Vara Cível Requerente: Salute Ind. de Papelão Ondulado Ltda. – Requerido: Discopel Ind. e Comércio Ltda. – Rua Tripui, 50 – 03ª Vara Cível Requerente: Wilson Ibiapina – Requerida: Bawman Agropecuária Comercial S/A – Av. Paulista, 2202 - 3º andar - conj. 34/36 – 11ª Vara Cível Requerente: Fernando Antonio Torres Garcia – Requerida: Bawman Agropecuária Comercial S/A – Av. Paulista, 2202 - 3º andar - conj. 34/36 – 11ª Vara Cível Requerente: Salute Indústria de Papelão Ondulado Ltda. – Requerido: Rollo-Tec Indústria e Comércio Ltda. – Rua Mariano Moro, 379 – 40ª Vara Cível

Requerente: Mariano Garcia Camacho – Requerida: Bawman Agropecuária Comercial S/A – Av. Paulista, 2202 - 3º andar - conj. 34/36 – 11ª Vara Cível Requerente: Tecidos Saliby Ltda. – Requerido: Vernon Tecidos Ltda. – Av. Ibirapuera, 3103 - loja 3 - Piso Moema – 20ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerida:Clean’s Lavanderia Industrial Lav Enzimática – Rua Lourenço Prado, 53 – 15ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerida: Angela Cristina Pallandi Paulínia – Rua do Estado, 777 - 7º andar – 09ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerido: Lan-

ches Tomas Edson Ltda. – Rua Thomás Edson, 42 – 29ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerida: Ghannan e Masri Restaurante Ltda-ME – Rua Dona Adma Jafet, 84 – 36ª Vara Cível Requerente: Concrevit Concreto Vitória Ltda. – Requerido: Hold Serviços Especiais de Engenharia Ltda. – Rua Canário, 1369 – 32ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerida: Talhas Pães e Doces Ltda. – Rua Vigário Albernaz, 784 – 04ª Vara Cível Requerente: Wilton Custódio da Cruz – Requerido: Barreto e Bárbara Com. Conserto e Manutenção Ltda. – Rua

Rosário de Dom Viçoso, 117 – 38ª Vara Cível Requerente: Companhia Ultragaz S/A – Requerida: Fantástico Burguer Ltda. – Av. João Dias, 132 – 24ª Vara Cível Requerente: MAD Product Distribuidora Ltda. – Requerida: Rações Charlote Ltda-ME – Av. Joe Brito de Freitas, 89 – 18ª Vara Cível Requerente: Dova S/A – Requerida: Serralheria Escala Ltda. – Rua Solidônio Leite, 957 – 17ª Vara Cível Requerente: Conventya Ltda. – Requerida: Pracom Indústria e Com. Ltda-ME – Av. João XXIII, 2200 – 08ª Vara Cível Requerente: Diacel Com. e Importação Ltda. – Requerida:

Beta Line Adesivos Ltda. – Rua Antônio Estêvao de Carvalho, 3396 – 16ª Vara Cível Requerente: JR Indústria e Com. de Máquinas e Peças Ltda. – Requerida: Scac - Fundações e Estruturas Ltda. – Av. Engenheiro Billings, 2300 – 04ª Vara Cível Requerente: Tipográfica Jaguara Ltda. – Requerida: Scac Fundações e Estruturas Ltda. – Av. Engenheiro Billings, 2300 – 04ª Vara Cível Requerente: Tipográfica Jaguara Ltda. – Requerida: Estacas Franki Ltda. – Rua Haddock Lobo, 1307 - 15º andar – 14ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Larissa Cont Keller Ltda-ME – Pça. Novo Mundo, 164 –

19ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drogaria Ayrosa Ltda. – Rua Albuquerque Lins, 1026 – 34ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drogaria São Felipe Ltda-ME – Av. Cantídio Sampaio, 947 – 31ª Vara Cível Requerente: Indústria e Com. de Plásticos Porsani LtdaME – Requerida: Marlus Supermercado Ltda. – Av. Celso Garcia, 175-B – 26ª Vara Cível Requerente: Indústria e Com. de Plásticos Porsani LtdaME – Requerida: Yrapel Com. de Papéis Ltda. – Rua Chico Pontes, 1805 – 05ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 29/11/2002 (20:6) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

APRESENTAÇÃO TERÁ OBRAS DE COMPOSITORES QUE FIZERAM MUITO SUCESSO NO EXTERIOR Mais três obras sinfônicas de compositores do século passado estão sendo resgatadas pelo Projeto Memória Musical e serão apresentadas no próximo domingo no Teatro Municipal. A 5ª edição vai divulgar os manuscritos de Savino Benedicts, João Gomes de Araújo e Henrique Oswald. Esses autores tiveram grande importância musical em suas épocas, chegando a fazer sucesso em países como Itália e França, mas acabaram sendo esquecidos no Brasil. O Projeto Memória Musical já recuperou as obras de compositores como Alberto Nepomuceno, Leopoldo Miguez, Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Guerra Peixe, Hekel Tavares e até algumas obras de Heitor Villa Lobos que foram deixadas de lado ao longo do tempo. "Os músicos que vão participar da próxima apresentação estão eufóricos com a musica-

ções raras. Em uma turnê na Alemanha, Lehninger não hesitou em ficar mais uma semana, para buscar na Holanda novas composições raras de autores brasileiros que lá viveram, segundo Ana Nery. A busca pelas partituras é feita em acervos de bibliotecas, conservatórios musicais e casas de familiares dos autores. Depois disso, músicos especializados em restauração tentam reproduzir a idéia original dos compositores. O mais difícil do trabalho é entender o que exatamente está registrado nos manuscritos. Alguns são encontrados em rasgados ou em decomposição em razão do tempo que ficaram guardados. Como alguns trechos são perdidos e os restauradores tem de fazer uma pesquisa minuciosa da musicalidade e as influências do artista na época em que a obra foi composta. O critério de escolha dos autores levam em consideração o grau de influência que esses compositores tiveram da cultura musical italiana. No século XVIII e XIX muitos deles viveram anos na Itália. "Boa parte deles tinha o apoio do impe-

lidade de Savino de Benedicts. As influências italianas e a mistura com a música brasileira estão surpreendendo os interpretes", disse Ana Nery de Castro, da empresa Nery Cultural, responsável pela pesquisa e restauração das antigas partituras desses autores. A proposta da Nery Cultural é de enviar essas composições para a Academia Brasileira de Música, que fica no Rio de Janeiro. O objetivo é que mais músicos tenham acesso à essas composições. Em uma outra etapa, a expectativa é de que todo esse repertório seja gravado em CD. Para ser viabilizado, o Projeto Memória Musical conta com o apoio de diversas empresas, como o Banco BNL, a Volkswagen, Ultragaz, Infraero, Siemens, Petroquímica União, Visanet e tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultural e da Prefeitura dé São Paulo. P es q u is a - O trabalho de pesquisa e interpretação das obras vem sendo feito pelo músico Erich Lehninger e outros músicos, como Sérgio Nepomuceno, que não medem esforços na busca de composi-

Divulgação

Memória Musical no Teatro Municipal

O maestro Lutero Rodrigues regerá a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo no próximo domingo

rador Dom Pedro II, que eram um verdadeiro ’mecenas’ da música e financiava longos períodos de estudo na Itália", conta Ana Nery. Sinfonias - O espetáculo que acontece no próximo domingo e segunda-feira no Teatro Municipal vai contar com as apresentações de das obras Chant Elegiaque, de Savino Benedicts, Sinfonia nº 5 em Mi Bemol Maior de João Gomes de Araújo, e Concerto para Violino

e Orquestra em Ré Menor – Opus 28, de Henrique Oswald. Os concertos acontecem no domingo, às 11 horas, e na segunda-feira, às 21 horas, no Teatro Municipal. A interpretação das obras será feita pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do Maestro Lutero Rodrigues e solo do violinista Erich Lehninger. Dora Carvalho

O Segam – Serviço de Garantia ao Crédito Mercantil de Serviços, da Associação Comercial, que permite obter dados em todo o Brasil de inqüilinos, compradores e fiadores de imóveis, será tema especial do programa Conexão ACSP. Basílio Conte Neto, gerente comercial Unidade de Negócios Pessoa Jurídica da Associação e João Carlos Cavalcanti, gerente da Unidade de Negócios Pessoa Jurídica da Facesp explicam o funcionamento do novo serviço. O maior banco de dados da América Latina, com informações cadastrais de pessoa física e jurídica, é destaque do programa. A reportagem do Co-

nexão ACSP visitou o setor de informática da entidade e mostra todos os cuidados de segurança e manutenção dos equipamentos, que registram milhões de transações comerciais realizadas no Brasil. A consultora Sandra Maria Brasileiro fala do espaço que a mulher vem ganhando no mercado de trabalho e nos negócios. Ela destaca as características femininas que estão sendo valorizadas pelas empresas no novo milênio. O Conexão ACSP vai ao ar, amanhã, a partir das 11h, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quintas-feiras, às 22h30. Sugestões para o conexao@acsp.com.br.

Divulgação

Conexão ACSP apresenta o Segam

O programa Conexão ACSP vai ao ar amanhã e traz Basílio Conte Neto eJoão Carlos Cavalcanti

BALANÇO N.I.F.: A 81638108 Relatório de Gestão 2.001 tradicionalmente se podem obter maiores margens. 2. Factos posteriores ao encerramento do exercício: O grupo manteve um desenvolvimento normal de suas actividades durante estes primeiros meses do ano 2.002. 3. Previsão de evolução do Grupo: Estima-se que a economia espanhola durante o ano 2.002 manterá um crescimento acima da média europeia, o que permite manter ou incrementar os actuais volumes de negócios e carteira de pedidos do grupo de sociedades. 4. Tecnologia e Qualidade: O Grupo vem aceitando há anos o desafio da inovação, convertendo a aposta pela investigação e o desenvolvimento tecnológico numa norma dentro da política empresarial. É por isso que o Grupo NECSO apostou em empreender projectos de investigação que desenvolverão novas tecnologias de gestão de obras. Actualmente na área de contrução estão a se desenvolver projectos relacionados com novos betões autocompactáveis, com a reacionalização na construção de edifícios e melhorando os rendimentos dos processos de deslize

Balanço de Situação em 31 de dezembro de 2001 (Euros Mil) – Consolidado ACTIVO A) IMOBILIZADO I. Gastos de Estabelecimento II. Imobilizações incorpóreas 1. Bens e direitos incorpóreos 2. Amortizações III. Imobilizações Corpóreas 1. Terrenos e construções 2. Instalações técnicas e equipamento 3. Outras instalações, ferramentas e utensílios 4. Outro imobilizado 5. Estacionamentos em concessão 6. Imobilizações em curso 7. Amortizações 8. Provisões IV. Imobilizações financeiras 1. Participações em empresas associadas 2. Carteira de valores a longo prazo 3. Outros créditos 4. Depósitos e fianças a longo prazo 5. Provisões V. Devedores por operações transitadas a longo prazo B) GASTOS A DISTRIBUIR EM VÁRIOS EXERCÍCIOS C) ACTIVO CIRCULANTE I. Existências 1. Abastecimento e produtos em andamento 2. Investimentos imobiliários 3. Adiantamentos a fornecedores 4. Provisões II. Devedores 1. Clientes 2. Obra pendente de certificar 3. Empresas do Grupo 4. Empresas associadas 5. Devedores diversos 6. Pessoal 7. Administrações Públicas 8. Provisões III. Investimentos Financeiros Temporários 1. Imposições a curto prazo 2. Carteira de Valores 3. Créditos a empresas do grupo 4. Outros Créditos 5. Provisões IV. Tesouraria V. Ajustes por periodicidade TOTAL ACTIVO (A+B+C):

2.001 426.425 162 41.019 45.515 (4.496) 266.586 142.422 206.285 38.303 51.645 – 37.377 (204.993) (4.453) 28.921 15.158 6.046 4.634 4.658 (1.575)

2.000 314.341 78 10.055 14.076 (4.021) 193.123 94.341 185.905 38.074 45.106 565 20.056 (186.873) (4.051) 30.549 17.327 6.040 6.004 2.939 (1.761)

89.737

80.536

4.544 4.724 2.177.191 1.940.402 442.783 388.626 68.383 66.442 357.776 308.385 18.673 17.321 (2.049) (3.522) 1.245.166 1.189.673 801.167 725.764 340.185 362.867 7.603 6.112 23.674 22.310 40.707 39.126 1.130 1.022 57.661 59.494 (26.961) (27.022) 362.573 220.721 354.982 215.835 5.854 – – 1.316 1.737 4.772 – (1.202) 85.788 99.149 40.881 42.233 2.608.160 2.259.467

PASSIVO 2.001 2.000 A) FUNDOS PRÓPRIOS 433.067 393.529 I. Capital subscrito 90.212 90.212 II. Prêmio de emissão 211.857 211.857 III. Outras reservas da sociedade dominante 53.034 43.333 1. Reserva legal 12.333 8.180 2. Outras reservas disponíveis 40.701 35.153 IV. Reservas em sociedades consol. por int. global e proporcional 38.218 26.595 V. Reservas em sociedades colocadas em equivalência 607 463 VI. Diferenças de conversão (379) 18 1. De sociedades consolid. por integração global (379) 18 VII. Resultado atribuído à sociedade dominante 68.835 52.893 1. Ganhos e perdas consolidados 67.290 61.932 2. Ganhos e perdas atribuídos a sócios externos 1.545 (9.039) VIII. Dividendo em conta (29.317) (31.842) B) SÓCIOS EXTERNOS 2.458 17.345 C) RECEITAS A DISTRIBUIR EM VÁRIOS EXERCÍCIOS 7.254 7.332 D) PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS 21.198 18.042 E) CREDORES A LONGO PRAZO 258.646 180.441 I. Dívidas com entidades de crédito 137.830 59.025 1. Empréstimos e outras dívidas 137.830 59.025 II. Dívidas com empresas associadas 60 – III. Credores comerciais 44.457 50.154 1. Finanças e retenções 1.064 703 2. Outras dívidas 43.393 49.451 IV. Desembolsos pendentes dobre ações 451 2.801 V. Dívidas por operações transitadas a longo prazo 71.815 65.919 VI. Outros credores 4.033 2.542 F) CREDORES A CURTO PRAZO 1.885.537 1.642.778 I. Dívidas com entidades de crédito 177.809 166.168 1. Empréstimos e outras dívidas 175.147 163.463 2.662 2.705 2. Dívidas por juros II. Dívidas com empresas do grupo 37.046 14.520 III. Dívidas com empresas associadas 1.484 5.247 IV. Credores comerciais 1.414.650 1.215.721 1. Antecipações recebidas por pedidos 346.970 312.232 2. Dívidas por compras e serviços 652.831 631.477 414.849 272.012 3. Dívidas representadas por bens a pagar V. Outras dívidas não comerciais 162.574 160.205 1. Administrações Públicas 125.203 127.943 2. Outras dívidas 28.133 21.462 3. Remunerações pendentes de pagamento 9.238 10.800 VI. Provisões para operações transitadas 72.164 60.858 VII. Ajustes por periodificação 19.810 20.059 TOTAL PASSIVO (A+B+C+D+E+F): 2.608.160 2.259.467

Relatório de Auditoria de Contas Anuais Consolidadas Ao Accionista Único de NECSO Entrecanales Cubiertas, S.A. (Sociedade Unipessoal) Auditamos as contas anuais consolidadas de NECSO Entrecanales Cubiertas, S.A., (Sociedade Unipessoal) e suas sociedades dependentes que compreendem o balanço de situação consolidado em 31 de dezembro de 2001, a conta de ganhos e perdas consolidada e o relatório correspondente ao exercício anual finalizado nessa data, cuja formulação é responsabilidade dos administradores da sociedade matriz. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre as mencionadas contas anuais consolidadas em seu conjunto, baseada no trabalho realizado de acordo com as normas de auditoria, geralmente aceitas, que requerem o exame, mediante a realização de provas selectivas, da evidência justificativa das contas anuais e a avaliação de sua apresentação, dos princípios contábeis aplicados e das estimativas realizadas. De acordo com a legislação mercantil, os administradores apresentam, para efeitos comparativos com cada uma das partidas do balanço, da conta de ganhos e perdas consolidada, além das cifras do exercício 2001, aquelas correspondentes ao exercício anterior. Nossa opinião se refere exclusivamente às contas anuais consolidadas do exercício 2001. Com

data de 29 de março de 2001 emitimos o nosso relatório de auditoria acerca das contas anuais consolidadas do exercício 2000 onde expressamos uma opinião favorável. Na nossa opinião, as contas anuais consolidadas do exercício 2001 adjuntas expressam, em todos os aspectos significativos, a imagem fiel do patrimônio e da situação financeira de NECSO Entrecanales Cubiertas, S.A. (Sociedade Unipessoal) e suas sociedades dependentes em 31 de dezembro de 2001 e dos resultados consolidados de suas operações durante o exercício encerrado na mencionada data e contém a informação necessária e suficiente para sua interpretação e compreensão adequada, de acordo com os princípios e normas contábeis geralmente aceitos que guardam uniformidade com os aplicativos no exercício anterior. O relatório de gestão adjunto do exercício 2001, contém as explicações que os administradores da sociedade matriz consideram oportunas sobre a situação do grupo, a evolução de seus negócios e sobre outros assuntos e não faz parte integrante das contas anuais. Verificamos que a informação contábil contida no mencionado relatório de gestão concorda com a das contas anuais consolidadas do exercício 2001. Nosso trabalho como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão com o alcan-

Serviços de manutenção vão deixar bairros de Guarulhos, na Grande São Paulo, sem água hoje. A previsão da prefeitura do município é de que pelo 40 mil pessoas sejam afetadas pelo desabastecimento. Os trabalhos serão realizados das 9h às 17h. Ficarão sem água os bairros Lavras, Jardim 4, Centenário, Jardim Hanna, Jardim das Andorinhas e Cidade Soberana. O abastecimento será retomado de forma gradual, após o término dos serviços. A expectativa da equipe de trabalho é de que o fornecimento esteja totalmente normalizado às 5h de sábado, dia 30. O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) da cidade vai realizar manutenção preventiva nos sistemas elétrico e mecânico da Estação Elevatória do Lavras e lavagem do reservatório R1, na rua Botuporã, no Lavras. Os casos de emergência serão atendidos pela Central de Atendimento do Saae. O número para o consumidor é o 0800-10-10-42. O serviço funciona 24 horas e a ligação é gratuita.

