Diário do Comércio - outubro 2002

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Pleito difícil

Diferenças americanas Escreveu o saudoso professor Fernand Braudel que é a sociedade que comanda a economia e não o inverso, como pensava Karl Marx. Daí, ser impossível transladar dos Estados Unidos para outro país, seja ele qual for, a política econômica americana, assertiva que os erros formidáveis que os famosos prêmios Nobel de Economia cometem ao analisarem a política econômico-financeira do nosso país, que não tem nada de semelhança com a americana. É preciso observar as diferenças de estruturas da nacionalidade do norte e da nossa. Se o nosso presidencialismo é completamente diferente do americano, o que não se dirá de instituições de um pais em confronto com o outro? Os Estados Unidos são um Estado forte, mas mínimo, se se quiser estabelecer uma comparação com o nosso, muito mais poderoso internamente, onde a rigor a Justiça governa e não pouco. A economia, governada pelo direito, como a americana, deixa largos espaços para a iniciativa privada. Surge, então, a surpresa, havendo casos como a Enron e outras em-

presas que faliram, quando demonstravam, pelos mentirosos balanços, que estavam em perfeita saúde economico-financeira. Mas, a Justiça vai no encalço dos desonestos e todos tomarão cadeia, que lá não se brinca com juizes, como esta demonstrado há muito. Em poucas palavras, é o que temos a dizer sobre os Estados Unidos e as demais nações do hemisfério que adotaram o presidencialismo, mas não adotaram as instituições americanas. Nunca haverá Estado mínimo no Brasil. Pois vimos com FHC, como vimos antes, e vamos ver depois, com Lula ou sem Lula, que o Estado é todo poderoso no Brasil, como na Argentina e outros países latino-americanos. Daí as crises, como agora a do dólar, que ultrapassou o real em muito, quando se supunha que a moeda nacional era fortíssima. Guardem-se, pois, as diferenças, para analisar um país em face de outro. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

A real luta de classes Nivaldo Cordeiro

E

m artigo anterior sugeri que a verdadeira luta de classes acontece entre aqueles que pagam impostos e aqueles que deles usufruem. Essa verdade no Brasil de hoje nunca foi tão evidente. Os usufrutuários dos impostos estão inviabilizando o País, numa ação parasitária sem tamanho. A permanecer a atual inércia, o Brasil poderá viver uma grande crise. Fiquei me perguntando o por quê de uma situação dessas permanecer, contrariando os interesses gerais. Em primeiro lugar, permanece porque a ordenamento jurídico não permite alternativa. Em segundo lugar, porque os que ganham têm o poder de obstar qualquer tentativa de mudança nos direitos adquiridos dentro do Parlamento. Em terceiro lugar, porque o Poder Judiciário sempre se comporta de forma corporativista e medidas racionalizadoras cortariam também os seus privilégios. Em quarto, porque os benefícios gerais não são fortes o bastante para neutralizarem os benefícios particularistas de grupos de pressão. Em quinto, porque aqueles que estão fora da "boca livre" têm esperança de entrar, daí aceitarem as promessas mirabolantes dos políticos, que prometem sempre mais benefícios, em prejuízo dos pagadores de impostos. Os inocentes úteis sempre esperam saúde, educação, moradia, dinheiro, comida, transporte, tudo grátis, como se isso fosse possível, como se a humanidade tivesse superado a condição de escassez. Infelizmente, há sempre um pa-

gador em última instância. Não há ninguém que advogue, seja pelos contribuintes em geral, seja pela economia de mercado. O que Gramsci, Lênin, Marx e outros teóricos afirmaram sobre o Estado, de que ele é instrumento da luta de classes, tem um quê de razão, mas não como propuseram. Definitivamente, o Estado não é instrumento da burguesia contra o proletariado. Isso é falso e sempre foi falso. O Estado sempre foi um instrumento da aristocracia contra as demais classes sociais. Pensando errado fizeram a ideologia que lhes permitiram – aos comunistas e socialistas – tornar-se a nova aristocracia dos tempos contemporâneos. São os novos parasitas sociais. No Brasil de hoje a ânsia tributarista ultrapassa qualquer coisa do que se viu nos Estados imperiais da Antiguidade. A tunga é feita com grande desfaçatez, com absoluta falta de respeito para com aqueles que trabalham. É preciso retomar o discurso revolucionário dos liberais clássicos. A liberdade só pode existir se, e somente se, o produto do trabalho for retido nas mãos de quem produziu. Do contrário, é a tirania, a restauração da escravidão. A crer nas tendências informadas pelas pesquisas eleitorais, a situação de esbulho e escravidão tributária será agravada com o novo governo a ser eleito. É chegado o tempo de resistência contra o abuso dos cobradores de impostos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Poucas vezes, nestes últimos anos, o pleito eleitoral esteve tão difícil de um prognóstico mais ou menos próximo de seu resultado do que agora. No âmbito estadual, temos em primeiro lugar nas pesquisas o governador Geraldo Alckmin e empatados Paulo Maluf e José Genoino, Podendo um dos três sair governador no segundo turno. É agora o momento de fazer força para convencer os indecisos a escolherem um ou outro. A eleição majoritária tem desses obstáculos a superar. Depois que as pesquisas de

opinião entraram em fun- um palpite. Os adeptos dos ção, para orientar os eleito- candidatos torcem, fazem res e os candidatos, tanto discussões nos bares, nas uns como outros, veio a ser reuniões de clubes em São t r e m e n d a m e n t e d i f í c i l Paulo, mas, sobretudo, no interior, e não cheprognosticar. Daí, gam a nada, ninos marqueteiros A democracia guém sendo capaz terem surgido, feide sufrágio de ter uma certeza to experiências ao universal é aproximada de vivo, com os can- surpresa e que seu candidato didatos, para acer- tentativa de ganhará. O govertarem ou não, co- ganhar por nador Geraldo Almo tem ocorrido, todos os meios ckmin fez progresdesde que surgiram esses especialistas em so extraordinário, mas aineleições para terceiros, pois da não ganhou. Poderá gaeles mesmos não concor- nhar, porém, no segundo turno, onde terá de enfrenrem. Ninguém é capaz de dar tar ou Paulo Maluf, o mais

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provável, ou José Genuino, o candidato que sobe. Enfim, democracia de sufrágio universal é isso mesmo, é surpresa, e tentativa de ganhar por todos os meios ao alcance do candidato, mas, principalmente, a campanha pela televisão, que ajuda com a projeção da imagem e sua voz, suas palavras e suas promessas, que as candidaturas assentam, geralmente, sobre promessas, que nunca são cumpridas, ao menos totalmente. Vamos esperar para ver. João de Scantimburgo

Gato escaldado... Denise Campos de Toledo

A

proximidade das eleições está provocando uma pressão nos mercados muito além do que se previa. A especulação tomou conta das mesas de operações e leva a medidas protecionistas que podem custar caro para a economia brasileira. O grande receio é de que uma eventual mudança de governo venha acompanhada por alterações também nos rumos básicos da atual política econômica. A possibilidade de vitória da oposição, na visão mercado, aumenta a possibilidade de adoção de medidas pró aceleração do crescimento que comprometam avanços obtidos nos últimos anos, como o ajuste das contas públicas. Sem esquecer o eterno receio de calote ou confisco. É a velha história: gato escaldado....E não adianta os candidatos assumirem uma posição de respeito aos contratos e de responsabilidade fiscal. O mercado quer se defender e pronto. Essa defesa aparece de várias formas. Temos a disparada do dólar, o avanço da taxa de risco no mercado internacional, a queda das bolsas, a busca por ativos reais, como imóveis, a dificuldade de rolagem dos títulos públicos. E nesse ponto a especulação ganhou mais força ainda. O governo para conter outras ondas de alta do dólar, como as do ano passado, relacionadas à crise Argentina, vendeu um volume muito grande de papéis cambiais com vencimento de curto prazo. Isso levou a uma concentração de vencimentos agora, época de eleições – total imprevisibilidade. Como o mercado quer liquidez, dinheiro no cofre, está difícil rolar os papéis. As taxas de juros exigidas são cada vez maiores para

compensar o risco de uma queda do dólar mais à frente, que reduziria o rendimento dos papéis. O Banco Central, para não sancionar as propostas do mercado, tem optado pelo resgate, com um efeito desastroso: fez explodir a especulação e até possíveis manipulações das cotações do dólar. O proprio mercado gerou a dúvida. O dólar avançou mais justamente nas vésperas dos vencimentos dos papéis. Assim, a cotação de referência para o resgate é maior, o que significa lucro também maior para quem está com os títulos em carteira. Do ponto de vista da economia os estragos são evidentes: alta dos preços no atacado e no varejo pelo repasse do avanço do dólar; inflação residual já prevista para o ano que vem, com o impacto que a alta do dólar terá no reajuste das tarifas de serviços, como luz e energia; aumento da dívida pública, que já passa de 60% do PIB; queda da atividade econômica, com o adiamento das decisões empresariais e piora do risco Brasil. Além de desconfianças próprias, o mercado externo reage muito mal ao ner vosismo do mercado doméstico. Estamos exportando ansiedade. A torcida é para que o presidente eleito, seja quem for, aja rápido, defina os nomes mais importantes da nova equipe e sinalize rumos para a política econômica que possam devolver a confiança, ou, pelo menos, acalmar os mercados. Agir rápido poderá ser a garantia não apenas de uma transição mais tranquila de governo, como de uma estréia em 2003 menos tumultuada. Denise Campos de Toledo é jornalista e comentarista de economia

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 1 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Último suspiro Esta semana é a derradeira para o último suspiro dos candidatos que ainda têm esperança de conseguir vitória na urna eletrônica no dia 6 de outubro. Refiro-me a todos os cargos em disputa. Para presidente da República, para governador de Estado, deputados federais e estaduais e senadores. Agora é vencer ou morrer (ao menos politicamente até uma próxima eleição, caso na ganhe uma boquinha em cargo público de algum amigo eleito).

Presidente A eleição mais badalada entra em sua semana derradeira com duas vertentes. Uma diz que Lula vencerá já no primeiro turno. A outra indica que, mesmo por margem mínima, haverá segundo turno dia 27 de outubro. Aqui a questão se desdobra. Os especialistas dizem que se houver o segundo turno ainda não está decidido quem enfrentará Lula. Primeiro foi Ciro, depois Serra. Agora ainda podem ser Serra ou Garotinho. Para Ciro só uma reação espetacular servirá de alento. Especialistas em pesquisas de opinião dizem que a definição em primeiro turno dependerá do debate final que os candidatos travarão na noite da próxima quintafeira, último dia de propaganda eleitoral antes de 6 de outubro, na Rede Globo. A não ser, claro, que ao longo da semana surja fato novo que impacte junto ao eleitorado. O que a estas alturas da corrida poucos duvidam é que com primeiro ou segundo turno, só um milagre ajudará Serra, Garotinho ou Ciro a vencer a eleição. Governador Para o governo paulista a definição também ocorrerá na linha de chegada. A posição dos três principais concorrentes ainda é de necessidade de avançar. Geraldo Alckmin passou Maluf, que es-

PAULO SAAB

tava até o fim da semana com tendência de queda. Genoíno, do PT, em tendência de crescimento. Pode-se afirmar que qualquer um dos três ainda tem chances de ir para o segundo turno, com ligeira vantagem para Alckmin definir-se como o primeiro deles. Qual o fôlego de Genoíno ser embalado por Lula deve ser a chave de definição ao longo desta semana. Congresso Os representantes de São Paulo no Senado também estão indefinidos. Duas vagas se abrem agora e a tendência é pelo preenchimento por Romeu Tuma e Aloisio Mercadante. Orestes Quercia ainda não está fora do jogo. Pode surpreender na reta final. Federais Tudo indica que o exótico dr. Enéas será o deputado federal mais votado por São Paulo. Voto de protesto, certamente, porque a figura do candidato serve de instrumento para canalizar insatisfações. Mas dará a ele a oportunidade de firmar-se como político confiável ou apenas folclórico, como tem sido até agora. A tradição deverá permanecer na escolha dos demais nomes. A renovação ainda é pequena e lenta no Brasil. O poder econômico e político predomina. Estaduais O quadro não será diferente. A também exótica dra. Avanir seguirá o caminho do mestre Eneás para a Assembléia Legislativa. O restante do raciocínio se aplica. Importância É de se lamentar que as Casas Legislativas, equilíbrio do poder, em qualquer âmbito de governo, nunca mereçam a importância e consideração por parte dos eleitores e da mídia, que deveriam receber. E-mail do colunista psaab@uol.com,br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 1 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Os planos para o futuro dos pequenos O Diário do Comércio perguntou aos quatro candidatos à presidência quais são seus projetos para estimular as pequenas e micro empresas acessíveis para todos que tiverem o desejo de investir. "Queremos ampliar a experiência do Banco do Povo para dar crédito acessível aos pequenos negócios e estimular a economia solidária", explica Lula. "Podemos usar o BNDES para ampliar os recursos necessários". Outra frente a ser trabalhada é a dos juros. Segundo Lula, é preciso criar juros diferenciados para as pequenas e micro empresas, menor que os cobrados das demais empresas. Para impulsionar as exportações, Lula propõe a designação de representantes do comércio em cada embaixada ou consulado brasileiro. Este funcionário será uma espécie de interlocutor entre o empresariado brasileiro e o mercado externo. O candidato petista adverte

que, se eleito, a reforma tribu- crédito. Para Garotinho, o crétária que fará em seu governo dito tem que ser voltado tanto ajudará as micro e pequenas para os empreendimentos empresas. "Vamos desonerar a quanto para o consumo. produção, eliminar os efeitos Para o candidato do PSB, cascata dos impostos como não é só do BNDES que deve PIS, Cofins, e CPMF", diz Lula. vir o crédito, mas também de "Mas é preciso destacar que to- outras instituições financeiras do esse processo seoficiais. "A idéia é r á m a r c a d o p e l o Entre as usar essas instituidiálogo, vamos ne- propostas estão ções para oferecer gociar com todos os novas linhas de crédito barato e dessetores interessa- crédito e burocratizado para investimento dos, incluindo em- em a abertura e ampliapresários e traba- profissionais ção de novos nególhadores". cios", explica GaroGarotinho –A proposta do tinho. candidato do PSB, Anthony O candidato acredita que é Garotinho, é semelhante à do fundamental investir na forcandidato petista: para Garoti- mação profissional de emprenho, a reversão do quadro endedores em potencial. "Preatual só será possível a partir de cisamos de um Sebrae mais uma reforma tributária, conci- atuante e queremos que as uniliada a uma redução da taxa de versidades participem de projuros e ao aumento da oferta de gramas de capacitação".

Poucas oscilações nas pesquisas SEGUNDO O VOX POPULI, LULA TEM 43%, SERRA 18%, GAROTINHO ESTÁ COM 15% E CIRO GOMES TEM 13%

A nova rodada de pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada para o jornal "Correio Braziliense" e divulgada ontem, mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, subiu em intenções de votos de 41% para 43%. José Serra, da Grande Aliança, caiu de 19% para 18%; Anthony Garotinho, do PSB, subiu de 14% para 15%; e Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, caiu de 14% para 13%. O candidato do PSTU José Maria de Almeida, que possuia 1% das intenções de voto, voltou ao zero.

A diferença entre Lula e a soma dos demais candidatos é de 3 pontos percentuais: Serra, Garotinho e Ciro têm, juntos, 46%, ante 43% de Lula. Essa diferença de porcentagem é que determina a existência, ou não, do segundo turno. O Instituto Vox Populi ouviu 2.469 pessoas em 154 municípios no País, entre os dias 28 e 29 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Em um eventual segundo turno contra Serra, o presidenciável do PT Lula teria 54% das intenções de voto contra 33% do candidato do PSDB. Contra Ciro Gomes, o percentual seria 56% contra 31%. E contra o candidato do PSB, Garotinho, 55% contra 33%.

Sensus –Já na pesquisa Sensus, também divulgada ontem, Lula passou de 37,7% para 40,6% das intenções de voto. Foram ouvidos 2 mil eleitores entre os dias 27 e 29 de novembro. A pesquisa constatou que 64,3% dos eleitores já decidiram em quem votar. Serra, também cresceu, passando de 17,1% para 18,8%, seguido por Garotinho, que soma agora 15,1% das intenções de voto, ante 13,3% anteriores. Ciro, por sua vez, teve uma queda significativa: passou de 18,3% para 12,7%. Os votos brancos, nulos e indecisos caíram de 13,5% para 12,3%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. O presidente do Instituto

Sensus, Ricardo Guedes, admitiu que, pela última pesquisa realizada pelo instituto, existem 10% de possibilidade da eleição à Presidência ser definida no primeiro turno. Ricardo Guedes lembrou que o debate entre os candidatos, na quinta-feira, na TV Globo, é que deverá definir o resultado. A pesquisa do Sensus aponta que se houver segundo turno, tanto Serra quanto Garotinho, do PSB, poderão disputar com o candidato petista. A pesquisa Sensus diz ainda que Lula venceria todos os seus adversários no segundo turno, e que a rejeição ao candidato petista caiu para 23,7%, e a rejeição a Serra subiu para 20,1%. (AE)

Setúbal: Lula será o presidente O presidente do banco Itaú, Roberto Setúbal, teceu elogios ao candidato do PT Luiz Inácio Lula da Silva para uma platéia de investidores, analistas, empresários e banqueiros durante palestra promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Washington. Setúbal iniciou seu discurso dizendo: "Lula será o próximo presidente do Brasil; não tenho nenhuma dúvida disso". Mas, apesar da declaração, disse que seu voto vai para o tucano José Serra. Porém, a contundência de suas palavras causou surpresa na platéia. Segundo ele, as promessas feitas por Lula em termos de política econômica não são diferentes das que foram feitas pelo candidato do governo, José Serra. Ele diz que Lula sinalizou para mais crescimento econômico. Mas ele não será um presidente populista. "Ele será eleito porque está fazendo uma boa campanha", disse. Para Setúbal, Lula é um homem honesto e será um presidente racional. "O Serra também é honesto. Mas a grande

diferença entre Serra e Lula é que Lula realmente fala ao coração das pessoas, e Serra não", afirmou. Para o presidente do Itaú, a comunidade empresarial está preparada para apoiar Lula. Ele acredita que não haverá uma ruptura na economia brasileira com a eleição do petista. "Teremos uma transição suave", disse. Setúbal criticou a reação do mercado, que vem pressionando o real e os títulos da dívida. "O mercado tem exagerado na reação, quando o Brasil é muito maior do que Lula", disse. Setúbal citou como parte do exagero a forte redução das linhas de comércio exterior e também o fluxo de capital estrangeiro. Segundo ele, na realidade, o Brasil vem exportando capital. No entanto, essa percepção exagerada sobre ele não é compartilhada pelos brasileiros, pois a fuga de capital por parte dos brasileiros tem sido marginal. Setúbal lembrou que os números da economia brasileira permitem uma transição suave. Ele lembrou o crescente su-

Brizola quer apoiar o PT, mas sem magoar Ciro O presidente do PDT, Leonel Brizola, está buscando a melhor maneira de manifestar publicamente o apoio do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no primeiro turno sem que haja um rompimento com o concorrente da Frente Trabalhista (PPS, PTB e PDT), Ciro Gomes. "Nada será feito sem a concordância do candidato (Ciro). Ainda não temos a fórmula pronta", disse o vicepresidente do PDT, Carlos Lu-

pi, que, assim como Brizola, é candidato ao Senado. Ciro tem insistido que não vai renunciar, como defende parte do PDT. A solução seria que alguns aliados da Frente Trabalhista fossem liberados para manifestar apoio ao petista. Brizola, Lupi e os principais dirigentes do PDT passaram o dia reunidos ontem, mas não acertaram nenhum encontro nem com Ciro nem com Lula. (AE)

perávit da balança comercial e a redução do déficit em conta corrente. Ele estima que, para 2003, a balança comercial deverá ter um superávit de US$ 12 bilhões, podendo chegar a US$ 18 bilhões se o dólar permanecer no nível atual. Setúbal acredita que a confiança nos investidores deverá ser retomada gradualmente. "Não há razão nenhuma para esperar atitudes malucas por parte de Lula." A única ressalva feita refere-se à resistência do PT quanto à permanência de Armínio Fraga na presidência do BC. "Não acho que haja nenhuma razão especial para a mudança de Fraga. Todos nós gostaríamos que ele permanecesse. Mas compreendo que a

tradição um novo governo nomear um novo presidente do BC", afirmou. Ruth Cardoso –Em outra ocasião, num evento em prol do candidato tucano em São Paulo, a primeira-dama Ruth Cardoso foi questionada sobre uma eventual vitória do candidato do PT nessas eleições: "Acho que não será nenhum grande desastre", disse, completando, porém, que não são as propostas do PT que pretende apoiar nesse pleito, mas sim as de José Serra. "Tenho certeza de que Serra estará no segundo turno. É evidente que ele tem mais experiência, tanto no Executivo quando no Legislativo, tem honestidade reconhecida", destacou. (AE)

Ciro – Ciro Gomes, candidato do PPS, enfatiza que um dos pontos principais de seu programa é estimular a exportação. Para que as pequenas e médio empresas possam exportar mais, Ciro diz que é necessário definir uma ajuda tributária ou tarifária, temporária, para cada setor. Ou seja, se uma empresa produz um determinado produto que está tendo dificuldades de competir com um importado dentro do mercado nacional, essa empresa receberá um estímulo, em forma de ajuda tarifária ou tributária, até conseguir competir em pé de igualdade com o produto estrangeiro. Ciro defende a abertura de linhas de crédito no BNDES para estimular o crescimento da produção nacional e, assim, substituir as importações.

Apesar dessa política de ajuda temporária por setor, faz parte do programa de Ciro uma reforma tributária. "Simplificaremos o sistema para apenas cinco tributos que tirem a incidência de impostos na produção e no salário e transitem gradualmente para o consumo das classes mais altas e para a apropriação de ganho de capital e propriedade", explica Ciro. Serra – O candidato do PSDB, José Serra, não respondeu as perguntas. Mas consta em seu programa de governo que o estímulo às pequenas e micro empresas, que inclui a redução de juros, é um dos ítens do Projeto Segunda-Feira, que visa a criação de pelo menos oito milhões de empregos em seu mandato. Débora Rubin

Candidatos concentram atenções no Sudeste Nestes dias finais de campanha, os principais candidatos à sucessão presidencial vão se dedicar basicamente à região Sudeste, em especial a Minas e São Paulo, os dois maiores colégios eleitorais do País. Lula vai fazer comícios na capital paulista, visitas ao ABC e encerra sua campanha em São Bernardo do Campo, onde começou sua carreira política. José Serra realizou ontem uma reunião política em Contagem, na região metropolitana Belo Horizonte, na qual estava presente o presidente Fernando Henrique Cardoso. Na oportunidade, o presidente anunciou recursos para Minas Gerais, ao lado do governador Itamar Franco (que apóia Lula) e do candidato tucano Aécio Neves. Anthony Garotinho faz co-

mício e passeatas no Rio de Janeiro, onde sua mulher, Rosinha Mateus, pode eleger-se para o governo do Estado ainda no primeiro turno. Já Ciro Gomes, que na expressão do "Jornal das Dez", da Globo News, "vive o pior momento de sua campanha" (ontem foi a vez de Leonel Brizola acenar com o apoio a Lula já no primeiro turno), está sendo obrigado a toda hora a dizer que não vai desistir da disputa. Debate – De qualquer forma, os quatro presidenciáveis vão dedicar suas atenções maiores para o debate da Rede Globo, que será realizado na quita-feira. O debate pode selar o destino de cada um dos candidatos ao Palácio do Planalto, além de deixar mais claro se haverá ou não segundo turno. (AE)

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Em um ponto os quatro candidatos à presidência concordam: as micro e pequenas empresas são as maiores empregadoras do país. Segundo uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) desde 1997 e divulgada em 2000, o Brasil figura como o país de maior iniciativa empreendedora do mundo. Mas, apesar disso, as empresas brasileiras quebram muito rápido. Como fazer para garantir a durabilidade e o bom funcionamento das maiores geradoras de emprego do país? O Diário do Comércio ouviu dos candidatos quais são suas propostas para aprimorar os segmentos. Lula – Para Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, uma das principais iniciativas é a abertura de linha de créditos

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terça-feira, 1 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 5

Iraque: chefe da ONU se diz satisfeito PARA A ORGANIZAÇÃO, O PAÍS ESTÁ COOPERANDO; INSPEÇÃO DEVERÁ SER RETOMADA EM OUTUBRO O chefe dos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) de armas de destruição em massa, o sueco Hans Blix, mostrou-se satisfeito ontem, em Viena, após reunir-se pela primeira vez com representantes iraquianos para definir os aspectos práticos da retomada do trabalho de verificação do arsenal do país. Indagado sobre o nível de cooperação do Iraque, Blix não entrou em detalhes. "Nós falamos em conversações, e eles estão cooperando ao conversar conosco", retrucou,

qualificando a equipe iraquiana de "bem informada". Ele disse esperar reiniciar as inspeções por volta de meados deste mês. O diálogo termina hoje e Blix levará as conclusões ao Conselho de Segurança na quinta-feira. Compromisso – Diplomatas em Viena disseram que o encontro ainda não abriu a porta para o regresso dos inspetores a Bagdá, mas fincou as bases da cooperação. Segundo uma fonte iraquiana, o Iraque está disposto a colaborar com uma nova resolução de "compromisso" da ONU. No entanto, no sábado, o país rejeitou enfaticamente um esboço de proposta dos EUA ao Conselho de Segurança (CS), pelo qual seria dado sete dias de ultimato pa-

ra Bagdá acatar os termos de novas inspeções, entre outras exigências. Reações – A França, fortemente contrária à aprovação de um texto ameaçando com intervenção militar, sugeriu na semana passada a aprovação de duas resoluções, em etapas: a primeira, definindo as obrigações do Iraque; a segunda, se necessário, ameaçando com "sérias conseqüências". "Não podemos aceitar uma resolução que autorize imediatamente o uso da força", disse o chanceler francês, Dominique Villepin. "Não queremos dar um cheque em branco para ação militar." Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro Tony Blair foi duramente criticado durante a

convenção anual de seu partido, o Trabalhista, na cidade de Blackpool. Uma moção da ala esquerdista, contrária a uma guerra, foi derrotada por pequena margem (60% a 40%). Em entrevista à emissora BBC, Blair se mostrou evasivo sobre a possibilidade de o país participar com os EUA de um ataque sem o aval da ONU. O presidente dos EUA, George W. Bush, reúne-se hoje com os líderes do Congresso americano para tentar obter um compromisso de aprovação de uma resolução autorizando-o a usar a força contra o Iraque antes de sábado, quando começa o recesso pré-eleitoral do Legislativo. Diplomacia – Estados Unidos e Iraque prosseguiam on-

tem seus esforços diplomáticos em busca de apoio. O viceprimeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz, e a subsecretária americana para Assuntos Europeus, Elizabeth Jones, chegaram ontem a Ancara, na Turquia, para conversações com dirigentes locais. "Essas ameaças (de deposição de Saddam) não se dirigem apenas ao Iraque, mas a toda a região, especialmente à Turquia", argumentou Aziz. "Acho que estamos obtendo progresso, mas ainda temos uma porção de trabalho pela frente", comentou o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei. O grupo de inspetores da ONU deixou Bagdá em dezembro de 1998,

depois de ter seu trabalho bloqueado seguidamente pelas autoridades locais. A reunião de ontem se concentrou em questões como acomodação, segurança e infra-estrutura de comunicação para os verificadores do arsenal, retirada de amostras para análises fora do país, etc. Blix insistiu no direito de sua equipe ter liberdade absoluta de movimento pelas instalações iraquianas, incluindo os palácios presidenciais e outros locais suspeitos. As resoluções anteriores do CS não incluem os palácios e o Iraque se opõe à ampliação dos termos das inspeções. "Estamos tratando de restituir até onde seja possível a idéia de qualquer momento, qualquer lugar", disse El-Baradei. (AE)

Venezuela pode ter nova greve Bancos argentinos começam geral contra Chávez neste mês a liberar parte dos depósitos

A Venezuela vai parar de novo para protestar contra o governo do presidente Hugo Chávez, decidiu ontem a maior federação de empresas do país, a Fedecámaras. A data da nova greve geral ainda não foi estabelecida, mas o presidente da federação de empresários, Carlos Fernández, declarou que em 30 dias será escolhido "o momento mais oportuno" para a paralisação. A última greve nacional por tempo indefinido na Venezuela, em 9 de abril, acabou com uma onda de violência que deixou pelo menos 12 mortos e com a deposição, dois dias depois, de Chávez da presidência. O então presidente da Fedecámaras, Pedro Carmona, foi

instalado no poder por um grupo de militares, mas o golpe fracassou 47 horas depois, com o retorno de Chávez ao Palácio Miraflores. "Pior do que fazer um novo movimento contra o governo é não fazer nada", justificou Fernández. "Na Venezuela não temos Estado de Direito nem independência de poderes para garantir o respeito aos nossos direitos". O ministro da Agricultura, Efrén Andrade, disse que o governo está abastecido para enfrentar uma paralisação de até 15 dias, acrescentando que alimentos apreendidos por contrabando poderão ser distribuídos gratuitamente à população. Contra – O maior sindicato de petroleiros da Venezuela, o Fede-

petrol, e os executivos da estatal Petróleos de Venezuela SA (PdVSA) não vão apoiar a greve. "Nós não vamos convocar nossos trabalhadores para apoiar uma greve que é estritamente política", disse o secretário-geral da Fedepetrol, Oswaldo Caiveth. Os altos executivos da PdVSA tiveram uma importante função durante protestos em abril após Chávez ter substituído o então presidente da companhia, Guaicaipuro Lameda, e sua comissão executiva. A decisão de Chávez de encher a comissão com pessoais leais a ele e de substituir Lameda pelo professor esquerdista Gastón Parra espalhou protestos que culminaram numa marcha em 11 de abril, levando ao afastamento temporário de Chávez. (AE)

ASSASSINADO POLÍTICO MUNICIPAL DA COLÔMBIA

UE: AMERICANOS NÃO SERÃO JULGADOS EM TRIBUNAL MUNDIAL

AUMENTAM NÍVEIS DE CONSUMO E RENDA PESSOAL NOS EUA

Desconhecidos assassinaram ontem, com vários tiros, o presidente da Câmara Municipal da cidade colombiana de Rovira, Aniceto Torres, informou a polícia do departamento (estado) de Tolima. Torres foi atacado nas proximidades da praça municipal de Rovira – a 120 km a sudoeste de Bogotá. Segundo a polícia, nenhum grupo assumiu de imediato a responsabilidade pelo assassinato. (AE)

A União Européia concordou em poupar cidadãos americanos de serem julgados por acusações de crimes de guerra pelo recém-criado Tribunal Penal Internacional (TPI). Grupos de direitos humanos denunciaram a medida como uma submissão à pressão americana. Em troca do acordo, Washington dê garantias de que qualquer americano suspeito de crimes de guerra será julgado nos EUA. (AE)

A renda pessoal e os gastos com consumo aumentaram, em agosto, nos EUA, evidenciando que os consumidores continuaram a sustentar a recuperação da economia no terceiro trimestre. Os gastos com consumo cresceram 0,3%, abaixo do ritmo de aumento de 1,0% em julho. A renda pessoal aumentou 0,4% em agosto, mesmo nível observado em julho. (AE)

NOTAS

Os bancos instalados na Argentina começam hoje a entregar para seus correntistas parte dos depósitos que estavam retidos dentro do semi-congelamento de depósitos bancários, no que constitui a primeira flexibilização do confisco. Os correntistas poderão retirar um teto máximo de 7 mil pesos (US$ 1,84 mil) de seus prazos fixos. Este valor máximo, por cada pessoa, chegaria até 9,5 mil pesos (US$ 2,36 mil) por causa do Coeficiente Econômico de Referência (CER), que consiste em um reajuste baseado na inflação, além dos juros. Calcula-se que 60% dos correntistas do sistema financeiro argentino – o equivalente a 640 mil pessoas – seriam beneficiadas com a medida, o que permitiria que 1,7 bilhão de pesos (US$ 447 milhões) voltassem a circular livremente. Os analistas estão divididos sobre o destino que esses recursos terão nos próximos dias. Alguns consideram que serão imediatamente destinados à compra de dólares, enquanto que outros consideram que a relativa calmaria que a Argentina viveu nas últimas semanas faria que os depósitos permanecessem, em boa parte, dentro dos bancos. Para segurar estes clientes, os bancos oferecem taxas de juros elevadas. Atualmente, os bancos pagam entre 15% a 30%. Analistas consideram

SALDO COMERCIAL DOBRA EM AGOSTO O superávit comercial argentino dobrou em agosto, frente ao mesmo mês do ano passado, informou ontem o Ministério da Economia do país. Mas o saldo deveu-se à queda nas importações. No mesmo período, as exportações caíram 15%. O superávit da balança comercial argentina em agosto foi de US$ 1,3 bilhão.

No mesmo mês do ano passado, o número era de US$ 696 milhões. As exportações foram de US$ 2,151 bilhões e, desde janeiro, somam US$ 16,769 bilhões. As importações foram de US$ 764 milhões em agosto, 58% menores que em agosto de 2001. No ano, somam US$ 5,8 bilhões. (Reuters)

que a liberação parcial do confisco causará um aumento de 5% nas taxas. O "corralito", como é conhecido o semi-congelamento bancário, foi criado em dezembro do ano passado pelo ex-ministro da Economia, Domingo Cavallo, e implicou no confisco dos depósitos de conta corrente. Mas pouco depois, em janeiro, o novo ministro, na época, Jorge Remes Lenicov, ampliou o confisco criando o "corralón", que abarcou os prazos fixos. FMI – O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que as negociações com a Ar-

gentina nos últimos dias foram "construtivas" e focadas na redução de diferenças com o país, de modo que um novo empréstimo seja concedido "o mais rápido possível". O Fundo alertou, no entanto, que as negociações devem continuar nos próximos dias para garantir que o acordo seja baseado em uma sólida âncora monetária e num plano orçamentário factível, incluindo os níveis provinciais. Além disso, segundo o FMI, o plano deve incluir uma estratégia para resolver os problemas do setor bancário na Argentina. (AE)

COMUNICADO Missa de 30º dia do falecimento de GABRIEL RICARD CHUERY dia 3 de outubro de 2002, quinta-feira, às 19h, na Igreja Santa Margarida Maria, Av. Lins de Vasconcelos, 2129.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 1 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

OMC nomeia diretor Brasil denuncia subsídios brasileiro para tratar dos EUA ao suco de laranja do setor agrícola O EMBAIXADOR FRANCISCO THOMPSON-FLÔRES COORDENARÁ OS DEBATES SOBRE A LIBERALIZAÇÃO Um brasileiro será o responsável pelo setor agrícola na Organização Mundial do Comércio (OMC), um dos temas mais importantes e polêmicos do comércio internacional. O embaixador Francisco ThompsonFlôres foi escolhido pelo novo diretor da OMC, Supachai Panitchpakdi, para ocupar o posto de vice-diretor da organização. Entre as funções principais, conduzirá os debates sobre a liberalização do setor agrícola. Durante os mais de 40 anos no Itamaraty, o diplomata dedicou grande parte do tempo ao setor agrícola. Ele chefiou as negociações do Brasil na criação do Grupo de Cairns (bloco dos maiores exportadores agrícolas) e até o ano 2000 era o

presidente das negociações agrícolas na Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Thompson-Flôres foi o coordenador de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura entre 1979 e 1983. O brasileiro é diplomata de carreira desde 1959 e, antes de assumir o cargo na OMC, era embaixador do Brasil no Uruguai. Entre 1985 e 1988, Flôres foi o subsecretário geral do Itamaraty. Seu principal momento na diplomacia brasileira, porém foi ter sido um dos arquitetos do Mercosul, no fim dos anos 80. Thompson-Florês, que substituirá ao venezuelano Miguel Rodriguez Mendoza, não terá um trabalho simples pela frente. Nos últimos encontros realizados pelos países para debater a abertura do comércio agrícola, ficou claro que poucos se entendem e que as posições de cada governo estão longe de um consenso. (AE)

ATAS Itauvest Banco de Investimento S.A. CNPJ. 61.033.106/0001-86 NIRE. 35300160258 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DE 30.4.2002 Instalação: 30.4.2002, às 14:30 horas, na sede social e com presença total. Presenças Legais: administradores da sociedade e representantes da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Composição da Mesa: Dr. Roberto Egydio Setubal, Presidente; Dr. José Caruso Cruz Henriques, Secretário. Deliberações: 1. a) aprovadas as contas dos administradores e homologada a destinação do lucro líquido do exercício; b) autorizada a distribuição do saldo remanescente dos dividendos provisionados no balanço de 31.12.2001, no valor de R$ 4.367,73, para pagamento até 30.6.2002, com base na posição acionária registrada em 30.4.2002; 2. providos 6 cargos no Conselho de Administração, sendo reeleitas as seguintes pessoas: ROBERTO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 4.548.549, CPF 007.738.228-52; SERGIO SILVA DE FREITAS, RG-SSP/ SP 6.523.309, CPF 007.871.838-49; ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO, RGSSP/SP 2.805.480-5, CPF 058.935.508-20; LUCIANO DA SILVA AMARO, RG-SSP/SP 3.413.990, CPF 105.883.708-78; MILTON LUÍS UBACH MONTEIRO, RG-SSP/SP 5.721.545, CPF 026.706.407-10 e RENATO ROBERTO CUOCO, RG-SSP/SP 2.996.339, CPF 020.330.118-87; 3. mantida a verba global e anual destinada à remuneração dos administradores. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. São Paulo-SP, 30.4.2002. (aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente; José Caruso Cruz Henriques - Secretário. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada conforme seguinte “CERTIDÃO - Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 211.363/ 02-9, em 20.9.2002. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”. EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 30.4.2002 Instalação: 30.4.2002, na sede social e com presença total. Deliberações: 1) designados, para a presidência e vice-presidência do Conselho de Administração, Presidente: ROBERTO EGYDIO SETUBAL; Primeiro Vice-Presidente: SERGIO SILVA DE FREITAS; Segundo Vice-Presidente: ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO; 2. providos 11 cargos na Diretoria, para o próximo mandato anual, composta por 10 pessoas, considerada a cumulação dos cargos de Diretor Presidente e Diretor Superintendente, sendo reeleitas as pessoas a seguir qualificadas: Diretor Presidente e Diretor Superintendente - ROBERTO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 4.548.549, CPF 007.738.228-52; Diretores Vice-Presidentes - ALFREDO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 6.045.777, CPF 014.414.218-07; HENRI PENCHAS, RG-SSP/ SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20; HUMBERTO FÁBIO FISCHER PINOTTI, RGSSP/SP 2.497.869, CPF 003.670.368-00; RODOLFO HENRIQUE FISCHER, RG-SSP/ SP 5.228.587-X, CPF 073.561.718-05 e SERGIO SILVA DE FREITAS, RG-SSP/SP 6.523.309, CPF 007.871.838-49; Diretores Gerentes - CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI, RG-SSP/SP 3.304.091-6, CPF 574.477.138-72; JACKSON RICARDO GOMES, RG-SSP/SP 9.418.884, CPF 019.723.148-90; JOSÉ CARUSO CRUZ HENRIQUES, RG-SSP/SP 4.329.408, CPF 372.202.688-15, e LUIZ ANTONIO NOGUEIRA DE FRANÇA, RG-SSP/SP 11.621.702, CPF 078.004.438-09; 3. em atendimento às disposições regulamentares do Banco Central do Brasil, designados: Diretor responsável pela Área Contábil e Supervisão de Auditoria Externa, pelas Contas de Depósitos, pela “Central de Riscos” e pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro: HENRI PENCHAS; Gerenciamento de Risco: Diretor Responsável - HENRI PENCHAS, Co-Administração dos Diretores HUMBERTO FÁBIO FISCHER PINOTTI e JACKSON RICARDO GOMES; Diretor Responsável pelas Operações de “SWAP”, pelas Operações Compromissadas e pelas Operações de Câmbio: RODOLFO HENRIQUE FISCHER; Diretor Responsável pelo Controle do Risco de Liquidez: JACKSON RICARDO GOMES. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada conforme seguinte “CERTIDÃO - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 211.364/02-2, em 20.9.2002. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”.

Richard Saigh Indústria e Comércio S/A CNPJ Nº 61.206.397/0001-67 – NIRE Nº 353.000.421.74 Ata de Assembléia Geral Ordinária Realizada em 16/09/2002 Data, Hora e Local: 16 de setembro de 2002, às onze horas, na Sede Social, na Rua Heloisa Pamplona, nº 842, em São Caetano do Sul - SP; Presença: Quorum legal, com a presença de acionistas que representam 94,43% do Capital Social, confirmado por declarações e assinaturas no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Raul Raphael Saigh (Presidente) e Edgard Nassif Saigh (Secretário). Publicações Legais: a) Convocações no Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio, edições dos dias 03/ 04/05 de setembro de 2002, contendo os avisos de que trata o Artigo 133, da Lei nº 6.404/76; b) Demais documentos publicados no Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio, edições dos dias 25 de maio de 2001 e 18 de maio de 2002. Ordem do Dia: a) Relatórios da Diretoria, Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras dos exercícios sociais encerrados em 31/12/2000 e 31/12/2001; b) Destinação dos resultados; c) Eleição da nova Diretoria; e d) Outros assuntos. Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas os documentos de que trata o art. 133 da Lei nº 6.404/76. Deliberações: I) Aprovados por unanimidade os Relatórios Anuais da Diretoria, os Balanços Patrimoniais e demais Demonstrações Financeiras dos exercícios sociais encerrados em 31/12/2000 e 31/12/ 2001, sem restrições; II) Aprovada a retenção total do prejuízo apurado no exercício social de 2000, no montante de R$ 344.448,80 e do lucro líquido apurado no exercício social de 2001, no montante de R$ 184.779,51, deliberando-se suas transferências para a conta de Lucros (Prejuízos) Acumulados, com fundamento no art. 202, parágrafo 3º da Lei 6.404/76; III) Deliberou a Assembléia que os atuais Diretores, eleitos e qualificados na Assembléia Geral Extraordinária de 30 de dezembro de 1999 sejam reeleitos para novo mandato, ratificados os atos por eles praticados em prorrogação ao mandato que se expirou em 30 de abril de 2002, os quais fazem expressa declaração de desimpedimento, afirmando cada um não se achar incurso em crime que o impeça de exercer atividades mercantis, e que estão a seguir relacionados: Diretora-Presidente: Laila Racy Saigh, brasileira, viúva, empresária, portadora da CIRG nº 746.395/SP e do CPF nº 001.789.898-60; Diretora Vice-Presidente: Nazik Nassif Saigh, brasileira, viúva, empresária, portadora da CIRG nº 746.394/SP e do CPF nº 668.087.078-04; Diretor-Gerente: Raul Raphael Saigh, brasileiro, casado com separação de bens, empresário, portador da CIRG nº 2.536.313/ SP e CPF nº 008.202.298-49; Diretor-Gerente: Edgard Nassif Saigh, brasileiro, divorciado, economista, portador da CIRG nº 3.243.133/SP e CPF nº 003.421.148-91, todos com endereço em São Caetano do Sul - SP; IV) Declarações complementares: a) O Conselho Fiscal deixou de se instalar no curso dos anos sociais de 2000 e 2001, por falta de acionistas interessados; b) Das votações, não tomaram parte os legalmente impedidos e todas as deliberações foram tomadas por unanimidade dos presentes. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrada a Assembléia, de cujos trabalhos foi lavrada Ata em sumário, ao final lida, aprovada e por todos assinada. São Caetano do Sul, 16 de setembro de 2002. aa) Raul Raphael Saigh (Presidente); p/ Laila Racy Saigh - Raul Raphael Saigh (Procurador); João Rodrigues de Barros; p/ Euro Bristol S/A - Renato Luiz de Macedo Mange (Procurador); Edgard Nassif Saigh (Secretário). Declaramos ser a presente cópia fiel da Ata transcrita no Livro de Atas de Assembléias Gerais. (aa) Raul Raphael Saigh: Presidente; Edgard Nassif Saigh: Secretário. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Certifico o registro sob o nº 213.078/02-8 em 24/09/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

A OMC só não abrirá um comitê de investigação do caso se o próprio Itamaraty desistir do questionamento Depois de lançar uma denúncia contra os subsídios dados pelos Estados Unidos aos produtores de algodão na semana passada, o Brasil abre hoje mais uma queixa contra Washington. Nesta terça-feira, a Organização Mundial do Comércio (OMC) deverá aprovar mais uma disputa entre o Brasil e a Casa Branca. Desta vez, o motivo é a barreira implementada pelos norteamericanos às exportações de suco de laranja do País. Reunido em Genebra, o Órgão de Solução de Controvérsias da OMC autorizará a criação de um painel (comitê de investigação) que irá avaliar se as taxas cobradas pelos norteamericanos ao suco de laranja estão ou não de acordo com as

regras internacionais do co- americanos barraram a iniciativa, alegando que desde a fase mércio. O Brasil alega que uma lei da de consultas entre os dois paíFlórida prevê a cobrança de ses, em maio deste ano, alguns uma taxa às exportações na- aspectos da lei foram modificionais de suco de laranja. O cados e que, portanto, o Brasil estado norte-americano cobra não poderia encaminhar o pedido de criação do um imposto extra painel. de US$ 40 por tone- Na semana passada, o País O Itamaraty, polada de suco de laranja exportado pe- apresentou rém, considera que queixas contra lo Brasil. as mudanças na lei as políticas de A taxa coletada, Washington e não foram suficienque rende cerca de Bruxelas tes e que a taxa conUS$ 5 milhões por tinuaria violando as ano aos cofres públicos norte- regras da OMC. Na reunião de americanos, é utilizada para hoje, o painel somente não será promover o suco de laranja dos criado se o próprio Brasil optar produtores da Flórida, con- por desistir do caso. correntes do suco brasileiro. A partir da criação de um coTrâmi tes – Há um mês, o mitê de investigação, três árbiBrasil tentou estabelecer um tros internacionais avaliarão se painel na OMC, mas os norte- a lei da Flórida é consistente com as regras da OMC. Caso conclua que a norma é irregular, os norte-americanos serão obrigados a retirar a barreira.

Casa Branca concede crédito a importador da América do Sul O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), anunciou ontem que está oferecendo US$ 735 milhões em garantias de crédito para encorajar importações de bens agrícolas dos Estados Unidos em nove países sul-americanos. A maior parte dos recursos – US$ 700 milhões – são em créditos de exportação de curto prazo para o ano fiscal de 2003, que terão como destino a Argentina, a Bolívia, o Brasil, o Chile, a Colômbia, o Equador, o Perú, o Uruguai e a Venezuela. Os créditos abrangem uma longa lista de bens agrícolas exportados pelo Estados Unidos e facilitam as vendas por assegurar que os credores receberão o dinheiro de volta mesmo se não houver o pagamento pe-

lo tomador, no caso o comprador das mercadorias norteamericanas. O USDA também ofereceu US$ 5 milhões em crédito de longo prazo, com duração de três a sete anos, para as vendas de gado, perus e frangos em desenvolvimento, embriões, sêmen e animais reprodutores. Vinte milhões de dólares foram oferecidos em garantia de crédito para os fornecedores. Os créditos cobrem 65 por cento dos valores de importação em 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120, 150 ou 180 dias. Além disso, mas 10 milhões de dólares foram oferecidos aos nove países em garantia de crédito para as vendas de produtos de infra-estrutura agrícola fabricados nos Estados Unidos. (AE)

Apesar da existência da barreiras, o País conseguiu exportar cerca de US$ 200 milhões em suco de laranja para o mercado norte-americano em 2001. Iniciativa – Na semana passada, o Brasil entrou com uma denúncia conjunta – e histórica – contra as políticas agrícolas dos Estados Unidos e da União Européia na OMC. No caso dos EUA, a queixa envolvia os subsídios dados pela Casa Branca aos produtos de algodão; no caso europeu, as suvenções à cadeia de açúcar. A UE ameaçou retaliar o País, prometendo investigar o Proálcool. (AE)

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Natureza da Despesa

180259000012002OC00041 180133000012002OC00038 180242000012002OC00083 180253000012002OC00042 180253000012002OC00040 180253000012002OC00041 400116000012002OC00001 090115000012002OC00167 090182000012002OC00076 350121000012002OC00002 350121000012002OC00001 080276000012002OC00032 080306000012002OC00017 400120000012002OC00008 080324000012002OC00007 200160000012002OC00141 180305000012002OC00055 130163000012002OC00030 080328000012002OC00049 080328000012002OC00050 080328000012002OC00051 090122000012002OC00163 090122000012002OC00164 090122000012002OC00162 090137000012002OC00085 090129000012002OC00181 090129000012002OC00180 090129000012002OC00182 090129000012002OC00179 080333000012002OC00030 380175000012002OC00011 180184000012002OC00096 180153000012002OC00324 090179000012002OC00023 180184000012002OC00097 180101000012002OC00026 180198000012002OC00018

2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002 2/10/2002

ANDR ADINA/SP AR AR AQUAR A/SP AR AR AQUAR A/SP ASSIS/SP ASSIS/SP ASSIS/SP BAU RU BAURU -SP BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P DIADEMA FERNANDOPOLIS MARILIA MOGI MIRIM O S A S CO OURINHOS SP P I N D A M O N H A N G A BA PIR AJU PIR AJU PIR AJU PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRãO PRETO SANTO ANASTACIO SANTO ANDRE - SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SAO PAULO/SP

MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 1 de outubro de 2002

BC aumenta estimativas para inflação COM A DESVALORIZAÇÃO DO REAL, PROJEÇÃO SUBIU PARA 6,7%, NESTE ANO, E PASSOU DOS 5% EM 2003 Junto com a faixa presidencial, o vencedor das eleições vai herdar pelo menos 1 ponto percentual a mais de inflação por conta das turbulências no mercado de câmbio nos últimos meses. Segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, o BC está conduzindo a trajetória das taxas de juros no País le-

vando em conta uma inflação de 5% no ano que vem, acima, portanto, do centro da meta oficial, fixado em 4% – a banda de flutuação permitida é de 2,5 pontos. Isso vai ocorrer porque a desvalorização do real, que já chega a 66% desde janeiro, ainda terá impacto nos preços durante 2003. Neste ano, o estrago será ainda maior: a inflação ficará em 6,7%, superando com folga o teto de 5,5% estabelecido pelo governo. As previsões constam do relatório trimestral de inflação do BC, divulgado ontem.

As estimativas do BC foram feitas levando em conta um câmbio a R$ 3,20, taxa que vigorava na véspera da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), e juros inalterados em 18% ao ano. Apesar da inflação alta, a economia está quase parada, diz o relatório. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá ser de apenas 1,4% em 2002. No documento anterior, divulgado em junho, o governo acreditava que o PIB poderia crescer 2%, o que já era considerado baixo. O BC evitar fazer projeções para 2003, mas as

simulações que constam do relatório consideram uma expansão entre 2,8% e 3,2%. "Estamos projetando que a indústria não deverá crescer neste último trimestre, mas as vendas no varejo estão se recuperando", afirma Goldfajn. O que está impulsionando a recuperação das vendas no varejo é um fator temporário: o pagamento da correção do FGTS. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o crescimento da indústria neste ano deverá ser pífio: 0,4%. O que vai puxar o crescimento no ano é a agropecuária. Mesmo com o baixo nível de

atividade da economia, o repasse da alta do câmbio para os preços está ocorrendo num ritmo forte. "Não há pressão de demanda na economia que incentive o repasse do câmbio, o que não quer dizer que isso não ocorra", destacou Goldfajn. Segundo ele, 7% da variação na taxa de câmbio são repassados imediatamente para os preços. No médio prazo, esse impacto corresponde a algo entre 10% e 15% da oscilação verificada. Mesmo assim, o BC projeta para 2003 uma taxa de inflação menor do que a de 2002. "Não é

de se imaginar que essa depreciação cambial se manterá neste e no próximo ano", justifica. Apesar de este ser o segundo ano consecutivo em que o governo não consegue cumprir a meta de inflação, o diretor rebate as críticas de que o sistema de metas fracassou. Na sua avaliação, o tamanho do choque que economia brasileira está enfrentando justifica perfeitamente o estouro da inflação. "Dada a magnitude da depreciação cambial, poderíamos até conseguir chegar na meta, mas o custo para o PIB seria maior". (AE)

de preços leva PIB a Balança tem maior saldo desde 80 Reajuste R$ 612,9 bilhões no semestre Superávit comercial já chega a US$ 2,349 bilhões em setembro, mesmo faltando um dia para o final do mês A apenas um dia para o final do mês, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 2,349 bilhões. O volume mensal já é o maior desde 1980, quando teve início a série história divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento. O melhor resultado anterior era de US$ 2,085 bilhões, registrado em junho de 1989. O saldo surpreendeu os analistas do mercado financeiro. A maioria afirmava que neste mês a balança fecharia com saldo positivo, mas significativamente menor que o resultado apurado em agosto, de US$ 1,575 bilhões. A justificativa era de que a balança se ressentiria com a redução dos embarques das commodities agrícolas passado o pico da safra. De acordo com a analista da

Andressa Tezine, do ABN Am- de parte dos produtos que são ro Bank, boa parte do resulta- importados, seja por conta do do da balança em setembro re- enfraquecimento da demanda flete os registros atrasados de em razão da baixa atividade ecosoja. Com base em dados aber- nômica. Além disso, ressalta o tos até julho, a balança mostra relatório do BC, a taxa de câmbio também que está havendo tem muito a ver com o reajuste uma melhora na qualidade das do setor externo da economia exportações com a brasileira. entrada de produ- As sucessivas A tendência de sutos brasileiros de altas do dólar e perávit registrada em maior valor agrega- os registros agosto e setembro atrasados de do no exterior. deverá ser mantida embarques de Câmbio – No rela- soja foram as em outubro, afirma o tório de inflação, di- causas centrais consultor de emprevulgado ontem pelo sas para comércio exBanco Central, a instituição terior, Emílio Garáfalo Filho, exconsidera que o setor externo diretor da Área Externa do BC. tem passado por um ajuste, em "O superávit será mantido no parte por conta dos saldos posi- mês que vem porque o câmbio tivos da balança comercial, que não tem impacto imediato sobre por sua vez tem se beneficiado da as exportações. Estamos embarredução das importações, seja cando hoje basicamente o câmpor conta da produção interna bio de abril ou maio". Segundo

DECLARAÇÃO

Garófalo, as tradicionais queda das exportações e redução das importações no fim do ano podem não ocorrer este ano em razão da desvalorização do real. Com a soma de setembro, o superávit acumulado em 2002 chegou a US$ 7,727 bilhões. O número reforça a a expectativa do governo de que o o saldo positivo de 2002 atinja US$ 9 bilhões, segundo a nova previsão do governo. No mesmo intervalo do ano passado, a balança havia acumulado saldo US$ 1,262 bilhão. O volume de negócios, porém, continua inferior. Neste ano, as exportações somaram US$ 43,2 bilhões e as importações, US$ 35,5 bilhões. Em 2001, as vendas externas foram de US$ 44,4 bilhões e as compras, de 43,1 bilhões. (Agências)

BALANÇO

DECLARAÇÃO À PRAÇA

LIGA DAS SENHORAS CATÓLICAS DE SÃO PAULO

Alerto para os cuidados devidos, a quem interessar possa, principalmente instituições financeiras, que foi apurada a falsificação de meus documentos CPF 279.308.848-05 e RG 5.507.104-1 e o uso indevido deles na abertura de contas e aquisição de créditos junto a bancos, temendo-se, ainda, venham a adquirir bens em meu nome. Leila Maria Domingues

CNPJ 60.597.044/0001-72 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos do Semestre findo em 30/06/02 (Em Reais) Origens Déficit do exercício (127.030) Depreciação 294.795 Alienação de bens do imobilizado 6.587 Total de Origem 174.352 Aplicações Aquisição de imobilizado 29.133 Aumento do ativo realizável a longo prazo 3.196 Total de Aplicações 32.329 Aumento do capital circulante líquido 142.023 Variação do Capital Circulante Líquido Variação do ativo circulante 518.175 Variação do passivo circulante (376.152) Aumento do capital circulante líquido 142.023 (a) Maria Lúcia Whitaker Vidigal - Presidente (a) Paula Tieppo Oapdeville - 1ª Tesoureira (a) Idio Fernandes - Contador - CRC-1SP 091.434/O-1

ATAS Trans Sistemas de Transportes S.A. CNPJ Nº 02.249.216/0001-10 - NIRE 353000152638 Ata de Reunião do Conselho de Administração Data: 10/09/2002. Hora: 9:00 horas. Local: Av. Eng. Eusébio Stevaux, 1.244 - São Paulo, Capital. Presenças: Totalidade dos membros do Conselho de Administração, dispensada a convocação por Edital. Mesa: Presidente: Massimo Andrea Giavina-Bianchi; Secretário: Roberto Ribeiro de Mendonça. Ordem do dia: Apreciar o pedido de renúncia do diretor Henrique José Boneti, encaminhado a este Conselho em 09/09/2002. O Conselho, por unanimidade, decide aceitar a renúncia e nesta oportunidade agradece ao Sr. Henrique José Boneti pelos relevantes serviços prestados enquanto diretor da TRANS SISTEMAS DE TRANSPORTES S.A. Considerando que o corpo diretivo remanescente, além de suficiente, atende o mínimo legal, ficará vacante o cargo do diretor que ora renuncia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lida e achada conforme, foi encerrada a presente ata. Acionistas: PEM Engenharia S.A., e Massimo Andrea Giavina-Bianchi. (aa) Massimo Andrea Giavina-Bianchi; Roberto Ribeiro de Mendonça. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 211.355/02-1 em 20/09/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 19.900.000/0001-76 - NIRE. 35.300.190.360 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, Realizada em 20/09/2002 (Lavrada sob a forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei nº 6.404/76) I. Dia, Hora e Local: Assembléia realizada às 10:00 horas do dia 20/09/2002, na sede social, na cidade de São Paulo/SP, na Av. Engº Luis Carlos Berrini, 105/267, 11º andar, Brooklin Novo. II. Convocação e Presença: Compareceram à assembléia acionistas representando mais de 99% do capital social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença, tendo sido regularmente publicado o edital de convocação, conforme a legislação em vigor. III. Mesa: Presidente: Cláudia Gottsfritz Secretária: Fabiana de Oliveira Meira IV. Ordem do Dia: (i) Alteração do artigo 9º, parágrafo único, inciso XVI do Estatuto Social; (ii) ratificar o exercício de voto da Sociedade na Bavaria S.A. na Assembléia ocorrida em 02/09/2002; (iii) ratificar a celebração da escritura de cessão de título judicial celebrada com Inter-Continental de Café S/A representada pelos seus Diretores Srs. Augusto César Parada e André Luis Rodrigues; e (iv) outros assuntos de interesse geral. V. Deliberações Adotadas : Os acionistas aprovaram por maioria, tendo a acionista Heineken International B.V. votado contrariamente, a todas as seguintes matérias: 1. Alterar o artigo 9º, parágrafo único, inciso XVI do Estatuto Social, para constar que com a assinatura do diretor presidente da empresa em conjunto com qualquer outro diretor, independentemente, de aprovação prévia da Assembléia, será possível realizar investimentos de capital, alienação ou oneração de bens e celebração de negócios jurídicos em geral, sem limite de valores, alterando-se em conseqüência o artigo 09º, parágrafo único, inciso XVI, do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 9º - As deliberações da Assembléia geral serão tomadas com o voto favorável de Acionistas que representem, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) do capital social com direito a voto. Parágrafo Único: Dependerá de prévia convocação da Assembléia Geral a prática dos seguintes atos, além de outros definidos em lei: (...) (xvi) realização de investimentos de capital, alienação ou oneração de bens e celebração de negócios jurídicos em geral de valor superior ao equivalente em moeda nacional a US$ 5.000.000,00 (cinco milhões de dólares norte-americanos), com base na taxa de câmbio para venda vigente em operações de comércio exterior, exceto quando o ato jurídico for aprovado por seu diretor-presidente em conjunto com qualquer outro diretor, hipótese na qual a deliberação e aprovação em Assembléia Geral será dispensada; (...)”. 2. Ratificar o sentido do voto proferido pela acionistas Cervejarias Kaiser Brasil S.A., representada por seus diretores Srs.: André Luis Rodrigues e Augusto César Parada, na Assembléia da Bavaria S.A. ocorrida em 02/09/2002. 3. Ato contínuo, ratificar a celebração da escritura de cessão de crédito tributário que tem como Outorgante a Inter-Continental de Café S/A e como Outorgada Cervejarias Kaiser Brasil S/A, realizada no dia 12/09/2002, sendo neste ato a sociedade representada pelos seus Diretores Srs. Augusto César Parada e André Luis Rodrigues, e re-ratificada no dia 13/09/2002 também por seus diretores acima mencionados. 4. Alterar o artigo 3º, inciso (i), do Estatuto Social, para incluir no objeto social a revenda e a importação e a exportação de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, alterandose em conseqüência o artigo 3º, inciso (i), do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 3º - A sociedade tem por objeto: (i) a indústria, o comércio, a revenda, a importação e a exportação de produtos alimentícios e bebidas em geral, matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem; (ii) a exploração de marcas de sua propriedade, direta ou indiretamente; (iii) a exploração de marcas de terceiros; (iv) a realização de todas as operações assemelhadas, afins ou acessórias às atividades principais; e (v) a participação em outra sociedade”. 5. Ato contínuo, esclarecem os acionistas que na alteração do exercício social, deliberada na Assembléia Geral Extraordinária de 30/08/2002, o exercício social do ano de 2002 iniciar-se-á em 01/04/2002 e encerrar-se-á em 31/03/2003, e assim, subseqüentemente, nos demais anos. 6. Por fim, foi deliberado consolidar o Estatuto Social, refletindo as alterações acima, que rubricado pela mesa, passa a integrar a presente ata como anexo e será levado a registro em apartado. 7. Após aprovação das matérias colocadas em votação, a Sra. Presidente da Mesa facultou o uso da palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, deu por encerrados os trabalhos, suspendendo a sessão pelo tempo necessário para a lavratura da presente ata que, após lida e achada conforme, vai pelos presentes assinada. Assinaturas: p. MXS do Brasil S/A (Cláudia Gottsfritz); p. Heineken International B.V. (Eduardo Zobaran); São Paulo, SP, 20/09/2002. Fica certificada que a presente ata é cópia idêntica daquela lavrada em livro próprio. Fabiana de Oliveira Meira - Secretária. Jucesp - Reg. nº 213.094/02-2 em 24.9.2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS FORENSES 7ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.011799-7. O Dr. Marcello do Amaral Perino, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Leila Maria da Silva (CPF 432.035.589-04) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o apto. 11, localizado no 1º andar ou 2º pavimento do Edif. Planalto Plaza Residence, situado na Av. Afonso Mariano Fagundes, 425, na Saúde - 21º Subdistrito (matrícula nº 137.977 do 14º CRI/SP), e três vagas de garagens, de tamanho médio, situadas nos 1º e 2º subsolos do referido edifício, para carro de passeio, dando-o ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizada a executada, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 466.987,43 (02/02/01), ou requeira a purgação da mora no valor de R$ 413.852,75 (02/02/01), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10/09/2002. 01 e 02/10

29ª Vara Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação da executada IZABEL BARBOSA PEREIRA, bem como de seu marido, se casada for, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por MARIA APARECIDA JORGE DA SILVA Proc. nº 000.99.097499-5. O Dr. Nuncio Theophilo Neto, Juiz de Direito da 29ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 21 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 05 de dezembro de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; fica a executada, bem como seu marido, se casada for, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um terreno situado à Travessa Um, constituído pelo lote E, formado pela subdivisão dos lotes 23 e 24, da quadra 8, da planta parcial nº 11 de Americanópolis, no 42º Subdistrito Jabaquara, distante 37,00m da Rua 14 de Julho, situado do lado esquerdo de quem desta se dirige para o final da Travessa Um, medindo 7,00m de frente; 17,00m da frente aos fundos, do lado direito; 17,00m do lado esquerdo e 7,00m nos fundos, encerrando a área de 119,00m², confinando do lado direito com o lote F da mesma subdivisão do lado esquerdo com o lote D da mesma subdivisão, ambos dos proprietários e nos fundos com o lote 22 original, de Affonso de Oliveira Santos, onde foi construída uma casa sob nº 3 da Travessa Um, a qual tem entrada pelo nº 244 da Rua 14 de Julho, atualmente denominada Rua Onofre Silveira; adquirido conforme R.04/matr. nº 16.376 do 8º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 64.461,92 (outubro/01), conforme atualização de fls. 193, dos autos, que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Não consta dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante . Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de setembro de 2.002.

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A inflação no primeiro semestre foi a causa do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro medido a preços de mercado no período, que subiu para R$ 612,9 bilhões. Em igual intervalo de 2001, o País obteve R$ 568,1 bilhões. Anulado o efeito da inflação, o PIB registrou crescimento de apenas 0,14%, conforme divulgado em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O aumento em valores foi resultado do deflator que o IBGE utiliza para ajustar os preços, não houve alteração no crescimento real da economia", disse o gerente das contas nacionais trimestrais do IBGE, Roberto Olinto. O deflator utilizado pelo IBGE no primeiro semestre foi de 7,7%, aí incorporados vários índices de inflação, entre eles o Índice de Preços no Atacado (IPA) da Fundação Getúlio Vargas, que é fortemente afetado pela alta do dólar. O economista manteve as taxas de crescimento do PIB no período divulgadas em agosto. A revisão da taxa, informou, deverá ficar para novembro, quando serão divulgadas as contas anuais de 2001. "Nessa data vamos ter uma revisão grande, mas não espero grande alteração para os números do

primeiro semestre deste ano", afirmou. O economista admite, porém, que por conta da alta do dólar e o seu consequente impacto na inflação, os valores em reais do PIB este ano deverão superar os do ano passado, quando o país acumulou 1,2 trilhão de reais em riquezas produzidas. "Mas deve se olhar esses números com muito cuidado, porque a maior parte é efeito de preço", voltou a lembrar Olinto. C o ns u m o – Do total acumulado no primeiro semestre, R$ 545 bilhões são referentes ao valor adicionado a preços básicos das riquezas produzidas no país e R$ 67,9 bilhões, a impostos sobre produtos. O consumo das famílias apresentou queda de 0,82% em relação ao primeiro semestre de 2001, enquanto o consumo do governo aumentou em 1,07%. A formação bruta de capital fixo, que mede o crescimento dos investimentos em equipamentos e na construção civil, caiu 7,33% no período. Do total acumulado pelo PIB este ano, R$ 318,263 bilhões são referentes ao segundo trimestre e R$ 294,702 bilhões, ao primeiro trimestre do ano. (Reuters)

Para Malan, novo governo pode indicar chefia do BC neste ano O ministro da Fazenda, Pe- lência, embora não tenha ficadro Malan disse que o presi- do claro se ele se referia à saída dente a ser eleito poderá pedir de Fraga no fim do ano, ficanao atual presidente, Fernando do algum outro diretor na inHenrique Cardoso, que no- terinidade, ou ao fato do atual meie um novo presidente do presidente do BC ficar no carBanco Central (BC) ainda no go enquanto se decide quem seu mandato. Este novo presi- será o seu sucessor – o que podente do BC, é claro, seria uma deria enfraquecer a sua atuaindicação do presidente eleito. ção. Em tom de brincadeira, A declaração foi feita ontem, Malan disse, quando se referia durante a abertura da Confe- à possibilidade de Fraga ficar rência Econômica do Brasil, no BC nos primeiros meses do um evento anual realizado em próximo ano, que o atual preWashington pela Câmara de sidente do BC poderia ficar Comércio Brasileira-Ameri- "uns meses ou um ano". cana, no contexto da Reunião Obsessão – Luiz Fernando Anual Conjunta do Fundo Furlan, presidente da Sadia, Monetário Internaque estava na confecional (FMI) e Ban- Intenção é rência da Câmara de co Mundial, que se manter Fraga Comércio, revelouainda em 2003; e n c e r r o u n o d ose impressionado empresários mingo. com a obsessão da criticam A razão da possí- aversão à troca comunidade finanvel nomeação de de poder ceira internacional um novo presidente com a manutenção do BC neste ano é a de que haja de Fraga no BC no próximo tempo para que a sua aprova- governo. "Nós mencionamos ção tramite no Senado, e que que há outros nomes bons, ele possa assumir ainda no iní- mas parece que eles se fixaram cio do próximo governo. A in- mesmo no Fraga", disse. tenção seria a de manter ArmíO próprio Fraga, porém, nio Fraga na presidência do BC também presente ao evento, nos meses iniciais do próximo tentou convencer a platéia de mandato presidencial. Malan que a sua permanência não é observou que o presidente do fundamental, do ponto de visBC tem de ser aprovado pelo ta da preservação da estabiliSenado, e que, com o recesso dade macroeconômica no parlamentar e o tempo neces- Brasil. "Muita gente não sabe sário para que a aprovação tra- dos avanços institucionais (no mite, é difícil que ele possa as- BC)", disse ele, argumentando sumir até o fim de março. que a instituição, e não a sua A preocupação de Malan pa- presença específica, representa receu ser a de evitar um vácuo uma boa arma para o Brasil ende comando no BC em um frentar momentos turbulenmomento de potencial turbu- tos. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 1 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Vale: investidor não Cartões corporativos devem mostra interesse em sair dos fundos crescer 37% até dezembro

O primeiro dia após o fim da tra R$ 700 milhões em fundos carência para os investidores de privatização da Vale do Rio da Vale do Rio Doce (que usa- Doce, decidiu não criar, pelo ram parte do FGTS ou recursos menos por enquanto, fundos próprios para comprar ações de migração. "Só iremos criar da empresa) permanecerem um fundo quando houver dena aplicação foi de tranquilida- manda para isso. Agora é poude. Na sexta-feira, os fundos co viável, já que os investidores mútuos de privatização com- não estão mostrando vontade pletaram seis meses e, portan- em mudar de aplicação. O custo, a partir desta segunda-feira, to para criar um fundo acaba os investidores já podem me- sendo grande demais", diz xer na aplicação, sem perder o Marcelo Bonini, diretor de desconto de 5% dado sobre o Gestão de Ativos de Terceiros preço das ações. da Caixa. Nos bancos consultados peO diretor lembra que tamlo Diário do Comércio, po- bém quando os investidores da rém, não foram registradas Petrobrás foram liberados para movimentações nessas cartei- mexer na aplicação não houve ras, nem de saque nem de mi- grande procura por outra apligração para outras aplicações. cação. "Pouca gente saiu da PePotencial – trobrás", diz "Os investido- A volatidade atual do Bonini. res ainda estão mercado financeiro Imposto peapostando no torna desfavorável sa – Além de a p o t e n c i a l d e mudanças de Vale do Rio valorização da aplicações nesse Doce registrar Vale e por isso momento valorização não devem acima de 50% mexer na aplicação, pelo me- em seis meses, o investidor que nos no curto prazo", diz Ale- optar por sair da aplicação, paxandre Vianna, diretor de fun- ra por exemplo, ir para um dos da Sul América Investi- fundo da Petrobrás, segundo mentos. Bonini, terá que desembolsar o A Sul América oferece para Imposto de Renda, o que tamos investidores da Vale a opção bém inibe a mudança. de migrarem para um fundo As taxas de administração mútuo de privatização Petro- são outro ponto a ser considebrás ou para um fundo carteira rado. No caso da Caixa, Bonini livre, composto em 51% por diz que o investidor não perdeações do Ibovespa e o restante ria, já que nos fundos da Vale por títulos públicos. "Não são cobradas taxas que variam acreditamos, porém, que a mi- de 1,40% a 1,90% mensais, engração para uma dessas cartei- quanto no fundo da Petrobrás ras irá acontecer agora. Pode do banco são praticadas taxas ser que após as eleições os in- de 1,40% ao mês. Em outros vestidores comecem a mexer bancos, porém, a troca pode na aplicação. Mas a volatidade resultar em mais custos para o atual do mercado torna desfa- aplicador. vorável mudanças nesse moO Unibanco também decimento", diz Vianna. diu não criar nenhum fundo O Itaú também criou dois de migração para os investidofundos para quem quer sair da- res da Vale. "Estamos prontos Vale: o Itaú Balanceado FMP para criar um fundo assim que FGTS Carteira livre (que mes- for necessário. Por hora, o que cla papéis de renda fixa e variá- percebemos é que o investidor vel) e o Itaú Petrobrás FMP Pe- irá conservar a aplicação na trobrás. Vale", diz Cosmo Labate, geDemanda – Já a Caixa Eco- rente de Produtos do Unibannômica Federal, que adminis- co Asset Management. (AG)

Ativos do País melhoram após eleição, diz analista

Analistas estrangeiros apostam, que após a conclusão do processo eleitoral brasileiro, mesmo com uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, os ativos do País poderão apresentar uma forte recuperação, premiando aqueles investidores que não se deixaram levar pelo atual clima de pânico. E o Brasil tem plenas condições de evitar um calote de sua dívida. E, inclusive, voltar a atrair investimentos estrangeiros no curto prazo. O chefe de pesquisa do fundo de investimentos para mercados emergentes Ashmore Investment Management, Jerome Booth, afirma que a recuperação dos preços dos títulos brasileiros deverá ser "rápida e surpreendente". Segundo ele, os fundamentos do Brasil não justificam o atual pessimismo. Virada – "Ninguém quer pegar a faca quando ela está caindo, apenas quando já estiver no chão", disse Booth à Agência Estado, referindo-se à queda dos papéis brasileiros e a desvalorização do real. "Mas acho que podemos estar muito próximos desse momento de virada. O Brasil tem bases sólidas que estão sendo esquecidas." A Ashmore tem um portfólio de mais de US$ 1,5 bilhão dos emergentes. Booth salientou, que defini-

da a eleição, o mercado "vai ficar esperando qualquer notícia positiva" para justificar a recuperação dos ativos do País. Natural – "Essa irracionalidade que estamos vendo hoje, e que deve continuar pelo menos até a sexta-feira, não deveria surpreender, ela é natural nos mercados em momentos como o atual", diz. "Mas o Brasil não é a Argentina, o país conta com instituições sólidas, políticas fiscais responsáveis, nos níveis federal e estaduais, e muita gente está se deixando levar por essa onda de pânico, não conseguindo se concentrar nos fatores que realmente deveriam ser levados em consideração." Segundo o analista, o resultado das eleições já não "irá fazer muita diferença", pois quem quer que seja o próximo presidente ele terá que adotar uma postura pragmática. "Já está mais do que claro que se Lula vencer ele irá promover uma política que não ameace a estabilidade econômica", diz. O novo governo terá tempo suficiente de acalmar os mercados, ainda mais com o colchão de US$ 30 bilhões concedidos pelo Fundo Monetário Internacional." O analista admite que o "grande desafio para a economia brasileira será o de navegar até que essa crise de confiança seja revertida".(AE)

Participação do segmento pode chegar a R$ 3,4 bilhões, do volume de R$ 68 bilhões de todo o mercado O mercado brasileiro de cartões de crédito para pessoa jurídica tem crescido acima do mercado de cartões voltados a pessoas físicas. Isso significa que as empresas poderão contar em pouco tempo com um leque maior de produtos e serviços à disposição, já que a evolução desse segmento de mercado tende a levar os emissores de cartões a lançar um número maior de produtos para atender a esse público. Em 2001, o faturamento dos cartões empresariais engordou 36,6%, contra 22% alcançado pelo mercado de cartões de pessoa física. Para este ano, a expectativa é de que o faturamento do mercado empresarial cresça 37%, enquanto o mercado de pessoas físicas deve crescer apenas 16%. Os dados fazem parte do estudo "Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento", realizado pela Credicard, que foi divulgado ontem. Participação – Com a evolução aguardada para 2002, os cartões corporates deverão atingir um crescimento de 86%, nos últimos dois anos, e passarão a responder por uma participação de 5% sobre o total faturado pela indústria de cartões neste ano. A previsão é de que o faturamento de todo o mercado atinja o volume de R$ 68 bilhões até dezembro. As

compras feitas com o uso de cartões empresariais deverão responder por R$ 3,4 bilhões. "Os empresários precisam começar a conhecer melhor os cartões e que soluções eles são capazes de oferecer para melhorar o gerenciamento de seu negócio", disse Miltonleise Carreiro Filho, vice-presidente de Vendas e Distribuição da Credicard, durante a divulgação do estudo. Base – A Credicard possui quatro tipos de plásticos voltados ao meio empresarial e tem hoje cerca de 80 mil cartões emitidos para o segmento. O carro-chefe dos cartões empresariais da Credicard, o Corporate, é voltado principalmente para grandes empresas e funciona como um cartão igual ao de pessoa física, só que com serviços diferenciados, como plano de saúde e limite estabelecido pelo portador. A grande aposta de vendas da Credicard, porém, é no Purchasing. O cartão permite ao empresário controlar gastos e determinar onde e quanto o titular pode efetuar suas compras. Carreiro Filho diz que o principal atrativo desse tipo de plástico é que ele permite aos empresários ganhos de produtividade e redução de custos. Modelo americano – Também nos Estados Unidos os cartões empresariais vêm resgistrando crescimento acima

dos destinados às pessoas físicas. Em 1998, os cartões empresariais respondiam por uma participação de 7,5% sobre a indústria. Esse número saltou para 9,3%, em 1999; 10%, em 2000 e para 12,2% em 2001, o que equivale a um faturamento de US$ 163 bilhões, enquanto a indústria de cartões americana em geral faturou em 2001 US$ 1,3 trilhão. Utilização – As empresas brasileiras usam os cartões corporate principalmente para comprar passagens aéreas, que respondem por 41% da utilização. Em seguida está a hospedagem, com participação de 22% e táxi e combustível, que respondem por 15% das compras. Outro diferencial apontado pelo executivo é o gasto médio por cartão corporativo, que no ano passado foi de R$ 10,8 mil. No

mesmo período, os gastos dos consumidores foram, em média, de R$ 1,69 mil por unidade. "São clientes diferenciados, onde a inadimplência, por exemplo, praticamente não existe", diz. Faturamento – A Credicard reviu para cima a expectativa de faturamento da indústria de cartões para esse ano, que passou de 14% para 16%. A expectativa agora é de que o faturamento chegue a R$ 68 bilhões, o que é atribuído ao dólar mais alto. Até setembro, o volume de vendas deve atingir R$ 48,7 bilhões. Só em setembro, a expectativa é de um faturamento da ordem de R$ 5,4 bilhões, o que representará um crescimento de 15% em relação a igual período do ano passado. Mas um recuo de 6,6% sobre o mês de agosto. Adriana Gavaça

Para bancos, juro só cai em 2003 O mercado financeiro deixou de acreditar que haverá uma queda na taxa de juro básica até dezembro. As projeções para a taxa Selic no fim de 2002, que estavam estáveis há semanas em 17%, subiram para 17,31%, próxima do atual nível de 18% ao ano. Para o próximo ano, porém, ainda resta um pouco de otimismo, pois espera-se uma redução nos juros. As estimativas para a Selic, em 2003, permaneceram estáveis em 15%. Quanto ao dólar, depois de uma semana em que a cotação atingiu níveis recordes, o mer-

cado financeiro demonstrou que não só acredita que a moeda brasileira irá se valorizar até o fim do ano, como espera uma cotação estável ao longo de 2003, já com o próximo presidente. De acordo com a pesquisa semanal (Relatório Focus) feita pelo Banco Central com um grupo de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, as previsões para a taxa de câmbio no fim de 2002 subiram de R$ 2,90 para R$ 2,98, ainda longe das recentes cotações. Para o fim de 2003, as previsões do mercado

subiram de R$ 3,00 para R$ 3,03, pouco acima do valor esperado para o fim deste ano. Mais inflação – A c om p anhando as projeções do próprio Banco Central, anunciadas ontem, o mercado elevou a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, em 2002, de 6,64% para 6,76%. As perspectivas para 2003 ficaram estáveis em 5,50%. Quanto ao crescimento da economia, os bancos e financeiras permanecem pessimistas. As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2002 recuaram de

Taxas fecham perto da estabilidade O mercado de juros futuros operou hoje próximo da estabilidade, pois antes não havia acompanhado o exagero da alta do dólar. O assunto de hoje nas mesas de operação foi a declaração do presidente do Itaú, Roberto Setubal, em Washington, de que não tinha dúvida de que o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, será o próximo presidente do Brasil. Diante de uma platéia surpresa, composta por investidores, analistas, empresários e banqueiros, Setubal foi só elogios a Lula. Apesar da queda do dólar

ontem, operadores dizem que ainda é cedo para se afirmar que a escalada no câmbio acabou. "O sentimento ainda é de muita incerteza", disse um experiente profissional. Le ia mais na página 8 DI janeiro – Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 – o mais negociado e o primeiro a vencer no novo governo – fechou o dia estável, a 21,99% ao ano, ante 22,00% de sextafeira. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou mais alto, a 24,90%, ante 24,75% de

sexta. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, o de novembro fechou a 19,27%, ante 19,10% do encerramento anterior; e o de dezembro encerrou a 20,49%, ante 20,52% de sexta-feira. Pela manhã, o Banco Central recomprou 210 mil LFTs com vencimento em 7/5/2003. O volume ficou em R$ 307,2 milhões e o deságio ficou em 2,12%. A procura no leilão foi de 262,8 mil LFTs, equivalente ao valor financeiro de R$ 384,5 milhões, com deságio de 2,12% sobre a demanda total apresentada. (AE)

1,40% para 1,37% e para o crescimento do PIB em 2003 também caíram, de 2,80% para 2,70%. Balança – Em relação à balança comercial, as expectativas estão acompanhando os números semanais apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento. A estimativa média para o superávit da balança comercial em 2002 subiu, de acordo com o levantamento, de US$ 7,5 bilhões para US$ 8,10 bilhões. Para 2003, as estimativas subiram de US$ 9 bilhões para US$ 9,5 bilhões. Da mesma forma, os bons resultados externos estão melhorando as estimativas para o déficit de conta corrente em 2002, que recuaram de US$ 16,7 bilhões para US$ 16 bilhões. Em relação a 2003, também recuaram, de US$ 15 bilhões para US$ 14,85 bilhões. As projeções para o volume de investimentos diretos estrangeiros em 2002 caíram de US$ 16,15 bilhões para US$ 16 bilhões. As estimativas para o ingresso de investimentos diretos em 2003 ficaram estáveis em US$ 16 bilhões. As projeções para o superávit primário do setor público em 2002 ficaram estáveis em 3,87% do PIB e para 2003 mantiveram-se em 3,75% do PIB. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 1 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Comércio fecha em dia de medo no Rio Comércio, escolas, bancos e postos de gasolina de 36 bairros da zona Norte do Rio de Janeiro tiveram de fechar as portas ontem em razão de uma determinação do trafico de drogas. Pelo menos 19 acusados de espalhar boatos foram presos. Traficantes colaram na madrugada de ontem cartazes nas portas das lojas de Madureira determinando o fechamento do comércio na região e ameaçando quem desrespeitasse suas ordens. Avisos, escritos a mão em folhas de caderno, estavam assinados com as siglas do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo com a inscrição: "Mantenha as portas fechadas, ou haverá represálias. CV e PCC." No bairro da Tijuca, bairro de classe média, duas ruas, a Conde de Bonfim e Uruguai, tiveram seus estabelecimentos comerciais fechados. Por volta das 7 horas da manhã três morteiros explodiram nas proximidades da faculdade Estácio de Sá, obrigando a suspensão das aulas.

Dos bairros que tiveram toque de recolher, nove são do subúrbio, inclusive a área do Complexo do Alemão, onde morreu o jornalista Tim Lopes. Além de lojas, escolas também tiveram de interromper as aulas por ordem do tráfico de drogas. No colégio estadual Paulo de Frontin, no Rio Comprido, zona Norte, alunos contaram que um homem telefonou para a diretora ordenando que as aulas fossem suspensas. "Ficou todo mundo desesperado. Todos os pais começaram a telefonar para cá querendo saber se estávamos bem", disse Daise Bernardo, de 16 anos, aluna do terceiro ano do segundo grau. A Polícia Militar, que deslocou todo o seu efetivo para as ruas do Rio, estranha que a atitude esteja se repetindo em diferentes pontos da cidade, inclusive em Niterói e São Gonçalo, no Grande Rio. A corporação acredita que o objetivo da ação foi tumultuar a vida na cidade e espalhar o pânico. O chefe de Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, disse que não

Sérgio Moraes/Reuters

Traficantes determinam toque de recolher em 36 bairros do Rio de Janeiro. Governadora Benedita da Silva (PT) atribuiu tumulto à "manobras" políticas

Motoqueiros encapuzados e armados do CV ameaçaram comerciantes

havia motivo para pânico. "Não tivemos qualquer fato concreto que explicasse o o fato de a população estar com medo", disse. Foram presas 19 pessoas que e encaminhadas à Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Todas teriam ligação com traficantes que ordenaram o fechamento do comércio e de escolas. Parte do comércio dos bairros da zona sul, (Botafogo, Leme, Copacabana, Ipanema, Laranjeiras e Leblon) também foram fechados logo de manhã.

Escolas das redes pública e particular ficaram fechadas na cidade, com medo de retaliação de traficantes de drogas. No colégio Pedro II, unidade Engenho Novo, na zona Norte, os alunos foram orientados a voltar para casa durante o recreio, por causa de um telefonema recebido pela direção. As aulas chegaram a ser retomadas mas, após nova ameaça, o funcionamento do turno da manhã foi suspenso. As ameaças começaram no início da manhã. Segundo comerciantes, a maioria delas foi

feita por jovens em motos ou a pé, alguns encapuzados e armados. Diziam que as ordens partiram de traficantes do Comando Vermelho. O resultado das ameaças foi 20 postos de saúde e 90 postos de gasolina fechados e quatro ônibus foram incendiados. Centenas de postos de combustíveis do Rio também foram obrigados a interromper as atividades nos bairros do Andaraí, Tijuca, Méier, Av. Suburbana, Estácio, Del Castilho, Maria da Graça, Cachambi e adjacências, segundo o Sindicato dos Postos de Gasolina (Sindcomb). Os advogados dos traficantes Fernandinho Beira-Mar, Lídio da Hora, e de Marcinho VP, Henrique Machado, negaram qualquer relação de seus clientes com o fechamento de escolas e do comércio em vários bairro do Rio. Segundo eles, os dois traficantes estão incomunicáveis no quartel do Batalhão de Choque da PM. O advogado do traficante Elias Pereira da Silva (o Elias Maluco), Paulo Cuzuol, nega

qualquer relação de seu cliente com o fechamento do comércio e do Rio de Janeiro. A governadora do Rio de Janeiro Benedita da Silva (PT) afirmou acreditar na existência de "manobras" para prejudicar o processo democrático no Estado do Rio. "Querem espalhar um clima de medo na cidade", disse. Benedita considerou "estranho" o fato de todas as escolas da rede municipal terem sido fechadas às 7 horas da manhã, enquanto as da rede estadual não receberam nenhuma ameaça ou comunicado para o fechamento. Nove pessoas foram presas, acusadas de espalhar boatos pela cidade com ameaças de traficantes. A governadora convocou uma reunião com prefeitos e empresários para discutir o problema. O presidente Fernando Henrique Cardoso disse, em Belo Horizonte que, segundo informações do ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ramos Ribeiro, e do governo do RJ, a situação está sob controle. Dora Carvalho/Agências

PUBLICAÇÃO FOI LANÇADA OFICIALMENTE, ONTEM, NA REUNIÃO PLENÁRIA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

Ricardo Lui/ Pool 7

O diretor-superintendente da Distrital de Santana, Carlos De Lena e o conselheiro nato Enzo Luiz Bertolini, entregaram ontem o livro que conta a história dos 50 anos da Distrital a Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante a reunião plenária da entidade. O livro é mais uma etapa das comemorações do cinqüentenário da Distrital de Santana, iniciadas em outubro de 2001. Segundo De Lena o objetivo do livro é registrar não apenas a história individual de cada um de seus superintendentes, mas também a trajetória da Distrital como um instrumento de fortalecimento dos ideais da ACSP. Carlos De Lena destacou ainda o apoio dado por Burti ao projeto do livro, que resgata também a participação da Distrital no desenvolvimento econômico e social da região, que hoje conta com quase 2,5 milhões de habitantes. "Agradeço ainda a todos que ajudaram na árdua tarefa de tornar esse livro realidade", disse De Lena, citando, entre outros, Evandro Franco, Alessandro Maciel, Leandro da Silva Passos, Ricardo Marcelo Oliveira, Mauro Zepelini, além do Enzo Berto-

A sede da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo foi reinaugurada com a palestra de Jair Jorge Leandro com o tema Queijos e Vinhos. O evento foi coordenado pelo diretor-superitendente da Distrital Moacir Roberto Boscolo e contou Ivan Lorena Vitale da Distrital Penha. Enzo Luiz Bertolini, Helvio Nicolau Moyses e Carlos De Lena

ni "que aceitou o desafio". Também estava presente o subprefeito de Santana/Tucuruvi Helvio Nicolau Moyses. O conselheiro Enzo Bertolini fez um breve resumo do conteúdo do livro, lembrando que ele se enquadra na luta da Associação pela defesa dos princípios da livre iniciativa e do associativismo. O livro relata a história do vínculo da Associação e na interação com a iniciativa privada, comércio e comprometimento com a assistência à população carente. O livro mostra ainda, segundo Bertolini, que a Distrital de Santana colaborou não apenas com o desenvolvimento da região, mas de toda a cidade de São Paulo. "Foram anos que o bairro foi esquecido pelo poder público e a Distrital ocupou um espaço importante para suprir as suas carências e ajudar no desenvolvimento da zona Norte", disse Enzo Bertolini. Alencar Burti não apenas elogiou a edição do livro, mas todo o trabalho desenvolvido pela Distrital Santana para comemorar os 50 anos de traba-

lho da Associação naquela região – e que terá como marco, um jantar nesta sexta-feira. Ele destacou ainda a importância do trabalho voluntário desenvolvido pela Distrital, seguindo um exemplo de 107 anos da Associação, como um diferencial para a nossa sociedade. Burti acrescentou ainda que a Associação e a Distrital Santana refletem os desejos de liberdade de empreender "fundamental para a realização do espírito humano." Para ele, esses ideais não podem ser esquecidos, sob a pena de se por em risco valores fundamentais para a nação e para a família. Finalmente, Alencar Burti agradeceu ao empenho de De Lena e Bertolini para fortalecer esses princípios, reafirmando seu orgulho de liderar não apenas 15 importantes Distritais, mas também outras 396 Associações Comerciais Empresariais (ACEs) que se espalham por todo Estado de São Paulo. "Acredito nesse trabalho e nesses princípios que mantiveram viva e atuante esta entidade por 108 anos", concluiu. Sergio Leopoldo Rodrigues

A Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo entregou 100 cestas básicas à três entidades assistênciais em parceria com o Sincopetro – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo. Foram beneficiadas a Fundação de Amparo a Nefrologia Pediátrica (Fanep), Lar Fabiana de Cristo, Assistência Social Dom José Gaspar, Kibonoie Associação Pró-Excepcional e Kodono-No-Sono (Jardim das Crianças).Todas as entidades atendem crianças carentes da região central. A entrega foi realizada pelo diretor-superintendente da

Divulgação

Distrital entrega cestas básicas

Parceria com Sincopetro beneficia cinco entidades de apoio à crianças

Distrital Centro Roberto Mateus Ordine e pela coordenadora do Conselho da Mulher Empresária Dinah Ordine. O evento teve ainda a participa-

ção da deputada estadual Rosmary Corrêa (PMDB), de diretores, conselheiros da Distrital Centro e representantes das entidades. (DC)

Divulgação

DA DISTRITAL Distrital Santana comemora 50 SEDE LAPA DA ASSOCIAÇÃO REINAUGURADA anos com lançamento de livro ÉCOM FESTA

Arlindo Galgaro, Ivan Vitale, Suzete Boscolo e Ester Corticeiro


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 1 de outubro de 2002

o superintende da Distrital Pinheiros, responsável pelo Salão, Enrico Francesco Cirillo. "O Salão de Artes de Pinheiros a cada ano ganha importância", reconhece Cirillo. Nesse novo espaço, segundo ele, a mostra terá mais destaque, já que as obras poderão ser vistas por entre 15 mil e 20 mil pessoas por dia. "A direção do Salão de Artes assumiu uma postura ousada: levar a arte ao povo", destacou o superintendente. N ú me r o s - Cerca de 200 obras, entre pinturas acadêmicas, moderna e esculturas estarão expostas no mall do Frei Caneca no período de 4 a 17 de novembro próximos. São mais de mil obras inscritas a cada edição. "O evento que era dirigido a artistas principiantes ganhou respeitabilidade e ultrapassou as fronteiras da cidade e do Estado", diz o presidente da Comissão Organizadora e conselheiro da As-

O 15º SALÃO DE ARTES DE PINHEIROS ACONTECE DE 4 A 17 DE NOVEMBRO NO SHOPPING FREI CANECA O Salão de Artes da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Pinheiros comemora a décima quinta edição em grande estilo. O Salão, que começou modesto em 1987, preocupado em revelar jovens talentos da região de Pinheiros, nesses quinze anos ultrapassou as fronteiras da cidade e ganhou prestígio. Os próprios artistas consideram o evento um dos mais importantes e sérios da cidade. E o Salão de Artes da Distrital Pinheiros vem com mais uma novidade. "As obras serão expostas no átrio (mall) do Shopping Frei Caneca, centro de compras que dedica um espaço a outras artes, já que abriga o cinema Espaço Unibanco e a escola de Artes Wolf Maia", diz

Alexandre Meneghini/N-Imagens

Mostra de arte revela novos talentos

O artista plástico Maurício Takiguthi já foi premiado duas vezes no Salão de Artes da Distrital Pinheiros

sociação Comercial, Alfredo do Amaral Maluf. Cada um dos artistas inscritos pode apresentar duas obras. Um júri formado por

No mercado de artes há sete anos, o pintor Tom Ruthz já tem mais de 400 obras catalogadas. Mas sua produção total bate a casa dos 700 quadros. São diversos prêmios, entre os quais o do 5º Salão de Novos Talentos da Prefeitura de Santos e o troféu comendadora Dalva Zanotta, da União Nacional dos Artistas Plásticos, pelo conjunto da obras. Tom Ruthz ganhou em 2001 o 1º prêmio aquisição do Salão de Artes da Distrital Pinheiros, com a pintura acadêmica Sapatos Velhos. Nesse momento, Tom prepara uma retrospectiva dos sete anos de carreira, que poderá ser vista a partir do próximo dia 5 de novembro, na Associação Cristã dos Moços (ACM). "Lá estarão desde os quadros com pintura clássica do início de minha carreira até os contemporâneos a que me dedico hoje", diz. Recentemente, o artista expôs na 21ª Exposição de Artistas Contemporâneos, no

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Artista plástico foi ganhador do primeiro prêmio em 2001

artistas renomados, como professores de arte, leiloeiros e antiquários selecionam e premiam os trabalhos. "As obras são numeradas de acordo com a ordem de inscrição. Cada quadro ou escultura é avaliado e recebe uma nota. A nota de corte é estabelecida de acordo com o número de obras inscritas". diz André Luís Marchesin Gonçalves, da Emigê – empresa que cuida da organização do evento – e diretor da

Asssociação Comercial. "Essa imparcialidade na escolha das obras deu credibilidade ao evento", acrescenta o presidente da comissão julgadora Eugênio Bassi. O artista Maurício Takiguthi, premiado duas vezes no salão, concorda e acrescenta: "o trabalho realizado pelo salão, o critério de avaliação e o resultado apresentado são o reflexo disso". Histó ria - "O artista tem pouca oportunidade de entrar

no mercado. Depois da década de 199, essas barreiras aumentaram ainda mais em razão das sucessivas crises econômicas, que desestimulou o consumidor a investir em obras de arte", diz Eugênio Bassi, que é artista há 40 anos e tem obras espalhadas pelo mundo inteiro. Segundo Bassi, pensando nas dificuldades enfrentadas pelos novos talentos, ele começou, junto com outros pioneiros, como Alfredo do Amaral Maluf – superintendente da Distrital na época – a organizar o evento. "Passaram pelo Salão de Artes de Pinheiros milhares de artistas". Nos últimos 15 anos, talentos como Rita Rabelo, Salvador Rodrigues, Tom Ruthz, Lígia Azevedo Lameirão, Maurício Takiguthi, exibiram sua arte no Salão de Arte da Distrital Pinheiros. "O salto de qualidade do evento pode ser constatado facilmente", diz Takiguthi. "O Salão de Artes da Distrital Pinheiros quase se iguala ao Salão Paulista de Belas Artes, que tem mais de 50 anos", acrescenta Eugênio Bassi. Hoje, o evento consta do calendário oficial da Secretaria de Estado da Cultura. Teresinha Matos

Prêmios vão de medalhas a R$ 2 mil

"Evento trata artistas com seriedade e competência", diz Tom Ruthz

Clube Monte Líbano, ao lado de artistas do quilate de Carlos Araújo, Romero Britto, Tomie Otake, Aldemir Martins e Cláudio Tozzi. Seriedade - Na avaliação de Ruthz, o Salão de Artes da Distrital Pinheiros é sério é funciona como porta de entrada para os novos. "O artista é tratado com seriedade e competência", diz. O artista-plástico participou de três salões da Distrital Pi-

nheiros da Associação Comercial. E já foi premiado em duas delas. Tom, que começou a carreira pintando camisetas em óleo para turistas, é formado em moda e foi empresário do ramo de confecções e guia turístico. Hoje, além de pintor, atua como professor de pintura e desenho e como curador de arte. Recentemente, fez a curadoria da exposição a Saga dos Matizes, que aconteceu na galeria Senarte. (TM)

A Distrital Pinheiros da Associação Comercial no período que antecede ao Salão de Artes se transforma. Os espaços são praticamente todos ocupados com obras e nas proximidades do encerramento das inscrições filas se formam na porta da sede. As inscrições dessa 15ª edição prosseguem até o dia 19 de outubro. Cada artista pode po-

de participar com a inscrição de dois trabalhos. As pinturas 7– acadêmica e moderna – podem ter dimensão máxima de 100 x 100 cm, incluída a moldura. Já as esculturas devem ter altura máxima de 1,50 metro e a base de até 0,80 metro. A premiação em cada categoria prevê a concessão de medalha de ouro, prata e bronze,

Quiosques de loteria sairão da Praça da Sé As obras de recuperação da Praça da Sé prosseguem. Agora a Subprefeitura da Sé vai refazer o piso da Praça em frente ao prédio da agência Sé da Caixa Econômica Federal, CEF. Isso tem gerado um problema: os quiosques do vendedores autônomos de bilhetes, instalados na praça há 40 anos, deveriam ser retirados do local até ontem. Os 82 vendedores, que geram indiretamente 3 mil empregos, estavam ontem ainda sem saber que decisão tomar. "Há um jogo de empurra entre a CEF,responsável pelos quiosques, e a Prefeitura e, por enquanto, não encontramos um local para se estabelecer", diz o vendedor Gabriel Moreira Nunes, que representa os profissionais estabelecidos na Praça da Sé. A Subprefeitura, por sua vez, exige a saída dos vendedores para a recuperação do piso. "Além disso, não há nenhum termo de permissão de uso da Praça, que requer uma concorrência ou licitação", diz Dirceu Marques da Cruz, assessor de imprensa da Subprefeitura. Segundo ele, a Prefeitura já

além de prêmios aquisições e especial com o limite máximo variando de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Todos os anos, cerca de 15 obras são premiadas a cada edição do Salão. Quem quiser mais informações é só entrar em contato com a Distrital Pinheiros, que fica na rua Simão Alvares, 517. Os telefones são 3032-8875 e 3032-8849. (TM)

NOTA

concedeu à CEF um prazo superior ao permitido por lei. "Há uma sinalização que caminha para para a retirada dos quiosques amanhã", disse. Na Praça existem sete quiosques, cada um com doze vagas, abrigando 82 vendedores, que abastecem com bilhetes das loterias estadual e federal vendedores ambulantes, casas lotéricas e a própria população. A cada semana são vendidos 20 mil bilhetes. Esses revendedores autônomos já estiveram estabelecidos em um prédio próximo à Catedral da Sé. "O aluguel era caro e lentamente os profissionais foram ocupando a praça", disse Nunes, que solicita em nome dos demais profissionais um prazo maior para que se organizem para a mudança. Os lotéricos criticaram a CEF que, segundo eles, têm dispensado pouca atenção aos vendedores de bilhetes. "As próprias listas de conferência já não são mais fornecidas pelo banco", lamentou Nunes. A Caixa Econômica Federal informou que vai analisar o caso dos vendedores e sugerir um outro local.(TM)

TENTATIVA DE RESGATE DE PRESOS EM OSASCO Quatro homens tentaram resgatar presos do Centro de Detenção Provisória 2 de Osasco, no Km 19 da Raposo Tavares. Segundo a Polícia Militar, os bandidos que estavam em um Gol e uma Parati dispararam tiros de fuzil e metralhadora contra as muralhas do presídio. Os policiais que estavam de guarda no local revidaram e conseguiram frustrar a fuga. Ninguém ficou ferido e os agressores conseguiram fugir do local.

AGENDA Hoje Sebrae - O vice-presidente da ACSP Carlos R.P. Monteiro participa de reunião ordinária do egrégio conselho deliberativo estadual do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). Às 9 horas, na rua Vergueiro, 1.117/19º andar, Paraíso.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 1 de outubro de 2002

BC joga pesado e o dólar recua 2,97% VENDA DE CERCA DE US$ 300 MILHÕES NO MERCADO IMPEDIU QUE A COTAÇÃO FOSSE A R$ 4

Depois de acompanhar a recente escalada do dólar com modestas intervenções no mercado de câmbio, o Banco Central, BC, mudou de estratégia ontem. Para evitar que o dólar comercial rompesse a barreira de R$ 4, o BC vendeu cerca de US$ 300 milhões no mercado e conseguiu fazer a moeda americana cair quase 3%. Manifestações favoráveis ao candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de pesos-pesados do setor financeiro – como Roberto Setubal (Itaú) e Fábio Barbosa (Real) – também contribuíram para evitar nova rodada de desvalorização cambial. Os demais mercados no Brasil acompanharam o câmbio e tiveram um dia mais tranqüilo. A exceção foi a bolsa de valores, que seguiu o desempenho ruim do mercado de ações nos Estados Unidos. Dólar subiu 25% – O dólar comercial fechou ontem com baixa de 2,97%, cotado a R$ 3,75 para compra e a R$ 3,76 para venda. A moeda americana fecha o mês de setembro com valorização acumulada de 25%, ganho que compensa a queda de 13,5% frente ao real registrada em

agosto. No ano, a valorização do dólar atinge 62,5%. O BC optou por uma intervenção bem mais agressiva ontem. Nas últimas semanas, as vendas diretas de dólares do BC não chegavam aUS$ 50 milhões diários, volume insuficiente para barrar a disparada das cotações. As alternativas para assegurar a liquidez do mercado eram os leilões de linha externa (venda de dólares com compromisso de recompra) e de crédito para exportação. Insinuações – "Parece que o BC achou demais o dólar chegar a R$ 4 e resolveu agir, talvez para fugir das acusações de que estaria deixando o dólar subir com pretensões políticas", afirmou o chefe da mesa de câmbio de um banco europeu, referindo-se a insinuações de integrantes do PT de que o BC estaria permitindo a desvalorização cambial para prejudicar Lula. Com suas intervenções, o BC conseguiu impedir que o dólar subisse em pleno dia de formação da Ptax (média ponderada das cotações) para os vencimentos de contratos de dólar futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, e de contratos de s wa p ca mb i al , ambos hoje. Apoios a Lula – A ação do BC, no entanto, poderia não ter tido sucesso sem os apoios explícitos de banqueiros à candidatura Lula – que aparecem depois de vários empresários,

como Eugênio Staub, presidente da Gradiente, terem declarado voto para o petista. O presidente do Itaú, Roberto Setubal, fez discurso francamente favorável a Lula nos Estados Unidos. Setubal disse não ter dúvidas de que Lula será o novo presidente do Brasil e afirmou que a comunidade empresarial está preparada para apoiar o candidato do PT. No início da noite, no entanto, Setubal tentou amenizar as declarações. Segundo nota divulgada pelo Itaú, Setubal vai votar em José Serra (PSDB). O presidente do banco Real, Fábio Barbosa, disse na semana passada que está tranqüilo em relação ao projeto de Lula. Até a primeira-dama, Ruth Cardoso, disse que a eleição do petista não seria um desastre. Datafolha – Segundo operadores, o fato de Lula aparecer a um ponto da vitória no primeiro turno na pesquisa do Datafolha divulgada no fim de semana favorece a formação de uma ampla rede de apoio ao PT nessa reta final. Por isso, muitos bancos podem estar vendendo dólares a cotações mais altas agora, para evitar prejuízos na semana que vem caso uma vitória do PT seja confirmada. A lógica é a seguinte: se Lula vencer no primeiro turno, deve anunciar logo sua equipe econômica. Ela pode até não agradar aos investidores, mas

pelo menos os analistas poderão identificar a linha a ser adotada pelo PT. Não é à toa que a lista de candidatos para a equipe de Lula não pára de crescer: o mercado fala em nomes como o do exdiretor do BC e atual diretor do Itaú Sérgio Werlang, do consultor Antoninho Marmo Trevisan e do economista Luiz Gonzaga Beluzzo, entre muitos outros. O quadro, porém, pode mudar caso as novas pesquisas de intenção de voto (como a do Ibope que deve sair na noite de hoje) indicarem nova tendên-

cia. A expectativa em relação ao debate de quinta-feira na Rede Globo tem pouca influência sobre os negócios por enquanto, pois sua repercussão aparecerá somente no fim de semana, nas urnas. Risco melhora – O recuo do dólar fez melhorarem os indicadores de risco brasileiros. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa, tinham alta de 1,03% às 18 horas, cotados a 49,25% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País caía 1,65% no horário, para 2.385 pontos-base, também segun-

do a Enfoque. Bolsa cai com NY – Já a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, seguiu o mau desempenho de Wall Street e fechou em baixa pelo terceiro pregão consecutivo. A bolsa paulista encerrou os negócios com queda de 1,07%, Ibovespa em 8.622 pontos e giro financeiro de R$ 466,8 milhões. Com este resultado, a Bovespa agora acumula queda de 36,4% no ano. Em setembro, a bolsa teve perdas de 16,9%. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 1,11% e o Nasdaq fechou com baixa de 1,80%. Rejane Aguiar

Bolsas da Europa despencam As bolsas de valores da Europa iniciaram a semana com grandes perdas, abaladas por uma possível ação militar americana no Iraque e por temores sobre a recuperação econômica mundial, cada vez mais incerta diante dos recentes alertas de lucros das empresas. O mau desempenho do mercado acionário dos EUA, que abriram o dia em forte baixa, também pioraram o humor dos investidores. "Os alertas sobre lucros nos Estados Unidos, o aumento da deflação, o alto preço do petróleo e temores de guerra no Iraque estão afligindo a cabeça das pessoas", disse Avinash Persuad, chefe global de pes-

quisa do State Street Bank. Eleição preocupa – Os investidores espanhóis incluíram mais um ingrediente de preocupação: a eleição brasileira. A Bolsa de Madri fechou em queda de 3,53%, pressionada pelas preocupações com as empresas de maior exposição na América Latina. Com a provável vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição presidencial este domingo, os investidores estão preocupados com relação as perspectivas para a maior economia da América Latina, onde as maiores empresas espanholas têm enorme exposição (Telefónica: -5,51%; BBVA: 4,43% e SCH: -4,44%).

Londres – O índice FT-100 da Bolsa de Londres em cerrou com desvalorização de 4,75%, em 3.721,8 pontos, nível mais baixo desde 31 de julho de 1996. A queda se acentuou depois da divulgação, nos EUA, do índice de atividade industrial dos gerentes de compras de Chicago (48,1 em setembro, de 54,9 em agosto). Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 5,87%, em 2.777,45 pontos, nível mais baixo desde 17 de novembro de 1997. O sentimento no mercado francês sofreu o impacto das quedas nos EUA. Em Frankfurt, a história não foi diferente: a bolsa perdeu 5,13%. (MM/Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Mulheres começam a invadir o mercado profissional de TI MESMO EM MINORIA, AS MULHERES JÁ OCUPAM CARGOS EXECUTIVOS NAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA

Divulgação

Elas continuam sendo minoria, mas deixaram de ser raridade. Já é possível encontrar mulheres ocupando cargos de gerência, diretoria e presidência na área de telecomunicações, tecnologia da informação, informática e Internet de grandes corporações. Segundo a pesquisa Benchmarking de Gestão de Capital Humano, da Deloitte Touche Tomatsu, do total de profissionais nos cargos de gerência em tecnologia e telecomunicações, as mulheres ocupam atualmente 31,5% das vagas. Nesse patamar encontra-se a gerente de marketing da Adobe Systems para a América Latina, Monserrat Petit. Com passagens profissionais pela Escócia, Estados Unidos e França, a executiva espanhola veio chefiar a filial Brasil há um

ano e meio e em seguida foi promovida para a gerência de marketing na América Latina. Segundo a executiva, há menos mulheres ocupando cargos de chefia na área de tecnologia da informação no Brasil. "Há uma cultura bem machista em comparação com os outros países", diz Monserrat. A profissional conta que enfrentou o preconceito dos colegas com cargos de importância equivalente ao chegar aqui. "Tentaram me usar como assistente. Tive que me impor e mostrar quais eram as minhas reais funções", lembra. Ela defende que é importante haver um equilíbrio de mãode-obra por sexo nas empresas. "A visão de homens e mulheres é bem diferente, enriquece a empresa", diz. Equilíbrio – A opinião é compartilhada pela head hunter da consultoria de recursos humanos Asap, Renata Dolabella Fabrini. "As mulheres suavizam o corpo gerencial e apresentam uma visão dife-

rente da dos homens, o que pode colaborar bastante para o crescimento de uma corporação", afirma Renata. Ela diz que a mulher precisa ter uma postura “positivamente agressiva”, além de uma qualificação muitas vezes superior, para não sair em desvantagem na briga por um lugar no mercado de trabalho. "Na disputa pela mesma posição elas devem apresentar muita habilidade e segurança técnica. Para entrar num mercado dominado por homens, a mulher deve estar ciente de sua competência, estar sempre atualizada, ter um posicionamento seguro e não ser frágil ou ter medo", diz Fabrini. Multifunções – Para a gerente de marketing da IDC Brasil, Vanessa Cabral, aos poucos, as mulheres estão dominando esse mercado. "As mulheres têm vantagens sobre os homens, como dinamismo e flexibilidade, características cada vez mais procuradas pelas empresas", afirma Vanessa. A executiva é responsável pela definição de todo o programa de pesquisas da IDC Brasil. E em breve estará coordenando um projeto junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), elaborando propostas para o novo

Vanessa Cabral, da IDC, vai trabalhar no desenvolvimento do modelo de concessões da Anatel

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modelo de concessão 20062010. "É uma grande responsabilidade", afirma orgulhosa. Presidência – O sexo frágil está subindo os degraus do poder. Mas uma coisa ainda é realidade: quanto mais alto é o cargo, menor é a quantidade de mulheres. De acordo com a pesquisa Benchmarking, do total de profissionais nos cargos de diretoria e presidência, por exemplo, as mulheres ocupam apenas 12,73%. Na Brasil Telecom, a presidência é ocupada por uma mulher: a italiana Carla Cico. Solteira por opção, chefia uma

terça-feira, 1 de outubro de 2002 Divulgação

10 -.INFORMÁTICA.

empresa de telefonia fixa que presta serviços locais e de longa distância para 10 estados brasileiros, numa área de atuação que corresponde a 33% do território brasileiro. Tsuli Narimatsu

Monserrat, gerente marketing da Adobe na América Latina, trabalhou nos EUA, França e Escócia

Vendas mundiais de chips crescem, mas em ritmo lento As vendas mundiais de chips cresceram 2,2% em agosto, se comparado com as vendas do mês de julho. A comercialização atingiu US$ 11,93 bilhões, segundo o grupo World Semiconductor Trade Statistics (WSTS). O dado é um sinal de que o setor de microprocessadores está se mantendo firme, apesar da crise no setor de Tecnologia da Informação (TI). O grupo WSTS, organismo oficial das empresas do setor, disse que o crescimentio mês a mês foi um pouco inferior ao registrado no mês de julho, quando as vendas aumentaram 2,8%, se comparadas com

junho. "Pelo menos os números de agosto ainda mostram crescimento", disse um analista de um banco de investimentos com sede em Londres, na Inglaterra. Em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas no mês de agosto deste ano cresceram 14,2%. Mês – Os investidores estão olhando primeiramente para o crescimento mensal das vendas, pois a indústria de semicondutores está passando por uma fase difícil com uma queda acentuada na demanda mundial por bens acabados como os telefones celulares e os computadores pessoais.

A principal preocupação do setor é se a demanda continuará a se manter firme com os sinais de fraqueza no tradicionalmente favorável período de festas de fim de ano. "As pessoas estão realmente esperando pelos números de setembro", afirmou o analista. Uma performance sazonal normal mostraria as vendas em setembro melhores do que as do fraco mês de agosto, caracterizado pelo fim das férias de verão, pois os fabricantes de equipamentos eletrônicos começam a montar os seus estoques para as festas mundiais de final de ano. (Reuters)

Para economizar na fabricação de motores e eletrodomésticos Reduzir o custo de produção e aumentar o desempenho de dispositivos elétricos como motores, eletrodomésticos e hidrogeradores. Este é um dos objetivos do LMAG2D, um software desenvolvido pelo Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado da Escola Politécnica. Pioneiro no estado de São Paulo, o software é também destinado ao ensino e à pesquisa acadêmica. Com o LMAG2D, é possível a realização de protótipos virtuais, reduzindo-se assim custos e tempo necessários para se chegar ao produto final de dispositivos elétricos. "O software

calcula os campos elétricos e magnéticos em baixa freqüência, baseado no método dos elementos finitos", explica o professor Sílvio Nabeta. Em poucas palavras, o método citado consiste na divisão do problema estudado em pequenos elementos e na aplicação, nestes, das equações pertinentes ao fenômeno abordado. Essa aplicação se faz de maneira discreta, não contínua, o que acaba gerando um sistema matricial de grande dimensão, cuja solução só é possível pelo uso do computador. O LMAG2D já está disponível para uso, embora se encon-

tre em fase de constante atualização. Num primeiro momento, porém, o objetivo é a aplicação da ferramenta na pesquisa, prestação de serviços e também no ensino. Softwares – Aos projetos do Laboratório também se adicionam os softwares PCAM e Ground 3D, para o aterramento de estruturas e equipamentos. O aterramento é necessário para a prevenção de acidentes, como choques que podem atingir usuários de metrôs, num fenômeno igual ao dos chuveiros, quando a pessoa sofre descarga elétrica ao girar a torneira. (Agência USP)

SITE ENSINA A USAR COMPUTADOR DE CASA PARA DIVERSÃO

HP CRIA DIVISÃO PARA ÁREA DE IMPRESSÕES COMERCIAIS NO PAÍS

EMPRESAS FALAM DE EXPERIÊNCIAS COM CRM EM FÓRUM

O site ABC do PC, da Euro RSCG Interaction, foi criado para ensinar os internautas a usarem o PC para a diversão. O objetivo é apresentar de forma didática todos os recursos que o computador pode oferecer para o entretenimento. Entram na lista e-mails, música, cartões, fotos, jogos, chat e Internet. Cada link sobre os temas acima remete a uma página explicativa. O endereço é www.abcdopc.com.br.

A divisão Indigo da HP, que cuida da área de impressão comercial, está começando as suas operações no Brasil. A nova divisão vai unir as soluções da empresa em sistemas e serviços de tecnologia da informação ao segmento de impressão digital em cores. O objetivo da HP é liderar o setor, comercializando para grandes corporações, agências de comunicação e empresas especializadas em impressão.

A IBC, empresa especializada em informação empresarial, vai promover nos dias 15 e 17 deste mês um fórum para falar sobre CRM, sistemas de gestão de relacionamento com clientes. Serão apresentados 20 casos práticos de utilização do CRM. Empresas como Citibank, Ipiranga, Gol, Saraiva e Brasil Telecom vão falar das suas experiências. Informações podem ser obtidas no site www.ibcbrasil.com/crm.

NOTAS


12 -.CONSULTORIA.

Protestar título é alternativa para a cobrança de dívida de fundos (somente as alínea 11 e 12), o titular da conta coroje, com todas as dificul- rente terá seu nome inscrito dades econômicas que no cadastro nacional de enfrentamos, é comum ouvir emissores de cheques sem empresários reclamarem do fundo, ficando impossibilitanúmero de clientes que dei- do de abrir ou movimentar xam de pagar suas dívidas. conta corrente em instituição Muitos empreendedores financeira. No caso de devoquestionam se existe uma lução de cheque por outras forma viável para realizar a alíneas (exceto as mencionacobrança de tais dívidas. Uma das 25, 28 e 31), o credor pode alternativa para esse tipo de apresentá-lo para protesto problema é o envio do título no cartório, ficando apenas de crédito ou seja, do docu- impedido de depositar tal mento representativo da dí- cheque novamente. vida – cheque, duplicata etc– Lembramos ainda que é espara o protesto. sencial, para que o devedor Por meio do protesto, um possa ser intimado pelo cartítulo de crédito, que pode tório a pagar sua dívida, que o ser uma duplicata de venda credor tenha alguns dados ou de prestação de serviço, dele (número do RG e do CPF, uma nota promissória, um endereço completo). Tais dacheque, entre outros, é enca- dos poderão ser solicitados minhado ao Cartório de Pro- acompanhados de docutesto de Títulos (órgão estatal mentos que comprovem as ligado à Administração Públi- informações do cliente, como ca). Esse órgão faz a intima- comprovante de residência – ção do devedor para efetuar conta da concessionária de o pagamento da dívida repre- energia elétrica em nome do sentada pelo título de crédi- devedor e documentos. Note to. Se ele não o fizer, será re- que várias empresas solicigistrado contra ele um ato tam a apresentação dos dorestritivo de crédito e passam cumentos originais e cópias, a correr contra o devedor os ficando com as cópias, uma juros moratórios estabeleci- vez comparadas com os origidos em lei. nais. Tal exigência, no caso de Caso o devedor não pague, venda a prazo, deve ser inforo Cartório de Protesto de Tí- mada ao consumidor com tulos inscreverá contra o de- antecedência, através de carvedor uma restrição. Quando tazes fixados em áreas bem o nome dele for consultado visíveis do estabelecimento pelos órgãos de Defesa do comercial do credor. Crédito (tais como o SPC e SELocal de protesto – O local RASA), poderá ser para protesto do tíimpedido de efe- Para cobrar tulo é a praça (ou cituar novas com- clientes, é d a d e ) d e p a g apras a prazo ou ain- preciso estar mento, ou seja, o da que conseguir atento ao local previsto no motivo do não realizar operações pagamento do documento (título de financiamento, débito de crédito) para seu enquanto a dívida pagamento. Caso não for paga. não conste o local de pagaNegociação de títulos – E mento no referido título, este se o título tiver sido encami- deverá ser protestado na cinhado para cobrança ou des- dade onde o devedor mora, conto através de uma institui- ou ainda, caso não haja esta ção financeira? No caso de indicação, no local da emisnegociação de título de cré- são do referido título. dito, o encaminhamento paEm cidades onde existe ra protesto é realizado direta- mais de um cartório de promente pela própria institui- testo de títulos, o título deveção financeira, conforme os rá ser encaminhado ao servitermos do contrato firmado ço de distribuição, ou seja, o entre ela e o credor de tal tí- órgão criado em lei e mantido tulo (lojista ou fabricante). pelos cartórios de protesto Uma consideração importan- que definirá em qual deles o te a ser feita nestes casos é título será protestado. que, se houve a antecipação Prazos – Uma vez que o tídos recursos representados tulo é recebido no Cartório de pelo título para o credor (des- Protesto de Títulos, ele será conto de duplicatas ou de protocolado no prazo máxicheques, por exemplo), no mo de 24 horas, ou seja, o Carcaso da falta de pagamento o tório terá esse tempo para encredor responderá como ava- viar a intimação ao devedor. lista do devedor junto à insti- Por isso é importante ter totuição financeira, além de ter dos os dados do devedor. Ele descontado sobre os valores será intimado pessoalmente antecipados a taxa de juros pelo cartório através de um praticada pela referida insti- funcionário ou por carta retuição financeira. gistrada com aviso de recebiOs protestos dos cheques mento ou ainda, nos casos – Conforme já mencionamos, em que o devedor não resida os cheques também são títu- mais no endereço informado, los de crédito passíveis de se- através de edital (anuncio rem protestados. Entretanto, veiculado em jornal local de no caso de cheques, é neces- circulação diária e afixado nas sária sua apresentação ao dependências do cartório de banco emitente, via desconto protesto). Após a intimação, o do cheque na boca do caixa devedor terá o prazo de três ou então através de depósito dias para efetuar o pagamenem conta corrente. to da dívida. Uma vez devolvido, o creCustos – No Estado de São dor deverá verificar o motivo Paulo, desde 30 de março de de tal devolução. Para isto é 2001, com a entrada em vigor necessário observar o código d a L e i E s t a d u a l n . ° (número com dois algaris- 10.710/2000, as despesas mos) preenchido no verso do com o pagamento de taxas e cheque pelo banco. Isto é im- demais despesas serão de portante, pois não serão pro- responsabilidade do devetestados cheques devolvidos dor. Isto quer dizer que o crecom a alínea 25 (talão de che- dor não terá de pagar ou deque bloqueado), 28 (cheque positar nenhum valor para fasustado com apresentação zer valer seu direito de prode Boletim de Ocorrência), e testar um título vencido e não 31 (cheque com erro de pre- pago, exceto se ele, credor, enchimento na unidade mo- desistir do protesto. netária, por exemplo cheBoris Hermanson ques preenchidos em dólar). é consultor do Sebrae (Serviço Também devemos notar Brasileiro de Apoio às Micro e que, no cheque devolvido Pequenas Empresas) de São Paulo duas vezes por insuficiência

H

Boris Hermanson

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terça-feira, 1 de outubro de 2002

Mercedes Benz faz exposição itinerante de caminhão no País MONTADORA E BANCO DAIMLERCHRYSLER QUEREM ATRAIR PEQUENO EMPRESÁRIO O banco DaimlerChrysler, a montadora Mercedes Benz e a rede de concessionários da marca estão promovendo exposições itinerantes de caminhões em todo o País. O objetivo é aproveitar o momento de crise para apresentar os produtos aos pequenos e médios empreendedores. "Quando a situação melhorar, as pessoas, com certeza, vão nos procurar para consolidar a compra", afirma José Licciardi, gerente de marketing do banco. O programa funciona da seguinte forma: os profissionais da montadora e da concessionária de determinada região fazem uma pesquisa sobre os modelos de caminhões e vans

que mais interessam ao empresariado local. Com os dados do estudo, eles montam a exposição itinerante que pode ficar três ou quatro dias no lugar. Este ano, a mostra já esteve no Ceagesp (Central de Abastecimento do Estado de São Paulo) e nos Ceasas de Curitiba, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro etc. Proximidade – S e g un d o Licciardi, uma das vantagens do projeto é a proximidade da montadora, do banco e das concessionárias com os consumidores. "Não estamos pensando em vender agora, estamos estreitando relações com os clientes e incentivando-os a fazer um planejamento de médio prazo para, por exemplo, trocar o caminhão quando a situação econômica melhorar", afirma. Atualmente, 75% da carteira de clientes da entidade são empresas.

Os funcionários do banco DaimlerChrysler prestam um tipo de assessoria financeira aos pequenos empresários. Eles vão para os locais das exposições munidos de computadores portáteis para fazer uma demonstração dos financiamentos que a instituição oferece. Hoje, há três tipos de serviços: o Finame, o CDC e o leasing. Segundo Licciardi, para os empresários de pequeno porte, o financiamento mais atrativo é o Finame, que tem subsídio do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social). O empreendedor que fizer um empréstimo tipo CDC para comprar um caminhão modelo 1720/48-M96, que custa R$ 91.209,07, dando 20% de entrada, dividido em 24 parcelas, vai pagar uma prestação inicial de R$ 4.227,12. Quem optar pelo Fi-

name, nas mesmas condições do CDC, vai desembolsar R$ 3.868,26 para custear a primeira parcela. Projeções – Todos essas projeções podem ser feitas na exposição itinerante. "O consumidor vê o modelo que quer e diz como quer fazer o pagamento. O cálculo é feito na hora", conta Licciardi. Se a pessoa se interessar e levar a documentação rápido ao banco, a resposta da proposta pode sair em até dois dias. O programa deve continuar no próximo ano. "Nossa intenção é continuar investindo no projeto", conclui o executivo. Outra iniciativa do banco, este ano, foi a entrada na Fórmula Truck. A entidade está presente em todas as corridas. Eles oferecem camarotes vips para os clientes mais importantes. Cláudia Marques

Voluntários vão orientar pequenas empresas

Programa Via Design é implantado em Minas

Os empresários mineiros estão prestes a ganhar novos aliados para a viabilização e o bom desenvolvimento de seus negócios. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), por meio do AVE (Aconselhamento Voluntário Empresarial), iniciou o recrutamento de voluntários executivos aposentados ou ainda na ativa, para formar um grupo de conselheiros dispostos a oferecer aconselhamento gratuito às micro e pequenas empresas. “Esperamos, dentro de um mês, estar com toda a infraestrutura montada e os voluntários selecionados para começar o nosso trabalho”, afirma Charles Schick, profissional que está implantando o programa no Sebrae em Minas Gerais. Modelo americano – Schick traz para o Brasil o conceito do Score (Service Corps of Retired Executives), entidade que existe há 37 anos nos Estados Unidos. O Score tem 14 mil executivos – homens e mulheres – aposentados que prestam serviços voluntários em 400 escritórios no país. No ano passado, o Score realizou 325 mil atendimentos diretos e 80 mil por meio de consultas na Internet a pequenos empresários americanos. Uma das ações fundamentais do Score nos Estados Unidos, destacadas pelo conselheiro, é o trabalho junto a Small Business Association,

Fazer com que os empresários agreguem valor a seus produtos, usando o design não só como um diferencial estético, mas como fator de competitividade no mercado nacional e nas exportações. Esse é o propósito do programa Sebrae Via Design, que está a todo vapor. O programa pode ganhar novo impulso com a criação de centros de design em todo País. De acordo com a gerente de Tecnologia e Gestão do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Mara Veit, a instituição está organizando uma oficina de design em vidro em Poços de Caldas, Minas Gerais, ainda este ano. Outra de calçados teve início, em Belo Horizonte, capital mineira, e duas estão em andamento: uma do setor moveleiro, em Ubá, que termina este mês, e outra de confec-

que consiste na avaliação de potencialidade e recomendação a bancos para obtenção de empréstimos. No Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, três em cada dez novos negócios chegam ao quinto ano de vida e quase a metade fecha no segundo ano. Segundo o conselheiro, a ajuda dos executivos voluntários será fundamental para reduzir o índice de mortalidade das pequenas empresas. Conhecimento básico sobre as características do comportamento empreendedor, estrutura de plano de negócios, pesquisa de mercado, marketing, análise de investimentos, custos fixos e variáveis, formação de preço, análise de capital de giro e fluxo de caixa, estão entre os requisitos solicitados ao voluntário. Ele também deverá ter visão geral da economia do País, para poder avaliar o potencial de sucesso do novo negócio. Todo lugar – A meta é implantar o programa em nove estados brasileiros nos próximos três anos. Cada estado terá um líder responsável. Em Minas Gerais, haverá um conselheiro em cada posto de atendimento. Bom para os micro e pequenos empresários, bom também para os voluntários. “Nos sentimos úteis e podemos multiplicar um enorme conhecimento acumulado ao longo de toda uma vida de experiência profissional”, afirma Schick. (ASN)

ção, em Divinópolis. As oficinas têm sido um instrumento para introduzir o design nas pequenas indústrias mineiras. Desenvolvidos em parceira com o Senai (Serviço Nacional da Indústria) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, os cursos têm duração de dez meses. Dez empresas do setor são selecionadas. É feito um diagnóstico sobre cada uma e depois os empresários passam por capacitação teórica. Um consultor – designer – presta atendimento e deixa a cada um dos participantes um dever de casa. No final dos dez meses, cada empresa deverá ter desenvolvido pelo menos dois produtos. "A estratégia do Sebrae é fazer os empresários perceberem a importância do design como diferencial de beleza e funcionalidade", diz Mara. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 2 Apresentação do Empretec – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: três horas, das 19h às 22h. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Dia Dia77 Matemática financeira – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: doze horas, das 18h30 às 21h30. Inicia no dia 7 e termina no dia 11. Local: Adeval, rua Líbero Badaró, 471, Centro. Preço: R$ 290 (associados e estudantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3241-0155.

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO!

REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

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terça-feira, 1 de outubro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Americanas.com começa a utilizar tecnologia 3D no comércio eletrônico O RECURSO PERMITE QUE OS PRODUTOS SEJAM MELHOR VISUALIZADOS ANTES DA COMPRA

A Lojas Americanas.com começou a utilizar a tecnologia 3 D no e-commerce. A empresa é uma das primeira a usar o recurso no Brasil. A tecnologia permite que os produtos sejam visualizados em detalhes no portal antes da compra. Basta o usuário clicar sobre a imagem e arrastar o mouse para movimentar o objeto. Ao invés de ver apenas fotos frontais dos aparelhos, o cliente pode visualizar partes laterais, supe-

Nova campanha publicitária da Nokia destaca produto GSM Na esteira da entrada das operadoras de telefonia móvel Oi e da TIM, a Nokia está lançando sua nova campanha de marketing, destacando a empresa como fornecedora da tecnologia GSM. De cunho institucional, com a divulgação de produto em segundo plano, a campanha traz o novo conceito "Nokia Fala por Você", em substituição ao anterior "Nokia: Todo Mundo só Fala Nele". A campanha deve ser sustentada até o Natal, período de melhor venda de aparelhos celulares no Brasil. A estratégia faz frente aos concorrentes Motorola e Samsung, que lançaram suas campanhas institucionais há mais tempo, e Sony Ericsson, que chega este mês à mídia com peças publicitárias também de apelo institucional. A Nokia tem apenas um modelo GSM de fabricação local, mas usou na campanha os modelos com maior número de funcionalidades, que chegarão ao Brasil, via importação, entre outubro e novembro. Aparelhos que suportam mensagens multimídia (MMS, sigla para Multimedia Messaging Service) e GPRS (General Packed Radio System) são alguns dos destaques do portfólio. (AE)

riores e inferiores do produto, de acordo com a sua curiosidade. "Também é possível aproximar a imagem para analisar algum detalhe do produto", diz o gerente de comunicação da empresa, Beto Ribeiro. Cinco mercadorias já podem ser visualizadas dentro do novo sistema, no site americanas.com.br. O assistente pessoal Treo 90, da Handspring, é um dos objetos apresentado em tecnologia 3D, facilitando a verificação da sua espessura e também do seu tamanho. Segundo Ribeiro, o objetivo é tornar ainda mais seguro o processo de seleção de produtos por parte dos consumido-

res. "A tecnologia é uma ferramenta estratégia no comércio eletrônico e é nossa preocupação oferecer facilidades para que os clientes comprem com o máximo de informações", diz o gerente de comunicação. A empresa pretende implantar em breve também o recurso de video streaming, através do qual os objetos podem ser vistos em movimento. Por enquanto, o sistema é utilizado apenas no espaço virtual dedicado aos brinquedos. Mundo – O uso de tecnologia 3D no comércio eletrônico é uma tendência mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, o recurso já é utilizado em larga

escala pelas empresas que vendem na Internet. "É uma nova etapa do comércio eletrônico, que passa a oferecer mais interatividade com o cliente", afirma o gerente Beto Ribeiro. A Americanas.com, ao lado do Submarino, é uma das refe-

Software interliga estoque e setor financeiro da empresa Muitos micro e pequenos empresários do comércio ainda resistem à idéia de administrar seus empreendimentos com os novos softwares de gestão oferecidos pelo mercado. O que eles não sabem, porém, é que esses programas vieram para trazer vantagens na rotina de trabalho diária e também para reduzir custos. Para supermercados de pequeno porte, por exemplo, a empresa Gemco, especializada na gestão de empresas comerciais, elaborou, em parceria com a Microsoft e a Associação Brasileira de Supermercados

(Abras), um software que faz a gestão completa e simultânea de compras, vendas, estoques e compromissos a pagar e a receber. O diretor comercial da Gemco, Ricardo Carlotto, explica que a grande vantagem do software é esta ação simultânea de fornecimento e controle de informações para a gestão do empreendimento com até dez check-outs. Segundo Carlotto, quando um comerciante já tem um histórico de suas vendas, estas informações já são captadas pelo software a partir de sua instalação. Ele sabe quais os produ-

tos o estabelecimento costuma comprar. Assim, evita que sejam adquiridos itens com pouca aceitação. Quando o comerciante compra um lote de mercadorias, o software já deixa um pedido aberto aguardando a quantidade previamente determinada. Esta é registrada e gera um estoque e um compromisso de compras a pagar, evitando a necessidade de transferir informações do software de compras para o financeiro. O custo do software é de R$ 2,5 mil e a Gemco fornece o treinamento para usuários. Paula Cunha

Escola faz computador 128 vezes mais veloz que os convencionais Um computador cerca de 128 vezes mais rápido que uma máquina convencional. Assim é o equipamento que está sendo montado pelo Grupo de Interação Fluído-Estrutura e pelo Grupo de Dinâmica dos Fluídos-Computacional do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP. A nova facilidade agilizará a realização dos pro-

jetos desenvolvidos pelos dois grupos, possibilitando a resolução de cálculos complexos num curto período de tempo. “A diferença é de 10 a 20 dias para apenas algumas horas”, explica o professor Fábio Saltara, integrante dos grupos. O aumento da velocidade no processamento dos cálculos será resultante do trabalho conjunto dos 128 processado-

res presentes no novo computador. Como numa linha de montagem, um cálculo complexo é dividido em muitas partes simples, cada qual resolvida por um dos processadores. O trabalho é necessário para a análise tridimensional do escoamento de fluidos, tanto água como ar, ao redor de aeronaves e estruturas marítimas e oceânicas. (Agência USP)

SINDIPEÇAS TEM UM NOVO PORTAL DE COMPRAS

ENTIDADE DEVE GANHAR PODER DE NEGOCIAÇÃO

SINDICATO INVESTIU US$ 1 MILHÃO NA CRIAÇÃO DO SITE

ASSOCIADOS VÃO PAGAR MENSALIDADE DE R$ 500 A R$ 3 MIL

O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), que reúne cerca de 500 empresas de autopeças, colocou hoje em operação o portal Sindipeças Compras, ambiente eletrônico para administrar as aquisições de insumos e matérias-primas do segmento, que anualmente movimenta R$ 18 bilhões. A idéia surgiu há mais de um ano na entidade e foi implementada agora. (ASN)

O Sindipeças pensa em aproveitar a reunião de empresas (que estarão representadas no portal) para ganhar poder de fôlego na negociação com os seus fornecedores, além de agilizar o processo, gerando ganhos em todos os níveis da cadeia do segmento de peças. As informações são de Paulo Butori, presidente da associação. O portal é fechado e só faz transações entre as autopeças e seus fornecedores de insumos.

O Sindipeças investiu US$ 1 milhão entre aluguel da plataforma, máquinas e pessoal. Segundo a entidade, assim que atingir 10% do volume de compras do setor, ou cerca de R$ 2 bilhões, o portal já será "auto-sustentável", o que deve acontecer num período de dois anos. "Qualquer comunidade de comércio eletrônico precisa movimentar de R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões para ter massa crítica e se viabilizar", afirma Rodrigues. (ASN)

As empresas associadas do Sindipeças, que representam 95% da produção de autopeças do País, poderão escolher entre quatro planos diferentes para se integrar ao portal, com custos que variam de R$ 1 mil a R$ 6 mil para instalação e mensalidades de R$ 500 a R$ 3 mil. A entidade ainda não mensura os custos e vantagens para as empresas que se associarem, mas diz que o uso dessa tecnologia é um processo sem retorno. (ASN)

rências em e-commerce no Brasil. A empresa mantém uma loja de departamento virtual com 16 categorias de produtos divididas em 320 linhas. A Americanas.com não divulga os investimentos feitos na aplicação da tecnologia 3D.

Além do Treo, podem ser visualizados com o novo recurso um DVD Player Philips, um Philishave Philips, uma batedeira da marca Walita e um canivete laser point com 14 funções, da Wenger. Isaura Daniel

Professor da USP cria robô para atuar em cirurgias O engenheiro naval Toshi Ichi Tachibana, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), está desenvolvendo o projeto de um robô para ser usado em operações cirúrgicas. O robô será comandado pela fala do médico. É a primeira máquina desse tipo construída com tecnologia brasileira. A primeira fase, a construção do braço mecânico, já foi realizada, e de acordo com as pesquisas, os primeiros modelos atuarão na cirurgia de laparoscopia. Os responsáveis serão os alunos de pós-graduação de mecatrônica da Poli, e o beneficiado será o Hospital Universitário da USP (HU), que já tem uma sala reservada para os futuros ajudantes. O docente já tem um histórico no HU. Supervisionou toda a reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de pediatria do hospital, e pretende encaminhar estagiários da Poli para trabalhar na manutenção dos equipamentos. A reestruturação da UTI, que funciona há dez anos, custou R$ 1,1 milhão, entre reformas físicas e aquisição de aparelhos, equipamentos de monitoração. Tachibana julga necessário o treinamento de funcionários e

estagiários da área de saúde para manusear os aparelhos. No setor de UTI pediátrica monitores serão acoplado aos leitos, todos em rede conectados a uma central. Informações sobre o paciente podem ser controladas de qualquer um dos computadores e, a qualquer anomalia nos sinais vitais, dispara um alarme numa central. Além dos 16 leitos prontos para entrar em operação, outros quatro aguardam os últimos equipamentos. Humano – Outro diferencial da unidade pediátrica é o fator humano. A unidade foi idealizada pensando no bemestar dos pais dos pequenos pacientes, cuja presença, segundo o diretor da pediatria, o doutor Alfredo Elias Gilio, é fundamental na recuperação das crianças. Ele diz que o hospital segue a tendência recente de humanização da medicina, um esforço no sentido de aprimorar não só a técnica, mas principalmente a qualidade das relações humanas. Um exemplo de como esses dois fatores podem andar juntos, e com muito sucesso, é a união dos projetos ousados do professor Tachibana com a sensibilidade dos médicos do hospital. (Agência USP)

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terça-feira, 1 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Mais dois segmentos querem ISS menor A Federação de Serviços vai pedir a inclusão das empresas de telemarketing e eventos no projeto da Prefeitura que prevê redução do imposto

A Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp) vai pedir a inclusão de pelo menos dois setores na lista preparada pela Prefeitura que serão beneficiados pela redução do ISS. A redução do imposto municipal está prevista no projeto de autoria da Secretaria de Finanças. O projeto será

enviado à Câmara Municipal nos próximos dias. "A idéia é sugerir o enquadramento de empresas de telemarketing e promoção de eventos, que praticamente desapareceram da cidade de São Paulo nos últimos anos", informou ontem o vice-presidente da Fesesp, Luigi Nese.

O projeto da Prefeitura prevê a redução de 5% para 2% do ISS para dez categorias de serviços. As medidas têm como base a emenda constitucional 37, aprovada em junho pelo Senado. Com ela, a partir de janeiro do próximo ano, o piso do ISS será de 2% em todos os 5.500 municípios brasileiros.

Setores beneficiados pela proposta

O projeto da Prefeitura prevê a redução de 5% para 2% do Imposto municipal para os seguintes setores: manutenção e conservação de imóveis, vigilância e segurança de pessoas e bens, fornecimento de mãode-obra temporária, arrendamento mercantil (leasing), ensino universitário, ensino profissionalizante, transporte de escolares, medicina de grupo e construção civil voltada à habitação de interesse social. No caso das empresas de diversões públicas, a proposta é

reduzir a alíquota de 10% para 5%. Já o ISS cobrado dos bingos subirá de 5% para 10%. O projeto apresenta outras peculiaridades. Para que o imposto recolhido pelas universidades caia de 5% para 2%, elas serão obrigadas a oferecer gratuitamente 3% de suas vagas. A Prefeitura ficará encarregada em definir os critérios de seleção dos estudantes beneficiados. Entre eles estão a capacidade financeira e grau de conhecimento. Isenções - Outra novidade

do projeto é a isenção do imposto municipal sobre a prestação dos serviços de construção civil, quando destinada a obras para habitação de interesse social, segundo definição do Plano Diretor do Município. Ou seja, a habitação que se destina a famílias com renda igual ou inferior a seis salários mínimos. Pela proposta, ficarão isentas do imposto tanto as construtoras dessas obras - geralmente empresas públicas quanto as fornecedoras (empresas privadas). (SP)

Apesar de considerar positiva a iniciativa, Luigi Nese não acredita no fim da guerra fiscal. "Ela deverá se transformar numa guerra jurídica, pois as cidades vizinhas com certeza vão questionar as mudanças", prevê. Como forma de atrair mais empresas e aumentar a arrecadação, muitas cidades adotam alíquotas baixas do imposto municipal. O município de Barueri, por exemplo, adota uma alíquota de 0,5% para o imposto municipal. Na opinião do advogado tributarista Luiz Antonio Caldeira Miretti, do escritório Felsberg e Associados, a diminuição da alíquota é positiva, mas deverá apenas amenizar a guerra fiscal. Isso porque a emenda 37 fixou um limite de 2% em todo o País. A medida, segundo ele, tende a prejudicar os municípios menores. "A maioria dos municípios não são auto-sustentáveis e muitos podem perder as poucas empresas que possuem", avalia.

Restrições ao crédito tributário Empresas exportadoras só terão direito a crédito presumido das contribuições do Programa de Integração Social (PIS) e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) caso tenham adquirido matérias-primas, embalagens e insumos de pessoas jurídicas que recolheram esses tributos. Isso é o que determina o Parecer 3.092, publicado ontem no Diário Oficial. Antes da determinação, exportadoras tinham o direito ao crédito presumido mesmo nos casos em que adquiriam mercadorias de cooperativas e pessoas físicas, que não pagam PIS ou Cofins.

O parecer foi assinado pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, que ocupa o cargo de ministro interino da Fazenda até amanhã. O crédito presumido das duas contribuições foi criado com o objetivo de evitar que produtos exportados tivessem em seu custo o peso dos tributos brasileiros. O mecanismo prevê que a empresa produtora de bens para exportação calcule o PIS e o Cofins embutidos no preço das matérias-primas, produtos intermediários e insumos consumidos na produção do bem destinado ao exterior e transforme esse valor

num crédito tributário. Esse crédito é descontado do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que a empresa tem a pagar. Divergências - O procurador-adjunto da Fazenda, Ditimar de Sousa Brito explicou que, neste ano, o Conselho de Contribuintes permitiu que as exportadoras efetuassem o crédito de PIS e de Cofins mesmo quando o fornecedor não havia recolhido as duas contribuições. Na tentativa de reverter a situação, o Fisco apresentou recurso à Câmara Superior de Recursos Fiscais. Essa, porém,

manteve o entendimento do conselho, contrário à Receita e à procuradoria e também na direção oposta das decisões na Justiça sobre a matéria. Por isso, o Ministério da Fazenda optou pela edição do parecer. A partir de agora, as decisões na esfera administrativa sobre o assunto terão de segui-lo. Não se sabe quanto a Receita deixou de arrecadar nos casos em que prevaleceu o entendimento do Conselho de Contribuintes. Mas o governo tentará recuperar o que deixou de recolher com os processos em que foi derrotado até o momento. (AE)

Decreto - Como alternativa para acabar com a guerra fiscal entre os municípios, o tributarista defende alteração no decreto 406/68. A legislação deveria estabelecer o recolhimento do imposto no município onde a empresa executa o serviço. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), apesar de o decreto prever a cobrança na cidade onde a empresa possui sede. Com a confusão, muitas empresas ou estão pagando o imposto duas vezes ou discutindo a cobrança no judiciário. Críticas - Enquanto a redução do imposto é bem-vinda, a mudança na forma de se recolher o tributo vem recebendo críticas e é vista com desconfiança. De acordo com o projeto, o imposto será retido pelas empresas tomadoras de serviços. Elas serão responsáveis em recolher e repassar os valores para a Prefeitura. "Além de inconstitucional, essa proposta é equivocada, pois não se pode

querer reter um imposto que pertence a outro município", critica Luigi Nese. Uma empresa de informática, por exemplo, que distribui produtos para o Brasil inteiro, para não correr o risco de pagar duas vezes, precisaria ter uma filial em cada localidade onde presta o serviço. Além disso, a medida aumentaria os custos de muitas micro e pequenas empresas tomadoras de serviços, já que terão que se preocupar em reter o imposto. Sem sentido - O advogado tributarista Sidney Stahl também vê com desconfiança essa alteração. "Como recolher na fonte para São Paulo, por exemplo, quando os serviços forem prestados para diversas filiais espalhadas em outros municípios, pertencentes a uma empresa com sede na capital paulista", questiona. Para ele, não há sentido promover alteração dessa natureza, válida para uma única cidade. Sílvia Pimentel

ICMS: prazo para quitar débito vai até outubro Contribuintes em débito com a Secretaria da Fazenda Estadual poderão ganhar um prazo maior para ingressar no programa de anistia de multa e juros sobre o ICMS em atraso. Isso porque o Conselho Nacional de Política Fazendária firmou um novo convênio (129/2002), autorizando os Estados a adiar para 31 de outubro o prazo de pagamento de débitos relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com anistia de 100% das multas e juros. Pelo convênio anterior, o prazo para aproveitar o bene-

fício terminou ontem. A administração estadual que quiser aderir à prorrogação deverá publicar decreto ratificando o novo texto. Isso porque o convênio não obriga os Estados a estenderem o prazo, apenas dá a autorização. Os convênios do Confaz prevêem abatimento de multa e juros em pagamento de dívidas de ICMS geradas até 30 de junho de 2002. O novo convênio estende o benefício também para os débitos de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias, o antigo ICM. (Agências)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerida: CCTC - Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos – Rua Araguaia, 393 – 37ª Vara Cível Requerente: Açúcar Guarani S/A – Requerida: JC MC Comércio de Alimentos Ltda. – Rua São Florêncio, 345 – 34ª Vara Cível Requerente: Maishk Confecções Ltda. – Requerido: Anoar Hasan Dahbu Roupas-ME – Rua Saião Lobato, 51 – 31ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Marba Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Anny Ltda-ME – Av. do Cursino, 3839 – 33ª

Vara Cível Requerente: Frigorífico Marba Ltda. – Requerido: Secos e Molhados Paulo Afonso Ltda. – Rua Paulo Afonso, 63/71 – 32ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Marba Ltda. – Requerida: Rosalvo Freitas Gomes Comercial-ME – Rua Francisco C. Meneses, 37-A – 23ª Vara Cível Requerente: Pom Pom Produtos Higiênicos Ltda. – Requerida: EDG Comercial e Distribuidora Ltda.-ME – Rua Gaspar Lourenço, 492 – 12ª Vara Cível Requerente: Roger Moto Express S/C Ltda.-ME –

Requerido: Granmar Mármores e Granitos Ltda-ME – Rua Dr. Sanarelli, 626 – 27ª Vara Cível Requerente: Walwidia Com. e Importação de Ferramentas Ltda. – Requerida: Master Tools Comercial de Ferragens e Ferramentas Ltda. – Av. Senador Queirós, 279 - 10º andar - conj. 106 – 19ª Vara Cível Requerente: Belchior Nunes Gonçalves – Requerido: Auto Posto Messina Ltda. – Av. Antonelo Damessina, 500 – 12ª Vara Cível Requerente: Chicco do Brasil Ltda. – Requerido: Manuel Fernando de Jessus

Rodrigues-ME – Av. Pacaembu, 808 – 27ª Vara Cível Requerente: Luís Eduardo dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Cláudio Antonio Martins-ME – Requerida: Marsil Supermercado Ltda.-ME – Rua Jarauara, 595-A – 17ª Vara Cível Requerente: Rangel Roupas Profissionais Ltda.-ME – Requerida: All Service Pioneer Engenharia Ltda. – Av. Roque Petrone Junior, 557 – 24ª Vara Cível Requerente: D. Samara Comér-

cio e Representações Ltda. – Requerida: Gallozzi Engenharia de Instalações Ltda. – Rua Ponta Porã, 152 – 24ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Acepem Acessórios Manutenção e Locação de Empilhadeiras Ltda. – Rua Alcatira, 49 – 19ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Namir Marum Cury e Cia Ltda. – Av. Lacerda Franco, 1963 – 26ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Ind. e Comércio de Massa

Fina Ltda. – Requerida: LV Mat. Constr. Ltda-ME – Rua Virgílio de Lemos, 41 – 03ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Ind. e Comércio de Massa Fina Ltda. – Requerida: Depósito de Material P/ Construção Maristela Ltda. – Av. Nossa Senhora da Encarnação, 84 – 40ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Ind. e Com. de Massa Fina Ltda. – Requerida: Forte Rocha Mat. p/ Construção Ltda-ME – Rua Guaiaúna, 343 – 25ª Vara Cível Requerente: Tema Locação de Equipamentos Ltda-Epp –

Requerida: Terravia Empreendimentos Construções e Terraplanage Ltda. – Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 6916 – 37ª Vara Cível Requerente: Companhia T. Janer Com. e Indústria – Requerida: Editora Marse Com. e Indústria Gráfica Ltda. – Rua Borges de Figueiredo, 152 – 10ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Ibéria Indústria de Embalagens Ltda. – Requerido: Ibéria Indústria de Embalagens Ltda. – Rodovia SP-225, Km 04 – 16ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) Em que ocasiões deve ser apresentada a Declaração sobre Operações Imobiliárias e quem são os responsáveis pelo seu preenchimento? A DOI deve ser apresentada sempre que ocorrer operação imobiliária de aquisição ou alienação, realizada por pessoa física ou jurídica, independentemente de seu valor, cujos documentos sejam lavrados, anotados, averbados, matriculados ou registrados no respectivo cartório. O prazo para sua entrega é até o último dia útil do mês subseqüente ao de lavratura, anotação, averbação, matrícula ou registro do documento. A declaração gerada em disquete poderá ser transmitida pelo próprio declarante, utilizando o programa Receitanet, disponível na página da SRF na Internet (no endereço www.receita.fazenda.gov.br), ou ser apresentada na unidade da SRF do domicílio do cartório declarante. O preenchimento da declaração deve ser feito: a) pelo Cartório de Ofício de Notas, por ocasião da lavratura do instrumento que tenha por objeto a alienação de imóveis, fazendo constar do respectivo instrumento a expressão “Emitida a DOI”; b) pelo Cartório de Registro de Títulos e Documentos, quando promover registros de documentos que envolvam alienações de imóveis, celebradas por instrumento particular, fazendo constar do respectivo documento a expressão “Emitida a DOI”; c) pelo Cartório de Registro de Imóveis, quando o documento tiver sido: c.1) celebrado por instrumento particular; c.2) celebrado por autoridade particular com força de escritura pública;

c.3) emitido por autoridade judicial (adjudicação, herança, legado ou meação) ou em decorrência de arrematação em hasta pública; c.4) lavrado pelo Cartório de Ofício de Notas e não constar a expressão “Emitida a DOI”. (Art. 2º da IN SRF nº 56/2001). 2) Quantas operações imobiliárias são necessárias para equiparação de pessoa física a empresa individual? Para as pessoas físicas que promoverem a incorporação de prédios em condomínio, loteamento de terras rurais ou terrenos urbanos, bem como para os imóveis rurais havidos após 30.06.1977, a subdivisão, o desmembramento ou a alienação de mais de dez lotes, quinhões ou frações ideais desse imóvel, basta um único empreendimento dessa espécie para que ocorra a equiparação, passando, a partir dessa data, a ser tributado como lucro da pessoa jurídica o resultado das alienações de todas as unidades imobiliárias ou de todos os lotes de terreno integrantes do empreendimento. (Perguntas e Respostas IRPJ/2002 - Resposta à questão 74) 3) Que tratamento deve ser dado aos valores residuais pagos antes do término do contrato de leasing? Valor residual garantido é o preço contratualmente fixado para exercício da opção de compra ou o valor contratualmente garantido pela arrendatária como mínimo que será recebido pela arrendadora, na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a opção de compra (Portaria MF nº 564/1978). De acordo com art. 7º, VII, alínea “a” do Regulamento

anexo à Resol. Bacen nº 2.309/96, os contratos de arrendamento mercantil financeiro podem conter previsão de pagamento pela arrendatária, de valor residual garantido em qualquer momento durante a vigência do contrato, não caracterizando esse pagamento o exercício de opção de compra. Segundo a Portaria MF nº 140/84, as parcelas de antecipação do valor residual garantido (cobradas pela arrendadora antes do término do contrato) devem ser tratadas como ativo da arrendatária e não podem ser deduzidas na determinação do seu lucro real. Informamos, ainda, que de acordo com o art. 11 da Lei nº 6.099/74, as contraprestações pagas ou creditadas (aluguéis) por força de contrato de arrendamento mercantil são consideradas como custo ou despesa operacional da arrendatária. O art. 10 da Resolução Bacen nº 2.309/96 dispõe que a operação de arrendamento mercantil será considerada como de compra e venda a prestação se a opção de compra for exercida antes de decorrido o prazo mínimo estabelecido no art. 8º da referida Resolução. Assim sendo, se a empresa estiver antecipando o valor residual fixado em contrato, juntamente com os aluguéis, não fica caracterizada operação de compra e venda.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.POLÍTICA.

terça-feira, 1 de outubro de 2002

O CANDIDATO AO SENADO DIZ QUE VAI LUTAR PELA REFORMA TRIBUTÁRIA E PELA SEGURANÇA DE SP

O candidato ao Senado por São Paulo pelo PPB, o deputado Cunha Bueno, afinou seu discurso com o do candidato ao governo paulista Paulo Maluf (PPB) prometendo lutar contra a guerra fiscal, "que deixou galpões vazios sem fábricas e homens sem trabalho." Para Bueno, sem o voto distrital, dificilmente será possível cobrar qualquer compromisso dos políticos depois de eleitos. "Por isso vou defender uma mudança no sistema de governo, na reforma eleitoral", disse para empresários reunidos, ontem, na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O candidato mostrou a importância do senado e a baixa representatividade de São Paulo na Câmara dos Deputados. Depois enumerou quais seriam seus focos de trabalho se eleito no 6 de outubro próximo: a reforma tributária, a elaboração de um Código de Defesa do Contribuinte, a reforma universitária e reforço na área de segurança pública. União –Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) insistiu que a classe política precisa ter um compromisso com os anseios da Nação, depois de eleitos. "Não é possível que o cidadão peça as reformas tributária e política e que elas nunca sejam aprovadas", criticou. Burti salientou que a classe

política deve por os interesses do País em primeiro plano, "e não apenas seus interesses pessoais ou partidários." Para ele, é preciso tomar cuidado para que a insatisfação popular não transborde, "pela falta de sensibilidade de quem tem a responsabilidade pelas mudanças necessárias." Cunha Bueno responsabilizou o governo Federal por não ter aprovado a reforma tributária. "Nenhum dos projetos que tramita na Câmara serviu para o governo", acusou. Ele prometeu que, se eleito, vai lutar por uma reforma baseada em impostos não declaratórios (Imposto de Renda, por exemplo) e por um Código de Defe-

sa dos Direitos do Contribuinte para defender os interesses do cidadão. Proposta polêmica – Cunha Bueno prometeu implementar uma proposta polêmica: uma reforma universitária na qual o estudante que tiver condições financeiras deverá pagará pelo curso, ainda que ingresse numa faculdade pública. Criticou duramente as políticas atuais de segurança pública, "pois falta autoridade no poder público." Disse que vai lutar pela redução para 14 anos da maioridade penal e triplicar a pena de prisão para quadrilhas que usarem menores como "laranjas".

Ricardo Lui/Pool7

Cunha Bueno apresenta seus projetos

Sergio Leopoldo Rodrigues

O candidato ao Senado pelo PPB, Cunha Bueno, ao lado de Alencar Burti, fala a empresários na ACSP

As propostas de SP para o Senado Frente a frente, os principais candidatos que disputam duas vagas no Senado Federal por São Paulo apresentaram suas propostas para empresários: Aloizio Mercadante (PT) falou em pacto nacional, Romeu Tuma (PFL) na necessidade de um projeto comum para o País, José Anibal (PSDB) em união política pela Reforma Tributária e Previdenciária e Cunha Bueno (PPB) apoio irrestrito ao mercado livre. O encontro ocorreu ontem no Fórum de Debates ADVB – "Que Brasil queremos, que Brasil teremos", no último debate antes das eleições. Num clima cordial, apenas Cunha Bueno se apresentou como o "candidato da direita" e defensor irrestrito do mercado como instrumento para solucionar os problemas do País. O candidato Orestes Quércia

(PMDB) não compareceu pois tinha compromisso agendado anteriormente Reformas – Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP) participou e elogiou o debate de propostas. Para ele, esse é o caminho para se chegar a um consenso sobre as três reformas fundamentais: a tributária, política e previdenciária, que foram tema para todos os candidatos ao Senado. "Sem elas será muito difícil exercer um controle rígido para o orçamento nacional", disse. Ele destacou que a reforma política terá outro papel, além de aprimorar o quadro político partidário. "Vai permitir que seja articulada uma união nacional para evitar que os ralos da receita pública não con-

tinuem vazando", alertou. para diálogo "inclusive com Burti lembrou que até mes- quem não vencer as eleições." mo o secretário da Receita FeO deputado federal José Anideral, Everardo Maciel, reco- bal defendeu as conquistas da nheceu que é impossível au- era FHC: a estabilidade da mentar a receita tributária. "Em moeda, os avanços na tecnolooutras palavras, agora só é pos- gia, a universalização do ensino sível cortar despesas", diz. Ao e a independência do País no mesmo tempo, a reforma tri- mundo globalizado. "Hoje o butária permitirá Brasil tem rumo", compensar a redu- Alencar Burti disse. Creditou aos ção da carga, com participou do "esqueletos" do pasampliação da base evento e sados (reconhecide contribuintes e elogiou o mento de dívidas debate entre os mais eficiência na candidatos ao antigas) o cresciarrecadação. mento da dívida inSenado O deputado fedeterna e reconheceu ral Aloizio Mercadante criticou que há mudanças a serem imo baixo crescimento econômi- plementadas na próxima gesco do País, defendeu "mudan- tão presidencial, sobretudo, na ças com responsabilidade", área tributária e previdenciáprioridade para agricultura e ria. área social. Num discurso con"Tentamos mudar isso (o ciliador, destacou a necessida- sistema da Previdência) e não de de "um grande acordo na- conseguimos por falta de cional" e disse que há espaço apoio político", disse Anibal.

Para ele, não adianta fazer a reforma tributária, sem a previdenciária e trabalhista. O senador Romeu Tuma destacou a convergência das preocupações de todos os candidatos ao senado. "Isso mostra que precisamos lutar por um programa comum, cujo beneficiário será a sociedade." Tuma defendeu uma bancada paulista mais atuante no Senado, pois devido a sua dimensão econômica, São Paulo é vítima de "um pouco de discriminação pelos outros Estados." Tuma lembrou que durante seu trabalho contra o crime organizado e contra o narcotráfico conheceu todo o País. "Posso garantir que muitas áreas da periferia de São Paulo tem os mesmos problemas e as mesmas carências do que muitas regiões do norte e nordeste do País", enfatizou. (SLR)

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Ano LXXVIII – Nº 21.218 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 1º de outubro de 2002

•Cartões corporativos devem crescer 37% até o fim do ano

Página 7

Os projetos dos presidenciáveis para a pequena empresa O Diário do Comércio perguntou aos presidenciáveis quais são seus projetos para as micro e pequenas empresas. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende a ampliação do Banco do Povo. Anthony Garotinho (PSB) quer ver as universidades oferecerem programas de capacitação. Já Ciro Gomes (PPS) defende ajudas temporárias por setor, para tornar justa a competição entre os produtos nacionais e importados. José Serra (PSDB) não respondeu às perguntas. .Página 3

Brasileiro será o responsável pelo setor agrícola na OMC O embaixador Francisco Thompson-Flôres foi escolhido para ocupar o posto de vicediretor da Organização Mundial do Comércio (OMC). Entre as principais funções, caberá a ele conduzir os debates sobre a liberalização do setor agrícola, um dos temas mais importantes e polêmicos do comércio internacional. O brasileiro, que dedicou boa parte de seu tempo de carreira ao setor agrícola, foi um dos arquitetos do Mercosul, no fi.Página 9 nal dos anos 80.

O Banco Central mudou de estratégia ontem e, para evitar que o dólar comercial rompesse a barreira de R$ 4, agiu no mercado vendendo cerca de US$ 300 milhões, seis vezes o valor médio de suas vendas diárias. Com isso, a cotação da moeda americana recuou 2,97%, encerrando o dia em R$ 3,76 na ponta de venda. Mesmo assim, o dólar fechou setembro em alta de 25% comparativamente ao real. Bolsas – Já a Bovespa acompanhou as quedas dos índices

neficiada pelos registros atrasados dos embarques de soja e pela desvalorização do real, que favorece as vendas externas e encarece as compras. O saldo é de US$ 7,727 bilhões no ano(a previsão do governo é de US$ 9 bilhões até dezembro). Mas em comparação a 2001, o volume de negócios é inferior. A queda nas exportações é de 2,6% e nas importações, de 17,7%. .Página 6

A balança comercial do País acumulava, até ontem, superávit de US$ 2,349 bilhões em setembro. Apesar de faltar ainda um dia para o final do mês, o saldo já é o maior desde 1980. O segundo melhor resultado, de US$ 2,085 bilhões, foi registrado em 1989. O volume surpreendeu os analistas, que esperavam desempenho abaixo do de agosto. De acordo com os especialistas, a soma foi be-

Os principais candidatos ao Senado por São Paulo debateram ontem suas propostas no Fórum de Debates ADVB "Que Brasil queremos, que Brasil teremos". Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, participou do evento e elogiou o debate. A platéia, repleta de empresários, ouviu de Cunha Bueno (PPB) que ele é um defensor irrestrito do mercado como instrumento para solucionar os problemas do país. O deputado federal Aloizio Mercadante, candidato pelo PT, disse que suas prioridades serão a área social e a agricultura. José Anibal, do PSDB, defendeu a continuidade das conquistas realizadas pelo go-

Alencar Burti com José Anibal, Aloizio Mercadante e Romeu Tuma

verno FHC, como a estabilidade da moeda e os avanços da tecnologia. Por fim, Romeu Tuma, do PFL, defendeu uma bancada paulista mais atuante

no Senado. E Orestes Quércia, o candidato do PMDB, não compareceu, porque já tinha outro compromisso agenda.Página 4 do anteriormente.

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O candidato ao Senado pelo PPB, Cunha Bueno, afinou seu discurso com o de Paulo Maluf, candidato ao governo pelo seu partido, ontem, na plenária realizada na Associação Comercial de São Paulo. Segundo Bueno, a guerra fiscal é a responsável por deixar "galpões vazios sem fábricas e homens sem trabalho". Os principais projetos apresentados aos empresários por Cunha Bueno, na ocasião, foram: a reforma tributária; a elaboração de um Código de Defesa do Contribuinte; uma reforma universitária (na qual quem tem dinheiro paga mesmo em universidade pública) e reforço na área de segurança. Sua intenção é reduzir a maioridade penal para 14 anos. .Página 4

Setúbal diz que Lula será presidente, mas afirma voto em Serra O presidente do banco Itaú, Roberto Setúbal, disse ontem a empresários e investidores, em Washington, estar certo de que "Lula será o próximo presidente do Brasil" e que a transição será mais suave do que o mercado pensa. Embora as declarações tenham soado como apoio a Lula, Setúbal disse depois que apóia Serra. .Página 3

ONU se revela satisfeita depois de encontro no Iraque

A Organização das Nações Unidas (ONU) se mostrou satisfeita com o Iraque. O chefe dos inspetores de armas de destruição do organismo, Hans Blix, afirmou que o país está "cooperando", depois de reunir-se com representantes iraquianos para definir como será a retomada das inspeções. Ainda ontem, a França declarou que não dará "um cheque em branco" aos Estados Unidos, referindo-se a um eventual ataque ao Iraque. .Página 5

Dow Jones (1,11%) e Nasdaq (1,80%), em Nova York, e fechou com perda de 1,07%. Os mercados de ações da Europa despencaram, abalados por uma possível ação militar americana no Iraque e por temores sobre a recuperação econômica mundial. Madri fechou em queda de 3,53%, pressionada também pela provável vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, já no primeiro turno. Londres caiu 4,75%, Paris recuou 5,87% e Frankfurt perdeu 5,13%. .Página 8

reunião plenária, Novas pesquisas Candidatos paulistas ao Senado Em Cunha Bueno prega o eleitorais registram levam prioridades a empresários fim da guerra fiscal poucas oscilações Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A turbulência cambial nos últimos meses vai fazer com que o próximo presidente da República herde uma perspectiva de inflação maior do que a prevista na meta oficial para o ano que vem. Segundo o relatório trimestral do BC, em lugar de 4%, a previsão sobe para 5%. Isso porque a desvalorização do real, que já soma 66% desde janeiro, ainda deverá influir nos preços em 2003. E o crescimento da indústria, neste ano, será quase inexistente: a projeção é de aumento de apenas 0,4%, e somente gra.Página 6 ças à agropecuária.

Com dólar alto, saldo BC vende US$ 300 mi no mercado e faz da balança comercial baixar preço do dólar é o maior desde 1980

Fabio Motta/AE

BC trabalha com inflação de 5% para 2003, acima da meta oficial

Mulheres já começam a se destacar na área de informática O McDonald’s da Visconde de Pirajá, principal rua de Ipanema, de portas fechadas em dia de pânico

O tráfico fecha Madureira, Ipanema, Copacabana... Foi um dia de terror no Rio de Janeiro, clima imposto supostamente por traficantes de drogas da facção Comando Vermelho. Comércio, escolas e

Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Nacional..................................................... 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Classificados e Legais ................. 5, 6 e 9

agências bancárias de dezenas de bairros receberam ordem explícita para fechar as portas e dispensar funcionários, sob ameaça de represália. A maioria dos bairros ficou deserta, assim como áreas nobres, como Ipanema, Copacabana e Leblon, na zona sul. Milhares

de pessoas deixaram de trabalhar. A PM prendeu 19 pessoas que ameaçavam comerciantes. A Polícia Federal está investigando a origem dos boatos. Um deles é que a ordem teria partido do traficante Fernandinho Beira-Mar, preso no Batalhão de Choque da PM. .Página 15

Elas ainda são minoria, mas deixaram de ser raridade. Uma pesquisa apontou que do total de profissionais em cargos de gerência em empresas de tecnologia, as mulheres representam 31,5%. E já começam a se destacar. É o caso da gerente de marketing da IDC, Vanessa Cabral, que vai ajudar a desenvolver o novo modelo de con.Página 10 cessões da Anatel.

Duas novas pesquisas , divulgadas ontem pelos institutos Vox Populi e Sensus, mostram apenas pequenas oscilações na intenção de voto, que em nada mudam o atual quadro. Pelo Vox Populi, Lula conta 43% dos votos, Serra fica com 18%, Garotinho está com 15% e Ciro, 13%. O Sensus dá 40,6% a Lula, enquanto Serra tem 18,8%, Garotinho, 15,1%, e Ciro, apenas 12,7%. .Página 3

PIB DE R$ 612,9 BI NO SEMESTRE REVELA QUASE ESTAGNAÇÃO O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou resultado de R$ 612,9 bilhões no semestre e foi causado basicamente por conta do aumento de preços de mercado. No entanto, descontada ainflação no período, de acordo com o IBGE, este desempenho representa praticamente estagnação,uma vez que o crescimento ficou em apenas 0,14%. .Página 6

PEDIDA REDUÇÃO DE ISS PARA EVENTOS E TELEMARKETING A federação das empresas da área de serviços em São Paulo vai pedir a inclusão dos segmentos de eventos e de telemarketing na lista preparada pela Prefeitura para os setores que terão redução de ISS. .Página 13

3e4 Esta edição foi fechada às 22h45


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

"Uma bala custa pouco", diz Casa Branca SE SADDAM HUSSEIN MORRER, GOVERNO DOS EUA "NÃO DERRAMARÁ UMA LÁGRIMA" Apesar do inspetor-chefe de armamentos da ONU, Hans Blix, ter anunciado ontem que representantes da organização e do Iraque chegaram a um acordo preliminar para o retorno dos inspetores internacionais ao país, que deve ocorrer em duas semanas, o presidente americano George W. Bush continua exigindo uma resolução mais enérgica do Congresso americano. Bush expressou profundas reservas em relação a uma medida alternativa proposta pelo Congresso autorizando o uso da força contra o Iraque. O porta-voz do presidente, perguntado sobre os custos de uma guerra contra o Iraque, disse que o exílio ou assassinato do presidente Saddam Hus-

sein – "o custo de uma bala se o povo iraquiano fizer ele mesmo isso" – seria tanto preferível como mais barato. "Uma mudança de regime será bem-vinda da forma que venha", disse o porta-voz Ari Fleischer. Mais tarde, Fleischer fez questão de enfatizar que a política dos EUA para o Iraque contempla uma "mudança de regime", e não especificamente assassinato de Saddam. Mas, "se o povo iraquiano resolver com as próprias mãos o problema, ninguém iria derramar uma lágrima", acrescentou. Resolução –O Congresso, que no geral está apoiando a campanha do presidente contra o Iraque, tem entrado em atrito com a Casa Branca sobre o texto de uma resolução congressual. Bush convocou membros dos dois partidos do Congresso para uma discussão na Casa Branca, e deve reunirse com os principais líderes da Câmara e do Senado ainda na

BLAIR QUER DAR ULTIMATO A SADDAM O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse que uma coalizão internacional deve dar um ultimato, apoiado na ameaça do uso de força, ao líder iraquiano Saddam Hussein, para que ele se desfaça das armas de destruição em massa. "Vamos apresentar o ultimato. Vamos fazer com que Saddam cumpra com a vontade da ONU", afirmou Blair durante discurso na convenção anual do Partido Trabalhista. Segundo Blair, o mundo tem de estar pronto para usar a força caso Saddam não

aceite destruir suas armas químicas e biológicas, pois a credibilidade das Nações Unidas está em jogo. Para o primeiro-ministro, ao se negociar com ditadores, algumas vezes "a única esperança de paz é a prontidão para a guerra". Reconhecendo que países em todo o mundo têm ressentimento com os EUA, Blair defendeu sua relação com o presidente americano, considerada por alguns britânicos como submissa. "Os valores básicos dos EUA são nossos valores também. E são bons valores". (AE)

manhã de hoje. O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Joseph Biden, e outro membro do comitê, senador

Richard Lugar, fizeram circular hoje uma proposta alternativa que, para eles, "ajuda o presidente a atrair forte apoio bipartidário no Congresso".

EUA: fraca recuperação da economia Os indicadores econômicos divulgados nesta terça-feira continuam mostrando a fraca recuperação da economia norte-americana. Tanto o emprego, quando a atividade industrial, as vendas no varejo e a construção civil registraram queda. A atividade manufatureira contraiu-se em setembro, mesmo com as empresas registrando melhora no movimento de novas encomendas. O Instituto de Gestão de Oferta informou que o índice dos gerentes de compras caiu para 49,5 em setembro, de 50,5 em

agosto e julho. Números acima de 50 sinalizam expansão da atividade e dos preços no setor manufatureiro, enquanto abaixo desse patamar sugerem contração. O declínio da atividade registrado em setembro marca o fim de uma seqüência de sete meses seguidos de expansão do setor manufatureiro. O índice do ISM ficou abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam melhora para 51 em setembro. Mas esses prognósticos foram feitos antes do dado regional da Associação dos Gerentes de

Ano VI

Compra de Chicago, divulgado ontem, que mostrou uma queda para 48,1 da atividade, em setembro, na região. Esse número deu margem para que o mercado projetasse uma queda mais forte do índice nacional do ISM. "Após um primeiro trimestre forte, o setor manufatureiro perdeu, significativamente, seu vigor. Estagnação e lentidão são as palavras que podem ser usadas para descrever, no momento, a situação do setor manufatureiro americano", disse Norbert Ore, responsável pelo levantamento do ISM.

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

EDUCADOR DO ANO DE 2002 O professor Antonio Hélio Guerra Vieira receberá este ano o Prêmio “Professor Emérito - Troféu Guerreiro da Educação”, outorgado pelo CIEE em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”. Engenheiro mecânico e eletricista formado pela Escola Politécnica da USP. Guerra é doutor em Ciências pela Universidade de Paris. Entre outros cargos, foi reitor da USP e, atualmente, é presidente do Instituto de Engenharia. A solenidade de entrega do Prêmio será realizada no dia 18 de outubro, sextafeira, às 8h30min., no auditório do jornal “O Estado de S. Paulo”. A solenidade de premiação

também apresentará palestras sobre a educação no próximo governo. No ano passado, o laureado foi o professor José Pastore; em 2000, o professor e médico cardiologista Luiz V. Décourt; em 1999, a ex-ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz; em 1998, o professor Miguel Reale, e no ano de instituição do Prêmio, a professora Ruth Cardoso. As inscrições para participação são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/ 9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

FUTURO TEATRO DO CIEE Os atores John Herbert, Georgia Gomide, Glauce Graieb, Jonas Mello, Lolita Rodrigues e Márcia Maria fizeram parte do público que participou da solenidade de lançamento do projeto de construção do Espaço Sócio Cultural (Teatro) CIEE, no dia 19 de setembro. O evento contou, ainda, com a presença do secretário municipal da Habitação de São Paulo, Paulo Teixeira; do empresário Mário Amato (membro fundador do CIEE); do profº Antônio Palma (presidente do Conselho de Administração), conselheiros da entidade e do arquiteto Ricardo Julião (responsável pelo projeto). A conclusão do novo edifício está prevista para o final do ano de 2004, quando o CIEE estará completando 40 anos de existência.

John Herbert, Luiz Gonzaga Bertelli, Georgia Gomide, Mário Amato, Ney Prado, Márcia Maria, Jonas Mello, Glauce Graieb, Lolita Rodrigues e Antônio Jacinto Caleiro Palma.

AGENDA XXII SEMINÁRIO ANTIDROGAS O CIEE, a Secretaria Nacional AntidrogasSENAD, o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas - GREA/USP e a Fundação Zerbini realizam, no dia 10 de outubro, quintafeira, a partir das 8h30min., o XXII Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores, que será realizado no anfiteatro do Instituto de Biociências da Unesp, em Botucatu (SP), localizado no distrito de Rubião Jr., s/nº. Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo email relpublicas@ciee.org.br.

A proposta de resolução se concentraria na autorização do uso da força contra o Iraque, e não em toda a região, como quer Bush, e deixaria claro que a razão primária para a ação militar seria o desmantelamento das armas de destruição em massa iraquianas. Reação –"Não quero conseguir uma resolução que amarre minhas mãos", reagiu Bush depois de reunir-se com legisladores. Bush insistiu em uma resolução que "envie um claro sinal ao mundo de que este país está determinado a desarmar o Iraque, e desta forma trazer paz ao mundo". Perguntado sobre a proposta Lugar-Biden, Bush afirmou não querer uma resolução congressual mais fraca do que uma aprovada em 1998. "Minha pergunta é, o que mudou? Por que o Congresso quer enfraquecer a resolução?", disse Bush. Saddam, continuou, "é uma ameaça

maior quatro anos depois". Lugar, que se reuniu hoje com o secretário de Estado Colin Powell e a conselheira de Segurança Nacional Condoleezza Rice, afirmou que a Casa Branca acredita que a proposta retira poderes que o presidente tinha no passado. "Não achamos isso". Biden acrescentou: "Espero que eles vejam a sabedoria de nossa posição. (A proposta) ainda está na mesa". "Todos nós reconhecemos que a opção militar não é a primeira escolha. A primeira é desarmar esse homem, porque ele representa uma verdadeira ameaça aos EUA, e temos de trabalhar juntos para fazer algo", disse Bush. Segundo Fleischer, a proposta de Lugar e Biden não exige que Saddam suspenda seu apoio ao terrorismo, pare de reprimir iraquianos como os curdos, ou deixe de ameaçar seus vizinhos. (AE)

Comunidades pobres no mundo carecem de telefones

O índice de estoques ficou em 43,6 em setembro, de 45,2 em agosto, indicando que as empresas estão reduzindo seus volumes estocados. O índice de emprego sinalizou que o mercado de trabalho segue enfraquecido, ao cair para 44,9, após ficar em 45,8 em agosto. Construção –Os gastos com construção caíram 0,4% em agosto nos EUA, para a média anual sazonalmente ajustada de US$ 829,8 bilhões, informou o Departamento do Comércio. Os gastos encontramse no menor nível desde novembro de 2000. Os gastos com construção residenciais recuaram 0,2% em agosto, depois de retração de 0,6% em julho (revisado). As vendas no varejo caíram 0,7% nas quatro semanas de setembro em relação ao mesmo período de agosto, informa o relatório Redbook. As vendas sazonalmente ajustadas subiram 1% em quatro semanas em relação ao mesmo período de 2001. Em termos não-ajustados, as vendas na semana que terminou em 28 de setembro caíram 1% em relação a mesma semana de 2001. (AE)

Mais de 1,5 milhão de vilas, O problema, segundo a povoados e pequenas cidades agência, é que mais de dois terno mundo, inclusive no Brasil, ços desses investimentos aconainda não contam com telefo- teceram nos países onde pratines. Essa é a conclusão de um camente toda a população já estudo feito pela União Inter- possui acesso aos serviços de nacional de Telecomunicação telefonia. Três de cada quatro (UIT), que alerta que enquan- telefones instalados por ano no to investimentos são feitos nos mundo estão nos países desenpaíses ricos, parte significativa volvidos. da população dos países poEspecialistas alertam que, bres ainda está "desconectada" caso partes significativas de aldo mundo. guns países não acompanhem A maioria dessas vilas sem a evolução tecnológica no telefone está nos mundo, poderão países em desenvol- O telefone é o acabar sendo abanprimeiro passo vimento . Segundo a donados. A existênUIT, o preço para a para evitar que cia do telefone, porinstalação de apare- essas tanto, seria o pricomunidades lhos e linhas telefô- desapareçam meiro passo para nicas nesses locais do mapa evitar que essas cocustaria muito memunidades desapanos que a ampliação de celula- reçam do mapa. res de terceira geração nos paíPara tentar reverter a situases desenvolvidos. ção, a UIT está propondo que Para a UIT, não se trata de os países elaborem uma polítifalta de recursos para levar te- ca global de telecomunicações. lefones às comunidades mais A iniciativa permitiria que topobres. Uma prova é de que, dos possam ter acesso aos serentre 1995 e 2000, os investi- viços de comunicação. mentos no setor de telecomuNo próximo ano, a UIT reanicação no mundo cresceram liza uma cúpula com mais de 200 vezes. Somente no ano 100 chefes de estado para ini2000, os investimentos no se- ciar a elaboração de uma estrator alcançaram 200 bilhões de tégia mundial com esse objetidoláres. vo. (AE)

Furacão Lili castiga várias ilhas do Caribe e o oeste de Cuba

Poderoso tufão causa estragos em Tóquio

O furacão Lili açoitou nesta terça-feira o extremo ocidental de Cuba com fortes ventos e chuvas torrenciais, obrigando milhares de pessoas a abandonarem suas casas, ao mesmo tempo em que equipes de emergência tentavam reparar os danos provocados por sua passagem por várias ilhas do Caribe. Ao passar sobre a Ilha da Juventude, o tufão desencadeou intensas chuvas no oeste de Cuba, obrigando a retirada de 127.000 habitantes da região. A tormenta chegou ao território cubano após deixar sete mortos na Jamaica e em São Vicente. As rajadas do Lili alcançaram 145 km por hora. (AE)

Um dos mais fortes tufões já vistos durante décadas passou na noite de ontem por Tóquio, derrubando árvores, destruindo janelas e matando duas pessoas antes de encaminhar-se para o norte do Japão. O tufão Higos também provocou chuvas fortes em pequenas ilhas e cidades ao redor de Tóquio, inundando centenas de casas e forçando a retirada de moradores. Uma mulher de 21 anos desapareceu depois de ser arrastada numa praia nas proximidades de Yokohama enquanto olhava surfistas. Mais de 20 pessoas sofreram ferimentos leves, incluindo um homem cujo carro foi atingido por uma árvore. Portos e rodovias foram fechados e centenas de vô-

os cancelados. Muitos trens foram parados, impedindo que trabalhadores voltassem para suas casas. Milhares de residências ficaram sem eletricidade. O governo emitiu uma advertência de enchentes ao longo do rio Tama, de Tóquio, que subiu para níveis perigosos depois da chuva. Várias casas, incluindo uma confeitaria no centro de Tóquio, foram destruídas pelas enchentes. Depois de passar por Tóquio, o tufão Higos seguiu com ventos de 126 km por hora para a ilha de Hokkaido, no extremo norte do Japão. Higos foi o terceiro tufão mais poderoso a ameaçar Tóquio desde a Segunda Guerra Mundial, segundo a Agência Meteorológica Joji Ito. (AE-AP)

NAPOLEÃO DE ABREU

ZAIRA ABREU

DEPUTADO FEDERAL

DEPUTADA ESTADUAL

Jornalista, Sociólogo, Empresário, Técnico em Transações Imobiliárias, Ex-Vice-Presidente e Conselheiro de A.A. das Classes Laboriosas, Pres. do Instituto Histórico e Socio Cultural Panamericano, Pas Presidente. Lions Club, Conselheiro da Assoc. Comercial de São Paulo

Cirurgiã Dentista, Especialista em Saúde Pública, com Mestrado na Univ. Presbiteriana Mackenzie, Diretora da Assoc. Odontológica da Prefeitura de S.P., Membro da Com. dos Funcionários Públicos do CROSP, Conselho da Mulher Empresária da Assoc. Comercial de São Paulo

nº 11920 920

nº 119020 9020


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Custo da construção Petrobrás aumenta preços de tem alta de 0,79% no estado de São Paulo óleo combustível e querosene ELEVAÇÃO DOS PREÇOS DE MATERIAIS FOI A PRINCIPAL CAUSA DO AUMENTO EM SETEMBRO

O aumento dos preços de materiais elevou em 0,79% o Custo Unitário Básico (CUB) residencial de setembro em comparação com agosto no Estado de São Paulo. No acumulado do ano, o indicador atinge 7,56% e, nos últimos 12 meses, a alta é de 9,49%. Além dos insumos, que subiram 1,01% em setembro, o índice foi influenciado pela mão-de-obra, cujo reajuste foi de 0,61%. Com a variação, o CUB encerrou setembro em R$ 682,01 por metro quadrado. Os números são válidos para o CUB padrão

do Estado: H8-2N, isto é, edificações residenciais de oito pavimentos, com apartamentos de dois dormitórios e padrão de acabamento normal. Os construtores paulistas estão preocupados com a aceleração dos reajustes dos materiais de construção. Até julho, a cesta básica do Estado, com 70 insumos, acumulava alta de 2 97% no ano. Com o fechamento de setembro, o acumulado já atinge 6,10%. "Em dois meses (agosto e setembro) tivemos metade da variação acumulada do ano", compara a gerente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP), Ana Maria Castelo. (AE)

ATAS TECNOPAR ADMINISTRADORA S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ/MF N° 53.854.394/0001-01 - NIRE N° 35.300.104.692 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Hora, Data e Local: 14:00 horas, do dia 19 de agosto de 2002, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Verbo Divino, 1488 -3° Andar -Cj.31A -Sala 2. Convocação: Dispensada na forma do § 4° do artigo 124 da Lei n° 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Max Ernst Mangels - Presidente, Robert Max Mangels - Secretário. Deliberações Tomadas por Unanimidade: I) com abstenção dos legalmente impedidos, aprovara o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31.12.01, publicados no Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio de 27.04.02; II) aprovara que o lucro líquido do exercício de R$ 279.122,47 (duzentos e setenta e nove mil, cento e vinte e dois reais e quarenta e sete centavos) seja integralmente absorvido pela conta Prejuízos Acumulados; III) fixara em até R$ 2.000,00 (dois mil reais), a débito de despesas gerais, a remuneração mensal de cada Diretor, inclusive benefícios de qualquer natureza e verbas de representação; IV) reelegera para constituir a Diretoria, todos com prazo de gestão até a realização da Assembléia Geral de 2005, os Srs. Robert Max Mangels, CPF n° 939.718.508-04, RG n° 4.599.759-SSP/SP, Anita Mangels, CPF n° 001.515.488-20, RG n° 913.285-SSP/SP, e José Adriano de Moura Chinellato, CPF n° 050.704.458-47, RG n° 7.595.033-SSP/SP, todos brasileiros, industriais, domiciliados e residentes em São Paulo - SP, com endereço comercial na sede social, os quais não estão incursos em crime previsto em lei que os impeça de exercer atividades mercantis e são, desde logo, empossados em seus respectivos cargos. Lida, achada conforme, e por todos assinada. São Paulo, 19 de agosto de 2002. Max Ernst Mangels - Presidente. Robert Max Mangels - Secretário. Os Acionistas: Anita Mangels. Max Ernst Mangels. Robert Max Mangels. Mark Ross Mangels. Susan Jane Mangels Cox. José Adriano de Moura Chinellato. A presente é cópia fiel da original lavrada no livro próprio. Robert Max Mangels - Secretário. JUCESP n° 205.064/02-4, em 16.09.02

MANGELS S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ/MF N° 50.604.750/0001-40 NIRE N° 35.300.002.997 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Hora, Data e Local: Às 16:00 (dezesseis) horas, do dia 19 de agosto de 2002, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Verbo Divino, 1488, 3° andar, cj. 31A, sala 1. Convocação: Dispensada na forma do § 4° do artigo 124 da Lei n° 6404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Robert Max Mangels - Presidente, Adelmo Felizati - Secretário. Deliberações Tomadas por Unanimidade: 1) com abstenção dos legalmente impedidos, aprovara o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31.12.01, publicados no Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio de 27.04.02; 2) aprovara que o lucro líquido do exercício no valor de R$ 717.254,69 (setecentos e dezessete mil, duzentos e cinquenta e quatro reais e sessenta e nove centavos) seja integralmente absorvido pela conta Prejuízos Acumulados; 3) reelegera para constituir a Diretoria, todos com prazo de gestão até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2003: Diretor Presidente - Robert Max Mangels, CPF n° 939.718.508-04, RG n° 4.599.759-SSP/SP; Diretor Vice-Presidente Executivo - José Adriano de Moura Chinellato, CPF n° 050.704.458-47, RG n° 7.595.033-SSP/SP e Diretor - Ronalde Silveira Pinna, CPF n° 065.308.188-04, RG n° 2.927.188-SSP/ SP, todos brasileiros, casados, industriais, domiciliados e residentes em São Paulo - SP, com escritório no mesmo endereço da sede social, os quais não estão incursos em crime previsto em lei que os impeça de exercer atividades mercantis e são, desde logo, empossados em seus respectivos cargos; 4) fixara em até R$ 2.000,00 (dois mil reais), a débito de despesas gerais, a remuneração mensal de cada Diretor, inclusive benefícios de qualquer natureza e verbas de representação. Lida, achada conforme, e por todos assinada. São Paulo, 19 de agosto de 2002. Robert Max Mangels - Presidente. Adelmo Felizati - Secretário. Os acionistas: Tecnopar Administradora S.A. Robert Max Mangels Diretor. José Adriano de Moura Chinellato - Diretor. Max Ernst Mangels. A presente é cópia fiel da original lavrada no livro próprio. Adelmo Felizati-Secretário. JUCESP n° 205.065/02-8, em 16/09/02.

MAXITRADE S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ/MF N° 43.182.906/0001-87 - NIRE N° 35.300.006.585 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Hora, Data e Local: 15:00 (quinze) horas, 19 de agosto de 2002, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Rua Verbo Divino, 1488, 3° andar, cj. 31A, sala 4. Convocação: Dispensada na forma do § 4° do artigo 124 da Lei n° 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Robert Max Mangels-Presidente - Adelmo Felizati-Secretário. Deliberações Tomadas por Unanimidade: 1) com abstenção dos legalmente impedidos, aprovara o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31.12.01, publicados no Diário Oficial do Estado e Diário do Comércio de 27.04.02; 2) reelegera para constituir a Diretoria, todos com prazo de gestão até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2003: Diretor Presidente-Robert Max Mangels, CPF n°939.718.508-04, RG n°4.599.759-SSP/SP; Diretor Vice-Presidente Executivo-José Adriano de Moura Chinellato, CPF n°050.704.458-47, RG n°7.595.033-SSP/SP e Diretor-Ronalde Silveira Pinna, CPF n°065.308.188-04, RG n°2.927.188-SSP/SP, todos brasileiros, casados, industriais, domiciliados e residentes em São PauloSP, com escritório no mesmo endereço da sede social, os quais não estão incursos em crime previsto em lei que os impeça de exercer atividades mercantis e são, desde logo, empossados em seus respectivos cargos; 3) fixara em até R$ 2.000,00 (dois mil reais), a débito de despesas gerais, a remuneração mensal de cada Diretor, inclusive benefícios de qualquer natureza e verbas de representação. Lida, achada conforme, e por todos assinada. S.P., 19.08.02. Robert Max Mangels-Presidente. Adelmo Felizati-Secretário. Os acionistas: Mangels Industrial S.A. Robert Max Mangels-Diretor Presidente. Adelmo Felizati-Diretor de Controladoria e de Relações com Investidores. Max Ernest Mangels. José Adriano de Moura Chinellato. A presente é cópia fiel da original lavrada no livro próprio. Jucesp n°205.066/02-1, em 16.09.02.

U-NEAR S.A.

CNPJ nº 02.699.413/0001-31 - NIRE 35.300.176.090 Ata de Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 12 de Março de 2002 Dia, hora e local: Às 11 horas do dia 12 (doze) do mês de março de 2002, na Calçada dos Lírios, 166, sala 10, na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo. Convocação: Dispensada, nos termos do Art. 124, § 4º da Lei nº 6.404/76. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se verifica das assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presidente: Marisa Moreira Salles; Secretário: Sílvio Eleutério de Souza. Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre o aumento do capital social, mediante a emissão de novas ações ordinárias nominativas classe A, sem valor nominal; (ii) Reformar o Artigo 5º do Estatuto Social, que trata do capital social; e (iii) aprovar a nova redação do Estatuto Social da Companhia, consolidando-o. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: Após as discussões relativas às matérias constantes da Ordem do Dia, os acionistas aprovaram, por unanimidade, as seguintes deliberações: (i) Aumentar o capital social da Companhia de R$ 2.348.093,81 (dois milhões, trezentos e quarenta e oito mil, noventa e três reais e oitenta e um centavos) para R$ 2.598.093,81 (dois milhões, quinhentos e noventa e oito mil, noventa e três reais e oitenta e um centavos), mediante a emissão de 2.230 (duas mil, duzentos e trinta) novas ações ordinárias nominativas classe A, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 224,2152466 por ação, estabelecido nos termos do disposto no Artigo 170, § 1º, inciso I, da Lei nº 6.404/76, importando, portanto, em um preço total de emissão de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), sendo que R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais) serão destinados à conta de capital e R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais) serão destinados à conta de reserva de capital, a título de ágio na subscrição das referidas ações. O preço de emissão das ações foi estabelecido levando-se em consideração a perspectiva de rentabilidade da Companhia. Tendo em vista que os acionistas Marisa Moreira Salles, Israel Vainboim, Tomas Afonso Miranda Mendes Pereira e Alvim, Fernando Augusto Brito Rodrigues, Marcos Augusto de Moraes e Alexandre Accioly Rocha renunciam ao seu direito de preferência na subscrição das ações ora emitidas e considerando, ainda, que o acionista Petropar Participações S.A. renunciou ao direito de preferência na subscrição das ações ordinárias Classe A ora emitidas, que lhe caberiam na proporção de sua participação no capital social da Companhia, nos termos da carta de 04 de dezembro de 2001, que se encontra devidamente arquivada na sede da Companhia, os acionistas Bei Tecnologia S.A., Quatro A Participações Ltda., Mario Guillermo Esses, Marcelo Carneiro Smarrito, Empreendimentos e Participações B4 S.A., Brasil Warrant Administração de Bens e Empresas Ltda., Bruno Tranchez do Couto, Gustavo Ubatuba Ventura e Renato Goulart Castelo subscrevem a totalidade das ações ora emitidas na proporção de sua participação no capital social, e as integralizam, em moeda corrente nacional, nos termos dos Boletins de Subscrição anexos à presente (Anexos 1 a 9), ficando dispensada a abertura de prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição de ações e resultando assim definitivamente aprovado e homologado o aumento de capital, objeto de apreciação na presente assembléia; (ii) Aprovar a reforma do caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, para refletir o aumento de capital ora aprovado, passando o mesmo a vigorar de acordo com a seguinte redação: “Artigo 5º: O capital social é de R$ 2.598.093,81 (dois milhões, quinhentos e noventa e oito mil, noventa e três reais e oitenta e um centavos), representado por 113.435 (cento e treze mil, quatrocentas e trinta e cinco) ações nominativas, sem valor nominal, sendo 113.415 (cento e treze mil, quatrocentas e quinze) ações ordinárias Classe A, 10 (dez) ações ordinárias Classe B e 10 (dez) ações preferenciais”; e (iii) Aprovar a nova redação do Estatuto Social da Companhia (Anexo 10), consolidando, inclusive, todas as modificações estatutárias ocorridas desde a última consolidação, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de Transformação de Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada em Sociedade Anônima, realizada em 28 de dezembro de 1999. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Sra. Presidente declarou suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura da Ata, na forma sumária, conforme facultado pelo disposto no artigo 130, Parágrafo 1º, da Lei nº 6.404/76, que, depois de lida e aprovada, segue assinada pela Presidente, por mim, Secretário, e pelos acionistas presentes. Barueri, 18 de fevereiro de 2002. Assinaturas: Presidente da Mesa: Marisa Moreira Salles; Secretário da Mesa: Sílvio Eleutério de Souza. Acionistas: Bei Tecnologia S.A., p. Marisa Moreira Salles e Tomas Afonso Miranda Mendes Pereira e Alvim; Petropar Participações S.A., p. Veronica Valente Dantas Rodenburg e Eduardo Penido Monteiro; Quatro A Participações Ltda., p. Alexandre Accioly Rocha e Luiz Carlos Costeira Urquiza; Mario Guillermo Esses; Marcelo Carneiro Smarrito; Empreendimentos e Participações B4 S.A., p. Marcos Augusto de Moraes; Brasil Warrant Administração de Bens e Empresas Ltda., p. Israel Vainboim e Mauro Agonilha; Bruno Tranchez do Couto; Gustavo Ubatuba Ventura; Renato Goulart Castelo; Marisa Moreira Salles; Israel Vainboim; Tomas Afonso Miranda Mendes Pereira e Alvim; Fernando Augusto Brito Rodrigues; Marcos Augusto de Moraes; Alexandre Accioly Rocha. Certifico que a presente é cópia fiel da lavrada no livro próprio. Barueri, 12 de março de 2002. (a) Sílvio Eleutério de Souza - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 118.611/02-1, em 10/06/02. (a) José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

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A Petrobrás confirmou o reajuste de 9,7% sobre o preço do óleo combustível. Neste ano, a estatal já elevou o preço do produto em 76%. O reajuste não tem efeito direto para o consumidor, mas tem forte impacto na indústria, principalmente as de secagem de grãos, de cimento, pneus, de cerâmica e mineradoras. É o terceiro aumento repassado pela Petrobrás em menos de dez dias e que atinge o setor industrial. Na semana passada, a estatal tinha aumentado em 5,7% o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para indústrias. Nesta semana, a empresa repassou novo aumento no preço do GLP que vai para as indústrias também na casa dos 5%. A expectativa é de que este impacto seja repassado para o consumidor até do final do ano. A Petrobrás anunciou ainda um reajuste de 16,3% em média para o preço do Querosene para Aviação (QAV). O combustível já havia subido em média 80% no primeiro semestre, uma média de 10% ao mês desde janeiro. Política – Nenhum reajuste ainda foi anunciado para a gasolina e óleo diesel, que teriam impacto direto no bolso do consumidor. Segundo cálculos do setor, com base no preço do barril de petróleo a US$ 30 e o dólar a R$ 3,70 em média, a defasagem no preço dos dois combustíveis acumulada desde o início de julho está entre 20% e 30%. Para o diretor do Centro

Brasileiro de Infra-Estrutura desde julho já estaria em US$ 200 (CBIE), Adriano Pires a estra- milhões. "A estatal está amarratégia da Petrobras de repassar da politicamente e tenta admios reajustes preços de combus- nistrar seu prejuízo, repassando tíveis que não afetem direta- reajustes que recebem menor mente o bolso do consumidor, destaque na mídia". obedece a uma "diCorte de imporretriz política". "A Os reajustes tação – A Petrobrás u m a s e m a n a d a s atingem só as também decidiu eleições, não há co- indústrias num cortar em 5% a imm o r e p a s s a r u m primeiro portação de GLP. A momento. reajuste de 10% ou Razão é política, intenção é reduzir 15% para os preços dizem analistas. pr ogr ess iva men te da gasolina e do óleo as compras para fordiesel", comentou Pires. "A Pe- çar as distribuidoras a irem ao trobras está comendo o min- mercado externo buscar o progau pelas beiradas". duto. As distribuidoras alegam Segundo cálculos do CBIE, os que não têm condições de imprejuízos da estatal sem repassar portar o combustível, pois não a alta nos preços internacionais têm terminais de desembarque

nem volume suficiente para obter preços atrativos no mercado externo. Segundo o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), a redução já pode estar provocando problemas no abastecimento do estado de São Paulo. O superintendente da entidade, José Agostinho Simões, disse que os terminais das empresas no estado receberam ontem volumes menores que o suficiente para o abastecimento da região. As empresas se reunirão amanhã com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para discutir a questão das importações de GLP. (AE)

Passagens aéreas devem subir O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), George Ermakoff, disse ontem que um aumento nas tarifas aéreas será inevitável após o reajuste de 16,5% promovido pela Petrobras no querosene de aviação. “O combustível representa entre 20% e 25% dos custos das empresas, não há como segurar”, disse. Ermakoff não soube dizer qual será o repasse às tarifas. “Cada companhia tem a sua estratégia. Algumas reduzem descontos, outras aumentam as passagens”. Ele disse que o sindicato enviou uma carta ao governo reclamando da política de preços da Petrobrás. “A cada reajuste, a demanda cai. A

ocupação dos vôos já se reduziu muito este ano”. Distribuição – Após a divulgação do aumento da Petrobrás, as distribuidoras de querosene de aviação Shell e Top Aviation anunciaram que deverão reajustar em 12% o preço do combustível no próximo dia 5 de outubro. Segundo as empresas, a alta será repassada porque, no caso da Shell, que possui 33% do mercado, ante 57% da BR Aviation, o combustível vem da Petrobrás. No caso da Top Aviation, empresa formada há poucos meses a partir de uma fusão entre empresas revendedoras da BR, a gasolina é comprada da Esso, que por sua vez, compra da Petrobrás. A estatal

se recusa a vender o querosene para a Top Aviation. A empresa já pediu autorização na Agência Nacional do Petróleo (ANP) para importar o combustível e o primeiro lote de um milhão de litros deve chegar no próximo mês. A previsão, segundo a assessoria da Top Aviation, é de que o combustível importado deve ficar mais barato. A pequena companhia, de origem paulista, hoje já conseguiu oferecer concorrência para a BR Aviation, forçando a subsidiária da estatal a reduzir o preço do querosene de R$ 1,80 para R$ 1,40 o litro cobrado no Campo de Marte (SP) e em Jacarepaguá (RJ). (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080308000012002OC00007 080308000012002OC00008 080320000012002OC00018 090117000012002OC00112 380185000012002OC00025 380185000012002OC00024 080336000012002OC00029 280102000012002OC00031 152101150552002OC00054 080342000012002OC00033 080342000012002OC00034 080342000012002OC00035 080344000012002OC00007

9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002

GUAR ATINGUETA GUAR ATINGUETA LINS PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU/SP PRESIDENTE VENCESLAU/SP. SAO JOAO DA BOA VISTA SAO PAULO SÃO PAULO SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SUMARE - SP

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MOBILIARIO EM GERAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Co nv i te

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Natureza da Despesa

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3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002 3/10/2002

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Atividade comercial cai em setembro Associação mostra que as intenções de compra, a vista e no crediário, diminuíram em relação a agosto. Frente a 2001, porém, houve crescimento.

O movimento do comércio setembro com o mesmo mês varejista diminuiu em setem- do ano passado, verificou-se bro em relação ao mês ante- aumento, respectivamente, de rior, de acordo com os dados 12,8% e 15,5%. elaborados pelo Instituto de O crescimento, explica BurEconomia Gastão Vidigal, da ti, deve-se, em grande parte, à Associação Comercial de São base fraca de comparação. As Paulo. vendas do varejo em setembro As consultas ao Serviço Cen- de 2001 foram afetadas não tral de Proteção ao Crédito apenas pelo racionamento de (SCPC), serviço da Associação energia, mas também pela inque indica a intenção de com- certeza gerada por conta dos pras a prazo, caíram 6% no in- atentados ocorridos nos Estatervalo. Os telefonemas ao dos Unidos. UseCheque, que sinaliza a in"Também a liberação de retenção de compras a cursos referentes à v i s t a , r e c u a r a m A inadimplência reposição das perficou estável no 7,2%. das do Fundo de GaSegundo o presi- período, mas rantia por Tempo dente da entidade, aumentou o de Serviço (FGTS) número de A l e n c a r B u r t i , a falências e pode ter contribuíprincipal causa des- concordatas do para o resultado sa redução foi o memais favorável neste nor número de dias úteis em ano", ressaltou Burti. setembro, que teve cinco doInadimplência – Os regismingos e um feriado. tros de inadimplentes recebi"Se considerarmos a média dos pelo SCPC em setembro diária verifica-se que tanto no acusaram aumento de 41,2% SCPC quanto no UseCheque o em setembro, ante igual mês ritmo foi praticamente o mes- do ano passado. Mas a forte almo em setembro e em agosto", ta foi compensada pelo crescidisse Burti. A variação positi- mento de 60,1% dos cancelava, porém, foi de apenas 0,5% mentos de registros (quando o no crediário e de 0,2% no che- inadimplente paga o que deve). que. O presidente da Associação 2001 pior – No entanto, na comparação do movimento Comercial atribuiu aos recurdo SCPC e do UseCheque de sos adicionais gerados pela re-

posição do FGTS o incremento do número de registros cancelados, além das facilidades que vêm sendo oferecidas pelo varejo para os consumidores que querem renegociar seus débitos. Segundo ele, o grande crescimento dos cancelamentos nos últimos meses é fato positivo pois os consumidores que quitaram ou renegociaram seus débitos "limpando o nome" estão habilitados a realizar novas compras a prazo, o que deve beneficiar o movimento do varejo no final do ano. Em relação a agosto, porém, houve aumento de 2,1% nos

registros recebidos e queda de 7,1% nos cancelamentos. F a l ê nc i a s – Um dado que chamou a atenção do presidente da Associação Comercial foi o aumento das concordatas requeridas em São Paulo. "Embora o número absoluto, ou seja, de 13 requerimentos em setembro ainda seja baixo, deve-se ficar alerta para as dificuldades que as empresas estão enfrentando, com vendas fracas e crédito difícil e caro", disse Burti. O empresário lembrou que, em agosto deste ano e em setembro de 2001, foram reque-

ridas apenas sete concordatas, quase a metade no número atual. Burti afirmou ainda que a instabilidade que afeta a economia vem gerando retração dos investimentos e dos negócios e que as empresas, especialmente as micro e pequenas, vão precisar de recursos para atender seus compromissos de final de ano, como o 13º salário. "Esperamos que, passadas as eleições, o Comitê de Política Monetária (Copom) possa flexibilizar mais o crédito e reduzir as taxas de juros para ativar a economia no final do

ano", concluiu o executivo. A pesquisa da Associação Comercial mostra também que o número de falências aumento. No mês passado, frente a 2001, o total de insolvências requeridas cresceu 26,9% e o de decretadas, 92%. Frente a agosto, entretanto, houve redução, de 0,5% e 8,5%, respectivamente. No caso dos títulos protestados, houve diminuição nas duas bases de comparação. Sobre agosto, a queda é de 7,3% e, na comparação com setembro do ano passado, a retração chega a 24,7%.

Cesta básica sobe para R$ 174,56 Em setembro, o aumento foi de 3,18%, segundo pesquisa do Procon e do Dieese. No ano, a alta é de 10%. O preço da cesta básica na cidade de São Paulo aumentou 3,18%, para R$ 174,56, em setembro, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Fundação Procon e pela Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo, em convênio com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). No final de agosto, o valor

médio da cesta estava em R$ 169,18. A variação acumulada no ano é de 10,34%, e nos últimos 12 meses, de 16,05%. Grupos – Em setembro, por grupos, a maior variação foi registrada no segmento compostos por itens de higiene pessoal, de 9,95%. Isso graças è elevação de preço do papel higiênico, de 26% no mês. A segunda maior alta foi ve-

rificada no grupo alimentação, de 2,79%. O item que mais subiu foi a batata, com reajuste médio de 30,68%. Em seguida, aparecem o óleo de soja, com aumento de 10,86%, a cebola, que teve elevação de 10,61%, e o frango resfriado, com 9,09% de aumento em setembro. Por último, o grupo limpeza apresentou inflação de 1,73% no mês passado.

As reduções de preços mais significativas foram as de absorventes (13,85%), salsicha (5,70%), sabão em pó (5,42%), biscoito maizena (4,49%) e desodorante Spray (3,85%). No total, dos 31 produtos pesquisados no levantamento, que é feito diariamente, na variação mensal, 15 apresentaram altas e 16 diminuíram de preço.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Parceria cria correspondentes bancários Em 12 meses, 10 mil estabe- como apoio ao pequeno e mélecimentos comerciais paulis- dio empresário do varejo e tas (lojas, padarias, postos de prestador de serviços. Banco popular - "A Nossa gasolina, supermercados) – 3 mil na Capital e o restante no Caixa pretende continuar Interior – estarão funcionando crescendo e ser um banco pocomo correspondentes bancá- pular", disse o presidente de rios. Esse é o resultado da par- Nossa Caixa, Geraldo Gardeceria assinada ontem, em São nali. O Banco tinha ativos da Paulo, entre a Federação das ordem de R$ 5 bilhões no iníAssociações Comerciais do Es- cio do governo de Mário Cotado, Facesp, Associação Co- vas. "Hoje os ativos da Nossa mercial de São Paulo e o banco Caixa, incluídos os fundos, soNossa Caixa. mam R$ 28 bilhões", disse. O convênio vai permitir que A Nossa Caixa – que está encomerciantes pertencentes aos tre os dez maiores bancos do quadros da AssociaPaís – vai pagar este ção Comercial e das A idéia é que, em ano dividendos da mais 400 Associa- 12 meses, ordem de R$ 150 ções Comerciais do 10 mil pontos milhões ao governo Interior - num total comerciais do Estado de São atuem como de 170 mil estabele- correspondentes Paulo. "Desde 95, o cimentos no Estado bancários banco já pagou ao - possam oferecer governo estadual R$ mais um serviço : o "AutoCai- 500 milhões em dividendos", xa"- Projeto Correspondente destacou o presidente Geraldo Bancário. Gardenali. "A Associação Comercial e a A Nossa Caixa está presente Nossa Caixa estão cumprindo em seis estados brasileiros. o papel que lhes cabe, que é o de Tem atualmente 815 pontos e facilitar a vida do cidadão e dos 497 agências. "Nos últimos nossos clientes que é nossa ra- dois meses, o banco emprestou zão de ser", diz o presidente da R$ 150 milhões somente aos Facesp e da Associação Co- produtores rurais", destacou mercial, Alencar Burti. Gardenali. Cerca de 500 empresários do Funcionamento - N uma varejo e executivos participa- primeira etapa, o AutoCaixa ram do lançamento em São vai receber contas de luz, detePaulo. Burti destacou a impor- lefone, de água e de gás, em ditância do novo sistema como nheiro. Estão autorizadas a ser facilitador da vida do cidadão e recebidas contas da Bandei-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Integrantes dos quadros da Associação Comercial, na Capital, e das associações do Interior poderão oferecer mais um serviço aos seus clientes

Geraldo Gardenali, presidente da Nossa Caixa, e Alencar Burti , presidente da Associação Comercial

rantes Energia, BCP, Comgás, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, Elektro, Eletropaulo, Embratel, Sabesp, Telefônica e Telesp Celular. "Na segunda fase, serão aceitos pagamentos em cheques, cartão, boleto bancário, duplicatas e licenciamento de veículos", disse o diretor de Estratégia do Segmento de Mercado de Pessoa Jurídica, Itamar Mortagua. Márcio Aranha, superintendente-geral da Associação Comercial, destaca que depois de implantado o projeto-piloto,

as entidades e o banco vão aguardar a resposta de lojistas e consumidores e estendê-lo gradativamente. A terceira fase do processo de implantação prevê o recebimento de depósitos à vista, a prazo e poupança, além da abertura de contas e financiamento das compras do consumidor. "Isso deverá acontecer ainda em 2003", disse Itamar Mortagua. Segundo Márcia Aranha, a expectativa é de que, até junho de 2003, o AutoCaixa deverá estar superando em número de

unidades redes como a do Banco do Brasil e Bradesco. "Aqui no evento já tivemos pedidos de instalação do AutoCaixa", ressaltou. Benefícios - "Esse é um projeto ganha-ganha", destacou o superintendente geral da Associação Comercial. O AutoCaixa vai beneficiar lojistas – que terão um impulso nos seus negócios –, o consumidor e também o banco. O AutoCaixa vai ampliar o movimento no ponto de venda, especialmente no período que antecede o Natal. "A com-

pra hoje é mais por impulso, por isso o aumento de circulação de pessoas no varejo vai possibilitar mais negócios", diz Aranha. O lojista vai receber, em média, R$ 0,23 por conta recebida. "A variação é resultado das diferentes tarifas praticadas pelas concessionárias", destacou Mário Aranha. Itamar Mortagua, diretor da CEF, lembra que o projeto beneficiará o consumidor, especialmente o de baixa renda, que não precisará gastar mais uma condução ou se descolar do bairro até o centro para pagar uma conta de luz ou de água. "Isso vai permitir um deslocamento do consumo para a periferia", acrescentou. Participação - Prestigiaram o evento ontem o secretário adjunto da Secretaria da Fazenda, Henrique Shiguemi Nakagaki, representando o secretário Fernando Dall’ Acqua, o presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil, José Zetune, o vicepresidente da Facesp, Natanael dos Anjos, o superintendente institucional, Marcel Solimeo, diretores da Associação Comercial de São Paulo, da Facesp e da Associações do Interior, superintendentes e executivos da Nossa Caixa e da Associação Comercial. Teresinha Matos

Associação Comercial vai subsidiar a Festa comemora Dia das Crianças compra de máquinas para os lojistas

Para instalar um AutoCaixa no seu estabelecimento, o comerciante não precisa gastar muito. A Associação Comercial disponibiliza o equipamento para o lojista interessado."A Associação Comercial vai subsidiar a compra de máquinas e loca-las", diz o superintendente-geral, Márcio Aranha. A entidade já mantém 700 desses terminais locados em estabelecimentos comerciais da Capital. O custo de locação gira em torno de R$ 150,00. Já os lojistas interessados em adquirir o equipamento – que também

preenche o cheque e faz consultas ao UseCheque da Associação Comercial – podem adquiri-lo com financiamento da Nossa Caixa. O custo da máquina gira em torno de R$ 1,8 mil. Segundo o diretor da Nossa Caixa, Itamar Mortagua, o equipamento pode ser comprado em 24 parcelas (TRmais juros de 1,2% ao mês). Em breve, qualquer tipo de terminal (PDV) poderá utilizado no AutoCaixa. "Estamos desenvolvendo um sistema que possibilitará isso", disse Itamar Mortagua.

Marcio Aranha destaca ainda que, em curto prazo, a Associação Comercial vai disponibilizar terminais que permitem a comunicação sem fio – o wireless –, tornando o sistema mais barato e seguro. Os empresários interessados em ter um AutoCaixa no estabelecimento podem se cadastrar por intermédio da Internet. Basta se cadastrar no endereço eletrônico correspondentebancario@nossacaixa.com.br. O lojista pode acessar o endereço inclusive para dirimir suas dúvidas. (TM)

A Associação Comercial está preparando várias surpresas para o Dia das Crianças. A festa para os pequenos será no Pátio do Colégio, com direito a banda, artistas de circo, música e distribuição de brinquedos. Pelo menos 300 crianças de creches e entidades de assistência à famílias carentes irão participar. Cinco delas serão escolhidas para um ato ecumênico. Cada uma irá representar os cinco continentes e declarar uma mensagem com pedidos de paz, de acordo com Gaetano Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das sedes distritais da Associação. A homenagem ao Dia das Crianças será estendida para as quinze distritais. Serão distribuídos cartazes para o comércio dos bairros abrangidos pela Associação. As entidades que fazem parte da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, também participarão. Caminho – O cartaz leva a foto de um menino brincando de skate e a seguinte mensagem: "Coloque uma criança no caminho certo e ela nunca mais se desviará". Para Gaeta-

no Luigi, a homenagem é uma tentativa de revalorizar o papel da família e lembrar a importância do apoio dos pais na educação dos filhos. A realização do evento tem a participação da Distrital Centro, que vai levar para o Pátio do Colégio crianças de escolas e creches da região central. "Estamos buscando apoio para oferecer brinquedos e trazer apresentações infantis", disse Roberto Mateus Ordine, superintendente da Distrital . O espaço para as comemorações será cedido pelo Pátio do Colégio, que já está a procura de bandas e fanfarras infantis para animar a festa das crianças, conforme Julia Maria Tubel, responsável pela administração do Pátio do Colégio. O assessor técnico Marcos Atanásio Braga da Ação Local Pátio do Colégio e rua Boa Vista, que cuida da zeladoria da região, informou que a entidade vai entrar em contato com a Polícia Militar e Guarda Cívil Metropolitana para garantir a segurança das crianças. Dentre as atividades previstas para a festa do Dia das Crianças, estão as apresenta-

ções malabaristas, palhaços e mágicos. A Uniodonto vai apresentar uma peça para ensinar as crianças a cuidar melhor da primeira dentição. Serão distribuídas escovas de dente, fio dental e anti-séptico bucal, panfletos educativos e brinquedos, segundo Adonias Alves Silva, gerente comercial da Uniodonto. (DC)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Alta do dólar pode provocar falta de soja no mercado

A crise cambial poderá pro- indústria tende a negociar em vocar escassez ou mesmo desa- dólar para exportação, daí a bastecimento de derivados de ameaça de escassez, desabastesoja. Segundo César Borges de cimento e importação. "Se falSouza, presidente do Conselho tar farelo e óleo, a única opção de Administração da Caramu- será importar, provavelmente ru Alimentos e vice-presidente da Argentina. Neste caso, os da Associação Brasileira das preços internos podem deixar Indústrias de Óleos Vegetais de ser balizados pela paridade (Abiove), os registros de ex- de exportação para adotar a portação de produtos do com- paridade de importação", alerplexo soja apontam claramen- ta o industrial, salientando que te o risco. Durante quase todo neste caso, a desvalorização o ano, os embarques de soja em cambial agrava a situação, uma grão caíram e abriram espaço vez que as compras externas para as exportações de farelo e são feitas em dólar. óleo. A escassez interna de farelo De acordo com os atingirá em cheio o dados mais recentes Para as setor de carnes, que sobre o registro de empresas, é precisa do produto exportações (de 15 mais vantajoso para alimentar os de setembro), as negociar no animais. Ao mesmo Exterior do que vendas externas de vender tempo, a alta do presoja caíram 2,2% internamente ço do óleo chegará sobre o mesmo peàs gôndolas dos suríodo do ano passado, enquan- permercados e pode impulsioto as vendas de farelo cresce- nar a inflação. Para Antônio ram 19,7% e as de óleo, 25%. Sartori, diretor e analista da Com a violenta oscilação cam- corretora Brasoja, de Porto bial, torna-se muito mais segu- Alegre, outro aspecto pode ro para as indústrias negociar provocar escassez interna de com o mercado externo, em farelo e óleo de soja. "Pode até dólar, do que comercializar fa- haver volume físico armazenarelo e óleo internamente. "Ho- do de soja e derivados, mas je, por exemplo, o valor do real ninguém vai vender porque esfrente ao dólar oscilou R$ 0,20. ses produtos representam atiNão há margem que absorva vos em dólar, e muita gente teuma variação diária tão gran- me sobre o que pode acontecer de", explica Borges de Souza. em janeiro, quando assume o Sem saber ao certo quanto novo presidente da Repúbliafinal vale a moeda nacional, a ca", explica. (AE)

Brasil poderá voltar a vender frango à França A elaboração e a provável adoção até o final do ano de um acordo bilateral franco-brasileiro destinado a resolver o contencioso sanitário e veterinário – que bloqueia as exportações de frango brasileiro para a França – foi o principal resultado do encontro mantido ontem em Paris pelo ministro da Agricultura do Brasil, Pratini de Moraes, com seu colega francês Hervé Gaymard. "Esta é a

única forma de se viabilizar a exportação de frango brasileiro para a França", declarou, adiantando que este mesmo tipo de acordo será celebrado com os demais países da União Européia. "O novo nome do protecionismo é acordo sanitário". O ministro acredita que até o final de outubro sejam iniciadas as negociações em nível técnico entre Brasil e França. (AE)

EDITAIS FORENSES 7ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.011799-7. O Dr. Marcello do Amaral Perino, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Leila Maria da Silva (CPF 432.035.589-04) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o apto. 11, localizado no 1º andar ou 2º pavimento do Edif. Planalto Plaza Residence, situado na Av. Afonso Mariano Fagundes, 425, na Saúde - 21º Subdistrito (matrícula nº 137.977 do 14º CRI/SP), e três vagas de garagens, de tamanho médio, situadas nos 1º e 2º subsolos do referido edifício, para carro de passeio, dando-o ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizada a executada, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 466.987,43 (02/02/01), ou requeira a purgação da mora no valor de R$ 413.852,75 (02/02/01), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10/09/2002. 01 e 02/10

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DA VILA PRUDENTE/SP Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Maria Dalva de Lima e Silva dos Santos (RG: 19.096.573-3 e CPF/MF: 042.856.808-40) e s/m. Elmo Marcelino dos Santos (RG: 19.652.936-0 e CPF/MF: 129.587.298-69), expedido nos autos da ação de Execução, proposta por Eurides Panegassi, representando por José Airton Peixoto Amorim. Proc. nº 001832-3/00. O Dr. Paulo Pastore Filho, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional da Vila Prudente/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 16/10/2002, às 14:30 horas, no local destinado às Hastas Públicos do Fórum da Vila Prudente, sito na Av. Sapobemba, nº 3.740, nesta Capital, o Oficial de Justiça de plantão ou quem legalmente suas vezes fizer, levará à público em 1ª Praça, o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der, acima da avaliação, ficando, desde já, designado o dia 30/10/2002, às 14:30 horas, para a realização de pública 2ª Praça, caso não haja licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC). Pelo presente edital ficam intimados os executados das designações supra, caso não sejam localizados pessoalmente. Bem: Um terreno situado à Rua Dom Giocondo Grotti, antiga rua 48, parte do lote 28 da quadra 118, Parque São Rafael em Itaquera, medindo 5,00ms. de frente, por 25,00ms. da frente aos fundos em ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, encerrando a área de 125,00m², confrontando do lado direito de quem da rua olha para o terreno, com remanescente do lote 28 de propriedade de João Martins de Oliveira e sua mulher, do lado esquerdo com o lote 27, e nos fundos, com parte dos fundos do lote 06. Contribuinte nº 152.368.0028-4. Avaliação: R$ 66.000,00 (junho/02), valor que deverá ser atualizado à época da alienação. Referido imóvel acha-se matriculado no 9º CRI da Capital, sob nº 67.104, constando conforme R. 1 a aquisição do mesmo pela executada. Dos autos não constam recursos pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de setembro de 2002.

.NACIONAL.- 5

País tem, em setembro, maior saldo comercial da história SUPERÁVIT CHEGOU A US$ 2,48 BI, PUXADO POR NÍVEL TAMBÉM RECORDE DE EXPORTAÇÕES A balança comercial fechou o mês de setembro com superávit de US$ 2,480 bilhões. O volume é o maior já registrado pelo País num único mês, afirmou ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral. O resultado foi puxado pelo aumento das exportações, que chegaram a US$ 6,492 bilhões, também o maior nível mensal alcançado pelo Brasil. Em relação a setembro de 2001, o aumento nas vendas externas foi de 36%. Apenas entre os produtos básicos, a alta foi de 71,4%, para US$ 2,371 bilhões – outro recorde histórico, em razão das vendas de soja em grão que responderam por US$ 769 milhões, quase 12% do total. O resultado reflete a contabilização da guias de exportação do produto de meses anteriores que estavam paradas na Receita Federal. A secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, informou que praticamente toda soja exportada já foi contabilizada. Entre os semimanufaturados, o crescimento foi de 54,3% e, nos manufaturados, houve elevação de 16,9%. Amaral destacou as vendas de automóveis e autopeças no período. O volume de importações ficou em US$ 4,012 bilhões, com

queda de 3,6% sobre setembro de 2001. A maior redução foi registrada nas compras de bens de capital (19%) e de bens de consumo (13,2%). Nova projeção – No ano, o superávit acumulado é de US$ 7,858 bilhões. Com isso, o ministro voltou a elevar a previsão de saldo comercial para US$ 9,5 bilhões neste ano. A estimativa anterior era de US$ 9 bilhões e, no começo do ano, estava em US$ 5 bilhões. Amaral destacou que o resultado da balança mostra que o País é competitivo e que os empresários brasileiros estão preparados para exportar mais. "É um resultado muito

expressivo num ano de queda brutal do comércio mundial", afirmou. Ele lembrou que o comércio mundial está parado – deve crescer em torno de 1,5% neste ano – e a Argentina, um dos principais mercados do Brasil, continua em crise. De janeiro a setembro, as vendas para o vizinho caíram perto de 60%. "Se não tivéssemos enfrentado essa redução nas exportações para a Argentina, o resultado seria pelo menos US$ 3 bilhões a mais". Além disso, afirmou, internacionalmente, o preço dos produtos brasileiros caiu 6% no ano. Para o ministro, o desempenho comercial não é resultado

somente da queda da atividade doméstica, que fez reduzir as importações brasileiras. Como conseqüência do esforço empreendido para conquistar novos mercados, Amaral citou o aumento das vendas externas até setembro para mercados tradicionalmente com menor participação na pauta brasileira: Índia (aumento de 120,3%), Cingapura (113,3%), Emirados Árabes (43,4%), Nigéria (36,2%), México (26%), Angola (26,3%), Coréia (25,2%), China (16,3%), Taiwan (18, 7%), Rússia (14,2%), Marrocos (9,4%) e Hong Kong (7,7%). As exportações para os Estados Unidos também cresceram 4,8%, a despeito do desaquecimento da demanda norteamericana. 2003 – Segundo Amaral, o saldo comercial de 2003 deverá ser entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões maior que o superávit deste ano. Essa estimativa leva em conta dois fatores: a retomada das exportações brasileiras para a Argentina e uma recuperação da economia mundial. Ele explicou que, com a melhora desses dois fatores, será possível aumentar as exportações entre US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em relação a este ano. O ministro ressaltou que, como também é esperado um aumento das importações, em função da retomada da economia, o saldo positivo na balança deve girar entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. (AE)

UE baixa cota de produção de açúcar A União Européia adotou a partir de ontem uma redução de 6,06% para as cotas de produção do açúcar branco nos Estados Membros, referente ao período comercial de 20022003, iniciado em 1º de julho. Segundo o Executivo Europeu, a decisão é para que a UE esteja de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), que lhe permite subsidiar a reexportação até o limite de 449,1 milhões de euros por ano ou um volume em torno de 1.273,5 mil toneladas de açúcar por safra. O anúncio da redução de cotas é feito na seqüência da denúncia junto à OMC pelo Brasil e pela Austrália, na última sexta-feira, sobre o pagamento europeu de ajudas aos produtores de açúcar. A produção européia de açúcar branco hoje está em torno de 13,655 milhões de toneladas e o corte será de 826,988 mil toneladas. Os maiores produtores são Alemanha, França e Itália. A Comissão admitiu hoje que "sem esta redução, poderia

haver excedente de produção e a UE poderia ultrapassar o limite permitido pela OMC de subsídios à reexportação". Brasil e Austrália, principais produtores de açúcar de cana, enquanto 90% da produção européia é de beterraba, queixam-se que os subsídios europeus levam o preço mundial a um nível inferior aos custos de produção. O governo brasileiro alega que os europeus estão aprovei-

tando uma nota-pé do acordo assinado na Rodada Uruguai, em 1995, eximindo-os do compromisso de reduzir os subsídios concedidos às exportações de açúcar que compram dos países ACP (África, Caribe e Pacífico) e da Índia. A compra de açúcar dos 77 países ACP, ligado à comunidade européia por um acordo de regime preferencial desde 2000, justifica-se pelas poucas refinarias européias de açúcar

processadoras da matéria-prima à base de cana. A UE atribuiu ao Brasil, Cuba e terceiros países, em 1996, cota anual para importação de açúcar de cana em bruto destinado ao refino de 23.930 toneladas à tarifa de 98 euros/t. A tarifa extra-cota é de 339 euros/ton. O Brasil é o único país no Mercosul com uma quota de importação no mercado comunitário. (AE)

OMC abre painel pedido pelo Brasil A Organização Mundial do Comércio (OMC) criou ontem painéis para decidir sobre contestações do Brasil contra os Estados Unidos envolvendo o suco de laranja e do Canadá em oposição aos norte-americanos pelas taxas sobre a madeira. O Brasil, maior produtor de laranja do mundo, acusa o Estado norte-americano da Flórida de violar as regras internacionais de comércio ao impor tarifas de importação de cerca de US$ 40 dólares.

Madeira – A sindicância sobre a madeira marca a mais recente guinada em uma longa briga na OMC entre Washington e o Canadá sobre vendas de madeira. Na semana passada, outro painel da OMC tomou uma decisão mesclada sobre uma reivindicação de Ottawa contra compensações dos Estados Unidos e sobre tarifas antidumping cobradas sobre exportações canadenses. O Canadá envia anualmente

aos Estados Unidos cerca de US$ 6 bilhões em madeira macia, que é usada em construções de casas e para reformas. Washington impôs tarifas à madeira canadense alegando que as províncias do Canadá são culpadas por subsidiar injustamente o produto e as empresas do Canadá de exportar a preços abaixo do mercado. O Canadá argumenta que sua indústria de madeira é mais eficiente do que a norte-americana. (Reuters)

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6 -.FINANÇAS.

Quebras de bancos podem aumentar, avalia a Fitch A inadimplência entre os ch. "Alguns bancos que foram bancos do mundo desenvolvi- classificados como riscos sistedo deve se tornar mais fre- máticos hoje não são." qüente, assim como os rebaiVulnerabilidade – Uma xamentos de suas classifica- pesquisa da Fitch revelou que ções de risco, previu ontem a nos últimos 11 anos as empreagência Fitch, em Londres. sas têm sido seis vezes mais susConforme a agência, isso deve cetíveis a quebras do que os acontecer porque os países têm bancos. Todavia, a Fitch tamse mostrado menos dispostos a bém descobriu que os bancos ajudar as instituições financei- são duas vezes mais suscetíveis à falência total, mas não declaramente. O grande temor dos órgãos ram o calote da dívida, pois os governamentais tem sido o fa- órgãos governamentais vão ao to de um colapso de um banco socorro das instituições fornequalquer provocar uma série cendo dinheiro. "Uma das razões para a estade falhas no setor, pois as instituições financeiras empres- bilidade dos ratings de crédito dos bancos é a contam dinheiro umas cepção de que eles para as outras, em Nos últimos 11 provavelmente seuma complexa rede anos, as rão socorridos caso de acordos que dão empresas têm enfrentem dificulapoio aos mercados sido seis vezes mais suscetíveis de bônus, ações e a quebras do dades", disse um câmbio. operador de bônus que os bancos Tecnologia ajuem Londres. da – Porém, a Fitch afirmou Sem colapso – "Mas a verdaem comunicado que a tecnolo- de é que a maioria desses bangia melhorou e diminuiu a cos não causaria um colapso propensão dos bancos a erros. no sistema caso quebrasse. EnE as seguradoras podem ga- tão por que gastar dinheiro rantir que os correntistas não com eles se esse dinheiro pode vão perder o seu dinheiro no ser usado em qualquer outra caso de um colapso. O resulta- coisa? Isso é dinheiro de quem do é que os problemas de um paga imposto", complemenbanco não tem mais tanta pro- tou. babilidade de se alastrarem por O analista da Fitch ressalvou todo o sistema, num efeito do- que, no entanto, existem alminó. guns bancos que podem ser "A visão do que constitui o classificados como "grandes risco sistemático certamente demais para falirem", e que esse estreitou", disse Gerry sas instituições sempre devem Rawcliffe, um analista da Fit- ser socorridas. (Reuters)

Clima econômico tão sombrio quanto o de 98

As atuais incertezas que pois que a Comissão da União atormentam a economia glo- Européia deu a seus maiores bal têm produzido um clima membros (Alemanha, França, quase tão sombrio quanto Itália e também Portugal) praaquele que prevaleceu em se- zo até 2006 para que equilitembro e outubro de 1998, de- brem seus orçamentos, depois pois que o default da Rússia e o que ficou claro que as metas colapso da Long Term Capital n ã o s e r i a m a t e n d i d a s a t é Management emperraram o 2004. mercado global de capitais, Regras – As regras orçamendisse o vice-presidente do tárias da União Européia estiConselho de Administração pulam que os países da zona do do Citigroup, Stanley Fischer. euro devem manter seus défi"Não parece tão sombrio cits orçamentários abaixo de quanto foi, mas alguém pode 3% do Produto Interno Bruto, examinar as principais difi- PIB, e, no médio prazo, devem culdades e achar que são tão equilibrar seus orçamentos. sombrias quanto aquelas", "O problema é que durante o disse Fischer, o ex-primeiro boom (econômico), os países subdiretor-gerente do Fundo pararam de melhorar seus orMonetário Internacional, çamentos. Quando veio a reFMI. cessão, eles estavam Brasil afeta – Fa- Fischer: como muito próximos do lando em uma con- antes, a limite", disse Fisferência sobre inte- perspectiva de cher. gração financeira uma crise do Reformas – F aBrasil páira européia, Fischer sobre os lando no mesmo observou que, exa- mercados evento, o presidente tamente como ando Banco Central da tes, a perspectiva de uma crise França, Jean-Claude Trichet, brasileira páira sobre os mer- reforçou a necessidade de recados globais. O crescimento formas estruturais para indunos Estados Unidos e na Euro- zir o crescimento na zona do pa está fraco, enquanto o Ja- euro. pão, é claro, está com probleTrichet, que é membro do mas muito sérios. conselho de bancos centrais "A presença de excesso de ca- europeus, ECB, disse que perpacidade em vários setores le- manece "cautelosamente otivou ao fracasso uma recupera- mista" sobre as perspectivas ção dos investimentos", disse para economia global. ele. "Incertezas sobre a guerra "Nós certamente devemos também irão inibir uma recu- refletir mais sobre a necessiperação sustentada, até que ela dade de estimular a estabiliesteja resolvida", disse Fis- dade financeira e impedir a cher. excessiva volatilidade e o exAlemanha pesa – Na zona cessivo desalinhamento de do euro, o desempenho arras- todos os meios", acrescentou tado da Alemanha é outro peso Trichet. (AE/Dow Jones) econômico, que ocorreria independentemente da moeda SERVIÇO Default - Palavra de origem única, disse Fischer. "Eu acho francesa, usada para designar a que a Alemanha teria um proinsolvência do devedor, blema de crescimento com ou decretada pelos credores, sem o euro. O Bundesbank não quando os juros e o principal teria saída para resolver o que das dívidas não são pagas nos são realmente problemas esprazos e nas condições truturais", afirmou. acordadas, ou qualquer outra Os comentários de Fischer obrigação estabelecida. ocorreram uma semana de-

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Caixa entra na disputa para financiar o 13º salário EMPRESAS AGORA TÊM MAIS ALTERNATIVAS PARA CUSTEAR O PAGAMENTO DO BENEFÍCIO A partir desta semana, as empresas clientes da Caixa Econômica Federal já podem contratar uma linha de crédito para financiar o 13º de seus funcionários. A expectativa do banco é de emprestar até R$ 20 milhões através dessa linha, o que significará um aumento de

20% sobre o ano passado, quando o banco emprestou R$ 16 milhões. O objetivo da Caixa é atrair as 500 mil empresas correntistas, que pretendem diminuir o impacto desse encargo para as finanças da companhia no final do ano. O empréstimo pode ser pago em até 12 meses, com juros de 0,83% a 2,69% ao mês, acrescidos da Taxa Referencial, TR. Vincular folha – Mas para ter o empréstimo aprovado, a Caixa exige que a empresa vin-

cule a folha de pagamento de salários dos funcionários ao banco. "É vantajoso para a empresa porque ela poderá pegar o empréstimo com custo a partir de 0,83% ao mês, que é um dos mais baixos do mercado", diz Sandro Vimer Valentini, gerente de Mercado da Caixa Econômica Federal. Segundo Valentini, apesar de a linha de financiamento do 13º estar disponível desde já, somente a partir de novembro é que a procura pelo produto

FGTS: fim do pagamento aos sábados A queda na procura pelo crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, fez com que a Caixa Econômica Federal alterasse o horário de atendimento ao público. A partir deste sábado as agências estarão fechadas. O atendimento voltará a ser feito no horário bancário, de segunda à sexta-feira. Apenas cerca de mil agências da instituição permanecerão atendendo em horário especial, abrindo duas horas antes do atendimento normal. Procura cai – Segundo o diretor da área do FGTS, Joaquim Lima, o horário estendido e o atendimento aos sábados não se justificam mais e a redução da procura já era esperada pela instituição. "Caiu muito a demanda", explicou.

Lima diz que a Caixa conseguiu atender os milhares de trabalhadores que tinham direito à diferença de correção monetária não creditada às contas nos períodos dos planos Verão (janeiro de 1989) e Collor (abril de 1990). Pico em janeiro – Agora o novo pico de atendimento só se dará em janeiro de 2003, data do início do pagamento da segunda parcela para quem tinha entre R$ 1 mil e R$ 2 mil a receber. Em janeiro também será paga a primeira parcela para os trabalhadores que têm a receber entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. A Caixa informa que, a qualquer momento, os trabalhadores que não foram buscar o dinheiro a que têm direito podem procurar as agências da instituição. Liberado – O pagamento

está liberado para quem têm até R$ 1 mil a receber e também a primeira parcela de R$ 1 mil para quem tem direito a até R$ 2 mil. Independente do valor, estão também recebendo os idosos com mais de 70 anos. De acordo com os dados da Caixa, já foram pagos R$ 5,8 bilhões, correspondentes a 29,5 milhões de contas, de 16,3 milhões de trabalhadores. Até setembro, a Caixa tinha recebido 28 milhões de adesões. A operação registra até agora, 64,3 milhões de contas do FGTS com os valores das diferenças a que têm direito já creditados, o que corresponde a aproximadamente 35,7 milhões de trabalhadores, ou 92% de todos aqueles que têm direito aos créditos complementares. (AE)

tende a se intensificar, na medida em que os empresários começam a pagar a primeira parcela do 13º salário de seus funcionários no dia 20 do próximo mês. Este é o terceiro ano consecutivo que a Caixa abre uma linha de crédito para as empresas financiarem o pagamento do benefício. Banco do Brasil – O Banco do Brasil também dispõe de uma linha para o financiamento do 13º, desde o dia 2 de setembro. A expectativa da instituição é de emprestar R$ 450 milhões, o que representará um volume 40% maior do que foi ofertado no ano passado. As taxas de juros no banco são de 2,62% ao mês, acrescidas da TR. O prazo para quitar a dívida também é de até 12 meses. No próximo dia 10, o Banco do Brasil divulga o primeiro balanço de contratações dessa linhas de financiamento, ocorridas neste ano. Em 2001, o banco emprestou R$ 366 milhões para mais de 10 mil empresas. Em 2000, o total liberado foi de R$ 295,5 milhões. Antecipação – As pessoas físicas também podem antecipar o 13º salário, através dos bancos Banespa, Nossa Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e BBV Banco. De acordo com números divulgados pelo BBV Banco, até agora já foram solicitadas 420 antecipações de 13º salário, o correspondente a R$ 310 mil. Adriana Gavaça

Bom desempenho dos fundos cambiais pode não se repetir Os fundos cambiais devem fechar o mês de setembro com a melhor rentabilidade entre as aplicações financeiras. Mas o resultado dessas aplicações não é garantia de bom desempenho em outubro. A avaliação é de Marcelo Macedo, da área de Operações da Investa. Levantamento parcial da Investa, um dos braços da Itaú Corretora na área de análise de investimentos, feito com base em dados da Thomson Financial Brasil, mostra um ganho de 19,52% desses fundos no mês de setembro, até o dia 27, sexta-feira. Em 2002, os fundos com carteiras atreladas à moeda americana acumulam alta de 52,2%. O bom desempenho dos fundos cambiais em setembro é resultado da pressão sobre o dólar, com a proximidade das eleições, a crise internacional e devido ao vencimento de compromissos do governo (contratos futuros) atrelados ao câmbio. Boa surpresa – Um dos indícios de que os fundos cambiais podem não repetir o mesmo desempenho agora em outubro, segundo Macedo, está no resultado dos contratos futuros de dólar, que venceram ontem. "O preço de ajuste ficou abaixo da cotação ante-

rior", disse Macedo, lembrando que a queda no preço chegou a 8% apenas nos últimos dois dias. Os fundos de Renda Fixa surpreenderam no mês de setembro com seu resultado, melhor do que o de agosto, considerando-se as perdas que esses fundos vinham registrando pós-marcação a mercado. Em setembro, esses fundos ganharam 2%, contra o 1,6% no mês de agosto. O ganho acumulado em 2002 é de 11, 44%, apesar de esses fundos apresentarem uma volatilidade maior do que os fundos DI. Estratégia acertada – Macedo explica que parte desse bom resultado veio da estratégia dos gestores dos fundos, que se utilizam de derivativos nas carteiras para alavancar o ganho. "Quem apostou na queda da bolsa ou na alta do dólar ga-

nhou", diz. Os fundos DI, cujas carteiras seguem de perto o Certificado de Depósito Interbancário, CDI, tiveram no mês de setembro ganho de 1,4%, até a última sexta-feira. Mais do que o 1,21% conseguido no mês de agosto. Para baixo – Com o desempenho ruim do Ibovespa, o índice que acompanha as ações mais negociadas da Bolsa de Valores de São Paulo, os fundos de ações ficaram com um dos piores resultados. Perderam 7,97% em setembro, acumulando uma variação negativa de 25,03% no ano, segundo a Investa. O Ibovespa registrou um recuo de 16,94% no mês, até o dia 27. Em 2002, acumula uma perda de 36,49%. Apesar do resultado negativo da bolsa, os fundos de ações estão entre as boas apostas de

analistas financeiros. Motivo: os papéis das empresas estão com preços atraentes sem perder as perspectivas de valorização no longo prazo. Previdência – Os fundos de Previdência devem fechar o mês com rentabilidade estimada em 1,25% segundo a Investa. De acordo com o site Fortuna, esses fundos tiveram a segunda maior captação no mês passado, igual a R$ 306 milhões. Um crescimento de 4,15% sobre o mês anterior. A rentabilidade acumulada dos fundos de Previdência, ainda segundo o Fortuna, é de 8,49%. Os fundos de ações captaram R$ 337,3 milhões em igual período, ou 1,86% mais que no mês de agosto. Ouro, bom resultado – A caderneta de poupança voltou a ficar com o menor ganho no mês passado: 0,7% apenas, registrou a Investa. O ouro foi outra aplicação com bom resultado em agosto. Rendeu 20,97% e acumula um ganho de 77,75% em 2002. Apesar de o dólar e o ouro terem apresentado excelentes resultados diante das outras aplicações, o investidor deve pensar neles apenas se tiver compromissos atrelados à moeda americana, lembra Marcelo Macedo.

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Roseli Lopes


DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Coréia quer vender Se a estratégia comercial do Brasil é conquistar novos mercados e, com isso, reduzir a dependência das exportações para os Estados Unidos e a Europa, a Coréia do Sul vê em nosso País um local para onde pode expandir as vendas de seus produtos. E também aumentar suas compras. Hoje, por exemplo, o presidente da poderosa Korea International Trade Assoiation (KITA), Jae-Chul Kim, comanda em São Paulo uma roda de negócios entre 21 empresas da Coréia do Sul e 115 brasileiras, como Sadia, Carrefour e Alcântara Machado. Duas coreanas estão interessadas em importar do Brasil transformadores, produtos alimentícios, uvas para industrialização, vinho, salmão fresco e congelado. Uma terceira empresa, a Kyung Yon Exhibitions Corp., busca parcerias para a promoção de feiras. A KITA é uma das quatro grandes entidades do empresariado coreano, representando 80 mil empresas. As companhias coreanas que participam desta roda de negócios comercializam produtos como receptores

digitais de satélite, terrestre e de cabo; plantas para produção de seringas descartáveis e material para coleta de sangue; instrumentais cirúrgicos; equipamentos para estufas e aspirador de pó industrial. Há ainda outros tipos de produtos incluídos nas negociações. As relações comerciais entre o Brasil e Coréia do Sul cresceram nos últimos dois anos a uma taxa de 14% ao ano. O País importa da Coréia componentes para celular, tecidos, produtos químicos, automóveis, autopeças, eletro-eletrônicos e circuitos integrados. Já a Coréia compra do Brasil minério de ferro, chapa de aço, milho, farelo de soja, celulose e café. Em 2003, a previsão é que as exportações de soja para a Coréia aumentem em pelo 25%. De janeiro a julho deste ano as exportações brasileiras para a Coréia do Sul geraram receita de US$ 655,3 milhões, aumento de 17,6% em relação ao mesmo período de 2001, e as importações alcançaram US$ 775,7 milhões. A balança comercial entre os dois países é favorável aos coreanos.

Negócios travados Setores do empresariado e mesmo lideranças políticas nacionais entendem que a decisão das eleições no primeiro turno seria importante. Acalmaria o mercado financeiro, que deixaria de contar com um instrumento importante de especulação: as pesquisas eleitorais, uma das razões do aumento irreal da cotação da moeda americana. Operadores do mercado financeiro informam que os grandes especuladores ganharam nos últimos dois meses muitos milhões de reais usando as pesquisas eleitorais para provocar altas artificiais do dólar. Sem segundo turno, o nível de a

especulação cairia acalmando o mercado e os próprios investidores. Talvez por isso é que o presidente da ABIT, Paulo Skaf, tenha dito, através de sua assessoria de imprensa, que espera a vitória de Lula já no primeiro turno. Para ele, é de extrema importância que a situação política se estabilize o quanto antes. Skaf argumenta ainda que Lula tem dado mais ouvidos ao setor industrial. “Os negócios estão travados. Se for para o País viver nessa expectativa até o final das eleições, é melhor que se defina o novo presidente já no primeiro turno, ou seja, no dia 6 de outubro".

Em queda livre A previsão de especialistas em investimentos internacionais é que este ano, em consequência da desaceleração econômica mundial, o total de investimentos diretos estrangeiros (Ide) em todo o mundo será 40% menor que o registrado durante o ano passado.

agricultura e ao consumidor brasileiro. "Além disso, poderá haver um aumento da á re a p l a n t a d a co m s o j a transgênica ilegal no País", diz o manifesto.

Biotecnologia & agricultura A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem) divulgou manifesto do setor a favor da definição das normas de biotecnologia na agricultura brasileira. O comunicado informa que o mercado sementeiro está perplexo pela situação ainda incerta no Brasil. Para a Abrasem, a indefinição do Judiciário e do Executivo tem provocado perdas, não só ao setor sementeiro, mas também à

Pelo fim do contrabando A Abrasem reivindica um maior empenho do Governo na fiscalização das fronteiras para, com isso, impedir a entrada de soja transgênica contrabandeada no País. Dados do mercado mostram que grande parte deste tipo de contrabando é procedente do Paraguai. Retrato sindical O IBGE divulga hoje os resultados da Pesquisa Sindical 2001. A pesquisa deve mostrar um grande crescimento no número de sindicatos no Brasil entre 1991 e o ano passado, quando a pesquisa foi realizada.

TROCO PALESTINA 1 A cada dia, a saúde dos habitantes dos territórios palestinos piora. Nos últimos meses, a desnutrição já causou a morte de dezenas de mulheres e crianças. PALESTINA 2 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que metade das crianças e mulheres palestinas sofrem de anemia. Além disso, aumentam os casos de sarampo e pneumonia.

PALESTINA 3 A situação se agrava, em razão do fechamento da fronteira israelense e das restrições impostas pelo toque de recolher, restringindo o acesso dos palestinos aos hospitais. PALESTINA 4 De acordo com a OMS, mais de dois terços dos 3,2 milhões de habitantes dos territórios palestinos vivem com menos de US$ 2 por dia.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

.EMPRESAS.- 11

Empresa personaliza bichos de pelúcia e parte para quiosques A Happy Town vende produtos exclusivos pela Internet e pretende abrir pontos-de-venda em shoppings Quem procura presentes personalizados para sair da mesmice e se destacar na hora de homenagear amigos e familiares pode encontrar uma nova opção em São Paulo. A Happy Town Presentes iniciou suas atividades na cidade no primeiro semestre deste ano, oferecendo, via Internet, uma linha de bichos de pelúcia que vão dos tradicionais ursinhos até porcos e dragões. O diferencial é que eles podem ser acompanhados de roupas baseadas em hobbies e profissões da pessoa presenteada ou ter como inspiração as datas comemorativas. Os bichinhos também podem levar o nome da pessoa homenageada. A expectativa da empresa é completar um ano de atividades com faturamento de R$ 300 mil e vendas de 300 unidades ao mês. A Happy Town está iniciando as negociações para vender os presentes também em quiosques de shopping centers voltados à classe A. O diretor e proprietário da empresa, Henrique Shen, explica que a idéia do empreendimento surgiu da sua própria necessidade de dar presentes personalizados para os amigos e da dificuldade de encontrar produtos de qualidade. Os preços dos brinquedos de pelúcia, que medem cerca de 50 centímetros, variam de R$ 80 a R$ 150, de acordo com os acessórios escolhidos. A maior parte dos produtos tem prazo de

Toyota faz recall no Japão e poderá fazer também no Exterior A Toyota fará um recall de 421.542 veículos vendidos no Japão, devido a problemas no freio e na caixa de câmbio. A montadora informou que outros 360 mil automóveis vendidos em todo o mundo poderão ser afetados. O porta-voz da Toyota, Shinya Matsumoto, disse que a empresa ainda planeja as medidas que serão tomadas no Exterior. A fabricante afirmou que 397 mil automóveis foram afetados pelo problema no freio no Japão. O uso constante do freio sobre estradas com neve pode reduzir o controle do motorista sobre o carro. Entre os automóveis estão o Vitz, fabricado de outubro de 2000 a abril de 2002, 24.279 vans Liteace e os Townace produzidos entre junho de 1999 e junho de 2002. (Reuters)

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Henrique Shen, proprietário da Happy Town, mostra um dos bichos de pelúcia vendidos pela empresa

entrega de até três dias. Os shoppings mais visados para a abertura dos quiosques são Iguatemi, West Plaza, Morumbi e Villa Lobos. Inicialmente, todas as unidades serão próprias e a possibilidade da adoção do formato de franquia será estudada posteriormente. EUA – Segundo Shen, a tendência de oferecer presentes personalizados está se consolidando em outros países e pode ter espaço para crescer no Brasil. O jovem empresário cita exemplos como a Nike, que vende tênis personalizados via Internet e a Levi’s, que escaneia o corpo do cliente e produz

roupas em jeans sob medida. Enxovais e bolos – A Happy Town pretende ampliar a linha de produtos vendidos, com enxovais personalizados para bebês. Os representantes da empresa já estão procurando fornecedores de qualidade para atender consumidores de alto poder aquisitivo. Além dos animais de pelúcia e enxovais, existem planos para comercializar outros produtos personalizados, como porta-retratos e bolos. Ainda não há previsão para o lançamento destes itens. Tudo dependerá do acerto com fornecedores especializados, infor-

ma o empresário Shen. Divulgação – O proprietário da Happy Town, Henrique Shen, afirma que a maior aceitação dos bichos de pelúcia está ocorrendo junto ao público jovem. A empresa pretende, inclusive, investir em canais publicitários que atinjam esse tipo de consumidor. "Inicialmente, queremos conquistar o público masculino que deseja oferecer presentes diferenciados para as namoradas. Além disso, pretendo divulgar lançamentos associando-me ao Shopping Fácil (portal na Internet)", conclui. Paula Cunha

C&A inicia venda de cosméticos com marca própria em dezembro A REDE NEGOCIA COM INDÚSTRIAS A FABRICAÇÃO DE CREMES, MAQUIAGENS E TAMBÉM PERFUMES A C&A, rede de vestuário com 78 lojas no Brasil, vai lançar no começo de dezembro uma linha de cosméticos com a sua marca. As negociações com as empresas fornecedoras estão sendo concluídas. A linha deve incluir perfumes, cremes e maquiagens. A idéia é aproveitar a ótima fase que a empresa passa no Brasil – coroada com a campanha estrelada por Gisele Bündchen – para explorar este filão, que só cresce nos últimos anos. De acordo com o porta-voz da companhia, Marcelo Fernandes, será uma linha com-

pacta, destinada ao público que já é o cliente principal da C&A: jovens das classes B e C. A entrada no mercado de cosméticos é mais uma das inovações da rede, que recentemente instalou quiosques dentro das lojas para vender telefones celulares e está comercializando também óculos e relógios. Em algumas lojas, a rede está testando até a comercialização de bijuterias. A empresa não divulga números, mas as estratégias recém-adotadas resultaram em um aumento expressivo das vendas. Foram ações orquestradas que envolveram, além do mix de produtos e publicidade, investimentos nas vendas on line e por catálogo. Lojas – A próxima cartada, além do lançamento dos cos-

méticos, será a reformulação das lojas. O projeto piloto, já implementado há cerca de um mês na unidade da Rua do Ouvidor, no Centro do Rio de Janeiro, está sendo ajustado antes de ser aplicado em toda a rede. As mudanças, que basicamente vão tornar o visual mais leve, implicarão na melhora da iluminação, no uso de cores mais claras e na modernização completa dos equipamentos (araras e prateleiras). De acordo com Fernandes, as reformulações de layout são periódicas e fazem parte da estratégia para manter o fluxo de clientes, além de passar a idéia de atualização e modernidade. "Não se pode deixar a loja deteriorar para reformar", explicou. O processo de reformas levará cerca de três anos. (AE)

Solectron transfere linha de Protesto contra demissões produção para Jaguariúna pára fábrica da Mercedes A Solectron Corporation iniciou ontem a transferência de suas linhas de produção em São José dos Campos e Hortolândia, no interior de São Paulo, para a fábrica da antiga Compaq, companhia adquirida pela Hewlett-Packard (HP) em maio, localizada em Jaguariúna, em São Paulo. O contrato assinado entre Solectron e HP prevê, além da compra da fábrica, a produção em regime de terceirização (OEM) de desktops e portáteis para a maior fabricante de computadores pessoais do mundo. De acordo com a Solectron, o processo de transferência das linhas de produção será concluído em 60 dias. A fabricante de componentes eletrônicos de origem norte-americana não revela o valor do contrato e quanto terá de desembolsar para executar a consolidação

das duas operações paulistas em uma única planta. Funcionários – Além desses gastos, a Solectron terá de arcar com os compromissos assumidos com os 402 funcionários que não aceitaram a transferência de São José dos Campos para Jaguariúna. A Solectron informou que 298 dos 700 funcionários da unidade de São José dos Campos optaram pela transferência. Os demais decidiram pelo desligamento e adesão ao Plano de Incentivo e Gratificações Especiais (Pige). Os 232 empregados da companhia que trabalhavam na unidade de Hortolândia foram remanejados para a nova fábrica. Como os dois municípios são vizinhos, não há necessidade de mudança de residência. Os 116 que ficaram naquela planta da HP foram contratados pela Solectron. (AE)

Trabalhadores da DaimlerChrysler do Brasil (MercedesBenz) paralisaram alguns setores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, durante três horas na manhã de ontem em protesto contra a demissão de 206 empregados das áreas administrativas e de apoio à produção. A manifestação envolveu cerca de 400 funcionários da ferramentaria, engenharia e produção de motores, segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. As demissões ocorreram porque a empresa não obteve a adesão pretendida de 570 trabalhadores ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV), aberto no dia 2 e encerrado no dia 17 de setembro. O PDV foi aprovado em assembléia no fim de agosto, como alternativa para que a

montadora suspendesse as demissões de 628 trabalhadores da unidade, medida integrante de um plano de competitividade para a fábrica do ABC. Com o acordo, a DaimlerChrysler comprometeu-se também a não realizar cortes em massa até março de 2004, desde que mantido o patamar de produção: em torno de 35 mil unidades de caminhões e chassis de ônibus por ano. Integrantes da comissão de fábrica disseram que decidiram retomar o movimento contra demissões e farão protestos-surpresa nos próximos dias. Segundo os trabalhadores, a empresa quebrou o acordo de não realizar demissões sem negociação com o sindicato. A comissão de fábrica entrou em contato com o comitê mundial de trabalhadores da Daimler, na Alemanha. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Bolsas da Europa sobem, mas persiste receio Cotação da moeda cai para R$ 3,61; risco-país melhora e despenca mais de 12%, enquanto a Bovespa sobe 4,34% econômico

A maioria das bolsas de valores da Europa recuperou-se e fechou em alta ontem, com exceção do mercado acionário da Espanha, que esteve atento às incertezas sobre o quadro eleitoral no Brasil. Apesar da recuperação no dia, as preocupações com a economia dos EUA persistiam. A Bolsa de Londres encerrou com ganho de 2,03%. O mercado mostrou alívio com o fato de o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta dos EUA não ter ficado tão ruim como se temia. Entre as ações que mais subiram estavam as dos bancos (Abbey National: +6,80% e Barclays: +7%). Economistas do Deutsche Bank advertiram que o mercado tem diante de si vários riscos de curto prazo, como a debilidade persistente da economia, a perspectiva de uma guerra entre EUA e Iraque e os altos níveis de volatilidade implícita no mercado. Paris e Madri – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 1,84%. Em Frankfurt, a bolsa local subiu 3,47%, ao final de uma sessão volátil. A Bolsa de Madri, por sua vez, voltou a apresentar queda ontem, de 1,16%. Os investidores mostram preocupação diante da incerteza com relação a direção das economias latino-americanas. (Agências)

Pressão diminui; dólar recua 3,99% Apesar de o Banco Central, BC, ter sido menos agressivo ontem nas intervenções no mercado de câmbio, o dólar manteve a tendência de baixa. O fim da pressão dos vencimentos de contratos de câmbio e de dólar futuro e a percepção cada vez mais forte no mercado de que uma vitória do PT nas eleições presidenciais não seria catastrófica fizeram a moeda americana despencar ontem. A melhora dos mercados internacionais também contribuiu. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,60 para compra e a R$ 3,61 para venda, com desvalorização de 3,99% frente ao real, em relação a segunda-feira. Expectativa – O fato de o dólar ter caído mesmo com uma atuação mais discreta do BC mostra que os investidores já começam a avaliar melhor a possibilidade de o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer as eleições já no primeiro turno. Declarações favoráveis ao petista, feitas por empresários, banqueiros e economistas, sugerem que o mercado dê um voto de confiança a Lula. Além disso, uma decisão no domingo poderia antecipar a formação da nova equipe econômica, o que ajudaria a acalmar o mercado.

Segundo operadores, os investidores já se preparam para as eleições de domingo vendendo dólares. Poucos devem se arriscar a passar o fim de semana apenas esperando o resultado das urnas. Também influenciou os negócios a expectativa em relação à pesquisa Ibope que seria divulgada na noite de ontem. De acordo com rumores que circularam no mercado, Lula teria registrado crescimento e os demais candidatos permaneceriam com os mesmos porcentuais de intenção de voto. Risco despenca – A queda do dólar, a melhora do cenário externo e a presença do BC no mercado de títulos da dívida externa, identificada pelos operadores, garantiram uma rodada de melhora dos indicadores de risco do Brasil ontem. Os C-Bonds, principais títulos

da dívida externa brasileira, tinham valorização de 4,31% às 18 horas, cotados a 51,37% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase despencava 12,4% no horário de fechamento dos negócios no Brasil, para 2.096 pontos-base, também segundo a Enfoque. Bovespa reage – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, continua atrelada ao mercado de ações nos EUA. Aproveitando a recuperação das ações em Nova York ontem, a Bovespa conseguiu iniciar o mês de outubro com ganhos, fechando em alta de 4,34%, Ibovespa em 8.997 pontos e giro de R$ 463,2 milhões. Com esse resultado, a Bovespa reduziu para 33,7% as perdas acumuladas no ano.

O destaque de ontem no pregão paulista foi o comportamento das ações de empresas exportadoras, que têm grande parte da receita em moeda estrangeira. A queda do dólar tende a reduzir as receitas dessas companhias, o que prejudica as ações. Figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa ações como Aracruz PNB (-6,8%), Vale do Rio Doce PNA (-3,6%) e Votorantim Celulose e Papel PN (-1,6%). Petrobrás – O bom desempenho das ações da Petrobrás determinou a forte valorização da Bovespa ontem. Petrobrás PN, a ação mais negociada, fechou com alta de 7,50% e Petrobrás ON disparou 10,17% (a alta mais expressi-

va do Ibovespa). As ações estavam com preços muito depreciados e os investidores aproveitaram a melhora do cenário para recomprá-las. Entre as mais negociadas, também tiveram destaque as ações de bancos como Itaubanco PN (6,50%) e Bradesco PN (6,87%). Nova York – Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou seu maior ganho diário desde julho. Os indicadores aceleraram a valorização após o arrefecimento dos temores de uma guerra com o Iraque, que aceitou a entrada de inspetores de armas no país. O índice Dow Jones teve alta de 4,43% e o Nasdaq subiu 3,12%. Rejane Aguiar/Reuters

Cotação média subiu 7,4% em setembro O dólar fechou setembro com um valor médio de R$ 3,34, taxa 76% superior à do mesmo mês de 1999, ano da mudança do regime cambial. É a segunda vez que a a moeda americana fecha a uma média mensal cotada acima da barreira dos R$ 3, conforme levantamento da Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto. Comparada a agosto (cotação média de R$ 3,11),

a média de setembro avançou 7,4%, baseado na cotação de venda. O levantamento mostra que, desde a desvalorização de 13 de janeiro de 1999, o câmbio médio ficou entre R$ 1,50 e R$ 1,95, nos primeiros 25 meses. Depois, situou-se na faixa entre R$ 2,00 e R$ 2,93 nos 18 meses seguintes (de fevereiro de 2001 a julho deste ano). (AE)


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quarta-feira, 2 de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

B A T E P A P O

Cláudia Marques

ADMINISTRAR UMA UNIVERSIDADE NÃO É TAREFA FÁCIL. O PROFISSIONAL TEM DE SABER SOBRE GESTÃO DE EMPRESAS E TER UMA CARREIRA ACADÊMICA INTENSA. SÓ ASSIM É POSSÍVEL OBTER BONS RESULTADOS

Sueli Cristina Marquesi, reitora da Unicsul (Universidade Cruzeiro do Sul), é uma profissional preparada. Especializada em gestão universitária pela Organização Universitária Interamericana, com sede no Canadá, ela iniciou na carreira cedo, aos 22 anos, em 1975. Mas tinha objetivos claros. "Sempre imaginava que um dia poderia chegar ao cargo de reitora", conta Sueli. O dia chegou. Hoje, ela é uma das únicas mulheres gestora profissional de uma universidade. Administra a instituição como se fosse uma empresa e dá a dica para promover a melhora no ensino público no País. "Espero que um dia os aspectos técnicos tenham um espaço maior que os políticos no sistema educacional. Projetos bons têm de ser continuados, como nas empresas, independentemente da mudança de partido na administração municipal, estadual ou federal", afirma. Veja o que ela diz sobre sua trajetória e a educação no Brasil

A gestão de universidades A administração acadêmica é um desafio. O profissional não pode ser uma pessoa que só pensa no lado administrativo. A gestão universitária pressupõe que você esteja, realmente, envolvido e participando de toda a movimentação do setor. Em 1996, com a nova legislação para a educação, nós começamos uma grande mo-

Egberto Nogueira

Gestão de empresas chega ao ensino vestindo em projetos, pois a única forma de uma nação melhorar a condição de vida do povo é a educação. Quando a população tem educação, é possível exercer a cidadania. As escolas têm de formar cidadãos que tenham um espaço de trabalho, mas também que transformem esse espaço, que inovem. Cuba, por exemplo, apesar das dificuldades financeiras, continua investindo na educação do povo.

dificação no sistema educacional do ensino superior no País. Quando me convidaram para ser reitora da Unicsul, eu disse que só aceitaria se fosse possível continuar a minha carreira científica. Administrar uma empresa e uma universidade A gestão acadêmica tem particularidades, como qualquer outra gestão. Enquanto nas empresas existem programas de qualidade controlados por terceiros – normas tipo a ISO 9000 –, nas universidades quem faz isso é o governo. O sistema educacional é todo avaliado pelo MEC (Ministério da Educação). Temos de estar atentos às exigências do mercado de trabalho – tecnologia e profissional – e também à legislação. As empresas têm uma outra dinâmica. Mas, em qualquer caso de liderança, existem aspectos que são imprescindíveis. O profissional tem de saber ouvir, decidir, saber o momento que tem para refletir, qual o tempo que tem para analisar um assunto e a hora certa para tomar a decisão. Você precisa saber eleger prioridades. É importante também saber ler o seu entorno, a sua realidade, mas sobretudo, ler o Brasil de hoje em relação ao mundo. Características dos executivos de universidades

Sueli Cristina Marquesi, da Unicsul: profissionalização é importante para o desenvolvimento da universidade

O dirigente universitário precisa conhecer bem a área que ele dirige. Não adianta ter um grande preparo e não conhecer o setor. Tem se de ter competência e conhecimento técnico. No caso acadêmico, o profissional tem que ter formação universitária, mestrado e doutorado. O outro componente é o equilíbrio emocional, que ajuda o profissional a saber a hora certa de avançar e de parar. Tem se de ter o compromisso e a consciência de que você tem que propor inovações. Mas as propostas têm de ser exeqüíveis. Não podemos esquecer também de uma coisa soberana: a ética. Outra qualidade importante é o dinamismo, pois todo dia sai – ou muda – uma portaria do MEC. Sobre o plano estratégico das universidades O dirigente também tem um papel importante no desenvolvimento das estratégias da universidade. Atualmente, todas as instituições têm de apresen-

tar um plano de desenvolvimento – similar aos famosos planos estratégicos de negócios – para cinco anos. O plano tem de prever, para um espaço de cinco anos, o avanço da universidade. É preciso apontar onde a instituição está e onde ela pretende chegar. Para isso, é importante estabelecer metas e abrir espaços para as ações. Isso envolve a visão de futuro da universidade. As metas da instituição Em empresas grandes, os executivos que assumem um cargo de direção recebem um plano estratégico de negócios. Eles sabem que caminho devem seguir. Como eu fui a primeira reitora profissional da universidade, tive de definir as diretrizes. Estou servindo de ponte entre a mantenedora e a comunidade acadêmica. Ouço as pessoas, identifico como vamos trabalhar. Acredito que o próximo profissional que assumir o cargo vai encontrar a universidade mais parecida

com uma empresa. Entre as diretrizes que eu estabeleci estão a consolidação dos cursos de graduação e a busca de incentivo à pesquisa. As universidades jovens precisam de fomento à pesquisa, pois, só ganha verba a instituição que tem tradição em pesquisa. Isso é uma estratégia que, até agora, não era comum se ver nas universidades. Sobre a educação no Brasil Eu considero que a educação no Brasil avançou bastante, mesmo com as limitações que temos. O número de estudantes que chega ao ensino superior aumentou nos últimos anos. Mas, apesar disso, eu tenho muitas críticas ao governo federal. A renda dos professores do setor público caiu bastante. Então, se tem muito para fazer. Acho que o atual momento é crucial para a educação no Brasil. As pessoas que dirigem as instituições e os governantes precisam continuar pensando a universidade e in-

Sobre as cotas para negros Acho que bom será o dia em que todos terão acesso à educação. Não sei se cota resolve. Eu acho que a própria cota é uma forma de selecionar grupos. Eu não vejo diferença entre brancos e negros. O argumento que se usa é: precisamos da cota para o negro. Mas a gente tem de pensar que há excluídos da universidade de todas as raças. A classe média sofre um processo de exclusão. Hoje, há muitos alunos que não conseguem pagar a escola. Ensino fundamental e ensino médio no Brasil Para melhorar o ensino superior, é preciso, investir no fundamental e no médio. E o problema é que eu não vejo nenhuma política para eles. A Prefeitura de São Paulo tem feito um trabalho bom, mas são ações locais. Acho que a melhor forma para resolver o problema é criar uma política para a capacitação continuada dos professores. Essa atitude é para tentar diminuir as diferenças que existem entre os parâmetros de ensino estipulados pelo MEC e o profissional que está na sala de aula.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Carrefour abrirá mais oito hipermercados A rede de supermercados zar as lojas. Investiu cerca de Carrefour começa a rever sua R$ 160 milhões na reforma e na estratégia para o Brasil. Depois abertura de lojas na divisão de se render à concorrência ao Sul, que abrange os estados de adotar o modelo de supermer- São Paulo, Paraná e também cados, com a aquisição da rede Rio Grande do Sul. Champion, e lançar as lojas As mudanças no visual das Dia %, o grupo francês centra- unidades vão desde a compra lizou a administração, investiu de novos ativos, como gôndoem centros de distribuição e las, até a introdução de novos busca melhorar o relaciona- conceitos de varejo, como a mento com os seus criação de divisões fornecedores. para segmentos exA rede Ca rre fo u r Mesmo contraclusivos como esriando as tendên- investirá R$ 350 porte, perecíveis e cias de mercado que milhões para pet shop. abrir entre indicam o fortaleci- seis e oito Modelo –Há 20 mento do modelo hipermercados anos, todas as unide vizinhança, o dades do Carrefour Carrefour optou por insistir eram geridas de maneira indeem sua fórmula de sucesso e es- pendente, segundo o diretor tá investindo R$ 350 milhões regional, Gildásio Nascimenna abertura de seis a oito novos to. Cabia ao diretor de cada loja hipermercados em 2003. negociar suas compras diretaAlém disso, vai transformar mente com a indústria. Os fortrês supermercados da bandei- necedores é que faziam a entrera Champion, no Rio de Janei- ga dos produtos em cada uniro, em Carrefour. Cada loja dade, há cinco anos. dessas possui mais de dois mil "A descentralização fez esta metros quadrados de área. rede crescer no Brasil", afirma O grupo também está desti- Nascimento. Mas com o avannando recursos para moderni- ço da concorrência, a rede pas-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A rede está revendo a sua estratégia no Brasil e coloca três mil produtos em oferta para comemorar o seu 39º aniversário mundial este mês

Costa (frente) e Nascimento (ao lado) anunciaram ontem as promoções do aniversário mundial da rede

sou a adotar outras formas de gestão, aprimorando sua logística com a abertura de 11 centros de distribuição e enxugando os custos que antes eram repassados aos fornecedores. Es-

sa concentração de compras e distribuição, segundo ele, ajudou a melhorar a relação com os principais fornecedores. Promoção – O Carrefour completa seu aniversário

Profil fabrica um novo tipo de fio A indústria paulista de fios Profil Linha está lançando no mercado brasileiro um novo tipo de produto para o setor de vestuário. Trata-se de um fio fino de multifilamento de polipropileno, com pigmentação resistente e menos possibilidade de desbotamento. A companhia investiu US$ 650 mil para implantar a tec-

nologia de fabricação. Foram adquiridas uma máquina alemã e uma texturizadora norteamericana. Os equipamentos foram adaptados para a produção de fios que atendam as características climáticas brasileiras. Com o lançamento, o objetivo da empresa é atingir faturamento de R$ 22 milhões até o final do ano, contra os R$ 15 milhões obtidos em 2001. Segundo o diretor da empresa, Breno de La Rue, esse produto já é utilizado na Europa e nos Estados Unidos. A Profil está adaptando a linha de produção em sua sede, no município paulista de Americana, com o objetivo de obter um fio mais macio. A empresa fabrica fibras sintéticas há 11 anos e já conseguiu 60 clientes para o novo produto no Brasil. Os compradores são confecções de pequeno e médio porte dos estados do Paraná, Santa

Catarina e Minas Gerais, que fabricam peças de vestuário de polipropileno. As blusas produzidas por essas empresas estão chegando ao mercado a um preço médio de R$ 10 a unidade. Conforme Breno De La Rue, as confecções estão comercializando entre 70 mil e 80 mil peças por mês. Vantagens – A curto prazo, o objetivo da Profil é investir na divulgação do fio para conquistar novos clientes. A empresa pretende ressaltar, além do preço competitivo, outra importante qualidade do produto: o seu tingimento, que é feito pelo processo de pigmentação fixada ao plástico, o que impede o desbotamento das peças na lavagem e aumenta a durabilidade em comparação com roupas fabricadas a partir de outros tipos de fios. Já estão sendo produzidas de 10 a 15 toneladas do novo fio

mensalmente. O produto é responsável por 5% da capacidade instalada da Profil, que totaliza 300 toneladas mês. As demais toneladas são fios sintéticos utilizados em tecidos de revestimento de mesas de sinuca e de colchões, acessórios para a prática de esportes como caneleiras e joelheiras e para a confecção dos fios dentais da Johnson & Johnson. Cerca de 15 a 20 toneladas deste total são destinadas ao mercado externo. Com o novo produto, a expectativa da empresa é aumentar as suas exportações, principalmente para países como a Argentina e os Estados Unidos. A resina utilizada para a fabricação do novo fio foi desenvolvida pela Braskem, que além de fornecer a matériaprima, o polipropileno, auxilia na divulgação do produto. Paula Cunha

Bompreço compra nove lojas da rede Lusitana

Rússia favorece lucro de engarrafadora da Pepsi

A rede Bompreço de supermercados está ampliando a sua cobertura no Nordeste do Brasil com a compra de nove dos 14 estabelecimentos da rede de supermercados Lusitana. Os valores envolvidos na transação não foram divulgados pelas duas empresas envolvidas. De acordo com a companhia holandesa Royal Ahold NV, que é controladora da rede Bompreço, a aquisição inclui seis supermercados, um hipermercado, um centro de distribuição e também uma loja de departamento. As lojas têm em

A Pepsi Bottling Group , maior engarrafadora das bebidas da Pepsi-Cola, disse ontem que seus lucros no terceiro trimestre cresceram, principalmente devido aos bons resultados obtidos na Rússia. O desempenho no mercado russo ajudou a compensar volumes de vendas mais baixos nos Estados Unidos e na Espanha. A empresa anunciou que obteve lucro de US$ 178 milhões no trimestre encerrado em 7 de setembro, frente aos US$ 150 milhões registrados do mesmo período de 2001.

média 14 mil metros quadrados cada uma, segundo o porta-voz da Ahold, Nick Gale. Funcionários – A Bompreço manterá os 800 funcionários que trabalham atualmente nas suas unidades. O porta-voz Nick Gale acrescentou ainda que o acordo deve aguardar julgamento por parte dos órgãos reguladores do setor. A Royal Ahold é proprietária da maior cadeia de supermercados da Holanda. Mesmo assim, cerca de 60% de seu faturamento é gerado nos Estados Unidos. (Reuters)

A Pepsi Bottling disse que o volume mundial de engarrafamentos cresceu 1% no trimestre. O volume em seu principal mercado, os Estados Unidos, também cresceu 1%. A receita líquida da engarrafadora subiu para US$ 2,46 bilhões, contra US$ 2,27 bilhões do mesmo período do ano anterior. O presidente-executivo da empresa, John Cahill, disse que a Pepsi Bottling está negociando a finalização da compra da Pepsi-Gemex SA, a maior engarrafadora dos produtos da Pepsi no México. (Reuters)

WorldCom tem menor necessidade de crédito A empresa norte-americana de telecomunicações WorldCom anunciou, ontem, que tem US$ 1 bilhão em caixa, cinco vezes mais do que foi anunciado pelo grupo quando pediu concordata nos Estados Unidos, no mês de julho. A WorldCom, que no Brasil controla a Embratel, tem US$ 800 milhões em caixa nos Estados Unidos e US$ 200 milhões nos cofres no exterior, disse Marcia Goldstein, advogada da empresa, durante depoimento em audiência diante do juiz Arthur Gonzalez, do tribunal federal de falências dos

Estados Unidos para o distrito sul de Nova York. Em 14 de agosto, o caixa da empresa era pouco superior a US$ 300 milhões. "O dinheiro representa pagamentos recebidos depois da petição", disse a advogada, em referência a recebíveis após pedido de concordata. Uma concordata paralisa a maior parte das dívidas de uma empresa, permitindo que ela continue a receber o que seus clientes lhes deviam antes do pedido, mas só pagando despesas feitas pós-pedido. A empresa é investigada por fraude contábil. (Reuters)

mundial de 39 anos este mês. Para o consumidor, a comemoração se traduz numa quantidade maior de itens em oferta. Todos os 78 hipermercados da rede estarão ofere-

cendo quase três mil produtos em oferta, incluindo mercadorias importadas como eletroeletrônicos, malas, ferramentas e também brinquedos. O diretor de mercadorias da rede, Luiz Carlos Costa, explica que apesar da alta do dólar, as negociações dos importados com fornecedores foram feitas em março, quando o dólar estava cotado a R$ 2,32. A rede promete abaixar o preço dos itens da cesta básica. O óleo de girassol, por exemplo, terá descontos de 40%. A promoção, batizada de "Mês sem concorrência" segue até o dia 3 de novembro e ocorre simultaneamente em 30 países. Fusões e aquisições – Com relação à aquisição que o Bompreço fez da rede maranhense Lusitana, anunciada ontem, Costa disse que a rede está atenta à oportunidades de mercado, mas prevalece a opção de construir novas unidades ao invés de adquiri-las prontas. A rede não está presente no Maranhão. Tsuli Narimatsu

Uralita negocia exportação de um milhão de telhas

A alta cotação do dólar está favorecendo as exportações de telhas brasileiras. A empresa Uralita, com sede em Itu, a 98 quilômetros de São Paulo, está negociando a venda no exterior de cerca de 1 milhão de telhas, principalmente as cerâmicas, no prazo de um ano. A quantidade equivale a 3% da produção da empresa. O primeiro lote, de 200 mil unidades, já foi exportado. A filial brasileira foi considerada habilitada para complementar as exportações da matriz, na Espanha. "Nossos produtos já têm tradição de qualidade e preço e agora, com o aumento do dólar, nos tornamos competitivos no mercado externo", disse o diretor comercial da Uralita, Álvaro Villagran.

A Uralita Brasil iniciou as exportações principalmente para países de língua portuguesa como Angola e Moçambique. As telhas brasileiras começaram a ser colocadas também no mercado norte-americano, onde a empresa tem centros de distribuição. Também foram realizadas vendas para a América do Sul, Caribe e América Central. De acordo com Villagran, a fábrica do Brasil está ajudando a suprir o aumento na demanda de exportação da matriz na Espanha, especialmente para os países árabes, Caribe e Estados Unidos. Produção – A Uralita possui cinco empresas no País e produz 2,5 milhões de telhas cerâmicas por mês. Dispõe, ainda, de uma fábrica de telhas de concreto, capaz de produzir uma telha a cada dois segundos. A empresa já investiu mais de R$ 70 milhões no Brasil. Este ano está investindo R$ 8 milhões na produção. (AE)

Wal-Mart pretende abrir 210 unidades nos Estados Unidos

Siemens confirma futura cooperação com Motorola

A norte-americana WalMart planeja abrir de 200 a 210 super-centros e 45 a 55 lojas de desconto nos EUA durante o ano fiscal de 2004, que inicia em fevereiro de 2003. Em comunicado, a varejista disse que a realocação ou ampliação de lojas de desconto existentes representará cerca de 140 supercentros, enquanto o restante será construído em novos locais. A companhia planeja abrir 85% a 90% das lojas até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2004. A unidade internacional da Wal-Mart pretende abrir de 120 a 130 lojas nos mercados existentes. Em agosto de 2002, a empresa possuía 1.603 lojas Wal-Mart, 1.179 super-centros, 517 lojas Sam’s Club nos EUA. A companhia opera unidades no Brasil (22), Argentina (11), Canadá (199), China (20), Alemanha (96), Coréia (12), México (578), Porto Rico (18) e Reino Unido (256). Na segunda-feira, a empresa reafirmou sua previsão de lucros para o terceiro trimestre de US$ 0,40 a US$ 0,41 por ação e lucro por ação entre US$ 1,76 e US$ 1,78 em 2002 e reduziu a estimativa de crescimento das vendas para 3% e 4%, de 4% a 6%. (AE)

Um membro do conselho da alemã Siemens confirmou, ontem, que a empresa está em negociação com a Motorola sobre uma possível cooperação. O mercado comenta que as duas companhias poderiam trocar partes de seus negócios de telefonia móvel. Falando depois de uma entrevista coletiva organizada pela associação de comunicação e tecnologia Bitkom, da Alemanha, Volker Jung disse que todas as empresas do setor de telecomunicações estão conversando entre si sobre possível cooperação e medidas conjuntas de cortes de custos. "Não consigo imaginar que nos separemos totalmente de nossa operação de telecomunicações móveis", disse Jung, que dirige a divisão de informação e comunicação da Siemens. "Estamos conversando com a Motorola já há algum tempo. Também estamos falando com diversas outras empresas", acrescentou. Ele se recusou a fazer comentários sobre uma reportagem afirmando que o grupo alemão de eletrônica e mecânica estava perto de trocar sua divisão de aparelhos celulares pela unidade de redes sem fio da Motorola. (Reuters)

A UNIDADE BRASILEIRA, FAVORECIDA PELO DÓLAR, VAI COMPLETAR AS VENDAS EXTERNAS DA MATRIZ


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Convênio promete agilizar registro de novas empresas Receita vai firmar acordo com Juntas Comerciais para empresário conseguir CNPJ em menos de cinco dias

A Receita Federal vai autorizar suas superintendências estaduais a celebrar convênios com as Juntas Comerciais para agilizar o processo de registro de novas empresas. Atualmente, o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é expedido em cinco dias. A base jurídica para a realização desses acordos consta da Instrução Normativa (IN) 200, divulgada ontem, em Brasília, pela Secretaria da Receita Federal. Além de consolidar as normas de funcionamento do CNPJ, a IN traz algumas alterações. Uma das novidades é a substituição do cartão do CNPJ por um registro virtual. Hoje a inscrição no cadastro consta de um cartão que tem validade de dois anos. A partir

de novembro, esse cartão deixará de existir, ficando apenas um registro na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br). Outra novidade é que as empresas estrangeiras que têm qualquer tipo de negócio no País terão de se inscrever no CNPJ. Segundo o secretárioadjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, as regras serão aplicadas desde a pessoas jurídicas que aplicam no mercado financeiro e de capitais até empresas que têm propriedades no País. IPI - A Receita também divulgou novas regras para as empresas exportadoras. Desde o dia 2, elas poderão adquirir matérias-primas, produtos intermediários e embalagens sem a obrigatoriedade de reco-

lher Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A cobrança desse tributo será suspensa nas etapas de produção de bens destinados ao mercado externo. A novidade consta da Instrução Normativa (IN) 207. A decisão de suspender a incidência do IPI sobre produtos exportados consta da Medida Provisória 66, publicada em agosto. O objetivo é dar mais capital de giro às empresas exportadoras. Isso porque elas passam a arcar com um custo a menos em sua produção. O efeito sobre a arrecadação, porém, é nulo, pois os produtos exportados, de qualquer maneira, não pagam IPI. Atualmente, as empresas são obrigadas a calcular todo o imposto a ser recolhido e, depois, o mon-

tante é transformado em crédito contra a Receita Federal. Esse sistema já é utilizado em alguns setores, como o de cosméticos e de calçados. Agora, será estendido a todas as empresas que, no exercício anterior, tenham exportado pelo menos 80% da produção. Legislação - A instrução normativa também consolidou a legislação de todos os casos em que há suspensão da cobrança de IPI. No caso do setor automotivo o regime de suspensão tributária foi estendido para as matérias-primas. Dessa forma, em toda a cadeia produtiva, somente a montadora ficará responsável pelo recolhimento do IPI. A instrução normativa também estabelece novas alíquotas do imposto para diversos tipos de produtos. O secretárioadjunto da Receita, Ricardo Pinheiro, informou que alguns produtos tiveram elevação de alíquotas e outros, redução. Mas o efeito final deverá ser nulo. Uma parte do ajuste procurou uniformizar as alíquotas de produtos concorrentes. Por exemplo: tubos de PVC pagavam 4%, enquanto os de polietileno eram tributados em 15%. Agora, as duas foram uniformizadas em 5%. Também foram feitas algumas mudanças de "caráter social", como a redução a zero das alíquotas do fio dental e da fralda descartável. (AE)

Certidão negativa de INSS pode ser obtida através da Internet O contribuintes já podem obter a certidão negativa de ISS por meio da Internet. Para conseguir o documento, basta acessar o site da prefeitura (prefeitura.sp.gov.br) e clicar no ícone serviços e certidões negativas. Para fazer a pesquisa, o contribuinte deve informar o número do CCM (Cadastro de Contribuinte Municipal). Caso a empresa não tenha débitos relativos ao imposto, o documento é disponibilizado em instantes. A certidão negativa do ISS é um pré-requisito para a participação em concorrências públicas e, em muitos casos, também privadas. Na cidade de São Paulo, a demanda pelo documento é grande. Atualmente a Secretaria de Finanças emite 2,5 mil certidões desse tipo por mês. Antes da implementação do serviço eletrônico, os contribuintes tinham de comparecer pessoalmente na central de cadastros da Secretaria e aguardar o prazo legal de 10 dias. A certidão negativa eletrônica se soma a do IPTU, também já disponível pela rede mundial de computadores. (SP)

Prazo para pagar débito de ICMS vai até 31 de outubro Contribuintes paulistas terão prazo maior para ingressar no programa de anistia de multa e juros sobre os débitos relativos ao ICMS. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo baixou uma portaria prorrogando para o dia 31 de outubro o prazo para o pagamento das dívidas. A prorrogação foi possível graças ao convênio 129/2002, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que autoriza os Estados a esticarem o prazo. A consultora tributária da IOB Thomson, Luciane Barrense, alerta, no entanto, que o convênio do Confaz ainda não foi ratificado pelos Estados, o que poderá acontecer nos próximos dias com a publicação de uma norma no Diário Oficial da União. A portaria da Secretaria Estadual da Fazenda também admite a isenção de juros para débitos fiscais decorrentes de operações ou prestações feitas até o dia 30 de junho de 2002, também com o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICM). Em São Paulo, o prazo foi dilatado - inicialmente vencia no dia 30 de setembro - devido ao grande número de contribuintes que não conseguiram le-

vantar o montante de suas dívidas junto ao Fisco. A Secretaria da Fazenda prevê arrecadar R$ 250 milhões até o final do ano com a anistia. Programa - Os descontos nos juros e multas podem variar de 100% a 30%, dependendo das opções para o recolhimento dos débitos. O decreto 47.067/02, publicado no Diário Oficial do Estado, oferece cinco opções para o pagamento dos débitos, inscritos ou não na Dívida Ativa, decorrentes de operações realizadas até 30 de junho deste ano. Se o contribuinte optar pelo pagamento à vista, a redução é de 100% do valor dos juros e multas calculadas até a data do vencimento. Se preferir pagar em oito parcelas, a redução é de 30%. Segundo a consultora da IOB, a portaria não esclarece se manterá os mesmos vencimentos previstos no decreto. A única alteração diz respeito ao vencimento da primeira parcela, que agora termina no final do mês de outubro. A anistia será aplicada também aos débitos tributários de ICMS originários exclusivamente de penalidades pecuniárias por descumprimento de obrigações acessórias. Sílvia Pimentel

Propostas para combater a lavagem de dinheiro O número de processos sobre o crime de lavagem de dinheiro que chegam à Justiça Federal é insignificante. Pesquisa realizada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) mostra que 87% dos juízes federais entrevistados nunca receberam denúncia sobre crimes de lavagem de dinheiro. Para acabar com as dificuldades no andamento dos processos e corrigir os problemas na aplicação da lei, foi instalada ontem, pelo Ministro Nilson Naves do CJF, uma comissão de especialistas encarregada de propor medidas para combater esse delito financeiro. Será composta por juízes federais, procuradores da República, delegados federais e representantes do Banco Central, da Receita Federal e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e especialistas do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). A comissão será presidida pelo ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que coordenou os estudos do CJF. Atualmente, ele preside a Quinta Turma do STJ, especializada em Direito Penal. A legislação que tipifica o crime de lavagem de dinheiro é de 1998 (Lei nº 9.613). Desde a sua aplicação, mais de 14 mil comunicados de operações consideradas suspeitas em vá-

rios setores da economia chegaram ao Coaf. No entanto, deste total apenas 96 são relatos de situações tipificadas no sistema financeiro como lavagem de dinheiro. A pesquisa do CJF, realizada pelo Centro de Estudos Jurídicos (CEJ), mostra que o Poder Público não tem estrutura para investigar, denunciar e punir os crimes de lavagem de dinheiro no País. Desenvolvido com base na experiência de delegados federais, procuradores da República e juízes federais, o estudo aponta para um quadro de impunidades. Ele é uma contribuição do Poder Judiciário para o aprimoramento da legislação vigente sobre esse delito específico. Grupo - Os participantes do grupo são os juízes federais Ali Mazloum, Abel Fernandes Gomes e Salise Monteiro Sanchotene; os procuradores da República Celso Três e Marcelo Antônio Ceará Serra Azul; os delegados federais Rodney Rocha Miranda e Luís Fernando Ayres Machado; os especialistas Antônio Juan Ferreiro Cunha e Flávia Maria Carneiro Bicalho, do Banco Central, e Márcia Klinke dos Santos e Francisco Roberto Baccelli, da Federação Brasileira de Associações de Bancos e o auditor fiscal da Receita Federal José Carlos Guimarães. (STJ)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Treze Listas Segurança e Vigilância Ltda. – Requerida: Elebra Sistemas de Defesa e Controles Ltda. – Rua Bogaert, 326 – 22ª Vara Cível Requerente: Treze Listas Segurança e Vigilância Ltda. – Requerida: Elebra Comunicações de Dados Ltda. – Rua Bogaert, 326 – 10ª Vara Cível Requerente: Casa Tognini Materiais Hidráulicos e Sanitários Ltda. – Requerida: Creta Metais e Hidráulicos Ltda. – Rua Visconde de Parnaíba, 1078 – 40ª Vara Cível Requerente: Casa Tognini Materiais Hidráulicos e Sanitários Ltda. – Requerida: Engenharia e Instaladora Batista Ltda. – Rua Arthur de Azevedo, 685 – 37ª Vara Cível

Requerente: Marbel RC - Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Bar e Restaurante Verde Brasil Ltda. – Av. Pres. Castelo Branco, 7377 – 25ª Vara Cível Requerente: Marbel RC - Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Brenno Mascarenhas de Freitas - Decor. Ltda. – Rua Oscar Freire, 802 - conj. 62 – 06ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerida: Revardage Confecções Ltda. – Rua Augusta, 2999 – 13ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Ltda. – Requerido: Restaurante e Choperia Armazém Tarumã Ltda. – Rua Oldaham, 129 – 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie

Ltda. – Requerido: Via Brasil Transportes Aéreos Ltda. – Av. São Luiz, 86 - 15º andar – 05ª Vara Cível Requerente: B. Greca e Cia. Ltda. – Requerida: Reimopav Construções e Pavimentações Ltda. – Av. João Dias, 1270 – 22ª Vara Cível Requerente: Comercial Tie Limitada – Requerido: Zeni e Vitchetti Comercial Ltda. – Rua da Consolação, 2414 – 01ª Vara Cível Requerente: Actos Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Acrílicos Esperança Comércio Ltda. – Rua Zanzibar, 487/489 – 11ª Vara Cível Requerente: Irmãos Galeazi Ltda. – Requerido: New Line Arte em Decorações Ltda. – Rua Particular, 88 – 39ª Vara Cível

Requerente: Mineração de Caulim Juquitiba Ltda. – Requerido: Simão Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Rua Brás Cardoso, 639 apto. 31 – 08ª Vara Cível Requerente: Conectron Conexões Industriais Ltda. – Requerida: Ipiranga Freios e Fricção Ltda. – Via Anchieta, 1489 – 15ª Vara Cível Requerente: Frimar Refrigeração Ltda. – Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. – Av. João Dias, 1084 – 37ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Paulista de Asfalto Ltda. – Requerida: Central Construções e Terraplenagem Ltda. – Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3426 sala 03 – 37ª Vara Cível Requerente: Frutabrás Com. e Transporte Internacional

Ltda. – Requerido: Hortiverde Com. de Hortifrutigranjeiros Ltda. – Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 PV HFF B 31 – 28ª Vara Cível Requerente: Jorsil Alumínios e Ferragens Ltda. – Requerido: Thermo Engenharia Ltda. – Rua Domingos Rodrigues, 341 - sala 13 – 01ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Raqueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerido: Expresso São Judas Tadeu Ltda. – Rua Ângelo Ricchiutti, 338 – 10ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Re-

querida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Auto Viação Santo Expedito Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3007 – 33ª Vara Cível Requerente: Sobus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: Kidde Remat Parsch Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: ACZ Inox. Comercial Ltda. – Requerido: Superdutos Indústria e Comércio Ltda. – Rua Vieira Portuense, 98A – 13ª Vara Cível Requerente: Studio Flex Master Artes Gráficas Ltda-ME – Requerida: Plastic Foil Indústria e Com. de Plásticos Ltda. – Rua Carlos Roberto Barreiro, 41 – 39ª Vara Cível Requerente: Editora Univers Ltda. – Requerida: Itala Western Industrial Ltda. – Rua Deputado Cantídio Sampaio, 4567 – 11ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: Marcelo Garcia de Oliveira - ME – Rua José Pereira de Araújo, 28 – 30ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.GASTRONOMIA.

Evento mostra que comida americana não é só fast-food

SERVIÇO US Contemporary Food – até 10 de outubro – Empório Santa Maria (av. Cidade Jardim, 790) – fone 3816-4334.

(R$ 18); Natascia, de salmão, caviar, cebolinha, alho e creme de leite (R$ 20) ou Del Porto, com batata, bacalhau, cebola, pimentão, azeitona, sálvia, salsa e tomate cereja (R$ 20). Alguns famosos foram homenageados com a criação de pizzas que ganharam seus nomes: Hebe Camargo (escarola, calabresa, mussarela e mostarda, R$ 16); Édson Celulari (focaccia de pêra, nozes, queijo pecorino e mussarela, R$ 18); Ronaldinho (mussarela, calabresa e manjericão, R$ 16). Também há pizzas doces, e entre elas estão Al Limone (limão siciliano, açúcar e creme de leite, R$ 14) e Caçulinha (creme, café e açúcar, R$ 16).

Divulgação

Pizza é tudo igual. Um disco de massa que aceita qualquer cobertura? A resposta é sim, em parte. Porque a redonda pode ser muito mais. Já que o paulistano não abre mão desse prazer, o Bar des Arts criou um espaço independente na casa e inclui o apreciado prato em seu cardápio aos domingos à noite, a partir das 19 h. Giancarlo Bolla, um dos sócios da casa, investiu no segmento e deixou aos cuidados do chefe italiano Mario Tacconi, da Toscana e há 10 anos no Brasil, a criação das pizzas da casa. Individuais, preparadas à vista dos clientes no Salão Oval, onde foram colocados dois fornos a lenha, as pizzas têm os mais variados sabores. Vão desde as tradicionais margherita (R$ 14) e quatro queijos (R$ 18) às mais elaboradas, como a de presunto italiano de Parma com alcachofra

Beth Andalaft

SERVIÇO Bar des Arts – r. Pedro Humberto, 9 – fone 3078-0828 Salmão, caviar e creme de leite, uma das opções do novo cardápio

História da gastronomia de Sampa Por que alguns restaurantes se tornam importantes numa cidade tão gastronômica como São Paulo e outros duram apenas uma temporada? Vários fatores contribuem para o sucesso de uma casa – a qualidade da comida oferecida; o serviço prestado; ser um point da moda, citado por freqüentadores famosos; a localização do restaurante e a atmosfera do local, na qual as pessoas se sintam bem e divulguem esse fato. Quem faz a análise é o jornalista e crítico de restaurantes Arnaldo Lorençato. A partir do próximo dia 7 e até o dia 11 de outubro, ele apresenta o ciclo de palestras Restaurantes – História e Circuito Gastronômico Paulistano, no Centro Cultural São Paulo. Para marcar os 10 anos de carreira (trabalhou na revista Veja São Paulo e atualmente é editor das páginas Gourmet, do caderno cultural Fim de Semana da Gazeta Mercantil), Arnaldo conta um pouco do

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO SUPER OFER TAS OFERT SUPER OFER OFERT DO MÊS TAS DO MÊS

Diz tratar-se de um processo contínuo e mutante, pois restaurantes abrem e fecham muito rapidamente. Apesar de São Paulo ser uma cidade cosmopolita, oferecendo comida de vários países, há lacunas em sua gastronomia. O único restaurante vietnamita que existia fechou suas portas, também não há casas gregas, indianas ou mexicana autêntica, por exemplo. Em alguns casos, porque Arnaldo faz cinco palestras gratuitas as colônias de imigrantes dessas regiões não são muito que sabe sobre restau- expressivas para manter a casa rantes e comidas típicas na ca- funcionando. São Paulo tampital paulista. De sua intimida- bém é muito italiana. A forte de com o assunto, ele traça imigração fez os paulistanos uma perspectiva histórica da (nascidos ou não aqui) incorgastronomia em São Paulo. porarem a massa ao seu coti-

diano. Lorençato diz que a facilidade do preparo também foi fator decisivo. Adaptações – Nem todos os restaurantes são conduzidos por imigrantes ou seus descendentes, por isso a comida sofre adaptações, com a substituição de ingredientes. Mas há muitos locais que mantêm o padrão de origem. Em suas palestras, Arnaldo vai detalhar esses aspectos e ainda a evolução da gastronomia na cidade, citando as casas que foram abrindo e fechando no transcorrer do tempo. (BA) SERVIÇO Restaurantes – História e Circuito Gastronômico Paulistano – 7 a 11/10 – Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1000) – entrada franca – Inscrições pelo fone 3277-3611 ramais 262/264.

Restaurante faz Oktoberfest Outubro é mês de festa alemã. É a tradicional Oktoberfest que, no Brasil, se realiza em Blumenau, Santa Catarina. Mas como tudo é bom motivo para saborear comidas típicas, há outros locais que passaram a realizar a festa. Um deles é o restaurante Konstanz (fone 5543-4813), promovendo a sua versão de 3 a 31 de outubro, de terça a sábado, a partir das 18 h. A casa espera repetir o sucesso da Konstanz Fest do ano passado, regada a muita músi-

ca, comida típica e concurso de chopp de metro. Entre os pratos estão o joelho de porco com batatas e chucrute (R$ 25,90), carne com condimento forte (R$ 34,50), combinado de canapés (carne crua e cebola) e canapés Konstanz (salmão defumado, copa, aliche e salame italiano), ao custo de R$ 14,90. Os pratos servem a duas pessoas. Nos dias 3, 5, 12, 19 e 25 a festa será animada por música típica, tocada por Helmut Fuchs. (BA)

Fernando Perelmulter/Divulgação

Com o objetivo de mostrar que os produtos alimentícios de origem norte-americana não se limitam a fast-food, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e o Empório Santa Maria realizam a feira US Contemporary Food, até o próximo dia 10. Estão expostos ali produtos que introduzem o conceito de alimentos contemporâneos, atuais, que atendam ao desejo e à necessidade dos consumidores. Entre vinhos, compotas, queijos, snacks e chocolates, encontram-se mais de 250 produtos alimentícios. Durante o evento realizamse degustação e vendas dos produtos, que permanecerão posteriormente em linha no estoque do Empório Santa Maria. As dependências do empório foram preparadas para a ocasião reproduzindo am-

biente contemporâneo, usando imagens da "pop art" de Andy Warhol. A coordenação coube ao artista plástico Waldo Bravo, que decorou vitrines e corredores, colocando monitores de Tv transmitindo campanha criada especialmente para o evento. No Brasil – O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, fundado em 1862, pelo então presidente Abraham Lincoln, atua em mais de 80 países com escritórios internacionais. No Brasil é representado por três escritórios: para assuntos de agricultura e serviço de inspeção sanitária, ambos em Brasília, e em São Paulo, fica o escritório de promoção agroindustrial. Ronald Verdonk é o novo cônsul americano para assuntos da agricultura no país. (BA)

Além dos tradicionais sabores, o chefe italiano Mario Tacconi usa ingredientes sofisticados para inovar

Divulgação

Reprodução

Bar des Arts dá um toque de requinte na pizza de domingo

O "pop art" Andy Warhol inspirou a decoração de vitrines do empório

MAIS DE 250 PRODUTOS PARTICIPAM DA FEIRA PARA MOSTRAR OS ALIMENTOS CONTEMPORÂNEOS

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Canapés de vários sabores

Whisky Whisky Escocês Clan MacGregor Whisky Escocês Haig Gold Label Whisky Escocês Johnnie Walker Red Label Whisky Escocês Johnnie Walker Black Label

R$ 29,90 R$ 39,90 R$ 49,90 R$ 79,90

Vinhos Vinho Lambrusco Dell’Emilia Amabile Vinho Italiano Frascati Doc Superiore Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Valpolicella Vinho Italiano Bardolino Vinho Português Adega Davila Vinho Italiano Prosecco Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002

R$ 9,90 R$ 11,50 R$ 5,50 R$ 13,95 R$ 14,50 R$ 9,90 R$ 19,90 R$ 39,90

PROMOÇÃO VÁLIDA ENQUANTO DURAR O ESTOQUE

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NOTAS CASA FLORA IMPORTA MASSAS ITALIANAS ANTONIO AMATO

ALECRIM PARA TEMPERAR CARNES, MOLHOS E MANTEIGAS

TORRADA DIFERENCIASE PELO FORMATO DE PÃOZINHO

Uma das mais tradicionais importadoras de São Paulo, a Casa Flora completa 30 anos de existência trazendo para o mercado brasileiro as massas italianas Antonio Amato, uma das mais vendidas em seu país de origem. Produzidas com sêmola de trigo duro, as pastas são comercializadas em oito versões: fetuccine, espaguete, lasanha, fusili tricolor com espinafre e tomate, penne e conchiglie, entre outras. As massas têm preços que variam de R$ 2,40 a R$ 6. A Casa Flora comercializa cerca de 2.500 itens entre nacionais e importados, sendo que estes últimos representam hoje 30% dos negócios. Informações pelo telefone 228-5199. (BA)

Indicado para temperar carnes grelhadas e assadas e também molhos, legumes e saladas, além de dar um sabor especial a manteigas e azeites, o alecrim é nova especiaria a integrar a linha de produtos da Hikari. A empresa também está mudando o visual das embalagens de toda a linha, para melhorar a exposição dos produtos nos pontos-de-venda e facilitar a identificação de cada um dos 50 itens. Com as novidades, a empresa espera aumentar as vendas desse segmento em 10%, nos próximos dois anos. Atualmente, registra volume anual de 1.800 toneladas. O alecrim é comercializado em saquinhos de 6 gramas, custando cerca de R$ 0,60. (BA)

Os primeiros consumidores das torradas em formato de pãezinhos foram os vikings, que precisavam de um pão que mantivesse o frescor durante o longo período que passavam em alto mar. A tradição fez nascer as torradas suecas Kirsprolls, uma das mais famosas do mundo. Produzidas há mais de 100 anos pela Pögen Company, elas chegam ao Brasil importadas pela Aurora Bebidas e Alimentos Finos. Feitas com grãos inteiros, têm as versões tradicional, integral e integral sem adição de açúcar. Acondicionadas em "paper bags" de 200 g têm preço médio de R$ 6,50. Mais detalhes pelo telefone 3845-2288 (BA).


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A renovada catedral

Os partidos políticos São recentes os partidos políticos. Nasceram na Inglaterra, e se espalharam, por constituir uma forma de agrupar os homens públicos que cultuam a mesma opinião ou, quando divergirem, o fazem dentro da própria agremiação, ficando as divergências a cargo das comissões diretoras, que os resolve. No Império tivemos dois partidos políticos, o Liberal e o Conservador, ambos liberais, pois, como se dizia, nada distinguia um de outro na ideologia que esposavam. Na República prevaleceram os partidos estaduais, destacando-se o Partido Republicano Paulista, PRP, o Partido Republicano Mineiro e o Partido Republicano Riograndense, como os mais fortes, sendo que mais forte, mesmo, era o PRP, embora somente três de seus membros ocuparam a presidência da Republica, no período da Constituição de 1891. Os mineiros também ocuparam a presidência e um militar, Hermes da Fonseca, imposto por Pinheiro Machado. Com a revolução de 30, que os gaúchos ganharam, como disse João Neves da

Fontoura, pelas armas, por não terem ganho pelas urnas, o PRP perdeu força. Veio logo a eleição pelo voto secreto e o PRP, que dependia do voto descoberto, para se conservar no poder, enfraqueceu-se, vindo a ser um partido secundário. Mas, durante 30 anos, o PRP dominou a política nacional, impedindo, mesmo, que se formasse um partido federal, como queria Francisco Glicério. Na eleição de 1933 concorreram mais de 70 partidos e numerosos candidatos avulsos. Acabou vencedor não propriamente um partido, mas Getúlio Vargas, que foi eleito pelo voto indireto. A Constituição elaborada pela Assembléia Constituinte, de 1934, teve curta duração. Em 1937 Vargas outorgava a sua Constituição. Passaram-se os tempos. A História nada ensinou aos homens públicos brasileiros e hoje temos mais de uma dezena de partidos, alguns fortes e a maioria fracos. A nossa democracia manca por esse motivo. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Punição a quem emprega Artur Quarema Filho

A

construção civil, responsável por 4,2 milhões de postos de trabalho no país, será obrigada a desempregar, por estar entre os setores atingidos negativamente pelos efeitos da minirreforma tributária. É um contra-senso, uma vez que a minirreforma foi implementada justamente para desonerar a produção e favorecer o aumento do emprego. Como é possível que isso possa ocorrer? Supunhase que a MP 66, ao acabar com a cumulatividade da incidência do PIS, reduziria custos de produtos e serviços, que se tornariam mais competitivos, o que aumentaria a demanda e o emprego. No entanto, a fórmula adotada pelo governo deverá elevar o custo de produtos e serviços. A partir de 1º de dezembro, o PIS passará a incidir apenas sobre o valor agregado e não mais sobre o faturamento. Mas a alíquota será aumentada de 0,65% para 1,65%, para compensar eventual diminuição da arrecadação. Isso afetará, por exemplo, o setor de serviços e especialmente a construção civil, caracterizados pelo uso intensivo de mão-de-obra. O empreiteiro que fornece a força de trabalho não terá quase nenhuma possibilidade de descontar seus gastos da base de cálculo do tributo. Ele não compra mercadorias para revender; não tem despesas com matérias-primas, aluguel de equipamentos ou despesas financeiras; e o peso de insumos utilizados dedutíveis,

como energia elétrica, é irrelevante. O mesmo acontecerá com o terreno e boa parte dos materiais de construção, como pedra, areia e tijolos. Não contarão com grandes possibilidades de compensação. Em conseqüência, o peso do tal ponto percentual de aumento do PIS acabará sendo repassado ao preço final do insumo ou terreno fornecido. No elo seguinte da cadeia, as construtoras, pressionadas por aumentos de preços na mão-de-obra, no terreno e nos materiais, assistirão a um inesperado aumento de custos. O impacto já se faz sentir nos orçamentos para a execução de obras futuras. A elevação será expressiva e acabará pressionando os preços finais de imóveis e obras públicas. Certamente não foi isso o que o governo esperava. Afinal, a inflação diminui o mercado. Gera desemprego, queda na renda e na arrecadação. Ainda há tempo de, na regulamentação da minirreforma tributária, adotar-se u m a f ó r m u l a co m p e n s a tória, como a instituição de um crédito presumido nas contratações de insumos e mão-de-obra para o setor de serviços. Caso contrário, o governo não fará uma minirreforma neutra. Acabará penalizando tanto os consumidores como os setores que mais empregam, com conseqüências frustrantes para o emprego e a arrecadação.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Artur Quaresma Filho é presidente do Sinduscon-SP

Domingo último a catedral metropolitana foi, por assim dizer, reinaugurada, com a presença de autoridades e de milhares de fiéis, que foram rever seu templo querido e o chefe da arquidiocese de São Paulo. A catedral teve sua pedra fundamental, se não nos enganamos, lançada em 1915, sendo arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, um dos grandes membros do clero brasileiro, pela sua atuação no exercício do ministério eclesiástico. A catedral ficou durante anos seguidos sujeita ao tempo e, para sermos fran-

cos, a um certo desinteresse ca, romana Começaram interno sobre a sua beleza com os romanos, que as arquitetônica e artística. construíam por onde passaAgora, limpa por fora e por vam e onde se firmavam dentro, faltando apenas al- com suas legiões de ocupagumas obras para comple- ção. Foi assim que surgiram e se edificaram as tá-la totalmente, a catedrais de Boc a t e d r a l h o n r a Agora, limpa logna, de Paris, de São Paulo e, evi- por fora e por dentro, a Salamanca, de dentemente, para Lisboa, de Colôo s q u e t e m f é , catedral honra São Paulo e, h o n r a a D e u s evidentemente, nia e de outros lugares. Eram os N o s s o S e n h o r , os que tem fé templos dedicapara quem foi edificada, como foram todas as dos ao Deus supremo dos catedrais do mundo. É o cristãos e aos cristãos que templo que convida os fiéis cultuavam Cristo e os santos, que já estavam sendo a se ajoelharem e rezar. As catedrais foram obra canonizados. A catedral de São Paulo da Igreja católica, apostóli-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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foi obra da munificência dos paulistas, que concorreram com os meios para que ela fosse edificada. Criticaram o estilo clássico das catedrais européias, mas não deixa de ser um monumento, que se ergue para o céu, a fim de que Deus ouça as preces dos fiéis paulistanos e quantos freqüentam o templo. É o tributo que os paulistas pagaram pela fé que, além de mover montanhas, anima os corações a verem no próximo o irmão, embora esse tempo esteja sendo negado. João de Scantimburgo

Cegueira perigosa Paulo Tavares

D

iscutir a respeito das causas da violência na sociedade brasileira não é tarefa fácil. No Brasil, país das hierarquias, do desprezo pelos direitos humanos fundamentais, não tem sido possível evitar o desenvolvimento da cultura da violência. O que se presenciou segunda-feira no Rio de Janeiro é um aspecto desta cultura que, apesar da indignação, começou há tempos a ser tolerada. Marginais conseguiram fechar o comércio e as escolas de muitos bairros, quase paralisando a segunda maior cidade do País, enquanto cidadãos e o próprio governo perguntavam-se a razão de tudo aquilo. A governadora do Estado explicava que não havia motivos, pois não tinha havido choques entre a Polícia e o crime organizado, normalmente quem comanda as paralisações no Rio. O fato é que o pânico dominou, fazendo da segunda-feira um quase-feriado no Rio de Janeiro, com o medo tomando conta de mais de trinta bairros e cidades vizinhas. A ponto de o comércio não se sentir seguro a abrir as portas, nem o simples cidadão cuidar de seus afazeres, não obstante o aparato policial arregimentado para garantir a segurança. Sem entrar nas causas específicas do episódio – seria uma bravata de Fernandinho Beira-Mar contra o corte de suas regalias –, o lamentável, em que pese o lugar-comum da afirmação, é que o Estado faliu no Brasil. A questão não está circunscrita ao Rio de Janeiro, onde tem sua dimensão maior e mais explícita. Pode acontecer em São Paulo ou em qualquer outra cidade de qualquer unidade da federação. É preciso repensar a seriedade do Estado entre nós, este ente

abstrato cuja respeitabilidade foi desmoralizada, a ponto de seus representantes não raro serem confundidos com a corrupção, num pacto de sinistra aceitação natural. Ensinava Aristóteles que um Estado é mais do que um pacto de proteção mútua ou contrato de bens e serviços. Que um Estado não pode ser definido simplesmente como uma comunidade que vive num mesmo lugar e protege seus membros dos malfeitores e promove a troca de bens e de serviços. Tudo isso deve estar presente no Estado, mas nem mesmo a presença de cada um desses itens constitui ipso facto um Estado. O Estado existe para capacitar todos, os cidadãos, a ter uma vida plena e satisfatória. Pensar isso no Brasil atual seria, como se diz, exigir demais. O psicanalista Hélio Pelegrino, em abordagem sobre a violência, lembrou certa vez que a criminalidade, enquanto sintoma, tem de ser adequadamente combatida por medidas policiais enérgicas, tanto quanto é imperativo minorar, com remédio apropriado, a sofrida tosse de um tuberculoso. Mas advertia que não se ficasse nisso, já que o puro e simples combate ao efeito não remove, nem resolve, a causa que o produz. Ao contrário, a luta isolada contra o efeito pode tornar-se danosa e perversa, uma vez que, destruindo sua função denunciadora, provoca uma cegueira perigosa, que aprofunda a raiz do mal. Essa cegueira é que precisa ser combatida. A questão da violência exige, sobretudo, o reexame sobre o comportamento do Estado no Brasil. Paulo Tavares é editor sênior do Diário do Comércio e membro da Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. 30 ano de Paris No dia 1º de outubro de 1972 o repórter Reali Júnior, da Jovem Pan, abriu pela primeira vez o microfone daquela emissora, às margens do Sena, junto à Maison de La Radio, como correspondente na capital francesa. Até alguns dias antes tinha sido chefe de reportagem da rádio e, portanto, meu chefe, já que na ocasião eu tinha pouco mais de um ano como repórter da Jovem Pan. Reali abriu uma porta do Brasil com a Europa quando não havia computador, e-mail e nem fax e trouxe uma janela do mundo para um país que, na época, ainda estava sob regime não democrático. História da história Há muito a contar sobre a ida e o que ocorreu no mundo e no Brasil nestes 30 anos ontem completados. É missão para o próprio Reali Júnior, que ainda empunha solerte e talentoso, como sempre, o microfone da emissora paulista no coração da Europa. Coisas sérias e importantes. Lembrar fatos pitorescos também é uma forma de homenagear um profissional da qualidade de Reali. Da primeira vez que passei por Paris, em missão jornalística, em 1974, tinha ele menos de dois anos de exercício da função na França e, ainda no aeroporto, perguntado sobre sua vida ali, respondeu com a verve de sempre: "Dá prá levar. O duro é ter que tomar vinho nacional, ou ir até a Itália quando quero comer massa..." Parte da história Reali Júnior tem contado aos brasileiros, nos últimos 30 anos – e que o faça por mais 30, no mínimo –, com uma visão crítica e voltada para os interesses do patropi, o que acontece no velho continente. Quando da queda de avião brasileiro em Orly, em 73, onde morreram entre outros,

PAULO SAAB

Agostinho dos Santos, o trabalho do repórter brasileiro foi um facho de luz de informação e até consolo, por se ouvir uma voz brasileira dando conta dos tristes fatos. Adaptado Reali é há muitos anos uma espécie de embaixador informal do Brasil na França. Em Paris, mais precisamente, onde não há brasileiro de maior expressão que não o visite ao estar na cidade. Fala o português ainda como se estivesse passado os últimos 30 anos na avenida Paulista, mas sua família está totalmente adaptada à França. Uma de suas 4 filhas, Cristiane Reali, é hoje uma das atrizes mais famosas da Europa, considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo. Serviço prestado A qualidade dos serviços que Reali Júnior vem prestando, pelas ondas da Jovem Pan ou pelo texto no Estadão, é difícil de ser mensurada. A minha homenagem, do aprendiz, que iniciava a carreira quando Reali já era um nome consagrado, é pequena no relato, mas grande na intenção. Para melhorar O leitor ME complementa a lista de situações que precisam melhorar na cidade: a invasão das calçadas por mesas e cadeiras de bares e o barulho que estes fazem madrugada adentro. Tem toda a razão o leitor. Eu sou vizinho de um desses... Há noites que parecem estar dentro do quarto de tanto barulho que fazem os alegres freqüentadores. Sabemos, todavia, que a lei do silêncio é desconhecida na e da prefeitura paulistana. Algodão nos ouvidos, caro amigo. Ou boca no trombone. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

tribuíram em bairros do Rio um panfleto assumindo a responsabilidade. O Rio de Janeiro viveu um dia mais calmo ontem, e o comércio funcionou normalmente. O comunicado, com a assinatura do Comando Vermelho (CV), diz que a ação de fechamento do comércio foi um protesto contra o tratamento dado a traficantes presos. O texto também ameaça repetir a dose, caso não sejam tomadas providências. Para o Secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Aguiar, a nota não é do CV.

Ameaças – A governadora do Rio, Benedita da Silva, afirmou hoje que a população não deve ser apavorar com boatos e ameaças de violência que venham a ser espalhadas "por pessoas interessadas em disseminar o terror no Estado". Ela disse que conversou com o presidente Fernando Henrique Cardoso e afirma que, por enquanto, está descartada uma ação conjunta no Estado, mas admite que, se for necessário, irá solicitar o apoio de forças federais. Na noite de segunda-feira, após reunião com a cúpula da

dades penitenciárias simultaneamente, começou. Segunda-feira a Polícia Militar realizou um operação "pente fino" e recolheu armas, celulares e drogas nas penitenciárias paulistas. Ainda assim, minutos depois de encerrada a vistoria, um preso manteve a ameaça do motim, em entrevista via celular, caso dois dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), César Augusto Roriz da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Ge-

leião, que estão em Presidente Bernardes, a única com bloqueador de celular, não sejam levados para unidades comuns. Geraldo Alckmin não quis antecipar as medidas que o governo paulista pretende tomar para garantir a segurança nas prisões. Entre elas, no entanto, pode haver outra operação "pente fino", como a de segunda-feira, que aprendeu 82 celulares, 286 facas e estiletes, além de drogas. (AE)

segurança do Estado, a governadora divulgou 11 medidas para assegurar a tranquilidade no Rio. Entre as medidas, estão o reforço do policiamento, intensificação do policiamento velado e descaracterizado e a criação da Rede Integrada de Segurança, que envolve também a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, a Federação do Comércio e a Associação Comercial com a finalidade de otimizar a comunicação entre os órgãos de segurança pública e os setores comerciais. Foi determinada a suspensão da visita de advogados para Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, para o grupo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e para o traficante Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém. Na madrugada – Mais de uma dezena de ônibus foram incendiados no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, na madrugada de ontem. Uma passageira ficou com metade do corpo queimado. Os traficantes invadiram o ônibus e anunciaram que iriam incendiá-lo. Eles jogaram álcool e atearam fogo em Vera Lúcia Lasser, que teve 50% do corpo queimado. Os outros passageiros fugiram. (Agências)

NA ESTAÇÃO SÉ DO METRÔ, AVALIAÇÃO FÍSICA GRATUITA

RODOVIA IMIGRANTES FICARÁ FECHADA PARA OBRAS ATÉ SEXTA

POLÍCIA CIVIL TERÁ DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA

MORRE O 1.400º PACIENTE DA FILA DO FÍGADO DE SP

O Metrô de São Paulo realiza durante a primeira quinzena deste mês, na estação Sé, avaliação física gratuita. No local, enfermeiros realizam avaliações básicas como medição da pressão arterial, do peso, da altura e da massa corpórea. O quiosque funcionará a até sexta-feira, e entre os dias 7 e 11 deste mês, das 9h às 15h. Os passageiros que fizerem a avaliação receberão um mapa de bolso do metrô de São Paulo.

A Imigrantes, em São Paulo, fica interditada até as 4h de sexta-feira para serviços de pavimentação dos túneis da segunda pista. O bloqueio tem como objetivo facilitar a movimentação de caminhões e betoneiras que trabalham nas obras. Segundo a concessionária Ecovias, esquemas emergenciais de reabertura da rodovia podem ser adotados em casos de acidentes graves ou congestionamento.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo inaugura hoje o Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil), que reúne informações das polícias do Estado. O novo orgão vai cruzar os bancos de dados das polícias para facilitar operações. Um computador de R$ 12 milhões armazenará as informações.Para trabalhar no departamento, os policiais serão treinados na Academia de Polícia.

Morreu domingo o gerente de vendas Donizete Aparecido Nascimento, 45, cuja família tinha obtido na Justiça liminar que garantia a ele preferência na fila de transplante de fígado da Secretaria da Saúde. Nascimento, que foi o 1.400º paciente desde 1997 a morrer esperando por um fígado, estava em 15º lugar na lista. A legislação em vigor prioriza a ordem cronológica da fila, sem considerar o estado de saúde.

RIO TEVE DIA MAIS TRANQUILO. GOVERNO ESTABELECE MEDIDAS PARA CONTER VIOLÊNCIA.

A ordem para fechar o comércio do Rio de Janeiro e de cidades vizinhas, na segundafeira, teria sido dada por traficantes, conforme uma fita com a conversa entre dois bandidos, divulgada ontem à noite. A fita mostra que tudo foi planejado por presos de Bangu 1 que foram levados para o Batalhão de Choque da Polícia Militar. Ontem, os bandidos dis-

Governo prepara medidas contra suposta megarrebelião de presos O governador Geraldo Alckmin disse ontem que não acredita na suposta ameaça de megarrebelião nas penitenciárias paulistas, no próximo domingo, dia das eleições. "Se tiver, nós vamos enfrentar", disse Alckmin. Nunca deixamos de tomar as atitudes necessárias e não vamos recuar um milímetro nessa determinação de enfrentar o crime organizado", completou. O boato sobre a rebelião, que ocorreria em todas as 32 uni-

NOTAS

Oslaim Brito/AE

Em fita, traficantes dizem que Incêndio em favela deixa mais de 180 mandaram fechar o comércio famílias desabrigadas

O incêndio na Favela do Pél, na Vila Prudente, começou às 12h30

O incêndio que atingiu ontem a Favela do Pél , na rua Jacaraípe, na Vila Prudente, zona Leste da cidade, deixou pelo menos 180 famílias desabrigadas (1.200 pessoas). Uma mulher de 28 anos, grávida de seis meses, foi encaminhada ao PS Inácio Proença da Gouveia, após ter passado mal. O fogo começou por volta das 12h30 e as chamas chegaram a 10 metros. O incêndio foi controlado após as 15h e, até a noite, não havia registro de quimados. De acordo com a Prefeitura, pelo menos 150 barracos de um total 400 foram atingidos pelo incêndio. Até a noite não havia informações sobre as causas do fogo. Foram enviadas ao local 30 viaturas do Corpo de Bombeiros. Cerca de 120 homens trabalharam para debelar o fogo. As equipes tiveram problemas com falta d’água, no inícios dos trabalhos, porque não há rede de hidrantes nas proximidades da favela. Ainda segundo a prefeitura,

por volta de mil famílias moram na favela e já foi providenciado um centro esportivo na Vila Alpina para abrigar temporariamente as pessaoas que forem desalojadas. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou a rua Jacaraípe, próxima à favela, na altura da rua Ibitirama. O trânsito ficou lento. Cadastramento – A Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo vai montar um posto de atendimento para cadastrar as famílias desabrigadas pelo incêndio, segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura. Vistoria – O líder comunitário, Ricardo Barros, disse que já pediu por mais de cinco vezes, nas últimas semanas, uma vistoria por parte da Eletropaulo nas instalações elétricas da favela, que fica ao lado de uma outra, a da Vila Prudente, uma das maiores e mais antigas de São Paulo. A razão seria a grande quantidade de gambiarras. (SM/AE)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO José Araújo Costa, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade de nº 2.954.399, inscrito no CPF/MF sob o nº 045.184.898-53, DECLARA sua intenção de exercer cargo de direção na Companhia de Seguros Aliança do Brasil, para o qual foi eleito e que preenche as condições estabelecidas nos artigos 3º e 4º da resolução CNSP nº 65, de 03 de setembro de 2001. Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação, por meio de documentos em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito à vista do respectivo processo. São Paulo (SP), 01 de outubro de 2002. (a) José Araújo Costa. Superintendência de Seguros Privados SUSEP. Departamento de Controle Econômico - DECON - Rua Buenos Aires, 256 - Rio de Janeiro (RJ). (02 e 03/10/2002)

AVS SEGURADORA S/A. DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Alfredo Arias Villanueva, espanhol, advogado, portador da Cédula de Identidade para Estrangeiros R.N.E. nº W703370-H-SPMAF/SP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 283.465.218-04; residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Cardeal Arcoverde, nº 840, apartamento 15-A, Pinheiros; na condição de acionista controlador, por intermédio do presente instrumento DECLARA, sua intenção de adquirir o controle acionário da AVS Seguradora S/A., atual denominação da Samcil Seguradora S/A. CNPJ/MF nº 96.328.372/0001-10, em decorrência da aquisição das ações através de Contrato de Compra e Venda, a qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio cuja concretização depende de aprovação da SUSEP. Denominação Social: AVS Seguradora S/A. Local e Sede: Avenida das Nações Unidas, nº 7001, Pinheiros, São PauloSP, Cep 05477-000, fone: (11) 3095-3400, e-mail: avgroup@terra.com.br. Patrimônio Líquido: R$ 2.643.944,00 (Dois milhões seiscentos e quarenta e três mil novecentos e quarenta e quatro reais). Data Base: 31/12/2001. Composição Acionária: Alfredo Arias Villanueva – CPF nº 283.465.21804 – Participação Acionária: 99,94%; Ananias Prudente Ramos – CPF nº 462.963.288-34 – Participação Acionária: 0,02%; Nilo Ferrari Neto – CPF nº 052.331.358-68 – Participação Acionária: 0,02%; Arnaldo Sarjiani – CPF nº 055.133.758-34 – Participação Acionária: 0,02%. Objeto Social: A sociedade tem por objetivo operar no grupamento de seguros de vida e ramos elementares, podendo ainda participar como sócia, acionista ou cotista de outras sociedades observadas as disposições legais. Controlador: Alfredo Arias Villanueva, CPF/MF nº 283.465.218-04, com percentual de participação de 99,94%. E, que não possui quaisquer restrições cadastrais, desfruta de reputação ilibada, que não foi condenado por crime incompatível com a atividade econômico-financeira e, ainda, que não foi nem está sendo responsabilizado em ação judicial ou processo administrativo junto ao Poder Público. São Paulo-SP, em 17 de maio de 2002. (ass.) Alfredo Arias Villanueva (25/09, 02 e 08/10/2002)

AVS SEGURADORA S/A. DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Diretor Presidente: Alfredo Arias Villanueva, espanhol, advogado, casado, portador da cédula de identidade R.G. nº W703370-H-SPMAF/SP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 283.465.218-04, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Cardeal Arcoverde nº 840, apartamento 15-A; Diretor Administrativo Financeiro: Ananias Prudente Ramos, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade R.G. 4.485.493-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 462.963.28834, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Avenida Marcondes de Brito nº 844, apartamento nº 72; Diretor Comercial: Arnaldo Sarjiani, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade R.G. nº 3.461.942-2-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 055.133.75834, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Sócrates nº 853, bloco A, apartamento 191, Vila Sofia e Diretor Superintendente: Nilo Ferrari Neto, brasileiro, casado, bacharel em direito, portador da cédula de identidade R.G. 3.432.646-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 052.331.358-68, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Joaquim Gonçalves Andrade nº 19. DECLARAM sua intenção de exercer cargos de direção na AVS SEGURADORA S/A. e que preenchem as condições estabelecidas nos arts. 3º e 4º da Resolução CNSP nº 65, de 3 de setembro de 2001, ESTABELECEM que, nos termos de regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação por meio de documentos em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes poderão, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista no respectivo processo. São Paulo-SP, 13 de março de 2002. Alfredo Arias Villanueva – Diretor Presidente; Ananias Prudente Ramos – Diretor Administrador Financeiro; Arnaldo Sarjiani – Diretor Comercial; Nilo Ferrari Neto – Diretor Superintendente (25/09, 02 e 08/10/2002)

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 2 de outubro de 2002

PDT de Leonel Brizola decide manter aliança com Ciro

DORA KRAMER

Especuladores do terror

Avança no Brasil É possível que se trate de mera especulação e melhor será se assim for. Mas, de qualquer forma, consta que o atual governo pretende propor ao presidente eleito mudanças nas estruturas dos ministérios, incluindo fusões e desmembramento de algumas pastas. Considerando que a atual administração teve oito anos para fazê-las, a idéia sugere que o governo FH esteja querendo extrapolar seus poderes para além do próximo dia 31 de dezembro. Em tese, significa avançar no mandato alheio. Na prática não quer dizer nada porque o eleito com certeza não abrirá mão de governar a seu modo. E-mail: dkramer@terra.com.br

"A Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), ainda respira", garante o candidato a vice de Ciro Gomes, o Paulinho O vice-presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou que o partido não fará mais esforços para manifestar apoio ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no primeiro turno. A decisão do presidente nacional do partido, Leonel Brizola, foi de manter a aliança com o candidato da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB), Ciro Gomes. "Ciro se mantém candidato, e vamos com ele até o fim", declarou Lupi. Uma reunião de dirigentes nacionais e estaduais do PDT hoje, no Rio, vai confirmar o apoio a Ciro. No final de semana, Brizola defendeu que o PDT avaliasse a possibilidade de apoiar Lula, numa tentativa

de garantir a eleição do petista já em 6 de outubro. Paulinho –A Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), constituída para apoiar a candidatura de Ciro Gomes, ainda respira. É o que garante o candidato a vice-presidente pela coligação, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que afirma estar realizando, diariamente, "três assembléias nas portas de fábrica: manhã, tarde e noite". Paulinho acredita que Ciro tem grandes chances de chegar ao segundo turno da eleição. Nessas assembléias, Paulinho diz que tem pedido aos eleitores do petista Luiz Inácio Lula da Silva para votarem em Ciro e, assim, evitarem a che-

gada do tucano José Serra ao segundo turno. "Se o Serra chegar ao segundo turno, ele destruirá Lula, como fez com Paulo Renato de Souza, Tasso Jereissati e Roseana Sarney. O Ciro vai apenas discutir idéias, sem atacar a honra do Lula", garantiu. "Grandes questões" –Em email enviado pela assessoria de Ciro, o presidenciável diz, num texto intitulado de "Entre Papai Noel e Maricota, o povo", que nas últimas semanas as perguntas dos jornalistas só se referem à sua queda nas pesquisas eleitorais. "É um desserviço da mídia ao país", diz. E segue a crítica: "Muitas vezes, senti-me protagonista

central de um processo que pode ser definido como uma encenação esquizofrênica em que ora se é chamado a encenar o Papai Noel, ora é preciso encarnar a Maricota." O Papai Noel, segundo Ciro, é o que faz grandes promessas, como prometer 8 ou 10 milhões de emprego – em uma referência irônica às propostas de José Serra e Luiz Inácio Lula da Silva. A Maricota, continua Ciro, é o candidato todo sorrisos para a imprensa. Por fim, critica a relação entre a mídia e os candidatos: "Jamais imaginei que teria de pagar pedágio a jornalistas, colunistas ou apresentadores de TV que trocam simpatia por futrica." (Agências)

FHC: "Só vontade de governar não basta" O presidente Fernando Henrique Cardoso fez hoje, durante a comemoração dos 38 anos do IPEA, no Itamaraty, um discurso em que, sem citar nomes, respondeu às críticas que têm sido feitas ao seu governo durante a campanha eleitoral. O presidente criticou o que chamou de "voluntarismo". Segundo ele, quem governa não pode pensar que tudo pode ser feito apenas com vontade política. Fernando Henrique ressaltou que é preciso haver mudanças institucionais, mudança de mentalidade das lideranças políticas, dos intelectuais e

da opinião pública. "Não se pode mais pensar em Estado intervencionista, que toma decisão sobre a vida política do País", disse. Ele criticou, por exemplo, a lógica defendida nas campanhas, de que se pode baixar juros e, imediatamente, obter o crescimento do País. "Isso não pode ser feito assim principalmente numa sociedade democrática. Afinal, aqueles que compram os títulos, podem se recusar a comprá-los se não for oferecido o que eles querem. E é isso forma a taxa de juros", explicou. O presidente afirmou ainda que a legitimidade de um pre-

sidente não está só nas eleições, mesmo que obtenha "milhões de votos". Ele argumentou que a legitimidade precisa ser obtida todos os dias. Acrescentou que, muitas vezes, o papel da oposição é tentar solapar esta legitimidade. "O presidente tem que se expor, se contrapor e não pode apenas ditar", afirmou. "Se fosse assim, poderia se resolver tudo por medida provisória ou por decreto, seria melhor ainda, mas isso não se resolve". Ele voltou a defender as reformas econômicas como a tributária e a da previdência. "As reformas têm que continuar.

Se não forem feitas, vai atrasar o desenvolvimento". FHC sustentou ainda que a não realização da reforma da previdência impede o combate à pobreza porque, segundo ele, um terço do orçamento da União é destinado ao pagamento de benefícios previdenciários. No seu entender, durante seu governo não houve uma redução do Estado, mas uma reorganização para permitir investimentos da iniciativa privada, exatamente para possibilitar o crescimento do País. "As agências reguladoras são a expressão do novo estado e não de seu encolhimento", disse. (AE)

Rosinha cai e Rio pode ter 2º turno, diz Datafolha

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A conexão entre o estado de sítio imposto ao Rio pela boataria de que o narcotráfico ocuparia a cidade e uma suposta ação política visando a causar prejuízos eleitorais ao PT é tão plausível quanto o cunho eleitoral de uma enchente que porventura venha a ocorrer na véspera da votação. Enquanto não houver indícios dignos de credibilidade que sustentem a tese, inexiste a correlação entre uma coisa e outra. Aliás, se aparecerem evidências nessa direção, estaremos diante de um caso inequívoco de ato criminoso passível da cassação de candidaturas. O que se tem até agora, porém, são sinais de que o que houve foi um episódio - o mais aterrador, talvez, pela amplitude - ilustrativo de uma situação que vem se agravando há 20 anos. Sem perder de vista a necessidade de detectar a origem e autoria da onda de boatos, cumpre registrar que, neste momento, assusta bem mais o fato de o pânico se alastrar da forma como se alastrou. Organismos debilitados, como se sabe, são permeáveis à contaminação e à infecção. Nossos digníssimos representantes políticos, no entanto, têm o desplante de ignorar propositadamente o foco da questão para darem-se ao desfrute de se perder em suas picuinhas eleitorais. Voltamos sempre à mesma estaca residente nas vizinhanças do zero: enquanto o país legal briga entre si, a nação dos fora-da-lei domina solerte a situação. Sim, porque ainda que o "manifesto" assinado supostamente pelo Comando Vermelho assumindo a autoria do protesto "contra o tratamento arbitrário sofrido pelos presos de todo o Estado" seja falso, isso não reduz a gravidade dos acontecimentos. Assim como o principal na segunda-feira de terror foi o estado de coisas que permitiu a disseminação de uma onda de boatos daquela natureza, o fundamental ante o documento é o fato de levarmos seriamente em conta a possibilidade de que seja verdadeiro. E por que os boatos prosperaram ao ponto de intimidar uma população e os termos do suposto manifesto do Comando Vermelho são considerados verossímeis? Porque são dados condizentes com a realidade presente. Isto, muito, mas muito mais importante mesmo que suspeições de ordem eleitoral, é o que desmoraliza o Estado e humilha a cidadania. Muito justo que as autoridades queiram dizer que a situação está sob controle e a bandidagem agora apenas reage ao endurecimento no combate ao crime. Só não podem querer é que uma sociedade acuada aceite nem se tranqüilize diante desses argumentos. São fragilíssimos ante a capacidade que o crime adquiriu de manipular o medo e fazer extravasar, num átimo e coletivamente, o pavor inoculado no organismo social. Se, por hipótese remota, surgirem indícios da alegada orquestração política, é evidente que aparecerão também os rastros de seus autores. Tão criminosos quanto aqueles que, ainda no quente nos acontecimentos, trataram logo de tirar proveito para acusar seus adversários. Nem uma palavra deram a respeito do medo que assolava os cidadãos, boa parte deles integrantes do contingente de 117 milhões de eleitores brasileiros. E estes, sinceramente, já devem estar bastante fartos da insegurança econômica que lhes impõem os aproveitadores do mercado financeiro, para ainda aceitarem passivamente ser vítimas dos especuladores eleitorais do terror. A improbabilidade da tese da armação política não pode, entretanto, desobrigar as autoridades, aí em suas instâncias federal e estadual, de tomar medidas para garantir a liberdade de ir e vir no dia da eleição. Na atual conjuntura, em que bandidos não obedecem à polícia, ordens de políticos é que também não cumprirão. Este é um dado real. Mas não custa, aliás, urge, que estejamos precavidos contra qualquer tentativa de demonstração de força e ousadia que ponha em risco o exercício da democracia. A repetição, no domingo, do episódio que fez do Rio refém do pânico na segunda-feira equivalerá à decretação tácita do estado de exceção. Cenário bastante mais grave que a troca de arreganhos irresponsáveis, rasos e apressados entre adversários eleitorais.

.POLÍTICA.- 3

A candidata a deputada estadual pelo PTN, Zaïra Abreu: atendimento dentário dentro das escolas públicas

Saúde bucal da população carente é foco de candidata A luta do dia-a-dia durante quase 20 anos nos postos de saúde em vários bairros carentes da periferia paulistana – Jardim Angela, Jardim Nakamura, Jardim Jacira, Jardim Souza, Campo Limpo, Capão Redondo e atualmente no Jardim Marcela – despertaram na cirurgiã dentista Zaïra Abreu a necessidade de implementar uma nova visão da saúde bucal para os paulistas. Essa experiência em bairros carentes motivou Zaïra, membro do Conselho Superior da Mulher Empresária (CME), da Associação Comercial, criadora do Programa de Odontologia a Quatro Mãos, a entrar mais fundo na vida política disputando uma vaga a deputada estadual pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), no qual já é suplente. Sua vocação para política vem da infância, quando acompanhava seu pai em campanhas e comícios, o candidato a deputado federal pelo PTN, Napoleão de Abreu. Ajudou a militância em uma deze-

na de entidades, como a Associação Odontológica da Prefeitura de São Paulo, na Comissão dos Cirurgiões Dentistas, na Academia Brasileira de Fisiopatologia CrânioOral-Servical (ABFCOC) e no Conselho Gestor do CPais Jardim Marcelo. Melhorar – Zaïra Abreu acha que agora chegou a hora de administrar melhor os recursos públicos medicoodontológicos. "Isso deve ser feito por quem sabe lidar com essa complexa estrutura", explica. Ela lembra que para fazer o sistema funcionar é preciso vontade política. "Por isso quero que o tratamento dentário volte para dentro das escolas públicas", afirma. Segundo Zaïra, isso pernitirá aliviar os postos de saúde de modo a dar um atendimento dentário melhor aos adultos. Para isso, esclarece, é preciso um trabalho consciente na Assembléia Legislativa, que precisa de quem entenda de procedimentos médicos. Zaïra diz que para promover

essas mudanças é preciso lutar pela ampliação da participação de dentistas no Programa de Saúde da Família, além de gerar novos empregos e valorizar a categoria por meio de uma equiparação de salários com os médicos públicos. Além disso, Zaïra quer ampliar os recursos públicos destinados aos que precisam de aparelho para corrigir a estética bucal. "Trata-se se uma ação de cidadania, pois pesquisas mostram que quase a metade dos problemas psicológicos em adolescentes é de auto-estima causada por defeitos bucais", esclarece. Zaïra pretende, se eleita, lutar pela segurança dos profissionais de saúde, cada vez mais ameaçados por marginais nos bairros mais carentes. Ela também quer elaborar um projeto para regulamentar a participação dos dentistas em planos de saúde, evitando que "o serviço odontológico vire brinde para vender planos e que passe a ser tratado com seriedade". Sergio Leopoldo Rodrigues

Ao contrário do que indicavam as pesquisas até a semana passada, a eleição para o governo do Rio pode ser definida apenas no segundo turno. É o que aponta a última pesquisa Datafolha, realizada entre quinta e sexta-feiras da semana passada. Rosinha Garotinho Matheus (PSB) caiu de 56% das intenções de votos válidos (cálculo que exclui os votos em branco e nulos e dos indecisos) para 50%, em 18 dias. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, Rosinha pode estar entre 53%, que lhe daria a vitória em primeiro turno, e 47%, que levaria a decisão para uma nova eleição. Num eventual segundo turno, ainda não está definido quem será o adversário de Rosinha, já que Benedita da Silva (PT), Jorge Roberto Silveira (PDT) e Solange Amaral (PFL) estão tecnicamente empatados em segundo lugar, segundo o Datafolha. Benedita tem 18% dos votos válidos, Jorge Roberto, 17%, e Solange, 13%. A pesquisa ouviu 1.266 eleitores em 44 cidades. (AE)


Ano LXXVIII – Nº 21.219 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 2 de outubro de 2002

•Associação Comercial prepara festa para o Dia da Criança

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Mais uma reviravolta, com alta nas bolsas e forte queda do dólar

Comércio teve movimento mais fraco em setembro

O arrefecimento do temor de uma guerra dos Estados Unidos com o Iraque foi ontem o fator psicológico que influenciou o movimento das bolsas internacionais. Nos EUA, os índices Dow Jones e Nasdaque fecharam em alta, respectivamente, de 4,43% e 3,12%. Também na Europa o dia foi de elevação no mercado acionário. As mesmas bolsas que anteontem sofriam quedas violentas, ontem subiam significativamente, caso de Frankfurt, Paris e Londres. A exceção ficou com a Bolsa de Madri, que caiu 1,16%. DÓLAR CEDE – O fim da pressão dos vencimentos de contratos de câmbio e de dólar futuro, a intervenção (menos agressiva do que na véspera) do Banco Central e a percepção cada vez mais forte de que

PESQUISA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL MOSTRA QUE CAÍRAM AS INTENÇÕES DE COMPRA A VISTA E A PRAZO

ram 15,5%. Para o presidente da Associação, Alencar Burti, a baixa em setembro se deve ao menor número de dias do mês, além do feriado do dia 7. Burti destacou ainda que o clima de instabilidade internacional e do mercado interno prejudicam qualquer chance de uma projeção mais consistente para os próximos meses.

A nova pesquisa do Ibope, divulgada ontem, mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 43% das intenções de voto, seguido por José Serra, do PSDB, com 19%, Anthony Garotinho, do PSB, com 16% e Ciro Gomes, do PPS, com

11%. A pesquisa tem margem de erro de 1,8 ponto, o que significa que Serra e Garotinho estão tecnicamente empatados. Na pesquisa anterior, Lula conseguiu 41% dos votos, seguido por Serra (18%), Garotinho (15%) e Ciro (12%).

A balança comercial fechou setembro com superávit de US$ 2,480 bilhões, o maior já registrado num único mês. O saldo foi puxado pelo aumento das exportações, que chegaram a US$ 6,492 bilhões, um outro recorde. Só as vendas de

A rede de supermercados Creefour está revendo sua estratégia no País. Investiu em centros de distribuição, está modernizando lojas, quer melhorar o relacionamento com seus fornecedores e investirá cerca de R$350 milhões para abrir entre 6 e 8 hipermercados no próximo ano. .Página 12

Fundos cambiais , a melhor aplicação no mês de setembro

CAIXA: R$ 20 MILHÕES PARA FINANCIAR O 13º

Paulistano gosta tanto de pizza que Giancarlo Bolla, um dos sócios do Bar des Arts, criou para ela um espaço independente na casa. As pizzas, criadas pelo chef Mario Tacconi, incluem as tradicionais e outras mais elaboradas, feitas com ingredientes sofisticados. .Página 10

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A FAVELA EM CHAMAS – O fogo destrói os barracos na Favela do Pél, na Vila Prudente. Não houve mortes, mas cerca de 1.200 pessoas estão desabrigadas e pelo menos 150 barracos foram destruídos. O incêndio começou às 12h30 e só foi debelado à tarde. .Página 15

Dez mil pontos comerciais atuarão EM LINHA Coréia quer como correspondentes bancários vender Uma parceria entre a Associação Comercial, a Facesp e a Nossa Caixa vai garantir que, em 12 meses, 10 mil pontos comerciais do Estado funcionem como correspondentes bancários. O convênio permitirá que 170 mil estabelecimentos ofereçam mais um serviço: o Auto-Caixa. Segundo Alencar Burti, presidente da Associação, a entidade e a Nossa Caixa estão cumprindo o papel de facilitar a vida do cidadão e dos seus clientes. .Última página

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Gastronomia ..........................................10 Empresas ........................................11 e 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................5, 8 e 15 Classificados............................................. 5

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

PIZZA GANHA UM TOQUE DE REQUINTE

produtos básicos cresceram 71,4% ( US$ 2,371 bilhões), no melhor desempenho do segmento na história do País. O resultado fez o governo elevar, novamente, a previsão de saldo comercial no ano, agora pa.Página 5 ra US$ 9,5 bilhões.

Carrefour vai abrir mais 8 hipermercados no próximo ano

No mesmo dia em que ficou decidido que em duas semanas começa a inspeção da ONU no Iraque, o porta-voz do presidente americano George Bush, ao ser perguntado sobre os custos de uma guerra, disse que o exílio ou assassinato de Saddam Hussein seria "tanto preferível como mais barato". .Página 4

A Caixa Econômica Federal entrou na disputa para financiar o 13º salário. O banco, nesta semana, colocou uma linha de crédito de R$ 20 milhões à disposição das empresas, com juros que vão de 0,83% a 2,69% mensais, mais a TR. O Banco do Brasil saiu na frente e já oferece o financiamento há um mês, com taxa de 2,62% mensais, mais a TR. .Página 6

Apesar de cauteloso com o momento, da preocupação com o resultado pífio do PIB e da crítica ao aspecto especulativo da crise nos mercados nacionais, Burti vê condições de melhora do quadro. A inadimplência não deve apresentar fortes saltos e o segundo semestre deve ser bem superior ao primeiro, avalia. .Página 9

Lula passa de 41% para Governo eleva superávit 43% na pesquisa do Ibope da balança para U$$9,5 bi

uma vitória do PT nas eleições não seria catastrófica, fizeram ontem com que o dólar despencasse. A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 3,61 para venda, com queda de 3,99% frente à vespera. Com isso, também os indicadores externos melhoraram. O risco-Brasil caía 12,4% no final da tarde e os C-Bonds registravam alta de 4,31%. .Página 7

Agliberto Lima/AE

"UMA BALA CUSTA POUCO", DIZ A CASA BRANCA

As vendas do varejo diminuíram em setembro em relação a agosto, mas subiram ante o mesmo mês do ano passado. É o que mostra a pesquisa da

Associação Comercial de São Paulo. Em relação a agosto, as consultas ao SCPC ( que indica as intenções de vendas a prazo) caíram 6%. Os telefonemas ao UseCheque (indicador dos negócios a vista) recuaram 7,2%. Em comparação a 2001, porém, as consultas ao SCPC aumentaram 12,8% e as feitas ao UseCheque subi-

A Coréia do Sul está interessada em vender para o Brasil. Mas também quer comprar. Hoje, o presidente da Korea International Trade Association (KITA), uma das quatro grandes entidades do empresariado coreano, comanda em São Paulo uma roda de negócios entre 21 empresas da Coréia do Sul e 115 empresas brasileiras. Joel Santos Guimarães escreve na página 11

Os investidores em fundos cambiais devem conseguir os maiores ganhos em setembro (os números ainda não estão fechados), seguidos por quem aplicou em ouro. Os fundos, até o dia 27,obtiveram valorização de 19,52%. O menor resultado ficou com a caderneta de poupança, de 0,7%. .Página 6

OPINIÃO

É o auge da desmoralização A questão da violência no País superou os limites da criminalidade, pois há uma imoral convivência entre o Estado e a corrupção, entre o poder e a trapaça. O que se viu no Rio foi a falência do Estado. Dizia Aristóteles que o Estado existe para capacitar os cidadãos a uma vida plena e satisfatória. No Brasil, isso parece ser exigir demais. Paulo Tavares escreve na página 2

Geraldo Gardenali e Alencar Burti durante assinatura da parceria

5e6 Esta edição foi fechada às 22h32


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 3

Argentina se recupera na área agrícola Os produtores de soja preparam o plantio de uma safra recorde, que pode variar entre 32 e 35 milhões de toneladas; na safra passada, foram 30 milhões

A Argentina parece estar se econômica do país, e equaciorecuperando rapidamente na naram seu endividamento. área agrícola. Os produtores Além disso, a Argentina teria do país preparam o plantio de hoje cerca de 10,5 milhões de uma safra recorde de soja. As toneladas ainda não comerciaprojeções para a soja surpreen- lizadas, o que pode representar dem analistas e empresas do um estoque de passagem em setor, que já fatorno de 2 milam numa co- Os analistas apontam lhões de tonelheita entre 32 ainda que há elevados ladas. Se os númilhões e 35 estoques no país, que meros se conmilhões de to- podem se somar à nova firmarem, haneladas, contra produção e ampliar a verá pressão ofer ta as 30 milhões sobre os preços de toneladas internacionais colhidas na safra 2001/2002. do complexo soja, uma vez que Esse aumento de oferta previs- o país é o principal exportador to para 2003 começa a ser visto mundial de farelo e óleo. como um risco de queda nos A analista Amaryllis Romapreços internacionais, em no, da Tendências Consultoria franca tendência de alta. Os Integrada, estima a nova safra analistas apontam ainda que argentina em 32 milhões de tohá elevados estoques no país, neladas, com plantio financiaque podem se somar à nova do pelas tradings multinacioprodução e ampliar a oferta. nais, tal como ocorre no Brasil. André Pessôa, sócio-diretor "O plantio na Argentina não da AgroConsult, afirma que os depende em nada da renda da argentinos devem colher 32,4 safra corrente, mas está sendo milhões de toneladas no próxi- financiado pela ampla negomo verão, uma vez que obtive- ciação antecipada da safra noram novos financiamentos pa- va", diz. Amaryllis, contudo, ra o plantio, apesar da crise duvida que os argentinos guar-

dem grandes estoques de soja. "Dado o movimento de soja no mundo este ano, a firme demanda e os preços mais altos, é muito difícil acreditar que os argentinos tenham segurado o seu produto", afirma. Para o analista Antônio Sartori, diretor da corretora Brasoja, a nova safra argentina poderá somar 35 milhões de toneladas, também financiada pela negociação antecipada. "Os argentinos praticamente não têm outra opção. A soja virou ativo financeiro com a desvalorização cambial, e pode ser cultivada com menor uso de tecnologia em comparação a outras culturas, o que significa menores custos", avalia. Insumos – A primeira previsão oficial sobre o plantio da safra de grãos da Argentina em 2002/03 deve ser divulgada em meados de outubro, mas estimativas extra-oficiais são de crescimento de um milhão de hectares na área plantada com soja, diz o técnico da direção de mercados agroalimentares da Secretaria de Agricultura, Pe-

NOTAS

Bush diz que tempo de Presidente do Fed fala escolha do Iraque é curto em deflação excessiva

FURACÃO LILI AMEAÇA A COSTA DO GOLFO DO MÉXICO

EUA VOLTAM A CAÇAR MEMBROS DA AL-QAEDA

Com ventos de até 193 quilômetros por hora, o furacão Lili se dirigia ontem à costa do Golfo do México, onde os residentes locais se preparam para a segunda tormenta tropical em apenas uma semana. Lili, o quarto furacão do ano, foi elevado para a perigosa categoria 4 e, além de ameaçar a população, provocou a suspensão da produção de gás natural e petróleo no Golfo do México e a paralisação da atividade de algumas refinarias no Texas e na Louisiana.

Militares americanos preparam uma nova operação que pode envolver mais de 2 mil soldados para caçar combatentes da organização terrorista Al-Qaeda e do Taleban nas montanhas do sudeste do Afeganistão. Os soldados da 82ª Unidade Aerotransportada dos EUA são parte da nova estratégia de busca em áreas remotas do Afeganistão que prevê a substituição das forças especiais de elite por tropas regulares, afirmaram oficiais americanos. (AE)

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"A CONCORDÂNCIA COM TODAS AS EXIGÊNCIAS DA ONU É A ÚNICA ESCOLHA E O TEMPO É CURTO", DISSE O vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz, rejeitou nesta quarta-feira uma nova resolução da ONU sobre desarmamento, e advertiu que o Iraque considerará "inimigos" todos os países que participarem de uma ação militar contra Bagdá. Aziz fez a declaração durante sua visita a Ancara, na Turquia, doze horas depois de os EUA se oporem ao acordo entre o Iraque e a ONU para a volta dos inspetores de armas das Nações Unidas a Bagdá. Os norte-americanos exigiram uma nova resolução que inclua a ameaça do uso da força contra o regime iraquiano. Enquanto isso, numa cerimônia no jardim da Casa Branca, o presidente dos EUA, George W. Bush, agradeceu aos líderes da Câmara e principais políticos por sua ajuda na obtenção de um acordo sobre a resolução sobre o Iraque. Contudo, Bush deliberadamente deixou de fora de seu discurso o líder da maioria no Senado, o democrata Thomas Daschle. As declarações do presidente destacaram o fato de que enquanto a Casa Branca e a Câmara alcançaram um acordo, a questão no Senado continua num impasse.

cuária, Pesca e Alimentação da de soja até o início da colheita Argentina, Carlos Pouiller. da safra 2002/03, prevista para "Deveremos ter uma área maio. Os produtores terão 8 plantada com soja superior a meses para vender a soja hoje 12,5 milhões de hectares na estocada. Ele acredita que os próxima campanha", afirma. produtores argentinos vendeNa safra 2001/02, a área plan- rão "gradualmente" seus estotada com soja na Argentina so- ques, evitando pressionar as mou 11,6 milhões de hectares. cotações internacionais. "Os "Os relatórios sobre as vendas produtores argentinos sabem de insumos mostram que há que se eles intensificarem as grande interesse pelo plantio vendas pressionarão os preços de soja", completa. em Chicago", afirma. Os produtores argentinos Pouiller lembra que, ao contêm, neste ano, trário dos anos maior volume Ao contrário dos anos anteriores, em estocado de so- anteriores, em 2002 os 2002 os estoj a , c o n f i r m a estoques estão nas ques estão nas P o u i l l e r . mãos dos produtores, e mãos dos pro"Manter a soja não dos exportadores dutores e não estocada é uma ou dos industriais com os exporproteção contadores, indústra a desvalorização do peso". trias ou cooperativas. No caso Estimativas da Agroconsult, do milho, os estoques nas feitas com base em números da mãos dos produtores são prasecretaria, indicam que os pro- ticamente iguais aos do ano dutores têm estoques de 10,5 passado, informa a Agroconmilhões de toneladas de soja, sult. Os estoques de milho nos ante 4,445 milhões de tonela- armazéns dos produtores sodas na safra 2000/01. Para mam 6,745 milhões de tonelaPouiller, os produtores argen- das neste ano, ante 6,567 mitinos desovarão seus estoques l h õ e s d e t o n e l a d a s e m

Contudo, o senador democrata Joseph Lieberman, que participou da cerimônia, prevê que a versão da resolução aprovada pela Câmara passaria facilmente pelo Senado. Bush disse que obter a aprovação da resolução no Congresso enviaria um sinal crítico ao presidente do Iraque, Saddam Hussein. "Em Bagdá, o regime vai saber que a total concordância com todas as exigências de segurança da ONU é a única escolha, e o tempo que resta para essa escolha é limitado", disse Bush. Chamando a ameaça que Saddam representa para os EUA especificamente e o mundo de forma geral de "urgência única", Bush disse que dará à diplomacia uma chance para trabalhar, mas acrescentou que usará a força militar, se necessário. "Saddam deve ser desarmado, ponto final. Se, contudo, ele escolher de outra maneira, se ele persistir em seu desrespeito, o uso da força pode tornar-se inevitável", disse Bush. O presidente norte-americano também traçou um futuro melhor para o povo do Iraque quando Saddam se for. "Os EUA vão trabalhar com outras nações. Nós vamos trabalhar com outras nações para trazer Saddam para prestar contas. Vamos ajudar o povo do Iraque a formar um governo justo e um país unificado. (AE)

O presidente do Federal Reserve Bank de Richmond, Alfred Broaddus, afirmou que o Fed precisa ficar alerta para a possibilidade de uma recuperação "capenga" da economia provocar "deflação excessiva". Em evento da Sociedade dos Analistas Financeiros de Baltimore (Maryland), Broaddus disse que há incertezas suficientes na economia norteamericana para que o Fed permaneça "de guarda". Mesmo que o crescimento do PIB se acelere para algo entre 3% e 3,5% em 2003, como se prevê, a economia continuará frágil. "Deixem-me ser claro quanto a isso. Eu não acredito que a deflação excessiva seja um perigo claro e imediato, mas, enquanto essa possibilidade nem entrava nas telas de radar em recuperações anteriores, agora ela está na faixa de riscos plausíveis. Nós precisamos estar alertas para esse risco e tenho confiança de que estaremos", disse Broaddus. Para ele, a economia tem postrado sinais de melhoria e

2000/01. As estimativas extra-oficiais indicam ainda uma queda na área plantada com milho na safra 2002/2003, diz o técnico Carlos Pouiller. "Nossas estimativas preliminares mostram queda de 5% a 10% na área plantada com milho na safra 2002/03", prevê Pouiller. Segundo ele, se o clima continuar úmido no oeste de Buenos Aires, a queda na área plantada deve ficar em 10%. Mas se o clima voltar a ficar seco, a queda na área total plantada com milho será de 5%. Ele explica que o solo no oeste de Buenos Aires está muito úmido, o que dificulta o avanço do plantio das lavouras de milho. Na safra 2001/02, a secretaria estimou área plantada de 3,047 milhões de hectares com milho na Argentina. Se confirmada a queda na área plantada em 2002/03, será a segunda redução consecutiva no plantio de milho na Argentina. Na safra 2000/01, os produtores argentinos plantaram 3,497 milhões de hectares com milho. (AE)

os indicadores do PIB a ser divulgados no fim de outubro deverão ser "números relativam ente bons". Broaddus também afirmou que as empresas "parecem posicionadas a investir um pouco mais e que as quedas dos mercados de ações teve "apenas um efeito pequeno" na propensidade dos norte-americanos a gastar. Ele ressalvou que "se as percepções sobre a segurança do emprego e as perspectivas futuras de emprego estão em queda, a cautela crescente poderá minar seriamente os gastos. Portanto, temos novamente riscos de debilidade nas perspectivas e eles precisam ser monitoriados com cuidado especial pelos formuladores de políticas, no período adiante. O clima entre consumidores e entre empresários é atualmente muito pessimista. Obviamente, há razões para esse pessimismo. Há muita incerteza sobre as perspectivas e a incerteza costuma deixar as pessoas ainda mais pessimistas". (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 13

Jovens são maioria dos inadimplentes Pesquisa da Associação Comercial mostra que 42% dos devedores da cidade de São Paulo têm, no máximo, 30 anos; maior credor é o comércio.

A maior parte dos consumidores inadimplentes na cidade de São Paulo é constituída por jovens. A conclusão faz parte de pesquisa da Associação Comercial de São Paulo, divulgada ontem. Os dados foram levantados com devedores que procuraram o balcão de atendimento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da entidade. Dos entrevistados, 42% disseram ter no máximo 30 anos, percentual que sobe para 82% quando se toma por base o limite de 40 anos, revelando que a grande maioria dos registrados negativamente nesse serviço é bastante jovem. Segundo o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, a maior presença dos jovens é explicada pelo fato de

que a população nessa faixa etária é mais dependente do crédito por estar ainda em fase de consolidação da vida profissional e doméstica. Motivos – Os entrevistados continuaram apontando o desemprego como principal causa para a inadimplência. Na pesquisa atual, o motivo é declarado por 47% dos inadimplentes. No levantamento anterior, de junho, o porcentual estava em 51% e, em setembro de 2001, era de 52%. Outras justificativas dadas pelos devedores no estudo mais recente da Associação foram: descontrole do gasto (15%), e ter sido fiador ou avalista (14%). A pesquisa apurou ainda que 51% dos entrevistados continua sem emprego e, dos que estão empregados,

Dieese: salário mínimo deveria ser de R$ 1.247 O salário mínimo pago no Brasil deveria ter sido, em agosto, de R$ 1.247,97, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômico (Dieese), divulgado ontem. A estimativa leva em conta o preço da cesta básica mais cara do País, a de Porto Alegre, que no mês passado consumia R$ 148,55 da renda do trabalhador. O piso sugerido pelo Dieese supera em 6,2 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 200. Com relação à jornada de trabalho necessária para se adquirir a cesta básica em setem-

bro, na média das 16 capitais eram necessárias 136 horas e 51 minutos. No mês anterior eram preciso 133 horas e 43 minutos de trabalho para se comprar a cesta de alimentos básicos. Com os aumentos verificados no preço da cesta básica em setembro, o trabalhador passou a comprometer 67,36% do salário mínimo líquido – após o desconto da parcela referente à Previdência Social. Em agosto a proporção correspondia a 65,81% do mínimo e em setembro do ano passado o trabalhador comprometia 64,81%. (AE)

Credores – O comércio é o apenas metade tem carteira de maior credor (53%) dos inatrabalho assinada. O prazo médio dos financia- dimplentes, aponta o estudo. mentos diminuiu em relação às Os produtos mais comprados pesquisas anteriores, com 41% que originaram os débitos fodos créditos com prazos de até 4 ram roupas e calçados (26%), seguido da compra meses, e 22% entre 5 de móveis (18%) e e 7 meses. Em 2001, Entrevistados e le t ro d om é st i co s esses porcentuais es- continuam (16%). t a v a m e m 3 5 % e apontando o A pesquisa tam17%, respectiva- desemprego como principal mente. Além disso, motivo para a bém revelou que de lá para cá, os fi- dívida em atraso auase a metade dos nanciamentos em entrevistados tem mais de 18 meses diminuíram de renda familiar entre R$ 200 e 6% para 3%. O crediário ou car- R$ 700 (49%), e entre R$ 701 e tão de loja responde por 56% dos R$ 2000 (43%). Perguntados pagamentos parcelados, o cartão se pretendiam realizar comde crédito, por 23% e o cheque, pras a prazo até o final do ano, por 21%. 44% afirmaram que sim en-

quanto que 28% disseram ainda não saber e 28% que não pretendiam fazer compras a prazo. Dos produtos que serão procurados para as compras os entrevistados relacionaram roupas e calçados (25%), eletrodomésticos (22%) e móveis (16%). "Considero positivo o fato de que um percentual maior de consumidores manifestou a intenção de realizar compras a crédito no último trimestre de 2002", disse Burti, que acredita que o fato pode ser explicado em parte pelo ingresso de recursos adicionais relativos à reposição das perdas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Venda de loja virtual deve crescer PREVISÃO DO SETOR É DE AUMENTO DE ATÉ 100% DOS NEGÓCIOS NO NATAL DESTE ANO, FRENTE A 2001 As apostas das lojas virtuais para o incremento nas vendas de Natal deste ano variam entre 20% e 62% em relação ao mesmo período de 2001. O otimismo das pontocom é reforçado pelas pesquisas de audiência do comércio eletrônico, que em agosto bateu recorde na história da web brasileira. No mês passado, segundo pesquisa do Ibope eRatings, 43% dos 7,5 milhões de usuários únicos residenciais navegaram por alguma loja virtual, superando em um ponto porcentual o índice de audiência registrado pelo seg-

mento no último Natal. Uma das expectativas mais otimistas é do líder em audiência entre os shoppings virtuais no País, o Submarino. A loja, que lança em 18 de outubro a campanha "Tudo o que você quer comprar em um lugar só", de olho nas vendas natalinas, aposta em crescimento de 62% no volume de negócios sobre o mesmo período do ano passado. "Esperamos atender 450 mil pedidos, de 15 de novembro a 24 de dezembro", diz o diretor de marketing do Submarino, Peter Furukawa. No ano passado, o shopping entregou 310 mil itens em igual período. A campanha publicitária, que será veiculada nos principais canais da TV paga nacional e em salas de cinema, envolve investimentos de R$ 800

mil e poderá ter impacto ainda sobre o tíquete médio de Natal. De acordo com Furukawa, o valor médio das compras deve saltar de R$ 120 para R$ 140. "Em termos de volume, CDs, livros e DVDs terão maior procura", explica o executivo. "Já em termos de faturamento, eletroeletrônicos serão os líderes em venda." No Natal passado, o Submarino faturou R$ 22 milhões. O Grupo Pão de Açúcar também espera crescimento. No começo do ano, o grupo apostou na transformação do Amélia, que virou portal e agregou os sites de e-commerce Pão de Açúcar e Extra.com. Desde então, vem contabilizando os resultados da manobra: crescimento de 100% mês a mês no volume de vendas. De

AU TO M Ó V E I S

acordo com o gerente-geral de comércio eletrônico do grupo, Jonas Antônio Ferreira, as vendas para o Natal devem superar o índice de crescimento registrado em 2001. "Tudo indica que este Natal será muito bom, já que registramos crescimento de 102% no volume de vendas em agosto, que costuma ser, depois do Natal, a segunda melhor data para o comércio eletrônico", explica Ferreira. Mais importante que o aumento no tráfego, entretanto, é a taxa de conversão de visitas em compras efetivas. "De julho para agosto esse índice registrou 80% de crescimento no Extra.com e esperamos mantê-lo no Natal", acrescenta. Atualmente, o site conta com 48 mil usuários ativos cadastrados. (AE)

Valdner Papa

A vergonha e a conseqüência O novo programa do carro popular da especulação financeira O dólar encosta nos quatro reais em clara demonstração de que o Brasil vive ultimamente com duas doenças fatais: a primeira se curva ao poder paralelo, fazendo com que as instituições mais nobres do País percam sua credibilidade, além é claro do sabor amargo da omissão; a segunda é o domínio totalmente inconseqüente dos especuladores. Assistimos atônitos as tesourarias dos bancos buscando maximizar seus resgates em dólar, praticando uma clara manipulação no mercado elevando de forma absurda a cotação da moeda norte-americana. Estamos ingenuamente esperando

que seja um surto especulativo sem conseqüência, mas não é. Os efeitos nefastos deste quadro ainda nem sequer se manifestaram de forma clara, isto é, a inflação criada pelo aumento dos preços, efeito direto da elevação da cotação do dólar, começará a dar seu ar da graça já no mês de outubro. A economia já parada reforça sua posição de espera, uma vez que para quem investe no Brasil quanto maior a cotação mais barato fica. As eleições escondem, com a mídia pesada que lhe é dedicada, o grande desastre da especulação. As intervenções do Banco Central, ainda não independente, andam também

ao sabor da vontade política. Assim, somos obrigados mais uma vez, às vésperas de uma mudança de governo, assistir a fragilidade em que vive nosso País e ficar com a triste sensação da impotência, de quem assiste a casa ruir sem poder ajudar. O mercado automobilístico divide-se entre os importados, que mais uma vez se inviabilizaram, e os nacionais que lutam desesperadamente para diminuir sua ociosidade e seus estoques. Porém, quem paga a conta de forma significativa é o concessionário que, como a concha presa à rocha, recebe toda o impacto da arrebentação das ondas do mar.

O governo deverá anunciar um novo programa do carro popular, patrocinado pelo Sindipeças. O objetivo, mais uma vez, é diminuir os estoques e permitir vender, pela estimativa, aproximadamente 200 mil veículos por ano. Porém, como o referido plano é um consórcio com um seguro de vida acoplado e financiamento direto ao consumidor complementar, destinado a consumidores com rendimento

entre cinco e dez salários mínimos, seus efeitos não serão imediatos. Um prazo médio de um ano e meio será necessário para que os volumes comecem a ser significativos. O que não podemos entender são os motivos que bloquearam o plano de renovação de frota, uma vez que neste caso o plano é muito mais abrangente, de efeito de curto, médio e longo prazo, determinando vantagens a todos os participantes, prin-

cipalmente o governo através da maior arrecadação. A quem na realidade não interessou a renovação de frota, a ponto de ser esquecida nas gavetas da burocracia estatal? Este assunto vem sendo tratado há mais de dois anos, com todos os interlocutores do segmento automotivo, mas algum interesse deve ter sido atingido para que este assunto permitisse sua substituição por um novo plano de menor impacto e abrangência.

Novo acordo automotivo com a Argentina O novo acordo firmado entre Brasil e Argentina para o setor automotivo flexibiliza as relações de exportação e importação em alíquotas zero. Definem-se, também, as características do produto nacional que fi-

cou com 60% de nacionalização de componentes, compreendido o Mercosul como local de produção. Para o setor de autopeças estipulou-se, também, uma participação para a indústria argentina de 20% para 2002.

Em resumo, podemos afirmar que houve realmente uma preocupação quanto à criação de incentivos e ajudas que possam aliviar o lado argentino no curto prazo, criando oportunidades para o Brasil no médio prazo.

N O T A S Japoneses criam o pneu sem ar

Cresce a venda dos Fiat discute agora a usados com motor mil venda da Alfa Romeo

Ajuste de combustíveis acontecerá logo

Os japoneses dos pneus Yokohama, através de uma parceria com a Bridgestone e a Continental, estão desenvolvendo pneus capazes de rodar sem ar. Afirmam os seus idealizadores que ainda este ano os primeiros exemplares estarão sendo produzidos para o mercado. A técnica que pressupõem o reforço do formato chamada de Self Supporting Runflat funciona melhor nos pneus de baixo perfil.

A vantagem dos veículos novos com motorização superior a mil cilindradas mudou o perfil de venda no último mês. Como conseqüência, na troca destes veículos entraram carros usados de mil cilindradas cuja procura vem sistematicamente aumentando em função da atratividade de preço. Os carros mais procurados continuam na faixa de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Houve, na prática, um achatamento de preços nos carros usados.

Os aumentos do dólar já anunciam uma das suas conseqüências: os combustíveis vão aumentar, como comentamos nesta coluna. O preço pela especulação será paga outra vez por cada um de nós. O mercado já discutiu inúmeras vezes que o Brasil hoje importa muito pouco de petróleo em relação aos valores do passado. Agora, o problema virou o refino, sempre existindo uma justifica para aumento de preços.

A crise da Fiat continua, depois da decisão de demissão em massa de seis mil funcionários. Ela causou um enorme problema político, pois continuam as especulações de venda das participações de empresas do grupo italiano. Os bancos ficaram com grande parte dos ativos importantes no que concerne às participações, porém agora se discute a venda da Alfa Romeo para a Ferrari que já está nas mãos dos bancos.

Carro a álcool em discussão A União Européia pretende denunciar o Brasil junto à OMC (Organização Mundial do Comércio) pelo incentivo ao Proálcool. Entretanto, o problema não é o álcool como combustível e sim a isenção fiscal que pode ser levada ao açúcar, principal pauta de exportação dos produtores. Qualquer subsídio deixaria nosso açúcar a pre-

ços muito abaixo dos praticados pelo mercado internacional. Como sempre, estamos diante de uma briga de gigantes. Porém, nossa prioridade deve ser o incentivo ao veículo a álcool em função da tecnologia que já foi consolidada, dos incentivos de preço no combustível e principalmente da diferença de preço em função do IPI.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Preço da gasolina dependerá do real PETROBRÁS DIZ QUE OS COMBUSTÍVEIS ESTÃO ATRELADOS À VARIAÇÃO DA COTAÇÃO DA MOEDA O presidente da Petrobras, Francisco Gros, disse ontem em Nova York que a liberdade de preços de combustíveis no Brasil vai depender do que acontecerá com a cotação do real, se voltar a subir em relação aos níveis atuais, e dos preços do petróleo e de derivados refinados no mercado internacional. "Se os preços do petróleo e derivados permanecerem

neste nível atual, vai ser muito difícil para o novo governo repassar todos os aumentos de preços que vêm ocorrendo", afirmou Gros durante palestra no Council of the Americas (Conselho das Américas). Segundo ele, o que a Petrobras vem fazendo neste momento é reconhecer essa dificuldade, adotando uma postura prudente e esperando até que parte da volatilidade nos mercados doméstico e internacional desapareça. "Vamos ver o que acontecerá com o real assim que as incertezas políticas se dissiparem.

Vendas de autopeças para EUA retomam crescimento

A ampliação das vendas ao mercado norte-americano foi a principal razão para o aumento das exportações brasileiras de autopeças, que registraram incremento de 12% em agosto em relação ao mesmo mês de 2001, alcançando US$ 372 milhões. O resultado inverteu o movimento de queda observado desde o início do ano no total exportado pelo setor. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), as exportações somaram US$ 2,504 bilhões (FOB) até agosto, o equivalente a um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados até julho indicavam queda de 1% nas exportações, para US$ 2,132 bilhões. O presidente do Sindipeças, Paulo Butori, destacou o crescimento das vendas para os Estados Unidos, principal importador das autopeças brasi-

leiras. De janeiro a agosto, as exportações para o mercado norte-americano cresceram 32,7%, para US$ 918,2 milhões. O Reino Unido e a China, com compras de US$ 181,4 milhões e US$ 88,9 milhões até agosto, respectivamente, foram outros destaques, responsáveis por aumentos de 100,5% e 65% nas exportações. S al do – Com o resultado acumulado até agosto e a queda nas importações de autopeças pelo País, o saldo negativo da balança comercial caiu para US$ 192,4 milhões, ante um déficit de US$ 616,7 milhões nos oito primeiros meses de 2001. Para Butori, a retração do mercado brasileiro de veículos contribuiu para a redução das compras externas das montadoras. Butori informou ainda que a expectativa do Sindipeças para este ano é de um déficit em torno de US$ 100 milhões na balança do setor. (AE)

Vamos ver também o que acontecerá com o preço do petróleo, que não deveria estar a US$ 31 por barril em bases normais e permanentes. Vamos esperar para ver como essas crises se desenrolam para estabelecer uma política de preços de caráter permanente no futuro", defendeu Gros. Subsídios – "Mas se o próximo governo brasileiro utilizar os preços dos combustíveis para executar políticas públicas, sejam elas quais forem, ao subsidiar alguns consumidores, como os consumidores de gás de cozinha, é uma outra ques-

tão", disse Gros. Segundo o presidente da Petrobras, quando o governo fez isso, compensava as empresas via receitas de impostos. "Hoje, isso não está acontecendo, pois as receitas de impostos estão quase no mesmo nível do que recebemos pela venda dos nossos produtos. Recebemos R$ 0,56 pela gasolina na refinaria, enquanto o governo arrecada R$ 0,50 de impostos, e o governo não está passando essa receita para as companhias", afirmou. Sem sorte – Segundo ele, há um debate no momento de co-

mo utilizar as receitas fiscais para estabilizar os preços dos combustíveis no mercado e se isso se tornará um objetivo de políticas. "Essa é uma questão ainda em aberto e eu não tenho a resposta", disse Francisco Gros a uma platéia de analistas e empresários. "Queria reconhecer que não tivemos sorte pelo fato de que os preços dos combustíveis no varejo foram liberados a partir de primeiro de janeiro deste ano, pois a história vem sendo apenas de aumentos de preços", declarou Gros. Além do aumento de preços

dos combustíveis, o real se depreciou bastante. Sobre as críticas dos aumentos de preços de combustíveis neste ano, o presidente da Petrobras destacou que as pessoas não se lembram que o preço médio dos combustíveis neste ano está abaixo dos preços médios observados em 2001. "Houve uma queda de 25% no preço da gasolina no dia primeiro de janeiro deste ano, mas as pessoas só levam em conta os aumentos de preços a partir do dia 2 de janeiro deste ano", afirmou o presidente da Petrobrás. (AE)

Alerta para o risco de manipulação O presidente da Petrobras, Francisco Gros, alertou para os impactos negativos para a companhia se o próximo governo utilizar a Petrobras para perseguir políticas macroeconômicas. Segundo ele, a Petrobras vem tendo um forte desempenho na geração de fluxo de caixa sob a política atual de administração da empresa. "Mas se você ler a imprensa há algumas indicações de que essa política poderá mudar no futuro. Se o novo governo decidir usar a Petrobras para perseguir políticas públicas, a Petrobras poderá observar uma redução na geração de fluxo de caixa, o que se traduziria imediatamente numa redução do programa de investimentos da empresa", afirmou Gros. Quanto ao acesso da Petrobras ao mercado de capitais, Gros lembrou que a companhia sempre teve a capacidade de acessá-lo. "Nos últimos dois meses, isso não tem sido uma

boa idéia porque o mercado haver uma nova administrasaiu do controle e o custo de ção da Petrobras, mas isso não captação subiu bastante", ex- deveria mudar os objetivos, a plicou. direção e o foco que tem feito "Apesar de termos ótimos da Petrobras uma história de ativos e recursos, que serão de- sucesso nos últimos anos. senvolvidos mais cedo ou mais Incertezas – Gros admitiu, tarde, a velocidade dos investi- em exibição de oleoduto em mentos dependerá de que tipo Calgari, no Canadá, que a inde políticas a comcerteza ao redor das panhia perseguirá Se a Petrobras eleições presidenno futuro. Hoje, sob for usada para ciais afeta os investias políticas da ges- perseguir dores. Independenpolític as tão atual, o plano de te de quem vencer as públicas, o investimentos da resultado pode eleições, os princiPetrobras é perfei- ser negativo pais candidatos tamente viável de se compartilham de atingir com base nos ativos, plataformas semelhantes com tecnologia e na geração de cai- relação à Petrobras, disse. xa que temos. Se um desses piAs incertezas eleitorais afelares forem modificados, o taram o equilíbrio do real frenprograma de investimentos se- te ao dólar, mas o presidente rá reduzido", afirmou. acredita que a moeda brasileira "Qualquer novo governo ficará mais forte após as eleideveria pensar bastante antes ções. de mudar o caminho que a PeEle disse, no entanto, que a trobras vem trilhando. Não Petrobras "é essencialmente deveria ser surpresa de que uma companhia baseada no com o novo governo deverá dólar", com 60% de seus gastos

em dólares norte-americanos. Parte do plano estratégico da Petrobras é diversificar as fontes de energia brasileira, através do aumento da produção e distribuição de gás natural. "Porém, se isso ocorrer deveremos ter as normas e incentivos corretos", disse Gros. "O investimento estrangeiro e as parcerias melhorarão o orçamento da Petrobras, de US$ 31,7 bilhões nos próximos cinco anos, metade do qual centra-se na exploração e desenvolvimento", afirmou. A Petrobras também está de olho na expansão de seu programa internacional em regiões da África Ocidental, Golfo do México e América Latina. "Identificamos uma prospecção interessante junto com a australiana BHP, no Golfo do México, e estamos buscando outras prospecções na região. Mas neste momento não estamos planejando nenhuma aquisição. disse Gros.(AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONJUNTURA.

Total de sindicatos no País aumentou 43% em dez anos Taxa de sindicalização, porém, baixou 5,2% em relação à População Economicamente Ativa, no período

O número de sindicatos no Brasil cresceu 43% em dez anos, de 1991 a 2001, segundo Pesquisa Sindical 2001, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso dos sindicatos de trabalhadores, o crescimento veio acompanhado de uma pulverização – as entidades com base de representação de menos de 100 associados quase dobrou sua participação, passando de 7% para 12% –, da criação maciça de sindicatos de servidores públicos e da manutenção da taxa de sindicalização dos trabalhadores no mesmo nível. Para o economista Edward Amadeo, ex-ministro do Trabalho, duas hipóteses podem explicar o aumento do número de sindicatos desacompanhado de um proporcional crescimento na taxa de sindicalização. "Há o caso de sindicatos criados apenas para se beneficiar de regalias financeiras, como a contribuição sindical. Mas, no período pode ter havido também o aparecimento de

outras profissões e a dissidência dentro de sindicatos grandes, como conseqüência da mudança da estrutura produtiva, o que é natural". Os grandes sindicatos, com mais de mil associados, estão decrescendo. Em 1991, representavam 49% do total. Em 2001, 29%. Também setores que puxaram o movimento sindical nas décadas de 70 e 80 começaram a perder fôlego (em crescimento de entidades representativas) na década de 90. É o caso dos sindicatos dos trabalhadores em empresas de crédito, aí incluído os

atuantes sindicatos dos bancários, e os das indústrias, de onde surgiu o líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente do IBGE, Sérgio Besserman, argumenta que não passou de coincidência a divulgação da pesquisa às vésperas do dia da votação. "O IBGE adotou uma postura absolutamente clara: para nós, eleição não existe. Fixamos o calendário no início do ano", disse, ao afastar a possibilidade de utilização política da pesquisa, embora acredite que levantamentos do tipo contribuam "para fortalecer as visões de mundo" e para

NAPOLEÃO DE ABREU

ZAIRA ABREU

DEPUTADO FEDERAL

DEPUTADA ESTADUAL

Jornalista, Sociólogo, Empresário, Técnico em Transações Imobiliárias, Ex-Vice-Presidente e Conselheiro de A.A. das Classes Laboriosas, Pres. do Instituto Histórico e Socio Cultural Panamericano, Pas Presidente. Lions Club, Conselheiro da Assoc. Comercial de São Paulo

Cirurgiã Dentista, Especialista em Saúde Pública, com Mestrado na Univ. Presbiteriana Mackenzie, Diretora da Assoc. Odontológica da Prefeitura de S.P., Membro da Com. dos Funcionários Públicos do CROSP, Conselho da Mulher Empresária da Assoc. Comercial de São Paulo

nº 1 920 1920

nº 1 9020 19020

o eleitor "saber melhor por que está votando". De acordo com o levantamento, a taxa de sindicalização dos trabalhadores brasileiros diminuiu 5,2% em relação à População Economicamente Ativa (que inclui empregados e pessoas à procura de emprego) no período. Em números absolutos, a quantidade de sindicalizados aumentou 27,3%, passando de 15,2 milhões, em 1990, para 19,6 milhões em 2001. Em relação apenas ao pessoal ocupado, houve ligeiro crescimento, de 0,8%, na taxa de sindicalização. As regiões Norte (79%) e Centro Oeste (71%) apresentaram as maiores taxas de crescimento da sindicalização em relação à pesquisa anterior, mas não alteraram suas posições relativas. Sudeste (37%) e Sul (33%), embora tenham crescido num ritmo inferior ao observado no Nordeste (42%), continuam, juntamente com esta região, tendo as maiores proporções de sindicatos. A pesquisa mostra também que 62% dos sindicatos de trabalhadores não são filiados a nenhuma central sindical. A proporção de filiados, porém, cresceu um pouco entre 1991 e 2001, passando de 30% para 38%. Desse total, 66% são filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e 19%, à Força Sindical. Segundo o levantamento, metade dos sindicatos realizaram negociações coletivas em 2001. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080293000012002OC00008 200155000012002OC00025 380133000012002OC00024 180286000012002OC00006 180286000012002OC00007 180286000012002OC00008 180286000012002OC00009 180286000012002OC00010 200159000012002OC00025 080281000012002OC00020 380201000012002OC00033 080320000012002OC00002 080320000012002OC00003 080320000012002OC00004 080323000012002OC00003 080323000012002OC00002 090152000012002OC00081 090152000012002OC00082 090152000012002OC00083 090152000012002OC00084 080328000012002OC00028 080328000012002OC00029 090126000012002OC00192

10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002 10/9/2002

AR ACATUBA AR ACATUBA BAU RU C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS C AMPINAS G UA RU L H O S ITAQUAQUECETUBA SP L AVINIA LINS LINS LINS MIRANTE DO PARANAPANEMA MIRANTE DO PARANAPANEMA MOGI DAS CRUZES/SP MOGI DAS CRUZES/SP MOGI DAS CRUZES/SP MOGI DAS CRUZES/SP PIR AJU PIR AJU RIBEIRÃO PRETO/SP.

SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL FERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

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Natureza da Despesa

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4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002 4/9/2002

AR ACATUBA AVA R E AVA R BEBEDOURO - SP BOTUC ATU BOTUC ATU BOTUC ATUSP GUAR ATINGUETA G UA RU L H O S G UA RU L H O S ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPE VA L AVINIA-SP O S A S CO PRESIDENTE BERNARDES -SP PRESIDENTE PRUDENTE RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO SANTO ANDRE S A N TO S SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SAO PAULO - SP SAO PAULO -SP SAO PAULO -SP SAO PAULO/SP

SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL FERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Indústria brasileira utiliza mais robôs, diz pesquisa da ONU Cresce o número de robôs nomia. "Ainda não é rentável sendo utilizados nas indústrias instalar robôs se os salários são brasileiras. A constatação é da baixos", explica o especialista. Comissão Econômica das NaEle lembra que, na Alemações Unidas (ONU) para a Eu- nha, o alto custo de um empreropa, que lembra que apesar do gado incentivou até mesmo as aumento no País, os investimen- pequenas empresas a adotatos em robótica no mundo caí- rem robôs em suas linhas de ram 21% em 2001. Segundo re- produção. "Isso ainda não velevou a Comissão da ONU, mais mos no Brasil", afirmou Karlsde 1,8 mil robôs foram instala- son. No total, o estudo aponta dos na América Latina nos últi- que existem entre 760 mil e um mos três anos. Desses, mais de milhão de robôs em funcionadois terços estão no mento no mundo, o Brasil. O México é o Segundo a que incluiu desde segundo maior usuá- organização, os robôs para vigilânrio de robôs na re- preços dos cia, para uso médico e mesmo para a gião, seguido pela robôs já caíram quase 50% montagem de veíArgentina. desde 1990 no culos em uma linha Na avaliação de mundo de produção. um dos autores do Para a ONU, os robôs são de estudo, Jan Karlsson, o setor automotivo e de eletrônicos no fato uma ameaça para os trabaBrasil são os principais usuá- lhadores, principalmente pelo rios da tecnologia. O especia- seu preço que vem caindo conlista aposta que o aumento no tinuamente desde 1990. Desde número de robôs instalados no aquele ano, o custo de um robô Brasil deve continuar nos pró- foi reduzido em 43%, o que ximos três anos. Karlsson ar- atraiu várias indústrias a invesgumenta, porém, que o baixo tir na nova tecnologia. Entre custo da mão-de-obra no Bra- 2002 e 2005, a média anual de sil ainda não favorece a expan- crescimento nos investimensão do uso da tecnologia para tos nesse setor deve ser de toda o setor produtivo da eco- 7,5%. (AE)

EUA criam barreiras às vendas de fio do Brasil A Comissão de Comércio Internacional norte-americana (ITC, na sigla em inglês) decidiu ontem que as exportações de fio-máquina comum do Brasil e outros seis países (Canadá, Indonésia, México, Moldova, Trinidad e Tobago e Ucrânia) causam danos à indústria local, aprovando a adoção de medidas antidumping para a importação desses insumos. O fio-máquina é usado na fabricação de molas, eletrodos, barras para construção, arames e cabos, entre outros produtos.

Desde 1999, as compras de fio-máquina estão sob regime de salvaguardas no país, quando foram estabelecidas cotas anuais de importação de 5,2 milhões de toneladas. A medida não foi suficiente e as siderúrgicas norte-americanas pediram a abertura de um novo processo de investigação. Em abril deste ano, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos determinou a adoção de sobretaxas de 65,76% para as exportações do Brasil. Para ser aplicada, no entanto, a decisão precisava do aval do ITC. (AE)

ATA Átria Participações S.A. CNPJ no 04.748.956/0001-27- NIRE 35.300.191.048 Ata da 2a Assembléia Geral Extraordinária realizada em 5.7.2002 Data, Hora, Local: Aos 5 dias do mês de julho de 2002, às 10h, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo. Presença: acionistas representando a totalidade do Capital Social conforme se verifica de suas assinaturas no livro de presença. Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Dorival Antônio Bianchi. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, em vista do disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e suas modificações. Ordem do Dia: examinar proposta do Conselho de Administração para resgate de 18.489.487 (dezoito milhões, quatrocentas e oitenta e nove mil, quatrocentas e oitenta e sete) ações preferenciais resgatáveis, nominativas-escriturais, sem valor nominal, de emissão da Sociedade, de conformidade com o disposto no Artigo 44 da Lei no 6.404/ 76, com a conseqüente alteração do Artigo 6o do Estatuto Social. Deliberação: a matéria constante da ordem do dia foi colocada em discussão e votação, tendo sido aprovada por unanimidade a proposta do Conselho de Administração, registrada na Reunião Extraordinária daquele Órgão, de 1o.7.2002, a seguir transcrita: “Proposta do Conselho de Administração a ser submetida aos acionistas da Átria Participações S.A., em Assembléia Geral Extraordinária de 5.7.2002. Vimos propor aos senhores acionistas, de conformidade com o disposto no Artigo 44 da Lei no 6.404/ 76, o resgate das 18.489.487 (dezoito milhões, quatrocentas e oitenta e nove mil, quatrocentas e oitenta e sete) ações preferenciais resgatáveis, nominativas-escriturais, sem valor nominal, de emissão da Sociedade, para cancelamento, sem redução do Capital Social, no valor de R$30.410.773,48 (trinta milhões, quatrocentos e dez mil, setecentos e setenta e três reais e quarenta e oito centavos), observados os critérios fixados no Estatuto Social da Sociedade para o resgate das ações. O resgate será implementado pela dação em pagamento de bens integrantes do Ativo Permanente, correspondentes a 58.026 ações de emissão da Prudential-Bradesco Seguros S.A., sendo 57.998 ordinárias e 28 preferenciais, de propriedade da Sociedade, deduzindose o valor das ações resgatadas do saldo da conta “Reserva de Capital – Ágio na Emissão de Ações”. Se aprovada a proposta, o Artigo 6o do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$52.964.804,00 (cinqüenta e dois milhões, novecentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e quatro reais), dividido em 34.475.317 (trinta e quatro milhões, quatrocentas e setenta e cinco mil, trezentas e dezessete) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, totalmente integralizado em moeda corrente nacional. Parágrafo Primeiro Nos aumentos de capital, será realizada no ato da subscrição a parcela mínima exigida em lei e o restante será integralizado mediante chamada da Diretoria, observados os preceitos legais. Parágrafo Segundo - Todas as ações da Sociedade são escriturais, permanecendo em contas de depósito, no Banco Bradesco S.A., em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, podendo ser cobrado dos acionistas o custo do serviço de transferência da propriedade das referidas ações.”. Em face da aprovação da proposta para resgate das ações preferenciais, no valor de R$30.410.773,48 (trinta milhões, quatrocentos e dez mil, setecentos e setenta e três reais e quarenta e oito centavos), de propriedade da PruSub Participações Ltda., o pagamento será feito nesta data, mediante a dação em pagamento de 58.026 ações de emissão da Prudential-Bradesco Seguros S.A., sendo 57.998 ordinárias e 28 preferenciais, de propriedade da Sociedade, deduzindo-se o valor do resgate do saldo da conta “Reserva de Capital - Ágio na Emissão de Ações”. Disse o senhor Presidente que toda a matéria ora aprovada somente entrará em vigor e se tornará efetiva depois de estarem atendidas todas as exigências legais de arquivamento na Junta Comercial e publicação. Quorum das Deliberações: unanimidade de votos dos acionistas presentes. Aprovação e Assinatura da Ata: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que vai assinada pelo senhor Presidente, por mim Secretário e pelos acionistas presentes. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Dorival Antônio Bianchi; Acionistas: Lázaro de Mello Brandão; Dorival Antônio Bianchi, por posição própria, e também representando Antônio Bornia; Mário da Silveira Teixeira Júnior; Márcio Artur Laurelli Cypriano; Décio Tenerello; Laércio Albino Cezar; Arnaldo Alves Vieira; Luiz Carlos Trabuco Cappi; Sérgio Socha; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Milton Almicar Silva Vargas; Bradesco Seguros S.A., representada por seus Diretores, senhores Eduardo Baptista Vianna e Samuel Monteiro dos Santos Júnior; PruSub Participações Ltda., representada pela sua Gerente-Delegada, senhora Maria Fernanda Pecora. Declaramos que a presente é cópia fiel. Átria Participações S.A. aa) Eduardo Baptista Vianna, Samuel Monteiro dos Santos Júnior. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob no 175.269/02-6, em 14.8.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Fundos latinos têm recuperação de 9% e patrimônio sobe A VALORIZAÇÃO DAS CARTEIRAS RESPONDEU PELO ACRÉSCIMO DE US$ 12,5 BI EM AGOSTO A indústria de fundos da América Latina começou a ensaiar uma melhora no mês de agosto. No período, o patrimônio investido na região apresentou ligeiro crescimento de 9,06%, o equivalente a US$ 12,54 bilhões. Com o salto, o patrimônio da indústria atingiu US$ 151 bilhões. Só que o saldo maior da indústria latina não foi gerado pelo ingresso de mais recursos nas aplicações. Ele foi o reflexo apenas da valorização das carteiras no período, já que a captação líquida (depósitos menos saques) foi negativa em US$ 2,6 bilhões em igual período. De janeiro a agosto, a captação líquida da indústria latina continua negativa em US$ 16,7 bilhões. Só o Brasil apresenta resultado negativo no período de US$ 20,6 bilhões. Os números do continente só não são piores porque o México e o Chile apresentam, no acumulado do ano até o mês de agosto, captação positiva em US$ 5,6 bilhões. Em agosto, a indústria de fundos mexicana captou sozinha US$ 1,2 bilhão. Aliás, em agosto a indústria de fundos latina tinha tudo para fechar no azul, não fosse o resultado do Brasil. No mês, os saques no País mais uma vez superaram os depósitos (em US$ 4,1 bilhões), embora a velocidade das retiradas já foi menor do que nos meses anteriores. Até a Argentina, que vinha registran-

do saída de recursos em todos os meses do ano, apresentou em agosto saldo positivo de US$ 10 milhões, o que significa um crescimento de 1,21%. A indústria que apresentou o maior crescimento no mês foi o Chile, com incremento de 22,20%. Em seguida ficou o Peru, com crescimento de 5,46%. No Brasil, o patrimônio da indústria diminuiu em 3,89%. Brasil – Mesmo assim, a indústria brasileira continua sendo a com maior recursos aplicados da região. Em agosto, o total investido no País era de US$ 108,9 bilhões, o que representa 72,18% do total aplicado em toda a indústria latina, de US$ 151 bilhões. Em segundo lugar vem o México, com patrimônio de US$ 32,8 bilhões e o Chile, com US$ 6,7 bilhões de recursos aplicados. Os investidores latinos continuam concentrando seus recursos em aplicações de renda fixa, que representam 66,71% do total aplicado na indústria latina. Renda mista concentra 18,32% dos investimentos, renda variável, 7,49%; cambiais, 3,81%; previdência, 1,61%; e outros, 2,06%.

Saldo da poupança atinge outro recorde: R$ 137,5 bi Resultado parcial de setembro mostra ainda uma captação líqüida de R$ 985 milhões para as cadernetas O saldo das cadernetas de poupança alcançou novo recorde. Nos primeiros 25 dias de setembro, o volume total superou em R$ 1,79 bilhão o resultado de todo o mês de agosto. O saldo das cadernetas em setembro (até o dia 25) ficou em R$ 137,3 bilhões, o maior do ano. Em agosto, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo fechou com um volume de R$ 135,5 bilhões. O resultado inclui a poupança rural e as contas de poupança vinculadas. O levantamento parcial foi divulgado ontem pelo Banco Central, BC. A captação líquida no período, que corresponde aos depósitos menos as retiradas, mais os créditos, foi de R$ 985,1 milhões. O volume é bem inferior aos R$ 4,8 bilhões conseguidos pelo sistema no mês de agosto. Resultado melhor – Mas ainda assim está acima da captação líquida mensal conseguida pelo Sistema de Poupança durante os primeiros dez me-

ses de 2001. Também é maior do que as captações conseguidas nos primeiros cinco meses deste ano. Junho – O recorde ainda continua sendo o mês de junho, quando a captação alcançou o total de R$ 6 bilhões. O volume, no entanto, foi alavancado pela saída de muitos investidores dos fundos, após a marcação a mercado determinada pelo governo. Assustados com as perdas provocadas pela marcação, muitos aplicadores migraram dos fundos para as cadernetas de poupança. Recuperação dos fundos – O retorno de volumes menores de depósitos no sistema de poupança também tem a ver com a recuperação dos fundos de investimento, que já começaram a apresentar rentabilidades melhores. A determinação do Banco Central em não mais obrigar os gestores a fazer a atualização diária nos papéis das carteiras

dos fundos também reduziu as perdas desses investimentos, que voltaram a atrair os aplicadores, em detrimento da caderneta de poupança. Crédito maior – O volume de depósitos também está, dentro do período considerado, abaixo do registrado durante o mês passado. Mas ainda é superior ao total de saques efetuados, que recuou em R$ 6 bilhões no mês, em relação ao total de retiradas feitas em todo o mês de agosto deste ano.

Entre os dias 1º e 25 de setembro foram depositados R$ 36,04 bilhões e retirados R$ 35,92 bilhões. No mês de agosto o volume total de depósitos somou R$ 46,07 bilhões. O total de saques efetuados foi igual a R$ 42,085 bilhões. O crédito dos rendimentos feitos nas contas de poupança nos primeiros 25 dias do mês de setembro foram de R$ 863,8 milhões. Em agosto, os créditos somaram R$ 923,17 milhões. Roseli Lopes

Vencimentos somam R$ 86,32 bi

Adriana Gavaça

Perdas dos fundos de pensão chegam a R$ 4,3 bilhões Os fundos de pensão fechados perderam cerca de R$ 3 bilhões em junho, de acordo com dados de pesquisa da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada, Abrapp. A carteira de investimentos dos fundos somou R$ 150,2 bilhões em junho. Em maio, o valor era de R$ 153,1 bilhões. A perda no ano chegou a R$ 4,3 bilhões. Na carteira dos fundos de pensão, as aplicações na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, foram reduzidas em R$ 2,5 bilhões e o porcentual da carteira de investimentos em ações caiu para 17,5%, o menor desde 1994. Na parcela de recursos destinada aos fundos de renda fixa, a perda foi de cerca de R$ 200 milhões. Já as aplicações em títulos públicos tiveram um aumento de R$ 266 milhões. Meta atuarial – Com a perda acumulada no ano de R$ 4,3 bilhões, os fundos podem ter dificuldade para atingir a meta atuarial de rentabilidade, que é de Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) mais 6%. De acordo com o presidente da Associação, Fernando Pimentel, os motivos da queda foram a marcação a mercado, a reavaliação da carteira de imó-

.FINANÇAS.- 11

veis e, principalmente, a desvalorização das ações na Bovespa. Para o presidente da Associação, é preciso avaliar a situação de cada instituição. "O fundo que não tinha superávit pode ter problemas momentâneos, mas o sistema em seu todo está saudável". Sua expectativa é boa pois, segundo ele, os fundos prejudicados por um momento circunstancial da economia têm tempo para reverter perdas, por serem investimentos de longo prazo. Não compromete – O consultor de Investimento da Mercer Investment Consulting, Thyrso Ferrato, explica que esta situação não compromete o pagamento dos beneficiários, pois em períodos anteriores as altas taxas de juros e os cenários das bolsas de valores favoráveis permitiram que os fundos acumulassem uma boa reserva. "Este resultado é de apenas um mês. Temos de avaliar os resultados a longo prazo." Segundo Ferrato, "os pagamentos só ficam comprometidos se daqui em diante os fundos de pensão não conseguirem bater sua metas atuariais com freqüência. Mas, por enquanto, o sistema está saudável", afirma. (AE)

A tentativa da atual equipe econômica para diminuir a concentração de vencimentos no período de transição de governo fracassou. Os pagamentos no último trimestre deste ano prometem ser uma grande pedra no sapato do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Eles terão que administrar vencimentos de R$ 86,32 bilhões em títulos, enquanto o mercado financeiro todo estará especulando quem serão os seus substitutos. Dia seguinte – "No dia seguinte às eleições a cobrança deverá ser muito grande em relação a pontos fundamentais como a política monetária, fiscal, a relação com estados e municípios que querem renegociar suas dívidas com a União", observa a economista

Sandra Utsumi, do BES In- insegurança com os títulos que vestimento. "Se essas ques- venciam no início de 2003, e a tões forem apaziguadas, o iní- trapalhada feita pelo BC ao exicio de 2003 será bem melhor", gir que os fundos de investiavalia. mento contabilizassem os seus A forte concentração de papéis pelo valor de mercado, vencimentos de títulos nos acabaram obrigando o goverpróximos três meses, foi con- no a recomprar títulos com seqüência da crise que tomou vencimento a partir do próxiconta do mercado mo ano e substituífinanceiro já no se- Houve um los por outros com g u n d o t r i m e s t r e encurtamento prazo no fim deste muito forte da deste ano. ano. "Houve um enE m j a n e i r o , a s dívida e isso curtamento muito complicou o p r o j e ç õ e s d o B C último trimestre forte e isso complieram de que, entre do ano cou o último trioutubro e dezemmestre do ano", resbro, estariam vencendo R$ salta Sandra. 19,7 bilhões, menos de um O dobro – Nos primeiros quarto do valor atual. A idéia três meses do ano que vem, os da equipe econômica era justa- vencimentos programados mente evitar ter que adminis- dobraram. Em janeiro, projetrar um volume muito alto de tava-se pagamentos da orvencimentos, em um período dem de R$ 15,1 bilhões entre de grande ansiedade. janeiro e março de 2003. No Insegurança – No entanto, a mês passado, os cálculos do

Venda do Sudameris emperra e preço sairá de arbitragem O banco italiano IntesaBCI e o Itaú deram início a um processo de arbitragem para fixar o preço de venda do Sudameris Brasil, unidade brasileira do Intesa, disse ontem uma fonte do mercado financeiro. As duas instituições não conseguiram chegar a um acordo, resultando em um período de arbitragem a ser realizada pela Deloitte & Touche. Em maio, o IntesaBCI anunciou a venda de 95% de sua unidade brasileira ao Banco Itaú, por US$ 1,445 bilhão. Contudo, as negociações sobre a venda foram interrompidas, devido à desvalorização do real frente ao dólar, que declinou 9,5% no período de cinco semanas, de 30 de junho de 2002 a 5 de agosto.

"Este é um movimento previsto no contrato, sob o qual se até o final do ano as partes não chegarem a um acordo, será iniciado um estágio de arbitragem", disse a fonte à Agência Reuters. Preço menor – No mês passado, Corrado Passera, executivo-chefe do IntesaBCI, disse que estimava menos do que o anteriormente previsto, de 900 milhões de euros (US$ 884,5 milhões) em ganhos de capital decorrente da venda. A avaliação de preço a ser realizada pela Deloitte não necessariamente obrigará as duas partes, disse a fonte. "Os dois bancos analisarão a avaliação da Deloitte e então decidirão se aceitam ou não o preço de arbitragem." A assessoria do Itaú não deu

detalhes sobre o andamento do processo, limitando-se a afirmar que as negociações seguem conforme o planejado. Auditoria – Em maio, as duas instituições assinaram um acordo preliminar e deram início a uma due dilligence (auditoria) para definir o preço do Sudameris. Ficou acertado, então, que o preço final seria uma soma dos ativos líquidos ajustados do Sudameris, em 31 de dezembro de 2001, mais o valor de marca (US$ 925 milhões). O acordo deveria ter sido encerrado em setembro. As preocupações dos investidores de que a Intesa poderá ter prejuízos maiores do que o esperado derrubaram os papéis do banco italiano recentemente. (Agências)

Banco Central apontavam vencimentos de R$ 32 bilhões. O segundo trimestre será ainda pior: os vencimentos somam R$ 74 bilhões contra R$ 50 bilhões previstos anteriormente. Crise agravou – "Ao longo do ano já se esperava que esses pagamentos previstos aumentassem por causa da rolagem de papéis que, normalmente, têm prazo mais curto. A crise financeira contribuiu para elevar o montante ainda mais", afirma o economista Júlio Callegari. Segundo ele, essa situação vai exigir do novo presidente muita habilidade para dissipar tensões num momento de grande ansiedade. "A definição rápida, por exemplo, dos substitutos de Pedro Malan e de Armínio Fraga podem aliviar esse cenário." (AE)

Projeção de juro para janeiro recua na BM&F para 20,72% Os juros futuros até se comportaram bem ontem, ante o desnorteamento do dólar no período da tarde. As taxas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, recuaram um pouco nos contratos de maior liquidez. Pelo fato de ninguém estar esperando uma alta da taxa Selic no período final do governo, a elasticidade dos juros tem sido bem menor do que a dólar. Na BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 fechou o dia a 20,72% ao ano, ante 20,83% da véspera. O juro do DI que vence em abril de 2003 subiu e fechou a 23,69%, ante 23,53% de terçafeira. Este contrato ainda tem pouca liquidez, como os contratos que se seguem ao longo de 2003. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Ricardo Lui/Pool 7

Setor de inteligência reforçará polícia O DIPOL PRETENDE USAR A INFORMAÇÃO NO COMBATE À CRIMINALIDADE EM SP Um dos passos mais importantes na área de segurança pública do governo Geraldo Alckmin para combater o crime organizado, o tráfico de drogas e homicídios, nos padrões dos países desenvolvidos, foi dado ontem com a criação do Departamento de Inteligência Policial (Dipol), um antigo sonho da Polícia Civil. A cerimônia contou com toda a cúpula da Polícia Civil paulista e entidades da sociedade civil, que não pouparam elogios ao governador Alckmin e ao secretário de Segurança Pública do Estado, Saulo da Costa Abreu Filho, pela iniciativa, que dá um instrumento de eficácia estratégica no combate à criminalidade. O secretário garantiu que a Polícia Civil enfrentou dificuldades, "quando muitos outros poderes se acomodaram." Para o secretário de Segurança, a polícia soube, sem alarde, assumir suas responsabilidades para avançar no seu aprimoramento. "Oportunidades surgem para quem enfrenta problemas e dificuldades, por isso todos os delegados e agentes estão de parabéns", afirmou. Ele criticou os que se valem do período eleitoral apenas para desfechar críticas, sem nada contribuir. "Mas foi no trabalho quieto e diário que conseguimos dar esse enorme passo", resumiu. Sonho – O delegado-geral de Polícia, Marco Antônio Desgualdo, foi objetivo: "Um antigo sonho da polícia se tor-

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial, e Massilon Bernardes Filho, diretor do Dipol

nou realidade." Ele destacou o empenho do governador e do secretário para o surgimento desse marco na vida da polícia de São Paulo, "que vai trabalhar com informação do mais alto nível tecnológico no combate ao crime." Mais que isso, a policia civil poderá agora cumprir sua função primordial de trabalhar na prevenção, "dando-se ao luxo de analisar estratégias contra o surgimento do crime numa sociedade." Marco Antônio Desgualdo lembrou que o Dipol vai trabalhar em harmonia com todos os departamentos da Polícia Civil, com o apoio do "Micrão" (apelido de um enorme computador de última geração) "para podermos trabalhar com

o que há de mais sofisticado na área de informação no País." Massilon Bernardes Filho, diretor do Departamento de Inteligência Policial, não escondeu o orgulho de estar comandando um dos mais, senão o mais, eficiente departamento de investigação policial do

O novo Departamento de Inteligência Policial (Dipol) da Polícia Civil de São Paulo entrou em funcionamento ontem mesmo, como um dos maiores e mais eficientes centros de inteligência para toda a polícia do Estado. Ali estarão centralizadas, num banco de dados, informações que serão usadas no planejamento de ações estratégicas centradas em três áreas básicas: homicídios, tráfico de drogas e crime organizado. O delegado assistente em exercício da Polícia Judiciária de São Paulo e Interior, Paulo Alves Rochel Filho, fez uma palestra para mostrar como funcionará o novo departamento. Esclareceu que a partir

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Amaury de Souza

de um sistema inteligente baseado num sofisticado banco de dados, a polícia passará a integrar informações de voz e imagens (retratos falados, fotos e vídeos entre outros), além de monitoramento telefônico, sensoriamento, gravações e impressões digitais. Esse avanço na área de tecnologia da informação vai implicar também, segundo Rochel Filho, numa profunda análise criminal, ou seja, padrões e tendências da criminalidade, além de diversos sistemas para planejar o combate e prevenção, único caminho de reduzir a criminalidade. Treinamento – Mas o delegado lembrou que essa nova etapa na vida da polícia civil

Candidato a deputado dá palestra para distritais Divulgação

Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.

“Análise da eleição: 1º turno”

DIA E HORÁRIO 07 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

inauguração do Dipol. "A polícia paulista entre numa nova etapa e o governador Alckmin e o secretário Saulo investiram no caminho certo", disse. Para Burti é impossível pensar uma polícia moderna, ágil e que apresente resultados sem um eficaz departamento de inteligência, como ocorre nos países que têm sucesso no combate ao crime organizado. "O governo agiu com extrema inteligência ao criar o Dipol, que será a bússola que vai conduzir toda a polícia para enfrentar o crime organizado, que é hoje uma das mais poderosas multinacionais do mundo globalizado", salientou. Alencar Burti cumprimentou o diretor do Departamento, Massilon José Bernardes Filho, pelo trabalho meticuloso na formação do novo departamento, fundamental para o sucesso das ações Polícia Civil: "Agora a polícia poderá antever as manifestações do crime organizado e criar uma rede de cooperação dentro do própria polícia." Depois do evento, Burti seguiu para o Sindicato da Habitação (Secovi), onde, a convite de seu presidente, Romeu Chap Chap, participou de um encontro com o secretário de Segurança Pública. Sergio Leopoldo Rodrigues

Departamento planejará ações estratégicas

Associação Comercial de São Paulo

TEMA

País. Elogiou o empenho de todos seus colaboradores na formatação do Dipol, destacando: "Entramos numa nova fase, uma fase histórica para a polícia paulista." Massilon enfatizou que, a partir de agora, as investigações e a prevenção ao crime ganham nova dimen-

são no estado. Ações – "Até hoje a polícia vinha apagando incêndios, mas agora poderá olhar para frente, com instrumentos de informação capazes de agir antes das ações do crime organizado", salientou Massilon Bernardes Filho. O diretor do Dipol enfatizou que seu departamento trará resultados a curto, médio e longo prazo, na defesa da população contra o crime e a violência. "Muitas iniciativas da polícia que estavam represadas por falta dessa estrutura já serão sentidas em breve", adiantou. Entre os principais homens da cúpula da polícia paulista que participaram do evento de ontem, estavam também o secretário adjunto da Administração Penitenciária, José Rolin Neto, o delegado Celso Periolli e o vereador Willian Woo (PSDB), que afirmou: "Inteligência e planejamento vão permitir que a nossa polícia civil cumpra com eficiência sua atribuição principal que é investigar." B ú ss o l a – Alencar Burti, presidente da Federação Das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, participou como convidado especial do evento de

Vico Mañas, Stockler, Pereira Thomaz , José Silva e Marcos Cintra

As sedes distritais Centro, Mooca e Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo promoveram em conjunto palestra com o candidato a deputado federal Marcos Cintra (PFL). Na ocasião, ele falou sobre a implantação de um imposto único federal e do sistema tributário brasileiro.

Participaram do evento o segundo vice-diretor-superintendente da Distrital Centro, Marcelo Flora Stockler, o diretor-superintendente da Distrital Mooca, Antonio Vico Mañas; da Distrital Tatuapé, Ricardo Pereira Thomaz e José Silva, conselheiro da Distrital Centro da Associação. (DC)

paulista demandou um enorme trabalho na área de treinamento dos policiais de todos os escalões. Por isso mesmo, vários convênios tiveram que ser firmados pela polícia, que conta hoje também com a contratação da consultoria do professor da UnB, Mamede Lima Marques, especialista em inteligência. Entre os convênios firmados, estão um com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Brasília (UnB). E mais: cerca de 30 vagas em pós-graduação em Gestão de Informações de Segurança Pública estarão abertas e os cursos ministrados por professores não apenas das duas universidades, mas tam-

bém docentes vindos de outros países, como Estados Unidos (EUA) e Canadá. Para completar o quadro de integração com os métodos das polícias científicas e de informação de todo o mundo, "mas com adaptação à realidade paulista e brasileira", conforme enfatizou o delegado Rochel Filho, o Dipol fechou outros convênios com o FBI (a polícia federal americana), com a ONU, por meio do Office for Drug Control and Crime Prevention (escritório de prevenção e controle de drogas), e com as polícias francesa e italiana, para troca de informações e de tecnologias avançadas de combate ao crime organizado. (SLR)

AGENDA Hoje Integração – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de café de negócios com empresários da área do Butantã. Às 8h, rua Alvarenga, 415. Seminário – O vice-presidente de Comércio Exterior da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Robert Schoueri, faz a abertura do seminário Expor tar para crescer - Novos caminhos para o mercado externo, promovido pela Facesp e Associação Comercial de São Bernardo. Às 8h30, no Park Plaza Hotel, avenida Nações Unidas, 1501, Chácara Inglesa, SBC. Sinduscon-SP – O diretorsuperintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus

Ordine, participa de reunião do Sinduscon-SP com o s ve r e a d o r e s R i c a r d o Montoro e Domingos Dissei. Às 10h, noSinduscon, rua Dona Veridiana, 55. Contas – O vice-presidente da Associação, Maurício Trugillo Iazzetta, participa da primeira prestação de contas públicas relativa à retomada das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo. Às 10h, no canteiro de obras, rua José Gomes Falcão, 51, Barra Funda. Alemanha – O membro do conselho superior da Associação, Alfried Plöger, participa de recepção pelo Dia da Unidade Alemã e cinqüentenário do Consulado Geral da República Federal da Alemanha em São Paulo. Às 19h30, rua Com. Elias Jafet, 562, Morumbi.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Eleição impõe virada de mercados INVESTIDORES FICAM MAIS CAUTELOSOS: COTAÇÃO DO DÓLAR SOBE 1,52% E A BOVESPA PERDE 1,97%

Depois de acumular desvalorização de quase 7% em dois dias consecutivos de baixa, o dólar comercial voltou a subir ontem. A cautela dos investidores com a proximidade do primeiro turno das eleições, e o aumento da procura da moeda americana por empresas que têm compromissos a pagar no Exterior, foram os responsáveis pela inversão da tendência do dólar. Apesar de a moeda americana ter voltado a subir, os indicadores de risco tiveram mais uma rodada de melhora ontem. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, não resistiu às quedas do mercado acionário americano e voltou a fechar em baixa. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,650 para compra e a R$ 3,665 para venda, com alta de 1,52%. Na mínima cotação do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 3,550 na ponta de venda. O Banco Central, BC, interveio no mercado de câmbio de manhã com venda direta de cerca de US$ 100 milhões e conseguiu conter as cotações. Mas a pressão compradora de empresas que procuram dólares para pagar dívidas no Exte-

rior foi mais forte à tarde e a moeda americana acabou subindo. Muitas companhias aproveitaram as cotações mais baixas do dólar esta semana para comprar antes que a moeda volte a subir. Vencimentos e debate – Embora o mercado esteja um pouco mais tranqüilo em relação às eleições, o dólar pode retomar a tendência de alta por causa dos vencimentos de papéis cambiais que se concentram na segunda quinzena de outubro, no montante de cerca de US$ 7 bilhões. A pesquisa Ibope divulgada na noite de terça-feira apenas confirmou o crescimento do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os investidores preferem José Serra (PSDB), mas já não consideram catastrófica uma vitória da oposição nas eleições de domingo. O certo é

que a redução do volume de negócios no mercado de câmbio mostra que os investidores estão cautelosos, evitando assumir novas posições antes de saber o resultado do primeiro turno das eleições. A expectativa agora é em relação ao debate desta noite na Rede Globo. Risco menor – O ambiente mais calmo no mercado cam-

bial permitiu que os indicadores de risco do Brasil melhorassem ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 1,71% às 18 horas, cotados a 52,12% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo JP Morgan Chase caía 5,27% no horário, para 2.103 pontos-base. NY afeta Bovespa – A Bovespa mais uma vez foi refém do mercado acionário americano e fechou em baixa, anulando parte dos ganhos da terça-feira. A bolsa paulista fechou ontem com queda de 1,97%, Ibovespa em 8.819 pontos e volume financeiro de R$ 523,7 milhões, giro superior à média dos últimos dias. Com este resultado, a Bovespa agora tem alta acumulada de 2,2% no mês e queda de 35% desde o início do ano.

Petrobrás PN, a ação mais negociada na Bovespa ontem, teve baixa de 0,17%. A maior alta do Ibovespa foi Souza Cruz ON (2,4%) e a maior baixa, Embratel Participações ON (-10,3%). Volume cai – A média diária do giro na Bovespa em setembro caiu 23,37% na comparação com agosto, de acordo com balanço divulgado ontem pela bolsa. No mês passado, o giro médio diário foi de R$ 485 milhões, contra R$ 632,9 milhões em agosto. No total, a Bovespa movimentou R$ 10,1 bilhões em setembro. As instituições financeiras ficaram em primeiro lugar na lista dos investidores na Bovespa no mês passado, com 28% dos negócios. Em seguida vieram os estrangeiros (24,1%), pessoas físicas (20,5%), investidores institucionais (15,8%) e empresas (11,5%).

Bolsas européias mantêm alta As bolsas européias encerraram em alta ontem, após a recuperação das ações de seguradoras e de fabricantes de equipamentos para telecomunicações, consideradas muito desvalorizadas. Mesmo assim, as preocupações econômicas ainda persistem. "Começando na semana que vem, nós teremos a divulgação de resultados dei-

xando a já incerta perspectiva ainda mais nebulosa", disse Michael O’Sullivan, estrategista para a Europa do Commerzbank. Londres – A Bolsa de Londres fechou com ganho de 2,84%. O mercado deu continuidade aos ganhos da véspera. Na Bolsa de Paris, a valorização foi bem maior: 3,97%, em um dia de recuperação.

Em Frankfurt, a bolsa local subiu 2,15%. Muitos operadores com posições vendidas eram forçados a comprar para cobrir suas posições, e evitar perdas de pré-feriado. Hoje os alemães comemoram a reunificação do país. A Bolsa de Madri fechou em alta de 4,58%, recuperando-se das recentes quedas acentuadas. (Agências)

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com baixa de 2,03% e a bolsa eletrônica Nasdaq caiu 2,24%, como resultado de realização de lucros dos investidores depois das fortes altas da véspera. Influenciou, também, um alerta sobre lucros da Dow Chemical e perspectivas negativas de analistas sobre a Cisco Systems. Rejane Aguiar

BRASIL TELECOM VAI RECOMPRAR 10% DE AÇÕES A Brasil Telecom Participações anunciou ontem que vai recomprar até 10% de suas ações preferenciais, nos próximos três meses, pagando o preço de mercado. A decisão foi tomada durante uma reunião de Conselho de Administração da empresa. Este tipo de procedimento é comum entre as empresas que consideram os preços de suas ações subavaliados na Bolsa de Valores de São Paulo. A operação será conduzida pela corretora do Unibanco. A empresa pretende recomprar até 18,1 bilhões de ações. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Linha infantil já responde por Molho de pimenta de lanchonete ganha 25% dos negócios da Baruel fábrica e marca A EMPRESA TRABALHA COM OS PRODUTOS XUXINHA E AGORA CRIOU TAMBÉM A LINHA BARUEL KIDS A Baruel, fabricante de produtos para higiene pessoal conhecida pelo talco Polvilho, está reforçando sua atuação no mercado infantil. A empresa, com sede em São Paulo, já tem 25% dos negócios atrelados à linha Baruel Kids, composta por shampoos e sabonetes infantis. Os produtos foram lançados no final de setembro. No próximo ano, os investimentos para vender às crianças devem continuar. Em torno de 2% do faturamento de 2003 será destinado a ações de marketing da Baruel Kids. A gama de produtos voltados a crianças foi ampliada. Até o mês passado, a empresa chegava ao público infantil apenas com os produtos Xuxinha, para bebês, comercializados desde 1998. O investimento no setor infantil deve colaborar para au-

mentar as vendas da Baruel neste ano. A empresa espera crescimento de 25% no faturamento de 2002 em comparação com o desempenho do ano passado. Em 2001, o avanço foi de 25% sobre o ano anterior. P es qu is a – A gerente de marketing da Baruel, Rejane Padovani, explica que a linha Baruel Kids é uma evolução das outras linhas da empresa. "O projeto foi desenvolvido em seis meses e baseou-se em uma pesquisa com crianças de cinco a dez anos", afirma. De acordo com o levantamento, as crianças da capital e do interior de São Paulo gostam de frutas, as consomem em sua alimentação diária e demonstram preocupação com espécies de animais em extinção. Por isso, estes temas foram mesclados para batizar quatro variedades de shampoos e condicionadores e quatro sabonetes. Os shampoos têm nomes como Araçã Azul, Pesseguiça, Jaguatireja e Tartalim. E os sabonetes foram denomi-

nados Botocaxi, Lobo Guarapêra, Micolancia e Tucanana. Todos os produtos são atóxicos e foram testados oftalmo e dermatologicamente. Divulgação – Também para chamar a atenção do público infantil, a Baruel lança no dia 12 de outubro o site Baruel Kids. No endereço www.baruelkids.com.br, os internautas mirins encontrarão jogos, brincadeiras, enquetes, brindes e passatempos com assun-

Fiaflora incentiva exportação de flores e plantas do Brasil

O consumo per capita de flores no Brasil é baixo, de US$ 5 por ano, se comparado à Argentina, com US$ 25, e aos países da Europa, onde se gasta mais de US$ 80 com arranjos e vasos. O mercado de flores e plantas ornamentais movimenta US$ 25 bilhões por ano no mundo. As informações são do diretor da Feira Internacional da Floricultura, Paisagismo e Jardinagem (Fiaflora), Teodoro Henrique da Silva. A 5ª edição da feira começou ontem no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Durante a mostra será realizado o 5º Fórum de Exportado-

res de Flores e Plantas Ornamentais para incentivar as vendas para o mercado externo. A presença de importadores, de países como Canadá, Espanha, EUA, França e Holanda, é uma iniciativa do Programa Brasileiro de Exportação de Flores e Plantas Ornamentais (FloraBrasilis), convênio que reúne entidades como Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) e Agência de Promoção de Exportações (Apex). Vendas – Segundo dados do Ibraflor, no primeiro semestre de 2002 as exportações de flores e plantas ornamentais brasileiras alcançaram a cifra de

US$ 7,8 milhões, 22,5% a mais do que no mesmo período de 2001. Espera-se que até o fim do ano, o Brasil alcance o valor de US$ 16,2 milhões. O FloraBrasilis pretende elevar as exportações para US$ 80 milhões até o fim de 2005. Os floricultores estrangeiros também visitarão os principais pólos de produção nacional, mercados e estufas. Existem no País mais de 5 mil produtores, 15 mil pontos-de-vendas e nove grandes centros de comercialização como Holambra, Campinas e Porto Alegre. A floricultura gera 150 mil empregos diretos no País. (AE)

IBM CONCLUI COMPRA DA PwC CONSULTING POR US$ 3,5 BILHÕES

KPMG CONSULTING MUDA DE NOME E VIRA BEARINGPOINT

INTEL VAI EXPANDIR OPERAÇÕES COM CHIPS NA RÚSSIA

A IBM concluiu a a aquisição da da PwC Consulting, da PricewaterhouseCoopers, por aproximadamente US$ 3,5 bilhões, em dinheiro e ações. A IBM informou que o acordo cria uma nova unidade de negócios, a IBM Business Consulting Services. Na divisão trabalharão mais de 30 mil funcionários da IBM e 30 mil da PwC. A IBM dispensou cerca de 200 dos 1.200 sócios de consultoria da PwC, que teve uma receita de US$ 4,9 bilhões em 2001. A IBM disse que planeja utilizar os serviços da Ernst & Young como auditoria da Business Consulting Services. (AE)

A consultoria KPMG Consulting, sempre confundida com sua ex-controladora de auditoria KPMG, mudou de nome e passa a chamar-se BearingPoint. A empresa fornece serviços de consultoria em gerenciamento e tecnologia e decidiu mudar de nome para não ser vinculada à indústria de contabilidade, abalada pela relação da auditora Andersen na falência da Enron. No Brasil, a KPMG Consulting incorporou a Andersen Consulting. No final de setembro, a empresa anunciou a aquisição da unidade brasileira de consultoria da Ernst & Young. (AE)

A Intel, maior fabricante de chips do mundo, irá aumentar seu programa de desenvolvimento de software e chips de computador na Rússia, de acordo com o executivo-chefe da empresa, Craig Barrett. A Intel, que já havia sinalizado interesse em aumentar os investimentos na Rússia, Índia e China, disse que abrirá quatro novos centros na Rússia para programas e treinamento, triplicando sua força de trabalho local. "A Rússia é um dos três países onde pretendemos aumentar investimentos nos próximos anos", acrescentou Craig Barrett. (Reuters)

NOTAS

tos que abordam as espécies de animais ameaçados de extinção. A iniciativa pretende, além de instruir as crianças em idade escolar, fixar a marca entre os consumidores. Fábricas – A Baruel possui uma fábrica em São Paulo, no município de Guarulhos, uma filial no Rio de Janeiro e equipes de gerências regionais espalhadas pelo País. São 350 os funcionários da empresa. A Casa Baruel foi fundada em 1892, na rua Direita número 1, em São Paulo. No início, a empresa produzia produtos farmacêuticos e só mais tarde concentrou-se no ramo de higiene pessoal. Seu item mais famoso é o Polvilho Baruel, talco higiênico para os pés, que ainda é comercializado. Hoje o produto é vendido até em aerosol, com três fragrâncias. Além destes produtos e das linhas infantis, a empresa fabrica e comercializa desodorantes para armários, desodorantes e pedras sanitárias. Paula Cunha

Internet: número de provedores cai 1,77% no Brasil O número de provedores de Internet em operação no Brasil caiu de 1.241, em julho de 2001, para 1.219 em agosto deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Provedores de Internet (Abranet). Para o presidente da entidade, Roque Abdo, a redução de 1,77% é insignificante. De acordo com dados do estudo, a maior parte dos provedores está instalada na região Sudeste (694), mais especificamente em São Paulo (413). Apesar de alto, o número para a região indica redução de 3,61% em relação aos 720 provedores em atuação no ano passado. "Essa redução, como a do número total de provedores, indica apenas um ajuste do mercado", analisa Abdo. Entre os Estados do Sudeste, apenas o Rio de Janeiro registrou aumento no número de prestadores de serviço de acesso: de 111 no ano passado para 116 até agosto. A região Sul do País, por sua vez, apresentou o maior índice de crescimento. Dos 233 provedores ali instalados até o ano passado, o número saltou para 258, equivalente a aumento de 10,73%. "Naquela região houve maior expansão da rede de telefonia e os serviços passaram a ser oferecidos em cidades menores", diz. A maior baixa ficou por conta da região Centro-Oeste, onde a redução foi de 16,48%. O índice negativo foi puxado pelo Mato Grosso do Sul, que tinha, até o ano passado, 22 provedores de Internet e hoje conta com 15. A Abranet congrega 200 empresas do setor. (AE)

Quem já foi a algum restau- ter informações sobre métorante mexicano e experimen- dos de administração e abriu a tou um prato temperado com fábrica, há um ano. A produos molhos de pimenta do tipo ção hoje está entre 700 e 800 litabasco, provavelmente ja- tros ao dia. A lanchonete teve mais se esquecerá da experiên- as atividades encerradas. cia. Aqueles que quiserem reClientes – Por enquanto, a petir a dose já podem adquirir Pepper está consolidando preum produto totalmente nacio- sença entre os clientes do intenal, fabricado pela Pepper Sau- rior paulista. Os principais ce Condimentos, pequena fá- compradores são restaurantes, brica com sede no município bares, lanchonetes e pequenos paulista de Mendonça, na re- varejistas dos municípios de gião de São José do Rio Preto. Santa Bárbara D’Oeste, FerA Pepper Sauce nandópolis, Votunasceu da habilida- A Pepper Sauce poranga, Estrela de de sua proprietá- fabrica hoje D’Oeste, Ribeirão ria, Lourdes Ferian entre 700 e 800 Preto e Presidente litros de Borges, que há cinco Prudente. O próxipimenta por anos começou a fa- dia, na cidade mo passo será a disbricar o molho de de Mendonça tribuição na capital pimenta para abaspaulista. tecer sua própria lanchonete. A empresa oferece dois tipos O sucesso do molho entre os de molho. Um deles é o extrafreqüentadores do estabeleci- forte, elaborado com pimenta mento fez com que Lourdes malagueta e inspirado no fadecidisse aprimorar o produto moso Tobasco. "Ele dá muito para vendê-lo, inicialmente trabalho para fazer, pois depara seus clientes e, posterior- mora seis meses para curtir", mente, em larga escala. Há dois explica. O outro é o suave, feito anos, ela visitou a unidade in- com pimenta vermelha. dustrial que a norte-americana Os molhos vermelhos cusMcIlhenny Co. possui na re- tam R$ 1,25 o frasco de 900 ml, gião Nordeste e viajou para o R$ 0,75 o de 150 ml e R$ 7,50 o México para aprender os se- galão com 5 litros. A própria gredos da autêntica receita do Lourdes cultiva algumas varieconhecido molho tabasco. dades de pimenta, como a de A partir daí, procurou o Ser- cheiro, em sua propriedade. As viço de Apoio à Micro e Peque- demais são fornecidas por na Empresa (Sebrae) para ob- agricultores da região. (PC)

Ex-diretor financeiro da Enron se entrega ao FBI O ex-diretor financeiro da Enron, Andrew Fastow, apresentou-se ontem pela manhã ao escritório do Federal Bureau of Investigation (FBI), em Houston, nos EUA, quando foi acusado, formalmente, de lavagem de dinheiro, fraude e outras falcatruas que teriam empurrado a empresa norteamericana para a concordata. Os promotores de acusação informaram que estão tentanto bloquear um total adicional de US$ 11 milhões de ativos que estão no nome de Fastow, enquanto a Securities & Exchange Commission deu en-

trada a uma ação de fraude civil, com o objetivo de impedir que Fastow atue como executivo em qualquer outra companhia de capital aberto. Fastow foi acusado de fraudes acionária, bancária, eletrônica e de correspondência, além de lavagem de dinheiro e conspiração em uma queixa protocolada em Houston. O ex-diretor financeiro é apontado como o mentor do esquema que ajudou a Enron a esconder cerca de US$ 1 bilhão em dívidas, antes de ter entrado em concordata em dezembro do ano passado. (AE)

Oi vende 500 mil linhas de celular em três meses A Oi, operadora de telefonia celular da holding Telemar, atingiu a marca de 500 mil assinantes no terceiro mês de serviço. O desempenho antecipa em três meses o prazo anteriormente previsto, que era dezembro. As vendas mantiveram o ritmo do primeiro e segundo mês, quando a companhia obteve, respectivamente, 170 mil e 180 mil clientes. A cobertura da Oi, primeira operadora no País a usar a tec-

nologia GSM, atinge 14 Estados e 320 municípios, somando mais de 2,4 mil antenas. A empresa atribui o sucesso às inovações como ligações locais gratuitas aos finais de semana. A previsão da Oi é atingir 10 milhões de clientes até 2010. Em breve, a operadora terá a concorrência mais acirrada da TIM em alguns Estados. A empresa abriu apenas três lojas, mas prepara o lançamento nacional dos serviços. (AE)

Ética e Dignidade

404

Ética e Dignidade

11231

Deputado Estadual

Sua melhor opção para a região

MOURAD Senador - PSB

Garotinho - Presidente 40 Pittoli - Governador


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.ESTILO.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Na casa do restaurador de obras de arte Renato Rinaldi, de São Paulo, entra o banqueiro e o bancário. Detalhe: depois da restauração, o bancário pode descobrir que tem uma peça importante em casa. Rinaldi conta que, uma vez, duas senhoras idosas, que moravam de aluguel e viviam com mesada dos filhos, levaram alguns quadros para ele trocar as molduras. Quando foi estudar as telas, Rinaldi descobriu que os quadros eram de Benedito Calixto, considerado um dos mais importantes pintores paulistas do século 19. "As telas foram leiloadas e, com o dinheiro, elas conseguiram comprar uma casa", conta Rinaldi. Histórias como essa são mais comuns do que as pessoas imaginam. "Muita gente herda uma obra, deixa guardada sem saber o valor e só descobre quando leva para um profissional", afirma o restaurador. Rinaldi trabalha com restauração há 17 anos e faz questão de desfazer as ambigüidades que cercam a profissão. "Restaurar não é deixar a peça com cara de nova. Cada obra tem a sua his-

tória e isso tem de ser preservado na hora do restauro. Não dá para pintar um anjo barroco com cores do século 21", diz Rinaldi. Segundo ele, existem profissionais que repintam, deixam a obra bonita, mas perdem tudo o que foi feito originalmente. E, em pintura, se isso acontece, pode se perder a referência da data em que a tela foi feita. Uma fase do pintor pode ser perdida. Quem pensa que a função do restaurador é apenas colocar um braço numa escultura amputada está enganado. O trabalho é minucioso. Rinaldi restaura as peças seguindo uma norma internacional de restauração. "Assim, um outro profissional pode concordar ou não com a solução que eu dei, mas não pode dizer que está errada", diz ele. Antes de fazer um serviço, Rinaldi faz uma pesquisa, colhe dados do quadro ou da escultura. Para recuperar peças que foram repintadas sem nenhum cuidado, ele tem de descobrir a cor original e isso pode levar dias. Em esculturas, muitas vezes, é preciso raspar várias camadas Paulo Pampolin/Digna Imagem

No Brasil, há poucos profissionais especializados em restauro de obras de arte. O trabalho é minucioso. Antes de prestar o serviço, o restaurador tem que estudar o objeto. Ele precisa respeitar as características do artista.

Rinaldi: restauração de objetos tem de levar em conta o significado original da obra

Michel Temer 1599 1599 ÉTICA E DIGNIDADE

DEPUTADO FEDERAL

PMDB

de tintas, sem afetar as formas da peça, para encontrar a cor verdadeira do objeto. Para mostrar a seriedade do trabalho, Rinaldi faz relatórios das obras restauradas. Ele fotografa cada etapa da restauração para mostrar a evolução do serviço. "O cliente precisa confiar no meu trabalho, pois está entregando uma peça que, para ele, tem algum valor, mesmo que seja somente afetivo", diz o restaurador. Todos os produtos químicos usados por ele são relatados no texto. Rinaldi já fez trabalhos para os mais importantes colecionadores do País, como Gilberto Chateaubriand, e também para os museus, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Confiança – No Brasil, ainda há poucos profissionais especializados em restauração de obra de arte. O mercado é carente. Para quem vai escolher um restaurador a dica é olhar o currículo, procurar informações sobre os trabalhos anteriores. Se o profissional prestou serviço para grandes museus, é um bom sinal. Cláudia Marques

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Restauração de peças pode levar a descoberta de obras importantes

Renato Rinaldi: relatórios informam ao cliente cada etapa do trabalho

Primeiros restauros foram feitos na Roma antiga por pintores e escultores Os primeiros restauros de peças e obras de arte foram feitos nas oficinas dos artesãos e artistas das grandes civilizações, romanos e gregos. Mas ganhou força durante o Renascimento. Nesse período, os antigos fragmentos de obras de arte começaram a ser colecionados para serem estudados. Petrarca tinha uma coleção de medalhas. Mantegna dispunha estátuas no jardim. As famílias fiorentinas importantes, na maioria banqueiros como os Medici, iniciavam a patrocinar as artes e tinham coleções importantes distribuídas no seus palácios e vilas. Era símbolo de status. Em Roma, a maior coleção de objetos cristãos foi do cardeal Pietro Barbo, depois do Papa Paulo II – no poder de 1464 até 1471– , que construiu o Palazzo Venezia e expôs as peças. Nas primeiras coleções, as estátuas antigas mutiladas eram, normalmente, deixadas como tinham sido encontradas e expostas no interior ou nos jardins dos palácios. Já no século 15, inicia-se a restauração completando as peças mutiladas. Os Medici, para deco-

rar seu palácio em Florença, usaram os serviços de Donatello. Raphael e Lorenzetto, artistas patrocinados pela igreja, também colocaram braços e pernas em estátuas católicas encontradas em escavações. A prática do restauro vira moda em Roma. Giorgio Vasari (1511-75), autor do livro Vida dos pintores, escultores e arquitetos em 1500, fica muito impressionado com o conceito de restauração e dá uma declaração importante para a época. Ele diz que as antiguidades restauradas possuem, certamente, mais graça do que as mutiladas, sem membros. Escultor-restaurador – Diferentemente do que se pratica hoje, o restauro fazia parte da atividade normal de qualquer escultor da época. "Atualmente, sabemos que isso é perigoso, pois o artista sempre vai colocar o estilo dele na hora de restaurar uma peça. O restaurador não. Ele é um técnico, vai estudar e respeitar o estilo do artista que fez a obra", afirma Renato Rinaldi. A maioria dos artistas queria completar os fragmentos das obras de arte de maneira que as

tornassem mais bonitas e agradáveis. No século 18, a restauração vira tema de debate. Alguns estudiosos apresentaram suas teses. Nasce a profissão de restaurador. Um deles, o pintor e teórico do neoclassicismo Raphael Mengs, faz um estudo afirmando que existem regras para distinguir partes restauradas das originais. O escultor italiano Bartolomeo Cavaceppi (1716-79) reafirma a importância de se profissionalizar a restauração de obras de arte. Ele escreve que o restaurador tem de ter um bom conhecimento de história da arte e de mitologia. Para isso é preciso consultar especialistas. Cavaceppi fala que os novos fragmentos de esculturas devem ser feitos com o mesmo tipo de material da peça original. Ele afirma que o profissional tem de respeitar a intenção do artista. Os estudos de Cavaceppi concluíram que, antes de restaurar uma escultura, por exemplo, tem se de definir e compreender o significado original da obra. Ele diz que as restaurações modernas têm de levar isso em conta (CM)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

.ESTILO.- 9

A barreira dos preconceitos foi vencida e hoje pessoas de várias faixas etárias aderiram à moda

Beth Andalaft Tatuagem e body piercing deixaram de ser adorno de tribos específicas (clubbers, punks, roqueiros, marinheiros) ou rebeldes em geral e transformaram-se em acessório de moda fashion, usados indiscriminadamente por pessoas de várias idades. Pais e filhos igualmente aderem às práticas, apenas com diferenças nos tamanhos da tatuagem e locais de colocação dos piercings. O fim dos preconceitos e da associação de imagem com marginalidade levaram à liberação do uso, afirmam profissionais do ramo. É o que confirma a advogada

Teresa Cristina Paula Negrão, portadora de um piercing no umbigo há pouco mais de um ano. Resolveu aderir à moda por achar bonito e charmoso. Mas também tomou a decisão e só revelou à família depois de pronto, pois a mãe certamente a aconselharia a não fazer. Considerando que atualmente todo mundo usa, Teresa diz que quem gosta não deve hesitar. Dói um pouco na colocação da jóia, mas é suportável. Mesmo assim Teresa não pretende colocar outras peças. Já Cláudia Zuba, que fez a primeira tatuagem e colocou o primeiro body piercing aos 15

Cláudia Iza é tatuadora, mas também possui tatuagens pelo corpo, e aprendeu a profissão na prática

anos de idade, continua enfeitando o corpo. Aos 32 anos, ela possui piercing no umbigo, nariz e orelhas. A primeira tatuagem, um olho egípcio, foi feita no braço. Tem outras nas pernas e costas. O corpo mais ou menos coberto, diz. Os pais eram totalmente contra, mas ela fez escondido. Na época era possível, hoje é totalmente proibido a menores, por lei estadual, a colocação dos dois tipos de adereços. Profissão – Cláudia não se limitou a enfeitar o próprio corpo. Passou a trabalhar na área cerca de quatro anos depois. Proprietária do Stúdio Zuba, há 13 anos no mercado, ela coloca body piercing e tem sua xará Cláudia Iza, como tatuadora. Afirma que com o fim do preconceito, homens e mulheres aderiram à tatuagem quase na mesma proporção. Cláudia detalha que em seu estúdio recebe advogados, médicos, juízes, enfim, profissionais de carreiras sérias que hoje não escondem mais o uso de tatuagens e piercings. Fernando Cesar Pereira, recepcionista da Led’s Tatoo, com 20 anos de existência, revela que pais e filhos aderiram aos tatoos porque a partir dos anos 90 houve uma expansão que tornou melhores os equipamentos e materiais usados pelos profissionais, resultando em trabalhos bem feitos. Um detalhe revelado por Fernando e Cláudia: profissionais da área aprendem fazendo. Não há cursos de formação. Fernando

Fotos: Paulo Pampolin/Digna Imagem

Tatuagem e body piercing tornam-se acessórios usados por todas as tribos

Cláudia Zuba tornou-se profissional logo depois de aderir à moda

ainda diz que é preciso certa habilidade para o desenho e mão firme para manejar as agulhas, no caso da tatuagem. A derrubada de preconceitos e o uso indiscriminado das duas técnicas também melhorou o mercado de trabalho, não só pelo aumento no volume de pessoas, mas pelo aprimoramento dos equipamen-

tos e matéria-prima, detalha Fernando. As agulhas da tatuagem são descartáveis, o equipamento elétrico diminuiu um pouco as dores. Os profissionais da área formaram um sindicato, que regulamenta a atuação deles e promove convenções para troca de informações e novidades do segmento, já que não há escolas.

Como fazer e quanto custa seguir a moda OS PREÇOS VARIAM DE ACORDO COM O TAMANHO DO DESENHO OU PEÇAS NO BODY PIERCING Estrelinhas, pássaros, borboletas. Tatuagens pequenas e delicadas são as preferidas das mulheres, diz Fernando César Pereira, recepcionista da Led’s Tatoo. Em geral, elas são estampadas nos pés, costas, virilha ou atrás da orelha. Os homens preferem animais maiores, como dragões e carpas, ou tribais, e os estampam nos braços, pernas ou costas. As idades são as mais variadas, a partir dos 18 e até os 60 anos. Embora as mais freqüentes estejam entre os 18 e 25. Cláudia Zuba, do Stúdio Zuba, confirma as informações, mas ressalta que não necessariamente a mulher

opta por tatuagens delicadas. Enquanto 60% da clientela da Led’s Tatoo é composta por mulheres e os restantes 40% por homens, no Stúdio Zuba é praticamente meio a meio. Cláudia diz que o preço da tatuagem inicia em R$ 70, para um desenho pequeno, variando conforme o tamanho e a complexidade. Na Led’s, o custo inicial é de R$ 100 para uma estrelinha. Já a colocação de body piercing inicia-se em R$ 50, variando conforme a peça, tanto na Led’s Tatoo quanto no Stúdio Zuba. (BA) SERVIÇO Led’s Tatoo – Av. Ibirapuera, 3478 – Ibirapuera – telefone 5561-2351; Studio Zuba – rua Mourato Coelho, 451 – Pinheiros – fone 3814-2279

Os homens preferem tatuagem maiores, muitas vezes de imagens tribais, enquanto as mulheres optam por estrelinhas, pássaros e borboletas

e enfeitar o corpo Saúde e aparência exigem cuidados Tatuar remonta à antigüidade É PRECISO ESTAR CIENTE QUE A TATUAGEM É DEFINITIVA. A RETIRADA COM LASER É MUITO CARA. Depois de decidir a colocação do body piercing ou a estampa da tatuagem, a pessoa interessada deve visitar alguns estúdios, verificando como se procede o trabalho e o resultado final. O melhor é perguntar a amigos que já fizeram, para ter a indicação de local com resultados satisfatórios. Tanto no aspecto de beleza do desenho ou colocação da jóia, mas, principalmente, no que se refere à saúde e higiene. A qualidade do material e o manuseio de equipamentos e agulhas é importante, para que a pessoa não tenha problemas posteriores, como infecções.

Recomenda-se após a realização da tatuagem ou da colocação do piercing evitar praia, piscina, mar e sol. Sauna e hidromassagem também não são recomendáveis. Pelo período de um mês, tudo isso é proibido. É preciso cicatrizar as "feridas". O uso de pomada cicatrizante é também aconselhado. Não é permitido coçar, nem tirar a casquinha da cicatrização. É preciso estar ciente que tatuagem é definitiva, por isso é preciso avaliar se no futuro ela não se tornará incômoda ou causará problemas. A retirada por laser é possível, porém é muito onerosa. Quem não tem certeza ou não quer algo definitivo, pode optar pela tatuagem de henna, de efeito temporário. Ela permanece na pele durante o período de uma a duas semanas. (BA)

O USO DE TATUAGENS E BODY PIERCING ESTAVAM LIGADOS A RITOS DE PASSAGEM E NÃO À MODA

Tatuagens maiores devem ser feitas em várias sessões, para cicatrizar

Atualmente, tatuagem virou acessório de moda. Mas sua origem remonta à antigüidade e associa-se à coragem. Historiadores registram que o homem das cavernas tatuava-se para mostrar que resistia à dor provocada pela elaboração do desenho. Este, por sinal, não era fortuito. Tinha significado, era algo como um rito de passagem, marcando momentos da vida da pessoa, como adolescência, casamento, nascimento de filho e por aí afora. Registros arqueológicos apontam a existência de tatuagens feitas no Egito entre 4000

e 2000 A.C. Foram encontradas múmias com sinais parecidos com tatuagens. Nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia seguiam rituais complexos, ligados à religião, ao se tatuarem. Na Idade Média, na Europa, a tatuagem foi proibida como "coisa do demônio". Mas sua popularidade retornou no século XVIII, graças aos marinheiros, que cobriam braços e pernas com enormes desenhos. A história do body piercing não difere muito. Também remonta a antigas civilizações, servindo a ritos de passagem. Os índios usavam a colocação de peças para alargar ou enfeitar partes do corpo, como as orelhas ou a boca, revelando coragem, para suportar a dor da colocação das peças. (BA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 5

Alckmin está com 33% na pesquisa da Associação Comercial/Toledo & Associados Maluf aparece em segundo, com 28,1% e Genoino com 20,3%; a pesquisa, feita em 56 cidades de SP, traz também as intenções de voto para senador

A Associação Comercial de São Paulo está divulgando hoje, em parceria com a Toledo & Associados, uma pesquisa exclusiva de intenção de voto para governador do estado de São Paulo e respectivos senadores. Amanhã será divulgada, no Diário do Comércio e na revista Isto É, uma nova pesquisa, desta vez mostrando a intenção de voto para a Presidência da República. De acordo com o presidente da entidade, Alencar Burti, é a

primeira vez que a Associação Comercial contrata uma pesquisa de intenção de voto. A decisão de publicá-la às vésperas das eleições tem o objetivo de informar seus leitores e associados a posição mais atualizada do quadro eleitoral. "A Associação entende que se trata de um momento crucial na vida do País e que faz parte de sua responsabilidade social contribuir para informar e esclarecer seu público, de forma que este tenha elementos para

votar da maneira mais responsável possível", afirma Burti. Resultados – A Pesquisa Associação Comercial/Toledo & Associados mostra, com relação ao cargo de governador, que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem 33% das intenções de voto, seguido por Paulo Maluf, do PPB, com 28,1%. José Genoíno, do PT, aparece na terceira colocação, com 20,3% da preferência do eleitorado. A margem de erro da pesquisa é de 2,83%.

Datafolha: Lula mantém 49% dos votos válidos, Serra vai a 22%

A quatro dias do primeiro turno, o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo PT, manteve 45% das intenções de voto na nova pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira, permanecendo com 49% dos votos válidos. Para vencer a eleição já no domingo um candidato precisa de 50% dos votos válidos – que excluem brancos e nulos – mais um. O Datafolha disse que não é possível afirmar se haverá segundo turno ou não devido à margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais. O petista pode ter entre 47 e 51% dos votos válidos. O candidato da aliança governista, José Serra (PSDBPMDB), oscilou 2 pontos para cima e tem agora 21% do total

de votos, voltando ao patamar de 9 de setembro, o que corresponde agora a 22% dos votos válidos. Na sondagem divulgada no fim de semana, Serra tinha 21% dos votos válidos. Anthony Garotinho (PSB) permaneceu com 15% dos votos totais e agora não está mais em empate técnico com Serra. Pelos votos válidos, ele passou de 16 para 17%. Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, oscilou de 11 para 10% do total de votos e José Maria de Almeida, do PSTU, permaneceu com 1%. Segundo a pesquisa, os eleitores que pretendem votar em branco ou anular seu voto continuam em 3%, enquanto os indecisos permanecem sendo 5%. Nas simulações de segundo turno, Lula continua vencen-

do seus adversários com folga, mas a diferença para Serra e Garotinho diminuiu. O petista bate Serra por 55% a 37%. Na pesquisa realizada nos dias 26 e 27 de setembro, a vantagem era de 57 a 35%. Contra o ex-governador do Rio, Lula venceria agora por 55 a 36%, ante 57 a 35% na última pesquisa. Lula venceria Ciro por 58 a 33%. A pesquisa foi realizada ontem com 8.068 pessoas em todo o país. Urnas – O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informa que a Justiça Eleitoral começará a transportar as urnas eletrônicas para as seções no sábado. Em São Paulo, os 41 cartórios eleitorais distribuirão 14.542 urnas em 1.180 locais de votação espalhados pela capital. (Agências)

Para o cargo de senador por São Paulo, Romeu Tuma, do PFL, surge como o mais votado, com 42,9% das intenções de voto. O segundo é Aloízio Mercadante, do PT, que tem 39,2% , seguido por Orestes Quércia, do PMDB, que aparece em terceiro lugar, com 30,2% dos votos. O tucano José Aníbal tem 11,8% da preferência dos entrevistados, Wagner Gomes, do PC do B, tem 5,2% e Cunha Bueno, do PPB, conta com 4,9% das intenções de voto. Na simulação para o segundo turno, se os concorrentes fossem Alckmin e Maluf, o primeiro teria 55,4% dos votos, contra 36,1% do segundo. Alckmin também venceria, com 54,6% dos votos, se seu adversário fosse Genoíno (34,11%). Mas o candidato petista venceria se concorresse com Paulo Maluf, por 46,1% dos votos contra 42,2% dados ao candidato pepebista. A pesquisa – De acordo com José Francisco Toledo, da Toledo & Associados, a pesquisa foi realizada em 56 cidades do estado de São Paulo, incluídas todas as sedes admnistrativas (15). No total, foram feitas 1.200 entrevistas, entre os dias 28 de setembro a 1º de outubro. Para Toledo, os dados indicam que o segundo turno deve ficar mesmo entre Alckmin e Maluf. "Dificilmente Genoíno conseguirá disputar o segundo turno, a menos que haja uma subida muito forte nestes 3 dias que se seguiram à pes-

quisa", diz ele. Toledo destaca que existe, tanto em relação aos cargos estaduais quanto à Presidência da República, um fator importante a ser considerado: a hipótese de abstenção elevada (como ocorreu nas eleições presidenciais de 98, que ficou em 20%). "Vários fatores podem levar à abstenção, desde fatores não controláveis, como um temporal, por exemplo, até o nervosismo na hora de votar, devido ao excessivo número de operações a serem realizadas e o medo de errar", pondera ele. Diploma –Na pesquisa sobre os presidenciáveis, que será divulgada amanhã, foi feita também a seguinte pergunta: o presidente da República precisa de diploma de curso superior? Das 2.202 pessoas entre-

vistadas por todo o Brasil, 54,2% acham que sim, o presidente deve ter nível superior, 29,7% acham indiferente e 16,2% acham que não. Segundo Toledo, a pergunta foi feita porque todo mundo opinou sobre o fato de Lula não ter diploma de curso superior – adversários políticos, a mídia e o próprio PT – mas ninguém foi ouvir o que a sociedade achava. Para contextualizar a pergunta para o entrevistado, Toledo conta que foram apresentados os seguintes fatos: o presidente atual, Fernando Henrique Cardoso, acha que diploma é dispensável. O PT também. Mas a prefeitura de São Paulo, comandada pelo PT, exige curso superior para o cargo de fiscal da prefeitura.

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O Banco Nossa Caixa, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo e a Associação Comercial de São Paulo, numa parceria inédita, estão implantando o AutoCaixa – correspondente bancário – em estabelecimentos comerciais credenciados, oferecendo ao público novas alternativas para o pagamento de contas (água, luz, gás e telefone) e outros serviços. O AutoCaixa foi desenvolvido para facilitar e democratizar o acesso da população aos serviços bancários e oferecer aos comerciantes novas oportunidades de negócios. AutoCaixa. A Nossa Caixa sempre perto de você.

Interveniente:


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

ICMS: arrecadação do mês de setembro aumenta pela primeira vez no ano A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em São Paulo foi de R$ 2,405 bilhões em setembro. O resultado representa crescimento de 1,6% em relação à de setembro de 2001. "É a primeira vez no ano que a arrecadação de ICMS cresce acima do que havia sido arrecadado em igual período do ano passado", afirmou, ontem, Clovis Panzarini, coordenador da Arrecadação Tributária do Estado. Uma das explicações para esse resultado é a anistia fiscal, implantada pelo governo e prorrogada por 30 dias. "Creio que somente com a anistia arrecadamos cerca de R$ 100 milhões", afirmou. Panzarini espera que com a anistia a arrecadação cresça no total em cerca de R$ 250 milhões. "Não se pode dizer que estamos melhorando, saindo da recessão. Esperamos, no entanto, fechar o ano com a volta do crescimento econômico." Energia - Outra explicação para os bons resultados de setembro de 2002, na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi o racionamento de energia, que estancou o crescimento em 2001. A maior queda ocorreu em maio deste ano, na comparação com maio do ano passado: a arrecadação caiu 9%. Depois houve uma queda em junho de 6,8% sobre igual período de 2001. Em julho e agosto, respectivamente, a queda foi de 5,8% e 4,7%. Já em setembro, houve crescimento de 1,6% na arrecadação. No acumulado do ano até setembro, a arrecadação recuou 49% em comparação aos nove primeiros meses do ano passado. Apesar da queda, Clóvis Panzarini acredita que o orçamento do Estado será cumprido. (AE)

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Mudança no IPI agrada às empresas e aos especialistas EXPORTADORA DEIXA DE RECOLHER O IMPOSTO E, COM ISSO, AUMENTA SEU FLUXO DE CAIXA A regulamentação das novas regras para o recolhimento do IPI pelas empresas exportadoras foi elogiada por consultores e advogados especializados em legislação tributária. As empresas não vão mais precisar recolher o imposto quando adquirirem matérias-primas, produtos e embalagens utilizados na fabricação dos produtos destinados ao mercado externo. Na prática, os produtos exportados não pagam o IPI. Mas as empresas eram obrigadas a calcular o valor do tributo, que depois era transformado em um crédito tributário, nem sempre aproveitado em sua totalidade. "Considerando as altas taxas de juros praticadas no mercado, a mudança é extremamente vantajosa, já que as empresas terão aumento do seu fluxo de caixa", avalia o consultor tri-

butário Inocêncio Henrique do Prado. Ele explica que embora a legislação permita ao exportador utilizar os créditos para pagar outros tributos e o próprio IPI nas operações no mercado interno, dependendo do volume exportado, acumulam-se "estoques" expressivos. "Vira uma bola de neve e o empresário, sem poder aproveitar, não tem direito aos juros e correção monetária sobre esses valores", explica. As regras constam da instrução normativa 207 da Receita Federal. A suspensão da incidência do IPI sobre os produtos vendidos ao mercado externo está prevista na Medida Provisória 66, editada no dia 30 de agosto, que vem sendo chamada de minirreforma tributária. Alíquotas - A Receita Federal também divulgou a redução a zero da alíquota do IPI do fio dental, do absorvente feminino e da fralda descartável. No caso da fralda, a redução é expressiva, pois a alíquota era de 15%. É cedo para afirmar

que a isenção do imposto terá reflexo na redução do preço ao consumidor. "Pode até acontecer mas, nesse caso, não ultrapassa 5% do preço final", disse o consultor. Estabilização - Menos otimista com a redução do preço final dos produtos beneficiados, o advogado tributarista e conselheiro da OAB-SP, Raul Haidar acredita que, no máximo, haverá uma estabilização, ou seja, em vez de reduzir, deixa-se de aumentar. "A redução da alíquota do imposto, no atual momento econômico, acaba sendo absorvida por outro custo da empresa", disse. Ele citou como exemplo dessa tendência o caso da redução, recentemente, do IPI para os automóveis, cujos preços praticados no mercado não apresentaram queda, pelo menos até o momento. "Como muitos componentes são importados, a alta do dólar acabou neutralizando os efeitos com a redução do tributo", explica o tributarista. Sílvia Pimentel

Empresa jornalística já pode vender capital a estrangeiros As empresas jornalísticas e de rádio e televisão estão autorizadas, desde ontem, a vender vender a estrangeiros até 30% de seu capital total, ou com direito a voto. A autorização foi dada pela medida provisória 70, publicada no Diário Oficial da União, regulamentando a emenda constitucional que

acabou com o monopólio dos brasileiros no setor. Segundo o ministro das Comunicações, Juarez Quadros, o governo optou pela medida provisória, em vez de projeto de lei, porque recebeu pedido das empresas do setor para apressar a regulamentação da matéria. "Há interesse de alguns em

aportar recursos externos na radiodifusão", disse. Ele explicou que não teve contato com investidores estrangeiros, ao contrário dos empresários brasileiros do setor. Segundo Quadros, os empresários manifestaram expectativa de captar algum recurso, após a regulamentação (AE).

Proposta para novas deduções do Imposto de Renda As pessoas físicas poderão deduzir até 70% e as jurídicas até 55% do Imposto de Renda devido das doações ao Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies), caso seja aprovado o Projeto de Lei 6941/02, em tramitação na Câmara dos Deputados. O autor do projeto é o deputado José Carlos Coutinho (PFL-RJ). A proposta estabelece outros limites de dedução: a 10% do imposto devido pelas pessoas físicas e será efetuada na declaração de ajuste anual; a 5%, devido pelas pessoas jurídicas e será efetuada no período de apuração em que tenha havido a doação. Nesse caso, será facultado aos contribuintes abrangidos pela Lei 9430/96 optar pela dedução no próprio mês de competência ou da apuração anual. Essa é a lei que trata do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição para a Seguridade Social.

Igualdade - De acordo com o autor, o grande crescimento do ensino superior privado tem agravado um problema social antigo, que é a distribuição perversa de oportunidades de educação. Essa distribuição tende a beneficiar estudantes ricos para vagas nas universidades públicas, relegando os estudantes pobres às instituições pagas. Com a falta de um sistema de atribuição de bolsas a estudantes carentes, o financiamento das mensalidades, tornou-se a única opção de acesso ao ensino superior para milhares de alunos. Canal - O parlamentar afirma que a opção de utilizar o Fies como o canal entre o patrocinador e o estudante carente, leva em consideração o fato de o Fundo operar com regras, critérios e parâmetros adequados. "Como a doação será feita a um fundo público federal, não haverá problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal", explica. (Ag.Câmara)

ITR: multa mínima pelo atraso é fixada em R$ 50 Proprietários de imóveis rurais que perderam o prazo de entrega da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR), que terminou na última segunda-feira, pagarão multa mínima de R$ 50,00, no caso de imunes ou isentos. Para os demais proprietários de imóveis rurais, a multa é de 1% ao mês sobre o imposto devido. Balanço - A Receita Federal recebeu dentro do prazo 3,859 milhões de declarações. A maior parte delas, ou seja, 3,025 milhões, foi entregue

através da Internet, o que representou um aumento de 26,6% em relação ao volume entregue no ano passado. A Receita estima que cerca de 650 mil declarações foram entregues em formulário de papel. Outras 183,8 mil declarações foram levadas em disquetes no Banco do Brasil e Caixa Econômica. Segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o aumento se deve à agilidade e à facilidade da entrega da declaração via Internet. (AE)

LIVROS Teoria e Prática do Processo Tributário Autor: Cleucio Santos Nunes Editora: Dialética, 335 páginas O livro discorre sobre a prática do chamado processo tributário judicial e administrativo, com a preocupação de indicar a medida processual mais adequada para cada caso. Possui cinco capítulos. No primeiro, o autor traça características fundamentais da petição inicial, com ênfase nas ações judiciais tributárias. É indicado aqueles que desejam ingressar no contencioso tributário e útil para os profissionais que já atuam nessa área, uma das mais importantes no País. O autor é especialista em Direito Tributário e professor nas Faculdades de Direito da Universidade Católica de Santos, na Universidade Paulista e no Centro Universitário Monte Serrat, todas na cidade de Santos.

Revisão Judicial dos Contratos Autor: Otavio Luiz Rodrigues Junior Editora: Atlas, 246 páginas A obra foi atualizada de acordo com o novo Código Civil, que vai entrar em vigor em janeiro do próximo ano. Contém mais de 100 decisões do STF, STJ, tribunais federais e dos Estados. A proposta é analisar o tema revisão judicial dos contratos numa perspectiva moderna e abrangente e trazer novas contribuições à teoria da imprevisão. É leitura complementar para as disciplinas do direito civil, especialmente no estudo dos temas direito das obrigações, dos contratos, do consumidor. O autor é mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará e professor de Direito Civil e Processual da Universidade de Fortaleza.

Incorporação Imobiliária à Luz do CDC Autor: Rodrigo Azevedo Toscano de Brito Editora: Saraiva, 392 páginas Um dos objetivos do autor é analisar a tutela contratual do adquirente de imóvel em construção na atualidade e mostrar a influência do Código de Defesa do Consumidor. A obra destaca as etapas da incorporação imobiliária, com ênfase à natureza adesiva desses contratos, à nulidade das cláusulas abusivas mais comuns nessas contratações e ao alcance da responsabilidade do incorporador após a entrega das chaves. O autor é mestre em Direito Civil Comparado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 1º de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Hexis Científica Ltda. – Requerida: Bercan Artigos para Laboratório Ltda. – Av. Cassandoca, 120 – 15ª Vara Cível Requerente: Carbinox Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: MGF - Express Transportes Ltda-ME – Rua Caetano Braga, 142 – 26ª Vara Cível Requerente: Indústria Elétrica Itaim Comercial Ltda. – Requerido: EBS Empresa Brasileira de Sistemas de Engenharia Ltda. – Rua Santa Justina, 352 - 6º andar - cj. 65 – 35ª Vara Cível Requerente: Cogemar Brasile Ltda. – Requerida: Marmoraria Magma Ltda. – Rua Francisco Giuliani, 193 – 11ª Vara Cível Requerente: Decisão Cobranças S/C Ltda. – Requerida: Ipiranga Freios e Fricção Ltda. – Via Anchieta, 1489 – 15ª Vara Cível Requerente:Toninho e Cia. Distribuidora de Auto Peças

Ltda. – Requerido: Comercial HTO Ltda. – Rua Andaraí, 784 – 02ª Vara Cível Requerente: Irmãos Nemeth Ltda. – Requerida: Auto Viação Santo Expedito Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Irmãos Nemeth Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Irmãos Nemeth Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: Irmãos Nemeth Ltda. – Requerida: Viação Vila Formosa Ltda. – Rua Leandro de Sevilha, 95 – 07ª Vara Cível Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: BR-1 Computer Ltda. – Rua Santa Efigênia, 745 – 02ª Vara Cível

Requerente: Reinaldo Moraes dos Santos – Requerida: D’anplast Ind. e Comércio de Plástico Ltda. – Rua Soldado Antonio Matias de – Camargo, 325 – 35ª Vara Cível Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: FDG Comércio e Sistemas Ltda. – Av. Jacutinga, 21 – 08ª Vara Cível Requerente: Irmãos Nemeth Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: Compustar Com. de Produtos de Informática LtdaME – Rua Caio Graco, 765 – 21ª Vara Cível Requerente: Abastecedora de Bombas Ber-Ken Ltda. – Requerido: Hideletric Elétrica Hidráulica Comer cial Ltda. – Rua Monte Serrat,

407 – 36ª Vara Cível Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Requerido: Araújo Junior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Santex Factoring FM Ltda. – Requerida: Plastchram Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Rua Santa Clara, 402 – 11ª Vara Cível Requerente: Tristar Viagens e Turismo Ltda. – Requerido: Glicério Ind. e Comércio Ltda. – Rua Edmundo de Carvalho, 541 – 37ª Vara Cível Requerente: Orientrade do Brasil Repr. Imp. Exp. Ind. Com. e Assist. Téc. Ltda. – Requerida: Monassa Sound System Com. de Som para Autos Ltda-ME – Alameda dos Nhambiaquaras, 1639— 4ª Vara Cível Requerente: Megasul Distr. de

Materiais Elétricos Ltda. – Requerido: Verticon Eng. e Tec de Construção Ltda. – Av. Lavandisca, 465 - 1º andar – 09ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerido: Pães e Doces La Maison Ltda. – Rua Dr. João José Carvalho, 125 – 20ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerido: Supermercado Signos Ltda. – Av. Rio das Pedras, 1176/88 – 26ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Rotisserie Dom Ricardo Ltda-ME – Rua Mooca, 3206 – 09ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Panificadora Nova Liviero Ltda. – Av. Carlos Liviero, 729 – 34ª Vara Cível

Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Panificadora Osec Ltda. – Rua Mackenzie, 01 – 21ª Vara Cível Requerente: Gillette do Brasil Ltda. – Requerida: Of ficemax Brasil Ltda. – Av. Interlagos, 2255 – 10ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerido: Mini Mercado Jardim São Pedro Ltda. – Travessa Magondi, 2 – 38ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Padaria e Confeitaria Nossa Senhora do Caminho Ltda. – Rua Tibúrcio de Souza, 2500 – 18ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Panificadora e Confeitaria Katelaine Ltda. – Rua Tejuguaçu, 78 – 16ª Vara Cível

Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Augusta J.J Pães e Doces Ltda. – Rua Augusta, 480, Lj 02 – 31ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros S/A – Requerida: Marcial Distribuidora de Alimentos Ltda. – Rua Nova Jerusalém, 973 – 14ª Vara Cível Requerente: WP Distribuidora Ltda. – Requerido: Comercial Cartofil Ltda-ME – Av. Inconfidência Mineira, 1737 – 38ª Vara Cível Requerente: Peixoto Com. Ind. Serviços e Transportes Ltda. – Requerido: Drogaria Santos Farma Ltda. – Rua Eng. José Sales, 474 – 32ª Vara Cível Requerente: Engremaq LtdaME – Requerida: Transbraçal Prestação de Serviços Ind. e Com. Ltda. – Av. Celso Garcia, 142 – 20ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Hora da decisão O povo brasileiro irá as urnas domingo para a escolha do próximo presidente da República, governadores, dois senadores, além de deputados federais e estaduais, em um evento cívico que mobiliza um dos maiores colégios eleitorais do mundo. O que se decide nessas eleições não é apenas mudança de pessoas no comando dos destinos do País, mas, sobretudo, uma nova política de governo, diferente da atual, mas cujos contornos não estão claramente definidos. A campanha eleitoral, apesar de sua longa duração e intensidade, não propiciou uma clara explicitação do "modelo" de desenvolvimento que será adotado, seja quem for o vencedor da disputa, porque nenhum dos candidatos apresentou um projeto ou programa detalhado e consistente do que pretende fazer e, principalmente, de como pretende fazer. Muitas das promessas, quando tomadas isoladamente, parecem positivas, porém quando se agrupam todas as propostas de qualquer dos candidatos verifica-se que "a soma das partes é maior do que o todo", isto é, os recursos necessários ao cumprimento do conjunto de programas excede em muito as disponibilidades. Não especificam a escala de prioridades, a fonte dos recursos que serão utilizados, o que

deixará de ser feito para viabilizar as promessas. Além das propostas dos principais candidatos à Presidência serem muito parecidas, os discursos, no geral, são ajustados ao público a que se destina e os programas do horário eleitoral refletem muito mais a "imagem" produzida pelos especialistas em marketing, do que a personalidade de cada um. A impressão que se tem a partir dos programas, discursos e promessas dos candidatos é a de que caberá ao governo conduzir o País ao desenvolvimento e solucionar os grandes problemas nacionais. A livre iniciativa e a economia de mercado parecem ser considerados como mero complemento de um ativismo governamental que ignora as restrições financeiras do setor público e seus graves desequilíbrios. Ao invés de prometerem reduzir os gastos públicos para criar espaço para os investimentos produtivos, eliminarem burocracia desnecessária e intervencionismo injustificado, criando condições para o setor privado se expandir, acenam com mais governo e menos mercado. Com relação à área na qual a ação governamental é fundamental, no entanto, que é a das relações externas, assiste-se

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Não à guerra Parece que Saddam Hussein compreendeu que sua situação é frágil e optou, com prudência, por fazer ir a Bagdá e outras localidades de seu país, os fiscais da ONU, para verem in loco que não há preparação de armas mortíferas, a fim de serem usadas se os Estados Unidos invadirem o que resta de livre para o ditador. Saddan Hussein só quer fazer guerra, mas essa pretensão tem um limite, e este já foi alcançado, tendo que ser o paradeiro último de uma tentação, que começou com o assassínio do rei. O ditador Saddam Hussein é o único chefe de Estado que, mesmo com uma derrota acachapante dos Estados Unidos ou da ONU, acabou ficando no poder, com disposição ainda maior do que antes da invasão do Kuwait, para exercer o governo com o pleno domínio de vida e morte dos habitantes de seu país. A inspeção da ONU, evidentemente, não é nem pode ser completa, pois Saddam é diabólico e sabe esconder o que não deve ser mostrado. Os inspetores verificam o que lhes é exibido, dão-se por satisfeitos, afirmam que está tudo em ordem e se vão para Washington preparar o relatório, que ninguém lê, nem mesmo os pesquisadores históricos. Foi o que ocorreu? Não sabemos, mas sabemos que Saddam não entrega os

pontos com facilidade. Até mesmo já nomeou um dos melhores homens de suas forças armadas para cuidar dos entendimentos com os inspetores da ONU e tranqüilizar o mundo sobre suas intenções. Ninguém vai acreditar, pois o ditador só conhece uma linguagem, o da ameaça de guerra com os Estados Unidos, isto é, com o mais aparelhado sistema de ataque e defesa até hoje construído. Saddam, que já perdeu uma vez, não quer perder a segunda. Esse o motivo de sua aceitação da ONU. Somos de opinião que os Estados Unidos, com a aliança da Inglaterra, não façam a guerra contra o Iraque. Não vamos ter guerra, por enquanto, ao que parece. O presidente George Bush, que quer vingar o pai, que não tem nada para ser vingado, vai se aquietar, principalmente por ter recebido conselhos para não atacar o Iraque, como fez no Afeganistão, onde venceu em poucos dias, com a aeronáutica de guerra, para depois ocupar o país com a artilharia. Foi, até agora, a melhor solução, pois um ataque americano poderia incendiar parte da Ásia e, talvez, o mundo inteiro, o que seria uma tragédia.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

mais a declarações "nacionalistas destinadas a impressionar a torcida" do que a proposições claras de uma estratégia de atuação do País nos foros internacionais e nas negociações bilaterais ou de grupos. Isto apesar de que o novo governo deva se de-

frontar, logo em seu início, com complexas discussões, tanto no tocante à criação da Alca, como nas pendências que se desenvolvem na OMC, na qual o País vem questionando as políticas agrícolas protecionistas da União Européia.

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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em relação à mesma, pois o poder de negociação do Brasil depende muito da redução de sua vulnerabilidade externa, posto que é muito difícil confrontar no âmbito da OMC as nações desenvolvidas e, ao mesmo tempo, depender delas, que controlam os organismos financeiros internacionais, a fim de obter os recursos necessários para fechar as contas do balanço de pagamentos A redução da dependência externa é condição necessária parra aumentar o poder de negociação do País na OMC, mas, para isso, é preciso aumentar a poupança interna, o que somente será viável com a redução do gasto público. Assim, não basta a retórica nacionalista para o Brasil poder confrontar a insensibilidade das nações desenvolvidas, mas é preciso criar condições internas para que a interdependência necessária entre os países não represente a subserviência dos mais fracos aos mais fortes. Ao escolher os futuros governantes, apesar da falta de definições fundamentais por parte dos mesmos sobre temas relevantes como o das relações internacionais, é preciso que se leve em conta também os embates que o País deverá enfrentar nos foros externos, nos quais discursos e retórica não provocam emoção nem representam solução.

Segurança e crescimento Ruy Martins Altenfelder Silva

A

sombria visão de sociedade segura retratada em 1984, de George Orwell, não deve inspirar modelos de segurança pública na presente era, em que a democracia consolida-se no mundo. É inconcebível aceitar como desígnio do destino que a única maneira de coibir o crime seja exercer controle absoluto sobre os indivíduos. Visões distorcidas não devem suscitar o falso conceito de que a paz social só possa ser obtida por meio do aparato repressivo da polícia e da eficiência da Justiça e sistema penitenciário. Limitar a análise do problema a essa visão representa renunciar à mais bela peculiaridade humana, ou seja, a condição de ser social. É preciso manter a crença de que a edificação de uma sociedade com baixo índice de criminalidade seja a conseqüência natural de um processo de desenvolvimento. "Desenvolvimento é o novo nome da paz", afirmava o Papa Paulo VI na Carta Encíclica Populorum Progressio, de impressionante atualidade neste início de século. É preciso ter consciência da realidade que precedeu o Brasil contemporâneo. São cinco séculos sem um projeto de desenvolvimento. Os mais graves problemas foram a intermitência de democracia e regimes de exceção, alternância entre paternalismo econômico e social do Estado e liberdade mercadológica e exercício da cidadania. Entender esse antecedente contribui para

a compreensão de que a democracia é o caminho natural das soluções. É necessário, como vem ocorrendo em São Paulo, adotar medidas duras contra o crime, inclusive o organizado, com repressão policial e punição exemplar. No se pode, porém, perder a perspectiva de que a pacificação da sociedade dar-se-á, mesmo, por meio da educação, inclusão social dos que vivem abaixo da linha da pobreza e crescimento econômico. Ou seja, há um eixo claro para a construção do futuro, do qual é impossível distanciar-se no mundo contemporâneo. Hipócrita é o discurso maniqueísta de que basta eficiência policial, muitas vezes confundida com truculência, para pôr fim ao crime; ingênuo ou irônico é o discurso maniqueísta que imputa toda a responsabilidade pelo recrudescimento da violência a uma suposta omissão do Estado. Em momentos como o que vivemos, a emoção e/ou oportunismo político/eleitoral levam à distorção da realidade. A criminalidade não pode suscitar a destruição dos valores e deformar a identidade da Nação. É um mal a ser combatido com ações técnicas, pontuais e firmes de segurança e persistência no projeto de desenvolvimento, este sim o definitivo trunfo na luta contra a violência. Ruy Martins Altenfelder Silva é secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

Segundo revelam os jornais, a posição brasileira de confrontar o protecionismo agrícola americano e europeu vem despertando fortes reações dessas regiões, com ameaças de retaliações incompatíveis com os princípios da OMC e que revelam a prepotência das nações desenvolvidas na defesa de suas políticas injustificáveis. Para poder fazer frente a esse e outros confrontos, que inevitavelmente ocorrerão na âmbito das relações internacionais, é preciso que o governo, o atual e o novo, esteja preparado para discutir as questões, contando com uma estratégia definida, que exige a formação de um consenso interno que transcenda interesses partidários, pessoais ou de grupos, e permita atrair outros países para a defesa das posições brasileiras, que interessa a todas as nações em desenvolvimento, que dependem das exportações de produtos primários para a sua sobrevivência. Para defender suas posições nos foros internacionais e, inclusive, liderar um bloco de países em desenvolvimento para lutar contra as "assimetrias" das regras do comércio mundial, no entanto, não basta definir uma política e obter o consenso interno

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Caso I Pobre Varig ou pobre usuário? Descaso I. Melhor falando. O viajante quis mudar da classe econômica para a executiva em vôo da Varig de São Paulo para Fortaleza, com escala em Salvador. No balcão de vendas da Varig, em Cumbica, pagou R$ 800,00 (oitocentos reais) e foi debitado em sete mil milhas do programa Smile como pagamento do up grade. Foi embarcado, no check in, na classe econômica. A Varig vendeu um assento na executiva, recebeu as diferenças e não havia poltrona disponível. Devolveu a metade do valor em reais para servir de up grade na volta e até hoje não mencionou as sete mil milhas que debitou do passageiro. Descaso? Incompetência? Decadência? Estelionato? Caso II Pobre Net ou pobre assinante? Descaso II. Melhor falando. O assinante da Net paga a assinatura e os pontos em que recebe a TV a cabo em casa. E ainda resolve pagar uma enorme taxa extra pelo pay per view para ver os jogos de seu time no canal exclusivo. A imagem começa a chegar com defeito em todos os canais. A Net pede 4 dias (depois de todos os testes de telefone) – ah! leva de 35 a 50 minutos para o assinante consegui falar pelo telefone

PAULO SAAB

com a Net – para a assistência técnica ir ver o problema. Nesse meio tempo o assinante fica 4 dias sem imagem e, pior, perde os jogos que comprou a peso de ouro. Ressarcimento? A Net informa que o assinante deve requerer depois que o seu representante fizer a "perícia" no aparelho. Quer dizer, não acredita na palavra de quem lhe paga a assinatura e ainda vai submetê-lo ao martírio de ficar 50 minutos no telefone ouvindo propaganda da própria empresa. Evolução e respeito O Brasil tem evoluído muito na questão de respeito ao consumidor, ao cidadão, mas ainda está num estágio da pedra lascada. Até prova em contrário, para qualquer mal treinando funcionário de atendimento, o consumidor é culpado, quando não um estorvo na vida do próprio funcionário. Muitos não conseguem realizar em suas mentes que sem o consumidor o emprego dele não existe. Algumas empresas não conseguem entender isso no geral. Somos, os consumidores, assinantes, usuários, todos, mentirosos e mal intencionados, até prova em contrário. E pagando. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


4 -.POLÍTICA.

DORA KRAMER

O panorama visto da ponte Se dependesse da vontade exclusiva dos candidatos à Presidência, o debate de hoje na TV Globo não aconteceria. Conversando com as assessorias dos quatro oponentes, a impressão que se tem é a de que todos gostariam de dormir hoje depois do horário eleitoral e acordar na sexta-feira de manhã sem que houvesse qualquer alteração no cenário exposto pelas pesquisas. É perceptível a olho nu a tensão que faz de Luiz Inácio Lula da Silva, José Serra, Anthony Garotinho e Ciro Gomes, reféns do imponderável. Considerando a apertadíssima conta que separa Lula da vitória em primeiro turno ou de uma nova disputa em 27 de outubro, e a distância entre os três que disputam uma vaga na etapa final, a apreensão é plenamente justificável. Lula terá de concentrar energias no aumento da força do vento a favor. Serra não pode cometer um erro sequer, pois isso pode significar a exclusão do segundo turno. Garotinho precisará empregar todo o seu talento de comunicação para ultrapassar o candidato do governo na reta final. E Ciro tem hoje a chance de iniciar a reconstrução de sua imagem com vistas a projetos futuros. Nas quatro candidaturas, o desconforto é evidente. Com o quadro das pesquisas razoavelmente estabilizado, apontando para um segundo turno entre Lula e Serra, mas com chance de uma ultrapassagem por parte de Garotinho, o melhor dos mundos seria aquele onde não houvesse movimentos capazes de alterar o cenário resultante de possíveis maus passos por parte dos candidatos. Por isso mesmo, Lula evitará qualquer tipo de canção de elogio à vitória no primeiro turno, muito embora goste de ressaltar, como diz o deputado e candidato a senador Aloizio Mercadante, que é "o primeiro candidato com essa margem de vantagem a comparecer a todos os debates", o que equivaleria, por esse raciocínio, a um inequívoco compromisso com a democracia. Ao mesmo tempo em que o candidato do PT tentará não cantar vitória antecipadamente, os outros três oponentes tudo farão para pontuar com firmeza a convicção deles de que haverá segundo turno. Exatamente para quebrar o clima de euforia que poderia levar a uma onda de votos ditos úteis para Lula. José Serra acha que hoje à noite será o alvo preferencial dos outros três. E, portanto, enfrentará o dilema de rebater os ataques com o cuidado de calibrá-los o suficiente para não consolidar a imagem do destruidor. Ontem, na campanha do tucano, o clima era bem melhor do que aquele que se podia observar no final da semana passada, ante o crescimento de Garotinho. Agora, a avaliação é a de que basta que Serra não tenha um desempenho "desastroso" para manter a chance de disputar a final com Lula. E, para evitar o perigoso "desastre" o ideal seria que ele não precisasse usar munição pesada contra qualquer um dos oponentes. Mas, se preciso for, reagirá com força. Lula também prefere não partir para o ataque, mas seus assessores informam que uma coisa é o "Lulinha paz e amor", e outra bem diferente é um candidato acuado, inerte ante a acusações. Este papel, garantem, o candidato petista não fará. Anthony Garotinho, por sua vez, assegura que não pretende estabelecer parcerias com nenhum dos candidatos. Ele continuaria na posição de franco-atirador que adotou nos dois debates anteriores, das Redes Record e Bandeirantes. A tática de Garotinho é firmar a imagem de independência e, para isso, não hesitará em rebater ataques, venham de onde vierem. Já Ciro Gomes procurará manter a serenidade e denunciar a injustiça da qual considera que tenha sido vítima ao longo da campanha, mas não hesitará em usar, se necessário, artefatos nucleares contra José Serra. A possibilidade de uma declaração de voto em favor de Lula está totalmente descartada, entre outros motivos porque Ciro exibe a certeza de que sairá vencedor do debate, nem que seja para criar condições de, ao final, declarar-se o campeão moral da eleição. Ou seja, terá perdido com a convicção de que mostrou ser o melhor. Em nenhuma das quatro campanhas era possível detectar com clareza as respectivas estratégias. Primeiro, por uma questão tática de esconder o jogo do adversário e, segundo, porque todos vão esperar que o inimigo pisque para só então reagir. De acordo com o tamanho e a intensidade da piscadela.