Chuva pára estação da Luz e complica o trânsito

NECSO ENTRECANALES CUBIERTAS, S.A. 1. Evolução dos negócios e situação do Grupo NECSO entrecanales cubiertas, S.A.: A economia espanhola manteve seu ciclo expansivo em 2.001, registrando um crescimento do PIB por volta de 2’8%. No exercício 2001 o Grupo alcançou valores históricos, tanto em volume de produção como em resultados e rentabilidade. O volume de negócios do Grupo NECSO entrecanales cubiertas, S.A. foi o seguinte: Nacional Internacional Total Actividade Construção 308.718 69.268 377.986 Actividade Imobiiária 27.299 1.009 28.308 336.017 70.277 406.294 O resultado líquido atribuído do exercício atingiu a quantia de 11.453 milhões de pesetas, equivalente a 2’8% do volume de negócios e com um incremento de 30% sobre o exercício anterior. Adicionalmente, durante o exercício 2001, a contratação nacional esteve voltada mais para a obra civil e edificações residenciais, contratos em que

Manutenção deixará 40 mil pessoas sem água em Guarulhos

de estruturas. O grande esforço realizado durante este ano permitiu que a NECSO se tenha convertido na Empresa construtora de âmbito nacional com maior participação em projectos de investigação apoiados e financiados pelo “V Programa Marco Europeu”. Durante o ano 2001 teve início a adaptação do sistema de qualidade da nova norma ISO 9001:2000, que culminará no decorrer do próximo exercício. Os sistemas de gestão seguem voltados à Qualidade Integral, entendida não só com o cumprimento dos requisitos técnicos de um projecto, como também englobando todos os aspectos que rodeiam a obra, entre eles o respeito ao entorno como um factor determinante que vai de encontro com os objectivos sustentados pelo Grupo. 5. Acções Próprias: Nem a sociedade dominante, nem nenhuma das dependentes tiveram durante o exercício qualquer acção própria. Conta de Ganhos e Perdas em 31 de dezembro de 2001 (Euros Mil) Consolidada A) GASTOS 2.001 2.000 Redução existências 10.728 125.702 Variação obra em curso – 124.145 Outras variações 10.728 1.557 Fornecimento 1.707.109 1.444.815 Consumo mat. prima e outras mat. 547.354 527.250 Outros gastos externos 1.159.755 917.565 Gastos de pessoal 397.059 370.873 Remunerações, salários e similares 324.691 303.265 Encargos sociais 72.368 67.608 Dotações amortização do imobiliz. 38.513 36.079 Variação por provisões transitáveis 7.620 9.586 Variação por provisões insolvências 2.049 3.209 Variação outras prov. de transitáveis 5.571 6.377 Outros gastos de exploração 317.010 269.290 Serviços externos 259.775 224.027 Tributos 33.567 29.408 Outros gastos de gestão comum 23.668 15.855 RESULTADOS DA EXPLORAÇÃO 111.699 94.453 Gastos financeiros e gastos similares 30.105 25.837 Por dívidas c/terceiros e gastos similares 24.660 20.116 Por dívidas com Empresas Associadas 72 180 Diferenças negativas de câmbio 5.373 5.541 PARTICIPAÇÃO PERDAS SOC. COLOCADAS EM EQUIVALÊNCIA 787 – Amortização fundo de comércio de consolidação – 908 RESULTADOS ACTIV. ORDINÁRIAS 102.678 90.955 Variação prov. I.I., I.M e C.Controlo 6.148 7.699 Perdas proc. de I.I., I.M e C.Controlo 2.140 4.303 Gastos extraordinários 1.647 1.533 Gastos e perdas exercícios anteriores 1.797 36 RESULTADOS EXTR. POSITIVOS 3.636 – RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 106.314 85.456 Imposto sobre resultados 39.024 23.524 RESULTADO CONSOL. LÍQUIDO 67.290 61.932 Resultado atribuído a Sócios Externos 1.545 (9.039) RESULTADO LÍQ. ATRIBUÍDO A SOCIEDADE DOMINANTE 68.835 52.893 B) RECEITAS Valor líquido, do volume, de negócios 2.441.877 2.196.849 Obra executada e prestação de serviços 2.271.742 2.053.129 Vendas imobiliárias 170.135 143.720 Aumento exist. prod. term. e em curso 33.146 55.329 Promoções imobiliárias 21.883 55.329 Variação obra em curso e outros trab. 11.263 – Trabalhos para o próprio imobilizado 29.816 34.204 Outros proveitos 84.899 64.416 Proveitos acessórios 84.220 63.761 Subvenções para a exploração 679 655 Proveitos de Partic. no Capital 30 – De outras empresas 30 – Proveitos de valores e créditos do imobilizado 90 451 De outras empresas 90 451 Outros juros e proveitos similares 14.851 14.063 De terceiros 14.629 13.877 Resultados em investimentos financeiros 222 186 Diferenças positivas de câmbio 6.900 7.543 RESULT. FINANCEIROS NEGATIVOS 8.234 3.780 Resultados em socied. coloc. em equivalência – 1.190 Resultados por venda imobilizado 10.578 5.187 Proveitos extraordinários 4.021 2.344 Proveitos e Result. Exercícios anteriores 769 541 RESULT. EXTRAORD. NEGATIVOS – 5.499 ce mencionado neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informação distinta da obtida a partir dos registros contábeis do grupo. 18 de março de 2002 Price Waterhouse Auditores, S.A. Lorenzo López Alvarez Sócio Auditor de Contas

Sucursal com permissão de trabalho no Brasil CNPJ: 03.503.152/0001-03, de acordo com a Instrução Normativa nº 81 de 05/01/1999, estamos publicando as demonstrações contábeis da Matriz Consolidada. Representantes Legais: Ricardo Ruben Rios – CPF: 215.631.778-03; Wenceslao Machin Rodriguez – CPF: 227.359.028-89

A chuva chegou mais cedo ontem à região metropolitana e segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura, às 15h20 foi decretado estado de atenção na zona sul e às 15h45 nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, além do Centro e zona Leste. A estação da Luz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no Centro de São Paulo, está fechada por causa da chuva. Segundo a CPTM, os trens ficaram parados e os passageiros foram obrigados a seguir viagem de Metrô. A estação foi alagada.

A chuva forte provocou um caos na cidade. O índice de lentidão registrado às19h foi de 142 quilômetros, considerado alto para o horário, que tem em média 120 quilômetros. O rio Tamaduateí e córrego do Ipiranga transbordaram, e pelo menos 14 pontos de alagamentos foram registrados. A região da avenida Brigadeiro Faria Lima ficou sem energia elétrica. Uma árvore que caiu sobre a fiação da rua Gregório Pais de Almeida, Alto de Pinheiros, , também deixou a região sem luz ontem. (Agências)

NOTAS TAXISTAS FAZEM NOVO PROTESTO NA CÂMARA MUNICIPAL

ASSOCIAÇÃO MOSTRA PLANO DE MELHORIA PARA VILA OLÍMPIA

Aproximadamente 40 táxis ocuparam ontem a faixa da esquerda do viaduto Jacareí, em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no Centro, em manifestação pela aprovação do projeto de lei que proíbe as frotas de táxis na cidade. Os motoristas chegaram ao local às 14h05 e no final da tarde ainda permanceiam lá. Na semana passada, os taxistas fizeram diversos protestos no mesmo local e só tiveram de sair após funcionários da viação Expresso Paulistano, que ficaram em greve por sete dias, ocuparem o local.

O M o v i m e n t o Co l m é i a apresenou ontem para a prefeita Marta Suplicy projeto de reurbanização da Vila Olímpia, na zona Sul. A proposta da associação, formada por moradores e empresários do bairro, é oferecer soluções para a melhoria do tráfego, segurança e identidade visual do bairro. O plano de reurbanização inclui alargamento de calçadas, duplicação de faixas de circulação de veículos, arborização da região e instalação de galerias subterrâneas, que removerão postes e fiação de ruas e avenidas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 29/11/2002 (20:41) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

.EMPRESAS.- 13

META É DE QUE 67% DOS RECURSOS FIQUEM NO BRASIL. PRODUÇÃO SERÁ DE 1,5 MILHÃO DE BARRIS. Com a projeção de investimentos em torno de US$ 32 bilhões entre 2001 e 2005, a Petrobrás termina o ano com 1,5 milhão de barris produzidos. Em palestra proferida na Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Alemanha ontem, o presidente da Petrobras, Francisco Gros, fez um balanço do que foi feito nos últimos anos e disse qual é a expectativa diante da mudança de governo e, portanto, de presidente da empresa. O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Renato Abucham, esteve presente na palestra. A Petrobrás conta hoje com 430 mil acionistas. Gros – que é o presidente desde janeiro deste ano – explica que só foi possível chegar a esse número após uma melhoria na comunicação entre empresa e o quadro

de acionistas. Outra área em que a empresa investiu nos últimos anos foi a de segurança e meio-ambiente. "Enfrentamos grandes desafios ambientais há alguns anos, então melhoramos e queremos ser líderes nesse campo", disse. Para isso, foram criados centros de defesa ambiental no intuito de prevenir vazamentos de petróleo, entre outros problemas ambientais. Atuação internacional – A Petrobrás atua em países como Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Estados Unidos, Nigéria, entre outros. A empresa opera no Exterior por meio da sua subsidiária Braspetro, que se utiliza de subsidiárias e sucursais, ou se associando às maiores companhias de petróleo do mundo. A intenção, segundo Gros, é a de que essa presença se amplie. "Queremos crescer fora do Brasil, temos muito a colaborar em lugares como a costa da África e o Golfo do México", diz. Da projeção estipulada

Agência Estado

Petrobrás investe US$ 32 bilhões até 2005

Gros: companhia está longe de ser privatizada e deve seguir investindo em novos mercados no Exterior

por Gros para o período entre 2001 e 2005 (US$ 32 bi), 67% dos investimentos ficarão no Brasil e os 23% restantes para os projetos no Exterior. Segundo o presidente da

empresa, a Petrobrás conseguiu crescer e expandir seus serviços para fora por ter capacidade de geração própria de recursos, acesso ao mercado de capital, disciplina desse capi-

tal, e condições de investimentos dentro do Brasil. Privatização – Sobre as chances da Petrobrás ser privatizada, Gros lembrou que a empresa é um ícone do País e

que sequer existe um desejo da população brasileira para sua privatização. "As privatizações ocorrem quando o Estado não dá conta de administrar as empresas. Não é o caso da Petrobrás – pois é no fracasso que se privatiza", afirmou Gros. Governo Lula –Para o presidente da Petrobrás, há uma grande esperança em relação ao novo governo por parte dos brasileiros e dos estrangeiros. "Mas é preciso lembrar que o Brasil é uma peça de uma máquina muito maior, na qual as maiores economias do mundo estão em crise", afirmou. Sobre a Petrobrás, que deve ter seu novo presidente escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva, Gros explicou que o "dono" da empresa é o governo, e que se o dono quiser mudar de direção, ele mudará. Ele aconselhou, no entanto, o uso moderado do lucro da empresa para ações sociais. "Não se pode mais misturar os dois pontos sem critérios", disse. Débora Rubin

Créditos do ICMS seriam Embraer produzirá jatos alternativa para Varig com chineses da AVIC II

Volks adia decisão sobre produção do novo Polo

Mediador entre a Varig e seus credores, o economista Roberto Gianetti da Fonseca já tem uma proposta a ser apresentada para tentar uma solução para a crise na companhia aérea. A idéia seria a utilização de créditos potenciais referentes à devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrados indevidamente pelos Estados nas passagens aéreas no período entre 1989 e 1994. Esses créditos seriam transformados em títulos que serviriam como garantia ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o pagamento de todos os empréstimos a serem concedidos à companhia aérea. Esse aporte financeiro, estimado em R$ 1 bilhão (um quarto da dívida da empresa),

só seria concedido para pagamento aos credores caso a Varig promovesse uma profunda reestruturação da companhia, o que exigiria cortes de despesas e demissões. A proposta depende também da concordância dos Estados, já que caberá a eles a emissão dos títulos que servirão de garantia para os empréstimos do BNDES. Uma negociação similar, intermediada pelo governo federal, já foi tentada há alguns anos. A sugestão foi rejeitada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A proposta depende ainda de um acordo com os governadores eleitos e seus respectivos futuros secretários de Fazenda. O valor negociado não seria suficiente para resolver o problema da Varig, que tem uma dívida de R$ 4 bilhões. (AE)

A Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões, e a chinesa AVIC II vão assinar um acordo de joint-venture na próxima segunda-feira para a produção de jatos no país asiático. O anúncio foi feito ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em Brasília. O acordo inicial vai resultar na fabricação de 40 aeronaves de médio porte, modelo ERJ145, informou o ministério em comunicado, acrescentando que o ministro Sérgio Amaral estará presente à cerimônia oficial do acordo, em Pequim. A Embraer recusou-se a comentar a nota enviada pelo ministério, dizendo apenas que as conversas com a AVIC II estão em estágio bem avançado. O acordo dá à empresa brasileira acesso a um dos maiores

mercados mundiais de aviação, setor que enfrenta crise global desde os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. Apesar da depressão mundial na indústria aérea, a China tem se saído bem nesse segmento. Representantes da indústria chinesa estimam que as companhias aéreas domésticas podem precisar de até 500 aviões regionais nos próximos 20 anos, uma tendência no setor. As ações preferenciais da Embraer encerraram o pregão de ontem em alta de 1,8% por cento, cotadas a R$ 13,2. O índice Bovespa terminou o dia praticamente estável. O acordo com os chineses vinha sendo negociado há vários meses e abre espaço para a atuação da Embraer no mercado externo. (Reuters)

A Volkswagen adiou para o final de dezembro a decisão sobre o país onde será produzido o novo modelo da família Polo, voltado para o mercado europeu. As unidades da montadora no Brasil, Portugal, Espanha e Eslováquia estão na disputa. Havia expectativa de que a escolha fosse feita esta semana durante uma série de reuniões sobre o projeto na matriz da Volkswagen, na Alemanha, o que acabou não acontecendo. O vice-presidente de Recursos Humanos da subsidiária brasileira, João Rached, participou dos encontros, segundo informou a assessoria da empresa em comunicado ontem. De acordo com a nota, a "fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (na Grande São Paulo), busca melhorias de competitividade para apresen-

1ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DO TATUAPÉ/SP – 1º OFÍCIO CÍVEL Edital de 1º e 2º Leilão de bem móvel e p/ intimação do executado ADEMIX CHEMICALS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (CNPJ nº 49.492.374/0001-60), na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos da ação rito Sumário, ora em fase de Execução, requerida por BRADESCO SEGUROS S/A. Proc. nº 008.00.000820-3 (c. 146/00). O(A) Dr(a). SIDNEY TADEU CARDEAL BANTI, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vª. Cível do VIII Foro Reg. - Tatuapé, da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc...Faz Saber a todos quantos este edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, que no dia 12/02/2003, às 14:30 hs. na 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, sito à Rua Santa Maria, 257, nesta Capital, o Oficial de Justiça de Plantão ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em 1º Leilão, o bem abaixo descrito e avaliado, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 25/02/2003, às 14:30 hs. para a realização do 2º Leilão, caso não haja licitantes no 1º., ocasião em que os bens serão entregues a quem mais der, não aceitando-se lance vil (art. 692, do CPC), sendo que pelo edital fica o executado intimado das designações supra, caso não seja localizado para intimação pessoal, a saber: 1) 200 litros de fluido de silicone (para limpeza de painel e partes plásticas de veículo), avaliados em R$ 2.000,00; 2) 200 Kg de silicone gel (para limpeza de pneus), avaliados em R$ 2.000,00; 3) 200 litros de Ademix R2 (removedor de cera), avaliados em R$ 1.000,00; 4) 200 litros de Adeclenear F (removedor de cera para carros importados), avaliados em R$ 700,00. Avaliação total: R$ 5.700,00 (26/02/02), valor que deverá ser atualizado à época da alienação. Referidos bens encontramse na Av. Barreira Grande, 3837 – São Paulo/SP. Depositário: Sr. Domingos Edgard Maurano (RG nº 1.310.943 e CPF 285.995.198-91). Dos autos não constam recursos pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de novembro de 2002.

2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - 2º OFÍCIO - Citação. Prazo 20 dias. PROC. 000.01.0235353 (99/01). A Dra. Ana Luiza Villa Nova, Juíza de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos da Capital, FAZ SABER a Empresa de Terrenos Paiva Ltda., réus ausentes, incertos, desconhecidos e ainda eventuais interessados, que MARLENE DE SOUZA ARAÚJO e outros ajuizaram ação de USUCAPIÃO, relativamente ao imóvel à Rua Dias de Aguiar nºs 179 e 179-A, Vila Paiva, Vila Guilherme. Alegam os reqtes. que estão na posse do imóvel de forma mansa, pacífica e ininterrupta, há mais de 40 anos. E, estando em termos, foi determinada a citação por edital dos supra mencionados, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 09 de outubro de 2002.

34ª VARA CÍVEL - 34º OFÍCIO CÍVEL Citação.Prazo 03 dias.PROC.01.096357-0. O Dr.Ricardo Pessoa de Mello Belli, Juiz de Direito da 34ª Vara Cível, FAZ SABER a ROMEU SORDILI E CIA LTDA., que IMPOL ALUMINUM BRASIL IND. E COM. LTDA.,ajuizou PED.FALÊNCIA,por ser credora de R$34.679,51.Deferido edital,p/que em 24h a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf.súm.29 do STJ,sob pena de quebra.SP,22/11/2002.

17ª VARA CÍVEL - 17º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados ANTONIO MANUEL CALIXTO, Neuza Maria Vinhando Calixto, Manoel Vitorino Alves e Maria Bernardete da Silva, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer TEXACO BRASIL S/A. - PRODUTOS DE PETRÓLEO - PROC. 95.815458-9 (ANTIGO 1023/95). O Dr. Teodozio de Souza Lopes, Juiz de Direito da 17ª Vara Cível da Capital. FAZ SABER que no dia 07/03/2003, às 14:00 hs, no Forum João Mendes Júnior, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 21/03/2003, às 14:00 hs, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, pelo presente, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. BEM: um prédio e seu terreno, à Rua Coronel Rodrigues, nº 361 (antigo nº 275), Vila Guarany, Vila Formosa, medindo 10,00m de frente, 29,90m pelo lado direito 29,49m pelo lado esquerdo, e nos fundos 10,00m, encerrando a área de 297,00m², localizado a 21,10m da Travessa Dez e situado no quarteirão formado pelas ruas Cel. Rodrigues, Divisão, Rei Alberto da Bélgica e Travessa Dez, confrontando de ambos os lados e fundos com propriedade da Sociedade de Terrenos Quinta das Paineira. Avaliação: R$ 143.883,55 (agosto/99) que será atualizada à época da alienação. Conforme certidão do 9º CRI desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 24.127, constando conforme R.9, a penhora procedida nestes autos. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 04 de novembro de 2002.

tar nova proposta à sede da marca na Alemanha". O comunicado esclarece ainda que a unidade brasileira pretende retomar a partir de já as negociações com representantes dos empregados e sindicalistas sobre um programa de reestruturação de pessoal que inclui, entre outras coisas, a terceirização de serviços envolvendo mil empregados. A medida foi aprovada em assembléia dos empregados realizada há duas semanas e a Volkswagen do Brasil busca agora aprovação para terceirizar a área de peças e acessórios e a criação de nova tabela salarial com redução de valores "válida apenas futuras contratações." A subsidiária brasileira também busca melhorar a competitividade pela redução de custos. (Reuters)

EDITAIS

Edital de citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 00.567600-2. Ação Execução Hipotecária. O Dr. Alvaro Augusto dos Passos, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa, na forma da lei. Faz Saber a Sandra Regina Canezim (RG 11.190.605-2-SP, CPF/MF 029.569.658-32) e Silvana Canezim (RG 11.080.840-SP, CPF/MF 076.195.288-81), que Banco Itaú S/A lhes ajuizou uma ação Execução Hipotecária, constando da inicial que as executadas adquiriram o apartamento nº 153, localizado no 15º andar do Bloco B, Edifício Spartacus, integrante do Conjunto Residencial Mirante da Lapa, situado na Rua Coronel Bento Bicudo, nº 1167 e na Rua Salvador Sala, nº 131, no 4º Subdistrito Nossa Senhora do Ó, com a área construída de 91,06m2, fração ideal de 0,20791% no terreno, com direito a uma vaga de tamanho grande na garagem coletiva do conjunto residencial, com a área construída de 20,69m2, fração ideal de 0,04723% no terreno (matrícula nº 108.752 do 8º CRI da Capital). E não tendo sido localizadas as executadas, foi determinada a citação por edital para que, no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo do edital, paguem a importância de R$ 151.712,98 (25/05/2000), ou requeiram a purgação da mora de R$ 71.387,23 (25/05/2000), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá a ação até final arrematação. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de outubro de 2002. (28-29/11/2002) Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados MICMAS PEREIRA DA SILVA e s.m. CLAUDIA DE SOUZA PEREIRA DA SILVA, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 003.00.024688-6. Prazo 10 dias.A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 18 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no Fórum Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, no local destinado às Hastas Públicas, o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 04/12/00, importava em R$ 70.621,66, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 10.796,44, base 04/12/00, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 83, localizado no 8º andar do Edifício Opala, Prédio 2, integrante do Cond. Torres dos Ourives, situado à Rua Angelo Bertini, nº 303, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área real de uso privativo de 57,968m2, área real de uso comum de 54,129m2, estando incluída a área de uma vaga indeterminada, área total de 112,097m2, fração ideal no terreno de 0,63426%. Contribuinte 157.229.0032-9 (matrícula nº 124.174 do 14º CRI/SP). Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de novembro de 2002.

1ª VARA CÍVEL REGIONAL DE VILA PRUDENTE - Edital de 1ª e 2ª Praça e para intimação dos excutados Execução, proc. nº 009.99.350404-9 009.99.350404-9, Adenir Mendel e Alzira Carvalho Mendel, expedido nos autos da ação de Execução requerida por Angelo Ramos Ramos. O Doutor Sidney da Silva Braga Braga, MM Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional IX Vila Prudente, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 09 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no local destinado às hastas públicas, no Foro Regional IX Vila Prudente, sito à Av. Sapopemba, 3740, Vila Diva, o Leiloeiro Oficial ou quem suas vezes fizer, levará a 1ª Praça o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando horas, ocasião em desde já designada para 2ª Praça, caso não haja licitantes, a data de 20 de dezembro de 2002, às 14:00 horas que o lance será livre, não sendo aceito lance vil, entretanto, sendo o bem o seguinte: O imóvel registrado no 6º CRI sob nº de matrícula 16744, livro nº 2 de Registro Geral - Um terreno situado na Vila Ema, lugar denominado Vila São Domingos, 26º Subdistrito - Vial Prudente, à Rua Um, lado esquerdo de quem da Rua Quatro se dirige para os terrenos de propriedade de João Graber Junior, distante 14,00m do ponto de curva da esquina da Rua Quatro, medindo 6,00m de frente; igual largura nos fundos; por 23,00m da frente aos fundos em ambos os lados, encerrando a área de 138,00m², confinando do lado direito de quem da rua olha o terreno com o lote 13; pelo outro lado com os lotes 15, 16, 17 e 18 e nos fundos com o lote nº 36, lotes confrontantes esses todos da mesma quadra e de propriedade da Construtora Miguel Curi S.A. No referido terreno foi construída uma casa que recebeu o n´º 14 da Rua Um, também penhorada, sendo que o endereço da Rua Um nº 14 corresponde atualmente à Rua José de Azevedo Marques, nº 210, São Paulo. O bem (terreno + construção) foi avaliado em R$148.000,00, em agosto de 2001, cujo valor será atualizado por ocasião das hastas. Pelo presente edital ficam os executados Adenir Mendel e Alzira Carvalho Mendel intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal dos mesmos. Não constam nos autos quaisquer ônus ou recursos pendentes de julgamento. Será o edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. Sao Paulo, 30.10.02. Eu, a) Alberto Lungov, Escrevente, digitei. Eu, a) Ludmila Lipski, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Sidney da Silva Braga - Juiz de Direito.

30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação. Prazo: 03 dias. PROC. 000.01.008381-2. O Dr. Dimas Borelli Thomaz Júnior, Juiz de Direito da 30ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a BRASMEC - INDÚSTRIA E COMÉRCIO E USINAGEM DE METAIS LTDA., CNPJ 57.922.403/0001-05, na pessoa de seus representantes legais Celso Abrahão, CPF 102.972.658-22, RG/RNE 129.732.71 e Alexandre Abrahão, CPF 100.349.558-36, que UDINESE METAIS LTDA. ajuizou PEDIDO DE FALÊNCIA, por ser credor de R$ 77.851,73, representado por docs. anexos aos autos. Estando a mesma em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas a partir dos 03 dias supra, a fluir a partir da publicação deste, apresente sua defesa podendo, dentro do mesmo prazo, elidir o pedido, depositando a quantia reclamada na inicial acrescida de juros, correção monetária e honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor do débito, nos termos da Súmula 29 do STJ, sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 30 de outubro de 2002.

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18ª VARA CÍVEL - 18º OFÍCIO CÍVEL - Citação. Prazo 03 dias. PROC. 01.067746-1. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível, FAZ SABER a MOOCA SACOS PLÁSTICOS LTDA., que CESTA NOBRE DE ALIMENTOS LTDA., ajuizou PED.FALÊNCIA, por ser credora de R$ 3.333,63. Deferido edital, para que em 24hs a fluir após os 03 dias supra apresente defesa ou pague conf. súm.29 do STJ, sob pena de quebra. São Paulo, 26/11/2002.

FORO REGIONAL DE SANTANA - 3ª VARA CÍVEL - 3º OFÍCIO CÍVEL - Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação dos executados PEDRO CARLOS BARCELLA ROTTA e Anna Silvia Bugni Perez Rotta, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA, que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. - Lei 5.741/71 Prazo 10 dias - PROCESSO Nº 2782/98. O Dr. Carlos Ortiz Gomes, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santana, FAZ SABER que no dia 12 de dezembro de 2002, às 13:30 hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum Regional de Santana, à Avenida Engenheiro Caetano Álvares, nº 707, será levado à Praça Única, o bem abaixo descrito, sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor, ora de R$ 370.487,45, o qual deverá ser atualizado até a data da Praça, ficando os executados, pelo presente, intimados da designação, se não intimados pessoalmente. BEM: aptº 61, 6º andar do Edifício Jardim das Amoreiras, à Rua Capitão Alberto Mendes Junior nº 204, Tucuruvi, contendo a área útil de 158,71m², área de garagem (duas vagas indeterminadas) de 44,08m², área comum de 103,19m², área total de 305,98m², correspondendolhe a fração ideal de terreno de 3,7952%. Imóvel matriculado sob nº 137.943 no 15º CRI desta Capital, constando conforme Av.01 a hipoteca exequente e conforme Av.4 a penhora procedida nestes autos. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente, nos termos do art. 7º da Lei 5741/71. Dos autos consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

38ª Vara Cível da Capital Citação. Prazo 30 dias. Proc. nº 000.00.620092-3. O Dr. Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Cell Export Indústria e Comércio Ltda., na pessoa de seu representante legal, e a Egle Maria Costa que, Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A. lhes ajuizou uma ação de Busca e Apreensão do veículo marca Subaru, placa CEL 1600, cor prata, ano de fabricação/modelo 92/92, chassi nº JF18FBCL0EH041177, movido à gasolina, objeto de alienação fiduciária em favor do autor, sendo que as rés tornaram-se inadimplentes às obrigações contratuais. Nestas condições, foi ajuizada a presente ação, procedida a apreensão e depósito do bem e, encontrando-se as rés em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 30 dias supra, contestem a presente ação ou requeiram a purgação da mora, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos alegados. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2.002.

8ª VARA CÍVEL - 8º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª Praça de 1/3 de bem imóvel e para intimação dos executados CONSTRUTORA TEOREMA LTDA. e Fauzi Ali Abdalla, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO que lhes requer BANCO BRADESCO S/A. - PROC. Nº 84.903.222-9 (2214/84). A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER que no dia 06 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, no Forum João Mendes Júnior, no local destinado às Hastas Públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 20 de dezembro de 2002, às 14:00 horas, para a 2ª Praça, não havendo licitantes na 1ª, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando os executados, bem como Dirce Ali Abdalla (esposa do executado), pelo presente, intimados das designações supra, se não intimados pessoalmente. BEM: 1/3 do imóvel consistente na casa à Rua Comendador Cantinho nº 170 (antigo 223), Penha de França, e seu terreno medindo 10,20m de frente, por 50,00m da frente aos fundos, tendo nos fundos a mesma largura da frente, com a área de 510,00m², confinando do lado direito de quem olha da rua com Abrahão J. Nasser, do lado esquerdo com Maria Carlota de Melo Franco Azevedo, Benedito Nogueira, com o ora vendedor, e com Henrique Fernandes, e nos fundos com Prefeitura lote 45, atualmente com o prédio nº 198, da Rua Frei Germano. Avaliação total: R$ 140.660,00 (abril/99), que será atualizada à época da alienação. Imóvel matriculado sob nº 60.566 do 12º CRI desta Capital, constando conforme R.12 a penhora procedida nestes autos. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16 de setembro de 2002.

29ª VARA CÍVEL - 29º OFÍCIO CÍVEL - Citação e intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 98.827337-9 (ANTIGO Nº 2729/98). O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER a Carlos Eduardo da Cunha Anselmo Rodrigues, Katia Adriana Martins Haddad, Idalina da Cunha Anselmo Rodrigues e a Carlos Roberto Cunha Anselmo Rodrigues, que TEXACO BRASIL S/A. PRODUTOS DE PETRÓLEO lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO, na qual figuram como co-executados POSTO DE SERVIÇOS KASSA LTDA. e Carlos Alberto Cunha Anselmo Rodrigues, para cobrança de R$ 582.834,60, dívida esta oriunda do Contrato Particular de Concessão Comercial, Mútuo e Outras Avenças com Garantia Fidejussória, celebrado em 25/06/97. Ajuizada a ação e, encontrando-se os executados Carlos Eduardo da Cunha Anselmo Rodrigues, Katia Adriana Martins Haddad, Idalina da Cunha Anselmo Rodrigues e Carlos Roberto Cunha Anselmo Rodrigues em lugar ignorado, foi deferido o arresto dos bens imóveis abaixo mencionados, e, procedido ao arresto, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito atualizado, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de ser convertido em penhora, o arresto procedido (sobre: 1) aptº 1701, do Tipo C, no 20º pavimento do Edifício Jardim das Azaléias, à Rua Pedro Pomponazzi nº 555, Vila Mariana, com direito a duas vagas na garagem, matrícula nº 68.160 do 1º CRI desta Capital; 2) aptº 91, 9º andar do Edifício Cortina D’ Ampezzo, à Rua Caconde, nº 365, Jardim Paulista, com quatro vagas na garagem (nºs 35 e 36 no 1º subsolo e 29 e 30 no 2º subsolo) e o depósito nº 10, no 1º subsolo, com a área total de 602,853m², matrícula nº 103.887 do 4º CRI desta Capital; 3) imóvel à Rua Jorge Tibiriçá, 528 e 530-fundos, Saúde, consistente em 03 casas e respectivo terreno, sendo que uma casa faz frente para a Rua Jorge Tibiriçá nº 528 e as outras duas se acham localizadas nos fundos do terreno, tendo uma entrada pelo nº 530 da citada rua, encerrando a área de 300,00m², matrícula nº 95.720 do 14º CRI desta Capital; 4) aptº 29, no 3º pavimento, ou seja, no 2º andar do Edifício Paulista, à Avenida Antonio Rodrigues, 66, matrícula nº 11.409 do CRI da Comarca de São Vicente/SP; 5) 5 lotes de terreno, todos na quadra B do loteamento denominado Recanto Paraíso, tendo o lote nº 09, a área de 1.000,00m², o lote nº 10, a área de 1.000,00m², o lote nº 11, a área de 1.000,00m², o lote nº 12, a área de 1.213,30m² e o lote nº 13, a área de 1.184,50m², matriculados, respectivamente, sob nºs 14.311, 14.312, 14.313, 14.314 e 14.315 no CRI da Comarca de Ibiúna/SP.), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias, para oferecimento de embargos à execução. Ficam ainda pelo presente edital, os executados Posto de Serviços Kassa Ltda. e Carlos Alberto Cunha Anselmo Rodrigues, intimados das mencionadas constrições, podendo também, em igual prazo, oferecerem embargos à execução. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de novembro de 2002.

36ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados EDUARDO FURINI EBLING e sua mulher MARIA ALICIA TRINCADO TRONCOSO, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.99.086242-9. A Dra. Daise Fajardo Nogueira Jacot, Juíza de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 06 de março de 2.003, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que, não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 20 de março de 2.003, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio à Rua Capivari-Mirim, nº 28 e seu respectivo terreno constituído pelo lote 11, no 13º Subdistrito - Butantã, medindo 3,40m de frente, igual largura nos fundos, por 20,92m da frente aos fundos do lado direito, visto da rua, 21,40m do lado esquerdo, encerrando a área de 72,13m², confrontando do lado direito com o lote 12, do lado esquerdo com o lote 10 e nos fundos com o lote 08 da Rua Domingos Machado; adquirido conforme R.01/matr. nº 99.505 do 18º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 60.000,00 (setembro/ 02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.2 e Av. 03/matr. nº 99.505, consta hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário, tendo o saldo devedor o valor correspondente de R$ 71.629,56 (16.07.99); não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de novembro de 2.002.


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4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de novembro de 2002

Iraque recebe última chance Palestinos devem apresentar plano de da ONU para se desarmar paz nesta semana O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ONU, pretende enviar equipes para desarmar o Iraque a partir desta semana. Na última sexta-feira, a ONU aprovou por 15 votos a 0 uma resolução mais rígida contra o Iraque, que obriga Saddam Hussein a se desarmar ou enfrentar "graves conseqüências", o que quase certamente significa guerra. O chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, diz que eles estão preparados para enviar uma equipe ao Iraque. Segundo ele, o retorno dos inspetores de armas a Bagdá está previsto para a próxima segunda-feira, dia 18. Tumulto – A votação foi realizada após oito semanas de negociações tumultuadas e no final foi vista como uma vitória dos Estados Unidos, EUA, que prepararam a resolução ao lado da Grã-Bretanha. A resolução envia uma dura mensagem a Bagdá, dizendo que o conselho espera total cooperação com as resoluções das Nações Unidas. Embora a resolução faça concessões a algumas críticas, atende às principais demandas

dos EUA: inspeções mais rígidas e liberdade para que os EUA decidam por ação militar contra o Iraque se os inspetores constatarem que Bagdá não está cooperando. Ao mesmo tempo, a resolução oferece a Saddam uma oportunidade final para cooperar com os inspetores de armas, mantém a possibilidade de suspensão das sanções impostas há 12 anos, após a invasão do Iraque ao Kuwait, e reafirma a soberania do país. Voto – Todos os 15 integrantes do Conselho votaram a favor do texto (Bulgária, Camarões, China, Cingapura, Colômbia, Estados Unidos, França, Guiné, Ilhas Maurício, Irlanda, México, Noruega, Reino Unido, Rússia e Síria). Pouco após a divulgação do resultado da votação, o presidente dos Estado Unidos, George W. Bush, afirmou que a nova resolução da ONU significa que o governo de Bagdá deverá desmantelar todo o seu arsenal de armas de destruição em massa ou estará sujeito a "conseqüências mais severas". "Ele (Saddam Hussein) deve se submeter a todos os métodos para verificação de seu

cumprimento com a resolução. A sua colaboração deve ser rápida e incondicional ou ele enfrentará as conseqüências mais severas", afirmou Bush. O presidente elogiou a ONU pela votação, afirmando que o organismo exibiu coragem e enalteceu suas responsabilidades. No entanto, Bush fez um alerta velado ao afirmar que o Conselho de Segurança deve agir se o Iraque recusar-se, no-

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Bueno & Siqueira

vamente, em colaborar com o sistema de inspeção de armas. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, também manifestou-se sobre o assunto. Ele alertou a Saddam Hussein que este enfrentará uma ação militar em caso de desobediência. "Desafie a ONU e nós vamos desarmar você pela força", disse Blair de sua residência oficial na Downing Street. (AE)

EUA barram fiscalização de armas biológicas Apesar de insistir que o governo do Iraque deve aceitar as inspeções da ONU, os Estados Unidos continuam bloqueando a tentativa da comunidade internacional de criar um mecanismo para verificar a produção de armas biológicas no mundo. Nesta segunda-feira, a ONU se reúne em Genebra para tratar do assunto, mas por pressão de Washington, um debate sobre a criação do organismo de verificação poderá ser feito somente em 2006. No ano passado, os países

estiveram próximos de um acordo para a criação de um instrumento para monitorar a que produção de armas biológicas. Esse tipo de arma é proibido desde 1972, mas até agora a comunidade internacional não havia debatido formas para controlar e punir os países que as produzissem. Em novembro do ano passado, os Estados Unidos declararam que não aceitariam que suas empresas fossem fiscalizadas por funcionários internacionais. (AE)