Melhor prevenir Uma vez esclarecido pelo Ministério Público que foi mesmo o narcotráfico o autor da ação que transformou o Rio numa cidadela do medo na segunda-feira, nem por isso as autoridades devem baixar a guarda no que se refere às eleições de domingo. O governo estadual sabia que a bandidagem urdia atos de lesa-cidadania e nada fez. Espera-se que o poder público não fique inerte ante a possibilidade de, domingo, o tráfico atentar contra a instituição maior do direito ao voto. Nesta altura, nada mais é impossível. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 3 de outubro de 2002

Debate na Globo pode definir se haverá segundo turno Analistas e cientistas políticos concordam que o debate de hoje definirá se Lula vence ou não no 1º turno O último debate entre os candidatos à Presidência da República, que ocorre hoje à noite, na TV Globo, pode definir o primeiro turno das eleições. Essa é a opinião de analistas e cientistas políticos consultados nos últimos dias. "O debate deve decidir a eleição", afirma Renato Guedes, diretor do Instituto Sensus, que divulga pesquisas eleitorais em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). "Um acontecimento como esse, às portas da votação, tem um impacto enorme", concorda Amaury de Souza, cientista político e diretor da MCM Consultores Associados. A grande polêmica é se o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pode ou não sair vitorioso logo no primeiro turno, no próximo domingo, dia 6. Para isso, é preciso ter 50% mais um dos votos válidos, isto é, descontados os brancos, nulos e as abstenções. De acordo com a última pesquisa do Ibope, divulgada na terça-feira, o petista tem 48% dos votos válidos. No levantamento do Datafolha, de ontem, o porcentual é de 49%, (Leia detalhes na página ao lado). "Se o noticiário confirmar que existe a possibilidade de Lula ganhar já no domingo, parte do eleitorado poderá optar pelo voto útil", comenta o cientista político Marcus Figueiredo, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de

Janeiro (IUPERJ). Porém, tanto Souza quanto Guedes, acham mais "provável" é que a eleição seja definida apenas no segundo turno. A principal razão para isso, na opinião de Souza, é que, fora a troca de posição entre Ciro Gomes, do PPS, e Anthony Garotinho, do PSB, "o quadro eleitoral está praticamente congelado desde o começo de setembro". "Nenhum candidato conseguiu abrir uma vantagem decisiva, que permitisse prever uma composição clara". A indefinição persiste mesmo nas projeções para o segundo turno. A presença de Lula é considerada certa, mas a presença de nenhum dos outros três candidatos é descartada. "Trabalhamos como três possibilidades: Lula e Serra, Lula e Garotinho e Lula e Ciro", revela Guedes. Indecisos – Os analistas levam em conta o percentual de eleitores indecisos que ainda aparecem nas pesquisas de opinião. Segundo o último levantamento do Ibope, divulgado na terça-feira, nas perguntas estimuladas (isto é, que indicam os nomes dos candidatos à Presidência), 7% dos eleitores consultados declararam-se indecisos. Na pergunta espontânea, a taxa sobe para 27%. "Essa declaração espontânea é a mais importante, porque mostra a real intenção de voto, não só a preferência do eleitor quando ele é lembrado

em quem pode votar", avalia Souza. Segundo ele, a maioria dos indecisos ou deve se abster ou votar em branco no próximo domingo. "Mas", ponderou, "espera-se que cerca de 20% daqueles que se declaram decididos mudem de opção na última hora. Isso, somado a essa parcela de indefinidos que ainda deve escolher um candidato, pode mudar o quadro eleitoral". Guedes lembra ainda que uma parcela significativa dos indecisos deixa para decidir às vésperas da eleição, ou mesmo no próprio dia de votação. Na pesquisa CNT-Sensus de 30 de setembro, 21% dos entrevistados declararam que vão definir seu voto no dia da eleição. "Já é uma característica do brasileiro, ele espera com dúvida até a última hora", diz Guedes. "Essa massa de indecisos ou de eleitores que podem mudar seu voto deve ir à TV hoje à noite para fazer a decisão final", diz Souza. Audiência – Segundo os especialistas, a audiência do debate também deve ser alta. Guedes estima que cerca de 40% dos eleitores assistam ao programa de hoje à noite – o debate da Rede Bandeirantes teve audiência de 16% e o da Record, de 18%. A pesquisa CNT-Sensus mostra também que, entre as informações divulgadas pelos candidatos na mídia, os debates são os que mais influenciam

a decisão de voto para a maior parcela dos entrevistados: 31,2%. Em segundo lugar, com 15,4%, aparecem as entrevistas com os candidatos, seguidas pelos programas eleitorais (14,3%), contato direto com os candidatos (12,5%), notícias em jornais, revistas, TVs e Rádio (7,9%), comícios (6,6%) e cartazes e "santinhos" (0,8%). Giuliana Napolitano, com Agências

WILLIAM BONNER COMANDARÁ DEBATE FINAL A Rede Globo realiza hoje, a partir das 22 horas, o último debate antes do primeiro turno das eleições entre os principais candidatos à presidência da República – Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Serra (PSDB), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS). Até ontem, os quatro haviam confirmado presença. Durante a semana, circularam boatos de que Lula poderia desistir do confronto, mas a alegação foi desmentida pelo petista. Segundo a Globo, o debate terá duração de cerca de duas horas e será conduzido pelo jornalista William Bonner. (GN)

O amadurecimento político do brasileiro O sociólogo Francisco de Oliveira, professor titular do Departamento de Sociologia da USP, acredita que essas eleições mostram um ponto positivo: a política brasileira está mais amadurecida. Tantos os eleitores quanto os candidatos estão mais conscientes de seu papel político na sociedade do que em 1989, quando, depois de 30 anos sem eleições, Fernando Collor foi eleito. "Apesar de a situação econômica e social estar pior que naquela época, o cidadão amadureceu como eleitor", diz Oliveira. Para ele, os candidatos também estão mais preparados. Não só Luiz Inácio Lula da Silva, cujas mudanças no discurso e na aparência são vistas ora com desconfiança ora como sinal de amadurecimento, mas os outros três também. Para o sociólogo, todos têm bagagem política. Oliveira

acha até equivocado comparar mas serão solucionados, pois Ciro Gomes com Collor, estra- não dá para resolvê-los em tégia usada por adversários quatro anos." quando Ciro estava em segunPartidos fracos – Apesar de do lugar nas pesquisas. concordar que houve uma Mas, apesar dessa equiva- evolução no processo eleitoral lência no que diz respeito à ma- do País, o cientista político turidade, Oliveira acredita que Amaury de Souza, da MCM se Lula ganhar, Consultores ao contrário O brasileiro Associados, dos demais, vai amadureceu afirma que ainser um fato his- politicamente, mas da existem t ó r i c o . " E u ainda depende muito "fraquezas". s e m p r e d i g o da TV e do rádio para Para ele, a prinque o País foi formar sua opinião cipal delas é o fundado algufato de os partimas vezes, como na Indepen- dos políticos não terem se fordência, na Proclamação da Re- talecido. "Diferentemente do pública e na Abolição (da es- que ocorre na Europa, ou mescravatura). Se o Lula ganhar, o mo no Chile, os eleitores braBrasil será novamente funda- sileiros ainda não conseguem do, pois vai ser a primeira vez se identificar com os partidos e que uma pessoa que vem de votar de acordo com uma leuma classe excluída politica- genda". Souza também destaca mente, chega ao maior cargo a forte influência dos meios de político", explica. "Mas isso comunicação de massa – em não quer dizer que os proble- especial, televisão e rádio – na

Secretaria de Cultura promove seminário sobre globalização

Lula precisa de 5 milhões de votos para vencer no 1º turno

A Secretaria Municipal de Cultura realiza hoje um seminário sobre a presença da globalização capitalista no País. O evento será dividido em dois blocos, um às 15h outro às 19h. No primeiro, os convidados são Maria Regina Soares de Lima, professora do Insituto Universitário de Pesquisas Econômicas do Rio de Janeiro; Reinaldo Gonçalves, professor da Univeridade Federal do Rio de Janeiro e o economista Gilberto Dupas. No segundo bloco, estarão presentes o professor de economia da Unicamp Luiz Gonzaga; Francisco de Oliveira, e Fábio Konder Comparato, ambos da USP. O seminário será realizado no auditório da Biblioteca Mario de Andrade (Rua da Consolação, 94, Centro) e a entrada é gratuita.

A julgar pela pesquisa pesquisa Ibope-Rede Globo sobre a intenção de votos para a sucessão presidencial, divulgada na terça-feira no Jornal Nacional, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva ainda precisa conseguir 5 milhões de votos até domingo para conseguir vencer ainda no primeiro turno da eleição. O cálculo foi feito pelo cientista político Carlos Novais, no programa "De Olho no Voto", da TV Cultura. A pesquisa Ibope mostrou que os outros três candidatos somam 47% dos votos, contra os 43% atribuídos a Lula. E esses quatro pontos de diferença representam cerca de cinco milhões de votos. Para Novais, obter estes cinco milhões de votos não será

fácil para Lula. "O PT talvez esteja caindo numa armadilha, que é se concentrar na idéia de que pode ganhar no primeiro turno", argumenta. E levantou a questão: "E se Lula não ganhar? Será que pode surgir um anticlímax na campanha petista? Será que o PT não está indo ao sabor da mídia, que está há dez dias nos dizendo que o Lula já é o presidente da República. Mas o fato é que a eleição ainda não chegou. E o Lula até agora, em nenhuma pesquisa, mesmo a mais favorável, que foi a do Datafolha, que deu a ele 45 pontos, nem nessa o Lula ultrapassou a soma dos outros três candidatos." Fadiga – Em sua análise, Novais acrescentou que essa onda pró-Lula já dá sinais de fadiga.

formação de opinião dos eleitores. "As pessoas ainda são muito dependentes da TV e do rádio, o que é ruim", avalia. Ele pondera, no entanto, que, em geral, o "eleitor médio brasileiro" não escolhe seu candidato apenas com base na mídia. "Ele costuma discutir com familiares, amigos e colegas de trabalho para se decidir. É o que vai acontecer neste última debate. E é esse processo que deverá definir a eleição", acrescenta. Como aspecto positivo, Souza ressalta o fortalecimento das instituições eleitorais, como a Justiça Eleitoral. "O fato de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter dado 8 minutos de direto de resposta a Luiz Inácio Lula da Silva no programa de José Serra é uma prova de isenção e força institucional", defende. Débora Rubin e Giuliana Napolitano

"Os outros candidatos ainda não estão mortos. Ciro e Garotinho agora estão insistindo em fazer contraste com Lula, ao contrário do que fizeram nos debates anteriores. Do Serra, então, nem se fala, porque ele está fazendo um esforço enorme, principalmente nos principais colégios eleitorais, onde os candidatos regionais têm pegada." Como exemplos, citou os tucanos Aécio Neves, em Minas, e Geraldo Alkmin, em São Paulo, e o peemedebista Germano Rigotto, no Rio Grande do Sul. "Daí dizer que o provável é que o Lula ganhe no primeiro turno é abandonar todos os dados anteriores e ficar acreditando na onda da mídia. Mas isso, nós não fazemos." (AE)


Ano LXXVIII – Nº 21.220 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 3 de outubro de 2002

•Empresa cresce com novos

produtos para público infantil

Págona 10

Alckmin vai a 33,3% dos votos, Maluf tem 28,1% e Genoino, 20,3%

INADIMPLÊNCIA É MAIOR ENTRE OS JOVENS Os consumidores jovens compõem a maior parte dos inadimplentes da cidade de São Paulo, revela pesquisa da Associação Comercial, divulgada ontem. Dos entrevistados, 42% disseram ter no máximo 30 anos. Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti,a explicação está no fato de que a população dessa faixa etária depende mais de crédito por estar ainda em fase de consolidação da vida profissional e doméstica. O levantamento mostrou ainda que o comércio é o principal credor dos dívidas em atraso e que o desemprego continua apontado como a maior causa de atraso nos pagamentos. .Página 13

Molho de pimenta de lanchonete vira uma fábrica no Interior A experiência de produzir molho de pimenta para sua lanchonete, há 5 anos, foi o pontapé de um grande negócio para a empresária Lourdes Ferian Borges. O produto foi tão bem aceito que ganhou marca e fábrica. Hoje, a produção diária dos molhos de pimenta da Pepper Sauce Condimen.Página 10 tos é de 800 litros.

O trabalho de restauração pode revelar tesouros Restaurar uma obra de arte pode revelar uma surpresa. "Muita gente herda uma peça e só descobre que ela é importante depois de consultar um profissional", afirma o restaurador Renato Rinaldi. Mas o profissional precisa ser bom: restaurar não é deixar a peça .Página 8 com cara de nova.

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Genoino, tem 20,3% da preferência dos eleitores, segundo os resultados da pesquisa, feita em 56 cidades do estado. Numa simulação de segundo turno, Alckmin venceria Maluf por 55,4% contra 36,1%. De acordo com o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, a pesquisa – a primeira do gênero realizada pela entidade – foi encomen-

dada com a intenção de contribuir para a informação e o esclarecimento de seus leitores e associados. A coleta e divulgação às vésperas da votação teve por objetivo captar o sentimento mais próximo daquele que prevalecerá nas urnas. A pesquisa traz também as intenções de voto para os candidatos paulistas ao Senado. Entre os mais votados estão

Romeu Tuma, do PFL, com 42,9%, Aloízio Mercadante (PT), com 39,2%, Orestes Quércia (PMDB), 30,2% . José Aníbal, do PSDB, tem11,8%. A pesquisa compreendeu 1.200 entrevistas, feitas com pessoas de ambos os sexos, de diversas faixas etárias e de escolaridade. Segundo o instituto, a margem de erro é de 2,83 pontos percentuais. .Página 5

Debate deverá definir a eleição, dizem analistas

Departamento de inteligência ajudará no combate ao crime

O debate entre os quatro principais candidatos à presidência da República, que acontece hoje à noite, na TV Globo, poderá definir o primeiro turno das eleições, na avaliação de analistas e cientistas políticos. Isso porque, segundo Amaury de Souza, diretor da MCM Consultores As-

sociados, o porcentual de indecisos continua elevado e cerca de 20% dos eleitores que se dizem decididos podem mudar o voto "na última hora". Segundo Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, o debate deverá ser assistido por 40% dos eleitores. "Isso vai decidir a eleição", avalia. .Página 4

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Nada está claro quanto ao futuro governo do País Massilon Bernardes, Marco Antônio Desgualdo, Alencar Burti e o secretário Saulo da Costa Abreu Filho

A Polícia Civil Paulista ganhou um importante reforço para combater a criminalidade no Estado. Começou a funcionar ontem o Departamento de Inteligência Policial (Dipol) com o objetivo de combater o crime organizado, o tráfico de drogas e os homicídios, nos padrões dos países desenvolvidos. A cerimônia contou

com toda a cúpula da Polícia Civil e entidades da sociedade civil. O secretário de Segurança Pública do Estado, Saulo da Costa Abreu Filho, destacou o trabalho sério da polícia e criticou aqueles que se valem do período eleitoral para desfechar críticas, sem contribuir. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alen-

car Burti, que compareceu à cerimônia de instalação do departamento, disse na ocasião que "o governo agiu com extrema inteligência ao criar o Dipol, que será a bússola que vai conduzir toda a polícia para enfrentar o crime organizado, hoje uma das mais poderosas multinacionais do mundo globalizado." .Última página

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado de São Paulo no mês de setembro foi de R$ 2,405 bilhões, 1,6% mais que em setembro de 2001. "É a primeira vez no ano que a arrecadação do ICMS cresce acima do que havia sido arrecadado em igual período do ano passado", afirmou Clovis Panzarini, coordenador da Arrecadação Tributária do Estado. Uma das explicações para o resultado é a anistia fiscal do governo, prorrogada por 30 dias. .Página 15

Pesquisa exclusiva feita entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro pela Toledo & Associados para a Associação Comercial de São Paulo aponta para uma disputa em segundo turno entre os candidatos do PSDB, Geraldo Alckmin, e do PPB, Paulo Maluf. Alckmin tem 33,3% das intenções de voto, contra 28,1% do pepebista. O candidato do PT, José

Ricardo Lui/Pool 7

ARRECADAÇÃO DO ICMS AUMENTA EM SETEMBRO

Pesquisa exclusiva da Associação Comercial/Toledo & Associados mostra também as intenções de voto para o Senado

TATUAGEM DEIXA DE SER COISA DE PUNK E VIRA FASHION Antes adorno de clubbers, punks e marinheiros, as tatuagens e body piercings tornaram-se acessórios de moda fashion, usados por pessoas de várias idades e estilos. Pais e filhos aderem à prática, cuja origem remonta à antiguidade. O Studio Zuba, existente há 13 anos, tem entre seus clientes advogados, médicos e até juízes, o que mostra que o preconceito acabou. .Página 9

Opinião ...................................................... 2 Internacional............................................ 3 Política..................................................4 e 5 Nacional..................................................... 6 Estilo......................................................8 e 9 Empresas .................................................10 Finanças ..........................................11 e 12 Conjuntura.....................................13 e 14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades............................16 Legais................................................. 7 e 14 Classificados ...........................................14

Cláudia Iza, do Studio Zuba: menos preconceito e mais técnica

O que se decidirá nas eleições de domingo não é apenas a mudança de pessoas no comando dos destinos do País, mas, sobretudo, uma nova política de governo, diferente da atual, mas cujos contornos não estão claramente definidos. A campanha eleitoral, apesar de sua longa duração e intensidade, não deixou claro qual o modelo de desenvolvimento que será adotado, seja quem

for o vencedor da disputa, porque nenhum dos candidatos apresentou um projeto ou programa detalhado e consistente do que pretende fazer e, principalmente, de como pretende fazer. Os postulantes à Presidência, por exemplo, não especificaram a escala de prioridades, as fontes de recursos que serão utilizados e o que deixará de ser feito para viabilizar as promessas. .Página 2

Foi mais um dia de agitação no mercado financeiro nacional

Poupança bate outro recorde; saldo atinge R$ 137,5 bilhões

Os mercados financeiros brasileiros deram uma reviravolta ontem, com os investidores mostrando preocupação e cautela com a proximidade da eleição presidencial. O dólar subiu 1,52%, enquanto a Bovespa recuou 1,97%. .Página 12

O saldo da poupança alcançou outro recorde. Nos primeiros 25 dias de setembro, o volume superou em R$ 1,79 bilhão o resultado de todo o mês de agosto e foi a R$ 137 bilhões. A captação líquida somou R$ 985 milhões. .Página 11

Fundos da América Total de sindicatos Latina crescem 9,06% cresce 43% no País, e somam US$ 151 bi mas adesão diminui A indústria de fundos da América Latina teve um crescimento de 9,06% em agosto, o equivalente a US$ 12,5 bilhões, elevando o patrimônio para US$ 151 bilhões. A melhora ocorreu devido à valorização das carteiras. .Página 11

O número de sindicatos no País aumentou 43% entre 91 e 2001, aponta pesquisa do IBGE. Apesar disso, a taxa de sindicalização dos trabalhadores no período diminuiu 5,2% em relação à População Economicamente Ativa (PEA). .Página 14

7e8 Esta edição foi fechada às 22h44


sexta-feira, 4 de outubro de 2002

DORA KRAMER

A conta da renúncia A "renúncia" de Ciro Gomes é, junto com a dúvida sobre se haverá ou não segundo turno, o assunto mais falado nessa reta de chegada. Os defensores da retirada argumentam que Ciro deveria fazê-lo para dar logo a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva e, assim, liquidar de vez com as esperanças de José Serra. O candidato da Frente Trabalhista resiste. Obviamente com os sentidos voltados para a preservação de seu futuro político, que não pode ser construído tendo como referência o sucesso ou o fracasso de quem quer que seja além dele próprio. Caso as urnas confirmem as pesquisas, Ciro Gomes sairá dessa eleição com o mesmo patrimônio eleitoral que amealhou em1998. Não teria, pelos números, obtido ganhos. Mas como os números contam apenas uma parte da história, o candidato sem dúvida contabiliza ganhos. Conquistou dimensão nacional e recebeu - embora só o tempo vá dizer se aprendeu - lições indispensáveis para o exercício exitoso da política para além das fronteiras da província. Se estiver com o bom senso em dia, já terá notado que em casa pode-se quase tudo, mas fora dela há regras a serem seguidas, nuances a serem observadas, limites a serem considerados, procedimentos a serem respeitados. O candidato pôde perceber também que há companhias a serem evitadas, que nem todo apoio agrega, que o preço da solidariedade é a eterna perspectiva de vitória e que a firmeza das fidelidades é diretamente proporcional à amplitude das expectativas de poder. Por essas e várias outras, lícito concluir que politicamente Ciro sai dessa eleição maior do que entrou. Diante disso, que razão ele teria para, a pretexto de transferir seus votos, renunciar à candidatura três dias antes da eleição? Há vários motivos correntes, mas três são mais comuns: o ódio a José Serra, a promessa de nomeação para a embaixada brasileira em Washington e a troca da candidatura nacional pela retirada do PT da disputa cearense, a fim de assegurar no primeiro turno a vitória do candidato de Ciro e Tasso Jereissati ao governo do estado. Todas elas altamente reducionistas no que tange à postura de quem já por duas vezes pretendeu se eleger presidente da República. O ressentimento costuma revelar-se bom condutor apenas quando o destino é o fundo do poço e o toma lá da cá escancarado não seria exatamente de grande ajuda para a preservação da imagem de Ciro Gomes. Sendo assim, não haveria para ele vantagens objetivas na renúncia. O mesmo, no entanto, já não se pode dizer de muitos que o cercam e necessitam de um pretexto para aderir a Lula sem parecer totalmente oportunistas. Alegam que procuram uma saída honrosa para Ciro quando, na verdade, estão mesmo é à procura da porta de saída para eles próprios. Que "honra" estaria o candidato conferindo a si e a seus eleitores desistindo da disputa na véspera sob a alegação de que as pesquisas o põe fora do páreo? Afinal, foi ele mesmo quem passou a campanha inteira desconsiderando a importância de percentuais de tendências de votos. De mais a mais, as contas que se fazem com esses números de pesquisas são bastante questionáveis. Fosse o voto uma questão de aritmética, bastaria a Lula que José Maria desistisse de seu 1% para alcançar a vitória no primeiro turno. Quem garante aos supostos protetores da honra eleitoral de Ciro Gomes que seus votos iriam majoritariamente para o PT e não distribuídos por todos os candidatos deixando a situação exatamente como está? Nesta hipótese - provável, dado que o eleitor de Ciro não gosta do governo e busca alternativa ao PT - os conselheiros da renúncia estariam liberados para se ajeitar como bem quisessem, enquanto ao candidato caberia carregar o ônus da desistência por conveniência. De fato, a consecução de atos grandiloquentes na forma e ocos no conteúdo, é sempre mais confortável quando o que está em jogo é o pescoço alheio. Para os artífices desse tipo de acordo no qual só uma parte sai perdendo - de preferência tudo, inclusive a moral - futuro é um conceito cujo prazo de validade expira no exato momento em que vislumbram no horizonte uma melhor oportunidade.

Dura realidade É claro que o PT precisa se empenhar para ganhar no primeiro turno, porque, mesmo em situação amplamente vantajosa, a segunda rodada é sempre um risco. Mas, do ponto de vista da força de governo, tanto faz ganhar domingo ou em 27 de outubro. A partir do dia da posse, as demandas, pressões, urgências, necessidades e dificuldades serão rigorosamente as mesmas. Fernando Henrique ganhou duas de primeira e é testemunha ocular dessa história. E-mail: dkramer@terra.com.br

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.POLÍTICA.- 3

Pesquisa mostra Lula com 46,3% e Serra com 17,6% ENCOMENDADA PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, PESQUISA OUVIU 2.202 PESSOAS EM TODO PAÍS A pesquisa da Associação Comercial/Toledo & Associados, realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, mostra que o candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 46,3% das intenções de voto. Em segundo lugar vem José Serra, do PSDB, com 17,6%. Mas, tecnicamente, já que a margem de erro da pesquisa é de 2,09 pontos percentuais, ele está empatado com Anthony Garotinho, do PSB, que tem 14,4% da preferência do eleitorado. Ciro Gomes, do PPS, está com 11,3% das intenções de voto, também tecnicamente encostado em Garotinho. O candidato Zé Maria, do PSTU, tem 0,8% dos votos. Dos 2.202 entrevistados, em um total de 156 cidades de todo o País (incluindo todas as capitais), 5,9% declararam-se indecisos, 1,8% disseram que vão anular o voto e 0,6% , que votarão em branco.

De acordo com José Francisco Toledo, da Toledo & Associados, além de responder ao questionário, os entrevistados foram convidados a depositar seu voto em uma urna lacrada. Isso foi feito com o objetivo de verificar se havia o chamado "voto envergonhado", quando o eleitor afirma que vai votar em um candidato, mas na verdade sua opção é diferente. A pesquisa revelou que quem fez sua escolha está realmente decidido, pois a diferença de resultados foi ínfima. Lula obteve, na urna lacrada, 45,8% dos votos, Serra, 17,1%, Garotinho, 14,4% e Ciro, 11,9%. Ainda segundo Toledo, os resultados indicam que haverá

segundo turno, uma vez que os votos válidos representam, pela pesquisa, 47,6% do total – não atingindo, portanto, os 50% mais um exigidos para a vitória em primeiro turno. No segundo turno, a tendência é de que Lula concorra com Serra, mas a situação embolada entre ele e Garotinho faz com que uma posssível ida deste último para a segunda fase não chegue a constituir surpresa. "Em verdade, nesses últimos dias, e com o debate de ontem na TV entre os presidenciáveis, ainda pode ocorrer alguma mudança", entende o analista. Outro fato interessante, mostrado pela pesquisa, é que – quando se considera a pesqui-

sa estimulada e a livre escolha de nomes –a candidatura Lula chegou ao seu limite máximo, não havendo mais espaço para crescimento. Já a de Serra ainda tem chance de aumentar. Serviço – A pesquisa para a presidência foi encomendada à Toledo & Associados pela Associação Comercial de São Paulo e sairá conjuntamente com a revista "Isto É". De acordo com o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, a pesquisa de hoje, somada à de ontem, que mostrou a intenção de voto para governador e senadores de São Paulo, tem por meta informar e auxiliar os associados da entidade a votar com responsabilidade.

Rita Camata, uma força escondida A Associação Comercial de São Paulo obteve, com total exclusividade, a captação, em pesquisa da Toledo & Associados, da importância assumida pelo cargo de vice-presidente da República, numa eleição em que as alianças se revelaram da maior importância. O Instituto perguntou, ao mesmo universo de entrevistados sobre o cargo de presidente, qual seria a intenção de voto dos mesmos na hipótese dos candidatos a presidente serem os escolhidos como vice da chapa. O resultado mostrou uma força impressionante da depu-

tada Rita Camata, do PMDB, vice de José Serra. Ela obteria, segundo a pesquisa, 28,2% dos votos. Isso mostra, segundo

José Francisco Toledo, que a imagem e o carisma de Rita Camata não foram explorados como poderiam pela campanha tucana. José Alencar, do PL, vice de Lula, teria 16,5% dos votos dos eleitores, seguidos por Paulo Pereira da Silva, do PTB, vice de Ciro Gomes, com 8,9%. E 28,3% dos entrevistados (mesmo índice dado a Rita Camata) afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados. Como o Diário do Comércio já havia antecipado ontem, foi feita também uma pesquisa

inédita, sobre a questão do diploma. Segundo Toledo, nenhuma pesquisa foi ouvir do eleitor se ele acha importante o presidente da República ter diploma de curso superior. A maioria, 54,2%, acha que sim; 29,7% acham indiferente e 16,2% acreditam que não. A pergunta foi contextualizada a partir das últimas declarações sobre o assunto. O presidente Fernando Henrique e a cúpula do PT acreditam que o diploma é desnecessário. Mas a prefeitura de São Paulo, administrada pelo PT, exige curso superior para o cargo de fiscal.

O mundo acompanha as eleições brasileiras

Piva sugere coalizão entre PT e PSDB

A edição de ontem do jornal britânico "The Times" diz que "não é apenas o destino do Brasil que depende do resultado da eleição presidencial do domingo". Numa ampla reportagem sobre as eleições brasileiras, o diário afirma que as "autoridades ao redor do mundo estarão acompanhando nervosamente a divulgação dos resultados da maior economia da América Latina." Segundo o jornal, uma vitória do "candidato populista Luiz Inácio Lula da Silva irá aumentar significativamente os riscos do futuro, para o Brasil e para a economia global". O "The Times" salienta que se Lula vencer, "o que parece cada vez mais provável, ele terá que agir rapidamente para dar à economia de seu país – e aos vizinhos da América Latina – uma chance de brigar". O diário observa que quem quer que seja o próximo presidente, "as decisões a serem tomadas nos próximos meses poderão selar o destino do país para o resto da década". Os mercados financeiros irão esperar do presidente eleito "um comprometimento imediato com a reforma econômica e também que as palavras duras sejam sustentadas por atos concretos quando o novo governo assumir em janeiro de 2003". Economist –A revista "The Economist" dedica sua capa desta semana às eleições brasileiras, estampando uma foto do candidato do PT, Luiz Iná-

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de são Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, defendeu, em entrevista coletiva, um governo de coalizão, independentemente de quem seja eleito, em que os principais atores sejam o PT e o PSDB. "É fundamental essa negociação de coalizão com muita rapidez", afirmou, lembrando que os desafios que o País tem pela frente são enormes. Segundo Piva, a Fiesp está pronta para participar do próximo governo. Para ele, a definição da eleição já no primeiro turno facilitará a formação de alianças, principalmente entre o PT e o PSDB, que estarão "menos conflitados pelas três semanas do segundo turno". Piva disse que não tem preferência para a eleição terminar no primeiro ou no segundo turno. Ele considera que um eventual segundo turno ajudaria na negociação de uma base parlamentar. Piva voltou a defender a divulgação o mais rápido possível da equipe econômica do governo eleito, até para mostrar aos especuladores que tipo de técnicos eles enfrentarão nos próximos anos. Ele ainda defendeu que, independentemente de quem seja eleito, o presidente do Banco Central, Arminio Fraga, permaneça por pelo menos três meses no cargo, para fazer a transição.

cio Lula da Silva, que mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto no País. Segundo a revista, como o Brasil é quarta maior democracia do mundo, suas eleições presidenciais são muito importantes para toda comunidade internacional. "The Economist" salienta, em seu editorial, que as eleições de domingo terão um significado inédito, e não apenas para os brasileiros. "A votação acontece no momento em que o Brasil e a maior parte da América do Sul tremem na beira de outro desastre financeiro, induzido por suas dívidas, com o potencial de adicionar mais nervosismo para a debilitada economia mundial", afirma o texto. Argentina –Na Argentina o assunto também tem tomado as páginas dos jornais. O "La Nación" deu destaque ao fato do candidato de esquerda ter advertido que "nos primeiros anos atacará o gasto público para ordenar as finanças" e justifica que "desta forma, seu partido quer desinflar expectativas muito altas". O "Clarín" foi em sentido contrário ao enfoque dado pelo "La Nación" , ao dizer que Lula "evita envolver-se nos problemas econômicos. Isto, apesar de que nos últimos três dias, o Banco Central ter perdido US$ 700 milhões de dólares". A matéria diz que os "homens de Lula" optam por ignorar a crise pois estão apressados em ganhar as eleições. (AE)

Horacio Lafer Piva defendeu um pacto entre governo, empresários e trabalhadores na condução do País, a partir do próximo ano. "Não vejo nenhuma forma de superarmos os problemas e cumprirmos um programa sustentável se não houver parceria entre trabalhadores, empresários e governo. Vai haver, sim, este pacto", disse. Segundo ele, isso é uma demanda da sociedade e a Fiesp está pronta para começar a discutir. Lafer deu tais declarações ao ser indagado sobre a proposta de pacto social que vem sendo defendida pelo candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Horacio Lafer Piva mandou ainda um recado ao PT, durante entrevista coletiva. "Se não houver segundo turno, é muito importante que Lula lidere o controle do ímpeto dos seus correligionários. Acho natural que um partido que tanto tempo lutou para chegar ao poder, no dia seguinte esteja muito excitado, o que pode trazer uma postura de arrogância", afirmou. Piva acredita, no entanto, que o presidenciável do PT tenha capacidade para liderar uma transição calma de governo. "Lula tem dado mostras bastante claras, nos últimos meses, de que tem muito controle sobre tanto sobre o partido como sobre os correligionários. Lula é efetivamente um líder." (AE)


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sexta-feira, 4 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 5

O DEMOCRATA BOB GRAHAM ALEGA QUE RELATÓRIO SOLICITADO À CIA É INCOMPLETO O presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, o democrata Bob Graham, afirmou ontem que a CIA não forneceu toda a informação solicitada pelos legisladores, fato que, diz ele, dificulta a capacidade do Congresso de analisar a necessidade de uma ação militar contra o Iraque. Graham afirmou que o comitê não ficou satisfeito com o informe da agência de inteligência recebido na quarta-feira, já que, de acordo com o senador, ele não responde as principais questões, incluindo qual seria o efeito de uma campanha militar para os vizinhos do Iraque. O presidente do comitê disse a jornalistas que expressará sua preocupação pessoalmente durante uma reunião com o diretor da CIA,

George Tenet, que será realizada possivelmente hoje. "Isto foi inaceitável", afirmou Graham. "Tentamos cumprir uma tarefa muito importante e, dada a natureza desta informação confidencial, somos o único meio pelo qual a comunidade de inteligência pode se comunicar com a ala legislativa do governo". O porta-voz da CIA, Mark Mansfield, afirmou que "o diretor Tenet valoriza o papel de supervisão do comitê e acredita que nossa relação com o Congresso é extremamente importante". O problema está relacionado com documentos secretos preparados pelo Conselho Nacional de Inteligência, composto por analistas de alto nível que não fazem parte da CIA, mas que se reportam diretamente a Tenet. Rússia e França – A Rússia discorda da proposta norteamericana de resolução contra o Iraque, aprovada terça-feira pela Câmara norte-americana.

Reuters/Kevin Lamarque

"Faltam dados sobre o Iraque", diz senador

O presidente americano George W. Bush, que espera que o Senado aprove logo a resolução contra o Iraque

"O que nos foi apresentado pelos ingleses e norte-americanos apenas fortalece a certeza em relação a nossa posição, a favor do retorno breve dos inspetores ao Iraque e num acordo político sem a utilização automá-

Se os EUA atacarem, Jordânia não emprestará suas bases A Jordânia não emprestará suas bases militares aos Estados Unidos em um eventual ataque de Washington ao Iraque. A afirmação é do ministro de Relações Exteriores de Amã, Marwan Al-Moashar, que acompanha o rei Abdullah II em uma visita a Genebra. "Temos uma posição firme quanto aos ataques. Não queremos nos envolver em uma guerra e não vamos aceitar que se lance qualquer tipo de ofensiva a partir de nosso território contra um país árabe", afirmou o ministro. Segundo ele, a Jordânia, apesar de ser um dos países mais próximos aos Estados Unidos na região, acredita que a guerra ainda pode ser evitada e lembra que o rei Abdullah está fazendo

esforços diplomáticos para isso. "Temos conversado com Bagdá para que encontrem uma solução negociada com a ONU para permitir que os inspetores voltem ao país o mais rápido possível", afirmou o ministro. A Jordânia ainda está pedindo para que o Iraque siga as recomendações de qualquer resolução da ONU que seja aprovada pelo Conselho de Segurança. "Essa será a única forma de evitar uma guerra", disse. Al-Moashar afirma que uma guerra contra o Iraque teria consequências "desastrosas" para toda a região do Oriente Médio, e não apenas para o Iraque. Segundo ele, na última Guerra do Golfo em 1991, a Jordânia recebeu 1,5 milhão de

refugiados, o que representou um aumento de 40% na população do país. "Esperamos que não voltemos à mesma situação da última guerra, pois não teremos condições de receber os refugiados", alerta o ministro. Investimentos – Apesar da aliança entre Washington e Amã, uma guerra neste momento seria prejudicial ao projeto do rei Abdullah II de reestruturar o país e atrair investimentos estrangeiros. O rei, que esteve ontem em Genebra falando com empresários europeus, garante que a economia da Jordânia cresceu 4% no primeiro semestre do ano e que continuará com o programa de privatização dos principais serviços do país, apesar dos riscos de uma guerra no Iraque. (AE)

Colômbia embargará bens de quem não pagar imposto

Os bens das pessoas ou empresas que não pagarem o imposto de 1,2% de seu patrimônio líquido serão embargados, advertiu o governo da Colômbia. O diretor do Escritório Nacional de Impostos, Mario Aranguren, afirmou ontem que inicialmente a multa ao contribuinte será de 160% sobre o valor que a pessoa física ou jurídica deveria pagar. "Se não pagar, procederemos ao embargo", disse o funcionário, em resposta a declarações de representantes de associações privadas que não querem pagar o imposto denominado de "guerra" lançado

pelo governo do presidente Alvaro Uribe. Falando a emissoras de rádio e jornalistas, Aranguren disse que "as leis foram feitas para serem cumpridas". "Não vamos ceder", acrescentou o funcionário, indicando que com o recolhimento da primeira parcela do imposto, vencida na segunda-feira, o governo arrecadou US$ 230 milhões. O diretor indicou a lista antecipadamente elaborada para identificar os que "fugiram de sua responsabilidade". Há uma semana, familiares de políticos seqüestrados anunciaram que não pagarão o

imposto em desacordo com o plano do governo de se destinar esse dinheiro para o fortalecimento das Forças Armadas. Também uma cooperativa de mulheres da cidade de Barrancabermeja – em Santander, a 280 km de Bogotá – que trabalha com pessoas que perderam familiares na guerra rejeitou um pagamento do imposto. Cooperativas similares, em sua maioria organizações nãogovernamentais que recebem apoio econômico internacional, disseram estar em desacordo com um "imposto de guerra". (AE)

tica do uso da força", disse o vice-ministro de Relações Exteriores, Alexander Saltanov. A proposta norte-americana prevê que o Conselho de Segurança ofereça 30 dias ao Iraque para preparar uma "decla-

ração completa sobre todos os aspectos de seu programa para desenvolver armas químicas, biológicas e nucleares". Qualquer relatório falso ou omisso pode levar ao uso da força. A França também voltou a

Argentina impõe data limite para acordo com o FMI

CONVOCAÇÕES

"O dia 9 de novembro é o limite para fechar um acordo com o Fundo Monetário Internacional". A afirmação foi feita pelo ministro da Economia, Roberto Lavagna, que declarou que se até essa data não conseguir a definição de um acordo, a Argentina não poderá pagar a dívida que tem com o Banco Mundial (BIRD). Segundo Lavagna, a Argentina não utilizaria as esquálidas reservas internacionais do Banco Central (atualmente em US$ 9,1 bilhões) para pagar uma dívida acumulada de US$ 1,05 bilhão que deve ao BIRD. Originalmente, a dívida com o Banco Mundial vencia no dia 9 de outubro, mas foi adiada por um mês, sem direito à outra prorrogação. Se a Argentina não pagar, o país cairá no default com os organismos financeiros internacionais. "O governo possui prioridades internas e externas", explicou o ministro, que disse que as prioridades são os programas de assistência social (destinados aos desempregados e aos setores pobres da sociedade), além dos acordos fiscais com as províncias. Em segundo lugar, estão as dívidas. "Se não houver acordo com o FMI, teremos necessariamente que escolher entre alguns desses objetivos, e a prioridade está na situação interna". Mas, afirmou que se houver um acordo, os objetivos podem ser conciliados. O ministro admitiu que resta pouco tempo para evitar o default mas considera a possibilidade de um acordo, já que existem "convergências" entre o governo argentino e o FMI. (AE)

condenar o uso da força. "Somos contrários a uma resolução que preveja envolvimento militar automático", disse o presidente francês, Jacques Chirac. O Iraque não está preocupado nem surpreso com a aprovação da nova resolução americana que autoriza o presidente a usar força. "Não prestamos atenção nesse assunto", afirmou o vice primeiro-ministro Tariq Aziz. O vice-presidente iraquiano Taha Yassin Ramadan disse ontem que Bush deveria desafiar Saddam para um duelo ao invés de entrar em uma guerra onde todo o povo iraquiano sofrerá. Ataque – Cinco civis iraquianos morreram e outros 11 ficaram feridos num bombardeio aéreo anglo-americanoontem, no sul do Iraque, informaram fontes militares em Bagdá. "Aviões inimigos bombardearam instalações civis na cidade de Nassyriya", afirmou um porta-voz militar. (AE)

BBA TESOURARIA FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO CNPJ/MF nº 02.910.678/0001-37 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do BBA TESOURARIA FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Ordinária, no próximo dia 25 de outubro de 2002, às 09:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito da apreciação e votação das demonstrações financeiras do Fundo, relativas ao exercício social do Fundo findo em 30.06.2002. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Diniz Bernardo Nunes Filho - Diretor. FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE MODERADO CNPJ/MF nº 03.758.986/0001-51 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE MODERADO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, no próximo dia 25 de outubro de 2002, às 13:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação e votação das demonstrações financeiras do Fundo, relativas ao exercício social do Fundo findo em 30.06.2002; e (ii) da proposta de alteração do Regulamento do Fundo, para esclarecimento dos dias considerados como úteis para fins de cálculo do valor da quota do Fundo. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Diniz Bernardo Nunes Filho - Diretor.

BBA QUEBEC FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO CNPJ/MF nº 03.762.021/0001-32 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do BBA QUEBEC FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, no próximo dia 25 de outubro de 2002, às 10:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação e votação das demonstrações financeiras do Fundo, relativas ao exercício social do Fundo findo em 30.06.2002; e (ii) da proposta de alteração do Regulamento do Fundo, para esclarecimento dos dias considerados como úteis para fins de cálculo do valor da quota do Fundo. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Diniz Bernardo Nunes Filho - Diretor. FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE AGRESSIVO CNPJ/MF nº 03.762.308/0001-62 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE AGRESSIVO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, no próximo dia 25 de outubro de 2002, às 14:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação e votação das demonstrações financeiras do Fundo, relativas ao exercício social do Fundo findo em 30.06.2002; e (ii) da proposta de alteração do Regulamento do Fundo, para esclarecimento dos dias considerados como úteis para fins de cálculo do valor da quota do Fundo. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Diniz Bernardo Nunes Filho - Diretor.

FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELAWARE CNPJ/MF nº 03.762.115/0001-01 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELAWARE (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, no próximo dia 25 de outubro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação e votação das demonstrações financeiras do Fundo, relativas ao exercício social do Fundo findo em 30.06.2002; (ii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo II do Regulamento do Fundo; (iii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo V do Regulamento do Fundo; e (iv) da apreciação da proposta de alteração do Regulamento do Fundo, para esclarecimento dos dias considerados como úteis para fins de cálculo do valor da quota do Fundo. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Diniz Bernardo Nunes Filho - Diretor.

INSTITUIÇÃO BENEFICENTE PÉRSIO GUIMARÃES AZEVEDO CNPJ (MF) Nº 62.440.094/0001-77 Edital de Convocação – Assembléia Geral Extraordinária Pelo presente, ficam convocados os Senhores Associados da Instituição Beneficente Pérsio Guimarães Azevedo para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, marcada para o dia 14 de outubro de 2002, às 9:00 horas em 1ª (primeira) convocação ou às 9:30 horas em 2ª (segunda) convocação, na sede da entidade na Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, nº 123, nesta Capital, para discutirem e deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: A) Consolidação dos Estatutos Sociais; B) Outros assuntos de interesse da instituição. São Paulo, 03/10/2002. ISSA KURBHI: Vice-Presidente.

EDITAL TDB TÊXTIL S/A, CNPJ nº 60.579.422/0001-95, torna público que requereu na CETESB, em 02/10/2002, a Licença de Ampliação de Instalação (averbação para uso de área), referente ao imóvel situado na av. Thomas Edison, nº 967, bairro Barra Funda, São Paulo (SP), para uso de escritório e estoque de confecções.


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6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Sobe o número de pessoas ocupadas Ministro do Trabalho, Paulo Jobim, diz que desemprego é alto, mas subiu também a geração de novas oportunidades de emprego em todo o País

O Brasil precisa gerar um 1,5 milhão de empregos por ano para atender o número de pessoas que chegam anualmente ao mercado de trabalho. A afirmação foi feita ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Jobim Filho, acrescentando que "a taxa de desemprego está alta, mas há também geração de ocupação. Nós passamos de 73 milhões de pessoas ocupadas em 1999 para 75 milhões, dois anos depois. Isso revela a entrada de jovens no mercado de trabalho". "O próximo governo terá que gerar no mínimo seis milhões de postos de trabalho nos próximos quatro anos. Quando os candidatos falam em oito ou dez milhões, e é o que todos desejam, nós estaremos atendendo a esse um milhão e

meio, além de resgatar aqueles que estão em busca de emprego", destacou o ministro. Segundo Jobim , a qualidade de emprego tem melhorado, "o que significa que poderemos ter uma resposta muito positiva aos primeiros sinais de crescimento econômico". Novo patamar – Ao fazer um balanço do setor durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, o ministro disse que a década de 90 foi de reestruturação e dificuldades no mercado de trabalho. "Na segunda metade do governo, entramos em um novo patamar: o nível de formalização, ou seja, de emprego com carteira assinada, cresceu e tem crescido, passando de 40% para 42%, o que significa três milhões de novos empre-

gos com carteira assinada gera- quena e sob controle", detados nos últimos quatro anos", lhou o ministro, acrescentanexplicou. do que o trabalho de "preparar Saneamento – Jobim acres- o solo já foi feito". Agora, na centou que segundo "os maio- opinião dele, "é hora de esperar res críticos do governo, pode- a chuva para começar a produríamos ter crescido mais, mas o zir aquilo que os brasileiros principal ninguém fala: o tra- querem, independentemente b a l h o d e s ade partido poneamento na A futura administração lítico e ideoloeconomia bra- terá que gerar, no gia: os brasileis i l e i r a . N ó s mínimo, seis milhões ros querem um éramos cam- de novos postos de país organizap e õ e s m u n- trabalho nos do". diais da infla- próximos quatro anos Paulo Jobim ção, um cammencionou peonato que a gente não quer ainda conversa que teve com o ganhar. Hoje, o Brasil tem um presidente Fernando Henrisuperávit alto, ou seja, arreca- que Cardoso sobre a questão da mais do que gasta. Podere- do trabalho escravo: "O presimos chegar ao final do ano dente está disposto a baixar com um saldo de US$ 9,5 bi- uma Medida Provisória conlhões na balança comercial. Es- cedendo seguro-desemprego e tamos com uma inflação pe- qualificação profissional

àqueles que foram retirados do trabalho escravo", disse. Desde 1995, informou, mais de 4 mil brasileiros foram retirados do trabalho escravo, onde muitas vezes estavam com dívidas impagáveis, sob ameaça de armas, acorrentados ou viciados em álcool para não saírem do local de trabalho. "O trabalho escravo nos envergonha. Como é que no século XXI, no momento em que se comemora todo ano a abolição da escravatura, no Brasil ainda existem escravos? Não basta ficarmos indignados. É preciso que se façam coisas concretas", destacou o ministro, dizendo acreditar que a MP deve sair nos próximos dias. Ações – Para o ministro, é momento de agir e de apresentar, urgentemente, medidas

que devem ser tomadas em relação ao empregador desse tipo de mão-de-obra, como por exemplo "a expropriação de terras e uma tipificação penal que permita colocar esses empregadores na cadeia, porque a maioria dessas pessoas não está presa". Jobim alertou para a necessidade de ajudar os trabalhadores: "Por incrível que pareça, você liberta uma pessoa do regime de escravidão e um mês depois a encontra escrava em outro lugar, o que significa falta de opção – e isso precisa acabar". Jobim lembrou os avanços no combate ao trabalho infantil. "Em dois anos, de 1999 a 2001, foram retiradas 800 mil crianças do trabalho infantil para a escola e isso deve ser comemorado", observou. (ABr)

investe menos Transporte ruim prejudica colheita Petrobras nas usinas térmicas O sistema rodoviário nacional conduz 62% das cargas transportadas no Brasil. Apesar disso, uma série de deficiências em relação à infra-estrutura, segurança de tráfego e condições de trabalho dos profissionais do setor faz com que boa parte de nossos produtos perca competitividade de preços, em razão dos prejuízos ocasionados pela demora e alto custo do transporte. Um exemplo é a safra de soja, que é sub-aproveitada no Mato Grosso, um dos maiores produtores do País. Apenas oito municípios do norte do estado produziram, na safra 2000/2001, aproximadamente três milhões de toneladas de soja, o equivalente a mais de 7% da produção nacional. Mas o custo total do transporte nesse caso, que poderia ser de US$ 60 por tonelada, segundo a Confederação Nacional do Transporte, chegou a US$ 78.

A Comissão de Viação e portes, deputado Duílio PisaTransportes da Câmra dos neschi (PTB-SP), como à époDeptados apresentou projeto ca da elaboração dessa lei não (PL 6770/02) que cria o Fundo se tinha ainda uma idéia preciNacional de Infra-Estrutura de sa do potencial de arrecadação Transportes (FNIT) para dis- da contribuição, determinouciplinar a utilização dos recur- se que, em 2002, deveria ser sos da arrecadação da Contri- avaliada essa arrecadação e fibuição de Intervenção de Do- xados, por meio de lei especímínio Econômico (Cide) dire- fica, os critérios e diretrizes pacionados a esse ra a aplicação setor. dos recursos A safra de soja é subA contribui- aproveitada no Estado arrecadados a ção, criada em do Mato Grosso, um dos partir de 2003. dezembro do maiores produtores, O projeto de ano passado, é devido a deficiência no lei resulta do cobrada sobre sistema rodoviário relatório elaa importação e borado pelo comercialização de petróleo e Grupo de Trabalho da Comisderivados, gás natural e deriva- são encarregado de acompados e álcool combustível. Seus nhar a aplicação dos recursos recursos devem ser aplicados da Cide, que teve como relator em ações de proteção ao meio- o deputado Eliseu Rezende ambiente, infra-estrutura de (PFL-MG). transportes e subsídios a transSubsídios – O projeto prevê portes e preços de combustí- que caberá ao Conselho Naveis. cional de Política Energética Critérios – Segundo o presi- (CNPE), vinculado à presidente da Comissão de Trans- dência da República, propor

quais parcelas da Cide serão destinadas ao custeio de subsídios a preços e ao transporte de álcool combustível, de gás natural e derivados e de derivados de petróleo. Os percentuais deverão ser aprovados pelo Congresso Nacional. Fundo – De acordo com o texto, a partir do próximo ano, os recursos provenientes da arrecadação da contribuição não poderão mais ser destinados a pagamentos de quaisquer saldos devedores referentes à Conta Petróleo. A aplicação dos recursos destinados à área de transportes ficará a cargo do Fundo Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (FNIT), criado pela proposta. O Fundo será administrado pelo Ministério dos Transportes, de acordo com diretrizes e critérios aprovados pelo Conselho Nacional de Integração das Políticas de Transportes (Conit). (AC)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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180133000012002OC00021 380120000012002OC00064 380186000012002OC00001 090152000012002OC00086 080339000012002OC00001 180129000012002OC00045

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AGUAI - SP AGUAI - SP AGUAI - SP. AMERIC ANA ASSIS-SP BAU RU BOTUC ATU/SP C AMPINAS DR ACENA/SP GUAR ATINGUETA GUAR ATINGUETA I TA P E T I N I N G A / S P MARÍLIA/SP MAR TINOPOLIS M O N G AG UA / S P PIRAJUI SP PRAIA GRANDE - SP RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO S.P S A N TO S SÃO JOÃO DA BOA VISTA SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SAO PAULO. SAO PAULO. SOROC ABA SUZANO SUZANO TAU BAT E VALPARAISO - SP

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Com o pé no freio dos investimentos por conta das indefinições regulatórias no setor elétrico e da sobra de energia no mercado, a Petrobras utiliza apenas 40% dos US$ 3 bilhões inicialmente previstos para projetos de usinas termelétricas, informou ontem o gerente-executivo da companhia, Geraldo Vieira Baltar. Ele acrescentou que antes a expectativa era colocar em funcionamento projetos com uma potência instalada máxima de até 8 mil megawatts (MW) incluindo-se as usinas merchant, que já estão prontas, mas a Petrobras está tocando projetos com um total de 4,7 mil MW. "Estamos tocando as fases iniciais de projetos que já estavam anteriormente em andamento, e outra parte vem sendo postergada", disse Baltar. Isso significa que 14 usinas de um total de 17 (incluindo três merchants, projetadas para vender energia para o Mercado Atacadista de Energia Elétrica), receberam recursos. Baltar acrescentou que a empresa ainda não chegou a uma conclusão sobre o destino da

termelétrica de Cubatão, com investimentos previstos de US$ 650 milhões e uma potência prevista de 440 MW. No início de setembro, o diretor de Gás e Energia da estatal, Antônio Luiz de Menezes, admitiu a possibilidade de a Petrobras desistir do projeto, que seria tocado em parceria com a japonesa Marubeni. Cronograma – No cronograma de obras da companhia está a primeira fase de testes da Termobahia, térmica de 450 MW construída em parceria com a ABB. Duas turbinas da Termorio, com 1.036 MW previstos, deverão operar em ciclo aberto a partir de dezembro, segundo Baltar. Ibirité, com 690 MW, tocada em parceria com a Fiat, está com uma máquina operando em ciclo aberto, que deverá ter o ciclo fechado em julho de 2003, ampliando a potência da unidade. A Fafen, de 54 MW, feita em parceria com a EDP, já tem uma máquina funcionando. A Nortefluminense, com 778 MW previstos, em parceria com Light, deverá iniciar operação em maio de 2003. (AE)

ATA BANCO BBA-CREDITANSTALT S.A. C.N.P.J. nº 31.516.198/0001-94 - N.I.R.E. 35.300.120.663 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 15:00 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Mesa: Presidente: Fernão Carlos Botelho Bracher; Secretário: Fernando Alves Meira. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras do Banco, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses já de pleno conhecimento dos Acionistas, publicados nos jornais “Diário do Comércio” e no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, nas suas respectivas edições de 28.02.2002; (ii) eleger os membros da Diretoria e do Conselho Consultivo, e, sendo o caso, os membros do Conselho Fiscal, bem como fixar a remuneração da Diretoria, do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal, conforme o caso; e (iii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos. Deliberações Tomadas por Unanimidade: colocados em discussão e votação, resultaram aprovados por unanimidade e sem quaisquer ressalvas: (i) o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras do Banco, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001; (ii) a reeleição dos Srs. (a) FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 1.309.953/SSPSP e C.P.F. nº 004.286.808-44, para ocupar o cargo de Diretor Presidente; (b) ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, brasileiro, casado, empresário, R.G. nº 1.199.990/SSP-SP e C.P.F. nº 004.638.098-15, para ocupar o cargo de Diretor Vice-Presidente; (c) CANDIDO BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 10.266.958-SSP/SP e C.P.F. nº 039.690.188-38; (d) EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 9.539.448-SSP/SP e C.P.F. nº 033.540.748-09; (e) HEINZ JORG GRUBER, austríaco, divorciado, advogado, R.N.E. nº W 616083-6 e C.P.F. nº 034.762.048-55; (f) PÉRCIO FREIRE RODRIGUES DE SOUZA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, R.G. nº 3.213.835-SSP/PR e C.P.F. nº 574.447.30920; e (g) JOSÉ DE MENEZES BERENGUER NETO, brasileiro, casado, bacharel em direito, R.G. nº 13.864.600-4-SSP/SP e C.P.F. nº 079.269.848-76, todos domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar, os 5 (cinco) últimos para ocuparem, cada qual, cargos de Diretor sem designação específica. Os Diretores ora reeleitos têm mandato até a investidura de novos administradores, eleitos na Assembléia Geral Ordinária que examinar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2002, observado o disposto no Parágrafo 4º do Artigo 150 da Lei 6.404/76, e serão empossados em seus respectivos cargos imediatamente após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, na forma do Artigo 1º da Resolução nº 2.645 do Conselho Monetário Nacional, de 22 de setembro de 1999. Os Diretores ora reeleitos preenchem as condições previstas na aludida Resolução nº 2.645/99 do Conselho Monetário Nacional e têm pleno conhecimento das disposições constantes do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estando incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis. Com relação ao Conselho Consultivo, foram reeleitos os Srs. (a) STEPHAN BUB, alemão, casado, banqueiro, portador do passaporte nº 820076374 expedido pelo governo alemão, para ocupar o cargo de Presidente do Conselho Consultivo; (b) FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, acima qualificado, para ocupar o cargo de Vice-Presidente do Conselho Consultivo; (c) ALARICH FENYVES, austríaco, casado, banqueiro, portador do passaporte nº 16695/1986 expedido pelo governo austríaco; (d) ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, acima qualificado; (e) CANDIDO BOTELHO BRACHER, acima qualificado; e (f) DIETER RAMPL, austríaco, casado, banqueiro, portador do passaporte nº B0467584 expedido pelo governo austríaco, os 4 (quatro) últimos para ocuparem, cada qual, cargos de Conselheiros sem designação específica. Os Conselheiros ora reeleitos, têm mandato até a investidura de novos administradores, a serem eleitos na Assembléia Geral Ordinária que examinar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2002, observado o disposto no Parágrafo 4º do Artigo 150 da Lei 6.404/76, e serão empossados em seus respectivos cargos imediatamente após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, na forma do disposto nos Artigos 1º e 2º da aludida Resolução nº 2.645/99 do Conselho Monetário Nacional. Os Conselheiros reeleitos preenchem as condições previstas na mencionada Resolução nº 2.645/99 do Conselho Monetário Nacional e têm pleno conhecimento das disposições constantes do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estando incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, conforme facultado em Lei e no Artigo 25 do Estatuto Social. Foi ainda aprovada a remuneração anual da Diretoria e do Conselho Consultivo, no valor de até R$ 2.050.000,00 cada, rateada entre os Diretores e os membros do Conselho Consultivo na forma por eles estabelecida; e (iii) do lucro líquido do exercício, no valor de R$ 208.118.452,64, foi levado à reserva legal o montante total de R$ 10.405.922,63. Outrossim, foram ratificadas as distribuições de dividendos ocorridas em (a) 16 de fevereiro de 2001, no montante total de R$ 46.200.000,00, dos quais R$ 37.152.600,00 haviam sido declarados já em 29 de dezembro de 2000, (b) 02 de abril de 2001, no montante total de R$ 21.500.000,00, e (c) 1º de outubro de 2001, no montante total de R$ 28.300.000,00. Foi igualmente ratificado pelos acionistas o destaque de dividendos ocorrido em 31.12.2001, no montante total de R$ 50.000.000,00, a serem oportunamente distribuídos aos acionistas de acordo com sua participação no capital social. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pedisse, declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher, Presidente; Fernando Alves Meira, Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Pp. BAYERISCHE HYPO-UND VEREINSBANK AKTIENGESELLSCHAFT, Antonio Mendes; P. BBA PARTICIPAÇÕES S.A., Fernão Carlos Botelho Bracher e Antonio Beltran Martinez; P. BBA-CREDITANSTALT HE PARTICIPAÇÕES S.A., Candido Botelho Bracher e Eduardo Mazzilli de Vassimon. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Fernando Alves Meira, Secretário. JUCESP nº 216.086/02-4 em 26/09/2002.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Captação da Caixa em poupança cai para R$ 63 milhões

Depois de ultrapassar a casa Valdery Albuquerque, que esdo R$ 1 bilhão, a captação lí- teve ontem em São Paulo no quida (depósitos menos as re- encontro de apresentação do tiradas mais os créditos) da balanço do banco referente ao Caixa Econômica Federal, caiu primeiro semestre de 2002 à para R$ 63 milhões no mês de Associação Brasileira dos Anasetembro. O resultado foi di- listas do Mercado de Capitais, vulgado ontem pela Superin- mais relevante que o retorno tendência Nacional de Servi- dos investidores para os funços e Captação do banco. dos é que a caderneta conseComparado ao R$ 1,7 bilhão guiu resgatar sua importância conseguido no mês de junho, no mercado, lembrando que aos R$ 985 milhões de julho e "na Caixa, a poupança é, hoje, ao R$ 1,098 milhão captado o carro-chefe da área de Vareem agosto, o volume do mês jo", diz Albuquerque. Segundo o presidente da passado é bem inferior. Ainda assim, o banco não avalia o re- Caixa, o banco tem hoje um saldo de R$ 42 bilhões, recorde sultado como um recuo. histórico, e uma Segundo Celina Lopes, superinten- Resultado participação no Sisdente Nacional de menor é tema Brasileiro de Serviços de Capta- justificado pelo P o u p a n ç a e E mção da Caixa, o re- retorno dos préstimo igual a investidores sultado do banco é aos fundos, diz 31%. O número de apenas um reflexo o banco poupadores chega a direto da reação po19 milhões. sitiva da indústria de fundos. Nova fase – O presidente da Retorno aos fundos – "Nos Caixa aproveitou o encontro últimos três meses as caderne- para falar da reestruturação do tas de poupança apresentaram banco em 2001, que garantiu à um movimento espetacular e instituição mais transparência fora do comum, mas sabíamos no mercado e um lucro líquido que seria por prazo determina- recorde de R$ 564,4 milhões do", diz Celina. De acordo com no primeiro semestre de 2002. a Caixa, o volume de retiradas Disse, ainda, da intenção do nos meses de agosto e setem- banco de lançar um fundo bro equivale ao mesmo volu- imobiliário no setor de varejo me que entrou na poupança como forma de ampliar sua durante o nervosismo do in- atuação no mercado de capivestidor com a marcação a tais. "O lançamento do fundo mercado: pouco mais de R$ 5 faz parte da nova fase do banco bilhões em cada mês. após a reestruturação do ano Em outras palavras, significa passado", disse Albuquerque. que o investidor que migrou da A Caixa, hoje, é responsável Renda Fixa para a velha e tra- pela administração de um vodicional poupança já bateu em lume de recursos no total de retirada rumo aos fundos no- R$ 298 bilhões. Desse total, vamente. Prova disso, segundo R$ 17 bilhões correspondem a Celina, é que o volume de de- fundos de investimento. Ainda pósitos no banco se manteve tem sob sua administração tanto em agosto quanto no R$ 54 bilhões referentes a remês passado, em relação ao cursos de terceiros, num total primeiro semestre do ano. Em de 737 mil cotistas. No primeiagosto, o total de depósitos foi ro semestre do ano, a carteira de R$ 6,3 bilhões e em setem- de crédito do banco alcançou bro, de R$ 5,8 bilhões. R$ R$ 21 bilhões. Para o presidente da Caixa, Roseli Lopes

Nossa Caixa reduz juro para cheque pré-datado

A Nossa Caixa está oferecendo, para suas empresas clientes, uma promoção de taxas de juro mais baixas, até o próximo dia 30. No "Desconto de Cheques Primavera", as companhias que descontarem cheques pré-datados pagarão uma taxa que varia de 1,80% a 2,50% mensais, mais baixa do que o juro normal do banco (de 2,20% a 4,70% ao mês), nesta modalidade de financiamento. No caso dos cheques eletrô-

nicos, TEF, e os resumos de vendas dos cartões de crédito Mastercard e Diners, a Nossa Caixa derrubou as taxas máximas, mas manteve as mínimas. O juro normal na operação de TEF vai de 1,80% a 3,45% ao mês. Dentro da promoção, a taxa mais alta caiu para 2,50% mensais. Em relação aos resumos de vendas, as empresas vão poder contar com uma taxa máxima reduzida de 3,95% para 3,20% ao mês, permanecendo o juro mínimo em 2,60% mensais. (MM)

Banespa: Santander vai estender a depreciação O banco espanhol Santander Central Hispano (SCH) confirmou, ontem, que vai estender para 10 anos o período de depreciação dos 2,1 bilhões de euros (US$ 2,1 bilhões) de ativos intangíveis ainda remanescentes e gerados pela compra do Banespa. A medida vai diminuir a pressão sobre o Santander em um ano difícil para o banco, que deve ter queda de 10% no lucro. Autorização – "O Banco de Espanha viu o quanto nós ganhamos no Brasil, cerca de 500 milhões de euros no ano passado...E percebeu que existem fundos suficientes para depreciar o montante remanescente em um longo período", disse um porta-voz do banco. Ele acrescentou que a expectativa

é que o montante do ganho no Brasil suba para 650 milhões de euros neste ano. "A iniciativa é nossa, e o banco central concorda", afirmou. O Banespa custou US$ 5 bilhões ao Santander, em 2001. Dificuldades – O Santander enfrenta um ano difícil em 2002 e a fragilidade das operações na América Latina deve prejudicar o crescimento da instituição financeira. O Brasil é um foco de preocupação dos investidores, em decorrência da desvalorização do real em relação ao dólar e pela alta concentração dos negócios latinoamericanos do Santander no País. Como o valor do real despencou, as receitas do Santander diminuíram e os ativos do grupo caíram. (Reuters)

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Redução do juro e reforma tributária, para sair da crise AS DUAS MEDIDAS SÃO CONSIDERADAS FUNDAMENTAIS PARA O MERCADO DE CAPITAIS A redução dos juros internos para 6% ao ano, descontada a inflação, e do custo Brasil, através de uma ampla reforma tributária, são as principais reivindicações da Associação Brasileira das Companhias Abertas, Abrasca, para serem executadas pelo próximo governo. De acordo com o presidente da Associação, Alfried Plöger, esses dois pontos são peças fundamentais para que o mercado de capitais brasileiro consiga sair da crise atual. Custos – "Investir hoje na bolsa significa pagar IOF e Imposto de Renda de 20%, sobre os ganhos de capital. E, até pouco tempo, existia a cobrança da CPMF. Para o investidor externo há ainda o risco cambial. Ele pode ganhar com a aplicação em ações de compa-

nhias brasileiras, mas perder com a conversão de moedas", disse Plöger ontem, após participar de uma rodada de reuniões promovida pela Abrasca na Associação Comercial de São Paulo. Plano – Plöger, que também é membro do Conselho Superior da Associação Comercial, disse que a Abrasca é uma das 32 entidades que já elaboraram um plano diretor para o mercado de capitais, entregue aos principais candidatos à Presidência. O plano traz como proposta a liberação para que os trabalhadores invistam até 25% de seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, no mercado de capitais, o que corresponderia hoje a R$ 375 milhões ao mês. Também faz parte do projeto as reformas previdenciária e tributária. Patrimônio – Segundo dados da Abrasca, o patrimônio hoje dos fundos de pensão e dos planos de previdência privada aberta soma R$ 170 bi-

lhões. Desse total, cerca de 30% está aplicado no mercado de capitais. "O que é muito pouco, já que a legislação atual obriga as administradoras a investirem um determinado volume desse patrimônio em Letras do Tesouro", diz Plöger. Tema – A reforma da Previdência Social, aliás, foi um dos temas discutidos pela Abrasca ontem na Associação Comercial. A reunião contou com a presença do presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, Abrapp, Fernando Antonio Pimentel de Mello, que apontou a pesada carga tributária imposta ao setor como um dos empecilhos para o crescimento da previdência complementar no País, que, por sua vez, impede o crescimento do mercado de capitais.

Receita – Da receita total arrecadada pelo governo, através do Imposto de Renda, segundo dados da Abrapp, 30% são provenientes do setor previdenciário, o que corresponde a cerca de R$ 10 bilhões ao ano. "Esse dinheiro poderia ter ido para o mercado de capitais", diz Plöger. Reforma tributária – Outro tema discutido pela Abrasca foi a reforma tributária. O presidente da Abrasca disse que é contrário à Medida Provisória 66, editada em agosto, que visa acabar com a cobrança em cascata do PIS e da Cofins. "A medida gerou um aumento fiscal, em alguns casos, como para o setor de serviços, de 200%", diz Plöger. Com o aumento, o presidente da Abrasca disse que os tributos chegarão até o final do ano a 37% do PIB. Adriana Gavaça

Lloyds dá a receita para acalmar os mercados

Governo precisa de uma Segundo relatório divulga- verno (considerando a vitória do pelo Lloyds TSB, é difícil de Luís Inácio Lula da Silva), trégua para conter dívida prever o que pode ocorrer com ele poderá se beneficiar com o A equipe econômica conta com uma trégua no mercado de câmbio para segurar a dívida líqüida do setor público num patamar equivalente a, no máximo, 60% de tudo o que é produzido no País, o Produto Interno Bruto, PIB, no final deste ano. Em setembro, a desvalorização de quase 29% da taxa de câmbio fez a dívida subir R$ 110 bilhões, chegando a cerca de R$ 894 bilhões, 66% do PIB. Um valor recorde. "Não se imagina que o câmbio se depreciará muito mais do que R$ 3,89", destaca uma fonte do Banco Central, referindo-se à taxa média do último dia de setembro. Estrago – Ainda assim, os R$ 3,89 da segunda-feira deixaram estragos. O governo não conseguirá cumprir a meta fixada no novo acordo com o FMI, de registrar um saldo de R$ 810 bilhões no final de setembro. Apesar de não prejudicar a liberação dos recursos do Fundo, o descumprimento

dessa meta é uma sinalização ruim para o mercado. E, nesse clima de insegurança e indefinições, o governo terá que rolar nada menos do que R$ 86,32 bilhões em títulos, até dezembro. Sem fundamento – Para o diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, os rumores de que o País pode vir a ter problemas para administrar a sua dívida pública e, como conseqüência, teria de suspender pagamentos não têm cabimento. Ele argumenta que o Tesouro tem caixa para, na pior das hipóteses, resgatar todos os papéis que vencem no período. "O Tesouro está mantendo a sua folga de caixa e está numa posição bastante confortável", diz. Mas, ainda assim, na avaliação de analistas do mercado financeiro, a elevação brutal cria um clima de insegurança, e exigirá que o presidente eleito influencie no processo de administração da dívida muito antes de tomar posse. (AE)

EDITAIS CITAÇÃO - PRAZO 10 DIAS. PROC. 11097/02. A DRA. ADRIANA BORGES DE CARVALHO, JUÍZA DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO. FAZ SABER A SILAS FRANCESCHELLI E S.M. VALÉRIA MAYRO FRANCESCHELLI, QUE UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A, AJUIZOU UMA EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA (LEI 5.741/71), CONSTANDO DA INICIAL QUE OS EXECUTADOS ADQUIRIRAM O APTO. 02, LOCALIZADO NO ANDAR TÉRREO DO EDIF. CALIFÓRNIA, INTEGRANTE DO COND. PORTAL DO BROOKLIN, À AV. SGTO. GERALDO SANTANA, 1100, NO 29º SUBDISTRITO SANTO AMARO, COM DIREITO A 01 VAGA INDETERMINADA NA GARAGEM (MATRÍCULA 268.205 DO 11º CRI/SP), DANDO-O AO AUTOR EM HIPOTECA, PARA GARANTIA DA DIVIDA. ESTANDO OS EXECUTADOS EM LUGAR IGNORADO, FOI DEFERIDA A CITAÇÃO POR EDITAL, PARA QUE NO PRAZO DE 24 HS, A FLUIR APÓS O PRAZO DO EDITAL, PAGUEM A IMPORTÂNCIA DE R$ 89.652,41 (02/02), OU IGUAL PRAZO PURGUEM A MORA NO VALOR DE R$ 44.748,08 (02/02), ATUALIZÁVEIS NA DATA DO PAGAMENTO, ACRESCIDA DAS COMINAÇÕES LEGAIS, SOB PENA DE PENHORA DO IMÓVEL HIPOTECADO. SERÁ O EDITAL AFIXADO E PUBLICADO NA FORMA DA LEI. S. PAULO, 18/08/2002.

Edital de citação de Agnaldo Ferreira Rapozo, expedido nos autos da ação Ordinária que lhe requer Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A - Processo nº 006.01.011356-3 - Prazo de 20 dias. O(A) Dr(a). Flora Maria Nesi Tossi Silva, MM. Juiz(a) de Direito da Primeira Vara Cível do Foro Regional de Penha de França, Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Agnaldo Ferreira Rapozo, brasileiro, solteiro, técnico, portador da Cédula de Identidade RG nº 12.727.067, inscrito no CPF/MF sob nº 060.369.228-17, que Unibanco ajuizou-lhe ação Ordinária de Rescisão Contratual com pedido de Antecipação Parcial de Tutela, objetivando a concessão da tutela pleiteada para imediata desocupação do imóvel e a procedência da ação para rescindir o contrato, referente ao apartamento nº 36 e uma vaga na garagem do Edifício Cedro, situado na Rua Cupá, 139 - Penha de França - São Paulo/SP, efetivado entre o requerido e a CGN Construtora Ltda que por sua vez firmou contrato com o Banco autor transmitindo a este todos os direitos creditórios relativos ao imóvel supra citado e a condenação do requerido ao pagamento dos impostos incidentes sobre o imóvel (IPTU) até a efetiva desocupação do imóvel, nas custas processuais e honorários advocatícios. Estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias a fluir após os 20 dias supra, conteste a ação, sob pena de se presumirem aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo requerente. Será o presente edital, por extrato afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de setembro de 2.002.

DECLARAÇÕES IDOPLASTIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Torna público que requereu junto à CETESB, a Licença de Instalação para exercer a atividade de Fabricação de Artefatos de Plástico, localizada à Rua Afonso Vidal, nº 60. Santo Amaro. São Paulo. MILLIPORE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que requereu junto à Cetesb, a Licença de Instalação p/Novos Equipamentos p/fabricação de filtros e equipamentos para filtração de água para laboratórios, sito à Rua Profº Campos de Oliveira, 430.Santo Amaro. São Paulo. KUNIKO HAMANO - EPP torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Instalação nº 33001046 e requereu a Licença de Funciona-mento para exercer a atividade de Metalúrgica, localizada à Rua Fran-cisco de Figueiredo, nº 93. Jardim Casa Branca. Município de São Paulo. THIAGO LOPES ROSSETTI - EPP torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 31000551 para exercer a atividade de Indústria de Peças em Metal e Madeira, situada à Avenida Dom Pedro I, nº 1375. Vila Conceição. Município de Diadema. SP. Quality Coating Acabamentos de Superfícies Ltda - Me, torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Instalação nº 31000476 e requereu a Licença de Funcionamento p/beneficiamento de peças metálicas em geral, à Av. Marginal ao Córrego da Serraria, 97. Vl. Conceição. Diadema. A Empresa Auto Posto Jardim Ypê Ltda, torna público que requereu junto à CETESB Agência Ambiental de Osasco, a Licença de Instalação para Sistema de Comercialização de Combustível Líquido a Av. Antonio Carlos Costa, 1409. Jd. Ypê. Osasco.SP. A Empresa Auto Posto Lubo Ltda, torna público que requereu junto à CETESB Agência Ambiental Ipiranga, a Licença de Instalação para Sistema de Comercialização de Combustível Líquido à Rua Salvador Simões, 675. Ipiranga/SP.

o mercado a partir da definição das eleições mas, em curto prazo, algumas medidas podem servir para devolver a calma. Entre elas, a confirmação do compromisso com o superávit fiscal negociado com o Fundo Monetário Internacional, a consistência técnica na definição da equipe econômica e do Banco Central, a sinalização de que a política monetária não vai deixar de focar os índices de inflação, a estruturação de uma base de apoio no Congresso Nacional que torne viável algumas iniciativas importantes, como a reforma fiscal e o respeito às regras e contratos em vigor. Risco precificado – Se for levado em conta que o mercado, "além de exagerar, costuma se antecipar aos fatos", o Lloyds declara que "boa parte do risco eleitoral já está precificado e que, nesse cenário, as apreensões com o país podem até diminuir com alguma velocidade". Como grande parte do mercado não nutre grandes expectativas com o futuro go-

"efeito surpresa", onde medidas positivas sob a ótica do mercado teriam um peso ainda maior ao serem anunciadas e/ou aplicadas. Contas públicas – No entanto, a não realização destes pontos pode vir a piorar o humor dos mercados, principalmente se for passada a sensação de que "falta coesão dentro do PT para definir a equipe econômica e as prioridades do novo governo. A eventual adoção de medidas contraditórias, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento adequado das contas públicas, seriam muito mal recebidas." Além disso, a incerteza da economia internacional pode aumentar o mau humor dos mercados, e retomar diversas analogias, como a comparação do Brasil com a Argentina. "Acreditamos, porém, que o cenário favorável tem chances maiores de ocorrer, ainda que às vésperas das eleições e à luz da ansiedade atual isso soe como algo otimista", conclui o relatório. (Agências)

ATAS Shopping Center Ibirapuera S.A. - CNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18 Ata de Reunião do Conselho de Administração - Data, Hora e Local: 12 de setembro de 2002, às 16:00 horas, na sede social, na Avenida Rouxinol, nº 1.041 - conj. 610, na cidade de São Paulo, Capital. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração, ou seja, Srs. Armando de Angelis Filho; Isaac Schafirovitch; Salim Haddad Netto; Garabed Hakim e Romualdo Russo Júnior. Convidados: Sr. Roberto de Mingo Zimmermann, Diretor Presidente da Companhia e Sr. Luiz Alberto Pires de Aguiar, Diretor Administrativo e Financeiro da SCI - Administradora S/C Ltda. Mesa Diretora: Presidente: Sr. Armando de Angelis Filho; Secretário: Sr. Isaac Schafirovitch. Ordem do Dia: 1) Distribuição de dividendos semestrais e pagamento de juros sobre o capital próprio. 2) Redução do capital social. 3) Assuntos diversos. Deliberações: 1) Por maioria de votos, deliberou o Conselho que serão pagos aos Srs. Acionistas dividendos semestrais no valor total de R$ 436.599,54 (quatrocentos e trinta e seis mil, quinhentos e noventa e nove reais e cincoenta e quatro centavos), equivalentes a R$ 0,0047 por ação possuída e juros sobre o capital próprio, no valor total de R$ 928.935,19 (novecentos e vinte e oito mil, novecentos e trinta e cinco reais e dezenove centavos), equivalentes a R$ 0,0100 por ação possuída, o que deverá ocorrer no mês de outubro p. futuro, à conta do lucro apurado em balanço semestral, já devidamente auditado, e com parecer favorável do Conselho Fiscal da Companhia. Referida decisão foi adotada após exposições, da Presidência e do Sr. Aguiar, a respeito das disponibilidades financeiras da empresa, seu fluxo de caixa e seus compromissos no período cogitado. Registrou-se o voto contrário, somente, do Sr. Garabed Hakim, que apresentou Declaração de Voto por escrito, a qual foi lida e ficará devidamente arquivada, fazendo parte integrante da presente Ata. 2) Por unanimidade de votos, decidiu-se não convocar Assembléia Geral para discutir eventual redução de capital, medida cuja repetição foi considerada inoportuna, no decorrer do presente exercício, eis que já ocorreu redução do capital social em abril p. passado. 3) Em assuntos diversos, foi franqueada a palavra aos presentes, não havendo manifestação. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a Sessão, com a leitura, aprovação e assinatura da presente ata. São Paulo, 12 de setembro de 2002. Armando de Angelis Filho - Presidente; Isaac Schafirovitch - Secretário. Armando de Angelis Filho; Isaac Schafirovitch; Salim Haddad Netto; Garabed Hakim; Romualdo Russo Júnior. A presente é cópia fiel do original, lavrado no livro próprio. São Paulo, 12 de setembro de 2002. Armando de Angelis Filho - Presidente. Visto: Roberto José Bastos - Advogado OAB/SP nº 15.761. JUCESP nº 217.931/02-9 em 30/09/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. VERPARINVEST S.A. CNPJ nº 01.327.875/0001-65 - NIRE 35.300.146.565 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 08:30 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Quirino de Andrade, nº 215, 11º andar. Mesa: Presidente, Sr. Pércio Freire Rodrigues de Souza, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, R.G. nº 3.213.835 (SSP/PR) e C.P.F.M.F. nº 574.447.309-20, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Av. Paulista nº 37, 20º andar, Secretário, Sr. Gilberto Frussa, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 16.121.865 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 127.235.568-32, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Av. Paulista, nº 37, 18º andar. Presença: acionista representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a prévia publicação do edital de convocação, bem como a publicação dos avisos e a observância dos prazos de que trata o artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo § 4º do artigo 124 e pelo § 4º do artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses já de pleno conhecimento dos acionistas, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” em suas respectivas edições do dia 26 de abril de 2002; e (ii) eleger os membros da Diretoria e, sendo o caso, os membros do Conselho Fiscal, bem como fixar suas respectivas remunerações. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) resultaram integralmente aprovados, sem qualquer ressalva, o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as Demais Demonstrações Financeiras da Sociedade relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, abstendo-se de votar os legalmente impedidos; e (ii) foi aprovada a reeleição dos Srs.: (a) PÉRCIO FREIRE RODRIGUES DE SOUZA, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor-Presidente; (b) MARIO LUIZ AMABILE, brasileiro, casado, contador, R.G. nº 11.460.083 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 843.210.248-20, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Av. Paulista nº 37, 20º andar, para ocupar o cargo de Diretor Vice-Presidente; e (c) GILBERTO FRUSSA, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica, todos tendo sido reeleitos com prazo de mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária da Sociedade. Foi fixada a remuneração anual da Diretoria até o limite de R$ 15.000,00, devendo a mesma ser distribuída entre os Diretores ora eleitos da forma que vier a ser estabelecida oportunamente. Tendo em vista que os Diretores ora reeleitos já exerciam funções de administração na Sociedade, foram os mesmos desde já empossados em seus respectivos cargos. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, conforme facultado em lei. A presente ata deverá ser levada a registro perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: Presidente, Sr. Pércio Freire Rodrigues de Souza; Secretário, Sr. Gilberto Frussa. Acionista Presente: p. RIO BONITO ASSESSORIA DE NEGÓCIOS LTDA. - José Irineu Nunes Braga e Mario Luiz Amabile. Diretores Reeleitos: Pércio Freire Rodrigues de Souza, Mario Luiz Amabile e Gilberto Frussa. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (a) GILBERTO FRUSSA, Secretário. JUCESP nº 112.572/02-9 em 29/05/02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.


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8 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Dólar sobe, em dia de poucos negócios INVESTIDORES REDUZEM O VOLUME DE TRANSAÇÕES ÀS VÉSPERAS DA ELEIÇÃO. BOLSA TEM ALTA DE 3,62% A expectativa em relação ao primeiro turno das eleições e ao debate dos presidenciáveis na noite de ontem na Rede Globo reduziu o volume de negócios no mercado financeiro brasileiro. O dólar voltou a subir, os indicadores de risco melhora-

ram e a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, teve forte alta. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,695 para compra e a R$ 3,70 para venda, com valorização de 0,95% em relação ao fechamento de quarta-feira. A moeda americana oscilou bastante ao longo do dia. Com o volume reduzido de negócios, pequenas operações de compra ou venda de dólares mexeram com as cotações.

Diante do quadro eleitoral ainda indefinido, os investidores dedicaram-se ontem ao ajuste das carteiras para o fim de semana. Poucos querem manter as mesmas posições em dólares durante as eleições. Apesar de o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, estar próximo de uma vitória no primeiro turno, o crescimento de José Serra (PSDB) captado pela última pesquisa do Ibope

Plantão em Wall Street e na Europa

Vários analistas em Wall Street vão trabalhar em esquema de plantão no domingo, por causa da eleição presidencial. Além disso, os operadores dedicados à Brasil e América Latina nas mesas de renda fixa, ações e de câmbio vão chegar de madrugada ao trabalho, num horário em que tradicionalmente trabalham os operadores de retaguarda, que sempre acompanham os negócios na Europa e na Ásia, muitas horas à frente no fuso horário. "Além de dar plantão hoje (ontem) por causa do debate, vou trabalhar no domingo para escrever um relatório que deverá chegar aos meus clientes ainda no domingo de madrugada", disse à Agência Estado a analista para Brasil, Emy Shayo. Também estará no escritório analisando os resulta-

dos da eleição o diretor de pesquisa para mercados emergentes do Barclays Capital, José Barrionuevo. "Vou enviar os meus comentários para os clientes ainda domingo à noite", disse. No escuro – Nas mesas de operação, o dia começará ainda no escuro. O estrategistachefe de câmbio do banco HSBC nos Estados Unidos, Marc Chandler, disse que, além de acompanhar o desenrolar das eleições no domingo da sua casa, ele estará à disposição dos clientes para orientações e também no comando da sua equipe de estratégia antes das 5 horas da manhã de Nova York. "Muitas pessoas não ficariam surpresas com uma vitória de Lula no primeiro turno, mas boa parte do mercado

também não se surpreenderia com uma disputa do segundo turno. Daí, é muito importante acompanhar de perto o que vai acontecer no domingo." Na Europa – Analistas e investidores que negociam ativos brasileiros em Londres vão ter que se contentar com poucas horas de sono. Por causa do fuso horário, eles terão que esperar até as primeiras horas da manhã do dia 7 para conhecer o resultado da eleição. Profissionais da City londrina relataram que diante da incerteza sobre uma eventual vitória de Lula no primeiro turno, ou de um segundo turno entre Lula e José Serra (PSDB), ou ainda de um embate final entre Lula e Anthony Garotinho (PSB), a abertura dos mercados na próxima segunda-feira promete ser "nervosa". (AE)

reavivou a expectativa de segundo turno. Por isso, o desempenho dos candidatos no debate da Rede Globo deve orientar os movimentos dos investidores nesta sexta-feira. Risco – A cautela provocada pelas eleições não impediu que os indicadores de risco tivessem mais uma rodada de melhora ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 3,37% às 18 horas, de acordo com a Enfoque Sistemas, cotados a 53,75% do valor de face. A taxa de risco do País calculada pelo JP Morgan Chase tinha queda de 5,41% no horário, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa sobe – Já a Bovespa teve um dia de recuperação. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 3,62%, para 9.139 pontos. O volume financeiro somou R$ 446,5 milhões, giro que ficou dentro da média dos últimos dias. Com este resultado, a Bovespa agora acumula alta de 5,9% no mês e queda de 32,6%. Os investidores aproveitaram a relativa calmaria do mercado ontem e o baixo preço de muitas ações para comprar. Todas as dez ações mais negociadas ontem fecharam em alta, com destaque para Telemar PN (3,78%), Petrobrás PN (2,75%), Bradesco PN (3,91%) e Vale do Rio Doce

ON (2,71%). Das 56 ações que compõem o Ibovespa, apenas quatro fecharam em baixa: Celesc PNB (-1,9%), Inepar PN (1,6%), Klabin PN (-1,1%) e Tractebel ON (-0,5%). A maior alta do Ibovespa foi Tele Centro Oeste PN (7,7%). Evasão de estrangeiros – Os investidores estrangeiros continuaram tirando recursos da Bovespa em setembro. De acordo com balanço divulgado ontem, o saldo de investimentos estrangeiros ficou negativo em R$ 511,5 milhões no mês passado. O saldo negativo foi resultado de venda de ações por investidores estrangeiros, de R$ 2,680 bilhões, superiores às compras, que somaram R$ 2,168 bilhões. No ano, a evasão de recursos de estrangeiros já chega a R$ 2,163 bilhões. NY cai – A Bolsa de Nova York fechou com seus princi-

pais indicadores em baixa ontem, em decorrência das preocupações sobre os lucros de empresas, depois de a Advanced Micro Devices ofuscar o bom humor advindo de dados favoráveis sobre o setor de serviços. Em uma sessão volátil, o índice Dow Jones teve queda de 0,50%, para 7.717 pontos. O Nasdaq, por sua vez, caiu 1,83%, para 1.165 pontos. O Dow Jones chegou a subir mais de 2%, depois de um relatório demonstrar que o setor de serviços cresceu em setembro. Outro dado, no entanto, mostrou aumento no número de pedidos por auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Vários alertas sobre os resultados das empresas também contribuíram para a baixa no fechamento. "A volatilidade reflete ambigüidade e incerteza", disse Hugh Johnson, do First Albany Corp. Rejane Aguiar/Reuters


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sexta-feira, 4 de outubro de 2002

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 5 Visão organizacional – O curso é direcionado a micro e pequenos empreendedores, administradores e profissionais da área de gestão. O objetivo é apresentar e aprofundar o conhecimento da dinâmica organizacional do negócio. Duração: oito horas, das 8h30 às 17h. Acontece no sábado. Local: ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Distrital Centro, rua Galvão Bueno, 83. Preço: R$ 80 (associados ACSP e Facesp) e R$ 95 (não associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3244-3030.

Dia 7 Contabilidade – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 8 Proteção patrimonial e reorganização societária – O curso é direcionado a empreendedores que têm interesse em temas como a proteção de patrimônio por utilização de cláusulas específicas em contrato e maneiras de viabilizar a continuidade dos negócios através de mecanismos de reorganização societária. Duração: uma hora e meia, das 8h30 às 10h. Acontece na terça-feira. Local: Confirp Consultoria Contábil, rua Alba, 96, Jabaquara. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até segunda-feira pelo telefone (11) 50783012 e 5078-3010. Modernas técnicas de vendas – O curso é dirigido a micros e pequenos empresários, profissionais da área de vendas e marketing e profissionais liberais. O curso é feito via Web. Duração: o aluno pode realizar o curso nos dias e horários que preferir. O tempo de duração médio de cada aula é de uma hora. Após obter seu login e senha, o aluno tem acesso livre, uma vez que as aulas estão disponíveis on line, 24 horas por dia, mas há um prazo máximo de 45 dias para concluí-lo. Preço: R$ 150. O pagamento é feito por meio de um boleto bancário que a empresa envia por e-mail para o aluno. As inscrições devem ser feitas no site www.advbfbm.org.br.

.CONSULTORIA.- 13

Nivea monta sistema para atender melhor os clientes A Nivea está implantando um sistema para melhorar o atendimento ao cliente. O objetivo é reduzir o tempo de resposta da empresa aos consumidores que solicitam reembolso. Hoje, os clientes aguardam mais de uma semana. Com o novo programa, o tempo será de até quatro dias. Das 16 mil chamadas mensais, 10 pedidos são de reembolso de mercadoria, segundo Gabriel Aleixo, gerente de CRM (Customer Relationship Management) da Nivea. O sistema, desenvolvido pela empresa Lúcida, está elimi-

nando a papelada no processo de atendimento. Até o mês passado, o cliente tinha de passar um fax com a documentação pedindo o reembolso. "O sistema não permitia que o consumidor acompanhasse o andamento do seu processo", conta Aleixo. Com o programa, os funcionários poderão informar cada etapa do pedido. O profissional entra com a informação do cliente no computador. Os dados ficam na rede e qualquer atendente pode acessá-los. Antes, os funcionários avaliavam caso a caso. "Se alguém ligasse

para saber como estava o processo, era preciso saber quem tinha feito o pedido. Entrar em contato com esse profissional e depois passar a informação", afirma Aleixo. Em geral, cada pedido de reembolso não ultrapassa o valor de 30 reais – são pessoas que tiveram algum tipo de alergia ao creme ou encontraram um problema nos fracos. Para ouvir essas reclamações, a Nivea tem cinco profisssionais atendendo os consumidores. A equipe é terceirizada. Histórico – A multinacional alemã Nivea é uma das mais

antigas indústrias de cosméticos, existe desde 1911. Tudo começou com a descoberta de um produto – primeiro agente emoliente que possibilitou a criação de uma emulsão estável que, depois poderia ser usada na fabricação de cremes. As pesquisas foram conduzidas pelo empresário Oskar Troplowitz, dono da empresa de cosméticos Beiersdorf e o químico Isaac Lifschütz. O nome Nivea foi dado por Troplowitz. Ele deriva da palavra latina nivius, que significa branco como a neve. Cláudia Marques

Escola de samba ensina a empreender Empreendedorismo agora também rima com Carnaval. Moradores de Porto da Pedra, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, receberão noções de como criar o seu negócio em plena quadra da escola de samba. A princípio, 100 moradores da comunidade serão beneficiados com o programa Aprender a Empreender, que será realizado pelo Sebrae (Serviço Brasi-

leiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Rio, em parceria com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra. O convênio que prevê a iniciativa foi assinado na última quarta-feira, na quadra da agremiação O projeto conta com a parceria da Amebras (Associação das Mulheres Empresárias do Brasil). A Porto da Pedra é a primeira a ser con-

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templada com o Aprender a E m pr e n de r . A intenção da Amebras e do Sebrae no Rio é levar esta iniciativa a todas as escolas do grupo especial. Artesanato – Os alunos do programa participam das oficinas de artesanato do projeto Sambando com o Pé no Futuro, realizado pela Amebras e a NOS (Nova Obra Social), uma entidade do governo estadual, com apoio da Liesa (Liga das

Escolas de Samba) e da Loterj. Os cursos de artesanato têm duração de dois meses e são oferecidos às comunidades de baixa renda onde se localizam as quadras das escolas de samba que desfilam pelo grupo especial do Rio de Janeiro. Na Porto da Pedra, são oferecidas oficinas de pátina, cartonagem, velas decorativas e confecção de adereços e alegorias de Carnaval. (ASN)

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sexta-feira, 4 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Distritais da Associação Comercial terão cursos de alfabetização para adultos O programa de aulas, desenvolvido em conjunto com o Ciee, atenderá inicialmente quatro sedes distritais, sendo implantado como um projeto piloto

As distritais Centro, Jabaquara, Penha e São Miguel da Associação Comercial de São Paulo já iniciaram as inscrições para o Curso Gratuito de Alfabetização de Adultos, que será realizado na sede de cada uma dessas entidades em parceria com o Ciee – Centro de Integração Empresa-Escola. A alfabetização será feita por estagiários dos cursos de Letras, Pedagogia, Psicologia e Psicopedagogia para turmas de no máximo 20 pessoas, for-

madas por adolescentes e adultos que não tiveram acesso à escola ou foram pouco alfabetizadas, de acordo com Davi de Almeida, da coordenaria das distritais da Associação Comercial de São Paulo. O projeto foi idealizado pelo vice-presidente da entidade, Valmir Madázio,e, inicialmente, deverá ser implantado nas quatro distritais como um projeto piloto. De graça – As aulas tem a duração de duas horas por dia e o

curso é de seis meses. Nesse pe- ríodo, os alunos estão habilitaríodo, os alunos aprendem a dos para a realização de exames redigir cartas, listas de com- de suplência reconhecidos pepras, a ler e a assinar documen- lo Ministério da Educação, tos. Todo o procesalém da realização so de alfabetização é A alfabetização de provas e testes em realizado gratuita- será feita por escolas tradicionais. mente e os alunos estagiários E s tá g i o – Já os de Letras, recebem o material universitários alfaPsicologia, didático e pedagó- Pedagogia e betizadores recegico de apoio. bem uma bolsa-auPsicopedagogia xílio e têm a oportuO curso é voltado para a formação no Ensino nidade de realizar o estágio Fundamental de primeira a obrigatório exigido para a conquarta séries. No final do pe- clusão do curso. São quatro

horas de estágio por dia, sendo que duas são destinadas para o planejamento das aulas. Estão engajados na implantação do projeto os diretoressuperintendentes Ivan Lorena Vitale, Luiz Abel Pereira Rosa, Roberto Mateus Ordine e Victoria Ayroza Saracchi, que estão realizando o trabalho de identificação dos moradores e regiões com maior necessidade de cursos gratuitos de alfabetização ou entidades que atendem famílias carentes nes-

sas condições. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, destacou a importância do apoio da entidade para a realização desse tipo de programa de alfabetização promovido pelo Ciee. "Essa é uma medida exemplar que deveria ser adotada por várias outras entidades e empresas", finalizou. Dora Carvalho

Divulgação

PROGRAMA MOSTRA TAMBÉM ENTREVISTAS COM CANDIDATOS AO SENADO

As doações para duas entidades foram feitas na sede da distrital

CME DA SUDESTE REALIZA ENTREGA DE ALIMENTOS

João Argon, presidente da Chronos Produtos Eletrônicos, é entrevistado por Arnédio de Oliveira

do programa Conexão ACSP. O candidato Orestes Quércia (PMDB) e Romeu Tuma (PFL) defenderam o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. José Aníbal (PSDB) declarou que a reforma na Pre-

Crianças se reuniram para comemorar o dia da àrvore no bairro

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo comemorou, em parceria com Y´s Men Club São Paulo – Santo Amaro, o Dia da Árvore. Participaram crianças do Centro de Desenvolvimento Comunitário de Santo Amaro. O dia foi comemorado com

o plantio de mudas de árvores, na rua Benedito Fernandes, em Santo Amaro. Na ocasião, também foi comemorado o Dia do Vizinho com a distribuição de vasos de violeta em casas do bairro. O evento foi organizado por Rosa Simei Bruno, coordenadora do Conselho da Mulher Empresária da Distrital Santo Amaro da Associação Comercial e contou também com a participação de Alfredo Bruno Júnior, superintendente da entidade.

Barbetta, Jorge Alexandre, Luiz Abel e Alexandre Moraes

SUPERINTENDENTE TOMA POSSA EM CONSELHO DO CIC O diretor-superintendente da Distrital São Miguel, Luiz Abel Pereira da Rosa, tomou posse como conselheiro titular da categoria econômica local do Conselho Local de Integração da Cidadania, o CIC. O suplente será Nilton Damasceno Ferreira. A posse teve a presença do secretário da Justiça e da

Divulgação/Distrital Pirituba

EM SANTO AMARO, CRIANÇAS PLANTAM MUDAS DE ÁRVORES

DISTRITAL PIRITUBA PROMOVE PALESTRA EM SUA SEDE A Distrital Pirituba realizou palestra com o candidato a deputado estadual Celino Cardoso (PSDB). Também compareceram o candidato a deputado estadual Arnaldo Madeira (PSDB), o vereador Marcos Zerbini (PSDB), Luis Nakaharada, comandante do 4º Batalhão da PM e Lício Marcos Finzetto, 2º vicesuperintendente da Distrital Lapa. O eventoi foi coordenado pelo superintendente da Distrital Pirituba, Bortolo Calovini.

vidência é o ponto central da sua campanha. Já Cunha Bueno (PPB) ressaltou a importância da reforma tributária. No quadro Conexão com o Presidente, Alencar Burti, fala sobre as eleições.

O programa Conexão ACSP vai ao ar, às 11h, no Canal Comunitário (14 da Net e TVA). Reprise às quintas-feiras às 22h30. Sugestões podem ser enviadas para o e-mail: conexao@acsp.com.br

Divulgação/Distrital Penha

Divulgação/Distrital São Miguel

Divulgação/Distrital Santo Amaro

A Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Sudeste da Associação Comercial promoveu a Campanha do Alimento 2002 em parceria com o Rotary Saúde e com o Carrefour

Imigrantes. Foram beneficiados o Hospital Amparo Maternal e o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN). A entrega das doações foi feita pelo diretor-superintendente da entidade José Frederico Athia e por Maria Jacinto Pacheco Athia, coordenadora do Conselho da Mulher Empresária da Distrital.

No programa Conexão ACSP deste sábado, Arnédio de Oliveira entrevista João Argon, presidente da Chronos Produtos Eletrônicos, que falou sobre a importância da automação comercial para que a empresa adote uma postura mais competitiva. Já o comentário desta semana de Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial, é sobre as consequências das altas do dólar. Eleições – Os candidatos ao senado que vão representar São Paulo encerraram o ciclo de debates promovido pela Associação Comercial nas reuniões plenárias e são destaque

Candidato Celino Cardoso recebe homenagem de Bortolo Calovini

Defesa da Cidadania, Alexandre Moraes, e aconteceu na sede do CIC Leste I. O Centro de Integração da Cidadania é resultado de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado , Ministério Público e Executivo Estadual. O projeto também integra secretarias estaduais, como a de Assistência e Desenvolvimento Social, do Emprego e Relações do Trabalho entre outros órgão do governo do Estado.

Izar (à esquerda) está preocupado com reação dos eleitores

CANDIDATO A DEPUTADO FAZ PALESTRA NA PENHA A Distrital Penha da Associação Comercial de São Paulo promoveu palestra com o candidato a deputado federal Ricardo Izar (PTB) que falou sobre o tema Momento Político do País – Eleições 2002. O evento teve a participação de empresários e moradores do bairro e foi coordenado pelo diretor-

superintendente da entidade Ivan Lorena Vitale. Para o candidato, a população está tendo uma reação muito fria em relação ao processo eleitoral do Legislativo. Ele citou pesquisa que indica que 82% dos eleitores não sabem em quem votar para deputado federal. "Isso é assustador, pois os cabos eleitorais e a própria televisão podem influenciar negativamente o eleitor na hora de colocar o seu voto na urna", disse o deputado.

Divulgação/Distrital Vila Maria

Divulgação/Distrital Sudeste

Automação comercial no Conexão

NA VILA MARIA, ENCONTRO COM CANDIDATOS A Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo promoveu palestra com candidatos a deputados estaduais. Participaram do evento os candidatos Francisco de Assis Mendes Ribeiro (PTB), Ricardo Mutran (PPB), Rosmary Corrêa (PMDB), Ed Wilson Carvalho Ribeiro (PGT) e Gabriel Servera (PTB). O evento foi coordenado pelo diretorsuperintendente da Distrital Vila Maria, José Bueno de Souza.

Servera, Mutran, Rosmary, Bueno de Souza e Mendes Ribeiro


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14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Votação do novo Refis está atrasada A Fenacon enviou ofício aos deputados federais cobrando urgência na votação da medida provisória 38, antes de expirar seu prazo de validade. A Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis) está tentando convencer os deputados a votarem com urgência a Medida Provisória nº 38, que estabelece a prorrogação de prazos e a flexibilização das regras para o pagamento de dívidas tributárias do Refis (Programa de Recuperação Fiscal). Para não perder a validade, a MP precisa ser votada na Câmara até o próximo dia 12. O presidente da Fenacon, Pedro Coelho Neto encaminhou ofício a cada um dos parlamentares do Congresso cobrando rapidez na votação da matéria. Exclusão - Das 129 mil empresas que ingressaram no

programa, mais de 92 mil foram excluídas pela Secretaria da Receita Federal. Muitas saíram do Refis por falta de pagamento das parcelas referentes aos tributos em atraso. Em outros casos, a exclusão ocorreu devido ao não atendimento de algum pré-requisito. Pedro Coelho disse que a aprovação dessa MP é vital para sobrevivência de muitos empresários. Com a exclusão, as empresas ficaram com o capital de giro comprometido. Já as maiores optaram pela via judicial numa tentativa de serem aceitas de novo no programa. Muitas delas conseguiram obter na Justiça mandados de segurança, garantindo esse direito.

Programa - O programa foi cidiram agir com muito rigor. implantado em abril do ano de Para eles, estamos vivendo no de 2.000. Na época, era visto melhor dos mundos, não há como uma excelente oportu- retração no consumo, não tenidade para milhares de em- mos problemas com o dólar, presas brasileiras quitarem nem estamos estagnados ecosuas dívidas com a nomicamente", disReceita e o INSS. A MP tem regras se Pedro Coelho NeMas o governo flexíveis para to. mudou as regras do as empresas Nova - No final do programa, através acertarem mês de agosto, débitos d a l e i 1 0 . 1 8 9 , d e tributários com quando começou a 2 . 0 0 1 , i m p o n d o a Receita e INSS acumular as matécondições mais serias para votação na veras à adesão e permanência Câmara dos Deputados, o predas empresas que quisessem sidente Fernando Henrique aderir. Cardoso acenou com a possi"Como de hábito, os buro- bilidade de editar uma nova cratas ignoraram as dificulda- medida provisória para o Redes econômicas pelas quais o fis. O objetivo inicial evitar o país e o mundo passam, e de- atraso na votação da MP 38.

Quinto lote do IR vai sair no dia 15 A Receita Federal vai liberar no próximo dia 15 o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de 2002 ano-base 2001. O valor terá correção de 8,10% referentes à taxa Selic acumulada de maio a setembro mais 1% de outubro. O contribuinte poderá obter informações no site da Receita ( w w w . r e c e i t a . f a z e nda.gov.br), no link Restituição de Imposto de Renda, ou pelo pelo telefone 0300-78-0300. Os contribuintes que não informaram o banco para crédi-

to da restituição poderão fazêlo no Banco do Brasil. Para tanto, basta ir pessoalmente a uma das agências da instituição financeira ou ligar gratuitamente para 0800-785678 e agendar o crédito em qualquer banco no qual seja correntista. Os técnicos da Receita estão orientando os contribuintes que optaram pelo crédito na Caixa Econômica Federal a procurar uma das agências do banco. Esse é o procedimento caso o dinheiro não esteja disponível na conta no dia em que

o lote for liberado. Prazo - A restituição ficará disponível no banco por um ano. Depois desse prazo, o resgate só poderá ser feito na Receita Federal. O contribuinte que não concordar com o valor da restituição poderá receber a quantia disponível e reclamar a diferença posteriormente. Residuais - A Receita também vai liberar este mês três lotes residuais de declarações que foram retidas na malha fina. No dia 21 será liberado um lote residual referente a 2001 -

ano-base 2000. O valor será corrigido em 25,07%. No próximo dia 23 será liberado outro lote, referente a 1997 - ano-base 1996, que será corrigido em 110,25%. O terceiro lote residual será liberado no dia 25, referente a 1998 - ano-base 1997. A correção será de 85,89%. Esses dois últimos não estarão disponíveis para consulta no site da Receita ou no Receitafone. O contribuinte deve esperar a notificação da Receita Federal para sacar seu dinheiro. (AE)

ATAS BBA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 58.851.775/0001-50 - NIRE 35.300.119.398 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 16:00 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Mesa: Presidente, Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 1.309.953 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.286.808-44; Secretário, Sr. Antonio Beltran Martinez, brasileiro, casado, empresário, R.G. nº 1.199.990 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.638.098-15, ambos com escritório na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 20º andar. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses já de pleno conhecimento dos acionistas, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” em suas respectivas edições do dia 26 de abril de 2002; (ii) deliberar acerca da destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício; e (iii) eleger os membros da Diretoria e, sendo o caso, os membros do Conselho Fiscal, bem como fixar suas respectivas remunerações. Deliberações Tomadas por Unanimidade: resultaram integralmente aprovados, sem qualquer ressalva, (i) o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, tendo sido dispensada a presença dos auditores independentes; (ii) o lucro líquido do exercício, no valor de R$ 91.030.695,26, do qual foi constituída, nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, a reserva legal no valor de R$ 4.551.534,76. Foram, ainda, ratificadas pelos Srs. Acionistas as distribuições de dividendos conforme aprovadas nas reuniões de diretoria da Sociedade realizadas em (a) 02 de abril de 2001, no montante total de R$ 10.320.000,00, e (b) 01 de outubro de 2001, no montante total de R$ 11.109.000,00; e (iii) a reeleição dos Srs.: (a) FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor-Presidente; e (b) ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, acima qualificado, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica, tendo sido eleitos com prazo de mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária da Sociedade. Foi fixada a remuneração global anual dos membros da Diretoria até o limite de R$ 5.000,00, devendo a mesma ser distribuída entre os Diretores da forma que vier a ser oportunamente estabelecida. Tendo em vista que os Diretores ora reeleitos já exerciam funções de administração na sociedade, foram os mesmos desde já empossados em seus respectivos cargos. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, conforme facultado em lei. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pedisse, declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, Presidente; ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Pp. FB PARTICIPAÇÕES S.A. - Fernão Carlos Botelho Bracher e Candido Botelho Bracher; e ANTONIO BELTRAN MARTINEZ. Diretores Presentes: FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER e ANTONIO BELTRAN MARTINEZ. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (a) Antonio Beltran Martinez, Secretário. JUCESP nº 112.568/02-6 em 29/05/02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

BBA TRADING S.A. CNPJ nº 52.815.131/0001-20 - NIRE 35.300.095.553 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 14:30 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Mesa: Presidente, Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher; Secretário, Sr. Antonio Beltran Martinez. Presença: acionista representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” em suas respectivas edições do dia 26 de abril de 2002; (ii) eleger os membros da Diretoria e, se for o caso, do Conselho Fiscal da Sociedade, e estabelecer suas respectivas remunerações. Deliberações Tomadas por Unanimidade: colocados em discussão e votação, resultaram aprovados por unanimidade e sem quaisquer ressalvas: (i) o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001; e (ii) a reeleição dos Srs. (a) FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 1.309.953/SSP-SP e C.P.F.M.F. nº 004.286.808-44, para ocupar o cargo de Diretor-Presidente da Sociedade; (b) ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, brasileiro, casado, empresário, R.G. nº 1.199.990/SSP-SP e C.P.F.M.F. nº 004.638.098-15, para ocupar o cargo de Diretor Vice-Presidente da Sociedade; (c) CANDIDO BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 10.266.958/SSP-SP e C.P.F.M.F. nº 039.690.188-38; (d) EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 9.539.448/SSP-SP e C.P.F.M.F. nº 033.540.748-09; (e) HEINZ JORG GRUBER, austríaco, divorciado, advogado, R.N.E. nº W 616083-6 e C.P.F.M.F. nº 034.762.048-55; (f) PÉRCIO FREIRE RODRIGUEZ DE SOUZA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, R.G. nº 3.213.835/SSP-PR e C.P.F.M.F. nº 574.447.309-20; e (g) JOSÉ DE MENEZES BERENGUER NETO, brasileiro, casado, bacharel em direito, R.G. nº 13.864.600-4/SSP-SP e C.P.F.M.F. nº 079.269.848-76, os últimos cinco ora eleitos para ocuparem cada qual um cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade, todos domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Os Diretores ora reeleitos são empossados em seus respectivos cargos imediatamente e têm mandato até a investidura de novos Diretores, conforme o parágrafo 4º do Artigo 150, da Lei nº 6.404/76. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição dos seus membros, conforme facultado em Lei e no Artigo 20 do Estatuto Social. Foi aprovada a remuneração anual da Diretoria, no valor de até R$ 200.000,00. Lavratura e Leitura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher, Presidente; Antonio Beltran Martinez, Secretário. Acionista Presente: (aa) P. BANCO BBA-CREDITANSTALT S.A., Antonio Beltran Martinez e Eduardo Mazzilli de Vassimon. Diretores Presentes: FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER; ANTONIO BELTRAN MARTINEZ; CANDIDO BOTELHO BRACHER; EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON; HEINZ JORG GRUBER; PÉRCIO FREIRE RODRIGUEZ DE SOUZA; e JOSÉ DE MENEZES BERENGUER NETO. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (a) Antonio Beltran Martinez, Secretário. JUCESP nº 112.567/02-2 em 29/05/02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

Nesse nova medida provisória, uma das propostas em estudo é parcelar em até 150 meses (12 anos e cinco meses) a dívidas decorrentes de tributos. MP 66- A Medida Provisória 66, editada no dia 30 de agosto, que retira a cobrança cumulativa do PIS, também está na mira da Fenacon. "Estamos aguardando o final das eleições do primeiro turno para tentar um corpo-a-corpo contra alguns de seus dispositivos", informou Pedro Coelho. A mudança na sistemática da cobrança do PIS - que teve a alíquota elevada de 0,65% para 1,65% - vai aumentar a carga tributária das empresas prestadoras de serviços. Isso porque

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Sílvia Pimentel

Cobrança da CPMF é constitucional, diz STF O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ontem que é constitucional a cobrança da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2004. Com a decisão, os ministros do Supremo tranqüilizaram o governo, que temia os impactos da interrupção da cobrança desse tributo no cumprimento das metas fiscais deste ano. Nas contas do Ministério da Fazenda, a CPMF responde por uma receita de R$ 420 milhões por semana, direcionada a programas sociais. Ações - Os ministros julgaram improcedentes duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) apresentadas pelo PFL e pelo PSB em junho deste ano. A primeira questionava o processo de tramitação da Emenda Constitucional 37, que prorrogou a contribuição até o fim de 2004. A segunda ação contestava a continuidade da cobrança da CPMF, a partir de 17 de junho, sem o período prévio de noventena (90 dias de carência, exigidos quando uma nova contribuição entra em vigor ou quando é substancialmente alterada por lei).

Nas próximas semanas a Advocacia Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional iniciarão um trabalho para caçar as liminares concedidas pela Justiça, que vêm isentando várias empresas da cobrança da CPMF nos últimos quatro meses. A tarefa terá de ser cumprida porque a decisão do STF não tem poder vinculante e, portanto, cada liminar é tratada judicialmente como um caso à parte. Impactos - Conforme a legislação anterior, a CPMF também chamada de imposto do cheque - seria cobrada até 17 de junho deste ano. O impacto da ausência dessa receita, considerada essencial e fácil de arrecadar, levou o governo a um esforço concentrado no Congresso para a aprovação da Emenda Constitucional 37, que previa sua prorrogação. O texto foi aprovado em 12 de junho, com o apoio inclusive da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso. Na ocasião, o Ministério da Fazenda estimou a arrecadação anual da contribuição em R$ 21,8 bilhões, o que significa cerca de R$ 420 milhões por semana.(AE)

Projeto quer estimular doação de sangue Os doadores de sangue devem ser dispensados do pagamento de taxa de inscrição cobrada nos concursos públicos. A proposta consta do projeto de lei de autoria do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) e que aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais. De acordo com o projeto, o benefício será concedido desde que a doação voluntária seja devidamente comprovada por atestado oficial fornecido pelo banco de sangue, pelo menos três meses antes da realização do concurso público. Lúcio Alcântara, que é médico, observou que o objetivo principal do projeto é estimular a doação voluntária de sangue em todo o país. Segundo ele, apenas 0,7% da população brasileira é doadora, índice três vezes inferior ao recomendado pela Organização Mun-

CLASSIFICADOS

elas não geram créditos suficientes para deduzir da base de cálculo da contribuição. A Fenacon também vai pedir a alteração na parte do texto que trata da anistia de multa e juros sobre os débitos tributários com a Receita Federal e o INSS. O vencimento da primeira parcela para as empresas aderirem à anistia venceu no último dia 30, de acordo com a medida provisória. A idéia é pedir a prorrogação desse prazo. "Esse é um dos pontos positivos da MP, talvez o único, mas o problema é que muitas empresas não conseguir obter recursos pagar a parcela inicial", disse.

dial de Saúde (OMS). Na Europa, informou o senador, a população doa sangue regularmente, numa proporção acima de 6%. Relevância - Para Lúcio Alcântara, a doação voluntária de sangue, além de ser um ato de solidariedade e de elevada relevância social, deve ser estimulada, como propõe o projeto, para manter abastecidos os bancos de sangue e hemocentros espalhados por todo país. A maioria sofre com a insuficiência de estoques. Na opinião do senador, o benefício concedido aos doadores de sangue neste projeto é de fácil operacionalidade e sem impacto econômico significativo para o poder público. Ao mesmo tempo oferece estímulo e compensação relevantes para que uma pessoa opte pela doação. (Ag. Senado)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 02 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Micro Óptica Comercial Ltda. – Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. – Av. João Dias, 966 – 37ª Vara Cível Requerente: C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerido: Gessolex Ind. Com. de Gesso Ltda. – Av. Prof. Luiz Inácio Anhaia Melo, 7715 – 12ª Vara Cível Requerente: Transporte Viduco Ltda. – Requerido: Café Jaraguá Ind. e Comércio

Ltda. – Av. Franz Liszt, 153 – 26ª Vara Cível Requerente: Antonio Valdemir Pinheiro – Requerida: Padaria e Confeitaria Catavento Ltda-ME – Av. Rio das Pedras, 2041 – 01ª Vara Cível Requerente: Lucim Com. e Representações Ltda. – Requerida: Bariloche Materiais para Construção Ltda. – Rua Serafim Poli, 167 – 15ª Vara Cível

Requerente: Indústria e Com. de Máquinas Teform Ltda. – Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. – Av. João Dias, 1084 – 37ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerida: Clear Ventilação Ambiental Ltda. – Rua Henrique Schuring, 700 – 23ª Vara Cível Requerente: Manoel Cícero Leite – Requerida: Jakef

Engenharia Comércio Ltda. – Av. Brig. Luiz Antonio, 2367 cj. Com 406 – 05ª Vara Cível Requerente: Benafer S/A Com. e Indústria – Requerido: VPM Indústria e Comércio de Perfilados Ltda. – Av. do Estado, 6728-C – 01ª Vara Cível Requerente: Tecelagem Guelfi Ltda. – Requerida: Eda Antoun-ME – Rua Mendes Júnior, 663 – 25ª Vara Cível

Requerente: Policom Cabos e Conectores Ltda. – Requerido: Timecomp Informática Serviços e Comércio Ltda. – Largo São Bento, 64 - cj. 74 – 39ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerida: Alessandra Maria Saldanha-ME – Rua Panonia, 18 – 35ª Vara Cível Requerente: Maccaferri do Brasil Ltda. – Requerida: Hafa

Com. e Ind. de Artefatos de Ferro Ltda. – Rua Cipriano Barata, 947 – 38ª Vara Cível Requerente: Empresa Limpadora Silvino Ltda. – Requerida: Amafi Tecnologia e Construções Ltda. – Rua Joaquim Távora, 09 – 18ª Vara Cível Requerente: Quimimax Química Ltda. – Requerido: Susanbel Química e Cosméticos Ltda. – Rua Freire da

Silva, 434 - 1º andar – 31ª Vara Cível Requerente: Salute Ind. de Papelão Ondulado Ltda. – Requerida: C C Capitani Artigos Escolares e Natalinos Ltda. – Rua Frei Antonio Ventura, 34 – 30ª Vara Cível Requerente: Grande ABC Editora Gráfica Ltda. – Requerido: Haider Brain e Oliver Gráfica e Editora – Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 1700 – 16ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

CME faz entrega de cheque à Santa Casa

O Conselho da Mulher Em- possibilitado manter o atendipresária (CME), da Associação mento", disse o provedor OcComercial de São Paulo, entre- távio de Mesquita Sampaio à gou ontem, pela manhã, à Ir- diretora-superintendente do mandade da Santa Casa de Mi- Conselho da Mulher Empresária, Norma Burti, e às demais sericórdia de São Paulo – que componentes do CME. atende mensalmente 200 mil Respeito – Norma Burti respessoas – uma doação no valor saltou o grande respeito que o de R$ 30 mil. A ajuConselho da Muda veio depois de A Santa Casa , lher Empresária tem um trabalho de qua- que possui um pela Santa Casa e sua tro meses do CME, quadro de 1,5 equipe de médicos e mil médicos, e também de funque culminou com atende 200 cionários. "As duas a realização de um mil pessoas entidades – Santa chá beneficiente e por mês Casa e Associação desfile de modas Comercial de São Paulo – têm realizados no dia 24 de setemmuitos pontos em comun. bro, e que contou com a preAmbas são centenárias e alsença de mais de 350 pessoas. guns dos primeiros presiden"Essa doação tem um grande tes da Associação Comercial significado. Esse tipo de contambém participaram da diretribuição, mais a administratoria da Irmandade", destacou ção competente do patrimôNorma Burti. nio da Irmandade – amealhaSegundo Norma Burti, houdo em grande parte durante o ve um esforço conjunto e colaperíodo de pujança do café em boração da diretoria do ConSão Paulo (em 1800)– , tem selho da Mulher Empresária,

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

A doação, no valor de R$ 30 mil, é resultado de um trabalho de quatro meses do Conselho da Mulher Empresária da Associação e das suas distritais Norma Burti, superintendente do CME, entrega o cheque ao provedor da Santa Casa, Octávio de Mesquita Sampaio

concretizar um primeiro evento de grande porte. Equilíbrio – Nos últimos três anos, a Santa Casa – que há 30 anos registrava déficits em suas contas – vem apresentando um equilíbrio financeiro, disse Sampaio. A instituição passa também por um processo de modernização. Segundo Sampaio, o Pronto Socorro da Santa Casa, considerado o maior da América do Sul, recebeu equipamentos modernos. Recentemente, foi inaugurado também um centro cirúrgico de ortopedia com mil metros quadrados. Em breve será colocada à disposição da população uma nova unidade de obstetricia. A Irmandade da Santa Casa apresenta números grandiosos. São sete hospitais (cinco na Capital, um em Guarulhos e outro em São José dos Campos) e um colégio, o São José, no bairro da Liberdade. Os atendimentos diários chegam a 8,3 mil, feitos por

"Só lamentamos que não tenhamos arrecadado mais", disse, com entusiasmo, a coordenadora-geral de Visitas Técnicas do CME, Lúcia Vivaldi. Massae Salusse, vice-diretora superintendente da entidade, destacou a alegria do CME ao

das coordenadoras das sedes Distritais, além da contribuição de empresas, instituições e pessoas físicas. "Foram vendidos 420 convites para o chá beneficente e desfile de modas, além das rifas e das doações", ressaltou Norma Burti.

Roda dos expostos é atração no museu

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Amaury de Souza Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.

TEMA “Análise da eleição: 1º turno”

DIA E HORÁRIO 07 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

43.750 crianças rejeitadas. Muitas delas morriam. Notícias da época revelavam uma alta mortalidade entre os enjeitados, de cerca de 30%. Paulista – A roda da Santa Casa paulista foi instalada em 2 de julho de 1825 pelo primeiro governador, Lucas Antonio Monteiro de Barros, o visconde de Congonhas do Campo. Há controvérsias sobre a data da retirada, mas o último registro é o de número 4.696, de 26 de dezembro de 1960. O que é a roda? Uma peça de madeira, em pinho de riga,

com um cilindro central rotativo. É dotada de uma abertura em um dos lados – que ficava sempre voltada para a rua Dona Veridiana – onde a criança poderia ser colocada. Foram meninos enjeitados ,o padre Diogo Antonio Feijó e o pintor João Baptista da Costa. Ainda hoje há expostos procurando a Irmandade para descobrir sua origem. O museu pode ser visitado às segundas, quartas e sexta-feiras no período da tarde. Nos demais dias as visitas devem ser agendadas. (TM)

Desfile de moda no aniversário de 380 anos de São Miguel

Secretário da Tecnologia do Estado faz visita à Associação

O desfile São Miguel na Passarela organizado pela Distrital São Miguel da Associação Comercial, Casas Pernambucanas e subprefeitura de São Miguel, contou com a participação de 500 pessoas, no Colégio Dom Pedro I. O evento fez parte da programação de aniversário de 380 anos do bairro e teve sorteio de brindes, doados por empresários. O festejo teve a presença do superintendente da Distrital São Miguel, Luiz Abel Pereira Rosa, do gerente das Pernambucanas, José Luiz Amorim, e do subprefeito de São Miguel Adalberto Dias de Souza.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Ruy Martins Altenfelder Silva,visitou ontem, a Associação Comercial de São Paulo. Ele foi recebido por Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial, e pelo vice-presidente da entidade, Carlos R. P. Monteiro. Na ocasião, o secretário Ruy Altenfelder foi presenteado com uma réplica do Marco da Paz, que está instalado no Pátio do Colégio, no Centro.

O presidente Alencar Burti e Ruy Altenfelder, ontem, durante encontro

Subprefeito em palestra na Lapa O Plano Diretor, o Vale do Arincanduva e os trabalhos que a subprefeitura de Aricanduva está realizando na região foram os temas da palestra do subprefeito Eduardo Uyeta. O evento foi promovido pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo e coordenado pelo diretor-superintendente da entidade, Ricardo Pereira Thomaz. Participaram empresários, moradores e representantes de entidades do bairro.

Teresinha Matos

Ricardo Lui/Pool 7

Barros Andrade. Enjeitados – A roda dos expostos começou na Itália e depois foi adotada em Portugal e também pelo Brasil. A primeira roda brasileira surgiu no Rio de Janeiro, em 1730. O rei autorizava o recolhimento dos expostos (bebês abandonados) para evitar que fossem devoradas por porcos e por cães vadios. As crianças recolhidas eram enviadas a criadeiras (depois educandários), que eram pagas por isso. A roda do Rio de Janeiro recebeu, entre 1738 e 1911,

AGENDA Hoje

Divulgação

O Museu da Santa Casa de São Paulo ganhou notoriedade nos últimos anos. A "roda" dos expostos – uma das atrações – ficou mais conhecida ao ser mostrada em uma cena da novela global Terra Nostra. Apenas o módulo professor Doutor Carvalho Pinto, inaugurado em abril, tem 684 peças, entre diplomas, placas e salvas de pratas do ex-provedor. Um outro módulo também vem sendo reorganizado."A cada dia recebemos novas doações", diz a coordenadora do museu, Nazarete

uma equipe de 1,5 mil médicos e 7,5 mil funcionários. "E o atendimento é sempre impecável", disse a coordenadora do conselho na Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de SãoPaulo, Rosa Simei Bruno, destacando que isso incentiva o Conselho a tentar ajudar a entidade. História –A Santa Casa pode ser considerada – ao lado da Igreja Católica e da Casa Imperial do Japão – uma das entidades mais antigas do mundo, explicou o provedor Octávio Sampaio, relembrando palavras do acadêmico João de Scantimburgo. Em São Paulo, a entidade foi fundada no ano de 1562. Ela está localizada no prédio atual há 117 anos. Ocupa um terreno na Vila Buarque de 48 mil metros quadrados. Metade da área, que compunha a Chácara do Arouche, foi doada pela família Rego Freitas, e a outra metade por Rafael Paes de Barros, o barão de Piracicaba. O Salão Nobre da Santa Casa, que tem 400 anos, assim como seu museu, estão sendo recuperados. "Em novembro, o salão nobre será reinaugurado", diz o provedor.

Posto – O superintedente de serviços da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Haidar, participa da apresentação da edição 2002 do posto de gasolina e da loja mais bonitos do Brasil. O evento Às 19h30, no Buffet Rosa Rosarvm, rua Francisco Leitão, 416. Eduardo Uyeta falou sobre Plano Diretor e Vale do Aricanduva

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Ano LXXVIII – Nº 21.221 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 4 de outubro de 2002

•Automação comercial é o tema

em debate no Conexão ACSP Página 15

Vários analistas em Wall Street e em Londres vão trabalhar em esquema de plantão no domingo, por causa das eleições presidenciais no Brasil. Nas mesas de operação, o dia começará ainda no escuro, às 5 horas da manhã, em Nova York. Em Londres, analistas e investidores europeus, por causa do fuso horário, terão de esperar até as primeiras horas da manhã do dia 7 para conhecer o resultado das eleições. .Página 8

DÓLAR OSCILA MUITO E FECHA EM ALTA DE 0,95% A expectativa em relação ao primeiro turno da eleição presidencial reduziu o volume de negócios no mercado financeiro. O dólar subiu 0,95% no segmento comercial, num dia de muita oscilação. Os investidores continuam cautelosos diante do quadro eleitoral. .Página 8

Juro menor e reforma tributária são os pedidos do mercado O juro precisa cair para 6% ao ano, descontada a inflação. Também é necessária uma ampla reforma tributária. Estas são as principais reivindicações da Associação Brasileira das Companhias Abertas para o próximo governo e que são vistas como essenciais para que o mercado de capitais .Página 7 saia da atual crise.

Viticultores estão investindo nas uvas de mais qualidade Dos 480 milhões de quilos de uvas colhidos na Serra Gaúcha, onde se concentra 90% da produção destinada à indústria de vinho, 50 milhões são de uvas finas, chamadas viníferas. Os viticultores investem nestas variedades em razão dos valores recebidos (R$ 1,50 o quilo), maiores que os das uvas comuns (R$ 0,30). .Página 11

Pesquisa aponta 46,3% dos votos para Lula; Serra tem 17,6% e Garotinho, 14,8% A PESQUISA FOI ENCOMENDADA PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL ÀTOLEDO & ASSOCIADOS O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu 46,3% das intenções de voto na pesquisa Associação Comercial/Toledo & Associados, divulgada ontem. Em segundo lugar, vem o tucano José Serra, com 17,6%, seguido por Anthony Garotinho, com 14,8%. Ambos estão em empate técnico, considerando que a margem de erro da pesquisa é de 2,09 pontos percentuais. Ciro Gomes, com 11,3% dos votos, também se encontra empatado tecnicamente com Garotinho. Realizada no período entre 27 de setembro e 1º de outubro, a pesquisa envolveu 2.202 entrevistas em156 cidades do território nacional, incluídas todas as capitais.

De acordo com José Francisco Toledo, da Toledo & Associados, os números indicam que haverá segundo turno, uma vez que os votos válidos, que representam 47,6% do total, são insuficientes para decidir o pleito em primeiro turno. O difícil, segundo ele, é prever se Serra será mesmo o oponente de Lula ( embora seja essa a tendência), uma vez que a situação de empate técnico po-

de ser alterada nestes últimos dias de campanha eleitoral. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, reiterou a intenção da entidade em informar seus associados por meio da pesquisa. "Nosso objetivo é mostrar as tendências das urnas, e convidar o público a refletir sobre a importância de votar com responsabilidade nesse momento crucial para a Nação". .Página 3

EXCLUSIVO

Rita Camata, uma força pouco utilizada pelos tucanos A Associação Comercial de São Paulo obteve com exclusividade, do instituto Toledo & Associados, uma pesquisa que mostra a força da vice na chapa de José Serra, a deputada Ri-ta Camata, do PMDB. A pesquisa procurou saber como os eleitores se comportariam

caso os candidatos a presidente da República fossem os atuais vices. Rita obteria nada menos do que 28,2% dos votos, ou seja, bem acima do conseguido por Serra, com 17,6%. Segundo o instituto, isso revela que Rita foi mal utilizada pela campanha tucana. .Página 3

será 100% Inflação da Fipe é de Atividade industrial Votação eletrônica e terá 115 0,76% em setembro, cai 3%; Fiesp espera milhões de eleitores acima da previsão retração para o ano A inflação na cidade de São Paulo ficou em 0,76% em setembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe. Apesar da queda em relação a agosto, quando a alta havia sido de 1,01%, o indicador ficou acima da previsão da entidade

para o mês, que era de 0,6%. A razão foram os repasses da valorização do dólar aos preços de diversos produtos, principalmente no grupo dos alimentos. Com o resultado do mês, a Fipe elevou sua expectativa de inflação para o ano, .Página 9 de 4,5% para 5,5%.

O nível de atividade da indústria paulista caiu 3% em agosto em relação a julho, segundoa pesquisa da Fiesp. Frente a agosto de 2001, a queda chega a 6,8% e, no acumulado do ano, a retração já atinge 3,2%. Com isso, a entidade reduziu, pela quinta vez desde

janeiro, sua previsão para a atividade industrial em 2002. A nova estimativa é de queda de pelo menos 1%, em razão das ansiedades eleitorais, o que estaria adiando os investimentos no País. A projeção anterior era de que o setor fechasse o ano em estagnação. .Página 9

CME faz doação de R$ 30 mil para a Santa Casa de São Paulo O Conselho da Mulher Empresária (CME), da Associação Comercial, entregou ontem uma doação de R$ 30 mil à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - que atende mensalmente 200 mil pessoas. A ajuda veio depois de um trabalho de quatro me.Última página ses do CME.

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Esta eleição terá o maior número de eleitores da história do Brasil, 115 milhões. Também será a primeira em que 100% dos eleitores irão votar em urnas eletrônicas para presidente, governador, dois senadores, deputado federal e estadual. De acordo com o TSE, cerca de 90% da apuração será concluída até as 21 horas de domingo. Veja como votar corretamente. .Página 4

Cinema e dança entre as atrações que a cidade oferece

Jose Skiper/Reuters

WALL STREET E LONDRES VÃO FICAR DE PLANTÃO

PERIGOSA LILI – Em Louisiana (EUA), Lili, o furacão com nome de mulher, mostra sua força: postes derrubados e 10 mil pessoas sem energia no estado. O furacão está reduzindo sua força, mas quase 500 mil pessoas abandonaram seus lares nas áreas costeiras de Louisiana e doTexas.

Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Nacional..................................................... 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Lazer.......................................................... 10 Agronegócio ..........................................11 Empresas .................................................12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.................................... 5, 6, 7, 9 e 14 Classificados ...........................................14

Não faltam opções para o fim de semana se a idéia é pegar um cinema. Desde os thrillers Fora de Controle e A Última Profecia, até a aventura Scooby Doo, cheia de ação e de efeitos especiais, e em que o cachorro é virtual, há filmes para todos os gostos e idades. Ainda neste fim de semana, o público pode conhecer o Bunraku, teatro tradicional de bonecos do Japão, que será apresentado no Teatro Cultura Artística. Mas também há espaço para a dança na cidade. Dia 9 estréia A Dança das Marés, novo espetáculo de Ivaldo Bertazzo, o criador das coreografias. Ele traz um grupo de 62 meninos e meninas, entre 11 e 20 anos, que mostram as emoções, as perdas e os ganhos na passagem da infância para .Página 10 a adolescência.

9e0 Esta edição foi fechada às22h46


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

.AGRONEGÓCIO.- 11

Viticultores descobrem as uvas finas

Os viticultores brasileiros estão descobrindo as uvas finas. Dos 480 milhões de quilos de uvas colhidos anualmente na Serra Gaúcha, onde está concentrada 90% da produção usada na fabricação do vinho, 50 milhões de quilos são uvas finas. Essas frutas são chamadas viníferas e, ao contrário das variedades comuns, cujas mudas têm como origem os Estados Unidos, elas são cultivadas a partir de mudas européias. De acordo com o diretorpresidente da vinícola Vinhos Salton, Ângelo Salton Neto, que mantém produção de uvas em parceria com mais de mil agricultores no Rio Grande do Sul, o movimento vem se verificando porque as indústrias nacionais de vinhos também estão fabricando tipos mais finos da bebida, que tradicionalmente eram importados. Hoje, o Brasil importa 30 milhões de litros de vinho de uvas viníferas e produz outros 30 milhões. A tendência, de acordo com Salton Neto, é que a fabri-

NOTAS REAL ASSEGURA BONS PREÇOS PARA A CARNE BOVINA O aumento das exportações de carne bovina, aliada à desvalorização do real frente ao dólar e ao período de entressafra, têm influenciado de forma positiva a formação das cotações do produto no mercado interno neste ano. Apenas em julho, houve um aumento de 12% nas vendas externas, totalizando US$ 91 milhões e 50 mil toneladas.

UNIÃO EUROPÉIA ASSEGURA MAIOR EXPORTAÇÃO O crescimento das vendas externas foi provocado por uma maior demanda na União Européia e pela desvalorização do real, segundo dados dos Indicadores Pecuários, divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP).

CRESCE A RENDA DO PECUARISTA BRASILEIRO Com 10% da produção absorvida pelo mercado externo, o setor tem alcançado boas cotações internas e garantido a remuneração dos pecuaristas. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2001 a agosto de 2002, as vendas externas de carne bovina atingiram US$ 1,055 bilhão, um aumento de 23,9% em relação a setembro de 2000 e agosto do ano passado.

ÁFRICA DO SUL VOLTA A COMPRAR CARNE DO BRASIL As autoridades sanitárias da África do Sul aprovaram a retomada das importações de carne bovina sem osso e de carne suína brasileiras, de zonas livres de febre aftosa e de peste suína clássica. O país não comprava carne bovina brasileira desde o surgimento da aftosa no Sul, há dois anos. As negociações foram conduzidas pelo Ministério da Agricultura.

Wilson Pedrosa/AE

Na Serra Gaúcha, a colheita das uvas viníferas já alcança cerca de 50 milhões de quilos ao ano e vem crescendo motivada pela indústria de vinho A última colheita da uva deixou os viticultores satisfeitos cação nacional se acentue. Esse redirecionamento dentro da indústria de vinho vem fazendo com que a procura pelas uvas finas seja maior do que a oferta. O preço do quilo das viníferas passou de R$ 0,30 há cinco anos para R$ 1,50. "A procura tem elevado os preços", diz o pesquisador da área de viticultura da Embrapa, Jorge Tonietto. Apesar do processo de produção implicar em maiores cuidados do viticultor, o retorno financeiro é evidente. O quilo da uva comum é vendido ao preço médio de R$ 0,30, uma diferença de R$ 1,20 em relação às variedades finas. Planejamento – Atualmente, há várias iniciativas para aumentar as videiras de uvas européias. Diferentemente de lavouras de soja ou milho, os

parreirais não são desenvolvidos de um ano para o outro. Cada plantação leva três anos para dar a primeira colheita. Há cerca de quatro anos, a produção das uvas viníferas na Serra Gaúcha alcançava cerca

Obras em rodovia encurtam caminho da lavoura ao porto

O ministro dos Transportes, João Henrique Almeida, liberou verbas para a execução de obras na rodovia BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, e representa uma antiga reivindicação dos produtores de soja de Mato Grosso. A rodovia servirá como corredor para o escoamento de soja ao Porto de Santarém, no Rio Amazonas, e para a interiorização de insumos para as lavouras do cerrado mato-grossense. O ministro fez o anúncio em audiência com o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Carlos Fernandes Xavier. De acordo com o ministro, serão licitadas as obras para a construção de 48 pontes entre os quilômetros 30 e 230 da BR163, entre o município de Itaituba e a divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso. Está programada a liberação, ainda este mês, de R$ 1,1 milhão ao Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) do Exército Brasileiro, responsá-

vel pela pavimentação da rodovia, para conservação do trecho entre Rurópolis e Santarém. Serão empenhados ainda, segundo Almeida, R$ 15 milhões para obras de asfaltamento do trecho paraense da estrada. Xavier, que preside a Federação da Agricultura do Pará (Faepa), lembrou que a BR-163 é uma das prioridades nos eixos de desenvolvimento traçados pelo governo federal e interessa a milhares de produtores rurais da região. As verbas anunciadas ainda estão longe do montante necessário para a conclusão da rodovia. Segundo a CNA, 997 quilômetros ainda estão sem asfalto, no território do Pará, e a conclusão total da rodovia necessitaria R$ 450 milhões. O asfaltamento completo da BR-163 representaria economia imediata de US$ 18 por tonelada de soja destinada à exportação. A distância entre o cerrado de Mato Grosso e o porto de Roterdã, na Holanda, seria encurtada em 5,2 mil quilômetros. Se a rodovia estivesse pronta, o produtor de soja teria um ganho de R$ 4,00 por saca de soja com a redução da distância entre a lavoura e o ponto de embarque. (AE)

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de 40 milhões de quilos, 10 milhões a menos do que a colheita do início deste ano no RS. Bagé – A Salton fez uma parceria com 25 viticultores da região Sul do Rio Grande do Sul, em Bagé, para ter o fornecimento das viníferas garantido.

Em janeiro de 2003, quando começa a próxima colheita, ocorrerá a primeira safra nos 135 hectares plantados. Devem ser colhidos 300 mil quilos de uvas finas. De acordo com Salton Neto, a região Sul do RS deverá se re-

velar um pólo de produção de uvas viníferas, já que a área tem características parecidas ao Sul da África, onde se produz vinho de qualidade. Atualmente, das 20 milhões de quilos de uvas que a Salton colhe na região da Serra, apenas oito milhões são viníferas. O restante do volume é comum. Colheita – A última colheita da uva, ocorrida entre janeiro e março deste ano, deixou os viticultores gaúchos satisfeitos. O resultado da safra chegou a quase 480 milhões de quilos. Para a próxima colheita ainda não há previsões, já que o que define a qualidade das uvas é o período de maturação, que começa em dezembro. "Por enquanto, a expectativa é de uma safra normal", diz Tonietto. Nesse momento, as uvas estão começando a florescer. A área de videiras tem crescido numa média de 2,5% ao ano no País, informa a Embrapa. A maioria das videiras são de pequeno porte, com cerca de três hectares cada. Isaura Daniel

Salton constrói uma nova fábrica A indústria Vinhos Salton, com sede na cidade gaúcha de Bento Gonçalves, está construindo um nova fábrica em Tuiuty, um distrito da cidade. A unidade terá 27 mil metros quadrados e abrigará, além da produção dos vinhos e champagnes, um parque temático com Museu do Vinho, restau-

rante típico da região (colonizada por imigrantes italianos) e passarelas para que os turistas visitem a linha de produção. O empreendimento entrará em operação em agosto do próximo ano e deve aumentar significativamente o volume de fabricação da Salton, que apesar de produzir vinhos po-

pulares, está investindo nas bebidas mais finas. Hoje, 70% da produção é voltada aos vinhos comuns e 30% aos finos. Essa divisão deve ficar em 50% num prazo de cinco anos. A empresa foi fundada no ano de 1910 e hoje é levada adiante pela terceira geração da família Salton. (ID)

Municípios criam Circuito das Frutas no interior de São Paulo Oito cidades do interior de São Paulo promoverão ações integradas para fomentar a produção e divulgação da fruticultura, principal atividade agrícola desses municípios. Elas integram o Circuito das Frutas, oficialmente criado por meio de decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) esta semana. Louveira, Vinhedo, Vali-

nhos, Itatiba Itupeva, Indaiatuba, Jundiaí e Jarinu produzem principalmente uvas niagara, morango, figo de mesa, goiaba de mesa, pêssego e caqui - frutas típicas de clima temperado. Juntas, as oito cidades ocupam uma área 1,6 mil quilômetros quadrados, em que 850 quilômetros abrigam plantações de frutas. A maior parte da safra é ven-

dida na região e em São Paulo. Alguns produtores fabricam doces e bebidas artesanais. Somente de uva niagara, cultivada em todas as cidades, são colhidas por ano 50,4 toneladas. As cidades pretendem criar um sistema de informações sobre o Circuito das Frutas, adotar estruturas de apoio aos visitantes e produzir um calendário oficial de eventos. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Inflação da Fipe ultrapassa projeção Com o repasse da alta do dólar aos preços ao consumidor, IPC ficou em 0,76% em setembro; estimativa para o ano foi elevada de 4,5% para 5,5%. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fipe, na cidade de São Paulo, ficou em 0,76% em setembro. Apesar de estar abaixo da taxa de agosto, de 1,01%, o indicador superou a expectativa da entidade para o mês, que era de 0,6%. A razão, explicou o coordenador do IPC, Heron do Carmo, foram os repasses da valorização do dólar aos preços de diversos produtos, especialmente, dos alimentos. Segundo o economista, só esses fatores corresponderam por 0,5 ponto por-

centual da inflação apurada no mês passado. O resultado também levou a Fipe e elevar a previsão de inflação para este ano, de 4,5% para 5,5%. A última revisão da entidade para 2002 foi feita na metade do ano, de 4% para 4,5%, quando ocorreu a onda de reajustes das tarifas públicas. A Fipe é mais uma instituição a revisar suas projeções de inflação. Na segunda-feira, o Banco Central havia elevado de 5,5% para 6,7% a projeção para este ano e de 2,6% para 4,5% para o ano que vem, em

seu relatório de inflação do terceiro trimestre. "Essa revisão se deve aos preços dos alimentos e ao impacto do câmbio sobre os preços de vários produtos que compõem o índice", disse Heron do Carmo. A questão, segundo o economista, é que não há sinalização no curto prazo de que essas pressões possam ser revertidas. "O próprio Banco Central elevou a sua projeção para a câmbio de R$ 2,70 para R$ 3,00. Por isso, eu estou elevando a minha previsão de inflação de 4,5% para 5,5%. Além

Preços no varejo devem subir mais de 10% até dezembro

A elevação de preços no varejo em setembro, superando em quase um ponto porcentual a projeção feita anteriormente, levou a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) a esperar uma inflação maior que 10% este ano. No mês passado, o Índice de Preços do Varejo (IPV) medido pela entidade registrou alta de 2,39% – a previsão era de 1,50%. Nos últimos 12 meses, o índice acu-

mulado é de 11,23% e de janeiro a setembro deste ano, 8,45%. Os economistas da entidade avaliam que a única forma de o IPV retroceder para um dígito é o atacado absorver toda a pressão por aumento vinda da indústria ou o consumidor rejeitar os reajustes e fazer o comércio desistir do repasse. Em setembro, as maiores pressões de aumento foram dos bens duráveis, que subiram

2,04%, e dos semiduráveis, 5,26%. Ambos, no entanto, estão dando sinais de desaquecimento na comparação semanal. O grupo de bens não-duráveis registrou alta de 1,28% e o comércio automotivo, 0,42%. As lojas de material de construção elevaram os preços em média 0,95%. Neste ano, os bens que mais subiram foram os semiduráveis (10,49%) e os duráveis (12,45%). (AE)

Para Fiesp, indústria paulista terá retração de 1% neste ano O indicador do nível de atividade industrial (INA), da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), registrou queda de 3% em agosto na comparação com julho. Em relação a agosto de 2001, a retração foi de 6,8%. No acumulado de janeiro a agosto, o INA caiu 3,2%. Com o resultado, a Fiesp baixou – pela

quinta vez no ano – sua previsão para o desempenho da indústria em 2002. A expectativa da entidade, agora, é de que a atividade da indústria paulista terá retração de pelo menos 1%, em consequência das ansiedades eleitorais, que trouxeram turbulência aos mercados financeiros e adiaram de-

cisões de investimento. A estimativa anterior era de que a indústria fechasse 2002 com estagnação. Em dezembro do ano passado, a projeção era de crescimento de 2,5%. "Vai ser muito bom se a gente terminar o ano com queda de 1%", afirmou ontem Clarice Messer, diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Segundo Clarice, as encomendas à indústria devem ser adiadas até que o quadro eleitoral fique claro, com a definição da equipe econômica do próximo presidente. "Sob ansiedade, é pouco provável que o varejo vá começar a fazer suas encomendas, a movimentar a indústria", disse. "Sobra novembro para produzir e dezembro para vender, ou seja, muito pouco tempo para dar uma acelerada na indústria". Emprego – Segundo a Fiesp, o total de pessoas ocupadas na indústria caiu 0,4% em agosto em relação a julho. O salário real médio caiu 1,1% na mesma comparação. As horas médias trabalhadas recuaram 0,9% em agosto contra julho. As vendas registraram queda de 2,4% na mesma base de comparação. (Agências)

disso, é provável que depois das eleições o governo autorize reajuste dos preços de gasolina e gás de cozinha." Heron explicou que a sua expectativa para o mês passado era de que o IPC-Fipe captasse uma taxa inferior à verificada. "Comecei o mês com uma previsão de 0,30%", disse ele. Óleo de soja – Na segunda quadrissemana de setembro, o economista considerou também a trajetória que o índice vinha apresentando desde o fechamento de agosto. Naquele mês, o IPC-Fipe subiu 1,01%. HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

Na primeira quadrissemana de setembro, recuou para 0,99%; para 0,89% no período seguinte e para 0,73% na terceira quadrissemana do mês passado. No fechamento do mês, ainda pressionado pelos alimentos, cuja elaboração depende de matérias-primas cotadas em dólar, o grupo alimentício fechou em alta de 1,42%. Os alimentos in natura, que vinham apresentando taxas negativas desde o começo de agosto, fecharam setembro com uma alta de 0,89%. O subgrupo de alimentos semi-ela-

borados terminou em alta de 2,08%. Dentre os produtos derivados em matérias-primas cotadas em dólar, as pressões vieram do óleo de soja (10,74%), do pão francês (1,80%) e do macarrão (5,91%). O óleo de soja e o pão francês estão na lista dos itens que mais subiram no ano, 31% e 21,3%, respectivamente. No ano, o IPC acumula alta de 3,82%. As maiores altas são dos grupos educação e saúde, que atingiram 5,78% e 5,07%, respectivamente. Os alimentos subiram 4,83%. (AE)

AUTODATA

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News News News News News News News

5535-3924

ANO 6 - no 410

&

ON OFF 1.6

A participação da versão com motor 1.6 no mix de produção do Fiesta já chega a 30% — antes da mudança das alíquotas de IPI a versão respondia por apenas 5% .

NOVO LEVE O caminhão 7.110, que a VW-C lançou nesta quinta-feira, 3, conta com motor Cummins 4.10 TCA turbocooler, quatro cilindros, de 120 cv de potência, e tem opção de dois diferenciais. Concorrerá diretamente com o Merce-

des-Benz 710, atual líder do segmento de 7 toneladas de PBT. Com quatro opções de entreeixos o 7.110 se enquadra também na categoria dos VUC, Veículo Urbano de Carga e pode ser utilizado ainda em aplicações rurais.

MOTOS 1

A Rede de Concessionárias de Motocicletas Honda oferece, por meio do Proger, Programa de Geração de Emprego e Renda, do Ministério do Trabalho e Emprego, linhas de crédito com custos diferenciados para todos os modelos zero quilômetro de 125 cc. O crédito será dado com recursos provenientes do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador, graças a convênio firmado com o Banco do Brasil e a Moto Honda Amazônia. MOTOS 2

O valor financiado pode chegar a até R$ 5 mil e os prazos de pagamento vão de 12 a 36 meses. O programa é divido em duas modalidades: o Proger Urbano e o Cooperfat.

&

ON OFF MOTOS 3

O primeiro é limitado a 80% do valor da motocicleta e visa atender a trabalhadores que utilizam a moto com ferramenta de trabalho para geração de renda. Neste caso, são aplicadas TJLP, Taxas de Juros de Longo Prazo, e juros de 3% ao ano.

wagen inicia em dezembro, na Europa, as vendas de seu primeiro utilitário esportivo: o Touareg, equipado com motor V6 a gasolina de 220 cv e transmissão automática de seis marchas e uma versão diesel V10 TDI, de 313 cv.

&

ON OFF previsões de venda no mercado espanhol, estimando-as agora em 1 milhão 320 mil unidades para 2002. O novo volume representaria decréscimo de 14% sobre as previsões feitas anteriormente. De janeiro a agosto o mercado espanhol encolheu 8,8%. ESPANHA 2

Jean Pierre Laurent, diretor geral da Renault para a Espanha, justificou a revisão das expectativas de vendas como fruto do clima de incertezas econômicas epolíticas provocadas pelo panorama internacional. MEMÓRIA

VALEO

O segundo, voltado para cooperativas e associações, como as de profissionais ligados aos serviços de motofrete e mototáxi, permite financiar até 80% do valor do bem, com TJPL e juros fixos de 4% ao ano.

A Valeo fechou contrato de 1 milhão de euros com a Volkswagen para fornecimento de sistemas de ar-condicionado e calefação que serão utilizados em veículos ainda em projeto. Caberá às unidades industriais da Valeo no México e na República Checa fornecer os produtos.

TOUAREG

ESPANHA 1

Por US$ 40,4 mil a Volks-

A Renault reavaliou suas

MOTOS 4

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS TERCEIRIZAÇÃO DE FROTAS Tel: (0xx11) 3825-2010 Santanalocadora@aol.com

Com capacidade instalada de 40 mil unidades/ano, em dois turnos de trabalho, a fábrica de Campo Largo, PR, vendida na quinta-feira, 26, pela DaimlerChrysler para americana Tecumseh Products Company, fabricante de motores elétricos, produziu pouco mais de 11 mil picapes Dakota ao longo de dois anos e meio de operação.

ATAS BBA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 58.851.775/0001-50 - NIRE 35.300.119.398 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de julho de 2002 Data e Horário: 30 de julho de 2002, às 16:00 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Mesa: Presidente, Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 1.309.953 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.286.808-44, Secretário, Sr. Antonio Beltran Martinez, brasileiro, casado, empresário, R.G. nº 1.199.990 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.638.098-15, ambos com escritório na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 20º andar. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia: elevar o capital social da Sociedade pelo montante total de R$ 1.234.000,00, passando o mesmo dos atuais R$ 112.811.664,69 para R$ 114.045.664,69. Deliberações Tomadas por Unanimidade: resultou integralmente aprovado, sem qualquer ressalva, o aumento do capital social da Sociedade pelo montante total de R$ 1.234.000,00, passando, assim, o aludido capital social dos atuais R$ 112.811.664,69 para R$ 114.045.664,69, mediante a criação de 658 novas ações, sendo 219 ações ordinárias e 439 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas às já existentes. As ações ora emitidas são, neste ato, subscritas pelos acionistas proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Sociedade, conforme o Boletim de Subscrição de Ações anexo à presente, e deverão ser integralizadas até amanhã. Em decorrência do aludido aumento do capital social, o Artigo 5º do Estatuto Social da Sociedade passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 114.045.664,69, dividido em 373.310 ações, das quais 124.435 são ordinárias e 248.875 são preferenciais, todas sem valor nominal. As ações terão a forma nominativa, não conversível em outras formas.”. Em virtude da alteração da redação do Artigo 5º do Estatuto Social, foi aprovada a redação consolidada do Estatuto Social da Sociedade, já incorporando a alteração ora aprovada, que deverá ser levado a registro perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - Jucesp em apartado à presente ata. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de julho de 2002. Mesa: FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, Presidente; ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Pp. FB PARTICIPAÇÕES S.A. - Fernão Carlos Botelho Bracher e Candido Botelho Bracher; e ANTONIO BELTRAN MARTINEZ. Diretores Presentes: FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER e ANTONIO BELTRAN MARTINEZ. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (a) Antonio Beltran Martinez, Secretário. JUCESP nº 179.949/02-0 em 20/08/02. Roberto Muneratti Filho Secretário Geral. BBA PARTICIPAÇÕES S.A. - Boletim de Subscrição de Ações. Aumento do capital social aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30 de julho de 2002, no montante total de R$ 1.234.000,00, com a emissão de 658 novas ações, das quais 219 ações são ordinárias e 439 ações são preferenciais. Nome e qualificação do acionista: FB Participações S.A., com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 20º andar, inscrita no C.N.P.J.M.F. sob nº 96.631.023/0001-73 - p. Fernão Carlos Botelho Bracher, p. Candido Botelho Bracher. Nº de ações ordinárias subscritas: 142 - Nº de ações preferenciais subscritas: 187 - Valor integralizado (R$): 0,00 - Valor a integralizar (R$): 617.000,00 (a integralizarse em 31.07.2002). Nome e qualificação do acionista: Antonio Beltran Martinez, brasileiro, casado, engenheiro, R.G. nº 1.199.990 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.638.098-15. (a) Antonio Beltran Martinez. Nº de ações ordinárias subscritas: 77 - Nº de ações preferenciais subscritas: 252 Valor integralizado (R$): 617.000,00 - Valor a integralizar (R$): 0,00. Total: Nº de ações ordinárias subscritas: 219 - Nº de ações preferenciais subscritas: 439 - Valor integralizado (R$): 617.000,00 - Valor a integralizar (R$): 617.000,00. São Paulo, 30 de julho de 2002. (a.a) Fernão Carlos Botelho Bracher - Presidente; Antonio Beltran Martinez - Secretário em 20/08/02.

FB PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 96.631.023/0001-73 - NIRE 35.300.526.252 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 16:30 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher - Presidente; Candido Botelho Bracher - Secretário. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a prévia publicação de edital de convocação, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses já de pleno conhecimento dos acionistas, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” em suas respectivas edições do dia 24 de abril de 2002; (ii) deliberar acerca da destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício; e (iii) eleger os membros da Diretoria e, sendo o caso, os membros do Conselho Fiscal, bem como fixar suas respectivas remunerações. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) resultaram integralmente aprovados, sem qualquer ressalva, o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, tendo sido dispensada a presença dos auditores independentes; (ii) do lucro líquido do exercício, no valor de R$ 44.989.950,82, foi constituída, nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, a reserva legal no valor de R$ 2.249.497,54. Foram, ainda, ratificadas pelos Srs. Acionistas as distribuições de dividendos conforme aprovadas nas reuniões de diretoria da Sociedade realizadas em (a) 02 de abril de 2001, no montante total de R$ 5.140.000,00, (b) 31 de julho de 2001, no montante total de R$ 973.100,65; e (c) 01 de outubro de 2001, no montante total de R$ 5.533.000,00; e (iii) foi aprovada a reeleição dos Srs.: (a) FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 1.309.953 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 004.286.808-44, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar, para ocupar o cargo de Diretor-Presidente; e (b) CANDIDO BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG. nº 10.266.958 (SSP/SP) e C.P.F.M.F. nº 039.690.188-38, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, 37, 20º andar, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade, tendo sido eleitos com prazo de mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária da Sociedade. Foi fixada a remuneração anual dos membros da Diretoria até o limite de R$ 5.000,00, devendo a mesma ser distribuída entre os Diretores da forma que vier a ser oportunamente estabelecida. Tendo em vista que os Diretores ora reeleitos já exerciam funções de administração na sociedade, foram os mesmos desde já empossados em seus respectivos cargos. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, conforme facultado em lei. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher, Presidente; Candido Botelho Bracher, Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Fernão Carlos Botelho Bracher; Sônia Maria Sawaya Botelho Bracher; Candido Botelho Bracher; Beatriz Sawaya Botelho Bracher; Eduardo Sawaya Botelho Bracher; Elisa Sawaya Botelho Bracher Franciosi; e Carlos Sawaya Botelho Bracher. Diretores Presentes: Fernão Carlos Botelho Bracher e Candido Botelho Bracher. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (a) CANDIDO BOTELHO BRACHER, Secretário. JUCESP nº 112.570/02-1 em 29/05/02. José Darkiman Trigo - Secretário Geral.

Banco Bradesco S.A. CNPJ No 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Ata da Reunião Extraordinária no 870, do Conselho de Administração, realizada em 26.8.2002. Aos 26 dias do mês de agosto de 2002, às 10h, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausente o senhor Mário da Silveira Teixeira Júnior, em férias. Durante a reunião, os Conselheiros deliberaram eleger para o cargo de Diretor Departamental os senhores José Maria Soares Nunes, brasileiro, casado, bancário, RG 10.729.603-2/SSP-SP, CPF 001.666.878/20; Mauro Roberto Vasconcellos Gouvêa, brasileiro, divorciado, bancário, RG 8.609.204/SSP-SP, CPF 010.721.218/83; e Valter Crescente, brasileiro, casado, bancário, RG 5.262.278/SSP-SP, CPF 519.549.668/49, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, e com mandato coincidente com o dos demais membros da Diretoria, até a primeira Reunião deste Órgão que se realizar após a Assembléia Geral Ordinária de 2003, os quais preenchem as condições previstas na Resolução no 2.645, de 22.9.99, do Conselho Monetário Nacional, cujos nomes serão levados à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomarão posse de seus cargos, sendo que permanecerão em suas funções até que a Diretoria a ser eleita no ano de 2003 receba a homologação do Banco Central do Brasil e seja a Ata arquivada na Junta Comercial e publicada. Os Diretores eleitos declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil, em virtude de condenação criminal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata, que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Dorival Antônio Bianchi, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente. Declaramos que a presente é cópia fiel. Banco Bradesco S.A. aa) Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Romulo Nagib Lasmar. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 218.508/02-5, em 30.9.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Companhia aérea holandesa fecha acordo de cooperação com a TAM

A companhia aérea holandesa KLM Royal Dutch Airlines e a brasileira TAM fecharam um acordo de cooperação. Os detalhes do negócio serão anunciados hoje, de acordo com a assessoria da TAM. Ontem, um porta-voz da KLM, quarta maior empresa do segmento aéreo na Europa em termos de capacidade e tráfego, afirmou que está em fase final de uma possível parceria com a TAM e que fornecerá mais informações no curto prazo. Os comentários do portavoz da KLM vieram logo após um jornal holandês publicar uma matéria sugerindo que a KLM e a TAM, segunda maior companhia aérea do Brasil, já haviam chegado a um acordo. Uma assessora da TAM, em São Paulo, disse que a empresa brasileira vai fazer parte do tra-

jeto dos passageiros da KLM com destino a Buenos Aires, na Argentina. Como todas as companhias aéreas ao redor do mundo, a TAM e a KLM vêm sofrendo com a desaceleração da economia global e com a queda na demanda por viagens após os ataques terroristas de 11 de setembro do ano passado contra os Estados Unidos. Ajuda – A maioria das companhias aéreas nacionais vêm se mostrando interessadas em injeção de capital e formação de parcerias, devido a dificuldades de caixa que enfrentam. A TAM, além de possuir dívidas, passa por problema com a sua frota de aviões Fokker, que encontra rejeição por parte da população devido aos últimos problemas ocorridos. Informações de mercado indicam que a companhia deverá

explorar o mercado de capitais dentro de dois anos. A própria Gol, a mais nova companhia aérea nacional, está discutindo futuras parcerias, de olho numa injeção de recursos. Todas elas foram beneficiadas por um recente pacote do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As companhias, porém, consideraram as medidas insuficientes para resolver os problemas de caixas do segmento. A Varig enfrenta a situação mais grave e está passando, inclusive, por ameaça de greve dos funcionários. A TAM resolveu deixar de operar em rotas do interior de São Paulo devido a uma reestruturação estratégica interna. Quem fará os roteiros será a operadora de turismo CVC. Isaura Daniel/Agências

Beto Barata/AE

Os detalhes da operação, que envolve prestação de serviço da TAM para a KLM Royal Dutch Airlines, devem ser divulgados durante o dia de hoje

Além de problemas de caixa, a TAM enfrenta rejeição aos aviões Fokker. Parte deles foi tirada de operação.

da Varig West Coast vai vender para cubanos Aeronautas discutem greve hoje

A West Coast, fabricante gaúcha de sapatos masculinos, está investindo na conquista de clientes na América Latina. A empresa acaba de fechar um negócio de exportação para Cuba e está procurando alternativas para distribuir seus produtos para países como Equador, Bolívia, Venezuela, Colômbia, El Salvador e México. O gerente de marketing da empresa, Sérgio Báccaro Júnior, informa que o negócio de exportação com Cuba já foi concluído, mas prefere não divulgar os detalhes a respeito de cifras e volumes acertados. Ele espera que estes negócios contribuam para o crescimen-

to de 15% no faturamento da uma equipe de distribuidores, West Coast neste ano. No ano que se encarrega de contatar a passado, a empresa registrou mídia de cada país e promover um avanço de 20% na receita a linha da West Coast. O objesobre o resultado de 2000. tivo é consolidar a presença da Segundo Báccaro, a empresa marca na América Latina. existe há 15 anos e só A empresa prohá um ano e meio A empresa tem duz, anualmente, começou a pesqui- planos de 1,4 milhão de pares sar o mercado exter- consolidar as de sapato. Deste tono e a vender para suas tal, 75% são comerexportações outros países. Já ex- para países da cializados com a portou sua coleção América Latina marca West Coast, de calçados mascu20% são destinados linos para a Argentina, mas a à exportação e 5% para a procrise no país vizinho forçou a dução de coleções de calçados procura por outros clientes. para outras marcas. Para alcançar este objetivo, a Perfil – De acordo com pesempresa está investindo na di- quisas elaboradas pela West vulgação da marca através de Coast, o consumidor dos seus

Randon faz acordo e se prepara para aumentar as exportações

Jack Dabaghian/Reuters

O Grupo Randon, que atua no setor de autopeças e de semi-reboques para caminhões, planeja somar exportações de US$ 1 bilhão ao longo dos próximos dez anos. Parte significativa deste total, cerca de US$ 250 milhões, será possibilitada num prazo de cinco anos, por meio de acordos com o grupo norte-americano ArvinMeritor, sócio do grupo brasileiro em duas das suas empresas. A Meritor Heavy, do grupo americano, entrou no capital da Suspensys Sistemas Automotivos, controlada pelo conglomerado brasileiro. Além do aporte de recursos, foi acertada a transferência de duas fábricas

Criações do estilista John Galliano integram o circuito de desfiles que ocorre até o final da próxima semana em Paris, na capital da França

da Meritor no exterior (nos Estados Unidos e no País de Gales) para empresas do Grupo Randon em Caxias do Sul (RS). A transferência vai gerar 250 empregos no País. "Não acredito apenas em ficar no nosso mercado. A gente precisa ir lá fora. É preciso que haja mercado", resume o fundador e presidente do grupo nacional, Raul Anselmo Randon. O grupo já exporta semi-reboques para países da América Latina, Oriente Médio e África e autopeças para a América do Norte, Europa e mais 60 países. Este ano, as vendas ao exterior deverão somar US$ 60 milhões, 20% acima de 2001.

Apesar da instabilidade econômica, o grupo deverá fechar o ano com faturamento bruto perto de R$ 1 bilhão, com um crescimento ao redor de 20% sobre o ano anterior. "Do ponto de vista operacional, nunca fizemos um ano tão bom. Alguns setores no Brasil estão muito bem", disse o diretor corporativo da Randon Participações, Erino Tonon. O desempenho no mercado brasileiro está ligada ao bom desempenho do agronegócio. A Randon fornece implementos para caminhões usados no escoamento da produção e no transporte de grãos e produtos para exportação. (AE)

VESTIDO POR JOHN GALLIANO Uma modelo apresentou ontem um vestido estampado da coleção do designer John Galliano, da casa francesa Dior, para a temporada primavera/verão. O desfile ocorreu em Paris, na capital da França, e faz parte do lançamento das coleções prêt-àporter para 2003. Os desfiles na cidade francesa acontecem até o dia 11 de outubro, na sextafeira da próxima semana. (Reuters)

calçados pertence às classes sociais B e C e procura produtos de qualidade com design atualizado. São homens entre 15 e 40 anos, que preferem os modelos do estilo casual. Baseada neste perfil, a empresa está elaborando uma campanha de marketing para divulgar o produto no Natal e lançar a coleção de verão. "Estamos investindo no mercado externo, mas não nos descuidamos das vendas internas", explica o gerente de marketing. A empresa não divulga as cifras de investimento. A West Coast não tem planos de entrar no segmento feminino. Paula Cunha

Usiminas bateu recorde de vendas no mês de setembro A Usiminas bateu recorde histórico de vendas de laminados em setembro. Foram comercializadas no mês passado 429,8 mil toneladas de produtos laminados e beneficiados, um volume recorde na empresa. Desse total, 284,9 mil toneladas foram comercializadas no mercado interno. O mercado externo absorveu 144,9 mil toneladas. De janeiro a setembro, a Usiminas negociou 3,02 milhões toneladas de laminados e beneficiados, sendo 2,344 milhões toneladas no mercado interno e 677,5 mil toneladas no Exterior. Os dados foram divulgados ontem pela companhia. A Usiminas encerrou setembro com uma produção de 393,3 mil toneladas de aço líquido, o que corresponde a um ritmo anual de fabricação de 4,740 milhões toneladas. No mesmo período, a Cosipa apresentou uma produção de 374 mil toneladas de aço líquido, o equivalente a 4,55 milhões toneladas/ano. As empresas do Sistema Usiminas produziram em setembro 767,3 mil toneladas de aço líquido. De janeiro a setembro, a Usiminas produziu 3,46 milhões toneladas de aço líquido, enquanto a Cosipa apresentou, no mesmo período, uma produção de 2,837 milhões toneladas. O Sistema Usiminas acumulou uma produção de 6,297 milhões toneladas de aço líquido nos nove primeiros meses do ano, um ritmo anualizado de 8,396 milhões toneladas. A Cosipa vendeu 377 mil toneladas em setembro, das quais 183 mil toneladas no mercado interno e 194 mil toneladas no externo. (AE)

A crise financeira da Varig acabou de vez com o relacionamento parcialmente pacífico que os aeronautas mantinham com a empresa aérea e uma greve de toda a categoria pode ser deflagrada a qualquer momento. "Nunca existiu conflito dessa natureza. A empresa se fechou para o diálogo e já não afasto mais a possibilidade de uma greve por conta da insatisfação generalizada", diz a presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziela Baggio. Até então, as ameaças de greve partiam apenas da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), cuja diretoria foi demitida no ano passado pelo então presidente Ozires Silva. Uma assembléia marcada para hoje votará uma possível paralisação, horas após representantes

da categoria se reunirem com o Ministério do Trabalho para resolver outra questão: o descumprimento da convenção coletiva da empresa que define cláusulas para as demissões. Segundo a sindicalista, cerca de 650 dos funcionários da Varig estão em regime de licença sem vencimento, o que não é permitido pela convenção coletiva. "O Ministério deu até amanhã (hoje) para a Varig regularizar essa questão, mas até agora não tivemos nenhum sinal da companhia", disse. Baggio diz que entende que a Varig precisa fazer demissões por conta da reestruturação financeira. Porém, a sindicalista disse que a companhia tem que seguir a lei. A empresa aérea tem uma dívida de cerca de US$ 900 milhões. (AE)

Tráfego de Internet pela rede WorldCom tem pane A concordatária WorldCom, dona de uma das maiores infra-estruturas de tráfego mundial de Internet, sofreu uma paralisação generalizada de serviços ontem. A pane deixou algumas empresas sem acesso durante a maior parte do dia e reduziu a velocidade do acesso de outras à Web. Os problemas na rede, que começaram às 8h, horário de Washington (9h em Brasília) afetaram redes corporativas e milhões de usuários de computadores nos Estados Unidos e em todo o mundo. Jennifer Baker, porta-voz da WorldCom, disse que por volta das 14h30min, horário de Washington, o serviço estava sendo restaurado, mas que a

causa do problema continuava sob investigação. Entre 65% e 70% do tráfego mundial de Internet passa pelas redes geridas pela WorldCom, de acordo com a Matrix NetSystems. Os problemas causaram perturbações no acesso à rede em muitos dos clientes corporativos da WorldCom e reduziram a velocidade de acesso à Internet de outros, disse Peter Salus, vice-presidente de conhecimento na Matrix NetSystems, sediada em Austin, Texas. "Provavelmente houve atrasos sérios no acesso à Internet durante algumas horas esta manhã", disse ele. Algumas empresas ficaram totalmente sem acesso à Internet pela parte da manhã. (Reuters)

PwC financiará plano de pensão para área vendida A PricewaterhouseCoopers concordou em financiar um plano de pensão para suas operações de consultoria que foram adquiridas esta semana pela International Business Machine Corp. (IBM), informou o Pension Benefit Guaranty Corp. (PBGC). Segundo o acordo, a PwC vai transferir US$ 200 milhões para seu plano de benefícios dentro de uma semana após a venda. A empresa vai então contribuir com adicionais US$ 64 milhões para o plano até 15 de março de 2003. A PwC tam-

bém concordou em manter o atual saldo credor do plano e em fazer contribuições anuais em quantidades maiores que as exigidas por lei. Cerca de 47 mil funcionários e aposentados recebem o benefício. A PBGC disse que o acordo com a PwC vai valer por cinco anos. A PBGC é uma corporação federal que garante o pagamento de benefícios básicos de pensão. A agência não recebe receitas com impostos e é financiada por prêmios de seguros das companhias que mantêm planos de pensão. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LAZER.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Cinema para pensar, rir e chorar Se o programa de fim de semana for cinema, não faltam opções. Estão previstas estréias de vários filmes, entre eles Fora de Controle (Changing Lanes), Scooby-Doo (Scooby-Doo), A Última Profecia (The Mothman Prophecies) e Loucuras da Samuel L. Jackson e Ben Affleck enfrentam-se em "Fora de Controle" Idade Média (Black Night). Fora de Controle é um thriller que garante bons momentos. Narra uma situação que pode acontecer com qualquer um numa grande cidade. Gavin (Ben Affleck, de P ea rl Harbor) é um advogado em ascensão, funcionário Richard Gere é dominado pelo sentimento de perda em "A Última Profecia" de um grande escritório, que tem seu sogro (o destino que uma pasta impor- Buffy – A Caça-Vampiros), Saldiretor Sydney Pollack) como tante de Gavin ficasse nas mãos sicha (Matthew Lillard, Pânium dos sócios. Doyle Gipson de Gipson. E é por ela que os co) e Velma (Linda Cardellini, (Samuel L. Jackson, Star Wars dois se engalfinham. Boas Legalmente Loira). Dois anos 1 e 2) é um alcóolatra em recu- atuações, principalmente de depois de se desentenderem, peração, tentando rever a Jackson. Direção de Roger Mi- eles voltam a se reunir para inguarda dos filhos. Eles vão se chell (Um Lugar Chamado vestigar a ilha do Mistério, comandada por Emile Mondaencontrar no trânsito quando, Notting Hill). Fãs do desenho – Adoles- various (Rowan Atkinson, o ao se dirigirem para o fórum, batem seus carros e começam a centes e fãs do desenho Scooby- mr. Bean). É ali que vai se deDoo, da dupla Hanna-Barbera, senrolar a trama. A versão dudiscutir. Gavin quer resolver rápido o vão apreciar o filme que traz a blada traz as conhecidas vozes problema e tenta entregar um trupe da Mistério S/A inter- de Orlando Drummond e Macheque em branco a Gipson. pretada por atores. Exceto, o rio Monjardim, os mesmos Mas este quer fazer tudo certo e cachorro, que é virtual. É uma que dublam o desenho. Poder da mente – A Última apenas uma carona para che- aventura, com muita ação e gar à audiência no horário efeitos especiais. O grupo de Profecia também é um thriller. marcado. Não consegue ne- detetives amadores é formado Baseado em fatos reais, narranhuma das duas coisas. E daí por Fred (Freddie Prinze Jr., dos no livro escrito por John para frente, os dois vão se en- Ela é Demais), Daphne (Sarah Kell, mostra o drama vivido pefrentar em picuinhas. Quis o Michelle Gellar, da série de TV lo jornalista John Klein (Ri-

Mattheu Lillard e o virtual Scooby-Doo no filme que veio do desenho

Martin Lawrence faz rir em "Loucuras da Idade Média"

chard Gere, Infidelidade), após a perda da mulher. Antes de morrer, ela fez estranhos desenhos de uma criatura da qual teve visões. Dois anos depois, a caminho de uma entrevista, John vai parar no lado oposto a que se dirigia. É ali que ele descobre outras pessoas tendo as mesmas visões e fazendo premonições. A produção mexe com convicções humanas que se alteram quando as pessoas passam por grandes perdas. É bastante interessante. Segundo trabalho de direção de Mark Pellington (O Suspeito da rua Arlington).

Comédia besteirol – Deslocar uma pessoa para o passado e usar o desconhecimento dela para fazer graça é o mote de Loucuras na Idade Média, comédia protagonizada por Martin Lawrence (Vovó...Zona). Apesar de ser um daqueles besteiróis, com piadas de duplo sentido e alguma escatologia, também tem um lado politicamente correto. Apóia o fato de que se a pessoa lutar por seus ideais, vai conseguir superar todas as dificuldades. Direção de Gil Junger (10 Coisas que eu Odeio em Você).

Ivaldo Bertazzo cria a coreografia e ensaia o grupo durante meses

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO SUPER OFER TAS OFERT SUPER OFER OFERT DO MÊS TAS DO MÊS Whisky Whisky Escocês Clan MacGregor Whisky Escocês Mansion House Whisky Escocês Haig Gold Label Whisky Escocês Johnnie Walker Red Label Whisky Escocês Johnnie Walker Black Label Whisky Escocês Chivas Regal

R$ 29,90 R$ 33,50 R$ 39,90 R$ 49,90 R$ 79,90 R$ 69,90

Vinhos Vinho Lambrusco Dell’Emilia Amabile Vinho Italiano Frascati Doc Superiore Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Bianchi Chablis Vinho Português Dão Messias Vinho Italiano Valpolicella Doc Vinho Italiano Prosecco

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Pça. João Mendes, esquina c/ rua Quintino Bocaiúva, 309 - Centro

3106-9898 / 3105-7319 / 3112-0398

coreografias criadas por Ivaldo Bertazzo. O roteiro, baseado em depoimentos do próprio grupo, é do médico Drauzio Varella, o mesmo do livro Estação Carandiru. O espetáculo, Dança das Marés, estréia no próximo dia 9, no Sesc Ipiranga, onde permanece até o dia 27, de quarta a sábado, às 21 h, e aos domingos, às 19 h. Há três anos, Bertazzo abriu espaço para a arte na vida desses meninos, nascidos e criados no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Este é o terceiro espetáculo do grupo, criado em 2000. A trilha sonora é do grupo Uakti, que toca ao vivo, usando instrumentos

Parceria da Pixar, produtora de Toy Story, com a Disney, este desenho animado é um programão. Divertido, inteligente, muito bem realizado e com uma história interessante. Centrada no universal medo infantil da existência de monstros no armário, o filme mostra a cidade de Monstrópolis usando os gritos das crianças como fonte de energia. Sullivan, o grandalhão verde com manchas roxas, é o melhor monstro da fábrica. Tudo transcorre normalmente, até o dia em que a garotinha Bu invade a cidade e altera toda a rotina. Duração: 92 minutos. DVD/VHS. Buena Vista (nas locadoras) 0

ALÉM DA SUSPEITA

Beth Andalaft

Espetáculo de dança nasce da experiência de vida do grupo São meninos e meninas, num total de 62, com idades entre 11 e 20 anos, que ocupam o palco para mostrar, por meio da dança, as emoções, sensações, medos, perdas e ganhos da passagem da infância para a adolescência. Eles formam o Grupo de Dança da Maré, ensaiaram durante 10 meses, entre quatro e seis horas diárias,

BETH ANDALAFT

MONSTROS S.A.

Fotos: Divulgação

DRAMAS, AVENTURAS E COMÉDIA ESTÃO ENTRE AS ESTRÉIAS DESTE FIM DE SEMANA NO CINEMA

DVD/VÍDEO

criados a partir de PVC. Deles extrai sons de Mozart, Ravel e Stravinsky. A cenografia é da arquiteta Camila Fabrini. O artista plástico Deneir de Souza Martins orientou os integrantes do grupo a criar sete painéis de 11 metros quadrados, usados no espetáculo. Os figurinos são de Chico Spinosa. Da mesma forma que em espetáculos anteriores, o público receberá um livro. Desta vez será Maré – Vida na Favela, que traz um retrato das 16 comunidades que ocupam os 6 km2 do Complexo da Maré. Os ingressos custam de R$ 3 a R$ 12. Mais informações pelo fone 0800-118220. (BA)

Esse drama mostra como um homem pode ser afetado pela morte de um estranho em seus braços. Isso ocorre durante um assalto, quando John Nolan (Jeff Goldblum) está numa loja de bebidas. Sentindo-se culpado pelo acontecido, ele assume a identidade do morto. Vai morar no apartamento do morto e descobre que ele tinha uma namorada por correspondência. Apresenta-se a ela como o outro e assume uma vida dupla. É um filme que prende a atenção do espectador. Com Anne Heche, Nancy Travis e Timothy Oypha. Direção: Matthew Tabak. Duração: 109 min. DVD/VHS. Europa (nas locadoras) 0

JIMMY NEUTRON –O MENINO GÊNIO

Teatro de bonecos japoneses em São Paulo O público paulistano tem a oportunidade de apreciar um belo espetáculo neste fim de semana. Trata-se do Bunraku, teatro tradicional de bonecos do Japão que, numa promoção da Fundação Japão em parceria com a Sociedade de Cultura Artística, vem pela primeira vez ao Brasil. Será apresentada, hoje e amanhã, no Teatro de Cultura Artística, a montagem integral de duas peças do Primeira vez que o teatro vem ao Brasil gênero, com a participação de cinco narradores e 15 Onna (Pescando Mulheres). A manipuladores de bonecos, primeira é de autoria de Chikaacompanhados por sete instru- matsu Monzaemon, que escrementistas. via sob a forma de poemas. A seOs 35 artistas de Bunraku vão gunda é uma adaptação de uma mostrar as duas mais conheci- peça que estreou há um século das e populares peças do gêne- em Tóquio. As apresentações ro. Uma tragédia de ressonân- terão legendagem eletrônica. cia shakespeareana, Sonezaki Os ingressos custam de R$ 30 a Shinju (Os Amantes Suicidas de R$ 80. Mais informações pelo S on e za ki ) e a comédia T s ur i fone 3256-0223. (BA)

Inteligente e capaz de construir engenhocas eletrônicas, Jimmy Neutron assume a liderança entre as crianças quando os pais delas são seqüestrados por alienígenas. Ele monta uma frota de espaçonaves com brinquedos de parque de diversões e lança-se em órbita com seu cão robô Goddard e as demais crianças. Embora tenham gostado muito da liberdade para fazer todas as artes, as crianças querem os pais de volta e precisam agir rápido, pois eles estão em perigo. A garotada vai se divertir com as invenções de Jimmy, um garoto prá lá de esperto. Duração: 83 minutos. DVD/VHS. Pa ramount (nas locadoras) 0


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.POLÍTICA.

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Eleições 2002 têm o maior eleitorado da história O Brasil tem 115 milhões de pessoas aptas a votar no domingo, 25 milhões só no estado de São Paulo

Esta eleição terá algumas particularidades em relação às votações anteriores. A primeira delas é a quantidade de eleitores. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 115 milhões de brasileiros estão aptos a ir às urnas no próximo domingo, dia 6. Só no estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, são 25 milhões. Em 2000, eram cerca de 110 milhões no Brasil e 24 milhões em São Paulo. É um dos maiores eleitorados no mundo. "É mais do que a população votante do México e da Argentina somadas", afirma o cientista político Amaury de Souza, diretor da MCM Consultores Associados. Segundo ele, uma das causa disso é simplesmente o crescimento vegetativo da população. "Na década de 90, o aumento populacional foi muito baixo no País mas, nos anos anteriores, houve forte cresci-

mento. Essa população ama- 9,2% de brancos e 9,6% de nudureceu e vota hoje". Outra ra- los. As urnas eletrônicas foram zão é a popularização do título introduzidas no País em 1996, de eleitor. nos municípios com mais de Também será a primeira vez 200 mil eleitores. que 100% eleitores irão escoAmaury de Souza acredita lher presidente, governador, também que a abstenção deve senador e deputados federal e aumentar nesta eleição. É o estadual por que vem aconmeio de urnas Também será a primeira tecendo nos úleletrônicas. "O vez que 100% eleitores timos anos. Em voto será infor- irão escolher quem 1994, por matizado em serão seus governantes exemplo, deitodos os muni- por meio de urnas xaram de votar cípios, até nos eletrônicas no primeiro mais remotos", turno 17,8% diz Souza. "Os efeitos disso dos eleitores. Em 1998, foram ainda são pouco previsíveis", 21,5%. "As pessoas vão peracrescenta. Para o analistas, dendo o interesse pelo procesuma das conseqüências pode so", avalia. ser a redução dos votos branCongresso – Neste domincos e o aumento dos nulos. "Foi go, além de presidente e govero que aconteceu em 1998", nador, os eleitores irão escoconta. Naquele ano, dos votos lher também um deputado esapurados (isto é, descontadas tadual, um deputado federal e as abstenções), houve 8,0% de dois senadores. Caso não atinbrancos e 10,7% de nulos. No jam 50% mais um dos votos pleito anterior, de 1994, foram válidos (descontados os bran-

Não justificar a abstenção do voto pode acarretar multa de R$ 1 a R$ 3

O voto é obrigatório para maiores de 18 anos e menores de 70 no Brasil. Quem não comparecer à votação deve justificar os motivos da ausência. Há duas opções: G A justificativa pode ser feita no próprio dia da votação. Os eleitores que tiverem o formulário da Justiça Eleitoral podem entregá-lo, preenchido, em qualquer local de votação; G Quem não tiver formulário deve comparecer ao seu Cartório Eleitoral em até 60 dias após o dia do pleito com o título de eleitor e documentos que comprovem os motivos da

ausência. Será preciso preencher um requerimento para ser avaliado por um juiz eleitoral. Atenção: os 60 dias contam a partir da data da votação, portanto, primeiro e segundo turnos têm prazos diferentes. Quem não comparecer ao primeiro turno pode votar normalmente no segundo, porque as eleições são independentes, de acordo com o TSE. Não justificar a abstenção pode acarretar multa. Os valores variam de R$ 1 a R$ 3, mas o juiz eleitoral pode elevar a cobrança em até dez vezes. Para quem tem entre 16 e 18

anos e mais de 70, o voto é facultativo. Podem pedir isenção ou dispensa eleitoral os analfabetos, inválidos e os eleitores que têm residência permanente e comprovada no exterior. Mesmo os eleitores que moram no exterior são obrigados a votar, nos consulados ou embaixadas, para presidente. Boca-de-urna – No dia da eleição, é proibida a distribuição de propaganda eleitoral, de qualquer tipo: panfletos, adesivos e mesmo a propaganda boca-a-boca. Mas os eleitores podem usar roupas e acessórios de seu candidato. (GN)

cos, nulos e abstenções), presidente e governador são eleitos apenas no segundo turno. Os demais são eleitos logo no primeiro turno. O papel dos senadores e deputados federais é representar os estados. No caso do Senado, será preciso votar em dois representantes porque o plenário é renovado de forma alternada, por um e dois terços. Por isso, na eleição de 1998, foi eleito apenas um senador por São Paulo e, neste ano, serão eleitos dois. O objetivo é manter a continuidade dos trabalhos. Por lei, cada estado tem direito a três representantes no Senado. A regra gera polêmica, porque estados como o Acre, com apenas 557 mil habitantes, acabam tendo o mesmo número de representantes de São Paulo, que tem cerca de 40 milhões. Ao todo, no País, serão eleitos 54 senadores. O total de cadeiras na Casa é de 81, as 27 restantes serão renovadas em 2006. Na Câmara dos Deputados, a representação é diferenciada. Varia conforme a população total de cada estado. Mas, pelas regras, nenhuma unidade federativa pode ter menos de oito ou mais de 70 deputados. São Paulo tem 70 vagas na Casa. Apuração – Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 21 horas de domingo, estarão apurados 90% dos votos. O resultado oficial, porém, só sairá durante a próxima semana. Giuliana Napolitano

SERVIÇO Em São Paulo, o TRE pode fornecer mais informações sobre as eleições. Para entrar em contato, ligue (11) 3277-1033 ou acesse o site: www.tre-sp.gov.br.

NAPOLEÃO DE ABREU, DO PTN, QUER LUTAR PELA AMPLIAÇÃO DOS EMPREGOS NA CÂMARA

Implementar o cooperativismo como uma forma de ampliar empregos e dar garantias sociais aos profissionais; defender uma legislação que estimule o micro e pequeno empreendedor brasileiro, buscar uma reforma tributária que desonere a produção, a contratação de mão de obra e ponha um fim à guerra fiscal entre Estados e Municípios são algumas dos compromissos estabelecidos por Napoleão de Abreu, candidato do Partido Trabalhista Nacional (PTN) a uma vaga na Câmara dos Deputados, por São Paulo. Sua experiência como político – é suplente do PTN – se mistura a uma longa história de várias carreiras liberais (jornalista, advogado e sociólogo) com a prática de empresário (na área imobiliária, indústria e comercio) e de colaborador em entidades filantrópicas e associativas, como Lions Club e conselheiro da Associação Comercial de São Paulo. Outro compromisso de Napoleão de Abreu é com a independência e com uma atuação para reafirmar a ética na política e na gestão dos recursos públicos. Segundo o candidato do PTN, gerir melhor os recursos obtidos com os impostos pagos pela população é uma das formas de superar o alarmante problema do desemprego. "Fazer isso é evitar que o

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

federal policiará o Cooperativismo é foco de candidato Tropa Rio durante as eleições

Napoleão de Abreu, do PTN, defende a ampliação do cooperativismo para gerar mais empregos

cidadão seja empurrado para a informalidade, para atividades marginais que garantam sua sobrevivência", explica. Napolão de Abreu lembra que para barrar a informalidade é preciso fortalecer a atividade da micro e pequena empresa, além de evitar a desorganização urbana, a corrupção, a violência e a insegurança. "Nada resiste ao trabalho", garante. Nesse sentido, o candidato do PTN a deputado federal pretende, se eleito, lutar no Congresso Nacional para ampliar o cooeperativismo. "Acho que as cooperativas podem ser implementadas como forma de aliviar os custos para o governo e estimular a criação de milhares de vagas de trabalho em São Paulo e no

Brasil", explica. Napoleão de Abreu, acrescenta que as cooperativas podem reduzir custos para os micro e pequenos empresários e fortalecer outras formas de associativismo. Mas seus planos para a Câmara dos Deputados vão mais longe. "Quem pensa em geração de emprego deve ter em mente um forte compromisso com os princípios da livre iniciativa", afirma. Por isso mesmo, acredita que é preciso lutar para que a reforma tributária e fiscal seja implementada logo no início do próximo período legislativo, que se inicia em 2003, junto com o mandato do novo presidente da República. O candidato do PTN acredita que a reforma tributária precisa ter um foco claro para ser

aprovada rapidamente. "Desonerar as empresas e o custo da mão de obra para que os empreendedores possam investir e gerar mais postos de trabalho", diz. Com uma folha desonerada, o comércio poderia, por exemplo, ter dois turnos de trabalho abrindo milhares de novas vagas. Essas mudanças dependem de um esforço conjunto da classe política e empresarial, segundo Napoleão de Abreu. Ele pretende utilizar sua experiência administrativa e como líder em entidades empresariais e filantrópicas para tornar possível essa união "em nome dos interesses maiores da Nação e do bem estar de toda a população." Sergio Leopoldo Rodrigues

O Tribunal Superior Eleitoral que o Exército, a Marinha e a Ae(TSE) autorizou ontem o envio ronáutica estarão nas ruas do de tropas federais ao Rio de Ja- Rio apenas no domingo. "Não neiro para garantir a segurança há nenhuma possibilidade de as nas eleições de domingo. O pe- Forças Armadas permanecerem dido foi encaminhado hoje ao nas ruas depois das eleições", aviTSE pelo Tribunal Regional sou. Ele explicou que, se for neEleitoral (TRE) do Rio. A gover- cessária a presença de tropas fenadora do Rio, Benedita da Silva derais em um segundo turno, (PT), garantiu que as Forças Ar- novo pedido terá de ser feito pelo madas não terão papel ostensivo Estado ao TSE. na segurança do estado do Rio Hoje, haverá nova reunião durante as eleições. “Chamamos no Palácio do Planalto, com a as forças federais para garantir a presença do presidente Ferdemocracia. Fizemos com a nando Henrique e dos minisconsciência de que canhões e tros do Gabinete de Segurança urutus não serão voltados para Institucional, general Alberto as nossas comunidades, mas es- Cardoso, e da Justiça, Paulo de tarão no reforço Tarso Ribeiro, da autoridade e Outros estados também para discutir do direito de poderão pedir a estratégia de votar”. d e s l o ca m e n t o presença das Forças H á g r a n d e Armadas no domingo, de tropas para pr eo cu pa çã o, de acordo com o os estados. Sexno governo fe- Ministério da Defesa ta-feira é o últideral, com a semo dia para gurança das eleições no Rio de que os governo estaduais peJaneiro. Hoje houve várias reu- çam ao TSE a ajuda das Forças niões nos comandos militares, Armadas para garantir a realino Ministério da Defesa e no Pa- zação das eleições. lácio do Planalto. O ministro da Na opinião do ministro da Defesa, Geraldo Quintão, des- Defesa, a situação do Rio é a mais carta a possibilidade de que si- grave e complicada. "Quando se tuação semelhante à vivida nesta consegue fazer que uma boataria semana no Rio, onde escolas e se espalhe pela cidade como raslojas deixaram de funcionar por tilho de pólvora, causando total ameaças de traficantes, possam insegurança na população, é um se repetir em outros estados. problema sério". O ministro fez Outros estados – De toda questão de salientar que "a atuaforma, Quintão assegurou que ção das Forças Armadas, no peas Forças Armadas vão garan- ríodo eleitoral, não vai dispensar tir a realização das eleições não a atuação de segurança pública, só no Rio, mas também em ou- que cabe às polícias militares". E tros estados onde os governa- acrescentou: "Em flagrante delidores considerarem necessária to, qualquer pessoa pode ser prea presença de tropas. sa e a polícia se encarrega de fazer Quintão disse, no entanto, esse trabalho". (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Pânico no Rio

Males e vícios A presente campanha eleitoral veio descarnar os males e os vícios do sistema sob o qual somos governados ou desgovernados, como se queira, pois governo algum suportaria, como o nosso está suportando, os males e os vícios do regime. Colaboradores de jornais, colunistas, comentaristas têm feito saber à opinião pública que é preciso reformar a organização política do país, mas nada se faz, por interessar a uma reduzida minoria que assim continue. A lei permite que se formem uma chusma de partidecos, sem nenhuma força eleitoral. São os partidos nanicos, constituídos para negociatas políticas, com os candidatos que desejam aparecer e supõem que o fazendo conquistam votos para serem eleitos. Esse, nunca será demais repetir, foi o erro cometido pelo presidente Castelo Branco. Extinguiu os partidos já institucionalizados, como a UDN e o PSD, vieram dois avantesmas e, ao cabo de algum tempo, voltaram os partidos ou ajuntamentos sem expressão. Tivemos, então, a ingovernabilidade, palavra esdrúxula e que não deveria ser usada,

mas é, dando idéia de que o governo não pode governar. A rigor, está certo o uso da palavra. O governo de quem quer que seja não pode governar, por não dispor de um aparelho coeso, bem estruturado, com legislação severa sobre os seus membros. O que ocorre é que os próprios deputados e senadores não sabem a que partido pertencem e dão por paus e por pedras, para manterem-se dentro da folha de pagamento dos poderes. É preciso que se faça a reforma que o presidente FHC não fez, não se interessou em fazer, não se preocupou, mesmo, em escolher um grupo de estudiosos para efetivar a reforma de que temos necessidade, desde a eleição de Fernando Collor de Mello, portanto de quatro presidentes até agora. Se persistirem os eleitos nessa linha, a ingovernabilidade será um fato constante e quem padecerá será o povo, o pobre povo, esfolado pela organização tributária, e esfolado, mais ainda, pelo próprio governo. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Da necessidade de... Mário Amato

P

artindo da hipótese de que Lula vença a eleição, justiça lhe seja feita, pois revela ser ele um homem determinado. Nada macula a sua honestidade, é possuidor de uma carreira sindical que lhe angariou prestígio, merece consideração, embora não tenha demonstrado em nenhum momento ser um estadista, com experiência política e administrativa. Assim, para governar democraticamente, precisa de pessoas que sejam de sua confiança e também competentes e experientes, porque o Brasil, embora haja quem conteste, é uma potência econômica e comercial, dotado de uma cultura própria, que se tem revelado no esporte, na literatura, no uso da técnica e da ciência. Por isso o Brasil, assim como a China, a Índia e toda a América do Sul devem sustentar uma posição de destaque no concerto mundial. A democracia implica negociação, administração dos contrários, conciliação, tolerância para saber escoimar do interesse geral o particular, há que ser harmonizador no âmbito interno e internacional, há que ser tolerante sem ser fraco, saber exigir dos seus auxiliares que os programas de governo sejam executados após constatada a sua justeza e a sua exeqüibilidade, de modo que haja continuidade administrativa sem continuísmo político, distinguir bem o que é bom para o povo e não para uns poucos particulares. Deve saber livrarse da influência do poder, que enebria, para que possa efetivamente cumprir as leis vigentes. Há de compreender que nenhum programa será cumprido sem o apoio das Casas Legislativas, porque elas são a representação do povo que esco-

lheu os seus membros, o contrário levará o país ao absolutismo. Terá de aceitar a existência de uma oposição que deverá ser patriota, colaboradora no sentido de criticar e ao mesmo tempo apresentar soluções, devendo para isso ser também competente. Tudo isso demonstra a grande responsabilidade que tem o eleitor de escolher bem os senadores, os deputados federais e estaduais, os governadores dos Estados e o presidente da República. Nesse caso é recomendável usar o bom senso, para que a escolha não seja do mesmo partido, mas que o escolhido seja experiente, competente e honesto. Sabemos que no quadro atual da política brasileira os partidos escolhem seus candidatos a cargos eletivos sem uma seleção bem feita, mas em função da possibilidade de o escolhido conquistar votos, o que não se pode condenar, pois no quadro político nacional não existe a obrigatoriedade de o eleitor escolher os candidatos do mesmo partido, aceitando o seu programa e a sua filosofia. Dessa forma, o eleitor consciente deverá escolher o candidato que tenha um passado comprovadamente honesto, que represente de fato a sua comunidade e seja por ela respeitado. No caso do presidente da República, ele deverá ser prestigiado, vigiado e ajudado. O eleitor deverás compreender que votar é um ato de consciência, portanto ele deverá votar com a razão e não com emoção, pois votar é um ato da maior responsabilidade, uma vez que estará em jogo futuro do país. Mário Amato é empresário e presidente emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

O pânico que tomou conta do Rio de Janeiro na segundafeira tem todas as características de uma ação dos grupos, gangs, de criminosos, aproveitando o ambiente criado pelas eleições gerais de domingo próximo. A véspera eleitoral suscita o nervosismo e, numa cidade como o Rio de Janeiro, já alarmada com os perigosos bandidos que dispõem de poder na polícia e na política, foi fácil inflamar os comerciantes, inclusive os camelôs, levando-os a fecharem as portas e no caso dos últimos a esconderem a mercadoria. Há muito a polícia do Rio de

Janeiro é considerada parceira mou conta do Rio de Janeiro e do crime organizado. Prova-o uma cidade que podia carrear Fernandinho Beira Mar, que milhões de dólares para o teestá na sede do batalhão de eli- souro pobre da nação deve-se te, com todas as regalias de contentar com seu próprio coquem só não sai à rua por não mércio, que é, evidentemente, fraco, para as querer, por esdespesas que tar mais con- O município do devem ser feifortável onde Rio de Janeiro vive tas para manse encontra, de alarmado com os onde comanda perigosos bandidos que t e r a c i d a d e limpa, ordenaseus apanigua- dispõem de poder na da, bem cuidados e auxilia- polícia e na política da a fim de imres, na prática da circulação da droga e no co- pressionar os turistas que oumando do comércio, que fe- vem falar de suas maravilhas, cha as portas, segundo as suas que são reais. Agora, com os ordens, como ocorreu segun- acontecimentos de segundafeira, a imprensa mundial vai da-feira. Na realidade, o medo to- dar notícias que afastarão fu-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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turos viajantes. O resultado de um pleito eleitoral pôs no cargo de governadora a ex-senadora Benedita Silva. Evidentemente, ela não dispõe de força para enfrentar os bandos organizados, nem possui autoridade para governar, como deve fazê-lo, numa cidade dominada pelo banditismo. O de que precisa o Rio de Janeiro é de uma limpeza em regra na sua polícia, numa reorganização dos instrumentos de defesa e, finalmente, de um governo enérgico, que saiba mandar. Mas onde estão eles? João de Scantimburgo

O mito dos preços altos Roberto Brizola

C

omo é de amplo conhecimento, os preços praticados no Brasil são, em boa parte, superiores àqueles observados nos países desenvolvidos, onde os salários são bem maiores do que os nossos. As explicações para o fato, embora variadas, geralmente são relacionadas a fatores externos à empresa e, portanto, fora de seu controle direto. A justificativa mais usual é que temos uma carga tributária elevada e um nível estratosférico de juros. Uma análise mais acurada da questão mostra que, embora a carga tributária e os juros altos contribuam para o alto nível de alguns preços no país, esses fatores não são os únicos responsáveis pelo problema. Outras causas dos preços altos estão no âmbito da própria empresa. Entre elas, merecem destaque a prática de altas margens de lucro unitário e custos de operação e produção elevados. Uma política de preços centrada em altas margens de lucro unitário tem duas falhas importantes: ignora o retorno sobre o investimento como medida de avaliação de desempenho e contribui para distorcer a apuração dos custos. Os altos preços decorrentes da opção por altas margens de lucro unitário causam diminuição do volume de vendas e, em conseqüência, uma menor utilização da capacidade de produção. Habitualmente, as empresas consideram o volume efetivamente produzido – e não a capacidade instalada – como base para apuração dos custos. Assim, um menor volume de vendas acarreta um aumento no custo fixo unitário apurado que por sua vez influenciará o preço de venda, formando um ciclo vicioso. Portanto, quando a empresa adota altas margens de lucro unitário na fixação de seus preços, obtém, na melhor das hipóteses, um retorno normal, às custas de um maior preço e menor volume de vendas . Muitos anos de inflação al-

ta, controle de preços e economia fechada contribuíram para que a administração de custos das empresas não fosse uma tarefa prioritária. As altas taxas de inflação impediam que os consumidores fizessem uma adequada avaliação dos preços. Num determinado mês, um preço já não era comparável diretamente com o do mês anterior. Era necessário atualizar monetariamente o preço mais antigo para poder fazer a comparação. Este processo praticamente impedia que o consumidor tivesse uma memória de preços. Enquanto a economia esteve fechada ao exterior, o mercado doméstico estava protegido da concorrência internacional. Então, diante de um mercado cativo, era possível para muitas empresas fixar seus preços com base no custo de produção (nem sempre corretamente apurado) acrescido de uma margem de lucro. Se os custos estavam altos, o problema era do comprador. Onde existe competição, a equação de preço e custo tem outra forma: o custo precisa ser igual ao preço de mercado menos a margem de lucro. Os fatores assinalados tornaram a maior parte dos preços no Brasil excessivamente altos. Algumas empresas costumam justificar essa situação com um argumento falacioso: cobram um sobre-preço pela qualidade de seus produtos. Por causa dessa prática, muitas empresas, algumas centenárias, outrora líderes em seus mercados, ruíram. Outras caminham a passos largos para o mesmo destino. O mercado está ávido por empresários com o ideário que, desde Henry Ford, tem acompanhado os vencedores permanentes: vender mais por menos. Reduzir preços – estejam eles inflados por impostos, juros, custos altos ou ou miopia gerencial – tem sido uma questão de sobrevivência para as empresas. Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sexta-feira, 4 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Campanha sem mérito Disse um leitor à coluna com muita clareza: esta foi a campanha da enganação. Lula enganou a direita fingindo que não é esquerda. Ciro enganou a esquerda fingindo que não é direita. Serra enganou a todos fingindo não ser o que é. E Garotinho enganou a si mesmo fingindo que é bom candidato. Como piada é ótima. Como realidade para o Brasil uma lástima, porque onde fui ouvi gente dizendo: não temos candidato. É preciso escolher o menos ruim. Temos que votar em alguém que não queremos nem gostamos por falta de opções à altura do momento que o Brasil vive. Aperfeiçoamento Sou dos que acreditam que a democracia se aperfeiçoa e consolida votando. E também sou a favor de espaço equilibrado, justo, com igualdade de oportunidades para todos os candidatos se apresentarem perante os eleitores. Nesta linha de raciocínio, o horário obrigatório no rádio e na televisão representaria a tribuna perfeita, de massa, para esse objetivo igualitário. Penso que, assim como a democracia, a questão da obrigatoriedade da difusão das candidaturas precisa ser aperfeiçoada. Falsa ilusão O horário político transformou-se, acima do mérito a que deve se dedicar, num instante de exercício da falsidade em forma de propaganda. Especialistas que ficaram milionários na arte de transformar imagens, usando recursos técnicos e emocionais, fazem dos candidatos produtos com d esig n m oderno e conteúdo recauchutado, mas falso, porque dizem e prometem coisas diferentes do que pensam e irão fazer. Obedecem pesquisas

PAULO SAAB

para satisfazer a ânsia do eleitor dizendo o que este eleitor quer ouvir, tentando seduzí-lo para obter o voto. O horário tornou-se um momento de exercício de vaidades e competições não de propostas de governo, mas de suposto talento e competência na arte de manipular a verdade. Realidade O leitor tem razão. O Lula que está sendo votado nesta eleição não é o Lula verdadeiro. É o Lula criado para agradar a atrair votos indistintos, uma vez que o Lula verdadeiro não agrega por suas posições radicais que estão sendo abrandadas pela propaganda. O verdadeiro Lula deve aparecer rapidamente se vencer de fato o pleito. O Serra que está sendo votado não é o Serra verdadeiro. É o Serra manipulado para parecer alguém de trato fácil, com personalidade não impositiva e de estampa simpática. Este não é o Serra de anos de luta. O Ciro que está sendo votado chegou perto do Ciro verdadeiro. Perdeu-se pela boca ao longo da campanha. Está próximo do Ciro real, intempestivo, duro, programado. Também, com um vice como Paulinho, quem precisa de maquilagem ou inimigos? E Garotinho é o que é. Vai ser votado pelo que representa. Pouco. Muito pouco. Apesar do esforço para ser ele mesmo. Cadafalso Atrevo-me a dizer que milhares e milhares de brasileiros irão à urna este domingo sentindo-se caminhando para o cadafalso. Seja por este motivo, por aquele, pelo outro, ou pelo outro, ainda. O voto para presidente não será de esperança, mas de medo. Ganhe quem ganhar. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 5

Petróleo pode ser estratégico na Alca Para Ramón Espinasa, ex-economista da Petróleos de Venezuela e atual consultor do BID, a América Latina deve usar o petróleo para negociar

Os países da América Latina e portações triplicaram nos últio Caribe poderiam, se quise- mos 15 anos. "Como resultado rem, transformar o petróleo desse consumo, as importaque produzem em poder de ções também triplicaram, de barganha nas negociações da 20% para 60%, nesse mesmo Área de Livre Comércio das período", acrescenta Espinasa. Américas, que vão se estender "O aumento do consumo e a até dezembro de 2004. Estudo queda da produção doméstica sobre o declínio da capacidade deixaram os EUA cada vez de produção de petróleo dos mais dependentes do petróleo Estados Unidos mostra como o importado." O especialista afirma ainda consumidor mais importante do planeta, os EUA, pode con- que, nos últimos 15 anos, os tornar a sua dependência de pe- EUA se transformaram também cada vez mais tróleo importado do dependentes do peOriente Médio. Com a "Quem vai cobrir instabilidade no tróleo produzido fora do hemisfério. a brecha energética Oriente Médio, dos Estados Uni- América Latina De acordo com ele, pode exportar dos?", indaga Ra- mais petróleo 50% das importamón Espinasa, ex- para os EUA ções atuais de petróeconomista chefe leo dos EUA vêm de da PDVSA (Petróleos de Vene- fora do Continente, sendo que zuela) e atual consultor do De- a maior parte se refere à região partamento de Integração do do Golfo Pérsico, principalBanco Interamericano de De- mente da Arábia Saudita. Ousenvolvimento (BID). O espe- tros 15% são importados do cialista e consultor do BID Canadá e 35% da América Laacredita que só a América La- tina e o Caribe. tina e o Caribe podem aliviar a Risco – Para o consultor do dependência norte-americana BID, a dependência atual dos das importações de petróleo Estados Unidos de fora do hedo Oriente Médio, hoje uma misfério é similar à de 1973, das regiões de maior instabili- quando o embargo do petróleo dade no mundo. árabe provocou grave desabasEspinasa explica que os EUA tecimento de combustíveis no mostram hoje um crescente mercado norte-americano e os déficit de energia primária, preços do cru cresceram quaquadro crítico onde as suas im- tro vezes. "Se a tendência dos

últimos 15 anos se mantiver, os EUA duplicarão suas importações de petróleo nas próximas décadas. E, se o hemisfério não aumentar a sua oferta, a dependência norte-americana do Oriente Médio aumentará para 75% até 2020", alerta o especialista. Segundo o consultor do BID, as reservas de petróleo dos países da América Latina e o Caribe são sete vezes maiores que as dos EUA (148 bilhões de barris da região, ante 21 bilhões de barris dos EUA). "Se as tendências dos últimos 15 anos persistirem, a América Latina e o Caribe duplicarão a sua produção de petróleo nos próximos 20 anos e as suas exportações de petróleo devem mais do que dobrar, atingindo 10 milhões de barris por dia", afirma. Por isso, ele acredita que os países da América latina e o Caribe podem atender facilmente 50% da demanda norte-americana até 2020 e, dessa forma, os EUA reduziriam sua vulnerabilidade e dependência de petróleo da região do Golfo, hoje em iminente risco de guerra. Mas, alerta o consultor e especialista do BID, manter essa tendência não é um desafio fácil para a América Latina e o Caribe. De acordo com ele, a capacidade de produção da re-

gião cresceu pouco mais de 50% (3,5 milhões de barris por dia) entre 1985 e 2000. Investimentos – " Manter essa tendência significaria duplicar a capacidade. Isto não só representa um desafio de engenharia e de capacidade de execução, como um desafio financeiro gigantesco", analisa Espinasa. Calcula-se, acrescenta o consultor, "que essa meta custaria US$ 200 bilhões nas próximas duas décadas – bem acima dos investimentos necessá-

rios para manter a capacidade atual". Espinasa explica ainda que o impacto no crescimento econômico ao duplicar a capacidade de produção de petróleo seria de pelo menos 20% do PIB regional atual. "Nenhuma outra indústria individual tem impacto comparável", diz. Dentro de uma estratégia de integração energética no hemisfério, afirma o especialista do BID, todas as partes ganhariam. "Os EUA ganhariam a

certeza no abastecimento ao incrementar suas importações de petróleo da América Latina e o Caribe e os países da região ganhariam em investimentos, emprego e desenvolvimento econômico e tecnológico". Espinasa acredita que chegou o momento de iniciar um debate aberto e construtivo sobre como o aumento significativo da produção de petróleo na América Latina e o Caribe pode contribuir na integração da Alca. (AE)

Professor brasileiro é um dos mais mal pagos no mundo Uma pesquisa divulgada na semana passada sobre os salários dos professores primários em 40 países, feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostra que o professor brasileiro é um dos que mais sofrem com os baixos salários. A situação dos brasileiros só não é pior que a dos professores do Peru e da Indonésia. Segundo o estudo, um brasileiro em início de carreira recebe, em média, menos de US$ 5

mil por ano, incluindo os professores da rede privada de ensino, que recebem significativamente mais que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real frente ao dólar. Hoje, esse resultado sobre os salários no Brasil seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda norte-americana. Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil.

No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro. O resultado dos baixos salários oferecidos no Brasil é que poucos jovens acabam seguindo a carreira e os professores com alto nível acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.(AE)

ALF A ALFA

Argentina: economia mais informal A Fundação de Investigações Latino-Americanas (FIEL) anunciou que 50% da economia argentina é informal. O anúncio indica um drástico aumento na informalidade da economia do país, já que ao longo dos anos 90 ficou no patamar de 30%. A informalidade disparou a partir de 1998, com o início da recessão que ainda perdura (a mais longa da história do país) e foi intensificada com a criação do "corralito" (semi-congelamento de depósitos bancários), em dezembro passado. Segundo a FIEL, 40% dos

trabalhadores assalariados argentinos não possuem carteira assinada. Com isso, afirma a Fundação, ocorre uma evasão tributária tripla, já que o empresário não paga tributos como o Imposto de Valor Agregado (IVA) na hora de vender um produto, além de não pagar os encargos sociais relativos aos salários de seus empregados. De quebra, este tipo de empresário tampouco paga os impostos sobre os lucros. A FIEL e outros centros de estudos econômicos calculam que a evasão tributária seja superior a 30 bilhões de pesos (US$ 8,1 bi-

CITAÇÃO - PRAZO 10 DIAS. PROC. 11097/02. A DRA. ADRIANA BORGES DE CARVALHO, JUÍZA DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTO AMARO. FAZ SABER A SILAS FRANCESCHELLI E S.M. VALÉRIA MAYRO FRANCESCHELLI, QUE UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A, AJUIZOU UMA EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA (LEI 5.741/71), CONSTANDO DA INICIAL QUE OS EXECUTADOS ADQUIRIRAM O APTO. 02, LOCALIZADO NO ANDAR TÉRREO DO EDIF. CALIFÓRNIA, INTEGRANTE DO COND. PORTAL DO BROOKLIN, À AV. SGTO. GERALDO SANTANA, 1100, NO 29º SUBDISTRITO SANTO AMARO, COM DIREITO A 01 VAGA INDETERMINADA NA GARAGEM (MATRÍCULA 268.205 DO 11º CRI/SP), DANDO-O AO AUTOR EM HIPOTECA, PARA GARANTIA DA DIVIDA. ESTANDO OS EXECUTADOS EM LUGAR IGNORADO, FOI DEFERIDA A CITAÇÃO POR EDITAL, PARA QUE NO PRAZO DE 24 HS, A FLUIR APÓS O PRAZO DO EDITAL, PAGUEM A IMPORTÂNCIA DE R$ 89.652,41 (02/02), OU IGUAL PRAZO PURGUEM A MORA NO VALOR DE R$ 44.748,08 (02/02), ATUALIZÁVEIS NA DATA DO PAGAMENTO, ACRESCIDA DAS COMINAÇÕES LEGAIS, SOB PENA DE PENHORA DO IMÓVEL HIPOTECADO. SERÁ O EDITAL AFIXADO E PUBLICADO NA FORMA DA LEI. S. PAULO, 18/08/2002.

Edital de citação de Agnaldo Ferreira Rapozo, expedido nos autos da ação Ordinária que lhe requer Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A - Processo nº 006.01.011356-3 - Prazo de 20 dias. O(A) Dr(a). Flora Maria Nesi Tossi Silva, MM. Juiz(a) de Direito da Primeira Vara Cível do Foro Regional de Penha de França, Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Agnaldo Ferreira Rapozo, brasileiro, solteiro, técnico, portador da Cédula de Identidade RG nº 12.727.067, inscrito no CPF/MF sob nº 060.369.228-17, que Unibanco ajuizou-lhe ação Ordinária de Rescisão Contratual com pedido de Antecipação Parcial de Tutela, objetivando a concessão da tutela pleiteada para imediata desocupação do imóvel e a procedência da ação para rescindir o contrato, referente ao apartamento nº 36 e uma vaga na garagem do Edifício Cedro, situado na Rua Cupá, 139 - Penha de França - São Paulo/SP, efetivado entre o requerido e a CGN Construtora Ltda que por sua vez firmou contrato com o Banco autor transmitindo a este todos os direitos creditórios relativos ao imóvel supra citado e a condenação do requerido ao pagamento dos impostos incidentes sobre o imóvel (IPTU) até a efetiva desocupação do imóvel, nas custas processuais e honorários advocatícios. Estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias a fluir após os 20 dias supra, conteste a ação, sob pena de se presumirem aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo requerente. Será o presente edital, por extrato afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de setembro de 2.002.

BALANÇO ACCV – ASSOCIAÇÃO CRISTÃ CAMINHOS DA VERDADE CNPJ Nº 62.683.966/0001-28 BALANÇO PATRIMONIAL – Em R$

Permanente Investimentos Investimentos Imobilizado Imobilizado Total do Ativo

31/12/2001 3.230,48 29.133,92 32.364,40

6.925,85 749.429,48 788.719,73

PASSIVO Patrimônio Líquido Capital e Reservas Total do Passivo

res, único refúgio seguro dos argentinos. Além disso, por causa do "corralito", dezenas de milhares de argentinos, desconfiados dos bancos, retiraram-se do sistema financeiro. Ao longo do último ano, a informalidade da economia teve um "boom". Isso ficou evidenciado através do sucesso dos clubes de escambo, nos quais são trocados produtos por outros produtos ou serviços. O mecanismo, embora implique em um retrocesso de quase dois séculos na economia, está salvando milhares de famílias de passar fome. (AE)

Microempresa e médio porte Aberturas, Baixas e Alterações Contrato em 48 horas Assessoria mensal

20 anos de Tradição Sede Própria Rua Gil de Oliveira, 185 Metrô Vila Matilde

Fone:

6653-7137

BALANÇOS

EDITAIS

ATIVO Circulante Caixa e Bancos Aplicações Financeiras

lhões) anuais. A informalidade também atinge a forma como os argentinos guardam seu dinheiro. Calcula-se que os argentinos possuem US$ 28 bilhões guardados em seus colchões (e outros esconderijos), dentro do país, enquanto que outros US$ 100 bilhões estariam fora do país, sem declarar. A fuga de divisas, que colocou o país em colapso no ano passado, continua. Especulase que desde o início do ano, 15 bilhões de pesos (US$ 4,05 bilhões) saíram dos bancos e foram transformados em dóla-

CONTABILIDADE

788.719,73 788.719,73

DIRETORIA Dantes Hurtado – Presidente Solange Santos de Oliveira – Tesoureira

South African Airways

Circulante Disponibilidades Clientes Outros Circulantes Permanente Imobilizado Total do Ativo

CNPJ 33.896.614/0001-52 Balanço PatrimoniaL Realizado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ ATIVO PASSIVO Circulante Fornecedores 11.433,49 750.410,02 Impostos e Contribuições 1.924.328,45 a Recolher 37.942,76 3.393,29 2.678.131,76 Outras Contas a Pagar 225.615,49 Casa Matriz 2.735.967,35 332.827,33 332.827,33 Total do Passivo 3.010.959,09

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez? Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

3.010.959,09 3.010.959,09

São Paulo, 31 de dezembro de 2001 Nelson de Oliveira Pinto Filho - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP-1RJ 022251/S-5

Despesas Operacionais Despesas Administrativas Despesas c/Pessoal Encargos Sociais Outras Despesas Locais Despesas Financeiras Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas Resultado Líquido do Exercício

3.907.461,14 815.167,43 260.729,59 19.409.654,19 448.697,57 (24.841.709,92) 24.841.709,92 –

Continental Airlines, Inc.

CNPJ 01.526.415/0001-66 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ Circulante Disponibilidades Clientes Impostos a Recuperar Depósitos Judiciais Permanente Imobilizado

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ Despesas Operacionais

PASSIVO

ATIVO 1.617.157,22 4.098.403,80 166,72 408.675,43 6.124.403,17 2.924.929,98 2.924.929,98

Total do Ativo

9.049.333,15

Circulante Fornecedores Impostos e Contribuições a Recolher Outras Contas a Pagar Casa Matriz Patrimônio Líquido Capital Social Total do Passivo

317.509,59 481.195,55 10.073,54 7.710.154,47 8.518.933,15 530.400,00

530.400,00 9.049.333,15

São Paulo, 31 de dezembro de 2001 Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC-1RJ 022251/S-5

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO – Em R$

Receitas 31/12/2001 Mensalidade dos Associados 28.546,00 Doações Recebidas 26.357,94 Contribuições para a Creche 83.262,60 Realização de Eventos 9.592,00 Outras 19.856,27 Receitas Financeiras 1.154,67 Total das Receitas 168.769,48 Despesas Pessoal e Encargos 75.059,41 Água/Luz/Telefone/Gás 13.231,64 Tarifas e Impostos 5.481,31 Móveis e Utensílios 3.188,20 Assessoria Contábil e Informática 4.305,79 Compra de Livros 3.468,11 Assistência Social 6.779,70 Reformas e Manutenções 21.444,86 Material de Limpeza e Escritório 1.523,29 Demais Despesas 7.714,19 Total das Despesas 142.196,50 Superávit do Exercício 26.572,98

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$

Ignace Wirtz - Representante Legal

Despesas Administrativas

20.096.549,11

Despesas c/Pessoal

8.243.606,41

Encargos Sociais

2.358.824,00

Outras Despesas Locais

46.671.477,20

Despesas Financeiras

242.096,81 (77.612.553,53)

Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas

77.612.553,53

Resultado Líquido do Exercício

Canadian Airlines International Ltd. CNPJ 57.399.271/0001-89

Circulante Disponibilidades Clientes Impostos a Recuperar Outros Circulantes Permanente Imobilizado Total do Ativo

Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ PASSIVO ATIVO Circulante Fornecedores 88.037,52 900.031,27 Impostos e Contribuições 1.379.548,76 a Recolher 77.514,65 176,20 Agentes a Pagar 27.042,01 27.311,42 2.307.067,65 Outras Contas a Pagar 26.885,77 Casa Matriz 2.518.292,05 430.705,35 430.705,35 Patrimônio Líquido Capital Social 1,00 Total do Passivo 2.737.773,00

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ Despesas Operacionais Despesas Administrativas

4.992.699,16

Despesas c/Pessoal

1.946.029,52

Encargos Sociais 2.737.772,00 1,00 2.737.773,00

São Paulo, 31 de dezembro de 2001 Luiz Virgilio de S. Russi - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP-1RJ 022251/S-5

Outras Despesas Locais

592.508,03 32.171.715,17

Despesas Financeiras

553.443,46 (40.256.395,34)

Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas

40.256.395,34

Resultado Líquido do Exercício

American Airlines, Inc. CNPJ 36.212.637/0001-99 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$ ATIVO Circulante Disponibilidades Clientes Impostos a Recuperar Depósitos Judiciais Realizável a Longo Prazo Banco Conta Garantida Permanente Imobilizado Total do Ativo

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2001 - Em R$

PASSIVO

1.607.076,98 8.764.568,66 2.041,38 460.066,55

10.833.753,57

0,01

0,01

5.167.132,37

5.167.132,37 16.000.885,95

Circulante Fornecedores 3.906.370,73 Impostos e Contribuições a Recolher 780.876,24 Outras Contas a Pagar 150.675,97 Taxas de Embarque 789.359,81 Casa Matriz 10.373.603,19 Patrimônio Líquido Capital Social 0,01

16.000.885,94

51.222.373,88 14.631.935,77 4.086.263,74 113.408.951,25 5.666.297,40

0,01 (189.015.822,04)

Total do Passivo

16.000.885,95

São Paulo, 31 de dezembro de 2001 Eduardo Colle Moreira Lima - Representante Legal

Despesas Operacionais Despesas Administrativas Despesas c/Pessoal Encargos Sociais Outras Despesas Locais Despesas Financeiras

Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC-1RJ 022.251/S-5

Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas Resultado Líquido do Exercício

189.015.822,04 –


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

Missão da UE vem ao Brasil para avaliar carne de frango A missão a ser enviada ao Brasil, a partir desta semana, de técnicos dos setores sanitário e veterinário da União Européia será o primeiro passo para a solução do contencioso sobre as exportações de frango brasileiro para o mercado europeu. O Comitê de Controle Sanitário e Fitossanitário da UE prorrogou, por tempo ainda não definido, o prazo para apresentar a decisão técnica a respeito das objeções às chamadas "barreiras sanitárias", levantadas pelas autoridades européias contra o produto brasileiro. A necessidade dessa missão

técnica foi abordada pelo comissário do Comércio da UE, Pascal Lamy, em conversa mantida na última quinta-feira em Paris com o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes. O ministro disse ao responsável europeu que o Brasil não aceita as ações protecionistas contra as exportações. Pratini acentuou que a invocação contínua de pretextos para justificar barreiras sanitárias, fiscais e outras poderia representar "inexorável deterioração nas relações de comércio da União

Européia não só com o Brasil, mas com os demais países em desenvolvimento". Sobre as perícias sanitárias que os técnicos da União Européia farão no Brasil, Pratini se declarou "absolutamente tranqüilo": "Eles terão acesso a todas as informações, a todos lugares de criação e tratamento de frango para o mercado". Tentando dirimir a suspeita brasileira relativa ao "protecionismo sanitário", Pascal Lamy – depois de explicar que "a UE se dotou de normas para proteger a saúde do consumidor

Cresce venda externa de veículos

A recente valorização do dólar frente ao real beneficiou as exportações de veículos. Segundo dados da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas externas do setor cresceram 7,8%, para US$ 389,1 milhões em setembro m relação ao mesmo mês de 2001. Na indústria de eletroeletrônicos, aconteceu o mesmo. Em agosto, as exportações se recuperaram em 24,51% ante julho, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). O presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, disse que, com a crise cambial, todas montadoras estão voltando seu foco à exportação. O executivo lembrou que a atual valorização do dólar favorece este quadro, apesar de a alta da moeda

norte-americana ser "negativa", de uma maneira geral, "para toda a cadeia produtiva". "A maior volatilidade do dólar é negativa. Tem um impacto direto sobre custos. Esperamos que a moeda volte a outro patamar", disse o presidente, completando: "Nossas projeções são do dólar a R$ 2,7 em 2003". Para justificar a previsão, Carvalho argumentou esperar "que em 2003 se tenha menos especulação e mais realidade". A definição do quadro político, após as eleições presidenciais, levaria a esta "volta à realidade". Eletrônicos – No setor de eletroeletrônicos, apesar de o desempenho em agosto ter sido positivo, a situação no ano é diferente. O saldo comercial da indústria registrou no fim de

agosto uma queda de 28,02% no acumulado do ano em relação a igual período do ano passado, segundo a Nos oito primeiros meses o saldo comercial foi de US$ 183,98 milhões, enquanto no mesmo período de 2001 foram registrados US$ 255,6 milhões. O saldo comercial diminuiu porque as exportações recuaram mais fortemente do que as importações no período. As vendas ao exterior regrediram 25,78% e as compras recuaram 20,04%. O resultado de agosto deu expectativas de melhora ao setor. A expectativa do presidente da Eletros, Paulo Saab, é de que o setor encerre o ano com um saldo comercial cerca de 15% abaixo do verificado no ano passado. (AE)

europeu e não pode abolir tal princípio em função das conveniências do mercado" – ponderou que "é preciso agora que os exportadores brasileiros se ajustem a essas normas". Segundo ele, estas normas estão rigorosamente dentro dos padrões internacionais. Cana-de-açúcar – Produtores franceses de cana-de-açúcar pedem que a UE resista à tentativa do Brasil de questionar na Organização Mundial do Comércio (OMC) os subsídios de Bruxelas ao setor. O Itamaraty, juntamente com a Austrália, recorreram à entidade na semana retrasada para pedir que o apoio doméstico recebido pelos agricultores europeus fosse julgado por árbitros internacionais. Segundo os representantes dos produtores franceses, 28% de sua renda vem dos subsídios dados pelos governos. Com o fim do regime do açúcar, o temor é de que essas famílias acabem sendo obrigadas a deixar suas terras. Para funcionários do governo brasileiro, a dependência do subsídio é prova de que o cultivo de cana-de-açúcar na Europa tem baixa rentabilidade e é altamente ineficaz. O Brasil alega que, ao subsidiar seus produtores, os europeus estão impedindo que regiões mais competitivas, como o sudeste brasileiro, possa exportar uma maior quantidade de açúcar ao mercado internacional. (AE)

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Sistema pode ajudar pequenas empresas nas exportações Até o final do ano, a Federação variam de US$ 3 mil a US$ 10 das Associações Comerciais do mil. "Em certos casos, as despeEstados de São Paulo (Facesp), sas fixas chegam a representar em parceria com diversas Asso- 5% do negócios, o que, muitas ciações Comerciais paulistas, vezes, é a margem que a empresa deve lançar a primeira versão do tem para ir ao mercado externo". Sistema Facesp de Informações Se as empresas formarem lotes para a Exportação. O sistema ar- de produtos para exportar, esses mazenará dados das principais custos se diluem e viabilizam o indústrias e empresas de peque- negócios, explica Senna. Para isno e médio portes das regiões das so, é preciso que haja informaentidades participantes. O obje- ções sobre as vendas que serão tivo é formar lotes de produtos realizadas. Essa é a função do Sispara exportação, o que reduz o tema Facesp. volume de custos fixos por emOs dados sobre as exportações presa, explicou José Cândido de empresas associadas serão Senna, diretor do programa disponibilizados nos sites das "Dobrando as vendas Associações Comerexternas com as co- Informações ciais. Até a primeira merciais exportado- sobre vendas quinzena, Senna estiras – como conseguir externas irão ma que, pelo menos US$ 100 bilhões em para os sites das seis entidades – entre Associações exportações", criado Comerciais elas, a da Capital, de em 1998 pela Facesp. neste ano Araçatuba, ABC A idéia do Sistema paulista e Jundiaí – surgiu nesse programa. iniciem a operação do sistema. "Os custos fixos das empreA idéia é que, no futuro, haja a sas vêm desde os gastos que as participação de todas as Associafirmas têm com a prospecção ções Comerciais do estado e que de novos mercados, partici- as informações sejam agrupadas pando de feiras e missões co- no portal do projeto "Exportar merciais, por exemplo, até as para crescer", www.logisticaindespesas para a concretização ternacional.com.br. do negócios em si, como os doAs informações foram divulcumentos para exportação, re- gadas durante o seminário "Exgistros e corretagem para fe- portar para crescer – novos cachamento de câmbio", afirma minhos para o mercado exterSenna. "Muitas vezes, esses no", que que parte do "Dobrancustos acabam inibindo as d o a s v e n d a s e x t e r n a s e vendas", completa. aconteceu nos dias 3 e 4 de ouDe acordo com Senna, em tubro na Associação Comercial média, as exportações iniciais de São Bernardo do Campo. Giuliana Napolitano das pequenas e médias empresas

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Evento na Flórida pretende facilitar negócios com a AL EMPRESÁRIOS BRASILEIROS DEVEM SE INSCREVER ATÉ OS DIAS 18 E 19 DE NOVEMBRO A Greater Miami Chamber of Commerce, da Flórida, Estados Unidos, convida empresários brasileiros a se inscreverem à pré-seleção para o Americas Linkage 2002, que acontece nos dias 18 e 19 de novembro. O objetivo do programa é facilitar negócios entre empresas da Flórida, Amé-

rica Latina e Caribe, por meio de missões comerciais. O público alvo são interessados em fazer negócios com os Estados Unidos, usando a Flórida como base; contratar provedores de serviços (advogados, contadores ou consultores); estabelecer parcerias com empresas da Flórida ou identificar distribuidores para seus produtos. Durante os dois dias do evento, haverá a apresentação do seminário "Fazendo negócios nos Estados Unidos utili-

zando a Flórida como plataforma", recepção com o corpo consular de Miami e reuniões previamente agendadas com companhias locais, além de almoços patrocinados. Se necessário, será disponibilizado o serviço de tradução, que não será cobrado. A American Airlines oferece tarifa especial, US$ 250,00 mais impostos, extensiva aos familiares, enquanto o Hotel Hyatt Regency Coral Gables, local escolhido para sediar o evento, trabalha com diária

mínima de US$ 109,00 mais impostos. Será aceito um número limitado de inscritos por país, cuja seleção depende da préinscrição. Para isso, os interessados devem fazer contato, o mais rapidamente, com Priscila Ferreira, na Greater Miami Chamber of Commerce, pelo e-mail: pferreira@greatermiami.com. Outras informações do Americas Linkage 2002, no sit e : w w w . a m e r i c a s l i n k age.com.

terá Feira do Meio Seminário da Associação em SP Ambiente Industrial Jundiaí; Encomex em Rio Preto no final de outubro

Numa demonstração do en- Pesquisas Tecnológicas (IPT), volvimento também do inte- da USP, instrumentos de apoio rior de São Paulo no processo às exportações brasileiras de internacionalização das (PEE), utilização de EADIs e empresas, Jundiaí e São José do depoimentos de empresários Rio Preto promovem nos pró- de comercial exportadora e de ximos dias dois importantes pequena indústria que faz exeventos. portações. Em Jundiaí, a Associação O evento se completa no dia Comercial e Indus18, pela manhã, trial local realiza du- Iniciativas quando as indúsrante todo o dia 17 o mostram que o trias que planejam interior do Seminário "Expori n i c i a r o u i n c r etar para crescer – estado também mentar suas exporbusca promover Novos caminhos o comércio tações fazem reupara o mercado ex- externo niões com comerterno", projeto deciais exportadoras senvolvido pela Federação das para discutirem possibilidade Associações Comerciais do Es- de que estas façam a ponte com tado de São Paulo (Facesp), empresas de outros países. contando com diversos palesEncomex – São José do Rio trantes. Os principais temas Preto irá sediar o 49º Encontro serão: operações simplificadas de Comércio Exterior (Encode exportação e importação mex), no dia 10, promovido (Simplex), seguro de crédito a pelo Ministério do Desenvolexportação, exportação atra- vimento, Indústria e Comérvés das comerciais exportado- cio Exterior, com o objetivo de ras, Programa de Apoio Tec- estimular a maior participação nológico à Empresa Exporta- do empresariado brasileiro no dora (Progex), do Instituto de comércio internacional.

Desde que foram criados em setembro de 1997, para alavancar as exportações, os Encomex contabilizaram mais de 23 mil participantes de mais de 10 mil empresas. Das quatro milhões de empresas existentes no país, apenas 17 mil exportam seus produtos. Com a ajuda dos Encomex e outros eventos que acontecem por todo o país, o Ministério do Desenvolvimento pretende mudar esses números. Ivan Ramalho, secretário-adjunto de comércio exterior do Ministério informa que "no ano passado, mil novas empresas ingressaram na exportação brasileira. E esse é o objetivo do programa: incluir novas empresas e empresários no processo exportador".

Por ocasião da 4ª Feira Internacional do Meio Ambiente Industrial, que acontecerá em São Paulo, no Expo Center Norte, entre os dias 23 e 25 próximos, estará presente a MRT System AB. A empresa, sediada na Suécia, é reconhecida mundialmente como líder no segmento de reciclagem de produtos que utilizam mercúrio, tais como lâmpadas fluorescentes, baterias, produtos elétricos descartáveis e lixo hospitalar, dentre outros. Fundada em 1979 e operando em 25 países, a MRT System utiliza-se de alta tecnologia, com inteira confiabilidade e cuja finalidade é preservar o meio ambiente da contaminação por mercúrio permitindo de outro lado a reutilização do material.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

Índia subsidia viagem de empresários de química A Confederation of Indian Industry (CII), em colaboração com o governo da Índia, promoverá a ida de um grupo de importadores e compradores brasileiros do setor químico para participar do "IndoLatin American Chemicals Meet". O evento acontece nas cidades de Mumbai (dias 3 e 4 de dezembro) e Ahmedabad (6 e 7 do mesmo mês). O convite da CII é extensivo a outros países latino-americanos e o objetivo é contar com 20 brasileiros na delegação. Após cumprir a programação de encontros empresariais nas duas cidades, incluindo-se um workshop para apresentação deste mercado, cada convidado será restituído pela CII, em US$ 1.600,00. O setor químico é um dos principais segmentos econômicos da India, participando com US$ 28 bilhões de dólares no Produto In-

terno Bruto (PIB) do país, com crescimento anual de 12% e exportações de US$ 2,5 bilhões por ano. São oferecidos produtos em diversificada linha, tais como: agroquímicos, químicos básicos e auxiliares, tintas e intermediários, química fina, ingredientes para alimentos, para uso em couro, pigmentos, resinas e produtos afins, solventes etc. A Índia tornou-se um fornecedor conceituado nessa área para países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e México. As empresas brasileiras que se interessarem em participar, deverão enviar manifestação de interesse para a pessoa indicada a seguir, que fará uma triagem das empresas selecionadas: Ms.Indrani Kar, director – Exports Confederation of Indian Industry; Fax: (91-11) 436-6271 / 436-7844; e-mail: indrani.kar@ciionline.org

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL PAQUISTÃO 424 - Fio de algodão e algodão/poliéster; tecidos e malhas; sobras de algodão 425 - Sal gema ÍNDIA 426 - Têxteis: colchas, cortinas, toalhas de chá, de jantar, jogos americanos, sari indiano, tapetinhos, guardanapos e outros 428 - Peças para bicicletas:

quadros, forquilhas, pedaleiros, jogo de freio e alavanca, etc. ETIÓPIA 427 - Milho branco, semente de gergelim, café, chá, açúcar, grãos, couro, feijão branco, mármore e granitos, semente de girassol, cerâmica e produtos de melanina, gengibre, alho, lentilha, vinho da Etiópia, cerveja sem álcool.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ALEMANHA 429 - Bebidas, também alcoólicas e vinagres 430 - Equipamentos e materiais para indústria siderúrgica ARGENTINA 431 - Galos e galinhas vivos UCRÂNIA 432 - Motores elétricos

HOLANDA 433 - Antigüidades com mais de 100 anos TOGO 434 - Cobertores, lençóis, camisetas, confecções femininas, cintos de couro masculino, sardinhas e alimentos congelados.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

A canonização de um doutor em direito

SUBPREFEITO DÁ PALESTRA SOBRE VALE DO ARICANDUVA

Eduardo Uyeta (esq.) e Ricardo Pereira Thomaz (centro) na distrital

NA SUDESTE, CONSULTOR DÁ DICAS A EMPRESÁRIOS A Distrital Sudeste da Associação Comercial de São Paulo promoveu a palestra Desenvolvimento e Gerenciamento de Competências, com o consultor da área Alexandre Ribeiro, que deu dicas para melhorar o desempenho as empresas e a sua competitividade no mercado. A reunião teve a participação de empresários do bairro e foi coordenada pelo diretor-superintendente da entidade José Frederico Athia.

Alexandre Ribeiro falou sobre o gerenciamento de competências

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CLASSIFICADOS

DÉBITOS INSS, COFINS, PIS, CSLL, ICMS ETC. Pague seus débitos com deságio de 75% da dívida Aliprandi (segundo da esq. p/dir.) parabenizou funcionários

MOOCA RECEBE A VISITA DE ELVIO ALIPRANDI Elvio Aliprandi, expresidente da Associação Comercial de São Paulo, foi o convidado especial da Distrital Mooca em encontro

promovido pela entidade com empresários e moradores da região. Durante a reunião, o expresidente elogiou a atuação da distrital. Também participaram do evento, Kamel Hussein Ibrahim, José Marcelino Lanzotti, José Paulo Dias e Isidoro Del Vecchio.

Obs.: Laudo pericial e acompanhamento jurídico incluso FONE/FAX: 5677-0113

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ensino nos diversos níveis, etc, –, a maioria como fruto da iniciativa e responsabilidade de leigos, conscientes dos imperativos da sua vocação cristã como vocação de serviço, e tudo em perfeita ordem e harmonia, tendo em vista a elevação das realidades humanas diárias à ordem sobrenatural. Poder-se-ia resumir este aspecto da vida do Fundador do Opus Dei como demostração inequívoca de uma mente jurídica privilegiada e vocação efetiva para o Direito. A sua formação permitiu-lhe, com competência técnica e graça de Deus, formalizar o caminho jurídico, o "iter juris", do Opus Dei, conformando-o na exata dimensão para que ofertasse, na Igreja, a imensa perspectiva da grandeza divina do humano, ou seja, o caminho da santidade na vida cotidiana. Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e do Centro de Extensão Universitária (CEU)

"SUA MAJESTADE O CLIENTE" É TEMA DE ENCONTRO A psicóloga e coordenadora do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulo, Etles Maziero, ministrou a palestra Sua Majestade o Cliente, com o objetivo de melhorar o desempenho de lojistas. O evento contou com a participação da diretorasuperintendente da entidade, Victoria Ayroza Saracchi e do diretor 2º vice-superintendente Joel de Souza Baptista.

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O Plano Diretor, o Vale do Arincanduva e os trabalhos da subprefeitura de Aricanduva para a região foram os temas da palestra do subprefeito Eduardo Uyeta. O evento foi promovido pela Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo e coordenado pelo diretor-superintendente da entidade Ricardo Pereira Thomaz. Participaram do evento, empresários, moradores e representantes de entidades do bairro, que discutiram as propostas de melhorias para o bairro.

Monsenhor Josémaria Escri- perfeição jurídica da tese, a vá configurasse, no plano ci- descrição histórica altamenvil e canônico, a Obra que te documentada e o esforço fundara, uma obra sem pre- por detectar essa integração cedentes anteriores e sem dos dois direitos, o canônico e espaço no regime legal da o civil, em verdade torna esta Igreja então vigente que per- obra doutoral notável fonte mitisse a sua aprovação. "Os de ensinamento jurídico e senhores chegaram com cristão, embora sobre um cacem anos de antecedência", so muito particular. haviam de dizer a um dos O Bem-aventurado Joseseus filhos em Roma. maría Escrivá encarava o DiE revelou-se um profundo reito como a pauta da ordem conhecedor da referida Ciên- social projetada para a ordem cia, fazendo uso desses co- individual, mas, principalnhecimentos para ir perfilan- mente, como reflexo da Ordem Sobrenado o itinerário tural. O Direito jurídico que A sua formação ofertou-lhe a terminou pela permitiu-lhe, com base que lhe aprovação do competência técnica e permitiu ordeOpus Dei co- graça de Deus, nar a estrutum o P r e l a z i a formalizar o caminho ração de todos p e s s o a l e m jurídico do Opus Dei os aspectos do 1982, e que h o j e c o n t a c o m m a i s d e Opus Dei, que se compõe – 80.000 membros nos vários numa estrutura aparentecontinentes. mente complexa, mas na reaApraz-me recordar aqui, de lidade simples como são as passagem, que São Josema- obras de Deus – de homens e ría Escrivá defendeu sua tese mulheres, solteiros ou casade doutoramento em direito dos, de qualquer profissão ou civil, na Universidade Central posição social, e de um pede Madrid, escolhendo por queno número de sacerdotes tema uma das figuras mais em comparação com o núoriginais da Igreja, a Abades- mero de leigos. Tudo, numa sa de las Huelgas, que tinha variedade imensa de atividajurisdição eclesiástica e civil des apostólicas – assistensobre um vasto território. A ciais, de promoção social, de

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À

de Josemaría Escrivá e a razão de ser do Opus Dei. Ainda jovem – tinha apenas dezesseis anos – vislumbrou que Deus lhe pedia algo, mas só entendeu claramente esse pedido no dia 2 de outubro de 1928. Seus primeiros tempos de seminarista foram de busca incessante da missão que Deus lhe confiaria e, antecipando-se por especial providência divina ao carisma que receberia – e que consistiria em partir da ordem natural dos afazeres humanos para transformálos em trampolim para a ordem divina –, decidiu complementar seus estudos de Filosofia e Teologia com o de Direito. Por que o Direito? O Direito é o instrumento de ordenação da sociedade – em outros países, usa-se a expressão "ordem jurídica" em vez de "regime jurídico" ou "sistema jurídico"--, e não é uma fantasia pensar que Deus o levou a penetrar nos meandros da Ciência Jurídica como outro meio de prepará-lo para a missão que lhe confiaria e que ainda desconhecia. Com efeito, os conhecimentos jurídicos vieram a ser fundamentais para que

Etles Maziero, Victoria Ayroza Saracchi e Joel de Souza Baptista

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que se encontram, sem saírem dele, podem construir o s 10 horas de ontem, na mundo, fazendo-o melhor. Praça de São Pedro, cele- Por isso, ao falar da crise dos brou-se, na presença de cen- homens sem fé, sem ideais e, tenas de milhares de pessoas, muitas vezes, sem honra que a cerimônia presidida por Sua dirigem os destinos do munSantidade, o Papa João Paulo do, concluiu, em forma gráfiII, de canonização de Joséma- ca e lapidar, que estas crises ria Escrivá, sacerdote e dou- mundiais "são crises de santor em Direito, tos". Se cada pela Faculda- Josémaria Escrivá homem, em de de Direito foi sacerdote e doutor seus afazeres da Universida- em Direito pela diários, cumde Central de Faculdade de Direito prisse o plano Madri. da Universidade Central divino para ele A caracterís- de Madri e buscasse a t i c a f u n d asantidade na mental de sua percepção da vida ordinária, nos seus devevontade divina foi a de que res quotidianos, no exercício há uma ordem no mundo consciencioso da sua profisquerida por Deus e que, no são, fatalmente não haveria uso do dom da liberdade por crises, pois onde há santos, as Ele outorgado a todos os ho- crises se esboroam. Todos os mens, podem eles escolher o homens são filhos de Deus, e caminho que lhes pareça compreender esta verdade melhor, desde que compre- fundamental é o que orienta endam que Deus não nos os passos das pessoas para o deu o dom da vida para nada, bem. O mal decorre, fundamas para procurar e encon- mentalmente, da falta dessa trar e seguir o plano que Ele perspectiva. se propôs ao chamar-nos à Ora, incentivar cada ser huexistência: sermos perfeitos mano a encontrar a chamada como Ele é perfeito. divina no meio das suas ocuNessa ordem, aqueles que, pações diárias, para exercêlivremente, optam, com a las com a consciência de ser graça divina, por seguir seria- filho muito amado de Deus, é mente a Deus no lugar em a essência do pensamento Ives Gandra da Silva Martins

SÃO MIGUEL FAZ FESTA PELOS 380 ANOS DO BAIRRO O diretor-superintendente da Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulo, Luiz Abel Pereira Rosa, participou de desfile cívico de escolas públicas da região, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e associações de bairro, durante as comemorações de 380 anos de São Miguel. Os festejos de aniversário foram abertos pelo subprefeito de São Miguel, Adalberto Dias de Souza. O desfile aconteceu na avenida Marechal Tito, que foi tomada pela população do bairro, que fez questão de prestigiar o evento.

Luiz Abel Pereira da Rosa (segundo da esq.p/dir.) no desfile

Participaram do evento o chefe regional da Guarda Civil Metropolitana inspetor José Reinaldo Brígido, a presidente do Conselho de Segurança, Maria de Fátima Bandeira, o presidente da

Associação Islâmica de São Miguel, Jamal Youssef Saleh e o major Aristeu Alves de Oliveira, subcomandante do 29º Batalhão da Polícia Militar /Metropolitano de São Miguel.


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Passada a euforia de fusões e aquisições, os principais bancos querem cativar os clientes com atendimento especializado e focado nas necessidades dos clientes

Segmentação dos negócios vira tendência no sistema bancário Adriana Gavaça e Roseli Lopes A organização interna dos bancos ganhou uma nova cara. Passada a euforia de fusões e aquisições, que transformaram a estrutura de instituições financeiras em conglomerados gigantes, os bancos partem, agora, para a segmentação de seus negócios. A estratégia de dividir as suas várias áreas está longe de ser um capricho do mercado. O objetivo é claro: aumentar a fidelidade do cliente. Recente estudo feito pela consultoria Mckinsey & Company sobre as preferências dos clientes de bancos, publicado com exclusividade na revista IstoÉDinheiro, revelou aquilo que os bancos não gostam de ouvir: sim, os clientes são in-

Banco Itaú dispõe de várias áreas de atuação Desde 1993, o Itaú, segundo maior banco privado do País, oferece a parte de seus clientes atendimento e produtos diferenciados. O banco tem hoje segmentado a área voltada para o atendimento a grandes corporações (Itaucorp), a voltada para médias e pequenas empresas (Itaú Poder Público) e a Unidade Pessoa Jurídica, além da área de atendimento a microempresas. Para os clientes pessoa física o banco separou o atendimento na área Private (Itaú Private Bank) além do Itaú Personalité. O primeiro é focado no cliente com disponibilidade

para investir a partir de R$ 1 milhão. O segundo, para quem tem renda mensal igual ou superior a R$ 5 mil. Corporativo – A área Itaucorp foi criada para atender os clientes corporativos, junto com a área da Itaú Empresas, focada nos clientes do mercado médio pelo banco. Incluem-se nesse segmento as empresas com vendas anuais acima de R$ 50 milhões, aquelas com vendas anuais entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões e as pequenas companhias, cujas vendas anuais se situem entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões.

fiéis. Como fruto dessa infidelidade, os correntistas investem mal e acabam diversificando suas aplicações nos balcões da concorrência. Um dos motivos para esse comportamento, diagnosticou o estudo, é que eles recebem pouca informação de seus gerentes. Para estancar essa fuga de clientes, e ao mesmo tempo atrair outros, os bancos se voltam para o atendimento personalizado. É simples: aumentando o grau de relacionamento com o cliente, as chances de aumentar seu grau de fidelidade também tende a crescer. Necessidades diferentes – "Os bancos achavam que bastava um bom produto para conquistar o cliente, mas descobriram que os clientes têm necessidades diferentes", diz Alan Marinovick, analista da ABM Consulting, que atua nas áreas de banking, marketing e relações, e produziu um estudo sobre organização bancária. Segundo Marinovick, antes, o foco dos bancos para aumentar sua carteira de correntistas e investidores era o marketing de seus produtos. Hoje, é o marketing voltado para o cliente que impera. Para o cliente, importa a forma como o banco se comunica com ele e de que maneira atende às suas necessidades. Mercado – A saída estratégica dos bancos de varejo para o atendimento personalizado já foi feita pelo Itaú, Unibanco, Bradesco e HSBC, para citar alguns. Na semana passada, o Banco Santos, que tem presen-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ESPECIAL

.FINANÇAS.- 7

Acostumado a filas nos caixas, mesmo sendo cliente especial, Sansevera aprovou o atendimento do HSBC

ça na área Corporate desde os tempos em que era apenas uma corretora, iniciou sua atuação no segmento de private banking, voltado para o atendimento de clientes com maior capacidade financeira para investir. "Vamos oferecer um tratamento diferenciado ao cliente, a começar pela equipe competente que irá atendê-lo em todas as suas necessidades", afirmou Celso Portásio, responsável pela nova área. Entre os primeiros – Para Erivelto Rodrigues, da consultoria Austin Asis, a "departamentalização é uma forma de os bancos brigarem em nichos específicos." Desde 1993, o Itaú, segundo maior banco privado do País, segmentou o atendimento a seus clientes. Está entre os primeiros, junto com o Unibanco, a dividir sua

estrutura interna. O banco conta hoje com um atendimento individual ao cliente corporativo, pessoa física com renda mais elevada, pessoa jurídica, microempresa, pequena e média empresa. "Os bancos estão oferecendo soluções específicas para clientes específicos", diz Fernando Coelho, também analista da ABM Consulting. Segundo Coelho, a divisão de seus negócios em pilares permite ao banco atacar de forma mais direta as necessidades do cliente, além de administrar estrategicamente cada negócio. Cliente aprova – Nessa nova configuração, a figura do gerente de agência que atende todo tipo de cliente foi substituída pelo consultor de finanças. Os clientes aprovaram. Acostumado a enfrentar filas nos

caixas das agências, mesmo sendo cliente especial, o administrador Cláudio Sansevera se rendeu ao atendimento personalizado do HSBC, onde tem conta, e passou para a lista de clientes Premier do banco. Segundo ele, além dos mimos, que incluem atendimento em miniagências em sala de espera com confortáveis sofás, tevê ligada no noticiário econômico e chá servido em porcelana inglesa, a vantagem é a rapidez no atendimento. O atendimento em agências especiais, fora do tumulto de filas, é a ênfase do Bradesco em seu processo de segmentação. Segundo Márcio Cypriano, presidente do banco, "essa é a tendência para o crescimento orgânico dos bancos depois da expansão conseguida com as aquisições."

Bradesco dá ênfase para as miniagências

Santos: prioridade para a Unibanco: ambiente necessidade do cliente exclusivo na agência

O Bradesco, maior banco privado do País, começou sua segmentação pelas operações voltadas para os clientes corporate. Em seguida, foi a vez dos clientes pessoa física com capacidade de investimento igual a R$ 1 milhão. O grande diferencial do banco, no entanto, são as agências de middle market, em pontos nobres da Cidade, e voltadas para empresas com faturamento anual entre R$ 15 milhões e R$ 180 milhões. Consultores – Uma dessas miniagências está instalada na Avenida Brasil. Ali, os clientes são recebidos por profissio-

O foco do Banco Santos nos clientes de maior renda visa atender necessidades específicas, segundo Celso Portásio, responsável pelo private bankingda instituição. A nova área foi criada para atender empresários, profissionais liberais e executivos, que tenham disponibilidade de investimento a partir de R$ 500 mil. O banco não tem nenhum número definido de clientes potenciais. "Queremos dar um atendimento diferenciado por meio de uma equipe competente", diz Portásio. Assessoria – Na área privateo cliente terá acesso a fundos

nais especializados. Em vez das filas, sofás rodeados por um telão que mantém o cliente informado sobre fatos econômicos. O atendimento, feito em sala reservada, é para clientes com renda mensal acima de R$ 6 mil. Hoje, são três agências desse tipo, onde o cliente passará a ter informações sobre suas aplicações não mais dadas por um gerente, mas sim por consultores financeiros treinados. A área pr iv at eé dirigida aos clientes com disponibilidade líquida de R$ 1 milhão e atendida, também, por um gerente privativo.

de investimento – Private Renda Fixa, Fundo Maxi MoneyDI, Fundo Cambial, Private Mix e Portfolio Ações –, além de assessoria nos fundos com administração do banco e de terceiros. O cliente também poderá contar com a assessoria personalizada do banco na hora de escollher onde aplicar seu dinheiro, além dos serviços bancários tradicionais. As necessidades do cliente serão, segundo Portásio, a principal preocupação da nova área do banco. "É a espinha dorsal de qualquer segmento", diz Portásio.

Segmento de alta renda atrai mais Chegar ao banco e ser prontamente atendido. Em vez de enfrentar filas para efetuar pagamentos ou implorar por uma linha de crédito, caixas vazios e financiamento aprovado, para a troca da casa própria ou para custear um curso no Exterior. Para a maioria das pessoas que vive no Brasil, cujo índice de bancarização ainda é inferior a 30% da população, receber esse tipo de atendimento pode parecer impossível. Mas ele não só existe como um número cada vez maior de bancos tem adotado esse conceito para manter a fidelidade dos clientes. O problema é que esse atendimento só é dispensado a clientes com renda mensal acima de R$ 4 mil. Pioneirismo – O modelo já é comum em países da Europa e também nos EUA. No Brasil, o primeiro banco nacional a segmentar o varejo e partir para o nicho de clientes de alta renda

foi o Unibanco, com a criação do Uni Class, em 1997. Hoje, a instituição detém 30% desse mercado, com 348 mil clientes ativos. O perfil de alta renda definido pelo Unibanco são pessoas com ganho superior a R$ 4 mil, que, de acordo com dados do IBGE, somam 1,2 milhão de pessoas. A meta do Unibanco é ter 35% desse mercado em quatro anos. "O fato de termos sido pioneiros na segmentação desse perfil nos deu experiência para agora crescer acima do mercado", diz Andréa Genovesi, superintendente do Uni Class. Em 1999, foi a vez do Itaú

segmentar a alta renda através do Itaú Personnalitè. Atualmente o banco tem 84 mil contas desse tipo. Foco principal – O HSBC também decidiu abandonar o varejão em outubro 2000 e fazer da alta renda o principal foco do banco. O conceito já é desenvolvido em 30 países e tem como pretensão atingir clientes com renda mensal acima de R$ 5 mil e capacidade de investimento de R$ 50 mil. "Identificamos esse cliente, seus hábitos e necessidades durante um ano. Em outubro de 2001 iniciamos a implantação do conceito Premier no Bra-

sil", diz Regina Motta, diretora do Premier do HSBC. O conceito Premier consiste em uma cesta completa de serviços, produtos e atendimento exclusivos para clientes de alto poder aquisitivo. O banco possui 70 mil clientes desse perfil e pretende chegar a 200 mil até 2005. Vantagens – A lista de vantagens oferecidas por esses bancos é extensa: passa pela isenção de tarifas, desconto em eventos culturais até a oferta de salas equipadas com tudo o que um empresário necessita para uma reunião, como computador, telefone e fax. E não é só. Esses clientes contam ainda com miniagências, construídas para atendê-los. Nesses locais, há caixas, gerentes e até sala de reuniões exclusivas. No caso do HSBC Premier há inclusive TV transmitindo noticiário econômico. O banco inglês realiza ainda o tradicional chá das 17 horas,

O banco segmentou suas áreas em Banco Varejo e Banco Atacado. Na primeira, os clientes pessoa física podem ser incluídos como clientes Uni Class, Exclusivo ou Especial. Os clientes pessoa jurídica são divididos em três faixas de atendimento, que variam de acordo com o porte da empresa. Tanto os clientes pessoa física quanto jurídica contam com atendimento personalizado em ambiente exclusivo em qualquer uma das agências Unibanco. Outra segmentação foi no Banco Atacado, onde se incluem as empresas com fatura-

mento de R$ 40 milhões, a área Corporate e a Private. Serviços adicionais – O Unibanco, ao lado do Itaú, foi uma das primeiras instituições a adotar a segmentação bancária com o objetivo de melhor atender seus clientes. Além do atendimento personalizado, os clientes Uni Class, por exemplo, têm à sua disposição uma central de atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, além de uma assessoria financeira exclusiva. Conta com o trabalho do gerente Uni Class, que trabalha com um número limitado de clientes.

SERVIÇOS SÃO MAIS RÁPIDOS E BARATOS Há um ano, o administrador de empresas Cláudio Sansevero, diretor da Topázio, empresa do ramo imobiliário, não sabe o que é aguardar em uma fila de banco para ser atendido. No ano passado, ele foi selecionado pelo HSBC para fazer parte do segmento Premier. "O bom de ser cliente premier é que o atendimento, além de personalizado, é ágil e muitas vezes mais barato", diz. Sansevero conta que uma vez precisou viajar para o Sul e conseguiu desconto de

40% no preço da passagem aérea, por ter pago com o cartão de crédito do HSBC. A isenção de tarifas, inclusive da taxa de anuidade dos cartões de crédito, como também as taxas diferenciadas das linhas de financiamento, são apontadas como os pontos favoráveis pelo executivo. "Muitas vezes compensa mais usar por alguns dias o limite do cheque especial do que mexer em uma aplicação", diz. A taxa cobrada pelo HSBC no especial é de 4,9% ao mês.

hábito importado da Inglaterra, sede do HSBC. O chá é servido inclusive em porcelana inglesa. Produtos – Em relação aos produtos, Regina diz que o trabalho executado pelo HSBC se diferencia por permitir ao investidor, por exemplo, aplicar os recursos fora do Brasil, atra-

vés de uma filial do banco. No Uni Class, os gerentes trabalham como consultores financeiros. Eles são treinados para dar todo o tipo de assistência financeira. E até planejar o orçamento familiar do cliente, com dicas sobre cursos no Exterior e alternativas para trocar de casa.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

O bairro do Bom Retiro comemora os 119 anos nesta semana com mudanças. O boulevard Bom Retiro – projeto de revitalização do bairro – deverá ser anunciado no próximo mês. Com isso, o bairro, inscrutado na região central da cidade, deverá ganhar uma cara mais "fashion". "O projeto será anunciado em novembro e vai reunir governos municipal e estadual e empresariado da região", diz o presidente da Câmara de Diretores Lojistas do Bom Retiro (CDL-Bom Retiro), Shlomo Shoel. Sem alterações – O boulevard deve dar uma feição ainda maior de shopping a céu aberto para o comércio local. "As ruas não serão fechadas ao trânsito", garante Shoel. Outras inovações estão sendo promovidas pelas lideranças empresarias do bairro. "O próximo passo é a criação da Top Model-Bom Retiro", diz o presidente do CDL. A Top Model, que será escolhida por concurso, levará a marca da moda do Bom Retiro para os eventos do segmento,

COMIDA TÍPICA E DANÇA NO FINAL DE SEMANA O aniversário do Bom Retiro será festejado no final de semana (dias 12 e 13), com comidas típicas e arte. A festa será na Praça Fernando Prestes, em frente ao quartel da PM e à Fatec. O paulistano poderá apreciar comidas típicas italianas, coreana, judaica, grega e brasileira. Estão programadas ainda apresentações de corais como os da CPTM e LVB. A Banda Sinfônica da PM abre os festejos no dia 12, às 18h30. O paulistanos terão oportunidade de assistir danças grega e coreana. (TM)

publicações especializadas e feiras. "A Top Model Bom Retiro será apresentada na festa programada pelos lojistas para o Natal", diz Shoel. Outra novidade será a abertura de todas as lojas no primeiro domingo do mês, após o pagamento dos salários. "Hoje alguns estabelecimentos funcionam aos domingos, mas o CDL quer institucionalizar isso", destacou o empresário. Diversidade – O paulistano encontra no Bom Retiro uma indústria e um comércio diversificado e interessante. Entre os 1,8 mil empresas, que empregam 20 mil pessoas diretamente (60 mil postos indiretos), há indústria, atacado e muitas empresas de serviço. Por lá, o paulistano vai encontrar o melhor salgado da cidade, uma especialidade do restaurante Shoshi Deli Shop, restaurante especializado em cozinha romeno-judaíco, instalado na Correia de Melo. O Acrópoles serve gregos e troianos na rua da Graça. O restaurante, que faz parte da história do bairro, serve especialidades helênicas de qualidade a preços convidativos. Outro destaque é a fábrica do chocolate Monte Verde. Preço, aliás, é o forte do bairro. "Aqui o brasileiro e o estrangeiro encontram produtos bons, bonitos e baratos", des-

Italianos foram os primeiros imigrantes a chegar ao bairro

taca Shlomo Shoel. São cerca de 14 ruas principais apinhadas de micro e pequenas indústrias do ramo de confecções, atacados de aviamentos, tecidos e calçados. Cada rua é sinônimo de um tipo de comércio. Na Correia de Melo está o segmento de alimentação. A moda infantil pode ser encontrada no final da rua José Paulino. Na Júlio Conceição o freguês pode se abastecer no atacado de aviamentos importados. Os tecidos são comercializados na rua da Graça. No mesmo local, estão os produtos de

tricô e o setor bancário, que concentra por lá quase uma dezena de bancos. Na Ribeiro de Lima estão estabelecidos atacadistas de calçados, que são novidades na região. As lojas de bijuterias são encontradas especialmente nas três galerias do bairro. Exportação – O Bom Retiro também é um pólo exportador de moda. "Compradores da América Latina, em especial da Argentina (nos últimos quinze dias o real chegou a ficar mais desvalorizado que o peso em relação ao dólar), frequentam as lojas em busca da qualidade

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Pinheiros – A diretoria da Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião. Às 19h30.

Terça Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião com palestra do diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino, sobre o tema Portal de Negócios da ACSP. Às 19h30.

Quarta Butantã – A diretoria da Distrital Butantã da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião. Às 19h. I p i ra ng a – A diretoria da

ADVOCACIA ALMEIDA E RODRIGUES 15 Anos de Experiência

Shlomo Shoel, presidente da CDL, garante que o bairro, conhecido por suas lojas e fábricas de confecções, ficará muito mais "fashion" com a construção do boulevard

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Bom Retiro, o bairro da moda, festeja 119 anos e vai ganhar cara nova

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulorealiza reunião. O evento aconfece às 19h. Mooca – A diretoria da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião com palestra do diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino, sobre o tema Portal de Negócios da ACSP. O evento acontece às 19h. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião. Às 19h30. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião

com palestra do diretor de tecnologia da Bizavista, Mário Firmino, sobre o tema Portal de Negócios da ACSP. Às 19h30. Tat ua p é – A diretoria da Distrital Tatuapé da Ass o c i a ç ã o Co m e r c i a l d e São Paulo realiza reunião. Às 20h.

Quinta Penha – A diretoria da Distrital Penha da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião. Às 19h30. São Miguel – A diretoria da Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulo realiza reunião. Às 19h30.

e do preço baixo dos produtos do bairro", destaca Shoel. O bairro se orgulha de ter também dois consórcios exportadores. O Tropical Spice (agrega fabricantes do Bom Retiro e do Brás) e BR Export (associação de empresários do Bom Retiro que vendem para importadores na pronta-entrega). Diariamente circulam pela região 20 mil compradores. Nos finais de semana, o volume salta para cerca de 50 mil compradores do País e do Exterior. Teresinha Matos

O Bom Retiro é conhecido como um bairro com forte diversidade cultural. Na região vivem italianos, judeus, árabes, gregos e mais recentemente desembarcaram por lá os coreanos e bolivianos. A história do bairro tem a marca dessa colonização estrangeira. Os primeiros a chegar foram os italianos. Uma hospedaria de imigrantes foi construída por lá no final do século 19 (1882), logo depois da abolição da escravatura no Brasil. Na primeira metade do século seguinte (XX) uma nova leva de imigrantes foi morar na região: os judeus. Com os judeus, chegaram as tradições e a religião judaica, marcando intensamente o bairro. Na década 70, os coreanos passaram a predominar no comércio e indústria do Bom Retiro. Isso ajudou a modernizar e a baratear a moda. Lojas com uma arquitetura mais arrojada e uma moda mais fashion – produzida a partir de pesquisa e informações obtidas em grandes centros de moda – deram novo impulso ao bairro. (TM)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Amaury de Souza Cientista Político e Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.

TEMA “Análise da eleição: 1º turno”

DIA E HORÁRIO 07 de outubro - 17 horas

AGENDA Hoje

Advocacia Empresarial Civil, Trabalhista

Rua Barão de Itapetininga, 255 1º andar - Conj. 105 - Centro - SP CEP 01055-000 Tel/Fax: (11) 3120-3052 / 3237-3532 E-mail:almeida_adv@ig.com.br

Executiva – Reunião da diretoria executiva da Associação Comercial de São Paulo. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai. Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com palestra do cientista político e sócioconsultor da MCM Consultores Associados, Amaury

de Souza. O convidado falará sobre o tema: Análise da eleição - 1º turno. O evento acontece às 17h, na sede da Associação, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Terça Crianças – Reunião dos organizadores do evento para festejar o Dia das Crianças, coordenada pelo coordenador-geral executivo das sedes distritais da Associa-

ção Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi. Às 10h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai. Cívico – Reunião da comissão de eventos cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Para analistas, o momento é de cautela e de renda fixa NERVOSISMO DEVE PERSISTIR NO MERCADO, O QUE DESACONSELHA APLICAÇÕES DE RISCO

A ordem é cautela com os investimentos neste início de mês. Analistas da área financeira aconselham poucos movimentos, mesmo se acontecer uma definição do quadro eleitoral já no primeiro turno. "Há muitos vencimentos de dívidas, tanto do governo como de empresas em outubro, além das eleições, o que tendem a deixar o mercado nervoso. O melhor nesse momento é permanecer em renda fixa, principalmente em fundos DI, em que a volatilidade é menor", diz o consultor Mauro Giorgi. Segundo relatório divulgado pela equipe econômica do banco BNL, na última sexta-feira, o mercado financeiro deve voltar para patamares mais racionais, se amanhacer nesta segunda-feira com a elei-

ção presidencial já definida. Mesmo assim, dizem, o investidor deve manter a tranquilidade, evitando movimentações precipitadas. Os economistas do banco também indicam os fundos DI, principalmente para aqueles com pouco apetite por risco. Bolsa – Passada a pressão eleitoral, no primeiro ou no segundo turno, os analistas acreditam que a compra de ações poderá trazer bons resultados a médio e longo prazo. É quase unanimidade entre os analistas que os preços das ações, de um modo geral, estão bastante depreciados e, por isso, apresentam potencial de valorização mais à frente. Para a equipe do BNL, "assim que diminuir o nervosismo do mercado poderá haver recuperação nos preços das ações. Quem tem dinheiro disponível para médio e longo prazo, e um pouco de sangue frio, pode direcionar uma parcela dos recursos para fundos de ações", orientam.

Mauro Giorgi aponta como boas oportunidades a compra de papéis da Petrobrás, Sadia e Ambev. "As ações dessas empresas estão com o preço muito baixo", explica. Risco e prazo – O analista só aconselha, porém, a compra dessas ações pelo investidor que tem consciência do risco oferecido pelo mercado de capitais. E que não tenha intenção de resgatar o dinheiro no curto prazo. "Os próximos meses ainda deverão trazer volatilidade para esse mercado, já que teremos a transição de governo", diz. Também no cenário traçado para os investimentos em outubro pela Investa, empresa de distribuição de fundos de investimento selecionados da Itaú Corretora, há espaço para uma recuperação da bolsa paulista. Segundo a Investa, é possível que o mercado acionário se recupere já em outubro, fechando o mês acima de 9 mil pontos. No relatório divulgado, a empresa diz que o valor

Poupança: captação de R$ 1,8 bi

O Banco Central, BC, concluiu o levamento do mês de setembro no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Depois de três meses seguidos de captação elevada, a poupança fechou o mês passado com uma captação líquida de R$ 1,878 bilhão. No mês anterior, agosto, a diferença entre depósitos e retiradas, mais os rendimentos creditados às contas, tinha sido de R$ 4,885 bilhões. Ainda assim, o valor do mês passado é 266% maior que os R$ 512,588 milhões de setembro de 2001, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central. Fundos – Ao mesmo tempo em que a poupança perde fôlego, os fundos de investimento financeiro (FIFs) começam a mostrar recuperação. Depois

de terem sofrido saques pesados nos meses de junho e julho e de terem fechado agosto ainda com uma retirada de R$ 1,822 bilhão, os FIFs apresentaram, até o dia 27 de setembro, depósitos superiores aos saques em cerca de R$ 4,874 bilhões. "Os médios e grandes investidores, que foram para a poupança em busca de proteção, voltaram a depositar seus recursos nos produtos lançados pela indústria de fundos", explicou um técnico do BC. Marcação – A sangria de recursos dos FIFs, que ultrapassou R$ 16 bilhões no mês de junho, assustou o BC, que optou por flexibilizar a marcação a mercado. Agora, apenas os papéis de longo prazo (acima de 360 dias), precisam ter seus va-

lores atualizados pelo preço de negociação do dia. Os técnicos do BC garantem que essa mudança em benefício dos fundos não acarretará perda acentuada de depósitos na caderneta nesse período. No fim do ano, tradicionalmente, a poupança tem saldo líquido positivo, devido ao pagamento de férias e 13º salário. "A poupança é um ativo de confiança do pequeno investidor", disse o técnico da instituição. Pelos dados do BC, em setembro os depósitos na poupança somaram R$ 43,562 bilhões, contra saques de R$ 42,616 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 932 milhões. O saldo total atingiu, no mês passado, R$ 137,393 bilhões.(MM/AE)

dos papéis já está num nível tão baixo que será difícil cair mais. Dólar – Quanto ao dólar, a Investa acredita que ele deverá continuar pressionado em outubro, com a cotação oscilando entre R$ 3,50 a R$ 3,70. Por isso, os analistas consultados pela empresa não indicam aplicações em fundos cambiais. Os analistas do BNL concordam: "Os fundos cambiais são recomendados só para quem procura proteção com base na moeda americana e não quer correr riscos de uma nova disparada do dólar. Como investimento, porém, o risco é muito alto, uma vez que esses produtos acumulam forte valorização no ano", disseram em relatório divulgado na última sexta-feira. Devido às eleições os analistas não estão confiantes em uma redução da taxa básica de juros, a Selic, este mês. O mais provável, na avaliação deles, é que a taxa seja mantida em 18% ao ano.

Eleição de Lula foi desconsiderada por Wall Street

As empresas brasileiras de capital aberto estão melhorando a quantidade e a qualidade das informações prestadas aos acionistas e ao mercado financeiro. A avaliação é de Lélio Lauretti, autor do livro Relatório Anual, que terá sua segunda edição lançada no final deste mês, durante o 4º Prêmio Melhor Relatório Anual. O livro teve seu subtítulo alterado para a nova edição. "Antes, ele era dirigido apenas às empresas com capital aberto", diz Lauretti. Segundo o autor, a segunda edição teve seu conteúdo ampliado e agora serve para uso de qualquer administração. O livro é o único em língua portuguesa que trata sobre relatório anual. (RL)

Os profissionais do mercado financeiro em Wall Street ainda procuravam entender, na última sexta-feira, porque não reconheceram a popularidade do candidato petista Luis Inácio Lula da Silva. E agora tentam encontrar uma maneira de transitar no Brasil sob sua liderança. As respostas para a última questão surgirão quando Lula, caso eleito no primeiro turno, nomear sua equipe econômica e anunciar a política que revelará se moderou as perspectivas antes vistas como radicais. As previsões em Wall Street de grandes lucros com títulos brasileiros em 2002 se revelaram desastrosas para os investidores que aceitaram os conselhos. Os bônus brasileiros acumulam queda de 24% neste ano, enquanto o mercado em geral de títulos externos está em alta de 2%. Puxão de orelha – Tudo começou com o que agora parecem previsões fáceis de que Lula, ficaria na frente no início da campanha e depois cairia, como nas outras eleições. Pode até ser que ele acabe perdendo neste ano, mas Wall Street já levou seu puxão de orelha. "Desde o início da campanha, as pesquisas indicavam que o eleitor brasileiro quer mudança. Isso é uma coisa para a qual as pessoas fecharam os olhos", disse Emy Shayo, analista da Bear Stearns. Uma enquete informal entre especialistas em mercados emergentes mostrou que os investidores foram pegos de surpresa duplamente. Eles não esperavam que o governo escolhesse um candidato tão sem carisma quanto o ex-ministro da Saúde José Serra e não previram que Lula conseguiria reformular sua imagem. Durante 8 anos o presidente Fernando Henrique Cardoso disse aos brasileiros que melhores dias estavam por vir e que os benefícios de suas polí-

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ticas logo se espalhariam para toda a população. Rejeição – Wall Street sabia que as políticas de Fernando Henrique haviam acabado com a hiperinflação e gerado estabilidade macroeconômica inédita. Dessa forma, as primeiras pesquisas indicando que os eleitores queriam mudanças a fim de reduzir a terrível diferença entre ricos e pobres do País foram rejeitadas por Nova York. "Wall Street ignorou o fato de que o eleitorado não daria ao governo de Cardoso crédito pela sua estabilização da economia", disse Lawrence Krohn, chefe da área de América Latina no ING Financial Markets. "Não entendemos que os eleitores penalizariam o governo pela lentidão até que a estabilização colhesse frutos em termos de gerar empregos e promover crescimento econômico", disse Krohn. Sem carisma – Serra tem sido descrito por investidores de Nova York como uma triste figura. "Fiquei surpreso de que Cardoso não colocou alguém que fosse simultaneamente simpático para o mercado e atraente para o eleitorado", disse Mark Siegel, administrador de fundos da D.L. Babson & Co. Em meio às incertezas eleitorais, o dólar saiu do patamar de R$ 2,3 em meados de abril para os atuais R$ 3,6. A situação deixa o próximo presidente na posição de ser obrigado a agir muito rapidamente para restaurar a confiança do mercado e aplacar temores de uma moratória da dívida. "Se ele (Lula)for um radical, no fim das contas, irá falhar e não será reeleito, ou se ele for um moderado, e neste caso será bemsucedido, o mercado ficará satisfeito", disse Paul Dickson, administrador de carteiras de mercados emergentes da JP Morgan Fleming Asset Management. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Mostra de produtos náuticos começa amanhã e deve gerar US$ 45 milhões Paula Cunha

O São Paulo Boat Show deste ano terá espaços dedicados aos equipamentos de mergulho, jet ski e vela. São esperados cerca de 50 mil visitantes durante os seis dias de feira, no Expo Center Norte.

Divulgação

Os amantes de aventuras no mar terão uma ótima oportunidade a partir de amanhã até o dia 13 para conferir as novidades e tendências do mercado náutico. O São Paulo Boat Show, feira do setor, espera receber 50 mil pessoas e movimentar US$ 45 milhões nos seis dias em que estiver ancorado no Expo Center Norte. Esta é a quinta edição da mostra, na qual cerca de 170 expositores apresentarão seus barcos. Haverá três espaços diferenciados, onde serão expos-

tos equipamentos e acessórios nas áreas de mergulho, jet ski e vela. O organizador da mostra, Ernani Paciornik, explica que os negócios iniciados durante a feira têm continuidade nos dois meses subsequentes. De acordo analistas do setor náutico, este é um mercado que está passando por uma fase muito positiva, apesar da situação de incertezas que o Brasil enfrenta atualmente. O faturamento anual do segmento está estimado em US$ 320 milhões. Ele gera por volta de 260 mil empregos diretos por ano com a comercialização de cerca de 20 mil barcos.

O número de embarcações é de cerca de 530 mil e as lojas que comercializam equipamentos náuticos chegam a 900. Em todo o território nacional existem 400 marinas e iate clubes, além de 300 cursos específicos da área em diversas faculdades e universidades públicas e particulares. Rios – Um dos fatores que está contribuindo para o bom desempenho do mercado é a recuperação de represas e rios navegáveis do interior do País. Por isso mesmo, os organizadores acreditam no bom desempenho da próxima edição do São Paulo Boat Show. Entre as principais atrações do evento estarão as grandes embarcações, que sempre atraem a atenção do público. Diversos estaleiros apresenta-

rão modelos sofisticados, como as famosas lanchas Ferretis e a Intermarine 580 Full. Esta última é uma mansão flutuante, com três camarotes, três banheiros, água quente, ar condicionado, além de diversos outros tipos de comodidades. Praças temáticas – Para atrair os interessados em outros ramos do setor náutico, a organização do evento resolveu montar praças temáticas dedicadas aos setores de mergulho, jet ski e vela. Os fabricantes destes produtos terão a oportunidade de apresentar as principais novidades da área em um espaço exclusivo. A Praça do Mergulho apresentará o que há de mais moderno em equipamentos, além de palestras para instrutores e para o público interessado. A

praça destinada ao jet ski terá uma exposição especial. A mostra contará a história do esporte no Brasil. O fabricante de maior destaque será a Honda, que estréia neste ramo com um modelo especial de jet ski, o Aquatrax F-12X. O equipamento tem capacidade para transportar três pessoas. O espaço reservado aos barcos à vela contará com estaleiros nacionais. No local serão apresentados desde barcos e velas até os seus acessórios. SERVIÇO 5º São Paulo Boat Show Local: Pavilhões Vermelho e Verde do Expo Center Norte De terça a sexta-feira, das 14 às 22 horas. Sábado e domingo, das 12 às 22 horas Ingressos: R$ 15 a R$ 1

Empresas maranhenses criam pólo de confecção de uniformes PEQUENOS EMPRESÁRIOS SE REUNIRAM APÓS DISCUSSÃO EM FÓRUM E REATIVARÃO COOPERATIVA A Honda estréia no ramo de jet ski, com o modelo Aquatrax F-12X, durante o São Paulo Boat Show

Italiana Rodriquez Yachtz apresenta lancha controlada por computador

As principais atrações do São Paulo Boat Show serão as grandes embarcações. Alguns dos mais importantes estaleiros do País e alguns estrangeiros apresentarão seus últimos lançamentos. A maioria deles são barcos de luxo com instalações e recursos sofisticados. Pela primeira vez participando de um evento deste tipo, a empresa italiana Rodriquez Yachtz, que exporta os barcos do estaleiro de mesmo nome, apresentará uma lancha de 58 pés, com diversos sistemas de controle operados por computador, design arrojado e capota

rígida. Já o modelo Intermarine 580 Full conta com duplo comando e dois motores V8. A lancha é uma verdadeira mansão flutuante, com três camarotes, três banheiros, água quente e ar condicionado. A empresa também apresentará modelos de fibra de vidro, com 40 a 75 pés, e modelos de iates de luxo fabricados em alumínio, com 115 a 270 pés. O objetivo é atrair os consumidores de alto poder aquisitivo e com vivência internacional. Há apenas um ano no Brasil, com duas bases de atendimento ao cliente e assistência técni-

ca no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis, a Rodriquez Yachtz pretende instalar uma unidade em Ilha Bela (SP). Milmar – A fabricante brasileira de barcos Milmar vai lançar dois novos modelos de barcos de 21 e 24 pés na feira. Eles custarão, respectivamente, R$ 65 mil e R$ 90 mil. Os consumidores dos barcos produzidos pela empresa são da classe A. "Estamos vendendo também para compradores da classe média, que usam financiamentos para realizar seus sonhos", diz o diretor da empresa, Júlio Albertoni. (PC)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO SUPER OFER TAS OFERT SUPER OFER OFERT DO MÊS TAS DO MÊS Whisky Whisky Escocês Clan MacGregor Whisky Escocês Mansion House Whisky Escocês Haig Gold Label Whisky Escocês Johnnie Walker Red Label Whisky Escocês Johnnie Walker Black Label Whisky Escocês Chivas Regal

R$ 29,90 R$ 33,50 R$ 39,90 R$ 49,90 R$ 79,90 R$ 69,90

Vinhos Vinho Lambrusco Dell’Emilia Amabile Vinho Italiano Frascati Doc Superiore Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Bianchi Chablis Vinho Português Dão Messias Vinho Italiano Valpolicella Doc Vinho Italiano Prosecco

R$ 9,90 R$ 11,50 R$ 19,90 R$ 15,50 R$ 13,90 R$ 14,50 R$ 19,90

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Inspiradas no Pólo de Moda Íntima de Nova Friburgo (RJ), 60 pequenas indústrias do setor de confecções planejam criar um pólo produtor de uniformes no Maranhão. A iniciativa foi discutida no Workshop de Confecções, realizado em setembro, com a promoção do

Fórum de Confecções do Maranhão. Há três anos, empresas locais são responsáveis pela confecção de uniformes para a Polícia Militar do Estado. A iniciativa gerou novas ocupações, renda e know-how que agora serão usadas na formação da parceria comercial. A experiência despertou o interesse da TAM (empresa de transportes aéreos), que pretende fazer um negócio experimental com o grupo para a fabricação de uniformes.

Do workshop resultou um plano para solucionar, em curto, médio e longo prazo, problemas como baixa capacidade de produção em larga escala, falta de vendas regulares, baixo nível de tecnologia utilizado, aumento da qualidade e competitividade e marketing para fixação dos produtos no mercado. Uma cooperativa, a Comacon, será revitalizada para funcionar como central de compra de insumos e venda de produtos. (Agência Sebrae)


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sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Grandes redes se preparam para o Dia da Criança. Na Ri Happy, a aposta é nos bichos de pelúcia bem brasileiros, como a arara azul. No Pão de Açúcar, o espaço é para personagens conhecidos, como Xuxa

Cláudia Marques O Dia da Criança é última data, antes do Natal, para os lojistas, que atendem o público infantil, aumentarem suas vendas. E, para cativar os clientes, o comerciante precisa investir em novos produtos, promoções e decoração de vitrines. As ações das redes, como Ri Happy, Pão de Açúcar e C&A, podem servir de modelo para os pequenos lojistas que querem aumentar as vendas. A estratégia da rede Ri Happy, que possui 61 lojas espalhadas pelo País, foi investir novos produtos. As crianças vão encontrar nas unidades bichinhos de pelúcia bem brasileiros, como a arara azul e o tamanduá bandeira. Os produtos foram desenvolvidos em parceria com a ONG (Organização Não-Governamental) WWF, que tem programas de preservação ambiental no Brasil. "É importante preparar lançamentos diferenciados, e não apenas reestilizados, para datas como o Dia da Criança", afirma Ricardo Sayon, diretor comercial da rede Ri Happy. A empresa também está traPaulo Pampolin/Digna Imagem

Ambientes alegres ajudam a convencer as crianças – e os pais – a comprarem brinquedos

Dia da Criança: lojas apostam em produtos com a cara do Brasil balhando com uma linha própria. Entre os produtos do Solzinho – personagem da rede – estão o boneco, a bicicleta e carimbos. São 26 itens que têm a cara do mascote. "Essa é uma estratégia para fortalecer a marca", afirma Sayon. Com essas ações, o executivo espera que o faturamento deste ano fique, pelo menos, igual ao do ano passado. "O objetivo é não ter perdas", conclui. O grupo Pão de Açúcar também está investindo em estratégias para aumentar as vendas do Dia da Criança. Para atender à demanda dos clientes, a rede expandiu o número de lojas que vai vender as mercadorias direcionadas ao público infantil. Das 505 lojas, 270 vão vender brinquedos. Incluem aí unidades do Pão de Açúcar, Barateiro, Eletro e Extra. Este ano, são mais de 1.300 itens específicos para a data – um aumento de 60% no que é oferecido em dias normais. Os itens licenciados são a aposta do grupo. Personagens conhecidos da garotada como os do Sítio do Pica Pau Amarelo, Xuxa, Homem Aranha, Disney e Meninas Superpoderosas e lançamentos, como a boneca Bratz, já estão sendo oferecidos. Nas lojas, os clientes do Pão de Açúcar também vão encontrar produtos com preços mais baratos. A rede fez uma negociação com a China. Carrinhos à fricção e controle remoto, helicópteros, aviões à pilha e kits de beleza vão estar disponíveis. Extra.com – No site do Extra, os e-consumidores também vão encontrar produtos. A rede disponibilizou cerca de 400 itens. Quem comprar acima de R$ 20 em brinquedos,

Shoppings decoram ambientes com temas de circo e Halloween DECORAÇÃO AJUDA A DESCONTRAIR PAIS E FILHOS DURANTE AS COMPRAS DO DIA DA CRIANÇA Camas elásticas, personagens que metem medo na molecada e até um vale de dinossauros. Tudo para levar os baixinhos aos shoppings e aumentar as vendas no Dia da Criança. Segundo dados da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), essa data é para os lojistas que operam no ramo de brinquedos uma dos melhores do ano. A semana que antecede ao dia 12 de outubro perde, em volume de vendas, apenas para a do Natal. No Center Norte, a criançada vai poder se divertir em camas elásticas enquanto os pais compram os presentes. Dez trampolins foram montados na praça central. As fichas para o brinquedo custam R$ 2. Monitores contratados pelo shopping acompanham a moleca-

da. Nos finais de semana, estão programados espetáculos acrobáticos. O tema circo também foi escolhido pela administração do Ibirapuera para atrair os consumidores. Palhaços e malabaristas vão circular pelos corredores para brincar com as crianças. Jaulas com animais de pelúcia foram espalhadas pelo shopping. O picadeiro também está sendo explorado pelo Playcenter. Com o slogam A emoção do Playcenter com toda a alegria do circo, criado pelo publicitário Agnelo Pacheco, o parque pretende atrair crianças até 10 anos. Amedrontar os baixinhos – O cenário de Halloween também foi abordado por alguns shoppings. No Eldorado, as crianças poderão se aventurar entre fantasmas, morcegos e tumbas mal-assombradas. Monitoras especializadas, vestidas de magas, vão orientar a garotada na produção de adereços sobre o tema, além

de ateliê de pintura e de maquiagem. A administração do shopping Aricanduva foi outra que investiu no Dia das Bruxas para atrair as crianças. Eles criaram um casarão mal-assombrado onde a molecada poderá fazer vassouras e chapéus de bruxa. O Central Plaza investiu R$ 80 mil na montagem de um castelo assombrado. Entre as atividades estão um ateliê de varinhas e morcegos. Natureza – No shopping D, o destaque é para o Vale dos Bebês Dinossauros. As criançada podem tirar fotografias junto aos animais de brinquedo ou dentro de ovos de dinossauros amontoados no parque. Outros bichos também foram convocados para chamar a atenção da molecada. O pessoal do shopping Tamboré vai fazer apresentações com o Boti, golfinho da marca boticário. Além de divertir as crianças, ele vai ensiná-las a preservar a natureza. (CM)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 8 Proteção patrimonial e reorganização societária – O curso é direcionado a empreendedores que têm interesse em temas como a proteção de patrimônio por utilização de cláusulas específicas em contrato e maneiras de viabilizar a continuidade dos negócios através de mecanismos de reorganização societária. Duração: uma hora e meia, das 8h30 às 10h. Acontece na terça-feira. Local: Confirp Consultoria Contábil, rua Alba, 96, Jabaquara. As inscrições são gratuitas devem ser feitas até segunda-feira pelo telefone (11) 5078-3012 e 5078-3010.

Modernas técnicas de vendas – O curso é dirigido a micros e pequenos empresários, profissionais da área de vendas e marketing e profissionais liberais. O curso é feito via Web. Duração: o aluno pode realizar o curso nos dias e horários que preferir. O tempo de duração médio de cada aula é de uma hora. Após obter seu login e senha, o aluno tem acesso livre, uma vez que as aulas estão disponíveis on line, 24 horas por dia, mas há um prazo máximo de 45 dias para concluí-lo. Preço: R$ 150. O pagamento é feito por meio de um boleto bancário que a empresa envia por e-mail para o aluno. As inscrições devem ser feitas no site www.advbfbm.org.br.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

.CONSULTORIA.- 13

Rede Ri Happy: estratégia é vender bichos brasileiros de pelúcia, como o tamanduá bandeira e arara azul

games e bicicletas e pagar com cartão Mastercard não vai ter despesa com frete. Na C&A, a estratégia é vender uma terceira peça. A Mattel é uma das parceiras da rede, que tem 77 em todo o Brasil. Segundo Érica Giacomelli, gerente de licenciamento da Mattel, a cada três produtos da Barbie, o cliente ganha um ursinho de pelúcia e três cupons para concorrer a uma montanha de prêmios com 100 itens da boneca. Os produtos vão de canetas até bicicletas e máqui-

nas fotográficas. Ao todo serão sorteadas oito montanhas de prêmios no País. "Os clientes ficam mais animados quando estão concorrendo a um volume grande de prêmios", diz Érica. O formato da promoção é inédito. Mulheres vestidas como Barbies também vão circular pela loja. Elas darão autógrafos e conversaram com a garotada. Outra ação da Mattel é na rede Le Postiche. Os clientes que fizerem compras acima de R$ 35 de produtos da Barbie vão ga-

nhar ingressos para o Hopi Hari. Comida – Re s ta ur an te s também estão investindo na data. A rede Outback Steakhouse está promovendo um concurso para crianças de dois a dez anos. Durante o mês de outubro serão escolhidos, todos os dias, 24 desenhos feitos pela molecada sobre o tema: o Dia da Criança na terra do canguru. Os autores premiados ganham almoço ou jantar infantil. Cláudia Marques

Público define o tipo de vitrine Os comerciantes que quiserem chamar a atenção da molecada têm de investir na decoração das vitrines. Segundo o consultor Luiz Travassos, do Treinashop (Departamento de Treinamento da Alshop), antes de dispor as peças, os lojistas devem ter claro que tipo de cliente pretendem atingir. "Os consumidores de baixa renda, por exemplo, gostam de vitrines com muita fartura, cheias de brinquedos. Eles buscam quantidade. Já os de classe mais elevada preferem ambientes mais limpos, com poucas peças", afirma. Outra coisa importante é não fazer da vitrine um mostruário. Mesmo para atender os consumidores de menor poder aquisitivo, o lojista tem de identificar o ponto focal.

"Ele tem de criar algo que, realmente, chame a atenção", diz Travassos. Um brinquedo que se mova, como os trenzinhos, bichos de pelúcia coloridos e grandes cumprem a função. "As crianças não tiram os olhos das vitrines", diz o consultor. Promoções pedem atenção – Se for fazer uma promoção, a atenção do comerciante tem de ser redobrada na hora de montar a exposição dos produtos. O lojista precisa checar, constantemente, se os artigos que ele está mostrando na vitrine não esgotaram. Os clientes ficam muito chateados quando entram numa loja, atraídos pelo produto da vitrine, e descobrem que a mercadoria está em falta. Outro ponto que merece cuidado é a colocação dos car-

tazes. Em excesso, os textos em cartolina, cartazes de promoção e até adesivos de cartão de crédito podem prejudicar a visão da vitrine e, conseqüentemente, atrapalhar as vendas. "Essas informações, muitas vezes, escondem o que, realmente, tem de ser mostrado que é o produto", conta Travassos. Interior – No interior da loja, o comerciante pode criar ambientes próprios para brincadeiras. Dispor mesas e cadeiras para a molecada pode ser uma boa. Contratar uma monitora para fazer atividades como pintar as crianças e contar histórias, também são bem aceitas pela garotada. Mas, isso tem de ser feito de forma planejada para não atrapalhar o trânsito das pessoas dentro da loja. (CM)


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14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

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Produtores têm autorização para vender álcool líquido

Alteração de alíquota do INSS divide especialistas Projeto na Câmara prevê percentual menor para trabalhador autônomo que ganha até R$ 600,00 por mês Projeto de Lei que estabelece alíquotas diferenciadas para trabalhadores autônomos contribuírem com a Previdência Social, apresentado na Câmara dos Deputados, divide a opinião de advogados. Atualmente, os trabalhadores autônomos devem recolher ao INSS 20% do que ganham por mês. A unificação desse percentual foi estabelecida pela Lei 9711/98, o que levou muitos trabalhadores de baixa renda a deixarem de contribuir. O PL 7.176/2002, de autoria do deputado Wilson Braga (PFL-PB) prevê alíquota de 10% para quem ganha até R$ 600,00. Acima desse valor, a alíquota seria de 20%. Para o advogado Cássio Mesquita Barros, do escritório Mesquita Barros Advogados, a nova contribuição vai aumentar a base de contribuintes, a arrecadação e, com isso, diminuir o déficit da Previdência Social. "Esse será um dos grandes problemas a ser enfrentado pelo próximo governo", diz. Ele lembra que para o trabalhador com carteira assinada, a contribuição é menor, variando de 7,65% a 11%. Com a possibilidade de recolher menos, é provável que haja maior inte-

resse dos autônomos de ingressarem no sistema previdenciário oficial. O advogado Paulo Pastore, especializado em direito previdenciário, não pensa da mesma forma. "Perante a Previdência, todos os segurados gozam de igualdade de tratamento. Se estender o privilégio a essa categoria, as outras também vão pleitear", diz. Impactos - Sobre os possíveis reflexos no caixa da Previdência, Pastore acha que a aplicação de alíquota menor não vai fazer com que aqueles que deixaram de contribuir retornem o sistema. "Geralmente, quem deixa de pagar acaba ingressando no mercado informal. Para sobreviver, quem está na informalidade evita qualquer tipo de gasto que comprometa seu orçamento", acredita. Para resolver a questão do rombo da Previdência, ele defende uma reforma estrutural e gerencial, atacando pontos cruciais, como a sonegação e corrupção. Déficit - O déficit da Previdência Social é expressivo e preocupante. Do mês de janeiro até agosto deste ano, o déficit atingiu R$ 9, 4 bilhões, um crescimento de 48% em rela-

ção ao mesmo período do ano passado, quando acumulava R$ 6,49 bilhões. Em agosto de 2002, a arrecadação líquida do INSS foi de R$ 5.806,0 milhões. Já as despesas com benefícios previdenciários alcançaram R$ 7.117,2 milhões. Ou seja, as despesas superaram a arrecadação em 22,58%. Enquanto nos países desenvolvidos, os benefícios previdenciários representam, em média, 5,5% do PIB, no Brasil, esses gastos respondem por aproximadamente 10%. IBGE - Para piorar ainda mais o quadro, pesquisa recente do IBGE (relativa a agosto) constatou que o número de pessoas que estão na informalidade cresceu 4,1% de janeiro a agosto deste ano. Há quem acredite que as cooperativas de trabalho são uma boa opção para diminuir a informalidade. "Além de aumentar a base dos contribuintes da Previdência Social, as cooperativas têm mais poder de barganha nas negociações de um contrato com as empresas e, como não visam lucro, acabam contribuindo para aumentar a renda dos cooperados", afirma o tributarista Alvaro Trevisioli, do Trevisioli Advogados.

Cooperativas - Os trabalhadores parecem estar descobrindo essa opção. A Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação (CTI), de São Paulo, por exemplo, registrou, de janeiro a setembro, um crescimento de cerca de 65% no quadro de cooperados, superando a marca de 5.000 associados. “A maior remuneração é um dos principais motivos do crescimento do número de cooperados", diz Marta Reis, presidente da CTI. Segundo o IBGE, em termos reais, houve aumento da renda dos empregados sem carteira de trabalho assinada (0,8%) e queda no rendimento das pessoas que trabalharam por conta própria (-1,9%) e dos empregados com carteira de trabalho assinada (-0,7%). "Os números relacionados ao desemprego são preocupantes. Nossa expectativa é que o próximo governo incentive o desenvolvimento do cooperativismo em todos os setores, tanto de trabalho como de produção", disse o superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Marco Aurélio Fuchida. Sílvia Pimentel

Palestra gratuita sobre patrimônio

A Confirp Consultoria Contábil vai promover amanhã (8) palestra gratuita, em parceria com a JM Prado Advogados Associados, intitulada Proteção Patrimonial e Reorganização Societária. O objetivo é orientar principalmente médios e pequenos empresários a respeito dos mecanismos de proteção de patrimônio pessoal e empresarial em períodos de instabilidade econômica. Serão abordados os seguintes tópicos: proteção de patri-

mônio por utilização de cláusulas específicas em contrato; maneiras de viabilizar a continuidade dos negócios através de mecanismos de reorganização societária e planejamento sucessório; informações sobre a composição das sociedades off-shore e sua aplicação como dispositivo de proteção patrimonial – utilizado pelas principais multinacionais do mundo – e demonstrativo sobre como esses dispositivos podem ser aplicados também para mi-

cro e pequenas empresas. A palestra será ministrada pelo advogado João Marcos Prado Garcia , que é mestre em Direito Comparado pela Samfort University (Estados Unidos) e membro da diretoria do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp). Dúvidas - O evento é uma boa oportunidade também para os empresários tirarem dúvidas sobre como deverão administrar seus negócios depois do novo código Civil. A legis-

lação traz profundas alterações principalmente para as sociedades limitadas, que são as de maior número no Brasil. O novo Código Civil vai entrar em vigor no dia 10 de janeiro do próximo ano e as empresas terão um prazo para adaptar seus contratos. O evento será realizado das 8h30 às 10h. As inscrições podem ser feitas através do e-mail ma rk eti ng @co nfi rp .co m. br ou pelos telefones (011) 50783012 e 5078-3010. (SP)

Os produtos de álcool líquido ganharam um r ou nd na queda de braço travada com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Decreto da agência que está em vigor desde o dia 20 de agosto proíbe a produção e comercialização do álcool líquido, que deve ser substituído pelo formato gel. Mas 12 empresas filiadas à Associação Brasileira dos Produtos e Envasadores de Álcool Líquido (Abraspea) foram autorizadas pelo Juiz Francisco Neves da Cunha, do Tribunal Regional Federal da 1º Região, de Brasília, a produzir e comercializar o produto. Em sua decisão, contrária a do Juiz Federal da 3ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, o magistrado ponderou que a proibição não garantiria a diminuição de acidentes por queimaduras. A decisão não é definitiva e a Anvisa já entrou com recurso. A briga não tem data para terminar. Ganho - "Apesar da importância da decisão, não estamos cantando vitória, pois quem mais ganhou foi o consumidor, principalmente das classes mais baixas, que poderá optar por um produto mais barato", disse o presidente da Abraspea, José Carlos Balbi de Rezende. Ele informou que o Ministério Público Federal, em Brasília, já deu parecer favorável à decisão do poder judiciário, aumentando as chances de uma vitória do setor. Enquanto um litro de álcool comum custa em média R$ 1,50, o produto em gel, de 500 gramas, é vendido a R$ 3,00. Números - Os produtores estão contestando os números apresentados pela Anvisa sobre os países fabricantes de álcool líquido e os acidentes provocados pelo produto no Brasil. Segundo o presidente da entidade, ao contrário do que diz a agência, países como a Espanha, Portugal e México co-

mercializam o álcool líquido. Já as estatísticas mostradas pela agência para justificar a proibição estão fora da realidade. "Estamos contestando esses números, pois grande parte dos acidentes é causada por outros produtos, como o querosene", afirmou. Mercado - São produzidos no mercado cerca de 180 milhões de litros de álcool. No Brasil existem cerca de 70 envasadoras. O setor movimenta R$ 200 milhões por ano e representa cerca de um terço do mercado nacional de limpadores. É um dos únicos segmentos do mercado de produtos de limpeza que não está sob o domínio de empresas multinacionais. Segundo a entidade, o setor gera 35.000 empregos diretos e indiretos. Com a proibição, muitas fábricas correm o risco de fechar, aumentado o desemprego. Os produtores também alertam que a proibição vai acabar estimulando o consumidor a utilizar de forma irregular o álcool combustível, já que o produto pode ser adquirido livremente em quase 30.000 postos de combustíveis espalhados pelo Brasil "até com garrafas impróprias". Propostas - Em vez de proibir a comercialização, a associação defende a retomada dos trabalhos do comitê da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A idéia é discutir estudos e propostas no sentido de oferecer maior segurança ao consumidor. A associação que reúne os produtos formulou três sugestões e estuda outras. São elas: G reduzir o teor alcoólico, dentro de parâmetros que mantenham as propriedades anti-sépticas do álcool G diminuir o tamanho das embalagens para 500 ml; G adotar tampas com dispositivos que impeçam sua abertura por crianças. Sílvia Pimentel

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 03 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: André Fernando Dupas – Requerido: Casa de Carnes Conde de Porto Alegre Ltda. – Rua Conde de Porto Alegre, 1911 – 32ª Vara Cível Requerente: Casa de Carnes Aruba Ltda. – Requerido: Doces Veniz Ltda. – Al. Jurupis, 1277 – 17ª Vara Cível Requerente: Farmácia Mediterrâneo da Barra Ltda. – Requerida: Vacipex Distribuidora de Medicamentos Ltda. – Rua Muriaé, 40 – 22ª Vara Cível Requerente: Transportadora

Lauro Veronezi – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível Requerente: Demarchi Com. Lavanderia Ltda. – Requerido: Copano Ind. e Comércio de Panos Ltda. – Rua José dos Reis, 84 – 04ª Vara Cível Requerente: Cibraço Comércio e Ind. de Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Mardan Fire Sistema Contra Incêndio Ltda. – Rua Albert Jansen, 164 – 23ª Vara Cível Requerente: Alcoa Alumínio S/A – Requerida: Rocar Com. de

Peças e Retífica de Motores Ltda. – Av. Imperador, 3821 – 18ª Vara Cível Requerente: JV Comércio e Representações Ltda. – Requerida: Sanebran Comercial Hidráulica e Saneamento Ltda. – Rua Dom Lucas Obes, 884 – 06ª Vara Cível Requerente: Sobus Com. de Auto Peças Ltda. – Requerida: Viação Vila Formosa Ltda. – Rua Leandro Sevilha, 95 – 07ª Vara Cível Requerente: Podboi S/A Ind. e Comércio – Requerida: Arte Car Ltda. – Rua Rio da Pra-

ta, 285 – 32ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Panificadora Flor de Leiria Ltda. – Av. dos Campanellas, 500 – 4ª Vara Cível Requerente: Quartz Eletron Ind. e Comércio S/A – Requerida: Joinha Com. de Jóias e Relógios Ltda. – Av. Penha de França, 504 – 31ª Vara Cível Requerente: Polimix Concreto Ltda. – Requerida: Construtora Varca Scatena Ltda. – Rua Fernão Dias, 204/206 – 20ª Vara Cível

Requerente: Cemartel Pro Telecomunicações Ltda. – Requerido: Overgraph Ind. e Comércio de Beneficiamento de Plásticos Ltda – Rua Carijós, 63/57 – 16ª Vara Cível Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerido: Rauber Ind. e Comércio Ltda. – Rua Bhering, 299 – 25ª Vara Cível Requerente: Joaneta Calçados Ltda. – Requerido: Fábio Schubert Gutierrez Baptista Calçados Fi – Rua Teodoro Sampaio, 2257 –

06ª Vara Cível Requerente: Bitzer Compressores Ltda. – Requerido: Korifrio Equipamentos e Frigoríficos Ltda. – Rua Bento Freitas, 162 – 08ª Vara Cível Requerente: Guainco Stone Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Aquarela Center Pisos e Azulejos Ltda. – Rua do Manifesto, 1076 – 27ª Vara Cível Requerente: Conwatts Distribuidora Ltda. – Requerido: Roberto Lemos Vaz - ME – Rua Dr. Arnaldo de Morais, 38 – 16ª Vara Cível

Requerente: Rodrigues e Oliveira Equipamentos Hoteleiros Ltda. – Requerido: Koppa Restaurante Ltda. – Pça. Vilaboim, 63 – 10ª Vara Cível Requerente: Kitchenware Com. Imp. e Exp. Ltda. – Requerido: Koppa Restaurante Ltda. – Pça. Vilaboim, 63 – 10ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Adnane Nahim Kleit - Firma Individual – Requerida: Adnane Nahim Kleit - Firma Individual – Rua Mendes Gonçalves, 79 – 23ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Outubro/2ª semana DIA 07 ISS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Útimo dia para o recolhimento do imposto sobre as prestações efetuadas em Setembro / 2002 e o devido na fonte no referido mês. ISS/TAXAS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Último dia para recolher a 4ª parcela do ISS devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal e pelas sociedades de profissionais, da Taxa de Fiscalização de Localização, Instalação e Funcionamento, assim como da Taxa de Fiscalização de Anúncios (com período de incidência anual). O Decreto nº 37.889/99 baixou disposições relacionadas ao lançamento de ofício dos citados tributos. Caso o contribuinte não receba a notificação do lançamento até 02.07.2002, deverá efetuar o recolhimento por meio de autolançamento, observadas as instruções de que trata a Portaria SF nº 83/95, alterada pelas Portarias SF nºs 51/ 96, 55/97, 37/98, 37/99, 24/2000 e 37/2001.

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelos importadores e formuladores de combustíveis. CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS – Enviar ao Ministério do Trabalho e Emprego a relação de admissões e desligamentos ocorridos em Setembro / 2002. FGTS – Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Setembro / 2002. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento.

DIA 09 ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Setembro / 2002. IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 29.09 a 05.10.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

DIA 10 ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002. CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960 – ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002. ICMS/SP – Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000 – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002. ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002.CNAE´S – 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324.

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, na hipótese de o imposto ter sido por elas retido. INSS – GPS – ENVIO AO SINDICATO – Encaminhar cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência Setembro / 2002 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias.

IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 3º. decêndio de Setembro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (DIPI – BEBIDAS) – Entrega, à unidade da Secretaria da Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento, da DIPI-Bebidas com informações relativas às operações praticadas no mês de Setembro / 2002. SIMPLES – Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Setembro / 2002. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO – (PJ) – Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Setembro / 2002.

Fonte


sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Importadoras tentam driblar crise no Salão do Automóvel Tsuli Narimatsu Tem início nesta quinta-feira a 22ª edição do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo. Noventa expositores, entre montadoras nacionais, estrangeiras e empresas do setor apresentam os produtos top de linha que vão integrar o mercado em 2003. Meio milhão de visitantes deve passar pelo Anhembi ao longo dos dez dias de evento. A linha 2003 de automóveis ja está nas ruas. Muitos dos carros de destaque que estarão expostos no salão já circulam pelo País, como o Stilo, da Fiat, o Meriva e a família do novo Corsa, ambos da GM, além do Ford Fiesta, da Ford. Mas há novidades como o segundo integrante da linha Fiesta (Eco Sport), até agora conhecido como Amazon, que será apresentado pela primeira vez, o Polo Sedan, da Volks, cujo lançamento foi antecipado em quatro meses só para o evento, e o Citroën C3, para

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

A 22º edição da mostra começa na quinta-feira e reunirá 90 expositores, entre montadoras estrangeiras e nacionais. Meio milhão de pessoas deve visitar a mostra para conhecer as novidades. A Fiat mostrará o Stilo e a Ford apresentará o Ford Fiesta.

.EMPRESAS.- 11

CHAVE MÁGICA – Referência mundial no segmento alto luxo, o

Divulgação

novo A8, da Audi, dispensa o acionar da chave para destrancar a porta e ligar o motor. Basta aproximá-la do veículo. Motor V8, 335 cv, aceleração de 0 a 100 quilômetro em 6,3 segundos.

matar saudades do 2CV. A Toyota vai usar o evento para testar a receptividade do público com o Fielder, uma perua derivada do recém-modificado Corolla. A fabricante está em dúvida entre lançar uma perua convencional e uma minivan ao estilo da Matrix (lançada nos Estados Unidos) para dividir a linha de montagem em Indaiatuba (SP) com o sedã. Vai depender do público. A Honda apresenta o Fit, um monovolume que será lançado em fevereiro e poderá ter produção brasileira. E a Nissan o Xterra, previsto para maio. Na ida ao Anhembi vale uma visita ao estande da montadora Mitsubishi para entender o conceito crossover, mistura de perua com minivan, representado pelo Airtrek, e uma passada na Cross lander para ver o jipe que deve ser o sucessor do Toyota Bandeirante. Estrangeiros – Apesar da alta do dólar, a lista de importados prestes a desembarcar no País logo após o salão é enorme. Destacam-se o Audi A4 Cabriolet, primeiro conversível equipado com câmbio Multitronic, motor V6 3.0, de 30 válvulas e bloco de alumínio que fornece 218 cv de potência com aceleração de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e velocidade máxima de 234km/h. O Novo A8, que dispensa o acionamento da chave para destravar a porta e ligar o carro, tem motor V8, de 335 cv de potência máxima e velocidade limitada a 250km/h. Outros destaques ficam por conta do XC90, primeiro utilitário esportivo da Volvo, que

Clóvis Ferreira/Digna Imagem Divulgação

PARA CORRER – Vencedor das três últimas edições das 24 Horas de Le Mans, famosa prova de corrida, é o veículo de testes da Audi responsável por recolher os ensinamentos nas pistas e ajudar no desenvolvimento tecnológico dos modelos da série.

PROTÓTIPO PARA SPIELBERG – A Lexus traz diretamente de Hollywood o modelo desenvolvido sob encomenda para o cineasta Steven Spielberg. O protótipo-conceito se move com eletricidade e foi usado por Tom Cruise no filme Minority Report.

Leonardo Senna, da Audi: marca fará ações promocionais de peso durante o 22º Salão do Automóvel

faz estréia simultânea nos salões de Paris e de São Paulo, e o Porsche Cayenne, utilitário superesportivo de 340 cv e cerca de US$ 50 mil. Para André Müller Carioba, presidente da Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), o Salão do Automóvel deste ano é a principal vitrine dos importados por causa da crise. "O que antes era um evento de mostra, hoje acaba se tornando uma oportunidade de vendas mesmo diante da situação econômica", diz Carioba. Para ele, as montadoras estrangeiras vão fazer de tudo para seduzir e garantir seus futuros compradores. Leonardo Senna, diretor da Audi no Brasil, confirma que a empresa está se empenhando mais no Salão deste ano. Estão

previstas, segundo ele, ações promocionais de peso, como exposição de modelos Audi pelas ruas da cidade e uma festa fechada para os 500 melhores consumidores da marca. O executivo, no entanto, não se intimida com a crise. "É claro que há retração, mas trabalhamos com um público que não depende tanto dessas oscilações para adquirir seu automóvel", diz Leonardo Senna. Ferrari – Entre as principais atrações do salão está um sonho de consumo da maioria dos visitantes. A Ferrari 575M, motor 12 cilindros em V que gera 515 cavalos de potência máxima. Preço fixado no mercado brasileiro: US$ 480 mil. É possível também que o público do Salão do Automóvel se surpreenda com a exposição de uma Ferrari Enzo que vale

US$ 1,8 milhão. Mas a participação do automóvel ainda não está confirmada. Estas são algumas das novidades do Salão do Automóvel deste ano que justificam o pagamento de R$ 15 para entrar na exposição, somado aos R$ 10 de estacionamento. Menores de cinco anos e maiores de 65 não pagam ingresso. SERVIÇO Salão Internacional do Automóvel - 22ª edição Data: 10 a 20 de outubro Local: Anhembi - SP Horário: de segunda a sexta das 14h às 22h, sábados e domingo (13/10) das 13h às 22h, último dia (20/10) das 11h às 19h com entrada até as 17h Ingressos: R$ 10 a R$ 15, mas menores de 5 anos e maiores de 65 anos não pagam

Brasileiros blindam cerca de cinco mil carros anualmente SALÃO MOSTRA AS ÚLTIMAS TECNOLOGIAS IMPLEMENTADAS PARA PROTEGER MOTORISTAS

POLO SEDAN – Principal lançamento nacional, o carro da montadora Volkswagen chega às revendas do País no mês de dezembro. Tem quatro versões de acabamento, motores 1.6 e 2.0 e deverá custar a partir de R$ 27,8 mil.

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

ESPECIAL

DIÁRIO DO COMÉRCIO

A blindagem de veículos ganha destaque nesta edição do Salão do Automóvel, que terá uma área reservada para quinze empresas especializadas. No local, o consumidor poderá conhecer a tecnologia adotada na fabricação de vidros blindados desde a utilização da aramida à implantação do aço balístico. "Na última década o Brasil se transformou no campeão mundial de blindagem automotiva, com cerca de cinco mil unidades blinda-

das por ano", diz o diretor do evento, Evaristo Nascimento. Uma das empresas expositoras é a Gepco, fabricante de vidros blindados para mais de 100 modelos de automóveis de passeio e utilitários, que está investindo R$ 2,5 milhões em novos equipamentos, certificações e mão-de-obra. A empresa projeta para o final deste ano um crescimento de 122% em seu faturamento. A Gepco é fornecedora de vidros para 35 blindadoras do Brasil. Segurança – Para complementar o sistema de blindagem, serão apresentados novos acessórios de segurança que podem auxiliar muito a quem está sendo agredido ou

molestado nas ruas, como sistemas de sirene e aviso por auto-falante, rastreamento por satélite e também bloqueio de veículos a longa distância. A IAC do Brasil apresenta uma série de dispositivos de segurança acoplados a um Hummer. São acessórios como cortina de fumaça, bocais vaporizadores de gás lacrimogêneo e maçanetas eletrificadas. O modelo já está sendo chamado de "carro de James Bond". Opção acessível – A Vitrotec também demonstrará a resistência do vidro Anti-Vandalismo (AV-Plus), uma opção mais barata perante os blindados. De acordo com a fabricante, o produto resiste a

pancadas de martelo, pedra e quaisquer armas brancas. O custo do AV-Plus varia entre R$ 3,5 mil e R$ 4,5 mil, dependendo do veículo. O vidro é acompanhado por um kit de instalação e pode ser financiado pelo Banco Bradesco. Portão automático – A PPA Santos, uma das maiores empresas de segurança do mundo, vai mostrar o dispositivo eletrônico COD light para a abertura de portões automáticos. Instalado no capô do carro por um parafuso, é acionado pelo simples toque do farol. Pode ligar ainda o circuito interno de TV. O aparelho acaba com os riscos na hora de esperar o portão de casa abrir.

Protótipos antecipam design de futuros lançamentos do setor A VOLKSWAGEN VAI MOSTRAR A PARATI CROSSOVER, PARECIDA COM O PALIO ADVENTURE Atração que não pode faltar na exposição, além das modelos, carros-de-sonho e acessórios, são os protótipos, veículos que não andam, mas sinalizam as principais tendências de conceito, carenagem e design do que será lançado pelas montadoras no futuro. Os protótipos deste ano estão muito mais próximos à realidade das ruas, de acordo com o diretor da feira, Evaristo Nascimento. Prova disso são

os dois protótipos nacionais, o Journey (Chevrolet) e a Parati Crossover (Volkswagen). O Journey é um utilitário esportivo de sete lugares, 4.38 metros de comprimento, tração integral e rodas aro 18 com grade dianteira igual à do Colorado. Já a Parati Crossover é um carro capaz de transpor obstáculos leves, característica do Palio Adventure. É um exemplo do que a empresa deve lançar como perua média. A GM apresenta um Vectra com comando de voz em português, preparado pelo Genius Instituto de Tecnologia da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). E a Ford apresenta

dois modelos-protótipos de Fiesta e um Ka Sonic. Protótipo e carro – O automóvel Lobini H1, um carro conversível de dois lugares, alto desempenho e comportamento esportivo, idealizado pelo empresário José Orlando Arrochela Lobo e pelo engenheiro/designer Fábio Birolini, chegarão ao mercado de luxo nos próximos meses, dando início à marca Lobini. A nova marca será produzida pela Chamonix, que fabrica réplicas do Porsche Spyder 550 e 356 Speedster desde 1987 e comercializa grande parte da sua produção para os Estados Unidos. O carro, fora de série,

tem motor 4 cilindros fornecido pela Volks, 20 válvulas, 1.8. t. A aceleração de 0 a 100km é inferior a 6s e a velocidade máxima atingida é de 220 km/h. O proprietário poderá escolher a cor do carro através de miniaturas. “Se o comprador quiser repetir uma combinação de cores convencionais, terá que pagar uma taxa a mais”, afirma Lobo. Um automóvel Lobini, que estará à disposição para reservas durante os dias do Salão do Automóvel, deve custar a partir de U$ 30 mil. A assistência técnica poderá ser feita em oficinas autorizadas, inicialmente apenas em São Paulo.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

O crime no interior

Unidade dos partidos Não há dúvida que o PT se manteve relativamente coeso desde a sua fundação por Lula da Silva, após voltarem a se constituir, depois que o presidente Castelo Branco extinguiu todos de uma pena em outubro de 1967. Mas, como todos os partidos depois de 1945, quando foram criados os primeiros depois da era getulista de 1937, há dentro de suas hostes facções que não se entendem, ainda que dêem apoio a Lula e vão desfrutar as delícias do poder com o chefe respeitado. Esse fato vai dar origem a debates dentro do partido, não só na hora da formação do governo, como durante o funcionamento das instituições que passarão ao controle do sr. Lula da Silva, presidente eleito, graças a sua tenacidade em tentar chegar ao primeiro posto do Estado e dali comandar o funcionamento político e administrativo da República. É um dos pontos fracos que se pode desde logo anunciar no governo de Lula da Silva, pois o controle de facções políticas não é fácil. O PT não terá no Congresso a maioria de que vai necessitar. O sr. Lula da Sil-

va têm que a negociar, embora o brasileiro seja, por natureza, adesista. Ninguém é de ferro e viver longe do poder, tendo a possibilidade de estar dele perto, é de suma estupidez. Esse o aspecto com que deverá contar o presidente eleito, no exercício do governo, do qual tem pouca ou nenhuma experiência, por nunca ter exercido um cargo executivo. Temos, portanto, que contar com o patriotismo, palavra um tanto gasta e pouco carismática, no curso do mandato do sr. Lula da Silva. O PT deve fortalecerse organicamente, isto é, robustecer-se com os mais fortes dentre os seus líderes, a fim de que o presidente possa governar e eventualmente permanecer no poder por mais de um mandato, como quis e obteve o sr. FHC, que está com malas prontas para voltar ao seu apartamento em São Paulo. Tudo, porém, depende de Lula, o líder, o chefe, o vitorioso. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Solidez institucional Antonio Delfim Netto

D

ois fatos interessantes caracterizaram a campanha eleitoral, ambos de grande significado para a consolidação das instituições republicanas: o primeiro é que ela solidificou os ideais democráticos expressos na Constituição de 1988. Seu texto ainda exigirá correções em muitos aspectos nos próximos anos mas, naquilo que tem de fundamental, ela já demonstrou que suas virtudes superam de muito os seus defeitos; e o segundo é que a campanha marcou a incorporação do Partido dos Trabalhadores ao processo político no âmbito nacional. Quando destaco a importância dessa absorção, algumas pessoas entendem que aconselhei a votarem nos candidatos do PT, mas esta é uma leitura apressada. Significa apenas que, divergindo de suas posições digamos, programáticas, divirjo mais fortemente do processo de "demonização" que se intentou para bloquear seu legítimo direito de tentar a governança da Nação. E isso foi feito de forma extravagante, na medida em que se procurou convencer a sociedade que o país se tornaria ingovernável se o eleito não for bem recebido pelas "forças do mercado" ou, o que é mais grave, desagradar ao sr. George Soros, ex-mega especulador e atual filósofo do "mercadismo". Como é possível admitir que o "mercado" é que deve determinar o resultado das urnas?

A escolha do novo presidente não pode ser feita na base do "terrorismo" político. Um candidato não pode ser desclassificado apenas porque não tem o curso universitário, ou porque alguém insinua que não vai respeitar as instituições. Todos os candidatos com possibilidade de vitória aceitaram as mesmas regras de convivência política. O ciclo de estabilidade produzido pela Constituição de 1988 é garantia suficiente para enquadrar qualquer presidente e corrigir problemas no próprio Congresso. O novo governante vai precisar de uma maioria parlamentar sólida e para isso terá que discutir seus programas com os demais partidos. Na economia, não importa o eleito, terá que começar pelo mesmo caminho que é reconquistar a confiança externa no Brasil, que o atual governo perdeu, apesar de toda a sua amizade com o "mercado". Não se pode atribuir às expectativas de mudança essa perda de credibilidade. As dificuldades que estamos vivendo, interna e externamente, se devem aos erros de política econômica, principalmente os que se cometeram no primeiro mandato e que foram corrigidos apenas parcialmente no segundo. As urnas são quem deve determinar o rumo que devemos tomar para superar essas dificuldades.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Recebemos um certo número de jornais de cidades do interior, a maioria já editada pelos computadores, e coloridos, como os jornais da capital. Uma prova excelente do desenvolvimento do interior, que procura seguir a capital em tudo, sobretudo no campo da informação. São jornais bem feitos, evidentemente dando preferência aos habitantes locais e à sociedade de cada cidade onde circulam, mas, de qualquer maneira, são jornais que honram a imprensa paulista. Lendo esses jornais, ficamos impressionados com os crimes que estão sendo co-

metidos no interior. Por automóveis são constantes exemplo, de um dos jornais no interior. Os motoristas por nós lido: dois indivíduos abusam da velocidade e, covestidos de preto e encapuça- mo as estradas são mal consdos, entraram numa escola, truídas, são estradas que conmuito cedo, e ali mataram, fiam a construção a empresas sem categoria com dois tiros A droga chegou ao e sem responna cabeça, um sabilidade. O a d o l e s c e n t e interior e conquista, resultado é que esperava a cada vez mais, os que veículos se hora de come- jovens, pois eles supõem que é moderno encontram, çarem as au- e civilizado utilizá-la p r i n c i p a llas. Por que o mente nas mataram? Que nos conste, a polícia não curvas e, chocando-se, acapôs a mão nos criminosos, bam tendo a autoria de morque fugiram num carro de tes de inocentes, que confiaplaca não registrada, pois que ram nos veículos e, jovens ainda, causam imensos desdeserta era a hora. Desastres com autob us e gostos as famílias.

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

Sabemos que a droga chegou ao interior e conquista, cada vez mais, os jovens, pois eles supõem que é moderno e civilizado aspirar o pó branco, fumar maconha ou ficar no crack, que é mais barato. Temos que reconhecer: o mundo está perdido e, com ele, o Brasil, já que ceifam-se os jovens, apenas para ganhar e, depois, não sabem o que fazer com o dinheiro sujo ganho pelos meios ignóbeis, com que atraem os desprevenidos adolescentes e moços destinados a destinos promissores. João de Scantimburgo

Visões equivocadas sobre a educação Arnaldo Niskier

N

ão são apenas os educadores que devem ser ouvidos quando se trata de discutir o futuro da educação no Brasil. Para uma visão do todo, não basta descer o olhar para o umbigo. É pouco. Quando Roberto Campos, de tantos feitos econômicos, escrevia sobre educação, com a sua notória inteligência e experiência internacional, a sua opinião era sempre saudada ou, pelo menos, merecia uma cuidadosa reflexão. No Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio, o escritor Gilberto Paim recordou, de forma competente, pelo poder de síntese elogiável, algumas idéias sobre educação de Roberto Campos, extraídas sobretudo do seu clássico "Ensaios contra a maré" (edição de 1968). O que se pode reparar é que o pensamento não perdeu atualidade, apesar de decorridos tantos anos. É a melhor prova de que ele provou a mente privilegiada do criador do BNDE. Primeiro, ele considerava uma ilusão mecanicista a importância excessiva atribuída ao investimento em equipamentos e construções, comparativamente ao investimento espiritual em educação e tecnologia. Depois, ele foi mais enfático: "As deficiências da educação básica e a insuficiência de mão-de-obra e técnicos qualificados atingiram proporções alarmantes, constituindo um ponto de estrangulamento ainda mais sério, porque de superação mais lenta que os verificados em energia e transportes". Há algo mais oportuno? Como homem que sabia o valor do dinheiro, Roberto Campos, referendado pelo estudioso Gilberto Paim, afirmava que "poucos in-

vestimentos terão maior produtividade que os realizados em educação e treinamento; o Brasil não gasta pouco na área, mas gasta de forma equivocada". Tornou-se uma frase histórica, que resiste ao tempo não porque seja reveladora de uma época, mas porque continua atual, como foi dito de forma exaustiva pelos pretendentes à presidência da República, nas eleições de 2002. Condenando o modelo elitista adotado pela Inglaterra, Roberto Campos chamou a atenção para o modelo norte-americano: a) democratizar o ensino universitário, aproximando-o das massas; b) avançar com certo equilíbrio em todo o leque de conhecimentos humanos; c) conjugar a ciência e a tecnologia, associando a universidade à indústria e à tarefa do governo. Assim, segundo ele, seria possível investir na formação de minorias criadoras, sabendo-se que nem todos os jovens que completam o ensino médio têm aptidão intelectual para o ensino superior (a média seria de 20% a 30%). Tem o s u m a r e l a ç ã o a l uno/professor exagerada e um custo aluno/ano que supera o de nações desenvolvidas, como os Estados Unidos, a França e a Inglaterra. Será que isso não foi visto pelos "gênios" que ultimamente tomaram conta da educação, no Brasil? Eram vidrados em números, talvez especialistas em manipulação aritmética, mas fora da realidade do que o país necessita e clama. Gilberto Paim foi muito feliz ao recordar esses fatos, a pretexto de homenagear o acadêmico Roberto Campos. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S.

PAULO SAAB

Fato positivo Nem tudo foi negativo na campanha eleitoral, conforme mencionei na edição anterior da coluna. Houve um fato auspicioso decorrente da própria campanha e que transcendeu a esdrúxula proibição impostas às emissoras de rádio e televisão que ficaram impedidas de comentar, opinar, sobre as atitudes dos candidatos. Foi a forma ampla com que a imprensa cobriu até a votação do último domingo o pleito em todo o Brasil. Deixando também de lado, apenas neste parágrafo, o foco totalmente voltado às eleições majoritárias, os candidatos tiveram todo o espaço do mundo para se mostrar aos eleitores. Pena que a maior parte do tempo foi para conversa fiada ou bate-boca, mas que foi positivo o destaque de cobertura, não há como negar.

Mais interesse do eleitor Cumpre notar também que, apesar de não ter havido nenhum grande entusiasmo popular pelas candidaturas, além das praticadas pelas respectivas militâncias, foi visível o aumento do interesse das pessoas em geral pela eleição. Como retorno do “investimento” da mídia de massa e outros motivos (como até a preocupação), no geral, a população buscou melhor se informar sobre o pleito em geral. O debate da noite do dia 3, na TV Globo, deu enorme audiência, apesar do horário. Também é muito bom para a democracia brasileira.

Espaços na mídia Talvez até pela própria censura imposta ao rádio e à televisão, nunca em eleições anteriores a mídia de massa, não escrita, deu tanto espaço para entrevistas ao vivo, debates e programas de entrevistas, como no pleito majoritário deste ano. Tanto para presidente da República como para governadores de Estado. O que também contribui para consolidar o próprio processo democrático.

Caminhos a seguir Esta coluna está sendo escrita antes do resultado da urna eletrônica de domingo. Portanto, o leitor já deve saber se haverá segundo turno ou se já se encerrou o processo eleitoral para a presidência da República. Para governos de estado, inclusive São Paulo, todas as pesquisas apontavam para o segundo turno. Essas definições ditarão os caminhos da vida do país a partir de hoje e do próximo dia 27.

Legislativo com menos Para os cargos legislativos, porém, não se pode dizer o mesmo. É até um problema cultural num País onde a força da concessão real (não da moeda, mas da antiga forma de governo) tem se perpetuado na figura do chefe do Executivo (antigo rei). Mudará aos poucos. Está mudando. Na medida em que os parlamentares passarem a se autovalorizar pelo comportamento mais nobre, digno,

Certezas necessárias Os eleitores, sem exceção, têm a obrigação de trabalhar rapidamente para dar aos brasileiros a segurança, em todos os níveis, de que o país seguirá trabalhando, em ordem, em paz, sem sustos ou mudanças radicais que afetem o cotidiano de cada um. É imperativo para acalmar a todos e ao chamado “mercado”.

ético, crescerá aos olhos da população a importância do legislativo. Ainda que a divisão de tempo entre tantos candidatos, na mídia, jamais venha a ser a mesma dos cargos executivos.

E-mail do colunista pssab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.POLÍTICA.

sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

falta espaço físico". Em São Paulo, segundo ele, esse problema é maior. Jobim é a favor que o TSE incentive mais o aprendizado das urnas, para que os eleitores ganhem "mais intimidade com elas". No estado de São Paulo, a estimava do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ontem era de que a votação acabaria só depois das 23 horas. Na cidade de Jacareí, na região do Vale do Paraíba, por exemplo, os eleitores da escola Silva Prado esperaram até 8 horas nas filas, em razão de problemas com as urnas. Apesar do atraso, o TRE garantiu que todos iriam votar. "As eleições ocorreram em perfeita ordem, e apuração não deverá atrasar", disse o presidente do tribunal, desembargador José Mário Antonio Cardinale. "Teve alguns eleitores que levaram até 20 minutos para votar", afirmou ele, acrescentando que apesar das campanhas, muita gente não levou a "colinha" com o número dos candidatos. Além disso, de acordo com resultado parcial do TRE, foram substituídas 228 urnas eletrônicas por problemas técnicos no estado. Acre e Rio – A contagem de votos no Acre só será concluída no final da tarde de hoje, prevê o TRE. As urnas dos municípios de Jordão, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima e Porto Walter só chegam a Rio Branco

URNAS COM DEFEITO E DÚVIDAS DE PARTE DOS ELEITORES CAUSARAM LONGAS FILAS ONTEM

Problemas nas urnas eletrônicas e a demora de parte dos eleitores para votar atrasaram a votação em diversos estados no País. Em certos colégios eleitorais, a espera na filas chegou a passar de duas horas. Com o atraso, o processo de votação, previsto para acabar às 17 horas, se estendeu pela noite em algumas regiões. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), havia eleitores votando até as 22 horas de ontem nos estados do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Rondônia, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. O presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, disse que os atrasos no Acre e Amazonas já eram esperados pois houve chuva e problemas de comunicação. Segundo Jobim, a demora ocorreu pelo "conjunto de números", ou seja, pela quantidade de números que o eleitor tinha que digitar. Ele também citou o fato do eleitor ter que votar em dois senadores como outra dificuldade. Sobre o grande número de pessoas em uma mesma sessão eleitoral, Jobim disse que o TSE não tem "mais condições de subdividir as sessões eleitorais, porque

depois das 11 horas. As urnas de pelo menos 15 comunidades de seringueiros só devem ser abertas depois das 14 horas. A votação foi marcada por transtornos em todo o estado, mas o TRE considerou "normais" os problemas. Na capital, alguns eleitores desistiram de votar depois de horas na fila. "Prefiro pagar a multa", chegou a dizer um desistente. O TRE diz que não houve desorganização. No Rio de Janeiro, segundo um balanço divulgado pelo corregedor eleitoral Roberto Felinto, houve problemas 509 das 26,9 mil urnas do estado. Em Pernambuco, cerca de 180 urnas quebraram, de um total de 16.190. O presidente do TRE, desembargador Antonio Camarotti, considerou normal o número de urnas com problemas e disse que isso não causou atraso na votação, que se encerrou às 19 horas. O atraso, segundo ele, foi motivado pela necessidade do eleitor digitar 25 teclas. A demoram foi classificada como natural pelo desembargador, diante da “dimensão” da eleição. A votação no Distrito Federal foi marcada por longas filas. A presidente da Comissão Apuradora do TRE, juíza Sandra De Santis, informou que houve necessidade de voto manual em 37 urnas, em todo o DF. Além disso, 112 urnas eletrônicas foram substituídas por terem apresentado problemas. (Agências)

AE

Votação atrasa em muitos estados

Acima, fila e boca-deurna no bairro Cidade Dutra, em São Paulo. Ao lado, eleitor vota manualmente em Santa Catarina, depois de problemas na urna eletrônica.

Alencar Burti posa ao lado da mesária Gabriela Cywinski após votar

"com tranqüilidade" para consolidar definitivamente a democracia no País. Além disso, Alencar Burti salientou que muitas tradições políticas estão sendo alteradas de uma forma "impossível de ser imaginada em outros tempos". Mas advertiu que apesar desses avanços ainda há muito trabalho pela frente para a nova administração que tomar posse em 2003. Segundo ele, é preciso abrir caminho para várias reformas, especialmente, a previdenciária, tributária e po-

lítica. "São mudanças estruturais absolutamente necessárias para garantir uma nova etapa de desenvolvimento para o Brasil", disse Burti. Ele lembrou que muitas dessas e outras reformas não saíram do discurso ou do papel, nos últimos 12 anos. "Será preciso evitar novos remendos de reforma, muitas vezes obtidos por meio de acordos pouco éticos e que pouca coisa resolvem", criticou. O presidente da Associação Comercial salientou que essas mudanças estru-

Wilton Junior/AE

"O Brasil precisa de uma grande união de todas as forças políticas para administrar seus problemas na velocidade que impõe a globalização", disse ontem à noite Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, enquanto acompanhava a apuração da votação. Burti afirmou que a receita para o candidato que vier a ser eleito é uma só: "Um choque de realidade para que o Brasil possa vir a superar todos os seus obstáculos." Em outras palavras, "um País como o nosso precisa viver estritamente dentro de suas possibilidades, para poder usufruir mais rapidamente de suas vastas possibilidades materiais e espirituais." Para Burti, o atual processo eleitoral já fez algumas revelações importantes. Primeira: melhorou qualidade no processo de escolha do candidato, pelo eleitor. Segundo: ficou claro que o cidadão quer mudanças de qualidade. Finalmente, que a sociedade está concluindo a transição política

Dudu Cavalcanti

registra tentativas "Brasil precisa de união de forças" PF de compra de votos

SEM TUMULTO – As Forças Armadas ocuparam as ruas do Rio de Janeiro neste domingo. O reforço havia sido garantido pelo governo federal, para garantir a segurança durante as eleições, depois dos tumultos registrados nos últimos dias. Ontem, porém, o clima foi de tranqüilidade. Na foto, militares fazem patrulha nas proximidades da favela do Complexo do Alemão.

turais dependem de uma "grande união nacional a favor do Brasil." Ou seja, será preciso que o novo presidente tenha em mente a necessidade de negociar "uma coligação política para evitar que o Brasil não caminhe na direção do abismo em que caiu a Argentina." Alencar Burti explicou que não se trata de um pacto social, mas de uma união entre políticos, empresários e trabalhadores em torno de pontos comuns. No caso do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vir a ser eleito, será preciso ainda vencer algumas resistências internas e externas que persistem sobre a coerência entre discurso e prática administrativa. "Se ele (Lula) se mantiver dialogando com a sociedade como vem fazendo até agora, não vejo grandes dificuldades para obter essa união nacional, especialmente, num momento em que o cidadão está mais consciente", esclareceu Burti. Para ele, o fato de o eleitor ter mostrado nas urnas que não está satisfeito com a atual situação econômica e pedir mudanças representa outro sinal de alerta: "Mostra que os eleitores estão pensando numa administração que tenha em mente o Brasil como um todo e não apenas este ou aquele setor, esta ou aquela categoria", afirma. O presidente da Associação Comercial acrescentou que os resultados das urnas sugerem, igualmente, um eleitor mais exigente com os gastos do governo. "O eleitor demonstrou que espera uma administração eficiente e rígida do orçamento nacional, feita nos moldes de uma empresa ou de uma família", disse. Burti resumiu: a nova administração do País terá que enfrentar não apenas as mudanças constantes e complexas que vêm ocorrendo na economia, política e sociedade. "Mas terá que saber lidar, sobretudo, com a velocidade alucinante que essas mudanças vêm ocorrendo no mundo globalizado", concluiu. Sergio Leopoldo Rodrigues

TAMBÉM HOUVE FLAGRANTE DE BOCA-DEURNA EM DIVERSAS REGIÕES DO PAÍS A Polícia Federal registrou tentativas de compra de votos no Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia. Em um balanço preliminar sobre o primeiro turno das eleições 2002, divulgado no início da noite, a PF informou que apreendeu documentos e dinheiro que "apresentam indícios de tentativa de aliciamento de eleitores" e fez prisões em flagrante. A instituição instaurou inquérito policial para cada um desses casos, que agora serão analisados por juízes eleitorais. Ontem, no Acre, o ex-vereador Artur Henrique Marques Migueis (PMDB) foi flagrado com R$ 790,00 em notas seriadas de R$ 5,00 juntamente com santinhos de boca-de-urna dos candidatos do PMDB a governador do estado, Flaviano Melo; a senador Nabor Júnior; e a deputado federal, Ariosto Pires Migueis (pai de Artur Migueis). Conforme a PF, há fortes indícios de que o dinheiro seria usado na compra de votos, já que Artur Migueis tinha uma lista, de duas páginas, com os nomes e telefones de 49 pessoas. As eleições no Rio de Janeiro, estado que mereceu reforço policial por causa dos boatos de rebeliões em presídios, ocorreram "dentro da mais absoluta normalidade, não sendo

registrado qualquer ocorrência de maior destaque", informou o boletim da PF. B o c a - de - u r n a – A polícia disse que, no restante do País, os incidentes também não tiveram maiores gravidades. Em parceria com os agentes de segurança locais, a PF reprimiu irregularidades típicas de processos eleitorais, como bocade-urna, transporte ilegal de eleitores, desacato a autoridades eleitorais e distribuição de propaganda. Até o início da noite de ontem, não havia um balanço do número de pessoas presas em flagrante. "Não é possível, materialmente, se definir o número de casos de detidos ou de presos em flagrante delito em todo o Brasil, uma vez que, nos casos de detenção, muitos deles, ao final do dia, acabam sendo liberados pela justiça eleitoral", informa a nota. Foi o que aconteceu com dois sobrinhos do governador Joaquim Roriz (PMDB), candidato à reeleição no Distrito Federal. Os irmãos André Luiz e Humberto Lucena Roriz Solano desacataram policiais e resistiram à ordem de prisão, em frente à zona eleitoral que funcionou no colégio Elefante Branco. Segundo a assessoria da PF, os sobrinhos de Roriz e a noiva de um deles, Ingrid Pitman, tentaram impedir policiais militares de prender 14 pessoas que distribuíam panfletos e o jornal Tribuna de Brasília anunciando, antecipadamente, a vitória de Roriz. (AE)

No Exterior, Lula vence na maioria das cidades Luiz Inácio Lula da Silva venceu na maioria das 102 cidades de 76 países em que brasileiros residentes no exterior tiveram o direito de votar para presidente da República. Em Washington, Lula obteve 39,2% dos votos, enquanto Serra ficou com 31,6%. Em Portugal, Lula alcançou a maioria dos votos, 53,8%, segui-

do por Serra (24,21%), Ciro Gomes (11,43%) e Garotinho (7,4%). Em Barcelona, o candidato do PT teve ampal maioria (71,2%). Serra teve 17,7%, Ciro Gomes, 7,9%, e Garotinho, 3%. Em Roma, 911 votaram em Lula (67%); Serra, em segundo, teve 279 (20%). Na Alemanha, o candidato petista ficou com 272 votos (64,6%) de Berlim. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Surpresas nas eleições estaduais Os resultados parciais apresentaram algumas surpresas nas eleições 2002. No âmbito federal, os resultados mostraram desempenho parecido com as pesquisas feitas às vésperas das eleições. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve, em média, mais de 20 pontos percentuais à frente do tucano José Serra (PSDB). Apesar da liderança, o petista se manteve abaixo dos 50% necessários para vencer no primeiro turno, de forma que, até às 23h de ontem, a probabilidade era a de haver segundo turno. Mas na esfera estadual, aconteceram algumas surpresas, a começar por São Paulo. A presença de Paulo Maluf (PPB) no segundo turno das eleições para governador em

panha se confirmou no resultado parcial das apurações: Rigotto e Tarso Genro (PT) vão disputar o segundo turno. Rigotto, que estava em terceiro lugar, atrás de Antonio Brito (PPS), aparece agora em primeiro lugar das apurações. Espírito Santo –O primeiro Estado a definir no primeiro turno foi o Espírito Santo. Paulo Hartung (PPS) é o novo governador capixaba. Em Minas Gerais, os tucanos já comemoravam a vitória de Aécio Neves (PSDB) durante a noite. Em Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB) aparecia na frente de Fernando Collor (PRTB). Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) também apresentava chances de vencer no primeiro turno. (Agências)

com Geraldo Alckmin (PSDB), antes dada como certa, deixou de ser uma realidade. Quem deve disputar o cargo com Alckmin é José Genoino, do PT. No Rio de Janeiro, onde existia a expectativa de Rosinha Matheus (PSB) vencer no primeiro turno, outra surpresa: logo que começaram as apurações, as eleições fluminenses indicavam a necessidade de um segundo turno. Rosinha continuava na frente, mas tinha 41% dos votos quando cerca de 30% das urnas haviam sido apuradas. Em seguida vinha a Benedita da Silva (PT), com 29%. E no Rio Grande do Sul, a virada de Germano Rigotto (PMDB) na reta final da cam-

Monalisa Lins/AE

Resultados sobre os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul surpreendem as expectativas pré-eleitorais

Paulo Maluf, que começou em primeiro lugar nas pesquisas para o governo de SP, está fora do segundo turno

Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou a apuração dos votos no diretório do PT na Vila Clementino, em São Paulo. Ele disse que estava "tranqüilo, mas é claro que há apreensão natural". Ontem à noite, o comando de campanha do PT começa a considerar pouco provável a vitória de Lula no primeiro turno. Oficialmente, porém, ninguém confirmava a avaliação. Mas o clima no diretório é de alegria. O desempenho do PT foi considerado positivo, também nas eleições estaduais. Lula votou durante a manhã em seu berço político, a cidade de São Bernardo do Campo, com uma bandeira do Brasil nas mãos. Lula ganhou a bandeira e um maço de flores na escola estadual onde votou, a

Jose Serra acena com o "V" de vitória após votar em São Paulo: "O entusiasmo é maior que a gripe"

morando as eleições livres no Brasil, mas, quando entrou na sala de votação, deixou escapar o próprio voto. "Agora eu vou votar em mim e no Alckmin." Foi advertido pelo presidente

da seção, Luciano Barbosa Massola. Serra votou às 10h47. Tentando manter o ar sereno e o bom humor, a despeito do mal-estar físico da gripe, o tu-

cano posou para fotos, sorridente, fazendo o " V" da vitória. "O entusiasmo é maior que a gripe", insistiu. À tarde, Serra ficou descansando em casa, no Alto de Pinheiros. (AE)

Doutor Firmino Correia de Araújo, de seu velho amigo Juno Rodrigo Silva, Gijo, ex-metalúrgico e companheiro dos tempos do sindicato. Quando votou, Lula estava acompanhado da mulher Marisa Letícia, da prefeita de São Paulo Marta Suplicy, do candidato ao governo do Estado José Genoíno, do vice na chapa paulista Luiz Marinho e ainda do candidato a deputado federal Vicentinho. O petista permaneceu em sua casa com a família até o final da tarde. Lula recebeu a visita do amigo Frei Beto, que chegou com um bolo de aniversário nas mãos. A certidão de nascimento de Lula marca a data 27 de outubro, mas ele afirma ter nascido no dia 6 de outubro. (Agências)

Reuters/Rickey Rogers

Depois de uma noite praticamente insone, em que o estresse eleitoral abriu espaço para que o resfriado tomasse conta do corpo, não foi fácil para o candidato tucano a presidente, José Serra, cumprir o dever cívico de votar em si próprio. Antes de sair de casa, pouco depois das 10 horas, foi preciso driblar a febre com antitérmico e antigripal. Serra ensaiou uma caminhada até seu local de votação, ao lado do governador, da mulher Monica e da filha Verônica, grávida de seis meses do primeiro filho. Mas o assédio de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foi tamanho que ele se viu obrigado a desistir nos primeiros passos. Voltou para casa e seguiu de carro. "Lutei muito por isso e que Deus abençoe o povo brasileiro", comentou, pouco antes de digitar o voto. Serra disse que estava come-

Reuters/Sergio Moraes

vota em S. Bernardo Gripado e insone, Serra vota em SP Lula e vê apuração na Capital

Lula, ao lado da mulher Marisa, com a bandeira brasileira após votar

Fernando Henrique evita em Campos, no Norte Flumi- derou "muitos estranhos, gra- acompanhou a votação da munense, sua cidade natal, onde víssimos e absurdos". lher na Escola Pequeno Antonio. comentar resultados O candidato do PSB, Anthony Garotinho, acompanhado do filho Anthony, vota em Campos, Rio de Janeiro

votou, o presidenciável desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, ao meio-dia, contrariado e reclamando de defeitos em urnas, que consi-

Garotinho votou às 9h25, acompanhado do filho Anthony, de 12 anos, no Ciep Nilo Peçanha. Ele foi a pé da sua casa em Campos até o colégio, e depois

Na ocasião, afirmou que pesquisas internas do PSB indicam que ele chegará com 3 milhões de votos à frente de Serra e disputará o segundo turno. (AE)

O presidente Fernando Henrique Cardoso votou por volta das 11h, na Escola Professor Alberto Levy, na avenida Indianópolis, na zona sul da capital paulista. FHC disse que votou em todos os candidatos do seu partido e evitou comentar os resultados das pesquisas de boca de urna.

Ciro volta a criticar campanha suja

O presidente entrou na sessão em que votou às 10h58. Cumprimentou os mesários e fez um breve contato com eleitores que votavam, que o aplaudiram. Fernando Henrique deixou o colégio em direção a sua residência, no bairro de Higienópolis. (AE)

Eduardo Nicolau/AE

Acompanhado o tempo inteiro de sua mulher, Patrícia Pillar, o candidato à Presidência da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, passou cerca de 40 minutos em sua zona eleitoral, em Fortaleza, e enquanto esperava na fila voltou a criticar "a campanha suja" feita contra ele. "Desde o início, resolveram me atacar por todos os lados". Pela manhã, em Recife, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, admitiu a derrota de Ciro e disse que a candidatura havia "perdido a identidade" devido a algumas adesões, como a do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Um repórter perguntou a Ciro se ele concordava

Jarbas Oliveira/AE

Depois de votar confiante e passar a tarde em casa preocupado com problemas em urnas eletrônicas no Estado, o candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, recebeu com ceticismo o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Ibope. O presidenciável assistiu à divulgação dos números ao lado da mulher, Rosinha Matheus, candidata ao governo do Estado, e comentou com vários assessores que não acreditava nos porcentuais que indicavam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) no segundo turno ou vitória do petista no primeiro, dependendo da margem de erro. À tarde, Garotinho ameaçou pedir a impugnação das eleições no estado. Depois de uma manhã em que se mostrou tranqüilo e bem-humorado

Otávio Magalhães/AE

Garotinho ameaça com impugnação

O candidato Ciro Gomes vota no Colégio Santo Ignacio, em Fortaleza

com a avaliação de Freire, mas o candidato disse que não tinha "ouvido direito" a questão. Mais cedo, Ciro esperou por cerca de 40 minutos para que

sua mulher, Patrícia Pillar, votasse na PUC-Rio, na Gávea, Rio de Janeiro, e previu um ano difícil para o novo presidente em 2003. (Reuters)

Fernando Henrique votando em Indianópolis, zona sul de São Paulo


Ano LXXVIII – Nº 21.222 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 5, 6 e 7 de outubro de 2002

•Alíquota diferenciada para

autônomos divide especialistas

Página 14

Rickey Rogers/Reuters

Sergio Moraes/Reuters

Uma eleição cheia de surpresas À meia noite de ontem, com cerca de 70% dos votos apurados no País, configurava-se o segundo turno entre Lula, do PT, e José Serra, do PSDB

INVESTIMENTOS: É HORA DE CAUTELA E DE RENDA FIXA O Brasil viveu ontem uma das mais emocionantes e surpreendentes disputas eleitorais de sua história. Para os candidatos, foi um dia tenso e sofrido, porque os votos foram (e estão sendo) disputados arduamente em cada urna. Aliás, a votação atrasou em vários estados, por problemas nas urnas eletrônicas e a demora de parte dos eleitores para votar. Com o atraso, a votação, que deveria terminar às 17h, se estendeu pela noite afora em algumas regiões. O eleitorado proporcionou várias surpresas aos candidatos e aos analistas. No caso de São Paulo, a tendência era Paulo Maluf, do PPB, disputar o governo do Estado com Alckmin, mas às 24h, o petista Jo-

BOM RETIRO FAZ 119 ANOS E GANHA UM BOULEVARD O bairro do Bom Retiro, conhecido por suas lojas e confecções de moda, comemora 119 anos e vai ganhar um presente que promete mudar a cara do bairro: um boulevard. O objetivo é dar aparência de shopping a céu aberto ao bairro, que recebe 20 mil pessoas por dia. Nos fins de semana são cerca de 50 mil compradores do Brasil e do Exterior. .Última página

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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federal por São Paulo: Enéas, do Prona, lidera a lista dos 10 candidatos mais votados para a Câmara em Brasília. Em segundo lugar, vem o presidente do PT, deputado José Dirceu. Aloizio Mercadante, também do PT, é o candidato a senador paulista mais votado, seguido por Romeu Tuma, do PFL. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, que acompanhava a apuração das urnas na noite de ontem, disse que o Brasil precisa de uma grande união de todas as forças políticas para administrar seus problemas, na velocidade que impõe a globalização, e que, vença quem vencer, a .Páginas 3 e 4 receita é "um choque de realidade".

Monica Zarattini/AE

SISTEMA AJUDA OS PEQUENOS NA HORA DE EXPORTAR A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em parceria com diversas Associações Comerciais paulistas, lança, até o final do ano, a primeira versão do Sistema Facesp de Informações para a Exportação. O objetivo é formar lotes de produtos para que as pequenas e médias empresas consigam vender ao Exterior com custos reduzidos. .Página 6

sé Genoino tinha 31% dos votos, claramente cotado para o segundo turno. Alckmin liderava com 40,6% e Maluf tinha 21,4%. No Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, do PMDB, com 90% dos votos apurados, estava à frente do petista Tarso Genro, com 37%. A eleição presidencial também teve aspectos inesperados. O tucano José Serra, à meia noite, contava 24% dos votos válidos, acima das pesquisas, proporção que, mantida, o leva para a disputa em segundo turno com Lula, que tem 47%% dos votos. Anthony Garotinho (PSB) tinha 16,22% dos votos e Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, 12,44%. Outra surpresa deve vir para o posto de deputado

Sebastião Moreira/AE

Esse começo de mês deve ser de poucos movimentos por parte dos aplicadores, porque além do resultado das urnas, há muitos vencimentos de dívidas do governo e de empresas no período, o que tende a deixar o mercado nervoso. O melhor, dizem os analistas, é ficar em renda fixa, segmento em que a volatilidade é menor. .Página 8

No Estado de São Paulo, o segundo turno deve mesmo ficar entre Geraldo Alckmin, do PSDB, e José Genoíno, do PT, que suplantou Paulo Maluf, do PPB

do Automóvel Venda de brinquedo Segmentar é a saída Salão tenta dar fôlego às marcas importadas deve crescer 6% dos bancos para com o Dia da Criança manter os clientes A indústria de brinquedos está animada com as perspectivas de expansão nas vendas para o Dia das Crianças, a data mais importante para o setor depois do Natal. O crescimento esperado é de 6% em comparação com o ano passado, e é essencial para que o segmento se recupere do desempenho ruim do primeiro trimestre

Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Comércio Exterior................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................5, 8 e 12 Classificados ...........................................15

deste ano. Grandes fabricantes e marcas, como Estrela e Disney, apostam em lançamentos e promoções para alavancar as vendas, enquanto os shopping centers prepararam programações especiais. O empenho da indústria e do comércio se completa com uma queda de cerca de 10% nos preços .Páginas 12 e 13 dos produtos.

Depois da euforia das fusões e aquisições, que transformaram bancos de varejo em conglomerados gigantes, as instituições financeiras partem, agora, para a segmentação de seus negócios. A estratégia de dividir as diversas áreas está longe de ser um capricho do mercado. O objetivo é aumentar a fidelidade do cliente.

A segmentação, segundo a ABM Consulting, que tem um estudo sobre a nova organização bancária, está focada nas necessidades dos clientes. "Os bancos achavam que bastava um bom produto para conquistar o cliente, mas descobriram que eles têm necessidades diferentes", diz Alan Marinovick, analista da ABM. .Página 7

Na quinta-feira começa a 22ª edição do Salão do Automóvel, em São Paulo. A mostra já é famosa por apresentar as últimas novidades em carros nacionais e importados. Neste ano, além de vitrine, o salão será a grande aposta das importadoras para esquentar as vendas, desfavorecidas pela valorização do dólar. Entre as montadoras nacionais, não há grandes surpresas, até porque parte dos veículos expostos já está nas ruas. .Página 11

1e2 Esta edição foi fechada às 1h50


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Mercado de títulos privados desperta a atenção de empresas e investidores SUCESSO DE EMISSÕES RECENTES DA PETROBRÁS E GERDAU AJUDARAM A MOVIMENTAR O MERCADO

Depois de um início tímido, o mercado secundário de títulos de dívida privada da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, tem registrado aumento expressivo da liquidez nos últimos dois meses. A média diária de negócios, que era de R$ 3,1 milhões em julho, subiu para R$ 165 milhões em agosto e para R$ 35,4 milhões em setembro. Criado em abril de 2001, o Bovespa Fix é um segmento da bolsa paulista em que são negociadas apenas debêntures, um dos tipos de títulos emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Ao vender debêntures, a empresa assegura ao comprador uma determinada remuneração em um período. Os investidores que compram esses papéis diretamente das companhias podem ir ao Bovespa Fix revendê-los para outros investidores, se não quiserem manter o título até a data de vencimento, desde que o papel esteja registrado na bolsa de valores.

Petrobrás e Gerdau – O significativo aumento da liquidez do Bovespa Fix desde julho é fruto das emissões de debêntures da Petrobrás (R$ 750 milhões) e da Gerdau (R$ 300 milhões). Além do valor elevado, essas debêntures ajudaram a movimentar o mercado secundário da Bovespa porque foram vendidos de forma pulverizada, para vários investidores, de acordo com Ricardo Nogueira, superintendente de operações da Bovespa. "Quando uma empresa lança debêntures, com a intenção de vendêlas para muitos investidores, contribui para o aumento da liquidez do mercado secundário de títulos privados."

Emissões – O Bovespa Fix começou com séries de debêntures de quatro empresas (Brasil Telecom, Caiuá, Globo Cabo e Pão de Açúcar) e hoje tem 51 emissões de 24 companhias diferentes, incluindo as pioneiras. Segundo Nogueira, atualmente cerca de 70% das emissões de debêntures são feitas com registro no Bovespa Fix, ou seja, com a permissão de negociação no mercado secundário da Bovespa. "O aumento no número de debêntures registradas no Bovespa Fix mostra que a possibilidade de negociação no mercado secundário é um atrativo a mais para os investidores", observa o diretor da bolsa.

As empresas que pedem o registro das debêntures no Bovespa Fix são obrigadas a fornecer informações para a bolsa, que repassa os dados pelos meios de difusão de que dispõe. "Ao comprar uma debênture de empresa registrada no mercado secundário da bolsa, o investidor conta com um maior grau de transparência, pois a empresa se compromete a fornecer informações relevantes para o mercado", diz. Preços – Outra vantagem do mercado secundário para o investidor é o fato de conseguir observar melhor a formação de preços de suas debêntures. Os negócios fechados e as cotações das debêntures são divulgados diariamente pela Bovespa. Além disso, o investidor pode vender no mercado secundário apenas parte dos papéis que adquiriu da empresa em vez do lote completo. Apesar de o movimento no Bovespa Fix estar aumentando, não existe hoje um grande volume de emissão de debêntures. "A empresa que quiser captar recursos no mercado interno precisa avaliar bem o momento para decidir que tipo de remuneração oferecerá aos investidores", afirma Ricardo. "A situação econômica

influencia muito essa decisão. Rendimento – Ele explica que neste momento as debêntures que pagam a variação do IGP-M atraem mais o interesse dos investidores do que os papéis com a tradicional correção pelo CDI. Mas, para emitir papéis desse tipo, uma empresa tem que contar com receitas em dólar para arcar com o custo da debênture. Por captar preços de commodities, o IGP-M é diretamente influenciado pelas oscilações da moeda americana. Apenas duas emissões de debêntures estão em estudo no momento, da Triunfo e da Eletrobrás. Assim como acontece no mercado de ações, pessoas físicas também podem comprar

debêntures. A procura, no entanto, é muito baixa, principalmente por causa da complexidade do investimento. Papelada – Para emitir esses papéis, uma empresa precisa elaborar uma escritura, muitas vezes um calhamaço com todos os detalhes da operação. O que normalmente assusta os interessados. Para simplificar a emissão das empresas, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, já está estudando novas regras para tornar mais simples a emissão de debêntures. A idéia é que o investidor precise somente conhecer a empresa e a remuneração prometida pela empresa, por meio de um documento simples. Rejane Aguiar


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Venda de brinquedo deve crescer 6% Mesmo com a desvalorização do real, que encarece os preços dos importados, o setor espera mais negócios neste Dia da Criança, em relação a 2001 Para a indústria de brinquedos, o Dia da Criança é a segunda data mais importante do ano. A comemoração corresponde a aproximadamente 30% do faturamento anual do segmento, só perdendo para o Natal em número de vendas. Apesar de toda a instabilidade econômica e política, o mercado do setor está otimista. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Abrinq, prevê um crescimento médio de 6% nas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado. Uma posição bem diferente dos empresários de vestuário infantil. Dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Alshop, confirmam a expectativa de crescimento, mas em torno de 4%, nas vendas das lojas de brinquedos dos shoppings, enquanto as de ves-

tuário aguardam um movimento igual ao do ano passado. "Na hora de comprar presentes para as crianças, as pessoas estão substituindo as roupas por outros itens, como os jogos eletrônicos", disse o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Em compensação, para o ramo dos brinquedos, nem a forte valorização do dólar frente o real prejudicou as estimativas positivas. Isso porque os produtos que estão sendo comercializados agora foram encomendados há vários meses, e não sofreram com as oscilações da cotação da moeda americana. "Só poderemos sentir alguma interferência do dólar no preço dos brinquedos importados no Natal. Mas acredito que essa mudança deve privilegiar a indústria nacional, como um incentivo pa-

CONVOCAÇÕES FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS CONVOCAÇÃO Fica convocado o Conselho das Associações Filiadas à Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo a reunir-se no dia 14 de outubro vindouro, às 14:00 horas, na sede social, sita em São Paulo, na rua Boa Vista, nº 51, 9º andar, para, nos termos do art. 70 das Disposições Transitórias do Estatuto Social, eleger os membros do Conselho Superior, a que se referem os artigos 33 e seguintes do mesmo Estatuto, para o primeiro mandato de 3 (três) anos. São Paulo, 04 de outubro de 2002. ALENCAR BURTI Presidente

Companhia Paulista de Seguros atualmente denominada

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196-87 Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas para a realização da Assembléia Geral Extraordinária no dia 14 de outubro de 2002 às 08 (oito) horas na sede social da Companhia, situada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira nº 110, na Cidade e Estado de São Paulo para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1 - Eleição de Diretor, remanejamento de Diretor e ratificação dos membros já eleitos; 2 - Fixar a remuneração dos Administradores; 3 - Outras que não as acima descritas. São Paulo (SP), 05 de outubro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (05, 08, 09)

ra o aumento da produção". Queda nas importações – Apesar de concordar que o câmbio poderá influir no mercado de brinquedos até o final do ano, o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, acredita que uma possível queda nas importações não apresentará diferenças expressivas nos resultados do setor como um todo. A expectativa da Abrinq é fechar 2002 com um faturamento de R$ 970 milhões, um crescimento de 5% em relação a 2001. Mas a estimativa é inferior à previsão

anunciada no início do ano, quando a associação acreditava em expansão de 8%. A explicação para a queda está no desempenho negativo da indústria no primeiro trimestre deste ano. "Mas acreditamos que o Dia da Criança e o Natal irão contrabalançar esse desempenho", afirmou o presidente da Abrinq. As vendas para o próximo dia 12 deverão atingir 70 milhões de unidades, o que representa um aumento de 15% em volume na comparação com 2001. Com relação à crise cambial,

Preços já caíram cerca de 10%; maior parte deve custar até R$ 30

Com 150 lançamentos, Estrela prevê expansão de 15% até o dia 12

O aumento de volume nas vendas de brinquedos para o Dia da Criança não deve representar uma expansão na mesma proporção para o faturamento da indústria e comerciantes do setor. Isso porque o preço médio dos produtos diminuiu. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Abrinq, apontam que 75% dos produtos deverão custar até R$ 30. Segundo Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping, Alshop, houve uma queda de 10% no preço dos brinquedos no varejo neste ano, frente a 2001. Ele também acredita que os cartões de débito e de crédito devem ser os meios mais usados para o pagamento, representando 80% do movimento das lojas. (EC)

Atenta às oscilações do mercado, a empresa líder no segmento de brinquedos no Brasil, a Estrela, aposta em um incremento de 15% em suas vendas para este Dia das Crianças. A aposta está amparada no lançamento de cerca de 150 novos produtos nesta época. Até dezembro, a previsão é que a linha da Estrela apresente mais de 350 itens para o público infantil, com investimentos consideráveis em desenvolvimento e divulgação das coleções. "Estamos investindo em torno de R$ 20 milhões em nossa área de marketing para colocar a marca Estrela em uma ampla variedade de produtos que estejam sintonizados com o público infantil", disse o presidente da Manufatura de Brinquedos Estrela,

Costa avalia que um um retrato mais preciso das mudanças só poderá ser feito a partir de novembro. Mesmo assim, a expectativa de expansão de 5% é menor do que a anunciada no início do ano, quando a associação acreditava em um crescimento de 8%. Para Sahyoun, da Alshop, o otimismo com o Dia da Criança também é importante para confirmar o crescimento de 4% esperado para todo o setor dos lojistas de shoppings centers até o final de 2002. Estela Cangerana

Carlos Tilkian. O empenho nas ações do Dia das Crianças se justifica pela expressividade da data. Apesar do esforço da indústria em diminuir a sazonalidade, o 12 de outubro, juntamente com o Natal, representam aproximadamente 70% das vendas anuais da fabricante. Só com a boneca Driks, licenciada pela apresentadora de televisão Adriane Galisteu, a Estrela pretende vender 200 mil unidades, a um preço médio de R$ 54,90 cada. Ainda há novidades com os bonecos inspirados no roqueiro Supla, na coleção Susi, nos bebês clássicos e na linha de veículos Missão Radical. Esses brinquedos custam entre R$ 6,90 e R$ 79,90. Promoções – A intenção de

marcar uma presença forte no mercado, também levou a Disney fazer diversas promoções e parcerias com seus licenciados para alavancar suas vendas no mês das crianças. As ações incluem novidades na rede de lojas C&A, Wal Mart, Lasa e Pernambucanas, entre outras. O incentivo para as vendas vem em forma de brindes, miniaturas exclusivas de personagens, livros e concursos culturais, que incluem prêmios como ingressos para teatro. Já os shopping centers da cidade estão apostando em programações especiais para o mês de outubro e preços mais populares. Tudo para incentivar o consumidor a gastar mais no Dia das Crianças, que só perde para o Natal em vendas para o público infantil. (EC)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

ATAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Magliano S/A Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários

CNPJ 61.723.847/0001-99 ATA DA ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA Data: 22/08/2002. Local: Sede social à Rua Bela Cintra, 986, 2º andar, SP/SP. Hora: 10:30 hs. Convocação: Dispensada a publicação, conf. § 4º do Art. 124 da Lei 6404/76. Presença: Totalidade dos acionistas. Presidente: Raymundo Magliano Filho. Secretário: Pedro Capdeville Neto. Deliberação: Aprovado o pagto. de dividendos no valor de R$ 75.000,00 a ser distribuídos a todos os acionistas na proporção de suas participações no capital social. A deliberação foi tomada pela unanimidade dos votos. Acionistas presentes: Raymundo Magliano Filho, Cláudio de Salles Oliveira, Pedro Capdeville Neto, Armando de Toledo, Murilo César Rosa. Esta é cópia fiel da ata lançada em livro próprio. (aa.) Raymundo Magliano Filho – Presidente. Pedro Capdeville Neto – Secretário. JUCESP – Registrado sob nº 211.502/02-9 em 23/09/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

Magliano S/A Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários CNPJ 61.723.847/0001-99 Ata da 92ª Reunião de Diretoria em 22/08/2002 Data: 22/08/2002. Hora: 10:30 hs. Local: Na sede social à Rua Bela Cintra, 986, 2º andar, SP/SP. Presença: Totalidade dos diretores. Presidente: Raymundo Magliano Filho, Secretário: Cláudio de Salles Oliveira. Deliberações: a) Homologada a eleição da diretoria pelo Banco Central do Brasil, os diretores abaixo assinados tomam posse definitiva de seus cargos, permanecendo nos mesmos até a AGO/2004. b) Fixa as atribuições dos Diretores, em cumprimento ao artigo 15º dos Estatutos Sociais: Raymundo Magliano Filho – Diretor Presidente; Cláudio de Salles Oliveira – Diretor de Renda Variável; Pedro Capdeville Neto – Diretor de Renda Fixa e Futuros; Armando de Toledo – Diretor Responsável pela Gestão e Supervisão de Recursos de Terceiros; Murilo Cesar Rosa – Diretor de Câmbio. (ass.) Raymundo Magliano Filho – Diretor Presidente. Claudio de Salles Oliveira – Diretor de Renda Variável. Pedro Capdeville Neto – Diretor de Renda Fixa e Futuros. Armando de Toledo – Diretor, Gestão de Recursos de Terceiros. Murilo Cesar Rosa – Diretor de Câmbio. Esta é cópia fiel da Ata que integra o competente livro. (ass.) Raymundo Magliano Filho – Presidente da Mesa. Claudio de Salles Oliveira – Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 211.501/02-5 em 23/09/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

CABODINÂMICA TV CABO SÃOPAULO S.A. CNPJ 65.516.254/0001-02 - NIRE 35.300.136.527 Ata de Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30 de Abril de 2002 DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 dias do mês de abril de 2002, às 14 horas, na cidade de São Paulo - SP, na Rua Verbo Divino nº 1.356, 1º andar Chácara Santo Antônio. MESA: MARCO AURÉLIO DOS ANJOS FERREIRA - Presidente, e ANDRÉ MÜLLER BORGES - Secretário. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se verifica pelas assinaturas constantes no livro de presença de Acionistas, tendo sido dispensada a publicação do edital de convocação, na forma do artigo 124 da Lei 6.404/76. ORDEM DO DIA: b) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31 de dezembro de 2001. c) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001. e d) Eleger os membros da Diretoria e fixar a remuneração. DELIBERAÇÕES: As deliberações foram todas tomadas por unanimidade de votos, com abstenção dos legalmente impedidos: 1. Foi aprovado o Relatório anual da Administração e suas contas constantes do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Financeiras, que refletem as contas do patrimônio líquido, o resultado do exercício, tudo relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, os quais, obedecendo ao que dispõe o artigo 294, inciso II da Lei 6.404/76, com a redação de seu caput alterada pela Lei nº 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, não foram publicados e serão anexados à presente Ata em 03 vias para o devido registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo. 2. Foi apurado prejuízo no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, razão pela qual não haverá distribuição de dividendos. 3. Tomaram conhecimento dos pedidos de renúncia firmados pelo Sr. Moysés Aron Pluciennik em 05 de setembro de 2001 e pelos Srs. Oscar Vicente Simões de Oliveira e Luis Fernando Brito Baptistella, em 18 de março de 2002, aos seus respectivos cargos de Diretor da Companhia. Em seguida, procederam à eleição do novo Diretor LUIZ ANTÔNIO CORRÊA NUNES VIANA DE OLIVEIRA, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº 18.126-D - CREA-RJ e do CIC nº 090.709.31753, residente e domiciliado na cidade de São Paulo - SP, com endereço na Rua Verbo Divino nº 1.356, 1º andar, CEP 04719-002, Chácara Santo Antônio, bem como a reeleição dos atuais membros da Diretoria, Senhores MARCO AURÉLIO DOS ANJOS FERREIRA, brasileiro, divorciado, economista, portador da Carteira de Identidade nº 04.889.180-8 - IFP-RJ e do CIC nº 801.496.427-68, e LEONARDO PORCIÚNCULA GOMES PEREIRA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº 81-1-06001-3-D - CREA-RJ e do CIC nº 606.399.897-72, todos residentes e domiciliados na cidade de São Paulo - SP, na Rua Verbo Divino nº 1.356, 1º andar, Chácara Santo Antônio, com prazo de mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2003, fixando-se o valor global anual da remuneração dos administradores em até R$ 11.700,00 (onze mil e setecentos reais). O Diretor ora eleito e os Diretores reeleitos, também presentes, declararam que não estão impedidos de qualquer forma de exercer atividade mercantil. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assembléia, lavrando-se a presente ata, que após lida e aprovada foi assinada por todos os Acionistas presentes. ASSINATURAS: MARCO AURÉLIO DOS ANJOS FERREIRA - Presidente, ANDRÉ MÜLLER BORGES - Secretário, GLOBO CABO S.A., NET SÃO PAULO LTDA. e MULTICANAL TELECOMUNICAÇÕES S.A. A presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. (a) ANDRÉ MÜLLER BORGES - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 219.927/02-9 em 02/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080295000012002OC00018 080304000012002OC00001 350135000012002OC00004 080312000012002OC00027 090142000012002OC00197 090142000012002OC00198 090142000012002OC00199 090142000012002OC00196 090117000012002OC00116 080332000012002OC00015 080334000012002OC00034 090159000012002OC00056 090159000012002OC00057 090159000012002OC00058 090159000012002OC00059 090139000012002OC00022

14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002

ASSIS CAR AGUATATUBA FRANCO DA ROCHA ITU ITU ITU ITU ITU/SP PRESIDENTE PRUDENTE RIBEIRAO PRETO S A N TO S SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SOROC ABA

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

Co nv i te

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

080293000012002OC00045 080293000012002OC00046 180242000012002OC00090 080295000012002OC00020 080295000012002OC00019 080295000012002OC00017 130139000012002OC00019 130139000012002OC00020 180157000012002OC00110 180157000012002OC00111 090153000012002OC00022 200159000012002OC00031 200159000012002OC00032 380139000012002OC00003 380157000012002OC00044 080310000012002OC00002 080281000012002OC00043 080318000012002OC00027 380162000012002OC00070 090175000012002OC00157 090175000012002OC00158 180305000012002OC00066 180232000012002OC00088 090122000012002OC00169 090122000012002OC00168 090117000012002OC00115 180254000012002OC00038 090141000012002OC00246 080334000012002OC00036 080334000012002OC00035 090141000012002OC00245 180245000012002OC00096 080339000012002OC00031 080339000012002OC00032 080339000012002OC00030 100104000012002OC00004 180124000012002OC00053 100104000012002OC00002 350109000012002OC00017 180223000012002OC00127 180176000012002OC00044 180223000012002OC00126 180223000012002OC00125 130030000012002OC00075 090032000012002OC00416 180106000012002OC00114

8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002 8/10/2002

AR ACATUBA AR ACATUBA AR AR AQUAR A/SP ASSIS ASSIS ASSIS AVA R E AVA R E C AMPINAS C AMPINAS FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S G UA RU L H O S . HOR TOLANDIA/SP IPERó / SP ITAPE VA-SP I TAQ UAQ U E C E T U BA JUNDIAI/SP MAR TINOPOLIS MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES OURINHOS SP PIR ACICABA/SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU-SP S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S SAO CARLOS SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO PAULO/SP SOROC ABA SOROC ABA

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Para José Serra, no segundo turno começará uma nova partida O CANDIDATO DISSE QUE SUA CAMPANHA IRÁ EXPLORAR A "CAPACIDADE" DOS PRESIDENCIÁVEIS Assim que soube dos resultados parciais, o candidato a presidente pela Grande Aliança (PSDB-PMDB), José Serra, declarou que o segundo turno é "uma nova partida". O tucano afirmou que tem 20 dias até o 27 de outubro para debater problemas e soluções para o Brasil. "Nós sabemos que o Brasil está cheio de problemas e não é difícil fazer críticas", disse. "Vamos debater o Brasil, mostrar como os problemas podem ser resolvidos, quem é que pode fazer isso, o que cada um fez no passado, o que disse, o que diz, o que propõe, qual é a possibilidade de cada proposta, de maneira clara, transparente". Não se trata, segundo Serra, de comparar as experiências de cada uma das candidaturas, e sim a condição, a capacidade para implementar cada proposta. "É apontar um caminho claro a respeito de o que a gente pretende para o Brasil, um caminho viável, possível", sustentou. Sua campanha, garantiu, será baseada em discussão de problemas e de propostas para o País. "O Brasil poderá escolher entre dois caminhos, não é um só, atrapalhado. São dois caminhos diferentes e é impor-

tante que sejam debatidos para que as pessoas tenham consciência a respeito de quais são as diferenças", argumentou. Serra agradeceu os votos que recebeu no primeiro turno. Em especial, dos profissionais da área da saúde. "Quero agradecer ao apoio de todos os companheiros e companheiras da saúde, cuja profissão agora sou membro honorário. Posso passar receita, porque sou reconhecido como alguém da saúde", defendeu. O candidato disse que, em suas gestões à frente dos ministérios da Saúde e do Planejamento, e com seu mandato parlamentar, já trabalhou "por tudo e por todo o Brasil". Fernando Henrique – "Evidentemente, falta muito a fazer, falta mais a fazer do que já foi feito. O importante é que hoje está melhor do que ontem e amanhã estará melhor do que hoje", afirmou. "O presidente Fernando Henrique Cardoso fez muita coisa positiva e nós vamos arrancar desse ponto para diante", adicionou. Em seu discurso, Serra deu indícios de onde poderá buscar apoios políticos para o segundo turno. "As seções estaduais nos apoiaram, em São Paulo, do PFL, no Rio Grande do Sul, do PTB. Em todo o Brasil tiveram seções estaduais que nos apoiaram", lembrou. O presidenciável tucano agradeceu também a cobertura da imprensa.

Estratégias – Durante o dia, Serra e os presidentes nacionais do PSDB, José Aníbal, e do PMDB, Michel Temer, conversaram com o marqueteiro Nelson Biondi e com Bob Vieira da Costa, secretário-licenciado de comunicação da Presidência e estrategista da campanha para discutir os possíveis apoios para o segundo turno. O marqueteiro-mor de Serra, o publicitário Nizan Guanaes, tirou dois dias para descansar enquanto não são retomadas as gravações dos programas do horário eleitoral gratuito. As mudanças na estratégia de Serra para o segundo turno começaram com a saída do deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG) da coordenação da campanha – tarefa que Aníbal já assumiu informalmente nos últimos dias. A maior parte desses interlocutores do presidenciável defendem que o presidente Fernando Henrique Cardoso tenha um papel mais fundamental na campanha de Serra. Segundo Biondi, um dos fiéis escudeiros de Serra nos últimos meses, a estratégia do marketing agora será mostrar que o tucano é capaz de executar as propostas que apresenta, mas ele não chegou a afirmar com todas as letras que os ataques pessoais serão evitados. "Agora muda toda a orientação do marketing. Vamos discutir quem é capaz de fazer", disse Biondi. (AE)

.POLÍTICA.- 3

"Não deu para ganhar no primeiro turno, paciência", afirma Lula CANDIDATO DISSE QUE ACREDITAVA EM VITÓRIA JÁ NO DOMINGO, MAS QUE VAI COMPLETAR O TRABALHO O candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que acreditou na vitória no primeiro turno e trabalhou por ela. "Não deu, paciência, no dia 27 vamos completar o trabalho e tentar convencer os eleitores que votaram contra o modelo econômico", reiterou. O petista disse que seu comando de campanha fará grande esforço para conquistar "com ternura e disposição" os votos de todos os brasileiros e brasileiras que votaram com a oposição. Lula garantiu que sua campanha vai mostrar a diferença de conteúdo programático em relação à de seu adversário, José Serra. "Nossa disposição é melhor do que a da Seleção Brasileira", resumiu ele. O candidato do PT também falou que, pela primeira vez, seu partido vai para a campanha "unido de corpo e alma". E completou: "Provamos que é possível fazer uma campanha de alto nível, programática e construir um país decente com uma campanha mais decente ainda." Mercados – Durante entrevista coletiva que concedeu na capital paulista, Lula disse que nos 20 dias que faltam para a realização do segundo turno,

ele tem de trabalhar para angariar votos e que é responsabilidade do governo serenar o mercado e cuidar bem dos assuntos econômicos. Por isso, garantiu que não dá para indicar uma equipe econômica antes de ganhar as eleições. "Cabe ao presidente Fernando Henrique Cardoso e à equipe econômica, que não estão em campanha, acalmar o mercado para permitir que as eleições transcorram de forma tranqüila", afirmou Para Lula, é necessário pensar nas áreas sociais e de planejamento: "Por isso não vamos subordinar a orientação do governo apenas à área econômica, porque assim não se faz nada." Lula reiterou que nenhuma economia vai para a frente se a taxa de juros for maior do que a taxa obtida pela produção. Para ele, "o mercado tem sido tendencioso com as economias emergentes". Lula lembrou que quando o primeiroministro inglês, Tony Blair, disputava a eleição na Inglaterra, o mercado financeiro também ficou nervoso. Ao falar do Mercosul, Lula disse que é necessário torná-lo sólido para que não fique restrito apenas ao comercial. E falou sobre sua disposição de trabalhar em conjunto com os países da América Latina, sobretudo a Argentina. Apoio – O PT já começou as articulações com os candidatos e lideranças da oposição para unificar forças na disputa

do segundo turno. Segundo o presidente do PT, deputado José Dirceu, foram feitos contatos dele com os presidentes do PSB Miguel Arraes e do PDT Leonel Brizola. Ele também já marcou encontro com o candidato do PSB Anthony Garotinho. "Queremos além de conversar com os partidos ter um discurso para o povo que num primeiro momento não votou no PT. Mas que votaram na oposição. Então vamos convencer essas pessoas. Obviamente será mais fácil convencê-las trazendo para o nosso lado os companheiros que disputaram a eleição conosco", disse o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Lula conversou por telefone com o candidato da Frente Trabalhista Ciro Gomes e deve se encontrar com ele hoje. Já Garotinho declarou que está disposto a apoiar Lula no segundo turno, mas fez restrições. O ex-governador do Rio quer que Lula se livre "das alianças de direita que fez." "Vamos organizar as oposições para disputar o segundo turno. Tenho certeza que vamos conseguir fazer com que os 76% de brasileiros e brasileiras que votaram no Ciro, no Garotinho e no Lula estejam juntos no segundo turno", disse o presidente do PT José Dirceu a jornalistas. "O país votou nas oposições pelas mudanças", acrescentou. (AE)

Alckmin e Genoino buscam apoios Com o resultado do primeiro turno confirmado em São Paulo, o candidato à reeleição, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e José Genoino, iniciaram ontem a articulação das alianças para a segunda parte da votação. Alckmin disse que o apoio do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) está descartado. Ele afirmou, porém, que espera contar com os votos dos eleitores do ex-prefeito. "O apoio do Maluf não está em cogitação. Agora, os votos do Maluf, como os votos dos demais candidatos, nós vamos, sim, procurar", afirmou o governador. A campanha de Alckmin pode ainda ganhar um aliado de peso: o presidente Fernando Henrique Cardoso. Alckmin não pretende pedir, mas disse que seria bom ter um depoimento do presidente no pro-

grama eleitoral. Alckmin acredita também que pode haver uma maior aproximação das agendas de campanha dele e do senador José Serra, que vai disputar o segundo turno para a presidência. PT – José Genoino disse ontem que pretende ampliar as alianças para a disputa do segundo turno das eleições estaduais. Antes mesmo de as eleições de domingo, o candidato já recebeu apoio do então candidato Antonio Cabrera (PTB) e da deputada federal Luiza Erundina (PSB). Genoino afirmou ainda que pretende ampliar suas alianças e se preparar para pedir o voto dos eleitores de Paulo Maluf (PPB). "Não faço política de exclusão, com sectarismo. Não vamos discriminar ninguém, quem votou no Maluf querendo mudança agora vai votar

em Genoino", disse. O candidato não quis comentar as declarações da prefeita Marta Suplicy, feitas ontem, de que Maluf não deverá subir no palanque petista. "Quem vai encaminhar a discussão sobre as alianças é o Paulo Frateschi, mas quero ganhar o voto de todos aqueles que querem mudança para São Paulo e que ontem votaram nos meus adversários", emendou Genoino. O candidato falou que está muito animado para a campanha do segundo turno. "A campanha continua com a mesma garra e com o mesmo eixo de programa, que é crescer para gerar emprego, diminuir a violência e recuperar o papel político e econômico do Estado de São Paulo." Malufismo – Paulo Maluf negou ontem que sua derrota

Recorde: Enéas vai a Brasília com 1,5 milhão de votos Dois candidatos do Prona Repetindo aos gritos o velho colocado, o presidente do PT, mar dos políticos. bordão "Meu nome é Enéas", o José Dirceu, ficou com quase Na eleição de 1994, ele foi o se elegem com 0% de votos líder do partido de direita Pro- um terço dos votos de Enéas, terceiro candidato mais votaO médico homeopata Vanderlei Assis de Souza e o professor de filosofia e psicanalista clínico, Irapuã Teixeira podem dizer que fazem parte da intrigante história política do Brasil. Não é para menos: com zero por cento de votos, eles conquistaram duas cobiçadas cadeiras na bancada paulista da Câmara. Vanderlei recebeu 274 votos e Irapuã, 665. Ambos integram a cúpula do Prona.

Irapuã é vice-presidente do partido. Ele ocupa um cômodo de 2,5 x 2,5 metros, contíguo à sala onde fica o líder, Doutor Eneás. Gaúcho de Porto Alegre, Irapuã tem um currículo com 12 folhas. Detentor de cursos de pós-graduação e doutorado em filosofia, Irapuã adiante que no Congresso fará um trabalho dedicado à questão da educação. (AE)

na foi eleito deputado federal por São Paulo com uma votação recorde no domingo, de mais de 1,5 milhão de votos. Com 98,37% da apuração concluída em São Paulo, o médico cardiologista Enéas Ferreira Carneiro, de 64 anos, contava com 1,54 milhão de votos – quase a mesma soma dos obtidos pelos deputados eleitos de segundo a sexto lugares no Estado, que contabilizaram 1,60 milhão. O segundo

549 mil. Enéas chega a Câmara Federal beneficiado por três campanhas consecutivas à Presidência da República. A carreira política começou em 1989, quando, com apenas 17 segundos na TV, criou o bordão que lhe renderia 360 mil votos na eleição presidencial. Na ocasião, a imprensa disse que ele se tornou candidato por insistência da mulher, que estava saturada de ouvir o marido recla-

do, com 4,6 milhões de votos ou 7,38% do total, atrás apenas de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Em 98, com tempo maior na TV, Enéas conseguiu expor sua idéia da fabricação "pacífica" da bomba atômica. Contudo, não manteve o bom desempenho de 94 e terminou em quarto lugar, com 1,4 milhão de votos. (Reuters). (Veja os 15 deputados federais e os 15 estaduais mais votados na página 4)

no primeiro turno das eleições ao governo paulista determine o início do fim do malufismo no estado. "Antes de mais nada tenho que agradecer os 4,3 milhões que recebi". Para Maluf, perder e ganhar eleições "faz parte do jogo democrático". "Por que vocês não perguntaram se o Lula havia acabado em 89, em 94 e em 98? Antes diziam que o Jânio Quadros estava morto, mas ele veio para São Paulo e ganhou as eleições para prefeito, concorrendo com Fernando Henrique. José Serra também perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Luiza Erundina". Maluf afirmou que qualquer definição sobre o seu apoio no segundo turno das eleições, tanto ao governo do Estado como à Presidência, está delegada ao presidente do partido, Jesse Ribeiro. (Agências)


Ano LXXVIII – Nº 21.223 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 8 de outubro de 2002

•Trófeu da Paz para vencedores dos 17º Jogos Publicitários

Última página

DÍVIDA FEITA EM DÓLAR NO CARTÃO EXIGE CAUTELA

Os dois candidatos que disputarão a Presidência da República em segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e José Serra, do PSDB, já começaram a definir suas estratégias para a grande final. Segundo o Tribunal Superior

O cientista político Amaury de Souza disse, na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, que não é possível avaliar de quem será a vitória no segundo turno das eleições, embora haja vantagem estatística para Lula em relação a Serra. "Ambos terão de mostrar aos eleitores como implementarão seus planos de governo, numa etapa em que não há espaço para falhas", disse. Para o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, o primeiro turno foi uma fotografia dos candidatos e agora teremos uma radiografia, "na qual aparecerão os tumores do organismo nacional. E os candidatos têm de apresentar um diagnostico perfeito". .Página 4

Descoberto novo corpo celeste dentro do sistema solar

Supermercados vão usar TV interna para fazer propaganda

Foi anunciada ontem a descoberta do maior objeto celestial na órbita do sol desde 1930, quando Plutão foi descoberto. O objeto, chamado Quaoar ("força de criação", em língua indígena) tem a metade do tamanho de Plutão e não é grande o bastante para ser considerado um planeta. A novidade foi apresentada durante um encontro de astrônomos no Alabama, EUA. O Quaoar, que circunda o sol uma vez a cada 288 anos, encontra-se a 1,6 milhão de quilômetros de Plutão, no Cinturão Kuiper. .Página 5

A rede de Supermercados Sendas já está utilizando. E os consultores da área falam que será a nova forma do varejo fazer propaganda. O circuito interno de televisão deve passar a ser uma fonte de renda para varejistas, que locarão espaço para a indústria fazer a publicidade dos seus produtos dentro do ponto-de-venda. O sistema, criado pela empresa de tecnologia Satmeeting, pode ser operado por satélite, Internet ou VPN. As agências de propaganda precisarão adap.Página 11 tar os comerciais.

Em São Carlos, uma boa receita vem da tecnologia

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Ontem, numa reunião em São Paulo, os presidentes nacionais do PSDB, José Aníbal, e do PMDB, Michel Temer, conversaram com os estrategistas da campanha. A maioria dos interlocutores do tucano defende que o presidente Fernando Henrique tenha um papel mais fundamental na campanha de Serra. Na tarde de ontem, o presidente garantiu, em entrevista, que está disposto a ajudar o candidato do

PSDB, mas ressaltou que existem limitações institucionais. "Durante meus oito anos de governo, o País aprendeu que a máquina pública não deve ser utilizada em campanha. Eu não usei. É possível que isso ainda ocorra em alguns estados, mas é um sinal de atraso político", afirmou o presidente. FHC cobrou uma posição mais clara dos candidatos, salientando que "não adianta dizer que é preciso fazer mudan-

"Nova etapa não admite falhas"

Muito cuidado ao assumir dívidas em dólar por meio do cartão de crédito, ainda mais em períodos de forte oscilação da moeda. A conversão da compra em dólar para o real só é feita no dia do vencimento do cartão e muita coisa pode mudar em 40 dias, prazo de fechamento entre uma fatura e outra. Isso significa que o valor da compra poderá ser menor ou maior, dependendo do quanto oscilar a taxa de câmbio no período. E a dívida não pode ser financiada, como nas compras feitas em reais: o total devido em dólar deve ser liquidado no dia do vencimento da fatura, diz o Credicard. .Página 7

O município de São Carlos tem 30% do PIB atrelado a negócios com tecnologia. A empresa abriga em torno de cem empresas do setor e escolheu até um mês para comemorar o mundo high tech. Durante todo mês de outubro ocorre a

Eleitoral (TSE), a campanha do segundo turno começa na próxima quarta-feira. Serão 40 minutos diários nos estados onde há disputa para o governo local e 20 minutos por dia nos estados onde a disputa regional está resolvida. Destes, Lula e Serra terão direito a dez minutos cada um. Os dois candidatos a governador que chegaram ao segundo turno em cada Estado também terão direito a dez minutos cada um.

DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA E PELO GOVERNO DOS ESTADOS VAI RECOMEÇAR NA QUARTA-FEIRA

Oktobertech, com comercialização, eventos culturais e congressos. As instituições de ensino do município colaboram para fazer de São Carlos a capital da tecnologia. A Fealtec, uma feira de negócios, acontecerá nos dias 16 a 20. .Página 10

Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Nacional..................................................... 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....13, 14 e 15 Cidades & Entidades............................16 Legais....................................................6 e 9 Classificados............................................. 6

Ricardo Lui/Pool 7

O Brasil conseguiria manter os superávits da balança comercial mesmo com um crescimento econômico de cerca de 4% ao ano, o que elevaria as importações. De acordo com José Guilherme Dias dos Reis, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o processo de substituição das compras externas e o aumento das exportações garantiria o resultado. Na primeira semana de outubro, houve um saldo de US$ 364 milhões. .Página 6

Lula e Serra articulam campanha do 2º turno; FHC cobra propostas

Na plenária da Assocociação Comercial, a presença do cientista político Amaury de Souza ( à direita)

Charles Dhaparak/AP Photo

CRESCIMENTO NÃO COMPROMETERIA SALDO COMERCIAL

ças no País e não mostrar como elas serão feitas." Unindo forças – O PT já começou as articulações com os candidatos e lideranças da oposição para unificar forças na disputa do segundo turno. O presidente do PT, o deputado José Dirceu, já fez contato com os presidentes do PSB, Miguel Arraes e do PDT, Leonel Brizola e marcou encontro com o candidato do PSB, Anthony Garotinho. .Páginas 3 e 4

Dólar sobe 3,31% e bolsa cai 4,28%. O BC tenta conter a especulação. A ida de José Serra para o segundo turno não foi suficiente para conter a volatilidade do mercado. De acordo com os analistas, os indicadores voltaram a refletir as incertezas da política interna, a instabilidade externa e, em especial, a proximidade do vencimento de mais um vencimento de dívida cambial . Operadores disseram que foi um dia de pouquíssimos negócios e as empresas mantiveram as operações todas engavetadas. A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 3,740 , com alta de 3,31%. A Bovespa caiu 4,28%, com um dos piores volumes financeiros do ano. Para tentar conter a especulação que levou o dólar a bater sucessivos recordes de alta, o BC decidiu ontem aumentar as exigências de capital para as instituições operarem com câmbio de moedas. A medida entrará em vigor amanhã. O banco que quiser negociar dólares terá de ter mais recursos próprios. Se não tiver, vai ter .Página 8 de vender a moeda.

Previdência para jovens ganha destaque no mês da criança

Centenas de palestinos se curvam em oração, numa mesquita, no funeral dos mortos no ataque

ISRAEL ATACA COM MÍSSIL, MATA 14 E FERE 110 PALESTINOS Soldados israelenses em busca de supostos militantes do Hamas atacaram um bairro de Gaza com tanques e helicópteros ontem, deixando

14 palestinos mortos – a maioria quando um míssil foi lançado contra uma multidão. Os palestinos dizem que os mortos eram civis, enquanto Israel alega que a maior parte era composta por militantes mortos na operação. O ataque israelense gerou críticas internacionais. Cerca de 110

palestinos ficaram feridos na incursão, dos quais 25 gravemente. O Hamas ameaçou retaliar. Um porta voz da organização disse que "todos devem saber que se nosso povo não está seguro em Khan Younis, os israelenses também não estão seguros em Tel Aviv". .Página 5

Aproveitando a comemoração do Dia da Criança, a Itaú Vida e Previdência coloca no mercado, ainda no decorrer desta semana, a nova versão do First Flexprev Itaú PGLB – um plano de previdência direcionado para jovens. A nova versão inclui a Pensão para Menores, que é uma cobertura de risco que garante à criança ou ao jovem uma renda mensal até que ele complete 18 anos de idade, em caso de morte do pai ou responsável. Também o Bradesco e o Banco Real oferecem a possibilidade da contratação de um plano dirigido a menores de idade. .Página 7

3e4 Esta edição foi fechada às 22h10


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 8 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 5

CIÊNCIA

Bush busca apoio do povo Descoberto mais um corpo celeste no americano para atacar Iraque

Observando um ponto a 1,6 bilhão de quilômetros para além de Plutão, o nono e último planeta do Sistema Solar, astrônomos encontraram um corpo – um "planeta" – com 1,3 mil quilômetros de diâmetro, algo que representa a maior descoberta sobre o Sistema desde que o próprio Plutão foi descoberto, há 72 anos. O objeto tem cerca de 10% do diâmetro da Terra e completa uma órbita ao redor do Sol a cada 288 anos, a uma distância de 6 bilhões de quilômetros. Ele tem metade do tamanho de Plutão, mas parece ser maior que Caronte, a lua do nono planeta. "É quase do tamanho de todos os asteróides juntos, então é uma coisa bem grande", disse o astrônomo Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena. Brown e o pesquisador de pós-doutorado Chadwick Trujillo descobriram o planeta em fotos tiradas em 4 de junho. Eles anunciaram a descoberta ontem, em Birmingham, Alabama, nos EUA, num encontro da divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana. Os dois usaram um telescó-

pio do Observatório Palomar na descoberta. O Planeta foi batizado, provisoriamente, de Quaoar (pronuncia-se “quáou-uar”), uma entidade da mitologia dos índios do Sul da Califórnia. A descoberta foi confirmada pelo Telescópio Hubble. Pesquisas em arquivos mostram que Quaoar já havia sido fotografado várias vezes desde 1982, mas ainda não tinha sido notado. Quaoar localiza-se no chamado Cinturão de Kuiper, um enxame de objetos – gelo e rochas – que gira ao redor do Sol para além da órbita de Netuno. O cinturão é considerado um conjunto de “sobras” do grande disco de matéria que se condensou para dar origem ao Sistema Solar, a cerca de 5 bilhões de anos. “Essa nova descoberta se encaixa na nossa expectativa de que deve haver um ou dois punhados de objetos pelo menos tão grandes quanto Plutão”, disse o astrônomo David Jewitt, da Universidade do Havaí. Jewitt, com Jane Luu, descobriu o primeiro objeto do Cinturão de Kuiper, há dez anos. “Se descobríssemos Plutão hoje em dia, sabendo o que sabemos sobre o Cinturão, ele sequer seria considerado um planeta”, disse Brown. Astrônomos esperam encontrar corpos no Cinturão de Kuiper que poderão ser até maiores que Plutão. (AE)

Fome ameaça 15 milhões na Etiópia e na Eritréia Uma seca forte, que se esten- ço da população do país – de de pelos territórios da Etiópia e 3,5 milhões de habitantes – da Eritréia, poderia significar corre o risco de passar fome, que até 15 milhões de pessoas por causa da pior seca em mais na região vão precisar de ajuda de uma década. O órgão inforalimentar em caráter de emer- mou que devem faltar pelo megência no ano que vem, afir- nos 400 mil toneladas métricas maram autoridades locais. de alimentos. Na Etiópia, Simon Mechale, Chuvas sazonais –Em amchefe da Comissão de Mobili- bos os países, onde a agricultuzação e Prevenção de Desas- ra de subsistência é a base da tres, disse que até economia, as chu14,3 milhões de pes- A falta de vas sazonais simsoas poderiam pre- chuvas afetou a plesmente não viecisar de 2,12 tonela- agricultura, ram ou foram em das métricas de aju- base da volume muito meeconomia dos da alimentar, em ca- dois países, e nor do que o norráter emergencial. mal. Isso não afetou também o gado "O país teve o pior apenas as plantaíndice pluviométrico durante ções, mas também o gado. as duas estações chuvosas, e esKenzo Oshima, subsecretátima-se que isso leve a uma rio para Assuntos Humanitásubstancial redução na produ- rios da ONU, disse a represenção de alimentos no final do tantes de países doadores, ano; fracassos totais nas co- agências da ONU e organizalheitas também foram anun- ções não-governamentais preciados em algumas áreas do sentes em Adis-Abeba, que sepaís", afirmou. rá preciso 1 tonelada métrica Na vizinha Eritréia, a Co- de alimentos para 2003, para missão Eritreriana de Socorro pelo menos 10 milhões de vítie Refugiados disse que um ter- mas da seca na Etiópia. (AE)

Conferência mundial de mulheres pela paz

Mais de 500 mulheres procedentes de 70 países se reuniram ontem na sede da ONU em Genebra, para lançar uma "iniciativa pela paz mundial". O evento tem como ênfase as questões relativas ao Iraque e também o conflito entre Israel e os palestinos. A conferência, que terá duração de três dias, segue-se à cúpula de chefes religiosos e espirituais realizada em Nova York em 2000, em ocasião da Cúpula do Milênio. Ao término dos trabalhos de ontem, as participantes assinaram uma declaração contra uma guerra no Iraque e um apelo ao presidente dos Esta-

dos Unidos, George W. Bush, para evitar uma ofensiva contra Bagdá. Brigitte Mantilleri, portavoz da conferência, chamada "Iniciativa das mulheres pela paz mundial", afirmou que está prevista a assinatura de uma outra resolução, esta pedindo o fim do conflito entre israelenses e palestinos. Entre as participantes da conferência encontram-se representantes de todas as religiões, mulheres de negócio e outras personalidades – entre elas a princesa Rattana Devi do Camboja e a ministra afegã de Assuntos Femininos, Habiba Sarabi. (AE)

mem uma guerra preventiva "é, frequentemente que os oucontra o Iraque. tros não contam". Segundo o O Senado deve se pronun- senador, o governo dos EUA ciar na semana que vem. Mas "pede aos aliados que apoiem figuras-chave da oposição esforços vitais para os interesses continuam a cobrar explica- da América, mas depois mostra ção. Algumas horas antes do desdém por iniciativas de coodiscurso presiperação e acordencial, o sena- O apoio americano ao dos importand o r J o h n ataque cai de 67% para tes para eles". Edwards, de- 54%, diante da O discurso mocrata da Ca- possibilidade de ela foi feito em rolina do Nor- resultar em baixas nas Cincinnati, t e e u m o p o- forças americanas Ohio, que foi nente potenescolhida por cial de Bush nas eleições de ser uma das cidades mais con2004, acusou o líder americano servadoras dos EUA. O objetide engajar-se em "unilateralis- vo do discurso foi apresentar mo gratuito" que pode minar a ao país os argumentos que jusguerra contra o terrorismo. tificam a determinação de Para Edwards, que defende Bush que o país precisa atacar ações fortes contra Saddam porque, como disse em seu Hussein, o problema é que a programa radiofônico no sámensagem da administração bado, Saddam pode atacar a

qualquer momento. Embora dois terços dos americanos concordem que Saddam Hussein representa uma ameaça, eles estão divididos quanto à urgência de uma resposta militar contra o homem forte de Bagdá e querem que Bush proceda com cuidado e sem pressa. Pesquisa da rede CBS e do New York Times, divulgada no domingo mostrou que o apoio a uma incursão no Iraque cai fortemente, de 67% para 54%, diante da possibilidade de ela resultar num número substancial de baixas nas forças americanas. Cai ainda mais, para 49%, quando se considera a possibilidade de uma ação militar americana produzir grande número de mortos entre os civis no Iraque.

Saddam: "Só a Deus nos dobraremos" durante um encontro no domingo com comandantes militares e com seus dois filhos, Uday e Qusay, chamados para discutir o modo de repelir um possível ataque dos EUA contra o Iraque. A imprensa de Bagdá citou o comandante da Defesa Aérea do Iraque como relatando a Saddam, no encontro de domingo, que suas tropas "estão com a moral alta e fizeram preparações técnicas para confrontar os planos maldosos dos agressores". O comandante disse que

O presidente iraquiano Saddam Hussein avisou os Estados Unidos que seu país está pronto para resistir a qualquer invasão com todas as armas que o país tem disponíveis. "Com todas as armas que tivermos em nossas mãos, e confiando em Deus com fé, e porque estamos no curso da retidão, somos capazes de confrontar qualquer agressor, de onde quer que ele venha", disse Saddam segundo os jornais de ontem em Bagdá. Os jornais disseram que o presidente fez os comentários

seus homens "permanecerão os fiéis soldados e cavaleiros do presidente na defesa do Iraque até que a vitória final seja conquistada". Saddam disse que os iraquianos iriam lutar contra um ataque mesmo se isso lhes custasse suas vidas. "Qualquer pessoa deveria morrer como um mártir para defender seus pertences, sua honra e sua pátria", defendeu. Suas declarações foram as mais fortes desde que Bush fez da "mudança de regime" em Bagdá sua prioridade no início

deste ano. "A Deus, e apenas a Deus, devemos nos dobrar e não ao estrangeiro ganancioso, não importa o quão tecnicamente poderoso e arrogante ele possa ser", declarou Saddam. Saddam disse que os inimigos do Iraque cruzaram os oceanos para "nos atacar e nos privar de nossos caros objetivos sem os quais seríamos escravos sem identidade, sem honra e sem saúde". Mas o Iraque não vai se dobrar diante de "ameaças e agressões", ele disse. (Reuters)

Ataque em Gaza deixa 14 mortos Forças israelenses atacaram na madrugada de ontem; grupos extremistas palestinos prometem vingança Forças israelenses invadiram Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na madrugada de ontem. Quatorze pessoas morreram nos ataques e 110 ficaram feridas. Autoridades médicas disseram que as 14 vítimas da operação eram civis palestinos. O Exército de Israel afirmou que seu objetivo era destruir "a infra-estrutura terrorista." Grupos ativistas palestinos prometeram vingar as mortes dos 14 civis , ocorridas durante uma operação israelense na Faixa de Gaza. "O assassinato de civis deve ser punido com o assassinato de civis," disse Mahamoud Al Zahar, um importante membro do grupo Hamas, que assumiu a autoria de vários atentados suicidas ocorridos recentemente nos quais morreram dezenas de israelenses. "Para todo crime há uma punição e a resposta a esse massacre virá na forma de uma escalada da violência e de ataques por todos os lados nas terras palestinas," declarou Zahar. O grupo Brigadas de Mártires

Reuters

O "PLANETA" TEM 1,3 MIL KM DE DIÂMETRO E COMPLETA UMA ÓRBITA AO REDOR DO SOL A CADA 288 ANOS

Com as pesquisas de opinião a indicar que os americanos estão mais preocupados com o estado precário da economia de seu país do que com a ameaça que o regime de Saddam Hussein representa para sua segurança, o presidente George W. Bush programou um discurso à nação, feito na noite de ontem, para consolidar o apoio da opinião pública à ação militar que os EUA preparam para remover o ditador iraquiano do poder. O objetivo imediato do pronunciamento de Bush é pressionar os congressistas – especialmente os membros da maioria democrata que controla o Sernado – e, por tabela, o Conselho de Segurança das Nações Unidas a votar resoluções que autorizem e legiti-

Palestinas choram a morte de um parente logo após a tragédia ocorrida em Khan Younis, na Faixa de Gaza

de Al Aqsa, uma organização militar que possui ligações com a Facção Fatah, do presidente palestino Yasser Arafat, também pediu vingança e convocou um luto nacional de três dias. Em alto-falantes colocados perto do local onde um míssil atingiu uma multidão de moradores da cidade de Khan

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Younis, matando dez pessoas, as Brigadas prometeram "continuar com a luta e realizar ataques de martírio contra a entidade israelense." Entre as vítimas estava um menino de 12 anos de idade. Passeata – Centenas de estudantes palestinos da Universidade Islâmica da Cidade de

Gaza realizaram uma passeata pelas ruas e pediram que unidades armadas das facções palestinas coordenem entre si ataques de vingança. Segundo Zahar, o Hamas realizaria ataques tanto dentro de Israel quanto dentro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 8 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Custo de vida sobe 0,95% em Retração de 3% da indústria paulista São Paulo, segundo o Dieese surpreende governo PREÇO DOS ALIMENTOS CONTINUA PRESSIONADO PELO CÂMBIO; FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA SOFREM MAIS

Os gastos com alimentos e com saúde foram os responsáveis pela alta de 0,95% no Índice do Custo de Vida (ICV) no município de São Paulo, em setembro, de acordo com pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Esta taxa é 0,55 ponto percentual superior à de agosto (de 0,40%) e só é menor, neste ano, que as apuradas em janeiro (1,06%) e julho (1,34%). Em setembro, as despesas com alimentação subiram 1,81%, devido ao aumento dos produtos industrializados Os gastos com saúde aumentaram 2,48%, pressionados pela elevação dos custos com assistência médica. Juntos, estes grupos contribuíram com 0,77 pp no resultado final do índice. Baixa renda – O ICV foi menor, de 0,92%, para as famílias

com maior poder aquisitivo, com renda média de R$ 2,792,90. Para as famílias com menor poder de compra, com rendas médias de R$ 377,49 e R$ 934,17, a inflação foi de 1% e 1,01%, respectivamente. A explicação para estas diferenças reside na elevação dos preços dos alimentos, que foram pressionados pela alta do dólar no mês passado, e respondem por uma fatia maior do orçamento das famílias mais pobres. O aumento dos alimentos (2,11%) respondeu por 0,71 ponto porcentual de toda a taxa de inflação de 1% apurada pelo Dieese para as famílias com rendimento médio de R$ 377,49. Para as famílias mais ricas, no entanto, a contribuição dos alimentos na taxa de inflação foi de 0,34 ponto porcentual. Rio – A alta do dólar também elevou significativamente a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (IPC-RJ) em setembro, com variação de 0,82%, ante 0,53% registrados em agosto. O economista da Fun-

dação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, disse que o índice mostrou que o repasse da pressão sobre o dólar para o consumidor deve continuar. O IPC-RJ foi pressionado especialmente pelo grupo de alimentação, com elevação de 1,70% em setembro, ante

1,09% em agosto. Outro destaque do mês nos preços praticados no Rio foi o grupo de educação, leitura e recreação (0,96%), devido ao aumento nas passagens aéreas (8,99%) contabilizados no item recreação. No ano, o IPC-RJ acumula alta de 4,26%. (AE)

PASSAGENS AÉREAS TÊM AUMENTO DE 16% A partir de ontem, as passagens aéreas estão 16% mais caras na Varig, TAM e Vasp, três das quatro maiores companhias do Brasil. A Varig aplicou o reajuste já no domingo. A TAM e Vasp promovem a mudança nesta segunda-feira. A única que ainda não definiu o novo valor é a Gol, mas o anúncio é esperado para ocorrer até o fim da semana. O motivo é o mesmo para todas: a alta de 16%, em média, no preço do querosene de aviação, anunciado na semana passada pela Petrobrás. Os combustíveis representam

cerca de 20% do custo das empresas. Novos aumentos podem ocorrer até o fim do ano, caso prossiga a escalada do dólar. As empresas têm no mínimo 40% de sua atividade atrelada à moeda norteamericana. A Vasp é a que menos sofre porque, com muitos aviões próprios, não tem tantos gastos com leasing de aeronaves, cotados em dólar. Nas companhias, a recomendação dos administradores para os funcionários é "apertar os cintos" e cortar até centavos. (AE)

Custo da construção sobe 1,25% Aumento de salários e reajuste de materias causaram a alta. Preço do metro quadrado está em R$ 378,63. O Índice Nacional da Construção Civil aumentou 1,25% em setembro na comparação com agosto, conforme divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a variação, o índice encerrou setembro em R$ 378,63 o metro quadrado. O resultado reflete os dissídios salariais em cinco Estados,

mas o IBGE observa que o ritmo de reajuste dos materiais de construção está se acelerando, devendo ser o fator preponderante nos próximos meses. No mês passado, os dissídios aconteceram em Roraima (reajuste de 4,03% aos empregados), Tocantins (4,39%), Pará (3 03%), Mato Grosso (4,46%) e Paraná (5,19%). Na

região Norte, os dissídios pressionaram o custo regional, que subiu 2,77%. No Centro-Oeste, o acordo elevou os custos regionais em 2,21% e, no Sul, em 2,45%. Em contrapartida, o Nordeste e o Sudeste, onde não houve aumento salariais, os custos regionais subiram 0,75% e 0,64%, respectiva-

mente, no mês passado. Segundo o gerente da pesquisa, Luiz Fernando de Oliveira Fonseca, os reajustes salariais devem perder peso nos próximos meses sobre os custos de construção, já que somente o Rio Grande do Norte e Pernambuco ainda devem corrigir a folha de pagamento. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Natureza da Despesa

080277000012002OC00030 080318000012002OC00028 080336000012002OC00033 090102000012002OC00119 090161000012002OC00019 180153000012002OC00336 180167000012002OC00088 102401100632002OC00055 130030000012002OC00076 080345000012002OC00022

15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002

G UA RU L H O S JUNDIAI/SP SAO JOAO DA BOA VISTA SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SAO PAULO/SP TAQ UA R I T I N G A

MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Co nv i te

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9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002 9/10/2002

APIAI BAU RU BEBEDOURO - SP BOTUC ATU BOTUC ATU BOTUC ATU BOTUCATU - SP CAMPINAS - SP. C ATANDUVA-SP DR ACENA/SP FRANCO DA ROCHA - SP FRANCO DA ROCHA - SP G UA RU L H O S JOSE BONIFACIO MARILIA / SP MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES ORLÂNDIA - SP OURINHOS SP PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA P OT I M / S P. SANTO ANDRE SANTO ANDRE S A N TO S SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOAQUIM DA BARRA SãO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SAO PAULO/SP SUZANO

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Os técnicos da área econômi- fia e Estatística (IBGE). No enca do governo estão surpresos tanto, os técnicos acreditam com o Indicador do Nível de Ati- que a indústria nacional não vidade (INA), medido pela Fe- mostrará um desempenho tão deração das Indústrias de São negativo quanto os índices de Paulo (Fiesp), que mostrou que- São Paulo. Eles acreditam que da de 3% em agosto na compa- o dado de agosto mostrará algo ração com julho. Eles conside- próximo do equilíbrio. ram o índice muito baixo, mesA indústria de São Paulo tem mo levando em conta o fato que tido desempenho inferior ao a indústria paulista tem mostra- da média do País porque é onde do desempenho abaixo da mé- se concentra a indústria autodia nacional. motiva, fortemente afetada peA queda do INA, que mede as la escassez de crédito e da insevendas, as horas tragurança por parte balhadas e o pessoal Técnicos da do consumidor. As ocupado na indústria área econômica vendas do setor tivede São Paulo, não consideraram o ram queda de 20,6% nível baixo, condiz com outros de janeiro a agosto apesar do fraco indicadores antece- desempenho de deste ano. No entandentes do desempe- São Paulo to, em setembro, o nho industrial, disetor já registra as zem os técnicos. É o caso, por primeiras indicações de que a exemplo, das vendas de papelão produção e as vendas estão reaondulado, que cresceram 7,6% gindo. Frente a agosto, a prode julho para agosto. dução aumentou 9,3% e as No mesmo período, o con- vendas, 0,7%. As montadoras sumo de aço na indústria na- creditam a ligeira recuperação cional caiu apenas 0,8%. Por às promoções e lançamentos isso, os técnicos acham que de novos modelos. uma queda de 3% é "esquisita", Do ponto de vista dos técniprincipalmente considerando cos do governo, há uma explique os próprios dados da Fiesp cação adicional. Eles acham mostram que o número de ho- que a incerteza quanto à conras trabalhadas recuou apenas dução da política econômica 0,9% e a ocupação de pessoal no próximo governo também teve queda de 0,4%. teve seu peso. Na dúvida sobre Tradicionalmente, o indica- o que fazer para preservar suas dor é lido como uma espécie de economias, muitas pessoas esantecipação dos índices de ati- tariam optando por comprar vidade industrial medido pelo ativos reais, como imóveis e Instituto Brasileiro de Geogra- carros. (AE)

Venda de motos cresce 18,1% durante setembro As vendas de motocicletas registraram queda de 6,7% de agosto para setembro, alcançando 65.881 unidades. Frente a setembro de 2001, porém, houve crescimento de 18,1%, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo). A redução em relação a agosto, entretanto, foi considerada "normal e dentro dos patamares esperados" pela Abraciclo, que manteve a meta de vender 780 mil unidades no mercado interno este ano. De janeiro a setembro, as vendas atingiram 588.573 unidades, equivalente a um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2001. O aumento acumulado em 2002 está, portanto, dentro das metas da Abraciclo, de registrar uma alta de 13% nas vendas, na comparação com o ano passado. Exportação – Pelo sexto mês consecutivo, as exportações

registraram aumento, totalizando 8.465 unidades, volume equivalente a um crescimento de 27,6% em relação a agosto e de 23,8% na comparação com setembro de 2001. No acumulado do ano, entretanto, houve redução de 24,5% no volume exportado. Na avaliação da Abraciclo, a queda não é considerada tão drástica porque a Argentina, que até 2001 importava 52% das motos brasileiras enviadas ao exterior, não comprou nenhuma unidade este ano. O crescimento nos últimos meses, portanto, é atribuído ao desenvolvimento de novos mercados na América Latina e ao início das exportações para os Estados Unidos. A Honda continua a liderar o mercado, com 87,1% das vendas internas de janeiro a setembro. A Yamaha vem em segundo, com 11,5% do mercado interno, enquanto a Kasinski (Cofave) teve market share de 1% e a Sundown ficou com 0,4% do mercado. (AE)

DECLARAÇÃO Porto de Areia Sete Praias torna público que solicitou junto à Cetesb a licença de instalação para Aterro de Material Inerte à Rua Josephina Giannini Elias, 499, Bairro Sete Praias - São Paulo, Capital.

CONVOCAÇÕES EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA FUNDAÇÃO DE SINDICATO A Comissão pró/fundação do Sindicato de Remanufaturamento, Recondicionamento e/ou Retífica de Motores e seus agregados e periféricos, no Estado de São Paulo (SINDIMOTOR), convoca todos os membros da categoria econômica de remanufaturamento, recondicionamento e/ou retífica de motores e seus agregados e periféricos no Estado de São Paulo, para Assembléia Geral Extraordinária de aprovação da fundação e do estatuto da referida entidade, a ser realizada às 20:00 horas do dia 21 de Outubro de 2002, na Rua Curuçá, 1247 - Vila Maria - Município de São Paulo - Estado de São Paulo - CEP 02120-002. Solicitamos aos representantes das empresas que compareçam munidos do contrato social, ou com procuração outorgando poderes para representá-lo e votar, além do referido contrato.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA FUNDAÇÃO DE SINDICATO A Comissão pró/fundação do Sindicato da Indústria de Funilaria e Pintura do Estado de São Paulo (SINDIFUPI), convoca todos os membros da categoria econômica de funilaria e pintura do Estado de São Paulo, para Assembléia Geral Extraordinária de aprovação da fundação e do estatuto da referida entidade, a ser realizada às 20:00 horas do dia 18 de Outubro de 2002, na Rua Curuçá, 1247 - Vila Maria - Município de São Paulo - Estado de São Paulo - CEP 02120-002. Solicitamos aos representantes das empresas que compareçam munidos do contrato social, ou com procuração outorgando poderes para representá-lo e votar, além do referido contrato.

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6 -.NACIONAL.

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Crescimento não compromete Apesar de acordo, Argentina mantém saldo comercial, diz governo barreiras ao frango PARA O MINISTÉRIO DA FAZENDA, A SUBSTITUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES GARANTE O SUPERÁVIT

A substituição de importações atingiu tal grau de maturação no Brasil que, mesmo se a economia voltar a crescer a taxas de 4% ao ano, a balança comercial continuará a registrar saldos positivos. "Não há dúvida de que o saldo comercial cairá com uma maior taxa de crescimento econômico, mas certamente continuaremos tendo superávits comerciais expressivos porque a mudança ocorrida na economia tem muito de permanente", disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis. Um tema em discussão entre economistas é quanto da queda de 17,3% nas importações de janeiro a setembro pode ser creditada na conta da redução na atividade econômica e quanto é fruto de mudanças

estruturais – isto é, quanto é resultado apenas de uma retração econômica, que diminui o nível de compras externas, e quanto foi causado por uma efetiva transferência da produção para o Brasil, a chamada substituição de importações. "Pelo lado das importações, o que temos notado é que aumentou o descolamento entre a produção e a utilização de insumos importados", comentou Reis. Ele acredita que a alta do dólar levou as indústrias a procurar substitutos nacionais para insumos que mandavam vir do exterior. "Muitas vezes, a fábrica não está trabalhando com o produto que considera ideal, mas faz a troca por causa do custo", explicou. No entanto, em muitos casos o fornecedor nacional de insumos tem condições de adequar seu produto, tornando a substituição permanente. Mas, independentemente da recente crise do dólar, disse, muitas empresas já vinham investindo, nos últimos anos, em substituição de

Mercado eleva previsão para superávit da balança A expectativa média dos analistas do mercado para o superávit da balança comercial neste ano aumentou de US$ 8,10 bilhões para US$ 8,90 bilhões, segundo pesquisa semanal feita pelo Banco com 100 instituições financeiras e divulgada ontem. Para 2003, a

previsão subiu de US$9,50 bilhões para US$11,00 bilhões. A projeção para o déficit em conta corrente reduziu-se de US$ 16,0 bilhões para US$ 15,2 bilhões neste ano. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) baixou de 1,37% para 1,32%. (AE)

importações. Os resultados estariam aparecendo agora. Pelo lado das exportações, Reis também vê sinais de mudanças que vieram para ficar. De janeiro a setembro, a venda de produtos ao exterior ficou praticamente estável ante igual período do ano passado, com queda de 1,9%, num quadro de retração na demanda mundial. O aumento das exportações decorre não só da desvalorização do real ante o dólar, que tornou os produtos brasileiros competitivos no Exterior, mas também da recuperação nos preços das commodities internacionais, especialmente a soja. Além disso, houve diversificação de produtos e mercados. As vendas brasileiras têm crescido

em mercados não tradicionais, como países da América Latina e Oriente Médio. Balança – A balança comercial registrou superávit de US$ 364 milhões na primeira semana de outubro, com exportações de US$ 1,136 bilhão e importações de US$ 772 milhões. No ano, as vendas externas somam US$ 44,654 bilhões e as compras, US$ 36,432 bilhões, acumulando saldo de US$ 8,222 bilhões. Nos últimos 12 meses, a balança comercial brasileira registra um superávit de US$ 9,645 bilhões: um resultado muito próximo dos US$ 9,5 bilhões anunciados como estimativa para este ano pelo ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral. (AE)

IMPORTAÇÃO RECORDE DE TRIGO EUROPEU O Brasil negociou, nos últimos quatro meses, a importação de 300 mil toneladas de trigo europeu, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). É a primeira vez que a indústria nacional vai buscar na Europa esse volume de trigo – as 300 mil toneladas importadas de países como a Rússia, Polônia, Ucrânia e Cazaquistão representam mais da metade da importação média mensal do cereal, que é de 550 mil toneladas. No ano passado, mais de

95% das 7 milhões de toneladas de trigo importadas pelo Brasil vieram da Argentina. As outras 250 mil toneladas que completaram o abastecimento interno foram fornecidas pelo Paraguai, Uruguai, Canadá e Estados Unidos. Neste ano, além de as importações de trigo americano terem quase triplicado nos últimos dois meses, a Europa virou forte alternativa de abastecimento porque o preço do trigo argentino começou a acompanhar a cotação do mercado internacional. (AE)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO AVS SEGURADORA S/A.

AVS SEGURADORA S/A.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Diretor Presidente: Alfredo Arias Villanueva, espanhol, advogado, casado, portador da cédula de identidade R.G. nº W703370-H-SPMAF/SP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 283.465.218-04, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Cardeal Arcoverde nº 840, apartamento 15-A; Diretor Administrativo Financeiro: Ananias Prudente Ramos, brasileiro, divorciado, contador, portador da cédula de identidade R.G. 4.485.493-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 462.963.28834, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Avenida Marcondes de Brito nº 844, apartamento nº 72; Diretor Comercial: Arnaldo Sarjiani, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade R.G. nº 3.461.942-2-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 055.133.75834, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Sócrates nº 853, bloco A, apartamento 191, Vila Sofia e Diretor Superintendente: Nilo Ferrari Neto, brasileiro, casado, bacharel em direito, portador da cédula de identidade R.G. 3.432.646-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 052.331.358-68, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Joaquim Gonçalves Andrade nº 19. DECLARAM sua intenção de exercer cargos de direção na AVS SEGURADORA S/A. e que preenchem as condições estabelecidas nos arts. 3º e 4º da Resolução CNSP nº 65, de 3 de setembro de 2001, ESTABELECEM que, nos termos de regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação por meio de documentos em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes poderão, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista no respectivo processo. São Paulo-SP, 13 de março de 2002. Alfredo Arias Villanueva – Diretor Presidente; Ananias Prudente Ramos – Diretor Administrador Financeiro; Arnaldo Sarjiani – Diretor Comercial; Nilo Ferrari Neto – Diretor Superintendente (25/09, 02 e 08/10/2002)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Alfredo Arias Villanueva, espanhol, advogado, portador da Cédula de Identidade para Estrangeiros R.N.E. nº W703370-H-SPMAF/SP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 283.465.218-04; residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na Rua Cardeal Arcoverde, nº 840, apartamento 15-A, Pinheiros; na condição de acionista controlador, por intermédio do presente instrumento DECLARA, sua intenção de adquirir o controle acionário da AVS Seguradora S/A., atual denominação da Samcil Seguradora S/A. CNPJ/MF nº 96.328.372/0001-10, em decorrência da aquisição das ações através de Contrato de Compra e Venda, a qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio cuja concretização depende de aprovação da SUSEP. Denominação Social: AVS Seguradora S/A. Local e Sede: Avenida das Nações Unidas, nº 7001, Pinheiros, São PauloSP, Cep 05477-000, fone: (11) 3095-3400, e-mail: avgroup@terra.com.br. Patrimônio Líquido: R$ 2.643.944,00 (Dois milhões seiscentos e quarenta e três mil novecentos e quarenta e quatro reais). Data Base: 31/12/2001. Composição Acionária: Alfredo Arias Villanueva – CPF nº 283.465.21804 – Participação Acionária: 99,94%; Ananias Prudente Ramos – CPF nº 462.963.288-34 – Participação Acionária: 0,02%; Nilo Ferrari Neto – CPF nº 052.331.358-68 – Participação Acionária: 0,02%; Arnaldo Sarjiani – CPF nº 055.133.758-34 – Participação Acionária: 0,02%. Objeto Social: A sociedade tem por objetivo operar no grupamento de seguros de vida e ramos elementares, podendo ainda participar como sócia, acionista ou cotista de outras sociedades observadas as disposições legais. Controlador: Alfredo Arias Villanueva, CPF/MF nº 283.465.218-04, com percentual de participação de 99,94%. E, que não possui quaisquer restrições cadastrais, desfruta de reputação ilibada, que não foi condenado por crime incompatível com a atividade econômico-financeira e, ainda, que não foi nem está sendo responsabilizado em ação judicial ou processo administrativo junto ao Poder Público. São Paulo-SP, em 17 de maio de 2002. (25/09, 02 e 08/10/2002) (ass.) Alfredo Arias Villanueva

BALANÇO AEROVIAS DE MÉXICO S.A. DE CV AEROMÉXICO

CNPJ 01.369.588/0001-18 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2001 - em R$ Passivo Ativo Circulante Circulante Imp. e Contrib. a Recolher 170,75 Disponibilidades 687.136,07 Cheques a Compensar 3.858,98 Taxas de Embarque Clientes 2.931.209,98 a Recolher 118.820,21 Outros Circulantes 78.866,15 3.697.212,20 Provisão de Férias 55.757,91 Outras Contas a Pagar 50,00 178.657,85 Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Depósitos Cauções 19.158,03 19.158,03 Casa Matriz 39.893.368,72 39.893.368,72 Patrimônio Líquido Permanente Capital Social 1.000,00 Imobilizado 193.766,82 193.766,82 Prejuízos Acumulados (36.162.889,52) (36.161.889,52) Total do Passivo 3.910.137,05 Total do Ativo 3.910.137,05

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2001 - em R$ Receita Bruta de Serviços 37.795.458,69 Deduções da Receita Bruta (8.909.630,93) Receita Líquida 28.885.827,76 Custo dos Serviços Prestados (46.561.113,26) Lucro Bruto (17.675.285,50) Despesas Operacionais (3.072.099,59) Outras Contas Operacionais (408.797,18) Outras Despesas não Operacionais (248,85) Lucro Líquido do Exercício (21.156.431,12) São Paulo, 31 de Dezembro de 2001 Carlos Geraldo Egydio Rameh - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP - 1RJ 022251/S-5

PAÍS NÃO TIRA SOBRETAXA AO PRODUTO BRASILEIRO, MESMO APÓS O ACERTO ENTRE DUHALDE E FHC Apesar de os presidentes da Argentina, Eduardo Duhalde, e do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, terem assinado um entendimento no final de setembro para que as barreiras ao comércio sejam eliminadas entre os dois governos, até agora Brasília e Buenos Aires ainda não colocaram em prática a decisão no que se refere às exportações brasileiras de frango. Mais de dez dias após a assinatura do "cessar-fogo", os argentinos continuam mantendo as barreiras ao produto brasileiro. O Itamaraty, em resposta, não retirou a queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC), que apresentou no início do ano e que havia prometido suspender quando Buenos Aires informasse sobre o fim das medidas protecionistas. Para tentar destravar a situação, o Ministério das Relações Exteriores está propondo um encontro em Brasília, na semana que vem, para fazer com que o acordo entre os presidentes entre em vigor. A rigor, os argentinos teriam

até o dia 25 deste mês para retirar os entraves ao frango. O problema é que, antes, os dois países teriam de se encontrar com os árbitros da OMC para debater o problema, o que envolveria gastos e muita preparação por parte das duas diplomacias. "Queremos evitar que tenhamos que nos reunir na OMC sabendo que o processo deverá ser suspenso", afirmou um diplomata brasileiro. O Brasil alega que a medida antidumping contra o frango estabelecida pelo governo argentino há dois anos viola 41 pontos da regras da OMC. Para o Itamaraty, a lei representa uma iniciativa para evitar que os produtos brasileiros supostamente invadam o mercado vizinho. Segundo as regras da OMC, as barreiras antidumping são aplicadas após uma investigação que comprova que um determinado produto estaria entrando no mercado com preços desleais e provocando prejuízos para a indústria nacional. Com base nessa regra, Buenos Aires estabeleceu um preço mínimo de US$ 0,98 por quilo de frango para que o produto brasileiro possa entrar no país. Caso o valor mínimo não seja respeitado, uma taxa é cobrada. (AE)

Eleição não interfere na Petrobrás, afirma Gros O presidente da Petrobrás, Francisco Gros, disse ontem a um grupo de empresários argentinos e brasileiros que os resultados das eleições não têm importância para a companhia. "Do ponto de vista da Petrobrás, não me parece fundamental, nem mesmo importante, quem ganhe as eleições. A Petrobrás é uma empresa pública com 430 mil investidores e sabemos exatamente o que queremos fazer. O governo é acionista majoritário e tem o direito de indicar a direção da Petrobras. Mas não acredito que haja mudanças estratégicas", afirmou Gros. Sem citar nenhum nome de candidato, Gros disse que "é importante marcar a diferença

entre o discurso político para ganhar eleição e o outro depois de ser eleito". Ele acredita que a eleição do segundo turno não esteja definida. "Não estamos preocupados com o futuro, estamos confiantes de que o futuro será promissor." Indagado sobre a situação da Petrobras em caso de eventual default do Brasil, Gros foi contundente: "Não me preocupam estas previsões catastróficas para o Brasil, a América Latina e a Argentina. Não pensamos nem um minuto na possibilidade de não cumprir com a dívida." Ele considerou ainda que o momento é muito "oportuno para os empresários brasileiros que se interessem em investir na Argentina". (AE)

CONVOCAÇÃO Companhia Paulista de Seguros atualmente denominada

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196-87 Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas para a realização da Assembléia Geral Extraordinária no dia 14 de outubro de 2002 às 08 (oito) horas na sede social da Companhia, situada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira nº 110, na Cidade e Estado de São Paulo para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1 - Eleição de Diretor, remanejamento de Diretor e ratificação dos membros já eleitos; 2 - Fixar a remuneração dos Administradores; 3 - Outras que não as acima descritas. São Paulo (SP), 05 de outubro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (05, 08, 09)

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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 8 de outubro de 2002

No Hospital Albert Jogos Publicitários ganham Einstein, mostra de apoio da Associação Comercial porcelana e faiança A 17ª edição dos Jogos Publicitários de 2002 da Associação dos Profissionais de Propaganda (APP) conta este ano com o apoio da Associação Comercial de São Paulo, que vai entregar o Troféu da Paz, aos ganhadores das competições. São mais de 2,2 mil profissionais do ramo de publicidade que estão participando. Eles foram divididos em 13 modalidades. Participam 400 veículos de comunicação voltados para o setor publicitário, como as agências DM9 e DPZ, de produção cinematográfica e redes de televisão como o SBT, a Globo e Bandeirantes, fornecedores de serviços para esse segmento, de acordo com Adilson Borges de Queiroz, presidente da Associação dos Profissionais de Propaganda. "É uma grande confraternização dos profissionais desse setor. O Troféu da Paz serve para reforçar esse espírito de companherismo", disse. Os jogos publicitários acontecem até o dia 13 de outubro,

Ricardo Lui/Pool 7

Vencedores das competições da 17ª edição dos jogos publicitários serão premiados com Troféu da Paz

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein promove, a partir de hoje, a exposição Pinturas em Porcelana e Faiança da artista plástica Raquel F. Pinus. A abertura da mostra acontece à noite com uma vernissage para convidados. A abertura da mostra para o público acontece amanhã, no Espaço Cultural do Hospital Albert Einstein. De acordo com Raquel Pinus, a exposição faz parte do projeto de humanização do ambiente hospitalar. "Expe-

riências bem sucedidas, como concertos musicais, mostram a boa receptividade de pacientes e familiares aos eventos culturais", disse. Estão expostas peças de porcelana pintadas pela artistaplástica, vindas da França e Japão, como cachepôs, vasos e potiches, em diversos tamanhos. Os exemplares poderão ser encomendadas no Atrium José Féher até o dia 28 de outubro. O endereço é avenida Albert Einstein, 627, Entrada I, Morumbi.(DC)

Associação Comercial As modalidades que fazem da Federação das Associações perde conselheiro nato

Alencar Burti entregou Troféu da Paz, uma réplica do marco da Paz, para Adilson Borges de Queiroz, daAPP

em três unidades do Sesc (Serviço Social do Comércio): Consolação, Vila Mariana e Pompéia. A grande final será a de futebol de campo. No término das competições serão contabilizadas toda a pontuação dos participantes. O grande ganhador dos jogos será o atleta ou a equipe da empresa participante que somar maior número de pontos.

parte do evento são futsal, que tem o maior número de equipes (60), futebol (30), a segunda em participação, além de voleibol, basquete, golfe, kart, squash, natação, sinuca, xadrez, atletismo, dentre outras. O presidente da APP visitou a Associação Comercial de São Paulo e se reuniu com Alencar Burti, presidente da entidade e

Comerciais do Estado e São Paulo, a Facesp. Também participaram do encontro o coordenador-geral executivo das sedes distritais Gaetano Brancati Luigi; Silvio Fernandes, secretário-executivo da APP e Osvaldo Marchesi, diretor da entidade e da Grafite Publicidade e Propaganda. Dora Carvalho

Jorge Germanos, um dos mais atuantes membros da Associação Comercial, faleceu dia 27 de setembro. Ele começou a colaborar com a Casa em 1948, como diretor. Desde então foi conselheiro consultivo, deliberativo e nato. Em 21 de maio deste ano, havia completado 100 anos.

Germanos era casado com Stella Racy (falecida há dois anos) e deixou três filhos: Mário Jorge Germanos, Paulo André Jorge Germanos e Nelson Jorge Germanos. O conselheiro foi sepultado no Cemitério do Redentor e a missa de sétimo dia foi realizada na Igreja Nossa Senhora do Líbano.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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terça-feira, 8 de outubro de 2002

Mercado vai exigir mais informações dos candiatos Terminada a primeira fase investidores diretos no Brasil das eleições, o mercado e a co- nos últimos três anos: as communidade financeira interna- panhias espanholas. cional deverão pressionar mais "A recuperação da confiança para que os candidatos à Presi- dos investidores, prejudicada dência da República Luiz Inácio nos últimos meses pela incerLula da Silva (PT) e José Serra teza política e o contágio da Ar(PSDB) expliquem melhor os gentina, além da concentração seus programas econômicos. de pagamentos de sua dívida, A preocupação é especial- depende como serão enfrentamente maior com a oposição, dos esses desafios", segundo o disse à Agência Estado Fábio jornal econômico espanhol Giambiagi, especialista em Cinco Dias na sua página intercontas públicas do Banco Na- nacional. Entre 1998 e 2001, as cional de Desenvolvimento companhias espanholas invesEconômico e Social, BNDES. tiram cerca de US$ 50 bilhões Definições – Giambiagi dis- no Brasil. se que o programa de Serra paNova equipe – De acordo rece ser o menos confuso. "No com o Ricardo Baumann, diresegundo turno da campanha, tor da Comissão Econômica os investidores vão exigir para a América Latina e o Camaiores defiribe (Cepal) no nições da opo- Os olhares estarão Brasil, os olhasição, que até direcionados, agora, à res estarão agoaqui mostrou confirmação dos nomes ra direcionaum programa da nova equipe dos à confira m b í g u o " , econômica no próximo mação da nova afirmou o eco- governo equipe econônomista. mica no próxiEle acredita que, agora, com mo governo. apenas dois candidatos, a tenQuando os nomes da equipe dência é que as discussões so- forem conhecidos, o compobre os programas econômicos nente de incertezas desaparede cada um se aprofundem cerá", disse Baumann ao Cinco ainda mais. "Acho que vai ser Dias. um processo saudável", disse. Termômetro – Para o jornal Austeridade – G ia m b ia g i espanhol, um dos mais imporlembrou, no entanto, que, tantes do país na área econôdiante das cobranças do mer- mica e financeira, "a indicação cado e dos investidores, o PT da nova equipe que conduzira terá de provar como pretende a economia brasileira condilevar adiante seus programas cionará o termômetro do sociais depois de ter assumido mercado". Para o jornal, a instabilidade compromissos de austeridacontinuará a ameaçar os merde fiscal. "Pergunto de onde virão os cados brasileiros, independenrecursos para as promessas so- te de qual seja o resultado do ciais que o partido vem fazen- segundo turno da eleição predo, se o candidato Luiz Inácio sidencial, já que as dúvidas Lula da Silva se comprometeu persistem sobre a viabilidade a cumprir com as metas do das propostas econômicas e os Fundo Monetário Internacio- rumos que tomará o próximo nal", diz o especialista. governo. "Para isso, se faz neEmpresas espanholas – A cessário indicar a nova equipe mesma preocupação vem sen- econômica", ressalta o diário do transmitida pelos maiores Cinco Dias. (AE)

Capital estrangeiro volta após eleições, diz socióloga Muito do capital estrangeiro que deixou o Brasil nos últimos meses, sob a alegação de incertezas políticas, vai retornar, independentemente do resultado do segundo turno da eleição presidencial. "Se houver oportunidade de ganhar dinheiro, esses recursos voltarão sem dúvida", afirmou a socióloga Saskia Sassen, professora da Universidade de Chicago (EUA) e da London School of Economics (Reino Unido). Saskia participa do "3º Seminário Internacional da USP", que acontece até amanhã na Cidade Universitária. Mudança – A socióloga acredita que a forma de tratamento da comunidade internacional aos países emergentes começou a mudar após o estouro da crise Argentina. O Fundo Monetário Internacional, FMI, e os bancos sentiram uma forte perda de influência sobre as políticas econômicas das nações emergentes. "Agora, tendem a aprovar

com muito mais facilidade mudanças de paradigma resultante da eleição de candidatos de oposição, como Lula (Luiz Inácio Lula da Silva, do PT)", ressaltou. Democratização – A grande força do próximo governo, segundo a especialista, será a democratização da economia que permita ao País finalmente enfrentar as desigualdades sociais. Até a crise da Argentina, a comunidade internacional era muito mais influente e empurrava fórmulas aos países em desenvolvimento. Políticos – Agora, não só os bancos e o Fundo Monetário Internacional mudaram, como os próprios políticos começam a perceber a importância de sair dessas fórmulas", destacou a socióloga. E a campanha eleitoral no Brasil tem deixado bastante claro que a mudança é exigida por todos os níveis da sociedade, inclusive pelos próprios políticos, disse Saskia. (AE)

.FINANÇAS.- 7

Dia da Criança motiva uma nova versão de previdência Itaú está lançando nesta semana plano para jovens que inclui cobertura de risco com garantia de renda Outubro é o mês em que se comemora o Dia da Criança, certo? Nada mais natural, portanto, que muitas empresas intensifiquem as ações de Marketing para os produtos voltados a esse público. Com o segmento de previdência privada não é diferente. Aproveitando a data popular, a Itaú Vida e Previdência coloca no mercado, a partir desta semana, a nova versão do First Flexprev Itaú PGLB – plano de previdência direcionado para jovens. A nova versão inclui, agora, a Pensão para Menores, uma cobertura de risco que garante à criança ou ao jovem uma renda mensal até que ele complete 18 anos de idade, em caso de morte do pai ou responsável. "O produto ficou mais completo, porque, além de estar investindo no futuro de seus filhos, os pais se sentem mais tranqüilos com essa proteção", diz Osvaldo do Nascimento, diretor-executivo da Itaú Vida e Previdência. Atrás de uma garantia – Segundo o executivo, a inclusão da cobertura de risco foi adotada depois que uma pesquisa, feita pela empresa, detectou o desejo do consumidor por uma proteção. Hoje, 68 clientes menores de 12 anos fazem parte da carteira de previdência do Itaú, a segunda maior do mercado brasileiro, segundo Nascimento. Desse total, 5% são de planos comprados para recém-nascidos. A partir de R$ 30 – O First Flexprev Itaú PGBL pode ser contratado com contribuições mensais a partir de R$ 30,00. Por ser uma modalidade PGBL, 100% da rentabilidade conseguida com a aplicação

dos recursos no mercado financeiro é repassada ao participante. Para tornar o produto mais familiar ao jovem, a Itaú colocou em seu site uma área que permite acompanhar o plano. "Queremos despertar no jovem a disciplina da poupança", diz Nascimento. Não sem motivo. Pesquisa divulgada neste mês pela Associação Comercial de São Paulo mostrou que os jovens estão entre o maior número de consumidores inadimplentes. Para aumentar a interatividade entre o jovem e o produto, a partir de 2003, a Itaú Vida e Previdência vai colocar em seu site uma área de chat para troca de informações entre esses clientes. Jogos e Presentes – A Inter-

net também foi a arma da Bradesco Vida e Previdência para reforçar a imagem do Prev Jovem Bradesco PGBL neste mês de outubro. No site, crianças e jovens vão encontrar jogos divertidos que permitem que eles interajam com a cultura da previdência privada. Além do site, a Turma Prev Jovem vai percorrer as agências do Bradesco distribuindo presentes. "O mês de outubro é, historicamente, desde que o produto chegou ao mercado, o mês em que temos um incremento médio de 30% nas vendas", diz Jorge Nasser, diretor da Bradesco Vida e Previdência. A empresa tem uma carteira de previdência com 160 mil participantes.

Endividamento em dólares no cartão exige atenção COBRANÇA É PELA TAXA DE CÂMBIO VIGENTE NO DIA DE VENCIMENTO DA FATURA, COM PAGAMENTO INTEGRAL Assumir dívidas em dólar através do cartão de crédito pode ser muito perigoso, principalmente em períodos de forte oscilação da moeda americana. É que a conversão da compra em dólar para o real só é feita no dia do vencimento da fatura do cartão e muita coisa pode mudar em 40 dias, que é o prazo de fechamento entre uma fatura e outra. Isso significa que o valor da compra poderá ser menor ou maior, dependendo do quanto oscilar a taxa de câmbio no período. Gasto – Para se ter uma idéia, uma pessoa que gastou US$ 100 em 30 de agosto, comprou o equivalente naquela data a R$ 302,00, já que o dólar valia R$ 3,02. Se o vencimento da fatura do cartão de crédito dessa pessoa fosse na última sexta-feira, dia 4, ela teria pago mais do que imaginava pelo

produto, já que nesse dia o dólar fechou cotado a R$ 3,65, ou seja, a mesma compra custaria R$ 365,00. Uma diferença de R$ 63,00. Se essa mesma pessoa, porém, tivesse efetuado essa compra no dia 27 de setembro, quando o dólar estava em R$ 3,85, o total devido naquela data seria de R$ 385,00. No dia do vencimento da fatura ela iria pagar R$ 365,00, R$ 20,00 a menos do que imaginava que iria pagar no dia da compra. Cautela – Apesar de, no último caso, o usuário do cartão sair ganhando, é preciso cautela. Se o total devido for muito maior do que o portador imaginava por ocasião da compra ele não poderá financiar a dívida, como é comum em compras feitas em reais. "O total devido em dólar deve ser totalmente liquidado no dia do vencimento da fatura", diz o departamento de comunicação da Credicard. Na maxidesvalorização do real, no início de 1999, o Banco Central baixou uma norma que permitia o parcelamento

das dívidas em dólar com as administradoras de cartões. Só que a medida só foi adotada para compras realizadas naquela época, deixando de vigorar logo em seguida, o que tornou mais arriscado comprar em dólar através do cartão de crédito. Taxa estimada – Outra dificuldade enfrentada pelos usuários é que os gastos em dólar são calculados pelas administradoras por uma taxa estimada para o dia do vencimento. Em outras palavras, a administradora pode considerar um dólar de R$ 3,70 para o dia do vencimento, e nessa data ele ser de apenas R$ 3,20. "Quando isso ocorre, o portador do cartão deve efetuar o pagamento pela taxa apontada na fatura. A diferença é reembolsada pela administradora na próxima fatura", comunica a Credicard. No caso de o dólar considerado na fatura ser inferior ao do dia do vencimento, essa diferença é cobrada pelas administradoras no próximo mês.

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CENTRAL DE TELEMARKETING 3244-3030

Adriana Gavaça

A Realprev, do Banco Real, também oferece a possibilidade da contratação de um plano para menores de idade. Escolha – A grande vantagem do produto, segundo Flávio Perondi, diretor de Vida e Previdência da Real Seguros, é que o participante pode escolher entre a contratação de um plano PGBL ou VGBL, ao contrário de alguns do mercado, em que a escolha já chega pronta ao consumidor. Segundo Perondi, além do plano de previdência, o pai ou responsável pode contratar a cobertura de pensão por morte. Em caso de perda do pai, o jovem passa a receber um rendimento mensal, por prazo predeterminado. Roseli Lopes

Capitalização: 5,5% de crescimento, de janeiro a agosto O mercado de títulos de capitalização continua crescendo acima da economia. De janeiro a agosto, o faturamento subiu 5,5% em relação a igual período de 2001, totalizando R$ 3,25 bilhões. A previsão é de que as receitas somem R$ 5,1 bilhões até dezembro, o que representará um crescimento de 8%, em relação a 2001. O lançamento de novos produtos neste semestre e a injeção de recursos na economia, através do pagamento do 13º salário, deverão contribuir para que o crescimento das vendas seja maior do que o observado até agora. Lançamentos – "Muitas empresas que fizeram lançamento de produtos no primeiro semestre de 2001 não repetiram essa façanha no início deste ano. Por isso, imaginamos que esses lançamentos acontecerão agora", diz Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, Fenaseg. A executiva acredita que os novos lançamentos deverão atrair os trabalhadores que rec eberem rec ursos ex t ras. "Muitas pessoas começam a se perguntar de vale a pena investir o dinheiro em uma aplicação tradicional, que não tem dado muito retorno financeiro ou investir em um título de capitalização, em que é possível concorrer a prêmios." As reservas das carteiras dos títulos também agosto em alta, com R$ 6,5 bilhões, o que significou um crescimento de 10%, em comparação com 2001. (AG)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Dólar sobe por eleição e vencimentos MERCADOS INICIAM A SEMANA SOB PRESSÃO:DÓLAR TEM ALTA DE 3,3% E BOLSA CAI 4,2%

Os mercados brasileiros voltaram ontem à volatilidade, depois que o primeiro turno das eleições não foi suficiente para definir o nome do próximo presidente do País. Segundo analistas, os indicadores voltavam a ficar reféns do trinômio política, vencimentos de cambiais e instabilidade externa. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, teve perda de 4,28%.

O dólar fechou em forte alta ontem, com as tensões eleitorais prolongadas até o segundo turno das eleições. O dia seguinte ao primeiro turno foi marcado também por um volume ínfimo de negócios. "Poucos negócios – Foi um dia muito ruim, com pouquíssimos negócios e as empresas com as operações todas engavetadas. Alguns bancos até reclamaram da falta de liquidez", comentou Luis Antônio Abdo, da Pioneer Corretora. A moeda americana no segmento comercial fechou vendida a R$ 3,74 com uma alta expressiva de 3,31% em relação

BC aumenta exigência de capital para banco O Banco Central, BC, decidiu ontem aumentar os custos dos bancos para manter exposição em câmbio e ouro, com o objetivo de conter a especulação que levou o dólar a sucessivos recordes de alta. A estratégia prevê exigência maior de patrimônio para as instituições que desejem aplicar recursos em moedas estrangeiras. E já havia sido adotada no ano passado, quando o dólar disparava após os ataques de 11 de setembro. "Quanto maior a exposição

cambial líquida quando se tem uma taxa de volatilidade elevada, maior o risco para a instituição. Se os bancos querem operar com câmbio, vão ter que ter mais capital", disse o diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy. O limite para exposição cambial continua em 60% do patrimônio de referência das instituições. Mas o BC aumentou de 50% para 75% o peso dessa exposição no cálculo para enquadramento no índice de Basiléia. Os bancos têm cinco dias úteis para se adequar às novas medidas. (Reuters)

ao último fechamento, na máxima da sessão. "Na verdade, o que se viu foi uma incoerência de fatores. Com o (José) Serra indo para o segundo turno, todos esperavam uma melhora, mas parece que as tensões apenas se estenderam", acrescentou Abdo. "E agora o segundo turno junto com o vencimento das cambiais pode estressar ainda mais." Segundo o responsável pela área de Bônus na tesouraria do Unibanco, Marcelo Fanganiello, ao menos parte da queda dos C-Bonds pode ser atribuída à correção do rali do final da semana passada. A pressão sobre o câmbio, segundo Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Sênior, deve converter-se em maior apelo para os papéis de companhias com receita em dólar, na Bovespa. Essas empresas, para ele, também são dos poucos ativos beneficiados sob uma perspectiva política, aos olhos dos investidores. "A prioridade dos dois (candidatos) é dinamizar a exportação". Futura equipe – Para o exdiretor do Banco Central, Emílio Garófalo, a volatilidade do mercado de câmbio vai se manter até a definição dos nomes da equipe econômica do futuro presidente da República. Segundo ele, a angústia maior do mercado, neste momento, é em relação aos nomes

dessa equipe. "No Brasil, a tendência é acreditar mais nas pessoas do que nos partidos", disse Garófalo. As taxas de câmbio, desde quando ultrapassaram R$ 2,70, estão "destrambelhadas", na definição do consultor. "Não faz muita diferença do tamanho do estrago que o câmbio causa, se for para R$ 3,80 ou para R$ 4,00", disse

Garófalo, ao ser indagado sobre a possibilidade do câmbio se aproximar dos R$ 4. BC: tímido – Na opinião de Garófalo, o BC tem sido "tímido" nas suas intervenções no mercado cambial. Ele sugeriu que o BC exigisse do mercado a mesma transparência que tem norteado sua atuação. Até o segundo turno, vencem cerca de US$ 6 bilhões em

dívida pública e privada atrelada ao dólar – US$ 3,67 bilhões de dólares apenas no dia 17, pouco mais de uma semana antes da segunda rodada de votação. Na última sexta-feira, o Banco Central fez a primeira tentativa de rolagem desses papéis. Mas não aceitou os prêmios pedidos pelos investidores e ficou sem substituir nada.(MM/Agências)

Bovespa tem desempenho ruim A Bovespa iniciou a semana com um dos piores volumes financeiros do ano, além de voltar ao patamar inferior a 9 mil pontos. Segundo operadores, um misto de tensão eleitoral, realização de lucros e pressão no câmbio empurrou para baixo os preços dos papéis. "Não esperava essa performance tão ruim", afirmou o administrador de fundos de ações da Sul América, Fábio da Motta Pinto. O Ibovespa fechou com baixa de 4,28%, aos 8.863 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 268,685 milhões, um dos piores do ano. Segundo especialistas, a falta de investidores deu margem aos movimentos bruscos de preços. Insatisfação – O mercado parece não ter ficado satisfeito com a garantia de que haverá segundo turno na eleição presidencial. A avaliação de al-

guns, segundo o diretor de uma corretora paulista, é de que o candidato José Serra (PSDB), preferido pelo mercado, praticamente não tem chances de vencer a disputa com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. As fortes perdas, ainda segundo operadores, vieram também com um movimento de realização de lucros. Até a semana passada, o Ibovespa acumulava ganho de 7,38%, em outubro, justamente devido à onda de otimismo que tomou a bolsa com indicações de que poderia haver segundo turno nestas eleições. Pressão – O gestor da Sul América lembra ainda que o mercado cambial também esteve pressionado ontem e e isso refletiu-se na bolsa paulista. O mercado externo também não ajudou. O Dow Jones, principal indicador da Bolsa de

Nova York, fechou com baixa de 1,40% e o Nasdaq teve queda de 1,78%. As ações das empresas de telecomunicações e de energia elétrica foram as que mais sofreram ontem na Bovespa. A maior baixa ficou para os papéis ON da Embratel, que perderam 9,23%. As ações PN da Cemig perderam 8,13%. Eletropaulo PN foi a terceira maior queda do pregão: 8,11%. "Essas ações subiram muito na semana passada e, agora, o mercado devolveu", resumiu um operador. As ações preferenciais da Telemar fecharam com baixa de 5,20%. Poucos papéis conseguiram escapar da perda generalizada. Este foi o caso da Aracruz PNB, que subiu 1,12%, Vale do Rio Doce (alta de 0,05%) e Petrobrás PN (elevação de 0,02%) (MM/Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

Como impedir o insucesso dos programas de CRM

levância, o que acaba trazendo resultado inconsistente ão é muito alentador sa- no final. Capture e use sober que, pelo menos, mente as informações dos metade dos projetos de CRM usuários que importam para (Consumer Relationship Ma- o processo de análise. nagement) falham em proSeguidas as determinaduzir benefícios para o clien- ções acima, outro procedite, de acordo com pesquisas mento imprescindível é o de do Gartner Group. Por que se desenvolver métricas para tão pequena taxa de suces- priorizar e acompanhar o suso? Pouca qualidade de da- cesso do projeto. Também é dos para análise, má política preciso observar a sua efetiva na administração e planeja- habilidade de constituir valor mento do projeto, processos para o cliente e agregar prodispersos e falhas no geren- dutividade para o negócio. ciamento dos recursos. Não Evitemos ao máximo tamsão boas novas quando se bém o desenvolvimento de percebe que as grandes em- modelos analíticos baseados presas estão gastando mi- em caixas pretas, aplicadas lhões e, em muitos casos, ul- cegamente e de forma constrapassando três anos de in- tante. Os métodos de análise vestimentos em projetos de precisam ser sempre adaptaCRM, incluindo tecnologia, dos dadas as alterações de consultoria e treinamento. mercado e conforme às cirTodo esse cenário conjuga- cunstâncias. do leva as corporações a viO mercado de aCRM sesualizar um novo posiciona- gundo o instituto de pesquimento para o CRM. Elas têm sas IDC Brasil movimentou, de transformar projetos, an- s o m e n t e e m v e n d a s d e tes galácticos, em projetos tá- software em 2001, cerca de ticos e departamentais. Des- US$ 700 milhões e deverá sa forma, com orçamentos render em torno de US$ 6,2 menores e foco bem defini- bilhões até 2005. Isso mostra do, esses projetos estão atin- uma tendência muito forte gindo maiores taxas de su- de que projetos de CRM, cada cesso e gerando retorno do vez mais, vão se apoiar em investimento, pois são, real- modelagem analítica e data mente, baseados nas necessi- mining (sistema desenvolvidades do negócio. do para atender empresas Essas necessidades hoje que têm grandes bancos de podem ser objetivamente dados. Por dele se cria mecatraçadas utilizando-se a tec- nismos para selecionar infornologia do aCRM (CRM Analí- mações dos consumidores. tico) ou Data MiPode ser usado paning, como quei- Dados r a p r e v e r, p o r r a m . C o m o u s o selecionados de e x e m p l o , q u a i s desse tipo de ferra- clientes ajudam clientes serão atinmenta, aliado a al- executivos a gidos por uma detomar decisões guns preceitos bá- baseadas em terminada campasicos, pode-se não fatos nha de marketing) somente encontrar para obter os resulindicadores de negócio rele- tados esperados. vantes, como também reduRevisão geral – Vale ainda zir o tempo de implementa- salientar que muitos conceição do projeto. Sem querer tos precisam ser revistos. Um esgotar o assunto, vamos fa- deles é o de que, para se inzer, a seguir, um pequeno in- vestir num projeto de aCRM é ventário desses preceitos. necessário ter um data waUm primeiro cuidado a se rehouse (banco de dados tomar é o de nunca deixar com informações históricas que a tecnologia determine o usadas para análise e decirumo do projeto. De fato, é sões das mais exóticas perbastante comum que muitos guntas realizadas por execuprojetos se iniciem pela dis- tivos. Os dados contidos nos cussão de pontos como a data warehouse são sumaricompatibilidade de hardwa- zados, periódicos e descritire e software, o preço das so- vos. Com a manipulação desluções de mercado, o sistema ses dados os executivos pooperacional etc. Tudo isso an- dem tomar decisões baseates mesmo de se ter clareza d a s e m f a t o s e n ã o e m quanto aos objetivos do pro- intuições e especulações). O jeto e suas diferentes etapas. data warehouse pode, sem Um segundo preceito a se dúvida, ajudar a encurtar o observar é o de não mais en- projeto economizando temtender o CRM como um servi- po de extração de dados de ço exterior à vida da empresa. vários sistemas heterogênios. Mas sim como um processo Porém os dados importantes abrangendo toda a cadeia de para um projeto de data mirelacionamento com os clien- ning são aqueles que visam tes internos e externos. os objetivos de negócio e, geAlém disso, muitas aplica- ralmente, estes dados não esções de CRM cometem tam- tão no data warehouse. bém o mesmo pecado dos Em outras palavras, em primeiros grandes projetos muitos casos, é exatamente o de ERP. Eles pretendiam abra- data mining que auxilia a deçar a companhia como um to- terminar quais os atributos e do e, após vários anos de im- fontes de dados necessários plantação, já estavam quase ao data warehouse, para prosuperados no momento da mover o efetivo processo de sua virada. modelagem, análise e relatóNada de exageros – Outra rios bem sucedidos. regra para o bom CRM é o de Ricardo Ventura evitar fazer uma radiografia é presidente da completa do cliente. Isso reSPSS Brasil, sulta em grande volume de e-mail spss@spss.com.br dados, a maioria de pouca reRicardo Ventura

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terça-feira, 8 de outubro de 2002

Evento aponta como ganhar clientes nos pontos-de-venda Segundo pesquisa do Popai Brasil, cerca de 95% dos consumidores escolhem o que comprar dentro da loja O sucesso de uma loja pode ser determinado, muitas vezes, não apenas pela forma como ela é administrada, mas por estratégias usadas, nos pontosde-venda, para atrair os consumidores e vender, exatamente, o que eles querem. Uma pesquisa feita pelo Popai (Point of Purchase Advertising Internacional) no Brasil indica que 95% dos consumidores escolhem no ponto-de-venda a marca do produto que vão comprar. Para conquistar esses clientes, existem técnicas e material de promoção cada vez mais sofisticado. Todos esses recursos foram apresentados durante o primeiro dia do Encontro de Marketing no Varejo, que iniciou ontem, em São Paulo, na Amcham (Câmara Americana de Comércio) e termina amanhã. O evento reuniu anunciantes, varejistas, agências de propaganda e fornecedores para discutir as novidades criadas, especificamente, para o ponto-de-venda. Além das palestras, há uma exposição de displays, banners e diversos recursos que várias empresas, como Boticário, Serasa e Gráfica Burti, entre outras, apresentaram para divulgar produtos nos pontos-de-venda. Uma boa estratégia na loja é consideradas fundamental para o sucesso de uma varejista, na opinião de especialistas. O motivo é que os pontos-devenda são responsáveis por 95% das decisões de compra, movimentam US$ 1,5 bilhão e

abocanham 25% de todo o mercado de propaganda no País, cerca US$ 7 bilhões. Licão das grandes – Ontem, representantes de grandes empresas, como a Adams, Ambev e Kraft Foods Brasil, apresentaram as técnicas usadas por eles nos pontos-de-venda. Um dos temas foi como motivar o pequeno varejo a investir no ponto-de-venda. Segundo os profissionais, o bom desempenho dos empreendedores de pequeno porte é essencial para o sucesso de grandes empresas no Brasil. Eles recebem consumidores de todas as classes sociais. Fazer aparecer– Para João Fajardo, gerente nacional de vendas do canal varejo da Adams, fabricante de chicletes e de outros alimentos, as empresas têm de desenvolver técnicas específicas para o pequeno varejo. A empresa, que hoje tem 47% do mercado de chicletes e 53% do mercado de drops do País, estabeleceu uma estratégia, denominada Fazer a Adams Aparecer. Foram colocados 600 vendedores treinados para visitar 160 mil pontos-de-venda em todo o Brasil. Os profissionais atuam como consultores. Eles orientam os lojistas a organizarem as prateleiras e expor os produtos . A empresa também remodelou os displays oferecidos aos varejistas para colocar seus artigos. Eles têm um visual mais atrativo. A estratégia está sendo adotada em todo o País.

Para Fajardo, essas medidas e os sorteio de bicicletas e aparelhos de TV, especialmente em estabelecimentos comerciais próximos a escolas, estão contribuindo para o aumento das vendas dos produtos Adams nos últimos 11 meses no Brasil. A Ambev, fabricante de bebidas das marcas Antarctica e Brahma, está apostando no conhecimento profundo de seus clientes para vender o produto certo a eles e fazer a divulgação no ponto-de-venda apropriada ao cliente. Marcelo Amarante, gerente de trade marketing da companhia, afirma que é importante conhecer as características de cada estabelecimento comercial – cerca de 825 mil em todo o País – para atender bem o consumidor. O grupo é responsável, por 51% do mercado de cerveja no pequeno varejo e 50% do mercado de refrigerantes em supermercados. A Ambev tem uma estratégia diferenciada de atendimento em cada região e em cada tipo de estabelecimento. A comunicação com o consumidor é feita de diversas formas. Da colocação correta de geladeiras para cerveja até os cartazes de promoção da bebida. Preço certo – A companhia tem 11 mil vendedores treinados para atender os cerca de seis mil pontos-de-venda em todo o País. Eles auxiliam os proprietários a escolher o banner, os cartazes e até o freezer apropriado para atender os

freqüentadores de seus estabelecimentos. "Além do visual, nossos vendedores têm condições de orientar o comerciante também quanto ao preço que deve cobrar por nossas cervejas e refrigerantes para atrair mais consumidores", afirma Amarante. Regionalismos – O gerente de trade marketing da Kraft Foods Brasil, segunda maior empresa de alimentos do mundo, Augusto José Lemos, ressalta que todas as indústrias, seja de alimentos ou de outros produtos, deve levar em conta que, para atuar no pequeno varejo, deve-se estabelecer prioridades e focos em cada município, levando em conta as dimensões do País. Ele afirma que as compras no pequeno varejo são planejadas pelos consumidores, ou seja, eles sabem exatamente o que vão adquirir e não compram por impulso, como ocorre nos supermercados. Por isso, diz Lemos, toda a apresentação dos produtos pode ser incrementada para estimular a necessidade de consumo nestes pontos-devenda. Assim, a estratégia da Kraft Foods é trabalhar com uma equipe de vendas especializada na orientação dos pequenos comerciantes. Eles recebem, além do material de divulgação, orientações sobre o melhor display para seu estabelecimento e a sua localização, geralmente junto ao caixa para atrair os consumidores. Paula Cunha

Pequenos devem evitar recursos de grandes Além dos executivos de grandes empresas, o Encontro de Marketing no Varejo contou com a participação de analistas de varejo que apresentam análises e soluções para o setor. Este é o caso do Popai, entidade internacional sem fins lucrativos, que estuda o comportamento dos consumidores nos pontos-de-venda. Segundo o presidente do Popai no Brasil, Ronald Peach Júnior, a pesquisa, que indica que 95% dos consumidores das grandes redes varejistas escolhem a marca dos produtos que pretendem adquirir no ponto-de-venda, mostra que os pequenos varejistas podem influenciar seus clientes incrementando seus estabelecimentos. Mas eles não podem utilizar os mesmos recursos de

uma grande rede devido a sua restrição de espaço. Porém, podem atrair os consumidores com outros recursos, como a iluminação e equipamentos adequados – displays apropriados para os caixas e as geladeiras especiais, no caso das bebidas. Grandes redes – Os estudos da entidade indicam ainda que as grandes redes varejistas têm restrições ao uso de materiais de merchandising nos pontosde-venda. E que, parte do pequeno e médio varejo, está consciente de que este diferencial pode atrair mais consumidores. Por isso, o Popai está se associando à ABA (Associação Brasileira de Anunciantes). O objetivo é orientar os pequenos e médios empreendedores do comércio a transformarem

Construção civil investe em programas de qualidade Em busca de mais eficiência diversas empresas do segmento da construção civil recorreram ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em Minas Gerais. Para atender essa demanda a entidade criou o ConstruQuali, projeto para desenvolver a cadeia produtiva da construção civil. O programa foi estruturado para atender, inicialmente, 300 pequenas empresas do setor em todo o Estado. Até o momento 157 empresas foram atendidas. “O objetivo é preparar as empresas do setor para obter a certificação da qualidade de acordo com as exigências do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, com enfoque na habitação”, destaca Mara Veit, gerente de atendimento e tecnologia do Sebrae. As vantagens do Constru-

Quali vieram também em cadeia. A redução de custos aliada ao aumento da produtividade está gerando um produto final de qualidade cada vez melhor. E a conquista do Certificado ISO 9000 vem quase automaticamente ao fim do treinamento. O certificado já é uma exigência das instituições governamentais no processo de licitação de obras. Caixa – A Caixa Econômica Federal vai exigir o certificado a partir de janeiro de 2003 para viabilizar os financiamentos da casa própria. Muitas empresas particulares já estão fazendo a mesma exigência das construtoras que eventualmente contratam para suas obras – novas ou de expansão. A qualidade passou a ser vital para a sobrevivência das empresas que quiserem manterse no mercado. (ASN)

seus estabelecimentos em locais diferenciados. Inicialmente, eles podem conseguir de seus próprios fornecedores material de marketing de melhor qualidade. Além disso, estabelecimentos como mini mercados e pequenas lojas estão adotando estas medidas, características de lojas de conveniência e padarias. Elas estão utilizando materiais promocionais como displays de balcão e os modelos suspensos, banners e até displays colocados no chão. Estudo e site – Para orientar empresas fornecedoras e lojistas, o Popai está divulgando seu primeiro estudo sobre o comportamento do consumidor no ponto-de-venda em um novo site na Internet, o popai@popaibrasil.com.br. A

entidade internacional tem planos para elaborar um curso de merchandising para universidades e empresas. Outro plano da Popai é desenvolver cursos de formação e desenvolvimento para varejistas no formato de educação continuada e, depois, superior. Nesse último, as universidades Faap e Anhembi Morumbi serão contatadas para iniciar este tipo de curso. A próxima pesquisa do Popai é sobre o comportamento do consumidor e ainda não tem data para ser divulgada. Ela abordará, também, temas como concorrência desleal entre pequenos e grandes emprendedores e vai lançar um código de ética para gerir o merchandising no ponto-devenda. (PC)

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje MP 66 – O curso promovido pela Sescon (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), vai abordar a mini reforma tributária e as respectivas alterações provocadas por ela na Legislação Federal. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O evento acontece na quintafeira. Local: Sescon, avenida Tiradentes, 960. Preço: R$ 100 (assinantes Sescon) e R$ 300 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3328-4900. Dia Dia 11 11 Quinto simpósio nacional de contabilidade – O evento, promovido pelo IOB Thomson, é direcionado a profissionais da área contábil. Duração: oito horas, das 8h30 às 17h30. O simpósio acontece na sexta-feira. Local: Hotel Intercontinental, alameda Santos, 1.123. Preço: R$ 600 (assinantes IOB) e R$ 700 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Dia Dia14 14 O mercado de operações de renda fixa, de ações e de fundos de investimento – O curso é direcionado a empresas a profissionais da área de finanças e empresários. Duração: 15 horas, das 18:30 às 21:30 horas. O evento inicia dia 14 e termina no dia 18. Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 350 (associados) R$ 420 (não-associados). As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11)3241-0155 ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao2.htm.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Município de São Carlos tem 30% do PIB atrelado a negócios com tecnologia A CIDADE DEDICA O MÊS DE OUTUBRO À TECNOLOGIA, NUM EVENTO CHAMADO OKTOBERTECH O mês de outubro é totalmente dedicado à tecnologia na cidade de São Carlos, no interior paulista, distante 232 quilômetros da capital São Paulo. Até o próximo dia 4 de novembro, data do aniversário do município, serão realizadas rodadas de negócios, congressos, mostras e eventos culturais e esportivos em torno do tema. A iniciativa é chamada de Oktobertech e tem como destaques a 17ª Fealtec, mais antiga feira do segmento no País e o 3º Congresso Congresso Internacional de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo. Ambos acontecem no Sesc São Carlos entre os próximos dias 16 e 20 de outubro. Hoje, 30% do PIB municipal, que é de US$ 1,4 bilhão, está ligado aos negócios da tecnologia, com uma média de 100 empresas do setor instaladas na cidade. A presença das universidades e centros de estudos é outro estímulo ao de-

senvolvimento de pesquisas no local, que apresenta o mais alto índice de pesquisadores com doutorado do País: um para cada 200 habitantes. Se a titulação for o mestrado, é possível encontrar um acadêmico para cada 30 moradores. Centros de ensino – Instituições como a USP e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por exemplo, têm sedes no município, além da própria Universidade Federal de São Carlos. "A idéia é fazer com que os moradores de São Carlos conheçam tudo o que de mais inovador a cidade desenvolve para o País, além de atrair mais interessados em estudar e fixar residência aqui", afirma o professor Sylvio Rosa, presidente da Fundação ParqTec. A ParqTec é uma das organizadoras do Oktobertech, junto com outras 50 entidades. Criada em 1984, a fundação foi responsável pela criação da primeira incubadora de empresas da América Latina, também na área de tecnologia. A instituição mantém ainda um centro de treinamento e consultoria para os empreendedores da re-

gião conhecido como ParqTec Business School. Rodadas de negócios - As rodadas de negócios a serem realizadas na Fealtec têm por objetivo promover o intercâmbio entre grandes e pequenas empresas instaladas na região. A regra é colocar em contato as chamadas empresas âncoras, como a Volkswagen, e os

fornecedores de pequeno porte de peças e serviços em geral. Já o 3º Congresso Internacional de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo terá 16 tópicos de discussão. Os temas envolvem áreas tão distintas quanto a aeronáutica, o agronegócio nacional e o aprimoramento do design dos produtos, entre outros.

"O design é uma das principais ferramentas para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no Exterior", afirma o professor Rosa. O presidente mundial da ISO Internacional, Mario Gilberto Cortopaso, é um dos convidados do evento. O congresso terá ainda a participação de entidades estrangeiras de pesquisa e intercâmbio em tecnologia da França, Alemanha e também de países situados na América Latina. Inovações – C on s id er ad o um dos principais pólos de criação de tecnologia no País, a cidade de São Carlos é referência mundial em diversos segmentos. De acordo com Rosa, a empresa local Optoeletrônica já é líder absoluta no fornecimento de espelhos de consultórios de dentista, com 50% das vendas realizadas em todo o mundo. "São luminárias de alta confiabilidade, com o uso de luz fria que possibilidade vários focos de visão, facilitando o trabalho do dentista", explica o professor Rosa. No que se refere ao agronegócio, podem ser citadas inovações como o uso do óleo de

mamona para a elaboração de resinas de uso médico, como, por exemplo, os implantes. Língua Artificial - Um dos mais recentes projetos da Embrapa São Carlos é o desenvolvimento de uma língua artificial. A idéia consiste na criação de um conjunto de sensores que identificam e classificam líquidos de acordo com a programação desejada. "É possível avaliar água, café, sucos, vinhos ou chocolate. Basta programar os sensores de acordo com aquilo que seria o padrão bom ou ruim de sabor dos alimentos", explica Rosa. Segundo o professor e presidente da Fundação ParqTec, o projeto terá grande aplicação pela indústria alimentícia nacional, inclusive aprimorando projetos de exportação, estabelecendo padrões específicos de gosto. "A capacidade de identificação dos sabores pela figura do degustador profissional esbarra num limite físico: a determinada hora do dia já não é possível sentir os gostos com tanta precisão, o que não acontece com os sensores", afirma Rosa. Isabela Barros

Funcionamento de veículo pode Gastos mundiais com tecnologia ser monitorado pela Internet devem aumentar 3,4% este ano

A possibilidade de alterar os dados de configuração de um veículo sem qualquer contato físico já é algo surpreendente. Agora, imagine fazer isso de qualquer lugar do mundo, com o uso apenas da Internet, por meio de monitoramento remoto. Pois é isso que integra a proposta da tese de doutorado de Clinton Pereira, da empresa T-Systems, realizada em conjunto com o Grupo de Sistemas Integráveis e Micro-sistemas da Escola Politécnica. "A principal aplicação desse tipo de solução é permitir a monitoração do veículo independente de onde ele esteja localizado no mundo", afirma Clinton, que trabalha com a

Daimler Chysler do Brasil. Tais inovações só são possíveis graças aos chamados sistemas embarcados, que já existem na maioria dos veículos, em maior ou menor quantidade. O sistema embarcado é um conjunto de hardware e software que funciona como um computador comum. Exemplos de sistemas assim são os freios ABS e a injeção eletrônica dos carros. Peças – Através da Internet, pelo uso de satélites, o que se fará é a alteração das configurações da parte software dos sistemas embarcados. Desta maneira, procedimentos de saneamento do veículo serão mais facilmente executados

pelas mecânicas ou pelas concessionárias. Carros de diferentes modelos terão as mesmas partes físicas. A variação ficará por conta do software. Diminuirá o estoque de peças, visto que uma única peça de hardware poderá ser programada em múltiplas variantes, em função do software. Com o novo projeto, as características de cada veículo poderão se modificar, de modo que se adaptem ao condutor e às condições físicas do terreno percorrido. O motorista que mora em São Paulo e for para o Sul do Brasil, poderá configurar o veículo para que este se adapte aos muitos vales da região. (Agência USP)

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Os gastos com tecnologia em todo o mundo deverão aumentar cerca de 3,4% em 2002, em relação a 2001, e cerca de 7% no próximo ano. O crescimento será impulsionado por software, serviços e telecomunicações, que compensarão o declínio nas vendas de novos computadores, de acordo com dados da empresa de pesquisa Gartner Dataquest. A Gartner informou que espera que a volta dos gastos de empresas comecem com computadores pessoais, servidores básicos e software de infra-estrutura. "Entretanto, a situa-

ção econômica mundial é bem difícil, dadas as incertezas crescentes quanto à recuperação econômica mundial. Ainda há riscos significativos de queda no segmento", disse o analista George Shiffler em nota. Rece ita – A previsão, da Gartner, de gastos pequenos para 2002 e 2003, ocorre em um momento em que as ações das companhias de tecnologia estão em baixas recordes e seus executivos enfrentam dificuldades para divulgar estimativas futuras de crescimento. No mês de abril, a Gartner havia previsto um crescimento de

7,6% para este ano. Várias empresas de tecnologia com sede nos Estados Unidos estão divulgando reduções de suas estimativas de receita para 2002. A Gartner disse que o faturamento total do setor, no mundo, será de US$ 2,3 trilhões em 2002 e de US$ 2,46 trilhões em 2003, uma alta em relação aos US$ 2,23 trilhões em 2001. Os gastos com tecnologia caíram 0,4% em 2001. Este ano, a receita para hardware vai cair para US$ 323,3 bilhões, afirmou a empresa. O faturamento com serviços vai crescer lentamente em 2002: 2,8%. (Reuters)

MULHERES SÃO AS QUE MAIS VISITAM SITES SOBRE SAÚDE

EMPRESA E ENTIDADE FORMAM DEFICIENTES EM INFORMÁTICA

BCP TRABALHA COM NOVA MODALIDADE DE RECARGA DE CELULAR

As mulheres são as que mais procuram informações sobre saúde na Web. Num estudo realizado na França, Espanha, Reino Unido, Itália e Alemanha, mais de 44% das entrevistadas afirmaram que utilizam a Internet para coletar informações sobre saúde, contra 32% dos homens. Os adultos que mais usam os meios on line para ter esse tipo de informação são os que têm idade entre 18 e 54 anos. Logo abaixo ficam as pessoas com idades entre 55 e 64 anos.

A BIT Company e a Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação (CTI) querem colocar deficientes mentais no mercado profissional de informática. A empresa e a entidade darão um curso básico de três meses, com ensino de Word, Excel e Windows, a seis jovens com deficiência. Com a ajuda do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), as entidades tentarão inserir os alunos no mercado de trabalho. Os jovens são da Associação Carpe Diem.

A operadora de telefonia celular BCP tem nova modalidade de recarga para aparelhos pré-pagos. As despesas com a recarga podem ser incluídas na conta de um telefone celular pós-pago. O serviço facilita a vida, por exemplo, de pais que têm celular pós-pago e deixam com os filhos um celular pré-pago. Para usar o serviço basta o titular da linha póspaga ligar para *611 da aparelho. A partir de então, todos os meses os créditos serão lançados automaticamente.

SELO VAI INDICAR SITES QUE PRESERVAM DADOS DE USUÁRIOS

MULHER ENTRA NA WEB PARA TENTAR PAGAR SUAS DÍVIDAS

MICROSIGA REALIZA OLIMPÍADA BASEADA EM SOFTWARE

A Fundação Vanzolini criou um selo para identificar sites comprometidos com a privacidade dos usuários. O certificação foi criada com base na Norma de Referência da Privacidade OnLine. Para usar o selo, o site se compromete a preservar a os dados dos internautas, publicar a política de privacidade usada e ter seus métodos auditados periodicamente. Maiores informações sobre o programa podem ser obtidas no endereço www.privacidade-vanzolini.org.br

A americana Karyn criou um site onde pede ajudar aos internautas. No endereço eletrônico www.savekaryn.com, Karyn diz que não tem dinheiro para pagar as dívidas que contraiu no cartão de crédito. A americana decidiu criar o espaço para tentar abater os US$ 20 mil que gastou comprando roupas compulsivamente. Por incrível que pareça, o site é um sucesso e já obteve quase cem mil visitas. E Karyn já conseguiu juntar em torno de US$ 1 mil para pagar suas contas.

A empresa nacional de tecnologia Microsiga Software está realizando, desde ontem, a III Olimpíada Universitária, em São Paulo. Alunos de cursos de administração, economia e engenharia participam de uma competição baseada no software Jogos de Empresas, no qual estudantes podem ter uma experiência virtual de gerenciamento e administração empresarial. A primeira etapa ocorreu ontem, via Internet, e a segunda ocorre no dia 23, na empresa.

NOTAS


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 8 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Aluguel: cai volume Empréstimo a juro menor de ação na Justiça por inadimplência será discutido no Senado INQUILINOS USAM DINHEIRO EXTRA DO FGTS PARA ACERTAR SUAS DÍVIDAS COM O ALUGUEL Os recursos provenientes dos expurgos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deram um certo alívio para quem estava com o aluguel atrasado. Quem teve direito ao pagamento complementar preferiu acertar suas contas e evitar problemas com a Justiça e até ações de despejo por inadimplência. As ações locatícias por falta de pagamento registraram queda de 11,8% em setembro, na comparação com o mês de agosto. Em setembro, essas ações somaram 1.948, ante as 2.209 do mês de agosto. "Um destino certo para o dinheiro extra do FGTS tem sido o acerto de dívidas e o aluguel é um dos principais beneficiados", disse o vice-presidente de Locação do Secovi-SP, Sergio Luiz Abrantes Lembi. Segundo ele, o quadro é bem parecido com o que costuma-se verificar no final do ano, com a chegada do 13º terceiro. É nesse período do ano que as pessoas aproveitam para acertar suas dívidas e pendências. Ações - O volume total de

ações locatícias distribuídas nos fóruns da Capital também apresentou queda, nesse caso de 10,7%. Foram 2.108 ações em setembro, contra 2.360 registradas no mês anterior. De todas as modalidades, apenas as ações por falta de pagamento apresentaram recuo. As ações ordinárias, relativas à retomada de imóvel para uso próprio (denúncia vazia), tiveram crescimento de 7,1%. Já as do tipo renovatórias (compulsória de contratos comerciais com prazos de cinco anos), aumentaram 6,5%. Segundo dados do Secovi, as consignatárias - movidas quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos mantiveram-se estáveis no mês de setembro. Acumulado - No acumulado dos nove primeiros meses deste ano ( janeiro a setembro), o volume de ações locatícias apresentou crescimento de 9%, na comparação com o mesmo período do ano passado. As ações ordinárias tiveram a maior alta, de 18,6%. Em segundo lugar aparecem as ações por falta de pagamento, com crescimento de 8,95. As ações consignatárias foram as únicas que registram queda no período, de 16,7%. Sílvia Pimentel

Proposta obriga bancos federais a destinarem 50% dos seus ativos para empréstimo às microempresas A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deverá analisar no próximo dia 15 proposta do senador Osmar Dias (PDT-PR) que obriga as instituições financeiras públicas federais a destinarem 50% dos seus ativos disponíveis para empréstimos às pequenas e microempresas. Segundo a proposta, os empréstimos seriam concedidos mediante regras fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas a uma taxa de juros nunca superior a 12% ao ano. Isso representa um considerável subsídio ao segmento, já que a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)

de juros está fixada em 18% ao ano. A obrigatoriedade de destinação dos recursos dos bancos oficiais para as pequenas seria mantida por cinco anos. O projeto será votado na forma de um substitutivo que recebeu na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de autoria do senador Leomar Quintanilha (PFLTO). A matéria já dispõe de parecer favorável do relator, senador Carlos Bezerra (PMDBMT), para quem o maior mérito da proposta é favorecer um setor que responde pela maior parte dos empregos criados no país. Para Carlos Bezerra, o proje-

to de Osmar Dias "vem corrigir uma das mais graves distorções da economia brasileira, que continua se destacando negativamente como a mais concentradora de renda das Américas." Experiência - Já o autor do substitutivo ao projeto de Osmar Dias destaca que a experiência bem sucedida do governo federal no financiamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) deverá servir de modelo para que se possa também estabelecer todo um programa de apoio às empresas. Para evitar que as instituições financeiras públicas cor-

ram risco de insolvência por cumprir o que determina o projeto, prevê-se, também, a destinação de recursos orçamentários para respaldar os bancos oficiais. Pela proposta prevista no substitutivo de Leomar Quintanilha, a Lei nº 9.841, de 1999 (Estatuto das Micro e Pequenas Empresas) seria acrescida do artigo 41-A, determinando que os bancos públicos federais "deverão aplicar 50% dos recursos ativos disponíveis para empréstimos, nos financiamentos de pequenas e microempresas, de acordo com regras a serem fixadas pelo CMN". (Ag. Senado)

Detergentes na mira da Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou ontem a interdição de dois detergentes e um esterilizante hospitalar. O lote nº 013 do detergente Zavaski Neutro, fabricado pela empresa Indústria e Comércio de Sabão Zavaski (Braço do NorteSC), está com teor da substância ativa abaixo dos padrões permitidos pela legislação, segundo a Anvisa.

O detergente Maxicreme Super - para veículos, lote nº 1754 - produzido pela empresa Maxibril Com. E Ind. de Produtos de Limpeza (Porto Alegre) apresentou o mesmo problema do Zavaski. Hospitalar - A Anvisa também interditou o Esterilizante Químico e Desinfetante Hospitalar Glutaron II, lote nº 0010105, da Indústria Farmacêutica Rioquímica (São José

do Rio Preto-SP). Os produtos não continham as advertências e orientações de primeiros socorros em casos de ingestão acidental e contato com os olhos, além de apresentar atividade bactericida contrariando a Portaria nº 15/98. Multas - As empresas, distribuidores e pontos de venda que não respeitarem as resoluções estão sujeitas a notificações e multas que variam de R$

2 mil a R$ 1,5 milhão, conforme a Lei nº 6.437/77. A fiscalização do cumprimento das medidas é de responsabilidade das vigilâncias sanitárias municipais e estaduais. Todos os produtos foram analisados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) por solicitação dos Laboratórios Centrais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. (AE)

IOB RESPONDE 1) A pessoa idosa que nunca exerceu atividade remunerada e, portanto, não contribuiu para a Previdência Social, tem direito à aposentadoria? Não. A aposentadoria é um direito garantido apenas aos segurados da Previdência Social, ou seja, às pessoas inscritas no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atendam aos requisitos estabelecidos em lei e necessários à concessão da aposentadoria. Não obstante o anteriormente exposto, a Previdência Social assegura o benefício assistencial de prestação continuada equivalente a um salário mínimo à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família. Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 do salário mínimo (atualmente, R$ 50,00 = R$ 200,00 Portanto, terá direito a este benefício: a) todas as pessoas portadoras de deficiência, incapacitadas para a vida independente e para o trabalho, pertencentes a famílias com renda mensal familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo, independentemente de idade e de terem realizado contribuições para a Previdência Social. A deficiência e o nível de incapacidade para a vida independente e para o trabalho, para efeitos da concessão da prestação mensal, serão comprovados mediante exame médico-pericial e laudo realizados pelos serviços de perícia médica do INSS; b) todas as pessoas idosas (com 67 anos ou mais) pertencentes a famílias com renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo, independentemente de terem realizado contribuições para a Previdência Social. O benefício assistencial não pode ser acumulado com qualquer outro no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, salvo o

da assistência médica. (Art. 20 da Lei nº 8.742/93, na redação dada pela Lei nº 9.720/ 98) 2) Um trabalhador iniciou suas atividades na condição de trabalhador autônomo em dezembro/90, porém, só procedeu à sua inscrição na Previdência Social em janeiro/99. Nesta situação a contribuição previdenciária é devida a partir do início da atividade ou da data da inscrição no INSS? O exercício de atividade remunerada vinculada à Previdência Social determina a filiação obrigatória do segurado ao INSS e conseqüentemente ao recolhimento da contribuição correspondente. Portanto, a obrigatoriedade de efetuar o recolhimento da contribuição previdenciária na condição de contribuinte individual nasce a partir do início do exercício da atividade, ou seja, a partir da competência dezembro/90. A inscrição do segurado é o ato pelo qual ele é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários a sua caracterização. Se esta inscrição se der tempos após o início da atividade, o segurado já estará em débito perante o INSS, devendo, portanto, regularizar a sua situação efetuando o recolhimento das contribuições em atraso. (Art. 12, inciso V, alíneas “g” e “h”, da Lei nº 8.212/91 e arts. 18 e 20 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/99) 3) Toda empresa está obrigada a possuir refeitório para os seus empregados? Em caso positivo, qual a área que ele deve conter? Apenas o estabelecimento que conte com mais de 300 empregados está obrigado a possuir refeitório, o qual deverá ter uma área equivalente a um metro quadrado por usuário, abrigado, de cada

vez, 1/3 do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tiver maior número de empregados. Exemplo: A empresa conta com 360 empregados que trabalham em dois turnos. O primeiro turno compreende 240 empregados e o segundo turno 120 empregados. Nessa hipótese, o refeitório deverá ter uma área equivalente a 80 metros quadrados (1/3 de 240). (Subitens 24.3.1 e 24.3.2 da Norma Regulamentadora – NR 24, aprovada pela Portaria nº 3.214/78) 4) Durante o recebimento do seguro-desemprego o trabalhador pode contribuir para a Previdência Social na condição de contribuinte individual? O seguro-desemprego só será pago ao trabalhador dispensado sem justa causa que, dentre outros requisitos, comprovar não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente a sua manutenção e de sua família. Assim, se o trabalhador dispensado do emprego sem justa causa vier a exercer qualquer atividade que o caracterize como segurado obrigatório da Previdência Social na condição de contribuinte individual, não poderá receber o benefício do seguro-desemprego. (Art. 3º, inciso V, da Lei nº 7.998/90)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 8 de outubro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Varejo começa a usar circuito interno de televisão para fazer propaganda A empresa brasileira Satmeeting desenvolveu uma solução para propaganda no ponto-de-venda. O sistema pode ser operado por satélite, VPN ou Internet.

A empresa brasileira Satmeeting, especializada em soluções para a comunicação em tempo real, desenvolveu um sistema inédito de propaganda no ponto-de-venda, denominado publicast. A partir de uma estrutura que se assemelha a um circuito interno de TV, operado via satélite, VPN (virtual private networking) ou pela Internet, transmite simultaneamente conteúdos promocionais a todas as lojas que façam parte de uma determinada rede varejista. Isto significa que a partir de agora é possível implementar uma espécie de canal interno de televisão para se comunicar diretamente com os consumidores que estão nas lojas. O sinal não pode ser captado fora. O conceito é semelhante às rádios comunitárias que operam dentro de alguns shoppings da cidade para fazer propaganda das lojas. Mas difere

em tecnologia. No shopping Paulista, por exemplo, a rádio interna se sustenta com o patrocínio das lojas, divulga promoções e traz informações ao público que por lá circula. Só que depende da autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para fun-

L’Oreal treina promotoras de venda por meio de sistema de teleconferência As empresas que necessitam cortar gastos internos com viagens de funcionários para treinamento ou mesmo reuniões entre suas filiais contam com uma nova solução em videoconferência. O Xstreaming, da Satmeeting, é um aplicativo que possibilita a interação dos participantes em tempo real, por um ou mais pontos por meio (locais de conexão). O que existia até hoje eram sistemas que possibilitavam a comunicação interativa entre apenas um ponto e outro, com riscos de queda de sinal, ruídos e demora na recepção do áudio e vídeo. Mas a nova ferramenta está preparada para convergir um ou mais pontos (locais) em tempo real, a partir da adoção de tecnologia digital. Na prática quer dizer que a matriz de uma empresa pode

conversar ao mesmo tempo com todas as filiais que estão conectadas no sistema. A ferramenta possibilita a aplicação em reuniões virtuais, treinamento a distância, lançamento de produtos, e-learning e ampliação de audiência em eventos especiais. "Hoje em dia não é o maior que vence o menor e sim o mais rápido que derrota o mais lento", afirma o CEO da empresa de tecnologia Satmeeting, Aldo Wandersman. Facilidade – A Satmeeting tem uma parceria com a rede de hotéis Accor onde implantou o Xstreaming e seus pontos de videoconferência em 15 hotéis da rede, em todo o Brasil. Dessa forma, uma empresa que não queira adquirir o aplicativo, pode alugar as salas dos hotéis para fazer as reuniões ou os treinamentos.

Foi o caso da L’Oreal, multinacional francesa de cosméticos que acaba de treinar uma equipe de 500 promotoras de venda, em 12 estados do Brasil, por meio deste sistema. Antes, a empresa levava em média seis meses para treinar as promotoras dessas localidades. Com a adoção do aplicativo, concluiu o curso em dez semanas. XStreaming – O produto foi lançado em abril e apresentado na maior feira de broadcast do mundo, a NAB 2002, onde atraiu a atenção de empresas estrangeiras. Wandersman diz que não há nada semelhante no Exterior e que é possível treinar mais de mil pessoas em várias localidades do País gastando R$ 30 mil. Entre os benefícios estão a redução de custos e agilidade na implantação de ações estratégicas. (TN)

SOFTWARE AJUDA A EVITAR FRAUDES EM PLANOS DE SAÚDE

YAHOO! BUSCA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

VIVENDI PREPARA CD-ROM DA BARBIE PARA DIA DA CRIANÇA

A empresa Software Design desenvolveu uma solução tecnológica que ajuda a evitar fraudes em Planos de Saúde. É um autorizador de procedimentos médicos, que funciona como um canal de comunicação direto, em tempo real, entre o Plano de Saúde e consultórios médicos, clínicas, laboratórios e hospitais. Chamase SDMedControl. Ele verifica, por exemplo, se o paciente está autorizado a realizar a consulta e permite que o consultório tenha acesso às normas determinadas por uma empresa que paga o Plano de Saúde para os seus funcionários. Além disso, o médico pode ter um relatório dos atendimentos realizados: quantas consultas fez em determinado período, que pacientes foram ou não autorizados, quanto receberá no final do mês.