Os palestinos apresentarão esta semana sua resposta a um plano de paz para o Oriente Médio proposto pelos Estados Unidos. O plano pede reformas profundas na Autoridade Palestina, um recuo militar israelense, o congelamento de construções judaicas e a criação de um Estado palestino provisório já em 2003, seguida pela independência em 2005. O líder palestino Yasser Arafat diz que Israel não pode rejeitar o plano de paz, numa resposta ao recém-empossado ministro de Relações Exterio-

res Benjamin Netanyahu, segundo o qual um plano norteamericano de paz é irrelevante enquanto estiver pendente uma guerra com o Iraque. Israel declarou que não pode aceitar o chamado "guia" para a paz em sua versão atual, argumentando que o progresso do plano não exige dos palestinos duros esforços para evitar atentados contra israelenses. Os palestinos pedem mais garantias na transição entre uma fase e outra e ainda estão barrando construções de assentamentos judaicos. (AE)

Empresários voltam a confiar na Argentina Uma pesquisa realizada entre os empresários que participam do Colóquio do Idea (Instituto de Desenvolvimento Empresarial Argentino) revelou que 57% dos 287 empresários mais importantes da Argentina acreditam que a situação econômica atual esta melhor que há seis meses. Esses mesmos empresários disseram que o atual governo

deveria dar prioridade à solução de problemas emergenciais como a desnutrição, a insegurança e a indigência, deixando as reformas estruturais para o próximo governo. O Brasil também foi tema da pesquisa, na qual os empresários se mostram convencidos de que a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva será benéfica para a Argentina. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 29/11/2002 (19:20) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

.LAZER.- 11

FECHANDO O ANO EM ARTE, OS ESPAÇOS CULTURAIS REÚNEM VÁRIOS ESTILOS DE OBRAS NAS MOSTRAS Uma das mais tradicionais mostras de arte da cidade, a Anual de Arte da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) abriu suas portas na última segunda-feira, dia 25, expondo trabalhos de pintura, gravura, desenho, fotografia, objetos, instalações e vídeos, resultantes da seleção entre 172 alunos inscritos. A Anual da Faap é conhecida por produzir nomes representativos no cenário artístico paulista, brasileiro e internacional, abrindo espaço para novos talentos. Muitos deles tornam-se professores da própria fundação, como Caetano de Almeida. Em sua 34ª edição, que se realiza até o dia 21 de dezembro, a Anual da Faap premiou os alunos: Giulianno Montijo, Andréa Chacra, Anaísa Franco, Maristela Cabello, Eliane Testone, Rodrigo O de L. e Silva e Carlos Henrique Habe, que receberam como prêmio bolsas de estudos, variando de 90% a 60% de descontos na mensalidade. A XXXIV Anual de Arte da Faap pode ser visitada de 2ª a 6ª feira, das 10 h às 21 h, e aos sábados e domingos, das 13 h às 18 h, à rua Alagoas, 907, com entrada franca. Música ilustrada – O Brasil é um país extremamente musi-

cal, com o objetivo de homenagear compositores, instrumentistas e intérpretes, os Correios e O Globo convidaram músicos representantes de 12 gêneros musicais, que fizeram parceria com 12 ilustradores, para criarem uma ilustração de cada um desses gêneros. O resultado é a mostra que se realiza no edifício da ECT (rua Mergenthaler, 592) até o próximo dia 10 de dezembro, de 2ª a 6ª feira, da 8 h às 17 h. Estão representados a bossanova, pela dupla Roberto Menescal e Rui Oliveira; forró, Sivuca e Jaca; MPB, João Bosco e Elizabeth Tognato; Pop, Lulu Santos e Orlando e rock, Frejat e Cruz, entre outros. Pop art – Sob a influência do expressionismo, dadaísmo, fauvismo e pop art, o artista plástico Gustavo Von Ha faz sua primeira exposição em São Paulo, após passar por Atenas, Nova York, Lisboa, Madri e Londres. Com 25 trabalhos em óleo e acrílica sobre tela, Gustavo aposta em muita cor e repetições de séries do mesmo objeto, como garrafas, sapatos e chapéus, para traduzir a sociedade de consumo. O Modo da Moda abre na próxima quarta-feira, 4 de dezembro, e fica até 16 de janeiro na Galeria Portal (rua Estados Unidos, 2241), de 2ª a 6ª feira, das 10 h às 20 h, e aos sábados, das 10 h às 15 h. A galeria fecha de 22/12 a 1º de janeiro. Presépios– Esta é também a

BETH ANDALAFT

CRUPIÊ – A VIDA EM JOGO

Fotos: Divulgação

Novos artistas, música e presépios fazem as mostras de arte da cidade

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Jack quer ser escritor. Enquanto não escreve seu grande romance, aceita a sugestão do pai e vai trabalhar como crupiê em um cassino. Percebe, então, que deve escrever sobre esse ambiente. As pessoas que ali circulam são excelentes personagens. Entre eles, está Jani (Alex Kingston, a médica Elizabeth de ER), que quer sua ajuda para assaltar o cassino. Ele se envolve com ela mais do que devia. Clive Owen, cotado para ser o próximo James Bond, é o protagonista. Vale a pena conferir. Com Gina McKee, Alexander Morton e Kate Hardie. Direção: Mike Hodges. Duração: 94 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)

"Livro do artista", de Giulianno Montijo, vencedor da XXXIV Anual de Arte da Faap. A outra foto traz a ilustração da dupla Paulo Moura e César Lobo, representando o choro na mostra dos Correios.

temporada de exposições de presépios. O Pateo do Colégio, como parte de sua programação de Natal, expõe cerca de 200 presépios de todo o mundo, pertencentes ao seu acervo. Entre eles, destacam-se o italiano, com peças em porcelana; um de Iquitos, Peru, esculpido dentro de uma pedra; um artesanal do Vale do Jequitinhonha, confeccionado com seixos de leito de rios e um de Jerusalém. A mostra pode ser visitada até 6 de janeiro, das 9 h às 17 h, com entrada franca.

0

MIIB HOMENS DE PRETO II

Beth Andalaft

Romance acuçarado no cinema

Patrick Dempsey, Reese Withrspoon e Josh Lucas estão em "Doce Lar"

Poucas estréias cinematográficas neste fim de semana, já que Harry Potter e a Câmara Secreta, segundo filme inspirado na obra de J.K. Rowling, ocupa 571 salas brasileiras. O bruxinho conseguiu o feito de bater a si próprio no fim de semana de estréia: levou 878.136 espectadores aos cinemas contra os 796.587 do primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Entre os filmes que chegam às telas está a comédiaDo-

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de infância. Ela retorna, então, para o Alabama, sua cidade natal, para obter o divórcio. Claro que Jake se recusa a assinar os papéis e ela fica por ali para convencê-lo. Paralelamente, Kate (a veterana e ainda muito bonita Candice Bergen), mãe de Andrew e prefeita de Nova York, passa a investigar a vida da misteriosa loira. Sucedemse as situações de sempre. Melanie começa a reviver os sentimentos que a prendem a Jake e a ver como os antigos amigos são afáveis e calorosos. Vale uma sessão da tarde para moçoilas românticas. (BA)

Seqüência da divertida comédia que ironiza os filmes de ficção científica. Segundo a história, os alienígenas vivem entre nós e são controlados por uma agência especial. Mais uma vez, um deles quer dominar a Terra e o agente Jay (Will Smith) precisa impedir. Porém, ele necessita da ajuda de seu ex-companheiro, Kay (Tommy Lee Jones), que agora trabalha numa agência dos correios. Os mais esquisitos seres fazem a diversão. Quem rouba a cena é o buldogue Frank. Imperdível a pequena participação de Michael Jackson como alienígena. Direção: Barry Sonnenfeld. Duração: 112 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras) 0

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ce Lar (Sweet Home Alabama). Protagonizado por Reese Witherspoon (de Legalmente Loira), a loirinha do momento em Hollywwod, Doce Lar é uma comédia romântica previsível. É aquela história bobinha que, mais uma vez, dá ênfase à simplicidade e à amizade, contrapondo-as à frieza do luxo e conforto. Melanie (Reese) é uma estilista de Nova York que conquista o mais cobiçado dos solteirões, Andrew (Patrick Dempsey, Pânico 3). É tudo o que ela mais queria na vida, mas há um detalhe: ela já é casada com Jake (Josh Lucas, Uma Mente Brilhante), amigo

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Corais natalinos ecoam na programação musical Quem gosta de boa música h, e no dia 3, às 18 h, com respode se preparar. Está aberta a pectivamente corais do Objetitemporada de corais natalinos, vo Alphaville e Itapevi Adulto. com repertórios que incluem No Raposo Shopping, as aprede temas clássicos à MPB. A sentações realizam-se de 2 a 12 partir de hoje e durante todas de dezembro, a partir das 19 h, as sextas-feiras, sempre na ho- com corais de vários colégios. ra do almoço (12 h), o quarteto No Jardim Sul, são 12 corais de trombones do Teatro Mu- que se apresentam de 5 a 16 de nicipal apresenta-se na aveni- dezembro, sempre às 19 h. O da Paulista, 2240 Sesc Ipiranga (r. ( e s q u i n a c o m a Canções Bom Pastor, 822) tradicionais da Haddock Lobo), também oferece como parte das co- época, música programação natamemorações de Na- erudita e lina. Os corais aprepopular estão tal do Banco PanA- no repertório sentam-se de 4 a 8 mericano. dezembro, às 19 h dos grupos No repertório esna semana e às 15 h tão peças clássicas de Mozart, aos sábados e domingos. Beethoven, Puccini e Gounod e Neste domingo, dia 1º de demúsicas populares, de compo- zembro, às 11 h, o Coralusp sitores como Roberto Carlos, apresenta-se no Páteo do ColéJohn Lennon, Tom Jobim e gio, com repertório que vai de Tim Maia, entre outros. Os Astor Piazzola e Assis Valente shopping centers também ofe- aos eruditos. No dia 7 de derecem vasta programação de zembro, às 20 h, a Associação corais e concertos. No Frei Ca- Musical Grupo Concerto, em neca, elas se realizam às quar- parceria com o Colégio Batista tas, sextas, sábados e domingos, Brasileiro, realiza a apresentaa partir das 18 h durante a se- ção do musical Ma r av il h os o mana e a partir das 15 nos finais Amor, à rua dr. Homem de de semana. Melo, 537 – Perdizes. Todas as No Tamboré, as apresenta- apresentações têm entrada ções realizam-se no dia 2, às 19 franca. (BA)

CÁLCULO MORTAL

Inspirado em Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock, e baseado em caso verídico, este suspense mostra dois inconseqüentes estudantes (Michael Pitt e Ryan Gosling) que matam uma garota apenas para provar a possibilidade de um crime perfeito. Os rapazes calculam meticulosamente a ação e têm álibis perfeitos. Cabe à dupla de investigadores Cassie (Sandra Bullock) e Sam (Ben Chaplin) investigar o assassinato. Apesar de alguns clichês no transcorrer da história, a trama prende a atenção do espectador, com reviravoltas no final. Direção: Barbet Schroeder. Duração: 121 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 29/11/2002 (20:16) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DORA KRAMER

Todo mundo e ninguém Uma frase dita pelo relator da medida provisória que antecipa alguns pontos da reforma tributária facilita o entendimento a respeito das relações entre os partidos no Congresso, nesta fase de transição. "O problema aqui é que todo mundo é governo", diagnosticou o deputado Benito Gama (PMDB-BA) ante a evidência de que, por trás do adiamento de uma votação para a qual havia acordo, havia mais razões políticas do que motivações técnicas. Benito poderia ter acrescentado que os que ainda são governo de direito claudicam na condição de neo-oposicionistas e os que já transitam como governo de fato ainda carecem das artimanhas inerentes ao governismo. Com sede ao pote, o PT acreditou que havia conseguido, sem dificuldade, fazer valer a sua vontade de aprovar a manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda e preservar no patamar de 9% a contribuição sobre o lucro líquido das empresas. Fechado o acordo, mas antes da votação, deputados petistas acharam por bem espicaçar o governo em curso, aumentando o tom das críticas à herança administrativa que Luiz Inácio da Silva receberá do presidente Fernando Henrique Cardoso. Bastou para que o PSDB, aí com a ajuda do PFL, cuja posição de princípio é contrária ao aumento de impostos, providenciasse um freio de arrumação. Como que a mostrar ao PT que ele agora pode ser forte, mas não pode prescindir de outras forças no Congresso para atingir seus objetivos. Na opinião do relator, na semana que vem a medida provisória terminará aprovada, mas com o PT já consciente de suas limitações. "Esse foi o primeiro teste e mostrou ao PT que ele precisa aprender a ceder, a negociar já sem a prerrogativa do ferro e do fogo típica daqueles que nada têm a perder e, principalmente, aprendeu a reconhecer que a defesa dos interesses governamentais implica a observância das circunstâncias políticas." O que equivale a dizer que véspera de votação não é hora de fazer acusações aos adversários quando estes são parceiros de um acordo. O episódio, na opinião de Benito, serviu como modelo a respeito de procedimentos congressuais, e terminará numa ampla negociação de interesses. No caso específico da medida provisória em questão, há uma conjunção deles: ao Palácio do Planalto é vital a o fim da cumulatividade sobre a cobrança do PIS/Pasep, que originou a edição da MP. Para a base hoje governista é fundamental o ponto em que se ampliam o prazo e as condições de adesão de empresas ao programa de refinanciamento de débitos. Há, para isso, grande pressão da CNI, da Fiesp e de entidades do tipo. Para o PT, já foi dito, é crucial a prorrogação da alíquota mais elevada para cobrança de Imposto de Renda e a manutenção em 9% da contribuição sobre lucro líquido, a fim de garantir receitas no Orçamento. Ou seja, o acordo sairá empurrado pelo entendimento de que ou todos repartem as melhores partes ou ninguém vai a parte alguma.

Posse cidadã Duda Mendonça chegará terça-feira a Brasília para, numa reunião com a cúpula do PT, apresentar seu projeto e bater o martelo sobre a festa da posse de Lula. Enquanto isso, o deputado Paulo Delgado e o diplomata Ruy Casaes tratam do encaminhamento das formalidades junto ao Itamaraty. Já foram expedidos 150 convites para países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e para organismos internacionais de representação multilateral. O primeiro chefe de governo a responder foi Eduardo Duhalde. A Argentina confirmou a presença duas horas depois de receber o convite. Os presidentes dos outros países do Mercosul também estarão aqui em 1º de janeiro. A delegação dos Estados Unidos só será confirmada após a visita de Luiz Inácio Lula da Silva a George Bush. Ele provavelmente não virá, mas se aguardam representantes do primeiro time. Tirando a produção de Duda, a posse reservará uma novidade em relação às outras que Brasília assistiu. Como manda o protocolo, o presidente desfilará em carro aberto, provavelmente o tradicional Rolls-Royce mesmo, para não privilegiar esta ou aquela montadora nacional. Ele tomará posse no Congresso, receberá a faixa no Planalto, recepcionará os convidados à noite no Itamaraty. Mas a inovação guarda relação com a inclusão da participação popular na agenda protocolar. Lula, em algum momento, cumprimentará as pessoas na rua e estas não precisarão, como sempre, correr atrás do cortejo presidencial. "Desta vez, o presidente é que irá a elas. Receberão a mesma reverência dos parlamentares e convidados, dentro da filosofia de que, com Lula na Presidência, todo mundo é VIP", diz Paulo Delgado. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula pede que bancada do PT dê suporte ao seu governo EM ENCONTRO COM OS PARLAMENTARES ELEITOS DO PT, LULA FALOU SOBRE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, usou o primeiro encontro com a bancada eleita pelo PT, realizado ontem, para lembrar que, após 20 anos de oposição, os parlamentares têm que se conscientizar sobre seu novo papel a partir de 2003: dar suporte ao governo. O encontro também buscou acalmar os ânimos de parte dos deputados e senadores que se sentem frustrados por não estarem tendo uma participação mais ativa na transição e desejam mais informações. Lula participou apenas da primeira etapa da reunião, iniciada por volta das 11h. Na abertura, fez um discurso de cerca de 20 minutos. O presidente eleito relatou como está evoluindo o processo de transição e suas expectativas para o começo de 2003. Além disso, enfatizou o papel da bancada no início do governo e aproveitou para voltar a negar que esteja sofrendo qualquer tipo de pressão em relação ao ministério. "Não estou sofrendo pressões porque decidi concentrar o trabalho de composição do governo e estou fazendo isso com a maior tranquilidade", disse Lula, segundo seu porta-

Jamil Bittar/Reuters

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Lula ao lado do líder do PT na Câmara, João Paulo, durante encontro

voz, André Singer. Se Lula não tem sofrido pressões sobre cargos, o mesmo não se dá com os parlamentares do PT. Segundo o deputado Walter Pinheiro (BA), este é um dos motivos para a ansiedade crescente deles em relação ao início do governo. Depois da saída de Lula da reunião, que avançava quase até o meio da tarde, o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), e o coordenador da equipe de transição Antônio Palocci ficaram esclarecendo dúvidas da bancada. Lula continuou no hotel, onde teve encontros com petistas cotados para o ministério, como a senadora Marina Silva (AC), cogitada para o Meio Ambiente, e o senador Cristovam Buarque (DF), para a Educação. Diversos parla-

mentares confirmaram que os nomes dos ministros serão divulgados antes da viagem de Lula aos Estados Unidos, marcada para 10 de dezembro. Emoção –Após as palavras de Lula, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh fez um discurso emocionado, lembrando sindicalistas mortos ao longo das últimas décadas, como Chico Mendes e Santo Dias. "Pedi ao Lula que ele se lembre que todos nós sonhamos com esse momento dele subir a rampa. Pedi que, quando ele subisse a rampa, pensasse em todas as pessoas que morreram ao longo do caminho", disse Greenhalgh a jornalistas após deixar a reunião. Ao terminar seu discurso, o deputado entregou a Lula, que ainda estava na reunião, uma caneta que pertencia a Santo Dias, morto em outubro de

1979 em um conflito entre sindicalistas e a Polícia Militar em São Paulo. Greenhalgh pediu ao presidente eleito que assine seu termo de posse com essa caneta. Lula recebeu outros presentes, como a camisa do Fortaleza Esporte Clube e uma caixa de charutos cubanos, enviada pelo presidente cubano, Fidel Castro, por meio da deputada gaúcha Estér Grossi. Transição –Entre os parlamentares que chegaram à reunião pedindo mais informações, estava a senadora Heloísa Helena (AL). "A equipe de transição é eminentemente técnica, o que na minha opinião não está completamente certo. Não quero ser ouvida sobre nomes de cargos, mas sim gostaria de ser ouvida sobre a concepção política (do processo)", disse Helena a jornalistas. Já o deputado Walter Pinheiro (BA) argumentou que a primeira fase da transição precisa ser técnica para a coleta de dados. E a partir daí a bancada poderá ter uma participação maior nas formulações de políticas do governo. Além disso, Pinheiro lembrou que a bancada não pode querer exclusividade em relação a Lula. "A bancada tem que lembrar que o Lula agora é maior que o PT. Ele tem que ser presidente e também dar conta de ouvir os outros partidos." (Reuters)

Alencar não Líderes do PSDB e PT concluem José quer acumular com entendimento sobre PIS-Pasep ministério vice-presidência O PSDB e PT firmaram um acordo para aprovar o fim da cumulatividade do PIS-Pasep e para prorrogar fundo orçamentário que compensa os Estados exportadores das perdas financeiras da Lei Kandir, segundo o presidente do PSDB, José Aníbal. A decisão foi tomada durante a primeira reunião entre Aníbal e o presidente do PT, José Dirceu, desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência, e contou com a participação também dos líderes dos dois partidos na Câmara e Senado, além do líder do governo na Câmara Arnaldo Madeira.