O Yahoo! está lançando um espaço chamado Links Patrocinados. São links publicitários com espaço para pequenos e médios anunciantes que querem destacar os endereços dos seus sites nas buscas feitas por internautas do Yahoo. Para cada resultado de busca existe espaço para, no máximo, três anunciantes. As palavras chaves para identificação da empresa são escolhidas pela companhia que compra o espaço. O custo do Link Patrocinado é calculado de acordo com o número de buscas da palavra, especificidade e taxa média de cliques projetados. O objetivo do Yahoo! é atingir um total de 250 mil sites comerciais. Com a compra do Cadê, em janeiro deste ano, o Yahoo! passou a oferecer 450 mil sites para pesquisa aos internautas brasileiros.

A Vivendi Universal Games está de olho nos pedidos de presentes das meninas para o Dia da Criança. A empresa deu nova embalagem a cinco CDROMs da boneca Barbie. Há, por exemplo, o Barbie Maquiagem Virtual, onde as garotas podem transformar a boneca numa executiva de cabelos curtos e maquiagem sóbria ou numa exuberante atriz de cinema, com cabelos longos e batom vermelho. Além de acessórios, também tatuagens podem ser aplicadas sobre a boneca virtual. Para as meninas que gostam de jogos há o Investigue o Caso com a Barbie, onde uma equipe de detetives precisa resolver um desaparecimento num parque de diversões. Há ainda outros CDs dedicados à boneca, como Barbie Esportes Radicais e Barbie Bela Adormecida.

NOTAS

cionar, apesar do raio de atuação ser bem delimitado. No caso da transmissão destes sinais de televisão, por ser um canal corporativo e fechado, ainda não há regulamentação definida e a utilização, por enquanto é livre. Pioneira – A primeira experiência do gênero utilizando o publicast está sendo realizada em caráter experimental pelo supermercados Sendas, no Rio

de Janeiro. Entre as gôndolas da loja da Barra da Tijuca, há um monitor de TV que traz propagandas específicas sobre os produtos localizados na seção. O objetivo, é estimular os consumidores a levar mais artigos do que o previsto. "A estratégia é pegar o cliente na hora que ele está colocando a mão no bolso", explica o CEO da Satmeeting, Aldo Wandersman. A novidade, segundo ele,

vai revolucionar as negociações no varejo. Os espaços publicitários veiculados nos monitores serão comercializados aos fabricantes e o supermercado ganhará uma porcentagem nos valores negociados. Para Wandersman, a nova modalidade de propaganda no ponto-de-venda vai estimular também as agências de publicidade. "As agências terão que criar peças promocionais exclusivas para esse ato de decisão de compra", afirma. A ferramenta pode ser utilizada em supermercados e outros tipos de comércio, caso das concessionárias de automóveis. O produto é novo, uma vez que a Satmeeting é uma empresa com apenas dois anos de existência. A Satmeeting é brasileira, projetada para atuar exclusivamente em comunicação interativa, e pertence à holding Promeeting. A holding tem 12 anos de existência, fatura R$ 8 milhões ao ano e é proprietária do canal de TV Climatempo. Tsuli Narimatsu

Esys cria software para controlar estoque de redes de restaurantes SISTEMA IDENTIFICA, POR EXEMPLO, QUANTIDADE DE ALIMENTOS UTILIZADOS NA COZINHA A Esys Sistemas, empresa de desenvolvimento de softwares de São Paulo, está lançando um novo programa destinado aos empreendedores do segmento de Food Service: o Girassol Food. O produto se aplica sobretudo às atividades de baixa de estoque nos restaurantes, com possibilidade de ser utilizado em mais de um estabelecimento, com informações trocadas em rede. O Girassol estará disponível ao público em geral a partir do próximo mês de novembro. O novo software controla os estoques computando todas as vendas efetuadas nos restaurantes. Se o cardápio inclui hambúrguer, por exemplo, será dada baixa de cada unidade de pão, carne e folha de alface utilizada no preparo, além da bebida solicitada como acom-

panhamento. "É possível saber as quantidades exatas de matéria-prima empregadas na cozinha. O sistema também avisa o empresário sobre o limite mínimo de estoque necessário para evitar a realização de compras de emergência", afirma o diretor comercial da Esys, Luís Alberto Garbelini. O Girassol permite ainda que as despesas de diferentes períodos sejam comparadas. Há também o fornecimento de informações sobre notas fiscais, vendas e transferências. Aplicação em rede – O Girassol foi desenvolvido para funcionar em rede, caso em que pode ser utilizado por empreendedores que possuem mais de um estabelecimento, mesmo com características diversas. "Não faz diferença se o usuário é dono de um restaurante árabe, uma churrascaria e uma lanchonete, por exemplo. Todas as informações serão acessíveis em rede", diz. Segundo Garbelini, os dados de cada ponto-de-venda são

repassados automaticamente para o sistema. "As informações são enviadas e processadas nas horas do dia em que o usuário desejar, sem que ninguém precise acionar o programa", explica o executivo Luís Alberto Garbelini. Custos – O preço mínimo para a aquisição do Girassol é de R$ 1,2 mil, além de R$ 150 para a instalação da central do sistema no local escolhido. O valor inclui ainda a compra do software Colibri, também da empresa e especializado nas atividades de recebimentos gerais e outros dados, como as comissões de garçons e entregadores, por exemplo. A manutenção está estimada em R$ 100 por terminal por mês. "Outros gastos dependem das necessidades do usuário, como a utilização 24 horas do sistema, entre outras variáveis", explica Garbelini. Hoje, a Esys Sistemas tem 10 mil clientes de seu software Colibri espalhados pelo País. Isabela Barros

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Obstáculos globais

Resultado imprevisto Confesso que me surpreendi com o resultado das eleições, pois contava certo que Lula da Silva acabaria ganhando, se não com larga margem de votos, ao menos com superioridade sobre seu contendor mais forte, o candidato José Serra. Mas não deu para o obstinado candidato e vai haver segundo turno, quando o jogo pode virar, como se diz, em linguagem futebolística. Cabe, agora, ao candidato José Serra aglutinar forças em torno de seu nome, e partir para o pleito certo de vencer o adversário. Todas as eleições trazem, em seu bojo, surpresas para os disputantes. Nunca ocorreria a Paulo Maluf que iria ficar em terceiro lugar e, praticamente, ter de encerrar sua carreira política, que foi tumultuosa até aqui, que foi marcada por vitórias e derrotas, mas que revelou um político de tutano, desses que não amolecem, que têm uma disposição para a disputa eleitoral como ninguém, nem mesmo o Lula da Silva, que se revelou um candidato de rara espécie e de fortaleza. Estas eleições, que colocam o Brasil entre as primei-

ras democracias do mundo, mais completas e menos imperfeitas do que a da Índia, até há pouco considerada a primeira do mundo, estas eleições nos colocam na frente dos Estados Unidos, que, no último pleito, o que elegeu George W. Bush, demonstrou sua fragilidade e os espaços suspeitos que podem ser encontrados na votação e na apuração. O Brasil já está acima dos Estados Unidos em organização. É um triunfo de encher de orgulho todos nós. O balanço, pois, das eleições foi positivo. Ganhasse Lula ou Serra teriam que se adaptar aos desafios da administração, pois governar o Brasil não é fácil, como, logo nos primeiros dias de seu primeiro mandato, declarou o presidente ainda em exercício Fernando Henrique Cardoso. São tantos os problemas do Brasil, que é dificílimo governá-lo. Mas, há pessoal suficiente para ajudar o presidente e garantir um governo ao menos razoável. Esperemos o segundo turno. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Atitude mental Reynaldo Farah

É

normal que num jornal representativo de uma secular entidade como a ACSP, deva prevalecer no seu conteúdo editoriais, artigos e noticiário em geral, voltados para as atividades empresariais, agora completando 78 anos de sucesso e com nova e agradável apresentação gráfica. Mas considerando que a atitude mental não é mera teoria, mas 100% aplicada em tudo o que fazemos, achei conveniente abordá-la neste artigo por ser intimamente ligada à situação atual. Uma frase de Scott Fitzgerald diz que: "Aos vinte anos nossas convicções são montanhas do alto das quais olhamos o mundo. Aos 40, são cavernas onde nos escondemos". Está é uma síntese dos sentimentos hoje de grande parcela da população mundial, face aos acontecimentos que mudaram sonhos, projetos, esperanças, provocaram o pessimismo e preocupação com o futuro, principalmente pela mocidade estudiosa, trabalhadora e que procura construir o seu futuro em paz e prosperidade. Porém, milhões de indivíduos da terceira idade ainda não procuraram uma caverna para se esconder. Aliás, em dez mil anos de História, o mundo só conheceu menos de cem de paz, e hoje estamos anos luz à frente em progresso material, tecnológico, intelectual, cientifi-

co e, o que é muito importante, o conhecimento que o homem tem do funcionamento do seu corpo, da mente, comportamento e a maturidade de encarar a vida com realismo. Mas a sociedade humana está sujeita aos altos e baixos nas boas relações internacionais, nas boas intenções dos políticos, nas turbulências econômicas, nas investidas das máfias, aventureiros, fanatismo religioso e violências, que constituem os fatores que as levam a desafiar e manter-se no alto da montanha as suas convicções, esperanças e projetos. A única saída são o trabalho, os estudos, os conhecimentos, esforço continuado e, unidos, manter o melhor relacionamento possível entre pessoas, instituições, países e culturas. Começar pela aceitação desta realidade, a qual, mesmo não podendo ser mudada a curto prazo, deve constituir o combustível do esforço na luta pela vida. "O ceticismo é um suicídio lento", disse Ralph Waldo Emerson e até hoje nunca li, vi ou me contaram que exista outra fórmula de continuar vivendo, trabalhando e prosperando na medida do possível, sem a necessidade de manter-se alerta e preparado para enfrentar as adversidades em todas épocas, naturezas e circunstâncias. Reynaldo Farah é conselheiro da Distrital Butantã da ACSP

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Dado a que a Terra é um planeta redondo, ligeiramente achatado nos pólos, sua vocação geométrica é o globo. Isto coincide com a vocação humanista do homem. A solidarização da humanidade é um dos vetores fundamentais da história humana. Desgraçadamente, ela vem sendo realizada pela Política, cujo instrumento principal é a força. Assim, até aqui, a união dos povos tem sido efetivada pelas guerras. Guerras de anexação, guerras de domínio, guerras de imperialismo, de submissão, de hegemonia. Aparentemente a evolução tecnológica realizada pela inteligência humana decretou, com a descoberta da bomba atômica, o banimento

das grades guerras militares. Mas não decretou com isso a civilização de todos os povos, nações e indivíduos. Assim, não extinguiu seja o risco de seu uso e, de outro lado, exacerbou o uso de outras formas de domínio e de conflito. Os homens continuam a se matar e a se explorar no mundo todo. Não se extingue de uma hora para outra o passado, a lembrança das divergências, o cultivo dos interesses, das incompatibilidades, os ódios, as intolerâncias étnicas, raciais e religiosas. A unificação dos povos e das nações, permitida e imposta pelo progresso humano em todas suas atividades, vem acompanhada de uma crônica infindável de conflitos destru-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

tivos e sangrentos. O movimento inexorável da globalização enfrenta nos nossos dias o peso desse passado, de seus interesses e crenças conflitantes. A Política, que continua dirigindo as sociedades humanas, não abandonou sua vocação pelo uso da força em lugar do entendimento. A liderança das nações mais evoluídas ainda não dispõe quer da vontade, quer dos meios para superar as contradições entre as necessidades ecumênicas e os interesses dos povos e nações. Acima desses problemas hoje se colocam problemas planetários globais que impõem uma cooperação universal. Seja quanto às questões ambientais, seja nas questões econô-

micas. A força e o egoísmo se mostram impotentes para solucionar essas questões. Entretanto, por séculos ainda conviveremos com elas e o humanismo ecumênico que a Terra impõe aos seus habitantes talvez continue a se processar, como no passado, mediante vastos conflitos de interesses e força, amenizados por tímidos avanços de tolerância e entendimento. O radicalismo progressista engendra o radicalismo regressivo. O gradualismo tem sido o tom e o compasso do progresso humano. Temos que nos conformar com isso – se agüentarmos até lá. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Onde mora o perigo Nivaldo Cordeiro

O

lavo de Carvalho publicou em 07/01/1999, no Jornal da Tarde, notável artigo (De Bobbio a Bernanos), no qual ele rebate a máxima do Bobbio, de que os problemas da democracia seriam resolvidos com mais democracia, com o argumento de Bernanos de que "a democracia não é o oposto da ditadura: é a causa dela". Não é possível haver democracia, muito menos mais democracia, onde não vigora a economia de mercado. Países como China, Cuba e Coréia do Norte, para ficarmos apenas nesses exemplos, enquanto democracias populares vivem sob a mais cruel das tiranias, sob as quais os indivíduos são reduzidos à inexistência e a liberdade desaparece por completo. Não é possível haver democracia onde não haja uma relativa separação entre o poder econômico e o poder político. Para isso, é preciso que o Estado não se aproprie de parcela desprop orcionalmente grande da renda nacional, na forma de impostos, sob pena de desaparecer a liberdade econômica. O excesso de tributação é já por si o preâmbulo da ditadura. Garantir a livre iniciativa e que a apropriação dos frutos do trabalho seja feita por quem, de fato, trabalhou e se esforçou para que as riquezas fossem produzidas é o pressuposto do processo democrático. É isso que garante as liberdades individuais e o triunfo do indivíduo diante do Estado. A forma alternativa de produção, sem o império da liberdade, é o seu oposto, ou seja, o trabalho compulsório, o império da escravidão.

Sublinha Olavo que democracia não é consenso, mas um método de convivência dos contrários. "Democracia não é concórdia: é uma maneira inteligente de administrar a discórdia", afirma ele. Quando há um consenso já estamos vivendo o início da tirania. Aqui me recordo de Raymond Aron, que em 1933 estava na Alemanha e viu Hitler, em quem percebeu todo o despreparo e recalque, subir ao poder de forma democrática. Naquele momento ele intuiu os grandes acontecimentos que adviriam desse fato político. Hitler não conseguiu destruir a Civilização Ocidental como pretendia, mas destruiu a Europa, o que não é pouca coisa. Ele foi o agente que instalou o Mal na Terra como forma de governo, por um período relativamente longo, a exemplo do que houve na Rússia em 1917. É preciso retirar lições da História. Ler o livro Dout o r Fa u s t o , d e T h o m a s Mann, é um mergulho na análise psicológica mais requintada sobre os trágicos acontecimentos da Alemanha. Qual Aron, intuo também que estamos diante de fatos novos, que terão desdobramentos históricos formidáveis. Os candidatos à Presidência da República formam um consenso socialista. A corrente política alternativa, que defende a livre iniciativa, simplesmente foi excluída do processo. É o consenso que caracteriza a mais democracia, a sua própria negação. De fato, vivemos tempos de grandes perigos. Quem viver, verá. Nivaldo Cordeiro é economista e Mestre em Administração de Empresas

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Drops eleitorais A necessidade do segundo turno nas eleições presidenciais criou uma espécie de anti-climax no comitê de Lula na tarde e noite do último domingo. Por mais que se tenha disfarçado, estava tudo preparado para uma grande festa da vitória. Inclusive, segundo se apurou, com desfiles e música de carnaval na avenida Paulista. O cancelamento da entrevista de Lula, na ocasião, foi conseqüência do estado de ânimo momentâneo. Em campanha Para Serra, chegar ao segundo turno com votos acima dos 21% que ele esperava, o sabor de foi de vitória. Muita gente comparou com o futebol. Lula levou um gol aos 47 do segundo tempo. O gol levou o jogo que estava ganho para a prorrogação. E o time que empatou entra com muito mais entusiasmo do que o que levou o gol, mesmo que na prorrogação ainda seja o favorito. Foi assim que o São Caetano perdeu a Libertadores da América para o Olímpia do Paraguai. Nos pênaltis. Votação esdrúxula A lei eleitoral brasileira permite coisas esdrúxulas. Enéas foi eleito deputado federal com mais de 1,5 milhão de votos. Todos de protesto ou ironia. E abre cerca de 5 vagas para outros candidatos do partido, cujos números são inexpressivos. Vai ter bancada no Congresso como teria Seu Creyçon se o voto não fosse eletrônico. Na Assembléia a mesma coisa com a dra. "Grito" Havanir, que, pessoalmente, é outra pessoa. Ainda bem. Fim de era? Será o fim das eras de Paulo Mula e Roestes Queria na política? Sem falar em Leonel Brizola, no Rio de Janeiro? O eleitorado se renova com muita rapidez e os nomes mais antigos, os políticos de

PAULO SAAB

identificação com práticas anteriores da vida nacional parecem estar perdendo espaço. Embora ainda prevaleça em muitas partes do país o velho coronelismo. Ou ACM e Jader Barbalho não teriam sido eleitos novamente para o Congresso. Outra coisa esdrúxula da lei. Renovação A lista dos eleitos e reeleitos até aqui mostra que a renovação está em andamento. Não só pelo passar do próprio tempo mas também porque o eleitorado está ficando ao mesmo tempo mais jovem e mais maduro na forma de enxergar a política. Isso é bom para o país a médio e longo prazos. Lição ao mundo Assisti ao correspondente da CNN transmitindo ao vivo, para o mundo, da avenida Paulista , falando sobre a maturidade da democracia brasileira e sobre o exemplo de tecnologia e eficiência da urna eletrônica. Certamente não faltou a referência comparativa à eleição presidencial norte-americana, com o repórter sugerindo que o governo dos EUA deveria seguir o modelo brasileiro. Em alguma coisa além do futebol somos professores. Resultado Entendi como altamente positivo o saldo geral das eleições até aqui. O segundo turno, como se diz sempre, é outra eleição. Lula que se cuide para não morrer na praia (o que seria conseguir algo quase impossível). O país vai sair do segundo turno, se forem mantidas as regras de civilidade, mais fortalecido. Qualquer que seja o eleito. Festa adiada A festa da Marta, organizada segundo jornais pela prefeitura, foi adiada. E-mail do colunista psaab@uol.com,br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.POLÍTICA.

terça-feira, 8 de outubro de 2002

Cientista político analisa 2º turno

A disputa presidencial no segundo turno já está correndo e nada garante a vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ou do PSDB, José Serra, embora haja alguma vantagem – pelo menos estatísticas – para o petista. No entanto, como ocorre em todo segundo turno, o pleito será plebiscitário entre dois grandes blocos partidários, que já prenunciam os blocos de apoio e de oposição ao próximo governo. Cabem algumas outras observações nessa avaliação feita pelo cientista político Amaury de Souza, sócio diretor da MCM Consultores Associados Ltda: Serra levará a vantagem de ter o apoio de um número maior de governadores eleitos já no primeiro turno, perderá tempo de exposição na TV. O candidato Lula ganha tempo na TV, tem a vantagem de estar na frente nas pesquisas, mas também correrá o risco da maior exposição. A partir daí Souza acredita

Ricardo Lui/Pool7

Amaury de Souza falou, na Associação Comercial, sobre as vantagens e desvantagens que Serra e Lula encontrarão nessa reta final

Alencar Burti e Amaury de Souza durante Plenária na Associação

que ambos os candidatos tem um novo desafio pela frente: mostrar a seus eleitores – "que estarão de olho nas propostas apresentadas" – como irão implementar seus planos de governo, numa eleição altamente competitiva e polarizada. "Em outras palavras, nesta nova etapa não há espaço para falhas", disse o cientista político, para empresários, ontem, durante a reunião Plenária da Associação Comercial de São

Paulo (ACSP). Desafios –Esse desafio imposto pelo segundo turno a Lula e Serra se ampliará quando entrar no debate os grandes problemas que o País deverá enfrentar a partir de 2003 e que ele resumiu em alguns pontos básicos: o baixo crescimento econômico (média de 2% ao ano na última década), o baixo nível de investimento e a incapacidade de promover as reformas, a partir de agora ina-

diáveis – sobretudo a tributária – se o Brasil quiser realmente exportar mais para reduzir sua vulnerabilidade externa. Some-se ainda a inconsistência fiscal, onde persiste a lógica dos gastos públicos maiores do que as receitas. "Sobretudo na previdência pública", ressalta. Finalmente, os candidatos terão que mostrar ao eleitor como irão cumprir programas sociais prometidos e reduzir as desigualdades resultantes da enorme concentração de renda no Brasil, com um orçamento com quase nenhum espaço para investimentos. O próprio cientista político reafirma que essa será uma tarefa difícil para ser concluída em quatro ou oito anos, especialmente, "quando a idéia de salvador da Pátria foi desmoralizada e os dois candidatos sabem bem disso." Nesse contexto, Amaury prevê uma maior pressão do eleitorado petista por soluções mais rápidas, vindas com mais ênfase

dos servidores públicos. "Contudo aí estão também alguns setores aliados do PT, que poderiam apoiar a aprovação proposta de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que impõe uma contribuição sobre os aposentados públicos, sem romper direitos adquiridos, ainda na atual legislatura do Congresso Nacional", avalia. Caso contrário, o próximo governo terá que assumir o ônus de mexer na previdência do setor público, um dos maiores focos de pressão nos gastos públicos. Até porque, por falta de partidos fortes que assegurem seu cumprimento, o cientista político não enxerga espaço para um Pacto Social. Ele acredita na possibilidade de acordos específicos, sendo o acor-

do com o FMI um dos únicos pela frente, que apresentará problemas para ambos os candidatos. Em especial para Lula, pois as metas de superávites fiscais passam a ser trimestrais e ainda mais apertadas em 2003. Enéas –Souza procurou explicar "o fenômeno Dr. Enéas (PRONA)" como uma voz que arrebanhou os votos órfãos da extrema direita, para preencher um nicho semelhante ao PSTU e PCO da extrema esquerda, "já que o PT e o PCB se movimentaram para o centro." Para definir esse processo, Souza se valeu de um velho jargão político: "Na política não se tolera o vácuo." Sergio Leopoldo Rodrigues

"Não adianta apenas boa vontade" "O primeiro turno foi uma fotografia dos candidatos. Neste segundo turno teremos uma radiografia, na qual irão aparecer os tumores do organismo nacional", alertou ontem Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), ontem, durante reunião Plenária da Entidade, onde se discutiu o atual processo eleitoral. Para Burti, o segundo turno

sugere que os dois candidatos que disputam a Presidência – Luiz Inacio Lula da Silva, do PT, e José Serra, do PSDB – terão que mostrar o conteúdo e a viabilidade de suas propostas para o País. "Não adianta apenas boa vontade, mas será necessário apresentar o diagnóstico perfeito para nossos problemas", alertou. Segundo o presidente da Associação Comercial, Serra terá que mostrar claramente o que vai manter e o que vai mudar na herança deixada pelo gover-

no Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva terá que dizer como é possível corrigir as assimetrias sociais, fazer a reforma agrária, entre outras coisas, com um orçamento engessado e comprometido que poucos recursos deixa para investimentos. Pacto pró-Brasil – Burti enxerga apenas uma saída para ambos: "Um pacto pró-Brasil para melhorar nossa economia e reduzir as diferenças sociais, que considere as nossas reais limitações."

Esse "choque de realidade", salientou, está baseado na simples constatação de que "será preciso reconhecer que o governo é pobre e que, além de conter despesas públicas, será necessária uma enorme capacidade política para ganhar a confiança da população para um inevitável programa de sacrifícios." Em outras palavras, vencerá o desafio de melhorar o Brasil, quem tiver a "coragem política" de enfrentar essa realidade dos fatos. (SLR)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

B A T E P A P O

Cláudia Marques

O EXECUTIVO EDUARDO COELHO PINTO DE ALMEIDA, DA BRAZIL REALTY EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS TEM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR. ELE DEIXOU A PROFISSÃO DE FÍSICO, VIROU CORRETOR E SOUBE APROVEITAR AS OPORTUNIDADES.

Eduardo Coelho leva a sério a arte de cativar e tratar bem as pessoas. Sempre envia agrados para os clientes que, logo, viram amigos. Na Páscoa, Coelho envia cartões para felicitar as pessoas. As frases são alegres: os coelhos são da paz e do amor, diz um dos cartões. Formado em Física Nuclear pela USP (Universidade de São Paulo), ele escolheu trabalhar como corretor de imóveis. Foi criticado no início, mas não desistiu. Hoje, Coelho é um dos mais importantes executivos do grupo Cirella, um dos que mais cresceu no Brasil no ano passado. Veja o que ele diz sobre a reviravolta que deu na sua carreira e a importância de tratar bem as pessoas.

Da física para o mercado imobiliário Iniciei na carreira de corretor imobiliário enquanto estudava Física Nuclear na USP (Universidade São Paulo). Eu conciliava a faculdade com as aulas de matemática e de física que dava em colégio carentes da cidade e com a venda terrenos para amigos na Praia Grande, litoral de São Paulo. Por causa desse bico, fui convidado para trabalhar numa corretora importante do Estado, a Clineu Rocha. Perguntei o que precisava para ser corretor e o interlocutor me disse: que eu tinha de ser casado, ter automóvel e mais de 25 anos. Então, pensei: eu não sirvo, pois sou solteiro, não tenho carro e só tenho 22 anos. Desisti. Alguns meses depois, outubro de 1958, eu me casei e comprei um carro velho. Só faltava a terceira condição: ter mais de 25 anos. Mesmo assim, eu decidi me apresentar e, na ficha de inscrição, resolvi não colocar a minha idade. O diretor que estava me contratando olhou a ficha e me chamou dizendo que eu precisava preencher o campo da idade. Eu respondi para ele que não tinha preenchido de propósito, que era uma brincadeira. Disse a ele que ninguém adivinhava a minha idade e que queria saber se ele conseguia descobrir. Ele me olhou e disse: o senhor tem 27 anos. Eu concordei, mas expliquei que tinha 22 anos. Disse a ele que sabia o motivo da exigência: corretores de imóveis precisam passar confiança ao cliente, por isso têm de ser mais velhos. Mas, como todas as pessoas me davam mais idade, eu poderia exercer a profissão sem muitos problemas. Ele concordou e eu fiquei lá durante 15 anos. Comecei como corretor e terminei como segundo homem da empresa. Escolher o lado certo Desisti na faculdade no mesmo ano em que comecei na

Clineu Rocha (Coelho parou a faculdade no segundo ano. Depois de algum tempo, ele voltou à universidade e concluiu o curso). Durante uma reunião anual, na qual foram premiados os melhores corretores do ano, falei com um sujeito que ganhou o primeiro lugar. O ganho médio dele era, praticamente, o dobro dos meus professores universitários. Achei que o mundo estava errado e que eu tinha de ficar do lado certo, o que dava mais ganho. Quando anunciei a minha decisão de parar de estudar, as críticas foram pesadas. Me chamaram até de mercenário, mas eu não desisti. Tinha a consciência da importância da profissão. O corretor tem a sua responsabilidade social. Enquanto um médico está salvando uma vida, um advogado defendendo uma causa importante, eu estou procurando um imóvel adequado para eles. Sobre a importância da universidade O fato de eu ter sido estudante da USP, de ter feito Exatas me ajudou a ter um raciocínio rápido. E o mais importante: eu aprendi a aprender. Usei isso a minha vida inteira. Quando a gente não sabe alguma coisa, tem de procurar um livro, ele sabe. Até chegar na faculdade, a gente acha que aprender é perguntar para o professor. Na Clineu Rocha, depois que fui aceito, minha primeira pergunta foi: existem livros para corretores? O diretor ficou surpreso e me indicou Como fazer amigos e enfrentar pessoas. Li, reli e passei a estudar o livro. Me programei para ler um capítulo por semana. O objetivo era aplicar na minha vida o que eu aprendia com o livro. Cheguei ao mais alto grau de aprendizado, aquele em que o aprendiz muda o seu comportamento por causa do que leu. Cultura e conhecimento específico Qualquer que seja a profissão, a base educacional e cultural é importante. O conhecimento específico do produto também é fundamental. Primeiro, é preciso ter cultura e educação. Depois, tem se que saber tudo sobre o que você está vendendo. Munido dessas armas, o profissional nunca vai se sentir menosprezado diante um consumidor. Várias vezes tirei minha régua de cálculo do bolso na frente de engenheiros que eram arrogantes comigo. Eles se assustavam e perguntavam se eu era engenheiro também. Quando eu dizia que era físico, a conversa mudava e o tom arrogante se perdia.

O que é preciso para ser um corretor de sucesso O bom corretor tem de aprender a conhecer a alma humana. Tem que estar interessado no cliente, saber ouvir, saber o que ele quer e o que a mulher dele deseja. Saber quem decide a compra também é importante. Em 99% das aquisições, é a esposa que escolhe a casa. E há uma estratégia diferenciada para convencer mulheres. Como convencer o cliente Tive um cliente que morava na Ilha Porchat e queria mudar para Santos. Ele estava indeciso entre dois apartamentos. Um que eu tinha mostrado para ele e outro de uma segunda imobiliária. Ele tinha gostado mais do meu, era maior, um por andar, tinha uma vista ótima, mas, para ele, havia um problema: ele queria vidros nas janelas da sala que fossem do chão ao teto e o apartamento não tinha. Os vidros quase chegavam no chão. A maioria dos corretores perderia essa venda, mas eu não. Pensei e dei uma solução para o cliente. Disse a ele para elevar o piso, fazer um tablado, assim, a janela ficaria do piso elevado ao teto. Ele adorou a idéia e comprou o apartamento. A venda exige muita criatividade. Depois de alguns meses, encontrei novamente o cliente e ele me disse que não tinha feito o tablado, ou seja, o piso elevado não era fundamental para ele. Mas eu não podia discordar dele, tinha de agradá-lo, de dar uma solução para o que ele queria e não fazêlo mudar de idéia. O segredo para dirigir pessoas na empresa Para dirigir pessoas sem ser militar, o segredo está no comportamento do dirigente. O profissional tem que liderá-las sendo um pouco professor e paizão. É preciso ser exigente e cobrador. O chefe que não cobra resultados é ruim para o funcionário, não está cumprindo uma parte de sua função. Se você tem coordenados e está encaminhando eles, orientando, a reação será de gratidão. Uma dica que dou ao dirigente é que ele tem de estar interessado nas pessoas, não deve usá-las. Outra coisa que um diretor nunca deve fazer e ser mal educado com os funcionários. Eu fiz isso algumas vezes, mas me orgulho de ter chamado as pessoas de volta e ter pedido desculpas a elas. A gente pode não gostar do trabalho, achar que ficou ruim, mas não pode ser mal criado com eles. O elogio às pessoas que fazem um trabalho correto também deve ser uma prática comum ao dirigente. Ele funciona muito mais que uma observação negativa. Sobre a importância de criar sucessores Todo chefe com cargo im-

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO! REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

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Egberto Nogueira

O físico que virou corretor de imóveis

Coelho com coelho: o executivo usa o sobrenome para cativar clientes. Ele manda cartões de Páscoa às pessoas

portante tem de ter formar alguém capaz de substituí-lo. O profissional de pouca visão acha que, se criar alguém que possa substituí-lo, vai perder o emprego para ele. Eu acho que não. Se eu preparar alguém, quando eu for chamado para ocupar uma função mais alta, posso ir sem problemas, pois tenho gente para colocar no meu lugar. E isso aconteceu várias vezes. Subi colocando pessoas preparadas no meu antigo lugar. A fidelidade e a infidelidade do comprador Sempre fui muito fiel aos meus clientes. Mas hoje a fidelidade pouco importa. Já vi muitas pessoas irem conhecer um imóvel com o corretor e depois ligarem para o proprietário para excluir o profissional da negociação e ganhar desconto não pagando a co-

missão do corretor. Eu acho isso triste, mas sei que está dentro de um contexto de uma sociedade empobrecida que, conseqüentemente, está ficando desonesta. Quem compra CD pirata está na mesma situação. As pessoas não se dão conta que estão sendo desonestas ao comprar uma coisa ilegal. E essa mentalidade está acompanhando a população hoje. Eu vivi numa época muito diferente, havia respeito e fidelidade entre corretor e comprador. Uma vez um cliente me ligou e disse: seu Coelho achei o imóvel que o senhor vai vender para mim. Eu havia procurado casas para ele durante meses e não tinha encontrado. Quando ele achou, me ligou. Essa postura me emociona até hoje. Antigamente, a relação entre cliente e corretor era de confiança. Eu ficava amigo de muitos clientes.

Ano VI

Atualmente, isso raramente acontece. Sobre o mercado brasileiro Hoje, o setor de imóveis de alto padrão vai muito bem no País. Por causa do processo eleitoral, as pessoas estão com receio de ficar com o dinheiro nos bancos e estão imobilizando. Quem sabe pesquisar, vai encontrar coisas boas para comprar. Os fundos imobiliários também estão sendo procurados por investidores. A dica para quem quer investir é comprar um fundo como se estivesse comprando um apartamento. Se o imóvel estiver locado, tem de examinar quem é o locatário. É preciso estar atento à localização do imóvel, ao acesso, à infra-estrutura do prédio. O cliente vai comprar um papel, mas tem de ver o espaço físico do empreendimento.

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

EDUCADOR DO ANO DE 2002 No dia 18 de outubro, sexta-feira, às 8h30min., no auditório do jornal “O Estado de S. Paulo”, será outorgado ao professor Antonio Hélio Guerra Vieira o Prêmio “Professor Emérito - Troféu Guerreiro da Educação”, iniciativa do CIEE e do “Estadão”. Engenheiro mecânico e eletricista formado pela Escola Politécnica da USP, Guerra, entre outros cargos, foi reitor da USP e, atualmente, é presidente do Instituto de Engenharia. A solenidade de premiação, também, apresentará palestras sobre a educação no próximo governo. As inscrições para participação na solenidade são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/ 9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

REFORMA TRIBUTÁRIA Já está disponível a edição nº 60 da Coleção CIEE, intitulada “Reforma Tributária - Solução ou Panacéia?”. O livro traz a íntegra da palestra proferida pelo professor de Direito Tributário e Financeiro da Universidade de Brasília - UnB e ex-secretário da Receita Federal, Osiris Lopes Filho, no Fórum Permanente de Debates do CIEE sobre a Realidade Brasileira. Na obra, são apresentados um painel da situação fiscal e propostas para se chegar à reforma tributária. Os interessados podem solicitar, gratuitamente, exemplar da publicação, por meio do fax (11) 30409955, indicando nome e endereços completos, bem como o título da obra.

AGENDA XXII SEMINÁRIO ANTIDROGAS O XXII Seminário Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores será realizado no dia 10 de outubro, quinta-feira, a partir das 8h30min., no Instituto de Biociências da Unesp, em Botucatu (SP). O evento faz parte da Campanha Nacional Antidrogas, realizada pelo CIEE, pela Secretaria Nacional Antidrogas - Senad, pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas - GREA/USP e pela Fundação Zerbini. O ministro Alberto Mendes Cardoso proferirá palestra no evento sobre: A nova Lei Antidrogas: estratégias para sua implantação .

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A ex-ministra da Administração Federal e Reforma do Estado, Cláudia Costin, realiza palestra sobre o tema: Novas fronteiras para a formação e aproveitamento profissional das pessoas , no dia 22 de outubro, quinta-feira, às 8h30min., nos auditórios do CIEE/SP. Posteriormente, no dia 30 de outubro, fará uma exposição no CIEE Brasília/DF. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos fones (11) 3040-9945/9947/ 9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão fornecidos certificados de participação.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Carga tributária pode chegar Posto Fácil: mais de 350 firmas abertas a 36% do PIB até final do ano no mês de setembro Na opinião de especialista, reforma tributária não vai sair nos próximos dois anos, seja quem for eleito A carga tributária deverá ficar próxima a 36% do PIB até o final do ano, sem alteração na sua trajetória de alta pelo menos até 2003. Devido à necessidade de se cumprir as metas de superávit fiscal previstas no acordo com o FMI dificilmente o próximo presidente, seja ele quem for, vai promover uma ampla reforma tributária antes de 2004. As previsões foram feitas ontem pelo presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, durante entrevista coletiva pela Internet. Apesar dos entraves e da falta de consenso para uma reforma no sistema tributário que

agradasse a todos os setores, o tributarista defende a necessidade de acabar com a cobrança cumulativa da Cofins e da CPMF, a exemplo do que ocorreu com o PIS. "Isso seria ótimo para os setores produtivos e para as exportações", disse. Segundo ele, a reforma não saiu no atual governo, apesar das promessas, por falta de interesse político. "O Estados não aceitam a federalização do ICMS. Em 2001 cada um conseguiu arrecadar em média 10% mais do que no ano anterior", disse. Sobre o fim da cobrança em cascata do PIS, prevista na Medida Provisória 66, Gilberto Amaral disse que o governo es-

tá no caminho certo, apesar do aumento da carga de tributos imposto às empresas de serviços. O ideal seria permitir a dedução de mais despesas da base de cálculo do PIS. Ele acredita que o texto da MP será alterado na parte que trata da nova sistemática de cobrança, de modo que as empresas de serviços não sejam tão penalizadas. As normas antielisão contidas da MP também deverão ser revistas, pois contêm pontos inconstitucionais à medida que estendem à Receita o direito de interpretar as operações das empresas. "É necessário especificar qual a autoridade poderá desconsiderar os atos jurídicos, dando amplo direito

de defesa ao contribuinte". Para julgar esses casos, o tributarista sugere a criação de um conselho, nos mesmos moldes do Conselho dos Contribuintes. Proposta nesse sentido será encaminhada pelo IBPT ao Congresso Nacional. Candidatos - O advogado avaliou o programa dos dois candidatos à Presidência da República no que diz respeito aos tributos. A proposta do candidato do governo, José Serra, é genérica, o que dificulta uma análise adequada. Já o programa do PT, apesar de ser mais específico, tem conteúdo "anti-empresário", já que prevê tributar grandes fortunas. Sílvia Pimentel

Refis: adesão não anula cobrança A adesão da empresa ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) não significa a extinção da cobrança fiscal promovida contra a empresa, mas apenas a suspensão da execução. O entendimento é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça. Com o julgamento, a execução movida pela Fazenda Nacional contra a De Lucca Revestimentos Cerâmicos Ltda, de Criciúma (SC), prossegue, mesmo com a opção da empresa pelo Refis. A De Lucca Revestimentos Cerâmicos Ltda. recorreu ao STJ solicitando a extinção da

execução movida pela Fazenda Nacional contra a empresa. A Fazenda estaria cobrando da De Lucca R$ 4.652.604,00, valores que seriam devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social. Com sua adesão ao Refis, a empresa solicitou a extinção da cobrança. O pedido foi foi rejeitado pelo Juízo da Primeira Vara Federal de Criciúma, em Santa Catarina. Tentando modificar a decisão de primeiro grau, a De Lucca apelou, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a sentença. Com o julgamento, a De Lucca recor-

reu ao STJ afirmando que, com a opção pelo Refis, a dívida junto à Fazenda teria sido negociada em uma nova dívida, que estaria substituindo a primeira cobrança. Por esse motivo, a execução anteriormente movida pela Fazenda deveria ser extinta. Rejeição - O ministro Franciulli Netto rejeitou o recurso, confirmando as decisões de primeiro e segundo graus pela continuidade da execução da Fazenda contra a De Lucca. O relator lembrou que o programa do Refis, “instituído pela Lei 9.964, de 10 de abril de

2000, foi criado com o intuito de promover a regularização dos créditos tributários oriundos de exações administradas pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional do Seguro Social”. No entanto, segundo Franciulli Netto, o artigo 4º do Decreto 3.431, que regulamenta a Lei 9.964, estaria definindo que “a adesão ao Refis acarreta, tão somente, a suspensão da execução fiscal, estando o optante sujeito ao cumprimento das exigências do Programa”, não determinando a extinção da cobrança. (STJ)

entregar os documentos e o sistema fará a tramitação do processo. É preciso apresentar xerox do RG e do CPF, e o Sebrae–SP preenche o questionário do Pedido de Busca de No mês setembro, 351 em- Nome e a Pesquisa de CPF. O presas comerciais foram cons- resultado sai em 24h. Para as tituídas na cidade de São Paulo firmas individuais, a taxa de nos quatro Postos Fáceis inau- busca está fixada em R$ 9,00. gurados nos últimos anos. Eles Com essas informações, o invem sendo chamados de Pou- teressado recebe uma relação patempos do pequeno empre- dos documentos que precisa sário, pois agilizam o processo para abrir uma empresa, a Guia de Arrecadação Estadual de abertura de firmas. Resultado da parceria entre e a Federal preenchidos para serem pagos no a J u n t a C obanco. O emmercial de São Coordenador do Posto presário só vai Paulo, Conse- Fácil prevê a pagar as taxas lho Regional inauguração de pelo oficiais dos órde Contabili- menos onze unidades gãos envolvidade, Vigilân- do sistema integrado dos na abertura cia Sanitária, até o final de 2003 da empresa. Cetesb, Receita Federal, INSS, Secretaria No total, as taxas somam cerca Estadual da Fazenda e Prefei- de R$ 100,00. Postos - Os postos do Fácil tura de São Paulo, o posto fácil, como próprio nome suge- funcionam dentro das unidare, facilita a vida dos futuros des Poupatempo. Já existem empreendedores. Isso porque unidades em três bairros: Sanreúne num só local todos os to Amaro, Barra Funda e Itaórgãos envolvidos para a aber- quera. O último Posto Fácil foi tura de uma empresa. Com is- inaugurado no mês passado no so, o processo que antes levava município de Guarulhos. O coordenador do Posto Fáde 30 a 60 dias para ser concluído, pelo novo sistema de- cil, Duilio Martino, informou mora apenas 15 dias. A redu- que até o final do próximo ano ção é possível em decorrência a cidade deverá contar com onda centralização de procedi- ze unidades. Sílvia Pimentel mentos para a constituição e registro. Além de agilizar o trâmite de SERVIÇO Itaquera abertura, o sistema permite ao Avenida do Contorno, 60 empresário dispensar contafones: 6170-7105/6286-2713 dor e advogado, se preferir. No Santo Amaro Posto Fácil, ele recebe todas as Rua Amador Bueno, 256 orientações sobre os procedifones: 5686-6598/3059-3156 mentos e os documentos neBarra Funda cessários. Rua Barra Funda, 836 - 2º andar Funcionamento - Para abrir fones: 3667-2656 a firma, o empresário precisa

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A partir de quinta-feira, os trabalhadores nascidos em outubro poderão sacar os benefícios do PIS. O abono de R$ 200 estará disponível àqueles que trabalharam com registro por no mínimo um mês em 2001, tiveram renda média de até dois salários mínimos e estão cadastrados desde 1997. O rendimento de 10,739% sobre o saldo será liberado a quem se cadastrou até 4 de outubro de 1988, não tem direito ao abono e não sacou a cota. Quem tem direito, poderá sacar o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal

ou em qualquer uma das casas lotéricas da cidade. Benefícios - Os inscritos nascidos entre os meses de julho e setembro também podem sacar os benefícios do programa. O mesmo acontece com todos os servidores públicos pertencentes ao Pasep. Nesse caso, porém, a retirada somente será possível nas agências do Banco do Brasil. O prazo para a retirada, no PIS e no Pasep, termina em 30 de junho de 2003. Para sacar o dinheiro, é preciso apresentar a carteira de identidade e o número do PIS-Pasep. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 4 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Manoel Sérgio Neto. – Requerido: Ipame S/A Indústria e Comércio – Rua Sion, 161 – 13ª Vara Cível Requerente: Companhia Suzano de Papel e Celulose – Requerido: Adpress Ind. Gráfica Ltda. – Rua Manoel Hare Peralta, 424 – 13ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios – Requerido: Panificadora Pioneira Ltda. – Rua Armando Vieira, 332-A – 3ª Vara Cível Requerente: Pom Pom Produtos Higiênicos Ltda. – Requerido: Valter Castilla Garcia Perfumaria-ME – Av. Diederichsen, 1.517 – 26ª Vara Cível Requerente: Dimensional Guarulhos Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Hydrapower do Brasil Ltda. – Av. Barão da Vitória, 170 – 12ª Vara Cível Requerente: Gold Kapital Factoring Fomento Ltda. – Requerido: SQA do Brasil Ltda. – Rua Arizona, 1.366 - 6º andar – 33ª Vara Cível Requerente: ML Automatização Ltda-ME – Requerido: Fujimaq Instalações Técnicas e Representação Ltda. – Rua Dr. Elísio de Castro, 369 – 11ª Vara Cível

Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Auto Posto Rosemary Ltda. – Estrada M’Boi Mirim, 992 – 14ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Eurocolor Gráfica Fotolito e Editora Ltda. – Rua do Manifesto, 2.329 – 5ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Veronezi Comércio e Trok Óleo LtdaME – Av. Cangaíba, 3.039 – 7ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Auto Posto Medina Ltda. – Rua Henry Charles Potel, 217 – 15ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Auto Posto Poderoso Ltda. – Av. Cangaíba, 785 – 40ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Auto Posto Bom Jesus de Pirapora Ltda. – Rua Moravia, 19 – 27ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A. Ind. e Comércio – Requerido: Gilmar Mendes de Souza Lubrifi-

cantes-ME – Travessa José Zacarias de Jesus, 31 – 32ª Vara Cível Requerente: Queen Lavanderia Ltda. – Requerido: Breve Relato Ind. e Comércio de Roupas Ltda. – Rua Bresser, 148 – 40ª Vara Cível Requerente: Incopetre Aços Ltda. – Requerido: Grademis Ind. e Comércio de Arames Ltda. – Rua Capitão Militão, 215/227 – 5ª Vara Cível Requerente: Cafeeira Brasília Ltda. – Requerido: Comercial Mello de Alimentos Ltda-ME – Rua Iara Xavier, 50 – 19ª Vara Cível Requerente: Calil Com. e Importação Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Rua Coronel Xavier de Toledo, 161 - 6º andar conj. 62 – 17ª Vara Cível Requerente: Alber to Caio Tamborrino-EPP – Requerido: Brito e Teixeira LtdaME – Av. Bandeirantes, 3.530 – 19ª Vara Cível Requerente: Cláudia Cristina Leardini Grillo – Requerido: Durável Operações Comerciais e Industriais Ltda. – Alameda Rio Claro, 241 10º andar – 22ª Vara Cível Requerente: Hot Line Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Horizontal Serviços e Si-

nalização Ltda. – Rua Pedro Gomes de Camargo, 19 – 29ª Vara Cível Requerente: Editora Ática Ltda. – Requerido: Copy Quality Ltda-ME – Rua dos Três Irmãos, 121 – 11ª Vara Cível Requerente: Valisére Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: PP Moda Íntima Ltda-ME – Av. Brig. Luiz Antônio, 1.491 – 29ª Vara Cível Requerente: Linarte Artes Gráficas Ltda. – Requerida: Susej Otsirc Consultoria S/C Ltda. – Rua Quintino Bocaiúva, 161 - conj. 91 – 11ª Vara Cível Requerente: Moisés Sayeg – Requerida: Tecnope Ind. e Comércio Ltda. – Rua Faustolo, 1.722 – 39ª Vara Cível Requerente: Eletrotécnica Comercial Yamada Ltda. – Requerida: Paula Aro de Souza-ME – Rua Candido Figueiredo, 291 – 35ª Vara Cível Requerente: V I Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Sthele Equipamentos Industriais Ltda. – Rua Coronel Francisco Inácio, 661 – 35 ª Vara Cível Requerente: Calçados Talita by Sandra Ltda. – Requerido: Piazza Verona Comércio de Roupas e Acessórios

da Moda Ltda. – Rua Chico Pontes, 1.500 - lj. 215 – 39ª Vara Cível Requerente: Moinho e Comércio de Cereais RC Ltda. – Requerido: Supermercado Veloso Lojas Dois Ltda. – Av. do Oratório, 5.131/5.179 – 40ª Vara Cível Requerente: Milena Miranda Baladi – Requerido: WR Comercial e Importadora Ltda. – Rua da Mooca, 2.049 – 25ª Vara Cível Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. – Requerido: Rodofino Transportes Ltda. – Rua Samuel Lucas Quadra 07 Box 11/12 - Terminal Fernão Dias – 39ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerido: Cliba Ltda. – Rua Iguatemi, 192, 16º andar - conj. 163/4 – 2ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerido: Centro Aut Maymone Ltda. – Rua Belizário Campanha, 423 – 22ª Vara Cível Requerente: Aster Factoring Ltda. – Requerido: Advanced Union Assistance S/C Ltda-ME – Alameda Santos, 455, sala 205 – 30ª Vara Cível Requerente: HMK Jeans Ind. e Comércio de Confecções

Ltda. – Requerido: MM Croaccia de Confeccções Ltda. – Rua Paraíba, 249 – 28ª Vara Cível Requerente: Coopercaixa Cooperativa Paulistana Produção Caixas Papel Ondulado – Requerido: Bianca Embalagens Ltda. – Rua Manoel Ramos Paiva, 191 – 22ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distr. de Produtos Industrializados Ltda. – Requerido: Viva Vida Chop Bar Rest. Ltda. – Av. Gil Guilherme, 137 – 30ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distr. de Produtos Industrializados Ltda. – Requerido: Eriberto Lopes Gil-ME – Rua Brito Peixoto, 75 – 28ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distr. de Produtos Industrializados Ltda. – Requerido: Supermercado Ecomax Ltda. – Rua Dr. Joy Arruda, 40 – 24ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Atacado de Bebidas Vila Guilherme Ltda. – Rua Amazonas da Silva, 648 – 30ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Re-

querido: Terra Nobre Distribuidora-ME – Rua Gino, 127 – 28ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Irmãos Souza Distribuidora de Bebidas Ltda. – Estrada de Campo Limpo, 4.242 – 2ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Drogaria Arjonas e Toth Ltda. – Rua Friedrick Von Voith, 596 – 4ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Supermercado Joana D’Arc Ltda. – Rua Miguel Ferreira de Melo, 498 – 9ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Comercial Ultraveloz Ltda-ME – Rua Francisca Miquelina, 268 – 40ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Mercado Safira Ltda. – Rua Prof. Paulo Mangabeira Albernaz, 210 – 29ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Venda do setor de Produção industrial continua alimentos aumenta 8,5% e bate previsão estagnada, aponta o IBGE

Os pedidos de encomendas do comércio varejista para a indústria alimentícia, em agosto, surpreenderam e as expectativas de crescimento dos fornecedores foram, de longe, superadas. A Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia) projetava alta de 5% na produção e 0,4% nas vendas reais no oitavo mês em relação ao mês anterior. Mas pesquisa da entidade divulgada ontem apontou aumento de 8,5% nas vendas reais e de 5,72% na produção física na comparação com julho. O faturamento real acompanhou e subiu 7 69%. A indústria alimentícia é uma das únicas a sustentar crescimentos desse porte. Vale ressaltar que esse forte incremento acontece na comparação com bases elevadas. Em julho, período atípico em que a demanda é menor por contas das férias, o setor verificou acréscimo de 5,8% na produção ante o mês anterior, aumento real nas vendas de 0,4% e faturamento real 0 2% superior. Se os números se mantiverem nesses níveis, é possível

que a projeção de crescimento real para o ano, entre 2 8% e 3,3% na receita e algo em torno de 2,5% na produção, seja refeito para cima e ultrapasse a estimativa, como ocorreu em agosto. Nos 12 meses encerrados em agosto, as vendas dispararam e o resultado foi de crescimento real de 6,19% contra o período imediatamente anterior. O volume produzido avançou 3,18% e o faturamento real subiu 3,13%. Para a especialista em alimentos da Tendências Consultoria, Amaryllis Romano, o setor de alimentos e bebidas deverá manter taxas de crescimento superiores à indústria global em função da expansão agropecuária e o avanço da participação de vendas no mercado interno e nas exportações. Os índices computados também nos primeiros oito meses de 2002 em relação a igual intervalo do ano passado. O volume produzido no período subiu 1,57% e as vendas reais ficaram 4,28% maiores. A receita real teve alta de 1,38% no mesmo período. (AE)

EXPANSÃO ENTRE JULHO E AGOSTO FOI DE 0,3%. FRENTE A 2001, HOUVE CRESCIMENTO DE 0,9% A produção industrial apresentou leve crescimento de 0,3% em agosto ante julho. Frente a agosto de 2001, quando o País já vivia o racionamento de energia, houve aumento de 0,9%, segundo levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de petróleo e as exportações sustentaram a indústria no mês retrasado, amenizando o impacto que a crise econômica do País exerceu sobre o resto da produção. "A indústria está estagnada nos últimos três meses, com os setores que dependem da demanda interna apresentado números muito negativos", disse Sílvio Sales, chefe do Departamento de Indústria do IBGE. O resultado de agosto contrariou a expectativa de analistas, que esperavam maior expansão devido à fraca base de comparação com o ano passado, quando

havia o racionamento. Paralisação – Com o resultado de agosto, a indústria de transformação ficou praticamente estagnada pelo terceiro mês consecutivo, na comparação mensal. A exceção deveu-se à indústria extrativa mineral – petróleo, basicamente – que cresceu 2,1% no período. A produção de bens de capital recuou 2,2% e a de bens intermediários – que representam cerca de 60% da taxa, e onde está inserido o setor de petróleo – subiu 0,1%. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento da produção foi contido pela queda expressiva do segmento de bens de capital, que despencou 10%. Mais uma vez, a indústria extrativa mineral compensou as perdas da indústria de transformação, indicando alta de produção da ordem de 14,6% em relação a agosto de 2001. No acumulado do ano, a indústria brasileira cresceu 0,5% e, no nos últimos 12 meses, teve queda de 0,8%. Sales destacou que a indústria de transformação apresentou

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080294000012002OC00031 080278000012002OC00012 080278000012002OC00013 090102000012002OC00122 090102000012002OC00123

16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002

AR AR AQUAR A/SP. G UA RU L H O S G UA RU L H O S SAO PAULO SAO PAULO

MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

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Natureza da Despesa

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10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002 10/10/2002

AR AR AQUAR A/SP. ASSIS - SP ASSIS-SP BA R R E TO S BOTUC ATU PIR ASSUNUNGA SAO PAULO TAQ UA R I T I N G A

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

AVISO

Companhia Aberta - CNPJ 61.092.037/0001-81

AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que, em Reunião do Conselho de Administração realizada nesta data, foram deliberados os seguintes pagamentos, a partir de 21 de outubro de 2002: 1. De juros sobre o capital próprio apurado, nos termos da legislação vigente, de janeiro a setembro de 2002, no valor total de R$ 6.802.221,55 (seis milhões, oitocentos e dois mil, duzentos e vinte e um reais e cinqüenta e cinco centavos), correspondentes a R$ 9,76 (nove reais e setenta e seis centavos) por grupo de 1.000 ações. O pagamento dos referidos juros será computado no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2002. Do valor a ser pago será deduzido o Imposto de Renda na Fonte, conforme legislação em vigor, exceto para os Acionistas que sejam imunes ou isentos, cuja condição deverão fazer prova até a data de início de pagamento. 2. De dividendos, no valor total de R$ 8.098.546,56 (oito milhões, noventa e oito mil, quinhentos e quarenta e seis reais e cinqüenta e seis centavos), correspondentes a R$ 11,62 (onze reais e sessenta e dois centavos) por grupo de 1.000 ações. Forma de Pagamento: Serão creditados automaticamente na conta corrente dos Acionistas, que tenham feito esta opção, junto ao Bradesco ou aos bancos conveniados. Os demais Acionistas receberão aviso para recebimento de proventos de ações escriturais devendo comparecer a qualquer agência Bradesco para recebimento, apresentando o referido aviso e documentos de identificação. Ações não Atualizadas: O crédito correspondente somente será efetuado após a conversão para escriturais. São Paulo, 07 de outubro de 2002 Élio A. Martins Diretor de Relações com Investidores

COMUNICADO IBRAME PARTICIPAÇÕES S/A Torna público que recebeu da CETESB Licença de Funcionamento nº 29001072, para fabricação de vergalhões de alumínio, sito na Avenida Tenente Marques, nº 700/bl. E, distrito do Polvilho, Cajamar/SP.

EDITAIS Sinckro Power Ind. e Com. Ltda, CNPJ 69.010.809/0001-09, IE 113.573.097.114, à Rua Kobe,209. Jd. Japão/SP, comunica o extravio dos livros fiscais mod. 1 e 2 de entradas/saidas de mercadorias e apuração de icms relativos aos anos de: 1994/1995/ 1996/1997/1998/1999/2000/2001, até agosto de 2002. (09,10,11) 3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação do executado SÉRGIO RICARDO ALVES DE SOUZA, bem como de sua mulher, se casado for, Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária - Lei 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A. Proc. nº 000.01.086288-9. A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 22 de outubro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Rua Joel Jorge de Melo, nº 424, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 30.08.02, perfazia a quantia de R$ 81.877,57, que será atualizada para a data da praça, e para purgação da mora perfaz a soma de R$ 16.177,58, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: Apartamento nº 134, localizado no 13º andar do Bloco 1 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 83,894198m², área real de uso privativo de 51,180000m², área real de uso comum do bloco de 13,172115m², área real de uso comum na projeção do terreno de 19,542083m², fração ideal na projeção e nas coisas de uso comum do bloco de 0,006410256%, fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,006114563% e a vaga nº 118, localizada no Bolsão de Estacionamento nº 5 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 10,845032m², área real privativa de 9,900000m², área real de uso comum de 0,945032m², fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,000295693%; adquiridos conforme R.01/matrs.nºs 96.161 e 96.162 do 14º CRI da Capital-SP. ÔNUS: Conforme R.02 e AV.03/matrs.nº 96.161 e 96.162, constam hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre os imóveis a serem arrematados. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/setembro/2002.

Segundo o técnico, a situação dos estoques nas indústrias em setembro "é muito mais favorável que meses atrás", ou seja, estão caindo e portanto há espaço para aumentar a produção, desde que ocorra uma demanda do varejo. "Se o comércio mostrar alguma reação, é provável que o ritmo da produção industrial reaja na mesma velocidade", disse. Até agosto, a produção da indústria brasileira esteve estagnada, ou "estável" como prefere Sales, com crescimento de 0,5% no acumulado de janeiro a agosto. Se mantido o quadro atual de crescimento, o profissional do IBGE estima que a indústria poderá fechar o ano com o mesmo patamar de crescimento de 2001, de 1,5%. (Agências)

Salário pago pela indústria continua em retração A massa salarial paga pela indústria indústria de transformação no País caiu 1,24% em agosto ante julho, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a quarta queda no ano e, com isso, o índice retornou ao patamar de março. De acordo com a entidade, o resultado é relacionado à redução do pessoal empregado e das horas trabalhadas da produção, assim como ao aumento da inflação. Frente a agosto de 2001, também houve redução de 0,37%. Segundo a pesquisa da CNI, apesar da redução dos salários, o mercado de trabalho continuou estável no mês retrasado. Houve queda de 0,03% no nível de emprego na comparação mensal. Em relação a 2001, houve crescimento, de 1,46%.

O levantamento mostra que o ritmo de produção industrial também ficou estável em agosto. As vendas, porém, cresceram 1,36%. É o terceiro aumento seguido desse indicador. Frente a agosto de 2001, também houve alta, de 2,04%. A CNI destacou, porém, que, como os demais índices (emprego, salários etc.) não registraram avanço, a ampliação das vendas deveu-se em grande parte a um movimento de estoques. "Fatos transitórios – como os desembolsos do FGTS e a movimentação da campanha eleitoral – explicam o relativo crescimento da demanda, mas ainda não sugerem um movimento sustentado e forte que exija o aumento mais expressivo da produção", diz o comunicado da entidade. (GN/AE)

Preços no atacado voltam a subir e IGP-M vai a 1,57%

DECLARAÇÃO

ETERNIT S.A.

queda de 0,7% na produção em agosto, ante igual período do ano passado, o que "chama atenção" por causa da base de comparação deprimida de 2001, que a princípio levariam à expansão no indicador. Mas o chefe do Departamento de Indústria do IBGE lembrou que houve nesse caso um efeito calendário, já que agosto do ano passado teve um dia útil a mais do que igual mês deste ano. Varejo – Para os próximos meses, a expectativa é de melhora já que, além da base deprimida, os estoques da indústria estão baixos e, segundo analistas, os índices de confiança do consumidor voltaram a níveis tão altos quanto antes do racionamento.

DECLARAÇÃO À PRAÇA E AOS BANCOS Solicitamos à praça e aos cadastros em geral considerarem sem efeito o edital da DMI T-62065 - valor R$ 7.000,00, pelo Cartório de Protestos em 04/10/02, visto que tal fato se deu em virtude de DIVERGÊNCIA DE ENDEREÇO, sendo o endereço correto na RUA GIOVANI PATOLI, 491 - JD. AVELINO, SP, CAPITAL - CEP 03227-040, e não o que foi publicado erroneamente. Informamos que já resgatamos o título em referência na salvaguarda de nossa idoneidade comercial e financeira. São Paulo, 07 de outubro de 2002. JCR - CENTRO MÉDICO S/C LTDA

ATA SAINT-GOBAIN S.A. - ASSESSORIA E ADMINISTRAÇÃO CNPJ/MF nº 60.886.231/0001-76 - NIRE nº 35300058186 Ata de Reunião de Diretoria realizada em 12 de setembro de 2002 Aos 12 (doze) dias do mês de setembro de 2002, às 10 horas da manhã, reuniram-se na sede social da Companhia, na Av. Santa Marina, 482 - 4º andar - São Paulo (SP), os Senhores Diretores da Saint-Gobain S.A. - Assessoria e Administração. A reunião, convocada pelo Diretor-Presidente da Companhia, Sr. Jean Claude Guy Breffort, teve por finalidade participar, formalmente, aos demais membros da Diretoria da empresa, o passamento do Sr. Diretor e colega Claudio José Ribeiro, ocorrido no último dia 11. Os Senhores Diretores, consternados com a notícia, não puderam deixar de consignar ao Diretor falecido, “in memorian”, um voto de louvor pelos relevantes serviços prestados à sociedade. Em decorrência do falecimento do Sr. Claudio José Ribeiro, torna-se vago mais 01 (hum) cargo de Diretor sem designação específica da sociedade, somando, com isso, 2 (dois) cargos vagos, ambos a serem futuramente preenchidos, ou não, de acordo com as conveniências da Companhia. Nada mais havendo a ser tratado, foi a sessão suspensa para a lavratura da ata, que, depois de lida e aprovada, vai por todos assinada. Diretores: Jean Claude Guy Breffort, Jean Paul Mamber, Nicola Cristovão Neto, Denis Marie Simonin, Carlos William de Macedo Ferreira, Cláudio José de Souza Rosa, e Fernando de Castro Rodrigues. A presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio de Atas de Reuniões de Diretoria. (a) Jean Claude Guy Breffort - Diretor-Presidente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 219.953/02-8 em 02/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo - Assembléia Geral - Edital de Convocação - Ficam convocados todos os Aeroviários lotados na base territorial do Estado de São Paulo para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária que será realizada no dia 15 de outubro de 2002, às 17:30 horas em primeira convocação ou às 18:00 horas, em segunda e última convocação, em sua Sede social na Av. Washington Luiz, nº 6979, Congonhas - São Paulo-SP e Sub-Sedes na Av. João Jamil Zarif nº 02, Guarulhos-SP e na Rua Saldanha Marinho nº 1131, Campinas-SP, quando será discutida e votada a seguinte ordem do dia: 1 - Discussão e Aprovação da Pauta de Reivindicações da Data Base de 1º de Dezembro de 2002. 2 - Delegação de poderes ao presidente do Sindicato para firmar Convenção Coletiva de Trabalho ou Ajuizar Processo de Dissídio Coletivo. 3 - Discussão e Aprovação do Desconto da Contribuição Assistencial, Confederativa ou Negocial em favor do Sindicato. 4 - Declaração da Assembléia em caráter permanente até final da negociação coletiva da Data Base. 5 - Autorização para ingresso de ação a. Silva. para cobrança do Plano Verão FGTS. S. Paulo, 09 de Outubro de 2002. Presidente - Uébio José da Silv

Companhia Paulista de Seguros atualmente denominada

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196-87 Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas para a realização da Assembléia Geral Extraordinária no dia 14 de outubro de 2002 às 08 (oito) horas na sede social da Companhia, situada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira nº 110, na Cidade e Estado de São Paulo para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1 - Eleição de Diretor, remanejamento de Diretor e ratificação dos membros já eleitos; 2 - Fixar a remuneração dos Administradores; 3 - Outras que não as acima descritas. São Paulo (SP), 05 de outubro de 2002. Luciano Suzuki - Presidente (05, 08, 09)

Qualitycooper - Cooperativa de Trabalho para Movimentação de Mercadorias em Estabelecimentos Industrial Comercial e de Serviço CNPJ 04.064.472/0001-69 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária A Qualitycooper - Cooperativa de Trabalho para Movimentação de Mercadorias em Estabelecimentos Industrial Comercial e de Serviço, com base em seu Estatuto Social, convoca todos os seus cooperados quites com suas obrigações junto à cooperativa para comparecerem no dia 18/10/2002 (sexta) às 09:30 hs na sede da cooperativa, sita na Rua Joaquim Nabuco, 86, 2º andar, sala 7, para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a fim de tratar dos seguintes assuntos: Ordem do Dia: 1- Mudança de endereço de sua sede; 2- Pedido de demissão da sra. presidente Ieda Leite Marques; 3- Reunião e votação para eleição do novo presidente. A Assembléia estará legalmente constituída em primeira convocação às 10:00 hs estando presentes 50% mais 1 dos cooperados com direito a voto (quites com suas obrigações) ou meia hora após com qualquer número de cooperados. São Paulo, 08 de outubro de 2002. Ieda Leite Marques - Presidente

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) foi de 1,57% na primeira prévia de outubro, segundo a Fundação Getúlio Vargas. O resultado mostra que a inflação continua pressionada pelo dólar e poderá chegar ao fim do mês com uma taxa ainda superior aos 2,40% registrados pelo indicador de setembro. O detalhamento da formação do Índice de Preços por Atacado (IPA) demonstra que a alta de preços já é generalizada, atingindo cerca de 90% dos produtos. “É a primeira vez a aceleração de preços se dá assim e é um sinal de preocupação”, comenta o economista Salomão Quadros, da FGV. A coleta de dados para o cálculo do índice foi feita entre os dias 21 e 30 de setembro, período em que o câmbio médio ficou em R$ 3,73. Quadros lembra

que, em alguns casos, o repasse do câmbio é imediato, já que o preço dos produtos é cotado em dólar, como soja (que subiu 14%, ante uma alta de 3,7% no período anterior), café (alta de 15,55%) e milho (9,50%). No varejo, houve uma pequena desaceleração nos aumentos. A trégua no Índice de Preços ao Consumidor, que na primeira prévia de setembro havia subido 0,42% e na de outubro aumentou 0,49%, pode ser passageira. Para Salomão Quadros, é quase inevitável que os preços no varejo voltem também a subir. “O café, por exemplo, que não vinha aparecendo no varejo (com alta) vai aparecer”, comentou, lembrando que agora há “novos focos de propagação de alta de preços dentro do atacado”, como café, cacau, suínos, milho e trigo. No ano, o IGP-M já acumula variação de 12,27% e, em 12 meses, de 13,76%. (AE)

Ipem de SP apreende 864 brinquedos irregulares Com a proximidade do Dia da Criança, os fiscais do Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem-SP) realizaram nos últimos dias 3 e 4 de outubro uma blitz em estabelecimentos comerciais que vendem brinquedos na região do Pari, zona Leste da capital paulista. Nos dois dias de fiscalização, foram verificados 16.048 brinquedos, dos quais foram apreendidos 846. Os produtos não tinham o selo de certificação de segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O selo do In-

metro garante que o produto foi testado e avaliado em laboratórios especializados em brinquedos, além de estar dentro das normas técnicas de segurança. De acordo com o Ipem-SP, o consumidor deve verificar também se o brinquedo possui as informações obrigatórias na embalagem, que são: idade a que se destina o brinquedo, instruções de uso, número de peças e identificação do fabricante com nome da empresa, endereço e o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Como gastar US$ 500 bi

Singularidades André Gide fez, numa de suas reuniões com outros escritores, uma piada que correu mundo, enfezando não poucos filósofos. Disse o grande escritor, que numa reunião de filósofos propõem-se uma questão. Os filósofos começam a discutir e, em poucos minutos, ninguém compreende mais nada, pois cada um tem o seu ponto de vista, a sua teoria, a sua visão do problema que lhe foi submetido na reunião. Em suma, a filosofia é mesmo complexa. Para sabê-la a vida inteira não dá. É pouco o tempo. Transfiro a piada de André Gide para a economia e faço o mesmo. Se der uma questão a um grupo dos mais categorizados economistas do Brasil ou do mundo, dos Estados Unidos e da Inglaterra, por exemplo, em dez minutos já não se entendem, pois cada um tem o seu ponto der vista, tema a sua teoria, tem a sua maneira de encarar os problemas da nação, da moeda e do crédito, das exportações e importações, da inflação e da deflação, de onde é difícil sair. A economia é uma ciência prática, na classificação de Aristóteles. Sendo ciên-

cia prática, depende de uma série de fatores, que nem sempre são dominados pelos economistas, sobretudo se se firmam no seu ponto de vista e não cedem aos argumentos de outros, colegas mais e menos chegados. Como ciência prática tem que obedecer as circunstâncias e, assim sendo, o que dizem pode ser interpretado de várias maneiras, como estamos fartos de saber, pela leitura do que produzem. Se, pois, a economia não é uma ciência física, matemática, ou semelhante, não se pode esperar maravilhas, nem grandes realizações em seu campo, nem muito menos aceitar como dogmas o que falam os economistas. O dogma é do domínio da fé, não do domínio de uma ciência que varia até de um Estado para o outro, no Brasil e em outros países, de uma região para outra. Tenhamos a humildade de reconhecer que assim é a economia e os economistas que sejam modestos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

A alma do Estado Paulo Tavares

O

Brasil ainda caminha no processo eleitoral, posto que falta definir o futuro presidente da República e governadores em vários Estados. O resultado do primeiro turno tem levado a algumas posições maniqueístas, a eterna luta entre o bem e o mal. Uns achando que determinado ideário político é o melhor para salvar o País da grave crise em que se encontra; outros considerando que plataforma oposta é mais adequada para conduzir o Brasil rumo à superação da miséria. Mais alguns dias e todos vão votar e todos estão certos em suas convicções, salvo aqueles para quem a vitória de um significará uma tragédia, uma situação de ingovernabilidade. Nunca, como agora, é preciso ter claro que destas eleições o Brasil sai vitorioso e fortalecido em termos de democracia, matéria na qual somos jejunos. As circunstâncias favorecem a formalização de um pacto nacional, como se deduz dos pronunciamentos das principais lideranças nacionais, especialmente do setor privado. Não importa o vencedor, dizem; o que vale é a formação da tessitura nacional, subjugada aos princípios da concordância e do respeito às mais variadas correntes do pensa-

mento. Com isso, preservase o arcabouço do Estado. A esse respeito, vale lembrar o filósofo holandês Baruch Espinosa, que escreveu em seu Tratado político que as leis são a alma do Estado; enquanto permanecerem, o Estado subsiste necessariamente. Mas, advertia, as leis não podem permanecer invioladas se não estiverem sob a proteção da razão e das afecções comuns aos homens. De Hobbes a Hegel, passando por Rousseau e Kant, a filosofia política clássica concentrou suas interrogações nesse mistério do Estado, o da alma que habita o seu corpo. Uns e outros sublinharam, em sentidos diversos e até mesmo opostos, que para assegurar as funções de soberania que lhe destinam, isto é, para obter a adesão dos cidadãos e manter de pé o edifício social, ele, o Estado, deve dirigir-se não só à razão, mas às paixões dos homens. Aplicando-se o raciocínio ao atual quadro brasileiro, a Nação estará protegida se houver o respeito a essa alma do Estado, pouco importa quem vença no dia 27 de outubro. Daí para frente é não perder de vista a razão, nem tampouco essas paixões dos homens.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Acompanhando as mudanças macroscópicas da economia americana tivemos oportunidade de publicar nestas colunas comentários sobre os efeitos que o atentado ao WTC em 11 de setembro poderiam produzir. Naquela altura discutia-se o problema de manutenção do desenvolvimento econômico internacional, em virtude das dúvidas que pendiam sobre a economia norteamericana. Em um primeiro artigo, de 5 de outubro, há menos de um mês do acontecimento, levantávamos a hipótese de se a guerra prevista contra o terror não viria a ser um estímulo para uma economia que se achava obesa, com um enorme su-

perávit para 2002, dinheiro ocioso do governo. Lembrávamos que, efetivamente, só com os gastos bélicos desfechados pela guerra iniciada em 1939 os EUA haviam conseguido sair definitivamente da crise de 1929. Voltamos ao assunto em 19 de fevereiro deste ano para comentar o fato de que Bush já começara a reverter a situação, com liberações de 250 bilhões de dólares em gastos militares, o equivalente a 2,5% do PIB do País. Dados recentes informam que o problema do superávit se acha resolvido: os US$ 300 bilhões esperados ao fim de 2002 já se acham convertidos em um déficit previsto de US$ 157 bilhões. Certamente com as en-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

comendas bélicas já feitas. Isto pode resolver a conjuntura, mas não resolve a estrutura. Se os EUA não queimarem esse déficit contra o Iraque o problema da obesidade superavitária voltará a afligir os EUA e o mundo!!! Há reflexões muito impressionantes a se fazerem sobre esses dados. A primeira é a que ponto um indivíduo é capaz de gastar algo próximo a US$ 500 bilhões num período tão curto de tempo. Menos de 2 anos, pois Bush assumiu em janeiro de 2001. A segunda é como o poder individual continua supremo mesmo em um país como os EUA, que se supõe a mais institucionalisada das democracias. A terceira é a de

fantasticamente se cogitar se em lugar de queimar essa dinheirama com gasolina, foguetes, balas e mortos, os EUA não atacariam melhor o terror e dariam uma cara mais simpática a sua hegemonia sobre o mundo aplicando-o no socorro à carência dos povos mais necessitados. A quarta é a de se especular sobre se tendo de ser assim mesmo, e não tendo a política não outra opção, ela não continua sendo a mais limitada e burra atividade humana. As quinta, sexta e subseqüentes deixamos por conta do leitor, porque o espaço desta coluna termina aqui. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Boas perspectivas Ricardo Malcon

T

odos os candidatos à Presidência incluíram em seu programa, com maior ou menor ênfase, criação de empregos e reativação da economia. Esse são alguns dos anseios da sociedade e esperamos que possam ser atendidos pelo próximo governo. Não se trata de mudar radicalmente a política seguida nos últimos oito anos, com o Plano Real, mas de iniciar uma nova etapa com base na estabilização conquistada pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O alto nível de desemprego, que subiu de 6,2% da população economicamente ativa em agosto de 2001 para 7,5% em agosto deste ano segundo o IBGE, é certamente um dos mais graves problemas sociais do País e uma das causas de outros males, principalmente da escalada da violência e da criminalidade. Para aumentar a oferta de emprego será necessário criar condições que favoreçam o escoamento da produção e a demanda de bens e ser viços, o que pressupõe, entre outras medidas, financiamentos em condições favoráveis para a produção e consumo. Até agora as exportações, com sucessivos recordes mensais, compensaram em parte a retração da demanda interna de bens e serviços. O bom desempenho das exportações decorreu, porém, em grande parte da desvalorização do Real em relação ao dólar que tornou os produtos e serviços nacionais mais competitivos no exterior. Com a esperada redução da taxa cambial, esse impulso às exportações enfraquecerá. O grande mérito da equipe comandada pelo presidente Fernando Hen-

rique Cardoso foi ter controlado a inflação. Para isso, os juros foram mantidos em níveis muito elevados, desestimulando a produção e o consumo. Com base em indicadores do IBGE, o Instituto de Pesquisa Econômica e Sociais (Ipea) projeta para e s te a n o e x p a n s ã o d e apenas 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB). A Fiesp prevê que a atividade industrial no Estado de São Paulo fechará o ano com queda de 1%. Nos últimos anos, mesmo com taxas elevadas, o CDC cresceu e recuperou parte do espaço perdido na fase anterior ao Plano Real, enquanto estava duramente penalizado com uma série de medidas de contingenciamento, entre elas o IOF de 15% ao ano. Esse tributo, progressivamente reduzido nos últimos anos, encontra-se hoje em 1,5%. Há oito anos o crédito ao consumidor operado pelas financeiras correspondia a cerca de 1,5% do PIB e hoje está ao redor de 4%. Temos ainda muito espaço para crescer, reduzir custos e colaborar para facilitar o acesso dos consumidores aos bens e serviços disponíveis no mercado. O diálogo entre os diversos segmentos da sociedade é um importante instrumento para a identificação de soluções que contribuem para o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Tivemos uma grande abertura nos últimos oito anos para dialogar com a direção do Banco Central e com demais setores do governo. Esperamos que esse clima de cooperação possa ser mantido e, se possível, fortalecido. Ricardo Malcon é presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

PAULO SAAB

P.S. Voz da urna Refletindo um pouco melhor sobre os mais de 1,5 milhão de votos dados ao candidato Enéas, do Prona, para ser deputado federal e aos mais de 600 mil da dra.Havanir, do mesmo partido, para a Assembléia estadual, conclui que pode estar havendo precipitação no entendimento de que esses candidatos seriam espécies de cacareco de antiga eleição. Mesmo a afirmação de identidade do resultado por eles obtido com a figura cômica do seu Crayçon é precipitada. A voz da urna precisa ser melhor entendida. Recado dado Considero que a melhor interpretação que possa ser dada é que esses eleitores representam uma parcela substancial do pensamento da população brasileira que teve a coragem de expressar sua identidade com a linha de valores que o candidato principal do Prona professa. Não é voto de protesto. É voto de identificação pelo que o dr. Enéas, o deputado federal mais votado da história do país – e põe voto nisso – defende ao propor a "reedificação da ordem nacional", como diz o nome de seu partido. Voz no Congresso Considero agora que o voto dado ao dr. Enéas e à dra. Havanir (ambos são médicos, nacionalistas) foi um voto inteligente, pensado, de quem deseja ver no Congresso Nacional e na Assembléia paulista, alguém gritando pelos valores que seus eleitores enxergam como aviltados. Justamente os da ordem, do progresso, da moralidade, da austeridade, da conduta ilibada e da vergonha na cara que parecem não existir mais no dicionário da vida pública pátria. Essa voz gritará no Congresso, além de "meu nome é Enéas", pelos valores que re-

presenta. Reflexão Pense bem leitor, se você não é um dos mais de um milhão e meio de eleitores de Enéas. Na eleição presidencial de 98 o mesmo candidato chegou à frente de Orestes Quércia e outros candidatos tidos como de maior densidade eleitoral. Foram mais de 5 milhões de votos. Vamos refletir melhor e enxergar a insatisfação geral à nossa volta com a absoluta falta de padrões morais e éticos que tem predominado na vida nacional , em todos os sentidos. Não estou sendo moralista, apenas constatando. Motivo Posso estar enganado mas cheguei à essa conclusão depois de ouvir de passagem de pessoa de lúcida análise das coisas a seguinte expressão: "O Prona é o PT de amanhã." O movimento pendular da política? A direita ganhando força no discurso ideológico justamente quando a esquerda, depois de 20 anos de peregrinação por caminhos nem sempre legais e aplaudíveis, está a um passo do poder maior no país ? Tempos futuros ? O tempo, como dizia Collor, é o senhor da razão. O futuro, inclusive breve, vai dizer se o raciocínio desta coluna é equivocado. Mas me parece que há uma parcela do eleitorado bastante suscetível de apoiar, aplaudir e votar em candidatos que comecem a gritar em defesa dos valores nos quais acreditam e que não são propriamente "progressistas", mas também não se aliam a políticos que somente buscavam ou buscam vantagens pessoais. O PT vai ter oposição ideológica no Congresso Nacional. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

A Distrital Pinheiros da As- ponte Eusébio Matoso, na sociação Comercial de São Marginal Pinheiros, será rePaulo promoveu encontro en- baixado para evitar novos acitre empresários, moradores, a dentes na ponte. Assim, será subprefeita de Pinheiros, Bea- diminuída a probabilide de catriz Pardi, e o diretor de desen- minhões de carga muito altas volvimento da Emurb (Em- destruírem a estrutura do viapresa Municipal de Urbaniza- duto. A ponte está fechada jusção), Horácio Calligaris Gal- tamente por causa de um aciv a n e s . N a o c a s i ã o , o s dente desse tipo. representantes do Município Encontros – A reunião, que apresentaram o Projeto de Re- foi coordenada pelo diretorforma dos largos de Pinheiros e superintendente da Distrital da Batata. Pinheiros, Enrico De acordo com a O objetivo da Francesco Cirillo, subprefeita de Pi- subprefeitura é deverá servir de tenheiros, o objetivo revitalizar toda ma para novos ené revitalizar toda a a região, com o contros na sede da apoio dos região, com o apoio empresários e distrital, já que aldos empresários e moradores. guns imóveis do moradores. Além bairro poderão sodos dois largos, a reforma frer desapropriação. deverá abranger também o O diretor da Emurb, Horáquadrilátero que vai da ave- cio Calligaris Galvanese, mosnida dos Bandeirantes e passa trou para os participantes da pela Marginal Pinheiros, rua reunião os pontos residenciais Frederico Hermann Jr, Pedro- e comerciais que poderão ser so de Moraes e avenida Faria atingidos pela desapropriação. Lima. O projeto de revitalização do Nas duas primeiras vias, se- bairro prevê ainda a transferão recuperadas as faixas locais rência do terminal de ônibus e, na pista expressa, a Prefeitu- que funciona no Largo da Bara deverá investir na recupera- tata para a Marginal Pinheiros, ção do paisagismo, na sinaliza- próximo da estação de trens. O ção e no recapeamento do as- objetivo é desafogar o trânsito falto. O trecho que fica sob a no local. (DC)

TRÊS PERSONALIDADES DA ÁREA RECEBERÃO O COLAR CARLOS DE SOUSA NAZARETH O Conselho Cívico Cultural da Associação Comercial de São Paulo está preparando a premiação intitulada de Carlos de Sousa Nazareth, que vai premiar personalidades ou entidades que realizam ações ligadas à promoção da cidadania. A premiação será feita por meio de um colar, com a inscrição do nome do ex-presidente da Associação Comercial de São Paulo, que tomou posse na presidência da entidade em fevereiro de 1932. Nessa época, os protestos contra a política de Getúlio Vargas já havia ganhado as ruas de São Paulo. Carlos de Sousa Nazareth foi um dos principais líderes do Movimento Constitucionalista de 1932, integrando as ações de apoio aos rebelados, unindo diversas entidades de classe, comércio, indústria e agricultores. Promoveu também a Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo e a de capacetes de aço. "Carlos de Sousa Nazareth

Ricardo Lui/Pool 7

Distrital Pinheiros Ações de cidadania: conselho discute reforma em vai homenagear destaques largos do bairro

Na reunião de ontem também foram discutidas as comemorações nas escolas para o Dia da Bandeira

pode ser considerado um símbolo de luta pelo civismo e união da população", disse Francisco Giannoccaro, vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo e coordenador do Conselho Civico e Cultural da entidade. Dia da Bandeira - Pelo menos quinze escolas da rede de ensino municipal e estadual serão escolhida pelas distritais para fazerem parte dos festejos

do Dia da Bandeira. Os integrantes do Conselho Cívico Cultural da Associação decidiram que cada uma delas receberá um nova bandeira e folhetos com o Hino Nacional e Hino da Bandeira. Participaram da reunião os conselheiros da casa Antonio Augusto Bizarro, Og Pozzoli, Viviano Ferrantini, Roberto Pereira de Campos Vergueiro Neto; o diretor da Distrital

Centro Luiz Eduardo Correia Dias; Nelly Candeias, presidente do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo; o coronel Paulo Tenório da Rocha Marques, da Sociedade Veteranos de 32 MMDC; Gaetano Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das sedes distritais e Jandira Camara, gerente de Serviços Gerais da Associação Comercial. Dora Carvalho

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quarta-feira, 9 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Combatentes sem causa No balanço de vencedores e vencidos, um milhão e meio de eleitores paulistas integram o contingente dos derrotados nesta eleição. Elegeram Enéas e outras cinco nulidades políticas à Câmara dos Deputados, perdendo a valorosa chance de contribuir para melhoria da representação parlamentar no Brasil. No domingo, teclaram na urna o Prona porque o processo eleitoral já não permite o, em outras épocas tão comum, exercício do deboche cívico através de tolices escritas nas cédulas. É possível fazer essa afirmação sem medo de incorrer em injustiças ou julgamento precipitado a respeito da intenção do eleitorado, porque Enéas Carneiro resume-se a uma frase dita com ênfase. O que, convenhamos, é pouco para justificar o voto de um milhão e meio de pessoas. Ao gesto de elogio ao factóide deu-se o nome de protesto. Francamente, trata-se de uma visão generosa do acontecido. Protesto contra o quê se, além do uso da bomba atômica como forma de afirmação da soberania nacional, o senhor Carneiro jamais esboçou uma idéia com começo, meio e fim? Alguém sabe dizer o que vai pela cabeça da criatura, além de difusas impressões fascistóides a respeito da vida e suas circunstâncias? Então, por favor, tratemos de abandonar a tese de que o senhor Carneiro é uma tradução da revolta popular, antes que façamos dele um herói da resistência como há tantos outros não tão votados, mas da mesma forma filhotes do equívoco. E para que não se diga que só houve erro e desperdício de energia institucional naqueles votos todos, reconheçamos que um bom objetivo alcançaram: expuseram didática e claramente como a falta de compreensão do que seja cidadania pode ser nefasta. Enéas Carneiro será dono de seis votos na Câmara, sendo que, quatro deles representam 1.801 pessoas. O mais votado da turma teve 665 eleitores e, o menos, 274. O que dizer do princípio da representação diante de tal barbaridade? No primeiro momento a tendência é culpar o sistema proporcional de eleições que dá aos partidos a prerrogativa de distribuir os votos recebidos por seus candidatos através da conta do coeficiente eleitoral. Isso permite que gente sem voto acabe tomando o lugar de político com voto. O eleitor mira no que vê e, muitas vezes, acaba acertando no que não quer. De fato, o sistema proporcional tem esse grave defeito. Mas, como bem lembra o deputado Waldir Pires (PT-BA), outros métodos também os têm. A distribuição das vagas através das listas partidárias pode até fortalecer as legendas, mas favorece as chamadas burocracias de aparelhos. O voto distrital, saudado como a salvação de todas as lavouras, também não resolve tudo. No meio do século passado, Winston Churchill ganhou a segunda guerra mundial e, ato contínuo, perdeu uma cadeira no Parlamento inglês, por vontade expressa dos eleitores de seu distrito. Como se vê, a lei não garante tudo. É claro que a eleição de Enéas Carneiro e sua intrépida trupe evidencia as distorções do atual arcabouço legal que rege as relações político-eleitorais. São incorreções que equacionam um pedaço do problema, mas não explicam tudo. A questão central reside na incredulidade que boa parte dos cidadãos deposita na sua capacidade de conduzir os destinos do país. Enquanto houver quem reserve tal indiferença aos próprios direitos e garantias individuais, não haverá a mais pálida possibilidade de a representação parlamentar atender às expectativas de uma sociedade que se diz ansiosa pela despoluição das águas, ares e matas da política nacional.

Boca de urna A última aliança entre o PT e Anthony Garotinho terminou com o primeiro sendo chamado de "partido da boquinha" pelo segundo. Da mesma forma, não são, nem nunca foram, exatamente edificantes os adjetivos usados pela governadora eleita, Rosinha Garotinho, para se referir à governadora em exercício, Benedita da Silva.

Soma zero Configuram-se legítimas perdas de tempo as reuniões de partidos para decidir apoio a Lula ou a Serra. Independentemente das decisões de cúpula, tanto os políticos quanto o eleitorado agirão de acordo com as respectivas vontades. Com a provável exceção dos fiéis das igrejas evangélicas. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula e Serra reformulam estratégias de campanha As coordenações das campanhas de José Serra e de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência chegaram a um acordo para adiar o início do horário eleitoral gratuito, que começará apenas na próxima segundafeira, dia 14. A decisão dos coordenadores é decorrente da necessidade de ter mais tempo para preparar a nova fase da campanha eletrônica. Enquanto as equipes elaboram a nova fase de campanha no horário eleitoral gratuito, Serra e Lula aproveitam a semana para articular apoios. Num esboço do que pode ser a aliança nacional ampliada da candidatura José Serra à Presidência, lideranças do PSDB, PMDB, PFL e PPB se reuniram ontem num hotel em São Paulo para discutir os rumos do segundo turno. Estiveram presentes a vice na chapa, Rita Camata (PMDB-ES), o ex-ministro e deputado federal Francisco Dornelles (PPB-RJ) e os presidentes nacionais do PSDB, José Aníbal, e do PMDB, Michel Temer. O vice-presidente da República Marco Maciel, um dos caciques do PFL, foi o último a chegar à reunião com certo atraso. Hoje, Serra se reu-

nirá com líderes do PMDB. do PT da região do ABC, na A coordenação da campa- Grande São Paulo. nha Serra ainda não definiu A busca do PT por alianças uma agenda de viagens para o político-partidárias teve início candidato, mas já sabe que ela ainda no domingo à noite, será limitada. O coordenador quando as apurações já indicade imprensa, Inácio Muzzi, in- vam a realização de segundo formou nesta terça-feira que entre Lula e Serra. elas serão de dois tipos: para faO candidato afirmou em seu zer amarrações políticas e para primeiro compromisso públifazer propriamente a campa- co na campanha do segundo nha eleitoral. "Serão de sete a turno que, de posse do mapa dez viagens", disse o assessor. das eleições de domingo, o Lula –L ul a partido dispõe a f i r m o u o n- As coordenações das do perfil do tem que aceita duas campanhas eleitorado em votos de eleito- chegaram a um acordo cada região do res de todas as para adiar a volta do país e pode tratendências, in- horário eleitoral çar, a partir de clusive de di- gratuito para segunda agora, uma esreita, para ventratégia mais cer no segundo turno, que será efetiva de campanha. "uma nova batalha". Mas deLula passa esta semana em clarou que a campanha irá se São Paulo ajudando a costurar concentrar em obter votos dos as alianças político-partidárias ex-candidatos à Presidência e realizando campanha de rua. Ciro Gomes (PPS) e Anthony Na semana que vem, reinicia as Garotinho (PSB). viagens e grava programas pa"Eu quero voto até de quem ra o horário eleitoral. A maior não quer mudança. O 13 (nú- parte das viagens estará conmero da legenda do PT) faz centrada na terceira semana de bem para este país, seja voto outubro, véspera da eleição. vindo de direita ou de esquer- "Tenho 14 Estados para visitar. da", disse Lula em discurso de Oito em que o PT foi para o secerca de 20 minutos dirigido a gundo turno, e quatro em que uma platéia formada por lide- os nossos aliados foram para o ranças, prefeitos e deputados segundo turno", disse Lula.

Ciro e Brizola– O candidato derrotado à presidência Ciro Gomes e seu partido, o PPS, declararam ontem apoio "irrestrito" à candidatura Lula. "Nos colocamos como partido organicamente à disposição da candidatura Lula, que dirá qual é a participação que quer na campanha", disse Ciro, ao lado do presidente do PPS, senador Roberto Freite, em entrevista coletiva em Fortaleza. "Acho que quem melhor representa (agora) o sentimento de mudança que me motivou a entrar nesta luta é Lula", acrescentou Ciro. O PDT de Leonel Brizola, que junto com o PPS e o PTB apoiava Ciro, também formalizou nesta terça-feira seu apoio a Lula. Brizola disse que o apoio será incondicional e que só depende da direção do PT, que encabeça a coligação de Lula, para definir sua participação na campanha do petista até 27 de outubro. "O PDT apoiará plenamente com todas as suas bases, as suas direções, a candidatura Lula, porque nós cultivamos a esperança de que a vitória de Lula representa melhores dias para o povo brasileiro," disse Brizola. (Agências)

ACM pede votos para Lula; PT baiano aceita

Eleitores se vingam da Bancada da Bola

O senador eleito Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) recomendou abertamente o voto ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista no noticiário BA-TV, da TV Bahia: "Minha posição será de votar nele e pedir a aqueles que me acompanham que também votem, respeitando alguns colegas que têm posição diferente em certos municípios. Mas aí não haverá problema, não vai haver morticínio por causa disso". "Defendo que o nosso partido não feche questão como fez no primeiro turno, tem que ser uma coisa aberta, até porque se fechar questão não será obedecido", comentou. Para ele, se Lula for eleito a Bahia não sofrerá qualquer tipo de retaliação, ao contrário de uma eventual eleição de José Serra. "Esse é capaz de retaliar, mas a Bahia vai se impor com sua bancada federal", disse. ACM também vê pontos comuns com os projetos do PT. "Não sou petista, mas há uma coincidência de bandeiras e projetos, como foi o caso de um salário-mínimo de valor maior, a erradicação da pobreza, o fim da imunidade parlamentar, quando estivemos juntos", disse. Ele classificou de "inteligente" a estratégia de Lula de caminhar para uma posição centrista. "Ele não pode se

A chamada Bancada da Bola – o grupo de parlamentares que, no final do ano passado, conseguiu anular o relatório final da CPI da CBF-Nike, em que o presidente da entidade Ricardo Teixeira, aparecia como um dos envolvidos em crimes financeiros – recebeu seu pagamento no domingo, nas urnas. Praticamente todos os parlamentares ligados à CBF fracassaram em sua tentativa de reeleição. De 14 que buscavam mais um mandato, dez foram reprovados. O exemplo mais evidente ficou por conta do presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda (PPB-RJ), que apareceu como envolvido nas duas principais comissões que investigavam irregularidades no futebol: a CPI da Nike-CBF e a CPI do Futebol, instalada no Senado. Considerado o mais fisiológico de todos os integrantes da bancada, ele se viu metido em escândalos pessoais de enriquecimento ilícito e se livrou de processos judiciais justamente por conta da imunidade parlamentar. Mas desta vez não teve jeito. Miranda recebeu apenas 25 mil votos, insuficientes para se reeleger. O número é quatro vezes menor que o obtido por ele nas eleições de 1998. Naquele ano, quando o Vasco conquistou o título de Libertadores da Amé-

deixar influenciar pelos setores radicais do PT", aconselhou, afirmando que entre os petistas três nomes de diálogo se destacam: Aloízio Mercadante, José Dirceu e José Genoino. PT – O PT baiano vai aceitar, "sem constrangimentos", o voto de ACM para Lula no segundo turno das eleições, mas o comando da campanha no Estado garante que o senador não vai subir em nenhum palanque do petista, afirmou o candidato derrotado nas eleições ao governo da Bahia, Jaques Wagner. "Nem acredito que o ACM vá querer isso", argumentou. Para Wagner, o voto no segundo turno "não é ideológico ou programático", e por isso levaria em conta uma outra "ordem de fatores". De acordo com ele, o PFL e o PT têm um "distanciamento profundo" de programas e de idéias. "Não há porque negociar com eles, mas no segundo turno todo voto é bem-vindo", disse. Wagner minimizou a importância de ACM como "eleitor diferenciado" para Lula na segunda etapa da eleição na Bahia. "A coligação deles encolheu. Em Salvador, Lula teve 73% dos votos e atingiu a média de 55% no Estado. Sem nenhuma arrogância, Lula tem na Bahia hoje uma importância eleitoral maior que as lideranças locais", avaliou. (AE)

rica, recebeu 105 mil votos. Outros membros atuantes da Bancada da Bola tiveram o mesmo destino de Eurico Miranda. José Lourenço (PMDBBA), Luciano Bivar (PSL-PE) e Nelo Rodolfo (PMDB-SP) não tiveram seus mandatos renovados. No Senado o fenômeno se repetiu com caciques regionais como Maguito Vilela (PMDB-AM), Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) e Gilvan Borges (PMDB-AP). Todos eles ficaram de fora. Da mesma forma como penalizaram os considerados fisiológicos, as urnas premiaram os parlamentares identificados com propostas que tentavam moralizar o futebol. O presidente da CPI-Nike, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), teve uma votação expressiva. Recebeu cerca de 134 mil votos e foi eleito para seu quarto mandato com 58% de votos a mais que sua votação anterior. O relator daquela CPI, deputado Silvio Torres (PSDB-SP), recebeu agora quase o dobro dos votos da eleição de 1998, quando cumpriu seu primeiro mandato. Foi reeleito com cerca de 102 mil votos. (AE)

do TRE-SP Burti fala sobre o futuro Presidente admite falha nas do País na TV Comunitária eleições Os rumos da política e da economia, os desafios do Brasil para 2003, serão os destaques da entrevista concedida por Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao programa Diálogo Nacional. O programa é comandado por Ruy

Martins Altenfelder Silva, secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo. Hoje, às 23 horas na TV Comunitária (canal 14 da Net e TVA) e na quinta-feira e domingo próximos, respectivamente, às 23 horas e às 11 horas da manhã.

ERRATA Por um erro cometido na redação, a pesquisa presidencial feita pela Toledo & Associados saiu como tendo sido encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, quando na verdade ela foi encomendada pela revista IstoÉ e a sua divulgação simultânea autorizada por aquele instituto a ser publicada no Diário do Comércio. A pesquisa divulgada na véspera, com a pesquisa referente à intenção de votos para governador de São Paulo, é que foi feita pela Toledo & Associados para a Associação Comercial e para a revista IstoÉ.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, desembargador José Mário Antonio Cardinale, admitiu que a Justiça Eleitoral falhou na eleição do domingo. Segundo o desembargador, o que retardou a apuração foi o término atrasado da votação e o acúmulo de dados no computador que processa os Boletins de Urna. (AE) Os filhos, noras, genros, netos e bisnetos de ENCARNAÇÃO GIMENEZ SOLIMEO Agradecem o carinho e o conforto recebidos e convidam para a missa de 7º dia que será realizada em 10 de outubro, 5ª-feira, às 19h30min, na Igreja Nossa Senhora do Paraíso, na Rua Paraíso, 21 - Paraíso.


Ano LXXVIII – Nº 21.224 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 2002

•Conselho premiará destaques na área de ações da cidadania

Página 15

A instabilidade constinua marcado o mercado financeiro. Ontem o dólar fechou com ligeira baixa de 0,27%, cotado a R$ 3,73, após o BC retardar o vencimento de pequena parcela da dívida cambial que vence dia 17. A Bovespa também enfrentou forte volatilidade ontem, mas acabou o pregão quase estável, em queda de apenas 0,0,18%. .Página 7

ESTADOS UNIDOS E JAPÃO DIVIDEM O NOBEL DE FÍSICA Os norte-americanos Raymond Davis e Ricardo Giacconi e o japonês Masatoshi Koshiba ganharam o Prêmio Nobel de Física 2002, por seus estudos mostrando por que o sol brilha e por tornar possível a descoberta de estrelas longínquas. .Página 4

Indústria não conseguiu ainda reverter estagnação Em relação ao ano passado, a alta foi de apenas 0,9%, apesar do término do racionamento de energia A produção industrial do País apresentou leve crescimento de 0,3% em agosto, frente a julho. Com o resultado, a indústria completa o terceiro mês de estagnação, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a agosto de 2001, quando o País já vivia sob o racionamento de energia, houve uma expansão de ape-

nas 0,9%. O setor que garantiu o aumento de atividade, ainda que pequeno, foi o de extrativismo mineral, que cresceu 2,1% em agosto frente a julho, principalmente devido à indústria de petróleo. Frente ao ano passado, um provável aumento da produção foi contido pelo segmento de bens de capital, que despencou 10%. Salários baixos – Outro levantamento, divulgado pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que os salários pagos pela indústria diminuíram 1,24% em agosto. Foi a quarta queda no ano. Apesar disso, as vendas reais subiram 1,36%. A CNI, no entanto, atribui a expansão a "fatos transitórios", como o pagamento dos expurgos do FGTS e as campanhas eleitorais, e diz que a elevação da demanda não deve se sustentar. .Página 9

É preciso ter claro que o Brasil sai vitorioso e fortalecido nestas eleições em termos de democracia. O que rege o Estado são as leis, a sua alma, no dizer de Espinosa. Assim, respeitadas as leis, a jovem democracia brasileira estará a salvo, pouco importa quem vença as eleições. As circunstâncias favorecem a formação de pactos com vistas à superação dos problemas nacionais. É isso que importa.

Muitos restaurantes elaboraram cardápios especiais para o Dia da Criança, neste sábado. A estratégia dos estabelecimentos é bolar pratos que sejam nutritivos e divertidos, de modo a atrair a criança e, ao mesmo tempo, fazê-la comer sem reclamar. Várias opções podem ser conferidas na editoria de Gastronomia. .Página 10

Capital vive dia mais quente do ano. Calor será forte na Primavera. A capital teve ontem o dia mais quente do ano. Às 14h, eramregistrados 34,7 graus, média superior à temperatura medida em 27 de janeiro, de 33,1 graus, ainda no verão. A primavera deste ano deverá ficar dois graus acima do normal para a época. .Última página

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Paulo Tavares escreve na página 5

TUMULTO NA FRONTEIRA– A Polícia Federal usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para conter cerca de 2.000 sacoleiros, na manhã de ontem, na Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai. O tumulto começou depois que a Receita Federal apreendeu 20 veículos com contrabando. Instalações da Receita Federal e carros foram depredados por sacoleiros. Só às 12 h tudo acabou.

Egberto Nogueira

Comida divertida, que criança nenhuma vai deixar no prato

Ciro Gomes e seu partido, o PPS, declararam apoio "irrestrito e entusiástico" à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação liderada pelo PT, no segundo turno das eleições. Também o PDT, de Leonel Brizola, manifestou ontem apoio a Lula. Já José Serra, do PSDB, se reunirá hoje com lideranças do PMDB e do PPB para definir estratégias de atuação no segundo turno. Ainda ontem, os coordenadores das campanhas de Lula e Serra chegaram a um acordo e o horário eleitoral será iniciado apenas na 2ªfeira. .Página 3

Democracia está salva

REDE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO APOSTA NA MULHER A C&C Casa e Construção está investindo em promoções especiais para atrair o público feminino para suas lojas. Isso porque pesquisa informal feita pela rede indicou que as mulheres representam hoje 50% dos clientes. O grupo está lançando a "Sexta da Mulher", quando serão oferecidos produtos como utilidades domésticas e itens de decoração para consumidoras de todas as classes sociais. .Página 12

Ciro Gomes e Brizola anunciam apoio "irrestrito" à candidatura de Lula

OPINIÃO

Reuters

EM CLIMA VOLÁTIL, DÓLAR CAI 0,27% E BOLSA RECUA 0,18%

um especialista na arte de cativar os clientes O executivo Eduardo Coelho Pinto de Almeida, diretor da Brazil Realty Empreendimentos Imobiliários, sabe como cativar os clientes. Uma das estratégias é usar o sobrenome, Coelho, para brincar com as pessoas. Na Páscoa, envia cartões de felicitações aos clientes, com frases divertidas. A deste ano dizia: "Se as pombas da paz ainda não tiveram êxito, porque não tentar com os coelhos?". Até agora a técnica deu certo. A maioria dos amigos de Coelho são exclientes. Com os funcionários, também usa a tática do agrado. "Minhas críticas são sempre seguidas de elogios", diz ele. Formado em Física Nuclear , ele escolheu ser corretor de imóveis. .Página 13

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura................................................ 9 Gastronomia ..........................................10 Empresas ........................................11 e 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.......................................................... 9 Classificados............................................. 4

Cresce mercado de seguros para os médicos e dentistas Nos últimos dois anos o seguro de responsabilidade civil, para os casos em que médicos ou dentistas tenham de pagar indenização por erros cometidos, vem ganhando espaço. Real e Porto Seguro são algumas das seguradoras que disputam esse mercado. Até o final deste ano, a Real pretende comercializar cerca de 5 mil .Página 6 seguros do gênero.

EM LINHA

Roça virtual As atividades do agronegócio já absorvem cerca de 25% dos profissionais formados nas universidades brasileiras. Especialistas em economia rural garantem que a oferta de emprego na cadeia produtiva deve continuar crescendo no Brasil. Já se prevê, para daqui a 5 anos, um boom da informática no campo, pois as fazendas e empresas rurais devem usar mais a Internet como ferramenta de trabalho. Joel Santos Guimarães escreve na página 11

Fiesta será modelo-base para novos veículos

Coelho, da Brazil Realty, faz marketing até com seu próprio nome

Apesar de boa parte dos carros expostos no Salão de Automóvel deste ano já serem conhecidos pelo publico, quem for ao evento, que abre amanhã, poderá ter algumas boas supresas. Uma das novidades será mostrada pela Ford, com o

Ford EcoSport, primeiro utilitário esportivo compacto nacional. Ele tem como base o Fiesta, mas com motor 2.0 litros. E a empresa não descarta ainda a hipótese de vir a produzir modelos movidos a gás .Página 11 natural veicular.

5e6 Esta edição foi fechada às 21h50


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Enquanto Bush fala em guerra, Pasquistão realiza novos testes com os problemas nos EUA crescem mísseis Hafat IV rações e não fala sobre a con- torize a usar a força, além de fiança nos mercados". "A estra- tentar persuadir o Conselho de tégia, o tema e a mensagem de Segurança da ONU a tomar sua presidência se voltaram medidas similares. para o âmbito internacional", Democratas –Não surprecompletou. ende que a afirmação de que Pesquisas indicam que ape- Bush está se descuidando dos sar de os americanos apoiarem assuntos nacionais seja reiterao ataque ao Iraque, a economia damente emitida pelos demopreocupa, com um declinante cratas, que não vêem nenhuma apoio na maneira vantagem em desacomo Bush admi- "Bush não diz fiar o presidente sonada sobre o nistra o assunto. bre o Iraque. Bush expôs seu escândalo das Mas a quase um caso para recorrer corporações e mês das eleições e não fala sobre a ao uso da força con- confiança nos com a economia à tra o líder iraquia- mercados" beira de uma recesno, Saddam Hussão, já é possível desein, em um discurso de 30 mi- tectar alguns deputados repunutos proferido em Cincinna- blicanos começando a prestar t i , d u r a n t e o q u a l n ã o mais atenção aos assuntos ecomencionou a economia ame- nômicos. ricana, embora tenha citado Neste sentido, os republicauma possível reconstrução da nos da Câmara dos Represeneconomia do Iraque no caso de tantes começaram ontem a pressionar pela aprovação de uma guerra. Nos últimos dias Bush tem uma lei de alívio tributário dedicado tempo e energia para com o objetivo de proteger ganhar o apoio do Congresso modestamente o efeito das sobre uma resolução que o au- perdas dos investidores.

Argentina não dará "sim fácil" para o FMI, afirma Lavagna O ministro argentino de Economia, Roberto Lavagna, afirmou que o governo não terá uma resposta positiva muito fácil nas negociações entre o governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI) que estão em curso em Washington. "O ‘sim’ fácil, que muitas vezes temos usado no país e que serve para firmar (o acordo), rapidamente se transforma em um descumprimento", afirmou. Lavagna citou o acordo assi-

nado em meados de 2001 pelo governo argentino, sobre a base do déficit zero, e que um tempo depois se somou à longa lista de descumprimentos. "O último deles, um a mais na longa série de não cumprimentos em matéria de acordos com organismos multilaterais, se descumpriu somente dois meses depois de ter sido assinado em 2001", lembrou Lavagna. Sobre a falta de financiamento e toda a situação econômica da Argentina, o ministro

Enchentes geraram empregos na Alemanha Equipes de auxílio para limpar a Alemanha após as enchentes acabaram criando milhares de empregos no país em setembro, ao contrário das expectativas de que haveria uma alta no desemprego, feitas no dia seguinte ao anúncio do chanceler Gerhard Schroeder de que um novo "superministro" levaria adiante reformas trabalhistas. O Gabinete do Trabalho alemão, com sede em Nuremberg, informou que o desemprego, ajustado de acordo com fatores climáticos e contratações temporárias, caiu em setembro para 4.098 milhões. Trata-se da primeira queda com ajustes sazonais desde março deste ano. O presidente do Gabinete do Trabalho, Florian Gerster, disse que os dados de emprego de

setembro, divulgados ontem, refletiam a melhora usual do outono (no hemisfério norte), devido a fatores climáticos, mas que a economia ainda estava fraca demais para aumentar os empregos. "O momento da economia ainda está fraco demais e não suficientemente consolidado para estimular o mercado de trabalho", explicou Gerster, acrescentando esperar que o número de desempregados em 2002 fique nessa média de quatro milhões. Gerster afirmou ainda que cerca de 10 mil desempregados se ocuparam com a remoção de lama e sujeira de áreas inundadas pelas enchentes de agosto e setembro e outras 4.000 pessoas estavam agora empregadas por um programa de conserto dos diques. (Reuters)

disse que o "ordenamento das relações financeiras e de créditos internacionais, tanto com as agências multilaterais de crédito como, posteriormente, com os credores internos, é de vital importância". Nesse sentido, Roberto Lavagna afirmou que "contra todos os prognósticos externos e internos que agouravam a hiperinflação e o colapso do sistema financeiro, o sistema tem começado a reconstituir-se". (AE)

A disputa entre estivadores e patrões, que paralisou os 29 portos da costa americana do Pacífico, representa uma considerável ameaça à já atribulada economia dos EUA. Talvez por esse motivo, Bush tenha decidido pedir ao Departamento de Justiça para que dê entrada a uma ordem judicial para reabrir os portos, por um período de até 80 dias, intervindo na disputa trabalhista, como previsto pela lei Taft-Hartley de 1947. Bush é o primeiro presidente americano a recorrer à tal legislação em 25 anos. Segundo uma pesquisa do CBS-New York Times, dois terços dos americanos são favoráveis ao ataque contra o Iraque. No entanto, a mesma pesquisa indica que a maioria dos americanos acredita que a economia da nação está pior agora que há 10 anos e que Bush e os líderes legislativos dedicam muito tempo ao Iraque ao invés de se concentrarem nos problemas do país. (AE)

O HAFAT TEM UM ALCANCE DE 764 KM E TRANSPORTA UMA CARGA EXPLOSIVA DE ATÉ UMA TONELADA O Paquistão realizou ontem novos testes com mísseis de médio alcance do tipo Hafat IV, informou o canal de TV estatal do país. O Hafat tem um alcance de 764 km e pode transportar uma carga explosiva de até 1 tonelada, entre elas armas nucleares. O míssil foi disparado da área de lançamento em Sonnmiani, ao sul do país e próximo da cidade de Karachi. O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, felicitou os cientistas e engenheiros paquistaneses pelo “contundente êxito do teste, fruto de anos

de trabalho duro, dedicação e excelência profissional”. O primeiro teste aconteceu na última sexta-feira e provocou críticas internacionais, particularmente dos Estados Unidos, que acreditam que essas ações só ajudarão a aumentar a tensão entre o Paquistão e a vizinha Índia. Os dois países têm uma série de mísseis de curto e médio alcance capazes de levar ogivas nucleares. Ambos mantêm mais de mil homens em suas fronteiras. Nova Délhi ameaçou várias vezes declarar guerra contra o Paquistão. Os indianos responsabilizam o vizinho de apoiar os atentados terroristas dos extremistas islâmicos na região da Caxemira e em outras partes da Índia. (AE)

Reuters

Enquanto prepara o país para uma guerra com o Iraque, o presidente dos EUA, George W. Bush, enfrenta graves problemas em casa: o fechamento dos portos na Costa Oeste, que provoca cerca de US$ 2 bilhões em perdas diárias; uma onda de escândalos corporativos; e investidores que já perderam cerca de US$ 7,5 trilhões no mercado acionário. Ao se dedicar com ênfase ao Iraque, Bush se arrisca a cair na mesma armadilha que caiu o primeiro presidente Bush: passar a imagem de descuido com os problemas nacionais. "Seu pai se concentrou na campanha Tempestade do Deserto e se esqueceu de que no final o que as pessoas realmente se interessam são seus próprios bolsos", afirmou James Thurber, um analista político da American University. Segundo Thurber, o atual presidente Bush "não menciona economia, não diz nada que lembre o escândalo das corpo-

Polícia alemã busca acusado de matar irmãs brasileiras Após quatro dias de buscas, a polícia alemã continua sem pistas do homem que matou duas irmãs brasileiras. Helena e Danielle eram dançarinas e trabalhavam em uma casa de shows chamada Bossa Nova, em Düsseldorf, no Estado de Renânia do Norte-Vestfália. Segundo informações da polícia alemã, as duas teriam sido mortas depois de uma crise de ciúme de Ralf Lindenkohl, ex-namorado de Helena. Ele era um frequentador assíduo da casa Bossa Nova.

Os testes feitos no Paquistão provocaram críticas internacionais

CIÊNCIA

Estudo sobre brilho do sol leva Nobel Raymond Davis e Riccardo Giacconi, dos Estados Unidos, e Masatoshi Koshiba, do Japão, ganharam o Prêmio Nobel de Física de 2002 ontem por mostrar por que o sol brilha e por tornar possível a descoberta de estrelas longínquas. A Academia Real Sueca de Ciências disse que Davis, 87, e Koshiba, 76, compartilharão metade do prêmio de 1 milhão de dólares pelo trabalho pioneiro em astrofísica que estabeleceu os fundamentos para um novo campo da ciência chamada astronomia neutrina. Giacconi, 71, nascido na Itália, receberá a outra metade do prêmio pelo trabalho que ajudou a lançar a astronomia com raios-X. "Os laureados do Nobel deste ano em física usaram os me-

nores componentes do univer- reagem pouco com matérias. so para melhorar nosso enten- Por isso é difícil capturá-las. dimento dos maiores: o Sol, esDesinfetante – Davis, que trelas, galáxias e supernovas", sofre do mal de Alzheimer, de disse a academia em comuni- acordo com a Universidade da cado. "O novo conhecimento Pensilvânia, onde é professor mudou a maneira como olha- emérito, projetou uma maneimos para o universo." ra de capturar neutrinos coloDavis e Koshiba cando um tanque de provaram a existên- O outro prêmio 615 toneladas de um foi para o cia de pequenas pard e s i n f e t a n t e c otículas, chamadas americano que mum numa mina, neutrinos, que são tornou possível sem contato com a descoberta de criadas em uma rea- estrelas raios solares. ção nuclear trans- longínquas Os neutrinos que formando hidrogêpassaram através do nio em hélio – confirmando a tanque no estudo de 30 anos teoria de que essa reação é a transformaram átomos de clofonte da energia do sol. ro do desinfetante em átomos Estima-se que milhares de de argônio, que foram contabilhões de neutrinos solares dos por Davis. "Resultado conpassem através de nossos cor- sideravelmente mais difícil pos a cada segundo sem que que encontrar um grão de areia notemos, porque as partículas determinado em todo o deser-

to do Saara", disse a academia. Koshiba, numa experiência separada usando um tanque de água em uma mina no Japão, gravou os pequenos flashes de luz criados quando um neutrino interage com núcleos dos átomos na água. Ao registrar a velocidade e a direção das partículas, Koshiba conseguiu provar que os neutrinos vinham do sol. Giacconi construiu um telescópio que detecta radiação de raios-X de fora da Terra, tornando possível a observação de estrelas distantes. A astronomia pioneira de Giacconi forneceu a evidência mais forte até agora da existência de buracos negros – estrelas pequenas, mas de massa enorme, que atraem tudo ao seu redor, inclusive luz. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.GASTRONOMIA.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Depois dos presentes, de preferência brinquedos ou eletrônicos, é hora de pensar no almoço especial do Dia das Crianças. Muitos restaurantes elaboraram cardápios diferenciados para este sábado, dia 12, com pratos especialmente decorados com motivos infantis. Alguns também presenteiam a garotada. Confira as opções oferecidas. Normalmente, os restaurantes Famiglia Mancini e Walter Mancini oferecem gratuitamente o cardápio Picolino a crianças com até 10 anos de idade, acompanhadas de seus pais. Neste sábado, oferecem ainda canecas decoradas, ilustradas com pinturas de artistas mirins. Espaguetinho, nhoque, farfalla e batatinhas fritas são as opções mais pedidas. Os restaurantes também dão o kit diversão, composto de revistinhas para colorir, giz

de. Inspirado nos cartoons, o chefe Franco Ravioli criou pizzas com caras de gatinho, ratinho e estrelinha para a Pizza Bros. Há opções salgadas e doces, ao custo de R$ 11 cada. Do alemão ao japonês – Parte do faturamento do Galeto’s neste Dia das Crianças destina-se à Fundação Galeto’s que beneficia várias entidades que atendem crianças portadoras de câncer. No cardápio infantil, o destaque é o praO Konstanz alimenta e diverte a criança to "asinhas com fritas" (R$ 9,90). Há ainda as de cera e quebra-cabeças. opções Galeto kids com fritas O Il Villagio d’Itália criou a (R$ 12,20) e X Burger com fri"nhocopéia", uma centopéia tas (R$ 9,90). de nhoque especialmente para Casas com comidas típicas a data. Ao custo de R$ 15, com também se organizaram para a refrigerante, e uma taça de sor- ocasião. No restaurante Konsvete de sobremesa, como brin- tanz, de cozinha alemã, a opção é o Konstanz Kinder (criança em alemão), composto de salsicha Frankfurter com purê de batata e beterraba, acompanhada de batatas fritas (R$ 9,90). Como sobremesa, a sugestão é carolina recheada com sorvete e calda de chocolate (R$ 3,90). O presente é um Kinder ovo. Que tal um combinado com três sushis, quatro hossomakis califórnia e seis sashimis? Essa é a opção do Kayomix, especializado em comida japonesa, que oferece os quitutes em ta-

NOTAS MAIONESE COMPLETA 40 ANOS DE MERCADO DANDO PRESENTE

ABERTAS INSCRIÇÕES PARA CONCURSOS DE SOMMELIERS

Primeira marca de maionese do mercado, a Hellmann’s completa 40 anos de presença no Brasil. Em comemoração e visando aumentar suas vendas 35%, faz uma promoção até o dia 15 de janeiro: dá ao consumidor, que enviar três rótulos da embalagem de 500 g (ou seis de 250 g) de qualquer uma de suas versões (tradicional, light ou com mais limão), para a Caixa Postal 19211, CEP 04505-970, São Paulo, uma cópia em VHS ou DVD do filme Titanic. (BA)

Até o próximo dia 16, sommeliers de todo o País podem se inscrever na 5ª versão do Concurso Nacional de Sommeliers que se realiza em São Paulo, no dia 26 de outubro, no hotel Sofitel. Patrocinado pelo espumante Chandon e pelos vinhos Terrazas de los Andes, o concurso consiste de uma prova de onde sairão cinco finalistas que disputarão a etapa nacional. As inscrições podem ser feitas na Associação Brasileira de Sommeliers pelo fones 3814-7853/1269. (BA)

BEBIDA ICE EM VERSÃO COM MAIOR TEOR ALCOÓLICO As bebidas ice, aquelas prontas para beber, são um sucesso de mercado, atingindo os públicos feminino e jovem. Com o objetivo de atrair os homens, que preferem algo mais forte, a Flying do Brasil lança uma versão mais "apimentada" da linha Flying Ice Strong. Distribuída em casas noturnas, lojas de conveniências e supermercados Strong possui 7,9% de volume etílico. A previsão de vendas gira em torno de 12 mil caixas de 24 unidades/mês. A garrafa custa R$ 4. (BA)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO

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A engraçada "nhocopéia" do Il’Villagio d’Itália vai conquistar a garotada que gosta de massas no almoço

manho reduzido, de acordo com o apetite infantil. Chamado de Kodomo (criança) Kayomix, o prato custa R$ 18 e dá como brinde uma bola de sorvete de creme. O Soho também optou por miniaturas, mas dando formatos engraçados, como o sushi ratinho e o boneco de enroladinho de alga e arroz. Esses pratos ficam no cardápio da casa até o dia 19, ao custo de R$ 15. O Lilló não cobra a conta de crianças com até 10 anos, somente neste sábado. O bufê da casa custa R$ 20,90 por pessoa. Se a preferência for carne, o Bracia Parrilla coloca no cardápio espaguete ao molho de tomate, bifinho de filé mignon e batatas em formato de carinha (R$ 14). Como brinde,

A Pizza Bros aposta em caras de bichinhos dando formato à comida

brinquedinhos e docinhos. As guloseimas não podem faltar, afinal, é Dia das Crianças. A Confeitaria Christina criou os carrinhos recheados. O de vime com bonequinha de porcelana (R$ 22,60) e o de mão com palhaço de porcelana (R$ 30), ambos recheados de bichinhos

de chocolate ao leite e confeitos de frutas. O bolo Kid Mania, da Doce Mania, fica no cardápio até o dia 19, ao custo de R$ 34 o quilo. É de chocolate, recheado com creme, coberto com brigadeiro e confeti de chocolate. Beth Andalaft

Engenhocas facilitam o cozinhar e decoram o ambiente A alegria de gourmets e daqueles que cozinham por hobby são os acessórios que as indústrias criam para facilitar e tornar divertida a tarefa de preparar saborosos pratos. Que tal um ralador de queijo com bateria recarregável? E um moedor de pimenta que funciona a pilha? Ou um espremedor de frutas em formato de laranja? Essas são as novidades que a Imeltron, representante exclusivo no Brasil de marcas italianas líderes de mercado, está lançando. Essa linha de utilitários elétricos é da tradicional marca Ariete. O ralador de queijo, denominado Grati, é indicado para ralar queijos secos, pão torrado, nozes, chocolate em barra, avelãs e amêndoas, entre outros. É um dos poucos do mercado movido a bateria recarregável, como a dos celulares. Leve, com formato ergonômico é ativado por um toque no botão. Disponível nas cores branco, amarelo e azul. Custa apro-

Moedor de pimenta, ralador elétrico de queijo e espremedor de frutas

ximadamente R$ 221,90. Já o moedor da Ariete, o primeiro do mercado que funciona à pilha, peça de design assinado, é ideal para ser usado à mesa. Nas cores azul e vermelho, com um mini-saleiro na parte superior, tem preço em torno de R$ 64,90. Em formato de laranja, o espremedor de frutas tem várias funções. Ele alterna, automaticamente, o sentido da rotação do espremedor durante o preparo do suco, permitindo

maior aproveitamento da polpa. O sistema drip-stop, que levanta o bico de escoamento do suco para a jarra evita respingos. A tampa é uma jarra que pode ser levada à mesa. O espremedor vem com acessórios específicos para espremer laranja e limão. Preço aproximado de R$ 137,90. O ralador de queijo e o moedor de pimenta são também indicados para hotéis e restaurantes. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 5575-3434. (BA)

Já é tempo de preparar o Natal

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Red Label Black Label Chivas Regal

Fotos: Divulgação

Comida divertida no Dia das Crianças

CONSULTE NOSSOS PREÇOS

Já é tempo de pensar no Natal, principalmente aqueles que vão comercializar produtos para a data. Ou pretendem preparar cardápios especiais para comemorar. O panetone, item obrigatório, pode ser produzido por padarias, confeitarias e supermercados, de maneira artesanal. Uma das marcas pioneiras de pré-mistura, a Faz Panetone Gradina, da UBF Foodsolutions, divisão de foodservice da Unilever Bestfoods, com 25 anos de mercado, já iniciou sua campanha para o período. Além da pré-mistura, que contém todos ingredientes necessários à produção do panetone artesanal, a UBF Foodsolutions também fornece o kit com 100 embalagens plásticas com o logotipo "Nossa Receita" e 100 fechos para embalar o panetone. Dados de pesquisas apontam a presença do panetone em 97% dos lares brasileiros no período de fim de ano. O

das em cardápios para o Natal, para consumo próprio ou mesmo para comercializar, podem freqüentar os cursos oferecidos pela Casa Gourmet & Art, do Grupo SEB, empresa francesa que no Brasil detém as marcas Arno e T-Fal. Neste mês de outubro serão oferecidos os cursos: dia 10, receitas de panela de pressão; 11, biscoitos para o Natal; 14, workshop O Básico da Cozinha; 15, workshop Festival do Pão de Mel e Pré-mistura para fazer panetones decoração de sobremesas; 16 e 23, workshop mercado de panetones movi- Tortas Doces; 17, Folhados pamenta 25 mil toneladas, sendo ra Festas; 22, receitas saudá18 mil industriais e sete mil ar- veis; 24, workshop Coquetéis tesanais. O faturamento gira Rabbit’s; 28, tortas finas; 29, em torno de R$ 250 milhões. É receitas especiais para o Natal e o segundo maior mercado do 31, receitas no liquidificador. mundo, atrás apenas da Itália. São aceitas inscrições pelo teleReceitas – Pessoas interessa- fone 3259-3711. (BA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Especialização é fundamental em comércio exterior

Não é novidade o fato de que especialização de atividades no as pequenas e médias empresas comércio exterior". Um dos pontos centrais do brasileiras exportam pouco. Segundo dados do governo e programa da Facesp é mostrar do Sebrae, as vendas externas aos empresários a possibilidade dessas firmas estão, atualmen- de buscar empresas específicas te, em torno de 12%. Na Itália e que façam a prospecção de merem Taiwan, por exemplo, o ní- cados e de possíveis clientes – as vel beira os 50%. As razões para comerciais exportadoras – e que esse quadro no Brasil são vá- possam efetuar as entregas das rias: escassez de financiamen- mercadorias nas condições e to, custos altos, elevada carga prazos especificados pelos imtributária. Mas existe ainda portadoras – os chamados opeuma questão não financeira radores de logística. "Separando que prejudica os pequenos na as atividades, aproveita-se o que hora de exportar: o pouco cada segmento faz de melhor. A acesso a informações precisas empresa tem de se concentrar sobre como operar no merca- em produzir. A comercial exdo externo. Por isso, a Federa- portadora trata do comércio e o ção das Associações Comer- operador logístico, da distribuiciais do Estado de São Paulo ção", avalia Senna. (Facesp), em parceria com ouNo evento de São Bernardo, tras Associações estiveram presentes Comerciais, criou, Tema foi cerca de 150 pessoas, entre empresários, em 1998, o projeto debatido d u ra nte professores e alunos "Dobrando as vende faculdades, como das externas com as seminário na Associação a Universidade Mecomerciais exporta- Comercial de todista e a Fundação doras – como con- S. Bernardo Santo André, e represeguir US$ 100 bilhões de exportações". Mais sentantes do Sebrae. O semináuma edição do seminário "Ex- rio foi dividido em dois dias. O portar para Crescer – novos ca- primeiro dia foi aberto com uma minhos para o mercado exter- exposição do deputado federal no", que faz parte do projeto, Antonio Delfim Neto, sobre o foi realizada na semana passa- panorama geral das exportações da, na Associação Comercial e brasileiras. Foi seguida por paiIndustrial de São Bernardo do néis técnicos sobre sobre operações simplificadas de exportação Campo (Acisbec). "A orientação é fundamental e importação, garantias de recepara o pequeno empresário", bimento e redução dos riscos das afirma o presidente da Acisbec e operações, Programa de Apoio vice-presidente da Facesp, Val- Tecnológico à Empresa Exporter Moura. "É preciso entender tadora (Progex), entre outros. que exportar não é o bicho de se- "Como aconteceu nas edições te cabeças que muitos pintam, anteriores do seminário, as pamas requer conhecimentos es- lestras abordaram assuntos prápecíficos. As grandes empresas ticos e objetivos, como os segutêm departamentos de comércio ros para exportação, a função do exterior, andam com as próprias despachante, como realizar opepernas. Os pequenos não. Por is- rações de câmbio e outros temas so, fazemos esses seminários". de interesse dos empresários", O diretor do projeto, José afirmou Moura. Cândido Senna, concorda. No segundo dia, houve ro"Nesse evento de São Bernar- dadas de negócios entre os pardo, tivemos novamente a con- ticipantes. Ainda durante o firmação de que as premissas evento, a Acisbec anunciou a de nosso programa de exporta- criação de seu departamento ções estão corretas", afirmou. de comércio exterior. Para ele, "é preciso aproveitar a Giuliana Napolitano

Diretor da OMC poderá mediar disputa agrícola

O diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Supachai Panitchpakdi, afirmou ontem que está disposto a mediar a disputa lançada pelo Brasil contra as políticas agrícolas dos Estados Unidos e da União Européia. "Estou pronto para atuar em uma mediação. Mas, para isso, os países devem solicitar minha presença no caso". As regras da OMC reconhecem que, se os países solicitarem, o diretor da entidade pode intervir em uma disputa para que o caso não se arraste por anos, consumindo energia dos negociadores e recursos dos governos. O problema é que, até hoje, o mecanismo quase nunca foi utilizado, muito menos em casos relevantes como o lançado pelo Brasil. Segundo diplomatas brasileiro, Supachai não deu qualquer tipo de sinal oficial ao governo de que gostaria de mediar o conflito. Mas especialistas reconhecem que seria um caso ideal para que o diretor inaugure esse novo mecanismo para evitar choques comerciais entre países. Na semana passada, o Brasil recorreu à OMC contra os subsídios dados por Washington aos produtores de algodão e contra a ajuda que Bruxelas dá ao setor açucareiro. Segundo o Itamaraty, as práticas prejudicam as exportações nacionais.

O caso chamou a atenção de muitos países, já que questiona dois dos setores mais sensíveis dos países ricos. Tudo indica que o processo será longo. Bruxelas já deixou claro que prefere negociar uma saída "pacífica" para a disputa possibilidade que não é descartada pelo Brasil. Canadá – Em um documento enviado pelo Canadá aos árbitros da OMC, os diplomatas de Ottawa defendem que o Brasil seja autorizado em retaliar o Canadá em apenas US$ 30 milhões por ano pelos prejuízos que a Embraer teria tido com a concorrência desleal da Bombardier. Apesar de a OMC ter condenado, no início do ano, a venda de 150 jatos da empresa canadense por terem sido realizadas com subsídios de Ottawa, os diplomatas canadenses acreditam que o valor deva ser equivalente à exportações de duas aeronaves. Um dos argumentos dos canadenses é de que, há dois anos, a OMC condenou a venda de mais de mil jatos da Embraer e decidiu que o valor da retaliação seria de US$ 1,4 bilhão. O Brasil afirma que os prejuízos para a Embraer chegaram à US$ 3,36 bilhões e, portanto, pede que a OMC autorize a aplicação da sanção neste valor. (AE)

.NACIONAL.- 5

Alca pode ser criada mesmo sem o Brasil, diz Costa Rica PARA O MINISTRO ALBERTO TREJOS, A IMPORTÂNCIA DO BRASIL NO PROCESSO NÃO PODE SER EXAGERADA A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) poderia ser criada mesmo sem a participação do Brasil. A avaliação foi feita ontem pelo ministro do Comércio Exterior da Costa Rica, Alberto Trejos. "Se, no final do processo negociador (previsto para o final de 2004), a maioria dos países quiser a criação da Alca, o acordo será assinado. Seria terrível que o Brasil ficasse de fora, mas essa é a realidade", afirmou.

Segundo o ministro, a Alca não pode ser uma negociação entre Brasil e Estados Unidos. "Não aceitamos que o processo seja o de uma negociação bilateral e com a presença de mais 32 países. A Alca tem que ser uma negociação de 34 países", disse ele. Trejos afirmou ainda que a importância do Brasil no processo não pode ser exagerada, apesar de reconhecer que o País é respeitado pelos demais governos da América Latina. "Os países pequenos também são importantes nas negociações para a criação do bloco", defendeu. Negociações – A partir do

ano que vem, Brasil e Estados Unidos vão dividir a presidência das negociações para a formação do bloco comercial, em um claro sinal de que os dois governos terão um peso estratégico no formato final do bloco comercial. Trejos, que ressalta que o formato da Alca ainda não está definido, lembra que a maioria dos países da América Central chegará, em 2005, com acordos já firmados com os Estados Unidos e Canadá. Além disso, já terão concluído negociações com o Chile e com os países do Caribe. "Essa rede de acordos facilitará nossa participação em um

tratado hemisférico", disse. Trejos, que esteve nesta terça-feira em Genebra, na Suíça, acredita que os benefícios que a Alca gera são maiores que as ameaças às economias da região. "Os ganhos justificam o processo", afirmou. O ministro reconhece, no entanto, que, para que a Alca funcione, o acordo entre os países da região terá que prever uma implementação gradual de seus artigos. O ministro completou suas declarações afirmando que, apesar de existirem vozes que são contrárias à Alca, a oposição não pode impedir que o bloco seja formado. (AE)

Mercosul precisa se reformular A batalha comercial pela América Latina deve começar na primeira semana de novembro, quando será realizada, em Quito, uma das reuniões ministeriais mais importantes para a consolidação da Alca. Nessa guerra, o Mercosul, que parecia representar uma das maiores forças para enfrentar os Estados Unidos, irá enfraquecido, já que vive um de seus piores momentos. Pior, o bloco, do qual fazem parte o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, ainda se debate diante dos novos desafios da integração regional. Neste momento difícil, diz o embaixador Rubens Barbosa, um dos maiores artífices de criação do Mercosul, "é necessário pensar em uma nova arquitetura institucional". Embora sem entrar em detalhes, o embaixador acredita que o

Tratado de Assunção e do Pro- net, um dos maiores defensores tocolo de Ouro Preto, bases da unificação européia, propôs, fundamentais do Mercosul, no início dos anos 60, uma série precisam ser reestruturados. de ações, na realidade gestos Fazendo um paralelo com o simbólicos, para não deixar que ocorreu na Europa no iní- morrer a idéia da integração eucio da década de 60 e no início ropéia", lembra o embaixador. dos anos 70, quando as nego- "Inspirado nisso, o Mercosul pociações comerderia fazer o cias no conti- A exemplo do que mesmo, pelo nente ficaram aconteceu na Europa menos enquanparalisadas du- nos anos 70, o bloco to aguarda a rerante dez anos deve passar por cuperação da por razões po- mudanças para avançar, economia arlíticas, o em- defendem analistas gentina". baixador diz Fábio Giamque o Mercosul precisa conti- biagi, especialista em temas de nuar avançando, mesmo que integração econômica do BNapenas por meio de "gestos DES, vai além. "Resumiria a misimbólicos", como o recente nha posição perguntando o que acordo automotivo assinado é que os países do Mercosul queentre o Brasil e a Argentina e a rem realmente daqui a 10 ou 15 volta do Crédito de Comércio anos", diz o economista. "Será Recíproco (CCR). melhor avançar juntos ou sepaUnião Européia – "Jean Mo- rados?". Nesse período, segundo

ele, o Nafta estará praticamente consolidado e a UE terá recebido pelo menos mais dez países. Giambiagi acredita que em 10 ou 15 anos o mundo contará apenas com duas moedas fortes, o dólar e o euro. "A existência de um número gigantesco de moedas, então, será um anacronismo", alerta. Diante disso, sugere, seria melhor o Brasil e a Argentina estarem juntos e definirem, a médio prazo, a integração de suas moedas. Indagado sobre qual seria o "timing" para essa integração monetária, o economista lembra que os europeus levaram 40 anos para criar uma moeda comum. "Porém, tratavam-se de 11 países (hoje, são 12 que fazem parte da zona do euro). Agora, tratando-se apenas do Brasil e da Argentina, pelo menos no início, acredito que em 2006 seria viável". (AE)

Itamaraty teme barreiras em 2003 Diplomacia acredita que possa haver uma guinada protecionista no País, seja qual for o novo presidente A cúpula do Itamaraty acompanha a escolha do novo presidente temendo uma guinada protecionista a partir de 2003 e a geração de um ambiente de incertezas sobre as posições do Brasil na área internacional. A diplomacia está preparada para uma reviravolta completa na orientação da política externa – mesmo que o eleito seja o tucano José Serra. Mas considera inconseqüente a mudança radical nos rumos seguidos na gestão Fernando Henrique Cardoso. Nas últimas semanas, os discursos dos candidatos vêm sendo analisados com extremo cuidado no prédio principal do Itamaraty. A avaliação dos negociadores é que a guinada protecionista não seria dada por uma decisão de elevação de tarifas e outras barreiras, uma vez que a própria taxa de câmbio funciona como poderosa trava

às compras externas. Mas seria o reflexo de uma política industrial assentada em benefícios fiscais e subsídios embutidos na concessão de crédito. Outro elemento seria a posição mais defensiva do País, sugerida pelos candidatos, nas negociações da Alca, entre Mercosul e a União Européia e na nova rodada da Organização Mundial do Comércio (OMC). Essas iniciativas, para os cardeais do Itamaraty, atenderiam às demandas de setores empresariais mais conservadores. Portanto, teriam o poder de aplacar suas resistências ao novo governo – no caso do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva – ou de reforçar seu apoio – no caso de Serra. Mas seriam percebidas externamente como uma opção do Brasil a um fechamento ainda maior. Como consequência, au-

mentariam as incertezas quanto às posições assumidas nas negociações internacionais, o que travaria essas discussões. O resultado prático disso seria a perda das chances de maior acesso dos produtos brasileiros a mercados mais fechados – o que afetaria os projetos de ambos os candidatos de aumento das exportações como meio de gerar mais empregos, de elevar a atividade econômica e de diminuir o rombo nas contas externas. Para os mesmos cardeais, uma mudança profunda na orientação da política externa somente é aceita e assimilada pelo resto do mundo quando há uma alteração de grande envergadura no plano interno – como a Revolução Cubana, de 1959 – ou no cenário internacional. Caso contrário, defendem eles, é preciso manter a coerên-

cia e evitar ao máximo as incertezas sobre as posições do País. Conforme afirmaram, o problema está nas incoerências dos discursos de Serra e de Lula sobre pontos específicos da política externa brasileira. Candidatos – Uma crítica do Itamaraty a Lula é o fato de o discurso do PT ser mais favorável às negociações comerciais do Mercosul com a União Européia e sua reticência em relação à Alca. De acordo com os principais negociadores do Itamaraty, as conversas com os europeus é muito mais complexa que a que se desenrola, em última instância, com os Estados Unidos em torno da Alca. Em relação a Serra, a maior resistência da cúpula do Itamaraty está na sua aversão ao Mercosul, como espaço fundamental para a inserção internacional do Brasil. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Calor na primavera: temperatura deverá ficar dois graus acima do normal A cidade está vivendo essa semana o fenômeno conhecido como veranico. São temperaturas altas em um curto espaço de tempo fora do verão. nal de Meteorologia, o Inmet, Francisco de Assis Diniz, até o final desta semana a temperatura máxima na Capital deverá ficar entre 33 e 34 graus. "Ainda não há previsão de chegadas de frentes frias, que poderiam ocasionar chuvas", disse. Já no Estado de São Paulo, o calor também deve predominar em todas as regiões, com temperaturas variando de mínimas de 20 graus e máximas de 37 graus na região norte do estado, por exemplo. Isolados – Pancadas de chuvas em consequência do forte calor devem ocorrer apenas em pontos isolados do Estado,

o que deverá ajudar a minimizar a sensação de abafamento, de acordo com Ricardo Nogueira meteorogista do Canal do Tempo/Wather Channel.

A história dos 50 anos da Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo foi contada em Painéis em Comemoração do Cinqüentenário da entidade. A exposição passou por diversos locais, como o Museu do Ipiranga e Clube Atlético Ypiranga, durante a realização do jantar Personalidade do Ano. O objetivo da mostra foi resgatar a memória do Ipiranga. Todos os painéis apresentam fotos que mostram toda a trajetória da Distrital Ipiranga, desde 1952, as conquistas dos diretores-superintendentes e

Divulgação

Mostra de painéis conta história de distrital cinquentenária

O lançamento dos painéis comemorativos aconteceu em setembro

a luta por melhorias na região. Eles foram reunidos e organizados por Laerte Losacco Too r c o v , E d s o n L u c i e n D e-

cloedt, Sílvio Colacioppo, Gerson Gomes e pelo diretorsuperintentendente da distrital Reinaldo Bittar.

apenas na próxima semana. A meteorologista da Somar Meteorologia, Nádia Marin, explica que essa semana está ocorrendo o fenômeno conhecido como veranico. São temperaturas mais altas em um curto espaço de tempo em períodos fora do verão. "Toda estação de transição, como o outono e inverno, tem esses dias mais quentes", explica. Segundo ela, nos últimos dois dias foram registradas, na zona Norte da cidade, temperaturas na casa dos 35 graus, e na zona Sul, 33 graus. Ela também reforça o estudo dos especialistas que afirmam que a

Segundo ele, ventos mais fortes deverão provocar maior nebulosidade, o que também poderá facilitaruma ligeira queda na temperatura, mas

massa de ar seco e quente que recobre o Sudeste está impedindo a chegada de frentes frias. Elas estão estacionadas do Sul do Brasil provocando fortes chuvas. País – Em todo o Sul do Brasil as temperaturas vão variar nos próximos dias entre 19 e 25 graus, com forte probabilidade de chuvas. No Centro-Oeste do País as mínimas serão de 15 graus e as máximas de 31. No Nordeste temperaturas mais amenas, variando entre 23 graus e 30 graus. No Norte do País, mínimas de 26 graus e máximas de até 35 graus. Dora Carvalho

Divulgação

A semana promete ser quente e a temperatura da primavera ficará pelo menos dois graus acima do normal, segundo os meteorologistas. A forte onda de calor no Sudeste do País está sendo provocada por uma massa de ar quente que encobre a região, principalmente, Minas Gerais. O El Niño também está influenciando a alta das temperaturas em todo o Brasil. É que as frentes frias estão bloqueadas pela incidência de ar quente provocada pelo fenômeno meteorológico. De acordo com o chefe do Centro de Análise e previsão do Tempo do Instituto Nacio-

CORRIDA FESTEJA OS 50 ANOS DA DISTRITAL IPIRANGA Para comemorar o cinquentário da Distrital Ipiranga da Associação Comercial foi promovida a VIII Corrida Vinício Stancati. A competição teve a participação de mil atletas, que saíram do Monumento do Ipiranga. O evento teve a colaboração do Sesc (Serviço Social do Comércio), que fez o aquecimento de todos os par ticipantes. Os competidores que chegaram do 1º ao 10º lugar, nas categorias masculino e feminino, foram premiados com troféus. Todos os que concluíram a prova receberam

A fase de aquecimento dos atletas foi feita por profissionais do Sesc

camisetas, medalhas e diplomas. Os esportistas foram homenageados no final do evento com o hasteamento de bandeiras. A organização da

VIII Corrida Vinício Stancati ficou por conta de uma comissão organizadora formada por Gerson Abdallah, Rosa Stancati, Léo, Cláudio, Jorge, Angélica e Ives.

A Distrital Sudeste da Associação Comercial de São Paulo já iniciou a formação do Conselho local para o Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho, que faz parte do Projeto Degrau. A formação do conselho foi feita durante café da manhã que teve a presença de representantes dos Narcóticos Anônimos, Loja Maçônica Sphins Paulistana, Rotary Ibirapuera e diretores da distrital. O evento foi coordenado pelo diretor-superintendente da entidade José Frederico Athia.

Divulgação

Sudeste forma conselho local

Representantes de entidades começaram a discutir o Projeto Degrau

NOTAS

ADVOCACIA ALMEIDA E RODRIGUES 15 Anos de Experiência Advocacia Empresarial Civil, Trabalhista

Rua Barão de Itapetininga, 255 1º andar - Conj. 105 - Centro - SP CEP 01055-000 Tel/Fax: (11) 3120-3052 / 3237-3532 E-mail:almeida_adv@ig.com.br

ACIDENTE COM ÔNIBUS NA TAMOIOS MATA DOIS E FERE 24

ESTRONDO EM PÓLO PETROQUÍMICO ASSUSTA EM MAUÁ

Um acidente ontem, na rodovia dos Tamoios, deixou dois mortos e pelo menos 24 feridos. Um ônibus de turismo tombou, por volta das 13h30, na altura do km 18 da rodovia, região de Jambeiro. O acidente teria provocado pelo estouro de um pneu. Duas pessoas morreram na hora. Os feridos foram levados para hospitais da região. O ônibus, da viação Reunidas, havia saído de Angra dos Reis com destino a São Paulo.

Uma válvula de segurança da empresa Polietileno União, no complexo Petroquímico de Capuava, em Santo André, teve de ser aberta ontem para evitar possíveis explosões. O procedimento causou um forte estrondo que pôde ser ouvido do centro de Mauá. Segundo funcionários da empresa, a válvula foi aberta para controlar a pressão dos gases nos dutos. O Corpo de Bombeiros foi comunicado, mas não precisou enviar equipes.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Ford transforma Fiesta em base para novos veículos

Roça virtual Com a modernização da agricultura brasileira e, por conseqüência, da agroindústria, as atividades do agronegócio já absorvem cerca de 25% dos profissionais formados nas universidades brasileiras. E, segundo especialistas em economia rural, as ofertas de emprego na cadeia produtiva do segmento devem continuar crescendo no País. Nos próximos cinco anos, por exemplo, o campo brasileiro vai passar por o que os especialistas chamam de o boom da informática, já que as fazendas e as empresas rurais intensificarão o uso da Internet como ferramenta de trabalho. No Brasil, existem quatro milhões de propriedades rurais e apenas 5% delas estão informatizadas. A previsão mais pessimista é de que em dez anos esse índice chegue a 25%. Isso significa que a tecnologia da informação cria a perspectiva de oferta nesse período

de, no mínimo, um adicional de 800 mil novos empregos no campo. A previsão tem como base a contratação de empregado especializado em tecnologia da informação – um por propriedade ou empresa rural que vier a ser informatizada até o ano de 2012. Além da tecnologia de informação, a cadeia do agronegócio deve absorver milhares de profissionais de formação universitária ou técnica nas áreas de zootecnia, economia rural, engenharia de alimentos, agrometeorologia, engenharia ambiental e outras. Vale lembrar ainda que, se atualmente o agronegócio responde por 30% do PIB, o setor é a atividade da economia brasileira que mais gera empregos no País. O campo emprega 20,6% da população economicamente ativa brasileira, o que corresponde a 17,715 milhões de trabalhadores.

A montadora está lançando o utilitário EcoSport no Salão do Automóvel, que abre para o público amanhã Quem visitar a 22ª edição do Salão Internacional do Automóvel, que acontece entre os dias 10 e 20 deste mês, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo, não sairá decepcionado. Apesar de a maioria dos carros expostos já serem conhecidos das pessoas, algumas montadoras reservaram o evento para lançamentos, tais como o Ford EcoSport, primeiro utilitário esportivo compacto nacional , o Volkswagen Polo Sedan, dando prosseguimento à família lançada há seis meses. Outra novidade é o Citroën C3, que será produzido pela marca em Porto Real (RJ) no primeiro trimestre do próximo ano. A Mitsubishi vai lançar o Air Trek, multivan de linhas agressivas e futuristas. Segundo o presidente da Ford, Antonio Maciel Neto, o utilitário esportivo EcoSport usa como base o Fiesta, mas com motor 2.0 litros. Curiosamente, o combustível que alimenta o motor de 4 cilindros do utilitário a ser produzido em Camaçari, na Bahia, é gasolina. “Não está descartada a hipótese de produzirmos modelos movidos a gás natural vei-

Ganhe quem ganhar, o agronegócio brasileiro espera que o sucessor do presidente Fernando Henrique Cardoso tenha como uma de suas prioridades a luta contra o protecionismo dos países ricos, que acabam reduzindo a competitividade de nossos produtos no mercado internacional. Essa prioridade deverá se traduzir em medidas práticas que permitam que o Brasil possa vir até a retaliar os países cujas barreiras protecionistas e alfandegárias resultem na diminuição da receita de nossas exportações. Argumentos para isso não faltam. Um relatório do FMI mostra que o Brasil poderia adicionar um crescimento anual de 0,7% em seu PIB se os países ricos derrubassem as barreiras comerciais aos nossos produtos e, ao mesmo tempo, deixassem de conceder volumosos subsídios a seus agricultores. Sea

gundo o FMI, apenas no ano passado, os países ricos gastaram mais de US$ 300 bilhões com subsídios destinados à agricultura. Isso, em alguns casos, provocou uma redução, de até 30%, no preço das commodities. Dados da CNA mostram que este ano os subsídios norte-americanos à soja causaram uma queda de 5% nos preços mundiais do grão. Sem eles, a produção brasileira poderia ter crescido 13 milhões de toneladas e exportado US$ 4 bilhões a mais no complexo soja. Dirigentes cooperativistas e líderes rurais acham que Lula e José Serra, os dois candidatos que estão disputando o segundo turno para a Presidência da República, ainda não deixaram claro qual será a política brasileira adotada para enfrentar as medidas protecionistas de países europeus, Estados Unidos e Japão.

Delírio collorido Depois de perder as eleições para o Governo de Alagoas no primeiro turno para o rival Ronaldo Lessa (PSB), o ex-presidente Fernando Collor (PRTB) decidiu se isolar em sua mansão no bairro da Serraria, na capital alagoana. A quem interessar possa, Collor manda avisar que não vai descollorir tão cedo. O ex- presidente informa que já está começando a preparar sua campanha para a presidência da República em 2006. A megalomania sempre foi uma das características da personalidade de Collor.

toda a cidade. A praga pegou: além da derrota para o Governo, Collor também não conseguiu emplacar a vitória de seu filho mais velho, Arnon de Mello, para deputado federal. O pupilo teve apenas 51 mil votos na disputa.

Xô satanás A madrugada da última segunda-feira foi de festa na orla da Praia de Ponta Verde, em Maceió. Durante as eleições de domingo, o slogan dos opositores de Fernando Collor foi "xô satanás", devidamente estampado em bandeiras espalhadas por

Politicamente corretas Coordenadas pela Francal Feiras e Empreendimentos abrem hoje, em São Paulo, duas feiras: a Pronatura e a Nutricional. As duas são voltadas aos segmentos de alimentos orgânicos, medicamentos fitoterápicos e produtos naturais. Cerca de 170 empresas mostrarão os últimos lançamentos de um mercado em franca expansão no País. Caso dos orgânicos, um dos mais importantes da quinta edição da Pronatura, que movimenta no Brasil entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões e cresce em média 50% ao ano.

TROCO RECORDAR É VIVER Em 1951, a balança comercial brasileira foi deficitária. As exportações representaram 9,2% do PIB da época que era de CR$ 353,84 bilhões. As importações somaram 10,5% do PIB.

RECORDAR É VIVER 3 Sem poder contar com a Argentina, o Brasil teve de comprar trigo, pagando em dólar, dos Estados Unidos e do Canadá, o que encareceu o custo das compras internacionais do cereal.

RECORDAR É VIVER 2 Ainda em 1951, a importação de trigo aumentou em 19,3%. Já as compras de farinha de trigo passaram de CR$ 17,4 milhões para CR$ 170,1 milhão devido à escassez do trigo argentino.

RECORDAR É VIVER 4 O aumento das exportações em quase 50% registrada pelo País em 1951, se comparada ao período anterior teve como causa o crescimento das vendas externas de café que somaram CR$ 3,5 bilhões.

com Isabela Barros E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

A montadora Volkswagen aposta no Polo Sedan como lançamento para o mercado brasileiro

cular (GNV), álcool ou um motor flexifuel (que pode usar vários tipos de combustível). O que queremos é oferecer um veículo que atenda aos anseios do consumidor a um preço baixo (sem arriscar o valor de lançamento), melhorar a qualidade do atendimento na rede e recompor a imagem da marca”, disse. Maciel fez segredo sobre o volume de produção

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Derrubar barreiras será preciso

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

E M L I N H A

.EMPRESAS.- 11

Richard Canny, da Ford América do Sul, e Maciel mostram o EcoSport

previsto para o EcoSport. Mas admitiu que outros carros poderão ser lançados no próximo ano com base no novo Fiesta. M i t su b i s h i – A principal novidade da Mitsubishi para o Salão do Automóvel é o Airtrek, veículo que inaugura o conceito crossover dentro da marca. O carro possui a maior distância entreeixos da categoria (2.625 mm), com características esportivas. Disponível nas opções com tração 4x2 e 4x4, o Airtrek traz um motor de 2.4 litros, a gasolina, que gera 136 cv de potência a 5.000 giros. O câmbio é automático de quatro velocidades, com sistema seqüencial Sports Mode, que permite ao condutor uma tocada mais esportiva. Quanto ao design, o carro apresenta linhas marcantes e modernas. Destaque para a máscara negra dos faróis da frente e o desenho das lanternas traseiras, com acabamento prateado. Por dentro, os tecidos do acabamento das portas e do te-

to e a iluminação do painel passam a imagem de leveza e sofisticação. O carro vem equipado com teto solar, relógio no painel, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos e CD Player. O Airtrek chega ao mercado em março por cerca de R$ 84 mil. Além do Aitrek, a Mitsubishi trouxe para o Anhembi a linha Pajero, a picape L200, que recebeu melhorias no design e na lista de equipamentos, o sedan de luxo Galant, o esportivo Lancer, o recém lançado utilitário esportivo TR4, além da multivan Space Wagon. De acordo com estimativas de Eduardo Souza Ramos, presidente da Mitsubishi do Brasil, as vendas da marca no ano de 2003 devem atingir 22 mil unidades, entre automóveis nacionais e importados. O Salão do Automóvel foi aberto ontem para a imprensa brasileira e vai receber o público a partir de amanhã. Ricardo Ribas

vai fornecer GM vai encerrar o ano com queda de Unisys plataforma para 6% nas vendas ao mercado interno linha fixa pré-paga A General Motors deverá encerrar o ano com a venda de 350 mil veículos no mercado interno, o que representa um decréscimo de 6% em relação ao ano passado. A afirmação é de Walter Weiland, presidente da montadora. O executivo disse esperar que, em 2003, as vendas domésticas totais de veículos somem de 1,55 milhão a 1,6 milhão de unidades, pouco acima da marca de 1,5 milhão de veículos que deve ser registrada neste ano. A GM deverá ficar com 23% desse total. "O crescimento não deve ser grande, mas mo-

derado", disse Marcos Munhoz, diretor de vendas e marketing. O vice-presidente da montadora, José Carlos Pinheiro Neto, afirmou que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou José Serra (PSDB) nas eleições presidenciais é indiferente. "A GM está no Brasil há quase 80 anos, já convivemos com os mais variados tipos de governo", destacou. "O investimento de US$ 1 bilhão que programamos para 2003 e 2004 está confirmado independentemente de quem for o vencedor", afirmou. Se no mercado interno a Ge-

neral Motors amarga redução das vendas, as exportações, por outro lado, estão em alta. A companhia deverá remeter ao mercado externo de US$ 850 milhões a US$ 900 milhões em 2002, o que mostra crescimento de 20% em relação a 2001. Segundo Pinheiro Neto, a expectativa para o próximo ano é de que as vendas externas somem US$ 1,2 bilhão. Pinheiro Neto afirmou que a montadora está prestes a fechar um grande contrato de 40 mil veículos prontos, mas não quis revelar o país com o qual está negociando. (RR)

A Unisys Brasil está negociando o fornecimento de plataforma para serviços de telefonia fixa pré-paga com as maiores operadoras do País. A oferta do serviço da Unisys faz parte da estratégia de ampliação de participação no mercado nacional de telecomunicações, anunciada pela integradora no mês passado. Por enquanto, apenas a Telefônica, entre as grandes operadoras, não oferece o serviço no Brasil. Pioneira, a CTBC lançou o telefone pré-pago fixo em agosto de 2000, iniciativa acompanhada pela Brasil Telecom em janeiro. (AE)

Nestlé descarta tomada de controle da L’Oreal

Novo Hilton gera dúvidas sobre futuro de antigo hotel

A Nestlé classificou como "absurdo" rumores do mercado ontem de que estava preparando-se para ganhar o controle do grupo francês de cosméticos L’Oreal . O rumor sobre a L’Oreal fez as ações da fabricante de chocolates terem a maior queda entre as principais ações do mercado suíço. Perto do meio dia, as ações da Nestlé estavam em baixa de 3,38%. Já as ações da L’Oreal estavam em alta de 1,86%. O maior grupo alimentício do mundo tem uma participação de 49% na Gesperal, uma holding que tem como outro acionista a família Bettencourt, na França. A Gesperal, por sua vez, tem participação majoritária na L’Oreal, o

Em volta do recém-inaugurado hotel Hilton São Paulo Morumbi, pelo menos meia dúzia de prédios comerciais estão em construção. A aposta no turismo de negócios é uma das razões pelas quais o grupo internacional de hotelaria escolheu a região da Berrini, zona sul da capital paulista, para investir US$ 90 milhões. O novo empreendimento, que fica na emergente área corporativa que abriga empresas do porte da Microsoft, Deutsche Bank e Terra Lycos, pode contribuir para o fim de um dos marcos do Centro Velho de São Paulo, a unidade do Hilton na avenida Ipiranga. O antigo hotel, inaugurado há 31 anos e abrigando um dos

maior grupo de cosméticos do mundo. A Nestlé não fez segredos de sua intenção de aumentar sua participação, mas concordou em não tomar nenhuma atitude contra os desejos de Liliane Bettencourt, filha do fundador da companhia. Contrato – Segundo os termos de um contrato assinado entre a Nestlé e a família, os Bettencourts têm o direito de vender total ou parcialmente sua participação na Gesperal para a companhia até 26 de março de 2004. No início do acordo, a herdeira Bettencourt deixou claro que não venderá uma participação majoritária na L’Oreal. "Este rumor do mercado é absurdo", disse o porta-voz da Nestlé. (Reuters)

teatros mais tradicionais da cidade, pode sucumbir devido à mudança da geografia nos negócios na capital paulista. Dos quatro empreendimentos com a marca Hilton operando no País, dois prédios – em Belém e o da avenida Ipiranga – não pertencem ao grupo. Os prédios de Contagem (MG) e da nova unidade em São Paulo pertencem ao Hilton. O contrato de arrendamento da área na Ipiranga termina em 2006 e não há prorrogação definida. "A negociação tem que ser boa. Se os proprietários forem muito exigentes, o Hilton (do Centro) não vai continuar", disse o gerente-geral do Hilton para o Mercosul, Tom Potter. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

Seguro que cobre imperícia profissional torna-se comum DEPOIS DE MÉDICOS E DENTISTAS, ADVOGADOS E ENGENHEIROS PODERÃO TER A MESMA PROTEÇÃO Médicos e dentistas já contam com um produto para ser usado em situações de dificuldades, como, por exemplo, quando são obrigados a pagar indenizações por danos morais e materiais causados a terceiros, por causa de possíveis erros no exercício da profissão. O seguro de responsabilidade civil, com cobertura para imperícia profissional, já faz muito sucesso na Europa e Estados Unidos e está-se tornando tendência no Brasil nos últimos dois anos. Diversos – Por enquanto, a Superintendência de Seguros Privados, Susep, inclui o RC (como é conhecido esse tipo de

seguro no mercado) na categoria de seguros diversos. Real e Porto Seguro são algumas das seguradoras que entraram na disputa por esse segmento do mercado. A Real Seguradora lançou o seguro de responsabilidade civil no início do ano, voltado justamente para médicos e dentistas, que querem uma proteção para eventuais ações na Justiça. Cirurgiões plásticos – O principal foco do produto são médicos cirurgiões e dentistas. Dentre as categorias médicas está a de cirurgia plástica. "Apesar de o seguro ser comum nessa classe médica, ela não é a principal contratante do produto, até porque é mais difícil comprovar imperícia em caso de plástica do que em um cirurgia cardíaca, por exemplo", diz Rosemary Brode Herzka, diretora de Ramos Di-

versos da Real. A empresa não divulga quantas apólices do seguro de responsabilidade civil foram vendidas até agora. Mas diz que a previsão é atingir 5 mil apólices comercializadas até o final do ano. Outras categorias – Se confirmada essa expectativa, a Real pretende estender o produto para outras categorias profissionais, como advogados e engenheiros. "No Brasil a cultura de prevenir problemas com ações na Justiça ainda não existe. Mas já estamos começando a perceber uma mudança ainda que tímida nesse comportamento", diz. Segundo Rosemary, a contratação é mais comum entre dentistas. "É uma classe que já percebeu as vantagens de ter o produto", explica. A Porto Seguro também fo-

Cresce a procura por imóveis no segmento de alta renda

O mercado imobiliário voltado para o segmento de alta renda tem dado sinais de aquecimento. Segundo representantes do setor e analistas, os investidores buscam essa alternativa de investimento como uma maneira de colocar recursos em ativos reais, aceitando um rendimento abaixo das opções mais seguras disponíveis no mercado financeiro, como os fundos referenciados DI (pós-fixados) e a caderneta de poupança. O sócio-diretor da Oficina da Imagem, Luiz Turano, é um dos profissionais que atuam no mercado imobiliário e já perceberam o aquecimento do setor. A Oficina da Imagem faz para a Gafisa a gestão de Internet, meio responsável por 5% das vendas da incorporadora. Ele cita a demanda por pré-reservas como um sinal de maior crescimento do interesse dos investidores. Recorde – "Em uma semana, o montante de pré-reservas foi de R$ 5,5 milhões. Esse valor foi recorde e refere-se a um lançamento no Rio de Janeiro. Esse total ficou um pouco abaixo do registrado em préreservas no primeiro semestre

do ano passado, quando o bém percebeu um aumento do montante foi de R$ 6 mi- interesse de investidores pelo lhões." mercado imobiliário. "Isso Turano explica que a pessoa vem acontecendo desde o iníinteressada em comprar o cio do ano e o motivo principal imóvel faz a pré-reserva e um é que o investidor está fugindo corretor entra em contato a do risco", afirma. fim de fechar o negócio. SeSegundo ele, o número de gundo ele, no Rio de Janeiro, a negócios realizados em agosto cada dez operações de pré-re- foi 50% maior do que a média serva, quatro são efetivadas. mensal verificada neste ano e a Internet – O número de vi- expectativa é de que os númesitas ao site também demons- ros fechados de setembro tamtra o maior interesse dos inves- bém sejam muito expressivos. tidores. Em junho, "Nesse momento, a segundo o sócio-di- Tecnisa: apesar opção por imóvel é retor da Oficina da do aumento uma reserva de vaImagem, havia uma da demanda, lor. A percepção que média de 20 mil vi- o preço dos se tem é de que o inimóveis sitas ao site. Em se- continua vestidor está comtembro, esse núme- estável prando para ter onro subiu para 29 de colocar o dinheimil. ro", afirma. Já o número de visitantes Preços – Apesar do aumento únicos – que considera o nú- da demanda, o preço dos imómero de internautas, sem levar veis continua estável. "Havia em conta o número de vezes um grande estoque de imóveis que cada um acessou o site – foi disponíveis e eles foram sufide 2 mil em junho, subindo pa- cientes para atender a esse aura 8 mil em julho, 10 mil em mento da demanda. agosto e 11 mil em setembro. Além disso, com a redução Interesse maior – A Tecnisa dos níveis de renda nos últimos é uma incorporadora que atua anos, é praticamente inviável no segmento residencial, de elevar o preço dos imóveis", médio e alto padrões. O diretor afirma o diretor de Novos Nede Novos Negócios da empre- gócios da Tecnisa, Ricardo Pesa, Ricardo Pereira Leite, tam- reira Leite. (AE)

cou o seguro de responsabilidade civil, lançado no mês passado, na categoria médica. O produto vendido pela empresa procura atender não só cirurgiões e dentistas, como também enfermeiros, clínicos gerais e anestesistas. Preço – O preço do produto varia de acordo com o tamanho da cobertura que o segurado pretende fazer. Na Real é possível escolher entre cinco faixas: R$ 100 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil, R$ 400 mil e R$ 500 mil. "O custo de cada apólice dependerá do valor da cobertura e também de uma análise do histórico do contratante e dos riscos inerentes à sua especialidade médica", explica Rosemary. Nas duas empresas, o seguro de responsabilidade civil engloba ainda assistência jurídica gratuita. Adriana Gavaça

Banco Santos e a Associação se reúnem e estudam projetos O banco Santos, oitava maior instituição do País, e a Associação Comercial de São Paulo, se reuniram ontem com o objetivo de estreitar as relações entre a área técnica do banco e a comercial da Associação. A tecnologia do banco, uma das mais avançadas do mercado, poderá vir a ser utilizada pela Associação. Esse uso seria canalizado para alguns projetos como, por exemplo, o Crédito Positivo. "Uma associação seria muito positiva para todos aqueles que se apóiam na Associação Comercial não apenas para o projeto Crédito Positivo, mas também para o sistema de cobrança e relacionamento com clientes", disse Alencar Burti, presidente da Associação. A reunião de ontem, da qual participaram Burti, o presidente do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, e diretores das áreas de finanças do banco, foi o primeiro contato entre as duas instituições nesse sentido. "O banco Santos está entre os que mais investiram em tecnologia, comparativamente ao número de clientes que possui, disse Edemar Cid Ferreira, presidente da instituição.

Investidor deve criar um colchão de segurança outras modalidades de crédito." consumidor não anO segundo passo, de da mesmo disposto acordo com o especialisa gastar. Tem medo do ta, é o investidor comedesemprego, do futuro çar a pensar em diversifida economia (afinal esta- car a aplicação de seu pamos num momento de tr imônio. troca de presidente) e de "As ações podem ser uma guerra entre os Es- uma alternativa. Sugiro tados Unidos e o Iraque, começar com fundos de que poderia trazer con- ações, que cobrem meseqüências nefastas pa- nos de 2% ao ano de taxas ra o planeta. de administração. Vale Enfim, o clima é de cau- lembrar que, os investitela total. Como se com- mentos em bolsa devem portar financeiramente ser feitos gradualmente, num momento assim tão se possível todos os medelicado? Evitar dívidas ses, com pequenas quanmuito longas, fugir dos tias, isolando-se dos exajuros do cheque espe- geros das manchetes dos cial, não cair na tentação jornais. Comprar um imódo rotativo do cartão de vel também pode ser inc r é d i to. teressante." Tudo isso deve ser levaPara aqueles que posdo em conta. Mas, além suem capital para investir disso, é sempre a longo prazo, bom ter uma re- "O objetivo a H a l f e l d r e c oserva de recur- ser alcançado é menda tanto os sos. O Onnews ter uma reserva fundos de ações e n t re v i s to u o que seja com baixas taconsultor finan- equivalente a 6 xas de adminisceiro e professor vezes o valor de tração quanto da Universidade sua receita" os PGBLs que inFederal do Paravistam 49% de ná, Mauro Halfeld, autor sua carteira em ações. do livro Investimentos – CoSe se levar em conta a mo administrar melhor seu idade do investidor para dinheiro. Veja o que ele re- constituir uma carteira de comenda: investimentos, o especiaNeste cenário de transi- lista recomenda, para ção política, qual a sua re- quem tem 30 anos, aplicar comendação para quem 30% do patrimônio em quer poupar? fundos DI; 30% em ações Mauro Halfeld sugere a ou PGBLs agressivos. O todos que sigam uma re- restante pode ser diversifigra básica: fazer uma re- cado entre fundos camserva para emergências biais e até imóveis. em fundos DI com baixas "Aos 40 anos, a carteira taxas de administração. "O recomendada é 40% do objetivo a ser alcançado é patrimônio em fundos DI; ter uma reserva que seja 20% em ações ou PGBLs equivalente a seis vezes o agressivos. O restante povalor de sua atual receita. de ser dividido entre funEla deve ser suficiente para dos cambiais e imóveis. viver, sem outra fonte de Aos 50 anos, para garantir renda." a tranqüilidade da apo" Muitos podem levar sentadoria, a recomendau m l o n g o te m p o p a ra ção é 50% em fundos DI; guardar esses recursos. 10% em ações ou PGBLs M a s n ã o i m p o r t a e m agressivos. O restante poquanto tempo esse objeti- de ser dividido entre funvo será alcançado: ter uma dos cambiais ou imóveis." reserva assim é a melhor Márcia Abos, vacina contra os altos juros do site Onnews do cheque especial e de Márcia Abos

O

Roseli Lopes

Investidor traça quadro pessimista O megainvestidor George Soros traçou ontem, em palestra na London School of Economics, um cenário muito pessimista para o País. "O Brasil tem mais de 50% de chances de ser forçado a reestruturar a sua dívida", disse. Ele considera essa possibilidade "altamente provável", salientando que atualmente o título mais negociado da dívida externa brasileira, o C-Bond, remunera o investidor em 25% ao ano. Isso, disse ele, "significa que o País é visto como insolvente". Prêmio de risco – Para Soros, o Brasil tem condições de pagar, apenas, um prêmio de risco de até 10%, desde que tenha crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% ao ano. "Somente um milagre fará com que o prêmio de risco cobrado pelos mercados caia para 10%. Eu não acredito nesse milagre", disse Soros. "Se o Brasil for obrigado a reestruturar sua dívida, irá adotar controle de capitais." Disse ainda que o Brasil pode até ter crescimento econômico, mas um controle de capitais teria efeito

contágio no mercado financeiro internacional. "Para a América Latina seria desastroso, inclusive, para o México." A palestra de Soros na LSE, uma das mais conceituadas faculdades de economia do mundo, serviu para mostrar o elevado grau de nervosismo e incerteza com o Brasil que domina a comunidade internacional. Desastre – Soros foi entre-

vistado pelo diretor da LSE, Anthony Giddens, um dos mentores da esquecida "Terceira Via" e amigo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Logo no início do evento, Giddens afirmou que "todo mundo está olhando o Brasil", um país que apresenta neste momento "um potencial de desastre". Segundo ele, "é muito provável" que o candidato

do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, irá vencer as eleições. "O Brasil tem sido um excelente aluno do Fundo Monetário Internacional, mas infelizmente isso não levou ao crescimento econômico", disse Soros após a intervenção de Giddens. "Há agora no Brasil um ressentimento geral com o FMI, um ressentimento contra o Consenso de Washington." (AE)

"George Soros acha que é Deus" "George Soros acha que é Deus", disse ontem o ex-diretor da Área Internacional do Banco Central, Emilio Garofalo Filho, que criticou duramente as declarações feitas pelo megainvestidor George Soros. Segundo ele, as previsões catastrófistas se cumprem dependendo do número de pessoas que acreditam nelas e se a pessoa que as fazem tiver uma opinião respeitada. "Se mesmo depois da sua conversão ao anticapitalismo o Soros for ouvido, pode ser que surja alguma

dúvida no mercado", ironiza o ex-diretor do BC. Intenções – "É um absurdo que no momento em que o Brasil está lutando para se equilibrar venha um babaca como este tentar complicar ainda mais a situação. Quais são os verdadeiros interesses deste senhor George Soros?", questiona Garofalo. Segundo o economista, certamente o Brasil não precisa desse tipo de comentário. "É mais um catastrofista que está engrossando o coro daqueles que fazem previsões pessimistas."

Leviandade – O deputado Delfim Netto (PPB-SP), reeleito para a Câmara Federal, disse que o megainvestidor "é uma pessoa perfeitamente desinformada. As contas que ele faz ninguém sabe de onde saem. São afirmações levianas. Está certo que o Brasil vive uma situação delicada por causa da situação externa; por causa da redução de investimentos estrangeiros; por causa do medíocre crescimento dos últimos oito anos; e também por causa do desemprego. Mas suas afirmações são levianas." (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

C&C descobre consumo das mulheres mos que a rede seja lembrada pelas mulheres no momento de reformar a casa", explica. A promoção está sendo adotada desde o final de setembro em todas as 25 lojas da C&C, localizadas na capital de São Paulo e nos municípios do ABC Paulista, além de São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Segundo Gonçalves Filho, a empresa não fixou uma meta de aumento de vendas em suas unidades em conseqüência da nova promoção. Para ele, ainda é cedo para avaliar o impacto da estratégia nas vendas. Divulgação – Para divulgar a promoção "Sexta da Mulher", a rede optou por inserir

comerciais em programas de televisão e anúncios em jornais do Estado de São Paulo. Gonçalves Filho diz que as ofertas serão diferenciadas de acordo com a localização das unidades da C&C. O objetivo é atrair consumidoras de diferentes classes sociais. Uma das primeiras promoções foi o desconto de 10% para toda a linha de tapetes das marcas Apaeb, Teares Brasil e Cardenes, entre outras. O diretor da rede acrescenta que outras promoções desta natureza serão adotadas após a avaliação dos resultados obtidos. Expansão – Sem divulgar cifras, a expectativa da empresa é alcançar neste ano um desempenho de vendas semelhante a

2001. A C&C, que atua apenas no Estado de São Paulo, pretende também expandir seu campo de atuação para outros estados do Brasil. A rede já está fechando contratos para instalar a primeira filial no Rio de Janeiro. A inauguração está prevista para o final deste ano ou para o início de 2003. O grupo nasceu há dois anos com o nome de Conibra, com cinco unidades. A partir da incorporação de 12 lojas da Madeirense, passou a chamar-se C&C – Casa & Construção. Atualmente, a empresa conta com um total de 25 unidades. A última loja foi inaugurada no mês de setembro no bairro paulistano de Interlagos. Paula Cunha

Para diminuir o tempo de entrega e tornar-se competitiva frente às montadoras estrangeiras, a International do Brasil está utilizando o transporte aéreo para enviar caminhões ao Exterior. A empresa acaba de embarcar para o Equador uma frota de 37 caminhões modelo médio 4700 num Jumbo 747 cargo. É a primeira vez que o transporte aéreo é utilizado comercialmente para a remessa de caminhões. Os veículos, geralmente transportados via marítima, levariam até 45 dias para chegar ao Equador, informa o gerente de compras da empresa, José Manuel Iglesias. Por via aérea, gasta-se menos de quatro horas, dos aeroportos de Curitiba (PR) até o equatoriano de Latacunga. Segundo Iglesias, o custo do frete aéreo é pouco superior ao do frete marítimo, mas o ganho de tempo de entrega do produto viabiliza a operação. E com a diminuição do tempo de entrega, a empresa se torna mais competitiva na disputa de concorrências internacionais. A operação poderá levar a montadora gaúcha a adotar

Divulgação

Avião leva caminhões ao Equador

A International do Brasil acaba de enviar uma frota de 37 caminhões para o Equador por via aérea

definitivamente esse tipo de transporte para agilizar suas exportações para outros países da América Latina e América do Sul, admite o executivo. Empresa – A International Caminhões do Brasil é vinculada à International Truck and Engine Corporation, corporação com quase 170 anos nos

Estados Unidos. Nasceu em Chicago, fabricando a ceifadeira Mc Cornick. O Brasil é o único País do mundo a ter uma fábrica da International fora da América do Norte. Sua unidade de produção está localizada em Caxias do Sul (RS). Hoje, a marca detém a liderança norte-ameri-

Conselho autoriza construção de Angra 3 e estipula prazos

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou à Eletronuclear que inicie os trabalhos preparatórios para a construção da usina nuclear de Angra 3. Em resolução publicada ontem no Diário Oficial da União, o CNPE libera a estatal para negociar contratos de financiamento e venda de energia e começar os trabalhos de construção civil no complexo nuclear de Angra

dos Reis. Em maio de 2003, o governo eleito em 27 de outubro vai definir pela continuidade ou não do projeto. A resolução detalha a decisão tomada pelo CNPE em sua última reunião, em setembro, e, na prática, deixa a decisão para o próximo governo. Mas dentro da Eletronuclear os termos colocados pelo conselho foram interpretados como um passo importante na discussão

Gol segue as demais companhias e reajusta tarifas aéreas em 16%

Varig garante vôos mesmo sofrendo ameaça de greve

A Gol, primeira empresa aérea brasileira regular a operar no conceito "baixo custo, baixa tarifa", está cobrando 16% a mais nas suas tarifas em toda a malha aeroviária desde ontem. A mudança ocorreu um dia após TAM e Vasp realizarem o aumento e dois dias após a Varig, todas também com índice de 16%. A justificativa da Gol é a mesma das concorrentes: o aumento de 16% no preço do querosene de aviação ocorrido durante o mês de setembro. A Gol manteve em setembro a posição de quarta maior companhia aérea nacional, com 12% de mercado na aviação doméstica. Ela teve índice de ocupação nos vôos de 58%. O vôo inaugural da Gol foi em janeiro de 2001. (AE)

O diretor de Administração e Recursos Humanos da Varig, Odilon Junqueira, descartou ontem a possibilidade de a empresa ter seus vôos suspensos entre os dias 19 e 26 de outubro. Na sexta-feira, a Associação dos Pilotos da Varig (Apvar) informou que os aeronautas do Grupo FRB-Par (que engloba as companhias Rio Sul e Nordeste) haviam decidido pela paralisação no período. A proposta, porém, seria reavaliada no dia 18, um dia antes da data prevista para a paralisação. "Temos recebido manifestações de apoio dos funcionários, principalmente dos pilotos, que descartam a paralisação. Diversas associações de empregados, não só da Varig, mas também da Rio Sul

sobre a Angra 3: investimento de US$ 1, 7 bilhão. O documento chega a estipular data de referência para entrada em operação da usina, que terá potência de 1,35 mil megawatts (MW): novembro de 2008. O CNPE determina que a Eletronuclear dedique parte dos ganhos com a venda das uisinas Angra 1 e 2 para um fundo que financiará parte da construção de Angra 3. (AE)

e da Nordeste, asseguraram a absoluta normalidade das operações no período", informou Junqueira, por meio de nota. Barulho – "Está sendo feito muito barulho por nada e a atual diretoria da Apvar e um pequeno grupo de ex-pilotos da companhia estão tentando essa mobilização virtual", diz o executivo Junqueira. Durante a semana passada, a Apvar havia divulgado que assembléias de funcionários no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, marcadas para o próximo dia 18, iriam reavaliar o progresso dos entendimentos com a companhia aérea. A Apvar disse inclusive que a decisão de greve poderia ser cancelada caso a empresa negociasse as reivindicações. (AE)

cana na produção de caminhões médios (mais de 40%) e no segmento de ônibus escolares (60%), além de garantir presença importante na fabricação de motores diesel de porte médio e na produção de caminhões pesados com mais de 25% de participação. Tsuli Narimatsu

TAM e Air France prometem anunciar nova parceria hoje A TAM, segunda maior empresa aérea brasileira, prometeu anunciar hoje mais uma parceira com a Air France, com quem mantém acordo de "code-share" desde 1999. Desta vez, o acordo será na área industrial, informou a empresa sem adiantar detalhes. Segundo fontes de mercado, como as duas companhias operam com aeronaves Airbus A330, o acordo deve envolver a manutenção de aviões utilizados pela empresa francesa na sua operação no Brasil. A Air France tem dois vôos diários para o Brasil, com destinos São Paulo e Rio de Janeiro. Para analistas do setor, a vantagem para a empresa brasileira seria o aumento de receita com a prestação do serviço e para a Air France o baixo custo da mão de obra local. "Este pode ser também o primeiro passo para a TAM integrar a a aliança Skyteam, que reúne a Air France e mais quatro companhias", disse um analista do segmento. Na semana passada, os jornais internacionais chegaram a anunciar um acordo de cooperação entre a TAM e uma companhia aérea holandesa, a KLM Royal Dutch Airlines. A empresa brasileira, porém, ainda não chegou a anunciar oficialmente a operação. A TAM faria a rota da empresa entre São Paulo e Buenos Aires, na Argentina. (Reuters)

Jorge Gonçalves Filho: rede de varejo C&C adotou as promoções

Acer fecha fábrica de computadores no Brasil A fabricante de computadores Acer, com sede em Taiwan, decidiu fechar sua subsidiária brasileira e em outros cinco países da América Latina, em meio a um mercado fraco. As operações da companhia nessa região serão concentradas em Miami, nos Estados Unidos. A única unidade da Acer que continuará operando no local será a do México, que detém 35% do mercado local. Em termos de vendas, a unidade brasileira era a segunda da América Latina para a companhia. "A decisão de concentrar operações em Miami foi para otimizar recursos", disse o diretorgeral da subsidiária brasileira da Acer, Antonio Camacho. A empresa também estava presente na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. Camacho informou que oficialmente já deixou a empresa, mas permanecerá colaborando com o processo de reestruturação da Acer até dia 15 de outubro. Em comunicado divulgado ontem, a Acer afirma

que os recursos financeiros destinados para manter operação local em cada um desses países, a partir de agora serão direcionados para Miami. Brasil – A companhia estava presente no Brasil desde 1992. Em dezembro do ano passado a matriz decidiu fechar sua fábrica de servidores e computadores pessoais, localizada em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. A unidade tinha capacidade de produção mensal de 4 mil computadores. Dos 60 funcionários em dezembro de 2001, a força de trabalho da subsidiária brasileira da Acer foi reduzida para quatro pessoas. Com a reestruturação, a empresa nomeou Eric Tien como vice-presidente sênior para os EUA, Canadá e América Latina, acumulando a função de diretor-geral para a América Latina. Além dos EUA e México, a Acer está na Europa e Ásia. No primeiro semestre deste ano, a companhia lucrou US$ 131 milhões. (Reuters)

Jack Dabaghian/Reuters

A C&C Casa e Construção está apostando em promoções especiais com o objetivo de atrair mais consumidores para suas lojas. Depois de uma pesquisa informal em suas unidades, o grupo está lançando a "Sexta da Mulher", para conquistar o público feminino com ofertas de produtos. O diretor geral da rede varejista de material de construção, Jorge Gonçalves Filho, informa que a pesquisa indicou que as mulheres representam, atualmente, 50% dos clientes da C&C. Segundo Filho, serão oferecidos produtos como utilidades domésticas e itens de decoração em ambientes especiais para consumidoras de todas as classes sociais. "Quere-

Divulgação

A rede detectou, em pesquisa informal, que o público feminino responde por 50% das compras e criou uma promoção chamada Sexta da Mulher

Gisele foi a estrela de Valentino no desfile primavera/verão

GISELE MOSTRA CRIAÇÕES DE VALENTINO A top model brasileira Gisele Bündchen aplaude o designer italiano Valentino no final da apresentação de sua coleção para a temporada primavera/verão 2003. O desfile ocorreu em Paris, na capital da França. Até a próxima sexta-feira seguem as apresentações da coleção

para as estações quentes na Europa. Nos desfiles que já aconteceram, as roupas de cor única (brancas e pretas) conviveram com opções de vestuário estampado. A brasileira Gisele Bünchen desfilou diversos modelitos para o estilista italiano. No Brasil, a modelo acaba de deixar de ser garotapropaganda da C&A e já está com a imagem estampada em comerciais e outdoors de outras empresas. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 9 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Rolagem parcial faz dólar cair pouco O BC conseguiu retardar o vencimento de apenas US$ 600 milhões da dívida do dia 17; cotação da moeda americana recua apenas 0,27% O dólar fechou com ligeira baixa ontem, após o Banco Central, BC, dar o primeiro passo na rolagem da dívida cambial que vence no próximo dia 17. Segundo operadores, o saldo remanescente no vencimento impediu um recuo maior da moeda americana. A cotação no segmento co-

mercial, na ponta de venda, ficou em R$ 3,73, em baixa de 0,27%, bem distante da mínima da manhã, quando chegou a registrar baixa de 1,6%, demonstrando a instabilidade do mercado. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, também não escapou da volatilidade.

Outros fatores – O recuo da moeda americana foi atribuído também por mais duas frentes de atuação do BC. Uma delas foi a já rotineira interferência com a venda de dólares ao mercado. Após o fechamento, a autoridade monetária confirmou que atuou. Outra foi o efeito das medi-

das anunciadas na véspera pelo Banco Central, que aumentou a exigência de capital para fazer frente às posições assumidas pelos bancos em ativos cambiais. Ação positiva – "De certa forma (a ação do Banco Central) foi positiva, mas como o vencimento é muito grande,

Instabilidade predomina na Bolsa Depois de enfrentar muita volatilidade durante todo o dia, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou praticamente estável ontem. Segundo operadores, a pressão de baixa trazida pelas incertezas eleitorais, pela manhã, foi compensada à tarde pela re-

cuperação dos mercados externos. "A Bovespa esteve atrelada ao mercado de fora e só não caiu mais por causa disso", afirmou o operador da corretora Finabank, Ademir Carvalho. O Ibovespa encerrou o dia com leve baixa de 0,18%, aos

Braskem muda nome de ADS

A Braskem anunciou ontem a mudança do nome de suas American Depositary Shares (ADSs), negociadas na Bolsa de Nova York. O papel, que até então correspondia ao símbolo da Copene, passa a ter o símbolo da Braskem. Cada ADS da Braskem corresponde a 50 ações preferenciais da empresa, negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. A antiga Copene-Petroquímica do Nordeste S/A teve seu nome trocado para Braskem

quando a companhia foi adquirida pela Odebrecht no ano passado, transformando-se em uma das maiores empresas do setor de petroquímica da América Latina. "Este evento enfatiza a estratégia da Braskem em fortalecer sua posição na indústria petroquímica mundial", afirmou Kurt Schneiber, diretor da Citibank Depositary Receipt Services, responsável pelo processo de mudança das ADSs da Braskem. (Reuters)

8.846 pontos. O volume financeiro foi de R$ 431,9 milhões, maior que a média dos últimos dias. No entanto, a cifra foi inflada por "operações diretas" com ações que movimentaram, segundo operadores, cerca de US$ 100 milhões, no final dos negócios. NY reverte – Nos Estados Unidos, o principal índice de ações da Bolsa de Nova York, o Dow Jones, encerrou com alta de 1,06%. O Nasdaq, por sua vez, avançou 0,88%. O investidor americano reagiu bem à notícia de que a greve nos portos da Costa Oeste dos Estados Unidos possa estar perto do fim. A paralisação traz prejuízo de bilhões de dólares ao país. Instabilidade – A volatilidade da Bolsa começou logo na abertura da sessão. Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir 0,52% para, em seguida, re-

cuar fortemente. Na mínima do dia o indicador chegou a perder 1,95%. Na avaliação do mercado, a falta de direção nos negócios acontecia devido às incertezas eleitorais, a cerca de duas semanas do segundo turno da eleição presidencial. A reversão do mercado americano à tarde animou uma recuperação na bolsa paulista. Bancos – As ações do setor bancário sofreram fortes ordens de venda. Para especialistas, isso ocorreu em decorrência da maior exigência imposta pelo Banco Central às instituições para manter posições em dólares. As ações preferenciais do Bradesco recuaram 3,53%. Já as ações preferenciais do Itaú perderam 2,73%. Os papéis PN da Telemar, os mais líquidas do pregão, caíram 0,69%. (Reuters)

foi um primeiro passo", disse Daniel Vairo, gestor de Investimentos em Câmbio da Opportunity Asset Managent. À tarde, o BC conseguiu rolar aproximadamente US$ 600 milhões, com leilões de swaps e títulos cambiais. O valor equivale a cerca de 16% dos US$ 3,67 bilhões que vencem no dia 17. Os prêmios pagos nos papéis vendidos ontem ao mercado oscilaram entre 25% ao ano, no caso dos contratos de prazo mais longo, e 37%, nos mais curtos. A primeira tentativa de rolagem desse vencimento ocorreu na última sexta-feira, mas fracassou. Na ocasião, o BC recusou as propostas pois os investidores exigiram prêmios muito altos, próximos a 50%. Outros títulos – O BC também vendeu ontem ao mercado Notas do Tesouro Nacional-Série D (NTN-D, título que rende a variação do câmbio), em uma operação que movimentou R$ 205 milhões (aproximadamente US$ 55 milhões). Em outros leilões, a autoridade monetária recomprou 17.150 NTN-D que vencem no próprio dia 17, como forma de desconcentrar o vencimento. O BC também tentou, sem sucesso, vender contratos de swap cambial que, ao contrário dos usuais, garantiria ao mer-

cado remuneração pelo CDI – Certificado de Depósito Interbancário, que é negociado entre os bancos, diariamente – e não pela variação do dólar. Essa operação aliviaria uma parcela dos swaps que serão resgatados no dia 17. "O dólar abriu um pouco mais fraco com a maioria dos bancos se ajustando para começar a se enquadrar nas novas normas do Banco Central", disse José Roberto Carreira, gerente de Câmbio da Novação Corretora. O efeito da medida, no entanto, não deve gerar um oferta de dólares muito grande, segundo alguns especialistas. Para eles, os bancos que têm as maiores posições são também instituições com folga de capital. Algum fluxo – Mas, nos primeiros dias, a medida deve gerar algum fluxo de venda de dólares. "Na margem, deve ter alguém que tem que se ajustar. Sempre tem alguém", disse Vairo. "Só que prevalece o efeito dos vencimentos ( ca mbiais)", acrescentou. Ele lembrou que, após os US$ 3,67 bilhões, que já devem gerar muita tensão no mercado, o BC enfrenta o vencimento de mais cerca de US$ 1 bilhão, no dia 23, também antes do segundo turno da eleição presidencial, no dia 27.(Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Como fazer

Terminada a apuração do primeiro turno das eleições pode-se constatar que a grande vencedora do pleito foi a democracia, que demonstrou estar consolidada, apesar de sua retomada ser relativamente recente no País, uma vez que apenas a partir de 1988 o sistema democrático voltou a funcionar entre nós. Foi uma eleição que envolveu o terceiro maior colégio eleitoral do mundo, com 115 milhões de eleitores, em um território continental, com várias regiões distantes e de difícil acesso, mas o Brasil deu uma demonstração não apenas de espírito democrático, como de avanço tecnológico, ao realizar a votação eletrônica e poder divulgar os resultados praticamente finais em menos de 24 horas após a realização do pleito. Não há dúvida de que o eleitorado brasileiro demonstrou um sentimento de mudança e de desejo de renovação dos quadros políticos, embora isso não signifique apoio a uma "ruptura", uma vez que as mensagens dos principais concorrentes à Presidência defendiam uma evolução e não revolução. Os dois candidatos que pregaram a " ruptura"

não atingiram a 1% dos votos válidos. Inicia-se agora a campanha com vistas ao segundo turno da eleição presidencial e de alguns estados, inclusive São Paulo, sendo de esperar que, após a decantação dos resultados das votações, deverão começar a se definir novas alianças que, esperamos, se baseiem em princípios, projetos ou programas e não em interesses pessoais ou de grupos. Os apoios e acordos deverão ser transparentes para que o eleitor possa avaliar o grau de comprometimento de todos segmentos da sociedade com cada candidato e a perspectiva de governabilidade que cada um pode oferecer. Também é necessário que, vencida a primeira etapa, os candidatos se apresentem como são e defendam suas propostas com clareza e objetividade, deixando para trás os discursos de conveniência e a "glamourização" de seus programas pelos especialistas em comunicação, para que o eleitor possa avaliar e comparar os concorrentes pelo que efetivamente são e propõem. Para os empresários seria

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

fundamental que os candidatos respondessem a algumas indagações que não foram abordadas ou suficientemente esclarecidas na campanha do primeiro turno, a começar pelo papel que eles atribuem à livre empresa na promoção do desenvolvimento econômico e so-

saria a governar com base no artigo 180, que lhe dava todos os poderes. Ficou ditador durante oito anos. Depois, a democracia de massas começou a formar-se, com o presidente Dutra na chefia do governo, e políticos como Adhemar de Barros e Jânio Quadros dando origem ao populismo, que dura até hoje. A democracia de que tivemos exemplo no último domingo vem daí, do populismo, da massa, onde não se liga para os candidatos ou para as supostas qualidades dos candidatos. Nem sempre os melhores são eleitos e o resultado é a má representação. A reforma política é, portanto, um imperativo. Esse o grande problema da democracia brasileira, que impressiona pelo comparecimento de eleitores às urnas, mas pouco alcance tem o presidente, de par com seus colaboradores, da necessidade de criar no Brasil uma verdadeira democracia, uma democracia com elementos escolhidos pelas Comissões Diretoras como no tempo do PRP. Temos necessidade de bons representantes, que defendam idéias e não interesses subalternos. Se não agir o governo nesse sentido, haverá crise política. Seguramente.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Catarina Orlandi Merli

O

s cargos decisórios das empresas de grande porte estão sob responsabilidade de pessoas mais jovens do que há poucos anos atrás. O fenômeno, denominado de babyboom, é conseqüência do aumento das possibilidades de capacitação e formação precoce. Estes fatores aceleram a criação de um senso de responsabilidades e dá condições para que a pouca idade não seja empecilho para um bom desempenho. O babyb oom desper tou novos conceitos de liderança. Para ser líder, o profissional deve descobrir se tem potencial. Considera-se hoje liderança como uma característica da pessoa. A forma de ela se impor, a forma como cativa os demais. É um fator da personalidade dela. Os líderes autoritários são assim porque não têm esta qualidade inata e têm que se impor sobre os outros para serem respeitados. É uma liderança artificial, forçada. Conforme o amadurecimento, a liderança se aprimora, principalmente nos líderes natos. Por exemplo, nos primeiros anos posteriores à conclusão do curso superior, pode-se ter esta

característica, manifestada no poder de cativar. Mas ela não é algo bem formulado. Depois de um período de crescimento profissional, aprende-se a lidar com isso e a conquistar as pessoas. Uma constatação interessante e observada com freqüência é que muitos grupos têm um chefe determinado pela empresa mas que não é o líder do grupo. Não é quem determina. Não é quem desenvolve os projetos, que cria, organiza, mesmo sendo o gerente, por exemplo, de uma equipe. Porque ele não tem esta característica. Pode-se identificar um líder nato por um outro fator. Ele é capaz de coordenar uma equipe harmoniosamente, ser respeitado, admirado, sem criar uma antipatia com os colegas, pois a liderança, para ele, é natural. Não gera vaidade. Uma pessoa é eleita como líder justamente por quem convive com ela. É claro que há os colegas que se incomodam, mas o melhor que têm a fazer é respeitar esta liderança. Devem refletir que não é algo autoritário, não é imposto. Catarina Orlandi Merli é psicóloga e consultora em Recursos Humanos

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ção das demais como a própria governabilidade, que depende do funcionamento orgânico dos partidos para que os acordos no Congresso se façam em torno de propostas e não de promessas. As reformas tributárias, da Previdência e da legislação trabalhista foram abordadas, até agora, de forma superficial, visando não despertar a reação de setores que eventualmente teriam seus interesses afetados. Todavia, sem uma definição do que se pretende fazer a respeito, o eleitor não terá elementos para decidir sobre a melhor proposta de governo. O excesso de gasto público, coberto por uma tributação abusiva e pelo endividamento crescente, também não mereceu qualquer atenção dos candidatos que, pelo contrário, acenaram com maiores dispêndios ao colocar o governo como ator principal, tanto do desenvolvimento econômico como da redução da pobreza, gerando preocupação quanto à prometida responsabilidade fiscal, que tem sido encarada como pretexto para se buscar aumentar a receita ao invés de cortar despesas.

É hora de dizer não apenas o que vão fazer, mas, principalmente, como vão fazer. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) esperam que a campanha do segundo turno das eleições seja marcada por propostas, esclarecimentos e definições, mantendo-se elevado o nível dos debates e da disputa, para que, passado o pleito, seja quem for o vencedor, possa contar com o apoio de todos brasileiros a fim de os graves problemas que o País enfrenta possam ser superados por um Pacto de Go vern abil idad e em que a vontade das urnas, traduzida na escolha do novo presidente e de seu programa possa ser respeitada. Não se defende adesão ao vencedor, mas apenas que no tocante às duras medidas que se fazem necessárias para que o Brasil possa voltar a crescer sem sobressaltos, se busque apenas contribuir para aprimorar as propostas e não a fazer oposição sistemática, como muitas vezes ocorreu no passado. O Brasil não pode mais perder tempo para resolver seus problemas e dar à sua população melhores condições de vida.

Babyboom desperta a liderança nata

Processo seletivo A democracia de massas, como a que temos e acaba de dar uma formidável demonstração, não possui um processo seletivo de candidatos. Eleitos os que trabalham mais, que contam com apoios convincentes, que se escoram no dinheiro, uma força brutal em qualquer eleição, esses são os eleitos. No último pleito tivemos candidatos eleitos que não mereciam sê-lo e vão compor ou a Câmara dos Deputados ou a Assembléia Legislativa, enfim, um dos poderes da República. No velho PRP, só era indicado candidato o membro do partido que tivesse demonstrado segurança e zelo, disciplina partidária rija e trabalho pelo partido onde tivesse a sua sede eleitoral, pois o regime era distrital. No mais, poderia fazer o que quisesse, que fora desse padrão não se elegia, nem, muito menos, teria acesso aos membros da Comissão Diretora, que dirigia o partido com mão de ferro, disfarçada com luvas de pelica. Depois da Revolução de 30, Getúlio Vargas ficou no poder quinze anos. A eleição de 3 de março de 1933 elegeu uma Assembléia Nacional Constituinte, que elegeu uma Câmara dos Deputados e foi essa Câmara que elegeu Getúlio Vargas presidente da República. Mas a Constituição teve duração curtíssima. Em 1937 Getúlio Vargas outorgava a sua carta constitucional e pas-

cial do País e como pretendem estimular o empreendedorismo e a iniciativa individual. Com relação às reformas, tão reclamadas pelos empresários, pouco se falou, a começar pela mais importante delas – a reforma política –, que pode condicionar não apenas à aprova-

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. A que Lula vem Concordo com os que entendem que chegou a hora da verdade da campanha eleitoral para Lula. Sua não vitória no primeiro turno teve um sabor amargo para o candidato e o partido porque todos sabem que no segundo turno não serão possível ao petista esconder-se atrás dos artifícios da propaganda que o blindou durante todo a campanha do primeiro turno. Sem tirar-lhe méritos pessoais pela persistência, pela adequação ao modelito com que o vestiram e pela forma como aprimorou o discurso genérico, no segundo turno, o quase-presidente terá que mostrar-se como de fato é para eliminar o quase. Terá que dizer a que vem. Campanha continua A profunda maquiagem a que Lula foi submetido ao longo deste ano deverá continuar a produzí-lo. O fato de serem somente dois candidatos, nesta etapa, todavia, exige que o "script" seja mais improvisado, menos decorado e sujeito a exposição pública de desconhecimento de assunto ou domínio de situação, como fiquei sujeito no último debate da Rede Globo diante de perguntas inconvenientes do então candidato Garotinho. Todos sabiam Serra sabia que precisava

PAULO SAAB

chegar ao segundo turno. Lula sabia que precisava vencer no primeiro. As condições de segundo turno são outras. Não eliminam o até aqui amplo favoritismo de Lula, até porque quem nele votou no primeiro turno tende a votar no segundo. Só que a somatória dos demais candidatos foi maior do que o total de votos de Lula e ainda que Serra tenha recebido a metade, ninguém pode garantir para onde migrarão os votos que farão a diferença. A vantagem, ampla, repito, é de Lula, mas Serra não está derrotado de véspera. A cúpula do PT e seu candidato sabem disso. Manutenção. Tudo indica que Lula tentará preservar-se para manter a vantagem. Como um time de futebol que vence por dois a zero e no segundo tempo troca bola para o tempo passar tentando evitar levar gol. Certamente não irá para o ataque, para evitar o contra-ataque. Ao mesmo tempo em que está com a mão na Taça, o petista ainda não venceu o jogo. Vitória da urna A urna eletrônica foi a grande vitoriosa. Teve problemas e filas, mas no geral, foi uma goleada de modernidade e eficiência, viu Tio Sam? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


quinta-feira, 10 de outubro de 2002

DORA KRAMER

A negação da antiga lenda Reza o dogma que o Congresso seguinte será sempre pior que o atual. A despeito do alto teor de cinismo que contém a afirmação, há nela muito de verdade, corroborada pela promíscua e interesseira relação que sempre se estabelece entre os Poderes Legislativo e Executivo. Independentemente da vontade dos governantes que assumem prometendo a inauguração de uma nova era, a institucionalidade tem cedido lugar à nefasta informalidade das negociações individuais. Desta vez, porém, por mais que se apontem as dificuldades de composição de base parlamentar que terá o próximo presidente, é inequívoca a existência de uma boa possibilidade de melhora. Os descrentes antecipam uma adaptação das novas forças aos velhos métodos. O PT torna-se a maior bancada mas, de qualquer forma, terá de negociar como sempre se fez, argumentam os partidários da tese de que teremos mais do mesmo. Não necessariamente. Feitas a contabilidade das eleições proporcionais chega-se a um cenário em que tanto Luiz Inácio Lula da Silva quanto José Serra teriam o mesmo número de deputados em suas bases, considerando as coligações da eleição: 193. A questão aqui, no entanto, não é de quantidade, mas de qualidade. Ainda que a condição de oposição não confira a ninguém o status de querubim, é óbvio que a nova maioria terá, no mínimo, a vantagem da falta de intimidade com os velhos vícios. Como patamar inicial, não é pouco. Se o presidente for Lula, lícito supor que, além dos partidos que o terão ajudado a se eleger, possa contar também com aquela parcela do PSDB mais identificada com os critérios de probidade pública sempre defendidos pelo partido. Não conta aí apenas o perfil dos parlamentares, mas também a cobrança da sociedade, cujos critérios de vigilância sobre a conduta do Planalto em suas relações com o Congresso serão muito mais estreitos. Num primeiro momento - e há coisas que só se definem no primeiro momento -, os adoradores das velhas práticas ficarão inibidos. Tentarão exibir altivez, recolhidos à oposição ainda que apenas à espera de um sinal para iniciar a ofensiva. Se souber aproveitar bem o titubeio, o novo governo – notadamente se do PT – poderá recompor uma nova correlação capaz de desmontar a velha lenda e demonstrar que há sempre um jeito melhor de fazer andar a velha carruagem.

Aula de voto Professor de Direito Constitucional e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Walter Costa Porto informa que, ao contrário do que foi escrito ontem aqui, Winston Churchill não perdeu a eleição parlamentar depois de ganhar a Segunda Guerra. É uma daquelas versões que o tempo transforma em fatos. Churchill foi eleito para a Câmara dos Comuns pelo distrito de Woodfort, Essex. O que perdeu foi o cargo de primeiro-ministro, porque o Partido Conservador conquistou menos cadeiras que os trabalhistas no Parlamento. Como o erro de informação foi cometido a propósito da discussão sobre a eleição de Enéas Carneiro e outras cinco nulidades políticas, não se pode deixar de aproveitar a ocasião para perguntar a Costa Porto o que permite tal distorção. "A desinformação geral a respeito de um sistema em vigor desde 1935." As pessoas simplesmente não sabem que, quando votam num candidato estão, na realidade, dando o voto ao partido. Pela regra, é o apoio à legenda que determina o número de eleitos. O professor vê necessidade urgente de uma reforma política, mas confessa que não sabe de que forma se poderiam prevenir casos como o de Enéas. Cita Pedro II - "Não é o vestido que faz vestal a messalina" - para defender a tese de que reforma da lei sem avanço da educação política do eleitorado, adianta muito pouco ou quase nada.

Mal resolvido Na noite de terça-feira, Lula aconselhou Boris Casoy a "nunca mais" fazer referências às posições do PT com relação à guerilha colombiana e às figuras de Hugo Chávez e Fidel Castro. Lula mostrou-se ofendido com as perguntas. Sem razão. Foram deputados do PT que recepcionaram representantes das Farc numa visita ao Congresso há cerca de dois anos – sob protestos de alguns petistas, como Paulo Delgado diga-se – e as visitas de Lula a Chávez e Fidel não se deram em situação de seqüestro de vontade. Essa tentativa de imposição da amnésia compulsória às pessoas, soa a vitimização de caráter profundamente autoritário. Recurso desnecessário quando se dispõe de argumentos consistentes para sustentar eventuais autocríticas e avanço de posições. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PSB e Garotinho devem formalizar apoio a Lula hoje O candidato derrotado à presidência diz que apoia Lula, mas não quer dividir palanque com petistas do Rio O presidente nacional do PSB, Miguel Arraes, e o candidato derrotado à presidência pelo partido, Anthony Garotinho, mostraram nesta quartafeira disposição de apoiar o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições. Mas uma decisão sobre o apoio só será formalizada na reunião da executiva nacional do partido na manhã de hoje, em Brasília. Em terceiro lugar na corrida presidencial com 15 milhões de votos, Garotinho disse que pretende fazer campanha para o candidato da coligação encabeçada pelo PT no Rio de Janeiro, onde o ex-governador do Estado liderou a votação para presidente no primeiro turno. Ele descartou, porém, subir no palanque com representantes do PT do Rio por causa dos atritos com a governadora e candidata derrotada do partido no Rio, Benedita da Silva.

"Nós gostaríamos de fazer a campanha do PT aqui no Rio. O PT faz a dele, mas nós vamos fazer a nossa. Nós vamos organizar os nossos comícios, os nossos eventos sem a turma do PT aqui no Rio. Queremos que ele (Lula) tenha o palanque do PT mais o palanque do PSB aqui no Rio", disse Garotinho, depois do encontro com Arraes e com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, em sua residência. Garotinho, que deve subir ao palanque pró-Lula acompanhado da mulher, a governadora eleita Rosinha Garotinho, também disse que não havia qualquer chance de ele ficar neutro na campanha do segundo turno ou de apoiar o candidato da aliança governista, José Serra. "Essa possibilidade nunca existiu. Eu não fico em cima do muro, nunca fiquei. Eu queria encontrar um caminho para

não misturar as coisas aqui no Rio de Janeiro", disse. "Nós entendemos que a questão nacional é prioritária, nós precisamos defender o nosso país. O governo Fernando Henrique é muito ruim, não há condição de apoiarmos o Serra." O presidente do PSB reuniuse na tarde de ontem com o presidente do PT, José Dirceu, em Brasília. Na reunião, Arraes expôs algumas posições do partido em relação a questões como soberania nacional e as políticas impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Arraes e Garotinho, no entanto, negaram que essas posições serão condições para declarar apoio a Lula. "Nós não estamos condicionando apoio, não vamos fazer barganha nenhuma com o PT. Existem diferenças programáticas que têm que ser discutidas e ajustadas", disse Arraes. Outros pontos que o partido

Serra: PFL aprova moção de apoio e FHC inicia campanha A Executiva do PFL aprovou na reunião da manhã de ontem a moção em apoio ao candidato da coligação Grande Aliança, José Serra, na eleição em segundo turno à presidência da República. Segundo o senador José Jorge (PFL-PE), os parlamentares que não acompanharem essa decisão não serão punidos. José Jorge disse ainda que o partido sairá pelos estados para trabalhar pela candidatura de Serra. O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, disse que a decisão mantém a unidade do partido. "A decisão dá a amplitude que o partido desejava", disse. Com essa decisão, segundo Bornhausen, quem discordar da recomendação pode manter posições contrárias. Isso não seria possível se, ao invés de uma recomendação, houvesse uma deliberação pois essa teria de ser segui-

da por todos os filiados. O presidente do PFL explicou que não é possível uma deliberação pois, nesse caso, seria necessária a aprovação em uma convenção do Partido e não haveria tempo para isso. Bornhausen anunciou ainda que já está marcada uma reunião da executiva para o dia 31 de outubro, quando será definida a posição do PFL em relação ao novo governo, seja ele qual for. Maranhão – O senador Edison Lobão (PFL-MA) disse que a bancada pefelista do Maranhão não seguirá a recomendação da Executiva e vai apoiar o candidato do PT-PL à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Também o vice-governador eleito de Minas Gerais, Clésio Andrade (PFL), afirmou que apoiará a candidatura de Lula. Já o deputado José Carlos

Aleluia (PFL-BA), aliado do exsenador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse que apoiará a candidatura de Serra. FHC –O presidente Fernando Henrique Cardoso discutiu a participação do PFL na campanha do senador José Serra com o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen, em encontro na terça-feira à noite no Palácio da Alvorada. A iniciativa deu início ao ingresso de Fernando Henrique à campanha para fortalecer a candidatura de Serra no segundo turno. Depois de se reunir com Bornhausen, FHC teve encontro com o presidente do PSDB, deputado José Aníbal, para discutir a estratégia da campanha. Além disso ele conversou, por telefone, com o ex-governador e senador eleito, Tasso Jereissati, e com o deputado e governador eleito de Minas, Aécio Neves. (AE)

Emissoras descartam formação de pool para debate As diretorias de jornalismo das três emissoras de televisão que agendaram debates entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra para o segundo turno das eleições – a Bandeirantes, a Record e a Globo – afirmaram que ainda trabalham com a possibilidade de cada uma realizar seu próprio debate. Nenhuma das emissoras recebeu, até agora, qualquer comunicação formal da anunciada mudança nos planos de participação do candidato petista. Na terça-feira, o coordenador da campanha de Lula, deputado federal José Dirceu (PT), e o próprio candidato anunciaram que deverão propor a formação de um pool entre as emissoras para a realização de um único debate, já na reta final da campanha do segundo turno. Na Record e na Bandeirantes, continuam agendadas reuniões marcadas para hoje com assessores da campanha de Lula, para discutir detalhes do debate. "No final do debate entre os candidatos que participaram do primeiro turno, nós já havíamos anunciado, com o consentimento formal e a assinatura de todos eles, a realização deste novo debate, dia 16, a próxima quarta-feira", afirmou o

diretor de jornalismo da Bandeirantes, Fernando Mitre. A direção de jornalismo da Globo, no Rio de Janeiro, também informou que aguarda, ainda esta semana, os assessores de Lula e de Serra para discutir as regras do debate. Também durante a organização do debate do primeiro turno, a direção da Globo e os candidatos haviam pré-agendado para o dia 24 de outubro, três dias antes das eleições, para a realização do debate. Estratégia – A estratégia de campanha de chamar Lula para o maior número possível de debates foi disparada por Serra. Depois de afirmar que "o segundo turno é uma nova eleição", o candidato desafiou Lula para "debater propostas" nos debates programados pelas emissoras de televisão.

Mas tanto Dirceu como o próprio Lula anteciparam que não deverão entrar na estratégia montada pela campanha tucana. "O PT foi para o segundo turno em oito estados e em outros quatro estados dá apoio formal à candidatos que também continuam na disputa. Em doze dias de campanha (a partir da próxima segunda feira, 14) Lula terá que visitar doze estados, e ainda estar na campanha em São Paulo e gravar os programas para o horário eleitoral", avaliou Dirceu. Para Lula, cada debate representa quase dois dias fora da campanha. "Gosto de debate, adoro ir a debate, mas quem vai definir a nossa estratégia de campanha e o tempo que teremos para os debates somos nós. O Serra não é o dono das eleições", afirmou ele. (AE)

deixa claro junto ao PT são suas posições em relação ao projeto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), às Forças Armadas, à Base de Alcântara no Maranhão e ao salário mínimo – principal plataforma da campanha de Garotinho. O ex-governador do Rio espera que o PT esclareça suas idéias sobre essas questões. "Eu acho que o PT não se furtará pela sua trajetória a ter uma posição mais clara que o candidato não teve na campanha." Evangélicos –Perguntado se pretende orientar a base evangélica que o apoiou a votar em Lula, Garotinho desconversou. "Eles (os evangélicos) não são partido político, não têm obrigação de votar em um candidato e outro. Nós não misturamos esta questão. A questão eleitoral é uma questão que cada um deles vai livremente ter seu caminho a tomar", afirmou. (Reuters)

Paulinho apóia Lula, mas fica com Alckmin no plano estadual O presidente licenciado da Força Sindical e candidato derrotado a vice-presidente pela Frente Trabalhista (PPS-PTBPDT), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, anunciou que votará no petista Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha presidencial e no tucano Geraldo Alckmin na campanha para o governo de São Paulo. "Voto no Lula por uma questão de coerência. Fiz campanha no primeiro turno criticando o modelo econômico, as dificuldades dos trabalhadores, afinal são 12 milhões de desempregados. Para mudar o modelo econômico tem que ser outro governo, que não esse que aí está e o melhor para o País é o Lula", disse. Paulinho manifestou o apoio e de 90% dos sindicatos ligados à Força à reeleição de Alckmin. Ele disse que não foi procurado por ninguém do PT para que manifestasse apoio. Paulinho reiterou que a posição é pessoal e a tendência é que os sindicatos ligados à Força Sindical sejam liberados a apoiar o candidato da preferência na campanha presidencial. A decisão oficial sairá somente na segunda-feira. (AE)

MISSA DE 7º DIA Os filhos, noras, genros, netos e bisnetos de

ENCARNAÇÃO GIMENEZ SOLIMEO agradecem o carinho e o conforto recebidos e convidam para a missa de 7º dia que será realizada hoje, 10 de outubro, às 19h30min, na Igreja Nossa Senhora do Paraíso, na Rua Paraíso, 21 - Paraíso.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Inflação chega a 0,72% e já bate meta do FMI para o ano Alimentos não dão trégua e IPCA tem alta de 5,6% de janeiro a setembro. Teto da meta é de 5,5% em 2002.

A pressão cambial acelerou a IPCA sofrerá pressão dos auinflação de setembro e fez com mentos das passagens de ônique o Índice de Preços ao Con- bus no Rio de Janeiro, das passumidor Amplo (IPCA), cal- sagens aéreas, cigarros e algum culado pelo Instituto Brasilei- resíduo do reajuste da energia ro de Geografia e Estatística elétrica de Goiás. Soja e trigo – Em setembro, (IBGE), ficasse um pouco acima das expectativas do merca- a desvalorização do real fez do. Pressionado pelos alimen- com que o grupo alimentação e tos, o indicador subiu 0,72% bebidas subisse 1,96%, praticamente repetindo em setembro, acima a taxa de 1,94% de da alta de 0,65% re- Em 12 meses, no entanto, o agosto. A expectatigistrada em agosto. va era de que, com o Nem mesmo a re- indicador fim da entressafra dução dos preços ad- acumula elevação de de alguns produtos, ministrados (contro- 7,93%, dentro principalmente da lados pelo governo), do alvo de 8% carne, a alta fosse como o gás de cozinha, que caiu 7,61% no mês pas- menor. No entanto, o ambiensado, conseguiu conter a taxa. Sem te favorável para as exportaessa baixa, porém, a inflação teria ções e o aumento do preço da ração fizeram com que a carne sido de 0,85%, calculou o IBGE. "O repasse do dólar está se subisse 2,30%. "A carne teve o intensificando e se generali- maior impacto positivo no zando. Nos outros meses o im- mês de setembro na longa lista pacto se concentrava em pou- de alimentos que aumentacos itens", disse a economista ram", explicou Eulina. Geralmente limitada a 10 itens, a lisdo instituto Eulina Santos. Para outubro, segundo a ta de aumentos com inflação economista, a expectativa acima de 1%, divulgada mentambém é de inflação alta. salmente pelo IBGE, incluiu 29 Além do contágio do dólar, o itens em setembro.

AUMENTO PARA CLASSE BAIXA É DE 0,83% A inflação para as famílias de baixa renda, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ficou em 0,83% em setembro. Em agosto, o indicador, também calculado pelo IBGE, estava em 0,86%. Novamente, o grupo alimentação apresentou a maior alta de preços, de 2,22% – no mês anterior, o porcentual foi de 2,26%. A taxa é maior que a do IPCA porque o índice mede a variação de preços para as famílias que têm rendimento entre 1 e 8 salários mínimos,

para as quais os produtos alimentícios têm peso maior. O IPCA mede a inflação para famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Ainda na divisão por grupos, o segmento de artigos de residência apurou o segundo maior aumento de setembro, de 1,76%, seguido por saúde (0,61%), despesas pessoais (0,55%) e educação (0,50%). No ano, o INPC acumula inflação de 6,39%, antes os 6,26% registrados no mesmo período de 2001. Nos últimos 12 meses até setembro, a alta é de 9,58%. (GN)

O maior aumento percentual foi registrado pelo óleo de soja, que subiu 14,23% no mês passado e acumula alta de 37,06% no ano. A farinha de trigo teve aumento de 10,71% no mês e e de 29,58% de janeiro a setembro. A soma da inflação de todo o grupo alimentação e bebidas teve impacto de 0,43 ponto percentual sobre a inflação de 0,72% de setembro. Não alimentícios sobem – O restante, 0,29 ponto percentual, deve-se ao encarecimento de produtos não alimentícios. Essas mercadorias, que tinham expectativa de queda pela redução dos preços administrados, acabaram subindo 0,37% no mês passado, puxados pela alta do álcool combustível, de 4,32%. A taxa de água e esgoto subiu 0,78%, influenciada pelo reajuste de 8,22% de São Paulo. O aumento de preços de produtos não alimentícios surpreendeu Carlos Kawal, economista chefe do Citibank,

que projetava 0,65% para o IPCA de setembro. Ele não contava com o encarecimento de itens como despesas pessoais, saúde e eletrodomésticos. Kawal descarta, porém, que esteja havendo uma disparada de inflação. "Você tem uma disparada do câmbio, mas o nível de atividade econômica segura isso. Não há uma disparada desproporcional ao aumento do câmbio", declarou o economista. Ele espera uma inflação de 7,5% para este ano. Me ta – O IPCA é o índice usado pelo governo para avaliar o cumprimento das metas de inflação com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para este ano, o alvo é 3,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais. Nos primeiros nove meses do ano, o IPCA acumula alta de 5,60%. Em 12 meses, a inflação é de 7,93%, praticamente no centro da meta de 8% fixada no último acordo com o FMI. (Reuters)

IGP-DI sobe 2,64%, maior alta desde fevereiro de 1999 PREÇOS NO ATACADO VOLTARAM A SUBIR, 3,84%, PRESSIONADOS PELA VALORIZAÇÃO DO DÓLAR Os impactos da alta do dólar estão mais intensos e generalizados nos preços do atacado, mostrou o Índice de Preços ao Consumidor Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas. A variação do índice atingiu 2,64% em setembro, ante 2,36% em agosto. É a maior alta desde fevereiro de 1999, logo após a primeira maxidesvalorização do real, quando o indicador chegou a 4,44%. Mais do que o aumento, os dados mostraram que os reajustes estão ganhando fôlego e estão cada vez mais próximos do consumidor final, analisou o economista Salomão Quadros, responsável pelo indicador. O Índice de Preços do Atacado (IPA) subiu de 3,32% em agosto para 3,84% em setembro, com alta significativa do item alimentação, que passou de 3,26% para 5,23%. Os prin-

cipais aumentos ocorreram na soja (12,93%), café (24,59%) e trigo (11 28%), todos influenciados pelo dólar. Outro produto sob impacto da moeda, que pela primeira vez apareceu entre os destaques de aumento, foi a margarina (13,25%). No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou a alta de 0,76% para 0,66%, e a alimentação reduziu o aumento de 1,86% para 1,51%. Mas Quadros alerta que essa desaceleração promete ser "apenas uma pausa". O argumento é de que há "uma série de novos produtos de alimentação subindo no atacado e com potencial de repasse para o varejo". Nem o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou livre do impacto do dólar. Apesar de ter desacelerado a alta de 1% em agosto para 0,71% em setembro, já que não houve dissídios de mão-deobra, os materiais e serviços registraram aumento de 1,39% por causa da desvalorização do real. O IGP-DI acumula no ano variação de 11,60% e, em 12 meses, de 14,28%. (AE)

Produção de aço deve crescer 4,2% no mundo A produção mundial de aço bruto deve crescer 4,2% neste ano, em relação a 2001, totalizando 880 milhões de toneladas. A expectativa é de que a produção siderúrgica na China alcance 185 milhões de toneladas, o equivalente a 21% do total. As informações constam de análise setorial realizada pelo BNDES. As sucessivas crises internacionais ainda têm ocasionado um movimento de pouco crescimento na produção de aço no mundo (desconsiderandose a China), da ordem de 0,2%

no período de janeiro a julho de 2002, em comparação a igual período de 2001. As quedas mais relevantes ocorreram nos Estados Unidos (3,6%) e na União Européia (2,1%). O crescimento ficou centralizado na Ásia (12,4%) – com destaque para a China (27,2%) – , na África (7,4%) e na América do Sul (5,8%). Segundo a análise, a capacidade instalada de produção de aço no Brasil atualmente é de 33,583 mil toneladas, com expectativa de alcançar 34,715 mil toneladas em 2004. (AE)

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Exercitando a bola de cristal Pode parecer curioso fazer um exercício esotérico de futurologia sobre o mercado automobilístico com o novo presidente eleito, seja ele quem for. Porém, parece-me oportuno pelo menos tentar. Inicialmente, gostaria de estabelecer a tese: indica a “bola de cristal” boas perspectivas para o setor automotivo no novo governo. Por que? O principal motivo reside no fato de ser o segmento automotivo um dos mais importantes propulsores da economia, do crescimento e da formação de empregos, tanto diretamente quanto, principalmente, indiretamente nos parceiros satélites. Esta característica indica que as promessas de campanha de todos os candidatos, que prometem emprego e crescimento econômico, passam obrigatoriamente por criar incentivos à venda de veículos automotores e principalmente à exportação de parte da produção do setor. Em seguida, devemos lembrar que os mecanismos de incentivo à indústria automobilística já são velhos conhecidos do governo e já demonstraram sobejamente que diminuir impostos nesta área significa aumentar a arrecadação e não diminuir. A história já mostrou o su-

cesso do carro popular, das reduções de IPI, da câmara setorial. Entretanto, a mesma história demonstra que a vontade política é fundamental, basta lembrar que até hoje o projeto de renovação da frota, instrumento fundamental de incremento de mercado, foi simplesmente engavetado. Isto posto, voltemos à bola de cristal que indica ventos favoráveis para uma reativação do assunto da renovação de frota, de uma redução de impostos e, conseqüentemente, de preços, tudo isso atrelado à garantia e formação de empregos. Fornece, também, luzes para o incentivo cada vez maior à formação de parcerias internacionais, aumentando as exportações de produtos acabados e importando autopeças e, por que não, determinados produtos acabados segmentados. A inflação, nossa velha conhecida, mesmo querendo alçar seu vôo novamente, tem como contrapartida o crescimento controlado e a taxa de juro de balizamento. Assim, não podemos esperar uma rápida baixa das taxas de juros, mas devemos sim enxergar uma tendência de taxas menores. Não podemos acreditar num crescimento alto e rápido, mas podemos antever um

aumento de nosso crescimento econômico gradativo, mas consistente. A inflação subirá a patamares maiores que os atuais, mas sem perder a estabilidade econômica. O mercado de veículos automotores continuará sendo de volume, em busca da diminuição da ociosidade atual. Os números de 2003 deverão indicar um crescimento de 5% a 10% nos volumes físicos. Nenhum presidente poderá fugir demais do quadro indicado na “bola de cristal”, sob pena de não cumprir o mínimo das promessas de campanha. Assim, seja quem for o novo presidente, que venha imbuído da responsabilidade e do compromisso de consolidar as conquistas, aprimorar a estabilidade, priorizar o crescimento, deslocar o foco da especulação para a produção e para o consumo e com isso não precisaremos ter medo ou incertezas. Deveremos estar apenas prontos para trabalhar com garra, afinco e patriotismo. O segundo turno deve acalmar os ânimos, pois o quadro geral das forças políticas já está definido. Assim, a única diferença será estar um pouco mais ou um pouco menos à esquerda. Seja bem-vindo o novo presidente do Brasil.

Montadoras usam o dólar para falar de aumento O aumento da taxa de câmbio, que vem se mantendo no patamar dos R$ 3,70 por dólar, tem sido citado pelas montadoras como responsável por aumentos que já estão sendo programados. As eleições impediram a antecipação desta decisão. Porém, o mercado é sempre soberano e

saberá responder se agüenta ou não os ajustes, através do volume de vendas. Cabe pelo menos uma pergunta: e se o dólar baixar após o segundo turno? O preço baixará ou mais uma vez ficaremos com a velha tática de acumular gorduras e margens para futuros ajustes? O patamar atual da

moeda norte-americana deveria, isto sim, incentivar o aumento do volume de exportações, não só pela vantagem competitiva nos preços como pela transferência indireta de lucros, que sempre ocorre na exportação de produtos acabados da indústria automobilística.

Carro popular cai para 58% de participação

Fiat continua a cortar custos na Itália

O Salão do Automóvel

Como já indicamos inúmeras vezes em nossa coluna, o processo de mudança do perfil do mercado após as modificações do IPI vem se consolidando. O mercado, que era dominado de forma absoluta pelo carro popular, com participações superiores a 70%, hoje se aproxima da metade do mercado. O melhor desempenho é reconhecido pelo consumidor quando o preço é acessível.

Está confirmada a informação de que a Fiat italiana fará severos cortes de pessoal, a começar pelo nível dos executivos, onde se especula a demissão de 300 funcionários de importantes escalões da montadora. A alta cúpula italiana vem tentando gerenciar junto ao governo e sindicatos as pressões políticas criadas pela decisão, porém o prejuízo vem falando mais alto, pois a queda na participação continua.

Este ano, o Salão do Automóvel promete inúmeras novidades, desde protótipos que sempre fazem sucesso até os carros de combustível híbrido, passando por novos lançamentos e principalmente determinando tendências. Um dos eventos mais tradicionais do setor automotivo, ele vem mantendo ao longo do tempo sua tradição e qualidade. Não percam a oportunidade de se atualizar no mundo do automóvel.

NOTAS

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Além do Iraque, 40 países não União Européia aceita dez novos cumprem resoluções da ONU membros para 2004 ISRAEL, POR EXEMPLO, JÁ TERIA VIOLADO QUATRO RESOLUÇÕES SOMENTE NESTE ANO Apesar dos Estados Unidos insistirem em que o descumprimento de uma futura resolução da ONU por Iraque poderia justificar um ataque contra Bagdá, cerca de 91 resoluções do Conselho de Segurança da ONU não estão sendo cumpridas por 40 países. Nem por isso, segundo um estudo realizado por uma universidade da Califórnia, esses países estão ameaçados de serem atacados. O estudo reconhece que o Iraque viola 12 resoluções do

Conselho de Segurança. Mas os pesquisadores também apontam que cerca de outros 40 países também o fazem. "Essa constatação coloca em dúvida qualquer tentativa do governo dos Estados Unidos de tentarem legitimar um ataque contra o Iraque como uma forma de preservar a credibilidade da ONU", afirma o documento. O presidente George W. Bush, em seu discurso à ONU em setembro, ressaltou que, se o Iraque violasse as resoluções da organização, a ONU teria que agir contra Bagdá para não acabar se tornando irrelevante. Outro país que, diante dessa lógica, também deveria ser atacado, seria a Indonésia. Em

2000, o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que determinava que o país tomasse ações "imediatas" para desarmar a milícia comandada pelo governo em regiões do Timor Oriental. A ONU ainda determinava que os responsáveis por ataques contra os timorenses fossem levados à julgamento. Poucos, porém, foram julgados e a maioria da milícia continua operando no Timor Oriental. Israel – Outros países que estariam descumprindo resoluções da ONU seriam o Marrocos, a Turquia e Chipre. Mas a situação que mais chama a atenção dos pesquisadores é o total abandono das resoluções do Conselho de Segurança pe-

lo governo de Israel. Somente neste ano, Israel já teria violado quatro resoluções. Uma delas pede o fim da ocupação das cidades palestinas por Israel. Outra determina que a ONU realize investigações sobre as mortes de palestinos no campo de refugiados de Jenin. Israel, porém, jamais concordou com a entrada dos inspetores da ONU. A última resolução desrespeitada por Israel é a de número 1435 do Conselho de Segurança, aprovada ainda no mês passado. Segundo a ONU, Israel deveria se retirar completamente de Ramallah e interromper a destruição da infraestrutura civil da região. (AE)

Gravação traz mais ameaças aos EUA Autoridade americana diz que a gravação com a voz de Ayman al-Zawahri, da Al Qaeda, parece autêntica ted Press Television News, são APTN em forma de DVD. No u m c l a r o s i n a l d e q u e a l - disco, apenas a voz de alZawahri está vivo, disse a auto- Zawahri é transmitida enridade, que pediu para não ser quanto são exibidas cenas em identificada, em Washington. vídeo dos ataques de 11 de seA gravação seria a primeira tembro e legendas em inglês da prova de que al-Zawahri so- entrevista. breviveu a bombardeios proNos títulos, o entrevistado é movidos há um ano pelos EUA apresentado como al-Zawahri no Afeganistão. e o DVD teria sido produzido A autoridade americana pela Fundação para a Mídia Isafirmou que não se sabe se o lí- lâmica As-Sahaab, que teria der da Al-Qaeda, Osama bin colocado declarações anterioLaden, também está vivo, mas res da Al-Qaeda na Internet e nos últimos meses tropas dos realizou o vídeo de despedida EUA têm vasculhado uma re- de Ahmed Ibrahim A. Alhazmota região na nawi, um dos seASSESSORIA fronteira do Afega- A gravação, qüestradores de 11 feita em DVD, nistão com o Pade setembro. CONTÁBIL mostra cenas do quistão em busca de Al-Zawahri, 51 BECHTOLD remanescentes da 11 de setembro anos, é considerado enquanto a voz ASSESSORIA rede terrorista. o médico e assessor de al-Zawahri é A g r a v a ç ã o f o i espiritual de Bin Latransmitida EMPRESARIAL E provavelmente feita den, oferecendo a TRIBUTÁRIA nas últimas semanas, mas po- ideologia que impulsiona a Alderia ter sido realizada até no Qaeda. Ele foi o líder da Jihad ABERTURA DE início de agosto, disse a autori- Islâmica Egípcia até formar dade, acrescentando que a fita uma aliança com Bin Laden EMPRESAS ainda estava sendo analisada. em 1998. DECLARAÇÕES Na gravação, al-Zawahri se Recompensa –Al-Zawahri refere a um bombardeio ame- está na lista dos mais procuraIMP. DE RENDA ricano de 1º de julho no Afega- dos pelos EUA e existe uma renistão e fala sobre a campanha compensa de US$ 25 milhões dos EUA contra o Iraque, acu- para quem ofereça informasando Washington de tentar ções que levem à sua captura. acbechtold@uol.com.br subjugar o mundo árabe em O Egito o sentenciou à revelia à R. Alferes Magalhães, 92 benefício de Israel. morte em 1999 por seu envol10º andar conj. 104 - Santana A gravação foi obtida pela vimento num atentado a bomba contra a Embaixada egípcia no Paquistão em 1995 e por tentativas de matar autoridaADVOCACIA TRABALHISTA des no Egito. Ele também foi indiciado nos EUA por seu su-

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Índia: nove soldados morrem em ataque de separatistas Pelo menos nove soldados do Exército indiano morreram e três ficaram gravemente feridos após uma emboscada que teria sido perpetrada por separatistas tribais. O ataque ocorreu enquanto os militares escoltavam trabalhadores em uma área próxima ao povoado de Eskapara, a 200 quilômetros ao sul de Agartala, a capital do Estado de Tripura. Segundo o inspetor-geral da polícia estadual, N. S. Bali, "os militantes dispararam ao atacar o comboio de três veículos e mataram nove soldados". Ninguém assumiu responsabilidade pelo ataque, mas Bali o atribuiu à Frente Nacional de Libertação de Tripura, que luta por um Estado tribal independente desde meados da década de 1980. Segundo o inspetor-geral Bali, os rebeldes escaparam e ainda teriam levado as armas dos soldados mortos, incluindo duas metralhadoras e dois fuzis. (AE)

posto papel nos atentados a bomba em 1998 contra as embaixadas americanas na Tanzânia e Quênia. Entre outras coisas, na gravação al-Zawahri fala que a América deve ser tratada da mesma forma como tem agido. "Ela terá de pagar o preço... O ajuste desta conta sobrecarregada será então, na verdade, pesado. Também visamos continuar, com a permissão de Alá, com a destruição da economia americana". Para ele, a campanha de um ano liderada pelos EUA no Afeganistão "não alcançou seus objetivos... Nem a América nem seus aliados têm sido capazes de ferir a liderança da Al-Qaeda e do Taleban, incluindo mulá Muhammad Omar e o xeque Osama bin Laden, que Alá os proteja. Os dois estão com boa saúde". Sobre a campanha dos EUA contra o Iraque, ele diz: "Seu primeiro objetivo é destruir qualquer força militar efetiva nas proximidades de Israel". O segundo, continuou, é consolidar a supremacia de Israel sobre os países árabes. "A América e seus representantes deveriam saber que seus crimes não ficarão impunes", ameaçou. "Aconselhamos que eles façam uma rápida retirada da Palestina, do Golfo Arábico, Afeganistão e do resto dos Estados muçulmanos, antes que percam tudo". (AE)

Bombardeio americano mata quatro iraquianos A agência oficial de notícias do governo iraquiano (INA) disse que quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque lançado ontem por aviões militares dos EUA e do Reino Unido no norte do país. Segundo a INA, os aviões da coalizão anti-Iraque atacaram uma instalação de "serviços públicos” na Província de Nínive, 400 km ao norte de Bagdá. A versão do Pentágono é de que o ataque foi contra uma instalação de defesa antiaérea iraquiana em Mawsil, no noroeste do país, e dentro de uma das "zonas de exclusão aérea", nas quais a Força Aérea iraquiana não pode operar, como parte das sanções impostas ao

país, em 1991. Essas áreas foram impostas pelas Nações Unidas depois da Guerra do Golfo a fim de proteger a minoria curda no norte e os xiitas no sul. Atualmente, elas são patrulhadas por aviões anglo-americanos. Um oficial do Pentágono, que pediu para não ser identificado, disse que o sistema era composto de dois lançadores de mísseis. Segundo ele, os iraquianos não dispararam contra os aviões da coalizão, mas a mera presença do sistema na zona constituía uma ameaça para os pilotos das patrulhas. O informe do Pentágono não faz referência a danos ou vítimas. (AE)

Reuters

Uma gravação com a voz de Ayman al-Zawahri, o segundo homem na hierarquia da AlQaeda, parece ser autêntica e teria sido feita nas últimas semanas, afirmou ontem uma autoridade dos Estados Unidos. Na fita, ele ameaça novos ataques contra os EUA e sua economia. Referências a recentes acontecimentos na gravação, obtida na terça-feira pela Associa-

A Comissão de Bruxelas deu União Européia. Mas, o racioseu "sinal verde" para a amplia- cínio não é muito correto; efeção da União Européia. Por- tivamente, existe uma distântanto, em 2004, a Europa não cia tão grande entre as econocontará apenas com 15 mem- mias de alguns deles (França, bros, como atualmente, mas Alemanha, Inglatera, Itália, sim com 25 integrantes. Holanda, etc) e as dos dez noOs dez candidatos aceitos vos que a Europa irá sofrer um são oito ex-repúblicas soviéti- desequilíbrio estrutural funcas (Polônia, Hungria, Repú- damental. E a Europa rica deblica Checa, Eslováquia, Eslo- verá dar dinheiro, muito divênia, Letônia, Estônia e Lituâ- nheiro, aos novos, se quiser nia) e Malta e Chipre. que, aos poucos, o continente A entrada de um dos candi- apresente certa coerência. datos, a Turquia, foi adiada. Os Um exemplo: Os Dez "nomotivos alegados são os de que vos" são pobres e agrícolas. a Turquia está em Atualmente, a ecosituação econômica O Produto nomia rural dos Interno Bruto precária e os direiQuinze é sustentada tos humanos não (PIB) dos dez e galvanizada por são muito respeita- novos um dispositivo cointegrantes é dos nesse país. Há inferior ao da munitário chamado outro motivo, ja- Holanda Política Agrária Comais admitido por mum (PAC). É claro Bruxelas, um motivo "tácito", que os novos, que são ao mescomo se diz em psicanálise: a mo tempo pobres e agrícolas, Turquia é um país muçulma- tentarão beneficiar-se o mais no, algo que não fica muito depressa possível das subvenbem num espaço cristão. ções da PAC. É preciso analisar alguns deEm outras palavras, os subtalhes sobre os novos integran- sídios da PAC, que até agora tes: os dez novos são países ao beneficiavam apenas alguns mesmo tempo pouco povoa- países ricos (em primeiro ludos e muito pobres: os Quinze gar, a França), deverão ser distêm 380 milhões de habitantes. tribuídos também entre os Dez Os Dez têm apenas 70 milhões. novos, na esperança de que, E, acima de tudo, o Produto por volta de 2013, a PAC funInterno Bruto (PIB) acumula- cione da mesma maneira para do dos Dez é inferior ao da Ho- todos os membros e que os landa sozinha. Não chega a 5% camponeses da Hungria ou da do PIB dos Quinze. Lituânia deverão ter mais ou Alguns se valem destas cons- menos os mesmos rendimentatações para minimizar a difi- tos dos agricultores da Europa culdade de sua absorção pela rica. (AE)

Paquistaneses carregam as urnas que serão utilizadas nas eleições de hoje

PAQUISTÃO DEFINE NOVA ASSEMBLÉIA NACIONAL HOJE Na primeira eleição nacional desde que o presidente general Pervez Musharraf tomou o poder três anos atrás, um destacado partido de oposição está virtualmente

empatado com o partido aliado a Musharraf, segundo pesquisa divulgada ontem. O Partido dos Parlamentares do Povo do Paquistão, da ex-primeiraministra Benazir Bhutto, ganharia 80 cadeiras na votação de hoje para a assembléia nacional, uma a mais do que a pró-Musharraf

Liga Muçulmana do Paquistão Qauid-e-Azam. Os eleitores também terão de escolher legisladores para quatro assembléias regionais. O Paquistão tem cerca de 72 milhões de eleitores, mas quase metade dos 520 mil entrevistados pela pesquisa disseram que não pretendem votar hoje. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Negociação salarial está mais difícil Pesquisa do Dieese mostra que apenas 59% das categorias profissionais conseguiram aumentos iguais ou superiores à inflação no primeiro semestre Pouco mais da metade das categorias profissionais que negociam salários no primeiro semestre obteve reposição da inflação ou ganho real do poder de compra este ano. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), 59% (146) dos 248 sindicatos pesquisados em quase todos os estados repuseram, no primeiro semestre, pelo menos, a inflação medida pelo indicador INPC, do IBGE.

Em 2001, 68% das categorias obtiveram no mínimo recomposição da inflação ante 2000. Segundo o coordenador de atendimento do Dieese, Wilson Amorim, o levantamento mostra que as negociações neste ano, por conta das dificuldades econômicas e aumento do desemprego, foram mais complicadas. "O que condiciona a negociação coletiva é a economia. O que se olha é o desemprego e a inflação. Se os dois estão crescendo, a negociação é mais difícil", explicou.

"A conjuntura de negociação (hoje) é desfavorável". Um dado que reflete essa complicação é que apenas 13 (5,2%) das 248 categorias pesquisadas negociaram abono salarial no primeiro semestre. E, mais grave, 11 delas tiveram reposição abaixo da inflação. Ou seja, explica Amorim, o abono substituiu o aumento salarial, o que é bom apenas para a empresa, que deixa a recuperação para o ano seguinte, com uma base menor, porque

neste ano não houve aumento real do salário. Outro dado que configura as dificuldades encontradas pelos negociadores é que, segundo o Dieese, 56,4% das 248 categorias analisadas tiveram reajustes em um intervalo de 2% acima ou abaixo do INPC-IBGE, índice amplamente preferido para as negociações. Do total, 26,61% das categorias tiveram reajuste igual ao INPC-IBGE, 24,19% tiveram até 1% maior do que o índice de reajuste,

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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AR AR AQUAR A BOTUC ATU FRANCO DA ROCHA HOR TOLANDIA/SP JOSE BONIFACIO MIR ANDOPOLIS/SP PIR AJUI PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O-SP REGISTR O/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO/SP SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA TREMEMBE TREMEMBE-SP VALE PARAIBA TREMEMBE-SP-VALE PARAIBA

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11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002 11/10/2002

ANDR ADINA AR AR AQUAR A AR AR AQUAR A/SP AR AR AQUAR A/SP ASSIS - SP ASSIS-SP BA S TO S BAU RU BAU RU BAURU - SP BOTUC ATU BRAGANçA PAULISTA C AMPINAS CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP FERNANDOPOLIS GENERAL SALGADO - SP GENERAL SALGADO - SP G UA RU J Á G UA RU J Á ITABERA - SP ITAPECERICA DA SERRA ITAQUAQUECETUBA - S.P ITU/SP LINS LINS M O N G AG UA / S P OURINHOS-SP PIR AJU PRAIA GRANDE/SP PRAIA GRANDE/SP PRESIDENTE PRUDENTE/SP REGISTR O RIBEIRãO PRETO S.R OQUE S.R OQUE SANTO ANDRE S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S S A N TO S SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SAO PAULO SP SAO PAULO SP SOROC ABA SOROC ABA TAT U I - S P TREMEMBE,B-VALE PARAIBA T U PA T U PA VOTUPOR ANGA-SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL FERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ MATERIAL DE CONSTRUCAO GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

4,03% obtiveram de 1% a 2% acima e 1,61% teve entre 2% e 3% a mais. Apenas 2,42% tiveram aumento 4% acima do INPC-IBGE. Dos 41,13% que não conseguiram recuperar o salário nem na proporção do índice de referência, a maioria está a até 2% abaixo. Sucesso – Por setores, as categorias ligadas à indústria e ao comércio foram as que mais sucesso tiveram nas negociações. Nas do setor industrial, 66,4% tiveram recuperação salarial igual ou superior ao INPC-IBGE; nas do comércio, 65,7%. Entre as categorias do setor de serviços, 40% tiveram recuperação salarial igual ou superior à inflação. No primeiro semestre do ano passado, as categorias dos três setores tiveram mais sucesso: 93% das categorias do comércio tiveram aumento maior que a inflação, 73% das industriais e 66% das de serviços. Por região do País, as categorias localizadas no Sul tiveram

os melhores resultados: 80,21% tiveram no mínimo recuperação integral da inflação. "Isso se deve, em grande parte, à maior oferta de energia elétrica no ano passado, porque os Estados do Sul não tiveram racionamento. Então a economia lá pôde se desenvolver mais livre", disse Wilson Amorim. As regiões Norte e Nordeste tiveram os piores resultados, uma vez que 54,84% das categorias não chegaram a ter reposição inflacionária. O analista do Dieese acredita que as negociações continuarão difíceis neste ano e também no ano que vem. "No segundo semestre tem as eleições, que são um fator de instabilidade. Deve haver muita renovação de cláusulas, alguns acordos salariais, deixando coisas para o ano que vem", disse Amorim. Para ele, no ano que vem, independentemente de assumir Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou José Serra (PSDB), as negociações serão complicadas. (AE)

Venda de carro importado cai 13,8% em setembro A Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva) anunciou queda nas vendas de 13,8% em setembro em relação ao mês anterior. A alta do dólar é apontada como a principal razão da redução pelas 181 concessionárias que fazem parte da associação. Enquanto que em agosto foram comercializados 602 veículos, em setembro foram somente 519 unidades. "Com dólar médio, em setembro, acima de R$ 3,60, foi impossível sustentar as vendas em patamares razoáveis", afirma André Muller Carioba, presidente da Abeiva. No acumulado de nove meses, os resultados foram ainda piores. São 7.356 unidades contra 11.720 vendidas no mesmo período do 2001. "Caso o dólar se mantenha no mesmo patamar nós vamos ter que aumentar os preços", disse ontem o presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini. "Algumas empresas devem aumentar as tarifas até mesmo do final das eleições", afirma

Carioba. Os empresários do setor esperam que com a escolha do novo presidente e o anúncio da futura equipe econômica acalmem o mercado. "Esse momento não é real, é especulativo", comentou o presidente da Kia. A alta do dólar pode encarecer as peças de reposição, também compradas em outros países. Apesar dos resultados ruins, a Abeiva mantém a previsão de vendas de 10 mil unidades em 2002. Para isso, apostam no Salão Internacional do Automóvel, que começa hoje em São Paulo, como uma alavanca para os negócios do setor. Os importados correspondem a aproximadamente 8,2% do mercado brasileiro de carros. Ranking – No ranking de setembro, a Kia se manteve como a marca mais vendida, com 322 unidades. A Suzuki vem em seguida, com 103 veículos e a BMW registrou 66 vendas. Os modelos mais vendidos foram o Kia Besta, com 114 unidades, seguido pelo Kia Sportage, com 102 e o Bongo, com 83 unidades. Ricardo Ribas/AE

CONVOCACÃO TECELAGEM CALUX S.A. CNPJ (MF) Nº 61.379.723/0001-38 EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Data, Hora, Local: 22/10/2002, 10:00 horas, sede social. Ordem do Dia: A) Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/ 2001; B) Eleição da Diretoria com mandato de 2 anos; C) Fixação de honorários dos administradores; D) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 09/10/2002. A Diretoria. (10,11, 12/10/2002)

ATAS BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. C.N.P.J. nº 33.311.713/0001-25 - N.I.R.E. 35.300.011.465 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de setembro de 2002 Data e Horário: 20 de setembro de 2002, às 9:30 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 10º andar. Presença: acionista representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente: DINIZ BERNARDO NUNES FILHO. Secretário: SILVIO ARLINDO SOBRINHO. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo com o facultado pelo Parágrafo 4º do referido Artigo. Ordem do Dia: aprovar o desligamento do Sr. CARLOS GARCIA LORENZO FILHO, brasileiro, casado, engenheiro, R.G. nº 1.722.742 SSP/BA e C.P.F. nº 158.051.825-72, domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 10º andar, do cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade. Deliberações Tomadas por Unanimidade: foi aprovado o desligamento do Sr. CARLOS GARCIA LORENZO FILHO, acima qualificado, do cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade, ficando consignados votos de agradecimento e louvor pelos excelentes serviços prestados à Sociedade. Desta forma, a Diretoria da Sociedade será composta pelos seguintes membros: DINIZ BERNADO NUNES FILHO, Diretor Presidente e PAULO MENDES STOCKLER PINTO, Diretor sem designação específica. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 20 de setembro de 2002. Mesa: DINIZ BERNARDO NUNES FILHO. Presidente da Mesa. SILVIO ARLINDO SOBRINHO, Secretário. Acionista Presente: (aa) P. BBA HOLDING S.A., HEINZ JORG GRUBER e DINIZ BERNARDO NUNES FILHO. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Silvio Arlindo Sobrinho, Secretário. JUCESP nº 222.449/02-0 em 04/10/02.

DROGASIL S.A. Companhia Aberta

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Drogasil S.A., Realizada aos 18 dias do mês de setembro de 2002. Data e Horário: Dezoito de setembro de dois mil e dois, às dezessete horas e trinta minutos. Local: Sede Social, nesta Capital, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 3.097. Presença: Maioria do membros do Conselho de Administração. Mesa: Sr. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente, que convidou a mim, José Sampaio Correa Sobrinho, para Secretário; Ordem do Dia: a) Definição de Diretor da Companhia que desempenhará as funções do Diretor de Relações com Investidores, Sr. Ricardo Castro de Azevedo, durante sua ausência temporária durante o mês de outubro, por se encontrar em período de férias; Deliberação: quanto ao item “a”: O Conselho aprovou pela unanimidade dos presentes que Diretor que desempenhará as funções do Diretor de Relações com Investidores, Sr. Ricardo Castro de Azevedo, durante sua ausência temporária durante o mês de outubro, será o Diretor Geral, Sr. Cláudio Roberto Ely. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1°do artigo 130 da Lei° 6.404/76, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. (a.a) José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente; José Sampaio Correa Sobrinho, Secretário; José Pires Oliveira Dias Neto, Cláudio Roberto Ely, Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho e José Sampaio Correa Sobrinho. A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio, sendo autorizado o seu arquivamento no Registro do Comércio e posterior publicação, nos termos do artigo 142, parágrafo único, da Lei n° 6.404, de 15.12.76. São Paulo, 18 de setembro de 2002. Secretário: José Sampaio Correa Sobrinho. Visto do Advogado: Patricia Marson Madeira Costa Mitri - OAB/SP n° 100.082. Jucesp: sob n° 218.388/02-0 em 30/09/02.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Governo volta a elevar limite de gasto O teto das despesas do Orçamento foi ampliado em R$ 1,577 bilhão para este ano. Em setembro, já havia sido anunciado um aumento de R$ 1,5 bilhão. Em meio ao segundo turno das em setembro decorrentes das eleições presidenciais, o dos efeitos da Medida Provisória governo acaba de anunciar 66, que concedeu benefícios pauma ampliação de R$ 1,577 bi- ra os contribuintes quitarem délhão do limite de gastos do Or- bitos com a Receita Federal. Ao çamento da União deste ano. anunciar o aumento o secretário O aumento foi autorizado no negou que a medida tenha carádecreto presidencial número ter eleitoreiro para ajudar o can4.415, publicado ontem no didato do governo à presidência, Diário Oficial da União. Se- José Serra, no segundo turno das gundo o secretário do Tesouro eleições. Nacional, Eduardo Guardia, a Segundo Guardia, a medida elevação é consistente com a foi tomada de maneira responmeta de superávit sável depois de obtiprimário para este A maior do e confirmado o ano, que é de 3,88% arrecadação de ganho das receitas do Produto Interno setembro em setembro. Para Bruto (PIB), e foi justifica a ele, não havia razão medida, de feita com base no acordo com o para o governo não aumento da arreca- Tesouro elevar o gasto, já que dação verificado em foi confirmado o ausetembro. mento da arrecadação prevista. Esta é a segunda ampliação "A lei não impede que uma do gasto público federal auto- vez verificado um aumento de rizada em meio à campanha receita não se faça uma ampliaeleitoral – a primeira ocorreu ção dos gastos. O que existe é em meados de setembro. uma ajuste obrigatório da des"A ampliação é bastante realis- pesa quando há frustração de ta. Tivemos um aumento im- receita", afirmou. portante de arrecadação em seDecreto assinado pelo presitembro", explicou o secretário. A dente Fernando Henrique previsão de arrecadação subiu Cardoso em 11 de setembro já R$ 2,8 bilhões, influenciada pe- havia ampliado em R$ 1,5 bilos resultados das receitas obti- lhão os limites de gastos dos

Ministérios até o final deste ano. O Tesouro afirmara, na época, que o aumento de gastos vinha do bom desempenho da arrecadação de tributos em julho e agosto. Da parcela anunciada hoje, o governo vai liberar, inicialmente, R$ 960 milhões. Os R$ 617 milhões restantes serão liberados no decorrer das próximas semanas, sempre por meio de portarias interministeriais, assinadas pelos ministros do Planejamento e da Fazenda. A recomposição do limite de gastos irá atender, principalmente, os ministérios que foram mais penalizados nos cortes feitos pelo governo este ano. A prioridade será a recomposição dos recursos destinados para os projetos estratégicos. Dos R$ 960 milhões liberados agora, esses projetos receberão R$ 450 milhões, segundo Guardia. A recuperação de rodovias é um exemplo dos projetos que receberão recursos. Os R$ 510 milhões restantes serão distribuídos pelos ministérios, sempre respeitado a

idéia de recompor o Orçamento das pastas que sofreram mais com os cortes feitos durante o ano. "A recomposição tem que levar em consideração os que foram mais penalizados", disse Guardia. O ministério dos Transportes terá seu limite de gastos ampliado em R$ 110 milhões, passando de R$ 1,161 bilhão para R$ 1,271 bilhão.

O secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, descartou a possibilidade de um novo aumento da meta de superávit primário para esse ano, em função do aumento da taxa de câmbio. "Não vamos aumentar a meta de superávit primário", disse. Segundo ele, "não existe país no mundo que aumenta o superávit primário ao longo do ano a cada elevação da taxa de câmbio". Por isso, disse, não faz sentido o governo aumentar a meta de su-

do corpo de negociadores da UE. Mas na avaliação do Brasil, ao dar preferência a esses países o açúcar exportado pelo País acaba sendo prejudicado. Além disso, o regime é discriminatório. "Não queremos afetar o desenvolvimento de ninguém. Apenas não queremos ser discriminados", afirma um negociador brasileiro. Não é a primeira vez que o Brasil acusa os europeus de estarem discriminado os produtos do País em favor das exportações de países pobres. Há dois anos, o Brasil ques-

tionou na OMC a iniciativa da UE de beneficiar o café colombiano como forma de ajudar no combate à produção de coca no país. Enquanto os colombianos contavam com livre acesso ao mercado europeu, os brasileiros eram obrigados a pagar uma taxa de 9%. O tema acabou sendo solucionado de forma pacífica e o Brasil recebeu o direito de exportar o produto dentro de uma determinada quota. No caso do açúcar, especialistas apontam que essa também poderá ser a solução. (AE)

EDITAIS 16ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada STELA CHALOM. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.00.576837-3. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 12 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 08/05/00, perfazia a quantia de R$ 94.389,36, que será atualizada para a data da praça; fica a executada INTIMADA da designação supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. IMÓVEL: Apartamento nº 71, localizado no 7º andar do Edifício Bristol Plaza, situado na Rua Martinico Prado, nº 361, no 11º Subdistrito Santa Cecília, com a área útil privativa de 44,515m², área comum (inclusa área de garagem) de 45,696m², área total de 90,211m², correspondendo-lhe no terreno e demais partes de uso comum a fração ideal de 1,3889%, cabendo-lhe o direito de uso de uma vaga na garagem, localizada no 1º ou 2º subsolos; adquirido conforme R.04/matr. nº 87.211 do 2º CRI da CapitalSP. ÔNUS: Conforme R.05 e Av. 06/matr. nº 87.211, consta hipoteca em favor do autor; Conforme R.07/matr. nº 87.211, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de setembro de 2.002.

COMUNICADO Sinckro Power Ind. e Com. Ltda, CNPJ 69.010.809/0001-09, IE 113.573.097.114, à Rua Kobe,209. Jd. Japão/SP, comunica o extravio dos livros fiscais mod. 1 e 2 de entradas/saidas de mercadorias e apuração de icms relativos aos anos de: 1994/1995/ 1996/1997/1998/1999/2000/2001, até agosto de 2002. (09,10,11)

perávit agora, quando considera que a taxa de câmbio atual "não é razoável" para a realidade da economia brasileira. "Nós estamos num ‘overshooting’ (especulação exagerada) da taxa de câmbio", ponderou, ao ser questionado sobre os motivos pelos quais o governo preferiu aumentar os limites de gastos do Orçamento da União para esse ano em vez de elevar a meta de superávit primário, medida que poderia ajudar a acalmar o mercado financeiro. "O objetivo

não é superar a meta, mas cumpri-la", justificou. Guardia ressaltou que o País já está fazendo um esforço fiscal importante num curto espaço de tempo. Ele lembrou que a meta de superávit primário das contas públicas já subiu, no ano, de 3,50% para 3,75% e, por último, para 3,88% do Produto Interno Bruto (PIB). Na sua avaliação, a meta de superávit primário de 3,75% do PIB é compatível com uma trajetória de queda da dívida pública. (AE)

Saldo comercial não vem de exportação, diz Unctad

Questionamento, feito pelo Brasil contra a UE, divide os países-membro: África é a favor; Índia não apóia ropeu. Temendo o fim dos benefícios, esses países começam a se movimentar para defender o atual regime. "Estamos ainda na fase de consultas, mas está claro que um grupo de mais de dez países apoiará a UE", afirmou um diplomata europeu. Bruxelas concede os benefícios a esses países como forma, segundo eles, de incentivar o desenvolvimento dessas economias. "O Brasil, ao questionar a Europa, está afetando políticas de desenvolvimento em outros países", afirmou um membro

Ministério Público previstos para esse ano. De acordo com o secretário de Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Hélio Tolini, o Poder Judiciário poderá gastar mais R$ 16,7 milhões. O limite de gasto do Pode Legislativo foi elevado em R$ 3 milhões e o do Ministério Público, em R$ 1 milhão. (AE)

Câmbio não causará nova alta da meta de superávit, afirma Guardia

Disputa sobre açúcar racha a OMC A disputa lançada pelo Brasil contra o regime do açúcar na Europa começa a dividir os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC). Enquanto os países da África que produzem açúcar já declararam que irão apoiar a denúncia do Itamaraty, países como a Índia, Fiji, Ilhas Maurício e Suazilândia já deram sinais à Bruxelas de que vão defender os europeus. O motivo é simples: o Brasil questiona a preferência que a União Européia dá a cerca de 15 países em suas exportações de açúcar para o mercado eu-

Outra pasta que também terá um ganho considerável, é a de Relações Exteriores, que passará a ter um limite de gastos de R$ 591,2 milhões, o que significa uma ampliação de cerca de R$ 60 milhões. Os ministérios do Planejamento e Fazenda também aumentaram em R$ 20,7 milhões os limites de gastos dos poderes Legislativo, Judiciário e do

3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação do executado SÉRGIO RICARDO ALVES DE SOUZA, bem como de sua mulher, se casado for, Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária - Lei 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A. Proc. nº 000.01.086288-9. A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 22 de outubro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Rua Joel Jorge de Melo, nº 424, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 30.08.02, perfazia a quantia de R$ 81.877,57, que será atualizada para a data da praça, e para purgação da mora perfaz a soma de R$ 16.177,58, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: Apartamento nº 134, localizado no 13º andar do Bloco 1 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 83,894198m², área real de uso privativo de 51,180000m², área real de uso comum do bloco de 13,172115m², área real de uso comum na projeção do terreno de 19,542083m², fração ideal na projeção e nas coisas de uso comum do bloco de 0,006410256%, fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,006114563% e a vaga nº 118, localizada no Bolsão de Estacionamento nº 5 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 10,845032m², área real privativa de 9,900000m², área real de uso comum de 0,945032m², fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,000295693%; adquiridos conforme R.01/matrs.nºs 96.161 e 96.162 do 14º CRI da Capital-SP. ÔNUS: Conforme R.02 e AV.03/matrs.nº 96.161 e 96.162, constam hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre os imóveis a serem arrematados. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/setembro/2002.

O comércio mundial deverá da na renda gerou um grande sucrescer entre 2% e 3% em 2002. perávit na balança comercial", Essa é a previsão da Unctad afirma a Unctad. (Conferência das Nações UniPara piorar a situação, os das para o Comércio e o De- preços das commodities que o senvolvimento), que em um Brasil exporta continuam em relatório observa que, apesar franca queda. Em geral, os proda pequena recuperação do dutos agrícolas devem ter uma comércio internacional em re- redução de 10% no seu valor. lação ao ano passado, quando O café terá queda de 2,8% neste foi observada uma queda de ano. Já o açúcar apresentará 1%, o superávit na balança co- uma diminuição de até 24%, mercial brasileira não está rela- enquanto o algodão e o tabaco cionado ao aumento das ex- devem sofrer queda de 8%. portações do País. Um dos poucos produtos Para a agência, a desvalori- que segue uma tendência de alzação do real, a perda do poder ta é o cacau cujo valor no merde compras das empresas e, cado internacional poderá auportanto, a queda mentar em até 50%. das importações são Para a agência Outro item é o peos fatores que expli- da ONU, a alta tróleo. Segundo a cam o aparente bom do dólar e a U n c t a d , u m a uretração da desempenho. mento de US$ 10 00 economia Segundo a agên- brasileira são as por ano no barril do cia da ONU, que é li- maiores causas petróleo geraria derada pelo brasiuma queda do PIB leiro Rubens Ricúpero, o saldo mundial de 0,3%. da balança deverá ficar próxiO fraco desempenho das exmo a US$ 10 bilhões neste ano, portações ainda é reforçado, o que deverá compensar a que- segundo o estudo, pelas polítida nos investimentos diretos cas fiscais e juros altos adotano País. Na avaliação da Unc- dos no Brasil. Em geral, a Unctad, a queda dos investimentos tad lembra que as reformas no Brasil foi de US$ 10 bilhões econômicas dos últimos gano primeiro semestre do ano rantiram um controle da inflaem comparação ao mesmo pe- ção, mas acabaram penalizanríodo de 2001. do as exportações e deixaram o Em lugar de apontar a superá- crescimento da economia devit comercial como um desen- pendente de entrada de capivolvimento positivo no Brasil, a tais estrangeiros. Unctad prefere alertar que a siPara os analistas da Unctad, a tuação é similar ao dos anos 80. atual crise financeira internacio"O cenário (do Brasil) lembra a nal apenas deixa evidente as deexperiência durante a crise da dí- ficiências da economia brasileira vida nos anos 80, quando a que- e a volatilidade do País. (AE)

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quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Depois do tumulto, Ponte da Amizade vive dia normal

Distrital Pirituba Crianças de creches realiza 78º almoço de confraternização e escolas públicas

terão festa no Centro

Divulgação

O tráfego e a fiscalização na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai, foram normalizados ontem, um dia depois do tumulto que deixou algumas pessoas feridas e cinco presas, acusadas de danos ao patrimônio público e resistência à autoridade policial. Sacoleiros descontentes com a intensidade da fiscalização enfrentaram a polícia. Ontem a Receita Federal voltou a fiscalizar por amostragem. Os órgãos que participam da força-tarefa de combate ao contrabando na região de fronteira – Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, polícias Federal, Militar e Civil – se reuniram pela manhã. Segundo o delegado da Polícia Federal, Joaquim Mesquita, a reunião é rotineira. Para Mesquita, a atuação dos policiais no tumulto desta terça-feira foi irrepreensível no resguardo da integridade física dos servidores e na preservação do patrimônio público. As operações de fiscalização de sacoleiros que viajam ao Paraguai para fazer compras vão continuar, mas serão mais bem planejadas para evitar novos tumultos.

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO VAI LEVAR CIRCO E MÁGICOS PARA O PÁTIO DO COLÉGIO

Luis L. de Castro, Moacir Franco, Gilda Zanetel e Bortolo Calovini

A Distrital Pirituba da Associação Comercial realizou o 78º almoço de confraternização de empresários no Restaurante Casablanca, na Casa de Nassau. O evento contou com a participação de 100 empresários e teve a presença do subprefeito de Pirituba/Jaraguá Gilvaldo de Souza Cunha. Também estiveram presentes o coordenador-geral executivo das sedes distritais, Gaetano Brancati Luigi; Moacir Roberto Boscolo, diretor-su-

perintendente da Distrital Lapa, o deputado estadual Henrique Pacheco (PT), o vereador José Laurindo, o coronel Luiz Nakaharada, comandante do 4º Batalhão da PM. O evento, que foi coordenado pelo diretor-superintendente da Distrital Pirituba, Bortolo Calovini, contou ainda com as presenças de Gilda Zanetel, do Hotel Wembley; Moacir Franco, da Central de Turismo, e o sorteado do dia Luis Louzada de Castro.

Pelo menos 400 crianças de escolas e creches públicas da Capital deverão participar amanhã da festa do Dia das Crianças, que será promovida pela Associação Comercial de São Paulo. O evento acontece na Praça do Pátio do Colégio, a partir das 10 horas. Já foram programadas uma série de atividades que deverão tomar toda a manhã das crianças, como apresentações de bandas de música, artistas de circo, mágicos e malabaristas. Logo na abertura do evento, às 10 horas, cinco crianças com idades entre 10 e 12 anos, vão dizer cinco frases escolhidas por elas com o objetivo de pedir a paz. Cada uma delas vai representar os cinco continentes do mundo, disse Gaetano

Brancati Luigi, coordenadorgeral executivo das sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo. "Mais do que uma festa do Dia das Crianças, é uma forma de estimular o espírito de cidadania e incentivar, logo na infância, elas buscarem um mundo melhor", destacou Luigi. Brinquedos - Além de shows, a festa vai contar com o Teatro de Bonecos da Uniodonto e Caravana do Sorriso. A idéia é ensinar desde cedo as crianças a cuidarem da saúde dos dentes. Também não vai faltar presentes, como brinquedos educativos, revistinhas, além de lanches para a garotada. A leitura também será incentivada. Serão entregues revistas direcionadas especialmente do segmento infantil, como as da Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Chico Bento, as do desenho animado infantil Po-

kemon, Heróis e a Revista Recreio, segundo o consultor da área Paulo Rabaneda. O comércio também está sendo envolvido nos festejos do Dia das Crianças, com a distribuição de cartazes alusivos à data. As 15 distritais da Associação Comercial estão distribuindo um cartaz para os lojistas com a seguinte frase: Coloque a criança no caminho certo e ela nunca mais se desviará. Apoiadores - Estão apoiando a festa do Dia das Crianças, o Pátio do Colégio, a Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, o 1º Tribunal de Alçada Cível, o Sesc, Ação Local Pátio do Colégio e rua Boa Vista, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, a Companhia de Engenharia de Tráfego, a Grafite Propaganda, a Uniodonto São Paulo, a Dinap, Maurício de Souza Produções, Editora Globo, Editora Conrad, Editora Abril e Bonaliment. Dora Carvalho

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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6 -.FINANÇAS.

Mais um banco lança previdência para os jovens SANTANDER-BANESPA ENTRA NA DISPUTA PELO SEGMENTO, QUE PROMETE CRESCER MUITO

Não é só o comércio que pretende agitar as vendas e fugir do marasmo econômico do País. Aproveitando o Dia das Crianças, o sistema financeiro vem desenvolvendo diversas campanhas de Marketing para vender mais PGBLs – Plano Gerador de Benefício Livre. Depois do Banco do Brasil, Bradesco, Unibanco e, mais recentemente, o Itaú, agora é a vez do grupo Santander-Banespa investir pesado no lançamento de planos de previdência complementar para crianças e jovens. O fraco sentimento de poupança do brasileiro, em geral, agradece. Forte apelo – A força do apelo de tentar garantir pelo menos uma parte do futuro dos filhos, aliada ao Dia das Crianças, criou uma motivação adicional para as instituições explorarem mais este segmento de mercado. O mês de outubro tem sido, historicamente, o melhor mês de vendas de planos de previdência complementar para jovens. A exemplo do Itaú – que colocou no mercado o First Flexprev PGBL – o grupo Santander Banespa também oferece o benefício adicional de uma cobertura de risco, em caso de falecimento do pai ou responsável, antes de o jovem completar 18 anos. Cobertura – De acordo com Willian Schmidt, diretor de Produtos de Previdência Privada do grupo, o valor da cobertura de risco é de R$ 50 mil. Isso, segundo ele, garantiria, por exemplo, o pagamento de uma faculdade para o beneficiário do plano.

Outro diferencial, segundo o executivo, é que a contribuição mínima mensal do SuperPrev Filhos (Banespa ou Santander) é baixa, de R$ 50, podendo ser realizados aportes esporádicos de qualquer valor. Escolhendo o fundo – Além disso, Schmidt destaca que o participante pode escolher entre a aplicação dos recursos em um fundo de renda fixa ou em um cambial. No plano de renda fixa, as contribuições são aplicadas em um fundo exclusivo de renda fixa, que acompanha a variação das taxas de juros. No caso da escolha recair sobre o fundo cambial, os recursos vão para um fundo composto basicamente por títulos cambiais, que acompanham a variação da cotação do dólar a médio prazo. A vantagem deste último, de acordo com o diretor do grupo Santander-Banespa, é que o participante "pode garantir, assim, os estudos do seu filho também no Exterior." Prazo – O SuperPrev Filhos também permite que o investidor contribua por quanto tempo quiser, já que os pais ou responsáveis é que determinam o prazo do plano. Durante o período de acumulação, também é possível fazer aportes adicionais, suspender temporariamente o plano e até efetuar resgates, se necessário, desde que se respeitada a carência dos planos. Segundo Schmidt, o plano SuperPrev Filhos está com vendas superiores em 80% em relação ao mês de agosto, quando começou a ser oferecido antes do lançamento oficicial, que ocorre agora. O objetivo do grupo é comercializar em torno de 7,5 milhões de planos até dezembro. Marcos Menichetti

EUA fraco faz crescer o interesse pelo País O jornal britânico Financial por exemplo, possui US$ 662,2 Times diz hoje que alguns ge- milhões em bônus brasileiros. rentes de fundos de investiRisco – O FT afirmou que os mentos globais estão prestan- investidores em ações também do mais atenção nas oportuni- estão interessados em fundos dades oferecidas pelos merca- latino-americanos para obted o s b r a s i l e i r o e l a t i n o - rem exposição ao Brasil. -americano. E isso está aconteSegundo o analista-sênior cendo em função do fraco de- da consultoria Morningstar, sempenho das bolsas dos Esta- Bill Rocco, os fundos mais podos Unidos. pulares são o Scudder Latin Segundo o diário, britânico, America, T. Rowe Price Latin alguns investidores planejam America e Van Kampen Latin aumentar a exposição de seus America. Rocco disse que o portólios nos mercados emer- Scudder Latin America, por gentes, e "muitos estão otimis- exemplo, contém bastante ristas sobre as co. "Mas ele pe rs pe ct iv as Os investidores em tem executado do Brasil ape- ações também estão a sua estratégia sar da crise da interessados em fundos re lat iva men te dívida." c o n s e rv a d o r a latino-americanos para Alerta – O obterem mais com habilidaexposição ao Brasil Financial Tide e tem obtido mes salienta u m a p e r f o rque o destino do Brasil poderá mance superior à dos rivais no depender do resultado da elei- longo prazo com menos volação presidencial. Além disso, tilidade", afirmou o analista. "muitos investidores estão Ações – O jornal britânico preocupados que o país pode- observou que o Índice Bovespa rá dar o calote de sua dívida, já caiu 35,8% neste ano encomo a Argentina fez em de- quanto o índice S&P 500 dos zembro". EUA declinou 20%. Segundo o jornal, no entanMas no geral, os fundos to, o Pimco, um dos mais co- acionários para mercados nhecidos fundos de investi- emergentes conseguiram conmentos do mundo, está apos- tornar a volatilidade internatando que o Brasil não irá de- cional, registrando uma alta de clarar a moratória, e vem 30% desde os ataques terrorisaumentando os seus investi- tas de 11 de setembro e apesar mentos no País. da crise no Brasil e em outros Mais aplicações – O fundo países. Alguns gerentes de funTotal Return e outros portfó- dos acreditam que essa difelios do Pimco mais que tripli- rença representa o maior e caram as suas posições em bô- mais longo período de melhor nus brasileiros denominados performance dos mercados em dólares no primeiro semes- emergentes desde a crise finantre deste ano. O Total Return, ceira asiática de 1998. (AE)

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Novos contratos futuros de café e bezerro na BM&F Objetivo da Bolsa é ampliar a base de negócios e aumentar em 15% o volume de contratos O investidor tem agora à dis- Agrícolas da BM&F. posição duas novas alternatiBezerro – No caso dos convas de investimento em con- tratos futuros de bezerro, serão tratos futuros do setor agríco- negociados animais desmala. A Bolsa de Mercadoria e Fu- mados macho, nelore ou aneturos, BM&F, lança este mês o lorado, a partir de 170 quilos. contrato futuro de Café Ro- O valor mínimo de negociação busta Conillon, no dia 17, e o será de 33 animais. O limite de contrato futuro de bezerro, oscilação será fixado pela que passa a se negociado a par- BM&F, via ofício circular. tir do dia 24. Além disso, a bolOs contratos terão vencisa está reestruturando contra- mentos nos meses de fevereiro, tos agrícolas antigos, como o março, abril, maio, junho, jude Soja e o de Algodão. O ob- lho, agosto, setembro e outujetivo é aumentar em 15% o bro. Se até o dia da liquidação as volume de contratos agrícolas posições não tiverem sido ennegociados na cerradas, elas bolsa, que no O investidor comum poderão ser feiano passado foi também pode comprar tas de duas forde 750 mil. mas: por índice esses contratos, mas é O s c o n t r a- um mercado que exige de preços ou tos, apesar de acompanhamento e por entrega do estarem dispo- experiência animal. níveis para A liquidação qualquer tipo de investidor, por índice de preços será realisão voltados principalmente zada pela média dos últimos para cooperativas de produto- cinco dias do Indicador de Preres, agricultores, exportadores ço Disponível do Bezerro, da e importadores. BM&F. A liquidação por en"O investidor comum tam- trega só poderá ocorrer de cobém pode comprar esse tipo de mum acordo entre vendedor e contrato, mas é um mercado comprador. que exige acompanhamento e Café – Já o contrato futuro experiência. Por isso, muitos de Café Robusta Conillon terá podem preferir investir em a cotação fixada em dólares dos contratos agrícolas através de Estados Unidos, por saca de 60 fundos de investimentos, co- quilos líquidos. A negociação mo é o caso de um FIF, que mínima será de 250 sacas. Os aplica em títulos públicos, contratos vencem em janeiro, ações e também em comodi- março, maio, julho, setembro ties", diz Felix Schouchana, di- e novembro. retor da Área de Contratos O preço da saca de 60 quilos

do café Conillon tipo 6, segundo dados da Bolsa de Cereais de São Paulo, tem se mantido estável, sendo cotado na mínima a R$ 108,00, e na máxima a R$ 110,00. "Decidimos aproveitar a experiência e bom retorno que tivemos com os contratos de café arábica para lançar um novo contrato futuro de café", diz Schouchana. Ao ano, a Bolsa negocia cerca de 50 milhões de sacas de café arábica, o equivalente a R$ 5 bilhões. Segundo Schouchana, o volume de negócios com o mercado de café conillon deverá ser de cerca de 12,5 milhões de sacas, o que hoje corresponderia a R$ 1,3 bilhão. Alterações – As alterações feitas nos contratos de soja e algodão visam conferir maior

transparência aos participantes, que terão acesso ao preços nos mercados físicos de diversas praças e portos brasileiros e os preços futuros praticados em pregões no Exterior. O objetivo, principalmente no caso da soja, é tornar possível a cobertura de riscos de oscilação de preços do produto e conferir maior transparência na formação de preços, atendendo a um antigo anseio dos participantes do mercado (produtores, esmagadores, exportadores, cerealistas e fornecedores de insumos e de equipamentos). As mudanças poderão ser conferidas, no caso dos contratos de soja, a partir de hoje, e no de algodão, a partir do dia 7 de novembro. Adriana Gavaça

Ouro: procura cresce no mercado O interesse dos investidores pelo mercado de ouro tem crescido neste ano, mas em relação aos anos anteriores o mercado está extremamente enfraquecido. Números da Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F, mostram que em setembro foram fechados 474 contratos, totalizando US$ 1,195 milhão. No início do ano, em janeiro, o total de contratos foi de 115 e o volume de negócios, de US$ 274 mil. Julho foi o mês com o maior volume de negócios, de US$ 1,479 milhão. Apenas 62 quilos – Porém, em relação a anos anteriores, os números são inexpressivos. Em 2002, até setembro, foram negociados 62,2 quilos de ouro, correspondendo a US$ 633 mil, resultado acima dos números de 2001, quando o volume de negócios foi de US$ 388 mil, referentes a 43,7 quilos de ouro. Mas há dez anos o volume de negócios era bem superior. Em 1992, o total de ouro comercializado pela BM&F foi de 9.710 quilos, o que correspondia a US$ 113,548 milhões - nível mais elevado desde 1986. Em períodos de incerteza, o ouro é visto como um ativo seguro e, por isso, acaba atraindo mais investidores, como aconteceu neste ano. Porém, com o

amadurecimento do perfil do investidor, outras alternativas de aplicação com essa característica de reserva de valor passaram a ser mais utilizadas. Cotações – O preço do ouro no mercado interno segue as cotações internacionais e é dado em dólares. Ou seja, o investidor que compra o metal no Brasil fica sujeito às oscilações do preço da commoditie e das taxas de câmbio. No acumulado do ano, a rentabilidade do ouro é uma das mais elevadas, perdendo apenas para a alta do euro. Até a terça-feira, o ganho acumulado é de 73,95%, em grande parte resultado da alta acumulada pelo dólar, que no mesmo período é de 59,53%. Como investir – Quem pretende investir em ouro pode comprar o ativo no mercado à vista ou no mercado de opções, embora este possua um volume pequeno de negócios. As duas opções são feitas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. No caso da compra do ativo no mercado à vista, depois de efetuar a compra do certificado de ouro, o investidor recebe uma declaração de posse, mas o ouro físico fica em poder da BM&F, que cobra 0,07% ao mês, ou de sete outros bancos autorizados a guardá-lo, mas

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que cobram mais caro. Caso o investidor queira ficar com o ouro propriamente dito, deve ir ao banco depositário - onde o ouro está guardado - e resgatá-lo. Mais negociados – Os contratos de ouro mais negociados equivalem a 250 gramas do metal. É possível também comprar metal diretamente de

uma instituição financeira, mas o investidor deve estar atento à forma como ele será entregue. A recomendação é de que ele venha lacrado e com certificado do banco responsável pela venda. A alíquota de Imposto de Renda da aplicação é de 20% e incide sobre o ganho apurado na data do resgate. (AE)

ATAS Proteus Soluções em Segurança da Informação S.A. CNPJ/MF nº 03.908.268/0001-14 – NIRE 35.300.182.898 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 06/10/2002 Data, Hora e Local: 06/10/2002, às 10h, na sede social. Convocação: dispensada, em virtude da presença de todos os acionistas. Presença: a totalidade dos acionistas da Cia. Mesa: Presidente: Sr. Marcelo Weyne Romcy; Secretário: Sr. João Mendes de Carvalho Júnior. Ordem do Dia: (i) Aprovar a emissão privada de debêntures pela Cia., no valor total de R$ 2.001.000,00 ; (ii) Outros assuntos de interesse da Companhia. Deliberações: (i) Os Acionistas da Cia. deliberaram, por unanimidade, aprovar a emissão de debêntures pela Cia., com as seguintes características: (a) Valor total da emissão: R$ 2.001.000,00 ; (b) Tipo, espécie e forma: as debêntures serão do tipo conversíveis em ações, da espécie subordinada e da forma nominativa, admitida a adoção da forma escritural; (c) Modo de emissão: em 3 séries, cada uma no valor de R$ 667.000,00, e consistindo cada série em 1 debênture; (d) Valor nominal unitário: R$ 667.000,00; (e) Modo de colocação: distribuição em caráter privado, sem a intervenção de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários; (f) Vencimento: as debêntures terão prazo de 15 meses, contados a partir da data de subscrição; (g) Remuneração: a partir da data de integralização, as debêntures perceberão juros, líquidos de quaisquer tributos sobre eles incidentes equivalentes à variação, no período, do CDI, a qual é apurada pelo produto dos fatores diários das taxas – DI, definidas e divulgadas pela Cetip, acrescidas de taxa linear pré-fixada equivalente a 1% ao ano (base 360 dias corridos). Os juros serão pagos semestralmente, prazo este que será contado da data de subscrição das debêntures. Se o resgate das debêntures ocorrer em data anterior à de vencimento inicialmente programado, os juros serão calculados pro rata temporis; (h) Conversão das debêntures: será facultado aos debenturistas, após o 15º mês da emissão das debêntures, optarem pela conversão, total ou parcial, das debêntures em ações ordinárias da Cia., em detrimento de sua realização em espécie. O nº total de ações que será subscrito em decorrência da conversão de debêntures será igual ao resultado da divisão do valor nominal da debênture pelo Preço por Ação da Cia. Para os fins da emissão das debêntures, entende-se por Preço por Ação o valor resultante da divisão da receita líquida acumulada entre o 4º e o 15º meses (período de 12 meses) imediatamente posteriores à emissão da 1ª série, contados da data de sua subscrição, pelo nº de ações de emissão da Cia. existentes na data de emissão da mesma 1ª série, conforme a fórmula abaixo: preço p/ ação = rec. líq. acumulada entre o 4º e o 5º mês imediatamente posteriores à emissão da primeira série/ nº de ações existentes no momento da emissão da debênture. (ii) os Acionistas deliberaram ainda, por unanimidade, autorizar os Diretores da Cia. a celebrar todos os documentos e a praticar todos os atos necessários para a realização da emissão ora aprovada. Encerramento: Não havendo mais nada a tratar, foi a presente AGE suspensa pelo tempo necessário à lavratura da presente ata que, depois de lida e achada conforme, foi assinada em livro próprio pelos presentes. Assinaturas: Marcelo Weyne Romcy, Presidente. João Mendes de Carvalho Júnior, Secretário. Acionistas: Marcelo Weyne Romcy, João Mendes de Carvalho Júnior, Flynet S.A., Alessandro Monteiro Morgado Horta, João Mendes de Carvalho. SP, 06/10/2002. João Mendes de Carvalho Júnior - Secretário. Jucesp nº 226.898/02-7 em 09/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. C.N.P.J. nº 33.311.713/0001-25 - N.I.R.E. 35.300.011.465 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15 de julho de 2002 Data e Horário: 15 de julho de 2002, às 10:00 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 10º andar. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente: DINIZ BERNARDO NUNES FILHO. Secretário: PAULO ROGÉRIO DA FONSECA. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, de acordo com o facultado pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15.12.1976. Ordem do Dia: deliberar sobre a (i) eleição do Sr. PAULO MENDES STOCKLER PINTO, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 37, 10º andar, CREA nº 54143-D e C.P.F. nº 599.777.107-59, para o cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade; (ii) extinção do Conselho Consultivo da Sociedade com a conseqüente alteração do Estatuto Social; e (iii) exclusão do Parágrafo Primeiro do Artigo 10 do Estatuto Social. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) foi aprovada a eleição do Sr. PAULO MENDES STOCKLER PINTO, acima qualificado, para o cargo de Diretor sem designação específica da Sociedade. De modo a compatibilizar o mandato do Diretor ora eleito com os mandatos dos demais Diretores da Sociedade, o Diretor eleito tem mandato até a investidura de novos Diretores, a serem eleitos na Assembléia Geral Ordinária que examinar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social a se encerrar em 31.12.2002. O Diretor ora eleito será empossado em seu respectivo cargo imediatamente após a homologação de seu nome pelo Banco Central do Brasil, na forma do Artigo 1º da Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.645, de 22.9.1999. O Diretor ora eleito preenche as condições previstas na Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.645/99 e tem pleno conhecimento das disposições constantes do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estando incurso em quaisquer dos crimes previstos em lei que o impeça de exercer atividades mercantis. Foi ainda ratificada a remuneração da Diretoria deliberada na Assembléia Geral Ordinária realizada em 30.4.2002; (ii) foi aprovada a extinção do Conselho Consultivo da Sociedade, com o desligamento de todos os seus membros a partir da presente data, ficando consignados votos de agradecimento e louvor pelos excelentes serviços prestados à Sociedade. O Estatuto Social da Sociedade é modificado no presente ato de modo a implementar a presente deliberação. Desta forma, foi excluída a alínea (b) do artigo 11 bem como os artigos 19, 20 e 21 e alterado o artigo 14, com a conseqüente renumeração dos demais artigos do Estatuto Social; e (iii) foi aprovada a exclusão do Parágrafo Primeiro do Artigo 10 do Estatuto Social. Em virtude das alterações descritas em (ii) e (iii) acima, foi aprovada a redação consolidada do Estatuto Social da Sociedade, já incorporando as referidas alterações, que deverá ser levado a registro em apartado à presente ata perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP, após ter sido homologada pelo Banco Central do Brasil. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário da lavratura desta ata, a qual reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 15 de julho de 2002. Mesa: DINIZ BERNARDO NUNES FILHO, Presidente da Mesa; PAULO ROGÉRIO DA FONSECA, Secretário. Acionista Presente: (aa) P. BBA HOLDING S.A., HEINZ JORG GRUBER e DINIZ BERNARDO NUNES FILHO. Paulo Rogério da Fonseca, Secretário. JUCESP nº 218.385/02-0 em 30/09/2002.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Após as eleições, Distrital Ipiranga distribui cidade começa a medalhas em festa de 50 anos ficar livre do lixo

O Jantar Personalidades do Ano marcou as comemorações de 50 anos da Distrital Ipiranga. Durante o evento, que aconteceu no Clube Atlético Ypiranga, foram condecorados com uma medalha ex-diretores-superintendentes, o Conselho da Mulher Empresária e empresários da região. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, participou do evento junto com Norma Burti, diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária da entidade. A festa contou ainda com a participação de mais de 700 pessoas e também do vice-presidente da Associação, Valmir Madázio, do coordenador-geral executivo das sedes distritais, Gaetano Brancati Luigi, de Arnédio de Oliveira, apresentador do Conexão ACSP e assessor da presidência, além de diretores e conselheiros da

Divulgação

A principal comemoração aconteceu no Clube Atlético Ypiranga e contou com mais de 700 pessoas

Alencar Burti (centro) ex-superintendentes e empresários da região foram condecorados

ce o empenho da comissão que organizou a festa, principalmente a Antônio Jorge Mansur, um dos que participou mais ativamente da organização do evento. Vale destacar

Distrital Ipiranga. Os festejos tiveram participação maciça de representantes de entidades da região, empresários do comércio e indústria locais. A Distrital Ipiranga agrade-

ainda, o apoio da Enprin Comercial, empresa do diretorsuperintendente da Distrital Ipiranga da Associação Comercial, Reinaldo Bittar. Dora Carvalho

O 2º Encontro de Carros Antigos, que fez parte das comemorações de aniversário da Penha, teve a participação de mais de 600 pessoas. O desfile de carros contou com exemplares Chevrolet 1941 e 1954, Impala 1961 e um Ford 1929. No total desfilaram 52 veículos, com pára-choques e frisos cromados e suas pinturas polidas e reluzentes.

O diretor-superintendente da Distrital Penha, Ivan Lorena Vitale, destacou que o evento foi um sucesso e superou as expectativas. O desfile, que teve a presença do presidente do Clube Chevrolet de Carros Antigos, Roberto Fatte, foi organizado por José Henrique Faria, proprietário de um Chevrolet 1941, conselheiro da Distrital Penha.

Divulgação

Na Penha, desfile de carros antigos

Os carros, reluzentes e polidos, chamaram a atenção do público

O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) já começou a limpeza de postes, viadutos, pontes e espaços municipais (muros e portões de escolas, creches, parques etc), que ficaram imundos após a campanha eleitora. A limpeza teve início pela região da Sé. Apenas os materiais referentes aos candidatos que disputam o segundo serão preservados. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) autorizou a remoção, após consulta realizada pela Procuradoria Regional do Município, uma vez que a legislação dá prazo de até trinta dias para a limpeza, por parte dos partidos políticos. No primeiro dia de limpeza, no dia 8, foram recolhidas cerca de 80 toneladas de papel e plástico. A estimativa para ontem é que fossem recolhidas outras 40 tonelas, somando

um total de 120 toneladas. A expectativa do Limpurb é que dentro de cinco dias a cidade esteja livre do lixo eleitoral. Reciclagem – Todo o lixo eleitoral recolhido em 16 Subprefeituras – ou seja, mais da metade de todo o material a ser recolhido pelas equipes do Limpurb –, irá para a reciclagem. O lixo poderá ser encaminhado para usinas de compostagem da Prefeitura. Lá será guardado para posterior venda ou doação a entidades. O lixo será reciclado na região das subprefeituras do Butantã, Pinheiros, Sé, Lapa, Pirituba/Jaraguá, Freguesia do Ó, Casa Verde, Ermelino Matarazzo, Guaianazes, Itaim Paulista, Itaquera, São Miguel Paulista, São Matheus, Aricanduva/Formosa, Penha e Vila Prudente. Sandra Manfredini

NOTAS PM MONTA ESQUEMA ESPECIAL PARA FERIADO EM APARECIDA

CALOR CONTINUA NA CAPITAL. ONTEM DIA TEVE 30,7 GRAUS.

A Polícia Militar desenvolverá, a partir do dia 12, a Operação Aparecida-2002, em função das comemorações de Nossa Senhora de Aparecida. Nos finais de semana deste mês haverá reforço no policiamento em Aparecida. Além do policiamento a pé e motorizado, na região da basílica, haverá auxílio do policiamento aéreo, rodoviário, Tropa de Choque e Bombeiros.

O calor continua aumentando na Capita, como ocorreu na terça-feira, quando a temperatura chegou a 34,7 graus, o maior do ano. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura, a temperatura mais alta de ontem foi registrada por volta das 11h, quando atingiu os 30,7 graus na Estação Meteorológica instalada no bairro Capela do Socorro.


quinta-feira, 10 de outubro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Bolsas da Europa têm baixa, sob pressão das ações de montadoras

Dólar sobe 3,75% em dia nervoso

Ações de montadoras pressionaram as bolsas de valores da Europa, que fecharam em baixa ontem. Os investidores mantiveram-se preocupados com os resultados das empresas, à medida em que se aproxima a temporada de divulgação dos dados referentes ao terceiro trimestre. O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,32%. O mercado mostrou-se capaz de ignorar a abertura em queda de Wall Street, com a alta sendo liderada pelas ações dos setores de telecomunicações e de seguros. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 1,40%, puxada pelas ações das indústrias. As ações da Peugeot-Citroën caíram 3,41% e as da Renault recuaram 4,08%, acompanhando as baixas das ações do setor em toda a Europa. A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice Xetra-Dax em queda de 0,92%, pressionado pelo declínio das ações do setor automobilístico, que lideraram as perdas (Volkswagen: -6,44%, DaimlerChrysler: -5,30% e BMW: -3,45%). Em Madri, a bolsa local registrou queda de 1,64%. As ações de companhias do setor bancário e de energia com maior exposição na América Latina também caíram (BBVA: -0,69%, SCH: -1,81 % e Repsol: -4,77%). (Agências)

Os mercados brasileiros vol- uma elevação de 4,16% frente taram a mostrar ontem bas- ao real. tante nervosismo, com nova Sem leilões – "O problema é disparada nas cotações do dó- essa rolagem. O BC não anunlar e baixa significativa da Bol- ciou nenhum novo leilão e issa de Valores de São Paulo, Bo- so, aliado às tensões eleitorais e vespa. ao cenário externo, acaba traInternamente, o mercado zendo pressão para o câmbio", acionário ainda sofre com a comentou Marco Antônio ausência do investidor de lon- Azevedo, gerente de Câmbio go prazo e dos estrangeiros. Se- do Banco Brascan no Rio de Jagundo o operador de um gran- neiro. de banco norte-americano, a No próximo dia 17 vence percepção de risco-país do u m a d í v i d a c a m b i a l d e Brasil está muito atrelada ao US$ 3,67 bilhões. O Banco cenário exterCentral tentou no. E, para o O BC não anunciou antecipar esse mercado, isso é nenhum leilão e isso, vencimento mais um moti- mais a tensão eleitoral e por duas vezes. vo de nervosis- o cenário externo, Mas só teve almo. gum sucesso na acaba trazendo pressão segunda tentaCotação re- para o câmbio tiva, quando corde – A moeda americana subiu quase 4% e antecipou cerca de US$ 600 atingiu a segunda maior cota- milhões, ou 16%, do total da ção da história do Plano Real, dívida. "O mercado esteve bastante pressionada pelo vencimento de dívida cambial no próximo pequeno como nos últimos dia 17. O cenário externo bas- dias e, na verdade, ele está tão tante deteriorado e as incerte- perigoso que fica todo mundo zas eleitorais também contri- só observando", comentou um buíram para a piora do merca- operador de câmbio de uma do e a retração dos investido- corretora em São Paulo. "O Banco Central também atuou res. O dólar no segmento comer- algumas vezes durante o dia c i a l f e c h o u v e n d i d o a mas não conseguiu fazer muita R$ 3,87, em forte alta de 3,75% coisa", acrescentou ele. Fraga – Três dias após o reem relação à véspera, apesar de atuações do Banco Central pe- sultado do primeiro turno da la manhã. Na máxima da ses- eleição presidencial, o presisão a moeda americana chegou dente do Banco Central, Armía ser cotada a R$ 3,885, com nio Fraga, atribuiu as recentes

Cotação da moeda americana fechou em R$ 3,87, mas chegou à máxima de R$ 3,885, com uma elevação de 4,16% tensões do mercado financeiro às incertezas quanto à política econômica do futuro governo. Segundo ele, existem limitações à atuação do BC e do atual governo. "Páira no ar um clima de que está tudo errado, que tem que mudar tudo. Isso tem contribuído para um tom pessimista em relação ao nosso futuro. Es-

pero que nas próximas semanas seja possível focar a discussão num lado mais positivo", afirmou Fraga em uma entrevista coletiva na sede do BC, em Brasília. Compromisso – O presidente do BC acrescentou que o futuro presidente brasileiro precisa reiterar seu compromisso com a estabilidade eco-

nômica. Mas ele negou que seus comentários fossem uma defesa das propostas do presidenciável José Serra, da aliança governista. O mercado financeiro considera José Serra (PSDB) como o candidato que mais próximo está das políticas econômicas adotadas pelo atual governo.(MM/Agências)

Bovespa cai pela 3ª vez seguida A Bovespa fechou ontem em baixa, pela terceira vez consecutiva. Segundo operadores, o nervosismo do mercado externo empurrou os preços para baixo. O volume financeiro continuou reduzido, pois os investidores se mantêm afastados do mercado em meio à indefinição do panorama político no País. "O cenário internacional não tem dado bons sinais e, pelo lado local, o foco principal é político. O mercado continua precificando uma vitória da oposição (no segundo turno da eleição presidencial)", afirmou o diretor de Renda Variável do HSBC Brain, Lúcio Graccho. O Ibovespa fechou aos 8.714 pontos, com desvalorização de 1,48%. Na mínima do dia, chegou a perder 2,74%, logo pela manhã. O volume financeiro foi de R$ 373,583 milhões. NY influencia – "Acabamos

acompanhando o que aconteceu lá fora", resumiu o diretor de Renda Variável da BNP Asset Management, Jacopo Valentino, referindo-se ao comportamento da Bolsa de Nova York, onde os investidores reagiram mal a comentários negativos sobre o desempenho de importantes empresas americanas. O Dow Jones fechou com baixa de 2,87% e o Nasdaq perdeu 1,34%. Risco sobe – Ainda no cenário externo, o mercado também sentiu o peso maior do risco-país brasileiro, medido pelo JP Morgan, que subiu mais de 200 pontos, para 2.288 pontos-básicos. Na avaliação de Valentino, a Bovespa somente não registrou baixa mais significativa porque a moeda americana voltou a subir fortemente ontem, tornando os preços das ações brasileiras mais baratos

em dólar. "O dólar muito alto já deprecia os preços (das ações) por si só. Isso ajudou a segurar uma queda maior (do Ibovespa)", disse Valentino. Fora dos negócios – Operadores afirmam ainda que, com as expectativas sobre a definição do cenário político, boa parte dos investidores está afastada da Bolsa. Os papéis da fabricante de aviões Embraer foram alvo de intensas ordens de venda ontem. As ações preferenciais da empresa despencaram 5,61%. Na ponta oposta, as empresas com negócios em exportação registraram ganhos neste pregão, beneficiadas pelo dólar mais alto. As ações preferenciais série B da Aracruz subiram 2,06%. As ações preferenciais da Telemar, as mais líquidas, perderam 2,58%. (MM/Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.ESTILO.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Em reuniões, conhaque vira drinque Convidadas ou inscrevendo-se por conta própria, as pessoas vão a reuniões de confrarias não só para apreciar os produtos ali degustados, mas também para fazer novos amigos e ampliar seus conhecimentos. É o caso de Ana Carolina Lacchia, da área de marketing, que, pela primeira vez, foi a uma reunião do Club do Conhaque. Ela diz que a bebida não é a sua preferida, mas tinha curiosidade e agregou valores ao produto após o evento. Também experimentou charuto pela primeira vez e o achou melhor que cigarro, por não deixar gosto na boca. Aprender e experimentar foi o que também levou a psicóloga por formação, Maura Lenise Patti Campos Ferreira, a participar do Club do Conhaque. Ela, que sempre achou conhaque uma bebida forte, gostou do drinque, no qual ele é misturado com club soda e gelo. Maura também associava a bebida ao clima frio. A idéia de promover o Club do Conhaque é exatamente esta: rejuvenescer a bebida, dissociando-a da imagem de preferida de pessoas mais idosas e torná-la ideal também para países com climas tropicais, como o Brasil, diz Nicholas Nascimento, gerente de produto da Maxxium do Brasil, empresa distri-

buidora da Remy Martin. Nicholas teve a idéia de promover o Club do Conhaque, reuniões para as quais são convidadas ou inscrevem-se pessoas formadoras de opinião. Os encontros, realizados em restaurantes ou hotéis, permitem que o grupo deguste a bebida, conheça-a melhor e associe-a a outros produtos que aumentem o prazer do consumo. No caso, a combinação se dá com charutos. Para orientar os participantes, o evento conta com a presença de um especialista, que ministra uma palestra sobre o tema. Mercado premium – O Club do Conhaque é uma parceria da Maxxium com o portal Taste, empresa de marketing focada no mercado premium. A reunião realizada no sábado, dia 7, no restaurante Cantaloup, foi a segunda experiência. Nicholas diz que a idéia é realizar uma por mês, atraindo público do mercado alvo da empresa. Embora o consumo de conhaque ainda seja muito baixo no Brasil, nos últimos quatro anos houve um crescimento de 50% nas vendas. É um produto voltado para consumidores de maior poder aquisitivo, como o vinho importado, diz Nicholas, detalhando que uma faixa de apenas 5% de consumidores re-

presenta 40% de faturamento. No Exterior, o conhaque é bebido de várias maneiras, combinando com outras bebidas para se tornar mais refrescante. A Maxxium investe entre R$ 30 mil e R$ 40 mil em cada reunião, para divulgar novas formas de consumir a bebida. O médico ortomolecular Abib Maldaun Neto, convidado para o evento, diz que já consumia conhaque com club soda e gelo, por ter aprendido com um enólogo. Aprova e ressalta que fica melhor que uísque e custa mais barato. O médico já participou de degustações de vinho e fez alguns cursos, gosta das reuniões, pois também é uma forma de conhecer pessoas. Ritual – Beber conhaque e fumar charuto é um ritual. Se realizado individualmente serve à meditação. Em grupo, fica ainda melhor, diz Ricardo Hindi que foi pela primeira vez a uma reunião, levado pelo amigo Raul Rosa. Ambos trabalham com exportação de açúcar e apontam o encontro também como uma forma de se aprofundar no assunto. Raul já participou de outros eventos e ressalta que não consumia conhaque, aprendeu a apreciá-lo nas reuniões. Charutos, só gostava dos cubanos. Nos encontros experimentou produtos de outros países, inclusive os nacionais, e passou a apreciá-los. Ou seja, o chamado trabalho educativo das reuniões, como diz Nicholas, está dando certo. Cerca de 50 pessoas participaram do encontro do dia 7, entre elas, algumas mulheres. Os participantes demonstraram interesse em conhecer melhor os produtos degustados, fazendo várias perguntas ao consultor César Adames no transcorrer da palestra.

Raul Rosa passou a apreciar charutos de outras origens em reuniões

Fotos: Milton Michida/Digna Imagem

A Remy Martin promove encontros nos quais a bebida é degustada de várias maneiras, inclusive combinada com gelo e club soda, ficando refrescante

Ana, Maura, Abib e Ricardo (de cima para baixo, da esquerda para a direita) participaram da reunião do dia 7 e disseram que aprenderam a apreciar a bebida de maneiras diferentes. Consideram ainda que as reuniões servem para agregar valor aos produtos ali degustados.

Beth Andalaft

Internet aproxima o consumidor

Tradição secular na produção

Como atrair o público certo para o produto? Quando o segmento é o formador de opinião e aqueles com maior poder aquisitivo, o chamado mercado premium, uma das ferramentas utilizadas para atingi-

Há mais de dois séculos, a Remy Martin produz da mesma maneira os conhaques que distribui em 70 países. No Brasil, detém 50% do mercado. A Maxxium, empresa criada há dois anos, representa o produto em todo o mundo. É composta por quatro empresas: Remy Cointreau, Jim Beam Brands, Highland Distillers e Vin & Spirit AB of Sweden. Os conhaques, além da seleção de uvas utilizadas e das duas destilações pelas quais passa o vinho base, tem um rigoroso processo de seleção do carvalho para confecção dos barris, nos quais a bebida envelhece. Tipos – A Remy Martin coloca no mercado brasileiro os conhaques: Louis XIII, envelhecido em barris de carvalho por 40 anos e acondicionado em garrafa de cristal Baccarat

lo é a internet, diz Gabriel Pupo Nogueira, diretor do portal Taste (www.taste.com.br). O site traz matérias de interesse desse público, nas áreas de gastronomia, estilo, cultura e tabaco. Os visitantes se cadas-

tram e recebem uma newsletter. Por meio desse cadastro, detalha Gabriel, sua empresa possui um mailing segmentado, o que lhe permite falar com o consumidor específico para cada tipo de produto. (BA)

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Nicholas Nascimento diz que as reuniões têm caráter educativo

desde 1920; XO, elaborado com eau de vie, tem entre oito e 35 anos de idade, aroma de madeira e paladar aveludado; VSOP, contém eau de vie envelhecida de quatro a 12 anos e é

um fine champagne, pois sua origem está ligada às regiões de Petit e Grand Champagne; e o Extra, o mais contemporâneo da linha, com bouquet de jasmim e aroma de tabaco. (BA)

Especialista orienta a degustação Reuniões como o Club do Conhaque contam com a participação de um especialista para a apresentação de uma palestra, por meio da qual ele não só aborda o produto em questão, mas também faz associações indicando as melhores formas de transformar o consumo num prazer. César Adames, especialista em charutos, tem sido o palestrante das reuniões da Remy Martin. Ele detalha os processos de produção de charutos e dos conhaques. As semelhanças no processo de produção dos dois, que exigem cuidados para resultados satisfatórios, são segundo o consultor o motivo que leva a uma boa parceria. Para César o conhaque e o rum empatam

como bebidas que mais combinam com charutos, seguidas de vinho do Porto, uísque, licores e até cervejas incorpadas. O conhaque, destaca, comple-

menta o sabor do charuto, porque também está muito associado ao final de refeição, por ser menos adocicado e possuir maior teor alcoólico. (BA)

César Adames, especialista em tabaco, faz palestras nas reuniões


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

Fabral inaugura fábrica no Brasil em 2003 ATÉ O FINAL DO ANO COMEÇA A SER CONSTRUÍDA A UNIDADE DA EMPRESA, EM PALMAS

A primeira unidade de produção e montagem de veículos que a Fábrica Brasileira de Automóveis Ltda (Fabral) instalará no Brasil, em Palmas, no Estado do Tocantins, deve começar a ser construída até final do ano. Essa é a estimativa de Abdul Majid Ibraimo, presidente da Fabral, empresa do grupo português Tricos. "Prevemos a conclusão das obras cerca de oito a dez meses após

seu início, o que nos dá a expectativa de iniciar a produção ainda em 2003", diz Abdul. Com investimento de aproximadamente U$S 14 milhões, a Fabral estará instalada num espaço de 650 mil metros quadrados, no qual, inicialmente, contará com 65 mil metros quadrados de área construída. No local, estarão três diferentes linhas de montagem de veículos e um Centro de Treinamento que, em parceria com Senai, Sesi, Sebrae e três universidades do Tocantins, fará a qualificação profissional. O primeiro veículo a ser produzido, a partir de 2003, será o

jipe "Jalapão", que em seu nome homenageia o principal ponto turístico do Tocantins. O Jalapão é derivado do utilitário 4x4 Hannibal, da marca espanhola Santana Motor. Uma picape destinada ao segmento agrícola será o segundo modelo a sair das linhas de montagem da Fabral. Ela descende de um veículo indiano, produzido pela Tata Motors. O terceiro produto será um chassi, com tecnologia asiática, para o transporte urbano, que receberá carroceria brasileira. Para isso, a empresa já está negociando com os principais encarroçadores do Brasil.

Todos os veículos terão um índice inicial e imediato de nacionalização de 32% de seus componentes. Para a Fabral, o aumento gradativo da nacionalização dos itens que compõem seus veículos é uma meta que desperta a necessidade de desenvolver fornecedores no Tocantins. "Estamos trabalhando junto ao Governo do Estado para formar uma qualificada cadeia produtiva local, o que certamente proporcionará o avanço da industrialização", ressalta Abdul. P r od u ç ã o – A capacidade produtiva a ser instalada na nova fábrica é de 16.750 veícu-

Cross Lander pretende dobrar produção de veículos no País EMPRESA ACABOU DE ENTRAR EM OPERAÇÃO, EM MANAUS, E JÁ APRESENTA PLANOS AMBICIOSOS De olho no crescimento do mercado de veículos off-road no Brasil, a Cross Lander iniciou sua produção no País no final de setembro, em Manaus (AM). Com investimentos de US$ 32 milhões até o final do próximo ano, a montadora vai fabricar três mil unidades por ano, a partir de 2003, e seis mil em 2004. A Cross Lander pertence ao grupo nacional Samambaia e à Lacaro Auto Distributors, norte-americana. De acordo com José Francisco de Oliveira Neto, diretor comercial da empresa, metade da produção já está comprometida com exportações para os Estados Unidos. O acordo, selado desde a implantação da li-

Fundação diz que tem um novo investidor para a Transbrasil

Ontem os funcionários da Transbrasil tiveram frustrada a tentativa de realização de uma assembléia-geral extraordinária convocada pela Fundação Transbrasil, entidade que detém 17% das ações da empresa. Por ordem da Justiça, a assembléia, que elegeria uma nova diretoria executiva, não chegou a ser realizada. Segundo o presidente da Fundação, Sérgio Borges da Costa, a eleição de uma diretoria que assuma o controle da empresa é a chance que a companhia tem de evitar que o DAC retome a concessão. No dia 16 caduca o contrato com o órgão. "Para o DAC, o Antônio Celso Cipriani ainda é o presidente da Transbrasil", afirmou Costa . Ele garantiu que a Fundação tem um investidor que está interessado em colocar dinheiro na empresa. (AE)

Seminário

COMO FALAR EM PÚBLICO • Causas do medo de falar • Público hostil e indiferente • Argumentação sob pressão • Três maneiras p/ falar de improviso • Comunicação eficaz x eficiente • Melhoramos sua imagem e vendas c/ a comunicação

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nha de produção em Manaus, foi fator decisivo na escolha da localização da fábrica. A Cross Lander pretende enviar os veículos para exportação via portos venezuelanos, reduzindo o prazo de entrega para o mercado americano de 30 para 17 dias, revela Oliveira Neto. Brasil – Ele afirma que a partir de novembro, a empresa começará a atender o mercado interno e, no ano que vem, vai buscar mercados na América do Sul e México. No início, a empresa pretendia ter apenas oito fornecedores na montagem dos jipes e picapes Cross Lander. "Mas foi preciso desenvolver outros fornecedores para chegar a 70% de nacionalização do produto", diz. Os demais 30% correspondem a carroceria, chassis e eixos, exportados pela romena Aro, especializada em veículos militares de tração 4x4.

Hoje a empresa está gerando 230 empregados diretos na fábrica e 980 indiretos nos seus 34 fornecedores locais. Dos seus trabalhadores diretos, 33% são mulheres. Oliveira Neto afirma que a mão-deobra feminina está sendo apoiada pela Cross Lander por sua perspicácia e delicadeza no tratamento de detalhes de acabamento dos veículos.

Land Rover – Já a estrangeira Land Rover, que produz os jipes Defender no país desde 1998, deve vender dois mil veículos no Brasil até o final do ano, 80% jipes Defender. Além do crescimento das vendas para praticantes de off-road e rallys, os veículos 4x4 também conquistaram o público urbano, segundo Sérgio Varella, gerente de marketing. (RR)

BICICLETAS ELÉTRICAS NO PORTA-MALAS A Honda apresenta hoje, na abertura do Salão do Automóvel ao público, em São Paulo, o Honda Fit e o carro-conceito Bulldog. Líder de vendas no Japão, o Fit é um modelo compacto: carro pequeno por fora e grande por dentro. A Honda também faz a pré-apresentação do

Bulldog. O utilitário esportivo é equipado com motor híbrido ( à gasolina e eletricidade), com baixa emissão de poluentes. No porta-malas, o Bulldog tem duas motocicletas elétricas. Dobradas, elas se transformam em encosto do assento traseiro. (RR)

TAM e Air France criam centro de cooperação tecnológica A TAM fechou parceria com a Air France Industries para instalar, em São Carlos (SP), um centro computadorizado para testes e reparos de componentes eletrônicos de aeronaves. O investimento total no projeto é de US$ 13 milhões. A Air France será responsável pela instalação dos equipamentos e prestação de serviços. A TAM cederá as instalações, que compreendem hangar e pista, onde a companhia aérea tem investimentos programados de R$ 100 milhões. A cooperação entre as duas empresas proporcionará à TAM a redução de 70 para 10

dias o tempo necessário para testes e reparos de suas aeronaves. Atualmente, a companhia brasileira envia os aviões para o exterior a fim de obter este tipo de serviço. A companhia estima economizar até US$ 7,2 milhões em cinco anos com os serviços sendo feitos em SP. Serviço – TAM e Air France também poderão oferecer serviços de manutenção na cidade para outras companhias da América Latina, já que os equipamentos que serão instalados atendem a linhas de aeronaves como Airbus, Boeing e Fokker-100. A mão-de-obra de engenheiros e técnicos será con-

tratada pela TAM e treinada pela companhia estrangeira. Entre os equipamentos que serão instalados estão os computadores que fazem alertas de aproximação de solo, controle de direção e freios, controle de pressurização interna e de detecção de fumaça a bordo, entre outros. Os testes poderão ser realizados 24 horas por dia e a TAM espera efetuar duas mil operação de testes ao ano. Para o vice-presidente técnico-operacional da TAM, Ruy Amaro, o centro tecnológico colocará a empresa em dia com o que há de melhor em processos de manutenção. (AE)

los por ano, dos quais cerca de 30% serão exportados para países da América do Sul e México. A expectativa é gerar cerca de 200 empregos diretos para a produção dos veículos e outras 1.250 vagas indiretas para atuação na cadeia produtiva. "Palmas é um local adequado para instalação da fábrica por ser exatamente o centro do Brasil, o que favorecerá nossas operações logísticas. Além disso, está situada em uma região que deverá crescer, nos próximos 10 anos, 8% mais que as demais regiões do País. O Grupo Tricos e a Fabral acreditam no Brasil, em especial no Estado do Tocantins, que se mostra dinâmico e em constante desenvolvimento", afirma o presidente da Fabral. O Grupo Tricos SGPS tem mais de 50 anos de existência e atua, hoje, em mais de 19 paí-

ses. Seus áreas são o setor automotivo, os segmentos de turismo, têxtil e construção civil, além das indústrias farmacêutica e alimentícia. Ricardo Ribas

Fiat vive ano difícil e terá desempenho bem abaixo de 2001 Depois de fechar 2001 com lucro de R$ 225 milhões, a Fiat Automóveis vive um ano difícil no Brasil e deverá encerrar 2002 com um resultado bem menor. "Fazer lucro não será fácil; devemos fechar no azul, mas num azul não muito forte", disse o superintendente da montadora na América Latina, Alberto Ghiglieno, durante o 22º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. O executivo não atribui a queda no lucro diretamente ao dólar, mas à própria retração total do mercado brasileiro de veículos. "O problema é que a alta do dólar gera um clima de incerteza no consumidor", explicou. Ghiglieno ressaltou, entretanto, que os investimentos estão mantidos, apesar da redução do mercado este ano. Os recursos para o País no quinquênio 2001-2005 totali-

zam US$ 1 bilhão. Para 2003, a Fiat trabalha com uma pequena ampliação - de 80 mil unidades - nas vendas totais dos segmentos de carros de passeios e comerciais leves, que devem fechar 2002 com 1,38 milhão de unidades comercializadas. A empresa espera também manter a participação de mercado entre 25% e 26%. Externo – De acordo com o diretor comercial da empresa, Lélio Ramos, a Fiat deve vender até o fim do ano 440 mil unidades, sendo que 40 mil deverão ser exportadas. As exportações da Fiat Automóveis caíram este ano, mas a montadora espera recuperar os volumes a partir do ano que vem, com um aumento de 50% no total de veículos enviados ao exterior, para 60 mil unidades. As remessas devem corresponder a 10% da receita. (AE)

China: fusão formará três grandes empresas aéreas As negociações entre as nove companhias aéreas chinesas para criar três grandes operadoras internacionais estão chegando ao final, com os órgãos reguladores preparandose para anunciar na sexta-feira a nova era da aviação chinesa. O porta-voz da China Southern Airlines confirmou que a fusão criará novas operadoras baseadas na Air China, China Southern Airlines Group e

China Eastern Airlines Group. A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) ordenou às companhias aéreas que iniciassem as negociações em 1999. A fusão faz parte do plano do órgão de sair das participações em empresas e tornarse apenas regulador do setor. O CAAC dirigia companhias e aeroportos até 1988, quando várias empresas domésticas foram criadas. (AE)

Videolar retoma produção Subsidiária da Vale já de plástico no Amazonas pode comprar Salobo

Saraiva espera vendas 75% maiores entre dezembro e fevereiro

A Videolar, fabricante de produtos eletrônicos e plásticos de Manaus, no Amazonas, anuncia planos para desovar a produção de 120 mil toneladas/ano de plástico poliestireno (PS). O presidente da empresa, Lirio Parisoto, diz que a indústria iniciará no próximo ano as exportações de duas mil a três mil toneladas por mês. A companhia pretende também ampliar o uso próprio do plástico em inovações para a construção civil. O objetivo é aproveitar melhor a capacidade instalada. O nível de produção de abril a agosto ficou em 60%. Porém, a produção parou em setembro devido ao acúmulo de estoques e será retomada no fim deste mês. A Videolar poderá produzir no futuro artigos de plástico

A Saraiva.com, braço de comércio eletrônico da Saraiva Livreiros Editores, está otimista quanto às vendas de fim de ano e deve encerrar 2002 no azul. "Como somos fortes em livros escolares, nosso Natal vai até fevereiro", diz o diretor da empresa, Ledo Camargo. A expectativa de aumento das vendas é de 75% para o período de dezembro a fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Para assegurar maior volume de vendas, a loja virtual está preparando um estoque especial, que crescerá cerca de 30% em relação a outros períodos. Também lançará promoções voltadas às vendas natalinas. "O tíquete médio, de R$ 50, também deverá subir no fim do ano", diz Camargo. (AE)

em substituição a outros materiais. Exemplo disso é o rodapé de poliestireno expandido, uma das peças para construção civil que deverá ser desenvolvida pela companhia para substituir o produto até hoje feito somente de madeira. Outro exemplo, é o forro para o teto. "O plástico poliestireno é melhor para a impressão porque imita outros materiais", diz. A Videolar, que fabrica fitas VHS, DVD, CDs e outros produtos eletrônicos, diversificou os negócios para suprir sua linha de produção e atender a região da Zona Franca de Manaus, que consome o total de 50 mil toneladas/ano da resina. A intenção de Parisotto é vender 6 mil toneladas/mês da resina no Brasil e enviar 4 mil toneladas ao Exterior. (AE)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem a aquisição de 50% das ações da empresa Salobo Metais, pertencentes à empresa britânica Anglo American, pela Caulim do Brasil, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Com a operação, realizada durante o último mês de maio, a Caulim passou a deter a totalidade do capital votante da empresa. Os conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica entenderam que o negócio não fere a concorrência porque a CVRD não atua no mercado de cobre e sua participação no mercado mundial de ouro é muito pouco representativa, de apenas 0,4%. De acordo com informações prestadas pela Vale ao Cade, está

sendo realizado estudo de viabilidade técnica e econômica para a produção de cobre e ouro pela empresa que está sendo adquirida, a Salobo. A Caulim pagou R$ 121 milhões pelas ações. A Vale do Rio Doce teve um faturamento de R$ 2,278 bilhões no Brasil em 2001 e de R$ 8,455 bilhões no mundo. A Anglo American registrou faturamento em 2001 no Brasil de R$ 46 milhões e R$ 927 milhões no mundo. Até bem recentemente, o mercado comentava que a Vale do Rio Doce não tomaria qualquer decisão estratégica na empresa antes de saber quem seria o novo Presidente da República. A empresa, porém, alegou que mantém seus planos independentemente do resultado eleitoral. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Projeto de lei pode alterar a relação lojista-shopping A proposta foi apresentada na Câmara pela deputada Zulaiê Cobra e restringe uso de cláusulas abusivas

O projeto de Lei 7.137/2002 que tramita na Câmara Federal, de autoria do advogado Mário Cerveira, apresentado pela deputada Zulaiê Cobra (PSDB), poderá alterar as relações hoje existentes entre lojistas e proprietários de shopping centers, calcadas na Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91). Se aprovada, a nova lei valerá para todo o território nacional, fato que já vem mobilizando os donos de shoppings, entre eles, muitos fundos de pensão, contra a iniciativa. O debate ainda não começou para valer, mas deverá se aprofundar com a pressão dos lojistas pela aprovação – na sua maioria pequenos e médios – nos gabinetes da Câmara dos Deputados. O projeto não altera a Lei do Inquilinato no que tange aos aluguéis residenciais. "As mu-

danças são mesmo voltadas para as locações em shoppings, onde a relação está hoje excessivamente desequilibrada em favor dos locadores", afirma Mário Cerveira, do escritório Advocacia Cerveira e Bechara Netto. Jurisprudência – Cerveira argumenta que a Lei do Inquilinato foi feita levando em conta um período onde a inflação chegava a 80% ao mês. "E não para um período de estabilidade monetária do pós-Real", explica. Isso gerou muitas distorções na aplicação da lei pura e simples. Tanto que os advogados que militam na área têm buscado na jurisprudência o caminho para melhorar as relações entre locatários e locadores nos centros de compra. Para Mário Cerveira é impossível imaginar em tempos

acesso da população à Justiça Federal". O novo fórum será a 27.ª Subseção Judiciária do Estado de São Paulo e atenderá, além da população de São João da Boa Vista, moradores de mais quinze cidades do interior. São elas: Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Itapira, Mococa, Mogi-Guaçu, MogiMirim, Santo Antônio do Jardim, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul. (TRF3a região)

As escolas particulares, no Outros planos de pagamento início desse mês, costumam podem ser apresentados, desestipular o período de renova- de que não superem o valor da ção ou reserva de matrículas. É anuidade. Quantias pagas à títambém nessa época do ano tulo de matrícula também deque o Procon orienta sobre os vem ser descontadas do valor principais cuidados para que da anuidade. pais e alunos evitem probleContratos - Todo contrato mas e possam ter os seus direi- deve ter linguagem clara e simtos garantidos. No período de ples e nele devem constar os dijaneiro a agosto deste ano o ór- reitos e deveres entre as partes. gão já atendeu 5.135 casos de O contrato precisa ser lido com dúvidas ou reclamações envol- muita atenção, não deixando vendo escolas particulares. No espaços em branco. Uma via, mesmo período do ano passa- datada e assinada, deve ficar do, foram 4.178 consultas so- em poder do responsável e oubre o assunto. tra com a escola. Acordos verOs estabelebais podem esc i m e n t o s d e De acordo a conder armaensino parti- legislação, o aluno dilhas, por isso, cular normal- inadimplente não pode é importante mente cobram ser impedido de que sejam firtaxas para a re- frequentar as aulas ou mados por esserva de vaga de realizar provas crito. para o próxiOutra recomo ano letivo. O consumidor, mendação importante aos pais neste caso, precisa estar atento que possuem filhos matriculaao prazo estabelecido pela ins- dos em escolas particulares é tituição para a desistência da procurar obter o maior númereserva com devolução de ro de informações sobre o siseventuais valores pagos. Na tema de avaliação adotado, as dúvida, antes de efetuar qual- taxas extras que poderão ser quer pagamento, é recomen- cobradas, os descontos e muldável que estabeleça por escri- tas por atrasos no pagamento to com a escola como será a res- das parcelas. tituição. De acordo com a legislação, Divulgação - A escola deve o aluno inadimplente não podivulgar a proposta de contra- derá ser vítima de sanções peto, o valor da anuidade e o nú- dagógicas (suspensão de promero de vagas por sala, num vas, retenção de documentos, período mínimo de 45 dias an- impedimento de freqüência às tes da data final da matrícula. aulas etc.), ser exposto a ridíO consumidor que a confir- culo ou submetido a qualquer mar, no período definido pelo tipo de constrangimento ou estabelecimento, deve ter o va- ameaça. Cobranças indevidas lor pago pela reserva de vaga por parte da instituição devem descontado do total da anuida- ser restituídas em dobro, de, normalmente dividida em acrescidas de juros e correção 12 parcelas mensais e iguais. monetária. (AE)

Comércio Eletrônico, Direito e Segurança Autor: Angelo Volpi Neto Editora: Juruá, 143 páginas "A aventura é desafiante, pois não existe hoje no mundo nada mais dinâmico e globalizado do que a informática". Esse é o convite que o autor faz ao leitor para explorar assunto tão atual: a influência da Internet no cotidiano das empresas e pessoas. O livro aborda questões como a legalidades das senhas, assinaturas eletrônicas e uso do cartão magnético. A intenção é possibilitar não só uma visão de novos negócios na Internet, como dar um suporte para a defesa dos interesses do consumidor. O autor é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e foi um dos fundadores do Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil.

Prequestionamento, Recurso Especial e Recurso Extraordinário Autor: Bruno Mattos e Silva Editora: Forense, 208 páginas A obra é um roteiro para se praticar a advocacia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo do autor, que foi procurador do INSS junto a esses tribunais em 1998, é habilitar os profissionais do Direito a recorrerem corretamente, ampliando as chances de êxito nas instâncias superiores. É indicada para advogados que pretendem viabilizar o acesso de recursos às instâncias especial e extraordinárias, bem como para os profissionais que já estejam com processos nesses tribunais. O autor é bacharel em Direito pela USP e procurador Federal na CVM, em Brasília.

de estabilidade que um inquilino de shopping esteja sujeito a pagar 14º aluguel e taxas extras. "Em alguns casos, os contratos estipulam que os lojistas têm que pagar até 20 aluguéis se quiserem vender sua loja", exemplificou. Outro exemplo: a lei não permite ao locatário pedir o aluguel provisório, mas concede esse direito ao locador. Para mudar essa relação, o Projeto de Lei 7.137/02 propõe, entre outras coisas: G Aplicação do Código de Defesa do Consumidor nas locações entre lojistas e empreendedores de shoppings; G Apresentação das despesas de condomínio na forma mercantil; G A ilegalidade da cobrança de taxas quando da cessão do ponto comercial; G A ilegalidade da cobrança

de aluguéis pré-determinados ou progressivos; G A ilegalidade da cobrança de taxas ou percentuais, além do índice estipulado nos contratos firmados; G A ilegalidade de cobrança de mais de 12 aluguéis durante o ano; G A possibilidade do locatário, em sede de ação renovatória, requerer aluguel provisório; G Indenização ao locatário no caso do empreendedor não renovar a locação, alegando que necessita fazer obras no imóvel; G A ilegalidade na cobrança de multa contratual no caso de entrega das chaves que ultrapasse o valor de três aluguéis proporcionais ao tempo da ocupação do imóvel. Sergio Leopoldo Rodrigues

Justiça Federal terá novo fórum O presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, Márcio Moraes, inaugura amanhã, às 17 horas, o Fórum da Justiça Federal em São João da Boa Vista, interior de São Paulo. A mais nova seção judiciária federal vai atender a população de 16 cidades, além dos moradores de São João da Boa Vista. Acúmulo - Hoje, há cerca de quatro milhões de processos tramitando nos Tribunais e Fóruns da Justiça Federal em todos os Estados do País. A Terceira Região, por exemplo, - que abrange os estados de São

Paulo e Mato Grosso do Sul possui, atualmente, cerca de 1,5 milhão de processos para serem julgados. Esse tribunal é um dos maiores, já que responde por um terço da movimentação de processos em todo o Brasil.. Ações - Com a inauguração do Fórum Federal, as ações que discutem casos como correção do FGTS, por exemplo, serão julgadas agora em São João da Boa Vista. Segundo o Conselho de Desenvolvimento da Região de Governo de São João da Boa Vista, estima-se que 450 mil pessoas serão atendi-

Os cuidados na hora da renovação da matrícula escolar

das pelo novo Fórum. A Justiça Federal julga os processos em que atuam (como rés ou autoras) a União Federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Banco Central do Brasil, ou empresa pública federal como a Caixa Econômica Federal. Benefícios - Para Márcio Moraes, além de proporcionar maior celeridade na prestação jurisdicional para toda a região, a instalação de um Fórum Federal traz benefícios para a população local, "seja pelo aumento da arrecadação de tributos, seja pela facilidade de

LIVROS Lei de Execução Fiscal Autor: Humberto Theodoro Jr. Editora: Saraiva, 517 páginas O autor é professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do mesmo Estado. Desde a edição da atual Lei de Execuções Fiscais vem participando de seminários e conferências sobre o tema. A obra é resultado dessa vivência e tem por objetivo oferecer uma interpretação sistemática da Lei em questão. Em face do Código de Processo Civil, o livro evidencia as inovações que a Lei de Execuções Fiscais veio instituir no procedimento de cobrança judicial dos créditos públicos. É indicado a todos que militam no foro, seja na advocacia, na magistratura ou Ministério Público.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 08 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Couraço Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Karrena do Brasil Projetos e Comércio Ltda. – Rua Guararapes, 1855 - 4º andar – 20ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: Maria Luzia Chamlian-ME – Rua Silva Bueno, 2353 – 08ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A – Requerida: DMP Enduro Distribuidora Moto Peças Ltda. – Rua General Osório, 517 – 04ª Vara Cível Requerente: Sais Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Studio F Desenhos e Fotolitos Ltda. – Rua Manuel de Carvalho, 100 – 01ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: Big Auto Posto Ltda. – Av. Sapopemba, 6522 – 31ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerida: Michel Neumark - Firma Individual – Rua Sérgio Tomas, 313 – 09ª Vara Cível Requerente: Plena Saúde Serviços Médicos S/C Ltda. –

Requerida: Saúde Exclusiva Assistência Médica S/C Ltda. – Rua Conselheiro Crispiniano, 53 - 7º andar – 15ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerida: MSA Têxtil Ltda. – Rua Hanna Abduch, 379 – 09ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerido: João Vicente de Souza-ME – Av. Guilherme, 1525 – 36ª Vara Cível Requerente: Maria Auxiliadora Silva – Requerida: Pison Ind. de Cosméticos Ltda. – Rua Baluarte, 305 – 14ª Vara Cível Requerente: Miraflores Com. de Artigos para Presente Ltda. – Requerido: Loja Mavica Perfumaria e Cosméticos Ltda. – Rua José Bonifácio, 227 – 36ª Vara Cível Requerente: The Image Press - Imagens Digitais Ltda. – Requerido: NNR Comércio de Alimentos Ltda. – Rua Pedroso Alvarenga, 1170 – 30ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerida:

Lobby Engenharia e Construções Ltda. – Rua Capitão Cavalcanti, 293 – 29ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: Construtora Wysling Gomes Ltda. – Rua Arandu, 1453 – 38ª Vara Cível Requerente: Fabiana Comércio de Máquinas de Costura Ltda. – Requerida: Confecções Vreque Ltda-ME – Rua Belo Jardim, 761 – 24ª Vara Cível Requerente: Martinelli Segurança S/A – Requerido: GT Automóveis Ltda. – Rua Clímaco Barbosa, 798 Cambuci – 24ª Vara Cível Requerente: Textfiber do Brasil Ltda. – Requerida: Aracatu Com. e Confecções Ltda. – Pça. Nossa Senhora da Conceição, 99 - loja 13 – 21ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerida: Cozac Engenharia e Construções Ltda. – Av. Angélica, 1814 - conj. 803 – 21ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Ci-

mento Ltda. – Requerida: MVM Construtora Incorp. Com. Ltda. – Av. Indianópolis, 281 – 21ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: Quick Service Equipamentos e Serviços Ltda. – Rua Grecco, 187 – 17ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: Imam Projetos e Construções Ltda. – Rua Voluntários da Pátria, 3159 – 18ª Vara Cível Requerente: Wilton Custódio da Cruz – Requerido: Barreto e Barbara Com. Conserto e Manutenção Ltda. – Rua Rosário de Dom Viçoso, 117 – 16ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: UF Materiais para Construções Ltda. – Rua Marian Caliguiri, 679 – 33ª Vara Cível Requerente: Lajes Paulista Ind. e Com. de Artefatos de Cimento Ltda. – Requerido: Hot Check Convênios S/C Ltda. – Rua Mármore, 444 – 06ª Vara Cível

Requerente: Platanus Laticínios Ltda. – Requerida: Casa de Lanches Nova Floriano Ltda-ME – Rua Joaquim Floriano, 199 – 34ª Vara Cível Requerente: Eitel Telecomunicações e Informática Ltda. – Requerida: Casesp Habitacional e Empreendimentos Ltda. – Rua Santa Isabel, 160 - conj. 33/35 – 03ª Vara Cível Requerente: Eitel Telecomunicações e Informática Ltda. – Requerida: Distribuidora Campos-ME – Rua Laura Bossi, 99 - Apto. 43 – 23ª Vara Cível Requerente: Cadis Promocional e Embalagens Ltda. – Requerida: Microtec Sistemas Ind. e Comércio Ltda. – Av. do Café, 277 - Torre B - 4º andar – 02ª Vara Cível Requerente: Alcoa Alumínio S/A – Requerida: Extrema Distribuidora de Frios e Laticínios Ltda. – Av. Francisco Morato, 3326 – 28ª Vara Cível Requerente: Luan Comércio de Alimentos Ltda. – Requerido: Elias Cassiano Saraiva-ME – Rua Confederação dos Tamoios, 258 – 19ª Vara Cível

Requerente: Intercash Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Brasmax Ind. de Plásticos Ltda. – Rua Taquari, 45 – 33ª Vara Cível Requerente: Kryptis - Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Fama Retífica de Motores Ltda. – Rua Independência, 1062 – 16ª Vara Cível Requerente: Desnate Ind. e Com. de Peças p/ Centrífugas Ltda. – Requerida: Intermares Comercial Importadora e Export. Ltda. – Rua Bernardo Guimarães, 271 – 07ª Vara Cível Requerente: Rodoviário Afonso Ltda. – Requerido: João Athayde Filho-Fi – Rua Mauá, 1196 – 36ª Vara Cível Requerente: Central Distribuidora de Papéis Ltda. – Requerido: Texto e Cor Comercial Gráfica Ltda. – Av. do Café, 463 - Fundos – 02ª Vara Cível Requerente: Safilo do Brasil Ltda. – Requerido: Vip’s Ótica Ltda. ME – Rua São Bento, 545 - loja 19 – 26ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Radial Ltda. – Requerida: Revest-

fibra Comércio e Engenharia Ltda. – Rua Pedro Santa Lúcia, 126 – 37ª Vara Cível Requerente: Max Factoring Ltda. – Requerido: WJA Construtora e Empreendimentos Ltda. – Rua Gen. Argolo, 236 – 29ª Vara Cível Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. – Requerida: Ipiranga Freios e Fricção Ltda. – Via Anchieta, 1489 – 15ª Vara Cível Requerente: Rofer Calçados Ltda. – Requerido: Xokant Comércio de Calçados e Roupas Ltda. – Av. Morumbi, 7778 - sobreloja, sala 01 – 35ª Vara Cível Requerente: Selopan Com. de Papel Ltda. – Requerida: Cicola Embalagens Ltda. – Rua Rui Martins, 170 – 03ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Margen Ltda. – Requerida: Casa de Carnes CD Ltda. – Rua do Hipódromo, 1362 – 27ª Vara Cível Requerente: Indústria de Embalagens Promocionais Vifran Ltda. – Requerida: Sorelle Beneducci Com. de Vestuário Ltda-EPP – Rua Haddock Lobo, 1594 – 22ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 10 de outubro de 2002

.ESTILO.- 11

Uma boa piada pode resolver o problema

É melhor parar tudo e come- em 1987, numa conferência çar a rir. Agora mesmo. Pode para executivos da Caixa Ecoaté ser um sorriso forçado, es- nômica Federal", diz Elzita. condido no banheiro. Desde Cotidiano – As atividades que seja um sorriso. De acordo voltadas para as empresas norcom os defensores da Terapia malmente começam com dido Riso, o importante é dar o nâmicas de grupo. "São trabaprimeiro passo. A técnica con- lhos idealizados para desconsiste na utilização do humor trair. O ideal é que as pessoas para melhorar a qualidade de consigam adaptar esses convida de seus praticantes e vem ceitos ao cotidiano, indo ao cichamando canema pelo meda vez mais a Dentro das empresas, nos uma vez atenção de em- o retorno da terapia por semana e presas e de exe- pode ser medido pela nunca esquecutivos de todo queda no número de cendo de respilicenças médicas o Brasil. rar fundo nos Conforme a dos funcionários momentos de pedagoga goiamaior stress", na Elzita Melo Quinta, autora afirma Elzita Melo Quinta. do livro Terapia do Riso junto No escritório, o retorno da com a psicóloga Elzi Nasci- terapia pode ser medido pela mento, o mais difícil é fazer queda no número de licenças com que os estressados se médicas. "A maioria dos afasconscientizem da importância tamentos por problemas de do bom humor. "Recomenda- saúde tem relação com fatores mos exercícios de relaxamen- depressivos", explica. to, boas companhias e piadas Gargalhada - Segundo inpara aliviar a tensão", explica. formações do livro Terapia do A terapia do riso pode ser de- Riso , uma boa gargalhada ativa senvolvida em sessões indivi- todos os sistemas e aparelhos duais ou em grupos. "Começa- do corpo: desde os músculos mos a trabalhar com o assunto da face até o tórax, abdômen,

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Especialistas propõem a terapia do riso e do bom humor como forma de aliviar o stress do cotidiano e melhorar a qualidade de vida

Buso, do Quality: pessoas ficam no mesmo estado emocional do riso durante as dinâmicas de relaxamento

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Ignatios: anedota é um instrumento de alegria

Miguel Ignatios é bom contador e também bom ouvinte de piadas

O executivo e membro do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) Miguel Ignatios tem na piada uma das suas principais ferramentas de combate ao stress. Bom contador e ouvinte das anedotas, Ignatios diz não ter preferência quanto ao tipo de piada que conta. "É preciso que seja sempre alguma tirada inteligente. Normalmente as melhores são aquelas repassadas boca a boca entre amigos", recomenda Ignatios.

Uma vez por mês, Ignatios se reúne com 30 amigos para colocar a conversa em dia e, inevitavelmente, contar piada. As confraternizações acontecem na casa de algum dos convidados ou em restaurantes. Com o detalhe da exclusividade da presença masculina nessas ocasiões. "Não tem jeito: passamos 60% do tempo contando piada", diz. Para Ignatios, não há terapia melhor. "Gosto de ser alegre e a piada é um instrumento de alegria". (IB)

vesícula e fígado. Nessa linha, também é fundamental não acumular mágoas. "Não dá para viver bem colecionando insultos e grosserias", diz Elzita. De acordo com o livro, o descontrole emocional é o primeiro sinal de stress. Macarena – O diretor do Espaço Quality Leandro Buso, trabalha fazendo diagnósticos de qualidade de vida nas empresas. O espaço é uma divisão do spa urbano Corpo, Mente e Equilíbrio, na capital paulista.

Na hora de relaxar executivos stressados, vale até dançar ao som da música Macarena. "Fizemos um trabalho de estímulo físico e emocional entre os funcionários da Credicard São Paulo há 15 dias e a música fez muito sucesso", diz. As atividades com a Credicard envolveram ainda palestras, aulas de aeróbicas e massagens. "A estratégia é fazer com que as pessoas fiquem no mesmo estado emocional do riso durante as dinâmicas. Na

hora da Macarena, por exemplo, 95% dos profissionais presentes ficaram à vontade e dançaram junto com os colegas". Além do próprio bom humor, a postura é outra ferramenta indispensável para se sentir melhor em todas as situações. "É preciso manter a coluna ereta, demonstrando segurança. Mesmo que o momento não seja dos melhores", explica Leandro Buso. Mesmo que a sós, o riso pode ser facilitado pela evocação de

bons momentos. "É preciso rir: só, acompanhado, como for. Pode ser até no banheiro, escondido para ninguém pensar que você enlouqueceu", diz. Retorno – De acordo com Leandro Buso, estudos realizados nos Estados Unidos mostram que o retorno das empresas do investimento em qualidade de vida é de 20%. "Para cada dólar investido nesses trabalhos, têm-se US$ 1,2 a mais de rendimento da produtividade dos funcionários envolvidos", explica o diretor do Espaço Quality. Os resultados obtidos não são de curto prazo, dependendo da continuidade da discussão do tema qualidade de vida no cotidiano da empresa. "Na média, as avaliações dos níveis de stress dos funcionários devem acontecer a cada seis meses", explica Buso. Isabela Barros

Sites asseguram espaço para bom humor Nem é preciso fazer muito esforço. Uma volta pela livraria mais próxima ou uma busca rápida pela Internet já são suficientes para munir-se de um farto arsenal de piadas contra o mau humor. Na rede de livrarias Saraiva em São Paulo, o livro A Casa da Mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, é hoje o mais vendido na seção de humor, seguido por Agamenon, o Homem e o M in to , de Hubert e Marcelo Madureira, integrantes do programa humorístico Casseta e Planeta, da Rede Globo. As coletâneas de piadas do Casseta e Planeta, aliás, também estão no ranking dos cinco mais procurados do segmento, junto com livros do escritor Millôr Fernandes. Já na Internet, sites específicos sobre assunto se diferenciam pela variedade de serviços oferecidos aos internautas loucos por anedotas.

No www.piadas.com.br, por exemplo, é possível se cadastrar para receber um boletim semanal de piadas por e-mail. Na classificação por tipos, as tiradas de português estão em maior número, com um total de 218 opções diferentes. Loiras – O segundo lugar no ranking é ocupado pelas 164 piadas de loiras, seguidas pelas chamadas piadas adultas.

Já o www.aspiadas.com.br oferece versões interativas das anedotas, além de postais com as estórias mais interessantes para enviar para os amigos. O site possui ainda o link "Deforma Tudo", em que é possível distorcer a imagem de figuras públicas e inimigos. O conteúdo de tiradas está organizado no Dicionário de Piadas, também à disposição

do público no endereço. As últimas – Outra opção é o www.humortadela.ig.com.br, onde podem ser encontradas piadas segundo a classificação "As Mais Recentes", entre outros critérios de seleção. Três das mais novas anedotas oferecidas pelo site são as anedotas "O Gênio e a Loira", "Drama no Cassino" e "O Padre no bar", entre outras. (IB)


Ano LXXVIII – Nº 21.225 – R$ 0,60n

São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 2002

•Mais de 700 pessoas no 50º

aniversário da Distrital Ipiranga Última página

Alimentos voltam a subir Candidatos deveriam ser mais consistentes nas propostas e inflação já supera a meta

Para os empresários, é fundamental que os dois candidatos à Presidência da República respondam a algumas indagações que não foram abordadas ou suficientemente esclarecidas na campanha do primeiro turno. A começar pelo papel que eles atribuem à livre empresa na promoção do desenvolvimento econômico e social do País e como pretendem estimular o empreendedorismo e a iniciativa individual. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de

São Paulo (Facesp) esperam que a campanha do segundo turno das eleições seja marcada por propostas, esclarecimentos e definições, mantendo-se elevado o nível dos debates e da disputa. Isso para que, passado o pleito, seja quem for o vencedor, possa contar com o apoio de todos os brasileiros, a fim de que os problemas que o País enfrenta possam ser superados por um "pacto de governabilidade" em que a vontade das urnas, traduzida na escolha do presidente e de seu programa, possa ser respeitada. .Página 2

REAJUSTE REPÕE INFLAÇÃO SÓ PARA 59% DE SINDICATOS

Paulo Pampolin/Digna Imagem

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

UNIÃO EUROPÉIA VAI CONTAR MAIS DEZ PAÍSES EM 2004 A União Européia será ampliada: em 2004, em lugar dos 15 integrantes atuais, a Europa terá 25 participantes. Os dez candidatos aceitos pela Comissão de Bruxelas são oito ex-repúblicas soviéticas, além de Malta e Chipre. A entrada da Turquia, outra candidata, foi adiada, sob a alegação de que o país está em situação econômica precária e os direitos humanos não são muito respeitados. .Página 4

VENDA DE CARRO IMPORTADO TEM QUEDA DE 13,8% Dados da Abeiva, a entidade que reúne as importadoras de veículos, apontam queda de 13,8% nas vendas de carros importados em setembro, em comparação a agosto. O desempenho ruim é creditado à alta do dólar. O segmento espera que, com a definição do novo presidente, o mercado se acalme. .Página 9

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo para avaliar o cumprimento das metas de inflação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) subiu 0,72% em setembro. No acumulado do ano, a alta chega a 5,60%, acima, portanto, do teto da meta, que é de 5,5%. A

causa da inflação continua sendo a desvalorização do real, que começa a bater mais forte nos preços ao consumidor, especialmente dos alimentos. No mês passado, os produtos alimentícios subiram 1,96%. A escalada começou em julho, com uma elevação de 1,01%, aumentou em agosto (1,94%) e continua em setembro. Se a alta do dólar persistir, a expectativa é de mais reajustes neste mês. Com isso, produtos como o óleo de soja já acumulam reajuste de 37,1%

no ano. Nem mesmo a redução de alguns preços administrados pelo governo, como o gás de cozinha, que baixou 7,6%, conseguiu segurar o IPCA. A queda foi compensada pelo avanço de preços de outros

itens, como o álcool, que aumentou 4,3% em setembro. Ainda ontem, foi divulgado o IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, que apurou inflação de 2,64%, o maior nível desde fevereiro de 99. .Página 8

Governo amplia em mais R$ 1,577 bi o seu limite de gasto O governo acaba de anunciar a ampliação de R$ 1,577 bilhão do limite de gastos do Orçamento da União deste ano. O secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, a disse que o aumento é consistente com a meta de supéravit primário para o ano, de 3,88% do PIB e foi possível graças à alta da arrecadação de setembro. Esta é a segunda amplia-

Leandro Buso, da Quality: empresa faz diagnósticos de vida dentro das empresas

EMPRESAS ADOTAM TERAPIA DO RISO CONTRA O STRESS Rir. Essa é uma das receitas de especialistas para uma vida mais saudável. Já existem no Brasil até empresas especializadas em ensinar a

como viver com bom humor. É o caso do Espaço Quality, que trabalha fazendo diagnósticos de vida nos quadros pessoais de diversas empresas: "A estratégia é fazer com que as pessoas fiquem no mesmo estado emocional do riso durante as dinâmicas", explica o diretor, Leandro

Buso. O retorno da terapia pode ser medido pela queda no número de licenças médicas em consequência de stress. As piadas são grandes aliadas dentro da chamada "terapia do riso". E, aliás, quem não tem um colega de trabalho ou um parente especializado nelas? .Página 11

Milton Michida/Digna Imagem

Pesquisa do Dieese mostra que as negociações salariais estão mais difíceis. Dos 248 sindicatos consultados no estudo, apenas 59% disseram ter conseguido reajustes iguais ou maiores que a inflação no primeiro semestre. Em 2001, foram 68%. Neste ano, a maior parte dos aumentos foram até 2% superiores à inflação. Por setores, as categorias ligadas ao comércio e à indústria foram as que mais tiveram sucesso nas negociações. .Página 9

COM A PRESSÃO DOS ALIMENTOS,IPCA JÁ AUMENTOU 5,6% NO ANO; META DO FMI É DE 5,5%

DEGUSTAÇÃO, UMA FORMA DE RELAXAR E DE APRENDER As reuniões de confraria tornaram-se, além de um local para apreciação de produtos, uma chance de fazer amigos e ampliar conhecimentos. O Club do Conhaque é um desses locais. Seu objetivo é rejuvenescer a bebida e adequá-la ao clima tropical do País, como conta Nicholas Nascimento, gerente de produto da Maxxium do Brasil, distribuidora da Remy Martin. Nas reuniões, há sempre um especialista para fazer uma palestra e indicar as melhores maneiras de apreciar o produto. .Página 10

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Estilo.................................................10 e 11 Empresas .................................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais....................................................5 e 9 Classificados............................................. 5

Nicholas Nascimento: reuniões têm também um caráter educativo

ção do gasto público federal autorizada em meio à campanha eleitoral – a primeira ocorreu em meados de setembro. Da parcela anunciada ontem, o governo deverá liberar, inicialmente, R$ 960 milhões. Os restantes R$ 617 milhões devem ser liberados no decorrer das próximas semanas, sempre por meio de portarias .Página 5 interministeriais.

Alianças em torno de Lula e Serra começam a clarear As alianças políticas para o segundo turno das eleições começam a se consolidar. Mas, tanto pelo lado de José Serra (PSDB) quanto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alguns aliados permitem flexibilidade ou fazem objeções. No caso do tucano, o PFL anunciou ontem moção de apoio, mas os parlamentares que não seguirem a

decisão não serão punidos.Já Lula recebeu o apoio do PSB de Anthony Garotinho. Este, no entanto, deixou claro que não dividirá o palanque com os petistas do Rio de Janeiro, por causa de suas desavenças com Benedita da Silva, a candidata do PT ao governo e que foi derrotada pela mulher de Garotinho, Rosinha. .Página 3

Associação Comercial No ano que vem, uma faz festa para crianças fábrica portuguesa no Pátio do Colégio de veículos no Brasil Pelo menos 400 crianças de escolas e creches públicas ganharão uma festa do Dia das Crianças, promovida pela Associação Comercial de São Paulo. O evento acontece na praça do Pátio do Colégio, a partir das 10h. Já foram programadas atividades como apresentações de bandas de música, artistas de circo, mágicos e malabaristas. .Página 15

A Fabral, empresa do grupo português Tricos, inaugura sua primeira unidade fabril no País em 2003, no estado de Tocantins. O primeiro veículo a ser produzido será o jipe "Jalapão", cujo nome homenageia o principal ponto turístico do Tocantins. Uma picape para o segmento agrícola será o segundo modelo a ser fabri.Página 12 cado pela Fabral.

7e8 Esta edição foi fechada às 21h30


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

OMC: mundo tem o Brasil não precisa renegociar pior nível comercial a dívida, diz Banco Mundial em duas décadas

Nunca antes nas duas últiDe acordo com o relatório, mas décadas o comércio mun- intitulado "Estatísticas do Codial teve desempenho tão ruim mércio Mundial", o valor das como no ano passado, quando exportações e importações a troca de exportações e im- mundiais em 2001 somou US$ portações caiu 1,5%, em volu- 7,5 trilhões, dos quais pouco me, depois de ter apresentado mais de 80% correspondeu a um crescimento recorde de mercadorias e pouco menos de 11% em 2000. De acordo com 20% a serviços. relatório divulgado ontem peAinda segundo o relatório, la Organização Mundial do todos os setores foram afetaComércio (OMC), em Gene- dos pela desaceleração da ecobra, o comércio de mercado- nomia mundial e agravados rias em 2001 também teve uma pelo efeito combinado do esretração de 4,5% em valor (dó- touro da bolha tecnológica e lares), que representa a maior das telecomunicações a queda queda em mais de dez anos e das bolsas e pelos ataques tercontrasta com a expansão mé- roristas de 11 de setembro nos dia anual de 6,5% na década de Estados Unidos. As exporta90. Os dados da OMC, que ções de produtos manufaturatambém estão disponíveis em dos, por exemplo, caíram 2,5% seu site na Internet, mostram em 2001, enquanto que o coainda que, nos primeiros seis mércio de produtos agrícolas e meses deste ano, as importa- minérios cresceram 1,5%, poções dos Estados Unidos, o rém muito menos do que no ano retrasado. maior mercado do A América do planeta, caíram 6%, Depois de um Norte, segundo a enquanto que as do crescimento de OMC, sofreu a Japão e da América 11% em 2000, o maior queda de toLatina despenca- fluxo de mercadorias das as regiões do ram mais de 10%. caiu 1,5% no planeta no que se reApesar disso, a ano passado fere às exportações, OMC estima que, até dezembro deste ano, o co- que recuaram 5%, e às impormércio deverá se recuperar e tações, que encolheram 3,5%. crescer 1% em volume e 2% em Já as vendas externas dos países valor, este, porém, por causa em desenvolvimento mostram do aumento dos preços do pe- uma retração de 6 5% em valor, tróleo no mercado internacio- enquanto que o de suas impornal. "O resultado decepcio- tações recuaram 4%, depois de nante das cifras do comércio ter crescido 24% e 25,5% em correspondente a 2001 e ao 2000, respectivamente. primeiro semestre de 2002 A participação dos países mostra a importância de avan- emergente nas exportações çaras negociações que foram mundiais também caiu em definidas na agenda de Doha, 2001, para 29%, mas mesmo Catar", diz o diretor geral da assim se manteve acima da taxa OMC, Supachai Panitchpakdi, de 26% registrada em 1995, na declaração divulgada pela afirmou o relatório da organização. (AE) organização.

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Um apagão, provocado por um curto-circuito em uma linha de transmissão em Pernambuco, deixou 30% dos consumido-

res da região Nordeste sem luz por pelo menos 30 minutos na manhã de ontem. O curto-circuito, ocorrido por volta das 10h30 em uma linha de transmissão de 500 quilovolts, ligando os municípios de Angelim a Jaboatão, levou a Companhia Hidro- Elétrica do São Francisco (Chesf) a desligar 30% do sistema, isolando a área atingida, para evitar uma queda do sistema em efeito cascata. Segundo o diretor de Operações da Chesf, Paulo de Tarso da Costa, o suprimento de energia para as dez distribuidoras e 14 grandes consumidores industriais atendidos pela companhia foi restabelecido 30 minutos após a ocorrência. Mas as distribuidoras demoraram mais tempo para retomar o fornecimento. Costa acrescentou que a Chesf está realizando levantamentos para apurar as causas do curto circuito. (AE)

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Para o economia-chefe do Bird, a economia ia bem até pouco tempo atrás e nada de fundamental mudou O economista-chefe do Banco Mundial (Bird) para a América Latina, Guillermo Perry, afirmou ontem não haver necessidade de o Brasil renegociar sua dívida, mas ressaltou que o novo governo precisa seguir políticas econômicas sólidas para tranquilizar o nervosismo do mercado. Perry disse que a economia do Brasil estava indo bem até poucos meses atrás e que nada de fundamental mudou. "Algumas pessoas estão dizendo agora que está claro que uma reestruturação é necessária (mas) não vemos fundamento para isso", disse ele a jornalistas durante uma conferência do Banco Mundial sobre a América Latina, em Madri. Nesta semana, megainvestidor George Soros havia afirmado que o Brasil tem mais de 50% de chances de ser forçado a reorganizar a sua dívida e seria obrigado a adotar o controle de capitais neste processo de reestruturação e que somente um "milagre" faria com que o prêmio de risco do País caísse para a faixa dos 10%. Perry alertou que há o perigo de que o nervosismo do mercado e o comportamento de "rebanho" criem uma situação em que investidores parem de colocar dinheiro no país e bancos parem de emprestar recursos. Para evitar que isso aconteça, o novo governo deve dar sinais claros desde o início sobre suas políticas econômicas, disse.

Perry também afirmou que a contração da economia argentina atingiu o fundo do poço após um longa recessão, mas que isso ocorreu em um "nível muito baixo de atividade". "Para haver uma recuperação significativa ainda é necessário que (a Argentina) termine de implementar um programa integral que resolva, em particular, os problemas do setor financeiro", disse. O Uruguai evitou uma crise financeira apesar de seu relacionamento próximo com a Argentina, mas ainda sofrerá uma severa contração econômica, acrescentou. Sem justificativa– Perry disse achar que o nervosismo do mer-

cado não é inteiramente justificado porque a equipe do candidato da coligação liderada pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, comprometeu-se com uma posição fiscal apropriada e a não desfazer as privatizações. Para tranquilizar os mercados, disse Perry, o novo governo do Brasil precisará mostrar que continuará "em um rumo similar, não necessariamente exatamente o mesmo (que o das atuais políticas), mas similar em ternos de vigor fiscal, com mudanças e sistema monetário previsíveis, e que avançará com reformas estruturais. "Achamos que se isso acontecer os mercados retomarão a confiança". Questionado se acredita que Lula é capaz de dar essas garantias, Perry

disse: "Não temos motivos para duvidar dos anúncios que ele e sua equipe fizeram, que são anúncios de uma política econômcia bastante razoável e sensata". O economista afirmou ainda que é importante que investidores privados e instituições financeiras internacionais dêem tempo ao novo governo brasileiro para estruturar seus programas. "Para facilitar isso, O Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o BID tornaram disponíveis recursos substanciais ao governo que está de saída e ao novo governo para evitar uma fuga no mercado que criaria um problema antes de o novo governo poder demonstrar qual é sua direção". (Reuters)

"País não está à beira do precipício" O presidente do Banco Mundial (Bird), James Wolfenson afirmou ontem em Genebra, na Suíça, que "o Brasil não está à beira do precipício". Em entrevista, disse que "o País tem reservas sólidas e é parte essencial da comunidade internacional". "Não tenho medo da situação do Brasil. Obviamente pode-se fantasiar sobre o futuro do Brasil de forma negativa, mas eu não compartilho desta perspectiva". Wolfenson acrescentou que o próximo presidente herdará uma base econômica forte. Para ele, qualquer um dos candidatos que vencer a eleição pre-

sidencial, saberá que terá de acalmar os mercados e pensar no futuro. "O Brasil está na melhor posição possível". O presidente do Bird disse que que acredita que o País irá rapidamente recuperar a confiança do investidor. Questionado sobre uma eventual vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, Wolfensohn afirmou que o candidato "é um homem de grande experiência e tem pessoas muito boas, que entendem o sistema, assessorando". Protecionismo – Wolfenson declarou também que apóia o Brasil na queixa do País na Organização Mundial do Comér-

cio (OMC) contra os subsídios dados pelos Estados Unidos e pela União Européia aos seus agricultores. Para ele, o desenvolvimento dos países depende do fim dos subsídios, que custam caro e são ineficazes. "Toda a medida que tiver como objetivo questionar os subsídios é uma iniciativa positiva", afirmou. Enquanto isso, a UE continua fazendo pressão sobre o Brasil. Depois de ameaçar com caso contra o Proálcool e de estar formando uma coalizão contra o País, agora os europeus dizem que poderão retirar benefícios ao café brasileiro. (Agências)

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18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002

ITU/SP ITU/SP ITU/SP JABOTIC ABAL MARILIA MARILIA/SP PIR ACICABA/SP RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO SANTO ANDRE S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SUZANO TREMEMBE

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Natureza da Despesa

080289000012002OC00015 090123000012002OC00035 400116000012002OC00003 180295000012002OC00100 180295000012002OC00099 080303000012002OC00052 080303000012002OC00053 080303000012002OC00054 380120000012002OC00079 180159000012002OC00141 080322000012002OC00024 350113000012002OC00023 180291000012002OC00026 180291000012002OC00027 180159000012002OC00140 180305000012002OC00074 180254000012002OC00041 080331000012002OC00030 180294000012002OC00057 080334000012002OC00043 080271000012002OC00055 400109000012002OC00002 180188000012002OC00217 400104000012002OC00025 162101160552002OC00058 200105000012002OC00007 130035000012002OC00027 180152000012002OC00120 200105000012002OC00006 180102000012002OC00227 101201100492002OC00001 180123000012002OC00090 162101160552002OC00059 090104000012002OC00105 130030000012002OC00077 090032000012002OC00437 080343000012002OC00037 130172000012002OC00008 130172000012002OC00009 090032000012002OC00440 090032000012002OC00439 380107000012002OC00093 380141000012002OC00010 080347000012002OC00009

14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002 14/10/2002

ADAMANTINA - SP ARARAQUARA - SP BAU RU BEBEDOUR O/SP BEBEDOUR O/SP C APIVARI C APIVARI C APIVARI FRANCO DA ROCHA MARILIA MIR ACATU MOGI DAS CRUZES MOGI GUACU MOGI GUACU OURINHOS OURINHOS SP PRESIDENTE VENCESLAU-SP REGISTR O/SP RIBEIRAO PRETO S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SAO PAULO/SP SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA SOROC ABA TAU BAT E TREMEMBE T U PA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Promoções elevam volume Fundos cambiais em euro ganham de crédito para o consumidor com subida do dólar MESMO ASSIM, SITUAÇÃO PARA QUEM PRECISA DE RECURSOS AINDA É DESFAVORÁVEL O crédito para pessoas físicas apresentou crescimento pelo segundo mês consecutivo em setembro, favorecido pelas promoções realizadas em algumas linhas de financiamento, como de veículos. No mês, as novas concessões somaram R$ 23,2 bilhões, já descontada a inflação, o que significou um aumento de 5,4% em relação ao mês anterior. Também em agosto, os bancos concederam mais empréstimos do que em julho. No período, a evolução das novas contratações foi de 1,7%. Situação desfavorável – Em comparação com setembro do ano passado, porém, os empréstimos no mês passado apresentaram retração de 5,3%. "Estamos vivendo uma situação desfavorável para o crédito. Temos um cenário interno e externo de incertezas. Esse ano ainda teve um diferencial, que não ocorreu nos outros anos, que foi a devolu-

ção dos expurgos do FGTS", disse Boanerges Ramos Freire, diretor da Partner, consultoria especializada na área de crédito ao consumidor, que divulgou ontem pesquisa sobre as operações de crédito em setembro. O executivo disse que esses fatores fizeram com que o consumidor comprasse com maior cautela e preferisse usar recursos próprios, em vez de recorrer a financiamentos. O aumento das concessões nos meses de agosto e setembro é atribuído à melhora de algumas linhas de financiamento, como a de veículo, que cresceu 16,6% em setembro. "O resultado foi o reflexo das promoções feitas por algumas montadoras para desovar estoques", disse Freire. Consumo – O estoque em aberto das operações de crédito para pessoas físicas somou R$ 75,4 bilhões em setembro,

de acordo com dados da Partner. O número representa 10,1% de todo o consumo privado brasileiro (compras financiadas), que hoje é de 60% do Produto Interno Bruto. O número é mais do que o dobro de dezembro de 1996, quando os financiamentos respondiam por apenas 3,7% do consumo privado. Para se ter uma idéia, de dezembro de 1995 a dezembro de 1999, o crescimento da participação dos financiamentos sobre o consumo privado foi de 50%. De 2000 a 2001, porém, o salto foi de 168%. Fatores – A estabilidade da economia, a redução das taxas de juros e o alongamento dos prazos são os motivos apontados pelo diretor da Partner para esse salto. A previsão para este ano, no entanto, é de um crescimento de 6%, muito me-

Adriana Gavaça

Dívida do País ainda permanece com recomendação ruim

Venda de ações do Banco do Brasil é autorizada pelo CND O Conselho Nacional de Desestatização, CND, autorizou ontem a venda de até 50 bilhões de ações ordinárias do Banco do Brasil depositadas no início do mês no Fundo Nacional de Desestatização, FND. O próximo passo deve ser a publicação do edital de venda de parte destes papéis para o público. A oferta pulverizada das ações deve ocorrer depois do segundo turno da eleição presidencial e o fechamento das propostas, no dia 29 de novembro. As datas ainda não estão definidas, sendo possível que a venda só ocorra no próximo governo. Os limites individuais de venda anunciados pelo BNDES, em

nor do que nos últimos dois anos. "Esse crescimento tem a ver com o quadro econômico atual, que provocou uma desaceleração nas novas concessões de crédito em relação ao ano anterior", diz. Em 2010 – Freire prevê que o porcentual de participação dos financiamentos sobre o consumo privado poderá atingir 23% até 2010. "Esse é um número muito parecido com o dos Estados Unidos". Se a estimativa se concretizar, o porcentual representará um saldo total de crédito de R$ 203 bilhões. Para dezembro deste ano, a expectativa é de que o saldo alcance R$ 77 bilhões. "Esse crescimento só será possível se tivermos um ambiente estável, com taxas de juros menores e prazos alongados. Para que isso ocorra, porém, é necessário que a economia e a renda cresçam", diz. O potencial de crescimento do crédito à pessoa física será o principal tema discutido no próximo dia 24, durante seminário realizado pela Core (Conhecimento Orientado a Resultados).

reunião do CND em setembro, serão de R$ 300 no mínimo e de R$ 100 mil no máximo. Complementação – A resolução do Conselho, que foi publicada no Diário Oficial, complementa um decreto de 2 de outubro, que determinou à União o depósito destas ações no FND, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. Será realizada a venda pulverizada de 17,7% das ações ordinárias do Banco, o suficiente para manter o controle estatal sobre a instituição. Com a venda, o Banco do Brasil atingirá o critério de ter no mínimo 25% das ações or-

CONVOCAÇÃO TECELAGEM CALUX S.A. CNPJ (MF) Nº 61.379.723/0001-38 EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Data, Hora, Local: 22/10/2002, 10:00 horas, sede social. Ordem do Dia: A) Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/ 2001; B) Eleição da Diretoria com mandato de 2 anos; C) Fixação de honorários dos administradores; D) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 09/10/2002. A Diretoria. (10,11, 12/10/2002)

EDITAIS ALLA BRASIL LTDA Torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Funcionamento nº 33001032 para Fabricação de Dencímetro, localizada à Rua Dr. Djalma Franco, nº 975. Vila Santa Catarina. Município de São Paulo. KAWATEX COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Instalação nº 33001093 e requereu a Licença de Funcionamento para Montagem de Artefatos de Borracha, situada à Av. Danton Jobim, nº 830. Capela do Socorro. Município de São Paulo. RAYBURNERS LTDA torna público que recebeu da CETESB, a Licença de Instalação nº 33001142 e requereu a Licença de Funcionamento para atividade de Industrialização de Sistema de Cumbustão (Queimadores), sito à Rua Ferreira Viana, 351. Bairro do Socorro. Município de São Paulo. SI - SISTEMAS IRRADIANTES LTDA - EPP torna público que recebeu da CETESB/ Osasco, a Licença de Instalação nº32001291 e requereu a Licença de Funcionamento p/ Fabricação de Antenas de TV, à Rua Luis Antonio de Andrade Vieira, 1231. Jd. Guaciara. Município de Taboão da Serra. SP.

21ª VARA CÍVEL DA CAPITAL 21º OFÍCIO CÍVEL DA CAPITAL Edital de 1ª e 2ª Praça de Bem Imóvel e para intimação da ora-executada MARIA DAS GRAÇAS SILVA, expedido nos autos da ação de Procedimento Sumário, em fase de Execução, requerida pelo CONDOMÍNIO EDIFÍCIO SANTO ANTONIO - Processo nº 000.00.525472-8.O Dr. Cesar Santos Peixoto, Juiz de Direito da 21ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 05 de novembro de 2002, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às Hastas Públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 19 de novembro de 2002, às 14:00 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o imóvel será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente, intimada a executada das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 37, localizado no 3º andar do Edifício Santo Antonio, situado à Rua Santo Antonio, nº 436, no 7º Subdistrito Consolação, possui a área útil de 39,2540m2, área comum de 8,2012m2, com a área total de 47,4552m2, correspondendo-lhe uma quota parte ideal no terreno de 4,1116m2 ou 0,8985% e uma porcentagem de 1,04044%. Objeto da matrícula nº 68.100 do 5º Cartório de Registro de Imóveis da Capital. AVALIAÇÃO: R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais), base: 07/2001, que será atualizada na época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de setembro de 2002.Eu,escrevente, digitei. Eu, Escrivão(ã) Diretor(a), subscrevi. CESAR SANTOS PEIXOTO Juiz de Direito

dinárias em poder do público, exigência necessária para o Banco do Brasil ingressar no Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. No total, serão alienados 131,7 bilhões de ações ordinárias nominativas, com direito a voto. A resolução prevê ainda que o pagamento das ações do Banco do Brasil deverá ser feito à vista ou com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, até o limite de R$ 500 milhões. O governo espera arrecadar cerca de R$ 1,4 bilhão. A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, está analisando o pedido de registro da operação. (AE)

O banco de investimento Morgan Stanley Dean Witter manteve a recomendação para a dívida brasileira em u nderweight(abaixo da média do mercado), ainda com perspectiva negativa para a moeda brasileira. Ao mesmo tempo, a instituição elevou sua recomendação para os títulos da dívida da Argentina e do Uruguai, de underweight para marketweight (peso na média). Para Jaime Valdívia, os ativos brasileiros continuarão sob forte pressão. Para ele, a principal preocupação é com os fundamentos da economia. "Seja quem for o próximo presidente, será muito difícil estabilizar a relação dívida/PIB." (AE)

COMUNICADOS Sinckro Power Ind. e Com. Ltda, CNPJ 69.010.809/0001-09, IE 113.573.097.114, à Rua Kobe,209. Jd. Japão/SP, comunica o extravio dos livros fiscais mod. 1 e 2 de entradas/saidas de mercadorias e apuração de icms relativos aos anos de: 1994/1995/ 1996/1997/1998/1999/2000/2001, até agosto de 2002. (09,10,11) COMUNICADO Pelos poderes a mim conferido na qualidade de PRESIDENTE desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL HAB-COOP viemos por meio desta comunicar que apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais via cartório com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizá-los “outrossim” notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o ARTIGO 19 ALÍNEA D. do ESTATUTO que rege esta COOPERATIVA. LETICIA CANDIDO CORTEZ. SÃO PAULO, 11 DE OUTUBRO DE 2002. AUGUSTO ANDRÉ AVELINO JUNIOR.

Fundos cambiais atrelados elevado desde o lançamento ao euro estão entre as primei- do Plano Real, em 1994. No ras aplicações no ranking de fechamento do dia, estava corentabilidade. A alta do dólar tado a R$ 3,99, com os analise m r e l a ç ã o a o r e a l – d e tas prevendo, para hoje, mais 72,28% no acumulado do um dia de estresse no mercaano, até ontem –, e do euro em do de câmbio. Leia mais na relação ao dólar – de 10,58% página 7 Restrição – O diretor do no mesmo período – são os motivos para esse desempe- WestLB avalia que apenas innho. Mesmo assim, os analis- vestidores que têm dívidas em tas apresentam restrições pa- dólar ou pretendem viajar ao ra aplicações neste momento Exterior devem colocar recursos em fundos cambiais neste de turbulências. De acordo com os dados da momento. Na opção entre uma carteira Associação Nacional dos Bancos de Investimento, Anbid, atrelada ao dólar e outra ao euaté o dia 8 de outubro a carteira ro, Carvalho recomenda o funcom o melhor desempenho é a do em euro, pois acredita que a WestLB Euro Hedge Cambial, moeda européia deve continuar valorizando-se frente à com alta de 83,89%. Surpresa – O diretor de ges- norte-americana. Em 2003 – Ontem o euro então da instituição, Mário Carvalho, explica que, diferente- cerrou o dia cotado a 0,9855 mente do que a maioria dos centavos de dólar. O diretor analistas esperava no início do avalia que, no final do próximo ano, o euro acabou se valori- ano, deve chegar a 1,05, o que zando frente ao dólar. Essas representa um potencial de ganho em torno c a r t e i r a s g ade 6,5%. nharam, por- No final do próximo Ou seja, em tanto, com a al- ano, a cotação do euro relação ao deta expressiva deve chegar a US$ 1,05, sempenho dos do dólar e com o que representa um f u n d o s c a ma inesperada potencial de ganho biais atrelados valorização do em torno de 6,5% ao dólar, as careuro frente ao teiras em euro devem apresendólar. "A economia norte-ameri- tar um rendimento 6,5% supecana não se recuperou e as rior, de acordo com as perspecpreocupações com um possí- tivas de Carvalho. Topo do risco – O gestor de vel ataque dos Estados Unidos ao Iraque deixaram os investi- fundos da Unibanco Asset Madores inseguros. Com isso, nagement (UAM), Guilherme houve uma migração de inves- Menin Gaertner, avalia que estimentos em dólar para inves- ses fundos estão no "topo do timentos em euro, e a moeda risco", justamente porque as européia ficou mais valorizada cotações do dólar estão muito em relação ao dólar", afirma elevadas. "Colocar recursos nesses Carvalho. Recomendações – O dire- fundos agora é muito arriscator considera que colocar re- do. A principal recomendacursos em fundos cambiais ção nesse momento é ficar atrelados ao euro neste mo- atento ao comportamento do mento é uma aposta arrisca- dólar e decidir o melhor moda, já que a cotação da moeda mento para sair do fundo, norte-americana está muito pois essa pode ser a melhor pressionada. Segundo ele, o atitude a tomar", explica preço do dólar no Brasil está Gaertner. "totalmente fora de controle, Títulos – C a r v a l h o , d o mas deve recuar e ficar mais WestLB, explica que não há tíestável quando se souber o tulos públicos ou privados innome do próximo presidente dexados ao comportamento e da sua equipe econômica", do euro. afirma. Segundo ele, a composição De qualquer forma, segun- dos fundos cambiais em euro do Carvalho, essa é uma pers- deve ser feita com operações de pectiva que poderá se confir- swap (troca) de real por euro mar se os investidores recebe- ou por meio da compra de rem bem essas informações. contratos futuros da Bolsa de Ontem o dólar comercial ba- M e r c a d o r i a s e F u t u r o s , teu o recorde e chegou a ser BM&F, indexados à moeda euvendido a R$ 4,00 – nível mais ropéia. (AE)

Fundo do BBV Banco distribui videogames

ATAS BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. C.N.P.J. nº 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA: 10 de setembro de 2002. HORÁRIO: 16:00 horas. LOCAL: Sede social, Alameda Santos, 466, 4º andar, São Paulo - SP. PAUTA: Eleição de Diretores. Reuniu-se o Conselho de Administração do Banco Alfa de Investimento S.A., presentes os seus membros que abaixo assinam. Trataram os senhores Conselheiros, segundo preceitos legais e estatutários, da eleição de novos membros da Diretoria pelo período de 1 (um) ano, que se estenderá até a primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembléia Geral Ordinária de 2003. Resolveram, assim, por unanimidade, eleger para Diretores os Srs: AILTON CARLOS CANETTE (CPF nº 287.580.728-53 - RG nº 5.680.643 SSP-SP), brasileiro, divorciado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo SP, na Rua Viradouro, 58, apto. 51; e ANTONIO CÉSAR SANTOS COSTA (CPF nº 269.855.436-34 RG nº M-748.863-SSP-MG), brasileiro, casado, engenheiro civil, domiciliado e residente nesta Capital, na Rua Gaivota, 222 - 7º andar. Declararam que os administradores ora eleitos preenchem os requisitos previstos na Resolução 2645, do Banco Central do Brasil. Declararam mais, que os administradores ora eleitos não estão incursos em crime algum previsto em lei que os impeça de exercer atividades mercantis. Nada mais a tratar, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos Conselheiros presentes. São Paulo, 10 de setembro de 2002. Augusto Esteves de Lima Júnior; Rubens Garcia Nunes CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o Registro sob o número 225.422/02-5, em 08/10/ 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. (Sociedade Anônima de Capital Aberto) C.N.P.J. nº 60.770.336/0001-65 - NIRE 35 3 0005322 2 Ata da Assembléia Geral Extraordinária DATA: 10.09.2002. HORÁRIO: 15:00 horas. LOCAL: Sede Social - Alameda Santos nº 466 - 4º andar - São Paulo-SP. PRESENÇA: Mais de 2/3 do capital social com direito a voto. MESA: Augusto Esteves de Lima Júnior - Presidente. Rubens Garcia Nunes – Secretário. Flávio Márcio Passos Barreto Secretário. DOCUMENTOS LIDOS: Editais de convocação publicados no Diário Oficial do Estado e no Diário do Comércio: 20, 21 e 22/08/2002. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR VOTAÇÃO UNÂNIME: 1. aprovou a manutenção de até 2 (dois) cargos de Diretores Gerais; 2. aprovou a criação de mais dois cargos de Diretor, sem designação, passando a Diretoria a ser constituída de 3 membros, no mínimo, até 11 membros, no máximo, sendo 1 Diretor Presidente, até 2 Diretores Gerais e até 8 Diretores; 3. em decorrência do deliberado no item anterior, reformou o artigo 19 do estatuto social, que passou a ser redigido, na sua integridade, da seguinte forma: “Art. 19 - O Banco será administrado por uma Diretoria constituída de 3 (três) membros, no mínimo, até 11 (onze) membros, no máximo, sendo um Diretor Presidente, até 2 (dois) Diretores Gerais e até 8 (oito) Diretores, eleitos e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Conselho de Administração. § Único – Caberá a cada um dos Diretores Gerais colaborar com o Diretor Presidente na condução dos negócios sociais.”. 4. considerou prejudicado o item “2” do edital de convocação, mantendo-se, portanto, em R$ 448.000,00 o montante global da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria fixada pela Assembléia Geral Ordinária de 12/03/2002, em média mensal, livre de imposto de renda na fonte; 5. aprovou proposta do senhor Presidente para que a presente ata seja publicada nos termos dos parágrafos primeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes. São Paulo, 10 de setembro de 2002. Mesa: Augusto Esteves de Lima Júnior - Presidente, Rubens Garcia Nunes Secretário, Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário. Acionistas: Augusto Esteves de Lima Júnior, p.p. Alfa Holdings S.A., a.a.) Rubens Garcia Nunes. Flávio Márcio Passos Barreto, p.p. Consórcio Alfa de Administração S.A., a.a.) Rubens Garcia Nunes. Flávio Márcio Passos Barreto, p.p. Corumbal Participações e Administração Ltda., a.a.) Rubens Garcia Nunes. Flávio Márcio Passos Barreto, p.p. Conspar - Participações e Representações Ltda. , a.a.) Rubens Garcia Nunes. Flávio Márcio Passos Barreto, p.p. Metro-Tecnologia Ltda., a.a.) Rubens Garcia Nunes. Flávio Márcio Passos Barreto, p.p. Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, Nivaldo de Souza Porto, Rubens Barletta, José Antônio Rigobello, Flávio Márcio Passos Barreto, Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário. CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o Registro sob o número 225.423/02-9, em 08/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Além de sortear um carro por dia útil aos investidores de seu HiperFundo – fundo de investimento DI para pessoas físicas–, o BBV Banco vai sortear mil videogames neste mês de outubro. Para concorrer, basta que o investidor, que não precisa ser cliente do banco, mantenha um saldo médio semanal de R$ 1 mil. "O prêmio é uma forma de agradar os aplicadores do fundo neste mês em que se comemora o Dia das Crianças", disse Márcio Marchesi, diretor de Produtos do BBV. Patrimônio – O Hiperfundo BBV foi lançado em maio de 2000. Hoje, detém um patrimônio de R$ 680 milhões. A expectativa do banco é fechar o ano com uma captação de R$ 700 milhões, segundo Marchesi. Volume que pretende alcançar com a continuidade dos prêmios. De maio de 2000 até o mês passado, o Hiperfundo distribuiu 600 automóveis e quase

90 mil prêmios entre os aplicadores do fundo, como viagens, faqueiros, bicicletas, liquidificadores, aparelhos de jantar, entre outros. O diferencial do banco, diz Marchesi, é que sempre haverá um ganhador. Os sorteios são realizados tendo por base a extração da Loteria Federal. Sorteios continuam – O sucesso do HiperFundo tem sido tão grande que o sistema de premiação está mantido por prazo indeterminado. No HiperFundo BBV, a aplicação, o resgate e o saldo mínimo residual são de R$ 100. A taxa de administração do fundo é de 4% ao ano. O investidor pode, ainda fazer um desconto de 20% do Imposto de Renda. A rentabilidade do fundo tem sido superior à da caderneta de poupança. No mês de setembro, o fundo ganhou 1,18%. Em 2002, a rentabilidade acumulada é de 8,75%. Roseli Lopes


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Soja dobra de preço em meio ano e capitaliza agricultores O produtor rural Edibaldo Lang, da cidade de Horizontina, no Rio Grande do Sul, é um dos agricultores que lucrou com a alta do preço da soja. Ao contrário de grande parte dos sojicultores, Lang não vendeu as 400 sacas de soja que colheu logo após a safra, em março, quando a oleaginosa estava cotada a R$ 21 no Estado. Preferiu esperar a entressafra. E se deu bem. Em torno de 200 sacas foram vendidas no mês de setembro, quando a cotação ultrapassou R$ 40. O agricultor aguarda um preço

ainda maior para colocar o restante da colheita no mercado. "Quero esperar para ver se chega a R$ 50", explica. Se o valor não alcançar a estimativa, Lang deve esperar a próxima entressafra para vender os grãos. Na Cooperativa Tritícola Santa Rosa (Cotrirosa), na cidade gaúcha de Santa Rosa, os produtores associados foram orientados a comercializar a produção gradativamente desde março. O bom preço médio obtido já vem se refletindo em movimento no comércio local, principalmente de máquinas e

Aftosa: Paraguai libera inspeção O impasse entre Brasil e Paraguai com relação à investigação de suspeita de febre aftosa no país vizinho chegou ao fim, depois de quase 20 dias. Em reunião realizada no Rio de Janeiro com representantes também da Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia, o Paraguai concordou com a inspeção de uma comissão técnica formada por representantes dos seis países e coordenada pelo Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa) às propriedades

onde há suspeita da doença, na localidade de Corpus Christi, província de Canindeyú. A comissão irá anaIisar documentos e coletar amostras dos animais com sintomas de enfermidade vesicular, que serão analisadas pelo laboratório do Panaftosa. Os trabalhos começarão na segunda-feira e estarão concluídos em 15 dias. A concordância do Paraguai com a inspeção foi firmada em resolução assinada por representantes dos seis países. (AE)

implementos agrícolas. "Na cidade já se percebe a maior capitalização dos agricultores", afirma o gerente comercial da Cotrirosa, Nereu Rohleder. A Cooperativa ainda tem entre 10% a 20% da produção da última safra armazenada. Assis – Nem em todas as regiões, porém, a alta no preço da soja se traduz em lucro para os agricultores. No município paulista de Assis, por exemplo, a cotação generosa pegou os produtores desprevenidos. "Poucos se beneficiaram pois a maior parte vendeu a colheita

ainda na safra", diz o engenheiro agrícola do Escritório de Desenvolvimento Rural de Assis, órgão da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral do Estado de São Paulo, Tito Bergamasco. Compromissos financeiros não deixaram os produtores aguardar melhora no preço para vender a safra. Alta – O preço da soja saltou de R$ 19,80 em março, na região de São Paulo, para R$ 40,63 em setembro, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os técnicos do segmento acreditam que o movimento de alta no preço do grão deve prevalecer na próxima safra. Uma das razões é a previsão de redução da colheita 2002/03 nos Estados Unidos, principal concorrente do Brasil no mercado internacional. Uma política de preços mínimos do governo americano está incentivando os produtores a plantar milho em detrimento da soja. A próxima safra americana deve ficar em 72,28 milhões de

.AGRONEGÓCIO.- 11 Monalisa Lins/AE

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

A saca de soja vendida por R$ 20 em março, agora vale R$ 40

toneladas contra os 78 milhões deste ano. Foi a seca nos EUA, aliás, que fez os americanos colherem 5,3 milhões de toneladas abaixo do previsto, o que elevou as cotações mundiais. A alta nos preços também foi fa-

vorecida pela desvalorização do real, que impulsionou as exportações. O faturamento bruto dos sojicultores passou de R$ 12,4 bilhões no ano passado para R$ 15,9 bilhões este ano. Isaura Daniel

Encontro forma degustadores de café Os produtores brasileiros de cafés especiais estão se preparando para o Primeiro Encontro Brasileiro dos Cafés Especiais, que acontecerá nos dias 28 e 29 deste mês no Centro de Exposições da Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo. Um dos objetivos do encontro é formar, no Brasil, profissionais degustadores de café, a exemplo do que ocorre no setor de vinho.

No encontro, representantes do segmento e especialistas dos ramos de degustação ministrarão palestras e cursos. Além disso, haverá a quarta edição do concurso Cup of Excellence, no qual serão escolhidos os melhores cafés finos do Brasil. Os 826 inscritos concorrerão a uma vaga na semifinal em Campinas ainda em outubro. A final ocorre de 21 a 25 de outubro na Ilha de Itapa-

rica, em Salvador, na Bahia. Segundo Edgard Alexandre Bressani, coordenador do programa Cafés do Brasil, do Ministério da Agricultura, os cafés especiais ainda são pouco conhecidos no Brasil. Mas ele diz que o mercado está crescendo em razão da procura por produtos de maior qualidade. Mercado – De acordo com Bressani, o País produz atualmente cerca de 500 mil sacas de

cafés especiais. As marcas comercializadas são Astro Café, Cafeera e Spress Café. Alexandre Adaglio, diretor da Cia. Cafeera de Grãos, acredita que os cafés especiais representem por volta de 6% da safra total brasileira. Os consumidores são das classes A e B, pois um quilo do produto custa R$ 25, quase o dobro do comum, vendido por R$ 13. Paula Cunha


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sexta-feira, 11 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Especulação predomina e dólar fecha em R$ 3,99, depois de testar os R$ 4

Sob o pretexto da proximidade e indefinição da rolagem de cerca de US$ 2,9 bilhões do total de US$ 3,6 bilhões em títulos cambiais que vencem no dia 17, o mercado cambial operou ontem sob forte especulação. A entrevista da véspera do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, deixou a impressão no mercado de que o BC não teria mais o que fazer para controlar a escalada do câmbio. Esse sentimento do mercado de perda de direção do BC sobre a política cambial, o crescimento dos apoios dos partidos de oposição à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva e ainda a rumores sobre pesquisa eleitoral para o segundo turno à Presidência que nem começou a ser feita sustentaram as cotações. Recuo – O dólar comercial atingiu a marca histórica de R$ 4,00 à tarde, mas recuou. No fechamento, a moeda americana encostou em novo pico do Plano Real, cotado na venda a R$ 3,99, com alta de 2,97%. Só neste mês, o ganho acumulado pelo dólar no segmento comercial frente ao real saltou para 6,12% e, no ano, para 72,28%. "Agora o mercado rompeu a

barreira psicológica dos R$ 4. Ainda bem que foi no final dos negócios. Podemos esperar um dia estressado amanhã (hoje)", afirmou Luiz Antônio Abdo, analista de Câmbio da Pionner Corretora. Piora – A recompra de apenas 40% ou US$ 80 milhões de títulos cambiais pelo Banco Central, que pretendia resgatar até US$ 200 milhões relativos ao vencimento do dia 17, ajudou a piorar o ambiente nas mesas de operação. Como o mercado está se movendo na mesma direção de compra, por causa ainda de um volume de cerca de US$ 640 milhões de dívida cambial privada que vence na próxima semana, e a oferta de dólar continua restrita praticamente às atuações do BC, fica fácil puxar as cotações", comentou um profissional do mercado. Antecipação – "O mercado está antecipando todo o nervosismo da próxima semana, quando vence a dívida. E o Banco Central está tentando rolar (os vencimentos), mas o temor continua. A preocupação do mercado não mudou nada", afirmou o gestor de Renda Fixa da Unibanco Asset Management, Guilherme

Gaertner. Além dessa operação de recompra de cambiais, que tem o objetivo de diminuir o volume da rolagem do vencimento da semana que vem, o BC ofertou hoje dólar no mercado à vista e ainda vendeu US$ 50 milhões em linha de exportação. Mas essas intervenções continuaram insuficientes para aliviar a pressão sobre a moeda. O feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos na segunda-feira também teria contribuído para a antecipação das compras de dólares. Sem demanda – O consultor Nathan Blanche, da Tendências, considera que o Banco Central não deveria insistir na rolagem dos títulos cambiais. Para o consultor, o mercado vem há alguns meses demonstrando que não tem demanda para proteção cambial. Por isso, nos leilões de títulos, os juros acabam atingindo níveis proibitivos. "O estrangeiro que vê o BC pagando um juro alto em dólar não entende e fica preocupado", comentou Nathan. Ele reconhece que o juro de uma NTN-D não necessariamente vai espelhar o custo da operação, dado que, se o dólar

cair, a variação cambial ficará negativa e "comerá" uma parte da taxa. No entanto, o impacto do juro sobre as expectativas é negativo, pois o dólar só vem subindo desde o início do ano e rompendo todas as previsões de teto para as cotações. Segundo Nathan, o BC deveria comunicar desde já ao mercado que os títulos cambiais não serão mais rolados enquanto a situação não se normalizar. Pouco a fazer – O consultor vê um espaço reduzido para ação do BC na crise. "Quando o problema é de expectativa, o BC tem pouco a fazer", disse o consultor. Aumentar o compulsório não seria indicado, pois acentuaria o desaquecimento da economia, com efeitos negativos sobre a arrecadação e a relação dívida/PIB. Elevar a Selic, além de piorar a atividade, seria inócuo para o câmbio. Ainda que o dólar suba para o nível de R$ 4,00, Nathan acha que o BC não deve adotar medidas drásticas. "O BC deve deixar o dólar flutuar", afirmou o consultor, para quem o mercado só vai se acalmar quando for resolvida a questão da confiança. Bolsa sobe – A Bolsa de Va-

lores de São Paulo, Bovespa, encerrou em alta puxada pela disparada dos preços em Wall Street. Em Nova York, o Nasdaq fechou em alta de 4,43%, enquanto o Dow Jones avançou 3,40%. O Ibovespa valorizou 1,73%, aos 8.866 pontos e o giro foi de R$ 464,090 milhões. "Acompanhamos o mercado lá de fora. Mas é claro que o dólar influenciou sim. Quando o câmbio estressou e bateu R$ 4 a Bovespa desacelerou seu ritmo de alta", afirmou Álvaro Bandeira, diretor da área de Bolsa da Corretora Ágora Senior.

Exportadoras – A alta do dólar alavancou ações de empresas exportadoras. Os papéis preferenciais da Embraer subiram 6,18%, com a ação cotada a R$ 13,23. As ações ordinárias da Souza Cruz avançaram 3,75%. Em contrapartida, os papéis da Petrobrás lideraram o ranking das perdas. As PN caíram 2,06%, enquanto as ON fecharam em baixa de 2,52%. Segundo Bandeira, a queda no preço do barril de petróleo foi a razão para as perdas da estatal brasileira. "Mas a Petrobrás continua sendo uma bela opção." (MM/Agências)

Bancos lideram a recuperação na Europa Os papéis do setor financeiro colocaram as bolsas de valores da Europa em terreno positivo ontem, encerrando uma sequência de perdas que já durava cinco dias. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,93%. Segundo o estrategista Mike Lenhoff, da Brewin Dolphin, hoje as atenções do mercado estarão voltadas par a os indicadores que serão divulgados nos EUA.

A Bolsa de Paris fechou em alta de 3,84%. Entre as ações que mais subiram estavam as da Alcatel (+9,02%). Em Madri, o mercado registrou ganho de 1,55%, sustentado pelos ganhos nos EUA. Depois das recentes perdas, as ações dos bancos lideraram os ganhos (BBVA: +6,29%). As ações do Terra subiram 4,87%, impulsionada pelo resultado do Yahoo! (Agências)


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sexta-feira, 11 de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

ACSP oferece curso para melhorar vendas A Associação Comercial de São Paulo e o Ipeb vão promover encontros para discutir como preparar os vendedores para atender os novos consumidores Melhorar o desempenho das equipes de vendas das lojas. Esse é o objetivo de uma série de encontros com empreendedores que a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e o Ipeb (Instituto Profissionalizante), de São Paulo, vão promover a partir de terça-feira. O primeiro deles vai ser na Distrital Pirituba. O tema apresentado será como gerar dinheiro para a empresa e para os clientes. "Os empresários precisam aprender como aplicar, nos negócios, a política do ganha-ganha, na qual todos – funcionários, empresários e clientes – saem satisfeitos", diz

Dario Amorim, do Ipeb. Segundo Amorim, a equipe de vendas é a grande responsável pela boa aplicação da técnica em que todos ganham. "Esses profissionais estão em contato direto com os consumidores, por isso é preciso capacitálos. Se eles prestarem um bom atendimento, as vendas da loja podem aumentar, os salários deles, geralmente pago por comissão sobre as vendas, podem melhorar e o cliente vai sair da loja contente, pois comprou a mercadoria que ele precisava, por um preço que ele pode pagar", afirma Amorim. Programa – O curso foi di-

vidido em sete etapas. A primeira delas vai abordar a condição de vendedor. "Antes de capacitar as pessoas, é preciso identificar quem é vendedor e as pessoas que estão vendedores por um tempo determinado", diz Amorim. Ele diz que existem muitos profissionais que perderam seus empregos e foram procurar trabalho no comércio, mas não têm interesse em ficar para sempre na profissão. Em geral, são pessoas que não querem melhorar, estudar práticas de vendas. E, segundo Amorim, para ser, realmente, vendedor é preciso dedicação. Como estudar a ar-

te de vender será o segundo assunto do encontro. Outro tema importante, dirigido aos profissionais de venda, é como atender às necessidades do mercado empregador atual. "Hoje, os vendedores têm de ter em mente que, para convencer o cliente, é preciso estar informado, saber conversar, ter cultura para discutir com os consumidores", afirma Amorim. A sensibilidade também é uma característica exigida pelo mercado. O bom vendedor sabe analisar, ver o que o cliente quer e quanto ele pode gastar. Esse profissional tem de saber que não

pode empurrar uma mercadoria que vai causar arrependimento no consumidor. "Se a pessoa leva para casa algo que não gosta, que não pode pagar, ela não vai mais voltar à loja", afirma Amorim. Assuntos como a importância do trabalho em equipe, vencer os obstáculos da profissão e as crises e manter a autoestima alta também serão abordados durante o encontro. "O objetivo é tocar em todos os pontos que podem ajudar o vendedor a se desenvolver. Como o curso é dirigido aos empreendedores, estamos dando ferramentas para eles

treinarem os funcionários", conta Amorim. O curso é gratuito. Os lojistas associados também podem convidar outros empresários, não associados, para participarem. "Com essas ações, pretendemos atrair mais pessoas para a ACSP", afirma Roberto Brizola, gerente da Unidade Negócios Novos Associados. As próximas datas do evento são: 23 na Distrital Tatuapé, seis de novembro na Mooca, dia 13 no Centro, 20 na Vila Maria e 26 no Jabaquara. Em dezembro, o curso acontece na Distrital Sudeste no dia quatro. Cláudia Marques

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 14 Abertura de empresas: aspectos legais e tributários – O curso é direcionado a pessoas que pretendem abrir um empreendimento. Duração: duas horas, das 9h30 às 11h30. O curso acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Administração de conflitos: estratégia para uma negociação de sucesso – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários que querem aprender a arte da negociação. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 150 (médios e grandes empreendedores). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Compras da empresa: da organização da área a melhoria de resultados – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionais do departamento de compras da companhia. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. O curso inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 150 (médios e grandes empreendedores). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Qualidade máxima no atendimento ao cliente – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários e profissionais da área de marketing, vendas e recursos humanos. Duração: 16 horas, das 8h30 às 12h30. O curso inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequenos empresários) e R$ 150 (médios e grandes empreendedores). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Dia Dia1515 Encargos sociais: quanto custa o trabalhador para a sua empresa – O objetivo do curso é demonstrar, com base na legislação atual, os diversos encargos incidentes sobre a folha de pagamento, visando estabelecer o custo do empregado para a empresa. Duração: quatro horas, das 18h às 22h. O curso acontece na terça-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 125 (assinantes IOB) e R$ 145 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Dia Dia16 16 Gerenciamento de projetos: modelo e metodologia para obter melhores resultados – O evento é destinado a gestores e executivos que tenham interesse em aprimorar as técnicas e habilidades necessá-

rias para maximizar resultados e garantir o sucesso no gerenciamento de projetos. Os participantes vão conhecer um pouco da experiência de Mario Mariotto, diretor presidente da Ductor Implantação de Projetos, Roberto Tinoco, diretor de operações de manufatura da General Motors e Paulo Ferrucio, gerente de projetos da Lucent Technologies. Duração: quatro horas, das 13h45 às 18h. O evento acontece na quarta-feira. Local: Maksoud Plaza, alameda Campinas, 150. Preço: R$ 390. As inscrições podem ser feitas até segunda-feira pelo telefone (11) 3887-6565 ou pelo site www.universoqualidade.com.br. Mestrado profissional em Finanças e Economia Empresarial – A EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) em parceria com a EPGE (Escola de Pós-Graduação em Economia), ambas da Fundação Getúlio Vargas, lançaram, em São Paulo, o novo Mestrado Profissional em Finanças e Economia Empresarial, voltado para os profissionais que precisam se aprofundar nas modernas teorias econômicas e nas atuais questões do mercado financeiro. O principal objetivo do curso é preparar profissionais para atuarem no mercado, capacitando-os para analisar, com profundidade, os aspectos financeiros e econômicos. Duração: dois anos, divididos em quatro trimestres, com 12 horas de aulas semanais em duas noites e aos sábados. Preço da mensalidade: R$ 1.815. Número de vagas: 60. As inscrições terminam na terça-feira. O candidato tem de passar por uma seleção. Outras informações no site http://www.fgvsp.br/vestibulares/index.cfm.

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 30 dias. Proc. 01.045120-0. O Dr. Adevanir Carlos Moreira da Silveira, Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Airfinair Corporation que Banque Internacionale a Luxembourg S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária, para cobrança de R$ 5.725.000,00 (04/01). Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o bem hipotecado, a saber: uma aeronave EMB-120, número de série fabricante 120.144, marcas brasileiras PT-OZM, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19/09/2002.

Citação - Prazo 20 dias - Proc. 00.547194-0. O Dr. Alexandre Batista Alves, Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc. Faz Saber a Ikar Alimentos Ltda - ME, na pessoa de seu repres. legal, e a Rodolfo Teruo Ikeda e José Rizzo Alves Todescan, que Banco do Brasil S/A, ajuizou uma Execução, tendo como co-réu Nelson Eiji Takeda, para cobrança de R$ 80.083,70, em razão do inadimplemento representado pelos doctos. em anexo aos autos. Ajuizada a presente ação e, estando os reqdos. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, efetuem o pagamento do débito, acrescido das importâncias de direito e demais cominações legais, ou nomeiem bens a penhora, sob pena de serem penhorados, tantos quantos bastem para garantia da execução, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 19 de setembro de 2002.

Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 00.571099-5. O Dr. José Tarciso Beraldo, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Arnaldo José Pieralini que Rubens Chino Filoso, ajuizou uma ação de Execução, para cobrança de R$ 12.301,10 (07/00). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operarse a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o exercício do usufruto, do imóvel: um prédio e respectivo terreno, sito à Rua Cardoso, 33, Indianópolis, 24º Subdistrito, da parte ideal pertencente ao executado, matrícula nº 2243 do 14º CRI/ SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24/09/2002.

Citação e Intimação - Prazo 20 dias - Proc. 99.055040-0. O Dr. Luiz Sérgio de MeIIo Pinto, Juiz de Direito da 11ª Vara Cível. Faz Saber a Carla Luciana Sales do Vale Costa que Brascan Imobiliária Incorporações S/A, ajuizou uma ação de Execução, tendo como co-réu Carlos Eduardo Costa, para cobrança de R$ 217.733,06 (05.99), sendo que para garantia de tal débito, procedeu-se a penhora do apto. nº 34, Bloco I - Varanda dos Bosques, integrante do Condominium Club lbirapuera, sito à AI. dos Jurupis, 900, 24º Subdistrito-lndianópolis, matr. 129.136 do 14º CRI da Capital. Estando a reqda. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24h, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado, acrescido cominações legais, bem como foi deferida a intimação por edital, da penhora supra, para que em 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, embargue a execução, sob pena de prosseguir a ação, até final arrematação, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23.09.2002.

Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 99.883780-6. O Dr. José Tarciso Beraldo, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Maria Lúcia Ulrich de Oliveira Braga que Cond. Edif. São Paulo Suite Service, ajuizou uma ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, para cobrança de R$ 38.076,26 (05/02). Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o apto. 620, localizado no 6º pavimento do Edif. São Paulo Suite Service, situado à Rua Major Diogo, 39 (entrada principal), no 17º Subdistrito Bela Vista, matrícula nº 72.768 do 4º CRI/SP, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18/09/2002.

Edital de citação de Fernando Antonio Austregésilo, herdeiros ou sucessores, réus em lugar incerto e desconhecidos e eventuais interessados - Prazo 20 dias. Proc. 000.00.603998-7. A Dra. Tânia Mara Ahualli, Juíza de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos da Capital. Faz Saber que Amós José de Azevedo move uma ação de Usucapião, tendo por objeto o imóvel que a divisa do terreno inicia no ponto 1A, situado no limite com a R. Dr. Hélio Mota, com o qual o terreno faz frente (s/nº e entre os imóveis de nº 14 do lado esquerdo de quem da rua olha o terreno e nº 18 do lado direito) e a uma distância de 64,00m do extremo da quadra, na intersecção com a transversal denominada R. Asa Branca, c/ uma área de 108,90m2, contribuinte nº 056.241.0014-0, alegando o requerente possuí-lo mansa, pacífica e ininterruptamente há mais de 20 anos. Estando em termos foi deferida a citação por edital, dos supra mencionados, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18.09.02.

Edital de 1ª e 2ª Praça de Bem Imóvel e para intimação do executado Jair Croitor, bem como de sua mulher Valéria Maria Pessoa Croitor, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Comendador Elias Assi - Proc. 96.725083-9.A Dra. Christina Agostini Spadoni, Juíza de Direito da 9ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 03/12/2002, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 17/12/2002, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente edital o executado, bem como sua mulher, intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento Duplex, nº 105, 9º e 10º andares do Edifício Uruguaiana, Bloco F, do Cond. Comendador Elias Assi, sito à Rua Maestro Callia, 84 e 120, 9º Subdistrito Vila Mariana, com área útil de 338,28m2, área comum de 82,31m2 e área total de 420,59m2. Objeto da matrícula nº 64.970 do 1º CRI/SP, constando da mesma conforme R.2, a penhora exequenda. Avaliação: R$ 480.952,97 (03/2001), que será atualizada à época da praça. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

Edital de Primeira e Segunda Praças e intimação de Marcio Roberto dos Santos expedido nos autos da ação de Separação Consensual em que figuram como requerentes Marcio Roberto dos Santos e Carla Elisabeth dos Santos - Proc. nº 2246/88. O Doutor João Camillo de Almeida Prado Costa, Juiz de Direito Titular da Primeira Vara da Família e Sucessões do Fórum Regional II - Santo Amaro, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Marcio Roberto dos Santos, brasileiro, administrador de empresa, portador do RG nº 3.051.385/SP e do CPF/MF nº 587.928.308-97, que no dia 25 de outubro de 2002, às 15:00 horas, no Forum Regional de Santo Amaro, situado à Av. Adolfo Pinheiro, 1992, 3º andar, Santo Amaro, o Leiloeiro Oficial levará a público em primeira praça o seguinte bem: metade ideal do imóvel situado na Rua Senador Milton Campos nº 30, antiga Rua Manoel de Nóbrega nº 32 - Brooklin, avaliado em seu total em R$ 125.000,00, entregando-o a quem maior lanço der acima do valor avaliado. Em não havendo licitantes e, na forma que determina o artigo 687, § 3º do CPC, fica desde já designado o dia 22 de novembro de 2002, às 15:00 horas, no mesmo local, para a realização de público da seguinte praça com o bem entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lanço vil, ficando o executado intimado das designações supra, caso não seja localizado pelo Sr. Oficial de Justiça para intimação pessoal. Para que produza seus jurídicos e legais efeitos, será o presente edital afixado e publicado na forma da Lei. Nada mais. Dado e passado nesta cidade de São Paulo, aos 19 de setembro de 2002.

Edital de Praça Única de Bem Imóvel para a intimação dos executados Roberto Mourad, REG 3.810.173 e s/m Maria Heloisa Sampaio Mourad, RG 4.237.846 e CPF comum nº 526.094.808-49, expedido nos autos de Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Processo nº 638/99. Prazo de 10 dias.O Dr. Fábio Henrique Podestá, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional III - Jabaquara, na forma da Lei, Faz Saber que no dia 20 de novembro de 2002, às 14:30 horas, no local destinado às hastas públicas do Foro Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 86.653,96 em 29.03.99 e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 6.295,55 em 29.03.99 até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Bem: Um apartamento nº 73, 7º andar do Edifício San Remo, sito à Rua dos Buritis, 437 - Vila Parque Jabaquara, 42º Subsdistrito-Jabaquara, com área útil de 67,19m2, área comum de 49,8274m2, já incluída a área de garagem de 10,994m2 e área total de 117,0174m2, matrícula 110.727 do 8º CRI/SP. Não consta nos autos recursos pendentes de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

DECLARAÇÃO A empresa “Conan Indústria e Comércio de Produtos Eletroeletrônicos Ltda.” torna público que requereu junto à Cetesb a Licença de Instalação para Atividade de Industrialização por terceiros, comércio e manutenção de máquinas. Localizada na Av. Capuava, 260 - Vila Homero Thon - Santo André/SP - CEP 09111-000

Edital de intimação de Ceonildo Silva Teixeira, expedido nos autos da ação de Depósito, requerida por Conprof Adm. de Consórcio S/C Ltda. Prazo 20 dias. Proc. 99.004197-2. A Dra. Celina Dietrich e Trigueiros Teixeira Pinto, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Ceonildo Silva Teixeira, que nos autos da ação supra, foi deferida a intimação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital restitua à autora o veículo marca Ford, modelo Escort 1.0 Hobby, cor bege, gasolina, ano/mod. 1995, chassis 9BFZZZ54ZSB699876, placas CAK 8952, ou pague seu equivalente em dinheiro, sob pena de prisão. E em virtude de não ser encontrado o réu, expediu-se o presente que será afixado e publicado. São Paulo, 04/10/ 2002.

Edital de citação - Prazo 20 dias. Proc. 00.558150-8. O Dr. Newton de Oliveira Neves, Juiz de Direito da 36ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Gabriel José Bernardo Borenszteju e Frederico Noel Gottesmann que Banco de Crédito Nacional S/A lhes ajuizou uma ação Monitória, para o recebimento da quantia de R$ 9.781,45 (12/1998), representado pelo Contrato de Abertura de Crédito em Conta Corrente de nº 173.137.014-1, modalidade Especial, para a conta de nº 071.2332. Estando os requeridos em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo do edital, efetuem o pagamento da quantia reclamada ou apresentem embargos, sob pena de constituir-se de pleno direito o título executivo judicial, prosseguindo-se a ação, na forma prevista no Livro II, Título II, Capítulo IV, do CPC. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/09/2002.

Edital de citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 000.00.627222-3. O Dr. José Jacob Valente, Juiz de Direito da 9ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Donizete Euclydes de Miranda (CPF 688.460.378-04), que Condomínio Edifício Britânia, ajuizou uma ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, para cobrança de R$ 3.464,74 (07/01). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o apartamento nº 105, localizado no 10º andar do Edifício Britânia, situado na Rua Azevedo Marques, nº 45/47, antigos 131 e 133, antes Rua Lopes de Oliveira, 97, no 11º Subdistrito Santa Cecília, com a área útil de 36,60m2 e a área comum de 8,84m2, totalizando a área vendável de 45,44m2 correspondendo-lhe a fração ideal de 1,135% ou 6,63m2, no terreno do edifício. Contribuinte: 020.064.0983-2. Objeto da matrícula 39.648 do 2º CRI da Capital, passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 05/09/2002.

Edital de 1ª e 2ª Praça de Bem Imóvel e para intimação da executada Italmec Ferramentas de Precisão Ltda., na pessoa de seu representante legal, e os fiadores Aristides Boni e s.m. Renza Zenor Boni, expedido nos autos da ação de Despejo por Falta de Pagamento, em fase de Execução, requerida por Mario Bernardini e outros - Proc. 00.007797-8.O Dr. Carlos Eduardo Prataviera, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 05/11/2002, às 15:30 horas, no Fórum Regional de Santo Amaro, sito à Rua Alexandre Dumas, 206, no local destinado às Hastas Públicas, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 14/11/2002, às 15:30 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimada a executada das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Prédio situado à Rua Inácio Borba, nº 267, antiga Rua C, e seu terreno constante do lote 1 da quadra 6 da Granja Julieta, 29º Subdistrito Santo Amaro, na quadra compreendida entre a Rua Inácio Borba, Rua Eponina Affonseca, antiga Rua K, e as Ruas B e L, medindo 10,10m de frente para a Rua Inácio Borba, 5m na curva da esquina, 31,50m de um lado, ou seja ao longo da Rua Eponina Affonseca, 37,20m no outro lado, onde confina com o lote 2 e 13m na linha dos fundos onde confronta com o lote 18, perfazendo a área de 463m2. Contribuinte: 087.236.0001. Objeto da matrícula nº 34.212 no 11º CRI/SP. Avaliação: R$ 420.000,00 (06/2001), que será atualizada à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20/09/2002.

30ª Vara Cível Edital de Citação e Intimação - Prazo do Edital: 20 dias - O Doutor Dimas Borelli Thomaz Júnior, Juiz de Direito Titular da 30ª Vara Cível do Fórum Central. Faz saber a Maria Aprile, CPF 411.032.038-00, na pessoa de seu Curador Sr. João Ewaldo Losasso, que Acácio Coelho & Cia. Ltda. lhe ajuizou uma ação de Execução de Título Extrajudicial, processo nº 000.01.010450-0, tendo como co-réu Indústria Inter Têxtil Brasileira Ltda., para cobrança de R$ 74.655,22 (montante atualizado pela taxa do dólar do dia 26/09/2000) referente ao instrumento particular de confissão de dívida e transação, estando o Curador da executada em local ignorado, foi deferida a citação por edital para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado ou ofereça bens a penhora, ficando a mesma, nesse ato, intimada na pessoa de seu Curador Sr. João Ewaldo Losasso da penhora que recaiu sobre a máquina TUFTING 9/64 CARD - 208 (T-Z), com nº patrimonial 10201 pertencente à empresa executada, passando, a partir de então, a fluir o prazo de 10 (dez) dias para o oferecimento de embargos e, na ausência dos mesmos, prosseguirá a execução. Será o presente edital afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 18 de Setembro de 2002. (11-12/10/02)

Citação - Prazo 10 dias. Proc. 02.004740-4. O Dr. Adilson de Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara/Saúde. Faz Saber a Ary Aparecido de Oliveira, RG 15.337.608-9 e CPF 104.369.348-33, que Banco Sudameris Brasil S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Contrato Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. nº 14, 1º andar do Edifício Maison Flamboyant, sito à Rua Dr. Nogueira Martins, 282, 21º Subdistrito Saúde, com área privativa real de 51,985m2, área comum de 52,959m2 e área total de 104,944m2, cabendo-lhe o direito ao uso de uma vaga indeterminada na garagem, nos 1º, 2º e 3º subsolos, matrícula 128.153 do 14º CRI/ SP. Ocorre que o executado deixou de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estado o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 10 dias supra, pague o saldo devedor no valor de R$ 48.295,09 (05.03.2002), ou purgue a mora no importe de R$ 15.905,31 (05.03.2002), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora do imóvel hipotecado, presumindo-se aceitos como verdadeiros os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo,

Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação de Yoshikazu Ykezaki, Noriko Ikezaki e de Vitale Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda., detentora do domínio do imóvel penhorado, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de execução, requerida por Condomínio Edifício Palma de Mallorca, Processo nº 000.00.523960-5(475). O Dr. César Santos Peixoto, Juiz de Direito em Exercício da 21ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei etc., Faz saber que no dia 07 de novembro de 2002, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas do Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em Primeira Praça, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 27 de novembro de 2002, às 14:00 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o imóvel será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC) desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Direitos que os executados possuem na condição de compromissário compradores do imóvel situado na Rua Arminda, nº 79, Aptº 93, Duplex, localizado no 9º andar, 10 ou 11º pavimento do Edifício Palma de Mallorca, 28º Subdistrito, Jardim Paulista, com área total de 185,40 m² e com uma quota-parte ideal no terreno correspondente a 29,85m², ou seja, 4,16% de seu todo. Matrícula nº 126.963 do 4º Cartório de Registro de Imóveis da Capital-SP. Avaliação Total do Imóvel: R$ 139.000,00 (Julho/02). Não constando dos autos haver recurso pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de outubro de 2002.

2º Ofício Cível do Foro Regional de Pinheiros Edital de 1ª e 2ª Praça do bem penhorado e para intimação da executada, SONIA REGINA GOMES DOS REIS, brasileira, divorciada, corretora de valores, RG. 8.499.606, CPF. 944.550.668/53, nos autos da ação que tramita pelo procedimento Sumário, ajuizada por COND. ED. CELIA IV em face de SONIA REGINA GOMES DOS REIS autos nº 2449/98. O (A) Doutor(a) José Antonio Lavouras Haicki, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Reg. Pinheiros, na forma da lei. FAZ SABER que no dia 06 de novembro de 2002, às 14:00 horas, na 2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, sito à Rua Filinto de Almeida, 69, 4º andar, sala 402, nesta Capital, o Oficial de Plantão ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em 1ª praça, o bem abaixo descrito e avaliado, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 21 de novembro de 2002, às 14:00 horas, para a realização da 2ª praça, ocasião em que será entregue a quem mais der, desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª praça, ficando, a executada, intimada das designações supra, caso não seja possível sua intimação pessoal. Bem a seguir descrito: Apartamento 11, localizado no Ed. Célia IV, na R. Dr. Luiz Migliano, 518, esquina R. São Virgílio, Pirajussara, 13º Subdistrito Butantã, com área útil de 63,5450m², área comum de 32,7623m², área comum na garagem de 11,6025m², área total de 107,9098m² e a fração ideal no terreno de 4,16666%. Contribuinte nº 171.109.0049-4, em área maior. Matrícula nº 55799, do livro 2, ficha 1. Avaliação: R$ 50.400,00 (novembro/2001). Depositário: Sueli Uyeta, OAB nº 114.807, procuradora do exequente. O valor da avaliação será devidamente atualizado por ocasião da praça, sendo que quaisquer taxas ou ônus correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 03 de outubro de 2002.

16ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada STELA CHALOM. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.00.576837-3. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 12 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 08/05/00, perfazia a quantia de R$ 94.389,36, que será atualizada para a data da praça; fica a executada INTIMADA da designação supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. IMÓVEL: Apartamento nº 71, localizado no 7º andar do Edifício Bristol Plaza, situado na Rua Martinico Prado, nº 361, no 11º Subdistrito Santa Cecília, com a área útil privativa de 44,515m², área comum (inclusa área de garagem) de 45,696m², área total de 90,211m², correspondendo-lhe no terreno e demais partes de uso comum a fração ideal de 1,3889%, cabendo-lhe o direito de uso de uma vaga na garagem, localizada no 1º ou 2º subsolos; adquirido conforme R.04/matr. nº 87.211 do 2º CRI da CapitalSP. ÔNUS: Conforme R.05 e Av. 06/matr. nº 87.211, consta hipoteca em favor do autor; Conforme R.07/matr. nº 87.211, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de setembro de 2.002.

37ª Vara Cível da Capital Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Processo nº 000.02.058996-4. O Doutor Miguel Petroni Neto, MM. Juiz de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Fenan Engenharia Ltda., na pessoa de seu representante legal; Antonio Evaristo Francesconi, Luciano Francesconi, RCV Empreendimentos e Comércio Ltda., na pessoa de seu representante legal; Teresinha Francesconi e Compasso Empreendimentos e Participações Ltda., na pessoa de seu representante legal que, Banco Itaú S/A. lhes ajuizou uma ação de Execução, para cobrança da quantia de R$ 2.063.215,03 (março/02), referente ao Instrumento Particular de Abertura de Crédito para Construção de Empreendimento Imobiliário, Financiamento com Garantia Hipotecária e Outras Avenças nº CEFL 092/ 96, firmado entre as partes em 04.11.96, Instrumento Aditivo de Suplementação do Financiamento, firmado em 04.03.98, Instrumento de Retificação e Ratificação para Prorrogação do Prazo de Construção, Suplementação do Financiamento, Reforço de Garantia Hipotecária e Outras Avenças, firmado em 19.11.98, Instrumento de Retificação e Ratificação da Caução de Direitos Creditórios e Outras Avenças, firmado em 25.11.98, Instrumento Aditivo para Prorrogação do Prazo de carência e Outras Avenças, firmado em 04.07.99, dos quais tornaram-se os executados inadimplentes às obrigações contratuais. Arrestado para garantia da dívida: Um prédio de 04 pavimentos e subsolo, contendo uma loja, 02 salões e 04 apartamentos, denominado Edifício Guairá, situado na Rua das Palmeiras, 104 e 108, matr. nº 18.855 do 2º CRI da Capital/SP; Apartamento duplex de cobertura nº 171 e 03 vagas de garagem do tipo G.S.G. nºs 43, 51, e 52 do Edifício Piazza Navona, situada na Rua Pedro Doll, 205, matrs. nºs 86.879, 86.880, 86.881 e 86.882, respectivamente do 3º CRI da Capital/SP; Apartamentos nºs 12, 21, 41, 71, 72, 91, 92, 112, 121, 172, 181, 191, 201, 202, 211, 221, 232 e 242, todos do Edifício The Club Apartment, situado no lado impar da Rua Pedro Pamponazzi, nº 691, Vila Mariana, matr. nº 73.500 do 1º CRI da Capital/SP. Estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24hs., a fluir após o prazo de 10 dias supra, paguem o quantum reclamado, acrescido das cominações legais ou nomeiem bens à penhora, sob pena de não o fazendo, operar-se-á automaticamente a conversão do arresto em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias, para oferecerem Embargos à Execução, na ausência dos quais, prosseguirá a execução até final arrematação ou adjudicação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de outubro de 2.002.

3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação do executado SÉRGIO RICARDO ALVES DE SOUZA, bem como de sua mulher, se casado for, Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária - Lei 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A. Proc. nº 000.01.086288-9. A Dra. Ana Lucia Romanhole Martucci, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional III Jabaquara, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 22 de outubro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Rua Joel Jorge de Melo, nº 424, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 30.08.02, perfazia a quantia de R$ 81.877,57, que será atualizada para a data da praça, e para purgação da mora perfaz a soma de R$ 16.177,58, que deverá ser acrescida das parcelas que se vencerem até a data da praça, devidamente somado aos encargos legais e contratuais, mais honorários advocatícios e custas processuais; fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, INTIMADOS da designação supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEIS: Apartamento nº 134, localizado no 13º andar do Bloco 1 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 83,894198m², área real de uso privativo de 51,180000m², área real de uso comum do bloco de 13,172115m², área real de uso comum na projeção do terreno de 19,542083m², fração ideal na projeção e nas coisas de uso comum do bloco de 0,006410256%, fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,006114563% e a vaga nº 118, localizada no Bolsão de Estacionamento nº 5 do Conjunto Residencial Cursino Sul, situado à Avenida Alberto Fontana, nº 135, Rua Alessandro Alberti, nº 110 e Viela Cinco, na Saúde 21º Subdistrito, com a área real total de 10,845032m², área real privativa de 9,900000m², área real de uso comum de 0,945032m², fração ideal no terreno e nas coisas de uso comum do conjunto de 0,000295693%; adquiridos conforme R.01/matrs.nºs 96.161 e 96.162 do 14º CRI da Capital-SP. ÔNUS: Conforme R.02 e AV.03/matrs.nº 96.161 e 96.162, constam hipoteca em favor de Itaú S/A Crédito Imobiliário; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre os imóveis a serem arrematados. Eventuais taxas e/ou impostos sobre os imóveis correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/setembro/2002.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

FHC: carro brasileiro tem padrão global Paulo Pinto/AE

O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso rebateu ontem, na abertura do Salão Internacional do Automóvel ao público, no Anhembi, em São Paulo, a avaliação de que a indústria automobilística brasileira produzia "carroças", feita no início dos anos 90 pelo então presidente Fernando Collor. "Vai longe o tempo em que, com alguma grosseria e certa injustiça, se dizia que produzíamos carroças. Não. Produzimos carros competitivos, de padrão global", sustentou FHC, sem citar Collor. O presidente, porém, contrariou as expectativas do setor de autopeças e não anunciou a adoção de um programa para facilitar a aquisição do carro próprio pela população de baixa renda. O anúncio era aguardado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Na abertura do Salão do Automóvel, o presidente da República elogiou o setor, mas não anunciou programa de aquisição de carro popular esperado

Alencar Burti participou da abertura do Salão do Automóvel

Fernando Henrique Cardoso passeou pelo Salão do Automóvel ontem

(Sindipeças). A medida teria como objetivo facilitar a compra de veículos para reduzir a ociosidade do setor, de quase 50% da capacidade instalada. No discurso oficial, Fernando Henrique, que passeou pela feira num carrinho especial, classificou a indústria automobilística nacional como

o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, durante a abertura do Salão. Alencar Burti disse que a mostra, com 90 expositores numa área de 106 mil metros quadrados, revela a capacidade de rea-

vanguardista. "A nossa indústria - e não só a automobilística, também no aço, na questão eletrônica, nas telecomunicações, nos aviões - hoje é uma indústria que sofreu uma revolução tecnológica. É capaz de competir internacionalmente", afirmou o presidente. Observação semelhante fez

lização dos brasileiros. O presidente da ACSP participou da abertura do Salão ao lado de autoridades oficiais, como a prefeita Marta Suplicy e o governador Geraldo Alckmin. "Temos que nos orgulhar com uma iniciativa tão bem estruturada como essa, que mostra, além das qualidades do se-

tor automobilístico, também a capacidade de empreender de nossa sociedade." Burti qualificou o Salão como um dos mais importantes da indústria automobilística internacional, "que nada tem de inferior em relação às outras três maiores feiras do setor no mundo." Segundo Alencar Burti é preciso que esse espírito empreendedor seja mostrado com ênfase dentro e fora do Brasil. "Temos que divulgar e enaltecer um acontecimento tão bem preparado como esse, que mostra o que realmente vale a pena e o que há de positivo em nosso País", disse. O presidente da ACSP elogiou os esforços dos empresários e seus colaboradores que acreditam na realização de um Salão Internacional capaz de mostrar o estágio avançado em que se encontra o segmento. Sérgio Leopoldo Rodrigues

fecha o ano com Makenji terá mais lojas em São Paulo Idemir’s faturamento 30% maior da rede na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. Para 2003, a meta é inaugurar uma unidade a cada dois meses, sobretudo em estados como Minas Gerais e São Paulo. Vendas – No ano passado, a rede faturou R$ 50 milhões. Para 2002, o objetivo é de crescer 8% em relação ao ano passado. O grupo Makenji começou a crescer no Sul do Brasil oferecendo roupas de diferentes marcas. Daqui por diante, Divulgação

A Makenji, rede catarinense de lojas de vestuário, pretende crescer a partir de dois pontos no próximo ano: a criação de franquias da marca e a reformulação da arquitetura de suas lojas. Hoje, o grupo tem 50 unidades instaladas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, além da própria sede, no Estado de Santa Catarina. Durante o mês de novembro serão abertas duas novas lojas

A rede catarinense Makenji vai reformular o visual das suas lojas

os planos são de investir em marca própria. "Cerca de 98% da nossa coleção já leva a grife Makenji", diz a gerente de Marketing e Comunicação da rede, Maria Paula Gomes. Segundo Maria Paula, o público alvo do grupo está na classe média que possui informação sobre tendências de moda. "Trabalhamos com todos os estilos e idades", afirma. As consumidoras entre 25 e 45 anos são a faixa mais freqüente de consumidores da marca. A fabricação das peças fica por conta de fornecedores nacionais e também do Uruguai, no caso dos artigos de lã. F ra n q ui a s – O modelo de franquias da rede ainda está sendo formatado, sem definição dos custos de franqueamento. "A estratégia é investir nas franquias, sobretudo nos mercados onde ainda não atuamos", explica a gerente Maria Paula Gomes. O novo projeto arquitetônico das lojas da Makenji é resul-

tado de pesquisas desenvolvidas com os consumidores. "A idéia é investir numa proposta mais moderna, limpando o visual das unidades", afirma. A mudança inclui o uso de aço inox em detalhes dos móveis, além de muito vidro e iluminação reforçada destacando detalhes dos pontos-de-venda como as escadas, por exemplo. "A partir do ano que vem, todas as unidades já começarão a ser adaptadas a esse formato", diz a gerente de Marketing e Comunicação da Makenji. Atualmente, a maior loja da Makenji em funcionamento é a unidade do Conjunto Nacional, em Brasília, com 517 metros quadrados. A rede privilegia a abertura de novas unidades em shopping centers. Além da decoração uniformizada, o grupo pretende investir na oferta dos mesmos preços e das mesmas peças nas unidades espalhadas por diferentes regiões do País. Isabela Barros

GM e Ford Petrobrás pode ser investigada Juntas, desenvolvem câmbio por deixar de faturar US$ 300 mi de seis marchas

O ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, David Zylbersztajn, estima que a Petrobrás pode ter deixado de faturar US$ 300 milhões nos últimos três meses por não repassar para os preços do óleo diesel, gasolina e gás de cozinha a alta do dólar e o aumento da cotação do barril de petróleo no mercado internacional. "Este prejuízo vai implicar a redução de investimentos futuros", afirmou, defendendo uma tomada de posição da Comissão de Valores Mobiliários

(CVM) no caso. Para o ex-diretor da ANP, houve uma intervenção branca do governo federal na gestão dos preços. "Isso é um favorecimento explícito do acionista majoritário em detrimento do minoritário e muito me espanta que nenhuma atitude tenha sido tomada até o momento", afirmou Zylbersztajn. "Será impossível conter os acionistas quando estes prejuízos chegarem a até US$ 3 bilhões e ficar demonstrado que a empresa poderia ter investido com o va-

lor que deixou de receber." O ex-diretor da ANP, hoje consultor de energia, cobrou uma atitude da CVM contra a atual política da Petrobrás de não repassar altas para os preços dos produtos que têm impacto no bolso do brasileiro. Campos – A Petrobrás está reavaliando as reservas de petróleo da Bacia de Campos e já encontrou um novo reservatório de petróleo no campo de Albacora. A jazida fica numa camada subterrânea mais profunda que outras. (AE)

INTEL INVESTE NA QUINTA EMPRESA BRASILEIRA

PHELPS DODGE PREVÊ CRESCIMENTO MENOR NAS VENDAS DE 2002

CARREFOUR: RECEITA DE US$ 18 BILHÕES NO TERCEIRO TRIMESTRE

As empresas brasileiras de informática estão voltando a atrair investidores de capital de risco. Ontem, após dez meses de negociação, a Intel Capital - braço financeiro da maior fabricante de chips do mundo - formalizou a participação acionária na empresa de software Automatos, especializada em "soluções" no setor de tecnologia de informação (TI). A Automatos é a quinta empresa brasileira a receber aporte de recursos da Intel. É a segunda em trinta dias. (AE)

Os investimentos praticamente nulos do setor energético no segundo semestre de 2002 frustraram os planos de crescimento da norte-americana Phelps Dodge para o Brasil. A empresa, que iniciou o ano com expectativa de crescimento de 20% nas vendas para o setor de fios e cabos de alumínio, já reviu suas projeções e acredita fechar o ano com vendas menores que as registradas em 2001. A empresa vem trabalhando com 30% a 40% da capacidade. (AE)

O Carrefour teve uma receita mundial de 18,9 bilhões de euros (US$ 18,65 bilhões) no terceiro trimestre, 1,6% abaixo da registrada em igual período do ano passado, de 19,2 bilhões de euros. Os analistas esperavam receita de cerca de 19,1 bilhões de euros (US$ 18,85 bilhões). Numa base de taxas de câmbio constantes, a receita teve aumento de 5,6%. O faturamento dos nove primeiros meses do ano foi 55,9 bilhões de euros, o equivalente a US$ 55,2 bilhões. (AE)

NOTAS

A General Motors e a Ford Motor uniriam forças em uma rara aliança com o objetivo de desenvolver uma nova transmissão de seis marchas, que permitirá maior economia de combustível. Embora as duas maiores montadoras de automóveis do mundo tenham formado joint ventures no passado, com o serviço de comércio eletrônico, cooperação na produção de partes essenciais de seus veículos é rara. "Acreditamos que isso não tenha precedentes", disse um funcionário da GM que descreveu a economia de custos propiciada pelo projeto como "significativa". Programas como esse podem custar centenas de milhões de dólares. As duas montadoras de automóveis, que vinham trabalhando separadamente em novos sistemas de transmissão de seis velocidades, assinaram um memorando de entendimento para desenvolver o novo câmbio e o acordo final deve surgir no começo do ano que vem. A nova transmissão, que será instalada em carros de tração dianteira e utilitários esportivos entre a metade e o final desta década, oferecerá melhora entre 4% e 8% na economia de combustível, comparada aos câmbios automáticos tradicionais de quatro velocidades que equipam os carros de tração dianteira hoje. (Reuters)

A INDÚSTRIA VEM TRABALHANDO PARA TORNAR A SUA MARCA MAIS CONHECIDA NO PAÍS A indústria paulista de cosméticos Idemir’s está expandindo seu campo de atuação e procurando clientes e parceiros nas regiões Norte e Nordeste. Há 20 anos no mercado, a empresa iniciou o processo no ano passado com o investimento de R$ 500 mil na ampliação de suas instalações e em tecnologia. O objetivo é obter crescimento de 30% no faturamento deste ano em relação a 2001. No ano passado, o avanço foi de 10% sobre 2000. A empresa fabrica shampoos e condicionadores masculinos e femininos, gel para cabelos, hidratante para o corpo, desodorantes e deo colonias. A linha foi batizada Essência Brasil. A Idemir’s comercializa, mensalmente, 400 mil unidades para o público das classes C e D. De acordo com o sócio-proprietário da indústria, Idemir Tugueira da Costa, o objetivo é tornar a marca conhecida em todo o País. Com sede no município de São João da Boa Vista e com 50 funcionários, a Idemir’s surgiu porque seu proprietário era cabeleireiro e não estava satisfeito com a qualidade dos produ-

tos oferecidos pelo mercado. A partir de um curso de especialização na Argentina, ele decidiu fabricar seus próprios cosméticos e, em seguida, passou a comercializá-los no município de São Paulo. Divulgação – A empresa pretende utilizar outros recursos para conquistar novos mercados. Um deles é a maior participação em feiras do setor. A sua presença na Cosmoprof em setembro contribuiu para o fechamento de negócios com distribuidores de outros estados como Santa Catarina, Pará, Amazonas e Rio Grande do Norte. Além deste evento, a Idemir’s pretende participar das feiras e encontros organizados pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Outra estratégia da empresa é a renovação do layout das embalagens de seus produtos. Ela já iniciou este processo e pretende concluí-lo até meados do próximo ano. Esta iniciativa é conseqüência de uma pesquisa informal efetuada pela empresa junto aos seus consumidores. Estes desejavam um visual mais moderno para os produtos da empresa. A divulgação da marca em revistas especializadas também faz parte dos planos da empresa. Paula Cunha

Metron corta R$ 340 milhões da projeção de receita para 2002

Dupont e Cipatex investem US$ 20 milhões em fábrica

Nem mesmo o lançamento de um modelo de computador de mão, o Píccolo, e a comercialização de uma nova linha de computadores equipados com o sistema operacional Linux injetaram ânimo na expectativa de vendas da Metron, uma das maiores fabricantes nacionais de computadores. A fabricante reviu a projeção de receita em dólares para 2002 de US$ 190 milhões (R$ 740 milhões), para R$ 400 milhões, e atribuiu a freada à alta da moeda norte-americana, à crise econômica argentina e à greve dos fiscais da Receita Federal entre maio e junho. O corte na projeção de faturamento é de R$ 340 milhões. Em unidades, a redução equivale a 40 mil equipamentos. Inicialmente, a Metron esperava vender 260 mil máquinas em 2002. "Não vamos conseguir atingir nossas previsões", enfatiza o diretor-comercial da empresa de tecnologia, Cássio Fernandes Augusto. (AE)

Com investimento de US$ 20 milhões, a Dupont do Brasil e o grupo Cipatex inauguraram ontem, em Cerquilho, na região de Sorocaba, uma fábrica da joint venture Dupont Cipatex (Duci) destinada à fabricação de não-tecidos, como os couros artificiais. De acordo com presidente da Cipatex, Willian Nicolau, esses produtos eram importados e, além do mercado interno, a nova fábrica vai atender também a demanda da América do Sul e outros países onde a Dupont atua. A unidade vai gerar 80 empregos diretos. A fábrica é resultado da joint venture constituída em janeiro de 2001 e está projetada para atender principalmente o setor calçadista, onde os não-tecidos são aplicados na produção de couros artificiais e componentes para calçados. A unidade destinará parte da produção para fabricantes de produtos de higiene pessoal, limpeza industrial e doméstica. (AE)


14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

Vale a pena ser empresário no Brasil?

gue-se o crime pelo simples pagamento do tributo deviuem decide colocar uma do. empresa em seu nome, Segundo Miguel Reale Júhoje em dia, pratica um ato de nior, não há técnica legislaticoragem ou uma irresponsa- va para as punições previstas bilidade? Há divergências a no Código Penal para crimes esse respeito. Vivemos hoje tributários "A pena para em um país onde se pratica quem deixar de fornecer nota uma das maiores taxas de ju- fiscal é de dois a cinco anos. ros do planeta. Há quinze Por outro lado, a punição por anos suportamos terríveis re- tentativa de homicídio tamcessões, única política gover- bém é de dois anos. Ou seja, namental para reprimir a de- omitir uma nota fiscal corresmanda, inibir as importações ponde a uma tentativa de ho(devido a vulnerabilidade de micídio", disse Reale durante nossa balança comercial) e seminário realizado Sociedacombater a inflação. de de Estudos Jurídicos. SeA própria Receita Federal gundo ele, outra falha do córeconhece que os brasileiros digo ao definir os crimes de nunca pagaram tanto impos- ordem tributária é o artigo to, tendo que suportar uma que cita a apropriação indécarga tributária estimada em bita previdenciária. 34,36% do PIB. Reconhece O índice de contribuintes que devem ser realizados es- inadimplentes com o Fisco e a forços para reduzir o custo Previdência Social é elevadísBrasil, sem o que, a competi- simo. O único culpado é o gotividade sistêmica do país fica verno. Por um lado impõe comprometida. uma carga tributária sufocanA ganância confiscatória te. Do outro, causa instabilinão levou em consideração a dade e recessão na econocapacidade contributiva das mia. Como a oferta é maior do empresas e das pessoas físi- que a procura, a concorrência cas. Esse modelo de arrecada- obriga as empresas a praticar ção, injusto e, sobretudo irra- preços sem lucro e, muitas vecional, tem impedido o cres- zes, com prejuízo. Elas precicimento do PIB. O resultado é sam girar seus estoques e o desemprego em massa. O criar receitas para fazer face a único aumento de arrecada- seus compromissos. Quando ção saudável é o proveniente essa receita é insuficiente pado aumento da atividade ra honrar todos os pagameneconômica. Não o aumento tos vem o dilema: o dinheiro da carga, com criação de no- não é suficiente para pagar vos impostos e tributos. tudo, portanto qual deve ser A legislação traa preferência? O balhista é outro A legislação empresário enconproblema enfren- trabalhista é tra-se em situação tado pelos empre- arcaica e de estado de nesários. Ela é arcaica paternalista ao cessidade, ou de extremo, e paternalista, fru- penalizando as inexigibilidade de to de outras épo- empresas outra conduta, à cas, quando as emmedida que tem de presas geravam muito lucro e decidir entre pagar os imposnão havia nenhuma proteção tos, ou honrar a folha de saláefetiva para os trabalhadores. rios e as obrigações junto a Os sindicatos eram fracos ou fornecedores. Tem que optar inexistentes, havendo, por- entre manter a sobrevivência tanto, necessidade de uma le- dos empregados e da empregislação protecionista. sa ou pagar os impostos e faHoje a realidade é outra. Os lir. Via de regra torna-se inaSindicatos são fortes e im- dimplente perante o Fisco e a põem a cada dia, mais e mais, Previdência, por absoluta falelevado ônus às empresas. ta de recursos financeiros. Elas são suas reféns, pela Mas, se ele declarou tudo ameaça de greves e paralisa- de forma correta, conforme ções. Mas a legislação segue determina a lei, não pode ser nesse sentido. Grande núme- rotulado como sonegador. A ro de empresas vem sofrendo sonegação é caracterizada decisões extremamente in- pela má fé e pelo dolo do conjustas, em primeira instância tribuinte. Todos os crimes e sequer têm disponibilidade previstos na Lei n. 8.137/90 de dinheiro em caixa para o têm o dolo como elemento depósito recursal. essencial para configurar a A jurisprudência trabalhis- ocorrência do ilícito. Mas, ta derrogou o Código Comer- mesmo assim, os empresácial ao adotar como regra a rios sofrem indevidamente desconsideração da persona- constrangimentos, como inlidade jurídica. O uso desse quéritos policiais e ações criinstituto está sendo usado ar- minais. Além disso, são obribitrariamente pelos magis- gados a contratar um advotrados, numa socialização gado e, os bons, são caros, vados riscos e conseqüente de- lorizam com justiça a sua sestímulo à atividade empre- competência. Na prática, não sarial. raro, o que vem acontecendo Os sócios, e muitas vezes é que, por falta de recursos, o até os ex-sócios de empresas empresário encontra-se sem de responsabilidade limita- condições de contratar um da, estão sofrendo penhora bom profissional e acaba senem seus bens particulares, in- do condenado. clusive em seus saldos bancáPor tudo isso, deixamos no rios, sem terem constado do ar a pergunta: ser empresário pólo passivo do processo de hoje em dia no Brasil é um ato conhecimento e sem terem de coragem ou uma irresponpraticado fraude ou excesso sabilidade ? de mandato. José Octávio de Moraes Montesanti E o governo está usando o - advogado do escritório Moraes Código Penal como meio de Montesanti . cobrança de impostos. ExtinJose Octávio de Moraes Montesanti

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Campanha vai incentivar doações a projetos sociais "Uma ação que vale um milhão" será lançada no próximo dia 16 e contará com o apoio da Facesp A complexidade da legislação brasileira esconde um detalhe que poderia ajudar muito as ações do chamado Terceiro Setor e os projetos culturais. Empresas tributadas pelo lucro real e as pessoas físicas têm a prerrogativa de direcionar parte ou a totalidade do imposto que devem ao Leão aos Fundos de Assistência à Criança e ao Adolescente através de doações, mas não contribuem por desconhecer essa possibilidade e vantagem. Para incentivar as contribuições que podem ser deduzidas do valor do imposto apurado, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) vai lançar no próximo dia 16 a campanha Uma Ação que Vale Um Milhão. A campanha terá o apoio da Federação das Associações

Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp). "Muitas pessoas desconhecem esses incentivos, o que faz com que milhões de reais deixem de ser canalizados para projetos sociais voltados à criança e ao adolescente e também para a área cultural", diz o presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Pedro Ernesto Fabri. Campanha - Na primeira fase da campanha serão distribuídas 20 mil cartilhas aos empresários e contadores. Os livretos terão 83 páginas e explicarão de forma detalhada o funcionamento dos Conselhos nas prefeituras e os procedimentos para fazer as doações utilizando os incentivos fiscais. De acordo com a legisla-

ção, as pessoas físicas podem deduzir até 6% do imposto devido. Já para as empresas, o limite de dedução é de 1%. "A intenção é mobilizar um exército de profissionais da área contábil que conhecem a fundo a legislação a respeito para atingir os empresários. Muitos têm vontade de doar mas não sabem como utilizar os benefícios permitidos por lei", explica Fabri. Voluntário - O Conselho Regional de Contabilidade também vai incentivar os profissionais da área contábil a realizarem trabalho voluntário nas entidades e organizações do Terceiro Setor. Para que elas possam receber recursos provenientes dos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente para tocar seus projetos sociais é preciso man-

ter uma estrutura profissional de prestação de contas. Os contadores são peça-chave para a realização desse trabalho. Lei - Não é só a falta de conhecimento sobre a legislação que inibe as doações. O prazo estipulado pela para que elas sejam feitas também atrapalha. Para que as doações tenham efeito na declaração do IR do ano que vem, as contribuições devem ser efetuadas até o último dia útil de dezembro. "O problema é que os contribuintes só ficam sabendo do imposto que vão pagar na hora de fechar a declaração, no mês de abril ", explica Fabri. Ele informou que pretende enviar à Câmara até o final desse ano proposta pedindo alteração na data limite da doação. O ideal é que seja no mês de abril. Sílvia Pimentel

Arrecadação recorde de impostos A Receita Federal registrou em setembro a arrecadação recorde de R$ 22,820 bilhões. Esse resultado representou um crescimento real (com correção pela inflação do IGP-DI) de 27,99% e nominal (a preços correntes) de 46,27% sobre setembro de 2001. Em relação a agosto deste ano, a arrecadação de setembro apresentou crescimento real de 18,80% e nominal de 21,94%. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a arrecadação já soma R$ 175,531 bilhões, registrando aumento real de 10,38% e nominal de

21,86% sobre o mesmo período do ano passado. Com a correção da inflação, a arrecadação acumulada no ano até setembro é de R$ 188,489 bilhões. A performance foi impulsionada por uma série de arrecadações extras obtidas no mês pelo governo. MP 66 - A maior delas foi decorrente dos efeitos da medida provisória número 66 - a minirreforma tributária - que gerou uma receita extraordinária de R$ 3,546 bilhões. Essa MP concedeu benefícios para contribuintes que tinham débitos com a Receita e estavam ques-

tionando na Justiça ou no âmbito administrativo da Receita pagarem os tributos. A Receita Federal também obteve em setembro uma receita adicional de R$ 354 milhões referentes ao pagamento de Imposto de Renda retido na fonte sobre remessas ao exterior de aplicações financeiras de estrangeiros. Esses investidores liquidaram suas aplicações no País e enviaram ao exterior. Também foi obtida uma arrecadação adicional de R$ 550 milhões de pagamento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribui-

ção Social sobre Lucro Líquido. Esse pagamento foi feito por empresas estatais e, segundo o secretário-adjunto da Receita, Ricardo Pinheiro, é decorrente da apuração de resultado positivo dessas empresas por conta da variação cambial. A Receita obteve ainda uma arrecadação atípica referente a depósitos judiciais e administrativos, que no mês somaram R$ 625,7 milhões. Esse valor está bem acima dos outros meses. Segundo o secretário, não há, por enquanto, como identificar os motivos. (AE)

TST quer julgar casos de escravidão O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Francisco Fausto, disse ontem que vai enviar ofício ao senador Bernardo Cabral (PFL/AM) defendendo a transferência da competência para julgar crimes envolvendo trabalho escravo para a Justiça do Trabalho. O ofício contestará a aprovação da Emenda Constitucional 167, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, que pretende transferir a competência para a Justiça Federal. Emenda - A Emenda 167, de

autoria do senador Waldeck Ornélas (PFL-BA), foi uma das cinco primeiras a serem votadas com base no parecer elaborado por Bernardo Cabral e distribuído na última quartafeira aos senadores da CCJ. Ela faz parte do conjunto de 133 emendas que ainda têm que ser apreciadas e votadas, antes de a matéria retornar à Câmara dos Deputados, onde tramitou por dez anos. A análise de mais emendas foi suspensa após pedido de vista coletivo feito pelo senador Eduardo Suplicy (PTSP), para que cada senador possa analisar melhor o pare-

cer elaborado por Cabral. A próxima reunião da Comissão, em que será retomada a votação das emendas, está prevista para 30 de outubro. Competência - Fr an ci sc o Fausto acredita que a competência para o julgamento deste tipo de crime deve ser da Justiça trabalhista, da mesma forma que a competência para julgar questões envolvendo dano moral também está na esfera da Justiça do Trabalho. O presidente do TST acrescentou, ainda, que o trabalho existente no Brasil não é o que foi abolido pela Lei Áurea, e sim

aquele que está abaixo dos parâmetros de higiene, saúde e alimentação contemplados na CLT. Medidas - “Ninguém tem visão melhor definida do que o juiz do trabalho de quais são esses parâmetros”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que continuará defendendo medidas de combate ao trabalho escravo. O documento que será enviado a Bernardo Cabral, relator da PEC da reforma do judiciário, terá cópias remetidas para o presidente do Senado Federal, Ramez Tebet, e para lideranças no Senado. (TST)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 9 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Indústria e Com. de Alimentos Fazendinha Ltda. – Requerido: Secos e Molhados Paulo Afonso Ltda. – Rua Paulo Afonso, 63/71 – 32ª Vara Cível Requerente: Curtume Kiriazi Ltda. – Requerida: Courobom Com. de Couros Ltda. – Rua Alvarenga Peixoto, 307 – 16ª Vara Cível Requerente: Marbel RC - Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Ibirapuera Com. de Hortifruti Ltda. – Av. Nossa Senhora do Sabará, 3556 – 11ª Vara Cível Requerente: Lorenzina e Rodrigues Ltda. – Requerido: Emconsan - Empreiteira de Construção e Saneamento Ltda. – Rua Dr. Magalhães da Silveira, 121 – 12ª Vara Cível Requerente: Irma Ind. Comércio e Participações Ltda. – Requerida: Pla Center Import’s Comercial Ltda-ME – Av. Waldemar Carlos Pereira, 233 e 384 – 25ª Vara Cível Requerente: Papel Ecológico Comércio Ltda. – Requerido: Donar Artefatos de Plásticos e Cartões Ltda. – Pça. Pe. Antonio de Araújo, 7 – 09ª Vara Cível

Requerente: Pezpan Comércio Internacional Ltda. – Requerido: Mendes e Araújo Com. Prod. Alim. Ltda. – Rua Vitoriniana, 139 – 21ª Vara Cível Requerente: Augusto Gráfica Rápida Ltda. – Requerido: Jefferson Wilian Providello-ME – Rua Tabajaras, 323 – 08ª Vara Cível Requerente: Augusto Artes Gráficas Ltda. – Requerido: Jefferson Wilian Providello-ME – Rua Tabajaras, 323 – 08ª Vara Cível Requerente: Raphy Ind. Têxtil Ltda. – Requerido: M Herrero Com. de Roupas Ltda. – Rua dos Italianos, 481 – 20ª Vara Cível Requerente: Equicontrol Equipamentos de Controle Ltda. – Requerida: Império Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda. – Rua João Elias Calache, 40, Sala 1 – 17ª Vara Cível Requerente: J E A Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Araújo Júnior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Sispar Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Requerida: Amega Importação Exportação e Distribuição Ltda. – Av. Brig. Faria Lima,

1690 - 10º andar – 31ª Vara Cível Requerente: Rionorte Com. e Transportes Ltda. – Requerido: Comercial Laticínios Caparroz LtdaME – Av. Cangaíba, 3623 – 20ª Vara Cível Requerente: Catavento Distribuidora de Livros Ltda. – Requerida: Infoloja Com. Importação e Exportação Ltda. – Rua Clélia, 1053 – 31ª Vara Cível Requerente: Deivid Valter Silveira Pinto – Requerida: Inteleguia Guias Inteligentes Editora LtdaEPP – Rua Quintino Bocaiúva, 231 - sala 74 – 34ª Vara Cível Requerente: Tecper Fundações e Geotecnia Ltda. – Requerida: Souza Galasso Engenharia e Construção Ltda. – Rua Prof. Carlos Reis, 46 – 28ª Vara Cível Requerente:Textfiber do Brasil Ltda. – Requerida: Creações AIE Ltda. – Rua Ribeiro de Lima, 547 – 23ª Vara Cível Requerente: Zodac Factoring e Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Sergalmi Serviços da Construção Ltda. – Rua Henrique Sayago Soares, 182 – 03ª Vara Cível Requerente: Nemer Mármores Granitos S/A – Re-

querida: Santa Leocádia Mármores Distrib. Ltda. – Rua Santa Leocádia, 159 – 01ª Vara Cível Requerente: Zodac Factoring e Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Confecção e Terceirização Base Ltda. – Rua Bresser, 357 – 19ª Vara Cível Requerente: Adatex S/A Industrial Comercial – Requerido: Indústria e Com. de Meias Carina LtdaME – Av. Itaquera, 2977 loja 03 – 26ª Vara Cível Requerente: Sokorte Comercial Ltda. – Requerida: Idelpa Ind. e Com. Ltda. – Rua Mário Ferraz de Souza, 34 – 01ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 466 – 06ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Droga João Dias Ltda. – Av. João Dias, 1589-A – 01ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria da Luz Ltda. – Av. Cásper Líbero, 377 – 40ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Zil Ltda. ME – Rua Carlos Marighela, 16 – 22ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Alcântara Leonel Ltda-ME – Rua Julio Ribeiro, 243 - loja 504 – 39ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Santa Klauss Ltda-ME – Rua Jorge Duprat Figueiredo, 130 – 13ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Sidney Farma Ltda-ME – Av. Baronesa de Muritiba, 439 – 36ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Grande São Paulo ME – Rua Senador Teotônio Vilela, 3066 – 11ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria M Fernandes Patriarca Ltda. – Rua Cabrália Paulista, 120 – 25ª Vara Cível Requerente: SP - Comércio de Carnes Ltda. – Requerida: Alkimar Pães e Doces Ltda. – Rua Bactoria, 344 – 35ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Inovação Comercial Ltda-ME – Requerida: Inovação Comercial Ltda-ME – Rua Carlos Belmiro Corrêa, 323 – 03ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LAZER.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

NOVO FILME DE TOM HANKS SEGUE A CARTILHA DOS INDICADOS AO PRÊMIO DA ACADEMIA DE ARTES Dois bons filmes têm estréia prevista para este fim de semana: Estrada para Perdição (Road to Perdition) e Possessão (Possession). O primeiro é um daqueles dramas com todos os ingredientes que levam à várias indicações ao Oscar: protagonizado por estrelas de primeira grandeza e segundo filme dirigido por Sam Mendes, o premiado diretor de Beleza Americana. Embora a produção tenha como tema a máfia irlandesa de Chicago, o centro da

trama são relações familiares. Michael Sullivan (Tom Hanks, de Náufrago e À Espera de um Milagre, entre outros) é um matador que pertence à família mafiosa de John Rooney (o veterano Paul Newman), que o trata como um filho. Esse afeto entre os dois desperta o ciúme de Connor (Daniel Craig, Tomb Raider), filho verdadeiro de John. Michael é pai dos garotos Júnior (o novato Tyler Hoechlin) e Peter (Liam Aiken, Lado a Lado). Um dia, Júnior presencia Michael executando seu trabalho. Pela lei da máfia, o garoto está marcado para morrer. Connor aproveita a situação e mata o filho mais novo e a

Gwyneth Paltrow e Aaron Eckhart envolvem-se em "Possessão"

mulher de Michael. Só resta, então, a este fugir com Júnior, levando-o para a cidade de Perdição, a que se refere o título com duplo sentido. Narrado pelo garoto, o filme aborda os sentimentos que esses filhos têm em relação a seus pais. Connor e Júnior sentem-se preteridos por seus pais e tudo o que fazem é no sentido de atrair a atenção deles. A fuga serve para mostrar a Júnior que a aparente indiferença de Michael era apenas proteção. A produção conta ainda com Jude Law no papel do assassino contratado para matar Michael e o filho. Romance – Com roteiro e direção de Neil Labute (A Enfermeira Betty), baseado no romance homônimo, Possessão conta a história de dois estudiosos da literatura nos dias atuais. Maud (Gwyneth Paltrow, O Amor é Cego) pesquisa a vida da poeta Christabel LaMotte (Jennifer Ehle, O Despertar de um Século). Roland Michell (Aaron Eckhart, A Enfermeira Betty) é um bolsista e pesquisador americano que vai a Londres para estudar o também poeta Randolph Henri Ash (Jeremy Northam, Assassinato em Gosford Park). Ele

BETH ANDALAFT

CRIMES EM PRIMEIRO GRAU

Fotos: Divulgação

Estrada para Perdição leva ao Oscar

DVD/VÍDEO

Paul Newman e Tom Hanks são parceiros em "Estrada para Perdição"

consulta Maud com uma estranha teoria. Acredita que os poetas tiveram um caso amoroso. Mas não há nenhum registro a respeito, já que Ash era um devotado marido e LaMotte, lésbica. A partir daí, mostrando em paralelo o desenrolar das duas histórias, Labute desenvolve um despudorado romance. O recurso para colocar um casal moderno num clima romântico foi fazê-lo envolver-se com o casal do passado. E deu certo, resultando num filme interessante e extremamente agradável de se assistir, com bom desempenho do elenco. Mostra Internacional – Prepare a agenda! A 26ª Mostra BR de Cinema – Mostra Inter-

nacional de Cinema em São Paulo realiza-se de 18 a 31 de outubro apresentando, além da seleção, três retrospectivas em homenagem a autores do cinema: ao brasileiro Alberto Cavalcanti, ao italiano Pier Paolo Pasolini e ao russo Aleksandr Sokúrov. A aquisição de assinaturas já pode ser feita no Conjunto Nacional (av. Paulista, 2073), das 10 às 21 h, ao custo de R$ 80 (20 ingressos) e R$ 145 (40 ingressos). A permanente especial, válida para as duas primeiras sessões vesperais, de 2ª a 6ª feira, custa R$ 70. Há venda de ingressos avulsos. A programação da mostra pode ser conferida no site www.mostra.org.

Claire (Ashley Judd) é uma advogada bem sucedida e casada com Tom (Jim Caviezel), que parece o marido perfeito. Até o dia em que ele é preso e acusado de crimes de guerra. Para provar a inocência do marido, ela precisa enfrentar uma corte militar, tipo de julgamento em que Claire jamais atuou. Ela recorre então a Charlie Grimes (o excelente Morgan Freeman), experiente no assunto, mas afastado da profissão há muito tempo. Interessante pelo desempenho dos atores. Direção de Carl Franklin. Duração: 115 minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras) 0

A MÁQUINA DO TEMPO

Beth Andalaft

DVDs renovam os filmes tem 256 páginas e custa com a adição de extras

Mistério e publicidade em livros

Escritor alemão de romances policiais, Jakob Arjouni é considerado um dos importantes nomes da literatura contemporânea. A editora Best Seller lança, no Brasil, Kismet, uma trama de ação e mistério que se passa na moderna Alemanha. Palavra que provém do turco qizmet ou do árabe qismat, Kismet significa destino inevitável, o que Alá escreveu para os homens. Ambientado na zona de prostituição de Frankfurt, no final dos anos 90, o livro inicia-se mostrando um favor prestado pelo detetive turco Kayankaya ao comerciante brasileiro Romário: dar uma prensa numa dupla que pretendia extorqui-lo em troca de "proteção". Porém, ocorre a morte da dupla e o detetive decide investigar a identidade das vítimas. Para desvendá-la ele precisa encontrar uma mulher que só conhece por imagem de vídeo.

R$ 30. Publicidade – Aqueles cintilantes nomes da publicidade brasileira, como Washington Olivetto, Nizan Guanaes e Roberto Justus, entre outros, são a matériaprima de Meus Amigos Publicitários, livro escrito pelo jornalista Adonis Alonso. Durante anos, ele trabalhou no Caderno Astericos, então publicado no Diário Popular. Em seguida, foi ediBastidores da publicidade nacional tor do jornal Propaganda & Marketing, no qual No desenrolar da trama, o tur- ainda assina a coluna Preto no co vai se envolver com uma Branco. No livro de 128 págimisteriosa e violenta máfia e nas, ele relata seus encontros um magnata da indústria. Não com os publicitários brasileifaltam ainda policiais corrup- ros e conta um pouco dos bastos, refugiados, intelectuais tidores da propaganda brasipernósticos e outros tipos que leira, revelando toda a sua adservem ao autor na sua crítica à miração por esses profissiosociedade européia. K i s me t nais. O livro custa R$ 20. (BA)

SÓ BEBIDAS

A grande atração dos filmes relançados em DVD são os extras. Cenas cortadas da versão apresentada nos cinemas, erros de filmagem, entrevistas com diretores e atores e curiosidades das produções recheiam esses lançamentos. A cultuada trilogia de ficção científica De Volta para o Futuro acaba de ser lançada numa caixa com os três filmes em DVD, que a torna ainda mais interessante. Produzidos por Steven Spielberg e dirigidos por Robert Zemeckis, os três filmes arrecadaram quase um bilhão de dólares em todo o mundo. Entre as muitas curiosidades apresentadas, destacam-se a cena de abertura, quando a câmera mostra diversos relógios e num deles há uma miniatura de uma torre e um boneco pendurado num dos ponteiros. Esta é uma cena que vai ocorrer no próprio filme. Quando Martin, personagem de Michael J. Fox, chega ao futuro, em 2015, ele vê a jaqueta que

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Curtas novos integram o DVD

Caixa traz a trilogia de sucesso

usou no filme de 1985, um boneco de Roger Rabitt (dirigido por Zemeckis) e um game de Tubarão (de Spielberg), na vitrine de uma loja de antigüidades. A caixa com os três filmes custa R$ 84,90. Dia das Crianças – Outro DVD que chega ao mercado é de A Era do Gelo, o divertido desenho animado, como sugestão de presente para o Dia das Crianças. Além de detalhar como foram criados os personagens, traz como extras As Loucas Aventuras de Scrat (o esquilo), especialmente criada para o DVD e VHS e o curtametragem Bunny, vencedor do Oscar em 1999. A versão em VHS, em tiragem limitada, traz um fantoche de dedo como brinde. A Fox fez parceria com a Parmalat, que dá ao consumidor um cupom para trocar por um sorvete nas gelaterias. Durante este mês, a compra de três "cascões" na gelateria dá de brinde um minifliperama exclusivo do desenho. O DVD custa R$ 39,90 e o VHS, R$ 22,90. (BA)

Atrações para comemorar o Dia das Crianças Não dá para esquecer, sábado é Dia das Crianças. Além dos shoppings centers que oferecem muitas atrações para a garotada, há outros espaços da cidade que elaboraram programas divertidos. A Secretaria de Estado da Cultura coloca atrações infantis no projeto São Paulo é um Espetáculo . Neste domingo, a partir das 11 h, a Sala São Paulo apresenta o concerto Música para Criança Gostar de Música, com Hélio Ziskind, responsável pelas aberturas de programas infantis, como Castelo Rá-Tim-Bum

e Glub Glub. Os ingressos custam R$ 1. A partir das 14 h, a praça Júlio Prestes transforma-se em Praça do Choro, com apresentações gratuitas, dos grupos Cochichando, Nó na Madeira e Expresso Brasil. Show e livro – No domingo, dia 13, a Germinal Editora lança o livro Meu irmão, o cão, com shows e aula de adestramento. Palhaços e guloseimas fazem parte da festa. Pet Center Marginal (marginal Tietê, ao lado do Canindé, sentido Penha), das 14 h às 18 h. (BA)

Adaptação da obra de H.G. Wells, com direção de seu bisneto Simon Wells, em versão 2002. Guy Pearce interpreta o cientista Alexander Hartdegen que cria a engenhoca que o leva para um futuro distante, no qual a humanidade dividiuse em morlocks e elóis. Uns são predadora, habitando os subterrâneos, e os outros indefesos. Brilhante em efeitos especiais, mas a realização compromete a história. Com Jeremy Irons irreconhecível pela maquilagem e Orlando Jones fazendo um pouco de graça. Duração: 96 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0

O ATAQUE DOS VERMES MALDITOS 3

Puro cinema trash na terceira versão de ataque dos grabóides, gigantescos vermes que se arrastam pelo subsolo do deserto de Nevada e aterrorizam os habitantes do vilarejo de Perfection. Burt Gummer, que enfrenta os terríveis monstros, é uma figuraça. Com um arsenal de armas poderosas e uma casa que é um verdadeiro bunker, tem ares de militar e assume o comando do grupo. Entre eles está a chinesa Susan, que sobrevive comercializando gibis com a história dos vermes. É tanta bobagem junta que acaba sendo engraçado. Com Michael Gross, Shawn Christina e Susan Chuagn. Direção: Brent Maddock. Duração: 104 minutos. DVD/VHS. Un i ver s al (nas locadoras) 0


Ano LXXVIII – Nº 21.226 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 2002

•Livro e exposição marcam os 50 anos da Distrital Santana

Última página

O Brasil não precisará renegociar sua dívida, ao contrário do que afirmam alguns analistas e investidores. A avaliação foi feita pelo economista-chefe do Banco Mundial, Guillermo Perry. Para ele, a economia do País estava indo bem até pouco tempo atrás e nada de fundamental mudou. Ainda ontem, o presidente do Bird, James Wolfenson, disse que "o Brasil não está à beira do precipício". .Página 5

SUBSIDIÁRIA DA EMBRAER LANÇA AVIÃO A ÁLCOOL A Indústria Aeronáutica Neiva, subsidiária da Embraer, apresentou ontem o primeiro avião brasileiro movido a álcool, que deverá ser comercializado em menos de 20 dias. Trata-se de uma aeronave agrícola que a empresa produz desde 1972. Seu motor, originalmente montado para o consumo de gasolina de aviação, foi adaptado para o álcool. .Página 8

ARRECADAÇÃO DA RECEITA ATINGE R$ 22,82 BILHÕES

Indústria paulista já Dólar chega a R$ 4 em dia de poucos negócios cortou 51.700 postos e muita especulação de janeiro a setembro PARA A FIESP, O TOTAL DE DEMISSÕES NESTE ANO DEVE SER DUAS VEZES MAIOR DO QUE O DE 2001 A indústria paulista voltou a demitir em setembro. Segundo a Fiesp, foram fechados 11,3 mil postos de trabalho no mês passado, uma queda de 0,73% no nível de emprego em relação a agosto. É o pior mês de setembro desde 1995, quando vivia-se os reflexos da crise do México. Segundo a entidade, o setor deve demitir, neste ano, mais do que o dobro de trabalhadores que dispensou em 2001. De janeiro a setembro, a indústria já eliminou 51,7

mil vagas. Durante todo o ano passado, foram extintos 32,4 mil postos. Nos últimos sete anos, nos cálculos da entidade, a indústria de São Paulo fechou 573,5 mil vagas. Para a Fiesp, os motivos da retração são o baixo poder de consumo da população, em razão da queda dos rendimentos médios, e a falta de confi-

ança do consumidor, principalmente em razão das eleições. Neste ano, o nível de emprego subiu em apenas um mês, abril (0,08%). Segundo Roberto Faldini, diretor de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp, a indústria poderá se recuperar em 2003, se o País voltar a crescer em torno de 5% ao ano. "Mas, independentemente de quem vencer a eleição, há perspectiva de melhora para o ano que vem", ressalta. Em setembro, entre os sindicatos pesquisados, o de materiais e equipamentos rodoviários registrou a maior diminuição do emprego, de 1,2%. Em seguida vem o de autopeças, com 0,68%. .Página 9

O mercado de câmbio operou ontem sob forte pressão de especuladores e o dólar chegou a ser negociado no nível máximo de R$ 4, para depois recuar, no fechamento, para R$ 3,99, em alta de 2,97%. A proximidade do vencimento de cerca de US$ 2,9 bilhões em títulos cambiais, os poucos negócios e a impressão do mercado de que o BC não teria mais como

Eleições em debate Saiba o que pode acontecer no Brasil diante do novo cenário político. O jornalista, cientista político e professor da USP, Gaudêncio Torquato, analisará os os resulta-

O comércio mundial teve, no ano passado, o pior desempenho dos últimos 20 anos. Segundo relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC), divulgado ontem, o volume de trocas de mercadorias caiu 1,5% em 2001, depois de um crescimento de 11% em 2000. Para este ano, a previsão de crescimento é de 1%. Para a entidade, os números mostram que é preciso avançar nas negociações bilaterais. .Página 5

CONEXÃO ABORDA PARCERIA COM A NOSSA CAIXA

Preço da soja dobra em seis meses e gera dinheiro no Interior

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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dade global". O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, participou do evento e também fez elogios ao setor e ao Salão. "Temos de nos orgulhar por uma iniciativa tão bem estruturada como essa, que mostra, além das qualidades do setor automobilístico, também a capacidade de empreender de nossa sociedade", disse ele. O governador Geraldo Alckmin também esteve presente. .Página 12

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Lazer.......................................................... 10 Agronegócio ..........................................11 Empresas .................................................12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 6 e 13 Classificados ...........................................15

Divulgação

DIRETAS JÁ – Milhares de pessoas marcharam em Caracas, ontem, para pressionar o presidente Hugo Chávez a convocar eleições já. E o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, contra-almirante Alvaro Martín Fossa, renunciou, com críticas a Chávez. .Página 4

FHC elogia "padrão global" da indústria automotiva O Salão Internacional do Automóvel abriu as portas ao público ontem, em São Paulo. O presidente Fernando Henrique Cardoso, que participou da solenidade de abertura, frustrou as expectativas do setor por não anunciar o programa de compra de carros para a população de baixa renda. Mas FHC elogiou as indústrias automobilísticas nacionais e disse que os veículos produzidos no País têm "padrão de quali-

dos do primeiro turno das eleições na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, dia 14, às 17 horas, na sede da entidade, à rua Boa Vista, 51, 9º andar.

Comércio mundial tem pior resultado em 20 anos, diz OMC

A arrecadação da Receita Federal em setembro foi recorde: R$ 22,82 bilhões, o que representa crescimento real de 27,99% sobre setembro de 2001. Em relação a agosto, o aumento foi de 18,8%. .Página 14

O programa Conexão ACSP desta semana trata da parceria entre a Facesp, ACSP e a Nossa Caixa para facilitar a vida dos consumidores e empresários, com a ampliação dos pontos de atendimento para pagar contas diversas. .Página 15

controlar a escalada das cotações tornaram-se um terreno fértil para a valorização do dólar diante do real. O crescimento do apoio dos partidos de oposição à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e ainda a rumores sobre pesquisa eleitoral para o segundo turno à Presidência, também ajudaram o movimento de alta ontem. .Página 7

PLENÁRIA

Kimberly White/Reuters

PAÍS NÃO PRECISA RENEGOCIAR A DÍVIDA, DIZ BIRD

TOM HANKS E PAUL NEWMAN NA ESTRADA PARA PERDIÇÃO Dois astros de primeira grandeza, num filme que tem todos os ingredientes para ganhar um Oscar. Assim é Estrada para Perdição, novo filme de Sam Mendes, com Tom Hanks e Paul Newman, que traz a máfia irlandesa de Chicago para as telas. Mas quem prefere romance pode optar por Possessão, com Gwyneth Paltrow e Aaron Eckart. .Página 10

Tom Hanks e Paul Newman: máfia e relações familiares

Os sojicultores que esperaram a entressafra para comercializar a colheita de soja saíram ganhando. O grão passou de uma cotação média de R$ 20 em março, época da safra, para R$ 40 em setembro. E o preço deve se manter alto, podendo chegar até a R$ 50. Uma das razões para isso é a redução da próxima safra dos EUA em 5 milhões de toneladas. .Página 11

Associação promove cursos gratuitos de vendas para lojistas A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Instituto Profissionalizante de São Paulo (Ipeb), vão promover, a partir da próxima terça-feira, uma série de encontros com lojistas. O objetivo é apresentar a estes soluções para a melhoria das vendas. Os cursos são gratuitos e o primeiro será na Distrital Pirituba. .Página 13

9e0 Esta edição foi fechada às 21h50


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Primarismo crítico

A palavra de Soros O mega investidor, como ficou conhecido, George Soros, afirmou, segundo telegrama dado à estampa na segunda-feira, que a economia brasileira segue rumo a uma falência, que ira abalar seriamente as indústrias dos Estados Unidos e o mercado financeiro mundial. Essa a herança que o sr. Fernando Henrique Cardoso deixa para o seu sucessor? Será possível que venha a ocorrer uma falência ou o país tenha que apelar para esse recurso último e fatal? A economia mundial está hoje entrelaçada, interdependente, como vimos com a da Tailândia, a da Rússia, a da Indonésia, em anos passados, recentemente. Como acentua o mesmo George Soros, fazendo poesia, quando uma borboleta bate as asas em Hong Kong dá-se uma repercussão no Chile. Quer dizer, como temos, nos mesmos ditos, que não há ações isoladas na face da Terra. Todas se interpenetram e, de fato, uma crise em Hong Kong reflete em São Paulo. Esperemos que o mega investidor George Soros, autor de um livro sobre o capitalismo, do qual se aproveita qua-

se nada, erre, como tem errado outras vezes. E sua avaliação da economia brasileira, de uma eventual crise econômica no Brasil, não repercuta com intensidade nos demais países, inclusive nos Estados Unidos, que, então, seria, como foi em 1929, quando até navios carregados de café para aquele país tiveram de voltar com carga, por não haver dinheiro para o respectivo pagamento. Dar palite, ou fazer prognósticos, ou opinar é comum em todos os seres humanos, até mesmo nos santos, que ganham a glória dos altares. Mas, quando se trata de um financista do naipe de George Soros, é preciso levar a sério o que ele diz, pois que não é de seu feitio espalhar o pânico, antes que cheguem os seus sinais. Por mais que seja de nosso desejo que tudo corra bem, nem sempre é assim, principalmente nesta era eletrônica, de comunicações imediatas e de crises mundiais, como as tivemos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Luz no fim do túnel Emiliano S. Affonso Neto

A

Companhia do Metropolitano de São Paulo tem demonstrado, cotidianamente, a sua eficiência. Tanto que, em agosto último, tornou-se a segunda operadora de metrô no mundo a receber certificação de planejamento, gerenciamento e prestação de serviços na operação da Linha 1 (Azul), com base na norma NBR ISO 9001/2000. No entanto, apesar dessa vitória e do empenho das autoridades da área de transporte, poucos avanços têm ocorrido no sentido de solucionar os graves problemas de mobilidade na nossa cidade. A causa ainda é a falta de priorização de ações e recursos para o setor. De acordo com a última pesquisa sobre origem e destino, efetuada em 1997, mais de meio milhão de pessoas gastam mais de cinco horas no trajeto entre suas casas e o trabalho. Com isso perdem produtividade, têm sua saúde e seu futuro comprometidos, deixam de conviver com suas famílias e amigos ou de interagir com suas comunidades, transformando-se em verdadeiros cidadãos de segunda categoria. A falta de prioridade dada ao transporte coletivo faz com que os ônibus percam demanda e produtividade. O próprio Metrô, considerado a melhor empresa do setor, não tem uma nova obra já há 14 anos. Enquanto isso, os congestionamentos batem sucessivos recordes e a conseqüência final é que São Paulo perde, sensivelmente, competitividade para atrair novos investimentos ou para manter

os já existentes. A luz no fim do túnel, a que se refere o título deste artigo, vem da criação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que tem potencial para arrecadar, aproximadamente, 9 bilhões de reais por ano. Esses recursos podem significar a solução do grave problema de mobilidade que enfrentamos, permitindo a ampliação da malha metroviária de São Paulo. A Cide, que vem em substituição à PPE (Parcela de Preço Específico), que não tinha destinação determinada, taxa a importação, o refino e a comercialização de combustíveis, em especial a gasolina e o óleo diesel, e está, constitucionalmente, destinada a aplicação na infra-estrutura de transporte. Porém, não podemos ficar tranqüilos, uma vez que os recursos da Cide, arrecadados em 2002, ainda não foram aplicados efetivamente na solução dos graves problemas de mobilidade das nossas cidades. Isso porque o projeto de lei 6.770, que estabelece critérios e diretrizes para aplicação de seus recursos, encontra-se parado no Congresso Nacional, por pressões da área econômica do Governo Federal que quer destinar, em 2003, grande parte desses recursos para o pagamento da aposentadoria de funcionários públicos e de suas dívidas, desrespeitando a própria Constituição. A Cide ainda pode virar uma segunda CPMF. Emiliano S. Affonso Neto é presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

A ausência de conhecimento histórico e a falta de formação filosófica são os principais responsáveis pelas críticas simplistas no julgamento do Brasil e seu povo. É uma característica de nossas elites, mesmo das esquerdas, tomar as nações mais avançadas como paradigmas de avaliação, e se isso é útil para nosso desempenho, é errado do ponto de vista histórico e falso e injusto do ponto de vista filosófico. Pois deixa de levar em conta o fato capital de que somos um País continental, uma nação extremamente nova e um povo ainda escasso para nosso território. A ausência desse quadro de referência fundamental para a compreensão de nosso

país e a avaliação de nosso desempenho torna superficiais e simplistas todas as críticas que as elites fazem ao povo e à nação. Demonstram também o auto-masoquismo em que elas se comprazem, manifestando um complexo de superioridade destinado a aliviar o complexo de inferioridade que sentem. Pois assim transferem para a nação e o povo falhas que – se existem – são antes de mais nada de sua responsabilidade. Outro simplismo da crítica e da avaliação feitas resulta da omissão dos aspectos positivos da nossa cultura e do nosso povo, conseqüência, igualmente, da falta de cultura geral que só a História e a Filosofia

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

podem proporcionar. Pois é vesga a crítica e coxa a avaliação se omitem o pacifismo, a alegria, a criatividade, o ecumenismo e a cordialidade que tornam singular nossa cultura e marcam nosso povo com uma originalidade que surpreende o mais superficial observador estrangeiro. Quem viveu e pensou sobre o último meio-século brasileiro não poderá deixar de ter percebido o gigantesco caminho que percorremos em apenas duas gerações. Tentamos aprofundar a compreensão do que somos e fizemos em nosso Que Brasil é este? – Um depoimento (Ed. Senac, SP, 2000). E então, como hoje, continuamos convencidos de

que nosso problema capital é a falta de identificação de nossas elites com nosso povo, pois este se acha muito mais avançado na sua independência e em seu amor à terra do que elas, que permanecem subordinadas a uma visão colonial e arcaica de nossa nação, visão que deixou de ser moda mundial, não só nos países mais avançados como até nos que menos nos conhecem. E esse desencontro e descompasso é sobretudo calamitoso no que se refere à elite política corporativista e predatória, a pior e mais atrasada – a grande calamidade do País. Benedicto Ferri de Barros e-mail= bdebarros@sanet.com.br

Alterações macroeconômicas Percival Maricato

M

ídia e economistas têm dado merecida atenção à evolução do dólar, juros, carga tributária, balança fiscal e outros indicadores econômicos relevantes para o mercado. No entanto, uma outra alteração de vulto tem ocorrido, sem merecer destaque, não obstante sua importância. Há cerca de cinco anos, os chamados serviços públicos, aí incluídos energia, água, gás, transporte, telefonia, consumiam em média 13% do orçamento da família brasileira. Hoje, esse percentual se situaria em 30%, ou seja, as despesas das famílias com serviços públicos, muitos deles privatizados, representam no orçamento doméstico 17 pontos percentuais a mais. Algumas mudanças de fôlego podem explicar em parte esse crescimento exponencial. O acesso a linhas telefônicas, inclusive aos celulares, multiplicou os gastos com esse item. Mesmo as classes de mais baixa renda podem ter acesso ao telefone e o uso do mesmo se generalizou. Mas, evidentemente, isso não explica toda a alteração mencionada. De outro lado, as tarifas dos serviços públicos cresceram muito mais que a média dos indicadores de inflação, algumas mais que o dobro. Com o processo de privatização, a soma enorme de recursos hoje pagos pelas famílias para continuarem a usufruir desses benefícios vai parar nos caixas das concessionárias de serviços públicos. São grandes empresas, a maioria de capital interna-

cional, algumas exercendo suas funções de forma monopolista, até mesmo em decorrência do tipo de serviço pelos quais são responsáveis. Em conseqüência, a economia brasileira se tornou bem mais oligopolizada e muitos setores da atividade econômica saíram perdendo nesse processo intenso de concentração. Sem dúvida, grandes e pequenas empresas que trabalham com produtos e serviços relacionados ao varejo fazem parte dos setores que perderam. Afinal, se 17% do poder de compra das famílias foram transferidos para telefonia e demais serviços mencionados, e se a renda média diminuiu ou estacionou, o corte de despesas é inevitável. As famílias estão comprando menos roupas, calçados, brinquedos, indo menos a restaurantes e outras opções de lazer, economizando em automóveis etc. Estes setores e suas respectivas cadeias produtivas são os que mais geram empregos e ocupações diretas. Assim, essa monumental transferência de recursos agravou o problema do desemprego e criou mais dificuldades para as pequenas, médias e até grandes empresas instaladas no país. O desafio que fica para os próximos governos é a renegociação dos contratos das concessões de serviços públicos, de modo a conter a variação das tarifas sempre abaixo das metas de inflação. Percival Maricato é coordenador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais

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sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Anti-Lula Ouvi no rádio um publicitário, de nome Décio Clemente, desenvolver o seguinte raciocínio: consumidor que é enganado na primeira vez pela boa propaganda não compra o produto pela segunda se ele for enganoso. A seguir se refere a Garotinho e Ciro que, ao longo do primeiro turno da campanha eleitoral, se apresentaram como alternativa ao que Lula significa, chegando mesmo a acusá-lo de ser a incerteza, a mudança com ameaças, enquanto eles seriam a mudança segura. Apresentavam-se, portanto, como alternativa aos eleitores que não tinham simpatia por Lula mas queriam fazer oposição. Incoerência Na linha do comentário, ao aderirem a Lula no segundo turno aqueles que se ofereceram ao eleitor com alternativa ao próprio Lula, deixam público que estavam enganando o eleitor anteriormente. Ou agora. Se eram alternativa aos que não queriam votar no petista, como agora podem à ele se aliar? Seria uma traição aos votos recebidos? Caso contrário quem neles (Ciro e Garotinho) votou, poderia já ter votado em Lula no primeiro turno. Migração A conclusão é fácil de entender: não haverá uma migração natural dos votos dos dois derrotados no primeiro turno para o candidato do PT. Agora, quem encarna o papel de anti-Lula sendo a única alternativa para quem não quer votar em Lula, é o tucano José Serra. Como dizem os italianos, se none e fato e bene trovato. Expectativa O comportamento dos candidatos sobreviventes já mudou, ficando a expectativa de como será a campanha no horário obrigatório de cada um. Serra partiu para o ataque,

PAULO SAAB

quer debates em todas as emissoras de televisão e Lula admite aceitar um único debate. Vai jogar na defesa. Agora Serra é franco atirador, pois não tem nada a perder pelo resultado do primeiro turno. O petista tem que defender sua cidadela e tentar avançar sobre o adversário sem tomar bola nas costas. Vai ser emocionante. Se não for baixaria. A tendência é de que não seja. Amém. Vício do lobo Alguns petistas com vocação totalitária não se emendam. Li carta de um certo prócer do partido, na Folha, reclamando porque o jornal deu a manchete "Lula x Serra", no dia seguinte à eleição, indicando quem iria para o segundo turno, com os dois nomes na mesma proporção. Pelo raciocínio, que nem a Praça Vermelha acolhe mais, o indignado protestante acusava o jornal de prejudicar seu candidato, que deveria ter seu nome em destaque maior do que o de Serra, pelos números de cada. No futebol Fico imaginando o tamanho do nome do São Paulo, na manchete do jornal, e o espaçinho do nome do Corinthias quando o tricolor enfiar uns 3 ou 4 a zero no alvi-negro. Certo, a recíproca é verdadeira. Tem gente que perde a medida do bom senso pela paixão política. Na Internet Circula na Internet e-mail propagando diálogo entre pai e filhos que não precisam mais ser cobrados para se aplicar nos estudos. O exemplo, claro, é Lula. É preconceito? A prefeita de São Paulo é estudada, culta, de família burguesa e sua gestão tem sido muito ruim, perto do que prometeu antes. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

ANP interdita seis Subsidiária da Embraer irá postos de gasolina vender avião movido a álcool no Rio de Janeiro

O primeiro avião brasileiro movido a álcool hidratado – o mesmo consumido pelos automóveis – foi apresentado ontem pela Indústria Aeronáutica Neiva, subsidiária da Embraer. O aparelho é um EMB-202 Ipanema, avião agrícola que a empresa produz desde 1972. Há 850 unidades no mercado, que hoje representam 85% da frota agrícola nacional. O Ipanema a álcool sobrevoou a sede da Neiva, localizada no aeroporto de Botucatu, a 230 quilômetros de São Paulo. Seu motor, originalmente montado para o consumo de gasolina de aviação, foi adaptado para o uso de álcool, recebendo novas regulagens e tratamento anticorrosão nos componentes que trabalham em contato com o combustível. O avião movido a álcool não é, rigorosamente, uma novidade na aviação brasileira. Um outro modelo, também fabri-

cado pela Neiva, foi adaptado ção e tende a ser substituída. pela equipe do Centro Tecno- Também lembra que a gasolina lógico Aeroespacial (CTA) e custa de R$ 3,50 a R$ 4,00 o livoou com o combustível alter- tro, conforme a região, ennativo nos anos 80, mas o pro- quanto o álcool tem seu preço jeto não vingou. ao redor de R$ 0,90. Entre ouAgora, a empresa filiada à Em- tras vantagens, ele cita a maior braer encontrou na aviação agrí- potência e menor manutenção cola um nicho de mercado para do motor, que com o álcool, o álcool e passou a trabalha em tempedesenvolver o Ipane- Combustível raturas mais baixas. passa por testes ma na nova configuO projeto deverá ração, que pelos pla- em aeronave consumir investinos da empresa, de- agrícola, que mentos da ordem de deverá ser verá estar testada e comercializada US$ 300 mil e resulhomologada para a em 18 dias tará numa versão venda dentro de 18 um pouco mais cara meses. O projeto é desenvolvido que a atual, vendida a US$ 200 em parceria com o CTA, que re- mil. Também haverá recursos tomou os estudos da década de para que a Neiva faça a conver80, e com as empresas Lycoming são dos atuais aviões a gasolina, e Hartzel, produtoras do motor e ao preço de aproximadamente da hélice. US$ 20 mil, um montante que, Paulo Urbanavicius, diretor pelos estudos realizados, será da Neiva, cita a vantagem eco- pago em menos de um ano de lógica do álcool como substitu- operação apenas com a econoto da gasolina da aviação, que mia na diferença de preços entem chumbo em sua composi- tre a gasolina e o álcool.

Manobras – Durante o sobrevôo ao aeroporto, ao meiodia, o Ipanema a álcool realizou manobras que demonstraram sua versatilidade nas operações próximas ao chão, como pulverização e combate a incêndio. Seu tanque tem capacidade para transportar 950 litros de água ou 750 quilos de defensivos agrícolas. A Neiva existe há 48 anos. Hoje a empresa produz em Botucatu componentes para os aviões da família ERJ-145 e Embraer 170/190, mantém a linha de montagem do Ipanema, monta sob encomenda o EMB120 Brasília e fabrica equipamentos de apoio no solo e peças para o programa espacial brasileiro. Em toda a sua trajetória, foram produzidos 3.500 aviões. Suas atuais instalações possuem 35,7 mil metros quadrados de área construída e abrigam 930 funcionários. (AE)

Pequenas firmas do ABC crescem 7% As micro e pequenas empresas do Grande ABC, região industrial de São Paulo, registraram aumento de faturamento de 7,4%, na comparação de agosto com julho deste ano. Frente a agosto de 2001, houve aumento de 11,4%. O resultado é atribuído a fatores incomuns, como o pagamento da correção dos planos Collor e Verão nos saldos do Fundo de Garantia do Tempo HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

de Serviço (FGTS), que já permitiu a injeção de R$ 5,8 bilhões na economia do país e principalmente em São Paulo. Outro fator foi o aumento da demanda por alguns bens e serviços como conseqüência do período eleitoral, além de crescimento da exportação. Os dados constam da Pesquisa de Conjuntura das Micro e Pequenas Empresas do Estado, realizada pelo Serviço

de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em São Paulo e pela Fundação Seade. Na comparação de janeiro a agosto de 2002 com o mesmo período de 2001, o aumento nominal foi de 1,2%, o que confirma o impacto da conjuntura deprimida – taxas de juros elevadas e perda do poder aquisitivo da população nas micro e pequenas empresas.

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UMA OUTRA OPÇÃO A Ford apresentou o EcoSport, utilitário esportivo 4x4 e 4x2 derivado da plataforma do novo Fiesta, no Salão do Automóvel de São Paulo e revelou que o

modelo terá apenas uma versão de motor, a 2.0, quando chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2003. Fornecedores da montadora, contudo, garantem

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ON OFF SALÃO 1

Se o Salão do Automóvel representa boa oportunidade para o consumidor conhecer de perto atuais e futuros modelos que circularão por aqui, significa também muito trabalho para os jornalistas que fazem a cobertura do evento. SALÃO 2

A profusão de marcas obrigou às dezenas de jornalistas, inclusive estrangeiros, participação em nada menos do que duas dúzias de entrevistas coletivas distribuídas em apenas dois dias e com intervalos de apenas 10 minutos entre cada uma delas.

que o EcoSport terá um outro motor, provavelmente o 1.0 Supercharger, para ganhar ainda mais competitividade no mercado interno em termos de preço. A versão 2.0 aten-

ON OFF 30 minutos – pouco tempo para algumas empresas e muito para a maioria. SALÃO 4

Não tem jeito. Embora a cada edição a promessa é de que tudo estará pronto para os dias de imprensa, martelos e pregos continuaram ativos até depois do encerramento da última coletiva. SALÃO 5

Quem quiser ver de perto novidades como o Cayenne, primeiro utilitário esportivo da Porsche, o C3, futuro nacional da Citroën ou o sofisticado VW Phaeton, prepare-se: o calor no Anhembi está pra lá de senegalês.

SALÃO 3

SALÃO 6

Todas com duração de

A Mitsubishi apre-

deria, sobretudo, às exportações, já confirmadas, para vários países da América do Sul e, muito provável, também para os Estados Unidos.

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ON OFF

senta no salão o Airtrek, modelo que engloba características de station wagon e utilitário esportivo off e on road. É opção interessante que estará à venda a partir de março de 2003 como importado.

TNT 2

SALÃO 7

AINDA 1

O problema é o preço: 10% mais barato que um Pajero Sport versão 4x2, que hoje custa R$ 94 mil.

Apesar da queda na participação, a Fiat ainda responde por 23% das vendas internas do mercado italiano.

TNT 1

A TNT é agora responsável por toda a logística da International Engines South America no que se refere às operações de suas bases industriais em Canoas, RS, e em Jesus Maria, na Argentina.

Na planta de Canoas as operações vão desde o transporte de componentes e motores prontos ao transporte rodoviário para Argentina, dentre outras atividades internacionais.

AINDA 2

A segunda colocada é a Ford, com 8%. De janeiro a setembro as vendas de veículos na Itália superaram 1,7 milhão de unidades – 529 mil de produção nacional.