"Os dois partidos entendem que é preciso aprovar o fim da cumulatividade", afirmou José Aníbal. Pelo PT, participaram da reunião os líderes deputado João Paulo e senador Eduardo Suplicy. José Aníbal, porém, reconheceu a existência de dificuldades para a aprovação deste dispositivo da medida provisória 66. "Mas vamos trabalhar para viabilizar a aprovação", afirmou. Ele disse ter saído convencido que o PT, seguindo orientação do presidente eleito, está disposto a garantir recursos no orçamento para os Estados exportadores, conforme entendimento prévio feito entre os

Para FT, Luiz Inácio conquistou confiança dos investidores

Escalada da inflação é preocupante, diz Alckmin

O jornal Financial Times publicou ontem uma reportagem sobre a formação da equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o diário britânico, mesmo antes da vitória de Lula, no final de outubro, os investidores estrangeiros já estavam ansiosos para que ele anunciasse os nomes que integrarão o seu governo, ajudando assim a "afastar os temores de que uma das maiorias economias do mundo seja mal gerenciada por um grupo de amadores". Segundo o FT, Lula, conseguiu conquistar a confiança dos investidores estrangeiros nas últimas semanas ao enfatizar o seu compromisso com as políticas fiscal e monetárias ortodoxas. Além disso, a indicação de Antônio Palloci para a equipe de transição do PT "têm sido aplaudida pelos mercados financeiros" e o Fundo Monetário Internacional e outros organismos multilaterais "também deram a Lula a benefício da dúvida".(AE)

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse ontem que a escalada da inflação é preocupante. O IPC da Fipe, divulgado na quarta-feira, registra a maior taxa de inflação desde agosto de 1995 para os últimos 30 dias: 2,4%. "É um aumento preocupante, principalmente porque já tivemos em outubro o IGPI-DI de mais de 4%, mas acho que isso não deve se sustentar. Acho que é uma bolha inflacionária", afirmou. Para Alckmin, os fatores que ocasionaram o aumento inflacionário podem ser passageiros. "Mas precisamos ter um cuidado enorme para impedir o retorno da inflação, que é o pior dos impostos", disse. "O imposto inflacionário é o mais injusto", acrescentou. Para ele, não deve haver nenhum descuido na manutenção do regime de metas inflacionárias. Tarifa do metrô –Alckmin informou que não será possível impedir o reajuste das tarifas de metrô e trens, embora ainda não haja decisão alguma

governadores do PSDB e Lula na última segunda-feira, em Araxá (MG). Do ponto de vista político, a reunião serviu para criar um ambiente amistoso e de entendimento, além de estabelecer um canal que José Dirceu qualificou de "diálogo permanente" entre os dois partidos. Dirceu ressaltou o interesse do partido em resolver a Lei Kandir e de trabalhar junto com o PSDB no que for necessário. "A intenção é que se tome decisões para que o País chegue bem em 31 de dezembro e dê condições para uma política de redução de juros", disse o presidente do PT. (AE)

a respeito do valor. "Vamos procurar fazer o menor reajuste possível, mas estamos há um ano e meio sem aumentar as tarifas de metrô, trem e de todo o sistema de transporte coletivo de São Paulo", explicou. (AE)

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Após os boatos de que que poderia vir a ser o ministro da Defesa, o vice-presidente da República eleito, José Alencar (PL-MG), disse que não pretende acumular ministério com a vice-presidência, mesmo que considere "uma grande honra ser um ministro do próximo governo". "Fui eleito para exercer o meu mandato e o meu mandato é como vice-presidente", declarou. Porém, Alencar admitiu que a possibilidade de ele acumular duas funções no futuro governo petista já foi objeto de conversas entre ele e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de admitir também que não há mecanismo legal que o impeça de assumir as duas funções ao mesmo tempo, o vice-presidente foi taxativo ao dizer que "não deve" assumir um ministério. E até brincou com as informações de que poderia assumir a pasta da Defesa no futuro governo de Lula. "Meu pai dizia que em época de guerra, boato é como terra". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Conjuntura - 29/11/2002 (20:9) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

.CONJUNTURA.- 7

Fiesp vê alívio temporário na indústria Atividade industrial em São Paulo teve segundo aumento consecutivo em outubro. Para o ano, porém, a perspectiva ainda é negativa

O crescimento de 1,8% do Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista em outubro, na comparação com setembro, foi uma demonstração de que o setor começou a viver um momento de "alívio", iniciado no mês de setembro, quando o INA teve alta de 2,1% na comparação com agosto. A avaliação é da diretora-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Clarice Messer. "O alívio começou a despontar em setembro e foi confirmado em outubro", disse. De acordo com Clarice, também pode-se verificar no crescimento do INA um componente de longo prazo, no caso o crescimento sustentável das exportações. "As exportações vieram para ficar e têm um papel muito importante na alta do INA. O que precisa ser feito é a continuidade dos investimentos do lado

dos exportadores para que sejam garantidas as condições de solidificação do crescimento das vendas para os mercados externos", argumentou. Clarice explicou que nos últimos meses, por conta da insegurança motivada pelo processo eleitoral, as indústrias postergaram sua decisão de produzir, o que teve como conseqüência quedas consecutivas do INA. Além disso, também contaminados por essa insegurança, o setor de varejo interrompeu os pedidos e começou a trabalhar com os estoques já formados. "Passadas as eleições, com o fim de ano, as encomendas do varejo foram retomadas, até porque com o 13.º há um natural aumento de renda", explicou, informando ainda que até a retomada das vendas os industriais paulistas vinham utilizando seus recursos para investimento em capital de giro.

A diretora ressaltou, porém, ra recompor essas margens. Claque a recuperação de outubro é rice também justificou a alta da considerada temporária. Ela inflação pelo movimento de ainda projeta retração de 1% pa- "monetização da dívida pública ra o resultado do ano. De janeiro interna" brasileira pelo governo a outubro, a produção industrial federal. "Hoje, essa dívida interacumula queda de 2,6%. na, de curto prazo, está sendo fiInflação – A diretora disse nanciada não só pela venda de títambém que, embora as indús- tulos, mas também pela emissão trias apresende moeda". tem nos últimos Recuperação não Por conta dois meses um motivou escalada da disso, ela suged e s e mp e n h o inflação, acredita riu ao governo mais favorável, Clarice Messer, diretora do presidente inclusive com do departamento eleito, Luiz Inámelhor perfor- econômico da entidade cio Lula da Silva mance nas ex(PT), que manportações, isso não estaria moti- tenha o foco de atenção na quesvando a escalada inflacionária tão cambial, emitindo sinais aos verificada nos últimos meses. mercados para a recuperação de Para ela, o crescimento da in- confiança da economia e do goflação está relacionado ao au- verno brasileiro como um todo, mento de custos sofrido pelas in- o que refletirá bem no compordústrias em função da alta do tamento do câmbio; evitar a modólar, e como os empresários netização da dívida; e garantir a trabalhavam com margens de continuidade de investimentos lucro deprimidas, houve neces- pelos exportadores. "No caso sidade de reajustar os preços pa- dos investimentos tem o fato re-

Crescimento depende de jovens empresários, afirma analista

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O Brasil só será uma potência quando se fortalecer economicamente, e essa meta depende dos jovens empresários. Essa é a visão do Coordenador do Núcleo de Políticas e Estratégia da USP, Naippe, Braz José de Araújo, que fez uma palestra na quarta-feira na reunião do Fórum de Jovens Empresários, FJE, da Associação Comercial de São Paulo. A palestra foi coordenada pelo diretor da FJE, Marcus Hadade. Com o tema "A importância estratégica do jovem empresário para o futuro do Brasil", Araújo falou sobre o que o jo-

ON OFF

vem empresário precisa ter em mente para produzir, exportar e participar cada vez mais de empreitadas de cunho social. Araújo expôs o panorama que os empresários possivelmente encontrarão no futuro e falou sobre suas expectativas em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Para Araújo, o Brasil evoluiu politicamente, o que já é um ponto importante para o fortalecimento da economia. Araújo lembrou que a atenção em particular que o novo governo vem dando à Argentina é fundamental para o crescimento econômico do País.

AVISO AOS ACIONISTAS BRASILIT S.A. CNPJ: 61.064.838/0001-33 NIRE: 35.300.033.876

AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que, de acordo com deliberação aprovada na Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 28 de novembro de 2002, a BRASILIT S.A. procederá ao pagamento do valor do resgate da totalidade das 383.824 (trezentas e oitenta e três mil, oitocentas e vinte e quatro) ações ordinárias e 33.800 (trinta e três mil e oitocentas) ações preferenciais, em circulação, de emissão da Companhia, mediante depósito de referido valor, em instituição financeira à disposição dos Acionistas, nos termos do disposto no § 5º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/2001, nas seguintes condições: 1) O valor total do resgate das ações é de R$ 1.507.622,64 (um milhão, quinhentos e sete mil, seiscentos e vinte e dois reais e sessenta e quatro centavos), sendo R$ 3,61 (três reais e sessenta e um centavos) por ação, correspondente ao preço das Ações na Oferta Pública de Compra de Ações, realizada em 29/03/2001, que será devidamente atualizado pela Taxa Referencial, desde o dia 18/12/2000, data da Assembléia Geral Extraordinária que aprovou a Oferta Pública, até o dia 05/12/2002; 2) Instruções quanto ao crédito do valor do resgate: 2.1) O crédito correspondente às Ações estará à disposição dos Acionistas a partir de 05/12/2002, junto ao Banco Itaú S.A., a quem caberá proceder o pagamento aos acionistas mediante: 2.1.1) Crédito em conta corrente que o titular mantenha junto ao Itaú; 2.1.2) Remessa de DOC – Documento de Crédito ou TED – Transferência Eletrônica Disponível para crédito em conta corrente, conforme indicação em cadastro atualizado, que o titular do direito mantenha junto à outra instituição financeira; 2.1.3) Para os acionistas que não possuam conta bancária, o crédito somente será efetuado após o seu comparecimento em qualquer agência do Itaú, preferencialmente nos endereços abaixo, para a atualização de seu cadastro. 2.2) Para os acionistas possuidores de Ações "ao Portador", o crédito somente será efetuado após apresentação dos respectivos certificados junto a qualquer agência do Banco Itaú S.A. 2.3) Para a obtenção de informações e atualização de cadastro, os acionistas deverão se apresentar, munidos de documentos de identificação, em qualquer agência da rede do Banco Itaú S.A., preferencialmente naquelas especializadas no atendimento a acionistas, nos seguintes endereços: São Paulo (SP) R. XV de Novembro, 318 – Térreo – Tel: (11) 3247-5731 Rio de Janeiro (RJ) R. 7 de Setembro, 99 – Subsolo/Centro – Tel: (21) 2202-2592 Curitiba (PR) R. João Negrão, 65 – Tel: (41) 320-4128 Porto Alegre (RS) R. Sete de Setembro, 746 – Tel: (51) 3210-9150 Belo Horizonte (MG) R. João Pinheiro, 195 – Térreo – Tel: (31) 3249-3524 Salvador (BA) Av. Estados Unidos, 50 – 2º and. Ed. Sesquicentenário Tel: (71) 319-8067 Brasília (DF) SC Sul Quadra 3 Ed. Dona Angela - s/loja Tel: (61) 225-3312 São Paulo, 28 de novembro de 2002.

Atentados – Em uma visão mais ampla, o estrategista lembrou que as mudanças estão ocorrendo em nível global, principalmente no que diz respeito às relações entre os países. Embora a principal potência do mundo ainda seja os Estados Unidos, ele ressaltou que é preciso analisar o país à luz dos ataques do 11 de setembro de 2001. Sobre a ameaça do terrorismo, ele frisou que o problema não está tão distante da realidade brasileira como se pensa. E que seria interessante se o Brasil já pensasse em políticas internacionais relacionadas ao combate do terrorismo. O panorama traçado por Araújo aos jovens empresários é complexo: relações mais voláteis, marcadas por dissimulação, e o que ele chama de "cenário de selva", do qual faz parte a violência urbana. O conselho dado aos empresários para que eles façam o melhor possível dentro desse cenário foi competir e cooperar – investir em qualidade, se tornar cada vez mais competitivo e sempre prestar atenção nos problemas sociais. "O essencial é ser organizado, solidário, competitivo e ter vontade de mudar o panorama social". Apesar do cenário complicado, as perspectivas são boas, ressaltou. Para Araújo, ainda há muito o que produzir e existe demanda tanto dentro do País quanto fora. "O nosso potencial é extraordinário. E se o saláriomínimo dobrar em quatro anos, preparem-se para produzir", disse. Outra missão dos jovens empresários é a de educar a mídia para reverter a imagem negativa que a população, no geral, tem do empresário. Além de ressaltar a importância de se ter valores, Araújo deu um conselho para os presentes na reunião: "Crises são ótimas oportunidades para o futuro".

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Os fabricantes locais de autopeças têm, atualmente, participação de 2,4% nas compras das montadoras paranaenses. A expectativa é fechar 2003 com 3,8%. ALTERNATIVA 3

“Porém, diante das frustradas previsões anteriores, resta saber se realmente concretizaremos essa participação em 2003”, alerta José Guillon, assessor do Sindimetal paranaense. NTC 1

A DaimlerChrysler do Brasil recebeu, pela terceira vez, o título de Melhor Fornecedor do

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ALTERNATIVA 1

Após frustrada previsão de participar com 8% do suprimento de componentes às montadoras do Pólo Automotivo do Paraná, as indústrias locais de autopeças decidiram migrar para o mercado de reposição como forma de garantir sua sobrevivência e compensar os investimentos.

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ON OFF NASCENÇA Dentro de praticamente dois anos a Fiat brasileira deverá lançar um carro totalmente desenvolvido no Brasil, desde as concepções de estilo e projeto de engenharia até os componentes. A informação é de Alberto Ghiglieno, superintendente da montadora. Para isso, a Fiat investe R$ 400 milhões na sua área de engenharia e na criação de centro de estilo e laboratórios em Betim,

MG. Ghiglieno entende que o centro dará à Fiat brasileira mais velocidade e agressividade diante de oportunidades detectadas no mercado. O departamento, contudo, não trabalhará somente no desenvolvimento de carros, mas também criando e viabilizando tecnicamente melhorias e modificações estéticas nos modelos já existentes e desenvolvendo produtos para nichos específicos do mercado.

&

ON OFF Ano, na quinta edição do prêmio promovido pela NTC – Associação Nacional das Empresas de Transporte. A premiação aconteceu na última semana. NTC 2

A montadora venceu ainda quatro das seis categorias em que concorreu: caminhões semileves, leves, médios, semipesados e peças e componentes. A Scania

conquistou pela quinta vez consecutiva a categoria de caminhões pesados.

DANA

Os caminhões Mack, uma das marcas mais tradicionais do mercado americano, passaram a ser equipados com anéis de óleos brasileiros, fabricados pela divisão Perfect Circle Mercosul, da Dana, em Gravataí, RS. Até junho deste ano os componentes eram fornecidos pela Perfect Circle dos Estados Unidos. NAKATA

A Nakata acaba de completar 50 anos de atividade no mercado brasileiro. Fundada em 1952, por família de imigrantes japoneses, a empresa iniciou produzindo utensílios domésticos de alumínio para a culinária japonesa.

NTC 3

O processo de escolha dos vencedores é realizado por votação eletrônica pela Internet. Participam da votação apenas pessoas e empresas do setor de transporte de cargas associadas à NTC.

INDUSCAR CAIO

A partir de janeiro a Caio retorna ao segmento de carroçarias rodoviárias com o Giro 3400. A empresa espera vender de quatrocentas a quinhentas unidades anuais.

Débora Rubin

CONVOCAÇÕES

EDITAIS DE CITAÇÃO

COMPANHIA NÍQUEL TOCANTINS

CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A.