No mesmo período, para a média do Estado de São Paulo, houve queda de 19,2%. Os pesquisadores do Sebrae em São Paulo recomendam cautela aos micro e pequenos empresários, embora não esteja caracterizada uma recessão. Eles dizem que devem ser evitados empréstimos, pelo custo elevado, e pregam a redução de insumos importados, cotados em dólar. O nível de estoques deve ser mantido no limite da necessidade. (ASN)

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) interditou, na quarta-feira, as bombas de combustíveis de seis postos revendedores no Estado do Rio de Janeiro, após constatar a comercialização de gasolina adulterada com solventes. Os postos autuados estão sujeitos a multas que vão de R$ 20 mil a R$ 5 milhões, informou a assessoria de imprensa da agência. Dos seis postos autuados, três estão localizados em São João de Meriti e um em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, um em Niterói e um na capital do Estado. A presença de marcador de solvente na gasolina vendida por estes postos foi constatada por meio de

exames realizados nos laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As autuações dão seqüência a uma grande operação de fiscalização realizada em setembro em postos revendedores do Rio e de São Paulo, em que foram comprovadas irregularidades nas vendas de combustíveis. Entre meados de setembro até a semana passada, a ANP já havia autuado, no Rio, 54 postos, com 14 interdições por venda de gasolina adulterada, entre os 198 postos fiscalizados. Em São Paulo, foram autuados 130 postos, com 49 interdições de bombas, por venda de combustíveis fora das especificações. (AE)

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sexta-feira, 11 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Lafer critica ‘excessos retóricos’ O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, não discrimina: critica José Serra e Luiz Inácio da Silva pelo que considera "excessos retóricos" dos candidatos, e alerta os dois finalistas da eleição presidencial sobre as conseqüências daquilo que dizem. A exemplo do que ocorre na economia, razão de sucessivas cobranças de Pedro Malan e Armínio Fraga por clareza e firmeza nas posições dos postulantes à Presidência da República, o chanceler está preocupado com a recepção que o mundo dará ao eleito, vis a vis as opiniões emitidas durante a campanha. "Demagogia pode ser útil para ganhar votos, mas não garante uma inserção qualificada do Brasil no cenário internacional." Na visão do ministro, basta o desafio que o próximo presidente enfrentará ao substituir Fernando Henrique Cardoso, cuja posição na América do Sul é de liderança. Sem contar a imagem altamente positiva no exterior. Qualquer um dos dois - Lula mais, Serra menos, é óbvio - que vença a eleição dia 27 terá problemas na comparação com o antecessor. Isso, na opinião de Lafer, já representa problema suficiente para que ainda sejam criados inutilmente outros obstáculos. "Não se pode dizer qualquer coisa, imaginando que não haverá repercussão internacional, que isso não servirá para formar um juízo antecipado sobre o próximo governo nem terá efeitos sobre as relações comerciais do Brasil no futuro, e desde já." Celso Lafer cita exemplos de inadequações verbais tanto da parte de Lula quanto de Serra. Este, na concepção do chanceler, erra e exagera quando faz críticas ao Mercosul. Lafer acha que as críticas do tucano à união aduaneira acabam enfraquecendo as posições brasileiras nas negociações em andamento. "Afinal, as tratativas com a União Européia e as conversas sobre a Alca são feitas no âmbito do Mercosul. As críticas soam mal e põem em questão uma política de Estado." O ministro das Relações Exteriores pondera que, em matéria de política externa, as posições de Estado transcendem decisões de governo: "Não se muda uma orientação a menos que haja mudanças internas muito fortes ou alterações no sistema internacional." Por isso, Celso Lafer manifestou-se quando da declaração de Lula contra o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. "Fiz ver que o uso pacífico da energia nuclear é pressuposto constitucional, e que o mesmo Mercosul que Lula apóia foi criado por José Sarney e Raul Alfonsín, sob a égide do princípio de que a América Latina seria uma zona livre de armas nucleares. Isso, em boa medida, para conter a ação dos militares." Os candidatos a presidente, na avaliação de Lafer, devem "prestar mais atenção ao mundo", e atinar para os riscos de ferirem interesses nacionais. Aqui se refere especificamente à eventualidade de posições de confronto com os Estados Unidos. "O fato de os Estados Unidos serem hoje uma potência mundial hegemônica é um dado da realidade", diz ele, ressaltando que, por causa das mudanças no sistema internacional países que no tempo da bipolaridade eram inimigos dos EUA agora se interessam pela manutenção de boas relações. Cita os exemplos de Cuba, China e Rússia. E, à luz desse argumento, considera equivocada a idéia do PT de ter uma relação mais forte com um bloco formado por Índia, China e Rússia. "Se pensam, com isso, substituir o relacionamento com os Estados Unidos, estão enganados porque a nenhum daqueles três países interessa firmar uma aliança de confronto aos norte-americanos." Celso Lafer não é diplomata, define-se como "ministro político" e é exatamente por não ser da carreira que se sente à vontade para lembrar que o Itamaraty não funciona no piloto automático. "Segue a orientação do presidente da República, através do ministro das Relações Exteriores." Sendo assim, Lafer credita importância vital à escolha do próximo chanceler. "Nela será dado ao mundo o sinal sobre o rumo que o Brasil vai tomar." Ele não vê razão alguma - ao contrário - para mudanças de eixo na política externa. Vai além e recomenda vagar com o andor: "Não dispomos de recursos de poder para organizar o mundo à nossa imagem e semelhança." Superdimensionar o peso político do País é tão equivocado, na visão do ministro, quanto acreditar que a história do Brasil começará com a posse do próximo presidente e que as críticas ao passado têm o poder de resolver problemas futuros. "Os candidatos me parecem que estão lendo a Bíblia com atenção em dois livros apenas: o do Gênesis e o dos profetas. Seria prudente que se fixassem nos trechos da sabedoria." Fundamentalmente para evitar voluntarismos de efeitos nefastos. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Serra quer saber com clareza quem são seus aliados PMDB E PFL, ALIADOS DO TUCANO, SE DIVIDEM ENTRE PSDB E PT EM DIVERSOS ESTADOS O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cobrou uma participação clara de seus aliados nas campanhas estaduais, sobretudo onde ainda haverá segundo turno. Na reunião que fez na noite de quartafeira com lideranças políticas do PSDB, PMDB e PFL, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Marco Maciel, Serra enfatizou que não aceitará ambigüidades no segundo turno. "Ele quer saber quem são seus aliados", disse o líder do PSDB, senador Geraldo Melo (RN), designado coordenador da campanha de Serra no Nordeste. Mesmo em Estados onde problemas políticos dividem seus partidários, Serra exigiu o apoio explícito do PMDB,

PSDB e PFL. "É preciso saber quem está com quem", disse o candidato, segundo relato do senador tucano. O apoio ostensivo a Serra pelos tucanos ocorrerá nas eleições para os governos de São Paulo, Ceará, Pará e Mato Grosso do Sul, em que o adversário do PSDB é o PT. No Ceará, contudo, o PMDB ameaça apoiar o candidato petista, José Airton, reforçando o palanque de Luiz Inácio Lula da Silva no Estado. O PMDB disputará com o PT, por sua vez, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, oferecendo os palanques de Joaquim Roriz e Germano Rigotto, respectivamente, ao candidato tucano. No entanto, há dificuldades entre os aliados de Serra na montagem dos palanques no Rio Grande do Norte, Rondônia, Paraíba, Sergipe e em Santa Catarina. No Paraná, o candidato tucano está buscando o apoio do PDT, que concorre ao governo

estadual com o senador Álvaro Dias, expulso recentemente do PSDB. A expectativa é de que o senador Roberto Requião, do PMDB, reafirme seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva. O PFL paranaense deve assumir uma posição neutra no Estado, mas nacionalmente ficará com Serra. O candidato do PSDB quer uma definição de seus aliados peemedebistas em Santa Catarina. Caso o candidato Luiz Henrique opte pelo apoio a Lula, Serra já informou ao presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que subirá no palanque de Esperidião Amin, do PPB. O candidato tucano pretende apoiar o PPB no Rio Grande do Norte, mas o PFL no Estado, liderado pelo senador José Agripino, já avisou a Serra que vai apoiá-lo na corrida presidencial mas que, no Estado, ficará com a candidata Wilma Faria (PSB). Ela, por sua vez,

subirá no palanque de Lula. O candidato tucano quer evitar esse tipo de situação em que o partido em nível nacional adotará uma posição diferente da estadual. É o caso também de Sergipe. O governador Albano Franco, do PSDB, disse que o partido está dividido entre os candidatos João Alves, do PFL, e José Eduardo Dutra, do PT. "Não é admissível que os aliados se agrupem ao esquema político de Lula nos Estados", observou o senador Geraldo Melo. A base aliada de Serra está dividida também na Paraíba, onde PMDB e PSDB disputam o governo estadual. Os peemedebistas estão rachados: o grupo do senador Ney Suassuna está com Serra e o do governador Roberto Paulino, que disputa a reeleição, optou por Lula. O PSDB disputa com o PFL em Rondônia com as candidaturas de Ivo Cassol e José Bianco. (AE)

Presidente da Fiemg apoia Lula O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, fez ontem uma clara manifestação de apoio à candidatura do presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Embora tenha afirmado que a entidade é "pluralista" e não pode se manifestar a favor de nenhum candidato, Andrade disse que uma pesquisa recentemente encomendada pela Fiemg revelou que os empresários mineiros apóiam maciçamente o senador José Alencar, candidato a vice-presidente e ex-presidente da federação, e, conseqüentemente, Lula. Lula reuniu-se pela manhã de ontem na sede da Fiemg com representantes do setor no Estado e recebeu do presidente da entidade o documento "Compromisso com Minas – Propostas da Indústria Mineira para o Desenvolvimento", onde estão listados pontos que os empresários conside-

ram básicos para a retomada do crescimento econômico. Andrade acompanhou Lula no pronunciamento que ele fez após a reunião, com um adesivo de campanha do petista colado pouco abaixo do ombro esquerdo. O presidente afirmou que as propostas de Lula estão afinadas com as da entidade. Andrade defendeu um programa voltado para o desenvolvimento econômico e o crescimento do País, o que implicaria na redução das taxas de juros. O presidente da Fiemg disse que "as empresas têm de ter uma rentabilidade, um retorno do capital que seja pelo menos compatível com aquilo que são as taxas de juros", que são pagas hoje (18% ao ano). Segundo Andrade, há hoje no Brasil uma "transferência enorme de recursos do setor produtivo para o setor financeiro e para o próprio governo". "Nós estamos pedindo que

haja uma mudança e o Lula se comprometeu exatamente com isso", afirmou, ressaltando que falava como empresário. "Precisamos de alguém que valorize mais o mercado interno, que apóie a indústria nacional, que privilegie o trabalho e deixe de ver o País como apenas um grande banco". Lula agradeceu à manifestação do líder empresarial, garantindo a influência de Alencar na entidade empresarial mineira. "Para nós, é gratificante receber o apoio e o carinho de tantos empresários importantes de Minas Gerais e todos vocês sabem que parte desse apoio se deve ao que representa o meu querido companheiro José Alencar." O candidato a vice presidiu a Fiemg entre 1989 e 1994. Hoje é considerado o presidente de honra da entidade. PSB e PTB –O presidente do PSB, deputado eleito Miguel Arraes, anunciou o apoio unânime do partido à candidatura

de Lula. Arraes disse que não há nenhum tipo de exigência para que o partido dê esse apoio e que as questões regionais serão enfrentadas para acomodar a decisão. O PTB também anunciou ontem o apoio a Lula. No primeiro turno, o PTB fez parte da Frente Trabalhista, liderada pelo candidato derrotado Ciro Gomes (PPS), e integrado também pelo PDT. O presidente do PTB, deputado José Carlos Martinez (PR), disse que o partido decidiu aprovar a recomendação de apoiar Lula no segundo turno "não por amor ao Lula, mas por ódio ao Serra". "Quem semeia ódio colhe tempestade. Quem semeia amor, colhe saudade", afirmou Martinez. Para ele, o PSDB do candidato José Serra foi muito agressivo na campanha do primeiro turno em relação ao PTB e ao candidato derrotado da Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS). (AE)

PPS de Ciro fica entre Alckmin e Genoino

Prona: candidato sem voto reivindica vaga

O PPS de São Paulo, ao contrário da executiva nacional do partido, que decidiu apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente, sai rachado na campanha do segundo turno das eleições para o governo paulista. A executiva estadual, reunida na noite de quarta-feira, decidiu "liberar" os integrantes do partido para apoiarem qualquer um dos dois candidatos, José Genoino (PT) ou Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem, Alckmin recebeu o apoio do presidente estadual do partido, Arnaldo Jardim. Também ontem, em Piracicaba (SP), o deputado federal reeleito João Herrmann, que coordenou a campanha presidencial de Ciro Gomes no Estado, declarou "apoio incondicional" à candidatura de Genoino. Na Assembléia Legislativa, quatro dos cinco deputados da bancada do PPS já declararam que estão com Alckmin. O único que ainda não se manifestou, Marquinhos Torturello, também deverá seguir seus companheiros. Repetição – "Com certeza, vamos ver, e muito, a repetição da declaração de voto do Paulinho (Paulo Pereira da Silva, candidato a vice na chama de Ciro), que disse votar em Lula e

O pedreiro Geraldo Luiz Machado, de 41 anos, candidato a deputado federal pelo Prona, aparece na relação divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com zero voto, mas vai reclamar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral a pedido do partido e não fez campanha. No dia da eleição, descobriu que seu nome constava das urnas eletrônicas. "Corri atrás dos amigos e consegui 116 votos", diz. Toda a votação foi obtida em Itararé, no sudoeste do Estado, onde Machado, mais conhecido pelo apelido de "Tocera", reside e trabalha. Essa votação já seria suficiente para que o pedreiro figurasse como primeiro suplente do partido. Ele acha, no entanto, que foi prejudicado por não ter sido notificado pela Justiça Eleitoral de que sua candidatura continuava válida. "Gente da família e muitos amigos não votaram em mim porque achavam que eu não era candidato." O pedreiro entende que essa razão é suficiente para o pedido de impugnação das eleições para deputado federal no Estado de São Paulo que pretende protocolar hoje no TRE. "Meu advogado está preparando o

em Alckmin", afirmou o secretário do partido em São Paulo, Francisco Serignoni. Ele garante que a decisão da Executiva já era esperada e "foi absolutamente tranqüila". "O partido entendeu que qualquer um dos dois poderá ser um bom governador", disse. Para outro integrante da Executiva, Davi Zaia, o partido ainda não conseguiu quantificar a extensão da divisão e o peso interno dos diferentes apoios. "De um modo geral, a bancada na Assembléia sai com Alckmin e o grande parte do resto do partido com Genoino. No final das contas, acredito que teremos um equilíbrio", disse. Coerente –Questionado se não é uma incoerência apoiar o petista para o planalto e o tucano para o governo paulista, Jardim negou. "Pelo contrário. Nacionalmente, guardamos sintonia com Ciro, pela necessidade de mudanças no modelo econômico. Mas não podemos apequenar São Paulo para ser uma mera reprodução do País". Para ele, "o São Paulo tem uma economia maior do que a da Argentina e exige critérios próprios, como a capacidade administrativa e o conhecimento que o governador Alckmin encarna". (AE)

pedido." Os problemas de Machado com a Justiça Eleitoral tiveram início nas eleições de 2000, quando concorria à reeleição como vereador em Itararé pelo PPB. Ele foi flagrado fazendo boca de urna e teve os direitos políticos suspensos pelo TRE. Machado recorreu ao TSE e aguardava o julgamento definitivo do processo. No ano passado, filiou-se ao Prona e fez o pedido de legenda para concorrer à Câmara dos Deputados. O partido negou, mas o pedreiro teve sua candidatura registrada no TRE. "Cumpri tudo o que a lei exigia." Ele só não fez campanha porque não sabia que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia arquivado, por prescrição da punibilidade, o processo movido pela Justiça Eleitoral. Na votação, um amigo digitou o nome do pedreiro na urna eletrônica e o voto foi considerado válido. "Só soube que era candidato perto do meio-dia." O TRE informou que os votos dados a Pereira não foram considerados válidos porque, embora candidato, ele estava com a candidatura impugnada. Se houver recurso, o caso será analisado pelo tribunal. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Dólar atinge outros produtos e inflação sobe em São Paulo IPC DA FIPE AUMENTOU PARA 0,81% NA PRIMEIRA QUADRISSEMANA DE OUTUBRO NA CAPITAL

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, teve alta de 0,81% na primeira quadrissemana de outubro, porcentual superior ao registrado no fechamento de setembro, de 0,76%. O repasse da desvalorização do câmbio para os preços ao consumidor deixou de se concentrar apenas sobre o grupo alimentação. Agora, a desvalorização já atinge, de forma pulverizada, os demais grupos que compõem o IPC. Na primeira quadrissemana, o grupo alimentação sofreu uma desaceleração de 0,24 ponto porcentual, com a variação recuando de 1,42% para 1,18%. Segundo o coordenador do IPC, Heron do Carmo, os alimentos já haviam incorporado uma boa parte do aumento do dólar e a tendência agora é de que eles pressionem menos. Heron chama a atenção para o

fato de o câmbio estar pressionando outros produtos, por exemplo, despesas pessoais, que saiu de uma alta de 0,70%, em setembro, para 0,91% na primeira quadrissemana de outubro. O grupo habitação fechou a primeira quadrissemana de outubro com uma alta de 0,72%, menor, portanto, que a variação do mês passado, de 0,87%. A desaceleração, segundo Heron, pode ser explicada pela menor participação das tarifas públicas. As únicas que ainda aparecem no IPC-Fipe são água e esgoto (5,73%) e energia elétrica (0,86%). O destaque de elevação em habitação ficou por conta de equipamentos de domicílio, cujo nível de aumento saiu de 0,96% em setembro para 1,26% no período em análise, pressionado basicamente pelas altas nos preços dos televisores (3,27%) e geladeira (4,26%). Como a expectativa de Heron é de que tanto alimentação como habitação, que respondem por mais de 50% da composição do índice, devem pressionar menos daqui para a frente, ele mantém a previsão de inflação para outubro de 0,60%. (AE)

.CONJUNTURA.- 9

Indústria paulista fecha mais 11,3 mil vagas em setembro Neste ano, número de demissões deve ser duas vezes maior do que o registrado em 2001, prevê a Fiesp O nível de emprego industrial em São Paulo caiu 0,73% em setembro, ante agosto, o que representou a extinção de 11.297 postos de trabalho, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). É o pior mês de setembro desde 1995, quando a taxa tinha sido de 1,28% e vivia-se os reflexos da crise do México. Segundo Roberto Faldini, diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, a indústria paulista deve fechar, neste ano, o dobro dos postos de trabalho extintos no ano passado. Em 2001, foram canceladas 32.437 vagas. Neste ano, até setembro, foram extintos 51.712 postos de trabalho. De janeiro a setembro, em apenas um mês, abril, o nível de emprego foi positivo, em apenas 0,08%. Em relação á queda de setembro, Faldini disse que "o principal motivo da baixa é que não há renda que permita ao consumidor comprar". Além disso, falta também, segundo ele, confiança ao consumidor. "As eleições são um fa-

tor de incerteza. Acabando o Paulo. "Independentemente segundo turno, não importa de quem vencer a eleição, há quem vencer, essa incerteza perspectiva de melhora para o acabará", completou. ano que vem. Ambos os candiPara o mês de outubro, o di- datos têm boas intenções e retor da Fiesp prevê uma dimi- querem fazer o Brasil crescer. É nuição no ritmo de demissões, um fator psicológico positivo", apesar de o índice quase com avaliou o diretor. Segundo Falcerteza se manter negativo. dini, se o País voltar a crescer a "Em setembro, já foram menos 4%, 5% ao ano, a indústria do que em agosto", lembrou. abrirá muitos empregos. "Mas Naquele mês, a indústria pau- nunca vai superar os mais de lista fechara 15.359 vagas. O 500 mil postos perdidos nos que preocupa o últimos anos", setor é que nos Setor já extinguiu concluiu. De meses tradicio- 51,7 mil postos de 95 até agora, as nais de pico de janeiro a setembro. indústrias de p r o d u ç ã o , Durante todo o ano São Paulo feagosto, setem- passado, foram c h a r a m bro e outubro, cancelados 32,4 mil. 573.533 vagas, a indústria está diminuindo o demitindo. contingente de empregados "Não vejo grandes melhoras pelo setor a 1.535.435 hoje. para o fim do ano. Crescimen- "Houve migração de empresas to do emprego depende da para muitos estados por conta evolução da economia. E no dos altos custos de São Paulo. É momento, não se antevê ne- um movimento que não volnhuma medida de curto prazo ta", disse. Em setembro, os sindicatos que provoque este crescimenque tiveram maior retração to", disse Faldini. Melhora em 2003 – Para ele, porcentual no nível de empreem 2003 o emprego industrial go foram o de relojoaria, com poderá voltar a crescer em São queda de 2,72%, o de refrigera-

ção, aquecimento e tratamento de ar, com 2,58%, e o de rações balanceadas, com queda de 2,27%. São, no entanto, sindicatos pequenos. Entre os sindicatos mais representativos, o de materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários, que tem cerca de 4,6% do total de empregados na indústria de São Paulo, teve queda de 1,19% em setembro ante agosto. O de componentes para veículos automotores, que tem 6,4% dos empregos industriais, fechou setembro 0,68% abaixo de agosto. Já o sindicato de malharias e meias, que representa 2,5% do total, teve desempenho positivo em setembro de 3,84% em setembro ante agosto. Apesar das quedas, Faldini disse que já é possível notar uma melhora nas encomendas de alguns setores, o que poderá provocar mais atividade industrial e aberturas de empregos. "São setores de mineração, autopeças, agribussines, fundição, petroquímica, papel e celulose e gráficas", disse o diretor. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

O PRESIDENTE HUGO CHÁVEZ CLASSIFICOU O PROTESTO COMO OUTRA TENTATIVA DE GOLPE

Milhares de opositores do presidente venezuelano Hugo Chávez se reuniram ontem em Caracas para pressionar o líder esquerdista a convocar eleições imediatas, seis meses após ele ter sobrevivido a um golpe de Estado que durou poucos dias. A marcha na capital foi noticiada pelos organizadores como uma das maiores manifestações de oposição ao presidente desde o golpe de abril, que minou a confiança de investidores no quinto maior exportador de petróleo do mundo. As tensões eram altas antes do protesto, depois que o expára-quedista Chávez classificou a manifestação como parte de uma nova tentativa de golpe contra ele. O presidente, democraticamente eleito em 1998, seis anos depois de ence-

nar uma tentativa de golpe frustrada, recusou o pedido da oposição de antecipar as eleições. Enquanto inimigos do governo seguiam ao parque no leste de Caracas, onde a marcha deveria começar, a televisão local e o rádio divulgavam que os simpatizantes de Chávez tentaram bloquear algumas estradas que levavam à capital com pneus queimados. Também foi divulgado que os seguidores de Chávez atiraram garrafas e pedras contra os opositores do governo. Conflitos começaram e a Guarda Nacional lançou gás-lacrimogêneo. Vários ficaram feridos, segundo a mídia local. Pedido de calma – Em Caracas, a Guarda Nacional foi posicionada perto do palácio presidencial de Miraflores. Para diminuir o temor de violência, o ministro da Defesa, José Prieto, lado a lado com os chefes militares do país, pediu calma num pronunciamento nacional de televisão e disse que as

Kimberly White/Reuters

Venezuelanos marcham contra Chávez

Populares tomaram ontem as ruas de Caracas em mais uma manifestação de oposição a Hugo Chávez

Forças Armadas estavam prontas para garantir a ordem. Apesar dos rumores de golpe, líderes da oposição insistiram em dizer que a marcha seria pacífica. Eles disseram que a

manifestação iria refletir a força de suas exigências para um pleito nacional sobre se Chávez deveria ou não continuar sua administração. "Esta vai ser uma pesquisa de opinião ao vivo", disse Enrique

Educação deficiente prejudica AL Um estudo do Banco Mundial (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-Bird)divulgado ontem indica que as falhas no sistema de educação na América Latina estão deixando a região cada vez mais atrasada em relação aos tigres asiáticos e aos países desenvolvidos. Com poucas exceções, os países da América Latina e do Caribe sofrem atrasos em quase todos os indicadores relacionados com qualidade de educação e de tecnologia, desde o número médio de anos de estudo de seus habitantes até a quantidade de patentes que os pesquisadores registram. "O déficit em termos educacionais na América Latina é profundo", afirmou o organismo em seu estudo "Fechando a Brecha na Educação e Tecnologia". O Bird atribuiu a falta de um bom sistema educacional ao crescente aumento da pobreza da América Latina e do Caribe em relação a outras regiões.

Entre 1950 e 2000, a renda caiu 0,5 por cento na década de per capita anual na região du- 1990. plicou de 3.000 para 6.200 dóEntre 1990 e 1999, a América lares, enquanto os países- Latina e o Caribe tiveram um membros da OCDE triplica- aumento anual da produtiviram suas rendas no mesmo pe- dade de 0,45 por cento, contra ríodo. a alta de 2,01 por cento no su"A América Latina sofre dé- deste da Ásia e o Pacífico. As ficits significativos de tecnolo- únicas regiões com rendimengia e de baixas taxas de cresci- tos piores que a América Latimento da produtividade", afir- na foram o leste da Europa e a mou GuillerÁfrica subsaam o P e r r y , O Banco Mundial riana. e co no mi st a- atribuiu à falta de um Pouca escochefe do Banco bom sistema la rid ade – Os Mundial para a educacional o crescente fracos índices América Lati- aumento da pobreza de produtivino continente na e Caribe. dade se devem "Estas breem grande parchas são agora mais significati- te a um sistema de educação vas que as brechas financei- que não prepara a população ras." para trabalhar com as novas A América Latina teve fortes tecnologias, afirmou o Banco. altas da produtividade antes de Segundo o estudo, os adul1980, mas desde então apenas tos latino-americanos têm um o Chile vem registrando uma ano e meio a menos de escolaboa expansão, enquanto Ar- ridade do que se poderia espegentina, Bolívia, Costa Rica e rar dada a renda per capita. Uruguai apresentam cresciEnquanto a maioria dos paímentos "respeitáveis". ses da região mostra altos núJá no Brasil, a produtividade meros de matrículas na escola

primária, se observam "déficits maciços" nas matrículas na escola secundária. O estudo cita o caso do Brasil e da Malásia, com níveis similares de renda per capita, em que "apesar desta igualdade, a média de anos de educação dos adultos da Malásia... é mais de três anos superior à dos adultos brasileiros". A escassez de pessoas com escolaridade secundária não proporciona às empresas latino-americanas uma quantidade suficiente de funcionários qualificados, segundo o organismo. "A região também se encontra muito abaixo do sudeste da Ásia no uso de computadores e registro de patentes, indicadores que sugerem uma falta de capacidade de usar a tecnologia e de inovação para fortalecer a produtividade." Além de os latino-americanos terem menos anos de educação, a qualidade dela é inferior. O estudo cita provas internacionais de alunos do Chile e da Colômbia, países que terminaram nos últimos lugares. Para aumentar a produtividade, o Bird recomenda que os países da região aumentem o investimento em educação, permitam a entrada de novas tecnologias por meio do investimento e do comércio e estimulem as pesquisas e o desenvolvimento dentro do setor privado. (Reuters)

Mendoza, governador do Estado de Miranda. Tensões militares – Em 12 de abril, um grupo de oficiais de alta patente depôs o presidente venezuelano, após tê-lo responsabilizado pelos 17

mortos e dezenas de feridos durante uma enorme marcha opositora em 11 de abril, terceiro dia de uma greve geral. O líder retornou ao poder 48 horas depois, nas mãos de tropas leais e de milhares de seguidores, que saíram às ruas pedindo seu regresso, em meio a atos violentos, como saques, que elevaram o número de mortos a cerca de 60 e a centenas de feridos. Várias centenas de manifestantes antigoverno fizeram uma demonstração em Caracas na quarta-feira em apoio aos generais do Exército que se opunham a Chávez. Batendo panelas, eles evitaram a tentativa de prisão de dois dos militares. Os oficiais dissidentes estão entre os 300 militares investigados por participação no golpe de abril que depôs Chávez. A divisão nas Forças Armadas aumentou temores de outra tentativa de golpe ou de violência entre facções militares anti e pró-Chávez. (Reuters)

Câmara dá poderes para Bush atacar o Iraque CASA BRANCA REJEITA OFERTA DE SADDAM E EXIGE CUMPRIMENTO DAS RESOLUÇÕES DA ONU A Câmara de Deputados dos EUA aprovou ontem, por 296 votos a favor e 133 votos contra, a autoridade para uso da força militar contra o Iraque. Pela manhã, uma votação prévia no Senado, de 75 a favor e 25 contra, abriu caminho para que a resolução seja votada em breve no plenário, podendo ser encaminhada à Casa Branca no final da semana. A resolução aprovada permitirá ao presidente George W. Bush usar a força militar para "defender a segurança nacional dos EUA contra a ameaça contínua representada pelo Iraque, (ou) executar toda resolução relevante do Conselho de Segurança da ONU sobre o Iraque", sem uma aprovação prévia do Congresso. Recusa – A Casa Branca rejeitou ontem a oferta do Iraque de permitir que os inspetores norte-americanos vistoriassem os locais suspeitos de produzir armas e disse ao presidente iraquiano Saddam Hussein para obedecer as resoluções das Nações Unidas para acabar com os programas de armamentos iraquianos. Ao ser perguntado sobre uma oferta de uma autoridade iraquiana na manhã de ontem

para que os norte-americanos visitassem locais de armas no Iraque, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, retrucou: "Isso não depende do Iraque. Isso é da responsabilidade das Nações Unidas. A única questão que permanece é sobre quais termos os inspetores voltariam ao país para que possam fazer um trabalho efetivo". "O presidente espera que o Iraque entenda a seriedade dos EUA, de nossos aliados, e do mundo e se submeta às resoluções da ONU". Irã neutro – O Exército iraniano informou ontem que iria fechar as fronteiras do país e permaneceria neutro no caso de um ataque liderado pelos Estados Unidos ao vizinho Iraque. O Irã se opõe a qualquer ação norte-americana contra o Iraque, mas já pediu a Bagdá que aceite as resoluções da ONU para se desarmar. O Irã e o Iraque lutaram numa guerra entre 1980-1988, na qual cerca de um milhão de pessoas morreram. "No caso de qualquer ataque, nossas fronteiras serão totalmente fechadas e nós não ficaremos do lado nem do Iraque nem dos Estados Unidos", disse o major-general Mohammad Salimi à televisão estatal. Muitos iranianos temem que uma guerra entre seus dois arquiinimigos possa prejudicar o Irã também. (Reuters)

Nobel de Literatura vai para o húngaro Imre Kertesz

Argentina tem prévia de um acordo com o FMI

O escritor húngaro Imre Kertesz, que escreveu romances sobre sua experiência em um campo de concentração nazista, ganhou ontem o Prêmio Nobel de Literatura, equivalente a US$ 1 milhão, por ter explorado como os seres humanos sobrevivem à barbárie. Kertesz, de 72 anos, nasceu em Budapeste, em 1929, foi preso e deportado para Auschwitz quando tinha 15 anos, em 1944, e depois para Buchenwald, e foi libertado em 1945. A partir de 1953, ele começou a se dedicar à escrita e à tradução. O prêmio destaca seu primeiro romance, publicado em 1975, Sorstalanság (Ser Sem Destino). Com traços claramente autobiográficos, Kertész conta a história de Köves, um jovem preso e levado a um campo de concentração que consegue sobreviver. (AE)

O secretário de Finanças da Argentina, Guillermo Nielsen, desembarcará amanhã em Buenos Aires com o rascunho da carta de intenções que deverá ser assinada entre o governo de Eduardo Duhalde e o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação é da assessoria de imprensa do Ministério de Economia. O acordo deverá entrar em vigor a partir de novembro, vigorando até dezembro de 2003, e prevê o refinanciamento das dívidas com o organismo durante o período. Além disso, o FMI estaria disposto a liberar os US$ 900 milhões que já tinham sido aprovados para o país e foram suspensos em dezembro do ano passado. A equipe econômica passará o fim de semana reunida para analisar os detalhes do rascunho da carta de

intenções. Progressos – O Fundo informou ontem ter feito progresso nas conversações sobre um programa de ajuda à Argentina, adiantando estar confiante de que um acordo será obtido tão logo forem resolvidas as diferenças restantes. O porta-voz do FMI, Tom Dawson, disse que os dois lados fizeram progressos na resolução das diferenças relacionadas ao orçamento argentino e a outras questões, mas é necessário mais trabalho na definição de uma âncora monetária para resolver sobretudo o problema dos depósitos bancários congelados. "É certo dizer... que nós tivemos boas discussões e fizemos algum progresso", disse Dawson. "Ainda estamos esperançosos de que poderemos desenvolver algo." (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

O programa Conexão ACSP vai ao ar a partir das 11h de amanhã

O programa Conexão ACSP presidente da Nossa Caixa, Gedesta semana tem uma repor- raldo Gardenalli, que explicatagem especial sobre a parceria ram os principais benefícios do entre a Federação das Associa- projeto do banco. ções Comerciais do Estado de Na opinião dos entrevistaSão Paulo, a Facesp, a Associa- dos, a satisfação gerada pelos ção Comercial de São Paulo novos serviços pode garantir com a Nossa Caixa. A união vi- maior fidelização por parte dos sa facilitar a vida de consumi- clientes. Como consequência dores e aumentar as oportuni- disso, melhor desempenho de dades de negócios de empresá- vendas, já que o serviço poderá rios, com a ampliaatrair outros tipos ção dos pontos de Programa de consumidores. atendimento para mostra o evento O programa tamr e c e b i m e n t o d e de lançamento bém mostra o evencontas diversas, tri- do projeto com to de lançamento do depoimentos de butos e fichas de dirigentes da projeto com depoicompensação. mentos dos supeAssociação Isso será feito por rintendentes da Asmeio de uma rede alternativa sociação, como o superintenque será composta por estabe- dente de informática Nelson lecimentos comerciais creden- Castilho, de Serviços Roberto ciados. Haidar e o superintendenteArnédio Oliveira entrevis- geral Márcio Aranha e com a tou Roseli Garcia, gerente da participação especial do presiUnidade de Negócios Pessoa dente da Facesp e da AssociaFísica da Associação Comer- ção Comercial, Alencar Burti. cial de São Paulo, Itamar MorO Conexão ACSP vai ao ar tágua e João Vieira de Carva- amanhã, a partir das 11h, no lho, que fazem parte da direto- Canal Comunitário (14 da Net ria de estratégia de segmento e TVA), com reprise às quinde mercado da Nossa Caixa e o tas-feiras às 22h30. (DC)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Gaudêncio Torquato Jornalista, Cientista Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

TEMA “Eleições: o novo cenário político”

DIA E HORÁRIO 14 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. TICIPE! PAR ARTICIPE!

A temperatura máxima anterior na Capital, para um mês de outubro, é de 35 graus, registrada em 1944 O paulistano está reclamando do desconforto térmico provocado pelo calor com razão. Há 59 anos o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não registrava temperatura tão alta no mês de outubro, como ontem, na Capital paulista: 35,7 graus. Essa foi a mais alta do ano. A mínima foi de 18,9 graus na estação do instituto, no Mirante de Santana, na zona Norte. Segundo o meteorologista do Inmet Édson Borges, a máxima anterior no mês é de 35 graus, registrada pelo Inmet

em 1944, ano seguinte ao início oficial das medições das temperaturas em São Paulo, em 1943. Onda – A onda de calor que atua sobre a cidade desde o fim de semana já havia elevado a temperatura para 34,7 graus na terça-feira, ultrapassando a máxima anterior neste ano, 33,1 graus, ocorrida em pleno verão, no dia 27 de janeiro. Além das tardes quentes, as noites também estão abafadas, com temperaturas chegando perto da média das máximas no mês, 24,9 graus. Às 21h de

Rottweiler ataca menino de 4 anos na zona Oeste da cidade

MOVIMENTO DEGRAU É APRESENTADO EM SANTO AMARO

Felipe Pereira dos Santos, de 4 anos, foi atacado por um rottweiler na avenida Mauro Marques da Silva, no Rio Pequeno, zona Oeste, na noite de quarta-feira. Ele foi mordido na cabeça e rosto, tomou vários pontos e passa bem. Por volta das 22h, o menino, sua irmã, Paloma Pereira dos Santos, de 10 anos, e a avó Maria Natilde Pereira, de 46, foram visitar a vizinha Helena Alta dos Santos Oliveira. Quando Helena abriu o portão para conversar com a amiga, o cão escapou e avançou contra o menino, na calçada. O menino foi levado ao hospital Jardim França e foi liberado duas horas depois. Segundo policiais do 51º DP (Butantã), o dono do cão, o soldado do Exército Eduardo Moisés da Cruz Santiago, 24, genro de Helena, foi indiciado por lesão corporal culposa (sem intenção) e omissão na guarda do animal. Em setembro, a Assembléia aprovou projeto que proíbe a comercialização, reprodução e importação de cães das raças pit bull, rottweiler e mastim napolitano. A lei depende de sanção do governador.

PM apreende facas, estiletes e celulares em centro de detenção Policiais militares do Comando de Policiamento de Choque fizeram ontem uma blitz no Centro de Detenção Provisória de Santo André, na região do ABC paulista. Na revista apreenderam 23 serras, seis facas, três espetos, oito estiletes e 13 tesouras, uma broca, além de três "teresas" – cordas feitas com lençóis entrelaçados usadas para fuga. A Polícia Militar encontrou ainda trouxinhas de maconha além de 19 telefones celulares, dez carregadores, quatro fontes, uma bateria e mais cinco toucas ninjas. A polícia apreendeu drogas e uma balança caseira, além de onze litros de "Maria Louca" – um tipo de cachaça feita na cadeia com arroz fermentado e casca de laranja. Quarenta e sete policiais participaram a operação, que terminou às 14h30.

A Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo promoveu palestra para divulgar o Movimento Degrau para empresários. O evento contou com a participação de Rogério Amato, presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), do diretorsuperintendente da distrital Alfredo Bruno Júnior e conselheiros da entidade. O Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho que faz parte do Movimento

quarta-feira, os termômetros do Inmet registraram 24,6 graus. A máxima histórica na capital é de 37 graus e ocorreu no dia 20 de janeiro de 1999. Previsão – A empresa InfoTempo prevê sol e temperaturas altas para os próximos dias em todo o Estado de São Paulo, com pancadas de chuva em pontos isolados à tarde, provocadas pelo aquecimento Conforme o meteorologista Edson Borges, do 7º Distrito do Inmet, não há previsão de chegada de frentes frias para os próximos dias. "A tendência é

que o calor se mantenha até o final de semana", disse. O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura), no entanto, prevê a possibilidade de pancadas de chuva por causa do calor. As pancadas, rápidas, devem ocorrer sempre durante as tardes. Ainda segundo o CGE, as condições para formação de chuva diminuem a partir de domingo, quando o calor diminui. A primavera deste ano, segundo meteorologistas, deve ficar 2 graus acima do normal para a época. (Agências) Divulgação

Divulgação

No Conexão, parceria Cidade tem dia mais quente do entre Associação, Facesp e Nossa Caixa ano. Calor atinge 35,7 graus.

Programa de Convivência no Trabalho foi apresentado na reunião

Degrau tem como objetivo inserir jovens de 14 a 18 anos no mercado de trabalho na condição de aprendizes, oferecendo cursos profissionalizantes. O projeto é

de iniciativa da Federação das Associações Comerciais de São Paulo, da Associação Comercial de São Paulo, da Rebraf, dentre outras entidades parceiras.

Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra com a Diretora Social da Associação dos Administradores de Pessoal - APSA, Sandra Maria Brasileiro, sobre o tema “O perfil do trabalho do milênio é feminino”, no próximo dia 21 de outubro, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar (auditório) Contamos com sua presença. Norma Burti Diretora-Superintendente Adesão: Material Escolar (caderno, tesoura, papel sulfite, lápis, lápis de cor, caneta, borracha, apontador, régua e cola)

Confirme sua participação pelo telefone 3244-3405

CLASSIFICADOS

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Distrital Santana completa 50 anos A Distrital Santana da Associação Comercial de São Paulo está completando 50 anos. Vários festejos estão marcando a trajetória de uma entidade reconhecida pela sua participação ativa na solução dos problemas da zona Norte e integração, não só do comércio local, como dos mais diversos setores da economia. A frente das comemorações dos cinqüenta anos da Distrital Santana e das reivindicações dos comerciantes está o diretor-superintendente da casa, Carlos De Lena, advogado e também proprietário da Remarca, empresa especializada há 25 anos no segmento de registros de marcas e patentes. Segundo ele, o plano de trabalho para a realização dos festejos previa metas bastante audaciosas, mas que foram cumpridas com um sucesso além das expectativas.

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Retrospectiva - Uma retrospectiva da programação de festejos reforça o perfil atuante da Distrital Santana. A entidade vem cumprindo uma agenda cheia de eventos comemorativos, que incluiu uma festa no Teatro Imprensa, com a apresentação da peça Um Pijama para Seis, com um público de 500 pessoas. Visitas a outras entidades para divulgar os trabalhos da Distrital Santana , exposições itinerantes de painéis com fotos e documentos da casa, um culto ecumênico com a participação de 700 pessoas, palestras e o lançamento de uma revista que homenageou empresas como o SBT, a Construtora Corcovado, a Sobel, o Guia Mais, a Uni Sant’Anna, o Novotel, a Cidade Center Norte fizeram parte dos festejos. Foram convidados para palestras subprefeitos de Santana e Tucuruvi, Casaverde, Freguesia do Ó e Pirituba, além de Jaçanã e Tremembé. Isso tudo na tentativa de manter a representatividade

Fotos: Dudu Cavalcanti/N-Imagens

As comemorações incluem exposições itinerantes de painéis com fotos e documentos da casa e visitas a outras distritais da Associação Comercial O conselheiro Enzo Bertolini (à esquerda) é autor do livro sobre o cinquentenário da Distrital Santana, que é comandada pelo advogado Carlos De Lena (à direita)

em relação a esses bairros. Os festejos foram finalizados com um jantar no Clube Esperia para quase 600 pessoas. Reurbanização - A Distrital Santana reivindica agora melhorias para os principais centros comerciais de sua região de abrangência. Uma das reivindicações deverá ser atendida logo no ano que vem, com a abertura da avenida Brás Leme até a Cruzeiro do Sul. Isso vai ajudar a desafogar o trânsito no local. "A obra já está prevista no

orçamento de 2003", disse De Lena, reforçando que a forte pressão da Distrital Santana está ajudando na solução do problema. Outra expectativa dos comerciantes é a redistribuição dos camêlos. Isso vai ajudar no processo de revitalização do bairro. O comércio só se sentirá estimulado a investir na região, após a realocação de 500 vendedores ambulantes, conforme o diretor-superintendente da Distrital Santana. Novo perfil - A zona Norte da cidade vem ganhando um

perfil bastante dif erenci ado do restante da cidade. O turismo de negócios está se tornando um dos principais focos da região, por ter grandes centros de exposições, como o Anhembi e o Expo Center Norte, e hotéis. Grandes avenidas já contam com uma série de novos restaurantes. A indústria imobiliária é outro grande ponto a

favor dos comerciantes. O Alto de Santana tem os imóveis mais caros da cidade. "São novos consumidores que gastam na região e valorizam o comércio ", disse De Lena. Dora Carvalho

Livro contém fotos históricas e biografias Fotos históricas, documentos, atas de reuniões dos últimos cinqüenta anos acabaram sendo transformado no livro 1952-2002 Cinquentenário da Distrital de Santana da ACSP. De autoria de Enzo Luiz Bertolini, conselheiro da Distrital Santana, o trabalho reúne breves biografias de todos os exdiretores superintendentes da casa, as principais reivindicações ao longo dos anos, as vitó-

rias e os fatos que marcaram a história do bairro. Bertolini ressalta que a história da Distrital Santana está diretamente ligada ao desenvolvimento do bairro e até dessa região da cidade de São Paulo. É que a Associação Comercial de São Paulo foi a primeira a promover um processo de descentralização, modelo esse que depois foi seguido por bancos, órgãos municipais e

estaduais. As primeiras distritais foram a de Pinheiros, Lapa, Penha, Santana e Ipiranga. "Foi na Distrital Santana que associações de moradores, clubes de serviços encontraram forças para atender seus apelos", destacou Bertolini. Uma série de fatos históricos marcam o desenvolvimento da região, considerada pelo governo de Prestes Maia, zona tipicamente rural. O bairro sur-

giu com a fazenda Santana e com a primeira capela de Santa Ana, retrada na contracapa do livro. A fazenda é resultado de uma doação que os jesuítas receberam em 1673 de Inês de Monteiro, "A Matrona". No final do século 19, Santa Ana foi considerada a padroeira e protetora da arquidiocese de São Paulo, segundo Enzo Bertolini. Na capa da publicação aparece a antiga Ponte do Rio

Grande e a comitiva do imperador Dom Pedro II. O livro descreve o trabalho desenvolvido pelos 17 diretores-superintendentes que já passaram pela entidade, além de mostrar imagens antigas de Santana, como a do Obelisco da Distrital, que fica na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, totalmente remodelado para a festa de 50 anos. (DC)


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Associação Comercial faz a 3ª pesquisa sobre o troco

O troco melhorou em São Paulo? Em busca de uma resposta para essa pergunta a Associação Comercial de São Paulo realiza, até o próximo dia 28, a terceira edição da pesquisa sobre o troco na Capital. Através do site na Internet (www.acsp.com.br), os lojistas poderão responder a um questionário sobre a situação do troco e encaminhar sugestões ou reclamações com relação a esse tema. O comerciante pode participar também respondendo o questionário ao lado, encaminhando-o através de fax (3244-3143) ou por e-mail (ieconomia@acsp.com.br). Reunião dia 31 – O objetivo da pesquisa é saber se aumentou o volume de cédulas e moedas em circulação. A conclusão da pesquisa será levada à diretoria de Meio Circulante do Banco Central, durante reunião agendada para o dia 31 de outubro, em Belém, no Pará. Na última pesquisa realizada pela Associação Comercial, há cerca de três meses, o principal problema apontado pelo comércio era com relação à falta de moedas, especialmente de baixo valor, como de R$ 0,05, R$ 0,10 e R$ 0,25. "Percebemos que houve uma melhora no volume de notas em circulação, em virtude do maior número de cédulas de R$ 2 e de R$ 20 nas mãos das pessoas", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial. Moedas – Com relação às moedas, porém, o economista acredita que não houve muita melhora. Ele diz que essa nova

pesquisa, que teve início na semana passada, começa a apontar novamente a falta de moedas como a grande vilã na hora do troco. "Os comerciantes que já participaram da pesquisa na Internet continuaram reclamando da falta de moedas", diz.

Parceria – A iniciativa de realizar pesquisas periódicas sobre a situação do troco nasceu de uma parceria entre Banco Central, associações comerciais, entre elas a Associação Comercial de São Paulo, e a Federação Brasileira dos Bancos, Febraban. (AG)

.FINANÇAS.- 7

Capitalização: novos títulos no mercado, para faturar R$ 5 bi EMPRESAS LANÇAM PLANOS DE OLHO NA RENDA EXTRA DOS TRABALHADORES As empresas de capitalização começam a investir em novos produtos, visando um aumento das vendas para o final do ano. Bradesco e Real são algumas das empresas que já colocaram no mercado novos títulos de capitalização. Na disputa por clientes vale tudo: reformular planos antigos, realizar sorteios diários e até oferecer prêmios milionários, que em alguns casos chegam a R$ 400 mil. A previsão da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, Fenaseg, é de que as vendas de títulos se acelerem, atingindo 8% de crescimento em relação ao ano anterior até dezembro, ultrapassando a barreira de R$ 5 bilhões em faturamento. No primeiro semestre, o mercado cresceu 5,5% em relação a igual período de 2001, o equivalente a um volume de vendas de R$ 3,25 bilhões. Dois são os motivos apontados para a arrancada aguardada para esse final de ano, na opinião de Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Fenaseg. O primeiro é o aumento da renda do trabalhador no segundo semestre, em virtude do pagamento do 13º salário. E, também, pelo pagamento das diferenças dos planos Collor e Verão do FGTS. O segundo motivo e o que deve puxar com maior intensidade as vendas, na opinião de Rita Batista, são os lançamentos que deverão ocorrer até dezembro. Sucesso – A Real Seguros é uma das empresas que já criou um novo produto. O Real Cap 20 foi colocado nas ruas no início de agosto. A expectativa na época, segundo Patrícia Feltrin, diretora de Capitalização da

Real, era vender 500 mil títulos Cap 20 até o final do ano. Só que, apenas em agosto, foram vendidos 350 mil títulos. "As vendas superaram nossas expectativas mais otimistas", diz Patrícia. O produto tem como principal diferencial o fato de ser um título de curto prazo: a duração é de 12 meses, quando a média de duração de um título no mercado supera 70 meses. Escolha – "Outro diferencial importante é que o cliente paga R$ 20 ao mês e concorre a prêmios diários no valor de R$ 20 mil", diz. O cliente pode escolher entre receber o prêmio em dinheiro ou um Corsa sedan. "Fechamos uma parceria com a montadora para vender o carro pelo valor do prêmio", explica Patrícia. A desvantagem do produto é que ao final do prazo de acumulação o titular só recebe R$ 200, sendo que ele pagou o equivalente a R$ 240. "Na proposta que oferecemos para o cliente procuramos deixar isso bem claro. O Real Cap 20 é um título com o apelo de vendas centrado na premiação e não na acumulação de dinheiro", diz a diretora da Real Capitalização. Bradesco e Yahoo! – A estratégia da Bradesco Capitalização foi investir na Internet para vender mais. Há um mês, ela fechou uma parceria com o provedor Yahoo!. Os usuários poderão comprar o produto através do próprio site. O custo do título é de R$ 40 mensais e o prazo de duração é de 48 meses. Todos os sábados, os titulares concorrem a um prêmio de R$ 20 mil. No primeiro sábado de setembro foi sorteado um prêmio no valor de R$ 200 mil. O maior prêmio, porém, está agendado para o primeiro sábado de março de 2003, quando serão sorteados R$ 400 mil. No total, os prêmios somarão mais de R$ 6 milhões. A Sul América Capitalização não pretende lançar nenhum

produto novo até o final do ano. Mas, assim como as outras empresas, também pretende crescer mais no segundo semestre do que cresceu até junho. A previsão é elevar as vendas em 30%, em comparação com 2001, um número bem superior ao projetado pelo mercado, de 8%. Com o incremento previsto, o faturamento da Sul América deverá subir para R$ 290 milhões. Acima do mercado – "Nosso ritmo de crescimento tem sido acima do mercado desde 1998. De lá prá cá crescemos 193,6%, enquanto o mercado cresceu apenas 44,1%", diz José Luiz Florippes, diretor comercial da Sul América Capitalização. O bom desempenho da empresa é atribuído pelo diretor ao fato de a Sul América ter sido pioneira no lançamento de produtos chamados de compra programada. Em 1996, a companhia fechou uma parceria com a Fiat para vender carros através de títulos de capitalização. Depois foi a vez de casas. Agora a empresa volta a apostar no pioneirismo para crescer, através do título de capitalização fiança de aluguel. Fiança – "Estamos confiantes de que esse produto será o mais importante para a Sul América nos próximos anos, já que o Código Civil, que entra em vigor em janeiro, praticamente acaba com a figura do fiador", explica Florippes. O título funciona da seguinte forma: se a garantia exigida pela imobiliária for, por exemplo, de R$ 5 mil, o interessado em alugar o imóvel compra um título nesse valor e transfere para a imobiliária. "A vantagem é que, além de ele concorrer a prêmios mensais, o título é muito menos burocrático do que encontrar um fiador", diz. Em um ano de comercialização, a Sul América já vendeu 10 mil títulos fiança de aluguel. Adriana Gavaça

Itaú lança VGBL empresarial A partir desta semana começa a chegar ao mercado o plano Vida Gerador de Benefícios Livres, VGBL, coletivo, voltado para o meio empresarial. A Superintêndia de Seguros Privados, Susep, aprovou na semana passada legislação que permite o lançamento desse tipo de seguro resgatável. A Itaú Vida e Previdência já solicitou a aprovação de uma família de VGBL’s coletivos e espera que até no máximo quinta-feira os produtos estejam disponíveis para a comer-

CLASSIFICADOS

cialização. "Pretendemos oferecer o produto para as 500 mil empresas clientes do banco", diz Osvaldo do Nascimento, diretor da Itaú Vida e Previdência. O objetivo do Itaú é criar a partir de agora um programa completo de previdência, que irá mesclar VGBL’s e PGBL’s (Plano Gerador de Benefícios Livres) em uma única carteira. A meta é de em seis meses vender o produto para 10 mil companhias. Alternativa – "As empresas poderão oferecer o produto

aos seus funcionários. Aquele que paga imposto no modelo completo poderá preferir um plano do tipo VGBL, enquanto quem é isento deve preferir um PGBL", explica Nascimento. A legislação não permite que as contribuições ao VGBL sejam deduzidas do Imposto de Renda. A vantagem é que no resgate o contribuinte estará livre da tributação. Já o PGBL permite ao contribuente abater em até 12% de sua renda bruta o valor direcionado ao plano no ano. (AG)


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ESPECIAL

Artes plásticas para o consumo Cláudia Marques Romero Britto na lata de panetone. Telas de Tarsila do Amaral estampadas em copos de requeijão. Volpi em capas de agenda. Os puristas podem ficar espantados, mas as empresas e os artistas plásticos brasileiros estão apostando no licenciamento de arte para ganhar clientes e divulgar a cultura do Brasil. "As companhias estão percebendo, pouco a pouco, a força desse tema coMilton Michida/Digna Imagem

Companhias apostam na força das imagens de artistas como Romero Britto, Tarsila do Amaral e Volpi para vender seus produtos

Paulo Pedó, da Grendene: Melissa by Romero Britto é divertida

mo ferramenta de marketing. A arte está, intimamente, ligada a atributos altamente positivos para uma marca, como nobreza, sofisticação, sensibilidade, patriotismo e diferenciação entre os outros", afirma Flavio De Francesco, executivo da All-e, empresa de entretenimento, de São Paulo. Segundo Francesco, o licenciamento de arte no País é um nicho de mercado ainda não difundido se comparado ao de personagens infantis, que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões por ano. Para ele, esse cenário é decorrente do nível cultural da população. Mas, nos próximos anos esse quadro deve mudar, pois grandes empresas estão investindo no segmento. Uma delas é a Bauducco. Este ano, a empresa vai vender os panetones dentro de latas estampadas com imagens do artista brasileiro Romero Britto, reconhecido internacionalmente e um dos preferidos de celebridades norte-americanas como Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone. A Bauducco preparou cerca

Picasso tem mais de 200 produtos A família do pintor espanhol Pablo Picasso foi pioneira no licenciamento de arte. Desde 1989, quando um acordo entre os herdeiros de Picasso permitiu a criação da empresa Picasso Administração, gerenciada pelo filho do pintor, Claude, mais de 200 produtos já foram licenciados. Essa atitude rende à família cerca de US$ 80 milhões por ano. Para os incontáveis fãs de Picasso, que não podem investir milhões numa tela, a oferta é

.CONSULTORIA.- 13

bem diversificada. Vai desde lápis e imãs para geladeira até carros, como o Xsara Picasso, da Citroen. Picasso – Pablo Picasso nasceu em outubro de 1881 e morreu em 1973. Foi um dos maiores pintores do século 20. Estudo na Escola de Belas Artes de San Fernando, em Madri. Em 1900, ele instalou o seu ateliê em Paris, na França. Oito anos depois, tornou-se líder do movimento Cubista, juntamente com Braque. Realizou diversos

trabalhos para companhias de balé russas. Nos anos seguintes, sua arte passou por diversas transformações. No início da guerra civil espanhola, ele apoiou a causa republicana e, em 1937, pintou sua tela mais famosa, Guernica. Durante a ocupação nazista de Paris, Picasso entrou para o Partido Comunista e criou o símbolo internacional da paz, a pomba com um ramo de oliveira no bico. Ele também foi escultor e desenhista.(CM)

de 300 mil unidades de latas de panetone da linha Romero Britto. São duas imagens para as latas de panetone e uma para as de chocotone. Os preços sugeridos são, respectivamente, R$ 18 e R$ 15. Com essa iniciativa, a empresa espera que as pessoas passem a dar panetone de presente de Natal. "É uma alternativa para as pessoas ligadas à arte e à cultura na hora de presentear amigos no fim do ano", afirma Paulo Cardamone, gerente de marketing da Bauducco. "Enquanto as telas de Romero custam US$ 120 mil, o consumidor pode gastar R$ 20 e presentear quem ele gosta com sofisticação", diz. A empresa também espera aumentar entre 2% e 3% as vendas em relação ao ano passado. As latas de panetone estarão à venda em todos os supermercados e na galeria de Romero Britto no Brasil, em São Paulo, a partir do fim de outubro. Segundo Cardamone, a Bauducco também está negociando para levar as latas aos Estados Unidos, em Miami, onde Romero tem outra galeria. "Como o trabalho ficou muito bom, estamos pensando em mostrá-lo lá fora", afirma ele. Tarsila – A artista modernista Tarsila do Amaral foi uma das primeiras a ter sua arte licenciada. Telas da pintora já ilustraram copos de requeijão, frascos de perfumes e cadernos. A Nestlé foi pioneira na utilização das imagens de Tarsila no Brasil. A iniciativa foi em 1998, quando a companhia lançou o requeijão light. O objetivo era trazer algo diferente para o segmento de alimentos e, assim, diferenciar o produto que a empresa estava

lançando. Depois de Tarsila, a empresa trouxe para os copos Portinari, Volpi, Aldemir Martins e Carybé. Mais de 60 obras foram estampadas nos produtos desde 98. Para a Nestlé, o resultado não poderia ser melhor: quase sempre consumidores ligam pedindo copos com as imagens mais antigas, que não são mais vendidos nos supermercados. O Boticário também aproveitou o carisma e a ousadia de Tarsila do Amaral. Este ano, a empresa lançou no Brasil o perfume Tarsila, direcionado ao público feminino. A embalagem e o frasco foram feitos inspirados na obra Manacá, uma flor que a artista pintou em 1927. "O resultado foi tão

positivo que existem planos para realizar o lançamento do produto em outros países", afirma Francesco, que ajudou a desenvolver o produto. Tilibra – As agendas de 2003 da Tilibra vão trazer um colorido especial. Duas imagens do artista plástico Volpi vão estampá-las. A empresa iniciou com o licenciamento de arte há dois anos. As primeiras mercadorias licenciadas foram os cadernos. "Como a aceitação foi boa, decidimos investir também em agendas", conta Sidnei Bergamaschi, gerente de marketing da Tilibra. A companhia trabalha com outros quatro artistas brasileiros: Tarsila, Aldemir Martins, Cláudio Tozzi e Carybé.

Grendene aposta nas imagens alegres de Romero Britto As consumidoras das sandálias Melissa, da Grendene, vão ter Romero Britto aos seus pés. Ele é o responsável por uma das linhas da coleção verão que a empresa lançou na semana passada, em São Paulo. Os desenhos coloridos de Britto estampam as palmilhas e as laterais das sandálias da coleção de quatro peças, direcionadas a jovens entre 14 e 25 anos. É o primeiro trabalho da empresa com um artista plástico. Segundo Paulo Antonio Pedó Filho, gerente comercial da Grendene, a ação faz parte de um projeto, que começou há quatro anos, para relançar a marca Melissa. "Queremos que a Melissa seja vista como uma grife", afirma ele. O projeto demorou um ano para ser desenvolvido. "O ob-

jetivo era criar um produto que tivesse a cara do Brasil, que comunicasse o tema brasilidade às consumidoras", conta Pedó. Nessa etapa, o executivo conheceu o trabalho de Britto. "Os quadros dele são alegres, divertidos e têm as cores do Brasil", afirma ele. Segundo Pedó, a Grendene investiu cerca de 10% do faturamento do ano passado no desenvolvimento da linha Melissa by Romero Britto. Serão produzidos cerca de 200 mil pares das sandálias. Mas a empresa já está colhendo os frutos. No Brasil, há vários pedidos de comerciantes e, nos Estados Unidos, onde Britto é muito conhecido, lojas famosas como a Bloomingdale’s já encomendaram pares das sandálias à Grendene. (CM)


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Indústria de aço quer produzir mais inox Consumo per capita do Brasil ainda é pequeno, mas as empresas dizem que estão preparadas para aumentar a fabricação nacional em mais de 40%

O consumo de aço inoxidável per capita no Brasil ainda é muito pequeno comparado a outros mercados, mas o País está procurando reverter a situação. Em 2001, o consumo anual por habitante foi de 1,2 quilo no Brasil, enquanto a média dos países desenvolvidos é de 10 quilos. No Japão, Taiwan e Itália esse número chega a 20 quilos. Mas a indústria instalada no País diz que está preparada pa-

ra ampliar sua produção. "É importante destacar que temos capacidade e estrutura para atender a uma demanda muito maior. Temos quantidade, qualidade e custos adequados a essa expansão. O consumo pequeno ainda é problema de oportunidade", diz Arturo Chao, diretor do Núcleo Inox, uma associação criada pelas empresas da cadeia produtiva do aço inoxidável para promover o aumento de con-

DE INSTRUMENTO HOSPITALAR A TALHER O inoxidável é um tipo de aço que contém, no mínimo, 11% de cromo em sua composição química. Como resultado dessa fórmula, surge um produto com uma resistência muito maior à corrosão do que os outros tipos de aço. Além dessa resistência, o inoxidável se caracteriza pela grande facilidade de limpeza e higienização. Por isso, é utilizado nos setores de alimentação e de instrumentos médicohospitalares. Essas peculiaridades, inclusive, fizeram do inox um dos

materiais mais usados nos setores de cutelaria (fabricação de talheres) e utensílios domésticos, principalmente no Brasil. É brasileira uma das maiores produtoras de artigos em aço inox do mundo, a Tramontina. O produto também é bastante usado no País na produção dos sistemas de exaustão dos veículos automotivos, nos setores de papel e celulose e até na indústria naval. Em plataformas marítimas, por exemplo, o aço inoxidável está sempre presente pela sua grande resistência. (EC)

Emprego na agricultura recuou 12,5% em 2001

O mercado de trabalho da agricultura paulista, que encolheu ao ritmo de 1,27% ao ano na década de 90, continua se retraindo no início do século 21. É o que mostra estudo do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de São Paulo (IEA). Em novembro de 2001, a agricultura do Estado ocupava 1,146 milhão de pessoas, ante 1,310 milhão no mesmo mês em 2000 – redução de 12,5%. A pesquisadora Carlota Vicente, uma das coordenadoras do estudo, aponta a modernização da produção como o principal vetor da queda. Carlota destaca, contudo, que a forte redução do número de pessoas empregadas na agricultura no período foi acentuada

por problemas conjunturais. "É preciso lembrar que o ano de 2001 foi bastante ruim para o café, e a produção de laranja também recuou", explica. "Café, laranja e cana-de-açúcar respondem por 60% dos postos de trabalho na agricultura paulista." Houve redução no nível de emprego em todas as categorias avaliadas. Mas a que mais chamou a atenção foi a de proprietários, residentes ou não-residentes. Havia 391.036 proprietários de terras em atividade em novembro de 2000, contra apenas 368.905 no ano seguinte, uma queda de 5,65%. Atividades como o turismo rural, pesque-pague e outros segmentos do setor terciário aumentaram a oferta de trabalho. (AE)

Vendas de carros usados caem 20,3% neste ano O mercado de carros usados não acompanhou a alta nas vendas de veículos novos em setembro, impulsionadas pelas promoções das montadoras e pelo grande número de modelos lançados. Em relação a agosto, o volume de usados comercializado no estado de São Paulo caiu 2,3% em setembro – para 41,8 mil unidades. Na comparação com setembro de 2001, a redução nas vendas foi de 13,7% e, no acumulado do ano, de 20,3%, para 412,7 mil unidades. Os resultados foram divul-

gados pela Associação dos Revendedores de Veículos Automotores de São Paulo (Assovesp). Os carros usados mais procurados em agosto foram os modelos na faixa de preços entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. O segmento de carros 1.0, que havia registrado alta em agosto, voltou a cair. A redução de agosto para setembro foi de 12,3%, para 29,7 mil unidades. Na comparação com setembro de 2001, houve queda de 10,1%. No ano, a baixa é de 10,7%, para um total de 300 mil carros. (AE)

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sumo do produto no Brasil. produtos da linha branca, coAtualmente, a produção mo geladeira, fogão, forno de anual é de 350 mil toneladas. A microondas, máquinas de laexpectativa é de que esse valor var louça e roupa, (9%) e saúde atinja as 500 mil toneladas em e alimentos (7%). 2004, mas há capacidade instaSegundo o diretor do Núlada para o aumento da produ- cleo Inox, ainda há um grande ção para 800 mil toneladas nos espaço para o crescimento do próximos anos. Do total de 350 uso do produto na arquitetura mil toneladas produzidas nes- e nas estruturas da construção te ano, 205 mil foram destina- civil. Atualmente a participadas ao mercado interno. As ou- ção dessas áreas para o consutras 100 mil toneladas foram mo total do produto no País exportadas. representa menos de 1%. EnEnquanto isso, a produção quanto que nos Estados Unibrasileira de outros tipos de dos essa participação é de 15%. aço alcança a casa dos milhões Já no Japão esse percentual é de de toneladas por ano (veja qua- 20% e na Europa atinge, em dro). Essa proporção pequena média, 7%. do inox com relação As estruturas meaos outros aços, po- Apesar de tálicas são usadas rém, não é exclusi- baixa, a em cerca de 3% das vidade do Brasil. No produção local construções brasim u n d o t o d o s ã o supre 90% da leiras, em 65% das demanda produzidos 800 mi- interna; 30% é americanas e 50% lhões de toneladas exportado das britânicas. Para de aço anualmente. Chao, o grande emDesse total, apenas 16 milhões pecilho para o aumento desse de toneladas são do inox. uso ainda é a falta de informaAplicações – No entanto, as ção. "Nosso principal foco hoje taxas de crescimento do pro- é trabalhar na divulgação dos duto têm sido muito maiores benefícios do uso do inox e na que as dos outros aços. Isso estruturação da capacitação e porque o consumo tem sido competitividade da cadeia ampliado com a descoberta de produtiva para a execução dos novas aplicações. O inox é usa- projetos", diz ele. do nas indústrias química, peAuto-suficiência – Apesar troquímica, alimentos e bebi- de composto por poucas comdas, automobilística, naval, panhias, o segmento de aço hospitalar e outras. inoxidável brasileiro supre toNo Brasil, em 2001, do total do o mercado nacional. Apeconsumido, 26% foi destinado nas 10% do consumo total é a bens de capital, seguido de ar- fruto de importações. "Mas só tigos de cutelaria e utensílios importamos produtos de uso domésticos (14%), transporte muito restrito, que não justifi(13%), tubos (10%), itens para cam produção em escala inconstrução, como pias, caixas dustrial", explica Chao. Estela Cangerana d’água e elevadores (10%),

Produto deve ter surgido na Alemanha, em 1914 O aço inoxidável é um produto relativamente recente. O produto surgiu de pesquisas para a criação de aços mais resistentes para indústrias que eram muito atacadas pela corrosão. A primeira notícia que se tem de sua produção data de 1914, na Alemanha. Naquele ano, a produção total mundial foi de 50 toneladas. Em 1990, a quantidade aumentou para 10 milhões de toneladas no mundo e, hoje, esse número alcança as 16 milhões de toneladas. Apesar de expressivo à primeira vista, o índice ainda é muito pequeno se comparado à produção total de aço, que é de 800 milhões de toneladas por ano. Brasil – No Brasil, a produção começou com aços não planos, as barras redondas e quadradas, na década de 60. Antes disso, o aço usado no

País era totalmente importado. A empresa pioneira do setor no mercado brasileiro foi a Acesita, que passou a fabricar aços planos em 1975 e, a partir da década de 80, iniciou a produção integrada. Atualmente, a companhia é a única que fabrica o produto integrado de aços planos inoxidáveis da América Latina e faz parte do maior grupo siderúrgico do mundo, o Grupo Arcelor. Com faturamento bruto de R$ 1,5 bilhão em 2001, a Acesita é responsável pelo abastecimento do mercado nacional e de vários países sul-americanos. Nesse período, o inox teve participação em 38% das vendas da companhia. No total, o Brasil tem três produtores de matérias-primas para o produto e outros três produtores do aço. (EC)

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Natureza da Despesa

090121000012002OC00180 090146000012002OC00051 080280000012002OC00002 080280000012002OC00003 080317000012002OC00003 080325000012002OC00007 080325000012002OC00008 380205000012002OC00049 090133000012002OC00129 090133000012002OC00130 090172000012002OC00050 180153000012002OC00347 180167000012002OC00090 180167000012002OC00092 180167000012002OC00094 260107000012002OC00015 260107000012002OC00016 090102000012002OC00124 080345000012002OC00030

21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002 21/10/2002

ASSIS - SP CASA BRANCA ITAPE VI ITAPE VI JOSE BONIFACIO OURINHOS OURINHOS PAC AEMBU/SP. SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOAO DA BOA VISTA SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO TAQ UA R I T I N G A

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MEDICAMENTOS E INSUMOS FARMACEUTICOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GASOLINA A LCO O L MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

Co nv i te

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Ci d a d e

Natureza da Despesa

180242000012002OC00095 090121000012002OC00170 090121000012002OC00179 080298000012002OC00013 090136000012002OC00072 180157000012002OC00117 180157000012002OC00116 130149000012002OC00034 380148000012002OC00065 200157000012002OC00093 200157000012002OC00094 200157000012002OC00095 200157000012002OC00092 080282000012002OC00003 180305000012002OC00076 130162000012002OC00024 080329000012002OC00022 400119000012002OC00013 090118000012002OC00006 200152000012002OC00112 180245000012002OC00098 200154000012002OC00177 200154000012002OC00183 200154000012002OC00180 200154000012002OC00185 200154000012002OC00179 200154000012002OC00182 080262000012002OC00069 080262000012002OC00072 080262000012002OC00068 080262000012002OC00070 260109000012002OC00031 220101000012002OC00027 410102000012002OC00197 180153000012002OC00349 090183000012002OC00057 080262000012002OC00071 250101000012002OC00047 250101000012002OC00049 250101000012002OC00048 400110000012002OC00024 400110000012002OC00023 130131000012002OC00033 380198000012002OC00005

15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002 15/10/2002

AR AR AQUAR A/SP ASSIS - SP ASSIS - SP BIRIGUI/SP BOTUC ATU C AMPINAS C AMPINAS GENERAL SALGADO - SP G UA RU L H O S MARILIA/SP MARILIA/SP MARILIA/SP MARILIA/SP M AUA OURINHOS SP OURINHOS-SP PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE PRUDENTE PR OMISSAO RIBEIRÃO PRETO SAO CARLOS/SP SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SãO PAULO SERRA AZUL

MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


Ano LXXVIII – Nº 21.227 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

•Um dia de festa para as

crianças no Pátio do Colégio

Página 15

Com o lançamento de novos títulos, as empresas de capitalização pretendem acelerar as vendas neste fim de ano, aproveitando o rendimento extra dos trabalhadores (em razão da diferença do FGTS e do pagamento do 13º salário). Os bancos Bradesco e Real estão entre os que já colocaram no mercado novos produtos. A previsão é de que as vendas cresçam 8% em relação a 2001, o que elevaria o faturamento para um volume recorde de R$ 5 bilhões. .Página 7

ITAÚ TERÁ VGBL TAMBÉM PARA AS EMPRESAS O banco Itaú saiu na frente e pretende oferecer, já a partir desta semana, planos Vida Gerador de Benefícios Livres, VGBL, destinados a empresas. A instituição aguardava somente a aprovação das novas regras pela Superintendência de Seguros Privados, Susep, o que aconteceu na última semana. O banco pretende oferecer uma família completa de planos de previdência complementar para as empresas. .Página 7

Livros didáticos asseguram as vendas da centenária FTD

A editora FTD deve crescer cerca de 10% em 2002, quando completa cem anos. A empresa vem assegurando seu espaço no mercado editorial brasileiro com os livros didáticos. Em 2001, entre as 42,5 milhões de publicações vendidas, 90% eram voltadas ao aprendizado escolar. A FTD faturou R$ 197 milhões, apesar do mercado ter encolhido cerca de 10%. A empresa, centenária, é uma das mais sólidas do setor e é mantida pela congregação re.Página 10 ligiosa Marista.

Cientista político analisa a divisão no PMDB e no PFL Antigos aliados do PSDB, o PMDB e o PFL não estão em peso com José Serra, que, na semana passada, exigiu mais clareza dos dois partidos. Para o cientista político Bolívar Lamounier, essa dispersão se deve aos desentendimentos entre representantes dos três partidos, ocorridos antes das eleições. O enfraquecimento de alianças pode ser fatal. De acordo com Lamounier, foi isso o que aconteceu com Pau.Página 3 lo Maluf, do PPB.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Financiamento escasso, um problema para o novo governo Crescimento da economia dependerá de liberação de crédito, principalmente para as pequenas empresas Se o próximo presidente, seja quem for, quiser cumprir a promessa de aumentar a produção e retomar o crescimento econômico, terá um grande desafio pela frente: o sistema de crédito brasileiro. O volume de recursos disponíveis hoje para financiar a produção de empresas e as pessoas físicas equivale a 28% do PIB, que está na casa do R$ 1,3 trilhão. Em países como a Alemanha, com PIB de US$1,8 trilhão, a participação do volume de crédito disponível vai a 164%. Para o economista Luiz Gon-

zaga Beluzzo, o sistema de crédito virou o calcanhar de Aquiles da economia. O País precisa, urgentemente, de crédito de longo prazo, avalia, mas o problema é acrescido pelos altos juros cobrados nas operações de empréstimo e pela falta de capilaridade do BNDES na distribuição dos recursos. Por conta do crédito escasso e caro, 77% das empresas de pequeno porte usam recursos próprios para financiar o capital de giro de curto prazo, conforme o estudo da ABM Consulting. Para o financiamento

de longo prazo, 62% usam capital próprio e só 15% obtêm empréstimo bancário para operações de longo prazo.

Segundo Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, a maior falha do sistema é que o dinheiro captado pelos bancos via fundos de investimento, e que poderia ser usado em financiamentos, é "emprestado", há anos, a um só cliente: o governo. "Os bancos estão canalizando esses recursos para financiar o déficit público", diz Alfieri. Isso torna o déficit financiável, segura a inflação, mas faz com que a economia permaneça estagnada. Ver matéria de Roseli Lopes na página 6

Nova pesquisa para identificar os problemas de troco no varejo A Associação Comercial está realizando a sua terceira pesquisa sobre o problema do troco, até o próximo dia 28. O comerciante poderáparticipar pela Internet, no próprio site, por fax ou encaminhando a resposta ao questionário através de e-mail. A intenção da pesquisa é saber se aumentou o volume de cédulas e moedas em circulação. Os resultados serão levados à diretoria do Banco Central em uma reunião no dia 31 de outubro, em Belém, no Pará. Há cerca de três meses, o principal problema era a falta de moedas, especialmente as de menor valor, como as de R$ 0,05, de R$ 0,10 .Página 7 e de R$ 0,25.

Pacote do BC derruba dólar, mas Softwares, uma poderá restringir mais o crédito aposta do governo As medidas anunciadas pelo Banco Central (BC), na sextafeira, para tentar conter a escalada do dólar, tiveram efeito imediato sobre as cotações da moeda americana: o dólar caiu da casa dos R$ 4 para R$ 3,82. É pouco provável, porém, que o impacto do pacote continue tão forte ao longo da semana.

Fazem parte do pacote do governo a redução do percentual do patrimônio líquido dos bancos que pode estar investida em dólar (de 60% para 30%) e o aumento de 5% das alíquotas dos depósitos compulsórios dos bancos. Para Alencar Burti, presidente da Associação Comer-

cial de São Paulo, um dos objetivos das fortes medidas do BC é identificar a origem da especulação. Ele espera que as medidas tenham curta duração, "pois podem criar efeito recessivo na economia se perdurarem" . E vê a possibilidade de restrição no crédito num primeiro momento. .Página 8 Milton Michida/Digna Imagem

CAPITALIZAÇÃO QUER FATURAR MAIS DE R$ 5 BI

ARTISTAS PLÁSTICOS AJUDAM EMPRESAS A VENDER MAIS Romero Britto, Volpi e Tarsila do Amaral. As imagens pintadas por esses artistas plásticos podem ser encontradas nas prateleiras de supermercados estampando, respectivamente, latas de panetones, agendas e copos de requeijão. Essa é a estratégia de grandes empresas para alavancar as vendas. Com as latas feitas por Britto, a Bauducco espera aumentar em 3% as vendas deste ano, em relação ao ano passado. A empresa produziu cerca de 300 mil unidades, que vão chegar aos supermercados no final do mês. Na Tilibra, foram as agendas 2003 que ganharam as imagens de Volpi. .Página 13

Romero Britto: imagens estampadas em panetones e sandálias

Lojas de roupas agora oferecem moda, bom ambiente e até lazer As roupas empilhadas e os cestos de ofertas já não fazem mais parte da maioria das lojas brasileiras de roupas. Os grandes magazines se modernizaram e os pequenos estabelecimentos estão no mesmo cami-

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Finanças .......................................... 6, 7 e 8 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.......................................................... 9 Classificados.......................................7 e 8

nho. Já não vale apenas preço. É preciso oferecer moda, loja bonita e até lazer na hora da compra. Redes como Marisa e Renner são exemplos do impacto da modernização dentro do grande varejo. A Marisa

contratou estilistas próprios e não depende só da criatividade dos fornecedores. A Renner mudou o visual das lojas e dividiu as roupas por estilo de vida do consumidor. Agora, ser fashion é ordem. .Página 11

que vem dando certo O governo federal resolveu investir pesadamente, principalmente nos últimos três anos, para ampliar a produção e as exportações de software por empresas brasileiras. Os resultados começam a aparecer agora. As vendas externas ainda são pequenas: no ano passado, ficaram em US$ 3,5 milhões. Mas houve crescimento frente a 1999, quando o volume foi de US$ 2,9 milhões. Além disso, nesse mesmo período, o número de empresas

produtoras de software aumentou de 2,3 mil para 3,5 mil e foram abertos mais de 100 cursos especializados. Para alavancar as exportações, o governo vem promovendo missões internacionais de negócios no Japão e nos Estados Unidos, entre outros países. De acordo com especialistas, o Brasil é reconhecido mundialmente por seus softwares financeiros, de segurança de informações e pelo seu sistema eleitoral eletrônico. .Página 5

Produção de aço pode crescer 40% até 2004, prevêem empresários

Presidente da Fiesp é o ganhador do prêmio Proost Rodovalho 2002

A produção de aço inoxidável, usado para fabricar de talheres a instrumentos hospitalares, ainda é pequena no País, mas a indústria local vem trabalhando para elevar os números. Segundo o Núcleo Inox, a associação criada pelas empresas do setor, a estimativa é que a produção nacional passe das atuais 300 mil toneladas por ano para 500 mil toneladas em 2004. Apesar de baixo, o volume atende a 90% da demanda interna. Além disso, 30% do .Página 12 total é exportado.

O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, foi o escolhido para receber o prêmio Antônio Proost Rodovalho de 2002. O prêmio é outorgado anualmente, desde 1992, pela Associação Comercial de São Paulo e pela Companhia Melhoramentos a uma personalidade empresarial que se destaque por sua atuação nas áreas econômica, política e social. A entrega da escultura com o busto do coronel Proost Rodovalho ocorrerá na primeira quinzena de dezembro. .Última página

PLENÁRIA

Eleições em debate Saiba o que pode acontecer no Brasil diante do novo cenário político. O jornalista, cientista político e professor da USP, Gaudêncio Torquato, analisará os os resulta-

dos do primeiro turno das eleições na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo, dia 14, às 17 horas, na sede da entidade, à rua Boa Vista, 51, 9º andar.

1e2 Esta edição foi fechada às 22h50


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Lei abre espaço à pequena empresa Menos burocráticas, as novas regras aplicadas nos processos de licitações vão despertar o interesse das empresas menores em vender ao governo

Os técnicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estão dando os retoques finais no texto do anteprojeto de lei de licitações públicas. O texto deverá ser enviado para votação na Câmara dos até o final do ano. Embora a proposta do Sebrae - de reservar as compras de bens e serviços até R$ 50 mil às micro e pequenas empresas - não tenha sido acatada, o projeto traz inovações importantes que vão facilitar o acesso das pequenas empresas nos processos de licitações públicas. Uma delas é o fim da exigência dos participantes apresentarem pilhas de documentos na fase inicial do processo. Se o anteprojeto for aprovado, a documentação será exigida somente da empresa vencedora. "A atual lei é muito burocráti-

ca. Se a empresa quer partici- juntura econômica. E o volupar de mais de um processo, me de compras efetuadas pela deve providenciar certidões administração pública imnegativas para cada um. Para pressiona. Só no ano passado, as pequenas empresas, o custo o governo gastou cerca de R$ acaba sendo elevado", diz o 14 bilhões com a aquisição de consultor jurídico do Sebrae, bens e serviços. Até o final desPaulo Melchor. se ano, as compras devem cheOutra boa gar a R$ 16 binotícia é que os No ano passado, lhões. Os mifo rn ec ed or es os órgãos públicos nistérios, as não mais serão gastaram cerca de fundações e excluídos dos R$ 14 bilhões na autarquias feprocessos de li- aquisição de d e r a i s c o mc i t a ç ã o p e l o bens e serviços pram de tudo, simples fato de desde uma terem deixado de apresentar simples caneta esferográfica algum documento. Isso por- até vacinas especiais. que a lei dá um prazo de 48 hoO anteprojeto, que altera a ras para a empresa vencedora lei 8.666, de 1993, já vem receacertar a documentação. bendo o apoio de integrantes Compras - Vender produtos do Congresso Nacional. See serviços para o governo pode gundo o deputado Pedro Euser uma alternativa interessan- gênio (PT), já era hora de rever te, especialmente na atual con- a legislação, tornando-a mais

ACSP emite declaração de exclusividade para quem vende ao governo A lei de licitações públicas dispensa as empresas que fornecem produtos considerados exclusivos de participarem dos processos de concorrência pública. Mas em contrapartida exige uma declaração de exclusividade, fornecida por entidades patronais, como associações, sindicatos e federações. "A Associação Comercial de São Paulo faz a Declaração de Exclusividade há muitos anos", diz o diretor do Departamento Jurídico, Carlos Cel-

so Orcesi da Costa. Segundo ele, o próprio fornecedor precisa comprovar que o seu produto é exclusivo no mercado. "O departamento jurídico da Associação assume a responsabilidade mediante provas da exclusividade", destaca. Ele lembra, ainda, que isso não desobriga o poder público de avaliar a necessidade da suspensão da concorrência. Div ersida de - Mensalmente, a Associação Comercial emite cerca de 30 cartas

ágil e, com isso, permitindo a participação das pequenas empresas. Ele lembra que como a lei foi feita com base no pressuposto de que "todos roubam", faz exigências muito fortes, o que acaba inibindo a participação de empresas menores. Pregão - Outra mudança que já vem sendo adotada é o pregão eletrônico. Essa modalidade de licitação permite que as empresas façam seus lances pela Internet, diminuindo seus custos. Através dela, as candidatas a fornecedores do governo podem participar do processo sem a necessidade de se deslocarem. Na prática, o pregão traz vantagens nas duas pontas. Somente este ano, o governo deverá economizar R$ 500 milhões em compras realizadas através da modalidade. Os dados são do Minis-

Fornecedoras de produtos exclusivos são dispensadas de seguir a lei

de exclusividade. Diversos tipos de empresas se utilizam do serviço especialmente editoras, produtoras de filmes, empresas de alta tecnologia, fabricantes de material de laboratório clínico e fotográfico e fornecedores de peças. Um caso de exclusividade bastante típico é o de fornecimento de peças para elevadores ou de acessórios para escada rolante. Outro caso típico é o de fornecimento de livros. A biblioteca solicita exatamente da-

quela obra, do autor apontado no pedido, não podendo ser substituída por outra. De acordo com o advogado, o próprio órgão público informa a empresa da necessidade da declaração de exclusividade. A empresa interessada paga uma taxa para obter a certificação de exclusividade. O custo é de R$ 50,00 por produto certificado. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3244-3318 e 3244-3319. Teresinha Matos

Pontos positivos do anteprojeto em estudo G Pequenas empresas poderão formar consórcios para participar das licitações públicas

G As compras e as licitações serão divulgadas na Internet

G

G

Só as empresas vencedoras vão apresentar os documentos G

Conflitos entre a administração pública e as empresas contratadas poderão ser resolvidos através da arbitragem.

tério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Arbitragem - O advogado Cássio Telles Ferreira Netto, presidente do Conselho Arbitral do Estado de São Paulo (CAESP), também acredita que a lei de licitações em vigor precisa ser revista com urgência. Para ele, a legislação é ruim e traz prejuízos principalmente para a administração pública. "Como foi desenhada com base em pressupostos equivocados, de que todo administrador é corrupto, dá prioridade ao menor preço oferecido. Contudo, nem sempre o menor preço é o melhor contrato para a administração pública", diz. Esse princípio enraizado na legislação facilita a participação de empresas aventureiras que, para entrar na concorrência, colocam o preço lá em baixo e muitas vezes não conseguem dar continuidade à obra ou serviço contratado. Em outras situações, o preço

O gestor responsável pela contratação vai poder escolher a modalidade de compra mais adequada. G

Os fornecedores ganharão um prazo de 48 horas para providenciar os documentos ou corrigir alguma falha.

baixo leva à empresa contratada a entregar obras ou serviços de qualidade duvidosa. Inovação - A possibilidade de os conflitos entre a administração pública e os contratados serem resolvidos através da arbitragem é a principal inovação do anteprojeto, na opinião do advogado. A novidade vai trazer economia ao cofres do governo. "Estima-se que os órgãos públicos gastem perto de R$ 2 bilhões por ano com custas judiciais e o trâmite de processos desta natureza", calcula o advogado. Alcance - A nova legislação vai abranger órgãos da administração direta (ministérios, secretarias), as autarquias, fundações públicas (universidades, escolas e hospitais) e as empresas estatais prestadoras de serviços públicos. Vai alcançar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, Estados e Municípios. Sílvia Pimentel

AGENDA TRIBUTÁRIA

Outubro/3ª semana DIA 15 ICMS – CNAE – 64203 – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Setembro / 2002. ICMS – PROCESSAMENTO DE DADOS – OPERAÇÕES/ PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS – REMESSA DE ARQUIVO MAGNÉTICO – Último dia para o contribuinte remeter às Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação de outro Estado ou do Distrito Federal, destinatário da mercadoria, arquivo magnético com registro fiscal das operações/prestações interestaduais efetuadas no trimestre anterior – julho a setembro/ 2002 (Convênio ICMS nº 57/95 e modificações posteriores). ICMS/SP – DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) – último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA). ICMS/SP – PRODUTOR – RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM

ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR – último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Setembro / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – O contribuinte deverá apresentar, conforme os prazos, as informações relativas a operações interestaduais com combustíveis por meio de demonstrativo e relatórios, cujos modelos constam nos Anexos I a IX do Convênio ICMS nº 138/2001 (art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002 e Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 138/2001) – devido pelas refinarias de petróleo ou suas bases, nas demais hipóteses. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de Outubro / 2002, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. PIS/ PASEP – Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Setembro / 2002. COFINS – Pagamento da con-

tribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Setembro / 2002. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em Setembro/2002 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes; Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide – Combustíveis). PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Setembro / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL FACULTATIVO E EMPREGADOR DOMÉSTICO (OP-

ÇÃO PELO RECOLHIMENTO TRIMESTRAL) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas às competências julho e/ou agosto e/ ou setembro (3º trimestre/2002), dos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral e cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo (R$ 200,00, valor vigente desde 1º.04.2002) bem como do empregador doméstico que também tenha optado pelo recolhimento trimestral das contribuições (parte do doméstico e parte do empregador), cujo empregado a seu serviço tenha salário-de-contribuição igual ao valor de um salário mínimo, ou inferior nos casos de admissão, dispensa ou fração do salário em razão de gozo de benefício. Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. DIA 16 ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Setembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 0 e 1. IRRF – Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 06 a 12.10.2002,

incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. DIA 17 ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Setembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4. DIA 18 ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Setembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) – Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Outubro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. INFORME DE RENDIMENTOS FINANCEIROS À PJ – Fornecimento, pelas instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e demais fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros realtivo ao 3º trimestre/2002, aos seus clientes (pessoas jurídicas), exceto quando a fonte pagadora fornecer, mensalmente, comprovante

com todas as informações previstas na IN SRF nº 109/2001. DIA 19 ICMS/SP – GIA ELETRÔNICA – Último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Setembro / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8 e 9. DIA 20 ICMS/SP – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007. DIA 21 ICMS/SP – SIMPLES PAULISTA – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s.

Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 10 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Cesta Nobre de Alimentos Ltda. – Requerida: ARC Home Vídeo Ltda. – Rua Cesário Galeno, 43 – 10ª Vara Cível Requerente: Comércio de Pescados Paola Ltda. – Requerida: Pátio Com. de Pescados Ltda. – Av. Higienópolis, 618 Área AU 10 – 05ª Vara Cível Requerente: Marcos Antonio Duarte – Requerida: Marcenaria e Carpintaria Sônia Ltda. – Rua Heitor dos Prazeres, 08 – 07ª Vara Cível Requerente: Suprema Com. Indústria Gráfica Editora – Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Rua Nossa Senhora do Socorro, 80 – 10ª Vara Cível Requerente: Lubiani Transportes Ltda. – Requerida: Mac

Pel Comércio de Papéis Ltda. – Rua Cônego Manuel Vaz, 614 – 12ª Vara Cível Requerente: Lubiani Transportes Ltda. – Requerido: Rebizzi S/A Gráfica e Editora – Rua dos Pescadores, 53 – 03ª Vara Cível Requerente: Lubiani Transportes Ltda. – Requerida: Indústria Gráfica Gasparini S/A – Rua Cesário Alvim, 643 – 26ª Vara Cível Requerente: Lubiani Transportes Ltda. – Requerido: Parpetec Comércio e Beneficiamento de Papéis Ltda. – Av. Pres. Wilson, 5477 – 11ª Vara Cível Requerente: Oliveira e Silva Distrib. de Prods. Industrializados Ltda. – Requerido: Supermercado Ecomax

Ltda. – Rua Morais Madureira, 177 – 24ª Vara Cível Requerente: Ricardo Baptista Loterias – Requerido: Keff Comercial Ltda. – Rua Brig. Jordão, 676 – 21ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Aquafio Hidráulica e Elétrica Ltda. – Requerido: Liftcar Ind. e Comércio Ltda. – Av. Manoel Antonio Gonçalves, 435 – 12ª Vara Cível Requerente: ANT Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Aros Instrumentos Industriais Ltda. – Av. Prof. Syllas Mattos, 438 – 28ª Vara Cível Requerente: Globalgrain Com.

Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Pães e Doces Dois Jardins Ltda. – Rua Elísio Cordeiro Siqueira, 1035 – 09ª Vara Cível Requerente: Ojs Factoring e Fomento Comercial Ltda. – Requerido: Auto Posto Pezinho Ltda. – Rua Tamainde, 183 – 17ª Vara Cível Requerente: Globalgrain Com. Import. e Exportação Ltda. – Requerida: Panificadora e Confeitaria Larangeiras Ltda. – Rua Miguel Garcia, 348 – 18ª Vara Cível Requerente: Globalgrain Com. Import. e Exportação Ltda. – Requerida: Hot Bread Pães e Doces Ltda. – Rua Rosálio José da Conceição, 5 – 32ª Vara Cível Requerente: Comércio de Pneus

Valetão Ltda. – Requerida: Auto Mecânica Djota S/C Ltda-ME – Av. Moreira Guimarães, 410 – 23ª Vara Cível Requerente: Denver Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Krill Revestimentos Nobres Ltda. – Rua Elísio Teixeira Leite, 7448 – 27ª Vara Cível Requerente: Tech Data Brasil Ltda. – Requerida: Matel Construções e Serviços Ltda. – Rua Baroneza Bela Vista, 158 – 33ª Vara Cível Requerente: Agnaldo Francisco Pinto – Requerida: Alvorada Ornamentos e Decorações Ltda. – Av. dos Bandeirantes, 5204 – 34ª Vara Cível Requerente: Amiani Tecidos e Confecções Ltda. – Requerida: Bavardage Confecções Ltda. – Rua Augusta,

2999 – 13ª Vara Cível Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: Artur Comercial e Informática Ltda-ME – Rua Fernando Falcão, 1227 – 08ª Vara Cível Requerente: JL Comércio de Peças para Ônibus Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: JL Comércio de Peças para Ônibus Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Ragueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: JL Comércio de Peças p/ Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Carlos Lacerda,

3007 – 33ª Vara Cível Requerente: José Pereira – Requerida: Indústria Inter Têxtil Brasileira Ltda. - ITB – Rua Itajaí, 125 – 19ª Vara Cível Requerente: Modernform - Formulários e Serviços Ltda. – Requerida: SEAC Automação Comercial Ltda. – Rua Elisário, 46 – 35ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Shiroi Denki Indústria e Comércio Ltda. – Rua São Leopoldo, 372, 376 – 36ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Paula Ferreira Ltda. – Requerido: Gradcon Segurança Patrimonial S/C Ltda. – Rua Ambrósia do México, 216 – 34ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Corrida desigual O candidato Lula da Silva demonstra a maior das tranqüilidades nos seus encontros com a imprensa. Ainda há dias, observei-o na televisão, com seu terno bem cortado, seu laço da gravata bem dado, sua barba aparada com arte, enfim, um monsieur, que veio de Garanhuns como pau-dearara, e vai ser o presidente do Brasil nos próximos quatro anos. E não é golpe de sorte, mas tenacidade, obstinação, desejo de ser alguma coisa, de grande ou de pequeno, mas de relevo e destaque. O candidato José Serra também se apresentou bem. É um candidato às direitas, desses no qual se pode confiar, pois que sua personalidade inspira a confiança que tanto tem faltado aos políticos, sobretudo no Congresso e em outros escalões. Serra seria um bom presidente. Tem base cultural, na engenharia, que não concluiu, e na economia, que concluiu, sagrandose um dos melhores de sua geração e da corporação que predomina hoje em dia em todos os negócios. Mas, infelizmente para Serra, como felizmente para Lula

da Silva, quem vai ser o presidente da República Federativa do Brasil é o segundo, pois o pouco que lhe falta para completar os 50%, ele alcançará facilmente. Os eleitores que nele votaram vão de novo dar-lhe o voto e outros, que gostam de estar bem com o poder, não se negarão a apoiar um candidato que fala manso, que demonstra autocontrole absoluto e está pronto para ser o chefe do governo. O candidato Serra ficará para outra vez, pois tem qualidades e pode, ainda, se for tenaz como foi o sr. Lula da Silva, ocupar o Palácio do Planalto como presidente da República. Governará com uma democracia de massas, dessas de espantar pelo número e pelos problemas que engendra para os governantes. Os problemas existem para serem resolvidos ou adiados. Daí, desejar que Serra descanse e Lula da Silva entre de corpo e alma nas suas novas funções, distantes do torno mecânico. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Perdendo posições Antonio Delfim Netto

O

comportamento da economia mundial não tem sido nada brilhante em 2002, frustrando um pouco as expectativas de recuperação das crises do ano passado que, certamente, ficará marcado como um dos annus horribilis deste novo século. Dos países desenvolvidos, apenas os Estados Unidos devem terminar com um crescimento do PIB acima de 2% (2,4%), depois de registrar somente 0,3 % de expansão em 2001. Na Ásia, o Japão está com crescimento negativo (este ano –1,0% do PIB depois de amargar um –0,3% em 2001), enquanto a Eurolândia reduziu sua expectativa de crescimento em 2002 para algo em torno de 1% do PIB. Mas, descontado o Japão, os demais países asiáticos tem uma boa performance, com o PIB crescendo acima de 5% este ano, depois de ter crescido 3,7% em 2001. O Brasil, infelizmente, continua sua marcha lenta, chegando ao final do ano com o PIB crescendo 1%. Terminara o ano passado um pouquinho melhor, com uma expansão de 1,5% no Produto. Em termos de crescimento da renda per capita dos brasileiros, é "marcha a ré", tanto em 2001 como em 2002, dado que a taxa de aumento da população é superior (1,6% ao ano). E perdemos para os demais países de economia chamada "emergente" cujo PIB deve crescer 2,5% este ano, resultado influenciado inclusive pela baixa performance brasileira, que tem um peso considerável nesse conjunto. Não há dúvida que a situação externa não favorece a expansão econômica da forma

como ajudava na década dos 90, quando o Brasil não soube se situar e perdeu seguidamente posições para seus co m p e t i d o re s n o m u n d o emergente. Viramos o século e nesses dois primeiros anos nosso produto cresceu praticamente a metade do crescimento do PIB dos demais emergentes, o que significa que continuamos a ceder posições dentro desse mundo. O que se ouve muitas vezes das vozes oficiais e de uma certa imprensa engajada é que esses retrocessos se devem ao "grande sucesso do combate à inflação" do plano Real. É a outra face do argumento canhestro daqueles que acreditam que "mais inflação promove o crescimento". Não há verdade em nenhum dos dois: nos 12 meses terminados em junho de 2002, a inflação média nos países desenvolvidos foi da ordem 1,1% e nos países "emergentes" chegou a 7%. Nesse mesmo período a inflação brasileira foi de 7,8%, ligeiramente superior à de seus parceiros e muito superior à dos desenvolvidos. Em síntese, nos últimos dois anos nossa economia cresceu a metade do que cresceu a dos nossos competidores e tivemos uma inflação maior do que a deles. É preciso assumir o fato que, apesar dos efeitos das dificuldades mundiais, nossos problemas são derivados da qualidade da política econômica posta em prática nesses últimos oito anos, que acumulou uma enorme herança de baixo crescimento, alto desemprego e enorme dependência externa.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Antonio Delfim Netto é deputado federal

O fanatismo na atualidade Tudo o que a acontece no mundo tem um autor e um ator principal. Na novela humana há sempre um indivíduo que desempenha o papel principal. Geralmente o ator não é o autor da peça, mas a figura central de onde partem e para a qual convergem as principais ações do drama trágico ou cômico. No mais das vezes, tragicômico. Na atualidade quatro dramas principais estão sendo encenados em diferentes palcos do mundo. Seus principais protagonistas são Bush nos EUA, Saddam Hussein no Iraque, Bin Laden no Afganistão e Ariel Sharon em Israel. Apesar da extraordinária diferença que os distingue, não são menores os traços que os tornam

semelhantes. Em primeiro lugar o potencial que têm todos de provocar um incêndio bélico mundial. Em segundo sua disposição beligerante. Em terceiro seu fanatismo. Em quarto o fato de que todos contem com o apoio – ou, pelo menos, a adesão pela inércia – da maioria de seu povo. A maioria dos leitores informados dispensará demonstração sobre as quatro semelhanças acima apontadas. Talvez alguns estranhem o arrolamento do caso Bush-EUA como motivado pelo fanatismo e o de Israel-Ariel Sharon como uma identificação do povo com a política de seu governante. Há, entretanto, um componente ideológico,de natureza

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

fanático-religioso, na mentalidade norte-americana. Ele está expresso não só pela violência radical da Ku-Klux-Kan e pelo puritanismo exacerbado dos quackers. De forma mais sutil e generalizada ele impregna o universal americanismo. O americanismo traduz o sentimento do "destino manifesto" de outro "povo eleito". Seymour Lipset e Gary Marks, no livro Por que não vingou? explicam que a ideologia socialista não teve vez nos EUA por seu espaço se achar ocupado por uma ideologia anterior, maior e mais forte: a do americanismo. No caso de Israel, o judaísmo faz o papel do americanismo. Não há outra explicação possível para a atitude do povo

israelense em face da truculência de Ariel Sharon, que já destruiu em grande parte a simpatia mundial, que era o grande patrimônio do povo israelense, conquistado ao pesado custo dos milhões de mortes pagas pelo Holocausto. Em todos esses casos, há uma personagem central cujos atos são determinados por um dos mais arcaicos e perigosos traços da desumanidade: o fanatismo, que anula o preceito ético fundamental da convivência ecumênica, substituindo pelo ódio mortal o mandamento supremo do amor ao próximo. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Mortalidade pedagógica Arnaldo Nikier

A

qui no Brasil, o país das desigualdades, há um enorme abismo entre ricos e pobres em matéria de educação. Diferença que a quantidade não resolve. Universalizar como se fosse uma operação mecânica, sem dar qualidade à educação, tem pouco efeito sobre a nossa competitividade. O mercado de trabalho atual exige competência e a educação brasileira tem sido displicente no que tange ao ensino profissionalizante e no cuidado com recursos humanos em geral. Qualquer que seja a área, todo profissional precisa não só de habilitação, mas, também, de atualização permanente e treinamento em serviço. No setor educacional temse feito muito pouco para melhorar o trabalho dos professores e especialistas, no país inteiro. Precisam ser mais bem formados, treinados, atualizados e remunerados de forma compatível com a dignidade humana. Mesmo com a criação do Fundef, que foi um avanço, estamos longe de uma solução à altura do problema. Até porque 20% das nossas prefeituras aplicaram equivocadamente os recursos do Fundo, isto é, as verbas só poderiam ser investidas em projetos e programas de desenvolvimento e reciclagem de professores, o que infelizmente não foi entendido por todos, para não proclamar outra coisa. Aliás, vale a pena registrar que o programa de distribuição de livros (uma iniciativa louvável), teve incríveis tropeços, com o próprio reconhecimento do MEC de que 1/3 de 60 milhões de livros do programa "Literatura em Casa" jamais foi entregue aos alunos. Quem fiscaliza isso? Não podemos esquecer que tal programa é proveniente do dinheiro público, logo, do nosso dinheiro. Deseja-se, que 20% das crianças que se encontram nas escolas públicas alcancem o sonhado tempo integral. Mas não se afirma como.

Ainda há, hoje, crianças sem aula, que voltam para casa ou só ficam na escola para comer merenda. A realidade é que faltam professores em quase todas as unidades da Federação, especialmente nas áreas de Matemática, Física, Química e História. Se não são abertos concursos, qual é a mágica que se prevê? Cita-se a sugestão de cursinhos pré-vestibulares gratuitos para alunos carentes. Idéia altamente discutível, pois o que se deseja é o aperfeiçoamento da educação básica. O cursinho é um desvio dessa preocupação e poderá servir como facilitário indesejável, um mero adestramento que poderá ajudar a entrada do aluno na universidade, mas daí a dar-lhe condições de fazer um bom curso, fica a dúvida. Deseja-se que os recursos para educação subam de 66 para 93 bilhões de reais ao ano, criando a possibilidade de evitar os malefícios da reprovação e da evasão, esta batizada de "mortalidade infantil pedagógica". Pensa-se num programa de valorização dos professores, na doação de livros para alunos de nível médio, na ampliação da nossa escolaridade de 6 para 12 anos, na unificação da gestão dos recursos humanos na educação, nos cuidados com a universidade pública (hoje, sucateada), no fortalecimento das escolas técnicas federais, na ampliação da assistência ao pré-escolar (mais 4 milhões de vagas), na maior atenção aos alunos deficientes, na maior participação dos empresários no processo ensino-aprendizagem e numa articulação mais adequada entre os Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Algumas idéias parecem sonhos, a requerer interpretações freudianas. Outras - e muitas outras - não. Dependem apenas da vontade política dos que detiverem o poder, daqui a pouco. Que Deus os ilumine. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Fator Fernando Henrique Poderão acusar o presidente Fernando Henrique Cardoso de tudo, menos de ter usado o peso do cargo e de sua possível influência pessoal a favor da candidatura de José Serra à sua sucessão. Embora do mesmo partido, é público e notório o distanciamento do presidente da campanha de seu correligionário. Ao contrário O atual presidente da República, no caso de derrota do candidato do PSDB, poderá ser acusado de ter sido omisso e, mesmo, em algumas declarações, ter favorecido o candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva. FHC chegou a advogar publicamente a não necessidade de diploma para um presidente, além de proclamar-se acima da disputa eleitoral, como presidente, justificando seu comportamento distante dos palanques de Serra. Atitude digna Seria de fato digna a atitude de FHC ou, atualizando, é uma atitude digna, mas, certamente, inócua num cenário político como o brasileiro, onde a aparente pureza presidencial – que deveria ser a tônica de comportamento para todos os detentores de mandato popular – não é seguida pelos demais. Os pesos de máquina pública e de força do titular de cargo público são despejados na campanha de seus respectivos candidatos. Conta pesada Serra paga esta conta. Dizem alguns que o distanciamento deve-se ao fato de sua candidatura ter sido imposta por ele mesmo dentro do partido. Não era o candidato favorito da maioria dos tucanos e, ao atropelar o processo interno, afastou mais aliados do que atraiu forças em torno

PAULO SAAB

de sua candidatura. Exemplo em São Paulo O envolvimento de detentores de cargos importantes na disputa eleitoral é notório em São Paulo, a favor de Lula, na contrapartida da falta de apoio oficial ao candidato tucano. A prefeita Marta Suplicy, por exemplo, sofre inclusive críticas por abandonar as funções de prefeita e engajarse abertamente na campanha de Lula e mesmo de Genoíno ao governo estadual. O comportamento olímpico do PSDB tem sofrido uma contraposição realista, prática (embora possa ser condenável), por parte dos petistas na busca desenfreada pelo poder em todos os níveis. Sem peso determinado Uma atuação determinante do presidente da República a favor de seu candidato seria mais favorável do que negativa se mantidos os princípios de separação entre o cidadão e o presidente da República. No exagero o cidadão FHC tem dado recado indireto de distância de seu candidato. O segundo turno que de fato começa nesta segunda-feira mostrará se o atual titular do Planalto quer mesmo tentar passar a faixa ao candidato de seu partido ou já se conformou em entregar o país a quem lhe deu combate sem tréguas nos dois mandatos. Observações pertinentes Primeira: a cidade de São Paulo está sendo indiretamente dirigida por um argentino? Segunda: por que tanto silêncio por parte do MST? Para não prejudicar a campanha de Lula? Parte da verdade tem andado anestesiada nesta campanha. O custo será alto para o país mais à frente. Quem viver verá. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Crianças de escolas públicas fazem festa no Pátio do Colégio A Associação Comercial de São Paulo promoveu um dia diferente para crianças de creches e escolas públicas da Capital. Todas elas participaram da festa do Dia das Crianças, realizada na praça do Pátio do Colégio, na sexta-feira. A garotada participou de shows infantis de artistas circenses, de apresentações de corais e de brincadeiras de palhaços e malabaristas. Também não faltaram lanches e presentes para a meninada, que fez fila para receber revistinhas, jogos educativos, como dama e xadrez, além de desenhos para colorir. Hino – O evento foi aberto pelas próprias crianças, com a apresentação do Hino Nacio-

nal, interpretado por alunos que fazem parte do Projeto Guri, trabalho realizado pela Casa da Solidariedade do Governo do Estado de São Paulo. Em seguida, cinco crianças da Escola Estadual Alarico Silveira apresentaram frases, criadas por elas mesmas, que simbolizavam pedidos de paz para os cinco continentes do mundo. Ao final, as crianças e Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, badalaram o sino do Marco da Paz. O monumento, idealizado pela entidade, foi instalado na praça do Pátio do Colégio e simboliza a união de todos os continentes. V iv as – Em seu discurso, Alencar Burti fez questão de oferecer vários vivas ao Dia das Crianças. "A principal razão dessa festa é tentar fazer renas-

AGENDA Segunda Facesp – Reunião do conselho diretor e gestor da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. D istritais – Reunião do conselho das Sedes Distritais da Associação, coordenada pelo vice-presidente e coordenador institucional, Valmir Madázio. Às 14h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin. Fi li a d as – Reunião do conselho das filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Às 14h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com palestra do jornalista, cientista político, professor da USP e conselheiro da Associação, Gaudêncio Torquato, sobre o tema Eleições: o novo cenário político. Às 17h, na sede da ent i d a d e, r u a B o a V i s t a , 51/9º andar.

Terça Urbana – Reunião da Câmara de Política Urbana (CPU) da Associação, com a participação do arquiteto e coordenador do São Paulo minha cidade, Eduardo Della Manna, para discussão do Plano Diretor estratégico. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51, 11º andar, sala Abílio Borin.

Quarta SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

cer a criança dentro de cada um de nós. Elas não mentem, não são hipócritas e não camuflam sentimentos. É um pouco desse espírito que a sociedade brasileira está precisando para que possamos fazer um mais pelo País", disse o presidente da Associação Comercial . A diretora-superintendente do Conselho da Mulher Empresária, Norma Burti, ressaltou a importância das crianças para o futuro do Brasil. "O País está nas mãos delas". Já o secretário adjunto da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, Gianpaolo Poggio Smanio, lembrou que a realização de eventos no Centro da Capital, principalmente os que envolvem as crianças, pode ser uma forma de revalorizar a região central. Emoção – Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais da Associação Comercial ficou

emocionado com o sucesso do evento. A festa teve ainda a participação de vários colaboradores, como Júlia Tubel, coordenadora do Pátio do Colégio, Osvaldo Marchesi e da Grafite Propaganda. Participaram da festa crianças do Sesc Curumin e da Escola Estadual Alarico Silveira. O forte calor não desanimou a criançada que aproveitou cada detalhe das apresentações de teatro da Caravana do Sorriso da Uniodonto, performances de mágicos, malabaristas e palhaços. Mas o que fez sucesso mesmo foram as sacolinhas de presentes distribuídas durante a festa. Joselaine, de 11 anos, Maiara, 12, Tatiana, 12 e Tuane, também de 12 anos, ficaram empolgadas com os presentes e receberam revistas, jogos e amostras de produtos para começar desde já a cuidar dos dentes.

IPIRANGA LANÇA GUIA DE EMPRESAS E NEGÓCIOS A Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo promoveu o lançamento do Guia Empresas e Negócios, na sede da entidade. O evento contou com a presença do diretorsuperintendente da Distrital Ipiranga Reinaldo Bittar, de Marcília Boscarato, Carlos Alexandre Ayoub, Gerson Abdallah, Nelson Milanez e Rafael de Oliveira de Borobia.

A garotada passou a manhã no Centro e se divertiu muito com as apresentações de palhaços e malabaristas e também com a distribuição de pequenos presentes

Dora Carvalho

Divulgação

EVENTO, PROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, TEVE CIRCO, CORAL E MUITA ANIMAÇÃO

Ricardo Lui/Pool 7

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Reinaldo Bittar (centro) fez o lançamento da publicaçãona distrital

ACONTECE NAS DISTRITAIS Terça

Quarta

feito da Sé, Sérgio Marasco Torrecillas. Às 19h Lapa – A diretoria da Distrital Lapa da Associação Comercial realiza reunião. Às 19h30. Sudeste – A diretoria da Distrital Sudeste da Associação Comercial realiza reunião. Às 19h45.

Centro – A diretoria da Distrital Centro da Associação Comercial realiza reunião com a presença do Secretário municipal de Habitação, Paulo Teixeira, e do subpre-

Piri t ub a – A diretoria da Distrital Pirituba da Associação faz reunião para apresentação do Movimento Degrau. Às 19h30.

Pirituba – A diretoria da Distrital Pirituba da Associação Comercial realiza reunião com palestra do professor Dario Amorim sobre o tema Gerando dinheiro para sua empresa e seus clientes. Às 19h30.

Quinta

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Gaudêncio Torquato Jornalista, Cientista Político, Professor da USP e Conselheiro da ACSP

TEMA “Eleições: o novo cenário político”

DIA E HORÁRIO 14 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE! Associação Comercial de São Paulo

Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PSDB encontra dissidência entre aliados Para o cientista político Bolívar Lamounier, a atual situação se deve a brigas anteriores às eleições entre representantes do PSDB, PMDB e PFL

Na semana passada, irritado 1994 e 1998". O próprio cansacom tantas fragmentações en- ço do governo Fernando Hentre os aliados, o candidato José rique, segundo Lamounier, Serra (PSDB) convocou as li- propiciou o crescimento da deranças do PMDB e PFL e exi- oposição. giu mais clareza sobre quem "Mas o que me chama mais a está apoiando sua candidatura atenção é o PMDB, o PSDB e o e quem está do outro lado, com PFL. Pequenos desentendiLuiz Inácio Lula da Silva (PT). mentos internos fizeram a A preocupação não é para aliança de FHC se quebrar", menos. Por todo o País, ambos avalia Lamounier. Daí a difios partidos, clássicos aliados culdade de Serra em ver quem do PSDB, se dividem entre os ainda é aliado. Há dois anos, o dois presidenciáveis. No Rio presidente Fernando HenriGrande do Sul, por exemplo, que e o então senador do PFL não há problemas para Serra. Antônio Carlos Magalhães, O segundo turno para gover- brigaram. Hoje, ACM, que se nador é entre o PMDB (Ger- elegeu senador novamente, mano Riggoto) e o PT (Tarso declara seu voto a Lula publiGenro). Portanto, o PMDB camente enquanto o presidengaúcho está com o tucano. te do partido, Jorge BornhauPorém, no outro Rio Gran- sen, está com Serra. No PMDB, de, o do Norte, enquanto o ainda no primeiro turno, PSDB federal apoia o candida- Orestes Quércia, um dos noto local do PPB, Fernando mes fortes do partido, declaFreire, o PFL potiguar disse rou apoio a Lula. que apóia Serra, mas não FreiLamounier diz que é preciso re. Regionalmente, o PFL está ter cuidado nessa análise porcom Wilma Faria, do PSB, que que, embora o PT esteja se forpor sua vez, talecendo e a apóia Lula em Algumas lideranças do aliança do nível nacional. PMDB e do PFL apóiam P S D B e n f r aÉ uma verda- Lula ou candidatos da quecendo, este deira mistura oposição que estão continua forte d e s i g l a s e disputando o em diversas segundo turno alianças. partes, como Ao mesmo em Minas Getempo em que o PSDB perde rais, onde Aécio Neves (PSDB) força com esse racha, os parti- venceu no primeiro turno, e dos que fazem oposição ao go- em São Paulo, onde Geraldo verno tiveram um crescimento Alckmin (PSDB) leva vantaexpressivo tanto no Congresso gem sobre José Genoíno (PT). quanto na Cãmara dos DepuA consolidação das alianças tados, e também na Assem- foi o que ambos os candidatos bléia Legislativa de São Paulo fizeram na última semana. Ser(Veja no quadro ao lado quem ra cobrou uma postura mais São Paulo elegeu). Uma das ex- clara de seus aliados e Lula conplicações para esse crescimen- tou com o apoio de mais dois to é a insatisfação da popula- fortes partidos de oposição: o ção com os oito anos de gover- PSB de Anthony Garotinho e o no Fernando Henrique. Outra PPS de Ciro Gomes. Feito isso, é a arrancada de Lula logo no hoje eles recomeçam a batalha primeiro turno. no horário eleitoral gratuito na Para o cientista político Bo- TV e no rádio. lívar Lamounier, essas razões Maluf –O enfraquecimento não justificam o crescimento de alianças ou o rompimento dos partidos oposicionistas com aliados pode ser decisivo. por si só. "É muito simplista di- Segundo Lamounier, foi o que zer que o crescimento da opo- aconteceu com Paulo Maluf sição se deve à insatisfação do (PPB). "Ele se isolou em uma brasileiro com a economia", candidatura radical ao goveravalia Lamounier. "É natural no de São Paulo, no qual atacaum partido como o PT, que já va Alckmin e Serra, embora no tem 20 anos e prefeituras como nível nacional ele pertença a a de São Paulo, passar a ocupar aliança de Fernando Henrimais cadeiras em todas as esfe- que. Essa postura abriu camiras. E o Lula impulsionou esse nho para Genoino chegar no crescimento sim. Mas aconte- segundo turno." Débora Rubin ceu o mesmo com FHC em

Evangélicos dividem-se entre Lula e Serra

Apesar do apoio declarado do candidato derrotado à Presidência pelo PSB, o evangélico Anthony Garotinho, à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, as lideranças evangélicas estão divididas sobre qual candidato apoiar no segundo turno das eleições. Reunidos por mais de duas horas na sextafeira com Garotinho, representantes evangélicos de várias correntes deixaram claro que apoio unânime só existia para a candidatura do ex-governador do Rio de Janeiro. "Não há unanimidade em marchar nem com Serra nem com Lula. Nossa unanimidade se chama Anthony Garotinho. Os evangélicos não estão fechados nem com Serra nem com Lula," disse o pastor Silas Malafaia, presidente do Conselho Interdenominacional dos Ministros Evangélicos do Brasil, que congrega 10 mil pastores em todo o país. "As denominações farão cada uma a sua opção," acrescentou. Na quinta-feira, o candidato da aliança governista, José Serra, conseguiu apoio da cúpula de um setor da Assembléia de Deus em Brasília. Garotinho, que ficou em ter-

ceiro lugar da corrida presidencial com mais de 15 milhões de votos, reuniu líderes da Igreja Presbiteriana, Igreja Universal, Igreja Sara Nossa Terra, Igreja Batista e da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil. Os evangélicos somam aproximadamente 26 milhões de brasileiros ou um pouco mais de 15% da população, segundo o Censo 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Garotinho, que agradeceu o apoio à sua campanha aos líderes evangélicos, disse que não houve compromisso de sua parte de convencer a comunidade evangélica a votar em Lula. "Desde o início eu falei, meu apoio é o apoio partidário," disse ele, acompanhado de sua mulher, a governadora eleita do Rio, Rosinha Garotinho. Ele disse, porém, ter dito a Lula que poderia intermediar encontros com líderes evangélicos. O ex-governador sinalizou que a tendência dos líderes no início da reunião era abraçar a campanha de Serra, mas ele pediu que eles ponderassem e avaliassem as duas candidaturas. (Reuters)

Projeto permite candidatos no rádio e na televisão Durante a campanha eleitoral, candidato a cargo eletivo poderá atuar como apresentador ou comentarista de programa transmitido por emissora de rádio ou de televisão, desde que haja vínculo contratual anterior à aprovação da candidatura pela convenção partidária. É o que prevê o Projeto de Lei 7218/02, do deputado Crescêncio Pereira Jr. (PFL-CE). A proposta altera a Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral), que proíbe aos candidatos apresentarem programas de rádio ou de TV enquanto estiverem em campanha. Esse dispositivo, na opinião do autor do projeto, "contém intolerável restrição aos profissionais de rádio e de televisão, e resulta na quase impossibilidade da candidatura deles a cargos eletivos, uma vez que lhes tira a subsistência". O projeto está na Mesa, aguardando despacho, ainda sem regime de tramitação definido. (AC)


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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Piva vai receber o prêmio Rodovalho A escollha foi anunciada por Alencar Burti e Alfried Plöger. O prêmio Antônio Proost Rodovalho, criado em 1992, vai ser entregue em dezembro. ber a versão 2002 do prêmio Antônio Proost Rodovalho, a ser entregue na primeira quinzena de dezembro próximo. O prêmio foi criado em 1992, como resultado de uma parceria entre a Associação Comercial e a Companhia Melhoramentos, para ser oferecido a uma personalidade empresarial que se destaca por sua atuação econômica, política e

Para Burti, premiado é uma liderança consciente

"Uma liderança jovem, consciente e responsável não apenas como empresário, mas também com sensibilidade para fazer críticas construtivas sempre a favor do desenvolvimento do Brasil", afirmou Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, depois do encontro com o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, que receberá o Prêmio Rodovalho 2002. Burti lembrou que além de ser um empresário de sucesso, Piva é também um líder sensato, "que sabe criticar mas também propor soluções." Além disso, ele elogiou o Conselho Superior da Associação por ter tido a percepção de que é preciso prestigiar líderes que estejam batalhando para constituir uma frente em defesa dos princípios da livre iniciativa, acima de vaidades pessoais ou de interesses setoriais. Esforço – "É preciso que todos participem desse esforço tendo em vista não apenas a liberdade de empreender, mas a liberdade no seu sentido mais amplo", afirmou Burti. Essa

luta dos empresários, segundo ele, "aumenta a responsabilidade de todos nós, fundamental neste momento de mudanças no Brasil e no mundo." Alencar Burti concluiu que somente com uma liderança ética, séria, responsável e patriótica, o Brasil conseguirá superar suas dificuldades econômicas, reduzir as assimetrias sociais e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Alfried Karl Plöger, do conselho da Companhia Melhoramentos de São Paulo, do Conselho Superior da Associação e presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) não escondeu que o fato da Associação Comercial e a Melhoramentos terem concedido o Prêmio a uma instituição congênere – a Fiesp – "mostra que houve objetividade e isenção na escolha." Unanimidade – Plöger lembrou que a escolha de Piva foi feita por unanimidade. "O jovem presidente da Fiesp mostrou que tem capacidade para assimilar e enfrentar os proble-

social. A premiação é representada por um troféu que reproduz o busto do coronel Rodovalho, obra do escultor Morrone. Na sua versão 2000/2001 a homenagem foi para Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, superintendente do Magazine Luiza. Honrado – Burti e Plöger estiveram reunidos com Piva na noite de quinta-feira passada.

Depois do encontro Piva, que também é da direção do Grupo Klabin, disse que se sentia duplamente honrado em ser agraciado com um dos mais importantes prêmios oferecidos a um empresário. "Em primeiro por ter sido escolhido por outra entidade empresarial do porte da Associação Comercial e seu Conselho Superior, formado por empresários

com uma enorme experiência acumulada e com uma visão clara da nossa economia e sociedade", disse Piva. Em segundo lugar, porque a escolha feita pela Associação Comercial mostra que é possível os empresários da iniciativa privada atuarem solidários na condução das mudanças necessárias para melhorar o futuro do Brasil, acima dos interes-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo, e Alfried Plöger, integrante do Conselho da Companhia Melhoramentos de São Paulo e do Con selho Superior da Associação, anunciaram a escolha do empresário Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, para rece-

ses de suas entidades e empresas. "Mais do que nunca precisamos trabalhar juntos, empresários trabalhadores, para defender os interesses maiores do Brasil", salientou. Piva destacou que a qualidade dos empresários como Burti e Plöger mostra que não se trata de um "evento pelo evento, mas um outro motivo de orgulho." O presidente da Fiesp lembrou que o Prêmio Antônio Proost Rodovalho foi concedido em 1993 ao empresário Horácio Cherkassky – falecido em 1994 – então presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose e também pertencente aos quadros do Grupo Klabin. "Todos sabem que ele foi quase um pai para mim e me ajudou muito a chegar onde estou hoje", destacou Piva. Sergio Leopoldo Rodrigues

ADVOCACIA ALMEIDA E RODRIGUES Os empresários Alfried Plöger, Horácio Lafer Piva e Alencar Burti durante encontro na sede da Fiesp

mas que surgem à sua frente e ainda projetar o nome de sua entidade", afirmou. Acrescentou que Piva provou que sabe transitar em qualquer campo, empresarial ou político, "e que tem capacidade para dizer não quando é preciso." "É esse jovem empresário que tem ainda muito a dar ao Brasil, especialmente, para ajudar o futuro presidente que irá pegar o país com uma base econômica com muitas com-

plicações", disse Plöger. Fundador – O Prêmio Antônio Proost Rodovalho terá este ano sua décima edição. Inspirado na figura do fundador da Associação Comercial de São Paulo e da Melhoramentos, o coronel nasceu em 27 de janeiro de 1838 e aos 25 anos já era um comerciante de êxito, importando e exportando produtos. Em 1894 conseguiu reunir os principais líderes da iniciativa privada paulis-

ta para fundar a Associação Comercial. Na época costumava dizer: "São Paulo nunca deixará de crescer, de prosperar, de enriquecer." O fundador da Associação faleceu aos 75 anos, em 1913. O Prêmio que leva o seu nome já foi outorgado a empresários como José Míndlin (1992), Rolim Adolfo Amaro, Jorge Simeira Jacob e também para Waldemar Oliveira Verdi. (SLR)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Especialistas analisam Iraque pós-Saddam Hussein O grande problema, dizem, seria o desentendimento entre o congresso nacional do país e a minoria curda Os cenários projetados pelos centros europeus de estudos estratégicos relativos ao "Iraque pós-Saddam" variam bastante de alcance, ante a margem ainda ponderável de incertezas sobre se a eventual deposição do dirigente iraquiano, na esteira de uma intervenção militar americana, implicará ou não o desmantelamento do regime instaurado no país. Coordenador do grupo de estudos de defesa da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris (EHESS), o professor Elie Kheir, não descarta a eliminação física de Saddam Hussein nesta operação em perspectiva. Ele duvida, no entanto, que tal "solução", passando pela escolha de outro dirigente militar ou civil, abra, de fato, o caminho à normalidade política do Iraque, conforme as novas concepções geoestratégicas dos Estados Unidos para o mundo árabe-muçulmano, baseadas na conversão deste aos valores democráticos. No entender do especialista franco-canadense, a manutenção do status quo institucional no Iraque, com a mudança apenas do chefe de Estado, compromete, de saída, a doutrina americana sobre a segurança com democracia. Curdos – A este cenário, todavia, as forcas rebeldes do Curdistão iraquiano – semiemancipado da tutela de Bagdá desde 91 e sob a proteção aérea dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha – se acomodariam sem problemas. Com a autonomia relativa de que gozam, os curdos, dispondo de 80 mil combatentes e tidos como o "principal aliado potencial do interior" dos americanos, passaram a experimentar o gosto de uma certa prosperidade, graças aos 13% das receitas que lhes tocam com as vendas do petróleo iraquiano no

Segurança –Pelos cálculos esquema "combustível por codo grupo de estudos da mida" definido pela ONU. Sem dúvida, os curdos se EHESS, caso se concretizem a sentiriam mais motivados pa- invasão do Iraque e a introdura um engajamento contra o ção da "réplica iraquiana" (curegime de Bagdá nos moldes jo retrato-falado ninguém oudo assumido no Afeganistão sa ainda esboçar) nas estrutupela Aliança do Norte, se ras de poder deixadas por SadWashington aceitasse o com- dam e apenas expurgadas dos promisso de viabilizar a im- partidários fanáticos do ditaplantação do sistedor, os americanos e ma federativo no Se os EUA não seus aliados terão de Iraque. Porém, se- assegurarem a articular um esqueg u n d o a r e c e n t e presença de ma de segurança conversa em Paris tropas em composto de 100 Bagdá, o risco de um alto dirigente de uma guerra mil a 150 mil hoc u r d o c o m E l i e civil será grande mens para o novo Kheir até agora, "o governo de Bagdá. único engajamento vago e ver- Ou seja, um dispositivo muito bal" dos americanos na ques- superior ao que protege a cútão foi formulado pelo vice- pula dirigente afegã em Cabul, presidente americano Richard mas de implantação menos Cheney. Mais ou menos nesses problemática, em face da imtermos: os Estados Unidos portância capital de Bagdá na preservarão os direitos do economia do petróleo. Curdistão ao lado da integri"Se os Estados Unidos ou a dade territorial do Iraque. coalizão de países ocidentais Cheney evitou a palavra-chave não assegurarem uma presen"federação". ça maciça de tropas em Bagdá, A ambigüidade de Cheney o risco de explosão de uma poderá ser explicada, como guerra civil será muito grande, observa o especialista franco- haja vista a soma de interesses canadense, pelo fato de que a contrariados por uma sucesTurquia – aliado estratégico são em torno da qual as comudos Estados Unidos por sua nidades xiitas, sunitas, os checondição de ponto de confluência geográfico entre o Ocidente e o mundo muçulmano – rejeita a idéia de federação no Iraque. Isto porque os turcos já se desdobram para A ONU ALERTA QUE ESSAS conter "o contágio federativo", MUDANÇAS PODEM uma vez que abrigam em seu território uma minoria curda CUSTAR CARO PARA A imbuída dos mesmos anseios. ECONOMIA MUNDIAL "Em suma", comenta Kheir, "ante a verificação de que as Segundo o estudo Mudanças principais forças de oposição, Climáticas e Serviços Financeicomo o Conselho Superior da ros, publicado na semana pasRevolução Islâmica, o Con- sada pelo Programa das Nações gresso Nacional Iraquiano e os Unidas para o Meio Ambiente curdos não se entendem sobre (PNUMA), os problemas amum programa político para o bientais poderiam gerar custos "pós-Saddam", o mais provável de até US$ 150 bilhões por ano seria a instalação em Bagdá de até 2012. Além disso, os prejuíuma réplica iraquiana do presi- zos nos últimos 15 anos já chedente afegão Hamid Karzai." garam à US$ 1 trilhão.

fes tribais, as forças militares remanescentes e os curdos dificilmente chegarão a um consenso", avaliam os franceses. Quanto ao cenário mais ambicioso baseado na idéia da transformação do Iraque na primeira grande democracia do mundo árabe-muçulmano, conforme as aspirações da nova doutrina geoestatégica de Washington, tal cenário, na opinião de Elie Kheir, pressupõe o desmonte completo do regime de Saddam Hussein para uma reconstrução política próxima da que os Estados Unidos promoveram no Japão depois da segunda guerra mundial. "A execução de um projeto similar no Iraque demandará muito tempo e uma rede de segurança dos governos de transição constituída de 200 mil a 300 mil homens", diz. Resta saber, nota o especialista, se Israel, de um lado, a Arábia Saudita e os demais países árabes, do outro lado, se resignariam a aceitar que uma democracia no Iraque, forte e rica, modifique as correlações de forças e se converta em poderoso centro de gravidade da política regional. (AE)

População judaica dos EUA diminuiu na última década A população judaica dos Estados Unidos diminuiu e envelheceu na década passada, porque os judeus não tiveram um número suficiente de filhos a fim de manter estável o número de sua população, de acordo com pesquisa divulgada na semana passada. A Pesquisa Nacional sobre a População Judaica (20002001) descobriu que 5,2 milhões de judeus vivem nos EUA, em comparação a 5,5 milhões há uma década. A idade média da população judaica subiu de 37 para 41 anos no mesmo período, aumentando a preocupação de que a fé não esteja sendo transmitida para a geração mais jovem. Metade das mulheres judias entre 30 e 34 anos não têm filhos, em comparação a 27% da população feminina norteamericana, e as mulheres judias com filhos não os têm em número suficiente para manter a população estável, revelou a pesquisa. Os pesquisadores disseram que os números refletem parcialmente que as mulheres judias, assim como as outras mulheres, têm adiado o casamento a fim de seguir os estudos superiores e fazer carreira.

"Os resultados são de certa forma preocupantes", afirmou Steven M. Cohen, sociólogo na Universidade Hebraica de Jerusalém que trabalhou na pesquisa. "Mas é necessário que o quadro revelado no estudo seja analisado como um todo." O estudo, realizado uma vez a cada dez anos sob o patrocínio das Comunidades Judaicas Unidas, uma federação de serviços sociais internacionais com sede em Nova York, mostra como os judeus norte-americanos trabalham para manter sua religião viva. As descobertas estão sendo divulgadas em duas etapas. Os dados sobre a taxa de casamentos entre judeus e não judeus devem ser apresentados em novembro. Entre os assuntos mais complexos está a definição de quem é judeu, para os propósitos do estudo. A pesquisa incluiu pessoas que se indentificavam como judias, tinham um dos pais judeus ou foram criadas como judias e não se converteram a outra religião. O estudo, que custou US$ 6 milhões, está entre os maiores e mais influentes já realizados a respeito dos judeus dos EUA. (AE)

O preço das mudanças climáticas Segundo o relatório, os custos econômicos das catástrofes ambientais poderiam ainda levar à falência instituições financeiras, como seguradoras em vários países, inclusive nas regiões ricas do mundo. Um exemplo desses problemas financeiros ficou claro com as inundações de parte da Europa Oriental há dois meses e que deixou os governos e seguradoras em situação complicada para pagar pelos danos causados pelas chuvas. "O aumento da freqüência de eventos climáticos sérios

possui o potencial de estressar seguradoras e bancos a ponto de abalar a viabilidade deles ou mesmo levá-los à insolvência," alertou o estudo. Para o relatório, o Protocolo de Kyoto não é suficiente para combater o problema climático. O acordo foi assinado por muitos países, inclusive pelo Brasil, e os obriga a diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa na atmosfera. O documento, preparado após reuniões com 295 bancos, companhias de investimentos e seguradoras, propõe que ins-

tituições financeiras incentivem as empresas a contribuir para o clima mundial. Entre as iniciativas, os agentes financeiros poderiam negociar taxas de emissão de gás. Segundo a ONU, os agentes financeiros também devem atuar para mostrar que os negócios no setor ambiental podem gerar lucros para as empresas. As estimativas apontam que somente no setor de "energia limpa", o mercado mundial deverá chegar a movimentar US$ 2 trilhões até 2020. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Livros didáticos são base de vendas da FTD A Editora FTD está em clima de festa. Este ano está completando cem anos de atividades e prevê crescer entre 8% e 10%. Durante o ano passado, a empresa colocou no mercado 42,5 milhões de livros, sendo 90% didáticos, e obteve um faturamento de R$ 197,2 milhões, apesar do mercado ter encolhido 10% em volume. A empresa é uma das mais sólidas do setor e é focada no segmento mais rentável do

mercado editorial brasileiro: os livros escolares, que representam 65% do total. Os didáticos são o grande filão para as editoras, principalmente depois que o Governo Federal passou a distribui-los gratuitamente a toda a rede pública de ensino. Fazem parte da vida de cerca de 53 milhões de pessoas em idade escolar da pré-escola à universidade. A FTD fornece aproximadamente 25% do total de livros

Maristas chegaram ao Brasil em 1897 e possuem 70 escolas Os Irmãos Maristas mantêm escolas e obras sociais em cerca de 80 países do mundo. No ano de 1897 chegaram ao Brasil, onde atualmente possuem cerca de 70 escolas, três universidades, numerosas obras sociais na área da educação e a editora FTD (Frère Theóphane Durant), nome de um superintendente-geral marista. O movimento surgiu na França, em 1817, quando o sacerdote Marcelino Champagnat (1789-1840) fundou o Ins-

tituto dos Irmãos Maristas com a missão de educar, a partir de bases e valores cristãos, crianças e jovens do mundo. Champagnat foi considerado santo no dia 18 de abril de 1999, data em que o Papa João Paulo II reconheceu em nome da Igreja Católica os milagres atribuídos ao sacerdote. Atualmente a Congregação Marista faz parceria com educadores que não são religiosos, mas que seguem a mesma proposta pastoral e pedagógica.

adquiridos pelo Governo. No ano passado, a editora vendeu 28 milhões de exemplares. Os didáticos movimentaram R$ 749 milhões em 2001. Gráfica moderna– A editora é uma das poucas do setor a não terceirizar as atividades gráficas. Possui um dos maiores parques gráficos da América Latina. O complexo tem 51 mil metros quadrados de área e está localizado em Guarulhos, na Grande São Paulo. Só no ano passado recebeu investimentos de R$ 25 milhões. Com saúde financeira em dia, instalações modernas e livros que fizeram história, como os clássicos " A Conquista da Matemática", de Giovanni e Castrucci e "Ciência", do professor Demétrio Gowdak, a editora está entre as cinco maiores, chamando a atenção inclusive de estrangeiros, interessados em adquiri-la. Mas a orientação educacional vinculada aos Irmãos Maristas, congregação a qual a editora é ligada, continua a delinear os rumos da FTD, apesar da administração ser inteiramente separada da irmandade religiosa. "O serviço ao País e as

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A editora, que tem 90% dos negócios atrelado ao mundo escolar, deve obter um crescimento de 8% a 10% na vendas deste ano

Tissi, presidente da FTD: idéias maristas impulsionam o caminho que a editora se propõe a seguir

idéias maristas são as duas molas que impulsionam o caminho que a editora se propõe a seguir", diz o presidente da FTD, João Tissi. A empresa está trabalhando hoje com cerca de 1500 títulos e imprime livros para outras editoras, como a Nova Geração. Mercado – Dados da Câmara Brasileira do livro indicam

que os fabricantes de livros venderam 10% menos em 2001. Foram 299,4 milhões contra 334,2 milhões de exemplares no ano anterior. No segmento de didáticos a redução chegou a 16%. Mas o faturamento foi 10% maior por conta da elevação dos preços, chegando a R$ 2,267 bilhões. A líder do mercado didático

é a editora Ática, que há mais de dois anos foi comprada por uma parceria entre o grupo francês Vivendi e a Editora Abril. Em seguida está a FTD e depois a Saraiva. Em 2001, as editoras Moderna e Salamandra, há 32 anos no mercado, foram adquiridas pela Santillana, número um na Espanha. Tsuli Narimatsu

Pequenas empresas de software Baby Brink: brinquedos do Sítio participam de rodada de negócios asseguram vendas 29% maiores O RIOINFO COMEÇA NA QUINTA COM O OBJETIVO DE FOMENTAR NEGÓCIOS PARA EMPRESAS DO SETOR

Aproximar mais de 30 micro e pequenas empresas produtoras e distribuidoras de software do Estado do Rio de Janeiro de potenciais parceiros nacionais e internacionais. Esse é o principal objetivo do RioInfo 2002 – Encontro Nacional de Oportunidades de Negócios com as Empresas de Informática do Rio de Janeiro, que acontece na quinta e sexta-feira. As rodadas de negócios serão realizadas, das 9 às 18h30, paralelamente ao XVIII Enesi - Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática, no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem In-

dustrial) no Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas até dia 14 de outubro e informações podem ser obtidas no site www.rioinfo.com.br. As empresas inscritas nas rodadas terão seus dados incluídos no cadastro que ficará disponível para consulta pelos participantes do Enesi. Cada empresa ficará instalada em um estande, com 4 m2, e terá 30 minutos para apresentação de sua linha de produtos e serviços e de estratégias para parcerias comerciais. A taxa de participação é de R$ 120. O bj e ti v o – A proposta do Rio Info 2002 é aproveitar a forte presença dos empresários do setor para criar oportunidades de negócios com representantes de diversas categorias, como distribuidores e investidores. O evento é pro-

movido pela Riosoft (Núcleo Regional do Sistema Softex), em parceria com a Assespro/RJ (Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de Informática Regional do Rio de Janeiro), com apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Rio de Janeiro. Ne góci os – As rodadas de negócios fazem parte das ações estratégicas do Software Rio, projeto de revitalização da base tecnológica de software. Seu principal objetivo é resgatar a posição de pólo nacional de software que o Estado tinha até a década passada. Segundo dados da Assespro/RJ, o Rio de Janeiro possui cerca de cinco mil empresas de software e serviços de informática, com mais de 20 mil trabalhadores diretos. (Agência Sebrae)

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OS PRODUTOS LICENCIADOS VÃO GARANTIR RECEITA MAIOR PARA A EMPRESA EM 2002 A fabricante paulistana de brinquedos Baby Brink deve elevar o faturamento de 2002 para R$ 40 milhões, com crescimento de 29% sobre o ano passado. O resultado é conseqüência da opção pela venda de produtos licenciados, como os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, em especial a boneca Emília, que vem fazendo sucesso na programação infantil da televisão aberta. Os brinquedos licenciados representam 40% do seu faturamento e já fazem parte da estratégia da empresa há 10 anos. Além da linha do Sítio, outros bonecos também levam a marca de figuras famosas da televisão como Xuxa, KLB, Daniel e Sandy e Júnior. Há ainda uma coleção de almofadas, lançadas no início do segundo semestre, com as personagens do desenho Meninas Superpoderosas e emblemas de times de

futebol como Palmeiras, São Paulo, Flamengo e Grêmio. Para o Dia da Criança, a Baby Brink reforçou esta estratégia e lançou a boneca Narizinho e um jogo baseado em um quadro do programa de televisão do apresentador Raul Gil, intitulado "Para quem você tira o chapéu?". Ao contrário da linha de bonecas, destinadas ao público da primeira infância, ele é recomendado para crianças de todas as idades. Além da sede em São Paulo, a fabricante conta com uma unidade em Salvador, na Bahia. Ela é responsável pela linha de brinquedos para a primeira infância, como bichinhos de pelúcia, móbiles, pequenos instrumentos musicais e o boneco Bob Sponja. As duas unidades fabricam e comercializam 170 itens para a primeira infância. A expectativa é de que o faturamento total de R$ 40 milhões para este ano seja dividido em R$ 25 milhões da Baby Brink, em São Paulo, e R$ 15 milhões da Acalanto, na Bahia. Esta última iniciou suas atividades há dois anos.

Dão Messias

As micro, pequenas e médias empresas que implantaram programas de eficiência energética vão poder participar do Prêmio Economia de Energia. Promovido pelo Sebrae, o prêmio é um reconhecimento ao trabalho de quem economiza

energia de maneira eficiente. Um dos critérios do prêmio é a comprovação, no ato da inscrição, das medidas adotadas pelas empresas no processo de economia de energia. A empresa deve ser nacional e sua sede deve ser no Estado pe-

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lo qual está participando. O Rio já fez o concurso. As inscrições são gratuitas e vão até 25 de outubro. Podem participar empresas com até 499 funcionários. Informações podem ser obtidas no telefone 0800 78 2020. (Agência Sebrae)

Comércio eletrônico é tema de seminário amanhã no Ceará

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Planos – A empresa pretende reforçar sua presença como fornecedora de produtos para a primeira infância. "Existe um projeto para fortalecer a divisão de brinquedos para a primeira infância. Queremos conquistar consumidores desta faixa etária porque eles são mais fiéis aos brinquedos tradicionais e sofrem menos interferências de outros meios como a atração pelos brinquedos eletrônicos, os computadores e a Internet. Nossos planos contemplam o lançamento de 30 itens a partir de janeiro do próximo ano", explica o superintendente comercial, Audir Queixa Giovani. As exportações representam apenas 2% do faturamento da empresa. Os produtos são vendidos apenas para Argentina e Chile. Segundo Giovani, não existem planos a curto prazo para ampliar este mercado. No final de setembro, a empresa recebeu um prêmio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pelas vendas da boneca Emília.

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O Sebrae (Serviço Nacional de Apoio à Micro e Pequena Empresa) realiza amanhã, no Ceará, um seminário sobre ECommerce. O Seminário, que acontecerá no auditório do Sebrae no Ceará vai reunir os principais representantes do comércio eletrônico brasileiro, entre eles o Shopping Virtual Sebrae Center/ES, Correios, Banco do Brasil e Banco Itaú. Juntos, eles vão relatar experiências de sucesso e indicar formas práticas e objetivas dos empreendedores colocarem seu negócio em evidência na Internet. (Agência Sebrae)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Governo incentiva setor de software As exportações ainda são pequenas, mas o total de empresas aumentou desde 1999 e boa parte do consumo local é atendido por firmas nacionais

O governo federal está empenhado em incentivar a indústria de software no Brasil. Só nos últimos três anos foram criados e incentivados inúmeros programas através do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério das Relações Exteriores e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os resultados começam a aparecer agora. As exportações do setor ainda são pequenas: somaram US$ 3,5 milhões no ano passado. Em 1999, porém, o volume era de US$ 2,9 milhões. Além disso, o número de empresas brasileiras produtoras de software, que era de 2.363 em 1999, passou para 3.500 em 2002. Do consumo anual do produto no País, que é de US$ 4,2 bilhões, US$ 3,2 bilhões são desenvolvidos internamente, e apenas US$ 1 bilhão vem de importações. Na parte de formação e capacitação de profissionais, mais de 100 instituições de ensino foram criadas nos últimos três anos, a maioria delas com aulas de empreendorismo em seus currículos. E, finalmente, inúmeras incubadoras de empresas dão suporte para o de-

senvolvimento de novos proje- cionais. Elas irão expor seus protos na área. Isso porque uma dutos na maior feira de informáparcela significativa da indústria tica do oriente, a WPC Expo é formada por micro e pequenas 2002, em Tóquio. "Até o final empresas, já que não é necessário deste ano, quatro empresas brater grande volume de recursos sileiras devem fechar contratos para iniciar a produção. no mercado japonês. Além disGrande parte desse cresci- so, tivemos uma empresa escomento veio dos trabalhos do lhida pelo governo do Japão para Ministério da Ciência e Tecno- um treinamento especial que logia. Em 1993, o órgão federal congrega companhias do muncriou o Programa Softex (So- do todo", diz o coordenador da ciedade para a missão e do SofPromoção da A dificuldade continua tex de CampiExcelência do sendo o acesso ao nas, AustregésiSoftware Bra- crédito. Boa parte da lo Gonçalves. s i l e i r o ) , q u e indústria é formada Outro endehoje possui 37 por micro e pequenas reço promissor núcleos e con- empresas. para a entrada de grega mais de softwares nacio1.100 empresas de todo o País. nais são os Estados Unidos. Com o A partir do programa, foram apoio da embaixada brasileira, o criadas várias missões empre- país foi visitado por uma missão sariais para países como Ale- empresarial no mês passado. "Foi manha, Argentina, Angola, uma viagem muito produtiva e séCanadá, China e Japão. ria porque pudemos mostrar a O objetivo dessas missões é in- imagem real do software que tetroduzir companhias brasileiras mos", afirma a secretária de Polínos mercados internacionais, tica de Informática do Ministério por meio de feiras, eventos e en- da Ciência, Vanda Scartezini. contros de negócios. A terceira Segundo Vanda, a continuimissão ao Japão, inclusive, acon- dade desse trabalho depende tece nesta semana, com a parti- de estímulos e parcerias. Ela cicipação de nove companhias na- ta quatro ações fundamentais para o sucesso dos produtos do Brasil no mercado internacioINDÚSTRIA CRESCEU 19% NOS ANOS 90 nal. A primeira seria a criação de escritórios compartilhados O setor de software distribuição pelo País. A nos países para que os custos brasileiro está em plena grande concentração nas não fiquem pesados demais inexpansão. Na década de 90, regiões Sudeste e Sul, que dividualmente. Depois, Vanda a média anual de continham 86% das lembra a necessidade de criar crescimento foi de 19%. De companhias, foi diluída e deu possibilidades de facilitação 2000 para 2001, o índice foi espaço para expansão para o dos investimentos. Para comde 17% e, apesar de inferior Nordeste, Centro-Oeste e pletar, a secretária aponta as ao ano anterior, a previsão Norte do Brasil. embaixadas como canais excepara 2002 ainda é favorável: As incubadoras de lentes para a promoção code 7% a 10% de crescimento, empresas também já mercial. "Não usamos as emsegundo as estimativas do ultrapassam a marca de 200 baixadas corretamente. TeMinistério da Ciência e em todo o País. "Isso é mos de dar informações para Tecnologia. O órgão do excelente porque gera que elas vendam o Brasil". A governo federal também negócios, empregos e idéia é aproveitar a estrutura estima que esses índices impulsiona as economias de apoio internacional e dos poderão se manter em 10% locais", diz a secretária de acordos de cooperação entre para os próximos anos. Política de Informática do países para impulsionar as As empresas também Ministério da Ciência, Vanda ações de promoção. sofreram mudanças em sua Scartezini. (EC) Balança – Mas o impulso à produção e exportação não se li-

mita às ações dos Ministérios. O BNDES tem feito um investimento maciço para melhorar os resultados da balança comercial e diminuir o déficit nos produtos de tecnologia. Apenas no programa específico junto com o Softex para estímulo a empresas de software, o banco liberou R$ 85 milhões em crédito neste ano. O BNDES ainda mantém uma outra linha para financiar o comprador brasileiro. Mas o problema que ainda persiste é o relacionado a pequenos financiamentos. "As linhas de crédito do BNDES começam com valores a partir de R$ 400 mil. Ffaltam possibilidades para os micro e pequenos empreendedores", afirma Gonçalves. Estela Cangerana

País se destaca na área financeira O Brasil tem se destacado no desenvolvimento de soluções em softwares para áreas específicas. O País é reconhecido internacionalmente como um dos melhores criadores de programas para as áreas financeira e de segurança da informação.

"Temos o melhor software bancário do mundo, usado nos grandes bancos mundiais, como o HSBC e o Citibank", diz o coordenador do Núcleo Softex de Campinas, Austregésilo Gonçalves. Para a secretária de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Vanda Scartezini, essa foi uma das melhores heranças que o povo brasileiro teve da inflação. "Fomos obrigados a nos desenvolver demais na área bancária e financeira por causa da turbulência econômica que já tivemos", explica. O sistema eleitoral eletrônico brasileiro também é destaque. "Somos ao mesmo tempo os melhores e os piores porque nosso sistema é único no mundo", brinca Gonçalves, do Softex. A inovação chamou a atenção de especialistas de vários países, que vieram conhecer o sistema nacional – inclusive dos Estados Unidos, após a votação controversa que elegeu o presidente George W. Bush. O governo eletrônico brasi-

Feira de calçados de Nova York terá um estande brasileiro

Ministério leva missão de empresários a Portugal

O Consulado Geral do Brasil em Nova York reservou área de 34 m² para abrigar o estande coletivo do Brasil, no Salão Internacional do Calçado e Acessórios – New York Shoe Expo, de 9 a 11 de dezembro. O evento é organizado pela Fashion Footwear Association of New York (FFANY), de caráter eminentemente profissional, visitado por 5 mil compradores de estabelecimentos varejistas, bem como por importadores, atacadistas e distribuidores do ramo. O Ministério de Relações Exteriores (MRE) custeará a locação da área. Caberá à empresa expositora arcar com os demais custos. O número de vagas é limitado. Os interessados devem: G De imediato, solicitar em Brasília, junto ao MRE, tels.: (61) 411-6394 e 6395, o formulário Compromisso de Participação, preencher e devolver àquela Seção, transmitindo cópia do mesmo para o Consulado em Nova York (fax 1-212-827-0225). G Até 14 de outubro, os expositores que desejem ver suas empresas no catálogo da feira devem enviar ao SECOM/NY: dados da empresa e lista (em inglês) de produtos a serem expostos.

O Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota sobre a missão empresarial que estará em Portugal nos próximos dia 11 e 12 de novembro, durante a visita do presidente Fernando Henrique Cardoso ao país. A missão tem por objetivo divulgar a realidade macroeconômica do Brasil, com ênfase nas perspectivas de atração de investimentos portugueses e na promoção de produtos e serviços de exportação brasileiros. O programa prevê também encontros de negócios, semi-

leiro é ainda um dos grandes aliados para a promoção das empresas brasileiras de software. "Nosso sistema é tão bom que foi classificado pelas Nações Unidas com a mesma nota que o dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, na frente de locais como Japão e Itália", lembra Vanda. Ela destaca também os softwares para o setor agrícola, setor em que o Brasil tem tradição reconhecida. "Isso impulsiona a nossa marca", afirma. Novos Mercados – A secretária ainda destaca mercados promissores para a venda de softwares brasileiros. Entre eles, a Costa Leste dos Estados Unidos, Alemanha (que, segundo ela, é a nossa principal porta de entrada para o Leste Europeu), países emergentes da Europa oriental, como a Romênia, e o Canadá, entre outros. "Temos o México totalmente inexplorado e Portugal e Espanha, que podem ser melhor aproveitados. Ou seja, ainda há muito trabalho pela frente", conclui aVanda. (EC)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Exportação cresce em ramos não tradicionais para o Brasil EMBARQUE DE FRUTAS FRESCAS SUBIU 49% NO 1º SEMESTRE; VENDA DE FLORES AUMENTOU 23%

Embora o valor financeiro possa ainda ser considerado baixo, alguns setores vem apresentando neste ano, comparativamente a 2001, um vigoroso incremento nas exportações. O crescimento, segundo especialistas, é motivado por um trabalho de aproximação com compradores internacionais que se processa há algum tempo. Ou seja, para ele, o resultado não deve ser atribuído apenas à desvalorização do real. O setor de frutas frescas, por

exemplo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, reunidos pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), comemora um crescimento de 49,1% no volume embarcado no primeiro semestre. Foram exportadas 248 mil toneladas, contra 166 mil em igual período do ano anterior. Maurício Ferraz, consultor do Ibraf, atribui a expansão às vendas de bananas frescas, que evoluiu 202%, direcionada ao mercado argentino, cujo principal fornecedor, o Equador, teve problema com a sua safra. Flores e plantas ornamentais devem apresentar crescimento de 23% em relação ao ano passado, em razão do sucesso nas

vendas de mudas de crisântemo, de bulbos, de rosas e de plantas tropicais. O secretárioexecutivo do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Hélio Junqueira, avalia que "a expansão da floricultura brasileira não é um episódio meramente conjuntural. Existe uma demanda sólida de clientes em países como Espanha, Holanda e Portugal". As vendas externas previstas para o setor neste ano, da ordem de US$ 16,2 bilhões, ainda são modestas quando comparadas ao que movimenta o mercado interno, US$ 800 milhões anualmente. Os números revelam o quanto o Brasil poderá se expandir em outros mercados.

Visita ao porto de Santos no mês

Com a finalidade de promover in loco, um melhor conhecimento das operações logísticas e portuárias, a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), por intermédio do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos (Comus), está formando um grupo de exportadoras e importadoras das cidades de São Paulo e Guarulhos, para uma visita técnica ao Porto de Santos. A viagem acontecerá nos próximos dias 24 e 25, sob a responsabilidade, em São Paulo, da Associação Comercial de São Paulo, e em Guarulhos, da

Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Guarulhos. A programação será a seguinte: G Dia 24/10 – quinta-feira 17h: partida de São Paulo, defronte ao prédio da Associação Comercial (r. Boa Vista, 51) 19h: chegada a Santos 19h45: jantar no restaurante Tertúlia, com a participação de Diva Alves Kodama e Dimas Monteiro de Barros, respectivamente, inspetora e inspetor substituto da Alfândega do Porto de Santos, para uma apresentação e discussão sobre a modernização do despacho aduaneiro no porto.

Dia 25/10 – sexta-feira 8h30: chegada à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), com a apresentação do porto de Santos pela diretoria comercial 10h: visita às instalações do Porto, de lancha, pelo estuário 11h: visita ao Terminal 37 de contêineres 13h30: almoço no Tertúlia 15h30: visita às instalações portuárias da Hipecon Terminais, de carga geral 17h: retorno a São Paulo Inscrições e informações: tels.: (11) 3244-3454 e 3500. Vagas limitadas. G

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

nário sobre a economia brasileira e fóruns empresariais, organizados pelo Ministério do Esporte e Turismo em colaboração com bancos locais para captação de investimentos em infra-estrutura de turismo no Brasil. As confirmações de participação serão aceitas até o próximo dia 28. Os interessados devem entrar em contato com a Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC), do MRE, pelos tels.: (61) 411-6577 e 411-6578, ramal 206 ou email: evany@mre.gov.br, com Evany Crivellente.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL PAQUISTÃO 439 - Artigos de couro: jaquetas, mochilas escolares, luvas, casacos, sapatos, malas; doces: chicletes, balas, biscoitos; alimentos: arroz, açúcar, condimentos; artigos elé-

tricos: lâmpadas comuns e fluorescentes; resfriadores de ar, máquinas de lavar, ventiladores, máquinas de costura, fios de cobre, lustres; cosméticos: talcos, xampus, creme de barbear, creme dental.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ESPANHA 435 - Ervas medicinais: grãos de anis, cominho e coentro; folhas de louro, alecrim e tomilho; cascas de laranja e limão; plantas medicinais 436 - Maletas de primeiros socorros; material de resgate e emergência

437 - Revestimentos decorativos; papéis decorados e adesivos; tapetes BANGLADESH 438 - Produtos para saúde de aves; medicamentos à base de ervas para consumo humano; cosméticos; fertilizantes para plantas, frutas e vegetais


sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Isabela Barros

As roupas empilhadas e os cestos de ofertas já não fazem mais parte da maioria das lojas brasileiras de roupas. Os grandes magazines se modernizaram e os pequenos estão no mesmo caminho. Já não vale apenas preço. É preciso oferecer moda, loja bonita e lazer na hora da compra.

Foi-se o tempo em que o fator preço era a principal – e quase única – preocupação dos empreendedores do varejo de roupas. Das grandes redes de departamentos às lojas de periferia, a regra é agregar valor em pontos que vão da iluminação dos ambientes até a oferta do conceito de moda nas peças. Tudo sem desconsiderar as estratégias de preço, claro. Na rede de lojas Renner, por exemplo, o maior trunfo de diferenciação sobre a concorrência foi a organização das roupas por estilo de vida dos consumidores. O novo modelo foi implantado no último mês de julho, nas 54 unidades da rede espalhadas pelo País. "Não falamos mais em idades, mas em diferentes estilos de se vestir. Não é raro encontrar mulheres de 35 anos que querem usar roupas mais jovens", explica o gerente geral de Compras da Renner, Sylvio Mandel. No quesito ambientação das lojas, o grupo aposta no visual mais limpo possível para chamar a atenção dos clientes. "As unidades são totalmente bran-

cas, com as roupas distribuídas por tons de cores", afirma Mandel. Segundo o gerente, o principal canal de comunicação da rede com os consumidores é hoje um "Encantômetro" colocado nas lojas, uma espécie de urna onde os clientes podem manifestar seu grau de satisfação quanto às peças e serviços oferecidos. Crianças - Até mesmo em segmentos menos estratégicos de vendas nas lojas da marca, como o de roupas infantis, a preocupação é de agradar oferecendo linhas de produtos com marcas licenciadas. "As crianças decidem cada vez mais as compras de suas roupas. Estamos atentos à realização de atividades para esse público, incluindo as de entretenimento", afirma a gerente do Departamento Infantil da Renner, Aline Autran. Hoje, três lojas da rede em São Paulo já possuem espaços de recreação para as crianças. A idéia é levar o formato para outras 12 unidades até o final do ano. Em 2002, o grupo Riachuelo investiu R$ 40 milhões num projeto de marketing desenvolvido pela agência Talent, de São Paulo. O objetivo era renovar a imagem da marca, com a indicação dos serviços e peças por artistas conhecidos do grande público brasileiro. A rede se baseou no lançamento da marca do estilista Fause Haten nas lojas, além da distribuição de um livro com dicas de moda elaborado pela consultora Glória Kalil. Reformulação – Conhecida pela venda de peças mais populares a preços baixos, a rede

Lojas seguem modelo americano e oferecem lazer na hora da compra "É preciso escolher o cheiro certo, a música certa e os melhores vendedores para o atendimento", explica Graziela. Reforma geral – A evolução do varejo de vestuário há muito já chegou às lojas mais populares. Segundo o coordenador da área de Pesquisa do Programa de Varejo da USP (Provar), João Paulo Lara de Siqueira, as lojas com azulejos brancos nas paredes e roupas empilhadas por todos os lados são cada vez mais raras. "A regra é de que existam vitrines, provadores mais bonitos e ar condicionado nos estabelecimentos, sob pena de perder feio para a concorrência da vizinhança", explica o coordenador do Provar. O programa da USP realizou, no ano passado, uma pesquisa sobre hábitos de consuPaulo Pampolin/Digna Imagem

O ENTRETENIMENTO FAZ PARTE DO PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DO VAREJO DE ROUPAS

Siqueira, do Provar: A regra é ter provadores bonitos e ar condicionado nas lojas, sob pena de perder para a concorrência

mo no varejo de vestuário. O estudo apontou que os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto ao atendimento prestado nas lojas. Práticas como o vendedor "grudado" no consumidor e oferecendo muitas peças de uma só vez costumam ser rejeitadas. Fiéis - O trabalho descobriu também que os homens são mais fiéis que as mulheres na hora de comprar roupas: 35% compram suas peças sempre no mesmo lugar, percentual que cai para 25% entre elas. As lojas de shoppings, normalmente melhor apresentadas que os estabelecimentos de rua, apresentam maior índice de compras por impulso. Cerca de 12,5% dos consumidores admitem esse comportamento, para apenas 6,2% dos clientes das unidades de rua.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Adeus cesto de oferta de roupas

ESPECIAL

O maior acesso à informação no mundo globalizado e a transformação do ato da compra num momento de lazer são dois elementos importantes para entender a modernização do varejo de vestuário no País. Em estabelecimentos de todos os níveis e perfis de público, a regra é acompanhar as tendências de valorização do conforto e das últimas tendências à disposição nas prateleiras. "Tudo é reflexo da velocidade da informação. O Brasil foi durante muito tempo um País fechado, o que mudou completamente com a entrada das peças importadas no mercado nacional ", explica a consultora e diretora de criação da agência de branding Blush Branding, Graziela Peres. Segundo Graziela, a concorrência no mercado aumentou muito. "Na minha infância, só existiam duas butiques como referência de consumo de roupas no Rio de Janeiro", diz. Diversão - De acordo com o consultor de Vendas, Marketing e Finanças, Marco Aurélio Giangiardi, as grandes redes de varejo de vestuário têm cada vez mais incorporado o modelo americano de implantação de entretenimento nas lojas. "A estratégia é trabalhar as sensações do cliente através da criação de eventos, desfiles e espaços de lazer para crianças nos pontos-de-venda", afirma.

.EMPRESAS.- 11

As lojas Renner ganharam uma cara mais moderna com a divisão do ambiente de acordo com o estilo de vida dos consumidores. O espaço físico com tons claros foi outra aposta da rede para melhorar o visual.

Marisa, especializada no segmento feminino, já conta com um grupo de estilistas próprios. Antes, a empresa apenas comprava as roupas oferecidas pelos fornecedores. O grupo também está providenciando o fim das bancas com peças em promoção espalhadas pelas lojas, privilegiando as araras convencionais para a exposição das roupas. Outra inovação foi a oferta de pro-

dutos para homens e crianças em alguns pontos, criando o chamado conceito Marisa & Família. Hoje são 19 unidades nesse modelo em todo o País. Uma das primeiras redes de varejo de vestuário a investir na modernização de produtos e serviços no Brasil, a C&A teve como carro-chefe de seu processo de mudança a escolha da modelo Gisele Bündchen como garota-propaganda.

Entre as mil maiores empresas do País, de acordo dados do ranking Valor 1000 -2002, a receita líquida das quatro maiores redes de varejo de roupas juntas foi de R$ 2,2 bilhões no ano passado. Integram o grupo Pernambucanas, Riachuelo, Renner e Leader Magazine. Apesar da crise econômica do Brasil, todas tiveram aumento na receita líquida de 2000 para o ano passado.

Indústria impulsionou mudança nas redes de varejo do Brasil A abertura do mercado nacional foi um dos pilares do processo de modernização pelo qual passou a indústria de roupas no Brasil. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Vestuário (Abravest), Roberto Chadad, a maior mudança se concentrou na distribuição, o que repercutiu também no varejo. "As fábricas passaram a lidar com capital de giro próprio no início do Plano Real. O fim da inflação e a alta dos juros dificultaram o acesso ao crédito, de modo que os próprios fabricantes começaram a se encarregar da distribuição de seus produtos, abrindo suas próprias lojas e pronta-entregas", diz o presidente da Abravest. A especificação cada vez maior dos produtos oferecidos

pelo varejo é outra inovação recente. "Antes as lojas vendiam roupas para todos, sem maiores cuidados. Hoje a estratégia é investir fortemente em segmentos específicos, como peças para gordos ou apreciadores de moda surf, por exemplo", afirma Chadad. "A indústria têxtil descobriu que ninguém é capaz de produzir tudo ao mesmo tempo diante das novas exigências do mercado. Quem produz meia, concentra seus negócios nisso. Quem faz calça, sabe que não vale a pena partir para outras linhas de produção", explica. Segundo Chadad, as grandes redes de varejo de vestuário também estão preocupadas em abastecer o seu público de acordo com as atividades profissionais dos clientes.

Cuidados - O aprimoramento da qualidade das peças vendidas no varejo brasileiro é resultado de uma série de cuidados tomados pela indústria. Segundo Roberto Chadad, a Abravest tem atualmente dois projetos em andamento nesse sentido: o Senso Antropométrico e o Certificado de Qualidade. O senso consiste na pesquisa das medidas de 15 mil pessoas em todo o Brasil para a elaboração de padrões de tamanho aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O tema já vem sendo discutido por estilistas e profissionais do setor. Já o Certificado de Qualidade servirá para avaliar o cumprimento da colocação de materiais, acabamento e outros detalhes da confecção.

Cadeia do vestuário gerou 19,7 mil novos empregos até agosto A cadeia têxtil brasileira, incluindo indústria e varejo, é formada por 30 mil empresas. A informação é da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), que estima ainda a geração de 1,4 milhão de empregos em todo o setor. Somente entre janeiro e agosto de 2002, teriam sido gerados 19,7 mil novos postos de trabalho. No ano passado, o País exportou US$ 1,3 bilhão em roupas, o que significou um desempenho superior em US$ 73 milhões em relação a 2000. O faturamento do setor em 2001 foi de US$ 22 bilhões. A Abit estima que a produção e venda das peças brasileiras recebam investimentos de US$ 12 bilhões até o ano 2008. Exterior – Já as vendas para o Exterior chegariam a US$ 4 bilhões também em 2008. A balança comercial das exportações de roupas obteve um pequeno superávit no período entre janeiro e setembro de

2002: US$ 51,1 milhões. Os Estados Unidos são hoje os principais compradores das peças made in Brasil lá fora. De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), Roberto Chadad, o desempenho da indústria têxtil esse ano deve empatar com o fechamento do exercício anterior. "Os juros altos e as dificuldades de acesso ao crédito atrapalharam o andamento dos negócios ao longo do ano", explica Chadad.

Antes das atuais dificuldades, os principais problemas da cadeia de vestuário eram a concorrência com os importados, sobretudo os artigos chineses, produzidos sob baixos custos de produção. "Foi uma invasão sem controle, só resolvida a partir de 1999, quando foram estabelecidos valores mínimos para os preços de venda dentro do Brasil", diz. Os produtos chineses incluiam custos mínimos de matériaprima e mão-de-obra.


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6 -.FINANÇAS.

ESPECIAL

Escassez de recursos para financiar a produção, juros elevados e falta de capilaridade do BNDES estão entre os obstáculos que o novo presidente encontrará pelo caminho.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Expansão do crédito será um desafio para o próximo governo Roseli Lopes Se o caminho para a retomada da economia brasileira, que já ocupou o oitavo lugar no ranking mundial e hoje figura em 11º, passa pelo aumento da produção, o novo presidente da República, saia ele do PT ou do PSDB, terá um grande desafio pela frente. O volume de crédito disponível no País, que também é usado para financiar a produção brasileira, está limitado a 28% do Produto Interno Bruto, PIB, hoje na casa do R$ 1,3 trilhão. Comparado a outros países, o montante de recursos de que empresas e consumidores podem dispor é baixo. Na Alemanha, cujo PIB é de US$ 1,8 trilhão, a participação do volume de crédito disponível chega a 164% do Produto Interno Bruto alemão. No Canadá, essa correspondência é de 149% e na Inglaterra, de 141%. Além do reduzido volume de recursos para o crédito, o novo governo terá de driblar os altos juros cobrados nas operações de empréstimo, um dos mais altos do mundo. Nos últimos cinco anos, 14% da receita líquida das empresas vêm sendo comprometidos com juros. Nos Estados Unidos não

passa de 3%, diz Alan Marinovich, da ABM Consulting. Calcanhar de Aquiles – Os obstáculos não param por aí. A falta de capilaridade do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) também reduz ainda mais o volume de dinheiro que chega ao mercado. Hoje, a concessão do crédito está concentrada nos bancos, agentes financeiros autorizados pelo Banco Central. Para o economista Luiz Gonzaga Beluzzo, o sistema de crédito se transformou no calcanhar de Aquiles da economia brasileira. Segundo ele, o País precisa, urgente, de linhas de crédito de longo prazo. Com o crédito escasso e caro, 77% das empresas privadas de pequeno porte se utilizam de recursos próprios para financiar seu capital de giro de curto prazo, segundo estudo feito pela ABM Consulting. Para o financiamento de longo prazo, 62% usam capital próprio. Apenas 15% conseguem empréstimo bancário para operações de longo prazo. Economia parada – Na opinião do economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, a maior falha do sistema de crédito brasileiro está no fato de que o dinheiro captado pelos bancos via fun-

dos de investimento, e que poderia estar sendo usado em financiamentos, vem sendo "emprestado", nos últimos 15 anos pelo menos, a um único cliente: o governo. "Os bancos estão canalizando esses recursos para financiar o déficit do governo", diz Alfieri. Segundo o economista, essa prática torna o déficit financiável, ajuda a segurar a inflação, mas deixa a economia estagnada. De fato, a produção industrial do País vem crescendo mais lentamente. Em agosto, a expansão foi de apenas 0,3% sobre julho. É o terceiro mês de estagnação, revelou, na semana passada, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

Cliente de peso – Na virada dos anos 70, o crédito externo, utilizado pelo governo para financiar sua dívida interna, minguou. Na falta de dinheiro externo, o governo começou a disputar com empresas e pessoas físicas os recursos de que os bancos dispõem para empréstimo. "Usando de leis, resoluções, compulsórios e oferecendo uma taxa de juros alta (hoje em 18,5% para uma inflação que não chega a 8%), o governo expulsa as empresas e os consumidores do sistema de crédito", diz Alfieri. Nos depósitos à vista, que são os recursos mais baratos do mercado financeiro, o governo fica com quase 50% por meio do compulsório, para se auto-

financiar, segundo Alfieri. Em agosto, metade da dívida pública federal, de quase R$ 600 bilhões à época, estava nas mãos dos bancos, na forma de títulos públicos. "Os bancos não se prestam mais ao fomento porque durante muito tempo ficaram pendurados nos títulos federais", diz Claudio Luiz Miquelin, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Opinião compartilhada pelo ex-ministro e deputado federal Delfim Netto, para quem "o Brasil destruiu seu sistema de financiamento e os bancos não estão dispostos a tomar riscos."

Cooperativas vão apoiar micros e pequenas indústrias

Fome de recursos do governo impede a queda dos juros

FIESP TOMA INICIATIVA PARA MELHORAR O ACESSO AO CRÉDITO DAS EMPRESAS

REDUÇÃO DAS TAXAS A PARTIR DE 2003 SERÁ ESSENCIAL PARA REATIVAR O SISTEMA DE CRÉDITO

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, fez um acordo com o Banco Central para que os bancos que funcionam como agentes financeiros ficassem obrigados a repassar para as pequenas empresas 20% dos recursos captados no BNDES. Muitos bancos, no entanto, não cumpriram a determinação. Como resultado, a Fiesp optou por criar alternativas, como o São Paulo Crédito, SPCred voltado para o segmento de indústrias. A iniciativa conta com o apoio do Ciesp. O objetivo do São Paulo Cred é criar ações que facilitem o acesso de pequenas e médias empresas ao crédito bancário, além de reduzir os custos dos empréstimos. Para o próximo ano deverá estar funcionando o projeto de três cooperativas de crédito industrial, montadas para atender às pequenas empresas. "Percebemos que tínhamos de criar instrumentos de crédito", disse Claudio Luiz Miquelin, coordenador do SPCred. Programas de incentivo – Para Luiz Fernando Furlan, presidente da Sadia, é preciso que o próximo governo faça

Não é de hoje que o governo expulsa as empresas do mercado brasileiro de crédito, seja com o aumento da taxa de juros, seja disputando com elas os recursos disponíveis. Já na década de 70, com a crise do petróleo, o governo aumentou os juros internos forçando as empresas a buscar crédito no Exterior. Embora venham caindo desde janeiro de 1995, a taxa de juros cobrada nas operações de empréstimos continua elevada. Se o governo reduzisse em um terço a taxa de juros atual, ainda assim estaria muito distante à taxa cobrada por países do Primeiro Mundo. Mas ficaria mais perto dos juros cobrados em países emergentes como o México, de acordo com levantamento feito pela ABM Consulting. Inevitável – O mesmo estudo mostra que para cada redução de 1% na taxa de juros atual o volume de crédito aumenta em apenas 0,87%. "A redução da taxa de juros será inevitável no próximo governo", opina Fernando Coelho, analista da ABM Consulting. Segundo o analista da ABM, é preciso, ainda, que haja uma adequa-

uma separação na concessão de crédito para pequenas e grandes empresas. "Parte do problema do crédito hoje no Brasil tem a ver com a instabilidade do mercado. Mas, mesmo em condições mais favoráveis, as micro e pequenas empresas têm dificuldades por não terem garantias reais para conseguir um empréstimo", diz Furlan. O empresário defende ainda programas do governo para incentivar mais empresas a exportar. "a empresa que exporta tem mais facilidade para conseguir dinheiro no mercado". Bancos – Embora os bancos não falem sobre o montante de recursos liberados no mercado sob a forma de empréstimos, no primeiro semestre deste ano, as micro, pequenas e médias empresas receberam de todos os 107 agentes financei-

ros ligados ao BNDES R$ 4,2 bilhões. Muitas instituições financeiras, no entanto, destinaram a essas empresas menos da metade do volume total de crédito concedido em igual período deste ano. O Banco do Brasil, por exemplo, concedeu às micro, pequenas e médias empresas 78,6% dos R$ 863 milhões de empréstimos. O Bradesco, por sua vez, 68,4% dos R$ 608 milhões de crédito que liberou. O Unibanco, no entanto, concedeu para as micro, pequenas e médias empresas apenas 14,4% dos R$ 685 milhões liberados. O Itaú deixou com as empresas 17,9% dos R$ 373 milhões de crédito liberados entre janeiro e junho de 2002. O BCN liberou o equivalente a 77% do total de crédito liberado. O volume médio por operação foi de R$ 56 mil.

BNDES concede mais empréstimos Com a privatização dos bancos de desenvolvimento estaduais, alguns incorporados por outras instituições, outros extintos, restou apenas o BNDES para financiamentos de valores mais elevados. O Banco, nos últimos anos, vem ampliando suas linhas de crédito alternativas para atender a demanda de micro, pequenas e médias empresas. As que mais perdem na hora de tomar um empréstimo, justamente por terem menos garantias.

Em 1998, as pequenas empresas detinham 12% de todo o crédito liberado pelo banco. Em 2002, esse volume deverá representar uma participação de 25%. Metas – Outra medida adotada pelo banco para fazer com que mais dinheiro chegue até esse segmento foi fixar juntos aos agentes financeiros metas de empréstimo às pequenas empresas pelos bancos comerciais. Também deverá fazer mudanças no Fundo de Aval.

Com o fundo, o BNDES fica responsável por 80% dos riscos da operação financeira do banco com as empresas. Reduzindo o risco do banco, o BNDES quer incentivar seus agentes financeiros a aumentar o número de operações. Mais informações – Segundo Fernando Puga, economista da instituição, o banco tem incentivado o programa que visa estreitar o relacionamento da grande empresa com a pequena. "O BNDES já libera di-

nheiro para a grande empresa para que esta repasse os recursos às pequenas", diz. A Central de Risco, usada pelos agentes financeiros, também deverá conter informações positivas sobre as empresas. As informações positivas sobre as companhias que tomam empréstimos têm de ser incluídas na Central. "Hoje, a Central não dispões de informações suficientes para que o crédito seja liberado", diz Fernando Puga.

ção do sistema bancário a novas taxas, menores. Central de risco do BC – Outra alternativa para ativar o mercado de crédito seria melhorar o sistema de informações da Central de Risco de crédito do Banco Central, BC, ampliando, assim, o acesso de empresas ao mercado de crédito, segundo Emílio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo. "O Banco Central dispõe de uma Central de Risco, mas com informações incompletas, deixando muitas empresas fora do sistema", diz Alfieri.

O crédito de longo prazo, praticamente inexistente no País, e voltado especificamente para investimentos, também é uma demanda do mercado. "As empresas não investem por não terem hoje no mercado financeiro linhas de financiamento com prazos mais longos", diz Fernando Coelho. Segundo Roberto Troster, economista-chefe da Federação Brasileira das Associações dos Bancos, Febraban, o momento de instabilidade econômica não permite que os bancos assumam empréstimos de longo prazo.

ESTABILIDADE PODE MELHORAR PRAZOS Os bancos autorizados pelo governo a operar com o sistema de crédito poderiam oferecer empréstimos com prazos mais longos, se a economia ganhasse mais estabilidade. A opinião é do economista-chefe da Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban, Roberto Troster. Segundo ele, as taxas cobradas hoje pelas instituições financeiras nas operações, que estão entre

as mais altas do mundo e acabam inibindo a procura por empréstimos, estão relacionadas ao risco que o mercado oferece hoje. Exigências – O economista da Febraban diz ainda que a burocracia enfrentada hoje por quem procura crédito nos bancos é uma conseqüência das exigências feitas pelo Banco Central às instituições financeiras autorizadas a operar nesse mercado.


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8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de outubro de 2002

Eleição e cenário externo ditam a tendência do mercado financeiro As medidas anunciadas pelo Banco Central, BC, na sextafeira para tentar conter a escalada do dólar tiveram efeito imediato sobre as cotações da moeda americana: o dólar caiu da casa dos R$ 4 para R$ 3,82. É pouco provável, porém, que o impacto do pacote continue tão forte ao longo desta semana. Embora cautelosos diante da postura mais agressiva do BC, os investidores devem continuar pautando suas operações pelo desdobramento da corrida presidencial e pelo cenário externo. O pacote do BC, em teoria, diminui a margem para os bancos operarem e especularem no mercado de câmbio. Isso não significa, no entanto, que os agentes do mercado não

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vão tentar lucrar com o vencimento de US$ 3,6 bilhões em contratos e títulos cambiais nesta quinta-feira. Vencimentos – Assim como aconteceu em outras ocasiões, os investidores tendem a citar a preocupação com as eleições para mais uma vez elevar as cotações do dólar e lucrar com a correção dos papéis que detêm. Até a tarde de sexta-feira, o BC havia conseguido rolar apenas US$ 501 milhões do total da dívida que vence esta semana. Para convencer os investidores a trocar os vencimentos dos papéis para datas já no próximo governo, provavelmente o Banco Central vai pagar caro. Na semana passada, para não pagar juros absurdos, o BC vendeu títulos de curtíssimo prazo, com vencimento no início de novembro. Especulação e Fraga – Com o pacote de medidas de sextafeira, o BC procura minar as condições dos bancos de espe-

cular com a moeda americana, principalmente reduzindo o volume de reais disponíveis para a compra de dólares. Além disso, analistas viram na divulgação do pacote uma estratégia do BC para tentar apagar a imagem negativa da entrevista de Armínio Fraga, na última quarta-feira. O presidente do BC convocou a Imprensa mas não disse nada além do que já se sabia. E deixou a impressão de que o BC não tinha mais armas para combater a especulação. O anúncio do pacote na sextafeira foi feito logo depois de Fraga ter divulgado uma nota oficial, em que repudiou insinuações de que o BC teria desistido de barrar a disparada do dólar. Restrição de crédito – Fazem parte do pacote a redução do porcentual do patrimônio líquido dos bancos que pode estar investida em dólar, a chamada exposição cambial. A

partir desta semana, os bancos podem ter exposição cambial de no máximo 30% do patrimônio líquido, contra os 60% permitidos anteriormente. O BC também aumentou em 5% as alíquotas dos depósitos compulsórios à vista, a prazo e de poupança dos bancos. Essa medida diminui o volume de reais disponíveis nos bancos brasileiros, que precisarão deixar nos cofres do BC fatias maiores do que movimentam. Burti – Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo, um dos objetivos das "fortes" medidas do BC é identificar a origem da especulação que se vê no mercado nas últimas semanas. Burti diz esperar que as medidas tenham curta duração, "pois podem criar efeito recessivo na economia se perdurarem." Em um primeiro momento, o presidente da Associação Comercial vê a possibilidade de restrição no crédito, que deve ficar mais caro enquanto as medidas estiverem em vigor. "O pacote do BC é forte, como pede a situação, mas pode ter efeitos negativos se for prolongado", acrescenta Burti. Apesar de os investidores já não considerarem trágica uma vitória do PT na eleição presi-

dencial, o andamento da campanha no segundo turno deve continuar tendo espaço relevante na agenda dos analistas esta semana. Tempo – A propaganda gratuita no rádio e na televisão recomeça hoje, com tempos iguais para os candidatos do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e do PSDB, José Serra. Situação bem diferente do primeiro turno, quando Serra tinha quase o dobro do tempo de Lula no horário eleitoral. Desta vez serão dez minutos para cada candidato. As pesquisas de intenção de voto também merecerão atenção especial, pois devem mostrar se o segundo turno é ou não uma nova eleição. Bolsa – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, deve seguir outros ativos, como dólar

e títulos da dívida externa, e os mercados internacionais. Como já acontece há alguns meses, a bolsa paulista represa um grande potencial de valorização, que não aparece por causa das condições adversas dos mercados. Toda vez que a Bovespa ensaia recuperação algum fato negativo prejudica seu desempenho. Até sexta-feira, a Bolsa tinha alta de 2,6% no mês e baixa de 34,7% no ano. A novidade no mercado de ações esta semana é a aprovação, pelo Conselho Nacional de Desestatização, CND, da venda pulverizada de ações ordinárias do Banco do Brasil. A expectativa é de que o calendário da venda seja anunciado até o fim do mês. Rejane Aguiar


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terça-feira, 15 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Decisão deixa o mercado nervoso ELEVAÇÃO DO JURO PARA 21% NÃO BRECA A ALTA DO DÓLAR; BOLSA PAULISTA DESPENCA 4,56%

Com a inesperada decisão do governo de elevar em três pontos porcentuais o juro básico da economia, o mercado financeiro brasileiro teve um dia bastante nervoso ontem. O dólar retomou a tendência de alta e a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, despencou. Os indicadores de risco do Brasil não oscilaram por causa de um feriado nos Estados Unidos. Ainda sem digerir completamente as medidas de sexta-feira (aumento de depósitos compulsórios e aperto na exposição cambial dos bancos), o mercado foi surpreendido logo na manhã de ontem pelo anúncio de uma reunião extraordinária do Comitê de Política Monetária, Copom. Diante da elevação dos juros de 18% ao ano para 21% anuais, o dólar manteve a alta da abertura e a bolsa de valores acentuou a queda. Dólar sobe – Depois de ter despencado 4,26% na sexta-feira, o dólar comercial fechou ontem cotado a R$ 3,84 para compra e a R$ 3,86 para venda, com valorização de 1,05%. Nem o fato de o Banco Central, BC, ter conseguido rolar mais uma parte dos títu-

los e contratos cambiais que vencem na quinta-feira conseguiu fazer o dólar cair. O BC conseguiu, por enquanto, rolar 53,5% do vencimento de US$ 3,6 bilhões desta semana. Análises diferentes – Mais do que a alta dos juros, influenciaram o desempenho dos mercados ontem as diversas análises diferentes a respeito do recente comportamento do BC. Alguns analistas aprovaram o aumento dos juros, mas questionando a necessidade da convocação de uma reunião extraordinária do Copom (a primeira desde que Armínio Fraga assumiu a presidência do BC, há pouco mais de três anos), pois o calendário previa um encontro já na semana que vem. Outros consideraram o aumento dos juros desnecessário e ineficaz e o momento, inadequado. Falta de lógica – H ou ve , ainda, críticas em relação à falta de uma lógica compreensível nas últimas atitudes do Banco Central. Muitos analistas não entenderam a decisão de um BC que há pouco tempo adotava viés de baixa para os juros e que agora, sem mudanças substanciais no cenário, eleva a Selic em três pontos porcentuais de uma só vez em reunião extraordinária. As dúvidas podem ser, pelo menos em parte, esclarecidas quando o BC divulgar a ata da reunião extraordinária, provavelmen-

te na próxima semana. "A decisão do Copom deixou o mercado bastante confuso. Só ficou mais evidente a sinalização de que a tendência dos juros é de alta", afirma Luiz Antônio Vaz das Neves, da Planner Corretora de Valores. "Se não for assim, o BC criou uma surpresa dispensável", acrescenta. Houve dúvidas também em relação ao impacto que o aumento dos juros pode ter sobre a candidatura de José Serra

(PSDB), o preferido dos investidores. Juros mais altos, aliados aos efeitos negativos do aumento do compulsório sobre o crédito, devem esfriar ainda mais a economia e podem, com isso, tirar votos do tucano. E sem a garantia de que o dólar vá voltar a patamares razoáveis. Ações sofrem – As ações foram os ativos mais prejudicados pelo aumento dos juros ontem. A bolsa paulista operou em baixa durante todo o

dia e fechou com perdas de 4,56%, Ibovespa em 8.450 pontos e volume financeiro reduzido, de R$ 364,8 milhões. Com este resultado, passa a acumular quedas de 1,9% no mês e de 37,7% no ano. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones teve leve alta de 0,34% e o Nasdaq subiu 0,83%. As bolsas de valores americanas operaram apesar do feriado no país. Além da surpresa com a elevação dos juros, prejudicou a Bovespa o acidente com mais

uma plataforma da Petrobrás. As ações PN da empresa, as mais negociadas ontem, caíram 5,12%, e as ON fecharam com baixa de 7,09%. Os papéis da companhia têm peso grande na composição do Ibovespa e, por isso, afetam o índice quando têm quedas significativas. Nenhuma das 56 ações que compõem o Ibovespa fechou em alta ontem. A maior baixa foi Ipiranga Petróleo PN (-11,1%). Rejane Aguiar

Merrill Lynch baixa recomendação A Merrill Lynch rebaixou sua recomendação para a Bovespa de overweight (peso acima da média do mercado) para marketweight (peso na média), depois da divulgação das duas pesquisas eleitorais (Datafolha e Vox Populi) no fim de semana, que mostraram liderança disparada do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, nas intenções de voto do segundo turno da eleição presidencial. "Permanecemos com a visão de que a diferença entre Lula e José Serra irá diminuir até o dia 27 de outubro, data do segundo turno. Mas o nosso sentimento é de que é menos provável que Serra consiga reduzir tal diferença para poder vencer", afirmou o estrategista-chefe de Bolsas para América

Latina da Merrill Lynch, Robert Berges. Evitar crises – Segundo ele, Fernando Henrique já expressou sua disposição de cooperar com o novo presidente, quem quer que seja. "Além disso, o atual governo tem fortes incentivos para evitar uma crise de última hora sob sua responsabilidade, mesmo que a coordenação com a futura administração prove ser difícil", afirmou. Segundo ele, com a melhora significativa das contas externas já registrada neste ano, e num cenário onde a moeda permaneça subvalorizada e mais depreciada ainda do que está hoje, a estimativa é que o tamanho do ajuste na atividade econômica necessário para

empurrar a economia para uma situação de quase equilíbrio das contas correntes seria relativamente pequeno. "Em outras palavras, o ajuste para chegar a um equilíbrio das contas correntes já foi feito em grande parte através da taxa de câmbio e muito menos através da atividade econômica. Neste sentido, o grande ajuste fiscal e das contas externas do Brasil nos últimos quatro anos foi bem-sucedido e relativamente indolor", afirmou Berges. Câmbio – Ainda no cenário de um governo Lula, Berges prevê uma taxa de câmbio de R$ 3,53 por dólar na média em 2003 e de R$ 3 25 para o fechamento do fim do próximo ano. "O câmbio deverá se apreciar no segundo semestre de 2003",

disse. A relação dívida/PIB deverá cair de estimados 69,3% no fim de 2002 para estimados 65,3% no fim de 2003. Os economistas da Merrill Lynch projetam também projetam uma taxa Selic de 16% no fim do próximo ano, com taxa média de 16,7% ao longo de 2003. Já a inflação estimada para o primeiro ano de um eventual governo Lula deverá subir para 11,1% no fim de 2003. Na nova composição do portfólio recomendado de ações para América Latina, a Merrill Lynch, além de reduzir o peso para a Bovespa, recomendou uma elevação do peso da bolsa do México de neutral (peso na média) para ov erw ei ght (acima da média).(AE)


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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Parceria reforma 34 imóveis do século passado na Mooca

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Revitalização do Parque Dom Pedro quer atrair comerciantes para outro terminal de ônibus previsto para ser construído no Glicério. O Palácio das Indústrias, onde fica o gabinete da prefeita Marta Suplicy e a Secretaria de Comunicação Social, deverá ser transformado em um centro de convenções e será administrado pelo Anhembi. Já a Casa das Retortas, que hoje abriga órgãos municipais, será utilizado como um centro cultural. Proj eto – Segundo Nádia Someck, presidente do PróCentro, as obras dependem ainda da aprovação do projeto para que sejam obtidos recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). "Como as intervenções são simples, a reinauguração está prevista para o dia do aniversário da cidade", disse Nádia Someck se referindo à festa de 450 anos de fundação da Capital paulista, em 2004. O projeto de revitalização do Parque Dom Pedro é assinado

pelo arquiteto e paisagista Fernando Chacel, que foi assistente de Burle Marx. Abandono – gaCalçadões e pontes irão as ilhas verdes, que hoje são cortadas pelas avenidas. "O Parque Dom Pedro é hoje um muro entre o Centro e a zona Leste da cidade. Isso contribuiu para a degradação do local. Queremos revitalizar essa área da cidade para atrair o público, e consequentemente, comerciantes para tirar o aspecto de abandono", disse Nádia Someck. Segundo ela, ao longo dos anos, vários trechos que ligava a Sé ao Parque Dom Pedro foram fechados, dificultando a passagem dos pedestres. Apesar de os locais serem próximos, é preciso dar toda uma volta pela avenida Rangel Pestana para chegar ao parque Dom Pedro. Em um outra fase de intervenções, essas antigas passagens serão restabelecidas. (DC)

DETONAÇÃO DE ROCHA INTERDITA RAPOSO TAVARES

PROBLEMAS EM TRENS PREJUDICAM DUAS LINHAS DO METRô

CALOR CONTINUA EM SÃO PAULO E NÃO HÁ PREVISÃO DE CHUVA

A rodovia Raposo Tavares vai ser interditada por 15 minutos hoje para a detonação de uma rocha. As obras fazem parte dos serviços de duplicação da rodovia. O bloqueio está marcado para as 11h, na altura do km 34,5. A detonação será realizada fora do acostamento da pista sentido Interior-Capital.Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-701-55-55.

Dois trens apresentaram problemas de tração ontem e prejudicaram a circulação nas linhas Azul (Tucuruvi-Jabaquara) e Vermelha (Barra-Funda-Corinthians/Itaquera) do Metrô. A primeira falha ocorreu por volta das 7h30, na estação Barra Funda. Um outro trem apresentou problemas na estação Praça da Árvore, por volta das 8h. Os dois trens foram esvaziados.

A temperatura vai continuar alta durante toda a semana em São Paulo. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê que as máximas fiquem entre 32 graus e 35 graus esta semana. Não há previsão de pancadas de chuva na capital. Ontem a temperatura chegou a 34,5 graus. Para hoje a previsão da meteorologia é de 21 graus de mínima e 35 graus de temperatura média.

Divulgação/Prefeitura

COM UM GASTO DE ATÉ R$ 7 MILHÕES, A EMURB PRETENDE ATRAIR PÚBLICO PARA AQUELA REGIÃO A Prefeitura vai iniciar em janeiro as obras de revitalização do Parque Dom Pedro. A Empresa Municipal de Urbanização, a Emurb, estima que a obra vai consumir investimentos que variam entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. As obras contemplam a reabertura de antigos passeios públicos para estimular a movimentação de pedestres na região e atrair comerciantes para o local. Basicamente, estão previstas intervenções no paisagismo da região, para recuperação dos jardins, replantio de plantas e árvores. Serão feitas também a limpeza e a reabertura de passeios de pedestres. O terminal de ônibus também poderá ser reduzido e parte das linhas deverá ser transferida

Os casarões restaurados fazem parte do acervo histórico da cidade e estão localizados na rua dos Trilhos

A prefeita Marta Suplicy entregou ontem 34 imóveis restaurados, em parceria com a iniciativa privada, na rua dos Trilhos e na praça Wilson Olivetto, na Mooca. Eles fazem parte do acervo de casas históricas do início do século 20. A recuperação dos imóveis faz parte do projeto Cor&Ação, do qual participam a Prefeitura e quatro entidades de fabricantes e revendedores de tintas. A partir de agora empresários interessados em recuperar pontes, viadutos, obras de arte e outros equipamentos públicos municipais pode procurar uma das subprefeituras. Os termos de cooperação foram

viabilizados por um decreto lei assinado no final de setembro pela prefeita Marta Suplicy. Viaduto – No caso da Mooca, o próximo passo do projeto Cor&Ação é recuperar o viaduto Alberto de Mesquita Camargo. O artista plástico Willians Chequer Burihan, presidente da Artesp, uma das associações de empresários que cuida do embelezamento da região, ficará responsável pela lavagem e pintura especial nos 400 metros da via com recursos da iniciativa privada. De acordo com a subprefeita da Mooca Harmi Takiya, os empresários interessados em firmar um termo de coopera-

ção para a manutenção de uma área verde, via ou imóveis deve entrar em contato com a subprefeitura e pedir a abertura de um processo de análise. "O empresário precisa apresentar um projeto simples de como será feita a manutenção ou recuperação da área", explicou. Em seguida, a subprefeitura faz uma busca para verificar se há outro interessado na manutenção do local escolhido pelo empresário ou morador, além de uma vistoria técnica. "O processo todo demora de 30 a 40 dias e vale por três anos, com direito à prorrogação", disse Harmi Takiya. Dora Carvalho

NOTAS


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONSULTORIA.

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Empresário tem de solucionar o problema da inadimplência

Pão de Açúcar reinaugura loja número um do grupo O grupo Pão de Açúcar reinaugurou ontem a loja número da rede, aberta em 1959, na avenida Brigadeiro Luís Antônio. "A loja nova tem cara de mercado antigo de bairro, mas possui sistemas modernos, como scanners biópticos – permitem a leitura do código de barras em até 360º graus e evitam que o funcionário perca tempo tentando achar a posição correta", conta Paulo Lima, diretor do Pão de Açúcar. As mudanças foram resultado de uma viagem feita por profissionais do grupo à Califórnia, nos Estados Unidos. A equipe visitou redes varejistas americanas e misturou tecnologia com aconchego. Uma das inovações da loja é o sistema denominado de Compra fácil. Depois de efetuar as compras, antes de se dirigir ao caixa com o carrinho, o consumidor pode contar com a ajuda de um profissional que, com um scanner manual, faz a leitura do código de barras dos produtos, embala as mercadorias, armazena em um cartão magnético o valor total da compra e lacra o carrinho. O cliente vai para o check out só para efetuar o pagamento. "É uma forma de agilizar o pagamento", afirma Lima. Os clientes do cartão Mais – cartão de fidelidade do grupo – ganharam um local especial. Os consumidores que participam do programa de relacionamento vão poder consultar seu histórico de compras num

quiosque dentro da loja. A idéia é que as pessoas possam checar o que compraram na última vez que foram ao supermercado e evitar de levar mercadorias que ainda têm no armário de casa. Design – Para equilibrar melhor a loja, foi feita uma reestruturação das seções. "Nas entradas do supermercado, os clientes vão encontrar ambientes mais agradáveis", afirma Lima. Numa delas, foi feita uma rotisseria – nas outras lojas, nessa área, ficam os hortifrutigranjeiros. Nesse setor, o cliente vai encontrar pratos prontos rápidos. "Notamos, observando outras lojas, que muitos consumidores entram na loja e vão direto para a seção de pratos prontos", diz Lima. Na outra entrada, os consumidores vão encontrar um lu-

gar para tomar café e uma padaria com grande variedade de pães. Seguindo no corredor, as pessoas vão poder escolher água, vinhos e queijos nobres. O setor de vinhos vai ter mais de 500 diferentes tipos de rótulos e um consultor pronto para ajudar as pessoas. Outra novidade é que a bebida também poderá ser levada gelada para a casa. "A loja tem uma máquina que gela a bebida em três minutos e deixa o vinho pronto para o consumo", conta Lima. Como a loja dobrou de tamanho – de 600 metros quadrados de área de vendas para 1.200 – foi possível aumentar o número de produtos de dois mil, em 1959, para 20 mil itens. Na linha de mercadorias, o destaque da loja é para os produtos lights, diets e orgânicos. Eles foram reunidos num mes-

mo ambiente da loja. Um nutricionista profissional vai ficar na seção para orientar os clientes sobre como ter uma alimentação equilibrada e o modo para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Espaço para esportistas – Por causa da proximidade com o Parque Ibirapuera, foi feito, dentro da loja, um espaço para atender os esportistas. A seção do PA Club vai oferecer produtos para quem pratica triatlo e corrida, como camiseta, short, bermuda, óculos, boné e suplementos alimentares. Na reforma, o grupo investiu R$ 6 milhões. A loja vai servir de modelo. "Estamos testando o que funciona para depois implantarmos as mudanças em outras lojas da rede", afirma Lima. Cláudia Marques

Doceria foi primeiro estabelecimento comercial da rede de supermercados A Doceira Pão de Açúcar foi inaugurada em sete de setembro de 1948. A escolha pelo nome foi feita pelo fundador, Valentim dos Santos Diniz, o seu Santos, que queria algo bem brasileiro para homenagear o Brasil. A empresa foi a primeira a oferecer recepções em domicílio. No que diz respeito aos produtos, eram confeccionados e embalados de maneira a mostrar beleza e sabor. A

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje Encargos sociais: quanto custa o trabalhador para a sua empresa – O objetivo do curso é demonstrar, com base na legislação atual, os diversos encargos incidentes sobre a folha de pagamento, visando estabelecer o custo do empregado para a empresa. Duração: quatro horas, das 18h às 22h. O curso acontece na terça-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 125 (assinantes IOB) e R$ 145 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Dia 16 Dia 16 Gerenciamento de projetos: modelo e metodologia para obter melhores resultados – O evento é destinado a gestores e executivos que tenham interesse em aprimorar as técnicas e habilidades necessárias para maximizar resultados e garantir o sucesso no gerenciamento de projetos. Os participantes vão conhecer um pouco da experiência de Mario Mariotto, diretor presidente da Ductor Implantação de Projetos, Roberto Tinoco, diretor de operações de manufatura da General Motors e Paulo Ferrucio, gerente de projetos da Lucent Technologies. Duração: quatro horas, das 13h45 às 18h. O evento acontece na quarta-feira. Local: Maksoud Plaza, alameda Campinas, 150, Jardim Paulista. Preço: R$ 390. As inscrições podem ser feitas até segunda-feira pelo telefone (11) 3887-6565 ou pelo site www.universoqualidade.com.br. Planejamento tributário nas empresas –O curso é direcionado a empresários e profissionais da área contábil e administrativa. Duração: oito horas, das 8h30 às 18h. O curso acontece na quarta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184. Preço: R$ 305 (assinantes IOB) e R$ 350 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Dia 17 Dia 17 Escrituração e emissão de documentos fiscais por processamento de dados – O curso é direcionado a empresários e profissionais da área contábil e administrativa. Duração: 16 horas, das 8h30 às 18h. O curso acontece na quinta e na sexta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 390 (assinantes IOB) e R$ 450 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Mestrado profissional em Finanças e Economia Empresarial – A EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) em parceria com a EPGE (Escola de Pós-Graduação em Economia), ambas da Fundação Getúlio Vargas, lançaram, em São Paulo, o novo Mestrado Profissional em Finanças e Economia Empresarial, voltado para os profissionais que precisam se aprofundar nas modernas teorias econômicas e nas atuais questões do mercado financeiro. O principal objetivo do curso é preparar profissionais para atuarem no mercado, capacitando-os para analisar, com profundidade, os aspectos financeiros e econômicos. Duração: dois anos, divididos em quatro trimestres, com 12 horas de aulas semanais em duas noites e aos sábados. Preço da mensalidade: R$ 1.815. Número de vagas: 60. As inscrições terminam na terça-feira. O candidato tem de passar por uma seleção. Outras informações no site http://www.fgvsp.br/vestibulares/index.cfm.

imagem foi sempre uma preocupação do grupo. Os pacotes de compras eram embalados em papéis especiais e fechados com selos desenhados com o morro Pão de Açúcar, no Rio. A passagem de doceira para supermercado acompanhou a evolução da sociedade da época, que se via em meio a várias invenções. São Paulo já contava com dois milhões de habitantes. A rede adquiriu um ter-

reno anexo à doceira e iniciou seu processo de expansão para inaugurar, em abril de 1959, a loja número um do Pão de Açúcar. Eram dois andares: no piso superior funcionava o salão de festas e, no térreo, ficavam distribuídos os cerca de dois mil itens. Hoje, o grupo é formado por 177 lojas, distribuídas em oito estados brasileiros e tem 15 mil funcionários em todo o País. (CM)

Atendimento ao cliente diferencia farmácia Renato Sérgio de Faria cresceu acompanhando o trabalho de balconista do pai, Francisco Faria Campos, em farmácias de Divinópolis, Minas Gerais. Cedo, familiarizou-se com os remédios, as fórmulas e o ambiente das farmácias do interior, cujos funcionários, devido à carência de profissionais da saúde, se tornavam conselheiros dos consumidores. Em 1993, formou-se pela Escola de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais. Diploma nas mãos, não pensou duas vezes: ele e o pai se uniram e fundaram a Drogaria São Geraldo. Começaram com pés no chão. Primeiro, testando em uma pequena loja, comercializando medicamentos, perfumaria e investindo na qualidade. Nessa época, eram seis pessoas trabalhando no estabelecimento. Os primeiros fregueses eram os vizinhos, mas a criatividade e o bom atendimento atraíram clientes de outros bairros e o movimento foi aumentando. Faria sentiu então que era hora de começar a crescer. Em 1995, fez uma ampliação do local. No ano seguinte, uma nova ar-

tocópias), a consulta dos dados do cliente junto ao servinadimplência, ou seja, dei- ço de proteção ao crédito, a xar de honrar um compro- taxa de juros a ser cobrada, o misso no prazo convenciona- valor à vista bem como o vado, tem sido uma constante lor à prazo das mercadorias preocupação para o empre- expostas, o nome da instituisariado em geral. Para lidar ção financeira que estará incom esse tipo de problema, o termediando a concessão do empresário deve adotar algu- financiamento, entre outros. mas medidas preventivas báAlgumas empresas prefesicas. Inicialmente é necessá- rem trabalhar exclusivamenrio conhecer seu cliente antes te com operações com receda concessão de crédito. Isto bimento garantido, ou seja, normalmente se faz com o somente com vendas com o preenchimento da ficha ca- pagamento em dinheiro, ou dastral e da consulta das in- então com o pagamento formações fornecidas. através de cartão de crédito Em geral, a ficha cadastral ou débito bancário, no caso deve conter os dados que de vendas à prazo. Caso a emidentifiquem o cliente tais co- presa opte por não aceitar mo nome completo, endere- cheques como forma de paço completo, número do RG e gamento, seja para o pagado CPF, além dos dados rela- mento de vendas à vista com tivos ao rendimento do clien- cheque, seja nas vendas a te. Todas essas informações prazo – cheques pré-datados, deverão ser confirmadas por tal situação deverá ser informeio da apresentação de do- mada previamente, da forma cumentos originais tais como mais clara possível aos seus a cédula de identidade, o car- clientes. Normalmente as tão do CPF, o comprovante de empresas colocam cartazes residência – normalmente a já na própria vitrine inforconta da concessionária de mando que não aceitam cheluz, gás ou telefone ou de al- ques. gum outro tipo de serviço púTambém no caso de coblico – , apresentação da car- brança de dívidas muitas emteira de trabalho e do último presas preferem terceirizar holerite. tal serviço por meio de emProteção ao crédito – presas especializadas em serApós o preenchimento e a viços de cobrança. Neste caconfirmação das informa- so, aconselhamos que o emções do cliente, o empresário presário analise o contrato de deverá efetuar também a prestação de serviços a ser firconsulta dos serviços de pro- mado com tal empresa, anateção ao crédito, lisando sempre o verificando se tal Controle de custo envolvido cliente possuiu al- cadastro ainda para a prestação de guma restrição ou é a melhor tais serviços. Caso a não. Feito isso, ca- forma para empresa faça a coevitar perdas berá ao empreen- com clientes brança direta de dedor a análise do inadimplentes seus clientes inanível de comprodimplentes, é immetimento da renda do clien- portante que tal cliente não te em relação a dívida que ele seja exposto, na cobrança pretende assumir. É bom lem- dessa dívida, ao ridículo, ao brar que, quanto maior o pra- constrangimento ou a ameazo concedido, maior será o ça. Também por disposição risco de uma eventual ina- do próprio Código de Defesa dimplência. do Consumidor, a cobrança Muitas empresas preferem do cliente inadimplente não terceirizar a concessão de poderá interferir com seu tracrédito por meio de alguma balho, lazer ou descanso. instituição financeira que traNeste caso, aconselhamos balhe com concessão de cré- que tal cobrança seja sempre dito direto ao consumidor. feita diretamente ao devedor, Nesse caso é necessário que o de forma educada mais firme, empresário interessado ana- lembrando o cliente da exislise com cuidado o contrato a tência do débito e alertandoser firmado entre sua empre- o que a não regularização de sa e a referida instituição fi- tal pendência resultará na nanceira, especialmente em adoção das medidas legais relação ao custo de tal opera- cabíveis. Entre essas medidas ção e também em relação às estão o encaminhamento do demais obrigações que sua título não pago para protesempresa eventualmente as- to, a inserção dos dados do sumirá caso o cliente se torne devedor no serviço de proteinadimplente. ção ao crédito, bem como a Seja qual for o caso é impor- propositura da competente tante ter em mente que o ação de execução ou cobrancliente deverá sempre ser in- ça judicial de tal dívida. Lemformado previamente sobre bramos que esse tipo de coas exigências da empresa na brança não configura ameaconcessão de crédito. Ou se- ça, coação ou constrangija, no estabelecimento, deve- mento. Trata-se do exercício rão existir cartazes informan- de um direito legal. do quais os requisitos para a Boris Hermanson concessão do crédito, tais coé consultor do Sebrae (Serviço mo o preenchimento da ficha Brasileiro de Apoio às Micro e cadastral, a apresentação de Pequenas Empresas) documentos (originais ou foBoris Hermanson

rancada. Faria inaugurou um laboratório de manipulação, um dos únicos da região. Laboratório – Para tornar o laboratório de manipulação referência na região, Faria participou do Programa de Boas Práticas de Manipulação do Sebrae. Ele foi orientado a se preparar para o certificado ISO 9001. “Começamos em dezembro de 2000 e em março de 2002 conquistamos o certificado por meio do DNV (órgão certificador holandês com filial no Brasil)”, conta Renato. Desta forma, a Drogaria São Geraldo tornou-se a primeira farmácia de manipulação da região centro-oeste de Minas a obter o certificado de qualidade internacional. A pequena farmácia é, hoje, um retrato na parede. Atualmente, a empresa tem 35 funcionários. Quatro farmacêuticos, que se dividem pela loja principal, a filial na cidade de São Sebastião do Oeste e o laboratório de manipulação. Em breve será inaugurada uma nova filial em Divinópolis. A soma da vivência do pai à criatividade e conhecimento do filho e muito trabalho foi a receita de sucesso. (ASN)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Edifícios residenciais trocam chave por cartão inteligente

Depois de equipar 500 hotéis no País com os cartões eletrônicos que abrem e fecham portas, a Onity está transferindo a tecnologia para condomínios residenciais. A novidade vai além da simples substituição da chave. É dotada de um sistema que controla previamente o acesso de moradores, visitantes e empregados. "Os moradores terão um cartão com um chip que armazenará todas as informações necessárias para identificá-lo e liberar seu acesso até seu apartamento. Só com o cartão e a confirmação das informações será permitido o acesso ao elevador e demais dependências do edifício", diz o gerente comercial da Onity, Adhemar

Cunha. Os visitantes, por exemplo, não poderão transitar pelo condomínio. Na entrada, receberão um cartão com prazo de validade e tempo determinado que permitirá o acesso de entrada apenas ao apartamento de destino. "O sistema acaba com o risco de permitir que desconhecidos transitem pelo prédio", afirma Cunha. Os empregados também podem receber uma autorização específica via cartão que permita a passagem somente em horários e locais determinados pelo patrão. A faxineira, por exemplo, só poderia entrar pela porta de serviço nas segundas e sextas-feiras. Pioneiro– Em São Paulo, o edifício Reserva Parque Ibirapuera, que será inaugurado em julho do ano que vem, na avenida República do Líbano pela construtora Inpar, num dos endereços nobres da cidade, será todo equipado com esse

sistema de controle de acesso via cartão da Onity. As duas torres residenciais com 100 apartamentos cada terão todo o acesso controlado. E não são apenas prédios de luxo que podem contar com a tecnologia, segundo o diretor da Onity. Para implantar o sistema, cada morador gasta em torno de US$ 250. "É o mesmo valor para implantar câmeras e um circuito interno de TV", observa Cunha. Tendência – Esse sistema de segurança de controle de acesso via cartão é uma tendência presente em edifícios residencais de todo o mundo. "A modernidade pede portas sem fechaduras", diz Adhemar Cunha. É por isso que a tecnologia é empregada em países como Suíça, Inglaterra, França e Alemanha, localidades onde a preocupação com segurança não se assemelha ao Brasil, mas onde as pessoas querem pro-

Empresa brasileira vai prestar serviços para Defesa dos EUA A empresa brasileira E-Safetransfer, especializada no desenvolvimento de softwares de segurança na Internet, vai prestar serviços para o Ministério da Defesa dos Estados Unidos. A expectativa é de que o fornecimento de sistemas para os americanos seja homologado nos próximos dois meses, quando teriam início os trabalhos. O contrato é resultado da uma Missão Comercial promovida no último mês de setembro pela Secretaria de Promoção Comercial da Embaixada Brasileira nos EUA. O evento apresentou os produtos de 20 empresas nacionais de tecnologia da informação. A E-Safetransfer vai oferecer ao Ministério da Defesa Americano seus serviços de leitura de cartões com chip. O procedimento é, na realidade, uma segurança extra de acesso aos sistemas do Pentágono. "Além de digitar a senha, é preciso inserir o cartão numa leitora es-

pecífica ligada ao micro, quando o software reconhece os seus usuários, explica a gerente de marketing da E-Safetransfer, Gisele Storino. Segundo Gisele, a tecnologia pode ter ainda outras aplicações pelo Ministério da Defesa Americano. "Os marinheiros em missão no mar nos portaaviões podem levar os cartões como espécie de moeda crédito para os seus gastos nas máquinas de refrigerante e salgadinhos, por exemplo, diminuindo a quantidade de moeda necessária a bordo", afirma a gerente de marketing . A operação americana será levada adiante pelo escritório da empresa nos EUA, com possibilidade de abertura de uma filial para ampliação dos negócios. O custo estimado para o serviço fica entre US$ 30 e US$ 45 por leitora. Todas as peças utilizadas no equipamento são produzidas por fábricas terceirizadas nos EUA e no México.

Japão - Além dos EUA, a ESafeTransfer está avaliando a possibilidade de oferecer seus programas ao sistema bancário japonês. A empresa participa, a partir de hoje, de uma missão comercial no Japão, coordenada pela Secretaria de Promoção Comercial da Embaixada Brasileira. "Os bancos japoneses ainda são mal abastecidos de tecnologias básicas, como a emissão imediata de um extrato nos caixas automáticos. Lá, esse serviço é entregue aos consumidores em suas próprias casas, pelo Correio, o que pode levar mais de uma semana para acontecer", diz. Os sistemas de leitura de cartões também se aplicam aos bancos. "O acesso aos bancos pela Internet se torna mais seguro, sem que a senha dos usuários trafegue pela Web. A leitura da identidade é feita entre o software de navegação e o chip contido no cartão", diz. Isabela Barros

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dutos de última linha. Empresa – Onity é a marca da nova fase da antiga multinacional TESA ESI, que nos últimos anos deixou de ser apenas uma empresa de fechaduras eletrônicas para se tornar um provedor de soluções integradas voltada para empreendimentos comerciais e residenciais. A mudança de nome ocorreu há cerca de um mês. A Onity, presente em mais de 120 países, oferece tecnologias de ponta em sistemas de controles de acesso (fechaduras eletrônicas com cartão), segurança (cofres eletrônicos, circuitos fechados de televisão, barras anti-pânico) e economia de energia (gerenciadores e outros equipamentos). Tsuli Narimatsu

Cunha, da Onity: modernidade pede portas sem fechadura

Artistas já têm "casas do futuro" O imaginário e o futuro estão cada vez mais presentes quando se fala em tecnologia do conforto. Imagine ligar o ar-condicionado via Internet para chegar em casa e encontrar o ambiente bem fresquinho ou apagar e acender as luzes, abrir e fechar as cortinas via controle remoto. Estas são pequenas facilidades que já existem e são aplicadas na casa de famosos como Ronaldinho, Cid Moreira e Hebe Camargo. É possível automatizar todo o imóvel, ligando aparelhos eletrônicos e iluminação por simples toques: as funções podem ser acionadas através do celular, computador e por um pequeno aparelho móvel , uma espécie de controle remoto universal, que pode ser aciona-

do até através da Internet. "Personalizamos a casa ou escritório de acordo com o estilo de vida dos clientes", afirma o proprietário da High End, Luis Fernando Amorim. A High End é a maior empresa de automação residencial do País e está localizada no Rio de Janeiro. Mas Amorim vem a São Paulo uma vez por semana para atender os clientes da capital, gente que não se importa em desembolsar o mínimo de US$ 7 mil para ter mais comodidade em casa. D ec or aç ão – A tecnologia também acompanha as novas tendências de decoração permitindo que aparelhos de som, áudio e vídeo fiquem escondidos. É possível ainda criar paredes que se movem de acordo

com a conveniência do cliente. Um living pode se tornar home theather e vice-versa. Com o simples acionar de botões, deslocam-se paredes e até os quadros de decoração. High End – A empresa, com apenas cinco anos, é tão nova quanto a própria evolução da tecnologia que emprega junto aos clientes. Amorim conta que de assistência técnica passou a desenvolver soluções que integrassem DVD, caixas acústicas e TV de home theathers em um controle remoto universal até chegar a soluções mais complexas e personalizadas. A empresa foi destaque da feira UD, com "A Casa Inteligente" este ano, é responsável pela tecnologia da Casa Cor, desde o ano de 1999. (TN)

Officer cria pontuação para os consumidores mais fiéis A Officer, distribuidora paulista de produtos de informática, está lançando um programa permanente de incentivo a vendas denominado "Seja mais Officer". O objetivo é estreitar o relacionamento com os seus revendedores e também conquistar novos pontos de revenda. A empresa investiu R$ 50 mil nesta estratégia. De acordo com o diretor comercial, Fábio Gaia, a Officer está divulgando a promoção para 13 mil revendedores em todo o Brasil. A partir deste mês as revendas cadastradas que adquirirem produtos dos fabricantes indicados nas promoções acumularão pontos que poderão ser trocados por prêmios. Cada R$ 3 em compras equivalem a um ponto. A marca escolhida para iniciar a promoção é a HP. Outras empresas participarão por um período de três meses cada uma.

Os prêmios estão divididos em quatro tipos. O primeiro é o Cultura, que dá direito a assinatura de revistas e jornais, além de ingressos para shows; o segundo é o Casa, com eletrodomésticos e eletroeletrônicos; o terceiro é o Empresa, que concederá materiais de consumo, como de escritório, além de microcomputadores e impressoras. O último é o Marketing, que fornecerá folhetos, brindes e backlights com a logomarca da revenda. Como funciona – Os revendedores que adquirirem os produtos da HP poderão acessar o site www.sejamaisofficer.com.br para confirmar seus dados cadastrais. Eles terão recebido um código e uma senha de usuários da distribuidora para fazer a operação. Após a confirmação, os participantes receberão um cartão virtual Officer+. Eles poderão,

com os dados do cartão, acessar o site e controlar o número de pontos que já obtiveram. A promoção será permanentes e a Officer pretende aproveitar as datas oficiais, como Natal e Dia das Crianças, para fazer ações semelhantes. Retorno – A expectativa da Officer é conquistar mais revendedores que ativem o site, quando vão verificar seus pontos, e que tenham interesse em adquirir os produtos. A expectativa é ampliar o campo de atuação da empresa. O maior custo da Officer foi o do desenvolvimento do site e a aquisição dos prêmios que serão concedidos aos revendedores envolvidos na promoção. Como esta última é permanente, a expectativa de retorno está diluída nas promoções e não há uma estimativa definida de vendas.

CARTÕES PRÉ-PAGOS JÁ SUBSTITUEM DINHEIRO NA EUROPA O proprietário de uma confeitaria em Lyon, na França, insere um cartão, denominado Moneo ou carteira de dinheiro, em um terminal. Ele é o pagamento por doces adquiridos por um cliente. Este meio eletrônico de pagamento destina-se ao desembolso para quitar pequenas compras como pães ou jornais. Pode ser recarregado com um valor máximo de 100 euros. Este sistema está sendo introduzido aos poucos por bancos franceses. (Reuters)

Paula Cunha

Robert Pratta/Reuters

SISTEMA CRIADO PELA ONITY LÊ CARTÃO E SÓ DÁ ACESSO A MORADORES E VISITAS AUTORIZADAS

Fernando Anthony/Digna Imagem

10 -.INFORMÁTICA.

Cartões pré-pagos já são usados pelo comércio na França


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Área contábil cria uma comissão de conciliação prévia Empregadores e empregados da área contábil já contam com um novo instrumento para resolver conflitos trabalhistas. O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon) criou no último dia primeiro uma Comissão de Conciliação Prévia, em parceria com o Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio (Seaac). Apenas os funcionários e patrões representados por estas entidades podem tentar uma conciliação prévia. Apenas no Estado de São Paulo existem cerca de 45 mil empresas de serviços contábeis, sendo 20 mil na capital. O principal objetivo dessas comissões, amparadas por lei federal, é buscar um entendimento entre as partes, evitando o ingresso de ações no Poder Judiciário. A agilidade em resolver os conflitos individuais é uma de suas principais vantagens. Nessa comissão, por exemplo, a partir do recebimento da queixa, fixou-se um prazo de quinze dias para reunir as partes e tentar chegar a um consenso. "Essa iniciativa é uma ação social para tentar amenizar as controvérsias entre o capital e o trabalho. A Comissão não poderá arbitrar, nem julgar os méritos. A ela cabe somente conciliar e buscar acordos que sejam satisfatórios para ambos, empregado e empregador”, explicou Carlos Castro, presidente do Sescon-SP.

O serviço prestado pela Comissão não terá custo algum para os envolvidos. O ônus dos processos correrá por conta dos Sindicatos. Lei - As Comissões de Conciliação Prévia foram instituídas a partir da Lei 9.958, de 12 de janeiro de 2000. De acordo com a legislação, elas podem ser criadas tanto pelas empresas, como pelos sindicato como forma de agilizar a solução extrajudicial dos conflitos trabalhistas individuais. Atualmente tramitam na Justiça do Trabalho cerca de de 2,5 milhões de processos. Só em 2001 foram ajuizadas nas Varas do Trabalho 1.742.656 reclamações trabalhistas. Concessionárias - O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo (Sincodiv- SP) está negociando com a Federação e o Sindicato dos Empregados do Comércio do Estado de São Paulo a criação de uma Câmara de Conciliação Prévia voltada exclusivamente para o setor. O segmento emprega atualmente 70.680 pessoas. “Com a implantação da Câmara de Conciliação, os distribuidores de veículos poderão solucionar os conflitos trabalhistas no âmbito da empresa e do sindicato antes do funcionário levar a reclamação à justiça, evitando o desgaste de ações demoradas", disse Domício dos Santos Júnior, assessor jurídico do sindicato. (SP)

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

"Uma ação que vale um milhão" será lançada amanhã na Capital A Facesp assina a campanha, junto com a Fiesp e o Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo O orçamento da Secretaria Para Alencar Burti, todo inMunicipal da Assistência So- centivo à solidariedade social cial foi, no ano passado, de R$ deve ser estimulado. A partici20 milhões. Desse total, apenas pação da sociedade em ações R$ 2,5 milhões foram prove- desse gênero, segundo ele, é nientes das deduções do Im- pertinente e deve ser louvada. posto de Renda da Pessoa FísiSegundo o presidente do ca e Imposto de Renda da Pes- Conselho Regional de Contasoa Jurídica. O montante foi bilidade, Pedro Ernesto Fabri, insuficiente a dedução das para atender Maioria das pessoas c on tr ib ui çõ es aos 54 projetos desconhece os de pessoas físiaprovados pela incentivos permitidos cas e jurídicas Secretaria vol- por lei ou não sabe aos fundos é tados ao apoio como fazer as doações e permitida por da criança e do deduzí-las do imposto lei desde 1990. adolescente. Mas é grande o Campanha - Os dados cons- número de pessoas que descotam do guia "Uma Ação Que nhecem a possibilidade. Com Vale um Milhão", que será lan- isso, milhões de reais que poçado amanhã, com a campa- deriam estar sendo destinados nha que leva o mesmo nome, à promoção de projetos sociais destinado a incentivar doações voltados à criança e ao adolesde empresários, com base na cente acabam nos cofres públilei que permite deduzir do im- cos na forma de impostos. posto devido as contribuições Papel - Os contadores vão ao Fundo dos Direitos da desempenhar um papel fundaCriança e do Adolescente. mental durante a campanha, A campanha é assinada pela segundo Fabri. Caberá a eles Federação das Associações Co- informar seus clientes sobre a merciais do Estado de São Pau- possibilidade de abater as doalo (Facesp), pelo Conselho Re- ções do Imposto de Renda e exgional de Contabilidade do Es- plicar os procedimentos para tado de São Paulo (CRC-SP) e que sejam feitas até o final despela Federação das Indústrias se exercício. A menos de três d o E s t a d o d e S ã o P a u l o meses para o fim do ano, é pos(Fiesp). O lançamento será na sível fazer um estimativa do sede do Conselho Regional de valor doIR apurado e calcular Contabilidade do Estado de o montante que poderia ser São Paulo, às 19h30, com a pre- destinado para doações. sença dos presidentes Pedro "A tarefa principal do contaErnesto Fabri, do CRC-SP, bilista será a de informar, mas é Alencar Burti, da Facesp, e Ho- preciso que o empresário esterário Lafer Piva, da Fiesp. ja disposto a fazer a doação. É

por esta razão que a campanha ções permitidas pelas leis de inenvolve também entidades centivo fiscal e os procedimenempresariais", explica Fabri. tos para que as doações sejam Lei - De acordo com a legis- feitas por pessoas físicas e jurílação, as empresas tributadas dicas, com exemplos de pagapelo regime lucro real podem mento por estimativa. deduzir do imposto apurado Explica, ainda, a lei que disna declaração de ajuste anual põe sobre a política municipal até 1%. Ou seja, se o valor do de atendimento aos direitos da imposto apurado for de R$ 10 criança e do adolescente, as mil, por exemplo, a lei permite normas e funcionamento dos que R$ 100,00 sejam destina- conselhos municipais. Segundos aos fundos controlados doFabri, todas as prefeituras pelos Conselhos Municipal, podem ter um conselho próEstadual e Nacional dos Direi- prio para administrar os recurtos da Criança e do Adolescen- sos arrecadados e o repasse às te. Para que as contribuições entidades assistenciais ligadas tenham efeito na declaração à criança e ao adolescente. Das do próximo exercício, elas de- 660 prefeituras do País, cerca vem ser feitas até o último dia de 550 têm conselhos próútil do mês de dezembro. prios, mas muitos não operam Como fazer - Para que o de forma efetiva. contribuinte possa fazer uso da Voluntário - A campanha dedução dos também terá valores relati- Para aproveitar os como objetivo vos às doações incentivos na incentivar os na declaração é declaração do que ano p ro fi s si on ai s necessário que que vem, as doações da área contáas contribui- devem ser feitas até o bil a atuarem ções sejam fei- último dia de dezembro como voluntátas diretamenrios em entidate aos fundos de assistência da des assistenciais, ligadas ao chcriança e do adolescente, con- Terceiro Setor. Para receber trolados pelos Conselhos. Os recursos desses fundos para os fundos, por sua vez, devem projetos, é preciso uma estruemitir comprovante em nome tura profissional de prestação do doador, especificando no- de contas. Para fortalecer a me, CNPJ ou CPF, a data e o campanha, a Facesp, a Fiesp e o valor da contribuição. Conselho Regional de ContaGuia - O guia "Uma Ação bilidade estão criando um site que Vale um Milhão" esmiuça com informações sobre a initoda a legislação sobre o assun- ciativa. O site vai entrar no ar to. Na primeira parte, explica também no dia 16. Sílvia Pimentel as várias modalidades de doa-

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Décio do Canto Neubem Júnior – Requerida: Rosa do Sul Agropecuária Ltda. – Alameda Rio Claro, 241 - 12º andar e 13ª andar – 05ª Vara Cível Requerente: Nemer Mármores e Granitos S/A – Requerida: Antuérpia Com. de Mármores e Granitos Ltda. – Av. Verador João de Luca, 960 – 22ª Vara Cível Requerente: Garbelotti e Cia. Ltda. – Requerido: Lamertucci e Franciosi Com. de Alimentos Ltda. – Rua Vergueiro, 8849 – 23ª Vara Cível Requerente: Fame - Fábrica de Aparelhos e Material Elétrico Ltda. – Requerida: Shinpo Comercial Distribuidora de Material Elétrico Ltda. – Rua Luís Góis, 1174 – 34ª Vara Cível Requerente: Covolan Ind. Têxtil Ltda. – Requerida:Lance Confecções Ltda. – Rua Xavantes, 425 – 12ª Vara Cível

Requerente: Alpha Tratamento Térmico e de Superfícies Ltda. – Requerida: Idelpa Indústria e Comércio Ltda. – Rua Mário Ferraz de Souza, 5/34 – 01ª Vara Cível Requerente: Alpha Tratamento Térmico e de Superfícies Ltda. – Requerido: Persiste Usinagem de Precisão Ltda. – Rua Canápolis, 149 – 07ª Vara Cível Requerente: Açúcar Guarani S/A. – Requerido: Meushop Comercial Ltda. – Av. Nossa Senhora do Sabará, 1795 – 04ª Vara Cível Requerente: Climber Equipamentos Industriais Ltda. – Requerida: TWS do Brasil Ltda. – Av. Dr. Cardoso de Melo, 1855 – 22ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: RPM Comércio e Representação Ltda. – Av. Pompéia, 2021 – 12ª Vara Cível

Requerente: Frigotti Com. e Distribuidora de Gêneros Alimentícios Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Barradas Ltda-ME – Rua Ribeirão Claro, 369 – 22ª Vara Cível Requerente: Aplalix Abrasivos Plásticos e Lixas Ltda. – Requerido: Reduana Com. e Representações Ltda. – Rua Lopes da Costa, 275 – 01ª Vara Cível Requerente: Indústria de Pregos Leon Ltda. – Requerida: Idelpa Ind. e Comércio Ltda. – Rua Mário Ferraz de Souza, 34 – 01ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 466 – 06ª Vara Cível Requerente: Comércio de Carnes Monte Sinai Ltda. – Requerido: Açougue Oriente Ltda-ME – Rua Felismina R. de Jesus, 140 – 21ª Vara Cível

Requerente: Aço-Cabo Comércio de Cabos de Aço e Estruturas Metálicas Ltda. – Requerido: TWS do Brasil Ltda. – Av. Dr. Cardoso de Melo, 1855 - 5º andar - cj. 51 – 22ª Vara Cível Requerente: Kalimo Têxtil Ltda. – Requerida: Carfel Confecções de Vestuário Ltda. – Rua Iaiá, 68 - 1º andar Sala 12 – 18ª Vara Cível Requerente: Universo União de Cobranças Vencidas Ltda. – Requerida: A Explosão de Roupas Ltda. – Rua Dr. Eduardo Cotching, 1724 – 22ª Vara Cível Requerente: Dacar Malhas Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Confecções Camelo S/A – Rua da Gávea, 695 – 36ª Vara Cível Requerente: Zebra Com. de Materiais para Papelaria Ltda. – Requerida: Clarice de Jesus Affonso-ME – Rua Maraã, 21 – 31ª Vara Cível

Requerente: Zebra Com. de Materiais para Papelaria Ltda. – Requerida: STR Livraria e Papelaria-ME – Rua Edgard Leuenroth, 85 – 16ª Vara Cível Requerente: Dacar Malhas Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Confecções Camelo S/A – Rua da Gávea, 695 – 36ª Vara Cível Requerente: Indusplan Express Ltda. – Requerido: Britur Organização de Eventos S/C Ltda. – Rua Marupaúba, 49 – 14ª Vara Cível Requerente: Auto Posto do Emissário Ltda. – Requerido: Forma Cristais Ltda. – Rua Hermano Marchetti, 1009 – 32ª Vara Cível Requerente: Auto Posto do Emissário Ltda. – Requerida: K. Seraidarian e Cia Ltda. – Rua Felix Guilhem, 75 – 05ª Vara Cível Requerente: Raquel Cristina Pereira – Requerido: Perso-

nal Administração e Serviços Ltda. – Rua Barão de Itapetininga, 50 - 2º andar conj. 225 – 40ª Vara Cível Requerente: Mário Pereira Mauro e Cia. Ltda. – Requerido: S Romero Construções e Serviços Ltda. – Av. Sapopemba, 882 – 28ª Vara Cível Requerente: Antonio Alexandre Chiqueta – Requerida: Frase Consul. Repres. Com. S/C Ltda. – Av. Nossa Senhora da Encarnação, 48A – 20ª Vara Cível Requerente: HBM Hydraulic Ltda. – Requerido: Carrocerias Osmar Ltda. – Rua Cristovão de Gouveia, 215 – 38ª Vara Cível Requerente: Nemer Mármores Granitos S/A – Requerido: Indústria e Comércio de Granitos Revesmar Ltda. – Av. Rio das Pedras, 2336 – 27ª Vara Cível Requerente: Nemer Mármores

Granitos S/A – Requerida: Granicoco’s Mármores e Granitos Ltda. – Rua Hélio, 160 – 19ª Vara Cível Requerente: Ipsis Gráfica e Editora S/A – Requerido: CCAA - Centro Cultural Anglo Americano Ltda. – Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 1370 – 26ª Vara Cível Requerente: DLC Diesel Line Cambuí Ltda-ME – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Julio Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: DLC Diesel Line Cambuí Ltda-ME – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Rua Cel. Xavier de Toledo, 161 - 6º andar - cj. 602 – 17ª Vara Cível Requerente: Centershop Com. de Informática Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Microtec Sistemas, Ind. e Comércio S/A – Av. do Café, 277, Torre – B - 4º andar – 02ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples estão sujeitas ao recolhimento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital? Sim. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples ficam sujeitas ao pagamento, em Darf comum (não o Darf Simples), do Imposto de Renda incidente sobre ganhos de capital na alienação de ativos, que não é abrangido pelo regime simplificado (art. 3º, § 2º, alínea “d”, da Lei nº 9.317/96, incorporado no § 1º do art. 187 do Regulamento do IR/99). Esse imposto, devido à alíquota de 15% sobre o ganho de capital apurado, deve ser pago até o último dia útil do mês subseqüente ao da percepção do ganho, utilizando-se, no campo 04 do Darf, o código 6297. O § 4º do art. 5º da Instrução Normativa SRF nº 34/2001 (que contempla a disciplina do Simples) define como ganho de capital na alienação de ativos, tributado à alíquota de 15%, a diferença positiva entre o valor da alienação e o valor de aquisição, tal como definido na legislação do Imposto de Renda. 2) As receitas financeiras e as variações monetárias ativas integram a base de cálculo das contribuições ao PIS e da Cofins? Sim. A partir de 1º.02.99, integram a base de cálculo das contribuições ao PIS e a Cofins, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, as receitas financeiras e as variações monetárias ativas por elas auferidas, entre as quais se incluem, respectivamente, a atualização monetária ou os juros acrescidos aos depósitos judiciais, quando devolvidos ao contribuinte/depositante.

(Lei nº 9.718/98, arts. 2º e 3º, § 1º; Lei nº 9.703/99, art. 1º, rado), bem como outros cursos e treinamentos complemen§ 3º, I; Decreto-lei nº 1.937/79, art. 7º, I; Decisão nº 144, da 8ª tares (tais como de idioma estrangeiro, natação, musculação/ Reg. Fiscal - DOU de 15.08.2001) ginástica, culinária, esporte, auto-escola, informática etc.). (Art. 1º da Lei nº 10.034/2000 e IN SRF nº 34/2001) 3) A hipótese de a pessoa jurídica alterar a data do término do exercício social ou efetuar a apuração dos resul5) Quando os bens de pequeno valor poderão ser admititados em período diferente do determinado pela legislação dos como despesas? fiscal pode provocar a não-obrigatoriedade da apresentação Os bens de pequeno valor são deduzidos diretamente como da declaração (DIPJ) em algum período? despesas nas seguintes hipóteses (art. 301, caput, do RIR/99): Não. Conforme disposto na legislação fiscal (a partir da a) se o prazo de vida útil do bem adquirido não ultrapassar edição da Lei nº 7.450/85, artigo 16), para efeito de apuração um ano; ou do imposto de renda das pessoas jurídicas, o período-base b) se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ deverá estar, necessariamente, compreendido no ano-calen- 326,61 (mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano). dário, assim entendido o período de doze meses contados de Portanto, nesses casos, a aquisição pode ser contabilizada, 1º de janeiro a 31 de dezembro (RIR/99, art. 221, § 1º). a critério da pessoa jurídica, em conta do Ativo Permanente ou A apuração dos resultados será efetuada com observância diretamente como despesa operacional (conta de resultado). da legislação vigente à época de ocorrência dos respectivos Em face do disposto no art. 13, III, da Lei nº 9.249/95, fatos geradores (período de apuração mensal, trimestral ou cumpre observar que a dedução direta como despesa de bens anual). de pequeno valor, assim como a de bens cujo prazo de vida útil não ultrapasse um ano, está condicionada a que eles sejam 4) Pessoa jurídica que explora a atividade de creche pode intrinsecamente relacionados com a produção ou a optar pelo Simples? comercialização de bens e serviços. Sim, desde 1º.01.2001, é facultado às pessoas jurídicas que se dediquem às atividades de creches, pré-escolas e estabelecimentos de ensino fundamental optar pelo Simples. Todavia, permanecem impedidas de optar pelo sistema as pessoas jurídicas que exploram as atividades de ensino de 2º grau ou profissionalizante (ensino médio) e de 3º grau (superior), inclusive cursos de especialização iniciados após a graAssinaturas: 0800 707 22 44 www.iob.com.br duação em curso superior (pós-graduação, mestrado e douto-


DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOTAS ABSOLUT FAZ ASA DELTA PARA VOAR SEM SAIR DO LUGAR

TAM CONFIRMA COMPRA DE BILHETE VIA CELULAR

A empresa Absolut Technologies, da Bahia, acaba de lançar uma asa delta para viagens virtuais. O equipamento proporciona a sensação de vôo livre, sem que o usuário saia do lugar. Chamado Delta 9, ele imita uma asa delta normal e precisa da ajuda de um PC, monitor, rastreador de posição e um joystick para funcionar. Óculos 3D e áudio fazem parte da aventura.

Apostando nas vendas de passagens pela Internet, a TAM está oferecendo um novo serviço aos usuários. Os bilhetes comprados eletronicamente são confirmados com o envio de mensagens via celular (Short Message Service SMS). O passageiro chega ao aeroporto com o número do bilhete registrado no telefone. A TAM quer vender 60% das passagens pela Web.

ABRIL E TVA CRIAM PORTAL PARA QUEM MORA EM SÃO PAULO

SIERRA CRIA GAME PARA ASPIRANTES A INVENTORES

A Abril.com e a TVA resolveram desenvolver um portal para quem mora na cidade de São Paulo. Além de informações sobre restaurantes, feiras e mapas, o site terá um espaço comunitário para registro de reclamações e opiniões. O conteúdo é produzido pela Abril.com e a estrutura é da TVA. Até 2 de janeiro, o acesso é livre: www.portalsp.com.br.

Todos os auxiliares do personagem misterioso "O Professor", um inventor, falharam. Essa é a premissa do game 3D Ultra Contraptions - The Return of the Incredible Machine, da Sierra Entertainment, no qual o participante passa por um teste de seleção para ser auxiliar do inventor. Mais de duzentos enigmas precisam ser eliminados.

ÚLTIMO DIA DE FEIRA SOBRE O SETOR DE AUTO-ATENDIMENTO

SITE INFORMA SOBRE VAGAS DE TRABALHO FORA DO BRASIL

Termina hoje, no Convention Plaza - Blue Tree Hotels, em São Paulo, a AA/2002, feira sobre auto-atendimento. Vinte empresas do setor estão mostrando produtos e serviços como e-commerce por celular e vendas automáticas de passagens aéreas em quiosques. As conferências ocorrem das 8h45 às 18h30min e a mostra das 12h às 20h.

Um novo site, chamado Sem Destino, traz informações sobre emprego no Exterior. No endereço www.semdestino.com.br., o internauta encontra desde o serviço chamado Jobs, pago, até venda on line de cursos de idiomas, passagens aéreas e de trem. O objetivo do site é ser uma revista virtual de turismo econômico em todo o mundo.

.INFORMÁTICA.- 11

Software Tênis Fácil controla performance de desportistas TRÊS EMPREENDEDORES LANÇARAM O PROGRAMA, QUE REGISTRA E COMPARA DESEMPENHO DE ATLETAS A informática é mais um recurso que clubes de esporte e técnicos estão utilizando para definir estratégias, avaliar o desempenho de atletas e controlar despesas e receitas durante torneios e excursões. O software Tênis Fácil é um gerenciador de carreiras que analisa a performance de um jogador durante treinos e competições. O programa foi concebido pelos pais de três tenistas e elaborado pela empresa Interamericana, especializada em softwares. Segundo um de seus criadores, Marcelo Guarizo, o trabalho de concepção e desenvolvimento do produto consumiu cerca de R$ 300 mil. Diversos profissionais do setor contribuíram para a preparação do programa, testando-o e sugerindo adaptações. Entre os mais famosos, destaca-se o tenista brasileiro Jaime Oncins. Ele ofereceu diversas sugestões ao longo do desenvolvimento do projeto. O preço final do software é de R$ 189. O software pode ser instalado em um computador de mão, do tipo palm, onde os dados de desempenho ficarão armazenados. Além disso, permite que o usuário faça uma avaliação do perfil do atleta em tempo real durante uma partida e imprima uma planilha com o seu desempenho. A vali ação – Por meio do software, o atleta poderá ser avaliado em 28 fundamentos

Milton Michida/Digna Imagem

terça-feira, 15 de outubro de 2002

O tenista brasileiro Jaime Oncins ajudou no desenvolvimento do software Tênis Fácil, que foi lançado na última semana e vai patrocinar a carreira de jovens tenistas, filhos dos criadores da idéia

do esporte. Em cada um deles é descrita a evolução do jogador ao longo do tempo. Dados de partidas diferentes, como por exemplo, o número de saques errados, o número de sets jogados e a duração de cada jogo, podem ser comparados. O produto nasceu para ser comercializado, inicialmente, nos sites Submarino e Tênis Fácil (www.tenisfacil.com.br). A receita obtida será utilizada para sustentar a carreira de jovens tenistas, filhos dos três empreendedores que lançam a novidade. A partir do mês de novembro poderá ser encontrado em lojas de artigos esportivos e nas principais academias de tênis de São Paulo. O software pode ser rodado em um PC doméstico, em lap-

tops e em qualquer PDA (personal digital assistant). No caso PC, ele deve ter um processador Pentium ou equivalente, 64 mb de memória e 170 mb disponível em disco na hora da instalação. O programa pode ser rodado em Windows (95/98/2000 e XP). A conexão com a Internet é obrigatória. Segundo Guarizo, os consumidores serão os praticantes do esporte e técnicos. Os fabricantes pretendem lançar o software também nos Estados Unidos, no primeiro semestre de 2003, e posteriormente na Inglaterra e na Austrália. Site – Um dos principais suportes aos compradores do software é o site Tênis Fácil. O atleta poderá usar o site para agendar seus compromissos,

como aulas, e fazer inscrições em torneios. O site enviará ao usuário a notificação através do serviço escolhido por ele, que pode ser e-mail, celular, bip, pager, etc. Este serviço será oferecido sem custos desde que o software adquirido seja registrado. Assim, o usuário poderá ser avisado, por exemplo, da data limite para a inscrição em competições. O site servirá como fonte para que os usuários usem corretamente o software, explorando todos os recursos possíveis, e também funcionará como banco de atualizações do programa. Haverá, ainda, espaço para promoção de tenistas infanto-juvenis e a comparação de seus desempenhos entre si. Paula Cunha


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Segundo turno

Crise de confiança Está certo no seu julgamento da situação em que se encontra o país, com dólar em fórmula 1, o sr. Armínio Fraga, ao declarar, como fez há dias, que o país atravessa uma fase de crise de confiança. Não é a primeira vez e, evidentemente, não vai ser a última. Paradoxalmente, o Brasil atravessava uma das suas melhores fases de confiança nos últimos meses do Império e, no entanto, em poucos dias, Deodoro, montado num pangaré aposentado, deu um golpe que abateu a única democracia da América Latina. Está provado que o sr. Lula da Silva não inspira confiança, não só pessoalmente, como acompanhado de seus colaboradores mais íntimos e os grupos que formam o estado-maior de seu partido, uma colcha de retalhos, que abarca os extremos, da esquerda e da direita. O dono do dinheiro, desde que o mundo é mundo, e se procura fazer riqueza, é arisco como passarinho. Qualquer trêmulo na praça é suficiente para fazê-lo fugir e, no caso, a fuga é o dólar, já quase beirando os 4 reais. Não adiantam declarações dos vencedores – por suposi-

ção o Lula da Silva –. não adiantam seus colaboradores e chefes grupais afirmarem que o chefe quer a paz do Brasil, como tantos ditadores sempre quiseram a paz de seu país, mas com eles no poder e com todo o poder nas mãos. Não adianta querer convencer o povo disto ou daquilo, como ninguém convence, ao menos até agora, que o sr. Lula da Silva vai salvar o Brasil de sua crise de confiança e governar como Rodrigues Alves. Tivemos até hoje menos de 20 presidentes eleitos, mas esta é a primeira vez que uma crise de confiança de tal dimensão baixa sobre o país. Dir-se-á que Lula ganhou quase com 50%. De acordo. Mas foi a massa que lhe deu o voto. Os detentores de capitais e responsabilidade econômica, esses ainda não se convenceram de que Lula da Silva é o homem certo para o lugar certo e manifestam-se pela desconfiança que impressiona o sr. Armínio Fraga. Enfim, não há remédio senão esperar. Paciência. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Dúvidas pertinentes Nivaldo Cordeiro

S

ou fã de carteirinha do Luís Nassif. Leio a sua coluna todos os dias. Por várias vezes tive a oportunidade de elogiar em público o seu trabalho jornalístico. Há dias, seu artigo O PT no poder superou qualquer coisa que eu poderia esperar em matéria informativa, considerando as limitações de sua condição dentro da Folha de S. Paulo. Para bom entendedor, esse artigo disse tudo que precisava ser dito, como podemos ver no seguinte trecho sobre a estrutura de poder dentro do PT, quem de fato o controla: Esse poder hegemônico é constituído basicamente por ex-integrantes do grupo guerrilheiro VAR-Palmares e tem a liderança inconteste do deputado federal José Dirceu. Desde as derrotas dos anos 70, houve profunda revisão na maneira de pensar desse grupo. A guerra revolucionária e, especialmente, o episódio de deposição do presidente chileno Salvador Allende fortaleceram o conceito da "correlação de forças". A lógica é que toda ação tem que partir de uma análise cuidadosa da correlação de forças, da montagem de esquemas de alianças, da análise das forças em jogo, para evitar a desestabilização, quando da tomada do poder. Que nos diz? Que o comando partidário está na mão da vanguarda leninista que já fez a luta armada. Nassif completa:

Embora se possa esperar uma ação democrática do PT, ela não se deve a convicções democráticas, mas às circunstâncias políticas atuais. Em outras palavras, a luta eleitoral é apenas tática para chegar ao poder. O projeto socialista (ou comunista, como queiram) continua o mesmíssimo. Não vi nenhum jornalista do quilate de Nassif escrever isso assim, com todas as letras. Vivas ao Nassif. O fecho do artigo não poderia ser mais alarmante, dentro da sua linguagem cautelosa. Vejamos: Como se comportaria um governo Lula caso a crise se agravasse e ele se sentisse politicamente enfraquecido? De que forma passaria a articular os movimentos mais radicais, tipo MST, ou se valeria da máquina pública? Como conteria os xiitas do partido e, especialmente, do Ministério Público, em caso de radicalização do processo político? São respostas que apenas o futuro dirá. A pergunta inquietante, e que Nassif não fez, é: "como ficará a correlação de forças com Lula presidente? Terá chegado o momento da onça beber água? E se Genoíno ganhar em São Paulo, ela melhora? E, para finalizar, será que Zé Dirceu fará para si mesmo a famosa pergunta que Lênin se fez: "O que fazer no day after?". Quem viver, verá, e terá as respostas devidas.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Os propagandistas da revolução republicana, a que poria por terra o trono que imergia raízes em séculos do passado, anunciavam um país de lei e mel correndo livre para os cobiçosos. O Brasil seria o país da felicidade permanente, onde ninguém saberia o que é fome, ninguém passaria necessidade, enquanto o Império não havia desenvolvido o país, como afirmavam convictos que falavam a verdade, quando enganavam o povo, o ralo povo de um Brasil imenso. A primeira República ainda guardou as aparências de um país decente, governado por gente também decente. Eram os procedentes do Império, que haviam sido formados pelo regime austero e severo conduzido pelo Imperador e seu Conselho de Estado, com sabedoria e patriotismo. A revolução de 30

foi a virada nesse regime de bacharéis, de homens probos, de presidentes apegados aos princípios que deveriam sempre constituir a base das administrações e dos governos. Deflagrada a revolução de 32, ficou à mostra a carne viva dos desígnios e dos objetivos de Getúlio Vargas, e de seus homens de 1.000, como diz Oliveira Viana. O Brasil mudou. Veio a Constituição de 34, veio a de 37 e veio a deposição de Vargas em 29 de outubro de 1945. Em seguida, com os partidos já criados, um deles protegido pela lei, pois ficava com as sobras dos demais partidos, foi eleito o marechal Dutra, que era austero, pois também era homem do passado. Veio depois Getúlio Vargas pelo voto popular, e acabou em suicídio, deposição de Café Filho, vice-presidente, de Carlos

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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Luz e, finalmente, Nereu Ramos deu posse a Juscelino Kubitschek, um mineiro liberal, segundo a tradição mineira. Aparentemente n o n c h a la n t , foi um dos grandes presidentes do Brasil. Moderno no programa que realizou, era antigo no caráter e na defesa dos interesses do país. Daí, que eu gostaria muito, mas muitíssimo, que os republicanos de 1889 voltassem. Saíssem do túmulo e viessem observar o Brasil que seria um Shangri-lá, um Nirvana, um Paraíso, ou o que represente as delícias da vida eterna, com homens formados em universidades, nenhuma mulidade ocupando cargos de relevo, os menos capazes nos seus lugares, não aonde se aventuraram. Seria interessante um diálogo a respeito entre Prudente de Moraes, Campos Sales, Rodrigues

Alves, Washington Luís e outros. Prefeririam voltar para a paz do Senhor, onde estavam muito bem. Há diferenças e grandes. Depois de Juscelino foi a derrocada, que nem mesmo os militares do ciclo de 64 a 85 conseguiram deter. Com o populismo da democracia de massas e das maiorias destituídas de compreensão do fenômeno partidário e político, como ciência do governo pelo Estado, temos Lula da Silva, José Serra, e um gaiato, apalhaçado, que só sabe proferir uma frase, alcançou a votação de quase dois milhões de votos. O Brasil decaiu politicamente. Assim vai mal politicamente. Isto para não entrar no terreno da economia e finanças, e da confiança nos eleitos. João de Scantimburgo

Uma estratégia de sucesso e muito eficaz Roberto Brizola

C

om a introdução da internet, muitas pessoas procuraram empreender seu próprio negócio e mais que isto alcançar o sucesso. Os dois mais importantes requisitos para alcançar o sucesso são: a competência e o capital. Porém, os investimentos fabulosos na Internet acabaram-se - fruto do casamento da incompetência com o dinheiro - mas agora a realidade é menos dinheiro mesmo que seja para os competentes que sobreviveram. Sendo assim, qual é a melhor estratégia a ser adotada ? Se o dinheiro é curto restanos usar a criatividade. Então, suposto que se considere muito competente para empreender um novo negócio, a primeira dificuldade é criar uma operação que gaste pouco e que ao mesmo tempo tenha agilidade e qualidade. É bastante razoável pensar que mesmo com pouco investimento, a empresa que tem poucas despesas, pode ter um fôlego que compense a falta de capital. Deste modo, as chances de sucesso do empreendimento passam a ser no mínimo iguais as de um outro empreendimento bem capitalizado. Ao pensar neste cenário, a primeira impressão que causa é que isto parece ser impossível. No entanto, há realmente uma estratégia que pode suprir esta carência do capital. Então deve estar se perguntando, qual é mágica ? Bom, na verdade não é nenhuma mágica e sim um grande esforço na busca de recursos voláteis, isto é, parceiros. Sim, quero dizer que a parceria é uma estratégia de sucesso e mais ainda representa uma evolução administrativa. Quando relembramos um passado recente, a maioria das empresas tinha uma estrutura bastante horizontal, isto é, faziam atividades que

não estavam ligadas diretamente com o negócio da empresa. Na prática quase não existia o que chamamos de terceirização, que posteriormente mostrou-se uma estratégia de sucesso que delegava atividades burocráticas e não estratégicas para terceiros especialistas. Atualmente, vivenciamos o que ouso chamar de evolução da terceirização, ou seja, as parcerias colaborativas. Esta nova prática possibilita oferecer soluções especializadas sem a necessidade de manter um alto custo operacional mensal, mas ao mesmo tempo com agilidade e qualidade. Tal estratégia tem se mostrado muito eficaz e até mesmo grandes corporações tem adotado-a. Por isto, que esta é a melhor estratégia para manter sua operação enxuta e competitiva, facilitando muito acompanhar o sobe e desce da economia. A parceria permite que se invista basicamente em duas frentes, primeiro em ações comerciais e de marketing e a segunda no foco estratégico e gerencial do seu negócio. Sim, vale a pena salientar, que o sucesso depende também de foco e de esforços de relacionamento, uma vez que o principal papel da parceria é permitir a sustentação operacional e como papel coadjuvante à abertura da possibilidade de novos negócios. Portanto, se pensa em abrir um novo negócio, mesmo com pouco dinheiro, comece desde já a catalogar fornecedores e gente de confiança que potencialmente podem tornar-se parceiros no futuro. Por outro lado, se já é um empreendedor e não tem ainda parceiros, comece seriamente a pensar nesta estratégia, que pode tornar seus negócios ainda mais lucrativos. Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Dia do Professor Dia da Professora. Dia dos Professores. Já houve um dia em que havia festa e se comemorava, com verdadeira expressão de respeito e carinho, a data de 15 de outubro. Hoje, como tantos outros valores banalizados na vida do país, o Dia do Professor é mera referência de calendário e as poucas comemorações que ainda possam existir são decorrentes de manifestações isoladas ou de interesses reivindicatórios da categoria. Presença fundamental Em minha opinião, os professores e as professoras, de todos os níveis, deveriam ser, ao lado dos médicos e médicas, os profissionais mais respeitados do Brasil. De qualquer país. Sem nenhum demérito às demais profissões, igualmente importantes para o desenvolvimento ou qualidade de vida do ser humano. São óbvios, todavia, os motivos que deveriam colocar os mestres e os doutores num patamar de respeito diferenciado. Relegados O que acontece no cotidiano, entretanto, é diferente disto. Os professores são hoje, assim como os médicos, profissionais desrespeitados na essência de sua missão, abandonados na justa contrapartida de seu trabalho, a remuneração, e massificados pela baixa relação entre a qualidade e a quantidades exigidas pelo mercado versus o excesso de despreparados que se formam a cada ano pelo interesse mercantilista das escolas atuais. Contra-senso Quanto mais professores e médicos de boa qualidade e bem remunerados o país precisa, mais professores e médicos sem boa formação, sem boa remuneração e sem motivação, são jogados no mercado de trabalho e sempre nas regiões onde há satu-

PAULO SAAB

ração de oferta. Sem visão O mundo da política e os batalhões de dirigentes públicos que a grandeza territorial do Brasil demanda não estão conscientes nem preparados para estar, de que a prioridade nacional deve ser a educação e saúde, física e mental, da grande massa de brasileiros. Fora disto todo o resto é estar correndo sempre atrás dos efeitos e nunca consertando a causa dos imensos problemas nacionais. Na pele Como professor de graduação e pós-graduação no Brasil, sinto na pele o descaso com que a profissão é tratada. Mas, penso que não é nada, para o ensino universitário, perto do abandono e da falta de condições, de toda sorte, dos professores dos ensinos fundamental e médio. São, estes professores, heróis anônimos do cotidiano. Massacre Ousaria dizer que a categoria dos professores (e por extensão a dos médicos) é hoje massacrada. Não só pela ausência do respeito e da remuneração à altura, como mencionei acima, mas pela somatória de fatores que faz deles hoje um amontoado de sobreviventes quase sem nenhuma dignidade profissional. Os professores são tratados como pobres coitados e os médicos como mercenários. Homenagem Apesar do tom da coluna, ela traduz uma homenagem sincera à todos os professores e professoras do Brasil. E aos médicos, também, pela oportunidade. Segundo turno Começou a fase final da campanha. O que será que Lula e Serra pensam dessas profissões? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 15 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Razão determina o voto dos eleitores Um eleitorado mais racional fez com que a eleição de 2002 fosse, até agora, mais decidida pela razão do que pelo coração. Essa é a análise que o jornalista e cientista político Gaudêncio Torquato fez na reunião Plenária realizada ontem, na Associação Comercial de São Paulo. Com o tema "Eleições: o novo cenário político", Torquato fez um balanço sobre o primeiro turno e considerou algumas hipóteses sobre o que pode acontecer no dia 27. Torquato falou também sobre os possíveis cenários para o próximo ano, seja Luiz Inácio Lula da Silva ou José Serra o presidente da República. Para Torquato, que é também Conselheiro da Associação Comercial, os eleitores buscaram votar em candidatos mais próximos de sua realidade, que têm uma história ligada ao cotidiano. Outra característica notada por Torquato é a de que o eleitor evitou partidos e procurou perfis. Dessa forma,

Plenária com o jornalista Gaudêncio Torquato, ao lado de do presidente da ACSP Alencar Burti (centro)

gerou-se o que ele chama de "voto salada mista": o eleitor votou em partidos diferentes. Apesar do PT ter crescido, o cientista político alertou que, ao contrário do que vem sendo dito, uma "onda vermelha" não tomou conta do país. O eleitor, diz ele, continua no centro, observando tudo. Quem mudou foi o PT, que

saiu da esquerda para o centro. O que deu condições para que o partido tivesse a votação expressiva que teve. Lulismo – Torquato acredita que o "lulismo" é maior que o petismo. O PT ainda causa uma certa rejeição. Lula também ainda tem um índice de rejeição considerável, mas recebeu voto de todas as camadas

Força Sindical libera sindicatos para apoiarem Lula ou Serra A direção da Força Sindical decidiu, após três horas de reunião, que seus 1.843 sindicatos estão liberados para optar pelo apoio a qualquer um dos dois candidatos à Presidência da República, que disputam o segundo turno. Segundo o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, 170 dirigentes nacionais, de um total de 212, participaram da reunião. Desses, 62 – que pertencem a direção executiva – tiveram direito a voto, o que resultou no placar de 39 a favor da liberação dos

sindicatos e 23 pelo apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou José Serra (PSDB). "Grande parte dos sindicatos, cerca de 70%, vai apoiar Lula. Os outros apóiam Serra", afirmou Paulinho. Segundo ele, a central possui uma tradição de pluralismo e não seria justo "uma maioria enquadrar a minoria". O fundador da Força Sindical e deputado pelo PL-SP, Luiz Antonio de Medeiros, criticou a decisão do encontro de dirigentes. "Isso é um retrocesso para a Força. Meses atrás,

decidimos que a central participaria da eleição como oposição e, na época, a vitória majoritária foi por Ciro Gomes. Acho que a central deveria continuar como oposição, com o Lula, e liberar os sindicatos agora é uma incoerência", opinou. Paulinho e Medeiros chegaram a debater durante a entrevista coletiva. "Eu, que voto em Lula, pedi para que liberassem e gostaria que você respeitasse", afirmou Paulinho. "Eu respeito, mas é uma incoerência", retrucou o deputado. (AE)

sociais no primeiro turno. Segundo suas análises, Lula deve sair vitorioso no segundo turno, independentemente dos debates ou da mídia. A não ser, diz, que haja uma grande gafe ou que o PSDB dê uma cartada decisiva. "Lula está muito mais próximo dos sentimentos de mudança da população", afirmou.

Para ele, Serra não teve a ajuda necessária, e importante, do presidente Fernando Henrique Cardoso. E ao contrário das campanhas de Lula, de Garotinho "e até da de Ciro", a campanha tucana não mostrou seu candidato nas ruas, junto do povo. "Serra fez uma campanha de gabinete, na qual se preocupou mais em reunir os caciques de partidos", avaliou Torquato. Para 2003, Torquato acredita que seja quem for o presidente, o Brasil vai ter um Estado mais forte, com instrumentos suficientes para controlar a economia e para responder aos anseios do povo. Mas acha que cumprir promessas como a geração de 8 ou 10 milhões de empregos é coisa ou de mágico ou de ditador. Possibilidades – Para o cientista político, há três cenários políticos possíveis para 2003. O primeiro, que ele chama de "cenário sombra", seria

uma continuidade do governo Fernando Henrique, que, entre outras coisas, cumpriria os compromissos com o FMI. O segundo é o "cenário vermelho forte", um contraponto ao primeiro. Neste cenário, caberia a moratória da dívida externa. Por fim, e para Torquato o mais provável, é o "cenário róseo", que mesclaria os compromissos com o FMI com políticas nacionalistas mais fortes. Entre elas, programas de incentivo à micro, pequena e média empresa. Em meio às preocupações com a nova elevação da taxa de juros anunciada pelo Banco Central ontem, Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), lembrou antes de começar a exposição do jornalista que é sempre importante prestar atenção em análises políticas como a feita por Gaudência Torquato. Débora Rubin

Campanhas repetem fórmulas do 1º turno na TV Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação liderada pelo PT, e o governista José Serra (PSDB-PMDB), iniciaram a batalha na TV pela disputa de votos no segundo turno com estilos semelhantes aos adotados no primeiro turno: Serra privilegiou a razão e Lula, a emoção. Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto com folga, preferiu enfocar o apoio recebido dos candidatos Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, e Anthony Garotinho, do PSB, derrotados no primeiro turno e agradecer os votos recebidos no dia 6. Já Serra optou por falar de suas propostas e insistiu em desafiar Lula para participar de debates, assunto que tem sido insistentemente abordado pelos governistas nos últimos dias. O PT, que teve direito aos primeiros 10 minutos do horário eleitoral neste primeiro dia, iniciou seu programa declarando que Lula compareceu a vários debates no primeiro turno e que comparecerá novamente nesta fase. O programa confirma que Lula irá ao debate marcado para o dia 25, na Rede Globo. Nesse primeiro programa, Lula reuniu aliados, partidários e militantes, em gravação realizada em um hotel de São Paulo com cerca de 400 pessoas. Durante o programa, o candidato agradece o "caminhão de votos" que recebeu no primeiro turno. Ele também citou os governadores eleitos no primeiro turno, os que disputam o segundo turno, os senadores e e deputados eleitos pelo partido e por aliados. "Com nossos aliados, formamos uma grande base de apoio,

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o que nos garante governabilidade", afirmou. Ciro e Garotinho participaram do programa. Garotinho apareceu em um depoimento gravado, pedindo votos para Lula. Já Ciro compareceu ao "programa de auditório" e foi recebido por Lula e Alencar. Em seu depoimento, voltou a dizer que tentaram destrui-lo no primeiro turno. Serra –O programa de Serra, que voltou a utilizar o formato em que o candidato é entrevistado, reforçou o empenho de chamar Lula a participar de três debates com Serra no segundo turno. "Segundo turno é fundamental para que se aprofunde o debate", disse. "Segundo turno é feito para isso, para comparar posições", afirmou o candidato, acrescentando não entender por que o PT resiste em participar dos três encontros. Serra disse ainda que o objetivo de realizar os debates é discutir as "falhas dos governos do PSDB e do PT". Na segunda metade da entrevista, Serra voltou a falar das principais propostas de seu programa de governo, a que prevê criação de empregos e melhorias nas condições de segurança. Serra falou dos benefícios alcançados na Saúde, durante sua gestão, e destacou mudanças que precisam ser feitas em outras áreas. Ele ressaltou também que os benefícios conseguidos durante o atual governo serão mantidos. O candidato ainda voltou a ressaltar o papel da mulher nas eleições, citando a vice em sua chapa, deputada Rita Camata. No final do programa desta tarde, Serra disse que se sentia feliz por estar participando das eleições. (Reuters)

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O ELEITOR PROCUROU OLHAR MAIS PARA O PERFIL DO CANDIDATO DO QUE PARA OS PARTIDOS

Ricardo Lui/Pool7

Para o cientista político Gaudêncio Torquato, os resultados mostrados até agora apresentam um eleitorado mais racional do que em outras eleições


Ano LXXVIII – Nº 21.228 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 2002

•Pão de Açúcar reinaugura loja número um da rede

Página 12

Governo aumenta juro para 21% ao ano O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em reunião extraordinária realizada ontem, decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, de 18% para 21% ao ano. Em nota, o BC justificou a alta alegando os "recentes aumentos de preços e a piora da expectativa de inflação decorrentes da depreciação acentuada do câmbio". Com a decisão, o juro volta ao patamar de junho de 1999. A decisão foi recebida com nervosismo e reservas pelo mercado, que questiona a eficácia da medida na contenção da alta do dólar e da inflação. Mesmo após a medida, o dólar fechou o dia em alta de 1,05%, a R$ 3,86 para venda. Os juros futuros negociados na BM&F dispararam. Já a Bovespa teve uma queda de 4,56%. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse que a medida é muito forte e superposta à ação do BC na sexta-feira, no mesmo sentido. A decisão, anunciada em pleno período eleito-

ral, e com possíveis reflexos na candidatura tucana, "mostra quão delicada é a situação do País", no entender de Burti. Ele preferiu não fazer previsões, entendendo que a hora é de muita responsabilidade e de consciência, e que "qualquer exercício de futurologia pode conturbar ainda mais o ambiente." Ele reconhece a possibilidade de uma alta dos juros, mas não vê muita chance para repasses , uma vez que o orçamento da população já vem sendo comprometido com a redução na renda e com a alta dos preços administrados. O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, preferiu não comentar a decisão tomada pelo Copom. Já o porta-voz de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, André Singer, questionou a eficácia da medida, mas considerou-a inevitável diante do modelo econômico atual. O partido entende que essa alta é consequência de erros na condução da política monetária e deve .Páginas 6 e 7 gerar recessão.

Paulo Witaker/Reuters

Intenção é segurar a inflação e conter o câmbio, mas o mercado continua nervoso. O dólar subiu para R$ 3,86 e a Bovespa despencou 4,56% no dia.

Operadores do mercado de juro da BM&F enfrentaram um dia de alta volatilidade e travamento dos negócios por conta da medida do Copom

Condomínio troca as velhas chaves por cartões inteligentes Os condomínios residenciais já podem trocar as velhas chaves por cartões inteligentes. O Reserva Parque Ibirapuera será inaugurado no ano que vem com o novo sistema. Os moradores terão cartões eletrônicos para acesso a elevadores e apartamentos. A fornecedora é a empresa Onity, que já equipou 500 hotéis, no País, com os cartões. O sistema permite que sejam controlados os horários e os locais de acesso de visitas e empregados. O custo fica em US$ 250 por morador. O cartão, que possui um chip, acaba com o risco de que desconhecidos transi.Página 10 tem pelos prédios.

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Alencar Burti e o cientista político Gaudêncio Torquato, na plenária

Facesp elege os integrantes de seu Conselho Superior

Bush vê ação da Al-Qaeda em Bali; clima é de receio na Europa

O conselho das filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São paulo elegeu, em reunião na sede da entidade, os membros que formarão o seu Conselho Superior. Os integrantes, 17 ao todo, terão mandato de três anos. Também foram eleitos na ocasião os três membros do Conselho Fiscal. O próximo encontro da Federação está marcado para os dias 7, 8 e 9 de novembro, durante o 3º Congresso Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs, que ocorrerá no Hotel Casa Gran.Págins 9 de, no Guarujá.

Horas depois de o ministro da Defesa indonésio ter acusado a Al-Qaeda pelo ataque a bomba que matou mais de 180 pessoas em Bali, o presidente americano, George W. Bush, disse não ter dúvida do envolvimento da rede de Osama bin Laden no atentado. A maior parte dos mortos em Bali é de turistas estrangeiros. Dois brasileiros estão desaparecidos. "Nesta semana aprendemos uma lição: o êxito da guerra contra o terror ainda vai levar tempo", disse Bush. Na Europa, aumentam os temores de .Página 4 novos atentados.

FHC NÃO É MAIS MODELO DE LIDERANÇA NA AL O presidente Fernando Henrique Cardoso perdeu a posição de "modelo de liderança" na América Latina para o presidente mexicano Vicente Fox, segundo revelou uma pesquisa da Universidade de Miami e do instituto Zogby International. A aprovação de FHC caiu de 60%, em 2000, para 25% neste ano. Fox obteve 31% de aprovação. .Página 8

SOFTWARE AJUDA TENISTAS EM SEU DESEMPENHO Está chegando ao mercado um software que permite controlar a perfomance de tenistas. Chamado Tênis Fácil, foi desenvolvido com a ajuda do atleta Jaime Oncins e analisa o desempenho de tenistas durante treinos e competições. .Página 11

Reuters

Em reunião plenária realizada ontem na Associação Comercial de São Paulo, o jornalista e cientista político Gaudêncio Torquato fez uma análise dos resultados das eleições no País até agora e traçou possíveis panoramas para 2003. Para Torquato, o eleitor está deixando de votar com o coração e usando a razão na hora de decidir seu voto. Ele observou ainda que as pessoas estão optando por candidatos mais próximos da sua realidade e de seu cotidiano. .Página 3

Ricardo Lui/Pool 7

Cientista político avalia que o eleitor está mais racional

PARQUE D. PEDRO: REFORMA QUER ATRAIR COMÉRCIO

A CANOA VIROU – O navio-plataforma P-34, que sofreu uma pane na tarde de domingo, em Campos, está com inclinação de 32 graus. Técnicos avaliam que o P-34 pode inclinar até 63 graus sem perigo de afundar. A Petrobrás está tentando reequilibrar a plataforma. .Página 9

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Informática ....................................10 e 11 Consultoria .............................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................5, 8 e 15 Classificados ...........................................15

A Prefeitura vai investir na revitalização do Parque Dom Pedro, com a reabertura de antigos passeios públicos, para estimular a movimentação de pedestres. A intenção é atrair comerciantes para aquela região. .Última página

3e4 Esta edição foi fechada às 21h56


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 15 de outubro de 2002

ATAQUE DESPERTOU A SUSPEITA DE QUE BIN LADEN PLANEJA AÇÕES EM MAIS PÁISES A barbárie de Bali reforça os temores de que a Europa possa ser o próximo alvo dos matadores. Os ministros da Justiça e do Interior da Europa reuniram-se em Luxemburgo. Dentro de alguns dias, haverá a reunião da "força-tarefa" anti-terrorista criada no seio da Europol. Todas as informações dos serviços secretos, quer norteamericanos , quer europeus, prevêem um "grande golpe" na

Alemanha, na França ou na Bélgica. Na França, porque é o país mais severo em relação ao islamismo terrorista; na Alemanha, porque é citada, juntamente com a França, nas mensagens lançadas pelo braço direito de Bin Laden; na Bélgica, por causa da concentração de instituições européias em Bruxelas. Fala-se também da Inglaterra, refúgio de muçulmanos radicais. Parentes e amigos buscavam ontem notícias sobre as vítimas dos atentados ocorridos na ilha de Bali, Indonésia, que mataram pelo menos 183 pessoas, a maioria jovens turistas ocidentais que frequentavam

Papa e Brasil condenam a ação terrorista O papa João Paulo II condenou ontem, numa mensagem de condolências às vítimas do atentado ocorrido em Bali, a violência "cruel e sem sentido" do ataque, que matou pelo menos 187 pessoas. Num telegrama enviado ao núncio apostólico em Jacarta, João Paulo II se disse "profundamente chocado" pelo atentado de sábado numa discoteca da cidade de Kuta, na ilha indonésia do Bali. O Ministério das Relações

Exteriores do Brasil divulgou ontem uma nota oficial do governo brasileiro em que se solidariza com as vítimas do atentado terrorista em Bali, que provocou a morte de 187 pessoas. O governo do Brasil declarou apoio ao governo da Indonésia para que se investigue as causas do atentado e se punam rigorosamente os responsáveis. O governo brasileiroclassificou a explosão de "nefasta ação terrorista".(AE-Dow Jones)

as discotecas do local. O ataque, o mais grave desde 11 de setembro de 2001, desperta a suspeita de que a rede Al Qaeda possa estar se reagrupando e planejando novos atentados, após ser expulsa do Afeganistão pela ação militar dos Estados Unidos. Vários países do Ocidente e da Ásia cobraram da Indonésia medidas firmes contra o radicalismo islâmico no país. Muitos indonésios se mostraram atônitos com os atentados na "Ilha dos Deuses," um enclave hindu na maior nação muçulmana do mundo, até agora livre da violência que se seguiu à queda do ditador Suharto, há cinco anos. "A inocência perdida," foi a manchete do jornal Jakarta Post. O pesadelo começou na noite de sábado, com a explosão de um carro-bomba em frente à boate Sari, na praia de Kuta. A Austrália enviou aviões Hercules C-130 para resgatar feridos e queimados – cerca de 200 deles já chegaram à localidade de Darwin, no extremo norte australiano. O sol, as areias brancas e as ondas fazem de Kuta um destino muito popular entre jovens australianos, que passam as noites em bares e discotecas. Para tentar identificar as vítimas, pequenos grupos de amigos e parentes voaram para Bali ontem e foram direto para os

Beawi Harta/Reuters

Atentado reforça temores na Europa

Caixões amontoavam-se ontem nos hospitais de Bali para receber os corpos das vítimas do terror

necrotérios. Silenciosamente, eles foram levados para uma sala do hospital Sanglah, onde viram fotos dos corpos. "Achamos que a chance de encontrá-lo são muito, muito baixas," disse o holandês Paul Goulmy, procurando um amigo. Turistas – Feridos ou amedrontados, centenas de turistas correram para o aeroporto para tentar deixar a ilha. Pelo menos um australiano morreu no vôo para sua cidade, o que eleva o saldo de vítimas fatais do país para 15, com 220 desa-

retoma Sharon vai separar a questão Londres controle do governo iraquiana da palestina nos EUA da Irlanda do Norte

Em sua visita aos Estados Unidos, que começará hoje, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, se esforçará para separar a questão iraquiana da questão palestina, afirmou ontem o chanceler israelense, Shimon Peres. "Israel deve estar atento a não parecer como alguém que fomenta uma guerra contra o Iraque", afirmou Peres. "Se algum conflito começar, não quero que nenhuma mãe ame-

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ricana pense que enviou seu Cakmakoglu, disse ontem, em próprio filho para combater entrevista ao canal NTV, que o para nós os israelenses" afir- país pode enviar tropas para o mou. noroeste do Iraque, caso os EsSharon falou aos jornalistas tados Unidos liderem uma ao término de um discurso em ação militar contra o governo um fórum ítalo-israelense so- iraquiano. bre tecnologia ambiental, em Cakmakoglu afirmou que as Tel Aviv. Ele acrescentou que tropas teriam o objetivo de ga"a crise iraquiana é uma ques- rantir a segurança na fronteira tão americana. Se Israel for ata- com a Turquia e criar uma zocado, saberá como se defen- na para controlar um eventual der". fluxo de refugiados. O chanceler "A Turquia reiterou tam- Para o primeiroem nenhuma bém que Israel ministro israelense a ci rcu nst ânc ia está de acordo crise iraquiana é uma deseja uma com a visão do questão americana e guerra. Mas se p r e s i d e n t e advertiu que Israel os EUA estão a m e r i c a n o , reevidará se for atacado d e t e r mi n a d o s George W. a intervir no Bush, sobre "a constituição de Iraque, a Turquia teria de toum Estado palestino indepen- mar medidas para proteger dente sobre a base das resolu- seus interesses. ções 242 e 338 do Conselho de Diante da topografia aciSegurança das Nações Uni- dentada da fronteira entre o das". Iraque, a zona para refugiados Sharon afirmou que o Esta- deverá ser estabelecida dentro do judeu está disposto a dimi- do território iraquiano", afirnuir a pressão militar na Cis- mou. jordânia, embora tenha espeCakmakoglu ressaltou que o cificado que a estabilização nos envio de tropas para outro país territórios autônomos depen- depende de aprovação do de da capacidade dos palesti- Congresso, mas ele destacou nos de aplicar as reformas de- que não acredita que uma mocráticas sugeridas, entre eventual operação dos EUA outros, pela União Européia. comece antes das eleições geT ur qu ia – O ministro da rais turcas, no dia 3 de novemDefesa da Turquia, Sabahattin bro. (AE-Dow Jones)

Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra com a Diretora Social da Associação dos Administradores de Pessoal - APSA, Sandra Maria Brasileiro, sobre o tema “O perfil do trabalho do milênio é feminino”, no próximo dia 21 de outubro, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar (auditório) Contamos com sua presença. Norma Burti Diretora-Superintendente Adesão: Material Escolar (caderno, tesoura, papel sulfite, lápis, lápis de cor, caneta, borracha, apontador, régua e cola)

Confirme sua participação pelo telefone 3244-3405

O secretário britânico para a Irlanda do Norte, John Reid, anunciou ontem a suspensão da autonomia governamental da província a partir da zero hora de hoje. Com isso, a Irlanda do Norte volta a ser administrada diretamente de Londres. Esta medida, anunciada no castelo de Hillsborough, nos arredores de Belfast, é uma resposta à crise criada pela suposta espionagem do Exército Republicano Irlandês (IRA) em Stormont, território da Irlanda do Norte. É a quarta vez que o governo britânico suspende a autonomia de Ulster, como é chamada a província pelos protestantes, desde o Acordo da SextaFeira Santa, firmado em abril de 98, entre católicos e protestantes. Os primeiros-ministros britânico e irlandês, Tony Blair e Bertie Ahern, respectivamente, afirmaram em um comunicado conjunto que se sentiam "profundamente entristecidos" pela media. Mas acrescentaram que impedirão o colapso total da coalizão, cuja formação levou anos de negociações e apoios. Pr ot es tan te s – "É nosso sincero desejo que as instituições da Irlanda do Norte sejam restabelecidas o mais rápido possível", disseram Blair e Ahern, cuja estreita cooperação pavimentou o caminho para se chegar ao acordo de paz. Mas os analistas acreditam que esta crise será mais difícil de resolver devido à crescente recusa dos protestantes em dividir o poder com o Sinn Fein, o partido vinculado ao Exército Republicano Irlandês. O anúncio de Reid seguiu-se a uma ameaça feita pelo principal partido protestante, o Unionista do Ulster, de se retirar do governo misto devido às acusações de espionagem contra o IRA. O chefe do governo de Belfast, David Trimble, líder dos unionistas, havia fixado um prazo até hoje para que a Grã-Bretanha tomasse uma posição. (AE-AP)

parecidos. A lista de vítimas também tem cidadãos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Coréia do Sul, Singapura, Equador e Suécia. Os EUA determinaram que todos os funcionários não-essenciais e seus parentes, 300 pessoas ao todo, deixem a Indonésia. As autoridades ainda não divulgaram uma lista de suspeitos. "Ainda estamos desenvolvendo a investigação a partir de toda a informação que recebemos," disse o chefe de polícia, Da’i Bachtiar.

Mas os diplomatas estão acompanhando com atenção a movimentação dos militantes do Jemaah Islamiah, um grupo com várias ramificações no Sudeste Asiático. O rosto mais visível dessa entidade, o clérigo Abu Bakar Bashir, dirige uma escola religiosa no centro da ilha de Java. No domingo, Bashir acusou os Estados Unidos pelos ataques. "Seria impossível para os indonésios fazer isso. Os indonésios não têm explosivos tão poderosos," afirmou ele numa entrevista coletiva. (Reuters)

Novos disparos contra forças dos EUA no Kuwait Novos tiros foram disparados ontem contra as forças norte-americanas, a partir de dois veículos, perto da área de treinamento dos EUA, ao norte do Kuwait. Ninguém ficou ferido. Segundo autoridades, a unidade militar norte-americana não respondeu ao ataque. Este é o terceiro caso registrado em menos de uma semana envolvendo as forças norte-americanas. Em um dos incidentes uma pessoa morreu. Desde o fim da Guerra do Golfo, em 1991, os EUA realizam treinamentos no Kuwait. O país, rico em petróleo, assinou um acordo de defesa com Washington, permitindo o posicionamento de armas e treinamentos de guerra dos Es-

tados Unidos. Bin Laden – Osama Bin Laden saudou os ataques recentes ao petroleiro francês na costa do Iêmen e às tropas norteamericanas no Kuwait em uma declaração transmitida pela rede de TV Al-Jazira, de acordo com informações da BBC. A emissora britânica informou que Osama teria considerado os ataques "heróicos". A BBC informou ainda que a Al-Jazira identificou traços da retórica de Bin Laden nas declarações. Desconhecidos dispararam, esta manhã, contra soldados norte-americanos no Kuwait, no terceiro ataque contra tropas dos EUA neste país do Golfo Pérsico em uma semana. (AE-Dow Jones)

China pode se tornar grande produtora de ouro A China pode assumir um papel significante como produtora de ouro no médio e longo prazos, disse ontem um porta-voz da Gold Fields, uma das maiores companhias mineradoras de ouro do mundo, à OsterDowJones. Willie Jacobsz, vice-presidente de relações com investidores da Gold Fields, sediada em Johannesburgo, disse que "as informações sobre exploração que avaliamos mostra que pode haver um montante considerável de ouro na China". Na semana passada, a Gold Fields anunciou que tinha se unido a outras três instituições no pagamento de US$ 20 milhões para assumir participação de 40% na companhia australiana Sino Gold, que tem uma mina de 100.000 onças por ano no projeto de Jianchaling, e em outros três, na China. Produção – Estatísticas sobre a produção de ouro na China são de difícil acesso porque o país sequer aparece na lista dos 20 maiores produtores mundiais. Mas Jacobsz disse que há indicações de vários blocos de minério contendo veios altamente promissores de ouro na vasta nação. Ele dis-

se que a Gold Fields, que produz cerca de 4 milhões de onças de ouro anualmente em minas na África do Sul, Gana e Austrália, está preste a ter "um pé na China". A Sino Gold, que opera desde 1996, espera aumentar sua produção anual para 300.000 onças até 2005 e para 400.000 onças até 2007. A empresa pretende estar na lista na Bolsa de Valores da Austrália no próximo mês. Unindose à Gold Fields no investimento na Sino Gold está a International Finance Corporation, o Standard Bank London e o Colonial First State. "Nós queremos ser um dos primeiros na exploração e produção de ouro na China e a melhor forma para fazer isso é compor uma equipe com uma companhia mineradora bemsucedida", disse Jacobsz. "Muito pouco é sabido sobre as perspectivas para uma indústria sustentável de ouro na China, mas nós acreditamos que o investimento nos posiciona para nos beneficiarmos do potencial". A Gold Fields destinou US$ 40 milhões para exploração global nos 12 meses até 30 de junho de 2003. (AE-Dow Jones)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

FHC perde para Vicente Fox liderança na América Latina PESQUISA MOSTRA QUE O PRESIDENTE MEXICANO É MODELO DE COMANDO; POSTO ERA BRASILEIRO O presidente Fernando Henrique Cardoso perdeu a posição de "melhor modelo de liderança" para a América Latina para o presidente do México, Vicente Fox, segundo uma pesquisa realizada com 420 líderes da sociedade civil de seis países da região conduzida pela Universidade de Miami e pelo instituto de pesquisa de opinião Zogby International. Segundo o levantamento, que foi divulgado ontem, 31% dos entrevistados apontaram Fox como modelo de líder para a região e 25% escolheram o presidente brasileiro.

Numa pesquisa semelhante, realizada há dois anos, Fernando Henrique Cardoso havia sido apontado como melhor líder latino-americano por 60%. Segundo o jornal T he Miami Herald, a maioria dos entrevistados salientou que a crise econômica no Brasil foi um dos motivos para a queda da popularidade de FHC. "Essa pesquisa é um ferramenta útil para aqueles que estão realizando decisões sobre investimentos", disse John Zogby, presidente da consultoria. A pesquisa foi realizada em setembro com autoridades, empresários, jornalistas, líderes religiosos, acadêmicos, líderes sindicais e de organizações não governamentais. Foram entrevistadas 101 formadores de

opinião no México, 91 do Brasil, 78 da Argentina, e 50 na Colômbia, Venezuela e Chile. O levantamento constatou que 54% dos entrevistados gostariam de ver as economias dos seus países mais integradas com os Estados Unidos. Já 45% afirmaram que preferem que seus países se tornem "mais independentes". Questionados sobre qual o efeito de uma maior integração política entre os países latino-americanos, à exemplo do que ocorre na Europa, 68% afirmaram que isso seria benéfico e apenas 12% disseram que isso seria prejudicial. Ao serem questionados sobre a influência das corporações norte-americanas em suas economias, 77% dos entrevistados consideraram esse

impacto positivo e 19%, negativo. Já sobre a influência norte-americana sobre as suas culturas, 53% dos entrevistados a consideram positiva e 38%, negativa. Cerca de 35% dos entrevistados se descreveram como de centro-direita, 23% como de centro-esquerda e os demais como de centro. Já 82% dos líderes de opinião latino-americanos consideram "muito importante" que seus países paguem suas dívidas, enquanto 14% afirmaram que isso é "relativamente importante". Apenas 2% afirmaram que isso "não é importante". Na Argentina, 82% afirmaram que o pagamento da dívida "é muito importante", enquanto no Chile o resultado foi de 58%. (AE)

CONVOCAÇÕES COMETA FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO FINANCEIRO CNPJ/MF nº 02.812.130/0001-54 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do Cometa Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (“FUNDO”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 29 de outubro de 2002, às 12:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação da proposta de ressarcimento efetuada pelo Bank of America S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, em relação às perdas incorridas, no mês de junho de 2002, pelos fundos de investimento por ele administrados nos quais o FUNDO detinha aplicações; (ii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo II do Regulamento do Fundo, relativo ao Objetivo e à Política de Investimento do FUNDO; e (iii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo V do Regulamento do FUNDO, relativo à Composição e à Diversificação da Carteira do FUNDO. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Paulo Mendes Stockler Pinto - Diretor.

SAFIRA FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO FINANCEIRO CNPJ/MF nº 03.496.647/0001-44 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do Safira Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (“FUNDO”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 29 de outubro de 2002, às 13:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação da proposta de ressarcimento efetuada pelo Bank of America S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, em relação às perdas incorridas, no mês de junho de 2002, pelos fundos de investimento por ele administrados nos quais o FUNDO detinha aplicações; (ii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo II do Regulamento do FUNDO, relativo ao Objetivo e à Política de Investimento do FUNDO; e (iii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo V do Regulamento do FUNDO, relativo à Composição e à Diversificação da Carteira do FUNDO. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Paulo Mendes Stockler Pinto - Diretor.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Cidade

Natureza da Despesa

350135000012002OC00007 200156000012002OC00064 090118000012002OC00008 200152000012002OC00113 200152000012002OC00114 200152000012002OC00115 180158000012002OC00085 200148000012002OC00082 200148000012002OC00083 090141000012002OC00272 380105000012002OC00040 090173000012002OC00041 090173000012002OC00042 090173000012002OC00055

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FRANCO DA ROCHA PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PR OMISSAO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRAO PRETO/SP S A N TO S S A N TO S S A N TO S SAO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO

GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MATERIAL DE CONSTRUCAO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS A LCO O L GASOLINA OLEO DIESEL

Co nv i te

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Ci d a d e

Natureza da Despesa

180234000012002OC00041 180259000012002OC00046 090182000012002OC00082 180159000012002OC00142 200153000012002OC00029 090182000012002OC00090 090182000012002OC00085 090182000012002OC00098 090182000012002OC00087 090182000012002OC00096 090182000012002OC00083 090182000012002OC00092 090182000012002OC00088 090182000012002OC00091 090182000012002OC00095 090182000012002OC00094 090182000012002OC00093 090182000012002OC00086 090182000012002OC00089 090182000012002OC00097 080299000012002OC00030 080305000012002OC00025 080305000012002OC00024 090165000012002OC00088 180202000012002OC00042 090153000012002OC00026 130153000012002OC00077 130153000012002OC00076 200162000012002OC00054 200156000012002OC00063 200156000012002OC00065 090118000012002OC00007 180137000012002OC00079 180158000012002OC00084 180158000012002OC00083 180158000012002OC00088 090141000012002OC00273 090141000012002OC00274 080336000012002OC00036 080339000012002OC00043 280106000012002OC00133 170102000012002OC00031 090183000012002OC00058 130175000012002OC00036 092401090582002OC00021 180153000012002OC00348 092401090582002OC00022 090104000012002OC00107 100102000012002OC00030 100102000012002OC00031 100102000012002OC00032 170104000012002OC00028 100102000012002OC00033 090161000012002OC00020 180266000012002OC00088 180266000012002OC00085 180266000012002OC00087 180266000012002OC00084 180266000012002OC00086 380198000012002OC00007 380198000012002OC00006 380168000012002OC00040

16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002 16/10/2002

AMERIC ANA ANDR ADINA BAU RU BAU RU BAU RU BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BOTUC ATU C ATANDUVA C ATANDUVA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA/SP JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JUNDIAI PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PR OMISSAO REGISTR O/SP. RIBEIRAO PRETO/SP RIBEIRAO PRETO/SP RIBEIRAO PRETO/SP S A N TO S S A N TO S SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO VICENTE SAO VICENTE SAO VICENTE SAO VICENTE SAO VICENTE SERRA AZUL SERRA AZUL VALPARAISO - S.P.

MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Empresa de energia muda de postura e busca o consumidor Fidelização, relação duradoura com a clientela e serviços customizados. Esses termos, inimagináveis até pouco tempo atrás na área de distribuição de energia elétrica, com a aproximação do processo de abertura do setor, que deverá incrementar a competição por grandes clientes, viraram palavras de ordem. Distribuidoras como a Light e a Copel se esmeram no tratamento aos clientes que poderão, em breve, delegar a seus fornecedores serviços antes encontrados somente em consultorias especializadas, como o rastreamento de pontos de desperdício em uma unidade industrial. Grandes empresas com demanda igual ou superior a 3 megawatts (MW), já podem optar pelos fornecedores de sua preferência para receber energia em alta tensão (com mais de 69 kV). Segundo técnicos do setor, se o próximo governo não mudar as regras do ritmo de abertura da área de distribuição, em julho de 2003 o teto que mantém os consumidores "cativos" às empresas será rebaixado para 1 MW. Em julho do ano seguinte, a condição de consumidor livre será extensiva a todos os clientes de alta tensão (servidos com energia com tensão igual ou

superior a 13,2 kV). A Copel foi uma das pioneiras na oferta de um mix de serviços diferenciados para os maiores consumidores de sua área. A empresa tornou-se célebre por protagonizar a primeira conquista de um grande cliente de outra companhia do setor, pondo fim ao regime de monopólio regional e inaugurando a livre competição no segmento. Em 2000, depois de oferecer serviços diferenciados, a companhia paranaense conquistou o fornecimento à Carbocloro, grande consumidor de Cubatão (SP), antes atendida pela Eletropaulo. O processo de abertura do mercado foi iniciado em 1995, com a lei 9.074, que pôs fim ao regime de monopólio regional exercido pelas distribuidoras. A lei estabeleceu que os consumidores de alta tensão com demanda igual ou superior a 10 MW poderiam escolher os seus fornecedores de energia. Em 2000, esse limite foi rebaixado para 3 MW. Mas muitas empresas que se encaixam no figurino de consumidores livres preferem permanecer "cativos". Isso, segundo técnicos, se explica pela insegurança que ainda inspiram algumas indefinições no terreno regulatório. (AE)

EDITAIS Edital de Praça Única de Bem Imóvel para a intimação dos executados Roberto Mourad, REG 3.810.173 e s/m Maria Heloisa Sampaio Mourad, RG 4.237.846 e CPF comum nº 526.094.808-49, expedido nos autos de Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Processo nº 638/99. Prazo de 10 dias.O Dr. Fábio Henrique Podestá, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional III - Jabaquara, na forma da Lei, Faz Saber que no dia 20 de novembro de 2002, às 14:30 horas, no local destinado às hastas públicas do Foro Regional do Jabaquara, sito à Rua Joel Jorge de Melo, 424, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 86.653,96 em 29.03.99 e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 6.295,55 em 29.03.99 até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Bem: Um apartamento nº 73, 7º andar do Edifício San Remo, sito à Rua dos Buritis, 437 - Vila Parque Jabaquara, 42º Subsdistrito-Jabaquara, com área útil de 67,19m2, área comum de 49,8274m2, já incluída a área de garagem de 10,994m2 e área total de 117,0174m2, matrícula 110.727 do 8º CRI/SP. Não consta nos autos recursos pendentes de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 25 de setembro de 2002.

Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados José Roberto Chiariello, RG 3.335.576 e CPF 656.173.048-87 e Lisete Mathias Chiariello, RG 7.574.713 e CPF 838.215.388-72, expedido nos autos da Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 405-8/01. Prazo de 10 dias.O Dr. Marcio Bonetti, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 22/10/2002, às 14:30 horas, no local destinado às hastas públicas do Foro Regional de Vila Prudente, sito à Av. Sapopemba, 3740, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 82.805,62 (12/2000), e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 8.081,82 (12/2000) até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser Praceado: Apto. nº 33, 3º andar ou 6º pavimento, com área útil de 73,26m2, área comum de 26,32m2, área de terraço de 2,52m2 e área total construída de 102,10m2 e vaga de garagem, nº 25, 1º subsolo ou 2º pavimento, com área útil de 10,00m2, área comum de 20,786m2 e área total de 30,786m2, ambos do Edifício Miriam, sito à Rua Ibitirama, 1700 e Rua General Bagnuolo, Vila Alois, matrículas nºs. 118.212 e 118.294, respectivamente, do 6º CRI da Capital. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11/10/2002. (12-15-16/10/2002)

15ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/SP - Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.95.904665-9. O Dr.Mário Chiuvite Junior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Construtora Incon – Industrialização da Construção S/A (CNPJ/MF nº 43.735.257/0001-02), na pessoa de seu repres. legal, que nos autos do Proc. Ordinário, ora em fase de Execução, que lhe requer Miguel Antônio Alves e outros, foi determinada a citação para pagamento da quantia de R$ 328.500,00. Estando a executada em lugar ignorado foi deferida a citação e intimação por edital, para que, no prazo de 24hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito (a ser corrigido e acrescido das cominações legais), ou nomeie bens à penhora, sob pena de ser convertido em penhora o arresto procedido sobre as unidades de nºs. 101-A, 111-A, 112-A, 141A e 171-A, situadas na Rua Brás Cubas, nº 1435, Centro, Guarulhos/SP, no Conj. Residencial Ilha da Madeira, descritas na matrícula nº 63.642 do 2º CRI de Guarulhos/SP. Convertido, passará a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias, para oposição de Embargos à Execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 20 de setembro de 2002.

3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PENHA DE FRANÇA - 3º OFÍCIO - Edital de citação de Renata Couto. Prazo: 20 dias. Proc. nº 006.01.003769-7 006.01.003769-7. O Dr. Eduardo Sá Pinto Sandeville Sandeville, Juiz de Oliveira Couto Direito da 3ª Vara Cível Regional de Penha de França, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Renata Oliveira Couto (CPF 296.796.398-43), que Bankboston Banco Múltiplo S.A. lhe move uma ação de Depósito tendo por objeto o veículo VW Gol TSI 1.8, ano e mod. 97, placa CJS 5135, chassi 9BWZZZ377VT130685, havido c/ alienação fiduciária por contrato firmado com o autor, face ao não pagamento das parcelas avençadas. Encontrando-se a ré em lugar incerto e não sabido, foi deferida a entregue o bem ou o citação por edital para que, no prazo de 05 dias dias, a fluir após os 20 dias supra,entregue equivalente em dinheiro (R$9.088,89 em 29.05.2001) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fato alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de setembro de 2002. Eu, a) Marta de M. Oliveir, Escrevente, datilografei. Eu, a) Waldemir Rogério de Moura, Diretor de Divisão, matr. 93.996-A, subscrevi. a) Eduardo Sá Pinto de Sandeville - Juiz de Direito.

16ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 16º OFÍCIO CÍVEL Edital de intimação da penhora. Prazo:: 20 dias. Proc. nº 000.98.939114-9. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Mirian Fernandes Arnesi (RG 5.212.156; CPF 669.400.368-49), que nos autos da Execução movida pelo Banco Real S.A. S.A., na qual figura como co-executado Carlos Pereira Pereira, procedeu-se a penhora do lote 3-B da quadra F do loteamento Estância dos Lagos, bairro Caioçara, em Atibaia/SP, c/ a área de 1.023,00m², medindo 22,00m de frente p/ a R. 03; 24,00m nos fundos, onde confronta c/ o lote 6-B e parte do lote 6-A; por 40,00m do lado direito, da frente os fundos, onde confronta c/ o lote 4-A e 53,00m do lado esquerdo onde confronta c/ o lote 3-A (matr. 58.947 do CRI daquela Comarca); e do Lote 4-A da quadra F do loteamento Estância dos Lagos, bairro Caioçara, em Atibaia/SP, c/ a área de 1.000,00m², medindo 27,50m de frente p/ a R. 03; 33,00m do lado direito, visto da rua, c/ o lote 4-B; 40,00m do lado esquerdo, c/ o lote 3-B e nos fundos c/ 16,50m, confronta c/ o lote 5 e mais 13,00m também c/ o lote 5 (matr. 19.959 do CRI daquela Comarca). Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereçam Embargos à Execução Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Carlos Alexandre Böttcher - Juiz de Direito.

16ª Vara Cível da Capital Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação da executada STELA CHALOM. Prazo 10 dias, expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária Lei nº 5.741/71, requerida por BANCO ITAÚ S/A Proc. nº 000.00.576837-3. O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 12 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum João Mendes Júnior, sito à Praça João Mendes, s/nº, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRAÇA ÚNICA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima do saldo devedor que, em 08/05/00, perfazia a quantia de R$ 94.389,36, que será atualizada para a data da praça; fica a executada INTIMADA da designação supra, caso não seja localizada para a intimação pessoal. IMÓVEL: Apartamento nº 71, localizado no 7º andar do Edifício Bristol Plaza, situado na Rua Martinico Prado, nº 361, no 11º Subdistrito Santa Cecília, com a área útil privativa de 44,515m², área comum (inclusa área de garagem) de 45,696m², área total de 90,211m², correspondendo-lhe no terreno e demais partes de uso comum a fração ideal de 1,3889%, cabendo-lhe o direito de uso de uma vaga na garagem, localizada no 1º ou 2º subsolos; adquirido conforme R.04/matr. nº 87.211 do 2º CRI da CapitalSP. ÔNUS: Conforme R.05 e Av. 06/matr. nº 87.211, consta hipoteca em favor do autor; Conforme R.07/matr. nº 87.211, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de setembro de 2.002.

Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor Procon Encontra-se aberta nesta Fundação a Tomada de Preços 02/02 para aquisição de equipamentos de informática. Encerramento: 18 de novembro de 2002. Retirada de edital: Rua Barra Funda, 930 - 3º - s/ 303 (os interessados deverão trazer um disquete novo)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 15 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

UE vai testar 100% do frango brasileiro TODA A CARGA SERÁ AVALIADA NOS PORTOS DA REGIÃO, O QUE ELEVA OS CUSTOS DO EXPORTADOR

Toda a carne de frango brasileira desembarcada nos países da União Européia terá de passar pelo teste da presença do nitrofurano, um antibiótico proibido no Brasil desde maio deste ano. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União Européia no dia 12 de setembro e significará a retenção do produto nos portos europeus por mais de três semanas, elevando assim os custos para os exportadores. Até agora, o teste era aplicado pela UE em uma amostra correspondente a apenas 3% da carga – agora, os testes deverão ser aplicados a 100% da carga. Na sexta-feira passada, o governo brasileiro tentou reverter a decisão, formalizando, por meio de uma missão em Bruxelas, na Bélgica, a proposta de suspensão do registro de exportação de uma das empresas, que teria embarcado sua carga mesmo depois da proibição brasileira do uso do antibiótico. "Mea culpa" – A sugestão da

proposta foi dada pela própria Comissão Européia no dia 20 de setembro, na ocasião em que o comitê permanente da cadeia alimentar e saúde animal da União Européia aprovou a obrigatoriedade do teste de nitrofurano para toda a carga brasileira. A idéia não foi bem recebida, a princípio, porque poderia representar um "mea culpa" por parte do Brasil. O País alegou

que a carga teria sido embarcada em abril, no mês anterior à proibição do nitrofurano no País. A decisão comunitária de reavaliar as regras do teste aplicado nas cargas de frango brasileiras foi tomada depois do último controle do dia 25 de julho. Nessa época, os técnicos da União Européia detectaram a presença do nitrofurano, apesar de o antibiótico já estar

proibido há dois meses. Nova regra – A disputa do nitrofurano com a União Européia começou no primeiro semestre deste ano, quando três lotes de frango brasileiro com resíduos do antibiótico foram apreendidos nos portos da Irlanda do Norte e da Holanda. O governo brasileiro alegou que o nitrofurano só pôde ser detectado porque a União Eu-

ano passado, o Brasil se posicionou no ranking mundial como o segundo exportador de carne de frango, com uma fatia no mercado internacional de 18%. Na União Européia, os maiores importadores do filé de frango brasileiro são o Reino Unido, a Holanda e a Alemanha – esta última responsável por mais da metade das compras. (AE)

Exportadores agrícolas cobram atitude política

Superávit comercial já é de US$ 8,6 bilhões neste ano A balança comercial registrou um superávit de US$ 387 milhões na segunda semana de outubro, elevando o saldo positivo do mês para US$ 751 milhões. Com o resultado da semana, o saldo positivo acumulado no ano aumentou para US$ 8,609 bilhões, reforçando a nova estimativa do governo de que o superávit de 2002 atinja a cifra de US$ 10 bilhões. A previsão anterior do governo era de que o saldo da balança em 2002 seria de US$ 9,5 bilhões. No início deste ano, o superávit esperado era de US$ 5 bilhões. De janeiro até a se-

ropéia mudou, sem aviso prévio, o rigor dos testes aplicados aos produtos importados. Mesmo assim, para não atrapalhar as vendas para um de seus principais clientes, a Europa, o País alterou suas regras internas e passou a proibir integralmente o uso do antibiótico, o que era permitido, até então, em níveis controlados no território nacional. Grande exportador – No

gunda semana de outubro do houve redução nas exportaano passado, o País acumulou ções de produtos básicos, cosuperávit de US$ 1,292 bi- mo soja. lhão. A média de importações foi O saldo na segunda semana de US$ 192,6 milhões, pouco deste mês (ensuperior aos tre os dias 7 e Mas a média de U S $ 1 9 1 m i13) foi resulta- exportações na lhões do mês do de exporta- segunda semana de anterior. ç õ e s d e U S $ outubro diminuiu Uma pesqui1,35 bilhão e em relação ao nível sa feita pelo impor tações do mês anterior Banco Central de US$ 963 mina semana paslhões. sada com 100 instituições fiA média diária de exporta- nanceiras do mercado mosções no período de 5 dias úteis trou que a expectativa para o foi de US$ 270 milhões – abai- superávit de 2002 aumentou xo da média de US$ 309 mi- de US$ 8,9 bilhões para US$ lhões de setembro, porque 9,5 bilhões. (Reuters)

O Grupo de Cairns – que engloba 17 países exportadores agrícolas, inclusive o Brasil – vai se reunir no próximo final de semana em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para tentar “imprimir uma atitude mais política” às propostas de redução tarifária na área agrícola que serão apresentadas à Organização Mundial do Comércio (OMC) em março de 2003. A proposta do Grupo de Cairns é que os subsídios às exportações de produtos agrícolas sejam eliminados gradualmente em três anos após a aprovação da proposta. “Mas o prazo final deverá ser negociado, podendo chegar a cinco anos”, admite o

negociador-chefe da Nova Zelândia, Derek Leask. Outra questão considerada fundamental é o acesso a mercados. Neste caso, segundo Leask, as negociações estão “travadas” porque ainda não se sabem as tarifas a propor para cada tipo de produto. Há possibilidade de um consenso no grupo para a aplicação de uma tarifa máxima de 25% para alguns produtos agrícolas. “Seria uma antiescalada tarifária, com alguns produtos sofrendo corte abrupto para 25%, e outros, com reduções em ritmo mais lento”. Segundo ele, as nações em desenvolvimento respondem, hoje, por 40% de todo o comércio agrícola mundial. (AE)

PEM ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nº 62.458.088/0001-47 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Contexto Operacional A PEM Engenharia é uma empresa do Grupo PEM SETAL atuando no mercado de projetos elétricos, hidráulicos e mecânicos para diversos segmentos industriais e comerciais, infra-estrutura, saúde e lazer. Além disso está direcionando parte de seus esforços para o setor de cogeração, e conta com fortes parceiros e grandes clientes potenciais.

Com a finalidade de concluirmos nossa reestruturação societária, separando as atividades operacionais e de holding, foi alterado o encerramento do exercício social para 31 de agosto, para possibilitar a devida aferição dos direitos e obrigações relativos a cada atividade. O Grupo PEM-SETAL O Grupo PEM SETAL congrega empresas que atuam nas atividades de prestação

BALANÇO PATRIMONIAL (Em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Aplicações financeiras Clientes Títulos a receber Imóveis para revenda Estoques Adiantamentos a fornecedores Despesas pagas antecipadamente Créditos de acionistas Crédito de clientes - Operação de sistemas Outros ativos circulantes REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Crédito de clientes - Operação de sistemas Créditos com empresas ligadas Recebível de empresa controlada PERMANENTE Investimentos Imobilizado

31/8/2002

31/12/2001

1.593 3.437 24.933 970 1.159 75 2.280 39 5.586 6.144 2.918 49.134

369 – 23.118 961 1.074 965 1.332 52 4.181 5.092 1.444 38.588

2.360 10.665 66.759 79.784

5.994 15.735 67.527 89.256

141.880 559 142.439

136.145 618 136.763

PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Fornecedores Salários e obrigações sociais a pagar Impostos a pagar Outras obrigações Provisão para custos incorridos

31/12/2001

7.719 7.497 4.094 2.710 268 7.700 29.988

10.795 6.851 3.869 3.237 123 – 24.875

3.483 47.299 1.006 27.621 823 45 80.277

2.879 47.036 1.006 28.092 977 45 80.035

80.003 4.871 81.219 (5.001) 161.092

80.003 4.801 79.894 (5.001) 159.697

271.357

264.607

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva legal Lucros acumulados Ações em tesouraria

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 Ações em tesouraria Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal EM 31 DE AGOSTO DE 2002

Reserva legal 4.428

Lucros acumulados 72.807

80.003

373 4.801

7.460 (373) 79.894

(5.001)

159.697

80.003

70 4.871

1.395 (70) 81.219

(5.001)

161.092

Ações em Tesouraria – (5.001)

Total 157.238 (5.001) 7.460

1.395

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE AGOSTO DE 2002 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 (Em milhares de reais) 1 - CONTEXTO OPERACIONAL – A PEM Engenharia S/A., com mais de 30 anos de experiência atuando nos setores público e privado, aplicando severos critérios de prazo e qualidade em suas obras, destaca-se como empresa de elevado conceito na implantação de sistemas elétricos, hidráulicos e mecânicos. Seu escopo de atuação compreende: gerenciamento de obras, projetos específicos, suprimentos, diligenciamento e inspeção de materiais e equipamentos, montagem eletromecânica, manutenção comercial e industrial. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis previstas na Lei das Sociedades por Ações. Foi modificada a data de encerramento do exercício social da companhia, passando de 31 de dezembro para 31 de agosto, conforme alteração estatutária. Em conseqüência, o primeiro exercício social da companhia, após a referida modificação, foi encerrado em 31 de agosto de 2002, e a demonstração de resultados compreende o prazo de 8 (oito) meses, correspondente ao período de 01 de janeiro de 2002 até 31 de agosto de 2002, permitido pela legislação societária vigente (artigo 175 – parágrafo único, da Lei das Sociedades por Ações). Pelas razões acima expostas, as demonstrações contábeis da companhia estão sendo apresentadas de forma comparativa, referente aos exercícios findos em 31 de agosto de 2002 (prazo: 8 meses) e 31 de dezembro de 2001 (prazo: 12 meses). 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência de exercício. As receitas contratuais e os custos efetivos incorridos referentes aos contratos em andamento são reconhecidos em resultado, levando em conta o estágio de execução dos contratos, bem como a proporcionalidade da margem bruta sobre os custos incorridos de cada contrato. b) Ativos e passivos circulantes e de longo prazo: Os ativos circulantes e de longo prazo são registrados pelos seus valores de aquisição, acrescidos das receitas e despesas incorridas até à data do balanço. Os passivos circulantes e de longo prazo são registrados pelos seus valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, incluem os encargos incorridos. Os créditos de acionistas (R$ 5.586 mil em 31 de agosto de 2002 e R$ 4.181 mil em 31 de dezembro de 2001) serão liquidados pela companhia até 31 de agosto de 2003. Por esta razão, foram apresentados no ativo circulante. c) Ativo permanente: É demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. Os investimentos em controladas estão registrados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão registrados pelo custo de aquisição. O imobilizado é depreciado pelo método linear, com taxas que consideram o tempo estimado de vida útil dos bens, conforme descrito na nota explicativa nº 6. 4 - CLIENTES Contas a receber Serviços a faturar Adiantamento de clientes Provisão para devedores duvidosos Retenções contratuais

31/8/2002 13.080 14.773 (7.016) (1.117) 5.213 24.933

31/12/2001 7.932 16.095 (4.604) (1.117) 4.812 23.118

5 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS Participação Total do investotal no capital % timento (R$ mil) 31/8/2002 31/12/2001 31/8/2002 31/12/2001 PEM Participações e Empreend. S/C Ltda. 100,00% 100,00% 69.623 70.064 Setal Eng. Construções e Perfurações S/A. 81,00% 81,00% 27.128 22.798 Trans Sistemas de Transportes S/A. 80,00% 80,00% 11.269 9.696 Tipuana Particip. Ltda. 100,00% 100,00% 2.348 2.195 Coviplan Concessionária do Planalto S/A. 50,00% 50,00% 24.790 24.654 Escoeletric Ltda. – 24,00% – 495 Pem Setal Empreendimentos Ltda. 86,25% 86,25% 1.422 1.422 Saveiro Particip. Ltda. 100,00% 100,00% 870 870 Setal Telecom S/A. 43,25% 43,25% 4.079 3.611 Outros – – 351 340 Total – – 141.880 136.145

9.535

22.828

(6.180) (8.731) 6.219 536 (8.156)

(14.831) (8.515) 4.629 3.781 (14.936)

LUCRO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL

1.379 16

7.892 (432)

LUCRO ANTES DA TRIBUTAÇÃO Imposto de renda e contribuição social

1.395 –

7.460 –

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

1.395

7.460

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO

0,017

0,093

DESPESAS OPERACIONAIS Comerciais e administrativas Resultado líquido financeiro Resultado de equivalência patrimonial Outros resultados operacionais

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Capital social 80.003

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS (Em milhares de reais) 31/8/2002 31/12/2001 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Receita operacional bruta 37.007 49.487 Deduções da receita bruta: • Impostos sobre as vendas (1.480) (1.994) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 35.527 47.493 Custo das vendas (25.992) (24.665) LUCRO BRUTO

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Financiamentos C/C controladas Provisão para contigências Refis federal a recolher Refis estadual e municipal a recolher ISS Parcelamento

TOTAL DO PASSIVO 271.357 264.607 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

TOTAL DO ATIVO

31/8/2002

de serviços de engenharia, compras e construções nas áreas de óleo e gás, química, petroquímica, papel e celulose, metalurgia e termelétricas, transportes, telecomunicações, projetos de infra-estrutura, construção naval e de plataformas marítimas e exploração de reservas de petróleo e gás. São Paulo, 25 de Setembro de 2002 A Diretoria

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS (Em milhares de reais) 31/8/2002

31/12/2001

1.395

7.460

– 5.086 (488) 106 514 (6.219) 394

(3.781) 6.261 (318) 182 1.455 (4.629) 6.630

De terceiros • Dividendos declarados por controlada • Redução do realizável a longo prazo • Aumento do exigível a longo prazo TOTAL DAS ORIGENS

– 9.960 – 10.354

25 – 11.874 18.529

APLICAÇÕES DE RECURSOS Ações em tesouraria Aquisição de imobilizado Aquisição de investimentos Aumento do realizável a longo prazo Redução do exigível a longo prazo TOTAL DAS APLICAÇÕES

– 47 30 – 4.844 4.921

5.001 33 2.037 11.362 – 18.433

AUMENTO DO CAPITAL CIRCUL. LÍQUIDO

5.433

96

38.588 49.134 10.546

37.516 38.588 1.072

24.875 29.988 5.113 5.433

23.899 24.875 976 96

ORIGENS DE RECURSOS Das operações: • Lucro líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante: • Amortização de deságio sobre investimento permanente • Juros e variações do exigível a longo prazo • Juros do realizável a longo prazo • Depreciações • Baixa do ativo permanente • Equivalência patrimonial

6 – IMOBILIZADO Taxa anual de depreciação

31/8/2002

31/12/2001

Máquinas, Equipamentos e Ferramentas 10% 4.810 4.808 Móveis, Utensílios e Instalações 10% 564 556 Veículos 20% 234 247 Equipamentos e Programas de Informática 20% 1.178 1.172 Outros 10% 320 332 Total Custo 7.106 7.115 (-) Depreciação Acumulada (6.547) (6.497) Total Líquido 559 618 7 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Encargos Vencto. Modalidade Financeiros Final 31/8/2002 31/12/2001 Capital de giro 2,95 % ao mês out/2002 900 4.635 Cessão de crédito 1,80% a abr/2003 a (recebíveis obra) 3,07% ao mês mai/2003 7.482 5.299 Conta garantida – – – 959 Financiamento de Variação equipamentos cambial + 6,61% ao ano mar/2004 2.820 2.781 Total 11.202 13.674 Passivo Circulante 7.719 10.795 Passivo Exigível a Longo Prazo 3.483 2.879 Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por recebíveis de obra, aval e nota promissória. 8 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As operações com empresas ligadas estão assim demonstradas: Ativo 31/8/2002 31/12/2001 PEM Participações e Empreendimentos S/C Ltda. 67.720 75.770 Setal Engenharia, Construções e Perfurações S.A. Trans Sistemas de Transportes S.A. Tipuana Participações Ltda. 3.233 3.233 Setal Telecom S.A. 5.225 3.970 Outras 1.246 289 Total 77.424 83.262

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE • No início do exercício • No fim do exercício PASSIVO CIRCULANTE • No início do exercício • No fim do exercício AUMENTO DO CAPITAL CIRCUL. LÍQUIDO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Passivo 31/8/2002 31/12/2001 22.335 24.964

23.083 23.953

47.299

47.036

Receitas 31/8/2002 31/12/2001

488

318

488

318

Despesas 31/8/2002 31/12/2001 2.273 2.813

2.425 3.592

5.086

6.017

Sobre os contratos de mútuo com as empresas ligadas Setal Engenharia Construções e Perfurações S.A., Trans Sistemas de Transportes S.A.e Setal Telecom S.A., incidem juros com base na variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI. 9– REFIS FEDERAL A RECOLHER Em março de 2000, a companhia aderiu ao REFIS – Programa de Recuperação Fiscal, o que lhe possibilitou um regime especial de consolidação e parcelamento dos seus débitos de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS , vencidos até 29 de fevereiro de 2000. A partir de março de 2000, todos os débitos inclusos no REFIS federal, corrigidos com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, passaram a ser amortizados em parcelas mensais equivalentes a 1,2% da receita bruta mensal. O montante da dívida consolidada no REFIS federal está apresentado pelo seu valor presente, calculado com base nas seguintes informações: • Previsão de pagamento futuro de toda a divida consolidada, cujo prazo de amortização levou em consideração as projeções de faturamento, que confirmam as condições necessárias ao cumprimento das obrigações do REFIS, aprovadas pela administração da companhia; • Taxa de desconto de 9% ao ano (7,85% ao ano em 31/12/2001).

Roberto Ribeiro de Mendonça Diretor Presidente

10 - CAPITAL SOCIAL O capital social está representado por 80.002.992 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 1,00 cada. A companhia possui 5.000.187 ações em tesouraria, compradas ao preço de R$ 1,00 por ação. Do lucro líquido do exercício, 5% foram destinados à constituição de Reserva Legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. É garantido um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado, apurado no balanço anual, que será destinado pelos acionistas após deliberação na Assembléia Geral Ordinária. 11 - COBERTURA DE SEGUROS A companhia mantém apólices de seguros para cobertura de risco empresarial, responsabilidade civil, veículos e vida,em vigor em 31 de agosto de 2002, em montantes julgados suficientes pela administração para cobertura de seus riscos operacionais.

DIRETORIA Augusto Ribeiro de Mendonça Neto Diretor Administrativo e Financeiro Ayrton Roberto Caielli Téc.Contab. CRC - 1SP132.161/0-8

Edson Simões Diretor Comercial


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terça-feira, 15 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Petrobrás tenta salvar plataforma P-34 Estatal mandou toda a equipe de emergência para o local. A P-34, que fica na Bacia de Campos, sofreu uma pane elétrica no domingo e pode afundar. A Petrobrás enviou, ontem de manhã, toda a sua equipe de emergência para tentar salvar o navio-plataforma P-34, que sofreu uma pane elétrica na tarde de domingo e corre o risco de afundar ao sul da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a 120 quilômetros do litoral. Desde domingo, a plataforma passou de uma inclinação de 40 para 30 graus. Segundo técnicos do Sindicato dos Trabalhadores da Petrobrás do Norte Fluminense (Sindipetro NF), é possível atingir inclinação de até 63 graus sem perigo de afundar. Até ontem, não haviam sinais de vazamento de óleo, mas os técnicos não descartavam a possibilidade. Segundo o diretor do Sindipetro NF, Fernando Carvalho, existem chances de evitar que a P-34 tenha o mesmo destino

da plataforma P-36, que sofreu uma série de explosões e afundou na Bacia de Campos, em março de 2001. Nesse acidente, 11 funcionários morreram. "Como é um navio, tem resistência maior do que uma plataforma comum em um caso desse. Eu não diria que não vai afundar, mas que as chances de resgate são maiores do que na P-36", avaliou. No caso da P-34 não houve vítimas, apesar de 25 dos 76 empregados que estavam embarcados terem se jogado no mar, informou Carvalho. "Um pânico que só pode ser explicado pelo trauma com a P-36", disse. Os outros empregados foram resgatados no domingo por helicópteros. Dois dos funcionários que se atiraram ao mar, os técnicos Waldenir Siqueira e Moiséis

Cardoso, tiveram hipotermia, querdo do navio – e provocou segundo Carvalho, mas pas- o tombamento longitudinal sam bem. Eles nadaram cerca do navio. "Porque as válvulas de 40 minutos antes de serem que fecham essa ligação dos resgatados. tanques abriram ainda não saCausas – Carvalho explicou bemos, nem a Petrobrás, que que a plataforma adernou por- disse que primeiro quer salvar que a pane elétrica interrom- a plataforma e depois descopeu o bombeamento de água brir os erros", disse. que garante o Carvalho equilíbrio do Lembrando o acidente acusou ainda a n a v i o , p a r a da P-36, que deixou 11 Petrobrás de compensar a mortos, 25 funcionários descaso com a entrada e saída da P-34 se jogaram manutenção, já de óleo. Segun- no mar após a pane; que no dia 29 de do o diretor, eles passam bem maio o Sindipepor um motivo tro havia deainda não determinado pela nunciado um problema elétrico Petrobrás, a interrupção de na mesma plataforma e nada foi energia provocou a abertura feito. Na ocasião, todos os fundas portas dos tanques do cas- cionários embarcados foram reco do navio que são interliga- tirados da unidade e a produção dos. A falha levou todo o óleo interrompida. A P-34 produz 34 da embarcação para um só la- mil barris diários de petróleo e do – a bombordo, no lado es- 195 mil metros cúbicos de gás.

Facesp elege Conselho Superior FORAM ESCOLHIDOS TAMBÉM OS INTEGRANTES DO CONSELHO FISCAL DA FEDERAÇÃO O conselho das filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp, elegeu ontem os membros que formarão o Conselho Superior da entidade. A votação aconteceu durante reunião na sede da Federação e da Associação Comercial de São Paulo. Os 17 nomes do novo Conselho foram escolhidos entre os ex-presidentes e ex-vice-presidentes da entidade. Os integrantes do Conselho terão mandato de três anos pa-

ra a fiscalizarão e análise dos trabalhos dos dirigentes em atuação. Também foram definidos os três membros do Conselho Fiscal, que analisarão as contas deste ano. O encontro de ontem serviu ainda para a aprovação da ampliação das regiões administrativas e para a homologação de três novas associações comerciais em cidades do interior do estado de São Paulo (Sales, São Simão e Guariba). A região administrativa metropolitana foi subdividida em três áreas: metropolitana ABC (incluindo, entre outras, as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul), metropolitana do

Alto Tietê (incluindo Mogi das Cruzes e Guarulhos) e metropolitana oeste (com Osasco e Barueri, entre outras). As sedes serão em São Caetano do Sul, Guarulhos e Osasco. A região administrativa de Sorocaba também foi dividida entre Sorocaba e Vale do Paranapanema (com sede em Itapetininga). E a criação de uma nova região sediada em Jundiaí, a partir do desmembramento de alguns municípios da região de Campinas, estará em negociação até a próxima reunião das filiadas da Facesp. Congresso – O próximo encontro da Federação acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de novembro, durante o 3º Congresso

Estadual da Facesp e 31º Seminário dos SCPCs, no Hotel Casa Grande, no Guarujá. O encontro, que debaterá temas de grande importância para as associações comerciais, deve reunir um número recorde de participantes. Serão discutidas alternativas para o crescimento das micro e pequenas empresas, o crédito como instrumento de revitalização das vendas e o papel do Serviço de Proteção ao Crédito na sua garantia, além de programas como o Movimento Degrau. Mais informações sobre o Congresso estão disponíveis no site www.congressofacesp.com.br. Estela Cangerana

Segundo nota divulgada pela Petrobrás, a produção foi interrompida por medida de segurança. Estima-se que a paralisação da unidade acarrete um prejuízo diário de R$ 1 milhão à estatal. Investigação – Tanto a Marinha como a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informaram ontem que vão investigar o acidente e para isso formaram uma comissão conjunta. A P-34 foi o primeiro navio a ser adaptado para plataforma de produção pela empresa, o Prudente de Moraes, e está avaliado em torno de 200 milhões de dólares com seguro de 140 milhões de dólares, segundo informação da assessoria da Petrobrás. O engenheiro responsável pela obra de adaptação do navio na plataforma, hoje presi-

dente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, informou que a P-34 foi construída entre 1994 e 1995 pelo então estaleiro Ishibrás, hoje Sermetal. Siqueira culpou o excesso de foco no mercado financeiro da empresa pelos acidentes que ocorrem em equipamentos da companhia. "O Conselho de administração tem nove conselheiros ligados ao mercado financeiro, se preocupam mais com o lucro do que com a função estratégica e social da companhia", disse. O acidente foi mais um baque nas já combalidas ações da estatal, que vêm registrando sucessivas perdas devido a incertezas em relação ao futuro da companhia em um eventual governo de oposição (veja detalhes na página 7). (Reuters)

Itaipu vai baixar preço da energia em 15% em 2003 O preço da energia de Itaipu, que representa um quarto de toda a energia consumida no País, será reduzido em 15,4% no próximo ano em relação a 2002. Segundo o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, em 2003 o preço do quilowatt/mês da energia de Itaipu será de US$ 15,93 ante US$ 18,83 em 2002 e deverá reduzir em 4%, em dólares, o preço da energia elétrica no País, com isso diminuindo o impacto que a variação do câmbio terá sobre as tarifas no próximo ano, em reais. Gomide informou que, em reunião realizada no último

dia 11, a direção de Itaipu calculou o custo unitário do serviço de eletricidade de 2003, calculado com base no serviço da dívida da empresa, nos custos com operação e manutenção, no valor pago em royalties e nos dividendos pagos aos acionistas. Chegou-se, segundo o ministro, ao cálculo de que, no próximo ano, Itaipu vai precisar gerar US$ 2 bilhões para cobrir esses gastos. Para 2002, esse custo foi estimado em US$ 2,3 bilhões. A redução se deve basicamente, segundo o ministro, à redução das parcelas de dívidas a serem pagas pela companhia. (AE)


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6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 15 de outubro de 2002

Copom eleva o juro básico para 21% e prejudica consumidores e vendas Decisão foi tomada pelo Comitê em reunião extraordinária ontem, sob a alegação de conter a inflação e desaquecer o mercado cambial Com o argumento de que os preços aumentaram e de que houve deterioração das expectativas de inflação, gerada pela pressão do dólar sobre o real, o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, elevou em três pontos porcentuais a taxa básica de juros, que passou de 18% para 21% ao ano, sem viés. O aumento foi feito por meio de reunião extraordinária, anunciada na manhã de ontem pelo Banco Central, BC. Foi a primeira reunião, na gestão de Armínio Fraga, fora do calendário oficial do Copom. A última vez em que o Comitê se reuniu em caráter extraordinário foi em 1999, quando Gustavo Franco ocupava o cargo de presidente do Banco Central. Efeito desastroso – O impacto será desastroso especialmente sobre quem precisa de empréstimo e também sobre as vendas, na opinião do economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. "Havia uma perspectiva de recuperação das vendas a

prazo para este final de ano, que agora se desfaz com a decisão do Banco Central", diz o economista. Segundo Alfieri, o aumento foi uma surpresa, pois se acreditava que as medidas do BC divulgadas na última sexta-feira fossem suficientes para manter o mercado um pouco menos instável até uma definição da eleição presidencial, no próximo dia 27. Pacote – Na sexta-feira, o governo baixou um pacote que prevê, entre outras medidas, a

redução (de 60% para 30%) do limite máximo de exposição cambial dos bancos em relação a seu patrimônio líquido; o aumento do compulsório sobre os depósitos à vista, a prazo e da caderneta de poupança; e a ampliação, de 75% para 100%, da exigência de capital para as instituições manterem posições na moeda norte-americana. Com isso, R$ 14,5 bilhões devem ser retirados de circulação nesta semana. Somada ao pacote de sexta-feira, a alta da Selic deve ter

um impacto devastador sobre empresas e comércio, diz o economista Keyller Carvalho, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, Ibef, seção São Paulo. Para Carvalho, apesar de a alta não ter sido uma surpresa, uma vez que o BC sinalizou essa possibilidade com o pacote de sexta-feira, sem dúvida indústria e comércio deverão apresentar resultados piores. Desestímulo – "A alta da Selic é uma medida complementar para desestimular o mercado a ficar com dólar em mãos", diz o economista do Ibef. Carvalho lembra que o lucro das empresas endividadas tende a diminuir, assim como as vendas ficarão mais difíceis, porque o crédito ao consumidor estará mais caro. A partir de agora, as empresas deverão reduzir seus estoques para não arcar com dívidas. Além da indústria e do comércio, a Bolsa perde com a elevação dos juros, na medida em que, com taxas maiores, as aplicações financeiras que remuneram pela Selic ganham

atratividade. Leia mais sobre o assunto na página 7 Alternativa – Para Ricardo Malcon, presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Acrefi, a alta dos juros era esperada porque o pacote do BC não poderia sobreviver

sem um aumento da taxa Selic. "O governo tinha de oferecer uma alternativa para os investidores aplicarem em reais", disse Malcon. Para o presidente da Acrefi é um atrativo tímido, mas que tem o objetivo de tentar conter o dólar. Roseli Lopes

INDÚSTRIA CRITICA EFICÁCIA DA MEDIDA Em nota oficial divulgada ontem no final do dia, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, lamentou a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros, de 18% para 21% ao ano, sem viés. Na nota, a Fiesp lembra que o aumento dos juros, somado ao pacote de sexta-feira baixado pelo governo, representa um pesado ônus para a atividade produtiva. Questionamento – A eficácia da medida anunciada ontem, segundo a Fiesp, é questionável uma vez que, segundo a

Federação, não se combate crise de confiança com política monetária. A nota ainda ressalta a necessidade de os candidatos á Presidência se engajarem ao máximo no atual governo para que o País tenha uma transição suave de governo. Para a Fiesp, é preciso atacar a desconfiança e a falta de previsibilidade, além de combater a especulação. E que o Banco Central tem de ser auxiliado em seu esforço diante da escalada da desconfiança, sob pena de o ônus sobre a produção e o emprego crescer. (RL)

Mercado apontou piora em pesquisa Taxa de janeiro vai ao limite e trava negociações na BM&F

A piora nas expectativas de inflação a que o Comitê de Política Monetária, Copom, se referiu para justificar a elevação da Selic para 21% ao ano vem sendo captada nas pesquisas que o Banco Central faz semanalmente entre instituições financeiras e empresas de consultoria. No levantamento da semana passada, cujos resultados foram divulgados ontem, a projeção do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2002 subiu de 6,91%, na semana anterior, para 7,14%. Já a estimativa para 2003 aumentou de 5,3% para 5,85%. Referência – O IPCA é o índice usado como referência na

política de metas de inflação e seu comportamento vem se distanciando gradativamente do objetivo estabelecido pelo governo, que admite para este ano uma variação máxima de 5,5%. Na pesquisa, o BC constatou também alta na previsão do mercado para o IPCA de outubro (de 0,50% para 0,56%) e de novembro (de 0,50% para 0 52%). Esse aumento da inflação decorre principalmente da depreciação acentuada da taxa de câmbio nos últimos meses. E a expectativa do mercado, até o fim da semana passada, era de piora desse cenário. No levantamento do BC, a projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2002, que era de

Reservas caem US$ 1,2 bi

As reservas internacionais brasileiras perderam US$ 1,2 bilhão na última sexta-feira em função do pagamento de títulos da dívida externa, segundo informou o Banco Central ontem. As reservas caíram de US$ 37,489 bilhões em 10 de outubro para US$ 36,254 bilhões no dia seguinte. A maior parte da queda nas reservas deve-se ao pagamento de bradies, no total de

US$ 829,9 milhões, entre juros e amortização da dívida. Outra parte foi destinada ao pagamento de juros de bônus samurai, com vencimento em 2002, no valor de US$ 10,9 milhões, de Global 2004, totalizando US$ 174,375 milhões, e de Global com liquidação em 2009 (US$ 145 milhões). O restante deve-se a intervenções do BC no câmbio e leilões de linha de crédito para exportações. (Reuters)

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R$ 3,08 por dólar na semana anterior, subiu para R$ 3,20. A estimativa para o fim de 2003 também aumentou, passando de R$ 3,20 para R$ 3,25. Projeção anterior – Apesar da piora nas expectativas de câmbio e de inflação, as instituições ouvidas pelo BC não contavam, até a sexta-feira, com um aumento muito significativo dos juros básicos. A projeção do mercado para a taxa Selic no fim de 2002 havia subido de 17,5% para 18% ao ano. Como este era o nível da Selic antes da decisão tomada ontem pelo Copom, na realidade o mercado apenas havia abandonado a expectativa de uma possível baixa nos juros até dezembro, passando a projetar um cenário de estabilidade até o fim de 2002. Para 2003, o mercado estimava a Selic em 15,5%, ante 15% anteriomente. Balança – Se o câmbio prejudica a inflação, em contrapartida traz boas expectativas para a balança comercial. Segundo a pesquisa, a projeção do mercado para o superávit da balança em 2002 subiu de US$ 8,9 bilhões para US$ 9,5 bilhões. Para 2003, a estimativa aumentou de US$ 11 bilhões para US$ 12 bilhões de superávit. (AE)

Os juros futuros dispararam na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, em consequência da decisão do Copom, em surpreendente reunião extraordinária, de elevar a taxa Selic de 18% para 21% ao ano, sem viés. A taxa do contrato de DI futuro para janeiro de 2003, o mais negociado e o primeiro a vencer no próximo governo, fechou ontem a 23,28%, travada no limite da oscilação máxima do dia determinado pela BM&F. Este limite já tinha sido atingido às 11h30, antes mesmo do anúncio da decisão do Copom, apenas com a expectativa de alta de juros. No pregão eletrônico, quando já passa a vigorar o limite para hoje (25,224% para este contrato), a taxa já chegava perto dele, a 25,220% (17h42). Escalada – Vale lembrar que, na sexta-feira, este mesmo contrato (janeiro/2003) tinha encerrado o pregão a 21,16%, mais alta do que no dia anterior (20,87%), porque o mercado percebeu que o próximo passo do Banco Central, após adotar medidas par a conter o câmbio, poderia ser subir os juros. Dito e feito.

A alta da Selic não foi considerada pelo mercado como propriamente um "choque de juros". Mas recebeu uma saraivada de críticas, de todos os matizes. Uns a criticaram por ser baixa para conter o dólar; outros por ser suficientemente alta para onerar em muito a dívida pública, aumentando a desconfiança de investidores estrangeiros, principalmente por não vir acompanhada de uma contrapartida fiscal (elevação do superávit primário, por exemplo). Uns a questionaram por seu atraso, outros, por sua antecipação (por que o Copom não esperou sua reunião ordinária, na próxima semana?) se o objetivo era conter a inflação. Tudo de uma vez – Analistas se perguntam se, nesse caso, não era melhor o BC ter feito tudo logo na sexta ou anunciar a alta dos juros ontem antes de o mercado abrir (a reunião extraordinária do Copom foi feita por telefone e, portanto, poderia ter sido feita na sexta à noite ou ontem, bem cedo, evitando perdas e ganhos desnecessários). Em seu curto comunicado

sobre a decisão, o Copom justificou: "O recente aumento de preços e a piora nas expectativas de inflação, decorrentes principalmente da depreciação acentuada do câmbio, levaram o Copom, em reunião extraordinária, a fixar a taxa Selic em 21% ao ano. A decisão foi por unanimidade." Expansão – Considerando todos os agregados monetários, houve uma expansão monetária de R$ 73 bilhões para R$ 84 bilhões entre maio e agosto, explica uma fonte. Assim, ao elevar os compulsórios (sexta-feira) e a Selic (ontem), o BC estaria guiando o foco da sua política para um processo de monetização que é preocupante por si só, e mais ainda em um quadro de inflação e pressões cambiais em elevação. A confusão decorrente da alta dos juros acirrou as expectativas. A alta do juro alimentou apostas de que outra dose pode vir em breve. O juro do DI de abril de 2003 fechou a 26,40%, ante 24,33% da sexta. No caso dos DIs que vencem este ano, o de novembro fechou a 20,92%, ante 18,95% de sexta; e o dezembro encerrou a 22,11%, ante 20,10%. (AE)

Liberações do BNDES: R$ 25,1 bi Dois setores continuam absorvendo a maior parcela dos recursos desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, este ano: o de energia elétrica e o de clientes interessados nos aviões fabricados pela Embraer. Conforme dados do banco, dos R$ 25,165 bilhões liberados nos primeiros nove meses do ano, R$ 5,5 bilhões foram direcionados para o de "outros segmentos de transporte", no qual estão os clientes da fábrica de aviões. Energia – Outros R$ 5,6 bilhões foram canalizados para as empresas de energia elétrica, basicamente por conta do chamado "Acordo Geral do Setor Elétrico", que visou compensar os prejuízos do setor com o racionamento de energia elé-

trica no ano passado. Esses dois setores responderam por 43% dos desembolsos do banco até setembro. Em setembro, isoladamente, o banco estatal aplicou R$ 3,713 bilhões elevando o acumulado em nove meses para R$ 25,165 bilhões, o que corresponde a um aumento de 49% em relação a igual período do ano passado. Mantido esse ritmo, o maior banco de fomento do País encerrará 2002 com desembolsos superiores aos R$ 28 bilhões previstos em seu orçamento. Novas operações – Al é m dos desembolsos, também as aprovações de novas operações estão em alta, totalizando R$ 2 bilhões em setembro, elevando o total no ano para R$ 27,7 bilhões, um aumento de 38% em relação a 2001.

As consultas, que é a primeira das quatro etapas para a aprovação de empréstimos junto ao banco, somaram R$ 1,513 bilhão em setembro, elevando o acumulado em nove meses para R$ 33,076 bilhões, com aumento de 16% em relação a igual período de 2001. Os enquadramentos, por sua vez, totalizaram R$ 1,919 bilhão em setembro e R$ 25,752 bilhões em nove meses, com aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2001. Maiores – As liberações do BNDES têm sido maiores para as empresas de maior porte este ano. Até setembro o banco liberou R$ 3,751 bilhões para as microempresas e as empresas médias receberam R$ 1,572 bilhão. Com isso o segmento de micro e pequenas empresas

absorveu 22% dos desembolsos do banco, com aumento de 34% no acumulado do ano, ficando ligeiramente abaixo da meta do banco, que é a de alcançar 25% em 2005. As grandes empresas receberam R$ 19,3 bilhões, representando 78% do total, com aumento de 49%, o que indica que o segmento ampliou a participação no bolo total este ano. Sudeste – A região Sudeste ampliou a sua fatia nos desembolsos do banco nos primeiros nove meses do ano, abocanhando 66% do total, bem acima do observado em igual período do ano passado, quando essa participação era de 60%. A região Sul foi a que mais perdeu participação relativa, pois ficou com apenas 14% até setembro deste ano frente aos 20% de 2001. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 15 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Divulgação/Distrital Santo Amaro

CME da Distrital Visita de fiéis a Aparecida Santo Amaro realiza bate recorde de cinco anos Feira da Saúde

A Feira da Saúde foi realizada na creche Nossa Sra. do Bom Conselho

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Santo Amaro da Associação Comercial realizou uma Feira de Saúde na creche Nossa Senhora do Bom Conselho. Os mais de 500 participantes aproveitaram a oportunidade para fazer exames de prevenção de diabetes e pressão alta. Também foram realizadas avaliações físicas e oferecidos tratamentos de acupuntura, além de diagnósticos de pro-

blemas dentários. Todos os exames monitorados por médicos e enfermeiros. O evento foi organizado pela coordenadora do CME da Distrital Santo Amaro, Rosa Simei Bruno, e teve a colaboração de Nancy Aoad Gimenez, do Y´s Men Club São Paulo - Santo Amaro, de Ednei Roberto Delgado da Associação Cristã dos Moços, ACM e do diretor-superintendente da distrital Alfredo Bruno Júnior.

Vistoria do Contru no comércio começa hoje

O Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) começa hoje a "Operação Natal", que vai vistoriar estabelecimentos comerciais de São Paulo. A operação é realizada anualmente, nesta época do ano, para verificar as condições de segurança e manutenção de cada local. O Contru fez um trabalho de conscientização e orientação dos responsáveis pelos estabe-

lecimentos comerciais. Se constatadas irregularidades, o estabelecimento receberá intimação para execução de obras ou serviços em um prazo determinado pelo Contru. Em alguns casos, o estabelecimento poderá ser interditado. Na "Operação Natal" de 2001, 40 supermercados foram vistoriados, um foi interditado e oito tiveram seus documentos cassados.

Pacientes são atendidos na rua

Em protesto contra as péssimas condições de trabalho, um grupo de médicos resolveu atender ontem aos pacientes do lado de fora do Posto de Atendimento Médico (PAM) Irajá, na zona Norte do Rio. Há quatro anos, eles têm de trabalhar num galpão improvisado pela Prefeitura e sofrem com o forte calor e o barulho excessivo. A temperatura no local ultrapassou os 40 graus semana passada. O galpão, onde antes funcio-

nava um mercado, tem telhado de zinco. A falta de consultórios individuais torna o barulho ensurdecedor para os 25 médicos e dificulta a realização de exames. Só há refrigeração na sala de emergência, que também funciona improvisadamente e sem condições mínimas de higiene. A Secretaria Municipal de Saúde disse que as melhorias estão sendo providenciadas e que a reforma do galpão deve começar na sexta-feira. (AE)

A direção do Santuário foi surpreendida com a chegada de 270 mil pessoas no feriado da Padroeira O número de fiéis que parti- um ano tranqüilo, sem ocorcipou da festa da Padroeira do rências graves". No ambulatóBrasil em Aparecida, no Inte- rio, o movimento aumentou rior, no último final de sema- em 50%. Até o ano passado, a na, superou a expectativa da média era de 300 atendimendireção do Santuário. Foi o tos. Neste ano, foram 522 no maior público dos últimos cin- sábado e 150 no domingo. co anos, cerca de 200 mil fiéis Lixo – O número recorde de no sábado e 70 mil no domin- pessoas produziu também go, batendo o recorde nos últi- grande quantidade de lixo. Semos cinco anos. gundo a prefeitura, Romeiros de to- Os visitantes foram 80 toneladas dos os Estados do produziram 80 de lixo, recolhidas Brasil enfrentaram toneladas de em menos de 10 hosol forte e muito ca- lixo, recolhidas ras de trabalho. em menos de lor para participar 10 horas de Apesar do feriado de da maior festa cató- trabalho apenas dois dias, o lica do País. Seguntrânsito foi intenso do a Polícia Militar, 410 ho- nas estradas que cortam o Vale mens trabalharam na seguran- do Paraíba. Na Via Dutra houça dos visitantes e foram regis- ve grande movimento, princitradas apenas 40 ocorrências, palmente na tarde de sábado, entre pequenos furtos, fla- quando os romeiros retornagrantes de roubos e transpor- vam de Aparecida. Um incêntes emergenciais, devido ao dio, na carga de um caminhão, forte calor. não deixou vítimas, mas proDe acordo com a coman- vocou um congestionamento dante do policiamento, capitã de 7 quilômetros, durante Flávia de Paula dos Santos, o duas horas. número de ocorrências foi peNo total, 29 acidentes foram queno em proporção ao gran- registrados na Via Dutra, com de público. "Mais uma vez foi 23 vítimas leves, sete graves e

duas fatais. Nas estradas estaduais da região valeparaibana, o número de acidentes foi de 88, sendo 26 com vítimas e 61 sem vítimas. Segundo a polícia

CONVOCAÇÕES

ATAS

SINARA Sindicato Nacional das Empresas de Reprografia e Serviços Auxiliares CNPJ nº 62.262.050/0001-02 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA De acordo com seus estatutos art. 27, fará realizar-se no dia 20 de novembro de 2002, na sua sede social, na Rua Riachuelo, 326 - Cond. Edifício Obelisco - 19º andar, conj. 192, nesta Capital, reunião a fim de deliberar a seguinte Ordem do dia: a) leitura e aprovação da Ata da reunião anterior; b) exame e aprovação das contas do exercício 2002; c) apreciação da Proposta Orçamentária para o exercício de 2003; d) outros assuntos. Caso não haja número legal na primeira convocação às 9:00 horas, a mesma será realizada às 9:30 horas, com qualquer número de contribuintes presentes. São Paulo, de outubro de 2002. José Antônio Lunardini - Presidente FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE MODERADO CNPJ/MF nº 03.758.986/0001-51 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Private Moderado (“FUNDO”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 29 de outubro de 2002, às 10:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito da apreciação da proposta de ressarcimento efetuada pelo Bank of America S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, em relação às perdas incorridas, no mês de junho de 2002, pelos fundos de investimento por ele administrados nos quais o FUNDO detinha aplicações. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Paulo Mendes Stockler Pinto - Diretor. FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELAWARE CNPJ/MF nº 03.762.115/0001-01 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Delaware (“FUNDO”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 29 de outubro de 2002, às 14:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito: (i) da apreciação da proposta de ressarcimento efetuada pelo Bank of America S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, em relação às perdas incorridas, no mês de junho de 2002, pelos fundos de investimento por ele administrados nos quais o FUNDO detinha aplicações; (ii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo II do Regulamento do FUNDO, relativo ao Objetivo e à Política de Investimento do FUNDO; e (iii) da apreciação da proposta de alteração do Capítulo V do Regulamento do FUNDO, relativo à Composição e à Diversificação da Carteira do FUNDO. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Paulo Mendes Stockler Pinto - Diretor. FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVATE AGRESSIVO CNPJ/MF nº 03.762.308/0001-62 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., na qualidade de Administradora do Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Private Agressivo (“FUNDO”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 29 de outubro de 2002, às 11:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito da apreciação da proposta de ressarcimento efetuada pelo Bank of America S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, em relação às perdas incorridas, no mês de junho de 2002, pelos fundos de investimento por ele administrados nos quais o FUNDO detinha aplicações. São Paulo, 15 de outubro de 2002. Paulo Mendes Stockler Pinto - Diretor.

rodoviária estadual, 35 pessoas tiveram ferimentos leves, 8 graves e 3 morreram. A operação Aparecida, terminou ao meio-dia de ontem. (AE)

Anchieta/Imigrantes registra maior movimento desde 98 O Sistema Anchieta/Imigrantes, na Baixada Santista, registrou movimento recorde no final de semana passado, em razão do feriado de 12 de Outubro. Um total de 148 mil veículos seguiu viagem para o litoral paulista entre o meiodia da última sexta-feira e meio-dia de sábado. Segundo a Ecovias, concessionária que opera o sistema, esse é o maior número registrado em um período de 24 horas, desde 30 de dezembro de 1998. O grande fluxo de veículos foi atribuído ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, comemorado no dia 12 de outubro, que este ano caiu em um sábado.

Parcial – O balanço parcial da fiscalização nas rodovias federais de São Paulo, no feriado do último fim de semana, aponta queda no número de acidentes, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal, entre os dias 10 e 13 de outubro, foram registrados 157 acidentes, 64 feridos e 1.656 autuações. Em 2001 esses números foram 196, 159 e 2.958, respectivamente. Os casos de morte, no entanto, foram iguais no comparativo dos dois anos: oito mortos no período analisado. Desse total, cinco morreram por atropelamento.

PEM ENGENHARIA S/A CNPJ: 62.458.088/0001-47 – NIRE: 35300106989 Extrato de Ata de AGE Realizada em 30 /08/02 Às 08 horas na sede social à Rua Luiz Goes, 1.780 - São Paulo, Capital. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do Capital Social, MESA DE TRABALHO: PRESIDENTE: Roberto Ribeiro de Mendonça SECRETÁRIO: Edson Simões DELIBERAÇÕES: Colocadas as matérias em votação, foram aprovadas, por unanimidade dos acionistas, bem como foi aprovada a nova redação do artigo 15 do Estatuto Social. Deliberam ainda os senhores Acionistas que a data de encerramento do exercício social passará a ter validade já para o exercício findo em 31 de Agosto de 2.002. Nada mais havendo a tratar, lavrou a presente ata , que lida e aprovada foi assinada por todos os acionistas presentes. São Paulo, 30 de Agosto de 2.002. aa) Roberto Ribeiro de Mendonça – Presidente e aa) Edson Simões – Secretário. JUCESP nº 222.100/02-3 em 03/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

VÉSPER HOLDING SÃO PAULO S.A. C.N.P.J. nº 03.008.468/0001-10 - NIRE 35.300.170.768 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 31/05/2002 Data: 31/05/02. Hora: 16 h. Local: Sede social, na Cidade de São Paulo/SP, na Av. das Nações Unidas, nº 4.777, 12º andar. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: Dispensada nos termos do Artigo 124, Parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/76. Mesa: Presidente - Luiz Kaufmann; Secretário - Antônio José Mattos Morello. Deliberações Tomadas Por Unanimidade: 1- Autorizada a lavratura desta ata em forma de sumário. 2 - Foi aprovado o aumento do capital social da companhia, atualmente de R$ 734.840.471,52 (setecentos e trinta e quatro milhões, oitocentos e quarenta mil, quatrocentos e setenta e um reais e cinqüenta e dois centavos), para R$ 1.156.783.471,52 (hum bilhão, cento e cinqüenta e seis milhões, setecentos e oitenta e três mil, quatrocentos e setenta e um reais e cinqüenta e dois centavos), com um aumento efetivo de R$ 421.943.000,00 (quatrocentos e vinte e um milhões, novecentos e quarenta e três mil reais), mediante a emissão de 421.943 (quatrocentas e vinte e um mil, novecentas e quarenta e três) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pelo preço de emissão por ação de R$ 1.000,00 (hum mil reais). 3 - Com a anuência da totalidade dos acionistas, que expressamente, renunciaram aos respectivos direitos de preferência, o presente aumento de capital é, neste ato, totalmente subscrito pela empresa Vésper Holding Ltd. devidamente qualificada no anexo Boletim de Subscrição, e integralizado, neste ato, mediante a conferência de 1.144.377 (hum milhão, cento e quarenta e quatro mil, trezentas e setenta e sete) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, avaliadas em R$ 421.943.243,70 (quatrocentos e vinte e um milhões, novecentos e quarenta e três mil, duzentos e quarenta e três reais e setenta centavos) que a referida acionista detém no capital social da Vésper São Paulo S.A., conforme evidenciado no Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Vésper São Paulo S.A. de 3.5.2002 preparado por Arthur Andersen S/C, sociedade civil de contadores, com sede na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Alexandre Dumas, nº 1.981, inscrita no Conselho regional de Contadores CRC sob nº 2SP000123/O-1 e no C.N.P.J. sob nº 33.017.310/0001-78, tendo sido tais ações aceitas pelo valor do presente aumento de capital. 4 - Fica alterado o caput do artigo 5º do Estatuto Social da companhia, o qual passará a vigorar com a seguinte e nova redação: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 1.156.783.471,52 (hum bilhão, cento e cinqüenta e seis milhões, setecentos e oitenta e três mil, quatrocentos e setenta e um reais e cinqüenta e dois centavos) dividido em 1.864.322 (hum milhão, oitocentas e sessenta e quatro mil, trezentas e vinte e duas) ações ordinárias, todas sob a forma nominativa, sem valor nominal e com direito a um voto cada nas deliberações sociais.” Encerramento: Leitura, aprovação e assinatura da presente ata em 4 (quatro) vias de igual teor e forma. São Paulo, 31/05/02. Mesa: Luiz Kaufmann - Presidente; Antônio José Mattos Morello - Secretário. Acionistas: Bell Canada International (Megatel) Limited - p. Plínio Pinheiro Guimarães Neto; Qualcomm do Brasil Ltda. - p. George Osborne; Qualcomm Inc. - p. George Fisher; Velocom Cayman Brazil Holdings – p. Antônio José Mattos Morello; e Velocom Inc. - p. Antônio José Mattos Morello. Subscritores: Vésper Holding Ltd. - p. Antônio José Mattos Morello. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 31/05/02. Antônio José Mattos Morello - Secretário. Jucesp - Reg. 135.182/02-5 em 03/07/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Vendas do comércio crescem; Economista prevê inflação de até 15% campanha eleitoral contribui para o próximo ano EMPREGOS GERADOS NA ÉPOCA DA ELEIÇÃO E PAGAMENTO DO FGTS ELEVARAM O RESULTADO

As vendas do comércio varejista cresceram 2,29% em agosto em comparação a igual mês do ano passado. Foi o segundo aumento mensal consecutivo no setor, o que não ocorria desde o início da pesquisa mensal de comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro de 2001. A expansão foi impulsionada pelo crescimento temporário do poder aquisitivo da população, em conseqüência dos empregos gerados na campanha eleitoral, e pela devolução da parcela residual do FGTS, avalia o técnico do departamento de comércio do instituto, Nilo Lopes. Além disso, a base de comparação é fraca, já que em julho e agosto de 2001, o País já passava pelo racionamento de energia elétrica. Os fatores pontuais que possibilitaram o aumento não foram suficientes, entretanto, para reverter as quedas acumuladas na vendas no decorrer do ano. De janeiro a agosto, a redução foi de 0,10% ante igual período do ano passado e em 12 meses, houve queda de 0,72%.

Os segmentos mais beneficiados pelo aumento sazonal da renda foram combustíveis e lubrificantes (10,44%, por causa da utilização de maior frota de veículos nas campanhas); supermercados (2,35%) e tecidos, vestuário e calçados (2,27%). O pior desempenho no mês foi de veículos, motos e partes (queda de 14,66%) porque, segundo Lopes, esse é um segmento que precisa de estabilidade da renda e disponibilidade de crédito

para expansão das vendas. Por outro lado, com o fim do racionamento, as vendas de móveis e eletrodomésticos cresceram 1,55%. O racionamento de energia elétrica que vigorou no ano passado provocou quedas consecutivas para as vendas do comércio do setor de maio a dezembro e deverá ter impacto positivo sobre os indicadores até o final deste ano. Receitas crescem mais – Os dados do IBGE revelaram também que permanece a trajetó-

Depois da alta da Selic, varejo espera Natal pior que o de 2001

Os juros ao consumidor pa- mento entre 2% e 3%, já estara compras parceladas em 12 remos comemorando. Este auvezes podem chegar a 60% ao mento de juros foi uma surpreano, caso a taxa Selic seja man- sa muito grande para nós e tida em 21%, estima a Confe- representa um enorme custo deração Nacional dos Direto- no crediário", afirmou Figueires Lojistas (CNDL). Neste ca- redo Silva. so, as conseqüências para o coCapital de giro – O economércio serão tão desastrosas mista Luis Otávio de Souza, da quanto para os consumidores, Federação do Comércio (Fejá que o encarecimento do cré- comércio-SP), lembra que dito deverá comprometer as mais de 90% do setor é formavendas de final de ano. do por micro e pequenas emA previsão é de que a manu- presas, que dependem muito tenção dos jude capital de giros neste nível Juro ao consumidor ro, custo que reduza as ven- pode chegar a 60% ao vem subindo das em dezem- ano; vendas a prazo desde junho. bro em relação representam mais da Em agosto de ao mesmo mês metade das receitas 2001, com uma do ano passa- totais do comércio taxa Selic entre do. Em 2001, 19% e 19,5%, a segundo dados da entidade, o taxa para capital de giro estava, comércio já havia registrado em média, em 3,32%. resultado 1,3% inferior ao do Neste ano quando a taxa báano de 2000. sica alcançou 18%, o capital de "Ainda temos esperança de giro tá tinha custo médio de que o mercado se acalme de- 3,82%. A tendência é de que se pois das eleições e a situação eleve ainda mais. comece a ser revertida", diz SeNa avaliação do economista bastião Mauro Figueiredo Sil- Nilo Lopes, do Departamento va, presidente do CNDL. Ele de Comércio do Instituto Braadmite porém, que a projeção sileiro de Geografia e Estatístifeita pela entidade, de cresci- ca (IBGE), os juros no varejo mento de 5% na vendas em de- vão subir imediatamente "e em zembro em relação ao ano pas- porcentual bem superior aos sado, está fora de cogitação. três pontos aumentados na ta"Se o mercado se tranqüili- xa Selic (de 18% para 21%)". zar e conseguirmos um cresciLopes explica que as taxas no

INDÚSTRIA SOFRERÁ ATÉ MARÇO, DIZ CNI O novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PMDB-PE), disse ontem que as medidas de redução de liquidez e aumento dos juros, adotadas pelo Banco Central, deverão ter impacto recessivo e afetar a atividade da indústria no último trimestre deste ano e no primeiro trimestre de 2003. "Seguramente, a indústria terá um desempenho muito modesto neste ano", afirmou, lembrando que a estimativa anterior, já baixa, era de um crescimento de 1,2% a 1,5%. Monteiro Neto disse, no

entanto, que o quadro atual é "delicadíssimo", principalmente com o crescimento da inflação, que, quando anualizada, já está alcançando dois dígitos. Monteiro disse que o problema precisa ser enfrentado, mas avaliou que as "medidas drásticas" adotadas pelo governo deveria ser "de curtíssimo prazo", para que se retome a redução das taxas de juros. Para ele, as medidas prejudicarão principalmente o setor de bens de consumo duráveis. Monteiro tomou posse no cargo ontem à noite. (AE)

varejo tendem a subir mais intensamente porque o comércio leva em conta não apenas o custo do dinheiro, mas também o risco de inadimplência, que cresce quando a taxa básica é elevada. "O aumento dos juros terá reflexo ainda maior no comércio varejista, nas taxas cobradas em vendas a prazo e crédito pessoal", disse. Nilo Lopes acredita que o aumento dos juros vai também apresentar um reflexo negativo sobre as vendas no varejo porque dificultará o crédito para o consumidor, inclusive no cartão de crédito e cheque especial. A prazo – O faturamento do comércio está dividido em 40% de vendas feitas à vista e 60% a prazo. Os juros anuais de 18% da taxa básica já representavam para o consumidor final, nas vendas parceladas, mais de 40% sobre o valor que seria pago à vista. "Isso assusta tremendamente o consumidor e eleva em muito a inadimplência", diz Figueiredo Silva, CNDL. Atualmente, a taxa de inadimplência no comércio está entre 25% e 28%, um nível bastante alto. A expectativa é de que no ano que vem fique mais elevada ainda. A tendência de recuperação das vendas, observada nos meses de julho e agosto pode se reverter neste último trimestre do ano. O comércio esperava um crescimento de 5% nas vendas em dezembro e entre 3% e 4% no resultado anual, em relação a 2001. "Temos de enxergar esta medida dentro de um contexto de absoluta excepcionalidade. Não há por que imaginarmos que as incertezas do momento persistirão após as eleições. Acreditamos que, seja qual for o próximo presidente, a condução da política econômica se dará de forma responsável, de maneira a reconduzir o País ao rumo do crescimento econômico, sem traumas e preservando as conquistas dos últimos anos", diz Figueiredo Silva. (AE)

ria de elevação da receita nominal das vendas do comércio que cresceu 8,94% em agosto ante igual mês do ano passado. O aumento é atribuído por Lopes à ocorrência de "remarcações em taxas mais elevadas", segundo espelha o próprio Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou até setembro alta acumulada de 5,6% no ano. A receita nominal do comércio varejista em nenhum momento acompanhou as sucessivas quedas que ocorreram nas vendas do setor no decorrer da série histórica e sempre apresentou crescimentos consecutivos. No ano, já acumula alta de 6,05% até agosto e em 12 meses, de 5,42%. Em termos regionais, o principal impacto positivo para as vendas em agosto foi dado por São Paulo, com aumento de 1,71%. Assim como na média nacional, o crescimento no estado foi puxado por combustíveis e lubrificantes (7,22%) e supermercados (3,10%), além de vestuário (1,67%). Houve queda significativa nas vendas de veículos e peças (18,66%). Apesar da expansão no mês, o varejo paulista acumulou queda de 0,64% no ano até agosto. As outras variações positivas ocorreram no Rio (0,81%), Minas (6,75%); Santa Catarina (6,19%); Paraná (2,68%); Bahia (3,27%); e Pernambuco (4,98%). Os resultados negativos do mês verificaram-se em Roraima (7,40%); Mato Grosso do Sul (5,45%); Mato Grosso (2,46%); Rio Grande do Sul (1,28%); Amazonas (1,15%); e Acre (-0,02%). (AE)

O economista e professor da pressão sobre o câmbio. PUC do Rio de Janeiro Luiz Cunha disse que é mais raRoberto Cunha calcula que a zoável trabalhar com um ininflação em 2003 pode ultra- tervalo de meta entre 5% e passar os dois dígitos, chegan- 10%, "pois é utopia imaginar do até a 15%. "Em alguns cená- que a inflação ficará entre 3% e rios, o IPCA (Índice de Preços 4% no próximo ano". ao Consumidor Amplo) podeDe acordo com o economisrá ficar acima de 10%, ou entre ta, já há um impacto "pré10% e 15%", disse. anunciado" da desvalorização A previsão está alinhada cambial para as tarifas públicas com as apostas do mercado, em 2003, principalmente de mas contraria as expectativas energia elétrica, telefonia e dos principais institutos de combustíveis, a menos que hapesquisa do País, segundo os ja queda nos preços internaquais essa estimativa é "exage- cionais do petróleo. rada". A questão das tarifas, na opiCunha disse que, se a infla- nião de Cunha, é um grande ção chegar a dois dígitos, a desafio para o próximo goverequipe econôno. "O IGP-M mica do próxi- Para Luiz Roberto (Índice Geral m o g o v e r n o Cunha, da PUC-RJ, a de Preços do terá de nego- crise cambial deve Mercado) não c i a r c o m o continuar e o País pode reflete a inflaFundo Mone- voltar a crescer, o que ção real e cria pressiona o IPCA tário Internau m a d i s t o rcional (FMI) a ção", disse o meta para o próximo ano. A professor. Isso porque 60% do desvalorização do real, que já indicador é composto pelo Ínprovocou o estouro do teto da dice de Preços ao Atacado meta deste ano (5,5%), pres- (IPA) – bastante sensível à alta sionará também a inflação do do dólar, que tem "sistematicaano que vem. A nova meta do mente ficado acima do IPC", IPCA para 2003 é de 4%, com mesmo na época de inflação margem de tolerância de 2,5 elevada. pontos porcentuais. Um dos reflexos dessa alta Crescimento – A projeção do IGP-M é a criação de um pido economista considera uma so para os juros, disse o econopossível melhora da atividade mista. "O governo só consegue econômica, que tem sido de- colocar papéis longos no merfendida pelos candidatos à cado que sejam remunerados Presidência. A partir de uma pelo IGP-M". recuperação na economia, coPara o economista, esse momércio, indústria e serviços, vimento poderá provocar um que estão trabalhando com efeito de indexação de preços margens apertadas, devem no futuro, prejudicando todo reajustar preços. Ele prevê o esforço feito para combater a também a continuidade da inflação. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

Juro básico: alta divide os analistas Sem consenso, economistas apontam como motivação do governo a contenção do repasse para os preços da alta do câmbio e a inflação O objetivo maior da elevação dos juros básicos da economia, a taxa Selic, que subiu para 21% ao ano, divide economistas habituados a analisar o cenário econômico. Uma avaliação é de que a medida visa, principalmente, quebrar os repasses generalizados aos preços e controlar a inflação, com maior efeito da medida na taxa do ano que vem. A outra, dá conta de que se trata de um sinal de que o Banco Central, BC, está atento à evolução do dólar. Segundo avalia o economista Luís Afonso Lima, do BBV Banco, o principal efeito da elevação do juro, será associado a um cenário que já era, em parte, inviável para uma explosão da inflação em 2003. Antes mesmo da alta da Selic, a previsão da instituição para a taxa de inflação do próximo ano era de 8%, o que já reservava alguma distância das projeções que apontavam para uma taxa de dois dígitos. Perspectiva ruim – A previsão do BBV Banco considera para o ano que vem um cenário marcado pelo baixo dinamismo do crédito, perspectiva de estagnação da massa real de salários e possibilidade de mudança nas regras de reajustes dos preços administrados. "São fatores que jogam contra a formação de uma explosão da taxa de inflação", observa Lima.

Segundo o especialista, este cenário, acrescido da elevação em três pontos porcentuais na taxa básica de juros, reduzirá ainda mais o espaço para uma elevada taxa de inflação em 2003. A medida em si, segundo o economista, foi acertada porque o núcleo do IPCA pelas médias aparadas – que elimina as maiores altas e as maiores quedas dentro do índice –, vinha subindo sistematicamente de junho a setembro. Câmbio – Lima diz que a média das projeções coletadas pelo BC no mercado é de uma taxa de câmbio de R$ 3,23 por dólar para o final do ano. "Isso mostra que a chance de apreciação do real é muito grande, mas o BC acreditava que essa apreciação pudesse demorar e ameaçasse também o cumprimento da meta da inflação no próximo ano. Por isso a medida, que visa em primeiro lugar reduzir a taxa de repasse do dólar para a inflação", diz o economista do BBV Banco. O economista José Márcio Camargo, da PUC/RJ e da Tendências Consultoria, avalia que, pela primeira vez desde 1995, há pressões generalizadas de preços e que o BC evidenciou a disposição de combater esta tendência via elevação do juro básico. Outros motivos – Para o economista, o objetivo não é controlar o câmbio, mas a inflação, até porque outras com-

EDITAIS 2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - SP Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 00.000715-5. O Dr. Antônio Mario de Castro Figliolia, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santo Amaro/SP, na forma da lei. Faz Saber a Cosme Maurício de Carvalho que Banco Itaú S/A, lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão do veículo marca VW / Gol GT, ano/mod. 84, cor cinza, placa CAC 6432, chassi 9BWZZZ30ZET452334, alienado fiduciariamente, cujas obrigações acham-se em atraso. Apreendido o bem e estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgar a mora ou contestar o feito; sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de outubro de 2002. Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados José Roberto Chiariello, RG 3.335.576 e CPF 656.173.048-87 e Lisete Mathias Chiariello, RG 7.574.713 e CPF 838.215.388-72, expedido nos autos da Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 405-8/01. Prazo de 10 dias.O Dr. Marcio Bonetti, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 22/10/2002, às 14:30 horas, no local destinado às hastas públicas do Foro Regional de Vila Prudente, sito à Av. Sapopemba, 3740, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 82.805,62 (12/2000), e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 8.081,82 (12/2000) até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser Praceado: Apto. nº 33, 3º andar ou 6º pavimento, com área útil de 73,26m2, área comum de 26,32m2, área de terraço de 2,52m2 e área total construída de 102,10m2 e vaga de garagem, nº 25, 1º subsolo ou 2º pavimento, com área útil de 10,00m2, área comum de 20,786m2 e área total de 30,786m2, ambos do Edifício Miriam, sito à Rua Ibitirama, 1700 e Rua General Bagnuolo, Vila Alois, matrículas nºs. 118.212 e 118.294, respectivamente, do 6º CRI da Capital. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11/10/2002. (12-15-16/10/2002)

ATA LARK S.A. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Companhia Aberta CNPJ (MF) nº 60.631.090/0001-40 – NIRE 35.300.039.416 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 04 de Outubro de 2002 1. Data, Hora e Local: 04/10/2002, às 11:00 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Guarapiranga, nº 881. 2. Composição da Mesa: Marseau Bleuler Franco: Presidente. Anderson Clayton Gomes: Secretário. 3. Presença: Acionistas representando 84,571% do capital social com direito a voto, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. Presente ainda o Diretor da Companhia, Sr. Lincoln Machado de Sousa. 4. Publicações: Editais de Convocação publicados no D.O.E. e no Diário do Comércio em 19, 20 e 21/9/2002. 5. Ordem do Dia: a) dar ciência aos acionistas da revogação da oferta pública de aquisição de ações da Companhia para cancelamento de registro de companhia aberta, feita pela controladora Suporte Organização e Serviços Ltda. (“Suporte”) face à atual situação econômico-financeira da Companhia; b) alteração do Art. 3º do Estatuto Social, de forma a incluir no objeto social (I) a prestação de serviços e fornecimento de mão-deobra especializada, inclusive para manutenção de equipamentos, na área de movimentação de carga, construção e agricultura e (II) a locação de veículos e equipamentos de maneira geral; e c) alteração da composição da Diretoria da Companhia mediante a criação de 2 (dois) novos cargos de Diretores e correspondente alteração dos Arts. 14 e 17 do Estatuto Social. 6. Informações da Diretoria: A Diretoria da Companhia informou que a alteração do objeto social proposta à presente Assembléia Geral faz-se necessária tendo em vista as atividades que a Companhia passará a exercer em decorrência da celebração do Instrumento Particular de Arrendamento de Máquinas, Equipamentos e Veículos entre a Companhia e sua controladora, Suporte Organização e Serviços Ltda. (“Suporte”), cuja minuta preliminar encontra-se à disposição dos acionistas na sede social. 7. Deliberações: A Assembléia Geral: 7.1 - por unanimidade de votos, tomou ciência e anuiu à revogação de oferta pública de aquisição de ações da Companhia para cancelamento de registro de companhia aberta feita pela acionista Suporte, bem como ao cancelamento de tal processo perante a CVM, pelos motivos constantes no fato relevante devidamente publicado em 19/ 9/2002; 7.2 - por maioria de votos, com voto contrário dos acionistas Espólio de Ann Margaret Versteeg, Roger Jan Versteeg e Sheila Margaret Versteeg, considerando a celebração do Instrumento Particular de Contrato de Arrendamento de Máquinas, Equipamentos e Veículos entre a Companhia e a Suporte e tendo em vista as atividades que a Companhia passará a exercer em decorrência da referida contratação, aprovou a alteração do Art. 3º do Estatuto Social da Companhia de forma a incluir no objeto social (I) a prestação de serviços e fornecimento de mão-de-obra especializada, inclusive para manutenção de equipamentos, na área de movimentação de carga, construção e agricultura e (II) a locação de veículos e equipamentos de maneira geral; 7.3 - face ao exposto em 7.2, supra, o Art. 3º do Estatuto Social passará a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º - A Sociedade tem por objeto (i) a indústria, comércio, distribuição, representação, importação e exportação de máquinas, equipamentos e peças para engenharia civil, terraplanagem e agricultura; (II) a locação de veículos e equipamentos de maneira geral; (III) a prestação de serviço e fornecimento de mão-de-obra especializada, inclusive para a manutenção de equipamentos, nas áreas de movimentação de carga, construção e agricultura; e (IV) a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, civis ou comerciais, como sócia, acionista ou quotista”. 7.4 - em decorrência das deliberações supra: (I) nos termos do Art. 137 da Lei 6404/76, o acionista detentor de ações de emissão da Companhia, dissidente da alteração estatutária ora aprovada, poderá exercer o direito de reembolso das ações de que era titular em 19/9/2002; (II) o valor de reembolso será de R$ 4,00 por lote de mil ações, correspondente ao valor patrimonial líquido em 30/6/2002, conforme Balanço levantado na mesma data, ficando facultado ao acionista dissidente pedir, juntamente com o reembolso, o levantamento de balanço especial, nos termos do Art. 45, § 2º da Lei 6404/76; (III) o direito de reembolso deverá ser exercido no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da publicação da presente ata, mediante comunicação por escrito dirigida à Companhia; (IV) o valor do reembolso das ações será pago: (a) no 41º dia a contar da publicação da presente ata caso os órgãos de administração não exerçam a faculdade prevista no § 3º do Art. 137 da Lei 6404/76 ou (b) no prazo previsto no § 2º do art. 45 da Lei 6404/76, caso tenha sido requisitado o levantamento de balanço especial; 7.5 - por maioria de votos, com voto contrário dos acionistas Espólio de Ann Margaret Versteeg, Roger Jan Versteeg e Sheila Margaret Versteeg, aprovou a alteração da composição da Diretoria da Companhia, mediante a criação de 2 (dois) novos cargos de Diretores, com a designação de Diretor de Suporte ao Produto e Diretor de Qualidade e Operações. Em razão do exposto, a Diretoria da Companhia passa a ser composta por 5 (cinco) membros, sendo 1 (um) Diretor Presidente, 1 (um) Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores, 1 (um) Diretor Comercial, 1 (um) Diretor de Suporte ao Produto e 1 (um) Diretor de Qualidade e Operações. 7.6 - Em vista de exposto em 7.5, supra, por maioria de votos, com voto contrário dos acionistas Espólio de Ann Margaret Versteeg, Roger Jan Versteeg e Sheila Margaret Versteeg, aprovou a alteração do caput do artigo 14 e do Art. 17 do Estatuto Social, que passarão a vigorar com a seguinte redação: “Art. 14 - A Diretoria é composta de no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) membros, acionistas ou não, residentes no país, sendo 1 (um) Diretor Presidente, 1 (um) Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores, 1 (um) Diretor Comercial, 1 (um) Diretor de Qualidade e Operação e 1 (um) Diretor de Suporte ao Produto, todos eleitos pelo Conselho de Administração. Art.17 - A Sociedade considerar-se-á obrigada quando representada: a) conjuntamente por 2 (dois) dos seguintes Diretores: Diretor Presidente, Diretor Administrativo-Financeiro e Relações com Investidores e Diretor Comercial, observado o disposto no § 1º, infra; b) conjuntamente por um dos Diretores referidos na letra “a” deste artigo e um procurador, ou conjuntamente por dois procuradores, de acordo com a extensão dos poderes que lhes houverem sido conferidos no instrumento de mandato; c) isoladamente por um dos Diretores referidos na letra “a” deste artigo ou um procurador, para a prática dos atos referidos no § 2º, infra. § 1º - Nos atos que dependem de prévia deliberação do Conselho de Administração, bem como na constituição de procuradores a Sociedade deverá ser representada na forma da alínea “a”, supra. § 2º - A representação da Sociedade na forma prevista na alínea “c” deste artigo limita-se: (I) à representação perante quaisquer órgãos ou repartições públicas federais, estaduais e municipais, inclusive para fins judiciais; (II) ao endosso de cheques para depósitos em contas bancárias da Sociedade; (III) à representação perante Sindicatos ou Justiça do Trabalho; e (IV) aos atos de admissão, suspensão ou demissão de empregados e/ou representação da Sociedade em acordos trabalhistas. § 3º - Salvo quando para fins judiciais, os demais mandatos outorgados pela Sociedade terão prazo de vigência determinada, não superior a 1 (um) ano.” 7.7 - Em razão da deliberação referida em 7.5, supra, e considerando a criação de 2 (dois) novos cargos de Diretores, que serão posteriormente eleitos pelo Conselho de Administração da Companhia, fixou a remuneração dos Administradores no valor global anual de R$ 920.000,00 (novecentos e vinte mil reais). Os montantes a serem distribuídos a cada órgão e os montantes individuais mensais de remuneração serão fixados oportunamente em reunião do Conselho de Administração. 8. Documentos Arquivados na Sede Social: Publicação de Fato Relevante e Editais de Convocação. Carta comunicando à Comissão de Valores Mobiliários da Revogação de Oferta Pública de Aquisição de Ações. Minuta de Instrumento Particular de Contrato de Arrendamento de Máquinas, Equipamentos e Veículos. Declaração de dissidência. Procurações. 9. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata em livro próprio, em forma de sumário, nos termos do Art. 130, § 1º, da Lei das Sociedades por Ações, a qual, após ter sido reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. São Paulo, 4/10/2002. Marseau Bleuler Franco: Presidente. Anderson Clayton Gomes: Secretário. Os acionistas: Marseau Bleuler Franco. Suporte Organização e Serviços Ltda.: p.p. Carol Levy Saposnic. Espólio de Ann Margaret Versteeg: p. Roger Jan Versteeg. Roger Jan Versteeg. Sheila Margaret Versteeg: p.p. Roger Jan Versteeg. Diretor presente: Lincoln Machado de Sousa. A presente é cópia fiel da lavrada em livro próprio. (a.a.) Marseau Bleuler Franco: Presidente da Mesa; Anderson Clayton Gomes: Secretário. Certidão Jucesp: nº 228.137/02-0 em 11/outubro/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

ponentes, como o processo eleitoral, influem na volatilidade. Neste sentido, o aumento dos juros pode ter algum efeito sobre a taxa deste ano, mas "o efeito maior será no ano que vem". Na prática, o BC estaria disposto a acomodar choques específicos – como da crise de energia sobre a economia – ou concentrados sobre um produto, como a gasolina, mas combaterá o aumento generalizado, avalia Camargo. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica, Sobeet, Antônio Corrêa de Lacerda, analisa que o Banco Central mirou a especulação do câmbio quando disparou a elevação da taxa básica da economia. Reversão – Segundo ele, a medida representa uma espécie de reversão do que se dizia a respeito do câmbio flutuante. Em sua análise, os juros, usados oficialmente dentro do regime de metas de inflação, "no caso agora estão sendo usados como instrumento para tentar diminuir a especulação". "Trata-se de mais um sinalizador para o mercado de que o banco não está passivo diante da situação e está vendo o que está ocorrendo", afirmou Corrêa de Lacerda. "Na verdade é uma queda de braço entre o BC e o mercado. A medida veio

Juro futuro dispara e negócios travam outra vez na BM&F Os juros futuros dispararam desde a abertura dos negócios ontem na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, ante a expectativa do mercado financeiro de que a alta da taxa Selic, de 18% para 21% não pare por aí. A pressão explosiva de alta nos juros futuros levou os contratos de DI para novembro e dezembro de 2002 e janeiro de 2003 a travarem nos limites de oscilação máxima para cima definidos pela bolsa. Como a trava no viva-voz foi atingida desde cedo, houve uma freada nos negócios. A liquidez ficou reduzidíssima e o contrato de janeiro de 2003 teve apenas 32.805 negócios. Leilões – A expectativa de juros mais altos também produziu outro fenômeno. O mercado foi com sede ao pote de títulos pós-fixados (corrigidos pela Selic) oferecidos em leilão pelo Tesouro. Primeiramente, o Tesouro ofertou até 500 mil LFTs com vencimentos em 18/12/2002 e 22/01/2003. A demanda foi tal que o primeiro vencimento foi vendido com ágio - as instituições financeiras pagaram um preço maior pelo papel do que o seu valor de face. O Tesouro vendeu 162 mil títulos de 18/12/2002, com um ágio de 0,02%. Outra oferta – Como a demanda foi muito alta, o Tesouro não perdeu a oportunidade e ofertou, à tarde, mais 1 milhão de títulos com os mesmos vencimentos. Da nova oferta, o Tesouro vendeu 134.300 LFTs com vencimento em 18/12/02, à cotação de 100,0147, equivalente a ágio de 0,08% ao ano; vendeu também 865.700 LFTs com vencimento em 22/01/03, à cotação de 99,5323, correspondente a deságio de 1,78%. A expectativa do Tesouro, em termos de volume financeiro com o primeiro leilão, era de R$ 720 milhões. Com a realização do segundo, o volume efetivo vendido (na soma dos dois) subiu para R$ 2,160 bilhões. (AE)

tardiamente, porque o banco podia ter atuado há mais tempo", afirmou o economista, citando que o BC ficou no "dilema dos liberais de deixar o câmbio flutuar". Psicológico – Na sua avaliação, entretanto, o aumento da Selic de 18% para 21% tem um efeito "mais psicológico do que prático" com relação ao câmbio, embora não seja neutra, já que deverá afetar o nível de atividade da economia. Lacerda reconhece que, teoricamente, quando os juros sobem para controlar a inflação o crédito fica encarecido e se coíbe a demanda. "Mas o problema não é de inflação de demanda, é choque de custos, decorrente de um aumento de tarifas", contrapõe. Na avaliação de Lacerda, do ponto de vista de controle da inflação, a solução, é, portanto, parcial. O economista também explicou que a medida surge de "uma certa perda de controle da situação". Decisão burocrática – O diretor-executivo do Banco Cruzeiro do Sul, Luiz Octavio Índio da Costa, considerou a decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic para 21% excessivamente técnica e burocrata.

BRADESCO ANUNCIA REAJUSTE DE TAXAS Motivado pelo aumento da taxa básica de juros, a Selic, ou não, o fato é que o Bradesco, o maior banco privado do País, divulgou ontem novas taxas para suas operações de empréstimo. A taxa do cheque especial subiu de 8,80% ao mês para 9%. No crédito pessoal, as taxas prefixadas para operações com prazo entre 1 a 12 meses, antes variando de 5,80% a 5,90% ao mês, passam para 6% até 6,10%. No Crédito Direto ao Consumidor, CDC, para a aquisição de veículos, as taxas também subiram. As

prefixadas para prazo de 1 a 12 meses para financiamento de até 80% do valor do bem passam a custar entre 3,50% e 5,40%. Antes, estava entre 3,30% e 5,40%. Para financiamento de até 100% do bem, a nova taxa varia de 3,30% a 5,40% mensais. Antes ia de R$ 3,10% a 5,40% ao mês. No Crédito Pessoal Instantâneo, a taxa prefixada para pagamento entre 1 e 12 meses, que até a segundafeira variava de 5,20% a 5,90%, a partir de ontem passou para 5,40% até 6,10%.

Na opinião de Costa, como instrumento monetário para induzir a queda da taxa de câmbio, a elevação do compulsório para depósitos à vista, a prazo e em poupança, na sexta-feira, é muito mais eficaz que a elevação de apenas 3 pontos porcentuais na taxa básica de juros, já que enxugamento de liquidez é mais eficiente para este objetivo. " Eu, se fosse o Banco Central, teria elevado a Selic para 25% ao

ano. Um dólar que chega a oscilar de 4% a 5% ao dia não teme uma oscilação de três pontos porcentuais ao ano da taxa de juros", prevê o diretor do Cruzeiro do Sul. Na avaliação de Costa, ao elevar em apenas três pontos a taxa de juros o Banco Central quis mostrar ao mercado que tem outros instrumentos para usar, se necessário. "Foi uma demonstração de força", afirma o economista. (AE)

Roseli Lopes

Europa ainda tenta decifrar medida Analistas europeus ainda estão tentando decifrar o objetivo da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, de elevar para 21% o juro básico da economia. Mas a reação em geral é negativa. O economista do banco britânico Moscow Narodny Bank, Paul Timmons, afirmou que a alta do juro vai elevar a carga da dívida pública e não deverá reverter no curto prazo a desvalorização do real. "Acredito que o objetivo é de fortalecer o real, mas não creio que tenha um grande efeito", disse. Surpresa – Outro fator negativo, segundo ele, é que o Banco Central pegou o mercado totalmente de surpresa. "O BC vinha se pautando em sinalizar os seus próximos movimentos. Mas a decisão rompe com aquela postura de conduta pragmática que era espera-

da." Ele salientou que "a partir da agora, é possível esperar qualquer coisa do BC. E isso adiciona mais nervosismo e incerteza num clima já de extrema volatilidade". Em nota distribuída para investidores, o economista para o Brasil do banco alemão Dresdner Kleinworth Wasserstein, Nuno Camara, disse que os mercados deverão permanecer confusos com a decisão do Copom. Efeito menor – "Se o objetivo era o de aliviar as expectativas inflacionárias ou os recentes aumentos dos preços, o Banco Central não deverá conseguir isso elevando os juros", informou. "Qualquer decisão na frente monetária terá um efeito mínimo, ou talvez nenhum, neste ano." Segundo o economista, se a decisão levou em conta a inflação do próximo ano, "os mer-

cados vão questionar a correria para elevar os juros quando havia uma reunião do Copom programa para a próxima semana." Por isso, segundo Camara, os mercados poderão acreditar que a elevação dos juros objetiva fortalecer o real. "Entretanto, diante da pequena magnitude da alta, os mercados vão questionar a eficácia do aumento para esse propósito." Temores – Segundo ele, os investidores poderão concluir que o BC deveria ter esperado o impacto das medidas anunciadas na sexta-feira (principalments as elevações dos depósitos compulsórios dos bancos), que entram em vigor amanhã. Além disso, "os mercados poderão temer que a alta dos juros não será suficiente para causar uma reversão da dinâmica cambial." (AE)

Cheque especial continua alto e empréstimo pessoal sobe Os juros do cheque especial permaneceram estáveis pelo quinto mês consecutivo, em 8,76%, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Fundação Procon-SP. Já as taxas de juros praticadas pelos bancos para o empréstimo pessoal registraram alta em outubro, mas ainda assim pouco significativa, de 0,05 pontos porcentuais. A taxa média passou de 5,63%, registrada em setembro, para 5,68%, em outubro. Só que esse quadro de estabilidade das taxas, apurado pela Fundação Procon, que realizou a coleta dos dados entre os dias 7 e 8 de outubro, deve mudar nos próximos dias. É que está previsto um ajuste para cima dos juros bancários, refletindo a nova taxa básica de juros, a Selic. Na última segunda-feira, o Comitê de Política Monetária, Copom, decidiu elevar em três pontos porcentuais a Selic, em reunião extraordinária. Com o aumento, a taxa passou de 18% ao ano para 21% anuais, o que deve puxar as demais taxas do mercado para cima. Maior – A maior taxa de juros praticada no início de ou-

tubro, de acordo com pesquisa do Procon, para o cheque especial, era a do BCN, de 9,50% ao mês. A menor, de 7,95%, vinha sendo cobrada pela Nossa Caixa. No ano, a taxa média do cheque especial atingiu 173,81% em outubro. Em relação ao empréstimo pessoal, a maior taxa mensal, de 6,95%, foi encontrada no Itaú. A menor, também nesse caso, era praticada pela Nossa Caixa, de 3,95% mensais. Reajustes – Entre os bancos que reajustaram a taxa do empréstimo pessoal já no início de outubro estavam o BBV Banco e o Real. O primeiro alterou a taxa média mensal de 4,40% para 4,80%, um acréscimo de

0,40 pontos porcentuais. Já o Real alterou a taxa de 5,75% ao mês para 5,90% ao mês, um acréscimo de 0,15 pontos porcentuais, portanto um aumento menor em relação ao realizado pelo BBV Banco. A taxa média anual praticada pelos bancos nessa modalidade de crédito era de 93,97%, nos primeiros dias de outubro, segundo a Fundação Procon-SP. Para a realização da pesquisa, foram consultadas as taxas de 13 bancos: BBV Banco, Banco do Brasil, Banespa, BCN, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Mercantil de São Paulo, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco. Adriana Gavaça


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12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

A decisão do Banco Central de aumentar a taxa básica de juros foi a "pá de cal" que faltava para transformar o Natal de 2002 no pior da história do Plano Real. As primeiras previsões do comércio e indústria apontam para uma redução de pelo menos 25% nas vendas no último trimestre deste ano. Em consequência, empresários e mesmo economistas do próprio Governo já admitem que o crescimento do PIB de 2002 poderá ser inferior a 1%. Um economista do Ministério da Fazenda lembra que até o final do ano "não será apenas o Papai Noel que estará de tanga". Ele entende que o aumento da taxa de juros deverá reduzir em pelo menos 20% o movimento do turismo interno. Ou seja, em termos de movimento da economia, este verão será o pior dos último oito anos, na avaliação dos agentes de viagem ouvidos pela Em Linha. O quadro projetado para o final do ano aponta ainda

um aumento acentuado do desemprego em todo o País, além da queda nas vendas do comércio e da indústria. Esses dois fatores mostram que a opção do BC pela política de juros altos acelerou a caminhada da economia brasileira para a recessão. Os economistas lembram ainda que os prazos de financiamento irão diminuir drasticamente. O aumento do juro deve provocar também uma alta substancial nos índices de inadimplência, que já são bastante elevados. Analistas lembram que a decisão do BC de elevar os juros básicos consolida definitivamente o Brasil como o País que tem a maior taxa real de juros do mundo. Com a nova taxa Selic, o País irá superar o patamar de 10% de juro real ao ano. Hoje, os juros reais giram em torno de 9,7% ao ano e, até o final do mês, pode chegar a 10,3%. Pior: se a taxa Selic permanecer em 21%, os juros reais podem chegar a dezembro em 11%.

Grupo Playcorp abre shopping Papai Noel de tanga com cara de praia em Maresias

As férias de verão em Maresias, no litoral Norte de São Paulo, prometem ser mais badaladas do que de costume. Está em construção, à beira da praia, um centro de lazer e compras com a proposta de integrar atividades gratuitas de entretenimento (música, vôlei e futebol de praia) num ambiente de shopping center. O projeto é chamado de Pátio do Sol Shopping e Festival Center e segue um conceito semelhante ao que já existe em Ibiza (Itália) e Punta Del Este (Uruguai). "Vamos integrar num mesmo ambiente shopping e praia, de forma que os dois ambientes se tornem um só", explica Fernando Elimek, presidente do Grupo Playcorp, à frente do negócio. O Pátio do Sol está consumindo investimentos de R$ 3 milhões, a serem rateados entre lojistas e patrocinadores. Ao todo são cerca de 5 mil metros quadrados de área de frente para o mar com 50 lojas, três restaurantes, oito fast-foods, 10 quiosques e um bar. Das empresas que já firmaram contratos e garantiram presença estão Harley Davidson, Relógios Swatch, M.Officer, Caloi, Laselva, Fazendo Onda, Arte na Rua, SuperClubs Breezes, Hopi Hari, Obssession, Banco Itaú, Vivenda do Camarão e The Nutty Bavarian, entre outras.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O espaço terá lojas, mas também locais para entretenimento, como quadras de futebol e vôlei de areia

Elimek: vamos integrar num mesmo ambiente shopping e praia

Segundo a prefeitura de São Sebastião, circulam por Maresias cerca de 1,7 milhão de pessoas durante os meses de dezembro a março, depois do Carnaval. A Playcorp, no entanto, trabalha com a perspectiva de 2,5 milhões de pessoas no período. O cálculo da empresa prevê que cada visitante permaneça em média cinco dias em Maresias e inclui visitas de localidades próximas. Alta renda – Pesquisas realizadas pela Playcorp, indicam que apesar da praia receber muitos surfistas durante o ano, no período de temporada, o público principal é formado por jovens de 18 a 35 anos da

classe AA, 60% vindos da capital, 31% de cidades do interior de São Paulo, 6% de outros estados e 3% estrangeiros. Do público que se hospeda em Maresias, pelo levantamento realizado pela empresa e divulgado entre os lojistas, 38% tem renda superior a R$ 12,6 mil, 14% está na faixa dos R$ 9 mil a R$ 12,6 mil, 13% entre R$ 7,2 mil a R$ 9 mil, 28% entre R$ 3,6 mil a R$ 7,2 mil e 6% tem renda até R$ 3,6 mil. "Como vocês podem ver é gente com dinheiro que vai gastar independentemente do que vai acontecer com a nossa economia", diz Elimelek. Ele aposta no projeto como um

CSN deixa de exportar 720 mil toneladas por causa dos EUA A EMPRESA TERMINARÁ O ANO COM APENAS 280 MIL TONELADAS DE PLACAS DE AÇO EXPORTADAS Apesar de ter capacidade para vender até um milhão de toneladas de placas de aço anualmente para os Estados Unidos, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deve terminar o primeiro ano do pacote de restrições ao aço imposto pelo país com vendas de 280 mil toneladas. Além de submeter-se às cotas impostas para placas, a empresa ainda é obrigada a monitorar as vendas dos poucos produtos que não sofrem restrição no mercado externo, como as folhas metálicas. De acordo com o diretor de Exportação da siderúrgica, Luiz Ernesto Migliora, apesar de haver demanda, a empresa teme que um aumento um

pouco mais significativo das vendas de folhas metálicas resulte em novas investigações e sobretaxas. "Só vamos continuar exportando para os EUA porque não queremos perder a relação de anos que mantemos com vários clientes no país, mas definitivamente esse não é um mercado atraente para a CSN", afirma o executivo. Recusa – Migliora conta que é obrigado a recusar vários pedidos de empresas norte-americanas, seja pela cota estabelecida para a venda de placas, seja pelo medo de chamar a atenção das autoridades norteamericanas. "As vendas atuais servem apenas para manter a imagem da CSN, mas poderiam ser muito melhores", diz. A empresa trabalha com ritmo de vendas de 50 mil toneladas ao ano de folhas metálicas. Mesmo com sobretaxa de 30%, a siderúrgica está conse-

guindo colocar produtos galvanizados no mercado norteamericano desde o segundo semestre. "Isso ocorre porque os preços estão muito altos, o que acaba compensando a operação", explica. A expectativa é de que uma decisão favorável da Comissão Internacional de Comércio (ITC) em relação aos laminados a frio, que sofrem investigação de dumping e subsídios, viabilize também a venda desses insumos. Concentrada em elevar suas exportações há pelo menos um ano, a CSN quer exportar 35% da sua produção – de 5 milhões de toneladas – este ano, ante 25% exportado em 2001. A estratégia deve-se à necessidade de aumentar a receita em dólar, em contraponto ao endividamento da empresa na moeda norte-americana. "Nossa meta é crescer mais no mercado externo", diz. (AE)

grande centro de negócios. O shopping poderá funcionar apenas na temporada ou ter o prazo estendido para os fins de semana durante o ano. "Estamos estudando a proposta . Vai depender dos lojistas", afirma o empresário. Ambiente– As pessoas poderão entrar com roupa de banho nos ambientes abertos para jogar vôlei e futebol de praia. O traje também é permitido nos ambientes fechados, refrigerados com ar-condicionado e aromatizados com cheiro de maresia para manter o clima da praia. No local, poderão assistir de graça a performances artísticas e musicais dentro de uma programação especial que inclui a realização de luaus e recitais de poemas. Maresias é a praia da moda, principal referência de agito do litoral Norte. Está está localizada a duas horas de São Paulo. É um dos pontos mais disputados por empresas para realização de ações de marketing ou testes de produtos. O Pátio do Sol Shopping e Festival Center é um projeto desenvolvido pela Playworks, empresa que pertence do Grupo Playcorp. A Playcorp detém participações em empreendimentos de peso como Hopi Hari, Playcenter, Hard Rock Café, Pousada do Rio Quente e Costa do Sauípe. Tsuli Narimatsu

GM anuncia prejuízo líquido de US$ 804 milhões no trimestre A General Motors teve um prejuízo global líquido de US$ 804 milhões, no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, as perdas haviam sido bem menores: US$ 368,0 milhões. A receita, porém, subiu para US$ 43,5 7 bilhões, de US$ 42,47 bilhões de 2001. O resultado do trimestre inclui encargos totalizando US$ 1,42 bilhões, inclusive a baixa contábil do investimento na Fiat. Excluindo esses itens, a empresa lucrou US$ 696 milhões. O lucro operacional cresceu na América do Norte, dada a estratégia de financiamento de veículos a juros zero, o que estimulou as vendas. A GM espera que as vendas totais do setor automobilístico nos EUA em 2002 totalize 17 milhões de unidades. A companhia prevê produção de 1,4 milhão de veículos no quarto trimestre na América do Norte. (AE)

Mineira MRV terá 33% dos WorldCom restabelece negócios em SP em 2003 crédito de fornecedores A capital paulista deve se tornar o principal mercado da construtora e incorporadora mineira MRV Engenharia a médio prazo. Fundada há 23 anos em Belo Horizonte, a empresa entende que a cidade natal já está razoavelmente atendida no segmento em que atua: imóveis para a classe média. Para crescer, a solução foi buscar novas praças, com destaque para São Paulo. No ano passado, a capital paulista representou 15% do faturamento da MRV. O índice deve subir para 20% neste ano e para 33%, em 2003. Belo Horizonte, que responde por metade dos negócios da MRV, tende a ter sua participação diluída com a entrada da companhia em outras regiões do Brasil. Neste ano, o faturamento da incorporadora deve crescer

20% sobre os R$ 345 milhões de 2001. No primeiro semestre, a receita da MRV aumentou 17%. Além de São Paulo, a diversificação que sustentará esse resultado inclui operações em 24 cidades espalhadas por quatro Estados. "Quinze cidades estão em São Paulo", disse o diretor de vendas da MRV, Eduardo Barreto. Conforme o executivo, a expansão dos mercados começou em cidades do interior mineiro, como Uberaba e Uberlândia. Em 1996, a companhia chegou até Americana, no interior paulista. Em maio de 2001, chegou à capital do Estado. O interesse no Estado é justificada por resultados. A velocidade média de crescimento das vendas da MRV no Brasil é de 18%. Em São Paulo, o indicador sobe para 39%. (AE)

Um juiz federal aprovou o pedido de empréstimo de US$ 1,1 bilhão da WorldCom para que a empresa mantenha seus negócios de telecomunicações, enquanto reestrutura sua dívida sob a lei de proteção a concordatas dos EUA. A WorldCom, holding da subsidiária de longa distância MCI e da unidade de telefone e dados Intermedia, precisa de um financiamento para assegurar a seus fornecedores que estes podem realizar negócios com a companhia enquanto esperam ser pagos, e também garantir a seus clientes que os serviços de telefonia e de Internet continuarão sendo oferecidos normalmente. A WorldCom, que tem 20 milhões de clientes residenciais e milhares de clientes corporativos, inicialmente previa

um empréstimo de US$ 2 bilhões sob a lei de concordata dos Estados Unidos. Em função da posição de caixa, melhor do que a esperada, a empresa reduziu seu pedido de empréstimo sob concordata nos meses seguintes. "A primeira razão (para a melhor liquidez) é que restabelecemos linhas de crédito comerciais com os fornecedores de serviços, disse Marcia Goldstein, advogada para a concordata. Durante as semanas que levaram a WorldCom à concordata, enquanto a companhia lutava com os US$ 41 bilhões em dívidas e com os bilhões de dólares envolvidos no escândalo contábil, parceiros comerciais recusaram-se a estender crédito e começaram, inclusive, a pedir pagamentos adiantados em dinheiro. (AE)

Mal menor Alguns economistas entendem que a decisão tomada pelo BC foi impopular e deve prejudicar a própria candidatura do tucano José Serra à presidência da República. Mesmo assim, acreditam que diante do quadro econômico e da escalada do dólar, aumentar os juros foi, entre outros fatores, uma derradeira e desesperada tentativa do BC para evitar que a inflação chegue a dois dígitos no próximo ano. No entender desses analistas, o aumento a

na taxa básica de juros foi um "mal necessário". Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o professor e economista José Marcio Camargo, da PUC do Rio de Janeiro, alertou para o fato de que, pela primeira vez desde 1995, existe um aumento generalizado de preços. Na opinião do professor, foi esse fato que acendeu a luz vermelha no Banco Central. Resta saber agora se a medida surtirá o efeito desejado pelo Governo. É esperar para ver...

Ela, sempre Ela De janeiro a julho PIB primário da Agricultura cresceu 9,21%, o que representa um salto de R$ 54,54 bilhões de 2001 para R$ 59,57 bilhões neste ano. Segundo a CNA, no mesmo período do ano passado houve um crescimento de apenas 0,41%. O PIB primário da agricultura mede o desempenho das lavouras sem incluir os insumos, processamento e a distribuição dos produtos agrícolas.

da liberação dos transgênicos por entender que semente geneticamente modificada é uma tecnologia importante e, como tal, não pode ser ignorada. A Coamo, maior cooperativa agrícola da América Latina, reúne 17 mil agricultores de trigo e soja do Paraná, responsáveis por um faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2001.

No embalo do Agronegócio Os Indicadores Rurais, divulgados ontem pela CNA, mostram ainda que o PIB global do agronegócio cresceu 3,33%, nos sete primeiros meses deste ano. Isso significa que o PIB do agronegócio aumentou R$ 11,5 bilhões em relação ao ano passado, atingindo R$ 356,44 bilhões no final de 2002. Em favor dos transgênicos O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, é a favor

Tecnologia importante Gallassini acredita que a planta geneticamente modificada é uma "tecnologia importante", mas que faltam informações ao consumidor, o que dificulta sua aprovação e liberação para o plantio, por exemplo, da soja transgênica. Ele defende a organização do mercado em convencionais, orgânicos e transgênicos. Ficaria a cargo do consumidor escolher o que quer comprar. "A decisão sobre a viabilidade desses produtos – devidamente testados pelos orgãos competentes – deve se dar nas prateleiras dos supermercados".

TROCO PETRÓLEO Nos próximos dez anos os investimentos no setor de petróleo e gás devem chegar a cerca de US$ 100 bilhões no Brasil. A previsão é da Organização Nacional de Indústria de Petróleo (Onip). PETRÓLEO 2 Os dados mostram que apenas a Petrobrás investirá US$ 31,7 bilhões em exploração e p ro d u ç ã o. S e g u n d o a Onip, as empresas brasileiras estão capacitadas para atender 80% das necessidades do setor petroleiro.

PETRÓLEO 3 Por outro lado, dados da Agencia Nacional do Petróleo (ANP) mostram que a participação da indústria de óleo e gás no PIB cresce a cada ano. Saltou de 2,7% no ano de 1997 para 5,4 % em 2000. PETRÓLEO 4 A estimativa do mercado é que este ano a participação da indústria de óleo e gás no PIB possa atingir 10%. Entre os anos de 1997 e 2000 o PIB do petróleo registrou um crescimento de 160%.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br


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quarta-feira, 16 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

NY fecha em forte Dólar cai 0,39%, depois de alta e impulsiona as oscilar muito durante o dia bolsas da Europa Os mercados acionários dos Estados Unidos dispararam mais uma vez ontem, e acumulam quatro sessões consecutivas de alta. Fortes lucros de empresas como Citigroup Inc. e General Motors Corp. patrocinaram as valorizações e influenciaram positivamente as bolsas européias. O Dow Jones fechou em alta de 4,80% e o Nasdaq subiu 5,07%, para 1.282 pontos. "Citigroup e GM foram uma boa maneira de começar o dia", disse Evan Olsen, chefe de operações no mercado de ações da Stephens Inc. "A maioria de nossos clientes tem sido compradora. As pessoas estão começando a ficar mais confiantes." Europa acompanha – Os principais mercados acionários europeus acompanharam o bom desempenho de Wall Street e encerram com fortes altas ontem, inspiradas na contínua valorização das ações nos Estados Unidos. "Se os resultados da maioria das empresas forem próximos aos números estimados, isso deterá os rebaixamentos de previsões de lucros promovidas por analistas e gerará uma condição para o mercado se recuperar", diz Hu Aarts, administrador de fundos de investi-

mentos na Merrill Lynch. O índice FT-100 da Bolsa de Londres encerrou com ganho de 198,7 pontos (5,05%), em 4.130,3 pontos, acima do nível psicologicamente importante dos 4 mil pontos. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 200,76 pontos (6,96%). O mercado francês deverá continuar a reagir aos informes de resultados de empresas americanas. Entre as ações que mais subiram estavam as dos bancos (BNP Paribas: +13,56%, Crédit Agricole: +10,81%, Crédit Lyonnais: +7,45% e Societé Générale: +11,16% ). A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice Xetra-Dax em alta de 198,16 pontos (6,95%), em 3.048,27 pontos. Madri – A Bolsa de Madri fechou em alta de 286,10 pontos (5,11%). Analistas disseram que o movimento de alta atingiu todos os setores, em linha com as demais bolsas européias. Os ganhos de Wall Street e os lucros melhores que as expectativas de companhias americanas deram impulso ao mercado. A Telefónica subiu 6,10%, enquanto Terra-Lycos avançou 4,09%. No setor bancário, BBVA fechou em alta de 9,88% e SCH subiu 9,43%. (MM/Agências)

O DIA FOI UM POUCO MAIS TRANQÜILO, MAS VENCIMENTO DE DÍVIDA CAMBIAL PREOCUPA Passada a surpresa inicial dos analistas com a elevação de três pontos porcentuais da taxa básica de juros, o mercado financeiro brasileiro teve um dia mais tranqüilo ontem. Mas as avaliações diferentes a respeito da decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, ainda provocaram volatilidade. O dólar fechou com leve baixa e a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, subiu. Depois de oscilar entre queda de 1,55% (R$ 3,80) e alta de 1,03% (R$ 3,90), o dólar comercial encerrou os negócios ontem com pequena queda de 0,39%, cotado a R$ 3,835 para compra e a R$ 3,845 para venda. A volatilidade foi grande principalmente durante a manhã, quando o dólar mudou de tendência várias vezes. À tarde, com um volume de negócios bastante reduzido, a tendência de baixa se consolidou. Adaptação – Os investidores ainda tentam se adaptar às novas condições do mercado de câmbio, o que inibe o aumento do volume de negócios. Os bancos, por exemplo, têm prazo até hoje para adaptar-se

às medidas do pacote do Banco Central, BC, anunciado na sexta-feira – aumento de depósitos compulsórios e redução da exposição cambial. A inesperada elevação dos juros, por sua vez, obriga os analistas a refazer cenários, necessidade reforçada pela indicação de nova alta dos juros na reunião ordinária do Copom marcada para a próxima semana. Como ressalta a economista Maristella Ansanelli, em artigo distribuído para os clientes da Tendências Consultoria Integrada, o aumento dos juros "adicionou mais um elemento de incerteza para mercados já suficientemente nervosos." Vencimento – Nesse ambiente, o BC encontra dificuldades para rolar a dívida de US$ 3,6 bilhões em contratos e títulos cambiais que vence amanhã. Nas tentativas de trocar os papéis por outros de vencimento mais longo, o BC tem esbarrado em pedidos de juros muito altos – o mercado aproveita a turbulência e o risco maior de pagamento dos títulos para exigir juros elevados. Se não conseguir rolar o passivo, o BC terá que resgatar boa parte dos títulos e contratos, tirando dinheiro das reservas cambiais. Risco maior – Depois de um início de semana sem negocia-

ção por causa de feriado nos Estados Unidos, os indicadores de risco do Brasil pioraram ontem, refletindo o aumento da taxa básica de juros. Os C-Bonds caíam 2% às 18 horas de ontem, para 49% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco brasileira calculada pelo JP Morgan Chase subia 4,73% no horário, para 2.280 pontos-base, também segundo a Enfoque. Na visão dos investidores internacionais, um aumento de juros no Brasil significa crescimento da dívida pública corrigida pela Selic e, conseqüentemente, maior possibilidade de o governo não conseguir pagar o que deve. Saldo positivo – A Bovespa acompanhou o bom desem-

penho das bolsas internacionais e conseguiu fechar em alta. A bolsa paulista teve valorização de 0,66%, com Ibovespa em 8.506 pontos e giro de R$ 426,1 milhões. Com este resultado, a Bovespa acumula quedas de 1,3% no mês e de 37,3% no ano. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com alta de 4,80% e o Nasdaq subiu 5,07%. A Bovespa divulgou ontem o balanço de investimentos estrangeiros dos dez primeiros dias do mês. O saldo ficou positivo em R$ 11,6 milhões, como resultado de compras de ações por estrangeiros, de R$ 862,8 milhões, superiores às vendas, que somaram R$ 851,2 milhões. No ano, o déficit ainda é de R$ 2,1 bilhões. Rejane Aguiar


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Fran’s Café avança para o Sul do Brasil com 30 cafeterias tembro em Curitiba, no Paraná, e em outubro serão abertas nove casas em Santa Catarina: três na capital, Florianópolis, duas em Blumenau e pelo menos uma em cada uma das cidades de Lages, Camboriú, Blumenau e Jaraguá do Sul. O sócio-diretor da rede, Lupércio de Moraes, explica que haverá unidades franqueadas e próprias nos municípios citados. De acordo com Moraes, as novas lojas não ficarão concentradas nas capitais, mas serão inauguradas, também, em cidades de médio porte. "Já nos reunimos com 30 candidatos em potencial em Florianópolis e as expectativas quanto a eles são positivas", informa. Em novembro, a Fran’s Café chega ao Rio Grande do Sul. Neste Estado, os principais al-

A EMPRESA JÁ ABRIU UMA UNIDADE NO PARANÁ E AGORA BUSCA PARCERIAS NO RS E SANTA CATARINA A rede de cafeterias Fran’s Café está voltando sua atenção para o Sul do País. A empresa pretende inaugurar 30 lojas na região até o final de 2003. A maioria delas adotará o sistema de franquia, mas haverá unidades próprias. Para atrair novos franqueados e alcançar a meta, o grupo investiu R$ 200 mil em uma campanha publicitária sobre a expansão. Com a estratégia, a rede pretende alcançar crescimento físico, em número de unidades, de 30% durante o próximo ano. A primeira loja da região Sul foi inaugurada no final de se-

vos da cadeia são as cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Gramado. No final do ano devem ser fechados os contratos para a inauguração de oito unidades até meados de 2003. Européia – A expectativa da rede é de sucesso na região Sul do País, pois o objetivo é atrair freqüentadores pelos produtos, além do visual e conforto dos espaços. A maioria seguirá o conceito de cafeterias européias, com espaço para revistaria e, portanto, com estímulo para aumentar o tempo de permanência dos clientes na unidade. Outro fator para atrair o público é o clima frio, que estimula o consumo de café. Por isso, a rede pretende divulgar seu cardápio variado, mas com os cafés gourmets de qualidade como seu carro-chefe.

.EMPRESAS.- 13

Fernando Anthony/Digna Imagem

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Lupércio de Moraes, sócio-diretor do Fran’s Café: frio deve ser estímulo para consumo no Sul do País

Sem divulgar cifras de faturamento, o sócio-diretor da empresa afirma que cada loja da rede tem registrado crescimento de 5% no faturamento mensal desde o início deste ano em comparação com 2001. Estes resultados estão dentro das expectativas da rede.

Franquia s – Para ser um franqueado da Fran’s Café, o candidato deve desembolsar R$ 150 mil, a título de investimento inicial, ter concluído curso superior, comprovar experiência administrativa e comprometer-se a dedicar-se integralmente ao novo empre-

endimento. Atualmente, a rede supera as 70 unidades em todo o País. Elas estão concentradas na cidade de São Paulo, interior e litoral paulista e em outras capitais como Rio de Janeiro, Recife e mais recentemente Curitiba. Paula Cunha

Reunir num mesmo ambiente empresas expositoras e compradoras, além de milhares de visitantes. Essa é a indústria de eventos, uma das principais apostas do governo, empresários e sociedade para gerar empregos, lucros e divisas. As feiras movimentam o turismo de negócios e vários setores paralelos, como o de hotelaria, transporte e alimentação. O setor de eventos gera uma receita de R$ 37 bilhões por ano, o que representa 3,1% do PIB nacional, sendo que 85% disso é proveniente dos turistas que participam das feiras. Os dados são da Alcantara Machado Feiras de Negócios, que está completando 45 anos. Segundo Caio de Alcantara Machado, presidente e fundador da empresa que leva o seu sobrenome, o setor está se preparando para novos desafios. "Estamos nos reunindo com representantes do governo, entidades, associações e empresários. O momento não poderia ser mais adequado porque o turista de negócios é o principal alvo do Plano Municipal de Turismo da Prefeitura de São Paulo para o próximo ano, investindo cerca de R$ 3,3 milhões para melhorar a infra-

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

quer aumentar base Sudeste abriga 52% das feiras do País Sky de assinantes em 40%

Alcantara Machado: setor de feiras se prepara para novos desafios

estrutura da cidade", comentou, citando uma pesquisa do São Paulo Convention & Visitors Bureau, que aponta um gasto médio de US$ 288 por dia. "A idéia é fazer com esse este turista permaneça na capital paulista no fim de semana após o encerramento do evento".

Feiras – Dentro dessa premissa, a Alcântara Machado montou um planejamento que prevê 29 feiras de negócios no período 2003/2004, abrangendo setores como os segmentos de Indústria, Têxteis, Beleza, Construção, Segurança, Automotivo, Agronegócios, Gestão

NOTAS FIAT DEVE VENDER DIVISÃO FINANCEIRA EM ALGUNS DIAS

KRAFT FOODS VENDE A FLEISCHMANN LATINO-AMERICANA

SUN MICROSYSTEMS PODE DEMITIR OITO MIL FUNCIONÁRIOS

A Fiat está em negociações avançadas para vender o braço brasileiro de sua divisão financeira Fidis nas próximas semanas, divulgou o Financial Times em seu site na Internet. Segundo o FT, a companhia deverá também vender sua unidade de robótica Comau até o final do ano. Citando pessoas próximas às discussões, a matéria afirma que houve três propostas de compra para a Comau, cuja venda deverá levantar cerca de 700 milhões de euros, o qu e equivale atualmente a US$ 687,19 milhões. Além disso, instituições brasileiras deverão pagar cerca de 100 milhões de euros, o que significa US$ 98,17 milhões, pela operações da Fidis no Brasil. As atividades da montadora no País são consideradas rentáveis frente à crise que a companhia vem passando no mundo. Analistas falam que está cada vez mais perto a compra da Fiat Auto mundial pela General Motors. (AE)

A gigante do setor de alimentos Kraft Foods confirmou ontem a venda das operações na América Latina da Fleischmann, tradicional marca de fermento do mercado brasileiro, para a australiana Burns Philp. A operação abrange cinco fábricas de produtos para panificação, como fermentos e misturas para bolos da mesma marca, e cerca de 700 empregados. Só no Brasil, são duas unidades. O valor do negócio, que deverá ser concluído até o final de novembro, é de US$ 110 milhões. "A venda dos negócios Fleischmann na América Latina faz parte do nossos esforços na região de focar em nossas categorias principais", afirmou o presidente para a região da Kraft Foods, Joachim Krawczyk. No Brasil, a Kraft Foods também é dona de diversas marcas do setor de alimentos, como a Lacta, do segmento de chocolates, e a Nabisco, da área de biscoitos. (Reuters)

A Sun Microsystems deve cortar até oito mil postos de trabalho, ou cerca de 20% de seu quadro de empregados, avaliou o analista da Merrill Lynch, Steven Milunovich. O analista previu, em relatório, que a Sun, fabricante de equipamentos de hardware mais sofisticados, poderá anunciar as demissões ainda neste trimestre. Representantes da empresa, que divulga seus resultados financeiros amanhã, não estavam disponíveis para comentar o assunto. O analista da Merrill Lynch não é o único em Wall Street a esperar os cortes na Sun. Toni Sacconaghi, analista da Sanford Bernstein, afirmou na segunda-feira acreditar que a Sun demitirá entre quatro mil e oito mil pessoas. Na semana passada, o presidente executivo da Sun Microsystems, Scott McNealy, disse que a empresa avaliaria cortes de pessoal caso a companhia não apresentasse bons lucros. (Reuters)

Urbana, Entretenimento, Eletroetrônica e Geoinformação, além das feiras bienais, que receberão um tratamento diferenciado em suas versões 2004, tais como: UD, Brasilpack e Salão Internacional do Automóvel, preparadas desde já. São Paulo – As feiras de negócios promovidas e organizadas pela Alcantara Machado receberam no ano passado 700 mil visitantes nacionais e 15 mil estrangeiros. O mercado brasileiro de feiras de negócios é formado por 330 mil eventos anuais. A região Sudeste detém 52% de participação do total, seguida pelo Sul (19%), Nordeste (18%), Centro-Oeste (9%) e Norte (2%). No estado de São Paulo são organizados 126 mil eventos a cada ano. As 74 mil feiras anuais paulistanas recebem 28,3 milhões pessoas. Durante os eventos são gerados 50 mil empregos diretos e 714 mil indiretos. Entre os gastos dos participantes destacam: 43% com hospedagem, 31% com transporte e 21% com alimentação. Do total de eventos, 43% acontecem nos finais de semana e 55% na semana. São gerados R$ 1,17 bilhão em tributos por ano. Ricardo Ribas

A maior operadora de TV No início de agosto as Orgapor assinatura via satélite do nizações Globo abriram mão país, SKY, pretende alcançar da participação majoritária na no ano que vem um cresci- subsidiária brasileira da SKY, mento de mais de 40% em sua reduzindo a fatia na empresa base de assinantes, o que lhe de 54% para 49,9%. Desde enpermitiria chegar ao lucro em tão, a SKY lançou serviços inum momento em que muitas terativos com tecnologia da empresas do setor reclamam News Corp, do magnata Rude queda de usuários. pert Murdoch, e ofereceu a A SKY, que passou a ser ad- seus clientes mais antigos proministrada pelo grupo de mí- dutos gratuitos dentro da prodia News Corp no gramação, como a começo de agosto, A maior minissérie "A Muraoperadora de tem atualmente 709 lha", da Globo. mil assinantes, pra- TV por Fox – O vice-preticamente a mesma assinatura via sidente executivo da satélite do País quantidade do final quer mais News Corp, Rômudo ano passado. lo Pontual, afirmou assinantes "Estamos focados que a companhia no cliente, temos o objetivo de pretende adquirir novos conatingir 1 milhão de assinantes teúdos da subsidiária Fox do em 2003", disse o diretor-geral grupo, como o canal de notída empresa, Ricardo Miranda. cias Fox News. A programação Ele afirmou que a companhia seria distribuída a clientes SKY ainda não é lucrativa, mas que e Net, esta última que tem codeve apresentar lucro no pró- mo principal acionista as Orximo ano se alcançar a meta de ganizações Globo. 1 milhão de assinantes. Os executivos da SKY falaO executivo afirmou que ram com a imprensa ontem nos últimos 45 dias a operado- durante a ABTA 2002, evento ra conseguiu 15 mil assinantes que termina amanhã e discutinovos em sua base, número rá um novo modelo de negócomparável somente ao regis- cio, mais rentável, para o setor trado nos segundos semestres de televisão paga no país nos dos anos 1999 e 2000. próximos anos. (Reuters)

Vale aproveita carnaval carioca para popularizar sua imagem A gigante da mineração Vale do Rio Doce se rendeu ao Carnaval carioca e vai desfilar seus 60 anos de riquezas minerais em 2003 pela escola de samba Grande Rio, do grupo especial. A idéia partiu do carnavalesco maranhense Joaosinho Trinta, segundo Roger Agnelli, presidente da companhia, que viu na homenagem pelo aniversário dos 60 anos da empresa uma oportunidade de aproximar a imagem da Vale do grande público brasileiro.

Além do aniversário, 2002 marcou também o ano em que a Vale ampliou sua base de acionistas, com a oferta pública de ações pelo governo, que trouxe quase 800 mil pequenos investidores para a companhia. "Faz parte da política da Vale buscar a humanização da sua imagem, e nada melhor para isso do que se aproximar da cultura brasileira na sua maior festa", disse Roger Agnelli. Ele contou que se inspirou em experiências de outras gi-

gantes da mineração para aceitar o convite de apoiar o Carnaval da Grande Rio. "A BHP, por exemplo, patrocinou as Olimpíadas na Austrália, nada mais natural do que no Brasil a Vale participar do Carnaval", disse o executivo, que pretende trazer grandes clientes estrangeiros para o camarote na Marquês de Sapucaí, de onde acompanhará o desfile. O valor investido pela companhia é mantido em segredo. (Reuters)

Cai prejuízo mundial da Philips A Royal Philips Electronics NV, maior fabricante de produtos eletrônicos da Europa, anunciou um prejuízo líquido de 330 milhões de euros, o equivalente a US$ 324 milhões, no terceiro trimestre deste ano. O prejuízo é menor que as perdas de 736 milhões de euros registradas em igual período do ano passado. Segundo os analistas, a reestruturação agressiva imple-

mentada pela empresa, a redução de custos e da capacidade excessiva estão começando a surtir efeito nos negócios. As vendas no trimestre aumentaram 2% para 7,3 bilhões de euros (US$ 7,17 bilhões), de 7,2 bilhões de euros em 2001. O prejuízo foi causado por um encargo de US$ 333,2 milhões, devido à baixa contábil do valor da participação da empresa na Vivendi Universal.

Em sua divisão de produtos eletrônicos, as vendas caíram 16% para 2,2 bilhões de euros, principalmente devido ao fraco desempenho de suas unidades de rede digital e telefonia móvel. A divisão de semicondutores, onde a Philips anunciou uma significativa reestruturação, registrou um prejuízo operacional de 58 milhões de euros ante 291 milhões de euros em 2001. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 11

B A T E P A P O

Milton Michida/Digna Imagem

O artista que faz arte para alegrar Cláudia Marques

O PINTOR BRASILEIRO ROMERO BRITTO NÃO LIGA SE OS CRÍTICOS DE ARTE O CONSIDERAM UM ARTISTA COMERCIAL. PARA ELE, A ARTE TEM DE ESTAR NO DIA A DIA DAS PESSOAS, ESTAMPANDO CAMISETAS E COPOS.

Romero Britto vendeu sua primeira tela aos 14 anos de idade para uma amiga de Recife. Ele não se lembra mais por quanto. Mas o valor, com certeza, foi bem inferior ao preço atual dos seus quadros. Artista preferido de estrelas de Hollywood como Sylvester Stallone, Arnold Swarzenegger e Madonna, as telas do brasileiro são bem aceitas e, conseqüentemente, bem pagas. Muitos de seus trabalhos foram vendidos por mais de 120 mil dólares. O artista também licencia sua arte. Imagens de Britto podem ser encontradas em sandálias, camisetas e latas de panetones. Em novembro deste ano, o artista triunfa mais uma vez: vai lançar no País o perfume Romero Britto.

O segredo do sucesso Eu pinto coisas alegres e divertidas. Quero que as pessoas olhem meus quadros e sintam vontade de sorrir. Foi isso que aconteceu quando iniciei a carreira e continua acontecendo hoje. Muita gente compra minha arte porque ela é alegre. As pessoas querem levar essa coisa positiva para casa. O outro ponto importante é conhecer as pessoas certas. Hoje, enquanto faço minha arte, tenho gente de confiança administrando meus negócios, cuidando das exposições. Sem essa estrutura é difícil viver de arte. Atualmente, meu irmão Robson e uma amiga,

Bia Duarte, que conheci no início da minha carreira nos Estados Unidos gerenciam meus negócios. Acho que, por ser importante ter pessoas confiáveis perto da gente, é sempre difícil encontrá-las. O pintor que queria ser diplomata Pinto desde os oito anos. Meus primeiros quadros foram feitos debaixo de um pé de goiaba, em Recife. Tive uma infância humilde. Passei muito tempo sem dinheiro para comprar um lanche, mas sempre fui sonhador. Eu queria fazer Direito e ser diplomata, mas a pintura foi mais forte. Aos 16 anos, fiz minha primeira exposição e aí resolvi apostar na carreira de pintor. Em 1987, fiz minhas malas e fui para os EUA. A intenção era viajar para Nova York, que é um centro artístico, mas, quando cheguei em Miami, desisti de Nova York. Gostei muito da cidade. Acho que ela é parecida com o Recife. Tem sol, praia, gente alegre e bonita. Me apaixonei por Miami e ela me retribuiu. A vodca Absolut A campanha da Absolut abriu as portas para a minha arte. Essa vodca – sueca – ficou conhecida no mundo todo por associar o produto a artistas plásticos famosos. Eles sempre convidam cinco pessoas para

Romero Britto: redesenho do Mickey e clientes como Sylvester Stallone

desenvolverem os rótulos – quatro conhecidos e um desconhecido. Eu entrei no segmento desconhecido. Só que o trabalho foi muito bem aceito. Em novembro de 1990, as imagens que eu tinha criado para a Absolut estavam estampadas em revistas famosas como a New Yorker e a Rolling Stone. Outro trabalho que me tornou conhecido foi o redesign do Mickey Mouse. Fui chamado pela Disney para redesenhar o personagem. Também tive sucesso. Foi a primeira vez que a Disney permitiu que um artista fizesse uma intervenção no personagem. Meu Mickey tinha olhos em forma de coração. Depois disso, muita gente veio até o meu ateliê para conhecer minha arte. Entre essas

pessoas, clientes famosos, que acabam divulgando o trabalho do artista. Funciona assim: o famoso compra uma tela, coloca na sala, faz muitas festas. Se quem freqüenta a casa dele gosta da arte, me procura. Foi isso que aconteceu comigo. Os clientes famosos Arnold Schwarzenegger é um dos grandes colecionadores da minha obra. Ele tem mais de 15 telas. Ele tem peças na sala, nos quartos dos filhos, um enorme, chamado Yellow, na sala de TV, um no estúdios da mulher dele. A família Kennedy também tem quadros meus, principalmente o Ted Kennedy que, sempre que vai à Flórida, vai ao meu ateliê e compra peças. Os Kennedy fo-

ram os primeiros famosos que adquiriram obras minhas. Os Clinton são outros que gostam e têm meus quadros. Chelsea, filha do casal, até se tornou minha amiga pessoal. É engraçado, mas dou conselhos a ela. No Brasil, a Xuxa tem trabalhos meus e o Ivo Pitangui (cirurgião plástico). A Britto Central brasileira Abri uma galeria no País (a Britto Central foi inaugurada no fim do ano passado em São Paulo, na rua Oscar Freire) porque sempre achei que a forma como os galeristas trabalham aqui é muito ruim para o artista. Eles nunca compram obras. Tudo é feito em consignação. Acho isso desrespeitoso com o pintor. É como se o galerista não acreditasse no trabalho do artista. A Britto é um espaço vivo em São Paulo. Exponho só o meu trabalho, mas sempre estamos fazendo coquetéis, jantares e festas. Tenho objetos que tanto um jovem como uma pessoa mais velha podem comprar. Há produtos para todos os bolsos também. Quem não pode comprar uma tela, adquire uma lata de presente, uma roupa (ele desenhou roupas para a Rosa Chá, que faz moda praia). É desse jeito que quero mostrar minha obra. O mercado de arte no Brasil Tem muita gente que dá atenção às artes. Mas tem uma boa parte que só está interessada em comprar jóias, apartamentos, carros. Eles não querem saber de investir em arte. Já entrei em diversas mansões brasileiras e só vi pôsteres. Nos EUA e na Europa isso é dife-

rente (ele tem uma galerias em Miami e em Londres). As pessoas estão mais interessadas. Apostam em artistas novos, compram obras. Britto e os críticos Eu quero que a minha arte esteja em todos os lugares. Ela até pode não entrar para os livros de arte – isso quem tem de avaliar são os historiadores, os críticos –, mas ela vai estar muito perto das pessoas. Acho que a arte tem de fazer parte da vida das pessoas, do dia-a-dia. Não se tem de ver obras apenas nos museus ou nos livros caros. Existem milhões de pessoas que não têm acesso a esses lugares, não podem comprar livros. Então, acho lícito ter arte nas camisetas, nas sandálias e onde for possível. A fidelidade na hora de licenciar arte Quando se licencia arte, uma das coisas difíceis é ser fiel à obra do artista. A reprodução das cores tem de chegar o mais próximo possível do original. Por isso minha equipe avalia muito bem as condições de trabalho da empresa parceira. Temos de checar o material onde vai ser reproduzida a imagem. É preciso ver se é, realmente, possível reproduzi-la sem perdas. No caso da Bauducco e da Grendene, a parceria foi muito bem sucedida. O perfume é uma coisa só nossa. A fragrância foi feita na França. O lançamento no mercado brasileiro vai ser em novembro. Tem a versão para as mulheres e para os homens. No EUA, ele já foi lançado e foi bem recebido. Espero que no Brasil aconteça o mesmo.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.GASTRONOMIA.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

Pão é base para sofisticados pratos

Há muito mais entre fatias de pão do que simples recheios de queijos e frios. O alimento de todos os dias pode se transformar em sofisticados pratos, ganhando novos sabores e aparência. Quem fez a experiência foi a técnica em nutrição e dietética Miriand Teixeira, consultora da Wickbold, da divisão Foodservice da Nestlé e que trabalha na cozinha experimental da Unilever. Ela criou várias receitas tendo o pão como base dos pratos. Há 20 anos ministrando cursos de culinária, Miriand diz que a variedade de pães hoje permite que o alimento seja consumido por todos. Até mesmo quem faz dieta, diz ela, pode ingerir duas fatias de pão de forma por dia. Para crianças e adolescentes, que não gostam de legumes, os pães integral e de centeio possuem as fibras necessárias ao organismo. Ela apenas recomenda que as mães não os recheiem com frituras ou maionese. Esta última pode ser substituída por pequena quantidade de mostarda. Miriand pesquisa e lê muito para criar suas receitas. Diz que experimenta várias vezes até chegar ao ponto certo. Além de criar receitas para as empresas,

Fotos: Divulgação

Pode-se fazer mais do que simples sanduíches, transformando o alimento cotidiano em entradas ou principal refeição, dependendo da criatividade

O bolo de camarão pode ser prato principal, servido quente ou frio

a técnica também ministra cursos para aqueles que desejam trabalhar no segmento, fazendo kits para festa ou serviços de bufês. Em apenas uma aula, ministrada no período das 9h30 às 16h30, Miriand ensina a preparação de todos os itens para uma festa. As aulas são dadas nas escolas Chocolândia (fone 274-9113) e Trem da Alegria (fone 6917-2568), ao custo de R$ 20. Receitas –A Wickbold possui uma extensa linha de pães, que vão do pão de forma tradicional aos especiais, como Grão Sabor, alemães, integral e bisnaguinhas e ainda os pães light e de glúten. Com eles é

possível preparar uma diversidade de receitas que os transformam em requintados pratos a serem servidos como entrada ou principal refeição. Confira abaixo. Rolinhos sofisticados de salmão Ingredientes: 1 pão sem casca Nosso Pão horizontal (as fatias são cortadas nesse sentido), 200 g de salmão defumado cortado em fatias finas; 1 maço de espinafre aferventado por um minuto; 3 colheres (sopa) de maionese; 3 colheres (sopa) de creme de leite, 3 colheres (sopa) de suco de limão; 2 colheres (sopa) de azeite; 5 dentes de alho fritos; sal, pimenta-do-

Rolinhos de salmão são perfeitos como entrada para um jantar

reino e fondor a gosto. Preparo: Após o cozimento, aperte o espinafre para retirar o excesso de água. Bata-o no liquidificador com a maionese, o creme de leite, o sal, a pimenta-do-reino e o fondor. Tempere o salmão com limão, o alho já frito no azeite, sal e pimenta-do-reino. Passe a pasta de espinafre sobre as fatias de pão, colocando sobre elas as fatias de salmão. Enrole em forma de rocambole e aperte bem. Envolva em filme plástico e leva à geladeira por duas horas. Sirva como entrada, cortando em fatias de um centímetro.

Bolo de Camarão Ingredientes: 1 pão preto Wickbold; 3 colheres (sopa) de azeite; 2 dentes de alho picados; 1/2 cebola ralada; 500 g de camarões limpos; ¾ xícara (chá) de molho de tomate; 3 colheres (sopa) de azeitonas verdes picadas; 1 lata de milho verde; 1 cenoura grande ralada em ralo grosso; 250 g de maionese; molho de pimenta, sal e orégano a gosto. Preparo: Numa panela, aqueça o azeite e doure o alho e a cebola. Acrescente os camarões e o molho de tomate e deixe refogar por três ou quatro

minutos. Retire do fogo, passe para um recipiente fundo e junte os demais ingredientes pela ordem, acrescentando por último o pão preto esfarelado. Misture muito bem e coloque numa forma de pudim untada com manteiga e farinha de rosca Wickbold. Leve ao forno pré-aquecido por 30 minutos. Desenforme e sirva quente ou frio. Frango com Manga Ingredientes: 1 pão Energia Wickbold; 1 peito de frango cozido com sal, pimenta-doreino e cebola; 1 maço de espinafre; 1 manga grande tipo Haden cortada em tirinhas; 3 colheres (sopa) de suco de limão; 4 colheres (sopa) de azeite; 1 colher (sopa) de manjericão picado; 3 colheres (sopa) de maionese; sal e pimenta-doreino a gosto. Preparo: Desfie o peito de frango cozido e tempere-o com uma mistura de suco de limão, azeite, manjericão, maionese, sal e pimenta-doreino. Coloque o frango temperado sobre as fatias de pão e, por cima, as folhas de espinafre e a manga cortada em tirinhas. Cubra com outra fatia de pão e sirva frio. Beth Andalaft

Hoje é dia para comer esfihas Criado, em 1981, pela Fundação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), 16 de outubro tornou-se Dia Mundial da Alimentação. A intenção era sensibilizar a opinião pública sobre a necessidade de encon- Esfihas, o mais consumido dos fast foods trar uma solução duradoura para o problema pulação consumir esfihas do mundial da fome e má nutri- Habib’s. A rede de fast food ção. A Fundação Ação Criança criou o Bib’s Dia Genial, no é uma entidade sem fins lucra- qual todo o valor arrecadado tivos, justamente com o obje- na venda das bib’sfihas de cartivo de combater a desnutri- ne, frango e queijo, nas 205 loção infantil na faixa de 0 a 6 jas da rede, será revertido para anos de idade, por meio do programas de assistência a programa que fornece alimen- criança. No segmento fast fotação diária a quase 3.500 od, a bib’sfihas é o produto crianças. mais consumido no país, com Hoje, esse programa pode uma venda anual de 450 miser muito beneficiado, se a po- lhões de unidades. Do total ar-

recadado hoje, excluindo impostos, 51% destina-se a creches e abrigos conveniados pela Ação Criança e 49% atenderá projetos sociais em várias regiões do país. Para reforçar a campanha, as empresas podem comprar vales bib’sfihas ao preços de R$ 4,50 a cartela com 10 vales, que devem ser usados até às 18 horas de hoje. É a primeira vez que a rede se envolve nacionalmente numa campanha de responsabilidade social. O presidente Alberto Saraiva diz que o desejo era antigo, mas faltava volume de lojas para realizar a campanha e o investimento necessário em publicidade. Para divulgar o Bib’s Dia Genial, o comercial teve o casal do programa Os Normais, Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres, como protagonistas. (BA)

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Novo atendimento na Pizza Hut Esqueça o ambiente de fast food, os pratos descartáveis e o atendimento impessoal. A Pizza Hut adota um novo conceito em suas unidades – o casual dining –, dando seqüência ao processo iniciado em janeiro de 1999, quando passou a ser administrada pela Internacional Restaurantes do Brasil (IRB). Jorge Aguirre, diretor geral da marca em São Paulo, diz que a estratégia de virada, já que no país a rede não tivera o mesmo êxito que no Exterior, foi da adaptação dos produtos ao gosto brasileiro até a mudança no atendimento. No novo sistema, eliminaram-se os balcões da loja, permitindo a aproximação do cliente e a interação com a equipe de atendimento, e o uso

de louças de cerâmica, talheres de inox, copos de vidro, jogo americano personalizado e galheteiro. Desde a semana retrasada, o restaurante do SP Market funciona nesse sistema. O pioneiro foi o do Shopping Paulista, que há dois meses adotou o novo esquema. Aguirre diz que atualmente esta é a unidade de maior faturamento da rede. Cardápio – O diretor geral destaca ainda que os resultados negativos já foram totalmente revertidos. Até o final deste mês, todas as lojas da rede já estarão funcionando no novo sistema de atendimento. A nova identidade visual chega às 16 lojas até o final de 2003. O menu sofreu várias alterações, com a inclusão de novos tipos

de massa de pizza, além da tradicional pan (grossa). Nos recheios, foram inclusos sabores como frango, Catupiry, chester e mortadela, que são consumidos apenas no Brasil. O cardápio oferece dois tipos de massa (talharim e lasanha) e saladas, como a Premium, com alface americana, tomate, iscas de frango, queijo parmesão ralado e três tipos de molho; e Ceasar, alface, bacon, croutons e molho. Há ainda novidades em entradas e acompanhamentos, como Bread Sticks (palitos de massa de pizza); pão italiano com pasta de alho, anéis de cebola e asinhas de frango assadas com polenta. As sobremesas são exclusivos mousses da Brunella e sorvete da Sottozero. (BA)

TURMA DA MÕNICA EM SUCOS PARA ATRAIR A GAROTADA

RECEITAS DE DOCES E SALGADOS PARA FAZER E VENDER

ÁGUA MINERAL BUSCA NICHO DE MERCADO FEMININO

A garotada se liga em produtos com as turminhas de personagens que eles curtem. Por isso, a Wow lança a linha de sucos Sufresh Turma da Mônica, nos sabores pêssego, manga e uva, em embalagem tetrapak slim de 200 ml. Depois do sucesso da linha de bebidas, feita com leite fermentado, achocolatado e vitamina pronta, a expectativa é que os novos sucos atinjam o mesmo patamar. A Wow é uma parceria do grupo Brasfanta e King Car, que conta com empresas como a Vepê, Kimberly-Clar Kenko, King Car e Taiwan. Detalhes pelo fone 3285-6500. (BA)

Para quem gosta de cozinhar ou quer ganhar dinheiro com o preparo de doces e salgados, Maizena, marca da Unilever Bestfoods, está oferecendo 15 fichas com receitas doces, biscoitos, salgadinhos e bolos, além de dicas de embalagens. A promoção Para Agradar e Vender dá aos consumidores que comprarem duas embalagens de 500 g de Maizena uma caixa no formato de livro com todas as receitas. Estas foram extraídas entre as receitas mais solicitadas pelas consumidoras que entram em contato com o serviço de atendimento. (BA)

O apelo comercial de Levíssima, a água mineral da Perrier Vittel do Brasil, empresa do grupo Nestlé Water, será todo voltado ao público feminino. Com novas embalagens, novo rótulo e novo posicionamento, a marca quer se consolidar nesse nicho de mercado. A embalagem tem uma área mais fina, facilitando o manuseio. O novo rótulo tem cores suaves, fugindo do tradicional azul e branco da maioria das águas minerais. Disponível em embalagens Pet de 510 ml e 1,5 litro, Levíssima é comercializada em academias de ginástica, salões de beleza, spas e supermercados. (BA)

NOTAS

Whisky Red Label Black Label Chivas Regal

Louça de cerâmica, talheres de inox, jogo americano e também novidades no cardápio dos restaurantes

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

ACSP lança novo serviço de Governo estima arrecadar R$ 300 informações aos associados milhões com anistia O UseFone confirma os dados cadastrais dos clientes, oferecendo maior segurança aos seus usuários A Associação Comercial de São Paulo, ACSP, está colocando à disposição das empresas mais um serviço: o UseFone. A nova ferramenta confirma dados cadastrais dos clientes, ajuda na obtenção de número de telefones para contatos e verifica o endereço da instalação do telefone que é apresentado no ato da compra. "Os dados cadastrais, como endereço e telefone corretos, são fundamentais no momento da concessão do crédito", diz a gerente da Unidade de Negócios Pessoa Física da Associação Comercial, Roseli Garcia. Além disso, o UseFone vai garantir mais agilidade e segurança na venda. Funcionamento - Para con-

sultar o novo serviço, o asso- trais dos clientes. ciado precisa fornecer ao sisteO UseFone possibilita a chema três dados fundamentais cagem de até dois números do consumidor. São eles: o Ca- de telefone - o residencial e o dastro de Pessoa Fisica (CPF), comercial - em cada consulta. o Cadastro de Endereçamento O usuário poderá acessar o Postal (CEP) e o número do te- novo serviço pela Internet, lefone. Os usuários pelo fax e por interd o n o v o s e r v i ç o O usuário médio do software poderá verificar também poderão ACSP/Next. As confazer a verificação o endereço da sultas são rápidas e lançando mão de instalação do os resultados instelefone apenas uma ou duas fornecido pelos tantâneos, em temdessas informações clientes po real. cadastrais. Origem - O novo Segundo Roseli Garcia, serviço foi desenvolvido pela quanto mais dados forem for- Unidade de Negócios Pessoa necidos, mais completa será a Física da Associação Comerconsulta. O usuário terá acesso cial a pedido dos próprios loà resposta contendo informa- jistas. Eles precisavam ganhar ções como endereços, telefo- tempo no momento de fechar nes de contato e sínteses cadas- um novo negócio.

"Em vez de ligar para a casa do cliente para confirmar o endereço, o comerciante poderá obter esses dados rapidamente", explica a gerente. É grande a expectativa em relação ao novo serviço. A sua utilização deverá ser intensa, especialmente a partir desse mês, quando se intensifica o movimento do comércio por conta das vendas de final de ano. Serviço - Os interessados em obter mais informações devem ligar para Central de Atendimento da Associação Comercial de São Paulo. O número do telefone é (11) 3244-3030. O horário de atendimento da central é de segunda a sábado, das 8h00 às 20 horas Teresinha Matos

STJ isenta empresa de recolher contribuição

Produtor rural está livre de pagar IR na fonte

Os valores pagos aos empregados a título de participação nos lucros da empresa não sofrem a incidência dos descontos de contribuição previdenciária. O entendimento é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça. Segundo os ministros, esses valores não integram a base da remuneração dos trabalhadores. A Calçados Azaléia S.A. entrou com um processo contestando a execução fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS contra a empresa. O INSS notificou a Azaléia afirmando que a empresa teria vários débitos de contribuição previdenciária, dos anos de 1988, 1989 e 1990, que deixaram de ser recolhidos sobre a participação dos lucros paga aos empregados. Afirmando que a contribuição não incidiria sobre as parcelas pagas aos funcionários, a Azaléia pediu à Justiça a extinção da cobrança. Pedido - O Juízo de primeiro grau acolheu o pedido da empresa. O INSS apelou, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a sentença. O TRF destacou que a Medida Provisória 794/94 “regulamentou a participação nos lucros, tornando-a obrigató-

Os produtores rurais estão que acaba com a cobrança em livres de pagar o Imposto de cascata do PIS em todos os elos Renda na fonte. Atendendo da cadeia produtiva e traz alteaos fortes apelos do setor, sob a rações profundas na legislação liderança da Confederação tributária. Em vez de incidir N a c i o n a l d a A g r i c u l t u r a sobre o faturamento, a alíquo(CNA), o presidente Fernando ta dessa contribuição social seHenrique Cardoso revogou o rá aplicada sobre o valor agreartigo 12 da Medida Provisória gado ao produto. 66 (minirreforma tributária), Uma das intenções do goeditada agosto. A MP instituiu verno é aumentar a competitia cobrança do Imposto de Ren- vidade dos produtos nacioda na fonte sobre as vendas fei- nais, uma reivindicação antiga tas pelo setor rural à agroin- dos empresários que sempre dústria. A revogacontestaram os chação foi publicada na Governo desiste mados impostos em edição de ontem do de cobrar o cascata. Em contraDiário Oficial da imposto na partida, a alíquota fonte sobre as U ni ão , através de do PIS será aumenvendas feitas outra medida pro- pelo setor à tada de 0,65% para visória, a 73. 1,65% a partir de deagroindústria Votação - Os dezembro. As empremais artigos da MP 66 não fo- sas poderão abater da base de ram modificados e aguardam cálculo despesas com aluguéis votação do Congresso Nacio- e energia elétrica, por exemnal. A cobrança do imposto na plo. A nova sistemática, no enfonte, instituída aos produto- tanto, vai aumentar a carga trires rurais, seria feita a partir de butária das empresas de servi1.º de janeiro, mensalmente, ços. O setor já está se mobilipor uma alíquota de 15% para zando para ser excluído das as vendas entre R$ 1.058,01 até mudanças. Os artigos que traR$ 2.115,00 e de 27,5% para as tam das normas antielisão o p e r a ç õ e s a c i m a d e R $ também geram polêmica. As 2.115,00. As operações até R$ regras dão poderes "exagera1.058.00 seriam isentas de ta- dos" à Receita para interpretar xação, segundo a medida. e desconsiderar operações feiPolêmica - A medida provi- tas pelas empresas. Sílvia Pimentel/Agências sória em questão é a mesma

ria”. A respeito do período anterior à MP 794, quando a participação nos lucros era facultativa, o Tribunal entendeu que “deve seguir o mesmo tratamento estabelecido com a regulamentação, sob pena de obstar-se o objetivo do constituinte de 1988 na melhoria da condição social dos trabalhadores”. O INSS recorreu ao STJ para modificar as decisões anteriores e assim poder cobrar a contribuição da distribuição do lucro. Para o Instituto, “até a edição da MP, a participação dos empregados nos lucros tinha caráter remuneratório e, por conseguinte, devia integrar o salário-de-contribuição dos mesmos, sendo devida, portanto, a contribuição previdenciária nesse caso”. Anteriores - O ministro Franciulli Netto negou o pedido do INSS e manteve as decisões anteriores. Ele ressaltou que “o direito tributário tem como pilar o princípio da legalidade, visto que nenhum tributo poderá ser exigido sem lei que o preveja”, o que pode ser aplicado ao caso. Antes da MP 794, que é de 1994, até a atualidade não há lei autorizando o recolhimento dessa contribuição sobre os lucros. (STJ)

O PRAZO DO PROGRAMA FOI PRORROGADO DE 30 DE SETEMBRO PARA 31 DE OUTUBRO O Estado de São Paulo espera arrecadar cerca de R$ 300 milhões com a prorrogação da anistia parcial ou completa de juros e multas incidentes sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em operações realizadas até 30 de junho do ano. O prazo do programa, encerrado no dia 30 de setembro, foi estendido para 31 de outubro para aqueles que optarem pela isenção de 100%. A decisão foi anunciada pelo coordenador da Arrecadação Tributária do Estado de São Paulo, Clovis Panzarini. Decreto - O novo decreto, segundo ele, será publicado hoje no Diário Oficial do Estado. O decreto também trata da isenção de multas para quem

deve o ICM (que foi substituído pelo ICMS), o antigo imposto que existiu até 1989. "Vamos cobrar este imposto atrasado agora, sem multas e juros ", disse Panzarini. Opções - O contribuinte poderá escolher por uma das três opções de pagamento dos débitos, inscritos ou não na Dívida Ativa: até 31 de outubro, com redução de 100% nos juros e multas; até 29 de novembro, com redução de 80%; e até 20 de dezembro deste ano, com redução de 70%. Cálculo - Panzarini alertou os contribuintes para que façam o cálculo do imposto devido até o dia 25. Para isso basta acessar o site do Posto Fiscal Eletrônico da Secretaria da Faz e n d a ( w w w . p f e . f a z e nda.sp.gov.br). Por meio do site, poderá ser emitida a guia de recolhimento. Se preferir, o contribuinte pode comparecer ao posto fiscal da região a que estiver vinculado. (AE)

Precatórios: sistema deve ser revisto, diz TST O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Francisco Fausto, defendeu, ontem, a necessidade de revisão do sistema de precatórios. Levantamento do TST revela que existe hoje, em todo o País, um montante de precatórios que chega a R$ 8,5 bilhões em atraso nas administrações públicas federal, estaduais e municipais. São resultantes de sentenças da Justiça do Trabalho já executadas e lançadas nas previsões orçamentárias, mas ainda não quitadas. O passivo será herdado pela administração do futuro presidente da República. O ministro afirmou que o fato de o Supremo Tribunal Federal ter negado o seqüestro de recursos dos devedores ou a intervenção federal nos Estados mais endividados só tem um significado: “O sistema de precatórios não presta”. Francisco Fausto defende que o futuro governo estude formas de quitar os débitos acumulados e a possível volta da execução judicial direta desses débitos,

sem passar pelo Orçamento. Fausto disse que a herança de R$ 8,5 bilhões em precatórios trabalhistas representa a inadimplência do Poder Público em relação aos débitos para com os trabalhadores. Dívidas - Títulos previstos na Constituição Federal de 1988 (artigo 100) para pagamento de dívidas do Poder Público, sobretudo trabalhistas, cujos créditos para liquidação devem constar de previsão no Orçamento, virou rotina o fato de os precatórios não serem honrados em grande parte. Entre os inadimplentes, destacam-se as autarquias federais e estaduais, seguidas pela administrações diretas estaduais e municipais. Dos R$ 8,5 bilhões reconhecidos mas não pagos pelas três esferas da administração pública, R$ 2,4 bilhões são da União, R$ R$ 3,2 bilhões dos Estados e R$ 2,7 bilhões dos municípios. No âmbito federal, os precatórios não pagos se concentram basicamente nas autarquias. (TST)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Metalúrgica Daniel Ltda. – Requerida: Fashion Trend’s Comércio de Roupas Ltda. – Rua Sampaio Goes, 48 – 33ª Vara Cível Requerente: Day Brasil S/A – Requerido: Superdutos Ind. e Comércio Ltda. – Rua Vieira Portuense, 98A – 13ª Vara Cível Requerente: Nicolau Mário Ferro – Requerido: Pro Gold Comércio e Representações Ltda. – Rua Cônego Eugênio Leite, 1173 - 7º andar – 12ª Vara Cível Requerente: Steel Pack Ind. e Comércio Ltda. – Requeri-

do: FMW Ind. e Comércio de Máquinas e Perfilados Ltda. – Rua Maria Luiza Americano, 1375 – 39ª Vara Cível Requerente: Rextur Viagens e Turismo Ltda. – Requerida: Sacrell Turismo Agência de Viagens Ltda. – Av. Paulista, 326 - 10º andar cj. 103 – 11ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A. – Requerida: Padaria Espírito Santo Ltda-ME – Rua Espírito Santo, 340 – 25ª Vara Cível Requerente: STR Motos Ltda.

– Requerida: Up’ Decoração e Locação de Material S/C Ltda. – Rua Bonifácio de Trindade, 35 – 30ª Vara Cível Requerente: Costeira Transportes e Serviços Ltda. – Requerida: LTT Logística Transfas Transporte Ltda. – Rua Dr. Vidal Reis, 600 – 35ª Vara Cível Requerente: MEG Acionamentos e Reparos Ltda-ME – Requerido: Bomache - DC Silva – Rua Soldado Cristovão Morais Garcia, 770 – 10ª Vara Cível Requerente: Pomgar Comércio

Representações e Serviços de Auto Peças Ltda. – Requerida: Cliba Ltda. – Rua Adriano Bertozzi, 1072 – 02ª Vara Cível Requerente: Centro Automotivo Ponto Quente Ltda. – Requerida: Transportadora Lopes Ltda. – Av. Santa Mariana, 1224 – 29ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerido: Pães e Doces Nova LL Ltda. – Rua João Cosmo dos Santos, 25 – 03ª Vara Cível Requerente: WP Distribuidora

Ltda. – Requerida: Supermercado La Coruna Ltda. – Rua Barata Ribeiro, 28 – 15ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Terra Roxa Comercial de Alimentos Ltda. – Rua Padre Adelino, 557 – 14ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Mercadinho Family LtdaME – Av. do Oratório, 2930 – 04ª Vara Cível Requerente: Nestlé Brasil Ltda. – Requerido: Supermercado do Brás Ltda. – Rua

Sampson, 38, 48 e 50 – 08ª Vara Cível Requerente: Tecnogab Engenharia e Construções Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 5º andar – 29ª Vara Cível Requerente: Luz Dalma Assunção Pereira – Requerida: Trialogo Engenharia e Construções Ltda. – Rua Estela, 515 - cj. 15 - 15º andar -bloco A – 05ª Vara Cível Requerente: Jobel Metais Ltda. – Requerido: Hideletric Elétrica Hidráulica Comercial Ltda. – Rua Monte Serrat, 407 – 36ª Vara Cível

Requerente: Oyrsa GNV do Brasil Equip. de Engenharia Ltda. – Requerida: Sanabrya RM Comércio e Prestação de Serviços Ltda. – Av. Prof. Luiz de Anhaia Mello, 1250 – 26ª Vara Cível Requerente: Crismar Informática Ltda. – Requerido: Transportes Raio de C e Mudanças Ltda. – Rua Dr. Rangel, 76 – 21ª Vara Cível Requerente: Maria Glória de Oliveira Melania – Requerida: Indústria Inter Têxtil Brasileira Ltda.-ITB – Rua Itajaí, 125 125 – 19ª Vara Cível

ORIENTAÇÃO LEGAL

LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Horário de verão começa em 3 de novembro parte do Território Nacional, inciso I, alínea “b”, do Decreto-Lei no 4.295, de 13 de maio no período que indica. de 1942, O presidente da RepúbliDECRETA: ca, no uso da atribuição que Art. 1o A partir de zero DECRETO Nº 4.399, DE 1º lhe confere o art. 84, inciso IV, hora do dia 3 de novembro de DE OUTUBRO DE 2002 da Constituição, e tendo em 2002, até zero hora do dia 16 Institui a hora de verão, em vista o disposto no art. 1o, de fevereiro de 2003, vigorará Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

a hora de verão, em parte do Território Nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal. Art. 2o A hora de verão a que se refere o art. 1o será instituída nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Ca-

Brasília, 1º de outubro de tarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito San- 2002; 181o da Independência to, Minas Gerais, Goiás, e 114o da República. Mato Grosso, Mato Grosso Fernando Henrique Cardoso do Sul, Tocantins, Bahia e no Francisco Gomide Distrito Federal. o Este texto não substitui opuArt. 3 EsteDecretoentraem vigor na data de sua publicação. blicado no D.O.U. de 2.10.2002


Ano LXXVIII – Nº 21.229 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 2002

•Decreto da anistia do ICMS sai hoje no Diário Oficial

Página 14

PIB AGRÍCOLA TEM CRESCIMENTO RECORDE DE 9,2% O Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura registrou expansão de 9,2% de janeiro a setembro deste ano. O crescimento é recorde e foi motivado pelo aumento de produtividade do setor e pela recuperação dos preços das commodities. Com isso, o PIB pode fechar o ano em R$ 59,6 bilhões, muito acima dos R$ 54,5 bilhões de 2001. .Página 8

INFLAÇÃO PODE IR A 15% EM 2003, DIZ ECONOMISTA O economista e professor da PUC-RJ Luiz Roberto Cunha calcula que a inflação deverá ficar entre 10% e 15% em 2003. Segundo ele, as causas são a continuidade da crise cambial e um possível crescimento da economia brasileira. .Página 5

Os analistas do mercado financeiro estão divididos quanto aos objetivos que levaram o governo a elevar a taxa básica de juros, de 18% para 21% anuais. Os dois principais motivos apontados pelos profissionais – quebrar os repasses generalizados aos preços e controlar a inflação, além de

Uma centena de líderes empresariais e de coordenadores de entidades assistenciais e filantrópicas lotaram o anfiteatro da Federação das Entidades Assistenciais de Campinas para a posse do novo coordenador e 37 conselheiros do Movimento Degrau (Desenvolvimento e Geração de Redes), de Campinas. A região é considerada estratégica para implantação do Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho, iniciativa da Facesp, Associação Comercial e entidades .Última página filantrópicas.

São Paulo recebe a maior parte das feiras do Brasil

A rede de cafeterias Fran’s Café pretende expandir seu campo de atuação e inaugurar 30 lojas, próprias e franqueadas, na Região Sul até o final de 2003. Ela está investindo R$ 200 mil em uma campanha publicitária para conquistar novos empreendedores e sua meta é obter crescimento de 30% no total de unidades até de.Página 13 zembro de 2003.

As feiras são uma das principais apostas da indústria para gerar negócios. O Brasil abriga 330 mil feiras ao ano, 52% delas no Estado de São Paulo. Ontem, a Alcantara Machado Feiras de Negócios anunciou o seu calendário 2003/2004, com 29 eventos agendados. Em 2001, 715 mil pessoas participaram das feira organiza.Página 13 das pela empresa.

Alckmim tem 50% e José Genoino 41%, constata o Ibope

Lula aumenta distância de Serra, mostra nova pesquisa

Pesquisa do Ibope para a eleição em São Paulo, divulgada na noite de ontem, mostra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) com 50% das intenções de votos, contra 41% de José Genoino, do PT. Os votos brancos e nulos são 4% e os indecisos, 5%. Em termos de votos válidos, Alckmin tem 55% e José Genoino, 45%.

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, aumentou a distância em relação a José Serra (PSDB), segundo a última pesquisa nacional de intenção de votos do Ibope, divulgada na noite de ontem pela TV Globo. Lula tem 60%, enquanto Serra aparece com 31%. Os votos em branco e nulos somam 4%.

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gam contra a formação de uma explosão da taxa de inflação", observa Lima. Para o economista José Márcio Camargo, da PUC/RJ e da Tendências Consultoria, pela primeira vez desde 1995 há pressões generalizadas de preços e o BC evidenciou a disposição de combater esta tendência via elevação do juro básico. Já para o economista Antônio Corrêa de Lacerda, o BC mirou a especulação do câmbio quando disparou a elevação da taxa básica de juros. .Página 6

Movimento Degrau chega com força total a Campinas

Região Sul terá 30 lojas da Fran’s Café até o final de 2003

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

tentar conter a elevação do dólar – podem não surtir efeito na inflação neste ano, ficando os benefícios maiores da decisão postergados para 2003. Mas, segundo avalia o economista Luís Afonso Lima, do BBV Banco, a previsão da instituição para o ano que vem é de um cenário marcado pelo baixo dinamismo do crédito, perspectiva de estagnação da massa real de salários e possibilidade de mudança nas regras de reajustes dos preços administrados. "São fatores que jo-

CENÁRIO PREVISTO PARA O DESEMPENHO DA ECONOMIA NO PRÓXIMO ANO É DE MUITA CAUTELA

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Gastronomia ..........................................10 Consultoria .............................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 6 e 15 Classificados............................................. 8

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Com a elevação dos juros, o comércio varejista espera ter, neste ano, um Natal pior do que o de 2001. Em dezembro do ano passado, em razão do racionamento de energia, as vendas já havia sido 1,3% menores. A indústria também prevê retração. Segundo a CNI, as medidas do Banco Central terão impacto recessivo e afetarão a atividade industrial até, pelo menos, março de 2003. .Página 5

Alta do juro divide analistas; efeito na inflação só em 2003

Amato, da Rebraf, destacou a rapidez na implantação do projeto

Reuters

VAREJO ESPERA NATAL PIOR QUE O DO ANO PASSADO

Cotação do dólar cede 0,39% em dia de muita oscilação O mercado financeiro brasileiro teve um dia um pouco mais tranqüilo ontem, depois do aumento do juro básico da economia para 21%. Mas o dólar comercial oscilou bastante durante os negócios, para depois encerrar com uma baixa de 0,39%, cotado a R$ 3,845 para venda. A expectativa no mercado continua sendo a rolagem da dívida cambial de US$ 3,6 bilhões em contratos e títulos cambiais que vence amanhã.

A Bovespa fechou com ganho de 0,66%, enquanto os indicadores de risco brasileiros apresentaram piora. .Página 7

Bolsas sobem por lucros de empresas nos EUA As principais bolsas mundiais tiveram um bom desempenho ontem, puxadas pelas fortes altas em Wall Street. A confirmação de bons lucros por parte do Citigroup e da General Motors animaram os investidores: o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York subiu

4,80%, enquanto o Nasdaq deu um salto de 5,07%. Os mercados europeus acompanharam o movimento e subiram. A Bolsa de Londres encerrou com ganho de 5,05%, e a de Paris valorizou 6,96%. Frankfurt e Madri também fecharam em alta. .Página 7

EM LINHA

OPINIÃO

Papai Noel de tanga

Terror impede a estabilidade

A decisão do BC de aumentar a taxa de juros foi o que faltava para transformar o Natal de 2002 no pior da história do Plano Real. O comércio e da indústria apontam para uma redução de pelo menos 25% nas vendas do último trimestre deste ano. Já se fala num crescimento do PIB inferior a 1%.

A ONU ainda discute se a prática do terrorismo é legítima, como meio de comunidades oprimidas fazerem valer os seus protestos. No entanto, os atos de terrorismo debilitam o avanço da consolidação democrática. Para haver o mínimo de estabilidade, não podem existir santuários dedicados ao crime.

Joel Santos Guimarães escreve na página 12

Paulo Tavares escreve na página 2

Contru começa Operação Natal no comércio de SP O Departamento de Controle do Uso de Imóveis, o Contru, deu início ontem à Operação Natal. Como sempre acontece nessa época do ano, os técnicos do órgão municipal irão fazer vistorias em estabelecimentos comerciais

de toda a cidade, para verificar as condições de segurança e manutenção de cada local. Antes de iniciar as vistorias, no entanto, o Contru realizou um trabalho de informação e consicentização dos proprietários dos estabelecimentos. .Página 15

UseFone já se encontra disponível para consulta TESOURO INCA – Peruano limpa cerâmica descoberta ontem na localidade de Machu Pichu, o que abre novos horizontes aos estudos sobre a origem do homem no continente sul-americano.

Usuários dos serviços da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) já podem contar com uma nova ferramenta de consulta: o UseFone. O novo serviço confirma os dados cadastrais, fornece outros núme-

ros de telefones para contato e verifica o endereço da instalação do telefone fornecido no ato da compra. O acesso pode ser feito pela Internet, fax ou por intermédio do programa .Página 14 ACSP/Next.

5e6 Esta edição foi fechada às 21h40


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Adversário difícil

Tudo muda Imagine-se que Camões, num soneto de sua Lírica, já cantava que tudo muda, tudo é feito de mudança. Se vivesse hoje, o poeta máximo da língua portuguesa ou ficaria doido pelas mudanças que se operam na vida de cada um de nós ou confirmaria que, de fato, tudo muda, tudo é feito de mudança. Também o padre Vieira, num de seus mais formosos sermões, pregado na primeiro domingo do Advento, falou que tudo passa, portanto, tudo muda. Na realidade, todos, eu e meus leitores, para sermos mais precisos, o mundo inteiro, sabe que tudo passa, que a única força com a qual ninguém pode é o tempo e que, mais dia menos dia, acabará chegando conosco ao nosso fim. Vêm estas considerações sobre a mudança da política brasileira. Hoje, o que interessa aos líderes partidários é conseguirem uma cadeira numa das câmaras, seja ela qual for, pois o que importa é ganhar, e ganhar bem, sem interesse cívico para como a Pátria. No artigo de ontem, escrevi sobre a decadência da política brasileira. Citei, mesmo, os

propagandistas da República de fins do século XIX, que ficariam desapontados com os colegas que teriam nas câmaras e nos diretórios, tal o nível rebaixado a que chegou a política brasileira. Em outros tempos, era prazer ler discursos proferidos numa das câmaras. Hoje é de cair a alma aos pés, pois falta praticamente tudo, da idéia à redação do texto. Essa a mudança mais visível e mais atuante sobre os interesses do país. No velho PRP, PRM, PRR e outros, a maioria dos eleitos de agora não o seriam, embora o sistema fosse diferente, descoberto naqueles anos da República Velha, e secreto a partir de 1934. Não será com os eleitos, salvo, evidentemente, a pequena minoria dos bem instrumentados para o exercício do cargo, os mandatários eleitorais não colaborarão para fazer do Brasil uma grande potência, nem saberão bem exercer suas funções. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Desespero e ódio Paulo Tavares

O

recente crime terrorista na paradisíaca ilha de Bali, na Indonésia, embora como fato jornalístico não venha a constituir novidade, mormente após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York, leva à continuidade das reflexões sobre o tema. Isto porque, no âmbito da Organização das Nações Unidas, em comissão de notáveis, discute-se ainda se se pode enquadrar o terrorismo como meio válido de populações ou comunidades oprimidas manifestarem o seu protesto. A discussão parece bizantina e até o presente não se chegou a qualquer conclusão. Formalmente, terrorismo é o uso da violência sistemática, com objetivos políticos, contra civis ou militares que não estão em operação de guerra. Existem muitas formas de terrorismo. Os terroristas religiosos praticam atentados em nome de Deus; já os mercenários recebem dinheiro por suas ações; os nacionalistas agem movidos por um ideal patriótico. Há ainda os ideólogos, que armam bombas motivados por uma determinada visão de mundo. E, muitas vezes, o que se vê é uma mistura de tudo isso com desespero e ódio. O terrorismo é um artifício iniciado com a Revolução Francesa e que avança pelo século XXI. Crimes e guerras sempre existiram na história conhecida da humanidade, mas os atos terroristas, que em violência podem ser situados entre esses dois, são uma característica do século passado e do início deste. É verdade que em séculos passados houve atentados contra autoridades e órgãos públicos, mas estes quase sempre resultaram da ação deliberada de uma pessoa ou no máximo de um

grupo formando um complô, montado exclusivamente com aquele objetivo e que, após consumado o atentado, se dissolvia. O terrorismo é diferente. Trata-se de grupos organizados que agem sob uma bandeira qualquer, sempre com o objetivo de destruir. Todos os membros desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas e da justeza de suas ações. Assassinos cegos consideram-se santos, heróis, pessoas sacrificadas, que hoje provocam a desgraça com o objetivo de preparar a felicidade do amanhã. Quer através de ataques de grande repercussão a governos estabelecidos ou de persistentes ações de baixa intensidade no contexto da ruptura da autoridade, o terrorismo ameaça a segurança pública dos cidadãos e a estabilidade de suas sociedades. Os atos de terrorismo debilitam os fundamentos das instituições e abalam o progresso da consolidação democrática. Não atices o fogo com a espada, era um dos preceitos da escola de Pitágoras. O terrorismo não leva a nada. A verdade é que é impossível haver o mínimo de estabilidade desejável tendo em conta que a generalidade de alguns países são regimes ditatoriais, que promovem e avalizam violações graves e quotidianas dos direitos do homem. São ainda, em muitos casos, santuários mais ou menos disfarçados de apoio financeiro e logístico a movimentos terroristas, que visam à destruição de Estados não-simpáticos e ao ataque violento aos interesses das democracias.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Paulo Tavares é editor sênior do Diário do Comércio

Poucos adversários serão tão difíceis de derrubar, quanto o dólar. Nem que se junte os maiores campeões do boxe, serão capazes de abater essa moeda que foi sempre a mesma, desde a fundação dos Estados Unidos, que tem a mesma cor desde a primeira nota, que traz estampados os grandes homens da União Americana. O dólar resiste a tudo. Quando se pensa que ele vai cair, reergue-se tranqüilo para novos combates e de novo acaba vencendo. É um Hércules. Comparemos o Brasil com os Estados Unidos, pois ambos têm a mesma

idade. O retrato americano Unidos e pelo seus presidenestá no parágrafo anterior. cialismo, por sua federação, No Brasil, tivemos um regi- conquistada com mais de me exemplar, o Império, 500 mil mortos e feridos, na fundado em outubro de guerra civil, resolveria abater 1822 por Dom Pedro I e du- o Império, exatamente no rante sessenta e sete anos momento em que a nação estava em calmanteve a esma, recuperatabilidade da Com a queda do da do golpe da m o e d a , i n- Império, começou, guerra do Pacorporou à ci- então, a desdita do Brasil, com seus raguai, e pôs vilização um governos sincopados e abaixo o venepaís tropical, políticos ambiciosos rando impepraticamente despovoado, e se impôs en- rador e toda a instituição imtre as nações do mundo de perial. Começou, então, a então, para dar o exemplo desdita do Brasil, com seus de uma democracia liberal governos sincopados e seus políticos ambiciosos, com a no melhor estilo. Um grupo de republica- exceção dos que vinham de nos, seduzidos pelos Estados longe.

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Passados 113 anos, temos o que as urnas ofereceram aos brasileiros. Não reclama comentário longo. Basta a formação do Congresso, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Municipais, de onde foram expulsos os homens bons, a não ser uns poucos, e temos uma história de mudanças de moeda, instabilidade financeira, as administrações que não irão além da página 20 da cartilha do Coruja, e outras mazelas, como a acúmulo de moedas, do mil reis ao real. Dá para uma pausa a fim de se pensar no Brasil. João de Scantimburgo

País de Deus Milton Bigucci

A

ssisti ao excelente filme b ra s i l e i ro C i d a d e d e Deus que mostra a realidade da nossa periferia das grandes metrópoles, com seus problemas de violência e drogas entre os jovens. Há anos venho escrevendo sobre a realidade do jovem brasileiro e a sua falta de perspectiva de um futuro melhor. O seu convívio social diário, a falta de emprego e de lazer, escolas caras, família desestruturada, o levam para a marginalidade. No auge da sua esperança ele só encontra barreiras. Não há políticas públicas que viabilizem a inserção do jovem na cidadania. Lamentavelmente só algumas poucas exceções. A Unesco nos mostra no seu Mapa de Violência no Brasil, no ano de 2000, que o número de homicídios contra o jovem foi de 2.220 subindo dos 15 anos de idade até o pico de 20 anos, com aumento de 48% nos últimos dez anos. A falta de habitação digna para as famílias com renda de até três salários mínimos também é um fator agravante da violência que coloca o jovem no mapa da exclusão social. Por exemplo: Mais da metade da população paulistana, em levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo, vive em padrões muito baixos de qualidade de vida (renda, esperança de vida e escolaridade) de acordo com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU. Regiões poluídas de violência não atraem investimentos e empregos. A escolaridade é outro fator negativo. Apenas 4% da população chega a universidade, e cerca de 25% dos jovens estão desempregados. Os jovens entre 16 e 24 anos de idade representam 21% dos eleitores do país. Está mais do que na hora do voto ser dado a quem lutar

por políticas públicas para os jovens. Na periferia é onde mais se encontram mães solteiras ou separadas que mantém seus filhos, deixando-os para poder trabalhar, nas mãos de vizinhos, ou mesmo nas ruas, criando um potencial de risco para a criança ou o jovem. O maior crime que se comete é não dar esperança ao jovem. Os órgãos públicos não sobem o morro e quando o fazem são com medidas paliativas. O tráfico de drogas é quem manda. Quando um jovem é assassinado, já existe um monte de outros para substitui-lo. É o poder paralelo. A falta de emprego, as desavenças familiares e o desinteresse pela escola são as principais causas do domínios dos traficantes para aliciar o jovem. Temos que atentar para o jovem e urgente, caso contrário, o nosso futuro não será dos melhores. Os políticos falam muito de qualificação do jovem, porém se não vier com oferta de emprego, de nada adiantará. Há muito jovem formado em universidade que não têm emprego. Imagine o jovem da periferia com baixa escolaridade ou nenhuma. A prevenção à criminalidade se faz com educação, emprego e repressão com melhoria da segurança pública. Seria importante que os políticos assistissem o filme e planejassem as suas cidades com programas de inserção municipais para jovens a fim de transformar a realidade social. O filme, uma ficção colorida, nos mostra uma realidade negra e amarga, a dos sem-futuro. Que Deus ilumine os políticos que tomam posse em 2003, livrai os jovens das tentações e das más companhias e lhes dê esperanças. Milton Bigucci é vice-Presidente do Secovi

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Campeões do Mundo O Brasil acaba de conquistar com brilho o título de campeão mundial de vôlei masculino. Já tinha os títulos de campeão Olímpico e da Liga Mundial. Conseguiu tudo o que há de mais importante na categoria. Somos também campeões do mundo em futebol, em basquete, em vôlei de praia, em iatismo, em Fórmula 1, em Formula Indy, em Fórmula Mundial, em tênis e em tantos outros esportes. Estamos nos tornando destaque crescente no cenário esportivo. E ampliando a gama de esportes. Outros campos É lícito nos perguntarmos, nos cobramos, quando seremos campeões do mundo em química, física, matemática, e outras ciências que possam dar igual destaque aos brasileiros no cenário internacional. Diferença existente A grande diferença está no investimento na educação. O esporte, de maneira geral, apenas acentua um dom que já nasce com o futuro atleta. Ainda assim exige muito treino, preparo, sacrifício, concentração e força de vontade. As áreas da ciência exigem formação educacional e investimentos maciços na formação acadêmica. Não temos nem formação elementar qualificada. Distância a percorrer Começarei a entender o Brasil como um país de fato em vias de desenvolvimento, fugindo do eufemismo do subdesenvolvimento, quando for política nacional, independentemente do governo no poder, investir-se de forma prioritária na formação educacional da população brasileira. A distancia, até lá, é a âncora que nos man-

PAULO SAAB

tém atrelada ao fundo do mar como país sem destaque no avanço científico e tecnológico, mas nos habilita a competidores capazes nos terrenos esportivos. Individualismo prevalece A maior parte das conquistas brasileiras no esporte é fruto da ação individual de atletas iluminados. Mesmo no futebol, no vôlei, esportes de conjunto, a prevalência de alguns talentos acima da média faz a diferença. O brasileiro, imitando a música, por natureza, é talentoso. Faltalhe a formação, o aprimoramento. Compromisso O futuro presidente da República deveria chamar a si a responsabilidade de comandar uma grande projeto nacional de educação. Tanto Lula quanto Serra se orgulham de sua origem humilde. Lula nem estudos melhores tem. Qualquer um dos dois, mas especialmente Lula, poderia ser o líder de um movimento em favor da educação para dar ao Brasil um salto de qualidade de que tanto precisa para ser mais equilibrado e justo. Engajamento de todos Todas as forças políticas do Brasil deveriam se engajar num projeto desta envergadura. Não me canso de insistir nesse ponto. Quando teremos um estadista que lidere o processo? A sociedade está se auto-organizando nessa direção, mas o processo é lento e ainda muito disperso justamente por falta de catalisador. A divisão multifacetada das forças da sociedade brasileira, dos partidos políticos, ao menos na questão da educação, deveriam se unir,mostrar grandeza. Teremos já esse nível de consciência? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

TV paga elabora propostas para 2003 Empresas do setor, que está estagnado há três anos, devem entregar projetos ao próximo governo. Um deles é o de abertura ao capital estrangeiro.

As empresas de televisão por assinatura chegam ao final deste ano com propostas de mudanças a serem adotadas pelo próximo governo para tentar fomentar um setor cujo número de assinantes, além de estar longe do esperado, está estagnado há três anos. "Em 97 esperava-se que os assinantes de TV por assinatura chegassem hoje a 7,6 milhões. Mas hoje está em 3,5 milhões, 46% do esperado", disse o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Luiz Guilherme Schymura, durante abertura dao evento da Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura (ABTA), que reúne em São Paulo representantes do setor de TV por assinatura.

O Brasil conta hoje com cerca o evento um plano geral para o de 210 operadoras de TV por setor que pode incluir diretriassinatura que atendem a uma zes para compartilhamento de base estável há três anos de cer- redes entre as empresas, ofertas ca de 3,5 milhões de assinantes. de um pacote de canais básicos O faturamento do setor no ano universal, compras conjuntas passado ficou em R$ 2,5 bi- de insumos, redução de custos lhões. para os assinantes e a introduEntre as queição da TV digixas da ABTA es- No Brasil, o custo do tal no País. tá a tributação serviço corresponde a "Hoje o custo excessiva, que 7% da renda familiar, da TV por assihoje, segundo o em média; nos países natura para ministério das desenvolvidos, a uma família no Comunicações, despesa fica em 1% Brasil é de 7% chega a 41% do (da renda), em faturamento. As empresas tam- média, enquanto nos países debém reclamam de restrições pa- senvolvidos esse custo fica em ra participação de capital estran- 1%", afirmou o ministro das geiro. Comunicações, Juarez QuaPropostas – É para resolver dros, durante o evento. essas e outras disputas que a Quadros, que apóia as proABTA começou a discutir com postas do setor, acrescentou que seu ministério aguarda o Congresso aprovar uma legislação que permite a todas as operadoras de TV por assinatura do país poderem ter 100% de

capital estrangeiro, o que facilitaria o financiamento das empresas. Atualmente somente as empresas de televisão por microondas (MMDS) e satélite podem ter acesso aos recursos estrangeiros, enquanto as operadoras de TV por cabo, como a Net e a TVA, são limitadas a 49% do capital total. Eleições – Segundo o diretor-presidente da ABTA, José Augusto Moreira, a chegada de um novo governo não complica as discussões da entidade para um novo plano de negócios para o setor, porque a maioria das decisões precisa ser tomada pelas próprias empresas em conjunto. Mas "eventualmente coisas que precisem passar pelo Congresso talvez teremos de rediscutir (com o novo governo)", como as propostas de redução de impostos, afirmou o executivo. (Reuters)

é um setor fortemente exportador", disse o chefe do departamento, Getúlio Pernambuco. Nem mesmo o aumento da taxa básica de juros (Selic), que passou de 18% para 21% nesta segunda-feira, deve prejudicar o setor. "O impacto deverá ser pequeno, porque a safra já está sendo plantada, o que significa que os produtores já fecharam seus contratos nos bancos e para a compra de insumos", disse Pernambuco. Pecuária – O PIB primário da pecuária, contudo, registrou crescimento de 0,52% nos primeiros sete meses do ano. Esta taxa, embora pequena, reverteu a variação negativa que vinha sendo detectada desde abril para a pecuária. A projeção é que para o ano, o PIB do setor alcance R$ 45,09 bilhões contra os R$ 44,86 bilhões do ano passado. Já o PIB global do agronegócio brasileiro registrou aumento de 3,33% de janeiro a julho passado, o que deve permitir um acréscimo de R$ 11,5 bilhões sobre o resultado de 2001, fechando o ano com R$ 356,4 bilhões. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

PIB agrícola cresce 9,2% de janeiro a setembro EXPANSÃO É RECORDE E FOI MOTIVADA PELA MAIOR PRODUTIVIDADE E PELA RECUPERAÇÃO DE PREÇOS O aumento da produção e da produtividade da lavoura brasileira, aliado à recuperação dos preços internacionais e das exportações agrícolas permitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) primário registrasse um novo recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, de 9,2% em relação a igual período do ano passado. Com esse desempenho, o setor poderá fechar o ano com um PIB de R$ 59,57 bilhões, ante os R$ 54,54 bilhões realizados em 2001, segundo dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). No primeiro semestre deste ano, o setor já havia registrado o crescimento recorde de 8,18%, com uma projeção para o PIB, ao final do ano, de R$ 59,01 bilhões. "Esse resultado também vem sendo ajudado pela desvalorização cambial, considerando que a agricultura

Hotelaria de São Paulo se recupera apenas em 2005

A inauguração de novos empreendimentos, a crise econômica e a concorrência com os flats deve empurrar para 2005 a recuperação do mercado paulistano de hotelaria cinco estrelas. Até lá, a tendência é que as taxas de ocupação caiam ainda mais em 2003, invertendo a curva a partir de 2004. No ano passado, a taxa média de ocupação do segmento, em São Paulo, foi de 52%. Neste ano, o índice ficará em 46%, caindo para 40% em 2003. No ano seguinte, a taxa poderá subir para 45% e, em 2005, para 55%. A avaliação é do presidente da BSH International, José Ernesto Marino Neto. A empresa é especializada em consultoria para o setor hoteleiro. "Em 2005, a hotelaria poderá retornar aos patamares normais de São Paulo", avaliou. Segundo Marino Neto, a baixa demanda não reflete apenas a superoferta de unidades hoteleiras na cidade. "É um problema mais complexo", disse. Para o executivo, o que está acontecendo é uma renovação e reestruturação do mercado paulistano. Ele lembrou que, em 2007, as redes hoteleiras estrangeiras responderão por cerca de 30 mil apartamentos na cidade. Ao mesmo tempo, 5 mil unidades devem sair do mercado, vindo de hotéis e flats cujo uso será alterado. "Não vamos chegar à crise que se pintou". Marino Neto também consi-

dera relativo o peso da localização sobre o desempenho do hotel na cidade de São Paulo. O executivo reconhece que a maior parte dos estabelecimentos fechados estão no centro da cidade, que sofreram com o esvaziamento da região. Mas ressalta que o desempenho dos hotéis varia inclusive dentro do próprio segmento. Levantamento da BSH relativo a 2001 mostrou que a taxa média de ocupação do segmento cinco estrelas foi de 52% na cidade. Contudo, a faixa abrange hotéis com índice de 33% a 66%. No segmento de quatro estrelas, a taxa média foi de 50%, mas a faixa foi de 25% a 70%. "A localização é relativa, pois o empreendimento com 25% de ocupação estava nos Jardins, um ponto muito bom", disse. Investidores – Diante dos hotéis vazios, os investidores – os verdadeiros proprietários – já aumentaram o movimento para troca dos operadores dos hotéis. A crise também está modificando os padrões de contratos entre investidores e as bandeiras. A principal inovação é a cláusula de exclusividade territorial, segundo Marino Neto. A cláusula, comum nos Estados Unidos, restringe a implantação de hotéis da mesma bandeira dentro de um certo perímetro. O objetivo é evitar a concorrência da própria rede. "Isto é um avanço nos contratos", disse ele. (AE)

ANATEL RECLAMA DE FALTA DE PESSOAL A qualidade dos serviços da Anatel poderá ficar comprometida a partir do ano que vem se não for dada uma solução à questão do quadro de funcionários do órgão. O alerta é do presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura. Quanto à possibilidade de renúncia no caso de uma vitória do PT, como sugeriu o deputado federal Walter Pinheiro (BA), o presidente da Anatel limitou-se a dizer que continuará fazendo o seu trabalho. " Vamos respeitar a legislação pertinente e acatar as políticas de governo", disse o executivo. A realização de um concurso público para ampliar o quadro de funcionários da Anatel está

suspensa por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo PT. O assunto está no Supremo Tribunal Federal desde dezembro do ano 2000. "Precisamos de uma solução. Uma Medida Provisória ou alguma outra coisa que nos permita dar solução ao caso". O quadro de funcionários da Anatel, hoje com 1.420 pessoas, é formado por pessoal da antiga Telebrás, que ainda não foi extinta, e por comissionados e temporários. Estes últimos têm prazo máximo de cinco anos para permanecer na casa. "Para muitos deles, o prazo vence neste início de ano", informou. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

380187000012002OC00035 200162000012002OC00055 090141000012002OC00277 090102000012002OC00125 180167000012002OC00096 260101000012002OC00063 171201170472002OC00021

23/10/2002 23/10/2002 23/10/2002 23/10/2002 23/10/2002 23/10/2002 23/10/2002

G UA RU L H O S JUNDIAI S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

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17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002 17/10/2002

AR AR AQUAR A/SP AVA R E AVA R E BAU RU BAURU - SP BAU RU / S P BIRIGUI/SP C AMPINAS/SP DR ACENA/SP FRANCA - SP FRANCA - SP FRANCA - SP FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A I TA P E T I N I N G A / S P JALES. O S A S CO O S A S CO PIR AJU PIR AJU SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SAO JOSE DO RIO PRETO - SP SAO JOSE DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS SãO JOSé DOS CAMPOS SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO SP SAO PAULO SP SAO PAULO-SP SERRA AZUL SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SOROC ABA TAT U I / S P T U PA

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quarta-feira, 16 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Inflação de expectativas Com o dobro dos votos do concorrente, dono da maior bancada eleita para a Câmara dos Deputados e objeto do desejo daquela elite festiva que adora uma comemoração, mas não se preocupa com a ordem da casa no dia seguinte, o PT neste segundo turno poderia eximir-se de algumas temeridades. A maior delas, a criação de mais expectativas do que já criou até aqui. Se, numa hipótese hoje remota, vier a perder a eleição, não terá sido por falta de torcida nem de apoios. Se, como tudo indica, ganhar, Luiz Inácio Lula da Silva está desde já montando para si uma armadilha de bom tamanho. Há vários exemplos, mas tomemos primeiro o mais recente. A declaração de Lula a propósito do aumento da taxa de juros. Não vamos nem cobrar de ninguém coerência a respeito da suposta militância do Banco Central a favor de José Serra quando na semana passada, seu presidente, Armínio Fraga, avisou que a situação era preocupante e que o problema central do Brasil era a crise de confiança. Por este raciocínio, ao aumentar os juros na segunda-feira a autoridade monetária teria "lulado" ou, quem sabe, buscado apenas produzir um ato de demonstrativa isenção. A fim de não nos perdemos em primarismos que o tempo cuidará de corrigir - não a preço de custo, é bom que se diga -, vamos direto à consideração do candidato a respeito desse aumento. É uma medida recessiva e que piora em muito o cenário da economia, disse ele. Novidade alguma se, isso, dito por alguém que provavelmente ocupará a Presidência da República, não criasse a expectativa de que, nos dias seguintes à posse, haverá uma substancial queda nos juros. Afinal, se a medida é digna de críticas é porque outra poderia ter sido tomada. Então, nada mais justo que se aguarde do eleito a correção dos rumos no mais curto espaço de tempo possível e que o não-atendimento dessa expectativa gere frustração. Da mesma forma isso ocorre em outras áreas. Nada contra o otimismo e a alegria de quem está na frente e precisa manter o moral da tropa elevado, a fim de não perder o que conquistou a duríssimas penas e ao custo de várias derrotas. Tudo, no entanto, contra o triunfalismo dos que vendem facilidades a quem já está farto de dificuldades. Estas, prudente notar, não desaparecem do dia para a noite apenas porque a emoção coletiva e os ressentimentos acumulados assim determinam. Aqui poder-se-ia argumentar que a campanha de José Serra também vende terrenos no paraíso. Sem dúvida, mas neste caso o resultado parece menos nefasto, porque ninguém acredita. Em relação ao PT, o funcionalismo público, por exemplo, que hoje faz campanha nas repartições, não esperará muito tempo para lotar a Esplanada dos Ministérios reivindicando no mínimo a reposição das perdas que considera ter tido durante os últimos oito anos. O empresariado dito nacionalista vai também cobrar a conta do prometido incentivo à produção, bem como todos os setores ávidos de ganhos com a reforma tributária reivindicarão assento privilegiado na prometida negociação que resultaria numa rápida solução do problema. Quando se derem conta de que conflito de interesses se resolve com arbitragem e não com a geração de mais embates entre as partes, cobrarão e não poderão ser acusados de exercício insidioso da pressão. Afinal, Lula promete governar em estado de permanente diálogo com a sociedade. Considerando que quem dialoga é a sociedade organizada, que esta organização se dá pelo critério do interesse comum entre grupos, que a grupos de interesse dá-se o nome de lobby e que sua atuação se faz através da pressão, o PT estará colhendo o que plantou. Fortalecido como está, Lula teria plenas e objetivas condições de pôr um freio nas expectativas. Obviamente não antecipando más notícias, porque seria um suicídio eleitoral. Mas, pelo menos, mantendo-se dentro dos limites estritamente necessários. Que necessidade Lula tinha de dizer que o governador eleito de Minas, Aécio Neves, será tratado como um "governador do PT"? Gastou munição à toa. Cortejou quem já está seduzido e autorizou a conclusão de que, eleito, administrará como os que critica - com tinta partidária na caneta. Esqueceu-se de que os outros governadores reivindicarão tratamento igualitário. Se rolar a dívida de Minas terá de rolar a de Pernambuco, Rio Grande do Sul e assim por diante. No dia 6 de outubro as urnas deram ao PT autoridade suficiente para que o partido iniciasse desde já uma certa calibragem nas expectativas gerais. Não há governo que consiga atender rapidamente às demandas do Brasil, cuja conta social não precisa que se lhe aumente ainda mais o saldo no quesito frustração. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Presidente define prioridades para o fim de seu mandato ENTRE ELAS ESTÁ A REFORMA DO JUDICIÁRIO E A VOTAÇÃO DO ORÇAMENTO PARA 2003 O presidente Fernando Henrique Cardoso se reuniu com líderes do governo no Congresso na tarde de ontem para definir prioridades de votação até o final de seu mandato. Entre elas, foram destacadas a votação do Orçamento, pelo Congresso, e da Reforma do Judiciário, pelo Senado. Segundo o líder do governo no Senado, Arthur da Távola (PSDB-RJ), também devem ser priorizadas a votação de cerca de 30 medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta na Câmara e a Proposta de Emenda Constitucional 192, que regulamenta o sistema financeiro. Entre outras coisas, essa PEC levantará o debate sobre a autonomia do Banco Central. "Temos muito a fazer e pou-

Eleitores indecisos farão perguntas no debate da TV Globo A TV Globo divulgou na noite da segunda-feira uma nota confirmando a realização de um debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), no dia 25 de outubro, às 21h40. O encontro acontecerá na central de produção da emissora, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, e os dois candidatos vão responder perguntas de uma platéia formada por 50 eleitores indecisos de todo o País. Segundo a emissora, o estúdio em que Lula e Serra permanecerão terá o formato de uma arena e ambos terão liberdade para se movimentar. "Pela primeira vez, será usada uma câmera com plano geral, que permite focalizar todo o ambiente, para que o público de casa possa acompanhar cada detalhe deste encontro e as reações de um e de outro candidato", relata o nota da emissora. O apresentador William Bonner mediará o debate e, pelas regras, só vai fazer perguntas complementares se achar que as respostas dos candidatos precisam de mais explicações. As regras prevêem que os 50 eleitores da platéia entregarão as perguntas e, por meio de um sorteio, 16 delas serão selecionadas e igualmente divididas em quatro blocos. Não haverá pergunta de candidato para candidato. Segundo a nota da emissora, no início de cada bloco, o mediador "vai sortear a pergunta e o candidato que a responderá, seguido de réplica e tréplica. A segunda pergunta será feita para o outro candidato e assim sucessivamente. (AE)

co tempo a executar", disse Távola a jornalistas após a reunião. "Essa articulação (em torno do Orçamento) foi pedida em benefício do País, no sentido de não haver demoras ou dificuldades para que, qual seja o novo governo, ele possa modelar de alguma maneira o Orçamento ao seu arbítrio." Além das lideranças no Congresso, o presidente recebeu no Palácio da Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, e o secretário-geral da Presidência, Euclides Scalco, ambos responsáveis pela articulação política do governo. Todos participaram de um almoço. Estiveram presentes o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP) e o vice-líder do governo no Senado, Romero Jucá (PSDB-RR). Sobre a possibilidade de votação de uma PEC para alterar

a data da posse do novo presidente, Távola acha que não haverá tempo hábil. A proposta de alguns parlamentares é que a posse seja transferida do dia 1º para o dia 6 de janeiro. Já Fernando Henrique, segundo os líderes, prefere que a posse seja antecipada para o dia 29 de dezembro. "O presidente ficaria constrangido em prorrogar seu mandato (...) Teríamos que conversar mais com as lideranças", disse Távola. Economia e eleição – O senador Romero Jucá disse que a situação econômica e a "incerteza em torno do debate eleitoral" também foram discutidas durante a reunião, mas não quis dar muitos detalhes sobre o teor das conversas. Jucá disse apenas que "o governo está fazendo tudo o que pode" na para controlar a alta do dólar. "O governo está fazendo todo o esforço necessário e possível para tocar a economia no rumo que tem tocado até ago-

ra. O que está ocorrendo é muito mais a incerteza do período eleitoral que acaba no dia 27 do que qualquer questão ou definição macroeconômica", disse Jucá a jornalistas. Para o senador, a alta do dólar tem dia para acabar. "Quem especula com o dólar, tem que tomar muito cuidado porque após a eleição vai perder dinheiro." Ele citou ainda a importância de discutir a autonomia do Banco Central, "porque seria um sinalizador importante para o país." Outro assunto que pode ser levantado pelo Congresso, segundo Jucá, é a flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Após ser aprovado na Câmara, o projeto está agora na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Segundo Jucá, porém, esse assunto deveria ser deixado para o "próximo governo e o novo Congresso" resolver. (Reuters)

Lula intensifica contatos com o segmento empresarial Amanhã, a campanha do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo PT, será dedicada ao setor empresarial. À noite, o candidato janta com empresários na casa do aliado Ivo Rosset e, durante o dia, representantes do partido comparecem à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para levar documento com propostas para revitalização do mercado de capitais. O estudo é fruto do grupo de trabalho que reúne desde agosto integrantes do PT e de 24 instituições representativas do mercado financeiro, como a

Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (Abamec) e a Bolsa de Valores de São Paulo. Os principais eixos do documento são o incentivo ao desenvolvimento de fundos de pensão e de fundos de poupança compulsória, tratamento do mercado de capitais como instrumento de desenvolvimento econômico, proteção a investidores e política de juros, de acordo com um integrante do grupo. O setor vem registrando volume decrescente de negócios nos últimos anos e queda de preços das ações devido às in-

certezas eleitorais e à fraqueza da economia mundial. O mercado de capitais é uma das principais fontes de capitalização para as empresas. Jantar – O empresário Ivo Rosset, proprietário da Valisere, afirmou que o jantar deve reunir cerca de 150 de empresários, entre adeptos e não adeptos do lulismo. "Ele fará esclarecimentos sobre seu estilo de governo. Para dar um pouco mais de segurança para aqueles que ainda estão um pouco temerosos", disse Rosset. No primeiro turno, Rosset já havia oferecido encontro similar. (Reuters)

Serra faz campanha com Tasso em Fortaleza e em Quixadá Superadas as divergências do primeiro turno, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, será recebido hoje, em Fortaleza, pelo ex-governador Tasso Jereissati que, no primeiro turno, apoiou informalmente a candidatura do adversário dos tucanos, Ciro Gomes. Do aeroporto, Serra seguirá com Tasso para o município de Quixadá, administrado pelo PT. O senador Luiz Pontes (PSDB-CE), coordenador da campanha de Lúcio Alcântara (PSDB) ao governo do Ceará, informou que o presidenciável participará de um ato político, que terá presença de lideranças políticas entre prefeitos e deputados estaduais e federais. O

coordenador da campanha de Serra no Nordeste, senador Geraldo Melo (RN), também comparecerá ao ato. "Vamos reunir o maior número de políticos e prefeitos do sertão central do Estado", previu Pontes. Quanto ao fato de Serra visitar um município do PT na estréia de sua campanha ao Ceará, uma vez que no primeiro turno ele foi impedido de visitar o Estado por conta das alianças políticas, o senador afirmou: "Nada melhor do que enfrentar o inimigo em sua casa". A expectativa dos tucanos é de que, apesar de ser um município petista, o candidato tucano tenha chances de con-

quistar votos, sobretudo em função dos laços afetivos de Lúcio Alcântara com a cidade. Além de ser berço de sua carreira política, Alcântara teve bom desempenho eleitoral na região. Apesar de principal aliado do PSDB na campanha presidencial, o PMDB está dividido no Estado. Na sexta-feira passada, o diretório regional decidiu apoiar o candidato do PT, José Airton, ao governo estadual, apesar de apoiar José Serra para a Presidência da República. No entanto, o prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães, apoiará Lúcio Alcântara e, inclusive, fez gravações para o programa do tucano no horário eletrônico. (AE)

Deficientes pedem ao TSE garantia para votar dia 27 Integrantes do Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade) pediram ao ministro Fernando Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que seja garantido o direito dos deficientes votarem. Segundo eles, no primeiro turno, portadores de deficiência foram impedidos de votar devido a vários problemas, como inexistência de fones de ouvido, falta de informação sobre locais adequados de votação e dificuldades para acompanhar as propagandas eleitorais e debates entre os candidatos. (AE)

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quarta-feira, 16 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Setor de alumínio produz 34,5% a mais no mês de setembro

Petrobrás reverte pequena parte da inclinação da P-34 Técnicos da estatal reduziram em 2 graus o ângulo da unidade, após horas de bombeamento de água Depois de nove horas de bombeamento de água, a Petrobrás conseguiu, ontem de manhã, reduzir em dois graus a inclinação do navio-plataforma P-34. No domingo, a unidade sofreu uma pane elétrica e corre o risco de afundar ao sul da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da estatal, a operação de bombeio de água foi considerada um sucesso e a

tendência é que a plataforma volte à sua posição normal. "A tendência é estabilizar, mas vai depender da rapidez com que a operação se realize", disse um assessor. Na noite de segunda-feira, um tubo foi conectado a um dos tanques localizado na parte mais alta da plataforma para compensar a grande quantidade de óleo que se depositou do outro lado da embarcação e provocou o adernamento.