CNPJ.MF. n.º 61.594.065/0001-05 CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convidados os Srs. Acionistas da Companhia Níquel Tocantins, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social, Av. Dr. José Artur Nova, nº 1.309, nesta Capital, no dia 06 de dezembro de 2002, às 10:00 h., para deliberarem sobre os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) eleição de Diretor e b) outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 26 de novembro de 2002. Antonio Ermírio de Moraes - Diretor Presidente. (27-28-29/11/2002)

C.N.P.J.M.F. nº 19.900.000/0001-76 - NIRE: 35.300.190.360 Edital de Convocação para Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os Senhores Acionistas da CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 05/12/2002, às 10:00 horas, na sede social da sociedade, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, n.º 105/267, 11º e 12º andares, Bairro Brooklin Novo, para deliberar sobre: (i) Abertura de filial na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua André Rocha, n.º 2.299, Taquara, parte; (ii) Abertura de filial na Cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas, Distrito Industrial de Arapiraca, n.º 359 (AL-115), sala 1 e dependências, Zona Rural, CEP 57306-300; (iii) Encerramento da filial da Cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, na Rodovia Washington Luiz, SP 310, s/n.º, km 270,643, parte, inscrita no CNPJ/ MF sob o n.º 19.900.000/0034-34; (iv) Encerramento da filial da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105/267, 11º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n. º 19.900.000/0020-39; (v) Transferências das sete filiais localizadas na Cidade de Santos, Estado de São Paulo para Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; (vi) Ratificar o exercício de voto da Sociedade na Cervejarias Kaiser Nordeste S.A. nas Assembléias ocorridas em 29/04/2002, 20/06/2002, 02/09/2002 e 14/10/2002; (vii) Retificar a deliberação da AGE de 20/09/2002 para constar que o exercício social do ano de 2002 iniciar-se-á em janeiro/2002 até março/2003 e (viii) Outros assuntos de interesse geral. São Paulo, 25 de novembro de 2002. André Luis Rodrigues - Diretor. (27,28 e 29/11)

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO À PRAÇA A Asplan Assessoria e Planejamento em Sistemas Ltda, CNPJ 53.757.795/0001-43, IM. 4-26.629-8, declara à Praça em geral que foram roubadas as 1ª e 2ª vias das Notas Fiscais nºs 5910, 5911, 6148, 6288, 6806, 7457, 7626, 7627, 7628 conforme B.O. nº 3551 de 19/08/02, B.O. complementar nº 4076 de 20/09/ 02 e B.O. complementar nº 4425 de 10/10/02 da 97ª Delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo. (28, 29 30/11/02)

ATA

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

levante de também repercutir no aumento da oferta de produtos e conseqüente redução de preços, baixando assim a inflação", argumentou. "Entendemos ser importante a garantia de criação de condições para que a inflação volte ao nível de um dígito num período de 18 a 24 meses", complementou. Ainda ao avaliar o desempenho atual da inflação, Clarice disse que esse pode ser o momento mais favorável para que as pessoas que não dependem de crédito adquirirem bens de consumo. "Quem pode comprar independentemente de crédito, talvez tenha hoje seu melhor momento porque existe a perspectiva de inflação de curto prazo", opinou. Ela admitiu que a Fiesp vê no curto prazo a possibilidade de o País sofrer novas pressões inflacionárias, "mas esse quadro pode ser rapidamente revertido pelo novo governo". (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

SAMPAVIX S.A. CNPJ nº 04.729.373/0001-59 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 31.10.2002 I - Data/Hora/Local: 31.10.2002, às 8:00 hs., na sede da empresa; II - Quorum: Totalidade do capital social; III - Mesa: Silvio Geraldo Malta Cruz - Presidente; Ivson Malta Cruz - Secretário; IV Deliberações: a) aprovadas as demonstrações financeiras do exercício social de 2001; b) destinação do lucro líquido, após excluída a reserva legal, para lucros acumulados; c) dividendos não foram distribuídos. Silvio Geraldo Malta Cruz - Presidente. Ata em seu inteiro teor foi arquivada na Jucesp sob nº 262.565/02-0 em 26/11/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Citação - Prazo: 20 dias - proc. 000.98.626052-9. A Dra. Helena Izumi Takeda, Juíza de Direito da 3ª V. Cível da Capital/SP. Faz Saber a Tilt Brasil Confecções Ltda, na pessoa de seu repres. legal e José Rodrigues da Silva e Wolfgang Josef Michael Gstrein, que Banco Bandeirantes S/A, lhes ajuizou ação de Execução, p/ a cobrança de R$ 1.275.021,85 (14/04/98), e demais encargos. Encontrandose os executados em lugar ignorado, citados ficam p/ que em 24h, a fluir após o prazo supra, paguem o débito ou nomeiem bens, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a garantia da dívida, presumindo-se como verdadeiros os fatos.Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. 3º OFÍCIO CÍVEL – FORO REG. JABAQUARA EDITAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO de HANNA AUCHOUE YOUSSEF e VIYOLET HANASI YOUSSEF - Prazo de 20 dias - Processo nº 003.00.004913-4 O Doutor Waldomiro da Silva, MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, da Comarca de São Paulo do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz saber a HANNA AUCHOUE YOUSSEF e VIYOLET HANASI YOUSSEF que por parte de VICENZO GUERCIO foi-lhes ajuizada ação de Adjudicação Compulsória - rito Sumário, objetivando que seja a mesma julgada procedente condenando os réus para que no prazo de dez dias outorguem a escritura definitiva ao autor referente ao imóvel situado na Alameda dos Piratinins, nº 952, no loteamento de nº 13 da quadra 114 com área de 430,00m², no 24º Subdistrito de Indianópolis, registrado no 14º Cartório de Registro de Imóveis de SP, matrícula nº 21.923. Encontrando-se os réus em lugar ignorado e expedido o presente edital de citação e intimação, com prazo de 20 dias, ficando intimados para comparecerem pessoalmente a audiência de conciliação, ou nela fazerem-se representar por preposto com poderes para transigir, designada para o dia 19 de dezembro de 2002, às 16:00 horas, na Rua Joel Jorge de Melo, 424, 5º andar, oportunidade em que, frustrada a conciliação, poderão apresentar a defesa que tiverem, por escrito ou oralmente, através de advogado regularmente constituído, querendo, rol de testemunhas e, se requererem a realização de prova pericial, formular quesitos, podendo indicar assistente técnico, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na inicial. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de outubro de 2002. Eu, (a) Leila Yumi Numata). Escrevente, digitei. E Eu, (DALTON SERGIO ROSSI), Escrivão - Diretor, subscrevi. WALDOMIRO DA SILVA - Juiz de Direito.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 29/11/2002 (19:30) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Pânico em avião e 12 mortos no Quênia Três atacantes suicidas explodiram um carro-bomba num hotel praiano de propriedade de um israelense no Quênia, matando 12 outras pessoas e deixando cerca de 80 feridas minutos depois que dois mísseis foram lançados contra um avião de Israel levantando vôo de um aeroporto em Mombasa, também no Quênia. Autoridades suspeitam de que terroristas da Al-Qaeda estejam por trás dos ataques quase simultâneos. Entre os mortos estão dois irmãos israelenses de 12 e 13 anos. Em Beirute, Líbano, um grupo anteriormente desconhecido autoproclamado "Governo da Palestina Universal no Exílio, O Exército da Palestina" assumiu responsabilidade pelos ataques, dizendo que eles foram cometidos para marcar o 55º aniversário da partição da Palestina entre árabes e judeus que levou ao estabelecimento do Estado de Israel. Entretanto, autoridades israelenses e quenianas suspeitam de que os ousados ataques sejam obra da rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon colocou o serviço secreto Mossad à frente da investigação dos atentados, e o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, jurou encontrar os responsáveis. "Nossa mão irá alcançálos...", garantiu Mofaz. "Se alguém duvida de que os cidadãos do Estado de Israel possam enfrentar os assassinos de crianças, essa dúvida será removida". Por volta das 8h35, um Land Rover verde repleto de explosi-

vos derrubou o portão do Paradise Hotel, em Kikambala, um balneário do oceano Índico cerca de 20 km ao norte de Mombasa, segundo a polícia. Um homem pulou do veículo, entrou no hotel e detonou os explosivos que carregava. Ao mesmo tempo, os outros fizeram explodir o carro, disseram testemunhas. O porta-voz da polícia King’ori Mwangi disse que entre os mortos estavam nove quenianos, duas crianças e um adulto israelenses, além dos três atacantes. Cerca de cinco minutos antes do ataque ao hotel, dois mísseis foram disparados contra um avião da companhia de vôos charter Arkia no momento em que ele deixava o aeroporto internacional de Mombasa rumo a Tel Aviv. O aparelho não foi atingido. Testemunhas disseram que os mísseis foram disparados de um veículo off-road a dois quilômetros de distância do aeroporto, segundo outro portavoz policial, Jesse Mituki. Mwangi disse que duas cápsulas de mísseis Stinger foram encontradas perto do aeroporto e "três ou quatro homens com traços árabes" foram vistos deixando o local num veículo branco. Notícias de que dois suspeitos foram detidos são falsas, acrescentou. "Parece ter sido um ataque coordenado", avaliou Mituki. Havia 140 hóspedes no hotel no momento das explosões. O avião pousou em segurança 5 horas depois em Tel Aviv. Ninguém ficou ferido entre os 261 passageiros que seguiam do Quênia. (AE)

Ofer Vaknin/Reuters

Terroristas invadem hotel no Quênia e matam 12 pessoas. Também no Quênia, dois mísseis são lançados contra avião israelense, mas erram o alvo.

O avião pousa em segurança cerca de 5 horas depois do ataque em Tel Aviv. Ninguém ficou ferido.

Atentados a diretório político e ponto de ônibus deixam 5 mortos em Israel Dois palestinos abriram fogo ontem contra um diretório do Partido Likud repleto de eleitores que votavam nas eleições primárias da agremiação e também atacaram passageiros numa parada de ônibus próxima. Cinco israelenses morreram e dezenas ficaram feridos no ataque ocorrido em Beit Shean, no norte de Israel. Segundo pesquisas divulgadas pela TV local, oprimeiroministro israelense, Ariel Sharon, derrotou o ministro do Exterior Benjamin Netanyahu na disputa pela liderança do Partido Likud. Os pistoleiros foram mortos

numa troca de tiros com policiais e pedestres armados. Relatos iniciais de testemunhas levaram a polícia a cercar uma casa em frente ao diretório onde um suposto terceiro pistoleiro estaria escondido, mas buscas realizadas no local não renderam nenhum resultado. O ataque foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, milícia ligada ao movimento político Fatah, do líder palestino Yasser Arafat. O ataque teve início por volta das 15h20 locais, quando o diretório do Likud em Beit Shean estava repleto de eleitores que escolhiam hoje entre o

ONU não vê problema em fábrica no Iraque Inspetores da Organização das Nações Unidas, ONU, vistoriaram ontem um laboratório e uma fábrica de munições nos arredores da capital iraquiana, dando prosseguimento à busca de armas de destruição em massa. Enquanto isso, aviões militares dos Estados Unidos e do Reino Unido bombardearam uma suposta instalação da defesa antiaérea iraquiana. De acordo com o Comando Europeu das Forças Armadas dos EUA, o ataque aconteceu em reação a disparos feitos pela defesa antiaérea do Iraque. "Forças iraquianas dispararam artilharia antiaérea desde pontos ao sul de Tall Afar quando os aviões da coalizão conduziam uma patrulha de rotina na zona de exclusão aé-

rea norte", disse o comando norte-americano. A agência oficial de notícias do Iraque, INA, informou que o ataque lançado ontem por aviões militares dos Estados Unidos e do Reino Unido deixou um civil morto. De acordo com a INA, o alvo do ataque foi uma "instalação civil de serviços" na Província de Nínive, cerca de 400 quilômetros ao norte de Bagdá. A agência também disse que a defesa antiaérea do Iraque disparou contra os aviões, forçando-os a voltar para sua base na Turquia. Inspeção – Os guardas não fizeram nenhuma restrição ao ingresso dos funcionários da ONU na fábrica de munições e cooperaram com eles, mas proibiram a cobertura jorna-

lística. "Tivemos total cooperação por parte dos iraquianos", destacou um porta-voz do grupo de inspetores. Mas o vice-secretário da Defesa ame-

ricano, Paul Wolfowitz, comentou que será preciso haver uma "mudança genuína no líder iraquiano para o trabalho ter sucesso". (Agências)

Soldado é ferido no Afeganistão Um grupo de francos-atiradores emboscaram um comboio das forças especiais dos EUA no leste do Afeganistão, atirando e ferindo um soldado, informou ontem o porta-voz do Exército. O soldado viajava em um comboio militar de quatro pickups perto da cidade de Gardez na quarta-feira à tarde quando cerca de seis homens armados de fuzis Kalashnikov abriram fogo contra os militares, disse o porta-voz, coronel Roger King.

O soldado, que foi ferido na coxa esquerda, foi submetido a uma intervenção cirúrgica em uma base nas proximidades das forças especiais, também conhecidas como boinas-verdes. Mais tarde, ele foi transferido para a base militar dos EUA em Bagram, ao norte de Cabul. A condição do soldado, cuja identidade não foi divulgada é estável, disse o coronel Roger King à imprensa na base aérea de Bagram. Ainda segundo King, o soldado ferido não corre risco de vida. (AE)

Pesquisa popular vai avaliar Chávez O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela aprovou ontem um pedido para que se realize em 2 de fevereiro uma consulta popular sobre o desejo do eleitorado venezuelano de que o presidente Hugo Chávez deixe voluntariamente o poder. A consulta não é vinculante, ou seja, não terá o poder

de destituir Chávez, caso ele seja derrotado. Mas sua convocação aprofunda ainda mais a crise política no país que vive um clima de tensão com a expectativa de uma greve nacional contra o governo marcada para segunda-feira. A decisão foi anunciada pelo presidente do Conselho, Alfre-

do Avella, após oito horas de sessão, na qual os membros do conselho aprovaram – por três votos a favor, um contra e uma abstenção – o pedido encaminhado por entidades da sociedade civil que fazem oposição a Chávez. Avella disse que a aprovação da consulta se deu porque veio acompanhada de

2 milhões de assinaturas, mais de 10% do eleitorado. O governo de Chávez qualificou de "golpista" a consulta. O vice-presidente, José Vicente Rangel, disse que o governo está interessado em buscar uma saída para o impasse. "Mas uma saída sem armadilhas", disse. (AE)

AUSTRÁLIA E CANADÁ FECHAM EMBAIXADAS NAS FILIPINAS

MANCHA DE ÓLEO DO PRESTIGE ATINGE 500 QUILÔMETROS

SEGUNDO BANCO FRANCÊS REGISTRA LUCRO DE 30%

PORTUGAL VAI VENDER REDE DE TELEFONIA ATÉ FINAL DO ANO

Austrália e Canadá ordenaram o fechamento de suas embaixadas nas Filipinas ontem após o recebimento de "ameaças terroristas dignas de crédito", disseram autoridades. A capital Manila foi recentemente alvo de atentados. (AE)

A mancha de óleo provocada pelo vazamento do petroleiro Prestige, que afundou na semana passada, já ocupa uma superfície de 500 quilômetros quadrados. Até agora já foram recolhidos cerca de 2.100 toneladas de óleo. (AE)

O Credit Agricole, segundo maior banco da França, anunciou uma queda de 30% em seu lucro líquido no terceiro trimestre de 2002 para 145 milhões de euros, ante os 206 milhões de euros em igual período de 2001. (AE)

O governo português espera vender sua rede de telefonia fixa para a operadora Portugal Telecom (PT) até o final deste ano. O plano faz parte de um acordo destinado a ajudar o programa de Lisboa para redução o déficit. (AE)

NOTAS

primeiro-ministro Ariel Sharon e o chanceler Benjamin Netanyahu quem enfrentará o trabalhista Amram Mitzna nas eleições de 28 de janeiro de 2003. Apesar do incidente, a votação não foi cancelada, informou o partido. Sharon qualificou o ato como uma tentativa de militantes islâmicos, da Autoridade Palestina e de países árabes de influenciar as eleições e pediu aos eleitores que não se sentissem intimidados. "Não importa em quem vocês votem, não deixem que o terror os assuste", disse ele horas antes do fechamento das urnas. (AE)

PAÍS VOLTA A SER ALVO DE ATAQUES TERRORISTAS Com os mísseis disparados ontem contra um avião israelense que partiu de Mombasa e a explosão em um hotel dessa cidade freqüentada por turistas israelenses, o Quênia voltou a ser centro das atividades terroristas que já haviam afetado o país em 1998, quando a explosão de um carrobomba na embaixada dos EUA deixou 224 mortos. Quase ao mesmo tempo, outra bomba explodiu então diante da embaixada americana em Dar-EsSalaam, na Tanzânia. Depois dos atentados contra as embaixadas, a inteligência americana acusou pelos atentados a rede Al-Qaeda e quatro pessoas foram detidas na África, para serem mais tarde extraditadas e processadas em Nova York. No final de agosto de 1998, os EUA, em represália, atacaram com mísseis bases da Al-Qaeda no Afeganistão e supostas instalações vinculadas à rede no Sudão. Em 18 de outubro de 2001, um juiz federal de Manhattan condenou Khalfan Khamis Mohammed, Mohammed alOwhali, Mohammed Sadek Odeh e WAhid El-Hage a prisão perpétua sem direito a recorrer da pena. (AE)

BC da Turquia diz que não abandonará autonomia O presidente do Banco Central da Turquia, Sureyya Serdengecti, afirmou que a instituição não abandonará a sua independência ou se descuidará de suas diretrizes antiinflacionárias, a despeito de pressões do novo governo para afrouxar sua política com o objetivo de estimular o crescimento. "O Banco Central vai apoiar as diretrizes do governo apenas se elas não gerarem confronto com a meta de estabilidade de preços", declarou Serdengecti em um pronunciamento. "Garantir a estabilidade de preços é a condição crucial para o crescimento sustentável", disse. O presidente do BC turco declarou que a política antiinflacionária e as esperanças de retomada do crescimento não são contraditórias. O BC tem

como meta que a inflação fique em 35% neste ano, abaixo da variação de 68,5% de 2001. "A Turquia, com base na experiência, deveria manter a políticas de estabilidade de preços", declarou. Serdengecti mostrou-se contrário a qualquer concessão à meta de superávit orçamentário primário, afirmando que o superávit elevado é necessário para diminuir as obrigações da dívida do país e reduzir a inflação. Uma política monetária apertada, inflação baixa e elevado superávit primário são os principais elementos do programa de ajuda de US$ 31 bilhões acertado pelo país junto ao Fundo Monetário Internacional, FMI. Suscetível a necessidades de gastos, o governo sugeriu que as metas de inflação poderão ser renegociadas. (AE)

Indonésia quer diminuir produção de petróleo O ministro das Minas e Energia da Indonésia, Purnomo Yusgiantoro, pediu ontem que os outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Opep, restrinjam a produção e mantenham a cota de produção da commodity. O cartel vai se reunir em 12 de dezembro para decidir sobre as cotas de produção de petróleo para o primeiro trimestre do ano que vem. A Opep produz cerca de três milhões de barris por dia (bpd) acima do teto de 21,7 milhões acertado, de acordo com levantamento. "A Indonésia quer que a Opep decida durante sua próxima reunião pela manutenção da produção", disse

Purnomo. "Pedimos que a Opep limite a produção porque ela é muito alta. Não tem problema se os preços variarem entre 22 dólares e 28 dólares, mas nós veremos uma depressão nos preços se a superprodução continuar", acrescentou. O encontro ocorrerá dias após o prazo final de 8 de dezembro para o Iraque enviar um documento detalhado sobre seus programas de armas à Organização das Nações Unidas, ONU. "Se o Iraque não tiver problema com a ONU, estará livre para voltar ao mercado de petróleo. Então, haveria mais petróleo no mercado e os preços seriam pressionados", disse Purnomo. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 29/11/2002 (19:12) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Prêmio Rodovalho será entregue a presidente da Fiesp na segunda O empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), receberá na próxima segunda-feira, às 17h30, no Buffet Torres, a versão 2002 do prêmio Antônio Proost Rodovalho. Piva agradeceu a escolha do seu nome: "Principalmente por ter sido escolhido por outra entidade empresarial do porte da Associação Comercial de São Paulo e de seu Conselho Superior, formado por empresários com uma enorme experiência acumulada e com uma visão clara da nossa economia e sociedade", disse ele.