Foram injetados 800 metros cúbicos de água, o que reduziu de 32 para 30 graus a inclinação da P-34. De acordo com especialistas, a plataforma pode atingir uma inclinação de até 63 graus sem afundar. Mais técnicos – Para dar continuidade ao trabalho de estabilização, dez técnicos da Petrobrás embarcaram novamente na P-34 para conectar tubulações a um segundo tanque para injetar um maior vo-

Chance do novo governo interferir na empresa é pequena, diz diretor O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobrás, João Nogueira Batista, foi muito questionado ontem, durante palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), sobre o risco político do novo governo federal sobre a Petrobrás. "As pessoas devem perceber que os temores são exagerados”, explicou à platéia, for-

mada por pessoas ligadas ao mercado financeiro. “É impossível botar a mão no caixa da empresa". Segundo Batista, caso houvesse uma interferência desse tipo na estatal, o conselho de administração pediria demissão e seria criada uma série de constrangimentos para um benefício de curtíssimo prazo. "A companhia não conseguiria mais se financiar no mercado

de capitais, por exemplo". O diretor citou a extensa base de acionistas como um dos fatores de segurança da empresa. "É claro que um grau de eficiência de 100% de blindagem não existe, mas acredito que o conselho não pedirá demissão. Vejo as declarações mais exageradas dos candidatos à presidência como coisa de campanha; depois elas tendem a ser mais pragmáticas". (AE)

lume de água do mar e acelerar o processo de estabilização. Além disso, sete técnicos holandeses deve desembarcar em Macaé, norte do estado fluminense, para ajudar a Petrobrás nas tentativas de reequilibrar o navio-plataforma. "A estabilização é importante para viabilizar o acesso de mais pessoas à plataforma para tentar reiniciar o funcionamento do sistema elétrico", afirmou na terça-feira o gerente-executivo de Saúde e Meio Ambiente da Petrobrás, Rui Fonseca. Sem vazamento – O executivo informou que, apesar de não ter sido constatado vazamento de óleo nas proximidades da plataforma, o plano de contingência da empresa foi acionado e várias embarcações estão próximas da P-34 para acionar barreiras oceânicas de borracha em caso de emergência. "O risco é mínimo, mas estamos em estado de prontidão", disse Fonseca, estimando que a equipe de meio ambiente no local envolva cerca de 100 pessoas. (Reuters)

O Brasil registrou em setembro uma produção de alumínio primário de 108,7 mil toneladas, contra 80,8 mil toneladas produzidas no mesmo mês do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Isso significa um aumento de 34,5% na produção. Em setembro do ano passado, a produção do setor estava bastante prejudicada pelo racionamento de energia elétrica. No acumulado do ano, totalizou-se 972,5 mil toneladas, 10,7% a mais do que no mesmo período de 2001. A Albras teve a maior participação, com 33,8 mil toneladas produzidas, um aumento de 43,2% em relação à produção de 23,6 mil toneladas em setembro do ano passado. No acumulado do ano, a produção foi de 309,9 mil toneladas, volume 18,7% maior do que registrado em 2001. A segunda maior produtora foi a Alcoa, com 23,9 mil toneladas em setembro, um crescimento de 49,4% sobre 2001. No ano, a empresa produziu 207,2 mil toneladas, com alta de 7%. A CBA vem logo em seguida, com produção de 20,2 mil toneladas em setembro,

contra 18,5 mil toneladas no ano passado. De janeiro a setembro, a CBA produziu 183,2 mil toneladas, 6,1% a mais. A BHP Billiton produziu 17,8 mil toneladas em setembro, um aumento de 34,8% em relação à produção de 13,2 mil toneladas do mesmo mês de 2001. No acumulado dos nove meses, a companhia somou 159,1 mil toneladas, um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo p eríodo do ano passado, 146,7 mil toneladas. A Alcan foi responsável por 8,8 mil toneladas de alumínio em setembro, o que representa um aumento de 37,5% em relação à produção de 6,4 mil toneladas no ano passado. De janeiro a setembro, produziu 75,5 mil toneladas, volume 6,3% maior do que o registra do em 2001, quando totalizou 71 mil toneladas. A Aluvale produziu 4,2 mil toneladas no nono mês do ano, volume 35,5% maior do que o mesmo período de 2001. No acumulado de 2002, teve uma produção de 37,6 mil toneladas, 12,9% a mais do que as 33,3 mil toneladas do ano passado. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

Reuters/Brendan McDermid

Apesar dos assassinatos, Bush Argentinos pobres desistem de se opõe ao controle de armas procurar emprego FRANCO-ATIRADOR DE WASHINGTON, QUE JÁ FEZ 11 VÍTIMAS, REABRE DISCUSSÃO SOBRE ARMAS O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se opõe à adoção de um novo sistema de identificação de armas de fogo – apesar dos ataques perpetrados por um francoatirador na região de Washington – porque o mandatário não está seguro da precisão da tecnologia que seria aplicada para este fim, afirmou ontem o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer. Segundo o porta-voz, os novos controles de armas propostos não serão mais efetivos que os atuais. "Quantas leis precisamos realmente para pôr fim aos delitos, se quando uma pessoa está decidida, simplesmente as transgride, sem importar o número (de normas) nem o que dizem?", questionou Fleischer. Um franco-atirador atacou a zona de Washington 11 vezes nos últimos 13 dias, matando nove pessoas e ferindo gravemente outras duas. A polícia

Policiais investigam shopping center, na Virgínia, onde o franco-atirador fez sua 11º vítima, Linda Franklin

confirmou que a mulher baleada na segunda-feira em Virgínia é a 11ª vítima do francoatirador. Linda Franklin, de 47 anos, estava no estacionamento de um shopping center quando foi atingida por um tiro na cabeça. Os ataques com fuzil de alta potência reativaram o interesse em um sistema nacional de "impressões digitais" para armas, que exigiria que os fabricantes

de armamentos enviassem a um banco de dados as marcas exatas que cada arma deixa no cartucho de uma bala. Dessa forma, a polícia poderia utilizar as marcas para determinar a arma que disparou qualquer cartucho encontrado no local de um crime. Nova York e Maryland são os únicos Estados dos EUA a exigirem atualmente tais dados balísticos de todas as pisto-

Indonésia: FMI pode mudar metas O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que provavelmente terá de mudar algumas metas previstas no acordo fechado com o governo indonésio, que prevê uma ajuda de US$ 5 bilhões, em razão do impacto dos ataques terroristas que deixaram mais de 180 mortos. O Fundo não de-

talhou quais mudanças poderão ser feitas, mas o Ministério das Finanças da Indonésia informou que o orçamento de 2002 deverá ficar abaixo das metas fixadas com o FMI, em virtude dos efeitos dos ataques em Bali. As explosões devem afetar negativamente o fluxo de turistas e investimentos es-

Ano VI

trangeiros para o país. Bolsa –A Bolsa da Indonésia conseguiu sair do território negativo e fechou em alta, enquanto a rúpia valorizou-se ante o dólar, apesar de os investidores continuarem exibindo cautela, em razão das preocupações sobre a segurança no país. (AE)

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www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

PROFESSOR EMÉRITO 2002 No dia 18 de outubro, sexta-feisentadas pelo escritor e membro ra, o CIEE e o jornal “O Estado de da Academia Brasileira de Letras S. Paulo” realizam a solenidade de ABL, professor Arnaldo Niskier. entrega do Prêmio “Professor O Prêmio foi instituído em 1997, Emérito - Troféu Guerreiro da quando a laureada foi a professoEducação”, no auditório do jorra Ruth Cardoso, presidente do nal, situado à capital paulista (av. Comunidade Solidária, em virtude Engenheiro Caetano Álvares, 55, do trabalho realizado na área de bairro do Limão). O eleito deste alfabetização de adultos. Em 1998, ano, cujo nome foi escolhido peo jurista Miguel Reale foi o homelas comunidades acadêmica, ciennageado; em 1999, a ex-ministra da tífica e empresarial, é o professor Educação, Esther de Figueiredo Hélio Guerra, engenheiro mecâniFerraz; em 2000, o médico e proHélio Guerra co e eletricista formado pela Esfessor, Luiz V. Décourt; e, em 2001, cola Politécnica da USP, doutor o professor José Pastore. “A cada em Ciências pela Universidade de Paris. Entre ano, a importância do Prêmio irá se manifestar outros cargos, foi reitor da USP e, atualmente, em várias direções e caminhos da área educaciopreside o Instituto de Engenharia. nal, como incentivo a trabalhos ulteriores, além O “Troféu Guerreiro da Educade constituir um apelo às demais organizações ção” tem como precípuo objepúblicas ou privadas, no sentido da criação de tivo homenagear personalidasimilares incentivos”, diz o presidente executides que contribuíram, decivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli. sivamente, para o aprimoraEmpresários, educadores e demais interessamento da Educação brasidos poderão participar, gratuitamente, do evenleira. Neste ano, serão reuto. As inscrições são obrigatórias, devendo ser nidos reitores e autoridades efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/ educacionais, que proferi9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail rão palestras sobre as persrelpublicas@ciee.org.br. O evento será antecepectivas para a área no pródido por um café da manhã. Serão fornecidos ximo governo. As conclucertificados de participação e haverá estaciosões do evento serão aprenamento no local. PROFESSORES EMÉRITOS

las fabricadas e vendidas em seus territórios. O senador democrata Herb Kohl e o representante do mesmo partido Robert Andrews figuram entre os congressistas que tentam aprovar uma legislação para criar um sistema nacional de "impressão digital" de armas. A Associação Nacional de Portadores de Armas e outros defensores do direito ao porte de armas se opõem a este sistema, pois temem que ele represente um passo para a criação de um banco nacional de proprietários de armas. Bush também resiste ao novo sistema por duvidar de sua precisão. "Há algumas questões sobre a precisão das ‘impressões digitais’ balísticas que devem ser exploradas e revisadas antes que se possa tomar uma decisão definitiva", afirmou Fleischer à imprensa. (AE)

Fome está sendo usada como arma, afirma ONU GRUPOS MILITARES IMPEDEM QUE A POPULAÇÃO TENHA ACESSO AOS ALIMENTOS A ONU alerta: a fome está sendo usada como instrumento de guerra por vários países. No dia internacional da Alimentação (ontem), o relator da ONU para o direito à alimentação, Jean Ziegler, afirmou que em regiões de conflito, grupos militares estão impedindo o acesso das populações aos alimentos como forma de tentar enfraquecer a resistência contra um regime ou um sistema político. Um dos casos mais graves, segundo Ziegler, é o da Palestina. O relator acusa Israel de estar tentando impedir que os palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia tenham acesso a alimentos e aos campos para produzi-los. "Há uma grave violação aos direitos humanos", afirmou.

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Mais de 17 milhões de argen- gentes", o seminário reunirá tinos pobres e indigentes, em economistas como os desapauma população total de 36 mi- recidos ex-ministros de Ecolhões de habitantes, não procu- nomia do país, Domingo Caram emprego, em razão das re- vallo e José Luis Machinea, os duzidas possibilidades de se en- ex-integrantes de suas respeccontrar um e pelos gastos com a tivas equipes econômicas, Paprocura, mostrou um estudo blo Guidotti e Miguel Kiguel, e privado, divulgado ontem. o economista chefe do BID De acordo com dados ofi- (Banco Interamericano de Deciais, 53% dos argentinos eram senvolvimento), Guillermo pobres em julho, ou seja, não Calvo, com quem Cavallo teve podiam comprar uma cesta bá- duras brigas no ano passado. sica ou ter acesso a serviços báJá, em Nova York, amanhã, sicos, como educação e saúde. estará o candidato à presidên"Do total de pobres, 65,1% se cia, o economista da Fundação encontram em conde Investigações dição de inativida- Mais de 17 Econômicas Latino milhões de de: não trabalham americanas (Fiel), nem procuram em- argentinos não Ricardo López prego", afirmou o têm dinheiro Murphy. Ele partipara bancar a estudo da consulto- procura de cipará de um evento ria Grupo Sophia. junto com o sub-seemprego "O fato de procucretário do Tesouro rar um emprego e não conse- norte-americano, John Tayguir desanima muitas pessoas. lor, o diretor do FED de N.Y, Além disso, a saída recorrente William McDonough, e o reem busca de emprego implica nomado Jeffrey Sachs. López um gasto com o qual as pessoas Murphy estará em um painel pobres dificilmente podem ar- sobre "as eleições da crise arcar", afirmou a consultoria. gentina" junto com Charles O desemprego afeta 21,5% Calomiris, defensor da reesda população economicamen- truturação da dívida argentina te ativa, cerca de 3 milhões de e dono da idéia de que o país pessoas, enquanto 18,6% ocu- deveria ser administrado pelos pam subempregos. norte-americanos. Seminário –Os economistas As explicações sobre a crise e analistas argentinos estão argentina nos Estados Unidos com a agenda cheia de com- tiveram início na segunda-feipromissos no exterior para ex- ra, em Miami, com o chanceler plicar a crise argentina. O país Carlos Ruckauf, o ex-ministro será o tema central de um se- de economia, Ricardo López minário que ocorrerá no fim Murphy e o governador de de semana na Universidade de Neuquén, Jorge Sobish, partiColumbia, nos Estados Uni- cipando de um painel na Condos. Intitulado "A crise econô- ferência das Américas 2000, mica argentina e suas implica- organizada pelo jornal "The ções para os mercados emer- Miami Herald". (Agências)

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Segundo ele 13,5% das crianças com menos de dez anos na Palestina têm desnutrição aguda e deverão apresentar problemas mentais no futuro. Além disso, somente um terço da população consume a quantidade necessária de proteínas por dia. Ele conta que já enviou uma carta ao governo de Israel denunciando oficialmente os atos contra os palestinos, o que, pela lei, obrigaria o primeiro-ministro Ariel Sharon a tomar medidas para impedir que a violação continue. "Até agora, sequer recebemos uma resposta dos israelenses", afirmou Ziegler. Além dos casos de conflitos, o relator não deixou de acusar também o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC), os bancos suíços e a corrupção que domina os países pobres, pela fome que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.(AE)

Aviões americanos atacam instalação militar do Iraque Aviões militares dos EUA e do Reino Unido bombardearam uma instalação do comando militar do Iraque dentro da "zona de exclusão" no sul do país. Este foi o 50º ataque aéreo da coalizão anti-Iraque neste ano. "Os ataques da coalizão nas ´zonas de exclusão´ são executados como medida de autodefesa, em reação a ameaças hostis e atos contra forças da coalizão e seus aviões", diz o comunicado do Comando Central dos EUA. O Iraque considera as patrulhas aéreas feitas pela coalizão sobre seu território como uma violação de sua soberania nacional. As "zonas de exclusão" foram estabelecidas no norte e no sul do Iraque após a Guerra do Golfo, em 1991, para impedir ações do regime de Saddam Hussein contra minorias étnicas ou religiosas. Nessas áreas, a Força Aérea do Iraque não pode atuar. O ataque aconteceu na região de Al Kut, a 160 km de Bagdá. (AE) Arrase em sua comunicação você merece ter as orientações do Prof. Francisco Borges em CDs • 7 técnicas para argumentar sob pressão Duas parcelas de R$ 15,10 • 7 passos para falar em público com sucesso Duas parcelas de R$ 16,00 • 7 orientações como apresentar seminários e monografias de maneira eficaz Duas parcelas de R$ 12,40 Treinamento como falar em público Carga Horária: 12 horas Três parcelas de R$ 80,00 Rua Sete de Abril, 386 13º andar - Centro, ao lado do Metrô República

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Começa Operação Natal no comércio TÉCNICOS DO CONTRU IRÃO VISTORIAR 85 ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DA CIDADE

O Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) iniciou, ontem, a Operação Natal. Como sempre acontece nessa época do ano, os técnicos do órgão municipal irão vistoriar estabelecimentos comerciais de toda a cidade, para verificar as condições de segurança e manutenção de cada um deles. Antes de iniciar as vistorias,

o Contru realizou um trabalho de informação de consicentização dos proprietários dos estabelecimentos e da Associação Paulista de Supermercados, a Apas. De acordo com o decreto municipal nº 32.963/93, caso o dono do imóvel não cumpra com as exigências e normas de segurança, o documento que comprova que o imóvel é seguro será cassado. Dependendo do caso, o edifício poderá ser interditado pela Prefeitura. I nt i m aç ã o – Antes disso, quando são constatadas irregularidades, o estabelecimen-

Acidente na Raposo deixa três mortos e 38 feridos hospitais. A viagem tinha sido contratada pelas prefeituras de Itapeva, Itaberá, Capão Bonito, Bonsucesso de Itararé e Nova Campina. O acidente ocorreu às 4h50. O motorista do ônibus, Rodrigo Moraes do Nascimento, de 22 anos, e o condutor do guincho, Marcelo Andrade Lopes, de 21, morreram na hora. Uma mulher aparentando 30 anos, não-identificada até a tarde de ontem, na Santa Casa de Itapetininga.

de público nas lojas", disse o diretor do Contru. Os principais itens verificados pelos técnicos do Contru são: qualidade e estado de conservação das instalações elétricas; presença de iluminação de emergência, alarmes de segurança, equipamentos de combate à incêndios e áreas com rotas de fuga. Segundo Clayton Costa, também são verificados se existe excesso de mercadorias nas áreas de fuga da loja e se há portas de saída de emergência trancadas. A loja só será interditada, ca-

so os técnicos do Contru encontrem condições precárias de instalações elétricas e elementos combustíveis que possam provocar explosões. Caso apenas o documento de comprovação de segurança seja cassado, o proprietário do imóvel tem 30 dias para regularizar a situação. A Prefeitura aplica até três multas, antes da interdição do imóvel. "Se o dono do imóvel não fizer a regularização do edifício, é feito o fechamento administrativo do estabelecimento", disse Clayton Claro da Costa. Dora Carvalho

AGENDA Hoje Interdefesa – O diretorsuperintendente da Distrital Centro da Associaç ã o, R o b e r t o M a t e u s Ordine, participa do lançamento oficial do Interdefesa 2003 – Feira Internacional de Segurança e Defe s a . Às 10h30, no salão comunitário da capelania da Polícia Militar do Estado de São Paulo, rua Jorge Miranda, 264, Luz.

DISTRITAL CENTRO FAZ LANÇAMENTO DO MOVIMENTO DEGRAU A Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo realizou oficialmente, na sede da entidade, o lançamento do Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho que faz parte do Movimento Degrau. De acordo com Roberto Mateus Ordine, diretorsuperintendente da Distrital Centro, foram convidados empresários, representantes de entidades que atuam na região central para fazer parte do projeto, como OAB e Conseg (Conselho de

Novembro – Os técnicos deverão avaliar este ano cerca de 85 imóveis, segundo o diretor do Contru, Clayton Claro da Costa. As vistorias irão acontecer até o dia 15 de novembro. Na segunda quinzena desse mesmo mês, os técnicos irão realizar vistorias complementares, nos casos de edifícios que apresentarem problemas mais sérios de segurança. "A operação visa garantir a segurança da população o ano todo. Mas ela é feita nesse período para evitar problemas no na época das festas natalinas, que tem um grande aumento

Divulgação

Três pessoas morreram e 38 se feriram em acidente com um ônibus que levava doentes da região de Itapeva para hospitais de Sorocaba e São Paulo, na madrugada de ontem. O ônibus da empresa Líder Turismo, de Itapeva, colidiu de frente com um guincho da concessionária SP Vias, no km 139 da Raposo Tavares. O transporte de doentes em ônibus fretados é uma prática comum na região, carente de

to recebe uma intimação para executar de obras ou serviços de reparo. O prazo é determinado pelo Contru. Na Operação Natal do ano passado, os técnicos do Contru fizeram a vistoria de 40 supermercados. Apenas um foi interditado e oito tiveram seus documentos de comprovação de segurança cassados. No primeiro dia da Operação Natal deste ano, realizada ontem, os técnicos do Contru fizeram a vistoria no supermercado Big da avenida Salim Farah Maluf, que fica na zona Leste da Capital.

Empresários da região central estiveram na sede da Distrital Centro

Segurança) daquela região da cidade. O Conselho Local, que vai cuidar do desenvolvimento do programa na área de atuação da Distrital Centro, também já

foi formado e conta com nove pessoas. O coordenador do conselho é diretor da entidade Luiz Eduardo Correa Dias. O objetivo é empregar jovens entre 14 e 18 anos.

ATAS American Life Companhia de Seguros CNPJ nº 67.865.360/0001-27 – NIRE - 35300525833 ATA DAS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 22 DE DEZEMBRO DE 2000 Data, Hora e Local: Realizada no dia 22 de dezembro de 2000, tendo sido iniciada a Assembléia Geral Extraordinária às 14 horas, na sede social, na Rua Minas Gerais, 209, São Paulo, Capital. Presenças: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os acionistas da Companhia, representando a totalidade do quadro acionário, e representante dos Auditores Independentes. Convocação: Dispensada a convocação editalícia, de conformidade com o disposto no parágrafo quarto do artigo 126 da Lei n.º 6.404, de 1976. Constituição da Mesa: Presidente: Dr. Ayres da Cunha Marques e Secretária: Dra. Nancir da Cunha Marques. Deliberações da Assembléia Extraordinária: Por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foi aprovada, sem reservas: Mudança de endereço da sede da Rua Minas Gerais, 209, São Paulo, Capital, para a Av. Angélica, 2029 – 5º andar, São Paulo, Capital, sendo que o Artigo Segundo do Capítulo Primeiro do Estatuto Social da Companhia, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo Segundo: A Sociedade tem seu foro e sede na Av. Angélica, 2029 – 5º andar na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.” Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, lavrando-se a presente ata no livro próprio, que vai assinada pelo Senhor Presidente, por mim, Secretária, e pelos acionistas presentes: a) Ayres da Cunha Marques - Presidente da Mesa; Nancir da Cunha Marques - Secretária; Ayres da Cunha Marques; Nancir da Cunha Marques; Guilherme Mendes Filho; Consult - Assistência Médica e Cirúrgica S/C. Ltda. a) Nancir da Cunha Marques – Gerente, Guilherme Mendes Filho – Gerente e Ayres da Cunha Marques - Gerente; Associação de Médicos São Paulo a) Ayres da Cunha Marques – Presidente, Guilherme Mendes Filho – Vice-Presidente e Nancir da Cunha Marques – Diretora Tesoureira. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Ayres da Cunha Marques – Presidente. Nancir da Cunha Marques – Secretária. Nancir da Cunha Marques – Diretora Vice-presidente. Guilherme Mendes Filho – Diretor Vice-Presidente. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 228.585/02-8 em 14/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

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JAGUARIÚNA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ Nº 61.168.993/0001-08 - NIRE Nº 35300125649 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de setembro de 2002 1. Data, hora e local: 20.05.02, às 15h00, em sua sede, na rua Diogo Moreira nº 132, 6º andar, conj. 609, CEP 05423-010, nesta Capital. 2. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas no Livro de Presença de Acionistas. 3. Composição da Mesa: Lúcia Pessôa Naufal - Presidente, e Heloisa Pessôa Naufal Gonik - Secretária. 4. Publicações: Edital publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, nos dias 4, 5 e 6 de setembro de 2002, com a seguinte Ordem do Dia: a) Eleição de mais um Diretor; b) Autorização para a venda dos conjuntos nºs 701, 702, 703, 704, 705, 706, 707, 708, 709, 710 e respectivas vagas na garagem situados no Edifício Faria Lima Premium, na rua Diogo Moreira, nº 132 - 7º andar, São Paulo - Capital; c) Outros assuntos de interesse social. 5. Deliberações: Deliberado e aprovado, por unanimidade: a) para o cargo de Diretora, a eleição de Heloisa Pessôa Naufal Gonik, brasileira, casada, dirigente de empresa, portadora da Cédula de Identidade RG nº 4.779.852-X SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº 808.900.408/34, residente e domiciliada nesta Capital do Estado de São Paulo, na Av. Macuco nº 58 - ap. 121 - 12º andar, Moema, CEP 04523-000, a qual declarou, sob as penas da lei, que não está incursa em nenhum crime que a impeça de exercer atividades mercantis, ficando o quadro da diretoria da sociedade assim composto: Lúcia Pessôa Naufal - diretora, e Heloisa Pessôa Naufal Gonik - diretora -, ambas acima qualificadas e investidas em seus cargos independentemente de caução; b) autorizada a diretoria a efetivar a venda dos conjuntos nºs 701, 702, 703, 704, 705, 706, 707, 708, 709, 710 e respectivas vagas na garagem situados no Edifício Faria Lima Premium, na rua Diogo Moreira, nº 132 - 7º andar, São Paulo - Capital; e c) dentre os assuntos de interesse social, foi deliberado incluir, na presente ata, o quadro atual de acionistas desta sociedade, assim composto: Roberto Pessôa Naufal, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.113.954-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 365.805.388/ 72, residente e domiciliado nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tabapuã nº 1.666, ap. 71 Bloco A, Itaim Bibi, CEP 04533-014, Heloisa Pessôa Naufal Gonik, brasileira, casada, dirigente de empresa, portadora da Cédula de Identidade RG nº 4.779.852-X-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº 808.900.408/34, residente e domiciliada nesta Capital do Estado de São Paulo, na av. Macuco nº 58 ap. 121 - 12º andar, Moema, CEP 04523-000; Lúcia Pessôa Naufal, brasileira, solteira, dirigente de empresa, portadora da Cédula de Identidade RG nº 4.779.922-5-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº 022.726.748/60, residente e domiciliada nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Gen. Almério de Moura nº 380, Morumbi, CEP 05690-080; Sylvia Pessôa Naufal, do lar, divorciada, portadora da Cédula de Identidade R.G. nº 3.439.190-4 SSP/PR, inscrita no CPF/MF sob nº 065.692.668-61, residente e domiciliada em Londrina-PR, na Rua Paranaguá nº 1.057, ap. 102, Centro, CEP 86020-010, e Martha Naufal Ciampolini, brasileira, casada, dirigente de empresa, portadora da Cédula de Identidade RG nº 4.779.872-5 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº 132.212.968-19, residente e domiciliada nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Roberto Caldas Kerr nº 151, 18º andar, Alto de Pinheiros, CEP 05472000. 6. Encerramento: Franqueada a palavra e como ninguém dela fizesse uso, a Presidente declarou encerrada a presente Assembléia, cuja ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. aa) Lúcia Pessôa Naufal - Presidente, e Heloisa Pessôa Naufal Gonik - Secretária. Acionistas: Lúcia Pessôa Naufal; Roberto Pessôa Naufal; Heloisa Pessôa Naufal Gonik, pp. Sylvia Pessôa Naufal - Fernando Naufal Daher e Martha Naufal Ciampolini. A presente é cópia fiel da ata original lavrada no Livro próprio. Heloisa Pessôa Naufal Gonik - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 216.082/02-0 em 26/09/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMUNICADO CAMADA IND. E COM. DE PLÁSTICOS LTDA., torna público que requereu da Cetesb, a Licença de Instalação para a atividade de indústria e comércio de sacos plásticos, bobinas e películas plásticas em geral, sito à R. Friedrich Von Voith, 896 - Pq. Nações Unidas - SP/SP.

American Life Companhia de Seguros

CNPJ nº 67.865.360/0001-27 – NIRE - 35300525833 Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 31 de março de 2000 Data, Hora E Local: Realizadas no dia 31 de março de 2000, tendo sido iniciada a Assembléia Geral Ordinária às 14 horas, na sede social, na Rua Minas Gerais, 209, São Paulo, Capital. Presenças: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os acionistas da Companhia, representando a totalidade do quadro acionário, e representante dos Auditores Independentes “KPMG Auditores Independentes”. Convocação: Dispensada a convocação editalícia, de conformidade com o disposto no parágrafo quarto do artigo 124 da Lei n.º 6.404, de 1976. Constituição da Mesa: Presidente: Dr. Ayres da Cunha Marques e Secretária: Dra. Nancir da Cunha Marques. Deliberações da Assembléia Ordinária: Por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foram aprovados, sem reservas: a) Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício encerrado em 31/12/99 e publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” (fl.31) e no “Diário do Comércio” (fl.23), no dia 26/02/2000, bem como retificações, referente ao CNPJ, publicadas no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” (fl.06) e no “Diário do Comércio” (fl.17), no dia 04/03/2000; b) A reeleição do Diretor Presidente Dr. Ayres da Cunha Marques; da Diretora Vice Presidente Dra. Nancir da Cunha Marques e do Diretor Vice Presidente Dr. Guilherme Mendes Filho, para mais um mandato de 3 (três) anos, nos termos da Artigo Décimo Segundo do Estatuto Social da Companhia. Ficou ainda acordado que a representação da Companhia perante a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP caberá a Diretora Vice-Presidente, Dra. Nancir da Cunha Marques ou, na sua ausência ou impedimento, a qualquer dos Diretores, acumulando a mesma, a responsabilidade técnica do ramo vida; e c) A ratificação dos valores pagos no exercício findo e a fixação da nova remuneração global anual para a Diretoria, no valor de R$ 97.200,00 (noventa e sete mil e duzentos reais). Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Ordinária, lavrando-se a presente ata no livro próprio. Deliberações da Assembléia Extraordinária: Após a realização da Assembléia Geral Ordinária, o Senhor Presidente declarou regularmente instalada a Assembléia Geral Extraordinária, quando foi aprovada, por unanimidade, a seguinte deliberação: a) Aumento do Capital Social sem emissão de novas ações mediante aproveitamento do saldo integral da conta “Lucros Acumulados” constante do balanço patrimonial de 31/12/1999. Desta maneira, ficou aprovado um aumento de Capital de R$ 612.672,03 ( seiscentos e doze mil, seiscentos e setenta e dois reais e três centavos), passando o Capital Social da Companhia a ser de R$ 2.473.241,10 (dois milhões, quatrocentos e setenta e três mil, duzentos e quarenta e um reais e dez centavos), ficando assim alterado o Artigo Quinto do Estatuto Social da Companhia, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo Quinto: O Capital Social é de R$ 2.473.241,10 ( dois milhões, quatrocentos e setenta e três mil, duzentos e quarenta e um reais e dez centavos) dividido e representando por 1.285.496.646 ( um bilhão, duzentos e oitenta e cinco milhões, quatrocentos e noventa e seis mil, seiscentos e quarenta e seis) Ações Ordinárias Nominativas, indivisíveis, sem valor nominal.” Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, lavrando-se a presente ata no livro próprio, que vai assinada pelo Senhor Presidente, por mim, Secretária, e pelos acionistas presentes. As atas vão assinadas da seguinte forma: a) Ayres da Cunha Marques - Presidente da Mesa; Nancir da Cunha Marques - Secretária; Ayres da Cunha Marques; Nancir da Cunha Marques; Guilherme Mendes Filho; Consult - Assistência Médica e Cirúrgica S/C. LTDA. a) Nancir da Cunha Marques – Gerente, Guilherme Mendes Filho – Gerente e Ayres da Cunha Marques - Gerente; Associação de Médicos São Paulo a) Ayres da Cunha Marques – Presidente, Guilherme Mendes Filho – Vice-Presidente e Nancir da Cunha Marques – Diretora Tesoureira. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Ayres da Cunha Marques – Presidente. Nancir da Cunha Marques – Secretária. Nancir da Cunha Marques – Diretora Vice-presidente. Guilherme Mendes Filho – Diretor Vice-Presidente. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 228.584/02-4 em 14/10/2002. roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 16 de outubro de 2002

Degrau ganha força em Campinas

Mais de uma centena de líderes empresariais e de entidades assistenciais e filantrópicas lotaram o anfiteatro da Federação das Entidades Assistenciais de Campinas, na segunda-feira, para a posse do novo coordenador e 37 conselheiros do Movimento Degrau (Desenvolvimento e Geração de Redes), de Campinas. A região é estratégica para o Degrau implementar o Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho, iniciativa da Facesp, Associação Comercial de São Paulo e Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), cujo objetivo é construir, com recursos e estruturas já existentes, ações de responsabilididade e inclusão social. O Projeto Convivência e Aprendizado no Trabalho é a primeira ação do Degrau, cuja proposta é enfrentar o desafio da educação profissionalizante para adolescentes de 14 a 18

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Coordenador e conselheiros do movimento tomaram posse na cidade. Objetivo agora é implantar o Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho.

Leôncio Menezes, Guilherme Campos Jr., Rogério Amato e José Luiz Moreira na noite de segunda-feira

anos e cuja meta é colocar 120 mil desses jovens no mercado de trabalho. Esse esforço da classe empreendedora visa, entre outras coisas, conter o avanço do chamado Quarto

Poder, o crime organizado, por meio do lema "tirar o jovem da escola do crime, para a escola do trabalho." Êxito – Rogério Amato, presidente da Rebraf – que junto

com Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e membro do Conselho Superior da Associação Comercial

Novo coordenador elogia a mobilização

"É um orgulho ver esta mobilização crescer para viabilizar um projeto de inclusão social tão importante para São Paulo e para o País, como é o Degrau", disse José Luiz Moreira, novo coordenador do Movimento Degrau de Campinas, ao dar posse aos 37 integrantes do Conselho do Movimento. Segundo José Luiz Moreira esse projeto "é um passo humano enorme para tirar os jovens das ruas e abrir as portas do mercado de trabalho." O ex-coordenador e do Conse-

lho do degrau, Paulo Martelli, agradeceu aos empreendedores sociais presentes "a essa participação que representa um trabalho para ampliar a cidadania no País." Segundo José Luiz Moreira a estratégia do Degrau em Campinas irá além de buscar vagas de aprendizes nas micro e pequenas empresas. "Vamos fazer uma pesquisa nas médias em grandes empresas para saber que tipo de jovem aprendiz elas precisam e assim orientar as entidades que treinam ou qualificam mão-de-obra".

Martelli lembrou que muitas dessas empresas querem cumprir a Lei 10.097/2000, que altera a CLT e permite o aprendizado dentro das empresas para adolescentes na faixa dos 14 aos 18 anos, mas não encontram os caminhos e as entidades necessárias. Guilherme Campos Júnior, vice-presidente da Facesp, destacou que o Degrau "já é uma realidade, um sucesso, que fosse preciso reinventar a roda." Para ele, esse Programa aproveita todos os recursos e abre caminho para viabilizar mui-

tos outros. "Estamos dando uma esperança pelo trabalho para que as sombras não peguem muitos de nossos jovens", enfatizou. Leôncio Menezes, presidente da Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC) disse que o Movimento Degrau "é parte de nossa missão de acolher projetos que valham a pena para o bem da sociedade." Ele destacou o potencial fantástico dos empreendores sociais para criar no Brasil um novo processo de inclusão social. (SLR)

coordenam o Degrau – elogiou a enorme mobilização do Programa, em Campinas. "Começamos a sentir a riqueza que envolve esse nosso trabalho e como ele se propaga com rapidez, fruto do esforço conjunto de todos nós", disse Amato, durante a posse de José Luiz Moreira, que ocupou a vaga aberta por Paulo Martelli, que continua no Conselho. O presidente da Rebraf acrescentou que o Degraus mostra que é possível enfrentar o problema do adolescente que precisa do aprendizado para se incluir no mercado de trabalho. Rogério Amato lembrou que o eixo ideológico do Degrau é a "inclusão social irrestrita". E para isso a sociedade não pode desperdiçar esforços nem recursos. Daí os quatro princípios básicos de apoio do Programa: inclusão, bem comum, investir no enorme potencial do Terceiro Setor (entidades assistenciais e filantrópicas) como forma de cidadania e isenção político partidária. Durante a cerimônia de posse Amato elogiou o apoio dado ao Degrau pelo presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial, Alencar Burti. Esse apoio permitiu, segundo o presidente da Rebraf, um esforço de união das entidades, a tal ponto que já existem 37 Conselhos do Degrau em todo o Estado e a expectativa é de que estejam sendo criados de de três a quatro novos Conselhos por semana, daqui para frente. "Isso mostra como não estamos sozinhos", resumiu. Embora não tenha podido comparecer à posse, Guilher-

me Afif Domingos disse que a enorme participação registrada em Campinas mostra que o Degrau já deu certo. Ele ressaltou o efeito multiplicador será a arma do Programa Convivência de Aprendizado no Trabalho. Afif elogiou o esforço da região de Campinas para o Programa que é uma união estratégica dos empreendedores com o terceiro setor para enfrentar o avanço do quarto setor (o crime organizado). "O País só não está pior por causa dos empreendedores sociais que trabalham anonimamente", enfatizou. Afif lamentou que o peso dos juros, o "inferno fiscal" reinante no País têm impedido a iniciativa privada de ampliar sua função geradora de riquezas e empregos. "No crime organizado não tem ninguém em cima e por isso está crescendo", acrescentou. Sergio Leopoldo Rodrigues

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Um fato muito importante A União Européia acaba de definir os dez países que passarão a integrar a Comunidade a partir de 2004: Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslovênia, Eslováquia, Lituânia, Letônia, Estônia, Malta e Chipre. Com exceção das duas últimas, as demais nações pertenciam ao extinto bloco socialista, seja de forma independente, ou integrando outros países. A Turquia, mais uma vez, viu frustadas suas pretensões de participar da União Européia, por ainda não conseguir cumprir todas exigências para seu ingresso, que não se limitam a parâmetros econômicos, incluindo aspectos políticos e sociais. Bulgária e Romênia também não foram aceitas, devendo esperar até 2007 para nova tentativa. Com essa medida, a Comunidade Européia passa de 377 milhões para 451 milhões de habitantes e seu PIB aumenta de 7,9 trilhões para 8,5 trilhões de dólares, com crescimento de cerca de 20% de seu tamanho em termos de população e de 7,6% de seu Produto Interno Bruto.

As implicações dessa ampliação para o Brasil são muito importantes, porque muitos desses países que passam a integrar a União Européia, com as vantagens competitivas que a adesão propicia aos Estados membros, terão melhores condições para concorrer com os produtos brasileiros, tanto agrícolas como industrializados, nesse mercado. Além disso, as negociações que o Mercosul vinha mantendo com a União Européia se tornarão mais difíceis, na medida que as atenções da Comunidade vão se concentrar na criação de condições a fim de que esses dez países possam cumprir todas as exigências para seu ingresso no Bloco até 2003. Enquanto isso ocorre na Europa, assiste-se em nosso País às discussões sobre a participação ou não do Brasil na Alca, debate que, muitas vezes, tem sido conduzido a partir de posições ideológicas, que impedem a análise isenta das vantagens ou desvantagens de se integrar esse bloco econômico e dos ris-

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Dinossauros, não A influente revista Veja desta semana deu à sua matéria de capa aos políticos que foram derrotados, ou não conseguiram se eleger: Paulo Maluf, Orestes Quércia, Leonel Brizola, Fernando Collor e um ou outro mais. Perderam, mas, no caso de Paulo Maluf, que tenho, como exemplo, meu velho amigo, companheiro da Associação Comercial de São Paulo, ele não está acabado. Não se pense que ele, como dizem, na gíria, vai jogar a toalha e dizer adeus a política, que ele adora. Trabalhei com Paulo Maluf durante quatro anos no Palácio dos Bandeirantes. Eu e mais três e também o chefe da Casa Civil, o saudoso, o sempre lembrado Calim Eid, nos reuníamos todos os dias de 7h30 da manhã até às 9 horas, muitas vezes à tarde e não poucas vezes à noite na casa dele. Conheçoo, portanto, muitíssimo bem, e posso afirmar que o político que tem cinco milhões de votos não está falido. Pode, ainda, disputar eleições e ganhá-las. Entre os demais, creio que não para ele manter-se como candidato, Fernando Collor de Mello, por já ter sido enxotado do poder, só não tendo se consumado o impeachment, por ter ele saído a tempo, a fim de não perder, definitivamente, o direito de concorrer em próximas eleições, quando terminasse o período de ostracismo imposto pelo ato do Congresso Nacional. Mas o seu nome está

definitivamente maculado e a próxima geração vai ter quem a lembre que o antigo playboy de Copacabana já era coisa do passado. O ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, neste duas vezes, também não é um político acabado. Ele tem fôlego de sete gatos, como já demonstrou. Se tivesse disputado o Senado seria provável que se elegesse, embora seus competidores fossem políticos com vasto eleitorado. Mas é um gaúcho, que, como se sabe, não abandona a arena com facilidade. Brizola é o que vulgarmente se chama duro de molejo e tudo fará para permanecer como líder de um partido e de uma facção política. De minha parte, concordo que está vencido Orestes Quércia, que, de resto, nunca deveria ter sido eleito para cargo algum. Ele que se dedicasse aos seus negócios. Seria mais vantajoso para sua conta bancária. No mais, os menores nem sequer apareceram. Esse lugar foi para os grandes e aí esta uma opinião não um juízo de valor. A política, como dizem os mineiros, é como nuvem, muda sempre. Pode mudar, ao menos para alguns dos que a Veja considerou dinossauros. Eles estão vivos e ativos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

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João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

cos em ficar de fora, caso ela venha a ser efetivamente constituída. Uma questão pouco abordada nesse debate é o fato de que se o País não está preparado para a Alca, também não está para competir nos mercados mais desenvolvidos da Eu-

ropa e da Ásia. Desde o anúncio da proposta de criação da Alca se sabia da necessidade de se adaptar não apenas à estrutura produtiva, mas, principalmente, à institucional, para que o País pudesse integrar essa instituição e, durante todos esses anos, pouco se

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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Parece-nos que tão importante quanto discutir vantagens e desvantagens de participar da Alca é modernizar a estrutura institucional do País, melhorar sua infra-estrutura, estimular o investimento em pesquisa e tecnologia e procurar oferecer condições para que as empresas brasileiras possam competir em todos os mercados. Se nada for feito nesse sentido o Brasil nunca estará preparado para a Alca ou para enfrentar os competidores de outras regiões. Na medida que o incremento das exportações é condição necessária, embora não suficiente, para que o Brasil possa retomar sua trajetória de crescimento, o novo governo não poderá deixar de dar prioridade ao aumento da produtividade da economia brasileira, promovendo as reformas que permitam ao setor privado alavancar sua competitividade em todos os mercados. Assim, mesmo que decida não participar da Alca, o País estará preparado para ampliar sua presença nos diversos mercados.

Serra acima Carlos Celso Orcesi da Costa

D

e 1500 a 1850 a geografia impediu o avanço da civilização paulista. Litoral estreito, com mangues e poucas terras produtivas, não restou opção que subir a Muralha, a Serra do Mar. Na borda do campo os índios tinham proteção da mata para atacar, daí porque os jesuítas resolveram fundar mais adiante a povoação de São Paulo, à beira de três rios de águas claras ( Tamanduateí, Tietê e Anhangabaú). Os paulistas inquietos e desocupados se atreveram pelo território em bandeiras e monções, esticando os limites nacionais. Nesses 350 anos São Paulo se limitou à cultura de subsistência, sem poder competir com a monocultura fluminense ou pernambucana. Apenas quando as guerras napoleônicas desintegraram a produção de açúcar no Caribe, dando início ao "pequeno ciclo da cana", São Paulo se voltou à exportação. Porém as dificuldades eram imensas, os pães de açúcar se esfarelando sob a chuva nos lombos de burros que desciam a Serra do Mar. Mesmo o início da cultura do café se fez no chamado leste paulista, a produção se escoando através do porto do Rio de Janeiro. Somente quando a ferrovia Santos-Jundiaí subiu a serra, São Paulo se libertou das amarras do meio ambiente. Longo ainda o percurso na direção do planalto, pela frente ainda a Mantiqueira, as Gerais das minas. Ao contrário, nos EUA, as generosas planícies facilitaram a marcha das carroças

em direção ao "far west", enquanto o Brasil apenas começou a ocupar seu "distante oeste" em 1960, quando o bandeirante Kubistscheck mudou a Capital e espalhou o automóvel pelas novas estradas. Hoje o desafio é de outra ordem. Os capitais vão e vêm com mais rapidez e menos racionalidade. Mas não adianta pregar moderação porque é assim que o mercado funciona. A engrenagem sufocou o Brasil em grande parte porque o governo perdeu várias oportunidades de romper a armadilha dos juros altos, donde a crise que se auto-alimenta. Juros tão altos que mantêm o investidor desconfiado do excesso de remuneração! E o país pobre vai consumindo riquezas à espera de melhores dias, assim como o pai de família que empobrece pagando os juros astronômicos do cartão de crédito ou do cheque especial. Ter pago o serviço da dívida, já que pagamos, agora é um "patrimônio" de todos os brasileiros, daí porque a alternativa do ’défault’ seria atirar por terra o gigantesco esforço, algo como ser negativado no SCPC da Terra. Transpor a muralha do círculo vicioso dos juros altos é o desafio imediato do próximo governo. Aquietar a adrenalina. À frente da caravana cumpre escolher o candidato mais experiente. Talvez não haja tempo para subir mas nada está perdido. Afinal, Serra acima, em direção ao Planalto, nunca foi um caminho fácil. Carlos Celso Orcesi da Costa é superintendente Jurídico da ACSP

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

avançou a respeito. Houve até retrocessos, como na questão fiscal, em que as condições de competitividade da empresa brasileira pioraram, em decorrência não só do aumento da carga tributária, como da péssima qualidade dos tributos utilizados, como as contribuições sociais, que atingem diretamente a capacidade de competir dos produtos brasileiros, tanto no mercado interno como no externo. O risco que se corre é o de se continuar a discutir se o Brasil deve ou não participar da Alca, sem, ao mesmo tempo, se preocupar em realizar as reformas necessárias para aumentar a competitividade do País. Nesse caso ficaremos no pior dos mundos, pois poderemos ver reduzido nosso acesso ao mercado norte-americano, em virtude das vantagens que os demais países do continente terão ao aderir à Alca, e enfrentaremos maior concorrência no mercado comum europeu ampliado por esses dez novos países.

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Pesquisa de São Paulo O SP/TV apresentou os números da corrida eleitoral paulista onde o governador Geraldo Alckmin aparece na frente de Genoíno com cerca de dez pontos percentuais de diferença, nos votos totais e nos válidos. A pesquisa também mostrou que o índice de rejeição de Genoíno é maior do que o de Serra. Dificuldade Parece difícil que Genoíno consiga tirar a diferença, embora possa haver, no afunilamento da campanha, nos últimos dias, uma aproximação maior de Genoíno em face da movimentação do partido em favor de Lula para presidente. Ao contrário de Alckmin, que não se beneficiará de movimentação em favor de Serra, pela simples constatação de que o governo (não julgo se certo ou errrado neste raciocínio) federal não está mexendo uma palha a favor de "seu" candidato.

PAULO SAAB

dencial são mais distantes em favor de Lula. Por aí tem-se uma idéia da dificuldade de Serra de se tornar competitivo nesta reta final de eleição. Sem apoio dos próprios membros do governo (a começar do presidente Fernando Henrique Cardoso, que está dando uma de magistrado enquanto "seu" candidato Serra patina) e com números grandes a recuperar, Serra precisa de um milagre. Até pela inércia Lula já está com o pé na rampa... Boataria O presidente só reforça a boataria de que teria feito algum acordo de cavalheiros com Lula para não haver perseguição ao seu (de FHC) governo, ao deixar o Planalto. Particularmente não acredito nisso. Nem na versão de que Serra foi abandonado por ter imposto sua candidatura contra a vontade da maioria dos tucanos. Serra pode ter forçado a barra, mas daí a se impor... Os tucanos não têm firmeza? No grito são levados?

Sem mérito Não quero opinar sobre o mérito, pelo simples fato de que a Veja disse que a prefeita de São Paulo vai percorrer o Brasil em campanha a favor de Lula. Claro, deixando a prefeitura provavelmente aos cuidados de mãos amigas. Para que opinar?

Fugindo Será que o mote de Serra, de bater em Lula acusando-o de fugir do debate vai servir para atrair mais votos ao ninho tucano? A conferir. Porque o que não falta agora é conversa de convencimento.

Barreiras a vencer Os números da corrida presi-

E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Ano LXXVIII – Nº 21.230 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 2002

•Associação Comercial discutirá

os planos diretores regionais Última página

Falências requeridas tiveram Melhorar a produtividade para ter competitividade um forte aumento em outubro

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Assiste-se em nosso País às discussões sobre a participação ou não do Brasil na Alca, debate que, muitas vezes, tem sido conduzido a partir de posições ideológicas. Na medida que o incremento das exportações é condição necessária, embora não suficiente, para que o Brasil possa retomar sua trajetória de crescimento, o novo governo não poderá deixar de dar prioridade ao aumento da produtividade

da economia brasileira, promovendo as reformas que permitam ao setor privado alavancar sua competitividade em todos os mercados. Assim, mesmo que decida não participar da Alca, o País estará preparado para ampliar sua presença nos diversos mercados. Se nada for feito nesse sentido, o Brasil nunca estará preparado para a Alca ou para enfrentar os competidores de outras regiões. .Página 2

BC justifica alta do juro pela incerteza política e inflação

PETROBRÁS EVITA NAUFRÁGIO DA PLATAFORMA P-34 A Petrobrás conseguiu evitar o naufrágio do navioplataforma P-34. Ontem, a inclinação estava em 14 graus, ante os 26 graus de terça-feira. Segundo nota da empresa, o risco de afundamento já estava descartado e, em 24 horas, seria possível voltar a unidade à posição normal. Só então começam a ser investigadas as causas do acidente. .Página 5

reunião de setembro, acabou diminuindo a probabilidade de concretização do cenário básico utilizado pelo BC para fazer suas projeções de inflação. "O Copom vinha baseando suas projeções em um cenário básico, no qual a transição para o futuro governo ocorreria sem turbulências exageradas ou prolongadas", diz o documento. De acordo com o ata, a convocação da reunião extraordinária teve como objetivo "não adiar decisões que transparecem como naturais .Página 6 ao Banco Central."

O número de falências requeridas na cidade de São Paulo aumentou 68,6% na primeiro quinzena de outubro em relação ao mesmo período de 2001. De janeiro a setembro deste ano, a alta é de 22%, o que acarretou elevação de 12% no total de falências decretadas, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo. Para o presidente da entidade, Alencar Burti, os números mostram que as empresas, especialmente as de pequeno porte, enfrentam atualmente grandes dificuldades, como crédito escasso, juro elevado

e mercado retraído por um tempo muito longo. Ve nd as – Apesar disso, o movimento do comércio na Capital foi positivo nos primeiros 15 dias do mês. As consultas ao SCPC, serviço que revela as intenções de compras a prazo, subiram 7,7%, na comparação com o ano passado. No UseCheque, o aumento foi de 1,9%. Alencar Burti ressaltou que parte do resultado se deve à fraca base de comparação, mas lembrou que o Dia da Criança e a chegada do calor, que estimulou as vendas de ventiladores, circuladores de

A rolagem apenas parcial da dívida cambial do governo, que vence hoje, e a rápida adaptação às restrições impostas pelo Banco Central às instituições financeiras que operam com o câmbio, abriu espaço para a especulação com a cotação do dólar ontem. A moeda americana, no segmento comercial, retomou a tendência de alta e encerrou os negócios a R$ 3,92 para venda,

com valorização de 1,95%. O Banco Central conseguiu rolar ontem apenas pouco mais de 60% da dívida cambial de US$ 3,6 bilhões que vence hoje, em consequência das altas taxas de juro pedidas pelos investidores para trocar os papéis. E a recente elevação do juro básico da economia para 21% ao ano contribuiu para uma alta de 1,01%, no risco do País, que subiu para 2.257

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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pontos, ontem, no fechamento dos mercados. A Bovespa, prejudicada pela queda dos principais índices da Bolsa de Nova York e o vencimento de contratos de Ibovespa futuro, fechou com desvalorização de 1,59%. Agora, a bolsa paulista acumula perda de 2,9% no mês e de 38,3% no ano. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caiu 2,66% e o Nasdaq recuou 3,80%. .Página 7

mas os números terminaram empatados com 2001. Na ta l – A Associação Comercial não faz previsões para o final do ano. Segundo Marcelo Solimeo, economista da entidade, é preciso aguardar a próxima reunião do Copom, marcada para os dias 22 e 23 de outubro, para definir estratégias. Ele afirmou, porém, que as medidas anunciadas pelo BC nos últimos dias trouxeram muita incerteza aos empresários, porque o comércio já se preparava para fazer encomendas e contratar temporários para o Natal. .Página 11

Tarifas sobem e as diferenças entre bancos vão a 500% Os bancos promoveram nada menos do que 73 aumentos de tarifas nos últimos meses, além de criarem outras quatro taxas, revela a pesquisa divulgada ontem pela Fundação Procon-SP. Houve apenas 10 diminuições de preços e foram constatadas diferenças superiores a 500% entre os bancos. Ajudou a piorar a situação dos correntistas a entrada em vigor do novo Sistema de Paga.Página 6 mentos Brasileiro.

Traficantes voltam a criar clima de pânico no Rio

ALE QUER ENTRAR EM POSTOS DE BANDEIRA BRANCA A distribuidora de combustíveis Ale busca a adoção da sua marca por postos de bandeira branca, os chamados independentes, para crescer no mercado paulistano. A empresa mineira, que mantém 381 estabelecimentos no País, vem crescendo em São Paulo e quer passar de 23 pontos para 100 até o final deste ano. .Página 10

ar e outros produtos contribuíram para o resultado. Nos shopping centers, o clima era de desânimo. Os lojistas esperavam uma expansão de até 4% nos negócios frente a 2001,

Vencimento da dívida cambial empurra o dólar para R$ 3,92

Paulo Pampolim/Digna Imagem

O Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, explicou o aumento da taxa básica de juros, de 18% para 21% ao ano, alegando as incertezas relacionadas à transição de governo, que elevou a cotação do dólar, o que pressionou mais ainda a inflação de 2003. A justificativa consta da ata, divulgada ontem, da reunião extraordinária do Comitê, realizada na última segunda-feira. Os diretores do BC que fazem parte do Copom admitem que a piora de diversos indicadores econômicos, desde a

Mas o movimento do comércio foi positivo na 1ª quinzena, com a chegada do calor e com o Dia da Criança

Michelle Isper de Oliveira é gerente da matriz e primeira loja da Lush na cidade de São Paulo

QUANDO O BANHO SE TRANSFORMA QUASE NUM RITUAL Para muita gente, os cuidados com a beleza e o prazer do banho começam pela escolha do sabonete, sais de banho ou xampus. Esse é o tipo de clientela que procura a

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Estilo......................................................8 e 9 Empresas .................................................10 Conjuntura.....................................11 e 12 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais........................................12, 14 e 15 Classificados ...........................................12

Lush, a sofisticada e perfumada rede de origem inglesa, que trabalha com produtos orgânicos, vendidos por quilo ou barras. A empresa utiliza óleos essenciais de plantas e flores, com propriedades terapêuticas que, ao serem inalados, produzem sensações diversas. Com aparência de mercearias,

as lojas da rede atraem o consumidor sofisticado e ecológico. A primeira loja no Brasil (são 12), na rua da Consolação, é gerenciada por Michelle Isper de Oliveira, que salienta o fato de que os produtos, além de naturais, não possuem conservantes e não são testados em animais. .Página 8

Uma tentativa frustrada de resgate de dois traficantes na penitenciária de Bangu 3, no Rio de Janeiro, desencadeou uma série de ações violentas e atentados que causaram pânico na madrugada. Bandidos armados atacaram a tiros o Palácio Guanabara, sede do governo. Pelo menos nove disparos atingiram a fachada. Patrulhas das polícias Civil e Militar também foram ataca-

das. O mesmo ocorreu com a delegacia ao lado do Batalhão de Choque da PM, onde estão presos os traficantes que comandaram a rebelião em Bangu 1. Outra ação foi no shopping Rio Sul, em Botafogo, onde um grupo jogou uma granada na entrada principal. Em São Cristóvão, um policial civil morreu e outro ficou gravemente ferido em dois con.Página 15 frontos diferentes.

Empresas também consultam os astros antes dos negócios

CSN aumenta as exportações e avisa que elevará preços

Foi-se o tempo em que a astrologia era sinônimo de horóscopo de jornal. Atualmente, os astros, junto com estudos de marketing e pesquisas de mercado, são usados para desenvolver o planejamento estratégico da empresa e promover o lançamento de produtos. Segundo José Antônio Pinotti, guru de seis importantes bancos do País, o mapa astral de uma companhia pode mostrar qual a melhor data para lançar um produto. .Página 9

A Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) deverá reajustar o preço do aço até o fim deste ano. A decisão foi tomada em função dos custos da empresa, 30% deles atrelados à cotação da moeda americana. Ontem, a fabricante anunciou um milhão de toneladas exportadas entre janeiro e outubro, volume avaliado como consolidação das atividades pós-privatização. Em 2004, a empresa quer exportar 1,9 mi.Página 10 lhão de toneladas.

7e8 Esta edição foi fechada às 21h45


quinta-feira, 17 de outubro de 2002

DORA KRAMER

É proibido proibir, lembra? Não sendo gosto pelo autoritarismo puro e simples, um único sentimento explica as alteradas reações ao depoimento de Regina Duarte no programa eleitoral do candidato José Serra: medo. Medo inconsciente de que ela traduza o que vai à alma de boa parte da população brasileira, mas que, na atual conjuntura, é contido a poder de patrulha, para que não se estrague o roteiro da esperança muito bem embalado e vendido com graça ao eleitorado. Não fosse assim, por que tanto nervosismo? Por que pedir à Justiça que cale a voz de alguém enquanto se tenta fazer isso ao mesmo tempo pela via do cerceamento dito ideológico da liberdade de expressão? Ao discordar – civilizadamente, diga-se – da atriz, a cantora Sandra de Sá afirmou: "Terror é o que estamos vivendo. Tenho medo de mais quatro anos de continuidade." Perfeitamente, trata-se de um sentimento, elaborado em pensamento, traduzido em manifestação oral e de conteúdo idêntico ao expresso por Regina Duarte. Sandra de Sá não foi nem será acusada por ninguém de dedicar-se ao exercício do terrorismo eleitoral. Não se ouviu de artistas eleitores de José Serra, como Nana Caymmi, por exemplo, manifestações estupefatas, enojadas, assombradas e superlativices que tais, a respeito da posição de Sandra de Sá. Entre outros motivos porque seriam absolutamente descabidas. Até segunda ordem, senhoras e senhores guardiões da opinião alheia, isso aqui ainda é uma democracia conquistada a duras penas das mãos de gente como Delfim Netto e Antonio Carlos Magalhães. Que muitos jovens não tenham a noção perfeita nem a dimensão exata do que significa criminalizar a opinião, e que outros se valham do sincero anseio por um país melhor expresso naqueles milhões de votos dados ao candidato do PT em 6 de outubro para, mais à frente, tentar a ressurreição, até se admite. Mas às lideranças mais expressivas e experientes do partido não se pode conferir a prerrogativa da ignorância democrática. Entre outros motivos porque várias delas sentiram na carne, literalmente e de maneira cruel, o que significa o conceito de liberdade vigiada. Por esta agora, que atinge pessoal e profissionalmente Regina Duarte, e por outras que diariamente buscam impor ao País a divisão entre eleitores do bem e do mal, é que cumpriria ao PT o dever de conter a efervescência autoritária que rodeia a candidatura do partido. A providência seria muito bem recebida. Da mesma forma como compreende a necessidade de dar satisfações ao mundo financeiro porque nele há regras inamovíveis, que não dependem da vontade partidária de ninguém, o PT deveria entender a premência da reconfirmação do compromisso com a liberdade de expressão. Provavelmente, a ponderação causará espécie, dado que não se registra na história do partido nenhum tipo de acordo com o cerceamento à liberdade. O problema é que governantes fortalecidos pelas urnas, como tudo indica que Luiz Inácio Lula da Silva sairá desta eleição, podem – ainda que temporariamente – ser privados do sentido do que seja respeito à minoria. Às vezes até por reflexo condicionado de vingança pelo tempo em que, minoritários, sentiram-se desrespeitados. Um governo diferente deste agora em curso pode amedrontar ou confortar quem quer que seja. O fato de opinião ser uma questão, não admite a hipótese de que a existência dela nas suas mais variadas formas seja posta em questão. Mas a nós, profissionais da informação, o que amedronta mesmo é a intolerância com a divergência expressa, não na explicitação da discordância, mas na pregação do silêncio dos divergentes. Ponto de vista, companheiros, não se elimina, discute-se. E não serão meia dúzia de intimidadores equivocados travestidos de donos da verdade universal que conseguirão trazer de volta ao País o ambiente daquele tempo em que era crime manifestar opinião.

Fatura antecipada O governador de Minas, Itamar Franco, abriu ontem a temporada de cobranças ao PT, pedindo a Lula que, se eleito, examine a possibilidade de renegociar as dívidas dos Estados. O candidato ficou de pensar. Reflexão esta que não pode deixar de levar em conta que a crise de confiança no Brasil começou em janeiro de 1999, quando Itamar decretou a moratória de Minas. Em seguida, os governadores tentaram a reestruturação, mas o Ministério da Fazenda não cedeu, sob o argumento de que os cofres da União já tinham dado tudo o que podiam. E na época ainda não estava em vigor a Lei de Responsabilidade Fiscal, estreitamente seguida pelo PT em suas administrações. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

FHC reúne líderes e pede nova mobilização a favor de Serra O Presidente pediu aos líderes do PSDB, PMDB e PFL que trabalhem a "virada" na reta final da campanha O presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se ontem com aliados do PMDB, PSDB e PFL para organizar uma mobilização em torno da candidatura de José Serra à Presidência da República na reta final da campanha. Segundo o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), que estava presente à reunião, o presidente pediu para que todos trabalhem para "a virada" no segundo turno. De acordo com as últimas pesquisas de opinião, Serra está cerca de 30 pontos percentuais atrás de Lula. O Ibope, divulgado na noite de terça-feira pela Rede Globo, apontou Lula com 60% das intenções de voto contra 31% de Serra. Além de Virgílio, estavam presentes, entre outros, o presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra, deputado José Aníbal, o presidente do PMDB, Michel Temer, o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, e o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Magalhães Jr.

Essas lideranças negaram não são realizáveis. que haja contradição entre as Para Temer, as declarações declarações que o presidente de Fernando Henrique mosFernando Henrique fez na vés- tram a "seriedade" do governo. pera e a linha da campanha de "Há uma exigência perante o Serra, que alerta para um agra- cenário internacional. Estavamento da situação do país se mos vivendo plenamente em o adversário Luiz Inácio Lula estado democrático", disse o da Silva vencer a eleição. presidente do PMDB. "Seja Em evento na Confedera- qual for o candidato, o país vai ção Nacional da Indústria continuar, mas há uma dife(CNI), o presidente afirmou rença: segurança absoluta tena terça-feira à remos só com n o i t e q u e a s Para os líderes do PMDB o c a n d i d a t o i n s t i t u i ç õ e s e PSDB, as pesquisas da Serra", acresde mo cr át ic as semana que vem já centou. no Brasil são mostrarão uma Patrulha –O sólidas e que fi- diferença bem menor presidente do c a i r r i t a d o entre Serra e Lula PSDB criticou quando dizem o que consideque há riscos para o país de- ra um maniqueísmo que a pendendo do resultado da campanha de Serra vem encorrida presidencial. frentando. "Eles são bons, nós Aníbal disse que as declara- somos maus. Eles são éticos, ções do presidente "não atra- nós não somos. Quem está a palham a campanha" de Ser- nosso favor está mal intenciora. "Hoje mesmo o presidente nado. Que maniqueísmo é esfez essa reunião e deixou mui- se", questionou. to claro que compartilha da Aníbal disse ainda que não nossa avaliação (...) deste vai "admitir patrulha" contra quase estelionato eleitoral manifestações como as da atriz que o PT está tentando fazer". Regina Duarte, que participou Aníbal definiu este esteliona- do programa de Serra na TV to eleitoral como o ato de ven- declarando ter medo do que der um conjunto de idéias que pode ser o futuro do país se Lu-

Lula diz que fará um governo sem "coloração partidária" EM ENCONTRO COM ITAMAR FRANCO, LULA DISSE QUE TRATARÁ TODOS OS ESTADOS IGUALMENTE O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem que, caso vitorioso, fará um governo sem “coloração partidária” e tratará igualmente todos os Estados. A afirmação foi feita na presença do governador mineiro, Itamar Franco, e do vice-governador eleito de Minas, Clésio Andrade, do PFL, reunidos num hotel de Brasília, para um ato de apoio ao petista. “Nosso governo não terá coloração partidária, e todos os governadores serão tratados em igualdade de condições”, prometeu Lula. Segundo ele, o apoio recebido de parte do PFL mineiro e de líderes do PMDB demonstra que “depois destas eleições o Brasil certamente nunca mais será o mesmo”. “A partir de 1º de janeiro, se eu ganhar a eleição, a arte de fazer política vai mudar”, disse o petista, criticando o governo por só chamar seus aliados para conversar em “épocas de apuros” e por transferir o ônus das reformas não-rea-

lizadas ao Congresso. Patinho feio –“É preciso que as conversas sejam uma constante. O Poder Legislativo não pode ser o patinho feio da história dos três poderes. Quando as coisas vão muito bem, o bônus é sempre do Executivo, quando as coisas vão mal, o ônus passa a ser do Legislativo.” O presidenciável do PT voltou a pregar um entendimento nacional para construir um “novo contrato social” entre empresários, trabalhadores e governo. “Na hora que colocarmos o governo, os trabalhadores e os empresários em torno de uma mesa, vamos encontrar soluções para vários e velhos problemas que parecem insolúveis por falta de diálogo.” JK e as rodovias – Aproveitando a presença de Clésio Andrade, presidente licenciado da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Lula criticou a alta dos juros e a falta de investimentos em infraestrutura, em particular da malha rodoviária, dizendo que encaminhará um “grande planejamento, com metas bem definidas” para contornar as deficiências nesse setor. “Hoje se fala muito em Jus-

celino Kubitschek, mas parece que quem está governando o povo brasileiro não leu uma única página, um único livro do JK, porque estão fazendo exatamente o contrário daquilo que ele fez, que foi acreditar na infraestrutura, nos transportes e na energia”, afirmou o petista. “Mais grave é que não se cuidou sequer a manutenção daquilo que já estava pronto.” Vice do tucano Aécio Neves, eleito governador de Minas, Clésio Andrade também atacou o governo, responsabilizando-o pelo “caos em que os setores de energia e transporte se encontram”. “Através de você vamos conseguir fazer grandes transformações”, disse o pefelista. Ele e o anfitrião do encontro, Itamar Franco, estão mobilizando os parlamentares mineiros para apoiar Lula no segundo turno. Segundo Clésio, quatro dos cinco deputados estaduais eleitos pelo PFL de Minas já estão com o petista. O deputado Marcelo Siqueira e o senador Amir Lando, ambos do PMDB, também estiveram no hotel para declarar apoio a Lula. “Conte conosco no seu futuro governo”, afirmou Siqueira. (AE)

ONGs criticam abordagem da aids pelos presidenciáveis As organizações não-governamentais (ONGs) que trabalham na área de prevenção e tratamento da aids estão descontentes com a maneira como os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra tratam o assunto nas campanhas. Numa nota oficial divulgada hoje pelo Fórum ONGs/Aids, com 122 entidades, são feitas críticas indiretas a Serra e Lula. O candidato Serra é censurado por associar a imagem ao sucesso do programa nacional de aids, elogiado internacionalmente. A nota diz: "As conquistas da luta contra a aids (acesso universal a medicamentos, ações de prevenção,

políticas de direitos humanos etc) não são propriedade de nenhum candidato e, sim, resultado do movimento organizado da sociedade civil e de ações das três esferas governamentais ao longo dos últimos 15 anos." Para os integrantes do Fórum ONGs/Aids, tratase de "oportunismo eleitoral" se apropriar de conquistas "que não são de um único governo ou candidato". Segundo o ativista José Araújo Lima, do Grupo de Incentivo à Vida (Givi), "o candidato não pode se esquecer da intensa mobilização que houve na sociedade civil, com manifestação de rua, pressões so-

bre o governo, para que essas medidas fossem adotadas". Também há uma referência indireta ao candidato da Coligação Lula Presidente, que apareceu na publicidade eleitoral gratuita ao lado de crianças infectadas pelo vírus HIV. Também é "oportunismo eleitoral", segundo o comunicado, "a exposição de pacientes com HIV/aids, em especial de crianças, em matérias de programas de TV e rádio em horário político e em reportagem jornalística". A nota foi aprovada numa assembléia do fórum realizada na sexta-feira, mas só foi divulgada ontem. (AE)

la for eleito. "Quando a Regina Duarte fala, ela fala do sentimento dela, que tem todo o direito de ter. E, como ela, milhões de brasileiros têm", afirmou o tucano. Ao deixar o Palácio da Alvorada, Arthur Virgílio admitiu que a decisão do Banco Central em aumentar os juros de 18 para 21% foi negativa para a campanha de Serra. "O presidente deixou claro que vai fazer qualquer coisa para manter a inflação sob controle. Mas é claro que coisa boa isso não traz para nosso candidato", disse. Aníbal atribui a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas de intenção de votos a um "prolongamento do primeiro turno". Temer repetiu a avaliação de que os primeiros resultados resgitrados no segundo turno ainda são um "recall" do primeiro turno. "Na próxima semana, terça ou quarta, teremos uma pesquisa mais conclusiva e definitiva", acrescentou Temer, assunto que deve ser tratado em mais uma reunião da campanha da campanha tucana, na próxima quarta-feira, dia 23. (Reuters)

Para o PT, artistas estão "indignados" com Regina Duarte O "medo" da atriz Regina Duarte de um eventual governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, exibido na propaganda do candidato do PSDB à Presidência José Serra, está fazendo com que artistas contrários à postura da atriz se manifestem em defesa do presidenciável petista, afirma um dos coordenadores da campanha de Lula, Gilberto Carvalho. Ele disse que o ator Marcos Winter e mulher, a atriz Paloma Duarte, filha do também ator Lima Duarte, manifestaram ontem apoio a Lula, após terem se encontrado casualmente com ele no aeroporto. "Eles vieram falar espontaneamente comigo e se ofereceram para gravar um apoio ao Lula no horário eleitoral gratuito", disse. O coordenador ressaltou que um ato em apoio à candidatura do petista, organizado pela classe artística para a próxima segunda-feira, no Rio de Janeiro, "está ganhando outra dimensão". Ele disse que o evento terá proporções maiores em relação à expectativa inicial do PT porque atores e atrizes e outros representantes do meio artístico estariam "indignados" com a postura de Regina Duarte. Na gravação, a atriz diz temer que uma possível vitória de Lula faça o Brasil "perder toda a estabilidade que já foi conquistada". (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 11

Falências aumentam 68,6% em outubro Apesar disso, o movimento do varejo na 1ª quinzena foi positivo. Causas foram a chegada do calor, o Dia da Criança e a fraca base de comparação. O número de falências requeridas na Capital na primeira quinzena de outubro aumentou significativamente, mostra pesquisa divulgada ontem pela Associação Comercial de São Paulo. Em relação a setembro, a alta foi de 18,2%. Frente ao mesmo período de 2001, chegou a 68,6%, mantendo a tendência de crescimento dos últimos meses. De janeiro a setembro, a expansão, houve expansão de 22% nos pedidos de falências na Capital, o que provocou crescimento de 12% no número de falências decretadas no mesmo período. Para o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, esse é um indicador que reflete as dificuldades das empresas, especialmente as menores, de convi-

verem por um período tão longo com crédito escasso, juros elevados e o mercado retraído. "As recentes medidas de restrição ao crédito e o aumento da taxa básica de juro para 21% ao ano devem ampliar as dificuldades de solvência das empresas, caso não sejam rapidamente revertidas". Vendas – Apesar do aumento das falências, o movimento do comércio na primeira quinzena de outubro foi positivo. As consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que mostra as intenções de compra a prazo, subiram 7,7%, ante o mesmo intervalo de 2001. Os telefonemas ao UseCheque, que funcionam como um indicador dos negócios a vista, tiveram eleva-

ção de 1,9% no período. UseCheque, de 8,2%, em relação Alencar Burti ressaltou, no ao mês de setembro. As consulentanto, que "o resultado se deve tas ao SCPC cresceram 0,9%. muito mais à base de comparaA inadimplência do consumição, que foi muito fraca, embora dor tem permanecido estável o forte calor que está castigando porque, apesar de a quantidade São Paulo esteja contribuindo de registros negativos no SCPC para a venda de continuar auv en ti la do re s, Nos shoppings da mentando, os circuladores de Capital, porém, as cancelamentos ar, aparelhos de vendas ficaram estáveis também vem ar condiciona- em relação a 2001. O subindo, graças do e outros pro- resultado decepcionou ao ingresso dos os lojistas. dutos destinarecursos extras do FGTS e de dos a amenizar o efeito do clima sobre a vida do parte dos adiantado 13º salário. Shoppings – Nos shopping paulistano". O empresário também ava- centers da Grande São Paulo, liou que Dia da Criança contri- porém, as vendas relacionadas buiu para o desempenho do va- ao Dia da Criança ficaram abairejo, como pode ser constatado xo do esperado. A expectativa da pelo aumento das consultas ao Associação Brasileira de Logistas

de Shoppings, a Alshop, era chegar a um crescimento de 3% a 4% na data, mas houve empate de resultados em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo Nabil Sahyoun, presidente da entidade, o desempenho surpreendeu os lojistas, especialmente de brinquedos e vestuário infantil, que esperavam um movimento maior. Para a Alshop, os motivos do resultado ruim foram a diminuição do poder aquisitivo da população – em razão, principalmente, do desemprego e da redução dos rendimentos – e a instabilidade econômica e política. Em todo o País, no entanto, e considerando apenas no dia 12, houve expansão das vendas nos shoppings, segundo pesquisa da

Comércio aguarda outras medidas Indústria de brinquedos do governo antes de decidir o Natal cresce 27% desde 1998 O comércio está vivendo em compasso de espera. Após o anúncio do aumento da taxa básica de juros, em reunião extraordinária, na última segundafeira, os empresários aguardam as resoluções do próximo encontro do Comitê de Política Monetária, Copom, marcado para os dias 22 e 23 de outubro, antes de definir qualquer estratégia. "A tendência era de que ocorresse um aumento muito forte da taxa, o que não aconteceu, deixando a possibilidade de um novo aumento em breve", disse o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo. Mas, segundo ele, não haveria razão para uma elevação ainda maior do juro porque isso não conteria a inflação, indicada como o principal moti-

vo para que a taxa passasse de 18% para 21% anuais. "O dólar, subindo, eleva também as tarifas públicas, o que afeta as contas públicas e dívidas". Para Solimeo, só haverá alguma definição em novembro. "Temos de aguardar a nova reunião do Copom, depois observar as reações do mercado e, em seguida, o resultado das eleições. Só quando o novo presidente apresentar sua equipe econômica poderemos saber se ela será capaz de criar um clima favorável." As declarações do economista foram feitas ontem durante reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), na sede da Associação Comercial. Durante o encontro, foram discutidas as expec-

tativas geradas pela indefinição nos cenários político e econômico e seu impacto na concessão do crédito. Natal – As medidas do Banco Central (não só o aumento do juro, mas também a elevação dos depósitos compulsórios dos bancos, anunciada na sexta-feira) geraram grandes incertezas porque foram anunciadas no momento em que o comércio se prepara para as vendas de final de ano. "Isso interfere até nas contratações temporárias, que são efetuadas a partir da expectativa de vendas. As encomendas também são afetadas", disse. Apesar da instabilidade, o presidente da Associação Comercial, Alencar Burti, acredita na recuperação do mercado. "Não temos o direito de ser pessimistas". Estela Cangerana

Ainda não há números disponíveis para este ano, mas, pelo menos até 2001, o desempenho da indústria de brinquedos tem sido positivo no Dia da Criança no País. As vendas do setor cresceram 27% entre os meses de outubro de 1998 e 2001, segundo pesquisa feita pelo LatinPanel, instituto de pesquisa dos grupos Ibope, NDP e Taylor Nelson Sofres. O preço médio dos brinquedos comprados também subiu, 27,7%, no período. "Isso não quer dizer que houve reajustes e, por isso, o faturamento cresceu. Significa que há preferência por produtos mais caros, como os jogos eletrônicos", afirmou o coordenador de atendimento do instituto, Antonio Carlos Terrella. De 2000 para 2001, porém, houve uma queda de 2,5% no

volume de vendas, para R$ 156 milhões. "Isso aconteceu em praticamente todos os setores, devido à crise econômica e também ao racionamento de energia. Houve uma retração geral do consumo". A pesquisa mostra ainda que os produtos importados vem perdendo espaço para os nacionais. Em 1998, os importados respondiam por 40% do mercado no País; no ano passado, a fatia era de 29%. Segundo o coordenador, a razão foi a desvalorização do real a partir de 1999. Outra conclusão do levantamento é que os brinquedos continuam sendo o presente preferido das crianças até 15 anos. Em 2001, 29% das crianças entrevistadas ganharam brinquedos de presente no dia 12 de outubro. Receberam roupas 24%, CDs, 5%, e relógios, 4%. (GN)

O golpe de misericórdia então fica a pergunta: Qual o real objetivo da medida? Se a resposta for controle da inflação, a contaminação a curto e médio prazo já ocorreu e não será a elevação dos juros que conterá o desastre causado pelos especuladores na cotação do dólar.Se havia ainda uma ingênua esperança de retomada de crescimento, com ela um aumento do emprego e uma garantia da estabilidade social e política, agora sobra apenas a oração por dias melhores.Já mencionamos em artigos anteriores que a taxa referencial de juros do Copom está longe de ser uma base para a determinação de taxas na operação ao

Resposta ao leitor 2 Outro leitor, sr. Zocor, faz menção aos emplacamentos feitos em Curitiba que proliferam em São Paulo, trazendo prejuízos ao nosso Estado pelo menor IPVA praticado pelo Paraná. Este processo vem sendo utilizado pelas locadoras de veículos cujos custos de licenciamento pesam na formação de margem.A guerra fiscal entre Estados continua sem solução, parece que depende de vontade e força políticas. Agradeço o carinho e a importante colocação do leitor atento. Obrigado pela contribuição.

Associação Comercial veicula campanha sobre seus serviços A Associação Comercial de São Paulo está lançando nesta semana uma campanha publicitária sobre seus serviços de informações sobre pessoas físicas e jurídicas. A campanha enfatiza os dados completos, precisos e confiáveis para a tomada de decisão. Com o título Muito Mais Informação, os anúncios mostram os inúmeros serviços oferecidos pela Associação. O plano de mídia inclui a veiculação de dois anúncios impressos no jornal Diário do Comércio, em veículos de comunicação especializados, cadernos de economia e finanças de jornais de grande circulação, revistas e painéis frontlight. A campanha estará sendo publicada na mídia até o final deste ano. (EC)

comércio, indústria e serviços. Os juros praticados somam muito mais que a taxa referencial e o custo financeiro que já era insuportável transforma-se em remédio mortal. Lamentamos perder mais uma vez a esperança de retomada do mercado automobilístico. Um dos motores de incentivo à venda é o financiamento que a cada alteração de taxa afugenta ainda mais os consumidores já atordoados e inseguros com o seu amanhã. Devemos lembrar que os problemas de nossos vizinhos Argentina e Uruguai possuem origem na armadilha do controle inflacionário através do processo recessivo.

O aumento de preços dos automóveis nacionais Explicações para aumento de preços nunca faltaram, principalmente nos automóveis. Vamos normalmente desde a especulação da moeda norte-americana, passando pelo aumento do aço, conseqüentemente das auto peças e geralmente terminamos no “chuchu”. A partir desta semana, os carros estão em média 2% mais caros, os juros subiram, o crédito ficou escasso, mas a produção continua. A pergunta é para quem conseguiremos vender nes-

NOTAS Resposta ao leitor 1 É com satisfação que recebi do leitor prof. Lucinaldo Ribeiro colocações oportunas a respeito da importância do sistema de consórcio, onde menciona a importância deste canal de vendas para o segmento automotivo. Agradeço a carinhosa contribuição e adiciono que hoje mais de 70% do mercado de motocicletas é sustentado pelo sistema de consórcio. Em momentos como este que vivemos de aumento das taxas de juros, a atratividade do consorcio aumenta. Obrigado pela contribuição.

Giuliana Napolitano

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

O governo acaba de dar o golpe de misericórdia na esperada retomada econômica com o aumento da taxa de juro para 21% ao ano, que vem em seguida à alteração do compulsório dos Bancos, enxugando violentamente a liquidez do mercado. Se a medida visava segurar o dólar, ela foi inócua e pouco poderá fazer diante da voracidade dos especuladores que a cada vencimento de papéis resgatáveis em dólar, manipulam suas cotações enchendo seus bolsos às custas de cada um de nós. Olhando do lado político não poderia ser mais inoportuno a duas semanas do segundo turno,

DMV, agência de publicidade especializada em varejo. As vendas cresceram 22% no dia, em relação ao desempenho de um sábado normal. "Foi um resultado bastante positivo", avalia Sergio Molina, diretor-presidente da DMV. "Os lojistas estavam preocupados. Como fez muito calor durante a semana, achávamos que o movimento seria menor, porque as pessoas iriam viajar. De fato, muitas viajaram, mas mesmo assim o movimento foi grande", acrescentou. Para todo o mês de outubro, a agência prevê um aumento de 6% nas vendas dos shoppings, em relação a 2001. "Não é excelente, mas é razoável, tendo em vista as condições do mercado".

O futuro da Fiat em questão

As motocicletas passam ao largo da crise

O grupo italiano continua de forma intensa sua reestruturação, cortando funcionários, vendendo empresas, alongando dívidas, trocando dívidas por participação com os Bancos italianos, porém a missão é longa, difícil e agora atinge os interesses políticos e estratégicos da Itália. O governo italiano começa a reconhecer que a venda à GM é inexorável, mas não pode perder o pólo produtor de empregos e de movimentação econômica. A Fiat no Brasil já começa a sentir as limitações de sua matriz.

O setor de duas rodas no Brasil tem passado ao largo da crise, do aumento do dólar, do baixo crescimento econômico e tem marcando aumentos sistemáticos e permanentes na produção e vendas de veículos de duas rodas. A expansão do mercado nas grandes capitais do serviço de entrega rápida, para driblar o problema crônico do trânsito tem sido um grande responsável pelos aumentos significativos da venda de motocicletas. O serviço de táxi também vem sendo explorado pelo segmento em algumas cidades do Brasil.

tas condições, como ficará a já enorme ociosidade produtiva da indústria de automóveis. Os aumentos vêm se seguindo como se estivéssemos no período de alta inflação, pois já estamos com dois aumentos com periodicidade mensal. A rede de distribuição já não sabe mais o que fazer para promover vendas e desovar seus estoques, o consumidor cauteloso fica como o “velho homem do mar” ao ver as enormes ondas apenas

acompanha seu movimento e observa. O processo de aumento de preços possui sempre uma medida de proteção para a indústria, que procura formar um colchão de gordura em suas margens que permita o uso desta energia acumulada nos ajustes de mercado que se farão necessários. O problema é que podemos em breve voltar no mercado “stop and go”, ou seja, vende-se antes do aumento e paramos por um período de tempo.

A importância dos combustíveis alternativos As montadoras começam a se dedicar a apresentar soluções de sistemas de combustíveis alternativos. A Ford foi a primeira que apresentou um carro com motor híbrido de álcool e gasolina, agora vem a Fiat oferecendo também uma possibilidade de uso de gasolina ou gás. A procura pelo carro a álcool está sendo retomada no mercado, o consumi-

dor já se deu conta que a volta do carro a álcool é questão apenas de tempo, pois a limitação do petróleo principalmente em nível de custos é cada vez mais evidente. Basta agora criar a credibilidade que foi perdida, por atitudes políticas erradas que permitiram fazer do projeto do álcool um sucesso tecnológico e um fracasso operacional.

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


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4 -.INTERNACIONAL.

ENQUANTO IRAQUIANOS COMEMORAVAM, BUSH ASSINAVA RESOLUÇÃO QUE AUTORIZA O ATAQUE

O Iraque anunciou ontem que Saddam Hussein venceu por 11 milhões de votos a zero um referendo sobre seu regime militar de duas décadas, provocando celebrações com tiros para o alto nas ruas de Bagdá. Enquanto os iraquianos comemoravam, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinava a resolução que prevê o uso de força no Iraque, para garantir que o país não dispõe de armas químicas nem biológicas. Com 100% de comparecimento às urnas e 100% de votos "sim", o povo de Saddam mostrou que está disposto a defendê-lo de um ataque dos EUA. "Se eles vierem, vamos combatê-los em cada vila, e em cada casa", disse Izzat Ibrahim, vice-presidente do Conselho do Comando Revolucionário do Iraque, ao anunciar os re-

Reuters/Faleh Kheiber

Saddam Hussein tem 100% dos votos em referendo

Iraquianas comemoram a vitória de Saddam em Bagdá

sultados do que Bagdá rotulou de referendo popular para manter Saddam no poder por mais sete anos. "Toda casa será um front, e todo fazendeiro, mesmo os pastores, todo iraquiano, irá desempenhar seu papel", adiantou Ibrahim. "Todos os iraquianos estão armados agora, e pela vontade de Deus vamos triunfar". Disparos de armas automáticas tomaram as ruas de Bagdá quando os resultados foram

anunciados ao vivo pela tevê estatal. Homens subiram nos telhados ou se posicionaram em sacadas, disparando para o ar. "Esse referendo mostra que todos os iraquianos estão prontos para defender seu país e seu líder", avaliou Khaled Yusef, enquanto dançava com outros homens nas ruas. Na terça-feira, os iraquianos foram às urnas para decidir se Saddam deveria permanecer no poder, uma típica eleição presidencial numa região am-

Nova Biblioteca de Alexandria é inaugurada no Egito O Egito reabriu oficialmente ontem um dos mais célebres centros de conhecimento da humanidade: a Biblioteca de Alexandria. O presidente Hosni Mubarak e cerca de três mil dignitários mundiais participaram do evento no mesmo local em que, acredita-se, existiu a original.

Marco do pensamento livre, a Biblioteca de Alexandria foi erguida no século 3 a.C. por Ptolomeu, que sucedeu o fundador da cidade, Alexandre, o Grande, e destruída em um incêndio no século 4 d.C. O novo prédio reflete a ambição de uma obra iniciada há 20 anos e que custou US$ 230

milhões. São 11 andares, que emergem como um disco gigantesco inclinado em direção ao Mediterrâneo. O complexo inclui três museus, seis galerias, cinco institutos de pesquisa, um salão de conferência e um planetário. A nova coleção tem 240 mil volumes, mas capacidade para 4 milhões. (AE)

plamente governada por ditadores. O líder iraquiano de 65 anos, preocupado com sua segurança, não aparece em público desde dezembro de 2000. Piada –Grupos oposicionistas e outros fora do Iraque – ou dentro do Iraque, mas longe do alcance de Saddam – desconsideraram a votação. "Foi uma piada", anunciou uma rádio na região curda do norte do Iraque protegida pelo Ocidente. "Uma total fabricação, e um completo fiasco", avaliou Hamid al-Bayati, representante do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque, baseado no Irã. O Iraque não tem tradição de democracia, tendo saído da monarquia sob o domínio britânico para um regime militar instaurado por um golpe em 1958. Depois da ascensão ao poder do Partido Baath, Saddam foi nomeado presidente numa bem orquestrada transferência de poder dentro do partido em 1979. O Partido Baath foi de bairro em bairro de Bagdá para arrastar os eleitores às urnas. Muitos eleitores colocaram vários votos nas urnas, de toda a família. Autoridades não explicaram como conseguiram contar cédulas eleitorais de cidades, vilas e através do deserto em todo o Iraque da noite para o dia. Autoridades iraquianas disseram que a revolta popular com as ameaças americanas ao regime de Saddam fez com que o comparecimento às urnas fosse superior ao do referendo de 1995, quando Saddam recebeu 99,96% de votos "sim". (AE)

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Bomba que destruiu discoteca em Bali estava em minivan A explosão que atingiu um clube noturno em Bali, matando mais de 180 pessoas, veio de uma minivan com um pacote de explosivos plásticos C4 colado ao teto, disse ontem o porta-voz da polícia nacional indonésia. Foi a primeira confirmação das autoridades de que um carro-bomba era o responsável pela explosão da noite de sábado do lado de fora do clube noturno Sari, na praia de Kuta. O porta-voz negou um relato do Washington Post de que um ex-militar indonésio confessara ter feito a bomba. "Não houve nenhuma confissão de ninguém", disse Saleh Saaf. "É apenas um boato". Segundo ele, a julgar pelo tamanho da cratera na rua e os danos à minivan, investigadores concluíram que os explosivos estavam no teto, e não debaixo do veículo.

Saaf disse que o tipo C4 de explosivo usado no ataque não era fabricado na Indonésia. Ele disse que a polícia não tinha determinado se a atrocidade era obra da rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, ou do grupo indonésio Jemaah Islamiah, que alguns dizem ter ligações com a Al Qaeda. O ministro de Defesa da Indonésia na segunda-feira ligou a rede Al Qaeda com as explosões, e o presidente norteamericano George W. Bush disse que ele também via o trabalho do grupo, culpado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington. O chefe da polícia de Bali, Budi Setyawan, não ofereceu mais informações sobre o interrogatório de dois indonésios ligados às explosões. Ele disse apenas que nenhum dos dois era da ilha. (Reuters)

Crise política faz premiê holandês pedir renúncia O governo holandês entrou em colapso ontem. O desentendimento entre os três partidos que compõem a coalizão do governo levou o primeiroministro, Jan Peter Balkenende, e o seu gabinete, a pedir renúncia. O premiê disse ao Parlamento que a coalizão, formada há 12 semanas, era insustentável e que, por isso, havia submetido sua renúncia a rainha Beatriz. "Cheguei a conclusão que uma parceria duradoura e frutífera não é possível

dentro da coalizão", afirmou Balkenende. Segundo o premiê, a situação saiu de controle na sexta-feira, por causa de disputa pessoal entre dois ministros do gabinete. Antes do discurso do premiê, os dois ministros entregaram pedido de renúncia. "Fiz o que pude para solucionar o conflito entre os dois, mas não obtive sucesso", afirmou Balkenende. Gerrit Zalm, líder do partido liberal, pediu eleições o mais rápido possível. (AE)


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12 -.CONJUNTURA.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

A. Latina não deve crescer neste ano, diz Tesouro dos EUA

Produção industrial cai 6,6% em SP e sobe 20,7% no Rio OS SETORES QUE MAIS CRESCERAM FORAM OS DE PETRÓLEO, AGRICULTURA E OS EXPORTADORES Os resultados da produção industrial regional de agosto confirmaram a "estabilidade" do setor e revelaram que a indústria está sendo sustentada pelo tripé de regiões com pelo menos um destes perfis: produtoras de petróleo e gás, agroindustriais ou essencialmente exportadoras. Dos 12 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seis registraram queda na produção em agosto, ante igual mês do ano anterior. São Paulo apresentou a quarta queda consecutiva, com redução de 6,6%, desempenho mais uma vez bem pior do que a média nacional (aumento de 0,9% no mês). A técnica do Departamento de Indústria do IBGE, Mariana Rebouças, destaca que os Esta-

dos que puxaram a produção em agosto, como Rio de Janeiro (20,7%), Bahia (17,7%) e Espírito Santo (17,5%), têm exatamente a indústria exportadora, agroindustrial ou de petróleo com forte peso na produção total. Por outro lado, o fato de São Paulo depender especialmente do segmento metalomecânico, voltado para o desaquecido mercado interno, foi um dos principais motivos para que a indústria brasileira tenha ficado praticamente estagnada em agosto. A indústria de São Paulo, que responde por 45% da produção total do País, apresentou resultados negativos também no indicador acumulado no ano até agosto, ante igual período de 2001 (-3,1%) e nos últimos 12 meses (-2,5%). Na comparação com agosto do ano passado, houve queda na produção em 13 dos 19 setores analisados. O maior impacto negativo permanece nas indústrias de material elétrico e de

CONVOCAÇÃO CLINICARD ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A C.G.C. nº 61.735.494/0001-47 Assembléia Geral Extraordinária – Convocação São convocados os senhores acionistas a reunirem-se em AGE, que se realizará no dia 31/10/2002 às 10:00 horas, na sede social, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Cessão da carteira de clientes de medicina do trabalho. 2) Avaliação da marca CLINICARD. 3) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 16 de outubro de 2002. José Francisco Maria João Baptista (17, 18, 19/10/2002) Vallone – Presidente.

AVISO Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco - Diretoria de Material e Medicamentos - Aviso de Licitação - Achase aberta na Seção de Compras do Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco, situado na Rua Ângelo de Cândia, s/nº - São Mateus - São Paulo - SP, a Concorrência Pública nº 03/02 - HGSMDB - Processo nº 001.0140.001116/01, promovida para Contratação de Serviços de Terceiros de Lavanderia Técnica Hospitalar Transportada. Com abertura para entrega de editais para o dia 18/10/02 e encerramento para entrega de editais dar-se-á até às 17:00 horas do dia 18/11/02 e encerramento para entrega de propostas (envelopes) às 10:00 horas do dia 20/11/02 e abertura de envelopes será no dia 20/11/02 às 11:00 horas. As empresas interessadas em participar da licitação deverão retirar os editais na Seção de Compras, no endereço acima mencionado, no horário das 09:00 às 17:00 horas, mediante o recolhimento da quantia de R$ 30,00, através da Guia Fundes (Modelo 08), fornecida pela Seção de Compras, a qual deverá ser recolhida no Banco Nossa Caixa S/A.

COMUNICADOS Engetref Indústria e Comércio Ltda. torna público que recebeu da Cetesb a licença de instalação nº 31000744 e está requerendo a Licença de Funcionamento para Indústria e Comércio de Tubos e Artefatos de Aço e Metal, Beneficiamento para Terceiros e Serviços na Rua Barão de Cotegipe, 220 Jardim Ruyce - Diadema - SP - CEP 09961-690.

COMUNICADO Pelos poderes a mim conferido na qualidade de PRESIDENTE desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL HAB-COOP viemos por meio desta comunicar que apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais via cartório com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizá-los “outrossim” notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o ARTIGO 19 ALÍNEA D. do ESTATUTO que rege esta COOPERATIVA. ILDA YAEKO MURATA. SÃO PAULO, 17 DE OUTUBRO DE 2002. AUGUSTO ANDRÉ AVELINO JUNIOR.

ATA CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center CNPJ/MF nº 04.597.271/0001-27 - NIRE 35.300.186.826 Ata de Assembléia Geral Extraordinária, realizada no dia 23 de setembro de 2002, lavrada em forma de sumário: 1. Data, Hora e Local: No dia 23 de setembro de 2002, às 10:00 hs., na sede da Cia., na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, Bloco B, 1º, 2º e 4º ands., Cidade e Estado de São Paulo. 2. Convocação e Presença: Convocação dispensada, nos termos do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas da Cia., conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Presentes, também, o membro da administração da Cia., Sr. Antonio Carlos Baptista da Cruz, e o representante da empresa especializada Planned, Sr. Adelmo Pereira, na forma da lei. 3. Mesa: Presidente: Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Secretário: Henio de Alcantara. 4. Deliberações: tomadas por unanimidade dos acionistas da Cia.: 4.1. Aprovar, depois de examinado e discutido, o Protocolo e Justificação de Incorporação da CBCC por Teletrim Wireless S.A., celebrado em 12.09.2002 entre a administração de ambas as sociedades (“Protocolo e Justificação”), sem qualquer emenda ou ressalva. O Protocolo e Justificação, devidamente autenticado pela mesa, constitui o Anexo I à ata referente a esta Assembléia e fica arquivado na sede da Cia.; 4.2. Tomar conhecimento e aprovar a nomeação pela administração da Teletrim Wireless S.A., sociedade por ações com sede na Cidade de São Paulo/SP, com endereço na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, Bloco B, 3º andar, V. Cordeiro (“TW”) da empresa especializada Planned, a qual realizou a avaliação contábil do patrimônio líquido da Companhia a ser vertido para a TW sem aumento do capital social desta; 4.3. Aprovar, depois de lido e discutido, o laudo de avaliação contábil elaborado pela empresa especializada referida no item 4.2 acima (“Laudo”), sem qualquer emenda ou ressalva, que, na data base de 31.08.2002, avaliou o acervo líquido da Cia. em pelo menos R$ 12.431.418,82. O Laudo, devidamente autenticado pela Mesa, constitui o Anexo II à ata a que se refere esta AGE e fica arquivado na sede da Cia.; 4.4. Aprovar, de forma definitiva, a incorporação da Cia. por TW, nos termos e condições estabelecidos no Protocolo e Justificação, passando a pertencer a TW todos os bens, direitos e obrigações da Cia., com sua conseqüente extinção; 4.5. Autorizar a administração da Cia. a praticar todos e quaisquer atos necessários à implementação e formalização da operação de incorporação ora aprovada, nos termos do Protocolo e Justificação; 4.6. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembléia Geral, em forma de sumário, nos termos do § 1º, art. 130, Lei nº 6.404/76. 5. Encerramento: Nada mais tratado lavrou-se a ata a que se refere esta Assembléia, que foi aprovada pela unanimidade dos acionistas. 6. Assinaturas: Presidente da Assembléia: Pier Luigi d’Ecclesia Farace; Secretário da Assembléia: Henio de Alcantara. Acionistas: Teletrim Wireless S/A; Pier Luigi d’Ecclesia Farace; Alessandro d’Ecclesia Farace; Roberto Rzezinski; Frederick M. R. Smith; Mario Spinola e Castro e Henio de Alcantara. Confere com o original lavrado em livro próprio. SP, 23.09.2002. Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Henio de Alcantara. Teletrim Wireless S.A. Representada por Pier Luigi d’Ecclesia Farace - Acionista. Antonio Carlos Baptista da Cruz - Membro da Administração. Adelmo Pereira - Representante da Planned Planejamento e Consultoria Tributária S/C Ltda. JUCESP nº 226.724/02-5 em 09.10.02. Roberto Muneratti Filho - Sec. Geral.

comunicações (-28,5%), química (-9,2%) e de material de transporte (-8,6%). O melhor desempenho foi registrado na indústria de produtos alimentares (5,7%), voltada especialmente para exportação. No caso do Rio de Janeiro, a produção de petróleo mais uma vez impulsionou a indústria extrativa mineral (20,7%) e é também o principal fator responsável pelo aumento de 10,3% no acumulado de janeiro a agosto. O Espírito Santo, outro Estado com resultado diferenciado de alta, foi beneficiado pelas exportações, com destaque para os segmentos de papel e papelão (25,5%) e produtos alimentares (27,4%). O

Estado acumula no ano, até agosto, alta na produção de 6,9%. A Bahia reagiu na mesma intensidade da indústria química (28,4%), especialmente devido ao aumento da produção de gasolina e eteno. Segundo Mariana, por efeitos estatísticos, o Estado também sofreu impacto positivo da base de comparação deprimida de 2001. Os resultados nas demais regiões pesquisadas foram os seguintes: Minas Gerais (3,3%), região Nordeste (5,2%), Paraná (3,2%), Santa Catarina (9,1%), Ceará (-5,9%), região Sul (-2 5%), Pernambuco (-2,3%) e Rio Grande do Sul (-2,2%). (AE)

O subsecretário do Tesouro norte-americano para Assuntos Internacionais, John Taylor, afirmou ontem que o crescimento econômico da América Latina este ano deverá ser zero, na melhor das hipóteses. Por isso estimular a expansão deve ser uma prioridade da região. Taylor disse também que existem sinais de que a turbulenta economia da Argentina se estabilizou e que o Tesouro dos Estados Unidos espera que em breve possa ser alcançado um acordo entre o país e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Como base para um novo acordo de empréstimo, acreditamos ser essencial que as políticas mo-

netária e fiscal da Argentina sejam fortalecidas". Observando que o crescimento da produtividade na América Latina era de 0,7% ao ano nos anos 90, Taylor afirmou estar "otimista" e avaliou que "o crescimento da produtividade na América Latina pode melhorar muito". Conseguir uma produtividade melhor requer melhores leis, investir em pessoas e encorajar a liberdade econômica, completou. Taylor disse ainda que os EUA estão acompanhando de perto a situação no Brasil e que o Tesouro norte-americano apóia o recente empréstimo do FMI ao País. (Reuters)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080324000012002OC00019 380109000012002OC00068 090127000012002OC00089 090160000012002OC00048 090160000012002OC00049 090160000012002OC00050 090160000012002OC00051 180153000012002OC00355 270102000012002OC00033 080265000012002OC00047 080265000012002OC00048 080270000012002OC00016 080270000012002OC00017 090102000012002OC00126

24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002

MOGI MIRIM PRESIDENTE VENCESLAU - SP SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

Co nv i te

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180309000012002OC00023 090121000012002OC00192 090121000012002OC00193 090121000012002OC00194 090121000012002OC00195 090121000012002OC00191 380133000012002OC00032 380133000012002OC00033 090182000012002OC00101 200151000012002OC00158 380172000012002OC00006 380172000012002OC00004 380172000012002OC00007 380172000012002OC00005 180271000012002OC00016 180310000012002OC00080 080276000012002OC00036 080276000012002OC00035 080276000012002OC00034 130149000012002OC00037 090171000012002OC00099 080310000012002OC00006 130154000012002OC00002 080320000012002OC00030 180121000012002OC00069 180121000012002OC00068 090184000012002OC00053 180159000012002OC00148 180305000012002OC00077 080328000012002OC00060 080330000012002OC00017 180294000012002OC00061 380191000012002OC00022 350147000012002OC00012 380106000012002OC00009 260107000012002OC00017 270101000012002OC00004 180124000012002OC00065 010101000012002OC00036 090148000012002OC00204 092401090582002OC00023 090160000012002OC00052 090104000012002OC00109 180223000012002OC00130 380198000012002OC00013 180246000012002OC00025 380107000012002OC00096

18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002 18/10/2002

ANDR ADINA ASSIS - SP ASSIS-SP ASSIS-SP ASSIS-SP ASSIS-SP BAU RU BAU RU BAURU - SP CAMPINAS - SP C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP CAR APICUIBA C ATANDUVA DIADEMA DIADEMA DIADEMA GENERAL SALGADO G UA RU L H O S / S P ITAPE VA-SP JALES LINS MARILIA M A R Í L I A- S P MOGI DAS CRUZES OURINHOS OURINHOS SP PIR AJU PRESIDENTE PRUDENTE RIBEIRãO PRETO RIBEIRãO PRETO - SP S A N TO S SAO JOSE DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SAO PAULO - SP SERRA AZUL/S.P. SER TAOZINHO/SP TAU BAT E

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quinta-feira, 17 de outubro de 2002

China amplia prazo para a certificação da soja brasileira

As regras que irão regular as portadores informam que a importações de soja brasileira soja importada do Brasil pode pela China ainda estão sendo conter produto geneticamente negociadas com o governo chi- modificado resistente ao hernês por uma missão brasileira, bicida Roundup Reed, produque retorna segunda-feira de zido pela empresa americana Pequim. A missão é chefiada Monsanto. As primeiras inforpelo secretário de Apoio Rural mações indicam que o governo e Cooperativismo, Rinaldo chinês estaria pretendendo Junqueira de Barros, e se en- modificar as exigências refecontra na China desde a sema- rentes a esse certificado. Em vez de o documento ser na passada. O diretor do Departamento de Defesa e Inspe- emitido pelo importador, passação Vegetal do Ministério da ria a ser emitido pelo governo Agricultura, Odilson Ribeiro, brasileiro. Além disso, o docuexplicou que a China já autori- mento poderia passar a ser exigizou o adiamento – de 21 de de- do de cada navio procedente do zembro deste ano para 20 de Brasil que atracasse na China. setembro de 2003 – da exigên- Ribeiro disse que ainda não há cia de certificado de segurança informações definitivas sobre que os exporessas alterações tadores brasi- Mas, mesmo no e que somente leiros teriam de contrato provisório, na próxima seapresentar so- Pequim pode mudar as mana, quando a bre a soja gene- regras e exigir que o missão técnica ticamente mo- certificado seja emitido retornar a Brapelo governo brasileiro dificada. sília, é que as Até lá, as exnormas finais portações serão acompanha- serão conhecidas. das pelo certificado fitossaniCaso a China exija que o certário tradicional, expedido pe- tificado provisório passe a ser lo Ministério da Agricultura. A emitido pelo governo, a situação negociação que está sendo feita ficará complicada. Como o agora em Pequim inclui modi- plantio e a comercialização de ficações na apresentação de produtos transgênicos ainda deum certificado provisório, que pendem de decisão da Justiça Fevigoraria até o dia 20 de de- deral, o governo não poderá zembro, quando as novas re- emitir estes certificados. Ribeiro gras entrariam em vigor. disse ainda que a prorrogação do Como o prazo foi adiado, Ri- prazo para emissão de certificabeiro disse que a vigência deste dos para soja transgênica benecertificado provisório também ficia somente o Brasil porque os deverá ser estendida até o ano outros dois grandes fornecedoque vem. Ele explicou que a cer- res do produto para a China – tificação provisória, atualmente, Argentina e os Estados Unidos – é fornecida pelo importador. produzem oficialmente a soja Nesse documento, os im- transgênica. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.NACIONAL.- 5

Petrobrás consegue evitar o naufrágio da plataforma P-34 INCLINAÇÃO ESTAVA EM 14 GRAUS ONTEM, ANTE OS 26 DE TERÇA. FUNCIONÁRIOS PEDEM MAIS SEGURANÇA. A Petrobrás conseguiu evitar o naufrágio de mais uma de suas plataformas com a recuperação da P-34, ao sul da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, mas terá que enfrentar a partir de agora pressão para rever sua política de segurança. Ontem à tarde, a inclinação da plataforma estava próxima de 14 graus, contra os 26 graus de terça-feira, e o risco de afundamento estava descartado, segundo o gerente executivo da área de saúde e meio ambiente da Petrobrás, Rui Fonseca. Foram injetados quase cinco milhões de litros de água

do mar nos tanques do navioplataforma. "Nas próximas 24 horas a plataforma já deverá estar na sua posição normal". Somente depois disso serão iniciados os trabalhos de investigação da causa da pane elétrica ocorrida na tarde de domingo e que provocou o adernamento da unidade. Trata-se do segundo acidente da empresa com plataformas nos últimos 20 meses e, desta vez, reduziu em % a produção de petróleo da estatal. No maior acidente da história da companhia, em março de 2001, 11 funcionários morreram e a plataforma P-36 afundou. Desde então, os empregados lutam por melhores condições de trabalho. A instalação de uma Comissão Interna de Prevenção de Aci-

Brasil está isolado na Alca, diz diretor da Cosipa A posição do Brasil nas negociações para a formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) não é nada favorável. Isso porque, dos 34 países que discutem a questão, três já estão incorporados, pelo acordo de livre comércio da América do Norte (Nafta), e os outros 30 estão interessados em qualquer estabelecimento de via de comércio, principalmente com os Estados Unidos. "O Brasil está acima da média e, por isso, tem posição isolada nas negociações", afirma o diretor comercial da Cosipa, Renato Vallerini Junior. Segundo ele, a tese de criação da Alca é

de livre comércio, mas na prática as coisas são diferentes. Para o presidente da siderúrgica, Omar Silva Júnior, a Alca é um bom negócio desde que beneficie o Brasil. "Os Estados Unidos não podem continuar impondo barreiras aos produtos competitivos do Brasil", disse. "Claro que a Alca é importante, já que 25% das nossas exportações seguem para os Estados Unidos, mas temos que sentar à mesa e poder discutir no mesmo nível". Ele afirmou que as discussões devem levar em conta toda a pauta brasileira e não apenas os produtos siderúrgicos. (AE)

dentes (Cipa) em cada plataforma da empresa é a principal reivindicação dos empregados, segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, Fernando Carvalho. Para ele, se a medida já tivesse sido tomada, acidentes como os da P-36 e da P-34 poderiam ter sido evitados. "A empresa impede o acesso dos empregados a informações importantes de segurança, mas agora isso terá que ser revisto". S u p er l o t a çã o – Ontem, o Sindipetro NF entrou com representação no Ministério Público Estadual para verificar denúncias de que a P-34 estaria superlotada. Carvalho disse ter recebido informações de que o projeto original previa capacidade para 40 pessoas. No dia do acidente, 76 funcionários estavam embarcados. A Petro-

brás negou a acusação, e informou que a capacidade da unidade é de 80 pessoas. O sindicalista disse que a empresa terá que rever também a localização das baleeiras e balsas que fazem parte do plano de salvamento das plataformas. Localizadas nas laterais, uma das baleeiras da P-34 ficou inacessível aos empregados com o adernamento da plataforma. Por esse motivo, 25 homens se jogaram ao mar e dois deles tiveram hipotermia. "Eles ficaram desesperados e arriscaram a vida se jogando na água, podia ter havido uma desgraça", disse Carvalho. Segundo Fonseca, da Petrobrás, a empresa tem previsto investimentos de R$ 2,5 bilhões até 2003 em política de segurança desde o acidente com a P-36. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Madrugada de pânico no Rio: tentativa de resgate de presos e atentados CBCC - COMPANHIA BRASILEIRA DE CONTACT CENTER

O Rio de Janeiro viveu uma confirmou as suspeitas. Em madrugada de muita violência Laranjeiras, moradores relaontem em represália a uma taram ter visto homens armatentativa frustrada de resgate dos ocupando motocicletas, de presos de Bangu 3. Bandi- fazendo disparos na Rua das dos armados atacaram a tiros o Laranjeiras e na Pinheiro MaPalácio Guanabara, sede do chado. Cinco pilastras do Pagoverno estadual. A fachada lácio Guanabara foram atingifoi atingida por pelo menos das por tiros. Plano – A governadora Benove disparos. Patrulhas das polícias Civil e Militar tam- nedita da Silva disse ontem que bém foram atacadas. A 6ª De- já sabia de um plano de fuga em legacia Policial (Cidade Nova) massa em Bangu 3 e da possível foi outro alvo dos criminosos. existência de um túnel, onde A delegacia fica ao lado do Ba- armas estariam escondidas. talhão de Choque da PM, onde Desde 2 de outubro a seguranestão presos os traficantes que ça no presídio havia sido reforcomandaram a rebelião em çada e britadeiras escavaram Bangu 1. Outra ação foi no em torno do presídio em busca shopping Rio Sul, em Botafo- de túnel, mas nada foi encongo. Um grupo jogou uma gra- trado. Quando a rebeleião ternada na entrada principal. minou, a polícia encontrou em Ninguém se feriu. Bangu cinco pistolas, dois reEm São Cristóvólveres, três fuzis, vão, zona norte, um Objetivo do dez carregadores de policial civil mor- bando era maetalhadora, duas reu e outro foi gra- explodir o muro granadas, um covemente ferido de- do presídio quetel Molotov e Bangu 3 para pois de terem sido libertar dois cinco quilos de exbaleados em dois traficantes plosivo C4. confrontos diferenDe acordo com a tes. Um PM foi baleado na saí- governadora, os criminosos da do Túnel Santa Bárbara, no agiram na madrugada em reCatumbi, zona norte. As ações presália à frustrada tentativa teriam ocorrido em represália de fuga e por isso eles lançaram a uma tentativa de invasão pa- a granada no Shopping Riora libertar os traficantes Isaías Sul e metralharam o Palácio da do Borel e Aldair da Manguei- Guanabara. ra em Bangu 3 na noite de terBenedita disse ainda que ença-feira. caminhou ao Tribunal RegioPouco antes das 22h de ter- nal Eleitoral (TRE) pedido de ça-feiar, o bando se aproxi- reforço de tropas federais para mou do presídio pelos fundos, garantir a tranquilidade da onde há um lixão, e foi repelido eleição no dia 27 de outubro, a tiros por policiais militares. quando haverá no Rio o seNa confusão, presos iniciaram gundo turno para eleição preum motim em uma das gale- sidencial. rias de Bangu 3. A governadora informou A rebelião terminou por ainda que enviou um ofício ao volta das 10h30. Os presos li- Ministério da Justiça solicitanbertaram dois reféns, que não do recursos para a instalação foram feridos, e entregaram as dos bloqueadores de celular armas aos agentes penitenciá- dos presídios de Bangu 2, 3 e 4. rios. Cinco presos foram ba- Já está instalada a antena que leados, mas não estão em esta- impede os sinais de telefonia do grave. A intenção dos cri- móvel em Bangu 1. minosos, segundo informaComissão – O deputado ções divulgadas no final da Fernando Gabeira (PT/RJ) tarde de ontem, era explodir o vai pedir hoje ao presidente muro do presídio. da Câmara, Aécio Neves A PM já havia recebido in- (PSDB/MG) que designe uma formações de que as ações se- comissão parlamentar com o riam orquestradas, mas ne- objetivo de investigar as ações nhuma autoridade policial ocorridas no Rio. (Agências)

Para secretário, objetivo de bandidos é provocar medo O secretário estadual da Justiça do Rio de Janeiro, Paulo Saboya, disse ontem pela manhã que as ações violentas ocorridas entre a noite de terça-feira e a madrugada de ontem na cidade têm como objetivo "instaurar clima de preocupação e pânico" no Estado. Para ele, o objetivo dos criminosos foi repetir a sensação de medo vivenciada pela população do Rio de Janeiro no último dia 30, quando traficantes ameaçaram e obrigaram o comércio e escolas a fecharem as portas em diversos bairro da capital e da região metropolitana do Rio. O secretário disse acreditar que não se trata de uma ação

orquestrada. "Não podemos descartar, mas não posso dizer que chegou a esse nível", disse. "É, com certeza, uma tentativa de repetir o pânico no Rio", afirmou, referindo-se ao toque de recolher. Resgate – O secretário descartou também a possibilidade de que grupos armados tinham como objetivo resgatar os traficantes do CV (Comando Vermelho) presos no Batalhão da Tropa de Choque, no centro do Rio. Entre os detidos no local estão Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Marcio Nepomuceno, o Marcinho VP. (Agências)

Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 00.027.742/0001-00 - NIRE 35300155882 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 1º de outubro de 2002, lavrada na forma de sumário: 1. Data, Hora e Local: Ao 1º dia de outubro de 2002, às 10:00 (dez) horas, em sua sede social, localizada propor à Assembléia Geral o encerramento, dissolução e liquidação da Companhia; l) decidir sobre a na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, Bloco B, 3º andar, V. Cordeiro. 2. Convocação aquisição, venda, licenciamento ou desistência de direitos sobre patentes, marcas registradas, técnicas e Presença: Convocação dispensada, nos termos do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, face à presença ou segredos de fabricação; m) deliberar sobre a emissão de notas promissórias comerciais para distribuição da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de pública, nos termos da Instrução CVM nº 134; n) deliberar, dentro do limite do capital autorizado, sobre Presença de Acionistas. 3. Mesa: Presidente, o Sr. Pier Luigi d’Ecclessia Farace, e Secretário, o Sr. a emissão de ações, estabelecendo as condições para a respectiva emissão; o) deliberar, dentro do Alessandro d’Ecclessia Farace. 4. Deliberações: Por acionistas representando mais de 99% do capital limite do capital autorizado, sobre a emissão de bônus de subscrição, estabelecendo as condições social votante da Cia., foram tomadas as seguintes deliberações: 4.1. Autorizar a lavratura da ata a que para a respectiva emissão; p) autorizar a aquisição, alienação, transferência ou arrendamento, sob se refere esta AGE em forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76; 4.2. Aprovar qualquer forma ou modalidade, de bens do ativo permanente, inclusive quotas, ações ou participações alteração do art. 20 do Estatuto Social da Companhia, de modo a refletir as seguintes alterações: (i) societárias, sempre que a operação, isoladamente, ou em uma série de operações entre si relacionadas, alteração da alínea “a” do art. 20 para dar nova denominação ao cargo de Diretor Superintendente, que exceder ao equivalente em reais a US$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de dólares norte americanos); passará a ser denominado Diretor Presidente; (ii) alteração da alínea “b” do art. 20 para dar nova q) escolher e destituir os auditores independentes; r) propor à Assembléia Geral a fusão, incorporação denominação ao cargo de Diretor de Operações, que passará a ser denominado Diretor de Operações e cisão da Companhia; s) deliberar ad referendum da Assembléia Geral sobre o grupamento ou e Tecnologia, e estabelecer novas atribuições, como analisar a viabilidade e necessidade da aquisição desdobramento das ações que compõem o capital social; t) autorizar a aquisição de ações da própria de equipamentos, a expansão dos negócios e a evolução tecnológica do mercado, visando subsidiar a Companhia para manutenção em tesouraria ou cancelamento, neste último caso ad referendum da tomada de decisões estratégicas; manter em operação, com a qualidade determinada, os sistemas, Assembléia Geral, bem como deliberar sobre a eventual alienação das ações não canceladas; u) distribuir redes e equipamentos de telecomunicações e teleprocessamentos de forma econômica; coordenar o aos administradores e/ou empregados da Companhia participação nos lucros e/ou resultados da processo de implantação de equipamentos necessários aos novos projetos e a expansão dos projetos Companhia, nos limites fixados pela Assembléia Geral; v) estabelecer as condições de outorga de anuais; (iii) alteração da alínea “c” do art. 20 para extinguir o cargo de Diretor de Relações com o opção de compra de ações da Companhia aos seus administradores, de acordo com plano aprovado Mercado, cujas funções serão exercidas pelo Diretor Administrativo-Financeiro, que passará a ter a pela Assembléia Geral, podendo delegar a um comitê de administração do plano a respectiva denominação de Diretor Administrativo-Financeiro e de Relação com os Investidores, e estabelecer implementação; w) fixar a remuneração individual dos administradores para os quais a Assembléia novas atribuições, como acompanhar o comportamento do mercado financeiro, analisando as perspectivas Geral tenha aprovado montante global; x) decidir sobre a criação e extinção de filiais, sucursais, depósitos da economia, e as relações da companhia com seus investidores e com o mercado em geral; (iv) e escritórios dentro e fora do território nacional; y) exercer outras atribuições legais ou que lhe sejam alteração da alínea “d” do art. 20 para extinguir o cargo de Diretor de Marketing, cujas funções serão conferidas pela Assembléia Geral, bem como resolver os casos omissos ou não previstos neste estatuto; exercidas pelo Diretor Comercial, e estabelecer novas atribuições, como efetuar contatos com os clientes z) deliberar sobre a celebração de qualquer contrato, acordo, operação ou transação entre, de um lado, (prospects) de Call Center, a fim de estabelecer novos negócios e linhas alternativas de negócios, a Companhia e, de outro, suas afiliadas e/ou coligadas ou qualquer acionista; a’) submeter à Assembléia elaborar junto aos demais diretores da empresa o planejamento estratégico para a atuação no Call Geral proposta de distribuição aos acionistas, em qualquer exercício social, de dividendos superiores Center, objetivando o desenvolvimento e direcionamento dos negócios da empresa, e estabelecer as ao dividendo obrigatório exigido por lei e por este Estatuto; b’) decidir sobre a realização de investimentos condições para a efetivação das operações e prestações de serviços que melhor atendam às conveniências de capital em valor superior ao equivalente em reais a US$ 10.000.000,00 (dez milhões de dólares e interesses da empresa, obedecendo a instruções vigentes; (v) criação do cargo de Diretor Superintendente norte americanos) isoladamente, ou US$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de dólares norte americanos) de Estratégia, a quem caberá definir a elaboração do plano estratégico em conjunto com o Diretor em mais de uma operação no curso do mesmo exercício social; c’) decidir sobre o desenvolvimento Superintendente de Operações e negociá-lo com o Conselho de Administração, efetuando a integração pela Companhia, de forma direta ou indireta, de nova linha de negócios materialmente diversa daquela do planejamento das diversas diretorias e substituir o Diretor Presidente na sua ausência; (vi) criação atualmente desenvolvida; d’) propor à Assembléia Geral a alteração do Estatuto Social ou a alteração do cargo de Diretor Superintendente de Operações, a quem caberá participar na elaboração da estratégia da estrutura de capital da Companhia, desde que, em cada caso, os efeitos de tal alteração não afete da companhia e implementá-la, exercer o controle sobre os ativos e passivos, contratar auditoria externa, adversamente os direitos de qualquer dos acionistas que tenha se oposto a tal alteração diferentemente fazer cumprir as normas de controle administrativas e contábeis existentes, negociar o estabelecimento da forma com que afetou os demais acionistas, sendo certo que não se compreenderá na proibição de objetivos, metas e planos operacionais com as áreas técnicas e de vendas; (vii) criação do cargo de aqui contida qualquer proposta de alteração da estrutura de capital da Companhia que assegure o Diretor de Serviços de Cobrança, a quem caberá desenvolver estratégias e planos voltados aos serviços direito de preferência dos atuais acionistas, observado o disposto na letra e’) abaixo; e’) decidir sobre de Cobrança, a fim de assegurar o crescimento das vendas e maximização dos resultados e efetuar a emissão, venda, entrega ou contratação, ou ainda, sobre o compromisso de emitir, vender ou entregar contatos com Clientes (prospects) para estabelecer as linhas alternativas de negócios; 4.2.1. Tendo em (seja através da emissão ou outorga de opções, bônus de subscrição, valores mobiliários conversíveis vista as deliberações tomadas no item 4.2 acima, o art. 20 do Estatuto Social da Companhia passará ou permutáveis em ações) ações ou outros valores mobiliários em valor superior ao equivalente em a vigorar com a seguinte redação: “Art. 20 - A Diretoria será composta por 2 (dois) a 7 (sete) Diretores, reais a US$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de dólares norte americanos), ou ainda sobre proposta acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de de alteração dos direitos conferidos às ações ou aos valores mobiliários de emissão da Companhia; f’) Administração para um mandato de 3 (três) anos, admitida a reeleição com os seguintes cargos: (a) decidir sobre a criação de endividamento em valor superior ao equivalente em reais a US$ 25.000.000,00 Diretor Presidente a quem competirá coordenar todas as atividades da Companhia, supervisionar as (vinte e cinco milhões de dólares norte americanos). Seção II - Diretoria - Art. 20: A Diretoria será atividades dos demais Diretores e presidir as reuniões da Diretoria, com voto de qualidade em caso de composta por 2 (dois) a 7 (sete) Diretores, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituíveis empate. (b) Diretor de Operações e Tecnologia a quem compete analisar a viabilidade e necessidade a qualquer tempo pelo Conselho de Administração para um mandato de 3 (três) anos, admitida a reeleição da aquisição de equipamentos, a expansão dos negócios e a evolução tecnológica do mercado, visando com os seguintes cargos: (a) Diretor Presidente a quem competirá coordenar todas as atividades da subsidiar a tomada de decisões estratégicas; manter em operação, com a qualidade determinada, os Companhia, supervisionar as atividades dos demais Diretores e presidir as reuniões da Diretoria, com sistemas, redes e equipamentos de telecomunicações e teleprocessamentos de forma econômica; voto de qualidade em caso de empate. (b) Diretor de Operações e Tecnologia a quem compete analisar coordenar o processo de implantação de equipamentos necessários aos novos projetos e a expansão a viabilidade e necessidade da aquisição de equipamentos, a expansão dos negócios e a evolução dos projetos atuais. (c) Diretor Administrativo-Financeiro e Relações com Investidores que será responsável tecnológica do mercado, visando subsidiar a tomada de decisões estratégicas; manter em operação, pelas áreas financeira, tesouraria, controladoria, sistemas, jurídica, compras e serviços e a ele caberá com a qualidade determinada, os sistemas, redes e equipamentos de telecomunicações e elaborar junto aos demais diretores da empresa, o planejamento estratégico da empresa, com base no teleprocessamentos de forma econômica; coodernar o processo de implantação de equipamentos cenário econômico/financeiro e no redirecionamento dos negócios; determinar a elaboração e controle necessários aos novos projetos e a expansão dos projetos atuais. (c) o Diretor Administrativo-Financeiro do fluxo de caixa da empresa; acompanhar o comportamento do mercado financeiro, analisando as e Relações com Investidores que será responsável pelas áreas financeira, tesouraria, controladoria, perspectivas da economia, e as relações da companhia com seus investidores e com o mercado em sistemas, jurídica, compras e serviços e a ele caberá elaborar junto aos demais diretores da empresa, geral. (d) Diretor Comercial, que será responsável por efetuar contatos com os clientes (prospects) de o planejamento estratégico da empresa, com base no cenário econômico/financeiro e no redirecionamento Call Center, a fim de estabelecer novos negócios e linhas alternativas de negócios, elaborar junto aos dos negócios; determinar a elaboração e controle do fluxo de caixa da empresa; acompanhar o demais diretores da empresa o planejamento estratégico para a atuação no Call Center, objetivando o comportamento do mercado financeiro, analisando as perspectivas da economia, e as relações da desenvolvimento e direcionamento dos negócios da empresa, e estabelecer as condições para a efetivação companhia com seus investidores e com o mercado em geral. (d) Diretor Comercial, que será responsável das operações e prestações de serviços que melhor atendam às conveniências e interesses da empresa, por efetuar contatos com os clientes (prospects) de Call Center, a fim de estabelecer novos negócios e obedecendo a instruções vigentes. (e) Diretor Superintendente de Estratégia, a quem compete definir a linhas alternativas de negócios, elaborar junto aos demais diretores da empresa o planejamento estratégico elaboração do plano estratégico em conjunto com o Diretor Superintendente de Operações e negociá- para a atuação no Call Center, objetivando o desenvolvimento e direcionamento dos negócios da empresa, lo com o Conselho de Administração, efetuando a integração do planejamento das diversas diretorias e estabelecer as condições para a efetivação das operações e prestações de serviços que melhor e substituir o Diretor Presidente na sua ausência. (f) Diretor Superintendente de Operações, a quem atendam às conveniências e interesses da empresa, obedecendo a instruções vigentes. (e) Diretor compete participar na elaboração da estratégia da companhia e implementá-la, exercer o controle sobre Superintendente de Estratégia, a quem compete definir a elaboração do plano estratégico em conjunto os ativos e passivos, contratar auditoria externa, fazer cumprir as normas de controle administrativas e com o Diretor Superintendente de Operações e negociá-lo com o Conselho de Administração, efetuando contábeis existentes, negociar o estabelecimento de objetivos, metas e planos operacionais com as a integração do planejamento das diversas diretorias e substituir o Diretor Presidente na sua ausência. áreas técnicas e de vendas. (g) Diretor de Negócios de Serviço de Cobrança, que será responsável por (f) Diretor Superintendente de Operações, a quem compete participar na elaboração da estratégia da desenvolver estratégias e planos voltados aos serviços de Cobrança, a fim de assegurar o crescimento companhia e implementá-la, exercer o controle sobre os ativos e passivos, contratar auditoria externa, das vendas e maximização dos resultados e efetuar contatos com Clientes (prospects) para estabelecer fazer cumprir as normas de controle administrativas e contábeis existentes, negociar o estabelecimento as linhas alternativas de negócios.” 4.3. Aprovar a consolidação do estatuto social da Cia., efetuando- de objetivos, metas e planos operacionais com as áreas técnicas e de vendas. (g) Diretor de Negócios se os ajustes na redação face às deliberações do item 4.2 acima, cujo texto consolidado constitui o de Serviço de Cobrança, que será responsável por desenvolver estratégias e planos voltados aos serviços Anexo III à presente Ata. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata de Cobrança, a fim de assegurar o crescimento das vendas e maximização dos resultados e efetuar lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas representantes contatos com Clientes (prospects) para estabelecer as linhas alternativas de negócios. § 1º: Os membros da maioria necessária para as deliberações tomadas nesta Assembléia. Acionistas: Victori do Conselho de Administração, até o máximo de 1/3 (um terço), poderão ser eleitos para cargos de Telecomunicações S/A. aa) Pier Luigi d’Ecclesia Farace, CSFB International Equity Partners Fund, diretores. § 2º: Os diretores serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no L.L.C., CSFB Teletrim MD Fund, L.L.C., CSFB Teletrim Co-Investment Fund, L.L.C. aa) João Ricardo livro próprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem à sua eleição. Art. 21: Compete à Diretoria, de Azevedo Ribeiro, Credit Suisse First Boston International Equity Partners, L.P; Credit Suisse observadas as funções acima especificadas: a) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de First Boston International Equity Partners (Teletrim), L.P; Ema Private Equity Fund 1998, LP. aa) cada exercício; b) criar ou extinguir cargos, admitir e demitir empregados e fixar os níveis de remuneração João Ricardo de Azevedo Ribeiro; Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Alessandro d’Ecclesia Farace; Roberto pessoal; c) observada a competência do Conselho de Administração, transigir, renunciar, desistir, fazer Rzezinski; Frederick M.R. Smith; Mario Spinola e Castro e Antonio Carlos Baptista da Cruz. São acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, fazer aplicação de recursos, adquirir, ou hipotecar, Paulo, 01.10.2002. Pier Luigi d’Ecclesia Farace - Presidente, Alessandro d’Ecclesia Farace - Secretário. empenhar ou de qualquer forma onerar bens móveis ou imóveis e conceder garantias assinando os respectivos termos e contratos; d) abrir, movimentar e encerrar contas bancárias; e) exercer outras JUCESP nº 226.725/02-9 em 09.10.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. Estatuto Social da CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center - Companhia Aberta - Capítulo atribuições legais ou que lhe sejam conferidas pelo Conselho de Administração. Art. 22: Em caso de I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto - Art. 1º: A CBCC - Companhia Brasileira vacância no cargo de diretor ou impedimento do titular, será convocada e realizada uma reunião do de Contact Center é uma companhia com autorização para aumento de capital independentemente de Conselho de Administração, dentro de 30 (trinta) dias, para eleição do substituto, a fim de cumprir o reforma estatutária, que se rege pelas leis e usos do comércio e por este estatuto social. Art. 2º: A restante do mandato do substituído. § Único: Nos casos de impedimento temporário, licença ou férias, Companhia tem por objeto (a) a prestação de serviço especial de radiochamada; (b) de outros serviços o diretor será substituído interinamente por diretor indicado pelo Diretor Presidente, ou pelo seu substituto, de telecomunicações e de serviços de valor adicionado bem como a implantação de projetos associados; no caso de ausência do Diretor Presidente. Art. 23: A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, a cada mês, (c) o desenvolvimento de todas as atividades inerentes, acessórias ou complementares a esses serviços, e, extraordinariamente, quando convocada por qualquer diretor, com antecedência mínima de 5 (cinco) inclusive a comercialização e a locação de equipamentos terminais a eles destinados; (d) a importação dias úteis. § 1º: O quorum de instalação das reuniões da Diretoria é o da maioria dos membros em e a exportação de bens e serviços necessários às suas atividades; (e) a participação em outras sociedades, exercício. As deliberações da Diretoria serão tomadas pelo voto favorável da maioria dos diretores empreendimentos e consórcios, como acionista, sócia, quotista ou consorciada; (f) prestar serviços de presentes à reunião, cabendo ao Diretor Presidente, além do seu próprio voto, o de qualidade, em caso Centrais de Atendimento a terceiros, compreendendo entre outros as áreas de Atendimento a Clientes, de empate. § 2º: As deliberações da Diretoria serão lavradas no livro de atas de reunião da Diretoria, Telemarketing e os serviços de treinamento, suporte e consultoria relacionados; (g) prestar serviço de tornando-se efetivas com a assinatura de tantos membros quantos bastem para constituir o quorum desenvolvimento e gerenciamento de processo de natureza técnica na área de informática, inclusive requerido para a deliberação. § 3º: Em suas ausências ou impedimentos temporários, os diretores como provedores de serviços de acesso à Rede Internet. Art. 3º: A Companhia tem sede e foro na serão substituídos, de acordo com as suas próprias indicações, por um outro diretor, cabendo ao indicado, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. A Companhia poderá, mediante deliberação do Conselho além de seu próprio voto, o de seu representado. Art. 24: Findo o mandato, os diretores permanecerão de Administração, criar e extinguir filiais, sucursais, agências, depósitos e escritórios em qualquer parte no exercício dos cargos até a investidura dos novos diretores eleitos. Art. 25: Compete ao Diretor Presidente do território nacional ou no exterior. Art. 4º: O prazo de duração da Companhia é indeterminado. Capítulo presidir as reuniões da Diretoria e, na sua ausência, a qualquer diretor escolhido pelos presentes. Art. II - Do Capital Social e Ações - Art. 5º: O capital social da Companhia é de R$ 12.300.000,00 (doze 26: Os atos que representem alienação de bens imóveis ou participações societárias permanentes da milhões e trezentos mil reais), dividido em 5.156.592 (cinco milhões, cento e cinquenta seis mil, quinhentos Companhia, bem como a concessão de avais, fianças ou outras garantias, serão praticados (a) e noventa e duas) ações ordinárias, todas escriturais, sem valor nominal. § Primeiro: Cada ação ordinária conjuntamente por dois membros da Diretoria ou (b) conjuntamente por um diretor e um procurador confere direito a um voto nas assembléias gerais. § Segundo: A Companhia está autorizada a criar e nomeado em mandato com poderes para praticar o ato específico. § 1º: Todos os documentos que emitir uma ou mais classes de ações preferenciais, com ou sem direito de voto e, até o limite legal, criem obrigações para a Companhia ou desonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, quebrar a proporção entre as diversas classes ou espécies de ações e ainda aumentar qualquer classe inclusive a emissão, o aceite ou o endosso de duplicatas, notas promissórias, letras de câmbio e títulos ou espécie de ações sem guardar proporção com as demais classes ou espécies de ações. Art. 6º: A equivalentes, a abertura, a movimentação ou extinção de contas de depósito bancário deverão, sob Companhia está autorizada a aumentar seu capital, independentemente de reforma estatutária, até o pena de não produzirem efeitos contra a Companhia, ser assinados: (a) por 2 (dois) diretores; (b) por 1 limite de 100.000.000 (cem milhões) de ações, mediante deliberação do Conselho de Administração, (um) diretor em conjunto com 1 (hum) mandatário, ou (c) por 2 (dois) mandatários, observando-se quanto que fixará a espécie, classe e quantidade de ações a serem emitidas, realização e colocação. § Único: à nomeação de mandatários o disposto no parágrafo seguinte. § 2º: As procurações outorgadas pela O Conselho de Administração poderá, nos termos do Art. 172 e parágrafo único, da Lei nº 6.404/76, Companhia deverão: (i) ser assinadas por 2 (dois) diretores; (ii) especificar expressamente os poderes suprimir o direito de preferência dos antigos acionistas na emissão de valores mobiliários para subscrição conferidos, inclusive quando se tratar da assunção das obrigações de que trata o parágrafo anterior; (iii) pública, para a subscrição de ações nos termos da lei especial sobre incentivos fiscais, ou em oferta vedar o substabelecimento e (iv) conter prazo de validade limitado a, no máximo, 1 (um) ano. O prazo pública de permuta de valores mobiliários. Art. 7º: A Companhia poderá, dentro do limite do capital previsto neste Art. e a restrição quanto a substabelecimento não se aplicam às procurações outorgadas autorizado e de acordo com o plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de a advogados para representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos. § 3º: É ações a seus administradores, empregados ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia vedado aos diretores e aos mandatários obrigar a Companhia em negócios estranhos ao seu objeto ou a sociedade sob seu controle. Capítulo III - Acordos de Acionistas - Art. 8º: Os acordos de acionistas, social, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Companhia. Capítulo VI - Do Conselho devidamente registrados na sede da Companhia, que estabeleçam cláusulas e condições em caso de Consultivo - Art. 27: O Conselho Consultivo será composto por 5 (cinco) membros, nomeados pelo alienação de ações de sua emissão, discipline o direito de preferência na respectiva aquisição ou período de 3 (três) anos, admitida a reeleição, sendo um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos e regulem o exercício do direito de voto dos acionistas, serão respeitados pela Companhia e pela sua destituíveis a qualquer tempo pela Assembléia Geral. Art. 28: Os membros do Conselho Consultivo administração. § Único: Os direitos, as obrigações e as responsabilidades resultantes de tais acordos tomarão posse através de termo de posse lavrado no livro de atas do Conselho Consultivo e permanecerão de acionistas serão válidas e oponíveis a terceiros tão logo tenham os mesmos sido devidamente em seus cargos até a posse de seus substitutos. Art. 29: O Conselho Consultivo deverá reunir-se averbados nos livros de registro de ações da Companhia ou nos registros mantidos pela instituição ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que convocado por qualquer de seus depositária das ações e consignados nos certificados de ações, se emitidos, ou nas contas de depósito membros, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis. Os membros do Conselho de Administração mantidas em nome dos acionistas junto à instituição depositária das ações. Os administradores da e da Diretoria poderão participar das reuniões do Conselho Consultivo. Art. 30: O quorum para as Companhia zelarão pela observância desses acordos e o Presidente da Assembléia Geral ou o Presidente reuniões do Conselho Consultivo é de 3 (três) membros. Art. 31: As resoluções do Conselho Consultivo do Conselho de Administração, conforme o caso, deverá declarar a invalidade do voto proferido pelo deverão ser tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes, pessoalmente ou representados, acionista em contrariedade com os termos de tais acordos. Capítulo IV - Assembléia Geral - Art. 9º: A com poderes específicos para tal fim. No caso de empate nas votações, o Presidente do Conselho terá Assembléia Geral é o órgão deliberativo da Companhia e reunir-se-á: (i) ordinariamente, dentro dos 4 o voto de desempate. Art. 32: Das reuniões do Conselho Consultivo serão lavradas atas no livro próprio, (quatro) meses seguintes ao encerramento do exercício social, para deliberar sobre as matérias constantes tornando-se efetivas com a assinatura de tantos membros quanto bastem para constituir o quorum do Art. 132 da Lei nº 6.404/76 e (ii) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. requerido para deliberação. Art. 33: Em caso de ausência ou impedimento temporário, o membro do § Único: A convocação da Assembléia Geral será feita pelo Conselho de Administração, através de Conselho Consultivo poderá indicar, por escrito, especificamente para cada reunião, aquele que dentre avisos publicados na imprensa, nos termos da lei. Art. 10: A Assembléia Geral será instalada pelo os demais representá-lo-á, cabendo ao indicado, além de seu próprio voto, o de seu representado. Art. Presidente do Conselho de Administração da Companhia ou, no seu impedimento, por outro membro 34: O Conselho Consultivo é um órgão consultor, sem qualquer função executiva ou poder para representar do Conselho de Administração presente, ou na sua falta, por qualquer acionista, devendo os acionistas a Companhia, ao qual caberá aconselhar o Conselho de Administração, podendo expressar sua opinião escolher o presidente e o secretário da mesa que dirigirá os trabalhos. Art. 11: Poderão tomar parte na sobre assuntos e matérias de interesse da Companhia e, sempre que solicitado pelo Conselho de Assembléia Geral as pessoas que comprovarem sua condição de acionistas, mediante a prova de Administração, oferecer sugestões com relação à estratégia a ser adotada no desenvolvimento dos titularidade das ações. Art. 12: Os acionistas poderão fazer-se representar nas assembléias gerais por negócios sociais. § 1º: É facultado aos membros do Conselho Consultivo participar das reuniões do mandatário constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista ou representante legal de acionista, Conselho de Administração. § 2º: Caberá ao Conselho Consultivo opinar sobre toda e qualquer matéria administrador da Companhia ou advogado. Capítulo V - Administração - Normas Gerais - Art. 13: A de interesse social que lhe for submetida pelo Conselho de Administração. § 3º: Com a finalidade de Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, com a colaboração, manter o Conselho Consultivo informado acerca dos negócios sociais, a administração fornecerá quando necessário, de um Conselho Consultivo, na forma da lei e deste estatuto social. § 1º: Compete regularmente todas as informações e materiais que a Companhia venha a fornecer ao mercado, aos à Assembléia Geral fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do órgãos reguladores e às bolsas de valores, sendo facultado aos seus membros, durante as reuniões do Conselho Consultivo. A remuneração poderá ser votada como verba individual, para cada membro, ou Conselho Consultivo, solicitar à administração da Companhia esclarecimentos referentes à tais informações verba global, cabendo então ao Conselho de Administração deliberar sobre a sua distribuição. § 2º: Os e materiais. Capítulo VII - Do Conselho Fiscal - Art. 35: O Conselho Fiscal, de funcionamento não administradores serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro próprio, permanente, será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros e suplentes em igual número, acionistas ou dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem à sua eleição. § Terceiro: Os membros do Conselho de não, observados os requisitos legais. § 1º: O Conselho Fiscal será eleito em qualquer Assembléia Geral Administração, da Diretoria e do Conselho Consultivo ficam dispensados de prestar caução como garantia nos exercícios sociais em que for instalado a pedido de acionistas, admitida a reeleição. § 2º: O Conselho de sua gestão. Seção I - Conselho de Administração - Art. 14: O Conselho de Administração será Fiscal tem a competência prevista na Lei 6.404/76 devendo a remuneração dos seus membros atender composto por 6 (seis) membros, acionistas, que serão eleitos pela Assembléia Geral, para um mandato aos limites legais. Capítulo VIII - Exercício Social e Distribuição de Lucros - Art. 36: O exercício de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos ou destituídos a qualquer tempo, sendo um Presidente, um Vice- social é de 12 (doze) meses, encerrando-se no dia 31 de dezembro de cada ano. Art. 37: Ao término de Presidente e os demais conselheiros sem designação específica. Art. 15: Em caso de vacância no cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações cargo de conselheiro, será convocada e realizada, no prazo de até 30 (trinta) dias, uma Assembléia financeiras exigidas em lei, que compreenderão a proposta de destinação do lucro líquido do exercício. Geral a quem competirá escolher o substituto, que assumirá o cargo de conselheiro pelo tempo § Único: Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra remanescente do mandato do conselheiro substituído. Art. 16: O Conselho de Administração reunir-se- destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º: As reuniões social. Art. 38: A Companhia distribuirá como dividendo obrigatório, em cada exercício social, 25% do Conselho de Administração serão convocadas por escrito, por seu Presidente ou por 2 (dois) de (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do Art. 202 da Lei 6.404/76. seus membros, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis. § 2º: O quorum para instalação das § 1º: Será atribuída a uma reserva estatutária de investimentos e flutuações do capital de giro, que não reuniões do Conselho de Administração é a maioria dos membros em exercício. As deliberações do excederá a 100% do capital social subscrito, importância não inferior a 25% e não superior a 75% do Conselho de Administração serão tomadas por voto da maioria dos conselheiros presentes à reunião, lucro líquido do exercício, ajustado na forma do Art. 202 da Lei 6.404/76, com a finalidade de financiar cabendo ao Presidente, além do seu próprio voto, o de qualidade, no caso de empate na votação. § 3º: a expansão da Companhia e de empresas controladas e coligadas e a criação de novos empreendimentos. Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas no livro próprio, tornando-se efetivas § 2º: As demonstrações financeiras apresentarão a proposta da administração de destinação da totalidade com a assinatura de tantos membros quanto bastem para constituir o quorum requerido para deliberação. do lucro líquido do exercício, se houver, no pressuposto de sua aprovação pela Assembléia Geral. Art. § 4º: Em caso de ausência ou impedimento temporário, o membro do Conselho de Administração poderá 39: Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei e, se não reclamados dentro indicar, por escrito, especificamente para cada reunião, aquele que dentre os demais representá-lo-á, de 3 (três) anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da cabendo ao indicado, além de seu próprio voto, o de seu representado, ressalvado o disposto no § 5º Companhia. Art. 40: A Companhia poderá pagar participação nos lucros e/ou resultados a seus empregados deste Art.. § 5º: Em suas ausências ou impedimentos temporários, o Presidente do Conselho de e administradores, mediante deliberação do Conselho de Administração nos montantes máximos fixados Administração será substituído pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração. Art. 17: Findo o pela Assembléia Geral, observados os limites legais. Art. 41: A Companhia levantará balanços semestrais, mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão no exercício dos cargos até a e, a critério do Conselho de Administração, poderá levantar balanços em períodos menores. O Conselho investidura dos novos conselheiros eleitos. Art. 18: A ata de reunião do Conselho de Administração que de Administração poderá declarar dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, observadas eleger, destituir, designar ou fixar as atribuições dos diretores, bem como aquela destinada a produzir as limitações previstas em lei. Os dividendos assim declarados constituirão antecipação do dividendo efeitos perante terceiros, deverá ser arquivada na Junta Comercial do Estado e publicada em órgão da obrigatório a que se refere o Art. 30 deste estatuto social. § 1º: Ainda por deliberação do Conselho de imprensa, nos termos da lei. Art. 19: Compete ao Conselho de Administração: a) estabelecer a política Administração, poderão ser distribuídos dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de geral e de administração da Companhia; b) definir o esquema organizacional da Companhia; c) determinar reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. O Conselho de Administração o levantamento de balanços semestrais, intermediários ou intercalares; d) aprovar os planos de ação e poderá, a seu critério, cumprir a obrigação de distribuição do dividendo obrigatório com base nos dividendos o orçamento-programa, anuais e plurianuais; e) decidir sobre os planos de expansão ou de redução das que assim forem declarados. § 2º: Os dividendos intercalares, os dividendos intermediários, e o dividendo atividades; f) eleger e destituir os diretores, fixar as suas atribuições e indicar o Diretor Presidente; g) obrigatório poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social. Capítulo IX - Dissolução fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da Companhia; h) e Liquidação - Art. 42: A Companhia dissolver-se-á e entrará em liquidação nos casos previstos convocar as Assembléias Gerais; i) manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as em lei ou por deliberação da Assembléia Geral, que estabelecerá a forma da liquidação, elegerá o contas da Diretoria, as Demonstrações Financeiras do exercício e examinar os balancetes mensais; j) liquidante e, se pedido por acionistas, na forma da lei, instalará o Conselho Fiscal, para o período da submeter à Assembléia Geral a proposta de destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício; k) liquidação, elegendo, seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Copom: incerteza política pressiona o dólar e a inflação

Bancos reajustaram 73 tarifas e criaram outras 4 Pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, divulgada ontem, serviu para confirmar uma tendência que o consumidor já vinha sentindo no bolso: o peso cada vez maior das tarifas bancárias no orçamento doméstico. Do mês de março, quando foi realizada a última pesquisa, até o dia 6 de setembro, foram promovidos 73 aumentos, criadas quatro novas tarifas e promovidas apenas 10 reduções nos preços. Sistema encarece – Um dos motivos para a elevação do número de tarifas e dos valores praticados, na opinião dos técnicos do Procon, está na implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, SPB, em abril. Nem mesmo o fato de o Banco Central ter afirmado que só irá exigir o depósito prévio por parte dos bancos para a compensação de cheques acima de R$ 5 mil, a partir de novembro,

muitos bancos já estão cobran- rifa encontrada foi a praticada do taxas que irão compensar pelo Banco do Brasil, de R$ 9. A essa obrigatoriedade. maior, de R$ 54,40, era cobraHSBC, Banespa, Bradesco, da pelo Real. O Itaú, dentre os Caixa Econômica Federal, 13 bancos pesquisados, é o BBV Banco, Santander, Real, único que não cobra essa tarifa Unibanco e Mercantil de São para operações de crédito até Paulo ou elevaram a tarifa pra- R$ 20 mil. Acima desse valor, a ticada para a compensação de taxa é de R$ 15, por cadastro. cheques e para a realização de Aumentos – O Unibanco foi uma ordem de pao que promoveu o gamento (DOC) ou A maior maior número de criaram novas tari- diferença aumentos nos prefas, já pensando nos encontrada foi ços das tarifas no pede 504,44%, na custos com o SPB. ríodo de março a serenovação do N o R e a l , p o r cadastro da tembro. Foram 18 alterações, todas paexemplo, o cheque conta especial ra cima, de tarifas administrativo passou de R$ 14,61 (para valores como para a contratação e reabaixo de R$ 68) para R$ 21,11 novação do cheque especial, e a ordem de pagamento subiu que passou de R$ 15,40 para 16,40. O maior reajuste se deu de R$ 16,24 para R$ 21,11. Diferenças – Dos 41 itens na tarifa de manutenção do pesquisados pela Fundação cartão magnético das contas Procon-SP, a maior diferença comum e especial (anual), que para o mesmo item foi de passou de R$ 36 para R$ 41,40. 504,44%, na renovação do caNa outra ponta, o Banco do dastro da conta especial (valor Brasil reduziu o valor da tarifa anual). Nesse caso, a menor ta- para o cheque administrativo,

de R$ 20 para R$ 14. A Caixa Econômica Federal também baixou uma de suas tarifas: a para o cheque TB, por folha, que passou de R$ 0,50 para R$ 0,30. Essa, no entanto, foi a única redução promovida pela Caixa, que nos últimos seis meses, elevou 14 de suas tarifas para clientes pessoa física. Reduções – O BBV Banco, apesar de ter promovido seis aumentos de março a setembro, reduziu duas de suas tarifas: a do segundo extrato no terminal no prazo de sete dias, que passou de R$ 1,20 para R$ 1; e a tarifa para o saque no Banco 24 Horas, que foi reduzida de R$ 3 para R$ 1,70. O Santander também reduziu o preço de duas de suas tarifas. Baixou o preço da manutenção das contas comum e especial (mensal), que passou de R$ 5,50 para R$ 5, e a taxa para o segundo extrato no terminal, que foi reduzida de R$ 2,74 para R$ 1,30. Adriana Gavaça

Investidores devem fugir do risco Procurar investimentos de renda fixa atrelados à variação da inflação e descartar investimentos que embutam riscos maiores, como é o caso da compra de ações. As dicas são do professor de matemática financeira da PUC-SP, José Nicolau Pompeu, consultor da JNP Consultoria, para quem pretende iniciar um investimento agora. Para o consultor, o momento é de extrema cautela. A indefinição no quadro político e a

instabilidade econômica, ao seu ver, tendem a inibir qualquer movimentação ou ousadia do investidor, nesse momento. "É preferível passar o período eleitoral para só então o investidor rever seu portifólio de investimentos", diz. Dólar não – O consultor foi convidado para participar ontem de um chat, pelo site Universia, que reúne mais de 600 instituições de ensino superior na América Latina. Na ocasião, Pompeu descartou a aplicação

em dólar, porque acredita que a moeda americana está supervalorizada. "Após a rolagem dos títulos cambiais hoje o dólar deverá cair sensivelmente. Depois do dia 27, quando o quadro eleitoral estará definido, a tendência do dólar é de queda ainda maior", disse. Ele aconselha para quem quer iniciar um investimento agora a procurar fundos referenciados no Índice Geral de Preços ao Mercado, IGP-M. "As chances de perdas em ter

Seminário para Difusão dos MESCs Projeto CACB/BID/Sebrae A CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil, o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento e o SEBRAE Nacional reuniram-se em projeto conjunto para fortalecer, em todo o território nacional, os Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs, através da DIFUSÃO da cultura do consenso. Com a Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, conhecida como Lei Marco Maciel, instituindo a arbitragem, o Brasil passou a viver com um novo momento em sua vida econômica e jurídica. Foi dada ao cidadão uma via privada, com igual força decisória da estatal, para dirimir as controvérsias sobre os direitos patrimoniais disponíveis. As Associações Comerciais, convencidas do acerto da opção pela arbitragem e mediação como solução extrajudicial de controvérsias, tanto do ponto de vista jurídico quanto do econômico, buscam montar um sistema de Câmaras de Mediação e Arbitragem. Como parte do trabalho de Difusão dos MESCs junto ao Sistema CACB - Programa CACB/BID/SEBRAE - será realizada no dia 24 de outubro de 2002, em período integral (das 08:00 às 18:00 horas), na Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - São Paulo - SP, com a abertura do evento feita pelo Presidente da CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil e pelo Presidente da FACESP - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, palestra ministrada pela Consultora técnica da CACB, Dra. Angela Mendonça*. Objetivo: Dar conhecimento e instruir o pequeno, médio e micro empresário, advogados, contadores e estudantes universitários a respeito da utilização dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs. Público-alvo: Presidentes e demais dirigentes das Associações Comerciais e Industriais, Federações Comerciais e Industriais, OABs e Conselhos Regionais de Contabilidade, SEBRAE, pequenos, médios, micro-empresários, advogados, contadores e estudantes universitários, convidados e mídia local - jornal, rádio e televisão.

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mos reais se existir é menor. A aplicação em poupança não é indicada, porque o ganho real esse ano será negativo", diz. Taxas: atenção – Os fundos DI também são indicados pelo consultor, mas ele diz que é preciso ficar atento às taxas de administração. Ele diz que como os bancos cobram taxas altas para pequenos valores, o ganho real com a aplicação pode ficar negativo, em virtude dessa cobrança. "Para pequenos investidores os bancos não pagam o DI cheio. O investidor consegue de 60% a 70% da variação do CDI. Se descontada a inflação e os custos com taxas de administração o resultado tende a ser negativo", explica. Pompeu não aconselha ainda a compra de ações porque esse é um mercado volátil e muito suscetível à instabilidade. Para ele, os preços das ações vêm oscilando muito e devem continuar nessa trajetória de queda até que a economia volte a se recuperar. Para quem tem dívidas o consultor é taxativo: o momento é de sacar a aplicação e antecipar o pagamento dessas dívidas. "Até porque o investidor poderá exigir desconto por pagar a dívida antes do prazo de vencimento."(AG)

ATA MOSTRA QUE O COMITÊ FOI SURPREENDIDO POR UM CENÁRIO ECONÔMICO MAIS DETERIORADO O aumento das incertezas relacionadas à transição de governo elevou as cotações do dólar e colocou mais pressão sobre a inflação de 2003, apontou o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, BC, na ata da reunião extraordinária de segunda-feira, na qual o juro básico da economia (a taxa Selic) foi elevados em três pontos porcentuais. A evolução de diversos indicadores econômicos desde a reunião de setembro do Copom acabou diminuindo a probabilidade de concretização do cenário básico utilizado pelo BC para fazer suas projeções de inflação. "O Copom vinha baseando suas projeções em um cenário básico no qual a transição para o futuro governo ocorreria sem turbulências exageradas ou prolongadas", afirmou o comitê na ata, divulgada ontem. "O aumento do grau de incerteza observado nos últimos meses tem diminuído a probabilidade de concretização desse cenário básico", acrescentaram os diretores do BC participantes do Comitê. Expectativas – O Copom lembrou que, na época da penúltima reunião, em 17 e 18 de setembro, o dólar estava na faixa de R$ 3,20 e as expectativas do mercado para a inflação de 2003 eram de 5,2%, já acima do centro da meta de inflação do ano que vem (4%), com uma margem de tolerância de 2,5 pontos porcentuais. Entretanto, na divulgação do relatório de inflação do terceiro trimestre, o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, antecipou que o BC já estava "mirando" uma inflação de 5% para 2003, por causa dos choques vividos pela economia neste ano. Decisão natural – De acordo com o documento, a convocação da reunião extraordinária teve como objetivo "não adiar decisões que transparecem como naturais ao Banco Central". No documento, os membros do Copom enfatizam que o BC continua comprometido com as metas de in-

flação, dentro de um momento que é classificado como "cenário econômico mais adverso." "O aumento da projeção de inflação para acima da meta ajustada para 2003 recomenda uma política monetária mais restritiva, mesmo que a causa primária da inflação não esteja relacionada com um aumento da demanda, mas sim com o efeito sobre os preços domésticos de uma depreciação cambial significativa", justificaram os diretores do BC. Repasse – "Uma política monetária mais restritiva diminui o repasse da desvalorização cambial para os preços e melhora as expectativas de inflação", argumentaram os integrantes do Comitê na ata. A redução desse repasse, no entender do Copom, permite que sejam criadas as condições para a retomada do crescimento sustentado, ou seja, não inflacionário, já em 2003. Os diretores do BC afirmam na ata da reunião extraordinária do Copom que, apesar da importância da recente depreciação cambial para a piora das perspectivas de inflação, a política monetária "continua sendo calibrada exclusivamente para que a inflação se situe dentro da trajetória de suas metas, não visando determinar um nível para a taxa de câmbio". Apreciação do real – Os membros do Copom ressaltam, entretanto, que isso não significa que uma reversão do "excesso de depreciação cambial" não tenha "conseqüências importantes" para a trajetória da inflação e, portanto, para a condução da política monetária. "Evidentemente, uma apreciação cambial, que resulte de uma retomada na confiança na condução futura das política econômicas, reduziria as pressões sobre os preços e melhoraria as expectativas de inflação", diz a ata. Os membros do Copom argumentam que o aumento da inflação nos últimos meses faria com que a taxa de juros real caísse "significativamente", se o BC mantivesse a Selic em 18% ao ano. Essa redução, no entender do Copom, poderia estimular o repasse da depreciação cambial e a propagação dos reajustes dos preços. (MM/Agências)

Gestores de recursos mostram habilidade, diz pesquisa Estudo inédito, produzido pela Mercer Human Resource Consulting no Brasil, sobre a habilidade dos gestores brasileiros em selecionar a melhor carteira de investimentos, para alocar os recursos dos planos de previdência complementar, mostrou um resultado animador: na média, os administradores conseguiram agregar valor às carteiras, no período de 1998 a junho deste ano. Isso significa que, no período, a rentabilidade das carteiras de fundos ficou, se não acima, ao menos empatada com o índice de referência escolhido para medir o desempenho da aplicação (benchmarch). Maior valor – O maior valor agregado foi conseguido nas carteiras com papéis atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Mas as carteiras atreladas ao Ibovespa (o índice da bolsa paulista que mede o desempenho dos papéis mais negociados) também obtiveram bons resultados.

O estudo, que monitorou as carteiras de 40 bancos, que administram esses recursos, concluiu que os períodos de maior valor agregado foram aqueles em que o mercado estava em baixa. O que levou à condição de "boa" a relação risco/retorno dessas carteiras, no espaço de tempo considerado. No caso das carteiras atreladas ao Ibovespa, tanto na gestão que menos e na que mais agregou valor, o retorno/risco ficou acima do índice da Bolsa. Competência – "Com exceção do primeiro trimestre de 1999 (quando o impacto da desvalorização do real predominava), e do segundo trimestre de 2002 (durante a marcação a mercado dos fundos de investimento), o mercado de Asset Management tem mostrado competência em agregar valor a carteiras, tanto de renda fixa quanto de variável", diz Lauro Araújo Neto, responsável pela área de Investment Consulting da Mercer.

No Brasil há três anos, a Mercer atua na consultoria a empresas fechadas de previdência complementar, cuidando do passivo, elaborando planos de previdência, selecionando a seguradora e até mesmo gestores. Para a empresa, além do bom desempenho do mercado, o ganho das carteiras depende, principalmente, da seleção adequada do gestor. Roseli Lopes

GLOSSÁRIO CDI – Sigla que identifica o Certificado de Depósito Interbancário, que é negociado exclusivamente entre os bancos que, ao final do dia, precisam fechar suas contas e captam dinheiro no mercado, pelo qual pagam um porcentual. Por ser uma taxa média diária do mercado é usada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos e também para títulos, dívidas e outras obrigações.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Distritais entram na discussão Feira Interdefesa 2003 terá réplica dos planos diretores regionais do Marco da Paz A Associação Comercial de São Paulo está formando comissões em cada uma das distritais da entidade para participar da elaboração dos planos diretores regionais. Elas vão representar os mais diversos setores econômicos e moradores das quinze regiões em que atuam as distritais. O assunto foi discutido durante reunião da Câmara de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo. Para Luciano Wertheim, coordenador da CPU, a entidade tem a vantagem de ter uma grande capilaridade na cidade. "Cada uma delas sabe exatamente os problemas de sua região de abrangência, seja no comércio, na indústria, setor da construção, além de urbanismo", ressaltou. Segundo Wertheim, cerca de 30 entidades, como o Secovi (Sindicato da Habitação) deverão se mobilizar para colaborar maciçamente na com a elaboração dos planos diretores regionais. "Esses planos é que devem influenciar diretamente no dia-a-dia da cidade", disse ele. A rq ui te t o – A reunião da Câmara de Política Urbana contou com a palestra do arquiteto Eduardo Della Manna, que destacou os pontos mais importantes do plano diretor da cidade, transformado este ano na Lei nº 13.430/02. Na opinião dele, há pouco tempo para as entidades se mobilizarem já que os planos diretores regionais e, principalmente, a nova Lei de Uso e

Ricardo Lui/Pool 7

Os projetos para cada região da cidade é que irão influenciar diretamente no dia-a-dia da cidade

Luciano Wertheim e Eduardo Della Manna durante reunião da Comissão de Política Urbana da Associação

Ocupação do Solo da cidade deverão ser definidas até dia 30 de abril de 2003. Conforme Della Manna, é preciso que as comissões que irão colaborar na elaboração dos planos diretores regionais estejam atentas para essa segunda fase de implantação do plano diretor. Ela contempla itens como os planos regionais, a lei de zoneamento, planos de circulação e transporte e plano de habitação, seja feita de acordo com a realidade de cada ponto da Capital.

Dentre as principais novidades apresentadas no novo plano diretor estratégico de São Paulo é a criação das Zonas Especiais. São elas que definem como serão direcionadas as políticas públicas na cidade. Irregulares – As principais zonas especiais (zeis) são a Zeis 1, que trata de loteamentos irregulares e favelas, além de habitação de interesse social. A Zeis 2 abrange pontos da cidade como a zona Sul, onde há um maior número de terrenos desocupados. A Zeis 3 foi de-

signada para as áreas, como o Central da Capital e a Mooca, por exemplo, que já apresentam infra-estrutura consolidada mas necessita de requalificação. Fazem parte das Zeis 4 as regiões de proteção aos mananciais. "Cada região da cidade terá de ser estudada em separado. É por isso que os planos regionais agora passam a ser até mais importantes que o plano diretor estratégico ", disse Della Manna. Dora Carvalho

A Feira Internacional de Segurança e Defesa vai acontecer entre 6 e 9 de maio de 2003, no Centro de Exposições Imigrantes. A segunda edição do evento, que tem o apoio da Secretaria do Estado de Segurança Pública, foi lançada oficialmente ontem No Salão Comunitário da Capelania da Polícia Militar de São Paulo. Participaram do lançamento o secretário de Segurança Pública de São Paulo Saulo de Castro Abreu Filho, o comandante-geral da PM Osvaldo de Barros Júnior e o diretor-superintendente da Alcântara Machado Rafael Guagliardi. A feira, que será promovida pela Alcântara Machado, irá reunir empresas de blindagem, munições, uniformes, sistemas de comunicação e veículos. Dentre as participantes estão a DuPont Brazil, a Fiat Automóveis, nextel Telecomunicações, Panasonic, Volkswagen e Yamaha Motor do Brasil. A Associação Comercial de

São Paulo vai participar do evento com o apoio institucional, segundo Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro da entidade. "Logo na abertura da feira, será construída uma réplica do Marco da Paz", disse. O monumento, que fica na Praça do Pátio do Colégio, foi idealizado pela Associação Comercial e simboliza a união de todos os continentes. As empresas participantes da Interdefesa 2003 irão apresentar equipamentos voltados para profissionais das Forças Armadas, Guardas Civis Metropolitanas, Polícia Federal, Polícias Civis e Corpo de Bombeiros. Participam ainda empresas do setor de segurança privada. Durante a feira, também vai acontecer o 3º Fórum Internacional de Polícia Comunitária e Direitos Humanos e o 2º Seminário Internacional de Gerenciamento de Crise. O objetivo é promover o intercâmbio entre vários países. (DC)

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8 -.ESTILO.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Mais de 200 itens compõem a vasta linha de produtos

Entre sabonetes, tratamento para rosto e corpo, desodorantes, máscaras, xampus, condicionadores, barras hidratantes de massagens, espumas sólidas e sais de banho, são mais de 200 itens que compõem a linha de produtos da Lush. Embora sejam produtos de higiene e beleza, eles diferem do convencional. Sandra Isper, diretora comercial da Lush no Brasil, diz que os artigos da empresa estimulam sensações de prazer por meio do sentidos de visão, tato e olfato. O objetivo também é transformar o banho em algo mais do que um simples ato de higiene pessoal. Com produtos coloridos, perfumados, divertidos e eficazes, o banho torna-

se um momento de prazer, um ritual de cuidados com o corpo e a alma, diz Sandra. A Lush trabalha com propriedades da aromaterapia, usando óleos essenciais de plantas e flores, com propriedades terapêuticas que, ao serem inalados, produzem várias sensações. P ro du t os – Composto de ingredientes cítricos e especiarias (laranja e canela), o sabonete Red Rooster é revigorante. O sais de banho Fairy Jasmine, com jasmim, é afrodisíaco, pode ser usado em banheira ou sob ducha. Bubble Bars são as espumas de banho. Moldadas a mão, têm formatos divertidos e proporcionam um banho de banheira com água colorida e es-

puma perfumada. Hidratantes sólidos? Sim, são as massage bars, produzidas com manteiga de cacau, que parecem barras de chocolate. Corpo e rosto – A linha de tratamentos para a pele inclui esfoliantes, revigorantes e calmantes produzidos com óleos e extratos de plantas. Close up é a linha para o rosto feminino e masculino, pois inclui gloss labial e creme de barbear. Há ainda desodorantes sólidos e talcos em embalagens que lembram potes de tempero; máscaras contém enzinas ativas e xampus e condicionadores sólidos e em barra em versões para todos os tipos de cabelos completam a vasta linha de produtos. (BA)

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Michelle Isper de Oliveira, gerente da matriz e primeira loja da marca aberta em São Paulo, diz que os produtos são naturais, sem conservantes e sem realização de testes em animais.

quilo ou em barras, têm preços entre R$ 6 a R$ 20 o pedaço com 100 g, quantidade mínima comercializada. Proprietária de uma corretora de seguros, Generosa Damiano é cliente da Lush desde que a marca veio para o país. Já tinha lido a respeito dos produtos e se interessou pelo fato de serem naturais. Diz que compra todos os sabonetes, experimentando novos aromas. O que mais a agrada, detalha Generosa, é que os pro-

dutos dão os resultados prometidos. Acrescenta ainda que teve problemas com o cabelo e comprou o xampu de manga que prometia volume e o resultado foi satisfatório. Generosa diz que também costuma presentear amigos e parentes com produtos da Lush. Segundo a assessoria da Lush há astros

nacionais e internacionais que pensam o mesmo, já que são listados como clientes da marca: Cláudia Raia, Édson Celulari, Madonna, Gwyneth Paltrow, Julia Roberts, Samuel L. Jackson, Ewan Mc Gregor, Sean Connery, Paul McCartney e Nicole Kidman, entre outros. Beth Andalaft

Sabonetes com formatos diferentes e decorados tornam o banho mais do que um simples ato de higiene

Henna em barra, um novo jeito de dar cor ou realce ao cabelo Remetendo ao passado, com suas barras que lembram os primórdios do sabão, antes do processo industrial, a Lush traz para o Brasil a henna sólida. Também em barra, lembrando chocolate por sua tonalidade escura, é um produto que dá cor aos cabelos, agindo como uma henna normal. A empresa garante que hidrata mais os fios por conter manteiga de cacau, henna persa, óleo de cravo-da-Índia e musgo irlandês em sua composição. São quatro diferentes tonalidades – rouge, marrom, brun e noir –, com cores variando entre vermelho, vermelho escuro, castanho e preto. A henna em barra age como um tonalizante, durando de dois a três meses no cabelo, considerando-se de três a quatro lavagens por semana. Nos primeiros fios brancos, a henna sólida dará o efeito de reflexo. A barra de 175 gramas custa R$ 77,44 e dá para até quatro aplicações, dependendo do volume e comprimento do cabelo. Teste – Antes de aplicar a henna sólida é necessário fazer o teste de cor, para ter certeza do resultado a ser obtido. Basta dissolver um pouco da henna em água fervente, até obter

Divulgação

A loja, com todos produtos expostos, lembra muito uma mercearia

ra, que adquiriu produtos como Bath Bombs, Shampoo Bars e Massage Bars. Os sóciosfundadores, Helen Ambrosen, Mark Constantin, Elizabeth Bennett e Rowena Bird, abriram a primeira loja da marca em Poole mesmo, onde ela está até hoje. A segunda foi aberta em Londres. Atualmente há 31 lojas no Reino Unido, 112 no mundo e 12 no Brasil, sendo 10 em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e uma em Manaus, todas próprias. A primeira loja brasileira e matriz da marca fica na rua da Consolação, gerenciada por Michelle Isper de Oliveira. Ela diz que os produtos são confeccionados manualmente, moldados individualmente e com a menor quantidade possível de conservantes. Ecologicamente corretos, não contêm gordura vegetal e não são testados em animais. Aromas – As lojas da Lush são facilmente identificáveis. Nos shoppings, os corredores impregnam-se com os vários aromas de seus produtos. Com a aparência de uma loja de queijos, com as barras expostas e atendentes usando roupas que lembram uniformes de mercearias, a Lush deixa toda a sua linha exposta, ao alcance dos clientes. Vendidos por

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Que tal um banho de espuma semelhante ao de estrelas do cinema e da televisão ? No Brasil, isso é possível desde 1999, quando foi aberta a primeira loja da Lush, marca de sabonetes, sais de banho, desodorantes, xampus, tratamento para o corpo e rosto, entre outros itens. O grande diferencial da empresa está no fato de que seus produtos, a maioria em formato de barra, são orgânicos, naturais, sem conservantes e produzidos artesanalmente na Inglaterra. A história da Lush remonta aos anos 70, mais precisamente em 1978, quando venderam o primeiro produto para a Body Shop. Em 88, foi a Cosmetics to Go, de Poole, Dorset, no litoral da costa sul da Inglater-

Sabonetes, xampus, tratamentos para o corpo e rosto são produzidos em barras, de maneira artesanal, remetendo ao passado, quando o sabão tinha essa aparência e não era ainda industrializado. Todos importados da Inglaterra.

Fotos: Paulo Pampolin/Digna Imagem

Nas barras da Lush, cuidados de beleza

Pelo tom escuro, as barras de henna assemelham-se a chocolate

consistência de creme. Quando o creme estiver numa temperatura agradável, usando luvas plásticas, aplique-o em uma pequena mecha de cabelo e aguarde por uma hora. Em seguida, enxágüe os cabelos e aguarde mais duas horas, pois

o produto continua agindo. Se considerar o resultado satisfatório, pode aplicar a henna em todo o cabelo. Mais detalhes sobre a Lush e seus produtos podem ser obtidos pelo fone 3082-1072 ou no site www.lush.com.br. (BA)


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quinta-feira, 17 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

BC fracassa em rolar dívida cambial e abre espaço para os especuladores Rolagem foi apenas parcial e dólar dispara 1,95%, um dia antes do vencimento de títulos e contratos atrelados à moeda; risco do País sobe mais de 1%

Como já era esperado pelos analistas, as recentes medidas do Banco Central, BC, não impediram que os investidores tentassem garantir ganhos maiores no resgate de títulos e contratos cambiais que vencem hoje. A especulação fez o dólar retomar a tendência de alta ontem. A taxa de risco subiu e a bolsa de valores caiu, influenciada pelo mau desempenho do mercado de ações nos Estados Unidos. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,91 para compra e a R$ 3,92 para venda, com valorização de 1,95% sobre o fechamento de terça-feira. A alta foi resultado

da pressão dos investidores para elevar a Ptax, média ponderada do BC que corrige títulos cambiais vendidos pelo governo. Dívida – Depois de várias tentativas de postergar o vencimento dos US$ 3,6 bilhões em contratos de swap cambial e títulos cambiais que vencem hoje, o BC conseguiu rolar pouco mais de 61% da dívida. As altas taxas de juros pedidas pelos investidores para trocar os papéis impediram que o BC rolasse todo o passivo. Hoje o Banco Central terá que pagar o que não conseguiu rolar pela Ptax de ontem. Os investidores podem ten-

tar influenciar a formação da Ptax por meio das operações do dia-a-dia. A Ptax é uma média ponderada que garante mais peso para operações de grandes volumes. Se três bancos venderem US$ 300 milhões a R$ 3,95, por exemplo, essa cotação fica com peso maior do que o de cinco operações de US$ 100 milhões a R$ 3,90. Assim, se conseguirem fechar poucas mas volumosas operações com dólar a cotações elevadas, os investidores podem pressionar a Ptax. Adaptação – O fato de o dólar ter subido quase 2% ontem mostra, segundo o chefe da

Resultados ruins afetam a Europa Os resultados das empresas continuam determinando o comportamento dos principais mercados mundiais. Se, na terça-feira, os investidores ficaram animados com os ganhos das companhias, ontem foi a vez do desapontamento com a Intel e o JP Morgan Chase. Os anúncios de lucros menores renovaram os temores pela recuperação global. "De fato, estamos a mercê

dos resultados das empresas americanas e a surpresa de hoje foi o JP Morgan Chase que, segundo as previsões, teve lucro abaixo do esperado", disse Gareth Evans, do ING Barings. Londres – A Bolsa de Londres fechou em queda de 1,76%. Os investidores reagiram aos informes de resultados da Intel e da Motorola e à abertura negativa de Wall Street e realizaram lucros, após os

fortes ganhos da véspera. Entre os destaques negativos do pregão estavam as ações da Reuters, que caíram 22%. Na Bolsa de Paris, a perda foi menor: 0,59%. O mercado abriu em alta, mas passou a cair em reação à abertura em baixa do mercado americano. A Bolsa de Frankfurt registrou baixa de 1,29%, enquanto Madri perdeu 0,41% e Milão 1,39%. (MM/Agências)

mesa de câmbio de um banco europeu, que os bancos provavelmente não tiveram grandes dificuldades para adaptaremse às medidas anunciadas pelo BC na sexta-feira, entre elas a redução da exposição cambial de 60% para 30% do patrimônio líquido. "Os bancos desfizeram-se dos dólares excedentes principalmente na sexta-feira e, em menor escala, na segunda e na terça. Por isso, o dólar operou perto da estabilidade nos dois primeiros dias da semana e voltou a subir nesta quarta-feira", afirmou o profissional. Risco sobe – Ainda sob a influência da inesperada elevação dos juros básicos da economia, os indicadores de risco do Brasil tiveram mais uma rodada de piora ontem. Às 18 horas, a taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase subia 1,01%, para 2.257 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam estáveis, negociados a 49% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Ibovespa futuro – Prejudicada pelas quedas no mercado acionário dos Estados Unidos,

a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, teve mais um dia de baixa ontem. A bolsa paulista fechou com desvalorização de 1,59% e Ibovespa em 8.370 pontos. O giro, de R$ 744,4 milhões, superou a média das últimas semanas por causa do vencimento de contratos de Ibovespa futuro. Com o resultado de ontem, a Bovespa agora acumula quedas de 2,9% no mês e de 38,3% no ano. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caiu 2,66% e o Nasdaq fechou com baixa de 3,80%. O vencimento de contratos de Ibovespa futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, mexeu com a bolsa

paulista ontem. Os investidores vendidos (que apostaram na baixa da bolsa de valores) aproveitaram a piora do cenário e a queda das ações nos Estados Unidos para garantir lucros no mercado futuro de índice. O vencimento de contratos futuros de Ibovespa acontece a cada dois meses, sempre na quarta-feira mais próxima do dia 15. No pregão de ontem, destacaram-se entre as ações mais negociadas Telemar PN (-1,7%), Petrobrás PN (0,11%) e Petrobrás ON (-0,34%). A maior alta foi Aracruz PNB (4,6%) e a maior baixa, Klabin PN (-8,8%). Rejane Aguiar


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quinta-feira, 17 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Como doar parte do IR a projeto social Esse é o foco da campanha "Uma Ação Que Vale Um Milhão", lançada ontem pelo Conselho Regional de Contabilidade, com o apoio da Facesp Já está em andamento desde ontem a campanha "Uma Ação que Vale Um Milhão", uma iniciativa do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), com o apoio da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo Pedro Ernesto Fabri, presidente do CRC, a campanha tem três objetivos: estimular as empresas e pessoas físicas a destinar parte do Imposto de Renda devido para o Fundo de Assistência à Criança

e ao Adolescente (Funcad), escolhendo em que Conselho Municipal os recursos deverão ser aplicados. Nesse caso, a empresa optante pelo lucro real pode direcionar até 1% e a pessoa física até 6%. Segundo: incentivar as contribuições para a lei Rouanet (Lei nº 8.313/91) de incentivo à cultura. O limite é de até 6% para pessoa física e de até 4% para pessoa jurídica. Finalmente, a campanha vai estimular os contabilistas – 335 mil no Brasil – a dedicarem sua experiência na organização de contas das entidades assisten-

Receita Federal lança serviço virtual para os contribuintes

Ordem dos Advogados já tem cerficado digital

A Receita Federal está lançando um serviço de atendimento virtual para os contribuintes. Uma Instrução Normativa publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União institui o serviço interativo de atendimento virtual, que será chamado de Receita 222. O serviço permitirá que os contribuintes - pessoas físicas ou jurídicas - possam fazer a emissão de certidões, consultas e regularizações cadastrais, além do parcelamento de débitos entre outros serviços. De acordo com o texto da Instrução Normativa, o acesso ao Receita 222 será feito exclusivamente pela utilização de certificados digitais. Para as pessoas físicas será estabelecido o e-CPF e, no caso das pessoas jurídicas, o e-CNPJ. O atendimento por meio do novo serviço começa a partir do dia 22 de outubro. Os contribuintes poderão acessar o serviço na página da Receita Federal na internet ( w w w . r e c e i t a . f a z e nda.gov.br). Apesar da Instrução Normativa ter sido publicada ontem no Diário Oficial da União, os técnicos da Receita Federal só darão uma entrevista coletiva para explicar o novo serviço na próxima semana, segundo informou a assessoria de imprensa. (AE)

O Conselho Federal da OAB lançou essa semana o ICPOAB (Sistema de Infraestrutura de Chaves Públicas – OAB), o Certificado Digital da Ordem. Com o sistema, os advogados poderão enviar peças processuais em sigilo e segurança, já que as mensagens são criptografadas. Para desenvolver o projeto, foram usadas programações abertas disponíveis na Internet, o que proporcionou um custo praticamente zero do sistema. O presidente da Comissão de Informática do Conselho Federal e da Comissão Especial de Informática Jurídica da OAB-SP, Marcos da Costa, disse que antes os julgados de uma Corte demoravam meses para chegar ao conhecimento dos advogados pela via impressa. Agora, pela Internet, pode ser quase em tempo real. Segundo ele, o profissional que não se preparar para estes novos tempos enfrentará grandes dificuldades. A principal delas está relacionada ao acesso à informação. Ele disse A implantação do processo de certificação digital foi iniciada pela seccional de São Paulo. A partir deste modelo, cuja tecnologia foi cedida gratuitamente ao Conselho Federal, foi desenvolvida a chave raiz do ICP-OAB. O Conselho

ciais e filantrópicas do País. Visibilidade – Pedro Ernesto Fabri disse estar muito animado com esses objetivos e já tem uma meta: elevar em dez vezes, de R$ 2,5 milhões, em 2001, para R$ 25 milhões no biênio 2002/2003, as doações. Pesquisa recente feita pelo Conselho mostrou que seria possível destinar, apenas no Estado de São Paulo, R$ 271,7 milhões para o Funcad e Lei Rouanet. Mas foram destinados apenas R$ 2,5 milhões, o que representa 0,98% do potencial de doações. "Muitas empresas e mesmo

Federal vai repassar os procedimentos gratuitamente a todas as demais seccionais. O sistema será apresentado em novembro, durante a XVIII Conferência Nacional dos Advogados, em Salvador. Os técnicos de Ordens de Advogados de vários países da América Latina conhecerão o sistema para usá-lo com as adaptações necessárias. Uso - Para usar o sistema, o advogado deve procurar a sua subseção ou seccional para informar-se sobre o estágio de implementação do sistema em seu Estado. Se já estiver implantado definitivamente, o advogado deve acessar o site da seccional e fazer a solicitação de inscrição. Isso deve gerar uma requisição que deve ser assinada e levada pessoalmente à subseção ou à seccional para a liberação do certificado. Texto - Sempre que o advogado emitir uma petição, deverá digitar o seu número de inscrição no sistema. Uma vez criptografado, o texto escrito segue virtualmente para o computador do destinatário onde a peça é decodificada pela chave pública da Ordem dos Advogados do Brasil. O receptor verifica se o documento é autêntico e se no trajeto pelo mundo virtual não sofreu qualquer alteração. (Conjur)

pessoas físicas não usam esses recursos por desconhecimento", explicou Fabri. Para superar isso, espera mobilizar quase 900 agentes multiplicadores para divulgar a campanha. Além dos contabilistas, a ação vai contar com o apoio inicial de 17 entidades, entre elas, o Grupo IOB, Ministério Público, a Maçonaria, o Lions, a Abrinq e o Rotary. "Além, é claro, da divulgação que será feita pelas 396 Associações Comerciais e Empresariais (ACEs), as 15 Distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e dos agentes

mobilizados pela Fiesp", esclareceu Pedro Fabri. Livreto - O CRC preparou material de divulgação que será distribuído em todo o estado, composto de um livreto, folderes, posters e um site na internet (www.crcsp.org.br) para detalhar as vantagens e de como participar da ação. No link instalado dentro do site do Conselho – e que poderá ser copiado por qualquer entidade – está a apresentação da campanha, a legislação completa do Funcad e Lei Rouanet, as formas de doação e um acesso especial para o plantão do

Grupo IOB para tirar dúvidas. Fabri lembrou que o prazo para quem quiser aplicar parte do seu IR nos programas vence no último dia útil do ano. Ele reconhece que isso dificulta um pouco o avanço das doações, mas adiantou que o deputado federal Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP) entrará com um substitutivo na Câmara Federal, ainda este ano, propondo abril como prazo limite. No dia 23, a campanha será apresentada para os 26 presidentes dos Conselhos Estaduais de Contabilidade. Sergio Leopoldo Rodrigues

Benefício da Previdência pode ser solicitado pela Internet Três benefícios da Previdência Social já podem ser solicitados pela Internet. São eles: salário-maternidade, auxíliodoença e pensão por morte. Basta entrar no site www.previdenciasocial.gov.br e clicar no link referente ao benefício desejado. Para solicitar o salário-maternidade, por exemplo, basta acessar “requerimento do salário-maternidade da empregada e da doméstica”. A solicitação pode ser feita pela própria trabalhadora ou seu empregador. É preciso preencher o formulário eletrônico, imprimir, assinar e enviar o documento pelos Correios para o endereço da Agência Virtual, impresso no próprio formulário. É preciso, também, anexar o atestado médico original, caso o requerimento seja feito até 28 dias antes do parto, ou a cópia autenticada da Certidão de Nascimento da criança, se a solicitação for feita após o parto. Se o objetivo é solicitar o auxílio-doença, benefício pago ao trabalhador após 15 dias de afastamento da empresa, o empregado deve clicar no link "requerimento de auxíliodoença para empregado(a) e desempregado (a)” e seguir as instruções. É preciso informar a data de afastamento e o

CGC/CNPJ. A empresa já terá fornecido, antes, um documento com esse dado. Pensão - Para o dependente solicitar a pensão por morte pela Internet, é necessário que o falecido estivesse recebendo algum benefício da Previdência Social. O interessado deve clicar em “requerimento de pensão por morte precedida de benefício”. É preciso informar o número do benefício do segurado falecido, o nome e a data do óbito, além dos dados

pessoais do requerente. No final, é só imprimir o formulário, assinar e enviar à Agência da Previdência Social junto com a cópia da Certidão de Óbito e de um documento que comprove o vínculo do segurado falecido com o solicitante, como Certidão de Casamento ou de Nascimento, por exemplo. Os interessados em utilizar os serviços podem escolher a agência da Previdência Social na lista disponível no site. (Ag. Brasil)

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LIVROS Direito Administrativo e Políticas Públicas Autora: Maria Paula Dallari Bucci Editora: Saraiva, 298 páginas

Das Organizações Internacionais Autor: Luis Ivani de Amorim Araujo

A obra será lançada no próximo dia 23 e tem por objetivo rever o papel do direito administrativo brasileiro na administração pública. Trata do conceito política pública e a sua interferência na vida social e na concretização de objetivos comuns. Com segurança e objetividade, a autora expõe e discute as visões mais modernas a respeito do tema sem desprezar a contribuição histórica, mas atenta às inovações que possam contribuir para o aperfeiçoamento da organização administrativa. A autora é procuradora da Universidade de São Paulo e professora do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Santos.

Editora: Forense, 153 páginas O autor é advogado e jurista reconhecido internacionalmente. Já publicou diversas obras sobre temas variados do Direito. No presente livro, o jurista trata inicialmente dos precedentes históricos das Organizações Internacionais, traçando um quadro dos institutos e conceitos que desde a antiguidade até a idade contemporânea orientam a criação dessas entidades no cenário internacional. Depois, examina o funcionamento da Liga das Nações e de sua sucessora, a Organização das Nações Unidas (ONU), na árdua missão de manter a paz entre as nações e a segurança internacional nas relações entre os países.

Contribuições de Intervenções no Domínio Econômico Autor: Paulo Roberto Lyrio Pimenta Editora: Dialética, 143 páginas Nos últimos dois anos, a União instituiu novas contribuições interventivas, infringindo, em alguns pontos, as normas constitucionais. Atualmente, há vários projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que pretendem criar novas contribuições para atingir diferentes finalidades, muitas das quais incompatíveis com a Constituição Federal. O autor é Doutor em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica e, nessa obra, se propõe a responder questões sobre as finalidades previstas na Carga Magna que autorizam a criação desse tributo e a a sua base de cálculo.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 15 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: P. Severini Netto Comercial Ltda. – Requerida: Merc e Avícola Rodrigues Neves Ltda. – Rua João Antônio Andrade, 133 – 09ª Vara Cível Requerente: P. Severini Netto Comercial Ltda. – Requerido: Luzinaldo Alves Rolim Mercadinho – Rua Padre Josimo Moraes Tavares, 224 – 09ª Vara Cível Requerente: P. Severini Netto Comercial Ltda. – Requerido: Deluk Mercado Ltda-

ME – Rua Itinguçu, 579 – 20ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerida: MTB Parts Trade Brasil Ltda. – Rua Joaquim Lima de Moraes, 19 – 36ª Vara Cível Requerente: Mura Motos LtdaME – Requerido: Bimac Express Transportes Ltda. – Rua Moraes Navarro, 215 – 24ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. – Requerida: Contcenter Suprimentos para Informática Ltda. – Av. Paula Ferreira, 1757 – 24ª Vara Cível

Requerente: Oliveira e Silva Distribuidora de Produtos Industrializados Ltda. – Requerido: Novo Alho Ind. e Com. de Produtos Alimentícios Ltda. – Av. do Estado, 6769 – 24ª Vara Cível Requerente: Confab Industrial S/A – Requerida: Comercial Jatuzzi Importação e Exportação Ltda. – Rua Dr. Zuquim, 1380 – 08ª Vara Cível Requerente: Santa Flora Cotton Comercial Ltda. – Requerida: Tecelagem Manaus Ltda. – Rua Manaus, 226 – 18ª Vara Cível Requerente: Nunes Vigilância e

Segurança S/C Ltda. – Requerido: MBJ - Projetos e Obras Ltda. – Rua Macunis, 257 – 25ª Vara Cível Requerente: MK Publicita Produções Publicidade e Propaganda Ltda. – Requerida: Belazeel Distr. de Artigos Evangélicos Ltda-EPP – Rua Estado do Ceará, 243 – 32ª Vara Cível Requerente: Proplan Planejamento em Recursos Humanos Ltda. – Requerido: Cartão Desconto Administração Participações e Negócios Ltda. – Rua Jovita, 167 – 40ª Vara Cível Requerente: Proplan Planejamento em Recursos Huma-

nos Ltda. – Requerida: Transfuel Transportes Ltda. – Rua Cerro Corá, 2112 – 19ª Vara Cível Requerente: Proplan Planejamento em Recursos Humanos Ltda. – Requerida: Octaedro Construtora Ltda. – Rua do Imperador, 1216 – 16ª Vara Cível Requerente: Proplan Planejamento em Recursos Humanos Ltda. – Requerida: Ced Tec Comercial Ltda. – Rua Senhor do Monte, 310 – 23ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho,

4660 - Jd. Paulista – 06ª Vara Cível Requerente: Festpan Produtos para Panificação Ltda. – Requerida: Panificadora Mirante da Serra Ltda. – Av. José Estima Filho, 1030 – 27ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerida: Pastelaria e Esfiharia Caiowaa Ltda-ME – Rua Caiowaa, 187 – 35ª Vara Cível Requerente: Estatec Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Rifran Eletrônica Ltda. – Rua Baquirivu, 529 – 03ª Vara Cível Requerente: Gino Ricco Junior

– Requerida: Plastizany Ind. e Com. de Plásticos Ltda. – Rua Ulisses Cruz, 891 – 10ª Vara Cível Requerente: Convert Administradora Nacional de Bens S/C Ltda. -Autofalência – Requerido: Convert Administradora Nacional de Bens S/C Ltda. -Autofalencia – Av. Santo Amaro, 266 – 06ª Vara Cível Requerente: Master Administradora de Consórcio S/C Ltda. - Autofalência – Requerido: Master Administradora de Consórcio S/C Ltda. - Autofalência – Av. Rouxinol, 55 - 10º andar Sala 1011 – 40ª Vara Cível


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quinta-feira, 17 de outubro de 2002

.ESTILO.- 9

Empresários buscam a ajuda dos astros para resgatar a criatividade Um dos motivos do crescimento da procura dos empresários por mestres espirituais, segundo Robério, é o estresse do dia a dia, causado por pendências do passado. "Existem muitos empresários que estão com a situação atual boa, mas carregam dívidas do passado e aí têm medo de não conseguirem resolver os imbróglios do futuro porque têm de pagar as contas de épocas anteriores, difíceis", afirma ele. O pai de santo diz que, em geral, as pessoas chegam sufocadas por essas dificuldades e, por esse motivo, não conseguem pensar numa solução criativa para solucionar o pepino.

Armen: terapeuta holística faz sucesso lendo borra de café

Leitura de borra de café para identificar problema

Quem acompanhou a novela O Clone, da rede Globo, está familiarizado com a leitura da borra de café. Hábito dos povos árabes, essa tradição sempre foi usada como um tipo de confraternização entre as mulheres. "Depois de tomar o café da tarde, as mulheres trocam de xícaras umas com as outras e são feitas as leituras dos símbolos deixados pela borra de café", conta a armena Armen Degurmendjian. Armen, que é terapeuta holística e já deu cursos até para funcionários do Banco Central, lê borra de café desde adolescente e se surpreendeu com o aumento da procura de empresários para os serviços que ela presta. "Fiquei um tempo sem ler, mas, no ano passado, decidi que era hora de voltar", conta ela. SERVIÇO Armen Degurmendjian Tel.: (11) 6950-8343 José Antônio Pinotti Tel.: (11) 251-5252 Robério de Ogum Tel.: (11) 4191-5650

O resultado não podia ser melhor. Atualmente Armen está com a agenda lotada de compromissos. Com o crescimento do número de clientes, a terapeuta conseguiu até comprar um carro novo – o antigo foi roubado. Perfil – Segundo Armen, a maioria dos empresários que procura por ela tem uma situação financeira muito boa, mas, por algum motivo, eles estão entrando em decadência. "Eles chegam muito preocupados, temorosos de que a dificuldade se prolongue. Colocam a família como o motivo para não terem perdas. Eles dizem: se ficarmos pobres, como os nossos filhos vão viver?", conta Armen. A ação da terapeuta é tentar mostrar a essas pessoas que a fase é passageira, mas para isso ela sugere um tratamento mais intenso. "A borra mostra apenas os erros do passado, os fatos marcantes e, por meio deles, aponta como vai ser o futuro. Com essas informações, a pessoa pode mudar de atitude se quiser melhorar em algum ponto", afirma Armen. (CM)

Robério conta que, em geral, orienta os empreendedores sobre as decisões que devem tomar. "Acho que se o cara já é empresário é porque tem algum talento, então o que eu faço é tranqüilizá-lo espiritualmente e fazê-lo encontrar a paz de espírito", diz ele. Mas, o diagnóstico nunca é feito numa primeira conversa. Robério alerta que médium não é mágico. Quem chega perguntando se fechar uma parceria com uma empresa vai ser positivo, não tem a resposta imediata. A orientação do pai de santo só acontece depois de algumas visitas. O médium cobra uma cesta

básica pela primeira consulta. Se a pessoa vira cliente, paga 10 reais por mês. Mas, quando as orientações de Robério são bem sucedidas, ele diz que ganha presentes dos freqüentadores. As cestas de alimentos, os funcionários do médium – seis fixos e 20 voluntários – distribuem para as comunidades carentes. Ele arrecada entre uma e duas cestas por dia. Previsões – Na economia, Robério fez previsões para o Plano Cruzado. Ele e alguns economistas da época disseram que o plano não ia dar certo. O mais conhecido acerto do médium, no entanto, foi na área política. Ele, que já traba-

lhou em campanhas eleitorais de Mário Covas e Paulo Maluf, previu a morte do presidente Tancredo Neves, em 1985. Robério também atua no futebol. Em dezembro de 2001, numa entrevista à revista Isto É, ele disse que o Brasil ganharia a Copa do Mundo e que Ronaldinho, o Fenômeno, seria o artilheiro do campeonato. Guru do técnico Wanderley Luxemburgo, Robério trabalhou com ele no Bragantino (time do interior de Bragança Paulista, interior do Estado) e no Palmeiras. Ele chegou a falar o placar de um jogo importante entre Palmeiras e o Corinthians. Cláudia Marques

Guru faz mapa astral de companhias O mapa astral está virando instrumento de empresas para planejar, selecionar e enfrentar as crises. A informação é do astrólogo José Antônio Pinotti, de São Paulo. Ele é consultor de seis grandes bancos brasileiros que usam a astrologia como qualquer outro serviço de consultoria. Para dar um diagnóstico ou fazer um planejamento estratégico, os mapas feito por Pinotti são cruzados com os gráficos normais, feito por analistas financeiros e profissionais de marketing. Astrólogo há 15 anos, Pinotti é formado em Engenharia da Computação pela Unicamp (Universidade Federal de Campinas) e pós-graduado em psicanálise pela Universidade de Sorbonne, na França. Para trabalhar com empresários e executivos, ele também fez cursos na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Entre as previsões acertadas, ele destaca a da desvalorização do Real, em 1999. Pinotti conta que sua orientação livrou grandes empresas de problemas econômicos futuros. O astrólogo também desenvolveu produtos financeiros. Ele e a equipe de marketing de um banco – que prefere não ter seu nome divulgado – fizeram um fundo de ações que foi considerado um sucesso. Pode ser sorte, mas o fundo captou quase 200 milhões de reais em apenas dois meses. Na projeto, a ação de Pinotti foi levantar as melhores datas para se fazer o lançamento do produto e o mapa astral do fundo. "A empresa e os produtos, assim como as pessoas, têm um mapa de nascimento, pois ela surgiu no exato instante em que os sócios assinaram o contrato para a sua fundação. A hora da abertura das portas do negócio ao público e a primeira venda também são datas importantes para o mapa", diz Pi-

Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, convida Vossa Senhoria para a palestra com a Diretora Social da Associação dos Administradores de Pessoal - APSA, Sandra Maria Brasileiro, sobre o tema “O perfil do trabalho do milênio é feminino”, no próximo dia 21 de outubro, segunda-feira, às 14h30, no edifício-sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar (auditório) Contamos com sua presença. Norma Burti Diretora-Superintendente Adesão: Material Escolar (caderno, tesoura, papel sulfite, lápis, lápis de cor, caneta, borracha, apontador, régua e cola)

Confirme sua participação pelo telefone 3244-3405

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O ano que vem não será tão catastrófico para a economia do País como estão prevendo atualmente os analistas econômicos. Mas os empresários devem se preparar: 2004 vai ser um ano muito terrível. Essa é a previsão do pai de santo Robério de Ogum, de São Paulo. Ele é um dos gurus espirituais mais procurados por empresários, políticos e artistas brasileiros. Na carteira de clientes, Robério tem cadastradas mais de 12 mil pessoas. Hoje cerca de três mil estão na fila de espera para marcar uma hora com o guru. E esse número, encorpado pelos empreendedores, aumenta todos os anos. Paulo Pampolin/Digna Imagem

Cresce o número de empreendedores que procuram orientações de gurus espirituais.

José Antônio Pinotti: consultoria para seis grandes bancos do País

notti. O ponto positivo em relação às pessoas é que, nas empresas, é possível escolher o melhor momento para nascer e, desse modo, ter um mapa favorável.

Contudo, a astrologia não é a cura para todos os males. "Ela é uma ferramenta que pode ser usada para a melhora do desempenho das empresas e, quando integrada com outras

áreas do conhecimento humano, como administração, economia, marketing, psicologia e direito legal, pode ser muito eficiente", afirma Pinotti. Ações – Quem pensa que somente a lógica – ou a especulação – domina o sobe e desce de ações nas bolsas de valores está enganado. O mapa astral das empresas também está presente nessas operações e os americanos são campeões no uso desse recursos. O banco J.P. Morgan é um dos que mantém consultores em astrologia na entidade. "Isso não significa que eles acreditam nos astros. Ele apostam. Consideram a astrologia um item a mais para conseguir bons resultados", conta Pinotti. (CM)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Cosipa promete reajustar preço do aço A Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) anunciou, ontem, a exportação de 1 milhão de toneladas de aço entre janeiro e outubro de 2002. O desempenho significa uma receita de US$ 242 milhões com as vendas da companhia para o Exterior. O resultado é fruto de investimentos de US$ 1 bilhão feitos pela empresa desde a sua privatização, em 1993. A Cosipa já chegou a exportar mais que o montante anunciado em outros períodos, mas avalia a atual conjuntura como a consolidação de suas atividades. A estratégia da companhia é de atingir o patamar de 4,5 milhões de toneladas de aço produzidas por ano. Hoje, o grupo é o quarto maior do País no se-

tor, com 2,4 milhões de toneladas fabricadas. A Usiminas detém o controle da empresa, com 93% de suas ações. Com a alta do dólar nos últimos dias, a Cosipa pode reajustar os preços do aço ainda em 2002. A estimativa é de que 30% dos custos totais da empresa estejam relacionados à cotação da moeda americana. "Devemos passar dos atuais 13% de participação no mercado interno de aço para 15% com o incremento da produção", explicou o presidente da Cosipa, Omar Silva Júnior. A companhia pretende exportar 45% de todo o aço que produzir em 2003. As vendas para o Exterior seriam um recurso para driblar uma possí-

vel queda na demanda pelo produto no ano que vem. "O aço está entre os três produtos com maior saldo positivo na balança comercial brasileira, o que justifica o nosso foco nas exportações", afirmou Júnior. Os Estados Unidos são hoje o principal comprador do aço da Cosipa, com 26,3% do total exportado. O segundo lugar no ranking é da Tailândia, com 14,9% de todo o aço vendido. A previsão de investimentos da companhia em 2003, na atualização da sua planta, será de US$ 40 milhões. Dívidas – A Cosipa tem uma dívida em torno de US$ 1,5 bilhão, dos quais 30% com vencimento a curto prazo. A escassez das linhas de crédito para as empresas brasileiras no Exterior também foi sentida pelo grupo. "Os bancos estrangeiros chegaram a negligenciar as linhas simples para a importação de carvão, o que nunca vi acontecer em 23 anos de siderurgia", afirmou o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da companhia, Magno José Gonfiantini. A produção da empresa está concentrada em sua fábrica em Cubatão, distante 70 quilômetros da capital São Paulo, na

Divulgação

A empresa chegou a um milhão de toneladas exportadas entre janeiro e outubro e promete aumentar preços em função da valorização do dólar

A Cosipa produz hoje 2,4 milhões de toneladas de aço ao ano e tem como meta 4,5 milhões de toneladas

Baixada Santista. As placas de aço são hoje o forte da linha da companhia, com até 1,5 milhão de toneladas anuais fabricadas. A Cosipa produz ainda chapas grossas, laminados a quente e laminados a frio. A empresa tem 5,5 mil funcionários, além de outros 6 mil profissionais terceirizados trabalhando em Cubatão. Ranking Mundial – O Brasil é o nono maior produtor de aço do mundo, com chances

de chegar ao oitavo lugar do ranking em 2002. Ao todo, são fabricadas 29 milhões de toneladas do produto no País, diante de uma produção mundial de 868 milhões de toneladas projetadas para esse ano. A China é hoje o principal pólo produtor de aço, com 173 milhões de toneladas em 2002. Na América Latina, responsável por 6% de todo o aço fabricado no mundo, 52% da produção está nas mãos dos

produtores brasileiros. Consumo per capita - O consumo per capita de aço no País é o nono mais alto no ranking mundial, perdendo para países como o Chile, o México e o Japão, por exemplo. No mercado interno, o estado de São Paulo responde por 50% da demanda total de aço. A estimativa é de que 60% das vendas da Cosipa sejam feitas para empresas paulistas. Isabela Barros

lhões (mais de US$ 1 bilhão na época), licenças da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar em todo o território nacional. Porém, a TIM foi impedida de lançar sua rede nacional porque sua dona, a Telecom Italia , detinha posição de controle na operadora de telefonia fixa Brasil Telecom, que não antecipou metas de universalização definidas pela Anatel para 2003. Pelas regras do setor, as empresas de telefonia vinculadas ao mesmo grupo não poderiam expandir seus serviços sem a antecipação das metas. O problema só foi resolvido no início de setembro, quando a Agência Nacional deu aval à saída da Telecom Italia do controle da Brasil Telecom. Gigante – Com cerca de cinco milhões de clientes no País, a TIM espera alcançar até o final deste ano entre 200 mil e 300 mil assinantes de GSM e 1,5 milhão até o final de 2003. Cerca de 70% do 1,5 milhão de novos assinantes GSM deverá ser de usuários de telefones pré-pagos, segundo o diretor comercial da TIM São Paulo, Michelangelo Tursi. No lançamento dos serviços, amanhã, a TIM estará operando em 238 cidades. A entrada deve causar mais concorrência na telefonia celular do País. (Reuters)

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A REDE MINEIRA PLANEJA TER SUA MARCA EM 100 PONTOS PAULISTANOS ATÉ O FINAL DESTE ANO A Ale Combustíveis inicia seu processo de expansão na capital paulista. A distribuidora, ligada ao grupo mineiro Asamar, quer conquistar 100 postos na cidade até o final do ano. Já firmou contratos com um total de 23 postos, a maior parte localizada em avenidas e ruas de tráfego intenso. O diretor-superintendente da Ale, Claudio Zattar, diz que alcançar a meta é possível devido ao índice elevado de descontentamento dos donos de postos de gasolina com as bandeiras atuais. De acordo com Zattar, as margens de lucro ficaram apertadas nos últimos anos e muitas das grandes distribuidoras não mantêm um bom relacionamento com os comerciantes associados. Prova disso está no crescimento do número de postos independentes, os chamados "bandeira branca". Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em 2000 apenas 8,2% dos postos de combustível do País cadastrados pelo órgão operavam sem bandeira. No ano passado, a porcentagem subiu para 18,1%. É essa situação de mercado que está favorecendo o crescimento da rede mineira, somado à diminuição das irregulari-

Divulgação

A TIM inicia a operação de sua rede nacional de telefonia móvel a partir de amanhã, após vários adiamentos por pendências regulatórias. Os planos da operadora, que já tinha atividades em algumas regiões do Brasil, prevêem acréscimo de 1,5 milhão de clientes em sua base de assinantes no próximo ano. "O Brasil é o segundo mercado mais importante para nossa expansão futura depois do mercado doméstico (Itália). Temos por objetivo a liderança do mercado brasileiro", diz o presidente mundial da Telecom Italia Mobile, Marco de Benedetti. O executivo estava presente, ontem, ao anúncio do lançamento das atividades da companhia em rede nacional no país, com padrão tecnológico GSM, sigla para Global System for Mobile Communications, sistema adotado na Europa, Ásia, África e Oceania. Ainda segundo Benedetti, a intenção da TIM no Brasil é chegar ao equilíbrio financeiro entre dois e três anos após o lançamento da rede nacional. A TIM opera no Brasil desde 1998, mas por meio de empresas separadas que atendiam somente a estados da região Sul, Nordeste e Sudeste do País. Em março do ano passado, a empresa adquiriu, por R$ 2,5 bi-

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TM começa a operar Distribuidora Ale quer entrar com telefonia celular em postos de bandeira branca em rede nacional

Zattar: rede Ale quer ter 100 postos de combustíveis em São Paulo

dades do setor. "O fim das liminares que acirravam a guerra de preços proporcionou o aumento da lucratividade da empresa em 74%", afirma Zattar. Segundo ele, os comerciantes que antes se beneficiavam com liminares que isentavam do pagamento de impostos partiram para a adulteração, o que de certa forma abalou a credibilidade dos postos de bandeira branca. "Há necessidade entre os postos de adotar uma marca. Nesse momento os postos de bandeira branca estão em fase de escolha de uma companhia pois há sinais claros de que os consumidores associam a ausência de marca à falta de qualidade", diz. Confiança – Apesar de figurar entre as novatas do mercado (a empresa iniciou as atividades no ano de 1997), a Ale recebeu este ano da ANP o título

de Líder Nacional de Conformidade de Produto, uma certificação que aponta índice zero de adulteração nos postos da rede fiscalizados pelo órgão. A distribuidora discrimina valores, volumes e prazos de entrega dos combustíveis em contrato. "Esses itens simples não existem nos contratos com as líderes do mercado e dão certa tranquilidade aos comerciantes", explica Claudio Zattar. A rede mantém ainda um posto-teste em cada estado para treinar gratuitamente os funcionários em quesitos que vão da manutenção dos automóveis ao relacionamento com os consumidores. Parcerias – Para capitalizar os postos de gasolina e aumentar o fluxo de pessoas, a Ale fez um levantamento de viabilidade comercial em seus 381 pontos e ofereceu o estudo a gran-

des redes de serviços. Resultado: Casa do Pão de Queijo, D Paschoal, Bob’s, 5 à Sec, Pastelândia, Rei do Mate e Livraria Nobel já fecharam franquias nesses pontos. “Nossa proposta é identificar parceiros com o objetivo de gerar receitas agregadas aos revendedores e mais opções aos clientes ”, diz. A distribuidora está investindo R$ 1,2 milhão em campanhas publicitárias nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Outra ferramenta para firmar a marca é conquistar pontos de grande circulação de tráfego nas localidades onde opera (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo). Em São Paulo, dos 23 primeiros postos da rede a operar na capital, 15 deles estão localizados em avenidas como Ceasa, Marginal Tietê e Jardins. Mercado – No estado de São Paulo, a fatia de mercado da Ale passou de 0,9% para 1,4% este ano. Nos nove primeiros meses de 2002, o faturamento foi 44% maior do que nos mesmos meses de 2001. No Rio de Janeiro, o faturamento alcançado no período foi 70% maior que em 2001, saltando de R$ 83 milhões para R$ 14 2 milhões. O volume de vendas alcançou 139 milhões de litros de janeiro a setembro deste ano. A distribuidora opera com 381 postos e pretende chegar ao final do ano com 415 revendas. Tsuli Narimatsu

Volvo encontra novos mercado para exportar

Rede McDonald’s é alvo de protestos no mundo

A abertura de novos mercados, principalmente na região do Caribe, vai compensar parte da redução das exportações da Volvo do Brasil para parceiros tradicionais, como a Argentina e a Colômbia. Os novos negócios devem permitir um aumento entre 10% e 20% nas remessas no próximo ano. A previsão é do gerente de exportação para América do Sul e Caribe da Volvo do Brasil, Ayrton Amaral. Segundo ele, as vendas externas devem tota-

Milhares de manifestantes antiglobalização e ecologistas protestaram em várias cidades do mundo ontem contra a McDonald’s, "a rede mais antisindical e antiecológica da história", segundo definiram. A jornada foi um amargo ingrediente para a famosa casa de fast food, que passa por um momento econômico particularmente difícil. Seus últimos rendimentos no mercado de ações foram negativos, embora o número de restaurantes da

lizar entre 800 a 900 caminhões e ônibus em 2002. Para 2003, a previsão é de um volume de mil veículos. Em 2001, o total exportado foi de 1,1 mil unidades. Até setembro, a Volvo exportou 370 caminhões e 220 ônibus. "Caímos menos que os nossos concorrentes nos mercados externos em razão dos novos parceiros", diz o executivo. Cuba e República Dominicana estão entre os novos importadores. A Jamaica é outro novo parceiro. (AE)

rede tenha passado, em cinco anos, de 20 mil para 30 mil. Embora pareça estranho, o "inimigo" está em casa: nos EUA, onde a rede McDonald’s obtém 60% de seus lucros. Depois de ter imposto batatas fritas e hambúrgueres ao resto do mundo, a empresa entrou em um terreno inteiramente novo e passou a vender sushi, pizza e comida mexicana. A rede pretende adaptar o cardápio aos gostos locais. No Brasil, as lojas vão vender cerveja. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

.LAZER.- 9

ENTRE AS ESTRÉIAS DESTACA-SE "A IDENTIDADE BOURNE", BASEADO EM LIVRO DE ROBERT LUDLUM No fim de semana em que se inicia a 26ª Mostra BR de Cinema – Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (de hoje até 31 de outubro), o circuito comercial diminui o ritmo das estréias. Estão previstos para estrear hoje: A Identidade Bourne (The Bourne Identity), Por um Sentido na Vida (The Good Girl) e A Herança de Mr. Deeds (Mr. Deeds). O primeiro é o melhor dos três. Baseado no best-seller de Robert Ludlum, centra-se no enigmático herói que dá titulo à produção e, certamente, terá seqüências. Pela primeira vez, o ator Matt Damon (de O Talentoso Ripley e Lendas da Vida, entre outros) participa de um filme de ação e se sai bem como o protagonista. Ele é Jason Bourne que, um dia, é resgatado do mar quase morto. Com ferimentos de balas na costa e o número de conta de um banco suíço implantado na pele, ele não sabe quem é e nem para onde ia. Mas espantase com sua própria capacidade de falar línguas, lutar e reconhecer situações de perigo. No cofre do banco, ele encontra vários passaportes, dinheiro e um nome: Jason Bourne. Mesmo assim não se recorda de nada, mas percebe que está sendo seguido. Conhece Marie Kruetz (a atriz alemã Franka Potente, de Corra Lola Corra) e lhe oferece 10 mil dólares para que o leve a Paris. Inicia-se, en-

Franka Potente e Matt Damon estão atrás de "A Identidade Bourne"

tão, a busca de Bourne por sua identidade e daqueles que o caçam para eliminá-lo. Ele ainda não sabe, mas é um agente especial da CIA, com algumas pendências a resolver. O filme é um thriller de espionagem que consegue prender a atenção do espectador. A direção é de Doug Liman (Vamos Nessa) e o roteiro de Tony Gilroy (Eclipse Total). Unidos pelo tédio – Por um Sentido na Vida é um filme depressivo. Protagonizado pela senhora Brad Pitt, Jennifer Aniston (a Rachel, de Friends), centra-se na vida de pessoas comuns, entediadas e sem muito futuro. Justine (Jennifer) trabalha num supermercado, é casada com um pintor de paredes (John C. Reilly, Magnólia) e está cansada de sua vidinha medíocre. O marido é um perdedor, acomodado. Em busca de emoção, Justine se envolve com o colega de trabalho Holden (Jake Gyllenhaal, Donnie Darko), um jovem perturbado afi-

Jennifer Aniston e Jake Gyllenhaal lutam "Por um Sentido na Vida"

Winona Ryder e Adam Sandler querem "A Herança de Mr. Deeds"

cionado pelo romance O Apanhador no Campo de Centeio. O envolvimento traz sérios problemas a Justine que se enrosca num cipoal de erros. A produção segue a teoria do bode na sala, aquela que quando a situação está ruim, arruma-se mais um problema, ao eliminálo e ao voltar ao ruim anterior, acha-se até que está bem. É o que Justine fez. Ainda falta a Jennifer dar consistência a per-

BETH ANDALAFT

CIDADE DOS SONHOS

Fotos: Divulgação

Mistério, humor e drama no cinema

DVD/VÍDEO

sonagens densos como este. Por enquanto, ela ainda se sai bem melhor como mulher de Brad Pitt. Boboca – Baseado no clássico de 1936 vencedor do Oscar O Galante Mr. Deeds, dirigido por Frank Capra, A Herança de Mr. Deeds resultou numa comédia boboca. Deeds (Adam Sandler, Paizão) é aquele sujeito simples, que vive bem em sua comunidade. Até o dia em que

recebe a herança de um parente distante. Procurado pelo esperto empresário Chuck (Peter Gallagher, Beleza Americana), Deeds vai para a cidade grande. Ali ele torna-se alvo fácil de Babe (Winona Ryder, atriz que está sendo acusada de roubo em uma loja de departamentos), produtora de um programa sensacionalista. Trata-se de uma comédia boboca, explorando as situações constrangedoras pelas quais Deeds passa por sua falta de traquejo social. Recorre ainda aos clichês de que os moradores de centros urbanos são sempre arrogantes e elitistas. A atualização ficou por conta de algumas piadas chulas. Dois bons atores estão desperdiçados no elenco e pagam vários micos. John Turturro como o mordomo Emílio e Steve Buscemi, como Crazy Eyes, obrigado a usar desconfortáveis próteses para ficar com olhos arregalados.

O premiado e polêmico filme de David Lynch chega ao DVD e VHS. Tendo como ponto de partida um acidente, desenvolve-se a história de Betty (Naomi Watts) e Rita (Laura Harring). A primeira chega em Los Angeles para tentar carreira no cinema e encontra a outra desmemoriada. À medida que Betty a ajuda a recuperar a memória, a trama vai se alterando. Difícil saber o que é sonho e o que é realidade. Todos se transformam, trocando seus papéis. Muito bem realizado, com ótimo desempenho do elenco, requer muita atenção do início ao fim. Duração: 145 minutos. Europa (nas locadoras) 0

NO TEMPO DAS BORBOLETAS

Beth Andalaft

Divulgação

Livro discute a cabeça da mulher Ah! A cabeça das mulheres, sempre tão difícil de compreender, acreditam os homens. A complexidade está nas muitas fases pelas quais o sexo feminino passa: adolescência, menstruação, gravidez, menopausa, riscos de câncer, entre outras. Uma forma de entender melhor as mulheres e de elas próprias se reconhecerem está na leitura de De Mulheres para Mulheres (Mas que Todo Homem Deve Ler), livro escrito pela médica Odilza Vital e pela jornalista Beatriz Thielmann. Todos esses temas femininos são abordados por meio da história de uma mulher que enfrentou vários percalços e conseguiu resolver as situações

difíceis. Os fatos citados têm como aval uma história real, seja da própria Odilza, de uma paciente sua ou de uma entrevistada de Beatriz. A médica desnudou-se de preconceitos e medos para relatar fatos de sua vida, desde a infância marcada por assédio sexual, passando por relacionamentos afetivos tumultuados, até o casamento com todas as suas desilusões. O lançamento, com noite de autógrafos, realiza-se nesta terçafeira, 22, às 19 h, na livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera. Com 204 páginas, o livro tem preço sugerido de R$ 18. Filme e livro – A Editora Best Seller está relançando o premiado livro Dívida de San-

gue, que gerou o filme homônimo, protagonizado por Clint Eastwood, com estréia prevista para o próximo dia 1º de novembro. Primeiro livro do jornalista Michael Connelly, autor de policiais que figuram na lista dos mais vendidos nos EUA, narra a história do ex-agente do FBI Terry McCaleb que fica perturbado ao saber que recebeu em transplante o coração de uma pessoa assassinada. Ele, por gratidão, passa a investigar o caso. O livro ganhou o Grand Prix da França, como melhor literatura de suspense, além dos prêmios Anthony e Macavity de 1998. Com 390 páginas, custa R$ 33,50. (BA)

Inédito nos cinemas, esse drama é baseado em fatos reais. Conta a história da jovem Minerva (Salma Hayek, de A Balada de um Pistoleiro), que se revolta contra a tirania do General Rafael Trujillo (Edward James Olmos), no comando da República Dominicana. Ela se apaixona pelo rebelde Lio (Marc Anthony) e ajudada pelas irmãs, conhecidas como As Borboletas, tenta acabar com esse domínio. Como todos os países que passam por regimes ditatoriais, é uma história de arbitrariedades e injustiças. Direção: Mariano Barroso. Duração: 92 minutos. Apenas em VHS. Fox (nas locadoras) 0

CINE MAJESTIC

Clássicos e inéditos contam 30 anos de carreira de Jane Duboc Barbara Paz está no elenco de "A Importância de Ser Fiel"

FIM DE TEMPORADA DE PEÇA DE OSCAR WILDE NO SESC Encerra-se neste fim de semana a temporada da peça A Importância de Ser Fiel, de Oscar Wilde, que está no Teatro do Sesc Vila Mariana (fone 5080-3000), encenada pelo grupo Tapa (Brian Penido, Eloísa Cichowitz e Guilherme

de Sant’Ana) com a participação dos atores convidados Nathalia Timberg, Dalton Vigh, Bárbara Paz, Etty Fraser e Chico Martins. É uma peça de época, que faz ácidas críticas ao comportamento social, discutindo a moral da classe dominante. Ingressos: de R$ 10 a R$ 30 e as sessões realizam-se às 16 h e 21 h às sextas-feiras; 21 h, aos sábados; 18 h, aos domingos.

Oficinas de criação de HQ Qual a sua área artística preferida? Quadrinhos? Duas boas oportunidades para quem deseja se desenvolver nesse ramo. A primeira é oferecida pelo Centro Cultural Banco do Brasil, que realiza oficinas de criação, grátis, sempre aos domingos, às 15h30. No próximo dia 20, o tema é oficina de cartoon, literatura e quadrinhos, destinada a crianças acima de 12 anos. São 25 vagas e é preciso retirar senha meia hora antes. Informações pelos

fones 3113-3651/3652. A outra opção é o curso de roteiro que a Escola de Artes Fábrica de Quadrinhos, novo nome da Quanta Academia de Artes, está oferecendo. Ministrado por Sérgio Codespoti, o curso ensina a criar o roteiro da história. São 32 horas (dois meses) de carga horária para o módulo básico e 48 horas (três meses) para o avançado. Os preços são: R$ 300 (básico) e R$ 450 (avançado). Detalhes pelo fone 3214-0553. (BA)

Sweet Lady Jane é o título do 17º disco da cantora Jane Duboc, marcando os 30 anos de sua carreira. Lançado pela Jam Music, o álbum/espetáculo é composto por inéditos, standards de jazz e clássicos da bossa nova, embalados com arranjos orquestrais e participações de importantes músicos. Produzido por Ivan Lins e gravado em Nova York, em janeiro último, o CD conta com arranjos de Rob Mounsey (piano), um dos talentos da nova geração de arranjadores norteamericanos. Participam ainda o brasileiro Romero Lubambo (violão, guitarra) e os americanos Steve Rodby (contrabaixo), Randy Brecker (flugelhorn), Lou Marini (sax-tenor) e Lew Soloff (trompete). A canção-título do CD inspira-se em Lady Jane, de Mick Jagger/Keith Richards, sucesso da banda inglesa Rolling Stones. Inspirase porque Jane transforma a canção, fazendo uma releitura em cool jazz, com harmonização de Ivan Lins. Ocorre o mesmo nas outras

O novo CD também servirá de base para show comemorativo

11 faixas, que incluem canções exclusivas de Ivan Lins e Celso Viáfora (De alma e corpo), Ivan e Will Lee (Evermo re), Tunai e Sérgio Natureza (Blues afins), releituras de Tom Jobim e Stevie Wonder e visitas a obras-primas de parceiros como Edu Lobo e Torquato Neto. Jane também re-

descobre canções pouco cantadas e esquecidas, como Verão de Rosa Passos e Fernando de Oliveira e Prum Samba, bossa-nova de Egberto Gismonti. "É o álbum que sempre sonhei realizar", diz a cantora, que também subirá aos palcos, em shows, para mostrar o novo trabalho. (BA)

Um simpático drama protagonizado por Jim Carrey (sempre lembrado pelas comédias como O Máskara). Aqui ele é um roteirista de Hollywood, nos anos 50, que perde o emprego por ser considerado comunista. Era a época da "caça às bruxas". Nessa parte, o filme brinca com roteiristas e o poder dos estúdios. Ele sofre um acidente, perde a memória e vai parar num pequeno vilarejo, confundido com um rapaz dado como morto ao final da Segunda Guerra. Ele passa a viver uma nova vida ali, ganhando um pai, uma noiva e muitos amigos. Até o dia em que recupera a memória. Com Martin Landau e Laurie Holden. A direção é de Frank Darabont, o mesmo de À Espera de um Milagre. Duração: 152 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0


sexta-feira, 18 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Dom de ganhar, arte de perder Ganhar sempre é muito, mas muito mesmo, melhor que perder. Diz-se, inclusive, que feia é a derrota enquanto a beleza da vitória tem o dom de curar todas as feridas. Mesmo assim, é preciso saber perder e, sobretudo, esmerar-se na arte de bem-ganhar. Nesta altura, este aspecto do campeonato eleitoral merece alguma atenção. A consolidação do favoritismo de Luiz Inácio Lula da Silva faz com que, a cada 24 horas subtraídas da distância que nos separa do dia da eleição, José Serra seja menos candidato e Lula mais presidente. Isso não obstante as posições das candidaturas ainda francamente em ritmo de campanha. E não poderia ser diferente. O PT não tem como ceder às cobranças de antecipações que o levariam ao atropelo do calendário formal e ao PSDB não cabe jogar a toalha enquanto não se encerrar o tempo regulamentar. Ambos, no entanto, desenham desde já perante a população seus perfis de atuação a partir do dia 28. Nesse sentido, cabe aos dois campos a tomada de consciência de que, seja um governo, outro oposição, ou disponham-se a formar uma coalizão, o jogo futuro está em curso. Por isso mesmo, seria de todo útil que Luiz Inácio Lula da Silva começasse a abandonar aquela informalidade de procedimentos que sempre o caracterizou. Se está orgulhoso de ser considerado pela imprensa internacional o presidente eleito, urge comportar-se à altura, pois, uma vez no cargo, não haverá mais condescendência com seus gestos ou palavras. Na Presidência, nem por brincadeira poderá dar-se ao desfrute de dizer que negociará a participação no Brasil na Alca "com o companheiro Bush" nem tratar o ministro de Comércio Exterior como "um cara que não conheço", ou "o sub, do sub, do sub do secretário". Se o senhor Robert Zoellick foi deselegante, afirma altivez quem o responde com elegância, não quem se posta grosseiramente ante a autoridade de um outro país. Basta imaginar o efeito que teria sobre nós uma referência, naqueles termos, a um funcionário do governo brasileiro. A defesa da tese de uma inserção soberana e firme do Brasil no mercado internacional não merece reparos. Ao contrário atende perfeitamente aos interesses do País. Mas não é com falta de educação - ainda que o tom vindo de lá seja impertinente - e desconhecimento das circunstâncias e dos personagens em questão que o País conseguirá se impor. Exatamente pelo fato de Lula a cada dia que passa encarnar mais a figura do governante e menos a do líder oposicionista é que dele já podemos cobrar conduta adequada a quem, tudo indica, terá nas mãos os destinos do País. É disso que se trata quando falamos sobre o dom de bem-ganhar, cujo atributo principal é saber o que fazer com a vitória. Assim como dos perdedores espera-se que saibam administrar com classe e competência a derrota. E, caso decidam construir seu futuro na oposição, que o façam mostrando que civilidade e respeito ao contraditório são faculdades essenciais ao exercício da arte do bem-perder.

Tempo de estio Ao editar, em agosto, uma medida provisória que, segundo ele, reparava todas as injustiças daqueles que foram perseguidos pelo regime militar, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que deixaria o governo com todas as pendências da anistia resolvidas. Só que, ou bem não se empenhou na execução dos reparos, ou a burocracia não lhe deu ouvidos. Vários contemplados pela medida provisória, muitos idosos na faixa dos 80 anos de idade, informam que estão até hoje à espera da liberação de seus pagamentos, pendentes de uma ordem do Ministério do Planejamento que, por sua vez, depende de autorização do Ministério da Justiça. São pessoas com problemas de saúde, que passam por dificuldades e obviamente contam com o dinheiro. Ante a procrastinação dos pagamentos, um deles resume assim o desespero de todos: "Trata-se de assunto sério demais para ser conduzido por pessoas insensíveis, que dão prioridade ao lado financeiro, em detrimento dos direitos humanos e sociais o que demonstra despreparo para entender o significado de anistia." De fato, se não havia dinheiro, não caberia ao presidente da República assumir uma posição política de auto-exaltação que corre o risco de ser anulada pela impressão de que a atual administração adia propositadamente os pagamentos de forma a deixar essa responsabilidade ao próximo governo. Se é para transferir os ônus, não é justo que os bônus fiquem com FH. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Vox Populi confirma diferença de 30 pontos entre Lula e Serra A nova pesquisa Vox Populi, divulgada na edição de ontem do jornal Correio Braziliense, feita nos dias 14 e 15 em 182 municípios, ouvindo 2.200 pessoas, mostra um quadro absolutamente idêntico ao apresentado pelo instituto na rodada divulgada no último domingo: Lula permanece com os mesmos 60% das intenções de votos e Serra, com os mesmos 30%. O candidato do PSDB precisaria, teoricamente, ganhar 30 milhões de votos em apenas dez dias para se tornar presidente da República. A pesquisa mostra que os índices de indecisos e de votos brancos e nulos sofreram mudanças dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. O novo levantamento apresenta aumento de um ponto percentual no índice de indeci-

sos, que chegou a 7%. Outros 3% declararam voto branco ou nulo. Os votos válidos – quando são excluídos os indecisos e os votos brancos e nulos – apontam Lula com 66% e Serra com 33%. Na pesquisa espontânea,

aquela em que o eleitor diz em que vai votar sem ter acesso às opções, Lula foi citado por 58% dos entrevistados, o mesmo índice registrado nos últimos dias 10 e 11. Serra apresenta crescimento de um ponto percentual na espontânea,

passando de 27% para 28% das intenções de voto. "Ao avaliar a pesquisa espontânea é possível perceber que o tucano conseguiu buscar o ponto percentual entre os indecisos, que caíram de 11% para 10%", salienta a reportagem publicada no Correio Braziliense. O jornal diz também que, ao considerar a margem de erro da pesquisa estimulada, Lula tem hoje, no mínimo, 58% das intenções de voto e, no máximo, 62%. Serra, por sua vez, está na faixa entre 28% e 32%. Rejeição –O índice de rejeição de Serra caiu três pontos percentuais. Na pesquisa anterior, 44% dos entrevistados disseram não votar em Serra de “jeito nenhum”. Hoje, Serra tem a 41% de rejeição. O índice de rejeição de Lula caiu de 22% para 21%. (AE)

Debate entre Alckmin e Genoino foi acirrado

Duelo na TV esquenta campanha eleitoral

O primeiro debate entre os dois candidatos ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e José Genoino (PT), na quarta-feira, foi acirrado, mas sem bate-boca. Alckmin, que tem 55% das intenções de voto (pelo critério de votos válidos, segundo o Ibope), defendeu-se dos ataques de Genoino (que tem 45%), criticando as administrações petistas. O governo do Rio e a Prefeitura de São Paulo foram os alvos prediletos de Alckmin, que repetiu à exaustão que há uma enorme diferença entre a prática e a teoria do PT. O tucano também fez contundente defesa do governo Fernando Henrique. Tímido no princípio do confronto, Genoino tornou-se mais contundente quando passou a repetir que o governador tem uma postura arrogante, que o impede de dialogar com a Prefeitura de São Paulo. E que Marta Suplicy está à frente da Prefeitura há menos de dois anos, enquanto os tucanos estão há oito no poder. No primeiro bloco, Genoino, buscou associar a eleição estadual à federal. Na opinião do petista, São Paulo recebeu muito menos do que merecia, diante de sua importância econômica, durante o governo Fernando Henrique. Ao contrário do presidenciável José Serra, que não se sente à vontade quando colam sua imagem à de Fernando Henrique, o governador elogiou o atual governo, ressaltando os tipos de investimento na área social, em obras de infra-estrutura, como o Rodoanel inaugurado há pouco na capital, e em outros setores. No terceiro bloco, a discussão sobre pedágios irritou Genoino: "Você está muito arro-

O duelo protagonizado na televisão e no rádio entre os programas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (coalizão liderada pelo PT) e José Serra (PSDB-PMDB), na noite de quarta-feira resumiu o que de mais importante aconteceu no dia de campanha pela Presidência da República. De um lado, a aliança governista intensificou as críticas em relação às administrações e propostas petistas. Do outro, a campanha encabeçada por Lula tentou neutralizar o que coordenadores partidários chamaram de "clima de terror". Durante o dia, figuras importantes da campanha petista fizeram declarações voltadas à área econômica – tentando acalmar o mercado – e à questão de segurança pública, depois da madrugada violenta vivida no Rio de Janeiro. Mas foi à noite, com a veiculação da propaganda eleitoral, que a disputa política subiu de tom, faltando 11 dias para a realização do segundo turno. Em seu programa, o PT colocou no ar o depoimento da atriz Paloma Duarte revidando fala da também atriz Regina Duarte, veiculada no programa de José Serra, na qual ela diz ter "medo" das conseqüências a eventual eleição de Lula poderia ter. Paloma, que não tem parentesco com Regina, afirmou que um candidato que precisa "aterrorizar a população brasileira" não merece ser presidente da República. Neta de Lima Duarte e mulher do ator Marcos Winter, a atriz afirmou ter procurado a coordenação da campanha de Lula para gravar o depoimento. O publicitário Nelson Biondi, que compõe o trio de marqueteiros do presidenciável

Eduardo Suplicy é operado da próstata e passa bem O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi submetido ontem pela manhã a uma cirurgia da próstata no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O senador passa bem, segundo comunicado à imprensa de seu gabinete. Suplicy deve ficar internado durante três a quatro dias. O senador já fazia exames para diagnosticar o problema, mas somente na quarta-feira decidiu fazer a cirurgia, em consulta com seu médico, o urologista Geraldo de Campos Freire. O senador foi internado na noite desta quarta-feira. (AE)

gante, governador, está muito preocupado com o PT, devia se preocupar é com o Estado que você governa há 8 anos." E ainda provocou: "Você fala de um Estado que não existe, é a Geraldolândia, que está apenas na sua cabeça e não na vida das pessoas." Aprovação –Alckmin mostrou firmeza na defesa de um dos temas mais polêmicos desta campanha, desde o seu início, que é o regime de progressão continuada, adotada nas escolas estaduais. Depois de se constatar que há um visível desconforto da população paulista com este sistema, freqüentemente associado à idéia de aprovação automática do aluno, com ou sem mérito, todos os candidatos de oposição trataram de criticá-lo. No debate de ontem, Genoino insistiu, perguntando mais uma vez se o governador pretende manter o sistema de "aprovação automática" nas escolas. O governador reagiu dizendo que não se trata de "aprovação automática", mas "progressão continuada". Afirmou que é um sistema destinado sobretudo a conter as elevadas taxas de evasão escolar. "A progressão continuada veio para acabar com a repetição continuada", afirmou. Genoino disse que quer implantar um sistema de progressão diferente, que impeça a aprovação dos chamados "analfabetos funcionais", que lêem, mas não entendem . Para Alckmin, trata-se de "uma crítica pela direita", numa referência a Paulo Maluf, candidato derrotado do PPB, que adotou o fim da progressão continuada como um dos bordões de sua campanha. (AE)

José Serra, disse que não serão mais veiculadas as declarações de Regina Duarte. Ele afirmou que estavam programadas apenas três inserções da atriz, que já ocorreram, incluindo o programa vespertino da quarta-feira. À noite, as imagens já não foram ao ar. Mesmo sem as inserções de Regina Duarte, o programa de José Serra manteve a postura de buscar contradições na campanha de Lula e falhas nas administrações estaduais petistas. A direção do programa preferiu usar a figura da candidata a vice na chapa de Serra, a deputada Rita Camata, que não deixou as acusações petistas sobre "terrorismo político" sem resposta. "Foi só ela (Regina Duarte) dar sua opinião para ser acusada pelo PT e pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) de terrorismo", disse Rita. Acalmar os ânimos –E nquanto a campanha no rádio e na televisão promete novos desdobramentos nos próximos dias, a liderança da candidatura de Lula age no sentido de acalmar os ânimos. No campo econômico, por exemplo, a coordenação de campanha do petista acenou, também nesta quarta-feira, com a possibilidade de o candidato reafirmar, em um pronunciamento antes do segundo turno, os compromissos assumidos com a sociedade na chamada "Carta ao Povo Brasileiro", divulgada em junho, para tentar acalmar a oscilação no mercado. No documento, Lula assume um compromisso com a estabilidade e com os contratos fechados pelo atual governo, incluindo o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). (Reuters)

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4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Bomba explode nas EUA estarão prontos para Filipinas e mata atacar Iraque em seis meses cinco pessoas Os EUA poderiam lançar uma ação militar contra o Iraque nos próximos seis meses e suas forças estariam prontas para um ataque já em dezembro. A avaliação é do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (sigla em inglês, IISS), importante grupo de estudos internacional. Se as Nações Unidas aprovarem uma dura resolução sobre o desarmamento iraquiano, poderia evitar o conflito no curto prazo. "Porém, é mais provável que uma guerra seja travada nos próximos seis me-

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ses", disse o diretor do IISS, John Chipman. Segundo ele, enquanto Washington aceita considerar uma solução diplomática, os militares americanos estão preparando planos para uma possível operação. "O presente mantra do Pentágono é: se você quer a paz, se prepare para a guerra; se você quer uma coalizão, se prepare para lutar unilateralmente", afirmou o diretor do IISS, em entrevista coletiva, após almoço anual do Equilíbrio Militar do IISS, uma respeitada revisão das forças militares do mundo. Perguntado quando uma ofensiva militar dos EUA contra o Iraque poderia começar, o diretor-assistente do IISS, Steve Simon, disse que depen-

deria do tamanho da força a ser utilizada. Levaria meses para preparar uma grande força de 250.000 soldados, mas os EUA poderiam começar uma ofensiva com as 60.000 tropas que já estão na região, explicou. "As operações militares poderiam começar em dezembro, se Washington optar por uma força de ataque leve", avaliou. Os comandantes dos EUA enfrentam muitas variáveis em qualquer confronto com o Iraque, principalmente em relação à disposição dos militares iraquianos de combater, avaliam. Os EUA estão promovendo uma campanha de propaganda para tentar voltar generais-chave contra Saddam Hussein. Uma guerra poderia durar de "10 minutos a 10 me-

ses", segundo Simon, dependendo se os militares iraquianos derrubem Saddam ou se unidades-chave lutem em Bagdá com comandantes aliados relutantes em invadir a cidade. Paz no Oriente Médio – Se os EUA removerem o regime de Saddam, Washington enfrentará o desafio de colocar um novo governo no poder e ajudá-lo a sobreviver, disse o diretor do IISS. E ainda há um desafio ainda maior, de tentar garantir a paz e a estabilidade no Oriente Médio. "Depois de qualquer guerra contra o Iraque, os EUA e seus aliados terão não apenas de se engajar no processo de construção da nação, mas de fazer a ’construção da região’ no Oriente Médio", advertiu. (AE)

Coréia do Norte admite ter programa nuclear

Seis palestinos morrem em ataque na Faixa de Gaza

A Coréia do Norte, sob pressão de "provas" apresentadas pelos Estados Unidos, reconheceu que há anos desenvolve um programa secreto de armas nucleares, informaram na quarta-feira autoridades do alto escalão do governo norteamericano. Além de violar um acordo de 1994, a revelação pode deflagrar uma nova crise na Ásia. Uma das autoridades acredita que as atividades nucleares da Coréia do Norte "anulam o acordo de 1994". No tratado, o governo norte-coreano comprometeu-se a paralisar seu programa nuclear. Contudo, as autoridades in-

Seis palestinos, quatro deles crianças, morreram e 60 ficaram feridos ontem em Rafah, sul da Faixa de Gaza, no ataque com mísseis israelenses, disseram fontes palestinas. Um total de 25 palestinos foram internados em hospitais. As quatro crianças, segundo fontes, estavam em uma escola da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos. Os soldados israelenses, ainda de acordo com as mesmas fontes, lançaram três mísseis contra palestinos que haviam jogado duas granadas antitanque contra uma torre de vigilância israelense que está sendo construída em Rafah. (AE)

formaram que o governo do presidente George W. Bush está consultando o Congresso e os aliados mais próximos sobre o assunto, e ainda não decidiu quais serão as próximas medidas a serem adotadas. A revelação ocorre em meio às tentativas da Coréia do Norte de ampliar a cooperação internacional, aproximando-se, inclusive, da arqui-rival Coréia do Sul. Para Bush, a Coréia do Norte, ao lado do Irã e Iraque, formam um "eixo do mal", que desenvolve armas de destruição em massa e ajuda a incentivar o terrorismo internacional. (Reuters)

Duas bombas explodiram na manhã (horário local) de ontem no centro da Zamboanga, ao sul das Filipinas, a 890 km ao sul de Manila, matando cinco pessoas e ferindo 144. A polícia encontrou outras duas bombas, que foram detonadas pelo esquadrão antibombas. A primeira explosão aconteceu em uma loja de departamentos e, meia hora mais tarde, a segunda explosão atingiu um shopping próximo. Zamboanga é uma cidade de maioria católica em uma região com forte presença muçulmana. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado, mas suspeita-se do grupo mu-

çulmano de guerrilha Abu Sayyaf, acusado pelos EUA de ter ligação com a rede terrorista de Osama bin Laden, a AlQaeda. No começo do mês, o grupo ameaçou realizar ataques em retaliação a ofensiva militar conduzida contra ele. Há duas semanas, a Al-Qaeda foi acusada de provocar uma explosão também em Zamboanga. Um soldado americano e dois filipinos morreram em um atentado em um bar de Zamboanga. Dias depois, oito pessoas morreram e 19 ficaram feridas em outra explosão num terminal de ônibus em Kidapawan, na região de Mindanao. (AE)

Reuters/Red Huber

A AFIRMAÇÃO FOI FEITA PELO INSTITUTO INTERNACIONAL PARA ESTUDOS ESTRATÉGICOS

Ao lado de sua tia Dorothy Bush, Noelle aguarda sua sentença

SOBRINHA DE BUSH É SENTENCIADA A DEZ DIAS DE PRISÃO A filha do governador da Flórida, Jeb Bush, e sobrinha do presidente americano George W. Bush, foi presa ontem sob a alegação de que violou as condições de seu

tratamento contra o uso de drogas. Noelle Bush, 25 anos, foi acusada de ter cocaína em seu poder no centro em que faz tratamento. O juiz disse estar decepcionado com ela, mas que lhe permitia permanecer no programa em vez de enviála ao sistema regular de justiça criminal. (AE)


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sexta-feira, 18 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Para diretor do FMI, Brasil não vai reestruturar a reação do mercado tem sido exagerada dívida, garante secretário

O diretor do Departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anoop Singh, disse ontem que os mercados estão reagindo exageradamente em relação ao Brasil e manifestou a sua confiança no Banco Central do País. O diretor explicou que o País está dentro da linha prevista do atual programa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Singh, que participa em Londres de um seminário do Institute of International Finance, disse que o Banco Central brasileiro tem desempenhado uma conduta responsável e competente. "O BC conta com uma alta credibilidade e a sua competência não deveria ser colocada em questão".

Segundo Singh, boa parte da atual volatilidade está sendo causada pela sucessão presidencial no País. "Está havendo uma reação exagerada dos mercados", avaliou o executivo. "Após a eleição, veremos condições mais normais para o Brasil", previu. Fundamentos – O diretor do FMI salientou que a economia brasileira continua apresentando "fortes fundamentos". Questionado se o País teria necessidade de elevar o seu superávit primário, ele disse que o Brasil já apresenta forte superávit primário. Singh ressaltou também que houve, nos últimos anos, um fortalecimento das instituições financeiras do País. (AE)

"NÃO HÁ RAZÕES QUE JUSTIFIQUEM ESSA PREVISÃO", DISSE MARCOS CARAMURU, EM LONDRES O secretário para Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcos Caramuru, procurou afastar temores de que o Brasil poderá ter de reestruturar as dívidas interna e externa em 2003. "Estamos vendo no mercado algumas avaliações equivocadas sobre a dívida do governo", disse Caramuru, durante palestra para cerca de cem autoridades, investidores e analistas num seminário promovido pelo Institute of International Finance (IIF) em Londres. "Não há razões que justifiquem as previsões de reestruturação. O País

JP Morgan: País vive recessão e deve crescer só 0,5% no ano PARA 2003, A PREVISÃO É DE EXPANSÃO NEGATIVA DE 1,5%. JURO E FUGA DE CAPITAIS PREJUDICAM.

O estrategista-chefe para América Latina do banco JP Morgan, Graham Stock, avaliou que a economia brasileira já enfrenta uma recessão e deverá se contrair 1,5% em 2003. Para este ano, ele prevê um crescimento de apenas 0,5% – a previsão do governo é de expansão de 1,5%. Stock, que apresentou suas projeções durante um seminá-

rio que está sendo promovido pelo Institute of Internacional Finance, disse que a desaceleração econômica no País está sendo causada, principalmente, pela saída de capitais e pelas elevadas taxas de juros. "Os juros deverão permanecer elevados pelo menos durante o primeiro semestre de 2003", afirmou. "A queda dos juros e a melhora do sentimento do mercado em relação ao País vão depender das medidas a serem adotadas pelo próximo governo e também do cenário global". Stock não acredita que o

Brasil será forçado a reestruturar sua dívida em 2003, embora tenha salientado que os riscos de isso acontecer existem. O executivo também prevê que a taxa de câmbio média em 2003 deverá ser de R$ 4 por dólar. Com isso, o superávit comercial do Brasil no próximo ano deverá somar US$ 18 bilhões. Já em relação ao déficit em conta-corrente, Stock acredita que este ano ele fechará em US$ 13,4 bilhões e, em 2003, despencará para apenas US$ 4,5 bilhões, o que representará pouco mais de 1% do PIB. (AE)

está respondendo apropriadamente a este momento difícil." O secretário afirmou que o Brasil está sendo pressionado pela conjuntura internacional adversa e pelas incertezas criadas pela sucessão presidencial. "Mas essa incerteza política irá desaparecer assim que o novo governo anunciar suas posições", declarou. Segundo Caramuru, a posição fiscal do País é "muito sólida" e está dentro da meta acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Não há a menor dúvida de que o País irá atingir a meta de superávit primário acertada com o FMI, o que é um dado significativo", afirmou. "E para os próximos anos já está expresso o compromisso fiscal dos candidatos à Presidência." Balança – Caramuru ressaltou os bons resultados da balança comercial, que até a segunda semana de outubro registrava um superávit acumulado no ano de US $ 8,6 bilhões. Ele reafirmou também que o fluxo de investimento direto estrangeiro para o Brasil deverá somar cerca de US$ 15 bilhões em 2002 e, entre janeiro e setembro, já alcançou US$ 12,8 bilhões. "Como o déficit na conta corrente neste ano deve ser inferior a US$ 14 bilhões, os investimentos externos serão mais do que suficientes para cobri-lo." Em relação à dívida externa do governo, Caramuru salientou que o seu volume de amortização nos próximos 15 meses é pequeno e será facilmente administrável. Ele frisou que a carga da dívida externa do setor privado é mais volumosa e isso

FRAGA DISCUTE ECONOMIA EM NOVA YORK O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, participou, ontem, de evento no banco JP Morgan, em Nova York, em que falaria sobre a economia brasileira. O encontro reúne pesos pesados como o presidente do JP Morgan, Bill Harrison, e o ex-secretário de Estado norte-americano George Schultz. Fraga, no entanto, evtiou dar declarações. "Não pretendo falar com a

imprensa nessa viagem". A reunião é promovida pelo conselho internacional do JP Morgan. A imprensa não terá acesso ao encontro, que, segundo Fraga, é de um grupo seleto. À noite, ele faria uma nova apresentação sobre o Brasil a convite do grupo Money Marketeers, ligado à Universidade de Nova York. Na sexta-feira, Fraga terá apenas encontros privadosl. (AE)

está atraindo a atenção dos analistas. "Mas essa dívida está relacionada a grandes companhias, com posições sólidas e que, inclusive, elas vem reduzindo-a nos últimos tempos." Segundo o secretário, "se o próximo governo seguir na direção certa, será possível recuperar o acesso aos mercados." Caramuru enfatizou que a dívida pública interna está nas mão dos credores domésticos e que a sua rolagem não foi paralisada, "nem nos piores momentos". Para ele, o " apetite pelos papéis está mudando rapidamente", facilitando as rolagens. Caramuru disse também que o governo dispõe de recursos suficientes nos próximos três meses para recomprar esses títulos caso necessário, o que não deve acontecer, segundo ele. Otimismo – Após a palestra, em conversa com jornalistas, o secretário afirmou que está testemunhando "um clima de maior otimismo em relação ao Brasil" nos últimos dias.

Caramuru comentou também as projeções apresentadas durante o evento pelo estrategista do JP Morgan, Graham Stock, que prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá se contrair 1,5% em 2003 mas obterá um superávit da balança comercial de US$ 18 bilhões e terá o seu déficit na conta corrente reduzido para US$ 4,5 bilhões. Ele disse que concorda em termos gerais com a avaliação de Stock, com exceção da previsão para o PIB, que, segundo ele, "é pessimista demais". Sobre o atual debate internacional de criar uma estrutura de negociação entre credores e países endividados em casos de moratória – tema que dominou o seminário do IIF –, Caramuru disse que essa discussão é importante, mas a prioridade da comunidade internacional neste momento deveria ser "encontrar maneiras de reativar os fluxos de capitais para os países emergentes". (AE)


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14 -.CONJUNTURA.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Elétricas têm 70% das dívidas em dólar ESTUDO DA UFRJ MOSTRA AINDA QUE 31% DOS DÉBITOS VENCEM ATÉ O PRÓXIMO ANO

O próximo governo terá de ficar atento a um possível agravamento da situação financeira das companhias de energia elétrica, ainda no primeiro ano de mandato. Um estudo realizado pelo professor Maurício Tolmasquim, coordenador do Centro de Economia Energética e Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revela que, do total das dívidas de R$ 32,7 bilhões de 21

concessionárias de distribuição de energia verificadas nos balanços do primeiro semestre, 31% deverão vencer até o próximo ano. Além disso, segundo o estudo, R$ 22,4 bilhões da dívida total – ou 68,5% – são compromissos em dólar. "É um fato assustador, que causa grande preocupação", diz Tolmasquim, um dos principais críticos das iniciativas adotadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso no setor elétrico. "O mais alarmante é que esses números se referem ao primeiro semestre deste ano, antes, portanto, da atual crise cam-

bial, que deve ter ampliado significativamente esses valores", acrescentou Tolmasquim. O professor considera que o endividamento em dólar é maior nas companhias cujo controle está em poder de grupos estrangeiros. "Trata-se de um mecanismo de transferência de recursos para o exterior, por meio de endividamentos junto à matriz e aos bancos que com ela têm negócios", diz ele. O estudo, realizado em conjunto com dois doutorandos da Coodernação de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da UFRJ, deverá ser trans-

formado em livro, abordando as estratégias adotadas pelas companhias de energia elétrica desde o início do processo de privatizações. Pressão – Tolmasquim acrescenta que o quadro do endividamento não deve ser considerado para efeito de novos reajustes tarifários dentro dos processos de revisões ordinárias que fazem parte dos contratos de concessão das distribuidoras privatizadas e que deverão ser deflagrados no próximo ano. "Há uma pressão grande das companhias distribuidoras para elevar as tarifas, levando-se em consideração a

situação econômica-financeira deste segmento", lembra. O professor diz que as distribuidoras têm exibido índices negativos de retorno sobre os investimentos, com a persistência do consumo abaixo dos níveis normais, aliada ao custo das dívidas. "Mas o endividamento faz parte da estratégia da própria companhia e não pode ser incluído entre os custos que serão repassados para o consumidor", explica. "Seria insustentável repassar isso para as tarifas ou adotar um Proer para as companhias do setor, como sugeriram alguns", completou.

Cai venda de automóvel, mas sobe a de caminhão

Produção de aço deve diminuir 5% O aumento da taxa de juros de 18% para 21% ao mês, anunciada esta semana pelo Banco Central, teve o efeito de um balde de água fria sobre as expectativas do setor siderúrgico de uma retomada da demanda por aço logo após as eleições, quando esperava-se que houvesse uma reposição de estoque na indústria. A afirmação é do presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), José Armando de Figueiredo Campos. Segundo o executivo, a expectativa é de que o consumo aparente de aço no Brasil registre uma redução entre 800 mil e 900 mil toneladas, em relação às 17 milhões de toneladas de 2001 – ou cerca de 5%. As maiores reduções acontecem por conta do declínio do setor automobilístico, sem contar o fraco desempenho do mercaHI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

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do de construção civil, que de- a beirar R$ 4, também refletiuve fechar o ano com cresci- se nas importações do setor. mento marginal. "As discus- Segundo Campos, as compras sões eleitorais começaram devem recuar 50% neste ano, mais cedo do que se esperava e para algo próximo a 500 mil toacabaram por adiar os investi- neladas. "Dólar bom para exmentos do setor industrial, por portar é o dólar ruim para imconta das dúvidas em relação portar", afirmou Campos, que ao futuro", distambém é prese Campos. sidente da Saída do setor vêm E xp o rt a çã o sendo as exportações. Companhia Si– S e g u n d o o Para o ministro Sérgio derúrgica de presidente do Amaral, as vendas T u b a r ã o IBS, o que aju- externas podem crescer (CST). dou o desem- mais de 30% neste ano. O ministro penho do setor do Desenvolvieste ano foram mesmo as ex- mento Indústria e Comércio portações. Segundo estimativa Exterior, Sérgio Amaral, disse do IBS, em 2002 as vendas ex- ontem que, apesar das salvaternas do setor devem crescer guardas impostas pelos Estamais de 30%, impulsionadas dos Unidos, as exportações sobretudo pelo câmbio mais brasileiras de produtos sideelevado. Em 2001, foram em- rúrgicos cresceram cerca de barcadas 12 milhões de tonela- 32% nos nove primeiros meses das de aço. do ano. Segundo ele, as vendas O dólar elevado, que chegou para os Estados Unidos au-

AUTODATA

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ANO 6 - n 412

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ON OFF MITSUBISHI 1

Rolf Eckrodt, presidente mundial da Mitsubishi Motor e que já dirigiu a filial brasileira da Mercedes-Benz, visitou o Salão de São Paulo. Ele esteve no Brasil para conhecer a unidade industrial de Catalão, GO, da MMC, produtora do picape L-200 e Pajero TR-4 aqui. MITSUBISHI 2

Segundo Eckrodt a Mitsubishi pretende elevar suas vendas anuais na América Latina das atuais 65 mil unidades para 100 mil veículos

ON OFF nos próximos dois ou três anos. MITSUBISHI 3

Durante o encontro com a imprensa no Salão do Automóvel Eckrodt descartou a possibilidade de a empresa fabricar um produto em parceria com a DaimlerChrysler na unidade de Juiz de Fora, MG. “Por enquanto, não temos nada previsto”, afirmou. PASSADO

Pelo que se viu nas últimas mostras internacionais de veículos – particularmente na de Paris –

a onda do estilo retrô que caracterizou muitos lançamentos nos últimos anos está definhando na europa. A moda agora é o futuro, como sinaliza a nova geração do Renault Megáne. PRIMEIRO

O medo de assaltos definitivamente virou bom negócio e transformou o Brasil em campeão mundial em blindagem de carros. Hoje já há 15 mil desses carros à prova de bala rodando pelo País. Em 2001 foram blindados algo como 5,8 mil veículos, contra 388 em 1995.

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ON OFF CONTINENTAL 1

A Continental, fabricante alemã de pneus, planeja construir uma fábrica no Brasil. O projeto já está pronto e aprovado e Ponta Grossa, PR, foi a cidade escolhida para receber os US$ 30 milhões a serem investidos pela multinacional alemã. CONTINENTAL 2

“Mas tudo isso só será possível caso a economia brasileira melhore muito”, avisa Rogério Aguiar, gerente de vendas e marketing da Continental do Brasil.

SCHEUER DE SAÍDA Luiz Adelar Scheuer se desligará da diretoria de recursos humanos e relações governamentais da DaimlerChrysler a partir de janeiro. O executivo se aposentará, mas vai continuar como consultor-conselheiro da empresa. As negociações visando à aposentadoria de Scheuer se desenvolveram nos últimos meses também na Alemanha. Nas suas novas funções ele atenderá, também, a

demandas geradas a partir de Stuttgart, sede da companhia. A linha de frente do setor automotivo certamente perde, assim, seu profissional mais preparado e respeitado, dono de admirável história de vida pessoal e profissional. Isto já transparecia no processo de sucessão de Jacy de Souza Mendonça na presidência da Anfavea: Scheuer, seu primeiro vice-presidente e sucessor, de acordo com a tradição da entidade, só foi

confirmado depois de longa negociação – e tornou-se o primeiro presidente daAnfavea a não integrar os quadros executivos de uma empresa montadora de automóveis. Seu mandato, 1992-1995, coincidiu com um dos mais ricos períodos de experiências do setor automotivo brasileiro. Luiz Adelar Scheuer foi um dos líderes da Câmara Setorial Automotiva ao lado de Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, que

mentaram perto de 25%. Amaral discursou na abertura do 15º Congresso Brasileiro dos Distribuidores de Aço. Na apresentação, o ministro disse que o setor siderúrgico é um símbolo do Brasil e soube modernizar-se nos últimos anos. De acordo com ele, os investimentos em tecnologia alcançam US$ 10 bilhões e a produtividade, na última década, evoluiu mais de 250%. Sobre as salvaguardas de outros países aos produtos brasileiros, o ministro disse que a questão vem sendo acompanhada de perto. "Em vez de reagir ao protecionismo com mais protecionismo, mantemos nossas fronteiras abertas, mas estamos vigilantes." Sérgio Amaral defendeu ainda o processo de internacionalização das empresas nacionais, como um dos caminhos para alavancar as exportações. (AE)

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presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, SP, Alencar Burti e Sérgio Reze, pela Fenabrave, Cláudio Vaz, pelo Sindipeças, e Dorothéa Werneck pelo governo. Estes nomes – o de Scheuer incluído – identificam, e identificarão sempre, o instante mágico da grande arrancada do setor automotivo no fim do século 20. Estão inscritos na história por real merecimento.

Jogo de cintura – Tolmasquim destaca ainda que o próximo governo, seja qual for o presidente eleito, deverá ter muito jogo de cintura para lidar com a situação deste setor. "As companhias energéticas têm feito ameaças veladas de sair do País", afirma. "Seria péssimo para o próximo governo iniciar seu mandato nessa situação, que pode trazer problemas para a imagem do País", lembra. Existe, porém, um atenuante, diz Tolmasquim: "Sinto que há grupos nacionais se preparando para assumir essas posições, se necessário." (AE)

As vendas de automóveis e veículos comerciais leves para os consumidores caíram 5,4% na primeira quinzena de outubro, em relação ao mesmo período do mês passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores ( Fenabrave), o volume comercializado somou 54.964 unidades. Os dados baseiam-se no total de veículos emplacados (Renavam). Apesar da retração, a Fenabrave continua apostando num aumento em torno de 6% nas vendas no fechamento de outubro, já que a segunda quinzena do mês conta com dois dias úteis a mais do que a primeira. Os resultados iniciais de outubro indicaram também grande retração nos segmentos de ônibus (de 29,6%, para 552 unidades) e de motos (de 2,9%, para 28,7 mil unidades) em re-

lação aos primeiros quinze dias de setembro. O segmento de caminhões, entretanto, registrou crescimento de 10,5% no período, alcançando 2,3 mil unidades. Os veículos 1.0, os chamados "populares", mantiveram sua participação de mercado em torno de 68,3%. Ranking – A Fiat liderou as vendas de automóveis e veículos comerciais leves na primeira quinzena do mês, com participação de 26% no volume total, seguida pela General Motors, com 23,4%; pela Volkswagen, com 23,2%; e pela Ford, com 11,1%. As vendas totais de veículos, incluindo caminhões, ônibus e motocicletas, somaram 86,5 mil unidades nos primeiros quinze dias de outubro, volume 4,4% menor do que o registrado no mesmo período de setembro, de acordo com a Fenabrave. (AE)

Seminário para Difusão dos MESCs Projeto CACB/BID/Sebrae A CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil, o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento e o SEBRAE Nacional reuniram-se em projeto conjunto para fortalecer, em todo o território nacional, os Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs, através da DIFUSÃO da cultura do consenso. Com a Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, conhecida como Lei Marco Maciel, instituindo a arbitragem, o Brasil passou a viver com um novo momento em sua vida econômica e jurídica. Foi dada ao cidadão uma via privada, com igual força decisória da estatal, para dirimir as controvérsias sobre os direitos patrimoniais disponíveis. As Associações Comerciais, convencidas do acerto da opção pela arbitragem e mediação como solução extrajudicial de controvérsias, tanto do ponto de vista jurídico quanto do econômico, buscam montar um sistema de Câmaras de Mediação e Arbitragem. Como parte do trabalho de Difusão dos MESCs junto ao Sistema CACB - Programa CACB/BID/SEBRAE - será realizada no dia 24 de outubro de 2002, em período integral (das 08:00 às 18:00 horas), na Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - São Paulo - SP, com a abertura do evento feita pelo Presidente da CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil e pelo Presidente da FACESP - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, palestra ministrada pela Consultora técnica da CACB, Dra. Angela Mendonça*. Objetivo: Dar conhecimento e instruir o pequeno, médio e micro empresário, advogados, contadores e estudantes universitários a respeito da utilização dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs. Público-alvo: Presidentes e demais dirigentes das Associações Comerciais e Industriais, Federações Comerciais e Industriais, OABs e Conselhos Regionais de Contabilidade, SEBRAE, pequenos, médios, micro-empresários, advogados, contadores e estudantes universitários, convidados e mídia local - jornal, rádio e televisão.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Processo contra BC Central de risco poderá e CVM, por prejuízo prejudicar pequena empresa a investidores A TRANSPARÊNCIA VAI AUMENTAR, MAS O VOLUME DE CRÉDITO PODE SER REDUZIDO PELOS BANCOS

A nova Central de Risco de Crédito, prevista para entrar em funcionamento em março de 2003, dependendo da forma que for utilizada pelos bancos poderá diminuir o volume de crédito disponível para micro e pequenas empresas. Uma das propostas do Banco Central, BC, é aumentar o número de informações sobre esse segmento, para que os bancos tenham condições de avaliar melhor o risco na hora de emprestar dinheiro. Atualmente, os bancos abastecem a central de risco de crédito com informações sobre o volume total emprestado para o segmento empresarial e os

prazos de vencimento das dívidas. Detalhamento – O objetivo do Banco Central é definir as operações pelo porte da empresa (micro, pequeno, média ou grande) e a partir daí detalhar o tipo de empréstimo que está sendo concedido pelo banco (se é desconto de recebíveis, conta garantida, capital de giro ou financiamento para ampliação da fábrica, por exemplo). "Isso irá permitir que os bancos troquem informações sobre o tipo de operação que cada segmento costuma demandar", diz Mauro Arruda, diretor do Sebrae, que propôs a inclusão do cadastro positivo das pequenas e médias empresas na nova central. Para ele, a troca poderá ir além de informações sobre o tipo de crédito, abrangendo

principalmente a pontualidade no pagamento. Conhecer mais – "O que permitirá aos bancos conhecer melhor principalmente as micro e pequenas empresas, diminuindo os custos dos financiamentos que hoje embutem riscos demais justamente porque o mercado não conhece esse segmento", explica Arruda. De acordo com Vânio César Aguiar, chefe do Departamento de Supervisão Indireta do Banco Central, a nova central de risco de crédito possibilitará um verdadeiro raio X da saúde financeira das empresas, o que tende a reduzir os custos do empréstimo. "Queremos que micro e pequenas empresas recebam o mesmo tratamento das empresas de grande porte, que muitas vezes conseguem financiamen-

tos com juros abaixo de 1%", diz. Avaliação – Mas, se de um lado o projeto irá conferir mais transparência aos bancos sobre o funcionamento das pequenas empresas, o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo, diz que os bancos poderão se aproveitar das informações para diminuir o volume de crédito. "Eles poderão avaliar que determinada empresa já está muito endividada e não emprestar nada para ela", explica e conclui: "O que poderá se transformar em dor-de-cabeça para muitas micro e pequenas empresas, que costumam ter um alto índice de endividamento junto aos bancos". Adriana Gavaça

Pizarro, o melhor executivo do ano

O vice-presidente da Embraer, Antônio Luiz Pizarro Manso, foi escolhido o "Executivo de Finanças do Ano" pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, Ibef, para receber o prêmio "O Equilibrista" de 2002. Pizarro se destacou pela reorganização financeira da Embraer, que incluiu a montagem de estruturas de financiamento para vendas que somaram mais de US$ 20 bilhões desde a implantação do Plano Real. Carreira – O executivo chegou à vice-presidência da Embraer – quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo e uma das principais empresas exportadoras brasi-

leiras – em 1995, para assumir presa exportadora de produtos a área de Finanças. Em março de longa maturação, como é o de 2001, passou a coordenar caso da Embraer, do que a pertambém a vice-presidência cepção de instabilidade", disse corporativa, respondendo pe- o executivo. las áreas de Planejamento, DePeso externo – Na opinião senvolvimento Organizacio- de Pizarro, mais do que a insnal, Administabilidade intração e Jurídi- Pizarro, vice-presidente terna, o cenáca. rio externo da Embraer, venceu a Cenários al- eleição e foi o escolhido tem, neste moternativos – para receber o prêmio mento, peso D u r a n t e o "O Equilibrista do Ano", maior sobre os a n ú n c i o d o concedido pelo Ibef planos das emprêmio, feito presas que busontem na sede do Ibef-SP, Pi- cam o mercado externo para a zarro falou da instabilidade venda de seus produtos. Apeatual do mercado financeiro, sar de a Embraer ser uma emque tem feito com que a Em- presa 100% exportadora, Pibraer trabalhe hoje com cená- zarro criticou o câmbio elevarios alternativos. do. "Um dólar muito alto pode "Nada é pior para uma em- fazer com que o investidor te-

nha uma leitura distorcida do balanço das empresas", diz o executivo. O prêmio – A eleição do Executivo de Finanças do Ano é realizada pelo Ibef-SP desde 1984. O vencedor é escolhido com base em seu histórico profissional e em sua conduta pessoal e profissional no mercado financeiro. A votação é feita pelos cerca de 1.000 executivos de finanças de empresas públicas e privadas associados ao Ibef. Para concorrer, o executivo tem de estar no mercado financeiro há pelo menos dez anos e ocupar, na época da votação, cargo de direção ou gerência específica. Roseli Lopes

CONVOCAÇÕES ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOJISTAS DE SHOPPING - ALSHOP CNPJ 68.167.592/0001-74 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA São convocados os senhores associados da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOJISTAS DE SHOPPING - ALSHOP - a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 25 de outubro de 2002, às 8 horas em primeira convocação ou às 9 horas em segunda convocação, na sede social da Entidade, sita na rua Teixeira da Silva nº 660 - 4º andar - cjs. 41/44, bairro do Paraíso, na cidade de São Paulo, para tratar da seguinte Ordem do Dia: 1. Eleição dos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal para o próximo quadriênio; 2. Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 15 de outubro de 2002 NABIL SAHYOUN Presidente

Agropecuária Tapirapé S.A. CNPJ nº 03.481.074/0001-85 – NIRE nº 35300129571 Assembléia Geral Extraordinária – Edital de Convocação Os Senhores Acionistas da Agropecuária Tapirapé S.A. são convidados a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que será realizada no próximo dia 31 de outubro de 2002, às 16:30 horas, na sede social, na Rua Amador Bueno, 474 – São Paulo-SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) aprovar os termos do Protocolo de Justificação e Incorporação celebrado com a Agropecuária Rio Darro S.A. b) aprovar o balanço levantado em 30.09.2002, para fins de incorporação; c) ratificar a indicação do(s) perito(s) para elaboração do Laudo de Avaliação em que se baseará a incorporação; d) aprovar o Laudo de Avaliação elaborado por perito(s); e) aprovar o aumento do capital social, alterando o “caput” do art. 3º do Estatuto Social; e f) deliberar a respeito dos demais atos e providências conexos à operação de incorporação pretendida. São Paulo-SP, 17 de outubro de 2002 18, 19, 22 Aurelio Velo Vallejo – Diretor Executivo

ATA

CLINICARD ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A C.G.C. nº 61.735.494/0001-47 Assembléia Geral Extraordinária – Convocação São convocados os senhores acionistas a reunirem-se em AGE, que se realizará no dia 31/10/2002 às 10:00 horas, na sede social, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Cessão da carteira de clientes de medicina do trabalho. 2) Avaliação da marca CLINICARD. 3) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 16 de outubro de 2002. José Francisco Maria João Baptista Vallone – Presidente. (17, 18, 19/10/2002)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO LUIS EMILIO MAURETTE, Passaporte Argentino nº 10141147N, Declara sua intenção de exercer cargo de direção na Liberty Paulista Seguros S.A. e que preenche as condições estabelecidas nos arts. 3º e 4º da Resolução CNSP nº 65, de 03 de setembro de 2001. Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do respectivo processo. São Paulo (SP), 14 de outubro de 2002. Luis Emilio Maurette Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Rua Buenos Aires, 256 - 3º andar - Rio de Janeiro - RJ (18, 19)

EDITAIS

Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Ata da Reunião Extraordinária no 875, do Conselho de Administração, realizada em 1o.10.2002. No primeiro dia do mês de outubro de 2002, às 7h30min, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausente o senhor Antônio Bornia, em viagem ao Exterior. Durante a reunião, os Conselheiros deliberaram aprovar a proposta da Diretoria da Sociedade, registrada na reunião n o 1.045, de 16.9.2002, daquele Órgão, para pagamento aos acionistas da Sociedade, conforme disposições estatutárias e legais, de Juros sobre o Capital Próprio relativos ao mês de outubro/2002, no valor de R$0,0117650 para as ações ordinárias e R$0,0129415 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, beneficiando os acionistas que se acharem inscritos nos registros da Sociedade nesta data (1 o.10.2002). O pagamento será feito em 1o.11.2002, pelo valor líquido de R$0,010 para as ações ordinárias e R$0,011 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, àqueles com posições iguais ou superiores a 100.000 ações, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% (quinze porcento), exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, os quais receberão pelo valor declarado. Para os detentores de posições até 99.999 ações, o pagamento será feito em 2.1.2003, podendo ser antecipado desde que haja solicitação por escrito firmada pelo acionista interessado. Os referidos Juros serão computados no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício, previsto no Estatuto Social. Os Juros relativos às ações custodiadas na CBLC - Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia, independentemente da quantidade possuída, serão pagos à referida CBLC, que os repassará aos acionistas titulares por intermédio das Corretoras depositantes. Em seguida, disse o senhor Presidente que: 1) a Diretoria estava autorizada a tomar todas as providências necessárias para que os referidos Juros fossem creditados individualizadamente, a partir desta data, à conta de ações dos acionistas na Sociedade; 2) para os acionistas cujas contas estejam paralisadas, o valor dos Juros deverá ser mantido à disposição na Sociedade, o mesmo ocorrendo no caso daqueles em que nos registros não conste o número do CPF ou CNPJ, até que satisfaçam a exigência legal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente. Declaramos que a presente é cópia fiel. Banco Bradesco S.A. aa) Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Romulo Nagib Lasmar. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 227.407/02-7, em 10.10.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

19ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 19º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação citação. Prazo: 20 dias dias. Proc.nº 000.97.747526-9. A Dra. Cintia Adas, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Kenia Maria de Oliveira (CPF 155.202.004-59), que S.Bernardo Adm. de Consórcios llhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo Ford Escort GL,cor azul dallas met., ano 93, chassi 9BFZZZ54ZPB340404, e a condenação nas cominações legais, bem este havido c/alienação fiduciária conforme contemplação no grupo de consórcio 27034/098, administrado pela autora, face ao não pagamento das parcelas (débito: R$10.880,53 - 36,7960%). Apreendido o bem e estando a ré em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 03 dias dias, a fluir após os 20 dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 11 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Cintia Adas - Juíza de Direito.

2ª VARA CÍVEL REG. SÃO MIGUEL PAULISTA - Edital de citação de Valci Borges da Silva Silva, expedido nos autos de ação de Busca e Apreensão - Alienação Fiduciária ajuizada por Consórcio Morumbi Motor S.C. Ltda. Processo nº 005.01.009453-3 005.01.009453-3. Prazo: 20 (vinte) dias dias. O Doutor Cesar Luiz de Almeida Almeida, MM Juiz de Direito Auxiliar da Segunda Vara Cível do Foro Regional V de São Miguel Paulista, Comarca de São Paulo, Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber ao réu Valci Borges da Silva, portador do RG 1.148.241 e do CPF 859.588.754-34, que por parte de Consórcio Morumbi Motor S.C. Ltda Ltda. lhe foi ajuizada uma ação de Busca e Apreensão do veículo marva VW, mod. VW 14.140/1988, ano de fabricação 1988, cor cinza, chassi nº 9BWZZZC4ZJC001170, placa KAV 3045, alienado fiduciariamente. Procedida a apreensão e o depósito e encontrando-se o suplicado em lugar incerto e ignorado, foi deferida a citação por edital para que conteste o feito ou, caso já tenha pago mais de 40% (quarenta por cento) requerer a purgação da mora, dentro do contestação, prazo de três dias, que começará a fluir após o prazo deste edital, sendo advertido que não havendo contestação presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos constra sí articulados pelo autor. Será o presente edital, afixado e pulbicado na forma da lei. São Paulo, 08 de outubro de 2002. Eu, a) Adriana Cristina Mathias, Aux. Jud. VI, digitei. Eu, a) Sumie Nakandakari Goia, Diretora de Divisão, conferi e subscrevi. a) Cesar Luiz de Almeida - Juiz de Direito.

34ª VARA CÍVEL - 34º OFÍCIO CÍVEL Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de PARTE IDEAL (1/10) de BEM IMÓVEL e para intimação do executado EDSON AZEVEDO MARQUES (RG 11.144.393-3 SSP/SP; CPF/MF 042.202.39812) e sua mulher SONIA MARIA GARCIA MARQUES (RG 12.801.090-3 SSP/SP; CPF/MF 017.317.798-01), expedido nos autos da EXECUÇÃO proposta pelo BANCO SUDAMERIS BRASIL S.A S.A. - Processo nº 2565/97 - (97.918106-9) - O Dr. LUIZ FERNANDO PINTO ARCURI ARCURI, Juiz de Direito da 34ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 04 de dezembro de 2002, às 14:00 horas horas, no Fórum João Mendes Junior, no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, será levada a público pregão de venda e arrematação em PRIMEIRA PRAÇA PRAÇA, parte ideal (1/10) do imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 18 de dezembro de 2002, às 14:00 horas horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA PRAÇA, não havendo licitantes na primeira, ocasião em que será entregue a quem mais oferecer, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), sendo que, pelo presente edital, ficam o executado e sua mulher intimados das designações supra, na hipótese de não serem localizados para a intimação pessoal. BEM: PARTE IDEAL (1/10) do imóvel consistente do apartamento nº 114, localizado no 11º andar do Edifício Itapema, situado na Rua Dr. Augusto Miranda, nº 977, no 19º Subdistrito - Perdizes, nesta Capital, contendo a área útil de 85,96m², área comum de 33,16m², área útil de garagem acessória de 22,56m², área comum de garagem acessória de 33,14m², correspondente às vagas nºs 84 e 85, localizadas nos sub-solos do edifício, totalizando a área de 174,82m², correspondendo-he uma fração ideal de 1,94029% no terreno e coisas de uso comum no edifício. Referido apartamento contém acomodações devidamente descritas e caracterizadas no laudo avaliatório. Contribuinte: 022.073.0166-4. AVALIAÇÃO TOTAL: R$103.220,61 (AGOSTO/ 2000) 2000), que será atualizada até a data da alienação judicial. Será levada à praça tão somente a parte ideal (1/ 10) do imóvel penhorado. Conforme certidão fornecida pelo 2º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, referido imóvel acha-se matriculado sob nº 77.683, constando da mesma conforme R.8 (de 04.01.1994), a aquisição pelo executado, por instrumento particular de 23.11.1993; e conforme R.9 (também de 04.01.1994), a hipoteca em favor do Banco Bradesco S.A., gravando o imóvel. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de outubro 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Luiz Fernando Pinto Arcuri - Juiz de Direito.

O Ministério Público Fede- os prejuízos causados, o Miral do Distrito Federal ingres- nistério Público optou por esse sou na Justiça Federal de pri- tipo de ação coletiva que promeira instância com quatro tege, indistintamente, todos os ações pedindo o ressarcimento clientes bancários na mesma dos cotistas dos fundos de in- situação. vestimento, administrados peOmissão – Para a procuralo Bradesco, Itaú, Banco do dora não há dúvida que os órBrasil e Caixa Econômica Fe- gãos públicos envolvidos - BC deral, que perderam dinheiro e CVM - falharam na sua miscom a mudança das regras de são fiscalizadora. "A fiscalizacontabilização dos títulos pú- ção não foi contundente em blicos. relação à observância das norCada ação coletiva de inte- mas fixadas pelo próprio órresse difuso contra os bancos e gão", alegou. os fundos de investimento por Para o Ministério Público, o eles administrados, contêm Banco Central e a Comissão de outra ação de improbidade ad- Valores Mobiliários pecaram ministrativa contra por omissão. Daí a o Banco Central, "Os bancos e os ação de improbidaBC, e a Comissão de fundos são de administrativa Valores Mobiliá- responsáveis contra o presidente pelo prejuízo, rios, CVM. do Banco Central, que foi causado M á g e s t ã o – A por má gestão", Armínio Fraga; a diprocuradora da Re- diz procuradora retora de Fiscalizapública, Valquíria ção, Tereza Grossi e Quixadá, disse que solicitou à o ex-presidente da CVM, José Justiça que o ressarcimento se- Luís Osório Filho. ja feito de imediato. "Os banMarcação: desde 91 – Valcos e os fundos de investimen- quíria explicou que a regra de to são responsáveis pelo pre- marcação a mercado, que obrijuízo, que foi causado por má gava os fundos a contabilizagestão", afirmou. Ela também rem os títulos em carteira pelo solicitou aos juízes da 1ª, 3ª, 8ª valor de venda ou cotação dos e 9ª Varas da Justiça Federal, mesmos no mercado, existe para onde foram distribuídos desde 1991. "O BC fez vistas os processos, que dê prazo de grossas", disse. Para a procura30 dias ao BC para que com- dora, quando o Banco Central prove que o ressarcimento foi resolveu finalmente exigir que feito. "Acredito que a Justiça vá a regra fosse obedecida, o preacatar a ação", afirmou a pro- juízo ficou para os cotistas. curadora. "O prejuízo não foi decorSegundo Valquíria, as infor- rente do risco envolvido na mações prestadas pelo Banco operação e, por isso, não pode Central no inquérito aberto recair sobre o investidor", arpelo Ministério Público Fede- gumentou. A procuradora disral em junho indicam que esses se também que os bancos e os quatro bancos detêm 60% do fundos de investimento infrinmercado tendo, portanto, o giram o Código de Defesa do maior número de cotistas nos Consumidor ao fazer propaseus fundos de investimento. ganda enganosa dos fundos. Sigilo – Como o BC alegou "Eles falavam para os clientes sigilo bancário para não forne- que a aplicação era totalmente cer os investidores atingidos e segura", disse. (AE)

FUNDOS DE PENSÃO: DÉFICIT DE R$ 3,9 BI O Ministério da Previdência Social detectou um déficit de R$ 3,9 bilhões nas contas dos fundos de pensão (entidades fechadas de previdência complementar) em 2001. Essa informação consta da análise dos fundos de pensão, que acaba de ser divulgada pelo ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin. Segundo o ministro, cerca de 40 fundos, de um total de 355 que enviaram dados para análise da Secretaria de Previdência Complementar, estão com insuficiência de recursos para honrar a cobertura total das aposentadorias já

concedidas e a conceder. O principal motivo de déficit, segundo a análise, foi a queda das bolsas em 2001. Um terço do patrimônio dos fundos está investido em ações nas bolsas. Também contribuiu para o déficit a exigência de que os fundos passassem a contar, já em 2001, com reservas suficientes para honrar 100% da cobertura dos benefícios a conceder no futuro. Até a Lei Complementar de maio de 2001, essa exigência era de 70%. A nova regra exigiu dos fundos, em 2001, um aumento de R$ 21 bilhões nos seus ativos para atender a legislação. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Subprefeituras poderão ganhar mais autonomia em 2003 "Mas esperamos uma decisão da prefeita". Segundo o secretário, os subprefeitos terão máxima autonomia e deverão ter um papel mais forte dentro das subprefeituras em que atuam. "Eles atuarão como secretários de governo", disse. Tatto anunciou uma série de mudanças na estrutura operacional de cada subprefeitura. Conforme ele, serão adquiridos mais equipamentos de informática, além da criação de novos modelos de serviços de atendimento ao público. Vários trabalhos que hoje são realizados por funcionários públicos poderão ser terceirizados. "A idéia é que sejam implantados também novos

SECRETÁRIO VAI ENTREGAR NOVO PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO PARA A PREFEITA MARTA SUPLICY

O secretário de Subprefeituras Jilmar Tatto disse ontem em palestra no Sindicato da Habitação (Secovi) que vai encaminhar para a prefeita Marta Suplicy um projeto para a descentralização, já no ano que vem, de todas as atividades das subprefeituras. Caso isso aconteça, a Prefeitura deverá antecipar em pelo menos um ano o processo de implantação, que foi previsto para terminar em 2004. Tatto disse que a proposta vai abranger a descentralização do orçamento.

instrumentos de acompanhamento do que acontece na cidade, a exemplo do que aconteceu com o uso do "Tigrão, que faz a fiscalização de anúncios irregulares", explicou. A Prefeitura também deverá lançar o "Tigrinho". Estão sendo desenvolvidas as ferramentas de funcionamento do equipamento, porém, o projeto inicial é de que ele seja utilizado para a fiscalização e acompanhamento da construção de prédios na Capital. Planos regionais - Jilmar Tatto acredita que a discussão dos planos diretores regionais deverão ser ainda mais polêmicas. "O debate será muito maior porque os planos regionais vão influenciar direta-

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Alexandre Meneghini

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

O secretário Jilmar Tatto, Raul Leite Lima e Alencar Burti, ontem, durante palestra realizada no Secovi

mente no cotidiano da população", afirmou. O ciclo de debates deverá acontecer até o dia 30 de março. Serão realizadas assembléias, plenárias e oficinas para a elaboração dos planos regionais. As 30 entidades que fazem parte da Frente da Cidadania também participaram do

evento promovido pelo Secovi. O vice-presidente da entidade Raul Leite Lima ressaltou a preocupação do setor da habitação com as mudanças promovidas na cidade. Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, disse

que cada uma das 15 distritais da entidade participará ativamente na elaboração dos planos diretores regionais. "Temos que interferir diretamente em tudo o que se refere ao destino da cidade. Para isso, é importante assegurarmos uma uma participação competente e organizada", destacou. Dora Carvalho

Maurício Takighuti vai participar do 15º Salão com uma obra hors concours, o quadro Obasama – tratamento respeitoso para avó

cours, o quadro Obasama – tratamento respeitoso que se confere a avó, no Japão. Ele vai exibir um trabalho agraciado com a medalha de ouro no última edição do Salão Paulista de Belas Artes, evento que já premiou no passado artistas como Tarsila do Amaral, Volpi e Pedro Alexandrino. Maurício – que também cursou ciências sociais – é um artista preocupado com a evolução do ensino da pintura e do desenho no Brasil. "Mantenho a preocupação de agregar ao ensino da pintura uma abordagem objetiva, técnica e teórica", diz, lembrando que as técnicas de pesquisa, reestruturação e organização do co-

Presos de Bangu 3 podem ter mais armas escondidas O diretor-geral do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) do Rio de Janeiro, major Hugo Freire, admitiu ontem a possibilidade de ainda existirem armas dentro do presídio Bangu 3, onde houve tentativa de fuga em massa na noite de terça-feira seguida de uma rebelião, que durou mais de doze horas. Agentes que estavam em Bangu 3 durante o motim disseram que viram cinco fuzis AR-15 com os presos, mas só três foram recolhidos na revista feita depois da rebelião. Freire afirmou que o trabalho para coibir a entrada de ar-

mamento no presídio está sendo intensificado. Catorze agentes foram afastados e estão sendo investigados por suspeita de conivência com os presos, segundo ele. O diretor acredita que o Desipe se fortaleceu com o episódio. "O caso de Bangu 3 foi um divisor de águas e vai trazer de volta a credibilidade da instituição", afirmou. Foi Freire quem negociou diretamente com os presos a rendição e a libertação dos agentes que eram feitos reféns. A tentativa frustrada de Bangu 3 resultou numa madrugada de atentados e pânico no Rio. (Agências)

nhecimento aprendidos no curso de ciências sociais contribuíram para elaborar uma metodologia de ensino das técnicas de pintura . O artista começou há 16 anos pintando cães. Foram mais de 350 telas de animais, reproduzidos a partir de fotografias. Depois foram anos de estudo dos grandes mestres. "Só então estabeleci uma metodologia de ensino própria", diz Maurício. Hum anos – Apesar de ter produzido mais de 500 quadros acadêmicos, a maioria reproduzindo figuras humanas, o artista se preocupa mais em transmitir seus conhecidos. "Sigo a vertente norte-ameri-

cana atual, que pinta figuras humanas, trabalho ainda pouco aceito no Brasil", explica. Maurício apresentou seus trabalhos em duas edições do Salão de Arte da Distrital Pinheiros. Em 2000, foi premiado e na última edição , recebendo a medalha de ouro pela obra Hindu. "A seleção é bastante dura e as obras escolhidas são de autoria de artistas gabaritados", conclui. Mais informações sobre o 15º Salão de Artes da Distrital Pinheiros da Associação Comercial podem ser obtidas pelos telefones 3032-9572 ou 3031-1890. O endereço é rua Simão Álvarez, 517. Teresinha Matos/DC

No Conexão ACSP deste sábado, Arnédio de Oliveira entrevista Luiz Carlos Borges da Silveira Filho sócio-diretor da Educon Tecnologia em Educação Continuada. Ele falou sobre a parceria com a Facesp, que começa com a palestra Novos Ambientes de Aprendizado e Colaboração, via teleconferência, com o Professor Doutor Eugênio Mussak. O evento marca o início do projeto de ensino a distância em parceria com a Educon e acontece dia 26, às 9h. Outro destaque do progra-

ma são os 50 anos da Distrital Ipiranga e a plenária da Associação com o cientista político Gaudêncio Torquato, que ressaltou que os debates podem ser a oportunidade do eleitorado conhecer cada candidato. O programa destaca ainda a festa do Dia das Crianças da Associação Comercial no Pátio do Colégio. O Conexão ACSP vai ao ar às 11h, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA), com reprise às quintas-feiras, às 22h30. S u g e s t õ e s p a r a o c o n exão@acsp.com.br

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Celso Luiz Martone Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.

TEMA

Divulgação

Termina no próximo sábado o prazo para as inscrições no 15º Salão de Artes da Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo. Na segunda-feira, a comissão julgadora, formada por 12 artistas plásticos e presidida por Eugênio Bassi, inicia o processo de escolha dos melhores trabalhos para exposição. Os artistas podem participar com pinturas nos estilos acadêmico e moderno. As obras devem ter tamanho máximo de 100x100, incluindo a moldura. Já as esculturas devem ter altura máxima de 1,50 metro e base de 0,80 metro. Os prêmios previstos são medalhas de ouro, prata e bronze e prêmios aquisição e especial, que têm valores que variam entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Tradicionalmente, os artistas costumam procurar a Distrital Pinheiros para inscrever seus trabalhos quase na última hora. Até agora foram inscritos cerca de 130 quadros e esculturas. Mas a expectativa é de que até o último dia sejam inscritas mais 100 obras. Avó – A artista Maurício Takighuti é um dos artistas que vai participar do 15º Salão de Artes com uma obra hors con-

Alexandre Meneghini

a distância é Salão de artes: inscrição até amanhã Ensino destaque do Conexão

“Perspectiva da economia para o final do ano”

DIA E HORÁRIO 21 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

PALESTRA – Qualidade de Vida foi o tema da palestra, na Distrital Mooca, com a psicóloga Isabel Cristina de Araujo. A palestra foi coordenada pelo reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, que leva profissionais uma vez por mês à distrital.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 11

Bons lucros animam Bolsa paulista sobe 6,34%; os investidores cotação do dólar cede pouco em todo o mundo RESULTADOS DA IBM E KODAK IMPULSIONARAM WALL STREET E AS BOLSAS EUROPÉIAS

A Bolsa de Nova York encerrou com forte alta o pregão de ontem, com os investidores empolgados com os resultados da IBM, que recobraram as esperanças de recuperação do setor de tecnologia. O índice Dow Jones subiu 2,97% e Nasdaq disparou 3,23%. A Eastman Kodak , maior fabricante de filmes fotográficos do mundo, também animou o mercado depois de dizer que seus resultados trimestrais irão ultrapassar as expectativas. Reversão – Os dois anúncios reverteram o desânimo provocado na véspera por perspectivas negativas da Intel . "A Intel tirou, a IBM devolveu", disse Larry Wachtel, analista da Prudential Securities. "É claro que nós tivemos outros pontos favoráveis com a Nokia, a Advanced Micro, a Allstate e a Symantec respondendo favoravelmente." O mercado teve sua quinta sessão de alta nas últimas seis, mas alguns participantes do mercado continuam céticos. O dado do Federal Reserve da Filadélfia, cujo índice de condi-

ções de negócios está no seu nível mais baixo desde novembro de 2001, manteve alguns investidores cautelosos. Europa acompanha – Na Europa, os bons resultados das empresas do setor de tecnologia motivaram pregões positivos, devolvendo para os investidores um pouco da confiança perdida na véspera. "Não houve grandes surpresas na divisão de redes e as margens no segmento de telefones móveis foi excelente. Eu acho que existe espaço para melhorar mais no quarto trimestre", disse Thomas Langero, analista da WestLB Panmure, sobre o resultado da Nokia. Londres – A bolsa londrina fechou em alta de 2,78%, com o volume alcançando 3,6 bilhões de ações negociadas, superando as médias recentes. Entre as ações do setor de tecnologia, o principal destaque foi ARM Holdings, que valorizou 11,76%. A Bolsa de Paris fechou com ganho de 3,76%. O volume alcançou 4,6 bilhões de euros, bastante superior às médias recentes. Já o mercado acionário de Frankfurt teve o melhor desempenho de ontem, com expressiva alta de 5,43%. O movimento de alta atingiu todos os setores.(MM/Agências)

Bovespa consegue reverter tendência de baixa. Moeda moeda americana permanece no nível de R$ 3,90 Passado o vencimento de US$ 3,6 bilhões em contratos e títulos cambiais do Banco Central, BC, o dólar voltou a fechar com baixa ontem. A melhora dos mercados internacionais e a falta de novidades no cenário interno também contribuíram. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, aproveitou os ventos favoráveis e subiu 6,34%, a maior alta em quase um ano. Os indicadores de risco do Brasil tiveram significativa melhora ontem. Depois de alternar altas e baixas de manhã, o dólar comercial encerrou os negócios com desvalorização de 0,38%, cotado a R$ 3,900 para compra e a R$ 3,905 para venda. Considerando a alta que o dólar acumula na semana, de 2,22%, a baixa de ontem foi considerada bastante discreta pelos operadores. Foi fruto de realização de lucros de bancos que já haviam ganhado com os vencimentos de papéis cambiais. Baixa liquidez – A ausência de notícias relevantes para o mercado no Brasil reduziu o volume de negócios no mercado de câmbio ontem. Por isso, pequenas operações de compra ou venda de dólares in-

fluenciaram as cotações, que oscilaram durante boa parte do dia. Nem mesmo o cenário eleitoral trouxe novidades. Pesquisa divulgada pelo instituto Vox Populi, a primeira a captar efeitos do horário eleitoral gratuito do segundo turno, não mostrou mudanças em relação ao levantamento anterior. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 60% das intenções de voto e José Serra (PSDB), com 30%. O mercado aguarda agora a divulgação de novas pesquisas do Datafolha e do Ibope nos próximos dias. Risco cai – A recuperação dos mercados internacionais e a trégua do mercado de câmbio provocaram uma rodada de melhora dos indicadores de risco do Brasil ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 5,34% às 18 horas, cotados a 51,75% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco brasileira calculada pelo banco americano JP Morgan Chase caía 6,23% no horário, para 2.121 pontos-base, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa se recupera – Depois de amargar quedas nos últimos dias, a Bovespa teve uma

recuperação consistente ontem, com forte alta no fechamento e volume financeiro superior à média. A Bovespa fechou ontem com alta de 6,34%, Ibovespa em 8.901 pontos e volume financeiro de R$ 607 milhões. Com o resultado de ontem, a bolsa paulista agora acumula alta de 3,2% no mês. Desde o início do ano, a queda ainda chega a 34,4%. O bom desempenho das bolsas de valores americanas foi fundamental para a reação da Bovespa ontem. O índice Dow Jones subiu 2,97% e a Nasdaq fechou com alta de 3,23%. Destaques – O ambiente ontem esteve bastante favorável para a recuperação dos preços das ações, depreciados por causa da recente disparada do dólar e da alta dos juros. Não foi à toa que as ações mais negociadas na Bovespa tiveram altas expressivas ontem: Tele-

mar PN (7,14%), Petrobrás PN (8,80%), Bradesco PN (8,33%), Petrobrás ON (9,52%) e Embraer PN (1,53%). Nenhuma das 56 ações que compõem o Ibovespa fechou em baixa ontem. A maior alta do índice foi Net PN (12,5%), ação bastante castigada nos últimos meses por causa da dívida em dólar da empresa. Embora não tenha influenciado os negócios, a divulgação do resultado do trabalho conjunto de representantes de entidades do mercado e do PT para a definição de propostas para o mercado de capitais foi bem vista. A expectativa é de que o PSDB também divulgue um documento semelhante. A proposta apresentada pelo PT prevê, entre outras medidas, a permissão para o uso do FGTS na compra de ações. Rejane Aguiar

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Serviços pedem mudanças na MP 66 Fenacon vai levar ao Congresso proposta para que as empresas de serviços não sejam obrigadas a adotar a nova sistemática de recolhimento do PIS

A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) está se mobilizando para modificar alguns artigos da Medida Provisória 66 (minirreforma tributária). Nos próximos dias 21, 22 e 23, diretores da entidade estarão em Brasília para apresentar aos parlamentares uma proposta pedindo a exclusão das empresas de serviços da nova sistemática de cobrança do PIS/Pasep, instituída pela medida provisória. "Será um trabalho de formiguinha e sabemos dos obstáculos a serem enfrentados, já que o fim da cobrança cumulativa do PIS é uma reivindicação antiga do Congresso", admite o diretor de legislação e trabalho da Fenacon, Sauro Henrique de Almeida. Outra grande preocupação do setor de serviços é a possibilidade de ser alterada, também, a forma de recolhimento da Cofins, cuja alíquota é de 3%.

De acordo com a artigo 11 da medida provisória, o Poder Executivo vai submeter ao Congresso Nacional projeto de lei tornando não cumulativa a cobrança da Cofins. Sistemática - A partir do dia primeiro de dezembro, a alíquota do PIS será aplicada sobre o valor agregado ao produto, e não mais sobre o faturamento, em cada elo da cadeia produtiva. A fórmula elimina a cobrança em cascata e é semelhante à aplicada no recolhimento do ICMS. Contudo, a alíquota sobe de 0,65% para 1,65%. As empresas poderão abater da base de cálculo algumas despesas, como o aluguel (quando pago para pessoa jurídica) e energia elétrica, por exemplo. " Se o PIS teve esse aumento, a alíquota da Cofins, que hoje é de 3%, deverá ser elevada para 7%, penalizando ainda mais o setor de serviços", calcula o diretor da Fenacon.

Na opinião de Sauro de Almeida, além do aumento da carga tributária ocasionado pela elevação da alíquota, a nova fórmula vai aumentar os custos das empresas. "A apuração do valor da contribuição vai ficar mais burocrática. Com isso aumenta o trabalho das empresas e, consequentemente, os custos", explica. Sobre as despesas que poderão ser abatidas, ele explica que, ao contrário da indústria e do comércio, a folha de salários é a que mais pesa em termos de custos nas empresas de serviços. Em alguns casos, a contratação de mão-de-obra chega a representar 80% dos custos das empresas. Essas despesas, no entanto, não poderão ser compensadas, daí o aumento da carga tributária. Argumento - Para tentar sensibilizar os deputados, representantes do setor vão usar o Projeto de Lei 6665/02 como

um dos principais argumentos. O projeto previa o fim da cobrança em cascata do PIS, mas continha um dispositivo que excluía as empresas de serviços e o agronegócios da nova sistemática. Por falta de consenso e atraso na votação, o governo atropelou a proposta e editou no final de agosto a me-

dida provisória, incluindo o segmento no texto. A mobilização do setor contábil será tão intensa quanto os protestos feitos quando o governo decidiu aumentar a base de cálculo da CSLL das prestadoras de serviços, através da Medida Provisória 22, publicada em janeiro desse ano. O

objetivo do aumento da contribuição era compensar as perdas de arrecadação ocasionadas pela correção da tabela progressiva do Imposto de Renda. Depois das pressões, o governo voltou atrás e modificou o artigo que tratava do aumento da contribuição. Sílvia Pimentel

Especialistas vão explicar alterações A Medida Provisória 66 vai gerar mudanças de impacto no sistema jurídico das empresas. Para adequar o planejamento fiscal às novas regras, os empresários deverão compreender essas alterações para gerir os seus negócios. A grande discussão atual no meio jurídico é determinar se a a MP apenas transferiu a tributação do setor produtivo para o setor de serviços e se a nãocumulatividade do PIS provo-

ca efetivamente uma redução da carga tributária do PIS. Elisão - Outra discussão que veio à tona diz respeito à constitucionalidade da norma geral antielisão, contida na medida provisória. As normas visam inibir o planejamento tributário nas empresas e regulamentam a Lei Complementar 104, editada no ano passado conferindo poderes à Receita. Para discutir essas profundas alterações na legislação, o

escritório Lacaz Martins, Halemberck, Pereira Neto, Rubinstein, Gurevich & Schoueri Advogados, de São Paulo, vai realizar no dia 7 de novembro seminário sobre o assunto, no Hotel Pergamon, em São Paulo. As palestras serão proferidas pelos advogados tributaristas Ricardo Lacaz Martins e Luis Eduardo Schoueri. Mais informações e inscrições pelos telefones 0800-177707 ou (11) 4612-0535.

BC terá acesso aos CPFs e CNPJs STJ nega pedido de empresa

O Banco Central e os Ministérios Públicos estaduais e do Distrito Federal terão acesso online aos dados cadastrais de pessoas físicas e empresas no País. As informações que serão repassadas pela Receita Federal incluem apenas os dados que não são protegidos pelo sigilo fiscal e bancário, como os números de inscrição no CPF (pessoa física) e no CNPJ. Não serão repassados dados sobre ganhos auferidos, bens e outras informações que constam das declarações de imposto de renda. O repasse de informações está garantido em convênios assinados essa semana entre a Receita e o BC e os ministérios públicos. Repasse - De acordo com o texto do convênio firmado, o BC poderá repassar as informações obtidas na Receita para todas as instituições financeiras, que poderão verificar a situação cadastral dos contribuintes para, por exemplo, de-

finir a abertura de contas-correntes. No caso dos Ministérios Públicos, o acesso on line aos dados da Receita ajudará na instrução de processos de investigação criminal que estejam sendo conduzidas por estes órgãos. A Receita ressalta que tanto o BC quanto os Ministérios Públicos já tinham acesso aos dados cadastrais dos contribuintes. "A partir de agora, entretanto, não mais serão necessários pedidos por escrito à Receita Federal, o que representa economia de recursos e agilidade no fornecimento de informações", explicam os técnicos da Secretaria. Do conjunto de informações recebido da Receita, o BC colocará à disposição dos bancos, em até 15 dias úteis, apenas o número de inscrição do CPF, o nome completo do contribuinte e a situação da inscrição no Cadastro, ou seja, se ele está ativo ou cancelado. No caso

das empresas, as informações que serão repassadas aos bancos também serão semelhantes às das pessoas físicas. "A consulta deverá impedir a captura de dados em lote", segundo o texto do convênio. Isso significa que os bancos só poderão fazer consultas caso a caso, vedando portanto, a possibilidade do BC entregar às instituições financeiras arquivos com os dados integrais que foram obtidos junto ao Fisco. Os Ministérios Públicos terão acesso ao mesmo banco de dados que o BC irá acessar. Gastos - O convênio não implicará em gastos adicionais para nenhuma das partes. No caso dos Ministérios Públicos, todos os custos necessários para a operacionalização do acesso às informações serão arcados pelos próprios MPs. A Receita se comprometeu a publicar os convênios no Diário Oficial da União num prazo máximo de 30 dias. (AE)

para acesso à justiça gratuita Para obter o benefício da assistência judiciária gratuita, a pessa jurídica empresa deve comprovar que o custeio das despesas do processo podem prejudicar sua manutenção. O entendimento é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça. Com a decisão, o STJ negou o pedido de gratuidade judiciária feito pela Fundação Felice Rosso, entidade que mantém o Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Processo - A fundação entrou com uma ação contra Renato Viana Fonseca. No processo, cobrava a quantia de R$ 4.141,44 referente à internação do filho de Renato Fonseca no Hospital Felício Rocho. Além do processo, a Fundação requereu o benefício da justiça gratuita. O pedido foi negado na primeira instância.

A Fundação, então, apelou ao Tribunal de Alçada de Minas Gerais (TA-MG), mas a sentença foi confirmada. Segundo o TA-MG, “o fato da requerente ser pessoa jurídica sem fins lucrativos não lhe isenta do dever de comprovar sua precária situação financeira”. O Tribunal ressaltou que “os requisitos essenciais para a concessão da justiça gratuita à pessoa física não são os mesmos para a jurídica. Nesse caso, "é imprescindível a comprovação de sua inidoneidade financeira”. A Felice Rosso recorreu ao STJ. Recurso - No recurso, a Fundação afirmou que as decisões contra seu pedido contrariam o artigo 4º da Lei 1.060/50. O ministro Barros Monteiro rejeitou o recurso mantendo as decisões anteriores. Com isso, a ação movida

pela Felice Rosso prossegue, porém, sem o benefício da assistência judiciária gratuita à Fundação. O relator lembrou o entendimento firmado pelo STJ de que “o benefício da gratuidade da justiça não se limita às pessoas físicas, podendo estender-se às pessoas jurídicas, desde que não possuam condições de arcar com as custas do processo e os honorários de advogado”. Dessa forma, segundo Barros Monteiro, “não basta, assim, a mera asserção da interessada no sentido de que a atividade por ela desenvolvida (hospital) não visa à obtenção de proveitos financeiros. Bem ao reverso do que ocorre em relação à pessoa natural, a pessoa jurídica deve comprovar o alegado estado de penúria”, sem a prova o benefício não pode ser concedido. (STJ)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.AGRONEGÓCIO.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

ESPÉCIES COMO AS HELICÔNIAS E ALPÍNEAS SÃO PRODUZIDAS EM ALAGOAS E PERNAMBUCO

Elas são diferentes da maioria das flores que você já viu. As cores são mais fortes, as formas mais inusitadas e a capacidade de chamar a atenção do mercado externo parece não ter fim. As flores tropicais são atualmente a maior promessa da floricultura nacional, tendência baseada na capacidade de produção adequada ao clima tropical e às facilidades de conservação dessas espécies. Hoje, os estados líderes no segmento no País são Alagoas e Pernambuco. As flores tropicais são utilizadas sobretudo para decoração de ambientes e plantio em jardins. As principais espécies da categoria são as helicônias, alpíneas, bastões do imperador e musas. As cores são as mais variadas possíveis e vão do azul e verde ao amarelo ou prata, passando pelo rosa choque das chamadas helicônias sexy pinks. Não faltam ainda plantas com detalhes de tons e texturas diferenciados. "Existe uma flor

N-Imagens

Região Nordeste exporta flores tropicais cuidados com as espécies envolvem ainda a irrigação nas áreas destinadas ao plantio. "O tratamento é bem diferente do cultivo de flores temperadas. As flores tropicais não podem ser armazendas em câmaras frias com menos de 15 graus, sob pena de ressecarem", explica Maria Angélica Cavalcanti. A Conflora estima que, no estado de Alagoas, existam 176 hectares plantados de flores tropicais, dos quais 77 hectares já produzindo. Em todo o Brasil, a estimativa do Ministério da Agricultura e do Abastecimento é de que existam 372 hectares de área plantada para as espécies do segmento. A durabilidade das flores chega a trinta dias, média superior a das espécies temperadas, como as rosas ou os crisântemos, por exemplo. "Tudo depende do tratamento que é dado à planta, inclusive o manejo adequado da água", explica Maria Angélica. Produção – A estimativa de custo de produção das flores tropicais chega a R$ 10 mil por hectare. Segundo estimativa do Ministério da Agricultura, a rentabilidade anual por hectare pode chegar a US$ 16 mil.

A helicônia é um das espécies de flores tropicais produzidas nos estados de Alagoas e Pernambuco, no Nordeste do País. As flores são utilizada em jardins e também em arranjos de decoração.

chamada sorvete, com formato similar ao de uma casa de abelha. Já a coliciana reúne

tons cor de rosa com uma camada prateada", explica a diretora técnica da Cooperativa

dos Produtores e Exportadores de Plantas, Flores e Folhagens de Alagoas (Conflora), Maria Angélica Cavalcanti. "É uma explosão de cores que chama a atenção do mercado europeu. Já temos 40% da nossa produção voltada para o Exterior", conta Maria Angélica. A Conflora exporta suas flores para Portugal, Alemanha e Itália. As vendas para fora do País foram estimuladas, nos últimos meses, pelo resultado de um acordo entre a cooperativa e a Varig. "Os fretes eram muito caros, em torno de R$ 7 por quilo do produto. Hoje pagamos pouco mais de R$ 1 pela mesma quantidade", afirma a diretora técnica da Conflora. Luminosidade – O principal requisito para a produção das flores tropicais está na luminosidade. Daí o bom desempenho da cultura no Nordeste, onde faz sol na maior parte do ano. Em Alagoas, os

Os prazos médios para produtores obterem o retorno do investimento feito oscilam de dois ou três anos. A produção das flores tropicais chega a gerar até quatro empregos por hectare, média superior a de outras culturas agrícolas tradicionais no Nordeste, como a pecuária ou até mesmo a cana de açúcar. Isabela Barros

O Ministério da Agricultura está atento à ascensão do cultivo de flores tropicais no Brasil. O órgão deverá implantar, a partir do próximo ano, as três ações principais do seu Programa de Desenvolvimento da Floricultura e Plantas Ornamentais (Proflores). As metas são: pesquisar o desenvolvimento de novas espécies, oferecer assistência técnica e treinamento aos produtores, além de promover a certificação da produção de acordo com critérios estabelecidos pelo próprio Ministério da Agricultura. De acordo com o gerente de Floricultura do Proflores, Paulo César Nogueira, o ritmo de crescimento do setor no País é de 15% ao ano, com fortes vantagens competitivas na área de flores tropicais. "O Brasil pos-

sui um mercado interno forte de consumo das flores, diferente de outros pólos produtores no mundo, como a Costa Rica, que precisa exportar a maior parte do que produz", explica César Nogueira. A estimativa é de que sejam comercializadas hoje 166 espécies de flores tropicais no mundo. "O potencial de crescimento desse número é grande, desde que haja investimento em pesquisa", afirma Nogueira. Pesquisa – Os estudos sobre as flores tropicais brasileiras serão conduzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Já a assistência técnica aos produtores será oferecida através de convênios com instituições localizadas junto aos pólos produtores. "No caso das flores tropi-

cais, já foram identificados 12 principais centros de produção no Brasil", diz Nogueira. O pesquisador da Emprapa Agroindústria Tropical, Fred Carvalho Bezerra, diz que já estão sendo tocados estudos sobre os sistemas de cultivo e pós colheita das flores tropicais. "Também estão sendo feitos testes de espaçamento entre as plantas e adubação", afirma. Segundo o gerente do Proflores, a floricultura nacional, incluindo as espécies tropicais e temperadas, movimenta US$ 2 bilhões por ano. "O valor agregado das flores tropicais é alto comparado com o seu custo de produção. A mão-deobra também é barata no Brasil em comparação com outros pólos produtores do mundo", afirma Nogueira. (IB)

O setor leiteiro nacional colocou o pé no freio no esforço de exportação que vem fazendo desde o final do ano passado. As vendas externas do segmento saltaram de 11,5 mil toneladas no período de janeiro a setembro do ano passado para 27,8 mil toneladas nos mesmos meses deste ano, mas as lideranças do setor não sabem se os produtores terão fôlego para continuar fornecendo no mesmo ritmo o leite que é enviado ao mercado externo. "Não há mais leite para exportar", diz o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Leite (Leite Brasil), Jorge Rubez. De acordo com o presidente da entidade, os pecuaristas estão desestimulados em função dos preços baixos pagos pelo produto. Tanto que previsão de crescimento de 2% na produção brasileira, que no ano passado alcançou 20,8 bilhões de litros, pode não ser confirmada, dificultando a formação de excedentes para a exportação. A comercialização no mercado externo, na verdade, não é feita diretamente pelo produtor, mas pela indústria de lácteos, que vende principalmente leite em pó. São os produtores, porém, os responsáveis por garantir a entrega do produto às indústrias. "Houve um aceno da indústria de que poderíamos produzir pois eles iriam exportar", diz Rubez. O propósito, porém, vem sendo ameaçado pelo desestímulo do produtor rural em manter os seus rebanhos de leite. De acordo com levantamentos da Leite Brasil, os custos de produção já são superiores à receita e alcançam cerca de R$ 0,40 por litro. O valor pa-

Arquivo/Digna Imagem

Ministério da Agricultura implantará Pecuaristas desistem do leite programa de incentivo à floricultura e setor recua em exportações

Produção nacional de leite alcança quase 21 bilhões de litros

go ao produtor pelo litro do leite B é de R$ 0,39. O litro do leite C é vendido por R$ 0,36. "Os produtores estão vendendo os seus planteis", diz. De acordo com Jorge Rubez, a pressão dos supermercados junto às indústrias é um dos principais fatores de achatamento dos preços. O presidente da Leite Brasil lembra que entre junho e outubro deste ano os principais insumos do setor, como o farelo de soja e a uréia, subiram 84% e 35,7% respectivamente, enquanto o

leite B subiu 1,6% e o C 6,4%. No final do ano passado, um desentendimento entre produtores e indústrias, em Goiás, provocou uma forte queda nos preços. As fábricas não aceitaram comprar o leite local, ofertado por R$ 0,45 a R$ 0,48, e os pecuaristas tiveram que buscar mercado em outras regiões, o que acabou pressionando as cotações nacionais para baixo. As entidades do setor já pediram ao governo uma política de estoques e preço mínimo. Isaura Daniel

Expomilk começa na terça-feira A Expomilk, maior feira de gado de leite da América Latina, começa na próxima terçafeira, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Em torno de mil animais leiteiros das raças holandesa, jersey, pardo-suíço, girolando e gir leiteiro participarão da mostra, que segue até o dia 26. Além do concurso que escolherá o melhor animal em cada raça e uma série de leilões, ha-

verá comercialização de produtos e serviços de interesse do setor, como ordenhadeiras e artigos veterinários. Um total de 80 empresas integram a exposição. De acordo com o diretor da feira, Teodoro Henrique da Silva, devem ser gerados cerca de R$ 20 milhões em negócios na mostra. São esperados entre 15 mil e 18 mil visitantes. A feira terá também uma série de discus-

sões de interesse do setor. Um dos mais esperados é o Simpósio ASBIA de Inseminação Artificial de Gado de Leite, no dia 24 de outubro, quinta-feira, entre 10h e 18h. (ID) SERVIÇO EXPOMILK - São Paulo Data: 22 a 26 de outubro Horário: 10h às 19h Centro de Exposições Imigrantes (entrada gratuita)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Caterpillar troca fornecedores estrangeiros por brasileiros

.EMPRESAS.- 13 Fernando Anthony/Digna Imagem

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

A empresa comprará produtos como camisetas e canetas da indústria local para vender com sua marca A Caterpillar, multinacional americana de tratores e máquinas agrícolas, está nacionalizando a produção de itens licenciados com a sua marca. Os produtos oferecidos hoje com o logotipo da empresa, que vão de canetas e bonés até bolsas e camisetas, são importados. A estratégia é fechar contratos com fornecedores nacionais para reduzir os preços das peças, ampliando as vendas. A Caterpillar vai oferecer os artigos com a sua marca no varejo num prazo de dois anos. No momento, a comercialização dos produtos é feita apenas na loja instalada na fábrica da empresa, na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. Nos Estados Unidos, os artigos com a marca da Caterpillar são vendidos em lojas próprias ou em espaços exclusivos nas redes de departamentos. O faturamento médio com a comercialização das mercadorias é de US$ 850 milhões por ano.

"Estamos fechando as nego- resistência e durabilidade asciações com três fornecedores. sociadas à imagem da CaterA venda de produtos licencia- pillar pelo público", afirma. América Latina – Os itens dos é a base do nosso projeto de fortalecimento de marca no fabricados no Brasil deverão Brasil e em toda a América La- ser exportados para a comertina", explica a gerente de As- cialização nas revendas da Casuntos Institucionais e Gover- terpillar na América Latina. namentais da Caterpillar no Não há outra fábrica em toda a região além da unidade de PiPaís, Suely Agostinho. racicaba. A Caterpillar "Nós já venjá chegou a co- Num prazo de dois demos os objemercializar tê- anos, os produtos da tos em algumas nis com o seu Caterpillar estarão das nossas relogotipo no va- sendo vendidos vendas, mas rejo nacional. nas redes de varejo em pequenas A experiência do Brasil não deu certo p r o p o rç õ e s " , devido ao alto custo dos pro- afirma a gerente da empresa. dutos, que eram importados. Ao todo, visitam a fábrica da De acordo com Suely, os cal- Caterpillar no interior paulista çados também deverão ser 3 mil visitantes por ano. Entre produzidos por fornecedores os consumidores dos artigos linacionais, numa segunda eta- cenciados estão estudantes, pa do projeto de nacionaliza- clientes e representantes do ção dos itens com a marca da Governo em visita, sem falar empresa. "A seleção é mais de- nos próprios funcionários. licada nesse caso. Os tênis pre"A marca é muito conhecida cisam ter as características de entre os americanos, o que nos

permite ganhos maiores com as vendas dos objetos para o varejo", afirma Suely. Nos Estados Unidos, o logotipo da empresa é aplicado sobretudo em objetos ligados à prática de esportes, incluindo itens de golf, alpinismo, corrida e futebol. "Sem falar nos livros, jaquetas e brinquedos, entre outros", afirma Suely. Em pres a – A Caterpillar chegou ao Brasil em 1954, com uma base de comercialização e estocagem no bairro da Lapa, na capital paulista. A unidade de Piracicaba foi inaugurada mais adiante, no ano de 1973. Hoje, a empresa possui mais de 300 máquinas em seu portfólio de produtos. A estrutura da Caterpillar envolve 105 fábricas em todo o mundo. A marca está presente em 200 países. A estimativa é de que a multinacional empregue uma média de 72 mil pessoas em todas as suas operações. Os produtos fabricados pela

Suely: produtos com marca Caterpillar deverão fortalecer a empresa

empresa no Brasil são as motoniveladoras, tratores de esteiras, pás-carregadeiras de rodas, retroescavadeiras e compactadores vibratórios, entre outros. A Caterpillar emprega

2,5 mil pessoas no País, com um faturamento anual de US$ 450 milhões e exportações acima de US$ 260 milhões em suas operações locais. Isabela Barros

iMusica fecha Viposa aumenta a produção em Lucro da Gerdau dobra e Site contrato com BMG e 66% após adquirir novo curtume bate recorde no trimestre já prevê crescimento A EMPRESA CATARINENSE PASSOU DE 1.500 COUROS FABRICADOS AO DIA PARA 2.500 COM A COMPRA O Curtume Viposa está ampliando seu campo de atuação. Com sede no município de Caçador, em Santa Catarina, a empresa adquiriu uma unidade no Mato Grosso, no mês de março, o que fez a produção saltar de 1.500 couros ao dia no final de 2001 para 2.500 couros em outubro deste ano. O proprietário, Elias Seleme Neto, diz que a aquisição permitirá à empresa atender um número maior de clientes. Hoje, seus maiores compradores são estrangeiros e as exportações representam 65% dos negócios. Os 35% restantes são

clientes brasileiros. Entre os principais compradores nacionais estão a Dakota, fabricante gaúcha de calçados, e a Brasmanco, de São Paulo. O principal produto de exportação da empresa é o cabedal, que é a parte superior do calçado. Entre os clientes da Viposa estão fabricantes de calçados de diversos países como Alemanha, Dinamarca, Holanda, Espanha e Canadá. Eles adquirem tanto os cabedais quanto os couros nas variações wet blue, semi-acabada e acabada. As peles são utilizado na confecção de produtos como roupas e cintos. Botas – Fundada em 1954, a sede conta atualmente com 700 funcionários e a filial de Várzea Grande, Mato Grosso, opera com 90 trabalhadores.

Além dos couros, a empresa fabrica sapatos de segurança para indústrias, como botas para uso em frigoríficos com revestimento interno de lã e outros modelos diferenciados para atividades específicas. Os maiores clientes, nessa área, são as indústrias brasileiras. A produção dos sapatos, botas e cabedais totaliza quatro mil pares por dia. O volume de produção dos primeiros nove meses deste ano se manteve no mesmo patamar que no ano passado, de acordo com Seleme Neto. Para 2002, Seleme não se arrisca a fixar metas de crescimento. Sem divulgar cifras de faturamento, ele aposta na manutenção do atual ritmo de negócios tanto na sede do curtume quanto na filial. Paula Cunha

O lucro do Grupo Gerdau dobrou no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, com aumento da comercialização e impacto positivo da desvalorização do real nas exportações e nos ativos da companhia fora do Brasil. Foi o melhor resultado trimestral na história do maior produtor de aços longos da América Latina, fundado há 100 anos no Sul do País. Acontece também no momento em que a retração da demanda e a desvalorização do real estão punindo a maioria das siderúrgicas brasileiras. "Sem dúvida vai ser o melhor resultado entre as siderúrgicas brasileiras nesse trimestre", disse a analista Cristiane Viana, da corretora BES Securities. De julho a setembro, o lucro consolidado da holding do grupo, a Metalúrgica Gerdau , subiu para R$ 329,1 milhões, contra R$ 157,2 milhões no

mesmo período de 2001, um crescimento de 109%. Agroindústria – De acordo com o vice-presidente e diretor de relações com o mercado do grupo, Osvaldo Schirmer, as principais causas do resultado foram o bom desempenho do setor de agroindústria dentro do País e o crescimento das exportações. Tanto em volume como em valor as exportações aumentaram 78% no terceiro trimestre. "Mesmo com a retração do mercado interno, o crescimento do setor agrícola movido pela valorização do dólar compensou a queda de outros setores, como a construção civil", diz Schirmer. Nem mesmo o endividamento de R$ 7 bilhões da companhia gaúcha, inflado pela necessidade de recursos para aquisições recentes, foi problema para o grupo, que desde o ano passado eliminou a exposição da dívida da empresa em moeda americana. (Reuters)

distribuem panfletos anunciando greve

Avon quer se transformar em marca de adolescentes

General Motors lança programa de licenciamento da marca no Brasil Aeronautas da Varig De olho num mercado que movimenta US$ 109 bilhões por ano no mundo, a General Motors do Brasil está à procura de parceiros para licenciar sua marca no País. Bonés, camisetas, miniaturas, brinquedos, alimentos e roupas estão entre os produtos que podem ganhar o selo Chevrolet, única marca da montadora no País. Os primeiros produtos com a estampa da companhia de-

vem chegar às lojas no início do ano que vem. Nesta semana, a GM realizou a primeira negociação com empresas interessadas. Entre elas a Brinquedos Bandeirante, fabricante de bicicletas e triciclos para crianças. "Vamos procurar produtos que tenham conexão com a marca", destacou o diretor da Exim Licensing Group Brasil, Reynaldo Marchezini. A empresa é o agente de licencia-

mento corporativo da Equity Management Inc. (EMI), que desde 1990 responde pelo desenvolvimento mundial do programa de licenciamento corporativo da GM. Segundo Marchezini, o licenciamento é uma tendência mundial crescente. Nos Estados Unidos, o programa de licenciamento da GM alcançou US$ 2,1 bilhões em vendas no varejo no ano passado. (AE)

DELTA AIR LINES VAI DEMITIR OITO MIL FUNCIONÁRIOS

PETROBRÁS ASSINA ACORDO DE COMPRA DA PEREZ COMPANC

BANCOS ITALIANOS NÃO QUEREM DAR MAIS CRÉDITO À FIAT

A norte-americana Delta Air Lines , terceira maior empresa aérea dos EUA, anunciou ontem que vai cortar entre 7 mil e 8 mil postos de trabalho para tentar equilibrar os custos de operação com a baixa demanda por viagens aéreas. O chairman e presidente-executivo da empresa, Leo Mullin, informou aos funcionários que a empresa espera demissões voluntárias. Mas cortes serão feitos se as demissões espontâneas não forem suficientes. A empresa tem hoje cerca de 60 mil funcionários. (Reuters)

A Petrobrás assinou ontem o esperado acordo para comprar participação de 58,6% na maior empresa de petróleo da Argentina, a Perez Companc . A estatal brasileira afirmou em comunicado que pagará US$ 682,2 milhões em dinheiro e US$ 338,4 milhões em títulos emitidos pela Petrobrás International Finance Company, com vencimento em outubro de 2007 e taxa anual de juros de 4,75%. O total fica ligeiramente inferior ao US$ 1,13 bilhão anunciados em julho, em acordo preliminar. (Reuters)

Os principais credores da montadora italiana Fiat SpA não fornecerão mais financiamento ao conglomerado e estão pressionando o governo italiano para ele não assuma participação na Fiat Auto. Em vez disso, os bancos acreditam que a Fiat terá que vender mais ativos do que o anteriormente previsto, a fim de cumprir com as exigências de dívida. Os bancos acreditam que se o governo assumir uma participação na Fiat Auto, isso complicará uma futura venda da unidade à General Motors. (AE)

NOTAS

Os aeronautas da Varig iniciaram a distribuição de panfletos para informar os passageiros sobre a greve marcada para ocorrer entre os dias 19 e 26 de outubro, em protesto contra as demissões na companhia. As manifestações em favor da paralisação estão sendo feitas em cinco aeroportos: Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro), Congonhas e Guarulhos (São Paulo) e Salgado Filho (Porto Alegre). Segundo a Associação de Pilotos da Varig (Apvar), o objetivo da mobilização é preparar os passageiros para possíveis cancelamentos de vôos e reservas da Varig a partir de sábado. A Apvar informou que já foram demitidos 63 pilotos. Hoje, às 14h, haverá assembléia nas bases da entidade no Rio, São Paulo e Porto Alegre para discutir a greve. Ainda de acordo com a Apvar, os pilotos não estão em negociações com a empresa. A decisão de entrar em greve foi tomada no dia 4 por 75% dos empregados, segundo a Apvar. A Varig, que está em processo de reestruturação operacional, administrativa e financeira, nega a possibilidade de greve. (AE)

A EMPRESA CRIOU UMA LINHA PARA AS MAIS JOVENS E VAI RECRUTAR VENDEDORAS TEENS A Avon Products, a maior vendedora direta de cosméticos do mundo, está abrindo caminho para um mercado famoso pelos lucros que oferece: o das adolescentes. A empresa, conhecida por catálogos de produtos de beleza oferecidos em venda direta a mulheres mais velhas, apresentou ontem, mundialmente, uma nova marca chamada "mark" dirigida a jovens mulheres entre 16 e 24 anos. Trata-se da maior tentativa da Avon até agora de atingir essa faixa etária, que segundo a própria empresa gasta mais de US$ 200 bilhões ao ano em bens de consumo. A linha de diversas centenas de cosméticos e produtos relacionados, que deve ser lançada nos Estados Unidos no final de 2003 e no restante do mundo no segundo trimestre de 2004, será comercializada com embalagens chamativas, preços acessíveis e catálogo próprio. Bill Steele, analista da Banc of America Securities, consi-

A iMusica, maior distribuidora de música digital da América Latina, prevê crescimento de 30% ao mês no número de downloads pagos, e consequentemente na receita, a partir deste mês. A projeção otimista parte de dois grandes acontecimentos para a empresa, cujo principal investidor é a IdeiasNet: a assinatura de contrato com a gravadora BMG Music, a segunda multinacional na carteira da iMusica e a crescente migração de usuários a partir do fechamento do Napster e do Audiogalaxy, que distribuíam músicas gratuitamente através da Internet. "Atingimos o ponto de equilíbrio em setembro e desde o início do ano registramos crescimento mensal da ordem de 20%", afirma o diretor da iMusica, Cláudio Campos. Com a assinatura do contrato com a BMG, a expectativa é de que o crescimento mensal de usuários passe para os 30%. (AE)

dera que a mais recente estratégia da Avon é uma solução óbvia. "Acredito que a estratégia faz muito sentido", diz o analista. "Ter uma linha de produtos específica para aquele grupo demográfico, o qual dispõe de grande poder aquisitivo e está inclinado a comprar, é uma idéia natural". Vendedores – A Avon, sediada em Nova York, não só venderá esses produtos mas planeja recrutar representantes adolescentes por meio de sua rede de 500 mil vendedoras já treinadas, conhecidas como "damas da Avon". Além disso, a Avon criará um quadro separado de vendedoras "mark", que se dirigirá a mulheres jovens nas escolas, faculdades, shopping centers e outros locais frequentados por adolescentes. "Na faixa etária dos 16 aos 24 anos, muita gente trabalha em restaurantes de fast-food", disse Steele. "Se eu tivesse uma filha de 16 a 18 anos, aposto que ela preferiria vender Avon a fechar o restaurante a cada noite", acrescentou. A Avon comercializa os seus produtos em 143 países, inclusive no Brasil, e trabalha com porta a porta. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Campanha de doação do IR é elogiada "UMA AÇÃO QUE VALE UM MILHÃO" RECEBE APOIO DE EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS DURANTE O LANÇAMENTO Empresários, representantes de entidades filantrópicas, assistenciais, governamentais e contabilistas lotaram na noite desta quarta-feira o auditório do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) para conhecer as estratégias da campanha "Uma Ação de Vale Um Milhão", promovida pelo Conselho e apoiada pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo

(Facesp) e Fiesp. A campanha tem como principal objetivo estimular as empresas e pessoas físicas a destinar parte do Imposto de Renda devido para o Fundo de Assistência à Criança e ao Adolescente (Funcad). Pretende ainda incentivar as contribuições para a lei Rouanet (Lei n.º 8.313/91) de incentivo à cultura e estimular os contabilistas a organizar as contas das entidades assistenciais e filantrópicas, sobretudo as pequenas. "Precisamos mostrar que o dinheiro que vai direto para o Leão pode ser direcionado para uma entidade que pode ser fiscalizada pelo contribuinte",

disse o presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Pedro Ernesto Fabri. Interesse – O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, estava representado pelo vice-presidente da Facesp da Baixada Santista, Roberto Pereira da Silva. Na ocasião, ele lembrou que Alencar Burti percebeu a importância social dessa campanha a ponto de mobilizar todos os vice-presidentes da Facesp, entidade que tem uma enorme capilaridade no Estado. "São quase 400 Associações

Lei quer abater do imposto gastos para prevenir doenças

As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortes no país e podem passar a ser prevenidas no próprio ambiente de trabalho. O senador Benício Sampaio (PPB-PI) quer estimular as empresas a investir em ações preventivas na área de saúde e, para tanto, apresentou projeto de lei que prevê a dedução desse tipo de gasto na declaração do Imposto de Renda a pagar. A matéria será votada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em decisão terminativa. Pela proposta, tais investimentos passariam a ser considerados "despesas operacio-

nais", a exemplo dos gastos com assistência médica, podendo ser deduzidos na apuração do IR. As iniciativas cobertas por esse benefício devem estar voltadas para a prevenção e o tratamento do tabagismo; promoção de atividade física regular, exames médicos periódicos e mudanças de hábitos alimentares; instalação de equipamentos esportivos e realização de ações destinadas a reduzir o estresse no ambiente de trabalho. A preocupação não se restringe ao bem-estar dos trabalhadores e dirigentes da empresa. Outra intenção expressa

no projeto é garantir que os dependentes dos empregados possam desfrutar da estrutura de promoção da saúde e prevenção de doenças cardiovasculares. " A empresa moderna é cada vez mais solidária com seu trabalhador e sua família", afirma na justificação do projeto. Ao sugerir a mudança na legislação do Imposto de Renda, o senador observa que, do ponto de vista fiscal, faz mais sentido estimular ações de prevenção, de menor custo e sucesso garantido, que ações de recuperação da saúde, muito mais onerosas e com resultados incertos. (Ag. Senado)

Comerciais com um potencial incrível para divulgar os objetivos da Campanha", explicou. Segundo Roberto Pereira da Silva, a campanha é fundamental para ajudar a resgatar o jovem carente nas áreas de risco, onde há forte influência do crime organizado. "No fundo é uma garantia para o exercício da cidadania", enfatizou. Anunciato Thomeo Sobrinho, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Guarulhos (ACIG), garantiu que a campanha vai conseguir cumprir suas metas, "pois representa uma forma de fortalecer o Funcad e a cultura no País." Ele observou que di-

recionar uma parte do imposto de renda devido a esses projetos "pode ajudar a reduzir os problemas sociais do Brasil." Indústria - O representante da Fiesp, Antônio Carlos Almeida, enfatizou a importância da campanha para o futuro dos adolescentes no País. "Além disso, temos um instrumento que pode ajudar a garantir o bom uso do dinheiro público", acrescentou. O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Deputado Walter Feldman (PSDB), parabenizou a iniciativa do CRC-SP e o apoio da Facesp e Fiesp, que tem no seu centro a preocupação com a

questão social. "É um esforço para ampliar a cidadania e os contabilistas estão de parabéns por terem se engajado nesse trabalho", disse. O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PFL-SP) criticou a voracidade fiscal do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, "que trata de forma igual os desiguais." O presidente do Sindicato das Empresas Contábeis de São Paulo (Sescon), Carlos José de Lima Castro, salientou que as empresas precisam se engajar nessa campanha, "usando os incentivos fiscais para a área social." Sergio Leopoldo Rodrigues

Projeto no Senado pretende alterar lei de licitação pública As licitações internacionais para obras, serviços e compras de órgãos públicos só poderão ser realizadas se não houver no Brasil nenhum fornecedor em condições de atender as aquisições oficiais. A proposta, de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (PFL-SE), foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CJC) e está aguardando parecer do senador Roberto Freire (PPS-PE). O projeto, que altera a lei das licitações ( 8.666), exclui daquela obrigatoriedade “os acordos, convenções, protocolos ou tratados aprovados

pelo Congresso Nacional”. A senadora sustenta que o país precisa ter instrumentos para reagir ao crescente protecionismo internacional e estimular a criação de empregos no mercado local. Artigos - Maria do Carmo cita artigos de dois conhecidos empresários brasileiros, Antônio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, e Sérgio Magalhães, que preside a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimac), mostrando como os Estados Unidos, considerado o país mais liberal do mundo, adotaram mecanismo legal pa-

ra proteger os empregos domésticos. Por meio da lei aprovada em 1933 (“The Buy American Act”), nenhum órgão ou empresa do governo norte-americano pode adquirir bens e serviços do exterior sem antes verificar se eles não podem ser supridos por empresas americanas. Para mostrar a força dessa lei, Antônio Ermírio relata o que ocorreu com a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, processada em janeiro de 1988 por contratar serviços estrangeiros que poderiam ser atendidos por fornecedores locais. (Ag. Senado)

ORIENTAÇÃO LEGAL

LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

ICMS: Decreto regulamenta dispensa ou redução de juros e multas O presente Decreto altera a disciplina relativa a pagamentos de débitos fiscais de ICMS, decorrentes de operações ou prestações realizadas até 30 de junho de 2002, com dispensa ou redução de juros e multas. A presente medida decorre do Convênio Confaz 129/ 02 de 20 de setembro/2002, que prorroga o prazo para o contribuinte liquidar débitos fiscais em parcela única, até 31 de outubro de 2002, com juros e multas reduzidos de 100% (cem por cento) de seu montante. A seguir, a íntegra do decreto. DECRETO Nº 47.216, DE 15 DE OUTUBRO DE 2002 Disciplina a dispensa e a redução de juros e multas de débitos fiscais relacionados com

o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias - ICM e com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços - ICMS nos termos do Convênio ICMS-129/02 e altera dispositivos do Decreto nº 47.067, de 10-09-02 Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e considerando o que dispõem o Convênio ICMS98/02, de 20 de agosto de 2002, e o Convênio ICMS129, de 20 de setembro de 2002, Decreta: Artigo 1º - O disposto no Decreto nº 47.067, de 10 de setembro de 2002, aplica-se, no que couber, ao Imposto sobre Operações Relativas à

Circulação de Mercadorias ICM. Artigo 2º - O prazo fixado na alínea “a” do inciso I do Decreto nº 47.067, de 10 de setembro de 2002, fica prorrogado para 31 de outubro de 2002, para débitos do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias - ICM e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços - ICMS. Artigo 3º - Fica revogada a na alínea “b” do inciso I do Decreto nº 47.067, de 10 de setembro de 2002. Artigo 4º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, exceto em relação ao artigo 3º, cujos efeitos retroagem a 1º de outubro de 2002. Palácio dos Bandeirantes,

15 de outubro de 2002 Geraldo Alckmin Fernando Dall’Acqua Secretário da Fazenda Dráusio Barreto Secretário-Chefe da Casa Civil Dalmo Nogueira Filho Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 15 de outubro de 2002.

OFÍCIO GS/CAT Nº 922/2002 Senhor Governador, Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência a inclusa minuta de decreto que altera a disciplina relativa a pagamento de débitos fiscais de ICMS decorrentes de operações ou prestações rea-

lizadas até 30 de junho de 2002, com dispensa ou redução de juros e multas. A medida decorre do Convênio ICMS-129/02, aprovado no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz, em 20 de setembro de 2002, que prorroga o prazo para o contribuinte liqüidar débitos fiscais em parcela única, até 31 de outubro de 2002, com juros e multas reduzidos de 100% (cem por cento) de seu montante. Além disso, a proposta estende a possibilidade de liquidação de débitos fiscais com redução de juros e multas à legislação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias - ICM. A aparente renúncia de receita tributária decorrente

da aplicação destas normas não compromete as metas estabelecidas por este Estado na Lei nº 11.010, de 28 de dezembro de 2001, porque, além de se preservar o valor do imposto corrigido monetariamente, haverá um rápido e compensatório ingresso de recursos aos cofres públicos deste Estado. Com essas justificativas e propondo a edição de decreto conforme a minuta, aproveito o ensejo para reiterarlhe meus protestos de estima e alta consideração. Fernando Dall’Acqua Secretário da Fazenda Excelentíssimo Senhor Doutor Geraldo Alckmin Digníssimo Governador do Estado de São Paulo Palácio dos Bandeirantes

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Comercial J. Correia Ltda. – Requerido: Restaurante Questão de Gosto Ltda.-ME – Rua Turiassu, 502 – 34ª Vara Cível Requerente: Disbramafe Distribuidora Brasileira de Maq. e Ferramentas Ltda. – Requerido: Transportes Urbanos Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 Anexo 1 – 33ª Vara Cível Requerente: Rio das Pedras Distribuidora de Drogas Ltda. – Requerida: Drogaria e Perfumaria Edid Ltda.ME – Rua Alcides Cotrim, 22 – 11ª Vara Cível Requerente: Braslinea Sinalização Viária Ltda. – Requerida: KSM Engenharia De-

senvolvimento e Construção Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 206 – 30ª Vara Cível Requerente: Hossoda Máquinas e Motores Industriais Ltda. – Requerido: Unimetal Esquadrias Metálicas Ltda. – Rua Abdon Milanes, 360-B – 39ª Vara Cível Requerente: Promax Produtos Máximos S/A Ind. e Comércio – Requerida: Lub Bras Comércio Ltda. – Rua Itapaiúna, 999 – 32ª Vara Cível Requerente: Posto de Serviços JC Ltda. – Requerida: Souza Galasso Engenharia e Construção Ltda. – Rua Prof. Carlos Reis, 46 – 28ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Saka-

moto Ltda. – Requerida: Central Comércio de Distr. Peças Ltda. – Pça. Manuel da Costa Negreiros, 124/136 – 13ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerida: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada do Santo Inácio, 74 – 17ª Vara Cível Requerente: Engefuro Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: Millennium Ar Condicionado Ltda.-ME – Rua Dr. Benedito Tolosa, 285 – 26ª Vara Cível Requerente: Fotofacto Fotolito e Editora Ltda. – Requerido: Pólo Editora Ltda-EPP – Av. Faria Lima, 1827 Sobreloja 60 – 15ª Vara Cível

Requerente: Displayart Ind. de Artefatos de Arames Ltda. – Requerida: Rolan Indústria e Comércio Ltda. – Rua Secundino Domingues, 396 – 04ª Vara Cível Requerente: Displayart Ind. de Artefatos de Arames Ltda. – Requerida: Tantum Comunicações Ltda. – Rua Américo Brasiliense, 1490 – 20ª Vara Cível Requerente: Carbinox Comercial Ltda. – Requerida: Elétrica e Hidráulica Casrodri Ltda.-EPP – Rua Cachoeira do Sul, 206 – 30ª Vara Cível Requerente: Empresa Brasileira de Serviços Gerais S/C Ltda. – Requerido: Trans-

portadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerido: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. 9 de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Empresa Brasileira de Segurança e Vigilância Ltda. – Requerida: Transportadora Rápido Paulista Ltda. – Rua São Quirino, 1090 – 21ª Vara Cível Requerente: Beija Flor Madeiras Ltda. – Requerida: Socasas Construtora Ltda. – Rua Maria Daffre, 530 – 38ª Vara Cível Requerente: Sigma-Aço Comércio de Laminados Ltda. –

Requerida: Policret Engenharia Ltda. – Av. Mofarrej, 706 - 5º andar – 29ª Vara Cível Requerente: Damatec Correias Industriais Ltda. – Requerida: Lavanderia e Tinturaria Francesa Ltda. – Rua Matarazzo, 166 – 35ª Vara Cível Requerente: Huhtamaki do Brasil Ltda. – Requerida: Nutrimax Ind. e Comércio Ltda. – Rua Baquirivu, 126 – 40ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Medicamentos Santa Cruz Ltda. – Requerida: Droga Help Ltda. – Rua Waldemar Tietiz, 1682 - lj. 10 – 09ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Medicamentos Santa Cruz Ltda. – Requerida: Drogaria

Cintrilu Ltda.-ME – Rua Piraquara, 33A – 17ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Medicamentos Santa Cruz Ltda. – Requerida: Drogaria Jardim Planalto Ltda. – Rua Hipiaugui, 317 – 10ª Vara Cível Requerente: Refritubos Com. e Importação de Metais Ltda. – Requerido: Termo Tek Ind. e Com. Imp. Exportação Ltda. – Rua Curiá, 273 – 17ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: M Herrero Comércio de Roupas Ltda. – Requerido: M Herrero Comércio de Roupas Ltda. – Rua dos Italianos, 481 – 20ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

A crise da gigante Fiat

Política virtuosa Numa das próximas vagas da Academia Brasileira de Letras – que não seja a minha, evidentemente – vou propor a consulta ao professor e deputado Delfim Netto se ele aceita a indicação para o cargo por um grupo de confrades suficiente para eleger o candidato. Em cada artigo do ilustre parlamentar e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento temos expressões literárias de forte impacto e, muitas vezes, vocábulos totalmente em desuso e mesmo ignorados dos leitores, mas bem aplicados. Em seu último artigo para o jornal Valor, afirmou o deputado Delfim Netto, que se forem feitas as contas de forma adequada, verificaremos que o brilhante Plano Real, acabou sendo menos eficiente não apenas porque a taxa cambial foi mantida sobrevalorizada por muito tempo à custa da maior taxa de juro do mundo, mas porque não teve o suporte absolutamente essencial – durante 1995 a 1998 – de uma "política fiscal virtuosa". Está aí uma expressão digna de uma antologia, política fiscal virtuosa. O professor e deputado Delfim Netto usou

uma palavra da teologia moral na justificação de sua tese, com minha companhia, se me permitem dizer, defendida, quanto à sobrevalorização da taxa cambial: que os luminares da área econômica preferiram o campeonato ou a terceira Copa do Mundo – as outras duas são a do vôlei e a do futebol – da maior taxa de juro já registrada em qualquer país, inclusive Nicarágua e outros semelhantes. Sem dúvida nenhuma, o ministro Pedro Malan, cuja mentalidade foi formada em Washington, para onde ele quer logo voltar, que é bom viver numa capital bonita e civilizada como a americana, e com ele o presidente Armínio Fraga pensavam diferente, tão diferente que acabaram elevando o juro a 21% ao ano, um recorde mundial digno de figurar no Guiness Book, se já não figura, pois há muito tempo não consulto essa bíblia de absurdos. Tenhamos, pois, virtude na economia, se quisermos desenvolvimento sustentado. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O despertar da música Marino Maradei Júnior

S

ão Paulo: 10,4 milhões de pessoas, renda per capita de 4.708 dólares, PIB de 47 bilhões de dólares. Aqui, concentram-se sedes de cerca de 68% dos bancos nacionais e 98% dos estrangeiros. E acontecem, anualmente, pelo menos 70 00 eventos, entre congressos, convenções e seminários – ou seja, mais de 70% das feiras de negócios registradas no país. Perfil considerável, lembrado constantemente pelas melhores publicações econômicas. Personalíssima – e ungida (despretensiosamente) por um certo quê novaiorquino e parisiense –, esta metrópole algo megalômana (como reforçam os números) abriga agora mais uma de suas saudáveis febres empreendedoras, traduzida numa disputa entre seus novos hotéis de luxo. A Vejin ha, termômetro dos humores da cidade, reservou ao fenômeno uma recente reportagem de capa, em que destaca a chegada feérica dos cinco estrelas Hyatt, Unique e Hilton, somando-se a outros dez já existentes na mesma categoria. Só o Hyatt, de 22 andares, plantado na Marginal Pinheiros, entre o edifício do Bank Boston e a sede da TV Globo, significa investimento de 100 milhões de dólares. Não escapa aos bons observadores a constatação de que a metrópole mantém alto nível de concentração industrial, além de ser centro financeiro, centro de decisões e prestador de serviços. Mas... pára aí o seu encanto? Não. Certamente, não. O lazer e a cultura também marcam a sua paisagem, em-

bora – parece inexplicável tabu! – o turismo se ocupe ainda timidamente desses aspectos. Por quê? Falando em cultura e, por extensão, em música erudita: as grandes entidades promotoras da cidade (quase sempre com apoio empresarial) realizam em média 100 grandes concertos anuais, pouquíssimo divulgados pela mídia. (Televisão e rádio praticamente os ignoram.) Trata-se de um balanço extraordinário, não muito aquém de outros importantes eixos cosmopolitas, que registrou, nos últimos anos, a visita das Filarmônicas de Viena, Berlim, do Scala de Milão e de S. Petersburgo, da Rússia. É no cotidiano, entretanto, que a cidade confirma a sua ebulição musical, que poucos sabem existir. Vamos testar? Quem, por exemplo, no dia 8 de setembro, um domingo frio e cinzento, esteve ao meio-dia no Centro Cultural Fiesp, em plena Paulista, para assistir a um maravilhoso recital do quarteto de violoncelos chamado Piu Cello!, integrado por talentosos músicos da Orquestra Sinfônica d o E s t a d o d e S ã o Pa u l o, a Osesp? (Entrada grátis!) Diariamente, será possível programar um concerto ou recital de música erudita na cidade – do Centro Cultural da Fiesp, aos auditórios do Sesc, do Teatro Municipal à magnífica Sala São Paulo. Nada mal se esse reper tório passasse a constar do cartão de visita dos novos cinco estrelas. E dos antigos também.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Marino Maradei Jr. é jornalista e crítico de música erudita

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

O caderno de Economia do Le Figaro, grande jornal francês, dedicou duas páginas, na última quinta-feira, à crise da Fiat, a grande fábrica de automóveis de Torino, onde nasceu, cresceu e, infelizmente, está morrendo. Os artigos são minuciosos, dando idéia segura do que está ocorrendo nas grande usinas de Torino, Itália, com a fábrica fundada há um século pelo patriarca dos Agnellis, que lançou o carro, importado pelos italianos ricos ou enriquecidos daqui e denominados, desde logo, a máquina. Segundo o Le Figaro, a Fiat foi vítima duma estratégia dispersiva e de investimen-

tos muito arriscados. Encon- se coloca sob a proteção do tra-se, ainda, à frente da Fiat, Estado italiano. A direção da apesar de seus 82 anos de ida- empresa já anunciou que vai de, o sucessor do pai, Gio- colocar em desemprego técvanni Agnelli. Sua idade já nico 7.600 empregados, ou não permite grandes vôos seja, 20% dos efetivos que administrativos, como deu, trabalham em suas usinas. E v i d e n t ehá vinte, há mente, é muit r i n t a a n o s , O tempo, esse corrosivo to, e já o sindicom fantásti- terrível, corroeu as cato da cateco sucesso, ao fibras da energia de Giovanni Agnelli e a goria se moviponto de ser grande fábrica italiana menta. Mas, apontado co- está debilitada deveria fazer mo um dos o contrário, maiores executivos do mundo. O tempo, cotizar-se para amparar os esse corrosivo terrível, cor- companheiros atingidos peroeu as fibras da energia de la lâmina do corte, do que Giovanni Agnelli e a Fiat está enfrentar a Fiat, visivelmente enfraquecida para uma em crise. Deacordo Le Figaro, a Fiat pugna.

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João de Scantimburgo

A democracia do PT Edson Aparecido

N

os últimos anos, sob a égide de governos democráticos, o Brasil e o Estado de São Paulo mudaram muito, e para melhor. Não há como negar. Sobretudo na última década o país apresentou avanços sociais significativos: o número de crianças nas escolas aumentou, a taxa de mortalidade infantil caiu, há menos analfabetos, a renda média cresceu e os idosos vivem mais. O governo estabilizou a moeda e implantou políticas de ajuste fiscal para que os Estados e municípios tenham uma administração responsável, sem a qual não há desenvolvimento social, que é mais educação, segurança, saúde e habitação. Ainda nesse curto espaço de tempo verificou-se o amadurecimento e o fortalecimento das instituições democráticas, pressupostos do desenvolvimento da própria democracia de uma Nação. Entretanto, poder-se-ia ter avançado mais, não fosse a sabotagem pseudo-oposicionista capitaneada mormente pelo Partido dos Trabalhadores. Caracterizado como um partido de criação externa ao Parlamento, o PT nasceu há 22 anos, no final da ditadura militar, quando se iniciava o processo de abertura política do País. O ideário marxista e trotskista, que conclama os trabalhadores à revolução para construir o socialismo, teve, de forma mais genérica, grande influência na origem deste partido. Os seus partid á r i o s s e m p re v i ra m n a questão democrática uma etapa tática rumo ao socialismo. Pautam suas ações numa lógica movimentista, caracterizada como uma forma de política negativa weberiana, uma vez que apenas se incumbem de exigir, reivindicar e criticar ações, sem assumirem a responsabilidade direta por suas formulações e implementações. Exemplo é a repetida frase "temos que mudar isso que está aí", porém sem dizer às claras o que

e como fazer. Na realidade, o PT nasceu rejeitando a legitimidade das instituições democráticas e negando o respeito a procedimentos de mudanças para as transformações políticas, e até hoje não se livrou de uma posição contestadora do ordenamento institucional do Estado para a aceitação e adaptação dessa institucionalidade. O PT, durante mais de duas décadas, não buscou e não conseguiu diálogo com as forças vivas da nossa democracia. Segue com o seu candidato num solilóquio prepotente e isolacionista, pois considera os atores políticos inimigos de classe e acha que transigir numa coalizão seria admitir a dominação. Hoje, obrigadas a dar respostas a toda a sociedade e não só à sua base orgânica, algumas alas do PT vêm tentando se modernizar, mas estão presas aos grilhões que lhes impõe grande parte dos componentes do partido. A verdade é que a autêntica democracia incomoda o PT, pois, na sua distorcida visão, se as instituições são meros instrumentos da causa revolucionária, a demagogia é o combustível das suas ações; não há coerência. Vê-se os seus candidatos Luis Inácio Lula da Silva e José Genoíno mudarem o discurso de forma oportunista às vésperas da eleição. Viuse o corte de subsídios no transporte coletivo e o repasse dos custos para a população, numa atitude neoliberal. Viu-se a perseguição e punição de um vereador petista, em São Paulo, por continuar a defender o que antes era propugnado por toda a agremiação. É o partido da contradição. O Brasil dos nossos dias exige, cada vez mais, políticos e partidos comprometidos com a democracia e com a verdade. Não precisamos de programas com matizes de um totalitarismo anacrônico, muito menos de qualquer tipo de "fundamentalismo". Edson Aparecido é deputado estadual

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

A crise da Fiat assenta na divisão de automóveis, exatamente onde ela é triunfante no Brasil, ao ponto de ter superado a Volkswagen no mercado, vendendo mais do que a gigante alemã. A cifra de vendas da Fiat automóveis foi de 24 bilhões de euros, menos 3,6% do que o valor do dólar, mas já é grande como produtora e mastodonte industrial. De nossa parte, desejamos que a Fiat encontre o seu caminho, ainda que venda uma parte ou toda a fabricação de automóveis à GM americana, que já tem 20%.

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Uso político da violência No fim da década de 80, início da década de 90 do já distante século passado, escrevi diversas vezes nest5a coluna sobre a questão do crescimento do crime organizado no Rio de Janeiro como forma de encobrir a luta de classes que já se delineava no âmbito urbano daquela cidade e, como hoje sabemos, da maioria das capitais. De lá para cá o uso da violência como instrumento de ação política só ganhou espaço. A tibieza do governo federal diante da ousadia criminosa, a falta de preparo dos governos estaduais e a crescente infiltração de pessoas ligadas ao crime no aparato do poder público, deram uma dimensão de organização ainda mais aperfeiçoada e de instrumental de guerrilha e que impuseram ao país os contornos de insegurança que hoje nos acomete. E, pior, isto é só o começo para nos transformar numa Colômbia se não houver por parte do governo federal e dos governos estaduais, com amplo apoio da mídia e da sociedade, um início eficaz de combate e desestruturação de quem age politicamente acobertado pela violência e em nome de virtual causa social. Tudo isso com o crescente envolvimento da parte jovem da classe média viciada em drogas nas operações. Desafio Este vai ser talvez um dos principais, se não o principal, ponto de ação do futuro presidente da República. A ação política violenta, da qual o PT se originou e onde alguns braços como o MST ainda persistem, foi, inclusive, pela impunidade e espaço encontrado, inspirador de outros movimentos, cujo objetivo é só o privilégio do grupo de controle de seu benefício direto.

PAULO SAAB

Rio de Janeiro O que vem acontecendo no Rio de Janeiro é emblemático e ocorre em todos os Estados. Inclusive São Paulo. No Rio, todavia, a faixa estreita entre o mar e a montanha, espreme a população e torna mais fácil de visualizar o transtorno que ocorre na vida de seus cidadãos. A violência é instrumento de ação política, repito. Só não vê quem não quer. E faz tempo. Silêncio atual Caso Lula seja o presidente, sua missão será mais árdua. Vai mudar de lado. Será o defensor juramentado da Constituição e da lei. Vai reprimir o MST que durante a campanha eleitoral tem estado silente para não chamar a atenção? Vai atacar o crime organizado infiltrados nas entranhas do Estado? Vai ser coator, como manda a lei em nome da sociedade, quando um dia foi o coagido na visão de quem enfrenta o statu quo? Indefinições O horizonte brasileiro para 2003 é uma grande incógnita. Por mais que os especialistas em ver bola de cristal digam o contrário, as perspectivas, com Lula ou Serra, são de tempos turbulentos nos campos da economia e social do país. O grau de reflexo disso sobre o campo político é imprevisível. Não sou profeta do apocalipse. Ao contrário, sou um incorrigível otimista. Manifesto uma preocupação que é direito do leitor conhecer e sobre ela refletir. Somos nau à deriva. E poderemos ser mais ainda no futuro. Com a demagogia dando um tempero ainda mais forte na cena nacional. Guardem essa palavra: nacional. Vai ser manipulada de todo jeito. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

Instabilidade da economia ajuda o mercado imobiliário Se não fossem os temores dos pequenos e médios investidores em relação ao futuro da economia brasileira, 2002 poderia ser um ano bastante negativo para o mercado imobiliário em São Paulo. O receio de mudanças econômicas repentinas, acentuado pela mudança nas regras dos fundos de investimento e pela eleição presidencial, fez muitas pessoas voltarem a considerar a compra de imóveis como investimento. Outras tantas anteciparam a decisão de comprar a casa própria e movimentaram o mercado. Resultado: o volume de vendas de imóveis em São Paulo deve crescer entre 5% e 10% este ano em comparação com 2001, de acordo com estimativa do Secovi-SP, o sindicato paulista da habitação. Considerando que o PIB brasileiro dificilmente terá crescimento superior a 1%, o segmento imobiliário chega ao fim do ano com um desempenho bastante favorável.

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Recuperação — "A instabilidade econômica beneficiou o setor este ano e ainda é difícil imaginar como o mercado imobiliário vai se comportar em 2003. Mas a situação não deve piorar", diz Romeu Chap Chap, presidente do Secovi-SP. De janeiro a agosto, o volume de vendas de imóveis teve queda de 8,2% em relação a igual período de 2001, o que significa que a esperada recuperação deve se concentrar nos últimos meses do ano. O fato é que construtoras, incorporadoras e imobiliárias já tentam se preparar para o início do próximo governo. Ainda mais agora que a elevação da taxa básica de juros pode manter recursos que seriam destinados a imóveis aplicados em renda fixa. Plano Diretor – Também preocupam as discussões na Câmara Municipal de São Paulo sobre o novo Plano Diretor da cidade, que pode mudar regras de construção e comercialização de imóveis. "Muitas construtoras correm para comprar agora terrenos em bons locais. A idéia é conseguir a aprovação de projetos e garantir fatia de mercado antes que as re-

gras mudem", diz Henrique Prosini, da área de imóveis residenciais da Bamberg Imóveis. Alto padrão – Em São Paulo, o segmento de imóveis de alto padrão, destaque em 2002, deve continuar merecendo atenção em 2003. "Os compradores de imóveis mais caros dependem menos de financiamento bancário, que continua reduzido", afirma Chap Chap. Não é por acaso que a procura por terrenos e imóveis em bairros nobres como Jardins e Morumbi, na zona sul de São Paulo, e Jardim Anália Franco, na zona leste, não pára de aumentar (veja mapa ao lado). Pesquisa – Segundo a última pesquisa do Secovi-SP, imóveis de quatro dormitórios tiveram Índice de Velocidade de Vendas, IVV, de 11% em agosto. Em seguida vieram imóveis de três dormitórios (10,1%), dois (7,9%) e um (1,7%). O IVV é a relação entre a quantidade de imóveis comercializados e o total colocado à venda em um período. A escassez de financiamento para a classe média é um dos motivos que afeta a venda de imóveis menores, ainda que a procura seja grande. Rejane Aguiar

Feira da Caixa tem 5 mil imóveis Começou ontem a 3ª Feira de Imóveis da Caixa Econômica Federal, em que serão oferecidas unidades localizadas na capital paulista, na região metropolitana, no litoral e no interior do Estado de São Paulo. Até o próximo domingo, a Caixa espera vender cinco mil imóveis, com pagamento à vista ou financiados. A Caixa vendeu 133 imóveis somente ontem, num total de R$ 4,2 milhões em negócios. A Feira contou com 800 visitantes no primeiro dia. Não se trata de um leilão de imóveis nos moldes que os bancos costumam adotar. Durante a Feira, os imóveis serão

ofertados pelo sistema de venda direta: o primeiro cliente que se dispuser a oferecer o valor mínimo de avaliação da Caixa fica com o imóvel. Corretores à disposição – Cerca de 100 corretores habilitados por uma parceria entre a caixa e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis, CreciSP, vão auxiliar os interessados na Feira, preenchendo propostas de compra e acompanhando visitas. A Caixa oferece aos compradores a garantia de legalidade dos documentos dos imóveis. Há unidades livres e também ocupadas. Existe, ainda, a possibilidade de financiamento por meio da

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Carta de Crédito FGTS (com taxa de juros de 6% ao ano) e do Financiamento Caixa (com juros mais altos, de 12% anuais). Para o uso do FGTS na compra, valem as regras previstas na legislação do fundo. Informações na Internet – Os interessados em participar da Feira de Imóveis da Caixa podem consultar as unidades disponíveis nos sites da própria instituição (www .caixa.gov.br) e do Creci-SP (www.creci.org.br). Nestas páginas, estão listados todos os imóveis disponíveis, com endereço, características e valor mínimo de venda. Pelo Disque-Caixa, os interessados podem obter mais informações nesta sexta-feira, das 7h às 22h. Para a capital e cidades com DDD 11 o telefone é 4196-6601 e para outras localidades no Estado, 0800550101 (a ligação é gratuita). Estratégia – Feiras de imóveis e leilões são estratégias cada vez mais usadas pelos bancos para vender imóveis tirados de mutuários que não conseguiram arcar com os custos do financiamento ou ocupados por agências bancárias. Essas iniciativas são boas oportunidades para pessoas que querem comprar um imóvel para moradia própria ou para investimento.

Leilão do Bradesco — O Bradesco, por exemplo, promove na próxima terça-feira, 22 de outubro, um leilão de imóveis em que funcionam agências do banco para locação, destinado a grandes investidores. O investidor adquire o imóvel no leilão e assume o compromisso de mantê-lo alugado para o banco por prazo determinado, geralmente períodos de 10 anos renováveis. Ou seja, o comprador conta com essa renda de aluguel com risco muito baixo de inadimplência e correção pelo IGP-M. Pequenos investidores normalmente não têm acesso a esses leilões por causa dos altos preços das agências, que ficam em imóveis muito grandes. O leilão do Bradesco está marcado para as 18h30 no hotel Maksoud Plaza (alameda Campinas, 150 - São Paulo). O Itaú também deve fazer novos leilões de imóveis no mês de novembro. (RA)

Valor do aluguel sobe, mas vendas recuam no ano O valor médio dos aluguéis de imóveis residenciais em São Paulo teve aumento de 0,3% em setembro, elevando para 4,7% a valorização acumulada em 12 meses. O volume de ações locatícias, por sua vez, teve queda de 10,7% entre agosto e setembro. Muitos inquilinos usaram o pagamento das perdas do FGTS para quitar dívidas de aluguel de imóvel. De janeiro a agosto, as vendas de imóveis residenciais tiveram queda de 8,2% em relação a igual período de 2001. Os dados fazem parte de pesquisas do Secovi-SP. (RA)

SERVIÇO Feira de Imóveis da Caixa Até 20/10, das 10h às 19h, no Auto Shopping São Paulo, na avenida Aricanduva, 5555 (ao lado do Shopping Center Aricanduva). Estacionamento gratuito.

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RECEIO DE MUDANÇAS REPENTINAS NA ECONOMIA AUMENTA PROCURA POR IMÓVEIS EM SÃO PAULO


Ano LXXVIII – Nº 21.231 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

•Conexão traz reportagem sobre ensino a distância

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue com 60% e José Serra (PSDB), com 30%, segundo divulgou ontem o instituto Vox Populi. A partir desse resultado, Serra precisa ganhar 30 milhões de votos em dez dias para vencer as eleições. Foram ouvidas 2.200 pessoas em 182 municípios. .Página 3

CENTRAL DE RISCO PODE PREJUDICAR A PEQUENA EMPRESA Prevista para entrar em funcionamento em março de 2003, a nova Central de Risco de Crédito poderá significar uma redução do volume de crédito disponível para micro e pequenas empresas, conforme a maneira usada pelo banco. .Página 10

PARA FMI, REAÇÃO DO MERCADO AO PAÍS É EXAGERADA Os mercados financeiros em todo o mundo estão reagindo de forma exagerada em relação ao Brasil,afirmou ontem o diretor do Departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Monetário, Anoop Singh. Ele afirmou que o País está dentro da linha prevista com o FMI e manifestou sua confiança no Banco Central brasileiro. .Página 5

Mercado de ações tem um dia de euforia e a Bovespa sobe 6,34% BONS RESULTADOS DE EMPRESAS NOS EUA E EUROPA CRIARAM UMA ONDA DE OTIMISMO Uma forte onda de otimismo tomou conta ontem dos mercados acionários, tanto externa quanto internamente. Embalada pelos ganhos nos mercados internacionais, especialmente Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem com uma alta de 6,34%, na maior variação percentual desde o início de novembro de 2001. A reação téc-

Vice-presidente da Embraer ganha prêmio Equilibrista Antônio Luiz Pizarro Manso, vice-presidente da Embraer, foi escolhido para receber o prêmio O Equilibrista de 2002 pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. A escolha de Pizarro ocorreu em razão da reorganização financeira que promoveu na Embraer, onde atua desde 1995. A votação é feita pelos cerca de mil executivos de finanças de empresas públicas e privadas associados ao Ibef. .Página 10

Flores tropicais vão do Nordeste para a Europa As flores tropicais são a grande cobiça quando o assunto é exportação nacional de flores. Plantas como as helicônias, alpíneas e musas são produzidas nos estados de Alagoas e Pernambuco e fazem sucesso fora do País. Uma cooperativa nordestina chamada Conflora envia 40% da sua produção ao Exterior. Portugal, Alemanha

e Itália são os países compradores. A luminosidade da região Nordeste do País favorece a produção. No estado de Alagoas são 176 hectares plantados. Em todo o Brasil existem cerca de 372 hectares com flores tropicais, segundo o Ministério da Agricultura. A rentabilidade anual por hectare por .Página 12 chegar a US$ 16.

Bombas explodem nas Filipinas; cinco pessoas morrem e 144 ficam feridas

Projeto poderá antecipar a implantação das subprefeituras

Duas bombas explodiram ontem no centro de Zamboanga, ao sul das Filipinas. As explosões atingiram uma loja e um shopping center. Cinco pessoas morreram e 144 ficaram feridas. Zamboanga é uma cidade católica em uma região com forte presença muçulmana. Nenhum grupo assumiu o atentado, mas suspeita-se de Abu Sayyaf, que é acusado pelos EUA de ter ligação .Página 4 com a Al-Qaeda.

O secretário de Subprefeituras Jilmar Tatto vai encaminhar para a prefeita Marta Suplicy um projeto para a descentralização, já em 2003, das atividades das subprefeituras. Com isso, poderá ser antecipado o processo de implantação das unidades. A informação foi dada em palestra no Secovi, à qual compareceram empresários e o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti. .Última página

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Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Imóveis....................................................... 8 Lazer ............................................................ 9 Finanças ..........................................10 e 11 Agronegócio ..........................................12 Empresas .................................................13 Conjuntura.............................................. 14 Leis, Tribunais e Tributos ...........15 e 16 Cidades & Entidades............................18 Legais...............................................10 e 17

nica começou desde a abertura dos negócios, com as ações recuperando parte das perdas das últimas semanas. Outro fator positivo foi o esforço feito pelas principais autoridades do PT, durante o dia, em benefício do mercado de capitais. Além de declarações que agradaram os investidores, o partido divulgou documento com propostas para reerguer o setor. Nos EUA, a Bolsa de Nova York subiu com os bons resultados apresentados pela IBM e Kodak, acima do que se esperava.O índice Dow Jones teve

valorização de 2,97% e o Nasdaq fechou em alta de 3,23%. Na Europa, empresas do setor de tecnologia puxaram as altas das principais bolsas. CÂMBIO – Já o dólar comercial fechou a R$ 3,90 para venda. A moeda americana subiu pela manhã, caiu no início da tarde e terminou em leve baixa de 0,38%. O dia foi de poucos negócios e o Banco Central teve uma atuação discreta. A taxa de risco do Brasil caía 6,3% no fim dos negócios, enquanto os C-Bonds, títulos da dívida externa, registravam elevação de 5,34%. .Página 11

Operadores americanos empolgados com resultados da IBM e Kodak

Brasil já está em Mercado imobiliário espera recessão, diz analista aumento de vendas de até 10% do banco JP Morgan O mercado imobiliário aposta em um acréscimo entre 5% e 10% nas vendas até dezembro, comparativamente a 2001, principalmente em função da instabilidade econômica. Muitos investidores, principalmente os pequenos e médios, voltaram a considerar a compra de um imóvel como alternativa mais segura no caso de mudanças econômicas repentinas. Considerando que

o PIB do País dificilmente terá crescimento superior a 1%, o segmento imobiliário chegaria ao fim do ano com um desempenho bastante favorável. "A instabilidade econômica beneficiou o setor este ano e ainda é difícil imaginar como o mercado imobiliário vai se comportar em 2003. Mas a situação não deve piorar", diz Romeu Chap Chap, presidente do Secovi-SP. O fato é que

construtoras, incorporadoras e imobiliárias já se preparam para o próximo governo. Ainda mais agora que a elevação da taxa básica de juros pode manter recursos que seriam destinados a imóveis aplicados em renda fixa. A partir de hoje, e sempre às sextas-feiras, o Diário do Comércio acompanhará mais de perto este mercado, com uma página destinada ao setor. .Página 8

A economia do Brasil já está em recessão e deverá crescer apenas 0,5% neste ano. Para 2003, espera-se um resultado negativo de 1,5%. A análise é do estrategista-chefe para a América Latina do banco JP Morgan, Graham Stock. As causas, segundo ele, são a fuga de capitais e a alta do juro. Em relação ao dólar, a previsão também é pessimista. A taxa média de câmbio deve ser de R$ 4 no próximo ano. .Página 5

Setor leiteiro desanimado com os preços externos

Divulgação

PELO VOX POPULI, LULA SEGUE COM 60% E SERRA COM 30%

Peter Morgan/Reuters

Última página

O setor leiteiro colocou o pé no freio nas iniciativas de exportação que vinha desenvolvendo desde o final de 2001. O motivo é que os produtores estão desestimulados, em função dos preços baixos pagos pela indústria, e as lideranças não sabem mais se a meta de crescimento de 2% na produção será cumprida. O litro do leite B é vendida a R$ 0,39 para um .Página 12 custo de R$ 0,40.

Camisetas e bolsas da Caterpillar chegam ao varejo em dois anos Matt Damon, o espião desmemoriado, é ajudado por Franka Potente no filme Identidade Bourne

ESPIONAGEM E MISTÉRIO NO NOVO FILME DE MATT DAMON Um espião com crise de amnésia enfrenta uma caçada de ex-companheiros para eliminá-lo. Matt Damon vive o personagem-título de Identidade Bourne, Jason

Bourne, que em companhia da atriz alemã Franka Potente (de Corra Lola Corra) busca sua identidade e a daqueles que o perseguem. O filme é baseado no best-seller de Robert Ludlum. Trata-se da melhor estréia da semana, que traz ainda a comédia A Herança de Mr Deeds, baseado no clássico O galante Mr. Deeds,

de Frank Capra, vencedor do Oscar em 1936. No elenco, Winona Ryder e Adam Sandler. Outra opção é Por um sentido na Vida, com Jennifer Aniston, no papel de uma mulher casada, com uma vida entediante, que se envolve com um colega de trabalho, o que lhe traz uma série de problemas. .Página 9

A Caterpillar, fabricante de máquinas agrícolas, vai comprar de indústrias nacionais produtos que pretende vender com sua marca. Na lista estão camisetas, bolsas e até bonés. Hoje, as mercadorias são importadas. Faz parte dos planos da empresa, porém, a aquisição de itens nacionais, assim como sua distribuição no varejo. Atualmente, são vendidos em loja própria. .Página 13

9e0 Esta edição foi fechada às 21h48


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 18 de outubro de 2002

País busca reforço para negociar Alca Depois das declarações dos EUA, o governo convidou advogados para assessorar a equipe brasileira nas discussões para a criação do bloco

O governo convidou um um dos advogados que particigrupo de advogados para cola- param dos estudos encomenborar, técnica e juridicamente, dados pelo governo brasileiro. "Além dessas três questões, nos assuntos que estarão na pauta das negociações da Área foi feita uma avaliação jurídica de Livre Comércio das Améri- da Trade Promotion Authoricas (Alca) e da Organização ty (TPA), concedida recenteMundial do comércio (OMC). mente à Casa Branca pelo ConAs recentes declarações do Re- gresso norte-americano", presentante de Comércio dos acrescentou. De acordo com o Estados Unidos (USTR), Ro- advogado, a análise da TPA inbert Zoellick, dando a enten- dica, de alguma forma, a tender que os países latino-ameri- dência que os negociadores canos ou entram na Alca ou te- norte-americanos poderão rão de vender seus produtos na adotar nas negociações comerA n t á r t i d a , m o s t r a m q u e ciais. Essa análise foi entregue Washington virá para cima do na semana passada ao ministro Brasil e de seus principais par- do Desenvolvimento, Sérgio ceiros no Mercosul (Argenti- Amaral, que se reuniu com esse na, Paraguai e Uruguai). grupo de advogados em São Para enfrentar essa postura Paulo. agressiva, o Ministério do De"Queremos ter subsídios sen volvi mentécnicos espeto, Indústria e O governo também cializados de Comércio Ex- deverá se reunir com juristas que teterior, além do técnicos mexicanos nham conheciItamaraty, re- para saber como foi o mento sobre ceberam de 16 processo de formação essas questões, do Nafta, em 1995 advogados do e, além disso, Centro de Esqueremos entudos da Sociedade de Advo- gajar os escritórios de advocagados (Cesa) três relatórios so- cia do País no processo de nebre defesa comercial, solução gociação como forma, incluside controvérsias e propriedade ve, desses escritórios aumentaintelectual que indicam onde o r e m s e u s c o n h e c i m e n t o s Brasil poderá enfrentar maio- especializados para que, no fures dificuldades nas negocia- turo, possam atuar nas negoções e, ainda, a interpretação ciações ou nos contenciosos dos negociadores norte-ame- comerciais", explicou. ricanos para cada um desses Nafta – Mas o Brasil deve ir assuntos. além dessa assessoria técnica e "As negociações internacio- jurídica. Em novembro, o gonais são de alta tecnicidade e, verno está convidando técniquanto mais instrumentos téc- cos mexicanos que participanicos e jurídicos o Brasil tiver, ram das negociações com os melhor", disse Hélio Nicoletti, Estado Unidos e com o Canasócio do escritório Pinheiro dá, que, em 1995, participaram Neto Advogados. Nicoletti é da criação do Acordo de Livre

Brasil pode tirar queixa na OMC contra lei americana ITAMARATY PODE VOLTAR ATRÁS NA DENÚNCIA FEITA ÀS BARREIRAS AO SUCO DE LARANJA NA FLÓRIDA

O Brasil está disposto a retirar a denúncia na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as barreiras ao suco de laranja colocadas pelos Estados Unidos e que o Itamaraty considera ilegais. Para isso, porém, Washington terá que dar provas de que planeja rever a taxação que sofre o produto brasileiro, a barreira mais antiga enfrentada pelos exportadores brasileiros, datada de 1970. Hoje, diplomatas do Brasil e dos EUA se reúnem em Washington para começar a negociar uma saída pacífica para a disputa. O encontro foi iniciativa dos norte-americanos, que decidiram sentar à mesa com o Brasil depois que o Itamaraty levou o caso à OMC, há duas semanas. No dia 1º de outubro, em uma reunião da OMC, o Brasil já havia sinalizado que, apesar da queixa, estava disposto a negociar uma solução pacífica.

O motivo da disputa é uma lei da Flórida que prevê a cobrança de um imposto extra de US$ 40 por tonelada do produto brasileiro. O problema é que a taxa é utilizada para promover o suco de laranja dos produtores da Flórida, concorrentes do suco brasileiro. Juntas, as produções de suco do estado de São Paulo e da Flórida representam 90% do consumo mundial do produto. Na OMC, os Estados Unidos argumentam oficialmente que alguns aspectos da lei da Flórida já foram modificados por exigência do governo federal, o que não justificaria a investigação. Mas em reuniões informais com o Brasil, Washington deu indicações que estava disposto a rever a lei imposta por um de seus estados. Para o Itamaraty, resta saber se as indicações dos norte-americanos se concretizarão em um plano para retirar a medida. Enquanto o plano não é apresentado, o Brasil afirmou que continuará com sua queixa na OMC. Uma solução somente será dada pela organização em 2003. (AE)

Comércio da América do Norte (Nafta). A idéia é reunir, provavelmente em São Paulo, funcionários do governo, empresários e entidades de classe para ouvirem como o México se preparou e enfrentou essas negociações. Um dos pontos que mais

tituir a base para financiamentos oficiais de grande escala". Para Taylor, porém, os países em crise ainda deveriam depender menos de grandes pacotes oficiais de ajuda, "de modo que as expectativas dos investidores possam ajustar-se de maneira suave às novas políticas do setor oficial". Sobre as iniciativas em andamento para melhorar os processos de reestruturação de dívidas soberanas, o subsecretário lembrou que o G-7 recentemente expressou apoio à proposta de acrescentar cláu-

trio e mais transparência dessas medidas de defesa comercial", disse o ministro logo depois do encontro com o grupo de advogados. O segundo ponto que preocupa é sobre a propriedade intelectual, que também é uma questão jurídica muito impor-

tante no âmbito das negociações. Finalmente, os mecanismos de solução de controvérsias, que já existem na OMC, se transformaram no instrumento de luta do Brasil, que sofre continuamente algum tipo de restrição indevida às suas exportações. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

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AMÉRICO BRASILIENSE AMERICO BRASILIENSE SP FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA- SP FRANCO DA ROCHA/SP ITU/SP ITU/SP LINS LINS LINS PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) SANTO ANDRE SANTO ANDRE SANTO ANDRE SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SOROC ABA

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ADAMANTINA ARARAQUARA - SP ASSIS-SP BA S TO S BAU RU BAURU SP BAU RU / S P BAU RU / S P. BIRIGU/SP BOTUC ATU BRAGANçA PAULISTA FR ANCA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA FRANCO DA ROCHA -SP ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA ITAPECERICA DA SERRA JUNQUEIROPOLIS - SP LINS MARILIA MARILIA/SP MOGI DAS CRUZES MOGI MIRIM O S A S CO O S A S CO PIR AJU PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O/SP. RIBEIRAO PRETO/SP S . P. S . P. S.R OQUE SANTO ANDRE SANTO ANDRE SAO JOAO DA BOA VISTA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SAO JOSE DOS CAMPOS SãO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SãO PAULO SAO ROQUE SER TAOZINHO SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SOROC ABA-SP T U PA T U PA T U PA T U PA

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Para os EUA, contágio entre países emergentes diminuiu O subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos para Assuntos Internacionais, John Taylor, afirmou ontem que uma das mais "profundas e benéficas" mudanças ocorridas no último ano nos mercados emergentes é o fato de o contágio entre as diversas economias ter diminuído "dramaticamente". "Nós continuamos a enfatizar os pontos destacados no começo da administração George W. Bush, de que o contágio não é inevitável e de que a aceitação acrítica das alegações de contágio não deveria cons-

preocupa é o que se refere à defesa comercial. O Brasil quer uma maior disciplina das medidas compensatórias, antidumping, salvaguardas, adotadas por muitos países, como os EUA, sem muitos critérios técnicos. "Queremos que haja maior disciplina, menos arbí-

sulas de ação coletiva nos contratos de bônus soberanos; essas cláusulas especificariam os procedimentos para uma reestruturação. "Com o apoio do setor privado, do setor oficial e de alguns países emergentes chaves às cláusulas de ação coletiva, o momento parece apropriado para avançar e realmente incluir tais cláusulas em novas emissões. Isso seria um tremendo passo adiante. Qualquer demora será lamentável", disse Taylor durante em Nova York. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Tsuli Narimatsu É tempo de preparar as coleções outono/inverno 2003. As indústrias de tecido e confecções nacionais buscam alternativas para driblar a ausência do frio, fenômeno que deve se repetir mais uma vez no ano que vem. A aposta desde já é investir em roupas frescas de meia-estação. Enfim, nossa moda outono/inverno terá cara de Brasil tropical.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Consumidores reformam roupas para driblar crise

A consultora de moda da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aíssa Basile, diz que as roupas 100% algodão serão a marca registrada desta estação no País. "Há ainda uma tendência mundial por malhas leves e segunda-pele, tecidos flexíveis e confortáveis que não esquentam muito e podem ser bem explorados por aqui", acrescenta a estilista. O toque de inverno aparecerá com força apenas em aplicações de tecidos pesados (camurças, lãs e bordados) sob as roupas de tecidos leves (lurex, poliamida e poliéster-viscose, além do algodão). Especialistas de moda garantem que independentemente do clima, o consumidor quer roupas frescas, mas que dêem idéia da estação fria. "No Nordeste, por exemplo, as mulheres adoram usar roupas com peles e golas de lã apesar do calor que faz por lá", diz Luciana Parisi, consultora de moda do Senac. Tecidos – A expectativa em torno de um inverno quente, igual ao registrado neste ano, direcionou toda a linha de produção da Selene, uma das mais importantes indústrias de tecido do País. "Não estamos produzindo nada para a temperatura fria. Temos os acamurçados, por exemplo, que remetem à ideia de inverno, mas são bem finos e frescos", afirma Ivani Souto Consorte, gerente de produto da Selene. Dentre os lançamentos da empresa, estão matelassês leves, tecidos de poliéster-viscose com lycra e misturas de po-

Aíssa Basile, consultora de moda da Abit: os tecidos mais leves serão marca registrada das roupas desenvolvidas para as estações outono e inverno no Brasil

liéster com algodão. Os litrados ganharão relevo e os algodões serão maioria na estação. Outra indústria de tecidos, a Chreemtex, lançou o rappel, tecido 100% algodão com aparência de veludo cotelê, que ganhou versões estampadas, lavadas e brilhantes com cara de inverno e frescor de verão. Tendências – As cores que regem a moda outono/inverno 2003 pertencem à família dos terrosos e beges, vermelhos e vinhos, azuis profundos e esverdeados, passando pelos cinzas com aspecto envelhecido. Há uma clara tendência de looks étnicos, tribais e orientais e o aumento de acabamentos

Moda íntima terá modelos Os detalhes nunca fizeram com a sua própria cara. O fenôtanta diferença como agora. O meno, aliás, já começa a ser próprios para estação fria

Aidar, consultor de moda da Eberle: 60 criações na nova coleção

identificado pela própria indústria. Por isso há tanta diversidade de estilos, cortes e estampas, o que pode ser observado na linha de tecidos, botões e confecções em geral. "A mudança começou com o jeans. As pessoas aprenderam a rasgar e tingir para fazer a sua própria peça. A indústria detectou isso e hoje trabalha para oferecer estilos diferenciados, quase que exclusivos, mas com produção em série", explica a consultora de moda do Senac, Luciana Parisi. Para Luciana, apesar do brasileiro ainda ser um tanto conservador no modo de se vestir, se comparado aos europeus, já está havendo um movimento em busca de liberdade na composição de estilo.

O apelo à sensualidade é uma das fortes armas do varejo principalmente em tempos de crise. Já se foi o tempo em que a lingerie ficava apenas por baixo da roupa. Os desfiles de Paris, Nova York e Milão da moda inverno 2003 indicam que a tendência de expor a moda íntima deve se acentuar ainda mais nas próximas coleções. A Fruit de La Passion, uma das principais referências em moda íntima do País, faz suas coleções totalmente adaptadas aos novos tempos. Faz uma moda íntima para aparecer. "Antigamente, se a alça do sutiã ficasse de fora, a mulher era considerada deselegante", lembra Cecília Bourdon, consultora de lingerie e proprietária da Fruit. Hoje, a indústria de moda íntima trabalha exatamente no movimento inverso, segundo ela. Alças, transparências, e rendas das lingeries ajudam a compor o visual dos tempos modernos.

Na coleção de inverno da Fruit de La Passion, alças de camurça, estampas de pele de animais e peças em chamois são usadas para dar o clima de inverno sem esquentar muito. "Independentemente do clima, as pessoas querem vestir peças com conotação de inverno", diz Bourdon. "Temos que acompanhar as estações". Estratégia – Pijamas e roupas mais quentinhas têm presença obrigatória na coleção de inverno que começa a ser disponibilizada aos comerciantes em fevereiro e entregue em março. Mas devido às expectativas de calor, a Fruit de La Passion vai estender a coleção de verão. "Vamos lançar algumas peças novas e reforçar o alto verão para instigar a vontade de comprar", diz Bourdon. Cada vez mais, diz Bordon, a moda se inspira na lingerie e a lingerie na moda. O exemplo está no festival de fitinhas, rendas e transparências.

Cecília, da Fruit de La Passion: estampas nas lingeries de inverno

Paulo Pampolin/Digna Imagem

consumidor brasileiro está buscando identidade própria em roupas com cara de exclusivas. Isso sem contar a crise econômica que vem forçando muita gente a reformar o visual das roupas antigas, via tingimento ou até colocação de enfeites. Tudo para evitar a aquisição de peças novas. Essa é a aposta da Eberle, líder no Brasil no segmento de componentes metálicos. A coleção outono/inverno 2003 da fabricante conta com 60 produtos, como botões grandes, super rebites e enfeites em pedras nas cores azul turquesa, cobre e também caramelo. O consultor de moda da Eberle, Fernando Aidar, diz que cada vez mais os brasileiros estão em busca de roupas

manuais, uma clara interferência do trabalho artesanal. Os modelos dos anos 20 e 30, os joggings e agasalhos de corrida dos anos 80 também devem influenciar a modelagem nacional. Casacões e sobretudos serão substituídos por casaquinhos mais leves. Crise – Se por um lado o calor se acentua, por outro a economia desaquece, principalmente diante da troca de presidente e iminência de guerra, o que deixa os consumidores cada vez mais cautelosos e menos dispostos a gastar. Por isso, a orientação é investir em roupas leves, confortáveis e de estilo básico, que possam, ser

usadas também no futuro, após a estação. A ordem é fazer tudo para encantar, para se diferenciar. "As pessoas não estão propensas a gastar. Ninguém vai investir em peças para usar por pouco tempo", diz o estilista e consultor de moda da Eberle, Fernando Aidar. "Só se ficar apaixonado", explica o estilista. Paulo Borges, organizador do São Paulo Fashion Week, evento que colocou o Brasil no circuito da moda internacional, concorda. "Se a gente souber detectar o que o consumidor gosta e seduzir com algo inovador, conquistaremos o mercado. O brasileiro adora roupas e se veste com o que gosta, sem nenhum pudor", afirma. Essa é, de acordo com Borges, a principal alternativa para driblar a crise. Setor – O setor têxtil está em um momento de estabilidade, segundo a Abit. Fechou o ano passado com um superávit de US$ 73 milhões. Nos próximos seis anos deve ser investido um total de US$ 12 bilhões no segmento. As vendas ao exterior poderão somar US$ 4 bilhões.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Os tecidos pesados, como a camurça e a lã, devem ser usados apenas como aplicações nas roupas de inverno. A indústria começa a criar suas coleções e vai usar matériasprimas mais leves. O Brasil agora tem inverno tropical.

Indústria adere ao inverno tropical Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

.EMPRESAS.- 11

COLEÇÃO DE APLIQUES – A blusa de franjas (foto acima), em tecido fango wear, 100% algodão, da Selene, com apliques de camurça em formato de flores, reúne diversas tendências da moda outono/inverno 2003. O tecido é leve, a modelagem vem em estilo bata e as franjas revelam um forte apelo regional, nesse caso o tribal. Já o conjunto preto (na foto ao lado), da Fruit de La Passion, abusa das transparências e das rendas que devem aparecer em conjuntos de noite no próximo ano. Toda a modelagem das rendas foi desenvolvida especialmente pela empresa. Apliques com tecidos mais pesados darão um toque invernal às peças da estação fria.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Como pagar menos Imposto de Renda Especialistas em tributação ensinam como domar o Leão e aumentar o valor da restituição do imposto no próximo ano. A regra é planejar a declaração

Planejar a declaração anual anual. Elas poderão orientar do Imposto de Renda da pes- quais ações preventivas podem soa física pode significar au- ser tomadas pelos contribuinmento do valor da restituição tes. Quem fez em casa a declano ano que vem e, em alguns ração do ano passado sem a casos, imposto nenhum a de- ajuda de contabilistas pode ver ao Leão. Isso mesmo. O consultá-las no próprio complanejamento tributário tam- putador, baixando o programa bém pode ser usado de forma da Receita. Outra alternativa legal pelas pessoas físicas com para consultar as regras em vio intuito de pagar menos Im- gor é entrar no site da Receita Federal (www.receita.fazenposto de Renda. Como faltam menos de três da.gov.br) e procurar o mameses para o final do ano, nual de orientação do contriquem pretende obter algum ti- buinte. As simulações devem ser feipo de economia ainda pode totas após a leitumar algumas ra atenta do providências a Comprar planos de partir de agora. previdência privada manual. O Os especialis- pode ser uma boa ideal é utilizar tas em tributa- opção. A lei permite o formulário ção, no entan- abater até 12% da completo e o to, dizem que o renda tributável anual simplificado e, ideal mesmo é depois, comfazer um planejamento no iní- parar qual dos dois traz mais cio de cada ano. Contribuintes vantagens. A mesma regra de acostumados a fazer a própria comparação vale para a decladeclaração todos os anos po- ração em conjunto e em sepadem fazer simulações e cálcu- rado, no caso dos contribuinlos na ponta do lápis. Há seis tes casados. De modo geral, a anos, as normas do Imposto de declaração em conjunto costuRenda não sofrem alterações ma ser mais vantajosa quando profundas. Sendo assim, não o conjugê (ou dependente) há indicações de que mudarão não possui renda tributável a neste ano. declarar durante o ano. Passos - O primeiro passo Na hora de preencher os dapara se organizar é folhear o dos referentes às despesas com manual do contribuinte (do educação e os gastos médicos, é ano passado) e conhecer com importante fazer estimativas antecedência as normas de de valores nos casos em que preenchimento da declaração não se tem todos os compro-

vantes em mãos. Dicas - Uma das formas de aumentar o valor da restituição no próximo ano é programar o pagamento de despesas que podem ser deduzidas da base de cálculo do imposto. Para quem está pretendendo realizar consulta médica ou dentária no início do ano, por exemplo, o ideal é antecipar a ida a esses especialistas antes do dia 31 de dezembro de 2002. Para esse tipo de despesa, não há limite de dedução. Assim, quanto maior o gasto, maior será o valor a ser deduzido da base de cálculo do imposto. Previdência - A mesma regra vale para quem está pensando em comprar um plano de previdência privada. Os

contribuintes podem usar as contribuições feitas aos planos (PGBL) para diminuir o imposto de renda a pagar ou, então, aumentar o valor a ser devolvido pela Receita. "Hoje, os planos de previdência privada são a melhor ferramenta para as pessoas físicas pagarem menos Imposto de Renda", diz o consultor tributário da Bizarro Associados, Carlos Bizarro. Desde o ano passado, os planos feitos em nome de dependentes passaram a ser considerados como despesas dedutíveis. A lei permite abater até 12% da renda bruta anual. Vantagens - O consultor dá um exemplo das vantagens tributárias. Quem vai receber,

por exemplo, renda bruta de R$ 48 mil até o final do ano e não possui dependente, vai pagar na fonte cerca de R$ 9 mil de Imposto de Renda. Se até o final do ano, a pessoa gastar R$ 4 mil com médicos e dentistas e mais R$ 2 mil com instrução, ela terá uma restituição de R$ 6 mil reais. Para restituir o valor total do imposto que foi retido na fonte, uma opção seria comprar três planos de previdência privada no valor R$ 1 mil cada. Dessa forma, não haveria imposto a pagar e o contribuinte teria em mãos uma poupança de longo prazo. O valor do plano, nesse exemplo, é pesado porque não houve um planejamento desde o início do ano. Segundo o consultor, se houvesse, o contribuinte poderia optar por um plano mensal de R$ 250,00 por mês e no próximo ano ficaria quite com o Leão. Vale lembrar que os 12% de abatimento permitidos por lei devem ser aplicados sobre a soma de todos os planos adquiridos. Gastos médicos - Ao contrário dos planos de previdência complementar, não há limite de dedução para as despesas realizadas com médicos e dentistas. Com relação a esses gastos, o consultor tributário do Grupo IOB Thomson, Valdir Amorim, faz algumas recomendações. Nos casos de in-

ternação hospitalar do contribuinte ou dos dependentes, uma dica é tentar incluir despesas com fraldas e medicamentos na conta hospitalar. Isso porque os gastos isolados durante o ano não podem ser incluídos na declaração. Já as despesas médicas com filhos ou dependentes podem ser incluidas na declaração e ajudam a diminuir o valor do imposto. A dedução é permitida mesmo nos casos em que o recibo esteja em nome do outro conjugê. "É bom pedir recibo sempre. Além disso, é bom verificar se possui o número de CPF ou CNPJ", recomenda. Instrução - A legislação permite a dedução de gastos com instrução do próprio contribuinte ou de seus dependentes até o limite anual individual de R$ 1.998,00. Podem ser deduzidos os pagamentos feitos à creche e educação pré-escolar, ensino fundamental e médio, faculdades e universidades e cursos de especialização e profissionalizantes. Quem paga transporte escolar para os filhos, por exemplo, pode solicitar à escola a inclusão dessa despesa na mensalidade escolar. Dessa forma, o valor pago durante o ano inteiro poderá ser utilizado na declaração anual para diminuir o valor do imposto. Sílvia Pimentel

IR: metade de isentos já declarou A Receita Federal já recebeu 22,5 milhões de Declarações de Isento 2002. É cerca de metade do total esperado para este ano. O prazo para entrega termina no dia 29 de novembro. Devem apresentar a Declaração de Isento aquelas pessoas que tiveram rendimentos tributáveis inferiores a R$ 10.800,00 no ano passado ou se enquadraram nas demais categorias de isentos de apresentar

a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. A Declaração de Isentos e a declaração do IR estão sendo utilizadas pela Receita como uma espécie de confirmação do Cadastro da Pessoa Física (CPF). As pessoas devem apresentar uma dessas declarações para recadastrar seu CPF. Caso deixem de fazê-lo por dois anos seguidos, a inscrição no CPF é cancelada.

Os dados da Receita mostram que o volume de Declarações de Isentos recebido é 31% superior ao de igual período do ano passado. Do total entregue até a última sexta-feira, 13,1 milhões foram recebidos por lotéricas, 7,3 milhões via Internet e 1,6 milhão pelos Correios. Optaram pelo telefone 307 mil pessoas. Outras 55 mil entregaram a declaração no Banco do Brasil. (AE)

AGENDA TRIBUTÁRIA

Outubro/4ª semana DIA 21 ICMS/SP - SIMPLES PAULISTA – Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s. DIA 23 IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de outubro / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.

DCIDE COMBUSTÍVEIS – Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/ PASEP e COFINS (DCideCombustíveis) referente a dedução efetuada no mês de Outubro / 2002. IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 13 a 19.10.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados,

residentes ou domiciliados no País. DIA 25 ICMS/SP - Último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Setembro / 2002. CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259. Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Laticínios Buri Ltda. – Requerida: Pizzaria Capitão Ltda-ME – Av. Senador José Ermírio de Morais, 789 – 18ª Vara Cível Requerente: MM Distribuidora de Auto Peças Ltda. – Requerida: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada do Santo Inácio, 74 – 17ª Vara Cível Requerente: Máquinas Danly Ltda. – Requerida: Metalúrgica Dall’Anese S/A – Rua Domingos Giorgetti, 27 – 16ª Vara Cível Requerente: Scavolmer Diselmar Peças Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: Scavolmer Diselmar Peças Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: Gomagraf Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda.

– Requerida: Modas e Confecções Bilelo Ltda. – Av. Paranaguá, 1717 – 31ª Vara Cível Requerente: Gomagraf Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – Requerida: Interage International Quality Service S/C Ltda. – Rua Ibituruna, 970 – 14ª Vara Cível Requerente: Opção Fax Ind. e Comércio de Presentes em Couro Ltda. – Requerida: Papelaria Nova Fiscal Pamplona Ltda. – Rua Pamplona, 680 – 23ª Vara Cível Requerente: Opção Fax Ind. e Comércio de Presentes em Couro Ltda. – Requerida: Papelaria e Tipografia Auditoria Ltda. – Rua Major Sertório, 533 – 13ª Vara Cível Requerente: Grupo Comercial de Cimento Penha Ltda. – Requerida: Bariloche Com. de Materiais p/ Construção Ltda. – Rua Serafim Poli, 167 – 15ª Vara Cível

Requerente: Bidim Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Veram Comercial Ltda. – Rua Djalma Dutra, 229 – 27ª Vara Cível Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. – Requerido: Dinap Distribuidora Nacional de Produtos Alimentícios Ltda. – Rua Vicente Álvares, 56 – 34ª Vara Cível Requerente: Gráfica Lagoa Bonita Ltda-ME – Requerido: Fowey Restaurante Internacional Ltda. – Alameda Campinas, 720 – 26ª Vara Cível Requerente: Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira – Requerida: Kitwake Confecções Importação e Exportação Ltda. – Rua Conselheiro Belisário, 127 – 22ª Vara Cível Requerente: Pomgar Comércio Representações e Serviços de Auto Peças Ltda. – Re-

querido: Oficina Mecânica Três Poderes Ltda. – Rua Soldado Anésio Antão Ferreira, 129 – 39ª Vara Cível Requerente: Banco Rendimento S/A – Requerido: Moura Borges, Agência Classificadora de Riscos Crédito Varejo Ltda. – Rua Luigi Galvani, 70 - 13º andar – 11ª Vara Cível Requerente: Banco Mercantil do Brasil S/A – Requerida: Golfsul Tissue e Descartáveis Ltda. – Rua Bernardo da Veiga, 16 – 02ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Dalton Hermínio Meiro e Cia Ltda. – Rua São Jorge, 334 – 05ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Gozzo e Gozzo Ltda. ME – Rua Edgar de Souza, 1105/15 – 25ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veí-

culos Biguaçu Ltda. – Requerido: Vicarvel Restauradora de Veículos Ltda. – Rua Cel Gustavo Santiago, 251 – 38ª Vara Cível Requerente: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. – Requerido: Comércio Auto Peças Ricmar Ltda-ME – Av. Trumain, 340 – 09ª Vara Cível Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais S/A – Requerida: Guarujá Comércio de Frios Laticínios Ltda. – Rua da Paz, 1979 – 04ª Vara Cível Requerente: Cremer S/A – Requerida: CIR Alves Moya Ltda. – Av. Celso Garcia, 4916 – 08ª Vara Cível Requerente: Dealer Comércio de Veículos e Peças Ltda. – Requerida: Refrisul Instalações Frigoríficas Ltda. – Rua Bento Freitas, 162, conj. 1011 – 08ª Vara Cível Requerente: Juarez Moreira Santiago – Requerido: Davi Aca-

bamentos Gráficos LtdaME – Rua Barão de Jaguara, 924 – 10ª Vara Cível Requerente: Retificadora Elite Ltda. – Requerido: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74 – 17ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: MGA - Indústria Moveleira Ltda. – Requerida: Scala D’Art Indústria Textil Ltda. – Av. de Pinedo, 877 – 15ª Vara Cível Requerente: Print e Bytes Indústria Gráfica Ltda. – Requerida: Record’s and Record’s Entertainement S/C Ltda. – Rua Oscar Freire, 1225 – 20ª Vara Cível Requerente: BAS Comercial Ltda.-EPP – Requerida: FDR Comércio de Rolamentos e Intermediações Ltda. –

Alameda Barão de Campinas, 158 – 36ª Vara Cível Requerente: Bureau Bandeirante de Pré Impressão Ltda. – Requerida: Distriforte Distribuidora de Utilidades Gerais Ltda. – Av. Senador Teotônio Vilela, 8785 – 18ª Vara Cível Requerente: Tarrafa Gráfica e Editora Ltda. – Requerido: Km 3 Comunicação A/C Ltda. – Rua João Serrano, 487 – 16ª Vara Cível Requerente: Império Ind. e Comércio Ltda-ME – Requerida: Merkel Ind. Metalúrgica Ltda. – Rua Humaitá, 86 - conj. 01 – 34ª Vara Cível Requerente: José Eduardo Galvão de França Filho e Outro – Requerente: Andréa Delort Galvão de França – Requerido: C.L.A. Companhia Latino América de Engenharia – Av. Ibirapuera, 2033 - 19º andar – 15ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Mercado fica de olho na eleição e no comportamento do juro básico

Na semana que antecede o segundo turno da eleição presidencial, a reunião ordinária do Comitê de Política Monetária, Copom, deve concentrar as atenções dos investidores no mercado financeiro brasileiro. O aumento do juro básico da economia, decidido em reunião extraordinária do Copom, levou muitos analistas a apostar que a trajetória da Selic é ascendente. O principal problema em relação aos juros esta semana é que os analistas já não conseguem acompanhar a lógica (se é que ainda existe) das atitudes do Banco Central, BC. Com isso, fica difícil saber se o Copom vai seguir a linha de tentar impedir a alta da inflação com juros mais altos ou se terá considerado suficiente a elevação da taxa da semana passada. De qualquer forma, a expectativa é de nova alta dos juros, refletida nos contratos futuros de juros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. As taxas futuras já beiram a casa dos 25% ao ano, porcentual bem mais alto que a Selic de 21% anuais. Inflação — O Copom já terá em mãos durante a reunião novos dados de custo de vida. Na segunda-feira, a Fundação

Getúlio Vargas, FGV, divulga a segunda prévia do IGP-M de outubro, estimado em torno de 2% pelo mercado. O IGP-M é especialmente importante para a condução da política monetária porque capta os efeitos da alta do dólar sobre os preços no atacado. Na semana passada, o Copom justificou sua decisão de elevar os juros em três pontos porcentuais pela preocupação com a alta dos preços livres, não administrados pelo governo. Isso significa que se o IGP-M continuar subindo além do esperado é realmente grande a possibilidade de o Copom determinar novo aumento da taxa básica de juros da economia. Especulação – Qual quer que seja a decisão do Copom sobre os juros, é pouco provável que o dólar comercial tenha mudança significativa de trajetória. Assim como aconteceu na última semana, o mercado de câmbio deve continuar ope-

rando de acordo com outras variáveis, como o desempenho dos mercados internacionais, o desenrolar da campanha eleitoral e a especulação ligada ao vencimento de dívidas cambiais do BC. De acordo com análise do economista Juan Jensen, da Tendências Consultoria Integrada, a trajetória do dólar está descolada até do prêmio de risco brasileiro medido pelos C-Bonds (os principais títulos da dívida externa). Nos 16 primeiros dias de outubro, a taxa de câmbio teve desvalorização de 13,1% em relação à média de setembro. Segundo cálculos do economista, no entanto, se a variação da taxa de câmbio tivesse acompanhado apenas o prêmio dos CBonds, teria sido menor no período, de 4,1% sobre a média verificada em setembro. Mais vencimentos – A análise do economista mostra que há outras e importantes variá-

veis que formam hoje a taxa de câmbio. A principal delas é a especulação de investidores que tentam obter ganhos maiores em vencimentos de títulos e contratos cambiais. Depois da tensão da semana passada com o vencimento de US$ 3,6 bilhões, o BC terá que enfrentar agora mais um vencimento de US$ 1,1 bilhão marcado para quarta-feira. Os analistas lembram, ainda, que esta é a última semana em que os investidores vão operar sem saber quem será o novo presidente. Na dúvida, devem tentar ampliar ao máximo seus ganhos esta semana, o que pode pressionar as cotações do dólar comercial. Reta final – A reta final da campanha presidencial também deve chamar a atenção dos investidores. Novas pesquisas de opinião, que já captam os efeitos da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, e o debate de sexta-feira na Rede Globo são os principais eventos. O pronunciamento do candidato do PSDB, José Serra, que era previsto para a noite de ontem, também deve ter repercussão no mercado dependendo de seu teor. No mercado de ações, a semana começa efetivamente

amanhã, depois do vencimento de contratos de opções sobre ações, que acontece hoje. No dia do ajuste desses contratos, os investidores comprados (que apostaram na alta das ações) e vendidos (que apostaram na baixa) compram e vendem ações no mercado à vista para tentar obter ganhos no mercado de opções. Esse mercado tem vencimento a cada dois meses. Se cenário externo e o quadro eleitoral não trouxerem surpresas negativas, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, pode tentar recuperar mais uma parte das perdas recentes.

As altas dos dois últimos pregões mostraram que, se o cenário permite, a bolsa consegue se recuperar. O interesse dos candidatos à Presidência da República pelo fortalecimento do mercado de capitais e, em particular, da bolsa de valores, beneficia os negócios com ações. Na quinta-feira passada, o PT anunciou um plano que prevê a esperada autorização para o uso do FGTS na compra de ações. E a expectativa é de que o PSDB não fique atrás e também anuncie programa semelhante esta semana. Rejane Aguiar

AGENDA 2ª feira: A Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulga a segunda prévia do IGP-M de outubro. Saem a pesquisa industrial mensal de emprego e salário de agosto do IBGE e o resultado da balança comercial na terceira semana de outubro. 3ª feira: Começa a reunião do Comitê de Política M o n e t á r i a , Co p o m , d o Banco Central. A FGV divulga o IGP-10 de outubro. O

Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. 4ª feira: O Banco Central divulga nota de mercado aberto de setembro. Termina a reunião do Copom. Sai a pesquisa mensal de emprego de setembro do IBGE. 5ª feira: O Banco Central divulga o balanço das contas ex ternas de setembro. Sai o IPCA-15 de outubro, resultado de pesquisa do IBGE.


Ano LXXVIII – Nº 21.232 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21 de outubro de 2002

•Nova linha do Metrô entrará em funcionamento hoje

Página 15

A captação líquida da caderneta de poupança nos primeiros 11 dias de outubro foi quase três vezes superior à de igual período em setembro, atingindo o volume de R$ 1,149 bilhão. Os bancos, por seu lado, estão procurando incrementar a captação com estratégias agressivas: o Banespa, por exemplo, desde 1º de outubro está sorteando uma casa e 18 automóveis entre seus poupadores.Os clientes devem manter saldo mínimo de R$ 100 na conta poupança durante a campanha, que vai até janeiro próximo. .Página 7

ÍNDIA BUSCA MAIS NEGÓCIOS COM O BRASIL A Índia vem promovendo diversas missões comerciais ao País com o objetivo de ampliar os negócios bilaterais. O Brasil já é o maior parceiro indiano nas Américas, superando inclusive os Estados Unidos. A presença de empresas daquele país no mercado local, porém, ainda é pequena, e concentra-se, basicamente, nos setores de gastronomia, cultura, artes e confecções. .Página 5

JUNDIAÍ REVELA SEU POTENCIAL PARA EXPORTAÇÃO O projeto Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, chegou a Jundiaí, com o Seminário Exportar para Crescer . A região tem potencial para mais de 270 expor tadoras. .Página 5

Comércio mantém juros, à espera da reunião do BC Varejo e indústria temem que o Copom, na reunião desta semana, volte a elevar a taxa básica da economia É com ansiedade que o empresariado aguarda a reunião, nesta terça e quarta-feiras, do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central, quando deverá ser avaliada a situação da taxa básica de juro, a Selic. Comércio e indústria, na média, evitaram mexer nas suas taxas de financiamento, mesmo depois da alta de 18% para 21% promovida extraordinariamente pelo Copom na semana passada. Caso haja uma nova eleva-

Os tecidos pesados, como a camurça e a lã, devem ser usados apenas como aplicações nas roupas do outono/inverno. A indústria começa a preparar a coleção e está optando por matériasprimas mais leves. O objetivo é adequar as mercadorias ao clima do País. Neste ano, os dias frios foram raros. Em 2003, o panorama deve se repetir. Peças básicas, que podem ser usadas fora da estação, são A regra nesse momento, quando o consumidor prefere não gastar muito. A Eberle, fabricante de enfeites, preparou uma coleção com 60 tipos de produtos. Detalhes como botões e os rebites devem dar um toque pessoal às roupas, o que os consumidores nacionais vêm buscando. "Cada vez mais o brasileiro busca roupas com a sua própria cara", diz o consultor Fernando Aidar. .Página 11

Uma política econômica muito equivocada

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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ri, economista da Associação Comercial de São Paulo, disse q ue é prematuro fazer projeções, uma vez que o pacote de medidas anunciado pelo BC nos últimos dias pode ter sido adotado apenas para conter a alta do dólar, com caráter provisório. Segundo ele, tão logo o q uadro eleitoral esteja definido, os indicadores podem melhorar, se o mercado aceitar bem os nomes que comporão a equipe econômica do novo governo. Se o comério ainda pode ter

MATERIAIS MAIS LEVES NAS ROUPAS DA COLEÇÃO INVERNO

OPINIÃO

Não se pode insistir que tivemos uma política econômica virtuosa, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI em três ocasiões num período de quatro anos, que se iniciou e termina com crises cambiais. O governo diz que o câmbio é vítima de um processo que acontece no exterior que produziu o aumento da aversão ao risco e a redução dos investimentos nos países "emergentes". Isso é verdade, mas não explica o terremoto que nos atinge. O fato é que a política econômica equivocada produziu

ção, dificilmente o repasse ao consumidor poderá deixar de ser feito, causando mais retração nas vendas, que já estão fracas. Alguns setores já começaram a aumentar as taxas, como os bancos de montadoras, mas a maioria preferiu esperar a decisão do Copom, como é o caso da rede Lojas Cem. FIM DE ANO – A indefinição sobre os caminhos da política monetária a curto prazo impedem que se faça previsões para o fim de ano. Emílio Alfie-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

POUPANÇA CAPTA R$ 1,149 BILHÃO APENAS EM 11 DIAS

resultados absolutamente contrários ao que se deveria esperar de um governo social-democrata. Reduziu o nível de crescimento da economia a míseros 2,4% ao ano, o que representa um crescimento de apenas 0,8% da renda per capita dos brasileiros; produziu e sustentou as maiores taxas de desemprego de que se tem notícia na história desse país, reduzindo a renda dos salários e aumentando os níveis de desigualdade social. Delfim Netto escreve na página 2

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Comércio Exterior................................... 5 Finanças .......................................... 6, 7 e 8 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 9 e 12 Classificados ...........................................14

Aidar, da Eberle: consumidor busca peças com cara de exclusivas

Indústria de eletrônicos terá ano sem crescimento A receita do setor de eletroeletrônicos não deverá crescer neste ano, segundo previsões da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "Vamos ficar satisfeitos com o empate", afirmou o presidente da entidade, Carlos de Paiva Lopes. A projeção anterior era de uma expansão de 10% no faturamento, em relação aos números de 2001, mas diversos fatores frustraram as expectativas. Segundo Lopes, os principais foram a desaceleração da economia norte-americana, a alta do dólar, a manutenção do juro elevado e os aumentos de preços em vários setores, além

da sucessão presidencial. A entidade ainda não faz estimativas para 2003, mas Lopes garante que os investimentos iniciados terão continuidade. "Só que não existem novos investimentos previstos ainda", des.Página 12 taca o executivo.

alguma esperança de reversão do quadro das vendas, a indústria já deu 2002 por perdido. E o que é pior, só vê alguma possibilidade de melhora a partir do segundo semestre de 2003. Roberto Faldini, diretor da Fiesp, destaca que o comércio se encontra bem abastecido e que se não conseguir vender bastante, somente voltará a comprar depois do primeiro semestre do ano que vem. Ver matéria de Adriana Gavaça na página 6

Eleição e Copom devem ditar o comportamento dos mercados Os contratos futuros negociados na BM&F mostram que a expectativa do mercado financeiro é de uma nova alta do juro na reunião do Copom. Qualquer que seja a decisão, porém, dificilmente afetará muito o comportamento do dólar, cuja reação dependerá de diversas variáveis, como o desempenho dos mercados internacionais e do desenrolar da campanha eleitoral, aliadas à especulação decorrente dovencimento de dívidas cambiais do BC. No mercado acionário, se não houver maiores surpresas, é possivel haver recuperação de perdas. .Página 8

É hora de iniciar o planejamento para pagar menos imposto Faltam só três meses para terminar o ano mas ainda é possível programar a declaração anual do Imposto de Renda. O objetivo do planejamento é driblar o Leão, dentro da legalidade, para pagar menos em 2003 e obter maior restituição no próximo ano. Como as regras provavelmente não vão mudar, pode-se fazer simula-

ções usando como base a declaração do ano passado. O primeiro passo é consultar as normas e, depois, reunir recibos e comprovantes de despesas médicas e instrução. A compra de planos de previdência privada pode ser uma opção para pagar menos IR.

Antiga fábrica da Lupo é transformada num shopping center em Araraquara

Depois de São Paulo, rede Marabraz quer conquistar novos mercados no País

A fabricante de meias Lupo transformou sua antiga fábrica, em Araraquara, num shopping center. Além de dar visibilidade à marca, o empreendimento deve ajudar a revitalizar o centro da cidade. Cerca de 50 estabelecimentos começaram a funcionar no local no final de semana. A Lupo, que investiu R$ 8 milhões na abertura do shopping, terá uma loja no local. A arquitetura original foi conservada. .Página 10

A rede de lojas Marabraz deve ultrapassar as fronteiras de São Paulo. A empresa tem hoje 85 pontos-de-venda, todos no estado. A rede já está analisando regiões, mas prefere não abrir os planos. Enquanto isso, investe pesado em promoções de fim de ano na tentativa de recuperar as vendas, cuja queda deve chegar a 20% em 2001. A criação do Dia do Consumidor, que leva cliente ao Playcenter, é uma delas. .Página 10

Projetos de recuperação do Centro incentivam a doação de imóveis

Roupa precisa corresponder à imagem correta do profissional

A secretaria municipal de Habitação tem uma série de propostas para a recuperação de imóveis do Centro da Capital, que foram apresentadas na Distrital Centro. Uma delas é a doação de prédios cujos donos têm altas dívidas com a Prefeitura. O Município pretende também estimular a doação de imóveis que estão abandonados por causa de brigas de herança na Justiça. .Última página

Antes de vestir uma roupa, o profissional deve considerar qual a imagem que deseja passar. Homens usando gravatas divertidas, com estampas de Mickey Mouse, podem dar idéia de que não são sérios. Mulheres com roupas cheias de babados, floridas ou nas cores rosa e azul claro transmitem a imagem de fragilidade, o que também não é positivo durante uma reunião. .Página 13

Sílvia Pimentel escreve na página 14

1e2 Esta edição foi fechada às 22h05


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Especulação

Falta de tempo Se eu tivesse tempo, que não o já programado para escrever e rescrever o que não foi escrito e o que foi escrito, iria me dedicar a duas tarefas intelectuais. Um estudo sobre o formidável sucesso de vendas e, portanto, sucesso, de Paulo Coelho, hoje imortal da Academia Brasileira de Letras, logo, meu confrade. E estudaria o fenômeno Lula da Silva, que veio de Garanhuns, no Pernambuco, como paude-arara, tentar a vida no sul de muito trabalho e oportunidade para os inteligentes. Paulo Coelho era, praticamente, um desconhecido, que escrevia letras e músicas para cantoras, segundo me informaram seus amigos mais chegados. De repente, escreve um romance, ele que nunca foi romancista e ainda não o conseguiu sê-lo, como, por exemplo, o incomparável Josué Montello. Lançou O Alquimista e o marketing iniciou o processo de vendas, Com outros livros, Paulo Coelho começou a colecionar não milhares, mas milhões de livros vendidos. Um campeão mundial. Bravo. O futuro presidente da República não tinha um ofício, com o qual ganhasse a vida.

Veio para o sul, tocado pela esperança que o sul desperta em todos os nordestinos. Matriculou-se no Senai e, em pouco tempo, era torneiro mecânico, tendo logo arranjado um emprego, se não me engano na Villares ou na Volkswagen, não sei bem. Inteligente, dotado do carisma da liderança, começou a ser o primeiro entre os seus companheiros e logo se destacou como o primeiro da classe. Hoje, Paulo Coelho está em vésperas de envergar o fardão da Academia Brasileira de Letras, depois de ter ganho uma eleição disputada com um luminar da intelectualidade brasileira, o ilustre sociólogo Hélio Jaguaribe. Uma vitória, portanto. Quanto a Lula, vai mais longe, vai ao Palácio do Planalto, como presidente da República, sentando-se na cadeira de Rodrigues Alves, de Afonso Pena, de Epitácio Pessoa, de Getúlio Vargas, de Juscelino. Portanto, outra vitória. Bravo. Duas fotografias, sem parti pris. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Diferenças em educação Arnaldo Niskier

N

o Brasil não há uma política nacional de educação. O que desejamos em matéria de educação infantil? Quando acabará a confusão no ensino médio? O que se pretende quanto ao ensino superior, que oscila entre a necessidade de ampliação do seu alunato e a visível falta de qualidade na performance atual? Veja-se o caso do ensino médio. O sistema balança pra lá e pra cá, mesmo com a separação do ensino propedêutico do ensino técnico. As vagas nas escolas técnicas oficiais diminuíram, enquanto a demanda assinala um recorde atrás do outro. Acabou a grade curricular obrigatória, num bom trabalho do Conselho Nacional de Educação. Cada escola organiza os seus currículos de acordo com a realidade da clientela que a freqüenta. Os alunos escolhem 25% das disciplinas que preferem estudar e o MEC produziu os parâmetros curriculares, naturalmente valorizando as áreas que passaram a ser prioritárias: códigos e linguagens, ciências humanas e da natureza, ciência e tecnologia. Por que não são as secretarias estaduais de Educação que determinam o que fazer? Estão muito mais próximas da realidade do que os incríveis especialistas de nível superior do MEC, palpitando sobre educação básica, que conhecem somente de vista. Os primeiros parâmetros curriculares propostos ao Conselho Nacional de Educação formavam uma inacreditável colcha de retalhos, com erros de toda sorte, felizmente corrigidos a tempo pelos cuidados com

que o órgão normativo lidou com a delicada matéria. É a essa gente que se deve obediência? Vivemos num estilo quase ditatorial de um processo que precisa urgentemente ser revisto. É preciso não esquecer que essas aventuras são feitas com o dinheiro público, nem sempre bem empregado, como no caso dos computadores nas escolas. Que fim levou o experimento? O que a FAE está fazendo, em relação aos livros didáticos, é um exercício de obscurantismo como não se conheceu em outra época, no país. Desde a seleção à distribuição dos livros, neste nosso país continente, há inúmeros questionamentos não resolvidos. Dar estrelinhas, como se vem fazendo, é um direito do MEC. Aliás, a Embratur faz o mesmo com os hotéis – e nem por isso eles ficaram melhores. A iniciativa louvável do Programa "Literatura em Casa" também não aconteceu a contento, pois o próprio MEC admite que 20 milhões de livros não chegaram ao devido destino, isto é, à casa dos alunos. Já imaginaram o volume? Ninguém sabe, ninguém viu. Muito em breve um novo governo assumirá o poder e todos nós, brasileiros, desejamos que o MEC, de fato, seja reformulado, ocupando o espaço que lhe é devido: norteador da filosofia nacional de educação, mas respeitando as inúmeras diferenças de cada unidade da federação, onde de fato a educação deve acontecer. É a nossa esperança. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Todos quantos trabalhamos nesta profissão fascinante e complexa, que é o jornalismo, estamos habituados a fazer comentários com fundamento em hipóteses, exatamente hipóteses, com as quais o grande sábio Newton nada queria. Não me preocupo com hipóteses, dizia ele e, por isso, fixou seu nome na história dos grandes sábios, aos quais o mundo inteiro muito deve, a começar pela lei da gravidade. Mas não podemos fugir de um costume antigo, que, podemos ou não saber dele,

volta, teimoso, a cada vés- mentários especulativos espera de solução eleitoral, tão fervendo. Até mesmo a como está ocorrendo ago- vitória de José Serra sobre ra. No tempo em que não Lula é objeto de comentáhavia pesquisas eleitorais, rio e especulação, como se como as de agora, cada vez fosse possível o economista mais perfeida Mooca gaComo se sabe, em tas nas connhar do pausultas, basta- eleições não há de-arara de v a m o s c o- milagres, mas há G a ra n h un s , absurdos que mentários re- ocorrem quando que se firmou petidos nos menos se espera de tal maneibares, nos enra no espírito contros de da maioria do rua, nas faculdades, nos cír- eleitorado, na massa que culos sociais, enfim, onde comparece as urnas, que é tivesse público para ouvir e impossível vencê-lo. também comentar. Como se sabe, em eleiPor esses motivos, os co- ções não há milagres, mas

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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João de Scantimburgo

Crise anunciada Antonio Delfim Netto

N

a campanha eleitoral de 1998, quando pleiteava a reeleição, o presidente Fernando Henrique foi bastante hábil ao conseguir esconder da população a crise cambial que se avizinhava e ao mesmo tempo convencer os eleitores que sua permanência no poder era indispensável para garantir os benefícios da estabilidade construída pelo plano Real. Com alguma facilidade e uma surpreendente cumplicidade da mídia, construiu-se um cenário no qual a idéia de mudança passou a ser sinônimo de alto risco e isso funcionou. Sem informação sobre o estado real da economia e dos negócios do governo e embalado pela promessa de recuperação dos empregos, o eleitor votou pela estabilidade. O choque veio poucos dias após a posse, em janeiro de 99, quando a crise cambial obrigou o governo a desvalorizar o real e a assumir com o FMI o compromisso de adotar uma política fiscal que garantisse um nível de superávit primário tranquilizador para os credores internos e externos. Quatro anos depois, às vésperas de nova eleição presidencial, vivemos outra crise cambial e repete-se a tentativa do governo de assustar o eleitorado com o fantasma da mudança. Mas a mídia está um pouco mais esperta, as pessoas têm mais informações e o presidente não se permite ser tão afirmativo. "Para piorar – disse modestamente na semana passada – deixe ficar como está, que não está tão mal assim"... Não se pode insistir que tivemos uma política econômica virtuosa, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI em três ocasiões num período de quatro anos, que se iniciou e termina com crises cambiais. O governo diz que o câmbio é vítima de um pro-

cesso que acontece no exterior, que produziu o aumento da aversão ao risco e a redução dos investimentos nos países "emergentes". Isso é verdade, mas não explica o terremoto que nos atinge: outros países "emergentes", como o Chile e o México, por exemplo, submetidos às mesmas circunstâncias, tiveram pequenos aumentos no "risco país" e oscilações suaves nas taxas de câmbio. A diferença é que nenhum deles se endividou ao ponto em que estamos e não acumulou os problemas internos que nós temos. O fato é que "a política econômica equivocada" a que se referiu nos últimos dias um ilustre ex-ministro deste governo, num interessante debate no BNDES, produziu resultados absolutamente contrários ao que se deveria esperar de um governo "social-democrata". Reduziu o nível de crescimento da economia a míseros 2,4% ao ano , o que representa um crescimento de apenas 0,8% da renda per capita dos brasileiros ; produziu e sustentou as maiores taxas de desemprego de que se tem notícia na história desse país, reduzindo a renda dos salários e aumentando os níveis de desigualdade social. Não é, certamente, uma demonstração de sensatez "deixar ficar como está"..., quem sabe para repetir o desastre apontado pelo mesmo ex-ministro de FHC, conforme publicado na Folha de S. Paulo de 16/10: "... a equipe econômica e as elites que ela representa (sic) erraram ao adotarem ou apoiarem uma política de altos juros que impede o investimento enquanto aprofunda o endividamento público, e de câmbio baixo, que produz a felicidade no curto prazo à custa da crise cambial anunciada". Antonio Delfim Netto é deputado federal

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

há absurdos que ocorrem quando menos se espera. É o caso de Eneas, o do Prona, que alcançou a maior votação individual para a Câmara dos Deputados. Seria o caso de fazer suposições e levantar hipóteses sobre o duelo entre Serra e Lula. Mas vemos que não dá para o paulista ganhar. Vai, mesmo, o pernambucano, o primeiro da história de nosso país. A especulação, agora, será, como se sairá na presidência o antigo torneiro mecânico.

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Linha de chegada Esta é a última semana da corrida sucessória de segundo turno em alguns Estados e para a presidência da República. Parece certo, embora possa haver sempre surpresa de última hora, que o país vai eleger Luís Inácio Lula da Silva como seu novo dirigente máximo. É a reta final para ser cruzada a linha de chegada. Os números ainda são amplamente favoráveis ao petista e o esforço do candidato José Serra tem que ser descomunal para reverter um quadro que, se confirmado, será objeto por muitos anos de análises sociológicas, antropológicas, mercadológicas, eleitorais e quetais. Antes da hora A história ensina e o presidente Fernando Henrique Cardoso – na cadeira do prefeito de São Paulo antes da hora – é o exemplo mais recente e típico de que eleição só se ganha na contagem final. Às vezes nem é bem assim, como argumentam até hoje os democratas na eleição norte-americana com a vitória contestada nos números de Bush filho. Com os números de pesquisa, entretanto, mesmo com o esgoelar de Serra e mesmo que nesse esgoelar haja muita verdade, é pouco provável que a opção a ser exercida pela maioria dos eleitores, de pôr na cadeira presidencial um ex-líder sindical, seja revista. Preço a pagar Caso se confirme essa vitória, estará sendo feita uma opção, como mencionei, por uma mudança de rumos para o país, que significa alterar a ótica com que o país olha o mundo e, significativamente, a ótica com o que o mundo olha o Brasil. Os movimentos no mercado estão aí nos últimos meses mostrando isso. Pode ser

PAULO SAAB

que o rugido do dragão seja só barulho, depois de haver fato confirmado e obrigar a ser conformado. Pode ser. O preço a pagar só será conhecido dentro de alguns meses. Pode ser que haja surpresa agradável de despontar um governo de união, comedido e equilibrado. Pode ser que haja necessidade de o PT "mostrar serviço" e adotar medidas que provoquem reações impossíveis de se prever hoje. Tudo é pode ser. A última chance de Serra e o grupo que o apóia de levar a sucessão para o "tudo pode ser" por ele comando, é o decorrer desta semana. Sem salto alto A advertência da semana passada do presidente Fernando Henrique Cardoso, de que o PT não deve pôr salto alto, a mim me parece mais dirigida ao pós 27 de outubro do que à eventual celebração precoce da vitória tão cobiçada, nas urnas. Uma coisa é vencer a eleição – se vencer –, outra é sentarse no Planalto e governar todos os interesses do país, internos e externos. Chegar ao poder é a parte mais fácil, embora isso possa parecer irônico. Fazer um governo que se auto-sustente administrando prioridades e não agradando a todos é desafio monumental num país gigante como o nosso. Esperar para ver Não resta outra opção. É esperar para ver e torcer. Orar, para que o próximo presidente da República, a ser legitimamente eleito pela vontade da maioiria dos eleitores, contribua para a consolidação de democracia brasileira e o desenvolvimento econômico e social mais justo do país. Muita oração será necessária. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


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sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Senado avalia os benefícios da Previdência Social

O valor máximo dos benefí“A renda daqueles com dicios do Regime Geral de Previ- reito a benefícios situados em dência Social poderá subir dos torno do limite máximo está atuais R$ 1.561,56 para R$ 2 cada vez mais próxima da demil. A elevação está prevista vida aos beneficiários com meem substitutivo a proposta de nores rendimentos”, expôs emenda à Constituição (PEC) Miranda. “Isso ocorre porque de autoria do senador Mauro o teto dos benefícios tem sido Miranda (PMDB-GO) que se- reajustado por índices menorá apreciada em Plenário ime- res que os valores aplicados ao diatamente após o segundo valor do piso, ou seja, do saláturno das eleições. rio mínimo”. Elaborado pelo relator da Embora tenha se manifestamatéria, senador Waldeck Or- do de acordo com a intenção nélas (PFL-BA), o substitutivo do autor da proposta, o senaestabelece que o valor do limite dor Waldeck Ornélas recormáximo, expresso em reais, se- dou em seu parecer – aprovado rá fixado em lei e reajustado a pela Comissão de Constituicada ano de forma a preservar, ção, Justiça e Cidadania (CCJ) em caráter permanente, o seu – que a Constituição veda a valor real. Enquanto o valor vinculação do salário mínimo não for fixado em lei, diz ainda para qualquer finalidade. Ele a proposta, o limite máximo optou, então, por remeter a reserá de R$ 2 mil. gulamentação do tema a uma Esse valor lei ordinária, equivale atual- A proposta é a de que o garantindo, ao mente a 10 sa- valor máximo dos mesmo tempo, l á r i o s m í n i- benefícios do Regime o valor de R$ 2 mos. À época Geral da Previdência mil enquanto a da reforma da suba dos atuais R$ lei não for Pr ev id ên ci a, 1.561,56 para R$ 2 mil aprovada. há quatro anos, “ Es t ar e mo s fixou-se na Constituição o teto dando aos assalariados de nível de R$ 1.200,00, então equiva- médio a oportunidade de conlente a 10 mínimos, que tam- tribuir com um valor próximo bém seria reajustado de forma ou igual ao do seu salário e, a preservar o valor real. conseqüentemente, dandoComo, porém, a distância lhes a possibilidade de um beentre os valores mínimo e má- nefício futuro mais compatível ximo diminuiu ao longo desses com a renda atual”, observou anos, o senador Mauro Miran- Ornélas. da decidiu apresentar uma O relator afirmou ainda que proposta de emenda com o ob- o teto de R$ 2 mil abrangeria jetivo de proteger os que rece- 95,9% da população economibem benefícios mais elevados. camente ativa, de acordo com Pela proposta de Miranda, dados do Ministério da Previficaria estabelecido na Consti- dência e Assistência Social. tuição que os valores dos beneOutra vantagem da proposfícios não poderiam ser infe- ta, na opinião do relator, é que riores ao salário mínimo e nem ela permitiria um aumento superiores a 10 salários míni- imediato de arrecadação da mos. Ele observou, na justifi- Previdência, correspondente a cação da PEC, que de 1999 a R$ 2 bilhões por ano. O impac2002 o salário mínimo subiu to da medida nos custos da 38,5%, enquanto o teto dos be- Previdência, comparou, seria nefícios foi elevado em apenas diluído ao longo do tempo. 19,2%. (AS)

Bancada de sindicalistas crescerá no próximo ano Nos próximos quatro anos, os trabalhadores contarão com um número maior de deputados e senadores comprometidos com seus interesses. No dia 6 de outubro, o resultado das urnas revelou crescimento da chamada bancada sindicalista. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que, a partir de 2003, 52 deputados e cinco senadores formarão a bancada sindical, que atualmente tem 44 parlamentares. Da bancada atual, foram reeleitos 26 deputados. Dentre os eleitos, virão nomes conhecidos como Vicentinho, ex-presidente da Confederação Única dos Tra-

balhadores (CUT), e Cláudio Magrão, da Força Sindical. Segmentos –O grupo maior (15 parlamentares) representa os professores. Em seguida vêm os metalúrgicos, com oito representantes; os bancários, com sete; e os médicos, com seis. Os trabalhadores rurais terão três representantes, mesmo número dos servidores públicos. Economistas, eletricitários e petroleiros terão dois parlamentares cada. Metroferroviários, trabalhadores do setor têxtil, urbanitários, engenheiros, arquitetos, advogados, gráficos e telefônicos, além de trabalhadores do setor de papel e celulose terão um representante cada. (AC)

.POLÍTICA.- 3

Líderes do Congresso Nacional garantem governabilidade Embora o País esteja a sete dias do segundo turno das eleições para presidente, parlamentares no Congresso Nacional já afirmam que serão feitos esforços para assegurar a governabilidade, seja qual for o presidente eleito, para enfrentar a crise econômica que forçou o governo a aumentar a taxa de juros e tomar medidas para reduzir a liquidez financeira do mercado. Líderes como o senador Renan Calheiros (AL), do PMDB, e o deputado Inocêncio Oliveira (PE), do PFL, por exemplo, embora tenham a tendência oposicionista em relação a um eventual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, acreditam que o Legislativo dará um crédito inicial de confiança, tanto na transição até 1º de janeiro, como nos primeiros meses depois da posse do novo governo. O PMDB, afirma um assessor de Calheiros, não vai deixar de contribuir para a governabilidade nem vai se opor a reformas importantes como a tributária ou às

votações de projetos que já es- eventual vitória do candidato tão na pauta do Congresso. petista. O senador Amir Lando Inocêncio chega a prever (PMDB-RO), que esteve na que haverá uma tendência de quarta-feira com Lula, mani- ouvir mais os apelos do presifestando seu apoio, tenta arti- dente eleito, mesmo antes de cular no Congresso uma frente 1º de janeiro. "O presidente pela governabilidade. "Há es- Fernando Henrique deve gopaço para buscar apoio de se- vernar até o último dia, mas nadores recém-eleitos e que quem ganha uma eleição semestão abertos para o novo", ar- pre tem mais influência do que gumenta o senador, integrante quem está saindo". da chamada ala Inocêncio é favorável a vor e b e l d e d o Seja quem for o tar o projeto P M D B , c o n- presidente eleito, que altera o artrária à candi- parlamentares afirmam tigo 192 da datura tucana que farão esforços para Constituição e de José Serra. enfrentar a crise que permitirá a Crédito – "O econômica re gul amen tacrédito inicial (ao presidente eleito) já é uma ção do Sistema Financeiro. tradição do Legislativo", afir- "Temos todas as chances de rema Inocêncio. Para o líder, só solver esse assunto até o final uma atitude muito radical do do ano pois o parlamento está novo presidente contra o Con- muito sensível à crise internagresso tiraria dos parlamenta- cional". O pefelista chega a res a boa vontade com as suas acreditar na união de todas as propostas. "Seremos oposição, forças políticas do país no caso mas vamos votar com o senti- de um agravamento da crise. mento de governabilidade", "O Brasil amadureceu muito e anuncia o deputado pernam- (essa união) só depende da inibucano, referindo-se a uma ciativa do presidente", afirma.

O líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), diz que o eventual governo petista quer uma "governabilidade compartilhada" com o governo Fernando Henrique para enfrentar a crise econômica. "Vamos tentar combinar as duas agendas para estabelecer as votações no Congresso e tenho certeza de que conseguiremos essa articulação", afirma o líder. João Paulo diz que a Câmara tem "líderes experientes e sensatos" e que não há dificuldades para o diálogo. Só uma intensa negociação, no entanto, permitirá a votação das 34 medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara. "Algumas vão exigir muita discussão, como a medida provisória que extingue a cumulatividade na cobrança do PISPasep", afirma João Paulo. A partir de 2003, o objetivo será ouvir todos os partidos. "No Congresso, vamos dialogar com todos para expor cada projeto de governo que precisar ser submetido à Câmara", disse o parlamentar. (AE)

Seminário discute novo Código Civil Entre os assuntos que serão debatidos estão dívidas e contratos; direito de propriedade e condomínios As alterações e novidades previstas no novo Código Civil, que entra em vigor a partir de janeiro, serão debatidas durante a realização da segunda parte do seminário "Novo Código Civil: o que muda na vida do cidadão", marcado para o dia 5 de novembro. O encontro, organizado pela Ouvidoria Parlamentar e a Terceira Secretaria da Câmara, dá continuidade à discussão iniciada em junho. Desta vez, foram convidados oito especialistas, que farão palestras sobre as mudanças na Parte Geral do Código, Direito das Obrigações, Direitos Reais, Leis das Introduções e Disposições Transitórias, temas que não constaram das discussões anteriores. Participarão da abertura do seminário o terceiro secretário da Câmara, deputado Paulo Rocha (PT-PA); o ouvidor-geral, deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP); o procurador parlamentar, deputado Ricardo Izar (PTB-SP); e o relator da Comissão Especial que analisou o Código Civil, deputado Ricardo Fiúza (PPB-PE). Novas alterações –O novo Código Civil foi sancionado no início do ano, mas já há propostas de alteração no texto aprovado pelo Congresso. O deputado Ricardo Fiúza, por exemplo, é autor de dois projetos que trazem modificações em 188 artigos. Algumas alterações apenas aprimoram a redação, mas outras mudam

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conceitos, abrangência e prazos, dispondo, entre outros assuntos, sobre direitos do embrião e do nascituro; responsabilidade civil de pessoas jurídicas de direito público e privado; dívidas e contratos; empresas prestadoras de serviços; seguros; organização de sociedades limitadas e coope-

Sede Própria Rua Gil de Oliveira, 185 Metrô Vila Matilde

O Seminário será das 9 às 18 horas, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 318-8962, 318-8963 e na página da Ouvidoria da Câmara, www.camara.gov.br/Ouvidoria. (AC)

Seminário para Difusão dos MESCs Projeto CACB/BID/Sebrae A CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil, o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento e o SEBRAE Nacional reuniram-se em projeto conjunto para fortalecer, em todo o território nacional, os Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs, através da DIFUSÃO da cultura do consenso. Com a Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, conhecida como Lei Marco Maciel, instituindo a arbitragem, o Brasil passou a viver com um novo momento em sua vida econômica e jurídica. Foi dada ao cidadão uma via privada, com igual força decisória da estatal, para dirimir as controvérsias sobre os direitos patrimoniais disponíveis. As Associações Comerciais, convencidas do acerto da opção pela arbitragem e mediação como solução extrajudicial de controvérsias, tanto do ponto de vista jurídico quanto do econômico, buscam montar um sistema de Câmaras de Mediação e Arbitragem. Como parte do trabalho de Difusão dos MESCs junto ao Sistema CACB - Programa CACB/BID/SEBRAE - será realizada no dia 24 de outubro de 2002, em período integral (das 08:00 às 18:00 horas), na Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - São Paulo - SP, com a abertura do evento feita pelo Presidente da CACB - Confederação das Associações Comerciais do Brasil e pelo Presidente da FACESP - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, palestra ministrada pela Consultora técnica da CACB, Dra. Angela Mendonça*. Objetivo: Dar conhecimento e instruir o pequeno, médio e micro empresário, advogados, contadores e estudantes universitários a respeito da utilização dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias - MESCs. Público-alvo: Presidentes e demais dirigentes das Associações Comerciais e Industriais, Federações Comerciais e Industriais, OABs e Conselhos Regionais de Contabilidade, SEBRAE, pequenos, médios, micro-empresários, advogados, contadores e estudantes universitários, convidados e mídia local - jornal, rádio e televisão.

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rativas; direito de propriedade; condomínios; casamento civil e religioso; separação judicial, paternidade e adoção; direito de empresa, instituição e administração das sociedades empresariais. Todas essas alterações também serão discutidas no seminário.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Coréia do Norte está na mira dos EUA Após o país afirmar que está desenvolvendo armas nucleares, Bush tenta uma aproximação com a China, maior parceira comercial da Coréia do Norte

Oficiais da inteligência americana suspeitam que a Rússia, o Paquistão e a China ofereceram o equipamento usado pela Coréia do Norte para desenvolver seu programa de armas nucleares, uma alegação prontamente negada na sexta-feira por Moscou e Islamabad. "Isso não tem absolutamente nada a ver com a realidade", reagiu o porta-voz do Ministério do Exterior russo, Alexander Yakovenko. "Nenhum intercâmbio de qualquer natureza foi feito com a Coréia do Norte", garantiu um ex-chefe da agência de espionagem paquistanesa, general Hamid Gul. "A tecnologia da Coréia do Norte sempre esteve mais avançada do que a nossa. A Coréia do Norte sempre esteve próxima da China e Rússia. Não estamos em posição de ajudá-los".

Dois oficiais dos EUA disseram que, apesar de se acreditar que a China esteja entre as fontes norte-coreanas, o Paquistão e a Rússia são os principais fornecedores de equipamentos necessários para o enriquecimento do urânio para o uso em armas nucleares. Alguns dos equipamentos têm uso tanto civil quanto militar e passam por países que podem não saber o que a Coréia do Norte está fazendo com eles. O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, recusou-se a comentar uma notícia divulgada pelo "New York Times" dando conta de que o Paquistão, no fim dos anos 90, firmou um acordo de troca com a Coréia do Norte de equipamentos por mísseis. Fleisher apenas disse: "Desde 11 de setembro, muitas coisas que muitas pessoas podem ter feito por anos antes de

11 de setembro... mudaram". surpreendeu autoridades ameO Paquistão tornou-se, por ricanas ao admitir que tem seexemplo, um dos principais cretamente desenvolvido um aliados dos EUA na luta contra programa de armas nucleares o terrorismo. apesar de acordos em que se Outro oficial, que pediu pa- comprometia a não fazê-lo. ra não ser identificado, confirA administração Bush tramou que o Paquistão promo- balha para formar uma coaliveu intercâmzão internaciobios com a Co- O secretário de Estado nal que presréia do Norte americano, Colin sione a Coréia sobre tecnolo- Powell, disse que os do Norte a gia de armas, EUA não planejam abandonar mas disse que promover uma ação suas aspirações eles ocorreram militar contra o país de potência antes de o prenuclear. sidente Pervez Musharraf as"Acho que veremos que ninsumir o poder em 1999. guém quer ter uma Coréia do Segundo analistas, pressio- Norte com armas nucleares", nar fornecedores para negar à opinou Condoleezza Rice, Coréia do Norte equipamen- conselheira de Segurança Natos de uso bélico nuclear será cional do presidente George uma importante parte dos in- W. Bush, na noite de quintatensos esforços diplomáticos feira à tevê americana. lançados pela administração "Uma efetiva pressão interBush, desde que Pyongyang nacional pode ter resultado so-

bre a Coréia do Norte", disse ela, acrescentando que China, Rússia, Coréia do Sul e Japão teriam um papel a desempenhar. Para o senador John McCain, devem ser impostas imediatamente duras sanções econômicas contra Pyongyang. "Não estou descartando ações militares", adiantou ele na tevê NBC, "mas existem outras que devem ser tentadas primeiro. E acredito que fortes sanções econômicas podem derrubar aquele governo". A ofensiva diplomática teve início logo depois que a administração revelou na quartafeira que a Coréia do Norte havia admitido, durante conversas bilaterais no começo do mês, que estava tentando desenvolver armas nucleares. Dois altos diplomatas do Departamento de Estado, John Bolton e James Kelly,

voaram para Pequim na quinta-feira a fim de conversar com autoridades chinesas. A China é o maior parceiro comercial da Coréia do Norte e talvez o único país capaz de conseguir concessões da nação comunista através de sanções econômicas, consideraram autoridades americanas. Bush deve levantar a questão na reunião que terá com o presidente chinês, Jiang Zemin, nessa semana no rancho de Bush no Texas. Kelly planeja promover consultas no Japão e Coréia do Sul. Bolton seguirá para a Rússia, Grã-Bretanha e França, todas potências nucleares que devem ter opiniões sobre como influenciar a Coréia do Norte. O secretário de Estado Colin Powell disse que os EUA não planejam promover uma ação militar contra a Coréia do Norte. (AE)

de reduzir pobreza História do Iraque favorece ditadura Meta pela metade fica para 2030 ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS FAZEM DA DEMOCRACIA UM SONHO DISTANTE PARA O PAÍS Mesmo que Saddam Hussein renunciasse hoje, dificilmente o Iraque conseguiria se transformar em uma democracia nos moldes ocidentais porque faltam ao país condições internas necessárias para a formação desse regime, como a existência de uma sociedade civil organizada e de um sistema político multipartidário, segundo análise feita pelo professor do Departamento de Relações Internacionais da

PUC-RJ, Nazir Messari. Segundo o professor, o Iraque, assim como vários outros países árabes, reúne alguns fatores que favorecem o surgimento de regimes totalitários. O primeiro é a história, explica o especialista em Oriente Médio. Ao contrário do que ocorreu na Europa, os países árabes não tiveram revoluções populares nos séculos XVIII e XIX e ainda demoraram muito para conquistar a independência – alguns só se tornaram independentes na metade do século XX. "Com isso, eles não criaram uma classe média capaz de reivindicar democratização", explica Messari.

Soma-se a isso o aspecto cultural: "Nesses países, o líder é visto como um pai ou um deus. E é interessante notar que quase sempre um líder só deixa o poder se morre ou se é assassinado. Não existem alternativas". Há ainda, segundo Messari, a história recente do Iraque que dificulta ainda mais a instalação de uma democracia. Nos mais de 20 anos de poder, Saddam formou um regime que mistura totalitarismo com repressão. "E com isso ele acabou com qualquer tentativa de resistência, seja de partidos de oposição ou de associações de classe", explica o professor. "O Partido Baath, do presi-

dente, tem domínio total. E a mensagem é clara para toda a população, já que um homem que mata até os genros deixa claro para todos o que acontece com os traidores", acrescenta. Para Mônica Herz, que também é professora do Departamento de Relações Internacionais da PUC-RJ, há ainda uma questão adicional que tem facilitado a sobrevivência da ditadura iraquiana: o risco de fragmentação territorial, já que o Iraque reúne vários grupos étnicos diferentes. "Como não existe esse sentido de comunidade comum nas democracias ocidentais, uma ditadura acaba ajudando a manter o país coeso", analisa. "E ninguém sabe o que poderia acontecer se o governo perdesse o controle do país. Poderia até haver uma repetição do que houve no Afeganistão, onde grupos terroristas começaram a tomar o poder de algumas regiões do país." Segundo Messari, um erro grave muitas vezes cometido pelos EUA é o de tentar comparar o Iraque a outras ditaduras, como a de Slobodan Milosevic na ex-Iugoslávia. "Eles gostariam de repetir o que fizeram com Milosevic, mas as sociedades são muito diferentes. Nas repúblicas da ex-Iugoslávia, houve mudança e há eleições, mas no Iraque dificilmente isso aconteceria." Messari e Herz alertam para os riscos que podem surgir de uma decisão unilateral dos EUA de atacar o Iraque. Segundo eles, a ação poderia ser perigosa porque abriria um "precedente perigoso" na história das relações internacionais. "O que está em jogo não é apenas a ameaça que o Iraque representa, mas a própria sobrevivência e credibilidade das organizações internacionais", defende Herz. (AE)

O mundo não conseguirá cumprir as metas de reduzir a pobreza pela metade até 2015, como havia sido planejado pela ONU há dois anos. Para lembrar o dia internacional de combate à pobreza, que foi celebrado na semana passada, dia 16, o Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, alerta que os dados sobre a situação atual do mundo já mostram que o objetivo somente será atingido em 2030. Apesar da visão tradicional apontar que a pobreza está ligada à renda, a ONU prefere incluir outros indicadores para medir a situação internacional. Um deles é o acesso aos alimentos. Segundo Vieira de Mello, oito milhões de pessoas morrem por ano por falta de alimentos, embora o mundo produza comida suficiente para alimentar o dobro da população da terra. O acesso à saúde e à educação também está restrito e muitos

não têm condições de higiene básica. "Os direitos à alimentação, à saúde e à educação devem ser a prioridade de todos", afirma o brasileiro. O problema é que os objetivos firmados pelos países em 2000 acabaram perdendo força e sendo substituídos por outros temas na agenda internacional. Um dos temas que acabou ganhando espaço foi o combate ao terrorismo. "Não podemos aceitar uma campanha contra o terrorismo se antes não houver uma campanha contra a pobreza", afirma o relator da ONU para o direito à alimentação, Jean Ziegler. Para Vieira de Mello, o combate à pobreza é um dos principais desafios dos direitos humanos nos próximos anos. Ele defende que os governos, as organizações não-governamentais e as próprias populações adotem estratégias para combater a pobreza em todos os níveis, desde o municipal até o federal. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Setor de eletrônicos não deve crescer INDÚSTRIA PREVIA RECEITAS 10% MAIORES NO ANO, MAS JÁ ADMITE EMPATE FRENTE A 2001

Está definitivamente frustrada a projeção feita no início do ano para 2002, de crescimento médio de até 10% sobre o faturamento de US$ 58,2 bilhões, registrado em 2001, pelo setor industrial elétrico e eletrônico. "Vamos ficar satisfeitos com o empate", afirma Carlos de Paiva Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Vários fatores contribuíram para revisão tão drástica das expectativas, tendo em mãos apenas os números do setor apurados até agosto passado – e a mais de dois meses do final do ano. Os principais: desaceleração da economia norte-americana, alta do dólar, juros altos, aumentos de preços em vários setores e sucessão presidencial. Paiva Lopes evita fazer prognósticos para 2003. Mas garante que os investimentos iniciados deverão ter continuidade. "Só que não há novos previstos ainda", destaca. Apesar de cautelosos, os empresários têm planos que podem ser desengavetados caso a situação internacional melhore e o novo presidente promova a esperada reforma tributária e uma redução nas taxas de juros.

No caso específico da indústria elétrica e eletrônica, a maior expectativa para 2003 está centrada na viabilização de uma política industrial capaz de trazer para o Brasil os fabricantes de componentes. Dad os – Levantamentos preliminares da Abinee mostram, no entanto, que os negócios em setembro passado foram superiores a agosto. Isso porque há fatores internos da própria indústria influenciando o resultado, explica Lopes. Por exemplo, no ano passado, os setores de equipamentos industriais, automação industrial e GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica) foram beneficiados com investimentos depois do racionamento. Na área de com componentes, há uma antecipação de compras estimulada pelo receio do dólar subir ainda mais daqui para frente. Na área de automação industrial e material elétrico de instalação, o baixo nível dos estoques estimulou as vendas. Em relação a setembro de 2001, porém, as vendas foram inferiores. Na área de geração termoelétrica o quadro indefinido não está estimulando novos projetos e na de GTD, há um arrefecimento na entrada de novos pedidos. Finalmente, o dólar acabou afetando também a área de in-

Expansão de até 30% na área de refil de cartuchos

O mercado de cartuchos de impressora no Brasil movimenta aproximadamente US$ 250 milhões por ano, ou 10 milhões de unidades, segundo estimativas da fabricante Epson. Desse total, 50% correspondem a produtos originais. A novidade é que a participação dos cartuchos compatíveis (produtos semelhantes aos originais, mas feitos por outras empresas) e recarregados vem subindo a cada ano. Segundo a Associação Brasileira dos Recondicionadores de Cartuchos, Abreci, o mercado dos cartuchos de tinta compatíveis e remanufaturados deve crescer entre 20% e 30% neste ano. "A cada 100 itens vendidos no mercado, cerca de sete são compatíveis, 12 são remanufaturados e 30 são falsos", afirma o consultor técnico da Abreci, Cassio Arrizabalaga Rodrigues. Sucesso – O aumento do uso

dos cartuchos de tinta alternativos também tem ajudado os resultados de empresas. A comercial e importadora Pan-América, por exemplo, cujo negócio principal é comercialização de papéis especiais, incluiu os cartuchos de tinta compatíveis e os sistemas de refil para impressoras de grande formato (as plotters) em sua linha de produtos há cerca de um ano. A receptividade do mercado foi tão boa que hoje esses itens representam 30% do faturamento anual da empresa, que é de R$ 9 milhões. "O uso desses produtos já é uma realidade antiga no mercado profissional, que está chegando agora ao consumidor comum", explica Silvia Xavier, do departamento de marketing da PanAmérica. A empresa espera alta entre 10% e 20% em 2003.

formática, com forte dependência de componentes importados, além de uma retração verificada no consumo interno causada por reajustes nos preços dos produtos. Também não estão entrando na indústria novos pedidos na área de telecomunicações. O setor como um todo tem sentido forte pressão nos seus custos vinda de algumas matérias primas básicas: aço, componentes ele-

trônicos, cobre, alumínio e embalagens. Lopes informou que uma pesquisa feita entre os associados da Abinee mostrou como as empresas vêm enfrentando a crise cambial: absorvendo custos, renegociando contratos e tentando o repasse. Até setembro passado três setores haviam apresentado crescimento: automação industrial, equipamentos industriais e transmissão de energia.

Ficaram estáveis: material elétrico de instalação, geração de energia e utilidades domésticas e apresentaram retração os setores de telecomunicações, distribuição de energia, informática e componentes elétricos e eletrônicos. Para a Abinee, outubro deverá ser ainda um mês difícil devido às incertezas eleitorais, mas deverá melhorar em novembro, com o resultado da eleição definido. "O mercado deverá

se acalmar e alguns investimentos podem ser retomados". O tendão de Aquiles do setor continua sendo sua balança comercial, que acumula um déficit de US$ 4,1 bilhões até agosto passado. Esse resultado é inferior ao registrado no mesmo período em 2001, porque houve uma redução das importações como um todo, e na área de componentes em especial. Sergio Leopoldo Rodrigues

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Ci d a d e

Natureza da Despesa

080289000012002OC00022 090128000012002OC00087 090115000012002OC00187 090182000012002OC00103 090182000012002OC00109 090182000012002OC00107 090136000012002OC00081 080301000012002OC00020 180272000012002OC00046 180272000012002OC00045 090165000012002OC00094 080278000012002OC00019 080278000012002OC00018 080278000012002OC00021 080278000012002OC00022 080278000012002OC00020 090144000012002OC00064 090144000012002OC00063 090144000012002OC00062 090144000012002OC00065 180121000012002OC00072 090117000012002OC00126 380109000012002OC00069 180292000012002OC00001 090134000012002OC00086 260101000012002OC00070 180188000012002OC00224 180175000012002OC00091 080265000012002OC00049 090158000012002OC00034 080260000012002OC00022 180153000012002OC00358 280102000012002OC00046 180188000012002OC00223 080265000012002OC00046 180102000012002OC00229 080265000012002OC00050 280104000012002OC00043 130030000012002OC00080 080342000012002OC00038 180317000012002OC00126 180166000012002OC00065

22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002 22/10/2002

ADAMANTINA, SP AMERICO BRASILIENSE SP BAURU - SP BAURU - SP BAU RU / S P BAU RU / S P BOTUC ATU C AMPINAS/SP DIADEMA DIADEMA - SP. FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S ITU/SP ITU/SP ITU/SP ITU/SP MARILIA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU RIO CLARO/SP SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO/SP SER TAOZINHO/SP SOROC ABA SP

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Estela Cangerana

ATAS

DECLARAÇÃO TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A

CBCC - COMPANHIA BRASILEIRA DE CONTACT CENTER

CNPJ n. 03.014.553/0001-91 – NIRE n. 35.300.159.845 EXTRATO – ATA DA RCA REALIZADA EM 09 DE SETEMBRO DE 2002 1) Data, hora e local: Aos 09/09/2002, às 09:00 h., na sede social. 2) Convocação: Dispensada conforme a Lei n. 6.404/76. 3) Mesa: Presidente: Sr. Luiz Fernando Wolff de Carvalho. Secretário: Antonio José Monteiro da Fonseca de Queiroz. 4) Presenças: Totalidade dos conselheiros. 5) Ordem do Dia: Análise e deliberação de concessão de autorização ao Conselho de Administração para avalizar operação de crédito, consistente em financiamento, no valor de R$ 1.100.000,00 ( um milhão e cem mil reais ), com prazo de 18 meses e amortizações mensais, entre a ECOSUL – Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S/A – financiada – e o BANRISUL – Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A. 6) Deliberações: Analisado e deliberado o assunto da pauta do dia, foi o mesmo aprovado por unanimidade pelos conselheiros. 7) Encerramento: Lavrada, lida e achada exata, foi assinada por todos os presentes. Miguel Ferreira de Aguiar, Wilson Piovezan, João Villar Garcia, Luiz Fernando Wolff de Carvalho, Antonio José Monteiro da Fonseca de Queiroz, Daniel Haller, todos domiciliados na avenida Nove de Julho, n. 4.877, torre B, 7º andar, em São Paulo-SP. SP, 09/09/2002. JUCESP – Registro sob o nº 233.058/02-3 em 17/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

CNPJ/MF nº 00.027.742/0001-00 - NIRE nº 35.300.155.882 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 02.10.2002 Data, hora e local: Realizada no dia 02 de outubro de 2002, às 10:00 hs., na sede social, na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, Bloco B, 4º andar. SP/SP; Presença: Presentes acionistas representando 100% do Capital Social; Edital de Convocação e Aviso: dispensadas (Arts. 124 e 133, parágrafo 4º, da Lei 6.404/76); Mesa: Presidente: Sr: Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Secretário: Sr: Alessandro d’Ecclesia Farace; Deliberações da Ordem do Dia: aprovadas por unanimidade dos presentes, deixando de votar os legalmente impedidos: (1) Analisados e aceitos os pedidos de renúncia do Senhor Antonio Carlos Baptista da Cruz do Conselho de administração da Cia., nesta mesma oportunidade nomeiam para assumirem as vagas disponíveis no Conselho de Administração, com remuneração e prazo de mandato coincidindo com os demais Conselheiros, os quais permanecerão nos seus cargos até a posse de seus sucessores, o Senhor Henio de Alcantara, brasileiro, casado, contador, RG nº 2.602.028 - IFP/RJ, CPF/MF nº 041.413.187-87, residente e domiciliado em Niterói/RJ. Declara o Senhor Conselheiro, ora eleito, também presente, que não está impedido de exercer atividades mercantis. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, a qual se lavrou a presente ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Acionistas: Victori Telecomunicações S/A. aa) Pier Luigi d’Ecclesia Farace; CSFB International Equity Partners Fund, L.L.C., CSFB Teletrim MD Fund, L.L.C., CSFB Teletrim Co-Investment Fund, L.L.C.. aa) João Ricardo de Azevedo Ribeiro, Credit Suisse First Boston International Equity Partners, L.P; Credit Suisse First Boston International Equity Partners (Teletrim), L.P.; Ema Private Equity Fund 1998, LP. aa) João Ricardo de Azevedo Ribeiro; Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Alessandro d’Ecclesia Farace; Roberto Rzezinski; Frederick M. R. Smith; Mario Spinola e Castro e Henio de Alcantara. Confere com o original lavrado em livro próprio. Alessandro d’Ecclesia Farace - Secretário. JUCESP nº 233.022/02-8 em 17.10.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Mitsui Brasileira Importação e Exp. S.A. CNPJ nº 61.139.697/0001-70 - NIRE 35.300.172.108 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Data e Horário: 01 de outubro de 2002, às 10,00 horas. - Local: Sede Social na Av. Paulista, 1.842 - 23º andar - Cetenco Plaza Torre Norte, em São Paulo, SP. 2. Convocação e Quorum: Presentes acionistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada, dessa forma, a publicação de editais de convocação nos termos da faculdade outorgada pelo parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei 6404/76. 3. Mesa Diretora: Presidente Takao Omae; Secretário Atsuo Fujishita. 4. Ordem do Dia: a) Aprovação do pedido de exoneração de Diretor, b) Eleição para preenchimento de cargo de Diretor; c) Outros assuntos de interesse social; 5. Deliberações: - Foram aprovados por unanimidade com a abstenção dos legalmente impedidos: 5.1. Quanto ao item “a”, da ordem do dia, foi aprovada por deliberação unânime a homologação do pedido de exoneração do Diretor de Departamento, o Sr. Koichi Fuji, que regressou ao Japão. 5.2. Quanto ao item “b” da ordem do dia, procedida a eleição para o preenchimento de cargo, apurou-se ter sido eleito para ocupar o cargo de Diretor Supervisor, o Sr. Hitoshi Ueda, japonês, casado, do comércio, portador da Carteira de Identidade de Estrangeiro RNE nº V351409-W e do CPF/MF nº 229146198-20, domiciliado e residente na cidade de São Paulo - SP, na Rua Sampaio Viana, 425, apto. 105. O Diretor Supervisor eleito nesta sessão, o Sr. Hitoshi Ueda, cujo mandato terá a duração igual ao dos demais membros da Diretoria eleita em 31.03.2001, declarou sob as penas da lei não estar incurso em quaisquer impedimentos previstos no artigo 38, III, da Lei nº 4.726/65 e no artigo 147 da Lei 6.404/76. A posse no respectivo cargo, neste ato reconhecida, será formalizada com a assinatura do termo de investidura no livro próprio. 5.3. Quanto ao item “c” da ordem do dia, nada foi apresentado para discussão e deliberação. Cumprida, assim, a ordem do dia e nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. São Paulo, 01 de outubro de 2002. aa) Mitsui & Co., Ltd., pp. Takao Omae; Takao Omae; Atsuo Fujishita; Kuniyoshi Okada; Takafumi Nori; Isao Yasozumi, pp. Atsuo Fujishita; Masao Suzuki; Yuki Kodera, pp. Atsuo Fujishita; Yasushi Nakano; Hitoshi Ueda; Yasutaka Kinoshita, pp. Atsuo Fujishita; Izumi Takeno, pp. Atsuo Fujishita; Yasushi Hata; Fumiaki Miyamoto; Mitsunobu Takagi, pp. Atsuo Fujishita; Toshiya Asahi, pp. Atsuo Fujishita; Yasunari Kume, pp. Atsuo Fujishita. Mesa: Takao Omae, Presidente, e Atsuo Fujishita, Secretário. Esta é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 01 de outubro de 2002. (aa) Takao Omae - Presidente da Mesa; Atsuo Fujishita - Secretário. Visto da Advogada: (a) Mônica Missaka - OAB/SP 131.912. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 227.119/02-2 em 10/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS 2ª VARA CÍVEL REG. SÃO MIGUEL PAULISTA - Edital de citação de Valci Borges da Silva Silva, expedido nos autos de ação de Busca e Apreensão - Alienação Fiduciária ajuizada por Consórcio Morumbi Motor S.C. Ltda. Processo nº 005.01.009453-3 005.01.009453-3. Prazo: 20 (vinte) dias dias. O Doutor Cesar Luiz de Almeida Almeida, MM Juiz de Direito Auxiliar da Segunda Vara Cível do Foro Regional V de São Miguel Paulista, Comarca de São Paulo, Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber ao réu Valci Borges da Silva, portador do RG 1.148.241 e do CPF 859.588.754-34, que por parte de Consórcio Morumbi Motor S.C. Ltda Ltda. lhe foi ajuizada uma ação de Busca e Apreensão do veículo marva VW, mod. VW 14.140/1988, ano de fabricação 1988, cor cinza, chassi nº 9BWZZZC4ZJC001170, placa KAV 3045, alienado fiduciariamente. Procedida a apreensão e o depósito e encontrando-se o suplicado em lugar incerto e ignorado, foi deferida a citação por edital para que conteste o feito ou, caso já tenha pago mais de 40% (quarenta por cento) requerer a purgação da mora, dentro do prazo de três dias, que começará a fluir após o prazo deste edital, sendo advertido que não havendo contestação contestação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos constra sí articulados pelo autor. Será o presente edital, afixado e pulbicado na forma da lei. São Paulo, 08 de outubro de 2002. Eu, a) Adriana Cristina Mathias, Aux. Jud. VI, digitei. Eu, a) Sumie Nakandakari Goia, Diretora de Divisão, conferi e subscrevi. a) Cesar Luiz de Almeida - Juiz de Direito.

10ª VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES - FÓRUM CENTRAL - 10º OFÍCIO - Citação do Sr. José Magno Romeiro Pretel. Prazo de 20 dias dias. Proc. 02.106056-8. controle 1442. O Dr. José Percival Albano Nogueira Junior Junior, MM Juiz de Direito da Décima Vara da Família e das Sucessões, Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a José Magno Romeiro Pretel, brasileiro, separado judicialmente, portador do RG nº 7.500.089 e CPF/MF 607.309.278-49, filho de Francisco Pretel Arcos e Felicidad Martinez Cubero, nascido aos 10.01.1953, por parte de Rosilda Reis de Matos lhe foi ajuizada uma ação de Conversão de Separação em Divórcio Divórcio, constando da inicial que o casal se separou judicialmente em 27.05.1991, conforme faz certa a r. sentença prolatada pelo MM Juiz de Direito da 10ª Vara da Família e das Sucessões, não havendo filhos dessa união e não havendo bens a serem partilhados. Tendo decorrido o prazo legal, ajuizou a autora a presente ação requerendo seja decretada a conversão de separação em divórcio do casal. Encontrando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua citação por edital, para que o mesmo no prazo de 15 dias, fluídos a partir de 20 supra, conteste a ação ação, sob pena de se presumirem aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela requerente. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de setembro de 2002. Eu, a) Miriam Ferreira, Escrevente, datilografei. Eu, a) Belª Satiko Yoshida, Escrivã Diretora, subscrevi. a) José Percival Albano Nogueira Junior - Juiz de Direito.

MF. Serralheria de Alumínio Ltda-ME torna público que requereu da Cetesb a Licença de Instalação para Serralheria na Rua Galatéa nº 1.627 Carandiru - São Paulo - SP.

CONVOCAÇÕES CLINICARD ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A C.G.C. nº 61.735.494/0001-47 Assembléia Geral Extraordinária – Convocação São convocados os senhores acionistas a reunirem-se em AGE, que se realizará no dia 31/10/2002 às 10:00 horas, na sede social, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Cessão da carteira de clientes de medicina do trabalho. 2) Avaliação da marca CLINICARD. 3) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 16 de outubro de 2002. José Francisco Maria João Baptista Vallone – Presidente. (17, 18, 19/10/2002)

ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA INTERAMERICANA A Presidente da Diretoria Executiva da Associação Universitária Interamericana, no exercício de atribuição prevista no artigo 18, letra “c”, dos Estatutos Sociais, CONVOCA os sócios da entidade para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária a realizarse na sede da entidade, situada na Rua Bernarda Luiz, nº 342, no dia 29 de outubro de 2002, às 17 horas, em primeira convocação, com presença mínima de dois terços dos sócios com direito a comparecer, e às 18 horas, em segunda convocação, com qualquer número, para o fim de deliberar sobre: a. alteração do art. 30 dos Estatutos Sociais da Entidade, matéria a ser deliberada “ad referendum” dos sócios fundadores, na forma do artigo 34 dos referidos Estatutos; b. outros assuntos de interesse da Associação. a) Cynira Stocco Fausto Presidente Diretoria Executiva

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

.COMÉRCIO EXTERIOR.- 5

Empresas de Jundiaí Índia faz missões ao Brasil buscam meios de ampliar exportação para aumentar os negócios

A região da cidade de Jundiaí incentivo à exportação das pe(interior de São Paulo) tem um quenas empresas, como esse, enorme potencial para a ex- são fundamentais para a ecoportação. Uma das grandes nomia do País. "Sozinhas, as provas dessa afirmação foi a pequenas empresas acabam participação maciça de empre- tendo atuação limitada, sem sários da região no Seminário nenhum apoio do governo. Exportar para Crescer – Novos Por isso, o trabalho que estaCaminhos para o Mercado Ex- mos realizando de aproximar terno, que aconteceu em 17 de o produtor às comerciais exoutubro, seguido do encontro portadoras é essencial para a de negócios, no dia 18 do mes- balança comercial. Temos de mo mês. forçar a exportação", disse. "Temos um potencial de 270 Shoueri ainda lembrou a empresas exportadoras em baixa participação das pequenossa região", afirmou o presi- nas empresas brasileiras no codente da Assomércio interciação Comer- Segundo a Associação nacional. cial e Industrial Comercial da cidade, há Atualmente d e J u n d i a í , um potencial de 270 e l a s r e s p o nUmberto An- firmas exportadoras na dem por cerca t ô n i o F i o r a- região; evento reuniu de 12% do total vantti. Ele ci- mais de 200 pessoas exportado pelo tou o exemplo País. O númede uma empresa da cidade de ro é ainda mais insignificante Itapeva, que tem 25 funcioná- se comparado aos indicadores rios, sendo 17 no Brasil e oito de outros países. "Mais de 92% no exterior. das exportações do Sudeste O evento foi promovidos Asiático, e mais de 50% das pela Associação de Jundiaí, vendas internacionais italianas através do projeto Dobrando são oriundas de pequenas e as Vendas Externas com as Co- médias empresas", afirmou. merciais Exportadoras – CoIncentivo – O projeto da Famo Conseguir US$ 100 bilhões cesp propõe uma mobilização de Exportações, da Federação para as exportações em caráter das Associações Comerciais do itinerante pelo estado de São Estado de São Paulo, Facesp. O Paulo. Já foram realizados seminário contou a presença eventos na capital e em cidades de mais de 200 pessoas e a roda do interior. A idéia é viabilizar de negócios teve a participação as exportações das pequenas de aproximadamente 70 em- empresas através da associação presas de diversos setores. com comerciais exportadoras. Para o vice-presidente de coO evento de Jundiaí serviu mércio exterior da Facesp, Ro- para comprovar a importância bert Schoueri, programas de do projeto. (EC)

Uma delegação de empresários indianos esteve em São Paulo na última semana com o objetivo de ampliar o comércio bilateral entre Brasil e Índia. A comitiva, que faz parte da PHD Câmara do Comércio e Indústria das regiões de Punjab, Himachal Pradesh e Delhi, esteve no País pelo programa Foco na América Latina, promovido pelo governo indiano. Só neste ano, outras 10 delegações já estiveram no Brasil. Os executivos indianos vieram ao País para descobrir novas oportunidades, melhorar as importações e exportações, além de fazer associações com companhias brasileiras, por meio de joint ventures. "Acreditamos no grande potencial de negócios entre os dois países", disse o chefe da delegação, P K Jain. "Durante os encontros que tivemos, pudemos identificar muitas oportunidades com os empresários brasileiros". As negociações giraram em torno de produtos da indústria automotiva, alimentação, telecomunicações, itens eletrônicos, produtos naturais e sistemas de purificação do ar, entre outros. "Uma fábrica nossa de aparelhos de umidificação do ar já está até abrindo um escritório no Brasil". Hoje, o Brasil é o parceiro comercial mais expressivo da Índia nas Américas, superando até os negócios com os Estados Unidos. Esse comércio se intensificou na década de 90, mas o saldo das trocas bilaterais tem variado. Até 1995, o Brasil levava grande

vantagem e as importações de produtos da Índia eram insignificantes. Em 1999, o Brasil exportou US$ 314 milhões para a Índia e importou US$ 170 milhões. No ano 2000, porém, as vendas indianas cresceram quase 60% e quase empataram com as compras. Mas o grande salto aconteceu mesmo em 2001, com

o recorde de US$ 543 milhões de importações da Índia pelo Brasil (veja quadro acima). Um dos maiores responsáveis pelo superávit indiano em 2001 foi o óleo diesel, que correspondeu a 45% do total das importações brasileiras. Os outros itens que contribuíram para o desempenho foram

produtos químicos e farmacêuticos, bens de engenharia, eletro-eletrônicos, borracha e plásticos, fibras de algodão, produtos têxteis e couro. P K Jain lembrou, porém, da contribuição que seu país pode dar na áreas em que é mais forte: tecnologia da informação e engenharia mecânica. Para Jain, há um outro item importante para melhorar as trocas comerciais entre Brasil e Índia: o conhecimento mútuo. "Muitos indianos tomaram conhecimento do Brasil através do futebol e a maioria dos brasileiros vê a Índia como um local exótico, apenas para a prática de yoga, meditação e religiosidade." Segundo ele, o passo inicial para gerar negócios é a compreensão da cultura de cada país. "Para isso, a melhor solução é o contato pessoal, que é possível com o incentivo ao turismo". Estela Cangerana

Contrastes fazem parte do país A Índia é um dos países mais populosos do mundo, com mais de 1 bilhão de habitantes distribuidos em uma área de 3,9 milhões de quilômetros quadrados. A língua nacional é o hindi, mas o inglês também é mantido como idioma oficial, em razão da colonização inglesa, que durou de 1756 a 1947. Embora seja conhecida no Brasil como um local exótico, com forte religiosidade, a Índia teve um grande crescimento econômico nos últimos dez

anos. Desde 1997, a produção industrial registrou expansão anual média de 7,5%. Os setores de maior destaque na economia indiana são a tecnologia da informação, seguida da indústria de engenharia e mecânica. Com o desenvolvimento, a Índia passou a receber mais recursos externos. O interesse dos estrangeiros no país se deve a dois fatores principais: as dimensões continentais e o potencial de crescimento do mercado interno. Na última década, as

Portal do exportador, do governo, já supera os 200 mil acessos

Câmaras afro-brasileira e da Nigéria mudam de local

O Portal do Exportador ( w w w . p o r t a l d o e x p o r t ador.gov.br), lançado pelo governo em 26 de novembro de 2001, reunindo mais de 400 links de sites relacionados ao comércio exterior, já registrou mais de 200 mil acessos. Com uma média de 712 acessos diários, o portal atingiu, num único dia, a marca de 7.745 acessos, ou seja, uma vez e meia a mais que o número de acessos semanais ao site do Ministério do Desenvolvimento (cerca de 5 mil acessos por semana). O grande número de acessos demonstra a importância do portal como ferramenta de apoio aos empresários brasileiros interessados em vender seus produtos no mercado externo: o site reúne diversas as informações sobre exportação, inclusive uma consultoria eletrônica e orientações detalhada, de forma didática, sobre os primeiros passos para explorar o mercado internacional. O objetivo do portal é proporcionar aos empresários brasileiros, especialmente às micro e pequenas empresas, o maior número de informações que permitam a colocação de seu produto nos mercados de outros países e, assim, aumentar as exportações. Em 2001, apenas 17,2 mil empresas fizeram alguma operação de exportação. A estratégia do governo é aumentar o número de empresas exportadoras e diversificar a pauta de produtos e de mercados. Outra preocupação do portal é expor como o governo pode auxiliar os exportadores, apontando as atribuições de cada órgão ou entidade ligada ao setor e servindo como fonte de informação a respeito dos procedimentos de exportação. Há ainda informações sobre as instituições que financiam e apóiam as exportações.

As Câmaras de Comércio Afro-Brasileira e Brasil-Nigéria estão em novo local. Do tradicional endereço da r. Florêncio de Abreu, em São Paulo, mudaram para a r. 15 de Novembro, 200, 11º andar, conjunto C, tels.: (11) 3106-8162 e 3104-3449, fax: 3106-6156. O presidente das entidades, Adalberto Camargo anuncia, além das novas instalações, o desejo de organizar no próximo ano, um agressivo programa de missões comerciais aos países africanos. Pioneiro na aproximação comercial do Brasil com esses países, contabilizando mais de 50 missões realizadas, Camargo entende

mudanças sociais foram drásticas, alavancadas pela rápida urbanização, a explosão dos meios de comunicação eletrônicos e a educação. Mas cerca de 70% da população ainda mora nas áreas rurais. O país é, inclusive, autosuficiente em agricultura. A presença indiana no Brasil ainda é pequena, concentrada nos setores de artes, cultura e gastronomia e também nos ramos de confecções e acessórios, cursos de sanskrito, filosofia, meditação e yoga. (EC)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Coréia traz a SP empresários de Tecnologia da Informação CONSULADO COREANO RECEBERÁ 14 FIRMAS DE TI NA CAPITAL, NO DIA 1º DE NOVEMBRO A Korea Trade Investment Promotion Agency (Kotra), divisão comercial do Consulado Geral da República da Coréia, de São Paulo, está recepcionando uma delegação de 14 empresas daquele país, do setor de Tecnologia da Informação (TI), que farão reuniões com empresas brasileiras, no próximo dia 1º de novembro. A Korea Trade é uma organização governamental sem fins lucrativos, que tem como finalidade promover o intercâmbio comercial entre em-

presas coreanas e de outros países. O evento será realizado no Hotel Crowne Plaza (r. Frei Caneca, 1360), das 9 horas às 18 horas. Os produtos e serviços oferecidos pelas empresas visitantes são os seguintes: G Soluções para e-commerce (B2C); G Equipamentos para telecomunicações e sistemas para acesso integrado; G Hubs e terminais para internet via satélite; G Webcam e vídeo networks solutions; G Mug: "The legend of mir II" – 2D e "The legend of mir III" – 3D – RPG; G Equipamento digital para

gravação e recepção de imagens MPEG2 (DVR); G HDD, CD-RW, memória notebook, PC e MAC; external USB; G Sistemas para banda larga G Sistema audiovisual: vídeo screen phone, PDP TV 42", Digital Picture Frame; G MP3 player e 3D mouse G Monitores TFT LCD; G Equipamentos e aplicativos para sistema wireless; G Soluções para gerenciamento de e-mails (E-CRM); G DVR Digital Video Recorder; Maiores informações e agendamento de horário, com Jussara, tel.: (11) 289-4200 ou e-mail: kotrasao@tks.com.br ou kotra@uol.com.br.

Brasil organiza segunda missão conjunta do Mercosul à Europa O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), por intermédio do Departamento de Promoção Comercial, está organizando a II Missão Comercial Conjunta do Mercosul, a ser realizada de 24 a 29 de novembro. Os destinos serão os Países Baixos e a Alemanha, com a seguinte programação: 23/11 (sábado): embarque em São Paulo, vôo Varig 8720, com destino a Amsterdã 24/11 (domingo): chegada a Amsterdã e traslado para Roterdã 25/11 (segunda-feira): período da manhã, apresentação da economia e mercado neerlandeses para a delegação brasileira e seminário sobre o Mercosul. Período da tarde, rodada de negócios

26/11 (terça-feira): continuação das rodadas de negócios e visita opcional ao Porto de Roterdã 27/11 (quarta-feira): deslocamento Roterdã / Amsterdã / Berlim. Período da tarde, apresentação da economia e mercado alemães para a delegação brasileira 28/11 (quinta-feira): período da manhã, seminário sobre o Mercosul e rodadas de negócios. Período da tarde, continuação das rodadas de negócios 29/11 (sexta-feira): dia livre para reuniões de negócios e visitas independentes, e embarque para São Paulo Houve uma negociação com a Varig e com hotéis nas cidades de Roterdã e Berlim, prevendo descontos nas reservas

efetuadas por componentes da delegação. A confirmação deverá acontecer até o dia 25 de outubro. A empresa brasileira interessada deverá preencher e enviar, com a maior urgência, a ficha de inscrição, necessária para a identificação de potenciais parceiros holandeses e alemães para encontros nas Rodadas de Negócios. O MRE avisa que somente serão considerados integrantes oficiais da II Missão Comercial Conjunta do Mercosul as empresas que encaminharem suas fichas de inscrição. O Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo dispõe dos arquivos eletrônicos referente roteiro de vôos, ficha de inscrição e indicação de hotéis.

que é chegado o momento das empresas brasileiras serem mais ousadas a fim de marcar presença naquele mercado onde o produto nacional teria um acesso facilitado. Ele enumerando fatores favoráveis como: preço, desenvolvimento tecnológico (que atende o consumidor africano) e uma empatia com o Brasil. Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL PAQUISTÃO 447 - Tecidos 100% algodão e de poliester/algodão, brancos, crus, tingidos ou estampados; fios cardados e penteados para tecelagem ou malharia Greige 100% algodão ou de poliéster/algodão; roupas de cama, de banho e roupões, além de sobras de tecidos 448 - Tapetes feitos a mão MALTA

449 - Brinquedo vencedor do Prêmio Parent’s Choice, em lançamento nos Estados Unidos e Reino Unido ARGENTINA 450 - Linha para bebês: roupas para vestir dentro e fora de casa, para dormir, trajes de banho e acessórios TURQUIA 451 - Calçados masculinos e femininos

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL PERU 440 - Transfers para impressão a quente em camisetas CHILE 441 - Fios para malharia, coloridos e lisos, fabricados em lã, algodão, linho, acrílico e misturas, penteados e cardados, em títulos métricos que vão desde NM 1800 até NM 15000 442 - Edredons e acessórios

para berços de bebês 443 - Rifles de ar comprimido EQUADOR 444 - Cloro em gás, sulfato de alumínio liquido e nitrato de prata ÁFRICA DO SUL 445 - Óleo de soja e de girassol BANGLADESH 446 - Açúcar


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Linha Lilás começa a funcionar hoje O novo trajeto do Metrô estará em operação das 10h às 15h, terá ligação com a CPTM e deverá atender aproximadamente 350 mil pessoas diariamante dido gradualmente com o tempo. "Esse é um período de adaptação para que as pessoas se acostumem com o sistema. Servirá também como um teste prático de funcionamento da nova linha", explicou o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado , Jurandir Fernandes. Custo – A obra teve um custo total de U$S 646 milhões, gastos nas estações Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo 13. A previsão da Companhia do Metropolitano é de que em torno de 350 mil pessoas, o equivalente a 35% da popula-

ção local, passe a utilizar a nova ram, há uma semana, um passeio nos trens até o Largo 13 de linha diariamente. A Linha 5 deveria ter sido Maio, em Santo Amaro, para aberta em setembro, mas a vistoriar o sistema. De acordo com o secretário, inauguração sofreu atrasos em razão de dificuldades na im- a nova linha não terá problemas de infiltraportação de ção de água – equipamentos, Secretaria garante que como a que segundo infor- as estações não terão mações do se- problemas de afeta a estação c r e t á r i o d o s infiltração ou vibração, Vila Madalena Transportes do como acontece em do Metrô – e E s t a d o . I s s o outras linhas do Metrô tembém de viporque maquib r a ç ã o , p r onário utilizado no sistema é co- blema típico da linha da Pautado em dólar. lista. "Os trilhos estão todos Passeio – Fernandes e repre- acolchoados com material de sentantes do Metrô, da CPTM alta tecnologia." e das empreiteiras contratadas Integração – Além de facilipara realizar os trabalhos fize- tar a ligação dos dois bairros na

AGENDA Hoje CME – Reunião do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação, coordenada pela diretorasuperintendente, Norma Burti, com palestra da diretora social da Associação dos Administradores de Pessoal (Apsa), Sandra Maria Brasileiro, sobre o tema O perfil do trabalho do milênio é feminino. Às 14h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório. Executiva – Reunião extraordinária conjunta da diretoria executiva e do Conselho Superior da Associação. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária. Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com palestra do sócio-diretor da MCM Consultores Asso-

ciados, Celso Luiz Martone, sobre Perspectiva da economia para o final do ano". Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.

Terça C í v i co – Reunião da comissão de eventos cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.

Quarta L apa – O coordenadorgeral executivo das distritais da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi, participa da reunião extraordinária da diretoria executiva e conselho diretor da Distrital Lapa da Associação. Às 19h30, na sede da distrital, rua Martin Tenório, 76/1º andar.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Celso Luiz Martone Sócio-Diretor da MCM Consultores Associados Ltda.

TEMA “Perspectiva da economia para o final do ano”

DIA E HORÁRIO 21 de outubro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

Quinta Mescs – A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), a Associação, em parceria com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), o Sebrae Nacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid), promovem seminário para difusão dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias (Mescs). Das 8h às 18h, na sede da Associação, rua Boa Vista, 51/9º andar, Centro. Conjuntura – Reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação, coordenada pelo conselheiro Edy Luiz Kogut. Às 12h30, no restaurante do Jockey Clube de São Paulo, rua Boa Vista, 280/9º andar, sala Banquete.

Campinas continua operação para prevenir a dengue

AMARELA LIGARÁ A LUZ AO BAIRRO DE VILA SÔNIA Uma outra linha já está em processo de licitação, a Amarela (Linha-4), que ligará a Luz à Vila Sônia, passando pela região da Consolação, avenida Paulista e Pinheiros. Com extensão de 12,8 quilômetros e 11 estações, a Linha 4 será implantada em duas etapas. A linha Amarela deverá atender uma demanda de cerca de 900 mil passageiros/dia.

Sandra Manfredini/AE

Portal de Negócios na Mooca O Portal de Negócios da Associação foi destaque de reunião promovida pela Distrital Mooca da entidade. O evento contou com a palestra de Mário Firmino, diretor de tecnologia da Bizavista, que explicou os serviços oferecidos pelo portal, como a possibilidade encontrar novos fornecedores e divulgar produtos e serviços da empresa via internet. A reunião foi coordenada pelo diretor-superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo, Antonio Vico Mañas.

Viotto Neto, Mário Firmino, Vico Manãs, José Paulo Dias e Del Vecchio

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara em parceria com o CIEE promove curso gratuito de alfabetização. Às 15h30. Pinheiros – A diretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião. Às 19h30.

Terça Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião. Às 19h45.