A escolha foi comunicada no início de outubro passado a Piva, por Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Alfried Plöger, integrante do Conselho da Companhia Melhoramentos de São Paulo e do Conselho Superior da ACSP. Parceria – O prêmio foi criado em 1992, como resultado de uma parceria entre a Associação Comercial e a Companhia Melhoramentos, para ser oferecido a uma personalidade empresarial que se destaca por

sua atuação econômica, política e social. A premiação é representada por um troféu que reproduz o busto do coronel Rodovalho, obra do escultor Morrone. Na sua versão 2000/2001 a homenagem foi para Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, superintendente do Magazine Luiza. Horácio Piva, da direção do Grupo Klabin, disse que a escolha feita pela Associação Comercial mostra que é possível os empresários da iniciativa privada atuarem de forma solidária na condução das mudanças necessárias para melhorar o futuro do Brasil, aci-

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Arquivo/DC

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

A escolha de Horácio Lafer Piva foi comunicada por Alencar Burti, presidente da Associação, em outubro

brou que tem outro motivo para se orgulhar: o Prêmio Antônio Proost Rodovalho foi concedido em 1993 ao empresário Horácio Cherkassky – falecido em 1994 – então presidente da Associação Nacional dos Fa-

ma dos interesses de suas entidades e empresas. "Mais do que nunca precisamos trabalhar juntos, empresários e trabalhadores, para defender os interesses maiores do Brasil". O presidente da Fiesp lem-

PRÊMIO FOI INSPIRADO EM ANTÔNIO PROOST RODOVALHO, FUNDADOR DA ASSOCIAÇÃO Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, disse que o Prêmio Antônio Proost Rodovalho, na versão 2002, escolheu o presidente da Fiesp, Horácio Piva, que representa uma liderança jovem do empresariado paulista e nacional. Mais do que isso, Burti refere-se a Piva como um líder "consciente e responsável não apenas como empresário, mas

também com sensibilidade para fazer críticas construtivas sempre a favor do desenvolvimento do Brasil." Acrescentou que, além de ser um empresário de sucesso, é também um líder sensato, "que sabe criticar e propor soluções." Burti lembrou que o Conselho Superior da Associação tece este ano a percepção de que é preciso prestigiar líderes que estejam agindo em nome da unidade empresarial para defender os princípios da livre iniciativa. Para Burti, apenas com uma lideranças que tenha ética e patriotismo será possível superar as dificuldades que o País atravessa e iniciar novo ciclo de desenvolvimento.

Isenção – Alfried Karl Plöger, do conselho da Companhia Melhoramentos de São Paulo, do Conselho Superior da Associação e presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) lembrou que a escolha de Piva foi feita por unanimidade. O fato da Associação Comercial e a Melhoramentos terem concedido o Prêmio a uma instituição congênere – a Fiesp – "mostra que houve objetividade e isenção na escolha." Plöger enfatizou que Piva demonstrou enorme capacidade para transitar em qualquer campo, empresarial ou político. No segunda-feira ocorrerá a 12ª edição do Prê-

mio Antônio Proost Rodovalho, inspirado na figura do fundador da Associação Comercial e da Melhoramentos. O coronel Rodovalho nasceu em 27 de janeiro de 1838. Em 1894 conseguiu reunir os principais líderes da iniciativa privada paulista para fundar a Associação Comercial. Na época costumava dizer: "São Paulo nunca deixará de crescer, de prosperar, de enriquecer." Faleceu aos 75 anos, no ano de 1913. O Prêmio que leva o seu nome já foi outorgado a empresários como José Míndlin (1992), Rolim Adolfo Amaro, Jorge Simeira Jacob e e também Waldemar Oliveira Verdi. (SLR)

Alfredo Bruno Junior em possa José Antônio Maia Ligeiro

NOVO CONSELHEIRO TOMA POSSE EM SANTO AMARO

Associação Comercial de São Paulo Custo da mão-de-obra

A Distrital Santo Amaro da Associação Comercial tem novo conselheiro: José

é discutido em palestra Divulgação

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE

A Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo promoveu, durante café da manhã para empresários, o pré-lançamento do Projeto Empreender. A entidade recebeu empresários dos mais diversos setores econômicos, que foram recebidos pela equipe gestora do programa composta por Moacir Roberto Boscolo, diretor-superintendente da distrital, por Odair Soares, coordenador do projeto e pelo executivo Reinaldo José de Almeida, além do consultor André Gil Junior.

HORACIO LAFER PIV A PIVA

Leda Marian, Victoria Ayroza Saracchi e Vicentina Manes da Silva

Indispensável apresentação do convite

Empresários e comerciantes da região do Jabaquara participaram da palestra Qual o custo da mão-de-obra, com Leda Marina de Paiva Lima, da Bel Work Assessoria Técnica em Recursos Humanos. Os principais temas abordados foram os custos de contratação, a legalização de cooperativas, trabalho autônomo, terceiriza-

ção, trabalho temporário e a lei e os decreto que regulamentam essa prática. O evento teve a coordenação de Victorya Ayroza Saracchi, superintendente da Distrital Jabaquara, e a presença de Vicentina Manes da Silva, secretária do Conseg do Jabaquara, que entregou uma lembrança da entidade à palestrante.

O Projeto Empreender foi iniciado em 1991, no estado de Santa Catarina, por meio da Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera e a Fundação Empreender - SC. Atualmente, o projeto está presente em 18 estados brasileiros e atinge mais de 650 municípios. As principais metas do Empreender são o aumento da competitividade, do faturamento, impulsionar a geração de emprego e renda, unir a classe empresarial, além de desenvolver o intercâmbio de informações entre os setores da economia.

Divulgação

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera

Antônio Maia Ligeiro. Ele recebeu de Alfredo Bruno Junior,superintendente da casa, o Estatuto Social, um botom e um livro comemorativo dos 107 anos da entidade, para simbolizar seu ingresso na Associação.

Lapa faz pré-lançamento do Projeto Empreender

Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Pr oost Rodovalho” Proost ao empresário

DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30

Sergio Leopoldo Rodrigues

Divulgação

Piva é uma liderança jovem, diz Burti

bricantes de Papel e Celulose e também pertencente aos quadros do Grupo Klabin. "Ele foi quase um pai para mim e me ajudou a chegar onde estou hoje", destacou.

Reunião contou com a presença e vários empresários da região

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Consultoria - 29/11/2002 (18:52) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Troca de nome pede mudanças na empresa AO ALTERAR O NOME, A LOJA PRECISA OFERECER MELHORIAS PARA OS CONSUMIDORES Seja para reposicionar a marca no mercado, seja por causa de uma fusão ou aquisição, mudar o nome da loja requer cuidado. O comerciante que faz essa escolha deve se preocupar em satisfazer as expectativas dos clientes e em não renegar as suas origens. "Alteração de nome implica em mudança de atitude, em melhoria de alguma coisa dentro da empresa. É isso que os clientes esperam quando notam a modificação", diz o consultor Athanase Kazantzis, da MK5 do Brasil, de São Paulo.

As principais razões para a mudança do nome são a compra da empresa, fusões, uma alteração na composição acionária ou, simplesmente, uma estratégia para aumentar as vendas. Em todos os casos, a ação tem de ser planejada com antecedência e feita lentamente. "As mudanças bruscas podem deixar o cliente desconfiado, com a impressão de que o empresário quer esconder alguma coisa modificando o nome do estabelecimento", diz. Um exemplo de processo de sucesso é o da C&C Casa e Construção. Kazantzis conta que, depois da fusão de Conibra e Madeirense, os profissionais da nova companhia acharam que o ideal era mudar o nome para C&C. A mudança

Novo livro: o que é preciso saber na hora de negociar Como obter sucesso nas negociações. Esse é o tema do livro Fundamentos da Negociação, dos consultores americanos Roy J. Lewicki, David Saunders e John Minton, que a editora Bookman está lançando no Brasil esta semana. O volume foi dividido em nove capítulos. Os destaques são para os assuntos: contexto social da negociação, negociação com várias partes e gerenciamento de negociações difíceis. No primeiro capítulo, o leitor vai encontrar informações sobre como se planejar para uma negociação que está por vir. Nos dois textos seguintes, os autores vão mostrar os duas principais dinâmicas das negociações: a barganha competitiva, na qual um ganha e o ou-

tro perde e a integrativa, mais conhecida com a do ganha-ganha. Nessa dinâmica, dizem os autores, todos ganham. As ferramentas usadas para ter sucesso numa negociação são abordadas no capítulo seis. Todas as técnicas usadas para pressionar o outro lado, fazêlo mudar sua perspectiva ou se render aos argumentos do negociador são apresentadas. Outro assunto abordado pelos consultores é a ética nas negociações. Os aspectos culturais dos negociadores também são debatidos. Os autores mostram que, nem sempre o que é correto para um americano, é certo para um latino ou um europeu. O livro pode ser encontrado nas principais livrarias do País por R$ 47. (CM)

foi feita aos poucos. No primeiro momento, as lojas ficaram com os dois nomes. Nas unidades Conibra, lia-se C&C Casa e Construção Conibra. Com as lojas Madeirense, aconteceu o mesmo. O nome antigo foi saindo aos poucos. Segundo o consultor, outra coisa importante é casar a mudança do nome com modificações no visual do estabelecimento. "As novidades têm de ser sincronizadas para não confundir o cliente", diz ele. A dica é trabalhar com cores do local, fazer um logotipo novo, mudar a disposição de balcões e mesas. Enfim, dar uma cara nova para a loja. No caso de restaurantes, também é fundamental apresentar novidades no cardápio e, se for possível,

ter atrações durante a semana. Origens – A designer Ana Couto, especialista em criação de novas marcas e reposiciona-

mento, diz que, na hora da modificação, os empreendedores têm de ver se não estão abandonando as origens do nome

do estabelecimento. Para ela, isso só deve acontecer quando for comprovado que os clientes associam o nome antigo a uma imagem negativa. Joseph Elmann, diretor de marketing da Verty, confirma a tese de Ana. Em 1999, ele comandou a mudança do nome da empresa de Vertigo para Verty. O objetivo era fortalecer o rejuvenescimento da marca e aumentar o faturamento explorando um público mais jovem. Segundo Elmann, um ano depois da alteração, a Verty já vendia 10% a mais que a Vertigo. A semelhança entre os nomes foi uma estratégia para não se desfazer totalmente das origens, manter os clientes antigos e conquistar novos. Cláudia Marques

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 2

Dia 3

Projeto seja um empreendedor – O programa é direcionado aos profissionais que pretendem abrir seu próprio negócio. Duração: 16 horas, das 14 às 18h. O curso começa na segunda e termina na quinta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Planejando a abertura de sua empresa – O curso é direcionado a empreendedores que querem fazer um planejamento estratégico antes de abrir a empresa. Duração: duas horas, das 14h às 16h. A palestra acontece na terça-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Como e por que instalar uma ouvidoria na empresa – O seminário é direcionado a empreendedores que querem implantar um serviço de ouvidoria na empresa. O consultor Alberto Centurião irá ministrar a palestra. Duração: 16 horas, das 8 às 17h30. O curso acontece na segunda e na terça-feira. Local: Paulista Convention Flat, rua Apeninos, 1070, Paraíso. Preço: R$ 820. As inscrições devem ser feitas até amanhã pelo telefone (11) 5573-1233 ou pelo site www.aeducator.com.br. Brasil design diversidade negócios – O seminário é direcionado a empresários que querem investir em design e saber mais informações sobre o programa Sebrae Design. Duração: 10 horas, das 14h às 20h30. O evento acontece na segunda e na terça-feira. Local: Hotel Unique, avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 4.700. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-7705807 ou (11) 3744-0588.

Dia 5 Seminário para quem quer exportar – O evento vai apresentar os incentivos do governo norte-americano para as empresas se estabelecerem nos Estados Unidos e ensina o caminho das pedras para iniciar e sedimentar atividades na zona livre do parque industrial de Youngstown, em Ohio. A palestra dos convidados estrangeiros será traduzida para a língua portuguesa. O evento está sendo promovido pela Intelecto Desenvolvimento Empresarial, braço de eventos da empresa Marcondes Advogados Associados. A duração é de quatro horas, das 8h às 12h. A palestra acontece na próxima quintafeira, dia 5 de dezembro. Local: Intelecto, avenida Paulista, 949, 9 º andar, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-112042 ou também pelo e-mail eventos@intelectoweb.com.br.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 29/11/2002 (20:38) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Qualidade de ensino-2

A luta da aviação Estamos diante de um espetáculo inédito: todo o Conselho de Administração da Varig, acompanhado da diretoria, pede demissão. Não suportou a pressão da crise financeira em que se debate a companhia e preferiu sair a conspurcar o nome – cada um deles – com o labéu de incompetência, deixando a empresa deslizar para a falência. Segundo o noticiário, tem culpa na crise a Fundação Ruben Berta, que não quer ceder nenhum de seus direitos ou privilégios. Neste momento, lembrome do grande Ruben Martin Berta. Foi quem fez a Varig, quando a Syndikat Kondor deixou a linha que operava e a Varig foi fundada, mantendo, porém, a tradição de ordem, disciplina e organização, sobretudo a organização dos alemães, que haviam sido pioneiros na aviação comercial, ainda no tempo dos hidros. A Ruben Berta, saído diretamente da escola dos alemães, ele que era descendente de alemães, aceitou o desafio e venceu. Lembro-me, a propósito, de um museu que Assis Chateaubriand iniciou em Porto Alegre. Seus companheiros na iniciativa escolheram uma

de suas frases, para homenagear Ruben Berta, quando o grande comandante morreu: "Não o choramos Berta, seguimos o seu exemplo". Infelizmente, o exemplo não foi seguido, pelo que estamos vendo. A evolução da Varig e seu estágio de empresa de primeiro plano acabou com Hélio Smidt, também descendente de alemães. O que vai ser da Varig, cuja carlinga leva para vários aeroportos do mundo a bandeira brasileira, e tem no Brasil a preferência dos clientes de vôos? Ninguém sabe, sobretudo porque Lula da Silva pode, simplesmente, com uma penada, confirmar que não rompeu com o socialismo e estatizar a empresa sulrio-grandense. Será o fim de mais uma grande empresa, pois a Vasp, privatizada, deu no que deu, na crise permanente, na incapacidade de honrar a bandeira de São Paulo. Esperemos, desejando, antes de tudo, que a Varig encontre o seu caminho com a ajuda do governo, não com o socialismo nacionalizador. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Teste de transição Denise Campos deToledo

A

economia brasileira ainda passa pelo grande teste da transição política. Não que a transição não esteja sendo bem sucedida. Ao contrário, o Brasil está dando um exemplo de democracia e entendimento para o mundo. O problema ainda são as desconfianças quanto a mudanças que poderão vir com o novo governo. O mercado continua temeroso, instável, emocional. O dólar resiste a cair abaixo dos R$ 3,50. A área cambial ainda vive constantes momentos de stress. O resultado é a disparada da inflação, com aumento de preços se alastrando por todos os setores, atingindo até produtos de consumo básico, o que já obrigou o governo a recorrer ao velho remédio amargo: juros mais altos. A taxa Selic voltou a subir. O aumento nem foi tão pesado assim... um ponto percentual. Mas os efeitos colaterais negativos são inevitáveis. A dívida pública aumenta; comprar a prazo fica mais difícil; a atividade econômica, que já está em marcha lenta, reduz mais a velocidade. É esperar que, pelo menos, esse custo não seja em vão. Ou seja: que o dólar se acomode mais e com ele os preços, afastando novamento o fantasma da inflação descontrolada. Mas essa situação mais uma vez expõe uma das principais vulnerabilidades da economia brasileira que é a dependência do investimento estrangeiro. A balança rea-

giu além das previsões, caminha para um superávit, no ano, na faixa dos US$ 11 bilhões. Ajudou muito a melhorar as contas externas. Mas esse saldo ainda não foi suficiente para abastecer o mercado de dólar a ponto de derrubar as cotações, nem está sendo suficiente para assegurar um nível maior de crescimento da economia brasileira. O caminho por aí ainda é longo. O novo governo coloca como uma das prioridades justamente o estímulo às exportações e essa pode mesmo ser a opção para se garantir um quadro mais positivo para 2003. Seria a brecha para o País driblar as restrições a um fluxo maior de investimentos estrangeiros, que tendem a continuar no próximo ano e, ao mesmo tempo, estimular a produção e a geração de emprego internamente. Se esse processo for bem sucedido, podemos então ter um recuo maior do dólar, da inflação e maior espaço até para o corte dos juros. Claro que esse cenário otimista passa pela definição da equipe econômica, pelos primeiros passos do próximo governo e o avanço nas reformas estruturais da economia. Mas o saldo comercial pode, sem dúvida, dar um suporte importante no estabelecimento de uma fase mais próspera para a economia brasileira.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editor sênior: Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Denise Campos de Toledo é jornalista e comentarista de economia

Quando comentamos nesta coluna o problema da qualidade do ensino ainda não se haviam publicado os resultados do Enem, exame que avalia em escala nacional o grau de conhecimento básico adquirido ao fim do curso secundário. Os números desse exame mais recente revelam uma realidade muito pior do que se tem consciência. E como "o conhecimento" é o fator fundamental que determina o valor do "capital humano" de uma nação, e cada vez se torna mais importante na economia do mundo, pode-se afirmar que a educação pública brasileira está a longo prazo empobrecendo o povo, em lugar de permitir-lhe progredir. Um desserviço ca-

ríssimo e insanado. Os números são alarmantes. Desde que esse tipo de exame que aufere o aproveitamento do ensino médio foi iniciado em 1998, os resultados atingidos foram os piores, o que significa que a degradação do ensino vem se agravando. 74% dos examinandos (3 de cada 4) foram reprovados e 2,5% apenas conseguiram notas máximas. Agrava-se o resultado pelo fato de que no caso dos estudantes de escolas públicas (a imensa maioria) o índice de reprovação foi de 84,5% e apenas 1% alcançou notas máximas. Isto confirma a afirmação que poderia parecer exagerada, usada em nosso artigo anterior, de que estamos diante da