Quarta A operação de prevenção à dengue em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, pressegue nas próximas semanas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, neste ano foram investigados 11.300 casos suspeitos em Campinas, número recorde. Para cada doente confirmado, outras sete pessoas foram pesquisadas. Em 2002, a cidade registrou o maior número de casos, com 1.414 confirmados, sendo a maioria, 1.216, autóctones contraídos no município. Pelo menos 500 agentes de saúde estão mobilizados na operação de prevenção e combate à doença na cidade. Eles avaliam os moradores e procuram por possíveis focos de larvas e mosquito. Orientam as famílias sobre como proceder para evitá-los. Há ainda arrastões ocorrendo diariamente para localizar e eliminar criadouros. A operação inclui ainda orientação nas escolas da rede pública e privada, com promoção de gincanas e trabalhos manuais que têm como tema formas de prevenção à doença. Segundo a Secretaria, as ações de combate à dengue este ano na cidade vêm ocorrendo sem interrupção. (AE)

mesma região, a nova linha, que se integrará com a Linha C da CPTM em Santo Amaro, permitirá que o passageiro percorra toda a cidade pagando apenas um bilhete. Assim, além dos 9,4 quilômetros da Linha 5, as pessoas terão à disposição 377 quilômetros de linhas de metrô, trem e ônibus intermunicipais. A partir de Santo Amaro, por exemplo, o passageiro poderá chegar a Osasco, Jundiaí e Paranapiacaba. Bairros distantes como Itaquera e São Miguel (zona Leste) e Tucuruvi (Norte) também fazem parte da integração.

Divulgação

A partir de hoje, aproximadamente um milhão de moradores da região do Capão Redondo, na zona Sul da Capital, poderão contar com um transporte de melhor qualidade. Acostumados a perder mais de uma hora para chegar a Santo Amaro de ônibus ou de carro, eles agora vão poder fazer o percurso em aproximadamente 15 minutos, utilizando a Linha 5 (Lilás) do Metrô, que terá também ligação com a linhas de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A princípio, os trens funcionarão apenas das 10h às 15h. O tempo de operação será esten-

Butantã – A diretoria da Distrital Butantã realiza reunião. Às 19h. Ipiranga – A diretoria da Distrital Ipiranga realiza reunião. Às 19h. Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião para apresentação do movimento Degrau, com a presença do

presidente da Rebraf, Rogério Amato. Às 19h. Mooc a – A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião com palestra de Santiago Cullo sobre o tema Investimento na informática". Às 19h. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria realiza reunião. Às 19h30. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro realiza reunião. Às 19h30. Tatuapé– A diretoria da Distrital Tatuapé da Associação Comercial realiza reunião com palestra do professor do Instituto Profissionalizante Eduardo Botelho, Dário Amorim, sobre o tema Gerando dinheiro para sua empresa e seus clientes. Às 20h.

Quinta Ce nt ro – A diretoria da Distrital Centro realiza vernissage da exposição Mostra das produções artísticas em Aquarela e Gravuras. Às 18h, no Espaço Cultural do Comércio & Imprensa (ECCO), rua Galvão Bueno, 83. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro tem reunião sobre o Movimento Degrau. Às 18h30. São Miguel – A diretoria da Distrital São Miguel realiza reunião. Às 19h30. Penha – A diretoria da Distrital Penha realiza reunião para apresentação do Portal de Negócios da Associação. Às 19h30. Santana – A diretoria da Distrital Santana realiza reunião. Às 19h45.

CLASSIFICADOS

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua Araritaguaba, 1.050 – CEP 02122-011 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

Muitos comerciantes decidiram não mexer nas taxas de juros para compras a prazo, mesmo com a alta da Selic, porque a demanda já estava reprimida. Mas não sabem se terão condições de segurar um novo aumento dos juros.

Reunião do Copom: decisiva para os rumos da economia Adriana Gavaça Comércio, indústria e sistema financeiro aguardam com ansiedade o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, que acontece terça e quarta-feira. Na semana passada, o Comitê, em reunião extraordinária, decidiu elevar em três pontos porcentuais a taxa básica de juros, a Selic, que passou de 18% para 21% ao ano. O temor agora é de que a taxa volte a subir. A preocupação não é sem motivo. Muitos comerciantes decidiram não mexer nas taxas de financiamentos, mesmo com a alta da Selic, porque a demanda já estava reprimida e qualquer custo a mais poderia significar diminuição no ritmo de vendas. Mas não sabem se terão condições de segurar um novo aumento. Captação cara – "O custo para captar dinheiro já está mais caro, mas decidimos não mexer nos juros para o crediário, para não perdemos vendas", explica Valdemir Colleone, superintendente-geral da Lojas Cem.

Só que nem todos os setores conseguiram segurar a alta dos juros. Os bancos de montadoras, que trabalham com financiamento com taxas médias de 2,50% ao mês, já deram início a um movimento de reajuste dos juros. O Banco da General Motors elevou todas as taxas de financiamento e não descarta um novo aumento, caso a Selic volte a subir. Ainda é cedo – Na opinião do economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, ainda é prematuro fazer qualquer previsão sobre as vendas de final de ano. Para ele, o pacote de medidas anunciado pelo Banco Central, nas duas últimas semanas, que inclui aumento de 5% dos depósitos compulsórios, diminuição da exposição cambial dos bancos e aumento da taxa básica de juros, a Selic, pode ter sido adotado apenas para conter a escalada do dólar e, por consequência, a alta da inflação em 2003. "Claro que é ruim para as vendas a retirada de dinheiro em circulação, por meio dos compulsórios, e a alta dos juros. As duas coisas fazem o crédito na ponta ficar mais caro e escasso. Mas não dá para dizer que essas medidas são permanentes. Elas podem ser apenas transitórias", diz. Eleição – Ao seu ver, tão logo o quadro eleitoral esteja definido poderá haver uma sensível melhora nos indicadores da economia. "Se o mercado gostar dos nomes que farão parte

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

ESPECIAL

As taxas de juros nas Lojas Cem permaneceram iguais, mesmo após o aumento do juro básico

da equipe econômica do novo governo, risco-país e câmbio poderão cair, abrindo espaço para uma redução dos juros. Nesse caso, as vendas de Natal poderiam surpreender. " Reversão – O ano de 2000 é um exemplo típico de que esse tipo de reversão é possível. Em 1999, após a maxidesvalorização do real frente ao dólar, a economia ficou praticamente parada. No final do ano, porém, houve uma reversão das expectativas, com as vendas apresentando sinais de melhora. O início de 2000 foi ainda melhor, quando comércio e indústria resgistraram um dos melhores desempenhos dos últimos anos. O problema é que, mesmo se o volume de vendas crescer em

Atentas ao Natal, lojas mantêm taxas

Adiar o repasse do custo maior para captar dinheiro junto aos bancos para o crediário é a estratégia adotada pelo comércio para evitar que o Natal deste ano passe "em branco". Muitos lojistas estão preferindo descontar do lucro o peso da alta dos juros, a fim de que as vendas de final de ano tenham um comportamento melhor do que o registrado até agora. Mesmo assim, a expectativa não é de um Natal de muitas vendas. Os comerciantes acreditam em crescimento abaixo de dois dígitos ou, pelo menos, repetir o resultado de 2001. Retração –A renda menor dos trabalhadores e o alto índice de inadimplência já haviam provocado uma retração no consumo. "Nossa esperança é de que tão logo a eleição esteja definida o mercado se acalme. Só então poderíamos pensar

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

em um reversão ainda que tímida das vendas", diz Valdemir Colleone, superintendente-geral da rede Lojas Cem. A direção da empresa decidiu não mexer nas taxas de juros praticadas no crediário. Como a rede financia as vendas a prazo com recursos próprios, Colleone diz que foi possível manter as taxas para pagamentos em até seis vezes, por exemplo, em 2,4% ao mês. Expansão – A rede de lojas ainda trabalha com uma expectativa positiva para as vendas: de empatar o resultado com o do ano 2000, ou seja, 15% acima do que foi vendido em 2001. "Acreditamos nesse resultado porque foram inauguradas 20 lojas. É verdade que não será um crescimento real mas, sim, o resultado do processo de expansão da rede", explica. Esse resultado, porém, ainda depende da política de juros

que será adotada. Apesar de não ver motivos para o Banco Central elevar a taxa básica da economia nesta semana, Colleone diz que se isso acontecer não dará mais para segurar os juros e que as conseqüências seriam desastrosas. "Poderíamos ter um Natal pior do em 2001." Zêlo – A rede de lojas Zêlo, que vende roupa de cama, mesa e banho, é outra que espera crescimento nas vendas esse ano, só que também em virtude do aumento do número de lojas. Desde janeiro foram inauguradas cinco novas unidades. "Até setembro, o faturamento cresceu 25%. Se não fosse pelas inaugurações esse número não teria passado de 5%", diz Mauro Razuk, diretor da Zêlo. Para ele, o Natal tem tudo para ser fraco, não muito distante do que já está acontecen-

do. "Outubro está sendo péssimo. O clima de eleição e de incertezas na economia estão levando o consumidor a ficar em compasso de espera", diz. Mesmo assim, o diretor não descarta que o final do ano pode reservar algumas surpresas. "Nada impede que o consumidor aprove o novo governo e decida sair para as compras, depois de ter ficado quase o ano inteiro sem gastar", diz. C&A – A C&A também decidiu não mexer nas taxas de juros, de 4,9%, para parcelamentos em até 7 vezes. De acordo com Dárcio D’Agosto Filho, gerente de Produtos, a estratégia servirá para que as vendas de Natal cresçam em pelo menos um dígito. A expectativa, porém, não leva em conta um novo aumento de juros. "Se isso acontecer, é possível que as vendas fiquem abaixo de 2001", diz.

dezembro, o ano de 2002 já estará praticamente perdido. A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica, Sobeet, reviu para baixo o crescimento do PIB para este ano. Baixo crescimento – De acordo com Antonio Corrêa de Lacerda, presidente da Sobeet, dificilmente a economia conseguirá ter fôlego para crescer acima de 1% este ano. "Será um resultado inferior ao registrado em 2001, que já foi baixo, de 1,5%", diz. Por isso, não acredita em novo aumento dos juros nesta semana. "A não ser que haja uma onda de deterioração do cenário econômico", ressalta. O economista da Associação

Comercial concorda: "O Banco Central deverá esperar mais para ver os resultados do aumento dos juros na semana passada. Só se o dólar voltar a bater R$ 4 é que ele poderá mexer nos juros", diz. Empate – Até agora, as vendas neste ano estão praticamente empatadas com as de 2001. De janeiro a setembro, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, da Associação Comercial, que serve de sinalização das vendas a prazo, registraram retração de 0,9%. Já as consultas ao UseCheque, que serve de sinalizador das vendas a vista, cresceram 9,3%. "Os consumidores preferiram adiar compras de valor maior, principalmente a prazo", explica o economista.

PARA INDÚSTRIA, 2002 JÁ ESTÁ PERDIDO Se o comércio ainda tem esperança na reversão do resultado ruim das vendas este ano, a indústria já considera 2002 um ano perdido. Pior: só aguarda uma recuperação a partir do segundo semestre de 2003. "A indústria já vendeu para o comércio entre os meses de agosto e setembro. Como o varejo está com os estoques bem abastecidos, se ele não conseguir vender muito, as novas compras só acontecerão depois do primeiro semestre de 2003", diz Roberto Faldini, diretor-adjunto do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp. A Federação trabalha com uma expectativa de crescimento para a indústria paulista, em 2002, muito

próxima do que deve crescer a economia: menos de 1%. Segundo Faldini, esse crescimento só será possível ainda porque as empresas exportadoras estão tendo um excelente desempenho, em virtude da alta do dólar, o que compensará o resultado negativo de outros setores. "Costumamos dizer que esse ano grande parte da indústria está trabalhando a meio vapor. Há uma enorme capacidade ociosa, que a elevação dos juros no curtíssimo prazo só tende a piorar", explica Faldini. Para ele, não é só a alta dos juros e dos compulsórios que tendem a frear ainda mais a economia. Em sua opinião, enquanto não forem feitas as reformas necessárias, como a da Previdência e a tributária, o País terá pouco espaço para crescer.

Juros das financeiras: nada mudou para compras a prazo

Financiamento de veículos é o segmento mais afetado

As financeiras que trabalham em parceria com as lojas, oferecendo Crédito Direto ao Consumidor, CDC, que serve para financiar compras feitas a prazo, também decidiram não reajustar para cima as taxas de juros praticadas nessa modalidade de crédito. A Losango, do Grupo Lloyd’s TSB, que mantém parceria com mais de 14 mil lojas em todo o Brasil, decidir manter as taxas do CDC, de em média 3,4% ao mês, de acordo com dados do Banco Central. A justificativa apresentada pela empresa é de que as financeiras olham muito mais para as taxas de juros futuros na hora de precificar o crediário, e que essas já embutiam o aumento feito pelo Banco Cen-

Um dos segmentos mais afetados pela recente alta dos juros é o de financiamento de veículos. Por ter uma das taxas de juros mensais mais baixas do mercado, o impacto de qualquer alteração taxa básica da economia é imediato. Logo após o anúncio de aumento de três pontos porcentuais da taxa Selic, financeiras e bancos de montadoras começaram a rever os preços dos financiamentos. Custo – A Fináustria, financeira do Banco BBA, elevou de 2,70% a 3,25% ao mês a taxa para o financiamento de veículos com prazo de 24 meses. "Não foi só o aumento da Selic que interferiu na elevação das taxas. O custo de captação já estava mais alto, em linha com

tral na última semana. Psicológico – Outra financeira que decidiu não mexer nos juros foi a Crefisa. Segundo o departamento de Comunicação da empresa, a alta dos juros tem um efeito muito mais psicológico sobre as taxas praticadas pelas financeiras do que um impacto sobre o preço propriamente dito. Para a constituição das taxas, explica, são observadas principalmente o comportamento da inadimplência. Mesmo sem divulgar o número de atrasos registrados pela Crefisa, o departamento de Comunicação diz que ele começa a apresentar uma melhora, ainda que pequena, o que abre espaço para a financeira manter os juros no mesmo patamar.

Margem de manobra – "O aumento ou não das taxas de juros, em reflexo ao reajuste da Selic, depende muito da política adotada em cada financeira. É claro que a financeira que tem uma carteira com bons pagadores terá uma margem maior de manobra, antes de pensar em um aumento dos juros", diz Ricardo Malcon, presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Acrefi. Malcon diz que ainda não há uma nova pesquisa sobre as taxas de juros cobradas pelas financeiras. Ao seu ver, já houve algumas mudanças nos preços, mas que ainda é cedo para falar no quanto isso representará em números para o setor.

o que apontava o mercado futuro de juros", diz Moisés Jardim, diretor financeiro da Fináustria. Por conta da elevação dos juros e também pelo alto índice de desemprego, Jardim diz que a carteira da financeira deve fechar o ano de 2002 com um volume muito parecido com o de 2001, de R$ 1,2 bilhão. Mesmo se houver uma recuperação no ritmo das vendas no final do ano, Jardim diz que a Fináustria não aguarda uma mudança no volume de financiamentos. "É muito arriscado crescer em tempos de crise. O risco de inadimplência é muito grande", explica. O Banco da General Motors também já reviu o custo de financiamentos para veículos. A

instituição reajustou as taxas praticadas em empréstimos, com prazos de 12, 24 e 36 meses. O juro para até 24 meses, por exemplo, subiu de 2,75% para 2,99%. Tanto o banco da GM quanto a Fináustria exigem entrada de 20% para liberar o financiamento. Embora registre um número de vendas inferior ao de 2001, a General Motors conseguiu ampliar a sua participação no mercado, de 22,6% para 23%. A empresa, através de seu departamento de Comunicação, disse que o crescimento aconteceu porque outros bancos e financeiras registraram um resultado muito ruim neste ano. "Até porque 70% das vendas da GM são feitas à vista", comunicou a empresa.


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.FINANÇAS.- 7

Poupança reage e capta R$ 1,1 bilhão De acordo com o Banco Central, em apenas onze dias as cadernetas conseguiram uma captação quase três vezes maior do que em setembro Em outubro, nos primeiros 11 dias do mês, as cadernetas de poupança registraram uma captação líquida (depósitos menos retiradas, mais os créditos efetuados) de R$ 1,149 bilhão. Comparado a igual período de setembro, a captação deste mês foi quase três vezes maior. Entre os dias 1º e 11 de setembro a captação líquida foi de R$ 484,9 milhões. O volume de depósitos, entre os dias 1º e 11 de outubro, também foi maior do que o volume conseguido no mesmo período do mês de setembro. Em outubro, os depósitos somaram R$ 20,1 bilhões, enquanto em setembro ficaram em R$ 19,9 bilhões. Saques – Já o volume de saques efetuados em outubro su-

perou o de setembro. Foram retirados das cadernetas R$ 19,45 neste mês, e R$ 19,16 em setembro, até o dia 11 em ambos os meses. O saldo total do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo neste mês (até o dia 11) está em R$ 139,3 bilhões. Para incrementar sua poupança o Banespa aumentou a agressividade. Está sorteando 18 automóveis e uma casa entre seus poupadores, desde o dia 1º de outubro. Os clientes do banco que mantiverem R$ 100 de saldo em sua poupança concorrem a 18 Peugeot 206 e a uma casa no valor de R$ 90 mil, até janeiro do próximo ano. Prêmios – Podem concorrer os clientes pessoa física que já

têm conta e os que abrirem uma até o final da campanha. Segundo Nilo Sérgio Carvalho, diretor de Produtos de Pessoa Física do grupo Santander Banespa, a poupança ainda é um investimento seguro, com liquidez imediata e isenção de CPMF para os resgates efetuados após 90 dias e que, no Banespa, ainda tem a vantagem de concorrer a 3 carros por mês e a uma casa. Condições – A cada R$ 100 de saldo em conta o poupador recebe um cupom que lhe dará direito a participar do sorteio mensal realizado com base no resultado da Loteria Federal. O cliente que fizer uma poupança programada ganha mais cinco cupons. Vários bancos adotaram o sistema de premia-

ção da poupança. Mas apenas o Banespa ainda mantém, hoje, os prêmios a seus clientes. O banco iniciou a campanha com sorteios que somavam R$ 2 milhões em barras de ouro. Bastava, também, manter em conta R$ 100. Os sorteios

eram mensais com prêmios de R$ 50 mil. Os novos prêmios foram estabelecidos no início deste mês. Caixa Econômica – P r emiar os poupadores também foi a tática bem-sucedida utilizada pela Caixa Econômica

Federal, no período de dezembro de 2000 a julho de 2002. Com a premiação a Caixa conseguiu alavancar seus depósitos. Em agosto de 2002 o banco registrou volume recorde de saldo, igual a R$ 42 bilhões. Parte significativa desse total veio da atratividade da premiação. À época, o número de clientes também aumentou, numa média de 350 mil ao mês. Na Caixa, os clientes com saldo médio de R$ 100 na poupança dentro do mês concorriam a prêmios variando de R$ 1 mil a R$ 20 mil. Ainda não há previsão de volta da poupança premiada da Caixa, segundo a Superintendência Nacional de Serviços e Captação. Roseli Lopes

Moody’s rebaixa as notas de 18 bancos brasileiros

Boi Gordo: investidores tentam evitar a falência da empresa

A agência classificadora de risco Moody’s Investors Services rebaixou os ratings de solidez financeira de dezoito bancos brasileiros, por preocupação quanto aos efeitos das medidas do Banco Central para conter a alta do dólar. Os ratings sobre depósitos em moeda estrangeira foram mantidos, mas a Moody’s colocou todas as instituições sob perspectiva negativa. Febraban contesta – Para a Federação Brasileira dos Bancos, Febraban, a análise da Moody’s "é apressada e mal fundamentada". A Febraban divulgou nota, no início da noite de sexta-feira, repudiando a iniciativa da agência de classificação de risco. A Moody’s citou que as recentes medidas adotadas pelo Banco Central podem limitar a flexibilidade financeira das instituições e corroer a sua capacidade operacional. Lucratividade – "As implicações também são negativas para a lucratividade dos bancos e a qualidade dos ativos que devem resultar de um cenário operacional adverso", afirmou a agência. Conforme a nota da Febraban, a agência "mostrou, com isso, desconhecer a solidez da economia brasileira e dos bancos no Brasil". A Federação alega que as instituições atendem com folga os limites de alavancagem recomendados pelo Comitê da Basiléia, do Banco para Compensações Internacionais (BIS, a instituição que reúne os bancos centrais de vários países). Limites – Conforme esses limites, os bancos precisam ter o equivalente a 8% dos recursos investidos sob a forma de capital. As instituições brasileiras, segundo a Febraban, têm 15%. O Banco Central anunciou

A Global Brasil, empresa criada para evitar a falência da Fazendas Reunidas Boi Gordo, espera resolver nos próximos 30 dias o problema dos 30 mil credores lesados pela Boi Gordo. É o prazo previsto para que a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, autorize a Global Brasil a funcionar como empresa de capital aberto e, assim, emitir ações na Bolsa. "As ações seriam adquiridas pelos atuais credores da Boi Gordo que hoje possuem os Contratos de Investimento Coletivo (CICs)", diz o advogado Marcelo Thiollier, do Conselho Consultivo criado pelo Global Brasil. Segundo Thiollier, os CICs

na última semana um aumento da taxa básica de juros, a Selic, de 18% para 21% ao ano. Além disso, a autoridade monetária elevou a exigência de capital das instituições financeiras, para manter posições em moedas estrangeiras. Compulsório – Tam bém aumentou o recolhimento compulsório sobre os depósitos a vista, a prazo e de poupança a um nível que determinará o enxugamento de R$ 14,2 bilhões em circulação. "A Moody’s reconhece que estas medidas podem corresponder a uma política monetária coerente com a atual situação. Entretanto, essas ações vão inevitavelmente ter um impacto negativo nos bancos", explicou a Agência. Segundo a Moody’s, as medidas do Banco Central afetam os bancos porque as posições em moeda estrangeira representam uma fonte de lucro para grande parte do sistema

bancário nos últimos três anos. Sobre o aumento na taxa de juros, a agência descartou que a Selic tenha sido elevada a um patamar insustentável. "O aumento não representa uma outra ameaça às operações. Na essência, o menu de opções que os bancos podem recorrer para enfrentar essas situações foi reduzido pelas medidas." (Reuters) GLOSSÁRIO Rating – Critério utilizado por agências de classificação que avaliam o risco no recebimento de créditos, dívidas ou outras obrigações. De acordo com os fundamentos econômicos, as agências classificam o risco e atribuem notas a países e companhias. Com isso, o mercado avalia a dificuldade futura de receber o crédito e estipula o prêmio a ser recebido, além da remuneração oferecida pelo país ou empresa.

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seriam transferidos para a Global Brasil, que tentaria trocálos por ativos da Boi Gordo. Os certificados representam, hoje, um crédito com a Boi Gordo. Seus titulares assinariam um contrato de cessão para a Global, hoje a maior credora, com 1.000 participantes. Auditoria – Para que isso seja possível, os credores da Boi Gordo contrataram uma auditoria para avaliar os ativos da concordatária. "A idéia é de que uma vez que a Global Brasil tenha em mãos esses ativos passe a ser uma empresa agropecuária e possa trazer um grupo estrangeiro para subscrever o capital", diz Thiollier. A situação dos credores da

Boi Gordo é dramática. Na última terça-feira, dia 15, venceu o prazo para que a Boi Gordo depositasse os 40% referentes à concordata, algo em torno de R$ 240 milhões. Mas não o fez por um único motivo: o processo, que veio de Mato Grosso para São Paulo ainda não pôde ser julgado, porque não há uma definição quanto à vara onde será analisado. "Há uma briga entre os dois Estados sobre de quem seria a responsabilidade pelo julgamento", diz Thiollier. A Fazendas Reunidas Boi Gordo teve seu pedido de concordata preventiva anunciado em outubro de 2001, depois que a empresa não conseguiu driblar sua crise financeira. (RL)


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16 -.CIDADES & ENTIDADES.

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Para empresários, Habitação vai incentivar a sujeira e camelôs doação de imóveis no Centro afastam a população

O secretário da Habitação Paulo Teixeira apresentou, na sede da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo, uma série de propostas para a recuperação de imóveis do Centro da Capital. Uma delas é a doação de prédios cujos proprietários estão com dívidas altas com a Prefeitura. Outro problema dos imóveis desocupados são as brigas entre herdeiros que duram anos. Eles acabam vazios e não recebem nenhum tipo de manutenção. A Prefeitura deverá estimular nesses casos os proprietários a doar casas ou prédios para serem vendidos para a habitação popular. A Secretaria da Habitação pretende incentivar ainda a moradia de pessoas que não tem carro, já que há escassez de vagas de garagem. "Estão sendo estudadas formas de redução de impostos para incentivar a volta de empresas para o Centro e reformas das fachadas dos imóveis", disse o secretário Paulo Teixeira. O br as – Segundo ele, as obras de recuperação das vias centrais, do Parque Dom Pedro e do quadrilátero que vai do Largo do Arouche até a Praça do Patriarca deverão ser o ponto de partida para trazer novas empresas para a região central. A reunião realizada na Distrital Centro reuniu um grande número de empresários das regiões da Sé, São Bento, Liberdade, da rua 25 de Março e do Brás. Todos eles levaram queixas como a ocupação irregular

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

As propostas da Prefeitura foram apresentadas pelo secretário Paulo Teixeira para empresários da região

e crescimento de favelas embaixo de viadutos. Paulo Teixeira informou que a primeira etapa de revalorização da região central já começou com o recapeamento das vias de acesso até o centro e reconstrução das calçadas. "A intensa fiscalização por parte da Prefeitura também está ajudando a reduzir o número de anúncios irregulares nas fachadas dos estabelecimentos, o que ajuda a diminuir a poluição visual", disse o secretário. Ações – Na opinião dele, algumas ações da iniciativa privada estão contribuindo para a requalificação de algumas ruas do Centro. "É o caso do Centro Cultural do Banco do Brasil", lembrou Teixeira. Serão iniciadas ainda reformas em outros imóveis públi-

cos, como a Biblioteca Mário de Andrade. O antigo Cine Olido, na avenida São João, passará por uma reforma para receber a Secretaria Municipal de Cultura, abrigar uma casa de espetáculos, além de novassalas de exposições. As obras previstas no Parque Dom Pedro, que serão iniciadas no ano que vem, deverão transformar o Palácio das Indústrias em um centro de convenções administrado pelo Anhembi. O Mercado Municipal será reformado e poderá receber restaurantes e bares, a exemplo do que acontece em Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. "São obras pontuais mas que mostram que o Centro está mudando", finalizou Teixeira. Dora Carvalho

O secretário Paulo Teixeira e Roberto Ordine, diretor superintendente da Distrital Cento

LOJISTAS PEDEM MAIS ESTACIONAMENTOS E NOVAS ÁREAS DE LAZER PARA A REGIÃO CENTRAL Os empresários que compareceram ao debate promovido pela Distrital Centro com o secretário da Habitação Paulo Teixeira apresentaram uma série de sugestões para solucionar os problemas da região, como estacionamentos e novas áreas de lazer. Boa parte deles tem suas lojas instaladas nas ruas mais tradicionais do Centro da Capital, como a São Bento, a rua 25 de Março ou regiões próximas, como o Largo da Concórdia, no Brás. A queixa principal desses empresários ainda é o estado de degradação de algumas vias do Centro. Representantes da Ação Local, por exemplo, sugeriram a proibição de circulação de veículos pesados nos calçadões. É que eles contribuem para a deteriora-

ção do piso dessas ruas. Uma das sugestões também foi a recuperação da Praça Fernando Costa, no Parque Dom Pedro. No local, também há vários espaços vazios, que poderiam ser utilizados como estacionamento para quem vai para a rua 25 de Março, disse o empresário da região Jorge Nacle Hamuche. Já os lojistas do Largo da Concórdia, no Brás, estão preocupados com o crescimento de favelas embaixo de viadutos do local. Habitações irregulares e camelôs estão dificultando a circulação de pessoas, aumentando o risco de assaltos e acidentes com pedestres. E o que é pior, em caso de incêndios, está impossibilitando o acesso de carros do Corpo de Bombeiros. (DC)

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sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 13

Para passar boa imagem é preciso escolher a roupa certa Se vestir todos os dias para ir ao trabalho não é tarefa fácil. Antes de sair de casa, o profissional tem de saber que imagem quer passar para os colegas de empresa e para os clientes. E essa imagem vai depender de cada ocasião. Segundo a paulista Patricia Tucci, consultora de estilo do Treinashop (Departamento de Treinamento da Alshop), até o pretinho básico pede cuidado. "Se a pessoa vai para uma reunião, na qual tem de apresentar um relatório para um grupo, deve evitar usar o preto. A cor passa a idéia de que a pessoa é fechada. E, numa apresentação desse tipo, estar aberta a conversas pode ser importante", diz. Uma pesquisa feita pelo site do shopping Morumbi – w w w . m o r u m b i s h o pping.com.br –, com consumi-

doras, sobre a roupa mais adequada para o trabalho mostrou que 70% das executivas usam roupas sociais e formais na empresa. E as maiores dificuldades encontradas por essas profissionais são como valorizar o corpo, escolher roupas multiuso e como coordenar as peças com acessórios como sapatos, bolsas e cintos. "Muitas vezes a pessoa até acerta na roupa, usa um tailleur – saia e blazer –, mas coloca uma sandália alta, com salto de metal e aí fica muito sensual, o que não é bom para um ambiente de trabalho", diz Patricia. As peças preferidas das mulheres são os tailleurs e os ternos. Para não errar, a profissional deve estar atenta às cores. Patricia sugere que a mulher use para o dia a dia roupas em marinho, verde musgo e cinza

chumbo. "O vermelho e os tons terras também podem ser usados, mas somente se a profissional quiser, ou precisar, ser o centro das atenções", explica a consultora. Roupas com as cores do verão – turquesa, por exemplo – devem ser vestidas apenas em eventos internos, quando o ambiente for bem descontraído (ver quadro ao lado). Outro ponto importante para as mulheres é a maquiagem. "É mais aceitável que as pessoas utilizem maquiagem mais leve", afirma Silvana Case, responsável pelo departamento de pesquisa do grupo Catho. Um estudo feito por eles com executivos de recursos humanos, com poder de decisão para contratar pessoas, mostrou que 64% dos homens acham a maquiagem leve a mais apro-

priada para mulheres em ambientes de trabalho. Para a pesquisa foram ouvidos cerca de nove mil executivos. O ideal é que a mulher use base, corretivo, rímel e batom. Versão masculina – Segundo Patricia, a principal gafe dos

Uniforme vira peça de desfile de moda Os uniformes podem ser uma boa solução para quem tem dificuldade em escolher a roupa para trabalhar, principalmente para o varejo. Os modelos não precisam ser antigos. Existem empresas e estilistas que estão se especializando no mercado de uniformes. A roupa, antes sem charme, ganhou personalidade e estilo. A empreendedora Rose Macedo, dona da Duplo R, de São Paulo, está entre as empresárias do setor de uniformes para

o varejo. Rose era dona de uma loja de roupas feminina. Ela percebeu a carência do mercado por indústria que se interessassem e desenvolvessem roupas para se trabalhar. O trabalho funciona da seguinte forma: a equipe de Rose vai até as empresas e faz um estudo das necessidades dos funcionários. "O uniforme não tem de ser uma coisa pesada, que as pessoas não gostem de usar. Ele é um componente para aumentar a produtividade",

afirma Rose. O kit básico de Rose, com um blazer, saia, calça e três camisas custa R$ 350. O Boticário é uma das empresas que leva a sério o uso do uniforme. No ano passado, a companhia realizou um concurso, O Boticário Fashion Design, para escolher o uniforme que seria usado pelas vendedoras das lojas. Quarenta e oito projetos, de 13 faculdades, foram inscritos. O escolhido foi o do estilista Cesar Moretti, que trabalha na Duplo R. Os novos

uniformes começam a chegar nas unidades esta semana. Segundo Edson Sillas, gerente de desenvolvimento de varejo do Boticário, o novo uniforme vai refletir modernidade e conforto. O objetivo da empresa foi criar uma peça que, junto com a maquiagem adequada, transmitisse aos clientes o conceito da marca. "O Boticário vende beleza e asseio, então, as vendedoras têm de passar isso às consumidoras", afirma. (CM)

homens é com a meia. Em geral, os eles usam meias esportivas com ternos e também erram a cor. O correto é coordenar a meia com o terno ou com o sapato. "Se o terno for azul marinho, o certo é usar sapato e meia preta", conta. Patricia diz que os sapatos cor caramelo e, conseqüentemente, as meias de mesma cor, usadas com ternos pretos, estão fora de moda, devem ser evitadas. A gravata é outro item que merece a atenção do profissional. Quando as camisas forem neutras, brancas, pode-se usar peças com desenhos, mas é bom evitar imagens de personagens, como o Mickey Mouse. Para combinar com camisas xadrez e de listras, o ideal são as gravatas lisas. A cor da peça deve ainda combinar com a do terno. Patricia diz que terno azul marinho, por exemplo, fica bom com gravatas nas cores vermelha, vinho e prata.

O nó e a espessura variam de acordo com o modelo de camisa. Para as italianas, a regra é usar as mais grossas, com nó grosso. As de gola morcego, mais comuns, pedem nós mais finos e gravatas estreitas. Uma dica importante para os executivos que têm barriga é deixar a gravata terminar na fivela do cinto. "É um modo de disfarçar a barriguinha", diz Patricia. Cor de terno – Os dados da pesquisa da Catho apontam que a preferência do executivos é por ternos de cor azul marinho – 75%. O preto vem em seguida, 11% dos entrevistados disseram que acham bom quando os funcionários usam peças dessa cor. Cláudia Marques

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10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 19, 20 e 21de outubro de 2002

Marabraz terá lojas fora de São Paulo Atualmente, a Marabraz tem presença apenas no estado de São Paulo. As lojas da rede, porém, devem começar a ser abertas em outros estados. Ainda não há data prevista ou cidades definidas.

térias-primas dos móveis e pela alta do dólar. Os juros altos também atrapalham os planos da empresa, já que 90% de seus clientes fazem as compras por

meio de financiamentos. O trabalho de preço da Marabraz é possível através das negociações da rede com seus fornecedores. "Temos mais de

Lupo abre shopping em antiga fábrica para revitalizar região A Lupo, famosa por fabricar meias coloridas para adultos e crianças, inaugurou no final da semana passada um shopping center no município paulista de Araraquara, cidade em que tem sede. A Lupo reformou o prédio onde abriu a sua primeira fábrica, há 81 anos, conservando todas as suas características arquitetônicas originais. O empreendimento exigiu investimento de cerca de R$ 8 milhões e a expectativa é de geração de 300 empregos diretos para a população local. A presidente da empresa, Liliana Aufiero, explica que o ponto, localizado no centro comercial da cidade, é considerado um local histórico, que abriga o mirante da torre, conhecido como o "Big Ben" de Araraquara. De acordo com Liliana, a previsão inicial era de investimento de R$ 7 milhões na obra, mas para que o miran-

te pudesse ser aberto ao público o montante foi maior. A empresa decidiu desenvolver o projeto porque já possuía o terreno disponível. A presidente do grupo ressalta que a Lupo não tem intenção de entrar no ramo de shopping centers. O objetivo da empresa é dar visibilidade à marca e revitalizar o centro de Araraquara. O shopping funcionará à noite e fará com que o comércio local adapte seus horários para atender o público. Com isso, a expectativa é de que as lojas próximas mantenham pelo menos as vitrines visíveis até mais tarde. Este procedimento é pouco comum no centro da cidade atualmente. O edifício de quatro andares foi equipado com duas escadas rolantes e dois elevadores panorâmicos. Ele abriga 50 estabelecimentos comerciais como a academia de ginástica

Pulsação, Hi Happi Brinquedos, PUC (marca de roupas da Hering), além de uma loja Lupo que venderá exclusivamente os produtos da empresa. No setor de lazer, foi instalado um cyber café, praça de alimentação, dois cinemas e uma livraria da rede Nobel. Liliana Aufiero ressalta a importância da inauguração destas salas porque a cidade já não contava mais com cinemas, uma tendência que se consolidou nas duas últimas décadas no País. Público – Devido à localização, no principal centro comercial de Araraquara, a expectativa da direção da Lupo é de atrair um público bastante diversificado. Segundo a presidente da Lupo, o objetivo do empreendimento é abrigar estabelecimentos comerciais que atendam o gosto do público que frequenta a região. Paula Cunha

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50 colaboradores em nossa relação, o que nos permite uma certa flexibilidade na hora de negociar os preços. A regra é acompanhar o valor dos salá-

rios, que não tiveram aumento ao longo do ano", diz Moura. Campanhas – A Marabraz foi a primeira rede do seu segmento a investir em campanhas de marketing ancoradas por artistas de forte apelo entre as classes C, D e E, que formam o público alvo da empresa. Há quatro anos a empresa lançou uma série de comerciais com a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, num contrato que segue até 2003. "A maior parte das redes de móveis e eletrodomésticos só começou a se preocupar com o assunto depois do apagão, na tentativa de vender móveis no lugar dos eletrônicos", diz. Além dos artistas, a Marabraz investe em outras ações de

marketing ligadas à oferta de serviços aos clientes. A mais recente delas é o chamado Dia do Consumidor. A iniciativa consiste na entrega de dois convites para o parque de diversões Playcenter a todos os clientes que fizeram compras nas lojas entre os dias 01 e 12 de outubro. Os bilhetes poderão ser usados nos próximos dias 22 e 29 de outubro e 5, 6 e 12 de novembro, quando o parque será fechado apenas para receber os consumidores. "Sabemos que os nossos clientes nem sempre podem gastar dinheiro com lazer e a promoção é uma forma de se aproximar dos consumidores", diz Luciano Moura. A Marabraz é uma rede de capital nacional e pertence à família Fares, de herdeiros de imigrantes libaneses. O negócio teve início em 1965, com lojas conhecidas como CrediFares. Apenas no ano de 1987 houve a mudança para a denominação Marabraz. Ao todo, dois mil funcionários trabalham nas unidades da rede. Isabela Barros

Divulgação

A rede de lojas de móveis residenciais Marabraz vai investir nas vendas de Natal para tentar recuperar o baixo desempenho do ano. A estimativa é de que o movimento deste ano seja 20% inferior ao volume comercializado em 2000, com resultados também abaixo do movimento do ano passado. A estratégia de recuperação envolve o controle dos preços das mercadorias nas lojas, seguindo a regra de evitar reajustes para manter os consumidores na fila do caixa. A Marabraz está presente com suas 85 lojas apenas no estado de São Paulo, mas tem planos de se expandir para outras regiões. De acordo com o porta-voz da empresa, Luciano Moura, tudo depende do desempenho do mercado. "Já sabemos que áreas podem ser mais interessantes, mas precisamos observar como o mercado vai se comportar a partir do ano que vem", explica. As vendas da Marabraz foram prejudicadas em 2002 pelo aumento nos preços das ma-

Divulgação

Os 85 pontos-de-venda da rede estão localizados no estado de São Paulo, mas a empresa já planeja levar sua marca para outras regiões do Brasil

O prédio de quatro andares, que já foi fábrica da Lupo, foi reformado para receber 50 estabelecimentos

Empresa vai fabricar lingerie feminina Além da construção do novo shopping em Araraquara, a Lupo deve começar a fabricar uma coleção de lingerie feminina. Para produzir 500 mil peças ao mês, a unidade industrial, com sede em Araraquara, foi ampliada. Com a iniciativa, a empresa pretende alcançar crescimento de 16% no faturamento até dezembro em relação a 2001. No ano passado, o avanço foi de 4% sobre 2000.

Em volume de produção, a empresa projeta um aumento de 6% no total de dúzias de peças fabricadas neste ano, contra um avanço de 4% em 2001 frente ao resultado de 2000. Apesar do índice maior esperado para 2002, a presidente da empresa ressalta que este ano foi difícil em razão das constantes elevações do dólar. Liliana Aufiero explica que a empresa precisa adquirir

quantidades expressivas de algodão, a principal matériaprima para as meias, e neste ano, houve mais dificuldades para adquirir o produto no mercado interno. Parte dos produtores preferiram exportar o produto para conseguir preços melhores junto a compradores estrangeiros. As meias representam atualmente 93% do faturamento da fabricante Lupo. (PC)

Móveis Masotti reforça vendas para Europa e Estados Unidos A Móveis Masotti, fabricante gaúcha de mobiliário, está investindo em duas frentes de atuação para expandir seus negócios. A empresa vem consolidando seus canais de exportação, principalmente para a Inglaterra e os Estados Unidos, e ao mesmo tempo reforçando o fornecimento para o setor hoteleiro no mercado interno. Com isso, a companhia espera obter um crescimento de 15% no faturamento deste ano em relação ao desempenho de 2001. A Masotti tem sede em Gramado, cidade conhecida pelos móveis de qualidade fabricados localmente. A expectativa inicial da Masotti era de um avanço de 25% na receita deste ano, mas, de acordo com o presidente da empresa, Álvaro Masotti, o mercado interno não está respondendo satisfatoriamente. Durante o ano passado, a Masotti obteve elevação de 17% sobre o faturamento de 2000.

A empresa vem se voltando para a exportação. As vendas para a Inglaterra, por exemplo, já representam de 6% a 7% dos negócios da Masotti. São enviados três contêineres mensalmente para o país. Já os compradores norte-americanos adquirem cerca de quatro conteineres ao mês com móveis da marca Masotti. A companhia já iniciou contatos com a Alemanha e contratou um designer alemão, Otto Reicher, que criou uma coleção de estilo contemporâneo, adequado para a exportação. Design – As expectativas para o ano de 2003 são mais positivas. Segundo Álvaro Masotti, a empresa projetou crescimento de 20% para os próximos 12 meses. A Masotti planeja o lançamento de novas coleções de móveis com design que mescla características clássicas e modernas, uma tendência que está se consolidando no mercado estrangeiro.

Fundada há 43 anos, a Móveis Masotti sempre direcionou suas coleções de móveis para os públicos das classes A e B. Além de manter uma fábrica, a empresa atua no varejo. A Masotti possui uma loja em Gramado e uma em Florianópolis. Os demais 40 estabelecimentos espalhados em todo o País são franqueados. Início – No início de suas atividades, a empresa fabricava exclusivamente peças de vime. A partir de 1970, passou a produzir móveis de madeira. O setor de vime foi desativado. Durante a década de 80, a Masotti resolveu adotar o estilo country, que acabou evoluindo para um design influenciado pela produção norte-americana, inglesa e francesa. Assim como muitas empresas brasileiras do setor, a Móveis Masotti é familiar. Atualmente, a companhia é administrada pelos filhos do fundador Zulmiro Masotti. (PC)


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terça-feira, 22 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Contrabando: prejuízo de US$ 12 bi ao ano Atuação de falsários e de contrabandistas fez com que a Receita Federal deixasse de arrecadar R$ 2,5 bilhões em impostos no ano passado De lâmina de barbear, preservativo, lâmpada, bebida, tênis, CD e pilha a cigarro, perfume, talão de zona azul e cédulas de identidade. Todos os dias milhares de brasileiros adquirem produtos piratas cada vez mais produzidos no País, em fábricas de fundo de quintal, ou os falsificados e contrabandeados do exterior. A grande maioria sabe exatamente o que está comprando. “Falsificam até camisetas da campanha nacional contra o câncer de mama. Em 2001, o prejuízo da campanha foi de R$ 500 mil. Estamos investigando para colocar os responsáveis na prisão”, afirma o delegado Manoel Camassa, da Delegacia de Estelionatos Civil de São Paulo. O avanço desse tipo de atividade criminosa é tamanho que a cúpula da polícia paulista se reuniu na semana passada para estabelecer estratégias específicas para o combate à pirataria. Os prejuízos anuais chegam a US$ 12 bilhões, segundo dados revelados no seminário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês de agosto, em Brasília, que discutiu a situação das falsificações e prejuízos causados aos empresários brasileiros. Em 2001, a atuação de falsários e contrabandistas impediu que a Receita Federal arrecadasse cerca de R$ 2,5 bilhões em impostos. Consciência – Camassa afirma que o consumidor tem consciência de que está adquirindo uma mercadoria que não é autêntica. “Quem compra 60 pilhas alcalinas por R$ 5

e sabe que as verdadeiras custam em média R$ 2 cada uma não pode ignorar que está sendo enganado e comprando um produto de péssima qualidade e mínima duração”, explica. A maior parte dos produtos falsificados ainda chega ao Brasil vinda da China, Cingapura, Coréia e Malásia. Em contêineres, as mercadorias são desembarcadas nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Seguem para o Paraguai e voltam depois ao Brasil como contrabando. Mas nas grandes cidades brasileiras têm aumentado as chamadas fábricas de “fundo de quintal”. Em especial as que preparam bebidas e perfumes. Há ainda a indústria nacional do papel que falsifica dinheiro, tíquetes refeição, vales transporte, bilhetes de trem, carteira nacional de habilitação, identidade, CPF e todo o tipo de atestado médico. São Paulo e Rio, pelo número de ambulantes e lojas clandestinas, são apontados pela Polícia Federal como os mais “ativos” no ranking da venda dos produtos falsificados. Uma recente reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou em reportagem de março de 2001 uma feira paralela, especialmente de produtos piratas, que ocorria e ainda ocorre nas madrugadas na Rua 25 de Março, no centro. A recente alta do dólar tem atraído os compradores locais e de outros estados, que costumavam ir ao Paraguai, e dali para São Paulo, aumentando ainda mais o movimento na região

da rua 25 de Março. Goiás o tênis. E o comprador sai dali ocupa a terceira posição como como se estivesse levando a distribuidor de mercadorias grife conhecida.” contrabandeadas para o NorO policial está montando na deste e Mato Grosso e um dos delegacia uma pequena loja principais centros de produ- com todo o tipo de mercadoria ção de grifes. Junto das grifes falsificada vendida em São famosas no exterior estão apa- Paulo. Para ele, a pirataria não recendo também as nacionais tem limite. O Brasil está se tormais cotadas. nando o País dos descartáveis. Os ambulantes e as peque- O brasileiro, segundo o deleganas lojas de do, está se acos“produtos im- A maior parte dos tumando a portados” ven- produtos falsificados consumir prodem cartelas de ainda chega ao dutos de péssilâminas de bar- Brasil vinda da China, ma qualidade. bear Gillatte. A Cingapura, Coréia O falsário sotentativa é “en- e da Malásia. mente se preoganar” o comcupa com o diprador como se estivessem nheiro. vendendo material original da Bebidas – Em São Paulo, a Gilette. As escovas de dentes indústria da bebida falsificada Colgote passam como se fos- está cada vez mais ativa. Bares, sem Colgate. As lâmpadas Phi- danceterias, restaurantes, venlips falsificadas têm dois “ll”. dem vodca, conhaque, CamOs tênis falsificados da Nike pari, uísque, cachaça e licor faltêm a marca de fabricação co- sificados em fábricas de fundo locada sobre o logotipo da de quintal. multinacional. “Na hora da O Amarula, licor sul-africavenda, o ambulante ou dono no, é feito no País e vendido em da loja tira o velcro com a mar- bares e danceterias da capital ca do falso fabricante e entrega em pequenos copos de plásti-

co. Segundo Camassa, o Amarula não existe em copo e jamais existiu. “É coisa de falsário brasileiro e quem bebe está consumindo uma bebida completamente falso.” Para produzir os uísques, os falsários misturam bebidas baratas e engarrafam em cascos com rótulos de marca conhecida. A higiene não existe para estes engarrafadores de bebidas. As garrafas são até compradas dos catadores de papel e de lixo. Falsificar bebida é considerado crime hediondo e, se condenados, os autores não terão o benefício da Lei das Execuções Penais. Deverão cumprir a pena integralmente. Top de linha – Os cigarros de segunda linha são os mais falsificados. Um deles, o Derbi, da Souza Cruz, é o campeão. Os cigarros são preparados com tabaco de quinta categoria. Os selos nos maços também são falsos. O imposto taxado para os cigarros é alto e as quadrilhas, além da sonegação de impostos, lesam o governo

na adulteração do selo. Segundo a polícia, já há fábricas desse tipo de produto sendo investigadas no Rio. Os perfumes também estão na relação. Os camelôs e pessoas que se apresentam como vendedoras de produtos contrabandeados oferecem Azarro, Ferrari, Dolce Gabana, Gabriela Sabatini, Couros por R$ 20 a R$ 30 o frasco. “Eles costumam custar mais de R$ 150. Pegamos um sujeito que falsificava perfumes franceses num flat. Era uma sujeira! Não dá para entender como conseguem usar o perfume falso e barato”, diz Camassa. Punição – Falsificar documentos públicos como cédula de identidade, carteira de habilitação, CPF ou atestados médicos é crime punido com pena de 2 a 6 anos de prisão para os culpados. Pela falsificação de moeda, a condenação pode atingir de 3 a 12 anos de prisão. Falsificar selos, estampilhas de cigarros, passe de ônibus, tem pena de prisão que pode ser de 1 a 4 anos. (AE)

Três lotes residuais de IR liberados A Receita Federal está liberando nesta semana três lotes residuais de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de declarações que foram apanhadas pela malha fina. Está disponível para saque desde ontem o lote referente às declarações do exercício de 2001, ano-base 2000. O valor vem corrigido por 25,07%.

Nesta quarta-feira, serão liberadas as restituições do exercício de 1997, ano-base 1996. Nesse caso, a correção é de 110,25%. Já na sexta-feira, sai o lote residual referente ao exercício de 1998, ano-base 1997, corrigido por 85,89%. Os contribuintes que não informaram o banco para o crédito da restituição deverão

comparecer a uma das agências do Banco do Brasil ou ligar para 0800-785678 e agendar o crédito em qualquer banco no qual seja correntista ou tenha caderneta de poupança. Quem quiser saber se a restituição está disponível poderá fazer a consulta via Internet, pelo site da Receita ou pelo Receitafone (0300-780300). Os

dois últimos lotes, no entanto, não estarão disponíveis para consulta. O contribuinte deverá esperar a notificação da Receita Federal para poder sacar o dinheiro. A restituição ficará disponível para resgate no banco durante o período de um ano. Depois desse prazo, o saque poderá ser feito apenas na Receita. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Ricardo Colaço Fransani – Requerido: GBL Engenharia e Construções Ltda. – Av. Lavandisca, 741, Conj. 32 – 01ª Vara Cível Requerente: Tarfc Gráfica, Editora e Fotolito Ltda. – Requerida: Editora Mundo Náutico Ltda. – Rua Carlos Prina, 52, Cj. 09 – 31ª Vara Cível Requerente: Rittal Sistemas Eletromecânicos Ltda. – Requerido: Suevia Comercial Importadora Ltda. – Rua João Jacinto, 70, 2º and. – 21ª Vara Cível Requerente: Imagexpress Artes Gráficas Ltda. – Requerido: Personal Comunicação Visual e Brindes Ltda. – Rua Paracatu, 462, sala 23 – 14ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Papernet Suprimentos de Escritório Ltda. – Rua Emílio Goeldi, 607, Armazém 3 – 39ª Vara Cível Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Asap Informática Ltda. – Rua Iaiá, 54 – 22ª Vara Cível Requerente: Sarkis e Cia Ltda. – Requerida: Rhopa e Mhoda Indústria e Comércio Ltda. – Via Anchieta, 1111 – 30ª Vara Cível Requerente: J. Casale Ltda. – Requerido: Araújo Junior Engenharia Ltda. – Rua Arisugawa, 109 – 06ª Vara Cível Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Paper Show Papelaria e Informática Ltda. – Rua Vergueiro,

1889 – 33ª Vara Cível Requerente: Essência Comércio e Assessoria Gráfica Ltda-ME – Requerida: Placam Feiras Eventos Ltda. – Rua Chico Pontes, 1.500 – 23ª Vara Cível Requerente: Ortopedia Jaguaribe - Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Casa Fretin S/A Comércio e Indústria – Al. dos Arapanés, 1.100 – 39ª Vara Cível Requerente: H. Louis Baxmann Produtos Metalúrgicos Ltda. – Requerido: Casa Fretin S/A Com. e Indústria – Al. dos Arapanés, 1.100 – 39ª Vara Cível Requerente: Cobrascal Ind. de Cal Ltda. – Requerido: Altonil Com. Tintas Ferrag. Ltda. – Rua Pd. Inácio Azevedo, 34 – 40ª Vara Cível

Requerente: Cleamax Ind. Comércio Representação e Distribuição Ltda. – Requerido: Vivien Lando Produções Artísticas Ltda. – Rua Ceará, 334 – 19ª Vara Cível Requerente: Tecla Decorações Ltda. – Requerido: Alvo Engenharia e Construções Ltda. – Pça. Condessa Siciliano, 12 – 33ª Vara Cível Requerente: Plasitap Distribuidora de Produtos Plásticos Ltda. – Requerida: Stand Express Projetos e Montagens Ltda. – Rua Dr. Teolindo Castiglione, 191/121 – 11ª Vara Cível Requerente: Plasitap Distribuidora de Produtos Plásticos Ltda. – Requerida: Brasmetric Comp. p/ Transmissões Ltda. – Rua José Mascarenhas, 1.229 – 07ª Vara Cível

Requerente: Molas Tupinaguara Ltda. – Requerida: Transportadora Guasoda Ltda. – Rua Bernardo José de Lorena, 75 – 29ª Vara Cível Requerente: Verticon Eng. e Tec de Construção Ltda. – Requerida: Brasil’s Casual Dining Comercial Ltda. – Rua Dr. Cardoso de Melo, 1.460, Cj. 103/104 – 35ª Vara Cível Requerente: Lexus Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Dastec Distribuidora de Abrasivos e Técnica Ltda. – Rua Emília Marengo, 1.353 – 39ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4.660 – 06ª Vara Cível

Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerido: Valdemir Salles Oliveira-ME – Rua Rio Pequeno, 1.090, Térrea – 31ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Palmeiras Ltda. – Requerida: Kaoa Comércio e Construção Ltda. – Rua Joaquim Távora, 1.270 – 26ª Vara Cível Requerente: Grupo Comercial de Cimento Penha Ltda. – Requerido: Valdir Esteves da Silva Junior Comercial – Rua Padre Sabóia de Medeiros, 360 – 28ª Vara Cível Requerente: Fast Exchange Factoring Fomento Comercial Ltda. – Requerida: Deskgraf Acab. e Artes Gráficas Ltda–Rua Anto-

nio Genele, 73 – 13ª Vara Cível Requerente: Tratorpan Comercial e Distribuidora Ltda. – Requerida: Proev Comercial Ltda. –Rua Dr. Cezar Castiglione Junior, 457 – 25ª Vara Cível Requerente: Apolo Consultoria Empresarial S/C Ltda. – Requerido: Universo Indústria e Comércio de Injeção de Plástico Ltda-ME – Rua Ministro Kelli, 36 – 28ª Vara Cível Requerente: Giardino Comércio e Indústria Ltda. – Requerido: Hell’s Capacetes Ltda. – Rua Jacofer, 430/442 – 09ª Vara Cível Requerente: Confecções Reno Ltda. – Requerida: Santis Menezes Ltda.-EPP – Rua Pelotas, 83, Lj. 285/287 – 38ª Vara Cível

EDITAIS 2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - SP Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 00.000715-5. O Dr. Antônio Mario de Castro Figliolia, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional de Santo Amaro/SP, na forma da lei. Faz Saber a Cosme Maurício de Carvalho que Banco Itaú S/A, lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão do veículo marca VW / Gol GT, ano/mod. 84, cor cinza, placa CAC 6432, chassi 9BWZZZ30ZET452334, alienado fiduciariamente, cujas obrigações acham-se em atraso. Apreendido o bem e estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgar a mora ou contestar o feito; sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de outubro de 2002.

COMUNICADO COMUNICADO Pelos poderes a mim conferido na qualidade de Presidente desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL HAB-COOP viemos por meio desta comunicar que apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais via cartório com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizá-los “outrossim” notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o Artigo 19 Alínea D. do Estatuto que rege esta COOPERATIVA. Hilda Batista, Claudia Maria Palermo, e Selma Maria dos Santos. São Paulo, 22 de outubro de 2002. AUGUSTO ANDRÉ AVELINO JUNIOR.

10ª VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES - FÓRUM CENTRAL - 10º OFÍCIO - Citação do Sr. José Magno Romeiro Pretel. Prazo de 20 dias dias. Proc. 02.106056-8. controle 1442. O Dr. José Percival Albano Nogueira Junior Junior, MM Juiz de Direito da Décima Vara da Família e das Sucessões, Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a José Magno Romeiro Pretel, brasileiro, separado judicialmente, portador do RG nº 7.500.089 e CPF/MF 607.309.278-49, filho de Francisco Pretel Arcos e Felicidad Martinez Cubero, nascido aos 10.01.1953, por parte Divórcio, constando da inicial que de Rosilda Reis de Matos lhe foi ajuizada uma ação de Conversão de Separação em Divórcio o casal se separou judicialmente em 27.05.1991, conforme faz certa a r. sentença prolatada pelo MM Juiz de Direito da 10ª Vara da Família e das Sucessões, não havendo filhos dessa união e não havendo bens a serem partilhados. Tendo decorrido o prazo legal, ajuizou a autora a presente ação requerendo seja decretada a conversão de separação em divórcio do casal. Encontrando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua citação por edital, para que o mesmo no prazo de 15 dias, fluídos a partir de 20 supra, conteste a ação ação, sob pena de se presumirem aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela requerente. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13 de setembro de 2002. Eu, a) Miriam Ferreira, Escrevente, datilografei. Eu, a) Belª Satiko Yoshida, Escrivã Diretora, subscrevi. a) José Percival Albano Nogueira Junior - Juiz de Direito.

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2ª VARA CÍVEL REGIONAL DO TATUAPÉ - 2º OFÍCIO Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados, expedido nos autos da ação de Execução movida por Tuffy Kalili - Espólio, contra Francisco Eudes Silva de Almeida, Ademir Faustino Zamboti e Isabel Cristina Zamboti Zamboti. Processo nº 2920/98 2920/98. O Doutor José Poltronieri de Andrade Andrade, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Regional do Tatuapé, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber que horas, no Fórum Regional do Tatuapé, sito à Rua Santa Maria, 257, nesta Capital, no dia 28 de novembro de 2002, às 14:30 horas no local destinado às hastas públicas, será levado em 1ª Praça, o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 12 de dezembro de 2002, às 14:30 horas horas, para a realização da 2ª Praça Praça, não havendo licitantes na primeira, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (artigo 692 do CPC), ficando o executado pelo presente edital, intimado das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. BEM BEM: Um terreno constituído pelo lote 116 da quadra 6, na Vila Carvalho dos Santos, Vila Ema, no 26º Subdistrito Vila Prudente, situado à Av. Sapopemba, medindo 10,00m de frente por 50,00m da frente aos fundos, com a área de 500,00m², registrado sob a matrícula nº 65.766, junto ao 6º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, permanecendo como depositário do bem a Dra. Soely Antonio Conceição Ranieri, OAB/SP 28.037, patrona do exequente. TOTAL DA AVALIAÇÃO: R$209.532,63 (setembro/00), que será atualizada até a data da praça. Dos autos não consta recurso ou causa pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado na forma da lei. São Paulo, 02 de outubro de 2002. Eu, a) Giovanna Bidoia, Escrevente, digitei. Eu, a) Edson B. Oliveira, Escrevente Chefe, conferi. Eu, a) Angela da Guia G. Martinho, Escrivã, subscrevi. a) José Poltronieri de Andrade - Juiz de Direito.

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CNPJ nº 03.481.074/0001-85 – NIRE nº 35300129571 Assembléia Geral Extraordinária – Edital de Convocação Os Senhores Acionistas da Agropecuária Tapirapé S.A. são convidados a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que será realizada no próximo dia 31 de outubro de 2002, às 16:30 horas, na sede social, na Rua Amador Bueno, 474 – São Paulo-SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) aprovar os termos do Protocolo de Justificação e Incorporação celebrado com a Agropecuária Rio Darro S.A. b) aprovar o balanço levantado em 30.09.2002, para fins de incorporação; c) ratificar a indicação do(s) perito(s) para elaboração do Laudo de Avaliação em que se baseará a incorporação; d) aprovar o Laudo de Avaliação elaborado por perito(s); e) aprovar o aumento do capital social, alterando o “caput” do art. 3º do Estatuto Social; e f) deliberar a respeito dos demais atos e providências conexos à operação de incorporação pretendida. São Paulo-SP, 17 de outubro de 2002 18, 19, 22 Aurelio Velo Vallejo – Diretor Executivo

ATA Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ no 51.990.695/0001-37 - NIRE 35.300.006.020 Grupo Bradesco de Seguros Ata da Reunião Extraordinária no 411, do Conselho de Administração, realizada em 12.8.2002 Aos 12 dias do mês de agosto de 2002, às 10h, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, no 4o andar do Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Durante a reunião, os Conselheiros, de conformidade com o disposto no Artigo 12 do Estatuto Social, deliberaram eleger ao cargo de Diretor da Sociedade o senhor Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, brasileiro, casado, securitário, RG 1.692.514/SSP-PA, CPF 236.703.472/91, com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, e com mandato coincidente com o dos demais membros da Diretoria, até a primeira reunião deste Órgão que se realizar após a Assembléia Geral Ordinária de 2003, cujo nome será levado à aprovação da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, após o que tomará posse de seu cargo, sendo que permanecerá em suas funções até que os nomes dos Diretores que forem eleitos em 2003 recebam homologação da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e seja a Ata arquivada na Junta Comercial e publicada. O Diretor eleito declarou, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata, que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, Décio Tenerello, Laércio Albino Cezar, Arnaldo Alves Vieira, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Sérgio Socha, Julio Siqueira Carvalho de Araujo e Milton Almicar Silva Vargas. Declaramos que a presente é cópia fiel. Bradesco Vida e Previdência S.A. aa) Francisco Pereira de Souza, José Agostinho Pereira de Alvelos. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 228.577/02-0, em 14.10.2002. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


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.INFORMÁTICA.- 9

Divulgação

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Filhotes high tech avançam e abrem novos mercados EX-PROFISSIONAIS DE GIGANTES DE TECNOLOGIA CRIAM SUAS PRÓPRIAS EMPRESAS

Eles são filhotes de grandes empresas como a Embraer, Infocast e Avibras, todas referências no uso de tecnologia de ponta no País. Ao invés de seguir fazendo carreira nessas corporações, decidiram ir à caça de novos nichos de mercado para seguir em frente. O saldo é quase sempre sinônimo de inovação tecnológica, seja qual for a área escolhida por esses empreendedores high tech. No caso do engenheiro aeronáutico Fábio Segre, foram 15 anos de Embraer até a decisão de abrir a Mentor Tecnologia em 1997, junto com outro sócio, também um ex-funcionário da empresa. Na hora de investir, o truque para ganhar espaço no mercado foi aplicar, para todo o mundo corporativo, o modelo de ensino à distância já descoberto pela aviação naquele momento. "O conceito de e-learning não era tão difundido quanto hoje e a nossa primeira idéia foi ofere-

Após 15 anos de trabalho na Embraer, Segre (ao lado) abriu a sua própria empresa (acima): a Mentor, que atua em e-learning cer o modelo para a educação secundária, passando para o foco no mercado corporativo depois", explica Fábio Segre. O primeiro cliente da Mentor fechou contrato com a empresa depois de seis meses de sua abertura. "Começamos com a Telemig para depois fechar negócio com outras empresas, como a Atlas, para quem desenvolvemos um treinamento para técnicos de elevadores", afirma Segre. A Mentor tem entre sua carteira de clientes empresas como a Telemar, Telefônica, Cai-

xa Econômica Federal e Banco Itaú. A própria Embraer faz parte da relação, num projeto de consultoria para o Programa de Especialização em Engenharia da empresa. A meta é de fechar 2002 com um desempenho 80% superior ao do ano passado e um faturamento estimado em R$ 1,8 milhão. Arquivos pesados – A solução do problema dos arquivos pesados das imagens de diagnósticos médicos foi o pontapé inicial dos negócios da RedeMD Sistemas. A empresa nasceu de uma joint venture

entre a Medinfo e a Infocast, sendo essa última comandada por Norbert Chien durante nove anos. "Tentamos resolver o problema permitindo que o médico grave o diagnóstico com voz e imagem num arquivo entre 500 KB e 1,5 Mb, acessível para o envio mesmo em regiões em que o acesso à Internet não é tão eficiente", explica o sócio-diretor da RedeMD Sistemas, Norbert Chien. Os dois grandes focos de atuação da empresa são a disponibilização dos laudos médicos pela Internet e o aperfei-

çoamento profissional também via Web, sempre com o foco para o setor médico. Mísseis da Força Aérea – O segredo foi aproveitar o vácuo no mercado de tecnologia no interior paulista no início da década de 90, quando muitas empresas fecharam, sobretudo a partir da implantação do Plano Collor. A experiência de seis anos de atuação na Avibras Indústria Aeroespacial SA foi a bagagem necessária para levar adiante o projeto da Mectron Indústria e Comércio. "O mercado estava aberto, sem falar

no conhecimento que já havíamos adquirido do setor", explica o sócio-diretor da empresa, Renato Zanetta. A Mectron é especializada no desenvolvimento de mísseis para a Força Aérea Brasileira. Entre os produtos, destacam-se tecnologias como os mísseis anti-tanque, fornecido para o Exército e o míssel ar-ar, esse sim produzido para a Força Aérea. A empresa conduz hoje cinco grandes projetos do tipo, com um faturamento anual de R$ 35 milhões. Isabela Barros

Motorola, Lucent e Nortel fecham Bloqueador de programas NOTAS S.O.S GARANTE CURSO é alternativa ao antivírus A ALUNOS EM CASO acordos milionários com chineses DE DESEMPREGO na Nortel afirmou que o contrato também chegará a centenas de milhões de dólares. A China surgiu como um dos poucos lugares do mundo onde os investimentos no setor continuam em expansão tanto em redes de telefonia móvel como em redes de telefonia fixa, embora a demanda por infra-estrutura tenha se desacelerado no país neste ano. Modernos – Segundo os novos acordos, Nortel, Motorola e Lucent fornecerão equipamentos para modernizar a velha rede de telefonia CDMA da China Unicom e também de sua unidade estrangeira.

A Ericsson está próxima de assinar um acordo de rede CDMA com a Unicom e outros fornecedores também poderão entregar equipamentos para a empresa. A Unicom gastou cerca de US$ 2,27 bilhões na primeira fase de construção da rede, 10% menos do que o planejado. A segunda fase deve custar menos do que a primeira etapa porque os preços de equipamentos caíram. A Lucent informa que os produtos que fornecerá devem elevar a capacidade de atendimento da Unicom em cerca de 5 milhões de assinantes até janeiro de 2003. (Reuters) Divulgação

As fabricantes de equipamentos para telecomunicações Motorola , Lucent Technologies e Nortel Networks fecharam acordos de centenas de milhões de dólares para modernizar redes de telefonia móvel na China. Os contratos são uma das poucas notícias positivas recentes para o trio, cujos negócios e ações têm sofrido forte impacto com a desaceleração nos gastos com telecomunicações no mundo. A Motorola anunciou que seu contrato é de US$ 446 milhões, a Lucent informou que seu acordo vale centenas de milhões de dólares e uma fonte

ESTOJO DE PALM TAMBÉM SERVE COMO TECLADO A norte-americana Fellowes resolveu modificar o design do Palm. O teclado do pequeno equipamento serve também como estojo rígido. Ele foi batizado Type ’N Go. A velha operação de acoplar o PDA no teclado a cada uso do Palm é eliminada com o novo modelo. O produto tem preço de R$ 399 e pode ser encontrado nas lojas Commcenter, Americanas e Submarino.

Além de abrigar o Palm, o estojo serve como base para teclado

As empresas tomam cada Sérgio Teixeira explica que o vez mais medidas para preser- software impede que arquivos var arquivos informatizados e com extensão VBS, por exemredes de computadores. Além plo, sejam executados sem que dos tradicionais antivírus, ou- tenham sido previamente protros programas estão sendo gramados para serem abertos. utilizados para aprimorar o De acordo com a sua configusistema de segurança. O Scua ração, ele pode ser programaSecurity Suite, fabricado pela do para instalar arquivos e, ao empresa paulistana Scua Secu- mesmo tempo, impedir a rerity, é um software programa- moção dos mesmos de um dedo para impedir a abertura de terminado computador. programas não definidos preAtuação – O software pode viamente pelo usuário. ser utilizado por usuários indiSegundo o gerente de supor- viduais e por empresas. Hoje, a te técnico e de projemaior procura é nos tos de segurança da A Scua Security setores financeiro, Scua Security, Sér- criou um de serviços, laboragio Ricardo Teixei- software que tórios, universidara, o produto é um impede a des e indústrias de abertura de software de segu- programas não diversos ramos. rança com controle autorizados O programa pode acesso que, além derá ser instalado de selecionar os programas em qualquer computador que que podem ser abertos, tam- rode o programa da família bém atua como antivírus. Ele Windows, desde o 95 até o XP. não foi concebido para cum- Seu preço é de R$ 200 e a Scua prir a tarefa de antivírus, mas oferece suporte via Web, epode executá-la. Ao contrário mail e telefone: 11 3106-2209. dos demais produtos deste tiAlém destes recursos de supo comercializados no merca- porte, o site da Scua Security do, ele não precisa de atualiza- (www.scuasecurity.com.br), ção. "O antivírus procura o ví- pode fornecer informações sorus em um pedaço do progra- bre o programa e sua forma de ma que está sendo executado aplicação. O valor do produto baseado em uma tabela de as- pode ser menor para as empresinaturas. Se ele for detectato, sas à medida que estas optarem o programa se encarrega de por instalar um número maior bloqueá-lo. Já o Scua bloqueia de licenças de utilização por qualquer ação independente- computador. Paula Cunha mente de sua natureza", diz.

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A S.O.S Computadores começou a garantir conclusão de curso aos seus alunos. A empresa assegura aos matriculados que continuem o curso em caso de desemprego - próprio ou dos responsáveis financeiros. O benefício é válido para matriculados entre 31 de outubro e 31 de dezembro. Cada unidade de ensino da S.O.S, que oferece cursos técnicos na área de informática, poderá optar por disponibilizar ou não o recurso aos seus alunos.

INFONET RECEBE DOIS PRÊMIO EM DUAS SEMANAS A Infonet Services Corporation, empresa fornecedora de serviços de comunicação para multinacionais, ganhou dois prêmios internacionais em duas semanas. Após ter sido nomeada a melhor operadora da Europa, a empresa foi escolhida como a Melhor do Gênero pela Telemark Consulting, empresa de consultoria de inteligência de mercado para a indústria de telecomunicações, com sede em Manchester, na Inglaterra.

BANESPA DOA 22 COMPUTADORES À PREVIDÊNCIA DE SP O Banespa entregou neste mês 22 microcomputadores ao Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (Ipesp). Os equipamentos servirão para informatizar as diretorias regionais do órgão, que atendem associados residente no interior do Estado. São processadores Pentium 4, que permitirão que toda a rede da instituição passe a funcionar de forma on-line. O Ipesp mantém grande parte de seus ativos no Banespa.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Carro-bomba encontrado na Anhanguera

Um automóvel Gol com cerca de 30 quilos de explosivos foi abandonado ontem de manhã às margens da rodovia Anhangüera, no km 91, em Campinas. A suspeita da polícia é que os explosivos seriam usados para explodir a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), no Centro da capital. O atentado seria cometido pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Pela manhã, a polícia foi avisada por um telefonema anônimo de que o carro com os explosivos havia sido abandonado na Anhangüera. O Gol foi deixado, às margens da rodovia, no sentido Interior-Capital. Ele estava sendo levado para São Paulo, mas foi abandonado em Campinas porque um dispositivo antifurto impediu a continuação da viagem. O helicóptero da PM chegou ao local por volta de 8h. Rodovia – As duas faixas da Anhangüera foram interditadas no sentido Interior-Capital. No sentido oposto, apenas uma continuou com trânsit. O tráfego foi desviado para a Rodovia Bandeirantes. Policiais da Delegacia AntiBombas do Deic comandaram a operação de identificação e

Jonne Roriz/AE

Segundo informações da Polícia, existe a possibilidade de que os 30 quilos de explosivos seriam usados em um atentado contra a Bovespa, no Centro

Equipes do esquadrão anti-bombas provocaram uma explosão para abrir o porta-malas do veículo

retirada de explosivos do veículo. Às 12h15 houve uma explosão para abrir o porta-malas, onde estava uma mala de viagem. Uma hora mais tarde, outra explosão abriu a mala. Dentro da mala havia 30 quilos de explosivos, em 23 unidades, 30 retardos e 30 espoletas, que seriam utilizados

para acioná-lo. O material foi encaminhado a São Paulo para análise. P ed re i ra – Parra explicou que o material encontrado é chamado de "emulsão explosiva" e havia sido "subtraído de um local que o emprega de maneira comercial, como uma pedreira, por exemplo". É o

mesmo explosivo encontrado no atentado contra o Fórum de Barra Funda, na zona Oeste de São Paulo, no início do ano, segundo o delegado. A emulsão explosiva é de uso industrial e não pode ser comprada por pessoa física. De acordo com Parra, será fácil identificar a procedência do

Telefonema levou à prisão de oito pessoas rer esta semana. Ele contou que além de Petronília e do Geléião, um detento chamado de Faísca estava envolvido nas ameaças de atentados. O delegado disse que não é possível afirmar com precisão se os explosivos encontrados em Campinas seriam mesmo usados no ataque à Bovespa. Ao prender Petronília, conforme ele, a polícia a avisou que ela seria responsabilizada se o atentado ocorresse, pres-

Coordenadoras e diretoras participaram da reunião ontem

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial promoveu a palestra O perfil do trabalho do milênio é feminino, com a escritora

Sandra Maria Brasileiro. Participaram coordenadoras e diretoras do CME, que descreveram suas experiências profissionais e familiares. A reunião foi coordenada por Mária Lúcia Schoueri, vice-superintendente, com a ajuda de Massai Salusse, Marisa Castelli e Suzete Delfini Boscolo.

AGENDA Hoje Sebrae – O vice-presidente da Associação, Carlos R.P. Monteiro, participa de seminário sobre Empreendedorismo: Fator de sucesso na competitividade mundial, promovido pelo Sebrae-SP. Às 8h30, rua Vergueiro, 1.117/6º andar, Liberdade.

Porto reconheceu que a polícia não evitou os atentados contra os policiais militares e revelou que nas gravações o PCC fala de "uma festa, que quer dizer um atentado, por dia". Para ele, a facção criminosa em São Paulo "está viva, porém controlada". Ele acrescentou que o atentado à Bovespa pode ter sido marcado para esta semana "como uma forma de chamar a atenção na semana de eleições". (Agências)

O governador Geraldo Alckimin disse ontem que já havia sido informado, há cerca de uma semana, sobre possíveis planos de atentados. Na sua avaliação, os responsáveis pela ameaça são membros do PCC. "É esse mesmo timinho, mas não vamos recuar um milímetro no enfrentamento; a orientação é enfrentar." Segundo o governador, não há elementos para

afirmar se o suposto atentado, que não chegou a acontecer, teria conotação política."O que eu quero deixar claríssimo é que contra essas organizações criminosas teremos firmeza absoluta: é enfrentamento, desmantelar a quadrilha e prender seus integrantes em penitenciárias de segurança máxima, como a de Presidente Bernardes e a de Taubaté", afirmou.

História de aviador em Congonhas

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CME DISCUTE 0 PERFIL DO TRABALHO DAS MULHERES

sionando-a para que a operação fosse abortada. PCC – O promotor Roberto Porto, que há 1,5 ano acompanha investigações sobre o PCC, afirmou que a explosão da Bovespa seria um atentado "sem precedentes" em São Paulo. Ele preferiu não comparar o crime organizado paulista com o do Rio de Janeiro. "Em São Paulo, ele vem sendo controlado. Os criminosos estão sendo monitorados".

Atentados – O suposto ataque à Bovespa seria o mais grave de uma série de atentados atribuídos ao PCC nas últimas semanas, dois contra Pms de São Paulo, um do Guarujá e um de Campinas, que resultou na morte do PM Simão Pedro Ribeiro de Queiroz, de 44 anos, no Jardim Campos Elíseos, na noite do dia 9. Segundo o delegado do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, os atentados foram mencionados em conversas entre membros do PCC ocorridas nas "últimas semanas" por telefone e interceptadas pela polícia, com autorização da Justiça. Ele não especificou quando e quantas fitas foram gravadas. Entre as pessoas envolvidas na troca de informações sobre os atentados está Petronília Felício, mulher de um dos principais líderes do PCC, José Márcio Felício, o Geléião, preso no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, no Interior, desde o ano passado. Petronília foi presa domingo, às 14h, quando deixava o presídio, depois de visitar o marido. (Agências)

ALCKMIN SABIA DE POSSÍVEL ATENTADO

Bureau – O consultor jurídico da Facesp, João Baptista Morello Netto, participa de reunião do São Paulo Convention & Visitors Bureau para apresentação de plano de marketing do turismo da cidade. Às 9h, no auditório da McCann Erickson, rua Loefgreen, 2527.

Está aberta ao público, no Aeroporto de Congonhas, a exposição em comemoração à Semana da Asa, que desta vez relembra a história do aviador João Ribeiro de Barros. Ele é um dos símbolos da aviação brasileira, já que foi o primeiro a fazer a travessia do Oceano Atlântico, em 1927, a bordo de um hidroavião restaurado, batizado de Jahu, para homenagear a sua cidade natal. A mostra acontece até o dia 31 de outubro, no Saguão Central do Aeroporto e deverá ser visitada diariamente por cerca de 400 mil pessoas que deverão passar pelo Aeroporto de Congonhas nesse período. Lá, os visitantes poderão ver o antigo motor do hidroavião Jahu que foi restaurado por técnicos e engenheiros da Aeronáutica. Fotos antigas, documentos, réplicas do pequeno Jahu e as histórias que marcaram a vida do aviador também poderão ser conferidas na exposição. Todo o acervo faz parte da coleção do Museu Municipal de Jaú, de acordo com o prefeito da cidade João Sanzovo Ne-

Dudu Cavalcanti

Ricardo Lui/Pool 7

O delegado do Grupo de Intervenção de Cenários de Resgates de Presos, Ruy Ferraz Fontes, explicou que a partir das conversas a polícia identificou oito pessoas, quatro detidas nos presídios de Presidente Bernardes e Iara, e outros quatro foragidos. "Talvez em horas possamos capturá-los", prometeu o delegado. Fontes comentou que não havia um dia definido para o atentado, previsto para ocor-

material e de onde foi roubado. Ele disse que a quantidade encontrada no porta-malas do Gol poderia abalar as estruturas do prédio da Bovespa. "A 20 metros, a quantidade tem 100% de letalidade. A 100 metros, traz perigo de danos ao patrimônio e físicos, como prejudicar a audição", explicou o delegado. Ele acrescentou que o material é de fácil manuseio, mas afirmou que é preciso informações sobre como funciona para fazê-lo explodir. Depois de removida a mala com os explosivos, o automóvel Gol foi retirado da rodovia. A polícia rodoviária liberou o trânsito na Anhangüera por volta das 14h. Assalto – O Gol placas BVN 1621, de Campinas, foi roubado de João Cláudio doa Santos, por volta das 2h de ontem no bairro Jardim do Lago, em Campinas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, dois homens armados, aparentando cerca de 20 anos se aproximaram de Santos, que estava acompanhado da namorada, e pediram que ele entregasse o carro e os documentos. O casal desceu do veículo, que foi levado pelos bandidos.

Carlos R.P. Monteiro, Rui Altenfelder e João Sazovo Neto na exposição

to. A expectativa é de recriar uma réplica do hidroavião Jahu para atrair a atenção de turistas e relembrar o feito de João Ribeiro de Barros. A abertura oficial da exposição aconteceu ontem pela manhã e teve a presença do sobrinho do aviador, José Ribeiro de Barros Filho e do sobrinhobisneto de Santos Dumont, Marcos Villares Filho. Lembrança – José Ribeiro de Barros Filho conviveu na sua infância com o tio aviador. Hoje, tem um acervo de fotos e documentos que pertenceram a Ribeiro de Barros que quer transformar em livro.

João Ribeiro de Barros começou a acalentar o sonho de ser aviador aos 14 anos de idade. Em 1919, abandonou o curso de Direito e foi para os Estados Unidos se dedicar aos estudos de engenharia. Dois anos mais tarde, já de brevê em mãos, conquistado pela Liga Internacional de Aviadores, da França. Como não conseguiu apoio de patrocinadores para realizar a travessia para do Oceano Atlântico, o aviador foi para a Itália e lá comprou um hidroavião, modelo S 55, de madeira e lona. Depois de várias sabotagens, defeitos na aeronave e de adoe-

cer de malária, finalmente, às 4h de 28 de abril de 1927, João Ribeiro de Barros inicia sua viagem, saindo de Cabo Verde na África, voando a 250 metros de altitude e 190 quilômetros por hora, um recorde de velocidade para a época. Após 12 horas no ar, cheias de tempestades e até a perda de uma hélice, foi aclamado pelo público ao pousar em terras brasileiras. Dez anos depois, foi condecorado com o troféu Harmon pela Liga Internacional dos Aviadores de Paris, França. História - Para o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Rui Altenfelder, relembrar a história de João Ribeiro de Barros é resgatar o espírito de desenvolvimento ciêntifico e empreendedorismo. Na opinião de Carlos R. P. Monteiro, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo e que esteve na abertura da exposição, João Ribeiro de Barros e seu feito devem ser considerados um dos maiores marcos da aviação brasileira, assim como Santos Dumont. Dora Carvalho

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Ano LXXVIII – Nº 21.233 – R$ 0,60

São Paulo, terça-feira, 22 de outubro de 2002

•Em Congonhas, exposição

comemora a Semana da Asa

Última página

MALUF ANUNCIA SEU APOIO A JOSÉ GENOINO O candidato derrotado do PPB ao governo do estado, Paulo Maluf, anunciou ontem que apoiará José Genoino, do PT, no segundo turno das eleições. Segundo o pepebista, Genoino representa hoje "a mudança a todas as mazelas que aí estão". Questionado se apoiaria Lula à Presidência da República, Paulo Maluf afirmou que o petista "já está eleito" e que não precisa do voto dele. .Página 3

TÉCNICO ALEMÃO DIRIGE TIME NO IRAQUE E IRRITA EUA A contratação do técnico de futebol alemão Bernd Stange para comandar a equipe de futebol do Iraque criou mais uma fonte de atrito com os Estados Unidos. O governo americano vê o fato como um sinal de que a Alemanha estaria disposta a sentar-se à mesa com o Iraque. .Página 4

O RESULTADO NEGATIVO NACIONAL FOI PUXADO, MAIS UMA VEZ, PELO ESTADO DE SÃO PAULO O nível de emprego e o valor da folha de pagamento da indústria voltaram a cair em agosto, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE. A ocupação teve redução de 1,1%, frente ao mesmo mês de 2001. Os salários pagos recuaram 2%. Ó setor vem reduzindo o número de postos de trabalho desde dezembro do ano passado. Para o IBGE, os números mostram que o merca-

do está estagnado. Para Isabela Nunes Pereira, economista do instituto, o emprego industrial não cresce no País porque "não há um quadro que estimule a geração" de novas vagas. A retração da folha de pagamento,

afirmou a economista, "só confirma as condições desfavoráveis da demanda". SÃO PAULO – Mais uma vez, os resultados negativos de agosto foram puxados por São Paulo, estado que responde por 38% da ocupação industrial no Brasil. A queda foi de 3,6% diante de 2001. Segundo o IBGE, o emprego foi prejudicada pelo segmento de máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicação, com recuo de 20% no período. O setor, aliás, foi o que sofreu a maior redução no número de postos de trabalho no País após o fim do racionamento. .Página 10

Considerando que houve uma piora dos fundamentos de crédito do Brasil, a agência Fitch rebaixou a classificação de longo prazo do Brasil em moeda local e estrangeira. A Fitch prevê que a proporção da dívida geral do governo deverá se aproximar de 90% do

A proximidade de mais um vencimento de títulos e contratos cambiais pressionou o dólar ontem. A moeda americana fechou cotada a R$ 3,91 para venda, com valorização de 0,90% frente ao real. O Ban-

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co Central fez duas tentativas para rolar o vencimento de US$ 1 bilhão, mas não aceitou os altos juros pedidos pelos investidores. O BC deverá fazer uma nova oferta hoje. Já a Bovespa subiu 1,16%. .Página 7

Profissionais de Atentado suicida Economista diz que é possível informática em Israel deixa as suas pelo menos 14 escapar da estagnação em 2003 fundam próprias empresas mortos e 45 feridos A economia brasileira não deve iniciar um círculo virtuoso em 2003. Mas poderá escapar da paralisia atual, independentemente do candidato que vença a eleição presidencial. A análise é do economista Celso Luiz Martone, sócio-diretor da MCM Consultores Associados, em reunião plenária na Associação Comercial de São Paulo. Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti, uma vitória de Lula não sugere nada catastrófico. "Lula está consciente de suas responsabilidades", entende ele. .Página 5

Alencar Burti e Celso Martone na reunião plenária da Associação

Eles eram profissionais de empresas de tecnologia de ponta e hoje são responsáveis por desbravar os novos mercados da informática. São exprofissionais de companhias como a Embraer e a Infocast que resolveram esquecer o salário de cada final de mês e abrir suas próprias empresas. As idéias criativas vão desde as de Fábio Segre, que criou a Mentor para atuar em e-learning quando o ensino à distância não era tão difundido, e as de Norbert Chien, que trabalha com a área médica. .Página 9

CARRO COM 30 QUILOS DE EXPLOSIVOS ASSUSTA SÃO PAULO Um automóvel Gol, com aproximadamente 30 quilos de explosivos, mobilizou toda a Polícia paulista ontem. O carro foi abandonado na rodovia Anhanguera, na região de Campinas, depois que um dispositivo anti-furto disparou. Segundo informações da Polícia, existem informações de que o carro-bomba seria utilizado em um atentado contra a Bovespa, atribuído à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os policiais chegaram ao veículo depois de denúncia anônima e da prisão de várias pessoas, após interceptar conversas telefônicas. Foram necessárias duas explosões no veículo para se chegar até o que é chamado de "emulsão explosiva". O material encontrado seria 100% letal a 20 metros. .Última página

PIB até o fim do ano e que o endividamento público líquido pode subir dez pontos percentuais, para 65% do PIB. Conforme a agência, o Brasil só retomará a sustentabilidade de sua dívida se o novo governo agir rapidamente e estabilizar .Página 6 sua credibilidade.

Vencimentos cambiais puxam dólar para R$ 3,91

Marcelo Alves/Reuters

O saldo da balança comercial brasileira já alcançou US$ 9,003 bilhões no acumulado do ano e "seguramente" passará de US$ 10 bilhões até o fim de 2002, de acordo com o ministro Sérgio Amaral, do Desenvolvimento. Na terceira semana de outubro, o superávit obtido foi de US$ 394 milhões. .Página 5

Emprego e salário da Classificação do Brasil é rebaixada indústria voltam a cair pela agência Fitch no País, aponta o IBGE

Ricardo Lui/Pool 7

SUPERÁVIT DEVERÁ FICAR ACIMA DE US$ 10 BI NO ANO

Um carro-bomba explodiu ao lado de um ônibus israelense próximo à cidade costeira de Hadera, deixando pelo menos 14 mortos e 45 feridos. O grupo palestino Jihad assumiu a autoria da ação, alegando que se tratava de uma represália "aos recentes massacres perpetrados pelo exército israelense contra o nosso povo em Gaza e na Cisjordânia". De acordo com a polícia, no carro havia mais de 100 kg de explosivos. As informações eram de que no carro-bomba estavam dois .Página 4 suicidas palestinos.

Brahma cria clube do chope para fidelizar os consumidores Depois do clube do whisky, agora é a vez dos apreciadores de chope terem seu próprio clube. O programa da Brahma foi lançado no último fim de semana em São Paulo e no Rio de Janeiro. Trinta e seis bares já fazem parte do clube do chope. Entre as vantagens dos participantes estão os descontos no preço da bebida. .Página 11

Experiência via net na área escolar passa as fronteiras do Brasil

Equipe anti-bombas teve de provocar duas explosões, uma para abrir o porta-malas e outra para abrir a mala que continha os explosivos

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Informática .........................................8 e 9 Conjuntura.............................................. 10 Consultoria .............................................11 Leis, Tribunais e Tributos ....................13 Cidades & Entidades............................14 Legais........................................................ 13 Classificados............................................. 4

A Escola 24 Horas, uma iniciativa brasileira de acompanhamento escolar via Internet, já ultrapassou as fronteiras do País. A escola trabalha em parceria com 400 colégios do Brasil e já chegou ao Chile e México. Plantão de dúvidas com professores e calendário esco.Página 8 lar integram o site.

3e4 Esta edição foi fechada às 21h36


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Minorias militantes

Conter a inflação Está certo o sr. Armínio Fraga ao declarar, como fez há dias, que o aumento da taxa de juros teve por finalidade conter a inflação. A maior praga, maior do que a dos gafanhotos da década de 30, foi a inflação, que pesou como uma tremenda mole de chumbo sobre o governo de José Sarney. Chegou ao recorde internacional de 3.000, concorrendo, mesmo, historicamente, com a inflação da República de Weimar, origem da Segunda Guerra mundial, com outros fatores adicionais. Dizia Copérnico, o sábio polonês, que mais depressa se apodrece um país com a inflação do que com uma revolução, por sua própria natureza causadora de tumores malígnos nas nações. Estava certo o sábio polonês e todos os estudiosos de economia e todos os homens de negócio com prática econômica sabem que a inflação pode receber todos os adjetivos adversos, que estará por eles respondendo, tantos males causa aos países que são governados sem critério, nem espirito público. A taxa de juros de Brasil é, efetivamente, altíssima. Pode

até ganhar uma citação no Guiness of Records. Mas são as circunstâncias que ditam a política econômico-financeira, e essas impuseram, nesta emergência, a decisão de Armínio Fraga e seus companheiros da área econômica a partirem para uma decisão extremamente antipática, criticável, sem dúvida, como foi criticada, em lugar de deixar a moeda crescer como um bolo maldito, que teríamos de comer, quiséssemos ou não. O importante, no caso, é que os brasileiros já se habituaram com as medidas de exceção, embora clássicas, depois de terem aproveitado a estabilidade do Plano Real, com as importações que fizeram o Brasil ter de tudo de que necessitava e necessita o seu consumo. Está afugentada a inflação e só isto basta para ser aplaudido o presidente Armínio Fraga, nos últimos dias do governo de Fernando Henrique Cardoso, que se aproveitou bem do Real. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Abuso burocrático Nivaldo Cordeiro

Q

uem é proprietário de automóvel e já passou por algum tipo de sinistro de trânsito sabe o que isso significa: perda de tempo, de dinheiro e, pior, do próprio carro por algum período, atrapalhando as atividades rotineiras da vida. Fica a pé. Se o sinistro for de maior gravidade, pode sofrer contusões sérias que podem levar ao óbito ou a perda de membros e de movimentos do corpo. É sempre um desastre. Além disso, se o infeliz motorista atingir um terceiro, poderá se envolver no horror da malha jurídica estatal e amargar grandes prejuízos, a começar porque precisa constituir advogado de defesa, sempre caro. Em conclusão: o custo de alguém se envolver em acidentes de trânsito é elevadíssimo e constitui, por si só, um castigo, mesmo que o sinistro aconteça sem qualquer culpa ou dolo. O problema é que acidentes acontecem, é a condição humana. Quem já pôde conversar com os burocratas que cuidam de trânsito, como eu, vai perceber que o voluntarismo dessas pessoas para cuidar da vida e dos bens dos motoristas na verdade esconde mesmo é a vontade de exercer poder sobre a população. A Lei de Trânsito em vigor no Brasil é uma aberração jurídica que invade a vida privada das pessoas, servindo de instrumento de esbulho financeiro, de taxação disfarçada. Ela deu poder para os burocratas de trânsito cometerem novos e crescentes abusos contra a liberdade das pessoas.

Os burocratas sempre fazem argumentos de última instância, como se as pessoas já não perdessem demasiado com os acidentes, como se nunca existissem acidentes, como se os sinistros de trânsito só acontecessem ou por negligência ou dolo. Discursam em nome de salvar as vidas e matam a liberdade das pessoas. Os acidentes custam muito mais do que qualquer multa e ninguém, em são juízo, deixará de evitá-los e preveni-los. A última arbitrariedade cometida, utilizando uma simples portaria, é a que proíbe o motorista de usar fones de ouvidos e aparelhos viva-voz no carro. Ora, todo mundo que eu conheço usa aparelho celular no trânsito e nunca tive notícias de que tenham sofridos acidentes por causa disso. Eu mesmo, quando me envolvi em acidentes, foi por outras causas, em geral fatalidades das quais eu não poderia escapar. Ignorando tudo e destruindo a liberdade, a burocracia sempre arranja um jeito de meter a mão no bolso do cidadão, uma desculpa, uma base de cálculo. Teima em querer ser babá das pessoas. E o pior é que parte da opinião pública aprova essa invasão, em um caso típico de servidão voluntária, uma forma de sociopatia, hipnose de massa abobalhada diante da "otoridade". São uns fariseus hipócritas, cheios de boas palavras e más intenções. É preciso dar um basta a esse abuso.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Lenine, o grande estrategista que viabilizou a implantação do comunismo na Rússia, professava a idéia estratégica de que todo o movimento revolucionário devia ser desenvolvido por uma pequena minoria militante. A minoria pequena, mas militante, é condição necessária para a manutenção de uma união irrestrita e a condição suficiente para dominar uma maioria difusa, fragmentária e indirigível. De fato, três mosqueteiros unidos são maioria superior a cem granadeiros isolados. O resto é massa de manobra. A Revolução Francesa não contava em 1793 com mais de 3.000 "revolucionários decididos", segundo avaliação do chefe de polícia da época.

O que Lenine não enunciou e veio a caber a Stalin, foi o que fazer com a minoria militante depois da subida ao poder. Stalin simplesmente a expurgou, nada inovando no que fizeram os sucessivos chefes da Revolução Francesa. Estes, por sua vez simplesmente copiaram o que Cromwell havia feito um século antes na Revolução Inglesa de 1640. A razão muito simples é que as minorias militantes podem ser indispensáveis para a conquista do poder, graças a sua disposição de fanáticos. Mas nem as ditaduras podem governar com elas. Razão pela qual também Hitler expurgou Röhm e as tropas de elite das SA. Como já advertira Mussolini, "após a

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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senso exigido pela governabilidade. Ou se a "estrela vermelha" que não sai de sua lapela e infecta todos seus programa de TV, continuará a ter para seus fanáticos fiéis um apelo maior. O que farão o MST e a CUT, dos quais Lula já assinalou querer se descartar dizendo que são "autônomos", cassando-lhes com isso (sim ou não) sua carteirinha de trabalho? Quem aderirá a Lula e a quem virá ele a aderir? O pragmatismo eleitoral adotado não eliminou nem a militância nem o corporativismo da classe política. Como permanecer incólume entre esses dois fogos? Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Medo versus esperança Paulo Lustosa

O

processo eleitoral deste ano entra em sua reta final onde os candidatos buscam as mais variadas estratégias para tentar chegar ao poder. E, pelas suas características, o pleito de 2002 é bem diferente das eleições passadas. Em 1994, o grande eleitor, o grande puxador de votos, não foi Fernando Henrique Cardoso mas sim o Plano Real. Na verdade, Fernando Henrique foi como que o apresentador ou o mestre de cerimônia de um Plano que reacendeu esperanças de um Brasil diferente e estendeu seus efeitos até 1998. Em 2002 passamos a vivenciar um processo de "fadiga do material", onde oligarquias caíram, mitos foram desmontados e onde as novas táticas de conquista do voto tiveram que buscar diferenciações e maior ousadia. Agora, por exemplo, a tática do terrorismo econômico praticada pelos marqueteiros do candidato José Serra parece que não surtirá mais os efeitos que surtiu em 1998 quando se insinuava que a eleição de Lula acabaria com o Real e tornaria o Brasil uma reedição da Argentina. Ademais, o desgaste causado pela decepção de grande parte da sociedade com a reeleição do presidente Fernando Henrique que, por razões que não vale à pena mencionar, não cumpriu as metas propostas na campanha de 1998, notadamente as relacionadas às políticas sociais, mostraram que ameaçar com o risco da mudança não consegue mais sensibilizar o eleitorado. Além disso, a estratégia adotada pelo marketeiro de José Serra no sentido de alertar a população para as incertezas que uma mudança pode provocar e que esta incerteza poderia mudar o voto das pessoas parece que não terá muita eficácia. Na verdade, a estratégia do medo é muito perigosa,

pois já foi utilizada em 1998 na reeleição do presidente Fernando Henrique e o que se viu depois foi que o Plano Real passou por sérias dificuldades e que as crises econômicas mostraram a todos a vulnerabilidade e a dependência do país às crises internacionais. Portanto, hoje isto parece que não funciona mais. As pessoas todas estão conscientes de que todo e qualquer tipo de mudança gera algum tipo de medo e de incerteza. Seja a mudança de emprego, a mudança de bairro ou qualquer outro tipo de mudança. Porém essas incertezas hoje são passíveis de serem minimizadas quanto aos seus riscos na proporção em que as alianças político-partidárias sejam realizadas e o país tenha a governabilidade garantida. Por outro lado, a proposta de Lula de vender esperanças de um tempo melhor no qual poderão ser favorecidas as pessoas que foram excluídas nos últimos anos, sem no entanto agredir os que tiveram vez e voz, parece um sonho de uma noite de verão, porém não é perniciosa e não tem risco para a eleição. É uma proposta aparentemente positiva e até favorável, porém tem que ser cautelosa na medida em que as demandas represadas não sendo resolvidas podem gerar uma frustração e uma dificuldade maior para Lula perante a sociedade e lhe causar sérios embaraços à governabilidade. Mas isso, só depois do início do seu próprio governo. Por enquanto a estratégia de vender esperanças quer conseqüentes ou inconseqüentes faz mais sucesso e ganha mais pontos do que aquela de manipular o medo ou fazer como FHC em 1998, com a ameaça do fim da estabilidade econômica. Faltam poucos dias para se verificar quem estava certo! Paulo Lustosa é economista

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

Revolução permanece o problema dos revolucionários". O que acontece com a minoria militante é que a tomada do poder a infecta com o delírio do triunfalismo. Seu fanatismo, em lugar de se reduzir, se inflama, e ela acaba crendo que a utopia que a conduziu durante seu período de derrotas sai fortalecida por seu feito de vitória. Constituem, por isso, a maior ameaça, não só para a ordem geral, como para seu chefe, em particular. Pois numa democracia é inviável se governar para uma minoria. A ver se Lula eleito conseguirá passar para a militância extremista a indumentária de "paz e amor" que vestiu eleitoralmente, reduzindo-a ao bom

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. O medo e a patrulha O leitor por testemunha! Ao longo dos já mais de vinte anos de publicação ininterrupta desta coluna, uma testemunha viva da história recente do país, portanto, tenho expressado sistematicamente que o maior bem de que dispomos, os brasileiros, é o grau de liberdade absoluta de pensamento, de opinião ,de manifestação, de reunião, de preferência e de ir e vir. Ou seja, o bem mais precioso do Brasil é a liberdade garantida a todos os seus cidadãos pela Constituição e pela vontade da própria população. Por isso fico com medo, sim medo, cada vez que vejo vir à tona, na forma como reaparecer, a velha figura do patrulhamento ideológico onde as pessoas livres do país são censuradas, perseguidas ou submetidas à uma tentativa de desqualificação, quando emitem opinião que não agrada ou vai contra os interesses de um ou outro grupo, seja político, social ou negocial, o objeto de interesse. Divisão insana Esta última semana de campanha eleitoral expõe de forma mais clara do que se supunha existir, um patrulhamento remanescente dos tempos de governo totalitário militar, onde as pessoas eram vigiadas uma pelas outras para manterem-se fiéis ao princípio, de então, de oposição ao regime vigente. Estamos a poucos dias da eleição presidencial e a corrida sucessória está criando uma linha divisória insana, absurda, onde quem declara sua preferência contra o candidato do PT é atacado de forma até agressiva nas palavras pelos que preferem a vitória do candidato oposicionista. Por vir O medo a que a atriz Regina Duarte se referiu, de Lula, e que gerou uma reação inusita-

PAULO SAAB

da por parte de simpatizantes do ex-metalúrgico, foge à lógica da liberdade de expressão vigente no país. Diz a atriz ter posto o dedo na ferida por terem as pessoas medo da existência num futuro governo de cerceamento à liberdade a o direito de expressão de pensamento. (Não de Lula, em si, talvez, mas como disse de público outro dia um empresário que foi agredido num "corredor polonês" nos tempos do PT de greves no ABC , do DNA do PT. Observação do colunista). Exemplo típico A prefeita Marta Suplicy é exemplo típico e acabado desse DNA. Quem não é a favor dela, em sua cabeça, é radicalmente contra ela. Não tem espaço para a divergência democrática. A Folha disse que aumentaram os casos de dengue e ela já sapecou: "a Folha faz campanha contra o PT". Seria hilário se não fosse uma trágica ameaça que pode estar pairando sobre o país. Empresários e artistas Os empresários e artistas estão sendo vítimas desse patrulhamento. Aderir ou não, apoiar ou não, este ou aquele candidato, é direito de cada um. E não obrigação sob coação moral. Se a vitória de Lula for significar o início de um processo de adesão compulsória ao governo petista, o Brasil vai retroceder. Se for uma adesão espontânea de quem, em nome do Brasil, quer colaborar com o governo, aí a história é outra. O que será quem vem aí se Lula vencer? Índole O brasileiro é um libertário por índole. Isto não se contraria por muito tempo. A história mostra. Não gosta de radicalismos. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CONJUNTURA.

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Emprego industrial e folha de Com dúvida interna, setor automotivo pagamento voltam a diminuir busca exportação A OCUPAÇÃO VEM CAINDO DE FORMA CONSECUTIVA DESDE DEZEMBRO DE 2001, SEGUNDO O IBGE O emprego industrial voltou a cair em agosto, com redução de 1,1% ante igual mês do ano passado. A folha de pagamentos do setor acompanhou o decréscimo no número de postos de trabalho e também encolheu 2% no mesmo período. A ocupação na indústria vem caindo consecutivamente na comparação com igual mês do ano anterior desde dezembro de 2001, quando o indicador nesse tipo de confronto começou a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados ontem pelo instituto revelaram que a estabilidade com tendência de queda na produção da indústria, que vem sendo registrada no decorrer do ano, afetou negativamente os postos de trabalho em todas as bases de comparação. Houve redução no emprego em agosto ante julho (0,3%) e no acumulado dos oito primeiros meses do ano (1,3%) em comparação a igual período do ano passado. A economista do departamento de indústria do IBGE, Isabela Nunes Pereira, disse

que, apesar das quedas, o que se observa no quadro do mercado de trabalho industrial é uma "estabilidade" com "ligeira piora do cenário em agosto em relação a julho". O argumento é que o índice de média móvel trimestral (considerado o principal indicador de tendência) apresentou "uma ligeira queda" no trimestre encerrado em agosto em relação ao terminado em julho. Segundo Isabela, o emprego industrial não cresce no País porque "não há um quadro que estimule a geração de novos postos de trabalho". Como exemplo da conjuntura adver-

sa para o setor, ela citou as elevadas taxas de juros e a dificuldade de acesso ao crédito, além das incertezas agravadas pela sucessão presidencial. São Paulo – Os resultados negativos de agosto mais uma vez foram puxados regionalmente por São Paulo – que responde por 38% do emprego industrial no País – e, setorialmente, pelo segmento de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações. O emprego na indústria paulista caiu 3,6% no mês em relação a agosto de 2001 e acumulou no ano queda de 3,1%. O principal impacto de que-

Prévia do IGP-M registra a maior inflação do Plano Real A inflação medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) registrou o maior porcentual do Plano Real, ao atingir 2,81% na segunda prévia de outubro, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas. Em agosto de 1994, foi apurada uma taxa mais elevada, de 7,12%. Mas o economista Salomão Quadros, da FGV, explica que, naquele caso, os preços ainda estavam "carregados" pela inflação do período pré-Real, que alcançavam 40% ao mês. Devido à metodologia de coleta dos dados, o índice não serve como base de comparação. O resultado deste mês continuou fortemente influenciado pelo Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso de 60%

na taxa e subiu 4,04%. Quadros acredita que o IGP-M fechado de outubro deve ficar em torno de 3%, o que só não será recorde porque em fevereiro de 1999 a taxa mensal registrou 3,61%, influenciada pela alta de preços no final daquele mês, devido à desvalorização cambial em janeiro daquele ano. "Está acontecendo uma subida vertiginosa do IPA em decorrência principalmente dos bens de produção, que englobam as matérias-primas". Com preços ditados pelo dólar, estes gêneros apresentam os focos mais intensos de alta. Dos 15 produtos que tiveram as maiores variações e influência no cálculo do índice no atacado, nove tiveram reajustes de dois dígitos. Entre eles, o trigo, que

subiu 30,92%; o cacau, 25,84%; e o querosene para motores, 15%; Em setembro, a listagem de dois dígitos era formada por apenas quatro produtos. Quadros salienta que os alimentos continuam tendo muita importância no peso da inflação, mas estão perdendo influência relativa porque os aumentos estão se espalhando por outros segmentos. Os eletrodomésticos no atacado tiveram elevação de 4,53%. No varejo, os equipamentos eletrônicos já começam a apresentar alta de 0,85%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,66%, e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), 0,77%. No acumulado do ano o IGP-M já registra 13,64%. (AE)

Câmara da Construção propõe recuperar imóveis antigos A mudança de critérios para revitalização de imóveis antigos está na mira da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A entidade está elaborando algumas propostas para ampliar os programas existentes de financiamento a projetos do gênero. Seu objetivo é explorar o potencial residencial e comercial dos imóveis de centros históricos de grandes cidades, como São Paulo ou Rio de Janeiro. Para tanto, a CBIC tenta agendar, nesta semana, encontro com a Caixa Econômica Federal. Conforme o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Lair Krahenbühl, somente no centro histórico de São Paulo, 100 mil unidades podem ser recicladas. "Isso significa que 500 mil pessoas poderiam morar na região", afirmou. A recuperação de imóveis para habitação ou comércio também é mais barata que a edificação de um novo prédio, diz ele. Krahenbühl calcula que haja US$ 20 bilhões aplicados em infra-estrutura no centro de São Paulo, entre arruamento, redes de água, esgoto e energia, equi-

pamentos públicos etc. "Os gasA CBIC também vai sugerir a tos com infra-estrutura chegam criação de uma nova modalidaa representar de 10% a 15% de de de financiamento, inspirada custos agregados a um projeto". no PAR, mas destinada à locação No encontro, a CBIC propo- social. Neste caso, o incorporará a ampliação dos limites do dor adquiriria o edifício e recePrograma de Arrendamento beria cerca de R$ 25 mil por uniResidencial (PAR) para recu- dade para reformá-lo. Os aparperação de imóveis antigos. tamentos seriam alugados por Atualmente, o PAR financia um preço abaixo da média de unidades até mercado, beneR$ 28 mil nas Idéia é ampliar o ficiando a pocidades de São financiamento a pulação carenPaulo e Rio de projetos de te. Janeiro e de R$ revitalização; centros A CBIC tam2 2 , 4 m i l n a s históricos de São Paulo bém pedirá o demais. A enti- e do Rio estão na mira apoio da CEF dade pleiteará para a padronique o novo limite seja de R$ 45 zação de procedimentos para mil a R$ 50 mil para paulista- aprovação de projetos envolvennos e cariocas. "O atual valor é do prédios antigos ou tombados inviável para esses centros ur- pelo patrimônio histórico. banos", justificou. Krahenbühl argumenta que há Tais limites seriam válidos algumas incompatibilidades enquando o incorporador adqui- tre as exigências da atual legislarisse o prédio para revender suas ção e a situação das edificações. unidades. O PAR é voltado a fa- "Os prédios antigos não precimílias com renda mensal até seis sam ter o mesmo número de vasalários mínimos. Ao final de 15 gas de garagem que os novos, por anos de contrato, o arrendatário exemplo", propôs. O trabalho, torna-se dono do imóvel. As conforme Krahenbühl, também parcelas não podem ultrapassar buscará sensibilizar as prefeitua 0,7% do valor do bem. ras para a questão. (AE)

da em São Paulo foi exatamente em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com decréscimo de 20% no estado. Segundo Isabela, o setor sofreu a influência da base de comparação elevada do ano passado, quando cresceu a fabricação de pilhas no estado por causa do racionamento energético. Outros estados que apresentaram desempenho negativo frente a 2001 foram Rio de Janeiro (5,6%) e Bahia (3,0%), devido à retração nos setores de vestuário (11,8%), no Rio, e de máquinas e equipamentos, exceto elétricos (31,5%), na Bahia. Re nd a – A folha de pagamento e o número de horas pagas na indústria também apresentaram queda em todas as bases de comparação em agosto. Além da queda de 2% na folha sobre agosto do ano passado, houve redução também na comparação com julho (1,6%) e no acumulado em oito meses do ano (2,4%). Houve redução no número de horas pagas na comparação com agosto do ano passado (1,5%), com julho (0,2%) e no acumulado de janeiro a agosto (1,9%). Isabela Pereira avalia que "a folha só confirma as condições desfavoráveis da demanda no País". (AE)

Não é possível mensurar os números de produção e venda do setor automotivo para 2003, afirmou ontem o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ricardo Carvalho. Segundo ele, essa dificuldade é conseqüência de alguns fatores determinantes, como a política econômica que será adotada pelo novo governo, a estabilidade da moeda frente ao dólar e as taxas de juros que serão praticadas. Ele citou ainda a interferência de fatores externos, como uma possível guerra entre Estados Unidos e Iraque o que elevaria o preço do petróleo. Carvalho, no entanto, destacou que 2003 será o ano da consolidação do perfil do setor automotivo nacional como uma plataforma exportadora. Segundo ele, o acordo firmado com o México deverá apresentar seus primeiros resultados práticos no primeiro trimestre do próximo ano. A expectativa da Anfavea é de que a receita total proveniente de vendas externas fique entre US$ 4,1 bilhões e 4,2 bilhões em 2003, ante previsão de US$ 3,5 bilhões neste ano. "Esse número não é conservador, pois queremos fechar outros acordos como, por exemplo, com o Chile".

Mercado projeta estouro da meta de inflação em 2003

Venda de supermercados cresce 3% em setembro

Apesar de o Comitê de Política Monetária (Copom) ter aumentado a taxa básica de juros de 18% para 21% na semana passada, as projeções do mercado para a inflação deste e do próximo ano continuam pessimistas. A estimativa média para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2003 subiu de 5,85% para 6,62% na pesquisa semanal feita pelo Banco Central com 100 instituições financeiras. O novo porcentual está acima do teto da meta estabelecida para o próximo ano, que é de 6,5%. A projeção para 2002 também subiu, de 7,14% para 7,61%. Apesar da elevação da taxa Selic na semana passada, a projeção dos juros básicos para 2002 ainda ficou abaixo da taxa atual, embora tenha subido de 18% para 19,70%. A estimativa para a Selic para o fim de 2003 foi elevada de 15,50% para 16,25%. O mercado financeiro também voltou a aumentar a estimativa da cotação do dólar no fim deste ano, já descrente em uma valorização acentuada da moeda brasileira. A projeção de mercado para a taxa de câmbio no fim de 2002 subiu de R$ 3,20 por dólar para R$ 3,40 e, para o fim de 2003, aumentou de R$ 3,25 para R$ 3,50. Com indicadores negativos para juros e dólar, a projeção para o crescimento do PIB em 2002 recuou de 1,31% para 1,25%; para 2003, a previsão caiu de 2,60% para 2,50%. Quanto às contas externas, porém, o mercado está otimista. A projeção para o superávit da balança comercial de 2002 subiu de US$ 9,5 bilhões para US$ 10 bilhões e a estimativa para 2003 aumentou de US$ 12 bilhões para US$ 12,47 bilhões. Para o déficit em conta corrente, a estimativa deste ano caiu de US$ 14,40 bilhões para US$ 13,40 bilhões. Para o ano que vem, o recuo foi de US$ 12,57 bilhões para US$ 11,10 bilhões. Mas, no que se refere ao ingresso de investimentos diretos estrangeiros, a projeção para 2002 caiu de US$ 15,5 bilhões para US$ 15 bilhões. A estimativa para 2003 permaneceu em US$ 15 bilhões. (AE)

As grandes redes supermercadistas brasileiras registraram em setembro um acréscimo de vendas de 3% em relação a setembro do ano passado, em termos reais. As promoções realizadas pelas maiores redes nas campanhas de aniversário, associadas à liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos consumidores, colaboraram para a reação dos supermercados, segunda a Associação Brasileira de Supermercados, que divulgou a pesquisa. Além disso, a base de comparação, setembro de 2001, esteve comprometida pela situação econômica da época, o que ajudou a melhorar os indicadores. Com esta variação positiva, a perda do setor neste ano reduziu-se mais um pouco. No acumulado do ano, a queda de vendas era de 0,78% até agosto. Agora passou para uma redução de 0,36% em relação ao

O presidente da Anfavea destacou que, em 2005, o setor deve exportar 900 mil unidades, enquanto que, em 2003, a expectativa é de que o número alcance 450 mil veículos. Estimativas positivas - Pesquisa realizada em conjunto pela Anfavea e pela AutoData com executivos e representantes do setor automotivo mostra que, rigorosamente, ninguém trabalha com a hipótese de queda nas vendas internas, nas exportações ou na produção para o próximo ano. Em alguns casos, executivos – como o presidente da General Motors, Walter Wieland –, não se surpreenderão caso a produção alcance a marca de 2 milhões de veículos em 2003. O consenso, entretanto, é de que o número permanecerá estável em 1,8 milhão de unidades, enquanto as vendas internas deverão ficar em 1,5 milhão. O presidente da Anfavea disse ainda que a associação não está em negociação com o governo para novas reduções da carga tributária que incide sobre o setor. De acordo com ele, não há espaço para uma nova redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ainda este ano, como já ocorreu em agosto com os veículos entre 1.000 e 2.000 cilindradas. (AE)

mesmo período do ano passado. A expectativa da Abras é de que ao final de 2002 o faturamento registre um acréscimo de 1%. Frente a agosto, em razão principalmente do menor número de dias úteis, as vendas recuaram 1,78%, em valores já deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Preços – A cesta de produtos medida pela Abras registrou em setembro um aumento de preço de 2,18% em relação a agosto e de 2,85% sobre setembro de 2001, em valores já deflacionados. O preço médio do conjunto de 35 produtos que fazem parte da cesta foi de R$ 154,07, contra R$ 149,71 de agosto. As maiores altas foram do tomate (14,99%), óleo de soja (17,55%) e farinha de trigo (13,57%). As maiores quedas foram da batata (18,75%), cebola (7,87%) e farinha de mandioca (7,22%). (AE)

MP denuncia cartel de gasolina em Salvador Após dois anos de investigação, o Ministério Público Estadual (MPE) confirmou as denúncias de cartelização nos preços dos combustíveis vendidos nos postos de Salvador. A primeira checagem oficial dos preços foi feita pela Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública, que constatou a atuação do cartel em abril de 2000: donos de 99 dos 138 postos aumentaram o preço da gasolina de maneira uniforme na faixa de R$ 1,23 o litro. No andamento da investigação, os procuradores do MPE verificaram em várias oportunidades a prática de aumentar o preço e mantê-los num valor parecido, o que caracteriza a cartelização. Hoje, o preço do litro da gasolina gira entre R$ 1,84 e R$ 1,88, um valor alto em relação a outras capitais, já que a única refinaria do Nordeste, a Landulpho Alves, está situada na região metropolitana de Salvador. Em

Aracaju, a 350 quilômetros da capital baiana, o litro da gasolina pode ser encontrado a R$ 1,62. O artigo 4 da Lei 8.137/90 qualifica como crimes penal, civil e administrativo a "fixação de preços entre ofertantes mediante acordo". Os donos de postos podem ter seus estabelecimentos fechados, receberem multa e serem condenados à prisão se o caso for a julgamento. O assunto, no entanto, está longe de ser resolvido. Como entre os acusados de formação de cartel está o deputado federal Nilo Coelho (PSDB-BA) – além dos estaduais Rosa Medrado (PPB), Targino Machado (PMDB) e Marcelo Guimarães (PFL) –,o relatório dos promotores foi enviado ontem ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, em Brasília, devido ao foro privilegiado do deputado Coelho. A Procuradoria da República tem 30 dias para denunciar ou não os acusados à Justiça. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 22 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Paulo Maluf anuncia apoio a Genoino QUANTO A LULA, MALUF DISSE QUE "ELE JÁ ESTÁ ELEITO" E QUE NÃO PRECISA DE SEU VOTO O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) anunciou ontem apoio ao candidato a governador de São Paulo José Genoino (PTPC do B). O PPB de São Paulo aderiu à candidatura do presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. "Voto e recomendo aos meus 4,2 milhões de eleitores que votem para governador em Genoino, que representa hoje a mudança a todas as mazelas que aí estão",

afirmou, num comunicado. Maluf afirmou que, como não é tucano, não poderia ficar neutro ou se omitir numa eleição "tão importante". "O atual governo de São Paulo esconde o fato de que não cumpriu aquilo que prometeu ao povo paulista nas eleições de 1994 e 1998", afirmou na nota. Ele disse ainda que os tucanos prometeram 250 mil moradias populares em 1998 e entregaram apenas 38 mil unidades, que o número desempregados atingiu 3,7 milhões, que a violência cresceu muito no Estado e que o crime organizado tomou conta de São Paulo, onde hou-

Garotinho não ocupará cargo no Rio, diz Rosinha

O ex-governador do Rio de Janeiro e candidato derrotado à Presidência pelo PSB, Anthony Garotinho, não vai ocupar nenhum cargo no governo de sua mulher, Rosinha Garotinho, informou a governadora eleita no Rio. "Ele vai tomar conta do PSB, da Fundação João Mangabeira e reestruturar o partido em nível nacional. Essa será a função dele. É a isso que ele vai se dedicar", disse Rosinha durante inauguração de um dos dois gabinetes de transição do governo estadual. Segundo Rosinha, o próprio Garotinho que não quer participar do governo. Rosinha admite, no entanto, ouvir o marido antes de tomar alguma decisão importante. "A minha vida e a vida dele é uma só", afirmou. "Da mesma forma que eu sempre conversei com ele quando ele era governador, ele terá o direito de participar (do meu governo), lembrando que as individualidades existem e que a governadora sou eu." Secretariado –A governadora eleita afirmou que só vai

definir seu secretariado após o segundo turno das eleições, para poder conversar com os partidos, mas todos os secretários do governo Garotinho estavam presentes à cerimônia. O ex-secretário de Segurança Pública de Garotinho, Josias Quintal, foi escolhido para coordenar a transição na área de segurança, enquanto o ex-secretário de Finanças Fernando Lopes coordenará a área de Finanças. Rosinha disse também ter definido as áreas de finanças e segurança pública como prioritárias em seu governo. "Houve uma queda de arrecadação desde abril de oito por cento. Isso corresponde a 60 milhões de reais a menos na receita do Estado. Temos que solucionar esse problema da queda na arrecadação, que para mim é incompetência", afirmou. Ao comentar a situação da segurança pública, disse que "o Rio de Janeiro vive uma desordem total". Os gabinetes de transição funcionarão na Federação de Comércio do Rio e na Federação das Indústrias do Rio (Firjan). (Reuters)

"Meu medo aumentou", diz Regina Duarte Uma semana depois da exibição de seu depoimento no horário eleitoral gratuito de José Serra, Regina Duarte disse que seu medo de um eventual governo Lula e do PT aumentou depois da reação de patrulha por parte de artistas e políticos ligados ao partido. As declarações da atriz foram publicadas na coluna de Ancelmo Góis, no jornal "O Globo". Regina havia prometido divulgar uma nota oficial sobre o caso ontem, mas adiou a declaração para esta semana. “Agora está tudo bem. Eu disse que tinha medo de Lula. Mas meu medo aumentou com a reação de intolerância e patrulha política de gente do PT”, disse a atriz ao colunista. Regina reclamou da reação dos petistas, lembrando de sua

história na política. “Em 1978, eu estava do lado de Lula e outros, fazendo campanha de Fernando Henrique ao Senado pelo MDB. De repente, parecia que queriam cassar minha liberdade de expressão”, disse. Para a atriz, a situação melhorou nos últimos dias, quando “a reação truculenta inicial foi dando lugar ao bom senso”. Ela falou também sobre a posição de Lula sobre o caso. No meio da semana, o candidato havia dito que ela estava “com medo das atrizes novas da Globo”. No final de semana, Lula recuou e afirmou que a atriz tinha o direito de expressar sua opinião. “Acho que o próprio Lula ficou assustado com algumas reações. Lula mudou para melhor. O problema são certos setores do partido". (AE)

TV de Gugu será cassada, anuncia o governo

O ministro das Comunicações, Juarez Quadros, anunciou ontem que cassará a concessão da Pantanal Som e Imagem Ltda, emissora de televisão de Cuiabá (MT) adquirida pelo apresentador Gugu Liberato. A empresa tem cinco dias úteis para apresentar a defesa. A decisão do ministro foi tomada após denúncia recebida em agosto deste ano, segundo a qual teria havido irregularidade na licitação da concessão. O vencedor da disputa não havia sido Liberato, e sim Mauro Uchaki e Irinéia Mo-

raes Silva, que constavam como os únicos cotistas da empresa durante a licitação. A consultoria do Ministério confirmou que quem assinou o contrato de concessão foi Fátima Aparecida Macioni Bragato Gruber, na qualidade de procuradora de Antônio Augusto Moraes Liberato, o Gugu. O parecer lembra que a concessão é outorgada “em razão das pessoas” e que a União tem que fiscalizar qualquer alteração de controle das empresas que exploram os serviços de radiodifusão. (AE)

ve toque de recolher (em Osasco, na região metropolitana). "Nesses oito anos, foram assassinadas 118 mil pessoas. A farra dos pedágios é uma constante. Deteriora-se também a qualidade de educação no ensino público. Não há como apoiar mais quatro anos de mandato para quem não cumpriu os compromissos assumidos durante os oito anos anteriores", argumentou. O ex-prefeito de São Paulo afirmou que a população paulista conhece as divergências políticas dele com o PT, mas ressalvou: "O PT amadureceu, mudou e fez uma campanha

eleitoral de alto nível." Após a divulgação do comunicado, Maluf afirmou que Lula "já está eleito" e que não precisa do voto dele, ao ser questionado se o apoiaria. O presidente estadual do PPB, Jesse Ribeiro , informou, no entanto, que a adesão do partido no Estado também se estende a Lula. "O eleitor quer mudança, e, para que haja mudança total, temos de eleger também o Lula. Por isso, apoiamos Lula e Genoino", afirmou. Datafolha –Aumentou de oito para 12 pontos porcentuais a vantagem do atual governador, Geraldo Alckmin

(PSDB), sobre Genoino, na disputa pelo governo do Estado. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada ontem, Alckmin tem 52% e Genoino 40% do total das intenções de voto. Em uma semana, o tucano subiu dois pontos e o petista perdeu dois pontos. O levantamento, realizado na última sexta-feira, reflete o desempenho dos candidatos nos dois debates na televisão da semana passada, na Rede Bandeirantes e na Rede Record. O crescimento da vantagem de Alckmin acompanha a melhora de sua avaliação. O governo do tucano foi consi-

derado ótimo/bom por 56% dos eleitores, 11 pontos a mais do que na pesquisa anterior, realizada uma semana antes. Segundo o levantamento, os eleitores indecisos somam 4% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto também 4%. Computados apenas os votos válidos – excluídos os votos brancos e nulos, como é feita a contagem pela Justiça Eleitoral – Alckmin tem 57% e Genoino 43%. A pesquisa ouviu 4.520 eleitores em 118 cidades do Estado de São Paulo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos. (AE)

Serra faz campanha em MG; Lula reúne artistas no Rio O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, afirmou ontem, ao receber o apoio de mais de 400 prefeitos mineiros, que ainda vai virar o jogo nas eleições. "Estamos virando hoje, em Minas Gerais, e para onde Minas for irá o Brasil", disse ele para um auditório lotado de prefeitos e vice-prefeitos mineiros dos partidos da base aliada do governo e dirigentes nacionais de alguns deles, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas. Ele fez questão de destacar que uma de suas marcas como administrador sempre foi o municipalismo. Serra lembrou que sempre valorizou e trabalhou com os prefeitos e disse que sua proposta é governar junto com eles, quando estiver na presidência da República. Ele alertou toda a platéia para o risco de isso não acontecer, caso o adversário, Luiz

Inácio Lula da Silva (PT), ven- para a área de cultura em ença as eleições. "Minhas propos- contro à tarde, no Canecão, catas têm sido apresentadas com sa de espetáculos de Botafogo, clareza, e as pessoas podem na zona sul do Rio de Janeiro. avaliar minhas virtudes e até Cerca de 1,5 mil atores, escriminhas eventuais deficiên- tores e intelectuais estiveram cias", afirmou. presentes. O programa, que se O governador eleito por Mi- chama "A Inteligência a Servin a s G e r a i s , A é c i o N e v e s ço do Brasil", foi elaborado (PSDB), organizador do even- após reuniões com entidades to, afirmou que as da classe artística pessoas presentes Serra recebeu o das cidades de São compõem um exér- apoio de 400 Paulo, Porto Alegre, cito que o elegeu no prefeitos Belém, Campo p r i m e i r o t u r n o . mineiros e Lula Grande, Recife e Belançou seu "Não existe posição programa para lo Horizonte. de dubiedade que a área cultural A programação perdure muito temcomeçou por volta po. Independente de amizades das 16 horas, com a apresentaou simpatias pessoais, Minas ção de um vídeo de Lula e um Gerais e os companheiros de show de chorinho. Lula, que Aécio querem José Serra", dis- aguardava no camarim, junse. Ele reafirmou que ninguém tou-se à platéia às 17h15 para ganha eleição de véspera e disse assistir os depoimentos. Na que ficará ao lado de Serra. platéia, estavam reunidos, enLula – O candidato do PT, tre outros, os cantores Samuel lançou ontem seu programa Rosa, Zélia Duncan, Alcione,

Beth Carvalho e Fernanda Abreu, as atrizes Ioná Magalhães, Maria Padilha e Alessandra Negrini, a socialite Vera Loyola, além de surpresas como o deputado federal Bispo Rodrigues (PL). O cantor Gilberto Gil, um dos primeiros a falar, pediu que os artistas não façam cobranças a Lula, se ele for vitorioso. Segundo Gil, o petista encontrará muitas dificuldades no início do mandato e terá da classe artística "o apoio entusiasmado e uma crítica sincera". Muitos artistas, como a atriz Letícia Sabatella e o cantor Samuel Rosa, do Skank, se pronunciaram sobre o depoimento da atriz Regina Duarte no programa de José Serra, no qual ela diz "ter medo de Lula". Mas, a pedido do próprio PT, os artistas evitaram fazer de seus pronunciamentos ataques à atriz. (AE)

proíbe abertura No RS, Rigotto evita atacar o TSE de shoppings no dia governo do petista Olívio Dutra da eleição O candidato da coligação PMDB/PSDB/PHS ao governo do Rio Grande do sul, Germano Rigotto, vai manter estratégia diferente de seu aliado José Serra, que concorre à presidência da República, na reta final da campanha eleitoral. Ao contrário do tucano, Rigotto não vai bater no governo gaúcho, comandando por Olívio Dutra, mesmo disputando o segundo turno com o petista Tarso Genro. "Não usaremos os mesmos critérios de Serra", disse o coordenador da campanha estadual, Alberto Oliveira. Favorito no Rio Grande do Sul, Rigotto não tem colado sua imagem à de Serra. "Respondo apenas pelos meus programas, que desde o primeiro turno vêm mantendo o nível, sem atacar ninguém", sustenta o candidato. "São duas eleições diferentes", justifica Oliveira.

No entanto, Oliveira defende a ofensiva de Serra. "Num programa do PT o Lula havia mostrado o Rio Grande do Sul como um Estado maravilhoso e o Serra mostrou as contradições entre o discurso e a prática do PT." O PT, ao contrário, tenta vincular Rigotto a Serra acreditando que poderá tirar dividendos eleitorais da exposição da proximidade dos candidatos. Tarso Genro considerou o programa que Serra exibiu no sábado à noite, acusando o governo gaúcho de censurar a imprensa, de ser próximo de movimentos radicais e de ser conivente com invasões de propriedades rurais, uma peça articulada entre as duas candidaturas adversárias da PT. Pesquisas –Enquanto o instituto Cepa/Ufrgs e o Centro de Pesquisas do jornal "Cor-

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reio do Povo" vinham mostrando queda na diferença que separa Rigotto, em primeiro, de Tarso, o Ibope manteve os índices do início do segundo turno. No Cepa/Ufrgs, Rigotto caiu de 58,8% em 8 de outubro para 54,5% em 15 de outubro, enquanto Tarso subia de 35,8% para 39,7%. No "Correio do Povo", a diferença próRigotto, que era de 54,6% a 40% em 10 e 11 de outubro, passou para 51,2% a 43,3% em 17 e 18 de outubro. No Ibope, o índice de Rigotto cresceu de 57% em 8 a 10 de outubro para 58% em 15 a 18 de outubro. Tarso ficou com os mesmos 35% nas duas pesquisas. Diante de dados tão desencontrados, o PT solicitou informações detalhadas da pesquisa e da metodologia do Ibope, que recebeu no final da tarde de ontem. (AE) Arrase em sua comunicação você merece ter as orientações do Prof. Francisco Borges em CDs • 7 técnicas para argumentar sob pressão Duas parcelas de R$ 15,10 • 7 passos para falar em público com sucesso Duas parcelas de R$ 16,00 • 7 orientações como apresentar seminários e monografias de maneira eficaz Duas parcelas de R$ 12,40 Treinamento como falar em público Carga Horária: 12 horas Três parcelas de R$ 80,00 Rua Sete de Abril, 386 13º andar - Centro, ao lado do Metrô República

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou solicitação da Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop) para que as lojas de shopping centers possam funcionar no próximo domingo (27), segundo turno das eleições presidenciais. A Instrução 61, do TSE, autoriza apenas a abertura dos estabelecimentos de alimentação e entretenimento, desde que possibilite aos funcionários o direito do voto. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, irá a Brasília solicitar uma audiência com o presidente do TSE, Nelson Jobim. No primeiro turno, as lojas de shoppings foram autorizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo a abrir. Mas, segundo o sindicato dos comerciários da capital paulista, muitos funcionários não puderam votar por causa das filas. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Instalar sistema de tecnologia da informação pede cuidado formação pelo pessoal de sistemas. oje nós sabemos que, A dificuldade está no foco para uma empresa ser dos que criam esses sistemas, competitiva no mercado em deixando de compartilhar que atua, qualquer que seja o com as demais áreas do neseu tamanho, não é mais dife- gócio a criação dos sistemas rencial competitivo ter preço de informação pretendidos. e qualidade. Ambos são ineCostumo dizer que os tecrentes a qualquer tipo de ne- nólogos têm que deixar de gócio. O que o empresário focar somente o bit-byte e precisa fazer é se antecipar às entender o conceito de negónovas necessidades dos seus cio da empresa. Só assim é clientes. Porém, para que isso possível conceber um sisteaconteça, o empreendedor ma de informação e gestores tem que apoiar a sua empresa de negócios que se aproxinum bom sistema de infor- mem mais da tecnologia para mação. É necessário ter um conhecerem o que ela pode, novo enfoque. realmente, fazer para ajudar O novo enfoque dos siste- as companhias. mas de informações, apreOlhando o outro lado da sentam dois problemas: tem- moeda, vemos que os admipos e custos elevados de de- nistradores, ao buscarem senvolvimento e não obten- uma solução para o seu negóção de resultados benéficos cio, também dão maior ênfaesperados para o negócio. se nas áreas operacionais da Olhando somente para o empresa (output) que se refemercado do Estado de São re aos itens como orçamento, Paulo, que é formado por produção, estoques, vendas, 1.500.000 de empresas de pe- contabilidade e folha de paqueno porte, verifica-se a di- gamento, e que caracteriza o ficuldade de se ter sistemas que o sistema fornece. Deide informação adequado pa- xando a parte estratégica ra os negócios das (outcome), que pequenas empre- Muitas possui itens que se s a s . A l g u n s d o s empresas que referem como defioferecem os principais obstácunição de metas, galos são: falta de pro- sistemas são rantia da qualidaineficientes e fissionalismo no não sabem de, redução de cuss e t o r, a f a l t a d e atender o cliente tos e motivação paco m pro m e t im e nra o trabalho, que to dos gestores, poucos re- caracteriza o que o sistema cursos para investir em tec- traz como benefício efetivo. nologia e também a falta de Isso ocorre porque muitos cultura em tecnologia. administradores têm dificulPequenas com proble- dades de trabalhar com as inmas – Quando mudamos o formações geradas pelos foco para as empresas de tec- computadores. nologia que fornecem soluPara reverter esse quadro, ção para este mercado e que, existe a necessidade das emem sua maioria, também per- presas de tecnologia aumentence a este mercado, obser- tarem o investimento em vamos que a realidade não é atualização, tanto técnica cotão diferente da que nos de- mo estrutural, e passar a estuparamos com a de seus clien- dar e conhecer melhor as netes. Elas também têm falta de cessidades deste mercado. comprometimento nos proOs gestores devem buscar jetos, ineficiência no atendi- não somente soluções para mento, não investem na atua- automatizar os seus proceslização, há falta de estrutura e sos bem como soluções que elas pecam no pós-venda. tragam mudanças na forma Os sistemas de informação da gestão da empresa, procudesenvolvidos para este seg- rando atingir metas pré-estamento, em sua grande maio- belecidas. ria, tratam apenas da parte Temos que ter sempre em operacional, deixando de fo- mente que as empresas são ra a parte tática e estratégica formadas por pessoas, nas da empresa. Acredito, que is- quais devemos identificar os so ocorre pelo fato das em- principais interessados no presas de tecnologia não es- desenvolvimento e na utilizatudarem o negócio para o ção dos resultados do sistequal desejam fornecer a solu- ma de informação, para que ção. Onde, a falta de conheci- todos digam qual o benefício mento sobre os requisitos pa- esperado dos sistemas de inra o desenvolvimento de um formação. sistema com qualidade por Egnaldo César de Oliveira Paulino parte do pessoal administraé consultor especialista do Sebrae tivo e também a falta de comunicação e explicação da (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) importância do sistema de inEgnaldo César de Oliveira Paulino

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Para fidelizar consumidores, Brahma lança clube do chope Para participar do programa, os donos de bares têm de obedecer os padrões de qualidade da empresa Aproveitando o verão brasileiro e a onda de clubes de degustação – clube do whisky, do charuto – a Brahma lançou no fim de semana o clube do chope. A estratégia faz parte do primeiro programa de fidelização de clientes da empresa. Dezenove bares e restaurantes de São Paulo e 17 do Rio de Janeiro já estão participando. Atualmente, o chope da Brahma tem 41,9% de participação no mercado paulista e 86,3% no carioca. O sistema da empresa funciona nos moldes do clube do whisky. O cliente que quiser participar do clube tem de comprar uma cartela que dá direito a 50, 100 ou 150 copos de chope. Os bares podem operar de duas formas: ou dão um desconto, no máximo, 10% no valor da cartela ou incentivam o consumo, dando copos a mais para o consumidor que participar do clube. O bar paulista Parada Boa Vista aberto há dez meses, por exemplo, optou por incentivar os clientes a tomarem chope. Segundo José Sérgio Arakeliam, proprietário do bar, a cada 50 copos de chopes, o consumidor ganha dez. "O meu cliente gosta mais desse tipo de ação. Ele não liga muito para o desconto. Para ele, a vantagem é ganhar mais copos", afirma. Doze clientes entraram para o clube do Parada desde o lança-

mento do programa, na sextafeira passada. Os consumidores também recebem um barril miniatura com o nome gravado. A cartela, indicando quantos copos ele tem crédito, fica fechada dentro do barril, numa prateleira do bar. "O cliente chega, pede a cartela e vai tomando chope. O garçom anota tudo e, se acabarem os créditos, ele orienta o consumidor a comprar outra", conta Flávia Rocha, gerente nacional de chope da Brahma. Como, em geral, o cliente não consome os 50 chopes numa noite, ele volta ao bar. Assim, acontece o processo de fidelização dos consumidores nos bares. As casas não têm despesa nenhuma. Todo o material de divulgação – o barril e a cartela – foram feitos pela Brahma. A empresa também dá um treinamento aos garçons orientando eles a servir o chope corretamente e a apresentar o clube aos clientes. Para participar – Os bares que quiserem participar do programa têm de seguir o Programa de Excelência da Brahma. "Como o bar é responsável pela última etapa de produção do chope, o envazamento, é fundamental que ele cumpra certos requisitos para garantir a qualidade da bebida que chega ao copo do consumidor", afirma Flávia.

Sebrae vai investir na formação de líderes O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) vai investir em 2003 na formação de líderes para elaborar e conduzir projetos junto às autoridades públicas e atuar o Congresso Nacional em defesa das propostas de desenvolvimento dos pequenos negócios. Esses líderes serão formados para atuar com os parlamentares que apóiam as reivindicações do segmento. Essa estratégia de atuação do sistema foi definida na última sexta-feira durante a Quarta Reunião da Abase (Associação Brasileira dos Sebrae Estaduais). Segundo Hélio Cadore, presidente da Abase e diretor-superintendente do Sebrae no Paraná, a formação dos líderes para colaborar com o desenvolvimento do setor é fundamental no momento. "Nós precisamos colocar a pequena

empresa no centro das discussões estratégicas do País", diz. Em novembro, o Sebrae vai capacitar os 80 representantes de algumas entidades empresariais, entre elas o Monampe (Movimento Nacional das Micro e Pequenas Empresas). Eles serão formadores de opinião e terão a tarefa de sensibilizar outros integrantes das entidades para participar dos cursos. Na avaliação de Cadore, é necessário formar líderes das entidades porque o governo precisa ser melhor esclarecido sobre a situação das pequenas empresas no país. Para o presidente da Abase, os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm uma visão antiga dos pequenos negócios e será necessário bastante esforço para definir políticas públicas para o setor. (ASN)

Entre as exigências pedidas pela Brahma estão as condições de armazenagem, o tempo ideal de descanso do barril antes de ser engatado na chopeira, a limpeza do equipamento e do copo, a temperatura correta do copo, o intervalo entre a tiragem do chope e o consumo e, claro, o colarinho. Quem tiver essas condições pode ligar para o serviço de atendimento da Brahma e solicitar uma visita da equipe de qualidade. Os profissionais vão até o bar e fazem o teste. Se o estabelecimento for qualificado, a Brahma o integra ao

clube do chope. Os bares que tiverem problemas, têm outras chances para conseguir. "Basta ele melhorar o que foi constatado que estava ruim e chamar novamente o pessoal da avaliação", afirma Flávia. Assim, o programa também vai qualificar os estabelecimentos. O clube foi planejado num período de três meses e testado durante um mês antes de ser lançado. O investimento, não revelado pela empresa, está dentro da verba de marketing de R$ 350 milhões que a Ambev gasta por ano. Cláudia Marques

As regras para degustar a bebida mais vendida no País Para degustar um bom chope é importante utilizar, ao máximo, todos os sentidos. Os donos dos bares e a profissionais da Brahma sugerem que as pessoas saboreiem a bebida. G Visão – Os primeiros critérios que devem ser observados quando o chope chega até a mesa são transparência e brilho do líquido. Logo depois, cheque o colarinho, que, em geral, é motivo de briga entre cliente e garçom. Para uma tulipa (tipo de copo), recomenda-se dois dedos de espuma – cerca de 2,5 cm. Ele tem de estar firme e ser cremoso.

Olfato – Deve-se agitar levemente o copo de chope e sentir o aroma, que deve ser límpido e fresco. Desconfie de aromas que associem a mofo, porão, madeira antiga ou ácido. G Sabor – Sinta o chope percorrer por toda a língua, batendo levemente no céu da boca. Ele deve ser leve e refrescante. O amargor deve estar presente, mas não pode ser agressivo. G Tato – As bolinhas de gás são percebidas por meio da sensação de tato, tanto na língua quanto na garganta. O ideal é que a temperatura esteja entre 2º e 5º C. (CM) G

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 23 Intensivo de custos – prático – O curso é direcionado a profissionais da área administrativa e empreendedores que querem aprender a fechar os custos. Duração: 15 horas, das 8h30 às 12h e 13h30 às 17h30. O evento acontece na quarta e na quinta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 365 (assinantes) e R$ 420 (não-assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755. Apresentação do Empretec – A palestra é direcionada a empreendedores que pretendem começar um negócio. Duração: três horas, das 19h às 22h. O evento acontece na quarta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 24 Gestão de projetos em preto e branco – O curso é direcionado a executivos e profissionais que ocupam cargo de liderança e precisam desenvolver projetos e motivar equipes de trabalho. Duração: 16 horas, das 14h às 18h. O evento acontece na quinta e na sextafeira desta semana e nos dias 31 de outubro e primeiro de novembro. Local: IADI (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), rua Bela Cintra, 967, 8º andar, conjunto 81. Preço: R$ 1.100. As inscrições e as informações sobre descontos podem ser conseguidas pelo telefone (11) 3259-0505, pelo e-mail eventos@iadi.org.br e pelo site www.iadi.org.br.

Curso ajuda empresário a melhorar a produção A Vital Atman, da cidade de Uchoa, no interior de São Paulo, é uma das 37 empresas que participaram recentemente do estande do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em São Paulo, no ProNatura, no Expo Center Norte. A Vital fabrica vários óleos e azeites vegetais ricos em Ômega 3, 6, 7 e 9. Um de seus proprietários, Flávio Luís Vera, cursou o Empretec, curso de capacitação oferecido pelo Sebrae. "O curso é importante para qualquer profissional que queira se fixar no mercado, se manter vivo. Uma orientação maravilhosa para estabelecer metas", diz. Flávio Luís conta que, sem as instruções e experiências vividas durante o Empretec, não teria conseguido alavancar a empresa que fabrica óleos

prensados a frio – processo de extração feito à temperatura ambiente e que mantém as moléculas dos ácidos graxos bioativas. "Outros processos fazem com que esses ácidos percam até 80% de suas propriedades", diz o empresário, que é engenheiro agrônomo. A Vital fabrica óleo de noz macadâmia (originário da Austrália, mas que já é cultivado no Brasil), óleo de pepitas de girassol, óleo de linhaça e de gergelim. Segundo o empresário, o óleo de macadâmia, tem efeito rejuvenescedor, especialmente para as células do rosto. O de girassol tem ação antioxidante e atua no sistema cardiovascular. O de gergelim tem poder de cicatrização e o de linhaça ameniza os sintomas da TPM (Tensão PréMenstrual). (ASN)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Uma greve de protesto contra o governo da Venezuela fechou lojas por 12 horas ontem enquanto adversários do presidente Hugo Chávez continuavam com sua campanha para levar o líder esquerdista à renúncia. Muitas áreas da capital do país, Caracas, uma cidade de cerca de 6 milhões de habitantes conhecida por seu tráfego caótico, acordaram estranhamente calmas depois de milhares de pessoas terem resolvido ficar em casa. "Não abriremos hoje porque apoiamos a campanha para Chávez renunciar. Que seja democraticamente, mas ele deve sair", afirmou Ana Maria da Silva, cuja família administra um restaurante no rico bairro de Chacao. Mas algumas pessoas foram trabalhar. "Se eu não trabalhar, não como", disse uma mulher,

que não quis informar seu nome. "Não à greve dos golpistas", gritavam partidários do governo em Petare, bairro pobre de Caracas. Chávez, que sobreviveu a um breve golpe realizado por oficiais rebeldes em abril, classificou de ilegal a greve, que seria parte, nas palavras do dirigente, dos esforços da oposição para colocar fim pela força ao governo dele. Soldados e policiais patrulhavam as ruas da capital. Alguns proprietários disseram ter recebido ameaças de simpatizantes linha-dura do presidente. As lojas deles seriam saqueadas se não fossem abertas. O governo, que conta com o apoio de alguns sindicatos próChávez, afirmou que setores estratégicos da economia, como as indústria do petróleo, do aço e do alumínio, não seriam afetadas pela paralisação, convocada por sindicatos e empresários contrários ao presidente. Chávez, eleito em 1998, nega-se a deixar o poder e disse no domingo ter sobrevivido a

Manifestantes pró-Chávez protestam em Petare, bairro pobre de Caracas: "Não à greve dos golpistas"

uma tentativa de assassinato. Um grupo armado teria tentado derrubar com uma bazuca, no sábado, o avião em que viajava o presidente. Petróleo –A produção e a exportação de petróleo da Venezuela não foram afetadas pe-

la greve, disse o Ministério da Energia. Um porta-voz do ministério disse que a indústria de petróleo do quinto maior exportador da commodity do mundo está funcionando normalmente, embora seja esperado que alguns funcionários

Medellín tem toque de recolher Cerca de 130 mil colombianos que vivem no bairro Comuna 13, em Medellín, terão que obedecer ao toque A partir de hoje, o toque de recolher estará em vigor na Comuna 13, bairro de Medellín – a segunda maior cidade da Colômbia –, onde tropas do Exército e a polícia entraram em conflito com guerrilheiros para recuperar a área, que estava em poder dos rebeldes. O toque de recolher vigorará entre as 22h00 e as 5h00 da manhã. A região afetada tem cerca de 130.000 habitantes, disse o prefeito de Medellín, Luis Pérez Gutiérrez. Ele acrescentou que um conselho municipal cadastrará os residentes, para determinar quais são os habitantes do lugar e os que apenas exercem ali atividades à margem da lei. A Comuna 13 estava em poder dos guerrilheiros das For-

ças Armadas Revolucionárias com explosivos que caíram nas da Colômbia (Farc) e do Exér- imediações de uma delegacia cito de Libertação Nacional de polícia, sem causar vítimas. (ELN), pelos quais era utiliza- Embora nenhum grupo tenha da como esconderijo de se- reivindicado o ataque, a políqüestrados, tráfico de armas e cia indicou que o método de drogas e também para a prática lançar botijões com explosivos de extorsões. é utilizado pelas Farc – mas não Foi preciso descartou que mobilizar cer- O bairro Comuna 13 os autores seca de 3.000 ho- estava em poder das jam membros mens das for- Forças Armadas das chamadas ças de seguran- Revolucionárias da Milícias Boliç a , a p o i a d o s Colômbia e do Exército varianas ou dos por helicópte- de Libertação Nacional Comandos Arros de combamados Populate, para recuperar o local, na res (CAP). quarta-feira passada. Nessas FMI –O Fundo Monetário ações, morreram 18 pessoas e Internacional (FMI) afirmou mais de 100 supostos guerri- na noite de domingo estar nelheiros foram detidos. gociando um acordo de emTambém em Medellín, fo- préstimo "stand by" de dois ram lançados dois botijões anos com a Colômbia, no valor

de 2 milhões de dólares. O ministro da Economia da Colômbia, Roberto Junguito, disse que o governo está finalizando uma carta de intenção, que inclui metas fiscais, e prevê assinar um programa com o FMI até dezembro. O atual programa de três anos do país com o Fundo, no valor de 2,7 bilhões de dólares, expira no fim do ano, em 19 de dezembro. "Se o governo implementar, como acredita que fará, o programa (de reforma fiscal) de curto e longo prazo, ele mostrará não existirem dúvidas sobre a capacidade da Colômbia de honrar sua dívida", afirmou Jorge Marquez, vice-diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental. (Agências)

Atentado em Israel deixa 14 mortos Apesar do extraordinário esquema de segurança adotado pelas autoridades israelenses, um carro-bomba, ocupado por um ou dois palestinos, aproximou-se ontem da traseira de um ônibus no norte de Israel e explodiu causando a morte de 14 pessoas (incluindo os atacantes) e ferimentos em outras 45. O ônibus lotado, em grande parte de soldados, parou num ponto em Karkur Junction, perto da cidade litorânea de Hadera, na região norte do país. Nesse, instante, o carrobomba, com cerca de 100 quilos de explosivos, foi detonado

na traseira do coletivo. "Eu estava num dos bancos dianteiros lendo um livro. Fui lançado ao teto. Olhei para trás, o ônibus estava em chamas. Não sei como consegui sair dali", disse Michael Yitzhaki. O fogo tomou conta rapidamente do veículo. Uma grande nuvem de fumaça preta cobriu a área, dificultando a aproximação dos socorristas. "Houve várias explosões segundárias, causadas pela munição carregada pelos soldados", ressaltou Yitzhaki. "Alguns soldados escaparam pelas janelas, mas um grande número de passageiros não teve a mesma sorte. Fica-

ram presos nas ferragens e morreram queimados." Leoni Gino, um sobrevivente de 17 anos, também escapou pela janela. "Um soldado e outros dois passageiros que estavam na parte traseira do ônibus foram lançados à distância e estavam estirados na estrada", contou ele. Em comunicado enviado ao escritório da Associated Press em Beirute, a Jihad Islâmica reivindicou a autoria do atentado. "Foi uma represália à série de recentes massacres perpetrados pelo Exército israelense contra nosso povo em Gaza e na Cisjordânia", diz o

grupo extremista palestino. O ministro da Segurança Pública israelense, Uzi Landau, culpou a Autoridade Palestina. O líder palestino Yasser Arafat reagiu: "Vocês sabem muito bem que a posição do governo palestino é contrária aos ataques a civis, sejam israelenses ou palestinos." O ministro evitou falar em represália num momento em que Israel aguarda a chegada do enviado especial dos EUA, William Burns. "É evidente que o propósito desse atentado é sabotar a missão de Burns", disse Mark Sofer, porta-voz da chancelaria israelense. (AE)

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administrativos da estatal Petroleos de Venezuela (PDVSA) não compareçam ao trabalho. Os empresários e os líderes sindicais, que se opõem a Chávez, convocaram a greve para pressionar o presidente esquerdista a renunciar ao seu

posto ou então convocar eleições antecipadas. O presidente desdenhou as ameaças e insistiu que a maioria da população venezuelana o apóia e apóia suas políticas. No início deste ano, os diretores e executivos da PDVSA iniciaram uma série de protestos contra uma mudança na gestão da companhia ordenada por Chávez que ajudou a levar à uma greve geral e a rápida e frustrada tentantiva de golpe contra Chávez em abril. Os executivos da estatal venezuelana, no entanto, diminuíram o tom de seus protestos depois de negociarem com o presidente, após sua volta ao poder graças a ajuda de tropas leais, a formação de uma nova diretoria. Os funcionários da estatal que aderirem à greve de ontem estarão agindo como cidadãos privados, disseram executivos dissidentes da PDVSA. Eles também afirmaram que a produção no setor petrolífero não será prejudicada pela ação. (Reuters)

Indicador econômico dos EUA tem 4º mês de queda Um importante indicador da atividade econômica dos Estados Unidos caiu pelo quarto mês consecutivo em setembro, levantando preocupações com uma possível segunda onda recessiva na economia americana. O Conference Board, empresa de pesquisa privada, informou ontem que seu índice de principais indicadores econômicos recuou 0,2% em setembro, após a queda de 0,1% verificada em agosto. A leitura de setembro ficou levemente abaixo das expecta-

tivas de economistas de Wall Street consultados pela Reuters, que esperavam um declínio de 0,1%. O índice coincidente, que mede as atuais tendências econômicas, mantevese estável em setembro, após subir 0,1% em agosto. O índice defasado, que compreende as tendências passadas da economia, caiu 0,6% em setembro, seguindo o declínio de 0,1% no mês anterior. Cinco dos 10 componentes do índice de principais indicadores apresentaram queda em setembro. (Reuters)

Técnico alemão comanda time de futebol do Iraque A CONTRATAÇÃO DEIXOU OS EUA AINDA MAIS IRRITADOS COM A POSTURA ALEMÃ SOBRE O IRAQUE Mais um acontecimento contamina as relações entre a Alemanha e os Estados Unidos. Desta vez, porém, os problemas não estão relacionados às declarações do chanceler alemão, Gerhard Schroeder, contra a guerra em Bagdá, mas sim à contratação do alemão Bernd Stange para comandar a equipe de futebol do Iraque. Durante a campanha eleitoral na Alemanha, Schroeder defendeu o não envolvimento da Alemanha em um possível ataque contra o Iraque. A posição do chanceler alemão acabou complicando as relações entre Berlim e Washington, que sequer felicitou o chanceler por sua reeleição. Agora, ao tomar conhecimento do novo contrato, os norte-americanos estariam vendo o fato como um sinal de que os alemães estariam dispostos a sentar à mesa com o Iraque. Segundo funcionários das entidades de futebol na Europa, os norte-americanos fizeram um grande questionamento para tentar saber quais eram as bases do acordo entre o técnico alemão e o time de Saddam Hussein. Um dos pontos que mais intriga os norte-americanos é o fato de que Stange conta com um proteção especial por parte do exército de Saddam Hussein. O contrato do treinador com a Federação de Futebol do Iraque garante que, em caso de um conflito, o próprio gover-

no se encarregará da segurança de Stange e o ajudará a deixar o país com sua família. Detalhe: o futebol no Iraque é comandado por um dos filhos do presidente Saddam Hussein. Stange já ocupou o cargo de treinador da equipe da ex-Alemanha Oriental, nos anos 80, e já dirigiu as seleções de Omã e Ucrânia. Seu contrato com Bagdá é de quatro anos e a cláusula de "evacuação" estará em vigor até o último dia de seu trabalho no Iraque. Copa de 2006 – Nos jornais da Alemanha, o técnico, que aparece ao lado de fotos de Saddam Hussein, ressalta que seu objetivo é apenas garantir a participação do Iraque na Copa do Mundo de 2006, que por coincidência ou não, será disputado em seu país, a Alemanha. (AE)

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Reuters/Chico Sanchez

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 22 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Brasil pode voltar a crescer em 2003 O País não deverá iniciar um círculo virtuoso, mas escapará da paralisia atual, afirmou o economista Celso Martone, da MCM Consultores Associados Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. A economia brasileira em 2003 não deverá ser marcada por um círculo virtuoso, mas também escapará da paralisia, independente do candidato à presidente da República que for eleito no próximo domingo. Em outras palavras, algumas mudanças positivas poderão levar o Brasil a crescer um pouco mais no próximo

ano, frente ao que foi observado em 2002. A análise, feita pelo economista Celso Luiz Martone, sócio-diretor da MCM Consultores Associados Ltda, leva em conta que as atuais dificuldades da nossa economia deixam pouca margem de manobra para mudanças mais profundas ou radicais. De qualquer modo, esse quadro depende da

capacidade do novo presidente, cujo mandato, para ele, começa dia 28 próximo, passar credibilidade ao mercado. Para isso, o presidente eleito terá que fazer algumas sinalizações fundamentais. A primeira é que irá respeitar o tripé em que se apoia o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI): controle da inflação, superávit primário e

câmbio livre, embora o próprio Martone tenha aventado a hipótese de um controle temporário do câmbio, como ocorreu em 97 na Malásia, com o apoio do Fundo. "É claro que vindo do PT a dificuldade poderá ser maior", disse para empresários reunidos ontem na reunião Plenária da Associação Comercial de São Paulo. Armadilha – Outras sinali-

PT não significa catástrofe, afirma Burti

A perspectiva de uma possível vitória do PT, apontada pelas pesquisas de opinião, pode causar preocupação no empresariado, mas reforça a idéia de que é preciso uma união nacional em torno de pontos comuns, que possam garantir os interesses nacionais e o desenvolvimento do País, "acima de partidos, corporações ou setores da economia", reafirmou ontem Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da As-

sociação Comercial de São Paulo, para empresários reunidos na sede da entidade. Burti salientou que uma possível vitória do PT nas urnas, no próximo domingo, não sugere nada de "catastrófico". Para ele, Lula tem mostrado discernimento nos encontros mantidos com empresários. No entanto, persiste uma expectativa no meio empresarial em relação às alas mais radicais do PT, que podem "atrapalhar" os planos do candidato na implementação de seus pla-

nos de mudança para o desenvolvimento nacional. "Ele (Lula) terá que ter habilidade para tratar com essas alas", alertou. Alencar Burti salientou que "Lula está consciente das responsabilidades que pesam sobre seus ombros, sobretudo num momento internacional complexo marcado pela globalização que nada perdoa". Ele lembrou a responsabilidade intransferível que está também nas mãos de todos os empresários diante da situação delicada da nossa economia e a

necessidade de manter "o Brasil como foco central de qualquer governo." Finalmente, o presidente da Associação Comercial lembrou que o PT poderá passar de oposição para situação "passível de cometer erros como qualquer outro partido no poder." Mas, segundo Burti, garantido o compromisso de trabalhar com todas as forças da Nação, "teremos que trabalhar acima de quaisquer preconceitos, que possam impedir uma boa administração". (SLR)

Saldo comercial passará US$ 10 bi

O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, afirmou que o superávit da balança comercial neste ano "seguramente" vai ultrapassar a previsão de US$ 10 bilhões, feita anteriormente pelo governo. Ele disse acreditar também que as exportações podem fechar o ano com um discreto crescimento em relação ao ano passado. Dados divulgados ontem mostram que o saldo da balança já alcançou US$ 9,003 bilhões neste ano e chegou a US$ 10,393 bilhões em 12 meses. O otimismo do ministro se deve aos bons resultados que vem sendo apresentados pela

balança comercial a cada semana. Na terceira semana de outubro o superávit atingiu US$ 394 milhões. No mês, o saldo acumulado é de US$ 1,145 bilhão, com exportações de US$ 3,766 bilhões e importações de US$ 2,621 bilhões. Amaral acredita que os saldos comerciais em novembro e dezembro também devam ser expressivos, embora sempre ocorra um aumento das importações no último trimestre do ano. "A estimativa de US$ 10 bilhões para o ano pode parecer cautelosa em excesso", disse. Os dados do Ministério mostram que as exportações, que no

Carne: US$ 570 milhões de perda com subsídio da UE Os exportadores de carne bovina do Brasil perdem cerca de US$ 570 milhões ao ano por causa dos subsídios à produção, exportação e mercado interno concedidos pela União Européia a seus pecuaristas. Essa é uma das conclusões de um estudo patrocinado pelo Five Nations Beef Group (FNBF), que reúne exportadores de carne bovina dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e México. Segundo o estudo, os pecuaristas brasileiros lucrariam US$ 320 milhões a mais por ano se os subsídios às exportações e à produção concedidos pela UE fossem eliminados. Se, além disso, a UE acabasse com as subvenções que sustentam os preços da carne no seu mercado interno, os brasileiros receberiam mais US$ 250 milhões por ano. O estudo foi apresentado durante a reunião dos países integrantes do Grupo de Cairns (formado pelos maiores exportadores agrícolas, inclusive o Brasil), realizada neste fim de semana em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Outra conclusão do trabalho é de que os subsídios do Japão e Coréia do Sul a seus produtores prejudicam principal-

mente os pecuaristas dos EUA e Austrália. Só os australianos teriam um aumento de cerca de US$ 100 milhões por ano em seu rendimento se a ajuda extra fosse eliminada naqueles dois países asiáticos. Ainda de acordo com o trabalho do FNBF, entre os 30 países que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o setor de carne bovina é um dos mais protegidos da concorrência internacional. UE, Coréia do Sul e Japão respondem por 87% dos subsídios totais que os países da entidade concedem a seus produtores. O mecanismo de suporte aos preços internos, que os deixam acima das cotações internacionais, é a principal forma de subvenção. Na UE, por exemplo, essa estratégia responde por 60% dos subsídios. No Japão o índice chega a 80% e na Coréia do Sul, a 90%. Ambos os países reduziram as barreiras de acesso aos seus mercados na década passada, mas substituíram as cotas de importação por pesadas tarifas. No caso da Europa, o estudo diz que a renda bruta dos pecuaristas é na sua maior parte formada por dinheiro do governo. (AE)

primeiro semestre apresentavam queda em relação aos primeiros seis meses de 2001, inverteram a tendência neste segunda metade do ano, com reduções progressivamente menores. Até a terceira semana de outubro, as exportações de 2002 somam US$ 47,284 bilhões. No mesmo período de 2001, eram US$ 47,432 bilhões, ou seja, houve uma redução de apenas 0,3%. Em setembro, a queda das exportações, em comparação com

os nove primeiros meses de 2001, era de 6,54%. Em outubro, na comparação com setembro, contudo, a média diária das exportações registrou queda de 13%, para US$ 269,0 milhões. O resultado reflete a redução das vendas de básicos (23,7%) e manufaturados (9,3%). Do lado das importações, a média diária até a terceira semana de outubro foi de US$ 187,2 milhões, 13,4% menor que a de outubro de 2001. (AE)

zações serão necessárias para escapar das "armadilhas" da atual conjuntura impostas pelas incertezas internas e externas, baixo crescimento da economia mundial, inconsistência do regime fiscal brasileiro e da dependência de capitais externos. Elas vão desde um posicionamento claro sobre a reforma tributária – ainda que apenas no plano federal – até a definição de uma política industrial focada em setores (química fina e componentes eletrônicos), centralização dos comandos para dar eficácia às exportações até a capacidade de formar uma base de sustentação

no Congresso Nacional. Para Celso Martone o importante para o futuro presidente será ter em mente que não é a questão externa, mas interna que está travando o crescimento, centro da campanha dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB). O economista acredita que, de um modo ou de outro, o ajuste externo está sendo feito. "O Brasil não tem problema com a dívida externa, mas com a interna fruto de um regime fiscal inconsistente e que será o grande desafio para o próximo governo", resumiu. Sergio Leopoldo Rodrigues

EUA apelam de decisão da OMC sobre a Emenda Byrd Os Estados Unidos apelam da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que, a pedido do Brasil e de outros 28 países, exigiu o fim da Emenda Byrd. Com o pedido de apelação, o tema voltará a ser avaliado pela OMC. Pela Emenda, que ganhou o nome do autor, o senador democrata Robert Byrd, o dinheiro obtido com a cobrança de direitos antidumping é repassado às próprias empresas que pediram a abertura de investigações sobre possíveis práticas desleais de comércio. O dumping é caracterizado quando uma empresa exporta produtos por preços inferiores aos cobrados no mercado interno. Diante de um suposto prejuízo, empresas podem pedir que o governo investigue se os preços das empresas exportado-

ras estão de acordo com o mercado. Caso fique provado o dumping, o país pode aplicar medidas compensatórias. A aliança dos países argumentou que, no caso da Emenda Byrd, o governo americano estaria incentivando as empresas a pedir investigação. A insatisfação internacional provocou protestos até mesmo de mexicanos e canadenses, parceiros dos Estados Unidos no Nafta. Agora, apesar de sofrerem a derrota, os norte-americanos argumentam que a OMC não teria o direito de exigir que o congresso retirasse a lei. Para Washington, a organização poderia apenas dizer se a norma é legal ou não de acordo com os princípios do comércio internacional. Diante da apelação, a OMC terá mais três meses para avaliar o caso e emitir uma decisão final. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

Agência Fitch rebaixa a nota de classificação do Brasil JUSTIFICATIVA PRINCIPAL SERIA A PIORA DOS FUNDAMENTOS DE CRÉDITO DO PAÍS A agência de classificação de risco Fitch Ratings anunciou ontem que rebaixou a classificação de longo prazo do Brasil em moedas local e estrangeira de "B+" para "B". A perspectiva para a classificação é negativa, o que implica a possibilidade de novos rebaixamentos. A agência atribuiu a decisão à piora dos fundamentos de crédito do Brasil, gerada pelas persistentes incertezas sobre a continuidade das diretrizes econômicas e da sustentabilidade da dívida, como resultado da transição política em andamento.

Proporção cresce – A Fitch prevê que a proporção da dívida geral do governo poderá se aproximar de 90% do PIB até o fim do ano, na comparação com uma proporção de 75% no início do ano. Na previsão da agência de risco, o endividamento público líquido poderá subir dez pontos porcentuais, para 65% do PIB. A Fitch alertou que o governo poderá ter de elevar a meta para o superávit primário de 3,75% do PIB para algo em torno de 4,5% ou 5,0%, como parte de seus esforços para escorar a confiança dos investidores sobre a dinâmica da dívida pública. Riscos – A agência destacou que esse aperto fiscal em um cenário de economia estagnada incorre em riscos políticos e

econômicos, que gerarão um desafio para a futura administração. A Fitch, entretanto, considerou encorajadores os comentários recentes de líderes dos principais partidos políticos em relação à manutenção e aperto das atuais metas de política macroeconômica. O comunicado da Fitch observou ainda que o enfraquecimento do real, somado ao aumento da proporção dívida/PIB, ampliaram as pressões inflacionárias. Dívida total – A Fitch previu que o endividamento total do governo poderá subir para 88,5% do PIB neste ano, de 75% em 2001, caso a cotação do dólar fique ao redor de R$ 3,87. Nessas condições, o País terá de elevar o superávit primário para 4,5% a 5% do

Governo: decisão é equivocada

O governo classificou de "extemporânea e equivocada" a decisão da agência de classificação de risco Fitch, de rebaixar de "B+" para "B" as dívidas interna e externa do Brasil. "Extemporânea por partir de uma visão preconcebida do desenho futuro da política econômica; equivocada por basear-se em conteúdo analítico deficiente", afirma uma nota conjunta distribuída na tarde de ontem pelo Ministério da Fazenda e Banco Central. Erros – Após listar os erros cometidos pelos analistas da Fitch, a nota conclui que a agência "tomou uma decisão precipitada e sem o necessário embasamento técnico requerido para cumprir com sua missão: a de orientar responsavelmente os investidores aqui e no exterior." A divulgação de uma nota de duas páginas e meia criticando duramente a decisão da agência é um fato inédito. Normalmente, o governo não comenta as oscilações na classificação de risco

do País. Ela marca uma atitude mais agressiva em defesa da política econômica brasileira. Em 2003 – Segundo a nota do governo, o relatório da Fitch analisa as perspectivas da economia brasileira a partir da transição administrativa e das decisões que serão tomadas pelo futuro presidente. Mesmo reconhecendo ser incapaz de prever claramente o que será feito, a agência, na avaliação do governo, "age como se soubesse que o próximo governo não será capaz de lidar de forma adequada com a questão." Na avaliação da equipe econômica, a Fitch comete um equívoco ao analisar a possível trajetória futura da dívida ao pressupor que os efeitos da alta do dólar serão permanentes. É por isso que a agência conclui que seria necessário elevar as metas de superávit primário para manter o saldo da dívida sob controle. Desatualizada – A nota afirma ainda que a Fitch faz uma "análise desatualizada" ao con-

siderar que o Tesouro Nacional tem encontrado dificuldades em vender títulos da dívida interna. "A análise não leva em consideração os eventos das últimas semanas, que indicam uma clara elevação na demanda por títulos", critica a nota. Há seis semanas, as vendas de títulos federais têm sido de R$ 2 bilhões, na média. Na semana passada, a procura por Letras Financeiras do Tesouro (LFT) foi sete vezes maior do que a quantidade oferecida. Um outro erro apontado pelo governo é a suposição de que o País enfrentará um período de turbulências até o segundo trimestre de 2003. "Ao não fornecer qualquer razão técnica para sustentar sua tese, a agência transforma sua decisão em um exercício de especulação sobre o curso futuro dos eventos, exercício que poderia ser aplicado a qualquer país, levando ao mesmo tipo de conclusões equivocadas", afirma a nota. (AE)

PIB para promover um ciclo virtuoso de fortalecimento da moeda, taxas de juros mais baixas e a convergência da relação dívida/PIB para perto de 80% em 2006. Politicamente difícil – A Fitch destacou que alcançar essas metas deverá ser politicamente difícil para a futura administração, e poderá aprofundar as condições recessivas. Além disso, o fortalecimento do real deve ser contido pelas pesadas necessidades de financiamento externo do Brasil, estimada em aproximadamente US$ 40 bilhões para o próximo ano. Segundo a Fitch, o Brasil só poderá retomar a sustentabilidade de sua dívida se o futuro presidente agir rapidamente para estabilizar a sua credibilidade, fazendo indicações saudáveis para os principais postos econômicos, além de reafirmar seu compromisso com políticas e reformas macroeconômicas prudentes. Coalização – A agência também destacou a necessidade de o futuro presidente angariar uma coalizão eficiente no Congresso. A Fitch alertou que, dada a sensibilidade da dinâmica da dívida pública do Brasil e o sentimento em relação ao balanço de pagamentos do País, o tempo para estabelecer essa credibilidade é curto. A agência informou que poderá reverter a perspectiva do País para estável, se a credibilidade do novo governo com os mercados de capitais for estabelecida de maneira durável. Além dos fatores políticos e de diretrizes econômicas, a Fitch disse que vai continuar monitorando os leilões de dívida doméstica, o grau de fluxo de capital e o desejo das instituições financeiras internacionais em restabelecer as linhas de crédito para os tomadores brasileiros após a eleição. (Dow Jones/Reuters)

Oito empresas mais vulneráveis

Estudo feito por analistas da Merrill Lynch, levando em conta um cenário negativo em que o setor privado brasileiro não tenha nenhum acesso a financiamento no próximo ano, concluiu que 8 de 27 empresas analisadas não conseguiriam pagar suas dívidas. "Mesmo se um cenário de default soberano possa ser evitado, o que acreditamos ser o cenário mais provável, os mercados deverão ficar nervosos por algum tempo em relação a um governo Lula e a possibilidade de um evento de crédito", afirmou o estrategista-chefe de ações para América Latina da Merrill Lynch, Robert Berges.

Bovespa – Na semana passada, a Merrill Lynch rebaixou a recomendação da Bovespa de overweight (peso acima da média do mercado) param a rk et we i gh t (peso na média) e também revisou alguns indicadores macroeconômicos para o Brasil, entre eles o PIB: a agência prevê agora crescimento de 1,1% em 2003. Berges e sua equipe de estrategistas fizeram uma análise da capacidade de pagamento da dívida no curto prazo do setor privado numa situação de um ambiente macroeconômico adverso no Brasil. "É prudente identificar aquelas companhias que estariam em melhor ou pior situação mes-

mo que o cenário mais negativo não aconteça, uma vez que as ações tendem a ter um desempenho em boa parte baseado no médio prazo", afirmou. "Mesmo que o cenário de default seja o menos possível, a probabilidade não é insignificante", disse. Mais vulneráveis – Nos cálculos da Merrill Lynch, as empresas mais vulneráveis, suscetíveis de não honrarem seus compromissos externos em 2003, são Light, Klabin, Usiminas, Metropolitana e Embratel. E as empresas melhor posicionadas em termos de risco de crédito são a Tele Celular Sul, Tele Nordeste Celular, Embraer e a Copel.

"Os bancos não foram incluídos no nosso estudo e reiteramos a percepção de que um default (moratória) iminente e/ou reestruturação da dívida seria suficiente para sobrepor qualquer outra consideração fundamental", disse Berges. Segundo ele, ainda num pior cenário, a maioria das empresas brasileiras teria dificuldades para manter seus programas de dividendos, à exceção da Brasil Telecom Participações, Telemar, Embraer, Tele Celular Sul e Aracruz. O estudo focou 27 empresas que fazem parte da cobertura dos analistas de ações da Merrill Lynch. (AE)

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Captação de fundos previdenciários aumenta R$ 37 mi Os fundos de Previdência deverá, neste momento, ter imcontinuam, neste mês de outu- pacto no volume de investibro, com a melhor captação mentos em bolsa, na opinião de dentre os fundos de investimen- Bruno José da Silva, diretor da to. Até o dia 17, esses fundos re- BMG Asset Manegement. O ceberam um total de depósitos mesmo vale para outros invesno valor de R$ 230,522 milhões. timentos, como os em Renda Comparado a igual período de Fixa, já que "o investidor tem setembro, esse volume é supe- poucos bons motivos para inrior em R$ 37,912 milhões. Os vestir pesado neste momento", fundos de Previdência também diz Bruno. lideraram a captação no mês de Saques – Segundos dados do setembro, com um volume Fortuna, os saques nos fundos igual a R$ 362,892 milhões. Os de Renda Fixa continuaram dados são do site Fortuna. em outubro, apesar de essa caCom a segunda melhor cap- tegoria de fundos já ter recupetação aparecem os fundos Re- rado boa parte das perdas referenciados (com gistradas com a exceção dos Refe- Os saques nos marcação a mercarenciados DI), com fundos de do. A captação ficou volume de depósi- Renda Fixa negativa em R$ tos que somou R$ continuam: 57,167 milhões. R$ 57,167 229, 921 milhões no milhões até o Também registramês de outubro, até dia 17 ram retiradas os dia 17. Em setemfundos de Privatizabro, esses fundos captaram ção, com captação negativa de R$ 37,722 milhões. R$ 14,923 milhões, e os fundos Ações – Também no mês de cambiais, com captação negaoutubro, em igual espaço de tiva de R$ 557,449 milhões. tempo, os fundos de Ações Patrimônio líquido – O paapresentaram o terceiro me- trimônio líquido de todos os lhor resultado em termos de fundos de investimento acomcaptação, igual a R$ 145,392 panhados pelo site Fortuna no milhões. Esses mesmos fundos mês de outubro, 12 ao todo, captaram bem menos em se- chegou a R$ 307,074 bilhões, até tembro, em igual período: o dia 17. Desse total, os fundos R$ 12,211 milhões. Entre os de Renda Fixa ainda detêm o dias 1º e 30 de setembro, a cap- maior patrimônio líquido, com tação dos fundos de Ações foi R$ 103,754 bilhões, seguidos de R$ 340,456 milhões. pelos fundos DI, com R$ 85,647 O anúncio da proposta de o bilhões e pelos Multimercados, investidor poder utilizar o com R$ 73,600 bilhões. Roseli Lopes FGTS na compra de ações não

Taxa média do cartão deve ficar na mesma Os portadores de cartão de crédito poderão escapar do repasse do aumento do juro básico para o financiamento de suas compras, em que o consumidor paga o mínimo devido no dia do vencimento e adia o pagamento do restante para o próximo mês. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, Abecs, as taxas médias não deverão mudar. Motivos – O principal motivo para as taxas permanecerem no mesmo nível, cerca de 10% ao mês, é que a associação trabalha com a expectativa de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, para a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, que tem início hoje e cujo resultado será anunciado amanhã. Também contribui o fato de a eleição presidencial ser decidida nesse final de semana. "O que nos leva a crer que o mercado poderá voltar a ficar calmo, sem a necessidade de novos ajustes para cima da taxa básica", informou a Abecs. No caso de um novo aumento da taxa Selic, como ocorreu

em reunião extraordinária do Copom, na semana passada, um repasse de preços pelas administradoras de cartões, ainda assim, segundo a associação das empresas de cartões, deverá levar pelo menos 20 dias para se concretizar. Natal – Quanto às vendas de Natal, a Associação não sabe ainda se o aumento dos juros poderá provocar uma cautela maior por parte dos consumidores na hora de comprar. A Abecs diz que o Natal é a data mais importante em termos de faturamento para o segmento de cartões de crédito e, portanto, mesmo com uma alta dos juros básicos, se não houver repasse nos juros praticados pelas administradoras de cartões, o resultado desse ano deverá ser maior do que o verificado no ano passado. A projeção da Credicard, que realiza pesquisa mensal sobre o comportamento do mercado de cartões de crédito brasileiro, é de que as vendas cresçam 15% este ano, atingindo um faturamento no ano de R$ 65 bilhões. Adriana Gavaça

Projeções de juros recuam na BM&F

Quer falar com Há um pessimismo excessivo O mercado de juros teve 19,34% ao ano. quanto ao País, diz Stiglitz mais um dia calmo, com taxas Como os prêmios dos con20.000 em queda, a despeito da alta do tratos de DI futuro estavam exO ex-economista-chefe do trável", desde que as taxas de Lula a chance de implementar dólar ontem. As instituições fi- cessivamente altos, a tendênempresários Banco Mundial Joseph Stiglitz juro caiam. sua política fiscal conservado- nanceiras já costuraram um cia foi de recuo nas taxas. Além afirmou que, do mesmo modo Lula preparado – "Acho que ra. "Seria do interesse do mer- consenso de que não deve ha- disso, o mercado já "precifide uma que o mercado americano de o mercado tem exibido um cado, se ele fosse racional, re- ver nova alta da taxa Selic na cou" a vitória de Lula. Não há ações viveu um período de pessimismo excessivo", decla- conhecer a viabilidade da si- reunião do Comitê de Política motivo, portanto, para nova "exuberância irracional" no rou Stiglitz em entrevista à tuação econômica do Brasil. Se Monetária, Copom, depois do onda de alta no momento. só vez? fim dos anos 1990, a postura Agência Dow Jones. Para ele, o o mercado reagir de maneira aumento de 18% para 21% deNa BM&F, o juro do contraDIÁRIO DO COMÉRCIO Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

dos mercados financeiros em relação ao Brasil hoje são um bom exemplo de "pessimismo excessivo". Ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2001, Stiglitz disse que a dívida do Brasil, que tem sido fonte de preocupação dos investidores nos últimos meses, é "claramente adminis-

candidato Luiz Inácio Lula da Silva já mostrou estar preparado para fazer o que for necessário para manter o Brasil solvente, o que inclui a possibilidade de elevar o superávit primário, caso haja necessidade. O economista também disse que agora está nas mãos dos investidores decidir se vão dar a

irracional, obviamente isso vai mudar o ambiente em que as decisões terão de ser tomadas", disse Stiglitz. Ele acrescentou que as dificuldades de Lula para ganhar a confiança do investidor serão ampliadas pelo fato de a posse do novo presidente ser apenas em janeiro. (AE)

cidido há uma semana. Esse consenso foi possível porque o dólar, apesar dos sobressaltos por causa dos vencimentos cambiais, não voltou a "colar" nos R$ 4. O próprio mercado financeiro, de acordo com uma pesquisa divulgada ontem, aposta que a Selic pode recuar até dezembro, para

to de DI futuro para janeiro de 2003 – o primeiro a vencer no novo governo e o mais negociado – caiu para 23,77% ao ano. A liquidez deste DI futuro se mantém baixa, com cerca de 131 contratos negociados. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 25,10%, ante 25,58% de sexta. (AE)


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terça-feira, 22 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Pressão de dívida faz dólar subir 0,9% O BC FALHOU EM DUAS TENTATIVAS DE ROLAR VENCIMENTOS CAMBIAIS; BOLSA TEM ALTA DE 1,16% Como já era esperado, a proximidade de mais um vencimento de títulos e contratos cambiais do Banco Central, BC, pressionou o dólar logo no primeiro dia da semana. Mas o desempenho favorável dos mercados internacionais favoreceu a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, e impediu que

os indicadores de risco do País tivessem uma nova rodada de piora. O dólar no segmento comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,90 para compra e a R$ 3,91 para venda, com valorização de 0,90% frente ao real. Os detentores dos papéis que vencem amanhã já começaram a especular para obter ganhos maiores na liquidação. Mais vencimentos – O Banco Central fez ontem duas tentativas de rolar o vencimento de amanhã, que soma pouco

mais de US$ 1 bilhão. Como aconteceu em outras ocasiões, no entanto, as altas taxas de juros pedidas pelos investidores para postergar o vencimento fizeram o BC desistir da rolagem. Hoje o Banco Central deve tentar mais uma vez rolar pelo menos uma parcela dos papéis. Mas não foi só o vencimento dos contratos do BC que pressionou o dólar ontem. A compra de dólares por empresas que precisam pagar dívidas atreladas à moeda americana

CVM investiga valorização atípica das ações do Banco do Brasil Passados mais de seis meses do início das investigações, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, decidiu abrir inquérito para apurar a alta atípica das ações ordinárias do Banco do Brasil em abril deste ano, ocorrida às vésperas do anúncio da oferta pública de ações do banco pelo governo brasileiro. A investigação foi pedida, na época, pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, ao então presidente da Comissão, José Luiz Osório, substituído em julho por Luiz Leonardo Cantidiano. Possibilidade – Cantidiano não quis antecipar se a Comis-

são de Valores Mobiliários encontrou ou não indícios de informação privilegiada no caso, limitando-se a afirmar que "o que foi apurado nesses meses não nos levou a afastar a possibilidade de ter havido algo de errado." Valorização na véspera – Entre os dias 1 e 10 de abril, as ações ordinárias do Banco do Brasil subiram 18,8%, muito acima do desempenho do Ibovespa, que acumulou ganho de 1,22% no mesmo período. A alta ocorreu dias antes do anúncio feito pelo governo da entrada do banco no Novo Mercado da Bovespa. Para entrar no Novo Merca-

do, o Banco do Brasil precisa ter 25% de ações ordinárias disponíveis no mercado, o chamado free float. Para isso, o governo anunciou que vai alienar o correspondente a 17,7% das ações ordinárias. A investigação, segundo Cantidiano, não vai atrapalhar a oferta pública, prevista para ocorrer após o segundo turno da eleição presidencial. "Se ficar comprovado que houve vazamento de informações lá atrás haverá punição, mas em nada afeta a operação em andamento", disse Cantidiano, que estima o prazo de 90 a 120 dias para o resultado do inquérito. (Reuters)

nas próximas semanas também já faz subir as cotações. Somente para esta semana estão previstos vencimentos de dívidas de empresas privadas em um total de US$ 500 milhões, de acordo com Mário Paiva, da corretora Liquidez. Nova equipe – Para ele, o que vai determinar o rumo das cotações a partir de agora é a expectativa em relação à equipe econômica do próximo governo. "Se os nomes forem bem recebidos pelo mercado, é possível que o dólar recue. Caso contrário, a tendência continua sendo de alta", afirma. De fato, cada vez menos o mercado financeiro acredita na possibilidade de uma virada de José Serra (PSDB) nesses últimos dias de campanha. Sem novidades – O aguardado pronunciamento de Serra, no programa eleitoral de anteontem à noite, não trouxe novidades, o que diminui as chances de o tucano tirar votos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, as análises das últimas pesquisas eleitorais mostram que a posição da maior parte do eleitorado está consolidada. A campanha termina efetivamente na sextafeira, quando os dois candidatos se enfrentam em um debate na Rede Globo. Risco estável – A melhora dos mercados externos e um clima mais tranqüilo para os negócios no mercado interno

fizeram os indicadores de risco do Brasil terem um dia de pouca oscilação. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham leve queda de 0,23% às 18 horas, cotados a 53,37% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan caía 0,30% no horário, para 1.964 pontos-base, também segundo a En fo qu e Sistemas. A diminuição da tensão eleitoral contribui para a estabilidade dos indicadores de risco. Bolsa sobe – Na Bovespa, o dia foi de vencimento de contratos de opções, evento que ocorre a cada dois meses. Por causa do vencimento, o volume financeiro da bolsa paulista ontem superou a média das últimas semanas e somou R$ 738,8 milhões. As altas dos

principais índices da Bolsa de Nova York ajudaram e a Bovespa fechou com valorização de 1,16% e Ibovespa em 9.128 pontos. Com o resultado de ontem, a bolsa passa a acumular valorização de 5,8% em outubro e queda de 32,7% no ano. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,59% e o Nasdaq fechou com ganhos de 1,69%. Mais uma vez os bons resultados de empresas, com destaque para a 3M, animaram os investidores. Entre as ações mais negociadas no pregão de ontem, os destaques foram Telemar PN (1,09%), Petrobrás PN (0,64%) e Vale do Rio Doce ON (2,24%). A maior alta do Ibovespa foi Eletropaulo PN (6,8%) e a maior baixa, Telemar Norte Leste PNA (-3,4%). Rejane Aguiar


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8 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 22 de outubro de 2002

Escola 24 Horas chega a 350 mil alunos

O projeto Escola 24 Horas permite aos alunos explorar a Internet além dos limites da pesquisa pedagógica. Pais, filhos e as escolas onde estudam são integrados via Web (www.escola24h.com.br) de modo a desfrutar de serviços como plantão de dúvidas, lista de frequência, notas e lições. No Brasil é utilizado por 400 escolas e atende a um total de 350 mil alunos. O Banco Mundial possui uma participação de 25% neste projeto, criado e desenvolvido por brasileiros. O site funciona como uma escola virtual, adaptada às especificidades e conteúdo programático de cada escola filiada. Os alunos dispõem de aulas pela Internet, material de pesquisa, calendários escolares, notícias e serviços de variedades. Mas, ao contrário do que se pode pensar, a escola não pretende oferecer um conhecimento "mastigado". "Pretendemos ajudar no aprendizado do aluno. Para isso, procuramos explicar com uma abordagem diferente do livro, levá-lo à reflexão. Não queremos dar uma resposta pronta ao estudante, mas incentivá-lo a formular suas próprias respostas", explica o presidente da Escola 24 Horas, Severino Felix da Silva. Professores de plantão tiram dúvidas. As escolas filiadas re-

Reprodução/Internet

A escola, conveniada com 400 colégios no Brasil, funciona na Internet. Plantão de dúvidas com professores e boletim eletrônicos integram o site.

O site Escola 24 Horas coloca uma série de atividades on line à disposição dos estudantes cadastrados. Acompanhamento de notas e agenda são alguns dos links oferecidos. O espaço voltado à educação infantil (esquerda) tem até jogos e brincadeiras educativas. É preciso ser cadastrado para usar.

cebem relatórios que discriminam as lições e matérias onde os alunos encontraram mais dificuldades. E os pais também podem desfrutar dos serviços. "O site permite aos responsáveis acompanhar as notas e o desempenho de seus filhos pela Internet, além de ficar a par das atividades no colégio. Mas é claro que ele não substitui a visita dos pais ao colégio, o que é muito importante para o desenvolvimento do estudante", diz o presidente da escola. Custos – Para oferecer o serviço, a escola paga entre R$ 6 e

R$ 8 por aluno, dependendo do tempo de acesso e leque de serviços prestados. Em São Paulo, colégios como o Santa Marcelina, Albert Einstein e Santo Agostinho optaram pela utilização do sistema. A idéia é simples e pode ser eficiente se levado em conta o nível de interesse dos jovens pela Web. O Datafolha/ IBest constatou que 57% dos 23 milhões de internautas brasileiros têm entre 14 e 24 anos, ou seja, estão em idade escolar. Além disso, outros estudos comprovam que a Internet é

parte integrante da educação das crianças. Segundo o instituto britânico NOP Research Group, 75% das crianças entre 7 anos e 16 anos, que têm acesso domiciliar à Web, estão acostumadas a utilizá-la para pesquisas. E o nível de intimidade delas com o computador é bem maior do que com os livros. Destas, 60% sabem dizer o que é uma home-page, mas apenas 9% sabem o que é o prefácio de um livro. Iniciativa – O projeto da Escola 24 Horas foi desenvolvido há dois anos pela empresa bra-

sileira Trend Tecnologia Educacional, pioneira no desenvolvimento de softwares para a educação via Web, e já está sendo adotado em 60 escolas mexicanas e 11 escolas no Chile, alcançando um total de 60 mil alunos nesses países. Severino Felix da Silva afirma que a proposta da empresa é trabalhar como uma extensão do colégio na casa do aluno e não como um substituto. "O objetivo principal é tornar a comunicação da comunidade escolar mais ágil, fortalecendo a integração entre todas as esferas da educação", explica. Sócio de peso – Hoje, 25% das ações da empresa pertencem ao International Finance Corporation (IFC), braço do

Banco Mundial para empreendimentos privados. No ano de 1999, quando o projeto ainda estava sendo implantado em caráter experimental, o jornal francês Liberatiòn publicou uma matéria sobre o programa. Um executivo do Banco Mundial que leu a reportagem enviou uma missão para conhecer o projeto. "Estávamos procurando investidores, mas eles mesmos é que vieram até nós", lembra Severino Felix Silva. O próprio banco fez uma pesquisa e constatou que não há nenhum outro projeto similar em curso no mundo. Na época, o projeto Escola 24 Horas foi avaliado em US$ 13 milhões. Tsuli Narimatsu

Laboratório virtual favorece aulas práticas em colégios

Ipiranga unifica pagamento de gasolina e lanches nos postos

A falta de aulas práticas é um dos maiores problemas enfrentados pelas escolas brasileiras, sobretudo as de menor porte. Isto se deve, em grande parte, à insuficiência de recursos financeiros para a aquisição de equipamentos para realização de experimentos. Para resolver esse problema, uma das alternativas utilizadas é o uso de laboratórios virtuais, como o do Laboratório de Microeletrônica da Escola Politécnica. Nascido da iniciativa do Grupo de Sistemas Integráveis e Micro-sistemas, o laboratório permite a condução e o controle remoto de experi-

SISTEM PERMITE QUE CLIENTE PAGUE DE UMA SÓ VEZ COMBUSTÍVEL E ITENS DA LOJA DE CONVENIÊNCIA

mentos reais, via Internet, portanto de qualquer lugar do mundo. O endereço na Web é o http://labvirtual.lme.usp.br. Segundo o professor Francisco Javier Ramirez-Fernandez, responsável pela iniciativa, o slogan do projeto é "se você não pode ir ao laboratório, nós levamos o laboratório a você". O acesso a um ambiente experimental virtual que gera resultados concretos pode ser uma boa alternativa para as escolas, principalmente as técnicas, que necessitam de um maior número de aulas práticas para seus alunos. Essas escolas normalmente têm limi-

tações para manter um acervo instrumental atualizado, devido a grande velocidade com que aparelhos eletrônicos tornam-se obsoletos hoje. Um bom exemplo da utilização do Laboratório Remoto é o dos alunos de Física da USP, que, em conjunto com o Laboratório de Microeletrônica, desenvolveram projeto de Física Experimental com os experimentos virtuais. Os resultados podem ser obtidos no site www.petecca.cjb.net. Laboratórios Virtuais como esse também são freqüentemente utilizados no monitoramento ambiental. (Agência USP)

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A rede de postos de gasolina Ipiranga está implantando um novo modelo de gestão de seus sistemas de informática. A estratégia é integrar todos os dados referentes à administração dos postos num único programa, reunindo variáveis tão distintas entre si quanto a folha de pagamento dos funcionários ou a quantidade de combustível restante nas bombas. Até então, as unidades da rede precisavam ter até cinco diferentes sistemas para comandar todas as operações necessárias. Com o sistema, os consumidores poderão pagar todos os débitos que fizerem nos postos de combustíveis de uma só vez, incluindo gastos como o abastecimento do automóvel, a troca do óleo e as compras na loja de conveniência. O processamento dos dados será feito por meio de uma comanda eletrônica entregue ao cliente pelo frentista. O pagamento poderá ser feito em qualquer terminal do posto, seja na pista ou no caixa da própria loja de conveniência.

A iniciativa já teve investimentos de R$ 3,9 milhões e deve estar em funcionamento em 26 unidades da marca até o final do ano nos estados do Rio de Janeiro e em São Paulo. A nova ferramenta, chamada de Posto Integrado Ipiranga, foi desenvolvida pelo próprio grupo em parceria com a Unisys, Phaf e Logitron. "O sistema ajuda a identificar erros de forma mais rápida que antes, além de evitar fraudes nos diferentes setores dos postos", explica o assessor de sistemas de marketing da Ipiranga, Luís Carlos Rapparini. Cliente – O pagamento dos gastos feitos em diferentes setores num único canal do posto vai ajudar a Ipiranga a traçar o perfil das preferências e hábi-

tos dos seus clientes. "O consumidor ganha na agilidade do pagamento, quitando seus débitos de uma vez só, na saída", afirma Rapparini. Economia - A Ipiranga estima que a economia mensal obtida com o uso do novo sistema chegue a R$ 1,6 mil. O ganho está ligado ao corte de gastos no aluguel das máquinas e no uso das linhas telefônicas do cartão de crédito, além de economizar na manutenção dos programas e nos custos com o provedor de acesso à Internet. Os postos localizados em áreas urbanas terão prioridade na implantação do novo sistema adotado pela Ipiranga. A empresa possui hoje 5 mil unidades com a sua marca espalhadas por todo o Brasil. Projetos – Um dos principais projetos da Ipiranga na área de informática para o próximo ano é o acesso direto à central de informações da rede, sem necessariamente acessar o sistema da empresa. "Não será mais necessário passar pela Ipiranga para obter informações sobre os resultados do posto. A idéia é que os dados sejam interligados direto com o sistema da cada unidade", explica Rapparini. Isabela Barros

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RECEITA DA APDATA QUINTUPLICA DURANTE O ANO

BANCO INDUSTRIAL TERÁ SUPORTE DENTRO DE LOJAS

O portal iBest aderiu à idéia de riso na Internet. O site acaba de lançar o Canal Humor, que reúne uma série de piadas. O portal detectou que diversão e entretenimento são os motivos pelos quais as pessoas mais procuram a Web. O conteúdo passa por constante atualização. A cada hora há uma nova anedota no ar. O link apresenta ainda charges sobre os assuntos do momento, além do espaço O Melhor de Calvin, com aventuras do personagem e o amigo Harnoldo.

A empresa brasileira Apdata, fabricante de software, deve chegar ao final do ano com o faturamento duplicado. Os vinte clientes conquistados durante este ano, além dos 400 que já trabalhavam com a empresa, devem gerar uma receita de R$ 60 milhões. Um dos principais trunfos da empresa foi o lançamento de um novo software de gestão em Recursos Humanos. A fabricante também inaugurou uma sede na Zona Leste da cidade de São Paulo durante este ano.

Uma rede de cerca de 130 lojas terá, internamente, um Help Desk (suporte técnico para crediário) do Banco Industrial. Os estabelecimentos comerciais que fornecem financiamento aos seus clientes por meio do Banco Industrial terão a presença de dois funcionários na loja para resolver p ro b l e m a s d e s o f t w a re e hardware. A operação deve agilizar a liberação de crédito. O Help Desk é terceirizado pelo banco e fornecido pela Consulters IT Service & Softwares.


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quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.CONSULTORIA.- 11

B A T E P A P O

Egberto Nogueira

A fundação que faz o papel do Estado Cláudia Marques

FORMADA EM PEDAGOGIA E MESTRE EM EDUCAÇÃO, DENISE AGUIAR COMANDA A FUNDAÇÃO BRADESCO. A ENTIDADE, PIONEIRA EM INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO NO PAÍS, FORMOU, EM 40 ANOS, MAIS DE 450 MIL ESTUDANTES.

Denise Aguiar, neta do fundador do banco Bradesco, Amador Aguiar, está muito perto de concluir uma etapa importante do sonho do avô: construir, pelo menos, uma escola da Fundação Bradesco, braço social do banco, em cada um dos estados brasileiros. A escola de Boa Vista, em Roraima, vai ser concluída este ano e encerra o ciclo pensado por Aguiar em 1962, quando ele inaugurou a primeira instituição de ensino da fundação, em Osasco, na Grande São Paulo. Em 2003, serão 39 escolas funcionando nos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal e mais de 103 mil alunos atendidos gratuitamente por ano. Há 14 anos no comando da fundação, veja o que Denise fala sobre a estrutura e os programas da entidade. O projeto do fundador A Fundação Bradesco nasceu de um projeto do meu avô. Ele, que não teve acesso ao ensino (Amador cursou até a quarta série), dizia que, só por meio da educação, as pessoas conseguem ter igualdade de oportunidades e alcançar a realização pessoal. Foi com esse objetivo que a entidade foi criada. Quando o nosso sistema educacional estava estruturado, estabelecemos a meta de abrir, pelo menos, uma escola em cada um dos 26 estados do País e no Distrito Federal. No final deste ano, com a abertura da instituição de Boa Vista, em Roraima, vamos

concluir o projeto do meu avô. Mas o trabalho continua. Diferentemente de outros programas, na fundação nós não construímos apenas o prédio da escola. Oferecemos ensino qualificado, igual ao de muitas instituições particulares renomadas. Nós treinamos professores, preparamos o material didático e estamos sempre avaliando a qualidade do serviço que prestamos. As crianças carentes também têm o direito de ter acesso a um ensino bom. Sobre a escolha das cidades e dos profissionais Procuramos fazer tudo em silêncio. Escolhemos o terreno sem ninguém da cidade saber. Os critérios são: a comunidade tem de ser carente e o local tem de ser de fácil acesso. As crianças não podem ter dificuldades para chegar à escola. Atualmente, os terrenos são comprados, mas já recebemos doações de prefeituras. A escolha dos professores é feita por meio de testes, como num vestibular. As provas são elaboradas em São Paulo. Depois, os profissionais fazem ainda uma dinâmica de grupo e, se passarem, vão para a entrevista pessoal. Para garantir a qualidade do ensino, somos rigorosos na seleção das pessoas. Hoje, a fundação tem cerca de 2.500 funcionários. As dificuldades do programa A principal dificuldade com

Denise Aguiar: a neta de Amador dirige a instituição que atende mais de 100 mil crianças por ano no Brasil

os professores é fazê-los entender que eles fazem parte de uma fundação, têm de seguir um sistema de ensino definido. Respeitamos os regionalismos, sabemos das carências de cada região, mas procuramos ter um padrão na rede. Com os alunos, a briga é para que eles incorporem alguns deveres tais como cuidar do material didático, dos livros, estar com o uniforme limpo e ter responsabilidade. Sobre o respeito às particularidades dos alunos Tivemos de fazer muitas concessões para atender às necessidades das crianças. Aos alunos índios, que ficam no internato de Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, e que só poderiam sair da escola a cada seis meses, por exemplo, abrimos uma exceção. Eles podem deixar a fundação para participar das festas das tribos deles.

A merenda escolar também varia de acordo com a região. Em São Paulo, temos produtos mais industrializados e as refeições não têm tanta sustância como as servidas aos alunos do Nordeste. Lá a gente faz pratos que sustente as crianças durante todo o dia, pois sabemos que muitos alunos só comem na fundação. Estrutura gigante Nas escolas-internatos, Bodoquena e Canuanã, no Tocantins, qualquer operação simples vira uma grande ação. Elas ficam isoladas. Uma vez eu quis mudar o cardápio do Dia da Criança em Bodoquena e dar sorvete aos alunos. Foi impossível. A cidade mais próxima, Miranda, fica a 57 quilômetros da escola e lá não tinha uma sorveteria que tivesse caminhão frigorífico para transportar a mercadoria. Por isso, temos uma estrutura de cidade

nessas instituições. Temos de ter tudo na escola. Para atender os mais de 2.500 alunos das duas instituições, temos no quadro de funcionário local – além dos professores – dentistas, enfermeiros, cabeleireiros etc. As escolas têm enfermaria para atender as emergências médicas e farmácias com medicamentos para gripe e para outras doenças infantis mais comuns. Se o aluno fica resfriado, temos o remédio na escola. Sobre os recursos das escolas A fundação dá o uniforme, a merenda e o material didático para o aluno. As crianças da primeira até a quarta série estudam com apostilas elaboradas por nós. Os alunos da quinta até a oitava usam livros didáticos. Outra preocupação nossa foi colocar computadores nas escolas. Os que mais usam são os alunos do colegial (ensi-

no médio). Eles fazem pesquisas na Internet e aprendem a utilizar programas. Nas escolas-internatos, que ficam em áreas rurais, colocamos no currículo atividades que vão ser úteis para manter as pessoas no campo. Os alunos podem escolher cursos de apicultura, inseminação artificial e até plantio de grãos. A relação da comunidade com a fundação Quando as pessoas descobrem que vamos implantar uma escola, elas vibram. As instituições se tornaram referência para as regiões. Os pais até brigam por uma vaga. Uma vez uma garota de nove anos veio me pedir para estudar na escola. Ela estava sozinha. Disse à menina que não tinha vaga na fundação, que era preciso esperar o ano seguinte. Entrei para trabalhar e quando sai, bem tarde, a garota continuava na porta, sentada. Ela me disse que estava me esperando, que queria muito entrar para a escola. Contou-me que gostava muito de estudar. Enfim, a menina foi perseverante e ficou com a vaga. Sobre os valores investidos Este ano, os investimentos aplicados em educação devem ficar na casa dos 120 milhões de reais. Os recursos vêm do Top Clube Bradesco, clube de seguros do banco, e de doações de empresas associadas. No ano passado, foram investidos 112 milhões de reais e atendemos 102 mil alunos – 8,92% filhos de funcionários e 91,08% crianças da comunidade. Do início da fundação até dezembro de 2001, formamos cerca de 450 mil crianças no País.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Juro de cartão pode superar 12% ao ano Decisão da Quarta Turma do STJ deu direito a uma administradora de cartões de crédito de cobrar taxa acima desse teto de seus consumidores

A administradora de cartão de crédito pode cobrar juros superiores a 12% ao ano. Essa foi a decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, ao caracterizar a Sudameris Administradora de Cartões de Crédito e Serviços como instituição financeira,

afastou a limitação de juros na cobrança de dívidas. Por outro lado, ainda há divergência sobre a questão. Decisões que defendem a limitação não entendem que a administradora seja instituição financeira e, por essa razão, deve limitar a cobrança em 12% ao ano.

A Sudameris entrou com uma ação para cobrar a dívida de uma consumidora, Eliane Correia da Silva. A dívida somava R$ 1.858,32 no cartão Sudameris-Visa, em maio daquele mesmo ano. Conforme os cálculos feitos pela administradora, o saldo devedor era de

R$ 2.128,97, em outubro de 1197, corrigido monetariamente e acrescido dos juros de mora de 1% ao mês e multa contratual de 10%. Em sua defesa, Eliane tentou obter a redução da dívida ao limitar os juros a 12% ao ano, argumento usado por diversos consumi-

Reduzir a taxa é possível na Justiça

O consumidor pode tentar reduzir na Justiça os juros no cartão de crédito para 12% ao ano quando opta pelo pagamento mínimo e sua dívida é financiada. Há diversas decisões favoráveis, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), que abrem precedente a outras ações do mesmo gênero. Ou seja, as chances de ganhar são maiores, uma vez que a Justiça vem consolidando esse entendimento. Hoje, as administradoras de cartão cobram 9,78% ao mês em média, o que no prazo de um ano chega a 206,39%. De acordo com o STF, esses juros não poderiam ser cobrados, uma vez que as administradoras não são instituições financeiras. E apenas essas últimas estariam autorizadas a cobrar as taxas de mercado. Para a advogada Julliana Diniz, do escritório Rennó Paolinelli Advogados, a questão é clara: não sendo instituição financeira, o limite da cobrança de juros deve ser de 12% ao ano. Outro problema é a chamada cláusula-mandato no contrato de adesão. Essa cláusula é nula, explica, pois permite que a administradora

contrate um terceiro para fi- ta, segundo a advogada Juliana nanciar a dívida do cliente. "E, Diniz , é a falta de informação mesmo que essa cláusula fosse sobre os juros que serão cobraválida, deveria ser exercida nos dos. "O consumidor só sabe limites do interesse do consu- quando chega a primeira fatumidor". Ou seja, com juros ra para ele pagar e não quando menores e mais baixos por ser contrata o serviço." a financeira a própria adminisBancos – Os juros de 12% ao tradora ou a instituição de seu ano não podem ser aplicados grupo econômico. nas taxas cobradas pelas instiFalta informação – Segun- tuições financeiras, como chedo o advogado e membro da que especial, empréstimo pesComissão de Defesa do Con- soal e qualquer outro tipo de fisumidor da Ordem dos Advo- nanciamento. Neste caso, é a gados do BraLei nº 4.595 de sil, seção São Para a advogada 1964 que reguPaulo (OAB- Julliana Diniz, não la o sistema fiS P ) , J o s é sendo instituição nanceiro. Eduardo Tavo- financeira, o limite da Quando a lieri, há falta de cobrança de juros deve C o n s t it u i ç ã o i n f o r m a ç ã o ser de 12% ao ano de 1988 entrou neste caso. "É em vigor, havia essa a falha das administrado- quem defendesse a cobrança ras, o consumidor nem sabe de juros no limite de 12% ao como a dívida dele é financiada ano por causa do artigo 192, e não é orientado a buscar ou- parágrafo 3º, que estabelece o tras formas de financiamento, porcentual. com juros menores, como o Porém, explica Tavolieri, a empréstimo pessoal." Para se validade deste artigo depende ter uma idéia, os juros médios de regulamentação. E, para reno empréstimo pessoal giram gulamentá-lo, seria necessária em torno de 5,63%, segundo uma lei complementar a ser dados da Fundação Procon-SP aprovada no Congresso que - órgão de defesa do consumi- não aconteceu. Portanto, a lei dor ligado ao governo estadual de 1964 continua em vigor e as - em setembro deste ano. Ou- instituições financeiras estão tro ponto a ser levado em con- autorizadas a cobrar as taxas de

mercado. A Justiça entende igual. Em decisão recente, o STJ permitiu que o Banco Itaú mantivesse a cobrança de 2,7% ao mês em um contrato de financiamento de automóvel. O STF confirma. O usuário de cartão que quiser reduzir os juros cobrados no financiamento de sua dívida deve entrar na Justiça. (AE)

dores que conseguiram decisão favorável na Justiça. Por não considerar que as administradoras de cartão façam parte do Sistema Financeiro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul defendeu a limitação dos juros. Já o STJ, ao julgar o recurso da Sudameris,

entendeu que as administradoras podem ser equiparadas a instituições financeiras, já que atuam no mercado como intermediárias na obtenção de financiamento das compras do usuário do cartão. Assim, não estão sujeitas à limitação de juros na cobrança. (AE)

ATA HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 - NIRE nº 35300044924 ATA DA REUNIÃO DA DIRETORIA REALIZADA EM 10 DE OUTUBRO DE 2002 DATA: 10.10.2002. HORA: 10:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Carlos F. Bühler - Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE: Encerramento da filial situada no Município de Jaboatão dos Guararapes, no Estado de Pernambuco, na Rua Projetada, Lotes B1 - B, Travessa Perimetral Norte, Bairro Prazeres, CEP 54380-373, a qual foi criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 31 de agosto de 1999, registrada na Jucesp sob o nº 154.611/99-2, na sessão de 13.09.1999 e está inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0145-09. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o artº 21, letra “e” do Estatuto Social da companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Carlos F. Bühler - Diretor-Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor VicePresidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores Simone Galante Alves - Secretária. Confere com o original lavrado em Livro próprio. (a) SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 233.060/02-9 em 17/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CLASSIFICADOS

IOB RESPONDE 1) O valor correspondente ao adicional de insalubridade integra o salário do trabalhador para efeito do cálculo de horas extraordinárias? A remuneração que serve de base para o cálculo das horas extras é composta do valor da hora normal acrescido das parcelas de natureza salarial. Assim, para efeito de apuração do valor-hora do salário do empregado, para cálculo do adicional de hora extra, será considerado o valor do salário contratual acrescido do adicional de insalubridade, uma vez que este possui natureza salarial. Lembramos que o adicional mínimo por serviço extraordinário corresponde a 50% sobre o valor da hora normal. Entretanto, alguns sindicatos, através dos documentos coletivos de trabalho respectivos, asseguram aos trabalhadores por eles abrangidos adicionais superiores ao legalmente previsto. (Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988 e Enunciado TST nº 264) 2) A reabertura de auxílio-doença acidentário, em virtude de agravamento da lesão, acarreta alguma alteração na contagem do período de estabilidade já em curso? O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa. Esta garantia é contada a partir da data da cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente. Assim, concedida a alta pela perícia médica do INSS, o empregado entra em gozo do período de estabilidade. Se ocorrer agravamento da lesão ocasionada pelo acidente que acarrete novo afastamento, a reabertura do benefício poderá ocorrer em qualquer época, desde que, na referida data, comprove a qualidade de segurado. Nesta situação a contagem do período de estabilidade será reiniciada a partir da nova alta.

(Art. 118 da Lei nº 8.213/91 e § 3º do art. 75 e 346 do Regulamento da Previdência Social c/c o art. 213 da Instrução Normativa DC/INSS nº 78/2002) 3) A empresa que concede aos seus empregados 15 minutos pela manhã e à tarde para café ou lanche pode descontar estes intervalos da jornada de trabalho? Quando a jornada de trabalho for superior a 4 horas e até 6 horas, o empregado terá direito a um intervalo de 15 minutos para repouso ou alimentação. Caso a jornada supere 6 horas este intervalo será de, no mínimo, 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá ultrapassar 2 horas. Tais intervalos são previstos na legislação e não serão considerados na contagem da jornada de trabalho dos empregados. Caso o empregador, por liberalidade, conceda qualquer outro intervalo, este não poderá ser deduzido da jornada de trabalho do empregado. Assim, no caso em questão, os 15 minutos concedidos pelo empregador pela manhã e à tarde serão considerados como de efetivo trabalho. (Caput e § 2º do art. 71 da CLT) 4) O segurado que exerceu atividade de professor no ensino privado, fundamental e médio durante 11 anos e, após este período, passou à atividade comum poderá converter o tempo de serviço na condição de professor quando for requerer a sua aposentadoria por tempo de contribuição? Não. O professor que até 16.12.98 não atendia aos requisitos exigidos para a concessão da aposentadoria por tempo de serviço de professor, por ocasião do requerimento da aposentadoria por tempo de contribuição, só poderá contar o tempo de atividade de magistério exercido até 16.12.98 com acréscimo de 17% se homem e de 20% se mulher se contar com, no mínimo, 35 anos de contribuição se homem e 30 anos de contribuição se mulher

exclusivamente na atividade de magistério. (Art. 119 da Instrução Normativa DC/INSS nº 78/2002) 5) O empregado doméstico que pede demissão tem a obrigação de cumprir o aviso prévio? Desde a publicação da Constituição Federal de 1988, o empregado doméstico faz jus ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no mínimo de 30 dias, nos termos da lei. Portanto, até que a lei fixe a proporcionalidade do aviso em relação ao tempo de serviço, a CF/88 concede o período mínimo de 30 dias para esse efeito. Quanto à obrigatoriedade de o empregado doméstico conceder o aviso prévio ao seu empregador em caso de pedido de demissão, o entendimento da doutrina e a jurisprudência acerca do assunto não são pacíficos. Alguns sustentam que, considerando que o “caput” do art. 7º da CF estabelece os direitos dos empregados, os empregados domésticos fazem jus ao aviso prévio quando despedidos sem justa causa, entretanto, quando pedem demissão não têm a obrigação de concedê-lo e nem o empregador poderá descontá-lo das verbas rescisórias. Dessa forma, o aviso prévio para o empregado doméstico é um direito e não a uma obrigação. Outros alegam que cada direito corresponde a uma obrigação, razão pela qual, em caso de pedido de demissão, o empregado estaria obrigado a conceder aviso prévio ao empregador. (Parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal de 1988)

Assinaturas: 0800 707 22 44

www.iob.com.br

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Unifi do Brasil Ltda. – Requerida: Deltatex Comércio de Malhas Ltda. – Rua da Graça, 446/448 – 30ª Vara Cível Requerente: Brazil Trading Ltda. – Requerido: Korecar Veículos e Peças Ltda. – Av. Dr. Ricardo Jafet, 2017 – 04ª Vara Cível Requerente: Josiel Ramos dos Santos – Requerida: DC Silva-ME – Rua Soldado Albino César, 10 – 10ª Vara Cível Requerente: ELN Artes Gráficas e Fotolitos Ltda-ME – Requerido: Romanza Bar Restaurante e Entretenimento Ltda. – Av. Nove de Julho, 5660 – 38ª Vara Cível Requerente: KSQ Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Bavardage Con-

fecções Ltda. – Rua Augusta, 999 – 13ª Vara Cível Requerente: Cerealista Guaíra Ltda. – Requerida: Pirituba Comércio de Alimentos Ltda. – Rua Cônego José Salomão, 710 – 02ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Maria Aparecida Henriques-ME – Av. Celso Garcia, 3821 – 24ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Mawall Comércio de Artefatos de Ferro Ltda. – Rua Otávio Vasco do Nascimento, 222 – 20ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Astigarraga e

Apolinário Materiais p/ Construção Ltda. – Av. Souza Ramos, 400 – 18ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerido: Fil Cab do Brasil Fios e Cabos Injetados Ltda. – Rua Name, 236 – 32ª Vara Cível Requerente: Gardinotec Ind. e Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerido: Viação Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 12ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Rodeio Penápolis Ltda. – Requerida: Tandem Telecomunicações Ltda. – Alameda das Boninas, 149 – 32ª Vara Cível Requerente: Santa Flora Cotton

Comercial Ltda. – Requerida: Tecelagem Manaus Ltda. – Rua Manaus, 226 – 18ª Vara Cível Requerente: Dobesa Ferro e Aço Ltda. – Requerida: Gilberto de Almeida São Paulo Ltda. – Rua Sanches de Aguiar, 212 – 31ª Vara Cível Requerente: Jobinvest Factoring Ltda. – Requerido: Comercial de Ferragens Itália Ltda-ME – Rua Dr. Luiz Carlos, 1131 – 13ª Vara Cível Requerente: Dal Distribuidora Automotiva Ltda. – Requerida: Auto Viação Vitória SP Ltda. – Rua Iososuke Okaue, 488 – 36ª Vara Cível Requerente: Colorplus Comercial Ltda. – Requerida: Berman Comercial Importadora e Exportadora Ltda.

– Rua Maria Antonia, 376 – 16ª Vara Cível Requerente: RHM Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Miraplastic Ind. e Comércio de Artefatos de Plásticos Ltda. – Rua Francisco Pereira de Souza, 18 – 16ª Vara Cível Requerente: RHM Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Arcel Design Studio Produtora de Public Coml. Ltda. – Rua Ronaldo de Carvalho, 302 – 14ª Vara Cível Requerente: Dubuit Color Tintas e Vernizes Ltda. – Requerido: Euroflex Ind. e Comércio Ltda. – Rua João Mayer, 065 – 12ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor

Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerido: Droga Sette Ltda. – Av. Sapopemba, 3329 – 16ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida: Drogaria Nossa Senhora de Fátima Vila Clementino Ltda. – Rua Capitão Macedo, 289 – 04ª Vara Cível Requerente: Le Mark Industrial Confecções Ltda. – Requerido: José Germakli-ME – Rua Silva Bueno, 2505 – 30ª Vara Cível Requerente: Zogbi Import Ltda. – Requerido: KC Plásticos Ind. e Comércio Ltda. – Rua Homero Vaz do Amaral, 168 – 14ª Vara Cível

Requerente: Unicafe Companhia de Comércio Exterior – Requerido: Café Jaraguá Indústria e Comércio Ltda. – Av. Franz Liszt, 153 – 26ª Vara Cível Requerente: MIC Indústria e Com. de Malhas Ltda. – Requerida: Izolina Abbadia da Silva-ME – Rua Jorge Valim, 622 – 01ª Vara Cível Requerente: Wega Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Pronto Socorro dos Estofados Com. Serv. Ltda-EPP – Alameda dos Nhambiquaras, 391 – 19ª Vara Cível Requerente: Sirtel Centrotel Distribuidora Ltda. – Requerida: Semper Engenharia Ltda. – Rua Dona Germaine Bourchard, 617 – 16ª Vara Cível


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

De dólar a vinho

Subir e descer O grande padre Antônio Vieira, uma das mais eloqüentes e belas vozes que Deus teve na terra, nos ensina em um de seus apotegmas, que nada muda tanto um homem quanto o subir e o descer e o subir mais do que o descer. Temos exemplos em abundância, todos os dias, para justificar o apotegma do famoso jesuíta, amigo dos judeus, confessor da rainha Cristina da Suécia, interpretada na cena por Greta Garbo, e missionário no Brasil para a sua ordem, a Companhia de Jesus. Veio-me esse apotegma na cabeça ao tomar conhecimento da reação de Lula da Silva à opinião de secretário americano aos problemas brasileiros. Disse o futuro presidente do Brasil que não lhe dava confiança por ser sub do sub do subsecretário, quando na verdade sua condição é a de secretário, pois nos Estados Unidos não há ministérios nem ministros. É uma verdadeira democracia, que prima pela simplicidade na denominação dos cargos. Pelo que se vê, o futuro presidente do Brasil, Lula da Silva, já serve de exemplo ao padre Antônio Vieira. Subiu, subiu muito, sem dúvida, embora ainda não esteja ocupando a cadeira presidencial e, a rigor, dada a incerteza das coisas do mundo, não se sabe, ao certo, se a ocupará ou não. Tanta coisa pode acontecer de um dia para

o outro, que é melhor esperar a data da posse, a sua entrada na sala oficial do presidente no Palácio do Planalto. Faz pouquíssimo tempo, Lula da Silva era modesto e até tímido. Bastou alçar-se à situação ímpar de provável presidente da República Federativa do Brasil, para dar razão ao padre Vieira. Lula da Silva subiu e, ao subir, mudou, já mudou, já não é o mesmo Lula da Silva, que não tinha noção do que era Armani, Romanée-Conti - que ele, por certo, não beberá por sua conta – e outros nomes do alto luxo dos milionários do jet set, onde, de resto, ele ainda não está, mas chegará lá. A grande virtude dos homens públicos é a prudência, o comedimento, a modéstia, como a tiveram Pedro II, Dutra, Juscelino e Castelo Branco. Em suma, não dar razão ao padre Antônio Vieira e não mudar, quando subir, como está começando a ocorrer com Lula da Silva, nestes últimos dias do governo Fernando Henrique Cardoso e véspera da posse do candidato eleito, Lula da Silva, pois dificilmente o candidato José Serra o alcançará. Pense no padre Vieira o presidente Lula da Silva. É bom. E útil. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O Fator Enéas Evandro Mesquita

H

á um segmento de país, nação, sufocado e substituído pela insistência na repetição de dogmas: mercado para solução dos problemas de crescimento e renda; esforço individual para melhoria de vida. O Estado é visto por parcela significativa da população apenas como fonte de espórtulas: cesta básica; leve leite; bolsa escola; renda mínima. O fenômeno Enéas guarda relação com esse cenário. A ausência da idéia do interesse nacional, substituída pela ideologia de mercado, desemboca no individualismo, na busca de metas pessoais a qualquer custo. Ninguém se realiza na grandeza da Pátria, mas cada qual objetiva concretizar seu objetivo privado. Nesse quadro, de um lado estão os bem sucedidos, que obtém fortuna pessoal, visibilidade, aparecem nas colunas sociais, na revista Caras, e há, depois, uma imensidão de anônimos que se sentem à margem, out, fora, subestimados, sem cara e sem voz, que sufocam na garganta um grito: "eu sou o Mário"; "eu sou o Francisco"; "eu sou o José"; "eu sou o João", "eu sou o Enéas"! Os eleitores de Enéas não integram as minorias que votam nos candidatos de esquerda que se apresentam como defensores dos privilégios constitucionais que beneficiam referidas minorias. Mas são eleitores que compõem o povão, ou seja a grande maioria silicenciosa, sem formação ideológica, com vaga noção de Justiça, despojada de um ideal orientador e satisfativo de Pátria e de Nação.

Não obstante, esses ideais subistem, interiorizados em cada um e irrompem sempre que surgem oportunidades, como nas "Diretas Já", na morte de Tancredo e no exemplo mais recente: a conquista do Penta Campeonato Mundial de Futebol. Quem acompanhou os jogos viu que nenhum País utilizou tanto a bandeira verde amarela estendida, drapeada, enrolada no corpo, pintada no rosto, aos milhares e em todos os tamanhos e formas para manifestações e extravasação de imensa alegria, transformando a vitória esportiva em símbolo da afirmação do grande potencial nacional. Mas o "politicamente correto" descartou a educação moral e cívica dos currículos escolares sob a alegação de que lembrava o período militar e escarnece do culto aos símbolos nacionais, porque provinciano, atrasado, "de direita". Não tenho dúvidas em proclamar, com a força que a garganta me permite, que reside ai a razão primeira do nosso drama social, pois o respeito e a fé no todo nacional – território e povo – constituem a viga mestra de sustentação do ideário de crenças e referências capazes de balisar o comportamento ético, moral, social, familiar, de cada cidadão no cumprimento de seus deveres e obrigações e reivindicação de seus direitos. Desse parâmetro fundamental dimanam todos os outros. Acho que os milhares de sufrágios conferidos ao dr. Enéas tem muito a haver com isso.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulysses Guimarães de São Paulo

De dólar a vinho, o que Lula não sabe seus assessores ignoram. O despreparo é esse. Seu c ha p er on , Duda, o fez beber um Romanée-Conti –1997 "tânico, duro e longe do seu auge", segundo um especialista em vinhos. Provavelmente um de seus gurus ideológicos pregou na sua lapela a "estrela vermelha". Provavelmente nem um nem outro sabiam o que estavam fazendo. Mas onde há cultura e preparo suficiente, as pessoas sabem que não se bebe cru um vinho de US$ 2,2 mil e sabem que a "estrela vermelha" era o símbolo da Rússia marxista, comunista, stalinista, símbolo que Mao e Che Guevara também usaram. É possível que muitos militantes de alto

bordo do PT, ex-guerrilheiros, também saibam e estejam fazendo tudo isso só por acinte e gozação da ignorância dos burgueses. Mas esses pequenos detalhes são suficientemente significativos para os que avaliam o "risco Brasil", ou dito de outra forma, o risco que representa para o Brasil um presidente servido por tais quadros. Não admira que ele esteja tentando por todas as formas escapar de quantos debates puder. Deixado sozinho, quando escapa ao script e ao monitoramento, Lula não está melhor servido. De uma pancada só chamou a Argentina de republiqueta e acusou Bush de fomentador de guerras. Gafes e

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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"atos falhos" falam mais eloqüentemente de despreparo do que posturas mimetizadas para fins eleitorais. Perguntado sobre o MST, ele saiu com a tirada de que não controla nem seu filho de 17 anos. Não obstante, se julga preparado para governar um País, contando com partidários que se declaram contra "tudo o que aí está" e que vêm (ou pintam) a situação brasileira com as mais negras cores possíveis. Não obstante todas essas deficiências, ele parece estar convicto, como todos os messias, de que seu carisma será suficiente para resolver todos os problemas de governabilidade de um eventual mandato presidencial. Já experimentamos outros mes-

sias: Jânio, Jango e Collor... E ponha problema nisso. A eliminação das medidas provisórias, a minoria no Congresso, a incômoda presença de seus companheiros de jornada eleitoral, os extremistas fanáticos e os gurus ideológicos. Fala-se num pacto de "salvação nacional", mas em política isso significa o famoso "é dando que se leva". Seu presumido futuro ministro das telecomunicações pleiteou a demissão espontânea dos dirigentes das agências regulatórias que não são seus subordinados. Durma-se com um barulho desses! Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Globalização do medo Paulo Tavares

R

eligiosos e intelectuais cristãos e muçulmanos, inclusive com a participação de representante do Vaticano, reuniram-se semana passada em Genebra e manifestaram seu repúdio à chamada globalização do medo. "Nós nos opomos seriamente à globalização do medo e da suspeita, devemos resistir juntos", declarou Tarek Mitri, membro da Igreja Grega Ortodoxa do Líbano e organizador de reunião, realizada sob o patrocínio do Conselho Ecumênico de Igrejas. A motivação do encontro foi a perspectiva de novos conflitos internacionais por causa da intolerância religiosa, principalmente após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O problema é que a globalização do medo deixou de ser um aspecto das relações internacionais e se instalou na vida interna das nações e das pessoas. Como o medo é uma sensação elementar da vida, não pode haver uma vida sem medo. O trágico é quando ele passa a ser usado como instrumento psicológico de intimidação das pessoas e países. Nossa civilização vem dependendo dos limites do medo desde a sua formação e desenvolvimento. As religiões de todo o mundo enalteceram e extraíram, de dentro do ser humano, a capacidade de criar ações máximas e últimas em um universo de concepção moral. Entretanto, não devemos confundir a moral com esse limite que a religião nos sinaliza. A moral é um dos elementos formadores da memória jurídica independente de qualquer outro fator. O crime deixou de ser ação de indivíduos solitários. Transformou-se em empresa. Os recursos da

psicologia já não são suficientes para compreender os hábitos dos criminosos. Santo Agostinho notou essa inversão: os desajustados se juntam, transformando-se em quadrilhas, indivíduos unidos por uma lei comum. Desta forma, o seu poder aumenta ao ponto de ocuparem territórios onde outros não podem entrar. Deixam de ser criminosos individuais e se transformam num estado. O que lhes dá a qualidade de estado é a impunidade. É esta a nossa situação no presente. Santo Agostinho usou o termo estado, palavra retirada da política. Vivemos numa situação de medo não apenas quanto aos conflitos internacionais, mas também de perda do emprego, do não-cumprimento das obrigações contratuais, de sair às ruas, de divertir, isto no dia-a-dia dos cidadãos; e das retaliações comerciais, das imposições protecionistas, da falta de crédito internacional e do rebaixamento de suas posições relativas, no que toca à vida das nações. No Brasil, a psicologia do medo foi até utilizada na atual campanha eleitoral. Recentemente, o papa João Paulo II defendeu uma globalização da solidariedade como forma de lutar contra o medo, a insegurança, as injustiças e as guerras. A globalização não afeta somente a tecnologia e a economia, mas influi na insegurança e no medo, na criminalidade e na violência, nas injustiças e nas guerras. E conclamava ser preciso dar corpo a uma ação caritativa para vencer essa globalização do medo, não apenas no âmbito das grandes questões, mas, sobretudo, no cotidiano das pessoas. Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Raiva versus medo Muita gente trabalha com a teoria de que nesta eleição presidencial o eleitorado está um tanto maniqueísta. De um lado estão os raivosos, ou seja, aqueles que estão com raiva da situação de seu bolso e do país, em função da política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso nos últimos anos . De outro, estão os que não acreditam que o PT tenha mudado, o que já se chamou aqui de seu "DNA", sendo, portanto, sua figura amenizada nesta campanha apenas fruto do marketing político, devendo surgir a verdadeira cara do PT em seguida à virtual vitória do candidato do partido. Escolhas Como fica evidente, os raivosos tendem a votar em Lula e os medrosos em José Serra. A questão é saber, na hora da definição final, quem vai prevalecer. No primeiro turno e pelo que as pesquisas indicam até aqui, estão prevalecendo os raivosos. Tanto que a propaganda eleitoral de Serra está tentando de forma subliminar gerar a dúvida na cabeça dos eleitores de menor convicção raivosa.

PAULO SAAB

modo ou outro foram prejudicados pessoal ou empresarialmente pela política econômica do governo FHC, estão na categoria dos raivosos. Inclusive, o grosso do funcionalismo federal, pela ausência de reajustes salariais há anos. Se somam aos raivosos – exagerando no termo, claro – quem não conseguiu, apesar do esforço feito, simpatizar com a figura pouco carismática do candidato Serra. Medrosos Aqui cabem todos aqueles que, mesmo estando igualmente insatisfeitos com a forma como o governo administrou o país nos últimos anos, não acreditam na transformação do PT de partido agressivo para ligth, os que preferem um pouco de sacrifício a mais do que a possível ameaça de um governo totalitário de esquerda, ainda que eleito democraticamente, e os que não conseguem simpatizar com a figura de Lula, qualquer que seja o motivo.

Superficialidade Claro que esta visão, como toda visão maniqueísta, é superficial. Existem enormes contingentes de eleitores que escolhem um ou outro candidato de forma consciente. Pode ser por ideologia, pode ser por interesse ou até por pura simpatia pessoal. No sentido inverso por antipatia ao outro candidato. A maioria, todavia, é lícito admitir, pelo desconhecimento do processo político, traduz no voto seu sentimento mais palpável. Aí aparecem a raiva ou o medo.

Preocupação A mim me preocupa, particularmente, o próprio tom da coluna de hoje. Em nenhum momento o que está em jogo são propostas de caminhos, alternativas de planos, evidência de decisões futuras. O tom é emocional, pessoal, subjetivo e manipulado e manipulável. O que não tem nada a ver com o day after da eleição e o da posse, quando a realidade cai no colo dos eleitos e dos eleitores. Aí, raivosos, medrosos, todos, enfim, acordarão para os fatos objetivos da vida nacional. Para os problemas que serão cobrados nas promessas de campanha e para as contas a pagar, sem perder o controle sobre a ordem e a liberdade.

Raivosos Todos aqueles que de um

E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Ano LXXVIII – Nº 21.234 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 23 de outubro de 2002

•Espaço Cultural Ecco traz

mostra de aquarelas e gravuras

Última página

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que as lojas dos shopping centers de todo o País não poderão funcionar domingo, dia das eleições, à exceção dos estabelecimentos da área de entretenimento e alimentação. O objetivo do TSE é garantir que os comerciários possam votar, já que muitos teriam ficado impossibilitados de fazê-lo no 1º turno. . Ver íntegra na página 15

Ibope aponta 60% para Lula; Serra sobe um ponto e tem 32%

Pesquisa do Ibope divulgada ontem traz Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 60% das intenções de voto, contra 32% de José Serra (PSDB). Na pesquisa anterior, Lula tinha 60% e Serra, 31%. A pesquisa estadual revela que Geraldo Alckmin(PSDB) tem 56% dos votos, contra 44% de José Genoino (PT). Alckmin, que tenta a reeleição, subiu um ponto percentual. Na pesquisa anterior, Alckmin venceria Genoino por 55% a 45%. A variação está dentro da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais para .Página 3 cima e para baixo.

SKOL BEATS, MAIS FORTE, QUER ATINGIR BOATES Em novembro chega ao varejo brasileiro a cerveja que a AmBev criou para o consumo em boates e bares. A bebida, chamada Skol Beats, deve conquistar principalmente o público jovem. As projeções indicam uma comercialização de 100 mil litros nos dois primeiros meses de mercado. .Página 12

Indústria registra pequena expansão com exportações Terceiro trimestre teve crescimento moderado, diz pesquisa da CNI. E os estoques caíram no período. As exportações vêm sendo o principal motor da atividade industrial nos últimos meses, aponta o relatório divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente da entidade, deputado Armando Monteiro Neto (PMDB-PE), afirmou que a

indústria apresentou um crescimento moderado no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo. "A expansão pode surpreender, mas se explica pelo desempenho das exportações", disse. Ele ponderou, porém, que a pesquisa foi finalizada em 16 de

outubro e, portanto, não captou inteiramente os efeitos da alta da taxa básica de juro. O relatório mostrou ainda que os empresários mantêm reservas em relação ao comportamento da economia, mas são otimistas em relação a seus próprios negócios e ao fatura-

mento. A CNI também fez uma avaliação à parte dos estoques industriais e constatou que, em linhas gerais, o armazenamento de produtos finais tiveram queda no terceiro trimestre do ano, o que pode indicar aumento da atividade nos próximos meses. .Página 9

e Acesita Dólar estável, Bovespa em alta; Petrobrás vão captar R$ 1,5 bi foi um dia de calma no mercado em debêntures A gradativa redução da tensão eleitoral, com a aparente assimilação da possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, fez com que o mercado financeiro vivesse ontem um dia relativamente tranquilo. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 3,90 para venda, idêntico valor do dia anterior, mesmo às vésperas do vencimento de mais um grande lote de títulos e contratos cambiais do BC. Já a Bovespa manteve a tendência de alta, apesar da queda no mercado acionário ameri-

cano. A bolsa brasileira fechou com valorização de 2,22%. No mês, a Bovespa registra alta de 8,2%, mas no ano a queda ainda é expressiva, de 31,2%. Os indicadores externos também tiveram um dia de melhoria. O risco do País caía

1,82% por volta das 18 horas, segundo a Enfoque Sistemas, enquanto os C-Bonds, principais títulos da dívida brasileira, apresentavam elevação de 1,64% no mesmo horário. Hoje, as atenções devem estar voltadas para o Copom. .Página 7

A Petrobrás, com R$ 750 milhões, e a Acesita, com R$ 800 milhões, divulgaram ontem a intenção de captar recursos no mercado interno através de debêntures. Esta é a segunda vez, em menos de dois meses, que a Petrobrás emite estes papéis, como forma de contornar a escassez de recursos internacionais. No decorrer do ano, as companhias brasileiras já emitiram o equivalente a R$ 6,7 bilhões em debêntures, além da Petrobrás e do Itaú, no total de R$ 4 bilhões). Aguardam aprovação, ainda, cerca de R$ 2 bilhões. .Página 6

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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O Comitê de Política Econômica do BC não deve alterar hoje a taxa de juro básico da economia, a Selic, segundo analistas, por causa da proximidade da eleição. Além do mais, a equipe econômica deve observar por mais alguns dias os reflexos da última alta antes de optar por um novo ajuste. .Página 6

FITCH REDUZ A CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS Diversas empresas brasileiras tiveram sua classificação de risco rebaixada pela agência Fitch, devido a incertezas sobre o futuro da política econômica após as eleições. Entre elas constam a Ambev e a Petrobrás. .Página 6

SUBMARINO ABRE LOJAS FÍSICAS EM QUATRO CIDADES Maior loja de varejo da Internet, a Submarino está abrindo quatro lojas físicas em cidades longe de grandes centros. A intenção é popularizar o conceito de compras via net nessas localidades. .Página 13

Medo virou arma de intimidação A globalização do medo deixou de ser um aspecto das relações internacionais e se instalou na vida interna das nações e das pessoas. Tememos desde perder o emprego até as retaliações comerciais ou sair às ruas. O medo é usado como instrumento psicológico de intimidação.

ATIRADOR DE WASHINGTON FAZ NOVAS AMEAÇAS O franco-atirador de Washington, que ontem pode ter feito sua 13ª vítima, dirigiu à polícia uma mensagem com ameaças específicas contra crianças, segundo anunciou o delegado Charles Moose, que dirige a investigação. "Suas crianças não estão seguras em lugar nenhum, em hora nenhuma", diz um trecho de uma mensagem recebida no sábado, segundo informações da polícia divulgadas pela rede de TV norte-americana CNN. O franco-atirador vem sendo alvo de uma verdadeira caçada. .Página 4

COPOM DEVE MANTER HOJE A TAXA DE JURO

OPINIÃO

Egberto Nogueira

TSE decide que lojas de shoppings não podem abrir no dia das eleições

Paulo Tavares escreve na página 2

EM LINHA

Ir ou não ir, eis a questão Denise Aguiar, da Fundação Bradesco: entidade criada por Amador Aguiar há 40 anos é pioneira em investimento social privado no País

O BRAÇO SOCIAL DO BRADESCO FORMA 100 MIL ALUNOS POR ANO Denise Aguiar, neta do fundador do Bradesco, Amador Aguiar, levou a sério a recomendação do avô. Ele dizia que ela deveria trabalhar

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Gastronomia ..........................................10 Consultoria .............................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ...........14 e 15 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................3, 9 e 15 Classificados ...........................................14

com crianças carentes. Formada em Pedagogia e mestre em Educação, Denise está há 14 anos na Fundação Bradesco, o braço social do banco. Este ano, ela conclui o sonho de Aguiar de ter, pelo menos, uma escola da fundação em cada um dos 26 estados brasileiros e no Distrito

Federal. Em 2003, serão 39 instituições de ensino funcionando e mais de 103 mil alunos atendidos. O sucesso da entidade, pioneira em investimento social no País, é o controle da qualidade do ensino. "Treinamos e avaliamos os professores com freqüência, afinal as crianças

carentes têm o direito a uma boa educação", conta Denise. E os números comprovam essa qualidade. O índice de evasão escolar na fundação, de 1997 até o ano passado, é baixíssimo. Apenas 2,8% dos alunos não terminaram o curso, enquanto a média brasileira é de 11%. .Página 11

Estudo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio revela que alguns setores da economia podem ser beneficiados com as negociações com a Alca, OMC e União Européia. É o caso do café, cítricos, siderurgia, celulose, têxtil e papel. A decisão de entrar na Alca, porém, cabe ao novo governo. Joel Santos Guimarães escreve na página 12

5e6 Esta edição foi fechada às 22h15


quarta-feira, 23 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Oposição não é má-criação A primeira pré-estréia do PFL na condição de oposicionista, com todo respeito, não antecipa uma carreira promissora. A eleição presidencial ainda não terminou, mas, para todos os efeitos, o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen, anunciou na segunda-feira que pretende liderar o bloco da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Isso, obviamente, no pressuposto quase óbvio de que Lula ganhará. Talvez por falta de prática no setor, Bornhausen demonstrou total falta de intimidade com as artes do bem se opor ao dizer que a primeira providência do PFL será pedir regime de urgência para a votação do projeto do deputado petista - agora eleito senador Paulo Paim, que propõe salário mínimo de R$ 300. Convém, para o sucesso da empreitada pefelista, que o partido não deixe de observar a regra segundo a qual oposição é uma coisa, má-criação é outra inteiramente diferente. De duas, uma: ou Bornhausen errou de propósito porque seu propósito verdadeiro é diferente do anunciado, ou o PFL terá sérios problemas de eficácia nessa sua incursão por mares antes nunca navegados. Nada mais simplesinho que recorrer aos projetos que o PT defendeu quando oposição para confrontálo na condição de governo. Como peça de propaganda até funciona, mas seria ótimo finalmente ver a democracia brasileira dispor de uma oposição que é capaz de mostrar serviço para além do exercício da vingança e do esperneio. Centrar um debate a respeito de salário mínimo numa proposta sabidamente eleitoreira e inexeqüível, convenhamos, não é a forma mais consistente de estrear um novo jeito de atuação parlamentar. E um partido que por anos foi poder tem a obrigação de saber como funcionam as coisas e de que forma se dão os embates mais eficientes. A menos que os planos não sejam exatamente os anunciados. Mas Jorge Bornhausen assegura que até mesmo as alas pefelistas que ficaram com a candidatura de Lula seguirão o destino oposicionista, quando mais não seja, por antagonismo ideológico. Perfeitamente, aliás, até muito melhor assim que o velho adesismo travestido de razões pela governabilidade. O problema, ao menos por enquanto e a tirar pela pré-estréia, é o desempenho. No PSDB e no PMDB também já se captam movimentos oposicionistas. O argumento dos dois partidos que deram sustentação à candidatura de José Serra é o mesmo do PFL: as urnas não os quiseram governo. Espera-se que, passada a eleição, quando as conversas sobre meios e formas a serem adotados por essa oposição estiverem mais nítidos, os partidos até então governistas saibam tirar algum proveito da experiência de longos anos no poder e se afastem da tentação de cair na pirraça juvenil. Isso se quiserem ter alguma chance de volta em breve. Se o PT, que tem mais charme, precisou criar juízo para chegar lá, não serão os velhos senhores da política que serão bem-vistos em atitudes pueris.

Triplo comando Dia 28 será anunciada a composição da equipe de transição, mas, se não houver fatos que justifiquem antecipação, Ministério mesmo só em dezembro. E não poderia ser diferente. No mínimo, por uma questão de excesso de focos de poder. Haveria três: o governo em curso, a transição, e os nomeados e só futuramente empossados.

Quanto pior Paulo Maluf não aderiu à campanha de José Genoino ao governo paulista por ódio ao PSDB ou amor ao PT. Maluf, assim como políticos de igual calibre, apostam franca e firmemente que seus sucessos futuros dependem do fracasso dos petistas. Depois de conseguir eleger Celso Pitta em 1996 contra Luiza Erundina, Maluf perdeu a eleição de governador, em 1998, para Mário Covas. Na época lamentava-se, para quem quisesse ouvir, por ter insistido em derrotar Erundina. Se ela tivesse sido eleita para a Prefeitura, Paulo Maluf argumentava, o fracasso da administração municipal o tornaria imbatível dois anos depois para o governo estadual.

Tempo perdido O diretor do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, não concorda com o argumento - muito em moda entre os tucanos - de que se houvesse mais tempo de campanha haveria chance de uma virada de Serra sobre Lula. Coimbra acha que o eleitor/espectador/telespectador está chegando no limite da exaustão. "Mais 30 dias de campanha e haveria um desligamento mental das pessoas que, chega uma hora, não registram informação alguma." E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Ibope mostra Alckmin com 56% e Genoino com 44% Faltando quatro dias para o segundo turno, o governador de São Paulo de candidato a reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), mantém a liderança contra o petista José Genoino. Segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem à noite, o tucano subiu um ponto percentual e tem agora 56% dos votos válidos, contra 44% do petista. Na pesquisa de 15 de outubro, o governador tinha 55% contra 44% de Genoino. A variação ficou dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Os brancos e nulos são 3%, e os indecisos somam 5%. A rejeição de Alckmin atinge 25%, e a de Genoino, 31%. O instituo entrevistou 2.000 pessoas em 94 municípios, entre os dias 18 e 20 de outubro. Alckmin –I nd e p en d e nt emente dos resultados, as eleições devem terminar no dia do voto, 27 de outubro, e não entrar no terceiro turno. O alerta

é do governador e candidato a Lula da Silva (PT). "Cada um reeleição, Geraldo Alckmin tem uma estratégia, não vou (PSDB-SP). "Nós precisamos entrar no mérito de uma camacabar com essa cultura políti- panha que tem lá sua lógica", ca brasileira de estar sempre disse Alckmin. Para ele, ainda é em campanha. Isso encurta os precipitado analisar um cenámandatos, diminui a governa- rio político que contemple a vibilidade e prejudica a popula- tória dele e de Lula e, nesse caso, se o governo paulista trabalhação", disse. "A campanha deve ser curta e ria para que o PSDB-SP não assuma papel de fora desse tempo de campa- Para o atual governador oposição ao governo federal. nha o que deve Geraldo Alckmin, ainda Genoino –O prevalecer é a é cedo para analisar um candidato do união, um es- possível cenário forço na dire- político que contemple P T , J o s é G eção de aprovar a vitória dele e de Lula noino, aposta matérias de inno apoio declateresse público", disse Alck- rado de Paulo Maluf (PPB) pamin. Para ele, por mais acirrada ra obter mais votos na reta final que seja a disputa, ela não deve do segundo turno. Ele acredita dificultar a disposição ao en- que a manifestação pública de tendimento. Maluf possa reverter o cenário Alckmin preferiu não avaliar apontado na pesquisa do Datao tom, considerado agressivo, folha, no qual 55% dos eleitoempregado na campanha do res que votaram no pepebista companheiro tucano, o sena- no primeiro turno optaram dor José Serra, que disputa a por Geraldo Alckmin (PSDB) Presidência com Luiz Inácio no segundo, contra os 34% que

optaram pelo petista. "A declaração de apoio pode mudar esses números", afirmou Genoino, apostando na fidelidade dos "eleitores históricos do Maluf". Mas o petista garantiu que não fez e não fará nenhum concessão em troca do apoio. "Somos adversários, temos projetos e programa diferentes. Não há aliança, acordo nem compromisso de governo", disse. Genoino negou que esteja adotando com Alckmin a mesma estratégia de José Serra (PSDB) com relação a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições para presidente. "O PT está fazendo críticas para mostrar que a geraldolândia não bate com a realidade", argumentou. Ele disse respeitar pesquisas, mas alegou que se tivesse acreditado nas do primeiro turno, não teria ido para o segundo. "Entendo de rua, de campanha, de alto astral", disse o candidato. (AE)

Lula pode seguir exemplo Serra diz que dívidas de de Ribeirão Preto Estados serão discutidas A sugestão do coordenador do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Antônio Palocci Filho, de que o PT possa formar uma equipe econômica com nomes fora do partido, já foi colocada em prática pelo próprio Palocci, quando assumiu a prefeitura de Ribeirão Preto, no interior paulista, pela segunda vez, em 2001. Palocci convidou o diretorpresidente do Banco Ribeirão Preto (BRP), Nelson Rocha Augusto, que não é filiado ao partido, para ser o secretário do Planejamento. "O convite não teve vínculo partidário", afirma Augusto. Ele acha que Lula deve seguir a mesma direção e privilegiar mais os aspectos técnicos do que políticos na composição dos cargos. "Acho que haverá uma surpresa positiva do mer-

cado com a equipe formada por Lula caso ele vença as eleições", diz Augusto. O presidente do BRP conhece bem o estilo Palocci por ter atuado no planejamento da administração do petista com independência. Ele havia prometido ficar apenas um ano na administração, mas ficou seis meses a mais a pedido de Palocci. Em junho, o Planejamento foi ocupado por Gilberto Maggioni (vice-prefeito, PMN), ex-presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Ribeirão nos últimos 12 anos e que ajudou a aproximar Palocci do empresariado local no primeiro mandato do petista (1993-96). Augusto diz não ter informações sobre nomes sondados pelo PT para compor a eventual equipe econômica. (AE)

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse que aceitará discutir a renegociação da dívida dos estados com a União caso seja eleito. "A minha disposição é de, à frente da Presidência da República, sentar para examinar e ver se podemos chegar a uma melhor solução para Minas e o Brasil", afirmou em entrevista publicada ontem no "Estado de Minas". Serra reiterou que "nenhuma medida vai ser tomada isoladamente para nenhum Estado, porque o que um tem o outro também vai querer". O presidenciável prometeu concluir o encontro de contas, referente a créditos que o governo mineiro reivindica para quitar o décimo-terceiro salário do funcionalismo público. Em visita recente ao Estado, o presidente Fernando Henrique

Cardoso assinou um decreto estipulando a criação de uma comissão para analisar a documentação enviada pela equipe técnica do governo do Estado. No entanto, ainda não houve definição sobre o repasse de recursos. "Vai sair. Eu apoiei o encontro de contas, de maneira que se o acordo não tiver se materializado até lá (fim do governo FHC), eu materializo". Serra foi questionado se convidaria membros do PT para participar de seu eventual governo e se esquivou. "Vivamos o dia. Primeiro ser eleito e aí ver a questão política. Não dá sorte tratar de como será a política de governo antes da eleição", disse. No caso de o contrário ocorrer, de Luiz Inácio Lula da Silva o convidar, Serra foi enfático. "Não trabalho com esta hipótese". (AE)

ONU quer levar urnas eletrônicas para o mundo A experiência das urnas eletrônicas no Brasil se torna um modelo para a ONU e poderá ser exportada para vários países. Na segunda-feira, a organização assinou um acordo com o governo federal para que o Brasil contribua para a instalação da tecnologia em outros países que solicitem assistência eleitoral. Segundo o subsecretário geral da ONU para Assuntos Políticos, Kieran Prendergast, a experiência brasileira é significativa, pois o País é o primeiro a adotar a tecnologia em todo o território. Um dos fatores que mais im-

pressionou a ONU foi o fato de que os 115 milhões de eleitores no Brasil tiveram acesso ao voto eletrônico, sem que qualquer denúncia de fraude tenha sido feita. "Ao assinar o acordo com o Brasil, os estados membros da ONU poderão ter acesso ao sistema tecnológico", afirmou a diretora da Divisão de Assistência Eleitoral da ONU, Carina Perelli. Além do Brasil, A ONU assinou também um acordo com o Panamá para que o sistema de informações eleitorais do país sejam desenvolvidos pelo mundo. (AE)

Datafolha fará nova pesquisa no sábado O Datafolha vai fazer no sábado, dia 26, um levantamento de âmbito nacional sobre as intenções de voto para a sucessão presidencial com 10.300 pessoas. O Vox Populi também realizará uma pesquisa nacional de intenção de votos para presidente da República. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou ontem mais nove pedidos de pesquisas em âmbito regional, para presidente da República e governador. No Distrito Federal, no Paraná e no Rio Grande do Sul, o Ibope ouvirá, respectivamente, 3.000, 5.000 e 5.000 pessoas

no dia 27. Em Santa Catarina, o Instituto Mapa Marketing entrevistará 1.800 pessoas nos dias 24 e 25. Ainda no Distrito Federal, o Instituto Marka ouvirá 1.000 pessoas no dia 25. No Amazonas, a Perspectiva Mercado e Opinião entrevistará 625 pessoas entre os dias 24 e 25. A Fundação Apoio Universidade do Rio Grande do Sul fará uma sondagem entre 1.750 pessoas entre os dias 23 e 26. No município de Caratinga (MG), a empresa A Semana irá identificar as intenções de voto de mil eleitores. (AE)

ATA

C.N.P.J./M.F. Nº 60.498.557/0001-26 NIRE 35300012143 ATA DA 504ª REUNIÃO DA DIRETORIA DO BANCO DE TOKYO-MITSUBISHI BRASIL S/A, REALIZADA EM 22 DE OUTUBRO DE 2002. Aos vinte dois dias do mês de outubro do ano dois mil e dois , às dez horas, na sede social à Avenida Paulista nº 1274 - Bela Vista, nesta cidade e Estado de São Paulo, reuniram-se os Diretores do Banco de Tokyo-Mitsubishi Brasil S/A, os Srs. : YOSHIO NOZAKI, HIROSHI HARADA, HIROYUKI KUDO, GEN IDOGAWA, SHIGEKI NEGISHI e MASARU NAKAYASU, a fim de deliberarem sobre a declaração e a distribuição de dividendos, na conformidade do permissivo constante do parágrafo segundo do artigo 13(treze) do Estatuto Social, sujeito o ato a posterior homologação pela Assembléia Geral Ordinária, que examinará as referidas contas. Após ampla discussão da matéria e feita a análise dos resultados alcançados, os Diretores reunidos por unanimidade, deliberaram efetuar o pagamento de dividendos no montante total de R$ 1.705.953,56(hum milhão, setecentos e cinco mil, novecentos e cinqüenta e três reais cinqüenta e seis centavos), destacados do balanço semestral findo em 30/06/2002 à conta dos “dividendos e bonificações a pagar”. O valor dos dividendos ora declarados corresponde a R$ 1,089792738 por lote de 1.000 (um mil) ações em circulação, possuídas nesta data, esclarecendo que as frações que vierem a surgir por ocasião de cálculos dos dividendos de cada acionista, de R$ 0,005 e superiores serão arredondadas para R$ 0,01 e inferiores serão desprezadas, sendo certo que os pagamentos serão disponibilizados dentro do prazo estipulado no parágrafo terceiro do artigo 13 (treze) do Estatuto Social. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se em seguida, a presente ata, que vai devidamente assinada. Ass.: YOSHIO NOZAKI HIROSHI HARADA - HIROYUKI KUDO- GEN IDOGAWA - SHIGEKI NEGISHI - MASARU NAKAYASU. A presente é cópia fiel da Ata da 504ª Reunião da Diretoria do Banco de Tokyo-Mitsubishi Brasil S/A, lavrada em livro próprio. São Paulo, 22 de outubro de 2002. Hiroshi Harada – Diretor Vice-Presidente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Inflação do IGP-10 sobe para 3,32% EM SÃO PAULO, PREVISÃO DO COMÉRCIO É DE ALTA CONTÍNUA DOS PREÇOS NAS PRÓXIMAS SEMANAS Os preços no atacado dispararam em outubro e elevaram a inflação medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) para 3,32%, chegando ao topo das expectativas do mercado (2,6% a 3,3%). Foi a maior variação registrada pelo índice da Fundação Getúlio Vargas des-

de março de 1999, quando chegou a 3,51%. Em setembro, o IGP-10 ficou em 2,40%. O dólar elevou a pressão sobre os preços no atacado no período de pesquisa do índice, entre 11 de setembro e 10 de outubro. O Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu 4,81% em outubro, porcentual bem superior aos 3,35% registrados no mês passado. As maiores pressões no atacado foram exercidas por produtos diretamente ligados ao dólar, como soja (14,47%), trigo

(30,25%) e café (26,39%). Quadros salientou que os aumentos estão ocorrendo com maior força em vários estágios da cadeia produtiva, desde as matérias-primas brutas (7,51%) até os bens duráveis (2,82%). "Os aumentos de preços estão chegando aos bens finais e, portanto, mais perto do consumidor", disse. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu para 0,77% em outubro, porcentual pouco acima de 0,70% verificados em

setembro. O maior aumento em outubro no varejo ocorreu no item alimentação (1,61%), mas houve altas relacionadas ao dólar em outros segmentos, como passagens de avião (6,47%). Quadros ressaltou que os aumentos no atacado ainda estão descolados do consumidor. Enquanto o IPA-10 registrou aumento acumulado de 17,85% no ano, o IPC-10 cresceu 6,19%. Segundo ele, esse descolamento é resultado da demanda enfraquecida, mas também da tradi-

ção de não ocorrência de repasses integrais do atacado para o consumidor. Mas lembrou que alguns produtos em alta no atacado, como soja, trigo e café em coco, permanecem com potencial de alta no varejo. Varejo– No comércio varejista de São Paulo, os aumentos de preços registrados nos últimos dias vão continuar a sustentar os índices inflacionários nos níveis atuais ainda por algumas semanas, segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo

(Fecomercio-SP). Na terceira quadrissemana de outubro, o Índice de Preços do Varejo (IPV) teve alta de 2,25%. Este foi o aumento médio de preços no período de quatro semanas encerrado no dia 18, frente às quatro semanas anteriores. Mas, na comparação semanal, a alta fica em 1,04% e, no chamado ponta-a-ponta (terceira semana de outubro contra terceira de setembro), em 2,78%. Estes números indicam que, no fechamento do mês, o índice deve ficar acima de 2%. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Medo domina Washington após mais um assassinato MOTORISTA DE ÔNIBUS MORTO ONTEM DE MANHÃ PODE SER A 13ª VÍTIMA DO FRANCO-ATIRADOR A polícia do condado de Montgomery (Maryland, Costa Leste dos Estados Unidos) deu início a uma grande caçada humana ontem depois de um disparo que pode ter sido o 13º ataque do misterioso francoatirador. O incidente mais recente aconteceu nessa região de Washington no horário do rush matinal, um dia depois de terem sido frustradas as esperanças dos investigadores de

terem resolvido o caso. A polícia fechou grandes vias de tráfego e vasculhava veículos em meio a temores de que o incidente tivesse relação com o franco-atirador que já matou nove pessoas e feriu outras três desde 2 de outubro. Um porta-voz de uma equipe de bombeiros afirmou que a última vítima, o motorista de um ônibus que estava parado na escada do veículo estacionado, foi atingida no peito. "Ele foi levado ao Hospital Suburbano, onde morreu em decorrência dos ferimentos causados pela bala", disse o chefe de polícia do condado de Montgomery, Charles Moose,

em uma entrevista coletiva. A polícia da região de Washington lançou uma caçada para determinar se o assassinato no condado de Montgomery, em Maryland, foi obra do franco-atirador que já matou nove pessoas e feriu outras três desde 2 de outubro. Autoridades disseram que a vítima foi atingida perto na avenida Connecticut, na área onde ocorreram alguns dos disparos iniciais, há quase três semanas. O incidente parece semelhante aos ataques anteriores: um único disparo feito nas proximidades de uma área de vegetação, usada como cobertura pelo agressor, e a fuga

imediata do franco-atirador. A maior parte dos disparos foi feita em áreas como shopping centers e postos de gasolina. Os ataques deixaram sob tensão a capital norte-americana. Escolas fecharam suas portas e eventos esportivos, bem como outras atividades realizadas a céu aberto, foram cancelados. O movimento nas lojas diminuiu devido aos temores da população de sair às ruas. Na segunda-feira, a polícia anunciou a prisão de dois homens suspeitos de terem ligação com o caso. Mais tarde, porém, as autoridades disseram que os acusados eram apenas imigrantes ilegais. (Reuters)

plente da Câmara municipal, encarregado de assistir às reuniões desse corpo policial. Admitiu ter recebido um telefonema de um dos detidos, e lhe sugeriu que acompanhasse os agentes de polícia do governo para esclarecer a situação. "Parece-me que estão tentando jogar lama nesta instituição para justificar sua intervenção. Parece-me muito estranho que a Disip, que jamais anuncia suas investigações e sempre atua entre as sombras, se tenha apressado em divulgar irresponsavelmente que a polícia de Chacao está envolvida em atentados", disse. "Nós não participamos de atentados. Somos a melhor polícia municipal da Venezuela", disse Paruta. (AE)

O governo do Iraque afir- Grupos internacionais de dimou a oponentes exilados que reitos humanos acreditam que eles foram perdoados e podem existam dezenas de milhares retornar. No entanto, oponen- de prisioneiros políticos. tes de Saddam Hussein vivenO governo insiste em que as do no exterior disseram não prisões iraquianas foram esvaacreditar que seja verdadeira a ziadas. A televisão estatal mosoferta de retorno seguro ao trou imagens de celas vazias. país. O Iraque já executou, no Autoridades afirmaram que passado, exilados que aceita- mesmo aqueles condenados ram tais ofertas. por assassinato foram libertaO governo vinculou o ofere- dos e têm um mês para buscar cimento aos exilados a uma o perdão dos familiares das víanistia anunciada no domin- timas. go, que foi apresentada como Temor – Ahmed al-Habouum agradecimento à nação pe- bi, um ex-ministro que agora los 100% de apoio que Saddam vive no Cairo, disse: "O regime teria recebido num referendo. de Saddam tem feito tais gestos Críticos disseram que se tratou desde que assumiu o poder em de uma tentati1968, mas semva desesperada Não é a primeira vez pre se voltou contra seus d e a n g a r i a r que Saddam faz esse oponentes e ou apoio interno, tipo de oferta, e muitos os prendeu ou e m v i s t a d a s exilados que voltaram os executou". a m e a ç a s d o s ao país foram presos ou exe c u t a d o s Mohammed Estados UniAbdul Jabar, dos de derruporta-voz do grupo oposiciobar Saddam. Ontem, cerca de 50 iraquia- nista Aliança Islâmica, disse nos foram ao Ministério da In- que os exilados iriam consideformação, alguns afirmaram rar a oferta uma piada. "Sadque ainda estavam aguardando dam deveria pedir perdão ao parentes presos e queriam in- povo iraquiano. Ele não está formações. Os manifestantes em posição de perdoar iragritavam slogans pró-Saddam quianos", afirmou, por telefoe anti-EUA, mas o protesto po- ne, de Londres. Opositores lembraram o de ser um sinal de que o gesto de Saddam criou expectativas que ocorreu com dois genros de Saddam. Os dois irmãos, caque ele não pôde cumprir. Guardas dispersaram os ma- sados com filhas de Saddam, nifestantes depois de 15 minu- fugiram para o exílio em 1995 e tos. Eles retornaram posterior- conversaram com agentes de mente para um novo protesto. inteligência ocidentais. Eles Autoridades do Ministério do voltaram ao Iraque seis meses Interior tentaram manter os depois, aceitando uma oferta repórteres à distância. O Ira- de perdão, e foram mortos hoque nunca divulgou quantos ras depois do desembarque. iraquianos estavam presos. (AE-AP)

Schroeder toma posse para seu segundo mandato

China se diz preocupada com a Coréia do Norte

O Parlamento alemão confirmou o chanceler (primeiroministro) Gerhard Schroeder e seu gabinete para um segundo mandato de quatro anos, concedendo aprovação formal à coalizão de centro-esquerda que ganhou as eleições do mês passado. Acompanhado dos 13 membros de seu gabinete, Schroeder prestou juramento na sede do Parlamento, tornando-se o primeiro governo a iniciar suas funções em Berlim desde que a administração federal se mudou, de Bonn, para antiga capital. O chanceler usou as palavras prescritas pela Constituição: "Dedicarei minha força ao bem-estar do povo alemão". Mas terá pela frente um difícil tarefa. Com um índice de desemprego em torno de 10%, um crescimento quase nulo, Schroeder colocou suas esperanças em um “superministério”, que concilia os assuntos trabalhistas com a economia. (AE)

A CHINA AJUDOU O PAÍS NA GUERRA DA CORÉIA , NOS ANOS 50, E É SUA MAIOR ALIADA DESDE ENTÃO

Descoberto novo plano contra Chávez Segunda tentativa de assassinato do presidente venezuelano em uma semana foi descoberta pela polícia O ministro do Interior e Justiça venezuelano, Diosdado Cabello, assegurou que oficiais de inteligência frustraram, na segunda-feira, um segundo plano para assassinar o presidente Hugo Chávez. Cabello disse que três homens, de posse de armas e outros equipamentos, foram detidos na segunda, nos arredores de uma praça no centro de Caracas, onde se concentrava um grupo de cerca de 300 partidários do mandatário venezuelano. Na noite de domingo, véspera da greve geral convocada pela oposição venezuelana, Hugo Chávez havia afirmado que as forças de segurança e inteligência tinham desbaratado um plano para assassiná-lo na ma-

drugada de sábado – quando identificam como policiais do retornou ao país depois de um município de Chacao, na zona giro de cinco dias pela Europa. metropoliltana de Caracas, go"Há testemunhas do fato", vernada pelo prefeito Leopoldo afirmou Cabello, referindo-se à López, de oposição a Chávez. segunda tentaPérez acrestiva, denuncia- Três homens foram centou que, na da ontem. Em detidos com armas e memória de declarações à outros equipamentos um telefone cetelevisão esta- no meio de um grupo lular apreendital, o diretor de partidários do do em poder nacional de In- presidente dos suspeitos, vestigações da estava registrapolícia política, a Disip, comis- da uma chamada do chefe de sário Omar Pérez, explicou que segurança dessa Prefeitura, no veículo onde estavam os ho- Leonardo Díaz Paruta, que nemens detidos foram encontra- gou qualquer vínculo com um das munições, uma arma auto- suposto atentado. mática "que não tem registro Em uma entrevista à imprenno país", instrumentos cirúrgi- sa, Paruta explicou que um dos cos, equipamentos de comuni- detidos não é membro da polícação e três credenciais que os cia de Chacao e, sim, um su-

Iraque pede a exilados que voltem para casa

A China se disse preocupada com as revelações de que sua aliada, a Coréia do Norte, mantém um programa de armas nucleares, e pediu que sejam realizadas conversações sobre o tema. A revelação foi feita pela Coréia do Norte na semana passada. O ministro das Relações Exteriores da China, Liu Jianchao, também pediu pela manutenção de um acordo de 1994, sob o qual a Coréia do Norte congelaria seu programa de armas nucleares, em troca de assistência dos Estados Unidos. Autoridades nortecoreanas classificaram o acordo de inválido, mas os EUA ainda não tomaram uma posição a respeito. "Esperamos que os países interessados resolvam pacifica-

mente esse problema por meio do diálogo e de negociações", disse Liu aos repórteres, em entrevista coletiva. "E também esperamos que o acordo de 1994 entre a Coréia do Norte e os EUA possa ser implementado", afirmou, acrescentando que o pacto era de "grande importância" para a paz e a estabilidade em toda a península coreana. A China lutou do lado da Coréia do Norte contra a Coréia do Sul e os EUA durante a Guerra da Coréia (1950-53). Pequim é o maior aliado da Coréia do Norte e tem fornecido apoio econômico para o regime comunista norte-coreano desde que a economia da Coréia do Norte entrou em colapso, nos anos 90. Autoridades norte-coreanas disseram no início do mês que a Coréia do Norte tem desenvolvido, em segredo, um programa para produzir armas nucleares com urânio enriquecido. (AE)

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Cerca de 40 pessoas estavam desaparecidas até a noite de ontem, depois que uma balsa naufragou no Mar Cáspio. A morte de um passageiro foi confirmada e outras nove pessoas foram salvas. A balsa Mercúrio II fazia a rota de Aktau, no Cazaquistão, para Baku, capital do Azerbaijão, com uma tripulação de 43 pessoas, oito passageiros e um carregamento de petróleo transportado em contêineres quando afundou, disse Aidyn Bashirov, presidente da empresa de navegação Caspar, proprietária da embarcação de 154 metros.

Bashirov afirmou que a balsa foi surpreendida por uma tempestade. Os fortes ventos provocaram ondas no mar de até 6 metros de altura. Segundo Bashirov, a movimentação da embarcação levou os contêineres de petróleo (cujo peso chegava a cerca de 60 toneladas) a tombar para um lado, provocando o naufrágio. O vice-primeiro-ministro do Azerbaijão, Abid Sharifov, afirmou que cinco barcos estavam à procura de sobreviventes. Sete helicópteros de socorro devem começar a trabalhar hoje. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Indústria cresce apenas com Setor de autopeças fatura 5,5% menos as exportações, afirma CNI de janeiro a agosto PARA ENTIDADE, TERCEIRO TRIMESTRE PODE SURPREENDER, MAS SE DEVE À VENDA EXTERNA

As exportações vêm sendo o principal motor do crescimento do nível da atividade industrial, segundo mostra o boletim Sondagem Industrial, divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente da entidade, deputado Armando Monteiro Neto (PMDBPE), informou que a indústria apresentou um crescimento moderado no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo. "O crescimento no nível de atividade pode surpreender, mas se explica pelo desempenho das exportações", disse. Segundo ele, o aumento na atividade também se deve à substituição de importações.

Monteiro Neto, no entanto, ponderou que a pesquisa foi finalizada em 16 de outubro e, portanto, não captou inteiramente os efeitos da elevação da taxa básica de juro para 21%, tomada no dia 14. Para ele, a alta dos juros certamente se refletirá no nível da atividade. A Sondagem Industrial da CNI não indica os porcentuais de crescimento ou queda dos negócios, mas avalia a disposição dos empresários em relação ao desempenho da economia, do setor em que atuam e das suas empresas, numa escala de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 50 indicam expectativa de evolução negativa; acima disso, o índice é considerado positivo. De maneira geral, os empresários mantêm reservas em relação ao comportamento da economia, mas são otimistas em relação a seus próprios negócios e ao

faturamento. O indicador relativo à situação econômica do País caiu de 29,2 pontos, na pesquisa realizada no fim do segundo trimestre, para 28,9 pontos no terceiro. Já o indicador da situação da própria empresa aumentou de 43,2 para 46,6 pontos. Em relação ao desempenho previsto para as empresas nos próximos seis meses, houve ligeira piora, mas os indicadores ainda permaneceram na faixa positiva. O levantamento registra 51,8 pontos para a expectativa de evolução da produção. O indicador relativo à evolução do faturamento ficou positivo em 53,1 pontos, ante os 54,7 pontos da sondagem anterior. No que se refere às exportações, porém, o indicador cresceu de 54,2 pontos, no segundo trimestre, para 56,1 pontos no terceiro. O otimismo é maior entre as empresas dos setores de madeira, mo-

biliário, bebidas, vestuário, calçados e minerais não-metálicos. Nesses setores, os indicadores ficaram acima de 60 pontos. O item mais negativo foi a expectativa quanto ao nível de emprego. O indicador ficou em 48,4 pontos. Mas, apesar de estar abaixo da linha de avaliação positiva, o índice apresentou leve melhora (um ponto) em relação ao das pesquisas realizadas no primeiro e no segundo trimestres do ano. O boletim da CNI fez ainda uma avaliação à parte dos estoques industriais e constatou que, em linhas gerais, os estoques de produtos finais caíram no terceiro trimestre do ano. Para Moreira neto, as empresas conseguiram aproximar os seus estoques do nível desejado, o que sinaliza para uma recomposição dos estoques nos próximos meses, com aumento da atividade. (AE)

Aluguéis sobem 0,98% em S. Paulo

O valor médio dos aluguéis residenciais subiu 0,98% em setembro na cidade de São Paulo, segundo pesquisa da Hubert Imóveis, divulgada ontem. A alta confirma a tendência de aumento dos aluguéis que começou em outubro de 2001 e só foi interrompida em junho deste ano, quando houve queda de 0,57%. Em setembro, houve elevação de preços em todos os tipos de imóveis. No mesmo período, a inflação medida pelo

IGP-M – índice mais usado como referência no mercado imobiliário – foi de 2,4%. Para Huberto Gebara, diretor da Hubert Imóveis, o aumento dos aluguéis deve continuar até o final do ano, época tradicionalmente melhor para o segmento. "Mais inflação e alta dos preços podem ser fatores adicionais para a subida dos aluguéis residenciais a partir de outubro". Nos últimos 12 meses, o reajuste dos aluguéis foi de 9,91%.(GN)

A crise na indústria automo- to da crise econômica pela qual tiva já atingiu o segmento de o Brasil está passando. Com a autopeças. De janeiro a agosto, indústria de autopeças não é o faturamento do setor caiu diferente", afirmou. 5,5% comparado com o resulPara o próximo ano, porém, tado de igual período de 2001, Butori, prevê crescimento das segundo o Sindicato Brasileiro receitas. A expectativa é atingir da Indústria de Componentes um total de US$ 10,5 bilhões para Veículos Automotores em 2003, frente ao volume es(Sindipeças). O impacto da timado de US$ 10 bilhões nescrise refletiu, também, no nível te ano. de empregos do setor, que caiu Carro próprio – Butori code 172 mil postos de trabalho mentou que as montadoras, fapara 168,7 mil empregos dire- bricantes de autopeças e o Bantos, uma retração de 2%. co do Brasil, por meio da BraSegundo o presisilprev, vão lançar o dente da entidade, Mas Sindipeças programa denomiPaulo Burtori, o se- aposta em nado Carro Próprio, melhora em tor tem enfrentado por meio do qual fadificuldades de ne- 2003, com mílias com renda de novos gociar os repasses de programas de 5 a 10 salários mínicustos com as mon- incentivo mos poderão adquitadoras, embora as rir um automóvel empresas mantenham seus novo fazendo uma espécie de planos de investimentos de poupança, com prestações médio e longo prazos de apro- mensais de R$ 179,00. O proximadamente US$ 300 mi- grama, desenvolvido pelo Sinlhões. A previsão inicial era de dipeças, está sendo negociado US$ 500 milhões. A alta do dó- com o governo há vários melar dificulta o planejamento de ses. Butori acredita num incre2003 para algumas montado- mento de vendas de pelo meras, principalmente as recém- nos 200 mil carros por ano. instaladas no País, que ainda "Mas tudo depende dos cenáutilizam muitos componentes rios econômicos nacional e inimportados. "Todos os setores ternacionais", frisou. Ricardo Ribas estão sentindo no bolso o efei-

Venda de equipamentos agrícolas pode crescer 15%

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Natureza da Despesa

080340000012002OC00024 080301000012002OC00022 080306000012002OC00022 080306000012002OC00023 090185000012002OC00045 380119000012002OC00078 080282000012002OC00005 090158000012002OC00028 380105000012002OC00041 090107000012002OC00071 090107000012002OC00072 090107000012002OC00073 090032000012002OC00441 090032000012002OC00442 080346000012002OC00001 080346000012002OC00002 080346000012002OC00003 080346000012002OC00004

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ARACARIGUAMA,ZONA RURAL C AMPINAS/SP FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS FONE 011-3066-8872 FRANCO DA ROCHA - SP M AUA SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SOROC ABA SOROC ABA TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E TAU BAT E

MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA

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Natureza da Despesa

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24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002 24/10/2002

ADAMANTINA - S.P. AR AR AQUAR A/SP ASSIS/SP ASSIS/SP BAU RU / S P CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP CAMPINAS - SP FERNANDOPOLIS FERNANDOPOLIS FERNANDÓPOLIS - SP FERNANDÓPOLIS -SP GENERAL SALGADO MARÍLIA MOGI DAS CRUZES/SP M O N G AG UA / S P OURINHOS SP REGISTR O/SP. REGISTR O/SP. S A N TO S SANTOS/SAO PAULO S A N TO S / S P SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO - SP SAO PAULO - SP SAO VICENTE SAO VICENTE SERRA AZUL/SP. SOROC ABA SP TAU BAT E TAU BAT E T U PA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Entre os setores da indústria automotiva o que está colhendo os melhores resultados neste ano é o de máquinas e implementos agrícolas. A expectativa do segmento é fechar este ano com um volume de vendas de 41 mil unidades, ante 35,5 mil de 2001, um incremento de 15%. O excelente resultado foi creditado ao programa Moderfrota pelo qual os agricultores financiam a compra de tratores em até seis anos e colheitadeiras em até oito anos, com juros de 8,75% ao ano, para quem tenha renda bruta anual de até R$ 250 mil, e de 10,75%, para quem contabilizar um total superior. Segundo Pérsio Luiz Pastre, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o aumento das vendas do setor ocorreu pela antecipação das vendas e pela "ajuda de São Pedro, que fez chover na hora certa na horta do brasileiro, cuja expectativa de safra recorde não seria possível sem in-

vestimentos em tecnologia e gerenciamento do plantio". Hoje, prossegue Pastre, o Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo. "O agronegócio está em expansão. Desde 1991, segundo a Conab, a área de plantio cresceu 5%, subindo de 37,8 milhões de hectares para 39,7 milhões de hectares, enquanto a produção registrou um aumento de 70% e a produtividade de 62% maior". A substituição das importações merece destaque, disse ele. Em 1999, o País gastou US$ 100 milhões com importação de máquinas e implementos, enquanto a estimativa da Anfavea é que feche este ano com US$ 25 milhões, "graças à nacionalização progressiva e instalação das principais montadoras no Brasil". A expectativa é da continuidade no processo de modernização da frota de máquina. Em 2006 o país alcançará o mesmo estágio tecnológico no qual se encontram a Europa e Estados Unidos", afirmou Pastre. (RR)

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias. Proc. 00.041039-1. O Dr. Carlos Eduardo Prataviera, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santo Amaro. Faz Saber a Arnaldo Alfredo Golzenleuchter e s.m. Ofelia Miranda Gozenleuchter, que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação de Imissão de Posse, objetivando seja a mesma julgada procedente, imitindo o autor na posse do imóvel arrematado, onde tornou-se legítimo proprietário do apto. nº 13, localizado no 1º andar do bloco designado Mansão Sorrento, integrante do Cond. Marajoara, situado à Av. Nossa Senhora do Sabará, 900 e Av. Eng. Alberto de Zagottis, 29º Subdistrito Santo Amaro, matrícula nº 264.022 do 11º CRI/SP, condenando-o ao pagamento de custas e honorários advocaticios. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 48 horas, a fluir após os 20 dias supra, comprovem que resgataram ou consignaram judicialmente o valor de seu débito à exequente da arrematação, ou querendo, apresentem defesa no prazo de 15 dias, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27/09/2002.

Citação - Prazo 10 dias - Proc. 02.006034-0. O Dr. Luis Fernando Nardelli, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé. Faz Saber a Agnaldo David dos Santos, RG 15.898.717-7 e CPF 077.301.048-30 e Eugênia Maria Nascimento, RG 12.775.807 e CPF 014.542.708-02, que Banco Sudameris Brasil S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Contrato Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. nº 34, 3º andar do Ed. Turmalina, Bloco B, integrante do Cond. Pedras Preciosas, sito à Rua Mariano de Souza, 669, Vila Califórnia, 27º Subdistrito, com área construída de 87,958m2, área útil de 52,325 e área comum de 35,633m2, com o direito de uso de 01 vaga nº 74 no 2º subsolo, matrícula 126.759 do 9º CRI/SP. Ocorre que os executados deixaram de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 10 dias supra, paguem o saldo devedor no valor de R$ 75.896,30 (12.04.02), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora do imóvel hipotecado, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04/10/2002.

21ª Vara Cível - Edital de Citação - Prazo do Edital: 20 dias. O(A) Doutor(a) Maria Laura de Assis Moura Tavares. Juiz (a) de Direito Titular. Faz Saber a Consultoria Tockley S.A, que pelo presente edital, expedido nos autos do Procedimento Sumário (Cobrança de Condomínio) que lhe requer Condomínio SP Business Center, citado fica para os termos da presente ação de Procedimento Sumário (Cobrança de Condomínio), processo nº 000.02.047211-0, objetivando a cobrança do valor de R$ 1.409,70, referente às taxas condominiais da unidade autônoma conjunto 1110, de propriedade da ré e instalada no condomínio autor, tudo conforme descrito na petição inicial de fls. 02/05. Fica o(a) requerido(a) supra mencionado(a) também Intimado(a) para audiência designada para o dia 03 de dezembro de 2002, às 14:10 horas. Naquela oportunidade, deverá comparecer acompanhado(a) de advoado(s), para a tentativa de conciliação, e, caso esta não se concretize, para a oferta de defesa oral ou escrita, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos contra si alegados pelo(a) autor(a), em caso de não comparecimento, nos termos dos artigos 277, §2º e 278 e seus parágrafos, ambos do CPC, com a nova redação dada pela Lei nº 9.245/95. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16 de outubro de 2002. 31ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 31º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 99.036516-6. O Dr. Luis Fernando Cirillo, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber a Geraldo Gomide de Mello Peixoto Filho (CPF 017.418.028-49), que o Banco Santander Brasil S.A. lhe move uma Execução, na qual figuram como co-executados Melpe Administradora Ltda. S.C. e Heitor Penteado de Mello Peixoto, objetivando a cobrança da quantia de R$508.636,68 (apurada até 15.03.99), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta representada por nota promissória de emissão da executada e aval dos demais, vinculada ao contrato de mútuo nº 01.427.316-011, que consubstancia operação creditícia realizada. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Faz Saber também que foi procedida a penhora em bens do co-executado, procedida sobre: Casa e repectivo terreno situada na R. Casa do Ator, 1096, aniga R. 10 Projetada, no 28º Subd. Jd. Paulista, sendo o terreno remanescente do antigo lote 33 da quadra D da Vila Olímpia, medindo 2,00m de frente p/ a referida rua, até uma distância de 30,00m, onde passa a medir 10,00m de largura, confinando até este ponto c/ parte do mesmo lote que foi de propriedade do Espólio de Thomaz Paladino, e a partir deste ponto passa a confinar c/ o Dr. Rubens Noce, medindo do outro lado 50,00m, da frente aos fundos, onde confina c/ João Silveira, tendo nos fundos a largura de 10,00m, onde confina também c/ João Silveira, encerrando a área de 260,00m² - matr. 57.806 do 4º CRI da Capital; e Conjunto de escritório nº 142, localizado no 14º andar do Edifício Castel Center, sito à R. Barão do Triunfo, 520, no Brooklin Paulista, 30º Subdisrito Ibirapuera, c/ a área real privativa de 84,18m², área real de garagem de 52,32m², a área real de uso comum de 50,0796m², área total de 186,5796m², fração ideal de 3,0307% no terreno e demais coisas comuns do condominio e o direito de uso e duas vagas de garagem situadas no 2º subsolo, de nºs 44 e 45 - matr. 130.065 do 15º CRI da Capital. Nestas condições, fica o executado intimado da penhora supra, devendo, no prazo de 10 dias, também contados após o decurso do prazo do edital, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de setembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Luis Fernando Cirillo - Juiz de Direito.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Japão deve ser o 1º OMC julga retaliações do comprador de álcool combustível do País caso Embraer-Bombardier O Japão deve ser o primeiro país a importar álcool combustível brasileiro de forma regular, o que deve ocorrer a partir do final de 2003. Sem revelar números, o vice-presidente da Coimex Trading, Clayton Miranda, diz que as negociações estão avançadas. O Japão proibiu o uso de MTBE em setembro do ano passado e estuda adicionar 10% de etanol à gasolina e ao diesel, o que criará uma demanda de 12 bilhões de litros de álcool por ano. As exportações serão viabilizadas por meio de uma parceria com a empresa japonesa Mitsui & Company, que também envolve o desenvolvimento no Brasil de uma tecnologia para aumentar a pureza do álcool. Petróleo – O Japão tem um problema sério de dependência de petróleo. Segundo dados apresentados por Miranda, 99,5% do petróleo utilizado no país é importado. Vale lembrar que o Japão é

um dos países signatários do Protocolo de Kyoto, que prevê a redução gradual das emissões de gases poluentes na atmosfera. Com a proibição do uso do MTBE, o país tem que procurar outras fontes de oxigenação da gasolina. "As próprias montadoras japonesas já estão dando garantia integral aos veículos que usarem mistura com até 10% de etanol", diz Miranda. Segundo o consultor da Unica Luiz Carlos Corrêa Carvalho, com os mercados americano e europeu fechados para o álcool brasileiro, países asiáticos como China, Tailândia, Coréia do Sul, além do Japão, tornam-se as principais oportunidades de negócios para o Brasil. "Já recebemos 15 missões chinesas interessadas no álcool e em tecnologia agrícola", diz Corrêa. Na Tailândia, o governo concedeu licenças para construção de oito usinas de álcool com capacidade total de produção de 500 milhões de litros. (AE)

Justiça suspende leilão de algodão do governo

A 1ª Vara da Justiça Federal de Brasília concedeu liminar que determina o cancelamento dos leilões de algodão dos estoques oficiais agendados para hoje e para o dia 30. A liminar atendeu ação contra a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) impetrada pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e a decisão favorável teve por justificativa "evitar eventual perecimento de direito" dos exportadores em participar dos leilões de algodão dos estoques do governo. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) criticou a decisão. “O cancelamento dos leilões de algodão dos estoques oficiais é lamentável e resultará em mais importações da fibra”, avaliou Paulo Skaf, presidente da entidade. Skaf pediu pessoalmente ao ministro da Agricultura, Pratini de Moraes,

uma contenção das exportações de algodão neste momento em que a produção interna foi menor e a indústria se encontra desabastecida. A exclusão dos exportadores dos leilões dos estoques oficiais teria, supostamente, resultado das conversas entre Skaf e Pratini. "Sempre apoiamos a produção e a exportação de algodão, mesmo entendendo que é melhor para o País exportarmos tecidos e confecções, e não matéria-prima", disse Skaf. "Neste momento de desabastecimento, não é do interesse do Brasil exportar algodão, cujos preços em dólar subiram 30% este ano". Para Skaf, a atitude da Anea demonstra "falta de nacionalismo e de espírito de corpo numa situação pontual". "Até porque o governo mantém estoques oficiais para abastecimento, e não para exportar". (AE)

BRASIL PEDE SANÇÃO DE US$ 3,4 BILHÕES; CANADÁ CONCORDA COM APENAS US$ 30 MILHÕES POR ANO O julgamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação ao valor da retaliação do Brasil sobre o Canadá entra em um momento decisivo. Em uma audiência amanhã em Genebra, os diplomatas dos dois países tentarão justificar aos árbitros da OMC porque defendem valores tão diferentes no que se refere à sanção que o Brasil tem direito de aplicar, como resultado da

Governo discute hoje a estadualização do Porto de Santos O Conselho Nacional de Desestatização (CND) aprovou ontem a municipalização do Porto de Santana, no Amapá. Também estava prevista a estadualização do Porto de Santos, mas a decisão foi transferida para hoje. Segundo o ministro dos Transportes, João Henrique Almeida de Souza, o Ministério da Fazenda solicitou um prazo de 24 horas para decidir como ficam a assunção do passivo do porto e a transferência dos funcionários. Souza explicou que o Porto de Santos tem um passivo que gira entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões. Segundo ele, uma parte dessa dívida deve ser assumida pelo estado de São Paulo e outra, pela União. Em relação aos servidores (cerca de 1.200), Souza explicou que a proposta do Ministério é dar aos funcionários a opção de continuar na área federal ou serem transferidos para uma nova empresa a ser criada pelo estado. Ainda ontem, a CND aprovou um aporte de R$ 20 milhões para a Companhia Docas do Rio de Janeiro. Segundo Souza, esses recursos serão utilizados para o pagamento de dívidas urgentes e gastos com pessoal. O déficit da Companhia Docas do Rio é de R$ 400 milhões. (AE)

disputa entre as empresas Bombardier e Embraer. No início do ano, a OMC condenou a venda de jatos da Bombardier por terem contado com subsídios ilegais. Com a condenação, a OMC abriu caminho para que o Brasil pedisse compensações pelas perdas que a Embraer teve diante da concorrência desleal dos canadenses. Na reunião de quinta-feira, o Brasil tentará convencer os árbitros de que os prejuízos para a Embraer chegaram a US$ 3,36 bilhões e, portanto, pedirá que a OMC autorize a aplicação da sanção nesse valor. Mas, em

um documento enviado pelo Canadá aos árbitros da OMC, os diplomatas de Ottawa defendem que o Brasil seja autorizado em retaliar o Canadá em apenas US$ 30 milhões por ano pelos prejuízos. O valor corresponde às exportações de apenas duas aeronaves, ainda que as exportações de mais de 150 jatos da empresa canadense tenham sido condenadas. Um dos argumentos dos canadenses é de que, há dois anos, a OMC condenou a venda de mais de mil jatos da Embraer e decidiu que o valor da retaliação seria de US$ 1,4 bilhão. Segundo funcionários da

própria OMC, a reunião será decisiva para que os árbitros estabeleçam o valor da retaliação. A perspectiva é de que o montante seja anunciado em novembro. Barganha – Apesar da disputa em torno do valor da retaliação, tanto o Brasil como o Canadá querem dar uma solução definitiva ao caso que já está na OMC há cinco anos. A retaliação, seja qual for o valor, provavelmente nunca chegará a ser implementada. O objetivo, portanto, seria utilizar a autorização para barganhar uma saída favorável ao Brasil nas negociações. (AE)

Chile e Coréia do Sul podem assinar acordo de comércio O Chile, um dos países latinoamericanos mais dinâmicos em temas de negociação comercial, está próximo a assinar um acordo de livre comércio com a Coréia do Sul. No último final de semana, os dois países acertaram, em Genebra, praticamente os detalhes do texto do acordo de quase todos os temas de negociação, como normas técnicas, aspectos sanitários, regras de origem, procedimentos aduaneiros propriedade intelectual e compras governamentais. No caso específico de acesso aos mercados o capítulo mais importante das negociações, já que engloba a redução de barreiras tarifárias e não-tarifárias, os negociadores chilenos e coreanos selaram o acordo quase em sua totalidade algumas semanas

atrás, depois de trocar as respectivas ofertas, que incluem também produtos agrícolas. O Chile espera fechar o acordo de livre comércio com a Coréia do Sul no máximo na próxima semana, isto é, antes mesmo da reunião ministerial da Alca em Quito, no Equador, no dia 1º de novembro. No entanto, os negociadores chilenos informaram que ainda falta negociar alguns aspectos formais, como a complementação da lista de exceções em matéria de acesso aos mercados, que, geralmente, se prolonga nesse tipo de discussão. Caso a nova relação comercial entre os dois países se concretize, será a primeira vez que a Coréia do Sul assinará um acordo semelhante e também fará com que o

Ano VI

nº 337

Chile se transforme na primeira nação do Ocidente a chegar a um entendimento comercial desse tipo com um país asiático. Hoje, a Coréia do Sul é o 9º parceiro comercial do Chile, cujas exportações somaram US$ 578 milhões no passado. Entre janeiro e agosto deste ano, as exportações chilenas para o mercado coreano cresceram 21,8%, somando US$ 482 milhões. Entre os principais produtos chilenos enviados à Coréia estão o cobre, celulose, madeira e zinco. Com o acordo de livre comércio, a venda de frutas, peixes e frutos do mar, entre outros, será significativamente beneficiada, considerando que 70% das frutas e verduras consumidas na Coréia são importados. (AE)

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929

www.ciee.org.br Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

RETROSPECTIVA NACIONAL O ministro da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Parente, é o próximo convidado do Fórum Permanente CIEE de Debates sobre a Realidade Brasileira. Ele realizará palestra, sobre o tema: “O balanço da administração federal nos últimos anos”, no dia 5 de novembro, terça-feira, às 9 horas, nos auditórios do CIEE/SP, após um café da manhã. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão concedidos certificados de participação.

TECNOLOGIA E 3º SETOR No dia 25 de outubro, sexta-feira, a partir das 8h30min., nos auditórios do CIEE/SP, será realizado o XII Encontro do 3º Setor. Participarão a presidente da Fundação Banco do Brasil, Heloisa Helena de Oliveira e a assessora pedagógica da Fundação Iochpe, Zita Porto Pimentel. Os temas abordados serão: “Banco de Tecnologias Sociais” e “Projeto Formare da Fundação Iochpe - um ‘case’ de sucesso em Tecnologia Social”. Os interessados em participar devem doar um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado será destinado a uma instituição beneficente. Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo email relpublicas@ciee.org.br.

AGENDA PERSPECTIVAS PARA GERÊNCIAS A professora da Fundação Getúlio Vargas-FGV e da Universidade de São Paulo-USP, Victória Christina Bloch, faz palestra sobre o tema: Situação atual e perspectivas para a média e alta gerências no Brasil , no dia 12 de novembro, terça-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, nos auditórios do CIEE/SP. Inscrições gratuitas e obrigatórias pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas @ciee.org.br.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A ex-ministra da Administração Federal e Reforma do Estado e secretaria executiva do Ministério da Administração Federal, Cláudia Costin, fala sobre o tema: Novas fronteiras para a formação e aproveitamento profissional das pessoas , no dia 30 de outubro, quarta-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, no auditório do jornal Correio Braziliense , em Brasília (DF). Inscrições gratuitas e obrigatórias pelo telefone (61) 218-8850 ou pelo fax (61) 218-8853.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

ORIENTAÇÃO LEGAL

LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Lojas de shopping centers não podem abrir no dia da votação RESOLUÇÃO N° 21.255 (16.10.2002) Instrução n° 61 – classe 12ª – Distrito Federal (Brasília). Relator: Ministro Fernando Neves. Funcionamento de shopping center em dia de eleição – Feriado nacional – Impossibilidade de abertura do comércio em geral, excetuando-se os estabelecimentos que trabalham no ramo de alimentação e entretenimento – Garantia aos funcionários do exercício do voto – Pedido parcialmente deferido. Vistos, etc., Resolvem os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, deferir parcialmente o pedido, nos termos do voto do relator, que fica fazendo parte integrante desta decisão. Sala de Sessões do Tribunal Superior Eleitoral.

Brasília, 16 de outubro de 2002. Ministro Nelson Jobim, presidente Ministro Fernando Neves, relator Relatório O senhor ministro Fernando Neves: Sr. Presidente, a Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping –, entidade que representa nacionalmente lojistas de shoppings, pleiteia a este Tribunal a abertura de lojas, cinemas, praças de alimentação e entretenimentos em todos os shopping centers do País, tendo a liberdade para o funcionamento facultativo, no próximo dia 27 de outubro de 2002. Voto O senhor ministro Fernando Neves (relator): Sr. Presidente, o dia fixado para a votação é feriado, nos termos do art. 380 do Código

Eleitoral. O legislador teve a preocupação de garantir ao eleitor tempo e condições para o exercício do voto. Sobre esse assunto, a douta Assessoria Especial da Presidência – AESP assim opinou quando analisou consulta formulada pelo Sindivarejista: “(...) 7. Poderíamos inferir, sem risco de posicionamento adivinhatório, que a intenção do legislador foi transformar o dia das eleições em uma grande festa cívica, onde o cidadão pudesse festejar a cidadania, dirigindo-se às urnas para sufragar quem considere legítimo representante dos interesses da nação, em legítimo exercício de direito e garantia constitucional. E, para festejar, é preciso tempo, disponibilidade para o lazer, que somente um feriado permite. Além do mais,

há que se imaginar que também se pensou no tempo e nas distâncias que o cidadão deveria percorrer para chegar até às Seções Eleitorais e votar. 8. O Sindivarejista parece já entender tais premissas, buscando apenas configuração deste Tribunal para poder, ou não, cumprir acordo de convenção trabalhista. Por isso, se nos permite Vossa Excelência, sugerimos se responda no sentido de que o dia 06 de outubro é feriado nacional, estando os cidadãos livres das obrigações impostas pelo trabalho, para poderem exercer o seu direito-dever de votar. 9. Oportuno lembrar, que o Código Eleitoral, no seu art. 297, impõe severa penalidade a quem ‘Impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio’, parecendo-nos, ainda, que, considerando-se que a

maioria dos comerciários do Plano Piloto residem em cidades satélites, demandaria a eles grandes esforços, entre idas e vindas, além da possibilidade de virem a sofrer reprimendas face a possíveis atrasos. 10. À exceção dos servidores da Justiça Eleitoral, dos convocados para comporem as mesas receptoras de voto e dos demais prestadores de serviço indispensáveis à segurança e à saúde, ou outros que a lei determinar, todos os demais cidadãos estarão livres de prestação de serviço no dia das eleições”. Como bem apontado pela AESP, somente alguns serviços devem ser mantidos no dia da votação. Assim, penso que o comércio de um modo geral não deve funcionar, inclusive nos shopping centers, fi-

cando excepcionados da vedação os estabelecimentos que trabalham no ramo da alimentação e do entretenimento, os quais, entretanto, deverão garantir a seus empregados o exercício do voto. Assim, o pedido deve ser parcialmente deferido. Extrato da ata Inst nº 61 – DF. Relator: Ministro Fernando Neves. Decisão: O Tribunal, por unanimidade, respondeu ao pleito, nos termos do voto do relator. Presidência do Exmo. Sr. Ministro Nelson Jobim. Presentes os Srs. Ministros Sepúlveda Pertence, Ellen Gracie, Sálvio de Figueiredo, Barros Monteiro, Fernando Neves, Luiz Carlos Madeira e o Dr. Geraldo Brindeiro, procurador-geral eleitoral. Sessão de 16.10.2002.

.CIDADES & ENTIDADES.

Adutoras da Sabesp rompem nas zonas Norte e Sul da cidade

Três mortos e seis feridos Mulher de líder do PCC se nega em assalto a ônibus no Rio a prestar depoimento no Deic

Duas adutoras da Sabesp se romperam ontem de manhã e provocaram um grande vazamento de água na cidade. O primeiro acidente ocorreu por volta das 10h, na rua Doutor Eduardo Martinelli, próximo à rua Domingos de Morais, na Vila Mariana, zona Sul da capital paulista. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via possui sentido único e foi totalmente interditada. O segundo rompimento, de maior proporção, aconteceu às 10h10, na rua Barudene, na altura do número 179, travessa da avenida Tucuruvi, na zona Norte da cidade. Nos dois casos a Sabesp foi chamada para proceder aos reparos.

Uma tentativa de assalto deixou três mortos e seis pessoas baleadas ontem pela manhã em um ônibus que fazia a linha Nilópolis-Praça Mauá, na cidade do Rio de Janeiro. Outros seis passageiros, com crise nervosa, também tiveram de ser medicados. Todos os feridos foram levados para o hospital Getúlio Vargas pelo próprio motorista do ônibus. O tiroteio ocorreu na via Dutra, na região de São João de Meriti, Baixada Fluminense. Dois assaltantes entraram no veículo por volta das 7h30 e anunciaram o assalto. Um policial civil que estava no ônibus, como passageiro, reagiu ao assalto e foi assassinado. Além dele, identificado co-

Viaduto Antártica será liberado hoje ao trânsito O viaduto Antártica, que liga os bairros da Barra Funda e Pompéia, na zona Oeste, será totalmente liberado ao tráfego hoje, depois de mais de dois anos fechado. As obras de recuperação estrutural começaram em maio de 2000 com a interdição do sentido marginal Tietê-Sumaré. No outro sentido, foi feita uma faixa adicional utilizada como faixa reversível ems horários de pico. O viaduto passou por um reforço nas fundações, pilares e troca de pavimento asfáltico por concreto. Segundo a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana, o viaduto, construído na década de 70 com 690 metros, atende a uma de manda de 4.000 veículos por hora.

O valor inicial programado para a recuperação estrutural causada por infiltrações, que era de R$ 7,5 milhões teve de ser reforçado com mais R$ 2,5 milhões após um incêndio na favela que fica sob o viaduto, em julho de 2001. Esse incidente fez com que o viaduto fosse interditado totalmente para recuperação emergencial que durou quatro meses. Em abril deste ano, a secretaria entregou a pista sentido marginal Tietê-Sumaré e interditou o sentido oposto para concluir a obra que chegou ao fim este mês. Na madrugada, a CET interditou os dois sentidos do viaduto, das 23h às 5h, para obras das sinalização e pintura.

mo Sérgio de Oliveira Miranda, 40, outros dois homens também morreram no assalto. Eles foram identificados como José Luiz Rey Loes, de 38 anos, engenheiro, e Luiz Fernando da Cunha Barbosa, de 22 (apontado como sendo um dos assaltantes). O outro assaltante conseguiu fugir. Segundo a assessoria do hospital Getúlio Vargas, os três homens chegaram mortos ao pronto-socorro. Dos seis feridos a bala, duas mulheres estão em estado grave: Patrícia Bezerra da Silva, de 36 anos, atingida por um tiro no olho direito, e Jaqueline Carneiro do Carmo, de 31, que levou uma bala no tórax e foi submetida a uma cirurgia. (Agências).

PETRONILHA FOI PRESA DOMINGO APÓS TER TIDO LIGAÇÕES INTERCEPTADAS PELA POLÍCIA DA CAPITAL A mulher de José Márcio Felício – o Geleião, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital, o PCC –, Petronilha Maria de Carvalho Felício, se negou a responder às perguntas do delegado Alberto Matheus Júnior, da Delegacia de Roubo a Bancos, do Deic. Petronilha disse que só irá depor em juízo. Ela estava acompanhada de cinco advogados. A mulher de Geleião foi indiciada por formação de quadrilha, depois que grampos te-

CONVOCAÇÕES

lefônicos realizados pela polícia revelarem seu envolvimento em atentados organizados pelo PCC. Petronilha já respondia processo por formação de quadrilha em um outro episódio e foi presa no domingo durante visita ao marido no penitenciária de Presidente Bernardes. O promotor Porto do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) disse que o fato dela negar ou depor em juízo não vai atrapalhar o processo. Segundo ele "as provas já estão praticamente concluídas e o conteúdo da transcrição é claro". O promotor acredita que a prisão de Petronilha e a apre-

ensão de 30 quilos de explosivos na segunda-feira tenham adiado os planos de atentado do PCC. Ele afirma que essa semana seria "propícia para chamar a atenção" por parte dos criminosos por se tratar da véspera de eleições. No entanto, ele afirma que os grampos telefônicos não revelam conotação política e eleitoral. Segundo a polícia, a mulher de Geleião era a responsável por transmitir "recados" do marido para o Nilson Paula Alcântara dos Reis, conhecido como Faísca, preso em Iaras (282 quilômetros a noroeste de São Paulo), que "contratava" criminosos fora da cadeia para ações. (Agências)

COMUNICADOS

BBA MIX FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO CNPJ/MF nº 03.255.336/0001-93 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. (a “BBA Investimentos”), na qualidade de Administradora do BBA MIX FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 01.11.2002, às 16:00 horas, em primeira convocação e, em não se realizando, em segunda convocação, no próximo dia 07.11.2002, às 16:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito da proposta de incorporação do Fundo pelo BBA Performance Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento, também administrado pela BBA Investimentos. São Paulo, 23 de outubro de 2002. Paulo Stockler Mendes Pinto - Diretor.

IDOPLASTIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA torna público que recebeu da Cetesb, a Licença de Instalação nº 33001148 e requereu a Licença de Funcionamento para Fabricação de Artefatos de Plástico, situada à Rua Afonso Vidal, nº 60. Santo Amaro. Município de São Paulo. Condlight Indústria e Comércio de Condutores Elétricos Ltda. torna público que requereu na Cetesb a Licença de Instalação de Ampliação e de Novos Equipamentos, para a atividade de fabricação de condutores elétricos, sito na Rua Baquiá, 50/54 - Vila Carrão São Paulo - SP.

ATA BBA PERFORMANCE FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ/MF nº 00.822.956/0001-79 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – CONVOCAÇÃO BBA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. (a “BBA Investimentos”), na qualidade de Administradora do BBA PERFORMANCE FUNDO DE APLICAÇÃO EM QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO (“Fundo”), convoca os Srs. Quotistas a se reunirem, em Assembléia Geral Extraordinária, no próximo dia 01.11.2002, às 17:00 horas, em primeira convocação e, em não se realizando, em segunda convocação, no próximo dia 07.11.2002, às 17:00 horas, na sede social da Administradora, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar, São Paulo, SP, a fim de deliberarem a respeito da proposta de incorporação pelo Fundo do BBA Mix Fundo de Investimento Financeiro, também administrado pela BBA Investimentos. São Paulo, 23 de outubro de 2002. Paulo Stockler Mendes Pinto - Diretor.

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo - SINDIREPA Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocadas todas as empresas representadas pelo Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo - SINDIREPA, associadas ou não, para Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada em sua sede social, sita à Av. Indianópolis nº 2357, no dia 28.10.2002, às 10:00 horas, ou duas horas depois, em segunda convocação, destinada a atender aos fins especificados nos arts. 612 e 859 da CLT e tendo em vista as reivindicações salariais dos trabalhadores metalúrgicos abrangidos pelos diversos Sindicatos dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de São Paulo vinculados à Força Sindical e à CUT, representados por suas respectivas entidades sindicais e pelos Sindicatos dos Trabalhadores de Jaguariúna, Cubatão, São Carlos e Itatiba, bem como a discussão e votação da cláusula da contribuição assistencial patronal e discussão e votação de outorga de poderes à Diretoria do Sindicato para denunciar, perante a autoridade competente, as Convenções Coletivas de Trabalho e Acordos Coletivos que estejam sendo descumpridos ou desrespeitados pelos Sindicatos dos Trabalhadores que são seus signatários. Para a instauração de instância ou celebração de acordo observa-se-á na 1ª ou 2ª convocação, o quorum legal. São Paulo, 23 de Outubro de 2002. Geraldo Luiz Santo Mauro - Presidente

YORK S.A. Indústria e Comércio CNPJ 43.992.908/0001-31 Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23 de setembro de 2002 Data, Hora e Local: 23 de setembro de 2002, às 10:00 horas, na sede social na Rua São Felipe, 787. Presença: Acionistas representando 76,50% do Capital Social votante. Mesa Diretiva: Dr. Ernesto Assad Abdalla - Presidente; Flávio Elias Jabra - Secretário. Publicações: Convocação nos dias 11, 12 e 13/09/2002 nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio. Ordem do Dia: a) Verificação do Boletim de Subscrição das 4.500.000 (quatro milhões e quinhentas mil) ações preferenciais nominativas, sem direito a voto, com preço de emissão de R$ 1,00 (hum real) cada uma, cuja emissão foi deliberada na Assembléia Geral Extraordinária de 21 de agosto de 2002; b) - Efetivação e homologação do aumento do capital social subscrito; c) - Conseqüente alteração e aprovação da redação do Artigo 5º (Capital Social) do Estatuto Social; d) - Outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações: Pelos acionistas presentes, foram discutidos e, por unanimidade, aprovados os itens da ordem do dia: a) - A Subscrição da totalidade das 4.500.000 ações preferenciais nominativas, sem direito a voto, com preço de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalizando R$ 4.500.000,00, pela sociedade BREDOW COMPANY S.A. domiciliada na Av. 18 de Julio, 841, escritório 301, na cidade de Montevidéu, República Oriental do Uruguai, nos moldes do artigo 171 da Lei 6.404/76, que serão integralizados, em moeda corrente nacional, em até 30 dias a contar da data da presente Assembléia. b) - Homologação do aumento do Capital Social Subscrito. c) - A nova redação do Artigo 5º do Estatuto Social: “Art. 5º - O Capital Social é de R$ 20.090.000,00 (vinte milhões e noventa mil reais), totalmente integralizado e dividido em 160.400.000 (cento e sessenta milhões e quatrocentas mil) ações nominativas, sem valor nominal, sendo 105.900.000 (cento e cinco milhões e novecentas mil) ordinárias e 54.500.000 (cinqüenta e quatro milhões e quinhentas mil) preferenciais. Aprovação e Assinaturas: Foi a ata lida, aprovada e assinada pelos presentes. aa) Flávio Elias Jabra - Secretário, Ernesto Assad Abdalla - Presidente. Acionistas: Flávio Elias Jabra. Ernesto Assad Abdalla. Malvina Abdalla Dabus, e sociedade BREDOW COMPANY S.A. pp. Ana Carla de Barros Verpa. Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 23/09/02, transcrita na íntegra no livro competente, e registrada na íntegra na Jucesp conforme certidão abaixo: a) Ernesto Assad Abdalla - Presidente. Jucesp 27.09.02. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 217.913/ 02-7. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

Copom deve manter o juro básico da economia em 21% Analistas acreditam que elevar a Selic agora não reverteria as pressões sobre o mercado financeiro O segundo turno da eleição presidencial, no próximo final de semana, deve levar o Banco Central a optar pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 21%, durante a reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, cujo resultado será divulgado hoje. A opinião é de analistas da área financeira, que acreditam que os diretores do Banco Central deverão esperar ainda mais alguns dias para ver os resultados do último aumento do juro básico, antes de optar por mais um reajuste. Na semana passada, o Copom convocou uma reunião extraordinária que resultou

no aumento de três pontos porcentuais da taxa Selic, que passou de 18% para 21% ao ano. A justificativa para o aumento foi a pressão sobre a inflação de 2003. Insuficiente – "Um aumento agora, às vésperas da eleição, não seria o suficiente para reverter as pressões sobre o mercado financeiro, já que elas ainda embutem a definição do quadro político", diz o analista Mauro Giorgi. Para ele, assim que for anunciado o novo presidente esse deve dar uma declaração de quem fará parte do governo. "O que poderá ocorrer já na segunda-feira, se o quadro esti-

ver definido", explica. Alexandre Bassoli, o Copom Também deverá pesar sobre deve manter a taxa Selic em a decisão do Copom, na avalia- 21% ao ano, porque o aumenção do analista, o fato de que to realizado na semana passada um novo aumento a quatro já é suficiente para conter a indias da eleição pode prejudicar flação. "É importante que fique ainda mais o desemclaro, como o Banco penho do candidato O aumento do Central sinalizou na do governo. "É pos- juro básico na ata da reunião, que o semana sível que a reunião aumento foi usado extraordinária te- passada já seria para conter a inflao suficiente nha sido convocada para conter a ção de 2003, que j u s t a m e n t e p a r a inflação ameaçava explodir a que o aumento dos meta", diz. juros, que era necessário para O economista não acredita conter a inflação do próximo que o aumento dos juros foi ano, não coincidisse com a um instrumento usado para conter o dólar. Até porque, areleição", explica. Inflação – Na avaliação do gumenta Bassoli, se usado com economista-chefe do HSBC, esse objetivo pode ter efeito contrário, já que o mercado começa a desconfiar de que o Banco Central esgotou todas as possibilidade de impedir a d e s t e m ê s , e n c e r r o u e m escalada do dólar. "Aí sim ele 21,80% (contra 21,64% da vés- poderá passar não só os R$ 4, pera), 0,80 ponto acima, por- como os R$ 5", diz. tanto, da atual taxa Selic. Já o BBV Banco – A equipe ecoDI de janeiro, o mais negocia- nômica do BBV Banco tamdo e que, portanto, reflete com bém partilha do mesmo ponto maior precisão o humor do de vista. Em boletim divulgado mercado, estava ao final do ontem, eles dizem que o mais pregão viva-voz em 23,80%. provável para essa reunião é a Queda – Mas, ao longo do manutenção dos juros, sem pregão eletrônico, essa taxa já adoção de viés, justamente estava em queda. À tarde, o porque já houve um choque de contrato tinha juro de 23,71%. juros, no dia 14. Operadores acreditam que a "Se a preocupação do Coqueda deva prosseguir amanhã. pom é com a inflação, como Mas que poderá boa parte do afirma a sua última ata, há de se ajuste seja deixada para os ne- concordar que um choque de gócios que ocorrerem logo após juros dessa magnitude terá rea divulgação do resultado. flexo na inflação", afirmam os O Tesouro Nacional voltou economistas no documento. a ser bem-sucedido na colocaCâmbio – O boletim do ção de LFTs no mercado. Co- BBV Banco também diz que a mo na semana passada, a de- taxa de juros não deve ter efeimanda pelos títulos pós-fixa- to sobre o câmbio, mesmo dos foi superior à oferta, se- porque, "a princípio esse nem gundo o secretário-adjunto do deveria ser o objetivo do BanTesouro Nacional, Rubens co Central". Sardenberg. Ele destacou que, A Tendências Consultoria do lote de 2 milhões de LFTs Integrada também divulgou vendidas ontem, 805.000 títu- boletim no qual os analistas los têm prazo de vencimento apontam uma manutenção da em 22/01/2003, o que indica, taxa básica para essa reunião segundo ele, uma melhora do do Copom. Adriana Gavaça cenário. (AE)

Inflação dá um susto no mercado

O mercado de juros levou um susto com o resultado do IGP-M referente à segunda prévia de outubro, que ficou em 2,81%, acima das estimativas dos economistas. Mas, apesar da reação inicial, o mercado não deixou de apostar majoritariamente que o Copom manterá inalterada a taxa Selic na reunião que começou ontem e termina hoje. "Esse resultado deixou um certo mal-estar, mas a grande parte dos operadores e analistas ainda acredita que não há razão para uma nova elevação da taxa de juros", afirma um operador. Novos repasses – Profissionais destacam que os IGPs refletem, sem dúvida, os efeitos da alta do dólar sobre os preços. E podem ser um indicador de que há potencial para novos repasses aos preços ao consumidor. Afinal, o IGP-M é aquele que corrige os chamados preços administrados – que, por sua vez, representam um importante custo nas planilhas das empresas. Se a inflação seguir pressionada, então a idéia de um ajuste de taxa será retomada.

Mas há quem diga que, mesmo em novembro, ainda será cedo demais para avaliar a necessidade de um novo ajuste do juro. Além disso, começa a se desenhar no mercado uma idéia de que o dólar pode ceder um pouco após a eleição de domingo. Recuperação – Outro indicador que ajuda a explicar uma certa melhora na avaliação do cenário de médio prazo é o fato de o C-Bond estar apresentado uma recuperação - ainda lenta - mais intensa do que a que se verifica no câmbio. Isso, segundo operadores, poderia apontar para um potencial de queda do dólar. "Tudo isso compõe um quadro que ajuda a melhorar as expectativas, mas não há nada que aponte, com firmeza, para o fim da volatilidade", adverte um operador.Leia mais na página 7 Embora a corrente que acredita em manutenção da Selic seja a mais forte no mercado, os DIs chegam à véspera da decisão ainda carregando algum prêmio. O DI de novembro, aquele que indica a expectativa do mercado para o juro ao final

Exportação: liberados US$ 3,4 bi O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, declarou ontem que a instituição já opera no Brasil como um "Eximbank". Como argumento, mencionou que os desembolsos da instituição no financiamento de operações de exportação alcançaram US$ 3,4 bilhões até a última segunda-feira, o equivalente a 35% dos recursos totais do banco. No ano passado, essas liberações para as vendas externas totalizaram US$ 2,6 bilhões. "O BNDES já é um Eximbank", afirmou, referindo-se ao modelo de instituições fi-

nanceiras oficiais orientadas prioritariamente ao financiamento do comércio exterior e que existem em países com forte presença comercial, como os Estados Unidos e o Japão. "Os recursos desembolsados representam um aumento expressivo em relação ao dos anos anteriores", completou. Carvalho manteve na tarde de ontem uma reunião com o ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, para discutir o aperfeiçoamento dos mecanismos de financiamento da instituição. As mudanças operacionais deverão ser anunciadas no

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Apenas R$ 36,00 cm/coluna* *válido para publicidade comercial

Encontro Nacional de Exportadores, Enaex, que ocorre entre amanhã e sexta-feira, no Rio de Janeiro. O presidente do BNDES, entretanto, não quis entrar em detalhes. Apenas afirmou que uma série dessas medidas "têm abrangência maior que a do BNDES" e que sua equipe do banco trabalha "nos detalhes" do novo modelo do Convênio de Crédito Recíproco, CCR. Ao ser questionado sobre o projeto do governo para transformar o BNDES em um autêntico Eximbank, Carvalho defendeu que "não está em discussão" a mudança de estrutura da instituição. Entretanto, desconversou ao ser interpelado sobre a possibilidade de centralização das operações do Programa de Financiamento de Exportação, Proex, que é gerenciado pelo Banco do Brasil, com o braço do BNDES orientado para as vendas externas. "O ministro é quem fala nisso. Não afirmo nem nego (os estudos)." Fontes do governo, entretanto, afirmaram à Agência Estado que continua em análise o

projeto de reforma do sistema de financiamento das exportações, com o objetivo de concluí-lo até o final deste ano. A idéia seria promover justamente a centralização do BNDES-Exim com o Proex, cujo resultado seria um "balcão único" de atendimento ao setor exportador. Em princípio, essa proposta tenderia a solucionar dois sérios problemas relativos ao financiamento de exportações. O primeiro seria facilitar o acesso de pequenos e médios empresários, que enfrentam dificuldades para eleger o melhor canal para financiar a produção e as vendas externas e para apresentar garantias. O segundo problema envolve os recursos destinados ao financiamento às exportações e seu gerenciamento. Os estudos prevêem a criação de um fundo gerido pelo próprio Eximbank e alimentado pela liqüidação dos financiamentos obtidos pelos exportadores. Essa fórmula acabaria com a dependência exclusiva do Proex dos repasses do Tesouro, conforme previsão do Orçamento da União. (AE)

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quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Petrobrás e Acesita anunciam emissão de debêntures AS DUAS EMPRESAS VÃO CAPTAR MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO NO MERCADO INTERNO, ATÉ DEZEMBRO A Petrobrás fechou ontem as condições para emissão de R$ 750 milhões em debêntures não-conversíveis em ações no mercado interno, a segunda em menos de dois meses, em meio à restrição de crédito internacional para empresas brasileiras. Também a Acesita anunciou o lançamento de R$ 800 milhões em debêntures, aprovado em reunião de acionistas na véspera. A emissão da Petrobrás recebeu rating "Aaa.br" pela agência de classificação de risco Moody’s no mercado doméstico, "a melhor classificação de risco local para um emissor brasileiro", disse à Ag ê n ci a Reuters um dos coordenadores da operação, Fernando Iunes, diretor da área de Mercado de Capitais do banco Itaú. Em escala global, a nota foi "Baa1", um pouco inferior, "porque é limitada pelo risco Brasil", explicou Iunes. Reflexo – Segundo a Moody’s, os ratings atribuídos à Petrobrás refletem os "substanciais ativos e receitas da companhia e sua posição dominante no setor petrolífero brasileiro". Ao mesmo tempo, acrescentou a agência, as notas também consideram a posição de estatal da companhia, o fato de que não é uma significativa exportadora de petróleo bruto e a alta porção de dívida em moeda estrangeira em sua estrutura de capital. No comunicado, a agência lembra ainda que a companhia enfrenta desafios nas áreas de segurança e meio ambiente. O executivo do Itaú ressaltou que a agência Fitch, que na segunda-feira reduziu o rating do Brasil, também conferiu a classificação máxima para a emissão da Petrobrás. A taxa inicial das debêntures – que terão prazo de oito anos, frente aos 10 anos conseguidos

na última emissão de agosto – é de Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) mais 10,30% ao ano. O preço final, porém, vai depender do apetite do mercado, disse o executivo do Itaú. Na operação de agosto, a Petrobrás obteve taxa de IGPM mais 11%. Segundo Iunes, no mercado secundário, esses papéis estão sendo negociados a IGP-M mais 10,15%. Iunes, cujo banco anunciou uma emissão de R$ 4 bilhões em papéis esta semana, avaliou que a busca por debêntures pelas empresas é uma alternativa à restrição de crédito no mercado internacional. Espaço no mercado – A avalanche de papéis no mercado, segundo ele, não está sendo um problema. Esta deve ser, no entanto, a última emissão da Petrobrás neste ano, pelo menos no mercado interno, avaliou Iunes. "Para bons nomes sempre tem mercado, é só saber adequar o prazo. O mercado internacional está cada vez mais restrito e a inserção das empresas no mercado interno é irreversível", disse Iunes. Além da Petrobras e Itaú, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, já registrou este ano R$ 6,7 bilhões em debêntures, a metade de todas as emissões registradas na autarquia, e analisa mais R$ 2 bilhões de emissões desses títulos. Acesita – A Acesita, segundo comunicado enviado à Bovespa, vai emitir debêntures com prazo de quatro anos, a partir de 1º de dezembro próximo e vencimento em 1º de dezembro de 2006. Os papéis serão simples, nominativos, em série única e não-conversíveis em ações da empresa. Serão emitadas 80 mil debêntures, com valor unitário de R$ 10 mil cada. Ainda segundo o comunicado, a remuneração dos novos papéis será deliberada pelo Conselho de Administração da companhia. De acordo com a Acesita, o banco responsável pela operação ainda não foi definido. (Reuters)

Fitch reduz a nota de empresas brasileiras A agência Fitch reduziu ontem a classificação de diversas empresas brasileiras, um dia após ter rebaixado o rating soberano do País, devido a incertezas sobre o futuro da política econômica após a eleição presidencial. O grupo financeiro espanhol Santander (SCH) que no Brasil controla o Banespa, também teve seu rating cortado. Ambev e Petrobrás – A ação da Fitch afetou, entre outras, a Ambev e a Petrobrás. Os ratings foram rebaixados de "B+" para "B", em sintonia com a recém-classificação do crédito soberano do Brasil. "Essas mudanças de ratings refletem a ligação direta entre a habilidade das empresas brasileiras em pagar seus credores internacionais e a qualidade de crédito do governo brasileiro, devido à capacidade do País de restringir o câmbio durante uma crise financeira", afirmou a Fitch em comunicado. Santander – A Fitch anunciou, também, que cortou o rating de longo prazo do banco espanhol Santander Central Hispano de "A+" para "AA-" e do rating de curto prazo de "F1+" para "F1". A agência disse estar "preocupada com o impacto causado pelo clima de incerteza, principalmente no

Brasil, na lucratividade total do banco". A Fitch disse que o corte foi seguido por um rebaixamento dos títulos brasileiros "devido ao reflexo de um cenário econômico menos estável e uma perspectiva não muito otimista para a maioria dos países na região causada por um possível risco de contágio, o que poderia aumentar a preocupação já gerada pela Argentina." Lucros menores – O SCH e o Bilbao Vizcaya Argentaria, que são os maiores bancos espanhóis, continuaram a sofrer com a fragilidade econômica da América Latina no terceiro trimestre. Mas os analistas não esperam grandes reduções nas já revistas perspectivas de resultados. O Santander Central Hispano, que é o maior dos dois em termos de ativos, vai divulgar os seus resultados no próximo dia 29, e espera-se que anuncie uma queda de 14% nos lucros. o BBVA deve seguir o mesmo caminho, e anunciar uma queda de 8% nos lucros, um dia depois da divulgação dos números de seu rival. Os dois bancos prevêem uma queda de 8% a 10% nos lucros do ano. No entanto, o JP Morgan vê uma queda de 17% nos lucros do Santander em 2002. (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Mostra de aquarelas e gravuras em espaço da Distrital Centro OS ARTISTAS SÃO DO NÚCLEO DE AQUARELISTAS DA FACULDADE SANTA MARCELINA O Espaço Cultural Comércio & Imprensa, o Ecco, da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo promove, a partir do dia 24, a exposição Aquarelas e Gravuras do Núcleo de Aquarelistas da Faculdade Santa Marcelina. A mostra será aberta ao público que poderá conferir 40 trabalhos de 20 artistas plásticos até o dia 25 de novembro. Cada um dos artistas participantes irá expor dois trabalhos. Eles fazem parte do Nú-

ADVOCACIA ALMEIDA E RODRIGUES 15 Anos de Experiência

cleo de Aquarelistas da FASM, que já realizou exposições em vários países. É um dos maiores grupos formados desse gênero artístico no País e, atualmente, conta com 100 integrantes e é coordenado por Iole Di Natale. Os artistas do Núcleo já tiveram seus trabalhos expostos nos Estados Unidos, no México, na Alemanha, na Itália, na Hungria e diversas cidades brasileiras. Estilos – Maria Inês Lukacs é a curadora da mostra que será realizada no Ecco. Segundo ela, a temática da exposição será aberta para que cada artista possa expressar as diversas vertentes e estilos de aquarelistas brasileiros. "Ao contrário do que acontece em outros países, como Japão e Estados Unidos, que têm estilos bastante definidos, os aquarelistas brasileiros seguem uma tendência mais solta, independente de qualquer escola artística", explica a curadora da mostra.

As obras que serão expostas no Ecco ficarão ao lado das antigas máquinas de impressão do Diário do Comércio. São paisagens, figuras marinhas, além da linha acadêmica e contemporânea. Durante o período da mostra serão realizados, no dia 23 de novembro, os festejos do Dia Mundial da Aquarela. Vários artistas irão expor obras e pintar ao ar livre em frente à Pinacoteca do Estado, na Luz. Em setembro do ano que vem, será promovida a 1ª Quadrienal Internacional de Aquarela Fasm. "Será o maior evento do gênero realizado até hoje porque vai contar com a participação de artistas do mundo todo", disse Maria Inês Lukacs. De acordo com o diretor-superintendente da Distrital Centro Roberto Mateus Ordine, já estão sendo planejadas para o próximo ano um intenso calendário de exposições e palestras. "Serão eventos com

AGENDA

Linha Lilás: 3,8 mil usuários

Greve de ônibus na zona Leste

No primeiro dia de operação comercial, na segunda-feira, a Linha 5 - Lilás do Metrô, que liga o Capão Redondo ao Largo Treze, foi utilizada por cerca de 3.800 usuários. O percurso foi feito por uma frota de três trens, que operaram das 10h às 15h. O número de passageiros superou a expectativa. Todas as estações do sistema permaneceram abertas durante seu horário de funcionamento.

Motoristas e cobradores da Viação Tiradentes bloquearam ontem a rua Arroio Sarandi, em Cidade Tiradentes, no extremo Leste da cidade, onde fica a garagem da companhia. Os funcionários interditaram totalmente a via com 13 ônibus, impedindo a passagem de outros carros. O protesto foi acompanhado por soldados da Polícia Militar. Os funcionários da Viação

Hoje

Advocacia Empresarial Civil, Trabalhista

Rua Barão de Itapetininga, 255 1º andar - Conj. 105 - Centro - SP CEP 01055-000 Tel/Fax: (11) 3120-3052 / 3237-3532 E-mail:almeida_adv@ig.com.br

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

Itaquera – O diretor 1º vice-superintendente da Distrital São Miguel da Associação, Sérgio Mercado, participa de reunião com o subprefeito de Itaquera, Edson Ferrão. Às 9h, na sede da subprefeitura, rua Gregório Ramalho, 103, Itaquera.

Maria Inês Lukacs é a curadora da exposição de aquarelas que acontece no Ecco até o dia 25 de novembro

temas cívicos e com artistas plásticos. Pretendemos criar ainda o museu para contar a história dos jornais de São Paulo", finalizou. A Exposição Aquarelas e Gravuras do Núcleo de Aquarelistas da Faculdade Santa M ar c el in a está em cartaz no Espaço Cultural Comércio & Imprensa da Distrital Centro, localizado na rua Galvão Bueno, 83, no bairro da Liberdade. A mostra acontece de 24 de outubro a 25 de novembro e pode ser visitada das 9h às 17h. Dora Carvalho

Durante a inauguração da nova linha, domingo, cerca de 10 mil passageiros foram transportados. Três trens circularam pela nova linha, fazendo as respectivas paradas nas seis estações do sistema (Capão Redondo, Campo Limpo Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo 13). A Linha 5 - Lilás beneficiará uma região com cerca de um milhão de habitantes

História do Comércio está em cartaz em Santo Amaro A exposição História do Comércio – Associação Comercial de São Paulo Faz e Conta estará em cartaz até o dia 1º de novembro, no Centro Empresarial, que fica na região de Santo Amaro, zona Sul da cidade. Documentos, fotografias, objetos e depoimentos mostram todos os tipos de comércio em São Paulo, como galerias, lojas de rua, shopping

centers, ambulantes e comércio eletrônico. A história da Associação Comercial, fundada em 1894, e todos os serviços oferecidos pela entidade também são destaques da exposição. O endereço do Centro Empresarial é rua Maria Coelho de Aguiar, 215, bloco G, Praça Central.A exposição sobre a história do comércio é itinerante.

Tiradentes entraram em greve ontem por causa do atraso no pagamento dos salários de setembro. A empresa possui 298 carros e opera 25 linhas entre bairros da zona leste e a região central da cidade, transportando 97 mil passageiros por dia. A SPTrans acionou o esquema de emergência e deslocou 157 ônibus de outras companhias para atender os usuários da Viação Tiradentes.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Tensão diminui e dólar fecha estável Mercados já começam a absorver possível vitória de Lula; melhora dos indicadores de risco do País influenciou positivamente os investidores Na véspera do vencimento de mais um grande lote de títulos e contratos cambiais do Banco Central, BC, o mercado financeiro brasileiro teve um dia relativamente tranqüilo ontem. O dólar fechou estável, a bolsa de valores subiu e os indicadores de risco tiveram discreta melhora. A gradativa redução da tensão eleitoral tem contribuído para a calmaria no mercado. Depois de operar em alta durante o período da manhã, o dólar comercial perdeu ritmo ao longo da tarde. A moeda americana encerrou os negócios sem variação em relação ao fechamento de segunda-feira, cotada a R$ 3,90 para compra e a R$ 3,91 para venda. Ptax em alta – A estabilidade do dólar ontem não significa que os investidores tenham de-

sistido de obter ganhos maiores no vencimento de hoje. Os papéis que o Banco Central vai resgatar são corrigidos pela Ptax (média ponderada de cotações do dólar) de ontem. Essa média foi pressionada por operações fechadas de manhã, exatamente no período em que a moeda americana registrou alta. Durante a tarde houve estabilidade, mas os investidores conseguiram o que queriam: a Ptax de venda subiu de R$ 3,9125 na segunda-feira para R$ 3,9552 ontem, o que representa um ganho de 1,09%. Copom – Todos os olhos do mercado hoje devem estar voltados para a decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, do BC, que encerra nesta quarta-feira sua reunião ordinária do mês de outubro. Como na semana passada o

Copom já elevou os juro básico da economia em três pontos porcentuais, em reunião extraordinária, a expectativa da maior parte dos analistas é de que a Selic continue em 21% ao ano. O Comitê deve divulgar sua decisão no início da tarde. Os investidores agora acompanham mais a trajetória dos juros e os vencimentos de papéis cambiais porque, na reta final da campanha presidencial, a possibilidade de virada do candidato do PSDB, José Serra, continua reduzida. Desde o início da campanha, os investidores preferem Serra, por representar a continuidade da atual política econômica. Os analistas agora trabalham na expectativa da divulgação da equipe econômica do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que permanece cerca de 30 pontos à frente de Serra nas pesquisas de intenção de voto. Líderes do PT já afirmaram que, em caso de vitória, Lula pretende anunciar alguns nomes de sua equipe logo que a apuração dos votos terminar, ainda no domingo da eleição. Risco menor – A calmaria no cenário interno permitiu que os indicadores de risco brasileiros tivessem mais uma rodada de melhora ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, subiam 1,64% às 18 horas, para

54,12% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo banco JP Morgan Chase caía 1,82% no horário, para 1.945 pontos-base. Bolsa mantém alta – Já a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, manteve a tendência de alta apesar das quedas dos mercados de ações nos Estados Unidos. Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 1,03% e o Nasdaq caiu 1,29%. A Bovespa fechou com ga-

nhos de 2,22%, Ibovespa em 9.331 pontos e volume financeiro de R$ 597,1 milhões, giro considerado bom pelos operadores. Com este resultado, a Bovespa amplia para 8,2% a valorização acumulada no mês. No ano, a queda ainda chega a 31,2%. "A Bovespa está num momento de recuperar as perdas. As compras que aconteceram hoje (ontem)não foram só de rotação", resumiu o diretor de Renda Variável da BNP Asset Manage-

ment, Jacopo Valentino. A bolsa paulista continua aproveitando a tranqüilidade do mercado nesta semana para recuperar pontos perdidos nas últimas semanas. Ações que sofreram muito com a escalada do dólar e que, por isso, têm preços depreciados, estão no topo da lista de altas do Ibovespa. È o caso, por exemplo, de Net PN, que subiu 10,7% ontem. A maior baixa do índice foi Light ON (-3,5%). Rejane Aguiar/Reuters

Começa a operar a Bolsa Brasileira de Mercadorias A Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, iniciou ontem as operações da Bolsa Brasileira de Mercadorias, BBM, resultado da fusão de seis bolsas regionais, de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul e da cidade mineira de Uberlândia. Essas bolsas, a partir de agora, são centrais regionais de operações. Todas as corretoras das bolsas regionais extintas passam automaticamente a fazer parte da BBM. O objetivo da criação da BBM é favorecer uma formação livre e transparente dos preços dos produtos agrope-

cuários. A expectativa é de que a negociação na BBM garanta uma maior estabilidade dos preços, evitando as indesejáveis oscilações nos períodos de safra e entressafra. Tipos – Por meio da BBM, podem ser fechados em um sistema eletrônico vários tipos de negócios com comodities: nos mercados à vista, a termo, de opções de compra ou venda, com entrega contra pagamento e com títulos referenciados em mercadorias e serviços (Cédulas do Produto Rural, CPR, por exemplo). Com o sistema da BBM também é possível fazer licitações públicas de

bens ou serviços de órgãos do governo ou de empresas privadas. Para o funcionamento da BBM, a BM&F vai fornecer os serviços de registro e custódia de títulos de mercadorias e serviços e também de liquidação das operações feitas nos mercados a termo e de opções. O banco contratado como liquidante das operações é o Banco do Brasil. Pelo site www.bbmnet.com.br os interessados podem acompanhar os pregões da BBM, além de obter informações como regras e modalidades de operação. (RA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

AmBev cria Skol Beats para o consumo dos mais jovens

A AmBev anunciou, ontem, o lançamento de sua cerveja Skol Beats. O produto foi desenvolvido para o consumo entre jovens e jovens adultos, sobretudo em locais como bares ou boates. A bebida terá teor alcoólico superior ao da Skol, mas com menor amargor e sabor residual, passando a sensação de leveza ao degustar. A Skol é líder nacional do segmento, com 32,5% de participação. O produto chega ao mercado no dia primeiro de novembro, com produção inicial de 100 mil litros para a comercialização da nova cerveja. A bebida será distribuída para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas ainda em 2002. No restante do País, a cerveja será lançada somente no primeiro semestre de 2003. Segundo estimativa da AmBev, os meses de novembro e dezembro representam 30% de todo o consumo anual da bebida. "Estamos focados no consumo individual, entrando num nicho de mercado onde a AmBev não está presente", explica o diretor de Marketing do setor de cervejas, Miguel Patrício. "É uma cerveja ideal para o consumo durante as saídas noturnas, com álcool na medida certa e pouco sabor residual na

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A nova cerveja começa a ser vendida no mês de novembro e terá um produção inicial de 100 mil litros

Patrício, da AmBev: Skol Beats é ideal para o consumo noturno

boca dos consumidores", diz. A AmBev não revela quanto investiu para lançar a Skol Beats, afirmando que a iniciativa está dentro do seu orçamento de marketing, estimado

em R$ 350 milhões em 2002. P on to -d e- ve nd a – A Skol Beats terá um trabalho específico nos pontos-de-venda, incluindo a colocação de um refrigerador para manter a tem-

Varig deve apresentar plano para obter perdão de dívidas

A confirmação do acordo que perdoa parte da dívida da Varig com alguns de seus credores depende da apresentação de um plano estratégico de negócios da empresa até o próximo dia 30 de novembro, além de uma auditoria das finanças da companhia. Entre os funcionários da empresa, no entanto, a negociação seria ainda uma incógnita, sobretudo devido à sua situação financeira. A auditoria na Varig seria realizada pela KPMG. Entre os credores da Varig, estão instituições como o Unibanco, a Petrobrás Distribuidora, Banco do Brasil e a GE. O acordo com os credores envolveria o não pagamento de de

seis meses de juros referentes ao total da dívida da empresa, montante que seria convertido em ações da Varig. De acordo com o presidente da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar) Flávio Rocha, a principal dificuldade enfrentada pela companhia em sua capitalização no mercado está no atual modelo de gestão da empresa, sob o comando da Fundação Rubem Berta. "A própria Apvar já tem a sinalização de um aporte de capital de US$ 250 milhões de um investidor nacional, mas tudo depende das decisões em torno do papel da Fundação Rubem Berta na questão", diz. Os pilotos da Varig haviam

programado a realização de um greve no último dia 19 de outubro. O movimento foi cancelado em função de um encontro de negociação envolvendo todos os aeronautas da empresa com a Secretaria Nacional de Relações de Trabalho, do Ministério do Trabalho. A iniciativa acontece até o final do mês de outubro. O principal da dívida da Varig a vencer em 2002 está estimado em R$ 900 milhões. Somente com encargos trabalhistas seriam R$ 2 bilhões. As especulações em torno do aporte de capital na Varig não são novas. A companhia planejava concluir o processo até setembro. (IB/Agências)

Xerox do Brasil fatura US$ 32 mi exportando mais em 2002 A Xerox do Brasil deve faturar US$ 32,2 milhões até o final do ano com exportações, sobretudo para os Estados Unidos e México. O volume ainda é baixo considerado o faturamento anual estimado da subsidiária brasileira - cerca de US$ 1 bilhão. Porém, os recentes investimentos na fabricação local de equipamentos para comercialização mundial podem indicar uma mudança no perfil da operação no País. De acordo com o diretorexecutivo da Xerox do Brasil,

João Batista Borges, a companhia vai manter como prioridade o investimento na fabricação de produtos destinados ao mercado nacional. Entretanto, o aumento da capacidade produtiva gera oportunidades de negócios também fora do País. É o caso da linha de copiadoras digitais Worcentre Pro, que passou a ser produzida na fábrica de Manaus no segundo semestre deste ano. "Somente a fábrica da China produzia essa linha", afirma Borges. Até o próximo mês de

dezembro, 2,4 mil unidades serão distribuídas no País, América do Sul e México. Investimentos - Para nacionalizar os equipamentos, a Xerox do Brasil investiu US$ 300 mil em infra-estrutura, treinamento e contratação de mãode-obra. No ano que vem, a fábrica de Manaus deve ser responsável pela produção de outras 4 mil copiadoras digitais da linha. A exportação das máquinas deve gerar uma receita estimada de US$ 9 milhões para a subsidiária nacional. (AE)

McDonald’s tem lucro menor e revê planos de novas unidades O McDonald’s teve queda no lucro trimestral pela sétima vez em oito períodos, em decorrência das fracas vendas nos EUA e na Europa. Além disso, a maior rede de fast-food do mundo disse que para atingir a previsão anual de ganhos precisará de uma melhora significativa nas vendas.

A empresa também informou que vai cortar drasticamente a quantidade de novos restaurantes a serem abertos em 2003 para aplicar mais recursos nas lojas já existentes. A rede teve lucro líquido de US$ 486,7 milhões no terceiro trimestre, contra os US$ 545,5 milhões dos mesmos meses de

2001. Esperava-se que os resultados da companhia fossem mais fracos no período. O McDonald’s tem se esforçado para melhorar as vendas nos EUA. A empresa anunciou o lançamento de cardápio com preços menores, menor abertura de restaurantes e remodelagem dos antigos. (Reuters)

peratura da nova cerveja. A bebida será comercializada em garrafa tipo long neck de 330 ml. A embalagem é de vidro transparente e com formato sinuoso que lembra do "S" da Skol tradicional. De acordo com Patrício, as cervejas tipo long neck são líderes de comercialização em alguns dos mercados mais importantes do mundo. No Brasil, a participação desse formato é de 3,5% de todo o consumo. "Nos Estados Unidos esse tipo de embalagem responde por mais de 50% das vendas. Já na Venezuela a participação é superior a 90% do total", diz Patrício. A AmBev é dona de 70% do mercado nacional de cerveja. O lançamento da Skol Beats representa, acima de tudo, uma tentativa de maior segmentação da marca entre os brasileiros. "A idéia é agregar valor às categorias específicas, atingindo um maior número de consumidores", afirma. A produção da nova cerveja será feita na unidade da empresa no município de Jaguariúna, no interior do estado de São Paulo. O malte utilizado na fabricação do produto será importado, com o uso o mesmo lúpulo aplicado na Skol, só que adaptado. Isabela Barros

E-Plus quer rede de telefonia móvel da holandesa MobilCom A alemã E-Plus, unidade de telefonia móvel da holandesa KPN, está interessada em partes da rede móvel de terceira geração (3G) da concorrente MobilCom AG. Entretanto, o grupo ainda está avaliando algumas questões técnicas que poderiam impedir uma eventual transação. "A E-Plus está considerando assumir partes da rede que a MobilCom já instalou", disse um profissional. Assumir partes da rede de telefonia da MobilCom, que vem atravessando sérias dificuldades financeiras, é apenas uma entre várias opções, e sobreposições nas duas redes representariam problemas técnicos que poderiam tornar uma operação conjunta difícil das empresas na área. Um porta-voz da KPN disse que a empresa está em negociações com a MobilCom e a Quam, operadora de Munique controlada pela espanhola Telefónica e pela finlandesa Sonera. A Quam encerrou suas operações ativas no começo deste ano. (Reuters)

Electrolux tem lucro 100% maior, mas expectativas ruins A fabricante sueca de eletrodomésticos Electrolux anunciou aumento de mais de 100% no lucro do terceiro trimestre, mas desapontou os investidores com a previsão de demanda mais fraca em seus principais mercados consumidores. A AB Electrolux, maior fabricante mundial de eletrodomésticos, manteve sua previsão de alta no lucro anual, e os analistas dizem que as medidas de cortes de custos que a empresa tomou dão credibilidade às projeções. Mas a empresa revisou para menos as previsões de demanda ante o mês passado, quando o presidente da companhia, Hans Straberg, disse que as vendas nos EUA, responsável por 40% da receita, se sustentariam bem no segundo semestre. (Reuters)

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Ir ou não ir: eis a questão Um estudo encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio revela que alguns setores produtivos da economia brasileira serão beneficiados com as negociações comerciais com a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), Organização Mundial do Comércio (OMC) e União Européia. Os setores beneficiado, segundo aponta a conclusão preliminar do estudo, são o café, cítricos, siderurgia, celulose, têxtil, vestuário e papel. Já as indústrias petroquímica, de plástico e de bens de capital precisam de mais preparo, tanto com relação a infra-estrutura como em preços competitivos, para enfrentar a concorrência internacional. O estudo mostra ainda que segmentos como cerâmica, cosméticos, madeira e móveis também devem se reestruturar para tirar proveito dos novos acordos comerciais. No caso da Alca, o acordo vem sendo negociado pelos 33 países das Américas desde meados da déca-

da de 1990. As negociações devem terminar em janeiro de 2005. Enquanto isso, a sociedade brasileira discute a conveniência de aderir ou não ao bloco econômico. Ou seja, caberá ao sucessor de Fernando Henrique Cardoso dizer sim ou não ao acordo. Tanto Lula como Serra, em princípio, não são contra o Brasil negociar a Alca, mas seus assessores deixam claro que se não houver disposição dos EUA em abrir seu mercado e eliminar as barreiras aos nossos produtos, o Brasil pode dizer não ao acordo. Alguns empresários acham que não aderir pode prejudicar a economia brasileira. É que hoje mais da metade do comércio externo brasileiro se destina às Américas. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é mais pragmático. Para o BID, a criação da Alca é apenas uma parte de um processo que, quando concluído, dará condições à América Latina de ter acesso ao mercado mais rico do mundo.

Em nome do bispo Nesses tempos bicudos até vale-transporte serve de passaporte para o céu. Numa demonstração prática de que a fé não move apenas montanha, mas também o bolso dos fiéis, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) aceita que seus mais de 3 milhões de seguidores, a maioria trabalhadores assalariados, pague o dízimo em vale-transporte. Além disso, no site da igreja, no link www.arcauniversal.com/dizimista, há instruções detalhadas sobre o pagamento do dízimo do trabalhador assalariado e de como ele deve ser calculado. Chama atenção o fato de a Universal orientar seus fiéis a

de que o pagamento do dízimo deve ser calculado em cima do valor bruto e não do líquido. A igreja justifica a medida alegando que os descontos como previdência, plano de saúde e valerefeição, por exemplo, são benefícios e não despesas. Nem os aposentados são poupados da fúria arrecadadora da igreja do bispo Edir Macedo: "O pensionista recebe mensalmente um salário real, sem descontos previdenciários e deve tirar o dízimo do valor bruto recebido. Mesmo que esteja incluído na faixa de tributação do Imposto de Renda", afirma a Igreja Universal em sua página na Internet.

Investimento pesado Nos últimos cinco anos, o volume de investimentos destinados à cadeia produtiva do agronegócio ultrapassaram os R$ 20 bilhões. Apenas na região centro-oeste foram mais de R$ 12 bilhões. Outros estão programados. A Cargill, por exemplo, vai gastar R$ 65 milhões em uma nova esmagadora de soja na cidade de Rio Verde, em Goiás. A construção da nova unidade começa em 3 meses e o início das operações está previsto para abril/maio de 2004.

investimentos pesados. E continua recebendo. Até o final do ano 2005, apenas o município de Sorriso, no norte do estado, deve receber uma injeção de R$ 1,5 bilhão em investimentos de indústrias de esmagamento de grãos e frigoríficos.

Uma cidade feliz Empresas nacionais e multinacionais devem investir nos próximos dois anos na região centro-oeste do País algo em torno de R$ 2 bilhões apenas na instalação de novas unidades de esmagamento de soja. O Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, foi um dos estados onde o agronegócio recebeu

Bamburrando Dados do IBGM mostram que o setor de jóias vai movimentar este ano cerca de US$ 1,3 bilhão, uma grande parte resultante das exportações. A cada ano o País aumenta sua fatia no mercado internacional de jóias. Hoje 90% da nossa produção de gemas e 30% de jóias são exportadas para os Estados Unidos, Europa e Ásia. O design brasileiro de jóias é considerado o mais criativo do mundo. Em todo o País existem cerca de 1250 indústrias. O comércio de jóias é constituído por mais de 16 mil estabelecimentos. Toda a cadeia produtiva gera 354 mil empregos diretos.

TROCO MASSACRE No Brasil, 33% das mulheres já sofreram algum tipo de violência física. No mundo, a cada ano um milhão de mulheres procuram atendimento médico em razão de ferimentos provocados por espancamentos.

MASSACRE 3 No Brasil, mais de 50% das mulheres não pedem ajuda e nem denunciam a agressão. No mundo, mais da metade da população feminina em algum momento da vida é agredida por aqueles que são mais próximos delas.

MASSACRE 2 No Brasil, em 53% dos casos, os maridos são os principais agressores. No mundo, um em cada cinco dias em que as mulheres faltam ao trabalho é motivado pela violência doméstica.

MASSACRE 4 Dados da Fundação Perseu Abramo mostram que apenas em 20% dos casos, a forma de agressão é branda. A violência doméstica incide sobre 25% a 50% das mulheres latino-americanas.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

.EMPRESAS.- 13

Akzo reforça divisão de tintas para móveis A empresa, que fabrica tinta para envelhecimento de mobília, vem ganhando mercado em função do crescimento das exportações brasileiras do setor

O crescimento das exportações brasileiras de móveis vem ajudando a fabricante de tintas Akzo Nobel, multinacional holandesa com sede no País, a ganhar mercado. A empresa produz tintas de envelhecimento para madeiras, aplicadas em móveis com crescente demanda nos Estados Unidos e em alguns países europeus. A divisão especial da empresa para o setor, batizada Akzo Nobel - Divisão de Tintas para Madeiras, tem expectativa de alcançar vendas anuais de US$ 10 milhões até 2005. A Akzo, que também atua nos ramos farmacêutico, além de tintas, resinas e colas, criou a divisão de tintas há quatro anos no

Brasil e tem registrado crescimento anual de 15% em seu faturamento desde o início de suas atividades. Para o próximo ano, a estimativa é de um avanço entre 10% e 15%. Para atingir o objetivo, a empresa inaugurou na semana passada um show room com móveis nos quais foram aplicadas técnicas de envelhecimento. O espaço está localizado no município de São Bento do Sul, em Santa Catarina, onde a empresa também mantém sua fábrica. Além da exposição da mobília, o local abrigará um laboratório para orientar profissionais do setor moveleiro quanto às técnicas de aplicação de tintas mais adequadas aos

padrões americanos. O espaço atenderá, também, decoradores e arquitetos interessados em aprender a trabalhar com as tintas de envelhecimento. A Akzo Nobel fornece orienta-

P&G planeja produção de creme dental no Brasil Os principais produtos do portfólio da norte-americana Procter & Gamble já estão no País, mas a indústria planeja completar a lista nos próximos anos. Uma das novidades será o creme dental Crest. "O volume do mercado para cremes dentais no Brasil comporta produção local", antecipa o diretor de Relações Externas da Procter & Gamble do Brasil, Pedro Silva. Assim, a Crest brasileira não será apenas embalada no País, como ocorre com outras marcas estrangeiras. A empresa não informou a data do início da produção local. O creme fará parte de um portfólio que hoje conta com quatro marcas de sabão em pó (Ace, Bold, Ariel e Pop), fraldas descartáveis e absorventes

ção técnica justamente para que os seus clientes possam conquistar mais clientes e consequentemente, reforçar as vendas da fabricante no País. Segundo Luiz Martinho,

executivo da Akzo Nobel, as metas da empresa devem ser alcançadas em razão do crescimento das vendas brasileiras de móveis para o mercado externo nos últimos anos. De acordo com os números da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), as exportações brasileiras de móveis totalizaram US$ 339,3 milhões de janeiro a agosto deste ano. Durante todo o ano passado, foram US$ 483,5 milhões exportados. De acordo com a Abimóvel, estes números indicam que as perspectivas para este ano são positivas. Se as vendas externas seguirem, nos últimos quatro meses do ano, no mesmo rit-

mo dos oito primeiros meses de 2002, elas devem terminar o ano acima de 2001. Assistência – A Akzo Nobel quer consolidar sua posição de vice-líder no fornecimento de tinta para envelhecimento de madeira no Brasil. Para conquistar mais clientes exportadores, a Akzo Nobel acompanhou em agosto um grupo de empresários do setor em sua viagem para High Point nos EUA, onde se realizou a IWF 2002, uma das maiores feiras norte-americanas do ramo. A meta foi de estreitar os laços comerciais entre fabricantes brasileiros e possíveis compradores mundiais de móveis. Paula Cunha

Submarino abre quatro lojas físicas O PORTAL ESTÁ CRIANDO POSTOS COM ACESSO À INTERNET EM CIDADES DO INTERIOR DO PAÍS

(Pampers e Always), xampus (Pert Plus, Pantene, Head & Shoulders), além de medicamentos como Vick Vaporub. D i v i sã o – O valor obtido com a venda da divisão de produtos para cabelo Phytoervas, no final do mês passado, será reinvestido no Brasil, em novas linhas de produção ou em aquisições. A P&G, que chegou ao Brasil há 14 anos, iniciou carreira local adquirindo as unidades da Phebo. Depois, desfez-se das instalações em Belém (PA) e Feira de Santana (BA), ficando apenas com a sede, na Vila Olímpia, em SP. Hoje, a empresa tem uma série de unidades no Brasil, a maioria delas no estado de São Paulo. Há também atividades no Nordeste. (AE)

A maior loja de varejo da Internet está abrindo quatro lojas físicas em caráter experimental nas cidades de Pirassununga (SP), Uberaba (MG), Caldas (MG) e Patos de Minas (MG) para popularizar o conceito de compras pela Web. A previsão é chegar a 30 lojas físicas no próximo ano. As lojas físicas farão a exposição dos produtos top de linha disponíveis no site (www.submarino.com.br) e serão equipadas com computadores conectados à Internet para que as compras sejam efetivadas pela rede. Não haverá check outs

nem produtos em estoque nas lojas. Na verdade, as lojas físicas servirão como uma espécie de vitrine para alavancar as vendas eletrônicas. "Queremos mostrar que somos uma empresa do mundo real", diz o vice-presidente do Submarino, Peter Furukawa. A abertura destas quatro primeiras unidades vai consumir um total de R$ 50 mil em investimentos. A estratégia é atrair os consumidores que não têm acesso à Internet ou não estão acostumados a fazer compras pelo computador. O Submarino estará concentrando inicialmente sua ofensiva junto aos consumidores que moram longe dos grandes centros comerciais e que não têm acesso a mercadorias como eletroeletrônicos de

todas as marcas e especificações, produtos importados como cristais e perfumes, CDs, DVDs e ferramentas. E para chamar a atenção dos consumidores destas localidades vai distribuir panfletos e promover sessões de filmes nas lojas, com horário marcado. Das quatro lojas físicas do Submarino, a de Caldas, em Minas Gerais, nascerá sob o sistema de franquia. Uma conhecida varejista local estará à frente do negócio. Se o projeto der certo, de acordo com o vice-presidente do Submarino, as novas lojas poderão ser abertas neste formato. Fim de ano – O aumento sazonal das vendas no Natal, somada à operação das lojas físicas deve fazer o faturamento trimestral, referente a julho

agosto e setembro crescer de R$ 33 milhões para R$ 45 milhões no trimestre de outubro, novembro e dezembro. As lojas físicas deverão acrescentar 15% ao faturamento nos próximos 15 meses, segundo estimativas da empresa. Submarino – A loja virtual tem 700 mil clientes cadastrados. É a maior do País. Possui mais de 700 itens em seu catálogo, dos quais 60 mil disponíveis para pronta-entrega. o Submarino registra por mês um volume de vendas de R$ 11 milhões. No terceiro trimestre deste ano, anunciou seu ponto de equilíbrio operacional. O faturamento da empresa, no ano passado, foi de R$ 77 milhões e a previsão para este ano é chegar a R$ 132 milhões. Tsuli Narimatsu

fecha fábrica na AT&T corta mais 30 vagas Nokia busca mercado entre IBM Hungria e vai demitir após perder financiamento o público das classes C e D 2.800 funcionários

WorldCom divulga prejuízo nos meses de julho e agosto

Um dia depois da matriz norte-americana ter anunciado o fim dos financiamentos para a AT&T Latin America, a unidade brasileira promoveu a demissão de mais 30 pessoas de seu quadro de funcionários. O enxugamento vem se juntar a outros dois, que totalizaram cerca de 100 pessoas, realizados anteriormente. A justificativa da operadora de serviços de dados e Internet para o mercado corporativo é de que as demissões estão alinhadas ao processo de regionalização da companhia, que prevê a concentração de boa parte das atividades na subsidiária do Chile. Para aquele país estão sendo transferidas quase todas as operações de engenharia, tecnologia da informação, operações e também atendimento ao cliente.

A WorldCom , que enfrenta uma investigação regulatória e criminal sobre suas práticas contábeis, teve US$ 429 milhões de prejuízo durante os dois primeiros meses após ter pedido concordata. A companhia reiterou que pode assumir encargos de até US$ 50 bilhões pela redução do valor de ativos e de bens intangíveis. A WorldCom, que fez o maior pedido de proteção contra falência do mundo corporativo, disse que teve prejuízo de US$ 331 milhões em julho, com receitas no mês de US$ 2,464 bilhões. Em agosto, as perdas foram de US$ 98 milhões, com faturamento de US$ 2,403 bilhões. A companhia precisa divulgar comunicados financeiros mensais para o Tribunal de Falências dos Estados Unidos durante o processo de reestruturação. Os resultados não podem ser comparados com os do ano anterior porque a WorldCom alterou a leitura da contabilidade em diversos itens. (Reuters)

Com mais de 36% de participação de mercado no Brasil e produtos tradicionalmente posicionados nas linhas de médio e alto preços, a Nokia está procurando formas de viabilizar sua entrada nas classes C e D. "São mais de 50 milhões de habitantes. Parte deles tem condições de adquirir um celular", acredita o gerente-geral da divisão Mobile Phone da Nokia, Cláudio Raupp. Na busca por um modelo de negócios que permita chegar a clientes de menor poder aquisitivo, a Nokia está desenvolvendo um estudo para mapear esse mercado e chegar a um valor de gasto mínimo que esse usuário teria por mês. Na avaliação de Raupp, o projeto terá de, necessariamente, ser implementado junto com uma operadora de telefonia celular.

"É algo para 2003", explica. A Nokia reconhece que uma maior penetração nas classes C e D será decisiva para manter o crescimento da companhia no Brasil, onde encerrou o exercício de 2001 com faturamento de US$ 805 milhões. Por conta da desvalorização cambial, o resultado derrubou a posição da subsidiária brasileira de sétimo para nono maior mercado mundial para a gigante de celulares finlandesa. O resultado não contabiliza as exportações da Nokia, que decidiu fazer da fábrica brasileira uma plataforma de vendas ao exterior, principalmente aos EUA. Até agosto, o volume embarcado a partir de Manaus somava US$ 357 milhões. A meta estabelecida para este ano, de US$ 450 milhões, deve ser superada. (AE)

Darren Staples/Reuters

A escolha do Chile se deu, segundo comunicado do anúncio da estratégia distribuído em julho, ao "fácil acesso aos estabelecimentos e profissionais capacitados, assim como as condições favoráveis para o investimento externo". Com pouco mais de dois anos no Brasil, a AT&T tem no cerca de 1.200 clientes no País, responsáveis por algo em torno de 33% da receita do braço latino-americano. Na terçafeira, a controladora anunciou que os auxílios financeiros dados à AT&T Latin America contabilizavam encargos de US$ 1,2 bilhão em seu balanço. A empresa decidiu suspender novos financiamentos. A subsidiária, por sua vez, informou que registra um déficit de US$ 40 milhões e pretende buscar financiamento externo. (AE)

A IBM vai fechar uma fábrica de disco rígido e cortar cerca de 2.100 empregados na Hungria, dentro dos planos de demissão mundial de 2.800 funcionários, devido à queda global da demanda. A gigante norte-americana de informática, segunda maior exportadora da Hungria, informou que os 700 cortes adicionais serão feitos em outras partes do mundo, 100 deles na própria divisão de disco rígido e outros 600 na unidade de serviços. Os cortes representam menos de 1% da força mundial de trabalho da IBM, que era de 320 mil pessoas no final de 2001. A fabricante cortou mais de 15 mil empregos neste ano em suas divisões de serviço e microeletrônica. Apesar das demissões, a empresa contratou mais de 5.500 empregados para a área de serviços, segundo um porta-voz, e outras 30 mil pessoas foram integradas ao grupo com a aquisição da consultoria PricewaterhouseCoopers. (Reuters)

Jaguar XKR (acima) e Aston (ao lado) estão no British Internacional

CARRO DE JAMES BOND EM FEIRA DO REINO UNIDO O British International Motor Show mostrou ontem, na cidade britânica de Birmingham, modelos especiais de marcas já consagradas de automóveis. Um deles é o Jaguar XKR Conversível, que aparece no último filme do agente secreto

James Bond "Dye Another Day". Outro veículo em destaque tanto na feira quanto no filme é o Aston Martin Vanquish. Mais de 50 modelos poderão ser vistos pela primeira vez no Reino Unido, além de produtos relacionados à indústria automobilística. Um dos destaques serão os carros conceituais, com design especial, também inéditos no mercado. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.GASTRONOMIA.

quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Açúcar também ganha versão light Doce, com sabor de açúcar tradicional, mas com metade das calorias do açúcar comum refinado. O novo produto da Copersucar União é a versão light do tradicional e conhecidíssimo açúcar. São 92 anos de mercado, do qual o produto sozinho detém 34,7%, chegando a 45,3% quando somadas as participações das marcas Neve e Doçucar. União Light, desde abril no mercado paulista e há dois meses no mercado nacional, tem 99,8% de sua composição de sacarose, o açúcar refinado normal, e 0,2% de sucralose, um edulcorante natural, derivado da cana-deaçúcar, importado dos Estados Unidos. É a sucralose, explica João Henrique Pereira Tavares, gerente de marketing, que tem um poder adoçante duas vezes

maior que o açúcar comum. mado por mulheres, na faixa Com isso, consome-se a meta- dos 25 a 35 anos de idade, que de da quantidade de açúcar e, consome produtos na versão portanto, menos calorias. light ou diet. É uma consumiUma xícara de União Light dora que não gosta de adoçancorresponde a duas xícaras de tes, pelo sabor diferente do açúcar comum. Porém, é pre- açúcar e porque deixa "gosto" ciso ressaltar: o produto aten- na boca. União Light, explica o de a quem faz gerente de dietas e não a Diabéticos não podem marketing, é o diabéticos. Es- usar o açúcar light, pois que mais se tes não devem ele possui menos aproxima do c o n s u m i r o calorias, mas contém açúcar comum produto, pois sacarose, proibida para refinado. ele contém sa- quem tem a doença Seu concorcarose, proibirente mais próda aos portadores da doença. ximo é o MidSugar, mas por S au d áv e l – O produto foi conter aspartame em sua comcriado para atender ao consu- posição, não pode ir ao fogo. midor que deseja uma vida Não é o caso do açúcar light, saudável e manutenção da for- que continua estável em altas ma. É a chamada geração saú- temperaturas, não perdendo de. João Henrique diz que pes- suas características. O produto quisa da empresa descobriu a serve ao preparo de bolos e doexistência de um mercado, for- ces, podendo ir ao fogo e ao

forno. Disponível em embalagens de um quilo, semelhantes às do Açúcar União tradicional, o novo produto custa cerca de R$ 2, contra os R$ 0,80 do comum. Mas rende o dobro, ressalta João Henrique. Em tempos de geração saúde, até açúcar precisa ser light. É uma tendência que vem se firmando em todos os mercados, comenta João Henrique, destacando que no norte-americano e no europeu esses produtos já detém de 4% a 10% de mercado e no Brasil, de 3% a 5%. No ano passado, o segmento light/diet movimentou R$ 2 bilhões, segundo a associação dos fabricantes do segmento, devendo chegar a R$ 7 bilhões em 2005. Ou seja, é um mercado que veio para ficar e não um modismo. Beth Andalaft

Cardápios com sabor da Provence A COMIDA TÍPICA DESSA REGIÃO DA FRANÇA PODE SER DEGUSTADA NO LA TABLE E NO BARONE

Pratos mais coloridos e de aparência sofisticada, mas leves, adequados à temporada primavera/verão. Inspiram-se na culinária da região de Provence, uma das mais românticas da França. Essa cozinha típica pode ser degustada em dois endereços: no La Table O & CO. e no Restaurante Barone. O primeiro, uma das atrações do espaço En Provence, que fica na capital, oferece seis opções em seu menu-degustação, servidas em ramequins (três cumbucas à escolha do cliente), dispostos num suporte de madeira. Entre as novidades do La Table O & CO. estão crepe de filé (crepe finíssimo e crocante, recheado com filé mignon); rolinhos de filé de salmão (recheados com alho-porró, salsão e erva-doce, guarnecidos com molho de gemas, suco de laranja e suco de limão) e orecchiette baresi (massa no formato de orelhinha, com molho branco gratinado, cubinhos de presunto cru e

Fotos: Divulgação

A tradicional marca União lança a opção com menos calorias, indicada ao consumidor que adota vida saudável, mas não quer usar adoçantes.

O açúcar light aceita altas temperaturas, podendo ir ao fogo

BOLO LIGHT DE LIMÃO Ingredientes Massa: 2 gemas; ¼ xícara (chá) de margarina light; 1 xícara (chá) de União Light; 4 colheres (sopa) de suco de limão; 1 xícara (chá) de leite desnatado; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de raspas de limão; 1 colher (sopa) de fermento em pó; 3 claras. Cobertura: 2 colheres (sopa) de suco de limão; ¼ xícara (chá) de União Light; 2 colheres (sopa) raspas de limão. Preparo: Pré-aqueça o forno à temperatura média. Coloque na tigela de uma batedeira as gemas e a margarina (reservando 1 colher de sopa). Bata por dois minutos ou até formar um creme esbranquiçado. Junte aos poucos o União Light, o suco de limão, o leite e as

raspas de limão. Volte a bater até formar um creme homogêneo. Reserve. Em outra tigela, peneire a farinha de trigo com o fermento em pó. Incorpore-os, aos poucos, ao creme e misture, sem bater, fazendo os movimentos de baixo para cima. Reserve. Bata as claras em até neve, até obter picos firmes. Despeje sobre a massa e misture cuidadosamente. Unte uma forma (23 cm x 33 cm) com a margarina reservada e enfarinhe-a. Despeje a massa e leve ao forno por 45 minutos ou até que, enfiando um palito, este saia limpo. Retire do forno. Desenforme o bolo ainda morno e corte-o em 12 quadrados (4 cm). Coloque o suco de limão, o União Light e as raspas de limão numa tigela pequena. Misture bem até formar um creme esbranquiçado. Sirva o bolo com o creme de limão.

Macarrão em todos os pratos Melão, gelatina de morangos, folhas verdes e presunto, uma das opções oferecidas pelo Barone

abobrinha). O menu-degustação inclui ainda as opções: ravioli de queijo de cabra, mil folhas de legumes, salada de endívias e petit gateau de tomates recheados. O meridiano salgado com três opções custa R$ 21. No meridiano de sobremesas foram incluídas duas novidades: mousse de morango e crème brûlée. A sobremesa também é

servida em ramequins e podem ser de quatro (R$ 8) ou dois sabores (R$ 5). Quem preferir pratos individuais, pode escolher entre salada La Table (R$ 12), filé mignon ao queijo de cabra (R$ 28), crepenete de namorado (R$ 29) e camarões à la Provençal (R$ 43). Todos os pratos são cozidos ao forno e preparados à base de azeite de oliva. Mais informações pelo

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fone 3088-9008. Mistura de sabores – No Barone, que fica em Santana do Parnaíba, a influência de Provence está nos pratos costeletas de javali com batata laminada e caramelizada com açúcar mascavo e no casulo de morango como sobremesa. A casa aposta numa mistura de sabores e nacionalidades, por isso algumas saladas inspiraram-se na culinária tailandesa, que combinam melão, presunto de Parma e gelatina; e salmão com sushi de frutas, sempre com molhos agridoces. O Barone ocupa um casarão histórico de 1905, onde funcionou um armazém de secos e molhados, em Santana de Parnaíba, cidade considerada patrimônio histórico nacional desde 1979, quando foi tombada. Mais detalhes sobre o restaurante pelo fone 4154-2679. (BA)

Macarrão da entrada à sobremesa no cardápio do restaurante O Leopolldo amanhã, para marcar o Dia Mundial do Macarrão, que ocorre em 25 de outubro. O Macarrão Gourmet Fashion, criado em 1998, que se tornou acontecimento nacional no ano seguinte, é patrocinado pela Abima, associação das indústrias do segmento, e tem por objetivo popularizar ainda mais o consumo do produto. Desta vez, o evento conta

com novos chefes de cozinha de várias regiões do Brasil, que criaram pratos com macarrão. Eles são coordenados por Sérgio Arno, premiado como um dos cinco melhores chefes de cozinha italiano no mundo, pelo Instituto de Culinária Italiana. O evento, fechado para convidados, inclui ainda a doação de produtos (19.100 quilos de massa), por parte dos fabricantes, às entidades presididas por primeira damas de várias regiões do Brasil.(BA)

Chefes de cozinha de várias regiões do país criaram o cardápio

NOTAS RESTAURANTE DUNE ABRE NOVO ESPAÇO COM MÚSICA E AGITO

NOVOS SABORES DE SNACKS PARA BELISCAR À VONTADE

SADIA AMPLIA LINHA DE PRATOS PRONTOS DA COZINHA ORIENTAL

Aberto em janeiro deste ano, o restaurante Dune passa a oferecer um espaço para aqueles que querem uma noite mais agitada. O objetivo é atrair um outro segmento de público. Trata-se do Lounge Pizza Bar, ambiente planejado pelo decorador e arquiteto Nelson Kabarite, que será inaugurado no próximo dia 29. Uma festa para convidados, com pizzas de vários sabores, ao som da melhor música, que terá no comando o premiado DJ André Ribeiro, marcará o início das atividades do novo espaço. Depois, a casa passa a funcionar normalmente. O Dune Restaurante fica na rua Amauri, 328. (BA)

Para o happy hour, acompanhando drinques, cerveja, uísque ou caipirinha, castanha de caju, pistache, amendoim torrado e salgado são sempre indicados. A Dr. Oetker, que possui uma linha de snacks, a amplia com amendoim japonês e beernuts (amendoim coberto com uma camada crocante e condimentada). Comercializados em embalagem de 150 g (amendoim japonês) e 100 g (beernuts), os novos produtos têm distribuição nacional e preço médio em torno de R$ 1,90 e R$ 2,40, conforme a região. Com a entrada dos novos produtos, a marca prevê um crescimento de 12% nas vendas da linha snacks. (BA)

Apreciadores da cozinha oriental têm novas opções de pratos com os lançamentos de Yakisoba e Carne com Brócolis, que passam a integrar a linha étnica de pratos prontos congelados da Sadia. As embalagens de 600 g, indicadas para duas pessoas, podem ser levadas ao microondas ou ao forno convencional. O Yakisoba é feito com brócolis, cenouras e couve-flor, lascas de frango, carne fatiada, macarrão, molho à base de shoyu e condimentos. Da culinária chinesa, Carne com Brócolis é feita com buquês de brócolis, pimentões e escalopinhos de carne com molho à base de shoyu e óleo de gergelim. (BA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Sociedade em conta de participação exige cautela Procon alerta sobre riscos que o consumidor corre e recomenda cuidados antes da assinatura do contrato

A sociedade em conta de participação é uma espécie de sociedade para aquisição de bens como imóveis e veículos que seduz consumidores com promessas de preços baixos, facilidade de entrega e pagamento parcelado com taxas de juros abaixo das praticadas no mercado. A Fundação ProconSP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual, alerta sobre os golpes e riscos deste tipo de negócio. De acordo com o Código Comercial, sociedade em conta de participação é a união de duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma delas comerciante. As duas se reúnem, sem firma social, para obtenção de lucro em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, algum ou todos em seu nome individual para o fim social. A assistente de direção do Procon-SP, Sônia Cristina Amaro, alerta que os contratos destas sociedades não são garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e, por isso, exigem cautela antes da

assinatura. "O consumidor vantagens exageradas e propassa a ser sócio de uma empre- messas destas empresas que sa que financia bens. O consu- oferecem crédito para compra midor assina o contrato sem sa- de bens. Ninguém faz milagre, ber deste detalhe, pensa que es- preços muito abaixo do mertá financiando algo", explica. cado são indício de golpes", Facilidades – A grande difi- alerta. A única forma de idenculdade do consumidor em tificar estes contratos é porque identificar as empresas que ele trazem a inscrição "sociedavendem bens em sociedade em de em conta de participação". conta de participação é a falta O consumidor não deve asde clareza dos contratos, avisa sinar um contrato de sociedaa assistente de direção do Pro- de em conta de participação con-SP. Ela sem antes conalerta o consu- Para assinar contrato de sultar um admidor a ficar sociedade em conta de vogado de conatento as pu- participação deve-se fiança ou um blicidades e di- consultar um advogado órgão de defesa vulgações de ou um órgão de d o c o n s u m iempresas que defesa do consumidor dor. Isso porprometem faque, de acordo cilidades como: "Compre sua com o Procon-SP, o consumicasa própria com facilidades e dor poderá sofrer um golpe e parcelas abaixo do mercado" ter prejuízo financeiro, uma ou "Adquira seu veiculo sem vez que ele não tem garantias de que vai receber o bem. precisar comprovar renda". O arrependimento do conDesconfie – Sônia Cristina diza que estas facilidades pro- sumidor custa caro. Depois de metidas pelas empresas são os assinado o contrato, o consuprincipais indícios de que se midor quase sempre tem pretrata de uma sociedade em juízo financeiro, de acordo conta de participação. "O con- com a diretora do Procon-SP, sumidor deve desconfiar das porque ao ser seduzido por

uma oferta vantajosa, ele assina o contrato e paga algumas parcelas até descobrir que não se trata de um financiamento. "Em muitos casos, o consumidor se assina o contrato paga algumas parcelas e depois não encontra mais a empresa aberta ", avisa Sônia Cristina. Justiça – O consumidor que se arrepender e quiser seu dinheiro de volta vai ter de pleitear seus direitos diretamente na Justiça. Os órgãos de defesa do consumidor não têm como atuar, porque não se trata de uma relação de consumo e sim de uma sociedade comercial. E como a assistente de direção do Procon-SP explica, a única maneira que o consumidor tem para receber é apelar para a Justiça. Vale lembrar que, nas ações cujo valor da causa não ultrapasse 40 salários mínimos (R$ 8 mil), há o benefício do Juizado Especial Cível. Até 20 salários (R$ 4 mil), a presença do advogado fica dispensada. Acima de 40 salários mínimos, o processo é encaminhado à Justiça comum. (AE)

Aviccena: acordo sobre atendimento OPERADORA NÃO VAI RESTRINGIR ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR NA REDE CREDENCIADA A Fundação Procon-SP constatou prática lesiva por parte da empresa Aviccena Assistência Médica Ltda., que limita o atendimento, impondo ao associado o prazo de 15 dias para utilização na mesma clínica credenciada, ainda que para consulta em especialidade distinta. A constatação foi feita após o órgão receber re-

clamação dos associados. Os técnicos do Procon entendem que, se foi oferecido ao consumidor a possibilidade de atendimento em redes credenciadas, inclusive nas policlínicas, tal serviço deve ser prestado sem qualquer limitação temporal num mesmo credenciamento para contratos firmados a qualquer tempo. A Aviccena, ao restringir o atendimento deixa de cumprir com o que ofertou e infringe o Código de Defesa do Consumidor no seu Artigo 35: " Se o fornecedor de produtos ou

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Apenas R$ 36,00 cm/coluna* Maior cobertura pelo menor preço *válido para publicidade comercial Publicidade Comercial 3244-3344 / 3244-3983 Fax 3244-3894 admdiario@acsp.com.br

Publicidade Legal 3244-3643 / 3244-3799 Fax 3244-3123 publicidade@acsp.com.br

serviços recusar o cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade..." e 39 § V: " É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva". Compromisso – Segundo o Procon, a operadora declarou que estabeleceu contratos com as policlínicas com cláusula restritiva de pagamento de consulta realizada em prazo inferior a 15 dias. Alegou, ainda, que não pratica limitação de consultas, tendo em vista que o consumidor pode procurar atendimento em profissional credenciado ou outra clínica, caso não queira aguardar o prazo pré-estipulado. Com a intenção de fazer cumprir a lei e estabelecer equilíbrio entre as partes, no dia 14 último, foi firmado Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta entre o ProconSP e a operadora. Nesse termo

a operadora compromete-se a partir de 28 de outubro de 2002, a não restringir o atendimento ao consumidor na rede credenciada, em especial nas policlínicas, não impondo qualquer limitação temporal no mesmo credenciamento para contratos firmados a qualquer tempo a fim de que o consumidor possa obter atendimento, na mesma ou em diferentes especialidades, na mesma clínica ou em clínicas diferentes. A empresa informou ao Procon que, em caso de problemas, os consumidores devem entrar em contato com a Sra. Cilene Carvalho - Coordenadora Operacional em sua sede ou pelo telefone 3146-4600, ramal 302 ou Sra. Telma Araújo - Coordenadora de Credenciamento, ramal 220. Pelo descumprimento do acordo, a Aviccena fica sujeita ao pagamento de multa correspondente a R$ 10 mil ao dia, sem prejuízo das ações individuais e coletivas que eventualmente venham a ser propostas e de execução específica da obrigação supramencionada. (AE)

Cartilha procura melhoria na relação da polícia e população Há várias novidades na área Baio fugiu da Itália em agosto do combate ao tráfico de dro- de 1998, quando cumpria pena gas no Brasil. As mais recentes já em regime domiciliar pelos ocorreram ontem, quando crimes de formação de quadrirRepresentantes da Secretaria lha e tráfico de drogas. Foi conNacional de Segurança Públi- denado em julho de 1997 pela ca, do Ministério da Justiça, Corte de Apelação de Roma entregaram à Secretaria de Se- para cumprir o restante da pegurança Pública de Mato na de 7 anos 28 dias e um mês. Grosso, em Cuiabá, equipa- De acordo com o processo, os mentos para o combate ao crimes foram praticados de narcotráfico. Os equipamen- 1990 a 1994, período em que tos foram doados pelos Esta- Gaetano Baio constituiu, prodos Unidos ao governo brasi- moveu e organizou o grupo leiro e serão usados em áreas de destinado ao tráfico de cocaína fronteira. Além disso, sete mil que comercializou na Itália cartilhas esclarecendo os direi- "em dezenas de quilos". tos e deveres do cidadão du3) O Supremo Tribunal Ferante uma revista pessoal feita deral deferiu a extradição por policiais foram distribuí- (EXT 787) do português Seradas pela manhã na Central do fim Ferreira que foi condenaBrasil e na Praça XV de No- do a 11 anos de prisão por trávembro, no centro da cidade fico de entorpecentes em Pordo Rio de Janeirio. O material tugal. Preso no Brasil em 1996, foi elaborado pelo Programa o extraditando também cumParceria Cidadã, ligado à Se- priu pena aqui por comercialicretaria estadual de Segurança zar drogas. Por essa razão, SePública, com a proposta de rafim Ferreira teve um decreto melhorar a relação entre a po- de expulsão assinado pelo prelicia e a popusidente da Relação. pública, mas só Revistas pessoais E n t r e a s devem ser feitas em seria entregue orientações da locais visíveis, de depois de tercartilha cons- maneira a não expor minado seu tam que as re- nem o revistado e nem tempo na privistas devem o policial a riscos são. Entretanser feitas em loto, ele conticais visíveis, sem expor o revis- nuou preso em razão do peditado e o policial a riscos, e que o do de extradição de seu país de agente da lei não pode pedir origem. O relator do processo, qualquer tipo de gratificação ministro Maurício Corrêa, repor serviços prestados, assim futou os argumentos dos adcomo o cidadão não pode ofe- vogados de defesa do porturecer recompensa, sob pena de guês no sentido de que ele seria prisão. extraditado para Portugal para Durante a semana, outras cumprir pena pelo mesmo criduas notícias são dignas de me. Apesar da coincidência de atenção: tipo penal, ou seja, tráfico de 1) O Departamento de In- entorpecentes, os fatos são disvestigações sobre Narcóticos tintos, disse o ministro, que re(Denarc) realizou ontem e ho- latou os diversos delitos em je a operação "Escola Segura", que o traficante estaria envolprendendo no total 52 pessoas vido. Em Portugal, além do acusadas de tráfico de drogas processo Ferreira também resnas escolas públicas e privadas ponde a um "processo coletie também nas universidades vo", acusado de se associar a paulistas.Do total de prisões, terceiro para distribuir tóxi41 foram flagrantes feitos nas cos. Foi decretada sua prisão portas e proximidades das uni- preventiva. dades educacionais. Os acusa4) A Polícia Federal apreendos foram encaminhados ao deu drogas, celular e dinheiro Denarc, que fica no Butantã, em operação realizada em zona oeste da capital paulista. Ponta Porã (MS), na fronteira 2) O Supremo Tribunal Fe- com o Paraguai, com dois moderal concedeu a extradição toristas, um com um carro (Ext 822) de Gaetano Baio re- com placa de MS e outro de querida pelo governo da Itália. Franca, S.Paulo. Essas operaA decisão do Plenário foi unâ- ções têm como objetivo prinnime e acompanhou o relator, cipal prevenir e reprimir o tráministro Nelson Jobim. Preso fico de drogas em Mato Grosna Casa de Detenção Carandi- so do Sul, considerado um corru 3, na cidade de São Paulo, à redor do tráfico de entorpedisposição do STF, Gaetano centes. (MJ, Abr e Agências)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 22 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Moinho Romariz Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Gran Kaluma Comércio de Prods. Alimentícios Ltda. – Rua Manoel João Pereira, 12 – 37ª Vara Cível Requerente: Ser Serviços e Representações Ltda. – Requerente: Tub-O Limpo S/C Ltda. e Outro – Requerido: Estilo Empreendimentos e Construções Ltda. – Alameda Barão de Campinas, 281 – 33ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerida: Clear Ventilação Ambiental Ltda. – Rua Henrique Schuring, 700 – 23ª Vara Cível Requerente: TL Publicações Industriais Ltda. – Requerido: Marllins Equipamentos Ltda. – Rua Coronel Carlos Oliva, 250 – 07ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Rua Leandro de Sevilha, 95 – 34ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Vila Formosa Ltda. – Rua Leandro de Sevilha, 95 – 07ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Horto Florestal Ltda-ME – Av. Santa Inês, 751 – 19ª Vara Cível

Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Casa de Carnes Mercearia Andrieli LtdaME – Av. Casa Verde, 732 – 31ª Vara Cível Requerente: Maria de Fátima Carvalho da Silva-ME – Requerida: Auto Viação Santo Expedito Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Açougue Skip Ltda-ME – Rua Marquês de Itu, 1027 – 34ª Vara Cível Requerente: Maria de Fátima Carvalho da Silva-ME – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Edivaldo Soares Guedes-ME – Rua Iquiririm, 534 – 05ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Casa de Carnes Talho de Boi Ltda-ME – Rua Pe. Leonel Franca, 225 – 07ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Empório Ceylão Ltda-ME – Rua Brasílio da Veiga, 342 – 40ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Casa de Car-

nes Juliana Ltda-ME – Av. Morais Costa, 775 – 10ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Casa de Frios e Mercearia Ed Robisons Ltda-ME – Av. Olavo de Souza Aranha, 3877 – 27ª Vara Cível Requerente: Maria de Fátima Carvalho da Silva-ME – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Sirlene Antonia Sales Açougue – Av. Cupecê, 4042 – 26ª Vara Cível Requerente: Ar Meq Máquinas e Equipamentos Ltda. – Requerida: Ausbras Engenharia Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 2º andar – 25ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Transportes Coletivos Santo Amaro Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 03ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerido: Transportes Urbanos Cidade Tiradentes Ltda. – Estrada Santo Inácio, 74, Anexo 1 – 33ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Viação Ibirapuera

Ltda. – Av. Guido Caloi, 1200 – 07ª Vara Cível Requerente: Malhas Nilva Ltda. - Ind. de Malhas e Confecções – Requerido: Dapa Comércio e Distribuição de Vestuário Ltda. – Av. Salomão de Vasconcelos, 597 – 09ª Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Melf Ltda. – Requerido: Elétrica Hidráulica Casrodri Ltda. – Rua Cachoeira do Sul, 206 – 30ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Melf Ltda. – Requerido: Encel Comércio de Materiais Elétricos Ltda. – Rua Bertioga, 252/262 – 05ª Vara Cível Requerente: C. Scheel Cobranças Comerciais S/C Ltda. – Requerido: Termo Tek Ind. e Com. Imp. Exp. Ltda. – Rua Curia, 273 – 17ª Vara Cível Requerente: Argamont Revestimentos e Argamassas Ltda. – Requerida: Marco Antonio Bormann-EPP – Rua Valentino Cardoso, 160 – 22ª Vara Cível Requerente: Moveleiro Dourado Ltda. – Requerida: Sológica Informática Ltda. – Av. Dr. Vieira de Carvalho, 160 – 40ª Vara Cível Requerente: Madras Editora

Ltda. – Requerida: Gazeta Maçônica – Rua Guaimbé, 323 – 25ª Vara Cível Requerente: Decor Glass Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Adelita Pinheiro Naufal Presentes-ME – Rua Barão de Duprat, 181 - loja 120 - Piso 1 – 27ª Vara Cível Requerente: Extracred Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Schunck Indústria e Comércio Ltda. – Rua Lagrange, 444 – 03ª Vara Cível Requerente: Comercial Alimentícia Jales Ltda. – Requerido: Mercadinho Paraisópolis Ltda-ME – Rua Pasquale Gallupi, 50 – 21ª Vara Cível Requerente: Cimento Tupi S/A – Requerido: Construmeg Incorporações e Construções Ltda-ME – Rua Itápolis, 1236 - sl. 04 – 38ª Vara Cível Requerente: Watertec Bombas e Motores Ltda. – Requerido: Top Clima do Brasil Ltda. – Rua Álvaro de Abreu, 193 – 35ª Vara Cível Requerente: Teka Tecelagem Kuehnrich S/A – Requerido: Fernando Rodrigues Com. e Exportação Ltda. – Rua Irerê, 121 – 29ª Vara Cível Requerente: A Ferro Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Francisco Mazzochi e Cia. Ltda. – Rua Quintino Bocaiúva, 271 – 35ª Vara Cível Requerente: Nobrecel S/A Ce-

lulose e Papel – Requerido: Revenda Comércio de Papéis Ltda. – Rua João Vicente de Brito, 69 – 29ª Vara Cível Requerente: Luvita Comercial Ltda-ME – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Paulista, 1842 - conj. 36 – 33ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda. – Requerida: Madereira Rio Bahia – Av. Dr. Sílvio de Campos, 1199 – 11ª Vara Cível Requerente: Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda. – Requerida: Phedrazul Dep. Mat. Constr. Recanto Ltda-ME – Rua Virgínia Modesto, 15B – 28ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Novoeste Ltda. – Requerido: Planalto Negócios Industriais e Comerciais Ltda. – Av. Brig. Faria Lima, 1811 - 11º andar conj. 1111-A – 22ª Vara Cível Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerido: Telles e Filhos Ltda. – Rua Leandro da Cunha, 15-B – 15ª Vara Cível Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerida: Lance Confecções Ltda. – Rua Xavantes, 425 – 12ª Vara Cível Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerida: Kowbak Modas Ltda. – Rua Dr. Vir-

gílio do Nascimento, 241 – 15ª Vara Cível Requerente: José Vale de Oliveira – Requerida: Lancable Com. e Serviços Ltda. – Av. Waldemar Carlos Pereira, 1560 – 11ª Vara Cível Requerente: Grupo Transdore Expresso Ltda. – Requerido: Saúde Exclusive Assistência Médica Ltda. – Rua Conselheiro Crispiniano, 53 - 7º andar - conj. 73 – 15ª Vara Cível Requerente: Grupo Transdore Expresso Ltda. – Requerido: RL Representações-ME – Rua Antônio de Godoy, 20 9º andar - conj. 92 – 28ª Vara Cível Requerente: Grupo Transdore Expresso Ltda. – Requerida: S.D.R. Propaganda e Marketing e Telecomunicações – Rua Palacete das Águias, 368 – 09ª Vara Cível Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerido: JJ Roupas Profissionais Ltda. – Rua Miguel Sutil, 582 – 08ª Vara Cível Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerido: Genius Comércio de Prod. Esp. Ltda. – Rua Pedro Castelo Branco, 30 – 08ª Vara Cível Requerente: Delquímica Comercial Ltda. – Requerido: Boreal Ind. Com. Artefatos de Borracha – Av. José Maria Fernandes, 591 – 02ª Vara Cível


quinta-feira, 24 de outubro de 2002

DORA KRAMER

PT e PSDB já trocam papéis Guardadas todas as restrições cabíveis a frases de efeito, de fato não há nada mais parecido com um governista que um oposicionista em vias de ser governo. E vice-versa. Ainda faltam três dias para a eleição, mas a definição do cenário a ser exposto pelas urnas a partir das 19 horas de domingo já provoca uma sensível, evidente e inequívoca alteração nos discursos das duas forças políticas que estão em disputa pela Presidência da República. Na precondição de vidraça, o PT trata logo de avisar que não haverá queda nas taxas de juros enquanto houver risco de volta da inflação, que o Orçamento da União não é um saco sem fundo a serviço de todas as demandas, e que, por isso mesmo, renegociação das dívidas dos Estados é algo com que os governadores não poderão contar, pelo menos no primeiro ano de governo. No canto oposto do ringue, já esquentando os tamborins para assumir a posição de estilingue, o PSDB levanta bandeiras até outro dia consideradas absurdas pelo partido. O candidato José Serra defende a renegociação das dívidas dos Estados e o governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves, promete liderar um movimento semelhante ao iniciado por Itamar Franco logo após a reeleição de 1998. À época, as reivindicações relativas às dívidas deram em coisa alguma, entre outros motivos porque as reestruturações que tinham de ser feitas já vinham sendo negociadas desde 1997. Num de seus últimos atos eleitorais, Luiz Inácio Lula da Silva diz que está aberto a esse diálogo, inclusive porque, na visão dele, Fernando Henrique Cardoso não fez outra coisa a não ser "extorquir os Estados". Peça de campanha - desnecessária, nesta altura - evidentemente. Fosse a declaração de Lula um indicativo de governo, não estaria Antônio Palocci tomando desde já, em nome do PT, as medidas preventivas no sentido de conter expectativas. No caso dos governadores, por exemplo, Palocci, e o que o ministro Pedro Malan chama de "vozes mais sensatas do partido", sabem perfeitamente bem que numa mesa de negociações onde se sentam Estados e União, se alguém procura tirar vantagem de alguém, são sempre os governadores. Ao presidente da República cabe a defesa dos interesses da União, e o domicílio desses interesses ficou bem definido lá atrás, desde que se tornou inconteste a aceitação geral dos princípios da responsabilidade fiscal. Nessa linha, não se pode dizer que nenhum dos candidatos à Presidência esteja prestes a cometer alguma contravenção eleitoral. Nem o PSDB tem posado de vestal da governabilidade, autorizando quaisquer idéias de que pretende contrariar a vontade do eleitor integrando o poder pela via da coalizão nem o PT está deixando para depois da eleição a exposição de posições a respeito das quais se cobrava nitidez. Pode-se até discutir a oportunidade desses esclarecimentos, talvez mais úteis ao eleitorado se tivessem sido feitos com tempo suficiente para um cotejo realístico de propostas entre os candidatos. Mas não se poderá dizer que o PT escondeu totalmente o jogo. Não, a cúpula do partido vem nos últimos dias revelando pouco a pouco que, pelo menos no início, no máximo haverá uma alteração de forma. Lula - para usar o termo predileto dele - "negociará" com a sociedade uma trégua, explicando a cada setor as razões pelas quais o atendimento de suas demandas terá de ser adiado. No conteúdo, porém, o que se verá será um pouco mais do mesmo. O que, no que tange ao coletivo - e não ao corporativo - não é de todo mal. Antes, pelo contrário.

Aquele abraço Cumprida a formalidade de declarar apoio a Lula, os candidatos derrotados no primeiro turno estão em franca disputa pela vaga de líder da oposição. Resultado definido, Anthony Garotinho e Ciro Gomes tratam das próprias vidas. Primeiro foi Ciro, quando em entrevista ao jornal O Povo, de Fortaleza, lançou dúvidas quanto à capacidade do PT de sustentar um modelo econômico inovador. Disse temer algo parecido com o que ocorreu ao argentino Fernando de la Rúa. Cuidava ali da eleição ao governo do Ceará, onde o PT ameaça seu candidato e de Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara, mas traçava também os contornos de seu destino. Depois, Anthony Garotinho, já a bordo de nova candidatura presidencial, acusou o PT de defender posições ambíguas, dizendo que grande parte do discurso do medo adotado pelos tucanos é responsabilidade das contradições petistas. Pelo que se vê, caso necessitasse do empenho dos companheiros, Lula receberia deles, no máximo, um forte abraço, adeus, e até 2006. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula tem 66% e Serra 34% dos votos válidos, diz Datafolha Ontem Lula fez campanha em três Estados e, em SP, Serra deu entrevistas e foi ao "Programa do Ratinho" A pesquisa do Datafolha divulgada na noite de ontem indica que não houve alteração nas intenções de votos para a Presidência em relação ao levantamento anterior, feito na última sexta-feira. Segundo a pesquisa, realizada ontem, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 66% dos votos válidos, contra 34% de José Serra. Pela pesquisa quantitativa, que considera os votos em branco, nulos e indecisos, o petista tem 59% e Serra, 31% das intenções de voto. Foram entrevistados 10.402 eleitores, em 351 cidades de todo o Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Lula – O candidato da Coligação Lula Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT-PLPC do B-PCB-PMN), fez cam-

panha ontem em Fortaleza, no Ceará, em Dourados, Mato Grosso do Sul e em Florianópolis, Santa Catarina. Pela manhã, em Fortaleza, disse que quer provar que um metalúrgico é capaz de governar o País melhor do que a elite, que o conduziu em mais de cem anos de República. Lula prometeu que, se ganhar a eleição, reunirá os governadores a cada 120 dias para discutir desenvolvimento regional e que cada ministro terá de fazer um plano de metas cuja execução será cobrada a cada 45 dias. "Vou fazer como técnico de futebol. Se estiver ruim, tira" (leia mais na matéria abaixo). Serra –O candidato da Grande Aliança a presidente, José Serra (PSDB-PMDB), passou o dia em São Paulo, onde concedeu entrevistas para redes de te-

levisão e gravou para a publicidade eleitoral gratuita. Pela noite, Serra participou do "Programa do Ratinho", no SBT. Enquanto isso, em Brasília, o presidente Fernando Henrique Cardoso se reuniu com governadores, dirigentes e líderes dos partidos que apóiam a candidatura presidencial de Serra se no Palácio da Alvorada para um dos últimos atos de apoio ao candidato tucano. Também a cúpula do PMDB teve um encontro na casa de seu presidente, deputado Michel Temer (SP), para começar a discutir os rumos do partido em um possível governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre o encontro com FHC, o presidente do PSDB, deputado José Aníbal (SP), afirmou que o presidente ainda acredita que "há tempo suficiente para uma virada na eleição" de

modo a assegurar a vitória do candidato do PSDB, José Serra. Aníbal salientou que o apoio recebido na terça-feira em Recife revela uma forte adesão a Serra. O presidente recomendou aos dirigentes do PSDB, PSDB e PFL, na reunião, que mantenham o otimismo na campanha de Serra para não prejudicar a eleição de candidatos a governador no segundo turno. Segundo o líder do governo no Congresso, senador eleito Arthur Virgílio (PSDB-AM), Fernando Henrique pediu a todos os aliados para lutarem até o último momento. "O presidente pediu mais luta, para que não entreguemos o ouro, não joguemos a toalha, que lutemos", disse Virgílio. "Vamos trabalhar com a idéia fixa de virar o jogo e evitar que o Brasil se desgoverne". (Agências)

"Vou cuidar do Brasil como cuido do meu filho", afirma petista O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na noite de ontem que, se eleito, vai cuidar do Brasil como "de um filho". "Estou preocupado nestes quatro dias com as eleições. Primeiro vamos ganhar as eleições, depois eu vou cuidar do Brasil como cuido do meu filho. Ou seja, vou cuidar da moeda brasileira, vou cuidar do emprego", disse Lula, respondendo a uma pergunta sobre a alta do dólar e a especulação contra a moeda brasileira. Lula deu a declaração ao de-

sembarcar em Dourados, município a 225 quilômetros de Campo Grande, onde participa de carreata com o governador e candidato à reeleição, José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. O governador reeleito do Acre, Jorge Viana, também participa do evento. Ministério – O candidato do PT disse que há espaço tanto para os aliados, como para pessoas que não estão envolvidas nas eleições, na composição de um ministério de um eventual governo seu. "Não vou aceitar especulação sobre ministério.

Ibope ouvirá mais de 54 mil eleitores na boca-de-urna

Eleitores indecisos farão as perguntas no debate da Globo

O Ibope registrou na terçafeira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma pesquisa de intenções de votos para presidente da República a ser realizada no domingo das eleições (dia 27), abrangendo um universo de 54.060 eleitores. A pesquisa será feita sob encomenda da TV Globo. No último prazo para registro de pesquisas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que ainda possam ser divulgadas domingo, respeitado o intervalo de cinco dias contados do registro, o TSE protocolou, na terça, até as 20h10, outras 12 pesquisas, estas para sondar as intenções de votos para presidente e governador. Destas, cinco serão feitas pelo Ibope, todas elas também dia 27, nos Estados de São Paulo, entre 6.000 eleitores; do Pará, entre 1.610 eleitores; da Paraíba (1.050), do Ceará (2.170) e de Mato Grosso do Sul (1.050). O Instituto Vox Populi fará três pesquisas: duas no Distrito Federal, sendo uma delas dia 23 e a outra dias 23 e 24, ambas num universo de 1.500 eleitores, e uma em Sergipe, com igual número de eleitores. O DataFolha fará duas pesquisas em São Paulo: no domingo, dia 27, com 4.000 entrevistados, e nos dias 23 e 24, com 300 eleitores. Por seu turno, o Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (IPEMS) entrevistará, dias 25 e 26, 1.000 pessoas naquele Estado, enquanto a Fundação Apoio da Universidade do Rio Grande do Sul protocolou uma pesquisa a ser feita dias 23 a 26, num universo de 2.402 eleitores gaúchos. (AE)

Uma platéia de 150 pessoas assistirá ao único debate do segundo turno entre os candidatos à Presidência da República, José Serra (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amanhã, no estúdio da Central Globo de Produção, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ao contrário do primeiro turno, quando os candidatos ficaram sozinhos com o mediador, William Bonner, durante o confronto, desta vez cada um terá direito a levar 15 pessoas, além dos dez assessores credenciados. As Organizações Globo terão outros 50 convidados. No estúdio em forma de arena, estarão também 50 eleitores indecisos. Serão eles os autores das perguntas para Lula e Serra. Não haverá embate direto entre os adversários, que só responderão a perguntas dos eleitores ou pedidos de esclarecimento do mediador. Um não questionará o outro. Inspirado no debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, George W. Bush e Al Gore, o único con-

Nós temos aliados, queremos trabalhar junto com aliados. Têm pessoas excepcionais que não participaram do processo eleitoral e que, portanto, podem participar do governo. Mas obviamente que eu não ganhei nada ainda", afirmou, referindo-se às eleições. Indagado sobre quais ministérios o PT não abriria mão, Lula repetiu: "Primeiro, preciso ganhar. Se você me fizer esta pergunta a partir da semana que vem eu, já eleito presidente, responderia". Sobre a presença de tropas

fronto do qual Lula aceitou participar nesta segunda etapa terá os dois candidatos em pé, podendo circular no palco. O debate será transmitido ao vivo pela TV Globo e começa após a novela Esperança, às 21h40, com encerramento por volta da meia-noite. Os eleitores indecisos formularão previamente mais de 200 perguntas. As melhores serão selecionadas por jornalistas da Rede Globo de Televisão. Durante o debate, 16 delas serão sorteadas por Bonner. Os indecisos foram escolhidos pelo Ibope e são de todas as partes do País, divididos segundo o universo de indecisos (idade, sexo, Estado, renda, escolaridade) apurado pelo instituto de pesquisa. O Ibope fez um longo questionário para selecionar eleitores que de fato não saibam em quem votar e possam escolher tanto Lula quanto Serra. Os de fora do Rio começaram a chegar ontem. Sorteada a pergunta, o eleitor que a formulou será chamado para ler ao vivo. O me-

ATA Eternit S.A. C.N.P.J. nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 07 de Outubro de 2002 Aos sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dois, reuniram-se, na sede social, na Rua Dr. Fernandes Coelho, 85, 8º andar, nesta Capital, às 14:00 horas, os membros do Conselho de Administração da Eternit S.A., infra-assinados. Na forma do artigo 22 do estatuto social, assumiu a presidência da reunião o Sr. Sergio Alexandre Melleiro, que convidou, a mim, Jean-Paul Mamber, para Secretário. Constituída a mesa, o Sr. Presidente informou que os Srs. Conselheiros, deveriam deliberar sobre a distribuição e pagamento de resultados na forma de juros sobre o capital próprio e dividendos, conforme parágrafos 4º e 2º, respectivamente, do artigo 48 do estatuto social, apurados no período de janeiro a setembro de 2002, que serão imputados ao valor do dividendo mínimo previsto no artigo 52 do referido estatuto. Debatido o assunto, foi o mesmo integralmente aprovado pelos Srs. Conselheiros, recebendo opinião favorável do Sr. Presidente do Conselho Fiscal da Eternit, presente à reunião, cabendo à Diretoria as providências necessárias, a saber: 1) confirmação do montante a ser distribuído na forma de juros sobre capital próprio apurado, nos termos da legislação vigente, de janeiro a setembro de 2002, no valor total de R$ 6.802.221,55 (seis milhões, oitocentos e dois mil, duzentos e vinte e um reais e cinqüenta e cinco centavos), correspondentes a R$ 9,76 (nove reais e setenta e seis centavos) por grupo de 1.000 ações; 2) definição do montante a ser distribuído na forma de dividendos, no valor total de R$ 8.098.546,56 (oito milhões, noventa e oito mil, quinhentos e quarenta e seis reais e cinqüenta e seis centavos), correspondentes a R$ 11,62 (onze reais e sessenta e dois centavos) por grupo de 1.000 ações; 3) pagamento aos Srs. Acionistas a partir de 21 de outubro de 2002. Estando esgotada a ordem do dia, o Sr. Presidente concedeu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, o Sr. Presidente declarou encerrada a reunião, solicitando-me que lavrasse esta ata, a qual, lida e achada conforme, vai assinada por mim e pelos demais presentes. São Paulo, 07 de outubro de 2002. Jean-Paul Mamber - Secretário; Sergio Alexandre Melleiro Presidente. JUCESP nº 234.628/02-9 em 21/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

federais em diversos Estados, inclusive o Mato Grosso do Sul, Lula afirmou que é preciso fazer "tudo o tiver de ser feito para que as eleições transcorram com tranqüilidade". Ele afirmou que o Brasil tem hábitos pacíficos em processos eleitorais. Lula disse ainda que o seu partido tem grandes possibilidades de vencer as eleições para governador no segundo turno em vários Estados, como no Mato Grosso do Sul, no Ceará, no Distrito Federal e no Amapá. (AE)

diador escolherá também por sorteio o candidato que responderá à primeira pergunta. Haverá réplica e tréplica. Os candidatos têm dois minutos para responder à pergunta. O debate terá cinco blocos: quatro para perguntas e um para considerações finais. Os eleitores escolheram temas sugeridos pela Globo. A emissora manteve os temas em sigilo, mas, segundo o assessor de um candidato que participou das reuniões, os assuntos são os que dizem respeito ao País e não a temas polêmicos que possam prejudicar os dois candidatos. Serra e Lula chegarão ao Rio no fim da tarde de hoje e descansarão em seus hotéis até a hora do debate. Eles deverão chegar ao Projac por volta as 19 horas. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Coréias assinam acordo para Homens armados fazem reféns em evitar guerra na Península teatro de Moscou A CORÉIA DO NORTE SE COMPROMETEU A RESOLVER A QUESTÃO DO PROGRAMA NUCLEAR

Dias antes de seu encontro com o presidente americano George W. Bush, o presidente da Coréia do Sul, Kim Daejung, afirmou ontem que a melhor forma de resolver a questão do programa nuclear da Coréia do Norte é através do diálogo, e advertiu que uma ação militar ou sanções podem ser contraproducentes.

"Todos sabemos como a guerra é horrível, e ninguém a quer", explicou Kim numa reunião com líderes políticos sul-coreanos. "Sanções econômicas livrariam a Coréia do Norte de obrigações internacionais e a ajudariam a fazer armas nucleares". Depois de uma maratona de conversações que terminaram na manhã de ontem na capital norte-coreana, Pyongyang, delegados das duas Coréias divulgaram um comunicado no qual o governo comunista do Norte concorda em resolver

Bush sanciona orçamento militar recorde O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sancionou ontem o orçamento da Defesa para 2003, que prevê gastos recordes de US$ 355 bilhões e, na sua opinião, "dará às melhores Forças Armadas do mundo os instrumentos de que necessitam para ganhar a guerra contra o terrorismo". Durante uma cerimônia no Jardim das Rosas da Casa Branca, Bush afirmou que o orçamento aprovado pelo Congresso é "uma forte mensagem" aos inimigos dos Estados Unidos e da liberdade.

O orçamento traz um aumento de 11% nos gastos militares, o maior desde os tempos de Ronald Reagan, e financia, entre outros, a construção de novos navios de guerra, como os caçatorpedeiros da classe Aegis, e um submarino de ataque, além de ter planos para testar e colocar em prática uma defesa antimísseis, o "escudo espacial", que receberá cerca de US$ 7 bilhões. O orçamento militar para 2003 também inclui um aumento de 4,1% nos vencimentos dos militares americanos. (AE)

Militares convocam civis para ato contra Chávez Pouco mais de 500 civis se reuniram ontem em Caracas num ato convocado por 15 oficiais que não comandam tropa e estão sendo processados pela tentativa de golpe de abril, quando se tentou derrubar o presidente Hugo Chávez. O grupo, no entanto, parecia isolado, sem conseguir apoio significativo dos quartéis. O grupo rebelde leu na terça-feira um pronunciamento transmitido por todas as emissoras de TV privadas do país conclamando os comandantes militares e a população civil a desconhecer a autoridade de Chávez. O comunicado foi lido pelo general do Exército Enrique Medina Gómez.

Os insurgentes declararam aos civis "território livre das forças institucionais" e base do movimento pela deposição do presidente. Para isso, invocaram um artigo da Constituição venezuelana. De acordo com o qual a população tem direito a desconhecer "qualquer regime, legislação ou autoridade que contrarie os valores, princípios e garantias democráticas ou viole direitos humanos". "Se se amparam nesse argumento, estão fazendo uma interpretação muito equivocada desse artigo", declarou o vicepresidente José Vicente Rangel, que qualificou a ação dos rebeldes de "ridícula" e "uma palhaçada". (AE)

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preocupações em relação a seu programa nuclear através do diálogo. Estados Unidos – "A fim de garantir a paz e a estabilidade na Península Coreana, o Sul e o Norte vão cooperar ativamente na resolução de todas as questões, incluindo a nuclear, por intermédio do diálogo", afirma o comunicado conjunto. Mas o acordo não deve impressionar os Estados Unidos, que exigem que o regime comunista desmantele imediatamente seu programa de armas nucleares. A Coréia do Norte havia prometido não desenvolver armas nucleares num tratado de 1994 com Washington – e o renegou. Washington não está disposto a entrar em novas negociações que produzam um novo tratado por escrito, mesmo que Pyongyang o peça. O presidente sul-coreano deve se reunir com Bush e o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, nos bastidores de uma cúpula dos países asiáticos e da Bacia do Pacífico no México no fim de semana. A Coréia do Norte deve dominar a agenda da reunião entre os três líderes. Os três países aliados já anunciaram que querem resolver a questão nuclear de Pyongyang pelo diálogo, mas não concordaram ainda em como promovê-lo. Bush disse na terça-feira acreditar que a pressão internacional pode forçar a Coréia do Norte a abandonar suas ambições nucleares. Ele pediu a cooperação de seus aliados, da Rússia e de potências regio-

nais asiáticas. A Coréia do Norte admitiu ter uma instalação de enriquecimento de urânio para produzir armas nucleares durante conversações com o visitante subsecretário de Estado americano James Kelly no começo de outubro. Autoridades norte-coreanas disseram a Kelly que consideravam inválido o acordo de 1994, já que a construção de dois reatores nucleares previstos no acordo está atrasada em anos e não deve ser concluída em 2003, como planejado. Os EUA alegaram que 2003 era apenas uma data-alvo, e não obrigatória. A Coréia do Norte mantém que só resolverá a questão nuclear se Washington parar com sua "política hostil" em relação ao país. (AE)

Homens armados invadiram um teatro lotado em Moscou e fizeram a platéia refém. Disparos foram ouvidos do lado de fora do teatro – uma antiga Casa de Cultura da era soviética. O musical que estava sendo apresentado era "NordOst", uma das produções mais populares da capital russa. Numa entrevista à Rádio Echo, de Moscou, um garoto que foi libertado disse que os homens eram do Cáucaso, falavam em uma das línguas do sul da Rússia e exigiam o fim da guerra contra a Chechênia. A agência de notícias Interfax divulgou que uma de suas repórteres estava no interior do teatro no momento da invasão. Ela relatou por telefone que os homens armados fizeram disparos para o ar e impe-

diram a saída das pessoas. Já A ITAR-Tass divulgou que os homens estavam colocando minas no teatro. A mídia russa informou que cerca de 700 pessoas estavam no recinto. A repórter da Interfax disse que o grupo é composto por uns 20 homens. Algumas crianças e alguns muçulmanos teriam tido permissão para sair do teatro. Unidades da polícia e a força especial Alpha foram ao local e cercaram o teatro. O presidente russo, Vladimir Putin, foi imediatamente comunicado, e o prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov foi até o local. Até ontem à noite, cerca de 150 reféns haviam sido libertado. Ainda estariam em poder do grupo umas 450 pessoas, acrescentaram. (AE)

Livro bege do Fed mostra que as vendas no varejo caíram nos EUA As vendas no varejo foram fracas em setembro e início de outubro nos EUA, com as vendas de automóveis caindo dos níveis historicamente elevados, de acordo com o "livro bege" do Federal Reserve. O mercado de mão-de-obra esteve fraco em todas as regiões do país, e os aumentos salariais foram tênues. Os preços mostraram-se desiguais. O Fed reportou pressão moderada de preços no geral, mas alguns setores viram mais sinais de inflação.

"No geral os preços foram reportados como estáveis, com aumento significativo observado na saúde, seguros e navegação", disse o Fed. A atividade industrial declinou ou cresceu mais devagar em mais regiões, embora indústrias em diversos distritos tenham uma perspectiva razoavelmente otimista, disse o Fed. O setor de energia desacelerou e o de mineração esteve desigual. "Difícil, estagnado e patinando, descrevem as condições no setor industrial em

muitos distritos", disse o Fed. "Muitos distritos reportaram relutância das indústrias em financiar investimentos". O setor financeiro continuou a ver as condições desiguais que caracterizaram seu desempenho este ano. "Muitos distritos reportaram forte demanda por empréstimo ao consumidor e fraca atividade de empréstimo comercial", disse o Fed. "A deterioração da qualidade de crédito foi reportada em alguns distritos", diz o "livro bege". (AE)

CIÊNCIA

Ossário pode provar que Cristo existiu Será que finalmente foi encontrado o irmão de Jesus Cristo, esse Tiago, que há séculos brinca conosco de "esconde-esconde"? Ele aparece aqui, desaparece acolá e bandos de exegetas estão em seu encalço sem jamais o apanhar. Mas agora um epígrafo francês, especialista em hebraico e aramaico, teria feito uma descoberta decisiva, capaz de atestar que Jesus teria tido um irmão, chamado Tiago. Esta prova, ele a encontrou em um colecionador privado de Jerusalém. Trata-se de um "ossário" do século I – uma pequena caixa de pedra, sobre a qual se lê a inscrição: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus". Primeira pergunta: "Seria um ‘falso’ Tiago? A procura é por um autêntico. Em primeiro lugar, sabemos para que seriam esses ossários que no princípio de nossa era e até a tomada de Jerusalém pelos romanos no ano 70: deixava-se decompor o cadáver e depois, quando as carnes desaparecessem, os ossos eram recolhidos e depositados em algum desses "ossários" de calcário. Por outro lado, as datas são coincidentes: estes ossários foram utilizados até o ano 70. Tiago – chamado o Justo, ou o Menor, aquele que algumas passagens bíblicas apresentam como irmão de Jesus – morreu apedrejado no ano 62. A estas provas, acrescentamse outras comprovações científicas: sob o microscópio eletrônico, o ossário confessa ter dezenove séculos de existência – e , além disso, não apresenta nenhum traço de intervenção moderna. Surge uma segunda questão: admitindo-se a autenticidade do objeto, pode-se ter a certeza

de que essa inscrição – "Tiago ção da Igreja em rejeitar que filho de José, irmão de Jesus" – Tiago tenha sido o irmão verdesigna o irmão de Jesus Cris- dadeiro de Jesus. Trata-se de to? Com certeza houve muitos uma recusa, não somente lógiJosés em Jerusalém (um em ca- ca, mas também inevitável. De da dez), muitos Jesus também. fato, a virgindade de Maria é Os Tiagos são mais raros. E, co- um dos dogmas mais sólidos e mo Jerusalém contava 80.000 mais queridos da Igreja Católihabitantes, essa "constelação" ca. Os protestantes não acredi– "Tiago, filho de José, irmão tam na virgindade de Maria. A de Jesus" – poderia referir-se a supressão desta virgindade seoutro Tiago diferente daquele ria um tremendo golpe e abado qual falamos. laria toda a crença romana. Mas aqui surge outro arguA bem da verdade, e admimento: nos ossários, era muito tindo-se que o ossário seja auraro que se indicasse o nome de têntico, isso não colocará em um irmão. Em 3.000 ossários questão o dogma da "Imaculaidentificados, apenas um cita o da Conceição". O gravador que nome de um irmão do defun- inscreveu a fórmula: "Tiago, fito. Para que eslho de José, irse nome seja ci- O ossário pode ser de mão de Jesus", tado, é preciso Tiago, o Justo, poderia simque o irmão se- apresentado como plesmente ter ja um persona- irmão de Jesus Cristo tomado a palagem conheci- em algumas vra "irmão" em do, ilustre. Na- passagens bíblicas algum dos dois turalmente, é sentidos acima este o caso de Jesus Cristo nesse citados, ou seja, "primo" ou ano de 62, em que Tiago foi la- "meio-irmão", e isso seria pidado e depois venerado no compatível com a virgindade ossário. de Maria. Bíblia – Há também quesPor outro lado, se o ossário tões teológicas. Sabíamos pela for autêntico, contaremos enBíblia da existência deste ir- tão com uma prova impressiomão de Jesus: os evangelhos nante a respeito da existência chegam a falar de "irmãos e ir- histórica de Jesus, uma prova mãs do Cristo". Quando Lucas arqueológica. Na realidade, fala de Maria , diz assim: "Ela poucos vestígios atestam a hisdeu à luz seu filho primogêni- toricidade de Cristo e, no sécuto". Mas estas passagens muito lo XIX, isso suscitou dúvidas a precisas sempre foram inter- respeito da existência real de pretadas, sobretudo por Ro- Jesus (por exemplo, o escritor ma, como designando "pri- Renan, na França), provocanmos", e não "irmãos" de Cristo do grande indignação por par(no Oriente Médio , "primos te da Igreja. que vivem sob o mesmo teto" Entretanto, possuímos proeram chamados de "irmãos"). vas muito claras a respeito da Outros exegetas católicos passagem de Jesus sobre a terra lembram que José teria podido nos textos escritos: as epístolas ter filhos de um primeiro casa- de Paulo (ano 50 depois de mento. Na época, não se fazia Cristo), os evangelhos (sobrediferença entre "irmão" e tudo o de Marcos, que data do "meio-irmão". ano 65 D.C.). Mas os testemuÉ compreensível a obstina- nhos mais notáveis se encon-

tram entre escritores que não são cristãos. Três romanos falam de Jesus: Prinio, o Jovem, Tácito e Suetônio. Tácito fala da "detestável superstição em nome de um Cristo que, sob o reinado de Tibério, o procurador Pilatos entregou ao suplício". Mas o mais forte testemunho vem do grande escritor judeu Flávio Josefo. Ele nos fala que Tiago, "irmão de Jesus, chamado o Cristo", foi condenado à morte pelo tribunal judaico por volta do ano ano 62. Outra passagem de Josefo fala diretamente de Cristo: "Naquela época, houve um homem sábio chamado Jesus, cuja conduta era boa. Pilatos o condenou a ser crucificado e a morrer. Seus discípulos contaram que ele lhes apareceu três dias depois de sua crucifixão e que ele estava vivo". (Mas tudo faz crer que esta frase tenha sido "interpolada" pelos escribas cristãos). Falta de provas – Não podemos deixar de nos espantar ao ver que uma aventura tão fabulosa quanto a do Cristo, que um acontecimento de tamanha grandeza tenha deixado tão poucas provas na história. É neste sentido também que a descoberta do ossário e de sua inscrição constituiriam um avanço de capital importância, se for autentificada: além da confirmação efetiva da existência de Tiago, ela constituiria uma das provas arqueológicas mais extraordinárias a respeito da historicidade de Jesus Cristo. Em novembro, a revista "Biblical Archeological Review" vai publicar um artigo do pesquisador francês André Lamaire, no qual ele dirá se o ossário é mesmo uma prova da existência de Cristo. (AE)


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quinta-feira, 24 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Desemprego volta a aumentar no País TAXA FOI DE 7,5% EM SETEMBRO, ENQUANTO OS RENDIMENTOS CAÍRAM E A INFORMALIDADE CRESCEU O recuo da atividade industrial e o agravamento do quadro econômico geral do Brasil no mês de setembro elevou a taxa de desemprego para 7,5% em setembro, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, o nível estava em 7,3%, patamar já considerado alto pelos economistas, que agora já não tem esperança de recuperação até o final do ano. "Este aumento está relacionado com a retração da economia e os problemas no mercado. Não esperamos mais uma recuperação nos meses finais do ano e o desemprego deve terminar o ano maior do que em 2001", disse o economista Eduardo Berger, do Lloyds TSB. Em setembro de 2001, a taxa foi de 6,2%.

Renda – O rendimento médio do trabalhador também caiu devido ao agravamento das condições econômicas do

país, registrando em agosto valor médio de R$ 797,05, queda de 1,5% em relação a julho e de 2,6% frente a agosto do ano

passado. A taxa é apurada com um mês de defasagem em relação ao desemprego. A renda real do trabalhador, descontada a inflação no período, teve queda de de 4% nos primeiros oito meses do ano em relação ao mesmo período de 2001. "De agosto para setembro o desaquecimento da economia foi intensificado e houve uma piora generalizada nas taxas de ocupação, só o que cresceu foi o setor de serviços", disse a jornalistas a economista do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza. O setor de serviços registrou aumento de 0,5% de agosto para setembro, enquanto os empregos na indústria de transformação e comércio caíram 1,4% e na construção civil a queda foi de 1%. A taxa de desemprego cresceu porque o número de desocupados (sem emprego e procurando trabalho) vem aumentando em volume bem superior do que a ocupação, disse Shyrlene. Em setembro, o nú-

mero de pessoas ocupadas cresceu 2,2% ante igual mês do ano anterior, enquanto o de pessoas procurando trabalho aumentou 28,6%. Em números absolutos, 387 mil pessoas conseguiram uma vaga no mercado de trabalho nas regiões pesquisadas entre setembro do ano passado e igual mês deste ano, mas cresceu em 327 mil pessoas no período o número dos que permaneceram desocupados. Ou seja, o mercado de trabalho não está gerando vagas suficientes para absorver a demanda. Informal – A informalidade também cresceu em setembro. Segundo a pesquisa do IBGE, o crescimento da ocupação com carteira reduziu o ritmo de aumento em setembro ante setembro do ano passado (1,9%), após uma expansão de 3,5% em agosto ante agosto de 2001. Por outro lado, acelerou o crescimento dos sem-carteira, passando de 3,8% em agosto contra agosto do ano passa-

do para 4,3% em setembro ante setembro de 2001. Shyrlene disse que o crescimento da informalidade ocorre porque a ocupação vem aumentando mais nos setores de serviços e comércio, que tendem a oferecer maior número de contratações sem carteira. Em setembro deste ano ante igual mês do ano passado a ocupação cresceu 3,7% no setor de serviços, 1,7% no comércio e apenas 1% na indústria, enquanto a construção civil registrou queda de 7,7%. Ela salientou que "o ideal seria o aumento da ocupação formal, pois os trabalhadores sem carteira estão desprotegidos". No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a taxa média de desemprego nas seis regiões atingiu 7,3%, valor bem superior à média do ano passado (6,2%). O ocupação cresceu apenas 1,7% no período, enquanto a população ocupada aumentou bem mais (22,5%). (Agências)

S. Paulo tem maior taxa em 20 anos A desocupação chegou a 9,3% na região metropolitana, que concentra 44% das vagas pesquisadas

A região metropolitana de São Paulo, principal centro de mão-de-obra do País, registrou em setembro taxa recorde de desemprego, de 9,3%. É o pior resultado desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 20 anos. E teve reflexo direto na taxa média de desemprego no País, que atingiu 7,5%. A técnica responsável pela pesquisa do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, disse que a situação do mercado de trabalho na região, que responde por

44% da população ocupada nas seis regiões pesquisadas, está "muito ruim", A explicação para a taxa de desemprego recorde é o aumento significativo da desocupação. Em setembro, o número dos que estavam desempregados e procurando trabalho na região metropolitana de São Paulo cresceu 46,2% ante igual mês do ano passado, enquanto a ocupação aumentou apenas 1,1%. "A região não está gerando postos de trabalho suficientes para reduzir a taxa de desemprego", observou.

Transformação – Shyrlene explicou que a taxa em São Paulo mantém-se bem superior à média do País porque a indústria de transformação, que vem aumentando muito lentamente o número de vagas, tem um peso muito forte na economia da região. Para a técnica, essa situação, que atinge todo o País, deve ser avaliada como uma mudança estrutural. "A indústria não voltará a repor empregos como ocorria há anos, a tendência é que o setor de serviços seja mesmo o grande empregador".

Nas demais regiões metropolitanas, as taxas de desemprego em setembro foram as seguintes: Recife (7,4%), Salvador (7,7%), Belo Horizonte (6,5%), Rio de Janeiro (5,5%), Porto Alegre (6,4%). O rendimento médio em São Paulo também caiu, para R$ 948,47. No acumulado do ano, a perda real é de 4,1%. Nas demais regiões pesquisadas, houve baixas generalizadas: em Porto Alegre (5,7%), Belo Horizonte (4,3%), Recife (2,4%), Salvador (3,0%) e Rio de Janeiro (1,6%). (AE)

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VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Se o objetivo era parar o mercado, conseguiram A alta das taxas de juros afetou em cheio o mercado de automóveis. O último fim de semana, segundo os distribuidores, foi de movimento medíocre. Pensar no futuro às vésperas de uma eleição, com um verdadeiro tiroteio de informações contraditórias, de ameaças de maior desemprego, de uma economia que pode perder suas conquistas e onde, de repente, surge um aumento de juros, que uns atribuem à contenção das cotações do dólar, outros à contenção das pressões inflacionárias e outros ainda às eleições, deixa tonto o consumidor, que prefere então não fazer nada, apenas esperar.

Mas a verdade é que aqueles que conhecem uma duplicata, por exemplo, sabem que quando chegar seu vencimento ela deverá ser paga com movimento ou sem movimento. Estão também cientes que as despesas de uma forma geral não param como o mercado, ao contrário continuam e devem também ser honradas em seus vencimentos. Assim, a conclusão mais singela é que ser empresário no Brasil , além de um grande desafio é gostar de muita emoção, é estar preparado para novidades, mudanças de rumo, de regras e como sempre esperar por dias melhores.

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Se analisarmos o comportamento do Copom na determinação das taxas de juros veremos que para reduzir os espaços as elevações vinham sendo sempre de 0,25% a 0,5%, porém ao subir a diferença para 3% verificou-se que a decisão busca realmente estancar a atividade, diminuir o consumo, parar a economia. O dólar, por sua vez, continua com o mesmo comportamento de pressão nas cotações até porque os vencimentos de papéis se seguem a cada semana. Assim, parece pelo exemplo do primeiro fim de semana que o objetivo foi plenamente atingido: o mercado parou.

Termina o Salão do Automóvel Mais uma vez o Salão do Automóvel trouxe a magia do carro para o delírio e sonho de consumo do comprador. Os novos modelos e conceitos, além de, principalmente, novas alternativas de combustível foram as sensações do novo salão. Ele acontece no momento em que medidas governamentais mudam o perfil de procura dos carros privilegiando os modelos com motor superior a mil cilindradas. O que se constata é que o consumidor está orientado pelo preço e não pelo produto. Em primeiro lugar, vale o que lhe cabe no bolso. Vamos acompanhar para ver como ficará o perfil de produção daqui para a frente.

NOTAS

Caem as vendas dos carros usados

Os desafios argentinos Importação só cada vez maiores com exportação

Fiat nomeia Morgan Stanley para consultoria

O mercado de usados já se ressentiu em setembro com uma queda de 2,29%. Agora, com o aumento das taxas de juros outubro será também um mês difícil para a concretização de vendas. Estes veículos são geralmente mais atingidos por medidas de ajuste de consumo como as que o governo vem tomando nas últimas semanas. O financiamento é peça fundamental na comercialização neste segmento.

O mercado de automóveis está 60% menor que o do ano anterior. Em 2002, com muito esforço, ele poderá atingir as 90 mil unidades, marca assustadora para quem já comercializou mais de 400 mil. As exportações da Argentina registram queda, até setembro, de 40%. Estes resultados aumentam a necessidade de acelerar o acordo bilateral com o Brasil. A recuperação da Argentina significará mercado potencial para ambos os lados.

A General Motors acaba de contabilizar perda contábil no investimento feito na Fiat, avaliada em mais de US$ 300 milhões. Decisões como esta indicam o nível de preocupação com as demonstrações financeiras de uma empresa de capital aberto diante dos problemas que a montadora italiana vem enfrentando. Os bancos da Itália trabalham para concretizar a venda para GM.

O governo brasileiro impõe às montadoras aqui instaladas que exista uma relação de quatro produtos importados para cada item exportado. Esta relação busca trazer maior equilíbrio à balança comercial e a decisão foi tomada após o acordo com o México e Argentina, onde concessões foram feitas. Ficam fora desta decisão as montadoras que atuam apenas como importadoras como BMW e Kia.

A Fiat italiana tenta compor com o governo Berlusconi A Fiat tenta agora, juntamente com os bancos que participam do projeto de reestruturação da empresa, uma solução em parceria com o governo italiano. O esforço busca minimizar o impacto das oito mil demissões anunciadas pela montadora italiana e que já deveriam ter sido feitas. Passeatas nas principais cidades

italianas aconteceram nestes últimos dias, apoiadas por todas as centrais sindicais. O governo tenta evitar investimentos diretos na Fiat e procura sensibilizar outros investidores institucionais, porém o tempo fica cada vez menor em função da forte queda de participação que a marca vem enfrentando em toda a Europa.

O legado de Wayne Huizenga No final deste ano estará se aposentando Wayne Huizenga, criador, entre outras coisas, do grupo Auto Nation nos Estados Unidos. Ele iniciou suas atividades com uma inovadora loja de carros usados, e que serviu de modelo e de discussão por muito tempo. Acabou por consolidar o conceito do distribuidor, uma vez que teve de transformar seu negócio das primeiras lojas de usados na compra de concessionárias por todo território norte-americano, tornando-se o maior grupo distribuidor de veículos automotores do país. Hoje, o grupo Auto Nation é composto por mais de 230 pontos de distribuição, adotando o conceito de multimarca, ecompõe sociedade com os antigos pro-

prietários das concessionárias. Como todo projeto que avançou no tempo existem os que ganharam muito, os que perderam e os que recompraram seus negócios. As concessionárias foram pagas em ações do grupo que atingiram um valor pico de US$ 47. Quem neste momento vendeu lucrou muito, pois ao longo do tempo a ação caiu para US$5 e hoje tem sua cotação por volta de US$ 10. Assim, quem esperou não maximizou seu resultado. Não há dúvida de que a inovação foi enorme e que abriu o precedente de criação e consolidação do grupo multimarca, com capital aberto e principalmente de parcerias entre capital e experiência profissional.

Valdner Papa Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


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quinta-feira, 24 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Próxima safra do País pode ser recorde Colheita 2002/03 deve ficar entre 104,9 milhões e 110,6 milhões de toneladas, segundo Pratini de Moraes. Razão á o aumento da produtividade. A próxima safra de grãos, de 2002/03, deverá ficar entre 104,9 milhões e 110,6 milhões de toneladas, volume inédito na história agrícola do País. O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, disse ontem que, na primeira hipótese, haverá um aumento de 8,1% e, na segunda, de 13,9% sobre a última colheita, que ficou em 97,13 milhões de toneladas. A safra do ano passado estava estimada em 98,6 milhões de toneladas, mas foi reduzida por conta de uma quebra de 700 mil toneladas na colheita de trigo, devido a problemas climáticos. Pratini disse que a próxima safra resultará de um plantio de 40,13 milhões a 41,8 milhões de hectares, praticamente a mes-

ma área do ano passado. O ministro afirmou que o aumento previsto para a safra 2002/03 virá basicamente do aumento da produtividade – mais de 70% nos últimos dez anos –, embora a desvalorização cambial tenha elevado o preço dos insumos e provocado a redução da área plantada de algumas culturas, como o milho. O ministro criticou a elevação da taxa de câmbio, embora a exportação do agronégocio esteja sendo altamente beneficiada pela desvalorização do real frente ao dólar. "O aumento do dólar é ruim para o agronegócio porque eleva o preço de outros produtos e dos insumos no mercado interno, além de não se traduzir em aumento da produção.

A elevação do câmbio só con- criadores de suínos) acabou tribui mesmo é para a redução subindo muito e gerando prodas importações". Para o mi- blemas de abastecimento. nistro, uma taxa ideal de câm- "Atualmente temos problemas bio deveria oscilar entre R$ de suprimento no Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São 2,50 a R$ 2,80 por dólar. Pratini explicou que o au- Paulo e Nordeste", observou. O ministro lemmento no prebrou ainda que ço da soja, por O ministro afirmou que a alta do dólar exemplo, que a alta do dólar está está dificultane s t á b e n e f i- prejudicando o setor, do as importaciando os ex- apesar de contribuir ções de trigo p o r t a d o r e s , para a elevação das expor tações pelos moinhos prejudica o subrasileiros. primento interno de milho. Muitos produ- "Nossa expectativa é de que a tores migraram para o cultivo taxa de câmbio volte ao normal da soja, reduzindo a oferta do depois das eleições", afirmou. A lavoura de soja, seguida da produto. Além disso, como o preço do milho representa de milho, continuará lideran50% do preço da soja, o custo do o aumento da produção na do produto para os consumi- próxima colheita, a exemplo dores brasileiros (avicultores e da última safra. A previsão é de

uma colheita entre 47,4 milhões de toneladas e 48,1 milhões de toneladas (13,2% ou 14,9% a mais sobre o ano passado) para a soja, e de 37,08 milhões e 40,35 milhões de toneladas para o milho (crescimento de 5,3% ou 14 6%). Trigo – O governo também está apostando forte no plantio de trigo, com uma estimativa de colher 4,5 milhões de toneladas no ano que vem, o que representaria 45,4% acima da última safra. Este volume representará pouco menos da metade do consumo nacional atual, que é de cerca de 10 milhões de toneladas ao ano. Os dados se baseiam em pesquisa de campo feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) entre os dias 29 de setem-

bro e 5 deste mês em 410 municípios. Com relação às demais culturas, o levantamento da Conab indica que a lavoura de algodão ficará, no máximo, entre 706 mil e 731 mil hectares, com uma redução de 5,9% a 2,5% sobre o ano passado. A produção estimada para o algodão é de 1,2 milhão de toneladas. Pratini disse que a redução do plantio se deve à incapacidade dos brasileiros de concorrerem com os subsídios concedidos pelos Estados Unidos, onde os agricultores recebem uma subvenção de cerca de 80% sobre os preços cobrados no mercado. A área de arroz se manteve praticamente inalterada, com uma previsão de colheita de 11 milhões de toneladas. (AE)

Exportação de carne cresce 36,1% Comissão Européia

Os frigoríficos exportaram 401.577 toneladas de carne bovina "in natura" no acumulado dos últimos 12 meses (entre outubro de 2001 e setembro deste ano), um aumento de 36,10% em relação ao volume embarcado no período anterior. Os números são do Ministério do Desenvolvimento e foram divulgados ontem pelo diretor do Departamento de Comercialização da Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Amilcar Gramacho. O preço, porém, caiu. Nos 12 meses terminados em setembro deste ano, o preço médio ficou em US$ 1.875,72 por tonelada, 13,06% abaixo dos US$ 2.157,50 por tonelada no período anterior. Apesar disso, o maior volume embarcado resultou em variação positiva na receita cambial. As exportações renderam US$ 753,247 milhões, 18,32% acima dos US$ 636,604 milhões no período anterior. Segundo Gramacho, os números de setembro poderão ser revisados. "Com a greve dos funcionários da Receita Federal em agosto, por ter ocorrido uma transferência dos registros de um mês para outro", ex-

BRASIL PEDE À UE FIM DE RESTRIÇÕES O Brasil pediu à União Européia o fim das restrições às importações de carne bovina originária de 14 municípios do Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, e de 50 municípios localizados ao norte do Mato Grosso. Os europeus ainda não reconhecem as áreas como "livres de febre aftosa com vacinação", apesar de já terem o certificado da Organização Internacional de Epizootias (OIE), desde o fim de 2001. Os europeus evitam qualquer decisão sobre o assunto, mesmo com o pedido formal do Ministério da Agricultura brasileiro. O

governo solicitou o fim da restrição que existe desde 1992. "Já houve uma missão técnica no Brasil, que pediu uma série de providências. Foram todas atendidas, inclusive a realização de novos exames de sorologia que mostraram a inexistência de incidência viral", disse o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Abastecimento, Luís Carlos de Oliveira. A UE é o maior mercado importador de carne bovina do Brasil, especialmente do Mato Grosso do Sul, que exporta 47% de sua produção. (AE)

plica. Os dados mostram que os frigoríficos exportaram 37.003 toneladas em setembro, 10,07% abaixo dos 41.148 toneladas de igual mês do ano passado. O preço médio ficou em US$ 1.765,18 por tonelada, 8,79% abaixo dos US$ 1.935,36 de setembro de 2001. Em setembro, a receita cambial obtida com exportação somou US$ 65,317 milhões, 17,98% abaixo dos US$ 79,636

milhões do mesmo mês do ano passado. Industrializados - As exportações de carne bovina industrializada somaram 149.834 toneladas no período entre outubro de 2001 e setembro de 2002, volume 15,46% superior as 129.775 toneladas do registrado entre outubro de 2000 e setembro de 2001. As vendas geraram receita cambial de US$ 294,659 mi-

lhões, 14,62% acima dos US$ 257,064 milhões do período anterior. O preço médio ficou em US$ 1.966,57 por tonelada, 0 72% abaixo dos US$ 1.980,84 na média de valores nos 12 meses até setembro. Os dados do Ministério mostram que as exportações somaram 14.598 toneladas em setembro, 40,39% acima dos 10.398 toneladas em igual mês de 2001. A receita foi de US$ 27,965 milhões, ante US$ 20,779 milhões no mesmo mês de 2001 – um crescimento de 34 58%. O preço médio ficou em US$ 1.915,67 por tonelada, 4,14% abaixo dos US$ 1.998,37 de 2001. O levantamento mostra ainda que as exportações totais de carnes (bovina, frango, peru, suíno e outras) continuam crescendo. Entre outubro de 2001 e setembro de 2002, o volume embarcado total somou 2,594 milhões de toneladas, 35,35% acima do 1,916 milhão de toneladas entre outubro de 2000 e setembro de 2001. As exportações totais de carnes renderam US$ 3 007 milhões ao País, 16,72% acima dos US$ 2,576 milhões obtidos entre outubro de 2000 e setembro de 2001. (AE)

lança sistema de Europa estuda rever regime de AEB informações sobre subsídios à cadeia de açúcar barreiras técnicas Pressionada pela comunidade internacional, a União Européia começa a estudar uma reforma para o regime do açúcar do bloco, tema que levou o Brasil a recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). De acordo com Bruxelas, um estudo deverá estar pronto em julho de 2003 sobre uma possível reforma do setor, mas uma mudança efetiva somente entraria em vigor em 2006. O regime açucareiro foi o único que não entrou nos planos de reforma da política agrícola comum da UE, lançados no início do ano. Mas diante das queixas de vários países e da pressão das organizações não-governamentais (ONGs), Bruxelas decidiu dar sinais de que poderá rever sua política de subsídios. Países como o

Brasil e a Austrália alegam que, ao dar os subsídios aos seus produtores, os europeus estariam afetando de forma negativa os preços internacionais do açúcar, além de competir em terceiros mercados de forma desleal. Segundo especialistas, a Europa, se competisse de igual para igual com os demais países, estaria hoje apenas importando açúcar. Mas com os subsídios, a UE se tornou, nos últimos anos, o maior exportador de açúcar do mundo. Apoio – Apesar do anúncio do estudo, os produtores brasileiros não estão dispostos a esperar mais quatro anos para que a situação seja modificada. No final de novembro, o governo deverá se reunir com os diplomatas europeus para a

primeira fase do processo na OMC. Nos corredores da entidade, em Genebra, um número cada vez maior de países se mostra interessado em participar da disputa. Entre os que apoiam o Brasil estão alguns governos asiáticos, o Canadá e a Colômbia. Do lado dos europeus estão as ex-colônias da Ásia, Pacífico e Caribe, grupo conhecido como ACP e que é favorecido pelas condições de acesso ao mercado europeu. Os europeus ainda afirmam que, se a disputa na OMC não existisse, haveria a possibilidade de que a reforma do regime ocorresse antes de 2006, mas poucos em Genebra aceitam esse argumento como justificativa para forçar o Brasil a retirar seu questionamento na OMC. (AE)

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) está lançando um sistema de informações sobre barreiras técnicas às exportações brasileiras, que hoje representam uma perda de US$ 7,8 bilhões ao País, de acordo com dados do Ministério da Agricultura. Segundo o presidente da AEB, Benedicto Fonseca Moreira, o sistema vai servir como um canal de comunicações entre os pequenos exportadores prejudicados por barreiras técnicas e os órgãos responsáveis por questionar as barreiras no âmbito da OMC. O Sistema de Informações sobre Barreiras Técnicas poderá ser acessado pela internet ou junto às federações de indústria dos estados e conterá um banco de dados sobre as principais barreiras impostas aos produtos brasileiros. (AE)

faz proposta agrícola para o Mercosul A proposta agrícola euro- Alfredo Graça Lima, represenpéia detalhada de desgravação tante da Missão do Brasil junto tarifária para os países do Mer- à comunidade européia, em cosul e da União Européia está Bruxelas, e que será o negociasobre a mesa, concebendo des- dor chefe do bloco latino-ameta forma uma fotografia inicial ricano. O Brasil exerce neste para a negociação comercial. A semestre a presidência propróxima rodada entre o Mer- tempore do Mercosul. cosul e a UE acontece na sema"Cobrimos 80% do comérna de 11 de novembro, em Bra- cio bilateral com a oferta agrísília, já sob a supervisão do no- cola, que é o interesse do bloco vo governo, que será eleito no latino, enquanto a proposta do próximo domingo. Mercosul só cobriu 30% do coA diferença desta lista para a mércio de todos produtos", proposta tarifária apresentada afirma uma fonte comunitáno ano passado, na Rodada de ria, salientando as expectativas Montevidéu, é que agora os eu- de ver também em novembro ropeus detalharam todos os uma proposta revisada por produtos agrícolas da pauta de parte do Mercosul. exportação do Mercosul, enOs negociadores europeus quadrando-os nas cinco cate- batem na mesma tecla. Dizem gorias já menque as exportac i o n a d a s n a Diferença do texto atual ções do Mercooferta anterior. para o anterior é que sul em direção Para as primei- estão detalhados todos à UE represenras quatro ca- os produtos que fazem taram, em tegorias a UE parte da pauta de 2001, um total p r o p õ e u m a comércio bilateral de 11,681 biefetiva redução lhões de euros gradual das tarifas em até 10 e, desse valor, 60% "já corresanos. A quinta categoria espe- pondem" ao setor agrícola, o cífica os produtos considera- ponto de maior interesse do dos sensíveis, como tabaco, bloco latino-americano. Em açúcar, cereal, lácteos, quase 2001, o Brasil foi o principal todo tipo de carne, arroz, trigo, parceiro agrícola comercial da azeite de oliva, entre outros. UE exportando 7,980 bilhões O acesso atual ao mercado de euros, enquanto os Estados destes produtos já se dá por Unidos exportaram 7,970 bimeio de cotas e a proposta eu- lhões de euros. ropéia é negociar em cima da A resposta é simples, segunamplitude destas cotas prefe- do fontes diplomáticas brasirenciais. Para vinhos e bebidas leiras. O forte de nossas expordestiladas, os europeus ainda tações, atualmente, são os prosão vagos e falam em "desgra- dutos agrícolas de valor não vação gradual". agregado, como soja em grãos, A lista foi enviada pela divi- café não torrado, farelo de soja são de comércio da Comissão (ração animal) ou mesmo fruEuropéia ao governo brasileiro tas frescas tropicais. e cumpre a agenda estabeleciO Brasil, assim como os ouda no Rio de Janeiro, no mês de tros países do Mercosul, quer julho. É o passo preliminar pa- aumentar a participação dos ra permitir aos técnicos dos produtos de valor agregado em quatro países (Brasil, Argenti- sua pauta. "A proposta agrícola na, Paraguai e Uruguai) do atual da UE sugere a liberalizaMercado Comum um estudo ção do que já está liberalizado", mais aprofundado para uma afirma a mesma fonte. Todos contra-proposta. esses produtos agrícolas, em "Não vamos negociar em ci- bruto, já entram no mercado ma do que os europeus estão europeu com alíquota zero e nos oferecendo, até porque o estão enquadrados pela proque se propõe para liberaliza- posta comunitária como cateção imediata já está em práti- goria A ou liberalização imeca", afirma o embaixador José diata. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Polícia fará retrato falado de assassino

Uma equipe técnica do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ouviu ontem o policial Adoniran Francisco Santos Júnior, no quarto do Hospital São Paulo, na Vila Clementino, onde está internado. A equipe vai tentar fazer o retrato falado dos autores dos disparos que mataram o policial Diógenes Barbosa Paiva. Santos Júnior foi baleado terça-feira à noite quando fazia a segurança do filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Rodrigues Alckmin. Paiva morreu no local. A informação foi transmitida pelo secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, que visitou o policial à tarde com o governador Alckmin. De acordo com o secretário, as investigações estão sob responsabilidade do delegado do DHPP, Armando de Oliveira Costa Filho, que trabalha com "pelo menos quatro hipóteses" sobre o episódio. Abreu Filho não quis revelar quais são essas hipóteses, mas

adiantou que elas vão "desde tentativa de assalto até atentado contra o filho do governador ou os próprios policiais". De acordo com o secretário, são freqüentes, no disque-denúncia da polícia, ameaças de atentados ao governador e à sua família. "Todas essas ameaças são levadas a sério e investigadas". Segundo ele, não houve nos últimos dias nenhuma ameaça que determinasse um alerta especial. O secretário não descarta, inclusive, a possibilidade de que o ataque seja uma ação do Primeiro Comando da Capital (PCC) para desestabilizar a candidatura de Alckmin, que tenta a reeleição. Medidas – Depois do episódio, disse o secretário, foram tomadas medidas especiais de segurança para o governador e seus familiares. Abreu Filho disse que o depoimento de Santos Júnior ainda tem pontos confusos, pois o policial hospitalizado está sob o efeito de sedativos fortes. "Hoje ele já estará bem e será transferido

Beto Barata/AE

O PM Adoniran Francisco Santos Júnior, segurança do filho do governador Geraldo Alckmin que sobreviveu ao ataque de bandidos, foi ouvido ontem organizações criminosas Namorada – O ataque aos PMs aconteceu por volta das 21h30 quando Thomaz, de 19 anos, estava no apartamento da namorada Fabíola, de 23 anos, na Vila Mariana. Dois homens armados, provavelmente à pé, teriam tentado roubar o carro onde estavam os Pms, um Vectra azul. Após troca de tiros, os bandidos conseguiram fugir em um carro Peugeot prata, encontrado depois em uma favela. De dentro do apartamento Thomaz teria ouvido cinco tiros e então se dirigido até o térreo, mas quando chegou ao carro os seguranças já estariam baleados. Pelo celular, então, o filho do governador telefou O governador Alckmin, com a esposa e os filhos, acompanhou ontem o enterro do PM Paiva para a Polícia Militar, que socorreu os feridos. para o Hospital Militar, onde gurança e saiu rapidamente da mulher Maria Lúcia e dos Enquanto a tentativa de asterá acompanhamento psi- sem falar com a imprensa. três filhos, Sophia, Geraldo e salto acontecia, o governador quiátrico", afirmou. O governador esteve tam- Thomaz, que entraram de estava nos estúdios da TV CulO governador passou cerca bém no Cemitério do Araçá mãos dadas. tura participando do prograde 15 minutos no Hospital São para acompanhar o enterro, À saída do enterro, o gover- ma Roda Viva. Às 22h30, ele Paulo em visita ao Pm. Ele en- com honras militares, do Pm nador disse que não irá retro- respondia às perguntas e, apatrou por uma porta lateral pro- Paiva, que morreu terça-feira. ceder ’nem um milímetro’ em rentemente, não sabia do que tegido por forte esquema de se- Alckmin estava acompanhado sua determinação de enfrentar havia ocorrido. (Agências)

A ENTREGA ACONTECEU DURANTE A SOLENIDADE DE COMEMORAÇÃO DO DIA DO AVIADOR O presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico. A condecoração foi entregue, ontem, durante a solenidade de comemoração do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. A solenidade foi realizada na Base Aérea de São Paulo, do IV Comando Aéreo Regional, que tem como comandante José Orlando Bellon. A medalha é a mais alta condecoração que um civil pode receber da Aeronáutica e é entregue para quem presta importantes serviços para a promoção da cidadania e melhoria da sociedade. Na opinião de Alencar Burti,

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

na Incêndio em favela na zona Engavetamento Alencar Burti recebe medalha Imigrantes termina com 13 feridos da Ordem do Mérito Aeronáutico Sul deixa dois mortos

O presidente da Associação Comercial na cerimônia de condecoração

isso mostra o quanto é importante a conjugação de esforços para superar os mais diversos problemas que o Brasil atravessa, sobretudo, os de ordem econômica. "Este é um momento de reflexão, já que estamos em plena fase de mudanças no Poder Executivo e Legislativo", disse referindo-se ao período de eleições para presidente, go-

vernador e à escolha de deputados estaduais e federais. Burti acrescentou que já está na hora do cidadão brasileiro trabalhar pelo Brasil e o que cada um pode fazer pelo País. "Só a união de entidades, sindicatos e outras organizações da sociedade para garantir e defender os interesses da Pátria", finalizou. Dora Carvalho

Duas pessoas morreram ontem em um incêndio ocorrido pela na Favela Real Parque, no Morumbi, zona Sul de São Paulo. Segundo o coronel Édson Gonçalves, do Corpo de Bombeiros, até o final da tarde de ontem, as vítimas do fogo, uma delas uma criança com 9 anos, ainda não haviam sido identificadas. "Nós ainda não temos os nomes das vítimas e só podemos afirmar por enquanto que elas morreram carbonizadas. Os corpos foram encontrados próximos um do outro", disse o militar. Ele acrescentou que, embora ainda desconhecidas, as causas mais prováveis do incêndio são pane elétrica por causa das gambiarras – ligações irregulares feitas pelos próprios moradores – ou vazamento de gás. As chamas tiveram de ser controladas por duas vezes e o coronel Édson Gonçalves não descartou a possibilidade de que outras vítimas possam vir a ser encontradas durante a operação rescaldo. Pelo menos

50 barracos da favela foram atingidos pelo fogo. Aproximadamente 1.100 pessoas vivem na Real Parque. Social – Os assistentes sociais da Prefeitura passaram o dia ontem fazendo o cadastramento para saber o número exato de pessoas afetadas e para onde elas poderão ser encaminhadas. O incêndio de ontem foi o quarto nas duas últimas semanas em favelas da Capital paulista. A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, visitou a favela Real Parque. Marta reclamou da falta de recursos do governo do estado e federal para investir em habitação. A prefeita negou que se isso não seria uma transferência de responsabilidades e afirmou que "cada um dos governos precisa saber a sua parte". A Prefeitura se comprometeu a distribuir uniformes para as crianças que estudam em duas escolas municipal próxima e perderam as roupas no incêndio.

Um engavetamento gigante envolveu pelo menos 30 veículos e deixou 13 feridos ontem na rodovia dos Imigrantes. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o acidente aconteceu às 11h15, na altura do km 40, próximo à alça de acesso à Via Anchieta, no sentido CapitalBaixada Santista. Se envolveram no engavetamento 20 carros pequenos e outros 10 caminhões e carretas. Três pessoas ficaram gravemente feridas e outras 10 tiveram escoriações e foram levadas para hospitais da região. A pista foi totalmente interditada por causa do vazamento de combustível de um dos caminhões acidentados. Raposo – Uma van de lotação e um Gol se chocaram na rodovia Raposo Tavares, na Grande São Paulo. Segundo a ViaOeste,o acidente aconteceu, por volta das 10h50, no sentido Interior-Capital, em Vargem Grande Paulista. Três pessoas ficaram presas nas ferragens.

EDITAIS Citação - Prazo 10 dias - Proc. 02.006034-0. O Dr. Luis Fernando Nardelli, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé. Faz Saber a Agnaldo David dos Santos, RG 15.898.717-7 e CPF 077.301.048-30 e Eugênia Maria Nascimento, RG 12.775.807 e CPF 014.542.708-02, que Banco Sudameris Brasil S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária, relativo ao Contrato Particular de Venda e Compra com Financiamento, Pacto Adjeto de Hipoteca e outras Avenças, do apto. nº 34, 3º andar do Ed. Turmalina, Bloco B, integrante do Cond. Pedras Preciosas, sito à Rua Mariano de Souza, 669, Vila Califórnia, 27º Subdistrito, com área construída de 87,958m2, área útil de 52,325 e área comum de 35,633m2, com o direito de uso de 01 vaga nº 74 no 2º subsolo, matrícula 126.759 do 9º CRI/SP. Ocorre que os executados deixaram de pagar as prestações, acarretando o vencimento antecipado da dívida e seus encargos. Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 10 dias supra, paguem o saldo devedor no valor de R$ 75.896,30 (12.04.02), atualizado até a data do efetivo pagto., sob pena de penhora do imóvel hipotecado, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04/10/2002.

Citação - Prazo 20 dias. Proc. 00.041039-1. O Dr. Carlos Eduardo Prataviera, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Santo Amaro. Faz Saber a Arnaldo Alfredo Golzenleuchter e s.m. Ofelia Miranda Gozenleuchter, que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação de Imissão de Posse, objetivando seja a mesma julgada procedente, imitindo o autor na posse do imóvel arrematado, onde tornou-se legítimo proprietário do apto. nº 13, localizado no 1º andar do bloco designado Mansão Sorrento, integrante do Cond. Marajoara, situado à Av. Nossa Senhora do Sabará, 900 e Av. Eng. Alberto de Zagottis, 29º Subdistrito Santo Amaro, matrícula nº 264.022 do 11º CRI/SP, condenando-o ao pagamento de custas e honorários advocaticios. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 48 horas, a fluir após os 20 dias supra, comprovem que resgataram ou consignaram judicialmente o valor de seu débito à exequente da arrematação, ou querendo, apresentem defesa no prazo de 15 dias, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27/09/2002.

14ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA - 14º OFÍCIO Edital de citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 0151/053.01.002424-0. A Dra. Christine Santini, Juíza de Direito da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc.. Faz Saber a ATB Talento Musical Ltda. (CGC/MF 02.928.029/0001-63) e a Zucchini Lanchonete Ltda. (CGC/MF 000.901.380/0001-35), na pessoa de seus representantes legais, que por parte do Banco Bradesco S.A. lhes foi ajuizada uma ação Ordinária, na qual figura como co-ré Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, alegando o autor na inicial, em resumo: que é maior banco privado brasileiro; que obteve, para o registro nº 007.170.424, marca nominativa "Bradesco" o reconhecimento de sua notoriedade; que vem apliando de forma significativa os sistemas de "home/office banking", possibilitando de que o cliente "Bradesco" movimente sua conta com a mesma desenvoltura como se estivesse numa agência; que é necessário que o cliente (usuário da Intenet) digite um nome de domínio, que o levará ao "site" ou "homepage" da empresa; que a Internet, como se sabe, é uma rede mundial de comunicações destinada à intercomunicação de seus usuários e à obtenção de informações de vário gênero, através de computadores, sendo que cada computador é identificado por um endereço numérico denominado "IP Adress"; que criou-se além disso, um nome de domínio ("domain name"), nome escolhido pelo interessado e destinado a localizar o "site"; que o Comitê Gestor Internet do Brasil, tendo como atribuições, entre outras, a de "coordenar a atribuição de endereços IP (Internet Protocol) e o registro de nomes de domínio", delegou-as à FAPESP (art. 1º da Resolução nº 002/98 do Comitê Gestor); que a FAPESP concedeu à ré ATB, entre outros, os nomes de domínio "bancobradesco.com.br" e "bradescoonline.com.br", a qual foi notificada extrajudicialmente para que se abstivesse do uso dos nomes de domínio referidos, limitando-se esta a oralmente ofertá-los à venda, ao autor; que a ATB em seguida à notificação, transferiu entre outros, os nomes de domínio à terceira ré ZUCHHINI, muito embora até a presente data, nas "homepages", relativas àqueles nomes de domínio, figure ela como responsável pelos mesmos; que vale ressaltar que a ré ATB também efetuou outros registros de domínio em evidente má-fé; que à ré ZUCCHINI, além dos nomes de domínio do autor também transferiu o nome de domínio "bostonbank.com.br", não sendo pois a elas dado presumir boa-fé ou legítimo interese na obtenção (a não ser para revenda por quantia abusiva) de tais nomes de domínio; que o nome domínio deve ser necessariamente encontrado entre as expressões livres para adoção e não entre marcas registradas e nomes comerciais alheios, propriedade de terceiros, pois que, constituindo direitos absoutos são oponíveis "erga omnes"; que os simples registros por elas levado a efeito e mantidos inibe o autor e efetuar os seus próprios registros; que além de auferirem lucro ilícito, inibem o autor de auferir lucros lícitos com a divulgação internacional de sua marca e nome comercial; que não se sabe que emprego darão à marca e nome comercial usurpados, mas podem bem ser que os divulguem, inclusive em detrimeto da boa fama e reputação do autor. Nestas condições, ajuizou a presente pleiteando também a antecipação de tutela, alernativamente, ou a transferência dos nomes de domínio para seu nome, tendo em vista a flagrante abusividade desses registros pelas rés ATB e LUCCHINI ou o cancelamento dos mesmos, com a consequente determinação à ré FAPESP que os reserve ao autor, para este possa legitimamente registrálos., objetivando também a condenação das rés ATB e LUCCHINI no pagamento de custas e honorários, já que à ré FAPESP não é atribuível a ma-fé destas, bem como a comporem perdas e danos, segundo o que for apurado em execução; e finalmente, absterem-se do uso, a qualquer título e por qualquer meio, real ou virtual, das marcas e do nome comercial do autor, sob pena de não ofazendo, pagarem, cada uma, multa diária no valor de R$10.000,00 devidamente corrigidos. A antecipação da tutela foi deferida apenas para determinar a suspensão dos efeitos do registro impugnado, proibindo a utilização dos nomes pelas rés ATB e ZUCCHINI bem como a FAPESP de receber novos pedidos de regisros destes nomes de domínio até o julgamento da lide. Encontrando-se as rés em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subcrevi. a) Christine Santini - Juíza de Direito.

21ª Vara Cível - Edital de Citação - Prazo do Edital: 20 dias. O(A) Doutor(a) Maria Laura de Assis Moura Tavares. Juiz (a) de Direito Titular. Faz Saber a Consultoria Tockley S.A, que pelo presente edital, expedido nos autos do Procedimento Sumário (Cobrança de Condomínio) que lhe requer Condomínio SP Business Center, citado fica para os termos da presente ação de Procedimento Sumário (Cobrança de Condomínio), processo nº 000.02.047211-0, objetivando a cobrança do valor de R$ 1.409,70, referente às taxas condominiais da unidade autônoma conjunto 1110, de propriedade da ré e instalada no condomínio autor, tudo conforme descrito na petição inicial de fls. 02/05. Fica o(a) requerido(a) supra mencionado(a) também Intimado(a) para audiência designada para o dia 03 de dezembro de 2002, às 14:10 horas. Naquela oportunidade, deverá comparecer acompanhado(a) de advoado(s), para a tentativa de conciliação, e, caso esta não se concretize, para a oferta de defesa oral ou escrita, sob pena de reputarem-se verdadeiros os fatos contra si alegados pelo(a) autor(a), em caso de não comparecimento, nos termos dos artigos 277, §2º e 278 e seus parágrafos, ambos do CPC, com a nova redação dada pela Lei nº 9.245/95. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16 de outubro de 2002.

31ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 31º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 99.036516-6. O Dr. Luis Fernando Cirillo, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber a Geraldo Gomide de Mello Peixoto Filho (CPF 017.418.028-49), que o Banco Santander Brasil S.A. lhe move uma Execução, na qual figuram como co-executados Melpe Administradora Ltda. S.C. e Heitor Penteado de Mello Peixoto, objetivando a cobrança da quantia de R$508.636,68 (apurada até 15.03.99), a ser atualizada e acrescida das cominações legais e contratuais, dívida esta representada por nota promissória de emissão da executada e aval dos demais, vinculada ao contrato de mútuo nº 01.427.316-011, que consubstancia operação creditícia realizada. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado, sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Faz Saber também que foi procedida a penhora em bens do co-executado, procedida sobre: Casa e repectivo terreno situada na R. Casa do Ator, 1096, aniga R. 10 Projetada, no 28º Subd. Jd. Paulista, sendo o terreno remanescente do antigo lote 33 da quadra D da Vila Olímpia, medindo 2,00m de frente p/ a referida rua, até uma distância de 30,00m, onde passa a medir 10,00m de largura, confinando até este ponto c/ parte do mesmo lote que foi de propriedade do Espólio de Thomaz Paladino, e a partir deste ponto passa a confinar c/ o Dr. Rubens Noce, medindo do outro lado 50,00m, da frente aos fundos, onde confina c/ João Silveira, tendo nos fundos a largura de 10,00m, onde confina também c/ João Silveira, encerrando a área de 260,00m² - matr. 57.806 do 4º CRI da Capital; e Conjunto de escritório nº 142, localizado no 14º andar do Edifício Castel Center, sito à R. Barão do Triunfo, 520, no Brooklin Paulista, 30º Subdisrito Ibirapuera, c/ a área real privativa de 84,18m², área real de garagem de 52,32m², a área real de uso comum de 50,0796m², área total de 186,5796m², fração ideal de 3,0307% no terreno e demais coisas comuns do condominio e o direito de uso e duas vagas de garagem situadas no 2º subsolo, de nºs 44 e 45 - matr. 130.065 do 15º CRI da Capital. Nestas condições, fica o executado intimado da penhora supra, devendo, no prazo de 10 dias, também contados após o decurso do prazo do edital, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de setembro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Luis Fernando Cirillo - Juiz de Direito.

2ª CÍVEL DA JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO Edital de citação de Sócimo Sociedade Civil de Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Treze S/C EmpreenLtda., na pessoa de seus representantes legais e eventuais sucessores; e réus ausentes, dimentos Imobiliários Ltda incertos, desconhecidos e eventuais interessados. Prazo: 20 (vinte) dias. Proc. nº 98.0040509-7 - A Dra. Maria Isabel do Prado Prado, Juíza Federal Substituta na Titularidade da 2ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber que por parte de Irene Paluri Vieira e outros foi ajuizada uma ação de Usucapião 03) glebas de terra tendo por objeto três (03) terras com 24.313,87m² cada uma, localizadas no bairro do Olaria, no Município e Comarca de Itapecerica da Serra/SP, assim descritas e caracterizadas: Gleba "A" (Irene Paluri Vieira) - Inicia-se no marco de concreto nº 1, cravado no limite da faixa pertencente ao DER na intersecção desta cerca de arame (valo) que divide a propriedade de João Afonso Bouça; daí segue valo acima c/ as seguintes distâncias: 2,20m, 60,00m, 35,00m, 40,00m, 52,40m, 22,00m, 56,00m até encontrar o marco II, confrontando com João Afonso Bouça; daí deflete à direita com rumo 46º30'SE - 8,00m, indo até o marco III, confrontando com Clóvis Ribeiro; daí volta à direita com rumo 1º34'NE - 322,43m até o marco XIII, confrontando com Benedito de Morais Vieira (gleba B); daí volta à direita e pela cerca do DER vai até o marco I, início da descrição. Gleba "B" (Izilda Vieira da Silva e José Assis da Silva) - Inicia-se junto à cerca do DER, marco XIII; daí segue rumo 1º34' - 322,43m até o marco III, confrontando com Marcílio de Morais Vieira; daí segue pelo valo e pela cerca com os rumos 36º29'SW - 36,00m até o marco IV; 18º30'SW - 46,00m até o marco V; daí volta à direita rumo 83º44'SW - 22,00m, confrontando com Clóvis Ribeiro vai até o marco VI; daí, novamente à direita rumo 1º37'NW - 367,57m vai até o marco XII, confrontando com Eva de Morais Luz; daí volta à direita e segue pela cerca do DER - 85,00m, confrontando com o mesmo DER até atingir o marco XIII, início da descrição. Gleba "C" (Fernando Cavalheiro da Luz e Eva Morais Luz) - Inicia-se junto à cerca do DER, marco XII; daí segue rumo 1º37'SE - 367,57m até o marco VI, confrontando com Benedito de Morais Vieira; daí vira à direita e pelo valo rumo 83º44'NW - 39,50m e 69º52'SW - 23,00m, confrontando com Clóvis Ribeiro, vai até o marco VII; daí volta à direita e com rumo 4º41'NW - 338,63m vai até a cerca do DER, marco XI, confrontando com o Dr. Paulo Salim Maluf; daí volta à direita e pela cerca do DER - 85,00m, confrontando com o mesmo DER, vai até o marco XII, início da descrição. Alegam os reqtes. possuí-las de forma mansa, pacífica, ininterrupta e sem oposição de quem quer que seja; e que a posse, somada a dos antecessores, remonta há mais de 80 anos. Nestas condições, estando em termos, foi determinada a citação dos mencionados em epígrafe por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18 de outubro de 2002. Eu, a) Lourdes Ramos Gavioli, Técnico Judiciário, digitei. E eu, a) Mikie Fucatu, Diretora de Secretaria, conferi e assino. a) Maria Isabel do Prado - Juíza Federal Substituta.

38ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/SP - Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº 000.02.0583796 (Principal) e Proc.nº 000.02.080362-1 (Apenso). O Dr. Adherbal dos Santos Acquati, MM. Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Retífica de Ferramentas Noruega Ltda (CNPJ/MF nº 00.124.524/0001-94), na pessoa de seu representante legal, que Unilever Bestfoods Brasil Ltda, atual denominação social de RMB Ltda (sucessora por incorporação da Refinações de Milho Brasil Ltda), lhe ajuizou ação Consignatória, tendo por objeto a consignação do valor de R$ 54.480,68, correspondente ao valor do título nº 165, registrado no Livro: Tipo G, nº 1444, fls. 132, arquivado sob nº 0259/15.05.2002, no 9º Tabelionato de Protesto de Títulos, cujos efeitos encontram-se suspensos por determinação deste Juízo nos autos da Medida Cautelar (Proc.nº 000.02.080362-1, em apenso), declarando-se extinta a obrigação de pagar a ré referido título, e condenando-se esta ao pagamento das verbas de sucumbência, como de direito. Estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, efetue o levantamento do depósito ou ofereça resposta, bem como no prazo de 05 dias, a fluir dos 20 dias supra, responda aos termos da medida cautelar em apenso; sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18/10/02.

CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Constituição de Consórcio Globosat Programadora Ltda., com sua sede social na Rua Itapiru nº 1.209 parte - Rio de Janeiro - RJ, inscrita no CNPJ nº 00.811.990/0001-48 e NIRE nº 33.205.360.731 e Net Brasil S/A, com sua sede social na Avenida Brasil nº 1.612 - 1º andar - São Paulo - SP, inscrito no CNPJ nº 01.007.021/0001-00 e NIRE nº 35.300.144.074 - constituição de Consórcio Pay-Per-View Copa do Mundo 2002. Registrada na Junta Comercial de São Paulo sob o número 35.500036372 em sessão de 21 de outubro de 2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMUNICADO Art-Pack Embalagens Ltda, torna público que recebeu da CETESB – OSASCO, a Licença de Funcionamento n°. 32.001123 para Indústria Gráfica à Rua Rafael de Marco, n°. 135 – Centro Industrial Flórida, Município de Taboão da Serra-SP

DECLARAÇÃO Léo S/A Madeiras e Ferragens, estabelecida nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Monsenhor Anacleto, 119, Brás, CEP 03003-020, CNPJ 61.069.373/0018-51, IE 113.074.597.117, declara para os devidos fins o extravio do talão nota fiscal série D-1 do nº 401 a 450, em branco. 24, 25 e 26/10/02

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Administradores de Consórcio MARIO TAKEUTI, CPF nº 342.181.578-04, DECLARA sua intenção de exercer cargos de direção na empresa IGAPÓ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA. S/C, com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, sob o nº 77.194.611/0001-42, e que preenche as condições estabelecidas no art. 12 do Regulamento anexo à Circular 3.070, de 7 de dezembro de 2001, do Banco Central do Brasil. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventual objeção à presente declaração deve ser comunicada diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de até quinze dias contados da data da publicação desta, por intermédio de documento em que o autor esteja devidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, esclarecido que os declarantes podem ter direito à vista do processo respectivo, na forma da legislação vigente. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF, Rua Carlos Pioli, 133, Bairro Bom Retiro, CEP 80.520-170 - Curitiba - Paraná. Proc. nº 0201162037. Londrina/ PR, 04 de setembro de 2002. 24 e 25/10/02


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

Juro básico fica em 21% e afasta pessimismo maior

O Comitê de Política Mone- vista, registravam aumento de tária, Copom, decidiu ontem 1,9% na primeira quinzena de manter a taxa básica da econo- outubro, em relação a igual pemia, a Selic, em 21% ao ano, ríodo de 2001, e passou para sem a adoção de viés, após reu- 3,7% de aumento até o último nião de dois dias. dia 22. "É um sinalizador de que A decisão não surpreendeu o o consumidor está preferindo mercado, que já trabalhava comprar bens de menor valor a com a expectativa de manu- vista", diz Alfieri. O desempetenção da Selic. "O aumento de nho das vendas até o final do três pontos porcentuais na ano, porém, ainda depende do reunião extraordinária do Co- desfecho da eleição presidenmitê, na semana passada, já era cial neste final de semana. grande o bastante para conter a Possível melhora – De acorpressão sobre a inflação", diz do com Alfieri, dependendo Keyler Carvalho Rocha, dire- dos nomes anunciados pelo tor-técnico da seção paulista novo presidente para fazer do Instituto Brasileiro dos parte da equipe econômica poExecutivos de Finanças, Ibef. derá haver uma melhora nos Para o executivo, além do au- indicadores internos da ecomento da semana passada, não nomia. "O câmbio e o riscosurgiu nenhum fato novo ne- país poderiam declinar, abringativo que justificasse mais um do espaço para uma redução aumento dos dos juros", diz. juros em tão Alfieri: ao primeiro sinal Na opinião pouco espaço de melhora nos do economisde tempo. ta, ao primeiro indicadores da Efeitos – O economia o BC deve sinal de melhoe c o n o m i s t a retomar a trajetória de ra nos indicaEmílio Alfieri, queda da Selic dores da ecoda Associação nomia, o BanComercial de São Paulo, diz co Central deve retomar a traque para o comércio a notícia jetória de queda da Selic. de manutenção da Selic será "Senão ele corre o risco de perrecebida com alívio. der de novo uma boa oportuIsso porque, explica, o au- nidade de baixar os juros, comento de três pontos das por- mo no início do ano." centuais da taxa básica, na úlCenário externo – O econotima semana, já havia provoca- mista-chefe do ABN Amro Asdo uma reversão na tendência set Management, Hugo Pende crescimento das vendas. teado, acredita que não é só a Na primeira quinzena do eleição que vem provocando mês, as consultas ao Serviço turbulência na economia braCentral de Proteção ao Crédi- sileira. Ele lembra que o cenáto, SCPC, da Associação Co- rio externo tem se mostrado mercial, que sinalizam as ven- desfavorável nos últimos medas feitas a prazo, apresenta- ses e que, por isso, mesmo após vam crescimento de 7,7%, em a eleição, o espaço para uma recomparação com igual perío- dução dos juros pode contido do ano anterior. nuar restrito. O ritmo de crescimento das O economista trabalha, inconsultas ao SCPC, no entan- clusive, com a possibilidade de to, caiu para 3%, do dia 1º ao a Selic finalizar o ano no patadia 22. "Isso mostra que a Selic, mar atual, de 21%. "Uma mumesmo não tendo sido repas- dança de patamar irá depender sada para o crediário, já provo- de uma melhora sensível no cecou uma retração nos consu- nário interno e externo e só temidores", explica Alfieri. mos dois meses até o final do Aumento – Em contraparti- ano", explica. O Copom volta a da, as consultas ao Usecheque, se reunir nos dias 19 e 20 de noda Associação Comercial, acio- vembro. Adriana Gavaça nado em casos de compras a

Juros futuros recuam após o anúncio do Copom Os juros futuros recuaram na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, em decorrência da decisão unânime do Comitê de Política Monetária, Copom, de manter a taxa Selic, nos 21% para os quais tinha sido elevada no último dia 14. A manutenção era esperada por 19 dos 20 economistas ouvidos pela Agência Estado. Mas a segunda prévia de outubro do IGP-M (2,81%) chegou a levantar algumas dúvidas. Com a decisão do Copom, o mercado passou a apostar que a taxa Selic não será mais alterada no que resta do governo Fernando Henrique Cardoso, salvo alguma catástrofe inesperada. Na BM&F, os contratos de DI futuro que vencem até a virada do ano (incluindo o DI-janeiro, que vence no dia 1º de janeiro) tiveram redução mais acentuada; dali em diante, a redução é menos intensa. Vitória certa – Aqui e no Exterior já se olha para o pós-eleição, com a vitória de Lula tida como certa. E as análises convergem para a avaliação de que dificilmente um governo Lula faria qualquer coisa tida como extravagante logo no começo. Ao contrário, as instituições financeiras parecem se convencer de um governo petista fará, em primeiro lugar, tudo o que puder para acalmar o mercado

(por sinal, este é o discurso repetido insistentemente pelos principais coordenadores do programa de governo de Lula). Isso seria necessário até para poder, posteriormente, tentar atender às demandas sociais. Prioridades – Para o analista -sênior do Center for Strategic and International Studies (CSIS), William Perry, o PT tem três prioridades agora: primeira, vencer as eleições; segunda, mostrar que tem condições de governar o País; terceira, começar a reorientar as prioridades nacionais em direção a questões sociais. "Obviamente, Lula não atingirá tais objetivos se a economia estiver bastante ruim ou se ele (Lula) se envolver em brigas com os outros partidos no Congresso", acrescentou Perry. O juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 (o primeiro a vencer no novo governo e o mais negociado na BM&F) caiu para 23,16% até o vencimento, ante 23,80% da véspera. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 24,93%, ante 25,06% de terçafeira. No caso dos DIs que vencem este ano, o de novembro fechou a 21,10%, ante 21,80% da véspera; e o de dezembro encerrou a 22,14%, ante 22,63% de terça-feira. (AE)

Bear Stearns: cenário preocupa Apesar de estar mais otimista em relação às perspectivas políticas, em termos de governabilidade, de um governo Lula, a economista da área internacional do Bear Stearns, Emy Shayo, disse que o cenário-base do banco é de que o Brasil continua a caminho do calote da sua dívida. "As perspectivas econômicas são preocupantes", disse Shayo, durante apresentação no seminário "Eleições no Brasil: o turno final", realizado no "The Americas Society". Inflação – Para ela, a forte depreciação do câmbio já está provocando alta da inflação, o que é preocupante, e há um elevado nível de rolagem da

dívida no curto prazo. "A margem para erro do próximo governo é muito pequena. A posição oficial do Bear Stearns é de que o Brasil está no caminho de um default da dívida, a menos que haja mudanças na política econômica. É preciso que haja estabilização do câmbio, redução na taxa de juros e retomada do crescimento econômico. A composição da dívida brasileira exige esses três componentes", explicou Shayo. Para ela, a questão ainda em aberto é se o próximo governo terá uma linha de comunicação aberta com o mercado para poder rolar sua dívida e se o governo conseguirá recuperar a

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confiança do investidor. Segundo Shayo, a visibilidade dos investidores e analistas é ainda praticamente zero. "Sabemos o que vai acontecer no front político, mas não temos idéia de quem fará parte da nova equipe econômica e que políticas eles vão implementar", afirmou. Pós-eleição – Num dos últimos eventos em Nova York sobre a eleição presidencial brasileira, os analistas já concentram suas atenções sobre o pós-eleições, dando como certa a vitória do candidato do PT. "A vitória de Lula no segundo turno será esmagadora", afirmou Shayo. "Lula deve ganhar as eleições com 60% ou mais dos votos", declarou William Perry, analista sênior do Center for Strategic and International Studies (CSIS). Shayo ressaltou que os resultados das eleições para a composição do Congresso a deixaram bastante otimista em relação à governabilidade para Lula. "Se não houver uma crise econômica severa no Brasil, estou otimista em relação às perspectivas de negociação e manobra política do novo governo do PT no Congresso o que será muito importante", afirmou. Fragmentação – Já Perry disse que o sistema político brasileiro, refletido na composição de forças no novo Con-

gresso, será mais fragmentado do que antes. Mas Shayo insistiu que, pelo menos no início do seu mandato, Lula terá governabilidade garantida. "Não espero que ninguém faça uma oposição aberta e direta ao governo do PT, pelo menos no ínicio do mandato. A oposição será velada. E, em questões de interesse nacional, Lula não deverá ter problemas para aprová-las, se essas questões não forem polêmicas." Reformas – Para a analista do Bear Stearns, o PT não terá problemas para conseguir aprovar a maioria das reformas. "O PT deverá conseguir o apoio do PSDB, PMDB e PFL", afirmou. "O PFL será uma oposição mais fácil do que o próprio PT foi no governo de Fernando Henrique Cardoso." Prudência – Na opinião de Shayo, Lula será bastante prudente no início do seu mandato e deverá tentar estabilizar os mercados e recuperar a confiança perdida pelo investidor. Ela acha possível Lula adotar uma atitude de forte austeridade fiscal como sinal de prudência que o mercado espera. "O governo PT somente terá início de fato depois que os mercados financeiros tiverem estabilizados", explicou. "Até lá, o PT não deverá anunciar medidas que possam agravar o nervosismo dos investidores." (AE)

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Dívida mobiliária federal sobe com impacto do dólar A expressiva desvalorização ao dólar à vista", disse. do real frente ao dólar foi a Na visão de Goldenstein, principal responsável pela ele- não há espaço para desvalorivação de R$ 35,99 bilhões da zações adicionais na taxa de dívida mobiliária federal em câmbio real. "A taxa está muito setembro. O estoque da dívida acima de uma taxa de equilíinterna em títulos passou de brio. Ou o câmbio desce ou a R$ 622,79 bilhões em agosto inflação sobe", disse. Ele não para R$ 658,78 bilhões no mês quis afirmar qual seria essa tapassado. xa de equilíbrio. "Nós não teEste é o segundo maior volu- mos uma taxa ideal na cabeça", me de todos os tempos, só per- limitou-se a dizer. dendo para o montante de Concentração – G o l de n sR$ 674,4 bilhões de julho, tam- tein concordou com a tese de bém causado pelo enfraqueci- que a concentração de vencimento do real. Os números fo- mentos de papéis cambiais em ram divulgados ontem em re- dias específicos é um dos fatolatório conjunto da Secretaria res que vêm pressionando o do Tesouro Nacional e do Ban- câmbio. Mas evitou afirmar se co Central. No mês passado, a vai haver repetição do fenômevalorização da moeda ameri- no nos próximos meses. "Exiscana foi de 28,87%, com a Ptax tem outros fatores que in(taxa média diária das opera- fluenciam, como a percepção ções com o dólar) passando de de risco", disse. R$ 3,0223 para R$ 3,8949. O governo terá que adminisResgate – Segundo o chefe trar um vencimento total de do Departamento de Opera- dívida em títulos em novemções do Mercado Aberto do bro de R$ 40,657 bilhões. DesBC, Sérgio Goldenstein, a des- se total, R$ 16,227 bilhões são valorização, isoladamente, au- papéis com rentabilidade atrementou o estoque da dívida lada à variação cambial, de em R$ 58 bilhões. Mas, como acordo com os dados divulgahouve um resdos hoje pelo gate líquido de Paulo Valle, do T e s o u r o N ap a p é i s c a m- TesouroNacional: cional e o Banbiais no valor "Acredito que, depois co Central. No de R$ 8,8 bi- das eleições, vamos primeiro trilhões ao longo poder alongar o perfil mestre do ano do mês, e uma da dívida novamente" que vem, os in corp oraç ão ven cimen tos de juros de R$ 800 milhões, o chegam a R$ 26 bilhões. estoque da dívida cambial Percepção melhora – O cocresceu R$ 50,05 bilhões. ordenador da Dívida Pública A parcela dos títulos atrela- do Tesouro, Paulo Valle, acredos ao dólar subiu de R$ 217,87 dita que os indicadores de perbilhões para R$ 267,92 bilhões cepção de risco dos investido– esse valor considera as vendas res estão melhorando e devem de papéis pós-fixados com continuar a melhorar depois swap cambial e mede a real ex- do segundo turno da eleição posição da dívida às variações presidencial. "A demanda nos do câmbio. A exposição cam- nossos leilões mostra que o inbial, que antes atingia 34,98% vestidor tem, hoje, uma averdo estoque total de papéis, pas- são ao risco menor do que tisou a 40,67%. nha semanas atrás", disse. Cambial cai – "A dívida Do total da dívida, uma parcambial só está crescendo por cela de 41,27% é corrigida pela causa do efeito preço, ou seja, taxa Selic, 9,58% são corrigidos da desvalorização. Como esta- por índice de preços e 6,53% mos resgatando títulos cam- são prefixados. O prazo médio biais em vez de rolar totalmen- de vencimento da dívida caiu te os vencimentos, a dívida de 32,33 meses para 32,09 memedida em dólar está caindo", ses. A parcela de curto prazo, disse Goldenstein a jornalistas. que vence em até 12 meses, auSegundo ele, em dezembro de mentou de 40,21% do estoque 2001 a dívida cambial era de para 41,1%. Essa parcela, utiliUS$ 77 bilhões e hoje é de zada internacionalmente coUS$ 68,8 bilhões. mo um bom indicador da solEle acredita que há "uma boa vência de um país, já foi de chance" de o câmbio se rever- 23,62% em março. "Isso é conter daqui para frente. "O mer- juntural. Acredito que, depois cado já está precificando dessa das eleições, vamos poder maneira. Os contratos de dólar alongar o perfil da dívida novafuturo têm um valor inferior mente", disse Valle. (Agências)

Fitch corta a nota de outro banco: ABN Amro Depois do grupo financeiro espanhol Santander, e de empresas brasileiras como a Ambev e a Petrobrás, ontem foi a vez de outro banco, o ABN Amro, ter seu rating rebaixado por sua exposição ao Brasil. A agência classificadora de risco Fitch reduziu os ratings do ABN Amro – que controla o banco Real –, temendo que a piora da situação fiscal do País tenha impacto sobre os resultados e o capital do banco holandês. Longo prazo – O rating de longo prazo do ABN Amro foi reduzido de "AA" para "AA-", enquanto o rating individual passou de "B" para "B/C". A perspectiva de longo prazo do banco, no entanto, foi alterada de "negativa" para "estável". A ação da Fitch foi consequência do rebaixamento do Brasil anunciado na última segunda-feira. A agência considera que os fundamentos de crédito do País pioraram, em consequên-

cia das persistentes incertezas sobre a continuidade das políticas econômicas e sobre a sustentabilidade da dívida, em meio ao processo de transição eleitoral. Operação rentável – Segundo a Fitch, as operações do ABN Amro no Brasil têm sido bastante rentáveis, respondendo por 14% do lucro líquido do grupo no primeiro semestre de 2002. A agência prevê que esse bom desempenho tenha se repetido no terceiro trimestre. Ainda não houve uma deterioração da qualidade dos empréstimos feitos pelo ABN Amro no Brasil e a administração do banco está adaptando sua estratégia para focar ativos menos arriscados, acrescentou a Fitch. No entanto, a agência ponderou que uma eventual crise econômica do País poderia fazer crescer a inadimplência e comprometer os resultados do banco no Brasil. (MM/Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Prefeita ouve empresários em Pinheiros A Distrital Pinheiros da As- Associação e outras entidades sociação Comercial de São que representam a sociedade Paulo deu uma demonstração civil. "Sem demagogia, o trabade sua forte presença e influên- lho da prefeitura na área popucia na região ao reunir, na noite lar tem sido muito competende terça-feira, uma centena de te", disse Cirillo. Ele lembrou empresários de vários setores e que administrar bem "é saber representantes de entidades escolher bons assessores." assistenciais com a prefeita Alencar Burti – A reunião Marta Suplicy e vários de seus que era para ser rápida acabou assessores mais próximos. durando mais de duas horas, Durante o encontro o dire- onde líderes empresariais contor superintendente versaram com a preda Distrital, Enrico Burti destacou a feita Marta Suplicy Cirillo, declarou o importância da sobre os problemas presidente da Asso- parceria do que mais angustiam ciação Comercial de Estado com o a região, que atinge setor privado na São Paulo, Alencar busca de também o Itain BiBurti, cidadão pi- soluções bi, Alto de Pinheinheirense. "Pelo ros, Brooklin entre enorme apoio que ele tem da- outros. Alencar Burti, presido a todos os projetos desen- dente da Federação das Assovolvidos por nós na região", ciações Comerciais do Estado destacou. Burti, por sua vez, de São Paulo (Facesp) e Assopresenteou a prefeita com uma ciação Comercial elogiou a réplica do Marco da Paz – mo- atuação da Distrital de Pinheinumento erguido no Pátio do ros e a opção da prefeita pelo Colégio, pela Associação Co- diálogo com a sociedade civil. mercial, representando os cinBurti destacou a importânco continentes. cia da parceria do Estado com Cirillo aproveitou a ocasião o setor privado na busca de sopara elogiar a gestão da prefeita luções para o bairro, a cidade, o Marta Suplicy e a subprefeita Estado e para o País. "Se trabade Pinheiros, Bia Pardi, pelo lharmos juntos poderemos trabalho em conjunto com a realizar as mudanças que a so-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Encontro com Marta Suplicy foi promovido pela Distrital Pinheiros e contou com a presença do presidente da Associação Comercial, Alencar Burti A prefeita Marta Suplicy recebeu de Alencar Burti uma réplica do Marco da Paz, monumento erguido no Pátio do Colégio pela Associação Comercial

ciedade deseja", disse. Para Alencar Burti as relações entre a Prefeitura e a Distrital de Pinheiros podem ser um exemplo de união para o Brasil. A prefeita Marta Suplicy destacou a importância da ação de entidades como a Associação Comercial e brincou

com o presidente Alencar Burti – que fez oposição ao aumento do IPTU – dizendo que "se houve briga entre nós já esqueci rápido". Ela agradeceu ao encontro promovido pela Distrital Pinheiros e fez um relato das ações que vêm sendo desenvolvidas pela prefeitura na

região. Respondeu perguntas de empresários e até de um representante dos camelôs daquela região. Além disso, a prefeita garantiu que se o candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, for eleito domingo próximo, vai renegociar o pa-

gamento dos juros da dívida da Capital paulista de 13% ao ano, a taxa mais alta do País. Marta também pediu a Alencar Burti e Cirillo, a cooperação dos empresários nas parcerias e projetos de recuperação da cidade. Estavam presentes também o secretário das Subprefeituras, Gilmar Tatto, e o presidente da Emurb, Maurício Farias, políticos de vários partidos e superintendentes da Associação Comercial. Ao final da reunião, que ocorreu no Hotel Golden Tower, dona Deise Mendes Cirillo presenteou com flores a prefeita e dona Maria Cecília Medeiros – esposa do conselheiro da Associação, Aristides de Aquino Medeiros – ofereceu outro ramalhete para Bia Pardi, subprefeita de Pinheiros. Sergio Leopoldo Rodrigues.

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 28 de outubro, às 17 horas TEMA:

Posicionamento da Facesp e da ACSP diante do novo quadr o político quadro Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

O Conselho Cívico Cultural da Associação Comercial de São Paulo já está finalizando os preparativos para as comemorações do Dia da Bandeira, que será comemorado em 19 de novembro. As escolas e o comércio deverão ser os alvos principais dos festejos. Cada uma das distritais da Associação Comercial deverá escolher uma escola e entregar uma bandeira nova. "É uma forma de incentivar as crianças e adolescentes a valorizar o principal símbolo nacional", disse Francisco Giannoccaro, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo e coordenador do Conselho Cívico Cultural. O comércio também será bastante incentivado a partici-

Ricardo Lui/Pool 7

Conselho Cívico prepara Associação Comercial de São Paulo festejos para o Dia da Bandeira

Na reunião decidiu-se que comércio receberá adesivos com a bandeira

par (veja ao lado a carta do Conselho Cívico Cultural para incentivar a adesão dos associados para as comemorações do Dia da Bandeira). Serão distribuídos em lojas da cidade, a partir do início do mês de novembro, folhetos sobre a importância de se comemorar o

CARTA DO CONSELHO AOS ASSOCIADOS A Associação Comercial de São Paulo, em 107 anos de existência, sempre esteve ligada aos movimentos cívicos e aos fatos históricos de São Paulo e do Brasil. No momento, sentindo que falta ao povo brasileiro a oportunidade de valorização de um dos nossos maiores bens, que é a Pátria, nossa entidade criou o Conselho Cívico Cultural que tem entre seus objetivos o fortalecimento de valores éticos e cívicos. Assim, objetivando incentivar a prática de manifestações de civismo e solidificar as bases da nacionalidade, decidiu fazer uma ampla comemoração no dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, envolvendo os seus associados e todos

aqueles que quiserem se engajar, incentivando que estabelecimentos e residências hasteiem a Bandeira Brasileira, numa demonstração publica de Amor à Pátria, fato que, para as empresas, trará uma grande valorização institucional junto a comunidade. Assim, enaltecendo a Bandeira Brasileira, vamos dar início a um processo de demonstração de amor à Pátria. Olavo Bilac já nos trouxe à reflexão, num sublime momento de inspiração quando da composição do Hino à Bandeira, que ela é o Símbolo da terra, De nossa amada terra do Brasill. Juntos vamos fazer um Brasil melhor.

Dia da Bandeira e adesivos com a seguinte inscrição: Brasil nós te amamos. O Conselho Cívico e Cultural está organizando uma reunião plenária solene para comemorar o Dia da Bandeira, com a presença de diversas autoridades. Na mesma ocasião, serão premiados todos os alunos participantes do concurso de redação 9 de Julho. Já foram escolhidos 8 vencedores. Mas a qualidade dos trabalhos apresentados foi tão grande que foram escolhidos mais três trabalhos, que receberão menções honrosas, disse o vicepresidente da Associação. A reunião do Conselho Cívico Cultural teve a participação de Antonio Augusto Bizarro, Gaetano Brancati Luigi, Luiz Eduardo Correia Dias, coronel Mário Fonseca Ventura, Nelly Candeias, coronel Paulo Tenório da Rocha Marques, Roberto Mateus Ordine, Roberto Pereira de Campos Vergueiro Neto, Valdir Abdallah. A reunião teve a presença de Lauro Ribeiro Escobar do Instituto Histórico e Geográfico, que está auxiliando na regulamentação do colar Carlos de Sousa Nazareth. A condecoração será entregue anualmente pela Associação Comercial. Dora Carvalho

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Bolsa de NY vira e fecha com ganho, após o livro bege

O mercado americano de ações fechou em alta, depois de ter operado boa parte do pregão em queda. Os principais indicadores da Bolsa de Nova York abriram em baixa, dando continuidade ao recuo de ontem e em reação a informes de resultados de empresas. Na mínima, o índice Dow Jones chegou a cair 156 pontos, que depois encerrou em alta de 0,52%. O Nasdaq fechou em alta de 2,12%. A virada aconteceu no começo da tarde, com a divulgação do "livro bege" do Federal Reserve, o banco central americano. Patinando – O relatório indicou que a economia americana continua "patinando". O estrategista-chefe da CIBC World Markets, Subodh Kumar, disse que os investidores podem ter interpretado o livro bege divulgado ontem como sinal de que a política monetária do Federal Reserve continuará acomodativa. Para ele, ainda não há evidências fortes de que o Federal Reserve voltará a reduzir as taxas de juro, mas, pelo menos, o "viés de baixa" deverá ser mantido. Surpresa – Outro fator positivo para o mercado de ações foram as declarações do presidente do Fed, Alan Greenspan.

Ele se disse surpreendido com o fato de a produtividade da mão-de-obra continuar crescendo, apesar das circunstâncias econômicas "difíceis". Semicondutores – Entre as ações que mais subiram estavam as das indústrias de semicondutores, que haviam sofrido quedas fortes nos dois primeiros pregões da semana, após a divulgação dos resultados de algumas delas. As ações da fabricante de chips Intel subiram 6,9%, contribuindo para a alta do setor de semicondutores. Os papéis da Texas Instruments, que haviam puxado a baixa na quarta-feira, avançaram 6,3%. Ainda no setor de tecnologia, as ações da Computer Associates subiram 21,90%, depois da divulgação de seus resultados. Os investidores voltaram-se para as ações consideradas baratas um dia após a queda decorrente de perspectivas desfavoráveis da Texas Instruments . "Você não pode vender as ações. Toda vez que recuam 100 ou 150 pontos, começam a comprar de novo", disse Michael Murphy, chefe de operações do Wachovia Securities. "As pessoas estão comprando na baixa e colocando algum dinheiro para trabalhar." (Agências)

.FINANÇAS.- 7

Mercado segue recuperando as perdas, mas com cautela O DESEMPENHO DA BOVESPA SURPREENDE: FOI O QUINTO PREGÃO CONSECUTIVO DE ALTA O mercado financeiro brasileiro teve mais um dia de tranqüilidade ontem. Os investidores já não temem como antes uma vitória da oposição na eleição presidencial e, com isso, abrem espaço para recuperação de ativos como as ações e para estabilidade do dólar. A cautela, no entanto, persiste. O dólar comercial encerrou os negócios ontem valendo R$ 3,90 para compra e R$ 3,91 para venda, as mesmas cotações do fechamento da véspera. Foi o segundo dia seguido em que a moeda americana fechou sem variação. Os investidores que desejavam especular com vencimentos de papéis cambiais ou empresas que precisavam pagar dívidas no Exterior concentraram suas operações no período da manhã. À tarde, o volume de negócios foi reduzido, o que favoreceu a estabilidade da moeda. Poucos negócios – Diante da possibilidade de vitória do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de domingo, os investidores restringem suas operações ao estritamente necessá-

rio. Isso porque se Lula vencer é provável que o dólar caia na segunda-feira, mesmo cenário para o caso de vitória do candidato de José Serra (PSDB). Copom sem surpresa – A decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, de manter inalterados o juro básico da economia não chegou a influenciar os negócios ontem. Porém, como a nota da reunião foi muito sucinta, os investidores agora esperam a divulgação da ata do encontro, prevista para a próxima quarta-feira. Risco melhora – Os indicadores de risco do Brasil continuam acompanhando o clima de otimismo que predomina no mercado financeiro. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham valorização de 2,31% às 18 horas de ontem, cotados a 55,25% do valor de face, de acordo com dados da Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase operava em queda de 3,91% no horário, para 1.868 pontos-base. A menor tensão do mercado com o quadro eleitoral favorece os indicadores de risco. Bolsa sobe novamente – O desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, tem surpreendido os analistas. Em

seu quinto pregão consecutivo de alta, a Bovespa subiu 5,45% ontem. O Ibovespa encerrou o dia em 9.840 pontos e o giro somou R$ 870,7 milhões, superior à média das últimas semanas. A maior alta do índice foi Telemar ON (13,1%). Com o resultado de ontem, a Bovespa ampliou para 14,1% os ganhos no mês e reduziu para 27,5% a desvalorização no ano. Além da melhora do cenário interno, também contribuiu para a alta da Bovespa ontem a recuperação das bolsas de valores americanas. Veja matéria ao lado Antecipação – "O comportamento do mercado de ações mostra que os investidores estão tentando se antecipar ao que deveria acontecer na segunda-feira, repe-

tindo o que aconteceu no primeiro turno das eleições", afirma Luiz Antônio Vaz das Neves, da Planner Corretora de Valores. Para ele, o trabalho de integrantes do PT para tentar acalmar o mercado tem surtido efeito. Estrangeiros saem – Depois de ter registrado pequena entrada de recursos de investidores estrangeiros no início do mês, a Bovespa verificou saída de R$ 236,7 milhões no acumulado dos 20 primeiros dias de outubro. O saldo negativo foi resultado de venda de ações por estrangeiros, de R$ 1,748 bilhão, superiores às compras, que somaram R$ 1,511 bilhão. No ano, a evasão de recursos de investidores externos já chega a R$ 2,4 bilhões. Rejane Aguiar


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.ESTILO.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

A marca suíça Jaeger-LeCoultre, que já esteve no pulso da rainha Elizabeth II, passa a ser representada no Brasil pela H. Stern. Para marcar a parceria, relógios históricos estão expostos em São Paulo. Depois, seguem para o Rio de Janeiro.

Beth Andalaft Uma das mais sofisticadas marcas de relógio do mundo, a Jaeger-LeCoultre passa a ser representada no Brasil pela H. Stern. Marcando essa parceria realiza-se, até o próximo sábado, dia 26, na loja do Shopping Iguatemi, a exposição JaegerLeCoultre – The living legend. Nela está a coleção de relógios históricos, entre eles aquele que esteve em pulsos reais – mais precisamente da Rainha Elizabeth II, que usou um relógio-jóia Calibre 101 no dia de sua coroação, em 1952. A mostra segue para o Rio de Janeiro, onde fica de 30 de outubro a 22 de novembro, passando por duas lojas da rede H. Stern. Há vários registros de relógios usados como braceletes, mas não se consegue determinar com precisão qual foi o primeiro relógio de pulso. Mas no início do século XX, eles eram considerados acessórios femininos. Até então, os homens carregavam seus relógios nos bolsos. Após a guerra, os fabricantes passaram a criar movimentos menores e mais robustos e caixas mais leves, para serem ser usados nos pulsos. Movimento Duoplan – Foi em 1926 que Jaeger-LeCoultre inovou com o movimento Duoplan. São módulos sobrepostos que dividiam o volume exigido pelos mecanismos dos relógios convencionais. Com a

divisão, os técnicos podiam substituir um ou outro módulo em poucos minutos. Com o Duoplan surgiu a moda de relógios retangulares no período entre guerras. Nesse período, Jaeger-LeCoultre era fornecedor de movimentos para fabricantes de prestígio, mas também assinava seus próprios relógios. Calibre 101 era o menor movimento mecânico já criado. Segundo o livro Guinness dos Recordes ainda é, pois continua em produção e mede 4,8 x 14 x 3,4 mm, pesa menos que um grama e contém 98 partes. Foi um desses que a Rainha Elizabeth usou no dia de sua posse. O mecanismo ainda é usado nos raros relógios Reverso 101 dos colecionadores, montados com delicadas pedras preciosas. Elegância esportiva – Na década de 30, era das máquinas, entra em cena um look geométrico e aerodinâmico. Os relógios de pulso tornam-se o meio de expressão do art decó. As classes privilegiadas descobriram os esportes, como pólo, tênis e golfe. O design dos relógios deviam refletir a elegância da imagem esportiva. Jaeger-LeCoultre, sempre antenado com o mercado, recebia solicitação de oficiais das forças armadas britânicas por um relógio que suportasse os choques do pólo. Surgia o Reverso. Lançado em 1931, tinha uma caixa reversível que ficava

Fotos: Divulgação

Relógio: de pulsos reais para mostras

Na foto à esquerda, o Duoplan de 1926, um dos modelos históricos, a miniaturização em dois níveis, com sobreposição dos módulos. Inicia moda dos retangulares. Na outra foto, o Memovox, de 1956, também histórico, o primeiro relógio de pulso com alarme. Funciona com corda manual.

com parte do mostrador virada para dentro, protegendo o delicado vidro. Foi o primeiro relógio esportivo e sua popularidade levou a ser também o primeiro a ser produzido em série. Até hoje o modelo está em produção, preservando a mesma aparência, como um monumento ao art déco. A Segunda Guerra fez reduzir a produção de relógios e uma crise atingiu o mercado. Quando o impacto passou, os relojoeiros reconstruíram suas indústrias. Nessa

épóca, a busca por eficiência era preponderante. O relógio do bolso fica nas gavetas e nas lembranças de família. Automáticos – Metade do século XX, era de rapidez e precisão. Os mestres relojoeiros buscam mecanismos cada vez menores. Medir o tempo em miniaturas. A produção da Jaeger-LeCoultre passa a oferecer cronógrafos, alarmes e movimentos automáticos. Em 53, surge o Futurematic automático, com indicador de reserva de bateria, dispensando a

coroa rosqueada. Primeiro relógio de pulso automático com alarme foi o Memovox, lançado em 1956. Já na década de 60, os recursos eletrônicos começam a tomar conta da produção, relegando o relógio mecânico a um segundo plano. Com o movimento Calibre 170 Tourbillon obtém grande desempenho. Fabrica apenas 26 peças, mantendo sua reputação na memória da indústria. O primeiro cronómetro automático, o Geomatic, surge em 61.

À esquerda, o Master Geographic, com caixa de aço, pulseira de couro de avestruz, marca um segundo fuso horário. À direita, Reverso Gran’Sport Lady, caixa e pulseira de aço adornada com 32 diamantes. Ambos fazem parte de coleção em linha, disponível para a compra.

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À esquerda, o Reverso Sun Moon, com caixa em ouro rosé. Um deles, traz o mecanismo aparente; o outro, marca as fases da lua. À direita, o Reverso Duetto Classique, caixa em ouro amarelo, um diamante na coroa. Ambos também fazem parte de coleção atual à venda.

Variedade de modelos e mecanismos mantém a tradição O interesse por relógios mecânicos teve um revival em 1980. Jaeger-LeCoultre era uma das poucas manufaturas relojoeiras capaz de produzilos. Reverso e Master Control 1000 Hours são os exemplos de modelos da era moderna. A famosa caixa reversível do Reverso foi redesenhada. Mantém o estilo art decó mas atualizado. Foi ganhador de vários prêmios no transcorrer dos anos 90. Em busca de novos padrões, o Master Control é considerado referência na indústria relojoeira atual. Testado por 1000 horas sob condições extremas, como temperaturas variando de 4ºC a 40ºC, choques, vibrações e poderosos campos magnéticos, sai ileso. Parceria – A história da manufatura Jaeger-LeCoultre começa no Vale de Joux, na Suíça,

considerada a pátria dos joalheiros. Na aldeia de Le Sentier, o engenheiro Antoine LeCoultre dá início à sua empresa. Em 1833, com o irmão Ulysse, monta a manufatura de componentes para relógios. Quase 60 anos depois, a fábrica produz 125 diferentes tipos de movimentos. Então, o neto de Antoine, Jacques-David passa a fazer parte da sociedade. É ele que faz contatos com Edmond Jager, fabricante de cronômetros da Alsácia, região no leste da França. Da parceria nasce, em 1917, a Jaeger-LeCoultre, hoje uma das mais importantes manufaturas de relógios do mundo. Especializada em relógios complicados, produz modelos dos clássicos aos esportivos. Possui mais de 100 patentes e mais de 30 mecanismos. Detém o menor movimento mecânico do

mundo, o Calibre 101, e funções cobiçadas: turbilhões, calendários perpétuos, repetição de minutos, fases da lua, cronógrafos, despertadores e múltiplos fusos horários. Cada projeto de mecanismo leva, em média, cinco anos para ser desenvolvido, podendo consumir até R$ 5,5 milhões. A Jaerger-LeCoultre fabrica todos os componentes de seus relógios: movimento, caixa e bracelete. Claro que peças desse gabarito têm alto custo. O modelo Master Geographic que, além de horas, minutos e segundos, marca reserva de marcha, fusos horários de 24 cidades e indicador de dia e noite, com caixa de ouro rosé 18 k, mostrador branco e pulseira croco preta custa R$ 54.800. Com caixa em aço, mostrador prata e pulseira croco preta, R$ 30.400. (BA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Automação industrial cresce no País e Yaskawa fatura mais

quinta-feira, 24 de outubro de 2002 Paulo Pampolin/Digna Imagem

12 -.EMPRESAS.

A empresa vende produtos que agilizam a linha de montagem de grandes companhias brasileiras A Yaskawa Elétrico do Brasil está colhendo os frutos da decisão de mudar seu campo de atuação. Antes fornecedora de sistemas industriais automatizados para o setor siderúrgico, a empresa passou a atuar na área de automação de máquinas desde o ano de 1995 e a fornecer equipamentos para empresas como Mercedes-Benz, Atlas-Schindler e Sabesp. Com isso, a expectativa é de alcançar US$ 12 milhões de faturamento neste ano, cifra 20% superior aos US$ 10 milhões obtidos durante o ano passado. O gerente geral da empresa, José Luiz Rubinato, informa que a Yaskawa quer aproveitar a expansão do mercado brasileiro de automação industrial, que vem registrando crescimento de 10% ao ano. Segundo Rubinato, a empresa é líder neste mercado porque consegue fornecer aos seus clientes todos os produtos da área. Ela comercializa drives, inversores de freqüência, servo-aciona-

mentos, controladores lógicos mo clientes companhias que programáveis, comandos nu- exportam máquinas com a sua méricos computadorizados e tecnologia. Dentre estes, desrobôs da marca Motoman. tacam-se a Itirama e a Nacbrás. Neste ramo, ela já tem equipa- Estas fabricam maquinário mentos operando em empre- gráfico desenvolvidos em consas como Mercedes-Benz (ro- junto com a Yaskawa. Entre os maiores clientes bôs e servo-acionamentos), Atlas Schindler e Sabesp (in- brasileiros da empresa encontram-se a Companhia Siderúrversores de freqüência). gica Nacional De acordo (CSN), Atlas com Rubinato, A Yaskawa era apenas Schindler, Deb os produtos da fornecedora de Máquinas, Yaskawa estão sistemas industriais Companhia Sino Brasil desde para o setor sirúrgico, derúrgica de o ano de 1974 e mas ampliou o ramo de são todos im- atuação em 1995 T u b a r ã o portados de ( C S T ) , L a usuas fábricas no Japão, Estados rent, Cofap e TRW. No campo Unidos, Escócia e China. A da robótica, a empresa atende, unida de brasileira é uma sub- além dos já citados, Honda, sidiária da Yaskawa Electric Samsung e Polimetri. Corporation. A empresa ainda Segundo Rubinato, a emnão fabrica nenhum item no presa lançou no ano passado País porque não há um volume um modelo de Comando Nude comercialização que justifi- mérico Computadorizado que o investimento. (CNC) para operar em plataAlém das empresas que au- forma PC Windows. Este equitomatizaram suas linhas de pamento possibilita o uso da montagem, a Yaskawa tem co- Internet ou Intranet para en-

viar projetos, moldes e carregar o AutoCad entre departamentos de uma uma indústria mecânica. Ele também pode ser operado em centros de usinagem e fresadoras. Perspectivas – As expectativas do gerente geral da Yaskawa para o próximo ano são positivas, apesar das incertezas do mercado nacional. A previsão baseia-se na necessidade de todas as indústrias de atualização constante em equipamentos para enfrentar a concorrência. Segundo a estimativa de Rubinato, a área de automação comercial deve crescer 10% neste ano, impulsionando o mercado como um todo. Ele informa que o campo da mecatrônica, que atua na integração das áreas de engenharia mecânica, eletrônica, computação e controle para a automação de equipamentos e processos manufaturados, deve continuar em expansão para atender a esta demanda. Para atender esta demanda

Rubinato mostra uma das máquinas comercializadas pela Yaskawa

crescente e, ao mesmo tempo ampliar o campo de atuação, a Yaskawa criou e inaugurou em São Paulo no mês passado, um centro de treinamento de controladores numéricos e de po-

Exposição de produtos pet Inter Gift vai abastecer estoque começa hoje em São Paulo de lojistas para vendas de Natal

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Será inaugurada, hoje, no International Trade Market, em São Paulo, a 8ª edição da Inter Gift, feira de negócios de bens de consumo e presentes para o Natal. A expectativa dos organizadores é de que o evento deve movimentar o equivalente a dois meses de produção do setor. Cerca de 150 empresas, de diversos estados do Brasil, apresentarão produtos dos segmentos de design, brinquedos, perfumaria, objetos de uso pessoal, acessórios e utilidades domésticas. O diretor da feira, Mauro Jordão, informa que a exposição é exclusiva para profissionais e empresários do setor e que neste ano haverá um espa-

Aeronáutica cobra de FHC solução para compra de caças O Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, usou a mensagem em comemoração ao dia do aviador para fazer uma espécie de cobrança ao presidente Fernando Henrique Cardoso, que participava da solenidade, pela definição da empresa que fabricará o avião que vai substituir os modelos Mirages, que estarão em operação até 2005. A mensagem também serviu de recado à equipe de transição que começa a trabalhar na próxima semana com o grupo do presidente eleito. A compra do novo caça, uma das principais preocupações da Força Aérea, estará seguramente na agenda da transição, conforme disse o próprio presidente quando anunciou que decidiria o assunto com seu sucessor. A compra, no valor estimado de US$ 700 milhões, é um dos principais itens da agenda da transição. Com a exploração da compra dos novos caças na campanha eleitoral nos programas e debates dos candidatos - que chegaram a defender abertamente a Embraer, empresa brasileira que se associou à francesa Dassault, para fabricar o Mirage 2000 - Fernando Henrique adiou, de agosto para o período de transição, a reunião do Conselho de Defesa Nacional, que definirá que modelo de avião será escolhido. (Agência Estado)

ço diferenciado onde designers apresentarão suas peças. Entre eles destacam-se Elvira Schartz, do Espaço Zero, John Somer, Ligia Dourado, Projeto Um, Ornato Têxtil e Alexandre Jordão, entre outros. Mauro Jordão explica que a escolha da data, que coincide com a época em que os comerciantes começam a repor seus estoques para o Natal, já faz parte do calendário do segmento. Neste ano, com as incertezas quanto aos rumos da economia nacional, ela assumiu uma identificação ainda mais forte com as festas de final de ano, pois os comerciantes estão adiando ao máximo as compras para o período.

Entre os expositores destacam-se a Insiders, fabricante de utensílios para cozinha e banheiro, Cristais São Marcos, os fabricantes de móveis de ferro, luminárias e acessórios de decoração Marizza Prado e Tecnoart, além da Happy Days com seus objetos de vidro e alumínio e da Cidade Proibida, especializada em objetos chineses de decoração. Paula Cunha

SERVIÇO 8ª Inter Gift Data: 24 a 26 de outubro Das 10h às 20h Local: International Trade Market (ITM), na Av. Eng. Roberto Zuccolo, 555 - Vila Leopoldina - São Paulo

Reuters

Quem atua no ramo de animais de estimação conta com mais um evento para se atualizar e fechar negócios. Trata-se da Pet South America 2002, que reunirá em São Paulo mais de 200 empresas nacionais e internacionais dos setores farmacêutico, alimentação, acessórios, equipamentos e aquarismo. Elas estarão no Transamérica Expo Center (TEC), a partir de hoje até sábado oferecendo produtos e serviços. O gerente comercial do evento, Ricardo Matrone, explica que a feira é organizada exclusivamente para profissionais do setor e tem o objetivo de atender as suas necessidades. Para Matrone, a mostra é uma ocasião para o fechamento de bons negócios. "Segundo a Nielsen, o mercado de pet food girou R$ 1,8 bilhão e o de acessórios e produtos veterinários movimentou R$ 900 milhões em 2001. Em razão destes números acreditamos que o Pet South America pode fechar um número significativo de negócios", afirma. Ainda de acordo com a Nielsen, o setor como um todo registrou crescimento de 21% no ano passado frente ao resultado de 2000 e o número de pet shops na capital paulista e na Grande São Paulo é de 4.700. Em razão destes números expressivos, o evento contará

com a participação de grandes empresas do segmentos, tais como a Bayer e a Merial. Haverá também organização de fóruns, congressos e seminários, além de um pavilhão especial de aquarismo e uma exposição com 18 raças de gatos, com literatura especial sobre felinos e empresas do setor. O Projeto Conservacionista Casa da Tartaruga apresentará répteis, aves e peixes exóticos. Merial – Um dos participantes da feira será a Merial Saúde Animal. A empresa, especializada em pesquisa e desenvolvimento de vacinas e produtos veterinários, aproveitará a exposição para lançar nacionalmente do Front Line Plus, produto para o tratamento e a prevenção de infestação por pulgas e carrapatos em cães e também em gatos. O diretor de negócios de animais de companhia da empresa, Luiz Luccas, ressalta a importância do evento para divulgar os produtos e a marca da empresa. Ele não tem expectativa de fechamento de negócios. "Nosso objetivo é apresentar a nova linha de produtos e, a longo prazo, concretizar vendas em outros eventos deste tipo", conclui. A feira começa ao meio dia de hoje.

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A PET SOUTH AMERICA REUNIRÁ 200 EMPRESAS DO SETOR NO TRANSAMÉRICA EXPO CENTER

sicionamento. Foram investidos cerca de US$ 70 mil em suas instalações e equipamentos para atender técnicos do setor e clientes da empresa. Paula Cunha

Gerdau e Co-Steel concluem fusão na América do Norte A Gerdau , uma das maiores produtoras de aço do Brasil, e a canadense Co-Steel anunciaram ontem a conclusão da união das operações das duas empresas na América do Norte. As ações da empresa combinada, que passa a se chamar Gerdau AmeriSteel Corporation, começam a ser negociadas na Bolsa de Toronto a partir de amanhã. "Esta combinação viabiliza excelentes oportunidades para os colaboradores, clientes e acionistas da nova empresa," afirmou Phillip E. Casey, presidente-executivo da Gerdau Ameristeel, em comunicado. A rede combinada das empresas tem 11 usinas na América do Norte com capacidade de produção anual de 6,8 milhões de toneladas curtas de produtos siderúrgicos acabados. Antes da conclusão do negócio, as duas empresas já haviam divulgado a operação. A siderúrgica Gerdau faz parte do seleto grupo de empresas brasileiras que se expandiu para fora do País. A Gerdau possui hoje unidades fora do Brasil e tem ações na Bolsa de Nova York. (Reuters)

BCP não consegue impedir atuação da TIM em novas áreas

A nova Barbie lançada pela Mattel vem com uma longa trança

BONECA BARBIE GANHA TRANÇA DE RAPUNZEL A nova boneca Barbie, da fabricante de brinquedos Mattel, tem o cabelo mais longo desde a sua criação. Este novo visual de um dos brinquedos mais tradicionais do mundo coincide com o

lançamento do seu segundo filme, cujo título é "Barbie Rapunzel". Trata-se de mais uma adaptação do clássico conto de fadas, onde uma corajosa menina é trancafiada em uma torre altíssima. A expectativa dos fabricantes é de que as vendas mundiais do produto sejam significativas durante as festas de final de ano. (Reuters)

A BCP não conseguiu impedir a oferta de serviços pela TIM. O juiz federal Aroldo José Washington, da 4.ª Vara Cível de São Paulo, indeferiu ontem o pedido de liminar contra a nova operadora. A BCP pedia a suspensão do acordo que permitiu a saída da Telecom Italia do bloco de controle da Brasil Telecom, abrindo caminho para o lançamento nacional do serviço móvel da TIM. Na interpretação da operadora, o acordo violou a regra que exige cinco anos, a contar da privatização, para que ocorram mudanças no controle das companhias. Na interpretação do juiz, deve prevalecer o interesse do consumidor. "Não é razoável, e nem proporcional, impedir o funcionamento de uma empresa faltando apenas nove meses para o término dado pela lei, sendo que esta já está em atividade. O consumidor sim é que seria atingido, justamente aquele a quem a norma quer proteger", diz. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

.ESTILO.- 11

Convidados agora pagam a lua-de-mel Adriana e Marcelo viajaram em lua-demel para a Bahia com o "patrocínio" dos convidados da festa de casamento.

passado. Mas Adriana já tinha apartamento próprio, completamente equipado. E ficou na dúvida sobre o que pedir de presente de casamento. "Não tinha muito sentido fazer lista de presentes com itens para a casa", conta Adriana Guerra. Foi então que durante os preparativos para a festa, ao folhear uma revista de noivas, descobriu a chamada lua-demel em cotas. "Pesquisei em diversas empresas de turismo.

A maioria fica com 10% do que for depositado pelos convidados, então optei por uma agência que cobra uma pequena taxa de serviço", conta Adriana. O casal escolheu o pacote de uma semana com meia pensão para um resort em Itacaré, na Bahia, que incluía a noite de núpcias no Sheraton Hotel. O valor total da conta para os dois era R$ 5.000. No convite de casamento, o casal anexou um cartãozinho que dizia: "a Paulo Pampolin/Digna Imagem

Quem casa quer casa, diz o velho ditado. Mas hoje em dia é comum os noivos casarem e já terem apartamento montado. Ou porque já moravam juntos ou porque um deles morava sozinho. Para estes casais, que já têm eletrodomésticos, aparelhos de jantar e tudo o mais que uma casa precisa, ganhar a lua-de-mel de presente de casamento é uma opção para escapar dos presentes repetidos. Algumas agências de turismo criaram um sistema onde amigos e familiares podem presentear os noivos com a viagem dos sonhos. Os pombinhos escolhem o roteiro e o destino. A viagem é dividida em cotas para não pesar no orçamento dos convidados, a agência se encarrega de registrar as contribuições e emite um comprovante para que os noivos saibam quem está dando o presente tour. A Flytour lançou o produto no ano passado e já organizou viagens nacionais e internacionais. Cada cota é de R$ 1 e os convidados compram quantas cotas quiserem. "Normalmente os convidados compram cotas de R$ 50 a R$ 100 e os padrinhos de R$ 300 ou até o pacote inteiro", diz Gilmar Cordeiro, gerente-geral da Rede Flytour. Se o valor total não for comprado, são os noivos que completam a diferença. Esta nova modalidade de presente foi a opção escolhida pelo casal Adriana Guerra e Marcelo Martins. Os dois se casaram no dia 14 de setembro

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Casais brasileiros estão aderindo à proposta das agências de turismo de trocar o presente tradicional por viagens. Quem paga a conta é o convidado.

Colombi: a idéia surgiu de uma necessidade pessoal

O Censo revelou também que 54,2% dos 136,4 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade declaram-se solteiros, 37,2% dizem ser casados, 3,7% desquitados, separados, divorciados e 4,6% viú-

para quitar a viagem, mas valeu a pena. O resultado extrapolou as expectativas", diz. As agências recomendam que os noivos comecem a pensar na viagem com pelo menos três meses de antecedência e escolham um roteiro compatível com o padrão aquisitivo dos convidados da festa. O casal Adriana e Marcelo estabeleceu que o valor mínimo de uma cota para seus convidados seria R$ 50 e o máximo

Tsuli Narimatsu

Viagem Aventura já vendeu 20 pacotes Para que a lua-de-mel não acabe em segundo plano ou seja cancelada devido ao orçamento comprimido pelas despesas com a festa, decoração, cartório, roupas e convites para a cerimônia de casamento, o agente de viagens, Eduardo Luiz Colombi, diretor da agência Aventura, criou há sete meses um sistema onde a lua-demel é rateada entre os convidados. A agência é uma das poucas do mercado a não cobrar uma porcentagem sobre o valor de cotas vendidas. Apenas estipula uma taxa para administrar a operação. Os valores podem variar em quatro categorias: bronze, prata, ouro ou diamante. Dependendo do preço do pacote é possível dividir em mais parcelas para se chegar a valores razoáveis. "Os convidados adoram a idéia. Dizem que é mais gostoso dar a viagem de presente do que um eletrodoméstico", afirma Colombi.

Casamento sim, documento não, aponta o Censo 2000

A opção do brasileiro por não oficializar as uniões conjugais cresce. No ano de 1991, apenas 18,3% das pessoas que viviam com cônjuges tinham uma união apenas consensual, segundo o IBGE. O percentual subiu para 28,3%, segundo o Censo 2000. São 19 milhões de homens e mulheres que optaram por unir-se a um parceiro sem compromisso diante do juiz ou do sacerdote. A maioria ainda é de casados no civil e no religioso, mas esse porcentual caiu de 57,8% para 50% de um Censo para o outro. Há 17,3% que optaram pelo casamento só no civil e outros 4,3% que declararam terem se casado apenas em cerimônia religiosa. Até o final do ano, 1,7 milhão de casamentos devem acontecer no Brasil.

lista de presentes deste casamento é a lua-de-mel, dividida em cotas de diferentes valores para serem adquiridas na agência de Viagem Aventura". A procura foi um sucesso, mas só aconteceu de fato uma semana antes do casamento. Os noivos ficaram na maior ansiedade até quase a véspera. "É de praxe que o casal pague a viagem antes do casamento. Ficamos com medo de não conseguir adesões suficientes

R$ 150. E deixaram na agência de turismo a lista aberta, ou seja, se o valor do pacote para Itacaré fosse ultrapassado, a agência continuaria comercializando as cotas e o restante do dinheiro seria utilizado pelo casal para fins pessoais. A estratégia deu certo. O pagamento da viagem do casal seria feito com a venda de 45 cotas. A agência conseguiu vender 90 cotas, o que resultou num total de R$ 10 mil. O dobro do valor da viagem. Os noivos pagaram à agência apenas uma taxa de R$ 150,00 para administrar a operação e ficaram com o restante. "Usamos o dinheiro extra para pagar a festa de casamento", diz Adriana Guerra, sorridente. O casal viajou feliz, sem dívidas e pôde desfrutar com tranquilidade as delícias da estadia no resort da Bahia. A venda de lua-de-mel em cotas ainda é pouco conhecida, mas aos poucos vem sendo adotada por diversas agências de turismo e casais brasileiros. Vale pesquisar e encontrar o melhor plano.

vos. A pesquisa mostra que as uniões informais , em boa parte entre pessoas que não se casaram antes, é mais comum entre os jovens e vai diminuindo quando aumenta a faixa etária da população. (TN)

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A idéia de oferecer o serviço na agência surgiu quando um casal de amigos de Luiz Colombi, que já dividia a mesma casa, decidiu se casar. "Não sabíamos o que dar de presente, eles já tinham tudo", lembra. Por ser dono de agência, Colombi fez uma experiência piloto e resolveu adotar na agência. "O mercado precisa se adequar aos tempos modernos. A partir de uma experiência pessoal percebi que esta é uma necessidade cada vez mais pre-

sente", diz o dono da agência. Com a alta da moeda americana, os destinos nacionais são os mais procurados pelos casais que estão à beira do altar. Aventura – A agência nasceu de um site de turismo na Internet (www.viagemaventura.com.br) que existe há dois anos. O site recebe 5 mil visitas por dia e conta com 25 mil page views diários. Há cerca de um ano, a agência virtual passou a existir também no mundo físico. Hoje, a Viagem Aventura

comercializa cerca de 200 pacotes de viagem por mês, a maior parte em ecoturismo. Até o momento já foram vendidos 20 pacotes sob o sistema de lua-de-mel em cotas. Segundo Luiz Colombi, a agência oferece serviços segmentados. Outro nicho de mercado interessante e que começa a ser explorado com sucesso são os solteiros. A agência está organizando viagens rápidas para pessoas jovens que vivem sozinhas. (TN)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

O que se espera do novo governo

O Brasil deverá iniciar o ano de 2003 com um novo governo e um Congresso altamente renovado, após eleições bastante disputadas e que demonstraram o amadurecimento do processo democrático brasileiro. Novo governo, muitas expectativas. Os resultados das urnas indicaram um grande desejo de mudanças por parte da sociedade, mas, também, rejeitaram radicalismos ou aventuras, premiando o discurso moderado de transformações gradativas e consensuais. As promessas de campanha devem ser interpretadas apenas como sinalização da ênfase a ser dada em relação aos temas pela política econômica e não como medidas que necessariamente deverão ser adotadas, uma vez que as dificuldades que o País atravessa representam limitações às possibilidades de atuação governamental. Assim, as expectativas dos agentes econômicos e da sociedade em geral, mesmo que baseadas em promessas de campanha, precisam levar em consideração o cenário macroeconômico desfavorável em que o novo governo vai assumir, para que não ocorram frustrações.

Se não se pode esperar grandes programas em 2003, a sociedade tem o direito de esperar uma rígida administração das despesas. Para tanto, torna-se fundamental que a Lei de Responsabilidade Fiscal se constitua em uma cláusula pétrea em defesa dos direitos dos contribuintes, visto que tivemos um aumento substancial da receita sem o retorno desejável para a sociedade, principalmente para os mais carentes. As recentes eleições demonstraram que a modernização institucional do País passa, necessariamente, por uma reforma política que possa resultar em partidos fortes e consistentes, com programas definidos, fidelidade partidária, sistema de votação e revisão do critério de proporcionalidade das representações dos Estados. São pontos importantes para assegurar a estabilidade política e a governabilidade. A gravidade da situação brasileira, afetada pela vulnerabilidade externa e pela progressão do déficit e da dívida pública, exige que se aprovem com urgência as reformas tri-

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Pobre Regina Duarte Na arte teatral, temos alguns atores de real valor, desses que podem se igualar com os que mais tentadoramente dominam Hollywood ou os palcos dos Estados Unidos e da França. São notáveis profissionais, que estudam os papéis, que os encarnam como se os vivessem, transmitindo aos espectadores ou telespectadores todos os seus sentimentos, como que vividos naquele momento, em que representam. É um dos motivos por que gosto do teatro. Durante muitos anos, tivemos poucos atores de real mérito, como Procópio Ferreira, Bibi Ferreira, sua filha, Dulcina, Odilon, e outro cujos nomes a memória insiste em não os revelar neste momento em que escrevo. Mas os leitores mais velhos lembram-se dos atores e atrizes. Com o advento da televisão, surgiram os valores e hoje a Rede Globo pode ter o orgulho de apresentar a seus milhões de telespectadores os atores e atrizes de real mérito, desses que honram a arte cênica, comparados com os de qualquer época. Dentre os melhores atores do Brasil, ninguém vai negar um lugar de relevo a Regina Duarte, cuja passagem pelos palcos e pela telecena está na memória de todos quantos assistiram às suas representações. É uma atriz de raça, cuja transformação de cidadã comum em personagem de atriz teatral a eleva à altura de uma

excepcional interprete de qualquer grande cena, direi, mesmo, até Shakespeare, depois de algum tempo de escola em Londres, para o mais complexo e difícil dos autores. Essa notável interprete de tantos autores de elevado nível criador acaba de ser alvo de xingações pelos pessoal do PT, que demonstra a que veio, com a vitória de seu candidato, despreparado para a crítica, como devem estar os políticos. Regina Duarte opinou sobre ao futuro da eleição e caiu em cima dela a ofensa gratuita dos petistas, inclusive do próprio Lula da Silva, negando-lhe o direito de emitir opinião, num país livre, sem censura do pensamento, consoante a Constituição em vigor. É um sinal, esse, que deve ser levado em conta, sobretudo porque na própria classe à qual pertence Regina Duarte vozes se levantaram contra ela, ou contra a sua opinião, quando deveriam aceitar as suas palavras, como o legitimo direito que lhe cabe de dizer o que entender, sobretudo na sua condição de cidadã votante. Atores se insurgiram contra ela, no que fizeram mal, e atores se puseram ao seu lado, no que fizeram bem. Todos temos o direito de emitir opinião, respondendo, sem dúvida, pelos nossos atos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

butária e da Previdência, sem o que a situação fiscal continuará a se deteriorar, deixando como alternativas a recessão ou a volta da inflação, não podendo se descartar a possibilidade da combinação desses dois males, conhecida como "estagflação", que significa estagnação da

economia e elevação dos preços. Embora essas reformas somente produzam efeitos no médio e longo prazos, a sua aprovação servirá de sinalização positiva para o mercado, facilitando a rolagem da dívida pública e a redução das taxas de juros.

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ças das nações desenvolvidas, mas que não conduzam a um isolamento ou a perda de mercados importantes. Isso exigirá um amplo debate do Executivo não apenas com o Congresso, mas, também, com o setor privado, visando assegurar a competitividade da empresa nacional, sem, contudo, promover o protecionismo que leva à ineficiência. Para que se possa avançar nessa direção será necessário que se busque um amplo entendimento nacional envolvendo todos segmentos da sociedade, estabelecendo-se um "Pacto de Governabilidade", que vai exigir concessões das partes para que se viabilize a agenda de reformas. É preciso que os desentendimentos durante a disputa eleitoral sejam esquecidos, que as diferenças pessoais sejam abandonadas, que os interesses partidários sejam superados pelos intereses maiores do País, enfim, que todos cedam um pouco em benefício da governabilidade, para que o Brasil possa superar suas graves dificuldades e retomar o caminho do desenvolvimento. Isso é o que os empresários esperam dos novos governantes.

CARTAS Dúvidas e apreensões Prezado dr. João de Scantimburgo. Em carta dirigida aos candidatos à Presidência da República, José Serra (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) formula dez perguntas que julga de candente importância serem respondidas. Assinada pelo presidente em exercício do Conselho Nacional da TFP, Luiz Nazareno de Assumpção Filho, a missiva relembra que "um dos requisitos fundamentais para a autenticidade de um regime democrático é a definição programática dos candidatos", mas que, "infelizmente, em diversos pontos de capital importância, o atual processo eleitoral não se tem caracterizado pela clareza das posições assumidas, mas pela indefinição ideológica e até pela confusão". A TFP diz-se porta-voz da dúvidas e apreensões que surgem na imensa parcela centrista e conservadora do eleitorado, a qual não se viu representada por nenhum candidato, uma vez que o atual processo eleitoral, segundo constaram numerosos analistas políticos, ficou reduzido a opções meramente de esquerda. Ressalta ainda o documento que muitos brasileiros, em sua maior parte católicos, consideram com temor a possibilidade de o futuro presidente do Brasil vir a implantar políticas e diretrizes que atendem gravemente contra os princípios da Ordem natural e da Lei de Deus, em especial no que diz res-

peito à família cristã e à propriedade privada. São questões a que urge responder. Nas perguntas formuladas, a TFP solicita uma posição clara dos candidatos Serra e Lula da Silva sobre a aprovação de leis que legitimem o chamado "casamento homossexual" e levem à legalização do aborto, em qualquer circunstância; indaga ainda se pretendem levar adiante o agro-igualitarismo demagógico e socialista, promovendo a Reforma Agrária e se reprimirão ou não as invasões e demais atividades de índole criminosa promovidas pelo MST; se garantirão aos brasileiros o direito de adquirir, possuir e portar armas devidamente registradas, para o exercício da legítima defesa; se consideram o regime comunista de Cuba um modelo para o Brasil e se pretendem uma aproximação com o mesmo, ou se, pelo contrário, uma vez eleitos, se comprometem "a denunciar as violações à liberdade e as perseguições de índole política e religiosa levadas a cabo pelo regime comunista" de Fidel Castro; por fim, a carta da TFP solicita uma definição a respeito da luta contra o terrorismo, perguntando aos candidatos se o Brasil cooperará ativamente com a mesma, ou se nosso País se alinhará com nações e movimentos - como as FARC da Colômbia - que enaltecem a violência armada como expressão eficaz da atuação política. Cordialmente, Paulo Corrêa de Brito Filho Diretor de Imprensa da TFP São Paulo - Capital

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

Simultaneamente às reformas, seria necessário realizar um amplo programa de desburocratização e de estímulo ao empreendedorismo, visando incentivar a criação de empresas e as iniciativas individuais com vistas a minimizar o problema do desemprego. O custo da burocracia excessiva e desnecessária é bastante elevado, constituindo-se em fator de desestímulo à formalização dos empreendimentos e ao próprio ato de empreender, além de representar um ônus pago por toda sociedade. Medidas bastante simples de eliminação de exigências que não se justificam poderiam contribuir para reduzir significativamente as obrigações burocráticas das empresas, com benefícios também para a administração pública. Ao lado dessas tarefas o governo deverá enfrentar duras negociações no âmbito internacional, seja na OMC, no tocante à Alca ou ao Mercosul, as quais vão exigir uma definição de estratégia para a política externa brasileira que permita defender o País contra as pressões e amea-

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Girar a economia Simpatizo com a causa que o presidente da Associação dos Lojistas de Shopping Centers, Nabil Sahyoun, vem advogando junto ao Tribunal Superior Eleitoral: que as lojas dos nossos shoppings, em todo o Brasil, possam abrir as portas no domingo, dia 27, quando ocorrerá o segundo turno. A economia, afinal, precisa girar. Argumentos Os argumentos a favor da abertura são sólidos. Em primeiro lugar é domingo, considerado feriado pela realização da eleição. E nos domingos e feriados os shoppings já abrem suas portas. Em segundo lugar o volume de dinheiro movimentado é algo em torno de 500 milhões de reais, segundo estimativa da Alshop, em todo o país. E, em terceiro lugar, a abertura em nada atrapalha a realização do pleito uma vez que os eleitores e os que trabalhariam no dia dispões de um horário elástico, das 8 da manhã às 5 da tarde, para votar. Sem contar que mesmo com as lojas fechadas parte significativa da população se dirige aos centros de compras, onde cinemas e restaurantes funcionam normalmente. Motivos Desconheço quais são os motivos do TSE para contrariar,

PAULO SAAB

inclusive, orientação do TRE paulista, que entendeu como normal a abertura. A possibilidade de haver movimentação nas compras e vendas, nos impostos e nos empregos, entretanto, numa época de crise econômica, me parece, fala bem mais alto, até porque em nada concorre para prejudicar a realização da eleição. Fim dos debates Hoje, quinta e amanha, sexta-feira, são os últimos dois dias de propaganda eleitoral e de realização de debates. Pouco devem interferir no resultado final das eleições, ao menos no Estado de São Paulo. As diferenças numéricas tendem a diminuir na hora da votação, mas só um verdadeiro acidente de percurso parece mudar, a estas alturas, o resultado das urnas. "Day after" A partir da noite de domingo, quando os eleitos estiverem definidos, nós vamos começar a assistir uma nova etapa da vida nacional. Do tom das comemorações e declarações dos vencedores e do tom da lamúria dos perdedores, sairão a afinação ou não, das linhas políticas que dominarão o país nos próximos anos. E as explicações e justificativas e culpas para as derrotas. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Ano LXXVIII – Nº 21.235 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 2002

• Burti recebe medalha da

Ordem do Mérito Aeronáutico

Última página

O Brasil vai iniciar o ano de 2003 com um novo governo e um Congresso Nacional altamente renovado. Se não se pode esperar grandes programas em 2003, a sociedade tem o direito de esperar uma rígida administração das despesas. Para tanto, torna-se fundamental que a Lei de Responsabilidade Fiscal se constitua em cláusula pétrea em defesa dos direitos dos contribuintes, visto que tivemos um aumento substancial da receita sem

o retorno desejável para a sociedade, principalmente para os mais carentes. Para avançar na direção do desenvolvimento econômico e social será necessário que se busque um amplo entendimento nacional envolvendo todos segmentos da sociedade, estabelecendo-se um "Pacto de Governabilidade", que vai exigir concessões das partes para que se viabilize a agenda de reformas, como a da Previdência, a tributária e a política. .Página 2

COPOM NÃO MEXE NA SELIC. O CRÉDITO PODE FICAR MAIS CARO E SOFRER MAIORES RESTRIÇÕES. Numa decisão já esperada pela maioria dos analistas, o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central decidiu ontem manter a taxa básica da economia em 21% ao ano, sem adoção de viés. Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),

São Paulo tem maior taxa de desemprego NOVA FORMA em 20 anos, diz IBGE UMA DE PRESENTEAR OS NOIVOS MODERNOS O desemprego voltou a subir no País, segundo o IBGE. Em setembro, a taxa chegou a 7,5%, ante os 6,2% de setembro de 2001. Na região metropolitana de São Paulo, o total de desocupados atingiu o recorde de 9,3%, maior nível em 20 anos. Além da alta do desemprego, os rendimentos dos

trabalhadores continuam em queda. No ano, a renda real, descontada a inflação, já baixou 4%. A informalidade, porém, cresceu. No mês passado, a ocupação com carteira assinada aumentou apenas 1,9%, enquanto a sem carteira subiu 4,3%, em relação aos números de setembro de 2001. .Página 9

Safra de grãos 2002/2003 pode ter resultado recorde

Exportação de carne "in natura" aumenta 36% em 12 meses

A próxima safra de grãos, de 2002/03, deve ficar entre 104,9 milhões e 110,6 milhões de toneladas, segundo o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Se atingido, o volume será recorde na história do País. Pratini disse que o aumento será possível em razão do aumento de produtividade da agricultura. .Página 5

As exportações de carne bovina "in natura" aumentaram 36,1%, nos últimos 12 meses terminados em setembro, para 401 mil toneladas. As vendas de produtos industrializados cresceram 15,46% e somaram 150 mil toneladas no mesmo período. Os preços, no entanto, registraram queda em relação ao ano passado. .Página 5

Descoberto ossário que pode ser do irmão de Cristo

Homens armados fazem 700 reféns em teatro de Moscou

Um pesquisador francês encontrou, com um colecionador de Jerusalém, o ossário que pode ser uma nova prova da existência de Jesus Cristo. O ossário, uma pequena caixa de pedra, contém a seguinte inscrição: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus". Tiago, segundo algumas passagens bíblicas, era o irmão de Cristo. .Página 4

No meio da apresentação do musical "Nord-Ost" – uma das produções mais populares da capital russa – um grupo armado, possivelmente chechênio, tomou a platéia de 700 pessoas como refém. Ainda não se sabe ao certo o motivo. Porém, de acordo com um refém liberado, eles exigiam o fim da guerra contra a Chechênia. .Página 4

Alckmin reafirma luta contra crime organizado A Polícia paulista colheu ontem o depoimento de PM que fazia a segurança do filho do governador Geraldo Alckmin que sobrevivu ao ataque de bandidos. O objetivo é fazer o

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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retrato falado dos assassinos. Alckmin, que esteve no enterro do segurança morto, disse que não recuará "um milímetro" da decisão de combater o .Página 15 crime organizado.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Estilo.................................................10 e 11 Empresas .................................................12 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 3 e 15 Classificados............................................. 8

Casais moderninhos estão colocando de escanteio a velha lista de presentes de casamento. Em vez de itens de cozinha e decoração, os convidados da festa agora são responsáveis por "patrocinar" a lua-de-mel. A idéia, criada pelas agências de turismo, atende às necessidades de casais que moravam juntos antes da cerimônia oficial de casamento ou tinham casas montadas de forma independente. O casal Adriana Guerra e Marcelo Martins aderiu à novidade, até porque ela já tinha um apartamento equipado. Só a Agência Viagem Aventura vendeu 20 pacotes do tipo em sete meses. .Página 11

Alencar Burti, as taxas no crediário devem aumentar, ao mesmo tempo em que haverá maior restrição ao crédito a fim de reduzir o risco de inadimplência. Burti destacou que deve ocorrer o efeito "pororoca", ou seja, os vários setores da indústria e comércio tentarão repassar os preços por conta da alta do dólar e o mercado financeiro tentará repassar a alta do juro. "Desse encontro das águas, sairá vencedor aquele que usar da criati-

vidade e da velocidade para chegar ao bolso do consumidor", ressaltou o presidente da Associação Comercial. Desse modo, os segmentos mais ágeis e criativos, entende ele, podem até obter bons resultados no fim do ano. Entre as práticas a serem adotadas, ele cita o aumento dos prazos, de maneira que as prestações possam se encaixar no orçamento dos consumidores, uma vez que a renda não acompanhou a cor.Página 6 reção dos juros.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Responsabilidade fiscal precisa ser respeitada

Juro mantido em 21% ao ano exigirá criatividade e velocidade do varejo

Marcelo e Adriana: viagem à Bahia foi patrocinada por convidados

RELÓGIOS MOSTRAM O ESTILO DA REALEZA EM ACESSÓRIOS Até o próximo sábado, dia 26, é possivel ver de perto relógios históricos da marca suíça Jaeger-LeCoultre, expostos na loja H. Stern do Shopping Iguatemi. Os modelos adornam pulsos de sangue real, como os da rainha Elizabeth II, que usou um relógio-jóia em sua posse, em 1952. Esse modelo contém o menor mecanismo do mundo, o Calibre 101. A mostra, que depois segue para o Rio de Janeiro, marca o início da representação da marca pela rede de joalherias H. Stern. Há também uma variedade de modelos à venda. Para poucos,é claro, pois o preço é também uma jóia. Por exemplo, o Master Geographic, com caixa de ouro branco, custa R$ 54.800. .Página 10

No quinto pregão de alta, Bolsa sobe 5,45% ; dólar continua estável Os mercados financeiros reagiram bem à decisão do Copom de manter o juro básico. A Bovespa fechou em alta pelo quinto dia consecutivo, com valorização de 5,45%. O volume de negócios, de R$ 870,724 milhões, é o maior desde o anúncio do socorro do FMI ao Brasil em agosto. Segundo operadores, teriam entrado recursos novos, vindos de fundos de investimentos e de pensão. O dólar comercial ficou estável, em R$ 3,91. Também os indicadores externos mantiveram-se positivos. O risco do Brasil , às 18h, caía 3,91%, enquanto o C-Bond mostrava .Página 7 elevação de 2,31%.

DÍVIDA EM TÍTULOS CRESCE PARA R$ 658 BIILHÕES A expressiva desvalorização do real frente ao dólar foi a principal responsável pela elevação de R$ 35,99 bilhões da dívida mobiliária federal em setembro. O total da dívida interna em títulos cresceu de R$ 622,79 bilhões em agosto para R$ 658,78 bilhões no mês passado. Este é o segundo maior volume de todos os tempos, só perdendo para o montante de R$ 674,4 bilhões de julho.A parcela dos títulos atrelados ao dólar subiu de R$ 217,87 bilhões para R$ 267,92 bilhões. .Página 6

LULA TEM 66% E SERRA 34% DOS VOTOS VÁLIDOS Divulgação

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

A pesquisa feita pelo Datafolha confirma a anterior, divulgada no fim de semana, que dava os mesmos 66% de Lula (PT) para a Presidência, e 34% de José Serra (PSDB). Considerando o total da amostra, Lula tem 59% e Serra 31% dos votos. Foram ouvidas mais de 10 mil pessoas em 351 cidades. .Página 3

AS NOVIDADES PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Réplica do Lady’s Watch "2 Lines", usado na coroação de Elizabeth II

Começa hoje em São Paulo a Pet South America, feira de serviços e produtos para animais de estimação. Em torno de 200 empresas participam da mostra, que ocorre até sábado no Transamérica Expo Center. Apenas a alimentação para bichinhos como cães, gatos e peixes movimentou R$ 1,8 bilhão em 2001. .Página 12

7e8 Esta edição foi fechada às 21h40


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quinta-feira, 24 de outubro de 2002

Caminhoneiros terão vale-pedágio PORTARIA DO GOVERNO DETERMINA QUE MEDIDA PASSA A SER OBRIGATÓRIA A PARTIR DE AMANHÃ A partir de amanhã, todas as empresas que contratarem uma transportadora ou um caminhoneiro serão obrigadas a fornecer o vale-pedágio, segundo portaria publicada ontem pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A medida era uma antiga reivindicação dos trans-

portadores, que reclamavam do fato de estarem arcando com o custo do pedágio, segundo o diretor-geral da ANTT, José Alexandre Resende. "Em um transporte de Porto Alegre para Brasília, por exemplo, o pedágio representa 15% do valor total do frete, e é inteiramente absorvido pela transportadora e pelo caminhoneiro" comentou Resende. A agência dará um prazo de 20 dias para que o setor se ajuste às novas regras e a partir de 15 de novembro o novo sistema se tornará obri-

Tarifas de energia sobem mais de 19% em SP hoje

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem reajuste de 19,09% nas tarifas da Bandeirante de Energia S.A e de 19,28% para as tarifas da Companhia Piratininga de Força e Luz. Os reajustes entram em vigor ainda na quarta-feira. As duas empresas atendem ao interior do estado de São Paulo. A Bandeirante fornece energia para 1,2 milhão de unidades consumidoras em 28 municípios do Alto Tietê e do Vale do Paraíba. A Piratininga atende 1,1 milhão de unidades consumidoras em 27 municípios do interior de São Paulo, entre eles Santos, Ibiúna e Sorocaba. Os reajustes são os maiores autorizados pela Aneel neste ano para grandes distribuidoras. Ficam atrás apenas dos 19,68% concedidos à Cooperaliança, que atende alguns municípios do interior de Santa Catarina. Os aumentos nas empresas

de São Paulo embutem a valorização do dólar nos últimos meses. Isso porque as companhias são abastecidas pela Hidrelétrica de Itaipu, que é uma usina binacional e vende energia cotada em dólar. Esse é um dos principais itens debatido pelos candidatos à presidência da república, passível de mudanças. A intenção é converter essa energia, hoje vendida em dólar, para reais. Mas a mudança é polêmica. Segundo especialistas do setor, a tarifa de Itaipu é vendida em dólar porque as dívidas da usina estão atreladas à moeda americana. O débito é de US$ 20 bilhões, sendo US$ 14 bilhões com o Tesouro e US$ 6 bilhões com a Eletrobrás. Transformar a tarifa para reais significaria menos dinheiro no cofre público. Além disso, as contas do governo ficariam mais "descasadas" com o dólar. Por outro lado, há a questão inflacionária, influenciada pela alta da moeda americana. (AE)

Previdência lança cartão para pagamento ao INSS

O contribuinte individual da Previdência Social vai dispor de uma forma mais moderna, rápida e eficiente para pagar mensalmente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Trata-se do cartão do contribuinte, lançado ontem pelo ministro da Previdência Social, José Cechin, que vai substituir aos poucos a velha Guia de Previdência Social impressa. Hoje esse formulário é adquirido às nas papelarias e tem de ser preenchido a mão para pagamento na rede bancária. Inicialmente, segundo o ministro, o cartão será destinado às pessoas físicas, contribuintes individuais da Previdência Social. Nessa categoria se enquadram os autônomos, os empresários e todos aqueles que trabalham por conta própria. O cartão também será a opção de pagamento para os contribuintes facultativos, como donas de casa, estudantes e empregadas domésticas.

Correios – A Previdência assinou convênio com os Correios para que os contribuintes possam pagar o INSS com o novo cartão em suas agências. Num primeiro momento, o INSS emitirá gratuitamente o cartão para os 120 mil contribuintes individuais que todo mês ingressam na Previdência Social. A Previdência começará a emitir o cartão em novembro, mas o pagamento só começará a ser feito em dezembro, referente ao mês de competência novembro. Os Correios precisam de prazo para preparar suas agências para receber o pagamento. Em novembro, apenas as agências postais no Amazonas, Amapá, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte estarão habilitadas a receber o pagamento pelo cartão. Até o final de 2003, toda a rede dos Correios estará fazendo isso. (AE)

gatório. A medida deverá atingir 1,8 milhão de veículos de carga existentes em todo o País. Quem não cumprir a resolução da ANTT estará sujeito a multa, que pode chegar a R$ 550,00 por veículo a cada viagem, no caso do embarcador, e a cada dia, no caso da concessionária que não aceitar o vale. O vale-pedágio, inicialmente, estará disponível em duas formas de pagamento: em papel ou cartão. O vale em papel, a ser emitido pela empresa DBTrans, é parecido com os vales-

refeição entregues pelas empresas a seus funcionários. O segundo sistema será um cartão da rede Visa, que contém um microchip e pode ter os créditos recarregados. A partir de sexta-feira, as operadoras de rodovias terão de oferecer pelo menos um dos dois sistemas aos usuários e os transportadores somente continuarão a pagar o pedágio com dinheiro em espécie quando estiverem com caminhões vazios ou transportando carga própria. "O embarcador não

pode mais oferecer dinheiro para pagamento do pedágio", disse o diretor-geral da ANTT. A grande vantagem, segundo ele, será o lançamento do número do vale-pedágio na nota fiscal da mercadoria, o que permitirá o controle pela agência. Essa medida, segundo Resende, resultará em queda na evasão de receitas das concessionárias de rodovias e na redução de roubos de carga, além de inibir a criação de um mercado paralelo de venda de vales-pedágio. Desvios – A situação atual, se-

gundo o diretor, fez que com que muitos caminhoneiros passassem a buscar desvios nas rodovias para fugir das praças de pedágio. Além de reduzir a receita das concessionárias, e aumentar indiretamente o valor a ser pago pelos demais usuários, esses desvios facilitam a ocorrência de roubos de cargas. Com o vale, não haverá razão para que o caminhoneiro fuja do pedágio. A partir do primeiro semestre de 2003, a ANTT deverá regulamentar o uso de pedágio eletrônico em todo o País. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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Natureza da Despesa

130133000012002OC00003 080278000012002OC00024 380187000012002OC00036 380148000012002OC00067 080332000012002OC00027 080332000012002OC00028 080335000012002OC00001 380106000012002OC00013 380106000012002OC00014 200147000012002OC00079 260106000012002OC00064 080105000012002OC00008 080106000012002OC00002 080266000012002OC00104 152101150552002OC00058 380101000012002OC00062 090032000012002OC00443 090032000012002OC00464

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C AMPINAS G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UAU RU L H O S RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO SAO CARLOS SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSé DO RIO PRETO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SOROC ABA SOROC ABA

SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MOBILIARIO EM GERAL OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA OLEO DIESEL OUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL GENEROS ALIMENTICIOS

Co nv i te

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Natureza da Despesa

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25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002 25/10/2002

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Valentina Caran: respeitar o cliente para obter sucesso

Mercado imobiliário cresce com rede de apoio à compra

No que depender do número de informações sobre preços, lançamentos, locação e unidades usadas à venda, comprar imóvel tende a ficar cada vez mais fácil. A maior inovação nesse sentido aconteceu com a criação de sites especializados no mercado imobiliário, a partir de 1999, que passaram a servir de ponte entre vendedores e compradores de imóveis. Mas não foi só isso: recentemente houve um salto no volume de revistas e livros voltados ao assunto. Vendas – A explicação para o aumento de produtos nessa área é simples: só para este ano a expectativa é de crescimento de 5% a 10% nas vendas, segundo dados do Sindicato da Habitação, Secovi-SP, enquanto a economia deve registrar crescimento abaixo de 1%. Para se ter uma idéia do potencial desse mercado, em apenas um mês de comercialização, o livro Seu Imóvel, como comprar bem, de autoria do consultor de finanças pessoais Mauro Halfeld, vendeu 15 mil exemplares e já figura no topo da lista dos mais vendidos no

com imobiliárias, construtoras e incorporadoras interessadas em divulgar imóveis à venda ou para locação. "Temos mais de 2 mil parceiros que prestam serviços que vão desde financiamento oferecidos por bancos até a colocação de pisos e serviços de marcenaria", diz Gustavo Guedes, diretor-geral do site. Segundo Guedes, o cliente acaba mantendo um relacionamento com o site que chega a durar anos. "O cliente que compra um imóvel anunciado no site geralmente acaba consultando as empresas prestadoras de serviços e aproveitando esse canal na hora de mobiliar ou reformar a sua casa." Dobrar até 2003 – Desde o início do mês, quando o site fechou uma parceria com o Yahoo!, o número de acessos subiu de 300 mil para 400 mil consultas mensais. E a expectativa de Guedes é de que esse número dobre até o final de 2003. "O número de internautas tem crescido a cada ano. Mas, sem dúvida, é a importância que esse tipo de site vem ganhando

junto aos consumidores que deve impulsionar ainda mais o número de acessos", diz. A estratégia de um dos maiores sites de negócios com imóveis, o Planeta Imóvel, também foi apostar em um grande número de ofertas de produtos para conquistar internautas. "Com um simples click no mouse é possível ter acesso há mais de 290 mil oportunidades de negócios", diz Roberto Nascimento, presidente do site. O Planeta Imóveis, no ar desde janeiro de 2000, chega a registrar até 20 mil acessos diários. E como o Imóvel Web, espera dobrar o número de acessos em 2003. "É muito mais prático e barato para o interessado fazer toda a pesquisa do imóvel pela Internet do que ficar rodando a cidade para encontrar o que procura", diz. SERVIÇO Alguns endereços na Internet sobre o mercado imobiliário: www.planetaimovel.com.br; www.imovelweb.com.br; www.imovel-on.com e www.areautil.com.br

Caixa realiza plantão de vendas Depois do sucesso alcançado com a realização da 3ª Feira de Imóveis, entre os dia 17 e 20 de outubro, a Caixa Econômica Federal decidiu manter um plantão de vendas em sete agências da capital paulista. De acordo com Maurício Cruz Azevedo, gerente de Alienação de Imóveis da Caixa, o objetivo é desovar o restante do estoque total oferecido na feira (de 5 mil imóveis). No evento foram vendidos 333 unidades e mais 600 estão em processo de negociação. Até a última quarta-feira, o volume arrecadado com as vendas somavam R$ 11 milhões. Mais R$ 30 milhões – A Caixa espera com o plantão de vendas arrecadar mais R$ 30 milhões em vendas até o final do ano. Todo o faturamento arrecadado com a venda dos imóveis retornará para o setor habitacional, na forma de novos financiamentos liberados

pelo banco. No plantão de vendas foi mantido o sistema de oferta adotado durante a feira, no qual o interessado pode comprar o imóvel pelo preço de avaliação da Caixa, diferentemente do que ocorre em leilões. Nessa nova etapa de vendas, o interessado poderá agendar visitas ao imóvel, antes de fechar o negócio. Além disso, poderá financiar até 100% do valor do imóvel através do banco.

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Feira – A Caixa realiza ainda mais uma feira de imóveis, entre os dias 27 e 30 de outubro, na região do Vale do Paraíba. Além disso, até o dia 30, o banco venderá 82 de suas agências em São Paulo. Os interessados nos imóveis poderão ter acesso à lista de unidades no site da Caixa (w ww .c ai xa .g ov .b r) e também no site do Creci-SP (www.creci.org.br).

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segmento de Administração e Negócios. O livro é um verdadeiro guia para quem pretende comprar um imóvel com a finalidade de morar no local ou para investimento. "O sucesso mostra que as pessoas ainda têm dificuldades em obter informações sobre o mercado imobiliário", diz Halfeld. O autor disse que, na hora de escrever o livro ele também sentiu essa dificuldade. "Não há um local que concentre dados sobre a valorização de cada região. É muito diferente de investir, por exemplo, em ações, cujas informações estão concentradas na Bolsa", explica. Serviços – Alguns sites especializados no mercado imobiliário também perceberam essa carência do interessado em comprar e decidiram ampliar os serviços oferecidos nos portais, com dicas sobre as melhores formas de pagamento, simulação de preços e modismos relacionados ao setor. O Imóvel Web, por exemplo, mantém parcerias não só

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A receita de Valentina: não abandonar a frente do trabalho

De vendedora de livros a diretora-presidente de uma das maiores agências imobiliárias de São Paulo. Essa é trajetória profissional de Valentina Caran, fundadora da empresa de mesmo nome, que possui uma das carteiras mais invejáveis do mercado: com mais de 60 mil clientes ativos. Natural de Monte Mor, no interior paulista, Valentina chegou à capital em 1980. Naquela época nem sonhava com o mercado imobiliário. "A entrada nesse negócio aconteceu por acaso. Um amigo que era corretor de imóvel sugeriu que eu fosse trabalhar nessa área, que, ao seu ver, era mais promissora do que vender livros", explica. A empreitada deu certo. Em apenas três anos, Valentina abria o primeiro escritório da Valentina Caran Imóveis. "Comecei em uma época em que não havia computador ou Internet. Se você quisesse obter sucesso tinha que decorar todos os detalhes dos imóveis na cabeça e saber exatamente o perfil do comprador", diz. Hoje, além da matriz na avenida Paulista, a Valentina Caran conta com cinco filiais e

mais de 120 corretores. Mas, muitas vezes, a própria Valentina assume a frente de um negócio. "Muitos clientes confiam na marca Valentina Caran e exigem que eu faça parte das negociações", explica. Receita – A receita de Valentina para chegar ao sucesso é justamente essa: não abandonar a frente do trabalho e acima de tudo respeitar e preservar clientes antigos. "Temos clientes de muitos anos em nossa carteira, que fidelizamos ao longo do tempo", diz. Valentina não acredita que a mudança de presidente irá afetar os negócios no próximo ano. "Já passamos por troca de moedas, planos econômicos e continuamos de pé. Hoje somos muito menos suscetível a crises do que no início, porque temos uma marca conhecida no mercado, que faz a diferença", explica. A Valentina Caran Imóveis trabalha principalmente com prédios de escritórios, galpões, prédios industriais, terrenos para incorporação, hotéis, lojas convencionais e em shoppings, além de imóveis residenciais de alto padrão, como coberturas e flats.

Associação: serviço de consulta nacional As imobiliárias que desejam evitar a ação de fiadores e inquilinos profissionais contam com um novo aliado. A Associação Comercial de São Paulo lançou no último dia 14 a versão nacional do Serviço de Garantia ao Crédito Mercantil de Serviços, Segam. A versão nacional será idêntica à estadual que já é usada por imobiliárias, administradoras de consórcios e incorporadoras há mais de 40 anos. Cheque devolvido – Através do serviço será possível consultar se o interessado em alugar um imóvel teve cheques devolvidos nos últimos cinco anos, o nome no Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, títulos protestados ou foi vítima de alguma ação civil. A pesquisa traz ainda, segundo Agostinho Sacramento, gerente da Unida-

de de Negócios de Pessoa Jurídica da Associação Comercial, informações sobre quantas vezes o interessado foi fiador ou alugou um imóvel em seu nome. As informações têm por objetivo prevenir a ação de fraudadores, que emprestam o nome para alugar, por exemplo, uma casa para que terceiros morem no local, explica Sacramento. Completo – A diferença entre a versão nacional do Segam e a estadual é que esta última pesquisa ainda aponta se a pessoa é sócia de empresas. "É um serviço completo para quem pretende fechar um contrato de longo prazo", diz. O gerente indica a versão nacional para as empresas que pretendem fechar negócios com pessoas de outros estados. "É uma maneira de evitar riscos desnecessários", diz.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

CVM tira dúvidas sobre instrução nº 358 Material da CVM oferece os principais esclarecimentos sobre políticas de divulgação de informações e de negociações de ações pelas empresas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 358, que trata da divulgação de ato ou fato relevante. Nela, determinou que as companhias abertas adotassem uma política de ato ou fato relevante e definiu que sua entrega deveria ocorrer até o final de julho. Como há muitas dúvidas a respeito, a CVM divulgou uma relação de perguntas e respostas sobre políticas de divulgação de informações e de negociações de ações pelas empresas. São as seguintes: Pergunta: Todas operações realizadas no mês devem constar do formulário ou basta apenas totalizá-las ? E se for realizada mais de uma operação no mesmo dia? ’ Resposta: Todas as operações de compra ou venda de valores mobiliários realizadas no decorrer do mês de julho e nos meses posteriores devem ser informadas no formulário. Caso tenham sido realizadas, por exemplo, duas ou três operações de compra no mesmo dia, devem ser criadas novas linhas, repetir o dia, a quantidade comprada, o preço da operação e o volume total. P e rg u n t a: No formulário consolidado, posso totalizar as operações realizadas num mesmo dia? R e sp o s ta : Não. Suponhamos que três membros da diretoria realizaram duas operações de compra num mesmo dia. Essas operações devem constar do formulário consolidado em linhas separadas, discriminando o preço, a quantidade e o respectivo volume de cada operação. Perguntaa: Ao totalizar as compras e vendas devo colocar o "preço médio" na coluna "preço"? Resposta: Não. Nas linhas "total de compras" ou "total de vendas" devem ser preenchidas somente as colunas "quantidade" e "volume". Pergunta: O que deve ser colocado na coluna "total" do saldo inicial e final? Resposta: Primeiramente, colocar o percentual que aquele valor mobiliário representa sobre o total de títulos da mes-

ma espécie – "mesma espé- tribuidora que intermediou a cie/classe". transação com o título naque Exemplo: Ações (valor mo- la data. biliário); Preferenciais (caracPergunta: Como preencher terísticas); 8.000.000 (quanti- o formulário quando a pessoa dade); 15% (% mesma espé- for membro da diretoria e concie/classe). comitantemente do conselho Posteriormente, deve-se cal- de administração? cular o percentual que aquela Resposta: No formulário inquantidade representa sobre o dividual, mencionar as duas capital total da companhia, o qualificações e, no consolidaque inclui as ações que estão do, colocá-lo em somente uma em tesouraria. O percentual das categorias. "total" não se refere somente as Pergunta: As ações de cônações que estão em circulação juges e filhos dos administrano mercado. dores devem ser informadas Pergunta: Qual a data base em formulário separado ou sodo "saldo inicial"? madas no formulário dos próResposta: A data base do sal- prios administradores? do inicial é 30/06/2002, como Resposta: Os cônjuges, fiinformado no Ofício/Circu- lhos e dependentes das pessoas lar/CVM/SGE/nº 02/02. É a relacionadas no caput do artiposição detida do valor mobi- go, da Instrução CVM nº 358, liário naquela devem infordata. mar suas posiAs atas não podem P e r g u n t a : ser enviadas pela ções e alteraPreciso mos- Internet, sómente o ç õ e s e m f o rtrar as origens documento política de m u l á r i o dos títulos, por divulgação de ato ou distinto dos exemplo, se foi fato relevante. administradopor subscrição, res. Deve-se e sua forma de aquisição? colocar em "qualifiR e s p o s t a : N ã o , s e , e m cação" a relação de dependên30/06/02, a subscrição já tiver cia existente com os adminissido realizada e homologada e tradores. se o título foi adquirido antes Pergunta: Caso não tenha daquela data. ocorrido negociação de títulos Pergunta: Como devemos num determinado mês, os forincluir as subscrições de ações mulários devem ser enviados à no formulário? Se a homologa- CVM? ção ocorrer somente no mês Resposta: Sim. Nesse caso, seguinte, quando devemos in- devem ser enviados tanto os formar? formulários individuais quanResposta: Preencha o "saldo to os consolidados. No indiviinicial" com a quantidade de tí- dual deve estar assinalado que tulos possuídos no último dia não foram realizadas operado mês anterior a que se refere ções. Preencher o "saldo inia informação, crie mais uma li- cial" e o "saldo final", que, nesse nha no formulário após "total caso, terão as mesmas quantide vendas" com o título "subs- dades. crição de ações", preencha soPe rgu nta : Caso o diretor mente a quantidade subscrita e não tenha título da controlada os campos do "saldo final" con- ou controladora ele deve ensiderando a subscrição. caminhar o formulário em A informação deve ser colo- branco? cada no formulário no mês em Resp osta: Não. As tabelas que ocorrer a homologação podem ser excluídas, ficando pela assembléia geral, já que se somente a informação da comtrata de uma alteração estatu- panhia que ele possui valor tária. mobiliário. Perg unta: O que deve ser Pergunta: O que deve ser copreenchido no campo "inter- locado em "qualificação"? mediário"? R e s po s t a : A indicação do Resposta: A denominação cargo do administrador, do social da corretora ou da dis- conselho ou dos órgãos técni-

cos ou consultivo a que pertence e no, caso de cônjuges e dependentes, a relação de dependência existente. P e rg u n t a: No formulário consolidado onde devem ser colocadas as informações a respeito de títulos dos cônjuges e dependentes? Resposta: Devem ser agrupadas nas respectivas categorias. A informação, por exemplo, do cônjuge de um determinado diretor deve fazer parte do grupo "Diretoria". Pergunta: As ações de uma mesma espécie, mas com classes diferentes (B ou C) podem ser somadas e agrupadas no formulário? Resposta: Não. Valores mobiliários com características diferentes devem ser apresentados no formulário separadamente. Pergunta: A companhia pode adotar o modelo de formulário (comunicado art.11) que foi disponibilizado pela CVM, colocando, inclusive, o logotipo da companhia? Resposta: Sim, pois trata-se de um modelo de orientação. Pergunta: Se o diretor não tiver valor mobiliário da companhia, mas possuir ações de outras companhias que não tenham relação com a empresa, esse diretor deverá preencher o formulário individual? Resposta: Não. Pergunta: O diretor que não possui valores mobiliários da companhia, de sua controlada ou controladora necessita preencher o formulário e enviá-lo à CVM? Resposta: Não. Pergunta: O acionista controlador, que não tenha função executiva, nem é membro do conselho de administração, deve encaminhar suas movimentações de acordo com o artigo 11 e os formulários disponíveis? Resposta: Não. O acionista controlador não está contemplado no artigo 11/358. Ele está sob a égide do artigo 12 da referida instrução, estando obrigado a comunicar as alterações de participação nos termos do art. 3º. Pergunta: Os funcionários

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da companhia que possuem Resposta: Não ações dela devem preencher o Pergunta: Os diretores de formulário? empresas controladas estão alResposta: Somente se forem cançados pela vedação contida membros de órgãos técnicos no art. 13 da Instrução CVM ou consultivos, que tenham si- n.º 358? do criados pelo estatuto da Resposta: Sim, tal como escompanhia. pecificado na parte final do caPe rg un ta: O diretor que put do mencionado artigo possuir cotas de uma empresa "...ou por quem quer que, em limitada e esta possuir ações da virtude de seu cargo, função ou companhia, caracterizando posição na companhia aberta, controle indireto, ele (diretor) sua controladora, suas controdeverá preencher o formulário ladas ou coligadas, tenha coinformando as cotas e o con- nhecimento da informação retrole indireto exercido? lativa ao ato ou fato relevanResposta: Sim, pois está ca- te". racterizada a situação de conP e r gu n t a : Os consultores trole indireto. jurídicos e os auditores indePergunta: A política de ne- pendentes estariam sujeitos à gociação de ações é obriga- mesma vedação? tória? R es po st a: Sim, tendo em Resposta: Não. Somente a vista o que a respeito dispõe o § política de divulgação de ato 1º do art. 13. ou fato relevante. A política de Pergunta: É necessário fazer negociação de ações é faculta- um arquivo (.doc) para cada tiva. formulário individual? Pergunta: As duas políticas Resposta: Não. O arquivo a (de divulgação e de negociação ser enviado deve ser único e dede ações) devem ser entregues le deverão constar todas as inno dia 31/07? formações pertinentes, não Resposta: Não, a obrigato- sendo necessário enviar um arriedade contida no art. 24 da quivo com informações de caInstrução CVM n.º 358 se refe- da administrador. O mesmo re à aprovação da política de procedimento é aplicável ao divulgação de ato ou fato rele- caso do formulário consolidavante, devendo ser encami- do. nhada à CVM imediatamente Pergunta: É necessário paapós a sua aprovação. dronizar o nome dos arquiPergunta: Já foram encami- vos? nhadas, por meio físico, a ata Resposta: Para enviá-los à da RCA e a Política de Divulga- CVM não é necessário. Ao enção de Ato ou Fato relevante, caminhar os arquivos pelo lodevo encaminhá-las por meio gin do DRI fique atento para eletrônico, via Internet? As que os caminhos dos docuatas também devem ser enca- mentos indicados no Ofício minhadas via Internet? Circular/CVM/SGE/nº 02/02 Resposta: não sejam troSim, de acordo A política de cados. com as orien- negociação de ações Pergunta: tações do Ofí- não é obrigatória, Como procec i o / C i r c u- somente a política de der caso o DRI l a r / C V M / n º divulgação de ato ou não tenha rece02/02. As atas fato relevante bido o login e ainda não posenha a que se dem ser enviadas pela Internet, refere o Ofício Circular? somente o documento política Resposta: Encaminhar solide divulgação de ato ou fato re- citação de senha, via e-mail, levante. p a r a o e n d e r e ç o s u p o rPergunta: A empresa regis- te@cvm.gov.br, indicando o trada na CVM na categoria nome completo do DRI, CPF, "balcão não organizado", CNPJ da companhia, código emissora apenas de debêntu- CVM, nome completo do solires, deve enviar a política de ato citante, cargo que ocupa na ou fato relevante ? E os comu- companhia e CPF. nicados do artigo 11? Pe rg un ta : A Bovespa terá Resposta: Sim. A Instrução acesso ao formulário encamiCVM nº 358/01 abrange todas nhado à CVM, como ocorre as companhias abertas, bem hoje com o IAN/DFP e ITR? como todos os valores mobiResposta: Não. As compaliários de sua emissão. nhias que negociam seus títuPergunta: Os termos de ade- los na Bovespa necessitam ensão à política de divulgação de caminhar a informação sobre ato ou fato relevante devem ser negociação de administradoenviados à CVM? res e pessoas ligadas àquela insResposta: Não. Somente o tituição. Por ora, a Bovespa modelo, caso esteja anexado à não tem acesso. política de divulgação. RessalP e rg u n t a: Como poderei tamos apenas a previsão legal acessar as informações e os dode mantê-los arquivados na cumentos que foram enviados companhia (art. 16, § 2º). à CVM, via Internet? Pergunta: O acionista conResposta: Entrar no site da trolador deve aderir à política CVM, acessar "companhias de ato ou fato relevante da abertas", escolher uma das opcompanhia? ções ("comunicado art. 11Resposta: Sim. consolidado" ou "política de Pergunta: A CVM tornou divulgação e negociação de disponível um modelo de ter- ações") e digitar o nome da mo de adesão à política de di- companhia, quando aparecevulgação de ato ou fato rele- rão os documentos que fovante? ram,entregues. (CVM)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 23 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Sun Chemical Offset do Brasil Ltda. – Requerido: Marprint Editora Fotolito e Gráfica Ltda. – Rua Engenheiro Fox, 474 – 37ª Vara Cível Requerente: Fábio Albert da Silva – Requerido: Cláudia Galha-ME – Rua Monsenhor Francisco de Paula, 62 – 02ª Vara Cível Requerente: Forma Editora Ltda. – Requerida: Steel Company Service Ltda. – Rua Vergueiro, 3331 – 02ª Vara Cível Requerente: Acesita Serviços, Com. Indústria e Participações Ltda. – Requerida: Indústria e Com. de Calhas Olímpia Ltda. – Av. Santo

Amaro, 1632 – 20ª Vara Cível – Obs: Houve depósito no valor de R$ 873,75. (a) Christina Agostini Spadoni - Juíza de Direito. Requerente: Posto Rede Max Ltda. – Requerido: Adilson da Silva Braga ME – Rua Ricardina Campello Fonseca Rodrigues, 250/251 – 24ª Vara Cível Requerente: Bruncar Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Indústria e Comércio Peixoto Ltda. – Rua General Sócrates, 216 – 31ª Vara Cível Requerente: Irmãos Jouglard Ltda. – Requerido: Simonsen do Brasil Com. Equip. Serv. Ltda. – Rua da Gló-

ria, 541 - 3º andar, sl. 5 – 09ª Vara Cível Requerente: Tecla Decorações Ltda. – Requerido: Alvo Engenharia e Construções Ltda. – Praça. Condessa Siciliano, 12 – 33ª Vara Cível Requerente: Antônio Sérgio da Silveira – Requerida: Maxi Trade Ltda. – Rua Azevedo Soares, 736 - apto. 192 – 20ª Vara Cível Requerente: Balflex Brasil Ltda. – Requerido: Flexmang Mangueiras e Conexões Ltda. – Rua José Maria Fernandes, 825-A – 21ª Vara Cível Requerente: Antônio Sérgio da Silveira – Requerido: São Lúcio Comercial Importa-

ção e Exportação Ltda. – Rua Azevedo Soares, 736 apto. 192 – 24ª Vara Cível Requerente: KSQ Factoring Fomento Mercantil Ltda. – Requerido: Tok Secreto Lingerie Ltda. – Rua George Schimidt, 153 – 18ª Vara Cível Requerente: Janete Lega – Requerido: Indústrias Madeirit S/A – Rua Cel. Xavier de Toledo, 264 - 12º andar sala 125 – 33ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Navarro de Medicamentos Ltda. – Requerido: Robson Henrique Nazaro SantosME – Rua Alberto Burity, 289 – 32ª Vara Cível Requerente: Transportadora AGP Expresso Ltda. – Re-

querido: Thermo Engenharia Ltda. – Rua Domingos Rodrigues, 341 - sl. 13 – 01ª Vara Cível Requerente: Comércio e Indústria Orsi Ltda. – Requerido: Veratina Comércio de Prods. Alimentícios e Limpeza Ltda. – Rua João Souto Maior, 468 – 14ª Vara Cível Requerente: Moinho e Comércio de Cereais RC Ltda. – Requerido: Comercial Irani Ltda. – Av. Yervant Kissajikian, 3780 – 30ª Vara Cível Requerente: Casa Momo Comércio de Materiais para Construção Ltda. – Requerido: Prosercon Comercial Ltda-ME – Rua Padre Leonardo, 536 - sala 13 – 19ª

Vara Cível Requerente: Lucy Loureiro dos Santos – Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. – Av. Nove de Julho, 4660 – 06ª Vara Cível Requerente: Mod-Line Móveis para Escritório Ltda. – Requerido: Demolitec Demolições Técnicas Ltda. – Rua Albino Boldasso Gabriel, 77 – 01ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Solange Maria Conceição da Silva-ME – Av. Teodoro Bernardo do Nascimento, 1515 – 28ª Vara Cível Requerente: Villares Metals S/A – Requerido: Facas Mode-

lo Indústria e Comércio Ltda. – Rua Francisco de Paula, 271 – 35ª Vara Cível Requerente: Securicenter Equipamentos Eletrônicos Ltda. – Requerida: Gufo Segurança Eletrônica Ltda. – Rua Coronel Oscar Cintra Gordinho, 46 – 26ª Vara Cível Requerente: Cotigral Indústria Gráfica e Editora Ltda. – Requerido: Brasmax Indústria de Plásticos Ltda. – Rua Taquari, 45 – 33ª Vara Cível Requerente: Granimármores Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Itagran Mármores e Granitos Ltda. – Rua Cabo José da Silva, 11 – 23ª Vara Cível


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sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.LAZER.- 11

ASTERIX E OBELIX: MISSÃO CLEÓPATRA MOSTRA OS HERÓIS GAULESES EM AVENTURA NO EGITO

Quem gosta de cinema, pode se preparar. As estréias programadas para este fim de semana trazem boas produções, com diversão garantida. Para começar , Asterix e Obelix: Missão Cleópatra (Astérix e Obélix contre César), segunda adaptação da famosa história em quadrinhos. Aventura, com efeitos especiais, é a opção oferecida por Reino de Fogo (Reign of Fire). Códigos de Guerra (Windtalkers) retoma o tema da Segunda Guerra Mundial. Também estréia a comédia Co rr e nd o Atrás do Diploma (O ra n g e County). Total nonsense, Asterix e Obelix: Missão Cleópatra traz agora os dois heróis gauleses às voltas com a rainha do Egito. Sob o jugo do Império Romano, Cleópatra (Monica Bellucci, de O Pacto dos Lobos) desafia César (Alain Chabat, também o diretor). Se conseguir construir para ele o mais suntuoso

dos palácios, em três meses, César deverá admitir que o egípcio é o maior de todos os povos. Númerobis (Jamel Debbouze) é o arquiteto escolhido e ele sabe que só conseguirá realizar a tarefa se contar com a ajuda do druida Panoramix (Samson Leguesse). Criador da poção mágica, Panoramix segue para o Egito com Asterix (Christian Clavier) e Obelix (Gérard Depardieu). Iniciam-se os trabalhos e o verdadeiro parque de diversões que é o filme. Tudo é motivo de sátira, do cinema às sete maravilhas do mundo. O elenco é ótimo. Monica, além de belíssima e com um figurino deslumbrante, sai-se muito bem como a rainha. Adaptação muito bem feita dos quadrinhos, é uma sucessão de piadas e gagues do início ao fim. Embarcar na aventura – Reino de Fogo é uma tremenda aventura, com muitos efeitos especiais. A história é uma bobagem, mas é atraente. A ação se passa em Londres. Começa nos dias atuais, quando Quinn, um garoto de 12 anos, inadvertidamente desperta um enor-

Adam Beach e Nicolas Cage protagonizam "Códigos de Guerra"

Schuyler Fish e Colin Hanks, os filhos em "Correndo Atrás do Diploma"

Gérard Depardieu e o seu cãozinho divertem em "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra"

me dragão, que hibernava. Vinte anos mais tarde, Quinn (Christian Bale, Psicopata Americano) comanda um grupo de sobreviventes. Eles apenas conseguem se esconder dos enormes e vorazes dragões, que soltam fogo pelas ventas. Até o dia em que chega o herói americano, obviamente. Van Zan (Mat- Christian Bale e Matthew McConaughey enfrentam os dragões em "Reino de Fogo" t h e w M c C onaughey, O Casamento de meus dos Unidos recorreu a índios gressar na universidade de Sonhos, praticamente irreco- navajos para usarem um códi- Stanford. Por um erro da esconhecível, careca, barbudo, sa- go militar secreto que os ajuda- la, ele não é admitido. Busca rado e tatuado) se diz extermi- ria a vencer os japoneses. Cabia ajuda na família, mas a mãe é nador de dragões, acompanha- aos fuzileiros norte-america- descontrolada; o pai, um rico do por um grupo de valentes nos protegerem esses "codifi- paspalhão e o irmão (Jack Blacolaboradores, tanques e heli- cadores", que jamais podiam ck, O Amor é Cego), um vagacóptero. Este é pilotado por cair em mãos inimigas. Nicolas bundo drogado. Tem todas Alex (Izabella Scorupco, Limite Cage é um desses fuzileiros e aquelas cenas de famílias desaVertical), a mulher da história. Ben Yahzee (Adam Beach, Si- justadas, que no fim acaba se São boas cenas de batalhas com nais de Fumaça), o seu protegi- entendendo. fotografia bem cuidada. Regis- do. Cage recupera-se de suas Drummond em debate – O tre-se que Reino de Fogo e Aste- últimas más sucedidas inter- fi lme Poeta de Sete Faces, de rix e Obelix têm um ponto em pretações. Paulo Thiago, em homenagem comum: ambos reverenciam Elenco de filhos – A comé- ao centenário de nascimento Star Wars, brincando com seus dia Correndo Atrás do Diploma do poeta Carlos Drummond personagens. é mais uma daquelas produ- de Andrade, será exibido nesta John Woo vai à guerra – ções centradas e voltadas para o sexta-feira, às 19h40, no CineCultuado como diretor de fil- público jovem. Mas tem um Sesc (rua Augusta, 2075), na mes de ação, John Woo (Mis- detalhe: traz um elenco de fi- 26ª Mostra BR de Cinema. são: Impossível 2) tem um prato lhos de famosos. Dirigida por Após a exibição, haverá debate cheio em Códigos de Guerra. Jake Kasdan, filho do cineasta com as participações de Mário Não faltam situações para ele Lawrence Kasdan, tem como Chamie, Lucia Nagib, Rinaldo usar seu arsenal de batalhas, ex- protagonistas Colin Hanks, fi- Gama e Paulo Thiago. O filme plosões e tiroteios. A trama lho de Tom, e Schuyler Fisk, fi- entra em circuito comercial no centra-se num episódio da Se- lha de Sissy Spacek. O tema é a dia 1º de novembro. Beth Andalaft gunda Guerra, quando os Esta- luta de Shaun (Colin) para in-

Todos os ritmos nos sons da cidade Ópera, clássicos, samba de raiz, bossa-nova e rock integram o repertório dos shows para os próximos dias Repertório musical dos mais variados na programação da cidade. Da ópera ao forró. Estreou ontem, no Teatro Municipal, uma nova montagem da ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart, produzida em tempo recorde, após o cancelamento da vinda da produção argentina do Teatro Colon. Com direção de José Possi Neto, haverá mais três récitas: amanhã, às 18 h e nos dia 28 e 30, às 20h30. O elenco é formado por Paulo Szot, Rosana Lamosa, Sávio Sperandio, Elizabeth Gomes, Gordon Hawkins, Paulo Queiroz, Rosella Ragatzu, Carlos Eduardo, Walter Felipp-Fawcett, Graciela Sanchas e Adriana Mastrángelo. O Coral Lírico também participa da montagem, sob a regência do maestro Mário Zaccaro. Serão 120 músicos e 24 cantores em cena, além dos atores e solistas convidados. Os ingressos custam de R$ 15 a R$ 100. Mais detalhes pelo fone 222-8698. Samba de Raiz – O movimento Cultura de Boteco continua promovendo shows para resgatar o samba de raiz. Neste sábado, 26, às 23 h, apresentam-se o Trio Juazeiro, Trio da Bahia e Fúba de Itape-

roá (percussionista de Dominguinhos), no primeiro ambiente. No segundo ambiente, a roda de samba reúne Cultura de Boteco e Grupo Toke de Perfeição. No dia 3 de novembro, no mesmo horário, apresentam-se os Trios

Xamego e Cristalino, no primeiro ambiente e os mesmos grupos da semana anterior no segundo ambiente. Os shows realizam-se no Projeto Equilíbrio (rua Eugênio de Medeiros, 263 – fone 3813-9280). Os ingressos custam R$ 10 (ho-

Kid Vinil, à esquerda, retorna com o grupo Magazine, lançando CD.

mem) e R$ 7 (mulher). Magazine de volta – Lembra de Sou Boy e Tic Tic Nervoso? Pois o grupo Magazine, que fez sucesso nos anos 80 com essas músicas, está de volta. Com Kid Vinil e tudo. O show de lançamento do novo CD Na Honestidade realiza-se hoje e amanhã, às 19 h, no Centro Cultural São Paulo (fone 3277-3611), com ingressos a R$ 10. No domingo, dia 27, às 16 h, música erudita ao piano no Duo Diva Evelyn Reale & Sheila Miguel, que se apresentam no MuBe (fone 3081-8611), com ingressos a R$ 10. No repertório, Brahms, Debussy e Gershwin. Na Associação Paulista de Medicina, o duo é pianístico, com as russas Olga Kiun e Ana Yarovaia, mãe e filha. Repertório com composições de Rachmaninov, Ravel e Mozart. A apresentação realiza-se no dia 30, às 20h30, com entrada franca. A partir do dia 28 pode-se reservar convites pelos fones 3188-4301/4302/4303. Outro grupo que retorna é o Três Morais, formado pelos irmãos Sidney, Roberto e Jane Morais. Depois de 30 anos separados, eles se apresentam hoje, às 22 h, no Supremo Musical (fone 3062-0950). (BA)

Carreiras publicitária e jornalística são temas de romances Livro de estréia do empresário Roberto Cesar Hissa, que foi operador da Bolsa de Valores de São Paulo, Outdoor – A outra face da vida é um romance que centra-se num homem bem sucedido. Poderoso, com muito dinheiro e luxo, trata as mulheres como meros objetos. Trabalha com publicidade e está atravessando a crise da meia-idade. O livro aborda justamente os valores cultivados pela sociedade nos dias atuais, a ênfase dada à vaidade, ao sucesso e à fama. Lançamento da editora Ômega, pode ser solicitado pelo telefax 3081-5700. Vista como uma profissão glamurosa e nada rotineira, a carreira de jornalista é, na verdade, árdua e difícil. Principalmente, em seu início. Este é o tema de O escritor de obituários, escrito pelo jornalista e professor Porter Shreve. O romance mostra as agruras do foca (nome dado ao profissional em início de carreira) Gordie Hatch, contratado pelo St. Louis Independent para trabalhar na seção de óbitos. O jovem quer repetir a carreira do pai, um brilhante jornalista. Mas comete erros e se envolve com leitoras do jornal. Lançamento da editora Best Seller, o livro custa R$ 31,50. (BA)

BETH ANDALAFT

HOMEM ARANHA

Fotos: Divulgação

Nonsense ocupa a tela do cinema

DVD/VÍDEO

A brilhante adaptação do famoso personagem dos quadrinhos já pode ser vista em casa. É um filme de tirar o fôlego. Boa história, ótimos efeitos especiais e elenco brilhante. O herói é o adolescente Peter Parker, que vive aquela fase de indecisões e descobertas. Picado por uma aranha geneticamente modificada, ele se torna o Homem Aranha. Neste primeiro filme, também conta-se a primeira luta do herói, quando ele enfrenta o vilão Duende Verde. Ah! sim, há ainda espaço para romance. Com Tobey Maguirre, Kirsten Dunst, Willem Dafoe e James Franco. Direção: Sam Raimi. Duração: 121 minutos. DVD/VHS. Co lu mb ia (nas locadoras) 0

INSURREIÇÃO

Várias produções já contaram a violência sofrida pelos judeus na Segunda Guerra Mundial, mas este é um tema que jamais se esgota. Neste filme, narra-se a ocupação da Polônia, em 1943, pelas forças nazistas e um grupo de resistência. Passando por privações, eles se armam para enfrentar os violentos e cruéis oficiais nazistas. Só não aceitavam ficar passivos à espera da morte. Por mais que já se conheça essa história, é impossível não sentir indignação com a truculência alemã. Com Hank Azar i a , Le e l e e S o b i e s k i , D av i d Schwimmer, Jon Voight e Donald Sutherland. Direção: Jon Avnet. Duração: 159 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras) 0

BARBIE

A mais famosa boneca do mundo é personagem de dois desenhos animados: Barbie – Quebra-Nozes e Barbie – Rapunzel. O primeiro, baseia-se na clássica história da garota que ganha um quebra-nozes de presente da tia, e o vê o mimo quebrado por seu irmão. Mas a magia do Natal vai dar um jeito em tudo. Na segunda, o conto clássico dos irmãos Grimm é revisitado pela boneca. Narra-se história da bela Rapunzel e suas longas tranças loiras. Cada um deles tem duração de 76 minutos. Lançados em cópias DVD e VHS. Também disponíveis para a compra. Universal (nas locadoras) 0


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sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Dia de eleições terá Serviços oferecidos pela tempo bom e chuva Associação chegam aos EUA só no final da tarde Através de convênio de cooperação, empresas americanas terão acesso à base de dados da Associação

A partir de uma iniciativa da Unidade de Negócios de Pessoa Jurídica (UNPJ), a Associação Comercial de São Paulo firmou um convênio de cooperação internacional com uma instituição norte-americana. Com isso, seus serviços de informações comerciais chegam agora ao mercado internacional. A Associação e a Brazilian American Chamber of Commerce of Florida (Baccf) firmaram um convênio de cooperação internacional que abrirá novas oportunidades e trará benefícios significativos para as duas instituições. Criado a partir de uma iniciativa da UNPJ, por intermédio direto do gerente Agostinho Sacramento, este convênio permite

que empresas norte-americanas tenham acesso às bases de dados da Associação. Adicionalmente, através da área de Comércio Exterior da Associação Comercial, será possível a troca de informações e a aproximação entre empresas dos dois países, neste momento em que o Brasil atribui prioridade às relações comerciais internacionais. Parceria – Faz parte também do convênio, o estabelecimento de mecanismos de parceria entre a Associação e a Baccf para a aprovação de programas, produtos e atividades de interesse dos associados, nas áreas de informação comercial, tecnológica, financeira e comércio exterior. Com isso, a Associação cumpre mais

uma vez o seu papel no sentido de conferir segurança aos negócios e abrir novas oportunidades para seus associados. Os serviços de informações que já estão sendo utilizados por empresas norte-americanas são os seguintes: Alestra Cadastral Nacional (ACN), que oferece informações sobre a real situação de uma empresa em âmbito nacional, incluindo informações positivas fornecidas pela própria empresa ou coletadas diretamente na mídia; e Síntese Cadastral de Pessoas Jurídicas, que fornece informações necessárias para o início de contatos e para a avaliação de crédito. Marco – Futuramente, outros serviços serão incorporados ao convênio. Segundo o

gerente Agostinho Sacramento, essa iniciativa inaugura um novo marco na história dos serviços da Associação. "Esta parceria estabelece um novo e importante marco na história dos serviços da Associação, pois demonstra o quanto nossos serviços são necessários, completos e confiáveis", disse Sacramento. Segundo ele, esse acontecimento mostra, mais uma vez, o quanto a Associação é reconhecida por executar políticas de manutenção da excelência e da qualidade de seus serviços. "Representa ainda reconhecimento. Temos a satisfação de ver nossos serviços aprovados e utilizados por empresas de um mercado amplamente competitivo", concluiu.

As temperaturas deverão se manter altas nos próximos dias, com médias de 30 graus, segundo os meteorologistas. No domingo, dia de eleições, o tempo promete ser quente, com chuvas apenas no final do dia em pontos isolados. O frio do início da semana não deverá voltar, de acordo com Nádia Marin, meteorologista da Somar Meteorologia. Segundo ela, os termômetros devem registrar temperaturas mínimas de 19 graus, chegando aos 30 graus. A massa de ar quente que estava impedindo a entrada de frentes frias no Sudeste e impedindo a ocorrência de chuvas já foi dispersada. Isso diminui as chances de ocorrer altas temperaturas, como as registradas nas últimas semanas na

Capital, conforme Francisco de Assis Diniz, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os termômetros deverão baixar para níveis normais para época. "Mesmo assim, o tempo terá características típicas de verão, com sol e chuvas no final da tarde", conforme Kátia Fernandes, meteorologista do Canal do Tempo. A partir de hoje, os finais de tarde apresentarão maior nebulosidade, com a possibilidade de chuvas fortes em pontos isolados. Haverá também maiores chances de chuvas fortes, aumentando a possibilidade de ocorrência de enchentes, principalmente em São Paulo, disse Kátia Fernandes. Dora Carvalho

ATAS FISCHER S.A. - COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA

BrasilPrev Previdência Privada S.A.

CNPJ nº 33.010.786/0001-87 – NIRE 35300040724 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE SETEMBRO DE 2002 LOCAL E HORA: Na sede social na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho, nº 966, na cidade de Matão - SP, às 10:00 horas. PRESENÇA: A totalidade dos membros deste Conselho de Administração. MESA: Maria do Rosário Fischer - Presidenta, e Luiz Maurício da Silveira Portela - Secretário. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Debatido interesse da Companhia em participar do Capital Social da Companhia Brasileira de Offshore mediante a integralização com os investimentos (quotas de capital social) que detém na Dragaport Ltda. e na Dragaport Engenharia Ltda., concluiu-se por apresentar a respectiva proposta à Assembléia Geral Extraordinária, ficando os diretores Norberto Farina e Tales Lemos Cubero autorizados, em nome da Companhia, a nomear os peritos avaliadores dos investimentos em questão e a praticar todos os demais atos necessários à formalização desta operação. ENCERRAMENTO: Nada mais foi tratado nesta reunião, da qual foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme vai assinada pelos presentes. Matão-SP, 10 de setembro de 2002. (a) Maria do Rosário Fischer - Presidenta; (a) Luiz Maurício da Silveira Portela - Secretário; Maria do Rosário Fischer - Conselheira; Bianca Helena Fischer de Moraes - Conselheira; Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz - Conselheira; Alessandra Fischer de Souza Santos - Conselheira. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP, 10 de setembro de 2002. (a) MARIA DO ROSÁRIO FISCHER PRESIDENTA - CPF nº 023.417.617-20; (a) LUIZ MAURÍCIO DA SILVEIRA PORTELA - SECRETÁRIO - CPF nº 179.304.307-82. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 230.309/02-1 em 16/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ nº 27.665.207/0001-31 - NIRE nº 353.0013990-9 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 23 de março de 2001 (Lavrada sob a forma de sumário, segundo o § 1º do art. 130, da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976). I - Data, Hora e Local: Aos 23/03/01, às 11:00 horas, na Sede da BrasilPrev Previdência Privada S.A., situada na Rua Verbo Divino nº 1.711 - 4º andar, Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. II - Presenças: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Registro de Presença, os Acionistas da Companhia, representando 100,00% (cem por cento) da totalidade do Capital Social. III - Convocação: Os Acionistas foram convocados pelo Conselho de Administração, através de Edital publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Jornal Valor Econômico, edições dos dias 13, 14 e 15/03/01, com a seguinte ordem do dia: 1)- Apreciação, discussão e votação das demonstrações financeiras e contas dos Administradores da Companhia, referentes ao exercício encerrado em 31/12/00; 2)- Deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2000, distribuição de dividendos e participação nos lucros dos Empregados e Administradores da Companhia; 3)- Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal da Companhia; 4) Eleição dos Membros do Conselho de Administração; 5)- Eleição dos Membros do Conselho Fiscal. IV - Constituição da Mesa: Dr. Lauro Guzzon, Presidente, e Dra. Martha Magna Cardoso, representantes legais do acionista majoritário BB-BI, Dr. Gregg Ross Narber, representante legal do acionista PFG do Brasil Ltda.; Dra. Maria Delith Balaban, representante legal do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE; Dr. Fuad Jorge Noman Filho, Diretor-Presidente da Companhia, e Dr. Antonio Corradi, secretário. V - Deliberações: 1)- Por unanimidade dos acionistas presentes, foram aprovadas, sem ressalvas, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial referente ao exercício social findo em 31/12/00, na conformidade com as publicações no Diário Oficial Empresarial do Estado de São Paulo, de 20/02/01, e jornais Gazeta Mercantil e Valor Econômico, edições nacional colorida, de 19/02/01. A Assembléia ratificou todos os demais atos praticados pela Diretoria, em nome da BrasilPrev Previdência Privada S/A., no decurso do Exercício Social encerrado em 31/12/00; 2)- Por unanimidade dos acionistas presentes, foi aprovada a seguinte destinação do Lucro Líquido do exercício social de 2000: a) Dividendos: mínimo legal de 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Líquido, substituído pelo pagamento de “Juros sobre Capital Próprio”, no valor total de R$ 5.606.278,05 (cinco milhões, seiscentos e seis mil, duzentos e setenta e oito reais e cinco centavos) a serem pagos logo após a aprovação em Assembléia Geral Ordinária; b) Reserva Legal: proposta de constituição de Reserva Legal no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do Lucro Líquido, no montante de R$ 994.978,70 (novecentos e noventa e quatro mil, novecentos e setenta e oito reais e setenta centavos); c) Participação dos Administradores e Empregados: proposta de distribuição do valor de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinqüenta mil reais), respeitado o mínimo garantido no acordo sindical e obedecidos os critérios acordados entre os Sindicatos Patronal e dos Empregados; d) Reserva Suplementar: proposta de constituição de Reserva Suplementar no montante de R$ 2.393.831,44 (dois milhões, trezentos e noventa e três mil, oitocentos e trinta e um reais e quarenta e quatro centavos); e) Lucros Acumulados: R$ 10.904.485,75 (dez milhões, novecentos e quatro mil, quatrocentos e oitenta e cinco reais e setenta e cinco centavos); f) o Senhor Presidente da Assembléia propôs, sendo aprovada por unanimidade, a ratificação da decisão tomada pelo Conselho de Administração, relativa ao aporte adicional de recursos ao Plano de Previdência “Nosso Plano”, dos Empregados e Administradores no valor de R$ 1.414.704,86 (um milhão quatrocentos e quatorze mil, setecentos e quatro reais e oitenta e seis centavos), liberados para resgates a qualquer tempo e de acordo com a política de recursos humanos da BrasilPrev. O pagamento deverá ser efetuado logo após a aprovação pela Assembléia Geral Ordinária. Submetida em votação, as propostas foram aprovadas, na sua íntegra, por unanimidade, sem ressalvas. 3)- Foi aprovada, por unanimidade, a remuneração global anual de até R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais) a título de despesas, para pagamento da remuneração do Conselho de Administração e Diretoria Executiva, com vigência no prazo de gestão e para cada membro em exercício do Conselho Fiscal, a remuneração global anual de R$ 26.400,00 (vinte e seis mil e quatrocentos reais). 4)- Foram ratificados, homologando-se, a eleição dos seguintes Membros Suplentes do Conselho de Administração: a)- Dr. Osanan Lima Barros Filho, brasileiro, casado, bancário, portador da Carteira de Identidade RG 438.233-SSP/DF e CPF 144.362.801-87, residente e domiciliado na Rua Comendador Miguel Calfat, 595, Apartamento 21, São Paulo, Capital, eleito em substituição ao Conselheiro Suplente, Dr. Rubens Vieira do Amaral Júnior, pela 74ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada em 25/07/00, devidamente homologada pela SUSEP; b)- Dr. Juan Ignacio Eyzaguirre Baraona, chileno, casado, engenheiro civil, portador do passaporte nº 7.988.305-0, D.N.I. Argentino nº 93.792.251, residente e domiciliado na Esnaola 1034, Casa 2, Avellaneda alt. 2591, San Izidro, Província de Buenos Aires, República da Argentina, eleito em substituição ao Conselheiro Suplente, Clinton Lee Woods, pela 77ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada em 27/10/00, devidamente homologada pela SUSEP; c)- Dr. Leonardo Lúcio Barbosa Ferreira, brasileiro, solteiro, bancário, portador da Carteira de Identidade RG 544.349-SSP/DF e CPF 227.087.071-91, residente e domiciliado na Avenida Princesa Isabel nº 500, Apartamento nº 1.315, Copacabana, Rio de Janeiro (RJ), e Dr. Sebastião Martins Ferreira Júnior, brasileiro, casado, bancário, portador da Carteira de Identidade RG 013.084SSP/DF e CPF 153.122.161-00, residente e domiciliado na SQN 315, Bloco “F”, Apartamento nº 505, Asa Norte, Brasília (DF), eleitos em substituição aos Conselheiros Suplentes, Drs. Renato Luiz Belineti Naegele e Edimar Rodrigues de Abreu, respectivamente, pela 79ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada em 14/02/01, cujo processo encontra-se em fase de homologação pela SUSEP. Colocado o assunto em discussão, foram os nomes eleitos, ratificados e homologados por unanimidade, sem ressalvas, cujas nomeações deram-se sob a condição de os substitutos eleitos completarem o prazo de gestão dos substituídos, ou seja, com mandatos até a realização da AGO que vier apreciar as contas do exercício de 2002. 5)- Para o Conselho Fiscal, foram eleitos, pelo prazo de um ano, até a realização da AGO que aprovará as contas do exercício de 2001 os seguintes Membros: I) Membros Titulares: a) representante do acionista BB-BI Banco de Investimento S.A.: Dr. José Maurício Cardoso Perez, brasileiro, solteiro, maior, bancário, portador da Carteira de Identidade I.F.P. nº 3.911.601 e CPF-603-361.887-49, residente e domiciliado na Rua Cardoso Júnior nº 388, Laranjeiras, CEP 22245-000, Rio de Janeiro (RJ); b) representante do acionista PFG do Brasil Ltda.: Dr. Carlos Fernando Mickan, norte-americano, casado, domiciliado nos Estados Unidos da América, com escritório na 711 High Street, Des Moines, e c) representante do acionista Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE: Dra. Maria Delith Balaban, brasileira, divorciada, psicóloga, Carteira de Identidade RG nº 107.929 (SSP/DF), CPF nº 090.498.351-04, residente e domiciliada na SQS 216 - Bloco E - Apto. 405, Brasília - DF. II) Membros Suplentes (respectivamente): a) representante do acionista BB-BI Banco de Investimento S.A.: Dr. Leonardo Giuberti Mattedi, brasileiro, separado, bancário, portador da Carteira de Identidade RG 868.294-SSP/DF e CPF 364.415.031-15, residente e domiciliado na Rua das Laranjeiras nº 43, Bloco “B”, Apartamento nº 1.304, Laranjeiras, CEP 22245-000, Rio de Janeiro (RJ); b) representante do acionista PFG do Brasil Ltda.: Dra. Maria Elisa Gualandi Verri, brasileira, casada, advogada, Carteira de Identidade RG nº 30.607.883-1 SSP/SP, CPF nº 862.653.93715, com escritório na Rua Líbero Badaró nº 293, 21º andar, São Paulo (SP), e c) representante do acionista Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE: Dr. Edjair de Siqueira Alves, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade RG 7991-D, CREA/PE e CPF 076.497.894-20, residente e domiciliado no SHIS, Ql 17, Conjunto 03, Casa 27, Lago Sul, CEP 71645030, Brasília (DF). VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, foi ouvido o Conselho Fiscal e considerado o seu parecer datado de 24/ 01/01, que declarou ter examinado as Demonstrações Contábeis da Companhia e o Relatório da Administração referentes ao exercício encerrado em 31/12/00, complementado pelo parecer dos Auditores Externos, ERNST & YOUNG Auditores Independentes, datado de 22/01/01, manifestando-se pela aprovação dos referidos documentos, encerrando os trabalhos desta Assembléia Geral Ordinária, lavrando-se a presente Ata no livro próprio, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelos Dr. Lauro Guzzon, Presidente, e Dra. Martha Magna Cardoso, representantes do acionista majoritário BB-BI; Dr. Gregg Ross Narber, representante do acionista PFG do Brasil Ltda.; Dra. Maria Delith Balaban, representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, e por mim, Dr. Antonio Corradi, Secretário. Eu, Antonio Corradi, secretário, Declaro, para os devidos fins, sujeitando-me às penalidades da Lei se o contrário se verificar, que a presente é cópia fiel da Ata do Livro de Registro de Atas de Assembléias Gerais, folhas 039, 040, 041 e 042. JUCESP. Registrada sob o nº 233.117/02-7 em 17/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 DROGASIL S.A. NIRE 35.300.035.844 Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAODINÁRIA DA DROGASIL S.A. DATA E HORÁRIO: Dezesseis de outubro de dois mil e dois, às quinze horas. LOCAL: Sede Social, nesta Capital na Avenida Corifeu de Azevedo Marques n° 3.097. CONVOCAÇÃO: Editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, edições de 26, 27 e 28 de setembro de 2002. PRESENÇA: Acionistas representando 91,06% (noventa e um ponto seis por cento) do Capital Social, conforme assinaturas no Livro de Presenças; representante da Diretoria, Sr. Cláudio Roberto Ely e do Conselho Fiscal, Sr. José Antonio Ramos. MESA: Presidente, José Pires Oliveira Dias Neto, que convidou a mim, José Sampaio Correa Sobrinho, para Secretário. ORDEM DO DIA: 1) Eleição dos Membros do Conselho de Administração e respectivos suplentes, diante da renúncia dos seguintes Conselheiros de Administração; Olímpio Matarazzo Neto (membro Titular) e Luiz Otávio Reis de Magalhães (membro suplente), datadas de 26/08/2002 e dos Conselheiros Geoffrey David Cleaver (membro titular) e Roberto Luz Portella (membro suplente) e Jairo Eduardo Loureiro (membro titular) e João Martinez Fortes Junior (membro suplente), datadas de 27/08/2002; 2) Fixação da Remuneração dos membros titulares eleitos para comporem o Conselho de Administração. DELIBERAÇÕES: 1) Ficou deliberado pela unanimidade dos Acionistas que o Conselho de Administração da Companhia será composto por 05 membros titulares e igual número de membros suplentes. Foram eleitos por unanimidade os seguintes membros para compor o Conselho de Administração da Companhia: (i) José Pires Oliveira Dias Neto, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG n° 3.982.875 e do CPF/MF n° 388.328.608-72, domiciliado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2894, 5° andar, conj. 52, São Paulo - SP, como membro titular e José Pires Oliveira Dias, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Cédula de Identidade RG n°28.435.887-3 e do CPF/MF n° 266.782.108-40, residente e domiciliado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2894, 5° andar, conj. 52, São Paulo - SP, como membro suplente; (ii) Carlos Pires Oliveira Dias, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG n° 4.112.213-6 e do CPF/MF n° 578.464.058-53, domiciliado na Rua Nelson da Gama de Oliveira, 905, São Paulo - SP, como membro titular e Cláudio Roberto Ely, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG n° 900.522.284-1 SSP-RS e do CPF/MF n° 137.688.320-15, domiciliado na Av. Corifeu de Azevedo Marques, 3097, São Paulo-SP, como membro suplente; (iii) José Sampaio Correa Sobrinho, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG no. 3.272.401 e do CPF/MF no. 495.082.618-20, domiciliado na Rua Nelson da Gama de Oliveira, 905, São Paulo SP, como membro titular e Cláudio Pires Oliveira Dias Didier Fecarotta, brasileiro, solterio, advogado, portador da Cédula de Identidade RG n° 14.339.803-9 e do CPF/MF n° 147.289.858-30, domiciliado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2894, 5° andar, conj. 52, São Paulo - SP, como membro suplente; (iv) Wilton Paes de Almeida Filho, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG n° 1.702.706 e do CPF/MF n° 007.807.908-04, domiciliado na Alameda Santos, 1827, 18° andar, conj. 181, São Paulo - SP, como membro titular e Renato Pires Oliveira Dias, brasileiro, solteiro, maior, comerciário, portador da Cédula de Identidade RG n° 23.420.400 e do CPF/MF n° 269.999.988-17, domiciliado na Rua Nelson da Gama de Oliveira, 905, São Paulo - SP, como membro suplente e (v) Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, brasileiro, casado, administrador, portador da Cédula de Identidade RG n° 6.598.563 e do CPF/MF n° 040.443.368-57, residente e domiciliado na Praça Morungaba, 105, Jardim Europa São Paulo - SP como membro titular e, Célia Beatriz Padovan Pacheco, brasileira, divorciada, advogada, portadora da Cédula de Identidade RG n° 8.570.331-X e do CPF/ MF n° 030.245.198-66, domiciliada na Rua Boa Vista, 254, 9° andar, São Paulo - SP como membro suplente. Os conselheiros ora eleitos deverão permanecer em seus cargos até a assembléia geral ordinária que examinar as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social a encerrar-se em 31.12.2003; Os membros do Conselho de Administração, tanto os titulares como os suplentes, tomarão posse em 30 (trinta) dias a contar desta data, mediante termo de posse lavrado no livro de registro de Reuniões do Conselho de Administração; 2) foi por unanimidade fixada a remuneração mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais), para cada um dos membros titulares do Conselho de Administração, sendo que a remuneração do Conselheiro que será escolhida para Presidente do Conselho de Administração será de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Todas as matérias foram votadas com abstenção dos legalmente impedidos e resguardo de direitos dos Acionistas. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário conforme o disposto no parágrafo 1° do artigo 130 da Lei 6404/76, que lida e achada conforme foi por todos assinada. (a .a) MESA: Sr. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente; Sr. José Sampaio Correa Sobrinho, Secretário; ACIONISTAS: Atalho Administração e Participações Ltda.; Carlos Pires Oliveira Dias; Cláudio Pires Oliveira Dias Didier Fecarotta, Cláudio Roberto Ely; Genoveva Cecília Pires Oliveira Dias; Gilberto Cipullo; GL S/A Participações; José Pires Oliveira Dias; José Pires Oliveira Dias Neto; José Sampaio Correa Sobrinho; Maria Eugênia Lafer Galvão, Marina Pires Oliveira Dias Foz; Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho; Regimar Comercial S/A; Renato Pires Oliveira Dias; Santa Roberta S/A; Susana Maria Pires Oliveira Dias e Yrg Investiments Ltd. A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio, sendo autorizado o seu arquivamento no Registro do Comércio e posterior publicação, nos termos do artigo 142, parágrafo único, da Lei 6.404, de 15/12/76. São Paulo, 16 de outubro de 2002. Secretário: José Sampaio Correa Sobrinho; Visto Advogado: Patrícia Marson Madeira Costa Mitri - OAB/SP 100.082. JUCESP: sob o n° 235.890/02-9 em 21/10/02.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

DECLARAÇÃO DE DEPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Administradores de Consórcio MARIO TAKEUTI, CPF nº 342.181.578-04, DECLARA sua intenção de exercer cargos de direção na empresa IGAPÓ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA. S/C, com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, sob o nº 77.194.611/0001-42, e que preenche as condições estabelecidas no art. 12 do Regulamento anexo à Circular 3.070, de 7 de dezembro de 2001, do Banco Central do Brasil. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventual objeção à presente declaração deve ser comunicada diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de até quinze dias contados da data da publicação desta, por intermédio de documento em que o autor esteja devidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, esclarecido que os declarantes podem ter direito à vista do processo respectivo, na forma da legislação vigente. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF, Rua Carlos Pioli, 133, Bairro Bom Retiro, CEP 80.520-170 - Curitiba - Paraná. Proc. nº 0201162037. Londrina/ PR, 04 de setembro de 2002. 24 e 25/10/02

Brasilprev Previdência Privada S.A. CNPJ nº 27.665.207/0001-31 - NIRE nº 353.0013990-9 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 22 de março de 2002 (Lavrada sob a forma de sumário, segundo o § 1º do art. 130, da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976). I - Data, Hora e Local: 22/03/02, às 11:00 horas, na Sede da Brasilprev Previdência Privada S.A., situada na Rua Verbo Divino nº 1.711 - 4º andar, Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. II - Presenças: Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Registro de Presença, os Acionistas da Companhia, representando 99,9012% (noventa e nove vírgula nove mil e doze décimo milésimo por cento) da totalidade do Capital Social. III - Convocação: Os Acionistas foram convocados pelo Conselho de Administração, através de Edital publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Jornal Diário do Comércio, edições dos dias 12, 13 e 14/03/02, respectivamente, com a seguinte ordem do dia: 1)- Apreciação, discussão e votação das demonstrações financeiras e contas dos Administradores da Companhia, referentes ao exercício encerrado em 31/12/01; 2)- Deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2001, distribuição de dividendos e participação nos lucros dos Empregados e Administradores da Companhia; 3)- Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal da Companhia; 4)- Homologação da Eleição dos Membros do Conselho de Administração; 5)Eleição dos Membros do Conselho Fiscal; 6)- Alteração dos Artigos 1º, 3º e 18 do Estatuto Social; 7)Outros Assuntos. IV - Constituição da Mesa: Dr. José Luiz Guimarães Júnior, Presidente da Assembléia, e Dr. Niraldo José Monteiro Mazzola, representantes legais do acionista majoritário BB Banco de Investimento S.A.; Dr. David Alan Hilbrink, representante legal do acionista PFG do Brasil Ltda.; Dra. Maria Delith Balaban, representante legal do acionista Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE; Dr. Fuad Jorge Noman Filho, Diretor-Presidente da Companhia, e Dr. Antonio Corradi, secretário. V - Deliberações: 1)- Por unanimidade dos acionistas presentes, foram aprovadas, sem ressalvas, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial referente ao exercício social findo em 31/12/01, na conformidade com as publicações no Diário Oficial Empresarial do Estado de São Paulo e Jornal Valor Econômico, edição de 20/02/02, respectivamente. A Assembléia Geral ratificou todos os demais atos praticados pela Diretoria Estatutária em nome da Companhia, no decurso do Exercício Social encerrado em 31/12/01; 2)- Por unanimidade dos acionistas presentes, foi aprovada a seguinte destinação do Lucro Líquido do exercício social de 2001: a) Dividendos: equivalente ao mínimo legal de 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Líquido, substituído pelo pagamento de “Juros sobre Capital Próprio”, no valor bruto de R$ 6.723.164,13 (seis milhões, setecentos e vinte e três mil, cento e sessenta e quatro reais e treze centavos) a serem pagos logo após a aprovação em Assembléia Geral; b) Reserva Legal: proposta de constituição de Reserva Legal no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do Lucro Líquido, no valor de R$ 1.203.092,53 (um milhão, duzentos e três mil, noventa e dois reais e cinqüenta e três centavos), a qual teve como base de cálculo o Resultado Líquido; c) Participação dos Administradores e Empregados: proposta de distribuição do valor de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinqüenta mil reais), apenas para os funcionários da Companhia, excluindo-se a Diretoria e Conselho, respeitado o mínimo garantido no acordo sindical e obedecidos os critérios acordados entre os Sindicatos Patronal e dos Empregados; d) Reserva Suplementar: não haverá constituição de Reserva Suplementar, vez que esta já atingiu o limite legal do Capital Social, que é de R$ 33.924.209,48 (trinta e três milhões, novecentos e vinte e quatro mil, duzentos e nove reais e quarenta e oito centavos); e) Lucros Acumulados: R$ 27.040.079,66 (vinte e sete milhões, quarenta mil, setenta e nove reais e sessenta e seis centavos); f) o Senhor Presidente da Assembléia propôs, sendo aprovada por unanimidade, a ratificação da decisão tomada pelo Conselho de Administração, relativa ao aporte adicional de recursos ao Plano de Previdência “Nosso Plano”, dos Empregados e Administradores no valor de R$ 1.050.000,00 (um milhão e cinqüenta mil reais), liberados para resgates a qualquer tempo e de acordo com a política de recursos humanos da BrasilPrev. O pagamento deverá ser efetuado logo após a aprovação pela Assembléia Geral. Submetida a votação as propostas foram aprovadas, na sua íntegra, por unanimidade, sem ressalvas. 3)- Foi aprovada, por unanimidade, a remuneração global anual de até R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), a título de despesas, para pagamento da remuneração do Conselho de Administração e Diretoria Executiva, com vigência no prazo de gestão e para cada membro em exercício do Conselho Fiscal, a remuneração global anual de R$ 26.400,00 (vinte e seis mil e quatrocentos reais). 4)- Foram ratificados, homologando-se, a eleição dos seguintes Membros Titulares e Suplente do Conselho de Administração: I) - Membros Titulares: a)- Dr. Eduardo Augusto de Almeida Guimarães - Presidente do Conselho, brasileiro, casado, economista e engenheiro civil, Carteira de Identidade RG-643.582, expedida pelo Instituto Pereira Faustino (RJ) e CPF 091.663.357-87, residente na Rua Sá Ferreira nº 134, Apartamento nº 401, Copacabana - Rio de Janeiro (RJ); (b)- Dr. Antonio Gustavo Matos do Vale, brasileiro, casado, economista, contador e administrador de empresas, Carteira de Identidade M134.816-SSP-MG e CPF 156.370.266-53, residente e domiciliado na SQN 106, Bloco E, Ap. 206, Asa Norte - Brasília (DF), e c)- Dr. Luciano Corrêa Gomes, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nº 594.452-SSP-DF e CPF 386.556.321-04, residente e domiciliado na SQN 316, Bloco “I”, Apartamento nº 202, Asa Norte - Brasília (DF), eleitos em substituição aos Drs. Paolo Enrico Maria Zaghen, Dr. Leandro Martins Alves e Marcelo Gomes Teixeira, respectivamente, na 80ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada em 10/05/01, com mandatos complementares até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier apreciar as contas do exercício de 2002, devidamente homologados pela SUSEP através da Carta SUSEP/DECON/GAB 709/01, de 05/06/01. II)- Membro Suplente: Dr. Aldo Luiz Mendes, brasileiro, casado, economista, portador da Carteira de Identidade RG 468.756-SSP/DF e CPF 210.530.301-34, residente e domiciliado na SQS 102, Bloco “K”, Apartamento nº 304, Asa Sul, Brasília (DF), para ocupar o cargo vago de Membro Suplente do Dr. Luciano Corrêa Gomes, eleito pela 80ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada no dia 10 de maio de 2001, com mandato complementar até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier apreciar as contas do exercício de 2002, devidamente homologado pela SUSEP através da Carta SUSEP/DECON/GAB 709/01, de 05/06/01. Colocado o assunto em discussão, foram os nomes eleitos, ratificados e homologados por unanimidade, sem ressalvas, cujas nomeações deram-se sob a condição de os substitutos eleitos completarem o prazo de gestão dos substituídos, ou seja, com mandatos até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier apreciar as contas do exercício de 2002. 5)- Para o Conselho Fiscal, foram reeleitos, pelo prazo de um ano, até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier aprovar as contas do exercício de 2002 os seguintes Membros: I) Membros Titulares: a) representante do acionista BB-BI Banco de Investimento S.A.: Dr. José Maurício Cardoso Perez, brasileiro, solteiro, maior, bancário, portador da Carteira de Identidade I.F.P. nº 3.911.601 e CPF-603361.887-49, residente e domiciliado na Rua Cardoso Júnior nº 388, Laranjeiras, CEP 22245-000, Rio de Janeiro (RJ); b) representante do acionista PFG do Brasil Ltda.: Dr. Carlos Fernando Mickan, norteamericano, casado, domiciliado nos Estados Unidos da América, com escritório na 711 High Street, Des Moines, e c) representante do acionista Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE: Dra. Maria Delith Balaban, brasileira, divorciada, psicóloga, Carteira de Identidade RG nº 107.929 (SSP/DF), CPF nº 090.498.351-04, residente e domiciliada na SQS 216 - Bloco E - Apto. 405, Brasília - DF. II) Membros Suplentes (respectivamente): a) representante do acionista BB-BI Banco de Investimento S.A.: Dr. Leonardo Giuberti Mattedi, brasileiro, separado, bancário, portador da Carteira de Identidade RG 868.294-SSP/DF e CPF 364.415.031-15, residente e domiciliado na Rua das Laranjeiras nº 43, Bloco “B”, Apartamento nº 1.304, Laranjeiras, CEP 22245-000, Rio de Janeiro (RJ); b) representante do acionista PFG do Brasil Ltda.: Dra. Maria Elisa Gualandi Verri, brasileira, casada, advogada, Carteira de Identidade RG nº 30.607.883-1 SSP/SP, CPF nº 862.653.937-15, com escritório na Rua Líbero Badaró nº 293, 21º andar, São Paulo (SP), e c) representante do acionista Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE: Dr. Edjair de Siqueira Alves, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade RG 7991-D, CREA/PE e CPF 076.497.894-20, residente e domiciliado no SHIS, Ql 17, Conjunto 03, Casa 27, Lago Sul, CEP 71645-030, Brasília (DF). VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, foi ouvido o Conselho Fiscal e considerado o seu parecer datado de 06/02/02, que declarou ter examinado as Demonstrações Contábeis da Companhia e o Relatório da Administração referentes ao exercício encerrado em 31/12/01, complementado pelo parecer dos Auditores Externos, ERNST & YOUNG Auditores Independentes, datado de 18/01/02, manifestando-se pela aprovação dos referidos documentos, encerrando os trabalhos da presente Assembléia Geral Ordinária, lavrando-se a presente Ata no livro próprio, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelos Dr. José Luiz Guimarães Júnior, Presidente, e Dr. Niraldo José Monteiro Mazzola, representantes do acionista majoritário BB-BI; Dr. David Alan Hilbrink, representante do acionista PFG do Brasil Ltda.; Dra. Maria Delith Balaban, representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, e por mim, Dr. Antonio Corradi, Secretário. Eu, Antonio Corradi, secretário, Declaro, para os devidos fins, sujeitando-me às penalidades da Lei se o contrário se verificar, que a presente é cópia fiel da Ata do Livro de Registro de Atas de Assembléias Gerais nº 02, folhas 043 usque 046. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 233.118/02-0 em 17/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMUNICADO COMUNICADO A Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. torna público que recebeu da CetesbOsasco a Licença de Funcionamento - Novos Equipamentos, nº 32001062 para a atividade de Torrefação, Moagem e Empacotamento de café, sito na Avenida Café do Ponto, nº 479 - Jardim dos Camargos - Barueri/SP.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Inflação do IPCA-15 sobe para 0,9% Os reajustes se espalharam por outros produtos além dos alimentos. As maiores altas foram as do álcool, de 9,17%, e das passagens aéreas, de 3,85%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo–15 (IPCA15) de outubro subiu para 0,90%, anunciou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, a alta do índice havia sido bem menor: 0,62%. No ano, a taxa do IPCA-15 ficou em 6,46% e, nos últimos 12 meses, em 8,10%. Os preços foram coletados entre 13 de setembro e 14 de outubro e comparados com os vigentes entre 14 de agosto e 12 de setembro. O aumento de 9,17% nos preços do álcool combustível foi um

dos principais fatores de pressão, enquanto diminuiu o impacto da alta do dólar, especialmente sobre os alimentos. Segundo o comunicado do IBGE, além do álcool, destacaram-se entre os produtos que contribuíram para a alta os aumentos das passagens aéreas (3,85%), artigos de higiene pessoal (3,14%), cigarros (2,67%), eletrodomésticos (2,20%), mobiliário (1,97%), TV e som (1,90%) e alimentos (1,77%). Os alimentos registraram alta de 1,77%, taxa inferior aos 2,27% registrados em setembro, tendo em vista a menor in-

tensidade do repasse do impacto do dólar sobre os preços de produtos como farinha de trigo (de 13,50% para 8,19%), macarrão (de 5,97% para 4,34% ), pão francês (de 7,12% para 1,99%) e carnes (de 4,68% para 0,85%). Quanto ao gás de cozinha, cujos preços foram reduzidos nas refinarias, houve 3,70% de queda nos pontos de distribuição ao consumidor. O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio

Confirmado mais um foco de aftosa na divisa com Paraguai

Força planeja paralisação de 1 hora em 70 empresas

O secretário da Produção do Mato Grosso do Sul, José Antônio Felício, confirmou ontem a suspeita de mais um foco de febre aftosa numa fazenda localizada no Paraguai, próximo ao município de Aral Moreira (MS), na fronteira brasileira. Segundo Felício, um técnico da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro), que fazia vistorias em fazendas de Aral Moreira, foi avisado por pecuaristas que têm propriedades nos dois lados da fronteira de que poderia haver animais com aftosa no município de Capitan Bado, no Paraguai. "É comum os fazendeiros que estão na fronteira terem propriedades no Brasil e no Paraguai. Os pecuaristas transitam pelos dois países e informaram os técnicos do Iagro sobre a suspeita", disse o secretário. "Mas os técnicos não viram os bovinos que estariam com febre aftosa. E os veterinários brasileiros não podem entrar em fazendas paraguaias, pois podem ser acusados de ferir a soberania do país". No Iagro, a assessoria de imprensa informou que só o Ministério da Agricultura pode se pronunciar sobre o assunto, mas não houve declarações. (AE)

A Força Sindical e o Sindicato dos Metalúrgicos prometem parar as atividades de 30 mil trabalhadores por uma hora hoje, a dois dias do segundo turno das eleições, em protesto contra a proposta patronal de reposição salarial. Empregados de cerca de 70 empresas na região metropolitana de São Paulo – entre elas, Itautec Philco, Multibras, Knorr e Lorenzetti – foram convocados para a manifestação, prevista para ocorrer entre as 6 horas e as 7 horas

da manhã, de acordo com a assessoria da Força Sindical. "As entidades sindicais decidiram recorrer às paralisações como forma de pressionar as indústrias a negociar uma taxa de reposição salarial maior do que a proposta pelos empresários: 7,5%, pagos em duas parcelas a partir de dezembro", diz nota enviada à imprensa pela Força Sindical. O percentual sugerido pelos empresários é metade dos 15% reivindicados pela categoria. (Reuters)

Falta de sementes pode prejudicar safra recorde A falta de sementes poderá interferir no esperado aumento nas áreas de plantio de soja no sudoeste de São Paulo, uma das novas fronteiras agrícolas da leguminosa no estado. A soja deverá ser a principal responsável pela safra recorde de grãos prevista pelo Ministério da Agricultura para o ano agrícola 2002/03. A produção nacional deve subir pelo menos 13,2% em relação à última safra, chegando a 47,4 milhões de toneladas. Produtores da região de Itapeva, uma das áreas

ATAS BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. CNPJ Nº 27.665.207/0001-31 - NIRE Nº 3530013990-9 ATA DA 91ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO I - Data, Hora e Local: 08 de agosto de 2002, às 17:00 horas, na Sede 9 da BrasilPrev Seguros e Previdência S.A., situada na Rua Verbo Divino nº 1.711, 4º andar, Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. II - Convocação: O Conselho de Administração foi convocado por carta pelo Senhor Presidente. III - Composição da Mesa Diretora: Presidente: Dr. Eduardo Augusto de Almeida Guimarães; Secretário: Dr. Antonio Corradi e os seguintes Conselheiros: Dr. Antonio Gustavo Matos do Vale, Dr. Luciano Corrêa Gomes, Dr. Rossano Maranhão Pinto, Dr. Luís Eduardo Valdés Illanes e Dr. Juan Ignácio Eyzaguirre Baraona, além dos seguintes convidados: Dr. Fuad Jorge Noman Filho Diretor Presidente, Dr. Jorge Luiz Schmitt-Prym, Dr. Leandro Martins Alves, Dr. Paulo Hirai e Dr. David Alan Hilbrink - Diretores, Sr. Luiz Henrique Machado Azambuja, Controller e Sr. Hélio César Brasileiro, Diretor Adjunto, todos da BrasilPrev, além do Senhor Marcos Danello, do Banco do Brasil, quando foi discutido e deliberado o único assunto da pauta: V - Ordem do Dia: Eleição do Diretor de Planejamento e Controle. O Senhor Presidente do Conselho deu conhecimento aos presentes, na conformidade com o artigo 13, letra “o’, do Estatuto Social da Companhia, da proposta de eleição do Dr. Antonio Carlos Margossian, brasileiro, casado, contador, residente e domiciliado na Rua Eugênio de Medeiros nº 203, casa 09, Bairro de Pinheiros, São Paulo, Capital, portador da Cédula de Identidade RG-8.131.042-SSP/ SP e CPF-003.649.688-00, designado para ocupar o cargo vago de Diretor de Planejamento e Controle da Companhia. Colocado o assunto em discussão foi o nome indicado, aprovado por unanimidade, sem ressalvas, cuja nomeação dar-se-á sob a condição de o eleito completar o prazo de gestão da atual Diretoria, ou seja, com mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier apreciar as contas a ser encerrada em 31 de dezembro de 2002. VI- Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente do Conselho colocou a palavra livre. Como não houve manifestação, agradeceu a presença de todos e encerrou a Reunião, lavrando-se a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada por mim, Dr. Antonio Corradi, secretário, e por todos os demais presentes. Eu, Antonio Corradi, Secretário, DECLARO para os devidos fins e direito, sob as penas da Lei se o contrário se verificar, que a presente é cópia fiel da Ata do Livro nº 03, de Registro de Atas do Conselho de Administração. Jucesp sob o nº 203.500/02-7 em 12/09/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

em expansão, já não conseguem encontrar as variedades de sementes mais produtivas. Os estoques da Secretaria de Agricultura e Abastecimento praticamente acabaram nos postos de sementes. As empresas privadas aumentaram o preço em cerca de 50%. Enquanto a secretaria vende a R$ 1,00 o quilo, no mercado aberto o preço médio é de R$ 1,50. "Só há disponibilidade de sementes mais rústicas e de menor produtividade, que se destinam a pequenos produtores", disse o agrônomo da secretaria Vandir Daniel Silva. O agrônomo Armando Azevedo Portas, do Departamento de Sementes da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), disse que a falta de sementes de soja já era esperada em razão do crescimento da demanda. "Tanto a secretaria quanto a iniciativa privada dimensionaram a produção para atender o consumidor tradicional." Não foi prevista, segundo ele, a corrida para a soja causada pela valorização do dólar ante a moeda brasileira. (AE)

de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que é usado pelo governo para avaliar o cumprimento das metas de inflação com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A diferença é o período de coleta. No IPCA, a pesquisa é realizada ao longo do mês civil. (AE) HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

ALTA DE PREÇOS NÃO PREOCUPA O FMI O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Thomas Dawson, afirmou ontem, durante entrevista, que os mercados financeiros brasileiros devem voltar a se fortalecer após as eleições presidenciais de domingo. Dawson disse também que o Fundo não está alarmado

com o avanço recente registrado na inflação. "O desempenho do Brasil em relação à inflação e outras políticas foi muito, muito impressionante", afirmou o por ta-voz. "Não acho que se deva dar muita atenção às tendências de curto prazo da inflação", acrescentou. (AE)

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ANO 6 - no 413

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UM TANTO MELHOR

ON OFF NA CHINA 1

Delegação da Anfavea desembarcará na China ainda este mês. “A China é um mercado com imenso potencial para as montadoras brasileiras. Tratase de economia com abertura recente, que ainda não fechou acordo com nenhum país”, lembra Elizabeth de Carvalhaes, diretora de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil.

O ano de 2003 promete bons negócios para a indústria automotiva, no entender de boa parte dos executivos do setor que participaram do seminário Setor Automotivo: Perspectivas 2003, realizado em São Paulo, nos dias 21 e 22 de outubro. A produção da indústria automobilística poderá chegar perto da marca histórica de 1997, 2 milhões de veículos, as câ-

maras setoriais poderão voltar e só de caminhões o País deverá produzir 20 mil a mais. A maior alavanca desse avanço será a exportação – empurrada pelos recentes acordos comerciais fechados com países como México e Chile e outros que poderão ser fechados no transcorrer do ano que vem –, já que o mercado interno deve crescer pouco, algo como 5%.

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ON OFF BARTH 2

O deslocamento de Barth integra o realinhamento da estrutura da companhia, anunciada em Troy, Estados Unidos, e a mudança de cadeiras de vários executivos. O objetivo, de acordo com o chairman, CEO e presidente da Delphi, JT Battenberg 3º, é forçar o foco no crescimento e na eficiência. RÁPIDO

NA CHINA 2

Segundo Carvalhaes, as perspectivas para a indústria brasileira são boas, uma vez que o governo chinês já se manifestou contra negociações com Japão, União Européia e Estados Unidos. “Nossa única ameaça nessa empreitada é o México.” MENOR AINDA

Enquanto a Anfavea revela que está pleiteando junto ao Governo Federal a manutenção, em caráter permanente, da alíquota de 9% do IPI para automóveis de 1 litro, Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, entende que a alíquota para esses veículos deveria ser ainda menor. Durante o Seminá-

rio Perspectivas 2003, defendeu de 6% a 7%. CORTE

O setor de autopeças cortou grande parte dos investimentos previstos para 2002. Apenas US$ 200 milhões, dos US$ 800 milhões que seriam destinados à aquisição de máquinas, equipamentos, tecnologia, novas matérias-primas, desenvolvimento de produto e eletrônica embarcada, serão concretizados. RARIDADE

O setor de tratores e máquinas agrícolas comemorou em outubro trinta meses de crescimento ininterrupto.

O mercado interno de ônibus em 2003 deve somar 14,9 mil unidades, fora veículos de 6 a 8 toneladas, estimam executivos do setor. O volume representará crescimento de 6,4% frente à projeção de fechamento para este ano, de 14 mil unidades.

Alberto Ghiglieno, superintende da Fiat Automóveis e responsável também pelas operações da empresa na Argentina, diz que a unidade de Córdoba, praticamente paralisada há meses, pode retomar a produção rapidamente se o mercado interno for reativado. “Bastarão dois meses”, diz.

BARTH 1

FORD-GM

Volker Barth, o líder das operações da Delphi Automotive Systems para a América do Sul – US$ 400 milhões/ano de faturamento – assume em janeiro a presidência da Delphi na Europa, Oriente Médio e África – faturamento de cerca de US$ 5 bilhões em 2001.

Numa parceria rara, as americanas Ford a General Motors revelaram que trabalham juntas no desenvolvimento de nova transmissão automática de seis marchas destinada ao mercado americano. A produção, nos Estados Unidos, começa em 2005.

ÔNIBUS

ATAS

COMPANHIA COPALE DE ADMINISTRAÇÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA CNPJ (MF) Nº 61.146.502/0001-10 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 26 DE ABRIL DE 2002 Data, Hora e Local: 26 de abril de 2002, às 10:30 horas, na sede social da companhia em São Paulo. Comparecimento: Acionistas representando 97,58% do Capital Social, conforme consignações e assinaturas no Livro de Presenças. Composição da Mesa: Na forma estatutária: Antonio Carlos Couto de Barros Filho, presidente, e Luiz Fernando Milano Couto de Barros, secretário. Aviso do Artigo 133: Publicado nos Diário Oficial e Diário do Comércio dos dias 27, 28 e 29 de março de 2002. Convocação: Edital publicado nos Diário Oficial e Diário do Comércio dos dias 16, 17 e 18 de abril de 2002. Ordem do Dia: a) relatório da diretoria, balanço patrimonial e demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2001; b) destinação do lucro do exercício; c) eleição da diretoria e fixação de seus honorários para o triênio 2002/2004. Deliberações: a) aprovado por maioria o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras, abstendo-se de votar os acionistas legalmente impedidos e votando contra os acionistas minoritários representando 25,69% do capital social; b) Após a subtração da contribuição social sobre lucro líquido e da provisão para o imposto de renda, constantes do balanço, totalizando R$ 39.875,15, do lucro líquido de R$ 107.024,19, a assembléia geral, por unanimidade de votos, referendou a antecipação de dividendos no valor de R$ 50.000,00 distribuídos durante o exercício findo, e determinou que o saldo de R$ 57.024,19 fosse distribuído em 4 (quatro) parcelas mensais; c) Para o mandato trienal 2002/2004 foram eleitos por maioria de votos, até a realização da próxima assembléia de eleição de diretoria, com abstenção dos acionistas minoritários representando 25,69% do capital social; Diretor Presidente: Antonio Carlos Couto de Barros Filho, advogado, CI/RG nº 3.137.207 e do CPF nº 030.340.898-72, Diretores: Adriano Julio de Barros Netto, portador da CI/RG nº 4.349.968 e do CPF nº 197.236.108-25 e Luiz Fernando Milano Couto de Barros, engenheiro, CI/RG nº 6.119.750 e do CPF nº 526.469.808-25, todos brasileiros, casados, com endereço na Cidade de São Paulo, os quais declaram não estarem incursos em quaisquer crimes que impeçam a atividade mercantil. Honorários: Foi fixada para a diretoria a remuneração mensal e global de R$ 10.200,00, corrigidos pela variação do IGPM/FGV, ficando sua destinação individual e global a critério da própria diretoria, com voto contrário dos acionistas minoritários representando 25,69%, que fizeram declaração de votos, a qual será conservada nos arquivos da empresa e solicitaram a instalação do conselho fiscal, cujos conselheiros indicados são os seguintes: Titulares: Leni Brandão Machado Pollastrini, brasileira, divorciada, advogada, OAB-SP 120.521, CI/RG nº 4.786.207 e CPF nº 763.159.328-00, com endereço na Capital; Iara Nair Toledo Piza Abdala, brasileira, casada, advogada, OAB-SP 48.487, CI/RG nº 9.558.665 e CPF nº 057.581.738-00, com endereço na Capital, e José Roberto Baccelli, brasileiro, casado, advogado, OAB-SP 37.394, CI/RG nº 3.624.597 e CPF nº 667.834.108-20, com endereço na Capital, e como Suplentes: Lazlo Peter Andras Ürményi, brasileiro naturalizado, divorciado, economista, CI/RG nº 2.820.948-5 e CPF nº 332.058.688-20, com endereço na Capital; João Pedro Valls Tosetti, brasileiro, casado, engenheiro, CI/RG nº 8.471.202 e CPF nº 816.319.106-63, com endereço na Capital, e Adilson Moreira, brasileiro, casado, contador, CI/RG nº 5.818.162, Carteira dos Contabilistas de São Paulo nº 90.668/0-6 e CPF nº 552.619.061-72, com endereço na Cidade de Campinas, São Paulo, os quais tomam posse neste ato. Ficam estabelecidos os honorários mensais do Conselho Fiscal em 10% dos honorários mensais destinados à diretoria. Os acionistas minoritários que representam 25,69% estão consignados no livro de presença de acionistas da companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar foi lavrada a presente ata, nos termos do § primeiro, do artigo 130 da Lei 6.404/76, por todos os presentes. São Paulo, 26 de abril de 2002. (aa) Antonio Carlos Couto de Barros Filho-presidente, Luiz Fernando Milano Couto de Barros-secretário, Antonio Carlos Couto de Barros Filho, Luiz Fernando Milano Couto de Barros, Sociedade Civil e Agrícola Fazenda Riachuelo pp. Leni Brandão Machado Pollastrini, Décia Milano de Barros pp. Brandão Machado, Maria Altemira de Barros Cardinalli pp. Leni Brandão Machado Pollastrini, Luiz Carlos Prates Lapolla, Adriano Júlio de Barros Vicente de Azevedo pp. Maurício Curvelo de Almeida Prado, Claude Matchouline de Barros pp. Maurício Curvelo de Almeida Prado, Altemira de Barros Vicente de Azevedo pp. Maurício Curvelo de Almeida Prado, Ana Christina de Toledo Blake Pinto pp. Maurício Curvelo de Almeida Prado, Maria Francisca Vicente de Azevedo Cintra pp. Maurício Curvelo de Almeida Prado. O Presidente da mesa que dirigiu os trabalhos da Assembléia Geral Ordinária da Companhia Copale de Administração, Comércio e Indústria, realizada em 26 de abril de 2002, declara para os devidos fins que a ata acima é cópia do respectivo livro nas páginas 165 e 166. São Paulo, 26 de abril de 2002. (a) Antonio Carlos Couto de Barros Filho: Presidente da Assembléia. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 233.061/02-2 em 17 de outubro de 2002. Roberto Muneratti Filho: Secretário Geral.

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TRANS SISTEMAS DE TRANSPORTES S/A

CNPJ/MF nº 61.345.872/0001-86 - NIRE nº 35.300.030.150 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23 de setembro de 2002 Data, hora e local: Aos 23 dias do mês de setembro de 2002, às 8:00 horas, na sede da sociedade na Avenida Antártica nº 233, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando mais de 99% do capital social da Sabrico S.A., conforme se verificou pelas assinaturas apostas no Livro de Presença dos Acionistas. A convocação deu-se através de Edital de Convocação publicado no D.O.E. e no Diário do Comércio nos dias 23, 24 e 27 de agosto de 2002. Assumiu a Presidência o Sr. Arnaldo Bisoni, que convidou a mim, Fernando B. Pinheiro para exercer as funções de Secretário da Mesa. Em cumprimento às exigências de quorum de instalação da Assembléia Geral, previstas no Artigo 125 da Lei nº 6.404/76, o Sr. Presidente declarou a Assembléia instalada em primeira convocação. O Sr. Presidente, após declarar aberta a sessão, solicitou a mim, Secretário, que procedesse à leitura da Ordem do Dia, o que foi feito sendo o seguinte o seu teor: Ordem do Dia: Discussão e aprovação dos resultados obtidos no 1º semestre de 2002 e discussão de assuntos de interesse geral da sociedade. Dando início aos trabalhos: a) o Sr. Jorge Morais tomou a palavra para dar algumas explicações sobre o resultado global do grupo e apresentar os resultados obtidos no 1º semestre do exercício de 2002; b) o Sr. Francisco Toshio Ohno renuncia ao seu cargo de Diretor e em seguida, formalizando a posição já ocupada, o Sr. Jorge Antônio Borges Morais, português, casado, empresário, portador do passaporte nº E903996, é formalmente nomeado Diretor, pela EREI - Excellence Real Estate Investments B.V., tendo em vista a obtenção do visto permanente e documentos brasileiros; c) o Diretor ora nomeado declara não estar incurso em nenhum dos crimes que o impeça de exercer a atividade mercantil, bem assim que não estão submetidos a processo de falência ou concordata ou qualquer outro procedimento que os tornem incapazes ou inabilitados para os atos da vida civil; d) foi nomeada uma comissão, formada pelos Srs. Arnaldo Bisoni e Carlos Manuel Bastos Pinto, para determinar a remuneração dos Diretores; e) em seguida, foram discutidas as questões relativas ao Contrato de Locação do imóvel da Avenida Antártica, a proposta de fechamento da loja do Pacaembu, as questões relativas às lojas de Porto Alegre e ao terreno da Lapa; f) o Sr. Presidente aproveitou a oportunidade para reiterar que os relatórios financeiros mensais devem ser entregues até o décimo dia útil do mês e repassado aos acionistas, conforme já havia sido anteriormente determinado pelo mesmo. Finalmente, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso para tratar de assunto de interesse social e, como ninguém se manifestasse, suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura desta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. São Paulo, 23 de setembro de 2002. Mesa: Arnaldo Bisoni - Presidente; Fernando Bernardes Pinheiro - Secretário. Acionistas: Arnaldo Bisoni, Antonio Carlos Bortolotto, Luis Marcelo Dias Sales e Alexandre José Periscinoto, por Cobrisa Participações Ltda e Carlos Manuel Bastos Pinto representando a EREI Excellence Real Estate Investments B.V. Certifico que esta Ata é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio da sociedade. A Mesa: Arnaldo Bisoni - Presidente da Mesa, Fernando Bernardes Pinheiro - Secretário. JUCESP nº 238.204/02-9 em 23.10.02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ 02.249.216/0001-10 - NIRE 35.300.152.638 Ata de Assembléia Geral Ordinária em 10/10/2002 DATA, HORA E LOCAL- 10 de Outubro de 2002 às 10:00 horas na sede social na Av. Eng. Eusébio Stevaux, 1.244, em São Paulo, Capital.PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do capital social, dispensada a convocação por edital. MESA DE TRABALHO: Presidente: Mássimo Andréa Giavina-Bianchi;Secretário: Marcos Augusto Nobili. ORDEM DO DIA: Retificação da “ata de assembléia geral extraordinária” realizada em 30 de abril de 2002, arquivada no registro de comércio sob n° 124.128/02-6 (JUCESP) em 18 de junho de 2002, para ficar constando que o artigo 5° dos Estatutos Sociais passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5° - O capital social, totalmente integralizado, é de R$ 10.560.000,00 (dez milhões quinhentos e sessenta mil reais), divididos em 10.560.000 (dez milhões quinhentas e sessenta mil) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal”. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, lida e achada conforme foi encerrada a presente ata. ACIONISTAS: Pem Engenharia S/A e Mássimo Andréa Giavina-Bianchi . Certifico que a presente é reprodução fiel de ata lançada em livro próprio. Mássimo Andréa Giavina-Bianchi - Presidente, e Marcos Augusto Nobili - Secretário. JUCESP - Registrada sob o nº 233.110/02-1 em 17/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

DECLARAÇÕES Léo S/A Madeiras e Ferragens, estabelecida nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Monsenhor Anacleto, 119, Brás, CEP 03003-020, CNPJ 61.069.373/0018-51, IE 113.074.597.117, declara para os devidos fins o extravio do talão nota fiscal série D-1 do nº 401 a 450, em branco. 24, 25 e 26/10/02

A Empresa Qualy Paint Tecnologia e Qualidade em Pinturas Ltda, torna público que requereu junto à CETESB - Agência Ambiental do Ipiranga, a Licença de Instalação para Pinturas Especiais em Metais para à Av. Professor Sylla Mattos, nº 114. Jardim Santa Cruz. São Paulo/SP.

CBCC - COMPANHIA BRASILEIRA DE CONTACT CENTER CNPJ 00.027.742/0001-00 - NIRE 35.300.155.882 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 02/10/2002 Data, Hora e Local: Em 02 de outubro de 2002, às 14 horas, na sede da Cia., situada na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, Bloco B - 4º andar - V. Cordeiro, cidade de São Paulo/SP. Presença: Convocação dispensada, face à presença de todos os membros do Conselho de Administração desta Sociedade em exercício. Mesa: Presidente: Sr. Pier Luigi d’Ecclesia Farace; Secretário: Sr. Alessandro d’Ecclesia Farace. Deliberações: a) de conformidade o disposto no Art. 20 do Estatuto Social, o Conselho de Administração recebe e acolhe o pedido de renúncia do Sr. Adriano José Longo, destituindo-o do cargo de Diretor Superintendente, Diretor de Relações com o Mercado e Desenvolvimento e Diretor de Relações com os Investidores, da CBCC - Companhia Brasileira de Contact Center; b) Procedem à eleição dos membros que integrarão a Diretoria, tendo sido eleitos os srs.: Diretor Presidente: Pier Luigi d’Ecclesia Farace, brasileiro, casado, empresário, RG nº 01.637.859-8-IFP/RJ, e CPF/MF nº 023.831.447-20, residente e domiciliado no RJ/RJ; Diretor Superintendente de Estratégia: Roberto Alves Waddington, brasileiro, casado, economista, RG nº 06.378.021-7-IFP/RJ, e CPF/MF nº 753.504.087-04, residente e domiciliado no RJ/RJ; Diretor Superintendente de Operações: Antonio Carlos Baptista da Cruz, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, RG nº 5.646.947-SSP/SP, e CPF/MF nº 872.856.498-72, residente e domiciliado em SP/SP; Diretor Administrativo-Financeiro e Relações com Investidores: Antonio José Rodrigues, brasileiro, casado, contador, RG nº 5.579.953-SSP/SP, e CPF/MF nº 411.245.298-53, residente e domiciliado em SP/SP; Diretor de Operações e Tecnologia: Paulo José da Silva, brasileiro, divorciado, matemático, RG nº 7.782.999-2-SSP/SP, e CPF/MF nº 754.757.078-04, residente e domiciliado em SP/SP; Diretor Comercial: Marco Antônio de Oliveira Theodoro, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG nº 007.741.724-4-IFP/RJ, e CPF/MF nº 003.134.397-02, residente e domiciliado no RJ/RJ; Diretor de Negócios de Serviço de Cobrança: Julio Cesar Shinohara, brasileiro, casado, matemático, RG nº 5.043.837, e CPF nº 759.397.208-97, residente e domiciliado no RJ/RJ. Os Diretores eleitos declaram, sob as penas da Lei que não estão incurso em nenhum dos crimes previstos em lei, ou nas restrições legais que possam o impedir de exercer atividades mercantis; b) O mandato vigorará até a primeira reunião do Conselho de Administração que se realizará após a AGO de 2004, sendo que permanecerá em suas funções até a Ata da reunião deste Órgão que eleger os novos membros em 2004, seja arquivada na Junta Comercial e publicada. Nada mais foi tratado, encerrandose a reunião e lavrando-se esta Ata, que, após lida, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos Conselheiros presentes, em 03 (três) vias iguais. aa) Pier Luigi d’Ecclesia Farace, Alessandro d’Ecclesia Farace, Roberto Rzezinski, Frederick M. R. Smith, Mario Spinola e Castro e Henio de Alcantara. Declaramos que a presente é cópia fiel. Alessandro d’Ecclesia Farace. JUCESP nº 238.597/02-7em 24.10.02. Roberto Muneratti Filho - Sec. Geral.


Ano LXXVIII – Nº 21.236 – R$ 0,60

São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 2002

•Advogado dá dicas sobre

financimento no Conexão ACSP

Última página

DÓLAR CAI PARA R$ 3,81 E A BOLSA FAZ LEVE AJUSTE A pequena queda de 0,41% da Bovespa, ontem, foi vista apenas como ajuste técnico após cinco pregões consecutivos de alta. O mercado acionário tenta uma recuperação e o volume financeiro voltou a subir. No caso do dólar, os negócios são poucos, às vésperas da eleição, mas a moeda fechou em queda de 2,56%, cotado a R$ 3,81. O risco do País caiu e o C-Bond subiu. .Página 8

BUSH AMEAÇA, DE NOVO, AGIR NO IRAQUE SEM A ONU O presidente americano George Bush deixou claro ontem que se a Onu não aprovar o texto de resolução para a volta dos inspetores de armas ao Iraque, os EUA poderão liderar uma coalizão para desarmar Saddam Hussein. .Página 4

A pesquisa IstoÉ/Toledo & Associados ouviu 1.200 eleitores, em todo o estado de São Paulo, entre os dias 19 e 21 de outubro A pesquisa da Isto É/Toledo & Associados, divulgada ontem, aponta 51,2% das intenções de voto para Geraldo Alckmi, candidato pelo PSDB ao governo de São Paulo, contra 38,5% para o candidato do PT, José Genoino. A vantagem de Alckmin é de quase 13 pontos percentuais. A pesquisa, que envolveu 1,2 mil eleitores no Estado, entre os dias 19 e 21 de outubro, com margem de erro de 2,83 pontos percentuais para mais ou para menos, mostra que 54% dos eleitores de Paulo Maluf (PPB) no pri-

sé de Toledo, os números indicam a provável vitória de Lula e de Geraldo Alckmin. Às vésperas da eleição, uma virada é muito difícil, diz ele. "SEM MEDO" – O presidente Fernando Henrique Cardoso expressou ontem sua confiança no futuro do País, vença quem vencer as eleições. O povo brasileiro não teme o novo, afirmou ele, em um recado àqueles que temem a mudança de governo e prevêem o caos econômico. FHC falou durante encontro nacional de exportadores no Rio. .Página 3

Para Toledo, uma virada às vesperas da eleição é bastante difícil

Contas externas do País têm Tensão aumenta em o melhor resultado da história Moscou; duas reféns As transações do Brasil com o Exterior, que compõem o saldo em conta corrente, registraram, em setembro, superávit de US$ 1,2 bilhão. Este número é o melhor desde 1947, quando o dado começou a ser apurado. O volume foi puxado pela balança comercial, que também apresentou o maior superávit da história no mês passado. O resultado foi comemorado pelo governo, porque reflete a diminuição da dependência externa do País. Segundo o diretor de Políti-

Escolher imóvel está cada vez mais fácil no mercado

O mercado imobiliário cada vez mais se beneficia da maior quantidade e da melhor qualidade das informações sobre preços, lançamentos e locação, o que facilita a escolha pelo consumidor. Recentemente houve um salto no volume de revistas e livros voltados ao

meiro turno migraram para Alckmin e 34% para Genoino. A Toledo & Associados também ouviu a preferência dos eleitores para presidente da República no segundo turno O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, continua na frente, com 70,8% dos votos válidos e o candidato do PSDB, José Serra, tem 29,2%. Na pesquisa anterior, feita antes do primeiro turno, Lula detinha 46,3% da preferência dos entrevistados e Serra, 17,6%. Para o diretor geral da Toledo & Associados, Francisco Jo-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Carlos Lofrano, chefe do Departamento de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, afirmou ontem que as taxas atualmente cobradas pelos bancos nas operações de crédito são muito elevadas e difíceis de serem justificadas. As taxas estão na faixa de 50,6% ao ano para pessoas físicas e 40% para empresas. .Página 7

Pesquisa aponta 51,2% para Alckmin e 38,5% para Genoino

ca Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, o desempenho pode ajudar a reverter o atual cenário desfavorável. Mas a retomada será gradual. Apesar do superávit recorde

em conta corrente, o fluxo de capitais para o Brasil continua retraído. Mesmo com o empréstimo de US$ 3 bilhões do FMI, liberado em setembro, faltaram dólares no mercado, o que pressionou ainda mais o câmbio. Os investimentos externos, porém, voltaram a subir, levando o governo a aumentar a previsão de ingresso de capital para o ano. A nova estimativa é de um aporte de US$ 16 bilhões, suficiente para financiar o déficit em conta corrente no período. .Página 5

escapam e uma morre A tensão é crescente em Moscou mais de 24 depois de um grupo de 40 a 50 rebeldes chechenos armados terem feito cerca de 700 pessoas reféns dentro de um teatro. O grupo exige o fim da intervenção militar russa na Chechênia. Eles ameaçam explodir o prédio e morrer junto com os reféns se a reivindicação não for atendida ou se as tropas que cercam o teatro tentarem uma invasão.

A Associação Comercial de São Paulo, por meio da Unidade de Negócios Pessoa Jurídica, firmou convênio com a Brazilian American Chamber of Commerce of Florida, permitindo que empresas americanas tenham acesso às bases de dados da ACSP. Com isso, os serviços de informações comerciais da Associação Comercial chegam ao merca.Página 15 do internacional.

assunto. O potencial é enorme: em apenas um mês, o livro Seu Imóvel, como comprar bem, do consultor de finanças pessoais Mauro Halfeld, vendeu 15 mil exemplares e já figura no topo da lista dos mais vendidos no segmento de Administração e Negócios. .Página 10

Dobram as vendas de Negócios com coco colheitadeiras por movimentam causa do agronegócio R$ 1,1 bilhão por ano O bom desempenho do agronegócio nacional neste ano está estimulando as vendas de colheitadeiras e máquinas agrícolas nas principais regiões produtoras do País. No caso da empresa Case IH, o crescimento no acumulado do ano foi de 200% nas vendas do modelo Axial - Flow em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa tem a seu favor a alta do dólar e as facilidades de acesso ao crédito para estimular as vendas. .Página 13

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A água de coco é um dos derivados da fruta mais procurados pelos consumidores nacionais e vem impulsionando cada vez mais a cultura do coco no País. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção nacional é de 1,8 bilhão de cocos todos os anos. Os maiores estados produtores são a Bahia, o Pará e o Ceará. Os negócios em torno do produto movimentam R$ 1,1 .Página 13 bilhão por ano.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional...............................................5 e 6 Finanças ...............................................7 e 8 Conjuntura................................................ 9 Imóveis .....................................................10 Lazer.......................................................... 11 Empresas .................................................12 Agronegócio ..........................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.........................................6, 7, 9 e 15 Classificados ...........................................14

Na noite de ontem, duas mulheres conseguiram escapar do teatro. Uma delas ficou ferida por tiros disparados pelos sequestradores quando estes perceberam a fuga. Poucas horas antes, o corpo de uma mulher, não identificado, foi retirado do prédio por dois médicos autorizados pelos rebeldes a entrar no local. Ela teria sido morta a tiros quan.Página 4 do tentava escapar.

Serviços da Associação chegam a empresas dos Estados Unidos

Divulgação

BC CRITICA TAXAS DOS BANCOS PARA O CRÉDITO

Monica Belucci, no alto do carro: a bela usa figurinos deslumbrantes, num filme altamente divertido

O ENCONTRO DE ASTERIX E OBELIX COM CLEÓPATRA As estréias deste fim de semana no cinema prometem boa diversão. A mais promissora é Asterix e Obelix: Missão Cleópatra, segunda

adaptação da famosa história em quadrinhos. Agora, os dois heróis gauleses se vêm às voltas com a rainha do Egito, vivida pela bela Monica Belucci, que desafia o império romano. Obelix, impagável, é vivido por Gérard Depardieu. Tudo é motivo de sátira, do cinema às sete maravilhas do

mundo. É uma sucessão de piadas e gagues para fazer rir do início ao fim. Aventura, com efeitos especiais, é a opção oferecida por Reino de Fogo, enquanto Códigos de Guerra retoma o tema da Segunda Guerra Mundial. Também estréia a comédia Correndo Atrás do Diploma . .Página 11

Kawasaki vai investir na montagem de asas de avião em 2003 A multinacional japonesa Kawasaki vai inaugurar, no primeiro semestre do ano que vem, uma unidade de montagem de asas de avião para os modelos 170 e 195 da Embraer no município paulista de Gavião Peixoto. A unidade da Kawasaki Aeronáutica será a única do setor aéreo da empresa fora do Japão. .Página 12

9e0 Esta edição foi fechada às 21h55


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

O fulcro do problema

Brasil, o mal amado Não é de hoje que o Brasil tem má imprensa no mundo. É um fenômeno inexplicável, esse, pois se há um país que cultua o símbolo do homem cordial com os estrangeiros, esse país é o Brasil. Mas, não há meio de obter-se da mídia internacional um pouco, ao menos, de boa vontade com o Brasil. Freqüentemente, somos o antigo armazém de pancadas e todas as críticas ao nosso país pendem para a desconfiança, como se fossemos réprobos. Notícia dada à estampa na semana passada manifestava-se contra o Sivam, um sistema que deu o que falar e suscitou críticas violentas contra o governo do presidente Cardoso. Análises suspostamente de entendidos afirmavam que o sistema não atenderia aos fins de sua instalação, a proteção da Amazônia, hoje invadida pelos países limítrofes. Não era e não é verdade, ao menos até que uma equipe de técnicos altamente preparados deu um laudo sobre o sistema. Nos Estados Unidos, o megainvestidor, como se convencionou chamar o húngaro George Soros, concedeu entrevistas desfavoráveis ao Brasil. Autor de um livreco sobre

o capitalismo, George Soros, dono de um pedaço da Argentina, nada quer conosco, ao menos aparentemente, e não contamos com sua opinião favorável, que muito nos ajudaria no vasto e fervente campo das finanças internacionais. De tudo, temos que agüentar o suplício e ir em frente com os nossos problemas. Felizmente, surgiu uma voz autorizada que nos defende na cena internacional, dado o seu nome de Prêmio Nobel de Economia: Joseph Stiglitz. Em declaração à imprensa, há dias, esse ilustre economista afirmou, com a autoridade de seu nome e de seu título, que há uma desconfiança exagerada contra o nosso país, sem que se confirme tudo quando se levanta de críticas ao Brasil. Pura má impressão. Deveríamos merecer confiança, em mundo onde todos devem. Mas vamos em frente, melhorando cada vez mais. Temos confiança em nós e nas nossas imensas possibilidades de chegarmos ao patamar dos grandes. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS Abuso burocrático Sr. Diretor. Fiquei estarrecido ao ler o artigo do sr. Nivaldo Cordeiro Abuso burocrático, publicado no dia 22 outubro. Não acreditei no que li e li novamente, pois não é possível que um cidadão letrado, afinal fez curso superior e mestrado, vivendo no Brasil da impunidade, teça comentários que não retrata a realidade brasileira quando se é o outro lado da historia, a vítima. Vítimas das barbaridades cometidas por motoristas irresponsáveis, o uso do telefone celular com o veículo em movimento é uma das irresponsabilidade que se iguala a dirigir muito embriagado, tanto contra outros motoristas bem como pobres pedestres que ousam cruzar seus caminhos. Eu fui vitima de um desses motoristas irresponsáveis, existem milhares, pois ousei atravessar à frente de sua arma mortífera, o veículo, quando o mesmo estava ao telefone celular. Eu o vi, porém o motorista entretido com seu brinquedinho, pois assunto sério e importante se trata em ambiente adequado, não em pleno burburinho da nossa metrópole, não me viu. O carro desenvolvia baixa velocidade e havia total segurança para a travessia da rua, desde que o pedestre fosse visto pelo motorista atento, que é obrigação de quem dirige; porém o irresponsável estava falando ao celular, de tal sorte que repentinamente acelerou a "arma" e me atingiu por trás. Colhendo meu calcanhar esquerdo a menos de um metro da calçada.

Isso me custou 10 dias de hospital, 1 mês de cadeira de rodas, 7 meses andando de muletas, 2 meses de fisioterapia e seqüelas na perna esquerda, obrigado-me a andar mancando. E o autor? Compareceu uma única vez à delegacia, não constituiu advogado para defende-lo e está tranqüilo, pois o Brasil é o reino de irresponsabilidade e da impunidade. E a vítima? Compareceu 5 vezes à delegacia no afã de caracterizar o crime, 3 vezes ao IML e 4 vezes ao fórum, sendo que uma deles teve contato direto com o promotor, quando o mesmo solicitou a perícia técnica, que após 4 meses, ainda não foi feita e o processo se encontra parado na delegacia. Obrigado a arcar com algumas despesas médico-hospitalar, pois outra aberração dos planos de saúde caracteriza algumas despesas como não obrigatória do plano. E o causador do acidente continua impune, gozando de sua liberdade, e não sente o peso da sua irresponsabilidade no bolso. Desafio qualquer leitor desta carta a me indicar que dentre os 220 mil presos sob a tutela do Estado, em todo o Brasil, um só que está preso por ter cometido sob o efeito do álcool ou por qualquer outro motivo de acidentes de trânsito, que tenha causado a morte ou ferimento grave em inocentes. Por tudo isso e muito mais que eu deixe de expor, pergunta ao sr. Cordeiro: E agora, Nivaldo? Antonio Carlos Castello São Paulo - Capital

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Há bastante tempo (18/8) um editorial do JT colocou o problema da governabilidade do Estado brasileiro numa síntese antológica de acuidade e lucidez que merece divulgação mais ampla. Depois de observar que somente em 2 casos a sucessão presidencial republicana se fez sem traumatismos, e de afirmar que o Congresso é o maior poder no Estado brasileiro, tendo ocasionado o suicídio, a renúncia e o impeachement de três presidentes eleitos, e de destacar o bloqueio que tentou aplicar a todo o governo de FHC, conclui: "Visto em perspectiva, o resultado desse bloqueio foi a constituição de uma mão única de direção, em que só passavam as reformas que, de alguma for-

ma, criaram ônus para o contribuinte, enquanto eram sistematicamente barradas as que tentavam reduzir as prerrogativas e privilégios da Nomenklatura estatal, especialmente aquelas de que desfrutam na Previdência – ..."o que (tornou) impossível um ajuste fiscal pela redução dos gastos públicos." E conclui vir daí a fragilização da economia nacional e sua dificuldade de desenvolvimento. Esse viés estrutural, que fez do Congresso a banda corporativista podre mais poderosa do Brasil, tem sua origem no golpe republicano, que do dia para a noite esfacelou o modelo imperial brasileiro na República dos Estados Unidos...– do Brasil, para gáudio e em proveito dos régu-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

los provinciais, que de então aos dias de hoje imperam em seus feudos e amesquinharam a política brasileira, condicionando a governabilidade presidencial à barganha do "é dando que se recebe." Aí se encontra o fulcro dos conflitos regionais, da vocação estatizante e da corrupção generalizada do Estado nacional. A coisa é mais profunda e grave do que isso. Não afeta apenas o nível de governabilidade. Mas ao privilegiar a classe dos políticos em detrimento do povo e da economia brasileira, de seu poder produtivo, da expansão de seu mercado interno e externo, falsifica a democracia real representada pela distribuição mais equitativa da renda nacional. Na realidade, cria e mantém

uma classe de privilegiados, de "iguais mais desiguais", invioláveis, irresponsáveis e impuníveis, que na atualidade já drena mais de 1/3 do PIB. Os chamados grandes problemas nacionais na realidade são problemas que se originam desse Estado e de seus políticos, dessa arcaica Nom em kl at ur a, que em lugar de se higienizar e racionalizar transfere para o povo e sua economia os custos de seus privilégios aristocráticos. A Previdência, que absorve mais recursos do que o Estado dispõe para saúde, educação e segurança, é apenas uma das metástases desse câncer generalizado. Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Acqua calda! Acqua calda! Angelo Del Vechio

N

um antigo e divertido filme, Passarinhos e Passarões, o cômico napolitano Totó, num momento de uma longa caminhada na campanha, encontra uma mulher em pleno trabalho de parto. Sem saber exatamente o que fazer, põe-se a andar freneticamente e a gritar por água quente (acqua calda), enquanto a mulher alheia ao alarido dá à luz um menino. Essa imagem ajusta-se à reação de autoridades e estudiosos, face à mastodôntica votação do candidato a deputado federal Enéas Carneiro, do Prona. É inegável que esse evento tem algo de excepcional, afinal, são nada menos do que 1.573.112 votos, que renderam uma bancada de seis deputados ao Prona, que passou a deter cerca de 8% da representação do eleitorado paulista. Como todo acontecimento dessa magnitude, esse fato provocou manifestações provindas de todos os quadrantes. O presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista coletiva de 7 de outubro, não hesitou em qualifica-lo como distorção e atribuiu suas causas ao sistema de representação parlamentar proporcional. A observação do presidente, que é parte de um balanço político das eleições, é coerente com posições que ele defende há tempos, desde seu primeiro mandato como senador. Mas, será que tal mudança melhoraria substancialmente nossa vida política? Enéas teria menor projeção no sistema distrital? Decididamente não. Se optasse lançar-se pela lista proporcional, não só manteria a montanha de votos, elegendo outros deputados "carona", como também poderia contribuir para a eleição de outros tantos distritais, dado o fato de ser um figura nacionalmente conhecida. Esta poderia ser também a situação de dois notáveis –por vários e nem sempre bons motivos-

aliados do presidente, que obtiveram percentuais muito superiores ao do Prona, e sobre os quais FHC não disse palavra: Jader Barbalho angariou de 344.018 paraenses, cerca de 13% dos votos válidos e José Roberto Arruda foi sufragado por 320.692 brasilienses, algo como 26,5% dos votos do Distrito Federal. O problema, portanto, não é o sistema, mas o resultado que ele produz. As eleições de 2002 revelaram muito. Entre outras coisas, expuseram uma clara demanda por renovação ao não elegerem lideranças tradicionais como Maluf, Quércia e Newton Cardoso, bem como tornaram visível o anseio por mudança ao sufragar maciçamente a oposição na disputa presidencial. Mas, estas eleições também fizeram nítida a existência de uma tendência política de direita, que invoca simbolicamente o nacionalismo radical e prega a severidade moral. Nesse movimento, essa posição adquiriu cidadania, e conseguiu esse feito graças à forma televisa e espetaculosa que adquiriram as eleições em nosso país. Através de uma única frase, peculiarmente pronunciada, obteve legitimamente mais de dois milhões de votos. Tem agora representantes parlamentares, tanto no plano federal como no estadual, e, portanto, mais influência nas câmaras parlamentares e tempo nos meios de comunicação para expor suas convicções. O rebento Enéas, gestado desde a disputa presidencial de1989 no cálido ambiente do espetáculo midiático eleitoral, nasceu no último 6 de outubro. Forte, pesando milhões de eleitores, e tão indiferente ao debate sobre o sistema eleitoral, quanto o bebê do filme de Totó à água quente. Angelo Del Vechio é professor de Ciência Política da Unesp

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sexta-feira, 25 de outubro de 2002

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P.S. PB e não PT Ouvi de um conhecido cientista político, em petit comitê que o Partido dos Trabalhadores, o PT , de há muito mudou para PB, ou Partido da Burocracia. Por isso, entende o analista, que no caso da confirmação dos números das pesquisas, com a vitória de Lula, haverá uma consolidação da força burocrática no país, sua ampliação e a ascensão aos cargos do terceiro e, talvez, segundo escalões do governo de petistas já funcionários públicos, que virão à luz após a eleição. Inchaço Na mesma linha de raciocínio, entende o cientista político que, com a vitória de Lula, deverá crescer muito a contratação de petistas para trabalhar no governo federal e nos Estados, caso o partido vença também. A explicação é simples demais e elucida porque a prefeita Marta Suplicy, além de contratar muita gente para a prefeitura paulistana, ainda elevou de forma acentuada os vencimentos dos assessores que contratou. É que estatutariamente, segundo o analista que ouvi, existe uma contribuição compulsória dos militantes petistas que são contratados para cargos públicos, destinada ao partido. A graduação é hierárquica e vai até 30% dos vencimentos nos escalões mais altos. Estrutura existente De todo modo, há uma legião de funcionários estáveis do governo federal que trabalham nos escalões mais operacionais do poder público e que fazem parte de um quadro permanente. Na maior parte das vezes são eles que tocam o governo, fazem as coisas acontecer, e o máximo que pode lhes alcançar, numa mudança de orientação, como no caso da virtual vitória de Lula, é serem deslocados

PAULO SAAB

de uma posição para outra. Ou encostados com vencimentos. Mas, no geral, a burocracia e a tecnocracia permanecem, o que facilita a vida de quem chega. Conhecem os escaninhos do poder. Calma aí Este mesmo cientista política diz que é difícil Serra virar o jogo mas não impossível, razão pela qual recomenda que os cenários não descartem o tucano até os votos serem contabilizados. E sugere que a opinião pública nacional não se impressione com o barulho que muitos farão após a eleição. Compara-os aos cães que pulam e latem. Depois de uns dois ou três meses os gatos descem do telhado e são eles que governam de fato uma máquina tão complicada como a brasileira. Oposição Caso se confirme a vitória de Lula, pergunto eu ao leitor/eleitor: quem formará a oposição brasileira? Quem será o grande líder, quem serão os principais líderes de oposição ao virtual governo petista? Sem resposta É cedo ainda para imaginar quem ocupará esse espaço. Primeiro porque a chegada da oposição é uma novidade e haverá muita adesão, inclusive, na representação parlamentar, assim que o novo presidente for definido. Depois, sobrarão os partidos hoje de situação, rachados entre os que irão aderir e os que ficarão de fora. Somente depois de acomodados os cargos de governo e definidas as bancadas no Congresso Nacional e empossados todos os governadores e deputados de Estado, será possível dimensionar o que será a oposição. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

ONU: investimento externo se mantém Para a Unctad, o ingresso de capital estrangeiro no País não deverá recuar neste ano; no mundo, porém, a queda pode chegar a 27% frente a 2001 Apesar das turbulências financeiras no Brasil, o fluxo de investimentos diretos ao País desafia a tendência mundial e não deve cair em 2002. A conclusão é da Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento) que alerta que, no mundo, os investimentos irão sofrer uma queda de 27% neste ano em comparação ao ano passado e deverão atingir US$ 534 bilhões. Em 2001, a queda dos fluxos de investimentos no mundo já foi de 30% em razão das incertezas na economia mundial e da redução do número de fusões entre empresas. Essas características foram as mesmas que geraram mais um ano de queda nos investimentos. As fusões caíram em 45% em 2002, principalmente nos Estados Unidos, que receberam apenas US$ 44 bilhões em investimentos, contra US$ 124 bilhões em 2001.

Nos países ricos, os fluxos de- da de 12% em 2002. verão ser de US$ 349 bilhões, Na América Latina, o Brasil quase US$ 150 bilhões menos será um dos poucos que manterá que em 2001. A Inglaterra é um os mesmos níveis de 2001, graças dos mercados onde a queda está aos investimentos no setor de sendo acentuada. Situação é di- manufaturados que compensaferente da França e na Alema- rá a queda no setor de serviços. nha, que juntas receberão US$ No total, o País receberá cerca de 45 bilhões neste ano. US$ 20 bilhões em As razões são as fu- 85 países investimentos em sões realizadas neste receberão 2002 e retomará a poa n o , c o m o a d a menos recursos sição de principal reAventis CropScience internacionais, ceptor da região, que entre eles, os pela Bayer AG por asiáticos e em 2001 foi ocupada US$ 6,6 bilhões. pelo México. os africanos No total, cerca de Um dos motivos 85 países vão receber menos da manutenção dos investiinvestimentos em 2002 que em mentos no Brasil é a necessida2001. Grande parte desses paí- de das multinacionais de inses são africanos, que devem tensificar sua competitividade receber 60% menos investi- no mercado internacional e, mentos neste ano. Uma queda portanto, incrementar a prosignificativa ainda será verifi- dução em países onde os custos cada na Ásia, diante da retra- são menores. ção dos investimentos dos euO cenário é bastante diferenropeus e norte-americanos na te para os demais países da região. O resultado é uma que- América Latina. Pelo terceiro

Governo avalia dumping em exportações da Itália A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, vai investigar se houve prática de dumping nas exportações da Itália para o Brasil de lâmina para corte de pedra (LCP). O pedido de abertura de investigação foi apresentado em junho pelas empresas Mangels e Metisa, que em 2001 responderam por 61,6% da produção nacional. Em uma análise preliminar, o governo constatou que a margem de dumping é de 99,8%. A Secex também constatou que a Itália foi o único país exportador do produto para o Brasil no período em análise. A lâmina para corte de pedra é vendida em duas categorias no País: semi-acabada e acabada, ambas laminadas a quente. Segundo o relatório da Secex, o aumento das importações "alegadamente" a preços de dumping fez com que os preços

do produto produzido no Brasil sofressem queda, que conjugado com as perdas de vendas no mercado interno, levou a uma redução do faturamento da indústria nacional de 50,4% no período de 1997 a 2001 e de 23,7% em 2001 ante os resultados de 2000. O volume de importações de LCP saltou de 282 toneladas em 1997 para 9.520 toneladas em 2001, um aumento de 3.275%. Só no último ano, o incremento foi de 9,5%. A participação da indústria nacional no consumo brasileiro foi reduzida de 59,9% em 1997 para 38,4% no ano passado. No entanto, o consumo aumentou 46,4% no mesmo período. A Secex decidiu abrir investigação, atendendo a solicitação da Magels e da Metisa, por entender que há "vínculo significativo" entre as importações com indícios de dumping e o alegado dano à indústria brasileira. (AE)

Aprovada estadualização do Porto de Santos

O governo federal aprovou ontem, durante reunião presidida pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, a estadualização do Porto de Santos. O ministro Malan, de acordo com o Ministério dos Transportes, aprovou a minuta do convênio que determinará a estadualização do Porto. A minuta, porém, ainda será submetida ao governo do estado de São Paulo. A estadualização do porto foi discutida na última terçafeira durante a reunião do

Conselho Nacional de Desestatização (CND), mas não chegou a ser aprovada porque o Ministério da Fazenda solicitou uma série de ajustes na proposta apresentada pelo Ministério dos Transportes. O governo de São Paulo não tem prazo para dar uma resposta à União. Os ajustes feitos pelo Ministério da Fazenda referemse ao destino dos 1,2 mil servidores e à assunção do passivo do Porto, de cerca R$ 700 milhões ou R$ 800 milhões. (AE)

ATA FISCHER S.A. - COMÉRCIO, INDÚSTRIA E AGRICULTURA CNPJ nº 33.010.786/0001-87 - NIRE 35300040724 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 16 DE SETEMBRO DE 2002 LOCAL E HORA: Na sede social na Rua Major Joaquim Gabriel de Carvalho, nº 966, na cidade de Matão - SP, às 10:00 horas. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do capital social, independentemente de convocação. MESA: Maria do Rosário Fischer - Presidenta, e Luiz Maurício da Silveira Portela - Secretário. ORDEM DO DIA: a) Proposta do Conselho de Administração para participação no Capital Social da Companhia Brasileira de Offshore. b) Outros assuntos de interesse social. DELIBERAÇÕES: tomadas todas por unanimidade, a saber: I - Aprovada a participação da Companhia no Capital Social da Companhia Brasileira de Offshore, no montante de R$ 5.455.422,65 (cinco milhões, quatrocentos e cinqüenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e dois reais e sessenta e cinco centavos), mediante a integralização com os seguintes investimentos de propriedade da Companhia, valorizados a valor contábil na data-base de 31 de agosto de 2002; Ii - 804.860 (oitocentas e quatro mil, oitocentas e sessenta) quotas de capital social detidas na Dragaport Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 02.762.801/ 0001-10, no montante de R$ 3.803.769,55 (três milhões, oitocentos e três mil, setecentos e sessenta e nove reais e cinqüenta e cinco centavos) e Iii - 166.667 (cento e sessenta e seis mil, seiscentas e sessenta e sete) quotas de capital social detidas na Dragaport Engenharia Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 04.970.357/0001-53, no montante de R$ 1.651.653,10 (um milhão, seiscentos e cinqüenta e um mil, seiscentos e cinqüenta e três reais e dez centavos); II - Ratificada a indicação dos Srs. João Aparecido de Lucca, brasileiro, casado, contador, residente e domiciliado na Av. Maria Moralles, nº 280, na cidade de Araraquara (SP), portador da Cédula de Identidade RG nº 12.717.073 (SP), CPF nº 020.378.128-76 e CRC 1SP191.043/O-1; Cleber Stefane, brasileiro, casado, contador, residente e domiciliado na Rua Aquidaban, nº 1.030, Apto. nº 211, na cidade de São Carlos (SP), portador da Cédula de identidade RG nº 20.757.615-4 (SP), CPF nº 181.119.098-70 e CRC 1SP211.008/P-0; e Ronaldo Coletti, brasileiro, separado judicialmente, contador, residente e domiciliado na Rua Castro Alves, nº 1.960, Apto. 72, na cidade de Araraquara (SP), portador da Cédula de Identidade RG nº 7.570.656 (SP), CPF nº 930.665.208-97 e CRC 1SP182.440/O-2 para funcionarem com peritos avaliadores dos bens descritos nos itens Ii e Iii, a serem integralizados no aumento do Capital Social da Companhia Brasileira de Offshore; III - Aprovado o Laudo de Avaliação apresentado pelos peritos, no montante de R$ 5.455.422,65 (cinco milhões, quatrocentos e cinqüenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e dois reais e sessenta e cinco centavos), o qual passa a fazer parte integrantre desta Ata, para todos os fins e efeitos legais; IV - Consignado que, em decorrência da integralização no aumento do Capital Social da Companhia Brasileira de Offshore deliberada no item I, a Companhia Brasileira de Offshore emitirá 674.465 (seiscentas e setenta e quatro mil, quatrocentas e sessenta e cinco) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 8,09 (oito reais e nove centavos) cada ação, fixado de acordo com o valor do seu patrimônio líquido na data de 31 de agosto de 2002, nos termos do artigo 170 da Lei nº 6.404/76, todas distribuídas para esta Companhia conforme Boletim de subscrição anexo. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, os Senhores Acionistas aprovaram por unanimidade a presente Ata, não tendo comparecido o Conselho Fiscal por não se encontrar instalado. Matão - SP, 16 de setembro de 2002. Maria do Rosário Fischer - Presidenta; Luiz Maurício da Silveira Portela - Secretário; Acionistas presentes: a) Maria do Rosário Fischer; a) Bianca Helena Fischer de Moraes; a) Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz; a) Alessandra Fischer de Souza Santos; e a) Renata Fischer. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão-SP, 16 de setembro de 2002. (a) MARIA DO ROSÁRIO FISCHER - PRESIDENTA - CPF nº 023.417.61720; (a) LUIZ MAURÍCIO DA SILVEIRA PORTELA - SECRETÁRIO - CPF nº 179.304.307-82. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 230.310/02-3 em 16/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

ano consecutivo, haverá uma queda nos investimentos. Desta vez, os fluxos passarão de US$ 85 bilhões para US$ 62 bilhões, uma queda de 27%. O México será um dos mais sofrerão com a queda. O Brasil ainda está sendo o responsável pela pequena recuperação dos investimentos na Argentina. Nos seis primeiros meses do ano, os fluxos ao país vizinho foram inexistentes. Mas a compra da Pérez Compac pela Petrobrás por US$ 1,1 bilhão em julho possibilitou que os investimentos chegassem à US$ 3 bilhões. A Unctad ainda aponta que pela primeira vez, a China poderá ultrapassar os Estados Unidos como o maior receptor de investimentos do mundo. Em 2002, os investimentos no país deverão chegar a US$ 50 bihos diante da liberalização e entrada da OMC. (AE)

BC PREVÊ MAIOR ENTRADA DE RECURSOS O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, informou ontem que os investimentos estrangeiros diretos já somam US$ 960 milhões este mês. O bom volume de ingresso de investimentos em setembro – US$ 1,236 bilhão – e a tendência registrada até agora de uma entrada de US$ 1 bilhão em outubro fizeram com que o Banco Central aumentasse sua projeção para o volume total de ingresso deste tipo de investimento este ano. A nova estimativa é de um ingresso de US$ 16 bilhões em 2002. No acumulado do ano até o mês passado, haviam ingressado no País US$ 12,665 bilhões. "Os investimentos

estrangeiros têm vindo melhor do que o esperado", disse o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn. O diretor ressaltou que as estimativas do BC, tanto para 2002 quanto para 2003, indicam que os déficits em transações correntes nestes dois anos serão totalmente financiados pelo ingresso de investimentos estrangeiros diretos. Goldfajn comentou também que trabalha com um cenário de melhora gradual do nível de rolagem de compromissos externos ao longo do próximo ano. "É possível que voltemos aos 100% de rolagem no final do ano". Hoje, o nível está em 44% e deve fechar o ano em cerca de 40%. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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ADAMANTINA - SAO PAULO ADAMANTINA-SAO PAULO FERRAZ DE VASCONCELOS FRANCO DA ROCHA GUAR ATINGUETA G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL JABOTIC ABAL MARILIA MARILIA MIR ANDOPOLIS NOVA ODESSA - SP NOVA ODESSA - SP NOVA ODESSA -SP PIR ACICABA PIR AJUI PIRAPOZINHO - SP PIRAPOZINHO - SP RIBEIRÃO PRETO SANTO ANDRE SãO JOSE DOS CAMPOS SãO JOSE DOS CAMPOS SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SOROC ABA SUMARE - SP

MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MATERIAL DE CONSTRUCAO MATERIAL DE CONSTRUCAO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA

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Ci d a d e

Natureza da Despesa

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AGUAI - SP ARACATUBA - SP BA S TO S BOTUC ATU CAMPINAS / SP CAPIVARI - SP FRANCO DA ROCHA HORTOLANDIA - SP I TA P E T I N I N G A JUNDIAI/SP MOGI MIRIM MOGI MIRIM MOGI MIRIM O S A S CO PARAGUACU PAULISTA - SP PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRESIDENTE PRUDENTE (SP) REGISTR O/SP RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO RIBEIRAO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SÃO JOSÉ DO RIO PRETO -SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO/SP SER TAOZINHO SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP SOROCABA - SP SOROCABA - SP SOROCABA - SP SOROCABA - SP SP

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


FH quer tucano na oposição É meramente formal a posição dos partidos que apoiaram José Serra, de aguardar o resultado da votação de domingo para anunciar seus destinos a partir de então. O PSDB e o PMDB já discutem o assunto há pelo menos dez dias, mas esta semana reforçaram as conversas sobre o futuro que resguardadas as esperadas dissidências, será mesmo construído na oposição ao governo presidido por Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos têm o aval do presidente Fernando Henrique, a quem não têm soado exatamente mal certas insinuações – feitas ainda em tom de brincadeira – sobre a hipótese da disputa de um terceiro mandato em 2006. No aguardo dessa possibilidade, logo após a posse do sucessor FH retira-se da cena principal, não se envolve publicamente nos embates político-partidários, a fim de não se tornar figura desfrutável nem se impor como parâmetro de comparação permanente, e divide o tempo entre viagens ao exterior e os escritos elaborados a partir dos escritórios que terá no Rio e em São Paulo. Como lhe agrada ao gosto, buscará pairar acima do bem e do mal. Coisa que quase nunca conseguiu fazer nos últimos oito anos – não por falta de tentativa e sim pela natureza do cargo – mas exercício ao qual se dedicou com afinco durante a campanha eleitoral. Mas esta é uma outra história, cuja concretização depende das variantes do curso da História. Por ora, o que importa é o futuro imediato debatido por tucanos e pemedebistas e por eles a ser oficialmente anunciado ainda no domingo, ou mais tardar na segunda-feira. Mas, como fazê-lo, sem uma consulta prévia às instâncias partidárias? Os líderes do governo no Congresso, Artur Virgílio Neto, e do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, apontam que, tendo apoiado a candidatura derrotada, o curso natural dos dois partidos é a oposição. Por esta ótica, decisões de integrar o novo governo é que deveriam ser postas em análise. Ou seja, tanto no PMDB quanto no PSDB, os que sentirem vontade ou necessidade de aceitar postos na administração petista terão dois caminhos: reivindicar consulta formal ou partir para a desobediência partidária pura e simples. No caso do PMDB principalmente, a segunda hipótese não causaria espécie, dado que um bom número de pemedebistas deixou de seguir a decisão do partido pela coligação com o PSDB e apoiou Lula desde o início. Estes, porém, terão, senão duas dificuldades, pelo menos dois constrangimentos a vencer antes de aderir. Se resolverem pedir convocação do partido, ouvirão que tal providência é desnecessária, dado que eles mesmos ignoraram a decisão anterior de apoiar a candidatura governista. Sendo assim, por critérios adotados pelos próprios dissidentes, decisões partidárias e coisa alguma valem a mesma coisa. Se resolverem aderir de qualquer jeito, terão de assumir o ônus do gesto com a exposição pública daquilo que receberam em troca. E, se não quiserem nada em troca, poderão ficar exatamente onde estão, pois a direção dirá que a ela também interessa apoiar as propostas do governo que estejam de acordo com o que o partido considera exeqüível. "Por exemplo, se o governo propuser um salário mínimo de US$ 100 e provar que é possível fazer isso sem quebrar a Previdência, estamos dispostos a mudar nossas posições anteriores e votar a favor", diz o líder do PMDB. Por este raciocínio, seria, então, desnecessária a adesão consubstanciada em cargos. Segundo Geddel Vieira Lima, no dia 31 de dezembro o partido entregará os cargos federais que ocupa em todo o País. No PSDB ainda não se trata do assunto com tanta desenvoltura - em público, bem entendido -, mas Artur Virgílio traça um rápido perfil do que considera seja uma atuação oposicionista bastante apropriada ao figurino tucano: "Oposição lê o Diário Oficial, usa a tribuna do Parlamento, vai à sociedade, é propositiva, mantém aberto o diálogo com o governo, mas não abre mão da cobrança permanente." E as comissões parlamentares de inquérito? "Não sou muito fã do instrumento mas, sabe como é, ele está no regimento." É, dá para ter uma vaga idéia de como vai ser.

Onipresença Boa parte da campanha eleitoral José Dirceu passou ao telefone com o presidente Fernando Henrique Cardoso, ora reclamando, ora pedindo garantias, ora buscando saber os próximos passos do adversário. Agora os procuradores do Ministério Público do Amapá reclamam da intervenção de Dirceu através de telefonema ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, por causa das acusações deles contra a candidata do PT ao governo local. Sem dúvida, antecipa-se um estilo. E-mail: dkramer@terra.com.br

.POLÍTICA.- 3

Pesquisa mostra Alckmin com 51,2% e Genoino com 38,5% Uma nova pesquisa da Isto É/Toledo & Associados, divulgada ontem, mostra uma diferença de quase 13 pontos percentuais de vantagem para o candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin (51,2%) sobre o candidato do PT, José Genoino (38,5%). Segundo a pesquisa, de cada 100 eleitores que votaram em Alckmin no primeiro turno, 89,4% repetirão seu voto no segundo, enquanto 6% migraram para Genoino. Do outro lado, de cada 100 eleitores que votaram em Genoino no primeiro turno, 90% deverão ratificar seu voto no segundo, enquanto 6,5% irão para Alckmin. No entanto, a mesma pesquisa – que ouviu 1,2 mil eleitores em todo o Estado, entre os dias 19 e 21 de outubro, com margem de erro de 2,83 pontos percentuais para mais ou para menos – mostra que 54% dos eleitores de Paulo Maluf (PPB) no primeiro turno migraram para Alckmin e 34% para Genoino. Aliás, essa foi uma tendência observada também com os partidos menores: dos eleitores de Carlos Apolinário no primeiro turno, 71% disseram que irão votar em Alckmin no segundo turno e 7% em Genoino. Dos eleitores de Antônio Cabreira (PTB) 71% optaram por Alckmin e 29% por Genoino e dos que votaram em branco no primeiro turno, 38% declararam que irão votar no candidato do PSDB e 17% no candidato do PT. Presidente –A mesma pesquisa da Isto É/Toledo & Associados também ouviu a preferência dos eleitores para presidente da República no segundo turno – no mesmo período de tempo foram ouvidos 2.202 eleitores em 27 Estados da União representados na proporção dos eleitores de cada macro região, com margem de erro de 2,09 pontos percentuais para mais ou para menos. O candidato do PT, Luiz

CNT/Sensus confirma tendência de vitória petista no 2º turno O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, obteve 65,1% dos votos válidos na pesquisa de intenções de votos feita pelo instituto Sensus, entre os dias 22 de outubro e 24 de outubro para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada ontem. O candidato presidencial do PSDB, José Serra, conseguiu 34,9% dos votos válidos. Na pesquisa anterior realizada pelo mesmo instituto nos dias 14, 15 e 16 deste mês, Lula aparecia com 65,8% dos votos válidos, e Serra, com 34,2% dos votos válidos. Na sondagem concluída ontem foram ouvidas 2.000 pessoas em 195 municípios do País e a margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Lula alcançou 57,8% das intenções totais de voto na pesquisa, enquanto Serra teve 31%. Indecisos, brancos e nulos somaram 11,4%. Na sondagem anterior, Lula tinha 59,3% das intenções totais de votos, e Serra, 30,8%; e a soma de indecisos, brancos e nulos era de 10%. "As oscilações da pesquisa estão dentro da margem de erro. Para o Sensus e a CNT, do ponto de vista técnico, a eleição já está decidida", disse o presidente da CNT e vice-governador eleito de Minas Gerais, Clésio Andrade (PFL). (AE)

Marlon Sanches/Diário de Marília/AE

DORA KRAMER

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Jonne Roriz/AE

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

José Genoino, do PT, está 13 pontos percentuais atrás do atual governador Geraldo Alckmin, do PSDB

Inácio Lula da Silva, continua na frente com 65,79% dos entrevistados (70,8% dos votos válidos) e o candidato do PSDB, José Serra, com 26,3% dos entrevistados (29,2% dos votos válidos). Na pesquisa anterior, feita antes do primeiro turno, Lula detinha 46,3% da preferência dos entrevistados e Serra 17,6%. A pesquisa da Isto É/Toledos & Associados mostra ainda como se deu a migração de votos dos candidatos que não passaram para o segundo turno. Dos eleitores de Anthony Garotinho (PSB) 47% dos ouvidos disseram que irão votar em Lula e 35,3% em Serra. Dos eleitores de Ciro Gomes (PPS), 46,3% disseram ter migrado para Lula e 36,1% migrado para Serra. Além disso, a pesquisa mostra que de todos os eleitores que votaram em Lula no primeiro turno, 3% mudaram para Serra no segundo. Na outra mão, dos eleitores de Serra do primeiro turno, 6% mudaram para Lula, no segundo. Segundo análise feita pelo

diretor geral da Toledo & Associados, Francisco José de Toledo, os números da pesquisa para presidente e para governador indicam uma provável vitória de Lula e de Geraldo Alckmin, respectivamente, no segundo turno. Ele explica a posição de Lula baseado nas lições do sociólogo Gustav Le Bon, que trabalha com duas categorias: crença e conhecimento; o irracional e o lógico. Para Toledo, o candidato Lula representa a crença e a esperança, mas perdeu de Fernando Collor de Melo, em 89, "porque além da crença Collor tinha também o conhecimento". Mário Covas, Ulisses Guimarães e Aureliano Chaves representavam apenas o conhecimento. Em 94/98 Lula mantinha suas características, incorporando alguns traços do conhecimento, mas Fernando Henrique Cardoso (PSDB) encarnava o conhecimento. "Em 2002 surgiu uma forte crença entre os eleitores que a mudança viria com o candidato Lula", afirma. Por isso, a três dias das elei-

ções, Francisco José de Toledo acredita que uma virada será muito difícil. "Somente o fenômeno da alma coletiva (que reúne no eleitor o racional e irracional) poderia fazer ele perder agora", diz. O caso do governador Geraldo Alckmin (PSDB), não é muito diferente na sua avaliação. Para o diretor geral da Toledo & Associados, Alckmin representa claramente o conhecimento (já foi vereador, prefeito, deputado estadual e federal e vice-governador) e a crença, enquanto Genoino tem também essas características, mas com menor intensidade. "O Genoino, assim como Eduardo Suplicy (PT) e Aloisio Mercadante (PT) têm uma marca forte como parlamentares", explica. A pesquisa mostra ainda que 16,6% dos eleitores de Genoino decidiram seu voto uma semana antes do dia 6 de outubro e outros 13,8% decidiram no dia do pleito. "Isso explica a virada e sua ida para o segundo turno", afirma. Sergio Leopoldo Rodrigues

"Brasileiro não terá medo do novo" diz Fernando Henrique O presidente Fernando Henrique Cardoso mandou um recado para aqueles que temem pelo destino do País com o próximo governo e prevêem o caos econômico. Ontem, em seu discurso no primeiro dia de um encontro nacional de exportadores, no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, Fernando Henrique expressou confiança de que o país, afetado por sucessivas crises internacionais, continue sua trajetória de crescimento seja quem for seu sucessor. O presidente disse que assim como ele, aos 70 anos, busca captar o que é novo e "não ficar

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com medo do que é novo", o povo brasileiro também não vai temer a possível mudança de governo que deverá ser confirmada no próximo domingo. Com larga vantagem nas pesquisas de intenção de voto, o candidato da coligação liderada pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, está perto de ocupar o Palácio do Planalto depois de três frustradas campanhas presidenciais. Durante quase todo o discurso, Fernando Henrique rechaçou os cenários pessimistas que vêm sendo traçados para a economia brasileira, princi-

palmente quanto à situação das contas externas do país. Ele destacou a performance da balança comercial brasileira, que em 2002 já acumula um superávit de 9 bilhões de dólares e vem contribuindo para reduzir sensivelmente a vulnerabilidade externa. "De onde inventaram, e lá fora repercute, esta idéia de que temos um estrangulamento da economia brasileira?," questionou o presidente, notando que as projeções para as contas externas são ainda melhores para o ano que vem.(Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

"Estamos dispostos a morrer", dizem os rebeldes chechenos dentro do teatro

"Estamos dispostos a morrer, não aceitaremos compromisso algum; nossas condições são a retirada das tropas russas da Chechênia", disseram os rebeldes chechenos entrincheirados desde quarta-feira à noite no teatro Dubrovka de Moscou a dois jornalistas da agência de notícia ANSA que conseguiram entrar esta manhã no edifício, apesar do forte cerco das forças de segurança russas. Até ontem, uma mulher morreu ao tentar fugir e outras duas conseguiram escapar com vida, apesar da granada que os rebeldes jogaram contra elas. Os jornalistas Giulio Gelibter e Roberto Scarfone conseguiram ultrapassar a barreira dos postos de bloqueio, dos grupos especiais, dos veículos blindados e dos agentes do serviço secreto russo, o FSB. Os dois jornalistas furaram o cerco e entraram no saguão do teatro, que estava deserto, gritando: "somos da imprensa italiana". Subiram ao primeiro andar do edifício guiados pela voz dos guerilheiros, com os quais começaram a dialogar antes de vê-los. Logo apareceram quatro rebeldes armados,

Reuters

A ONU exige a libertação dos reféns, mas os rebeldes ameaçam explodir o prédio se as tropas russas não fossem retiradas dos territórios chechenos

Médicos retiram corpo de mulher que foi morta ao tentar fugir do teatro; duas mulheres conseguiram fugir

aos quais em seguida se somou um quinto, com o rosto descoberto e um revólver na mão. "Nosso pedido é apenas um: que se inicie rapidamente a retirada das tropas russas da Chechênia", disse o único guerrilheiro que mostrava o rosto. "Viemos aqui para mor-

rer, portanto ou vencemos ou vamos para o Paraíso. Ou a vitória ou o Paraíso", disse o guerrilheiro. "Não queremos negociação alguma nem diálogo algum, viemos com objetivos concretos", acrescentou e confirmou que o comando que ocupou o teatro pertence ao

grupo de Movsar Barayev. Quando lhe perguntaram se Barayev estava no teatro, o guerilheiro respondeu: "Sim". Após abandonarem o edifício, os dois jornalistas foram detidos por divisões especiais da polícia e conduzidos ao comando de operações, onde fo-

ram interrogados durante aproximadamente uma hora. ONU –Em resposta a um pedido da Rússia, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas denunciou o aprisionamento de centenas de pessoas no teatro em Moscou e exigiu a libertação imediata dos reféns. Durante a aprovação de uma resolução proposta pelo embaixador russo, Sergei Lavrov, o conselho condenou "nos mais duros termos o abominável ato de tomar pessoas como reféns em Moscou" e disseram que o incidente seria um "ato internacional terrorista" e "uma ameaça para a paz e segurança internacional". O conselho formado por 15 países exigiu "a libertação imediata e incondicional dos reféns", reiterando sua "determinação no combate de todas as formas de terrorismo", e pediu que todos os 191 países-membros ajudem as autoridades russas a punir os criminosos. Moscou propôs a resolução logo após a ocupação dos guerrilheiros separatistas chechenos no teatro. Além de manterem as pessoas lá dentro desde quarta, os rebeldes ameaçam

explodir o prédio se as tropas russas não fossem retiradas dos territórios chechenos. Os rebeldes, que se denominam um esquadrão suicida, fizeram ameaças em um site da Internet checheno e através de reféns libertados de que explodiriam o teatro ou começariam a matar os reféns, se os pedidos não forem atendidos. A polícia disse que um grupo de cerca de 40 pessoas, incluindo mulheres mascaradas com explosivos amarrados a seus corpos, matou uma mulher que tentou fugir no momento da invasão do teatro. O corpo dela foi retirado ontem. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que acabou de voltar de uma viagem de 10 dias à China e Ásia central, divulgou um comunicado em que pede que os guerrilheiros libertem imediatamente os reféns sem a imposição de nenhuma condição. "Os direitos humanos devem ser respeitados em qualquer momento e por todos", acrescentou o Alto Comissário para Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, em um comunicado separado. (Agências)

Após 20 anos de guerra civil, a Bush volta a ameaçar agir sem situação está grave em Angola a ONU para desarmar o Iraque A guerra civil de 20 anos em Angola deixou um legado sombrio de 4 milhões de pessoas sem teto, dependentes de ajuda do exterior, grandes campos minados, pobreza espalhada pelo país e uma economia em frangalhos, afirmam as Nações Unidas, em relatório publicado ontem. As autoridades angolanas precisam pôr em prática uma administração responsável e lançar um programa de recuperação da economia que inclua parceiros do exterior, afirmou a ONU. O relatório, de 120 páginas, foi elaborado pelas agências da ONU que trabalham em Angola, onde o governo e o grupo rebelde Unita assinaram um

acordo de paz seis meses atrás. "Embora o fim da guerra tenha acabado com a principal causa dos problemas do país, a nova situação de paz trouxe à tona uma série de outros problemas relacionados com a guerra e com profundas raízes, que agora precisam ser enfrentados", afirma o texto. Entre os principais problemas de Angola, aponta o relatório, está a desconfiança entre as antigas facções em guerra, a pobreza rural e urbana, o rápido crescimento populacional, a dependência excessiva do petróleo e a ameaça da aids. O relatório também recomendou medidas, incluindo a diversificação econômica, garantindo um Judiciário e uma imprensa

independentes, e um papel mais forte para o Parlamento. Grupos internacionais de direitos humanos acusaram o governo, controlado pelo mesmo partido desde que o país tornou-se independente de Portugal em 1975, de corrupção, desmando econômico e atrocidades. Depois da Nigéria, Angola é o maior produtor de petróleo da África sub-saariana. No entanto, a maior parte da renda, proveniente da exploração petrolífera promovida por empresas estrangeiras, foi gasta no esforço de guerra. As agências estrangeiras advertiram recentemente que Angola precisa urgentemente de ajuda humanitária para evitar uma catástrofe. (AE)

Colonos judeus tornam a perseguir palestinos

Suspeitos no caso do franco-atirador são presos em Maryland

Colonos judeus armados perseguiram ontem plantadores de azeitona palestinos que haviam retornado para suas aldeias apenas alguns dias depois de tê-las abandonado, fugindo da perseguição de colonos judeus, afirmou o prefeito. Sete colonos se aproximaram de uma plantação de oliveiras perto da aldeia de Yanun e atiraram para o ar, disse o prefeito Abdelatif Sobih. Os moradores locais fugiram, deixando para trás seus equipamentos. Os colonos se aproveitaram das azeitonas colhidas durante o dia, afirmou Sobih. Não houve nenhum comentário imediato por parte dos líderes dos colonos judeus assentados ou por parte da polícia israelense. Yanun, onde viviam 25 famílias, fica a sudeste de Nablus no norte da Cisjordânia. Há quatro anos, as famílias começaram a deixar a aldeia depois de passar por repetidos ataques e humilhações vindas dos colonos que haviam ocupados as colinas que dão para o vilarejo, afirmou Sobih. Com os rostos cobertos, os colonos irrompiam na aldeia

A polícia de Maryland, nos EUA, prendeu na madrugada de ontem dois homens suspeitos de terem conexões com o franco-atirador que já matou 10 pessoas nos arredores de Washington. Os dois foram detidos enquanto dormiam no carro em um posto de gasolina próximo a rodovia Interestadual 70, no condado de Frederick, em Maryland, informou a rede de TV CNN. Ainda não foram anunciados os nomes dos detidos. A polícia recebeu uma chamada dizendo que dois homens estavam dentro um Carro Chevrolet Caprice, ano 1990, com placas do estado de Nova Jersey. Vários policiais que estavam na região, cerca de 50 km ao noroeste de Washington, foram enviados até o local indicado. A prisão aconteceu horas depois de a polícia ter expedido um mandado de prisão contra John Allen Mohamed, que serviu o país na Guerro do Golfo, em 91. A polícia do condado de Montgomery tinha sido informada que o suspeito estaria circulando em um Chevrolet Caprice, de Nova Jersey. (AE)

no meio da noite com cachorros e cavalos. Os colonos roubavam ovelhas, quebravam janelas e batiam nos homens no vilarejo, disseram os moradores. Um gerador foi queimado, deixando a aldeia sem eletricidade. Três grandes tanques d’água foram derrubados propositalmente e esvaziados. Nas últimas semanas, as incursões promovidas pelos colonos impediram que os palestinos continuassem a colher suas azeitonas e as últimas famílias remanescentes abandonaram a aldeia na sexta-feira passada, refugiando-se no vilarejo próximo de Aqraba. Na terça-feira, quatro das famílias voltaram e a escola foi reaberta. Sobih disse que os moradores passaram a acreditar que fosse seguro voltar depois da atenção que a aldeia recebeu da imprensa. Um oficial do Exército israelense prometeu a Sobih que os moradores seriam protegidos enquanto estivessem trabalhando na colheita de azeitonas. Sobih telefonou para o oficial do Exército depois do incidente de ontem. O oficial enviou soldados em um jipe, afirmou Sobih.(AE)

O presidente dos EUA, George W. Bush, manteve pressão para que o Conselho de Segurança da ONU aprove uma resolução para a volta dos inspetores de armas ao Iraque. Bush afirmou: "Aqui está nossa estratégia: deixar claro às Nações Unidas que desejamos que sejam eficientes. Não queremos que sejam a Liga das Nações. Queremos que sejam as Nações Unidas eficientes. É de sua escolha sê-lo". Bush disse ainda que os EUA expressaram seu desejo à comunidade internacional e ao "Sr. Saddam Hussein de que se

desarme. Mas, meus amigos, se as Nações Unidas não agirem, se não cumprirem com sua responsabilidade e se Saddam Hussein não se desarmar, os EUA liderarão uma coalizão em nome da paz para desarmar Saddam Hussein." O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, disse que os EUA não obtiveram progresso real durante as negociações da noite passada para que as Nações Unidas aprovem o texto de resolução proposto pelos Estados Unidos. Na quarta-feira, os EUA apresentaram uma nova proposta de resolução ao

Conselho de Segurança da ONU, esperando que o grupo definisse um modelo. Bagdá –O ministro do Exterior iraquiano acusou os EUA de estarem tentando fazer com que diplomatas-chave do Iraque, negociando o retorno dos inspetores de armas, desertem do governo do presidente Saddam Hussein. "Em grosseiras operações, a Embaixada americana e oficiais de inteligência estão fazendo contatos com membros da delegação iraquiana numa tentativa de leválos a trair seu país", disse Naji Sabri à tevê Al Jazira. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

No programa Conexão ACSP desta semana Arnédio de Oliveira entrevista Sebastião Fernando de Araújo de Castro Rangel, da S.F. Araújo de Castro Rangel Advogados, especialista em Direitos do Consumidor. Em entrevista especial, Araújo orienta os mutuários como questionar judicialmente a capitalização de juros, aplicados pelos bancos nos contratos de financiamento imobiliário. A prática é considerada ilegal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O órgão tem entendido que a súmula 121 do Supremo Tribunal Federal estabelece ser vedada a capitalização, ainda que expressamente convencionada no contrato e o artigo 4º do Decreto nº 22.626/33, denominado Lei da Usura diz ser proibido aplicar juros sobre juros. Mutuários – Todos os mutuários do Sistema Financeiro da Habitação e da Carteira Hipotecária podem ser beneficiados se ingressarem com uma ação na Justiça, inclusive aqueles que já quitaram o financiamento. Araújo esclarece que o mais importante é que ações dessa natureza podem impedir o leilão do imóvel financiado, em caso de inadimplência do mutuário. Segundo o especialista, o Código de Defesa do Consumidor é outro instrumento importante e aplicável aos contratos e estabelece a devolução em dobro dos valores co-

Divulgação

No Conexão, advogado dá dicas sobre juros em imóveis financiados

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 28 de outubro, às 17 horas TEMA:

Sebastião Fernando de Castro Rangel é entrevistado no Conexão

brados indevidamente, com juros e correção monetária. O advogado cita o exemplo de um de seus clientes em que o valor da prestação caiu de R$ 1.300,00 para R$ 180,00 (redução de cerca de 86%). Santana – O Conexão ACSP também destaca a festa dos 50 anos da Distrital Santana, as homenagegens à empresários da região e o troféu idealizado por Roseli Perutti, coordenadora do Conselho da Mulher Empresária. Outro destaque é o livro Cinquentenário da Distrital Santana da ACSP, de Enzo Bertolini, que conta a história do bairro e a participação da Associação Comercial no desenvolvimento da região. Nesta edição do C on e xã o ACSP mais destaques da Feira da Saúde, evento promovido no Pátio do Colégio pela Associação, que trouxe mais de 8 mil pessoas para realizarem gratuita de exames médicos, prevenção de doenças e participação em várias atividades. O Conexão ACSP vai ao ar, a

partir das 11h, no Canal Comunitário (14 da NET e TVA), com reprise sempre às quintasfeiras, às 22h30. Sugestões podem ser enviadas para o e-mail conexao@acsp.com.br.

Posicionamento da Facesp e da ACSP diante do novo quadr o político quadro

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Contas externas têm superávit recorde SALDO FOI DE US$ 1,2 BI EM SETEMBRO, PUXADO PELA BALANÇA; INVESTIMENTO EXTERNO TAMBÉM SUBIU Depois de registrar um tímido superávit em agosto, as transações do Brasil com o Exterior, que compõem o saldo em conta corrente, tiveram, em setembro, um resultado positivo de US$ 1,2 bilhão, o melhor desempenho desde 1947, quando o dado começou a ser apurado. O número reflete a diminuição da dependência externa do País e, na avaliação do diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, pode ajudar o País a reverter o atual

cenário desfavorável. Esse ajuste nas contas externas é o trunfo do governo para tentar recuperar a credibilidade diante da crise de confiança que debilitou a economia brasileira este ano. Mas a retomada da confiança deverá ser gradual. Atualmente, apesar dos sucessivos resultados positivos na conta corrente, o fluxo de capital para o Brasil ainda está bastante retraído. Mesmo com o empréstimo de US$ 3 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do ingresso de US$ 1,2 bilhão de investimentos estrangeiros diretos, em setembro, faltou dólar no mercado. Isso fez a cotação da moeda estrangeira subir. A conta de capitais fechou o

mês passado com um saldo negativo de US$ 614 milhões. Uma fonte de pressão nessa conta são os pagamentos de dívidas de empresas brasileiras no exterior. A taxa de rolagem desses compromissos, que costumava ser de 100% em épocas normais, foi de 44% em setembro. Recuperação – "Países tendem a recuperar a confiança quando há um ajuste importante das contas externas. É um sinal de que não precisamos de tantos recursos. É só rolar o que já temos", afirmou Goldfajn, destacando que esse é um indicador muito comentado nos encontros que a área econômica do governo tem com investidores estrangeiros. "Estamos criando uma ponte para recuperação da confiança no futuro. Isso é gradual", completou. Em função dessa recuperação na conta corrente, o BC reviu, pela terceira vez, todas as suas projeções para 2002 e 2003. A expectativa é de encerrar o ano com um déficit externo acumulado em US$ 11 bilhões. Esse valor é US$ 3 bilhões menor do que a projeção anterior de agosto. E há quem diga que essa nova estimativa ainda é conservadora. O ponto central desse ajuste é a balança comercial que, em função da combinação de dólar

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elevado com retração no nível de atividade da economia, vem apresentando superávits consideráveis. Em setembro o saldo comercial foi positivo em US$ 2,5 bilhões, indicando que as exportações superaram as importações nesse montante. Nos cálculos do BC, o comércio internacional deverá continuar favorável nos próximos meses. Em outubro, a expectativa do BC é de um superávit comercial de cerca de US$ 1,6 bilhão. Mas, no final das contas, o resultado das transações correntes deverá voltar a ser deficitário no total de US$ 900 milhões. "Em outubro há uma concentração de pagamentos de juros da dívida externa", explicou o chefe do Departamen-

to Econômico do BC, Altamir Lopes. Segundo ele, as despesas líquida com juros da dívida externa em outubro já somavam US$ 1,831 bilhão, até ontem. A conta de serviços, entretanto, deverá continuar comprimida. O item viagens internacionais que, em setembro já havia registrado uma receita líquida de US$ 37 milhões, acumula em outubro um superávit de US$ 74 milhões. Isso mostra que os gastos de turistas estrangeiros em viagem ao Brasil têm sido maiores do que as despesas de brasileiros no exterior. "A conta de serviços e renda já sofreu um ajuste significativo e deverá se manter equilibrada. O que vai puxar o resultado em conta corrente será o comércio externo".

O balanço de pagamentos do Brasil apresentou em setembro um superávit de US$ 1,316 bilhão. O resultado é pior que o de setembro do ano passado, de US$ 3,588 bilhões, mas melhor do que o de agosto, que apresentou um déficit de US$ 2,184 bilhões, porque contabiliza o empréstimo do FMI. Entre janeiro e setembro deste ano, o balanço de pagamentos apresenta um superávit de US$ 2,108 bilhões, ante US$ 6,910 bilhões em igual período de 2001. O BC divulgou também o resultado da dívida externa, que ficou em US$ 216,457 bilhões em julho. O valor é menor que os US$ 219,038 bilhões de junho e é maior que os US$ 209,934 bilhões de dezembro. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Kawasaki inaugura base aeronáutica Multinacional japonesa vai investir na montagem de asas dos modelos 170 e 195 da Embraer no interior paulista. O projeto terá início em 2003. A multinacional japonesa Kawasaki vai inaugurar, ainda no primeiro semestre de 2003, uma unidade de montagem de asas de avião para os modelos 170 e 195 da Embraer no município de Gavião Peixoto, no interior paulista. A iniciativa ficará a cargo da subsidiária da empresa para o setor aéreo: a Kawasaki Aeronáutica do Brasil. A base será a única no mundo fora do centro industrial da companhia para o setor aéreo, instalado no próprio Japão. A parceria da Kawasaki com a brasileira Embraer teve início ainda em 1999, com o fornecimento de alguns dos componentes das asas do modelo 170. Até então, as peças vinham montadas do Japão somente para serem instaladas nos dois tipos de aviões brasileiros.

"Fornecíamos apenas uma pequena parte das asas da aeronave, até que o negócio começasse a evoluir para outros modelos", explica o diretor industrial da Kawasaki Aeronáutica no País Mitsuro Ebina. O fornecimento das asas para a Embraer já é considerado o principal negócio da multinacional no mercado brasileiro. Hangar - A unidade da Kawasaki Aeronáutica no Brasil será construída num hangar alugado da Embraer, no próprio município de Gavião Peixoto. "Todos os componentes utilizados virão prontos do Japão, com a montagem das asas no hangar", afirma Ebina. A base no interior paulista terá 80 empregados diretos, além das equipes de pesquisa que devem vir do Japão apenas

para coordenar o projeto. No momento, a Kawasaki Aeronáutica está funcionando num escritório montado na própria estrutura da Embraer.

Fornecedor exclusivo - A multinacional japonesa é fornecedora exclusiva das asas do Embraer 195. A aeronave ainda vai ser produzida pela em-

presa, tendo o seu projeto aprovado já sido aprovado. "Estamos assumindo todos os riscos desse negócio junto com a Embraer", explica Ebina. De acordo com o executivo, o base de montagem das asas deve se tornar uma referência no setor aéreo nacional. "A vida útil desses aviões varia de 20 a 30 anos de uso. Estaremos no mercado no mínimo até que esse prazo se esgote", explica o diretor industrial da Kawasaki Aeronáutica do Brasil. No Japão, a divisão da empresa japonesa para o setor aéreo produz componentes de aviões como o Boeing 767, por exemplo, além de produzir modelos de helicópteros e aeronaves em suas instalações. O relatório anual da Kawasaki para 2002 classifica a ope-

Um ano depois de ter sido adquirida pelo Grupo gaúcho SLC, de vocação agrícola, a Ferramentas Gerais inicia sua ofensiva sobre o mercado paulista. A empresa inaugurou em maio deste ano um centro de distribuição de R$ 7,5 milhões em Itu (SP) e a partir de agora conta com 40 vendededores no estado para conquistar novos clientes . Apesar de ostentar o título de maior distribuidora de suprimentos industriais do País, sendo a principal fornecedora de empresas como a 3M, Bosch, Gerdau e Tramontina, sua presença em São Paulo sempre foi modesta. Até maio deste ano, a comercialização dos produtos no estado se dava apenas por meio de operações de telemarketing. "Vamos aumentar nossa participação em São Paulo", diz o gerente de marketing, Hélio Eudoro. A Ferramentas Gerais tem forte atuação na re-

Megacenter: show room e espaço para a troca de informações com fornecedores, divulgação de novas tecnologias e demostrações técnicas

gião Sul, comercializa metais,parafusos, material elétrico, rolamentos, ferramentas pneumáticas, correias, máquinas e equipamentos destinados a manutenção, reparo e operação (MRO). Vende cerca de 70 mil itens (subdivididos em 21 grupos) e representa mais de 1500 fornecedores por meio de uma rede de 220 vendedores externos

que trabalham nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e agora São Paulo. Ao todo são 120 mil clientes no Brasil, a maioria comerciantes de pequeno e médio porte. Loja- Neste mês, a empresa inaugurou um megacenter no Rio Grande do Sul, o terceiro do gênero. A loja segue um conceito inovador para o setor. Agrupa 13 setores de produtos

AOL Time Warner mantém objetivos de crescimento

NOVA YORK- A AOL Time Warner registrou alta em suas ações no final do pregão de ontem, com os investidores um pouco aliviados pelo fato de a gigante de mídia ter mantido seus objetivos de crescimento financeiro para 2002 e ter republicado os balanços de dois anos por problemas de contabilidade com a unidade de Internet do grupo, a subsidiária America Online. No meio da tarde, as ações da empresa subiram quase 10%, cotadas a US$ 14,85. As ações da empresa perderam mais de 60 % de seu valor este ano no meio de investigações federais sobre as práticas contábeis na America Online e porque a unidade de Internet

continua fraca, o que tem sido compensado pela força de divisões da Time Warner como a de filmes e a de TV a cabo. Erros contábeis – A empresa republicou os balanços do período de setembro de 2000 a junho de 2002 na quarta-feira após descobrir erros contábeis em avaliações internas que ainda estão em andamento. Os estudos começaram após a divulgação de que a unidade de Internet tinha contabilizado de forma inadequada acordos publicitários totalizando um montante de US$ 45 milhões. "Na nossa opinião, os resultados da AOL Time Warner podem ser descritos como um sinal de alívio, ainda mais que não há surpresas negativas,

ajudando muito os investidores", disse a analista Jessica Reif Cohen, do Merrill Lynch, que manteve o rating "neutro" para os papéis da companhia. Republicação – Os executivos da AOL Time Warner disseram que a republicação dos balanços cortaria a receita da empresa em US$ 190 milhões e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em US$ 97 milhões. Logo após o fechamento dos mercados, na quarta-feira, a AOL Time Warner divulgou o lucro líquido obtido no terceiro trimestre. Ele totalizou US$ 57 milhões, que se compara ao prejuízo de |US$ 997 milhões registrado em igual período de 2001(Reuters)

Isabela Barros

BNDES quer analisar apoio econômico à Varig ainda este ano O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera receber antes do final do ano a radiografia da situação da Varig, feita por empresas contratadas pela companhia, para poder decidir sobre a operação de socorro financeiro à empresa. De acordo com o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho, o estudo das empresas de consultoria é fundamental para o banco tomar uma decisão. "O acordo (entre os credores) vai suspender até a decisão do BNDES o pagamento das dívidas da empresa, o que vai viabilizar que a Varig continue operando nesse período", diz. Carvalho não soube precisar se o aporte de capital que os credores e que o BNDES farão na empresa ocorrerá ainda este ano, mas espera que pelo menos a decisão possa ser tomada até o final de 2002. A Varig está passando pela pior crise financeira de sua história e deve cerca de US$ 900 milhões. Entre os credores da companhia estão a Infraero, o Banco do Brasil, a General Electric e a BR Distribuidora. (Reuters)

em uma só área de 5700 metros quadrados, de modo a permitir que o cliente visualize de um ponto inicial todas as linhas. Além de showroom, o local funciona como um espaço para a troca de informações com fornecedores, divulgação de novas tecnologias, demostrações técnicas e treinamentos. A empresa prevê aumentar o seu faturamento até o final

deste ano em 25%, passando de R$ 322 milhões para R$ 454 milhões em conseqüênciada atuação dos seus vendedores e das operações nos megacenters. E não descarta a possibilidade de poder abrir um megacenter desses por aqui. "Mas primeiro vamos consolidar nossa presença aqui", diz Eudoro.

Lucros da Dow Chemical dobram no terceiro trimestre

Telefónica pagará multa de US$ 13,1 milhões

EUA - A Dow Chemical , segunda maior empresa química norte-americana, anunciou nesta quinta-feira que os seus lucros no trimestre mais que dobraram. Apesar disso, a companhia apontou para a redução de custos na tentativa de combater os efeitos da economia mais lenta. A empresa, baseada em Midland, no Estado de Michigan, anunciou um lucro de US $ 128 milhões, ou 14 centavos por ação. No mesmo período no ano passado, ela obteve lucro de US$ 57 milhões, ou 6 centavos por ação. Segundo seus representantes, os lucros no quarto trimestre poderão superar os do ano passado, devido à base de comparação baixa. (Reuters)

O órgão regulador do setor de telecomunicações da Espanha, CMT, impôs uma multa de 13,5 milhões de euros (US$ 13,1 milhões) à gigante espanhola Telefónica S/A, por não fornecer um novo sistema de cobrança às empresas concorrentes para se interconectar à sua rede.

Tsuli Narimatsu

Desde o final de 2001, a operadoras de telecomunicações alternativas podem optar por serem faturadas pelo acesso à rede da Telefónica, com base na capacidade utilizada. A CMT informou que a Telefónica deixou de oferecer essa possibilidade à Uni2, da France Telecom. (AE/Dow Jones)

Jeff Chistensen/Reuters

DISTRIBUIDORA DE SUPRIMENTOS INVESTE R$ 7,5 MI EM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO EM ITU (SP)

Divulgação

Ferramentas Gerais chega à cidade

ração brasileira como "um importante projeto para que a empresa avance em sua capacidade tecnológica como indústria manufatureira do setor aéreo". O crescimento da aviação regional em todo o mundo é outro trunfo nas mãos da empresa em sua parceria com a Embraer, que tem sua produção focada sobretudo nas aeronaves desse segmento. Nos Estados Unidos, a Kawasaki também possui projetos de desenvolvimento de tecnologias com a Boeing. Negócios - A Kawasaki é conhecida no Brasil sobretudo pelas motos que levam a sua marca. Os negócios da empresa envolvem ainda áreas como a siderurgia, construção de navios e transportes.

Kodak registra lucro, mas Volvo tem menor número vai demitir 1.700 pessoas de encomendas nos EUA A Eastman Kodak , maior fabricante mundial de filmes fotográficos, registrou um grande lucro no terceiro trimestre. A empresa, porém, anunciou corte de 1.700 empregados. O lucro da Kodak foi de US$ 334 milhões, contra lucro de US$ 96 milhões no mesmo período de 2001. A receita no terceiro trimestre totalizou US$ 3,35 bilhões, levemente acima

Bill e Eisner apresentaram o MSN 8 com a Mickey e o Minnie

dos US$ 3,31 bilhões no igual período do ano passado. Fotos – As vendas na unidade de fotografia, a maior da empresa, subiram 1%, para US$ 2,41 bilhões. A Kodak disse também que, dentro de planos para reduzir custos, irá cortar um pouco menos de 3% de sua força de trabalho total. Mil cortes deverão ocorrer no quarto trimestre. (Reuters)

A sueca AB Volvo , segunda maior fabricante de caminhões do mundo, anunciou um lucro melhor que o esperado no terceiro trimestre deste ano. A empresa, no entanto, informou que as encomendas vindas dos Estados Unidos caíram, e levou o mercado a derrubar as suas ações. Os papéis da montadora encerraram o pregão sueco em

baixa de 2,86%, pressionados também por sua exposição a processos judiciais ligados ao uso de amianto, após o presidente-executivon da Volvo, Leif Johansson, ter afirmado que existem vários casos contra a companhia. Assim como outras empresas, a Volvo usou amianto em materiais de isolamento de modelos antigos de caminhões. (Reuters)

MICROSOFT E DISNEY MOSTRAM O NOVO MSN 8 O presidente da Microsoft, Bill Gates (à esquerda), e o representante da Walt Disney, Michael Eisner (à direita), apresentaram o MSN 8 da

Microsoft acompanhados dos personagens Mickey e Minnie Mouse na cidade de Nova York, ontem. As duas empresas uniram-se para tornar disponível aos usuários o serviço que combina o novo software MSN 8 e todo o conteúdo da gigante do ramo de entretenimento. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Conselho amplia as garantias para os investidores APLICADOR PASSA A TER COBERTURA EM APLICAÇÕES DE SEU BANCO EM OUTROS O Conselho Monetário Nacional, CMN, decidiu expandir ontem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, FGC, criado em 1995 para garantir os investimentos e recursos aplicados em contas correntes no valor de até R$ 20 mil, em caso de falência das instituições financeiras. Quando foi criado, alguns bancos passavam por dificuldades patrimoniais e recebiam socorro oficial por meio do Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, Proer. Mais duas modalidades – O Fundo vai passar a garantir mais duas modalidades de aplicações que não eram cobertas até agora. A primeira é quando uma distribuidora, corretora ou outra instituição financeira aplicar, num outro banco, os recursos de seus clientes. A segunda hipótese são as aplicações de correntistas ligados à administração de instituições financeiras. "Resolvemos fazer com que o fundo cubra todas as aplicações dos investidores. O limite de 20 mil por conta corrente não foi mudado", explicou o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy. Houve também uma mudança na forma de recolhimento das contribuições dos bancos ao Fundo. Hoje, os bancos recolhem 0,025% sobre o saldo das aplicações no fi-

nal do mês. A alíquota continua a mesma, mas vai incidir, a partir de agora, sobre o saldo médio do mês. "Isso deve aumentar os recursos do fundo", disse Darcy. Faltas amenizadas – Num outro voto, o CMN resolveu acabar com uma regra que automaticamente caracterizava como graves uma série de faltas dos bancos. "Às vezes, a falta é resultado de uma desatenção, um erro involuntário, e era punido até com a suspensão da instituição ou a inabilitação, o que me parece um óbvio exagero", disse. O diretor deu, como exemplo dessas faltas, o atraso de um dia em recolhimentos exigidos pelo BC ou a abertura de contas correntes sem a apresentação de todos os documentos pelo cliente. Agora, a própria fiscalização terá flexibilidade para determinar se a irregularidade foi grave e se merece a punição máxima. Sérgio Darcy negou que o governo esteja afrouxando a fiscalização. "Em nenhum momento estamos perdendo o controle do processo. Estamos é evitando eventuais injustiças", disse ele. Café – O Conselho aprovou também uma linha de crédito para custear a safra 2002-2003 do café, que será colhida a partir de junho do ano que vem. A linha poderá financiar até R$ 300 milhões, com juros de 9,5% e prazo de pagamento de 180 meses. "O montante a ser emprestado vai depender de disponibilidades orçamentárias", disse Gerardo Fontelles, assessor especial do Ministério da Fazenda para assuntos agrícolas. (Reuters)

Reservas estão em nível "confortável", afirma BC

Rebatendo o que vem sendo dito por alguns analistas do mercado, o diretor de Política Econômica do Banco Central, BC, Ilan Goldfajn, afirmou ontem que o presidente eleito assumirá seu mandato com um volume de reservas internacionais "confortável". Nos cálculos do diretor, as reservas do País encerrarão o ano em US$ 13,6 bilhões, já descontados os empréstimos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional, FMI. "Esse valor é de US$ 8,6 bilhões acima do piso de US$ 5 bilhões acertado com o Fundo Monetário Internacional", afirmou Goldfajn. Ele ressaltou ainda que o valor de fechamento do ano se aproximará mais do piso de US$ 15 bilhões que prevalecia no acordo anterior do Brasil com o Fundo. O diretor rebate as críticas de que o Banco Central estaria gastando reservas desnecessariamente, em função das turbulências do mercado cambial. Gastos – "O Banco Central está fazendo a política que nos parece a melhor para o mercado de câmbio", afirmou o diretor do BC. Segundo ele, até agora o governo não atingiu o

limite de intervenções acordado com o Fundo. As intervenções dos últimos 30 dias totalizavam US$ 2,4 bilhões até ontem. Pelo último acordo assinado com o FMI, as atuações do BC no mercado de câmbio devem observar um limite de US$ 3 bilhões para o período acumulado de 30 dias. Se as vendas ultrapassarem esse montante, o governo terá de explicar ao Fundo os motivos que o levaram a aumentar as intervenções. Diferença – Pelos cálculos do governo, as atuações do BC em 2002 totalizarão US$ 9,3 bilhões. Ainda assim, faltarão US$ 3,3 bilhões para cobrir o déficit de recursos do mercado de câmbio, que o BC estima em US$ 12,6 bilhões. Essa diferença deverá ser coberta pelas próprias instituições financeiras. Em 2003, o BC estima que essa situação será revertida, e que haverá uma sobra de recursos no mercado de câmbio da ordem de US$ 2,8 bilhões. Esses recursos poderão ser enxugados pelo próprio BC, comprando US$ 1,3 bilhão em moeda, e pelos bancos, que absorveriam o US$ 1 5 bilhão restante. (AE)

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.FINANÇAS.- 7

Altas taxas cobradas pelos bancos não se justificam Diretor do BC diz que inadimplência não pode mais servir de desculpa para os juros continuarem elevados As taxas cobradas hoje pelos bancos nas operações de crédito – média de 50,6% para pessoas físicas e cerca de 40% para empresas – são extremamente elevadas e difíceis de serem justificadas. A afirmação é de Carlos Lofrano, chefe do Departamento de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central. Para Lofrano, apesar de a taxa ter caído dos 68% cobrados em 1994 para 34% em janeiro do ano passado (voltou a subir a partir desse mês), ainda há muito espaço para novas reduções. "A eficiência das instituições financeiras e a melhoria da qualidade das carteiras de crédito dos bancos já permitem que se trabalhe com spreads bem menores que os atuais, principalmente porque a evolução na qualidade das carteiras é bastante positiva", diz. Inadimplência – Segundo o representante do Banco Central, não se pode mais culpar a inadimplência pelo alto custo dos empréstimos. Hoje, na composição da taxa de financiamento, a inadimplência tem um peso de 55%. O que, na opinião de Lofrano, não condiz com a real situação do mercado. Em setembro deste ano, de cada 100 operações de crédito, 6,7 foram consideradas perdidas por falta de pagamento, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Índice muito próximo ao de setembro de 2001, de 6,0%, e muito distante dos 18,7% de setembro de 1998, quando a taxa básica de juros estava em 45% ao ano. O que mostra que a inadimplência está muito mais controlada. Risco – Outro motivo que não justifica os spreads elevados é que o sistema de controles internos das instituições financeiras adotado pelo Banco Central, para conse-

guir mais transparência no mercado, tem permitido aos bancos uma melhor avaliação do risco nas operações de concessão de crédito, na opinião de Lofrano. Carlos Lofrano participou ontem em São Paulo do seminário "O Negócio de Crédito ao Consumidor no Brasil: um Balanço da Última Década e Perspectivas para a Próxima", organizado pela Conhecimento Orientado a Resultados, Core, com apoio da Câmara de Comércio Exterior, Amcham. Saldo de empréstimos – No evento, foi divulgada pesquisa feita com 41 executivos de ban-

cos, empresas de cartão, financeiras e varejistas envolvidos com o crédito ao consumidor. O estudo avaliou, entre outros aspectos, as perspectivas de crescimento do mercado de crédito no Brasil, na próxima década. Confiança – Entre os que responderam a pesquisa, 66% estão confiantes no crescimento do saldo de empréstimos ao consumidor nos próximos dez anos para algo em torno de R$ 250 bilhões. Hoje, o saldo é igual a R$ 75 bilhões. Apenas 26% dos entrevistados apostam numa expansão menor, de 20%. A pesquisa, realizada pela

MASS, da Madia Mundo Marketing, com orientação da Partner Consultoria, também mostrou que, em 2002, o volume de financiamento ao consumo voltou aos níveis dos anos 70, considerados muito bons. Hoje, 25% dos recursos emprestados pelo sistema financeiro nacional ao segmento privado vão para pessoas físicas. Em 1999, esse porcentual era de 12%. Ou seja: os bancos têm direcionado mais recursos ao crédito ao consumidor, apesar de as concessões de novos créditos ao consumidor estarem sendo reduzidas. Roseli Lopes

Ajuste prossegue no mercado de juro Os juros futuros registraram pequeníssima queda, prosseguindo no ajuste à decisão do Comitê de Política Monetária, Copom, de manter a taxa Selic em 21% e também ao clima mais amigável que está se estabelecendo entre o mercado financeiro e o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. As taxas não caem mais, segundo fontes do mercado, porque os últimos números sobre inflação assustaram. Os prêmios nos contratos de DI futuro ainda são muito elevados, mas podem cair à medida que o dólar prossiga em queda e haja uma perspectiva de que a contaminação da inflação pelo câmbio seja apenas parcial. Um conjunto de nomes "palatáveis" para o ministério de um eventual governo Lula seria a melhor notícia para o mercado – e atualmente é o maior mote de apostas. Boa parte deste voto de confiança do mercado está apoiada nas últimas declarações do candidato e de coordenadores de seu programa de governo indicando que a austeridade

fiscal norteará as ações do eventual governo do PT, até que, aos poucos, haja condições de se atender a outras demandas da sociedade. Demanadas – A manutenção do "superávit primário necessário" é uma delas; outra, a de que os juros ainda serão altos até que a atual situação de crise possa ser contornada; e ainda as de que as promessas de campanha de vem ser cumpridas ao longo dos quatro anos de mandato e não, necessariamente, a partir do próximo 1º de janeiro. Sem falar na promessa básica de que um governo PT fará tudo o que puder para tranquilizar o mercado financeiro. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 – o primeiro a vencer no novo governo e o mais negociado – caiu para 22,97% ao ano, ante 23,16% da véspera. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 24,90%, ante 24,93% de quarta-feira. No caso dos DIs que vencem este ano, o de novembro fe-

chou a 20,95%, ante 21,10%; e o de dezembro encerrou a 22,08%, ante 22,14%. Leilões – O Tesouro novamente aproveitou o interesse atual do mercado por papéis indexados a taxas de inflação e ofertou 1,5 milhão de NTN-Cs (títulos corrigidos pelo IGPM), com vencimento em 1º/12/2005. Foi o sexto leilão de papéis com as mesmas características (inclusive vencimento). O Tesouro vendeu a oferta integral (que era três vezes maior do que a última) e obteve taxa inferior à última venda, no dia 17 – a taxa de ontem foi de 9,45% ao ano e a anterior, 9,89%. O Banco Central, por sua vez, recomprou 32.708 LFT com vencimento em 7/5/2003. O deságio da operação foi de 2,04% e o valor financeiro foi de R$ 48,6 milhões. A demanda para a recompra foi de 62.708 títulos, com valor de R$ 93,1 milhões e deságio de 1,98%. Hoje o BC troca até 350 mil LFTs de 2004 a 2006 por LFTs de 18/06/2003. (AE)

EDITAIS 38ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/SP - Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº 000.02.0583796 (Principal) e Proc.nº 000.02.080362-1 (Apenso). O Dr. Adherbal dos Santos Acquati, MM. Juiz de Direito da 38ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Retífica de Ferramentas Noruega Ltda (CNPJ/MF nº 00.124.524/0001-94), na pessoa de seu representante legal, que Unilever Bestfoods Brasil Ltda, atual denominação social de RMB Ltda (sucessora por incorporação da Refinações de Milho Brasil Ltda), lhe ajuizou ação Consignatória, tendo por objeto a consignação do valor de R$ 54.480,68, correspondente ao valor do título nº 165, registrado no Livro: Tipo G, nº 1444, fls. 132, arquivado sob nº 0259/15.05.2002, no 9º Tabelionato de Protesto de Títulos, cujos efeitos encontram-se suspensos por determinação deste Juízo nos autos da Medida Cautelar (Proc.nº 000.02.080362-1, em apenso), declarando-se extinta a obrigação de pagar a ré referido título, e condenando-se esta ao pagamento das verbas de sucumbência, como de direito. Estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, efetue o levantamento do depósito ou ofereça resposta, bem como no prazo de 05 dias, a fluir dos 20 dias supra, responda aos termos da medida cautelar em apenso; sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18/10/02. Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 01.027087-6. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Tsutomu Matsumora (CPF 144.206.748-90) que Banco Safra S/A, ajuizou uma ação de Execução, para cobrança de R$ 283.145,72 (03/01). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o imóvel hipotecado, uma casa residencial e seu respectivo terreno, situados à Av. Pedro Bueno, 986 Parque Jabaquara, 30º Subdistrito Ibirapuera, medindo 6,00m de frente por igual metragem aos fundos, por 30,00m da frente aos fundos de ambos os lados, encerrando a área de 180,00m2; confrontando pelo lado direito, de quem do imóvel olha para a rua com o prédio nº 994, pelo lado esquerdo, com o prédio nº 982 ambos da Av. Pedro Bueno, e pelos fundos com os prédios nºs. 995, 977 e 987 da Rua Monsenhor Antonio Pepe (matrícula 54.713 do 15º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e, para os quais ficam intimados os hipotecantes Kuniyoshi Numakura e Ioshica Numakura e a esposa do executado Elisabete Aparecida Zappolini Matsumora, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/10/2002.

5ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 5º OFÍCIO CÍVEL - Edital de 1ª e 2ª PRAÇA de BEM(S) IMÓVEL(S) e para intimação dos executados AUTO POSTO ATLÂNTIDA LTDA LTDA., CNPJ/MF nº 60.422.649/0001-22; PAULO ROBERTO RODRIGUES AMBRÓZIO AMBRÓZIO, CPF/MF nº 901.423.908-44 e LUCIANO DA COSTA FILHO FILHO, CPF/MF nº 047.202.088-94, bem como s/mulher, se casados forem, expedido nos autos da ação de EXECUÇÃO requerida por BANCO DO BRASIL S.A. - Processo nº 3210/95 - O Dr. JURANDIR DE ABREU JUNIOR JUNIOR, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível do Foro Regional I Santana, na forma da lei, etc... FAZ SABER que no dia 20.11.02, às 15:00 hs. hs., no local destinado às hastas públicas, do Foro Regional de Santana, sito à Av. Engenheiro Caetano Álvares, nº 594, térreo, CEP 02456-000, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª PRAÇA PRAÇA, os bens imóveis abaixo descritos, entregando-os a quem mais der acima da avaliação. Não havendo licitantes na 1ª fica desde já designado para eventual 2ª PRAÇA PRAÇA, o dia 04.12.02, às 15:00 horas, ocasião em que os referidos imóveis serão entregues a quem mais der, não sendo aceito lanço vil, sendo que, pelo presente edital ficam os executados intimados das designações supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoa, bem como s/mulher(es), se casados forem. BENS IMÓVEIS: A) Um terreno denominado lote 32-A da quadra 15, que faz parte do lote 32, da quadra 15, da planta de loteamento da Cidade Suburbana de Eng. Goulart, na Estação Eng. Goulart EFCB, no 41º Subdistrito - Cangaíba, medindo 6,00m de frente p/ a R. dos Bancários, antiga Rua B; 35,40m da frente aos fundos do lado direito de quem da rua olha p/ o terreno e divide c/ o terreno denominado lote 31-B; 34,60m do lado esquerdo, onde divide c/ o terreno denominado lote 33-A; e nos fundos mede 6,06m, onde divide c/ o lote 12, sendo os terrenos denominados lotes nºs 31-B, 33-A da mesma quadra, de propriedade de Antonio dos Anjos Costa e o lote 12, de propriedade de Salvador Fonseca Barbosa, encerrando a área de 209,70m². Contribuinte nº 110.036.0045-9 - Conforme certidão do 17º CRI da Capital, o imóvel acha-se matriculado sob nº 11.796, constando conforme R.05, a hipoteca em favor do exequente, gravando o imóvel. Sobre o terreno existem benfeitorias devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$64.300,00 (JUL/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. B) Um terreno situado na R. dos Artífices, constituído de parte do lote 08 da quadra 05, da Cidade Suburbana Eng. Goulart, no 41º Subdistrito Cangaíba, medindo 4,50m de frente e de fundos por 30,00m da frente aos fundos de ambos os lados, encerrando a área de 135,00m², confinando do lado direito de quem do terreno olha para a Rua com Maria Lucato; do lado esquerdo com o lote 9 e nos fudnos com o lote 29. Contribuinte: 110.038.0028-8. Conforme certidão do 17º CRI/SP da Capital, o imóvel acha-se matriculado sob nº 34.148, constando conforme R.04, a hipoteca em favor do exequente; conforme R.05, a penhora nos autos da Execução nº 2600/95, movida por Cia. São Paulo Distr. de Derivados de Petróleo (19ª Vara Cível da Capital); e cofnorme R.06, a penhora nos autos da Execução nº 2615/95, movida pela Cia. São Paulo Distr. de Derivados de Petróleo (32ª Vara Cível da Capital), gravando o imóvel. Sobre o terreno existem benfeitorias devidamente descritas no laudo avaliatório. AVALIAÇÃO: R$71.000,00 (JUL/02), que será atualizada até a data da alienação judicial. Eventuais taxas e/ou impostos incidentes sobre o bem correrão por conta do arrematante. Não consta dos autos recursos pendentes de julgamento. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 15 de outubro de 2002.

2ª CÍVEL DA JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO Edital de citação de Sócimo Sociedade Civil de Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Treze S/C EmpreenLtda., na pessoa de seus representantes legais e eventuais sucessores; e réus ausentes, dimentos Imobiliários Ltda incertos, desconhecidos e eventuais interessados. Prazo: 20 (vinte) dias. Proc. nº 98.0040509-7 - A Dra. Maria Isabel do Prado Prado, Juíza Federal Substituta na Titularidade da 2ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber que por parte de Irene Paluri Vieira e outros foi ajuizada uma ação de Usucapião 03) glebas de terra tendo por objeto três (03) terras com 24.313,87m² cada uma, localizadas no bairro do Olaria, no Município e Comarca de Itapecerica da Serra/SP, assim descritas e caracterizadas: Gleba "A" (Irene Paluri Vieira) - Inicia-se no marco de concreto nº 1, cravado no limite da faixa pertencente ao DER na intersecção desta cerca de arame (valo) que divide a propriedade de João Afonso Bouça; daí segue valo acima c/ as seguintes distâncias: 2,20m, 60,00m, 35,00m, 40,00m, 52,40m, 22,00m, 56,00m até encontrar o marco II, confrontando com João Afonso Bouça; daí deflete à direita com rumo 46º30'SE - 8,00m, indo até o marco III, confrontando com Clóvis Ribeiro; daí volta à direita com rumo 1º34'NE - 322,43m até o marco XIII, confrontando com Benedito de Morais Vieira (gleba B); daí volta à direita e pela cerca do DER vai até o marco I, início da descrição. Gleba "B" (Izilda Vieira da Silva e José Assis da Silva) - Inicia-se junto à cerca do DER, marco XIII; daí segue rumo 1º34' - 322,43m até o marco III, confrontando com Marcílio de Morais Vieira; daí segue pelo valo e pela cerca com os rumos 36º29'SW - 36,00m até o marco IV; 18º30'SW - 46,00m até o marco V; daí volta à direita rumo 83º44'SW - 22,00m, confrontando com Clóvis Ribeiro vai até o marco VI; daí, novamente à direita rumo 1º37'NW - 367,57m vai até o marco XII, confrontando com Eva de Morais Luz; daí volta à direita e segue pela cerca do DER - 85,00m, confrontando com o mesmo DER até atingir o marco XIII, início da descrição. Gleba "C" (Fernando Cavalheiro da Luz e Eva Morais Luz) - Inicia-se junto à cerca do DER, marco XII; daí segue rumo 1º37'SE - 367,57m até o marco VI, confrontando com Benedito de Morais Vieira; daí vira à direita e pelo valo rumo 83º44'NW - 39,50m e 69º52'SW - 23,00m, confrontando com Clóvis Ribeiro, vai até o marco VII; daí volta à direita e com rumo 4º41'NW - 338,63m vai até a cerca do DER, marco XI, confrontando com o Dr. Paulo Salim Maluf; daí volta à direita e pela cerca do DER - 85,00m, confrontando com o mesmo DER, vai até o marco XII, início da descrição. Alegam os reqtes. possuí-las de forma mansa, pacífica, ininterrupta e sem oposição de quem quer que seja; e que a posse, somada a dos antecessores, remonta há mais de 80 anos. Nestas condições, estando em termos, foi determinada a citação dos mencionados em epígrafe por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18 de outubro de 2002. Eu, a) Lourdes Ramos Gavioli, Técnico Judiciário, digitei. E eu, a) Mikie Fucatu, Diretora de Secretaria, conferi e assino. a) Maria Isabel do Prado - Juíza Federal Substituta.

14ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA - 14º OFÍCIO Edital de citação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 0151/053.01.002424-0. A Dra. Christine Santini, Juíza de Direito da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc.. Faz Saber a ATB Talento Musical Ltda. (CGC/MF 02.928.029/0001-63) e a Zucchini Lanchonete Ltda. (CGC/MF 000.901.380/0001-35), na pessoa de seus representantes legais, que por parte do Banco Bradesco S.A. lhes foi ajuizada uma ação Ordinária, na qual figura como co-ré Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, alegando o autor na inicial, em resumo: que é maior banco privado brasileiro; que obteve, para o registro nº 007.170.424, marca nominativa "Bradesco" o reconhecimento de sua notoriedade; que vem apliando de forma significativa os sistemas de "home/office banking", possibilitando de que o cliente "Bradesco" movimente sua conta com a mesma desenvoltura como se estivesse numa agência; que é necessário que o cliente (usuário da Intenet) digite um nome de domínio, que o levará ao "site" ou "homepage" da empresa; que a Internet, como se sabe, é uma rede mundial de comunicações destinada à intercomunicação de seus usuários e à obtenção de informações de vário gênero, através de computadores, sendo que cada computador é identificado por um endereço numérico denominado "IP Adress"; que criou-se além disso, um nome de domínio ("domain name"), nome escolhido pelo interessado e destinado a localizar o "site"; que o Comitê Gestor Internet do Brasil, tendo como atribuições, entre outras, a de "coordenar a atribuição de endereços IP (Internet Protocol) e o registro de nomes de domínio", delegou-as à FAPESP (art. 1º da Resolução nº 002/98 do Comitê Gestor); que a FAPESP concedeu à réATB, entre outros, os nomes de domínio "bancobradesco.com.br" e "bradescoonline.com.br", a qual foi notificada extrajudicialmente para que se abstivesse do uso dos nomes de domínio referidos, limitando-se esta a oralmente ofertá-los à venda, ao autor; que a ATB em seguida à notificação, transferiu entre outros, os nomes de domínio à terceira ré ZUCHHINI, muito embora até a presente data, nas "homepages", relativas àqueles nomes de domínio, figure ela como responsável pelos mesmos; que vale ressaltar que a ré ATB também efetuou outros registros de domínio em evidente má-fé; que à ré ZUCCHINI, além dos nomes de domínio do autor também transferiu o nome de domínio "bostonbank.com.br", não sendo pois a elas dado presumir boa-fé ou legítimo interese na obtenção (a não ser para revenda por quantia abusiva) de tais nomes de domínio; que o nome domínio deve ser necessariamente encontrado entre as expressões livres para adoção e não entre marcas registradas e nomes comerciais alheios, propriedade de terceiros, pois que, constituindo direitos absoutos são oponíveis "erga omnes"; que os simples registros por elas levado a efeito e mantidos inibe o autor e efetuar os seus próprios registros; que além de auferirem lucro ilícito, inibem o autor de auferir lucros lícitos com a divulgação internacional de sua marca e nome comercial; que não se sabe que emprego darão à marca e nome comercial usurpados, mas podem bem ser que os divulguem, inclusive em detrimeto da boa fama e reputação do autor. Nestas condições, ajuizou a presente pleiteando também a antecipação de tutela, alernativamente, ou a transferência dos nomes de domínio para seu nome, tendo em vista a flagrante abusividade desses registros pelas rés ATB e LUCCHINI ou o cancelamento dos mesmos, com a consequente determinação à ré FAPESP que os reserve ao autor, para este possa legitimamente registrálos., objetivando também a condenação das rés ATB e LUCCHINI no pagamento de custas e honorários, já que à ré FAPESP não é atribuível a ma-fé destas, bem como a comporem perdas e danos, segundo o que for apurado em execução; e finalmente, absterem-se do uso, a qualquer título e por qualquer meio, real ou virtual, das marcas e do nome comercial do autor, sob pena de não ofazendo, pagarem, cada uma, multa diária no valor de R$10.000,00 devidamente corrigidos. A antecipação da tutela foi deferida apenas para determinar a suspensão dos efeitos do registro impugnado, proibindo a utilização dos nomes pelas rés ATB e ZUCCHINI bem como a FAPESP de receber novos pedidos de regisros destes nomes de domínio até o julgamento da lide. Encontrando-se as rés em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subcrevi. a) Christine Santini - Juíza de Direito.

ATA DROGASIL S.A. Companhia Aberta

CNPJ/MF Nº 61.585.865/0001-51 GEMEC-RCA 200-75/112 NIRE 35.300.035.844

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Drogasil S.A., Realizada aos 16 dias do mês de Outubro de 2002. DATA E HORÁRIO: Dezesseis de outubro de dois mil e dois, às dezessete horas. LOCAL: Sede Social, nesta Capital, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 3.097. PRESENÇA: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. MESA: Sr. José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente, que convidou a mim, José Sampaio Correa Sobrinho, para Secretário; ORDEM DO DIA: a) Escolha do Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração; b) Abertura de duas novas filiais na Rua Cardoso de Almeida, 946, São Paulo-SP e na Av. Paulista, 989/995, lojas 05 e 06, São Paulo-SP. DELIBERAÇÃO: quanto ao item “a”: Deliberou-se eleger para os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho, por unanimidade de votos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, os Conselheiros Srs. José Pires Oliveira Dias Neto e Carlos Pires Oliveira Dias, respectivamente; quanto ao item “b”: Foi aprovado pela unanimidade dos presentes a abertura de duas filiais localizadas na Rua Cardoso de Almeida, 946, São Paulo-SP e na Av. Paulista, 989/995, lojas 05 e 06, São Paulo-SP, tendo por finalidade o exercício da atividade de drogaria. ATA DA ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1° do artigo 130 da Lei n° 6.404/76, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. (a.a) José Pires Oliveira Dias Neto, Presidente; José Sampaio Correa Sobrinho, Secretário; José Pires Oliveira Dias Neto, Carlos Pires Oliveira Dias, Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, José Sampaio Correa Sobrinho e Renato Pires Oliveira Dias. A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio, sendo autorizado o seu arquivamento no Registro do Comércio e posterior publicação, nos termos do artigo 142, parágrafo único, da Lei n° 6.404, de 15.12.76. São Paulo, 16 de outubro de 2002. Secretário - José Sampaio Correa Sobrinho, Visto do Advogado: Patrícia Marson Madeira Costa Mitri - OAB/SP n° 100.082. Jucesp: sob n° 235.889/02-7 em 21/10/02.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.AGRONEGÓCIO.- 13

Negócios do coco crescem no País Demanda interna é mais importante que exportações. A água de coco é um dos derivados da fruta mais procurados pelos consumidores nacionais as exportações, em função do crescimento da demanda, sobretudo pela indústria alimentícia. Na ponta dos novos negócios, a água e a fibra do coco são as duas principais alavancas da cultura no País. Segundo informações do IBGE, a área plantada da fruta Arquivo N-Imagens

Já faz tempo que a água de coco é uma das melhores opções de bebida para os dias quentes. A novidade é que essa predileção vem ganhando força e ampliando os negócios do produto no Brasil. Diferente de outras culturas, o mercado interno é mais importante que

fica com o Pará, seguido pelo conseguiu uma salvaguarda do Departamento de Comércio estado do Ceará. O crescimento dos negócios Exterior no sentido de proteem torno do produto pode ser ger a produção nacional das medido pelo aumento do con- importações de coco ralado. A sumo da água de coco no Bra- medida determina que, pelos sil. "Há 3 anos a água de coco próximos quatro anos, poderepresentava 1,5% de todo o rão ser importadas apenas 3,9 consumo de bebimil toneladas das refrescantes no O cultivo anuais do produto, País. Hoje a partici- movimenta montante que devepação chega a 2%", R$ 1,1 bilhão rá crescer ao ritmo por ano no afirma Cuenca. de 5% ao ano. "Em Brasil. Bahia O Sindcoco esti- lidera ranking troca vamos revitama que existam no nacional. lizar 75 mil hectares País 224 mil produde área plantada de tores da fruta, 80 % dos quais coco, plantando outros 35 mil trabalhando com uma área de hectares", afirma Porto. 17,7 hectares plantados. "A peO consumo de coco in natuquena produção é dominante ra e produtos derivados é no setor", explica Francisco maior no Sul e Sudeste que em Porto. quaisquer outras regiões do Salvaguarda - No último País. "Os dois mercados repremês de setembro, o Sindcoco sentam 70% de todo o consu-

no Brasil é superior a 266,3 mil hectares. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estima que a produção nacional seja de 1,8 bilhão de cocos todos os anos. O Sindicato Nacional dos Produtores de Coco (Sindcoco) calcula que o segmento movimenta R$ 1,1 bilhão por ano no mercado interno. "O cultivo do coco apresentou um crescimento anual de 6% na última década", explica o economista rural da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Sergipe, Manuel Cuenca. De acordo com Cuenca a taxa é alta, sobretudo devido à produção concentrada nas regiões Nordeste e Norte do País. O maior produtor nacional da fruta é a Bahia, com 30% do total cultivado. O segundo lugar

Isabela Barros.

Empresa investe em derivados da fruta

Produção da fruta está concentrada nas regiões Norte e Nordeste

A Sococo, indústria alagoana de produtos derivados do coco, pretende encerrar o ano com um faturamento 12% superior ao desempenho de 2001. A estratégia é investir no crescimento da demanda interna pela fruta, sobretudo por itens correlatos como a água em caixinha e o leite de coco. Além dos consumidores finais, o fornecimento de de coco para a indústria alimentícia vem estimulando os negócios da marca, dona de 43% do

mercado nacional de produtos à base do alimento. A estimativa é de que 27% da receita da Sococo esteja ligada ao setor industrial, incluindo clientes como a Nestlé, Garoto, Lacta e Parmalat, entre outros. Em 2002, a Sococo deve faturar cerca de R$ 90 milhões. A empresa possui uma linha de 12 diferentes produtos derivados do coco, como o doce, o coco ralado e uma mistura da água da fruta com tangerina, chamada de Sococo Mais. "A água de coco em caixinha foi um lançamento que mexeu com o mercado ao eliminar as barreiras de transporte do coco verde para as regiões Sudeste e Sul", explica o diretor comercial da Sococo Paulo Ro-

Case IH eleva vendas de suas colheitadeiras em 200% 2002 chen, explica que a Case IH pertence à CNH. Esta representa a divisão agrícola da Fiat no Brasil, que investirá US$ 120 milhões nas unidades brasileiras de máquinas agrícolas e de construção. A unidade da Case de Curitiba, que produz colheitadeiras e tratores, receberá 60% desta verba. Segundo Martinichen, a expectativa é de que o mercado continue aquecido porque os grandes e médios produtores agrícolas brasileiros têm investido cifras significativas na renovação de veículos e maquinário agrícola, mantendo os investimentos no próximo ano. A Case IH destaca-se no mercado por oferecer máquinas de alta tecnologia para médios e grandes produtores agrícolas. A empresa não divulga cifras relativas a faturamento. A recente alta do dólar e o maior acesso aos planos de financiamento estão ajudando a manter os preços das máquinas agrícolas bastante elevados no País. Atualmente, o modelo 2388 da colheitadeira Case está sendo vendido por R$ 450 mil e os maiores compradores vêm

dos principais estados produtores do País, principalmente das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Martinichen destaca o interesse dos produtores de porte médio pela renovação de seu maquinário, outro fator que está contribuindo para o aquecimento do mercado. P a c o te – Para os grandes produtores, a empresa oferece um grupo de máquinas denominado Sistema de Soluções. Ele é formado por tratores, plantadeiras, colheitadeiras e pulverizadores. Com este conjunto, o produtor consegue aprimorar todas as etapas do trabalho no campo, da preparação do solo à colheita. No caso dos tratores, a empresa investiu no lançamento de uma linha de tratores de mais de 200 cv, denominada MX Magum. Assim como no caso das colheitadeiras, a aposta é conquistar também os médios produtores, interessados em aumentar sua produtividade. A empresa não tem projetos de curto prazo para o desenvolvimento de itens para os pequenos produtores. Paula Cunha

Empresa aproveita boa fase do agronegócio. Alta do dólar e facilidades de financiamento mantém preços.

Divulgação

A expansão do mercado agrícola, com o avanço da produção e das exportações, aliada à ação do governo de estímulo à renovação da frota e do maquinário no País, está fazendo com que as fabricantes de tratores e colheitadeiras registrem forte alta em suas vendas. De acordo com dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas internas de máquinas agrícolas no atacado nos primeiros oito meses do ano totalizaram 3.8 mil unidades e foram 49,5% superiores ao mesmo período de 2001, quando as vendas atingiram a marca de 2,5 mil itens. Um dos exemplos desta expansão é a Case IH, que registrou crescimento de 200% nas vendas de colheitadeiras do modelo Axial-Flow 2388 de janeiro a setembro deste ano sobre o mesmo período de 2001. Nos primeiros nove meses de 2002, a Case comercializou 169 máquinas, contra 56 unidade vendidas no mesmo período do exercício anterior. O diretor nacional de vendas da empresa, Isomar Martini-

mo nacional", diz Porto. Fibra - A fibra de coco, muito utilizada nos países asiáticos, também começa a ganhar espaço no País. Em locais como a Índia e a China, por exemplo, o material é utilizado para a confecção de tecidos, vigas, pilares de residências e até estruturas de telhados. "Empresas como a Mercedez Benz já usam a fibra para os bancos dos carros que exportam", diz o economista da Embrapa. Segundo Porto, os assentos estofados com fibra de coco não emitem uma fumaça tóxica como a do látex em caso de queima, daí a sua utilização no mercado externo. "As normas de segurança internacionais exigem o uso do material", explica Porto.

berto de Maia Gomes. A empresa lançou a água de coco embalada dessa forma no mercado nacional em 1994. Apelo natural - Seg undo Gomes, o principal apelo de consumo da água de coco no País está na procura cada vez maior por bebidas naturais e de baixas calorias. "Trata-se de uma bebida consumida por todas as classes sociais, nas diferentes regiões do Brasil", diz. A produção da empresa é voltada para o mercado interno e suas necessidades, com planos de exportação de alguns itens específicos de sua linha , como a água de coco com tangerina. "Vamos investir no Sococo Mais no próximo verão, com metas de diversificar a li-

nha a partir de 2003", afirma o diretor comercial da Sococo. Hoje, a empresa exporta pequenas quantidades de seus produtos para o Japão, Bélgica, e Portugal. "Ainda é um trabalho incipiente. Na verdade atendemos mais as comunidades brasileiras nesses países que os estrangeiros", diz. A Sococo produz os cocos que usa numa fazenda de 1 milhão de coqueiros no Pará, na região Norte do País. O cultivo abastece 75% da fruta utilizada pela indústria alagoana, que compra o resto de sua matériaprima a fornecedores locais. "Temos todo um mercado de consumo a ser perseguido nos próximos anos", afirma o diretor da Sococo. (IB)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Bolsa paulista ensaia recuperação A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou com leve baixa ontem, mas seu desempenho tem melhorado muito desde a semana passada. Em cinco dias consecutivos de valorização, a Bovespa acumulou ganhos de 17,5%. A discreta baixa de ontem, de 0,41%, serviu apenas como ajuste técnico. A recuperação da bolsa paulista mostra que há um grande espaço para alta dos preços de muitas ações que foram castigadas pelo cenário ruim dos últimos meses. Os analistas dizem que as ações estão depreciadas em reais e que, em dólar, tornam-se ainda mais atrativas para os investidores estrangeiros. Basta o cenário melhorar, como acontece agora. Volume aumenta – Depois de ter voltado a operar na casa dos 10.000 pontos durante boa parte da manhã, o Ibovespa perdeu força à tarde e encerrou os negócios em 9.799 pontos. O volume financeiro subiu para R$ 994,1 milhões, montante que normalmente é registrado em dias de vencimentos de Ibovespa futuro ou de contratos de opções. O crescimento do giro de negócios é mais uma prova de que, gradativamente, o interesse dos investidores por ações está voltando. Com o resultado de ontem, a bolsa paulista passa a acumular alta de 13,6% no mês e queda de 27,8% no ano.

Acompanhando o risco – A Estados Unidos. O índice Dow economista Maristella Ansa- Jones da Bolsa de Valores de Nonelli, da Tendências Consulto- va York caiu 2,08% e a Nasdaq ria Integrada, notou que a re- fechou com baixa de 1,63%. cuperação da Bovespa, desde a Entre as ações mais negociasemana passada, tem acompa- das ontem, os destaques foram nhado de perto o comporta- Telemar PN (-0,16%), Petromento do prêmio de risco bra- brás PN (2,10%) e Bradesco sileiro medido pelo banco PN (0,87%). A maior alta do americano JP Morgan Chase. I b o v e s p a f o i A m b e v P N O risco teve queda de cerca de (5,6%) e a maior baixa, Tracte400 pontos no período, o que bel ON (-12%). representa um recuo de 17% C-Bond sobe – Os indicadoem cinco dias, semelhante à res de risco brasileiros tiveram valorização da Bovespa desde mais uma rodada de melhora o dia 16 passado. ontem. Os C-Bonds, princiSegundo ela, a aposta do pais títulos da dívida externa mercado na d o P a í s , t imanutenção nham alta de d o d i s c u r s o O risco teve queda de 2,04% às 18 moderado do cerca de 400 pontos, um horas, negociarecuo de 17% em cinco PT é o que tem dos a 56,37% dias, semelhante à motivado a redo valor de favalorização da Bovespa cente melhora desde o dia 16 passado ce, de acordo do ambiente com a Enfoque para os negóSistemas. A tacios no Brasil. A expectativa de xa de risco brasileira caía que, em caso de vitória de Luiz 3,04% no horário, para 1.819 Inácio Lula da Silva (PT) no pontos-base, também segundomingo, a nova equipe eco- do a Enfoque Sistemas. Esses innômica seja logo anunciada dicadores melhoram à medida mantém os investidores oti- que diminui a desconfiança mistas. A economista destaca, dos investidores em relação à porém, que a expectativa pode capacidade do governo brasiser frustrada se o PT conside- leiro de honrar suas dívidas. rar que uma divulgação rápida Dólar em baixa – No mercados nomes vai provocar des- do de câmbio, os investidores gaste dos escolhidos. limitam-se a fazer os últimos NY atrapalha – A Bovespa ajustes nas carteiras antes do poderia até ter encerrado ontem segundo turno das eleições. com sua sexta alta consecutiva, Poucos se arriscam a trocar de se não fosse o desempenho ne- posições, o que reduz signifigativo das bolsas de valores nos cativamente o volume nego-

ciado. A ordem é segurar dólares e evitar compras até que se conheçam o novo presidente e sua equipe de governo. Depois de dois dias consecutivos de estabilidade, o dólar comercial caiu ontem. A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,80 para compra e a R$ 3,81 para venda, com desvalorização de 2,56% em relação ao fechamento de quarta-feira. No mês, o dólar ainda acumula alta de 1,32%. Rejane Aguiar

Mercado europeu tem alta por tecnologia e setor financeiro As bolsas de valores da Europa encerraram em alta nesta quinta-feira, com o ânimo decorrente de dados mais favoráveis sobre o mercado de trabalho americano e o avanço de ações de tecnologia e do setor financeiro. Nos Estados Unidos, um relatório do governo indicou queda nos pedidos de auxílio-desemprego (que ficaram abaixo de 400 mil pela segunda vez seguida). Resultados recentes – "O que está confortando é que nós tivemos boas notícias no front dos resultados das empresas recentemente", disse Ian Harnett, estrategista para Europa do UBS Warburg. "Mas até que vejamos dados econômicos

mais decisivos, combinados com a remoção de alguns fatores de risco que têm pressionado os mercados, como o Iraque, será difícil os mercados seguirem em frente, mesmo estando indiscutivelmente baratos em termos de fundamentos", acrescentou. Londres – A Bolsa de Londres fechou em alta de 96,8 pontos (2,42%). O mercado londrino foi beneficiado pela recuperação das bolsas dos EUA na altura de seu fechamento. A alta foi liderada pelas ações da Amvescap, do setor financeiro, que subiram 16,19% depois da divulgação de seus resultados no terceiro trimestre. Operadores advertiram

que o otimismo dos investidores poderá ter vida curta, dependendo dos indicadores americanos que saem hoje (o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e os dados de encomendas de bens duráveis em setembro). Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 2,77%. As ações da Renault subiram 8,91%, em reação aos resultados da subsidiária japonesa Nissan. As ações do setor de seguros também subiram, assim como as dos bancos. A Bolsa de Madri acompanhou o otimismo e encerrou com valorização de 2,94%. Em Frankfurt, a alta foi de 2,47%. (Agências)


sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

ESPECIAL

Mesmo respondendo por cerca de 20% do PIB, estas companhias colecionam dificuldades para conseguir recursos. E, sem crédito suficiente, as pequenas empresas perdem competitividade

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Micro e pequenas empresas sofrem para conseguir crédito Roseli Lopes O Brasil tem, hoje, cerca de 4 milhões de micro e pequenas empresas. Esse segmento emprega 59% das pessoas ocupadas, o que equivale a 35 milhões de trabalhadores. Também contribui com 28% do faturamento global das empresas brasileiras. Mais: cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de quase R$ 1,3 trilhão, está nas mãos das pequenas empresas. Mas, por ironia, são as pequenas as que mais têm dificuldade na hora de conseguir crédito junto aos agentes financeiros tradicionais. Os empréstimos para as empresas de menor porte, além de caros, estão cada vez mais restritos nos bancos autorizados pelo BNDES a repassar os recursos. O prazo para as operações de capital de giro, por exemplo, foi cortado pela metade, no início do mês de outubro: passou de 180 para 90 dias. O tempo de espera para a obtenção do crédito também foi alterado. As empresas, agora, precisam esperar até seis meses para ter o dinheiro liberado pelo banco. Antes, eram três. Baixa competitividade – Embora as micro e pequenas empresas sejam a maioria na

economia brasileira – 98,8% das companhias do País estão classificadas nessa condição – e apresentem um faturamento considerável em relação ao seu porte, respondem apenas por 1,7% das exportações brasileiras. Prova de que não têm fôlego para exportar. "Sem crédito suficiente, as pequenas empresas perdem competitividade no mercado", diz Tales Andreacci, professor de Empreendedorismo da Escola de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas. Segundo Andreacci, o crédito no Brasil é muito complicado. "Um banco só vai emprestar a juros menores para quem tem garantias a oferecer", diz. "Gerente" da empresa – Para mudar esse quadro, o Banco do Brasil, hoje a maior carteira de crédito com recursos do BNDES do País, criou, neste mês, a gerência de micro e pequenas empresas. "É um reforço na estratégia do banco que hoje é reconhecido como o banco da pequena empresa", diz Ronaldo Pozza, gerente de Negócios com Pequenas Empresas do Banco do Brasil. Hoje, o banco atende em torno de 900 mil empresas de pequeno porte na concessão de

crédito. Com a gerência, a expectativa é aumentar esse número para um milhão de pequenas empresas atendidas durante o próximo ano. O próprio BNDES tem trabalhado no sentido de incentivar o crescimento das pequenas empresas via crédito. O banco deve aprovar hoje o novo Programa de Gestão de Garantias que, além de contemplar as empresas com receita bruta anual de até R$ 100 milhões, deverá facilitar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito voltado para as

exportações. Os recursos serão repassados via Banco do Brasil. Segundo o presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho, o fundo de aval será, inicialmente, de R$ 100 milhões, mas deverá chegar a R$ 600 milhões nos próximos quatro anos. O Banco do Brasil assumirá, inicialmente, 20% do risco da operação e o BNDES, 80%. Somando forças – No período de janeiro a setembro deste ano, o volume de recursos liberados pelo BNDES para o segmento de micro e peque-

nas empresas soma R$ 5,3 bilhões. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, vem somando forças com instituições financeiras para tornar o crédito às pequenas empresas mais acessível. O mais recente convênio foi feito com a Nossa Caixa, que reservou uma linha de financiamento de R$ 300 milhões para atender as pequenas e micro empresas a taxas menores que as do mercado. Os recursos se destinam basicamente a capital de giro e desconto de duplicatas.

Banco do Brasil quer atender um milhão de companhias O BANCO VAI REFORÇAR O ATENDIMENTO A QUEM TEM FATURAMENTO ANUAL DE ATÉ R$ 5 MILHÕES

Desde o início do mês de outubro, o Banco do Brasil, maior carteira de crédito do País com recursos do BNDES, trabalha para aumentar o número de pequenas e médias empresas beneficiadas com o crédito do governo. Para isso, criou a Gerência de Micro e Pequenas Empresas, cujo objetivo é focar, ainda mais, o atendimento nesse segmento. Hoje, o banco atende perto de 900 mil micro e pequenas empresas com faturamento anual de R$ 12 mil até R$ 5 milhões na área de crédito. A meta, com a nova atuação no formato de "gerente" de empresas é conseguir atender um milhão de empresas nesse mercado. "Vamos criar produtos mais adequados, simplificar o atendimento e também o processo de concessão de crédito", diz Ronaldo Pozza, gerente de Ne-

gócios com Pequenas Empresas do Banco do Brasil. Segundo Pozza, o banco tem hoje aplicados em micro e pequenas empresas R$ 6,5 bilhões. Expandir a carteira – A intenção do banco é ampliar a carteira. Apenas em uma linha de crédito, a voltada para o capital de giro, o banco espera aplicar, durante todo o próximo ano, mais R$ 1 bilhão. É justamente para o capital de giro a maior procura das empresas por crédito. Para concretizar essa expansão, o banco mantém parceria com vários órgãos tanto do governo quanto da iniciativa privada. "Estamos somando esforços para aperfeiçoar cada vez mais a política de concessão de crédito a esse segmento", afirmou Pozza. Orientação – O objetivo principal da Gerência de Micro e Pequenas Empresas é o de criar condições favoráveis à tomada de dinheiro, a definição de estratégias para facilitar a liberação. Mas não é só isso. "Queremos também ampliar o

relacionamento com o pequeno e o microempresário, orientando-o sobre o uso correto e mais adequado do crédito que ele conseguiu", diz Ronaldo Pozza. Segundo o gerente da instituição, muitos tomam um empréstimo para capital de giro e depois que o dinheiro é liberado acabam usando o crédito para outros fins, como compra de equipamentos. Esse desvio da finalidade do crédito muitas vezes acabam provocando distorções no caixa da empresa. Papel de consultor – Uma das idéias da criação da gerência é justamente atual como um consultor financeiro junto a esse segmento. "O pequeno e microempresário precisa ser orientado para que o índice de mortalidade das pequenas e médias empresas, que hoje é elevado, caia", diz Pozza. Hoje, o banco dispõe de três mil gerentes que vão funcionar como consultores financeiros junto a essas empresas. Até o final de 2003, deverão ser 6,2 mil nessa "nova função".

Corporate – O Banco do Brasil possui hoje 16 agências Corporate, especializadas no atendimento de empresas com faturamento acima de R$ 100 milhões. Para o atendimento de empresas com faturamento anual entre R$ 5 milhões e R$ 100 milhões, o Banco criou as chamadas agências empresariais. Ao todo, são 55 com 14,5 mil clientes. A carteira de crédito do banco no segmento de atacado fechou o primeiro semestre deste ano com um saldo de R$ 13,7 bilhões. O Banco do Brasil tem presença em 2,6 mil municípios, com 8,9 mil pontos de atendimento. É líder no segmento de varejo, com 13,6 milhões de clientes pessoas físicas. Entre janeiro e junho de 2002, registrou um lucro líquido de R$ 823 milhões. Um aumento de 170,7% sobre o resultado de 2001. Em termos de ativos, detém a liderança no ranking da América Latina, com R$ 169,9 bilhões. Possui um patrimônio líquido de R$ 7,9 bilhões.

Nossa Caixa abre linha de financiamento de R$ 300 mi A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, se juntou à Nossa Caixa para ampliar as linhas de crédito às micro e pequenas empresas. Acaba de firmar um convênio com o banco para a concessão de empréstimos. O banco paulista reservou uma linha no total de R$ 300 milhões para o atendimento de pequenos e microempresários associados à Fiesp e também ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Ciesp. O acordo foi feito por meio do São Paulo Crédito (SPCred), programa criado pela Federação que tem como obje-

tivo facilitar o acesso de pequenas empresas ao mercado de crédito. Taxas atraentes – Os recursos serão direcionados, basicamente, para o capital de giro, descontos de duplicatas e crédito rotativo. A grande vantagem está nas taxas cobradas pelos empréstimos. Para o capital de giro com prazo máximo de pagamento de 24 meses, o custo é da TR mais juro de 1,95% ao mês. No crédito rotativo, com prazo máximo de 90 dias, a taxa é de 2,25% ao mês. As taxas valem para a chamada linha "A", cujo valor do empréstimo é de até

R$ 40 mil. Valores mais altos – Para a linha "B", cujos valores do empréstimo vão até R$ 100 mil, a taxa para capital de giro, com prazo de pagamento de até 24 meses, é de TR mais 3,15% ao mês. No crédito rotativo, com prazo de 90 dias, o juro cobrado é de 3,15%. Para desconto de duplicatas e cheques pré-datados com prazo de 180 dias os juros são de 2,05% ao mês para a chamada linha "A", de valor até R$ 40 mil. Para os empréstimos de até R$ 100 mil (linha "B")o desconto de duplicatas ou para cheques pré-datados, também

com prazo de 180 dias, os juors são de 2,85% ao mês. Apoio fundamental – S egundo Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, o apoio às pequenas e médias empresas, especialmente no campo das exportações, é estratégico para o Páis no próximo ano. Piva participou do 22º Encontro Nacional do Comércio Exterior, na última quinta-feira, no Rio de Janeiro. Para o presidente da Federação, são as pequenas e médias empresas que, no futuro, irão sustentar a capacidade do País de preencher os espaços do mercado externo.

Volume liberado pelo BNDES é 34% maior em 2002 O segmento de micro, pequenas e médias empresas recebeu, no primeiro semestre deste ano, 34% mais recursos do que no mesmo período do ano passado. O total de recursos liberados pelo BNDES entre janeiro e setembro de 2002 soma R$ 5,3 bilhões. O volume equivale a quase todo o montante liberado pelo banco durante 2001, igual a R$ 5,78 bilhões. Conceito ampliado – O BNDES também decidiu ampliar o conceito de micro, pequenas e médias empresas para a concessão de empréstimos. Dessa forma, mais empresas passarão a ser beneficiadas, na medida em que o teto do faturamento anual dessas empresas para efeito de concessão do crédito aumentará em torno de 25%. Pela nova classificação do Banco, passa, a partir de agora, a ser considerada microempresa quem apresentar um faturamento anual de até R$ 1,2 milhão. Antes da nova classificação do BNDES apenas as companhias que faturavam até R$ 900 milhões eram incluídas no segmento de microempresa. Spread menor – Passam a ser consideradas pequenas empresas aquelas com faturamento anual de R$ 1,2 milhão até R$ 10,5 milhões. Pelas regras antigas, eram classificadas como pequenas apenas quem tinha receita anual de R$ 900

mil até R$ 7,8 milhões. Na nova estrutura desenhada pelo BNDES, as médias empresas são aquelas que faturam de R$ 10,5 milhões até R$ 60 milhões. Antes, as médias empresas eram as que conseguiam uma receita anual de R$ 7,8 milhões até R$ 45 milhões. Além de ampliar o crédito a um número maior de empresas, a grande vantagem dessa nova classificação é que as empresas pagarão juros menores, de 1% ao ano. As grandes pagam juros de 2,5% a 5%. Agentes financeiros – Os agentes financeiros que mais realizaram operações com as micro, pequenas e médias empresas foram o Banco do Brasil, com um total de R$ 736 milhões e 15.529 mil contratos. O Banco lidera a carteira de crédito a esse segmento. O Bradesco, segundo maior banco privado do País, lidera o ranking das instituições financeiras privadas que mais crédito liberaram para as micro e pequenas empresas em 2002. O Banco aplicou R$ 475 milhões no segmento, com um total de 6.971 operações. Na terceira posição está o BCN, com um volume de crédito de R$ 173 milhões e um total de 1.173 operações. Todos os demais agentes financeiros concederam empréstimos, no mesmo período, inferiores a R$ 100 milhões.


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Juro bancário: sem tendência definida O clima é de estagnação nas operações de crédito; mesmo assim alguns bancos já reajustaram as taxas cobradas nos empréstimos para as empresas As operações de crédito para pessoa jurídica estão praticamente suspensas até que a nova equipe econômica seja totalmente anunciada. Essa é a opinião de Jorge Prada Levy, presidente da Associação Brasileira de Bancos, ABBC. Em sua opinião, tanto os bancos quanto os empresários estão retraídos nesse momento. "Ninguém está arriscando contratar ou abriu uma linha de crédito agora, sem saber que medidas serão adotadas com relação a esse segmento pelo novo presidente", diz. Levy acredita que as taxas de juros praticadas pelos bancos

em operações de crédito para empresas servem de termômetro para mostrar esse estado de inércia. Estável – Mesmo após a taxa básica de juros, a Selic, subir três pontos porcentuais há duas semanas, passando de 18% para 21% ao ano, as taxas nos bancos permaneceram praticamente estáveis. "É verdade que alguns bancos reajustaram para cima os juros de algumas operações de crédito. Mas no geral não está sendo possível subir demais os juros porque não há demanda", explica o presidente da ABBC. Pesquisa realizada pela re-

Taxas futuras recuam pouco Os juros futuros voltaram a apresentar uma queda bem pequena na última sexta-feira. Na prática, esse movimento representa uma estabilidade instalada no mercado desde a decisão do Copom em manter a taxa Selic estável em 21%. O mercado de juros se acalmou, mas em níveis de prêmios bem altos, amarrados à expectativa de inflação mais salgada em 2003, em razão do repasse cambial. Dólar – Operadores são unânimes em dizer que os juros futuros só recuarão mais significativamente se a trajetória atual de queda do dólar mostrar firmeza, indicando que o repasse cambial aos preços será em parcela pequena no ano que vem. Na BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 – o primeiro a vencer no novo governo – caiu para

22,93% ao ano, de 22,97% da véspera. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 24,83%, ante 24,90% de quinta-feira. No caso dos DIs que vencem este ano, o de novembro fechou a 21%, ante 20,95%; e o de dezembro encerrou a 21,93%, ante 22,08%. Troca – O Banco Central trocou 24.300 LFTs de 2004 a 2006 por LFTs com vencimento em 18/06/03. O deságio foi de 1,88% e o valor financeiro da operação ficou em R$ 35 milhões. A demanda do leilão de troca foi de 30.300 títulos com valor financeiro de R$ 43,6 milhões e uma taxa média de deságio de 1,88%. As instituições contempladas no leilão de troca terão o direito de revender ao BC em 18 de dezembro próximo 20% das LFTs com vencimento em 18/06/03. (AE)

portagem do Diário do Comércio, na sexta-feira, constatou que alguns bancos já reajustaram suas taxas. Esse foi o caso, por exemplo, do Real, que aumentou as taxas mínimas e máximas do desconto de duplicatas e para capital de giro, com garantia de nota promissória. As taxas para o desconto de duplicatas no banco, que eram de 2,63% a 4,37%, passaram para 3,15% a 4,57% ao mês. No caso do capital de giro, a menor taxa praticada pelo Real é de 5,36% ao mês e, a maior, pode chegar a 5,94% mensais. Maior taxa – O banco com a maior taxa de juros para o capital de giro, com garantia de duplicatas, segundo a pesquisa, era o Bradesco. O custo da operação variava de 3,50% a 6,0% ao mês, para prazos de 30 a 90 dias. Em setembro a taxa máxima para o capital de giro

no banco era de 5,80% ao mensais. No HSBC as taxas permaneceram praticamente iguais, mesmo depois do aumento da Selic. O custo para o desconto de cheques permaneceu no mesmo patamar do mês passado, assim como as taxas máximas praticadas para o desconto de duplicatas e capital de giro. O banco decidiu aumentar

apenas a taxa mínima do desconto de duplicatas, que passou de 2,20% para 2,45% ao mês, e do capital de giro (que subiu de 1,60% para 1,74% mensais). Caixa mantém – A Caixa Econômica Federal foi a única que manteve todas as taxas de antecipação de recebíveis e capital de giro iguais. Mas o banco decidiu adotar como estra-

tégia mais rigor na hora de conceder crédito. "Estamos mais criteriosos na avaliação de risco dos clientes. Mesmo assim, mantemos nossa meta de emprestar R$ 3,5 bilhões para o segmento de pequenas e médias empresas até o final do ano", diz Sandro Vimer Valentini, gerente de Mercado da Caixa. Menor taxa – Os menores juros, porém, são encontradas na Nossa Caixa. Mesmo o banco tendo aumentado as taxas para o desconto de duplicatas e capital de giro, elas continuam sendo uma das mais baixas do mercado. Os juros cobrados na antecipação de cheques sofreram inclusive um decréscimo, em relação a setembro. A taxa mínima que era de 2,20% ao mês, havia caído para 1,80% na última sexta-feira, sendo a menor do mercado. Adriana Gavaça

Diminui a procura por factoring Historicamente, a demanda pelo sistema de factoring aumenta em até 50% no segundo semestre, comparado ao primeiro. Tudo porque as empresas têm gastos maiores, devido ao pagamento do 13º salário, e também porque têm de atender às encomendas de final de ano. Em 2002, no entanto, a procura por essa alternativa de crédito, que permite às empresas antecipar o recebimentos de suas vendas, tende a ser menor. "O volume de produção da indústria caiu, o número de encomendas foi reduzido, o

que deverá fazer com que o crescimento dos negócios de factoring, neste segundo semestre, seja menor", diz Saulo Krichanã Rodrigues, sócio-diretor da virtual Vendor Fomento Mercantil. Não mais que 20% – Na opinião de Krichanã, o crescimento dos negócios neste segundo semestre, em relação a igual período do ano passado, não deve passar dos 20%. Ain-

da assim, o total de pedidos das empresas estará concentrado nas obrigações com empregados, como pagamento de salário, do que propriamente investimentos na produção. "Os meses de setembro e outubro representam o pico de pedidos de encomendas para as empresas, que neste ano recuaram", diz Krichanã. O que reduz a expectativa de cresci-

EDITAIS Citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 01.027087-6. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Tsutomu Matsumora (CPF 144.206.748-90) que Banco Safra S/A, ajuizou uma ação de Execução, para cobrança de R$ 283.145,72 (03/01). Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereça bens a penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre o imóvel hipotecado, uma casa residencial e seu respectivo terreno, situados à Av. Pedro Bueno, 986 Parque Jabaquara, 30º Subdistrito Ibirapuera, medindo 6,00m de frente por igual metragem aos fundos, por 30,00m da frente aos fundos de ambos os lados, encerrando a área de 180,00m2; confrontando pelo lado direito, de quem do imóvel olha para a rua com o prédio nº 994, pelo lado esquerdo, com o prédio nº 982 ambos da Av. Pedro Bueno, e pelos fundos com os prédios nºs. 995, 977 e 987 da Rua Monsenhor Antonio Pepe (matrícula 54.713 do 15º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e, para os quais ficam intimados os hipotecantes Kuniyoshi Numakura e Ioshica Numakura e a esposa do executado Elisabete Aparecida Zappolini Matsumora, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/10/2002.

3ª Vara Cível do Foro Regional VII - Itaquera Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados FENELON NETO VIEIRA MILHOMES e sua mulher MARIA NENE DINIZ QUEIROZ, expedido nos autos da Carta de Sentença, extraida dos autos da ação de Execução, requerida por LAÍS JABRA DAUD e seu marido GILBERTO DAUD - Proc. nº 361/98. O Dr. Michel Chakur Farah, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional VII - Itaquera, na forma da Lei, etc... FAZ SABER que no dia 18 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Foro Cível Local, sito à Av. Pires do Rio, nº 3.915, Capital-SP., o porteiro dos auditórios ou quem legalmente suas vezes fizer, levará a público em PRIMEIRA PRAÇA, o imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ocasião em que não havendo licitantes, fica desde já designado o dia 29 de novembro de 2.002, às 14:00 horas, no mesmo local, para a realização de pública SEGUNDA PRAÇA, com o imóvel desta vez entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil; ficam os executados, INTIMADOS das designações supra, caso não sejam localizados para as intimações pessoais. IMÓVEL: Um prédio e seu terreno, situados à Rua F-5, atual Rua João Gomes Pereira, sob o nº 72, parte do lote 18, parte do lote 17, da quadra 61, do Jardim Tietê, Itaquera, medindo 6,56m de frente, por 30,10m da frente aos fundos, de um lado, onde confronta com o remanescente do lote nº 18; e 30,90m do outro lado, onde divide com o remanescente do lote 17, tendo nos fundos a mesma largura da frente, confrontando com os lotes 5 e 6, da mesma quadra encerrando a área de 198,00m²; adquirido conforme R.06 e R.07/matr. nº 58.039 do 9º CRI da Capital-SP. AVALIAÇÃO: R$ 58.214,03 (julho/ 02), que será atualizada para a data da praça. ÔNUS: Conforme R.08/matr. nº 58.039, consta a penhora exequenda; não constando dos autos haver recurso ou causa pendente de julgamento sobre o imóvel a ser arrematado. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o imóvel correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de agosto de 2.002.

mento, completa. A Virtual Vendor deverá fechar o ano com um volume de negócios muito próximo ao registrado no ano passado. Taxas – Já o custo da operação de factoring (fator médio) deverá fechar o ano em torno de 5%. Acima, portanto, dos 4% do ano passado. "Isso significa que nosso faturamento deverá ficar, senão igual, pouco acima do de 2001, diz o sóciodiretor da Virtual Vendor. A taxa cobrada nesse tipo de operação hoje, de 4,43%, ainda é muito inferior às cobradas nas operações das empresas realizadas com os bancos. Mas está entre as maiores do setor, desde 1999. Ritmo mais lento – Segundo o presidente da Associação Nacional de Factoring, Luiz Lemos Leite, houve diminuição no ritmo de pedidos a partir do mês de julho, que ele atribuiu muito mais ao cenário externo do que às instabilidades internas. "Os negócios têm ficado em R$ 2 bilhões ao mês, ligeiramente inferior aos R$ 2,5 bilhões mensais em média registrados durante 2001", disse o presidente da Anfac. Apesar de atribuir a redução dos negócios à crise externa, Luiz Lemos afirma que a expectativa do setor é de que o ritmo volte a ser maior também com a definição do quadro sucessório, no próximo final de semana. Para o presidente da Anfac, o aumento da demanda vai depender, principalmente, de como o próximo governo irá conduzir a política econômica, especialmente em relação aos juros do crédito. No primeiro semestre de 2002 as empresas filiadas à Anfac movimentaram R$ 12 bilhões. A expectativa da Associação para o ano é fechar o ano com um total de negócios de R$ 30 bilhões. Roseli Lopes

34ª Vara Cível da Capital Edital de Intimação de Gaivota Veículos Ltda., na pessoa de seu representante legal, e para conhecimento de terceiros interessados. Prazo 30 dias. Proc. nº 000.02.196484-0. O Dr. Ricardo Pessoa de Mello Belli, Juiz de Direito da 34ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, e especialmente a Gaivota Veículos Ltda., na pessoa de seu representante legal que, Banco Volkswagen S/A. lhe ajuizou uma Medida Cautelar, bem como contra Volkswagen do Brasil Ltda., constando da inicial que o autor é instituição financeira, autorizada a funcionar nos termos da legislação específica que rege a matéria, sendo que um dos produtos que disponibiliza é o financiamento de estoque das concessionárias da marca VW, fabricados pela montadora Volkswagen do Brasil Ltda.; ocorre que, a ré inadimpliu o Contrato de Financiamento Rotativo firmado com o autor, o qual tem a montadora na qualidade de anuente; que além do inadimplemento do contrato, o autor, na qualidade de fiador da ré, honrou Carta de Fiança concedida à mesma, quitando importes junto a montadora, considerado título executivo extrajudicial, sendo executado nos autos da ação executiva a qual a presente foi distribuída por dependência e por tais motivos o autor é credor da ré do montante aproximado de R$ 1.003.263,27 (Um milhão, três mil, duzentos e sessenta e três reais e vinte e sete centavos), valor que é objeto, repita-se, das seguintes ações: ação de Execução 34ª VC Central de São Paulo - Proc. nº 000.02.072286-9, no qual são partes o ora autor e a ré e Angelo Lincoln Della Gatta, no valor de R$ 475.545,19; ação Ordinária de Cobrança - 19ª VC Central de São Paulo Proc. nº 000.01.0994602, no qual são partes o ora autor e a ré e Angelo Lincoln Della Gatta, no valor de R$ 572.718,08. Ocorre que, em face da frágil situação econômicafinanceira, a ré além destes representativos débitos, possui outros, motivo pelo qual seu representante legal não é facilmente encontrado, pois se tenta há meses a citação da mesma em ambas as demandas ajuizadas. Afora o acima exposto, a ré tem diversos processos ajuizados contra si, situação que pode ser comprovada pelo extrato emitido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo através da internet. Ademais, conforme é de inteiro conhecimento da montadora após o ajuizamento da ação de cobrança acima mencionada, o Contrato de Concessão Comercial firmado entre a montadora e a ré foi rescindido, uma vez que esta última vendeu o imóvel no qual estava sediada, além de restar inoperante por vários meses. Outrossim, com a alienação do imóvel, os credores da ré, de forma geral, e o autor em particular passaram a não ter nenhuma garantia efetiva ao pagamento de seus créditos, restando pendente a situação de devedora da ré, há mais de dois anos. Entretanto, o autor tomou conhecimento que a ré impetrou Mandado de Segurança proc. nº 23.788/99, tendo obtido liminar para assegurar a mesma o direito de utilizar os créditos retidos a maior em operações preterias e futuras de ICMS sem as restrições estabelecidas no Decreto Estadual nº 41.653/97, desde que documentalmente comprovadas perante o Fisco. Ocorre que, a ré trabalhando no regime de substituição tributária, deverá obter a efetividade da liminar acima, através da montadora, pois é esta quem recolhe o referido tributo, além do fato da ré não mais operar como concessionária da Marca VW, não tendo mais fato gerador a amparar o recolhimento de ICMS, devendo a montadora ter que liberar em espécie os valores acima, os quais importam em aproximadamente de R$ 559.000,00 (Quinhentos e cinqüenta e nove mil reais), a serem liberados nos próximos dias e R$ 800.000,00 (Oitocentos mil reais) a serem liberados em novembro de 2002. Ademais, ainda segundo informações extrajudiciais a primeira parcela de R$ 559.000,00 será objeto de acordo entre a ré e a montadora sendo que esta liberará dessa forma o montante aproximado de R$ 195.000,00, nos próximos dias à ré, além da parcela a ser liberada em novembro. Portanto, em face da flagrante situação de inadimplência e insolvência da ré, esta liberação de recursos é eventualmente a última pseudo garantia e a única real possibilidade de pagamento em favor de quem quer que seja, pois a ré protela a citação e seqüência dos processos, aguardando a liberação dos recursos para definitivamente dissipar todo o patrimônio até então existente. Ocorre, no presente caso a impossibilidade do autor, nos autos da execução em curso, arrestar bens da ré, pois esta não os possui, afora o montante a ser liberado pela montadora, além do que não foram cumpridas naqueles autos as exigências do artigo 652 e seguintes do CPC, conforme fatos acima narrados. Assim sendo, requer a intimação da ré Gaivota Veículos Ltda., para tomar conhecimento da presente oposição que o autor faz em relação a todo e qualquer pagamento a ser feito pela montadora em favor da mesma e que estes devem ser depositados em Juízo em conta vinculada a ação de Execução supra mencionada. Encontrando-se a ré em local incerto e não sabido, foi determinada sua intimação por edital para conhecimento do procedimento realizado, sendo este com prazo de 30 dias, o qual será por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/outubro/2.002.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CONSULTORIA.

ESPECIAL A entrega em domicílio pode agregar valor ao negócio.

Delivery ajuda a conquistar cliente Cláudia Marques A entrega em domicílio é cada vez mais valorizada pelos clientes. Se o serviço for eficiente, a empresa ganha pontos com os consumidores. Vale entregar de tudo. De comida, o mais item comum, a peça de automóvel. "Os clientes querem cada vez mais facilidade e o delivery rápido e eficiente dá comodidade para eles", afirma Gustavo Carrer Azevedo, consultor de marketing do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Segundo Azevedo, o primeiro passo para a implantação do delivery é verificar se o tipo de atividade da empresa permite a Paulo Pampolin/Digna Imagem

Pandolfo, da Lazanharia e Cia: motoboys próprios

montagem do sistema. "Há segmentos, como o de sorvetes, em que existe relutância, por parte do consumidor, em fazer os pedidos por telefone. As pessoas têm medo do produto não chegar íntegro", conta o consultor. Outro termômetro é checar se o concorrente tem o serviço (ver quadro). Na etapa seguinte, o empresário tem de definir qual será a área de entrega. "Se for possível, ele deve desenhar nos panfletos um mapa informando as ruas", afirma o consultor Roberto Cintra Leite, da Cintra Leite Consultores. A medida da região pode ser feita em tempo. No caso de comida, o consultor sugere que o tempo máximo para a entrega, depois que o produto saiu do restaurante, seja de 15 minutos. Integridade – Para ter sucesso no sistema de delivery, o

empresário tem de criar mecanismos para fazer o produto chegar íntegro na casa ou no trabalho do consumidor. "Se a mercadoria chegar em péssimo estado não adianta ser rápido na entrega. O empresário acaba não agregando valor ao produto", diz Azevedo. Dois fatores são fundamentais para garantir a qualidade do artigo. A primeira é a embalagem. Ela deve conservar a temperatura e amenizar os solavancos do transporte. Essa foi uma das preocupações de Celso Dias, diretor da Bread Pitza. Ele desenvolveu uma embalagem especial para transportar os produtos, as pizzas no pão, novidade no País. "Como trabalhamos com muito queijo, fizemos uma caixa de papelão com forração interna plástica para o queijo não chegar uma borracha", diz Dias

Internet vira ferramenta para pedidos

A Internet virou uma aliada das empresas que fazem entregas em domicílio. No grupo Pão de Açúcar, o sistema de comércio eletrônico funciona desde o ano 2000. Atualmente, a rede tem 230 mil clientes cadastrados. "O delivery, aliado à comodidade de fazer os pedidos pela Web, é um elemento importante para a fidelização dos clientes", afirma Jonas Antônio Ferreira, gerente geral de comércio eletrônico do grupo Pão de Açúcar. O sistema de delivery funciona na rede desde 1995. O grupo foi o primeiro do País a ter o serviço de entregas. Antes os pedidos eram feitos por telefone. Com a chegada dos econsumidores, que trabalhavam o dia todo com computadores e procuram mais como-

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

didade, ou seja, fazer as compras até mesmos quando estão trabalhando, o grupo criou o amelia.com. Pelo site, as pessoas podiam fazer compras de alimentos. Hoje, as compras são feitas pelo site do próprio Pão de Açúcar, o www.paodeacucar.com.br. No início, apenas 10% das compras do sistema de delivery eram feitas pela Internet. O restante era via telefone. Atualmente, 70% usam o canal Web para fazerem seus pedidos. "O resultado tem sido tão positivo que, no ano passado, a rede Extra também passou a atender pedidos pela Internet", afirma Ferreira. Com a entrada do Extra, o grupo passou a comercializar pela Web também eletroeletrônicos. Outro ponto positivo é o va-

lor do tíquete médio do delivery: R$ 274 no Pão de Açúcar e R$ 570 no Extra. "Esse valor é alto, até se comparado com o das lojas físicas", conta Ferreira. Os motivos, segundo o executivo, são os recursos que a empresa oferece. A loja virtual também faz promoções. São cerca de 10 produtos por seção. "A loja virtual deve oferecer aos clientes as mesmas vantagens das físicas", diz Ferreira. Para comprar, o consumidor informa o número do CEP de onde ele mora e fica sabendo se a rede faz entrega na região. Atualmente, o Pão de Açúcar tem o serviço de delivery em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília. No site, o cliente também se informa sobre a taxa de entrega e o tempo de espera. Uma compra feita

em bairros centrais da capital, por exemplo, tem taxa de R$ 9,90 e o pedido é entregue em até 48 horas. Loja virtual e física – Para o sistema funcionar, o Pão de Açúcar trabalha com dois tipos de estoques. Em São Paulo, há um centro de distribuição com capacidade para atender os pedidos da cidade. "Cerca de 80% dos produtos entregues são do estoque do centro de distribuição. Apenas 20% são de lojas físicas", diz Ferreira. Nas outras regiões, o trabalho é feito em parceria com as lojas físicas. Em geral, são elas que abastecem os pedidos do departamento de delivery. E quem vai as lojas físicas também têm a comodidade das entregas em domicílio. Todas elas oferecem o serviço (CM)

ATAS CABO BRASIL S.A.

CONSTRUTORA TRIUNFO S. A.

CNPJ (MF) nº 01.935.896/0001-63 – NIRE 3320580393-5 Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 30 de abril de 2001, lavradas sob a forma de sumário, nos termos da Lei nº 6.404/76. Data, hora e local - 30 de abril de 2001, às 9:00 horas, em sua sede social, situada na Avenida Brasil, 500, 7º andar - parte, São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ. Quorum - Acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto. Mesa - Presidente: Sr. Luiz Sebastião Sandoval; Secretário: Sr. João Carlos Saad. Convocação - Dispensada, na forma do disposto no parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: (i) Em Assembléia Geral Ordinária: (a) tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao encerramento do exercício relativo a 31 de dezembro de 2000; (b) eleger os membros da Diretoria, para o mandato seguinte, com fixação de seus honorários; (ii) Em Assembléia Geral Extraordinária: (a) tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao encerramento do exercício relativo a 31 de dezembro de 1999; (b) discutir e deliberar sobre a transferência da sede social da Companhia, da Avenida Brasil nº 500, 7º andar - parte, São Cristóvão, Cidade do Rio de Janeiro, RJ, para a Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na rua Jaceguai nº 496, 8º andar, bairro da Bela Vista; e (c) Assuntos de Interesse Geral. Deliberações tomadas por unanimidade: (i) Em AGO - (a) Aprovadas as contas dos Administradores e as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000; (b) Reeleitos os Srs. João Carlos Saad, brasileiro, separado judicialmente, Administrador de Empresas, portador da cédula de identidade RG nº 3.469.968-SSP/SP, CPF nº 171.363.978-55, domiciliado na Rua Radiantes nº 13, 4º andar, São Paulo - SP, para o cargo de Diretor-Presidente e Luiz Sebastião Sandoval, brasileiro, casado, Advogado, portador da cédula de identidade RG nº 3.804.798-SSP/SP, CPF nº 064.288.278-91, domiciliado na Rua Jaceguai nº 496, 7º andar, para o cargo de Diretor, para um mandato de 2 (dois) anos, iniciando-se nesta data e com término previsto para 29 de abril de 2003. Ficou aprovado pelos senhores acionistas presentes que a Diretoria, ora reeleita, perceberá honorários anuais, globais, de R$ 6.000,00 (seis mil reais). (ii) Em AGE - (a) Aprovadas as contas dos Administradores e as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 1999; (b) Aprovada a transferência da sede social da Avenida Brasil, 500, 7º andar - parte, São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, para a Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Jaceguai nº 496, 8º andar, Sala 1, Bela Vista. Em decorrência de tal deliberação, o artigo 3º do Estatuto Social passou a obedecer a seguinte redação: “Artigo 3º - A companhia terá sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo, por deliberação de sua Diretoria, alterar o endereço de sua sede social, criar, manter e extinguir filiais, agências e escritórios de representação em qualquer ponto do território nacional e no exterior”; (c) Aprovada a lavratura da ata correspondente a estas assembléias sob a forma de sumário, conforme faculta o parágrafo 1º, do artigo 130, da Lei nº 6.404/76. Encerramento - Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e lida, sendo aprovada pela unanimidade e assinada por todos os presentes. Rio de Janeiro (RJ), 30 de abril de 2001. aa) Luiz Sebastião Sandoval - Presidente, João Carlos Saad - Secretário; Acionistas presentes: p/ SBC - Sistema Brasileiro de Comunicações Ltda., Luiz Sebastião Sandoval e José Roberto Hachich Maluf; e p/ Band Cabo S/A, Paulo Saad Jafet e Silvia Saad Jafet. A presente é cópia autêntica e confere com a original lavrada no livro próprio. (aa) Luiz Sebastião Sandoval - Presidente; João Carlos Saad - Secretário. Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. Certifico o registro sob nome, número e data abaixo. Cabo Brasil S/A, nº 00001254678, data: 18/07/2002. (a) Maria Cristina V. Contreiras - Secretária Geral. Decreto de 11/04/2002. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 35.300.192.656 em 18/09/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ n. 77.955.532/0001-07 – NIRE n. 35.300.174.143 Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de dezembro de 2001. Data, Hora e Local: Aos 31/12/2001, às 9:00 hs., na sede social, na Av. Nove de Julho, 4.877, torre B, 7º and., em SP/SP. Convocação: Dispensada conforme art. 124, § 4º, da Lei 6.404/76. Mesa: Presidente, Sr. Luiz Fernando Wolff de Carvalho; Secretário, Antonio José Monteiro da Fonseca de Queiroz. Presenças: Estavam presentes os acionistas representando a totalidade do Capital Social da Companhia. Deliberações da Ordem do Dia aprovadas por unanimidade: (I) Aprovada a cessão e transferência de créditos da Construtora Triunfo S/A para a incorporação no Capital Social da Triunfo Participações e Investimentos S/A, provenientes dos ativos consistentes de participações acionárias, ações e todos os direitos decorrentes, das sociedades a seguir especificadas: a) mútuo com a Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S/A – ECOSUL, no valor de R$ 303.284,46; b) crédito decorrente da Nota Fiscal nº 2836 emitida em face da Portonave S/A, no valor de R$ 75.569,01; c) mútuo com a Agostinho Ermelino Leão, no valor de R$ 444.000,00; d) montante referente a participação social na empresa ELEJOR – Centrais Elétricas do Rio Jordão S/A, no valor de R$ 1.500.000,00; e) créditos no Consórcio de Serviços Rodoviários, no valor de R$ 625.000,00; f) crédito referente à Nota de Débito da Construtora Triunfo para a TPI no valor de R$ 115.050,00. (II) Aprovados também a incorporação dos seguintes créditos: a) AFAC disponibilizado conforme AGE de 29/ 12/2000 no valor de R$ 1.462.484,46; e, b) créditos em conta corrente no valor de R$ 1.015.311,07; totalizando o montante de R$: 5.540.699,00 que servirá para aumento de Capital na Empresa Triunfo Participações e Investimentos S/A.. Encerramento: Nada mais havendo a tratar deram-se por encerrados os trabalhos, autorizando-se que sejam feitas todas as modificações e atualizações necessárias para a realização e efetivação das medidas aprovadas, tendo sido lavrada esta Ata, que após lida, conferida e achada exata, foi assinada em Livro Próprio por todos os acionistas presentes: Miguel Ferreira de Aguiar; Wilson Piovezan; João Villar Garcia; e Antonio José Monteiro da Fonseca de Queiroz. São Paulo, SP, 31 de dezembro de 2001. Antonio José Monteiro da Fonseca de Queiroz – Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 238.454/02-2 em 23/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO À PRAÇA Declaramos a quem possa interessar que se extraviaram as duas únicas vias originais do instrumento de cessão de quotas da empresa G. Bueno Hotelaria e Administração de Bens Ltda. (CNPJ 66.903.170/ 0001-94 - NIRE 35210430205), registrado na Jucesp sob nº 113.025/00-2.

DECLARAÇÃO À PRAÇA, AOS BANCOS E FORNECEDORES EM GERAL TRACKER DO BRASIL LTDA. LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob nº 02.756.315/0001-99, com sede na Alameda Santos, nº 1787, 8º andar, cjto. 81, São Paulo/SP, declara à PRAÇA, AOS BANCOS E FORNECEDORES EM GERAL, que tendo tomado conhecimento por meio de publicações nos jornais Diário do Comércio e Gazeta Mercantil, do apontamento perante o 8º Cartório de Protesto desta Capital, sob nº 0477, procedeu o pagamento em 24.10.2002, do título emitido por DVR SUPRIMENTOS PARA INFORMÁTICA E ESCRITÓRIO LTDA LTDA., no valor de R$350,95, tendo em vista que o mesmo não foi quitado por ocasião de seu vencimento, por falta de aviso e notificação. A presente declaração é feita para evitar maiores repercussões e para salvaguarda de sua idoneidade comercial e financeira. São Paulo, 29 de outubro de 2002.

MITSUI BRASILEIRA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A. CNPJ nº 61.139.697/0001-70 - NIRE 35.300.172.108 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. DATA E HORÁRIO: 10 de outubro de 2002, às 10:00 horas. - LOCAL: Sede Social na Av. Paulista, 1.842 - 23º andar - Cetenco Plaza Torre Norte, em São Paulo, SP. 2. CONVOCAÇÃO E QUORUM: Presentes acionistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada, dessa forma, a publicação de editais de convocação nos termos da faculdade outorgada pelo parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei 6.404/76. 3. MESA DIRETORA: Presidente: TAKAO OMAE; Secretário: ATSUO FUJISHITA. 4. ORDEM DO DIA: a) Indicação do Sr. KENJI KIYAMA, de nacionalidade japonesa, portador do Passaporte Japonês nº TZ6091054, expedido em 14.04.2000, para ocupar futuramente o cargo de Diretor de Departamento da companhia. b) Outros assuntos de interesse social. 5. DELIBERAÇÕES: - Foram aprovados por unanimidade com a abstenção dos legalmente impedidos: 5.1. Quanto ao item “a” da ordem do dia, foi aprovada por deliberação unânime a indicação do Sr. KENJI KIYAMA, para ocupar futuramente o cargo de Diretor de Departamento, devendo ser efetuado oportunamente, na forma da lei e das disposições estatutárias. A efetivação do Sr. KENJI KIYAMA no referido cargo dar-se-á por deliberação a ser adotada pela Assembléia Geral dos Acionistas a ser convocada para esse fim, após a legalização de sua respectiva permanência no país. 5.2. Quanto ao item “b” da ordem do dia, nada foi apresentado para a discussão e deliberação. Cumprida, assim, a ordem do dia e nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. São Paulo, 10 de outubro de 2002. aa) MITSUI & CO., LTD., pp. TAKAO OMAE; TAKAO OMAE; ATSUO FUJISHITA; KUNIYOSHI OKADA; TAKAFUMI NORI; ISAO YASOZUMI, pp. ATSUO FUJISHITA; MASAO SUZUKI; YUKI KODERA, pp. ATSUO FUJISHITA; YASUSHI NAKANO; HITOSHI UEDA; YASUTAKA KINOSHITA, pp. ATSUO FUJISHITA; IZUMI TAKENO, pp. ATSUO FUJISHITA; YASUSHI HATA; FUMIAKI MIYAMOTO; MITSUNOBU TAKAGI, pp. ATSUO FUJISHITA; TOSHIYA ASAHI, pp. ATSUO FUJISHITA; YASUNARI KUME, pp. ATSUO FUJISHITA. Mesa: TAKAO OMAE, Presidente, e ATSUO FUJISHITA, Secretário. Esta é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 10 de outubro de 2002. (aa) TAKAO OMAE - Presidente da Mesa; ATSUO FUJISHITA - Secretário. VISTO DA ADVOGADA: (a) MÔNICA MISSAKA - OAB/SP - 131.912. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 234.365/020 em 18/10/02. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

O tamanho da embalagem da Bread Pitza também é especial. Como as pizzas são menores, feitas nas fatias do meio do pão italiano redondo, Dias fez uma caixa estreita e individual. O objetivo é evitar que a massa fique solta na embalagem. Os motoqueiros também usam caixas térmicas para transportar os produtos. As pessoas que vão fazer a entrega são outro ponto importante. Elas têm de ser bem orientadas para atender corretamente os clientes e tomar cuidado com o produto que estão transportando. No caso de entregas próximas, feitas a pé ou de bicicleta, pode se usar os empregados da loja. Quando for preciso usar motoqueiros, a recomendação dos consultores é contratar mão de obra de terceiros. Nesse caso, o empresário tem de acordar com a empresa um padrão de qualidade para o serviço. Ele também deve checar se a empresa terceirizada paga seguro de vida para os profissionais. Em geral, os custos com uma empresa terceirizada são menores do que com funcionários registrados e motos próprias. O problema é controlar os profissionais e a qualidade do serviço. Na Lazanharia e Cia., aberta há 11 anos pelos empresários Paulo Pandolfo e Reginaldo Maiabachi, os en-

tregadores são funcionários da própria loja. Pandolfo iniciou fazendo entregas a pé e depois de carro. Agora, ele tem duas motos. Para diminuir os custos, Pandolfo conta que aproveitou os profissionais da cozinha. Então, quando eles não estão entregando, ajudam em outras tarefas. No restaurante, o delivery já representa 40% das vendas. Particularidades – O que é importante para um negócio nem sempre serve para o outro. Segundo Cintra Leite, a embalagem apropriada, que é fundamental para a alimentação, não é um problema para as farmácias. Nesse último caso, é importante ter as informações certas para passar para o cliente. O funcionário que recebe as ligações tem de conhecer um pouco sobre medicamentos. Ele não precisa – nem pode – orientar o consumidor sobre que remédio usar, mas tem de informar se um determinado remédio tem o seu genérico, por exemplo. Outro fator fundamental para o sucesso do delivery é ter área separadas dentro da empresa. Na Bread Pitza, a cozinha é a única área compartilhada pelo balcão e pelo delivery. Todas as outras operações são separadas. A pessoa do caixa nunca anota pedidos. A loja faz 30 entregas por dia.

Empresário faz entrega de peças de automóveis O empresário Edson Carlos Lopes, de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, descobriu que poderia agilizar o serviço dos mecânicos da cidade e ainda ganhar com a idéia. Há sete meses, Lopes e a mulher montaram uma empresa de delivery, a Brasil Express, e atendem, principalmente, autopeças que querem entregar peças para seus clientes, as oficinas mecânicas. "Essa área precisa ser ágil", conta Lopes. Segundo o empreendedor, as entregas ainda são poucas, cerca de 12 por dia, mas tendem a crescer com a chegada do fim do ano, quando mais pessoas levam o carro para revisão com o objetivo de viajar. Lopes cobra R$ 2 por entrega. No caso, a oficina é que tem de avaliar se compensa pagar. Em geral, sim. Por esse preço, o empresário faz entregas de em toda a cidade.

Uma das dicas de Lopes é nunca mentir para o cliente sobre o tempo de espera. Entre a coleta do produto e a entrega gasta-se, em média, 30 minutos. "Se for maior, é bom informar o consumidor", conta ele. Para o sistema funcionar, Lopes monitora os quatro motoqueiros pelo celular. Atualmente, Lopes tem uma carteira de 42 clientes, entre eles grande autopeças de Ribeirão, como a Pompeu e a Rolamentos Ribeirão Preto. Magazine Luiza – A Brasil Express também presta serviço para a rede de eletrodomésticos Magazine Luiza. "Quando o cliente compra o produto, mas não o encontra na loja, a rede faz a venda e eu a entrega", afirma Lopes. As mercadorias são, em geral, de pequeno porte: celular, batedeira, espremedor de frutas e TV de 14 polegadas. (CM)

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje Contabilidade geral – O curso é direcionado a contadores e profissionais da área administrativas. Duração: três horas, das 19h às 22h. A palestra acontece hoje. Local: Sindicont (Sindicato dos Contabilistas de São Paulo), praça Ramos de Azevedo, 202, Centro. Preço: R$ 100. As inscrições devem ser feitas até hoje pelos telefones (11) 3224-5124 e 3224-5125. Estratégia de canais de vendas – O curso é direcionado a profissionais da área de marketing e de vendas. Duração: oito horas, das 14h às 22h30. A palestra acontece hoje. Local: IADI (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), rua Bela Cintra, 967, 8º andar, conjunto 81. Preço: R$ 390. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3259-0505 ou pelo e-mail eventos@iadi.org.br.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Pilhas e baterias: cadastro vai facilitar Câmaras de Arbitragem exigem controle pelo Ibama também uma mudança cultural

Os produtores e importado- preservar o meio ambiente. res de pilhas e baterias usadas, Desde sua publicação, gerouindependentemente da com- se muita informação desenposição química ou da finali- contrada no mercado, irritandade delas, terão que se inscre- do os fabricantes que evitam ver no CadastroTécnico Fede- falar sobre o assunto à imprenral do Ibama, num prazo de sa. A origem da celeuma está na sessenta dias. Com a nova me- generalização de que todas as dida, que passa a vigorar a par- pilhas e baterias não podem ser tir deste mês, o Ibama pretende jogadas no lixo doméstico. facilitar o controle sobre a des- Não é bem assim. Depende do tinação ambientalmente ade- material utilizado na sua comquada desses produtos. A regra posição química, como está anterior determinava que a claro na nova legislação. inscrição fosse feita em um caPrevenção - O objetivo do dastro específico. O prazo para Conselho Nacional do Meio a inscrição no CTF termina em Ambiente (CONAMA) é agir novembro. p r e v e n t i v aO Brasil pro- Os produtores e mente quando d u z c e r c a d e importadores de pilhas o assunto é po800 milhões de e baterias usadas têm luição. Metais pilhas comuns 60 dias para se como mercúpor ano, o que inscrever no cadastro rio, cádmio e representa seis técnico federal chumbo, unidades por quando em alhabitante. Estima-se que o tas concentrações, podem caumercado fotográfico comer- sar danos à saúde e ao meio cialize ao redor de 15% desse ambiente. A população em getotal, e nas do tipo alcalinas, ral deve prestar atenção em três mais de um terço. Se a média tipos de baterias: as que têm está abaixo de países do Pri- chumbo-ácido, níquel-cádmeiro Mundo, como a Alema- mio e óxido de mercúrio. São nha em que cada habitante essas que devem ser recolhidas consome 30 pilhas por ano, a pelas lojas que as comercialilegislação recente, que regula- zam. As de chumbo-ácido são menta seus resíduos, nada per- usadas em processos indusde para as nações mais desen- triais (são baterias enormes) e volvidas e deve afetar a rotina nos automóveis (ventiladas). dos lojistas da fotografia. Há ainda modelos de câmeras Trata-se das Resoluções 257 filmadoras que utilizam batee 263, que disciplinam o des- ria selada com esse componencarte de pilhas e baterias usa- te, além de aparelhos elétricos, das, com o objetivo de evitar de telefonia, geradores e luzes males à saúde das pessoas e de emergência.(Ibama))

A Associação Comercial de São Paulo, com o apoio da Facesp, está desenvolvendo sua própria câmara As Câmaras de Mediação e Arbitragem deverão aliviar o poder judiciário, agilizar e baratear os processos de solução de conflitos em um futuro breve. Mas, para isso, a cultura do consenso em que elas se baseiam ainda precisa ser difundida na sociedade. Esse foi o tema principal de um seminário que aconteceu ontem na sede da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, ACSP. O evento foi promovido pela Federação, em conjunto com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil, CACB, Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, e o Sebrae Nacional, com o apoio da Associação Comercial de São Paulo. Para o presidente da Facesp e da Associação Comercial, Alencar Burti, a instauração prática da mediação e da arbitragem mostra uma evolução social. "É um passo importantíssimo para mostrar ao governo a capacidade que a sociedade tem de resolver seus problemas", disse ele, durante a abertura do evento. Burti ainda destacou a relevância do tema. "Arbitragem é um princípio básico na democracia, do direito de exigir direitos. Esse projeto não é ambicioso, ele é extremamente necessário." A Associação Comercial de

Uma história que começa com a colonização A arbitragem é uma velha novidade no Brasil. Seu reconhecimento legal aconteceu ainda no início da colonização portuguesa no País. Já com o Código Comercial de 1850, o arbitramento se tornou obrigatório. Mas, logo em seguida, a obrigatoriedade foi revogada com a lei 1.350, de 1866. Mais tarde, em 1923, o Brasil assinou o Protocolo de Genebra, que validou o compromisso arbitral e a cláusula compromissória em matéria comercial ou qualquer outra. Com os códigos processuais civis de 1939 e 1973 houve a adoção

da arbitragem na modalidade facultativa de "juízo arbitral". A grande mudança na arbitragem aconteceu com a lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, conhecida como lei Marco Maciel. Com sua visão moderna e atualizada, a lei alterou em profundidade a história do método extrajudicial no País, que passou a viver um novo momento em sua vida econômica e jurídica. Mas, apesar de sua eficácia, ainda não existe uma cultura de uso de arbitragem no Brasil, ao contrário de países como os Estados Unidos, onde o método extrajudicial é muito mais difundido. (EC)

São Paulo, com o apoio da Facesp, está desenvolvendo sua Câmara de Mediação e Arbitragem. Alternativas – As câmaras, que fazem parte dos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias, conhecidos como Mescs no Brasil, são alternativas à sobrecarga do poder judiciário. Mas, segundo a advogada e consultora técnica da Confederação das Associações Comerciais, Ângela Mendonça, para que o funcionamento da mediação e da arbitragem

seja pleno, é necessário que se promova uma mudança cultural da sociedade. Isso para que essas alternativas de aplicação da justiça possam ser efetivamente aceitas. "Estamos realizando um trabalho de sensibilização para uma mudança cultural. A cultura do latino americano é litigiosa e isso precisa mudar. Não devemos levar tudo para o poder judiciário", afirmou. Ângela ainda destacou a diferença nas formas de solução de conflitos. "Na mediação, são as

partes que definem a melhor solução. No judiciário, o resultado é imposto." Durante o seminário, a advogada também esclareceu os diferenciais e as aplicações dos dois métodos extrajudiciais de solução de controvérsias. "Na mediação, o objetivo é harmonizar as diferentes percepções dos fatos, facilitando a negociação para que as partes em conflito encontrem uma solução mutuamente aceitável para seus problemas. Já a arbitragem é um instituto jurídico." De acordo com Ângela, a arbitragem comercial poderia ser definida como uma "alternativa extrajudicial de pacificação de conflitos e interesses através da atuação de um árbitro de confiança e escolha das partes". Entre as grandes vantagens da mediação e da arbitragem estão a agilidade, o custo mais baixo do que o de um processo judicial, a confidencialidade, a eficiência e eficácia da resposta e a solução da controvérsia sem haver uma quebra de contrato. Estela Cangerana

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Auto Posto Pétala Azul Ltda. – Requerido: Dom Joaquim Transportes Ltda. – Rua Anhanguera, 743 – 40ª Vara Cível Requerente: Eletro Naville Ltda. – Requerida: Kodak Elétrico Hidráulico Ltda. – Rua Aurélio Pinheiro, 211 – 25ª Vara Cível Requerente: José Mar tines Penna – Requerida: Tecal Eventos Ltda. – Av. Adolfo Pinheiro, 2450 – 27ª Vara Cível Requerente: Irmãos Laham Ltda. – Requerida: Designer Marcenaria e Serralheria Ltda. – Rua Pedro Arbues, 101 – 11ª Vara Cível Requerente: Alpha Tratamento Térmico e de Superfícies Ltda. – Requerido: Dacege

Ind. e Comércio de Castanhas Ltda-ME – Rua Formarigo, 336 – 10ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerido: Imparfer Ind. e Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Santo Antonio, 436 - 10º andar conj. 108 – 16ª Vara Cível Requerente: Triaço Industrial Ltda. – Requerida: Dalver Ind. e Com. de Artefatos de Metal Ltda. – Rua Matashiro Yamaguishi, 267 – 05ª Vara Cível Requerente: Siderinox Com. e Indústria Ltda. – Requerido: Elusicon Eletromecânica Ltda-EPP – Rua Augusto Piacentini, 598 – 01ª Vara Cível Requerente: Bras-Testa Produtos Siderúrgicos Ltda. –

Requerida: Jeter Materiais e Serviços Múltiplos LtdaME e Outro – Requerida: Geter Materiais e Serviços Múltiplos Ltda-ME – Rua Raimundo Pereira Magalhães, 5256 – 13ª Vara Cível Requerente: Cruzeiro do Sul Aviação Ltda. – Requerido: Nacional Transportes Aéreos Ltda. – Rua Sete de Abril, 230 - 10º andar - conj. 101 – 29ª Vara Cível Requerente: Sancorp Informática Ltda. – Requerida: Centrix Informática Ltda. – Rua Pedro Morganti, 97 – 36ª Vara Cível Requerente: Jorsa Embalagens Ltda. – Requerido: Labo Line Ltda. – Rua Helena, 309 - conj. 64 – 36ª Vara Cível Requerente: Multiaços Ind. e

Comércio de Prods. Técnicos Ltda. – Requerida: Idelpa Ind. e Comércio Ltda. – Rua Mário Ferraz de Souza, 34 – 01ª Vara Cível Requerente: Multiaços Ind. e Comércio de Prods. Técnicos Ltda. – Requerida: Cascata Belcromo Industrial Ltda. – Rua Cerquilho, 10 – 03ª Vara Cível Requerente: Tebasa S/A – Requerida: Confecções My My Ltda. – Rua dos Italianos, 282 – 08ª Vara Cível Requerente: Luiz Ferreira Portela – Requerida: Bar e Lanches Alto Astral de Vila Carrão Ltda-ME – Av. Conselheiro Carrão, 2637 – 21ª Vara Cível Requerente: Equide Comércio e Indústria Produtos Agro-

pecuários Ltda. – Requerido: Agro-Pan Comercial Importadora S/A – Rua São Caetano, 204/216 – 04ª Vara Cível Requerente: Artmix Construtora Ltda. – Requerido: Livio Orselli Arquitetura e Comércio Ltda. – Rua Dr. Franco da Rocha, 735 – 38ª Vara Cível Requerente: Artmix Construtora Ltda. – Requerida: Construtora Patriota Ltda. – Rua João Cachoeira, 342 conj. 42 – 23ª Vara Cível Requerente: Laminação Metalmill Ltda. – Requerido: Indústria Metalúrgica André Fodor Ltda. – Rua Ferreira Viana, 425 – 08ª Vara Cível Requerente: SIG Comércio Importação e Exportação Ltda.

– Requerido: Comatra Com. de Alimentos e Transporte Ltda. – Rua Taquaritinga, 150 – 02ª Vara Cível Requerente: Cafeeira Brasília Ltda. – Requerida: Simone Alves da Silva-EPP – Rua Amambaí, 1424 – 18ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Palmeiras Ltda. – Requerida: Lajes Treliça Brasil Ltda. – Rua Itaú, 190 – 18ª Vara Cível Requerente: Aventis Pasteur Ltda. – Requerida: Vacipex Distribuidora de Medicamentos Ltda. – Rua Muriaé, 40 – 22ª Vara Cível Requerente: Brasrack Ltda. – Requerido: Internacional Ind. e Com. de Telas LtdaME – Rua Itaqueri, 853 –

36ª Vara Cível Requerente: Márcio da Cunha Jouglard – Requerido: Simonsen do Brasil Com. Equip. Serv. Ltda. – Rua da Glória, 541 - 3º andar - sala 5 – 09ª Vara Cível Requerente: Têxtil Leitão Ltda. – Requerido: P César Machado Confecções-ME – Rua Serra de São Domingos, 775 – 17ª Vara Cível Requerente: Agro Química Maringá S/A – Requerida: Gerbras Quim. e Farmac Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1268 – 40ª Vara Cível Requerente: Mário Lúcio da Silva – Requerido: Scava Saneamento, Constr. e Aluguel de Veículos e Maq. Ltda. – Rua Carlos Steinen, 52 – 27ª Vara Cível

AGENDA TRIBUTÁRIA

Outubro/4ª semana DIA 30 IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 20 a 26.10.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários, residentes ou domiciliados no País. DIA 31 DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS (DOI) Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas, durante o mês de Setembro / 2002, por pessoas físicas ou jurídicas. IRPJ - APURAÇÃO MENSAL - Pagamento do Imposto de Renda devido, no mês de Setembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa. IRPJ - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado. IRPJ - RENDA VARIÁVEL Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos, no mês de Setembro /

2002, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas (exceto as que apuram o Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado), em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro e de participações societárias, fora de bolsa. IRPJ - LUCRO INFLACIONÁRIO – a) Pagamento do Imposto de Renda devido sobre a parcela considerada realizada no mês de Setembro / 2002, do lucro inflacionário acumulado existente em 31.12.92, inclusive o saldo credor da correção monetária complementar pelo IPC/90, pelas pessoas jurídicas que, até 31.12.94, optaram por oferecê-los à tributação de forma antecipada (mediante redução da alíquota do imposto), em 120 parcelas mensais. b) Pagamento da 5ª parcela do Imposto de Renda devido sobre o saldo do lucro inflacionário a tributar, na forma do art. 9º da Lei 9.532/ 97, caso a empresa tenha optado pela sua liquidação antecipada, em até seis parcelas mensais e sucessivas, a partir de junho/2002 (art. 12 da MP nº 38/2002). IRPF - CARNÊ-LEÃO - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior, no mês de Setembro / 2002. IRPF - LUCRO NA ALIENA-

ÇÃO DE BENS OU DIREITOS Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de Setembro / 2002 provenientes de: a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira. IRPF - RENDA VARIÁVEL Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de Setembro / 2002. IRPJ / SIMPLES - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES, incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de Setembro / 2002. CSL - APURAÇÃO MENSAL Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de Setembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa. CSL - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social

sobre o Lucro devida, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ, (com base no lucro real, presumido ou arbitrado). FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de Setembro / 2002, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento da 1ª parcela ou parcela única do valor da opção com base no IRPJ devido, no 3º trimestre de 2002, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/ 91 (aplicação em projetos próprios). REFIS – Pagamento, pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (REFIS): I - da parcela mensal devida com base na receita bruta do mês de Setembro / 2002; II - da prestação do parcelamento alternativo em até sessenta prestações (acrescida de juros pela TJLP). IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Outubro / 2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (devido por ME ou EPP não optantes do SIMPLES) - Pagamento do IPI apurado no mês de

Setembro / 2002 pelo contribuinte enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme definidas no art. 2º da Lei nº 8.864/94, isto é, não optantes pelo SIMPLES (art.2º da Lei nº 9.493/97). DIF - CIGARROS - Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais (DIF-Cigarros), com informações do mês de Setembro / 2002 relativas às obrigações tributárias do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS, pelas empresas fabricantes de cigarros. IPI – EMBALAGENS PARA BEBIDAS, CIGARROS ETC – Apresentação do Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Programa Versão 1.1, pelos fabricantes, importadores e distribuidores atacadistas de embalagens para bebidas, cigarros etc. relacionadas no Anexo I da Instrução Normativa nº 63/ 2001, do Secretário da Receita Federal, com informações relativas ao mês de referência Setembro/2002. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (EMPREGADOS) – Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em Setembro / 2002. Consultar o respectivo sindicato, o qual pode fixar prazo diverso. IPI – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – SETOR AUTOMOTIVO – Data-limite para apresentação da Declaração de Substituição Tributária do Setor Automotivo (DSTA), pelos contri-

buintes substitutos e pelos substituídos, com informações relativas ao 3º trimestre/2002, na forma da Instrução Normativa SRF nº 179/ 2002. ITR – Pagamento da 2ª quota ITR relativa ao exercício de 2002. IPI – EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA – Entrega pela empresa comercial exportadora (que houver adquirido mercadorias de empresas industriais, com o fim específico de exportação) ao órgão da SRF da respectiva jurisdição do “Demonstrativo de Exportação”, na versão 2.0, cujo programa poderá ser baixado pela Internet no site da Receita Federal, com as informações das operações realizadas no 3º trimestre/2002. DIF – PAPEL IMUNE (DECLARAÇÃO ESPECIAL DE INFORMAÇÕES FISCAIS RELATIVAS AO CONTROLE DO PAPEL IMUNE) – Entrega pelo estabelecimento matriz, da Declaração Especial de Informações Fiscais relativas ao Controle do Papel Imune – Dif- Papel Imune, pelos fabricantes, distribuidores, importadores, empresas jornalísticas ou editoras e gráficas que realizarem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, relativas ao 3º trimestre de 2002 (IN nº 159/2002).

Fonte


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Dirigentes e educadores

A propaganda política Agora que a propaganda política foi entregue a profissionais, que procuram apresentar ao respeitável público seus candidatos como os melhores do mercado político, o que temos na cena políticopartidária é um verdadeiro circo ou um picadeiro, desde Enéas – a maior votação individual para a Câmara dos Deputados –, o ridículo, até algum austero candidato, que não se rendeu à pantomima, como se divertem os telespectadores. Assisti a todas as campanhas, desde a de 1945 até a de agora, desta vez muito pouco, por ser excepcionalmente desenxabida. Pois o que ouvi e vi no écran das televisões ou li nas páginas dos jornais foram promessas e mais promessas que nem juntando o dinheiro dos Estados Unidos, da Arábia Saudita e do Japão, daria para satisfazer ao que é prometido se o candidato for eleito. Até mesmo o impossível econômico, o dinheiro de graça, foi prometido. Nem mesmo nos antigos livrinhos de Contos da Carochinha, editados pela Companhia Editora Nacional do sempre saudoso Octalles

Marcondes, encontramos tantas patranhas como as da propaganda política. Para não confirmar a regra, um único candidato era discreto, falava com total convicção, o que podia e não podia fazer, em suma, dizia a verdade com toda a franqueza, enquanto seu adversário procurava fazer crer aos telespectadores que eles seriam satisfeitos por um governo armado de boas intenções. É, ainda, a velha política do velho PRP, que dava pares de sapatos, prometia escolas com todos os livros e apetrechos para as aulas, totalmente gratuitos, para, no dia seguinte do pleito, não se confirmar nada, mas totalmente nada. Quer isto dizer que não houve mudança na propaganda política, senão a técnica de fazê-la, com os profissionais contratados, todos em geral capacitados para o seu mister. Seria preciso que mudasse também o Brasil, não só o sistema de votar, que é moderno. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O último dos fundadores Arnaldo Niskier

F

rancisco Alcântara Gomes Filho. Reparem na sonoridade deste nome. Com ele convivi cerca de 50 anos, como seu aluno de Física, depois colega na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da então Universidade do Distrito Federal, de que foi um dos fundadores. O último a deixar esta vida, com a dignidade de um homem reto, sério, que viveu para a família e o magistério. No cemitério São Francisco Xavier, no Caju, numa tarde de calor primaveril, o seu corpo frágil baixou à sepultura. Faria 91 anos daqui a dois meses, como repetiam, desolados, os seus filhos Beatriz e Paulo, amparados pelo genro Magno e pelos netos, entre os quais, Ana Beatriz. Foi enterrado ao lado da sua amada esposa Eunice. Há poucos dias, no Centro Universitário Carioca, por iniciativa do reitor Celso Niskier, recebera a sua última homenagem em vida. Estava feliz pela inauguração do auditório com o nome do genro, que ele queria como filho. Nas palavras ditas na ocasião, que o comoveram, pude relembrar o sacrifício na construção do Instituto de Física da UERJ, ele mesmo reunido a alunos e professores, de martelo e serrote nas mãos, para erguer armários e bancadas, na rua do Bispo 334. Preferia o trabalho aos sábados e domingos para não prejudicar as aulas. Era um professor de estilo durão, como pouco se vê hoje em dia. Pesquisador nas áreas de termodinâmica, física mecânica e biofísica, formou uma grande geração de professo-

res, com o seu trabalho também no Colégio Pedro II. Foi lá que se inspirou para fazer o livro de Física para o Ensino Médio, uma coleção de três exemplares primorosos, pela precisão dos conceitos, lançada pela Companhia Editora Nacional. Os livros, adotados em todo o Brasil, alcançaram 42 edições. Vez por outra eu o instava a modernizar a coleção, pois continuaria a fazer sucesso. Não quis. Médico formado pela Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, jamais exerceu a profissão. O seu destino, como costumava afirmar aos seus discípulos, era mesmo o magistério. Diretor da FFCL, nos bons tempos da rua Hadock Lobo, homem de poucas palavras e incrível objetividade, aconselhou-me enveredar pelos caminhos da Pedagogia. "Os catedráticos estão envelhecendo, naquela área. Você gosta de Matemática, mas não reparou que os professores são muito moços? O seu caminho para a cátedra será muito mais difícil." Segui o seu conselho, fiz também o curso de Pedagogia, depois os concursos necessários, até me tornar titular de História e Filosofia da Educação. Professor emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, acompanhava com muito interesse as mudanças na educação brasileira, com o seu elogiável espírito crítico. Perdemos um extraordinário educador. Ficou o seu grande exemplo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

Foi em Spengler que li, na década dos quarenta, a arguta observação sobre o papel que os chefes exercem como educadores. Ela estava inserida em uma passagem em que ele analisava a profunda influência exercida sobre Bismarck na formação do homem alemão. De lá para cá tive a oportunidade de conferir e testemunhar mais de uma vez essa poderosa influência educativa dos dirigentes de grupos humanos, que se dá tanto no âmbito macro dos povos, como na escala micro das empresas. Em numerosas ocasiões vi exemplos desse fato, constatando como a realidade reproduzia ao vivo a poderosa idéia do filósofo. E a repetição dessa experiência me acostumou a perceber no comportamento de figuras as mais mo-

destas o perfil humano de por rara cordialidade. Transseus dirigentes os mais altos. miti essa observação ao supeNuma dessas ocasiões, ao rintendente da casa no prientrar no elevador de um meiro contato que tivemos. banco, me pareceu identifi- Assim, recebi sem surpresa, car o ascensorista desconhe- mas com vaidade não pequecido: é que conhecia o dono na, o fato da ACSP ter sido do banco e seu comporta- considerada um dos cem memento tinha lhores lugares todos os tics À ACSP não tem faltado para se trabado banqueiro. dirigentes cuja lhar, e a expeEm outra, ha- personalidade lhe riência que fiz via no office- garantiu a láurea de desde então b o y u m i n- uma das melhores casas veio a confirco nf und ív el para se trabalhar mar a velha ar de aristoobservação do cracia paulistana copiado do velho Spengler. dono da empresa. E mais reO que sucede é que todos centemente, ao voltar após precisamos de um modelo. O muitas décadas de ausência a primeiro nos é dado em casa, conviver com a ACSP, ao ser pelos pais. Mas chegados à atendido pelas recepcionistas adolescência e confrontados da portaria tive a imediata com o "grande e estranho sensação de que reinava na- mundo" desejamos nos afirquela casa um clima de con- mar como independentes e vivência feliz, caracterizado maiores. E é no mundo do

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

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Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O jogo da urna Antonio Delfim Netto

O

novo presidente da República eleito domingo estará comprometido com a retomada do crescimento econômico e a reativação do mercado de trabalho. Ainda que esporádico, o debate na campanha eleitoral permitiu que um número maior de pessoas tomasse consciência que existem alternativas de política que podem acelerar o desenvolvimento sem prejudicar a estabilidade. Em outras palavras: é possível (e absolutamente necessário) eliminar o viés anti-crescimento que engessou a economia nos governos FHC, sem que isso signifique a volta da inflação. Já no primeiro turno as urnas mostraram que o povo não se impressionou nem um pouco com as caretas do "mercado" e não aceitou a idéia que "qualquer mudança seria para pior". O eleitor percebeu que no jogo da urna quem manda é ele e não as "forças do mercado", seja lá o que isso represente. Não quer dizer que não se deva entender como ele funciona. O Brasil vai trocar de governo numa situação desconfortável perante o exterior, tendo que administrar a realidade de uma enorme dívida e precisando restabelecer a confiança dos credores. Fatores externos contribuíram para a perda de confiança dos investidores, escaldados com as fraudes corporativas que derrubaram o mercado de ações americano e aumentaram a aversão ao risco, de forma generalizada. Mas eles foram ajudados pela atuação do nosso Banco Central e pelas tentativas de terrorismo eleitoral, com a ameaça infantil de transformar o Brasil em Argentina

ou Venezuela ... Para caminhar na direção da retomada do desenvolvimento, apontada pelo voto popular, o novo governo terá que desempenhar algumas tarefas preliminares, destinadas a convencer velhos credores e novos investidores que o país vai respeitar os contratos e honrar as dívidas. O presidente eleito deve garantir de forma enérgica que seu governo manterá completo respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal e que alcançará o superávit primário adequado à estabilização da relação Dívida Líquida/PIB em 60%. E deve se comprometer enfaticamente com a realização de uma reforma tributária que elimine as distorções dos preços relativos, privilegie o trabalho e a produção e permita reduzir os custos da intermediação financeira. Antes mesmo de tomar posse, o presidente poderá se empenhar junto ao Congresso durante o período de transição para resolver dois problemas: terminar com todas as vinculações orçamentárias que dificultam a escolha de novas prioridades e dar a autonomia ao Banco Central . Neste caso não se trata de deixar a autoridade monetária fazer o que quiser , mas sim comprometê-la com o cumprimento das metas inflacionárias decididas pelo Executivo em entendimento com o Congresso. Este daria um mandato fixo à diretoria do Banco Central, mas fixando a regra que o não cumprimento das metas, sem explicação plausível, é motivo suficiente para a substituição dos responsáveis. Antonio Delfim Netto é deputado federal

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

trabalho que vamos buscar o modelo que nos permita conviver nesse complicadíssimo meio. Vem daí que olhando para o alto copiamos os que nos dirigem. É por isso que os fundadores e as grandes figuras das instituições, deixam a marca permanente de sua personalidade nos que nelas ingressam e trabalham. Caxias marcou indelevelmente o espírito do exército brasileiro. No Hospital das Clinicas é possível perceber a presença do dr. Arnaldo. Rio Branco continua responsável pela excelência do Itamaraty. À ACSP não tem faltado dirigentes cuja personalidade lhe garantiu a láurea recém recebida, de uma das melhores casas para se trabalhar.

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Congresso Nacional O novo presidente do Brasil vai ter que ser um exímio negociador com o Congresso Nacional para obter a aprovação dos projetos que terá interesse em implementar. Mais do que isto terá que aglutinar bancadas para formar uma base governista que lhe de sustentação parlamentar. É o começo de necessidade de uma gestão à qual teve que se dobrar o PSDB quando chegou à Presidência da República. Mesmo que os estilos e propósitos sejam diferentes, a partir de agora, as exigências de composição estarão semelhantes. Formação da base O Congresso Nacional que tomará posse em 2003 terá 34 senadores do PT de um total de 81. O partido terá, portanto, 33% das cadeiras do Senado, quando são necessárias 48 para aprovações de reformas. Faltam 21. Na Câmara dos Deputados serão 180 de 513, faltando, assim, 127 para o total de 307 necessários à aprovação de reformas constitucionais. É mais do que mandatária à negociação. Etapas As negociações deverão obedecer duas etapas. Na primeira muitos eleitos por outras legendas poderão aderir de imediato, mudando a composição dos números acima. Na segunda, com as bancadas já consolidadas, as negociações serão mais partidárias do que individuais. Em ambos os casos a tendência é diminuir a diferença entre o que o governo futuro necessitará e a contagem inicial das bancadas. Faz parte Num processo democrático representativo como o nosso faz parte a negociação política. Aprendemos a desrespeitar essa atitude e a menosprezar a palavra negociação por-

PAULO SAAB

que no contexto da política brasileira ela vem atrelada ao favorecimento menos nobre, ao nepotismo, à manipulação, às vezes até à corrupção. Mas, a negociação, quando feita em nome do interesse público e da harmonização das forças políticas, é natural e até sadia para impedir ações imperiais. Ou de minorias. Papel importante O atual Congresso estará no poder por algum tempo com o novo presidente que tomará posse antes (pelas datas constitucionais). O novo Congresso será empossado com o novo governo já instalado. Isso vai gerar uma espécie de vazio legislativo por cerca de um mês, muito embora nos bastidores as eleições de presidentes e demais cargos das Mesas haverá muita ebulição. Uma coisa é certa. Mais do que nunca o Congresso Nacional terá papel decisivo na forma de condução dos interesses maiores do país. Assim como o novo presidente, que esteja à altura da missão histórica. Ideologia No velho rótulo ideológico a nova composição do Congresso estará mais à esquerda do que a atual. O próprio governo também. Sem maioria, entretanto, será obrigado a votar praticamente caso a caso. A transparência das negociações dará o tom de credibilidade e seriedade que o próprio Congresso e o governo precisarão conquistar para justificar as respectivas eleições. Outro Brasil O país que amanhece neste dia 28 já é outro diferente do que fechou a semana. Que a sorte esteja com todos. Sob os olhares abençoantes, complacentes e vigilantes do Criador. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Ano LXXVIII – Nº 21.237 – R$ 0,60

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

•Juro bancário indefinido até

anúncio da equipe econômica

Paulo Whitaker/Reuters

Página 8

O ex-torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 57 anos, é o 39º presidente da República do Brasil. Lula é o primeiro operário e o primeiro representante de um partido de esquerda a conquistar esse cargo. Ele chega ao poder depois de três derrotas na disputa pela Presidência, vencendo o economista José Serra, 60, candidato oficial do governo, ex -ministro de FHC e uma das principais lideranças do PSDB.

Com mais de 95% dos votos apurados e 61% da preferência dos eleitores, Luiz Inácio Lula da Silvas se torna presidente. do Brasil. Mas muito mais que a vitória de um candidato, estas eleições mostram a vitória incontestável da democracia. O próprio eleito, em discurso feito no fim da noite, ressaltou que esta transição " é a mais democrática e a mais sensata" já realizada. O presidente da Federação das Associações do Estado de São Paulo e Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, destacou que agora é preciso haver compatibilidade entre o discurso do candidato e a prática do novo presidente. Ele ressaltou a importância da reeleição de Geraldo Alckmin, do PSDB, para o governo de São Paulo, dizendo que ele passa a ser "uma figura chave no concerto político nacional".

O presidente nacional do PT, deputado José Dirceu, confirmou que o partido irá anunciar os nomes da equipe de transição na próxima terça-feira. A equipe completa, com os 51 nomes, vai ser definida hoje e será composta principalmente por técnicos. Segundo Dirceu, o PT pretende negociar com todos os partidos, inclusive o PSDB, para definir uma agenda que agilize a aprovação de propostas no Congresso que sejam importantes para a retomada do crescimento do país." A intenção é estabelecer uma agenda para as questões importantes para o governo", disse ele. Em todo o País, houve comemorações. Em São Paulo, mais de 50 mil pessoas festejavam no final da noite a vitória do PT, enquanto os carros faziam .Páginas 3 e 4 um buzinaço na avenida.

GÁS USADO PELAS FORÇAS RUSSAS ENVENENOU 116

STAR SUPER QUER REPETIR SUCESSO DA REDE D’AVÓ

O gás usado pelas forças russas para acabar com o seqüestro de 750 pessoas, em Moscou, causou a morte por envenenamento de 116 dos reféns.Só duas pessoas foram mortas a tiros pelos rebeldes. Morreram 50 extremistas e centenas de reféns estão hospitalizados, 45 em estado muito grave. .Página 5

Um mês após deixar a direção do D´Avó, Martinho Paiva Moreira, responsável pela ascensão da rede, inaugura seu próprio supermercado, o StarSuper, em São Caetano do Sul. O novo empreendimento, voltado para a classe média, comercializa 15 mil itens, tem 7 check outs e 50 funcionários. .Página 10

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Comércio Exterior................................... 6 Finanças .......................................... 7, 8 e 9 Empresas ........................................10 e 11 Conjuntura.....................................12 e 13 Consultoria .............................................14 Leis, Tribunais e Tributos ....................15 Cidades & Entidades............................16 Legais.......................................... 8, 12 e 14 Classificados ...........................................15

Eduardo Nicolau/AE

Uma vitória da democracia Geraldo Alckmin, do PSDB, com 91,78% das urnas apuradas no fim da noite, tinha 58,44% dos votos válidos, contra 41,56% de José Genoino (PT). Segundo Alckmin, seu governo vai se empenhar para ajudar Lula a resolver os problemas do País.

Banco do Brasil e Crise do País é BNDES darão mais mais de confiança, crédito a pequenos avaliam analistas Cerca de 4 milhões de micro e pequenas empresas empregam 59% das pessoas ocupadas no País. Para crescer, o segmento precisa de crédito, cada vez mais caro e restrito. Mas a situação deve mudar. O Banco do Brasil, a maior carteira de crédito do País, acaba de criar

uma gerência de micro e pequenas empresas. A meta é expandir o crédito, das atuais 900 mil empresas, para 1 milhão no próximo ano. Também hoje, será aprovado o novo Programa de Gestão de Garantias do BNDES, dirigido aos pequenos exportadores. .Página 7

A crise atual do Brasil é, antes de tudo, um problema de confiança, segundo analistas. De acordo com o economista José Márcio Camargo, da Tendências Consultoria, a questão é como o País vai passar pela primeira mudança efetiva de poder desde o início do Plano

Real. "Quando há troca de poder pode-se avaliar se as instituições estão de fato sólidas", diz o analista. Se a transição de governo for ordenada e se o novo presidente retomar a confiança externa, "teremos uma situação melhor do que a dos últimos anos". .Página 13

1e2 Esta edição foi fechada às 23h50


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 3

Um ex-operário chega ao Planalto

Acima, Lula posa para os fotógrafos ao lado de sua mulher Marisa, após votar em São Bernardo do Campo. Durante a tarde de ontem, a avenida Paulista começava a ser preparada para a festa da vitória petista. Abaixo, o candidato tucano Serra após votar em São Paulo

A saga de Lula, de Garanhuns a Brasília O menino que saiu de Garanhuns, em Pernambuco, e veio para São Paulo com a mãe e com os irmãos, começou a se envolver em política nos anos 70. Em 1975, se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Sua liderança política, surgida nas greves operárias por reajustes salariais que comandou – ele chegou a ser preso por causa de sua atuação sindical –, transformou-o no ponto de convergência de sindicalistas, militantes católicos e intelectuais que com ele fundaram o PT, a legenda que o levou à vitória.

Geraldo Alckmin é reeleito governador de São Paulo ALCKMIN, QUE VOTOU ACOMPANHADO DE JOSÉ SERRA, DISSE QUE NÃO VAI DECEPCIONAR SÃO PAULO Durante o dia de ontem, enquanto seu destino era decidido nas urnas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, trabalhou. Ele recebeu o secretário da Fazenda, Fernando Dallacqua, na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, por volta das 15 horas, e despachou até as 17h30. Até a noite de ontem, com 84,5% das urnas apuradas, o governador já estava reeleito com 58,3% dos votos. Enquanto os eleitores o elegiam, Alckmin conversava sobre assuntos fiscais, como o déficit e investimentos do Estado. Segundo sua assessoria de campanha, Alckmin não acompanhou os primeiros resultados das pesquisas de boca-de-urna. Ele soube da vitória indicada nas pesquisas ao receber um telefonema do presidente estadual do partido, deputado Edson Aparecido. "Eu dei a notícia a ele sobre a

boca-de-urna", contou Aparecido, muito animado. Na opinião do presidente estadual do partido, o PSDB paulista sai fortalecido dessa campanha que resultou na vitória de Alckmin. "É uma demonstração de que agimos certo. Fizemos a campanha reafirmando o discurso do governo, e o eleitorado entendeu bem e respondeu à eficiência da política do PSDB", disse. Votação –Pela manhã, após votar no Jockey Clube, Alckmin disse que estava confiante da reeleição, ressalvando que ela só se concretiza com a votação. "Eleição a gente só sabe depois de abrir as urnas, mas tenho confianca no voto popular". "Se Deus quiser chegaremos lá, e não vamos decepcionar São Paulo." O dia da eleição comecou cedo para Alckmin. O governador acompanhou José Serra na votação, e depois foi a vez do presidenciável ir às urnas com Alckmin. Questionado sobre a importância da presença de Serra no dia da eleição, Alckmin expli-

cou que eles são amigos desde meados da década de 70. "Temos amizade desde os tempos dos saudoso governador Franco Montoro", disse Alckmin, explicando que na época era deputado federal, e Serra, secretário do Planejamento do governo Montoro. Governo – Nos últimos 19 meses, Alckmin fez alterações nas áreas mais sensíveis do governo estadual. Diante do calendário eleitoral, aproveitou a desincompatibilização para substituir o responsável pelo setor mais criticado da administração: o da segurança pública. Com a decisão do ex-secretário Marco Vinícius Petreluzzi de disputar um vaga na Câmara dos Deputados, o governador incorporou ao primeiro escalão da administração direta o promotor Saulo de Castro Abreu Filho. As mudanças realizadas por Alckmin, entretanto, não ficaram limitadas à área de segurança pública. Em janeiro deste ano, o herdeiro político de Covas concluiu a sua reforma

"Vamos ter um metalúrgico presidente", prometeu Lula, mais de uma vez ao longo da campanha. De família muito pobre, Lula, agora com 57 anos, fez uma carreira política pouco usual para os padrões brasileiros, sempre na oposição e desafiando preconceitos e forças tradicionais. Além da presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, no ABC paulista, e de ter sido presidente do PT em seus primeiros anos, só exerceu um cargo público: deputado na Assembléia Nacional Constituinte, para a qual foi eleito em

1986 com a maior votação do País. Ex-torneiro mecânico, cursou apenas até a 5ª série do antigo ginásio: será o primeiro presidente brasileiro sem curso superior. O Lula candidato é mais conhecido do povo brasileiro que o Lula operário. Afinal, esta foi a quarta eleição na qual ele se candidatou à presidência. Somente em 1989 ele chegou ao 2º turno, mas foi massacrado pela campanha (e pela mídia) de Fernando Collor de Mello. Em 1994 e 98, perdeu para Fernando Henrique. PT – Com Lula, chegará ao poder o mais orgânico dos par-

tidos brasileiros. Tendo cerca de 860 mil filiados, o PT em 2002 surfou na chamada "onda vermelha", obtendo a sua maior votação para presidente, Senado, Câmara dos Deputados, governos estaduais e Assembléias Legislativas. Foi seu melhor resultado desde que nasceu oficialmente, em 10 de fevereiro de 1980, de uma idéia lançada por sindicalistas em 1979. O partido elegeu a maior bancada da Câmara, com 91 deputados em 513, ganhou mais 10 cadeiras no Senado – atualmente, são apenas 4 – e elegeu 147 deputados estaduais.(Agências)

AE/Agliberto Lima

À s 2 2 h d e o n t e m , c o m familiares e membros da cúpu95,68% dos votos apurados, o la do PT. À tarde, recebeu a viPT já festejava por todo o Brasil sita da filha Lurian e da neta. Após a definição do resultao novo presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva. do da eleição, Lula fez um proLula detinha 61,51% dos votos nunciamento no Hotel Interapurados até então – algo em continental no qual agradeceu torno de 50 milhões de votos. aos votos e elogiou Fernando Logo após deixar a sala de Henrique pela transição mais votação durante a manhã, Lu- sensata e democrática da históla, emocionado e já com tom ria. Em seguida, foi para a Avede presidente eleito, afirmou nida Paulista festejar (Veja maque aquele momento era o téria na página 4). Lula vai conmais feliz de sua vida. "É a con- ceder hoje uma entrevista colecretização de um sonho", disse, tiva às 12 horas em São Paulo. agradecendo a seus eleitores. Serra –O senador José Serra Lula votou em 10 segundos, acordou cedo ontem. Por volta na Escola Estadual João Firmi- das 9h30, ele já estava no coléno Corrêa de Araújo, no bairro gio Santa Cruz, no bairro Alto Assunção, em São Bernardo do de Pinheiros, na zona oeste de Campo, na Grande São Paulo. São Paulo, para votar. Estava "Quero dedicar essa eleição ao acompanhado da mulher Mopovo sofrido do nosso querido nica, do governador Geraldo Brasil, povo esse a quem eu Alckmin e do presidente do pretendo dedicar, se ganhar as PSDB, José Aníbal. "Me senti eleições, os quatro anos de orgulhoso de ter meu nome mandato", afirmou o petista. submetido à população brasiEle lembrou da mãe, Eurídice, leira para a decisão a respeito a Dona Lindu. "Eu só lamento da presidência da República", que eu tenha declarou o canchegado onde "Quero dedicar essa didato, logo c h e g u e i 2 2 eleição ao povo sofrido após votar. "O anos depois da do nosso querido Brasil, Brasil está vimorte de mi- povo esse a quem eu vendo um dia nha mãe, mas, pretendo dedicar os de eleições lipróximos quatro anos" de qualquer vres, pelas forma, eu acho quais tanto luque nós chegamos lá". tei. Fui exilado por causa disso e Jornada –O petista acordou toda eleição livre e soberana no às 6h30, em seu apartamento Brasil é algo que me toca no peino centro de São Bernardo. to. Eleição livre e democrática Antes de votar, Lula participou faz bem e faz o País avançar". de uma pequena festa com viDo Colégio Santa Cruz, Serra zinhos, que levaram um bolo foi para o Jóquei Clube, acompara comemorar seus 57 anos. panhar a votação de Alckmin. O petista comemora o aniver- Passou a tarde em casa, concesário no dia 27 de outubro, da- dendo entrevistas por telefone ta em que sua mãe disse que ele a diversas emissoras de rádio do nasceu. Mas foi registrado em País e descansando, antes de se 6 de outubro coincidentemen- dirigir para a residência do pute dia do primeiro turno. blicitário Nelson Biondi, onde Lula chegou à escola às acompanharia a apuração. 10h23, acompanhado da muOs militantes da campanha lher, Marisa, e da prefeita de começaram a desativar o coSão Paulo, Marta Suplicy (PT), mitê da Rua Colômbia na capique estava com o namorado, tal paulista, ainda ontem. PasLuiz Favre. Centenas de mili- saram o dia nesta tarefa e, no fitantes esperaram Lula ao som nal da tarde, dirigiram-se ao de batucada. Um esquema diretório regional do partido, com pelo menos 12 agentes da na Avenida Brigadeiro Luiz Polícia Federal foi montado Antônio. Lá Serra fez um propara evitar confusão. Mesmo nunciamento no qual agradeassim, houve tumulto. ceu aos votos e desejou boa Após breve pronunciamen- sorte ao adversário eleito. to, Lula retornou para casa, onAbstenção – O aumento da de era aguardado por militan- abstenção, de 17,76% no prites. Ele fez questão de parar o meiro turno para algo em torcarro na rua e entrar pela porta no de 20% agora, já era previda frente do prédio. Até o início sível, dada a grande vantagem da noite, Lula estava no Hotel de Lula sobre Serra nas pesquiMeliá, zona sul da capital, com sas de intenção de voto.(AE)

AE/Rickey Rogers e Manoel Marques

Antes mesmo do término da apuração, Lula detinha mais de 60% dos votos e o PT já comemorava por todos os estados brasileiros

Alckmin votou cedo e foi informado da vitória à tarde, pelo presidente estadual do PSDB, Edson Aparecido

administrativa trazendo para sua equipe o ex-ministro José Goldemberg (Meio Ambiente), Fernando Leça (Emprego e Relações do Trabalho), o exreitor da Universidade de São Paulo Jacques Marcovitch (Economia e Planejamento) e Gabriel Chalita (Educação). Genoino –O candidato do PT ao governo de São Paulo José Genoino reconheceu no início da noite, em entrevista coletiva, a derrota na disputa pelo segundo turno das eleições ao governo do Estado. Genoino,

contudo, evitou usar a palavra derrota e disse estar feliz pela vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela Presidência da República que, segundo ele, representa "o sonho de uma geração". "Me sinto realizado com a vitória do Lula. A realização não foi completa, mas estou bastante realizado com a vitória do Lula, que representa o sonho de minha geração", afirmou. Genoino evitou falar de forma muito detalhada sobre o futuro. Amanhã, retomará o

mandato de deputado federal, em Brasília, que termina em fevereiro de 2003. Disse que nos fins de semana que restam até o fim do ano pretende visitar todas as grandes e médias cidades do Estado, incluindo os 38 municípios administrados pelo PT, para agradecer a votação que recebeu. "Comecei em janeiro com 4 pontos porcentuais nas pesquisas de intenção de voto e termino acima de 40%, talvez até com 44%. Eu considero que esta foi uma campanha vitoriosa", disse.(AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

Superávit recorde não é consistente, afirma analista

O governo comemorou o superávit recorde registrado em conta corrente em setembro, de US$ 1,2 bilhão. Para Michel Alaby, presidente da Associação das Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados (Adebim), no entanto, essa situação "não é consistente, nem deverá ser permanente". O resultado externo foi alcançado graças ao superávit – também recorde – da balança comercial no mês, de US$ 2,5 bilhões. Esse saldo, no entanto, é motivado muito mais pela queda das importações do que pelo aumento das exportações. O principal fator de influência é o câmbio: a desvalorização do real frente o dólar dificulta as compras externas e favorece as vendas. "E essa pressão no câmbio é causada pela instabilidade econômica", lembra Alaby. "Essa situação gera um surto momentâneo de superávit. Mas não se deve apostar na manutenção desse cenário no futuro", diz Alaby. "Se o País quer crescer, tem de aumentar os investimentos na produção e importar máquinas, equipamentos etc.". F i na n c ia m e n to – Alaby pondera, no entanto, que, hoje, não há "saída a não ser manglossário A conta corrente é o principal indicador das transações externas do País. Contabiliza os resultados da balança comercial, da conta de serviços (turismo, royalties etc., além do pagamento de juros da dívida) e de transferências unilaterais (como o envio de recursos para o Exterior). O saldo dessa conta indica a capacidade do País de gerar dólares e, com isso, sua necessidade de obter financiamento estrangeiro.

ter o superávit comercial". "O cenário externo está indefinido, há restrição ao crédito, então o País precisa se financiar", avalia. No final da década de 80 e início da de 90, por exemplo, o Brasil também mantinha altas superávits comerciais – de cerca de US$ 10 bilhões ao ano. Os saldos eram gerados porque o governo restringia ao máximo as importações. A medida era uma forma de garantir dólares ao País, já que o governo havia decretado moratória no final dos anos 80 e, portanto, não recebia investimentos estrangeiros. No governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil começou a retomar a confiança internacional e os aportes externos voltaram. Os recursos foram suficientes para garantir o equilíbrio do balanço de pagamentos, mesmo com o aumento das importações. "A dependência ao capital externo começou numa época de vacas gordas, em que não se imaginava a crise atual", afirma. Isso não quer dizer, contudo, que o País deva evitar os recursos externos. "O governo deve fazer um esforço monumental para atrair o investimento estrangeiro", diz o economista Marcos Vieira Mantovani. Michel Alaby afirma, porém, que existem alternativas para diminuir a dependência em relação a esse capital. "Uma delas é fortalecer a poupança interna, para que haja recursos disponíveis internamente, e não seja necessário contratar altos volumes de empréstimos no Exterior". Outra seria a atuação mais enfática do BNDES no financiamento da produção. "São projetos de longo prazo, mas que devem começar a ser feitos". Giuliana Napolitano

DECLARAÇÕES Shell Brasil Ltda. torna público que requereu na Cetesb a Licença de Instalação para a Atividade de Comércio de Produtos Derivados de Petróleo, sito na Avenida Braz Leme, 2.433 - Santana - São Paulo - SP. Léo S/A Madeiras e Ferragens, estabelecida nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Monsenhor Anacleto, 119, Brás, CEP 03003-020, CNPJ 61.069.373/0018-51, IE 113.074.597.117, declara para os devidos fins o extravio do talão nota fiscal série D-1 do nº 401 a 450, em branco. 24, 25 e 26/10/02

Posto de Serviços Bolla Branca Ltda. torna público que requereu na Cetesb a Licença de Instalação para a Atividade de Comércio de Produtos Derivados de Petróleo, sito na Avenida João Batista de Souza Soares, 255 - Pq. Industrial - São José dos Campos - SP.

CONVOCAÇÕES MATFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. – CNPJ 72.875.412/0001-86 Convocação: Ficam convocados os srs. Acionistas para uma assembléia extraordinária, às 10:00h do dia 07/11/2002, na Rua Mariano Pamplona, 322, para ampliação do objetivo social. SCS, 25/10/02. A Diretoria (26-29-30/10/02)

Shopping Center Ibirapuera S.A. - CNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18 Assembléia Geral Extraordinária - Convocação Pelo presente, ficam convidados os Srs. Acionistas da Shopping Center Ibirapuera S.A. para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária no próximo dia 08 (oito) de novembro de 2002, às 09:00 h (nove horas), em primeira convocação, no Cine Ibirapuera II, Piso Jurupis, do Shopping Center Ibirapuera, na Av. Ibirapuera, nº 3.103, nesta Capital, com a finalidade de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte “ordem do dia”: a) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia, para o período estatutário de 3 anos; b) fixação de honorários dos componentes do Conselho de Administração e da Diretoria. São Paulo, 25/10/2002. Armando de Angelis Filho - Presidente do Conselho de Administração (26, 29, 30)

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE COUROS E PELES DE SÃO PAULO CNPJ/MF nº 60.746.419/0001-19 Edital de Convocação – Assembléia Geral Extraordinária O Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca a categoria econômica por ela representada para participar da Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 31 de outubro de 2002, às 14:00 horas, em sua sede social na Av. Rangel Pestana, nº 1.292 - 1º andar, nesta cidade, a fim de deliberar, por escrutínio secreto, sobre a seguinte Ordem do dia: a) Extensão da Base Territorial do Sindicato para todo o Estado de São Paulo; b) aprovação de novo Estatuto do Sindicato adaptando-o à condição de Sindicato Estadual; e c) assuntos gerais. Não havendo, na hora acima indicada, número legal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia será realizada 1 (uma) hora após, em segunda convocação, com qualquer número de presentes. São Paulo, 09 de outubro de 2002. (a) LUDGERO MIGLIAVACCA: PRESIDENTE

EDITAL Setor de Cartas Precatórias Cíveis, Família e Sucessões e Acidentes do Trabalho Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados EPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS VILA SUIÇA S/C LTDA., LUIZ AURICCHIO e FÁTIMA DO ROSÁRIO MARQUES AURICCHIO, expedido nos autos da Carta Precatória 64958/01, oriunda da 1ª Vara da Comarca de Campos do Jordão/SP, extraída dos autos da ação de Rescisão de Contrato de Construção por Administração, pelo rito Ordinário c.c. Indenização por Perdas e Danos e com Pedido Liminar de Reintegração de Posse (Execução de Sentença) movida por JOSÉ RODRIGUES DE CARVALHO NETTO E OUTROS, Processo 374/89. O Doutor Renato Correa Meyer Marino, Juiz de Direito do Setor de Cartas Precatórias Cíveis, Família e Sucessões e Acidentes do Trabalho da Comarca da Capital/ SP, na forma da lei, etc. FAZ SABER que no dia 11 de novembro de 2002, às 14:00h no Fórum João Mendes Júnior, no local destinado às Hastas Públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a público pregão de venda em 1ª Praça, o bem imóvel abaixo, entregando-o a quem mais der acima da avaliação que será atualizada até a data de venda, de acordo com os índices oficiais, ficando desde logo designado o dia 25 de novembro de 2002, às 14:00h, para a realização da 2ª Praça, quando o bem será vendido a quem mais der, caso não hajam licitantes à Primeira, não sendo aceito lance vil, ficando pelo presente edital intimados os executados dessas designações, se não forem eles intimados pessoalmente. BEM: O prédio e respectivo terreno, à Avenida Elizeu de Almeida, 1418 (antigo 1156), constituído no lote 32, e parte do lote 15, da quadra XV, no Jardim Adhemar de Barros, 13º Subdistrito Butantã, medindo 12m de frente para a Avenida Elizeu de Almeida, pelo lado direito de quem da Avenida olha para o imóvel mede inicialmente 32m, onde confronta com o Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, desse ponto deflete à esquerda e segue na distância de 2,15m e daí segue na distância de 9,70m, confrontando nessas duas linhas com o lote 14; pelo lado esquerdo mede inicialmente 32m, onde confronta com o Instituto de Previdência do Estado de São Paulo; desse ponto deflete à direita e segue na distância de 2,15m e daí segue na distância de 9,70m, confrontando nessas duas linhas com o lote 16, tendo nos fundos a largura de 8,70m, onde confronta com o prédio 353, da Rua Manoel Gonçalves Mão Cheia, encerrando a área de 472,56m². Matrícula 86.180 do 18º CRI da Capital. AVALIAÇÃO: R$ 265.000,00 (jun/00), valor esse que será atualizado de acordo com os índices oficiais para a data da praça. Houve oposição de embargos de 3º, improvidos, sendo certo que pende recurso de apelo naqueles autos. Eventuais taxas e/ou impostos sobre o bem correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 17 de outubro de 2002.

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

Malan e Fraga confiam em retomada mesmo com Lula AMBOS MUDARAM O DISCURSO EM ENTREVISTA AO JORNAL FINANCIAL TIMES, NA SEXTA-FEIRA O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, na sextafeira, demonstraram confiança na possibilidade de ocorrer uma substancial recuperação dos mercados financeiros do Brasil após a provável vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, no domingo. Os dois ressaltaram a forte melhora das contas externas do País e os compromissos adicionais com políticas econômicas sólidas manifestados pelo candidato petista inclusive a perspectiva de reformas na legislação nos próximos dois meses. "Eu ainda estou convencido que o próximo presidente, se adotar desde o início políticas sólidas, terá espaço de sobra para reverter a situação", disse

Fraga. Segundo o presidente do BC, as crescentes expectativas inflacionárias resultantes da desvalorização do real "poderão ser desfeitas com uma recuperação da confiança, mesmo que gradual". Malan e Fraga salientaram que a forte melhora na balança comercial e na conta corrente nos últimos meses oferecem os fundamentos econômicos para uma recuperação da moeda. Segundo o FT, "apesar de na semana passada terem alertado o PT de que declarações ambíguas e contraditórias estavam alimentando a incerteza, os dois adotaram agora um tom mais otimista". "Todos os sinais indicam que há um claro conhecimento das responsabilidades que irão recair sobre a nova administração a partir de segunda-feira (hoje)", disse Malan. "Eu acho que eles estão bem conscientes disso." Intenções – Apesar de insistirem que o PT terá ainda que confirmar suas intenções quando estiver no poder, Malan e Fraga se mostraram encoraja-

dos com as recentes declarações dos líderes do partido que se mostraram dispostos a elevar as economias no orçamento para pagar as dívidas e que iria evitar cortes nas taxas de juros que acelerariam a inflação. Além disso, eles salientaram que há crescentes sinais de que o PT está negociando uma aliança no Congresso para aprovar uma série de projetos de lei ainda neste ano, incluindo o orçamento de 2003 e a reforma tributária para garantir que a arrecadação e reforçar a competitividade internacional do setor privado. Segundo o jornal líderes do PT também teriam dito a integrantes do governo que viam o Banco da Inglaterra como um modelo. Malan disse que nos próximos meses, o PT "terá uma oportunidade de ouro para melhorar as expectativas, reduzir os prêmios de riscos e permitir uma recuperação da moeda através da escolha das pessoas certas e emitindo os sinais corretos". (AE)

PARA CAVALLO, BRASIL PARECE COM ARGENTINA O ex-ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, disse que o Brasil enfrenta hoje o mesmo problema da Argentina em 2001. Na sexta-feira, ele afirmou esperar "que o Fundo Monetário Internacional e o Brasil têm de encontrar uma metodologia para reestruturação ordenada da dívida". Caso isso não aconteça, o País “passará pelo mesmo que a Argentina". O ex-ministro negou que o problema da Argentina tenha sido causado pelo regime de câmbio que atrelava o peso ao dólar. "Digam-me por que hoje o Brasil, que desvalorizou em 1999 e seguiu desvalorizando, tem o mesmo problema que a Argentina viveu em agosto passado?". (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

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BARRETOS - SP BARRETOS - SP C AMPINAS C AMPINAS FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S G UA RU L H O S G UA RU L H O S L AVINIA-SP LINS M AUA MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SUMARE - SP. TREMEMBE-SP-VALE PARAIBA TREMEMBE-SP-VALE PARAIBA TREMEMBE-SP-VALE PARAIBA TREMEMBE-SP-VALE PARAIBA

EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA GASOLINA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OLEO DIESEL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

Co nv i te

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Natureza da Despesa

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AMERIC ANA APIAI APIAI AR ACATUBA AR ACATUBA AR AR AQUAR A/SP. AR AR AQUAR A/SP. BIRIGU/SP BIRIGUI/SP C AMPINAS C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP DRACEBA SP FRANCO DA ROCHA G UA RU L H O S G UA RU L H O S I TA P E T I N I N G A / S P ITAPEVA - SP ITAPE VA-SP ITU/SP ITU/SP JUNDIAI MARILIA M AUA MOGI DAS CRUZES O S A S CO O S A S CO OURINHOS OURINHOS PIR ACICABA RIO CLARO/SP RIO CLARO/SP S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO SP SAO SEBASTIAO-SP SAO SEBASTIAO/SP SUMARE - SP TAU BAT E VOTUPOR ANGA VOTUPOR ANGA VOTUPOR ANGA-SP

SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA FERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

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Problema do País é falta de confiança SE A TRANSIÇÃO FOR "ORDENADA", TENDÊNCIA É CENÁRIO MELHOR DO QUE O ANTERIOR, DIZ ANALISTA

A crise atual do Brasil é, antes de tudo, um problema de confiança, afirmam analistas ouvidos pelo Diário do Comércio. A retração da economia mundial e a descrença dos investidores estrangeiros, motivada pelos recentes escândalos corporativos nos Estados Unidos, vêm afetando a maioria dos países. O Brasil, porém, é um dos que mais sentem esses maus momentos. A taxa de risco do País subiu cerca de 140% e o real já se desvalorizou mais de 60% desde o final de abril. O motivo é um só: a iminência de mudança de governo, que seria a primeira troca efetiva de poder desde o início do Plano Real. (O Plano começou em 1994, no governo Itamar Franco. Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda e deixou o cargo para se candidatar à Presidência, o que acabou representando uma continuidade no programa.) "A questão é séria, não é apenas um ataque especulativo do mercado. Não se sabe em que direção o País irá caminhar nos próximos anos", afirma José Márcio Camargo, economista da Tendências Consultoria e da PUC-RJ. Para Camargo, "se houver uma

transição de governo ordenada, e se o próximo presidente conseguir retomar a credibilidade, teremos uma situação melhor do que a dos últimos anos". "Foram feitas reformas importantes. A grande questão é: como o País sobreviverá à transição". O economista lembra que ocorreram processos semelhantes no Chile e no México, com resultados positivos. "Quando há a troca de poder é possível avaliar se as instituições estão realmente sólidas e se conseguem se manter independentemente de governos. Isso é credibilidade. Uma transição ordenada provaria que o País não depende de FHC, nem de Armínio Fraga para que haja estabilidade. As instituições são mais importantes do que as pessoas". Pagar ou não pagar – A grande dúvida é o que acontecerá com o endividamento do País. Em agosto, a dívida do setor público beirou os 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Como parte desse débito está atrelada à variação cambial e à taxa de juro, estima-se que o volume cresça e chegue ao maior nível na história do País. Diante disso, dezenas de analistas, das mais variadas nacionalidades, não cansam de dizer que o Brasil precisará reestruturar sua dívida, ou pode ser obrigado a decretar moratória. Segundo economistas, o Brasil não está prestes a dar o

calote. Na verdade, não está nem perto disso. "O País tem recursos para honrar seus compromissos em 2002 e em 2003. Não é preciso deixar de pagar a dívida, mas equacionála é uma questão central", diz Camargo. Isso porque, por mais que haja recursos imediatos, no longo prazo, se forem mantidas as condições atuais, a dívida é insustentável. "O horizonte é de ampliação", afirma o economista Marcos Vieira Mantovani, da Progus Consultoria e Assessoria, de São Paulo. Cálculos feitos por ele mostram que, com a taxa básica de juro, a Selic, em 21% ao ano,

Sea Green Agência de Viagens e Turismo

MARENGO IMÓVEIS

apenas o crescimento da dívida motivado pelo juro chega a 13% do PIB. E a meta de superávit primário – que é a economia feita pelo governo para pagar os juros e amortizações – não chega a 4% do PIB. A saída, então, segundo os economistas, é manter (e até aumentar) o superávit primário e baixar o juro. Mas as medidas são polêmicas. A maior parte dos analistas acredita que manter um alto superávit primário é fator fundamental para garantir o pagamento da dívida e também para retomar a confiança. "É preciso reforçar a parte fiscal", diz o economista Fabio Giam-

biagi, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas há dúvidas se o próximo governo – de Luiz Inácio Lula da Silva – irá fazê-lo. Os assessores do PT e o próprio Lula declararam que há comprometimento com a manutenção do ajuste fiscal. Os analistas desconfiam. "Foram assumidos compromissos, mas existe um passado e, por isso, há incertezas sobre a veracidade da promessa", rebate Camargo. O temor é que o PT atenda a pressões para aumentar os gastos sociais, o salário mínimo e o piso do funcionalismo e deixe de lado o controle de gastos. "Por

isso, não são apenas declarações que resolvem o problema de confiança. Tudo depende do grau de credibilidade das primeiras ações do novo governo". Giuliana Napolitano

glossário O superávit primário é o volume que o governo consegue economizar (receitas menos despesas) antes do pagamento de juros e amortizações da dívida. É a principal meta do acordo firmado com o FMI, porque indica a capacidade do País de gerar caixa para honrar os compromissos com seus credores.

Aperto fiscal não precisa trazer recessão "Aumentar o superávit primário não é uma medida recessiva". A afirmação é do economista José Márcio Camargo, da Tendências Consultoria, e resume boa parte da divergência em torno da necessidade de apertar – mais – o ajuste das contas públicas. Elevar o superávit primário significa ampliar a arrecadação do governo e/ou cortar gastos. Por isso, alguns analistas afirmam que a medida é recessiva. Camargo discorda. "No médio prazo, tende a ser expansiva, porque aumenta a confiança no País,

diminui o risco de calote, reduz a pressão cambial, o que permite um corte de juros". É a mesma avaliação do economista economista Marcos Vieira Mantovani, da Progus Consultoria e Assessoria. Ele diz que o Estado pode conseguir um superávit maior aumentando a arrecadação. "Isso não significa elevar impostos, porque o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, de 35% do PIB". Para o economista, a solução é a reforma tributária. "Há diversos estudos

que mostram que, quando você simplifica a cobrança e até reduz certos impostos, estimula o pagamento dos impostos e pode ampliar a arrecadação". Até por isso a reforma tributária é uma das exigências que consta do último acordo firmado com o FMI. A outra solução, segundo Mantovani, é dar condições para o crescimento econômico. "Economizar 35% de um PIB hipotético de R$ 100 é uma coisa. Economizar 25% de um PIB de R$ 200 é bem diferente".

50 anos– O economista Fabio Giambiagi, do BNDES, destaca, também, a importância do controle da inflação. Para ele, a atual política econômica, que combina metas fiscais, de inflação e câmbio flutuante é "a mais eficiente dos últimos 50 anos". "Nas crises anteriores, houve pelo menos um desses elementos: inflação alta, crise nas contas públicas, crise no balanço de pagamentos. E hoje temos instrumentos para evitar essas três situações". (GN)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

Distrital promove feira comunitária

O balanço final da Feira Co- be de São Paulo, do Cambuci, munitária de Aniversário pro- Ipiranga, Saúde, Independênmovida pela Distrital Ipiranga cia e Mooca. da Associação Comercial de Já o Rotary São Paulo IndeSão Paulo aponta que milhares pêndencia ajudou a realizar de pessoas passaram pelas bar- 446 exames de osteoporose em racas de orientações para pre- parceria com o Laboratório venção de doenças, retirada de Aventis. Cerca de 204 pessoas documentos e palestras. O foram encaminhadas para evento foi realizado pela enti- atendimento especializado. dade para comemorar os 418 Já a Associação Paulista de anos do bairro no Parque da Cirurgiões Dentistas realizou Independência, Esplanada dos 320 avaliações odontológicas. Coqueiros. A Universidade O n ú m e r o d e As avaliações Cruzeiro do Sul atendimentos con- gratuitas aproveitou o evento t a b i l i z a d o s p e l a tiveram o apoio para dar dicas para Distrital Ipiranga de profissionais as crianças de uma de várias apontam que foram instituições boa escovação dos r e a l i z a d o s 1 . 0 7 6 de saúde dentes. Pelo menos exames de pressão 120 crianças tamarterial, 806 avaliações de dia- bém foram atendidas durante betes, 1055 exames de campo a Feira Comunitária, que teve visual. Cerca de 113 pessoas ainda apresentações de shows apresentaram sinais de catara- infantis, com o apoio de Tyleta e foram encaminhadas para nol e GraxoSmithKline. cirurgia. O Serviço de Medicina e AuPrevenção – As avaliações diologia fez 180 exames de auforam realizadas gratuitamen- diometria e a Associação de te com o apoio da Escola Téc- Pais e Amigos de Deficiente, a nica de Enfermagem Santa Apade, realizou 35 atendimenMaria Gorete, Hospital São tos de crianças nessa situação. Camilo, Associação Nacional O combate ao estresse tamde Assistência ao Diabético e bém foi discutido no estande Scil do Brasil Ltda e Lions Clu- da Clínica de Psicologia e Re-

Divulgação

O evento atendeu milhares de pessoas no Ipiranga e fez parte das comemorações de aniversário da Distrital do bairro OAB do Ipiranga fez atendeu 25 pessoas, em questões de família, código do consumidor e leasing. Mais de 500 pessoas participaram da realização do evento. Os organizadores estimam que pelo menos 8 mil pessoas passaram pela Feira Comunitária de Aniversário. Ap oiad ores - O evento contou ainda com o apoio da PolíO público pôde realizar exames de saúde e também providenciar documentos cia Militar, Detran, significação Humana, que ti, o transmissor da dengue. Corpo de Bombeiros e da atendeu 157 pessoas. O Centro D oc um en t os – O Poupa- Guarda Cívil Metropolitana. de Pesquisa Aplicadas à Saúde tempo Santo Amro auxiliou na Dentre os voluntários estão o realizou 60 atendimentos. Vá- retirada de 400 cédulas de Grupo de Escoteiros Vale de rias entidades como a Comis- identidade, 28 cadastros de Lehi e Caap Ipiranga. Já o mosão da Mulher Advogada dis- emprego, 65 carteiras profis- biliário da feira e outros matetribuiu uma série de panfletos sionais. Esses serviços foram riais utilizados foram fornecipara alertar sobre violência do- realizados em parceria com o dos pela Marfinite, Clube Araméstica. Outras entidades dis- Escritório Contábil Sacomã, maçã, Igreja Metodista Vila tribuiram cerca de 1,2 mil pre- OAB - 100º Secção Ipiranga, Conde do Pinhal, Yázigi, Eleservativos. AB Imóveis e Best Printing. Já a tropaulo, Sabesp, Fioreto e PiA Prefeitura participou da Escola de Cabeleireiros Ipiran- sani Arquitetos Associados, o feira com a distribuição de ma- go fez 240 cortes de cabelo. 18º Cartório de Registro Civil, terial informativo, areia e vaA Universidade São Marcos, Enprin Materiais Elétricos e sos de plantas para demonstra- com o Escritório Experimental Hidráulicos e a Subprefeitura ções de como inibir a prolifera- da Faculdade de Direito, fez 60 do Ipiranga. Dora Carvalho ção do mosquito Aedes Aegyp- atendimentos jurídicos. A

Divulgação

Historiadora faz Associação Comercial de São Paulo palestra para contar história de São Miguel REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

Dia 28 de outubro, às 17 horas TEMA:

Posicionamento da Facesp e da ACSP diante do novo quadr o político quadro Compareça! Participe! Sua opinião é muito importante! LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

Roseli Santaela Stella e Luiz Abel Pereira da Rosa, superintendente da distrital São Miguel, durante a realização do evento

A Distrital São Miguel da As- Comercial de São Paulo. sociação Comercial de São História – Dentre os destaPaulo promoveu a palestra São ques da placa comemorativa Miguel Recuperando Sua His- dos 380 anos de São Miguel, intória, com a historiadora do titutalada como A Capela de bairro, Roseli Santaela Stella. São Miguel, está a fundação do O evento teve ainda a par-ti- bairro que foi marcada pela c i p a ç ã o d a c o m i t i v a d e presença do beato José de AnIlhas Canárias da Espanha, chieta, em 1560, quando inique mostrou a imciou o trabalho de portância da pre- O bairro da cristianização do ínservação do patri- zona Leste foi dios guaianases chem ô n i a h i s t ó r i c o fundado em fiados por Piquero1560 e teve a daquele país. bi, irmão do índio presença do Capela – Na oca- beato José de Tibiriçá. sião, também foi Anchieta Só em 1622, é que inaugurada uma uma nova igreja foi placa de acrílico contando a construída pelos índios sob a história da primeira capela do orientação do padre João Álvabairro. A placa foi doada pela res e seu tamanho era compaAcrilon Indústria e Comércio rado ao da igreja no Pátio do de Acrílico Ltda., Art-Star Co- Colégio. A partir de 1938, é que municação Visual, subprefei- o local foi tombado pelo Patritura de São Miguel, Associação mônio Histórico e Artístico Internacional Anchieta, Dio- Nacional por representar pascese de São Miguel e pela Dis- sado de luta de uma comunitrital São Miguel da Associação dade. (DC)

AGENDA Hoje Cigesp – O diretor superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa de reunião-almoço do Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo (Cigesp). Às 12h30, no Hotel Excelsior Ipiranga, avenida Ipiranga, 770, Centro. Plenária – Reunião plenária com análise do posicionamento da Facesp e da Associação diante do novo quadro político. Às 17h, na sede, rua Boa Vista, 51/9ºandar, plenária. Abemd – O gerente da Unidade de Negócios Novos Associados, Roberto Brizola Martins, participa de almoço dos associados da Abemed. Às 12h30, no Terraço Itália, avenida São Luiz, 50.

Terça Mostra – O diretor da Associação, Paulo Roberto Pasian, participa da mostra de tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Às 9h, no Centro de Convenções Rebouças, salão amarelo, avenida Rebouças, 600.

Quarta L apa – O coordenadorgeral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de encontro de confraternização da Distrital Lapa. Às 18h30, na churrascaria Novilho de Prata, avenida Marquês de São Vicente, 1.215. Cioi – Reunião-almoço da Câmara Intersetorial de Operações Internacionais (Cioi), coordenada pelo vice-presidente de Comércio Exterior, Renato Abucham, com palestra do professor da FGV-SP, Celso W. Bueno, sobre Desenvolvimento generalizado. Às 12h30, no restaurante do Jóckey Club, rua Boa Vista, 280/9º andar. FJE – Reunião do Fórum de Jovens Empresários, com palestra do diretor de marketing e alianças da Microsiga, Claudio Bessa Sacramento, sobre o tema ERP - Sistema de Gestão Empresarial. Às 17h, na ent i d a d e, r u a B o a V i s t a , 51/9ºandar, plenária. D istrital – O coordenador-geral executivo das distritais, Gaetano Brancati Luigi, participa de almoço mensal de confraternização da Distrital Pirituba. Às 12h, na Sociedade Holandesa de São Paulo, Casa de Nassau, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 4.123, Pirituba.

ACONTECE NAS DISTRITAIS Quarta Ce nt ro – A diretoria da Distrital Centro realiza reunião. Às 18h. Pirituba – A diretoria da Distrital Pirituba da Associação realiza almoço mensal de confraternização. Às 12h, no Restaurante Casablanca, Casa de Nassau, rua Raimundo Pereira de Magalhães, 4.123

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Multibrás renova linhas e lança produtos para crescer A Multibrás, empresa controladora das marcas Brastemp e Consul, pretende elevar suas vendas em 10% no balanço do último trimestre de 2002. A estratégia é investir no lançamento de novos produtos da

chamada linha branca, além de fazer chegar às lojas as versões renovadas de seus principais itens a tempo para as compras de Natal. A estimativa da empresa é de que 30% das vendas anuais aconteçam entre os meses de outubro e dezembro. A Multibrás costuma renovar suas linhas uma vez por ano. As últimas versões dos produtos Consul e Brastemp chegaram às lojas no início de outubro. Além das geladeiras, condicionadores de ar e fogões renovados, a empresa decidiu lançar a sua versão dos depuradores de ar para cozinhas. "Os depuradores são itens de baixa penetração no Brasil, onde a venda não é atrelada à aquisição dos fogões", afirma o gerente de Grupo de Produtos da Consul Reginaldo Viaro. Sofisticados - Entre as principais marcas da Multibrás, a Consul é a de consumo mais popular, com preços em média 15% inferiores aos dos produtos equivalentes da Brastemp. Os últimos lançamentos da

empresa, no entanto, incluíram peças mais sofisticadas no portfólio da Consul, como os fogões com grill e acendimento automático. "A Consul também possui uma determinada fatia de seu público concentrada na classe A, mesmo que a sua abrangência em termos de consumo inclua sobretudo as classes C e B", afirma Viaro. No caso da Brastemp, a Multibrás trabalha com produtos de maior valor agregado, como as peças que levam inox em sua composição, por exemplo. Participação - A Consul é líder do segmento de geladeiras no País com 41% de todo o mercado. No caso dos condicionadores de ar, a participação chega a 30% das vendas. Ainda assim, a Brastemp é a marca mais lembrada do segmento pelos consumidores. "A Brastemp sempre teve ações de marketing diferenciadas, mais focadas na grande mídia, com campanhas que até hoje estão na cabeça das pessoas", explica Viaro.

Já a Consul tem suas estratégias de divulgação mais direcionadas para os pontos de venda. "A Consul é a marca de refrigeradores mais lembrada, com participação em 50% dos domicílios brasileiros", diz. Para 2003, a Multibrás planeja entrar em setores onde não vinha investindo até então, incluindo o lançamento de produtos que não fazem parte do seu portfólio hoje. Multibrás - A Multibrás foi criada em 1994, a partir da integração da Brastemp, Consul e Semer, então pertencentes ao grupo Brasmotor. Hoje, a empresa é subsidiária da Whirlpool Corporation, líder mundial de eletrodomésticos. Em 2001, a Multibrás faturou R$ 1,77 bilhão no Brasil. Ao todo, seis mil pessoas trabalham para a empresa no País, incluindo as unidades localizadas em todo o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e no Amazonas. A Multibrás possui ainda operações na Argentina o no

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002 Fernando Anthony/Digna Imagem

10 -.EMPRESAS.

Chile. Os negócios argentinos incluem uma fábrica, de onde são exportados itens da linha branca para os Estados Unidos e para os países do Mercosul, entre outros mercados.

Viaro, da Multibrás: 30% das vendas anuais da empresa se concentram nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Isabela Barros

Martinho Paiva Moreira, responsável pela ascensão da rede popular D´Avó, acaba de abrir seu próprio supermercado, desta vez para a classe média: o Star Super, em São Caetano do Sul. Em um espaço de 800 metros quadrados, o novo empreendimento oferece cerca de 15 mil produtos, entre itens de hortifruti, rotisserrie e bazar. "É o primeiro de uma série", diz o executivo. O investimento na abertura foi de R$ 700 mil, com uma equipe de 50 funcionários contratados e sete check outs. O foco da loja está na linha de perecíveis e no atendimento personalizado, principal chamariz dos supermercados de vizinhança. Mas o Star Super também se destaca pelo mix de produtos, que traz itens de bazar e linha branca. A partir de novembro, geladeiras, fogões, televisores, rádios, microon-

Milton Michida/Digna Imagem

Ex-diretor do D’Avó abre Star Super

Martinho Paiva Moreira: Star Super é o primeiro de uma série

Supermercado oferece 15 mil itens, entre hortifruti, rotisserrie e bazar

das e aparelhos celulares serão vendidos via catálogo eletrônico, um tipo de comercialização inédita em supermercados. Catálogo-Na loja do Star Super, um computador terá todos os produtos eletrodomésticos e eletrônicos listados. Não haverá site na Internet. O catálogo eletrônico ficará restrito à loja. Um vendedor acompanhará os consumido-

forma rotativa " Numa semana vendemos lingerie, na outra brinquedos", explica Martinho. Tudo por causa da falta de lugar e de estrutura para manter tanta diversidade de itens. Além disso, a venda rotativa de produtos deve funcionar como atrativo para trazer os consumidores com mais frequência à sede da loja. Crédito- O Star Super já ini-

res interessados em consultar os preços e se encarregará de recolher os pedidos. "Não temos espaço para fazer mostruário destes produtos, sobretudo da linha branca, mas não vamos deixar de vendê-los", diz o proprietário do local. Criatividade- Outro mecanismo criado para driblar a falta de espaço no supermercado é a venda de artigos de bazar de

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Tsuli Narimatsu

Fratto vende 40% mais em 2002 A fabricante paulista de móveis para escritório Fratto é mais um exemplo de empresa familiar que se expandiu para fornecer aos seus clientes produtos diferenciados sem onerar seus custos de produção. Com esta estratégia e a expansão de sua rede de showrooms, o grupo pretende terminar o ano com crescimento entre 35% a 40% nas vendas sobre o resultado de 2001. A expectativa é resultado do investimento em infra-estrutura e na mudança da fábrica para o distrito

Whisky 12 anos Chivas Regal Johnnie Walker Black Label

cia suas operações concedendo uma pequena linha de crédito aos consumidores. Assim como fez no D´Ávó, Martinho está disponibilizando um cartão de crédito, o Star Card, onde o cliente com CIC, RG, endereço e comprovação de rendimentos recebe crédito num período de 9 minutos. Laços de família-A investida rumo ao próprio negócio se

deu depois de um desentendimento com familiares. O executivo estava há 16 anos no D´Avó, onde era diretor comercial e porta-voz. Ele é herdeiro de um dos donos da rede, que tem 11 proprietários de primeira geração e é comandada por 22 familiares de duas gerações. "Eu não era acionista", e sim meu pai", explica. Recorde-Um dia depois de deixar o D´Avó, Martinho começou a organizar o Star Super. A inauguração se deu exatamente 31 dias depois. "Os fornecedores estão apostando bastante", diz orgulhoso. Segundo especialistas do setor, Martinho Moreira foi peça-chave no crescimento da rede, conhecida pela qualidade no trato com o consumidor popular. O posto do executivo será ocupado por Flávio Rocha, também diretor da rede.

ADVOCACIA ALMEIDA E RODRIGUES

industrial de Assis. No ano passado, o avanço foi de 15%. Seu sócio-proprietário, Carlos Eugênio Canton Tozoni, informa que inicialmente a empresa atuava apenas como revendedora de móveis fabricados por outras empresas. A partir de 1998, teve início um processo de divulgação da marca, com a oferta de atendimento diferenciado aos clientes, inclusive elaborando peças sob encomenda. Os primeiros produtos fabricados foram cadeiras para atender consumidores do próprio showroom instalado na cidade de Assis. Mais showrooms – Hoje, a empresa conta com um showroom em Assis e outro em Marília. No próximo ano, o objetivo é inaugurar outras

unidades deste tipo em municípios próximos, no máximo 200 quilômetros de distância da sede. Não faz parte da estratégia da empresa a abertura de lojas convencionais. Nos próximos meses, a Fratto lançará no mercado novas coleções de móveis com design diferenciado para atrair os interessados em projetos individuais para escritórios residenciais. "Orientamos os clientes que desejam transformar um simples escritório com uma mesa e um computador em um espaço totalmente personalizado, que pode tornar-se uma biblioteca. Fazemos o projeto e indicamos móveis apropriados para as condições do cliente", conclui Tozoni. Paula Cunha

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

Lojas de tecidos resistem no varejo entre os adeptos do figuro exclusivo e mais sofisticado. A clientela é formada ainda pela classe média disposta a economizar e pelos estudantes de moda.

.EMPRESAS.- 11

O charme de sair às compras para escolher o tecido de festa Isaura Daniel Quem não lembra de ter entrado numa grande rede de lojas, nas décadas de 60 ,70 e 80, para escolher o melhor pano para o vestido ou a calça da festa do final de semana? Não era muito difícil encontrar quem vendesse tecidos. A cada esquina havia uma loja estabelecida, com pilhas e pilhas de panos em metro, dezenas de cores e estampas. Pernambucanas, Zogbi e Riachuelo eram três das tops. Hoje, na cidade de São Paulo, os adeptos da costura sob medida precisam dirigir-se a regiões bem específicas para encontrar a matéria-prima das roupas. Rua Augusta e Alameda Lorena, na região dos Jardins, e 25 de março e arredores, no Centro da capital. A rede Zogbi parou de vender tecido em metro nas suas lojas há quatro anos. A Riachuelo trocou a comercialização dos panos pelas roupas, calçados e acessórios e a Pernambucanas conserva pouquíssimos metros quadrados para o tecido nas suas unidades. Por que as grandes redes que nasceram de mãos dadas com as costureiras deixaram de lado o produto que deu origem ao seu negócio? Não é muito difícil de encontrar, no varejo, a resposta da questão. O tempo escasso do consumidor hoje pede roupa pronta. São poucos os brasileiros que

têm tempo de escolher o pano, definir o modelito e voltar à costureira ou ao alfaiate para fazer provas antes de receber a roupa. "O tempo hoje é uma das variáveis mais importantes para os consumidores de todo o País", explica o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emilio Alfieri. Diversificação - O fechamento das lojas do ramo ou a mudança de foco começou há cerca de 15 anos. A Pernambucanas hoje não é mais lembrada pelo tecido em metro, mas pelas roupas, os produtos de cama, mesa e banho e até os eletrodomésticos. Na Riachuelo, a chamada modinha virou carro-chefe. As grandes redes trouxeram para as prateleiras novos produtos, que acabaram tomando dos tecidos o posto de estrela nas lojas. Não foram todos os varejistas de tecidos, porém, que se deram por vencidos. O setor encolheu muito, sim. Mas as lojas que teimam em manter as portas abertas dizem que há mercado. Na rua Augusta existem pelo menos seis estabelecimentos do ramo. A demanda está entre os homens que querem um terno exclusivo e mulheres da classe média que encontram na roupa sob medida uma forma de economizar. O atual varejo de tecidos, na verdade, divide-se em dois segmentos: as lojas de panos finos e as convencionais. "São Paulo

Fotos:Paulo Pampolin/Digna Imagem

ESPECIAL

DIÁRIO DO COMÉRCIO

A estimativa é de que existam 10 lojas de tecidos consolidadas na preferência do consumidor paulistano.

deve ter hoje em torno de dez lojas de tecidos finos com nome estabelecido", afirma o diretor de vestuário da indústria de tecidos Paramount, Sylvio Amaral Rocha Júnior. A Paramount, que fabrica tecidos refinados como a pura

lã, usada na fabricação de ternos, é uma das fornecedores desses estabelecimentos. Firmes no setor - A Lorena, Firenze e Center Fabril são algumas das antigas lojas de tecidos que mantém as portas abertas. E elas não acreditam

Center Fabril aumenta negócios LOJA OFERECE AINDA SETOR DE CAMA, MESA E BANHO, ALÉM DE MODA ÍNTIMA E DECORAÇÃO

Enquanto a rede de lojas Pernambucanas vem planejando terminar com a seção de tecidos, a Center Fabril, que atua no varejo do ramo, tem planos de expansão ambiciosos. A família Abud entrou no setor em 1911 e nunca abandonou a venda de tecidos. Muito pelo contrário: a terceira geração à frente da empresa tem planos de engordar o negócio. No próximo ano, mais uma Center Fabril, com cinco mil metros quadrados, deve ser aberta em Campinas. A loja da cidade de São Paulo, que funciona no prédio de um antigo cinema com 1.500 metros quadrados, vai receber uma série de investimentos também em 2003. William Abud, neto do fundador, formado em administração e especializado em marketing e serviços, entrou na direção da empresa há um ano e meio jus-

Abud, da Center Fabril: atendimento personalizado é trunfo para chamar a atenção dos consumidores

tamente com o objetivo de revigorar a loja. O novo diretor já tem em mãos o desenho de um camarim que será construído no local para a prova dos tecidos. Em ambientes que simulam iluminação diurna e noturna, o consumidor poderá ver, frente ao espelho, exatamente como cairá o pano. Abud diz que o tecido sem-

pre vai estar no mix de produtos da Center Fabril, mas a loja está reforçando também outras seções. Uma delas é a área de cama, mesa e banho, que existe desde o início das atividades da Center Fabril, e a de artigos de decoração, como cortinas. "Vamos melhorar ainda mais o nosso mix de produtos", afirma Abud.

Em fevereiro de 2003, a loja deverá ter também uma área voltada para colchões e tapetes e outra para moda íntima masculina, feminina e infantil. O objetivo é fazer da Center Fabril um estabelecimento que vende todo tipo de produto comprado pelas mulheres. O diretor não fala de faturamento, mas diz que o varejo de

tecidos é economicamente viável. Abud conta que a grande dificuldade para quem mantém esse tipo de negócio é o estoque, já que é necessário apresentar uma grande variedade de estampas e cores. "O giro chega a ser de nove meses a um ano", conta o empresário. Média de vendas - Na Center Fabril existem 2.800 itens em estoque. As vendas têm se mantido estáveis nos últimos cinco anos, segundo Abud. "Estamos ocupando as lacunas de mercado deixadas por lojas tradicionais como Pernambucanas e Riachuelo", diz. Os clientes fiéis são o maior trunfo da empresa. Na Center Fabril ainda é possível ver os balconistas acompanhando por um longo tempo cada consumidor. O varejo de tecidos, na verdade, ao contrário das lojas de departamento, exige o contato de atendentes e consumidores. "O cliente não vai pegar uma tesoura e sair cortando o tecido. O atendimento precisa ser personalizado, com boas dicas de estampas e cores", explica Abud.

que esse mercado vá acabar tão cedo. "Sempre existirão pessoas mais exigentes que querem fazer o seu terno no alfaiate e outras que são muito gordas, muito altas ou muito magras e precisam da roupa sob medida", diz Rocha Júnior. O economista da ACSP, Alfieri, diz que houve uma boa dose de acomodação do mercado em relação à demanda. Moda - E as lojas de tecidos que ficaram no mercado, aliás, vêm descobrindo um novo público, que são os estudantes de faculdades e cursos técnicos de moda. A Center Fabril, que fica na avenida General Olímpio Silveira, já percebeu a chegada desse tipo de consumidor. Os futuros estilistas precisam fazer suas próprias criações e são adeptos das peças exclusivas, que nem sempre estão disponíveis nas grandes redes de lojas. "Há também os produtores de figurino de cinema e de teatro", conta o diretor da Center Fabril, William Abud, sobre o perfil de sua clientela. A grande demanda na Center Fabril, porém, ainda está entre as mulheres do lar que preferem frequentar a costureira do bairro.

VAREJO É ESTRATÉGICO PARA TECELAGENS As lojas de tecidos em metro já foram mais representativas nas vendas da indústria do setor. Hoje, os maiores clientes dos fabricantes de tecidos são as grandes confecções. Mas nem por isso as maiores tecelagens deixaram de abastecer o varejo. É o caso da Paramount Têxteis, uma das grandes indústrias de tecidos do Brasil. De acordo com o diretor de vestuário da empresa, Sylvio Amaral Rocha Júnior, o varejo de tecidos, além de ser uma fonte de receitas, acaba agregando valor aos produtos oferecidos. "O balconista da loja de tecidos está muito mais preparado para falar do tecido do que o da confecção", explica. Alguns varejistas ainda fazem suas compras do atacado de tecidos e em importadoras, mas a maioria ainda compra da indústria nacional.

Grandes grifes e boutiques não atrapalham planos da Firenze A rua Augusta hoje tem mais lojas, mais trânsito, mais semáforos. Mas a Firenze continua lá. A loja, que nasceu em 1955, sobrevive há 47 anos no mesmo endereço e com a mesma função: vender tecidos. O negócio é o mesmo da década de 50, mas o estabelecimento não tem nada de antigo. O único elemento que remete ao passado são os metros, usados pelos balconistas para medir o tecido. Os atendentes, bem engravatados e treinados, a maioria homens, orientam o público também bem vestido. A Firenze é conhecida pelos tecidos finos, como as sedas, lãs e algodões puros, usados

para a alta costura. Mulheres e homens a procura de ternos, camisas, tailleurs e vestidos de festas são os clientes da loja. Nos finais de semana, profissionais como engenheiros e professores de classe média, frequentam o local. Durante a semana, quando essas pessoas estão trabalhando, é a vez das mulheres das classes mais altas, normalmente donas de casa, procurarem os seus tecidos. O proprietário da Firenze, Abrão Adib Dib, diz que percebeu a chegada das boutiques e também das grifes internacionais, mas não reclama dos resultados do negócio. O volume de vendas se mantém estável

há cerca de quatro anos. Abrão compra tecidos das grandes indústrias, como Paramount e Santista, mas, como os demais varejistas do setor, reclama da pouca oferta de tecidos no mercado nacional. Abrão diz que o abastecimento era muito mais fácil quando a quantidade de indústrias locais era bem maior que hoje. Grande parte delas fechou assim que os tecidos importados começaram a entrar no País, no início da década de 90, o que causou dificuldade no abastecimento das lojas. "De cada dez fábricas que existiam, há apenas uma aberta", diz o proprietário da Firenze.

Atendentes orientam público da loja na Rua Augusta. Tecidos como as sedas e lãs são destaque no local.


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4 -.POLÍTICA.

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

FHC recebe Lula para iniciar transição Acontece hoje a primeira reunião entre as equipes do atual governo e do novo presidente; "começamos a trabalhar na quarta-feira", diz José Dirceu

O Palácio do Planalto inicia oficialmente nesta manhã o período de transição governamental. Hoje, às 11 horas, o presidente Fernando Henrique Cardoso recebe em seu gabinete, no terceiro andar, o seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Em seguida, acontecerá a primeira reunião entre as equipes de transição do atual governo e do novo presidente. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, coordenador-geral do grupo do governo, será publicada nesta segunda-feira no Diário Ofi-

cial da União a medida provisória que cria os cargos públicos comissionados a serem preenchidos pela equipe do presidente eleito. Com isso, segundo o ministro, a "nomeação dependerá apenas da indicação do novo presidente". O presidente eleito anunciará amanhã os nomes da sua equipe que vão tratar em Brasília do processo de transferência do poder central. Nesta segunda-feira, novos nomes do atual governo serão confirmados como os interlocutores de cada área.

Por enquanto, já foram escalados o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, para serem os interlocutores da área econômica, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, para tratar dos assuntos de inteligência. FMI – Parente, que esperou cerca de meia hora para votar

ontem numa escola em Brasília, disse também que já está pronto na Casa Civil todo o material com informações relevantes que serão discutidas entre as duas equipes nos próximos dois meses. Entre os temas está a revisão do novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) que ocorrerá em novembro. "As metas para o ano que vem serão objeto de consulta à nova equipe porque não

se pode esperar 2003 para discutir o assunto", afirmou. O ministro voltou a insistir que, caso não haja concordância das duas equipes sobre a forma de encaminhar esses temas, o governo tem duas opções: "decidir sob o ponto de vista da equipe atual ou deixar para o próximo governo". Ministros – Frei Beto, amigo pessoal de Lula há mais de 20 anos, afirmou ontem à tarde que que que "com certeza" o presidente eleito ainda não discutiu com ninguém os nomes de seu Ministério. "Co-

nheço muito bem o Lula e sei que nem mesmo no banheiro com José Dirceu (presidente nacional do PT) ele discutiu nomes para o Ministério. Esse é o estilo dele, ele só fala em nomear alguém depois que o seu nome estiver confirmado." O presidente do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal José Dirceu, disse ontem que agora o trabalho é preparar o futuro: "Terça-feira anunciaremos os nomes da nossa equipe de transição e quarta-feira, começamos a trabalhar", informou Dirceu. (AE)

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, afirmou que a eleição deste domingo ocorreu dentro da normalidade. Segundo ele, de um total de 320 mil urnas sem impressora, 2.150 tiveram que ser substituídas devido a problemas. Outras 84 também deixaram de funcionar e os eleitores foram obrigados a votar manualmente. Nas urnas com impressoras, de um total de 19.373 urnas, em 192 delas os eleitores tiveram que passar para a votação manual e 870 tiveram que ser substituídas. São Paulo – Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, ontem, o eleitor de São Paulo não enfrentou filas e pôde votar com tranqüilidade em todo o estado. "Tudo transcorreu na mais perfeita ordem", disse o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador José Mário Antônio Cardinale. Quinze minutos após o término da eleição, o TRE já divulgava que não havia mais eleitores votando. Situação bem diferente do 1º turno, quando pessoas, no Interior, ainda votavam por volta das 22 horas. Neste domingo, foram registradas filas apenas no Grajaú e em Guaianases, na zona leste de São Paulo, antes do início da votação. Para o presidente do TRE, o primeiro turno foi "uma eleição muito mais complexa" que a deste domingo, o que explicaria a redução tão expressiva de problemas. Exército – As Forças Armadas foram destacadas para "garantir a lei e a ordem" e dar apoio logístico em 149 municípios de 12 Estados e mais o Distrito Federal, ontem. O Comando do Exército classificou de “normal” o trabalho das tropas. O Exército foi convocado no Distrito Federal, Rondônia, Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Pará, Paraíba e Rio Grande do Sul, único estado onde as tropas foram solicitadas apenas para dar apoio logístico. (AE)

O EMPRESÁRIO PEDIU AINDA COERÊNCIA ENTRE DISCURSO E PRÁTICA E RESSALTOU A VITÓRIA DE ALCKMIN Uma vitória da democracia que se consolida, uma demonstração da capacidade brasileira de organizar um processo eleitoral limpo, tranqüilo, eletrônico e rápido, exemplo para o mundo. "Agora é preciso haja a compatibilidade entre o discurso do candidato e a prática do novo presidente", disse ontem à noite Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo. Esse exemplo de firmeza democrática deve ter efeitos positivos sobre os mercados internos e externos e possibilitar uma queda gradativa e constante do dólar e mais adiante dos juros. "É importante também que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresente já nesta terça-feira uma agenda transparente para o período de transição, mostrando que o Brasil hoje é um País política e economicamente consolidado", disse ele. Alencar Burti destacou ainda a importância da vitória de Geraldo Alckmin (PSDB), reeleito para o governo do Estado de São Paulo. "O governador passa agora a ser uma figura chave no concerto político nacional", salientou. Burti credita a reeleição de Alckmin "à

Burti e Antonio Ermírio de Moraes, após terem votado no Jockey Club

lealdade dedicada ao governador Mário Covas, à sua prática constante de fazer o que a população deseja com os recursos disponíveis e de conduzir com ética o poder público." Maturidade – Alencar Burti destacou ainda que o processo eleitoral mostrou uma enorme maturidade dos eleitores brasileiros. "Isso deixa a todos nós felizes, pois assistimos a uma lição que vale para o mundo", afirmou. Ele acredita que o próximo passo é garantir a grande união nacional prometida pelo PT durante a campanha. "Se isso ocorrer, será uma demonstração de maturidade do partido que resultará em ganhos para o País." Segundo Burti, o resultado das eleições representa um alerta e uma lição para muitos políticos que deixam e que ingressam no atual quadro político: "Todos precisam entender que a sociedade está mais vigilante, cobrando mais, seja na área social, como na econo-

mica e na política", avaliou. Para ele, a partir de agora o lema é "o Brasil como prioridade número um." Para o presidente da Facesp e da Associação Comercial, se os interesses maiores do Brasil estiverem no foco das transformações prometidas "será possível superar as atuais dificuldades que enfrentamos." Esse esforço de união, adverte Burti, "deve estar acima de interesses pessoais, corporativos ou ideológicos", o que não significa eliminar o diálogo e o confronto de idéias. Para Burti, há uma enorme expectativa de toda a sociedade em torno dessa agenda e desse governo de transição: "O pacto social verdadeiro, essa união nacional, vai se revelar a partir de agora , por meio das indicações para os cargos de um futuro governo", disse. Finalmente, Burti prevê que haverá uma boa relação entre o Lula e Alckmin. Sergio Leopoldo Rodrigues

Vidal Cavalcante/AE

Com um discurso ambíguo, o ciência nos primeiros meses de ex-governador do Rio e candi- governo, porque a herança ecodato derrotado do PSB à Presi- nômica vai ser complicada". dência, Anthony Garotinho, Ciro – O candidato derrotaafirmou ontem que o seu parti- do à Presidência Ciro Gomes do "não se furtará a dar apoio a (PPS) afirmou ontem que Lula nada que seja para o bem do Bra- vai receber uma "herança masil" no governo Luiz Inácio Lula cabra" do atual governo. Aliada Silva (PT), mas fará "oposição do de Lula no segundo turno propositiva, que significa inde- das eleições, Ciro está confianpendência". Ele ressaltou que te que o petista tem todos os não terá "objeção" à colaboração meios mudar o atual modelo com o PT. No entanto, afirmou brasileiro porque dispõe de que não aceitará nenhum cargo "grande capital político". Obna administração Lula e disse serva, no entanto, que "o capique o PSB "deve participar numa tal político" de Lula é volátil e, posição independenpor isso, ele precisa te". "Se não aceitei ser Para Ciro agir rápido para não secretário da Rosi- Gomes, PT frustrar o País. receb erá nha, não vou aceitar "Penso que o Lula ser ministro de nin- "herança tem uma chance de macabra" do guém. O partido tem governo de ouro de consertar o outros quadros". País. Só ele tem isso. FHC O ex-governador Mas se ele não parte votou pela manhã, acompanha- para consertar, vai ser uma frusdo da mulher, Rosinha Ma- tração muito grande", disse. theus, governadora eleita do Rio Ciro Gomes acredita que o de Janeiro, em Campos, sua ci- presidente eleito não deverá dade natal – os dois tinham um ter dificuldades no Congresso, adesivo com a frase "Garotinho mesmo não dispondo de uma agora é Lula" colado no peito es- maioria folgada de parlamenquerdo. "É hora de nós fortale- tares aliados. Ciro voltou, no cermos o Lula para as mudanças entanto, a defender que Lula que o Brasil precisa. Isso não "não concilie". Opresidenciável quer dizer que nós (o PSB) não derrotado garantiu, no entanto, tenhamos idéias próprias e nos- que o seu partido, o PPS, está disso projeto de partido. Nós somos posto a cooperar com o governo o PSB; não somos o PSB-PT". de Lula. Não quis, no entanto, Garotinho pediu ainda que o adiantar se o PPS ocupará cargos "povo tenha compreensão e pa- no futuro governo. (AE)

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

turno teve poucos Garotinho fará "oposição 2º Processo eleitoral tranquilo incidentes; Exército esteve em 149 cidades propositiva" a governo acalmará mercados, diz Burti

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Cerca de 50 mil pessoas, segundo a PM, estavam na avenida Paulista ontem para ouvir Lula

PAULISTA PÁRA E COMEMORA A VITÓRIA DO PT Ontem à noite, o trecho da avenida Paulista entre a alameda Campinas e a avenida Brigadeiro Luiz Antonio foi interditado para a comemoração da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 50 mil pessoas, segundo a Política Militar, e mais de 120 mil, de acordo com os organizadores do evento,

estavam reunidos no local por volta das 23h30. Uma grande vaia tomou conta da Paulista quando um telão montado no local mostrou uma entrevista com a atriz Regina Duarte, que participou da campanha de TV do candidato da aliança governista, José Serra (PSDBPMDB). A estrutura montada para a comemoração neste domingo é bem maior do que a do primeiro turno: trios elétricos froam espalhados pela

avenida e houve apresentações de Lecy Brandão, Art Popular e Chico César. Também foi montado um grande palco construído em frente ao prédio da Gazeta, decorado por uma enorme bandeira do Brasil. No início da madrugada, a multidão aguardava a chegada de Lula, que faria um discurso no local. Até as 23h30, a polícia não havia registrado nenhum incidente.


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.FINANÇAS.- 9

Vitória de Lula já não causa mais tanta inquietação nos mercados O mercado financeiro encerrou os negócios na última sexta-feira preparado para uma vitória do PT na eleição presidencial, possibilidade que até pouco tempo atrás fazia os investidores (principalmente estrangeiros) tremerem. O trabalho de integrantes do partido para acabar com as expectativas negativas surtiu efeito e hoje o mercado está mais firme para aceitar uma vitória da oposição na disputa pela Presidência. Essa maior aceitação do candidato do PT, Luiz Inácio Lula

da Silva, permite imaginar que o mercado financeiro mantenha o comportamento favorável no início desta semana. Até porque uma vitória do candidato do PSDB, José Serra, seria mais que bem-vinda pelos grandes investidores, que sempre manifestaram clara predileção pela manutenção da atual política econômica com a vitória do candidato do governo. Nova equipe – No caso de vitória de Lula, prevista por todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos meses, o mercado vai concen-

AGENDA Principais indicadores 2ª feira: Sai o resultado da balança comercial da quarta semana de outubro. A Fipe divulga o IPC referente à terceira quadrissemana de outubro. 3ª feira: O BC divulga os agregados monetários de setembro e também a nota para Imprensa sobre juros e spread bancário. Sai a pesquisa de emprego da Fundação Seade e do Dieese referente a setembro. O Tesouro faz leilão de títulos e divulga o resultado primá-

rio do governo central em setembro. 4ª feira: Sai a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom. A FGV divulga o IGP-M fechado de outubro e a Fiesp os indicadores da indústria paulista de setembro. 5ª feira: O BC divulga os dados da necessidade de financiamento e dívida líquida do setor público referentes a setembro. Sai levantamento do IBGE sobre produção agrícola (pesquisa de setembro).

trar todas as atenções a partir de agora na divulgação dos nomes que podem compor a equipe de governo petista ou, pelo menos, a equipe de transição que já começa a trabalhar esta semana. Nas últimas semanas, o mercado ficou mais calmo com as declarações de líderes do PT como Antônio Palocci, José Dirceu e Guido Mantega, a respeito de assuntos como a negociação de dívidas e sistema cambial. Mas os analistas dizem que toda a confiança que o partido conquistou com essas declarações pode ser abalada se os nomes escolhidos para o Banco Central e para o Ministério da Fazenda, por exemplo, não agradarem. Realização de lucros – Também é possível que, passada a eleição, os mercados invertam o sinal nesta segunda-feira, como resultado de realização de lucros. Esse movimento pode ser especialmente forte na Bolsa, que aproveitou a recente calmaria para reajustar preços que estavam depreciados. Como observa o gerente de Bolsa da corretora Liquidez, Gilberto Pereira, os preços em dólar das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, atingiram em mea-

dos de outubro as mínimas cotações em dez anos. Segundo ele, no último dia 16, o patamar do Ibovespa em dólar era de 7.950 pontos. Em março, antes da crise cambial, o Ibovespa em dólar estava na casa de 22.700 pontos. "A alta da Bovespa este mês mostra que o mercado estava muito pessimista em relação ao quadro político", afirma Pereira. Plano para a bolsa – No caso da bolsa de valores, uma vitória do PT na eleição presidencial deve ser bem recebida pelos investidores. Chegando à frente do PSDB, o PT já divulgou um programa específico para o fortalecimento do mercado de capitais, considerado

fundamental para o desenvolvimento das empresas brasileiras. Ou seja, o partido já mostrou um plano concreto, que certamente será logo cobrado. A possibilidade de uso do FGTS na compra de ações é outra medida prevista no plano que promete novo fôlego para o mercado acionário. Inflação preocupa – Além do fim do mistério da eleição,

também deve mexer com os mercados esta semana a divulgação, pela Fundação Getúlio Vargas, do IGP-M fechado de outubro. A expectativa é de novo salto da inflação, impulsionado pela pressão da alta do dólar. A expectativa da Tendências Consultoria, por exemplo, é de uma taxa de 3,60% (em setembro foi de 2,40%). Rejane Aguiar

BB: oferta de ação pode ser adiada A falta de demanda pode comprometer o sucesso da oferta pública de ações do Banco do Brasil, prevista para ser realizada em novembro pelo governo. De acordo com analistas de mercado, a função de agente de políticas públicas do banco, que historicamente lhe reservou um fraco desempenho em bolsa de valores, poderia ser acentuada numa gestão do Partido dos Trabalhadores.

A oferta tem por objetivo ampliar o volume de ações do banco disponíveis no mercado de capitais, para que possa integrar o Novo Mercado da Bovespa. Mais segurança – Na avaliação do diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira do Mercado de Capitais de São Paulo, Milton Milioni, o melhor seria adiar a operação até que o mercado tivesse mais segurança com o novo governo.

Mas, na avaliação de alguns analistas, a oferta vai ao encontro dos planos do governo do PT para a ampliação do mercado de capitais. "Está coerente com o programa do PT e seria muito bom para as ações do banco", diz o diretor da corretora Ágora, Álvaro Bandeira. Para José Cataldo, da corretora Sudameris, a oferta pode ajudar a reduzir a ingerência política. (Reuters)


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.INTERNACIONAL.- 5

DOS 116 QUE MORRERAM, SOMENTE DOIS FORAM ATINGIDOS POR BALAS E O RESTANTE PELO GÁS O gás usado pelas forças especiais russas para pôr fim ao seqüestro de cerca de 750 pessoas em um teatro de Moscou, na madrugada de sábado, causou a morte por envenenamento de 116 dos reféns, informou ontem o chefe da saúde pública da cidade, doutor Andrei Seltsovski. Somente duas pessoas foram mortas a tiros pelos rebeldes chechenos que haviam tomado o local na quarta-feira à noite. Morreram ainda 50 extremistas, dos quais 18 eram mulheres, e centenas de reféns estão hospitalizados, dos quais 45 em estado muito grave. O presidente russo Vladimir Putin , que pediu perdão às famílias das vítimas pela TV, foi visitar os que estavam hospitalizados. O gás utilizado pelos coman-

dos especiais continua sendo um mistério e o fato de as autoridades da Rússia não divulgarem o nome da substância levanta suspeitas de que ela seja proibida por tratados internacionais. O chefe dos anestesistas de Moscou, Yevgueni Yevdokimov, disse apenas tratar-se de uma substância narcótica basicamente semelhante à anestesia geral usada em cirurgias. Um outro russo, o especialista em armamento químicas Lev Fedorov, garantiu em entrevista à Rádio Eco, de Moscou, que o gás era uma arma química não letal desenvolvida durante a guerra fria. O elevado número de mortes, avaliou, decorre da grande quantidade usada e do estado debilidade dos reféns depois de quase três dias sem comer alimentos sólidos. No entanto, especialistas ocidentais apontam como mais provável um gás nervoso, provavelmente o sarin. Para o perito francês Olivier Lepick, espe-

Instabilidade faz mais 20 milhões de pobres na AL

A instabilidade da economia latino-americana dilui cada vez mais os esforços para combater a pobreza na região, que, longe de retroceder, vem avançando, segundo estimou um órgão multilateral na semana passada. A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), que tem sede na capital chilena, estima que nos últimos cinco anos cerca de 20 milhões de pessoas engrossaram a lista dos que não têm recursos básicos para viver. No total, 44% dos quase 500 milhões de latino-americanos vivem hoje abaixo da linha de pobreza, e as perspectivas de futuro não são animadoras, tendo em vista a situação crítica por que passa a economia da Argentina e a incerteza sobre o panorama de países como Brasil, Venezuela e Colômbia. Apesar disso, o Brasil teve avaliação positiva nos esforços para a redução da pobreza. "Seguindo um padrão oposto ao do crescimento econômico, a pobreza aumentou na região durante a desaceleração econômica do biênio 1998-99, foi reduzida com a recuperação de 2000 e aumentou novamente com a crise dos últimos anos", explicou o secretárioexecutivo da Cepal, José Antonio Ocampo. "Ao longo destes anos, fo-

ram adicionados 20 milhões de pessoas à população pobre da América Latina", disse. Os números constam do relatório "Panorama Social da América Latina", que a Cepal divulga em novembro. Esforços em vão –Apesar de a pobreza ter sido um tema essencial nas cúpulas regionais, poucos países tiveram êxito em suas medidas para reduzila e cumprir a chamada "Declaração do Milênio", em que os presidentes latino-americanos se comprometeram a erradicar a pobreza extrema em seus países até 2015. Somente Panamá e Chile reduziram o número de pobres à metade entre 1990 e 2000, o que os coloca mais próximos de cumprir a meta. Outros, como Brasil e República Dominicana, estão bem encaminhados, segundo o relatório. O panorama, no entanto, fica obscuro em países como Colômbia, Equador, Paraguai, Venezuela e Argentina, pois seus níveis de pobreza excedem os que mostravam havia uma década. Segundo previsão da Cepal, para cumprir a meta, a América Latina deveria crescer em média 2,7% entre 2000 e 2015. Em 2001, a região cresceu apenas 0,5% e, para este ano, está prevista uma queda de 0,8%. (Reuters)

Reuters/Peter Andrews

Gás matou maioria dos reféns na Rússia

Refém que sobreviveu ao gás aparece na janela do hospital chorando por não conseguir falar com a mãe

cializado em armas químicas e biológicas, o produto seria o BZ (Benzylate), proibido por tratados internacionais. O BZ pro-

Os líderes dos países da Apec também ressaltaram a importância de Pyonyang para a região. "Destacamos que uma Coréia do Norte livre de armas nucleares é importante para a paz e a estabilidade da península, do nordeste asiático, e dos interesse de todos os membros da região". A posição do jornal Rondong Sinmun, no entanto, vai de encontro com a de outra publicação, o Minju Josun. O jornal reiterou a disposição da Coréia do Norte de dialogar sobre o assunto, se Washington prometer não invadir o país e adotar uma atitude conciliatória. "Se os Estados Unidos derem garantias legais de nãoagressão, incluindo a de que não usarão ogivas contra a Coréia do Norte, de acordo com o pacto de não-agressão, então estaremos prontos para acalmar as preocupações americanas", publicou o Minju Josun. (AE)

to, o alemão Jan van Aken, suspeita também que o agente químico venenoso usado pelos russos seja um produto proibido e,

Argentina exportará mais para os EUA O governo do presidente Eduardo Duhalde conseguiu vantagens para exportar 14 produtos para os EUA O governo do presidente Eduardo Duhalde conseguiu vantagens para exportar mais para o mercado dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo Secretário de Relações Econômicas Internacionais da Chancelaria argentina, Martín Redrado, que explicou que a partir de janeiro do ano que vem, a Argentina poderia colocar nos EUA uma série de catorze produtos, sem pagar tarifas alfandegárias, que integrariam o Sistema Generalizado de Preferências. Entre os produtos argentinos que entrariam livremente no mercado americano estão o doce de leite, pasta de amendoim, sucos de frutas, mosto de uva, queijos, algumas autopeças e resinas, entre outros. As vendas destes produtos, atualmente, com o pagamento das tarifas alfandegárias, rendem à Argentina mais de US$ 100 milhões. Segundo Redrado, este número cresceria com a eliminação das tarifas alfandegárias. Atualmente, o doce de leite possui uma tarifa de 14% para a importação, enquanto que os queijos têm uma taxa de 16%. A média da maioria dos catorze produtos é de 10%. A decisão desta liberação foi anunciada depois de uma reunião do secretário argentino

Irritado com vizinhos, Coréia do Norte diz que jovem americano precisa da bomba atômica mata dois e fere sete

A Coréia do Norte afirmou que seu programa de armas nucleares é necessário para combater "os imperialistas americanos". "Assim como um bastão é eficaz para bater em um urso ou um lobo, as armas são necessárias para combater o imperialismo", declarou o jornal oficial Rondong Sinmun. A publicação acusa os EUA de desdenhar os países fracos militarmente e forçá-los a aceitar suas demandas, o que os tornaria alvos de sua intervenção militares e agressões. Ontem, no término do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), realizado no México, os países participantes pediram novamente que a Coréia deixe de lado o programa. "Pedimos que a Coréia do Norte cumpra de forma visível seu compromisso de abandonar o programa de armas nucleares e reafirmamos o nosso comprometimento para assegurar uma resolução pacífica para este assunto".

voca forte confusão mental, incapacidade para raciocionar e rápido efeito sedativo. Outro expert nesse tipo de armamen-

além disso, tenha sido utilizado em nível de concentração demasiado alto, razão pela qual causou tantas mortes. "Exageramos um pouco na dose para estarmos completamente seguros de neutralizar as mulheres do comando, para que não pudessem acionar os explosivos que levavam consigo", disse um soldado. Médicos do Centro de Toxicologia da Clínica Universitária de Munique, para onde foram levados na madrugada de ontem dois alemães que estavam entre os reféns, não conseguiram identificar a substância. "É como se tivesse desaparecido, deixando apenas seus efeitos", afirmou o dr. Thomas Zilker. Os dois pacientes estão conscientes, mas com sintomas de envenenamento, alterações no aparelho respiratório e deficiências na musculatura cardíaca. O gás poderá deixar seqüelas graves no sistema respiratório e no coração. (AE)

Um adolescente aparentemente irritado com vizinhos saiu atirando a esmo no leste de Oklahoma, deixando duas pessoas mortas e pelo menos sete feridas, disseram autoridades. Os crimes ocorreram em pequenas comunidades na noite de sábado numa área de 48 km. Segundo autoridades, Daniel H. Fears, de 18 anos, foi detido depois de bater seu picape nas proximidades de uma barreira rodoviária policial. A violência teve início por volta das 17 horas em Sallisaw depois de Fears ter sido repreendindo por vizinhos pela forma errática como dirigia, disse Kym Koch, porta-voz do Escritório de Investigação de Oklahoma. "Um homem discutiu com ele porque ele quase atropelou algumas crianças", explicou Koch. Então, Fears teria ido à casa de seu avô, onde pegou a arma usada nos crimes. As pessoas que ficaram feridas foram atropeladas por Fears. (AE)

com Peter Allgeiger, vice-re- mercado americano seja reapresentante do Departamento berto para a carne fresca argenComercial dos EUA. No en- tina, atualmente fechado por tanto, o Departamento so- causa do temor à febre aftosa, mente faria o anúncio oficial que assolou o país anos atrás. daqui a 60 dias. Redrado disse R e d r a d o c o n s i d e r a q u e a que tem a certeza de que ne- "construção da confiança" em nhum obstáculo poderia sur- relação à carne argentina a pargir para atrapalhar a livre en- tir do dia 23 de janeiro, quando trada destes produtos. se completará um ano do últiA e l i m i n amo foco de afção de restri- Entre os produtos estão tosa no país". ções para a im- o doce de leite, a pasta Além das carp o r t a ç ã o d e de amendoim, sucos de nes, o governo produtos ar- frutas, mosto de uva, argentino esgentinos nos queijos, algumas autopera obter no E U A p o s s u i peças e resinas futuro próxiprecedentes mo mais facilirecentes. Em agosto deste ano, dades para a entrada de aço da o governo americano restituiu Argentina nos EUA. benefícios comerciais à ArgenNos últimos dois anos, os latina à uma lista de 57 produtos, minados a frio e quente made como couros, milho, deriva- in Argentina precisam pagar dos de carne, corantes e artigos uma tarifa de 42%. manufaturados de ouro e praAlca – Em Buenos Aires, ta. No ano passado, antes da descarta-se que o acordo tenha abertura, a venda destes pro- sido uma tentativa do governo dutos gerou US$ 130 milhões dos EUA de seduzir o governo para a Argentina. argentino para que fique mais O secretário Redrado tam- favorável à integração dentro bém afirmou que espera que o da Área de Livre Comércio das

Américas (Alca), por temor de que o próximo governo brasileiro tenha posições mais duras em relação à Alca. "Esta eliminação das tarifas, por parte do governo americano, é importante, porque pode proporcionar vendas entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões, mas não é uma virada nas relações comerciais", afirmou o ex-secretário de Comércio, Raúl Ochoa. O governo argentino afirma que qualquer negociação em relação à Alca será feita unicamente através do Mercosul. Redrado sustentou que a Alca é importante para a Argentina e para o Brasil, "que precisam conquistar mercados". No entanto, posicionou-se com firmeza em relação ao governo americano, ao destacar que as negociações sobre as tarifas alfandegárias serão "mais abertas" na medida em que os EUA "aceitem incluir no capítulo agrícola assuntos como subsídios, tarifas e acessos aos mercados". (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de outubro de 2002

Brasil é mercado a empresas inglesas PAÍS TEM POTENCIAL, DIZ RELATÓRIO QUE SERÁ APRESENTADO PELO CÔNSUL DO REINO UNIDO O Brasil é um dos países com maior potencial de expansão para as empresas do Reino Unido (que compreende a Inglaterra, a Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte). Esta é a principal conclusão do cônsul comercial britânico, Matt Evans, que passou uma temporada de seis meses no País para pesquisar novas possibilidades de negócios para as empresas britânicas no mercado brasileiro. Evans deve apresentar os resultados de seus estudos ao governo inglês no próximo mês de novembro, quando terminará sua missão em território brasileiro. Atualmente, o Reino Unido ocupa a nona colocação entre os países destinatários dos produtos brasileiros, com 3% do total exportado. Mas as trocas comerciais entre os países permanecem estáveis há alguns

anos. Entre os meses de janeiro e agosto de 2002, o comércio bilateral movimentou US$ 1,994 bilhão, contra US$ 1,933 bilhão referente ao mesmo período de 2001. A balança comercial é favorável ao Brasil. As exportações brasileiras nos oito primeiros meses deste ano somam aproximadamente US$ 1,130 bilhões, e as importações ficaram em cerca de US$ 864 milhões. Mas o Reino Unido parece empenhado em melhorar esses números. Matt Evans, que trabalhava em uma companhia do setor aeroespacial, foi escolhido pelo governo entre os executivos de empresas privadas exclusivamente para analisar o mercado brasileiro. "Tentamos descobrir oportunidades de investimentos aqui. A princípio, procuramos por todo tipo de indústria de manufaturados", disse. Segundo o cônsul, o Brasil têm um grande mercado potencial, que deve ser considerado pelos homens de negócios britânicos. "Precisamos mostrar que,

TROCAS TIVERAM INÍCIO NO SÉCULO 16 As relações entre o Brasil e Grã-Bretanha se iniciaram ainda no século 16, com o interesse de navegadores, comerciantes e corsários, que buscavam na costa brasileira e na África mercadorias como paubrasil, papagaios e até presas de elefantes africanos. Com a descoberta das minas de ouro em solo brasileiro no final do século 17, inúmeros carregamentos do metal do Brasil foram para o Império Britânico, como forma de Portugal saldar o déficit de sua balança comercial com o país. Por essa razão, foi o ouro brasileiro que financiou parte de um momento significativo da Revolução Industrial em curso na Grã-Bretanha na época. A partir de 1810, os portos

do Brasil começaram a receber vários produtos manufaturados ingleses. E, em 1821, o País já absorvia mais mercadorias britânicas que toda a Ásia e 80% de tudo o que era vendido à América Latina. Uma das mais fortes contribuições do Reino Unido para o desenvolvimento brasileiro foi dada na construção das ferrovias. Em contrapartida, o principal produto brasileiro exportado pelo Brasil foi por muito tempo o café, produzido em São Paulo. Nesses 500 anos, várias empresas britânicas se fixaram no País. Entre elas, o banco HSBC, a Unilever, a Motores Rolls Royce, GlaxoWellcome e British American Tobacco (controladora da Souza Cruz). (EC)

além da China e da Índia, eles devem considerar países como o Brasil para seus investimentos", afirmou. Para Evans, um dos empecilhos é que muitos empresários do Reino Unido, e da Europa em geral, ainda não entendem realmente o desenvolvimento das empresas brasileiras. Daí a finalidade do trabalho do

cônsul, que poderá servir de base para os empresários britânicos que queiram investir no Brasil. Interior – Como resultado de seu trabalho em solo brasileiro, o cônsul comercial também destaca as possibilidades de expansão regional. Hoje, a grande maioria das companhias britânicas estão localiza-

das em centros como São Paulo e Rio de Janeiro, mas, para Evans, há inúmeros benefícios em levar esses negócios para o interior do País e pólos de produção, como o de Manaus, para a área de eletrônicos, por exemplo. Segundo Evans, outras boas opções são Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e cidades do Nordeste. "No Reino Unido, os custos das empresas podem variar em até 30% dependendo da região em que estão localizadas. No Brasil, essa diferença chega a mais de 400%", destaca. O executivo britânico ainda ressalta a importância de parcerias e as possibilidades de negócios e desenvolvimento de pequenas e médias empresas. "Não procuramos por grandes corporações. As pequenas e médias são as companhias que apresentam melhores oportunidades de negócios para os britânicos. Estamos pensamos em parceiras e a união real das empresas de lá com as daqui", explicou ele.

Programa – Com a apresentação dessas conclusões, em sua volta ao Reino Unido no próximo mês, Matt Evans completa um ciclo de trabalhos e pesquisas de seis meses no País, iniciado em maio. O deslocamento do executivo da área aeroespacial de uma companhia britânica para o trabalho a serviço do governo no Brasil faz parte de um programa das autoridades do Reino Unido. A idéia é que executivos renomados da iniciativa privada possam servir temporariamente o governo na descoberta de novas oportunidades econômicas em países emergentes. O impulso para as relações comerciais é, também, uma das atribuições do Consulado Geral Britânico em São Paulo. O órgão faz a ponte entre as empresas britânicas e brasileiras através de missões comerciais mensais. Além disso, ainda mantém grupos de trabalho setoriais permanentes em vários segmentos produtivos. Estela Cangerana

Biotecnologia é segmento promissor Entre os segmentos detectados como promissores para empresas britânicas no Brasil, o cônsul comercial do Reino Unido, Matt Evans, destacou áreas como a de processamento de alimentos, cosmética, farmacêutica, aeroespacial e, principalmente, biotecnologia. "A indústria de biotecnologia será, na primeira metade do século XXI, o que a indústria da tecnologia da informação foi na segunda metade do século XX", acredita. Para Evans, a evolução desse segmento foi muito similar no Reino Unido e no Brasil. "Vejo uma grande sinergia entre os dois países nessa área. Aqui, a biotecnologia é desenvolvida em universidades e centros de pesquisa. O mesmo acontece no Reino Unido". Ele cita a Universidade de Cambridge como um exemplo de centro

de pesquisa reconhecido em toda a Europa. O grande problema do setor, de acordo com as conclusões do cônsul, está na transformação dos pesquisadores em homens de negócios. Isso seria essencial para a busca de recursos que financiassem os estudos, diz ele. Uma experiência que já vem acontecendo em Londres. "Está

na hora das empresas britânicas reconhecerem a força e o potencial da pesquisa e desenvolvimento biotecnológico dos brasileiros. As empresas de lá poderiam ajudar as daqui a acelerarem seu crescimento". Além da biotecnologia, outros setores mostram grandes possibilidades de expansão de negócios entre as companhias

britânicas e brasileiras. No Consulado Geral Britânico em São Paulo há equipes específicas para desenvolver trabalhos em 15 segmentos econômicos: aeroespacial; agricultura e pecuária; automotivo; bens de consumo em alimentos, bebidas e varejo; bens de consumo em indústrias criativas; energia; engenharia; saúde; finanças e investimentos; recreação e lazer; meio-ambiente urbano, construção e arquitetura; mineração e aço; petróleo e gás; segurança, tecnologia da informação, eletrônicos e telecomunicação; e transportes. O trabalho por setores de negócios faz parte do Trade Partners UK, que é um serviço comercial especial do governo britânico. O objetivo é promover exportações, parcerias e joint ventures em mercados externos, como o Brasil. (EC)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

BNDES deve financiar comerciais Facesp sugere que a instituição empreste às comerciais exportadoras, para incentivar pequenos negócios

Engatando o pleito ao anúncio feito pelo ministro Sérgio Amaral na última semana, no Rio de Janeiro, de transformar o BNDES no "Eximbank brasileiro", com enfoque no financiamento às pequenas e médias empresas, o vice-presidente de Comércio Exterior da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Robert Schoueri, defende que a instituição inclua, nas suas prioridades, o financiamento às empresas comerciais exportadoras. Schoueri explica que este segmento, constituído por companhias de pequeno porte, e que não são tradings, de-

sempenha um papel funda- mediante aproximação com as mental nas exportações brasi- comerciais exportadoras é reileiras, por abrirem mercados, vindicado o financiamento, sugerirem adequações, nego- como uma condição para o auciarem, fecharem contratos mento de produção visando o para as pequenas e médias em- mercado externo. Um exempresas nacionais. plo foi o encontro A s c o m e r c i a i s Robert Schoueri realizado em Junexecutam o papel de lembra que as diaí, na última seuma espécie de de- firmas de mana, que reuniu partamento de ex- menor porte 200 empresários. buscam capital portação dessas pe- no sistema Schoueri lembra quenas firmas. ainda que, sem refinanceiro O executivo enfacursos para se finantiza que em todas as reuniões ciar, as pequenas e médias empromovidas pela entidade presas são forçadas a apelar ao com o objetivo de motivar pe- sistema financeiro, cujas taxas quenas e médias empresas a in- são superiores àquelas praticacluírem as exportações em seu das em países concorrentes, plano estratégico de vendas prejudicando a competitivida-

Associação Comercial organiza missão ao Porto de Santos

As Associações Comerciais de São Paulo e de Guarulhos estão organizando uma visita técnica ao Porto de Santos para conhecer e discutir as operações de movimentação de carga – embarque e desembarque – na zona primária. A saída será no dia 7 de novembro, quinta-feira, às 17 horas, da sede da Associação de São Paulo (r. Boa Vista, 51), em

ônibus fretado. Às 19h45, está programado jantar com a inspetora da Alfândega do Porto de Santos, Diva Alves Kodama, e com o inspetor-substituto da Alfândega, Dimas Monteiro de Barros. Eles farão uma apresentação da modernização implantada no porto, em relação ao despacho aduaneiro. No dia 8, a programação é a seguinte: 8h30, visita à Com-

panhia de Docas do Estado de São Paulo; 10 horas, visita às instalações do porto, de lancha, pelo estuário; 13h30, almoço; 15h30, visita às instalações da Hipercon Terminais de carga geral, com retorno a São Paulo às 17 horas. Vagas limitadas. Informações na Associação Comercial de São Paulo, tels.: (11) 32443454 e 3500.

de das nossas exportações. "Afinal, se é prioritário para o governo inserir as micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional, ele deve fazer a sua parte", destaca Schoueri. Nesse sentido, ele defende que o novo BNDES, com perfil Eximbank, tivesse uma dotação para este segmento de empresas contando inclusive com pessoal do banco especializado para o atendimento.

Reunião da Adebim terá palestra sobre conjuntura externa Acontece na próxima quinta-feira, dia 31, a reunião-almoço promovida pela Associação de Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados (Adebim), presidida por Michael Alaby, a partir das 12h30 no restaurante Dinho’s Place (al. Santos, 45). O palestrante será o professor da PUC-SP, presidente da Sobeet e economista-chefe do Grupo Siemens no Brasil, Antônio Corrêa de Lacerda, que abordará o tema "Conjuntura Internacional e Impactos para a Economia Brasileira". Adesões pelo tel.: (11) 3887-8899 ou e-mail: maaly@uol.com.br.

Câmara do Gabão convida empresários para visita Em resposta ao desafio lançado pelo presidente do Gabão, que esteve recentemente em São Paulo, para que os empresários brasileiros sejam mais agressivos nos negócios com o seu país, a Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Gabão promoverá reunião para discutir detalhes da formação de uma missão comercial. O presidente da Câmara, Wilson Bueno, enfatiza sempre o nível 3 do risco-país conferido ao Gabão, o que significa um país estável para negócios. Também é atrativa a sua localização, na África Central, defronte para o Brasil, com a possibilidade de ser um distribuidor das mercadorias para

países vizinhos. A reunião acontece na sede da Associação Comercial de São Paulo (r. Boa Vista, 51), 11º andar, na próxima quartafeira, dia 30, a partir das 17 horas, sem qualquer custo para os interessados. Informações e confirmações na Câmara, pelo e-mail: brasgab@bol.com.br e telefax.: (11) 3258-4622. Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ISRAEL 452 - Caixas registradoras 453 - No-breaks (UPS) 454 - Carpetes (empresa lider no mercado) PAQUISTÃO 455 - Têxteis: fios e tecidos; roupas de cama, mesa e cozinha, toalhas e roupões de banho 456 - Instrumentos para pedicuros, manicures, odontológicos, tesouras e facas de vários tipos

457 - Bolas de futebol BANGLADESH 458 - Confecções em tecido e malha: camisas masculinas, blusas e camisas femininas, jaquetas, calças, shorts, Tshirts, polo TURQUIA 459 - Lentilhas, ervilhas, feijões, cominho, gergelim, uvapassa, semente de girassol, frutas secas (abricots e figos), pistache, avelãs, amêndoas, nozes e condimentos


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

O Natal já chegou na rua 25 de Março Comerciantes se preparam para agradar o público que lota a região nessa época do ano. Expectativa é receber 1 milhão de pessoas diariamente.

O período de festas natalinas já chegou na rua 25 de Março, na região central da cidade. Os lojistas daquela área comercial esperam receber um milhão de pessoas por dia já a partir do mês que vem. Boa parte das lojas já se preparou para receber artesãos e decoradores que vão até o local em busca de enfeites natalinos, fitas, aviamentos e tecidos, entre outros itens. De acordo com a Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), neste mês de outubro já foi registrado um forte aumento de público nas lojas. Só para se ter uma idéia, em meses mais fracos, a rua recebe de 300 a 400 mil pessoas diariamente. Segundo

Elias Ambar, diretor de marketing da Univinco, o número de pessoas circulando todos os dias no local praticamente dobrou, ultrapassando as 600 mil pessoas. Os lojistas esperam que o pico de público deve acontecer entre os dias 10 de novembro e 15 de dezembro, quando a rua vai receber em torno de um milhão de pessoas diariamente. "Só no início de dezembro é que o consumidor final, que compra enfeites de natalinos para residências, deverá visitar as lojas da região", ressalta Elias Ambar. Enfeites – Várias lojas da rua 25 de Março aproveitam épocas festivas para aumentar as

Divulgação

Portal de Negócios é mostrado no Jabaquara

O evento na distrital foi coordenado por Victoria Saracchi (centro)

A Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulo realizou uma reunião com os empresários da região para apresentar o Portal de Negócios da ACSP e as suas vantagens. A apresentação foi feita por Arnaldo Rocha, gerente de marketing da Bizavista, em-

presa responsável pela tecnologia envolvida no portal da Associação Comercial O evento foi coordenado pela diretora-superintendente da Distrital Jabaquara, Victoria Ayroza Saracchi, e contou com a presença de Dacio Damiani, diretor do Santa Marina Plano de Saúde.

vendas, principalmente, os vários períodos de sazonalidade ao longo do ano, como o Carnaval, Dia das Crianças, dentre outras datas festivas. Várias lojas ainda estão aproveitando para vender fantasias para as festas do Dia das Bruxas, comemorado até o final deste mês. Mas o maior destaque são mesmo para os produtos natalinos. As lojas estão apinhadas de árvores de Natal, guirlandas, fitas e bolas coloridas. A Univinco, todos os anos, vem distribuindo panfletos explicativos com mapas e endereços de estacionamentos para o público. Mas a entidade está orientando os consumidores a

ir até a região de Metrô ou até mesmo ônibus. É que o motorista chega a gastar em torno de 40 minutos para percorrer a via em dias de maior freqüência de público. As estações de Metrô indicadas são a São Ben-

Começam aulas para alfabetização de adultos no Centro

Ladrão morre ao tentar assaltar supermercado

Calor de outubro bate recorde histórico na Capital paulista

A Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo inicia hoje as aulas para a primeira turma do Curso de Alfabetização de Adultos, promovido por aquela entidade. Até agora já se inscreveram seis pessoas, que serão alfabetizadas pela estagiária de Letras Alessandra Gomes da Silva. O trabalho de divulgação do curso em entidades assistênciais, que atendem pessoas que necessitam de alfabetização, está sendo feito pelo Conselho da Mulher Empresária (CME), conforme explicou Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro. Quem quiser maiores informações pode entrar em contato com a Distrital pelo telefone 3208-5753.

Um assaltante foi baleado e morreu ontem, no início da tarde, após invadir um supermercado na rua das Palmeiras, no Centro de São Paulo. O ladrão foi baleado durante fuga. Um comparsa fugiu. Os dois assaltantes armados invadiram por volta das 11h20 o supermercado. Ao perceberem que a polícia havia sido acionada, a dupla tentou fugir. Segundo a polícia, o assaltante morto fez reféns quando tentava deixar o supermercado, fugindo com eles em um carro. Houve troca de tiros e o carro foi detido em um cerco. As vítimas foram liberadas. O assaltantante morreu ao chegar ao hospital. O outro bandido pulou o muro do supermercado, entrou em um açougue e conseguiu escapar.

O calor do mês de outubro já é recorde histórico na Capital paulista. A temperatura média das máximas foi de 30,8 graus e das mínimas, 18,5 graus, até as 15h de ontem. Numa prévia realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média das máximas está quase 6 graus graus acima do normal no mês, que é de 24,9 graus. As mínimas registram um acréscimo de mais de 3 graus para a média climatológica de 15,2 graus do mês. De acordo com o Inmet, desde 1943, início da medição oficial das temperaturas pelo Inmet, São Paulo não registrava temperaturas tão altas em outubro. Os recordes anteriores de máximas e mínimas eram de 29,1 graus, em 1944, e 17,7 graus, registrados em 2000.

to e a Luz, além do terminal de ônibus que funciona no Parque Dom Pedro. Para quem vem de carro, a dica é deixar o veículo em estacionamentos do Vale do Anhangabaú, na rua Barão de Duprat, na Antônio Paes e no Parque Dom Pedro. Reinvidicações – A maior queixa dos lojistas da região ainda é a falta de regularização dos vendedores ambulantes. "É preciso melhorar as condições de circulação na via para garantir a segurança dos consumidores. Para isso, basta que a prefeita faça valer o decreto lei assinado por ela mesma que regulamenta o uso e ocupação do solo por camelôs", quei-

Por causa da movimentação da polícia, um trecho da rua foi bloqueado. A CET não registra problemas para o trânsito na região. Equipes do batalhão da Polícia Militar da área e da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) foram para o local, assim como equipes da Polícia Civil. A CET só liberou ao tráfego a rua das Palmeiras por volta das 14h30. Cobrador –Um cobrador de ônibus foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto na região do Parque São Lucas. O crime ocorreu por volta das 19h de domingo. O cobrador Paulo José da Silva foi internado em estado grave. Parte dos funcionários da Via Sul -que abriga as antigas viações Taboão, Tânia e Bristol- paralisaram as atividades.

xou-se Elias Ambar. A região da rua 25 de Março tem hoje cerca de três mil empresas. Dentre elas, são 300 lojas de rua e cerca de 2,7 mil sobrelojas e galerias. Na opinião de Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo, é preciso que a subprefeitura da Sé retire os camelôes em situação irregular, para evitar a queda de faturamento das lojas prejudicas pelo excesso de ambulantes. "A principal conseqüência disso será o desemprego, já que os lojistas poderão não conseguir repor as perdas do ano", finalizou. Dora Carvalho


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Troco: comércio sente mais a falta de moedas

Prioridade de Lula deve ser acalmar os mercados TRANQÜILIZAR O PAÍS NESTE MOMENTO É A PRINCIPAL EXPECTATIVA DO COMÉRCIO

A expectativa é unânime. A decisão prioritária a ser tomada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve ser o anúncio imediato dos nomes que farão parte de sua equipe de governo e fazer um discurso que apazigue os ânimos do mercado e sinalizem a direção que o novo governo vai tomar. Empresários da área de varejo acreditam que tranqüilizar o País neste momento é imprescindível para fazer o dólar abandonar a volatilidade e, por conseqüência, evitar novas altas de juro. Segurando o juro – A Casas Bahia, por exemplo, que tem 90% de suas vendas baseada no crediário, disse que protelará ao máximo algum reajuste em suas taxas de juros – que são de 3,5% ao mês para parcelamentos em mais de 8 vezes. Mas terá que ceder em algum momento, caso os bancos também elevem o custo do dinheiro. Até agora, segundo o diretor da rede de lojas, Michel Klein, para evitar subir preços e retrair a demanda a empresa negou tentativas de repasse de mais de 10%, pedido por algumas indústrias, e aceitou negociar apenas aumentos médios de 5% a 6%, em razão do dólar. No longo prazo, segundo o empresário, o mais importante para seu negócio é o novo governo reverter as altas taxas de desemprego e beneficiar as classes C, D e E, seus principais clientes, que só compram se a prestação cabe em seu salário. Melhorar o ânimo – O presidente da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, Alencar Burti, também defende uma política que levante o ânimo do mercado. Para ele, o anúncio da equipe econômica vai sinalizar se o novo governo será compatível com os discursos de campanha e ajudará

também a acalmar o mercado. "O possível tem que ser feito com urgência e o ideal, com paciência", disse. O importante, na avaliação de Burti, é que seja adotada uma posição de centro, pois ele acredita que Lula deva enfrentar mais problemas com a ala radical de seu partido, que estará "ansiosa" depois de anos lutando para chegar ao poder, do que com os próprios opositores. "Se Lula caminhar para o centro ele pode ser mais bem-sucedido do que se José Serra ganhasse a eleição e caminhasse para a esquerda", disse. Responsabilidade fiscal – No seu entender, a questão da responsabilidade fiscal será emblemática e dará credibilidade ou não ao seu governo. O posicionamento contrário à lei manifestado por alguns integrantes do partido causa preocupação. "O primeiro ato deste governo deveria ser o de transformar a lei de responsabilida-

de fiscal em cláusula pétrea", disse. "Nós temos que viver dentro do Orçamento. Se não for por aí, o Brasil terá dificuldades pela frente", afirmou. Burti destacou também como prioritárias a questão do desemprego e das dívidas interna e externa. A torcida agora do comércio é para que, definido o quadro político, o Brasil volte a andar e garanta resultados melhores. Até agora, poucos segmentos estão conseguindo empatar com 2001. Supermercados – "Esperamos que o consumidor recupere o ânimo para que o setor atinja suas metas", disse o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Abras, José Humberto Pires de Araújo. As empresas supermercadistas contam com uma elevação de vendas de 1% até o final do ano. Ele destaca os efeitos psicológicos sobre o consumidor da elevação do dólar, daí a neces-

Oferta de crédito também preocupa O aumento da oferta de crédito a partir de 2003 está entre as preocupações dos empresários e constará da pauta de discussão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com a equipe de transição do novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, nas próximas semanas. "Vamos oferecer propostas", disse Horácio Lafer Piva, presidente da Federação. Segundo Piva, o novo governo conhece bem as inquietações da indústria. "Esperamos um avanço na oferta de crédito, no mercado de capitais, na redução dos spreads bancários e na recuperação da capacidade de investimento das empresas", diz. Reforma tributária – A idéia é reverter o o quadro de desaceleração da produção brasileira, que vem se mantendo praticamente estagnada nos últimos meses. Para isso, uma das reivindicações do setor ao novo governo é a reforma tributária. "Precisamos de

uma reforma tributária que tribute a renda e não a produção", diz Piva. Segundo o presidente da Fiesp, a indústria vai apresentar ainda à equipe de transição do governo Lula a proposta elaborada pelo setor. Mas adianta que a indústria estará aberta a possíveis mudanças no modelo de reforma elaborado pela Federação, " se este não for o momento ideal da reforma proposta." Oportunidades – Piva afirmou que o novo governo terá, junto com os vários segmentos econômicos do País, vários desafios, mas também "várias oportunidades para mudanças". Embora, para isso, seja preciso que todos os setores da economia entendam que o pacto social proposto pelo partido do novo governo só dará certo se todos estiverem dispostos a perder alguma coisa. O presidente da Fiesp viu no discurso de ontem do presiden-

Investidores podem retornar ao País antes de janeiro O diretor de rating soberano da Fitch para a América Latina, Richard Fox, disse que é possível que os investidores estrangeiros voltem ao Brasil antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, se os investidores perceberem que Lula manterá a estratégia macroeconômica, a reação poderá ser positiva. Para isso, o presidente eleito deve anunciar políticas que mantenham a inflação e a situação fiscal sob controle, além de respeitarem os princípios de mercado. "Tudo dependerá do quão claro for o presidente eleito antes da posse em 1º de janeiro", disse. Fox afirmou ainda que não necessariamente o Brasil terá seu rating novamente rebaixado, apesar da perspectiva negativa anunciada pela Fitch na semana passada. Segundo Fox, tudo vai depender das indicações de Lula sobre a política econômica que adotará, assim como os nomes do seu ministério e também da reação do mercado. Confiança – Se o presidente eleito conseguir ganhar a confiança do mercado, o diretor da Fitch acredita que poderá ocorrer uma apreciação do real, o que permitiria uma redução da taxa de juros no início do governo do PT. Ou seja,

sidade de sinalização clara do governo sobre as medidas que serão adotadas e a postura do governante. De qualquer forma, na sua opinião, a alternância de poder é salutar e está sendo encarada com naturalidade pelo segmento. Diálogo – Em razão do fortalecimento e amadurecimento das empresas supermercadistas, que hoje são responsáveis por 6,2 % do Produto Interno Bruto, PIB, Araújo acredita que em situações críticas o segmento pode até contribuir para solucionar impasses. Mesmo no caso de decisões arbitrárias, que na sua opinião não devem ocorrer, a Abras teria condições de estabelecer diálogo para garantir a liberdade dos empreendedores, da livre iniciativa e a observação dos fundamentos básicos. "O setor está articulado institucionalmente e conseguiria sensibilizar a classe governante", disse. (Agências)

seria o início de um círculo virtuoso o para o Brasil. O diretor da Fox advertiu, no entanto, que o crescimento da inflação para "dois dígitos", como é a previsão para 2003, é muito preocupante dada a história inflacionaria do País e da indexação. Desdobramentos – Nos próximos dias, de acordo com Fox, o mercado internacional estará atento basicamente a três desdobramentos da eleição de Lula: 1) a rapidez com que o presidente eleito trabalhará para tentar formar uma base majoritária no Congresso Nacional; 2) a definição dos nomes da equipe econômica; 3) indicações das políticas que o PT adotará, especialmente na revisão do acordo com o Fundo Monetário Internacional, FMI, em novembro e para as reformas tributária e da Previdência - tidas por Fox como fundamentais. A negociação para a aprovação do Orçamento da União em 2003 também estará sob observação do mercado, segundo Fox. Na opinião dele, o PT tem como manter o compromisso com a responsabilidade fiscal e, simultaneamente, redefinir prioridades de gastos, o que permitiria cumprir promessas de campanha em gastos sociais. Fox, porém,

advertiu que alguma frustração virá já que o PT, no governo, não poderá cumprir todas as promessas feitas. Possível atraso – O estrategista-sênior de Renda Fixa para a América Latina do banco Morgan Stanley Dean Witter, Jaime Valdívia, acredita que atrasos na divulgação da equipe econômica poderão enfraquecer os mercados financeiros após a equipe de transição ter sido anunciada. "Achamos que a nomeação da equipe econômica será atrasada até que seja encontrado um candidato forte para substituir Armínio Fraga no Banco Central. Ironicamente, atrasos na substituição de Fraga poderão ajudar a solidificar o recente otimismo de curto prazo dos investidores", afirmou Valdívia. Segundo ele, o mercado irá concentrar sua atenção na transição de governo. Os próximos 60 dias, para Valdívia, representarão a definição de várias questões importantes que determinarão a direção de curto prazo dos mercados financeiros. "Acreditamos que os mercados financeiros já precificaram o anúncio da equipe administrativa de transição e vão aguardar uma definição rápida da equipe de governo", disse. (AE)

te eleito Luiz Inácio Lula da Silva um calmante para o mercado. BC: o mais importante – Espero que o mercado entenda que a fala do Lula ontem foi como presidente e não mais como candidato." Piva considera o Banco Central o mais importante órgão do novo governo neste momento, na medida em que o câmbio está entre as preocupações econômicas, pressionando a inflação e a dívida não apenas do governo, mas de muitas empresas. Ele evitou criticar a atuação da direção atual do banco, exceto pelo fato da "perda de oportunidade de baixarem os juros", na sua opinião. "É importante o novo governo ter um nome de grande credibilidade na direção do Banco Central, uma vez que ele será o interlocutor com o mercado internacional", diz. Piva vê um crescimento moderado da economia no próximo ano, de no máximo 3%. Roseli Lopes

Standard &Poors rebaixa as notas de risco da Klabin A agência de classificação de risto Standard & Poors rebaixou ontem a classficação de crédito da Klabin, tanto em moeda local como estrangeira. O corte do rating da empresa reflete a "crescente probabilidade" de que a companhia não honre com suas dívidas. A classificação passou de "B+" para "CCC+" e a companhia permanece sob perspectiva negativa. Segundo comunicado da Standard & Poor’s, o temor de calote gira em torno de amortizações programadas de uma emissão de debêntures no mercado doméstico, e de bônus emitidos no Exterior com taxa fixa, com vencimentos em 1º e 4 de novembro, respectivamente. A agência ressaltou os esforços da companhia para reverter o quadro e garantir o pagamento de amortizações da sua dívida até o segundo semestre de 2003. Trata-se de uma operação de longo prazo no mercado doméstico, apoiada pelo BNDES. "Embora essa operação ainda não tenha sido concluída, a Standard & Poor’s acredita que há uma alta probabilidade de a empresa e seus bancos atingirem um acordo", afirmou Milena Zaniboni, diretora de Ratings Industriais e de Infra-estrutura da S&P. (Reuters)

Os comerciantes reclamam até ontem. que a falta de moedas hoje, na Uma explicação para o baixo hora do troco, é maior do que volume de moedas na hora do há três meses. Isso foi o que troco, na opinião de Solimeo, constatou a terceira edição da está na falta de cultura do brapesquisa sobre o troco na Ca- sileiro de ver moedas como dipital, realizada pela Associação nheiro. Outra é a desvalorizaComercial de São Paulo. ção do real e a perda de valor de No total, cerca de 400 inter- face do dinheiro. nautas responderam ao quesNotas – Quanto a falta de cétionário sobre cédulas e moe- dulas, Solimeo diz que para das em circulação, através do 60% dos entrevistados a situasite da Associação, durante as ção está igual. Dos que respontrês semanas de pesquisa. Os deram ao questionário, apenas números oficiais do levanta- 13% consideraram ainda que mento serão entregues à dire- houve uma melhora considetoria do Banco Central, nesta rável no número de notas em quinta-feira, em circulação. reunião com repre- Solimeo: BC "A melhora pode sentantes de asso- precisa fazer ser atribuída ao lanciações comerciais uma ampla çamento da cédula de todo o País, que campanha de de R$ 2", diz o ecoconscientização será realizada em para o uso das nomista. Os comerBelém, no Pará. ciantes que reclamoedas "O que podemos maram da falta de adiantar é que mais da metade cédulas na hora do troco dissedos participantes reclamaram ram que o número de notas de que a falta de moedas é até pior R$ 1 e R$ 5 representam o prinagora do que durante nossa úl- cipal problema. tima pesquisa realizada em juCliente ajuda – O comércio lho", diz o economista Marcel disse ainda, por meio da pesSolimeo, diretor do Instituto quisa, que costumam abastede Economia Gastão Vidigal cer o caixa com a ajuda de da Associação Comercial. clientes, pedindo cédulas e Moeda de R$ 0,10 – De acor- moedas de baixo valor na hora do com Solimeo, a maior recla- do troco, além dos bancos. mação é em relação ao baixo Para Solimeo, com a pesquinúmero de moedas de R$ 0,10 sa que será entregue na próxiem circulação. "Sabemos que o ma quinta-feira, o Banco CenBanco Central aumentou o tral terá em mãos um mapeanúmero de moedas em circu- mento do problema do troco lação. Só que essas moedas não na Capital. Ao seu ver, para reestão chegando até o comér- solver, principalmente o procio", explica. blema das moedas, será necesSolimeo acredita que as pes- sário não só aumentar o númesoas estão engavetando as ro em circulação, mas também moedas em vez de usá-las. colocar nas ruas uma ampla Segundo dados do Banco campanha de conscientização Central, o número de moedas da população para o uso das em circulação aumentou em moedas. Adriana Gavaça 300 milhões do dia 1º de julho

Procura por títulos do Tesouro deve crescer A definição do quadro eleitoral acentuará a procura por títulos públicos, aposta o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rubens Sardenberg. O secretário acredita que o crescimento da demanda na semana passada sinalizou para um "rali" pelos títulos do governo. Segundo ele, se este movimento persistir, certamente estará aberto o espaço para que o Tesouro aumente suas colocações, inclusive com a retomada dos papéis prefixados, que não estavam sendo oferecidos. Preço baixo – "Os preços estão muito convidativos", disse Sardenberg em entrevista à Agência Estado. Responsável principal pela estratégia de administração da dívida mobiliária do governo, o secretário avalia que o mercado começou, na semana passada, um movimento de correção dos excessos. "Começaram a corrigir o excesso de pessimismo das últimas semanas", disse. "O mercado está dando um certo voto de confiança ao Lula", salientou. "Há movimento de correção dos preços." De acordo com Sardenberg, os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro revelaram que o "rali" já começou. "De alguma maneira, se observarmos o que aconteceu com a bolsa ao longo da semana passada, com o risco Brasil e com o próprio dólar, é possível perceber que estamos pelo menos no começo do rali", comentou. Cena favorável – O ambiente mais favorável no mercado financeiro, na avaliação do secretário, possibilitará a elevação do porcentual de dívida

que vem sendo rolado pelo governo, a retomada da oferta de títulos prefixados e uma maior disponibilidade de recursos em caixa. O reforço do caixa terá efeitos benéficos para o próximo governo. Afinal, permitirá que o Tesouro aumento o colchão de liquidez que criou para atravessar o período de transição e o primeiro trimestre de 2003. Ele lembrou que o Tesouro já vendeu em outubro R$ 10,7 bilhões em títulos, o que refletiu o aumento da demanda pelos papéis. Sardenberg ressaltou, entretanto, que a manutenção desse cenário mais favorável está na dependência dos primeiros movimentos da futura equipe de governo. Correção – "Caso o novo governo confirme as declarações mais recentes de seus principais representantes, acredito na continuidade desse movimento de correção de preços", argumentou. Mesmo assim, segundo Sardemberg, "precaução e cautela" ainda são as palavras de ordem da estratégia para administrar os R$ 58 bilhões em títulos do Tesouro que vencem ao longo de novembro e dezembro. "Vamos ser muito cuidadosos", disse Sardenberg. "Mas, havendo demanda, a nossa intenção é sempre ampliar a colocação de papéis para aumentarmos o caixa", explicou. O secretário reforçou que o compromisso do Tesouro continua o mesmo: deixar em caixa, pelo menos, recursos suficientes para pagar todos os títulos que vencem no primeiro trimestre de 2003 e que somam, pelos valores de hoje, cerca de R$ 24 bilhões.(AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Bolsas européias iniciam a semana com valorização AÇÕES DE SEGURADORAS E DO SETOR DE TECNOLOGIA LIDERARAM OS GANHOS NA EUROPA

A maioria das bolsas européias abriu a semana em alta. Em Londres, as ações de seguradoras lideraram a valorização de 0,97%. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 encerrou com valorização de 2,09%. Operadores disseram à Agência Dow Jonesque esta deve ser uma semana tranqüila, antes do feriado da sexta-feira (Dia de Todos os Santos). "A não ser que o CAC consiga ultrapassar os 3.240 pontos, não temos como ver qualquer convicção no movimento de alta. O mercado precisa de informes de resultados mais positivos em que se apoiar", disse um operador. Entre as ações que mais subiram estavam as dos setores de tecnologia e telecomunicações (Alcatel: +6,41%, Cap Gemini: +8,23%, STMicroelectronics: +3,93% e France Telecom: +9,67%). Frankfurt – A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice Xetra-Dax em alta de 3,13%. A virada para território negativo da Bolsa de Nova York pesou sobre o sentimento dos inves-

tidores. O setor de tecnologia deu impulso ao mercado, com destaque para: Infineon (com expressiva alta de 11,52%) e Epcos (+9,05%). Madri – Em Madri, o mercado acionário registrou ganho de 1,18%, sendo a alta liderada pela Iberia (4,94%), impulsionada pelo forte resultado trimestral anunciado pela manhã. As ações da Telefónica também tiveram um bom desempenho, subindo 2,15%. No setor bancário, BBVA subiu 3,07% e SCH avançou 2,56%. Operadores disseram que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial do Brasil, já havia sido descontada pelo mercado. Milão – Em Milão, a alta foi de 0,86%. O setor bancário liderou os ganhos, com IntesaBCI fechando em alta de 3,75%. Em Lisboa, o índice PSI-20 fechou em alta de 1,80%, impulsionado pelo bom desempenho do setor de tecnologia. A blue chip Banco Comercial Português deu continuidade a sua recuperação, fechando em alta de 2,91%. As ações do setor de telecomunicações também subiram, acompanhando os principais mercados da Europa.(AE)

.FINANÇAS.- 9

Cautela predomina; dólar sobe 1% Investidores preferem realizar lucros com a confirmação da vitória de Lula na disputa presidencial O mercado financeiro brasileiro recebeu com cautela a confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República. A expectativa em relação à divulgação dos nomes que vão compor a equipe de transição do governo petista, o conseqüente baixo volume de negócios e um movimento de realização de lucros favoreceram a volatilidade dos preços dos ativos ontem. Depois de alternar altas e baixas durante todo o dia, o dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,765 para compra e a R$ 3,775 para venda, com alta de 1,07% sobre o fechamento de sexta-feira. O dólar devolveu parte das baixas dos dois últimos dias da semana passada, em uma correção considerada técnica. Vencimentos – Além disso, independentemente das notícias vindas do PT, os investidores já se preparam para os vencimentos de contratos de dólar futuro (na quinta-feira) e de US$ 2 bilhões em papéis cambiais (na próxima sexta-feira). Afinal, pensam os investidores, nada muda de imediato, pois Fernando Henrique Cardoso continua presidente até 31 de dezembro. Como no pronunciamento de ontem o presidente eleito apenas reiterou os compromissos assumidos na campa-

nha eleitoral (atenção para o controle da inflação, compromisso com a estabilidade fiscal e cumprimento dos acordos financeiros do governo), todas as atenções agora voltam-se para a reunião de hoje com o presidente Fernando Henrique, que acontece depois do anúncio dos integrantes da equipe de transição. Mais adiante, o mercado espera conhecer os membros da efetiva equipe de governo de Lula. Ajustes – "O comportamento do mercado ontem não deve ser exclusivamente creditado a uma reação, positiva ou negativa, à eleição de Lula. Foi mais um ajuste dos números da semana passada", afirma Fábio Cardoso, analista da Adinvest Consultoria, do Rio. Ele lembra que algumas ações de segunda linha chegaram a subir quase 20% na semana passada. Seria natural, portanto, um ajuste de preços agora. C-Bond cai – Assim como ocorreu no caso do dólar, os indicadores de risco tiveram piora ontem, ajustando-se depois da significativa melhora da semana passada. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham queda de 1,09% às 18 horas, negociados a 56,75% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País subia 1,85% no ho-

rário, para 1.812 pontos-base, também segundo a En fo qu e Sistemas. Por enquanto, essa piora significa apenas a correção de parte do otimismo da semana passada, mas pode persistir se os investidores externos não gostarem dos primeiros passos do PT depois da eleição. Bovespa despenca – Na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, o dia também foi de realização de lucros. O forte movimento de venda de ações já era esperado, pois o índice Bovespa valorizou-se pouco mais de 10% na última semana. Há muito tempo os investidores não tinham a oportunidade de vender ações para embolsar lucros. A bolsa paulista fechou ontem com desvalorização de 4,40%, depois de ter subido até 0,76% no melhor momento do dia. O Ibovespa ficou em 9.573 pontos e o volume financeiro somou R$ 545 milhões, giro o fraco se comparado às cifras dos últimos pregões. Com este resultado, a Bovespa reduz para 11% os ganhos acumulados

no mês. Mas, no ano, a queda é de 29,4%. Entre as ações mais negociadas destacaram-se Telemar PN (-6,45%) e Petrobrás PN (-3,24%). Do Ibovespa, apenas Vale do Rio Doce PNA fechou em alta (2,6%). Rejane Aguiar

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

A alteração de textos e imagens do site desenvolvido pela LightHouse pode ser feita por um funcionário da empresa, sem a ajuda de especialistas em informática

A LightHouse Web Design Studio, uma das pioneiras no desenvolvimento de soluções em ambiente Web no Brasil, desenvolveu uma ferramenta para que as empresas possam alterar textos e imagens do seu próprio site sem ficar na dependência de terceiros ou especialistas em informática. O sistema permite que a atualização das páginas possa ser feita por qualquer funcionário, devidamente autorizado e munido de senhas. "Entre as ferramentas disponíveis estão a criação de links, enquetes, textos e a programação das datas que devem entrar no ar", explica Alexandre Fraga, diretor da empresa LightHouse. A simplificação do modo de atualizar as páginas dos sites permite a economia de R$ 300 a R$ 1 mil por mês para as empresas que pagam para espe-

cialistas em informática realizarem o trabalho. A ferramenta é indicada principalmente para as empresas que não têm a necessidade de mudar a cara do site mensalmente. "O cartão de visitas da empresa moderna é o seu web site. Não importa o tamanho do seu negócio. O tamanho da tela é um só, tanto para grandes empresas quanto pequenas. Não se pode ficar de fora nem largar o site desatualizado. É uma ferramenta de marketing", afirma o diretor da LightHouse. Inv estim ento – Os gastos para preparar o web site de uma empresa são ilimitados. Depende de quanto se quer gastar e de que forma se vai apresentar o negócio. "Pode custar só o seu tempo, montando as páginas no FrontPage com os exemplos disponíveis e publicando via provedor gratuito. Mas provavelmente não transmitirá a melhor imagem da empresa", explica. A recomendação de Fraga é cuidar da apresentação estética de forma simples, direta e com bom gosto. "Hoje em dia se julga uma empresa pelo site que ela tem", lembra o especialista. Daí a necessidade de investir em design e a dica para deixar a atualização, que demanda novos gastos, a cargo de um funcionário da própria empresa.

Reprodução

LightHouse desenvolve site que pode ser atualizado pela própria empresa

No sistema da LightHouse, a própria empresa seleciona as fotos que ficarão publicadas no seu site

Gastos – Um site pequeno, com meia dúzia de páginas com design, contendo links com informações institucionais, clientes, produtos oferecidos, serviços e fale conosco, pode sair entre R$ 1 mil a R$ 3 mil. Já se o site estiver interligado a uma base de dados, os gastos passam para um faixa entre R$ 7 mil e R$ 8 mil. Tudo depende da complexidade do conteúdo que a empresa quer publicar na Internet.

Fraga diz que um bom site precisa ser elaborado com base no perfil do seu público-alvo. "Um visitante técnico não gosta de perder tempo com a carga das páginas, ele quer uma forma rápida de acesso às informações", diz o diretor. Emp resa – A LightHouse atua no mercado há cinco anos, nasceu como departamento de design da Sagesse Soluções em Informática em 1997, que participou do pri-

meiro grupo de desenvolvimento da Internet com a Embratel. Com uma equipe de arquitetos, desvinculada dos vícios de programação de sistemas, a empresa rapidamente se expandiu, tendo como foco o desenvolvimento de sites para pessoas jurídicas. Entre seus principais clientes estão Harley Davidson, Schincariol, Itaú Intranet, Du Pont Packaging e Colégio Anglo-Latino. Tsuli Narimatsu

Samsung automatiza resposta de e-mail A empresa criou um software para gerenciar as mensagens que recebe dos clientes

A Samsung, empresa do setor de eletrodomésticos, utiliza um softtware específico para gerenciar as mensagens que recebe de seus clientes por email. A ferramenta, conhecida como Neoassist, funciona automatizando as respostas às perguntas dos consumidores. Antes de utilizar o novo programa, a Samsung tinha dois consultores para gerenciar a média de três mil mensagens recebidas todos os meses. Segundo pesquisa realizada

pelo Instituto de Relações com o Consumidor, 81% dos clientes entrevistados afirmaram optar pelo concorrente se a resposta de um e-mail demorar mais de 48 horas para chegar. No caso da Samsung, a meta é responder a todas as perguntas num prazo de 24 horas. O software utilizado pela Samsung funciona organizando as respostas às dúvidas mais freqüentes dos consumidores no próprio site do fabricante (www.samsung.com.br). So-

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO ATACADO SUPER OFER TAS OFERT DO MÊS Vinho Lambrusco Dell’ Emilia Amabile Vinho Chileno Cabernet Sauvignon Vinho Português Caves Velha Vinho Português Dão Messias Vinho Português Calamares Vinho Português Amarante Verde Tinto Vinho Português Porca de Murça Vinho Liebfraumilch Alemão Vinho Liebfraumilch Argentino Vinho Italiano Merlot Cabernet Vinho Italiano Montepulciano D´Abruzzo Doc Vinho Argentino Malbec Classic Champagne Francês Veuve Du Vernay ISO 9002

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mente quando não é possível concluir a busca, a mensagem é encaminhada até a empresa. "A ferramenta já se encarrega de responder 70% das solicitações. O resto fica com os nossos consultores", explica o coordenador de Contact Center da Samsung, Rogério Celli. Custos – O uso do Neoassist custa R$ 1.045 à empresa todos os meses. A economia com a ferramenta foi o corte de uma posição de atendimento no setor, o que representava um

custo mensal de R$ 4 mil. Outro ponto destacado pela Samsung no uso do serviço está no acesso às dúvidas dos clientes pelos executivos da empresa. "Os relatórios chegam muito rapidamente a todos os departamentos envolvidos", afirma Rogério Celli. A Samsung estima que 75% das mensagens que recebe por e-mail sejam para solicitar informações. Outros 20% seriam sugestões, 3% de solicitações e 2% de reclamações. A

empresa tem planos de implantar a nova ferramenta em outras subsidiárias do grupo espalhadas pelo mundo. Neoassist – O Neoassist foi criado pela Vem Cá Serviços de Internet, que atua criando soluções para o chamado B2B ou comércio eletrônico entre empresas. O programa começou a ser elaborado no final de 2000. Além da Samsung, a ferramenta é utilizada por empresas como a Gradiente e a Epson.

SOFTWARE ENSINA A INVESTIR NAS BOLSAS DE VALORES

INFORMAÇÕES NA PALMA DA MÃO DE PAIS E ALUNOS

UM GAME PARA ESPIONAR A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Os leigos e pequenos investidores têm um novo instrumento para aprender a investir na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A empresa Majer & Majer desenvolveu um software para facilitar a compra e venda de ações. O programa, chamado Soluções Home Broker, oferece dados históricos do pregão e empresas a partir de 1999 para que o interessado faça análises dos papéis listados e perceba riscos e vantagens da aplicação.

A empresa paulista Wise está lançando o sistema W/AEPortátil para o mundo escolar. Através do programa, informações sobre notas, faltas, provas e calendário escolar podem chegar aos pais e alunos por meio do telefone celular ou de um palm. As informações são remetidas pela escola. O professor terá acesso ao conteúdo do programa de administração escolar, no sistema, e vai selecionar os dados mais importantes para envio.

A Eletronic Arts está começando a comercializar o game World War II: Prisoner of War, da Codemasters. O tema é espionagem na Segunda Guerra Mundial. O game conta a história do capitão Lewis Stone que, por meio de espionagem, pode mudar o rumo da guerra. Ele deve encontrar uma nova arma em desenvolvimento pelos cientistas alemães. O jogo tem preço de R$ 99,90 e é dirigido a consumidores com cerca de 16 anos de idade.

ALARMCEL LANÇA SENSORES PARA ARROMBAMENTO

IG VAI PREMIAR FILME ESCOLHIDO POR INTERNAUTAS

INTERNAUTA AFINADO COM SITE RECEBE BEM A PUBLICIDADE

A Alarmcel vai apresentar durante a Exposec, feira do setor de tecnologia que começa na próxima semana em São Paulo, um sistema que indica posição real de motoristas, veículos e cargas. Através de uma central de monitoramento é possível escutar os sons do interior do veículo. Há vários tipo de sensores possíveis, como detector de arrombamento de portas e botão de pânico de motoristas. Ao dispararem, discam para quatro telefones.

O Ig vai premiar com R$ 3 mil o filme que for escolhido pelos internautas no Festival Internacional de Cinema na Internet (Fluxus). Os usuários da Web poderão indicar o seu filme preferido até o dia 1º de dezembro, quando será definida a obra vencedora. O Festival terá 54 trabalhos competindo em quatro categorias, das quais 15 são ficções, 16 animações, oito documentários e 15 web-artes. O Brasil participa com 20 trabalhos.

Os internautas recebem bem os anúncios publicados em seus sites preferidos. Esse é o resultado de uma pesquisa da Online Publishers Association, depois de entrevistar cinco mil visitantes de 20 sites. Segundo o instituto, quanto maior a afinidade do usuário com o site, melhor é a predisposição para adquirir o serviço anunciado. 82% das pessoas que possuem afinidade com o site acreditam que ele promove produtos de qualidade.