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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falência do ensino. A razão capital desse descalabro está em que os adolescentes não conseguem entender o que lêem, prova evidente de que não foram alfabetizados e estão perdendo progressivamente a capacidade de compreender e usar a linguagem. Desde que os fenícios inventaram o alfabeto, essa perda significa nada menos do que perda de capacidade de compreensão e comunicação. E isso precisamente em um mundo em que compreender e se comunicar passa a ser o fator básico da produtividade e do progresso. Numa palavra, a escola pública em lugar de ensinar está promovendo uma regressão intelectual da criança e do adolescente brasileiro para

eras anteriores a Cristo. Não dá para enumerar aqui as conseqüências calamitosas desse sistema deseducativo. Sinteticamente, visto que as palavras são os nomes e símbolos que se utilizam para identificar e pensar a realidade, isto significa que estamos criando gerações intelectualmente indigentes, incapazes de compreender e agir sobre um mundo cada vez mais complexo. Criaturas que perdem progressivamente a capacidade de pensar e cuja linguagem de comunicação regride, cada vez mais, para a onomatopéia dos símios. É brutal, mas é o real. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Caminho da reestruturação Jairo Machado

O

setor elétrico nacional deve ser analisado em conjunto com a situação das empresas de energia de outros países. Nos Estados Unidos, estas empresas estão captando no mercado por meio do lançamento de "bonds". Um relatório divulgado pela Standard and Poors (S&P) mostra que as dívidas destas empresa a curto prazo (de 18 a 24 meses) são de 30 bilhões de dólares ou de "nuvem negra", como eles a estão chamando, o que demanda atenção para a liquidez em todo o setor de energia. A divulgação no The Wall Street Journal mostra que as empresas deveriam vender ativos (ações), pois assim não iriam deteriorar a classificação de créditos das mesmas, podendo levantar dinheiro novo no futuro ou em uma emergência. Pela dificuldade de se vender ativos, devido à situação crônica da Bolsa de Nova York, em especial para o setor de energia, empresas menores como Teco Energy, Constellation Energy e outras com intervenção regulatória, como a Xcel Energy e a National Rural Utilities Coperative Finance, têm conseguido captar no mercado a quase 8% ao ano, o dobro do esperado em títulos do governo americano. O grande problema é que a maioria destas empresas está captando para rolar dívidas assumidas ou captando a curto prazo para financiar a própria operação, aquela do caixa diário para o pagamento de contas menores, o que deixa portanto as empresas mais vulneráveis ainda. Segundo a agência Standard & Poors, o setor de energia passa ainda por um momento sem precedentes devido a confluência de desafios na área operacional e financeira, o que faz da liquidez o mais importan-

te item em uma análise de crédito. Sem condições de vender ativos ou de captar no mercado local de suas matrizes, algumas empresas controladoras das empresas de energia no Brasil não fornecem linhas de crédito para aporte nas filiais brasileiras e estas têm recorrido ao nosso governo, que por sua vez as têm socorrido sem realizar (por não ter condições) uma análise nas empresas e nas controladoras. No Brasil, a intervenção na Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão), que tem um débito de 560 milhões de reais com fornecedores, mostra mais uma vez a necessidade emergencial de se reestruturar o setor de controle e regulação de energia. No modelo regulatório brasileiro atual, a legislação permite que a controladora da Cemar, PPL Corporation, não tenha a obrigação em saldar as dívidas contraídas caso a Cemar volte para a Aneel. É necessário que, dentro do novo modelo de estrutura elétrica nacional, tenhamos um novo organograma baseado na nova realidade mundial, pelo qual a Agência Reguladora - no caso a Aneel - venha, entre outras alterações, a fazer um convênio com a CVM (ou outra instituição respeitada), para que esta acompanhe a exata situação financeira das controladoras das empresas de energia dentro e fora do País, nos próximos quatro anos. Recurso para isto existe dentro da própria captação da Aneel. Uma intervenção na Eletropaulo e na Light não irá somente afetar a credibilidade do modelo atual, mas também poderá parar metade do país, causando um enorme prejuízo à população. Jairo de Almeira Machado Jr. é engenheiro civil

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Nossas ruas A praga das motos nas ruas de São Paulo, assunto da coluna esta semana, repercutiu entre os leitores. Recebi mensagens a respeito e reproduzo aqui duas, mais extensas, que devem ser compartilhadas com todos. Falar sobre as nossas ruas, de vez em quando, é tão importante quanto os assuntos nacionais, pois interferem no cotidiano. Leitor EM "Desloco-me de casa para o trabalho e vice-versa de moto, é um veículo prático, rápido, prático e econômico. Já fui diversas vezes fechado por outros motoqueiros que parecem tirar os pais da forca, mas insinuar que os problemas são apenas ocasionados pelos motoqueiros não é correto. Instiga quem já não gosta deles a se achar no direito de revidar. Tento ser o mais calmo e cuidadoso possível no trânsito de São Paulo e vejo diariamente que o desrespeito aos motociclistas ou motoqueiros é prática comum, principalmente por questão de fechar os corredores, se fazem de surdos quando buzinamos em sinal de aviso que estamos passando (ou pelo menos uso a buzina como alerta e não como grito de guerra) e se acham no direito de não darem passagem. Ora, num trânsito caótico como o de São Paulo, se tivermos que andar atrás dos carros, melhor comprar um carro e tornar o trânsito ainda mais lento. O que falta são programas de orientação e educação contínua na televisão. Talvez a criação de faixas para motos (mais estreitas que as de carros), incentivando o uso de motos, a conscientização de que todos são responsáveis pelo problema e não só os motoqueiros. Outro exemplo de

PAULO SAAB

discriminação: quando se fala que o nível de atropelamentos é muito alto, de quem é a culpa? do motorista! Não se leva em conta que muitos pedestres são "folgados", distraídos, atrevidos. A culpa é sempre do mordomo da vez". Leitor RC "Não sei se sobre esse artigos de 27/11/2002 no Diário do Comércio você conseguirá perceber que os dois assuntos tratados são altamente pertinentes. Motos e concurso de beleza existem e por mais que motoristas e religiosos não gostem nada irá mudar o curso da "civilização". O que fazer com as motos? Criar o espaço delas. Tão simples quanto foi a criação de calçadas para pedestres e as ruas para as carroças e depois o asfalto etc para os automóveis e caminhões. Solução óbvia: nas ruas largas, como a Consolação, Rebouças e outras, reservar entre a primeira faixa da esquerda e a segunda uma nova faixa estreita para uso exclusivo de motos, sujeita a regras de transito e tudo o que for necessário. Nada mais irritante de constatar de que o paisagista faz sempre a calçadas da praça onde ninguém usa e a grama permanece pisoteada. As motos utilizam esse espaço e não adianta inventar outro. Vamos regularizar hoje ou daqui a vinte anos, é uma questão de tempo. Quanto aos concursos de beleza naqueles países, deverão demorar um pouco mais". Liberdade de opinião Estão aí as posições de leitores. A liberdade de opinião e o respeito às divergências é a tônica da coluna. A maioria decide quem está certo. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 29/11/2002 (19:22) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Moradia: pesquisa aponta quatro perfis da classe média ESTUDO MOSTRA QUE SETOR PRECISA CRIAR NOVAS ALTERNATIVAS PARA ATENDER DEMANDA A classe média tem tudo para continuar a menina dos olhos do mercado imobiliário. Com renda mensal entre R$ 1,8 mil e R$ 6 mil e capacidade para gastar até R$ 1,5 mil por mês em prestações da casa própria, esse tipo de consumidor é apontado como a mais nova tendência para os lançamentos de condomínios residenciais. Mas é preciso cautela antes de padronizar o tipo de moradia oferecida para esse público: mesmo com renda parecida, esses consumidores têm aspirações ou composição familiar que os tornam diferentes. Isso é o que aponta estudo realizado pelo Instituo de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado, IPDM. O estudo traçou um raio X sobre quem é e o que deseja o interessado da classe média em comprar imóvel em São Paulo. Subsídios – O objetivo da pesquisa é oferecer subsídios aos empreendedores, para serem usados no planejamento de novos lançamentos residenciais, no que diz respeito às necessidades e aspirações mais específicas desses consumidores. Atualmente a região metropolitana de São Paulo possui 1,6 milhão de domicílios que já são ocupados por pessoas de perfil médio, o que corresponde a 31% das moradias.

Cláudia Pereira: necessidade de um imóvel diferente para sua família

Mais de 70% dos consumidores de classe média já realizaram o sonho de adquirir o primeiro imóvel e partem agora para a segunda parte desse sonho: ampliação do imóvel ou uma segunda moradia. Residências – A pesquisa do IPDM mostra ainda que o consumidor da classe média em geral mora em casa, sendo que apenas 25% vive em apartamento. A residência dele tem seis cômodos e 53% são domicílios de dois dormitórios. Dentro dessa faixa de renda, a pesquisa identificou quatro perfis diferentes de consumidores da classe média. Emergentes – O primeiro perfil traçado foi de um tipo de consumidor que está se tornando comum em São Paulo: o emergente. São pessoas com escolaridade e renda elevadas, mas que ainda estão presos ao aluguel, o que os tornam um dos principais alvos do setor imobiliário, especialmente porque representam 34% dos

consumidores de perfil médio. Não-tradicional – O chamado "buscador de habitat" também é outro tipo de consumidor que as construtoras devem estar atentas. São pessoas com composição familiar que foge à tradicional do casal com filhos. São mães e pais solteiros, separados ou que simplesmente decidiram viver sozinhos, mas que desejam ter o seu próprio espaço. Esse é o caso da jornalista Cláudia Pereira, de 27 anos, separada e mãe dos gêmeos Vinícius e Guilherme, de 1,5 ano. Por estar presa ao aluguel, a aquisição da casa própria figura no topo da lista de prioridades de Cláudia. Não menos importantes são os perfis "carente" (vivem em casa com muitas pessoas e querem ter seu próprio imóvel) e o "realizado", que já conquistou o seu imóvel próprio e agora quer um lugar tranqüilo, com mais conforto e segurança. Adriana Gavaça

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 29/11/2002 (21:13) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 2002

•Empresas têm incentivo

fiscal para investir no social

Página 15

Governo ultrapassa meta de superávit primário para o ano

Inflação dispara e chega ao maior nível desde o início do Plano Real

O governo superou em outubro a meta fiscal acertada com o FMI para todo o ano. Com um saldo recorde no mês passado, as contas do setor público registraram superávit primário de R$ 53,9 bilhões, ou 5,07% do PIB. A meta do FMI prevê economia de R$ 50,3 bilhões, ou 3,88% do PIB. O resultado contribuiu para diminuir o endividamento público, que fechou outubro em R$ 866,2 bilhões. Além disso, graças, em parte, à alta da inflação, a relação dívida/PIB tam.Página 5 bém melhorou.

VALORIZAÇÃO CAMBIAL FEZ PREÇOS NO ATACADO RECUAREM UM POUCO, MAS VAREJO PREOCUPA O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou a maior inflação desde agosto de 1994, no início do Plano Real. Em novembro deste ano, a taxa foi de 5,19%. Apesar da disparada, o economista Salomão

Quadros, da Fundação Getúlio Vargas, disse que "a inflação não está descontrolada". A maior alta continua sendo observada nos preços no atacado, que subiram 6,73% neste mês – também o maior nível em oito anos. Quadros afirmou, porém, que está havendo recuo nos preços dos produtos do início da cadeia produtiva. Ao mesmo tempo, os bens de maior valor agregado vêm so-

frendo reajustes. Isso reflete, segundo ele, que a recente valorização do real. O economista admitiu, no entanto, que a alta dos preços no varejo é preocupante. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que compõe o IGP-M, subiu 2,51% neste mês, o maior nível desde julho de 1995. Os alimentos e os combustíveis foram os que mais puxaram a inflação nesse grupo. .Página 6

O Quênia foi palco ontem de dois atentados, que tinham por objetivo atingir alvos israelenses. O primeiro deles, contra o hotel Paradise, que costuma receber turistas de Israel, deixou pelo menos 12 mortos e mais de 80 feridos. Na cidade de Mombasa, dois mísseis foram lançados contra um avião israelense, mas erraram o alvo. Ninguém ficou ferido no incidente. Um até então desconhecido grupo militante libanês assumiu a responsabilidade pelos atentados. Ainda ontem, em Israel, dois palestinos abriram fogo contra o diretório do Partido Likud, que realizava eleições internas. Cinco israelenses e os dois atiradores morreram. Ao final do dia, a TV local noticiou que o primeiro-ministro Ariel Sharon havia vencido o ministro do Exterior, Benjamin Netanyahu, na disputa pela liderança do partido. .Página 4

Reuters

Terror volta a atacar israelenses

Corpo de queniano entre os escombros do hotel Paradise, parcialmente destruído no ataque suicida

PEDE APOIO Ajuste em cupom vai até dezembro LULA À BANCADA Estabelecimentos do varejo obrigados a utilizar o Emissor de Cupom Fiscal (ECF) devem adaptar seus equipamentos até o final de dezembro. A partir de 2003, as máquinas deverão emitir, também, os comprovantes de vendas feitas com os cartões de crédito e débito.

A multa para quem não cumprir a exigência dentro do prazo e for surpreendido pela fiscalização é de R$ 60,00 por comprovante não impresso na máquina, mas não pode ultrapassar o valor de ICMS recolhido nos últimos doze meses pelo contribuinte.

Segundo consultora tributária, a exigência e o prazo estipulado para a adaptação nos equipamentos estão causando muita confusão. Pelo menos até o momento, não foi publicado nenhum comunicado no Diário Oficial do Estado, alte.Página 15 rando a data.

BC modifica as normas para a criação de bancos

Presidente da Fiesp recebe segunda-feira o Prêmio Rodovalho

O Banco Central (BC) resolveu aumentar as exigências para aprovar a constituição e o funcionamento de novos bancos no País. O Conselho Monetário Nacional aprovou as mudanças, sendo que a principal delas, segundo o diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy, é a que trata do controle direto dos bancos, que passa a ser privativo de pessoas físicas, instituições financeiras e holdings financeiras.

A Associação Comercial de São Paulo e a Companhia Melhoramentos entregam na segunda-feira o Prêmio Antônio Proost Rodovalho ao empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. O presidente da Associação, Alencar Burti, que comunicou a escolha em outubro, disse que Horácio Piva é uma liderança jovem no empresariado paulista. .Página 17

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Dentro desse novo conceito será impossível a constituição e o funcionamento de um banco cujo controlador seja uma fábrica de veículos. As instituições desse tipo já existentes permanecem como estão. No caso do controlador não ser pessoa física ou instituição financeira, será preciso a constituição de uma holding financeira. Darcy afirmou que a nova regra confere maior transparência ao sistema. .Página 8

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Conjuntura................................................ 7 Finanças ...............................................8 e 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Agronegócio ..........................................12 Empresas .................................................13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades...................16 e 17 Legais...................................... 5, 7, 13 e 16 Classificados............................................. 8

ELEITA DO PT Após 20 anos de oposição, os parlamentares petistas têm que se conscientizar de que o novo papel da bancada é dar suporte ao governo. Esse foi o recado que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deu aos senadores e deputados eleitos pelo PT, em encontro realizado ontem em Brasília. .Página 3

PT E PSDB FIRMAM ACORDO SOBRE O PIS-PASEP O PSDB e PT firmaram ontem um acordo para aprovar o fim da cumulatividade do PISPasep e para prorrogar o fundo que compensa os Estados exportadores das perdas geradas pela Lei Kandir. .Página 3

Proex: pequena empresa terá uma linha exclusiva O ministro do Desenvolvimento Sérgio Amaral, anunciou ontem que a linha de crédito Proex-Financiamento – do BNDES – passará a atender exclusivamente as pequenas e médias empresas. Segundo ele, apesar de o programa já atender estas companhias, os bancos preferem, na hora de conceder o empréstimo, realizar a operação com grandes empresas. "Então é uma concorrência desleal com as pequenas e médias empresas", disse.

Outra mudança anunciada ontem por Amaral foi a criação de um fundo de aval, pelo BNDES, para dar garantias também às pequenas e médias empresas. Em um primeiro momento, a solicitação de financiamento do fundo de aval será feita por meio da Internet e depois por cartão de crédito, a exemplo do que o BNDES vem fazendo com o setor de supermercados. Inicialmente, o serão destinados a fundo de aval .Página 8 US$ 100 milhões.

Pesquisa revela quatro perfis da classe média

Taxas futuras e dólar sobem com a alta geral dos preços

A classe média deve continuar sendo o principal alvo do setor imobiliário. Mas as construtoras e incorporadoras devem ficar atentas aos novos perfis desses clientes, detectados por uma pesquisa do Instuto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado. Foram identificados quatro grandes grupos de consumidores da classe média, cada um com necessidades diferentes. O principal deles é o considerado emergente: de escolaridade e renda elevadas, mas ainda preso ao aluguel, está em ascensão social e está preocupado com .Página 10 as aparências.

A inflação deu um susto nos investidores e os juros futuros dispararam ontem, com o posicionamento geral do mercado à espera de mais uma alta da taxa Selic em dezembro. Mesmo com o Banco Central sendo bem-sucedido em dois leilões de dívidas cambiais, a baixa liquidez e a preocupação com a inflação fizeram o dólar fechar com alta de 0,56%, para R$ 3,61. O ex-diretor do BC e consultor para o comércio exterior Emílio Garófalo disse que existem sérias dúvidas sobre a inflação, que já levou a taxa de câmbio para um .Página 9 novo nível.

Investimentos da Petrobras chegam a US$ 32 bi até 2005

Associação Comercial de São Paulo

A Petrobras faz a projeção de que entre 2001 e 2005 serão investidos cerca de US$ 32 bilhões. Segundo o presidente da empresa, Francisco Gros, a intenção é aumentar a atuação da Petrobras no exterior. As recentes conquistas da empresa e as perspectivas diante do novo governo foram comentadas por Gros durante palestra proferida na Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, .Página 13 realizada ontem.

Cerimônia de entrega do “Prêmio Antônio Proost Rodovalho” ao empresário

REUNIÃO PLENÁRIA SOLENE

HORACIO LAFER PIV A PIVA Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp

DIA E HORÁRIO 2 de dezembro - 17h30 LOCAL Buffet Torres, Avenida dos Imarés, 182 - Ibirapuera Indispensável apresentação do convite

9e0 Esta edição foi fechada às 21h13


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