Isabela Barros

NOTAS


terça-feira, 29 de outubro de 2002

Responsabilidade social tem de ser meta de empresas empresas participam desse processo buscando a sua prómaioridade está che- pria sustentabilidade. Pela regando para as grandes lação intrínseca entre os dois empresas transnacionais. A conceitos, podemos intuir sociedade global acena com que as empresas que buscam uma exigência inadiável, tal a sustentabilidade de seus qual um adolescente posto negócios passarão necessadiante das responsabilidades riamente por um projeto de da vida adulta. responsabilidade social corI m a g i n e m o s u m ve l h o porativa. mestre postulando ao seu Por que um projeto? Que discípulo traquinas, como a não se tenha a ilusão de emlançar o desafio do ritual de preender uma tal mudança passagem: "se queres susten- na cultura da empresa sem tar-te na vida com saúde e por um projeto profissionalmenlongo tempo, serás diligente te planejado e fortemente ese prestarás conta plenamen- truturado. Grandes questões te de teus atos a quem te ser- têm que ser levantadas e deve, a quem por ti é servido e a batidas e as mudanças identeus pares". tificadas estabelecidas em Cobra-se hoje das empre- conformidade com a visão e sas uma atitude correspon- metas derivadas desse prodente ao conceito da cidada- cesso. nia corporativa global, que Assim, passam a coexistir envolve ao mesmo tempo a com as preocupações antesustentabilidade e a respon- riormente focadas apenas no sabilidade social, de fato to- desempenho econômico fatalmente indissociáveis. tores como a conduta ética Não se deve pensar em sus- nos negócios e nas relações tentabilidade como algo res- com as partes interessadas, o trito ao meio ambiente, assim processo de comunicação como responsabilidade so- com estas partes, as dimencial não se limita a ações ou sões ambientais e sociais que investimentos em projetos passam a integrar a disciplina sociais. Os dois conceitos es- do negócio na sua cadeia de tão intrinsecamente ligados. valor e a elaboração de balanUma empresa que pretenda ços ditos sociais ou de sustenperenizar seu negócio deverá tabilidade. adotar uma estratégia que O diálogo com as partes incontemple o que os ingleses teressadas exige estrutura e chamam de triple bottom line, método, pois envolve consuou seja, os empresários brasi- midores, comunidades, sinleiros precisam gerar valor dicatos, autoridades regulanas dimensões doras, organizae co n ô m i c a , a m- O empresário que ções não governaquiser perenizar biental e social. m e n t a i s , Da mesma for- seu negócio deve organismos finanma, responsabili- gerar valor nas ciadores e mesmo dimensões social, dade social corpo- econômica e os concorrentes. rativa significa en- ambiental Modismo – N atender e agir em da disso é novidaresposta a essa nova deman- de nem há o risco de que se da da sociedade que é a de trate de uma nova moda, pois que o valor gerado por uma já há um razoável consenso empresa se reflita em benefí- de que essa tendência é inecios não somente para seus xorável. Extraordinário é o viacionistas, mas que tenha gor com o qual as empresas também um impacto positi- estão sendo naturalmente vo para o conjunto dos afeta- impelidas a adotar essas posdos por suas operações, em turas, assim como o grau de particular o meio ambiente e profissionalismo que já pode a comunidade (seus próprios ser observado na implantafuncionários e o restante da ção das ferramentas e modisociedade), respeitando sua ficações organizacionais necultura e agindo de forma éti- cessárias para que tais muca e transparente. danças sejam efetivas. Aqui é necessário fazer a As empresas brasileiras distinção entre o que preten- têm todo interesse em aprende e pode alcançar uma em- der esse novo idioma de nepresa e o que foi definido co- gócios e alcançar o mais rapimo desenvolvimento susten- damente possível essa maiotável pelo Relatório Brund- ridade. Sem isso, os empresátland, que cunhou a seguinte r i o s t e r ã o c r e s c e n t e s definição: "desenvolvimento dificuldades em um mercado sustentável é atender às ne- global cada vez mais sofisticessidades do presente sem cado e seletivo. comprometer a capacidade Sergio de Albuquerque e Mello das gerações futuras de satisé diretor-geral do grupo Bureau fazerem suas próprias necesVeritas para o Brasil. sidades". A companhia atua na área Necessidade de projetos de gestão ambiental e – Essa é uma aspiração do responsabilidade social. conjunto da humanidade. As Sergio de Albuquerque e Mello

A

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.CONSULTORIA.- 13

Banco cria universidade digital para capacitar funcionários O treinamento oferecido pelo BBV aos profissionais é feito via Internet e faz parte do programa Conecta O banco espanhol BBV (Banco Bilbao Vizcaya) está usando a Internet para capacitar profissional e culturalmente seus funcionários. A empresa criou uma universidade corporativa para atender às pessoas. O programa teve início no ano passado e faz parte de um projeto mundial do banco, o Conecta, que oferece condições para todos os profissionais comprarem seus computadores. Com o programa, a empresa espera reduzir as despesas com treinamento de pessoal. Segundo Fernando Cunha, vice-presidente de recursos humanos e qualidade do BBV, primeiro o banco incentivou a compra das máquinas. Quem quis adquirir o computador, pagou apenas 30% do valor de mercado do equipamento, di-

vidido em 36 parcelas sem ju- senvolver CD-Rom sobre diros e sem correção monetária. versos assuntos. Folclore braO valor mensal é de R$ 11. "O sileiro, curso de espanhol e banco subsidiou 70% das má- marketing pessoal foram os quinas", conta Cunha. Isso foi primeiros temas abordados. A escolha dos assuntos é feita possível por causa de um acordo com a IBM. O critério do de forma democrática. É realibanco foi o tempo de casa. To- zada uma pesquisa com os profissionais para saber das as pessoas com quais temas mais mais de um ano de- O banco lhes agradam. "As banco entraram no subsidiou a compra dos pessoas sugerem alprograma. guns tópicos, nós O passo seguinte computadores, 70% do valor foi verificamos a utilifoi fechar um acor- custeado pela dade deles. Se estido com um prove- instituição verem de acordo, dor de acesso à Internet, o Terra, para baratear as montamos o CD-Rom", conta despesas das pessoas. Elas pa- Cunha. A periodicidade dos gam cerca de R$ 6 por mês para CDs deve ser de três meses. Tuacessar a Web. "Facilitamos do depende da procura. Cursos – Com os computamuitos pontos para incentivar o uso da Rede", conta Cunha. dores em casa, foi possível disFuncionários preparados, a ponibilizar cursos como técniequipe do banco passou a de- cas de vendas e outros. Dife-

rentemente dos de CDs, que não há um controle do banco, esses cursos são controlados pela empresa. "Eles ficam disponíveis, mais só podem ser feitos por pessoas que, realmente, precisam deles para, por exemplo, prestar um concurso interno", diz Cunha. Também há um acompanhamento. O estudante só passa para o segundo módulo se tiver feito o primeiro. Essa técnica, segundo Cunha, pode reduzir as despesas da empresa com treinamento em até 40%. "Quando treinamos pessoas fora do banco, temos gastos com hotel, transporte de pessoas, pessoal para ministrar o curso. Se ele é feito via Web, não se tem essas despesas", afirma Cunha. Cláudia Marques

ONG monta clube do empreendedor Está operando desde o início do mês, em São Paulo, uma iniciativa inédita de apoio a micro e pequenos empresários. É o Clube do Empreendedor, criado pela ONG Endeavor e pela empresa Deskshow. O principal objetivo da associação é unir os empresários para compartilhar de suas experiências e participar de cursos de profissionalização. "Infelizmente 70% das empresas fecham em até cinco anos depois da fundação, pois

muitos dos empreendedores não dominam práticas básicas de gestão", diz Wilson Trevisan, da Deskshow e do clube. Praticamente sem divulgação até agora, o Clube do Empreendedor conta com um grupo de 15 empresas associadas. Para participar, o interessado paga uma mensalidade de R$ 69, que dá direito a freqüentar a programação de cursos. Os temas principais que a agremiação pretende abordar estão ligados à legislação, tributação

e práticas de gestão. "Outra vantagem do clube é que muitos empresários com interesses em comum podem se comunicar. Um pode ser cliente do outro e não será difícil, até, ver a criação de parcerias surgindo dessa convivência", diz Trevisan. O diretor do clube estima que até mil empresas estejam associadas no primeiro ano de operações. Em uma segunda etapa, a idéia do clube é ir além dos treinamentos e reuniões. O objeti-

vo é fechar parcerias com entidades como o Sebrae, para oferecer serviços de consultoria aos sócios. "Também queremos nos aproximar de instituições de crédito, pois o maior problema do empreendedor no Brasil é a falta de acesso a financiamento, o que leva as empresas à falência", afirma Trevisan. Mais informações sobre a agremiação no endereço: ww w.c lub edoe mpr een dedor.com.br. (ASN)

Começa hoje rodada de negócios em turismo

Empresários recebem certificado de design

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas) no Distrito Federal em parceria com o Brasília Convention & Visitors Bureau vai realizar hoje, amanhã e quinta-feira (31), no Estado de São Paulo, o I Road Show Brasil Central, que tem como objetivo divulgar as potencialidades econômicas da atividade turística das seis cidades que integram o corredor Brasil Central entre elas, Brasília. O projeto que foi formulado pelo Brasília Convention & Visitors Bureau tem como meta mostrar ao empresariado paulista que a região Centro-Oeste possui uma grande potencialidade de crescimento e um mercado promissor para o turismo.

Empresários do setor moveleiro de Ubá, Minas Gerais, contam com mais um diferencial competitivo. Eles receberam, neste mês de outubro, a certificação do projeto Oficinas de Design, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Em todo o Brasil foram formadas 15 turmas. As empresas beneficiadas são dos setores de confecção, calçados, móveis, entre outros. Para desenvolver o design dos produtos, as empresas de Ubá contaram com o apoio de consultorias. As oficinas tiveram duração de dez meses,

Durante o evento, as empresas brasilienses terão a oportunidade de promover, divulgar e apresentar novos produtos e serviços turísticos para as operadoras e agências de turismo das cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que juntas são responsáveis por 60% da emissão de turistas para a capital federal. Hoje o evento acontece em Campinas, no Hotel Royal Palm Plaza, amanhã em Ribeirão, no Hotel JP, e na quintafeira, em São Paulo, no Hotel Inter Continental. (ASN) SERVIÇO Sebrae no Distrito Federal Telefone: (61) 362-1600

sendo que 90% dos custos foram subsidiados pelas instituições promotoras. No dia 24 de outubro as empresas apresentaram os resultados dos trabalhos na Mostra do Design Ubaense, realizada durante o Seminário Design Mais Globalização – Novos Desafios e Oportunidades para o Brasil. Uma nova turma está sendo formada e deve iniciar o programa ainda este ano. Esta nova etapa do projeto será custeada com recursos do Patme (Programa Sebrae de Apoio Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas), por meio do programa Sebrae Via Design. O Pólo Moveleiro de Ubá é o terceiro maior do País, reunindo aproximadamente 350 indústrias. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS Hoje Orientação ao crédito – O curso é direcionado aos micro e pequenos empresários que precisam pedir empréstimos para a empresa as instituições financeiras. Por meio dele, o empreendedor vai conhecer os tipos de serviços que os bancos oferecem e quais são os mais adequados para o negócio. Duração: duas horas, das 14h às 16h. A palestra acontece na quarta-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Recuperação e compensação de impostos – O objetivo do curso é orientar de forma prática e objetiva as empresas e os profissionais sobre a importância e a necessidade de recuperar e compensar, dos últimos cinco ou 10 anos, na área administrativa e judiciária, as cobranças indevidas de tributos e a compensação tributária dos impostos recolhidos indevidamente. Duração: oito horas, das 9h às 18h. O curso acontece na quarta-feira. Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar, Centro. Preço: R$ 290 (associados) e R$ 340 (não-associados). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11)3241-0155 ou pelo site http://www.adeval.com.br/inscricao4.htm.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 29 de outubro de 2002

.INFORMÁTICA.- 11

Sensor mede fluxo de clientes no varejo Controlar o fluxo de clientes no varejo pode ser um importante instrumento para determinar a criação de estratégias de comercialização e também as promoções nos pontos-devenda. Duas empresas paulistas, Plastrom e Virtual Gate, associaram-se para oferecer ao mercado varejista um controlador de freqüentadores, acoplado aos pedestais detectores de etiquetas antifurto. Segundo o diretor da Virtual Gate, Fernando Manan, as duas empresas resolveram se associar para conquistar um mercado importante no varejo nacional: o dos supermercados. Manan explica que o número de clientes que circulam pelas unidades determina o número de check-outs (caixas) em cada uma delas. Por isso, a Virtual Gate e a Plastrom acreditam que tanto as grandes redes supermercadistas quanto as de pequeno e médio porte utilizarão o equipamento. O outro campo a ser conquistado é o varejo em geral, que pode utilizar o sistema para identificar horários de pico de freqüência e aproveitá-los para oferecer promoções. Três empresas dos setores de construção e material escolar já estão utilizando o sistema: C&C

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A Plastrom e a Virtual Gate criaram controladores de frequência que, acoplados aos sensores antifurtos, detectam horas de maior consumo nas lojas Nas lojas C&C Casa e Construção, os sensores já estão sendo utilizados para detectar os horários de maior frequência do público consumidor

Casa e Construção e Telha Norte, da área de construção, e a Kalunga, empresa especializada em material escolar e suprimentos de informática. Fernando Manan afirma que o mecanismo de controle

Coreanos querem entrar na informática brasileira

Os empresários brasileiros dos setores de informática, telecomunicações, Internet e segurança terão, na próxima sexta-feira, a oportunidade de conhecer as novidades nesta área e fechar negócios de aquisição de tecnologias e produtos coreanos. Patrocinada pela Divisão Comercial do Consulado Geral da Coréia, será realizada uma roda de negócios na capital paulista entre empresários coreanos e brasileiros. Ainda não existe expectativa de movimentação financeira. No ano passado, o encontro gerou US$ 5 milhões em negócios. Participarão d o evento deste ano 13 pequenas e médias empresas coreanas que desenvolvem tecnologias e produtos nestas áreas e oferecem também soluções para e-commerce, sistemas para acesso integrado, terminais para Internet via satélite, jogos multiusuários via rede mundial, soluções para gerenciamento de emails, sistemas para banda larga e equipamentos para gravação de imagens. O objetivo é fazer os produtos coreanos acabados chegarem ao varejo nacional e as tecnologias e soluções a indústrias e empresas prestadoras de serviço. De acordo com as informações do gerente da Korea Trade Investment Promotion Agency (Krota), Ji-Yeob Kim, o principal objetivo dos empre-

sários coreanos é oferecer ao Brasil novas tecnologias a preços baixos. Segundo ele, a Coréia tem condições de vender tecnologia e componentes. Segundo os números divulgados pela entidade, nos últimos quatro anos a Coréia tornou-se o sétimo parceiro comercial do Brasil e, desde 2000, as relações entre os dois países cresceu 14% ao ano. Necessidade – Apesar das incertezas quanto ao volume de negócios que poderão ser fechados, os empresários coreanos estão entusiasmados, pois seus produtos são 30% mais baratos que os norteamericanos. Kim cita como exemplo a empresa coreana Telefree, que se instalou no Brasil no ano passado. Ela oferece ao mercado soluções de voz sobre IP, como o Web Keyphone Systems, que permite fazer ligações telefônicas nacionais e internacionais através da Internet.

de fluxo está instalado dentro dos pedestais detectores de etiquetas antifurto e que a locação conjunta dos dois sistemas custa R$ 500 mensais. O número de unidades necessárias depende do tamanho de cada

estabelecimento. O objetivo dos parceiros é vender esta integração a 50% de suas atuais carteiras de clientes e chegar ao final do próximo ano com cerca de cinco mil pontos-devenda utilizando o sistema.

At end ime nto – Para Ruy Chaves, diretor da Plastrom Sensormatic, o mecanismo poderá auxiliar os varejistas a compreender quais os fatores determinantes das vendas em seus estabelecimentos em de-

terminados horários e se a estrutura de atendimento é adequada nestes momentos. O sistema pode ser utilizado, também, para verificar se as ações de marketing da rede são positivas e atraem o número esperado de clientes para o interior de suas unidades. Além de fornecer este tipo de avaliação, o sistema possibilita que os varejistas diminuam seus custos de aquisição de equipamentos eletrônicos, já que dois serviços são oferecidos num só o equipamento: a proteção contra o roubo e a medição do fluxo de consumidores. Uma única equipe de técnicos fica encarregada do suporte aos dois sistemas. A expectativa das duas empresas é de vender o produto para o mercado externo, principalmente para a América Latina e os Estados Unidos. "As negociações com estes países já foram iniciadas e esperamos que elas sejam concluídas em breve", diz Fernando Manan. Paula Cunha

Faculdade para gestores de tecnologia riores existentes no País hoje. A Interfutura terá sede no bairro de Santa Cecília, na capital paulista, com suas primeiras provas de vestibular previstas para novembro. A faculdade teve investimentos de R$ 1,5 milhão na abertura. O quadro de professores da instituição deve ser formado sobretudo por profissionais do mercado. "A reclamação é geral: os profissionais de TI possuem domínio técnico, mas falta visão de negócios", afirma a diretora financeira da Interfutura, Celigracia Maddalena. Programas – Segundo Celigracia, os dois cursos oferecidos, ambos bacharelado, terão quatro anos de duração. O programa do curso de Administração com enfoque para a

Análise de Sistemas Gerenciais envolverá conteúdos como gestão empresarial integrada, administração de sistemas de informação, banco de dados, gestão de processos e linguagem de programação. Já o curso de Administração com habilitação em Gestão de Sistemas de Telecomunicações incluirá disciplinas como plano de negócios, análise de projetos, logística aplicada, visão de mercado e lei geral de telecomunicações, entre outras. "O objetivo é mesclar conteúdos mais práticos de gestão de negócios com matérias de caráter técnico", diz Celigracia. Telecomunicações – Para a diretora financeira da Interfutura, o setor de telecomunicações ainda tem muito o que

crescer no País. "O mercado vem apresentando retração no comparativo com a fase de maior crescimento do setor, em 2000, mas a tendência é de que esse crescimento seja retomado nos próximos dois anos", diz. "O setor ainda tem muito o que crescer no Brasil. Na comparação com outros países, como a Argentina, o acesso à telefonia ainda é baixo, sobretudo entre as classes de menor poder aquisitivo". Custos - Os cursos da Interfutura devem ter mensalidades em torno de R$ 450. A instituição está fechando parcerias com sindicatos e empresas para divulgar os serviços. A faculdade pretende manter em torno de 50 alunos por turma.

ESTUDANTES TESTAM CONHECIMENTO EM VESTIBULAR ON-LINE

SP TERÁ ENCONTRO MULTIMÍDIA NO MÊS DE DEZEMBRO

SITE PROMOVE CHAT SOBRE REPOSIÇÃO HORMONAL

FEDEX RECEBE PRÊMIO POR SERVIÇOS PRESTADOS NO SITE

A Universia Brasil possui um espaço no site www.universiabrasil.net para que futuros vestibulandos testem seus conhecimentos. O sistema faz a correção das questões on-line. A prova pode ser interrompida para ser retomada em horário mais conveniente pelo candidato. Além de simulações, há provas oficiais de instituições.

O Mercado Multimídia das Américas, encontro das tecnologias da informação e comunicação, vai ocorrer nos dias 12 e 13 de dezembro, no Hotel Intercontinental, em São Paulo. O objetivo é promover troca de tecnologia entre o Canadá, e o Brasil. Ocorrerão encontros agendados entre empresas nacionais e estrangeiras.

O site SempreMulher promove, na quinta-feira, às 13 horas, um bate-papo sobre terapia de reposição hormonal na Internet ( www.sempremulher.com.br). O site é iniciativa do Laboratório Wyeth, líder mundial em saúde feminina. O especialista e ginecologista Valdir Tadini vai esclarecer dúvidas das internautas.

A FedEx, empresa de encomendas expressas, foi premiada pela Associação Americana de Marketing da Web pelos serviços prestados via Internet. A empresa teve o seu site escolhido como o melhor Web Site de Transporte. O objetivo do prêmio é julgar sites corporativos em relação ao padrão médio do mercado.

A INTERFUTURA ABRE AS PORTAS EM 2003 E TERÁ CURSOS DE GESTÃO NA ÁREA DE INFORMÁTICA A estratégia é investir na formação de profissionais te tecnologia da informação com visão de negócios, hoje uma das principais carências entre os empreendedores da área. Com esse enfoque, será inaugurada, no início de 2003, a Faculdade Interfutura, em São Paulo. A instituição terá dois cursos de Administração voltados para a Análises de Sistemas Gerenciais e Gestão de Sistemas de Telecomunicações. A abordagem de telecomunicações junto com administração é inédita entre os cursos supe-

Isabela Barros

NOTAS

Paula Cunha

SERVIÇO Roda de Negócios Brasil Coréia Data: 01 de novembro Horário: das 9h às 18h Local: Crowne Plaza, na rua Frei Caneca, 1360, em São Paulo Informações: pelo telefone (11) 289-4200 E-mail para inscrição: kotrasao@kotra.or.kr

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Nova MP modifica regras tributárias A medida provisória 75 permite a inclusão das agências de turismo no Simples e autoriza o parcelamento de débitos tributários das microempresas Quase dois meses depois de ter alterado a legislação tributária através da medida provisória 66 (minirreforma tributária), o governo baixou outro pacote de mudanças nas leis federais. A MP 75 foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, tem 44 artigos e traz mudanças importantes na legislação. "De forma geral, as regras são vantajosas para os contribuintes", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral. Simples - Entre as alterações mais importantes o tributarista destaca a possibilidade de as empresas incluídas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) parcelarem seus débitos em até 60 meses, o que antes não era permitido. Outra novidade é que as agências de viagens poderão ingressar no Simples. Até então, empresas do setor não podiam optar pelo regime simplificado. Ao incluir as agências de viagem no Simples, o governo abriu um precedente em relação às empresas prestadores de serviço, impedidas de participar desse tratamento tributário favorecido desde que foi criado em 1996, com alíquotas de 3% a 8,6% sobre o faturamento. Segundo a Associação Brasi-

leira de Agências de São Paulo (Abav/SP) cerca de 90% das agências são empresas de pequeno porte com seis ou sete funcionários. Ilegal - A advogada tributarista Fabiana Del Padre Tomé, do escritório Barros Carvalho, também concorda que a MP traz alguns pontos positivos para os contribuintes. Outros, no entanto, são prejudiciais e até inconstitucionais. Ela cita por exemplo o artigo 8, que altera o artigo 66 da Lei 9.430. Antes das mudanças, o contribuinte que tinha em mãos uma liminar suspendendo o paga-

mento de algum tributo, não podia ser autuado pela Receita Federal até que a ação fosse julgada. Com a MP 75, isso não será mais possível. Houve alteração também quanto ao pagamento de multas. Até então, o contribuinte nessa situação não era obrigado a pagar multa sobre o valor do tributo. Pelas novas regras, a multa só será suspensa se o contribuinte fizer o depósito do valor do tributo, antes de uma decisão do judiciário. "O artigo tira o efeito prático de uma liminar e inviabiliza o acesso dos contribuintes ao ju-

diciário", diz a tributarista. Anistia - A MP 75 também modifica alguns dispositivos da medida provisória 66. O prazo para a adesão à anistia de multa de juros sobre os débitos tributários foi prorrogado para o dia 29 de novembro. A MP 66 fixava como data limite o dia 30 de setembro. Com isso, as empresas terão um prazo maior para acertar suas contas com o Fisco, desde que abram mão de ações na Justiça contestando o pagamento de tributos administrados pela Receita Federal e o INSS. O novo pacote tributário

trata também das multas de trânsito. De acordo com as regras, caso os recursos remetidos às Juntas Administrativas de Recursos de Infração (JARIS) não sejam julgados em 60 dias a partir da entrada do pedido, as multas serão canceladas automaticamente. Compensação - A nova medida provisória traz novas regras para a compensação de tributos. Com a MP 66, os contribuintes que tivessem pago algum tributo a mais podiam fazer a compensação do valor com outros tributos, o que não era permitido antes. Nesse ca-

so, a MP 75 esclarece alguns pontos, como por exemplo, a definição do prazo que o Fisco terá para contestar uma compensação que não seja aceita. A Receita Federal admitiu que o principal objetivo da atual medida provisória é reforçar o caixa do governo. De janeiro a setembro deste ano, o governo arrecadou R$ 3,5 bilhões a mais por conta da anistia de multa de juros sobre os débitos atrasados, instituída com a medida provisória 66, publicada no Diário Oficial da União em 30 de agosto. Sílvia Pimentel

Carro: mantida alíquota do IPI em 9% O governo decidiu manter em 9%, por tempo indeterminado, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os automóveis com motor de mil cilindradas (1.0) a gasolina, os chamados carros populares. Além disso, foram reduzidas em um ponto percentual as alíquotas de IPI cobrados sobre os carros a álcool ou gasolina com motores com potência entre mil (1.0) e duas mil cilindradas (2.0). A permanência da alíquota de 9% para os carros populares atende os pedidos feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Auto-

motores (Anfavea). Em julho, o governo havia decidido reduzir de 10% para 9% essa alíquota mas ela retornaria ao patamar original a partir de 1º de novembro. Como a redução não trouxe prejuízos para os cofres da Receita, o governo acabou optando por manter o nível atual de tributação. Alíquota - As demais alíquotas do IPI de automóveis foram mantidas. Com isso, foi equiparado a alíquota dos carros populares a álcool e a gasolina. Os carros populares a álcool já tinham uma alíquota de IPI permanente de 9%. No caso dos carros de até duas mil ci-

lindradas movidos a gasolina, são foi "política". Tecnicamena alíquota do IPI foi reduzida te, ele ressaltou que a redução de 14% para 13%. das alíquotas dos carros com Para os veículos de mesma motores de potência acima de potência mas que usam álcool duas mil cilindradas ajuda a recomo combustível a alíquota duzir a "dispersão" de alíquofoi reduzida de tas para o se16% para 15%. O governo decidiu tor. Foram manti- reduzir em um ponto O assessor das as alíquotas percentual a alíquota admitiu que a do IPI cobra- cobrada sobre os carros manutenção dos dos carros com motor entre mil e da arrecadação duas mil cilindradas a gasolina com do IPI-Automotores de pomóveis foi um tência superior a duas mil ci- dos motivos que levaram o golindradas (25%) e a álcool verno a manter permanente a (20%). alíquota de 9% e reduzir as ouPolítica - De acordo com o tras duas alíquotas. "Foi uma assessor especial da Receita Fe- decisão de governo e a área técderal, Nilton Repizzo, a deci- nica não discutiu os motivos

que levaram à decisão, mas como a redução (em julho) surtiu um bom resultado, não há porquê não mantê-la", justificou. Apesar da redução de alíquotas em julho, o que se observou nos últimos meses foi um aumento da arrecadação do IPI-Automóveis. Em agosto, a Receita Federal recolheu R$ 195,7 milhões por meio desse imposto. Em setembro, a arrecadação subiu para R$ 212,1 milhões. O governo conseguiu, de agosto para setembro, elevar a arrecadação global com IPI de R$ 1,620 bilhão para R$ 1,752 bilhão. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 25 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Roberto Gonzaga da Silva – Requerido: NTR Transportes Intermodais S/A – Rua José Maria Fernandes, 345 – 32ª Vara Cível Requerente: Materiais p/ Construção Rancho Grande Ltda. – Requerida: Consolid Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Consolid Locadora de Equipamentos Ltda. e Outro – Rua Porto Calvo, 77/ 83 – 31ª Vara Cível Requerente: Arnaldo Bezerra Cavalcanti – Requerido: Organização Leiser Ltda. – Rua Amazonas da Silva, 316 – 37ª Vara Cível Requerente: Eletrônicos Prince Ind. Com. Importação e Export. Ltda. – Requerido: Mister Clock Continental Relojoaria Ltda. – Av. Leão Machado, 100 - loja S-45 3º Piso – 06ª Vara Cível Requerente: Lano da Amazônia Ltda. – Requerida: Rodnei Salvador-ME – Rua Gonçalves de Magalhães, 105/111 – 34ª Vara Cível Requerente: Sixpel Informática Material Escritório Ltda. – Requerido: Qualycopy Graphics S/C Ltda. – Rua Augusta, 2333 conj. 05 – 03ª Vara Cível

Requerente: Rolintex Fitas Têxteis Ltda. – Requerida: Proqualita Ind. e Comércio Ltda. – Rua Vilela, 566-A – 25ª Vara Cível Requerente: Pallon Termoplásticos Ltda. – Requerido: Albaplast Plásticos Industriais Ltda. – Rua Alba, 263 – 38ª Vara Cível Requerente: Indústrias Alimentícias Liane Ltda. – Requerido: Mercadinho Paraisópolis Ltda-ME – Rua Pasquale Gallupi, 50 – 21ª Vara Cível Requerente: Contabilidade Sábio S/C Ltda. – Requerido: Justaforma Brinquedos e Utilidades Domésticas Ltda. – Av. Rio das Pedras, 3215 – 27ª Vara Cível Requerente: KMB Distribuidora Ltda. – Requerido: Repar Veículos e Auto Peças Ltda. – Marquês de São Vicente, 425 – 37ª Vara Cível Requerente: Artmix Construtora Ltda. – Requerida: Constrói Serviços Consultoria e Vendas Ltda. – Av. Moema, 94 - cj. 34 – 19ª Vara Cível Requerente: Transmercantile Representações Ltda. – Requerida: Four Friends Confecções Ltda-EPP –

Rua Thiers, 362 – 26ª Vara Cível Requerente: Pollybril Filmes Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Arte Final Plastificadora Ltda. – Rua Poloni, 112 – 35ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerido: Expresso Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 29ª Vara Cível Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Drogaria Recofarma Ltda-ME – Rua Costa Rego, 25-C – 11ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerida: Transp. Coletivo São Judas Ltda. – Rua Leonardo de Sevilha, 95 – 28ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Sakamoto Ltda. – Requerida: Ausbras Engenharia Ltda. – Av. Indianópolis, 3435 - 2º andar – 25ª Vara Cível Requerente: Sagra Produtos Farmacêuticos Ltda. – Requerida: Drogaria e Perfumaria Nova São Miguel Ltda-ME – Rua Mohamad Ibrahin Saleh, 627 – 05ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerido: Camargo SP Ser-

viços Técnicos Ltda. – Rua Silveira da Mota, 23 – 20ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: JE Indústria e Com. de Plásticos Ltda. – Rua Guarapiranga, 07 – 40ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: Hélio do Nascimento-ME – Av. Abel Tavares, 24 – 10ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A – Requerida: Lopes e Toledo Engenharia Ltda. – Rua Dr. Alberto Seabra, 735 – 40ª Vara Cível Requerente: Retentores Vedabrás Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Gets - Empresa de Termoplásticos e Serviços Ltda. – Rua Areiopólis, 14 – 02ª Vara Cível Requerente: STR Comercial Ltda. – Requerida: Thermacom Ar Condicionado Ltda. – Rua Itapiru, s/nº – 08ª Vara Cível Requerente: STR Comercial Ltda. – Requerido: Tempo Ar Condicionado Ltda. – Rua Coelho Lisboa, 442 - cj. 34 – 37ª Vara Cível Requerente: STR Comercial Ltda. – Requerida: Century Latin América Ltda. – Rua

Prates, 129 – 05ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Tetramaq Máquinas e Artigos p/ Escritório Ltda. – Av. Senador Queirós, 85 – 13ª Vara Cível Requerente: Agência Expresso Comunicações Ltda. – Requerido: Confortêxtil Confecções Esportivas Ltda. – Rua Major Dantas Cortes, 1477 – 7ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Pinelo Pães e Doces Ltda. – Rua Antonio Olímpio, 26 – 12ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Villa Dorella Rosticceria Ltda-ME – Rua José Maria Lisboa, 82 – 38ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Barros e Cocev Ltda. – Rua Imbocui, 229/299 – 36ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Pães e Doces Rainha do Imirim Ltda. – Av. Imirim, 2675 – 10ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Reque-

rida: Augusta JJ Pães e Doces Ltda. – Rua Augusta, 480 - lj. 02 – 31ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Hiroshi Toyoda-ME – Rua Carolina Fonseca, 414A – 02ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Kebra Galho Mercadinho Ltda. – Rua Ibitirama, 1631 – 20ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Paulo Porfírio da Silva Campinas – Av. Paulista, 648 - Lj 10 – 24ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Disk Pizza Nova Era Ltda-ME – Rua Coronel Paulo Mariano, 22 – 24ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: La Tutóia Fornecimento de Alimentos Ltda-ME – Rua Álvaro de Menezes, 38 – 18ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Cybele Montmann Lopez ME – Av. Dr.Vieira de Carvalho, 123 – 18ª Vara Cível

Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerida: Lanchonete Terapia da Cerveja Ltda-ME – Rua Cuevas, 277/279 – 2ª Vara Cível Requerente: Alberto Levy Nigri – Requerido: Ielenh Instalações Elétricas Eletrônicas e Hidráulicas Ltda. – Rua Silvio de Souza, 58 – 17ª Vara Cível Requerente: Assai Comercial e Importadora Ltda. – Requerido: Bom Sabor Pizzaria e Lanchonete Ltda-ME – Rua Serra de Botucatu, 1945 – 32ª Vara Cível Requerente:YKK do Brasil Ltda. – Requerida: Hidden Comércio de Confecção Ltda. – Rua Domingos Olímpio, 33 – 14ª Vara Cível Requerente: STR Comercial Ltda. – Requerida: Trans Service Tour Agência de Viagens e Turismo – Rua Teodoro Sampaio, 2534 -loja 35 – 19ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Aster Bio Cosmética Avançada Ltda. – Requerida: Aster Bio Cosmética Avançada Ltda. – Rua Jesuíno Pascoal, 148 – 1ª Vara Cível

IOB RESPONDE 1) O que deve ser escriturado na Parte B do Lalur? Na Parte B do Lalur serão mantidos os registros de controle de prejuízos a compensar em períodos subseqüentes (o prejuízo apurado na demonstração do lucro real e não o contábil), bem como os registros de controle de depreciação acelerada incentivada, de exaustão mineral com base na receita bruta, de exclusão de outros valores que devam influenciar na determinação do lucro real de período futuro e não constem da escrituração comercial, bem como os valores relativos ao lucro inflacionário apurado até 31.12.95 e diferidos para posterior tributação, nos termos da legislação tributária. Embora não constituam valores a serem excluídos do lucro líquido, mas dedutíveis do imposto devido, deverão ser mantidos controles dos valores excedentes, a serem utilizados no cálculo das deduções nos anos subseqüentes, das contas de despesas com programas de alimentação do trabalhador (art. 582 do RIR/99 e IN SRF nº 28/78). Cabe observar que, a partir de 1º.01.96, não mais se aplica qualquer atualização monetária sobre os valores, controlados na Parte B do Lalur, que devam ser computados na determinação do lucro real de período futuro. Os valores constantes na Parte B do Lalur em 31.12.95 devem ser corrigidos monetariamente até essa data, tomando-se por base a Ufir de 1º.01.96 (R$ 0,8287), ainda que posteriormente venham a ser adicionados, excluídos ou compensados (art. 6º Lei nº 9.249/95,). (Perguntas e Respostas IRPJ/2002 - Resposta à questão 225) 2) Na hipótese de extravio ou roubo do cartão CPF, que documentos o contribuinte poderá utilizar para substituí-lo? O número de inscrição no CPF acompanha o contribuinte

pelo resto de sua vida, ou seja, a SRF não pode cancelar uma inscrição e emitir outra. Assim, se o seu cartão CPF (ou qualquer documento que contenha o número da sua inscrição) for roubado, registre o roubo em uma delegacia de polícia, pois o ocorrido é crime, portanto, não pode ser resolvido pela SRF. Porém, a legislação permite que alguns documentos mencionem o número de inscrição do CPF, e são esses documentos que podem substituir o cartão CPF quando for necessário apresentá-lo. Os documentos são os seguintes: • Carteira de Identidade; • Carteira Nacional de Habilitação; • Cartão de crédito; • Cartão magnético de movimentação de conta corrente bancária; • Talonário de cheque bancário; • Qualquer documento de acesso a serviços de saúde pública, de assistência social ou previdenciários. (Art. 3º, II, parágrafo único, da IN SRF nº 190/2002) 3) O prazo de entrega da DIPJ venceu no dia 28.06.2002. Na falta de sua apresentação, a que penalidades está sujeito o contribuinte? O contribuinte que deixou de apresentar Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) nos prazos fixados ou que a apresentou com incorreções ou omissões será intimado a apresentar declaração original, no caso de nãoapresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela Secretaria da Receita Federal e sujeitar-seá às seguintes multas:

I - dois por cento ao mês-calendário ou fração incidente sobre o montante do imposto de renda da pessoa jurídica informado na DIPJ, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa Declaração ou entrega após o prazo, limitada a vinte por cento; II - R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. Para fins de aplicação das multas previstas nos itens I e II, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração. Atente-se que as referidas multas serão reduzidas: I - em 50% quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; II - em 25% se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Observe-se, ainda, que a multa mínima pelo atraso ou falta de entrega da DIPJ a ser aplicada será de R$ 500,00 (quinhentos reais). (Orientações gerais disponíveis na página da SRF na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br)

Assinaturas: 0800 707 22 44

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Eleições civilizadas

A carreira de Lula De Garanhuns, no interior de Pernambuco, ao Palácio do Planalto, Lula fez uma notável carreira, dessas que dão assunto para os romancistas. Menino pobre, sem um ofício para começar a trabalhar, chegando a São Paulo procurou o Senai e ali formou-se torneiro mecânico, profissão com a qual obteve o primeiro emprego. Daí para diante foi seu esforço, sua tenacidade, seu propósito de ser alguém, como afirmou, que o levou para a frente. Dotado dos predicados da liderança, começou por arregimentar os trabalhadores, ao tempo do governo dos militares. Evidentemente, esteve preso, mas por pouco tempo, e não parou. Prosseguiu no seu programa de condutor dos colegas de trabalho e, em pouco tempo, seu nome ganhava refulgência, a tal ponto que Adolfo Suarez, antigo primeiro-ministro espanhol, quando veio a São Paulo, sendo Paulo Maluf governador, manifestou o desejo de conhecer Lula e de com ele conversar. Desejo satisfeito. Depois foi a última tentativa, a de ser presidente da República. Tentou três vezes e foi derrotado, mas "cabeçu-

do", obstinado, continuou, para, afinal, neste ano de 2002, sair vencedor de maneira brilhante, com uma diferença significativa de seu competidor, o economista José Serra, muito ligado ao presidente que finda o mandato, Fernando Henrique Cardoso. Quando seu nome foi lançado, em poucos dias sabia-se que sua campanha seria dura, mas que ele tinha probabilidades de vencer. Venceu. Daqui a dois meses vai começar a dura realidade, com a qual não está familiarizado o antigo torneiro mecânico convertido em presidente. O presidente em exercício, Fernando Henrique Cardoso, declarou no início de seu mandato que governar o Brasil era fácil. Em pouco tempo teve de mudar de opinião, pois governar o Brasil é tremendamente difícil. Essa dificuldade, multiplicada por não sei quantos expoentes, o novo presidente Luís Inácio Lula da Silva vai enfrentar. Que seja feliz, para o Brasil, é o que desejamos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Os desafios do PT Paulo Eduardo Bazanelli Guido

C

om a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, o desafio que se coloca para o Partido dos Trabalhadores é como fazer as mudanças pedidas pelas ruas e ao mesmo tempo ser visto como confiável pelo mercado. Comparado a um hipotético governo Serra, um eventual fracasso do governo Lula terá uma importância e um impacto muito maior, pois grande parte da sociedade associou o governo Lula à mudança enquanto o tucano José Serra era visto como continuidade dos anos FHC, e para aumentar a responsabilidade do petista, é a primeira vez que um partido de esquerda assume o comando do Palácio do Planalto após a restauração da democracia no País. Na hipótese de Lula fracassar e dependendo do tamanho do fiasco do seu governo, poderá afastar por muitos anos a possibilidade da esquerda voltar a ditar os rumos do Brasil. O desafio do PT será ainda maior porque o partido assumirá o comando do País num momento de grande turbulência e tendo que cumprir o acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional, acordo esse que restringirá bastante a margem de manobra do futuro governo. Entre outras exigências do acordo, será preciso obter um superávit primário (diferença entre receitas e despesas, exceto gastos com juros) de 3,75% do PIB (Produto In-

terno Bruto) em 2003 – isso se a meta não for elevada ainda mais na primeira revisão do acordo que ocorrerá no próximo mês - para se manter estável a relação dívida/PIB. Para se ter uma idéia do quadro de dificuldade que está a espera do novo presidente, o Orçamento da União para o ano que vem prevê apenas R$ 7,2 bilhões para investimentos, menor que o valor proposto para este ano, que foi de R$ 11 bilhões. Por outro lado, somente com o cumprimento do acordo com o FMI, o PT conseguirá de fato adquirir a confiança não apenas do mercado doméstico, mas, sobretudo da comunidade financeira internacional. Devido às circunstâncias, num primeiro momento o governo Lula deverá adotar medidas que serão muito mais favoráveis ao mercado do que as ruas, até porque a prioridade será debelar a crise que atinge o país e, para tanto, será necessário conquistar a confiança dos mercados. Para não frustrar a sociedade, o partido avisa desde já que não esperem por "milagres", ou seja, as mudanças pedidas serão feitas, mas de forma paulatina e segura. A questão é saber se as ruas terão paciência em esperar pelas mudanças e se essas, quando forem feitas, atenderão as expectativas.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Paulo Eduardo Bazanelli Guido é economista e consultor

Felizmente, as eleições de domingo transcorreram numa atmosfera altamente civilizada. Não houve um só conflito, nem uma só perturbação da ordem pública, nada. Todos os eleitores brasileiros compareceram às urnas para votar, com plena convicção. As maquininhas eletrônicas funcionaram a contento, como foram planejadas, podendo o Brasil, com muita razão, dar lições ao mundo como se fazem eleições. Um bravo para a nossa democracia. A eleição foi a forma encontrada para o povo manifestar sua vontade, não a

vontade geral de Rousseau, Brasil. Com o voto secreto, que isso é outra coisa, mas a tornou-se mais difícil a vontade da maioria. As elei- fraude. ções são obra da Revolução O voto secreto foi introamericana e confirmadas duzido no regime brasileiro pela Revolução francesa, em 3 de março de 1933, demas antes já se votava nos pois, portanto, da revoluEstados Geção de 30, em rais, em que O comportamento dos que Getúlio as ordens ou cidadãos brasileiros no Vargas iria Estados dis- domingo e a eficiência assumir por da Justiça Eleitoral são putavam seus 15 anos o polições que o Brasil lugares na re- pode dar ao mundo der. pr esen taçã o. Não há duDo clero, nobreza e povo vida que houve fraudes dupassou-se para a Assem- rante longo período, ou em bléia, com o juramento de todas as eleições, com a céjunho de 1789. dula, pois cédulas compraDurante anos, os anos do vam-se, como todos sabePRP e outros PRs, as elei- mos, por quem tinha dições eram fraudadas no nheiro para tanto.

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

Agora, com a maquininha, a fraude é praticamente impossível, como se viu no último pleito, de domingo. A apuração se faz no mesmo dia e horas depois de fechado o processo eleitoral temos o anúncio, pela Justiça Eleitoral, dos primeiros resultados, com os nomes que, provavelmente, ocuparão o governo. Assim foi e os vencedores foram aparecendo, foram se impondo, até que não havia mais dúvida sobre os vitoriosos. Merece saudação, portanto, a democracia brasileira. João de Scantimburgo

O mendigo de Machado Nivaldo Cordeiro

A

h, meu caro Rubião, isso de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro, e afinal morrer-se na cruz das idéias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão... Machado de Assis, em Quincas Borba. Em política a razão manda que olhemos para os grupos de poder, como eles se movem, qual seu propósito, deixando de lado um pouco os indivíd u o s. Pe r s o n a l i d a d e s, mesmo as dos líderes mais carismáticos, empalidecem diante do conjunto das forças em ação. Por mais força que uma pessoa eventualmente tenha, é a sua circunstância, para lembrar aqui do sábio Ortega y Gasset, que determina quase tudo. Uma andorinha só, em política, não faz verão, confirmando o brocardo popular. Não por acaso o nosso folclore político cunhou a expressão cristianizar, tomando o caso de Cristiano Machado como paradigmático de uma situação arquetípica. Em sua época (1950) Cristiano foi impiedosamente traído pelos correligionários, em favor de Getúlio Vergas, que esvaziaram a sua candidatura. Foi abandonado. Penso que José Serra passou pelo mesmo processo. Quem deveria ser o seu grande cabo eleitoral, FHC, quando não apoiou a candidatura adversária de forma explícita, omitiu-se ostensivamente em seu favor, sacrificando o correligionário. FHC foi o grande cabo eleitoral de Lula, uma das razões fundamentais do seu sucesso. Ao contrário do que alguns analistas políticos di-

zem, não foi o peso de ser governista que derrotou Serra, mas sim, o fato de não ter sido contemplado com os benefícios de sua condição governista. Serra foi traído por aquele que mais lhe deveria apoiar. Foi cristianizado devidamente. Mesmo sabendo que os dramas políticos são sempre coletivos e que político, por definição, enquanto político, não merece compaixão, o caso de José Serra é daqueles que comove. Lembrei, ao pensar nele, do nosso velho Machado de Assis, no seu Q uincas Borba, em uma antológica passagem, na qual fala do mendigo (Serra) contemplando o céu (o poder). Vejamos o trecho: O rumor das vozes e dos veículos acordou um mendigo que dormia nos degraus da igreja. O pobrediabo sentou-se, viu o que era, depois tornou a deitarse, mas acordado, de barriga para o ar, com os olhos fixos no céu. O céu fitava-o também, impassível como ele, mas sem as rusgas do mendigo, nem os sapatos rotos, nem os andrajos, um céu claro, estrelado, sossegado, olímpico, tal qual presidiu às bodas de Jacó e ao suicídio de Lucrécia. Olhavam-se numa espécie de jogo do siso, com certo ar de majestades rivais e tranqüilas, sem arrogância, sem baixeza, como se o mendigo dissesse ao céu: – Afinal, não me hás de cair em cima. E o céu: – Nem tu me hás de escalar. O destino foi cruel com José Serra, ele que tanto desejou na vida ser o Número 1 em política. Não foi desta vez. Talvez não seja nunca. Serra é demasiado duro para conseguir congregar um grupo vencedor na condição de líder máximo. Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administrção de Empresas

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Riqueza institucional O Brasil vive um momento muito rico de consolidação, fortalecimento, avanço, em sua forma democrática de existir. A eleição de um novo presidente da República, vindo da oposição, em um pleito de dimensão gigantesca em seus dois turnos, apurado com precisão eletrônica de dar inveja ao mundo, num clima de ordem, paz e segurança, tudo isso credencia o país para se enquadrar, no item institucional, entre os mais desenvolvidos do mundo. Caminho a percorrer A vitória de Lula o transforma, a partir de agora , como ele próprio reconhece ou é obrigado a reconhecer, em presidente de todos os brasileiros, inclusive os que nele não votaram. Não pode governar para um partido e seus aliados. Terá que governar pensando de forma igual para todos. Na contrapartida é, no mesmo tom civilizado da eleição, cabível que todos os brasileiros, mesmo os que não foram eleitores do vitorioso, dar-lhe apoio inicial para começar a governar em busca da realização da esperança que motivou sua vitória: mudar sem ruptura traumática. Derrota de Serra O candidato tucano perdeu a eleição por diversos motivos. O principal foi a campanha competente e com discurso novo, derivado ao centro e à direita, que Lula fez, adequado à expectativa do eleitorado médio. E que ele traduziu como a vitória da esperança sobre o medo. De outra parte, Serra foi candidato quase por imposição própria (ponho o quase por indulgência histórica) e para consolidar-se trabalhou contra a manutenção da necessária solidez da base de susten-

PAULO SAAB

tação do governo. Outros motivos Além destes fatos, é notório que o PFL afastou-se do tucanato após o episódio Roseana Sarney. E ninguém pode negar que o PFL sabe fazer campanha eleitoral, basta ver os bons resultados obtidos pelo partido em todo o país sem ter tido candidato presidencial. O PMDB rachou no apoio a Serra. A candidatura não empolgou os governistas nem os chamados formadores de opinião. A candidatura Serra não criou um discurso único com diretriz visível. Esquivou-se de ser "fernandista" e não foi oposicionista. Faltou carisma e empatia popular ao candidato. E, claro, o presidente da República foi presidente da República. O que não foi bom para o "seu" candidato, mas saudável para a democracia brasileira, como processo histórico. Agora temos "jurisprudência" de comportamento isento do magistrado do país. Empolgação É normal que haja comemorações, festas, devaneios, numa vitória que demorou quatro eleições presidenciais para chegar. O fato em si é alvissareiro. São quatro eleições livres, diretas, normais, pacíficas, que consolidam o Brasil nesse caminho que deve ser irreversível de liberdade plena e alternância no poder pela decisão da maioria de sua população. Vamos deixar o capítulo "ressaca" para depois. Governadores As eleições nos Estados também fica para depois. A hora agora é de dizer: um presidente foi eleito pela maioria dos votos. Que consiga estar à altura da missão histórica que o legitimou. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


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4 -.POLÍTICA.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

A ACSP COMEÇA A DEFINIR OS PRINCIPAIS PONTOS QUE SERÃO ENVIADOS AOS PARLAMENTARES ELEITOS

O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, disse ontem que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma dura missão pela frente. "No entanto, na medida em que as propostas do candidato se corporificarem em atitudes, o novo presidente encontrará a Nação a seu lado", alertou. Segundo Burti, essa esperada coerência deverá resultar no suporte social para garantir que não haja qualquer problema de governabilidade. A Associação Comercial começa a definir, ainda esta semana, quais os pontos fundamentais para o desenvolvimento da livre iniciativa no Brasil, a serem encaminhados aos parlamentares Paulistas na Câmara dos Deputados, Senado Federal e aos atuais assessores e futuros ministros do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa iniciativa será levada também para a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e para a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). Se elas se engajarem nesse trabalho, a base de atuação será ampliada para o âmbito nacional, estabelecendo contato com todos os Deputados Federais e Senadores que formam o

Ricardo Lui/Pool7

"Se Lula for coerente, nação Equipe de transição estará ao seu lado", diz Burti pode ficar

Alencar Burti fala a empresários sobre o novo cenário político do País e sobre as preocupações da ACSP

Congresso Nacional. Essa decisão foi tomada ontem à noite durante a reunião plenária da Associação Comercial, que reuniu mais de uma centena de empresários de todos os setores da economia. Burti, adiantou que a reforma política deve ser o ponto de partida para todas as outras reformas consideradas urgentes, a tributária, previdenciária e trabalhista. Burti salientou que a Federação e a Associação Comercial terão, a partir de agora, um papel ainda mais importante a cumprir, como entidade centenária capaz de interpretar as aspirações maiores da livre iniciativa em geral e, especificamente, da classe mé-

dia empresarial. Ele acrescentou que não há nada a se assustar com o novo governo que toma posse em janeiro próximo. Ao contrário, Burti acredita que se as promessas de campanha de um PT amadurecido forem cumpridas, não haverá obstáculos a um novo ciclo de desenvolvimento no País. No entanto, Alencar Burti enfatizou que o desenvolvimento depende das condições dadas à livre iniciativa para ter eficiência e sobreviver. Argumentou que para que isso se torne realidade, é preciso responsabilidade ética na gestão da coisa pública e respeito à ordem política e jurídica. Burti lembrou que o Brasil

precisa hoje de uma agenda mínima de consenso para estabelecer o primeiro passo das mudanças propostas pelo presidente Luiz Inacio. Essa agenda mínima, factível, levando em consideração as dificuldades a serem enfrentadas no primeiro ano do novo governo petista, precisa ter o apoio dos empresários. "Serão princípios básicos para a livre iniciativa, independente de interesses pessoais, corporativos ou setoriais", disse Alencar Burti. Ele concluiu com um alerta a todos os políticos eleitos: "A sociedade está mais atenta e mostrou nas urnas que vai cobrar o cumprimento de suas justas aspirações." Sergio Leopoldo Rodrigues

O senador eleito pelo PT, Aloizio Mercadante, e o assessor duas medidas provisórias, que econômico do partido, Guido se encontram no Congresso: Mantega, deram indicações de uma sobre a incidência do PIS; que integrantes da equipe de e outra sobre a cobrança da transição para o futuro governo Contribuição Sobre Lucro Lía ser anunciada por Luiz Inácio quido (CSLL). Lula da Silva na terça-feira, após A agenda de Lula a partir de encontro com o FHC, também hoje ainda não está definida, de participarão da equipe de gover- acordo com Singer. O único no. "A idéia do Lula é que essa compromisso é a reunião com equipe seja semelhante à de go- o presidente Fernando Henriverno, com perfil técnico", disse que Cardoso. Mercadante. Mantega afirmou Troca de opiniões –Os depuque a equipe de transição dará tados federais petistas João Pauuma idéia da fulo Cunha (SP) e tura composi- Segundo Aloizio José Genoino ção da equipe Mercadante e Guido (SP) participade governo. ram, ontem, de Mantega, os Mantega des- integrantes do grupo reunião com cartou a possi- deverão participar do Lula no Hotel bilidade de ha- governo de Lula Intercontinenver um governo tal, em São Paucompartilhado até 31 de dezem- lo. Os parlamentares garantiram bro. Ele deixou claro que a gestão que não foram definidos ainda, e de aspectos macroeconômicos, nem discutidos diretamente como juros e câmbio, continua- com eles, os nomes dos interão sob a responsabilidade do grantes petistas que participarão atual Banco Central até o fim do da equipe de transição com o gomandato de Fernando Henri- verno Fernando Henrique Carque. Ele disse estar seguro de que doso. "O encontro foi apenas o mercado financeiro irá operar uma troca de opiniões gerais, com tranqüilidade no período sem comentários de nomes", esde transição, mesmo com a de- quivou-se Genoino. O deputado cisão do PT de não anunciar de disse também que estará à dispoimediato a composição da futu- sição do governo Lula, mas que sua intenção nesse momento é ra equipe de governo. Equipe – Lula conversou de viajar pelo estado de São Pauontem com os dirigentes do lo para agradecer os votos que partido e o vice-presidente recebeu na campanha pelo goeleito, José Alencar (PL), sobre verno paulista. João Paulo, que é líder da banquestões tributárias e relativas ao Orçamento de 2003, e a for- cada petista na Câmara, informação da equipe de transição. mou que a prioridade do PT no Especificamente em relação parlamento durante a transição aos temas tributários, o porta- será limpar a pauta, obstruída voz André Singer informou por causa de 34 Medidas Provique foi tratada a tramitação de sórias a serem votadas. (AE)

Cheques ou documentos roubados, perdidos ou extraviados? Proteja-se, avise imediatamente o S.O.S. Cheques e Documentos.

Cheques ou documentos extraviados são freqüentemente usados em golpes e fraudes, causando graves inconvenientes para seus usuários. Por isso, em caso de roubo, perda ou extravio, denuncie imediatamente ao S.O.S. Cheques e Documentos. Além de proteger a si próprio, você estará ajudando a coibir a ação de criminosos e contraventores que causam prejuízo a você, ao comércio e a toda a sociedade.

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terça-feira, 29 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 7

Novo governo discutirá acordo com FMI PRIMEIRA REVISÃO DO ACERTO DE EMPRÉSTIMO DE US$ 30 BILHÕES OCORRE EM NOVEMBRO

A primeira revisão do acordo de US$ 30 bilhões do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI), assinado durante o período eleitoral, deve ocorrer a partir da segunda semana de novembro, tomando como referência o resultado das contas públicas de setembro, que será divulgado pelo Banco Central nesta quintafeira. As atenções estarão voltadas para o comportamento da dívida do setor público, um dos principais indicadores observados pelo Fundo Monetário e que pode, dependendo do resultado apurado, indicar a necessidade de alterar as metas de superávit primário de 2002 e 2003, de 3,88% e 3,75%, respectivamente. Uma avaliação positiva a

propósito do cumprimento das metas fixadas para o período de janeiro a setembro deste ano é fundamental para credenciar o País a receber, no dia 6 de dezembro, a segunda parcela do empréstimo, estimada em US$ 3 bilhões. Essa missão do Fundo ganha contornos políticos importantes. Ao contrário das anteriores que estiveram no País desde 1998 – quando o presidente Fernando Henrique Cardoso retomou entendimentos com o FMI –, desta vez a revisão do acordo será discutida com a participação de representantes do governo eleito. FHC definiu que, no processo de transição de governo, o presidente eleito terá "opinião preponderante" em relação à revisão do acordo com o FMI. Na aprovação desse último empréstimo com o Fundo, a equipe econômica ampliou de 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,88% do PIB a meta de superávit primário

SUPERÁVIT DEVE FICAR EM 3,75% DO PIB O secretário-executivo do programa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o economista Antonio Prado, disse ontem que no primeiro ano do governo Lula a prioridade será colocar a casa em ordem, fazendo o ajuste fiscal. Ele afirmou que a idéia inicial é manter o superávit primário em 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. "O superávit será o necessário para colocar a dívida líquida em queda na proporção do PIB", afirmou. Prado explicou que o dólar deve cair ainda mais até o fim do ano. Se isso se confirmar, o superávit de 3,75% será suficiente, afirmou.

Prado também descartou a possibilidade de negociação de dívida dos estados no primeiro ano, pois parte do superávit dependerá do equilíbrio das contas de estados e municípios, explicou. Prado disse também que não há nenhuma idéia de renegociação voluntária da dívida pública nem externa nem interna. O primeiro ano, afirmou, servirá para criar condições para que a economia tenha estabilidade e crie plataforma para o crescimento econômico. Caso a economia continue a crescer, as contas fecham, afirmou. (AE)

para 2002 e definiu uma meta de "pelo menos" 3,75% do PIB para 2003. A geração de superávit fiscal dessa ordem de

grandeza permite, segundo os técnicos, estabilizar e reduzir gradualmente a relação da dívida líquida/PIB, que em agos-

to passado se situava em 58,3%. O acordo em vigor com o FMI prevê que a dívida pública não deve superar R$ 810 bilhões no período de janeiro a setembro. Até agosto, segundo dados do Banco Central, essa dívida estava em R$ 784 bilhões. Isso significa, em termos práticos, que o estoque da dívida deve crescer somente R$ 26 bilhões para atingir o compromisso com o FMI. O valor do estoque da dívida não é considerado como critério de desempenho pelo Fundo Monetário, até porque trata-se de um indicador econômico sujeito a variações que dependem do reconhecimento dos chamados esqueletos. As metas consideradas como critério de desempenho – por exemplo, o superavit primário – devem ser atingidas obrigatoriamente para que o País tenha direito aos desembolsos. No acordo negociado no período eleitoral, foi incluí-

da uma cláusula de comprometimento com uma curva descendente para a trajetória de crescimento da dívida interna. Isso significa que, se o volume da dívida cresce, uma das correções para que a trajetória retorne ao seu eixo é um esforço fiscal adicional. Ou seja, mais superávit. Meta – O cumprimento da meta de superávit primário também terá destaque nas discussões com os técnicos do Fundo. A meta fixada para o período de janeiro a setembro deste ano é de R$ 41 bilhões. Para que seja alcançada, o governo federal, os estados e os municípios devem registrar um resultado positivo em suas contas em setembro de, no mínimo, R$ 3,642 bilhões. Isto porque entre janeiro e agosto o setor público consolidado acumulou um superávit primário de R$ 37,358 bilhões. Em agosto passado, o superávit primário foi de R$ 4,476 bilhões. (AE)

"Lula conhece setor automotivo" Mais intervenção no sistema elétrico Apesar de não ter declarado o voto e nem feito campanha para Luiz Inácio Lula da Silva, grande parte das empresas do setor automotivo considera positiva a eleição do petista. Os argumentos utilizados por executivos de montadoras e da indústria de autopeças são de que Lula é um "homem da produção". E como tem as raízes de sua vida política no próprio setor metalúrgico, pode facilitar a aproximação com as empresas. "O Lula conhece os problemas da indústria automotiva", resume o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori. Uma sondagem informal com as associadas da entidade revelou que cerca da metade dos executivos votaram em Lula. O principal executivo da fabricante de sistemas Dana na

América do Sul, Hugo Ferreira, diz que "vê com bons olhos" a eleição do petista. "A geração de empregos é sua principal proposta e isso se reflete no setor", salienta. Ferreira não esconde, entretanto, que o quadro eleitoral tem despertado a preocupação da matriz da companhia. "O acompanhamento é direto". Para o vice-presidente da General Motors do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, no entanto, a decisão de investir independe da mudança no Palácio do Planalto. "A GM está no Brasil há quase 80 anos e nunca deixou de aplicar recursos: nossa operação se baseia em condições de longo prazo", ressalta. Uma abertura maior para o diálogo e a possibilidade de negociação são também as expectativas de integrantes do setor automotivo em relação ao novo presidente. "Sabemos que o

Lula gosta de negociar, discutir, e é isso que esperamos dele", ressalta o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), José Edison Parro. A entidade também pretende discutir com o novo presidente a reativação da chamada Câmara Setorial, mecanismo instituído em épocas de retração de vendas para impulsionar a produção de veículos e manter os empregos. A intensificação dos acordos de comércio exterior será a principal reivindicação dos empresários de montadoras e autopeças ao novo governo. Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ricardo Carvalho, exportar é a "saída mais rápida" para reduzir a ociosidade das montadoras e fabricantes de autopeças, que hoje é superior a 40%. (AE)

O setor elétrico chega ao fim do governo Fernando Henrique Cardoso com uma série de impasses cruciais, que terão de ser resolvidos pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, sob pena de o País viver uma nova crise energética. A considerar o seu programa de governo, Lula fará uma transição do atual modelo, que permitiu a entrada do capital privado no setor, para um sistema com maior interferência governamental. Lula enfrentará pressões das empresas para a transferência de perdas para as tarifas no próximo ano, quando serão realizadas em maior escala as revisões ordinárias previstas nos contratos de concessão. "As soluções para as perdas das distribuidoras são duas: ou se reajusta as tarifas ou se espera a retomada do crescimento econômico, que possibilite ampliar significativamente o consumo de energia", diz Marcos Severine, analista do BBA Credistan stalt. E o governo terá

de encontrar formas de viabilizar a ampliação do setor elétrico seja com ou sem a participação do capital privado, que demandará investimentos de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões por ano, segundo fontes do setor. O partido espera aparar as arestas com um novo modelo. A competição, hoje existente na ponta da geração, seria feita por meio da licitação de projetos de geração, em que ganharia a concorrência a empresa que oferecer o menor preço. O setor teria um agente estatal que seria o único comprador de toda a energia produzida pelas geradoras e o único a vendê-la para as distribuidoras. O mesmo agente teria uma diretoria para administrar a operação do sistema interligado, atribuída hoje ao Operador Nacional do Sistema (ONS), administrado por um colegiado de empresas. E faria a liquidação de operações com energia excedente, como faz o

Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE). O programa do PT descarta retrocessos nas privatizações já realizadas. O staff de campanha de Lula, contudo, discorda da necessidade de novos reajustes. Dilma Roussef, secretária de Energia, da administração petista do Rio Grande do Sul, acena com uma revisão do sistema de reajuste de vigente, "que induz à dolarização". O tom dos discursos mais radicais, contudo, não assusta executivos de grupos privados do setor elétrico. "As mudanças terão de ser negociadas no Congresso Nacional, já que a maior parte do arcabouço regulatório está definida na forma de lei", diz o presidente de um grande grupo do setor. Para ele, muitos dos pontos que estão no programa do partido "têm um forte conteúdo ideológico" e de "academicismo" e são um ponto de partida para as discussões de um novo modelo. (AE)

Alimentos: otimismo no longo prazo Mineração e siderurgia tranqüilos Os empresários do setor de alimentos estão otimistas com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas mantêm os pés bem firmes no chão. Acreditam num aumento do consumo, mas sabem que ele não virá no curto prazo, até porque as condições adversas da economia continuarão a existir em 2003. Passada a turbulência, há quem aposte no "efeito frango", como ficou conhecida a maior procura por produtos básicos nos primeiros anos do Real. Para o diretor de Marketing da Sadia, Gilberto Xandó, "a exportação será a saída" para o setor no próximo ano. Comedido, ele prevê um primeiro semestre de 2003 instável. "Mesmo que ganhasse o Serra as empresas iriam aguardar o andar dos acontecimentos para tomarem decisões", comenta. O diretor de marketing da concorrente Perdigão, Anto-

nio Zambelli, é um pouco mais otimista sobre 2003. "Deverá ser um bom ano mas no momento as empresas estão em posição de estátua" compara. O diretor da Companhia Cacique de Café Solúvel, Antônio Paulino Martins, leva mais fé na recuperação econômica e, por conseqüência, na volta dos consumidores. Para ele, é possível repetir o "efeito frango". Martins exemplifica que a liberação do FGTS de R$ 100,00, referente às perdas no governo Collor, já foi suficiente para aumentar o consumo de café. Ele raciocina que, se o governo, de fato, aumentar o poder de compra do brasileiro corre-se até o risco de desabastecimento de determinadas categorias. "São 30 milhões de pessoas a mais consumindo o essencial. Se cada uma delas comprar 500 gramas de café, por exemplo, haverá falta do produto."

Agricultura – A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e o movimento Rural Brasil, que é formado pelas principais entidades de classe representativas da área agrícola, pretendem entregar um documento contendo uma análise minuciosa sobre a situação do setor e sobre temas que têm impacto direto na agropecuária, ao governo eleito. O presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo, disse ontem que este documento conterá uma avaliação atual da situação produtiva, da área fundiária, tributária, de meio ambiente, e da Amazônia, entre outras, e sugestões sobre os aspectos que o segmento rural julga conveniente manter como está, mudar ou aprimorar. O documento será entregue tão logo o novo governo indique o nome do interlocutor com o setor agrícola, no processo de transição. (AE)

Os pontos que o setor de mineração e siderurgia cobram do novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão alinhados com seu programa de governo, fator que tem deixado os empresários relativamente tranqüilos em relação à nova administração. Os dois segmentos pedem crescimento econômico, controle da inflação, política de exportação agressiva, infra-estrutura energética e, principalmente, reforma tributária. "Em seu programa, Lula afirma que dará especial atenção aos setores que tenham possibilidades de disputar mercados e investimentos internacionais e de vencer a forte concorrência", lembra o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Mármores e Granitos (Abiemg), José Gilberto Sibin. Segundo o secretário executivo do Instituto Brasileiro de

Mineração (Ibram), José Mendo, o setor já é bastante conhecido do novo presidente. "Já conversamos com o Lula e com a equipe do PT em vários momentos, em seminários realizados pelo Ibram, e eles sabem bem o papel da mineração no desenvolvimento econômico e social", afirma. Mendo destaca que tanto Lula quanto sua equipe têm dito que o governo dará ênfase à recuperação urbana e à infraestrutura, o que reflete positivamente sobre a mineração. "O que deve ser feito de forma sustentável", explica. Para o economista da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Germano Mendes de Paula, especialista em siderurgia, o crescimento da economia é o principal fator para o bom desempenho do setor siderúrgico nos próximos anos. "Claro que outras questões

como a reforma tributária são importantes, mas a siderurgia brasileira já é um setor competitivo e que não tem gargalos específicos", afirma. O presidente da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM), Karlheinz Pohlmann, destaca que, há mais de seis meses, o setor de metalurgia está retraído. "Algumas empresas simplesmente cancelaram seus investimentos por conta da insegurança em relação ao futuro do País", afirma ele. Para o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Ferro Ligas e Silício Metálico (Abrafe), Adelmo Melgaço, a definição de uma política para o setor energético é fundamental. "A energia representa em média 30% dos custos do setor, de modo que uma definição sobre o tema é essencial", defende. (AE)

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São Paulo, terça-feira, 29 de outubro de 2002

•O clima de Natal já tomou conta da rua 25 de Março

Lula promete combate à fome como prioridade e reafirma que honrará contratos assumidos

Rickey Rogers/Reuters

Última página

No primeiro discurso como presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que seu governo terá como marca a negociação e o entendimento e que buscará um novo modelo econômico e social para diminuir as desigualdades do país. Lula, que falou em um hotel em São Paulo, afirmou que as prioridades do primeiro ano de governo serão o combate à fome e o ataque à crise financeira do País. "Nossa vitória significa a escolha de um projeto alternativo e o início de um novo ciclo histórico para o Brasil, disse, ao anunciar a criação de uma Secretaria de Emergência Social, com verbas e poderes para iniciaro combate à fome já em janeiro. Ele reafirmou que seu governo respeitará contratos, que não descuidará do controle da inflação e que manterá uma postura de responsabilidade fiscal.

O presidente eleito repetiu que a criação de empregos será "sua obsessão", comprometendo-se a mobilizar imediatamente os recursos públicos disponíveis nos bancos oficiais e estimular parcerias com a iniciativa privada para ativação do setor de construção civil e de obras de saneamento. Lula afirmou ainda que pretende ele mesmo encaminhar ao Congresso as reformas pelas quais a socidade anseia, como a tributária, a previdenciária, agrária, trabalhista e fiscal. CO NF IAN ÇA – O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, ao comentar o discurso do presidente eleito, disse confiar no discernimento de quem passou "pelo longo percurso do chão de fábrica até a Presidência da República" para usar essa bagagem em um novo momento. Burti considerou

BOLSA REALIZA LUCRO E CAI 4,4%; DÓLAR SOBE 1,07%

Associação enviará propostas Comércio e indústria aos parlamentares eleitos esperam sinalização

NOVO GOVERNO PARTICIPARÁ DE REVISÃO COM FMI Representantes do novo governo eleito devem participar da primeira reunião de revisão do acordo de US$ 30 bilhões entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional (FMI), assinado durante o período eleitoral. A missão do organismo deve chegar ao País na segunda semana de novembro. As discussões levarão em conta o resultado das contas públicas do mês de setembro, que será divulgado pelo BC nesta quinta-feira. .Página 7

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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A Associação Comercial de São Paulo começa a elaborar, a partir dessa semana, pontos fundamentais para o desenvolvimento da livre iniciativa no Brasil, que serão posteriormente enviados aos parlamentares paulistas na Câmara dos Deputados, Senado Federal e aos atuais assessores e futuros ministros do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Essa iniciativa será levada também para debate na Federação das Associações Comerciais (Facesp) e para a Confederação das Associações Comerciaisdo Brasil (CACB). .Página 4

positivas as garantias de honrar os contratos e a responsabilidade fiscal. Se Lula ratificar, como presidente, as promessas de candidato, e controlar as ansiedades de nichos de seu partido e de outros, avalia Burti, "certamente terá o apoio não só dos 53 milhões que nele votaram, mas de toda a população brasileira". .Páginas 3 e 4

para juro e crédito

Ricardo Lui/Pool 7

Em um dia marcado por muitas oscilações, os investidores brasileiros preferiram a cautela e realizaram lucros, diante das altas recentes da Bovespa e das quedas do dólar. A bolsa paulista recuou 4,40% e os C-Bonds caíam 1,09% no final dos negócios no Brasil. Já o dólar comercial subiu 1,07% e o risco do País avançou 1,85%. .Página 9

"Se no fim do mandato cada brasileiro puder se alimentar três vezes por dia, terei realizado a missão da minha vida", disse Lula, prometendo criatividade e determinação na área social em seu governo

O presidente da Facesp e da ACSP, Alencar Burti, na reunião plenária

Apaziguar os mercados e sinalizar logo a direção que será tomada pelo novo governo é a expectativa dos representantes do comércio e da indústria. Grandes varejistas, como a Casas Bahia, estão protelando o reajuste nas taxas de juro do crediário, no aguardo de uma reversão das taxas pelo governo Lula. A indústria, por seu lado, está preocupada com o aumento da oferta de crédito e constará da pautsa de discussão da Fiesp com a equipe de transição. "Vamos oferecer

propostas", disse o presidente da federação, Horácio Lafer Piva. No setor automotivo, existe um certo otimismo com a eleição do petista para a presidência. Executivos de montadoras e da indústria de autopeças lembram que Lula "é um homem da produção". Já o setor de alimentos acredita num possível aumento do consumo com o novo governo, mas entende que isso não deverá ocorrer a curto prazo, em razão das condições adversas da economia. .Páginas 7 e 8

site se torna Pesquisa revela que Sensor é capaz de medir Atualizar mais simples com o piorou a falta de fluxo de clientes nas lojas sistema da LightHouse moedas para troco

Inflação vai a 1,07% na 3ª prévia do mês e Fipe eleva previsão

Os sensores antifurto ganharam uma nova função. As empresas Plastrom e Virtual Gate resolveram acoplar ao equipamento um sistema que também mede o fluxo de clientes. O objetivo é dar ao varejista a medição exata de quantos clientes entraram em seu estabelecimento em determinado período de tempo. Redes como a C&C Casa e Construção ,

A inflação medida pela Fipe subiu para 1,07% na terceira quadrissemana de outubro. Na segunda prévia, o custo de vida estava em 0,89%. Com esse resultado, a Fipe elevou de 0,8% para 1,1% sua estimativa para o indicador neste mês. Segundo a entidade, a causa do aumento da inflação continua sendo o repasse da alta do dó.Página 12 lar para os preços.

Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Internacional............................................ 5 Nacional...............................................6 e 7 Finanças ...............................................8 e 9 Informática ....................................10 e 11 Conjuntura.............................................. 12 Consultoria .............................................13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais................................................. 6 e 15 Classificados............................................. 5

Livrarias Kalunga e Telha já estão utilizando o sistema. O sensor ajudará as lojas a detectarem, por exemplo, se a estrutura de atendimento está adequada aos momentos de pico de consumo. O custo mensal, para implantação do sistema antifurto e o medidor de público, fica em R$ 500 mensais. Os empreendedores pensam em exportar o sistema. .Página 11

A LightHouse resolveu facilitar a vida das empresas que possuem páginas na Internet. A Light cria sites com mecanismos simples de atualização, o que permite que o trabalho seja feito pelos próprios funcionários, sem necessidade de contratar profissionais especializados. Isso permite uma economia de até R$ 1 mil por mês, diz a LigtHouse. .Página 10

A terceira edição da pesquisa sobre falta de troco mostrou que a situação piorou. Mais da metade dos 400 internautas que responderam ao questionario reclamaram da falta de moedas, em especial as de dez centavos. Como o BC aumentou o volume de moedas em circulação, é possível que a população esteja engavetandoas, em vez de usá-las. .Página 8

3e4 Esta edição foi fechada às 21h35


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 29 de outubro de 2002

.POLÍTICA.- 3

"Serei presidente de todos", diz Lula O primeiro pronunciamento oficial de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente eleito, no começo da tarde de ontem, foi marcado pela reiteração de que fará um governo para todos os setores da sociedade. "Serei a partir de 1º de janeiro presidente de todos os brasileiros e brasileiras. É isso que todos esperam de mim", afirmou. Em meio aos agradecimentos a militantes, companheiros mortos, eleitores sem filiação partidária e exaltação do espetáculo democrático que foi a eleição, Lula emitiu vários sinais de como pretende conduzir o País, alternando em seu discurso frases claramente direcionadas ao setor econômico – "honrarei os compromissos assumidos" e "estarei pessoalmente empenhado em promover as reformas" – a outras para a sociedade, destacando que o combate à fome será a prioridade de seu governo. Veja os principais pontos do pronunciamento: G Reformas estruturais: Mesmo lembrando a responsabilidade do Congresso nesse ponto, Lula disse que estará "pessoalmente empenhado" em promover as reformas estruturais - Previdência, Tributária, Agrária e Política. G Combate à fome: Lula

anunciou a criação da Secretaria de Emergência Social, que já no início de janeiro atuará no combate ao flagelo e à fome. O presidente eleito disse que se cada brasileiro puder se alimentar três vezes ao dia, terá cumprido uma das maiores vontades e projetos de sua vida. Outra prioridade é a criação de empregos. "É minha obsessão", disse Lula, reiterando que para gerar mais empregos irá incrementar o setor da construção civil. G Soberania e integração: Lula voltou a dizer que o resultado das eleições de ontem mostram que é uma boa hora para a reafirmação de nossa soberania nacional. Lula disse, nesse sentido, que pretende aprofundar a integração econômica e social com outros países e que o Mercosul será um importante instrumento de negociação nacional. Lula ressaltou que pretende fortificar os acordos bilaterais e que discutirá de maneira apropriada a questão da Alca. O presidente eleito também disse que seu governo fortalecerá os organismos multilaterais como a ONU e definiu uma postura de apoio aos pactos ambientais firmados em Kyoto e no tratado de não proliferação de armas. G Mudanças sem surpresas ou sobressaltos: A mudança

Reuters/Rickey Rogers

Em seu primeiro pronunciamento, o presidente eleito anunciou a criação da Secretaria de Emergência Social, que combaterá a fome

Em São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva falou aos brasileiros sobre suas prioridades de governo, como o combate à fome, e ressaltou que "honrará todos os compromissos assumidos"

que o eleitorado mostrou querer foi destacada por Lula em seu discurso. O presidente, afirmou, no entanto, que as mudanças de seu governo não virão "com surpresas ou sobressaltos". "A grandeza dessa tarefa supera os limites de um partido", disse. G Promessa de superávit: O presidente eleito afirmou que o País assiste com apreensão à crise financeira internacional e suas implicações no Brasil. E citou como exemplo a volatili-

dade cambial e a pressão da taxa de inflação. Lula disse, no entanto, que apesar deste cenário, o País vai fechar o ano com superávit comercial de mais de US$ 10 bilhões. "Resultado este que pode ser ampliado já em 2003", afirmou. Entre as medidas que pretende adotar em seu governo para alcançar tal meta, ele citou incentivo às exportações e a substituição competitiva de importações. Lula garantiu que "o Brasil fará a sua parte

Alckmin fala sobre desestatização

O governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) disse em entrevista coletiva ontem que uma das novidades do próximo mandato será a extinção do Programa Estadual de Desestatização (PED). Com a extinção do Conselho Diretor, passará a existir o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desenvolvimento de São Paulo. Segundo Alckmin a alteração já vem sendo estudada há algum tempo porque o PED já cumpriu duas etapas importantes: a venda de ativos (basicamente, as distribuidoras de energia elétrica) que permitiu a renegociação da dívida de São Paulo e o programa de concessionárias, na área de distribuição de gás e de rodovias, que permitiu o investimento privado para a ampliação de infraestrutura do Estado. "Mas vivemos um novo momento, agora é pisar no acelerador e transformar o Conselho Diretor do PED num grande conselho para o desenvolvimento de São Paulo, para buscar parcerias com os governos municipais, o governo federal, ONGs e com o terceiro setor", disse Alckmin. Ele lembrou que o PED foi importante porque ajudou a aproximar as secretarias estaduais. Sobre a Cesp, geradora paulista cujo leilão foi suspenso Alckmin afirmou que a retomada do processo de privatização não é uma das prioridades do próximo mandato. "A questão de venda de ativos e da privatização da Cesp não está em discussão. Temos autorização da Assembléia Legislativa para privatizar geradoras e distribuidoras mas isso não está em discussão agora", afirmou. Ele, no entanto, não descartou a venda da geradora. Renegociação – Alckmin falou voltou a afirmar que é contra a renegociação da dívida dos estados com a União, ao contrário do que defende o colega tucano Aécio Neves, deputado federal e governador eleito de Minas Gerais. "O cobertor é curto para todo mundo, mas a renegociação da dívida nesse momento não é

aconselhável, porque exigiria modificações na Lei de Responsabilidade Fiscal, e uma alteração agora poderia ser um fator a mais de turbulência na esfera federal", disse Alckmin.

Na avaliação do governador paulista, o novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo primeiro criar um "círculo de virtuosismo", adotando medidas como a re-

dução da taxa de juros, para facilitar a retomada do crescimento econômico. "O presidente terá que dar tranqüilidade e confiança ao mercado", disse Alckmin. (AE)

para superar a crise". Ele defendeu ainda o restabelecimento das linhas de financiamento para as empresas nacionais. G Cumprimento de contratos: Lula afirmou que vai enfrentar as turbulências do mercado finaneiro de maneira segura, honrando os contratos, mantendo a inflação sob con-

trole e a responsabilidade fiscal. " A dura travessia que o Brasil está enfrentando exigirá austeridade e combate à corrupção", afirmou. Para conseguir colocar em prática os projetos sociais que pretende, e levando em conta a restrição orçamentária e a difícil situação financeira herdada pelo governo FHC, Lula disse que será necessário agir com criatividade. G Otimismo: Lula encerrou seu pronunciamento garantindo que está muito otimista: "Sinto que um novo Brasil está nascendo". Para o novo presidente, será importante unir todas as forças políticas, econômicas e sociais em benefício da população. Para isso, disse que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social será formalizado e composto pelos melhores nomes deste País, a fim de que a dívida social seja resgatada. Lula disse ainda que seu coração bate muito forte porque está sintonizado com a esperança de milhões de outros corações. (AE)

FMI diz que ajudará Lula e acena com encontro O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Horst Köhler, divulgou uma nota ressaltando "a democracia vibrante do Brasil" com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência do Brasil. Destacando que tem sido um "privilégio manter um estreito relacionamento de trabalho com o Brasil", o documento diz que o Fundo espera "trabalhar com o presidente eleito Da Silva e seu novo governo, para ajudar a criar as condições que levariam ao crescimento sustentado no Brasil." Em carta dirigida a Lula, Köhler diz que espera se reunir com o presidente eleito e sua equipe econômica na primeira oportunidade que for conveniente e desejou-lhe sucesso no enfrentamento dos desafios que tem pela frente. Bush e O’Neill – Por volta das 10h de ontem Lula recebeu um telefonema do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em seu comitê de campanha, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo. Entre outras coisas, Bush disse que Os Estados Unidos estão empenhados em manter suas excelentes relações com o governo e o povo do Brasil. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neill, manifestou satisfação com o fim da incerteza no Brasil, depois da eleição do novo presidente no final de semana, e comentou que a principal economia da Amé-

rica Latina deve ficar bem. O’Neill disse, entretanto, esperar que os mercados financeiros mantenham-se cuidadosamente atentos às declarações do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias em busca de sinais de que ele implementará políticas econômicas responsáveis. O’Neill, que está em Greenville, na Carolina do Sul, afirmou ainda que acha que os mercados irão analisar o discurso que Lula fará nesta segunda-feira com atenção "para ter certeza de que ele não é uma pessoa desequilibrada". A ansiedade pela definição eleitoral causaram turbulências nos mercados e levaram a uma saída de capital estrangeiro do país, à medida que investidores preocuparam-se com a possibilidade de moratória da dívida com um governo de esquerda. "Estou satisfeito que a incerteza acabou e pelo que sei de Lula, acho que eles ficarão bem", disse O’Neill, na Câmara de Comércio de Greenville. "Eu acho que eles seguirão as políticas de (presidente que está de saída Fernando Henrique) Cardoso. É importante que o façam, eles são a chave para a América Latina", disse ele. O secretário do Tesouro norte-americano elogiou Fernando Henrique por seus esforços para obter estabilidade fiscal no país. "Esse é um país com grande potencial", comentou (Leia mais sobre o FMI na página 7). (Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 29 de outubro de 2002

.INTERNACIONAL.- 5

Preço do petróleo cai na última semana Ontem o preço teve uma leve alta, mas o mercado aguarda a resolução definitiva da ONU sobre o desarmamento no Iraque, que deve sair nesta semana da praça – encerrou o pregão negociado a 25,65 o barril com queda de 19 centavos, para o mesmo prazo. Os preços do petróleo apresentaram uma queda de 2,50 dólares o barril na semana passada, ou cerca de 9%, e estão sendo negociados a níveis não registrados desde meados de agosto. Sinais de que uma guerra com o Iraque pode ser evitada levou fundos de investimentos especulativos a vender pesadamente o produto. Um impasse norte-americano sobre questões semânticas da resolução da ONU ordenando o Iraque que permita a volta da inspeção de armas em

Carro-bomba deixa dois mortos na Colômbia Um carro-bomba explodiu ontem no centro de Arauca horas antes da visita do presidente Álvaro Uribe à cidade colombiana, matando dois policiais e ferindo oito civis, informaram as autoridades. O ataque, atribuído pelas autoridades militares e policiais a comandos urbanos da guerrilha, aconteceu perto de um hospital e de um colégio da cidade de Arauca, capital da Província do mesmo nome, 350 quilômetros a nordeste de Bogotá, na fronteira com a Venezuela. Foi o terceiro carro-bomba a explodir em cidades colombianas nas últimas três semanas. Ataques similares aconte-

ceram em Bogotá e Medellín. Apesar do ataque, Álvaro Uribe, acompanhado por sua ministra de Defesa, Marta Lucía Ramírez, e de militares de alta patente, viajou a Arauca para presidir um conselho de segurança. As vítimas fatais foram dois membros da polícia nacional que tentavam desativar o carro-bomba. Entre os feridos está um adolescente de 13 anos. A província de Arauca, uma próspera região petrolífera, é uma das mais afetadas pelo conflito interno de quase quatro décadas que atinge a Colômbia, que tem mais de 40 milhões de habitantes. (Reuters)

Quatro morrem em tiroteio na Universidade do Arizona

Uma pessoa abriu fogo ontem numa classe na Escola de Enfermagem da Universidade do Arizona, informou a polícia. Quatro pessoas foram mortas, entre elas o assassino. A polícia recusou-se a divulgar imediatamente a identidade das vítimas ou oferecer dados do atirador. Entretanto, a universidade havia informado anteriormente que duas professoras tinham sido mortas a tiros. A escola e os prédios vizinhos foram imediatamente esvaziados e policiais estão indo de classe em classe, em busca de outras possíveis vítimas. Crimes –Assassinatos, transgressões e quase todos os delitos violentos, com exceção das agressões com agravantes, aumentaram no ano passado nos Estados Unidos, informou ontem o FBI (polícia federal dos Estados Unidos). Trata-se do primeiro aumento anual no número total de delitos em uma década. Segundo o FBI, que baseia suas estatísticas anuais de crimes em informações das 17.000 agências policiais em

toda a nação, depois de vários anos de declínio o número de assassinatos subiu pelo segundo ano consecutivo em 2001, passando para 15.980 casos, um aumento de 2,5% em relação a 2000. Ainda de acordo com o FBI, o número de assaltos aumentou menos de 1% e o de roubos subiu 3,7%. As agressões com agravantes, por outro lado, caíram 0,5%, para seu menor nível desde 1987. O informe do FBI sublinha que não incluiu as mortes pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, pois "diferem dos delitos cotidianos cometidos neste país". O documento acrescenta que os mortos de 11 de setembro totalizaram 3.047. Destes, 2.823 pereceram no World Trade Center, 184 no Pentágono e 40, na Pensilvânia. De acordo com o informe, o número total de delitos subiu 2,1% no ano passado, o primeiro aumento anual desde 1991. Mesmo assim, tal número continua 10% inferior a 1997. (AE)

Guantánamo recebe mais suspeitos de terrorismo Outros 30 detidos da guerra dos Estados Unidos contra o terrorismo chegaram ontem à base naval de Guantánamo, Cuba, ao mesmo tempo em que o Pentágono confirmou a libertação de prisioneiros que não considera perigosos.

Segundo a porta-voz do Pentágono, comandante Barbara Burfeind, um avião transportou os detidos de uma localidade não identificada até Guantánamo. Segundo Burfeind, o número de reclusos sobe para "cerca de 625". (AE)

seu território, depois de uma dicar o fornecimento de petrósuspensão de quatro anos, re- leo no Oriente Médio, responduziu a iminente ameaça de sável por cerca de um terço do conflito militar contra Bagdá. fornecimento mundial. Analistas disseram que o "O mercado agora responde pretróleo cru está perdendo ra- aos fundamentos e a erosão do pidamente o ágio da guerra ágio da guerra, Estima-se que a está bastante preço que in- Organização dos Países avançada", disvestidores co- Exportadores de se em nota diábravam acima Petróleo produza 26,78 ria, Simon Gado valor consi- milhões de barris por m e s - T ho m a s , derado justo, dia neste mês chefe de enerque num detergia da NM Rominado momento era estima- thschild & Son em Sydnei. "O do em 5 dólares o barril. Além valor justo do petróleo cru sem disso, o produto tem sido pro- a guerra com o Iraque deve fiduzido em maior quantidade car provavelmente próximo com receio de que o uso da for- dos 20 dólares." ça contra o Iraque possa prejuO preço do produto caiu na

sexta-feira 1,15 dólares depois que a consultoria Petrologistics estimou que a produção diária pela Opep subiria em mais de meio milhão de barris em outubro, em grande parte devido ao aumento da exportação do produto pelo Iraque. A consultoria, baseada em Genebra, disse estimar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo produza 26,78 milhões de barris por dia neste mês. Em setembro a produção chegou a 26,26 milhões de barris por dia, quando as vendas do produto pelo Iraque cresceram de 2,095 milhões de barris de petróleo por dia para 2,55

milhões de barris no período. O Iraque, por sanções impostas ao país, não faz parte dos sistemas de quotas da Opep. Os outros 10 membros da Opep produziram 24,23 milhões de barris, 2,53 milhões de barris a mais do que o teto oficial do cartel de 21,7 milhões de barris, disse a Petrologistics. Os produtores da Opep vêm produzindo mais do que o teto estipulado pela entidade com o objetivo de tirar vantagem da alta dos preços em razão do esperado aumento da demanda que deve ser estimulada pela chegada do inverno no Hemisfério Norte. (Reuters)

A ambiguidade da política de Putin Em primeiro lugar, aliviadas, as capitais ocidentais começaram a felicitar Vladimir Putin, depois do desfecho da tomada de reféns em Moscou. Mas, à medida que passavam as horas e iam chegando as imagens de reféns intoxicados pelo gás, as chancelarias foram "mordendo a língua". A Casa Branca se absteve de fazer comentários. Na Europa, os chefes de governo ficaram meio embaraçados. Com exceção de José María Aznar, da Espanha, que manifestou sua compreensão. Quer isto dizer que o ignóbil espetáculo de Moscou poderá enfraquecer a posição de Putin? O ódio que os moscovitas nutrem, desde o tempo dos czares, desde Catarina II, contra o povo da Chechênia e contra os caucasianos em geral – "esses vagabundos, malfeitores, assassinos" – é tão negro que a maior parte deles fecha os olhos ante estas "façanhas" do Exército russo. E no exterior? O "grande desígnio" de Putin corre o risco de sofrer com isso? Lembremos que este "grande desígnio" não é de ontem, nem mesmo desde o ataque contra as torres gêmeas de Nova York. Na verdade, desde que chegou ao poder, Putin tinha um projeto, que quase constitui uma obsessão: concluir uma aliança estratégica entre a Rússia e o Ocidente e sobretudo com os Estados Unidos. No início de 2001, Bush e Putin se encontraram em Lubliana e prometeram realizar algo "realmente histórico". E o que seria essa coisa "verdadeiramente histórica"? Soubemos um pouco mais a respeito disso em maio passado, por ocasião de um encontro de cúpula russo-norteamericano em Moscou. Durante essa reunião de cúpula, os líderes dos dois países, outrora inimigos mortais, afirmaram que "atualmente compartilham os mesmos valores". E isso foi traduzido, com ardor

e talento, pelo dirigente liberal que também se alia às tropas de direita, Gregory Iavlinski: dos cruzados ocidentais. Desta "Nós temos atualmente a mes- forma, a própria Rússia parece ma tábua de multiplicação". estar sob a bandeira dos povos E hoje, depois do teatro de livres, dos povos que respeitam Moscou, onde está essa tábua os "direitos humanos". de multiplicação comum? PuO problema é que a Rússia de tin aproveita imediatamente a Putin está bem longe de respeiocasião. Recoloca em ação seu tar, no interior do país, esses grande projeto: cortar o mun- "direitos humanos" no combado em dois. De um lado, os Es- te contra o terrorismo, que ela tados ocidenreivindica cotais, do outro, O misterioso gás usado mo uma causa o s q u e B u s h na ação do teatro em legítima. chamou ainda Moscou levanta Todos pudeh á p o u c o d e dúvidas sobre o desejo ram observar "Estados fora de Putin em respeitar os que o ataque ao da lei", Estados direitos humanos Teatro de Mosterroristas. O cou obedeceu "bem" e o "mal" aos quais Bush muito escrupulosamente aos se refere desde o ataque em métodos da União Soviética Nona York. estalinista: acima de tudo, resSem dúvida, nos dias que se tabelecer a ordem, mesmo à seguiram, Bush atenuou um custa do sacrifício dos reféns. pouco as suas idéias. Mas elas Emprego da força sem limiencontraram desde então dois tes. Culto do segredo, a tal ponaliados de peso: por um lado, to que nem os médicos de MosBin Laden e seus amigos, "os is- cou conhecem a natureza do lâmicos radicais" que pregam gás utilizado, etc. O episódio também a "guerra santa" islâ- do teatro se situa na linha direta mica, contra os cristãos, os oci- adotada por Putin e que estadentais; e de outro lado, Putin, mos acostumados a perceber

há dois anos; um "autocrata" que dirige seu país a seu critério, no qual a própria Justiça está sob o controle do Kremlin. E assim, o Exército da liberdade e da democracia contém em seu seio um soldado poderoso que não é nem democrata nem respeita as liberdades ou os direitos humanos. Para dizer a verdade, isso não é nenhuma novidade: o Ocidente, e sobretudo os Estados Unidos. Nem sempre são muito delicados em relação ao "humanismo" de seus aliados (Arábia Saudita, etc.). A Rússia de Putin nos oferece um espetáculo muito estranho: a diplomacia de duas caras. No exterior, Moscou está apaixonadamente do lado da ordem, do respeito aos direitos humanos, da liberdade, etc. Mas, no seio da Rússia, os antigos valores da Rússia czarista, e sobretudo de Stálin, conservam direito de cidadania: arbitrariedade, violência, culto do mistério, centralização, estrangulamento das liberdades individuais. (AE)

Reuters/China Photo

O preço do petróleo no mercado internacional atingiu o menor nível das últimas 11 semanas na semana passada e apresentou uma leve alta ontem. O mercado ainda aguarda uma resolução sobre a proposta de desarmamento do Iraque, que deve ser resolvida ainda nesta semana pela Organização das Nações Unidas. No início da tarde, às 15h10 (horário de Brasília), o petróleo cru para entrega em dezembro era negociado no mercado norte-americano em alta de 0,25 dólar, aos 27,30 dólares o barril, depois de bater 26,62 dólares. Em Londres, o petróleo do tipo Brent –referência

CHINA – Em Guangzhou, ao sul da China, dançarinos apresentam performance que celebra o 16º Congresso do Partido Comunista Chinês, que será realizado em Beijijng a partir do dia 8 e no qual será anunciada a saída do presidente Jiang Zemin, e dos atuais primeiro-ministro e presidente do Parlamento

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Brasil vai à OMC para ampliar Superávit comercial chega a US$ 754 mi as exportações de serviços na quarta semana O PAÍS AINDA TEM DÉFICIT NA BALANÇA DO SETOR; INTENÇÃO DO GOVERNO É ABRIR MERCADOS

O Brasil começou ontem uma etapa decisiva na tentativa de abrir mercados para a exportação de serviços. Durante toda a semana, diplomatas e especialistas brasileiros terão reuniões com cerca de 20 países na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC). O objetivo: negociar um maior acesso aos serviços oferecidos pelo País. Até hoje, pouca atenção foi dada no Brasil para a exportação de serviços, apesar do setor ser um dos que mais cresce no

mundo. Um prova disso é que, enquanto a balança comercial vem apresentando superávits a cada semana, o setor de serviços continua com um saldo negativo. Para complicar mais, dados do governo apontam que o déficit do setor vem piorando a cada ano, uma tendência que vem sendo observada desde 1990. Para mudar esse cenário, o País levou para Genebra mais de dez especialistas, representantes tanto do setor de finanças, como do setor de construção civil, de telecomunicações e meio ambiente. O governo acredita que o País é competitivo em pelos menos dez setores: construção, serviços de engenharia e de arquitetura, pla-

nejamento urbano, paisagismo, distribuição, turismo, software, serviços postais, além da exportação de novelas e outros programas de televisão. Ontem, os brasileiros se reuniram com os representantes europeus, que também não devem poupar a delegação de Brasília de pedidos. Os europeus estão interessados na abertura do mercado brasileiros em setores como o de telecomunicações, energia, bancos e demais serviços financeiros. Os Estados Unidos também prometem ser agressivos nessas negociações. Os norteamericanos querem, entre outras coisas, que seja retirado um artigo da Constituição brasileira que dá poderes ao Presi-

dente da República para vetar um investimento externo no setor de telecomunicações que possam prejudicar os interesses do País. O problema, segundo especialistas, é que o Brasil já teria aberto de forma demasiado seu mercado sem barganhar vantagem em troca. Agora, resta ao País vender caro o pouco que falta, principalmente no que se refere aos serviços relacionados às novas tecnologias, como na definição do padrão digital. A fase de negociações que se inicia nesta segunda-feira será concluída apenas em março de 2003. O acordo final e a liberalização do setor entram em vigor em 2005. (AE)

Indústria de máquinas exporta mais ram a lista de encomendas à in- foi de R$ 24,50 bilhões, ou 8,83% dústria brasileira, com destaque superior ao registrado em 2001, para Bolívia, que nos primeiros da ordem de R$ 22,51 bilhões. As nove meses aumentou os pedi- compras no mercado internados em 98,7%, seguido do Peru cional perderam fôlego, o que facom acréscimo de 63,2%, China voreceu o desempenho dos fa(33,9%), Equador (29,9%), Es- bricantes brasileiros. As importados Unidos (24,2%), Canadá tações de máquinas e equipa(23%) e México (9,1%). Em mentos continuam registrando contrapartida, a Argentina re- quedas. No ano, a redução cheduziu drasticamente gou a 13,5%, ao passua participação e fe- As importações, sarem de US$ 5 57 bichou o acumulado porém, caíram lhões de janeiro a se13,5% no ano; do ano com índice tembro de 2001 para negativo de 74,23%, além disso, as US$ 4,82 bilhões no encomendas o correspondente a vêm baixando mesmo período de uma receita de US$ há meses 2002. A tendência de 295,4 milhões. substituição de imNo acumulado do ano, as ex- portações por produtos nacioportações continuaram apre- nais do setor persiste. sentando queda, mas em nível "Enquanto a compra de mábem menor do que o verificado quinas e equipamentos no em janeiro, quando caíram mercado externo caiu, tam12,3%, em receita. As vendas ex- bém é visível a expansão da internas de US$ 2,66 bilhões até se- dústria local, que amplia sua tembro representam uma redu- fatia no mercado nacional de ção de apenas 1,63% em relação 55% em 2001 para 61% em aos US$ 2,71 bilhões obtidos no 2002 no período de janeiro a mesmo período de 2001. setembro", afirma Leite. O faturamento nominal do En com end as – O nível de setor de bens de capital mecâni- encomendas vem caindo sigcos acumulado até de setembro nificativamente, devido à re-

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tração nos investimentos, mostra a pesquisa da Abimaq. O número médio de semanas necessárias para atender aos pedidos em carteira da indústria do setor acumula uma redução de 22,6%, passando de 21,9 semanas em 2001 para 16,9 no período de janeiro a setembro de 2002. Segundo Delben Leite, a retração dos investimentos se dá em razão das turbulências na economia, que deverão ser revertidas quando o governo eleito começar a estabelecer e implementar as suas políticas econômicas. A redução dos pedidos em carteira, que só não é maior porque a base comparativa do ano passado já era pequena, começa a refletir no nível de emprego. O indicador mensal permaneceu negativo em setembro e recuou 0,12% em relação a agosto e 1,09% sobre setembro do ano passado, quando eram empregados 175.526 trabalhadores. Hoje, são 173.604. Apesar das quedas, no acumulado do ano o setor continua apresentando crescimento de 2,28%. (AE)

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EPILIFE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 03.701.830/0001-34 – NIRE 35300190106 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 17 de outubro de 2002. Data, hora e local: 17 de outubro de 2002, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 467/475, 7º andar; Convocação: dispensada face ao que faculta o parágrafo 4º do artigo 124 da lei nº 6.404/76; Presença: acionistas representando a totalidade do capital social; Mesa: Michael Rumpf – Presidente; Cláudio Luiz de Florio – Secretário; Ordem do Dia: tendo em vista as exigências formuladas pela CVM em 03.10.2002 e 11.10.2002, em decorrência do pedido de abertura de capital da Companhia, foram solicitadas algumas alterações em artigos do Estatuto Social. Assim a presente assembléia deverá deliberar acerca da alteração do Estatuto Social de forma a adequar às exigências formuladas pela CVM, principalmente no que diz respeito as seguintes matérias: (i) dispor sobre a criação de capital autorizado na Companhia; (ii) se aprovado (i), retificar a Assembléia Geral realizada em 1º.07.2002, na qual foi aprovado a emissão de 2.000.000 (dois milhões) de ações, e, conseqüentemente, a Assembléia Geral de 02.09.2002 que redeliberou sobre a matéria, de forma a excluir o direito de preferência dos antigos acionistas naquela emissão; (iii) definir a forma de substituição do Presidente do Conselho de Administração em suas ausências; (iv) aumentar o número de membros do Conselho Fiscal, passando a ser composto por 3 (três) a 5 (cinco) membros; (v) definir os critérios que deverão ser observados para destinação dos lucros auferidos pela Companhia; e (vi) redeliberar e aprovar acerca da justificativa e critérios adotados para definição do preço de emissão das ações emitidas na Assembléia Geral realizada em 1º.07.2002. Deliberações Tomadas por unanimidade dos presentes: (i) Em cumprimento às exigências formuladas pela CVM em 03.10.2002 e 11.10.2002, foi aprovada a criação de um capital autorizado para Companhia, de forma que o Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, promover o aumento do capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações ordinárias e preferenciais, observadas as proporções legais. Fica aprovado ainda que os aumentos de capital social poderão ser efetuados, sem direito de preferência aos antigos acionistas, em caso de emissão de ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, na forma do artigo 172 da lei 6.404/76. Dessa forma, foi aprovada a alteração dos artigos 5º e 6º do Estatuto Social, os quais passarão a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º – O Capital Social totalmente integralizado, é de R$ 966.462,00 (novecentos e sessenta e seis mil, quatrocentos e sessenta e dois reais), dividido em 8.000.000 (oito milhões) de ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro – O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, promover o aumento do capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações ordinárias e preferenciais, observadas as proporções legais. Parágrafo Segundo – Compete ao Conselho de Administração definir: (a) se a emissão será pública ou particular; (b) o preço de emissão das ações e as condições de sua integralização; e (c) as características das ações a serem emitidas, abrangendo quantidade, espécie, classe, forma, direitos, vantagens e restrições. Parágrafo Terceiro – Os aumento de capital social poderão ser efetuados, sem direito de preferência aos antigos acionistas, em caso de emissão de ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, na forma do artigo 172 da Lei 6.404/76. Artigo 6º – Cada ação ordinária confere a seu titular, direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Parágrafo Único – As ações preferenciais, quando emitidas, conferirão aos seus titulares prioridade no reembolso de capital em caso de dissolução da Companhia, e na distribuição de dividendos, bem como garantirão aos seus titulares dividendos 10% (dez por cento) superiores àqueles conferidos aos acionistas titulares de ações ordinárias.”; (ii) diante da criação do capital autorizado, deliberam os acionistas pela retificação da Assembléia Geral realizada em 1º.07.2002, bem como a Assembléia Geral de 02.09.2002, de forma que, nos termos do Artigo 5º do Estatuto Social, bem como do artigo 172 da Lei 6.404/76, não haverá direito de preferência aos antigos acionistas na emissão deliberada naquela ocasião; (iii) foi alterada a redação do Artigo 9º do Estatuto Social, sendo que o Presidente do Conselho de Administração, em suas ausências, será substituído por outro conselheiro, indicado de comum acordo entre os conselheiros, tanto nas reuniões do conselho, quanto nas assembléias gerais. Diante dessa deliberação, os acionistas aprovaram a alteração do Artigo 9º do Estatuto social, o qual passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 9º – O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente, uma vez a cada trimestre e, extraordinariamente, por convocação do

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Aumento das exportações e redução das compras no mercado interno alavancaram o crescimento da indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Em setembro, os embarques deram um salto e foram 23,84% superiores aos do mesmo mês de 2001. Na outra ponta, as importações caíram 13,5% nos primeiros nove meses de 2002, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte da pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Para o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite, "a tendência de crescimento das exportações pelo terceiro mês consecutivo e a redução da queda no acumulado do ano sinalizam que o setor encerrará 2002 com desempenho positivo, apesar da crise argentina". A indústria respondeu rápido à reviravolta do mercado argentino, segundo ele, e tratou de conquistar novos mercados. Entre os meses de janeiro a setembro, outros países engrossa-

A balança comercial brasileira registrou, na quarta semana de outubro, superávit de US$ 754 milhões, de acordo com os números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo foi bastante superior ao apurado nas semanas anteriores do mês, que ficaram entre US$ 364 milhões e US$ 394 milhões. No mês, o superávit acumulado da balança comercial é de US$ 1,899 bilhão e, no ano, de US$ 9,757 bilhões. Na quarta semana de outubro, as exportações somaram US$ 1,675 bilhão, com média diária de US$ 335 milhões. Essa média é 24,5% superior à registrada no restante do mês. A alta decorre, principalmente, do aumento de 49,1% das vendas externas de produtos ma-

nufaturados, especialmente, veículos e autopeças e aviões). Também houve elevação de 8,6% dos negócios de produtos básicos (petróleo, soja, ferro, café etc.). As exportações de semimanufaturados, porém, caíram 8,8%. Frente a 2001, houve aumento nas vendas de todas as categorias – básicos, 42,3%, semimanufaturados, 31,4%, e manufaturados, 16,4%. As importações, no entanto, apresentaram redução. Em relação a outubro do ano passado, a queda foi de 13,8%, em razão dos menores gastos com instrumentos de ótica e precisão (30,1%), produtos siderúrgicos (25,7%), veículos e autopeças (24,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (22,4%). Frente a setembro de 2002, houve baixa de 2,4%. (GN)

País apresenta relatório sobre barreira comercial O embaixador do Brasil em trando na fase decisiva e devem, Washington, Rubens Barbosa, em princípio, estar concluídas divulgará hoje um novo relató- em janeiro de 2005. O presidente rio sobre as barreiras que os Es- eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tados Unidos impõem às expor- deixou claras as reservas que faz à tações brasileiras. O estudo, ins- Alca antes e durante a campanha pirado num levantamento feito eleitoral. Mas indicou que, no pelo ministério do comércio ex- seu governo, o Brasil continuará terior dos EUA (USTR) sobre as na mesa de negociação. barreiras às exportações norteDivergências – Antes mesmo americanas, foi iniciado por Ru- de Lula tomar posse, uma imporbens Ricupero, em 1993, quan- tante divergência sobre o formato do ele dirigia a representação das negociações devem aflorar esta brasileira nos Estados Unidos. semana entre os co-presidentes da Apresentado anualmente, a Alca, nas reuniões de Quito. O godivulgação do estudo tem um verno brasileiro insiste que cada significado especial neste mo- um dos 34 países-membro faça a mento, não apenas porque ocor- oferta inicial de abertura do acesso rerá apenas dias depois da elei- a seu mercado nas áreas previstas ção de um novo presidente do pelo acordo (bens industriais, agriBrasil, mas também cultura, serviços, inporque coincidirá Embaixador em vestimentos e comcom a sétima reunião Washington pras governamentais) divulga hoje ministerial da Área aos demais países. Um de Livre Comércio estudo sobre oferta diferenciada seprotecionismo das Américas, a Alca, dos Estados ria feita apenas para as que começou ontem, Unidos economias menores e em Quito (Equador), menos desenvolvidas. com vice-ministros. Essa, dizem diplomatas brasileiros, O estudo deste ano será mais é a regra nas negociações de acorcarregado nas críticas porque in- dos internacionais de liberalização corporará três ações protecio- do comércio que envolvem mais nistas tomadas nos últimos me- de um país. ses pelos Estados Unidos: as resOs EUA já anunciaram que fatrições às importações de aço, rão ofertas diferenciadas, depenque partiram do executivo; a no- dendo do grau de desenvolviva lei agrícola, que aumentou os mento de cada país. “No final do subsídios e a proteção ao setor, período de transição (de dez a por iniciativa do legislativo; e os doze anos), a tarifa será zero para limites à liberalização, principal- todos, mas queremos preservar a mente ao comércio agrícola, que flexibilidade de fazer ofertas de o Congresso impôs à adminis- acesso mais rápido a nosso mertração, na negociação de novos cado para as economias menos acordos comerciais, ao conce- avançadas”, afirmou na semana der-lhe a Autoridade para a Pro- passada o vice-ministro do comoção Comercial (TPA, na sigla mércio exterior dos EUA, Peter em inglês), ou “fast track”. Allgeier. Ele indicou que a posiO Brasil e os Estados Unidos ção norte-americana quanto a assumem, nesta quinta-feira, a esse aspecto das negociações é fapresidência conjunta das nego- to consumado e não está sujeito ciações da Alca, que estão en- a negociação. (AE)

Presidente ou, na sua ausência, por qualquer de seus membros eleitos. Parágrafo 1º – A convocação será feita com antecedência mínima de 7 (sete) dias, por carta protocolada, com breve descrição da Ordem do Dia. Considerar-se-á regularmente convocado, o conselheiro presente à reunião, ou que apresentar seu voto na forma prevista no Parágrafo 3º abaixo. Parágrafo 2º – As deliberações serão tomadas por maioria de votos, com a presença mínima de metade mais um, dos membros efetivos, cabendo ao Presidente, além do próprio voto, o voto de qualidade. Parágrafo 3º – A qualquer Conselheiro será permitido fazer-se representar por outro Conselheiro ou, tendo tomado conhecimento da Ordem do Dia, votar por carta, telex ou telegrama. Parágrafo 4º – Nas ausências do Presidente do Conselho, as reuniões e as Assembléias Gerais serão presididas por qualquer conselheiro escolhido de comum acordo pelos demais conselheiros.”; (iv) foi aprovada a ampliação do número de membros que compõem o Conselho Fiscal, o qual passa a ser composto por 3 (três) a 5 (cinco) membros. Dessa forma, foi aprovada a alteração do Artigo 23 do Estatuto Social, o qual passará a ter a seguinte redação:“Artigo 23 – O Conselho Fiscal compor-se-á de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, brasileiros, residentes no país, acionistas ou não, com as qualificações exigidas pela lei.”; (v) diante da exigência formulada pela CVM, e com base no artigo 194 da Lei 6.404, foi fixado um novo critério para destinação dos lucros. Dessa forma, a redação do Artigo 29 do Estatuto Social passará a ser a seguinte: “Artigo 29 – O lucro líquido terá a seguinte destinação: (a) 5% (cinco por cento) para constituição da Reserva Legal, até alcançar 20% (vinte por cento) do Capital Social; (b) importância suficiente para que seja distribuído aos acionistas, o dividendo obrigatório; e (c) o saldo deverá ter a destinação que a assembléia geral definir, de acordo com a proposta elaborada pela administração nos termos do artigo 192 da Lei 6.404/76. Parágrafo 1º – O valor dos juros pagos ou creditados aos acionistas no exercício, a título de remuneração do capital próprio, será diminuído do montante dos dividendos, inclusive do obrigatório, a serem pagos, nos termos deste artigo. Parágrafo 2º – Os dividendos deverão ser pagos, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que forem declarados, porém sempre dentro do exercício social. Parágrafo 3º – O dividendo obrigatório somente poderá deixar de ser distribuído nas hipóteses previstas na lei, obedecidas as condições e providências nela estabelecidas. Parágrafo 4º – Reverterão, em favor da Sociedade, os dividendos prescritos na forma da lei.”; e (vi) foi aprovada a justificativa e o critério adotado para definição do preço de emissão das ações ordinárias da Companhia emitidas na Assembléia Geral realizada em 1º.07.2002. Assim, fica esclarecido e aprovado que o preço de emissão de referidas ações foi definido com base na estimativa do valor econômico do empreendimento hoteleiro (“resort”), que está sendo desenvolvido pela Companhia através de sua controlada, Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., quando este estiver em pleno funcionamento. O estudo de viabilidade econômico e financeira realizado pela empresa Appraisail Avaliações e Engenharia S/C Ltda., apurou como valor total do empreendimento o montante de R$ 57.308.000,00. Foi esclarecido o critério para obtenção do preço, sendo: a Companhia detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da Taípe Trancoso Empreendimentos S.A., sendo-lhe portanto atribuído o valor correspondente à R$ 28.654.000,00. Considerando que o capital subscrito, antes do presente aumento, e representado por 8.000.000 de ações ordinárias, teremos como Valor Econômico/Ação: R$ 3,58175. Como forma de tornar mais atrativa a demanda pelas ações da empresa, foi estipulado um deságio de R$ 0,4089 por ação correspondente à 11,5% do Valor Econômico/Ação, definindo-se o preço de lançamento em R$ 3,17285 por ação. Estima-se que o valor da presente emissão equivale a 10% (dez por cento) do valor total do hotel, o que efetivamente corresponde a 20% (vinte por cento) do capital da Companhia, uma vez que a mesma detém 50% (cinqüenta por cento) do capital social da empresa que está desenvolvendo o empreendimento. A totalidade dos acionistas aprovou o critério apresentando sem qualquer ressalva ou restrição. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestasse, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente no livro próprio a qual, reaberta a sessão, foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada; Acionistas presentes: (aa) Romeu Chap Chap, por Romeu Chap Chap Desenvolvimento e Consultoria Imobiliária S/C Ltda.; Michael Rumpf; Antônio Luiz Droghetti Neto, por C.D.I. Empreendimentos e Participações Ltda.; Carlos Eduardo Regis Bittencourt, por Costa das Falésias Empreendimentos e Participações Ltda.; Michael Rumpf, por Meridien Empreendimentos S/C Ltda.; Michael Rumpf, por Iruma Holding AG. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. (aa) Cláudio Luiz de Florio – Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado do São Paulo. Certifico o registro sob o nº 238.605/02-4 em 24/10/2002. Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CONJUNTURA.

Governo mantém IPI reduzido de 9% para carro popular

O governo decidiu manter duzida de 16% para 15%. Foem 9%, por tempo indetermi- ram mantidas as alíquotas do nado, a alíquota do Imposto so- IPI cobradas dos carros a gasobre Produtos Industrializados lina com motores de potência (IPI) cobrado sobre os auto- superior a duas mil cilindradas móveis com motor de mil cilin- (25%) e a álcool (20%). dradas (1.0) a gasolina, os chaPolítica – De acordo com o mados carros populares. Além assessor especial da Receita Fedisso, foram reduzidas em um deral, Nilton Repizzo, a decisão ponto porcentual as alíquotas foi "política". Tecnicamente, de IPI cobradas sobre os carros ele ressaltou que a redução das a álcool ou gasolina com moto- alíquotas dos carros com motores com potência entre mil (1.0) res de potência acima de duas e duas mil cilindradas (2.0). mil cilindradas ajuda a reduzir A permanência da alíquota a "dispersão" de alíquotas para de 9% para os carros populares o setor. atende os pedidos feitos pela O assessor admitiu que a maAssociação Nacional dos Fabri- nutenção da arrecadação do cantes de Veículos Automoto- IPI-Automóveis foi um dos res (Anfavea). motivos que leEm julho, o A alíquota voltaria ao varam o govergoverno havia nível original, de 10%, no a manter decidido redu- no dia 1º de novembro; permanente a zir de 10% para também foi diminuído alíquota de 9% 9% essa alíquo- o imposto para e reduzir as ouautomóveis 1.0 a 2.0 ta mas ela retras duas alítornaria ao paquotas. "Foi tamar original a partir de 1º de uma decisão de governo e a área novembro. Como a redução técnica não discutiu os motivos não trouxe prejuízos para os que levaram à decisão, mas cocofres da Receita, o governo mo a redução (em julho) surtiu acabou optando por manter o um bom resultado, não há pornível atual de tributação. quê não mantê-la", justificou. As demais alíquotas do IPI de Apesar da redução de alíquoautomóveis foram mantidas. tas em julho, o que se observou Com isso, foi equiparada a alí- nos últimos meses foi um auquota dos carros populares a ál- mento da arrecadação do IPIcool e a gasolina. Os carros po- Automóveis. Em agosto, a Repulares a álcool já tinham uma ceita recolheu R$ 195,7 milhões alíquota de IPI permanente de por meio desse imposto. Em se9%. No caso dos carros de até tembro, a arrecadação subiu duas mil cilindradas movidos a para R$ 212,1 milhões. O gogasolina, a alíquota do IPI foi verno conseguiu, de agosto pareduzida de 14% para 13%. Pa- ra setembro, elevar a arrecadara os veículos de mesma potên- ção global com IPI de R$ 1,620 cia mas que usam álcool como bilhão para R$ 1,752 bilhão. combustível a alíquota foi re- (AE)

Novo valor do salário mínimo só deve ser fixado em dezembro

Ministro garante regionalização do porto de Santos

O líder do PT na Câmara, deputado João Paulo Cunha (SP), afirmou ontem que a fixação do novo salário mínimo deverá ocorrer no início de dezembro, junto com a discussão do novo orçamento da União. "É necessário esperar o assentamento da economia e analisar o orçamento dentro de uma realidade maior para, então, começar a discutir salário mínimo." Segundo o deputado, antes do início de dezembro a fixação de qualquer valor para o salário mínimo será pura especulação. O deputado disse que os parlamentares de outros partidos que quiserem contribuir com o PT e o PL (base do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva) serão muito bem-vindos. "Nada impede que haja a aproximação do PSDB em votações importantes", avaliou. (AE)

O ministro dos Transportes, João Henrique Sousa, disse ontem que o governo federal vai assinar o convênio com o governo de São Paulo para regionalizar o Porto de Santos até o fim do ano. Ele afirmou desconhecer uma medida da 6.ª Vara da Justiça Federal, que suspendeu a assinatura do convênio, acolhendo ação civil pública movida pelo procurador da República, André Stefani Bertuol. "Que eu saiba, não há nenhum impedimento para assinar o acordo". declarou. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, aprovou a minuta do convênio que determinará a estadualização do porto. A minuta ainda será submetida ao governo paulista. Ao final do processo, o porto passará a ser gerido por uma empresa de economia mista que substituirá a atual companhia Docas, ligada à União. (AE)

Mercado prevê menor crescimento para 2003 A pesquisa semanal feita pelo Banco Central com um grupo de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria prevê menor crescimento da economia e alta de inflação. As estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) para 2003 recuaram de 2,50% para 2,10%. As previsões para 2002, entretanto, ficaram estáveis em 1,5%. As projeções de mercado para o IPCA (índice de inflação usado para avaliar as metas de inflação) no próximo ano foram elevadas de 6,62% para 7,10%. As previsões para 2002 subiram de 7,61% para 8,07%. As projeções para o superávit da balança comercial em 2002 subiram de US$ 10 bilhões para US$ 10,50 bilhões. Para 2003 a tendência é de uma aumento de US$ 12,47 bilhões para US$ 13

bilhões. As estimativas para investimentos estrangeiros diretos em 2003 recuaram de US$ 15 bilhões para US$ 14 bilhões. Para este ano, ficaram estáveis nos mesmos US$ 15 bilhões. As projeções para o déficit em conta corrente em 2002 caíram de US$ 13,40 bilhões para US$ 13 bilhões. No próximo ano o mercado recuou a previsão de US$ 11,10 bilhões para US$ 10 bilhões. As estimativas de déficit nominal, sem câmbio, do setor público em 2003 caíram de 3,20% do PIB para 3,15% do PIB. As estimativas para 2002 ficaram inalteradas em 3,50% do PIB. As previsões para o superávit primário do setor público em 2002 e 2003 também ficaram estáveis em 3,88% e 3,75% do PIB, respectivamente. (AE)

terça-feira, 29 de outubro de 2002

Inflação sobe e Fipe aumenta para 1,1% estimativa do mês Na terceira prévia de outubro, o IPC chegou a 1,07%, pressionado pelo repasse do dólar aos preços O Índice de Preços do Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP subiu 1,07% na terceira quadrissemana de outubro (entre os dias 23 de setembro e 23 de outubro). Na segunda quadrissemana, o indicador estava em 0,89%. Analistas esperavam alta maior, de 1,10%. Com o resultado, a Fipe elevou a estimativa de inflação para o mês de outubro, para 1,10% – a projeção anterior era de 0,8%. Segundo o coordenador do IPC-Fipe, Heron do Carmo, a revisão da expectativa foi mais uma vez resultante do forte impacto do repasse da desvalorização do dólar para os preços ao consumidor, sobretudo sobre os alimentos. O repasse do dólar para os preços no varejo na terceira quadrissemana de outubro se deu, como já vem sendo observado, de forma generalizada, mas o maior impacto foi percebido na cesta de alimentos do IPC-Fipe. O grupo alimentação, o se-

gundo maior em importância da alta do dólar atingiu de fordentro indicador, fechou o pe- ma generalizada todos os deríodo em análise com uma alta mais segmentos do IPC-Fipe, de 1,88%, com uma variação que variaram acima das taxas de 0,59 ponto porcentual aci- registradas na quadrissemana ma da variação registrada na anterior. segunda quadrissemana, de A exceção foi o grupo habi1,29%. Os alimentos que mais tação, cuja variação caiu de s u b i r a m f o r a m o a r r o z 0,72% para 0,62%. Este grupo, (8,40%) e o frango (7,12%). Os por concentrar a maior parte dois produtos, ainda que em das tarifas públicas, cujos os sentidos opostos, refletem a reajustes carregam a variação pressão mais do câmbio acuv i g o r o s a d o Os efeitos do câmbio mulada nos úlcâmbio sobre continuam sendo mais timos doze meos alimentos. ses, não está refortes nos alimentos, O frango so- mas os reajustes já fletindo, ainda, fre a pressão do atingem todos os a desvalorizadólar por ser grupos pesquisados ção corrente do um produto dólar. bastante ativo na pauta de exO grupo despesas pessoais, portações brasileira. Já o arroz que contém uma gama signifireflete a pressão contrária, cativa de produtos que depenuma vez que a produção nacio- dem de matérias-primas imnal não é suficiente e a deman- portadas, teve sua taxa de vada interna, para ser atendida, riação elevada de 1,03% para depende da importação desse 1,24%. O grupo transportes, cereal. por conta do aumento do álcoApesar de o grupo alimenta- ol combustível (10,9%), subiu ção ter sido o que mais sentiu a de 1,12% na quadrissemana pressão do câmbio, o repasse anterior para 1,26%. O álcool,

apesar de ser produzido no Brasil, acaba acompanhando o preço da gasolina, que é cotado em dólar. O grupo vestuário teve sua variação elevada de 0,44% para 0,85%. Os grupos educação e saúde subiram de 0,10% e 0,44% para 0,20% e 0,46%, respectivamente. Ano – Apesar de ter elevado a taxa de inflação medida pelo IPC-Fipe na cidade de São Paulo em outubro para 1,10%, Heron do Carmo, manteve, por enquanto, a previsão para a taxa anual em 5,5%. Segundo ele, a alta na terceira quadrissemana foi provocada pela desvalorização do câmbio, que já tem dado mostras de que deverá recuar depois de retiradas as pressões pertinentes às eleições. Além disso, afirma Heron, o preço do petróleo no Exterior já está recuando, o que deverá diminuir a taxa de repasse para o preço da gasolina. No mercado, os analistas falavam de reajustes que podiam remontar uma variação de até 30%. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de Licitação

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080304000012002OC00002 090153000012002OC00033 380157000012002OC00053 080281000012002OC00054 090142000012002OC00228 180153000012002OC00359 180183000012002OC00108 090159000012002OC00060 090159000012002OC00061 080102000012002OC00050 080102000012002OC00051 080102000012002OC00052 080267000012002OC00040 410102000012002OC00210 410103000012002OC00139 380101000012002OC00063 380101000012002OC00065 180183000012002OC00100 090162000012002OC00166 090162000012002OC00164 090162000012002OC00165

6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002 6/11/2002

CAR AGUATATUBA FRANCO DA ROCHA IPER O-SP I TAQ UAQ U E C E T U BA ITU/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO SP SAO PAULO-SP SAO PAULO-SP SÃO PAULO-SP

SUPRIMENTO DE INFORMATICA MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL OLEO DIESEL EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS

Co nv i te

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

080290000012002OC00032 080290000012002OC00031 200161000012002OC00062 090123000012002OC00039 090114000012002OC00167 090182000012002OC00134 090136000012002OC00087 200151000012002OC00174 080278000012002OC00025 080281000012002OC00050 080281000012002OC00049 080312000012002OC00041 080312000012002OC00040 380160000012002OC00051 380201000012002OC00043 180121000012002OC00083 180305000012002OC00090 080330000012002OC00027 080330000012002OC00029 080330000012002OC00026 080330000012002OC00028 080331000012002OC00041 180137000012002OC00094 130168000012002OC00021 200147000012002OC00080 090141000012002OC00284 090141000012002OC00285 090141000012002OC00286 410030000012002OC00039 411101410452002OC00015 090176000012002OC00078 080264000012002OC00110 260110000012002OC00010 280104000012002OC00049 220101000012002OC00031 380169000012002OC00059 080257000012002OC00001 180102000012002OC00247 180188000012002OC00228 080271000012002OC00059 180102000012002OC00245 180102000012002OC00246 400109000012002OC00005 092401090582002OC00026 102401100632002OC00068 410103000012002OC00138 170104000012002OC00034 180176000012002OC00049 180183000012002OC00109 180183000012002OC00107 180183000012002OC00110 080343000012002OC00040 180135000012002OC00105 180135000012002OC00107 180135000012002OC00108 380188000012002OC00057 380107000012002OC00101

30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002 30/10/2002

AMERIC ANA AMERIC ANA AR AR AQUAR A ARARAQUARA - SP. ASSIS/SP BAU RU / S P BOTUC ATU C AMPINAS-SP-13070901 G UA RU L H O S I TAQ UAQ U E C E T U BA I TAQ UAQ U E C E T U BA ITU I T U / S P. JUNQUEIROPOLIS - SP L AVINIA-SP MARÍLIA - SP. OURINHOS SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O REGISTR O/SP. RIBEIRAO PRETO SA PAULO S A N TO S S A N TO S S A N TO S SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO SÃO PAULO SÃO PAULO SAO PAULO SP SAO PAULO SP SAO PAULO SP SAO PAULO SP SOROC ABA S P. S P. S P. TAU BAT E TAU BAT E

OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OLEO DIESEL MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO GENEROS ALIMENTICIOS MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 29 de outubro de 2002

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

A dívida municipal Fiocruz pode exportar modelo não precisa de negociação, diz Marta de produção de medicamentos

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, afirmou ontem que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas abre um canal direto da Prefeitura com o governo federal. Questionada se esta abertura implicaria na possibilidade de renegociação da dívida do município, a prefeita afirmou que "essa dificuldade relacionada à dívida não precisa ser, necessariamente, resolvida por meio de uma renegociação". "O momento é extremamente difícil e ninguém vai exigir o impossível, pois temos metas a serem cumpridas internacionalmente." Ela explicou, no entanto, que podem haver outras vias que não a renegociação a se-

rem utilizadas para o aumento da destinação da parcela de recursos federais para a capital paulista. Um desses exemplos, disse a prefeita, está nos R$ 1,3 bilhão destinados pelo governo federal para os projetos de urbanização de favelas. "Cinqüenta por cento das favelas do Brasil estão em São Paulo e nós não recebemos um tostão sequer. Isso não depende de negociação de dívida, depende de boa vontade, que não tínhamos e agora vamos ter", afirmou a prefeita de São Paulo, ressaltando que a prefeitura tem a consciência das restrições orçamentárias deste primeiro ano de governo petista e das metas que este governo terá a responder. (AE)

Obra da Sabesp deixa Linha Lilás do Metrô moradores da zona passa a abrir uma Sul sem água hoje hora mais cedo Moradores dos bairros Capão Redondo e Capela do Socorro, na zona Sul de São Paulo, ficarão sem água hoje para a realização de obras da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O fornecimento será interrompido das 5h às 17h para que a Sabesp instale o quarto conjunto de moto-bombas da estação elevatória de água Capão Redondo/Capela do Socorro. Aquele reservatório da zona Sul fornece água para cerca de 300 mil pessoas da região do Jardim Ângela. A instalação do novo equipamento, conforme informações da companhia, permite que o nível de armazenamento seja mantido, assegurando o fornecimento mesmo nos horários e dias em que houver maior consumo de água.

Desde ontem, a linha 5 - Lilás do Metrô teve a sua abertura antecipada em uma hora, passando a funcionar das 9h às 15h. A linha liga o Capão Redondo ao Largo Treze, permite que a população paulistana faça uso de t oda a malha do Metrô e da CPTM pagando apenas um bilhete. O usuário pode acessar o sistema ferroviário através da integração com a linha C da CPTM na estação Santo Amaro. A linha 2 Verde do Metrô também pode ser acessada a partir da linha 5, desde que os usuários utilizem-se da Ponte Orca, que sai da estação Cidade Universitária, na linha C Celeste da CPTM, com destino à estação Vila Madalena do Metrô. Em sua primeira semana de funcionamento, a Linha 5-Lilás já transportou cerca de 15 mil usuários.

CONVOCAÇÕES

A Organização Mundial de Saúde (OMS) quer exportar o modelo brasileiro de produção de medicamentos para a África e, para isso, convidou a diretora de Farmanguinhos – o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz que produz genéricos – para dirigir o time de especialistas que vai traçar estratégias contra as epidemias de aids, tuberculose e malária, doenças que afetam milhões nos países africanos. Eloan Pinheiro teve a primeira reunião com os outros especialistas na semana passada, em Genebra, sede da OMS. Ela, que dirige Farmanguinhos desde 1994, afirmou que o objetivo do órgão da ONU responsável pela saúde é criar diferentes projetos para a África. Nos casos de países onde já existe estrutura em condições

de montagem de fábricas, a retrovirais (drogas contra o víOMS quer dar subsídios para rus HIV), a maioria dos países que comecem a produzir os da África não tem dinheiro paseus próprios genéricos – a ra adquirir remédios. exemplo do Brasil. A única solução é ajuda huJá para os países sem qual- manitária ou, como quer a quer tipo de estrutura interna OMS, a criação de formas de o plano é organizar esquemas produção de baixo custo de geque permitam néricos desses exportar dro- A África é o continente remédios. gas já prontas, que mais sofre com A quebra de mas com pre- a aids. São patentes de reç o s b a i x í s s i- aproximadamente médios para mos. aids, malária e 30 milhões de pessoas Sem dinhei- soropositivas. tuberculose ro – A África é o em casos de continente que mais sofre com grandes epidemias foi acordaa aids. Segundo estimativas da da entre os países que participrópria OMS, cerca de 30 mi- param da última reunião da lhões dos 40 milhões de soro- Organização Mundial do Copositivos do mundo vivem em mércio, em novembro passado países africanos. Apesar de vá- em Doha, no Catar. rios laboratórios internacioPara Eloan Pinheiro, a crianais terem manifestado inten- ção de fábricas de medicamenção de reduzir o preço dos anti- tos nos países africanos já é

uma tentativa de pôr em prática o acordo de Doha. Papel – "O acordo está no papel. O que temos de fazer é implementá-lo." Eloan deverá deixar a direção de Farmanguinhos ainda este ano. A pesquisadora acredita que o convite da OMS ocorreu por causa do sucesso da experiência brasileira com o programa de distribuição gratuita de drogas para aids e, mais recentemente, a produção de outros remédios. Segundo ela, o grande mérito de sua equipe em Farmanguinhos foi conseguir provar que o Brasil tem capacidade de reunir pessoal treinado e condições técnicas de fazer medicamentos com qualidade e baixo preço. "E tudo isso sem esquecer a função social dessa produção", explica.(AE)

Começa limpeza da cidade Devotos lotam mais uma depois do segundo turno vez igreja de São Judas Cerca de 1.300 garis e 190 caminhões estão participando da limpeza das ruas da cidade de São Paulo após a realização do segundo turno das eleições. Segundo a Parefeitura, a exemplo do primeiro turno, parte do lixo recolhido será destinada à reciclagem. Conforme a prefeitura, 230 toneladas de lixo eleitoral foram coletadas após o primeiro turno. O número se refere ao material levado a 16 subprefeituras onde houve a destinação para reciclagem. Com o lixo encaminhado aos aterros sanitários, o total pode chegar a 300 toneladas de resíduos. Recic lagem – Mais duas subprefeituras passam a cons-

tar do roteiro da reciclagem neste segundo turno –Jabaquara e Vila Mariana –, elevando para 18 o número de unidades participantes. O material é encaminhado para usinas de compostagem da Prefeitura, onde serão separados e guardados para posterior venda. Participam do projeto de reciclagem de lixo as subprefeituras Butantã, Pinheiros, Sé, Lapa, Pirituba/Jaraguá, Freguesia do Ó, Casa Verde, Ermelino Matarazzo, Guaianazes, Itaim Paulista, Itaquera, São Miguel Paulista, São Matheus, Aricanduva/Formosa, Penha, Vila Prudente, Vila Mariana e também Jabaquara.

Como acontece todos os anos em 28 de outubro, a Paróquia de São Judas Tadeu, na região do Jabaquara, zona Sul da cidade, ficou lotada ontem durante todo o dia. Das 5h até às 14h30, mais de 200 mil pessoas já tinham passado por lá para assistir missas, pedir graças ou pagar promessas. São Judas é considerado o Santo das Causas Impossíveis. Até o final do dia, a expectativa era de que 450 mil pessoas passassem pelo local. Ruas próximas à paróquia foram interditadas para as festividades. No entanto, conforme a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), não houve registro de congestiona-

mento pela manhã. Apesar da grande movimentação de fiéis, também não houve registro de incidentes. A avenida Jabaquara foi parcialmente interditada e deveria ficar bloqueada até as 23h de ontem. Esquecido – Martirizado na Pérsia (atual Irã), São Judas passou muito tempo esquecido na Igreja. Isso porque ele era confundido com Judas Iscariotes. O resgate de seu nome foi garantido por Santa Brígida, a pedido de Jesus, que lhe apareceu em visão. Pedidos de bênção e proteção às famílias, saúde, paz e emprego são, pela ordem, as principais solicitações dos devotos do santo.

EDITAIS

MATFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. – CNPJ 72.875.412/0001-86 Convocação: Ficam convocados os srs. Acionistas para uma assembléia extraordinária, às 10:00h do dia 07/11/2002, na Rua Mariano Pamplona, 322, para ampliação do objetivo social. SCS, 25/10/02. A Diretoria (26-29-30/10/02)

Shopping Center Ibirapuera S.A. - CNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18 Assembléia Geral Extraordinária - Convocação Pelo presente, ficam convidados os Srs. Acionistas da Shopping Center Ibirapuera S.A. para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária no próximo dia 08 (oito) de novembro de 2002, às 09:00 h (nove horas), em primeira convocação, no Cine Ibirapuera II, Piso Jurupis, do Shopping Center Ibirapuera, na Av. Ibirapuera, nº 3.103, nesta Capital, com a finalidade de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte “ordem do dia”: a) eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia, para o período estatutário de 3 anos; b) fixação de honorários dos componentes do Conselho de Administração e da Diretoria. São Paulo, 25/10/2002. Armando de Angelis Filho - Presidente do Conselho de Administração (26, 29, 30) SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS NO ESP Edital de Convocação - Assembléia Geral Ordinária Pelo presente Edital ficam convocados todos os associados deste Sindicato, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 31 de outubro de 2002 às 15h00 em primeira convocação, na Av. Paulista, 1.313 - 10º Andar - Cj. 1030 - Capital-SP, destinada a atender os fins especificados nos arts. 612 e 359 da CLT e tendo em vista a aproximação da negociação salarial dos trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados e do Frio no Estado de São Paulo, cuja data-base é 1º de novembro, bem como a apreciação da cláusula da Contribuição Assistencial Patronal. Para a instauração de instância ou celebração do acordo observa-se na 1ª ou 2ª convocação do quorum legal. São Paulo, 28 de outubro de 2002 José Roberto Morganti - Presidente

MSCOOP - COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS EM INFORMÁTICA C.N.P.J/MF nº 01.009.352/0001-70 - NIRE nº 35400037253 “ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - AGE” EDITAL DE CONVOCAÇÃO Mscoop Cooperativa de Profissionais de Informática convoca todos os seus associados para comparecerem e se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, em sua sede social, Rua Duque de Caxias, nº 131 - Centro, Barueri/SP, no próximo dia 11 de novembro de 2002, em 1ª convocação com a maioria dos associados, previsto às 15:00 horas; 2ª convocação às 16:00 horas e em 3ª convocação às 17:00 horas, na forma de seu estatuto social, para deliberação, a seguinte ordem do dia: a) - Ratificar todos os atos da Liquidante no período 01.01.2001 até a presente AGE; b) - Aprovação do balanço de liquidação; c) - Aprovação das contas finais; d) - Outros assuntos de interesse social. (a) Wilma Tofanelo - Liquidante

MSCOOP - COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS EM INFORMÁTICA C.N.P.J/MF nº 01.009.352/0001-70 - NIRE nº 35400037253 “ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - AGE” - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente edital, Sra. Wilma Tofanelo, na qualidade de Liquidante desta Sociedade Cooperativa, Mscoop Cooperativa de Profissionais de Informática, convoca todos os seus associados para comparecerem e se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, em sua sede social, Rua Duque de Caxias, nº 131 - Centro, Barueri/SP, no próximo dia 11 de novembro de 2002, em 1ª convocação com a maioria dos associados, previsto às 15:00 horas; 2ª convocação às 16:00 horas e em 3ª convocação às 17:00 horas, na forma de seu estatuto social, para deliberação, a seguinte ordem do dia: a) - Ratificar todos os atos da Liquidante no período 01.01.2001 até a presente AGE; b) - Aprovação do balanço de liquidação; c) - Aprovação das contas finais; d) - Outros assuntos de interesse social. (a) Wilma Tofanelo - Liquidante

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Organização Mundial de Saúde, a OMS, quer usar na África a experiência brasileira de produção

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2ª VARA CÍVEL REGIONAL DO TATUAPÉ - 2º OFÍCIO CÍVEL - Edital de citação de Maria do Carmo Pereira Bouços Bouços, expedido nos autos da ação de Execução requerida por Deise Ribeiro Rebello contra Maria Andrade, Juiz de Direito da 2ª do Carmo Pereira Bouços. Citação: Prazo 20 dias. O Doutor José Poltronieri de Andrade Vara Cível Regional do Tatuapé, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Maria do Carmo Pereira Bouços Bouços, portuguesa, divorciada, empresária, RG 4.447.722-3 e CPF 131.739.908-03, residente e domiciliada à Rua Julio Tamer, 68, Tatuapé, que Deise Ribeiro Rebello lhe move uma ação de Execução Execução, proc. nº 008.02.004500-7 008.02.004500-7, objetivando a cobrança da quantia de R$20.195,18 (conforme cálculo datado de mar/02), referente ao contrato de locação entre a autora e M'Corpus Comercial Estética Ltda., onde a executada figura como fiadora solidária no pagamento. Estando a executada em local ignorado, foi determinada a intimação por edital do arresto efetuado em 23.08.2002 sobre o imóvel situado à Rua Julio Tamer, nº 68, sob pena de conversão do arresto em penhora penhora. Sendo que poderá o executado querendo oferecer Embargos à Execução Execução, no prazo de dez dias dias, contados da intimação da penhora. Será o presente p/ extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de outubro de 2002. Eu, a) Walkiria F. Campello, Escr., matr., 307.312, dig. Eu, a) Angela da Guia G. Martinho, Escrivã Diretora, susbcrevi. a) José Poltronieri de Andrade - Juiz de Direito.

31ª Vara Cível. 31º Ofício Cível. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Redencar Transp. de Tít. e Doc. Ltda, João Alves da Cruz e Maria de Lourdes Venancio Damasio, expedido nos autos da ação de Execução, proposta por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. Proc. 99.076928-3. O Dr. Luis Fernando Cirillo, Juiz de Direito da 31ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 13/11/02, às 14:00 hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, no local destinado às Hastas Públicas, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem abaixo, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando já, designado o dia 25/11/02, às 14:00 hs, p/ a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), ficando os executados, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Apto 191-19º andar do Edif. Leopoldina, integrante do Conj. Residencial Jd. Vila Rica, à Av. Paula Ferreira, 89, no 4º Subd. Nossa Senhora do Ó, c/ a área privativa de 97,0620m², área comum pertinente de 23,7388m², área de lazer comum de 22,60 88m², perfazendo uma área global de 143,4096m², correspondendolhe a fração ideal de 23,146368m² no terreno, objeto da matrícula 71.052 do 8ºCRI/SP, constando conforme R.5 o registro da penhora exequenda. Avaliação: R$94.000,00 (ago/02). Dos autos não consta recurso pendente sobre o bem a ser arrematado.“Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 16/10/2002.

2ª Ofício Cível do Foro Regional de Pinheiros Edital de 1ª e 2ª praça do bem penhorado e para intimação do executado, MARIVALDO FREITAS MARQUES DA SILVA, RG/8.118.389, CPF/ 41.182.865/75, nos autos da ação que tramita pelo procedimento SUMÁRIO, ora em fase de execução, ajuizada por COND. ED. QUATIARA em face de MARIVALDO FREITAS MARQUES DA SILVA - autos nº 1165/94. O Doutor Antonio Dimas Cruz Carneiro, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Reg. Pinheiros, na forma da lei. FAZ SABER que no dia 12 de novembro de 2002, às 14:00 horas na 2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, sito à Rua Filinto de Almeida, 69, 4º andar, sala 402, nesta Capital, o oficial de plantão, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em 1ª praça, o bem abaixo descrito e avaliado, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando designado o dia 27 de novembro de 2002, às 14:00 horas, para a realização da 2ª praça, ocasião em que será entregue a quem mais der, desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª praça, ficando, os executados, intimados das designações supra, caso não seja possível sua intimação pessoal. Bem a seguir descrito: Apartamento 23, do Ed. Quatiara, na Av. Caxingui, 191, 13º Subdistrito - Butantã, com área privativa de 84,851250m², área comum de 28,784090m², totalizando 113,635340m² de área construída, correspondendo-lhe a fração ideal no terreno de 0,009198% que corresponde à quota parte de 27,255790m² e o box nº 7, localizado no subsolo, com as metragens e a fração ideal já incluída nas do apartamento. Matrícula 87.317 do 18º Cartório de Registro de Imóveis da Capital. Avaliação: R$ 60.472,27 (setembro/98). Fica como depositário o executado acima qualificado. O valor da avaliação será devidamente atualizado por ocasião da praça, sendo que quaisquer taxas ou ônus correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25 de setembro de 2.002.

8ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 8º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 2083/91. A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível Regional de Santana, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Mauri Ramos (RG 10.316.191), representante legal da executada Le Cheval Indústria de Calçados Ltda Ltda., atualmente em lugar ignorado, que pelo presente, expedido nos autos da ação Declaratória movida por Cedro Representações de Calçados Ltda Ltda., intimado fica para, no prazo de 48 hs hs., a fluir após os 20 dias supra, entregar o bem penhorado (01 máquina de moldar contraforte marca Morbach, mod. M.11, nº de série 414), sob pena de prisão como depositário infiel infiel. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04 de outubro de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Maria Cecília Monteiro Frazão - Juíza de Direito.

ATA Montebel Empreends. e Particips. S/A Empresa de Capital Fechado CNPJ/MF n° 43.216.357/0001-14 - NIRE n° 35.300.089.308 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 30/09/2002 Convocada pelo Conselho de Administração, por intermédio de publicações no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” dos dias 20, 21 e 24 de setembro de 2.002, instalou-se a Assembléia Geral Extraordinária aos 30/09/2.002, às 10h00min., na sede social, na Rodovia Rio Claro - Piracicaba, Km 2, Rio Claro - SP., observado o quorum legal, representando mais de dois terços do Capital Social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. A Composição da Mesa coube a Urbano Campos Ribeiral, Presidente, e Valdir Delarco, Secretário. 1. Inicialmente, consignar a participação nesta assembléia da Sra. Vera Camasmie de Araújo, por seu procurador Dr. Pierre Moreau, conforme procuração em poder desta mesa, que recebe seu voto, lavrado em separado, nos termos do Ofício No. 2403-02CA, oriundo do processo No. 123-96, em tramite perante a 4ª Vara da Família e das sucessões da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. Dando prosseguimento a assembléia e cumprindo a ORDEM DO DIA, os acionistas presentes decidem aprovar por maioria de votos, as seguintes matérias: 2. Capitalizar o valor de R$ 2.189.600,00 (dois milhões, cento e oitenta e nove mil e seiscentos reais), referente a juros sobre o capital, cujo pagamento aos acionistas foi deliberado através da Reunião do Conselho de Administração realizada em 30/08/2.002. 3. Em função da deliberação anterior, alterar o artigo 4° do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO 4° - O Capital Social é de R$ 55.862.689,32 (cinqüenta e cinco milhões, oitocentos e sessenta e dois mil, seiscentos e oitenta e nove reais e trinta e dois centavos), divididos em 102.296.420 (Cento e dois milhões, duzentas e noventa e seis mil, quatrocentas e vinte) ações, das quais 49.071.885 (quarenta e nove milhões, setenta e uma mil, oitocentas e oitenta e cinco) ações ordinárias e 53.224.535 (cinqüenta e três milhões, duzentas e vinte e quatro mil, quinhentas e trinta e cinco) ações preferenciais sem direito a voto, ambas as espécies nominativas, sem valor nominal. Parágrafo Único - As ações preferenciais conferem a seu titular as seguintes vantagens: a) prioridade na distribuição de dividendos; b) prioridade no reembolso do capital; c) acumulação das vantagens acima.” 4. Consolidar o Estatuto Social na forma anexa. 5. Esgotada a matéria, dar por encerrada esta Assembléia. Presentes à Assembléia Nice Araújo Ribeiral, por Valdir Delarco, Espólio de Ney Bittencourt de Araújo, representado por seu inventariante Vitor Vanetti de Araújo, acionistas, Vera Camasmie de Araújo (usufrutuária de 25% das ações tituladas pelo espolio de Ney Bittencourt de Araújo), por Pierre Moreau e Urbano Campos Ribeiral acionista e Presidente da Assembléia, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. Certifico que esta é cópia fiel da ata original lavrada no livro próprio. Rio Claro, 30 de setembro de 2002. Urbano Campos Ribeiral - Presidente da Assembléia, Valdir Delarco - OAB/SP 82.960 - Secretário. JUCESP: sob o n° 236.875/02-4, em 22/10/02.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jo

Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 25/10/2002 (20:29) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Os outros que não estam nem aê e o que eu sd sfsa dfsa dfsa dfsa dfsa dfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsadfsad

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OS MAIS QUE OS MAIS DEMAIS

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 25/10/2002 (20:29) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

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quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Exportadores pedem a volta das câmaras setoriais O presidente da Associação Associação Brasileira da Inde Empresas Brasileiras para a dústria Têxtil (Abit), Paulo Integração de Mercados (Ade- Skaf, empresário com ampla bim), Michel Alaby, defendeu representatividade no setor ina volta das câmaras setoriais dustrial do País que apoiou como instrumento para apri- abertamente a campanha de morar a competitividade in- Luiz Inácio Lula da Silva, acredustrial do País e para ampliar dita que ainda é muito cedo faas exportações de produtos lar em "câmaras setoriais" para com alto valor agregado. o desenvolvimento brasileiro. As câmaras setoriais podem "É muito cedo para entrar no transformar-se na espinha dor- detalhe dessas discussões, até sal do governo de Luiz Inácio porque é necessário que o novo Lula da Silva, conforme asses- governo defina como será a essores próximos do presidente trutura de sua equipe econôeleito. "As câmaras setoriais mica", disse. podem funcionar muito bem, O setor têxtil, um dos mais desde que não se discuta pre- promissores da atividade inço", disse Alaby, um dos mais dustrial brasileira, foi um dos importantes especialistas em primeiros a criar, há alguns comércio exterior do País. anos, sua câmara setorial, com De acordo a participação com o executi- Assessores de Lula do governo e v o , a i m p l e- dizem que as câmaras trabalhadores. mentação des- podem ser a espinha " É b o m l e mse mecanismo, dorsal da política do brar que, até que deu certo novo governo para o domingo, a n o p a s s a d o , comércio externo preoc upação principalmenera o processo te no setor têxtil e automotivo, eleitoral. Hoje, a preocupação permitirá identificar os garga- passa a ser a gestão (do País )", los nas cadeias produtivas, e, afirmou ele. depois de eliminados, gerará Paulo Skaf, cotado para fazer maior competitividade produ- parte do governo Lula, acreditiva. Com isso, acrescentou o ta que, uma vez definida a presidente da Adebim, as possi- equipe econômica e o restante bilidades de vender mais no Ex- do gabinete do presidente eleiterior também serão maiores. to, certamente chegará o moAlaby acredita, no entanto, mento para discutir sobre a que o governo eleito deveria implementação das câmaras concentrar sua escolha em al- setoriais. guns setores onde o Brasil pode "Poderá ser uma boa opção, conseguir competitividade mas é necessário que seja apripor excelência, como nos de morado o que já foi feito no eletroletrônicos, telecomuni- passado, eliminando o que deu cações, petroquímico, alimen- errado, por exemplo" explicou tos e embalagens. Skaf, que preferiu não se estenPaciência – O presidente da der sobre o assunto. (AE)

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.NACIONAL.- 5

UE aumenta de 15% para 75% taxa sobre frango brasileiro PARA O GOVERNO BRASILEIRO, ESSA FOI UMA MANOBRA PARA BRECAR EXPORTAÇÃO NACIONAL A União Européia aumentou desde esta segunda-feira, de 15% para 75%, a taxação sobre os cortes de peito de frango salgados exportados pelo Brasil. A elevação da tarifa decorreu de uma mudança na classificação do produto, conforme o seu teor de sal. Para o governo brasileiro, esta foi mais uma manobra para brecar as exportações nacionais do produto. Na tentativa de reverter a medida, o Itamaraty já encaminhou um pedido de consultas ao Comitê de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC). O diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas Exportadoras de Frango (Abef), Cláudio Martins, disse que a medida terá impacto maior sobre as exportações brasileiras a serem embarcadas a partir de 2003. Segundo ele, os embarques deste ano já foram praticamente encerrados, porque muitos importadores, sabendo do aumento da taxação, anteciparam seus pedidos para garantir seus estoques. A UE tem até o dia 18 de novembro para responder se aceita ou não o pedido de consultas feito pelo Brasil. O diretor da Abef observou que a medida é tão arbitrária que nem todos os países europeus concordam com ela. "Somente a França e a Itália estavam dispostas a elevar a taxa de importação. A Alemanha é contra, e o

Reino Unido ainda não se manifestou", afirmou. Segundo Martins, a restrição às importações brasileiras de frango é um "tiro no pé" dos próprios europeus. "Os estoques irão acabar, e os preços irão subir, porque a Europa não tem condições de atender a demanda do seu mercado interno", salientou. Barreira sanitária – Na próxima semana, o Ministério da Agricultura enviará uma missão técnica à Holanda e à Alemanha para conhecer a tecnologia usada pelos laboratórios da UE para detectar a presença de nitrofurano nas carnes de frango. O nitrofurano é um antibiótico proibido no Brasil desde maio e que, apesar disso, vem sendo encontrado pelas autoridades sanitárias européias em frango exportado por empresas brasileiras. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, a visita faz

parte do esforço que o Brasil fará para uniformizar a metodologia de testes com a UE, visando reduzir as barreiras que vêm sendo impostas às vendas externas do produto brasileiro. Além de enviar os técnicos, o Ministério da Agricultura, segundo ele, está adquirindo mais um equipamento para complementar os já existentes nos laboratórios oficiais do Brasil. A nova aquisição vai permitir a realização dos testes por meio de um espectômetro de massa, para detectar o nitrofurano, semelhante ao usado pela UE em seus laboratórios. A visita e a aquisição do equipamento foram decididas depois que o secretário esteve em Bruxelas (Bélgica), na semana passada, e não obteve êxito na tentativa de reverter a decisão da UE de analisar 100% das importações brasileiras de frango e não mais somente 3% dos carregamentos, como vinha fazendo até o dia 12 deste mês. (AE)

MISSÃO DOS EUA AVALIA CARNE NO RIO GRANDE DO SUL Uma missão norteamericana chega hoje ao Rio Grande do Sul para inspecionar frigoríficos habilitados a exportar carne para os Estados Unidos. O roteiro começa amanhã no frigorífico Extremo Sul, em Capão do Leão, e termina no dia 1º de novembro no Frigorífico de Indústria de Importação e Exportação, em Hulha Negra, ambos na região sul do Estado. As indústrias gaúchas exportaram 3 mil toneladas de carne bovina industrializada e enlatada para os Estados Unidos em 2001. Neste ano, até setembro foram embarcadas 2,6 mil toneladas de carne enlatada. (AE)

Empresários chineses visitam Associação Comercial no dia 6 Cooperação com empresas brasileiras, investimentos e exportação são os principais objetivos da missão comercial formada por 20 companhias chinesas que estará na Associação Comercial de São Paulo, no próximo dia 6, a partir das 15 horas. A delegação é formada por empresas de Shandong e Qingdao com os seguintes interesses de contatos: · Lianda Group Co.: química industrial, máquinas elétricas, finanças e seguros, comércio, imóveis, construções, rede de informações, bio-engenharia e indústria leve · Shandong Yinfeng Investment Co.: bancos de investimento, consultoria, gerenciamento, seguro de crédito, leasing, desenvolvimento de softwares, fusões e aquisições,

comércio internacional. · Shandong Real Estate Group: arquitetura, construção, supervisão e gerenciamento de serviços de engenharia e decoração · Shandong Wuzheng Agricultura Vehicle Co.: Diversos tipos de veículos para uso agrícola conduzidos com guidão ou volante; triciclo a gasolina · Shandong Laidong Imp. Exp.: máquinas agrícolas, motores diesel de vários tipos, máquinas industriais · Qingdao Machinery Industrial: prensas, máquinas fundição, máquinas impressoras, máquinas para embalar alimentos, turbinas, eletrônicos e autopeças. · SITC Maritime Group Co: transportes internacionais por terra, mar e ar, capacidade de

350.000 TEUS/ano, parceira da Cosco, Sinotrans, China Shipping, Maersk, Federal Express e outras · Qingdao Qintai Industrial: carrinhos de mão (roda de borracha) 200 tipos; rodas de borracha (300 tipos) · Qingdao Auto Radiator: radiadores de cobre e alumínio para veículos; radiadores para máquinas e equipamentos; ventoinhas; radiador de óleo · Shandong Hualu Textiles: tecidos · Shandong Xinguang Textiles: tecidos As reuniões serão realizadas na sede da Associação Comercial (r. Boa Vista, 51), no 9º andar, sem qualquer custo. Solicita-se confirmação de presença, pelos tels.: (11) 3244-3500, 3986 e 3454.

OMC recebe denúncia contra barreira americana ao aço O Brasil e outros 28 países apresentaram ontem à Organização Mundial do Comércio (OMC) documentos que comprovariam que os Estados Unidos violam as regras internacionais de comércio ao aplicar barreiras à importação de produtos siderúrgicos. Em uma reunião de mais de oito horas com os árbitros da OMC, os países ainda pressionaram os norte-americanos a apresentar os motivos legais que os levaram a aplicar a medida protecionista. Em março deste ano, a Casa

Branca aplicou uma tarifa de provar que houve um cresciaté 30% sobre as importações mento súbito e recente das imde produtos siderúrgicos de portações de aço. todo o mundo. A decisão foi Além disso, o governo Bush tomada diante de um suposto teria que mostrar evidências de prejuízo que as empresas do que é a entrada de produtos espaís teriam com a entrada de trangeiros que estaria provoaço estrangeiro. cando a falência das empresas A medida, segundo explicou locais. a administração do presidente Nos discursos de cada um George W. Bush, teria como dos países, o grupo mostrou objetivo salvar o setor siderúr- que não houve um crescimengico norte-americano da fa- to nas importações de aço dos lência. Estados Unidos e que, ao conIntervenção trário do que – Mas a medida O Brasil e outros 28 informa a Casa pro tecion ista países entregaram Branca, não é o causou a irrita- documentos para comércio exteção de muitos comprovar que a rior que estaria países, inclusi- medida fere as regras causando dave dos aliados internacionais nos à indústria, dos Estados mas a falta de Unidos, como a União Euro- inovação tecnológica do setor péia (UE). que está impedindo que possa Diante das barreiras, países competir com o aço de outros como a China, Suíça, Japão, países. Coréia, Nova Zelândia, a Reuniões – As reuniões na União Européia e o Brasil, en- OMC continuam nesta quartre outros, decidiram pedir a ta-feira e a expectativa dos diintervenção da Organização plomatas brasileiros é que os Mundial do Comércio para norte-americanos dêem indijulgar se a atitude norte-ameri- cações das bases legais que juscana estaria violando as regras tificaram a imposição de barinternacionais. reiras ao aço. O Brasil alega que as perdas Diante da explicação dos diapenas em 2002 com as barrei- plomatas dos Estados Unidos, ras norte-americanas podem os árbitros da Organização ultrapassar US$ 400 milhões. Mundial do Comércio irão deOs países argumentaram cidir se a medida viola ou não que para ter colocado a salva- as regras internacionais do coguarda, a Casa Branca teria que mércio. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Taxa média de juros cobrada Petrobrás ganha prêmio por melhor por bancos cai em setembro relatório anual NOVA METODOLOGIA DO BC INFLUENCIA A QUEDA DOS JUROS COBRADOS DAS EMPRESAS A taxa de juros média cobrada nos empréstimos bancários às pessoas físicas em setembro caiu de 75,3% ao ano em agosto para 74,7% em setembro. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central sobre a evolução dos juros e spreads– diferença entre os juros da captação de recursos e os cobrados do tomador final – bancários, a queda foi mais significativa entre as empresas: os juros médios recuaram de 26% para 22,7% ao ano. No mesmo período o spread desses empréstimos caiu de 17,2% para 15,4%. Para as pessoas físicas, o spread ficou em 50,6%. No sistema financeiro como um todo, a taxa média caiu de 2,7 pontos porcentuais, passando de 46,3% para 43,6% ao

ano. Até agosto, essa taxa média girava em torno de 62% ao ano, mas o BC fez uma mudança na metodologia de cálculo dessa média, passando a incluir as taxas de juros pós-fixadas – cobradas basicamente nos créditos vinculados a variação do câmbio – e também as taxas flutuantes. Apesar de reconhecer que essa trajetória não irá necessariamente se confirmar, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que é a única referência para medir antecipadamente o custo de um empréstimo pós-fixado. Grandes empresas – Com a nova metodologia, a taxa de juros paga pela pessoa jurídica cai, uma vez que o juro é menor nas operações feitas com taxas pós-fixadas e flutuantes. Lopes disse que esse tipo de financiamento é voltado para as grandes empresas, que passaram a demandar mais crédito interno por conta da dificuldade de

captação de recursos no mercado externo. Alta em outubro – A nt e s dessa mudança, o BC apenas considerava as taxas prefixadas. Segundo o relatório do Banco Central, essas pequenas reduções na taxa de juros verificadas em setembro refletem a queda dos juros negociados no mercado futuro. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, alertou, no entanto, que em outubro as taxas prefixadas deverão ser elevadas como reflexo da alta de três pontos porcentuais na taxa básica (Selic) que passou de 18% para 21% ao ano.

BBV: crédito ainda está estagnado A equipe de economia do BBV Banco divulgou relatório ontem sobre o resultado das operações de crédito do sistema financeiro em setembro, no qual considera que há notícias positivas para esse setor, como a manutenção dos níveis de spread bancário e a redução dos patamares de inadimplência. Mesmo com esses indícios de melhora, o banco avalia que o mercado de novas concessões de crédito ainda está estagnado. Em setembro, a evolução nominal das novas concessões de crédito foi de 4,5% no acumulado do ano em relação a igual período de 2001, demostrando a dinâmica restritiva do mercado creditício ao longo do ano, dizem os economistas do BBV Banco. Inadimplência – Com relação à inadimplência, o banco diz que esse é um visível indi-

cador do comportamento mais positivo das últimas notas de crédito. "A deterioração presente do cenário econômico, com arrefecimento da atividade industrial, estagnação da massa real de salários, fortes pressões de custos nas empresas decorrentes da depreciação cambial, além da própria restrição de liquidez do mercado de crédito, remete inicialmente a um temor de explosão dos índices de inadimplência", diz o relatório. Entretanto, os economistas do BBV Banco dizem que o que se observou, até então, foi uma grande capacidade de empresas e consumidores em lidar com todas essas dificuldades e contornar de forma satisfatória estes contratempos, de tal sorte a manter estável ou até reduzir marginalmente os níveis de atraso das carteiras dos bancos. A inadimplência (atrasos

acima de 15 dias), segundo dados do Banco Central, para pessoa jurídica, está situada em 4,1%, ante 4,7% ao final do ano passado e a inadimplência para pessoa física situada nos mesmos 15% do final de 2001. Provisionamento – Outro indicador relevante do comportamento positivo da inadimplência, na opinião da equipe de economia do banco, consta dos níveis de provisão feito pelo sistema bancário geral, que apontam para um porcentual de provisionamento de 6,8% atualmente ante 7,4% apurados em dezembro de 2001. "O que temos portanto é um mercado de crédito restritivo sim, mas com bases sólidas para prontamente recuperar uma dinâmica expansiva tão logo as condições normais de temperatura e pressão sejam reestabilizadas", avalia o relatório. (AG)

No entanto, entre as taxas pós-fixadas, Lopes espera a continuidade da redução devido a queda nas cotações do dólar. Cheque especial – No mês de setembro, em relação aos principais créditos para pessoas físicas, cujas taxas cobradas são predominantemente prefixadas, como o cheque especial, a variação foi muito pequena. A taxa média para juros do cheque especial passou de 158,1% para 158,4% anuais. Já no crédito pessoal a taxa passou de 83,7% em agosto para 85,4% ao ano em setembro. Os financiamentos de veículos ficaram mais baratos: a taxa passou de 50% ao ano para 47,4%. Atrasos – A taxa média geral de inadimplência no sistema bancário caiu de 8,2% em agosto para 7,9% em setembro. Segundo o relatório do BC, essa taxa de inadimplência é a menor desde novembro de 2001. Essa tendência de queda vem sendo verificada pelo estudo do BC desde junho, quando começaram a ser pagas as correções de planos econômicos antigos nos saldos das contas do FGTS e também as restituições de Imposto de Renda. Segundo Lopes, esse movimento está mostrando a cautela das pessoas físicas devido a situação ainda instável da economia. Isso fez com que a inadimplência para as pessoas físicas permanecesse no mesmo nível de 15%. "As famílias continuam aproveitando os recursos extras para regularizar suas dívidas e melhorar sua situação de crédito futura", afirmou. (Agências)

Banespa lucra cinco vezes mais O Banco do Estado de São Paulo, Banespa, controlado pelo grupo financeiro espanhol Santander Central Hispano, multiplicou por cinco o seu lucro acumulado nos primeiros nove meses do ano, comparativamente ao mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro, o lucro do Banespa ficou em R$ 2,32 bilhões, segundo comunicado divulgado ontem, ante a um lucro de R$ 460,6 milhões nos primeiros nove meses de 2001. No terceiro trimestre deste ano, o lucro do Banespa ficou em R$ 1,082 bilhão, quase cinco vezes mais do que o lucro de R$ 225,086 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Patrimônio – O patrimônio líquido do Banespa subiu para R$ 4,682 bilhões, quase o dobro dos R$ 2,497 bilhões registrados entre janeiro e setembro de 2001. As receitas da intermediação financeira corresponderam a R$ 3,799 bilhões e o resultado operacional, a cerca de R$ 2,682 bilhões. O Banespa obteve, apenas no terceiro trimestre, lucro líquido de R$ 1,082 bilhão, resultado 381% superior ao de igual intervalo de do ano passado (R$ 225,086 milhões). As receitas da intermediação financeira somaram R$ 1,453 bilhão no trimestre, contra R$ 1,036 bilhão há um ano. O resultado operacional do ban-

Pelo segundo ano consecuti- comissão analisou ainda a gesvo, a Petrobrás foi a grande ven- tão de risco adotada pela emcedora do Prêmio Abrasca de presa, práticas de governança Melhor Relatório Anual publi- corporativa, medias de producado em 2001. Em sua quarta tividade, novos projetos, entre edição, concorreram ao prêmio outros itens. 58 companhias abertas, entre Uma rápida olhada no relaelas Vale do Rio Doce, Brasil tório anual da Petrobrás, refeTelecom, Itaú e Unibanco. Pela rente ao ano de 2001, pode exprimeira vez, concorreram ain- plicar porque a empresa foi da à premiação cinco compa- novamente a vencedora. nhias de capital fechado. A empresa publicou três liDe acordo com Alfried Plö- vros, que juntos formam o reger, presidente da Associação latório anual e que somam Brasileira das Companhias mais de 300 páginas. A responAbertas, Abrasca, o prêmio é sabilidade social da empresa concedido para as empresas também teve peso sobre a sua que apresentaram o melhor re- vitória. Segundo Lauretti, a latório em termos de qualida- empresa foi a que melhor defide de informações, transpa- niu em palavras o seu trabalho rência e inovações. nessa área. "São informações necessáInvestimento – Em 2001, a rias para o mercado, que o prê- Petrobrás investiu R$ 130 mimio estimula as emlhões em projetos presas a divulga- A Petrobrás sociais, culturais, investiu R$ 130 rem", explica Plöe s p o r t i v o s e a mger. O troféu com o milhões em bientais. Além dislogotipo da Abrasca projetos sociais, so, destinou R$ 1,4 culturais, e que simboliza o esportivos e bilhão para investiPrêmio foi entregue ambientais mentos em gestão ontem, durante ceambiental e segurimônia na Bolsa de Valores de rança operacional. Em 2000, o São Paulo, Bovespa, a 10 em- volume aplicado nessas áreas presas no total, sendo oito foi inferior à metade do invescompanhias de capital aberto e tido em 2001, o equivalente a 2 de capital fechado. R$ 573 milhões. Avanço – Em 2001, das 52 O presidente da comissão do empresas inscritas, apenas no- Prêmio Abrasca, Lélio Lauretve conseguiram nota superior ti, diz que outras empresas a 80 pontos, enquanto três ti- também mereceram destaque veram avaliação superior a 90 em 2001. Esse foi o caso, por pontos. Neste ano, das 58 que exemplo, da Companhia Sidese inscreveram, 21 receberam rúrgica Belgo Mineira, que nos nota superior a 80 pontos, en- anos anteriores não figurou quanto 8 receberam avaliação entre as oito empresas premiaacima de 90 pontos. das e que ficou com o 8º lugar "Isso mostra que as empre- da quarta edição do prêmio. sas estão preocupadas em meLauretti destacou ainda as lhorar qualidade das informa- empresas de capital fechado ções apresentadas", disse Lélio que participaram da disputa. A Lauretti, presidente da comis- Camargo Correa ficou com o são do Prêmio Abrasca, que 2º lugar nessa categoria e a avalia e elege os melhores rela- CCR Companhia de Concestórios anuais. sões Rodoviárias foi a grande Avaliação – Os critérios mais vencedora. "Em 2001, a CCR importantes na hora da avalia- ainda não havia aberto o seu ção e cuja pontuação pode atin- capital no novo mercado da gir nota 10 são: mensagem de Bovespa, mas já apresentada abertura, relatório social, análi- informações detalhadas em no se dos aspectos econômico-fi- relatório anual", explica Launanceiros, estratégia da empre- retti. Adriana Gavaça sa e ações com investimento. A

Tesouro consegue dobrar nanceira de R$ 3,709 bilhões gentina. de janeiro a setembro deste "Num cenário internacional valor de suas emissões

co, controlado pelo espanhol Santander, totalizou R$ 1,440 bilhão. Depósitos – Os depósitos totais no banco tinham saldo de R$ 10,936 bilhões em 30 de setembro. As operações de crédito tinham saldo de R$ 5,718 bilhões. O Banespa registrava ao fim de setembro estoque de provisões de R$ 632,2 milhões para cobrir créditos de liqüidação duvidosa. O Banespa, arrematado em leilão realizado em novembro de 2000 pelo Santander pelo valor de R$ 7,05 bilhões, teve receitas de intermediação fi-

ano. Santander – Já o controlador do Banespa, o Santander Central Hispano , maior banco espanhol e dono do Banespa no Brasil, apresentou uma queda de mais de 13 por cento no lucro líquido das operações globais nos primeiros nove meses do ano, resultado que reflete a depreciação das moedas na América Latina e o enfraquecimento dos mercados na região, principalmente na Argentina. Segundo o Santander, o lucro do banco nos primeiros nove meses ficou em 1,72 bilhão de euro, uma queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O banco estimou que, para o ano inteiro, o resultado deve cair em cerca de 10%. Tendência – "A tendência já era esperada, embora as receitas estejam levemente melhores", disse Sheila Garrard, analista de banco da Lehman Brothers. Em termos genéricos, a melhora do setor de varejo bancário ajudou a reduzir as perdas com as operações da América Latina. Lucro com juros, resultante de empréstimos menos o que o banco paga em depósitos, caiu 4%, o para 7,28 bilhões de euros, atingido pelo enfraquecimento do câmbio e pela crise contínua da economia na Ar-

desfavorável, o banco tem concentrado suas atividades na melhora das receitas, redução dos custos, administrando os riscos e aprimorando a base de capital", disse o banco em comunicado. Desvalorização – O Santander, em particular, foi penalizado em razão da exposição ao Brasil, onde a desvalorização do real em relação ao euro chegou a um terço no último trimestre, destruindo parte da base de capital do banco. No entanto, os lucros nas operações brasileiras subiram 10%, para 417 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, e deve crescer ainda mais até o final de 2002 para 600 milhões de euros, de acordo com estimativas do Santander. Além disso, os investidores deram boas-vindas para o final do processo eleitoral no Brasil, o que deve ajudar a reduzir as incertezas locais. No total, os lucros atribuídos à região caíram 14,5% para 1,06 bilhão de euros, resultado da depreciação monetária na região e fragilidade da saúde financeira na Argentina. Segundo o banco, não fossem as perdas com as operações na Argentina, o lucro operacional do Santander, que teve uma queda de 1,5%, para 4,4 bilhões de euros, teria crescido 7,6%. (MM/Agências)

O Tesouro Nacional estima que chegará ao fim do mês tendo emitido R$ 15,4 bilhões em títulos. Até a última quinta-feira, as emissões haviam totalizado cerca de R$ 10,7 bilhões e estão programadas, para esta semana, ofertas de mais R$ 4,6 bilhões em papéis. Os dados mostram que, aos poucos, o mercado está voltando a comprar papéis da dívida pública federal. Em setembro, o Tesouro havia conseguido vender R$ 6,7 bilhões em papéis, ou seja, menos de metade do total esperado para outubro. Eleições – "A demanda por títulos da dívida pública está se normalizando", disse ontem o secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia. Segundo avaliou, o fim do processo eleitoral eliminou um foco de incertezas do mercado e propiciou um clima mais favorável à volta dos negócios. A melhora na demanda por títulos, segundo o secretário, permite rolar uma parcela maior da dívida pública, o que abre espaço para chegar ao fim do ano com uma posição de caixa "mais confortável". Guardia já havia estimado que poderia montar uma reserva para pagamento da dívida de R$ 26 bilhões para o novo governo. É dinheiro suficiente

para resgatar quase a totalidade dos títulos que vencem no primeiro trimestre. "Mas esse é um cálculo conservador", disse. A projeção levava em conta colocações de títulos de R$ 2 bilhões por semana até o fim do ano, mas esse valor já está mais do que dobrando. Médio prazo – Segundo o secretário, uma outra indicação de que o mercado de títulos está voltando à normalidade é o fato de o Tesouro estar vendendo títulos de vencimento em médio prazo, caso das Notas do Tesouro Nacional série C (NTN-C) com vencimento em dezembro de 2005. Também começaram a ser aceitos papéis de vencimento no ano que vem, as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) para janeiro de 2003. No entanto, já há procura por títulos com vencimento em junho de 2003, informou na semana passada o coordenador da Dívida Pública, Paulo Valle. A venda de NTN-C, um papel corrigido de acordo com a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), tem gerado preocupações entre os analistas por refletir uma aposta do mercado em uma inflação mais alta em 2003. Guardia afirmou, porém, que esse é um mecanismo "eficiente" de financiamento do governo federal. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Clube preserva plantas raras na Capital

Um decreto do governo do Estado transferiu para sextafeira, dia 1º de novembro, as comemorações do Dia do Funcionário Público, lembrado com ponto facultativo no dia 28 de outubro. O motivo da mudança é o feriado religioso de Finados, que ocorre no sábado, dia 2. Com o ponto facultativo, as repartições públicas do Estado estarão fechadas na sexta-feira, com exceção daquelas que tiverem necessidade de funcionamento ininterrupto.

Na USP, apenas unidades que desempenham tarefas essenciais e de interesse público, como o Hospital Universitário, trabalharão em horário especial. Os postos do Poupatempo terão funcionamento facultativo na sexta-feira e estarão fechados no sábado. Outras informações podem ser obtidas pelo Disque-Poupatempo, pelo número 0800-772-36-33. Nas repartições municipais de São Paulo, o ponto facultativo ocorreu segunda-feira.

tinção, como o pau-brasil, por exemplo. As horas – Um relógio artesanal confeccionado com mais de 2,4 mil mudas de plantas

também é um dos atrativos do parque que pode ser visto dentro do Clube Pinheiros. O obra trata-se de uma réplica dos relógios de flores que eram cons-

truídos na Europa na segunda metade do século 19. A criação, que é de Carlos Rodrigues Lima, tem seus ponteiros e a marcação de horas controla-

dos por computador. Em dias de calor, o Esporte Clube Pinheiros, chega a receber cerca de 6 mil usuários. O clube tem uma área total de 170 mil metros quadrados e atende a cerca de 40 mil associados. Para visitar o Esporte Clube Pinheiros, que fica na avenida Faria Lima, 2.484, é preciso ser sócio. Áreas verdes - De acordo com informações da Secretária Municipal do Meio Ambiente, em São Paulo existem 34 parques na cidade, 2.785 praças, 759 canteiros e cerca de 710 áreas ajardinadas. Dora Carvalho

Pirituba divulga programa para jovens A Distrital Pirituba da Associação Comercial de São Paulo promoveu reunião com moradores e empresários do bairro para a divulgação do Programa de Convivência e Aprendizado no Trabalho, iniciativa que faz parte do Movimento Degrau. A entidade já formou o Conselho Local do projeto que vai viabilizar a implantação do programa na região. O coordenador escolhido para comandar as ações do conselho é Francisco Ferreira de Abreu. O Programa da Convivência e Aprendizado no Trabalho vi-

sa criar oportunidades de emprego para jovens na faixa-etária entre 14 e 18 anos de idade. O projeto tem como objetivo incentivar a contratação desses adolescentes e ainda oferecer cursos de qualificação profissional, que serão realizados por escolas técnicas ou organizações não governamentais (ONG´s). A contratação na condição de aprendiz é amparada pela Lei 10.097 e permite que o jovem cumpra uma carga horária de trabalho de seis horas a oito horas diárias. Cada empresa de porte médio e grande deve ter em seu quadro de funcionários o mínimo de 5% e o máximo de 15% das vagas para

A reunião aconteceu na distrital, que já formou o conselho local

aprendizes, proporcionalmente ao número de funcionários. Já as micro e pequenas empresas não são obrigados a contratar aprendizes, mas, se quiserem, podem fazê-lo. O projeto foi desenvolvido

pela Associação Comercial de São Paulo, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, e pela Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas, a Rebraf. (DC)

Adolescentes flagrados roubando fios da CPTM

Bom Retiro muda horário das lojas para festas de final do ano

Agentes de segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) flagraram, por volta das 3h50 da madrugada de ontem, dois adolescentes furtando cerca de 60 metros de fios entre as Estações Jurubatuba e Interlagos, na zona Sul de São Paulo. Os irmãos A.R.C., de 16 anos, e Renato Rodrigues da Costa, de 18 anos, foram levados para o 48º Distrito Policial, no bairro da Cidade Dutra, também na zona Sul da cidade.

As lojas do bairro Bom Retiro, tradicional pólo atacadista de roupas da região central de São Paulo, vão ampliar o horário de funcionamento a partir do último final de semana de novembro, dias 23 e 24, e até o Natal. O objetivo da medida é facilitar as compras que tendem a crescer nesse período devido às vendas de roupas para bailes de formatura e também para festas de fim de ano. Boa parte das 1.800 lojas do Bom Retiro vão abrir as portas por mais tempo. Aos sábados, o funcionamento será das 9h às 17h, e aos domingos das 9h às 16h. Normalmente, as lojas funcionam até 14h.

Na delegacia os dois confessaram que no domingo, dia 27, já haviam furtado do mesmo local 180 metros de cabos. De janeiro a setembro deste ano 17.894 metros de cabos foram levados da rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, provocando um prejuízo superior a R$ 600 mil. O roubo de cabos das linhas da CPTM já causou, inclusive, a interrupção do tráfego de trens, prejudicando milhares de usuários. Divulgação

Feriado no dia 1º muda atendimento no Estado

O parque possui mais de 40 tipos de árvores,inclusive o pau-brasil

Divulgação

Pouca gente conhece, mas o vam de jogar futebol. Quando Esporte Clube Pinheiros ainda foi inaugurado era chamado é um dos raros lugares na Ca- de Sport Club Germania. Flores – A principal caractepital a preservar espécies raras de plantas remanescentes da rística do projeto de paisagisMata Atlântica. Em meio ao mo do cllube é que, o ano todo, sufoco de trânsito da avenida flores de várias espécies desaFaria Lima e seus arranha- brocham no local, segundo céus, ainda é possível respirar Sérgio Fuchs Calil, presidente do Esporte Clube em uma área verde Pinheiros. Isso de mais de 80 mil Um relógio acontece porque o metros quadrados artesanal paisagista teve o cuionde foram replan- confeccionado com mais de 2,4 dado de escolher estadas milhares de mil mudas pécies com diversas mudas de plantas, também é um variações de alturas na tentativa de re- dos atrativos e flores, levando em criar a flora típica da conta desníveis do solo e as osregião no século 19. Há 13 anos, o Clube Pinhei- cilações do clima nas quatro ros vêm investindo na recupe- estações do ano. Cerca de 200 árvores receberação da área verde e um projeto paisagístico de Rocco La- ram mudas de várias plantas penna devolveu ao parque diferentes, como azaléias. São plantas existentes no local des- mais de 40 tipos de árvores, code a sua época de fundação. O mo ipês, jacarandás, arueiras, clube foi fundado há 103 anos paineiras, jabuticabeiras e japor imigrantes alemães da re- tobás, sendo que várias espégião de Hamburgo que gosta- cies estão em processo de ex-

Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Projeto paisagísitico do Clube Pinheiros, que abrange uma área de 80 mil metros quadrados, quer resgatar a flora que existia no local no século 19

PALESTRA SOBRE OSTEOPOROSE NA DISTRITAL MOOCA Na Semana Internacional de Osteoporose o médico reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti ministrou palestra sobre o tema para 120 pessoas na Distrital Mooca. O evento aconteceu simultanemente À semana de exames gratuitos de ultrassonografia de calcanhar, para a detecção de osteoporose, ocorridos na sede da entidade.

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje

O reumatologista Bontempi

Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria realiza solenidade de inauguração de sua nova sede. Às 20h, na rua Imperador, 1.660, Vila Maria.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

.FINANÇAS.- 7

Dólar sobe mais 1% com especulação TRANSIÇÃO DO GOVERNO NÃO TRAZ NOVIDADES E INVESTIDORES MANTÊM POSTURA CAUTELOSA

O início da transição no governo federal, com a primeira reunião entre Fernando Henrique Cardoso e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, não trouxe novidades e o mercado financeiro continuou cauteloso ontem. O dólar voltou a subir, puxado pela tradicional especulação de fim de mês, os indicadores de risco tiveram mais uma rodada de piora e a bolsa de valores registrou mais um pregão de volatilidade. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,81 para compra e a R$ 3,82 para venda, com alta de 1,06%. Os operadores não identificam uma corrida pela compra de dólares e creditam a pressão à proximidade dos vencimentos de contratos de dólar futuro, que acontece na quinta-feira na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, e de papéis cambiais, na sexta-feira. Ptax corrige contratos – Os contratos futuros são acertados com base na Ptax (média ponderada de cotações calculada pelo Banco Central, BC) do último dia útil de cada mês. Nos dias que antecedem o vencimento, os investidores comprados (que apostaram na alta do dólar) e vendidos (que

apostaram na baixa) tentam mexer com as cotações no mercado à vista de câmbio para obter o máximo possível de ganhos. Por isso, os últimos dias de cada mês são, em geral, mais tensos que os demais. Esta semana, a Ptax que ajustará o dólar futuro também servirá de base para a correção dos contratos cambiais que têm vencimento na sexta-feira, o que acentua a pressão sobre o dólar no mercado. Em leilão realizado ontem, o BC conseguiu rolar cerca de 48% dos contratos cambiais que vencem sexta-feira. A rolagem foi considerada um bom sinal do mercado pós-eleições, pois até recentemente o BC recusava propostas para postergar os vencimentos por causa das altas taxas de juros pedidas pelos investidores. Nova equipe – Os investidores operam com base nos vencimentos, mas também acompanham de perto os movimentos do presidente eleito. A expectativa é de uma divulgação breve da equipe econômica do novo governo, mas Lula já tem deixado claro que não fará diferença entre os setores da economia. A idéia é que não faria sentido anunciar já os nomes dos chefes do Banco Central e do Ministério da Fazenda para acalmar o mercado sem informar também quem ficaria com o Ministério do Desenvolvimento, por exemplo, como es-

peram os empresários. Embora o mercado espere uma rápida divulgação dos nomes da equipe econômica, por enquanto permanece a trégua. A equipe de transição, a ser coordenada pelo prefeito licenciado de Ribeirão Preto, Antônio Palocci, não deve ter surpresas. A expectativa de uma transição de governo tranqüila mantém o ambiente favorável. Risco maior – Os investidores estrangeiros, no entanto, continuam operando com bastante cautela. Por isso, os indicadores de risco brasileiro pioraram mais uma vez ontem. Além disso, ainda há espaço para ajuste desses indicadores depois da significativa melhora da semana passada. A taxa de risco brasileira calculada pelo banco americano JP Morgan Chase subia 3,79% às 18 horas, para 1.917 pontosbase, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, tinham queda de 3,32% no horário, cotados a 54,62% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa oscila – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, teve um pregão de muita volatilidade ontem. Depois de ter alternado altas e baixas durante todo o dia, a bolsa paulista fechou com discreta alta de 0,28%, Ibovespa em 9.600 pontos e volume financeiro de R$ 508,4 milhões. Com o re-

sultado de ontem, a Bovespa agora acumula alta de 11,3% no mês e queda de 29,3% desde o início do ano. A Bovespa conseguiu fechar em alta apesar da falta de tendência do mercado acionário nos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York, subiu 0,01% e o Nasdaq teve queda de 1,16%. Globopar – A confirmação da reestruturação da dívida da

Globopar, holding controladora da Net, fez as ações da empresa subirem 21,7% ontem, a maior alta do Ibovespa. Boatos a respeito da reestruturação prejudicavam as ações, que registraram fortes quedas. A alta de ontem foi uma correção do preço do papel. Na segunda-feira, depois do fechamento dos mercados, a Globopar comunicou que pretende reorganizar a forma de pagamento de

suas dívidas. A reestruturação do passivo deve ser detalhado nas próximas semanas. A Bovespa divulgou ontem que a partir da próxima segunda-feira os horários dos pregões serão alterados por causa do início do horário de verão. O pregão viva-voz será das 11h às 17h45 e o eletrônico, das 11h às 18h. O pregão noturno irá das 18h30 às 19h30. Rejane Aguiar

Nível de R$ 3 pode vir com reformas Assim que as reformas começarem a ser aprovadas pelo Congresso, dentro do governo Lula, haverá um movimento de apreciação forte do real, com o dólar podendo voltar para R$ 3. A previsão é do economista-chefe da consultoria Idea Global para a América Latina, Ricardo Amorim, entrevistado em Nova York pela Agência Estado. Amorim acredita que, da mesma maneira que o dólar sofreu uma disparada ao longo deste ano, a moeda poderá devolver a valorização e engatar uma marcha-a-ré, dependendo da força que o PT tiver no Legislativo. Necessário – Sobre a disposição já demonstrada pelo partido de elevar a meta de superávit primário, caso o dólar não caia, Amorim qualifica como uma medida necessária,

mas que deveria acontecer independente da taxa de câmbio. "Este aumento do superávit deveria acontecer menos por uma necessidade técnica de estabilizar a relação dívida/PIB e mais porque conseguiria criar um círculo virtuoso na economia", acredita. Ele destaca que este aumento do superávit deveria surgir como uma iniciativa espontânea do governo Lula e não por intermédio de uma sinalização do Fundo Monetário Internacional, FMI. Tranqüilidade – Para ele, o aumento da meta de 3,75% para 4% já ofereceria tranqüilidade para o mercado e conseguiria criar condições para reduzir a taxa de juros e retomar o crescimento econômico. Além disso, esta ligeira elevação, de 0,25 ponto porcentual,

de acordo com o economista, pode ser feita sem que os gastos sociais previstos dentro do Orçamento sejam prejudicados. Fraga – Sobre a possibilidade de o atual presidente do Banco Central, BC, Armínio Fraga, permanecer no cargo durante o primeiro semestre do governo Lula, o economista mostra-se dividido. Por um lado, ele considera improvável, porque o PT já deixou claro em diversas ocasiões que esta não é sua alternativa preferida. Mas, por outro lado, ele recorda que, em seu site, o PT realizou uma pesquisa e descobriu que a maioria da população brasileira votou pela permanência de Fraga no BC no início do governo. "Se os mercados ficarem nervosos, acho que ele tem grandes chances de ser mantido", afirma. (AE)


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12 -.EMPRESAS.

Perdigão assume empresa de exportação criada com Sadia As companhias deixarão de atuar juntas no mercado externo e a Perdigão assumirá a exportadora

A Sadia e a Perdigão , líderes nos setores de aves e suínos no Brasil, informaram ao mercado ontem que dissolveram a parceria na empresa de exportação BRF Trading, iniciada no mês de agosto do ano passado. Com o fim da parceria, a Perdigão vai assumir o controle da empresa exportadora criada pelas duas companhias. Sob a admistração da Perdigão, a empresa passa a se chamar BFF Brazilian Fine Foods e operar como sua subsidiária integral, com a mesma direção, objetivos e estruturas operacionais independentes, envolvendo suas plataformas de negócios no Brasil e na Rússia. A parceria tinha como objetivo realizar exportações conjuntas dos produtos das duas empresas para os mercados da Rússia, países da região do Caucaso, Eurásia, continente

africano, Cuba e República cia de fornecedores que subsiDominicana. "A decisão foi to- diam a sua agroindústria", dismada de comum acordo e, co- se a empresa em comunicado. mo decorrência, a Sadia e a Parceria – Durante os meses Perdigão passam a atuar de de agosto e setembro, algumas forma independente nos men- notícias sobre um possível fim cionados mercados", infor- da parceria chegaram a circumou a nota enviada à Bolsa de lar no mercado. O fato de as Valores de São Paulo. duas empresas serem fortes A Perdigão informou, em concorrentes no Brasil e no Exoutra nota enterior teria imviada à Boves- Sob a administração da pedido o sucespa, que a em- Perdigão, a empresa so do negócio. presa sob sua passará a se chamar BFF A Sadia acusaadministração Brazilian Fine Foods e va a Perdigão continuará a atuará nos mercados já de não conseatuar nos mes- planejados guir ampliar o mos mercados. número de cliOs produtos da marca Fazen- entes no mercado russo e de da, de propriedade da BFF, se- atuar apenas por meio de trarão lançados no mercado russo ders. A Perdigão, por sua vez, a curto prazo. "Apesar dos alegava que a Sadia estava quebons resultados iniciais, seria rendo resultados imediatos necessário mais tempo para a demais. Tanto que atualmente consolidação da trading, que as duas empresas comercialivinha enfrentando concorrên- zam produtos na Rússia com as

Intelig será vendida até final do ano e já tem compradores ALÉM DE GVT E BRASIL TELECOM, OS EXECUTIVOS DA PRÓPRIA EMPRESA TÊM INTERESSE NA AQUISIÇÃO A venda da Intelig estará terminada até o fim deste ano, de acordo com o presidente da operadora de longa distância, José Carlos Cunha. "O desejo dos controladores é de que tudo esteja resolvido até 31 de dezembro", diz o executivo, referindo-se aos acionistas National Grid, dona de 50% das ações, France Telecom, com 25%, e Sprint, com 25%. Sem fornecer maiores detalhes, ele disse que são três as

propostas na mesa de negociação. A Brasil Telecom assumiu oficialmente que está na disputa, mas sua proposta pode ser prejudicada pela intenção dos sócios de vender a totalidade da companhia. "O interesse dos acionistas é sair do Brasil para se concentrar em seus mercados de origem" diz. Por não ter antecipado as metas de universalização de 2003, a Brasil Telecom está impedida por lei de adquirir o controle de outras companhias, devendo restringir suas aquisições a até 19,9% do bloco de controle. GVT – Outra empresa que está analisando a compra da Intelig é a GVT, que não fala

oficialmente sobre o assunto, mas também não nega as negociações. O presidente da operadora espelho, Amos Genish, já comentou abertamente que a GVT tem interesse em adquirir ativos a baixo preço, o que seria o caso da Intelig. A terceira proposta para compra da Intelig seria dos próprios executivos da companhia, com suporte de um fundo ou investidor financeiro. Cunha defendeu, inclusive, que o setor de telecomunicações viverá uma segunda onda de investimentos, impulsionada principalmente por fundos de private equity com visão de retorno no médio prazo. (AE)

Brasil Telecom quer completar serviços com telefonia móvel preço, que está agendada para novembro. Se a empresa adquirir uma licença de Serviço Móvel Pessoal (SMP) inviabilizará o retorno da Telecom Italia para o bloco de controle da Brasil Telecom, uma vez que o grupo italiano é dono da TIM, que opera telefonia móvel na mesma região. Pelo acordo para saída da Brasil Telecom, a Telecom Italia teria conseguido do sócio Opportunity um compromisso de que esse não entraria em telefonia móvel sem consultar os italianos. "Vamos analisar se a compra interessa para a companhia. A decisão será do Conselho", disse Carla, lembrando

que acordos com outros acionistas são tratados pelo Conselho de Administração. Aquisições – A presidente d a Brasil Telecom recusou-se a comentar o andamento das negociações para possíveis aquisições da Intelig, GlobeNet e MetroRED. "Temos mantido o interesse", disse Carla, sem maiores explicações. A MetroRED oficializou o fim das negociações, alegando que as conversas não chegaram a algo conveniente. No mercado, crescem as especulações de que a mais provável compradora da Intelig será justamente a concorrente da Brasil Telecom - a GVT. (AE)

APÓS VENDA DO SÉ, CRESCE PREJUÍZO DA JERÓNIMO MARTINS

NAVISTAR DEIXA MERCADO BRASILEIRO DE CAMINHÕES

VENDAS DA PROCTER & GAMBLE SUPERAM EXPECTATIVAS

A Jerónimo Martins, segunda maior rede de varejo de Portugal, divulgou ontem um prejuízo líquido de 190,96 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2002 incluindo ítens excepcionais. No mesmo período do ano passado, o prejuízo foi de 64 milhões de euros. O grupo varejista português vendeu a rede Sé Supermercados para o Grupo Pão de Açúcar, em agosto. A venda resultou em perdas de capital e com o câmbio e foi responsável pela maior parte do prejuízo extraordinário dos primeiros nove meses. (Reuters)

A fabricante norte-americana de caminhões Navistar International anunciou ontem que vai encerrar atividades no mercado brasileiro e fechar fábricas nos Estados Unidos e no Canadá, numa tentativa de recuperar a lucratividade. Presente no Brasil há quatro anos, a Navistar, que opera no País com o nome de International Caminhões do Brasil, deve encerrar sua produção em maio de 2003, após o término de um contrato de exportações de caminhões pesados para África do Sul, informou a assessoria da empresa. (Reuters)

A Procter & Gamble , gigante dos produtos de limpeza e higiene pessoal dos EUA, teve lucro trimestral 33% maior, ajudado pelo mais forte crescimento de vendas em sete anos. As vendas foram superiores ao esperado pelo mercado e a P&G, que produz o detergente para lavanderia Tide e as fraldas Pampers, foi ajudada por lançamentos de produtos e pela aquisição, no final do ano passado, da Clairol, que fabrica produtos capilares. A P&G registrou lucro líquido de US$ 1,46 bilhão ante US$ 1,10 bilhão em 2001. (Reuters)

SE ENTRAR NA NOVA ÁREA, PORÉM, A EMPRESA ESTARÁ FERINDO OS INTERESSES DA SÓCIA TELECOM ITÁLIA A Brasil Telecom mantém o interesse em complementar seus serviços com telefonia móvel, embora não explique como fará isso sem ferir os interesses da sócia Telecom Itália. "Telefonia móvel é importante", disse ontem a presidente da operadora, Carla Cico. A Brasil Telecom adquiriu os editais de compra de licenças pelas bandas D e E, mas, segundo Carla, ainda não decidiu se entregará a proposta de

NOTAS

suas respectivas marcas. Fusão – O fim da parceria termina com as especulações de que a atuação conjunta no mercado externo seria o início de uma grande fusão. O patrimônio da BRF soma atualmente US$ 4 milhões e a Perdigão se dispôs a comprar a parte da concorrente. Os resultados financeiros não foram motivo do término do negócio. De acordo com fontes de mercado, o faturamento projetado para 2002, de US$ 150 milhões, chegou a ser ultrapassado. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, a BRF obteve uma comercialização de US$ 97 milhões. O vicepresidente da Perdigão, Wang Wei Chang, e o diretor de relações com o mercado da Sadia, Luiz Gonzaga Murat, coordenaram as negociações de término da parceria. (Agências)

Global Telecom deve começar a dar lucro apenas em 2004 A vice-presidente da Telesp Celular S/A (operadora), Maria Paula Canais, disse que a Global Telecom deve começar a dar lucro em 2004. Segundo ela, não há expectativa de que a empresa tenha resultado líquido positivo em 2003 porque ainda tem custos financeiros altos. A Global Telecom, operadora da banda B do Paraná e de Santa Catarina, reduziu seu prejuízo de R$ 494,6 milhões no segundo trimestre para R$ 66,1 milhões no terceiro trimestre do ano. A base de clientes cresceu 42% em relação ao terceiro trimestre de 2001, para 1,027 milhão de usuários. A melhora refletiu o efeito do aumento de capital realizado pela controladora Telesp Celular Participações em setembro. Os recursos desse aumento de capital foram utilizados para diminuir a dívida da Global. A dívida bruta da Global Telecom é hoje de R$ 780 milhões. Como a empresa tem operações de derivativos de R$ 500 milhões, contabilizadas como caixa, a dívida líquida é de R$ 280 milhões. A dívida está protegida por hedge. (AE)

Companhias aéreas vão pedir ampliação de pacote de ajuda As companhias aéreas nacionais julgaram insuficiente o pacote de medidas lançado pelo governo Fernando Henrique Cardoso para ajudar o setor e vão cobrar do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, mais mudanças para tirar a indústria do sufoco. Elas querem também a criação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pedem pressa na tramitação do novo Código Nacional da Aeronáutica. Endividadas e sofrendo com a crise cambial, já que têm cerca de 40% dos custos atrelados ao dólar, as companhias querem mesmo é que a economia volte a crescer. "Esperamos que, com Lula, o País se desenvolva; assim, a atividade de transporte cresce junto", diz o vice-presidente de marketing da Gol, Tarcísio Gargioni. Lula afirmou que as empresas aéreas são estratégicas e que a quebra deve ser evitada. "Os estrangeiros vão ocupar nosso espaço aéreo, nosso transporte interno, e isso não é bom para o País." As declarações foram bem recebidas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). (AE)

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

E M L I N H A

JOEL SANTOS GUIMARÃES

Geografia da fome O programa de combate à fome anunciado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, é inteiramente viável e, se aplicado na forma proposta por Lula, em menos de dois anos será possível reduzir em até 20% o número de famílias brasileiras que hoje passa fome. Para combatê-la, o Governo Lula irá destinar recursos entre R$ 5 e R$ 6 bilhões por ano. Custo que comparado a outros tipos de gastos públicos pode ser considerado uma merreca, afirma o ex-secretário da Agricultura do Paraná, Eugênio Stephanello, um dos maiores especialista em economia rural do País. Ele lembra que o Brasil gasta anualmente apenas com o pagamento dos juros da dívidas interna e externa R$ 90 bilhões. Dados do BID mostram também que o custo anual da violência representa 10,5% do PIB do País. O Orçamento Geral da União tem destinado, em média, 1,5% do PIB, o equivalente a R$ 20 bilhões, aos programas de incentivos fiscais que, na maioria das vezes, nada acrescentam ao desenvolvimento do País e cujos recursos muitas vezes

acabam sendo desviados. Diante desse quadro, nutricionistas e economistas ouvidos pela Em Linha acham que o programa de combate à fome anunciado por Lula é barato e, mais importante que isso, prioritário na medida em que vai devolver a dignidade a milhões de cidadãos que hoje não conseguem colocar um prato de comida na mesa. Nesse País de contrastes, vale lembrar que a fome que atinge uma grande parcela da população não pode ser explicada pela falta de alimentos. Uma das causas do problema alimentar é o descompasso existente entre renda e o custo para a compra de uma quantidade de alimentos compatível com a necessidade mínima de alimentação da população mais pobre. Não se pode ignorar também a própria questão geográfica: a distância entre os centros de produção e onde estão fixadas as famílias mais carentes. No Brasil, 90% da produção de alimentos está concentrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto 60% dos brasileiros que passam fome moram no Norte e Nordeste.

Coisa dos homens Os dados oficiais mostram que 22 milhões de brasileiros não contam com renda suficiente para suprir as necessidades mínimas necessárias com alimentação. Consomem menos de 40% das 2.400 calorias diárias por pessoa, que é o mínimo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para determinar a linha de indigência de uma população. A fome mata diariamente no País centenas de brasileiros. Os números mostrados no capítulo Fome Zero do programa de governo do presidente eleito são ainda a

mais assustadores: a fome faz parte do cotidiano de 9,9 milhões de famílias ou de 34,6 milhões de brasileiros. Em algumas regiões do Nordeste brasileiro, por exemplo, milhares de pessoas chegam a passar dias com um único prato de comida. Na época da seca ,que destrói as plantações dos pequenos agricultores, o calango é o único alimento disponível para quem se dispõe a caçá-lo. No Nordeste, 50,4% das pessoas residentes na zona rural sobrevivem com renda familiar per capita igual ou menor a um quarto do salário mínimo.

Dá para interromper 1 Estudo recente do Instituto Brasileiro de Economia da FGV revela que a miséria em que vivem milhões de brasileiros poderia ser erradicada se o Governo Federal destinasse R$ 1,7 bilhão mensais para ações de combate à pobreza. A FGV considerou que o Brasil tem 49,6 milhões de pessoas vivendo na miséria, o que corresponde a 29,3% da população. Como se pode ver, não há nem consenso sobre o número real de brasileiros que passam fome.

de à agricultura e, por extensão, à agricultura familiar, anunciadas pelo presidente eleito, também ajudarão no combate à fome e ao desemprego. É que a criação de empregos na cadeia do agronegócio é mais barata do que em qualquer outro setor da economia. A geração de um emprego agrícola exige investimento de US$ 10 mil. Esse mesmo posto de trabalho no setor industrial exigiria investimento de US$ 100 mil.

Dá para interromper 2 O estudo mostrou ainda que cada brasileiro em situação de miséria precisaria de uma média de R$ 34 para atingir o mínimo de R$ 79 por mês para ter um consumo de calorias aceitável internacionalmente. Isso representaria um gasto mensal por brasileiro de R$ 10,4 se todos contribuíssem, totalizando R$ 1,7 bilhão. Dá para interromper 3 Outras medidas, como a priorida-

Dá para interromper 4 A produção da agricultura familiar adicionando valor agregado às suas safras tem um grande potencial para a criação de novos empregos. Incentivar o pequeno agricultor a diversificar e plantar lavouras alternativas às cultivadas pelos grandes e médios agricultores, pode, em curto espaço de tempo, aumentar a produção de hortaliças, frutas, feijão, etc. Isso vai representar uma maior oferta de emprego, já que 80% das 4,5 milhões de propriedades rurais brasileiras são pequenas.

TROCO FAMINTOS 1 "Acreditamos que o Programa de Combate à Fome não pode ser um programa de um governo, tem que ser o projeto de uma nação. É incompatível nós entrarmos na modernidade com fome", diz José Graziano Silva, idealizador do Projeto "Fome Zero", que será lançado pela Secretaria de Emergência Social.

função do desemprego, a fome tem crescido em cidades como São Paulo e Porto Alegre.

FAMINTOS 2 Os dados mostram que a fome se espalha por todo o País. Inclusive em suas regiões mais ricas. Em

FAMINTOS 4 Em termos absolutos, a população rural do Nordeste representa 15,1% da população pobre do País.

FAMINTOS 3 Na região metropolitana de São Paulo, a proporção de pobres passou de 26,9% em 1995, para 39% em 1999, representando um aumento de 45% em apenas quatro anos.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br


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quarta-feira, 30 de outubro de 2002

.EMPRESAS.- 13

NOVA SEDE FACILITARÁ A IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DA ESPANHA PARA O BRASIL Representante nacional da Glass Mosaic, marca espanhola de pastilhas de vidro, o Grupo Marmobraz pretende dobrar seus negócios no Brasil em 2003. A expansão teve início com a transferência das atividades da empresa do estado do Pará, na Região Norte, para a capital paulista, no último mês de agosto. Os investimentos do grupo Marmobraz na mudança foram de R$ 500 mil. A Glass Mosaic é líder mundial na produção de pastilhas de vidro, com cinco fábrica espalhadas pelo mundo. Todos os itens da marca vendidos no Brasil são importados da Espanha, com planos de abertura de uma unidade de produção no País caso os negócios cresçam conforme os planos traçados. A mudança para São Paulo foi baseada nas facilidades logísticas em relação à Região Norte, além da concentração de um maior número de potenciais clientes da empresa. "O prazo de recebimento de mercadorias da Espanha em Belém chegava a 45 dias, para cerca de 25 dias em São Paulo", explica o diretor comercial da

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Glass Mosaic transfere negócios para SP Anijar, diretor comercial da Glass Mosaic: empresa deve dobrar negócios no Brasil no próximo ano

Glass Mosaic e sócio do grupo Marmobraz, Isan Anijar. Os planos de expansão envolvem ainda o lançamento de itens de maior valor agregado no País, como as pastilhas de cristal e as pastilhas transpa-

rentes. "São itens muito usados para revestir fachadas de hotéis e piscinas", informa Anijar. Preços – As pastilhas de vidro têm como público alvo sobretudo o mercado corporativo, como o setor hoteleiro.

"Trata-se de um produto de alto valor agregado, com preços entre R$ 28 e R$ 250 o metro quadrado", explica Anijar. A participação da Glass Mosaic nas vendas nacionais de pastilhas de vidro está em tor-

no de 5% do mercado, com planos de chegar a 25% do total comercializado até 2003. "O País ainda conta com um potencial de crescimento grande no setor. A maior parte das marcas importa os itens

que vende, com um único fabricante produzindo suas pastilhas no Brasil", informa. Clientes – Os maiores clientes da Glass Mosaic no Brasil são empresas como a Varig, Petrobrás, Embratel, e a rede de hotéis Hilton, entre outros. A única loja aberta com a marca está localizada na capital paulista, no bairro da Vila Mariana. Fora do estado, a empresa distribui seus produtos através de representantes. Além da Glass Mosaic, o grupo Marmobraz possui outras quatro empresas em funcionamento: a Brilasa S/A, a Marmobraz, Marmobraz Revestimentos e Granmazon. Todas estão ligadas à produção e varejo de artigos à base de mármore e granito, incluindo a posse de oito jazidas para a extração no estado do Pará. O grupo exporta seus produtos para a Itália, Portugal e EUA. Isabela Barros

de recapitalização Samcil cria plano para microempresas Plano da Fiat pode sair amanhã informa que este é um plano nos centro médicos próprios para atendimento na rede pró- da rede, sem a possibilidade de pria de hospitais da Samcil e consultas em consultórios méque ele segue todas as normas dicos. "Acreditamos que as miestabelecidas pela Lei 9.656, cro e pequenas empresas que que controla empresas do ra- desejam fornecer atendimento mo de saúde. A médico a seus rede de atendi- Com o Plano Ideal, a f u n c i on á r i o s mento da Sam- empresa de serviços de serão atraídas cil conta com saúde Samcil quer p e l a s c o n d iunidades em chegar a empresas que ções especiais pontos estraté- mantêm até cinco oferecidas. A f u n c i o n á ri o s gicos de São nossa meta é Paulo. As quaconquistar 50 tro principais são o Panameri- mil associados em 2003", diz cano, Modelo, São Leopoldo e Roberto Otuzi de Oliveira. Vasco da Gama, inaugurado Serviços – Entre os diferenrecentemente no bairro pau- ciais oferecidos pela Samcil eslistano do Belenzinho, na Zo- tão o programa de medicina na Leste. O plano é restrito ao preventiva, composto de oriatendimento nestes hospitais e entação e palestras sobre temas

como diabetes, estresse e gravidez: médico 24 horas, com aconselhamento telefônico, visita domiciliar em emergências ou urgências, primeirosocorros e remoções; home care; serviço de atendimento ao cliente 24 horas, com agendamento de exames e consultas; remoção terrestre e administração de casos, com orientação de médicos. Com esta estratégia, a Samcil pretende conquistar principalmente pequenas empresas dos ramos de comércio e serviços. A Samcil atua neste campo há 42 anos e conta atualmente com 600 mil associados entre empresas e pessoas físicas. Paula Cunha

Pão de Açúcar passa rede Petrobrás busca expansão Eletro para mãos do Extra para negócios no Uruguai A rede de lojas Eletro, do Grupo Pão de Açúcar, passará para o guarda-chuva do hipermercado Extra, também pertencente ao grupo. Esta é uma das últimas etapas do processo de reformulação da rede adotado no início do ano. Os seguidos resultados negativos da divisão de eletroeletrônicos levantaram especulações de que o grupo poderia se desfazer do negócio. De acordo com o diretor executivo do Extra, Jean Duboc, a decisão dos acionistas foi pela continuidade da rede, mas com ajustes que estão sendo concluídos agora. Desta forma, o

Extra passará a ser a divisão com maior participação dentro da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), respondendo por 50% da receita. A partir de novembro, todas as lojas Eletro assumirão o nome Extra Eletro. A idéia é pegar carona na força da marca de hipermercado, que está entre as maiores do mercado de varejo de eletroeletrônicos, atrás apenas da Casas Bahia e do Ponto Frio. O processo implicará o fechamento de sete das 58 unidades da rede, que atua apenas no Estado de São Paulo. As lojas de São José dos Campos e Santos serão fechadas. (AE)

Executivos da Petrobrás pararam para analisar os ativos da estatal uruguaia Administracion Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland (Ancap), que abriu negociações para uma possível associação com empresas estrangeiras do setor.A Petrobrás acabou de comprar a argentina Perez Companc e diz que está avaliando o portfólio da Ancap. Não há, porém, nenhuma decisão sobre a parceria com a empresa do país vizinho. Repsol-YPF, Shell, Petróleos de

Venezuela (PDVSA), Companhia Española de Petróleos e a Perez Companc também estão participando do processo. A Ancap pretende abrir para parceria as áreas de refino, distribuição e comercialização de derivados. O principal ativo é o projeto de ampliação da Refinaria de La Teja, em Montevidéu, com capacidade para processar 40 mil barris de petróleo ao dia. A Ancap pede que o parceiro faça investimentos para a expansão e garante o mercado para os combustíveis. (AE)

Uma idéia mais clara dos planos da Fiat mundial para injetar mais dinheiro em sua unidade de automóveis deverá surgir amanhã, depois de uma reunião da diretoria, disse uma fonte do governo, reiterando que o Estado não vai comprar parte da montadora. Na semana passada, a Fiat confirmou que os prejuízos da Fiat Auto já consumiram mais de um terço de seu capital. De acordo com a lei italiana, este é o limite que obriga uma companhia a se recapitalizar. "Esperamos encontrar na quintafeira a forma e o momento em que a recapitalização ocorrerá", disse uma fonte, que preferiu não se identificar. "A recapitalização deverá ser feita pelos atuais acionistas ou por outras companhias do grupo, mas não pelo Estado." A Fiat possui 80% da Fiat Auto. O restante é controlado

pela General Motors Corp. O presidente da Fiat, Paolo Fresco, disse que os dois grupos estão prontos para fazer sua parte na recapitalização. Vendas – O declínio das vendas da Fiat Auto e os altos gastos levaram a Fiat a afundar no vermelho. A empresa deve anunciar seus resultados de terceiro trimestre amanhã e os analistas anseiam por planos concretos de recuperação. Como parte de um plano para voltar ao lucro, a Fiat anunciou milhares de demissões e disse que fechará duas fábricas, o que causou problemas para o governo de centro-direita de Silvio Berlusconi, que subiu ao poder prometendo a criação de empregos. Na última semana, centenas de empregados da Fiat fizeram uma passeata em frente à sede da empresa, em Turim, para protestar contra as demissões. (Reuters)

Toshiyuki Aizawa/Reuters

O crescimento no número de micro e pequenas empresas no País está fazendo com que as prestadoras de serviços se adaptem a este tipo de empreendimento. No caso dos planos de saúde, existem operadoras que estão oferecendo pacotes para estabelecimentoscom até cinco funcionários. Este é o caso da paulistana Samcil. A empresa acaba de lançar o Plano Ideal para a capital paulista e municípios da Grande São Paulo. Seu principal atrativo são os preços a partir de R$ 20, com ampla cobertura de consultas, exames, obstetrícia e internações. O gerente comercial da Samcil, Roberto Otuzi de Oliveira,

Vivendi rejeita proposta Air China pretende comprar da Vodafone pela Cegetel aviões da Boeing e Airbus A Air China, companhia aérea estatal da China, planeja comprar 15 novos aviões em 2003, segundo informações da imprensa estatal chinesa, em seu primeiro estágio do plano de quase duplicar o tamanho de sua frota. A encomenda planejada terá, em sua maioria, os modelos 737 da Boeing e A319, nesse caso da empresa Airbus. No início deste mês, a Air China concluiu uma fusão com outras duas companhias

aéreas estatais, a China Southwest Airlines e a China National Aviation, e anunciou planos de expandir sua frota para mais de 200 aviões até 2010. Após a fusão, a empresa ficou com 118 aeronaves, atendendo a 307 rotas. A Air China também tem planos no longo prazo de ter suas ações negociadas no mercado acionário externo. Mas companhia ainda não decidiu os detalhes da operação. (AE)

O conglomerado francês Vivendi Universal rejeitou oferta de compra feita pela empresa britânica Vodafone PLC pela participação da Vivendi na companhia de telecomunicações francesa Cegetel. Um porta-voz da Vivendi disse que o preço da oferta da Vodafone não reflete o valor real da Cegetel. A Vodafone ofereceu à Vivendi 6,7 bilhões de euros (US$ 6,59 bilhões) pela participação de 44% da Vivendi na Cegetel no dia 16 de outubro. A Vodafone também fez propostas por participa-

ções na SBC Communications e BT Group PLC na Cegetel. A Vivendi conseguiu estender até dez de dezembro seus direitos preferenciais sobre a oferta da Vodafone para adquirir o restante da Cegetel. A empresa britânica está ansiosa por adquirir o controle da operadora porque a França é o único grande mercado europeu em que a Vodafone não controla suas afiliadas. Ao mesmo tempo, a Vivendi não quer desistir de sua participação na Cegetel, que representa uma fonte de caixa. (AE)

O TL-4, da Isuzu, foi apresentado ontem, em feira no Japão

JAPONESES CRIAM O AUTOMÓVEL DO FUTURO A empresa japonesa Isuzu Motor Ltda apresentou ontem o carro TL-4 no evento Tokyo Motor Show em Makuhari, no Japão. O automóvel, de grande porte, foi desenvolvido com um design futurista e

lembra uma espaçonave. De acordo com a empresa fabricante, trata-se de um projeto experimental sem prazo para ser concluído ou lançado comercialmente. As montadoras costumam apresentar protótipos para testar sua aceitação junto ao público consumidor, mesmo que não tenham intenção de fabricá-los. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

.GASTRONOMIA.- 11

Na origem, o segredo do café especial Maria e fornecidos para restaurantes. Há negociações da empresa para colocação do produto em grande rede de supermercados. Rodrigo Branco Peres, sócio-proprietário da empresa, diz que o consumidor já está escolhendo café e a tendência é as empresas agregarem valor ao produto. Antes, o preço era preponderante, hoje busca-se a qualidade, considera Rodrigo. O Brasil é um país que permite a produção de variados tipos de café, conforme a região de plantio. A linha de especiais

é produzida com os melhores cafés das melhores regiões, não é blend, enfatiza Rodrigo, explicando que não há misturas nos tipos lançados. Fazer direito – Normalmente comercializados para restaurantes, hotéis e cafeterias, o café especial atraiu o interesse do consumidor por tê-lo em casa. Por isso, o Café do Centro lançou a linha, detalha o empresário. Produtos dessa qualidade também requerem preparo mais apurado, diz Rodrigo. Há uma tendência no mercado de orientar melhor os funcioná-

Um pouco da Itália nas paredes e no cardápio

BARES E RESTAURANTES PREPARAM PRATOS E DRINQUES ESPECIAIS. ARCOR LANÇA DOCES

gold e platinum de São Paulo ganham uma foto a cada R$ 50 gastos no restaurante. O Little Italy doará 5% do valor do consumo para entidade Derdic, que cuida da recolocação profissional dos surdos e capacitação de deficientes da fala e da audição. Esta é a segunda mostra do fotógrafo naquele local, onde antes expôs 24 fotos de Paris. A atual exposição fica ali até o mês de dezembro. O nome da casa origina-se do bairro novaiorquino, que possui restaurantes e cafés ao estilo da Itália. Reformado em 2001, o Little Italy ganhou cores leves, temas florais e uma iluminação despojada, tudo criado pelo arquiteto Allan Malouf. Mais informações pelo fone 3061-0374. (BA)

Paisagens, cenas pitorescas e gastronomia entre os temas das fotos

Aroma e sabor diferenciados conforme a região que produz o grão

acondicionados em embalagens de 500 g criadas pelo artista plástico David Dalmau. A pintura em acrílico sobre tela retrata uma cafeteria dos anos 30, chamada Petit Palet, que ficava no centro de São Paulo. A obra recebeu o nome de Café do Centro. A empresa surgiu

em 1916, exatamente no centro da capital paulista. Nas décadas de 60 e 70, o Café do Centro passa a ser distribuído também em supermercados. Em 1997, foi adquirido pelo Grupo Branco Peres, que exporta grão verde e cafés gourmet. Beth Andalaft

Para comemorar o Dia das Bruxas

Gladstone Campos/Divulgação

Alimento para o corpo e para o espírito, por que não? O Little Italy – Ristorante & Pizzaria oferece os dois. Além dos pratos saborosos de seu cardápio, como capeletti com roquefort e caju ao molho poró, medaillon poivre, frango ao molho páprica, tortelini de alcachofra ao rabiata e capeletti de carne ao molho de espinafre e nozes, promove a exposição fotográfica Veneza. São 46 fotos P&B, no formato de 38x25, do fotógrafo Gladstone Campos, que retratam cenas pitorescas, o cotidiano e a gastronomia daquela cidade. As fotos podem ser adquiridos ao custo de R$ 200, já emolduradas. O restaurante fez uma parceria com a BCP Telecomunicações e clientes

rios (baristas) que preparam o café. Para isso, a empresa tem um custo adicional na manutenção de um departamento técnico para regular as máquinas de café e um serviço de orientação, da moagem à temperatura da máquina, para resultar numa xícara saborosa. A linha de especiais é composta por seis produtos, de diferentes regiões: Sul de Minas, região que mais produz, oferece um café frutado e de grande acidez, que deixa gosto na boca; Cerrado Mineiro, ideal para cafés que secam ao sol gerando um produto mais adocicado, com aroma achocolatado; Mogiana, ótima para cafés especiais, que são encorpados e com aroma frutado; Paraná, de alta qualidade, encorpado, amargor acentuado e aroma caramelizado; Bahia, o mais novo produtor do país oferece uma bebida suave, levemente achocolatada; e Espírito Santo, encorpado, aroma levemente caramelizado. Disponíveis moído ou em grãos, os cafés especiais são

Halloween, o dia das bruxas, uma festa tipicamente norteamericana, já faz parte do calendário nacional. Inicialmente realizada nas escolas de idiomas, chegou às casas noturnas e agora, também, aos restaurantes. Então, programe-se, nesta quinta-feira, dia 31, é possível consumir refeições e drinques especialmente criados para a data. Realizada por sacerdotes celtas, o halloween originou-se dos antigos festivais de colheita no outono. Duravam os três primeiros dias de novembro. Na última noite de outubro, segundo a crença, os espíritos dos mortos andavam pela terra, por isso era preciso acender fogueiras para afungentá-los e deixar comida para eles. Com a influência do cristianismo, o dia 1º de novembro passou a ser o Dia de Todos os Santos (All Saints Day) e a noite anterior, de 31 de outubro, seria a All Hallow’s Eve (Noite de Todos os Santos). Abreviada ficou Hallo’s Eve ou Halloween. Em 1840, imigrantes irlandeses levaram o costume para os Estados Unidos, com as crianças pedindo doces para não fazer

NOTAS NUMA CAIXA, OITO COMBINAÇÕES DE SABORES DE CHÁ

LÂMINA REFRESCANTE DISSOLVE NA BOCA E PERFUMA O HÁLITO

NESTLÉ APOSTA EM CONSUMO IMPULSIVO E INVESTE EM SNACKS

Adquirida em 1999 pela Natura, a Floral Medicinal está completando 90 anos de mercado. Para comemorar a data, dá ao consumidor, que gastar R$ 20 em compras de alimentos ou cosméticos da marca, um cupom para trocar pela caixa chás de aniversário, que contém 16 saquinhos. São oito sabores para várias ocasiões, como erva doce e abacaxi com gengibre; mamão, hibisco e funcho e hortelã e limão com gengibre. A Flora Medicinal foi o primeiro estabelecimento comercial a trabalhar com produtos fitoterápicos cientificamente preparados. Oferece mais de 50 produtos, atualmente presentes em cerca de cinco mil pontosde-venda do país. (BA)

Uma pequena lâmina retangular, de sabor refrescante, que se dissolve em poucos segundos na boca, Freshious tornou-se mania entre os modernos de plantão. Lançada no final de 2001, no sabor menta, ganhou o apelido de "hóstia clubber" devido à sua popularidade entre essa tribo. Mas rapidamente ganhou outros espaços. Agora, ganha novos sabores (hortelã, morango, pêssego e framboesa) para atender o consumidor comum. Com taxas zero de calorias, gordura e colesterol, Freshious é produzido na Coréia e no Japão, chegando ao Brasil por meio da Leppin Importação e Exportação. A embalagem tem preço sugerido de R$ 3,50. (BA)

Um segmento que mais cresce nos últimos tempos é o de consumo impulsivo. São aqueles produtos da linha snack, para beliscar. A Nestlé que já possuía os chocolates Nestlé Snack e Galak Snack, barras cobertas de wafer recheado crocante, amplia a linha com Mocinha Doce de Leite, novo sabor em tiragem limitada e Chokito Croc, em formato ball, flocos de cereal cobertos com chocolate e sabor de caramelo. Mocinha, em embalagem com três unidades, exclusiva para esta versão, custa R$ 1,50. Chokito Croc, em embalagem com 30g, custa R$ 0,80 e R$ 2,20 em embalagem com 120 g. A linha ball deve fechar o ano crescendo 25% e a família Mocinha, de 10% a 15%. (BA)

Guga Abreu/Divulgação

Maior produtor mundial de café e segundo maior consumidor, o Brasil tem ampliado a oferta de produtos especiais, já que o consumidor tem se voltado mais para o café expresso. De olho nessa preferência e visando criar uma carta de café, semelhante à dos vinhos, com classificação conforme a origem, o Café do Centro, do Grupo Branco Peres, lançou a sua linha de especiais. Divulgada na última edição do Boa Mesa, em setembro, os seis novos tipos estão sendo comercializados no Empório Santa

Divulgação

O Café do Centro lança seis tipos do produto, cada um deles de uma região específica do pais e que lhes dá qualidades que os tornam top de linha

morcegos, esqueletos e abóboras, oferece um menu especial, criado pelo chefe Ibiratan Santana, ao custo de R$ 33,90 por pessoa. Servido no almoço e no jantar, oferece prato principal e sobremesa: Bruxa Selvagem (confit de perdiz ao vinho do porto, arroz selvagem e vegetais) e Beijo da Vampira (ravioli recheado com banana, amêndoas e nozes, com licor de chocolate e aroma de café). A casa noturna Klass (3845-0060), Bafo da bruxa, o drinque criado pelo Klass também decorada na base do horror, realitravessuras. za a festa Go Play Ballantine’s, Drinques e cardápios – O nesta quinta-feira. Até a meiaLilló (fone 5572-3177) total- noite, a casa oferece gratuitamente decorado no clima de mente o welcome drink, uísDia das Bruxas, com aranhas, que Ballantine’s. Mas a noite

tem um drinque especial, o Bafo da Bruxa, que leva vodca preta, licor de canela, Amarula e gelo seco, ao custo de R$ 12. Os ingressos custam R$ 40 (homens) e R$ 20 (mulheres), preço normal de consumação às quintas-feiras. O Bar Legittimo (telefone 3044-7780) lança o drinque Darkness, composto por vodca preta, licor de café, licor de casca de laranja, tequila preta e uísque bourbon. Este dois últimos são acrescentados, no momento de servir, em chamas. A bebida que serve duas pessoas, para ser tomada com canudinho, custa R$ 20. Se a intenção for comprar guloseimas para as crianças, a Arcor oferece a linha Espanto, composta de Tortuguitas de chocolate ao leite recheadas; chicle de bola pinta língua, nas cores preto e laranja; bala mastigável nos sabores morango e maçã verde e o chocolate confeitado, com casquinha crocante. (BA)

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quarta-feira, 30 de outubro de 2002

B A T E P A P O

Conforto e design fazem a diferença Egberto Nogueira

Cláudia Marques

A GIROFLEX É UMA DAS EMPRESAS QUE APROVEITOU AS OPORTUNIDADES E CRESCEU. NA ÉPOCA DA PARIDADE CAMBIAL, IMPORTOU EQUIPAMENTOS PARA REDUZIR OS CUSTOS E FAZER, NO BRASIL, MÓVEIS PARA ESCRITÓRIOS.

O desafio do empreendedor Markus Schmidt, da Giroflex, foi preparar a empresa para concorrer com as grandes companhias multinacionais do setor de móveis para escritórios. Para que isso acontecesse, Schmidt, diretor de marketing da empresa desde 96, promoveu diversas mudanças na companhia. Entre elas, investiu no design dos produtos. O cinza tradicional do mobiliário cedeu lugar a cores mais vivas, como o vermelho, o verde e o azul. As peças passaram a ter formas mais anatômicas e ergonômicas, ficaram mais bonitas e confortáveis e, desse modo, mais competitivas no mercado. Veja o que Schmidt diz sobre as mudanças promovidas por ele na empresa.

O design e conforto O design do móvel é fundamental para o sucesso de uma linha de produtos. Móveis para escritório têm de ser confortáveis e bonitos. Na Giroflex, procuramos utilizar cores mais vivas nas peças. Hoje, usamos, além de cinza, verde, vermelho e azul nos produtos. As peças também têm de ser mais humanizadas. Elas têm de trabalhar pela saúde do profissional. Nós desenvolvemos uma linha ergonomicamente preventiva. O produto foi feito depois que constatamos que as pessoas precisavam se exercitar nas cadeiras enquanto trabalhavam. Então, criamos peças que se movem, que permi-

tem que o profissional se alongue, exercite as pernas para melhorar a circulação. Outra coisa importante para uma empresa de móveis de escritórios é acompanhar as mudanças tecnológicas. Na época da máquina de escrever, as mesas eram de 1,20 metro de comprimento por 70 centímetros de largura. Com a chegada dos micros a praticamente todos os postos de trabalho, percebemos que era preciso mudar. Fizemos mesas diferentes que abrigavam, sem problemas, os computadores e davam mais conforto às pessoas. Hoje, o desafio é fazer peças que possam ser adaptadas a usuários de diferentes biótipos e atendê-los de forma eficiente com um único produto. Sobre como aproveitar as oportunidades O segredo para uma companhia se tornar grande está em enxergar o que a maioria não vê. Com a paridade cambial que o governo FHC promoveu no primeiro mandato, por exemplo, a atitude de muitas empresários do setor de móveis para escritórios foi importar produtos prontos. Na Giroflex, nós andamos na direção contrária: importamos maquinário para fazer os móveis no Brasil. Com isso, reduzimos os custos da fabricação dos produtos no País e ficamos mais competitivos. Aproveitamos a oportuni-

Markus Schmidt, da Giroflex: empresa mais competitiva depois de aquisições de concorrentes e fusões

dade para nos preparar para concorrer com as multinacionais. O resultado foi muito bom. Enquanto as empresas que importaram os produtos prontos demitiram pessoal, nós dobramos o número de funcionários, mesmo nos tempos difíceis que precederam a maxidesvalorização do real, em 99. Hoje, com o dólar nas alturas, nossos concorrentes não conseguem vender as peças importadas – ficaram custosas para os clientes – nem importar maquinário para fazer os produtos aqui. As duas alternativas são caras para eles. Então, estamos em vantagem. A receita para exportar Há segmentos que têm de apostar em produtos com a cara do Brasil para vender no exterior. No nosso caso, é o contrário: temos de exportar produtos globalizados. O campeão de vendas são as cadeiras

para cinemas e auditórios. Peças idênticas as que fabricamos aqui são feitas na China, na Espanha, nos Estados Unidos. Esse tipo de produto é mais adequado à exportação. Ele tem tecnologia e reconhecimento internacional. Sobre a importância de encontrar um nicho O mobiliário de escritório desenvolvido na Europa atende, no Brasil, apenas as áreas de gerência e diretoria. Lá existem normas que exigem que o posto de trabalho tenha cerca de 10 metros quadrados. Aqui no Brasil, na maioria das empresas, esse espaço fica entre 2,50 e 3 metros. Então, tivemos de desenvolver móveis para ocupar essa área e eles são completamente diferentes dos europeus. A gente aproveita cada cantinho do espaço e procura deixar a pessoa confortável dentro dessa área.

Sobre as fusões e aquisições Em julho deste ano, fizemos uma fusão com a empresa Aceco (companhia faz móveis para arquivos deslizantes e ambientes para abrigar data center). Ela foi a última de um processo de aquisição e fusão traçado pela empresa. Em 99, tínhamos feito uma joint venture com a Irwin do Brasil e em 97, havíamos comprado a Forma Móveis e Objetos de Arte. Um ano antes dessa aquisição nosso custo fixo era de 40% do nosso faturamento. Esse valor, mesmo para uma empresa verticalizada (a Giroflex fabrica a esponja usada nos assentos, a parte metálica etc), era muito elevado. Com as aquisições e fusões, conseguimos baixar esse custo para 22,7% no ano passado. Isso mostra um aumento na nossa produtividade que só conseguimos com a integração de outras empresas ao grupo. A

operação deste ano, deve garantir uma redução de mais 4% nos nossos custos. Vamos usar as instalações da Giroflex para abrigar toda a produção da Aceco. A economia deve ser de cerca de R$ 8 milhões. A rede de distribuição da empresa Outra etapa importante para o crescimento da Giroflex foi montar uma rede de distribuição grande e fiel. Formatei um serviço similar ao de uma franquia. Digo parecido porque, diferentemente do que acontece nas franquias tradicionais, os comerciantes são comissionados. Eles trabalham como se fossem nossos representantes. O faturamento e a entrega são feitos diretamente da fábrica para o consumidor final. Atualmente, temos 88 lojas desse tipo no País. Todas elas respeitam o mesmo padrão arquitetônico. A relação com os arquitetos Atualmente, grande parte das empresas que compram nossos móveis contratam arquitetos ou escritórios de arquitetura para fazerem os projetos. Então, nós criamos um programa de fidelidade para esses profissionais, o Girocard. O sistema premia arquitetos com viagens de acordo os pontos que eles acumulam comprando produtos da Giroflex. Quem acumular 2.500 pontos participa da Orgatec, a maior e mais tradicional feira internacional de móveis e aquitetura de escritórios da Europa, na Alemanha. A Giroflex paga todas as despesas. È uma forma original de incentivar os profissionais a comprarem nossos produtos.


14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Nova lei de licitações deverá MP 75 estabelece novo prazo para ser votada ainda esse ano adesão ao Refis O texto já está na Casa Civil da República e será enviado em breve ao Congresso Nacional para votação A nova lei de licitações públicas deverá ser apreciada ainda esse ano no Congresso Nacional. Pelo menos essa é a expectativa do governo, depois do envio, na semana passada, do antreprojeto que altera a lei 8.666 à Casa Civil da República. Segundo especialistas, as alterações na legislação atual, burocrática e ultrapassada, vão facilitar a participação das micro e pequenas empresas nos processos de compra da administração pública. No Brasil, os ministérios, as fundações e autarquias federais compram de tudo, desde uma caneta esferográfica a remédios especiais. Só no ano passado, o governo gastou cerca de R$ 14 bilhões com a aquisição de bens e serviços. O texto final do anteprojeto pode ser acessado através do site www.comprasnet.gov.br. Preço - Pelo anteprojeto, o preço deixa de ser o fator determinante para a definição da modalidade de compra que o órgão deverá seguir. "Atualmente, o ritual da compra governamental é definido pelo preço do bem que será adquirido. Isso cria um processo de compra lento, com muita burocracia, sem redução de preço e o que é pior, sem competição. Com a mudança, serão levadas em conta as características técnicas específicas do produto que será adquirido. O administrador poderá então escolher a melhor forma de comprar: a que seja mais rápida e mais competitiva, que garanta

o melhor preço", explica a Se- dentre as quais dezenas de escretária Adjunta de Logística e pecialistas na área de licitações, Tecnologia da Informação do encaminharam cerca 1.346 suMinistério do Planejamento, gestões diretamente ao MinisRenata Vilhena. tério do Planejamento ou por O anteprojeto estabelece se- intermédio do Comprasnet, te modalidades de compra. São em seu endereço da Internet elas: convocação geral, pregão, (www.comprasnet.gov.br). cotação permanente, leilão, seAs contribuições recebidas leção emergencial, consulta e foram analisadas e resultaram justificação. em inúmeros aperfeiçoamenConsulta - O Anteprojeto de tos. A consolidação das sugesLei Geral de Contratações da t õ e s e s t á d i s p o n í v e l n o Administração Pública foi www.comprasnet.gov.br, na submetido à consulta pública, forma de um Quadro analítique se estendeu de 15 de março co, organizado com base nos a 17 de maio de dispositivos da 2002. Durante As micro e pequenas versão do Anesse período, o empresas terão mais teprojeto subMinistério do chances de participar metida a conPl an ej am en to dos processos de sulta pública. promoveu di- licitação e vender para Veja quais retamente ou os órgãos públicos são as princiem parceria pais inovações: G Adota nova tipologia de lisessões públicas de apresentacitações, baseada nas caracteção do texto. Foram realizadas nove ses- rísticas dos bens e serviços e sões em sete capitais e cidades não no seu valor. G Incorpora o pregão ao condo País, além de outras quatro em Brasília, mobilizando cerca junto de modalidades. G Agiliza os procedimentos de 500 participantes. Diferentes públicos tiveram a oportu- de contratação, com a inversão nidade de conhecer e discutir a de fases e redução geral de praproposta do governo, como os zos: só é habilitado o licitante gestores de compras de dife- vencedor. G Desburocratiza a habilitarentes áreas da Administração Federal, do Poder Judiciário, ção do fornecedor, com a criados Estados, do Distrito Fede- ção da fase de saneamento e ral e dos Municípios, Secretá- aceitação de declaração do rios Estaduais de Administra- participante, em lugar de certição, juristas especializados em dões. A declaração deverá ser Direito Administrativo, Tri- posteriormente comprovada bunais de Contas dos Estados e até a celebração do contrato. G Cria a Cotação Permanenfornecedores. Além disso, 55 entidades e 86 te, para compras de rotina reacolaboradores individuais, lizadas com muita freqüência.

Banco do Brasil se livra de ação trabalhista fraudulenta

O Banco do Brasil obteve no Tribunal Superior do Trabalho a extinção de uma ação trabalhista fraudulenta que resultou na execução de R$ 969.658,21. A Subseção de Dissídios Individuais 2 julgou evidenciada a existência de "conluio" entre a Pedron Comércio de Cereais Ltda e um ex-empregado dessa empresa, com o intuito de não pagar a dívida resultante de um financiamento concedido pelo Banco do Brasil. A Pedron Comércio de Cereais ofereceu imóveis e maquinários como garantia hipotecária ao empréstimo bancário e, posteriormente, nomeou esses bens à penhora no processo de execução do crédito trabalhista. Como o suposto empregado é casado com a irmã do proprietário da empresa devedora, esses bens, segundo o Banco, permaneceriam com a própria família. O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (9ª Região) julgou não haver indícios suficientes de que a empresa tenha

fraudado a lei e considerou comprovada a existência de vínculo empregatício entre a Pedron Comércio de Cereais e o autor da reclamação trabalhista nos períodos de dezembro de 1973 a maio de 1993. Impossibilitado de executar a empresa, pois os bens dados em garantia foram penhorados para o pagamento da dívida trabalhista, o Banco do Brasil entrou com recurso no TST. Argumento - O BB argumentou que a empresa recorreu a vários subterfúgios para não pagar a dívida e, finalmente, recorreu à ação fraudulenta em razão do crédito trabalhista ter prioridade sobre os demais. Em reforço a essa versão, o banco informou que a empresa deixou de dar baixa na carteira de trabalho do empregado, “mesmo o contrato de trabalho tendo se encerrado em 1998, para que a ação trabalhista não fosse inviabilizada pela prescrição”. O relator do processo, ministro Ives Gandra Martins Filho, afirmou que o fato de a

ação trabalhista correr à revelia voluntária do empregador, “aliada à participação solerte das partes que eram cunhadas”, evidencia o conluio (colusão) entre as partes com o propósito de utilizar a Justiça do Trabalho para atingir fins ilícitos. O relator diz que a revelia por si só não constitui indício de fraude. “É necessário associar a este outros elementos que comprovem a intenção fraudulenta”, acrescentou. Entre outros indícios, Ives Gandra cita que a empresa foi notificada, mas não compareceu à audiência nem apresentou defesa. Os cálculos do crédito trabalhista, que atingiram a soma de quase R$ 1 milhão, foram homologados sem que a Pedron Comércio de Cereais se manifestasse. A empresa foi constituída em 1992, mas as verbas reivindicadas pelo empregado em 1973. O autor da ação sustentou ter trabalhado dezoito horas diárias, inclusive aos domingos e feriados como motorista e de nunca ter recebido 13º salário e férias. (TST)

Está mais fácil contestar multa

Desde a última sexta-feira, os motoristas brasileiros estão enfrentando menos burocracia para contestar multas de trânsito. O Diário Oficial da U n i ão publicou nesse dia a Medida Provisória 75/2002. A MP agiliza o julgamento dos recursos contra multas pelos Detrans de todo o País. O presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Duilio Pisaneschi (PTBSP), elogiou a decisão. "Aproveitando a municipalização do trânsito, o que se fez neste País foi uma verdadeira indústria da multas para tomar dinheiro

do povo e aumentar a arrecadação do município". Prazos - O texto da MP determina alterações no Código de Trânsito. Estabelece, por exemplo, que os recursos referentes a multas que forem remetidos às Juntas Administrativas de Recursos de Infração (Jari) deverão ser julgados no prazo máximo de 30 dias, a contar da entrada do pedido. Esse prazo, no entanto, dificilmente era cumprido pelos Departamentos de Trânsito. Com a medida provisória, porém, se o recurso não for julgado em um mês, a multa será suspensa

automaticamente. A suspensão perdurará por 30 dias, quando, se o recurso ainda não tiver sido julgado, a multa é definitivamente cancelada. Outra novidade é que o motorista não terá de pagar a multa para recorrer em segunda instância, como acontecia até agora. As novas regras valem para os recursos em andamento. Os prazos passam a contar a partir da última sexta feira. Além disso, durante o período de julgamento, o motorista poderá transferir, licenciar ou vender seu carro. (Ag. Câmara)

Cria procedimento específico para a contratação de trabalhos técnicos, intelectuais e de consultoria, que são atualmente tratados como dispensa e inexigibilidade. G Limita as hipóteses admitidas de dispensa e de inexigibilidade. G Estimula a utilização de cadastros eletrônicos de fornecedores. G Permite a criação de cadastros unificados de fornecedores, em uma mesma esfera político-administrativa. G Prevê a possibilidade de contratação conjunta entre órgãos, para concentração de compras e ganho de escala. G Permite ampla utilização do registro de preços nos contratos, inclusive entre diferentes esferas político-administrativas (União, Estados e Municípios), por meio da adoção recíproca de tabelas. G Prevê a celebração e registro de contratos em meio eletrônico. G Estimula a negociação e permite a redução de valor das propostas iniciais do fornecedores, em todas as modalidades. G Introduz a divulgação na Internet de todos os documentos, em site oficial específico. G Aboli a exigência de publicação de editais em jornais diários de grande circulação. G Fortalece o papel e responsabilidade do gestor público nas contratações e estimula a sua profissionalização. (Sílvia Pimentel/ Agências) G

Segurados do INSS devem atualizar dados cadastrais O INSS está recomendando a todos os segurados que, por algum motivo, necessitem ir até uma Agência da Previdência Social, que aproveitem para atualizar seus dados. Sem o cadastro atualizado, os contribuintes individuais, facultativos e domésticos podem ter dificuldade para receber o cartão de arrecadação do contribuinte. O envio será feito pelos Correios, a partir de novembro. Serão 120 mil cartões por mês até atingir os 5,3 milhões de contribuintes. Extratos - Os extratos de pagamento de benefícios também são encaminhados, semestralmente, pelos Correios, a cerca de 6,5 milhões de beneficiários do INSS que ganham acima do salário mínimo, mas muitos deixam de receber porque se mudaram e não informaram o novo endereço à Previdência Social. Os documentos necessários para atualizar não só o endereço, mas todo o cadastro são os seguintes: carteira de identidade, carteira profissional, CPF, título eleitoral, PIS/Pasep ou Número de Identificação do Trabalhador(NIT), comprovante de residência atualizado e Certidão de Casamento ou Nascimento. Endereço - Para apenas atualizar o endereço, o segurado do INSS pode ligar para o PREVFone (0800 78 01 91). Outra opção é procurar a Agência da Previdência Social onde mantém o benefício. Para os aposentados e pensionistas ainda existe uma terceira alternativa: a Internet. Basta acessar o site do Ministério (www.previdenciasocial.gov.br), clicar em "Serviços", "Segurados" e, finalmente, em "Atualização de endereço do aposentado/pensionista". (Ag. Brasil)

A medida provisória 75, edi- prazo anterior era até 30 de setada pelo governo na sexta-fei- tembro. Com isso, as empresas ra passada, estendeu para o dia com ações ajuizadas que desis29 de novembro o prazo para o tirem do processo poderão fareingresso de empresas excluí- zer o pagamento, em parcela das do Refis (Programa de Re- única, de seus débitos com cuperação Fiscal) por falhas anistia de multa e os juros até administrativas. Segundo a janeiro de 1999. Às empresas Receita, cerca de 6.000 empre- que não haviam ajuizado ações sas devem ser beneficiadas. puderam pagar os débitos em Além disso, a MP 75 estabe- atraso, também em uma única lece que as empresas com ações vez, mas com anistia parcial de ajuizadas podem, caso desis- 50% do valor das multas. tam do processo judicial, efeA medida divulgada no Diátuar o pagamento da dívida em rio Oficial, no dia 25, trouxe parcela única. Haverá anistia ainda outra novidade para as de multa. Mas a dispensa dos micro e pequenas empresas. A juros só será permitida para as partir de agora, as empresas dívidas contraídas a partir de que participam do Simples, janeiro de 1999. sistema simplificado de pagaPrograma - O Refis, criado mento de impostos, podem repelo governo em 1999, permi- correr ao parcelamento de suas te duas maneiras de quitar as dívidas tributárias em até 60 dívidas: pagar um percentual meses. Não havia parcelamensobre o faturamento ou divi- to de dívidas para os optantes dir o débito em 60 parcelas do Simples. Para parcelar as dímensais. De acordo com a MP vidas, as empresas não terão, 75, a reintegração ao Refis vale porém, a isenção de multas e apenas para as empresas que vão assumir juros estabelecioptaram por dos de acordo uma das duas Receita calcula que seis com a Selic, a formas de pa- mil empresas serão taxa básica da g a m e n t o e x- beneficiadas pela economia, plicadas aci- reabertura do prazo do atualmente em ma. Porém, no programa, criado pelo 21% ao ano. momento de governo em 1999 “O que estaquitar os débiva acordado tos, se enganaram e pagaram era a inclusão de outros setopelo critério que não haviam res além das agências de viaescolhido. Segundo o secretá- gem no Simples, como as rio-adjunto da Receita Fede- agências de correio e lotériral, Ricardo Pinheiro, muitos cas”, diz o presidente do Mocontribuintes se enganaram nampe (Movimento Nacional no momento da escolha. da Micro e Pequenas EmpreEngano - Uma das maneiras sas), Ercílio Santinoni. Para de comprovar esse engano é ele a medida atende apenas comparando o faturamento parte das reivindicações. “O mensal da empresa com o do- governo trabalha a conta-gocumento arrecadatório da Re- tas”, conclui. ceita Federal (Darf). Isso porPara a consultora do Sebrae que o Darf mostra que o valor (Serviço Brasileiro de Apoio às pago pela empresa foi um per- Micro e Pequenas Empresas), centual sobre o faturamento Mary Elbe Queiroz, a medida ou uma das 60 mensalidades. provisória indica um avanço. A partir de agora, os empresá- Queiroz observa, entretanto, rios que cometeram esse enga- que apesar de a Constituição no administrativo e quiserem prever tratamento diferenciacorrigir, poderão fazê-lo. do para o setor como forma de “Mas as empresas não podem realizar a isonomia tributária e estar inadimplentes com a Re- em razão da capacidade conceita”, adverte Pinheiro. A de- tributiva, as micro e pequenas cisão vai beneficiar cerca de 6 ficaram mais uma vez de fora mil empresas que foram ex- do bônus concedido às emprecluídas do programa em de- sas que prestam suas contas em corrência desses erros. dia na Receita Federal. O beneMedida - A MP 75 estendeu ficio de desconto oferecido às os benefícios já previstos na empresas adimplentes já estaMedida Provisória nº 66 até o va previsto na medida provisómês de novembro de 2002. O ria nº 66. (ANS)

Secretaria da Fazenda divulga tabela do IPVA A Secretaria da Fazenda divulgou ontem a tabela com os valores do IPVA para o ano 2003. A tabela está disponível no site da Fazenda (www.faze nda. sp. gov. br/t abe lado ipva). O desconto para quem optar pelo pagamento integral e à vista, em janeiro, será de 3,5%. Os proprietários de veículos terão três opções para o recolhimento do imposto: à vista com o desconto; à vista sem desconto, em fevereiro; ou em três parcelas, com vencimento em janeiro, fevereiro e março. A Secretaria da Fazenda não enviará guias de pagamento para o endereço dos proprietários. Será enviado apenas o aviso de vencimento. Nesse aviso constarão os dados do veículo, o número do Renavam, o valor do imposto, bem como do seguro obrigatório e do licenciamento. Com ele ou o documento do carro, o proprietário poderá pagar o imposto, seguro obrigatório e também fazer o licenciamento antecipado nos guichês de bancos; nos caixas eletrônicos, na Internet (Home banking), e por débito

agendado. Os comunicados serão enviados pelo Correio a partir do dia 25 de novembro. Nesse período receberão os avisos os proprietários de carros cadastrados no Detran até o final de outubro de 2002. Na segunda fase ( 26 de dezembro a 6 de janeiro de 2003), serão enviados os avisos para os donos de carros zero quilômetro adquiridos em 2002 ou transferidos a partir do começo de novembro até o final de dezembro. Ao todo serão enviados cerca de 9,5 milhões de avisos de vencimento. Os proprietários de carros novos ou de veículos com distorção no cadastro deverão emitir a guia de recolhimento somente pela Internet. Caso o contribuinte não tenha acesso à Internet, poderá obter a guia nas unidades do PoupaTempo. Não houve alteração nas alíquotas do IPVA. Carros a gasolina recolhem 4% sobre o valor de mercado. Já os carros a álcool pagam 3% sobre o valor venal. Veículos com mais de 20 anos de fabricação continuam isentos do imposto. (AE)


Ano LXXVIII – Nº 21.239 – R$ 0,60

São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 2002

•Clube da Capital preserva

plantas raras da Mata Atlântica

Última página

Receita extra faz disparar superávit do governo central

Taxa de desemprego sobe para 18,9% em São Paulo

O superávit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) foi de R$ 6,598 bilhões de reais em setembro. É o melhor resultado do ano e o segundo maior da história fiscal brasileira, só perdendo para os R$ 6,609 bilhões de abril de 2001. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, o principal fator

desse desempenho foi a receita extra de R$ 3,5 bilhões obtida com a reabertura de prazo para pagamento de dívidas tributárias com anistia de juros e multa, da MP. "Esse resultado excepcional nos deixou perto de cumprir a meta de superávit prevista para a União em todo o ano", afirmou Guardia. O governo central tem de economizar R$ 30,7 bilhões. .Página 8

O aumento foi causado pelo fechamento de 37 mil postos de trabalho, segundo a pesquisa Seade/Dieese

Mercado mantém cautela; o dólar sobe 1% e Bovespa tem discreta alta

Equipe de transição será suprapartidária

A Perdigão vai assumir os negócios da BRF Trading, empresa criada com a Sadia em agosto do ano passado para atuação no mercado internacional. A parceria tinha como objetivo realizar exportações conjuntas dos produtos das duas empresas para Rússia,

países da região do Caucaso, Eurásia, continente africano Cuba e República Dominicana. A exportadora, sob a administração da Perdigão, vai se chamar BFF Brazilian Fine Foods e atuará nos mercados que já vinham sendo explorados de maneira conjunta. .Página 12

Juro de empréstimos para as empresas foi menor em setembro

Lucro do Banespa se multiplica por cinco e vai a R$ 2,32 bilhões

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

2002 deve ter a maior taxa de desemprego desde 1985. O maior nível registrado até hoje aconteceu em 1999, de 19,3%. A pesquisa revelou ainda que o rendimento real dos ocupados cresceu 1,1% em agosto ante julho, para R$ 843. Frente a agosto de 2001, porém, houve redução de 7,2%. .Página 9

Em nove meses do ano o Banespa, controlado pelo grupo Santander, registrou um lucro de R$ 2,32 bilhões, cinco vezes superior ao obtido no ano passado. Já o Santander apresentou queda de mais de 13% no lucro líquido no mesmo período. Um dos principais motivos foi o enfraquecimento do mercado argentino. .Página 6

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Consultoria .............................................10 Gastronomia ..........................................11 Empresas ........................................12 e 13 Leis, Tribunais e Tributos ....................14 Cidades & Entidades............................16 Legais........................................................ 15

Egberto Nogueira

Encontro no Planalto: Fernando Henrique e Lula conversaram a sós por 55 minutos, em tom cordial

Sadia e Perdigão encerram parceria no mercado externo

A taxa média cobrada nos financiamentos para pessoas jurídicas recuou em setembro, segundo o BC, de 26% para 22,7% ao ano. No mesmo período, o spread desses empréstimos, que reflete a diferença entre o custo de captação dos recursos para os bancos e a taxa cobrada dos clientes, caiu de 17,2% para 15,4%. .Página 6

mês passado. De acordo com as entidades, o aumento do desemprego foi causado pelo fechamento de 37 postos de trabalho no período. Pela primeira vez desde 89, o setor de serviços demitiu mais do que contratou e o saldo ficou negativo em 43 mil vagas. Segundo o Dieese, o ano de

Dida Sampaio/AE

O início da transição no governo federal não trouxe novidades que mexessem com o mercado. A alta de 1% no dólar, cotado a R$ 3,82, deveu-se à especulação tradicional de fim de mês, por conta de vencimentos próximos dos contratos de dólar futuro e de papéis cambiais. A bolsa paulista, que teve um dia de muitas oscilações, encerrou com leve alta de 0,28%, apesar do mau desempenho do mercado acionário dos EUA: o índice Nasdaq, caiu 1,16% e o Dow Jones ficou praticamente estável. Os indicadores externos mostraram a desconfiança entre os investidores: o risco do País subiu 3,79% e o C-Bond registrou queda de 3,32%. .Página 7

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou ontem, em encontro com o presidente Fernando Henrique, que a equipe de transição será liderada por Antônio Palocci, que foi coordenador da campanha do PT. Palocci disse que pretende formar um grupo suprapartidário que não deve ser visto como um embrião do futuro ministério. Lula também visitou a Câmara e afirmou que pretende manter com os deputados "a mais extraordinária e harmônica ligação que o Executivo já teve .Página 3 com o Legislativo".

A taxa de desemprego subiu para 18,9% da População Economicamente Ativa (PEA), em setembro, na região metropolitana de São Paulo. Pesquisa divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Dieese estima que o contingente de desocupados na região estava em 1,797 milhão de pessoas no

INVESTIR EM DESIGN, UMA FORMA DE FORTALECER A MARCA O negócio é investir no design dos produtos, segundo a receita do empresário Markus Schmidt, diretor de marketing da Giroflex, uma das maiores companhias de móveis de escritórios do País. Desde 1996, quando assumiu a direção de marketing da empresa, Schmidt promoveu várias mudanças. Uma foi apostar em móveis anatômicos e ergonomicamente corretos. Segundo ele, esse mobiliário garante melhor qualidade de vida no trabalho. Nas cadeiras, os usuários podem se exercitar enquanto trabalham. Outra idéia de Schmidt foi oferecer aos clientes mais alternativas de cores para os móveis. O cinza deu lugar a cadeiras nas cores verde e vermelho. Para ele, o segredo é fazer produtos que acompanhem as mudanças de comportamento dos consumidores. .Página 10

OPINIÃO

Fome não, riqueza sim É louvável a disposição do futuro presidente em combater a fome. O perigo é enveredar por um governo populista, com políticas compensatórias. É preciso buscar um modelo econômico capaz de produzir riqueza e bem estar. Paulo Tavares, página 2

EM LINHA

Programa é viável O programa de combate à fome anunciado pelo presidente eleito, se aplicado na forma proposta, poderá reduzir em até 20% o número de famílias que hoje passa fome. E não são necessários grandes recursos para combatê-la. Markus Schmidt, da Giroflex: móveis confortáveis para os clientes

Joel Santos Guimarães, página 12

5e6 Esta edição foi fechada às 21h05


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

De Juscelino ao Salão

Sucessão sincopada Se Luís Inácio da Silva, o Lula, governar quatro anos, e desejamos que governe, ele vinculará o elo partido na revolução de 30, das sucessões presidenciais. O Brasil tem oitenta anos de sucessões sincopadas, onde o presidente que começa não termina ou se termina não veio de um presidente eleito. É um dos motivos por que em meu livro A crise da república presidencial, edição da Ltr, acentuei o fenômeno como típico de um país que copiou e continua a copiar suas instituições, em lugar de renová-las. Para de fazer uma idéia do caráter sincopado do regime brasileiro, com fases de plena democracia e fases de ditadura, de franquias constitucionais e de estados de sítio, basta pôr-se a atenção nesta particularidade: o último presidente eleito legalmente a receber o governo de outro presidente legalmente eleito e a passá-lo a um presidente também legalmente eleito foi Arthur Bernardes, em 1922 e 1926, isto há exatos oitenta anos. Depois de Washington Luís, último presidente da República velha, o presidente que caiu como um jequitibá, símbolo de seu partido, tivemos as eleições de 3 de março de 1933, com mais de setenta partidos e numerosos candidatos avulsos disputando as eleições. Getúlio Vargas foi eleito pelo voto indireto da Assembléia Nacional Constituinte, que se dissolveu em seguida. Depois, Getú-

lio deu golpe de Estado em si mesmo, outorgando a Carta de 1937, com a qual governou até 29 de outubro de 1945. Depois veio Dutra, que recebeu o poder de José Linhares, presidente do STF. Depois, Vargas, pelo voto popular, que suicidou-se; depois Café Filho, que foi deposto; depois Carlos Luz, que também foi deposto; depois o senador Nereu Ramos, que deu posse a Juscelino. Este foi sucedido por Jânio Quadros, que renunciou, assumindo João Goulart. Foi deposto e assumiram os generais, por um longo período de governo, até 1985. Tancredo Neves foi eleito para assumir pelo voto indireto. Mas caiu doente, para falecer. Subiu Sarney, que não teve um único voto. Depois, veio Collor, que foi enxotado do poder por um impeachment, subindo Itamar Franco, seu vice, que não teve, também, um só voto. Finalmente, foi eleito Fernando Henrique Cardoso, que arranjou mais quatro anos, com uma emenda negociada com o Congresso, um ponto escuro na sua biografia. Finalmente, sobe Lula. Se fizer o sucessor ou se tiver sucessor eleito, terá regularizado a sucessão da democracia republicana, e regularizado o processo político brasileiro. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Sonhos impressos Mário César de Camargo

O

escritório, numa pequena rua da Vila Madalena, em São Paulo, é recheado de livros. Livros e idéias. Idéias e ideais persistentes. É noite, mas dois computadores, com as telas acesas, denunciam: aqui se escreve muito. E basta ler um parágrafo para reconhecer a dignidade da pena de Alberto Dines, jornalista. No aconchego informal daquele espaço, ele produz textos primorosos, exercitando fé inabalável: "Acredito na palavra impressa". Este é um trecho de encarte da Revista Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) sobre a história da imprensa brasileira. Em seu depoimento, Dines praticamente antecipou em três anos o resultado de pesquisa do maior fabricante mundial de máquinas gráficas: a mídia impressa representa 70% da comunicação mundial. Só em 2010 será superada pela eletrônica (49% contra 51%), mas, com o crescimento da demanda, o mercado gráfico, em números reais, será maior do que hoje. As pesquisas demonstram que, em termos mundiais, a

comunicação gráfica continua avançando. A indústria gráfica, por outro lado, é um termômetro preciso da economia: quando se produzem menos embalagens, notas fiscais, manuais técnicos de automóveis e de bens eletrônicos, cartões de crédito e livros, certamente há algo de errado. E isto está ocorrendo neste momento da economia brasileira. A comunicação gráfica, conforme indicam as pesquisas e mentes lúcidas como a de Dines, não está ameaçada pelas mídias eletrônicas e a Internet. No Brasil, contudo, enfrenta os mesmos riscos a que estão expostos todos os setores produtivos, que seriam muito menores se, mais do que 170 milhões de habitantes, tivéssemos 170 milhões de pessoas exercitando as prerrogativas mínimas da cidadania. Ou seja, um mercado mais sólido, no qual as mensagens da comunicação gráfica não fossem apenas sonhos impressos para grande contingente de brasileiros.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Mário César de Camargo é presidente Abigraf

Quando Juscelino Kubitschek criou o Geia (Grupo Executivo da Industria Automobilística), estava dando um arranco no desenvolvimento, com o qual ele sonhava e seria um dos pilares dos cinqüenta anos em cinco, prometidos em campanha e confirmados logo nos primeiros dias de sua posse na Presidência da República. O pé de valsa, que conquistara a opinião pública com a sua simpatia e a sua extraordinária capacidade de comunicação, venceria. De todas as indústrias implantadas no Brasil, do início do governo Kubitschek

para cá, nenhuma tanto se grandes produtores de audesenvolveu, tanto atraiu a tomóveis, estando aqui, atenção dos brasileiros, praticamente, todas as intanto foi apoiada pelo con- dústrias do ramo. Uma exsumidor, quanto a auto- ceção, de que me lembre, é a mobilística. Não houve, Rolls Royce, mas o Brasil desde o início da indústria não é país para essa marca, posta em moque é de altísv i m e n t o , De todas as indústrias, simo luxo, e c o m a nenhuma tanto se só pode cirVolkswagen, desenvolveu, tanto foi cular nas caapoiada pelo a Mercedes e consumidor, quanto a pitais ricas, a Ford e Ge- automobilística c o m o L o nneral Motors, dres, Paris, já aqui as duas últimas, Nova York e poucas outras, quem não sonhasse em ter por poucos compradores. É um carro, para uso no tra- um mimo, um carro como balho ou para o lazer da fa- nada se fez igual, nem igual mília nos finais de semana. se fará. Daí, ficar fora, mas Passaram-se cinqüenta outros estão circulando. anos e hoje o Brasil é um dos O último Salão do Auto-

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

móvel, um espetáculo de encher de água a boca, por verem todos tantas máquinas de uso diário, ou de uso periódico, capazes de satisfazer ao mais rigoroso dos exigentes consumidores. São carros notáveis, excelentes, bonitos. O Salão é por isso um espetáculo, que mereceu ser visto pelos interessados em marcas e modelos. Muitos saíram dali, desejando ganhar uma loteria, ou vender uma propriedade, só para terem a máquina de seus sonhos. Uma vitória de um presidente. João de Scantimburgo

O risco do Estado assistencialista Paulo Tavares

E

m seu primeiro pronunciamento à Nação, o futuro presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a criação de uma Secretaria de Emergência Social, com verbas e poderes para iniciar, já em janeiro, o combate ao flagelo da fome. Trata-se, sem dúvida, de iniciativa das mais louváveis, por seu aspecto humanitário, mas que, passada a euforia das eleições, infunde a preocupação quanto a se estabelecer no País o Estado assistencialista. Preocupação esta que já está nas ruas. Não faz sentido falar em desenvolvimento apenas social, ou apenas político, ou apenas econômico. Não existe desenvolvimento parcelado, setorizado. Se o desenvolvimento não trouxer consigo modificações de caráter social e político, se não for a um só tempo resultado e causa de transformações, será porque não houve desenvolvimento. Políticas compensatórias, como a distribuição de cestas de alimentos, apenas para citar um exemplo, são uma bola de neve, pois geram exclusão e aumentam a miséria, acelerando a concentração de renda, e empurram as classes populares para reivindicações imediatas que visam diminuir apenas os efeitos dessas próprias políticas. Troca-se o sentido universalista das políticas do bem-estar social pela lógica dirigida aos bolsões de pobreza. Esta lógica pode viabilizar políticas emergenciais, isto é, que respondam a situações temporárias de crise social ou que visem a situações crônicas de miséria. O perigo é a transformação de tais políticas de caráter temporário em um padrão permanente, mediante o conceito de rede de proteção social. Na Grécia antiga, Aristóteles advertia que a economia (oikonomia), como ciência

do lar, é uma disciplina que se enquadra na virtude da prudência, pois economia sem prudência é desordem e caos. Fala-se de um contingente de cerca de 50 milhões de brasileiros – um terço da população – que vivem abaixo da linha de pobreza, sem acesso a casa, terra, saneamento básico, o trabalho, a educação e saúde pública. Destes, 21 milhões são indigentes, ou seja, pessoas que apenas sobrevivem, pois não conseguem sequer o suficiente para comer – um mínimo necessário de R$ 2,00 por dia. No entanto, o Brasil é um país de potencialidades, situa-se entre as maiores economias e, certamente, segundo estudos realizados pelo próprio governo, tem recursos orçamentários para reduzir a exclusão incorporando cidadãos à sociedade. As indignações de Lula são pertinentes. Todavia, o futuro presidente pode ser levado a agir por sentimentos, o que é passível de indução a erros e acertos. O bom senso nem sempre é um critério objetivo. Contudo, devido à sua base social, a classe operária, e ao sofrimento cada vez maior do povo, ele tem razões objetivas para atender às mais flagrantes demandas sociais, como o combate à fome. E, o que é melhor, sem mudanças radicais ou revoluções. Entretanto, o desenvolvimento deve buscar um modelo econômico capaz de gerar riqueza e bem-estar e, ao mesmo tempo, promover a coesão social. Deve vislumbrar soluções a longo prazo, correção de problemas estruturais e não centrar-se apenas no aqui e agora. É meritório o combate à fome, mas muito mais importante é erradicá-la. E isso, só com desenvolvimento. Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

RETIFICAÇÃO - A visita da prefeita Marta Suplicy à Subprefeitura de Pinheiros (Diário do Comércio de 24/10/02) foi promovida conjuntamente com a subprefeita de Pinheiros, professora Beatriz Pardi, e a Distrital de Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Governadores e ressaca Como prometido na coluna de ontem, menciono agora a questão dos governadores e da ressaca eleitoral. A euforia da vitória de Lula, conseguida após quatro tentativas ao longo de 14 anos, ainda sem entrar no campo da ressaca, está impedindo que os analistas tradicionais, a mídia em geral, enxergue com mais nitidez o recado das urnas. O PT elegeu o presidente da República, mas não fez a maioria no Senado, na Câmara dos Deputados e de 27 governadores elegeu apenas três, nos Estados pouco expressivos (economicamente falando) do Piauí, Acre e Mato Grosso do Sul. Perdeu a reeleição no Rio Grande do Sul e foi derrotado em todos os demais onde disputou o segundo turno, inclusive, São Paulo. Na capital, onde a prefeitura é do PT, Serra teve mais votos do que Lula. De fora Estão fora das mãos do PT Estados como o de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Bahia, todo o sul do país (Rio Grande, Santa Catarina e Paraná) e também o Distrito Federal. Na realidade observa-se que na prática houve uma distribuição mais ou menos equilibrada de poderes entre os diversos partidos, onde o PSDB que perdeu a presidência da República elegeu o maior número de governadores (sete). Composições Este novo quadro político onde Lula tem a presidência sem maioria no Congresso (ao menos eleita) e sem praticamente todos os Estados da Federação (a exceção dos poucos mencionados) vai exigir muita negociação ou haverá uma inércia que paralisará o novo governo. Não acredito nisso. Pelo cacife eleitoral, ocorrerão adesões, composições, negociações, o que fará do governo do PT ter

PAULO SAAB

um desempenho muito próximo do "normal". Ressaca É normal, e eu havia até previsto aqui a euforia da vitória, as comemorações e a também normal ressaca que virá depois. Desde a confirmação da eleição duas verdades estão claras: Lula ganhou, mas Serra facilitou muito. O governo não teve candidato competitivo. E Lula tem feitos declarações que, a exemplo da campanha, servem para agradar à todo o arco de alianças, da direita à esquerda, que fez para ganhar e que deverá estar presente em seu governo. Euforia A euforia até justa da vitória leva o candidato a se expor demais para justificar a votação recebida. A presença de Lula no Fantástico de domingo e no Jornal Nacional de segunda feira, mais como espectador de "esta é a sua vida", do que como presidente eleito, era dispensável. A meditar Na última fala do Jornal Nacional Lula disse: "Lealdade (às promessas de campanha) sempre. Traição aos ideais, nunca." Só não disse a que ideais. Mídia irrequieta A mídia que dá grande contribuição à manutenção consolidada da liberdade institucional vigente se fixa sempre em números e nomes. Cansa os eleitos, até, de tanto que pede números e especula nomes. E, a mídia, também se associou à grande festa da vitória. Como eu já disse, é obrigação de cada brasileiro colaborar com o novo governo (até prova em contrário) e obrigação – sempre – do novo governo governar para todos os brasileiros. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

Governo central economiza R$ 6,6 bilhões em setembro Saldo é o melhor do ano e o segundo maior desde 97; foi alcançado graças ao aumento da arrecadação As contas do governo central fecharam o mês de setembro com um saldo positivo de R$ 6,598 bilhões. É o melhor resultado do ano e o segundo maior da série, iniciada em janeiro de 1997, perdendo somente para abril de 2001. "Foi um resultado excepcional", disse o secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia. "Praticamente atingimos a meta de superávit para 2002." O saldo acumulado de janeiro a setembro é de R$ 29,968 bilhões, enquanto a meta para o ano todo é de R$ 30,7 bilhões. Os dados divulgados ontem dizem respeito ao resultado primário (a diferença entre receitas e despesas, exceto gastos com juros) do governo central, que é o conjunto formado pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Isoladamente, o Tesouro teve um superávit de R$ 8,096 bilhões, o maior já registrado. Parte desse resultado foi anulado pelo déficit de R$ 1,410 bilhão nas contas da Previdência Social e pelo resultado negativo de R$ 86 milhões nas contas do BC. Segundo Guardia, o "exce-

lente" resultado do Tesouro é ram, as despesas do governo feexplicado pelo comportamen- deral tiveram uma ligeira queda to da arrecadação federal, na comparação com agosto, principalmente aos efeitos da contribuindo para o aumento Medida Provisória 66, que es- do superávit. Elas foram de timulou contribuintes a desis- 17,999 bilhões em setembro, tirem de questionar na Justiça contra R$ 18,555 bilhões no mês ou junto à Receita Federal a co- anterior. Os gastos com pagabrança de tributos, podendo mento de pessoal recuaram de recolher os atrasados com per- R$ 5,543 bilhões para R$ 5,248 dão de multa e juros reduzidos. bilhões, enquanto as despesas Só essa medida rendeu R$ 3,5 com custeio e investimento do bilhões adicionais aos cofres governo federal somaram R$ federais em se5,583 bilhões, tembro. um valor tamCom o resultado, o N o t o t a l , a superávit primário de bém inferior ao arrecadação da janeiro a setembro está de agosto, que Receita daque- em R$ 29,968 bilhões. A havia sido de R$ le mês foi R$ meta para todo o ano é 5,894 bilhões. 4,106 bilhões de R$ 30,7 bilhões. A queda nas maior do que a despesas de cusde agosto, impulsionada por teio e capital é explicada, em parfatores atípicos como grandes te, pelo fato de os diversos minisvolumes de resgates em aplica- térios não haverem ainda gasto ções financeiras (e conseqüen- os recursos a eles liberados pelo te recolhimento do Imposto de Tesouro. Segundo o secretário, a Renda na fonte), aumento de diferença entre os valores cololucro por parte de empresas es- cados à disposição dos ministétatais e recolhimentos atípicos rios e o efetivamente gasto era de de depósitos judiciais. As re- R$ 1,7 bilhão em setembro. Transferência – Guardia ceitas totais do Tesouro Nacional em setembro foram de R$ disse que o governo não pretende elevar o superávit primá24,141 bilhões. Enquanto as receitas cresce- rio em 2002, a despeito do bom

resultado das contas federais até o momento. "Não trabalhamos com a perspectiva de elevar o resultado primário deste ano", afirmou. Havendo arrecadação acima do necessário para garantir o resultado, o que o governo pretende fazer é acelerar o pagamento de despesas, reduzindo tanto quanto possível a transferência de obrigações para o ano que vem, os chamados restos a pagar. O mesmo fator que explicou o bom desempenho de setembro, ou seja, um elevado nível de arrecadação federal, poderá se repetir em novembro. Na semana passada, a Receita Federal anunciou a MP 75, que a exemplo da MP 66 concede estímulos (anistia de multa e juros) à desistência de ações e processos administrativos contra o Fisco. A medida ofereceu esses mesmos estímulos para que os fundos de pensão recolham tributos em atraso sobre suas transações com imóveis. O resultado deverá elevar a arrecadação extra. "Mas eu não ouso colocar estimativa sobre isso", disse o secretário. (AE)

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Renegociação das dívidas dos estados preocupa Tesouro PARA SECRETÁRIO, O REFINANCIAMENTO PODE COMPROMETER A META DE SUPERÁVIT DA UNIÃO O secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, criticou ontem o pedido dos governadores para que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, reduza o percentual da receita líquida que os estados devem destinar ao pagamento das dívidas com a União. "Vejo isso com muita preocupação", disse. "Qualquer mudança nos acordos de refinanciamento das dívidas com os estados nesse sentido gera uma redução dos superávits primários estaduais. Para o cumprimento das metas fiscais já acertadas, isso implica diretamente o aumento do superávit a ser produzido pela União". Alguns governadores e candidatos aos governos estaduais que apoiaram Lula nas eleições querem que os gastos com as parcelas mensais do pagamento das dívidas caia dos atuais 13% da receita líquida para algo em torno de 6%. Isso traria um alívio de caixa imediato, que poderia dar espaço para o aumento dos in-

vestimentos e gastos correntes. Nos termos do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o setor público consolidado, que inclui a União, os Estados, os municípios e as estatais, precisa produzir um superávit primário (receitas maiores que despesas, excluído o pagamento de juros sobre a dívida) de 3,88% do PIB neste ano e de 3,75% em 2003. O governo federal e suas estatais devem produzir um superávit correspondente a 2,8% do PIB no ano que vem. O restante – 0,95% do PIB – tem que ser obtido pelos estados, municípios e empresas estatais. O cálculo do superávit é feito, segundo as normas do Banco Central, tendo como base a variação da dívida líquida dos entes da federação. Se os estados fazem pagamentos menores da dívida, seu superávit é também menor, exigindo uma compensação por parte da União para se atingir o cumprimento da meta global. "O governo federal teria ou que gastar menos ou tributar mais", afirmou Guardia. Ele acrescentou que a iniciativa exigiria mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal. Os estados devem cerca de 230 bilhões de reais à União. (Reuters)

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quarta-feira, 30 de outubro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

"Lula não. Agora é presidente Reencontro no Planalto Lula", diz Fernando Henrique O que falaram, muito provavelmente Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva nem às paredes confessarão. Não por ter sido uma conversa inconfessável, mas porque com certeza foi um encontro menos formal e administrativamente substancioso do que seria habitual se esperar de dois presidentes um eleito e outro em final de mandato. Quando, dois dias antes da eleição, Fernando Henrique disse que ganhasse quem ganhasse, o resultado seria a vitória, estava se referindo muito mais à conclusão de um processo iniciado na segunda metade dos anos 70 e menos à disputa eleitoral propriamente dita. Antagônicos na democracia, Lula e FH surgiram na cena política nacional na luta pelo fim do regime autoritário e ontem completaram a trajetória das manifestações de rua, com o reencontro no Palácio do Planalto. Teriam perdido tempo e oportunidade - e nenhum dos dois é disso - se, sentados no gabinete presidencial com vista para a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, tivessem se dedicado exclusivamente ao debate técnico. Sobre FMI, superávit primário e Banco Central, não faltarão ocasiões para se falar. Mas, ontem, o momento era precioso demais para ser dedicado integralmente às tecnicalidades presidenciais. Quando imaginariam que, além de derrubar a ditadura, os "acadêmicos" e os "trabalhadores" assumiriam, primeiro um depois e outro, a presidência da República? Era preciso, portanto, pôr em dia as reminiscências, abrir espaço aos comentários - por vezes algo picantes - a respeito de como as coisas funcionam no poder, as bajulações, os códigos, as dificuldades, as delícias, por que não? Mas principalmente era necessário confirmar na intimidade o significado simbólico do avanço de uma transição, não de governo que desta cuidam os técnicos, mas de um país em estado de depuração política. Em 1994 conformou-se um sistema compartilhado com os conservadores que, distantes dos eixos centrais de poder - economia, planejamento, saúde, educação e comunicações - não tiveram como impedir a modernização das relações entre Estado e Sociedade. Agora, a despeito dos apoios que boa parte desses grupos deram à candidatura vitoriosa, muito deles vendo nela a chance da ressurreição, completa-se um ciclo em que as forças dominantes a partir de 1964 vêm tendo cada vez menos influência. A representação desse simbolismo estava toda ali ontem, naquele gabinete de onde Fernando Henrique despachou nos últimos oito anos e no qual Luiz Inácio Lula da Silva trabalhará pelos próximos quatro. O que fará com eles, só ao presidente eleito diz respeito decidir e, por isso, não cabia ao que sai falar, muito menos orientar, sobre o futuro. Ainda mais quando havia tanto a rememorar e, longe de todos os olhares partidários, finalmente comemorar. Afinal, não obstante a separação de trajetórias e a manutenção de divergências no que tange à forma de condução do país, os adversários do passado que por décadas protagonizavam a História, continuarão a desempenhar papéis meramente secundários.

Contrapartida Inicialmente resistente à proposta do PT de integrar a base de sustentação parlamentar do novo governo, a direção do PMDB tem uma contraproposta que poderá viabilizar a conversa institucional, quando ela acontecer. É a extensão desse acordo aos governos estaduais. Significa dizer que os pemedebistas dariam apoio ao governo federal desde que, em contrapartida, tivessem o mesmo do PT em estados governados pelo PMDB. Ontem mesmo começou o processo de consultas aos governadores eleitos que, em princípio, consideram factível a proposta. Resta saber se o PT de locais como o Rio Grande do Sul e Distrito Federal, onde a briga regional é mais que acirrada, vão aceitar abrir mão de fazer oposição aos adversários.

Vozes do dono O presidente eleito disse ontem que os integrantes do governo terão seus nomes divulgados por ele no momento que considerar adequado. A comunicação no Palácio do Planalto, porém, já tem seus personagens principais definidos. O secretário de imprensa será Ricardo Kotscho e o porta-voz, André Singer.

Liturgia O presidente Fernando Henrique ficou abismado com a informalidade dos fotógrafos que registraram seu encontro com o eleito, a quem chamavam de "Lula". FH invocou a liturgia do cargo: "Presidente Lula, por favor". E-mail: dkramer@terra.com.br

FHC E LULA SE ENCONTRAM EM BRASÍLIA; APÓS A REUNIÃO, LULA VISITOU O CONGRESSO NACIONAL O presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu com descontração o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua primeira visita oficial à sede do governo, o Palácio do Planalto. Os dois se deixaram filmar e fotografar bastante sorridentes, depois reuniramse a portas fechadas. "Lula, não. Agora é presidente Lula", disse Fernando Henrique aos fotógrafos que chamavam pelo nome do presidente eleito. Ambos repetiram várias vezes o aperto de mãos e o abraço para fotógrafos e cinegrafistas. O presidente eleito chegou ao Palácio do Planalto ontem acenando para militantes que agitavam bandeiras do País e do partido. Lula seguiu imediatamente para encontro com o presidente Fernando Henrique, ao que se seguiu uma reunião ampliada com assessores do atual governo e do próximo. O porta-voz do presidente eleito, André Singer, confirmou a lista dos assessores que acompanham Lula e o vicepresidente, José Alencar: o presidente do PT, José Dirceu, o coordenador do programa de governo, Antonio Palocci, o encarregado da agenda, Gilberto de Carvalho e Luiz Gushiken, um dos membros

Reuters/Rickey Rogers

DORA KRAMER

Fernando Henrique e o Lula posam para os fotógrafos em Brasília

da coordenação da campanha. Do lado de Fernando Henrique estavam o vice-presidente Marco Maciel, o chefe da Casa Civil, Pedro Parente, o secretário-geral da Presidência, Euclides Scalco, além do ministro da Fazenda, Pedro Malan. Entre os cerca de 200 populares que esperavam o presidente eleito em frente ao Palácio, alguns estendiam a faixa: "Bem-vindo meu rei ao seu palácio". Eles entoavam jingles da campanha do PT e também cantaram o hino nacional. O presidente eleito chegou à sede do governo para o primeiro encontro com FHC em um automóvel BMW prata, acompanhado por outros veículos

com seus assessores. O comboio teve a proteção de cinco batedores da polícia. Congresso –Após a visita a FHC, Lula fez sua primeira visita ao Congresso Nacional. O presidente eleito prometeu dialogar com todos os partidos em busca de apoio parlamentar já durante a transição. "Embora eu só vá tomar posse no dia 1º de janeiro, a verdade é que quero começar a fazer algumas coisas antes da posse", disse Lula no Congresso, onde foi ovacionado por centenas de pessoas que se aglomeravam nos corredores e salões em sua primeira visita como presidente eleito ao Legislativo. "Eu quero que vocês saibam

que nós vamos manter a mais harmônica relação com a esta Casa... quero que os dirigentes partidários saibam que eu vou tornar hábito neste país reunião com os partidos, disse Lula no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves. Antes do encontro na Câmara, Lula visitou o presidente Senado, Rames Temet. "Acho que o diálogo nacional está truncado entre os mais diferentes setores da sociedade. Acho que a prática partidária é a prática de conversar, de dialogar, de estabelecer pontos de convergência e eu quero dizer para vocês senadores, independentemente do partido a que vocês pertençam, que vocês nunca tiveram na história do Brasil alguém que vai estabelecer uma relação com a disposição que eu vou fazer." Na sala de Temet, Lula foi cumprimentado por parlamentares de todos os partidos. "Acho que o Brasil está precisando dar uma chance a si mesmo, estamos tentando recuperar a capacidade produtiva do Brasil e isso não é tarefa para um único partido político, não é tarefa para apenas um presidente da República. É uma tarefa de todos e com muito mais responsabilidade daqueles que estão exercendo mandatos", disse Lula. A segurança fez um corredor polonês nos cerca de 300 metros que ligam os gabinetes dos presidentes do Senado e da Câmara, para permitir a passagem do presidente eleito. (Reuters)

Palocci comanda equipe de transição O médico sanitarista e prefeito licenciado de Ribeirão Preto, Antonio Palocci, foi escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para coordenar sua equipe de transição junto ao governo Fernando Henrique Cardoso nos próximos meses. Palocci ganhou espaço na campanha de Lula ao coordenar o programa de governo do candidato, em substituição ao ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado no início deste ano. Seu nome hoje é cotado para uma vaga no futuro ministério. Vereador, deputado estadual e federal, Palocci elegeu-

se prefeito de sua cidade natal, Ribeirão Preto, pela primeira vez em 1992. Filiado desde 1980 ao PT e integrante de sua corrente majoritária, a moderada Articulação – a mesma de Lula –, Palocci foi presidente estadual do partido em São Paulo, de 1997 a 1998. Foi presidente da Associação dos Médicos Residentes de Ribeirão Preto e da seção regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Ribeirão. Equipe de transição –Será preciso esperar ainda dois dias para que o Brasil fique conhecendo toda a equipe que fará a transição entre o atual governo atual. Mas Palocci antecipou

que pretende formar um grupo suprapartidário que não deve ser visto como um embrião do futuro ministério. "Essa equipe, não a vejam, por favor, nem como um miniministério, nem como uma representação da coligação partidária", disse Palocci, em entrevista no Palácio do Planalto. "Essa é uma equipe para fazer a transição político-administrativa do governo, portanto, ela pode ter perfeitamente pessoas de outro partido como pode não ter. Não é um critério obritatório (ser do PT)", disse. "Não tenho os nomes da comissão. Acabei de ser nomeado neste momento. Acredito

Futuro governo quer realocar verba para combater a fome O futuro governo do PT pretende realocar recursos para garantir o programa de combate à fome, definido como prioridade pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, já a partir de janeiro de 2003. Segundo o idealizador do projeto Fome Zero e um dos coordenadores da campanha do PT, professor José Graziano da Silva, o programa deverá exigir entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. O Fundo de Combate à Fome, do atual governo, dispõe de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões, mas já está comprometido com outros programas. "No processo de revisão do orçamento pretendemos rediscutir essas alocações. De qualquer maneira não se pretende tirar de um lugar para cobrir outro", afirmou Graziano da Silva, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo. Segundo ele, há hoje R$ 45 bilhões alocados em programas sociais no Brasil. "A crítica que fazemos é que houve uma pulverização grande

desses recursos com inúmeros programas: vale-gás, bolsarenda, bolsa escola", afirmou. Segundo ele, a idéia do futuro governo é centralizar os programas na Secretaria de Emergência Social e recriar o Conselho de Segurança Alimentar, criado durante o governo de Itamar Franco. Graziano disse que as estimativas mais recentes indicam a existência no País de cerca de 10 milhões de brasileiros com fome. Segundo ele, a maior parte dessas pessoas fica nas regiões metropolitanas, onde o desemprego crescente aumentou esse problema. Roosevelt –O programa social que encabeça as prioridades de Lula é inspirado em uma iniciativa idealizada por Franklin Delano Roosevelt em 1939. O Fome Zero, que visa erradicar a desnutrição no Brasil, tem como modelo programa similar usado ainda hoje nos EUA – o Food Stamps. Como o próprio nome já diz ("food stamps" significa cu-

pons de alimentação), o programa concede a famílias carentes, vales que podem ser trocados por alimentos básicos na rede varejista americana. Os recurso vêm do governo federal, distribuídos pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No entanto, cabe aos estados americanos e às agências locais de amparo social administrar e conceder os benefícios. Estados que não estejam aplicando os recursos de acordo com os critérios do programa podem sofrer sanções legais ou administrativas do governo federal. Atualmente, 17,2 milhões de americanos são beneficiados pelo programa, de acordo com as estatísticas mais recentes do USDA. Os cupons de alimentação podem ser utilizados na compra de pães e cereais; frutas e hortaliças e legumes; carnes de todos os tipos; e leites e laticínios. Os cupons não valem na compra de bebidas alcóolicas, fumos, produtos de higiene e limpeza e remédios. (AE)

que em dois dias teremos todos os nomes. Quando a comissão começa a trabalhar? Agora", declarou Palocci. O coordenador já participaria na tarde de ontem da primeira reunião com o ministro da Casa Civil, Pedro Parente, representante do governo na transição. Palocci informou que a equipe que vai comandar terá como tarefa preparar o terreno para o futuro governo, reunindo subsídios para as decisões que o presidente eleito tomará a partir de janeiro. Não terá, por outro lado, a incumbência de colaborar com as medidas que venham a ser adotadas até o final do ano. A equipe vai tratar de "todos os temas que estão na pauta do país", inclusive assuntos do Congresso, como o orçamento do próximo ano. A revisão dos termos do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) continuará, no entanto, na esfera do atual governo. "A questão da revisão do acordo, achamos que é, evidentemente, um assunto do atual governo. Mas vamos dialogar sobre essa questão", disse. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Proposta de paz é rejeitada por Israel A proposta árabe, formulada pelos EUA, Rússia, União Européia e Nações Unidas (ONU), prevê a retirada israelense de todos os territórios ocupados Israel não aceitou um novo plano de paz apoiado pelos Estados Unidos em sua atual forma porque ele é baseado, em parte, num plano árabe que pede a retirada israelense de todos os territórios ocupados e afirma o direito de retorno de refugiados palestinos. A avaliação é do secretário de gabinete israelense, Gideon Saar. Israel e os palestinos têm expressado reservas em relação ao novo plano, que foi apresentado na semana passada por um enviado dos EUA. Entretanto, é a primeira vez em que uma autoridade israelense diz que a proposta é inaceitável sem grandes mudanças. O plano árabe, patrocinado pela Arábia Saudita, foi aprovado numa cúpula da Liga Árabe no começo do ano. Foi a primeira vez no conflito árabe-israelense que os paí-

ses árabes apresentaram uma vel", acrescentou. abrangente proposta de paz Autoridades israelenses que inclui o reconhecimento também dizem que a passagem do Estado judeu. de uma fase do plano para ouO novo plano apoiado pelos tra deve estar vinculada à susEUA diz, em sua introdução, pensão da violência palestina. que está baseado, entre outras Para os israelenses, garantias coisas, na iniciativa árabe. de segurança para seu país não A nova proposta foi formu- estão claramente delineadas na lada pelo chaproposta. mado Quarte- O plano tem três fases, Etapas – O to de mediado- sendo uma delas a plano prevê res – os EUA, as criação de um Estado três fases: reN a ç õ e s U n i- palestino provisório em formas palestidas, Rússia e 2003; um acordo final nas e eleição e U n i ã o E u r o- de paz sairá só em 2005 uma retirada péia. Ele deve de tropas israeser formalmente adotado a lenses para posições que manpartir de dezembro. tinham antes da atual onda de Saar disse ontem à Rádio do violência. Depois, seria estabeExército de Israel que não acei- lecido um Estado palestino ta qualquer documento basea- provisório em 2003, e um do no plano saudita. "Desde acordo final de paz, que só saique você manifeste reservas, fi- rá em 2005. ca claro que o documento, em Autoridades palestinas dissua atual forma, não é aceitá- seram que vão consultar líde-

res árabes nos próximos dias. Por enquanto, os palestinos exigem mudanças em quatro pontos. Os palestinos insistem no congelamento da construção de assentamentos judeus logo na primeira fase, e não na segunda, como está previsto atualmente. Eles também reclamam do que consideram ser uma interferência do Quarteto em seus assuntos internos. O plano exige que os palestinos realizem eleições legislativas, mas não presidenciais e apontem um primeiro-ministro – passos vistos como forma de marginalizar Yasser Arafat. Os palestinos também querem a definição de um claro papel para monitores internacionais e uma melhor definição de como os Israel e Palestina passarão de uma fase para outra. (AE)

YASSER ARAFAT ANUNCIA NOVO GABINETE O presidente palestino Yasser Arafat, sob pressão interna e externa para fazer reformas, anunciou um novo gabinete ontem e disse em um discurso que estava oferecendo a Israel um ramo de oliveira. "Então aqui nós estendemos nossa mão a vocês em reconciliação e nós oferecemos o ramo de oliveira para retomar o caminho iniciado em Madri e Oslo", disse Arafat, referindose aos locais onde negociações de paz levaram a um acordo histórico com Israel em 1993. Há quatro novos nomes no gabinete, que foi reduzido de 21 para 19 membros, disseram autoridades no

quartel-general de Arafat, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. O último gabinete renunciou em setembro para evitar uma moção de desconfiança. Os Estados Unidos e Israel pediram por reformas democráticas e de segurança palestinas junto com uma mudança de liderança. Tanto Israel quanto os palestinos estão presos em um ciclo de violência desde o início do levante palestino pela independência, em setembro de 2000. O novo gabinete, se aprovado pelo Parlamento na próxima semana, irá servir até as eleições presidenciais e parlamentares marcadas para janeiro. (Reuters)

reduz previsão de Coréia do Norte diz não às exigências FMI crescimento do euro O PAÍS DISSE ESTAR DISPOSTO A CONVERSAR, MAS NÃO A SIMPLESMENTE OBEDECER ORDENS A Coréia do Norte rejeitou as exigências para que abandone o seu programa de armas nucleares, causando embaraços às primeiras conversações com o Japão, após dois anos de tentativas de estabelecimento de relações diplomáticas. Desde que o Norte admitiu, neste mês, que tem um projeto para o desenvolvimento de armas nucleares, o Japão vem insistindo em que a eliminação de tal programa constitui um

requisito para a normalização das relações entre os dois antigos adversários. Os dois dias de conversações iniciados ontem também foram obscurecidos pela questão dos seqüestros de japoneses por norte-coreanos nos anos 70 e 80. Os negociadores do Norte acusaram hoje Tóquio de violar uma promessa de que os cinco seqüestrados sobreviventes – que estão visitando o Japão pela primeira vez desde que foram raptados – regressariam à Coréia do Norte. Durante as conversações, o Norte "rejeitou totalmente" os pedidos para que abandone

Ano VI

seu programa de armas nucleares, disse um alto funcionário da delegação japonesa, que não quis se identificar. A Coréia do Norte atribui as preocupações a respeito de seu programa aos EUA. Mas outro funcionário japonês acrescentou que a Coréia do Norte reiterou sua disposição de tentar resolver a questão através de um diálogo com Washington. Pré-condições –O segundo em hierarquia da delegação norte-coreana, Pak Ryong Yeon, disse ontem que seu governo deseja discutir a questão do programa nuclear enquanto prosseguem as conversa-

nº 338 Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929

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ções sobre normalização, e não como uma pré-condição para estas. "O Japão deseja concentrarse nos seqüestros e questões de segurança", afirmou o negociador norte-coreano. "Mas nós acreditamos que, se trabalharmos em favor dos vínculos diplomáticos, as questões de segurança irão sendo resolvidas durante o processo". O primeiro dia de conversações na esfera dos embaixadores concluiu-se ontem à noite (hora local), e espera-se que prossigam na quarta-feira. Tóquio decidiu continuar o diálogo por enquanto, mas admitiu que houve poucos progressos no primeiro dia do encontro. As conversações resultam de uma cúpula sem precedente mantida, em 17 de setembro, entre o líder norte-coreano, Kom Jong Il, e o primeiro -ministro japonês, Junichiro Koizumi. (AE)

O Fundo MonetárioInternacional (FMI) anunciou ontem que reduziu suas previsões de crescimento econômico para os 12 países da zona do euro devido ao aumento dos riscos de contração e recomendou que o banco central do bloco adote um viés de baixa para os juros. Com os riscos se intensificando por causa da atual fragilidade dos mercados financeiros e as fracas perspectivas em outros lugares, o FMI reduziu sua previsão de crescimento econômico para 0,75%, ante uma previsão, realizada no mês passado, de crescimento de 0,9%. As previsões para 2003 que haviam sido feitas em setembro também foram cortadas, passando de 2,3% para 2%. Os diretores do FMI disseram no relatório que o banco central europeu (ECB) deve manter sua atual política monetária. Eles, no entanto, disseram

que devido ao aumento dos riscos "consideraram que um viés claro em direção a um maior afrouxamento monetário seria apropriado. Alguns diretores acharam que era o caso de um corte antecipado dos juros." Em seu relatório anual sobre a região do euro, a instituição também pediu que os três maiores países do bloco – Alemanha, França e Itália – assim como Portugal reduzam por ano seus déficts fiscais em 0,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos ou arrisquem arruinar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, que limita os déficits a 3% do PIB. Michael Deppler, diretor do departamento europeu do FMI, disse a jornalistas que a instituição ainda vê a moeda do bloco como desvalorizada mesmo com a alta registrada este ano. (Reuters)

Informativo Semanal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE (Entidade filantrópica e mantida pelo empresariado) Presidente do Conselho de Adm.: Antônio J. C. Palma - Presidente Executivo: Luiz Gonzaga Bertelli

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO GOVERNO “O balanço da administração federal nos últimos anos”. Este é o tema da palestra que será realizada pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Parente, próximo convidado do Fórum Permanente CIEE de Debates sobre a Realidade Brasileira. A exposição será efetivada no dia 5 de novembro, terça-feira, às 9 horas, nos auditórios do CIEE/SP, após um café da manhã. As inscrições são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br. Serão concedidos certificados de participação.

HORIZONTES PROFISSIONAIS No dia 12 de novembro, terça-feira, a partir das 8h30min., após um café da manhã, a professora da Fundação Getúlio Vargas - FGV/SP e da Universidade de São Paulo - USP, Victória Christina Bloch, aborda o tema: “Situação atual e perspectivas para a média e alta gerências no Brasil”. A palestra será realizada nos auditórios do CIEE/SP. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, devem ser feitas pelos fones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org,br. O evento faz parte do Ciclo CIEE de Palestras sobre RH, com a participação de diretores e gerentes de recursos humanos das empresas e especialistas na matéria.

EUA: confiança do consumidor cai para menor nível em 9 anos QUEDA SE DEVE AO DECLÍNIO ECONÔMICO, DESEMPREGO E AMEAÇAS DE GUERRA COM O IRAQUE Preocupações sobre o emprego e o possível ataque dos Estados Unidos ao Iraque fizeram a confiança do consumidor norte-americano em outubro despencar para o menor patamar dos últimos nove anos. O número sinaliza a recuperação da economia dos EUA está cada vez mais difícil. O índice final de confiança do consumidor de outubro caiu pelo quinto mês consecutivo e atingiu o nível de 79,4, o menor desde novembro de 1993 e bem

abaixo do patamar atingido após os ataques de 11 de setembro no ano passado, de acordo com o Conference Board, grupo privado de pesquisas empresarias. A queda ficou bem abaixo das previsões do mercado, que era de que a confiança ficasse em 89,7. Também foi muito inferior ao resultado revisado do mês anterior, de 93,7. "O fraco mercado de trabalho, a ameaça de ações militares no Iraque e um prolongado declínio nos mercados financeiros claramente abateram a confiança do consumidor e suas expectativas para o futuro", disse Lynn Franco, diretor de pesquisas do Conference Board, em um comunicado.

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REFLEXOS DOS ATENTADOS NO BRASIL

Já está à disposição, gratuitamente, dos interessados o livro: Visão Crítica da Educação Brasileira - Presente e Futuro , de autoria do professor e membro da Academia Brasileira de Letras ABL, Arnaldo Niskier e do presidente executivo do Centro de Integração Empresa Escola - CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli.

Os atentados em Nova York e os interesses internacionais do Brasil . Este é o título da edição nº 61, dos livros da Coleção CIEE, que traz a íntegra da palestra proferida no CIEE/SP pelo ex-cônsul-geral do Brasil em Nova York, embaixador Flávio Miragaia Perri, que exerce, atualmente, a sua atividade diplomática em Roma/Itália.

Os interessados nas publicações devem solicitá-las,gratuitamente, pelo fax (11) 3040-9955, indicando nome e endereços completos, bem como o título da obra.

O índice de condições atuais, que mede a visão do norteamericano sobre sua atual situação econômica e suas finanças, declinou de 88,5 em setembro para 77,5 em outubro. O índice de expectativas, que mede as perspectivas dos consumidores para os próximos 6 meses, caiu de 97,2 para 80,7. As preocupações dos consumidores com o mercado de trabalho também cresceram. O índice que mede a dificuldade de encontrar trabalho subiu de 25,4 em setembro para 27,3. O avanço deste índice frequentemente prenuncia um aumento da taxa de desemprego nos Estados Unidos, atualmente em 5,6%. (Reuters)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Desemprego sobe para 18,9% em SP Segundo o Seade e o Dieese, o aumento é atípico para um mês de setembro; pela primeira vez desde 89, foram fechadas vagas no setor de serviços O desemprego na região metropolitana de São Paulo atingiu 18,9% da População Economicamente Ativa (PEA) em setembro, segundo pesquisa divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Em agosto, a taxa de desemprego estava em 18,3% e, em julho, em 18,1%. A pesquisa estima que 1,797 milhão de pessoas estavam desempre-

gadas na região metropolitana no mês passado. Na avaliação dos institutos responsáveis pelo levantamento, o aumento do desemprego de agosto para setembro foi um movimento atípico para o período. A desocupação cresceu por conta do fechamento de 37 mil ocupações e da chegada de 24 mil pessoas ao mercado de trabalho no mês – ou seja, o número de desempregados aumentou em 61 mil pessoas.

A queda de 0,5% no nível de ocupação na região em setembro ante agosto é o resultado da eliminação de 46 mil vagas na indústria e de 43 mil em serviços, que não foram suficientemente contrabalançadas pelos aumentos verificados no comércio (10 mil postos de trabalho) e no agregado de outros setores (42 mil vagas). Essa é a primeira vez que o setor de serviços mais demite do que contrata desde 1989.

Faturamento do comércio de SP cai 3,72% em setembro FRENTE A 2001, PORÉM, HOUVE AUMENTO DE 12,57% DAS RECEITAS NA REGIÃO METROPOLITANA

O faturamento do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo caiu 3,72% no último mês de setembro, em relação a agosto. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 12,57% no total faturado. Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, e foram divulgados ontem pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No acumulado do ano, o faturamento do varejo apresentou saldo positivo. Em agosto, o crescimento em relação a 2001 era de 1,41%. Em setembro, esse percentual melhorou ainda mais, registrando expansão total de 2,59%. De acordo com os técnicos do Fecomercio que realizaram a pesquisa, a queda do faturamento no comparativo dos meses de agosto e setembro de 2002 pode ser justificada por agosto apresentar um histórico mais favorável de vendas do que o mês seguinte. Ainda segundo os analis-

tas da entidade, há uma expectativa positiva de incremento nas vendas, já que "a recuperação percebida desde maio é débil, porém ainda não perdeu o fôlego", como mostram os dados do acumulado do ano. Desempenho – Os segmentos que faturaram mais neste mês de setembro foram utilidades domésticas (que cresceu 2,61% com relação a setembro de 2001 e caiu 1,09% comparado a agosto de 2002); cinema, foto, som e óticas (com alta de 6,57% sobre o mesmo período do ano passado e baixa de 19,62% sobre o mês anterior); vestuário e tecidos; produtos não duráveis em geral e material de construção. Os outros segmentos permaneceram com faturamento estagnado. Um dos setores mais prejudicados foi o de venda de calçados. Considerando o acumulado do ano, as sapatarias amargam uma perda na receita de 17,72%. No último mês de setembro, seu faturamento foi 13,51% menor que em agosto. Na comparação com setembro do ano passado, a queda registrada foi de 15,91%. O segmento de CDs também apresentou estatísticas negativas. Os lojistas tiveram queda no

Metalúrgicos podem parar novamente em SP

O Sindicato dos Metalúrgi- as atividades em 72 fábricas de cos de São Paulo, filiado à For- São Paulo e Mogi das Cruzes, ça Sindical, marcou para esta durante duas horas. O movisexta-feira uma nova paralisa- mento envolveu 52 mil trabação nas fábricas da capital e lhadores. As grandes empresas Grande São Paulo com o obje- atingidas pela paralisação fotivo de pressionar os empresá- ram Knorr Brense, Robert rios a negociar aumento real de Bosch e Rolamentos Fag, além salários. A manifestação terá de grandes companhias de ouinício a partir das 10 horas, em tros setores como Bicicletas frente ao prédio da Federação Monark, Lorenzetti e Filizola. das Indústrias de São Paulo Faturamento em queda – (Fiesp), na avenida Paulista, e As empresas de autopeças arcontará com a participação de gumentam que a retração no outros sindicatos filiados à mercado de veículos reduziu o Força Sindical com data-base lucro e o faturamento do setor. no segundo semestre e que es- A recente alta do dólar, agravatão na campada pela desacenha unificada. leração do Sindicato planeja uma Os cerca de manifestação na mercado, tam700 mil traba- próxima sexta-feira, às bém levou as lhadores da ca- 10 horas, em frente à matrizes dos tegoria reivin- sede da Fiesp, na f o r n e ce d o r e s dicam correção avenida Paulista de sistemas e salarial de 15% autopeças insreferente à reposição da inflação talados no País a suspender os e aumento real, participação nos investimentos durante, no mílucros e resultados, garantia de nimo, seis meses. Segundo o emprego e redução de jornada Sindicato Nacional da Indúsde 44 para 40 horas semanais, tria de Componentes para Veíalém da manutenção das cláusu- culos Automotores (Sindipelas do acordo anterior. ças), cerca de US$ 500 milhões Ontem, o Sindicato dos Me- deixarão de ser aplicados. talúrgicos negociou com os O faturamento deverá fesindicatos patronais dos seto- char o ano em torno de US$ 10 res de autopeças e produtos de bilhões, ante uma previsão de siderurgia em mais uma roda- US$ 12,5 bilhões feita no início da para a campanha salarial do do ano. No ano passado, a reano. A data-base da categoria é ceita totalizou US$ 11 bilhões. 1º de novembro. Não houve O nível de emprego, que caiu avanço nas negociações. Os para 167 6 mil trabalhadores empresários compromete- no mês passado, deve encerrar ram-se a discutir a pauta de rei- o ano com 165 mil empregados vindicações apresentada pelos no setor, o nível mais baixo trabalhadores. desde 1995, quando havia 162 Na sexta-feira da semana mil trabalhadores nas emprepassada, o Sindicato paralisou sas de autopeças. (AE)

faturamento na ordem de 10,64% em relação a agosto e 44,82% no comparativo com setembro de 2001. Nesse caso, de acordo com os analistas da Fecomércio-SP, os números ruins foram causados pela expansão do comércio ilegal de produtos. Estela Cangerana

Naquele ano, o segmento havia fechado 5 mil postos. Elevação – Para o Dieese, o ano de 2002 deverá ter a segunda maior taxa de desemprego desde 1985, quando começou a ser feita a pesquisa de desemprego na região metropolitana de São Paulo em parceria com a Fundação Seade. O maior nível até hoje foi apurado em 1999, de 19,3%. O segundo maior índice foi registrado em 1998, de 18,2%. O diretor técnico do Dieese Sérgio Mendonça estima que a taxa deste ano fique entre as de 1998 e 1999. Desde o início de 2002, apenas em janeiro o nível de desemprego ficou abaixo de 18% da PEA, em 17,9%. Salários – A pesquisa destaca ainda que o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,1% em agosto ante julho, para R$ 843. Frente a agosto de 2001, porém, houve redução de 7,2% – o estudo tem uma defasagem de um mês para o

levantamento de salários, em relação aos dados de desemprego. A renda dos assalariados cresceu 0,9% entre julho e agosto, para R$ 890, enquanto as retiradas dos trabalhadores autônomos aumentaram 1,8% no mesmo período, para

R$ 620. Em relação ao ano passado, no entanto, houve queda de 4,5% e 13,4%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, houve redução de 0,8% nos salários do setor privado, devido à redução de 1,2% do trabalho com carteira assinada. (GN/Agências)

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080307000012002OC00022 380119000012002OC00076 080278000012002OC00026 090147000012002OC00124 090175000012002OC00179 080327000012002OC00015 180112000012002OC00115 180112000012002OC00116 180112000012002OC00117 180306000012002OC00075 080285000012002OC00032 090177000012002OC00063 090177000012002OC00065 090177000012002OC00066 090177000012002OC00067 090177000012002OC00068 090177000012002OC00069 090177000012002OC00071 090111000012002OC00016

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FRANCA - SP FRANCO DA ROCHA- SP. G UA RU L H O S LINS MOGI DAS CRUZES PIR ACICABA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU. SANTO ANDRE SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SãO PAULO

SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MOBILIARIO EM GERAL OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MATERIAL MEDICO-ODONTOLOGICO EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA MOBILIARIO EM GERAL SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS SUPRIMENTO DE INFORMATICA SUPRIMENTO DE INFORMATICA MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS PECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

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Natureza da Despesa

200161000012002OC00067 090182000012002OC00140 090182000012002OC00141 090182000012002OC00138 090182000012002OC00137 090182000012002OC00142 130144000012002OC00004 380172000012002OC00027 130148000012002OC00023 380143000012002OC00026 380139000012002OC00006 180304000012002OC00057 090175000012002OC00178 180291000012002OC00034 080327000012002OC00016 080327000012002OC00014 080329000012002OC00028 080329000012002OC00029 380109000012002OC00076 080331000012002OC00042 130167000012002OC00026 130167000012002OC00027 080332000012002OC00031 080340000012002OC00036 080340000012002OC00039 200158000012002OC00102 180278000012002OC00052 180278000012002OC00051 180278000012002OC00055 180278000012002OC00054 180278000012002OC00053 180278000012002OC00050 080337000012002OC00016 080337000012002OC00017 080338000012002OC00044 080338000012002OC00043 180155000012002OC00158 090102000012002OC00137 410102000012002OC00213 410102000012002OC00211 280105000012002OC00081 080262000012002OC00084 260110000012002OC00012 410102000012002OC00216 280105000012002OC00079 280105000012002OC00078 090110000012002OC00003 280105000012002OC00080 260033000012002OC00002 260033000012002OC00001 410102000012002OC00215 410102000012002OC00212 180176000012002OC00051 090177000012002OC00070 410102000012002OC00214 090148000012002OC00217 260110000012002OC00011 180321000012002OC00012 180173000012002OC00184 080340000012002OC00035 380198000012002OC00033 080342000012002OC00067 080342000012002OC00066 080342000012002OC00065 380188000012002OC00061

31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002 31/10/2002

AR AR AQUAR A BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P BAU RU / S P CAMPINAS - SP C AMPINAS/SP FR ANCA HORTOLâNDIA - SP HOR TOLANDIA/SP LINS MOGI DAS CRUZES MOGI GUACU PIR ACICABA PIR ACICABA PIR ASSUNUNGA PIR ASSUNUNGA PRESIDENTE VENCESLAU - S/P REGISTR O REGISTR O REGISTR O(SP) RIBEIRAO PRETO S.R OQUE S.R OQUE SANTO ANDRE SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO JOAQUIM DA BARRA SÃO JOAQUIM DA BARRA SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DO RIO PRETO SAO JOSE DOS CAMPOS/SP SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO ROQUE SERRA AZUL/SP. SER TAOZINHO SER TAOZINHO SER TAOZINHO TAU BAT E

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

América Latina derruba em 8,9% o lucro do BBVA

Copom eleva a meta para abrigar a alta dos preços Ata da última reunião revela mudança de atitude do Comitê; juro tem poucas chances de cair O Banco Central não utilizou apenas o aumento dos juros para conter a inflação. Ele passou a usar como recurso o aumento da meta da inflação quando entende que as pressões são sobre preços administrados, como a gasolina, o gás de cozinha e a tarifa de energia. Só a gasolina deve subir mais 9% até dezembro e outros 9% em 2003. A mudança de postura do Banco Central, BC, ficou evidenciada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, divulgada ontem. Na reunião, realizada nos dias 22 e 23, o Comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 21% ao ano, depois de tê-la elevado de 18% para 21% ao ano, em reunião extraordinária realizada no dia 14. De acordo com o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, o Copom deixa claro que começou

a trabalhar com dois cenários distintos para a inflação. Um para quando houver choques de demanda, que serão compensados com uma política de sinal contrário, como o aumento de juros realizado na reunião extraordinária. Por outro lado, no caso de choque de oferta (também conhecido como choque de custo), os diretores do Banco Central que formam o Copom dizem que estão seguindo a recomendação tradicional. "O impacto direto sobre o nível de preços é acomodado, ou seja, não provoca resposta da política monetária", aponta a ata. Choque em 2003 – Para o ano que vem, o Copom prevê que o impacto dos preços acomodados e do choque primário dos preços administrados alcançará 2 pontos porcentuais. Por isso, já trabalha com uma elevação da meta de infla-

Trajetória da Selic Em %, ao ano

Projeção* Dez/2002

19,70% 19,00

18,75

18,50 18,00

16,75

15,25 Jan/01 Mai/01 Jan/02 Fev

Mar

Abr

pelos principais articuladores do novo governo são de que o programa Fome Zero e o aumento do salário mínimo devem concentrar os primeiros esforços da administração, enquanto a reforma tributária – que permitiria uma redução mais consistente dos juros – começaria a ser negociada. Entretanto, o ânimo do mercado pode melhorar, em relação às expectativas de inflação, caso o dólar continue caindo e chegue mais perto, se possível, do nível de R$ 3,50, avaliam operadores. Contratos – Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, o juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 – o primeiro a vencer no novo governo e o mais negociado na Bolsa – caiu para 23,29% ao ano, ante 23,41% da véspera. O

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Fonte: *Relatório Focus/ Banco Central

ção de 4% para 6% para 2003. Na opinião de Alfieri, a mudança é importante porque dá maior flexibilidade para o Banco Central controlar a inflação, sem necessitar sempre de um aumento dos juros. Mesmo assim, o economista diz que, como a inflação, segundo o mercado, já está em

Taxas futuras caem pouco na BM&F

O mercado de juros futuros ficou longe da alegria geral da Bolsa e do câmbio ontem. Os contratos de DI futuro registraram queda de taxas, mas muito pequena comparativamente à queda do dólar e a alta da Bolsa. Leia mais na página 7 E o motivo é a inflação. Por causa das expectativas de alta dos preços, o mercado não vê espaço para redução dos juros pelo menos nos próximos três meses. A ata da última reunião do Copom, divulgada ontem, trouxe os novos aumentos que vêm pela frente, ainda este ano, para alguns dos principais preços administrados. Sem espaço – Operadores avaliam que o governo Lula terá poucas chances para reduzir os juros no curtíssimo prazo. Os sinais emitidos até agora

21,00

juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 25,43%, ante 25,55%, de terça-feira. No caso dos DIs que vencem este ano, o de novembro fechou a 20,89%, ante 21,04% da véspera; e o de dezembro encerrou a 22,24%, ante 22,10%. Leilões – O Tesouro fez outro bem-sucedido leilão de NTN-Cs, títulos corrigidos pelo IGP-M. Foi vendido integralmente em leilão a oferta de 1,5 milhão de NTN-Cs com vencimento em 1º/12/2005, à taxa de 9,50% ao ano. O Banco Central, por sua vez, continuou na política de recompra de LFTs mais longas, com quantidades que vêm diminuindo a cada dia. Ontem, recomprou 22.362 LFTs com vencimento em 23/7/2003. O deságio da operação ficou em 2,05%.(AE)

mais de 7% para 2003, há pouco espaço para uma redução dos juros, principalmente em 2002. "O que sem dúvida é uma informação ruim para o varejo", explica. Vendas: retração – O aumento dos juros na metade do mês já provocou uma retração nas vendas. Do dia 1º ao dia 29, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, estão caindo 0,5% em relação a igual período do ano passado. Na primeira quinzena do mês, o indicador apresentava crescimento de 7,7%. A Associação Comercial ainda não fez uma previsão para as vendas de Natal, diante dos novo patamar dos juros. Revisão – O Copom elevou a previsão de aumento no preço dos combustíveis para esse ano e para 2003. Para a gasolina é esperado um reajuste de 9% para o restante de 2002 e outros 9% para 2003. O gás de cozinha também deverá subir. O aumento projetado é de 16,6% para o último trimestre de 2002, e outros 16,6% para o ano que vem. E não é só: as tarifas de energia devem ficar mais salgadas em 3,8% até dezembro. Já a projeção do reajuste da eletricidade para 2003 passou de 21% para 25%. Adriana Gavaça

FGTS pode virar investidor de peso

O próximo governo vai ter várias alternativas para transformar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, em um investidor institucional de peso e, com isso, melhorar a remuneração paga atualmente ao trabalhador, que é TR (taxa referencial) mais 3% ao ano. Uma das propostas em análise pelo atual governo, que será deixada para o sucessor, é a que prevê que o próprio Fundo aplique um porcentual do seu caixa em ações. Os ganhos da aplicação seriam distribuídos entre os titulares das contas. Rendimento e risco – Feita a aplicação dessa forma, os técnicos avaliam que serão superados dois grandes problemas. O primeiro deles é o baixo rendimento proporcionado a essa poupança compulsória, que é uma das principais reclamações dos cotistas. O segundo é evitar que o próprio trabalha-

dor corra riscos no mercado de capitais. O próximo governo poderá também atacar uma outra fonte de constantes atritos no Conselho Curador do FGTS, que reúne representantes do governo, empresários e trabalhadores: o direcionamento das aplicações do fundo, voltado prioritariamente para a população de baixa renda. Classe média – "A classe média, que recebe salários mais altos e, portanto, contribui com a maior parcela de recursos para o Fundo, recebe de volta poucos benefícios", reconhece um técnico do governo que trabalha com o problema. Nessa direção, o próprio Conselho Curador já vem atuando. Poucos meses atrás foi aprovada uma resolução que criou a faixa especial de financiamento dentro do FGTS, proporcionando o acesso ao crédito habitacional para as fa-

mílias com renda de até R$ 4.500. É na remuneração que se concentra, no momento, a atenção dos técnicos. Investidor – A proposta que coloca o próprio FGTS como investidor prevê um porcentual ainda não definido de recursos que sairia do caixa do Fundo para o mercado de capitais. O Conselho Curador ficaria encarregado de definir as regras para a alocação dos recursos. Ano a ano uma parcela do rendimento da operação seria creditada na conta vinculada do FGTS. Nos anos ruins a distribuição não ocorreria. Privilegiado – A vantagem nesse tipo de operação é que o FGTS seria, assim como os fundos de pensão, um investidor privilegiado, dado ao volume de recursos que movimentaria. A aplicação, de acordo com os técnicos, seria dirigida sempre para emissões de empresas

que passassem por uma rigorosa lista de classificação. "O FGTS pode, por exemplo, aplicar prioritariamente em empresas de saneamento. Com isso, ele contribuiria para o mercado de capitais e geraria uma renda maior para o trabalhador, sem perder de vista os seus objetivos", argumentou o técnico. Privatizações – Outra alternativa, de acordo com os técnicos do governo, é a continuidade da aplicação via Fundos Mútuos de Privatização, FMP, que se tornaram um sucesso. Por essa modalidade, os trabalhadores adquiriram ações da Petrobrás e Vale do Rio Doce. Está prevista ainda a compra de ações do Banco do Brasil. Nesse tipo de aplicação, o trabalhador que retira seu dinheiro do FGTS para investir em ações perde a garantia mínima do governo e corre o risco inerente ao mercado. (AE)

O segundo maior grupo financeiro espanhol, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria – que no Brasil controla o BBV Banco–, divulgou ontem uma queda de 8,9% em seu lucro nos primeiros nove meses do ano, devido à fraqueza econômica e à depreciação de moedas na América Latina. O lucro do BBVA recuou para 1,66 bilhão de euros (US$ 1,63 bilhão de dólares), de janeiro a setembro. O lucro, e o crescimento de 2% para US$ 4,25 bilhões no lucro operacional, ficaram em linha com as expectativas de analistas ouvidos pela Agência Reuters. A receita da América Latina ficou praticamente estável, com o México contribuindo com dois terços do total. Intermediação – A receita de intermediação do grupo cresceu 24%, para 534 milhões de euros, indo contra a tendência do setor, que está sendo prejudicado pela volatilidade dos mercados de valores. O grupo financeiro espanhol disse que os resultados ficaram em linha com sua previsão de uma que-

da de 9% no lucro em 2002. "Os resultados do BBVA se ajustaram à desaceleração econômica local, às incertezas, à queda nos mercados financeiros e à desvalorização cambial na América Latina, que prejudicou os resultados regionais quando convertidos para euros", afirmou o banco. Os empréstimos do grupo aumentaram apenas 1%, enquanto os depósitos e os clientes administradores de fundos declinaram 5,5%. México – O BBVA tem poucos investimentos no Brasil quando comparado com seu rival Santander Central Hispano . A presença do banco na América Latina é mais forte no México. No Brasil, o BBVA está presente por meio de parcerias, como sua parte na gigante Telefónica e no italiano Banca Nazionale del Lavoro . Os resultados do BBVA seguem a divulgação na terça-feira de uma queda de 13,6% no lucro do maior banco espanhol, o Santander Central Hispano, nos primeiros nove meses do ano. (Reuters)

Banco do Piauí: preço mínimo de R$ 38 milhões A equipe econômica do governo pretende leiloar todos os bancos estaduais que estão sob sua administração ainda neste ano. O Conselho Monetário Nacional, CMN, anunciou ontem que fixou em R$ 38,322 milhões o preço mínimo de venda das ações do Banco do Estado do Piauí que pertencem à União. O Banco Central também espera arrecadar mais R$ 2,017 milhões com a venda de ações aos empregados do banco. Acordo com o FMI – No acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional, FMI, há um compromisso genérico com relação aos exbancos estaduais. O texto estabelece como objetivo fazer, até dezembro deste ano, “progressos adicionais com relação aos

leilões dos quatro bancos estaduais federalizados restantes." A data do leilão do BEP será fixada em edital. O Bradesco e o Itaú são os dois bancos já préqualificados a participarem da disputa. No dia 15 de outubro, o BC adiou de 31 de outubro para 3 de dezembro deste ano o leilão de privatização do Banco do Estado do Maranhão (BEM). Em setembro, o governo já havia decidido adiar para 12 de novembro a privatização do Banco do Estado do Ceará (BEC), inicialmente marcada para 3 de outubro, e reduzir seu preço de venda de R$ 344 milhões para R$ 268 milhões. Já o Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) irá a leilão no dia 20 de novembro. (MM/AE)

Recadastramento de contas vai até dezembro O Banco Central, BC, divulgou ontem nota alertando que terminará em 31 de dezembro o prazo para o recadastramento de contas bancárias. "Os titulares que não fizeram o recadastramento em 31 de dezembro de 1994 devem procurar a instituição em que mantinham conta e apresentar a documentação solicitada", diz a nota. O BC esclarece que não é possível fazer a pesquisa no site do Banco Central apenas com nome ou número do correntista. É necessário que o cliente saiba o nome da instituição, o número da agência e da conta bancária não recadastrada. O Banco Central aconselha

que os clientes façam pesquisa diretamente nas instituições financeiras pelo nome ou pelo CPF do cliente. Repasse – Os saldos das contas não recadastradas até o final deste ano, de acordo com a nota do Banco Central, serão destinados ao Programa Nacional de Reforma Agrária e outros programas de natureza social (60%) e ainda constituirão receitas do Fundo de Garantias para a Promoção da Competitividade (40%). Em caso de dúvidas, o cliente pode procurar as centrais de atendimento ao público do BC por meio do telefone 0800-992345, de segunda à sexta-feira, entre 9 e 16 horas. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 25/10/2002 (13:25) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 25/10/2002 (13:16) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

Onde tem esta marca, tem Nossa Caixa.

O Banco Nossa Caixa, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo e a Associação Comercial de São Paulo, numa parceria inédita, estão implantando o AutoCaixa – correspondente bancário – em estabelecimentos comerciais credenciados, oferecendo ao público novas alternativas para o pagamento de contas (água, luz, gás e telefone) e outros serviços. O AutoCaixa foi desenvolvido para facilitar e democratizar o acesso da população aos serviços bancários e oferecer aos comerciantes novas oportunidades de negócios. AutoCaixa. A Nossa Caixa sempre perto de você.

Interveniente:


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Bolsas latinas voltam a receber investimentos Os fluxos de investimentos para os fundos de ações latino-americanos se tornaram positivos pela primeira vez desde abril passado, entre os dias 15 e 23 deste mês, informou a consultoria EmergingPortfolio.com Fund Research, de Londres. Esses fundos, com ativos de US$ 1,42 bilhão, cresceram US$ 750 mil neste período. A consultoria observou que, diante do modesto aumento do volume de capitais nesses portifólios, será necessário aguardar as próximas semanas para se verificar se houve uma mudança sustentável no comportamentos dos investidores. Globais e emergentes – No

mesmo período, os fluxos para os fundos acionários globais e de mercados emergentes em geral se tornaram negativos. “Parte deste dinheiro deve ter sido redirecionado para os fundos de bônus dos mercados emergentes, que registraram a sua melhor semana de influxos neste ano”, disse a empresa. Os 147 fundos de bônus dos emergentes monitorados pela consultoria – e que controlam ativos de US$ 7,2 bilhões – registraram fluxos positivos de US$ 74,3 milhões. Desde o início do ano, os fundos acumulam um saldo positivo de US$ 339,3 milhões, um crescimento de quase 7%. (Reuters)

Ganhos nos mercados europeus Os principais mercados acionários europeus encerraram em alta ontem, puxados pela melhora de Wall Street. A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,70%, com a melhora do sentimento do mercado. As ações da Unilever subiram 6,40%, depois da divulgação de seus resultados do terceiro trimestre, com lucro superior a 60%. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com ganho de 4,02%, com a alta saendo liderada pelas ações da Al-

catel, que avançaram 40,54%. Operadores disseram que a alta correspondeu, em parte, a uma recuperação técnica, depois das quedas recentes; os investidores também reagiram positivamente ao plano de redução de dívida e de custos anunciado pela empresa. A Bolsa de Frankfurt fechou com o índice Xetra-Dax com elevação de 3,03%. Apesar da alta, operadores destacaram que os investidores institucionais ainda não estão animados a comprar ações. (AE)

.FINANÇAS.- 7

BC rola dívida cambial e mercados ficam otimistas A rolagem de papéis cambiais que vencem amanhã, a melhora dos mercados externos e a correção das perdas dos primeiros dias da semana favoreceram o mercado financeiro brasileiro ontem. O dólar caiu, a bolsa de valores subiu e os indicadores de risco tiveram significativa melhora. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,705 para compra e a R$ 3,715 para venda, com desvalorização de 2,75% sobre o fechamento da véspera. Com a queda de ontem, a moeda americana passa a acumular perdas de 1,19% em outubro. Rolagem de papéis – O sucesso do Banco Central, BC, na rolagem dos cerca de US$ 2 bilhões em contratos cambiais que vencem nesta sexta-feira determinou a queda do dólar ontem. O BC aceitou as propostas de juros dos investidores e conseguiu trocar quase 100% dos papéis por outros que vencem no início de dezembro. O leilão de ontem foi bastante diferente das recentes experiências do BC. Antes da eleição, o BC não conseguia rolar títulos cambiais porque os investidores pediam juros muito altos para aceitar a operação. A melhora das condições para o leilão coincide com o fim

do suspense eleitoral, que dei- serva os passos dos petistas xava os investidores cautelo- neste início de transição. Indicadores de risco – A sos. Agora, conhecido o novo governo, o mercado opera queda do dólar e a recuperação com maior grau de otimismo e das bolsas de valores nos Estaisso favorece as rolagens de tí- dos Unidos permitiram que os indicadores de risco brasileiros tulos públicos. tivessem nova rodaTransição – O anúncio dos inte- A bolsa paulista da de melhora ontem. A taxa de risco grantes da equipe de registrou valorização de do País calculada transição para o nopelo banco americavo governo federal, 4,87%, com o Ibovespa no JP Morgan Chase coordenada pelo retornando aos despencava 5,79% prefeito licenciado 10.000 pontos às 18 horas de onde Ribeirão Preto, Antônio Palocci, é agora espe- tem, para 1.791 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sisterado para amanhã. Embora a maior expectativa mas. Os C-Bonds, principais títudos investidores seja a nomeação do Ministério de Luiz Iná- los da dívida externa brasileira, cio Lula da Silva, os analistas subiam 4,55% no horário, netentarão enxergar pistas na gociados a 57,50% do valor de equipe de transição. Por en- face, também segundo a Enfoquanto, o mercado apenas ob- que Sistemas.

Bolsa sobe – Mais uma vez, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, aproveitou a melhora do cenário para recuperar mais uma fatia das perdas das últimas semanas. A bolsa paulista terminou o pregão com alta de 4,87% e, com isso, o Ibovespa voltou à casa dos 10.000 pontos, fechando em 10.068 pontos. O giro somou R$ 669,3 milhões, superior ao registrado nos pregões anteriores. Com o resultado de ontem, a Bovespa agora amplia para 16,7% a alta acumulada em outubro. Desde o início do ano, porém, a desvalorização ainda chega a 25,8%. NY ajuda – O bom desempenho das bolsas de valores americanas ajudou a Bovespa a fechar em alta ontem. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York subiu 0,70% e o Nasdaq teve alta de 2,00%. Entre as ações mais negociadas na Bovespa, destacaram-se Petrobrás PN (5,07%), Telemar PN (6,64%), Bradesco PN (6,93%) e Itaubanco PN (5,06%). A maior alta do Ibovespa foi Braskem PNA (9,4%). Apenas três das 56 ações que compõem o Ibovespa fecharam em baixa ontem: Aracruz PNB (-2,3%), Vale do Rio Doce PNA (-2,2%) e Votorantim Celulose e Papel PN (-0,6%). Rejane Aguiar


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Seguro obrigatório: direito da vítima Saiba quem tem direito a receber o DPVAT, pago anualmente pelos motoristas, os valores da cobertura e como fazer para liberar a indenização

Cinquenta e um reais e sessenta e dois centavos. Esse é o valor que os proprietários de veículos pagam todos os anos pelo Seguro Obrigatório DPVAT (Danos Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). A finalidade desse seguro é indenizar vítimas de trânsito em todo o território nacional. Mas são poucos os motoristas que sabem sobre o assunto e muito menos como fazer para ter acesso às indenizações em caso de acidente. "No Brasil, quando um acidente acontece, com vítimas fatais ou não, as pessoas não vão atrás desse dinheiro, ou por falta de informações ou por acharem que a quantia é

pequena para muita burocracia", diz o advogado especializado em Defesa do Consumidor Milton Zlotinik, do escritório Zlotinik Advogados. Ele recomenda aos parentes de vítimas de trânsito para tomarem cuidado com pessoas que se dizem interlocutores de órgãos de trânsito. "Existem pessoas de má-fé que diante do desequilíbrio emocional da família, se aproveitam para pegar procurações visando a liberação do seguro obrigatório e depois somem com o dinheiro, sem deixar pistas", diz. Direitos - O seguro foi criado pela Lei nº 6.194 de 1974 e é administrado pelo Convênio DPVAT, que pertence à Fede-

ração Nacional dos Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). Qualquer vítima de acidente envolvendo veículo (ou seu beneficiário) pode requerer a indenização do DPVAT. As indenizações são pagas individualmente, não importando quantas vítimas o acidente tenha causado. O pagamento independe da apuração de culpados. Além disso, mesmo que o veículo não esteja em dia com o DPVAT ou não possa ser identificado, as vítimas ou seus beneficiários têm direito à cobertura. Se, em uma batida, há dois carros envolvidos, cada um com quatro ocupantes, e também um pedestre, e se as

nove pessoas forem atingidas, todas terão direito a receber indenizações do seguro separadamente. Nos casos de morte e de invalidez permanente, o valor da cobertura é de R$ 6.754,01. O seguro também cobre Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares até R$ 1.524,54. Pedido - A contar da data do acidente, o motorista tem um prazo de 20 anos para dar entrada no pedido de indenização. Depois disso, o seguro cai em prescrição. Juridicamente, isso significa que a perda do direito à reivindicação. Os pedidos de indenização do DPVAT devem ser feitos através das seguradoras do

mercado. Basta que o interessado escolha a seguradora de sua preferência e apresente a documentação necessária. A seguradora escolhida para abertura do pedido de indenização será a mesma que efetuará o pagamento correspondente, exceto nos casos de acidente envolvendo veículos de transporte coletivo. O procedimento para receber a indenização do Seguro Obrigatório DPVAT é simples e dispensa a ajuda de intermediários. Quando o acidente envolver ônibus, microônibus e demais veículos de transportes coletivos, a indenização só poderá ser paga através da seguradora em que o seguro do veícu-

lo foi contratado. Dessa forma, o interessado deve: G Dirigir-se à empresa de ônibus e solicitar uma cópia do bilhete de contratação do seguro DPVAT do veículo; G Dirigir-se à seguradora que consta da cópia do bilhete e solicitar o pagamento da indenização. Liberação - O prazo para a liberação do pagamento do seguro obrigatório é de 15 dias, quando a documentação apresentada estiver completa e regular. Havendo pendências, o prazo de 15 dias passa a ser contado a partir da data em que os papéis forem corrigidos pelos segurados. Sílvia Pimentel

Idec move ação coletiva contra INSS encerra mutirão, mas há a NET alegando venda casada 5.017 processos pendentes

O Idec ingressou com uma ação coletiva com pedido de liminar, contestando a obrigatoriedade da assinatura de um provedor de Internet para a utilização do Vírtua, serviço de acesso rápido à Internet, oferecido pela NET. Segundo o Instituto, a obrigatoriedade imposta ao consumidor confira venda casada. Essa prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. A ação coletiva beneficia todos os associados do Idec que utilizam ou venham a utilizar o

Vírtua. O pedido de liminar pretende evitar que a NET cancele o serviço de acesso rápido de assinantes que não utilizam um provedor de Internet e passe a aceitar novos usuários para o Vírtua nessa condição. O Idec pretende também que, no final da ação, todos os usuários que assinaram serviço de provedores de Internet recebam em dobro o valor pago pelas mensalidades. O serviço de acesso rápido à Internet da NET atinge cerca de 50 mil assinantes. O advogado do

Idec, Sami Storch explica porque a NET transgride os direitos do consumidor: "De forma parecida à pratica da Telefônica com o Speedy, a NET também impõe a contratação de um provedor adicional para fornecer o acesso à rede. Entretanto, nesse caso, os abusos são ainda maiores: são apenas sete os provedores que a empresa oferece como parceiros e a TVA, que fornece o serviço AJATO de conexão à internet, não exige a contratação de provedor adicional". (Agências)

O mutirão para solucionar os processos que tramitam no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) há mais de um ano será encerrado hoje. No início desse mês, somente em São Paulo, eram mais de 30 mil processos aguardando julgamento. Ainda restam 5.017, processos a serem julgados. O multirão foi realizada por servidores das Agências da Previdência Social (APS). Para realizar o serviço, as pessoas tiveram uma hora a mais de trabalho interno entre segunda-

feira e quinta-feira. Nos lugares que possuem um grande número de requerimentos que ainda não tiveram um parecer da Previdência o expediente teve de ser ainda maior. Pedidos - No Brasil, cerca de 450 mil pedidos de benefícios são feitos por mês. Segundo o diretor de Benefícios do INSS, Benedito Brunca, a meta era liberar todos os processos que estão em análise há mais de um ano, até o final deste mês. “Não liberamos todos os processos porque o tempo foi

muito curto, mas mesmo assim estamos satisfeitos, só nos restaram 6.705 processos no país todo”, informou. Respostas - Ele disse que todos que entraram com o processo não precisam se preocupar, pois serão respondidos. “Após o momento da concessão, ele é processado e o segurado recebe em casa, após 15 dias a resposta do processo”. Segundo ele, o maior número de pedidos feitos foram os de aposentadoria por tempo de contribuição. (Ag. Brasil)

LIVROS A Proteção Constitucional do Consumidor Autor: Adolfo Mamoru Nishiyama Editora: Forense, 209 páginas. O autor é bacharel em Ciências Jurídicas pelo Mackenzie e mestre em Direito do Estado. Atualmente é professor adjunto de Direito Constitucional e de Direito Processual Civil nas Universidades Paulista e de Santo Amaro. A obra é resultado de sua dissertação de mestrado defendida na PUC, de São Paulo. Não é simplesmente um estudo do Código de Defesa do Consumidor, mas uma análise da proteção do consumidor sob a ótica do Direito Constitucional. O livro é dividido em duas partes. Numa delas, o autor estuda a posição hierárquica da Constituição Federal e o histórico do ordenamento jurídico referente à proteção dos direitos dos consumidores.

Políticas Públicas e Normas Jurídicas

Manual Prático das Licitações

Autor: Marco Falcão Cristsinelis Editora: América Jurídica, 90 páginas. A tese construída pelo autor e que lhe valeu o grau de especialista conferido pela Escola de Políticas Públicas e de Governo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é uma contribuição inteligente ao pensamento político do nosso tempo: "o homem, escravo da economia global e do mercado, perde escala de importância e de prioridade, deixando de ser na linguagem da vida sujeito para ser objeto". A obra tem como foco a análise da política como resolução de conflitos sociais e a relação entre os poderes brasileiros na elaboração de normas regulativas da sociedade. Tem 12 capítulos e é recomendada aos interessados no exercício teórico da cidadania.

Autores: Ivan Barbosa Rigolin e Marco Tullio Bottino Editora: Saraiva, 495 páginas. Trata-se da quarta edição do Manual Prático das Licitações (Lei 8.666), com as modificações introduzidas ao texto por sucessivas leis e medidas provisórias. Este manual, lançado em 1995, constitui a atualização da lei anterior, o Decreto-lei 2.300, de 1986. Assim como ocorreu com as edições anteriores, o autor teve a preocupação de dar enfoque eminentemente prático e utilitário a todo o texto, na certeza de que o profissional de licitações é muito mais um "operário", necessitando de ajuda permanente a cada dia em seu ofício, que um acadêmico mais afeto à pura erudição. O tema é atual e pertinente. Há proposta do governo para modificar a atual legislação.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de outubro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Fabiana Ramos e Outro – Requerida: Lanchonete Divino Sabor Ltda. – Rua Pedro Vicente, 138 – 13ª Vara Cível Requerente: SP Ônibus Comércio de Auto Peças Ltda. – Requerida: Viação Cidade Tiradentes Ltda. – Rua Coronel Xavier de Toledo, 161 - 6º andar, conj. 62 – 15ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerida: Auto Viação Parelheiros Ltda. – Estrada de Parelheiros, 3000 – 38ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3007 – 33ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. – Av. Raqueb Chohfi, 6300 – 03ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3003 – 34ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerida: Auto Viação Santo Expedito Ltda. – Estrada do Alvarenga, 4000 – 29ª Vara Cível Requerente: Renovadora de Pneus Jato Ltda. – Requerida: Viação Vila Formosa Ltda. – Rua Leandro de Sevilha, 95 – 07ª Vara Cível Requerente: Heliocolor Com. e

Indústria Ltda. – Requerida: Panagra Com. e Representações Ltda. – Rua Arthur Sabóia, 202 – 27ª Vara Cível Requerente: Uniplast Com. de Plásticos e Borrachas LtdaEPP – Requerida: TWS do Brasil Ltda. – Av. Dr. Cardoso de Melo, 1855 - 5º andar - conj. 51 – 22ª Vara Cível Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. – Requerido: Companhia Gráfica P Sarcinelli – Rua Cesário Ramalho, 237 – 13ª Vara Cível Requerente: Demag Cranes e Components Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. – Requerido: Reduana Com. e Representações Ltda. – Rua Lopes da Costa, 275 – 01ª Vara Cível Requerente: IBF Indústria Brasileira de Filmes Ltda. – Requerido: IM3 Gráfica e Publicidade Ltda. – Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 219 – 28ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. – Requerido: TEC Soldas Acessórios Industriais Ltda. – Av. Vila Ema, 3225C – 26ª Vara Cível Requerente: Comercial Rafael de São Paulo Ltda. – Requerida: Cemar Comércio de Artefatos de Madeira Ltda. – Rua Manuel Leitão Bandeira, 250 – 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Rafael de São Paulo Ltda. – Re-

querido: Simão Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Av. República do Libano, 584 – 08ª Vara Cível Requerente: Comercial Rafael de São Paulo Ltda. – Requerido: S Romero Construções e Serviços Ltda. – Rua Almirante Alexandrino, 57 – 28ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Eston Indústria e Comércio Ltda. – Rua Antonio Fonseca, 492 – 36ª Vara Cível Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. – Requerido: TRV Transportadora Veloz Ltda. – Rua Padre Leonardo, 47 – 35ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Gas América Tubulações Ltda. – Rua Aristodemo Gazzotti, 796 – 30ª Vara Cível Requerente: Comercial Rafael de São Paulo Ltda. – Requerida: Ando Equipamentos Industriais de Ventilação Ltda. – Rua Alba, 1055 – 05ª Vara Cível Requerente: Selopan Comércio de Papel Ltda. – Requerida: Super Embalagens Ltda. – Rua Forte da Ribeira, 350 – 13ª Vara Cível Requerente: Refrasol Comercial Internacional Ltda. – Requerido: Mazzoneto e Rodrigues Equipamentos Contra Incêndio Ltda. – Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2823 – 39ª Vara Cível

Requerente: André Luiz Petrosino – Requerida: Cabo Link - Serv de TV Por Assinatura Ltda. – Av. Pedro Severino, 113, sala 02 – 09ª Vara Cível Requerente: Rotisserie Israel Ltda-ME – Requerida: Cesar Indústria e Comércio Ltda. – Av. Nossa Senhora da Encarnação, 678 – 02ª Vara Cível Requerente: Plásticos Vonil Ltda. – Requerido: Itaici Madeiras Ltda. – Rua Rangel Pestana, 1099 – 03ª Vara Cível Requerente: Rádio Novo Mundo Ltda. – Requerida: Iracema Rodrigues Boutique ME – Rua Jurupeba, 23 – 04ª Vara Cível Requerente: Indústria de Pregos Leon Ltda. – Requerida: Indústria e Com. de Parafusos Junior Ltda. – Rua Costa Barros, 342 – 11ª Vara Cível Requerente: Indústria de Pregos Leon Ltda. – Requerida: Parafusos Exprel Ltda. – Rua Chorão Salgueiro, 42A – 20ª Vara Cível Requerente: Via Net Express Transportes Ltda. – Requerido: FH Flexíveis Hidráulicos Ind. e Comércio Ltda. – Rua Assund, 753 – 26ª Vara Cível Requerente: Maurano e Maurano Ltda. – Requerida: Merkel Indústria Metalúrgica Ltda. – Rua Humaitá, 86 - conj. 01 – 34ª Vara Cível Requerente: Via Net Express Transportes Ltda. – Reque-

rido: Indústria Metalúrgica Hocopa Ltda. – Rua Rosa Mendes, 509/517 – 08ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerida: Drogaria e Perfumaria Nova São Miguel Ltda. – Rua Mohamed I. Saleh, 627 – 05ª Vara Cível Requerente: Depa Transportes e Representações Ltda. – Requerida: Motovia Serviços Ltda-ME – Rua das Grumixamas, 02 – 21ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: SAS Comércio de Papéis Ltda. – Rua Flora, 114 – 21ª Vara Cível Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. – Requerida: AFE Comércio e Construções Ltda. – Rua do Hipódromo, 112 – 31ª Vara Cível Requerente: PHG - Transportes Integrados Ltda. – Requerido: Expresso Transporte Andradas Ltda. – Rua Antonio da Fonseca, 500 – 24ª Vara Cível Requerente: ENR Moda Esportiva Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Edros Confecções Ltda. – Rua Fernão Tavares, 111 – 18ª Vara Cível Requerente: Morganti S/A Ind. e Comércio – Requerido: Thysen Construções Ltda. – Av. Brig. Faria Lima, 1451 - 1º andar - conj. 13 – 17ª Vara Cível

Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: CM Comércio de Doces e Salgados LtdaME – Rua Izabel Schmidt, 199 – 32ª Vara Cível Requerente: Electron Erosão Servs Precisão Com. e Representações Ltda. – Requerida: Eroservice Usinagem por Eletroerosão Ltda. – Rua Francisco Tapajós, 623 – 16ª Vara Cível Requerente: Degraus Andaimes e Equipamentos Ltda. – Requerida: Policret Engenharia Ltda – Av. Mofarrej, 706 - 5º andar – 29ª Vara Cível Requerente: Rodoviário Goyaz Ltda. – Requerida: LTT Logística Transfas Transporte Ltda. – Requerida: LTT Transfaz Transportes Ltda. e Outro – Rua João Vieira Priosti, 1877 - apto. 32 - bloco B – 35ª Vara Cível Requerente: Nova América Factoring Ltda. – Requerido: Supreme do Brasil Com. Importação e Export. Ltda. – Rua Henrique Felipe da Costa, 815 – 10ª Vara Cível Requerente: David Pinto – Requerido: Consopave - Administradora de Consórcios de Veículos S/C Ltda. – Av. Nazaré, 1060 - conj. 1/5 – 14ª Vara Cível Requerente: Acepil Acessórios para Industrias Ltda. – Requerida: Flanval Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda. – Rua Maria Fette, 96 – 17ª Vara Cível Requerente: WP Distribuidora

Ltda. – Requerido: Mercadinho Family Ltda-ME – Av. do Oratório, 2930 – 04ª Vara Cível Requerente: Nova América Factoring Ltda. – Requerida: Objetiva Acessórios Comercial e Industrial Ltda. – Rua Dr. Francisco Ranieri, 352 – 37ª Vara Cível Requerente: Marmoshopping Mármores e Granitos Ltda. – Requerida: Home Desingner Comércio Decorações Ltda. – Rua Dulce, 428 – 17ª Vara Cível Requerente: Alcometal Ind. Com. Importação e Exportação de Metais Ltda. – Requerida: Leyse Comércio Eletro Metal Cerâmica Ltda. – Rua Soldado Arlindo Sardanha, 438 – 17ª Vara Cível Requerente: Armando Raucci – Requerida: New Company Marcas e Patentes S/C Ltda. – Rua Barão de Itapetininga, 255 - 8º andar -conj. 812 – 19ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Indústria e Comércio S/A – Requerido: Pães e Doces da Hora Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 1459 – 12ª Vara Cível Requerente: Gráfica Adonis Ltda. – Requerido: Humberto Alves da Costa-ME – Rua Avelino Ginjo, 100 – 31ª Vara Cível Requerente: Paníficio Laura Ltda. – Requerida: LIK Pães e Doces Ltda. – Rua Cachoeira dos Índios, 331 – 23ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 25/10/2002 (16:50) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 25 de outubro de 2002

.EMPRESAS.- 9

AU TO M Ó V E I S

Valdner Papa

A Ford aposta a última ficha

As esperanças com o novo presidente O mercado automobilístico começa a trabalhar suas esperanças de retomada de mercado em função da eleição do novo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja origem de metalúrgico indica maior sensibilidade para a importância da indústria automotiva com geradora de emprego. A última câmara setorial que criou o carro popular e a redução de impostos teve uma importante participação do PT. Faltam agora novas idéias que possam trazer o efeito de aumento de produção e vendas, através da criação de novos empregos seja na indústria como na distribuição. A manutenção das

alíquotas de IPI, que acabou de ser aprovada, demonstra mais uma vez que reduzir impostos significa aumentar a arrecadação. Os números estão sempre provando esta realidade. É uma pena que toda vez que se leva ao governo propostas de redução de imposto a reação é contrária em função de seu temor quanto à perspectiva de queda na arrecadação. Esta última experiência de redução de imposto, que na prática frente ao preço final quase não foi sentida, permitiu assim mesmo a manutenção de níveis de venda que representaram um aumento no recolhimento de impos-

tos. A relação de veículos por habitante no Brasil é ainda muito pequena se comparada com os países desenvolvidos. Apenas nos grandes centros urbanos brasileiros a relação é próxima ao nível dos Estados Unidos e da Europa. Este potencial precisa ser explorado no mercado interno, bem como é necessário criar mecanismos propulsores de exportação, aproveitando a qualidade internacional que o produto brasileiro possui. Esperamos que esta demonstração de esperança exercida pelo povo Brasileiro através do voto seja retribuída com a execução dos planos que foram divulgados.

Os juros subsidiados para vender

O problema Daewwo nos Estados Unidos

Primeiro carro a gás de fábrica

A Fiat e General Motors adotaram taxas 0,48% ao mês para a venda de determinados modelos zero quilômetro. A taxa especial está vinculada a uma entrada mínima de cinqüenta por cento do valor total do veículo e o financiamento em apenas doze meses. O juro é fator importante na decisão do consumidor, porém ele sabe que normalmente os juros subsidiados não trazem uma real vantagem. O consumidor vira um São Tomé, quer ver para crer.

Os carros coreanos da marca Daewoo estão enfrentando enormes problemas no mercado dos Estados Unidos com a falta de peças e com as coberturas de seguro de acidentes que vem sendo recusadas pelas companhias norte-americanas. Mesmo com o recente acordo fechado com a compra de parte da Daewoo pela General Motors, o suprimento de peças não foi regularizado. Os concessionários estão promovendo ações de indenização para recuperar prejuízos.

O Siena 1.3 da Fiat será o primeiro carro bicombustível a sair direto da linha de montagem. O veículo pode operar seja com gás natural como com gasolina. O preço ainda não foi divulgado, mas o mercado especula que será R$ 2 mil superior ao preço do modelo convencional. Segundo a montadora, seus modelos Palio movidos a álcool poderão também apresentar a alternativa de uso duplo de combustível.

O presidente mundial da Ford, Bill Ford, informou esta semana que a montadora norte-americana está apostando sua última ficha nos investimentos efetuados na América Latina. Na realidade, as unidades da montadora estão situadas no Brasil, na Argentina e na Venezuela. O mercado recebeu com espanto a afirmação, uma vez que a colocação genérica ao nível da América Latina não permitiu entender a real posição de cada país envolvido.

A Ford vem enfrentando grandes desafios no Brasil desde o término da Autolatina, uma vez que a ruptura deixou a Ford sem produto e com unidades industriais obsoletas para reconquistar o mercado que havia sido abandonado com a fusão. Reconquistar este último é mais difícil que desbraválo. Apesar disso, a Ford vem tentando, com muita competência até aqui, aumentar sua participação. O resultado como sempre é

conseqüência de inúmeros fatores e sua reversão é na realidade um processo e não um ato. Assim, vale perguntar qual seria a visão de longo prazo da Ford? Investimentos pesados foram feitos na Bahia, com lançamentos de novos produtos. Como ficaria, então, posicionada a montadora na América Latina? Será que a mensagem da alta cúpula fala do Brasil ou estamos envolvidos para desviar o principal objetivo?

Os preços dos carros sobem na carona do dólar Será em torno de 5% o aumento programado pelas montadoras no lançamento dos modelos 2003, a partir de novembro. Como sempre, na explicação das causas do reajuste aparecem o dólar, o aumento das matérias-primas, a

pressão inflacionária e principalmente melhorias do novo modelo. Estes são argumentos que fazem parte do mesmo cenário, só falta é claro o chuchu. Porém, o relevante é que o consumidor terá que arcar com mais uma fatia de

seu bolso para realizar o sonho do seu carro. Cada aumento no cenário de salários não indexados significa diminuição de uma faixa adicional de consumidores que já passam a não ter poder aquisitivo diante do novo patamar de preço.

N O T A S Motociclistas procuram o pós-vendas das concessionárias

Grandes grupos norte-americanos querem comprar Os principais grupos distribuidores norte-americanos estão procurando concessionárias nos Estados Unidos para comprar, porém diferente do esperado poucas têm sido as oportunidades disponíveis para o fechamento de negócios. O

mercado norte-americano continua com grandes volumes mantendo cenário positivo de resultado. O processo de criação de grandes grupos está apoiado no forte mercado acionário do país que garante recursos para comprarem concessionárias.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Projeto do governo Empresa de arrendamento pretende reduzir a obtém alíquota zero de CPMF tarifa dos pedágios Benefício é válido para operações financeiras. Superior Tribunal de Justiça rejeita recurso da Fazenda.

A empresa El Camino Resources Arrendamento Mercantil S/A, do Rio de Janeiro, garantiu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o direito ao benefício da incidência de CPMF com alíquota zero em operações financeiras. A Segunda Turma do STJ negou recurso da Fazenda Nacional, que alegava, entre outras coisas, que a alíquota zero se equipara à isenção tributária, na qual o Código Tributário Nacional expressamente dispõe que deve-se aplicar interpretação restritiva. A empresa impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, contra o delegado da Receita Federal, pretendendo o benefício em todas as operações por ela desenvolvidas e previstas na portaria baixada pelo ministro de Estado da Fazenda, o que inclui as aplicações financeiras. Argumentou que, sendo uma sociedade de arrendamento mer-

cantil, tinha direito à incidên- tensão da impetrante não tem cia de CPMF à alíquota zero amparo legal. “A Lei 9.311/96, concedido às instituições fi- que instituiu a CPMF, ao connanceiras. ceder o benefício da alíquota O Juízo de primeiro grau de- zero no seu recolhimento, não feriu a liminar e concedeu a se- inclui as empresas de arrendagurança, “para declarar que a mento mercantil”, argumeni m p e t r a n t e e s t á s u j e i t a à tou. Sustentou, ainda que é CPMF de alíquota zero no res- equivocada a qualificação da gate das aplicações financei- sociedade de arrendamento ras feitas de mercantil coacordo com a Fazenda Nacional mo instituição Resolução nº alegava, no recurso, financeira, 2 . 3 0 9 / 9 6 d o que a alíquota zero pois tal ativiConselho Mo- se equipara à isenção dade não se ennetário Nacio- tributária, mas quadraria na nal, junto ao perdeu a parada definição dada Banco Santanpelo artigo 17 der Brasil S/A e, ainda, junto da Lei 4.595/64. “Embora se a outras instituições financei- assemelhe à atividade de finanras em aplicações resultantes ciamento, com ela não se conde operações de captação de funde”, asseverou a Fazenda. recursos previstas naquela ReO TRF discordou, considesolução”. Embargos da Fazen- rando que as empresas de arda também foram rejeitados. rendamento mercantil devem A Fazenda apelou para o Tri- ser equiparadas às instituições bunal Regional Federal da 2ª financeiras, pois o contrato de Região, afirmando que a pre- leasing envolve operação de

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financiamento. “Assim como as empresas de arrendamento mercantil estão sujeitas à majoração de alíquota da CSL e do PIS, impostas às instituições financeiras, diferenciadas em relação às outras pessoas jurídicas, devem também usufruir do benefício da alíquota zero da CPMF a elas concedido”, afirmou o acórdão. Inconformada, a Fazenda recorreu ao STJ, alegando violação ao artigo 8º, III, da Lei nº 9.311/96. “As normas que dispõem sobre a alíquota zero e a isenção são exceções a regra de incidência e devem ser interpretadas de forma restritiva”, afirmou. Insistiu, ainda, que de acordo com o artigo 111 do Código Tributário Nacional, a alíquota zero se equipara à isenção tributária, “na qual o CTN expressamente dispõe que deve-se aplicar interpretação restritiva”. A Segunda Turma não conheceu do recurso, concordando com o ministro relator, Franciulli Neto, de que não houve prequestionamento quanto ao artigo 111 do Código Tributário Nacional. “Ainda que assim não fosse, não há no caso dos autos, interpretação extensiva da norma, porquanto a Lei nº 9.311/96, ao prever ato do ministro de Estado da Fazenda, concedeu o benefício da CPMF à alíquota zero às empresas de arrendamento mercantil, expressamente mencionadas nas portarias 06/97 e 134/99 do ministro da Fazenda”, conclui u Franciulli Neto. (STJ)

ASSESSORIA JÁ FAZ ESTUDOS PARA VERIFICAR A VIABILIDADE JURÍDICA E TÉCNICA DA PROPOSTA O governo de São Paulo deve apresentar em breve à Assembléia um pacote de medidas para reduzir a tarifa dos pedágios. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) já afirmou, após ser reeleito, que pretende reavaliar a questão. A proposta, que está em análise pela Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) prevê que as concessionárias poderão usar a faixa de domínio – 5 a 10 metros ao longo das estradas – para vender publicidade e determina ainda a extinção das praças deficitárias. No entanto, o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte, questionou aspectos do projeto, como é o caso da extinção das praças. De acordo com a Artesp, as praças deficitárias nos 1.900 quilômetros de pista simples que não foram duplicadas - serão extintas. A concessionária seria ressarcida descontando a perda de receita do ônus – uma espécie de aluguel – pago mensalmente ao governo. Das 12 concessionárias do Estado, somente duas delas, a Autoban e a Ecovias, não contam com pistas simples. A Artesp faz a estimativa de que em 10 das 33 praças em pista simples a receita do pedágio represente até 50% do custo de manutenção, o que as

tornaria inviáveis. A receita da publicidade, por sua vez, seria aplicada integralmente na redução da tarifa. Sem prazo – O projeto vem sendo estudado desde maio e ainda não há prazo para mandá-lo à Assembléia. Entretanto, a assessoria legislativa do governo já faz estudos para verificar a viabilidade jurídica e técnica da proposta. "No nosso entender, as receitas com a publicidade não ultrapassarão 5% das dos pedágios", afirmou o presidente da ABCR. Segundo ele, a extinção das praças em pista simples pode trazer problemas às concessionárias. "Se não houver pedágio, o tráfego será induzido naquela rodovia, que não estará preparada para receber um volume maior de veículos." Segundo a Artesp, se verificada essa possibilidade, a praça não será retirada. Recepção - A proposta foi bem recebida pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas. "O pedágio chega a representar 22% do frete. Uma redução é bem-vinda", ressaltou o presidente da entidade, Flávio Benatti. O despachante Antonio Carlos Scudeler, de Sorocaba, reclama toda vez que paga o pedágio de Alambari, na rodovia Raposo Tavares, para ir até a cidade de Itapetininga. Mas ele reagiu com espanto ao saber que o governo estuda a retirada de pedágios. "A estrada pode ficar abandonada, como era antes", comentou. Ele entende que o governo deveria apressar a duplicação. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

POSIÇÃO DA FACESP - ACSP

Hora de união e de esperança

Terminadas as eleições, com a definição dos eleitos para Presidência, Governadores, Congresso Nacional e Assembléias Legislativas, encerram-se as disputas eleitorais e é hora de passar a pensar no novo período de governo, com a esperança gerada pelas promessas dos candidatos e com o realismo ditado pela situação política, econômica e social do País. Não cabe mais discutir preferências ou simpatias, mas aceitar a vontade da Nação manifestada nas urnas e passar a colaborar para o sucesso dos eleitos. É hora de união em torno de um projeto de Nação que reflita os desejos expressos pela sociedade, com cada um oferecendo sua contribuição, a fim de que os objetivos de propiciar melhores condições de vida para a população brasileira possam ser alcançados. Não se trata de um apoio incondicional ao novo governo, típico dos adesistas que não conseguem viver longe do poder, em busca de benesses ou privilégios, mas de uma colaboração construtiva que apresente sugestões quando oportunas, aplausos quando justificados e críticas quando necessárias. Não há dúvida de que o êxito dessa união vai depender de concessões de todos, de diálogo franco, da substituição dos interesses pessoais ou setoriais pelos gerais,

do apoio constante e da vigilância permanente. As classes empresariais representadas pela Associação Comercial de São Paulo – ACSP e pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo – Facesp transmitem aos novos governantes sua disposição de colaborar, de discutir mudanças, de aceitar novos sacrifícios, para que o País possa retomar uma trajetória de crescimento econômico e de resolução dos problemas sociais. Irredutíveis na defesa de seus princípios, entre os quais a liberdade de iniciativa, respeito à propriedade e aos contratos; intransigentes na luta pela manutenção de valores conquistados a duras penas pela sociedade, como a estabilidade monetária e a Lei de Responsabilidade Fiscal; incansáveis na discussão das reformas, as entidades manifestam sua confiança no futuro do Brasil. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, após sua vitória, reafirmou pontos de suas bandeiras durante a campanha eleitoral, reiterou sua disposição de honrar contratos e de manter a austeridade fiscal, além de se comprometer com a realização das reformas, das quais as entidades consideram a

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

política como prioritária, para viabilizar a aprovação das demais. Esse discurso abre a expectativa de que as reformas possam avançar, criando condições para que o País possa superar os pontos de estrangulamentos que inibem seu desenvolvimento. A prioridade e urgência concedidas ao combate à fome se justifi-

to, não terá fim que não deve o governo se preocupar com ela e seus efeitos, em todos os sentidos da vida humana, do indivíduo à família. À empresa, e da empresa à Nação. Na minha opinião o presidente eleito deve começar pela incorporação do Nordeste ao desenvolvimento do sul do País. Planos não faltam. Falta arrojo, decisão e honestidade no exercício das funções para o trabalho. Isto porque do Dnocs, do início do século, à Sudene, o que tivemos, segundo ficou apurado, foi o desvio de verbas vultosíssimas para o bolso de administradores inidôneos, enquanto os planos de redenção do Nordeste iam ficando para as calendas, não gregas, mas brasileiras. O presidente eleito tem conhecimento de causa, de sua infância e mocidade, o que é fome, o que é abandono do Nordeste, o que é, em suma, preciso fazer. Estamos certos de que vai se lançar nessa empreitada.

DIÁRIO DO COMÉRCIO Fundado em 1º de julho de 1924

CONSELHO EDITORIAL: Alencar Burti (presidente), Antenor Nascimento Neto (secretário), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Alencar Burti Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Antenor Nascimento Neto REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores sêniores: Joel Santos Guimarães e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Eliana G. Simonetti, Isaura Daniel, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Fernando Azevedo

A

questão político-partidária é um dos tópicos fundamentais das reformas constitucionais a serem cumpridas do próximo governo. O atual sistema conduz os partidos a procurarem candidatos entre personalidades e entre representantes de categorias e grupos sociais, que acabam se tornando, por isto mesmo , independentes dos próprios partidos. De fato, a fragilização da vida partidária e a excessiva personalização do voto conduziram, também, à multiplicação dos partidos, mais uma vez , ajudada pela nossa legislação , que não estabelece restrições ao funcionamento de partidos sem expressão política nacional. A fidelidade partidária é um aspecto fundamental ao fortalecimento das instituições políticas. A valorização do candidato em detrimento do partido tem propiciado uma situação que facilita a migração partidária, com conotação meramente eleitoral ou pessoal, visto a falta de compromisso com os programas partidários. Ademais, urge necessário coibir a multiplicação excessiva de partidos políticos, ou siglas de aluguel, para o estabelecimento de

um desempenho eleitoral na disputa por vagas na Câmara dos Deputados sob pena de extinção do partido, por ser inócuo. Assim, tal medida restritiva poderia levar a que os partidos sem expressão eleitoral deixem de existir quase na mesma velocidade com que as mesmas pessoas venham criar outros. Necessário frisar o falho e arcaico sistema atual de proporcionalidade, que permite a parlamentares com votação inexpressiva chegar ao Congresso, enquanto outros, com grande votação não podem exercer o mandato. No tocante ao voto obrigatório, é importante destacar sua importância, pois aos poucos a sociedade, através do exercício de cidadania, tem levado a maturidade política, pois as urnas vem derrubando velhos mitos da política. Chegou a hora e o momento político que vivemos, amparado pelo processo de confirmação das instituições democráticas, está maduro para a concretização da reforma política, através do voto distrital misto, que tornar-se-á indispensável à governabilidade e à consolidação política e econômica do País. Fernando Azevedo é pós-graduado em Política e Estratégia

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - 6º andar São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 E-mail: dcomercio@acsp.com.br Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO FOLHAGráfica

Central de Atendimento ao Assinante Rua Boa Vista, 51 - CEP 01014-911 - Tel.: (011) 3244-3544 - Telex 1123355 - Telefax 3244-3355

tam de assistência, evitando-se duplicações, desperdícios ou sua apropriação por grupos políticos ou burocráticos. Além da busca de maior eficiência no uso dos recursos, com a centralização das decisões e a descentralização da execução, envolvendo a comunidade na sua gestão, é preciso não perder de vista que programas dessa natureza não devem se perpetuar, pelo que é necessário procurar complementá-los com ações que preparem o indivíduo para ser um cidadão pleno, capaz de sustentar-se e à sua família, com o fruto de seu trabalho. Como a fome resulta, regra geral, da insuficiência de renda, é necessário criar condições para o autodesenvolvimento pessoal e familiar, que permita às camadas mais desfavorecidas da população superar o estágio da pobreza, o que somente se consegue com a educação, a capacitação profissional e o aumento da produtividade do trabalho. O combate à fome e à pobreza deve se fazer de forma concomitante a esforços para se aumentar a criação de riqueza, pois somente com o incremento da produção acima da taxa de crescimento da população se poderá melhorar o bem-estar de todos de forma permanente. Isso

exige ampliação dos investimentos, criação de empresas, inovação tecnológica e, sobretudo, espírito empresarial. Estimular a livre iniciativa e o talento individual para promover o desenvolvimento da economia, complementado por ações governamentais em favor dos menos favorecidos, é o caminho mais adequado para a superação da pobreza, que não é tarefa apenas do governo, mas de toda sociedade. Caberá à classe empresarial continuar colaborando para a solução dos grandes problemas nacionais e para a implementação das reformas, mas, para tanto, é necessário que elas busquem obter posições de consenso sobre os principais temas, para poderem apresentar sugestões que reflitam o pensamento da categoria e não apenas posições pessoais ou setoriais. É grande a responsabilidade das entidades , e dos empresários em geral, pois não podem se omitir dos debates sobre as mudanças que devem ocorrer em todos os campos, mas precisam, sim, ao mesmo tempo, continuar a produzir a riqueza necessária para poder transformar as esperanças dos brasileiros por melhores condições de vida em realidade. Embora o governo tenha papel importante na condução da economia, é ao setor privado que cabe a responsabilidade de promover o desenvolvimento do País.

Reforma política

Um discurso inaugural O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o tema da fome para inaugurar, antes do prazo, mas de acordo com o presidente em exercício, o seu mandato como presidente, e escolheu o tema da fome como sinal de que dará prioridade ao social, durante o seu governo. É já uma resposta à intensa repercussão de sua vitória, uma lídima e tranqüila vitória da esquerda, que surpreendeu o mundo, por sua lisura e pela bela lição de democracia que o povo brasileiro deu nos dois pleitos. O tema da fome é antigo. Já vem nos Evangelhos que Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou que pobres sempre os teremos entre nós. Não conheço prova mais evidente do que a atividade do famoso Ablé Pierre, que no início dos anos 50 vi, em Paris, na Place de la Concorde, receber um cheque de l milhão de dólares de Charles Chaplin para os seus pobres. Transcorrido meio século, já envelhecido pelo peso dos anos e pelos trabalhos, lá está o Ablé Pierre pedindo para os seus pobres. Mas não é porque a pobreza, segundo Jesus Cris-

cam tendo em vista a dramática situação de inúmeras famílias que não dispõem do mínimo necessário à subsistência e não se chocam com os demais objetivos enunciados. Basta, para isso, que se procure utilizar melhor os recursos aplicados na área social, fazendo com que os mesmos realmente atinjam aos que necessi-

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone e rg. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

P.S. Civilidade democrática É importante deixar destacado na coluna o fato de o Brasil estar vivendo um período de transição de um governo para outro onde a vitória, no plano federal, coube a quem, sistematicamente e muitas vezes até irracionalmente, fez oposição ao governo que vai sair. O reparo é necessário pela forma como o processo está sendo conduzido pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que vai deixar o cargo. Sem hipocrisias I Deixemos de lado as hipocrisias do protocolo, apenas para efeito de raciocínio. Aqui, na coluna, isto é permitido. É óbvio que todo mundo sabe que o FHC gostaria de estar comemorando a vitória de um candidato a ele ligado. Preferiria mil vezes não ter que montar governo de transição e saber que poderia ocupar sua cadeira alguém com quem não tivesse que se preocupar na eventualidade de algum problema futuro. É mais do que normal, humano, esperar que tudo que FHC está fazendo de forma civilizada, o faz escondendo a mágoa de não ter conseguido fazer seu sucessor, como ele próprio se sucedeu no primeiro mandato. Sem hipocrisias II A forma também elegante co-

PAULO SAAB

mo a oposição vem se comportando, reagindo, portanto, no nível em que FHC está conduzindo o processo, impede as bananas e línguas mostradas que muitos gostariam de estar fazendo diante do resultados das urnas. Afinal, no plano da União, o PT e seus aliados à esquerda e à direita, lavaram a égua, como se diz popularmente. Espera-se, e tudo indica que não mudará, que esse seja também o tom dos vitoriosos depois da posse, para não baixar o nível que até aqui está colocando o Brasil no seletíssimo clube das nações politicamente mais desenvolvidas. Tom dado Lula e seguidores reconhecem a lisura de todo o processo, seja por parte da Justiça eleitoral como do presidente da República. Se perdessem também teriam que reconhecer, porque a lisura foi para todos os contendores. Está dado o tom, está criada a "jurisprudência". Lula terá que fazer o mesmo daqui para frente. E todos os presidentes, de oposição ou situação, ao passarem a faixa não podem mais deixar o respeito, o nível elevado , de lado. FHC, finalmente, fez história sem o "real". E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Ano LXXVIII – Nº 21.240 – R$ 0,60

São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 2002

•Chuvas diminuem no final de semana, mas voltam 2ª feira

Última página

IGP-M de 3,87% em outubro é o maior desde agosto de 94

BC eleva a meta de inflação por conta de preços públicos

A inflação de outubro medida pelo IGP-M encerrou em 3,87%. É a maior inflação desde agosto de 1994, quando atingiu 3,75%. O IGP-M já acumula alta 14,82% no ano. A maior pressão veio dos preços no atacado, que aumentaram 5,62%. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), porém, a alta no varejo não deverá se sustentar até o final do ano. .Página 9

GASOLINA, GÁS DE COZINHA E LUZ ESTÃO ENTRE AS ALTAS PREVISTAS NA ATA DO COPOM

Os mercados financeiros viveram ontem um dia de otimismo. O Banco Central conseguiu rolar quase toda a dívida cambial que vence na sexta-feira. Com isso o dólar comercial recuou 2,75%, para R$ 3,715 para venda. A Bovespa, por sua vez, ganhou impulso e terminou com alta de 4,87% e acima dos 10 mil pontos, com bom giro de R$ 669,3 milhões. A taxa de risco do País recuava 5,79% às 18 horas e os C-Bonds subiam 4,55% no mesmo horário, negociados a 57,50% do valor de face. .Página 7

CRESCEM AS RESTRIÇÕES AOS IMIGRANTES Dados da Divisão de População das Nações Unidas mostram que o número de países que impuseram restrições à entrada de imigrantes vem aumentando drasticamente. Ao mesmo tempo, procuram mão-de-obra, selecionando os tipos de trabalhadores procurados. A ameça de terrorismo, em especial após o atentado de 11 de setembro aos EUA, também representa um novo desafio. .Página 4

TRABALHISTAS ABANDONAM O GOVERNO SHARON O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, perdeu seu maior aliado, o Partido Trabalhista, cujos ministros renunciaram em conjunto por causa de uma disputa sobre o Orçamento de 2003. Sem o apoio trabalhista, Sharon terá de convocar eleições antecipadas ou formar um governo só de direita, com pouca base parlamentar, em pleno conflito contra os palestinos. .Página 4

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

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Previsão de saldo comercial salta para R$ 11 bilhões no ano O governo elevou, novamente, a previsão para o superávit da balança comercial neste ano. A nova estimativa é de um saldo de US$ 11 bilhões, ante os US$ 10 bilhões da projeção anterior. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, a revisão foi motivada por alguns recordes registrados no comércio exterior do País neste mês. Os dados contabilizados até dia 29

mostram que as exportações já atingiram o maior nível para o mês de outubro, de US$ 5,9 bilhões. Além do mais, os embarques de produtos básicos e de manufaturados foram os maiores registrados na história, respectivamente US$ 1,8 bilhão e US$ 3,1 bilhão. A revisão para US$ 11 bilhões é uma visão realista e prudente, mas é possível que seja mais do que isso, diz Amaral. .Página 5

Divulgação

ROLAGEM DE DÍVIDA FAZ O DÓLAR CAIR 2,75%

O Banco Central ajustou a meta de inflação de 2003 para 6%, em lugar dos 4% anteriormente previstos, por conta dos projetados aumentos dos preços administrados. Devem su-

bir a gasolina, o gás de cozinha e a energia elétrica, segundo consta da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem, e que explica a decisão do BC, na semana passada, em manter a taxa de juro básico em 21% ao ano. Para a gasolina, o BC prevê um reajuste de cerca de 9% ainda no terceiro trimestre deste ano e outro de 9% em 2003.

NA ONDA DA NOVELA, JÓIAS DE ÉPOCA ESTÃO DE VOLTA Há muito as novelas se tornaram um eficiente lançador de moda. Com Esperança, o atual sucesso da TV Globo, não foi diferente. Já está na praça uma linha completa de jóias, especialmente desenvolvidas por Edmara Barbosa, coautora da novela junto com o pai, Benedito Ruy Barbosa, e que revive todo o charme dos anos 30. Das coleções fazem parte colares, brincos, pulseiras, tiaras e pentes de cabelo, que prometem conquistar mulheres de todas as classes sociais. Uma versão em ouro das jóias usadas por Ana Paula Arósio na novela foi adquirida pela rede Vivara de joalherias e outra, folhada a ouro e prata, pode ser encontrada nas lojas Riachuelo. Para a Vivara, as jóias serão usadas por mulheres antenadas e atualizadas. .Página 12

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Internacional............................................ 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Conjuntura..........................................8 e 9 Empresas .................................................10 Estilo.................................................11 e 12 Leis, Tribunais e Tributos ...........13 e 14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.............................................5, 8 e 15 Classificados ...........................................15

desse total, 3,8% devem ser repassados até dezembro. Para o economista Emílio Alfieri, a decisão do BC de considerar o aumento da meta de inflação, além da alta do juro, quando a pressão vem dos preços públicos, é positiva. Mas como o mercado jáprevê taxa de inflação de 7% em 2003, há pouco espaço para queda do juro, entende ele. .Página 6

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Maior produção é que acabará com a pobreza Terminadas as eleições, é hora de pensar no novo período de governo com o realismo ditado pela situação política, econômica e social do País. O combate à fome e à pobreza deve se fazer de forma concomitante a esforços para aumentar a criação de riqueza, pois apenas com o aumento da produção acima da taxa de crescimento da população se poderá melhorar o bem-estar de todos de forma permanente. Isso exige ampliação dos investimentos, criação de empresas, inovação tecnológica e, sobre-

tudo, espírito empresarial. Estimular a livre iniciativa e o talento individual para promover o desenvolvimento da economia, complementado por ações governamentais em favor dos menos favorecidos, é o caminho mais adequado para a superação da pobreza, que não é tarefa só do governo, mas de toda sociedade. Embora o governo tenha um papel importante na condução da economia, é ao setor privado que cabe a responsabilidade de promover o desenvolvimento do País. .Pagina 2

Lula diz que anunciará Ministério "na hora certa"

Ana Paula Arósio usa jóias da linha Poiret, românticas e delicadas

Aumenta inovação em tecnologia As indústrias brasileiras investiram US$ 22 bilhões, ou 3,8% do faturamento do setor, em inovação tecnológica em 2000. O dado faz parte da primeira pesquisa tecnológica feita no Brasil sobre o tema e di-

O reajuste no preço do gás de cozinha deverá ser de 16,6% neste último trimestre. A explicação do BC para os reajustes é a possibilidade de repasse do aumento do preço internacional de petróleo e a variação cambial. O aumento para a energia elétrica também deve ser maior do que o anteriormente previsto. De 20,6%, a projeção subiu para 21,2% e

vulgada ontem pelo IBGE. Segundo o estudo, os segmentos com as mais altas taxas de inovação são os de informática, bens de capital e comunicações. Os menores níveis foram encontrados em setores mais

intensivos no uso de mão-deobra e recursos naturais, como o alimentício e o têxtil. A pesquisa também causou polêmica. O IBGE confundiu difusão de tecnologia com inovação, disse um especialista. .Página 8

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se comparar com o técnico de futebol Felipe Scolari ao dizer que somente no "momento certo" vai anunciar o "time titular". Nem mesmo sobre a equipe de transição Lula quis comentar e disse que o coordenador da transição, o prefeito licenciado de Ribeirão Preto Antonio Palocci, vai cuidar do assunto "com carinho". Ontem foi anunciado mais um nome da equipe: Luiz Gushiken, ex-deputado petista.

Ainda ontem, o presidente Fernando Henrique Cardoso manteve encontro com os 37 interlocutores do governo que trabalharão com a equipe de transição.O presidente,de acordo com informação do ministro da Casa Civil, Pedro Parente, pediu "transparência total" para que a transição seja harmônica e construtiva. Mas as informações consideradas sigilosas só serão repassadas a até 15 pessoas credenciadas por Antonio Palocci, que lide.Página 3 ra a equipe do PT.

Horário de verão começa no sábado e vai durar 105 dias

Arno recupera vendas e quer se destacar com novos produtos

O horário de verão terá início à zero hora de sábado nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, além dos estados da Bahia e Tocantins.Os relógios devem ser adiantados em uma hora, passando das 24h para 1h. Com isso, esses locais terão o menor domingo do ano, com 23 horas. O horário de verão, que este ano terá 105 dias, deverá resultar numa economia de 4% em todo o País, somente no horário de pico. .Página 15

A fabricante de eletrodomésticos Arno deve retomar o crescimento nas vendas este ano, após amargar uma retração de 10% no ano passado. A empresa quer fechar 2002 com faturamento até 25% maior. A empresa também trabalha para tornar a marca uma referência em eletrodomésticos de maior porte, como as lavadoras de roupas. Hoje, a Arno é conhecida pelos liquidificado.Página 10 res e ventiladores.

7e 8 Esta edição foi fechada às 21h45


quinta-feira, 31 de outubro de 2002

DORA KRAMER

Nome do BC tem prazo fixo O secretário-geral do PT, Luiz Dulci, disse ontem que o presidente eleito divulgará os nomes da equipe de governo em conjunto e em prazo ainda não fixado. Isto posto, de duas, uma: ou a composição do primeiro escalão sairá já em meados de novembro, ou arquitetase uma mudança de planos e Armínio Fraga poderá ser convidado a continuar na presidência do Banco Central por algum tempo depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Caso realmente pretenda manter o anúncio do Ministério em bloco, o presidente Lula não poderá fazêlo, como seus antecessores, por volta da segunda semana de dezembro. É que os nomes dos diretores e do presidente do BC precisam ser aprovados pelo Senado, cujo trabalho se encerra no dia 15 de dezembro, no máximo dia 21, se houver prorrogação para votações em regime de esforço concentrado. Na primeira reunião entre Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, junto com integrantes das duas equipes de transição, terça-feira no Palácio do Planalto, FH reiterou a disposição de enviar ao Senado os nomes - oito, no total - escolhidos por Lula, a fim de que, na posse, todos estejam aprovados. Ali, porém, nada ficou decidido nem foi antecipado qual o procedimento a ser adotado pelo presidente eleito. Não há, contudo, muita margem para demoras. Considerando que acéfalo o BC não pode ficar, e, se, como afirmou Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral, Armínio Fraga não for uma hipótese cogitada por ele para um período de transição, os prazos congressuais criam o imperativo da indicação ainda em novembro. Segundo Luiz Dulci, não há data prevista para o anúncio da nova equipe "porque é preferível fazer bem feito do que no afogadilho". Pois é justamente a impossibilidade de encaminhar no afogadilho a aprovação de uma diretoria do Banco Central - que pressupõe sabatinas de cada um dos escolhidos pelo plenário do Senado -, o que cria a relativa urgência na indicação. Ou na definição sobre o início do governo já com o novo BC composto, ou não. Diante da expectativa nacional e internacional em torno desses nomes, é de se supor que as sabatinas do presidente e dos diretores sejam acompanhadas com atenção inédita, o que fará os senadores também encararem a tarefa com pioneiro empenho. Não será uma formalidade e, por isso mesmo, lícito concluir que seja um procedimento cujos passos precisem ser antecedidos de cuidadosa preparação. Daí a necessidade de tempo. Se até o início do recesso os novos nomes do BC não estiverem aprovados, a tarefa ficará para a legislatura seguinte que começará em fevereiro. Mas o Senado só funciona mesmo depois de eleita a Mesa Diretora e concluídas as negociações para composição de comissões permanentes. Ou seja, se as sabatinas ficarem para o ano que vem, a diretoria do Banco Central não estaria em condições de assumir antes de março. Na hipótese hoje menos provável de o presidente eleito cogitar a manutenção de Armínio Fraga, ainda assim seria preciso que ele se interessasse pela proposta. O que talvez seja difícil depois de, no fim da campanha, ter sido alvo de pesadas desqualificações por parte do PT, não obstante o aval externo que há meses vem emprestando à possibilidade de vitória do partido.

De lince Enquanto vários chefes de Estado e governos cumprimentaram Luiz Inácio Lula da Silva ainda na noite de domingo, o presidente dos Estados Unidos só o fez na manhã de segunda-feira. George W. Bush não queria se manifestar antes de ouvir Lula falar pela primeira vez, já na condição de presidente eleito. A decisão do governo americano, por causa de declarações do candidato durante a campanha, foi a de examinar "com lupa" a fala.

A solução Por pouco o encontro de Fernando Henrique e Lula não foi adiado para depois da proclamação oficial do resultado das eleições, o que, aliás, até agora não ocorreu. Quem encontrou a solução que garantiu o cumprimento da agenda foi o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Nelson Jobim. É que o presidente eleito só queria encontrar FH depois de proclamados os resultados e isso depende do julgamento de todos os recursos impetrados na Justiça Eleitoral. Consultado, Jobim apontou a saída: o derrotado reconhecer publicamente a vitória. A partir da sugestão, dada na semana passada, o PT começou a operar a distensão de ânimos que permitiu a José Serra telefonar a Lula horas depois de iniciada a apuração. Por isso as fidalguias dirigidas a Serra nos bastidores do debate da TV Globo na sexta-feira. E-mail: dkramer@terra.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

Lula avisa que anunciará o ministério na "hora certa" O PRESIDENTE ELEITO REAFIRMOU QUE VAI DIALOGAR COM TODOS OS SETORES DA SOCIEDADE O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou nesta quarta-feira que a marca de seu governo será o diálogo com todos os setores da sociedade, incluindo governadores, sindicalistas e empresários. "Isso vai ser uma rotina, eu vou ouvir todos os segmentos", disse Lula a jornalistas no comitê de campanha em São Paulo, referindo-se a uma reunião com dezenas de representantes de organizações não governamentais, sindicalistas, empresários e banqueiros, realizada durante a campanha do

segundo turno. Lula afirmou que pretende governar em sintonia com os governadores para conjugar o desenvolvimento nacional com o regional. "Sou fanático pelo desenvolvimento regional (...) o que precisamos fazer é uma política combinada." O presidente eleito preferiu não fazer mais comentários sobre a equipe de transição, afirmando apenas que o coordenador Antonio Palocci "vai cuidar disso com o maior carinho". Ontem foi anunciado que o ex-deputado petista Luis Gushiken também integrará a Comissão de Transição. Sobre o ministério de seu governo, Lula voltou a se comparar com o técnico da seleção brasileira de futebol Luiz Feli-

pe Scolari. "Ninguém foi convidado ainda. No momento certo, eu farei como o Felipão e anunciarei o time titular." Segundo o secretário-geral do PT, Luiz Dulci, Lula se reuniu ontem no comitê com assessores para definir a agenda dos próximos dias, além de receber dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Dulci informou ainda que outro grupo de assessores discute um cronograma de viagens nacionais e internacionais para Lula. Entre os eventos que devem ser definidos está o encontro de Lula com os governadores eleitos e reeleitos, tanto do PT como de outros partidos. Dulci, no entanto, não soube dizer, se haverá um único encontro

com todos os governadores ou se haverá uma série deles. Visita – Pela manhã, Lula disse a jornalistas que estava "estafado", mas descansaria apenas sábado e domingo, para depois "trabalhar 24 horas por dia". Após deixar sua residência, o presidente eleito foi ao barbeiro. Na saída, foi abordado por Eliane Saiane, cujo filho Bruno, de 12 anos, ficou paraplégico ao levar um tiro em um recente assalto na capital paulista, para que visitasse sua casa, próxima dali. Saiane contou que Lula fez uma visita de 15 minutos a Bruno e ela aproveitou para pedir ao presidente eleito que "prendesse o mais rápido possível os assaltantes". (Reuters)

ONU vai apoiar programa FHC define as regras da de combate à fome transição com sua equipe A Organização das Nações Unidas (ONU) irá estabelecer uma estratégia para apoiar o programa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para acabar com a fome no Brasil, segundo informação do relator da ONU para a Fome, Jean Ziegler. "Vou convidar Lula para uma reunião ainda em dezembro para que a ONU e o Brasil possam estabelecer uma estratégia comum para combater a fome. Vamos dar todo o apoio que Lula precisar", afirmou Ziegler. Segundo ele, a decisão de Lula de priorizar a fome é uma das indicações de que o novo governo está disposto a lidar com violações aos direitos humanos, uma das prioridade da ONU para os próximos anos. "Lula está em sintonia com as propostas do secretário-geral

da ONU, Kofi Annan, que defende que os direitos sociais sejam priorizados", disse. Outro que pretende priorizar os direitos sociais no mundo é o novo alto comissário de Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. "Se conseguirmos unir as forças de Annan, Vieira de Mello e Lula, poderemos promover uma real mudança no que se refere às condições de vida das populações menos favorecidas", disse Ziegler. O relator da ONU explicou que na reunião de dezembro quer entregar a Lula as 26 recomendações que fez para que a fome no Brasil seja combatida. Entre as recomendações elaboradas por Ziegler estão a aceleração da reforma agrária e o aumento do salário mínimo. (AE)

Adesão popular poderá ajudar novo presidente Projeto a projeto, o apoio do lidades de a reforma tributária PSDB ao presidente eleito, ser aprovada em 2003, ou pelo Luiz Inácio Lula da Silva, deve- menos dois pontos dos princirá ser negociado. Há grandes pais pontos (a desoneração da chances de ser obtido, pelo me- produção e a mudança na lóginos em relação às primeiras ca da cobrança do Imposto somudanças previstas, como as bre Circulação de Mercadorias reformas tributária e previ- e Serviços). denciária. A avaliação foi feita "Já para a reforma previdenpelo cientista político e profes- ciária, não sei se ele vai consesor Fernando Abrucio, da guir aprovar tudo. A questão Pontifícia Universidade Cató- da contribuição previdenciálica (PUC) e Fundação Getúlio ria acho que será mais difícil." Vargas (FGV) de São Paulo. Presidência do BC – O cien"Esse apoio dos tucanos deve tista político avalia que é pruocorrer até mesmo dente o PT analisar porque estas eram Para cientista "com calma" os nobandeiras do pró- político, Lula mes que comporão prio governo Fer- terá que a equipe econôminando Henrique", negociar ca, principalmente projeto a diz, acrescentando projeto com o o do presidente do que a cobrança da PSDB Banco Central sociedade para a (BC). A proposta de aprovação das reformas será conceder autonomia ao BC, pesada pelo partido na conces- inspirada no modelo inglês, são de apoios. prevê que o presidente da insLula deve ter uma base de tituição terá um mandato fixo sustentação no Congresso e, caso não cumpra as metas composta não só pelos parti- acertadas, não será possível o dos aliados, como também por demitir. parlamentares do PMDB. "Lula pode segurar o anúnNa opinião de Abrucio, o au- cio do presidente do BC. É premento da popularidade que ciso encontrar alguém com Lula vem conseguindo em vá- credibilidade, mas capaz de rios setores da sociedade será mudar a política econômica, uma ferramenta importante paulatinamente", declarou. para a aprovação das reformas, América Latina – Abrucio pois pressionará o Legislativo. considera que um eventual su"Se ele conseguir fazer essas cesso dele na mudança do moreformas no primeiro ano, delo econômico, visando a terá fôlego para os próximos melhorar a vida dos mais potrês anos mesmo se não obtiver bres, poderá servir de exemplo grande crescimento econômi- para toda a América Latina, co e expressivas melhorias so- dado o papel fundamental que ciais, o que só vai pesar no novo o Brasil exerce sobre a região. processo eleitoral daqui a um "Ele não vai criticar os popuano e meio", diz, referindo-se à listas, nem Fernando Henrieleição municipal de 2004. que fez isto, mas vai tentar se Para ele, há grandes possibi- distanciar deles." (AE)

Transparência total. Esta foi a palavra de ordem do presidente Fernando Henrique Cardoso aos 37 interlocutores do governo que trabalharão com a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião de mais de uma hora, ontem, no Palácio do Planalto. Mais de uma vez, o presidente disse que o governo "não tem nada a esconder e que todas as decisões tomadas até o dia 31 de dezembro deste ano são de inteira responsabilidade da atual administração". Segundo o coordenador do processo de transição o ministro da Casa Civil, Pedro Parente, a ressalva feita na reunião aos interlocutores do governo é que informações consideradas sigilosas só poderão ser repassadas a até 15 pessoas credenciadas pelo coordenador da equipe do novo presidente, prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Palocci. "Foram repassadas as informações de como serão as regras do jogo", disse Parente, ao insistir que o presidente quer

uma transição "harmônica e construtiva". A partir da próxima semana, de acordo com o ministro, as reuniões com a equipe de transição serão realizadas às terças, quartas e quintas-feiras. FMI –Parente disse ainda que integrantes da equipe de Lula serão convidados a participar de encontro em que o atual governo for analisar assuntos considerados relevantes e que tenham repercussões em 2003. "É legítimo e necessário que eles sejam consultados nestes casos", reiterou, ao citar como exemplo, a renegociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Explicou, no entanto, que o formato das reuniões com o FMI dependerá dos temas a serem discutidos: quando o que estiver em jogo forem mudanças de metas que serão cumpridas pelo próximo governo, a opinião dele será preponderante. Mas lembrou que a formalização de qualquer modificação tem de ser assinada pelo atual governo. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.CONJUNTURA.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Empresas investem R$ 22 bi em inovação tecnológica Número, que se refere a 2000, faz parte da primeira pesquisa sobre o tema divulgada ontem pelo IBGE

As indústrias brasileiras investiram R$ 22 bilhões, ou 3,8% do faturamento do setor, em inovação tecnológica em 2000, segundo dados revelados ontem pela primeira Pesquisa de Inovação Tecnológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo englobou um universo de 72 mil indústrias – com amostra de 10 mil empresas – e revelou que um terço delas, ou 23 mil empresas, registraram alguma inovação entre 1998 e 2000, período de referência do levantamento. A maioria desses investimentos esteve voltado para aquisição de máquinas e equipamentos (52,2%), enquanto uma fatia bem menor (8,21%) foram reservados para aquisições de pesquisa e desenvolvimento externos à empresa. Como recompensa pelos esforços empreendidos, a maior parte das indústrias garantiu a manutenção ou ampliação da sua participação no mercado e melhoria da qualidade dos produtos. "Sem cabimento" – Mal foi divulgada, a pesquisa provocou polêmica. O professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do conselho de tecnologia da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Roberto Nicolsky,

considerou "sem cabimento" produtos e processos anteriores utilizados. Nesse caso, a conclualguns dados divulgados. Segundo Nicolsky, caso as in- são é que 31% das indústrias dústrias brasileiras tivessem in- apresentaram inovações. Quanvestido os R$ 22 bilhões em ino- do a referência é algum produto vação tecnológica, "estaríamos ou processo inédito para o merinvestindo nessa área o equiva- cado nacional desenvolvido por lente a 2% do PIB (Produto In- essas indústrias, o porcentual é terno Bruto), como só ocorre inferior: 2,78% no caso dos proem países com o Japão e os Es- dutos e 4,13% nos processos. Setores – A pesquisa mostrou tados Unidos". Ele questionou também o fato de a pesquisa ter que os segmentos da indústria sido realizada tendo como refe- que apresentaram maior taxa de rencial o chamado Manual de inovação tecnológica são exatamente aqueles Oslo, da Orgacaracterizados nização para O levantamento já "pelo rápido Cooperação e provocou polêmica. avanço nos coD e s e n v o l v i- Para especialista, mento Econô- estudo confunde nheci mentos mico (OCDE), difusão de tecnologia técnico-cientíque reúne os com inovação. ficos incorporapaíses mais dedos", como insenvolvidos. "O manual está de formática, bens de capital e coacordo com países desenvolvi- municações. A taxa mais elevada dos tecnologicamente mas não foi registrada na fabricação de tem nada a ver com a nossa rea- máquinas para escritório e equilidade", disse. Para o professor, a pamentos de informática pesquisa confundiu difusão tec- (68,5% das empresas do setor). nológica com inovação. "Exceto A seguir, vieram os segmenno caso de algumas empresas co- tos de material eletrônico básimo Embraer e Petrobrás, o Brasil co (62,9%); aparelhos e equié mero difusor de tecnologia". pamentos de comunicações A pesquisa do IBGE, na verda- (62 1%); equipamentos de insde, considera como inovação as trumentação médico-hospitanovidades em produtos ou pro- lar e instrumentos de precisão cessos (a maneira como se pro- (59,1%); e fabricação de produz) que as empresas imple- dutos farmacêuticos (46,8%). mentaram em relação ao seu Alguns setores tradicionais próprio histórico, ou seja, ante também apresentaram taxas

EDITAIS

bastante elevadas, como é o da indústria de celulose (51,8%) e de refino de petróleo (39,4%). Por outro lado, as menores taxas de inovação foram encontradas em indústrias intensivas em recursos naturais e mão-de-obra, como produtos alimentícios (29,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (26,2%) e indústrias extrativas (17,2%). Obstáculos – Os altos custos e a escassez de financiamento são os maiores obstáculos para que as indústrias brasileiras invistam em inovação tecnológica. Entre as 23 mil empresas que apresentaram inovação, 55% informaram ao instituto ter enfrentado problemas "que tornaram mais lenta a implementação de determinados projetos ou que os tenham inviabilizado". Outro problema apontado é a falta de pessoal qualificado e de informação sobre tecnologia e mercados. Por outro lado, as cerca de 47 mil indústrias que não inovaram entre 1998 e 2000 apontaram as "condições de mercado" como principal fator impeditivo. A reduzida demanda foi apontada como problema por 56% dessas empresas. O IBGE pretende divulgar a pesquisa a cada três anos, período definido para estudos desse tipo em países da União Européia. (AE)

Com exportações, indústria paulista cresce em setembro MAS UMA RETOMADA DE FATO DEVE FICAR PARA O SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003, AFIRMA A FIESP O Indicador do Nível de Atividade (INA), que mede o desempenho da indústria paulista, subiu 2,1% em setembro, em relação a agosto, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No acumulado do ano até setembro, no entanto, o INA registra queda de 3% se comparado com igual período de 2001. Para a diretora do Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas da Fiesp, Clarice Messer, o desempenho positivo em setembro é fruto do aumento das exportações e da substituição de importações. "O peso das exportações e da substituição de importações na indústria de transformação é muito significativo. O dólar alto favorece esses setores, que funcionam como um amortecedor para as áreas que vão mal". Na opinião de Clarice, o aumento no INA é um sinal verde para a indústria nos dois meses que faltam para terminar o ano. Ela afirmou, no entanto, que a possível melhora no setor deverá refletir-se apenas a partir de janeiro. Por isso, a entidade mantém a previsão de queda de 1% no INA deste ano. "Pela primeira

vez em muito tempo, temos um sinal verde. O fim das incertezas eleitorais e a melhora das expectativas dos empresários podem fazer a melhora da atividade se concretizar nos próximos dois meses. Mas um aumento forte só deverá acontecer, se acontecer, a partir do segundo trimestre do próximo ano". Segundo a diretora, depois de vários meses no vermelho, em setembro praticamente todos os indicadores de produção apresentaram resultado positivo em relação a agosto. A única exceção foi o número de empregados, que teve queda de 0,2%. As horas médias trabalhadas, no entanto, aumentaram 0,9% no mesmo período. Houve ainda recuperação dos rendimentos: os salários reais (descontada a inflação) subiram 0,6%. As vendas reais cresceram 3,2% em relação ao mês anterior e 5% na comparação com setembro de 2001. O nível de utilização da capacidade instalada atingiu 81,7%, ante 79,7% em setembro de 2001. Inflação – Clarice descartou um aumento de preços generalizado nos próximos meses pelas indústrias. "Aquelas que têm espaço na sua demanda para aumentar preços, que são algumas que exportam, têm aumentado. Mas a maioria tem de segurar porque a demanda interna está fraca", disse. (AE)

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Edital de Praça Única de Bens Imóveis e para intimação do executado JURANDIR PAVANI (CPF 189.214.008-00), expedido nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida por BANCO ITAÚ S/A - Proc. nº 000.98.833103-9 (Controle 4625/98).(O)A Dr(a). Fernando Luiz Sastre Redondo, MM(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Comarca da Capital, na forma da lei, etcFAZ SABER que no dia 27.11.2002, às 15:00 horas, no Edifício do Fórum Regional da Penha de França, sito à Rua Dr. João Ribeiro, 433, nesta Capital, o Oficial de Justiça de Plantão, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em PRAÇA ÚNICA o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor de R$ 236.950,37 atualizado até 10/09/02, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que o executado poderá purgar a mora no valor de R$ 161.115,66 atualizado até 10/09/02, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente fica o executado intimado da designação supra, se não localizado para intimação pessoal. BEM: Um prédio à Rua Mandú, 242, antiga Rua Vera, mais antiga Rua 10, destacados dos lotes 1 a 4, quadra 4, Vila Ackel no 3º Subdistrito Penha de França e seu terreno, medindo 6,00m de frente, distante 10,00m da esquina formada pelas ruas Mandú e Santa Cirila, antiga Rua Waldemar Boemer, por 20,00m de frente aos fundos, em ambos os lados, medindo nos fundos a largura de 5,25m, encerrando a área total de 112,50m2, confrontando do lado direito de quem de fronte da citada rua, olha para o imóvel com propriedade de Benedito Duarte Sobrinho, do lado esquerdo com o prédio nº 244 da Rua Mandú, e nos fundos com o imóvel de propriedade de Maria Pissaro. Contribuinte 059.041.0069-8. Objeto da matrícula nº 43.578 do 12º CRI/SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23 de outubro de 2002.

17ª Vara Cível da Capital Edital de Intimação de Maria Lucia de Lima, RG. nº 4.654.029/SP e CPF/MF nº 022.420.618-44. Prazo 10 dias. Proc. nº 000.00.576958-2. O Dr. Teodozio de Souza Lopes, Juiz de Direito da 17ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a acima mencionada que, Banco Itaú S/A. lhe ajuizou uma ação de Execução Hipotecária com fundamento na Lei 5.741/71, bem como contra Pedro de Lima Júnior, tendo sido na mesma deferida a intimação por edital, pelo fato da executada encontrar-se em local incerto e não sabido, para que no prazo de 10 dias, contados após o decurso do prazo do edital supra, apresente em Juízo seus Embargos à Execução, tendo em vista a penhora efetuada sobre os seguintes imóveis: Uma casa residencial com 10 cômodos, integrante do loteamento Colinas de Ibiúna, localizada na Alameda do Contorno, nº 674, Bairro do Curral, Ibiúna-SP, matrícula nº 14.263 do CRI de Ibiúna-SP; Partes Ideais sobre os lotes nsº 62, 63, 64 e 65, da 1ª seção do loteamento, localizado no Passeio das Folhas, registrados sob o nº 1.101, matrículas nºs 1597, 1598, 1599 e 1600, respectivamente do CRI de Ibiúna-SP, sob pena de não o fazendo, prosseguirse no feito até arrematação ou adjudicação. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18 de outubro de 2.002. 2ª Vara Civel Regional do Tatuapé - 2º Oficio Civel Regional do Tatuapé. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel para intimação do Réu-Executado - Expedido nos autos da ação Sumaria, movida por Condominio Edificio Estoril contra José Martin Lopez - Processo nº 0620/97. O Doutor Jose Poltronieri de Andrade, Juiz de direito da 2ªVara Civel Regional do Tatuapé, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 27 de novembro de 2002, às 14:30 horas, no Forum Regional do Tatuapé, sito à Rua Santa Maria, 257, nesta Capital, no local destinado as hastas públicas, será levado em 1ª praça o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 11 de dezembro de 2002, às 14:30 horas, para a realização do 2ª praça, não havendo licitantes na primeira, quando o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil, (artigo 692 do CPC), ficando o executado, pelo presente Edital, intimado das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal, Bem: Um apartamento nº 131, no 13º andar, do Edifício Estoril, situado na Rua José Pancetti, 155, Tatuapé, com área privativa de 114,32m2, área comum de 35,4013m2, área total de 149,7213m2, correspondendolhe, inclusive garagem, a fração ideal de 3,3333% no terreno; confrontando, visto da rua pela frente, com o Jardim do Condomínio, que faz testada com a Rua José Pancetti, pelo fundo com terreno de propriedade do condomínio, que faz divisa com os lotes 120, 121, 122 e 123, da Rua Dr. Miguel Vieira Ferreira, antiga rua 1, pelo lado direito com as áreas comuns do mesmo andar e com o apartamento de final 2 e, pelo lado esquerdo com o terreno de propriedade do condomínio que faz divisa com o lote 92, da Rua José Pancetti, estando o imóvel registrado sob a matrícula nº 663 do 9º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, permanecendo como depositário do bem o Sr. José Martin Lopez. Total da Avaliação R$ 101.748,22 (agosto/01), que será atualizada até a data da Praça. Dos autos não consta recurso ou causa pendente de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado na forma da lei. São Paulo, 03 de outubro de 2002.

COMUNICADO COMUNICADO A Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. torna público que requereu da Cetesb-Osasco a Licença de Instalação - Ampliação de Área, para a atividade de Torrefação, moagem e empacotamento de Café, sito à Avenida Café do Ponto, nº 479 - Jardim dos Camargos - Barueri/SP.

CONVOCAÇÕES Companhia Paulista de Seguros atualmente denominada

Liberty Paulista Seguros S.A. CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196-87 Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas para a realização da Assembléia Geral Extraordinária no dia 07 de novembro de 2002 às 08 (oito) horas na sede social da Companhia, situada na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira nº 110, na Cidade e Estado de São Paulo para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Re-ratificar as AGE’s de 24/08/01, 22/10/01, 14/06/02 e 05/08/02, que deliberaram sobre os aumentos de capitais de R$ 10.000.000,00 e R$ 22.000.000,00, passando-o de R$ 69.470.940,00 para R$ 101.470.940,00, tendo em vista que o preço de emissão das ações está em desacordo com o artigo 170, da Lei 6.404/76; 2) Deliberar sobre a nova redação do artigo 5º do Estatuto Social, tendo em vista o aumento de capital re-ratificado; 3) Ratificar as deliberações tomadas nas AGE’s de 31/10/98, 27/03/02 e 14/10/02; 4) Excluir do objeto social a previsão de realização de operações com seguro saúde, com conseqüente alteração do artigo 3º do Estatuto Social; 5) Consolidação do Estatuto Social. São Paulo (SP), 30 de outubro de 2002 Luciano Suzuki - Presidente Daniel Martin Bridger - Diretor (30, 31/10 e 01/11)

VOTORANTIM FINANÇAS S.A. CNPJ Nº 01.386.256/0001-41– NIRE Nº 35300180542 COMPANHIA ABERTA ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS - PRIMEIRA CONVOCAÇÃO VOTORANTIM FINANÇAS S.A. convoca os Srs. Debenturistas da Primeira Série da Terceira Emissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em Ações da Votorantim Finanças S.A. para comparecerem à Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Série, a realizar-se no dia 14 de novembro de 2002, na Av. Roque Petroni Júnior, 999, 16o andar, na cidade de São Paulo, SP, às 10:30 horas, para deliberar sobre (i) apresentação e discussão das condições de indexação das debêntures para o próximo Período de Remuneração, previsto na Escritura da Emissão; (ii) outros assuntos de interesse dos debenturistas. São Paulo, 30 de outubro de 2002. VOTORANTIM FINANÇAS S.A. Milton Roberto Pereira - Diretor de Relações com Investidores. (30-31/10 e 01/11/2002)

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ALVARO DE CARVALHO BAU RU / S P GUAR ATINGUETA G UA RU L H O S G UA RU L H O S PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SÃO PAULO

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ADAMANTINA - S.P. ADAMANTINA - S.P. ASSIS ASSIS BAU RU BAU RU - S P BOTUC ATU BOTUC ATU C AMPINAS/SP C AMPINAS/SP CAR APICUIBA FERNANDOPOLIS HOR TOLANDIA I TA P E T I N I N G A ITAPE V PIR ASSUNUNGA PRAIA GRANDE/SP PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE REGISTR O RIBEIRÃO PRETO/SP. RIO CLARO/SP RIO CLARO/SP SANTO ANDRé SANTO ANDRé SANTO ANDRé SANTO ANDRé S A N TO S / S P SAO JOAO DA BOA VISTA SÃO JOAQUIM DA BARRA SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SAO PAULO SERRA AZUL / SP. SERRA AZUL / SP. SER TAOZINHO/SP SER TAOZINHO/SP VILA MARIA

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

MINISTROS DO PARTIDO TRABALHISTA, MAIOR ALIADO DE ARIEL SHARON, RENUNCIAM EM CONJUNTO

O governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, desmoronou ontem com o abandono de seu maior aliado, o Partido Trabalhista, cujos ministros renunciaram em conjunto por causa de um desentendimento sobre o Orçamento de 2003. "O Partido Trabalhista decidiu votar contra o Orçamento e todos os ministros estão entregando suas cartas de renúncia", disse o ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, também um trabalhista. O partido de Sharon, o Likud, forjou a aliança com o Partido Trabalhista há 19 meses. Sem o apoio trabalhista, Sharon se vê obrigado a convocar eleições antecipadas ou formar um governo exclusivamente de direita, com pouca base parlamentar, em pleno conflito contra os palestinos. O ponto da discórdia foi a verba a ser destinada para os 145 assentamentos da Faixa de

ESCRITORES JUDEUS AJUDAM PALESTINOS Em um insólito protesto político, alguns dos mais reconhecidos escritores israelenses trabalharam ontem na colheita de azeitonas junto a agricultores palestinos, que muitas vezes são atacados por colonos judeus. Escritores como Amos Oz, David Grossman, Abraham B. Yhoshua e Meir Shalev viajaram em um ônibus blindado de Tel Aviv à localidade de Yanun, Cisjordânia, onde realizaram o protesto, que contou com o apoio do grupo "Paz Agora". "Uma terrível injustiça foi cometida aqui", afirmou Oz ao chegar em Yanun, referindo-se ao abandono generalizado de seus habitantes, cansados de ser

atacados por colonos judeus. Segundo Oz, vários intelectuais israelenses ficaram indignados com a impressionante onda de violência nos campos palestinos nas últimas semanas. Em quase todos os casos, as vítimas eram os agricultores palestinos e os atacantes, colonos judeus de assentamentos vizinhos. Os episódios mais dramáticos ocorreram no último dia 6, quando o agricultor palestino Hani Bani Manyah foi morto em Aqraba por disparos de colonos, e no dia 17, quando, em circunstâncias parecidas, foi morto outro palestino, Farid Nassara. (AE)

Gaza e da Cisjordânia, cuja existência está no cerne da disputa com os palestinos e divide a opinião pública de Israel. O ministro da Defesa, o trabalhista Binyamin Ben-Eliezer, queria destinar 145 mi-

lhões de dólares dos assentamentos para a ajuda a pensionistas, estudantes, famílias carentes e cidades pobres. Sua manobra aparentemente tinha como alvo os militantes trabalhistas de es-

querda – uma força importante na convenção partidária de novembro. Com o rompimento da coalizão, o primeiro-ministro de Israel deve trazer para junto de si um partido ultranacionalista que defende os colonos judeus, o que prejudicaria ainda mais a retomada do processo de paz com os palestinos. Mesmo os membros do Likud, o partido de Sharon, admitem que isso seria menos viável que a convocação de eleições dentro de 90 dias – nove meses antes do previsto. As pesquisas mostram que Sharon tem popularidade alta e que os israelenses ainda preferem um governo de "união nacional" entre seus dois maiores partidos. Tiroteio –Na noite de terçafeira, um atirador palestino invadiu um assentamento judaico no norte da Cisjordânia e matou duas meninas e uma mulher, antes de ser abatido por militares. As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligadas à facção Fatah, do presidente Yasser Arafat, assumiram a responsabilidade pelo ataque. (Reuters)

Aumentam as restrições à imigração Ao mesmo tempo em que os países querem mão-de-obra, restringem cada vez mais a entrada de imigrantes O número de países que impuseram restrições à entrada de imigrantes aumentou drasticamente nos últimos 25 anos, apesar de se ter duplicado o número de migrantes, informou a Divisão de População

das Nações Unidas. Joseph Chamie, diretor da divisão, disse que os governos desejosos de empregados capacitados enviam duas mensagens contraditórias aos imigrantes: "Oferece-se emprego"

e "Fora daqui". "Cada vez mais se vê esta dupla mensagem: Queremos imigrantes, mas queremos (apenas) certos tipos e não queremos outros", disse. Alguns países buscam programadores de computa-

dores, enquanto outros querem enfermeiras, arrumadeiras, colhedores de frutas e outros trabalhadores. Muitos países adotam também políticas destinadas a diminuir os níveis de imigração em conseqüência dos crescentes temores sobre custos econômicos, desemprego, conflitos sociais e tensões causadas pela entrada em seu território de pessoas de diferentes origens, disse Chamie. Terrorismo – A ameaça de terrorismo também representa novos desafios. "Desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, um cada vez maior número de países começou a concentrarse em suas preocupações de segurança e tenta manter fora de suas fronteiras as pessoas que poderiam cometer atos de terror", disse. (AE)

Cuba dá início a campanha contra embargo americano Afirmando que os cidadãos norte-americanos também são vítimas do embargo comercial imposto pelos Estados Unidos contra Cuba, o país comunista lançou sua campanha anual de olho numa resolução da ONU, a ser votada no mês que vem, condenando as sanções comerciais. "Esse não é um movimento contra os Estados Unidos", disse o ministro das Relações Exteriores, Felipe Perez Roque. "Esse é um movimento contra uma política equivocada". A Assembléia Geral das Nações Unidas está programada para votar em 12 de novembro a resolução anual declarando a "necessidade do fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba". No relatório de Cuba entregue à Secretaria das Nações Unidas, submetido em 15 de julho, o governo declara que as sanções já causaram prejuízos de US$ 70 bilhões ao país caribenho em mais de quatro décadas. As sanções foram impostas no início dos anos 60, logo depois da revolução de 1959 que levaram Fidel Castro ao poder. (AE)

Menina chora no enterro das duas vítimas mais jovens do ataque

Agentes especiais acusam policiais por mortes no teatro Agentes do Comando Alfa nos distinguia dos terroristas, dos serviços de segurança rus- que vestiam, como nós, roupas sos, que invadiram o teatro camufladas. Quando nossos ocupado por 50 terroristas companheiros entraram na sachechenos, acusaram policiais la, eliminaram as mulheres termembros das equipes de so- roristas e os primeiros guerricorro de se comportarem de lheiros que encontraram". As maneira catastrófica e crimi- fontes disseram que o compornosa durante as operações de tamento de alguns policiais resgate, informou ontem o jor- que entraram após os comannal "Gazeta de Moscou". dos foi desprezível. "A operação foi perfeita, e "Um dos policiais abriu a boltodos poderiam ter saído ile- sa de uma mulher, pegou a carsos", disseram alguns dos teira e a colocou na bolso. A membros do grupo especial, mulher estava voltando a si e o que pediram anonimato, ao policial lhe deu um chute, de responsabilizarem os policiais modo que o golpeamos", cone o pessoal de socorro pelos taram os agentes. "Todo o pesmortos. soal de socorro Algumas ho- "Um policial abriu a procurava coiras antes da in- bolsa de uma mulher e sas nos bolsos cursão, foram pegou sua carteira. dos reféns deslevados cilin- Quando ela estava maiados", dros com o gás voltando a si e o policial acrescentaram. narcótico que lhe deu um chute" "Fomos nós seria espalhado que levamos dentro do teatro. Os membros para fora muitos reféns, uma tado Comando Alfa estavam in- refa que não sabemos cumprir. filtrados em todo o edifício, ex- Além disso, não fomos treinaceto na sala onde estavam con- dos para reanimá-los. Desta centrados os reféns, entre os forma se explicam as 119 morquais estavam sentadas as mu- tes", disseram as fontes. lheres com os explosivos. Estima-se que 245 pessoas Antes da incursão, os terro- ainda estão internadas, sendo ristas dispararam quando um 16 em estado grave. Ontem fomenino teve uma crise de cho- ram enterradas as duas vítimas ro e, desesperado, gritou en- mais jovens, Kristina Kurbatoquanto corria em direção à va e Arseny Kurilenko. Ambos mãe dele: "Não suporto mais". tinham 13 anos. (AE) Pouco depois, um homem, que chegou à sala vindo de outro ponto, gritou que entre os reféns estava seu filho. Nenhum parente do homem foi encontrado, e os rebeldes o levaram para fora da sala e o mataram, segundo as fontes. IMOBILIÁRIA 30 anos de tradição Quando o assalto foi decidido, as forças especiais que se O seu corretor virtual encontravam dentro do teatro Acesse nosso site lançaram o gás narcótico pelos tubos de ventilação. Os homens do Alfa disseram Conheça o imóvel que que a hora do ataque não havia você vai comprar por sido comunicada nem aos nedentro e por fora sem gociadores nem à polícia, na sair de casa qual os autores da operação não confiavam. Esta reserva 5061-4133 absoluta teria contribuído para desorganizar ainda mais o Av. do Cursino, 473 trabalho de auxílio. Saúde "Cada um de nós tinha no CRECI 3.140-J braço uma faixa branca que

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

.CONJUNTURA.- 9

Para supermercado, IGP-M sobe 3,87% em outubro, alta de preços no varejo é temporária a maior inflação desde 1994

A recente alta dos preços no Os reajustes foram maiores em varejo não deve se estender até itens como açúcar e os produo final do ano, sendo conse- tos elaborados à base de trigo, qüência das pressões de custo como farinha, biscoitos e masenfrentadas pela indústria nos sas em geral. últimos meses. A conclusão é Estoques – De acordo com da Associação Paulista de Su- Honda, o momento não é de permercados (Apas). estocar a lista de compras do Diante do aumento da infla- mês que vem. "Melhor é racioção, a entidade se diz preocu- nalizar o consumo, prestando pada com a adoção de medidas atenção nos itens que mais tidrásticas pelos consumidores veram aumento de preço". – há temores, por exemplo, de Na última terça-feira, a rede que a população possa come- de supermercados Pão de Açúçar a estocar produtos em casa. car, líder do segmento no País, De acordo com a associação, o ameaçou esvaziar as prateleiras varejo de sudas marcas que p e rm e r c ad o s Entidade do setor se diz não aceitarem d e v e d e i x a r preocupada a adoção negociar a maclaro para os de medidas drásticas nutenção dos clientes quais pelos consumidores, preços, culpanitens tiveram como a estocagem de do a indústria reajustes nas produtos em casa por uma possíprateleiras. vel escassez de "Os repasses de preços da produtos em suas lojas. indústria para o varejo não são Pes quisa – A Associação imediatos, dependem de vá- Brasileira de Supermercados rias negociações até serem (Abras) afirma estar finalizanconcluídos. Daqui por diante do uma pesquisa com seus aso dólar tende a baixar, influin- sociados antes de se posicionar do menos na indústria, sobre- sobre o assunto. A idéia é avatudo na de alimentos", expli- liar o impacto dos preços sobre cou o presidente da Apas, Sus- as vendas em relação ao desumu Honda. sempenho do ano passado. Segundo Honda, o aumento Ao todo, 200 supermercade 5% nos depósitos compul- dos receberam questionários sórios dos bancos pelo gover- sobre o assunto para a concluno é outra medida que ainda são do estudo. vai ter repercussão no País, diEm 2001, 65% dos superminuindo a quantidade de mercadistas mantiveram suas moeda em circulação e evitan- compras no mesmo patamar do possíveis impactos inflacio- do ano anterior, com 20% dos nários. empreendedores se declaranNos supermercados, os ali- do otimistas quanto às vendas mentos foram os responsáveis de final de ano. Isabela Barros pelas maiores altas de preço.

TAXA SÓ PERDE PARA AS DE JULHO E AGOSTO DE 94, QUE CARREGAVAM OS EFEITOS DO PLANO ANTERIOR O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) foi de 3,87% em outubro, a terceira maior taxa da era do real. O recorde anterior, de julho de 1994, era de 40%, contaminado, contudo, por resíduos do período anterior ao plano econômico, lançado no dia 1º daquele mês, assim como os 7,56% registrados em agosto de 1994. O vilão deste mês foi a desvalorização do real, que fez os preços subirem 5,62% no atacado. No varejo, com o repasse ainda pequeno do dólar, a inflação foi de apenas 0,91%. “A inflação foi mais forte nas matérias-primas brutas e intermediárias. Os produtos mais próximos ao consumidor estão aumentando menos. Por isso, não é iminente que haja um descontrole dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC)”, afirmou o coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Para ele, a trajetória da inflação vai depender do câmbio nas próximas semanas. Quadros informou que houve aumentos no atacado acima do mês anterior em quase 90% dos grupos pesquisados. No caso das matérias-primas brutas, a alta foi de 8,46%. Já nas matérias semi-elaboradas, de 5,37%. Na alimentação, a variação de preços no atacado foi de 6,70% e nos bens duráveis, de 2,81%. “Estamos

CESTA BÁSICA BATE NOVO RECORDE O preço da cesta básica na cidade de São Paulo continua sua escalada. Desde o dia 21, vem batendo recordes sucessivos do Plano Real. Ontem, a alta foi de 0,32%, levando o custo médio a R$ 183,71, frente a R$ 183,13 de terça-feira, de acordo com a pesquisa diária da Fundação Procon-SP. O grupo alimentação apresentou variação de 0,43%; limpeza caiu 0,33% e higiene pessoal

teve aumento de 0,06%. Dos 68 itens pesquisados 22 tiveram alta, 19 baixaram de preço e 27 permaneceram estáveis. O custo mínimo encontrado pela pesquisa para a cesta foi de R$ 127,77 e o máximo, de R$ 256,76, revelando diferença de 101%. No mês, a cesta acumula alta de 5,24%. No ano, de 16,13%. A variação desde o início do Plano Real é de 72,66%. (AE)

vendo a inflação se acelerar de maneira geral no atacado e o vilão basicamente é o dólar”, afirmou Salomão. Por produtos, as maiores contribuições para a inflação no atacado fora da soja (aumento de 17,15%), trigo (31,78%), milho (19%) e óleos combustíveis (15,95%). Houve repasses significativos no caso do óleo de soja, que subiu 8,39% no atacado e 10,19% no varejo. Como a soja subiu no atacado ainda mais, é possível que ocorram novos aumentos no óleo para o varejo, disse Quadros. Repasse difícil – Apesar deste exemplo, os repasses ao consumidor não estão ocorrendo de forma tão intensa quanto no atacado, o que para o economista é um “fato importante”. Isso, na sua avaliação, deve-se ao fato que as pressões no atacado ainda estão mais ligadas às matériasprimas do que aos produtos finais, ao desaquecimento econô-

mico que dificulta o reajuste de preços e até mesmo ao grau de dificuldade que os varejistas estariam encontrando para aumentar. Enquanto a farinha de trigo já subiu 66,07% no atacado este ano, o pão francês subiu 22% de janeiro a outubro, por exemplo. As empresas tem a mesma percepção. O presidente do Grupo Uni-

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As esperanças com o novo presidente O mercado automobilístico começa a trabalhar suas esperanças de retomada de mercado em função da eleição do novo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja origem de metalúrgico indica maior sensibilidade para a importância da indústria automotiva com geradora de emprego. A última câmara setorial que criou o carro popular e a redução de impostos teve uma importante participação do PT. Faltam agora novas idéias que possam trazer o efeito de aumento de produção e vendas, através da criação de novos empregos seja na indústria como na distribuição. A manutenção das

par, Roberto Dias Garcia, afirma que há um descasamento entre os preços dolarizados da matéria-prima do setor petroquímico, a nafta, e os produtos vendidos ao mercado. Com a baixa atividade econômica, e uma oferta relativamente excedente, a impossibilidade de repasse dos custos dolarizados leva à redução das margens. “O preço da matéria-prima é uma coisa. A do produto é outra”. Com o resultado de outubro, o IGP-M já acumula alta de 14,82% este ano. Nos últimos 12 meses do ano a taxa está em 16,34%. Em setembro deste ano, o índice estava em 2,40%. No mês passado, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) fechou em 0,82%. Para novembro, Quadros preferiu não fazer projeções. “Não posso afirmar se haverá novas altas para o consumidor”, afirmou. “Se o dólar não mudar de patamar a tendência é que todos os índices de inflação (incluindo o atacado) venham a se acelerar”. (AE)

alíquotas de IPI, que acabou de ser aprovada, demonstra mais uma vez que reduzir impostos significa aumentar a arrecadação. Os números estão sempre provando esta realidade. É uma pena que toda vez que se leva ao governo propostas de redução de imposto a reação é contrária em função de seu temor quanto à perspectiva de queda na arrecadação. Esta última experiência de redução de imposto, que na prática frente ao preço final quase não foi sentida, permitiu assim mesmo a manutenção de níveis de venda que representaram um aumento no recolhimento de impos-

tos. A relação de veículos por habitante no Brasil é ainda muito pequena se comparada com os países desenvolvidos. Apenas nos grandes centros urbanos brasileiros a relação é próxima ao nível dos Estados Unidos e da Europa. Este potencial precisa ser explorado no mercado interno, bem como é necessário criar mecanismos propulsores de exportação, aproveitando a qualidade internacional que o produto brasileiro possui. Esperamos que esta demonstração de esperança exercida pelo povo Brasileiro através do voto seja retribuída com a execução dos planos que foram divulgados.

Os juros subsidiados para vender

O problema Daewwo nos Estados Unidos

Primeiro carro a gás de fábrica

A Fiat e General Motors adotaram taxas 0,48% ao mês para a venda de determinados modelos zero quilômetro. A taxa especial está vinculada a uma entrada mínima de cinqüenta por cento do valor total do veículo e o financiamento em apenas doze meses. O juro é fator importante na decisão do consumidor, porém ele sabe que normalmente os juros subsidiados não trazem uma real vantagem. O consumidor vira um São Tomé, quer ver para crer.

Os carros coreanos da marca Daewoo estão enfrentando enormes problemas no mercado dos Estados Unidos com a falta de peças e com as coberturas de seguro de acidentes que vem sendo recusadas pelas companhias norte-americanas. Mesmo com o recente acordo fechado com a compra de parte da Daewoo pela General Motors, o suprimento de peças não foi regularizado. Os concessionários estão promovendo ações de indenização para recuperar prejuízos.

O Siena 1.3 da Fiat será o primeiro carro bicombustível a sair direto da linha de montagem. O veículo pode operar seja com gás natural como com gasolina. O preço ainda não foi divulgado, mas o mercado especula que será R$ 2 mil superior ao preço do modelo convencional. Segundo a montadora, seus modelos Palio movidos a álcool poderão também apresentar a alternativa de uso duplo de combustível.

A Ford aposta a última ficha O presidente mundial da Ford, Bill Ford, informou esta semana que a montadora norte-americana está apostando sua última ficha nos investimentos efetuados na América Latina. Na realidade, as unidades da montadora estão situadas no Brasil, na Argentina e na Venezuela. O mercado recebeu com espanto a afirmação, uma vez que a colocação genérica ao nível da América Latina não permitiu entender a real posição de cada país envolvido.

A Ford vem enfrentando grandes desafios no Brasil desde o término da Autolatina, uma vez que a ruptura deixou a Ford sem produto e com unidades industriais obsoletas para reconquistar o mercado que havia sido abandonado com a fusão. Reconquistar este último é mais difícil que desbraválo. Apesar disso, a Ford vem tentando, com muita competência até aqui, aumentar sua participação. O resultado como sempre é

conseqüência de inúmeros fatores e sua reversão é na realidade um processo e não um ato. Assim, vale perguntar qual seria a visão de longo prazo da Ford? Investimentos pesados foram feitos na Bahia, com lançamentos de novos produtos. Como ficaria, então, posicionada a montadora na América Latina? Será que a mensagem da alta cúpula fala do Brasil ou estamos envolvidos para desviar o principal objetivo?

Os preços dos carros sobem na carona do dólar Será em torno de 5% o aumento programado pelas montadoras no lançamento dos modelos 2003, a partir de novembro. Como sempre, na explicação das causas do reajuste aparecem o dólar, o aumento das matérias-primas, a

pressão inflacionária e principalmente melhorias do novo modelo. Estes são argumentos que fazem parte do mesmo cenário, só falta é claro o chuchu. Porém, o relevante é que o consumidor terá que arcar com mais uma fatia de

seu bolso para realizar o sonho do seu carro. Cada aumento no cenário de salários não indexados significa diminuição de uma faixa adicional de consumidores que já passam a não ter poder aquisitivo diante do novo patamar de preço.

N O T A S Motociclistas procuram o pós-vendas das concessionárias O grupo Cometa, concessionário de motos Honda, dobrou no último ano suas passagens de oficina, acompanhando o enorme crescimento que o setor de motos vem registrando de forma constante. A experiência de colocar a manutenção a preços competitivos com o mercado paralelo vem dando certo e aumentando a segurança do proprietário destes veículos.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

Grandes grupos norte-americanos querem comprar Os principais grupos distribuidores norte-americanos estão procurando concessionárias nos Estados Unidos para comprar, porém diferente do esperado poucas têm sido as oportunidades disponíveis para o fechamento de negócios. O

mercado norte-americano continua com grandes volumes mantendo cenário positivo de resultado. O processo de criação de grandes grupos está apoiado no forte mercado acionário do país que garante recursos para comprarem concessionárias.

Carros com motor 1.6 mais baratos que 1.0 A mudança das alíquotas de IPI já vem demonstrando seus efeitos. Já existem no mercado veículos de motor 1.6 com preço inferior a os modelos 1.0. Exemplos são o

Ka e o Gol Special vendidos via Internet e que já são mais baratos que o popular. Esta tendência poderá se consolidar agora que as alíquotas foram mantidas.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

.NACIONAL.- 5

Nova alta na previsão para a balança EXPORTAÇÃO RECORDE LEVA GOVERNO A AMPLIAR, NOVAMENTE, A ESTIMATIVA PARA O SALDO COMERCIAL

O Brasil atingiu, em outubro, quatro recordes no comércio exterior. Dados contabilizados até o dia 29 mostram que o superávit da balança comercial e o volume mensal de exportações são os mais altos para um mês de outubro, e as vendas externas de produtos básicos e de manufaturados foram as maiores já registradas na história. Os números levaram o Ministério do Desenvol-

vimento, Indústria e Comércio Exterior a aumentar – novamente – a expectativa de saldo da balança para o ano. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, o saldo comercial deste mês até terça-feira estava em US$ US$ 2,056 bilhões, com exportações de US$ 5,917 bilhões e importações de US$ 3,861 bilhões. Os embarques de produtos básicos (como soja e café) somaram US$ 1,806 bilhão e o de manufaturados foram de US$ 3,068 bilhões. No acumulado do ano, o superávit da balança já chega a US$ 9,912 bilhões, com expor-

Países fechados pagarão preço alto, afirmam EUA O presidente e principal executivo da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Tom Donauhe, advertiu ontem que os governos de países latinoamericanos que voltarem a ter um comportamento de dez ou 15 anos atrás, de oposição a mercados abertos e livre comércio, "vão pagar um tremendo preço por isso." Em referência direta ao presidente eleito do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, Donahue disse que até mesmo os presidentes eleitos sob os auspícios de serem menos favoráveis ao livre comércio vão mudar de idéia. "As afirmações do presidente eleito têm sido muito mais positivas nos últimos dias do que anteriormente. Estamos ansiosos para trabalhar com ele", afirmou. Durante a campanha, Lula disse temer que a Alca seja um processo de anexação do Brasil pelos Estados Unidos, mas garantiu que vai negociar. Apresentando um discurso afinado com o da Casa Branca, Donauhe afirmou que, se alguns países não estiverem prontos para aderir à Alca na

data prevista – a partir de 2005 –, o bloco deve ser formado sem essas nações. A nt a g on i s mo – Donahue afirmou que vem insistindo com o presidente dos EUA, George W. Bush, para que visite logo o Brasil. Para o empresário, seria uma forma de incrementar as discussões para a Alca e de chegar a um compromisso público com o País para que as negociações do bloco aconteçam dentro do prazo já definido (2005). A partir de 1º de novembro, sexta-feira, Brasil e Estados Unidos assumem a presidência conjunta da Alca. O empresário negou que Brasil e Estados Unidos defendam posições antagônicas nas negociações. "Não há antagonismo. Os dois países estão apenas ansiosos para que o acordo seja feito da forma certa". Mas a diplomacia brasileira vê pontos de tensão entre os dois países em diversas áreas, de agricultura a serviços. Donahue participa do VII Fórum Empresarial das Américas, que acontece em Quito, no Equador. (AE)

ONG: patente de remédio deve ficar fora do acordo

Uma das principais Organizações Não Governamentais (ONGs) internacionais, a Human Rights Watch, pede para que o Brasil não deixe que a proposta dos Estados Unidos de fortalecer o controle sobre patentes de remédios seja incorporada à Alca. Segundo a ONG, países como o Brasil devem vetar, durante a reunião ministerial da Alca, nesta sexta-feira, em Quito, qualquer tentativa dos EUA de irem adiante com a proposta. Segundo a entidade, a patente de remédios está sendo debatida na Organização Mundial do Comércio (OMC), que já declarou há um ano que nenhuma regra comercial pode impedir os governos de ter acesso a remédios. Segundo as regras da OMC, um país pode até mesmo quebrar uma patente caso haja uma emergência nacional que exija a produção de um determinado medicamento. O problema, segundo os ativistas, é que os Estados Unidos querem agora transferir para a

Alca as restrições que não conseguiram impor na OMC. Pela proposta norte-americana, seria mais difícil conseguir autorização para que uma patente fosse quebrada. Além disso, os países teriam restrições para importar remédios genéricos. Para a ONG, a Alca chega em um momento crucial no combate à aids na América Latina e as regras que os Estados Unidos querem executar poderiam prejudicar os esforços desses países. Iniciativas – Além da política brasileira de fornecer remédios gratuitamente aos pacientes infectados pelo vírus da aids, a ONG aponta os trabalhos feitos na Argentina, Costa Rica e Uruguai, que também poderiam ser afetados de forma negativa pela proposta dos Estados Unidos. "As negociações para a criação da Alca irão estabelecer os parâmetros dos acordos comerciais em todo o mundo. Por isso é importante que o tema das patentes seja tratado com cuidado", afirma a Human Rights. (AE)

tações de US$ 49,435 bilhões e importações de US$ 39,523 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o superávit atingiu US$ 11,055 bilhões, o que, segundo Amaral, fez com que o Ministério revisasse a estimativa de saldo comercial para este ano de US$ 10 bilhões para US$ 11 bilhões. "A revisão para US$ 11 bilhões é uma visão mais realista e prudente, mas é possível que seja mais do que isso", disse o ministro. Segundo ele, o superávit acumulado de janeiro a outubro é o maior saldo positivo desde 1994. V a l o re s – Sérgio Amaral

destacou o aumento dos valores das exportações em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro deste ano as exportações, em termos de valores, registraram crescimento de 0,1%. "O crescimento das exportações é pequeno, mas viramos uma taxa de crescimento, que era negativa, para uma taxa de crescimento positiva", afirmou o ministro. O valor das exportações até o início da segunda quinzena de outubro era menor que os valores registrados no mesmo período de 2001. Em termos de volume, o ministro informou

que as exportações cresceram 3,5% no acumulado do ano, enquanto o comércio mundial teve um crescimento de 1%, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Amaral disse ainda que a queda nos preços dos produtos brasileiros este ano é de 5,5%, o que refletiu na perda de valor das exportações. Segundo ele, a queda nos preços provocou uma perda, até o momento, de US$ 2,5 bilhões e pode chegar a US$ 3 bilhões até o final do ano. "Normalizando o comércio mundial, nós podemos ter nesse indicador um aumento nas exportações de pelo menos

US$ 3 bilhões no próximo ano", observou o ministro. Ele informou ainda que a queda das exportação para a Argentina em 2002 é de 58%, em comparação ao ano passado. Segundo Amaral, se o efeito Argentina for retirado da pauta de exportação, o Brasil teria um crescimento nas vendas externas de 5,9%. O Ministério informou ontem que o resultado da balança comercial do mês de outubro só será divulgado na segundafeira, em razão do feriado do Dia do Servidor Público, que foi transferido para sexta-feira, dia 1º. (AE)

PT deve participar de reunião da Alca Começa amanhã, em Quito, no Equador, a VII Reunião Ministerial da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A polícia e o Exército do Equador fecharam todas as entradas de acesso ao bairro de Mariscal, onde se concentram hotéis, restaurantes e lojas que atendem sobretudo a estrangeiros. É nessa área que se hospedam ministros, autoridades e convidados que participarão do encontro. Somente após identificação os carros e os pedestres podem circular. Em vários pontos da cidade há manifestações contrárias à Alca. O governo equatoriano quer evitar que os protestos cheguem à região onde se concentram os estrangeiros. Integram a delegação brasileira no Equador os ministros Sérgio Amaral, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e Celso Lafer, das Relações Exteriores. Além disso, o deputado Paulo Delgado (PT-MG) foi indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para compor a representação do Legislativo na delegação brasileira que participará da reunião. Amaral disse, no entanto, que só tomou conhecimento da ida de Delgado ontem, por meio dos jornais, mas acredita que a participação do deputado petista será construtiva, "no espírito das conversas (sobre a transição de governo) que começaram ontem". "Se ele (Delgado) estiver (na reunião) eu acho muito positivo, porque ele poderá se inteirar do processo negociador, do estágio, do clima parlamentar da reunião". O ministro garantiu que o deputado irá participar das negociações como qualquer outro membro da delegação "como é de praxe". Amaral disse também que "vê com satisfação a disposição do novo governo de estar presente (nas negociações) para avaliar se ela (a Alca) interessa ao país". Acordo bilateral – O ministro também afirmou ontem que o Brasil não reconhece a possibilidade de um acordo bilateral com os Estados Unidos nas negociações da Alca. "O Brasil não está indo para a reunião (de Quito) com essa possibilidade", disse antes de embarcar para o Equador. Segundo ele, o País vai ao encontro com a confirmação da posição

firmada no governo do presi- mada por 40 pessoas, a grande dente Fernando Henrique maioria ligada a sindicatos – Cardoso, de que o bloco deve estão representados CUT, Me"incluir todos os produtos e to- talúrgicos de São José dos dos os países". Campos, Apeoesp (professo"A Alca é um acordo de to- res), por exemplo –, à Confedos com todos e não de alguns deração Nacional dos Bispos com alguns", disse o ministro, do Brasil (CNBB) e ao Comitê lembrando que "a exclusão de Nacional de Luta Contra a Alalguns produtos, ainda que se- ca. O foco do Fórum, segundo ja um percentual pequeno, po- José Maria, não é lutar por uma de se referir aos nossos princi- Alca mais justa, mas combater pais interesses". por completo a criação do bloNos dois últimos meses, o co comercial. Brasil aumenEstá progratou em 10% o Encontro ministerial mada para volume de ex- ocorre no Equador; o quinta-feira portações para ministro Sérgio Amaral uma grande os Estados Uni- descartou a assinatura m a n i f es t a ç ã o dos. Os países de um acordo bilateral contra o tratado Nafta – Ca- com os Estados Unidos mento diferennadá, Estados ciado entre as Unidos e México – representam nações do eventual futuro blo28% do comércio brasileiro. co, que beneficia os grandes e Eventos paralelos – Desde o prejudica os pequenos países. início da semana, estão ocor- Desde o final de semana, duas rendo eventos paralelos à VII grandes mobilizações indígeReunião Ministerial da Alca. nas que saíram do interior do Um deles é o Fórum Social Equador caminham em diredas Américas ´Outra América é ção a Quito para participar do Possível´, que começou na ter- Fórum e desta manifestação. ça-feira. O candidato derrotaJosé Maria ressaltou que o godo do PSTU à Presidência da verno brasileiro não deveria parRepública, José Maria de Al- ticipar da Reunião Ministerial de meida, e o líder do Movimento sexta-feira, pois não tem legitidos Sem Terra (MST), João Pe- midade para negociar a Alca. dro Stédile, encabeçam a dele- Um plebiscito organizado pela gação brasileira que participa CNBB/Comitê Nacional da Ludo Fórum. A delegação é for- ta Contra a Alca há dois meses

mostrou que a maioria das 10 milhões de pessoas que votaram não quer o acordo. E mp r e sá r io s – O outro evento paralelo que ocorre em Quito é o VII Fórum Empresarial das Américas. Cerca de 60 empresários brasileiros participam do encontro, que termina hoje à noite. A intenção dos brasileiros é definir definem com 700 colegas de outros 33 países da região o que querem que seus governos defendam à mesa de negociações da Alca. O documento final será entregue às autoridades na sexta-feira, na VII Reunião Ministerial. Entre os empresários nacionais no Equador, estão Sérgio Haberfeld, da Câmara Americana de Comércio e da Dixie-Toga, Sinésio Baptista da Costa, da Abrinq, e Eduardo Carvalho, da Única (açúcar e álcool). Também estão representadas a Embraer e a Abifina (química fina). A coordenadora da Coalizão Empresarial Brasileira é a economista Sandra Rios, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ela diz que o governo brasileiro tem dado atenção às demandas do setor privado, mas acredita que ainda há muita insegurança sobre se a Alca vai de fato sair do papel, especialmente com a vitória de Lula. (Agências)

Para o BID, prazo até 2006 é irreal A entrada em vigor da Alca em 2006 – o fim das negociações entre 34 países está previsto para dezembro de 2004, e 2005 foi reservado para aprovar o acordo pelos Congressos – não é realista. Essa é a conclusão do Terceiro Colóquio Acadêmico das Américas, organizado sexta-feira da semana passada, em Quito, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pela Organização de Estados Americanos (OEA ) e pala Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal). Esse encontro precedeu a VII Reunião Ministerial da Alca, que será realizada em Quito nesta sexta-feira. Depois de examinar os avanços e os desafios do processo de integração comercial na região, investigadores, acadêmicos e especialistas em comércio internacional de vários países e dessas três entidades internacionais e organizações multilaterais concluíram que nem go-

vernos e nem negociadores tem resposta para datas da Alca. O BID, a Cepal e a OEA são membros do Comitê Tripartite da Alca, responsável pelo apoio técnico e logístico aos grupos negociadores formados por técnicos dos 34 países. "Para isso, seria necessário que os Estados Unidos reconheçam, desde já, que o Brasil é grande suficiente e importante para assinar o acordo na data prevista, assim como ocorreu quando os EUA reconheceram a importância do México e do Canadá no processo de negociação do Nafta", diz o ex-secretário de Comércio Exterior e atual diretor executivo do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Mário Marconini. De acordo com ele, a Alca é importante apenas para a Casa Branca, já que o Congresso não gosta quase nada dessa idéia de integração regional. Para o ex-secretário, é difícil

os EUA reconheceram a importância do Brasil no processo de integração da Alca. "Não adianta a Casa Branca reconhecer isso e estar de posse da TPA (Autoridade de Promoção Comercial, na sigla em inglês) se o Congresso não vê o País dessa forma", afirma Marconini, que hoje trabalha com o ex-ministro de Relações Internacionais Luís Felipe Lampreia. O grande problema, de acordo com ele, continua sendo a questão agrícola, que representa pouco mais de 10% do comércio na região e é um dos temas estratégicos nas negociações. "A Alca vai ser sempre muito complicada. Sempre que o Brasil precisa de alguma flexibilização da outra parte, há, no meio, uma questão política", diz Marconini, ao se referir ao Congresso norteamericano, grande defensor dos interesses dos setores produtivos do país. (AE)

JACQUES & JEANINE ADM. E PARTICIPAÇÕES S/A. - CNPJ nº 02.665.943/0001-69 DEMONSTRATIVO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 31/12/2001 RELATÓRIO DA DIRETORIA - Prezados Acionistas: Em atendimento às disposições legais e estatutárias, temos o prazer à submeter à apreciação de V.Sas. As demonstrações Resultado Período 56.333,10 (14.520,00) financeiras de nossa Empresa, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2001. Barueri, 13 de julho de 2002 Desp. ex. futuros BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2001. (R$) Demonstração do Resultado em 31/12/2001 - (R$) Ajustes 21.764,88 Ativo 2001 2000 Discriminação 2001 2000 Capital integralizado Circulante 92.117,84 33.491,58 Receita Operacional Caixa e Bancos 18.591,56 17.449,58 Imobilizado Período Contas a Receber 73.526,28 16.042,00 Vendas Brutas 662.166,41 423.899,47 Aumento/Defic.cap.giro 56.333,10 7.244,66 Despesas a Propiar (-) Impostos 27.802,74 17.664,58 Ativo Circulante Permanente 1.758,89 1.758,89 Vendas Líquidas 634.363,67 406.234,89 Início exercício 33.491,58 19.379,41 Imobilizado 1.758,89 1.758,89 Total Ativo 93.876,73 35.250,47 Desp. operacionais 562.933,57 420.755,11 Final exercício 92.117,84 33.491,58 Desp. com pessoal 270.849,00 186.437,75 Passivo 2001 2000 Diferença (58.626,26) (14.112,17) Circulante 27.640,51 25.347,35 Desp. administrativa 288.893,98 230.894,75 Passivo Circulante Encar. sociais e fiscais 14.217,97 22.848,65 Desp. Financeiras 3.190,59 3.422,61 Início exercício 25.347,35 32.214,86 Tributos a pagar 12.877,86 2.498,70 Resultado Operac. 71.430,10 (14.520,22) Final exercício (27.640,51) (25.347,35) Empréstimos 0,00 0,00 Contas a pagar 544,68 0,00 Diferença 2.293,16 (6.867,51) Prov. IR. C.Social 15.097,00 Patrimônio Líquido 66.236,22 9.903,12 Aumento/Defic.cap.giro 56.333,10 7.244,66 Resultado Líquido 56.333,10 (14.520,22) Capital Social 10.000,00 10.000,00 DIRETORIA Resultados acumulados 56.236,22 (96,88) Total Passivo 93.876,73 35.250,47 Jacques Edouard Goossens CONTADOR Nota: Capital Social CPF-MF. 005.971.128-00 José Antonio Rosconi Subscrito 100.000,00 Antoinette Jeanine M. Goossens CRC. 1SP073995/0-6 A integralizar 90.000,00 CPF-MF. 045.577.008-53


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Tatuapé apresenta projeto de trabalho para adolescentes

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Horário de verão: relógios serão adiantados no sábado Divulgação

Em alguns estados do País o próximo domingo será o dia mais curto do ano, com apenas 23 horas

bloqueados e programados muito maior, pois não haveria para serem acionados às 7h dos sobra de energia para evendias 6 e 27 de outubro, eles cor- tuais emergências que se apreriam o risco de ser acionados sentassem. Resultados – O horário de uma hora antes. Além disso, com o novo ho- verão deverá resultar em uma rário, haveria atraso maior no redução de 4% no consumo de início da apuração dos votos, energia apenas no horário de pois o Acre ficaria com uma di- pico. No cômputo geral, a estiferença de três horas em rela- mativa do Operador Nacional do Sistema Eléção a Brasília. trico (ONS), Em vez das 19h O horário de verão de domingo, os deste ano está em segundo nota votos para pre- versão maiA curta. divulgada na sidente só po- Durará 105 dias, última terçaJuarez Neves (em pé), Davi Gonçalves de Almeida e Affonso Ferraro deriam ser di- se encerrando em feira pelo Mivulgados a par- 16 de fevereiro. nistério de Mitir das 20h, A Distrital Tatuapé da Asso- raro, 2º vice-superintendente nas e Energia, é quando se fechassem as urnas que a economia fique em torno ciação Comercial de São Paulo da distrital, e do conselheiro e do Acre. realizou a apresentação do coordenador do Movimento de 0,6% no fornecimento diáExcesso – Esta será a 18ª ver- rio para o País, em todo o peP r o g r a m a C o n v i v ê n c i a e Degrau na Distrital Tatuapé, são seguida do horário de ve- ríodo em que os relógios perAprendizado no Trabalho – Juarez Neves. rão no País e, a exemplo das an- manecerão alterados. O Programa da Convivência projeto que faz parte do Moviteriores, o objetivo é evitar um mento Degrau – para morado- e Aprendizado no Trabalho viA economia total de energia excesso de demanda nos horá- durante o horário de verão será sa criar oportunidades de emres e empresários da região. rios de pico de consumo, entre de 0,6% nas Regiões Sul, SuVárias entidades representa- prego para jovens na faixa-etá18h e 22h, no período de maior deste e Centro-Oeste, o que retivas do bairro demonstraram ria entre 14 e 18 anos de idade. calor do ano. interesse em participar do O objetivo é incentivar a conpresenta 210 MW, suficientes O temor das autoridaes do para atender o consumo da ciConselho Local. O projeto foi tratação desses adolescentes e setor é que o excesso de de- dade de Vitória, no Espírito apresentado por Davi Gonçal- ainda oferecer cursos de qualimanda possa elevar o consuves de Almeida, da coordena- ficação profissional, que serão mo até o limite da capacidade dor técnico do Movimento realizados por escolas técnicas AGENDA de geração de energia do País. Degrau nas distritais da Asso- ou organizações não governaHoje Neste caso, o risco de haver ciação Comercial, e teve as pre- mentais (ONG´s). Varig – O coordenador-geproblemas no abastecimento é Dora Carvalho senças de Affonso Emílio Ferral executivo das Distritais da Associação Comercial CLASSIFICADOS d e S a õ Pa u l o, G a e t a n o RELÓGIO DE PONTO Brancati Luigi, participa do Digital • Tradicional • Preço de Fábrica espetáculo de tango com o INFORMATIZADO - 3X 195,00 (NOVO) grupo La Ventana, em coFone: (11) 6105-3539 memoração ao primeiro site: www.aklemaq.com.br ano de atividades da operaINFORMA: dora de turismo Varig TraDIREITO TRIBUTÁRIO vel. O evento acontece às Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, DIREITO COMERCIAL 19h, na casa de shows roubados, contas encerradas,consultando as Bases de Dados DIREITO SOCIETÁRIO

À meia-noite de sábado, todos os relógios das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos Estados da Bahia e Tocantins, deverão ser adiantados em uma hora.É o horário de verão. Como os relógios passarão de 0h para 1h, esses locais terão registrado o menor domingo do ano, com 23 horas. Nos demais Estados do Nordeste e do Norte não haverá alterações. Ao todo, a nova versão do horário de verão terá uma duração menor, de apenas 105 dias, e se encerrará no dia 16 de fevereiro, duas semanas antes do carnaval. Esse prazo menor também foi decidido por causa da folga no suprimento de energia e da boa condição de chuvas que se registrou durante todo o ano. Ao contrário dos últimos anos, quando o horário especial se iniciava em meados de outubro, este ano ele foi atrasado por solicitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que temia problemas durante a realizaçãodo segundo turno das eleições, qua aconteceu no último domingo. Urnas – Como os relógios das urnas eletrônicas estavam

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ATAS HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 – NIRE nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 15 de outubro de 2002 DATA: 15.10.2002. HORA: 10:00 horas. LOCAL: Sede social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente - Carlos Bühler - Secretária - Simone Galante Alves. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: (I) Alteração de endereço da filial situada na Av. Arthur Nonato, s/nº, em São José do Rio Preto - SP, passando a mesma a funcionar na Rodovia BR 153, Km 75, parte A, no Município de Bady Bassit - SP, CEP 15115-000, exercendo a mesma atividade de prestação de serviços de concretagem. Esta filial foi criada através da Ata da Assembléia Geral Extraordinária da companhia, de 29.11.1994, a qual encontra-se registrada na Jucesp sob o nº 185.278/94-2 e está inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0058-52. O capital destacado desta filial passa de R$ 500,00 para R$ 1.000,00. (ii) Encerramento da filial situada Rua B, s/ nº, na Barra Funda, em São Paulo - SP, criada através da Ata da Assembléia Geral Extraordinária da companhia de 29.11.1994, a qual encontra-se registrada na Jucesp sob o nº 185.278/ 94-2 e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0028-37; (iii) Encerramento da filial situada na Rua Inácia Monteiro, nº 5.450, em Guaianazes, São Paulo - SP, criada através da Ata da Assembléia Geral Extraordinária da companhia, de 29.11.1994, a qual encontra-se registrada na Jucesp sob o nº 185.278/94-2 e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0039-90. (iv) Encerramento da filial situada na Rua Claudino Barbosa, nº 628, em Guarulhos - SP, criada através da Ata da Assembléia Geral Extraordinária da companhia, de 29.11.1994 a qual encontra-se registrada na Jucesp sob o nº 185.278/94-2 e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0041-04. (v) Encerramento da filial na Av. Volkswagen, nº 2.301, Fazenda Piquete, CEP 27570-000, no Município de Porto Real - Estado do Rio de Janeiro, criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 31.08.1999, ratificada através da Ata de Reunião da Diretoria de 31.08.2001, a quais encontram-se registradas na Jucesp sob os nºs 154.612/99-6 e 185.011/ 1-9, respectivamente, filial está inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0140-96. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Estatuto Social da companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Carlos Bühler - Diretor Presidente, Jorge Antonio Kattar - Diretor Vice-Presidente Executivo, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi Diretores. Simone Galante Alves - Secretária. Confere com o original lavrado em Livro próprio. (a) SIMONE GALANTE ALVES - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 239.092/02-8 em 24/10/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Olympia, rua Clélia, 1.517, na Lapa. Inauguração – O gerente de parcerias de Pessoa Física da Associação Comercial de Sã o Paulo, José Roberto Moreira, participa da inauguração da agência Empresarial Luz do Banco do Brasil. Às 9h, na avenida Prestes Maia, 902/2º andar, na Luz.

REUNIÃO PLENÁRIA

Aceitamos seu equipamento como parte pagamento. Solicite demonstração sem compromisso Rua Dr. Bettencourt Rodrigues, 88, cj. 101 – Centro – SP.

Santo. A economia esperada na Bahia é de 0,7%, e, em Tocantins, de 0,3%. Durante os 126 dias do horário de verão passado foi obtida uma economia de energia de 0,7%. Pesquisa da Aneel – O entusiasmo da população com o horário de verão, porém, vem se reduzindo a cada edição. Uma pesquisa divulgada no ano passado, feita para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostrou que 74% dos entrevistados eram a favor do horário especial e 55% achavam que o governo deveria repetir a medida. No ano 2000, havia um apoio maior por parte, principalmente, dos moradores dos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste do País, além da Bahia e do Tocantins. O resultado indicou que 82,2% dos entrevistados consideravam o horário de verão ótimo, bom e regular, e 68,3% foram favoráveis à reedição do horário de verão. (AE)

BBA CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. C.N.P.J. nº 00.952.792/0001-02 – N.I.R.E. 35.213.483.831 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2002 Data e Horário: 30 de abril de 2002, às 09:15 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar (parte). Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos de que trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 1976, de acordo com o facultado, respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Mesa: Presidenta: Sra. Eleonora Chagas Antici. Secretário: Sr. Fernando Alves Meira. Ordem do Dia: (i) aprovar o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001, documentos esses publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em suas respectivas edições de 28 de março de 2002; e (ii) eleger os membros da Diretoria e, sendo o caso, os membros do Conselho Fiscal, bem como fixar suas respectivas remunerações. Deliberações Tomadas por Unanimidade: colocados em discussão e votação, resultaram aprovados por unanimidade e sem quaisquer ressalvas: (i) o Relatório Anual da Diretoria, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras da Sociedade referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2001; e (ii) a reeleição dos Srs. (a) ELEONORA CHAGAS ANTICI, brasileira, casada, administradora de empresas, R.G. nº 06.977.804-1 (IFP/RJ) e C.P.F. nº 024.103.247-46, para o cargo de Diretora Presidente; (b) EZEQUIEL GRIN, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 4.565.440 (SSP/SP) e C.P.F. nº 938.859.548-34; e (c) GUSTAVO DE OLIVEIRA LIMA, brasileiro, casado, advogado, R.G. nº 18.979.940 (SSP/SP) e C.P.F. nº 047.130.688-61, todos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, nº 37, 18º andar, os dois últimos para ocuparem os cargos de Diretores sem designação específica. Os Diretores ora reeleitos serão empossados em seus respectivos cargos imediatamente após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, na forma do Artigo 1º da Resolução nº 2.645 do Conselho Monetário Nacional, de 22 de setembro de 1999 e terão prazo de mandato até a Assembléia Geral Ordinária a realizar-se em 2003. Os Diretores ora reeleitos preenchem as condições previstas na Resolução nº 2.645 do Conselho Monetário Nacional, têm pleno conhecimento das disposições constantes do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76 e declaram sob as penas da lei não estarem incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei ou nas restrições legais que possam impedi-los de exercer atividades mercantis. Foi ainda aprovada a remuneração anual da Diretoria, no valor de até R$ 150.000,00. Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, conforme facultado em Lei. Encerramento e Lavratura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, a Sra. Presidenta declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de abril de 2002. Mesa: Eleonora Chagas Antici - Presidenta; Fernando Alves Meira - Secretário. Acionista Presente: (aa) P. BBA-CREDITANSTALT FINANÇAS E REPRESENTAÇÕES LTDA., Eduardo Mazzilli de Vassimon e Ezequiel Grin. Diretores Presentes: (aa) ELEONORA CHAGAS ANTICI; EZEQUIEL GRIN; e GUSTAVO DE OLIVEIRA LIMA. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Fernando Alves Meira, Secretário. JUCESP nº 238.209/02-7 em 23/10/2002.

Cláudio Salvador Lembo Reitor da Universidade Mackenzie, Presidente do Diretório Regional do PFL e Vice-Governador eleito do Estado de São Paulo

TEMA “O Brasil do Futuro”

DIA E HORÁRIO 04 de novembro - 17 horas

LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRIT AIS É DISTRITAIS FUNDAMENT AL. FUNDAMENTAL. PAR TICIPE! ARTICIPE!

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente - Interina

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Carlos de Lena Diretor Superintendente

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 1.659 – CEP 04119-062 Fone: 276-3930 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Moacir Roberto Boscolo Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Enrico Francesco Cirillo Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone: 5523-8341 – Fax: 5687-3692 Alfredo Bruno Jr. Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Ricardo Pereira Thomaz Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone: 6693-7329 – Fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Luiz Abel Pereira da Rosa Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Chuva já começa a preocupar na cidade xo do nível da rua acabaram sendo invadidas pela água e esgoto. A polícia aconselhou as famílias que deixem suas casas até o término da chuva. Marginal – Na pista sentido Ayrton-Castelo (Penha-Lapa) da marginal Tietê, o motorista encontrou vários trechos prejudicados pela chuva. Dois deles na pista expressa a 600 metros da Ponte Tatuapé, na zona Leste, e a 150 metros da Ponte Freguesia do Ó, na zona Norte. As pistas expressas de ambos os sentidos estavam parcialmente intransitáveis sob a Ponte Ulysses Guimarães, na zona Oeste, e junto ao Estádio do Corinthians, na zonaLeste. Os outros pontos de alagamentos ocorreram na pista expressa sentido Ayrton-Castelo da marginal Tietê sob a Ponte

AS PANCADAS DIMINUEM NO FINAL DE SEMANA, MAS DEVEM RETORNAR NA SEGUNDA-FEIRA O Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura(CGE), que atua juntamente com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), apontou quinze pontos de alagamento na cidade, ontem, após as fortes chuvas que caíram durante toda a madrugada e ao longo do dia. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para atender os bairros do Rio Pequeno, na zona Oeste, Jardim Almanara, na zona Norte, Americanópolis, na zona Sul, e Cangaíba, na zona Leste da Capital. Algumas casas que ficam abai-

dos Remédios, zona Oeste; sobre o Viaduto Washington Luís, região do Aeroporto de Congonhas, zona Sul; e no interior do Túnel do Anhangabaú, sentido Aeroporto-Santana(Sul-Norte). A avenida 9 de Julho, nos cruzamentos

Investimento em Informática foi o tema da palestra do engenheiro de telecomunicações Santiago Cuello. O evento foi promovido pela Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo. Na ocasião, representantes da Nossa Caixa apresentaram para os empresários da região detalhes sobre a recente parceria firmada entre o banco e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a Facesp, para a implantação do Auto Caixa. Onovo serviço também vai abranger e beneficiar os associados da Associação Comercial de São Paulo. Na sessão Meu Negócio, o

Divulgação

Encontro na Mooca discute informática e novo serviço

Santiago Cuello, Ary Pera e Antonio Vico Mañas na Distrital Mooca

conselheiro da Distrital Mooca, Ary Pera, aproveitou a oportunidade para falar sovre sua empresa Inoma Máquinas e Equipamentos Ltda.

Na reunião, coordenada pelo diretor-superintendente da entidade Antonio Vico Mañas, também foram discutidos os problemas da região. (DC)

gues, gerente do CGE. Em alguns bairros a Prefeitura já iniciou o mapeamento das áreas de riscos. É o caso do Campo Limpo. O trabalho está sendo realizado por três geólogos com o objetivo de avaliar a situação dos locais, definindo em baixo ou alto risco e, posteriormente, monitorar os problemas ocasionados pelo período das chuvas. Cerca de 44 áreas serão vistoriadas pelos geólogos na região por indicação da subprefeitura, que irá organizar em conjunto com as secretarias responsáveis as ações necessárias para cada local. São consideradas áreas de risco, locais sujeitos a deslizamentos, desmoronamento e alagamento, como encostas e barrancos. Previsão – Segundo a Somar

Meteorologia, responsável pela elaboração da previsão de tempo do CGE, as chuvas diminuem no final de semana, mas retornam na segunda-feira com a chegada de uma nova frente fria. Hoje, pode haver variação de nuvens com chuvas fracas e chuviscos no período da manhã em alguns pontos da Capital paulista. De acordo com Kátia Fernandes, meteorologista do Weather Channel/Canal do Tempo, na sexta-feira o tempo deverá ficar mais seco e nublado. A temperatura média deverá ser 22 graus. Mais chuvas fortes também devem acontecer no Litoral e na região Norte do Estado de São Paulo.

ECOVIAS PREPARA ESQUEMA PARA FERIADO DE FINADOS

CARRO-FORTE É ROUBADO NA REGIÃO DA AVENIDA PAULISTA

SAGA LIBANESA EM EXPOSIÇÃO NO BAIRRO DA MOOCA

A previsão da Ecovias para este fim de semana de Feriado de Finados é de que desçam a serra rumo ao Litoral de 180 a 265 mil veículos, entre o meiodia de sexta-feira e o mesmo horário de domingo. Para comportar o fluxo, a operação descida 4 x 3 entrou em vigor às 7h de hoje. Amanhã serão implantados três esquemas distintos: o 3 x 4, com descida pela Imigrantes, o 4 x 3 e também o 5 x 2 pela Imigrantes. Apesar de cair em um sábado, o movimento deve ser intenso porcausa do ponto facultativo decretado nas repartições estaduais amanhã.

Pelo menos cinco homens fortemente armados atacaram um carro-forte ontem em São Paulo. O caso aconteceu na rua Desembargador Eliseu Guilherme, 84, no bairro do Paraíso, na região da avenida Paulista. Os integrantes da quadrilha vestiam terno e gravata e portava armas como metralhadora, escopeta e fuzil. Ainda não há informações sobre a quantia roubada. O carro utilizado pelo grupo, uma Blazer preta , foi abandonada na rua Teixeira da Silva com a rua Coronel Oscar Porto, região onde ocorreu o roubo, na zona Sul da cidade.

A exposição Mahjar - saga libanesa no Brasil, vai até dia 17 no Memorial do Imigrante. A mostra revela um pouco da riqueza cultural e histórica do Líbano. O público poderá conheçer mais a fundo os fatos históricos sobre este belo e misterioso país. Com curadoria de Roberto Khatlab, um brasileiro descendente de árabes, a exposição conta com 70 fotos, em preto e branco, do final do século XIX até a década de 60 do século passado. A mostra fica aberta de terça a domingo, das 10h às 17h. O endereço é rua Visconde de Parnaíba, 1316, Mooca.

com a Honduras e Estados Unidos, também apresentaram alagamentos. O Centro de Gerenciamento de Emergência está acionando a CET nos casos de alagamento para a interdição das vias, segundo Flávio do Santos Rodri-

Dora Carvalho

NOTAS


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Após amargar uma queda de 10% nas vendas em 2001, em função do racionamento de energia elétrica, a Arno espera fechar o ano com crescimento entre 20% a 25%

Ao contrário do ano passado, as perspectivas para este ano são positivas para alguns fabricantes de eletrodomésticos. A indústria paulista Arno, adquirida pela francesa Groupe Seb há cerca de cinco anos, está entre estas empresas. Depois de amargar uma queda de 10% no volume de vendas de 2001, quando ocorreu o racionamento de energia elétrica, a previsão da indústria é crescer entre 20% e 25% este ano. Os lançamentos de novos produtos com a marca Arno, feitos no decorrer do ano, impulsionaram o desempenho. O diretor comercial da Arno, Roberto Manieri, diz que a recuperação das vendas já iniciou no mês de agosto do ano passado e o processo consolidou-se em novembro, o que permitiu o seguimento de um curso crescente nas vendas durante 2002. "Nossos níveis de vendas se recuperaram devido à tradição de nosso nome e à qualidade de nossos produtos. Hoje em dia, quem decide comprar um eletrodoméstico procura uma marca conhecida", diz Roberto Manieri. A fabricante também está empenhada em tornar-se referência em eletrodomésticos de grande porte, como as lavado-

Milton Michida/Digna Imagem

Arno retoma crescimento após retração

Manieri, diretor comercial da Arno: venda de ventiladores ganhará impulso com antecipação do calor

ras de roupas. A Arno ainda é identificada junto ao público consumidor por produtos de menor porte como liqüidificadores e ventiladores, mercadorias que ainda são maioria na linha de produção da fabricante de eletrodomésticos. Campanha – Para este final de ano, porém, a Arno está preparando uma grande campanha publicitária que enfocará principalmente novos modelos de lavadoras de roupas. A propaganda começa a ser vei-

culada no mês de novembro e deve reforçar a lembrança da marca junto aos consumidores para as compras de Natal. Além de comercial na televisão, serão feitas promoções nos pontos-de-venda. A comercialização dos ventiladores, por exemplo, deve ganhar impulso naturalmente em função da chegada antecipada do calor. De acordo com Manieri, neste ano houve equilíbrio na distribuição das verbas de divulgação e as ações espe-

cíficas nos pontos-de-venda. História – Assim como outras indústrias brasileiras deste ramo, a Arno nasceu em São Paulo, no início da década de 40, quando um imigrante russo, João Arnstein chegou ao País. Ele criou a Construções Eletromecânicas Brasileiras Ltda - Materiais Elétricos, especializada na fabricação de motores elétricos. Em 1944, ocorreu a fusão com os grupos Intermares Ltda, Brasselva Ltda e Siltex Ltda. Daí surgiram

as Empresas Brasileiras Reunidas e Comércio Arno S.A. - Indústria e Comércio. No final da década de 40, a empresa passa a fabricar também peças para automóveis e para pequenos eletrodomésticos. A partir daí iniciou a produção dos primeiros eletrodomésticos do País como enceradeiras, aspiradores de pó, panelas de pressão e liqüidificadores. Entre os anos 60 e 70, a Arno construiu novas unidades de produção e um centro de armazenamento. Atualmente, ela conta com quatro unidades industriais. Três delas estão localizadas na cidade de São Paulo e a quarta no município paulista de Jordanésia. Em 1997, foi adquirida pela francesa Groupe Seb. Presente em 120 países, a Groupe lidera os mercados de ferros de passar roupa, frigideiras elétricas, utensílios antiaderentes, panelas de pressão e chaleiras elétricas. A Groupe adquiriu ainda a alemã Rowenta, fabricante de eletrodomésticos e depiladores, itens para higienização bucal e secadores de cabelos, a Calor, especializada em ferros de passar, além da Seb, de panelas de pressão, e da T-Fal, de panelas antiaderentes. Paula Cunha

Nossa Loja Cosméticos adota DPaschoal já recicla pneus deixados nas licenciamento para expansão lojas por clientes A rede de varejo de perfumes e cosméticos Nossa Loja Cosméticos pretende expandir seu campo de atuação adotando uma variação do modelo de franquias já bastante utilizado no Brasil. Trata-se de um tipo de licenciamento com menos exigências. A Nossa Loja conta com sete unidades próprias e quatro licenciadas na região do litoral sul de São Paulo e seu objetivo é ampliar a área de atuação. No final de novembro será inaugurada a primeira

unidade própria na cidade de São Paulo, na rua João Cachoeira, no bairro do Itaim Bibi, localizado na zona Oeste. A diretora da rede, Celi Lobo, conta que a opção pelo licenciamento como forma de expansão é resultado de uma consulta à empresa especializada em franquias, a Nova Prado. O sistema difere da franquia tradicional por permitir que os operadores ajustem as normas administrativas da unidade conforme características da região e clientela. Celi explica que, neste mercado, quem abre uma loja de cosméticos encontra dificuldade para comprar seus produtos diretamente dos fabri-

cantes, pois estes só vendem quantidades significativas de cada item. Segundo ela, a Nossa Loja oferece 15 mil produtos de marcas como L’Oreal, Wella, Nívea, Revlon, Payot, Elke, Embeleze e Mirurgia. Além disso, a partir do momento de adesão, o licenciado contará com o suporte de todos os departamentos, como o de marketing, processamento de dados, projeto arquitetônico, escolha do ponto e formação de estoque. O futuro licenciado também poderá optar por instalar dentro da própria loja um salão de beleza. Investimento - Para aderir ao empreendimento, o candidato a licenciado da rede Nossa

Loja Cosméticos passará por um entrevista. Se aprovado, o ponto escolhido será analisado. Não há exigência de experiência anterior no ramo. Ele desembolsará, então, uma taxa de adesão de R$ 15 mil, pagará royalties anuais de 5% do faturamento bruto e uma taxa de administração de R$ 200. O investimento médio é de R$ 250 mil, excluindo o ponto. O faturamento médio de cada unidade é estimado entre R$ 40 mil e R$ 100 mil mensais e a previsão de retorno é de 24 meses. O ponto é entregue ao novo licenciado em trinta dias e o novo empreendedor terá 30 dias de supervisão de um técnico especializado. (PC)

de governo DaimlerChrysler poderá voltar a Transição adia negócios entre investir na cidade de Juiz de Fora Petrobrás e Enron A DaimlerChrysler poderá anunciar nos próximos dias investimentos para a revitalização da fábrica da MercedesBenz, em Juiz de Fora, em Minas Gerais. A informação foi dada ontem pelo governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que esteve reunido com o diretor de Relações Governamentais da montadora, Marcos Madureira, e com o governador Itamar Franco, no Palácio da Liberdade. A diretoria da montadora ainda negocia a continuidade

de incentivos estaduais para a condução do projeto, fundamental para reverter o alto nível de ociosidade da unidade. O futuro governador, porém, demonstrou bastante otimismo na concretização das negociações. "Os entendimentos estão avançados", afirmou. "É uma decisão importante, que pode garantir investimentos extremamente expressivos em Minas Gerais nos próximos anos e, evidentemente, geração de empregos diretos e indiretos em toda aquela região." A

fim de viabilizar a instalação da montadora em Minas, o governo estadual ofereceu, em outubro de 1996, R$ 112,2 milhões do Programa de Indução à Modernização Industrial. A montadora de Juiz de Fora produz os modelos Classe A e Classe C, este último voltado para o mercado norte-americano, e trabalha com um alto nível de ociosidade. No ano passado, foram produzidos 14 mil veículos, quando a capacidade produtiva é de 90 mil unidades por ano. (AE)

International encerra operação com caminhões em Caxias do Sul Os sucessivos prejuízos causados pela alta de custos em razão da desvalorização do real foi a justiticativa dada pela International Caminhões do Brasil para o anúncio do fim de suas operações no País. A empresa divulgou comunicado ontem informando oficialmente sua decisão, e dizendo ser parte de um programa de reestruturação da companhia aprovado pela direção mundial da International Tru-

ck and Engine Corporation, nos Estados Unidos. De acordo com o texto, a International Caminhões, localizada em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, encerrará sua operação de comercialização no mercado brasileiro a partir de hoje. "A decisão de sair do mercado brasileiro de caminhões é resultante dos sucessivos prejuízos ocorridos desde o início das operações no País, em 1998, devido ao forte incre-

mento de custos causado pela desvalorização do real, que acumula mais de 200% nesse período, e à impossibilidade de repassar esse aumento aos preços de seus produtos", diz a empresa em comunicado. A decisão da empresa não afeta as operações da International Engines South America, fabricante de motores. A unidade, instalada em Canoas (RS), receberá investimentos de US$ 200 milhões. (AE)

As negociações entre a Petrobrás e a Enron estão paralisadas. A estatal brasileira pretende aquirir ativos da empresa norte-americana de energia na América do Sul. Um alto executivo da Petrobrás afirma que a parada deve-se ao período de transição do governo brasileiro e que o diálogo deverá ser retomado no primeiro semestre do próximo ano. Para o segmento petroquímico, a decisão mais importante sobre os ativos da Enron no Cone Sul diz respeito à participação de 66% na TGS, empresa de gás que foi privatizada, e cuja fatia de 33% das ações ordinárias já está em posse da Petrobrás por conta da aquisição do controle do grupo argentino Perez Companc (Pecom). Com a participação do Pecom na TGS, a Petrobrás passou a ser a maior fornecedora de gás etano à norte-americana Dow Química, em Bahía Blanca (Argentina). Gás – A Petrobrás afirmou, em acordo com a Comgás, que existe um obstáculo para a disseminação do uso do gás natural nos ônibus de São Paulo. A lei que estabelece cronograma gradativo para a conversão da frota municipal de ônibus não vem sendo respeitada. (AE)

A EMPRESA, QUE TRABALHA EM PARCEIRA COM A GOODYEAR, SE ANTECIPOU À EXIGÊNCIA DO CONAMA A revendedora de auto-peças DPaschoal e a fabricante de pneus Goodyear já estão reciclando 100% dos pneus usados deixados nas lojas pelos clientes. As duas empresas se uniram para fazer valer a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que desde o início deste ano estabelece a empresas, fabricantes e importadores a comprovação da destinação correta do material até 2004. Mas as duas empresas já se anteciparam e estão pondo em prática a resolução. "Os pneus são triturados e enviados para fornos de cimenteiras", explica o gerente de comunicação da

DPaschoal, Fabio Basso. Está proibido o armazenamento de pneus em aterros porque contribui para o depósito ilegal às margens das estradas, rios, e terrenos baldios. Cada pneu demora cerca de 200 anos para se deteriorar. Por isso é considerado um dos maiores agentes causadores de problemas ambientais e de saúde pública. A reciclagem não encarece o preço dos pneus, explica Fabio Basso, uma vez que as cimenteiras pagam pelo material. A DPaschoal possui mais de 180 lojas no Brasil, todas aptas a receber os pneus usados. Para a Goodyear, a revendedora é um canal importante para garantir o destino adequado do material que produz. A Goodyear não vende e nem coleta os pneus diretamente com consumidores. Tsuli Narimatsu

China Photo/Reuters

AO INVÉS DE USAR O SISTEMA DE FRANQUIAS, A EMPRESA LICENCIA O NOME DA LOJA

Chineses começam a preparar a mostra Airshow China

CHINA MOSTRA QUE TAMBÉM SABE FAZER AVIÕES Um funcionário chinês instala um painel de publicidade com um jato fabricado no país. O outdoor faz parte do material de divulgação da Airshow China 2002, exposição do setor aéreo, que ocorrerá em Zhuhai, na província chinesa de Guangdong. O evento, que iniciará na próxima segundafeira, é o único do segmento em toda a China.

A mostra, que tem periodicidade bianual, conseguiu atrair mais de um milhão de visitantes em sua última edição, durante o ano de 2000. Durante a feira serão apresentadas as últimas novidades em serviços e tecnologia do setor aéreo. A China vem despontando como um mercado potencial para fabricantes de aviões em função do crescimento da demanda pela população local emergente. A brasileira Embraer fez, inclusive, uma joint venture no país para fabricar aviões. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 31 de outubro de 2002

Novela faz ressurgir as jóias de época

O Brasil é o país da telenovela, esse fato é inegável. Não só porque esse tipo de programa continua tendo uma incrível audiência, mas também por ser um eficiente lançador de moda. Quem não se lembra das meias lurex (bicolores e brilhantes) que invadiram as discotecas no início dos anos 80, porque Sonia Braga as usava na novela Dancin’ Days. E as blusinhas tipo cigana que Letícia Spiller vestia como a personagem Babalu? E as jóias de Jade (Giovana Antonelli) e de Ivete (Vera Fischer) em O Clone que viraram mania? Engana-se quem pensa que esses produtos chegam ao mercado apenas em versões mais populares. A novela da temporada – Esperança, de Benedito Ruy Barbosa – fez surgir uma linha muito ampla de jóias de época. Criadas por Edmara Barbosa, filha de Benedito e co-autora da novela, a coleção Esperança tem uma versão chique, toda em ouro, comercializada pela rede Vivara de joalherias. A coleção também possui peças em prata de lei e estas são vendidas no ateliê da própria Edmara. Uma versão com peças folhadas a ouro e prata é comercializada pelas

Lojas Riachuelo. Antenadas – Déborah Rosenblit, designer de jóias da Vivara, diz que a novela traz para a loja mulheres antenadas, atualizadas, que se identificam com as personagens. A rede de joalherias adquiriu a linha Poiret (em homenagem ao estilista francês Paul Poiret, da década de 20), composta pelas peças usadas por Camille, personagem de Ana Paula Arósio, e a medalha de Nossa Senhora da Esperança, usada por Nina, interpretada por Maria Fernanda Cândido. Nesse caso, Déborah acredita que o momento atual de busca de paz incentiva a aquisição das peças como amuleto religioso. As peças da Poiret são românticas, delicadas e fazem um revival dos anos 30. Confeccionadas em ouro amarelo com citrinos redondos, gota liso ou gota facetado, essas peças têm preços que variam de R$ 860 a R$ 1.315 (anéis) ou R$ 1.040 (brinco). A Vivara tem como sua principal garota propaganda a atriz Carolina Ferraz. A campanha de Natal da rede contará também com Camila Pitanga e Fernanda Lima.

Fotos: Divulgação/Rede Globo de Televisão

Esperança, apresentada pela Rede Globo de Televisão, faz as mulheres se voltaram para peças mais delicadas e rebuscadas dos anos 20, 30 e 40

Ana Paula Arósio, à esquerda, usa pulseiras e brincos que a Vivara comercializa com a linha Poiret. Maria Fernanda Cândido, à direita, usa a medalha de Nossa Senhora da Esperança, que também é vendida nas lojas da rede de joalherias. As peças são criação da designer Edmara Barbosa, filha de Benedito Ruy Barbosa e co-autora da novela, que começa a criar para outras novelas

Beth Andalaft

Fotos: Divulgação

Divulgação

TV conquista consumidoras de todos os níveis sociais

A primeira foto traz a medalha de Nossa Senhora da Esperança, usada por Nina (Maria Fernanda Cândido). Nas outras duas fotos estão os anéis da coleção Poiret, respectivamente nos tamanhos grande e pequeno. São peças delicadas que fazem um revival dos anos 30. Mas procuram seguir tendências atuais de moda e ter uma cara universal, para atender aos vários gostos femininos. Bracelete em ouro que reproduz tatuagem da Natan Jóias

A Rede Globo licencia a marca e recebe royalties, tendo patenteado as peças para evitar a pirataria. As jóias começaram a surgir quando Edmara iniciou a pesquisa histórica para a novela. Percebeu que no mercado não existiam peças adequadas, passou a investigar mais fundo as jóias das colônias participantes da novela. Na criação das peças contou com a ajuda do amigo Paulo Negrão, estilista que desenhou as jóias. Sem distinção – São seis coleções criadas para a novela, contendo colares, brincos,

pulseiras, tiaras, pentes de cabelo, entre outros itens. No total, chegam a 400 modelos para o figurino da novela. No mercado, para a consumidora, são menos peças. A designer diz que não há distinção de classe social ou idade da mulher que usa jóias lançadas em novelas. Quando a mulher tem maior poder aquisitivo, compra a peça mais cara. Se tem menos, compra as mais baratas, também disponíveis no mercado. Mas todas se influenciam igualmente pela televisão. Este é o meio de comunicação de maior influência no país.

Edmara ressalta ainda que, independente de estar na TV, as peças são bonitas, seguem tendências de moda e são usáveis no dia-a-dia e também à noite, para compromissos sociais. Ela destaca que procurou dar uma cara universal às jóias, apesar de serem peças de época, dos anos 20, 30 e 40, período em que se passa a novela. O trabalho de criação e produção teve início em janeiro e as primeiras 70 peças foram entregues em maio. Depois de criadas as tendências, ficou mais fácil desenvolver o resto, finaliza a designer. (BA)

TATUAGEM COMO INSPIRAÇÃO EM PEÇAS DE OURO Embora a tatuagem seja adotada por todas as tribos, ainda há quem tenha receio de fazer um desenho definitivo ou mesmo medo de enfrentar a dor provocada pelas agulhas. Essas pessoas têm uma nova opção. Desde, é claro, que se disponham a pagar um alto preço. Trata-se da linha Tatoo, que a designer Miriam Kimelblat

Fotos: Divulgação

As jóias de Esperança diferenciam-se das usadas em outras novelas não só porque foram especialmente criadas para as personagens, mas também porque têm por trás delas a co-autora da novela, Edmara Barbosa. Ela diz que a Rede Globo quis montar uma estrutura própria de criação de peças para a novela e para o mercado, já que em outras produções as jóias eram sempre copiadas após surgirem na tela. Em parceria com várias empresas, a coleção Esperança chega ao grande varejo, por meio das lojas Riachuelo.

Brinco em ouro e citrino; brinco pequeno e anel aliança, todos com detalhes de rosas estilizadas e parte da coleção Esperança. Ao iniciar a pesquisa histórica para a novela, Edmara percebeu que o mercado não ofereceria as peças necessárias para a novela. Ampliou a pesquisa e fez descobertas em relação às colônias que integram o universo da novela. Daí para a criação foi um passo.

criou para a Natan Jóias. São peças produzidas ar tesanalmente, confeccionadas em ouro branco ou amarelo, que reproduzem desenhos semelhantes à tatuagens. A coleção é formada por gargantilhas, anéis, brincos, braceletes e pulseiras. O bracelete que aparece na foto, por exemplo, custa R$ 3.750. Informações sobre as novas jóias podem ser obtidas pelo fone 0800-253515 ou pelo email natan@natan.com.br.

Profissão e hobby juntam-se na criação Filha mais velha de Benedito Ruy Barbosa, Edmara diz que é escritora. O design de jóias é um hobby. Há cinco anos, ela fez cursos no Senai e possui um ateliê em São Paulo, onde produz peças em prata de lei e dá cursos de joalheria. Quando está escrevendo novelas, detalha, fica mais complicado desempenhar todas as tarefas. Como ocorre com muita gente, Edmara começou confeccionando jóias para amigos. Outras pessoas foram pedindo e a clientela aumentando. Hoje, ela tem funcionários e produz regularmente. A coleção Esperança foi a primeira para a televisão. O resultado positivo gerou mais dois trabalhos solicitados pela

Rede Globo, emissora da qual Edmara é contratada como autora de novelas. Atualmente, ela desenha peças para a novela das sete, O Beijo do Vampiro, e também fará a coleção dos irmãos cantores Sandy e Júnior. Para a novela, ela já está com 70 peças prontas, mas apenas quatro foram para o figurino por enquanto. Já estão usando peças suas em cenas os personagens Mina, vivida pela atriz Cláudia Raia, e Godzilla, interpretado por Tony Tornado. Essa coleção está chegando ao varejo agora em novembro e será comercializada pela rede C&A. No seu ateliê, Edmara também vai comercializar essas peças. Mais detalhes pelo fone 5539-5524. (BA)


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quinta-feira, 31 de outubro de 2002

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UM CACHORRO PODE TORNAR A VIDA MAIS AGRADÁVEL. QUEM TEM, NÃO SE SEPARA DO ANIMAL.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A vida da esteticista Darci dos Santos Leque, de São Paulo, mudou depois da chegada da cachorrinha tibet terrier Biba, há oito anos. Na época, Darci queria ter um filho, como não pôde, decidiu ter um animal de estimação. Darci conta que foi Biba quem a adotou. A esteticista sempre visitava uma amiga que tinha uma cadela. Um dia, a cachorra teve oito filhotes. Biba era o menor deles e sempre se aproximava de Darci, quando ela ia visitar a amiga. Conclusão: quando Biba completou 45 dias (data em que os filhotes podem se separar das mães), Darci a levou para sua casa. "Fiquei três meses em casa cuidando da Biba, quando ela era bebê", conta a esteticista. Relações como a de Darci com a cadela Biba são comuns. Em geral, a maioria dos donos de cães tem esse comportamento com os animais. Os bichos suprem a falta de alguém da famí-

promoveu a festa de casamento da cadela. Os convidados para a cerimônia doaram rações para a Suipa (Sociedade União Internacional Protetora de Animais). No evento, até um padre esteve presente. Com a morte de Pepezinha, em abril deste ano, Vera adotou outra cadelinha, a Perepepê. Para os que condenam a atitude de Vera, ela diz que também ajuda entidades filantrópicas, então, não há problemas em cuidar dos animais. Para ela, os bichos, diferentemente dos homens que sabem o que estão fazendo, são irracionais e não têm controle sobre a situação em que vivem, então, precisam da ajuda das pessoas. Presença – Estar perto dos bichinhos é requisito para quem quer ter um animal. O empresário Marcelo Augusto Scalabrini lembra, com ressentimento, a morte do cão Petruchio, da raça beagle. Scalabrini foi viajar de férias e deixou o cão, de dois meses, sozinho no apartamento. A empregada ia visitá-lo e dar comida a cada dois dias, mas o animal ficava o resto do tempo solitário. "Ele ficou muito triste e pegou uma

lia, de uma companhia e, como diz o ditado popular, se tornam os melhores amigos dos homens, das mulheres. Darci diz que trata Biba como uma criança. "Eu preparo o almoço e o jantar dela", diz a esteticista. Biba é vegetariana. Ela não come muita carne. No almoço, Darci prepara legumes cozidos. Biba gosta de cenoura, brócolis e outras leguminosas. Carne, só de vez em quando. No jantar, a cadelinha sempre espera Darci chegar para dar comida a ela. "A Biba só come ração se eu der na boca dela", conta Darci. Antes de ser dona de cachorro, a esteticista diz que achava absurdo as pessoas tratarem os cães como gente. "Hoje, sou eu que tenho essa postura", afirma ela. O amor das pessoas com os cães é antigo, mas a socialite carioca, Vera Loyola, foi uma das que tornou público o apego aos animais. Em 1999, ela fez a primeira festa de aniversário para a cachorrinha Pepezinha que, na época completava 12 anos. A festança reuniu cachorros cariocas de boa família. Pepezinha se tornou uma socialite canina. Vera também

Zaíra com Pingo: o cachorrinho vai em todas as viagens da família

Hotel bom pra cachorro – Os hotéis fazenda para os cães também fazem sucesso com os proprietários de animais. Um deles é o Encrenquinhas, que tem capacidade para 100 cachorros e fica numa das regiões de melhor clima do País, Atibaia, no interior de São Paulo. O hotel faz inveja na cachorrada. As diárias custam R$ 30, independentemente do tamanho do cão. As acomodações são bem agradáveis. Cada animal fica num espaço de 15 metros quadrados para dormir e brincar. As refeições variam de acordo com o cão. "Nós seguimos a orientação dos donos. O proprietário só leva a ração se ela for especial, manipulada, recomendada por um veterinário", diz Camila Franco da Silva,

doença grave. Quando cheguei da viagem, o veterinário me disse que ele não ia se recuperar, tive de sacrificá-lo", conta Scalabrini. "Quero ter outro cão, mas só quando tiver gente em casa todo o tempo e, se eu viajar, levo o junto", diz ele. E levar o animal junto, muitas vezes, é uma tarefa difícil. Darci conta que já desistiu de viajar numa companhia aérea porque a empresa não permitia que os cães fossem com os passageiros. "Só viajo em empresas que deixam a Biba ir junto comigo. Dentro da caixa dela, mas na minha poltrona, no meu colo", diz Darci. Para quem viaja de carro, os problemas são menores. A funcionária pública aposentada Zaíra Ferreira de Aguiar não se incomoda de levar o cão Pingo para todas as viagens que ela faz. Pingo, de um ano e seis meses, já foi duas vezes à capital mineira, Belo Horizonte. "Ele adora viajar", diz Zaíra. Pingo foi comprado depois que um outro cachorro da família foi atropelado na rua. "Minha filha ganhou um animal e, depois que ele morreu, percebemos que era muito ruim ficar

Darci com a tibet terrier Biba: cão trouxe alegria para dentro da casa

sem um cãozinho em casa. Logo decidimos comprar o Pingo", conta Zaíra. Segundo a funcionária pública, Pingo é um cão companheiro. Ele dorme no quarto

de Zaíra e sai acompanhando a dona em todos os seus afazeres. "Se estou arrumando a cama, ele fica do lado. Se vou para a cozinha, ele vai junto", diz ela. Cláudia Marques

Os cuidados para comprar os animais Antes de comprar um cão, os futuros donos devem levar em conta alguns critérios. Veja a seguir, segundo os dados do site www.vidadecao.com.br, o que o proprietário precisa saber para levar para casa o cachorro certo. G O primeiro e mais importante critério para a escolha de uma raça de cão é o espaço que o dono dispõe. Ter cães em apartamento é bem diferente do que tê-los em uma casa. G Em apartamento, seja qual for a área útil, aconselha-se as raças de companhia de pequeno (o poodle toy, o pequinês, o maltês) ou médio porte (o beagle, o fox terrier, o poodle miniatura). A lei, inclusive, só permite que cães desses tamanhos permaneçam em edifí-

Mundo cão tem roupa e acessório de grife e hotel para descanso Roupas e acessórios de grife e hotel de luxo. Os cães têm direito a boa parte das regalias direcionadas às pessoas. Para atender os mais de 27 milhões de cãezinhos de estimação do País, os empresários capricharam nos produtos. Uma das grifes mais famosas do mundo, a Louis Vuitton, por exemplo, desenvolveu uma coleção especial para os animais. Os cachorros podem ser embalados em dog bag (maleta para transportar os bichinhos) com o cobiçado monograma da marca. Os preços variam de acordo com a loja, mas não são para qualquer cão, ou melhor, qualquer bolso. A maleta menor, para transportar cães de pequeno porte, custa R$ 4.230. A Daslu, a mais chique boutique brasileira que veste personalidades como a top Gisele Bündchen, lançou no começo deste ano a Daslulu. Os estilista da loja foram convocados para desenhar uma coleção de acessórios e roupas para vestir os bichinhos de estimação. A idéia partiu de uma cliente que queria que a cachorra tivesse um guarda-roupa com estilo, como a dona. Um dos itens mais vendidos da loja são as bandanas para o pescoço dos animais. Elas custam cerca de R$ 20.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Pessoas que viraram as melhores amigas dos cães

responsável pelo hotel. Os cães são levados para dar um passeio todos os dias. No hotel, há monitores que levam os bichinhos para apreciarem a área verde. Quem quiser ter certeza de que o animal está sendo bem tratado, pode visitar o local e pedir que o pessoal envie fotos semanais do cão, enquanto ele tiver hospedado. Os critérios para a hospedagem são: a idade do animal, o tamanho e a avaliação médica. O hotel só aceita bichinhos com mais de cinco meses e, de preferência, de porte médio e pequeno. "As raças maiores, se forem de guarda, dificultam o trabalho dos tratadores e podem machucar os outros animais", diz Camila. Antes de ir, os cães também tem de ter tomado todas as vacinas. (CM)

cios. Um cão de porte grande criado em uma área pequena se tornará um problema para o dono (latidos, agressividade, destruição de móveis, etc), e causará sofrimento para o animal que, além de carinho e cuidados, precisa de espaço. G Se o dono for morar em casa e tem um quintal grande, pode ter um cão de qualquer tamanho. Nesse caso, é importante definir a finalidade do cão: guarda ou companhia. Se a escolha for por cachorros que vão guardar a casa, o ideal são as raças de grande porte, como o fila brasileiro, o pastor alemão e o rottweiler. Se o dono quer cães de companhia, pode optar tanto por animais de grande porte (boxer, dog alemão, labrador e husky siberia-

no) como por de médio e pequeno porte. G A pelagem é outro item importante. Os cães de pêlos curtos exigem menores cuidados do que aqueles de pêlos longos, como escovações diárias e tosas freqüentes. Nas raças que exigem tosa (poodles, cockers, fox terrier pêlo duro, schnauzer etc), ela deve ser feita a cada dois meses, em média. G Se o dono tem pouquíssimo tempo para cuidar do cão e ele vai passar a maior parte do dia sozinho, fechado num apartamento ou preso num canil, é melhor desistir da idéia de ter um cachorro. Como qualquer pessoa, o cão precisa de atenção e passeios. G Antes de presentear uma criança com um cãozinho, a

pessoa tem de ter em mente que crianças muito pequenas, abaixo de quatro ou cinco anos, consideram o cãozinho como um brinquedo. Nas brincadeiras, geralmente, alguém sai machucado: o filhotinho pisado ou a criança mordida, pois o cão irá se defender de um puxão no seu rabinho ou nas suas orelhas. Raças grandes ou micro não devem ser dadas às crianças pequenas. Os cães de grande porte crescem rápido e o perigo da criança ser machucada numa brincadeira é maior. No caso das raças micro, são cães frágeis e não são raros os casos de fraturas por pisões ou brincadeiras violentas. Para crianças acima de cinco anos, são ideais as raças de porte médio. (CM)

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